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o processo de trabalho na atenção primária à saúde da

1. Metodologia Trata se de um estudo do tipo revis o integrativa m todo este que permite a s ntese de m ltiplos estudos publicados e possibilita conclus es gerais a respeito de uma particular rea de estudo Tem como prop sito inicial obter um profundo entendimento de um determinado fen meno baseando se em estudos anteriores MENDES SILVEIRA GALV O 2008 Esta revis o foi desenvolvida seguindo as seis fases sugeridas por Mendes Silveira Galv o 2008 1 identifica o do tema central e a quest o de pesquisa 2 estabelecimento dos crit rios de inclus o exclus o 3 defini o das informa es a serem extra das 4 avalia o dos estudos artigos publica es inclu dos na revis o 5 interpreta o discuss o dos resultados e 6 apresenta o dos resultados da revis o A ferramenta utilizada para a busca de dados foi a internet Primeiramente foi feita uma pesquisa pr via em base de dados conjunta Centro Latino Americano de Informa o em Ci ncias da Sa de Lilacs seguida de busca individual online em peri dicos voltados sa de p blica e ou coletiva e em peri dicos da rea de enfermagem classificados no Qualis capes como A1 A2 B1 e B2 relacionados tem tica e que n o tivessem surgido como op o de resultados na busca coletiva a saber Revista de Sa de P blica Cadernos de Sa de P blica Physis Sa de Coletiva Revista Latino Americana de Enfermagem Revista Brasileira de Enfermagem Reb
2. es estabelecidas duras m quinas e instrumentos ou leve duras conhecimento t cnico em suas diferentes formas de aplica o MERHY 2002 Assim a forma de agir dos profissionais no seu processo de trabalho com a utiliza o de tais tecnologias o que caracterizar o trabalho em sa de Indicando que os problemas de sa de s o complexos pois envolvem in meras dimens es da vida de ordem social biol gica e subjetiva sendo que o trabalho em sa de se tornar eficaz se alcan ar tais complexidades e der sentido interven o nos diversos campos de sa de BRASIL 2005 Dentre a complexidade do setor sa de destaca se a aten o requerida junto a inf ncia Esta fase da vida um momento que exige maior aten o visto que nesse per odo ocorre o desenvolvimento das potencialidades humanas sendo que o aparecimento de qualquer dist rbio pode causar graves consequ ncias para os indiv duos e para a comunidade BRASIL 2009 Em fun o disso in meras a es programas e pol ticas v m sendo criadas desde a d cada de 1980 com o objetivo de intervir nesta faixa et ria a partir da mudan a do modelo tecnoassistencial representada pela amplia o do acesso aos servi os de sa de pela desfragmenta o da assist ncia e pela mudan a na forma como o cuidado aos rec m nascidos e as crian as estava sendo realizado BRASIL 2012b Como exemplo tem se a implanta o nos ltimos dois anos de programas priorit r
3. o obten o dos seus resultados bem como sua poss vel conclus o possibilitou novas reformula es em seu no modo de agir olhar e escutar os usu rios na sua pr tica cotidiana como enfermeira da APS O que para a mesma representa um apre o desmedido que impulsionar no desafio a ser difundido sua equipe por meio de tentativas de mudan as na micropol tica do processo de trabalho da unidade em que atua refletindo gradativamente nos processos de vida de sa de e de doen a da popula o que busca por cuidado naquele microespa o O compromisso desde j com a divulga o dos resultados da pesquisa fica aqui assumido tanto em peri dicos cient ficos para discuss o mais abrangente sobre o processo de trabalho na oferta de aten o a sa de para a crian a na APS quanto no espa o de pr tica em que foi efetuada a pesquisa na forma de entrega do relat rio de pesquisa a secretaria de sa de que a autorizou bem como na elabora o de uma apresenta o te rica a esse servi o caso aceitem essa sugest o REFERENCIAS ABRAH O A L Aten o prim ria e o processo de trabalho em sa de Informe se em promo o da sa de v 3 n 1 p 01 03 jan jun 2007 Dispon vel em http Avww uff br promocaodasaude informe Acesso em 27 nov 2012 ABREU D M X CESAR C C FRAN A E B Rela o entre as causas de morte evit veis por aten o sa de e a implementa o do Sistema Unico de Sa de no Brasil Rev
4. o na busca de qualidade para o planejamento e execu o das a es de Aten o Prim ria Sa de da crian a Teve ainda como objetivos espec ficos analisar a estrutura das unidades b sicas de sa de de acordo com as diretrizes existentes para a rea f sica da Aten o Prim ria Sa de apreender o processo de trabalho em duas unidades de aten o prim ria para identificar os n s cr ticos para a resolutividade da Aten o Prim ria Sa de da Crian a Trata se de uma pesquisa com abordagem quali quantitativa O referencial metodol gico adotado foi a hermen utica filos fica A coleta de dados quantitativa ocorreu em 23 unidades de sa de por meio de roteiro cuja an lise foi estat stica Os dados qualitativos foram obtidos por meio de observa o n o participante e a an lise por unidades tem ticas Os resultados foram apresentados em forma de tr s artigos cient ficos e demonstraram que a estrutura f sica das unidades possui itens minimamente necess rios os fluxos e a organiza o do processo de trabalho exercem influ ncia negativa no processo de trabalho da equipe tanto da unidade tradicional quanto na Estrat gia Sa de da Fam lia h enfermeiros e pediatras nas unidades desenvolvendo um trabalho predominantemente fragmentado e parcelar centrado no profissional e n o no usu rio e na equipe O acesso aos servi os de sa de apresentou fragilidades quanto ao cuidado sa de da crian a A unidade com a Estrat
5. BRASIL Minist rio da Sa de Pol tica Nacional de Aten o B sica Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Bras lia Minist rio da Sa de 2012a BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Sa de da crian a crescimento e desenvolvimento Bras lia Minist rio da Sa de 2012b 129 BRASIL Minist rio da Saude Departamento de Aten o B sica Saude da Familia Numeros da Saude da Familia Disponivel em http dab saude gov br abnumeros php numeros Acesso em 18 dez 2013a BRASIL Minist rio da Saude Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Acolhimento a demanda espont nea queixas mais comuns na Aten o B sica Bras lia Minist rio da Sa de 2013b Cadernos de Aten o B sica n 28 Volume II BRAVERMAN H Trabalho e capital monopolista a degrada o do trabalho no s culo XX Tradu o de Nathanael C Caixeiro Rio de Janeiro LTC 2011 CASCAVEL Prefeitura Municipal de Cascavel Paran Dispon vel em lt http www cascavel pr gov br secretarias saude pagina php id 136 gt Acesso em 20 jul 2012 CAMPOS G W Subjetividade e administra o de pessoal considera es sobre modos de gerenciar o trabalho em equipes de sa de In MERHY E E ONOCKO R Orgs Agir em sa de um desafio para o p blico 2 ed S o Paulo HUCITEC 2002 p 229 266 CECILIO
6. o com o entendimento de sa de como direito social e o enfrentamento dos determinantes sociais para promov la A adequada organiza o dos servi os de APS contribui para a melhora da aten o impactando positivamente na sa de da popula o e na efici ncia do sistema em at 80 STARFIELD 2002 Nos anos 1990 no Brasil o conceito de APS foi renovado com a regulamenta o do SUS baseado nos seus princ pios de universalidade equidade e integralidade e nas diretrizes organizacionais de descentraliza o e participa o social Para diferenciar se da concep o seletiva de APS passou se a usar o termo aten o b sica em sa de definida como a es individuais e coletivas situadas no primeiro n vel voltadas promo o da sa de preven o de agravos tratamento e 19 reabilita o GIOVANELLA et al 2009 p 784 No entanto a partir do ano de 2011 a Portaria de N 2488 que estabeleceu a Pol tica Nacional de Aten o B sica PNAB nas atuais concep es considerou como sin nimos os termos APS e Aten o B sica em Sa de ABS O que demonstra tal interesse na proposta de APS a cria o de estrat gias reorganizativas que buscam aproximar a popula o dos servi os de sa de e estabelecer la os de proximidade conhecimento e resolu o dos problemas de sa de como um todo por meio de a es de preven o e promo o da sa de Dentre elas se destacam o Programa de Agentes Comunit rios de Sa d
7. o no processo de escuta e acolhimento dos pacientes de forma a compreender os problemas apontados pelo usu rio e o modo de tentar resolv los 46 Em outro estudo SOUSA ERDMANN 2012 foi evidenciado que o processo de comunica o quando n o utilizado de forma adequada interfere no cuidado prestado pois o torna um ato impessoal e descompromissado Visto que reduz o universo do cuidado e dos saberes a um ato estruturado r gido remetendo m es e crian as condi o de n o sujeitos apenas cumpridores de determina es dos atos em sa de preconizados e orientados pelos profissionais Dessa forma o processo de cuidar retira a autonomia e os saberes inerentes aos indiv duos e as prescri es de sa de n o s o incorporadas pelos usu rios Os problemas de sa de permanecem inertes em um contexto unilateral de prescri o a o Contudo faz se necess rio que os profissionais da sa de repensem suas pr ticas e atuem em conson ncia com os princ pios e diretrizes do SUS promovendo a integralidade por meio das ferramentas existentes na APS como o acolhimento v nculo e responsabiliza o no processo de comunica o e das pr ticas de sa de Satisfa o e v nculo correspondem aos anseios dos usu rios exigindo escuta qualificada juntamente com um desempenho cl nico dos profissionais para alcan los Ressalta se tamb m o acolhimento como atributo norteador da produ o do cuidado para identificar as necessidad
8. Alimentar SISVAN nessa hora ficava um sil ncio para o registro e a m e aguardava o enfermeiro terminar de escrever tudo e falar que estava tudo bem para agendar na recep o e voltar no pr ximo m s aparentou falta de estabelecimento de v nculo la os confian a e seguran a parecia que a m e n o percebia a import ncia de levar seu filho na puericultura por n o inclui la no atendimento caracterizou se por um momento de pergunta resposta anota es sem sentido para a m e sem abrir espa o para perguntas e tirar suas d vidas Quanto ao agendamento de consultas perguntei para recepcionistas e o processo se d da seguinte forma todas as sextas pela manh a partir das nove horas os pacientes v o unidade para agendar consultas para a pr xima semana existe uma fila para agendar consulta para outra semana e mais a fila di ria para conseguir as fichas que s o disponibilizadas diariamente s o disponibilizadas em torno de seis fichas de agendamento o restante 10 fichas para o m dico de uma rea e em torno de 14 para o de outra rea os pacientes necessitam ficar na fila todos os dias para conseguir ficha em torno de quatro ou cinco horas da manh o vigia da unidade que avisa quantas fichas estar o dispon veis naquele dia os pacientes se organizam de forma que a ordem da fila a ordem da ficha nesse momento as m es e ou familiares de crian as vem na fila para ver se consegue uma ficha para aquele dia Se n o co
9. Cadernos de sa de p blica Rio de Janeiro v 24 Sup 1 p 193 201 2008 Dispon vel em lt http Avww scielosp org scielo php script sci arttext amp pid S0102 311X2008001300023 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 01 jul 2013 TOSO B R G O Resolutividade do cuidado sa de de crian as menores de cinco anos hospitalizadas por causas sens veis a aten o b sica 2011 373f Tese Doutorado em Enfermagem Escola de Enfermagem de Ribeir o Preto da Universidade de S o Paulo Ribeir o Preto TRAD L A B ROCHA A A R M Condi es e processo de trabalho no cotidiano do Programa Sa de da Fam lia coer ncia com princ pios da humaniza o em sa de Ci ncia amp sa de coletiva Rio de Janeiro v 16 n 3 mar 2011 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1413 81232011000300031 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 14 fev 2013 VIERA C S MELLO D F de O seguimento da sa de da crian a pr termo e de baixo peso egressa da terapia intensiva neonatal Texto amp contexto enfermagem v 18 n 1 p 74 82 jan mar 2009 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0104 070720090001 000098 amp lng en amp ting pt gt Acesso em 26 nov 2013 138 Refer ncias das fotos que ilustram a disserta o BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria Executiva Subsecretaria de Assuntos Administrativos O SUS em fotos promo o
10. Os sujeitos do estudo foram os profissionais que atuam nas duas unidades elencadas Os dados coletados quanto a infraestrutura foram processados organizados e tratados por meio de estat stica descritiva e os resultados obtidos discutidos quantitativamente e comparados com literatura dispon vel acerca do tema J as informa es coletadas do di rio de campo provenientes da observa o foram lidas repetidas vezes e tratadas por meio do m todo de An lise Tem tica contemplando as etapas de pr an lise explora o do material tratamento dos resultados obtidos e interpreta o o que possibilitou a constru o de categorias que explicitassem os resultados das quais aqui se apresenta a influ ncia da estrutura no processo de trabalho das equipes investigadas Os aspectos ticos necess rios ao desenvolvimento de pesquisas com seres humanos foram observados em todas as etapas do desenvolvimento do estudo conforme as Diretrizes e Normas de Pesquisas em Seres Humanos da Resolu o 196 96 da Comiss o Nacional de tica em Pesquisa CONEP e resolu o CS 466 12 O projeto de pesquisa foi aprovado por Comit de tica com parecer n 044 2012 de 26 04 12 RESULTADOS E DISCUSS O Estrutura f sica e oferta de servi os crian a nas unidades de sa de Apresentam se os dados obtidos com os componentes da estrutura f sica das unidades de sa de do munic pio bem como os servi os ofertados para a popula o infantil nesses
11. a agenda aberta de tempos em tempos e os pacientes v m para deixar o nome na fila de espera OBS 2 USF Neste dia quinta feira realizada puericultura pelos enfermeiros de ambas as reas e consulta de puerp rio juntamente com a primeira consulta do rec m nascido pelos m dicos de ambas equipes da Sa de da Fam lia OBS 2 USF Na puericultura a enfermeira direciona um olhar ampliado para um contexto familiar e social no qual a crian a esta envolvida por m suas orienta es concentram se no crescimento e desenvolvimento alimenta o e import ncia da vacina o OBS 13 UBS 90 DISCUSSAO A influ ncia do processo de trabalho no acesso e resolutividade da aten o a sa de na crian a na aten o prim ria sa de Onde s o recebidos os familiares e as crian as quando chegam unidade de aten o prim ria Quanto ao acesso aos servi os de sa de foi constatado que a recep o constitui se no primeiro local de estabelecimento de informa es para os usu rios que procuram as unidades Neste local s o direcionados os pacientes conforme a apresenta o da necessidade suas d vidas ou queixas expostas naquele momento Os dados demonstram que a recep o de ambas as unidades independente do modelo de aten o adotado se unidade tradicional ou ESF se comportam como uma barreira e filtro aos usu rios A indica o seria de acolh los e transformar esse momento em estabelecimento de v nculo e
12. com base no parecer conclusivo prossegue com os demais encaminhamentos 4 Caso os dois consultores tenham rejeitado o manuscrito redigida ent o uma carta explicativa ao autor dando ci ncia da decis o tomada 5 No caso de um dos consultores indicar o manuscrito para publica o e o outro consultor rejeit lo a Editora de Submiss o elege um terceiro que avaliar se o manuscrito ou n o indicado para publica o 6 Os manuscritos indicados para publica o pelos consultores s o analisados pelo Conselho Diretor que seleciona os que compor o cada novo n mero 7 Os pareceres de aceita o de necessidade de reformula o ou de recusa s o encaminhados aos autores Todos os manuscritos selecionados para publica o s o analisados pela bibliotec ria da Revista e revisados pelos t cnicos de ingl s espanhol e portugu s 8 A analise final dos manuscritos ja selecionados para publica o e realizada pela Editora de Texto e Layout que avalia a qualidade da vers o final de cada manuscrito 9 Ap s o parecer positivo da Editora de Texto e Layout autores dever o pagar a TAXA DE PUBLICA O no valor de R 300 00 cujo pagamento ser efetuado no momento do aceite do manuscrito para publica o e recebimento pelos autores da Carta indicando manuscrito noPRELO Paralelamente os manuscritos s o enviados para o autor com a indica o dos nomes dos tradutores credenciados na Revista que far o a tradu o do manus
13. de Secretaria de Gest o do Trabalho e da Educa o na Sa de Departamento de Gest o da Educa o na Sa de Curso de Forma o de facilitadores de educa o permanente em sa de unidade de aprendizagem trabalho e rela es na produ o do cuidado em sa de Brasil Minist rio da Sa de Rio de Janeiro RJ Fiocruz 2005 BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Aten o Prim ria e promo o da Sa de Bras lia CONASS 2007 Cole o Progestores Para entender a gest o do SUS v 8 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Manual de estrutura f sica das unidades b sicas de sa de sa de da fam lia Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica 2 ed Bras lia Minist rio da Sa de 2008 BRASIL Minist rio da Sa de Departamento de Aten o B sica Sa de da Crian a nutri o infantil aleitamento materno e alimenta o complementar Bras lia Minist rio da Sa de 2009 BRASIL Portaria n 2 488 de 21 de outubro de 2011 Aprova a Pol tica Nacional de Aten o B sica estabelecendo a revis o de diretrizes e normas para a organiza o da Aten o B sica para a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF e o Programa de Agentes Comunit rios de Sa de PACS Bras lia 2011 Dispon vel em lt http Awww brasilsus com br legislacoes gm 110154 2488 html gt Acesso em 27 jul 2012
14. es sendo necess rio s vezes incluir subt tulos em alguma s dessas se es Os manuscritos de outras categorias podem seguir estrutura diferente Independentemente da categoria os manuscritos devem conter na ordem seguinte 176 a P gina de identifica o a primeira p gina do manuscrito e dever conter na ordem apresentada os seguintes dados t tulo do artigo m ximo de 15 palavras nos tr s idiomas portugu s ingl s e espanhol nome do s autor es indicando em nota de rodap t tulo s universit rio s cargo e fun o ocupados Institui o a que pertence m e qual o trabalho deve ser atribu do e endere o eletr nico para troca de correspond ncia Se o manuscrito estiver baseado em tese de doutorado disserta o de mestrado ou monografia de especializa o ou de conclus o de curso de gradua o indicar em nota de rodap a autoria t tulo categoria tese de doutorado etc cidade institui o a que foi apresentada e ano b Resumo e Descritores O resumo e os descritores iniciam uma nova p gina a segunda Independente da categoria do manuscrito o Resumo dever conter no m ximo 150 palavras Deve ser escrito com clareza e objetividade o que certamente contribuir para o interesse do p blico alvo na leitura do inteiro teor do manuscrito No resumo dever o estar descritos o objetivo a metodologia os principais resultados e as conclus es bem como os aspectos novos e mais imp
15. es financeiras ou de qualquer outro tipo que possam levar conflitos de interesse devem ser informadas por cada um dos autores em declara es individuais Modelo Os manuscritos publicados ser o de propriedade da Revista vedada qualquer reprodu o total ou parcial em qualquer outro meio de divulga o impressa ou eletr nica sem a pr via autoriza o da Revista Texto amp Contexto Enfermagem Procedimentos de avalia o do manuscrito O artigo submetido analisado por pares de consultores ad hoc credenciados O processo de avalia o tem o seguinte fluxo 1 A Editora Chefe e a Editora de Submiss o da Revista realizam uma primeira avalia o dos manuscritos enviados a Revista a qual chamada depr an lise visando avaliar a adequa o do tema a politica de publica o da Revista Esta pol tica ao mesmo tempo em que garante uma avalia o de maior qualidade dos manuscritos possibilita ao autor tomar a melhor decis o sobre seu manuscrito quando o mesmo rejeitado nesta etapa Ap s a pr an lise 2 S o selecionados dois consultores de diferentes regi es para os quais s o enviados a c pia do manuscrito o instrumento de an lise e as normas de publica o A identidade do autor e da institui o de origem mantida sob sigilo bem como entre o autor e o consultor 3 Ap s a devolu o dos manuscritos pelos dois consultores as Editoras de Sele o de Manuscritos da Revista analisa os pareceres efetuados e
16. ficou revoltada A t cnica de enfermagem da pr consulta falou que iria conversar com a m dica que era de outra ESF e tinha vindo substituir o m dico para ver se mesma atenderia Ap s falar que estava febril a m dica atendeu a crian a Acompanhei neste momento a consulta m dica dessa profissional que veio substituir neste dia o colega que o m dico da unidade A m dica iniciou a consulta abordando as queixas e sintomas apresentados pela crian a conforme a m e e a crian a iam respondendo a m dica ia anotando no prontu rio Ap s as anota es foi feito o exame f sico e prescri o de medicamentos ibuprofeno e dipirona como a crian a estava febril no momento a mesma solicitou para realizar a medica o via oral na crian a na unidade e ficar em observa o por meia hora ap s esse tempo a crian a foi liberada para casa juntamente com sua m e Em outra consulta de uma crian a foi iniciada com perguntas das queixas seguido de exame f sico e prescri o medicamentosa para os sintomas relatados 151 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 06 de junho de 2013 Hor rio inicio 13h 30min Horario t rmino 16h 30min Acompanhei o m dico da rea cinco nas consultas A primeira consulta foi com a pu rpera e o seu rec m nascido A consulta iniciou com perguntas a respeito do parto aleitamento materno e queixas apresentadas pela m e A seguir fez perguntas sobre o rec m nascido Ao exame f sico examinou
17. gia Sa de da Fam lia n o apresentou diferen a no cuidado crian a em compara o unidade de sa de tradicional Concluiu se que os problemas na estrutura e no processo de trabalho tendem a dificultar as a es de sa de para a crian a no mbito da Aten o Prim ria Sa de E que mudan as podem ser efetivadas por meio de adequa es na estrutura e processo de trabalho a fim de se produzir cuidado em sa de resolutivo ao grupo infantil PALAVRAS CHAVE Enfermagem pedi trica Avalia o dos servi os de sa de Aten o Prim ria Sa de Crian a FINKLER AL The process of working in primary health care of children in the basic health unit and family health 2014 191 f Dissertation MSc Bioscience and Health State University of West Parana Cascavel Parana 2014 GENERAL ABSTRACT The Primary Health Care has sought to consolidate itself as a strategy to guide the organization of the health system and meet the needs of the population with the understanding of health as a social right strengthening the links between the services and the population universal access and ensuring the completeness and fairness of assistance Among the necessary reformulations is to transform the way of working in health facilities promoting changes in the dynamics of the labor process so it is possible the implementation of health care based on the needs of the population A demand that stands out is the care of children which sho
18. ia Evite a cita o de comunica es pessoais ou materiais in ditos O objetivo deve ser colocado no ltimo par grafo da introdu o Lembre se para cada objetivo dever haver uma conclus o M todos descreve como a pesquisa foi realizada a l gica do racioc nio do autor na ordena o dos procedimentos e t cnicas utilizadas para a obten o dos resultados O m todo estat stico e o crit rio matem tico de signific ncia dos dados tamb m devem estar declarados Estruture M todos da seguinte forma tipo de desenho de pesquisa local popula o explicitando os crit rios de sele o c lculo do tamanho da amostra 187 instrumento de medida com informa es sobre validade e precis o coleta e an lise de dados Nos casos de pesquisa envolvendo seres humanos termine m todos com a seguinte frase O desenvolvimento do estudo atendeu as normas nacionais e internacionais de tica em pesquisa envolvendo seres humanos n o h necessidade de detalhes sobre aprova o em CEP porque este documento ser anexado na plataforma de submiss o on line Resultados descri o do que foi obtido na pesquisa sendo exclusivo do pesquisador sem cita es ou coment rios ou interpreta es pessoais subjetivas As Tabelas Gr ficos e Figuras no m ximo de tr s obrigatoriamente devem estar inseridas no corpo do texto do artigo sempre em formato original Use esses recursos quando eles expressarem mais do que pode
19. lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0103 73312007000100004 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 11 jul 2013 AYRES J R de C M Para comprender el sentido practico de las acciones de salud contribuciones de la Hermen utica Filos fica Salud Colectiva Buenos Aires v 4 n 2 p 159 172 mai ago 2008 Disponivel em lt http www scielo org ar scielo php script sci_arttext amp pid S1 851 82652008000200007 amp lng es amp nrm iso gt Acesso em 13 jul 2013 AYRES J R de C M Cuidado trabalho e intera o nas pr ticas de sa de Rio de Janeiro CEPESC UERJ IMS ABRASCO 2009 128 BARTOLOMEI C E F CARVALHO M S de DELDUQUE M C A sa de um direito Saude em Debate Rio de Janeiro v 27 n 65 p 184 191 set dez 2003 BARROS A J P LEHFELD N A S Projeto de pesquisa propostas metodol gicas 15 ed Petr polis Vozes 2004 BEZERRA I M P OLIVEIRA A K S de SILVA C C NETO E A L SILVA A T M C da Velhas e novas formas de interven o em sa de os modelos assistenciais em an lise Sa de em Debate Rio de Janeiro v 35 n 89 p 197 206 abr jun 2011 BRASIL Minist rio da Sa de Sa de da fam lia uma estrat gia para a reorienta o do modelo assistencial Bras lia 1997 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria Executiva Programa agentes comunit rios de sa de PACS Bras lia Minist rio da Sa de 2001 BRASIL Minist rio da Sa
20. nico com a es individuais e curativas n o h a efetiva o de uma assist ncia de qualidade sa de da crian a sendo que na maioria das vezes h pouca resolutividade para os mesmos problemas de sa de decorrentes da inf ncia INTRODUGAO GERAL A Constituigao da Republica do Brasil de 1988 adotou o conceito de que sa de um direito inerente a condi o humana independentemente de quaisquer outras condi es reafirmando acesso universal e igualit rio s a es e servi os de sa de Esse modelo de sa de trouxe enfoque nas a es de sa de p blica n o mais com a es predominantemente curativas mas a es preventivas e a ideia de que as doen as n o s o causadas apenas por dist rbios biol gicos mas tamb m por causas sociais como alimenta o moradia saneamento b sico meio ambiente trabalho renda educa o transporte lazer e acesso a bens e servi os essenciais BARTOLOMEI CARVALHO DELDUQUE 2003 Iniciativas desde ent o emergem para remodela o do sistema de sa de e ap s 25 anos de cria o do Sistema nico de Sa de SUS ainda s o in meras as dificuldades de se solidificar e estabelecer programas e servi os de sa de que assistam os brasileiros nos moldes do conceito amplo de sa de pretendido pela constitui o vigente Dessa forma a APS tem procurado consolidar se como estrat gia na orienta o e organiza o do sistema de sa de visando responder s necessidades da popula
21. o Paulo Annablume 2008 HABERMAS J Dial tica e hermen utica Porto Alegre L amp PM 1987 HARZHEIM E GON ALVES M R OLIVEIRA M M C TRINDADE T G AGOSTINHO M R HAUSER L Manual do instrumento de avalia o da aten o prim ria sa de primary care assessment tool PCATool Brasil Bras lia Minist rio da Sa de 2010 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Estimativas da popula o residente nos munic pios brasileiros com data de refer ncia em 1 de julho de 2013 Dispon vel em ftp ftp ibge gov br Estimativas de Populacao Estimativas 2013 estimativa 20 13 dou pdf Acesso em 18 dez 2013 LOBIONDO WOOD G HABER J Pesquisa em enfermagem m todos avalia o cr tica e utiliza o Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2001 LUDKE M ANDR M E D A Pesquisa em educa o abordagens qualitativas 2 ed S o Paulo EPU 2013 132 MARX K O capital cr tica da economia politica Livro primeiro o processo de produ o do capital Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2008 MAY T Pesquisa social quest es m todos e processos 3 ed Porto Alegre Artmed 2004 MARCONI M A LAKATOS E M Metodologia cient fica 6 ed S o Paulo Atlas 2011 MARQUI A B T de JAHN A C RESTA D G COLOME C S ROSA N da ZANON T Caracteriza o das equipes da Saude da Fam lia e de seu processo de trabalho Rev Esc Enferm USP v 44 n 4 p 956 9
22. o a Sa de Departamento de Aten o B sica Manual de estrutura f sica das unidades b sicas de sa de sa de da fam lia 2 ed Bras lia MS 2008 52p 20 Favoreto CAO A constru o e avalia o da cl nica na perspectiva da integralidade uma rede complexa de palavras e coisas e de saberes e pr ticas In Pinheiro R Matos RA organizadores Gest o em Redes pr ticas de avalia o forma o e participa o na sa de Rio de Janeiro EdUCS IMS UERJ CEPESQ 2006 p 185 204 102 21 Favero Nunes MA Santos MA Therapeutic Itinerary Done by Mothers of Children with Autistic Disorder Psicol reflex crit Internet 2010 cited 2013 Nov 26 23 2 208 221 Available from http Awww scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0102797220100002000 03 amp lng en amp nrm iso Portuguese 22 Minist rio da Saude BR Secretaria de Politicas de Saude Departamento de Aten o B sica Saude da crian a acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil Bras lia DF MS 2012 23 Viera CS Mello DF The health follow up of premature and low birth weight children discharged from the neonatal intensive care unit Texto amp contexto enferm Internet 2009 2010 cited 2013 Nov 26 18 1 74 82 Available from http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0104 070720090001000098Ing en amp ting pt Portuguese 24 Moraes PA Bertolozzi MR Hino P Perceptions of primary health care needs accordi
23. o profissional Deve conter um m ximo de dez 10 p ginas incluindo resumos e refer ncias Eventualmente poder o ser publicados ainda Entrevista m ximo de 3 p ginas com personalidade da Enfermagem e ou da Sa de manuscrito de Autor convidado m ximo de 15 p ginas incluindo resumos e refer ncias Carta ao Editor 1 p gina e Resenha de obra contempor nea avaliada como sendo de interesse do p blico alvo da REBEn m ximo de 2 p ginas incluindo refer ncias se houver PREPARO DOS MANUSCRITOS Aspectos gerais Os manuscritos de todas as categorias aceitas para submiss o REBEn dever o ser digitados em arquivo do Microsoft Office Word com configura o obrigat ria das paginas em papel A4 210x297mm e margens de 2 cm em todos os lados fonte Times New Roman tamanho 12 espa amento de 1 5 pt entre linhas As p ginas devem ser numeradas consecutivamente at s Refer ncias O uso de negrito deve se restringir ao t tulo e subt tulos do manuscrito O it lico ser aplicado somente para destacar termos ou express es relevantes para o objeto do estudo ou trechos de depoimentos ou entrevistas Nas cita es de autores ipsis litteris com at tr s linhas usar aspas e inseri las na sequ ncia normal do texto naquelas com mais de tr s linhas destac las em novo par grafo sem aspas fonte Times New Roman tamanho 11 espa amento simples entre linhas e recuo de 3 cm da margem esquerda As cita es de autores no
24. por mais estranhos e inacess veis que possam ser num primeiro momento N o por acaso que falamos da arte de compreender e tornar intelig vel porque a capacidade de interpreta o de que disp e todo falante pode ser estilizada e mesmo desenvolvida como uma habilidade t cnica Esta arte ou t cnica se relaciona simetricamente com a arte de convencer e persuadir em situa es em que s o trazidas para decis es quest es pr ticas HABERMAS 1987 p 26 O mesmo autor complementa que a hermen utica filos fica traz consci ncia orienta o reflexiva experi ncias que s o feitas na linguagem ao se comunicar presentes portanto ao mover se na linguagem Para Gadamer 2007 h a linguagem dos olhos das m os a linguagem de palavra a linguagem dos gestos dos costumes e das formas de se expressar de modos de vida diferentes a linguagem sempre uma rela o de um com o outro Sendo assim a linguagem n o deve ser vista somente como linguagem de palavras mas como maneira de comunica o que significa no sentido mais amplo toda comunica o n o somente fala mas tamb m gestos tudo o que faz parte das rela es lingu sticas das pessoas complementa o autor citado No campo da sa de muitos aspectos relacionados s suas pr ticas podem ser estudados na abordagem hermen utica devido representar um campo em 53 constante tarefa de interpreta o e s ntese de saberes o que proporciona condi es para
25. Centro de Aten o Psicossocial CEDIP Centro Especializado de Doen as Infecto Parasit rias CASM Centro de Aten o em Sa de Mental ESF Estrat gia Sa de da Fam lia IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica OMS Organiza o Mundial da Saude PAC Pronto Atendimento Continuado PACS Programa Agentes Comunit rios de Sa de PNAB Pol tica Nacional de Aten o B sica PNH Pol tica Nacional de Humaniza o PSF Programa Sa de da Fam lia SISVAN Sistema de Vigil ncia Nutricional e Alimentar SGTES Secretaria de Gest o do Trabalho e da Educa o na Sa de SUS Sistema nico de Sa de TSB T cnico em Sa de Bucal UBS Unidade B sica de Sa de UPA Unidade de Pronto Atendimento USF Unidade de Sa de da Fam lia SUMARIO APRESENTA O ua ood eee eae ead eae eee eee ee 16 INTRODU O GERAL cccccccccesescscssessceecscecscscessecasscseeesecatstseeecasatseseenentatstetens 18 TOBJETIVOS asa a ACC RACCA RACC E 22 TA Objetivo Geral sr a ia 22 1 2 Objetivos espec ficos as ariesmpa apos pres pecctens pesnteserecsbeespensyecesecebeetpeespeissscebeenneenyss 22 2 REVIS O GERAL DE LITERATURA eee 23 2 1 O mundo do trabalho e suas transforma es 23 2 2 Ir baho em SA DE ita a ii 27 2 3 Processo de trabalho em Sade 2 aatasizasafasiaosafusirasalosiaasafas irao fa sb rasa fusirans fassa 30 2 4 O Trabalho na Aten o Prim r
26. Editor porque o seu artigo deve ser publicado na Acta Paul Enferm e qual a contribui o ao conhecimento dos resultados apresentados no artigo e a sua aplicabilidade pr tica b Autoriza o para publica o e transfer ncia dos direitos autorais revista assinada por todos autores e endere ada ao editor chefe conforme Modelo c Pesquisas envolvendo seres humanos desenvolvidas no Brasil conforme o cap tulo XII 2 da Res CNS 466 2012 devem apresentar a documenta o comprobat ria de aprova o do projeto pelo Comit de tica em Pesquisa e ou CONEP quando for o caso Pesquisas envolvendo seres humanos desenvolvidas em outros pa ses devem apresentar a documenta o tica local d Comprovante do pagamento da taxa de submiss o payment voucher e Manuscrito vide abaixo Documento Principal f P gina de T tulo veja no item 2 o que deve conter a p gina de t tulo 2 P gina de T tulo Title Page deve conter O t tulo do manuscrito com no m ximo 12 palavras e apresentado em portugu s e ingl s N o usar caixa alta no t tulo Os nomes completos e sem abrevia es dos no m ximo cinco autores e as Institui es s quais pertencem obrigat rio 185 As especifica es sobre quais foram as contribui es individuais de cada autor na elabora o do artigo conforme os crit rios de autoria do International Committee of Medical Journal Editors que determina o seguinte o reconhecimento da autor
27. N Aten o crian a com doen a cr nica na Estrat gia Sa de da Fam lia Cogitare enfermagem Internet 2013 v 18 n 1 p 57 63 Dispon vel em lt http ojs c3sl ufpr br ojs2 index php cogitare issue view 1488 gt Acesso em 17 set 2018 OLIVEIRA B R G VIERA C S COLLET N LIMA R A G de Causes of hospitalization in the National HealthcareSystem of children aged zero to four in Brazil Revista brasileira de epidemiologia online v 13 n 2 p 268 277 2010 Dispon vel em lt http Awww scielo br pdf rbepid v1 3n2 en_09 pdf gt Acesso em 20 jul 2013 OLIVEIRA B R G COLLET N MELLO D F LIMA R A G O itiner rio terap utico de fam lias de crian as com doen as respirat rias no sistema p blico de sa de Revista latino americana de enfermagem v 20 n 3 9 telas mai jun 2012 Dispon vel em lt www eerp usp br rlae gt Acesso em 15 nov 2013 OLIVEIRA B R G VIERA C S COLLET N LIMA R A G Acesso de primeiro contato na aten o prim ria em sa de para crian as Revista da rede de enfermagem do Nordeste v 13 n 2 p 332 342 2012 OLIVEIRA T R B de Interdisciplinaridade um desafio para a aten o integral sa de Rev Sa de Com v 3 n 1 p 20 27 2007 ORGANIZA O MUNDIAL DE SA DE Declara o de Alma Ata Confer ncia internacional sobre cuidados prim rios de sa de Alma Ata URSS 6 12 de setembro de 1978 Dispon vel em lt http Avww paho o
28. am de um a cinco anos de atua o no cargo 32 dos enfermeiros atuavam entre seis a 10 anos e oito enfermeiros e cinco pediatras atuavam a mais de 11 anos O que demonstra que a maior parte desses profissionais possuem pouco tempo de experi ncia na APS 109 No que diz respeito a carga horaria semanal 90 dos enfermeiros exercem uma carga horaria de 30 horas e 53 dos m dicos pediatras exercem carga horaria 40 horas semanais Em rela o a composi o das equipes nas unidades observadas na unidade de sa de tradicional investigada est o presentes os seguintes profissionais 03 cl nicos gerais 01 m dico que realiza pequenos procedimentos cir rgicos 01 ginecologista 01 pediatra 02 assistentes sociais 03 agentes comunit rios de sa de 01 enfermeira 04 funcion rios administrativos 03 cirurgi es dentistas 03 auxiliares de consult rio odontol gico 06 t cnicos de enfermagem e 02 funcion rios da equipe de apoio Em rela o aos servi os oferecidos a unidade de sa de tradicional possui atendimentos nas especialidades de medicina em cl nica geral pediatria pequenos procedimentos cir rgicos ginecologia e obstetr cia servi os de enfermagem como puericultura atendimento ginecol gico e consultas de enfermagem servi os de odontologia geral e servi o social Diariamente a unidade tem consultas com cl nico geral ginecologista e pediatra consultas de enfermagem bem com procedimentos como imuniza o curativos a
29. consultar Nesta manh acompanhei as consultas m dicas com o pediatra da unidade Houve as mais variadas queixas e tipos de problemas algumas crian as com suas m es estavam consultando por quest es simples como mostrar exames No decorrer da manh apareceram as seguintes queixas dermatites parasitoses tosse febre dor de garganta renite al rgica atraso de crescimento obesidade infantil bronquite otite de repeti o A faixa et ria variou sendo mais comum de um a dois anos de idade mas tamb m pr adolescentes entre 10 a 12 anos O profissional inicia a consulta abordando a queixa e muitas m es j entram no consult rio contando o que o filho vem apresentando ele olha as anota es anteriores do prontu rio e faz perguntas relacionadas sobre estas anota es Em determinados casos em que a crian a apresenta altera o da consulta o m dico solicita inala o para o momento e depois faz uma reavalia o se h melhora libera a crian a se n o encaminha para o pronto atendimento pedi trico solicitando raio x para esclarecer melhor o achado Quase em todos os atendimentos no final avalia o cart o da crian a a respeito das vacinas e faz c lculo do crescimento e desenvolvimento conforme peso e idade apresentados Em algumas crian as atendidas percebi que havia um v nculo estabelecido entre m e pediatra e crian a o mesmo conhecia o paciente pelo nome e a m e passava a impress o de sentir confian a no pr
30. consumo de tempo inerente necessidade de apreender os significados de fatos e comportamentos BARROS LEHFELD 2004 Para as atividades da pesquisa foram seguidas determinadas etapas propostas por Richardson e Peres 2008 Na primeira etapa houve a aproxima o do pesquisador ao grupo social em estudo Foi feito contato pr vio com os enfermeiros das unidades em estudo uma semana antes e comunicado a data de in cio das observa es No primeiro dia de observa o deu se a apresenta o dos objetivos da pesquisa entrega dos documentos de autoriza o do comit de tica em pesquisa e da autoriza o do campo de pesquisa bem como a apresenta o da pesquisadora para a equipe participante Na segunda etapa o pesquisador passou a ter uma vis o de conjunto do local de estudo empreendendo o estudo de alguns documentos e registros bem como a realiza o de perguntas diretas aos sujeitos que pudessem auxiliar na compreens o da realidade Nessa etapa houve a descri o dos aspectos observados no cotidiano das unidades de sa de no que se refere assist ncia sa de da crian a e quando havia d vida de algum dado pertinente que n o era pass vel de observa o os participantes da pesquisa eram questionados e imediatamente anotava se no di rio de campo Ap s a coleta dos dados iniciou se a terceira fase que a de sistematiza o e organiza o dos mesmos A an lise dos dados coletados deve informar ao pesquisador
31. cont m o t tulo o resumo com descritores e 191 o corpo do trabalho 2 Tabelas imagens e figuras se for o caso 3 P gina de Titulo Title page redigida conforme as orienta es em Preparando um artigo 4 Aprova o do Comit de tica em Pesquisa Aten o selecione a op o supplemental files not for review para manuscritos desenvolvidos no Brasil 5 Comprovante de pagamento da taxa de submiss o Aten o selecione a op o supplemental files not for review 6 Autoriza o para publica o e transfer ncia dos direitos autorais conforme Modelo Aten o selecione a op o supplemental files not for review Passo 7 Revise e clique em enviar para completar a submiss o
32. das crian as A estrutura f sica comporta o atendimento necess rio s crian as Existem materiais medicamentos e equipamentos suficientes para atender e promover a es sa de da crian a Qual o objeto de trabalho da equipe no que se refere sa de da crian a Qual o s instrumento s de trabalho utilizados pela equipe a es de sa de da crian a Tecnologias utilizadas dura leve dura e leve Qual a finalidade intencionalidade das a es em sa de da crian a pelos profissionais da unidade Aspectos de estabelecimento de v nculo as crian as e seus cuidadores conhecem a equipe a UBS a primeira op o de busca de atendimento Existe alguma atividade para o p blico infantil realizada pela equipe interdisciplinar Quais 143 AP NDICE C Di rios de campo DI RIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 21 de maio de 2013 Hor rio in cio 14h00min Hor rio t rmino 16h30min 1 dia Chegada na unidade me apresentei ao enfermeiro de uma das equipes de sa de da fam lia explicando os objetivos da pesquisa e a metodologia a ser realizada naquela unidade nos pr ximos dias entregando ele uma c pia das documenta es de autoriza o do campo de pesquisa e o oficio com a aprova o do Comit de tica em Pesquisa Unioeste Nesta unidade trabalham duas equipes denominadas pela rea de abrang ncia rea cinco e rea 31 Segundo informa es do enfermeiro confirmada com as ACS a e
33. das no texto e elaboradas de acordo com o estilo Vancouver Exemplos de refer ncias nesse estilo elaborados e atualizados pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos U S National Library of Medicine NLM podem ser obtidos na URL lt http Awww nlm nih gov bsd uniform requirements html gt PROCESSO DE SUBMISS O E AVALIA O DE MANUSCRITOS A REBEn adota o sistema eletr nico de submiss o e gerenciamento do processo de editora o Os manuscritos sao submetidos por meio da URL 177 lt http www scielo br reben gt acessando se o link Submiss o Online Ao submeter o manuscrito o autor respons vel pela submiss o dever firmar eletronicamente em seu nome e quando houver no dos coautores que o manuscrito n o est sendo submetido paralelamente a outro peri dico e que caso seja aceito concorda com a transfer ncia de direitos autorais para a REBEn Este procedimento elimina a necessidade do envio de cartas de Responsabilidade de Autoria e de Transfer ncia de Direitos Autorais A confian a na Comiss o de Publica o e no Conselho Editorial e a credibilidade dos artigos publicados na REBEn dependem em parte do modo como poss veis conflitos de interesse s o administrados durante os processos de elabora o e submiss o do manuscrito de revis o por pares e de decis o editorial H conflito de interesse quando o s autor es e ou a Institui o a que pertence m o avaliador ou o editor mant m rela
34. de junho de 2013 Hor rio in cio 10h 00min Hor rio t rmino 12h 30min Chegada pela manh na unidade havia pacientes na fila para agendar consulta para semana que vem Outros pacientes aguardavam para ser atendidos e consultados pelos m dicos chovia muito neste dia e muitos se abrigavam da chuva encolhidos pois a recep o da unidade n o comporta todas as pessoas que aguardam por atendimento Observo que o acesso aos servi os de sa de na unidade dificultado barrado Observo que o trabalho dividido n o se integram entre equipes o m dico da rea 31 apresenta se mais participativo atuante integrado O processo de trabalho dessa equipe permanece centrado na doen a no profissional m dico procedimentos medicamentos H um esquecimento por parte da gest o devido n o atender as solicita es da equipe para completar a equipe de profissionais n o enviar materiais necess rios para atender a popula o o que relata as odont logas que ficam sabendo que em outras cl nicas muitas vezes tem o material necess rio e na unidade observada n o enviam Na verdade a equipe est desmotivada s o muitos problemas e descaso escuta se frequentemente reclama es de descaso vontade de se aposentar de se transferir de n o ser mais profissional de sa de isso demonstra tal desmotiva o ocasionada pelos fatores decorrentes do trabalho falta de infraestrutura apoio equipes formadas territ rio definido e delimitado a dem
35. de repensar a maneira de se atuar em sa de H de se tecer outro modelo de aten o que tenha como eixo a constru o de uma nova possibilidade de ser trabalhador em sa de a partir de uma nova forma de se relacionar com o sofrimento e com a vida tanto na sua dimens o individual quanto coletiva CECILIO 1997 N o basta investir mais recursos no sistema deve se modificar o modo de gerir os servi os e se trabalhar em sa de Tais assertivas possibilitam a discuss o sobre a necessidade de um novo modelo assistencial para a rede b sica de servi os buscando outras formas de combinar as tecnologias em sa de Que permita produzir uma rela o de confiabilidade e de responsabiliza o dos trabalhadores com os usu rios e resolutividade nas interven es Al m de promover de forma coletiva um controle 38 dos riscos de adoecimento mas garantindo o acesso universal aos diversos n veis do sistema de sa de p blico MERHY 1998 Somente um modelo assistencial de sa de comandado por tecnologias leves e que possua alcance individual e coletivo que pode responder a tais diretrizes e para tal implica em decis es pol ticas claras dos gestores do setor sa de em investir na qualifica o cl nica das redes b sicas de servi os MERHY 1998 Dessa forma poss vel construir um modelo assistencial com mais qualidade e com menor custo que respeita os direitos dos cidad os na sa de e que tenha abrang ncia das a es individ
36. de sa de e unidade de sa de da fam lia 2014 191 f Disserta o Mestrado Bioci ncias e Sa de Universidade Estadual do Oeste do Paran Cascavel Paran 2014 RESUMO A Aten o Prim ria Sa de tem procurado consolidar se como estrat gia para orientar a organiza o do sistema de sa de e responder s necessidades da popula o com o entendimento de sa de como direito social fortalecendo os v nculos entre os servi os e a popula o a universaliza o do acesso e a garantia da integralidade e equidade da assist ncia Dentre as reformula es necess rias est a de transformar o modo de se trabalhar nas unidades de sa de promovendo altera es na din mica do processo de trabalho para que seja poss vel a implementa o do cuidado em sa de baseado nas necessidades da popula o Uma demanda que se destaca o cuidado crian a que deve ser baseado em a es de preven o promo o cura e reabilita o Diante de tais assertivas emergiu a quest o que norteou o estudo como a estrutura e o processo de trabalho em sa de interferem na resolutividade da Aten o Prim ria Sa de da Crian a Existem diferen as na assist ncia prestada sa de da crian a onde h a Estrat gia Sa de da Fam lia funcionante em compara o a uma unidade de sa de tradicional Para tanto o objetivo geral dessa pesquisa foi identificar aspectos de estrutura e processo dos servi os que exijam reafirma o ou reformula
37. de sa de em rela o aos seus objetos adv m dentre outros aspectos do aprofundamento da divis o t cnica do trabalho que reduz o objeto concreto do profissional especialista a um fragmento ainda menor da totalidade do sujeito que sofre al m da padroniza o e restri o progressiva do ato cl nico no que se refere ao tempo e qualidade da aten o Esses fatores fazem com que os profissionais tornem se cada vez menos capazes de abordar o sofrimento de modo mais integral de forma a manipular o social manifesto no usu rio conferindo lhe significa o no plano do projeto terap utico GOMES 2012 Outro estudioso do assunto Merhy 2002 compreende que o trabalho em sa de se d no encontro de pessoas em espa os de media o entre o trabalhador e o usu rio por meio de rela es estabelecidas que comp em o chamado trabalho vivo em ato isto o trabalho humano no exato momento em que executado e que origina a produ o do cuidado J o trabalho morto o trabalho pregresso realizado que incorpora as m quinas e instrumentos de trabalho n o realizando nenhum produto pois ele j foi usado para isto Sendo assim o trabalho vivo de controle do pr prio trabalhador e proporciona maior liberdade na execu o da atividade produtiva pois se realiza enquanto o trabalho executado o produto realizado MERHY FRANCO 2008 30 O trabalho vivo interage com instrumentos normas maquinas formando assim um processo d
38. de voltada a o cuidadora MERHY FRANCO 2013 Ou seja quando o processo de trabalho conduzido pelo trabalho vivo faz com que os trabalhadores tenham mais liberdade e criatividade aproxima o maior com os usu rios intera o e inser o desse usu rio no processo de produ o de sua pr pria sa de tornando o um protagonista de seu processo sa de doen a J quando conduzido pelo trabalho morto o processo de trabalho comandado pelos instrumentos limitando o agir do trabalhador devido programa o da m quina ou de formul rios com os usu rios havendo pouca ou nenhuma intera o apenas uma produ o de procedimentos BRASIL 2005 Esse processo de trabalho que visa a produ o do cuidado tem como protagonistas sujeitos individuais e coletivos que possuem inten es objetivos e interesses distintos configurando o que se denomina de uma micropol tica do processo de trabalho MERHY FRANCO 2013 Tais sujeitos agem de acordo com o mercado na sa de em v rias linhas de interesses corpora es diretrizes e dispositivos comportamentos esses que o pr prio trabalhador adota no seu cotidiano e que desencadeia conflitos no processo de trabalho por falta de articula o entre os sujeitos gerando tens es no processo de trabalho bem como na configura o do modelo assistencial de sa de FRANCO MERHY 2012 Um modelo assistencial pautado em interesses pr prios e desarticulado entre sujeitos pode configura
39. do manuscrito de acordo com as normas 5 Ilustra es tabelas quadros e figuras conforme as normas da Revista e no m ximo de 5 no conjunto As figuras devem ser gravadas em separado no formato jpeg ou tiff resolu o de 300 dpi tamanho 23X 16 cm 6 Cita es diretas e indiretas assim como os verbatins de acordo com as normas 7 Manuscrito contendo no m ximo 3 notas de rodap 8 Refer ncias redigidas de acordo com as normas 9 Manuscrito com n mero de p ginas limite 184 Artigo 3 Normas da Acta Paulista de Enfermagem Preparando um manuscrito para submissao Antes de submeter um artigo para a Acta Paulista de Enfermagem por favor leia atentamente as instru es e consulte os Padr es de Editora o Salientamos que pl gio acad mico em qualquer n vel crime fere a legisla o brasileira no artigo 184 do C digo Penal e no artigo 7 par grafo terceiro da lei 9 610 98 que regulamenta o direito autoral constituindo se assim mat ria c vel e penal A conduta editorial para o caso de pl gio detectado segue as orienta es do Code of Conduct and Best Practice Guidelines for Journal Editors do Committee on Publication Ethics COPE http publicationethics org Os manuscritos submetidos s o de inteira responsabilidade dos autores n o refletindo a opini o dos Editores da revista 1 Documentos para a submiss o on line a Carta de Apresenta o cover letter nesta carta o autor deve explicar ao
40. e os casos pouco discutidos em equipe assim a crian a dividida em sistemas e rg os Nesta tarde n o tem m dico realizando consultas a UBS est vazia e algumas crian as com seus acompanhantes chegam para vacinas Na sala de inala o fica o material de emerg ncia foi observado que na caixa de emerg ncia possui tais materiais infantis amb l mina e laringosc pio tubo oro traqueal n 3 5 4 0 4 5 e 5 0 tamb m tem sondas compat veis com a faixa et ria infantil e cateteres venosos de calibre adequado a caixa de medicamentos est devidamente lacrada Os materiais encontram se bem organizados e dispostos de forma ordenada para os profissionais caso necessitarem 169 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 30 de julho de 2013 Hor rio in cio 13h 40min Hor rio t rmino 17h 30min Nesta manh o pediatra n o atendeu na unidade pois estava de atestado m dico em torno de seis acompanhantes de crian as vieram em busca de atendimento com esse profissional e a recep o avisou de sua aus ncia Ao acompanhar a puericultura com a enfermeira percebi que todas as vezes existem crian as de outros bairros que agendam e vem fazer puericultura nesta unidade ao questionar o motivo alegaram que devido a abertura apenas de meio per odo das outra unidades no munic pio os enfermeiros dessas unidades deixam de fazer a puericultura pois as salas est o sendo utilizadas por outros profissionais provavelmente
41. e palpou tero e inspe o da mama direita no qual tinha queixa de fissura Pediu para m e despir o beb fez o exame f sico reflexos No momento que avaliava repassava orienta es cuidados com bico do seio retirada do excesso de leite mamadas em livre demanda e agendamento de puericultura na recep o Foi prescrito tratamento para moniliase oral e para dermatite No final a av demonstrou certa inseguran a quanto ao choro do beb e o m dico falou o beb chora mesmo n o abriu espa o para tirar d vidas esclarecimentos n o teve espa o de escuta conduta foi centrada na queixa e conduta orienta es pontuais sem estabelecer v nculo com bin mio m e filho e servi o de sa de Na segunda consulta com crian a examinada no per odo da tarde a m e veio com queixa de fimose o m dico avaliou e encaminhou ao outro profissional sem falar sobre seu diagn stico tamb m n o examinou outras queixas somente a queixa apresentada do momento Na terceira consulta com a pu rpera e rec m nascido A consulta foi centrada na queixa e algumas orienta es como amamenta o preven o e resolu o para c licas cuidados com dermatite nas fraldas N o percebi o estabelecimento de v nculo e as orienta es estavam soltas Quanto consulta com m dico de outra rea o mesmo iniciou a consulta com dados do parto e queixas principais O m dico avaliou a m e posteriormente pediu para avaliar o rec m nas
42. enfermeiros de ambas as reas e consulta de puerp rio e primeira consulta do rec m nascido pelos m dicos de ambas as equipes de sa de da fam lia A agenda da enfermeira de puericultura da equipe 31 est organizada da seguinte forma quarta pela manh s o realizadas puericultura para crian as em geral e na quinta feira ambos per odos da manh e tarde a puericultura realizada para rec m nascidos de alto risco essa medida foi tomada por que segundo a enfermeira a agenda estava para crian as saud veis que n o precisava de acompanhamento E os que necessitam que estavam hospitalizados na UTI neonatal do hospital universit rio por prematuridade ou baixo peso estavam demorando a conseguir consulta A puericultura do enfermeiro da rea 5 iniciou com verifica o de peso altura per metros Conforme verificava parava o procedimento e anotava na carteira da crian a e prontu rio Como a crian a estava internada por pnumonia foi direcionada uma nica pergunta para a m e sobre se havia tomado os medicamentos corretamente Foi verificado a carteira e registrado na curva de acompanhamento de crescimento e desenvolvimento visto as vacinas se estavam em dia Resumidamente essa puericultura foi realizada na seguinte ordem medidas de peso altura per metros parava para registrar verifica o da carteira de vacina e registros em tr s locais carteira da crian a prontu rio e no relat rio do Sistema de Vigil ncia Nutricional e
43. enfermeiros e pediatras desenvolvendo um trabalho fragmentado centrado no profissional e n o no usu rio A Estrat gia Sa de da Fam lia atua da mesma forma que a unidade tradicional Concluiu se que os problemas no processo de trabalho em sa de tendem a dificultar o cuidado crian a na Aten o Prim ria Sa de Palavras chave Enfermagem pedi trica Recursos Humanos de Enfermagem Crian a Aten o Prim ria Sa de Abstract The Primary Health Care seeks to achieve the health needs through care runs through the work of the team So we drew the following objectives to learn the process of working in two primary care teams and assess whether it contributes to the resolution of the child s health care The survey was developed by means of quantitative and qualitative approach The collection of quantitative data was to form 23 health units and qualitative data were obtained through observation The analysis by descriptive statistics and thematic units Results indicate the existence of nurses and pediatricians developing a fragmented work focused on the professional and not the user The Family Health Strategy acts the same way traditional unit It was concluded that the problems in the work process in health tend to hinder child care in Primary Health Care Key words Nursing pediatric Nursing human resources Child Primary Health Care Todos os autores pertencem Universidade Estadual do Oeste do Paran UNIOESTE
44. equipe com integra o de conhecimentos e saberes os conhecimentos e cuidados aplicados s o sobrepostos e a nfase se d em cada um na sua rea 153 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 12 de junho de 2013 Hor rio inicio 13h 45min Horario t rmino 16h 20min Nesta tarde de quarta feira a mesma permanece fechada todas as quartas feiras para reuniao interna da equipe e nesta data a reuni o foi o preenchimento do formul rio do PMAQ auto avalia o da equipe Um dos m dicos lia o question rio e a equipe respondia com uma nota que correspondia de zero a 10 De modo geral as pontua es dadas pela equipe oscilaram em v rios aspectos indo de valores de tr s quatro para at nove 10 Alguns membros estavam mais participativos na avalia o outros estavam dispersos E determinadas quest es a rea o da equipe era de deboche e inc modo por n o estarem realizando ou talvez at nem entendendo do que se tratava no question rio Muitos reagiam surpresos com as perguntas houve algumas discord ncias quanto aos valores atribu dos das notas uns queriam maior outros achavam que deveriam ser menores pela equipe n o desempenhar com tanta efici ncia determinados itens Em um dado momento a equipe passou a discutir as notas baixas e atribu ram tais notas e as condi es em que se inseriam pelos seguintes motivos infra estrutura inadequada equipe desfalcada e incompleta aumento da popula o al m da rea d
45. es financeiras ou pessoais que influenciam de forma inadequada suas a es Essas rela es s o tamb m conhecidas como duplo compromisso interesses concorrentes ou lealdades concorrentes e podem ser m nimas insignificantes ou com potencial expressivo para influenciar as a es individuais ou grupais A REBEn buscando evitar que conflitos de interesse possam afetar a confian a p blica em seu processo de editora o exige que o s autor es ao submeter um manuscrito em qualquer das categorias aceitas para publica o indique m se h ou n o conflitos de interesse que possam ter influenciado de forma inadequada suas a es O a Editor a Cient fico a e os Editores Associados da REBEn evitar o indicar revisores externos que possam ter algum conflito de interesse com o s autor es do manuscrito a exemplo daqueles que trabalham no mesmo Departamento ou Institui o do s autor es Por seu turno os revisores externos estando c nscios de rela es financeiras ou pessoais que possam influir sobre suas opini es sobre o manuscrito devem abster se de avaliar aqueles em que haja conflito de interesse evidente Para iniciar o processo de submiss o o autor respons vel pela submiss o dever cadastar se previamente no sistema como autor O sistema autoexplicativo e ao concluir o processo ser gerada uma ID para o manuscrito com c digo alfanum rico Exemplo REBEN 0001 O autor respons vel pela submiss o e todos os c
46. escuta de suas manifesta es e necessidades com in cio de um processo de vincula o resolu o com a equipe dos trabalhadores necess rio que no ato do cuidado se estabele a uma rela o de compromissos e responsabiliza es entre saberes individuais e coletivos na busca efetiva de solu es em torno da defesa de sua vida que envolvem atividades de promo o prote o e recupera o permitindo ganhos maiores de autonomia Tais apontamentos mostram que as equipes da ESF necessitam de novas formas de organiza o do trabalho e de tecnologias de produ o Visto que os problemas de sa de das pessoas e suas patologias exigem respostas que n o dependem apenas do arsenal diagn stico terap utico do modelo biom dico mas tamb m s o requeridas novas tecnologias de escuta e de negocia o assim como outras regras comportamentais e organizacionais DESLANDES 2004 Para Ayres 2004 p 85 existe a possibilidade de um di logo aberto e produtivo entre a tecnoci ncia m dica e a constru o livre e solid ria de uma vida que se quer feliz a que o autor chama de cuidado Afirma que o momento da assist ncia pode e deve evitar uma intera o obcecada pelo objeto de interven o que n o permite a percep o e aproveitamento das trocas que se realizam neste momento ressaltando que a intera o terap utica vem apoiada na tecnologia mas n o se limita a ela Nesse sentido faz se necess rio trabalhar a possibilidade
47. geral sala de reuni es sala de preparo pacientes pr consulta sala de procedimentos sala de injet veis sala de escova o sala de inala o sala de coleta de exames laboratoriais dois consult rios odontol gicos sala de vacina sala de enfermagem expurgo vesti rio central de material esterilizado banheiro dos funcion rios almoxarifado copa lavanderia 161 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 18 de julho de 2013 Hor rio in cio 07h 45min Hor rio t rmino 11h 45min In cio da manh havia pessoas aguardando no sagu o algumas delas aguardavam de p para o lado de fora Segundo a recepcionista s o raras as vezes que alguma crian a veio e n o conseguiu consulta para o mesmo dia As fichas s o disponibilizadas a partir das sete horas da manh e mais ou menos at s oito horas elas terminam muitas vezes ao abrir a unidade e entregar a ficha j est o preenchidas todas dispon veis muitas dessas m es v o embora e procuram outras unidades para atendimento Na recep o antes das oito horas s o as ACS que recebem e fazem o servi o da recep o percebe se que bem corrido para dar conta de tal servi o atender pacientes pegar prontu rios marcar especialidades atender telefone e repassar informa es requisitadas pelos usu rios Segundo a recep o quando n o tem fichas ou o pediatra est de f rias entrado em contato em outra unidade para tentar uma vaga Em determ
48. indicadas por primeira nota segunda nota terceira nota Refer ncias as refer ncias devem estar numeradas consecutivamente na ordem que aparecem no texto pela primeira vez e estar de acordo com os Requisitos Uniformes do Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas International Committee of Medical Journal Editors ICMJE Exemplos Livro padr o Gerschman S A democracia inconclusa um estudo da reforma sanit ria brasileira Rio de Janeiro RJ Fiocruz 2004 Cap tulo de livro Melo ECP Cunha FTS Tonini T Pol ticas de sa de p blica In Figueredo NMA organizador Ensinando a cuidar em sa de p blica S o Caetano do Sul SP Yends 2005 p 47 72 Livro com edi o Vasconcelos EM Educa o popular e a aten o sa de da fam lia 2 ed Sao Paulo SP Hucitec 2001 Entidade coletiva Minist rio da Sa de BR Secretaria de Aten o a Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Manual t cnico pr natal e puerp rio aten o qualificada e humanizada Bras lia DF MS 2005 Documentos legais E Minist rio da Sa de BR Conselho Nacional de Sa de Comiss o Nacional de Etica em Pesquisa Resolu o No 196 de 10 de outubro de 1996 diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos Bras lia DF MS 1996 Brasil Lei No 7 498 de 25 de junho de 1986 Disp e sobre a regulamenta o do exerc cio da Enfermagem e d outras provid ncias D
49. locais 71 A presenga de componentes da estrutura fisica das 23 unidades b sicas de sa de do municipio estudado assim se apresenta o setor de administra o e ger ncia rea de espera rea externa rea de servi o dep sito de material de limpeza e sala de curativos estavam presentes em 22 95 unidades o almoxarifado em 21 91 a sala para os Agentes Comunit rios de Sa de em 19 82 a sala de inala o coletiva em 18 78 a sala de procedimentos e o banheiro dos funcion rios em 17 73 o consult rio odontol gico em 16 69 o escov rio em 15 65 a sala de atividades coletivas em 14 60 a rea para ambul ncia em 13 56 a sala de coleta de exames em 11 47 o sanit rio para deficientes em nove 39 a central de esteriliza o e a sala de observa o em sete 30 unidades J a rea de recep o consult rios consult rios ginecol gicos copa cozinha farm cia sala de vacina e sanit rio para usu rios estavam presentes em todas as unidades As salas de esteriliza o e de observa o configuram se como os componentes menos presentes nas unidades pesquisadas A aus ncia de salas de esteriliza o nas unidades atende ao crit rio de economia de escala pois a centraliza o dessa atividade produz economia de recursos para os munic pios que a adotam J a aus ncia de salas de observa o est em contrariedade recente proposi o de redes de aten o a sa de como a rede de ur
50. mantiveram tal atendimento por meio de agendamento semanal sendo a parcela maior de atendimento crian a realizada por meio de demanda espont nea tendo como causa da procura por atendimento casos de condi es agudas de doen as e agravos na grande maioria resfriados gripes e hipertermia 4 CONSIDERA ES FINAIS O acesso ao primeiro contato tido como elemento essencial e definidor para o processo do cuidar demonstrou fragilidades e implica es no que se refere assist ncia sa de da crian a na APS tanto na unidade de sa de tradicional quanto na unidade com estrat gia sa de da fam lia O que ficou evidenciado foi a exist ncia de barreiras organizacionais impedindo ou dificultando o acesso ao cuidado por meio de dispositivos impostos burocraticamente como a forma o de filas em hor rio incompat vel com o funcionamento das unidades e a utiliza o de fichas como meio 99 regulador de chegar at o profissional buscado na maior parte das vezes o m dico O encaminhamento para outros pontos de aten o para obter um cuidado que proporcione seguran a e satisfa o tamb m ficou aparente no estudo o que refor a a ideia de estruturar a APS para que ela realmente exer a o papel preferencial de porta de entrada do sistema e que se necess rio utilizar outros servi os esses estejam interligados garantindo a longitudinalidade para um cuidado eficaz Outro ponto a ser considerado a quest o da falta de v
51. ncias da Sa de DeCS elaborada pela BIREME e dispon vel na internet no site http decs bvs br ou o Medical Subject Headings MeSH do Index Medicus Quando o artigo tiver enfoque interdisciplinar usar descritores universalmente aceitos nas diferentes reas ou disciplinas envolvidas Apresenta o das se es o texto deve estar organizado sem numera o progressiva para t tulo e subt tulo devendo ser diferenciado atrav s de tamanho da fonte utilizada Exemplos T tulo OS CAMINHOS QUE LEVAM A CURA Primeiro subt tulo Caminhos percorridos Segundo subt tulo A cura pela prece Ilustra es as tabelas quadros e figuras devem conter um t tulo breve e serem numeradas consecutivamente com algarismos ar bicos na ordem em que forem citadas no texto sendo limitadas a 5 no conjunto Exceto tabelas e quadros todas as ilustra es devem ser designadas como figuras As tabelas devem apresentar dado num rico como informa o central n o utilizar tra os internos horizontais ou verticais As notas explicativas devem ser colocadas no rodap da tabela utilizando os s mbolos na sequ ncia t t 8 T tt t Os quadros devem apresentar as informa es na forma discursiva Se houver ilustra es extra das de outra fonte publicada ou n o publicada os autores devem encaminhar permiss o por escrito para utiliza o das mesmas As figuras devem conter legenda quando necess rio e fonte sempre que for extra da
52. nica Esse encontro se faz com base num plano de cuidado que foi elaborado pela equipe de sa de juntamente com a pessoa usu ria pode ser feita em encontros individuais ou em atendimentos por grupos de profissionais e termina num plano de cuidado elaborado ou revisado e pactuado entre a equipe de sa de e as pessoas usu rias Nas observa es realizadas foi poss vel detectar que esse tipo de aten o crian a ocorre por meio da realiza o da puericultura pelos enfermeiros da unidade b sica tradicional e da ESF pela consulta puerperal associada primeira consulta do rec m nascido com os profissionais m dicos 97 da ESF e pela equipe de odontologia da ESF com preven o sa de bucal de gestantes e crian as de zero a tr s anos Quanto ao acesso a esses servi os observou se que mudan as na forma de agendamento ocorreram com a puericultura do grupo de rec m nascidos de alto risco provindos da unidade de terapia intensiva neonatal em que foi apreendida por parte da enfermeira a dificuldade de agendamento e de atendimento desse p blico priorit rio que carece de aten o meticulosa Tal achado complementa com o estudo sobre o cuidado do pr termo e baixo peso egresso da unidade de terapia intensiva neonatal em que as fam lias descreveram seu itiner rio nos servi os de sa de em busca da continuidade do cuidado sa de do filho ap s a alta hospitalar e expressaram que esse itiner rio marcado por barreira
53. numeroAcesso 8625072548332034 http efomento cnpq br efomento contrato emitirTermo do 26 12 2011 ANEXO B Parecer do Comit de tica em Pesquisa da Unioeste w Z unioeste Universidade Estadual do Oeste do Parana Pr Reitoria de Pesquisa e P s Gradua o Comit de Etica em Pesquisa CEP Aprovado na CONEP em 04 08 2000 PARECER 044 2012 CEP Projeto de Pesquisa pesquisador respons vel Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira Toso O Comit de tica em Pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paran analisou em sess o ordin ria do dia 26 04 2012 Ata 02 2012 CEP o processo CAAEE n 01295412 2 1001 0107 referente ao projeto intitulado Avalia o da efetividade da aten o prim ria em sa de da crian a Assim em conformidade com os requisitos ticos somos de parecer favor vel realiza o do projeto classificando o como APROVADO pois o mesmo atende aos requisitos fundamentais da Resolu o 196 96 e suas complementares do Conselho Nacional de Sa de Dever ser encaminhado ao CEP o relat rio final da pesquisa e ou a publica o de seus resultados para acompanhamento bem como comunicada qualquer intercorr ncia ou a sua interrup o Cascavel 26 de Abril de 2012 Ala Yi ndt ANELINE MARIA RUEDELL Coordenadora do CEP Unioeste 173 174 ANEXO C Normas para publica o em revistas cient ficas Artigo 1 Normas da REBEN POL TICA EDITORIAL A Revista
54. os em sa de de forma qualificada A autora aponta tamb m que a APS pode alcan ar tal qualidade se seis princ pios forem evidenciados e praticados sendo eles primeiro contato acesso aos servi os de sa de longitudinalidade cuidados prestados pela equipe de sa de de forma m tua com os usu rios e fam lias ao longo do tempo integralidade servi os dispon veis que atendam a popula o nos seus aspectos biol gicos psicol gicos e sociais dentro da rede de servi os coordena o da aten o garantia da 35 continuidade da aten o focaliza o na familia considera a fam lia como centro de aten o em sa de e orienta o comunit ria reconhecimento das necessidades familiares em um contexto socioecon mico e cultural na perspectiva da sa de coletiva A APS representa portanto um esfor o para que o sistema de sa de seja consolidado e torne se efetivo fortalecendo os v nculos entre os diversos servi os de sa de e a popula o contribuindo para a universaliza o do acesso e a garantia da integralidade e equidade da assist ncia Para tanto seria necess rio uma nova estrutura o do sistema de sa de de forma a aplicar os princ pios e diretrizes da APS para as mudan as e reorganiza o da assist ncia em sa de focando nas fam lias e na comunidade Por este motivo foram implantados programas espec ficos na APS iniciando em 1991 com o PACS e em 1994 com o PSF que atualmente assumiu car ter de maior
55. os resultados tamb m revelaram fragmenta o do processo de trabalho os afazeres sao tomados como objeto de trabalho e as necessidades dos usuarios limitam se execu o de procedimentos Nesse sentido as a es s o fragmentadas e a crian a dividida em partes inversamente proposta da integralidade em que o contexto da inf ncia prop e que a crian a seja entendida como sujeito inserido em um ambiente 14 social e familiar em constante intera o com o meio A quest o da integralidade na sa de da crian a essencial pois envolve o cuidado em sa de articulado com a equipe fam lia e a comunidade Por m representa um desafio a sua aplica o resolutiva pois como demonstrou um estudo existem fatores limitadores pol ticos e gerenciais outros institucionais e estruturais das unidades de sa de para a pr tica desse cuidado como insufici ncia de recursos para a sa de e para o cuidado crian a a falta de insumos inadequa o na estrutura f sica das unidades de sa de e aus ncia do encontro entre profissionais da mesma equipe de sa de Com isso as m es passam por situa es dif ceis ao verem seus filhos submetidos a servi os pouco resolutivos e descomprometidos com a vida e com a dignidade humana expondo as crian as a uma aten o fragmentada desqualificada e injusta complementam os autores O momento de atendimento da crian a e sua m e na unidade de sa de seja para imuniza o ou consultas
56. ou de respostas negativas com a aus ncia de fichas e o estabelecimento de um processo de avalia o inicial adequado A utiliza o da ferramenta do acolhimento como proposta de mudan as nos processos de trabalho vem para mudar o papel da recep o no sentido que esta deixa de ser um lugar de poder ou seja capaz de decidir sobre o acesso ou n o do usu rio e passa a operar em um trabalho de orienta o ao fluxo dos usu rios O lugar de decis o desse modo passa a ser intermediado por meio do acolhimento em que a escuta do usu rio feita por todos trabalhadores possibilitando que todos os usu rios tenham acesso aos servi os Tal ferramenta pode ser implantada por meio do estabelecimento do di logo podendo proporcionar solu es para dificuldades presentes formando uma mistura de conhecimento t cnico com o conhecimento popular Nessa perspectiva a troca de conhecimentos poder ocorrer desde que o trabalhador de sa de apresente sensibilidade para a escuta compreenda as necessidades de sa de e assim integre as ao conhecimento t cnico proporcionando uma melhor acolhida ao usu rio na unidade de sa de Organiza o do servi o e sua influ ncia no acesso Observa se muitas vezes a exist ncia de problemas nos aspectos da organiza o do trabalho em que muitos trabalhadores acabam deixando suas fun es espec ficas para exercer seu trabalho em postos que n o s o de sua compet ncia suprindo um d fi
57. pelos m dicos Por este motivo a agenda da enfermeira desta unidade est sobrecarregada sendo necess rio atender quatro per odos em uma semana duas manh s e duas tardes para dar conta das crian as que comparecem para realizar esse acompanhamento O que se reflete nesse momento que ao atender essas crian as de outros bairros subentende se que s o crian as em que as m es procuraram essa unidade e tiveram interesse em fazer a puericultura por conta delas e n o do sistema de sa de e aquelas crian as desses bairros que n o procuram a unidade est o muitas vezes em condi es impr prias adoecidas com risco social e biol gico elevado num sistema de sa de em que h cortes de oferta de servi os na APS provavelmente refletir em aumento de n veis de mortalidade e morbidade infantil as crian as adoecer o mais por quest es previn veis o que causa certa inquieta o quanto decis o do gestor 170 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 31 de julho de 2013 Hor rio in cio 13h 40min Hor rio t rmino 17h 00min Na recep o os usu rios aguardam por consulta m dica com cl nico geral o ambiente calmo tranquilo h conversa e di logo entre os usu rios e entre esses e os profissionais N o se percebe tens o e descontentamento com os profissionais e com o servi o Ainda as UBS do munic pio permanecem fechadas no per odo da tarde segundo a enfermeira esta UBS passou a ser reaberta a t
58. qualquer identifica o dos autores 3 1 T tulo O t tulo do manuscrito com no m ximo 12 palavras e apresentado em portugu s e ingl s N o usar caixa alta no t tulo O t tulo a parte mais lida e divulgada de um texto e tem como objetivo informar o conte do do artigo Deve ser claro exato e atraente Os autores devem incluir no t tulo as informa es que permitir o a recupera o eletr nica sens vel e espec fica do artigo Por isso utilize o principal descritor como n cleo frasal O t tulo n o deve conter abrevia es f rmulas adjetivos excessivos cidades s mbolos datas g rias imprecis es e palavras d bias significado obscuro e palavras sup rfluas considera es sobre contribui o ao estudo de contribui o para o conhecimento de estudo da investiga o de subs dios para e etc 3 2 Resumo 186 O resumo segundo o dicion rio Houaiss uma apresenta o abreviada de um texto Deve fornecer o contexto ou a base para o estudo procedimentos b sicos principais resultados conclus es de forma a enfatizar aspectos novos e importantes do estudo a parte mais lida do artigo cient fico depois do t tulo O intuito do resumo facilitar a comunica o com o leitor Prepare o resumo em portugu s e ingl s com no m ximo 150 palavras e estruturado da seguinte forma Objetivo estabelecer a quest o principal e ou hip teses a serem testadas M todos descrever o desenho
59. salud Palabras clave Acceso a los Servicios de Salud Infantil Primaria Evaluaci n de la Atenci n de la Salud de los servicios de salud Enfermeria Pedi trica INTRODU O O cuidado a ser prestado crian a na Aten o Prim ria Sa de APS visa a promo o de sa de por meio de a es priorit rias de vigil ncia e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento infantil neste mbito Faz se necess rio o estabelecimento de condi es para a presta o desse cuidado fortalecendo os atores envolvidos por meio do provimento de recursos e subs dios as equipes de sa de e de autonomia e responsabiliza o aos usu rios para que o trabalho em sa de alcance sua finalidade que a de resolver as necessidades de sa de da crian a sua fam lia e da comunidade na qual ela convive Um dos aspectos necess rios para se efetivar o cuidado o acesso dos indiv duos aos servi os de sa de sendo indispens vel o desenvolvimento 85 de mecanismos de coopera o e coordena o os quais respondam as necessidades de sa de individuais nos mbitos local e regional ou seja a institui o de um sistema sem muros que elimine as barreiras de acesso entre os diversos n veis de aten o O acesso como primeiro contato com os servi os de APS caracteriza se como um dos atributos essenciais da APS e denota a acessibilidade e uso do servi o a cada novo problema ou novo epis dio de um problema pelo qual as p
60. se sob Ap ndice D 4 RESULTADOS A realiza o desta pesquisa juntamente com as demais pesquisas do projeto multic ntrico pretende auxiliar no planejamento e discuss o de pol ticas p blicas de assist ncia sa de da crian a nos n veis de APS e na rede interligada de cuidado a esse grupo que merece aten o maior do Estado devido sua vulnerabilidade entendendo que indices de mortalidade infantil elevados representam pol ticas de sa de fragmentadas e o reflexo de suas pr ticas n o est alcan ando o valor devido presta o de cuidados sa de da sua popula o Considera se que um servi o de sa de fortemente orientado pelos atributos essenciais da APS acesso ao primeiro contato integralidade coordena o e longitudinalidade se torna capaz de prover aten o integral a sua comunidade adstrita Dessa forma a partir dos resultados podem se guiar as estrat gias de planejamento e execu o de a es no mbito da APS para as crian as por meio de discuss es a respeito de como os servi os est o organizados e estruturados com base nos recursos f sicos e humanos planejar os servi os em rede integradora de cuidado integral a essas crian as e promover educa o continuada capacitando a equipe de sa de para uma assist ncia integral e efetiva s crian as do munic pio Os resultados est o organizados em tr s artigos contemplando as categorias tem ticas obtidas por meio da an lise qualitativa e tamb m o
61. situa se o mundo e situa n s mesmos e aos outros tal mundo da aplica o A aplica o o impulso pr tico que produz uma necessidade de relacionar se com alguma experi ncia interpretando seus significados para saber o que fazer Esse movimento vem a envolver um processo produtor de totalidades de sentido a compreens o no qual permite articular algo conhecido o pr prio horizonte com a experi ncia que desacomoda desafia estimula questiona o horizonte do outro 52 Por isso a hermen utica esta onde uma pergunta estabelece um dialogo desencadeia uma fus o de horizontes Esta pergunta a aplica o Como s ntese das implica es da aplica o da hermen utica tem se toda hermen utica come a com uma pergunta uma aplica o a aplica o hermen utica pode ser traduzida como um interesse que levou a um entendimento sobre algo h uma indetermina o e desconhecimento que envolve toda hermen utica que n o pode ser identific vel e control vel aproximar se da verdade na perspectiva hermen utica pertencer ao curso que ela estabelece ao que ela prop e conhecer ou reconhecer como relevante a respeito da pergunta pr tica que a gerou AYRES 2008 Ainda Habermas 1987 incita que ao se tentar compreender e tornar algo inintelig vel em compreens vel a hermen utica filos fica traz a experi ncia de que as formas de uma linguagem natural s o suficientes para esclarecer o sentido dos contextos simb licos
62. texto devem ser numeradas de forma consecutiva na ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto Devem ser utilizados n meros ar bicos entre par nteses e sobrescritos sem espa o entre o n mero da cita o e a palavra anterior e antecedendo a pontua o da frase ou par grafo Exemplo cuidado 5 Quando se tratar de cita es sequenciais os n meros ser o separados por um tra o Exemplo cuidado 1 5 quando intercaladas separados por v rgula Exemplo cuidado 1 3 5 Nao devem ser usadas abreviaturas no titulo e subtitulos do manuscrito No texto usar somente abrevia es padronizadas Na primeira cita o a abreviatura apresentada entre par nteses e os termos a que corresponde devem preced la As notas de rodap dever o ser restritas ao m nimo indispens vel n o sendo aceitas notas de fim nos manuscritos As ilustra es tabelas quadros e figuras fotografias desenhos gr ficos etc ser o numeradas consecutivamente com algarismos ar bicos na ordem em que forem inseridas no texto n o podendo ultrapassar o n mero de cinco 5 O s autor es do manuscrito submetido REBEn deve m providenciar a autoriza o por escrito para uso de ilustra es extra das de trabalhos previamente publicados Estrutura do texto recomend vel que os artigos de Pesquisa e de Revis o sigam a estrutura convencional Introdu o Revis o da Literatura M todo Resultados Discuss o e Conclus
63. tinha m dico na UBS devido fechamento e mudan as ocorridas neste ltimo semestre e por este motivo levou ao PAC Quando h mudan as na organiza o do trabalho de APS a popula o fica perdida n o sabe aonde recorrer quando da sua necessidade de sa de acaba por congestionar o servi o secund rio e terci rio por muitas quest es que seriam resolvidas a n vel de APS neste sentido muitas vezes a gest o com intuito de diminuir custos com cortes no hor rio de atendimento na APS acaba por elevar tais custos pois a popula o uma vez n o sendo atendida nas unidades migrar o para outros n veis muito deles n o procuram servi o de sa de a situa o se agrava pois poderia ter corrigido o problema na APS e a crian a chega a ser hospitalizada em condi es mais s rias de sa de aumentando assim os n veis de morbi mortalidade por diminuir a oferta dos servi os na APS 167 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 26 de julho de 2013 Hor rio in cio 7h 45min Hor rio t rmino 11h 30min Nesta manh poucas crian as vieram procura de pediatra e at o final da manh havia sobrado 19 fichas Na pr consulta a t cnica de enfermagem anota idade e peso da crian a a altura n o est sendo verificada porque a r gua da balan a est quebrada As consultas duraram cerca de 10 a 15min e iniciou com a queixa relatada em seguida fez os encaminhamentos priorizando aspectos do exame f sico rel
64. 1 complementar o cuidado em sa de para os diversos sujeitos integrantes da equipe Dentre as caracter sticas imprescind veis do trabalho em sa de destaca se a interdisciplinaridade persistindo sua implementa o como desafio sua implementa o das pr ticas de sa de integrando as demais pr ticas de outros setores Acredita se que para tornar o trabalho interdisciplinar efetivo as rela es entre os profissionais de sa de necessitam de maior compreens o acerca da forma o de v nculos afetivos e la os sociais de conviv ncia e do di logo Assim o aprendizado vai sendo incorporado ao exerc cio profissional podendo proporcionar poss veis mudan as no referencial te rico pr tico de cada categoria profissional O trabalho dividido e fragmentado tamb m foi visualizado na unidade de sa de tradicional As t cnicas de enfermagem se revezam na sala de vacinas pr consulta e sala de curativos OBS 4 UBS No momento da puericultura a enfermeira avalia a crian a e se achar necess rio agenda consulta com o pediatra para o outro dia OBS 7 UBS A farm cia da unidade estava fechada devido o servidor respons vel estar de atestado m dico OBS 9 UBS O processo de trabalho se d de forma individual e fragmentada dividido por setores salas e por fun es Cada profissional foca o cuidado crian a em forma de procedimentos e rotinas pr estabelecidas Os saberes e conhecimentos dos sujeitos trabalhadores e su
65. 2013 com uma m dia de quatro horas de observa o di ria de segunda a sexta feira O instrumento utilizado para o registro da observa o foi o di rio de campo cujos dados citados nesse trabalho foram identificados como OBS seguido do n mero correspondente ao dia observado e a sigla UBS para a observa o realizada na UBS tradicional e USF para a unidade da Estrat gia Sa de da Fam lia seguidos dos n meros de cada dia de observa o As informa es coletadas do di rio de campo provenientes da observa o foram lidas repetidas vezes e tratadas por meio do m todo de An lise Tem tica conduzida contemplando tr s etapas pr an lise explora o do material tratamento dos resultados obtidos e interpreta o Na pr an lise estabeleceu se o primeiro contato com o material identificando se os n cleos de sentido em seguida explorou se por meio de recortes das partes representativas dos textos do di rio de campo e por fim os dados foram agrupados e interpretados possibilitando a constru o de uma categoria que explicitasse o acesso aos servi os nas unidades investigadas Os aspectos ticos necess rios ao desenvolvimento de pesquisas com seres humanos foram observados em todas as etapas do desenvolvimento do 87 estudo conforme as Diretrizes e Normas de Pesquisas em Seres Humanos da Resolu o 196 96 da Comiss o Nacional de tica em Pesquisa CONEP e resolu o CS 466 12 O projeto de pesquisa foi apro
66. 61 2010 Dispon vel em www ee usp br reeusp Acesso em 22 nov 2013 MATUMOTO S MISHIMA S M FORTUNA C M PEREIRA M J B ALMEIDA M C P de Preparando a rela o de atendimento ferramenta para o acolhimento em unidades de sa de Revista latino americana de enfermagem v 17 n 6 p 1001 1008 nov dez 2009 MELO D F TONETE V L P SILVA M A Aten o b sica sa de da crian a In FUJIMORE E OHARA C V C Orgs Enfermagem e a sa de da crian a na aten o b sica Barueri Manole 2009 MENDES E V As redes de aten o sa de Bras lia OPAS 2011 MENDES E V O cuidado das condi es cr nicas na aten o prim ria sa de o imperativo da consolida o da estrat gia sa de da fam lia Bras lia Organiza o Pan Americana da Sa de 2012 MENDES K D S SILVEIRA R C C P GALV O C M Revis o integrativa m todo de pesquisa para a incorpora o de evid ncias na sa de e na enfermagem Texto Contexto Enferm v 17 n 4 p 642 758 out dez 2008 MERHY E E Em busca da qualidade dos servi os de sa de os servi os de porta aberta para a sa de e o modelo tecnoassistencial em defesa da vida In CECILIO L C O org Inventando a mudan a na sa de 2 ed S o Paulo Hucitec 1997 MERHY E E A perda da dimens o cuidadora na produ o da sa de uma discuss o do modelo de assist ncia e da interven o no seu modo de trabalhar a assist ncia In CAMPO
67. Aten o Enfermagem Integrada s Doen as Prevalentes na v 22 n 2 Inf ncia ao acolhimento de crian as menores de cinco anos SILVA et al Cadernos de 2009 Perspectivas de m dicos do Programa Sa de P blica Sa de da Fam lia acerca das linhas de v 25 n 2 cuidado propostas pela Agenda de Compromissos para a Sa de Integral da Crian a e Redu o da Mortalidade Infantil FLORES PENA Revista Latino 2006 O processo de trabalho da enfermeira ALMEIDA Americana de no cuidado crian a sadia em uma DURANZA Enfermagem institui o de seguridade social do online v 14 M xico n 5 Resultados Por meio da an lise das publica es selecionadas foi poss vel identificar nos estudos tr s elementos do processo de trabalho objeto de trabalho instrumentos de trabalho e finalidade do trabalho os quais s o apresentados a seguir Objeto de trabalho em sa de Quanto ao objeto de trabalho em sa de compreendido como sendo o cuidado aplicado satisfa o das necessidades humanas de sa de no qual incide a a o do trabalhador os estudos mencionaram que a assist ncia sa de da crian a na APS estava pautada no modelo de assist ncia individual curativo e biol gico que aborda as in meras e complexas necessidades humanas e de cuidado de forma biologicista centrado na doen a e no corpo f sico e biol gico PEDUZZI SCHRAIBER 2008 ALEXANDRE et al 2010 COSTA et al 2011 MONTEIRO et al 2011 SILVA RAM
68. Brasil Cad sa de p blica online 2008 acesso em 2013 Jul 01 24 sp 1 193 201 Dispon vel em http www scielosp org scielo php script sci arttext amp pid S0102 311X20080013000238 amp lng en amp nrmsiso 6 David HMSL Mauro MYC Silva VG Pinheiro MAS Silva FH da Organiza o do trabalho de enfermagem na Aten o B sica uma quest o para a sa de do trabalhador Texto amp contexto enferm online 2009 acesso em 2013 Jul 01 18 2 206 14 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0104070720090002000 02 amp Ilng en amp nrm iso 7 Cezar Vaz MR Soares JFS Figueiredo PP Azambuja EP Sant Anna CF Costa VZ Percep o do risco no trabalho em sa de da fam lia estudo com trabalhadores no sul do Brasil Rev latinoam enferm online 2009 acesso em 2013 Jun 18 17 6 7 telas Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0104116920090006000 06 amp lng en amp nrm iso 121 8 Minist rio da Saude BR Secretaria de Aten o a Sa de Departamento de Aten o B sica Pol tica Nacional de Aten o B sica Bras lia Minist rio da Sa de 2012 9 Oliveira TRB de Interdisciplinaridade um desafio para a aten o integral sa de Rev sa de com online 2007 acesso em 2013 Jul 03 3 1 20 27 Dispon vel em http www uesb br revista rsc v3 v3n1a03 pdf 10 Santiago RF Mendes ACG Miranda GBD Furtado BMASM Souza WV de Qualidade do at
69. Brasileira de Enfermagem REBEn rg o oficial de publica o da Associa o Brasileira de Enfermagem ABEn tem como p blico alvo profissionais e estudantes de Enfermagem e da Sa de Sua miss o divulgar a produ o cient fica de diferentes reas do saber que sejam do interesse da Enfermagem Recebe a submiss o de manuscritos nos idiomas portugu s ingl s e espanhol Al m de seis n meros regulares por ano podem ser publicados eventualmente n meros especiais de acordo com avalia o da pertin ncia pela Comiss o de Publica o ou Conselho Editorial da REBEn e com a aprova o expressa da Diretoria da ABEn Nacional A REBEn adota os Requisitos Uniformes para Manuscritos Submetidos a Revistas Biom dicas Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals do Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas International Committee of Medical Journal Editors ICMJE atualizados em abril de 2010 Esses requisitos conhecidos como estilo Vancouver est o dispon veis na URL lt http www icmje org urm_main html gt Os manuscritos devem destinar se exclusivamente a REBEn nao sendo permitida sua submiss o simult nea a outro s peri dico s Quando publicados passam a ser propriedade da REBEn sendo vedada a reprodu o parcial ou total dos mesmos em qualquer meio de divulga o impresso ou eletr nico sem a autoriza o pr via do a Editor a Cient fico a da Revista Em se tratando
70. Cascavel PR E participaram da an lise e interpreta o dos dados da revis o cr tica e da aprova o final da vers o a ser publicada 105 Introdu o A Aten o Prim ria Sa de APS constitui se como primeiro contato com o sistema de sa de e o local respons vel pela organiza o do cuidado sa de dos indiv duos e da comunidade A APS prop e equidade de recursos e integralidade no cuidado por meio de um conceito amplo de sa de norteado por valores princ pios e atributos que buscam integra o e que tem por perspectiva as necessidades de sa de da popula o Dentre as necessidades de sa de a serem atendidas por meio do cuidado destacam se aquelas relacionadas sa de do p blico infantil visando a promo o da sa de e preven o de agravos e doen as que podem ser alcan ados com o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento imuniza o e vigil ncia nutricional pass veis de ser realizadas no mbito da APS Para desempenho ideal e efetivo dessas a es nas depend ncias da APS faz se imprescind vel a estrutura o de equipes de sa de com recursos humanos suficientes para exerc cio de um cuidado que seja permeado por escuta responsabiliza o e estabelecimento de v nculo o que se torna poss vel quando o trabalho em sa de desempenhado est idealmente amparado por meio de tecnologias leves e leves duras A tecnologia leve dura refere se aos saberes dos profissionais e na maneira d
71. L C O Org Inventando a mudan a na sa de 2 ed Sao Paulo Hucitec 1997 CEZAR VAZ M R SOARES J F S FIGUEIREDO P P AZAMBUJA E P SANT ANNA C F COSTA V Z da Percep o do risco no trabalho em sa de da fam lia estudo com trabalhadores no sul do Brasil Revista latino americana de enfermagem Ribeir o Preto v 17 n 6 dez 2009 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0104 11692009000600006 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 18 jun 2013 COELHO M O JORGE M S B ARAUJO M E O acesso por meio do acolhimento na aten o b sica sa de Revista baiana de sa de publica v 33 n 3 p 440 452 jul set 2009 CONTANDRIOPOULOS A P CHAMPAGNE F DENIS J L PINEAULT R A avalia o na area da sa de conceitos e m todos In HARTZ Z M A Org Avalia o em sa de dos modelos conceituais a pr ticas da implanta o de programas Rio de Janeiro Editora Fiocruz 1997 p 29 47 COSTA G D COTTA R M M REIS J R FERREIRA M L S REIS R S FRANCESCHINI S C C Avalia o da aten o sa de da crian a no contexto da Sa de da Fam lia no munic pio de Teixeiras Minas Gerais MG Brasil Ci ncia amp Sa de Coletiva v 16 n 7 p 3229 3240 2011 DAVID H M S L MAURO M Y C SILVA V G S PINHEIRO M A S SILVA F H Organiza o do trabalho de enfermagem na Aten o B sica uma quest o para a sa
72. No Local 2 as atividades s o as seguintes vacinas procedimentos e hemoglicoteste coletar exames trocar lcool dos frascos uma vez por semana desses locais lavar materiais lavar e repor materiais das salas dos enfermeiros de vacinas e de procedimentos uma vez por semana conferir repor e lacrar caixa de emerg ncia ap s cada uso Portanto as atividades realizadas pelas t cnicas de enfermagem pautam se na escala em procedimentos de rotina tabelados protocolados seu trabalho fragmentado dividido as mesmas n o dividem os pacientes por rea como os m dicos enfermeiros e o servi o de odontologia Observa o da estrutura f sica o pr dio aparenta ser antigo e apresenta se mal conservado quanto pintura encontra se desgastada portas e janelas enferrujadas paredes remendadas e pequeno para a demanda de duas equipes sa de da fam lia A recep o pequena n o comporta toda a demanda n o h cadeiras suficientes Existe outra sala de espera que pode comparar se a um sagu o ao lado da recep o onde se localiza a sala dos enfermeiros sala 144 de imuniza o de procedimentos sala da assistente social e ACS nela que os pacientes aguardam para ser vacinados ou atendidos por estes profissionais O corredor que d para os consult rios escuro e estreito nele os pacientes aguardam para ser chamados para consulta m dica e de realiza o de preventivo por ser estreito n o permite circula o apropriada de pe
73. O T B PANIZZI M FOSQUIERA M O Acolher Chapec e a mudan a do processo de trabalho na rede b sica de sa de in Divulga o em Sa de para Debate n 30 Rio de Janeiro mar o 2004 FURTADO M C C SILVA L C T MELLO D F LIMA R A G PETRI M D ROSARIO M M A integralidade da assist ncia crian a na percep o do aluno de gradua o em enfermagem Revista brasileira de enfermagem Bras lia v 65 n 1 p 56 64 jan fev 2012 GADAMER H G Verdade e m todo tra os fundamentais de uma hermen utica filos fica Tradu o Fl vio Paulo Meurer 8 ed Petr polis Vozes 2007 GIOVANELLA L MENDON A M H M de ALMEIDA P F de ESCOREL S SENNA M C M FAUSTO M C R et al Sa de da fam lia limites e possibilidades para uma abordagem integral de aten o prim ria sa de no Brasil Ci ncia amp sa de coletiva Rio de Janeiro v 14 n 3 jun 2009 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1413 8123200900030001 4 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 23 out 2012 GOMES R M Humaniza o e desumaniza o do trabalho em sa de algumas contribui es conceituais para uma an lise cr tica Centro Brasileiro de Estudos de Sa de Cebes Dispon vel em http www cebes org br media File Capitalismo 20e 20Sa F Ade pdf Acesso em 07 jul 2012 GORZ A Metamorfoses do trabalho cr tica da raz o econ mica Tradu o de Ana Montoia S
74. OS 2011 H uma mescla no modelo de aten o sa de com nfase no modelo hegem nico centrado nas pr ticas curativas sanitaristas e de vigil ncia ALEXANDRE et al 2010 em que percebe se uma l gica de predom nio do processo de sa de curativo individual de produ o de conhecimentos m dicos que conformam os modelos assistenciais complementam Costa et al 2011 A APS tamb m foi descrita como um espa o de reprodu o da mesma l gica dos servi os hospitalares atuando de forma prescritiva individual e curativa 43 As poucas atividades preventivas e de promo o da sa de demonstram que o PSF atua em muitos momentos como um suporte do hospital e mais um local de atendimento m dico dificultando portanto a assimila o da integralidade em prol da reorienta o do modelo assistencial COSTA et al 2011 p 3239 Desta maneira os estudos evidenciaram que nos servi os de APS o objeto de trabalho pauta se em pr ticas superficiais e pontuais realizadas em indiv duos cuidados de forma individual e biol gica O cuidado humano que tem como ideal a considera o do indiv duo como um ser social e atuante dissipa se nestas pr ticas de sa de A aten o sa de na sua subjetividade pressup e transforma es e requer no cotidiano dos profissionais de sa de uma postura tica pol tica e moral de reconhecimento da diferen a da diversidade das demandas apresentadas pela popula o infantil em que o cuidado
75. S C R et al Orgs Sistema Unico de Sa de em Belo Horizonte reescrevendo o p blico S o Paulo Xam 1998 p 103 20 MERHY E E Sa de a cartografia do trabalho vivo 3 ed S o Paulo Hucitec 2002 MERHY E E MAGALH ES J NIOR H M RIMOLI J FRANCO T B BUENO W S Orgs O trabalho em sa de olhando e experienciando o SUS no cotidiano 2 ed S o Paulo Editora Hucitec 2004 133 MERHY E E Em busca do tempo perdido a micropolitica do trabalho vivo em sa de In MERHY E E ONOCKO R Orgs Agir em sa de um desafio para o p blico 2 ed S o Paulo HUCITEC 2007 p 71 112 MERHY E E FRANCO T B Trabalho em sa de In Pereira B Dicion rio da educa o profissional em sa de 2 ed rev ampl Rio de Janeiro EPSJV 2008 MERHY E E FRANCO T B Reestrutura o produtiva e transi o tecnol gica na sa de Dispon vel em http www professores uff br tuliofranco textos reestruturacao produtiva e tran sicao tecnologica na saude emerson merhy tulio franco pdf Acesso em 19 jul 2013 MINAYO M C S O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em saude 12 ed Sao Paulo Hucitec 2012 MINAYO M C S SANCHES O Quantitativo Qualitativo oposi o ou complementaridade Cadernos de sa de p blica Rio de Janeiro v 9 n 3 p 239 262 jul set 1993 MONTEIRO A LIMA W K Y N de SANTOS A D B dos TEIXEIRA G B MACEDO P de Humaniza o do at
76. S 2 UBS Na recep o das sete s oito horas da manh os ACS atuam como recepcionistas atendem pacientes pegam prontu rios e organizam o servi o neste local OBS 4 UBS O n mero de ACS n o est completo A rea de abrang ncia da unidade compreende 17 micro areas e s tem tr s ACS permanecendo 14 micro reas descobertas ou seja fam lias sem cadastro e sem acompanhamento pela UBS OBS 15 UBS Os relatos acima denotam a escassez de recursos humanos nas equipes de sa de das unidades avaliadas Muitos membros das equipes necessitam exercer fun es de outros colegas j que quando h falta transfer ncia ou f rias de um membro da equipe o mesmo n o substitu do permanecendo uma lacuna no quadro de trabalhadores do servi o Um estudo avaliou fatores determinantes da carga de trabalho de trabalhadores de uma UBS e pode se concluir que o trabalho na UBS agrega na sua organiza o fatores que causam situa es de sofrimento na viv ncia cotidiana de seus trabalhadores como as condi es de trabalho limita es de espa o f sico e limita o no n mero efetivo de profissionais frente demanda de usu rios com estrutura fr gil para lidar com absente smo Outros estudos t m demonstrado que o modo como o trabalho vem sendo organizado e estruturado v nculos de trabalho prec rios falta de condi es estruturais rela es interpessoais prejudicadas etc n o possibilita e n o d o condi
77. STRUTURA F SICA PARA PESSOAS COM DEFICI NCIA N Descri o Par metro Sim N o Em implanta o 1 Sanit rio adaptado 1 2 Barras de apoio 1 140 3 Uso do corrimao 1 4 Rampas de acesso 1 5 Larguras das portas e corredores 1 de circula o com medidas compat veis com a circula o de usu rios com cadeira de rodas e macas 6 Piso antiderrapante 1 ESTRUTURA F SICA das UBS Sim Em implanta o Acesso aos portadores de necessidades especiais as UBS Sala de espera com cadeiras confort veis para que os usu rios possam aguardar o atendimento nas UBS Oferta de bebedouros de f cil acesso aos usu rios de UBS Piso sem obst culos para facilitar o tr nsito de usu rios na UBS Banheiros bem estruturados para uso de todos os usu rios Sala adequada para palestras Estrutura f sica bem sinalizada para melhor localiza o e informa o dos usu rios das UBS Atendimento informatizado quanto a marca o de fichas Informatiza o do sistema de arquivos relativo ao cadastro dos usu rios nas UBS Descrever como feito o agendamento das consultas SERVI OS PRESTADOS PELAS UBS DE CASCAVEL EM RELA O S CRIAN AS UBS N Descri o Sim N o Em implanta o Consultas m dicas em pediatra Consulta de enfermagem puericultura Aleitament
78. T cnico para planejamento programa o elabora o e avalia o de projetos f sicos de estabelecimentos assistenciais de sa de Bras lia ANVISA 2002 79 7 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em saude 12 ed Sao Paulo Hucitec 2012 8 Mendes EV As redes de aten o a sa de Brasilia OPAS 2011 9 Secretaria Estadual de Sa de PR Rede de aten o urg ncia e emerg ncia Paran Urg ncia Internet Gr fica do Estado Curitiba 2012 acesso em 2013 out 10 Dispon vel em http Anww sesa pr gov br modules conteudo conteudo php conteudo 2982 10 Nascimento VF Acessibilidade de deficientes f sicos em uma unidade de sa de da fam lia Revista Eletr nica Gest o amp Sa de Internet 2012 acesso em 2013 out 15 3 3 1031 44 Dispon vel em http gestaoesaude unb br index php gestaoesaude article view 174 pdf 11 Fran a ISX Pagliuca LMF Baptista RS Fran a EG Coura AS Souza JA Viol ncia simb lica no acesso das pessoas com defici ncia s unidades b sicas de sa de Rev bras enferm Internet 2010 acesso em 2013 nov 09 63 6 964 70 Dispon vel em http Aynww scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0034716720100006000 15 amp lng en amp nrm iso 12 Siqueira FCV Facchini LA Silveira DS Piccini RX Thum E Tomasi E Barreiras arquitet nicas a idosos e portadores de defici ncia f sica um estudo epidemiol gico da estrutura f sica das unidades b sica
79. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANA UNIOESTE CAMPUS DE CASCAVEL CENTRO DE CI NCIAS BIOL GICAS E DA SA DE PROGRAMA DE P S GRADUA O STRICTO SENSU EM BIOCI NCIAS E SA DE N VEL MESTRADO ANNA LUISA FINKLER O PROCESSO DE TRABALHO NA ATEN O PRIM RIA SAUDE DA CRIAN A EM UNIDADE B SICA DE SA DE E UNIDADE DE SA DE DA FAM LIA CASCAVEL PR Fevereiro 2014 ANNA LUISA FINKLER O PROCESSO DE TRABALHO NA ATEN O PRIM RIA A SA DE DA CRIAN A EM UNIDADE B SICA DE SA DE E UNIDADE DE SA DE DA FAM LIA Disserta o apresentada ao Programa De P s Gradua o Stricto Sensu em Bioci ncias e Sa de N vel Mestrado do Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de da Universidade Estadual do Oeste do Paran como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre em Bioci ncias e Sa de rea de concentra o Biologia processo sa de doen a e pol ticas de sa de ORIENTADOR Prof Dra Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira Toso CO ORIENTADOR Prof Dra Cl udia Silveira Viera CASCAVEL PR Fevereiro 2014 Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Ficha catalogr fica elaborada por Jeanine da Silva Barros CRB 9 1362 F535p Finkler Anna Luisa O processo de trabalho na aten o prim ria sa de da crian a em unidade b sica de sa de e unidade de sa de da fam lia Anna Luisa Finkler Cascavel PR UNIOESTE 2014 191 p 30 cm Orientadora P
80. a de ANVISA 2002 Tal instrumento foi preenchido na etapa da coleta de dados da pesquisa multic ntrica deste estudo pelo conjunto dos participantes da pesquisa Para obten o dos dados qualitativos foi utilizada a Observa o N o Participante a qual possibilitou apreender o processo de trabalho nas Unidades de Aten o Prim ria no munic pio de Cascavel identificando as dificuldades existentes para a resolutividade da sa de da crian a Deslandes Gomes e Minayo 2010 consideram a observa o um m todo que possibilita a compreens o da realidade na qual o pesquisador se coloca como observador de uma situa o social com intuito de realizar uma investiga o cient fica A observa o n o apenas uma das atividades mais difundidas na vida di ria tamb m um instrumento b sico da pesquisa cient fica A observa o torna se uma t cnica cient fica medida que serve a um objetivo formulado de pesquisa sistematicamente planejada sistematicamente registrada e ligada a proposi es mais gerais e em vez de ser apresentada como conjunto de curiosidades interessantes submetida a verifica es e controles de validade e precis o SELLTIZ WRIGHTSMAN COOK 1987 Para Richardson Peres 2008 na observa o n o participante o investigador n o toma parte no objeto de estudo como se fosse membro do grupo apenas atua como um espectador atento que baseado nos objetivos da pesquisa de posse de seu roteiro de obs
81. a de como a Secretaria da Gest o do Trabalho e da Educa o na Sa de SGTES 2002 e a Pol tica Nacional de Humaniza o PNH 2003 pouco se percebeu de mudan as na forma de organizar e gerir o trabalho em sa de na APS A pr pria ESF institu da para reorganizar o modelo de aten o em sa de e os processos de trabalho mant m se como observado uma unidade estanque nessas mudan as e apresentando situa es mais problem ticas no processo de trabalho se comparado unidade de sa de tradicional pois a proposta do trabalho em equipe est no cerne da constru o ideol gica da pol tica de aten o em sa de da fam lia e n o foi evidenciada na observa o do processo de trabalho nesse estudo A consequ ncia desse trabalho no cotidiano dos trabalhadores refletiu diretamente na rea o dos trabalhadores a enfermeira comentou que n o via a hora de sair de f rias referindo se ao primeiro ano de f rias como servidora na prefeitura para estudar para um concurso para um cargo que n o havia rela o alguma com a rea da sa de OBS 10 USF Em outro momento escuta se frequentemente reclama es de descaso vontade de se aposentar de se transferir de n o ser mais profissional de sa de OBS 13 USF Ficou entendido pelas observa es sinais de desmotiva o estresse e insatisfa o dos trabalhadores ocasionada por fatores desencadeantes no dia a dia do trabalho em sa de falta de infraestrutura de ap
82. a carga de trabalho em uma unidade b sica de sa de Ci nc sa de coletiva Internet 2011 acesso em 2013 jul 02 16 8 3393 3402 Dispon vel em http www scielosp org scielo php script sci_arttext amp amp pid S1 4138123201 1 000900006 amp amp Ing en amp amp nrms iso amp gt 19 David HMSL Mauro MYC Silva VGS Pinheiro MAS Silva FH Organiza o do trabalho de enfermagem na Aten o B sica uma quest o para a sa de do trabalhador Texto amp contexto enferm Internet 2009 acesso em 2013 jul 01 18 2 206 14 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0104070720090002000 02 amp Ing en amp nrmaiso 20 Dilelio AS Facchini LA Tomasi E Silva SM Thum E Piccini RX et al Preval ncia de transtornos psiqui tricos menores em trabalhadores da aten o 81 primaria a saude das regides Sul e Nordeste do Brasil Cad saude publica Internet 2012 acesso em 2013 jun 18 28 3 503 14 Disponivel em http Awww scielosp org scielo php script sci_arttext amp pid S010231 120120003 00011 amp lng en amp nrmsiso ACESSO X RESOLUTIVIDADE NA ATENGAO PRIMARIA A SA DE DA CRIAN A 83 ACESSO X RESOLUTIVIDADE NA ATEN O PRIM RIA SAUDE DA CRIAN A ACCESS X RESOLUTION IN THE PRIMARY HEALTH IN CHILD ACCESO X RESOLUCI N EN ATENCI N PRIMARIA EN SALUD DEL NINO Anna Luisa Finkler Cl udia Silveira Viera Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira To
83. a de cuidados que surge das narrativas contadas pelos sujeitos que nem sempre possuem ordem cronol gica visto que as pessoas contam as hist rias seu tempo valorizando os momentos de acordo com seu ponto de vista Foi observado que a unidade de sa de do local de resid ncia dos indiv duos n o foi adotada exclusivamente como itiner rio para a busca do 95 cuidado em sa de Percebeu se que na ESF existe a procura por outro ponto de aten o como observado na descri o do quadro 1 muitas m es levam suas crian as em uma unidade pr xima ao bairro que possui pediatra OBS 2 USF Essa iniciativa pressup e a falta de v nculo entre usu rio trabalhador e a unidade de sa de o que descaracteriza o princ pio de que a unidade de sa de mais pr xima de onde as pessoas residem seja refer ncia ao cuidado dos processos sa de doen a da popula o Ainda foi visualizado que na maioria das vezes por n o conseguir atendimento m dico quando a crian a est adoecida muitas m es cuidadores tomaram a iniciativa de buscar outras unidades em busca do profissional m dico especializado em pediatria com o conceito de que o m dico generalista n o resolveria em certa medida alguns problemas de sa de apresentados pela crian a o que torna necess rio certo deslocamento geogr fico desgaste f sico emocional em busca de resolu o das necessidades de sa de apresentadas pelas crian as Assim como percebido nos resultados d
84. a situa o real do grupo e a percep o deste sobre seu estado As informa es coletadas no Di rio de Campo foram digitadas e armazenadas em um computador de uso pessoal e em um pendrive em uma pasta denominada di rio de campo Richardson e Peres 2008 complementam que se todas as etapas forem seguidas adequadamente poss vel afirmar que o trabalho ter xito o que favorecer o conhecimento da realidade social estudada 3 7 Analise dos Dados As informa es coletadas sobre a infraestrutura foram processadas organizadas e tratadas por meio de estat stica descritiva e os resultados obtidos discutidos quantitativamente e comparados com a literatura dispon vel acerca do tema As informa es coletadas do di rio de campo provenientes da observa o foram lidas repetidas vezes de modo a identificar os significados e estrutura dos conte dos sendo utilizada para a an lise de dados o m todo de An lise Tem tica A An lise Tem tica comporta um feixe de rela es e pode ser graficamente apresentada atrav s de uma palavra uma frase um resumo MINAYO 2012 p 208 Para a autora essa t cnica dividida em tr s etapas a pr an lise em que realizada a leitura das informa es s o retomados os objetivos e elaborados os indicadores para a interpreta o dessas informa es Em seguida vem a explora o do material em que se realiza a codifica o por meio de um recorte do texto em unidades de regi
85. a structure their workflows and organization of the work process exert a negative influence on the process of team work both in the traditional unit as the family health strategy Key words Primary care Nursing pediatric Child Health work RESUMEN Estudio con objetivo analizar la estructura de las unidades de atenci n primaria en el rea urbana de un municipio en el oeste de Paran en comparaci n con las directrices en establecimientos de salud y analizar la influencia de la estructura en el proceso de trabajo de dos equipos primarios la estrategia salud de la familia y la atenci n tradicional Metodolog a cualitativa y cuantitativa instrumento de recolecci n de datos con preguntas cerradas para evaluar la estructura y el uso de la t cnica de la observaci n en el proceso de trabajo An lisis cuantitativo descriptivo y unidades tem ticas para los datos cualitativos Los resultados relacionados con la estructura f sica mostraron elementos m nimamente necesarios requeridos en las normas de las construcciones de los servicios de salud Sin embargo tal estructura sus flujos de trabajo y la organizaci n del proceso de trabajo ejercen una influencia negativa en el proceso de trabajo tanto en la unidad tradicional cuanto de la estrategia de salud de la familia Palabras clave Atenci n primaria Enfermer a pediatrica Ni o Trabajo en Salud INTRODU O A Aten o Prim ria Sa de APS surge como estrat gia para
86. a totalidade daqueles que vendem a sua for a de trabalho tendo como n cleo central os trabalhadores produtivos incorpora a totalidade do trabalho social a totalidade do trabalho coletivo assalariado Ainda segundo o autor citado o trabalhador produtivo aquele que produz de forma direta a mais valia e participa diretamente do processo de valoriza o do capital por este motivo assume um papel central na classe trabalhadora tendo seu n cleo principal no proletariado industrial O trabalho produtivo n o se refere apenas ao trabalho manual direto mas tamb m a formas de trabalho produtivas mas n o diretamente manuais A classe que vive do trabalho compreende tamb m os trabalhadores improdutivos aqueles em que a forma de trabalho se aplica aos servi os como os servi os de banco com rcio turismo seu trabalho consumido como valor de uso e n o como valor de troca MARX 2008 Tais trabalhadores constituem se em um segmento assalariado em expans o no capitalismo contempor neo ANTUNES 2008 O referido autor ainda pontua que a classe trabalhadora inclui todos os trabalhadores que vendem sua for a de trabalho por um sal rio incluindo o proletariado industrial os assalariados do setor de servi os e o proletariado rural e que a compreens o ampliada da classe que vive do trabalho permite o reconhecimento das mudan as significativas que o mundo do trabalho vem sofrendo 27 Dentre as mudan as que v m ocorrend
87. abrang ncia deixando de ser um programa focalizado e assumindo a caracter stica de uma estrat gia de estado para ampliar a abrang ncia da aten o prim ria em sa de sendo ent o denominado de ESF como mencionado anteriormente A ideologia da ESF converge com os princ pios do SUS universaliza o descentraliza o integralidade e participa o da comunidade em que sua atua o estruturada em Unidades de Sa de da Fam lia onde se trabalha a partir dos princ pios de integralidade e hierarquiza o com equipe multiprofissional territorializa o e cadastramento das fam lias ABRAHAO 2007 No que se refere ao trabalho em sa de o que se espera na ESF que seja operado por uma equipe multiprofissional que acolha os indiv duos em suas necessidades de sa de Sendo valorizada a rela o profissional usu rio por meio do trabalho vivo em ato com maior autonomia dos indiv duos na realiza o das tarefas e compreens o ampliada do processo sa de doen a permitindo uma assist ncia integral e articulada com os servi os de sa de da rede Tal ideia pode ser melhor retratada por Merhy 1998 ao esclarecer que a abordagem assistencial de um trabalhador de sa de junto a um usu rio paciente se d por meio de um processo de rela es Isto h um encontro entre duas pessoas e essas s o atuantes e criam intersubjetivamente momentos de falas escutas e interpreta es produzindo uma responsabiliza o em torno do proble
88. acionados queixa apresentada No final prescreveu medicamentos e fez os devidos encaminhamentos para outras especialidades laborat rio pronto atendimento Ao questionar sobre poss veis ocorr ncias que necessitam de interven o imediata o profissional pediatra falou que s o poucos casos que deixa em observa o a crian a e tenta resolver na UBS sua primeira op o encaminhar ao pronto atendimento pedi trico segundo ele os motivos seriam a falta de estrutura n o h sala de observa o pedi trica falta de recursos humanos o pessoal de enfermagem n o tem condi es de acompanhar e observar essa crian a diretamente por este motivo prefere encaminhar ao atendimento secund rio Tamb m mencionou que a popula o j esta acostumada a procurar diretamente o pronto atendimento n o procurando a UBS como primeira escolha o que contrap e a ideia de APS como porta de entrada preferencial do sistema de sa de 168 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 29 de julho de 2013 Hor rio inicio 13h 40min Horario t rmino 17h 30min Na recep o as recepcionistas organizam prontu rios colocando os em ordem na sala de vacina uma t cnica de enfermagem revisa os cart es de vacina em atraso O processo de trabalho se d de forma sistem tica individual e fragmentada dividido por setores salas e fun es cada profissional foca na sua atribui o os saberes e conhecimentos dificilmente s o divididos
89. ada e sim de acordo com a carga hor ria exercida pelo profissional Como em um estudo que avaliou o acesso USF na vis o dos usu rios em que os usu rios relataram demora no atendimento contribuindo para a diminui o da credibilidade da ESF dificultando o acesso e assim perfazendo uma descren a no servi o de sa de prestado pelo setor p blico Tal achado coincide tamb m com o estudo apontando dentre outros resultados an logos a des numaniza o do cuidado demonstrado pela presen a de pessoas de madrugada nas unidades de sa de para conseguir o atendimento Ainda ao inv s de adotar a pr tica de classifica o de risco com a escolha de uma metodologia apropriada para tal uma das unidades adota a conduta do que denominam avalia o Tal abordagem se comporta de forma incipiente nesta unidade estudada como aponta o di rio relatando a desaprova o da trabalhadora ao realizar a avalia o dos pacientes Essa pr tica n o deve ser tomada como acolhimento visto que esse na sua ess ncia um dispositivo utilizado com o princ pio de atender as pessoas que procuram os servi os de sa de garantindo o acesso universal e para que o servi o de sa de possa assumir sua fun o de acolher escutar e dar uma resposta positiva capaz de resolver os problemas de sa de da popula o No que foi observado n o havia nenhum processo que distinguisse alguma forma de acolhimento e sim procedimentos realizados como
90. ade Estadual de Londrina UEL e Universidade Federal da Paraiba UFPB no qual objetivou avaliar os modelos de aten o em sa de dos servi os de APS USF e UBS tradicional no cuidado a sa de da crian a Foi aprovada pelo edital universal CNPq de n mero 474743 2011 0 Anexo A Segundo Contandriopoulos et al 1997 p 31 avaliar consiste fundamentalmente em fazer um julgamento de valor a respeito de uma interven o programa ou sobre qualquer um de seus componentes com o objetivo de ajudar na tomada de decis es Esse programa complementam os referidos autores passa por dois tipos de avalia o a avalia o normativa em rela o a normas e crit rios e a pesquisa avaliativa em que prop e examinar por um procedimento cient fico as rela es que existem entre os diferentes componentes de uma interven o Para tanto este estudo como um recorte do projeto multic ntrico se desenvolveu por meio de uma abordagem qualitativa e quantitativa com vista a avaliar os processos de trabalho e estrutura da APS existente no munic pio de Cascavel PR Bryman 1992 apud FLICK 2004 identifica alguns caminhos na interpreta o das pesquisas quantitativa e qualitativa abordando que a pesquisa qualitativa pode apoiar a quantitativa e vice versa ambas combinadas podem fornecer uma quadro mais amplo da quest o estudada Os aspectos da estrutura s o analisados quantitativamente e os processos s o analisados por meio de abordagens quali
91. ado esse material para medir e pesar OBS 1 USF Em rela o estrutura f sica da UBS tradicional observada percebe se A constru o da UBS tem em torno de cinco a seis anos espa osa apresent vel comporta a demanda necess ria existem cadeiras tanto na recep o e nos corredores dos consult rios para os pacientes ficarem acomodados ao aguardarem atendimento OBS 2 UBS 75 O que se evidencia nas unidades de sa de estudadas que existem diferen as na configura o estrutural das mesmas nem todas constru das para a finalidade a que se destinam A UBS tradicional foi constru da recentemente na tentativa de atingir os padr es requisitados na normativa para edifica es de unidades de sa de conforme resultados da infraestrutura apresentados anteriormente J a USF encontra se em condi es desfavor veis e prec rias como em grande parte das unidades de aten o prim ria existentes no restante do pa s levando interfer ncia na presta o do cuidado em sa de destinado comunidade como verificado em outros estudos realizados O Minist rio da Sa de aponta que as UBS devem ser compat veis com a atividade das equipes em seu trabalho com a comunidade dando respostas as necessidades de sa de da popula o de sua rea de abrang ncia e que os espa os necess rios devem ser adequados realidade local popula o adstrita e ao n mero de usu rios A estrutura f sica descrita na o
92. ados O estudo qualitativo desenvolve se numa situa o natural possui riqueza de dados descritivos em um plano aberto e flex vel focalizando a realidade de maneira complexa e contextualizada Tem como finalidade n o apenas fazer um relat rio ou descri o dos dados pesquisados e sim relatar o desenvolvimento das interpreta es dos dados obtidos Por meio deste m todo o pesquisador entra em contato direto e prolongado com indiv duos ou grupos com o ambiente ou com a situa o que est sendo investigada analisa os dados intuitivamente e preocupa se n o s com os resultados mas tamb m com o processo e o produto MARCONI LAKATOS 2011 Flick 2009 menciona como sendo aspectos essenciais da pesquisa qualitativa a escolha correta dos m todos e das teorias o reconhecimento e an lise de diferentes perspectivas as reflex es dos pesquisadores acerca da produ o de conhecimento de suas pesquisas e abrang ncia de uma variedade de abordagens e m todos Para Marconi Lakatos 2011 o enfoque quantitativo tem como caracter sticas evidenciar a observa o e a valoriza o dos fen menos estabelecer ideias demonstrar o grau de fundamenta o inspecionar ideias provenientes da an lise e propor novas observa es visando esclarecer modificar ou fundamentar ideias 51 Sendo assim a presente pesquisa aborda ambos os m todos quantitativo e qualitativo para o alcance dos objetivos propostos de forma que um vem co
93. agem 2006 Barbosa MA Medeiros M Prado MA Bachion MM Brasil VV Reflex es sobre o trabalho do enfermeiro em sa de coletiva Rev Eletr Enferm online 2004 acesso em 2006 Out 01 6 1 Dispon vel em http www fen ufg br Revista revista 1 11 coletiva html Corona MBEF O significado do Ensino do Processo de Enfermagem para o docente Improving palliative care for cancer tese na Internet Ribeir o Preto SP Universidade Federal de S o Paulo Escola de Enfermagem de Ribeir o Preto 2005 acesso 2007 Jun 28 Dispon vel em http www teses usp br teses disponiveis 22 22132 tde 06052005 100508 Observa o trabalhos n o publicados n o dever o ser inclu dos nas refer ncias mas inseridos em nota de rodap Para outros exemplos de refer ncias consultar o site http www nim nih gov bsd uniform_requirements html Para as abreviaturas de t tulos de peri dicos em portugu s consultar o site http www ibict br e em outras l nguas se necess rio consultar o International Nursing Index Index Medicus ou o site http www ncbi nim nih gov entrez query fcgi db journals Procedimentos para envio do manuscrito Os autores interessados em enviar manuscritos para a Texto amp Contexto Enfermagem poder o faz lo sem custo algum Ap s o recebimento do mesmo a equipe editorial da Texto amp Contexto Enfermagem far uma pr an lise do manuscrito para verificar se o mesmo adequa se a pol tica editorial da Texto am
94. al da Crian a e Redu o da Mortalidade Infantil Cadernos de sa de p blica Rio de Janeiro v 25 n 2 fev 2009 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0102 311X200900020001 3 amp lng pt amp nrm iso gt Acesso em 29 mar 2013 SILVA Z Q J TRAD L A B Team work in the PSF investigating the technical articulation and interaction among professionals Interface comunica o sa de educa o v 9 n 16 p 25 38 set 2004 fev 2005 SILVA N R Fatores determinantes da carga de trabalho em uma unidade b sica de sa de Ci ncia amp sa de coletiva v 16 n 8 p 3393 3402 2011 Dispon vel em lt http www scielosp org scielo php script sci_arttext amp amp pid S1 413 81232011000900006 amp amp Ing en amp amp nrm iso amp gt gt Acesso em 02 jul 2013 SILVA R V G O RAMOS F R S O trabalho de enfermagem na alta de crian as hospitalizadas articula o da aten o hospitalar e b sica Revista ga cha de enfermagem Porto Alegre v 32 n 2 p 309 315 jun 2011 SIQUEIRA F C V FACCHINI L A SILVEIRA D S PICCINI R X THUME E TOMASI E Barreiras arquitet nicas a idosos e portadores de defici ncia f sica um estudo epidemiol gico da estrutura f sica das unidades b sicas de sa de em sete estados do Brasil Ci ncia amp sa de coletiva v 14 n 1 p 39 44 2009 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pi
95. anda maior que aquela prevista no programa em torno de 8mil pessoas s o atendidas por cada equipe o correto de at 4 500 158 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 15 de julho de 2013 Hor rio in cio 14h 40min Hor rio t rmino 15h 50min A UBS nova h mais ou menos seis anos aparentemente estava tranquila sem atendimento m dico a enfermeira fazia puericultura e estava atendendo uma crian a uma m e com sua crian a estava aguardando para ser atendida no corredor da unidade A sala de imuniza o estava aberta com uma t cnica de enfermagem realizando imuniza o Fiquei aguardando a enfermeira assim que ela me atendeu expliquei os objetivos metodologia e dura o da pesquisa e da coleta de dados Entreguei uma c pia da autoriza o do campo de pesquisa e da aprova o do Comit de tica em Pesquisa Fui bem recebida aparentemente o pessoal que trabalha na UBS tranquilo alguns demonstram conhecer os usu rios pelo di logo estabelecido com eles nos corredores O movimento de pessoas usu rios na UBS estava baixo acredito que devido a UBS estar funcionando no per odo da tarde h cerca de tr s semanas anterior a isso desde janeiro de 2013 foi determinado o fechamento das UBS do munic pio no per odo da tarde abrindo somente pela manh e fechando s 13 horas A primeira impress o que d ao chegar que um ambiente receptivo e acolhedor onde os usu rios sentem se acolhidos e v
96. angeiros desde que aprovado pelo Conselho Diretor da Texto amp Contexto Enfermagem e autorizado pelo peri dico em que o manuscrito tenha sido originalmente publicado Opini es e conceitos emitidos nos manuscritos bem como a exatid o adequa o e proced ncia das cita es bibliogr ficas s o de exclusiva responsabilidade dos autores n o refletindo necessariamente a posi o do Conselho Diretor O manuscrito resultante de pesquisa que envolver seres humanos dever indicar se os procedimentos respeitaram o constante na Declara o de Helsinki 1964 reformulada em 1975 1983 1989 1996 e 2000 al m do atendimento a legisla es espec ficas quando houver do pa s no qual a pesquisa foi realizada Para os artigos originais decorrentes de pesquisa realizada no Brasil indicar o respeito Resolu o do Conselho Nacional de Sa de n 196 de 10 10 96 e n 251 de 07 08 97 Quando se tratar de resultados de pesquisa os autores dever o enviar uma c pia da aprova o emitida pelo Comit de Etica em Pesquisa e mencionar na metodologia o n mero de aprova o do projeto A Texto amp Contexto Enfermagem apoia as pol ticas para registro de ensaios cl nicos da Organiza o Mundial da Sa de OMS e do International Committee of Medical Journal Editors ICMJE reconhecendo a import ncia dessas iniciativas para o registro e divulga o internacional de informa o sobre estudos cl nicos em acesso aberto Sendo assim somente se
97. anta Cruz Santos Dumont Cataratas Colmeia Br s Madeira Interlagos e oito equipes USF na rea rural as quais tamb m j existiam Navegantes Sede Alvorada Juvin polis Rio do Salto Santa B rbara S o Francisco S o Jo o e S o Salvador A oferta de servi o de aten o prim ria poca da coleta de dados sofreu transforma es visto que o munic pio de Cascavel passou por mudan as de gest o e na forma de organiza o desses servi os A partir de janeiro de 2013 o munic pio deixou de prestar atendimento em sa de para a popula o nas UBS em per odo estendido que era das sete horas s 19 horas optando pelo fechamento das unidades no per odo vespertino e mantendo as abertas somente das sete horas s 57 13 horas Essa situa o permaneceu at o m s de junho de 2013 quando algumas unidades retornaram ao funcionamento das sete s 19 horas como j o faziam anteriormente e outras passaram a operar na ESF cumprindo oito horas di rias As unidades eleitas para a coleta de dados uma delas com ESF localizada no bairro Morumbi na Regi o Leste do munic pio e a outra uma unidade de sa de tradicional localizada no bairro Parque S o Paulo na regi o Centro Sul s o apresentadas no mapa a seguir em que sua localiza o sinalizada por meio do s mbolo de uma cruz vermelha A escolha destas unidades foi efetuada da seguinte forma a unidade com a ESF deveria localizar se na rea urbana como a unidade do Mor
98. aplicado seja um cuidado amoroso sens vel humano solid rio e terap utico conciliando as v rias dimens es da vida e do viver aliando aos aspectos biol gicos sociais culturais e psicol gicos SOUSA ERDMANN 2012 Instrumentos de trabalho Os instrumentos de trabalho servem para dirigir a atividade do trabalhador sobre o objeto de trabalho podendo ser do tipo material medicamentos instala es e n o material saberes PEDUZZI SCHRAIBER 2008 Quanto a esses instrumentos dois estudos FLORES PENA ALMEIDA DURANZA 2006 SOUSA ERDMANN 2012 mencionaram uma assist ncia de sa de as crian as na APS configurada como uma pr tica centrada em procedimentos rotinas pr estabelecidas em que o trabalho vivo substitu do pelo trabalho morto devido import ncia institucional expressa nos protocolos e rotinas do servi o compactadas As m es qualificaram as consultas como sendo r pidas e que muitas vezes n o valia a pena aguardar muito tempo para ter esse tipo de atendimento rotineiro sendo imposs vel estabelecer um espa o de intera o entre trabalhador e usu rio 44 devido ao tempo desta consulta Outro fator indicado que evidencia que o trabalho morto prevalece o padr o de comunica o monossil bico sem espa o para que as m es possam expressar suas d vidas sentimentos dificuldades e necessidades para proporcionar cuidado a seus filhos FLORES PENA ALMEIDA DURANZA 2006 Outra publica o re
99. ara retirar medicamentos tomar vacina consultar fazer inala o e poucos funcion rios para dar conta de todas as atividades a prioridade do enfermeiro era a pr consulta porque sem essa o m dico n o poderia consultar o paciente Nesse momento de tumulto e correria o enfermeiro me solicitou para auxiliar na pr consulta pesando as crian as na sala dele Percebi que o cotidiano da equipe fica no atendimento da demanda que ali chega todos os dias fazendo com que cada um realize seu trabalho para dar conta dele e muitas vezes esquecem que s o vidas pessoas que possuem suas necessidades de sa de que procuram a unidade para serem sanadas e o que recebem um atendimento r pido pontual fragmentado Em outro momento chegou uma crian a com v mitos intensos na unidade o m dico avaliou e prescreveu medicamento injet vel na mesma A t cnica de enfermagem levou a crian a na sala apropriada prepararam o medicamento por m no momento de infundir n o conseguiram por n o achar acesso venoso na crian a fizeram tentativas sucessivas sem xito tr s profissionais tentaram e n o conseguiram avisaram o m dico e a crian a foi liberada sem realizar o medicamento injet vel apenas com medicamentos via oral Nesta tarde percebeu se mais uma vez tens o geral de todos da equipe por desfalque de funcion rios descaso da gest o municipal e o coment rio da enfermeira que n o via a hora de sair de f rias 1 ano de f r
100. arde devido press o popular dos moradores exercida com a gest o para a abertura da unidade concluindo que retrata uma popula o participativa com a qualidade dos servi os de sa de prestados comunidade A maioria dos usu rios que frequentam a unidade neste per odo v m em busca de medicamentos por m a farm cia estava fechada nesse per odo e ningu m abriu porque ningu m est apto e capacitado para entregar medicamento O servidor respons vel n o veio e por este motivo o setor permanece fechado deixando de fornecer os medicamentos necess rios popula o As a es desenvolvidas pelas t cnicas de enfermagem na UBS concentram se pr consulta instala o de nebuliza o curativos de aplica o de injet veis imuniza es coleta de exames laboratoriais As a es da enfermeira puericultura O pediatra concentra se na queixa iniciada com sua verbaliza o seguido de exame f sico e no final conduta que geralmente refere se ao tratamento medicamentoso A finalidade do trabalho na UBS em rela o sa de da crian a recuperar sua sa de nos aspectos individuais centrados no saber de cada profissional em a es isoladas e n o compartilhadas Na puericultura a enfermeira direciona um olhar ampliado para um contexto familiar e social no qual a crian a est envolvida por m suas orienta es concentram se no crescimento e desenvolvimento alimenta o e import ncia da vacina o Na recep o ao r
101. as as equipes de sa de requerem uma postura tica pol tica e moral de reconhecimento das diferen as da diversidade das demandas apresentadas pela popula o infantil assim como as respostas oferecidas para solucion las Tal estudo aponta que o cuidado aquele em que a aproxima o com a fam lia se efetiva e as m es e as crian as s o conhecidas pelo nome Que apela para o cuidado diferente o cuidado amoroso sens vel humano solid rio e terap utico que busca conciliar as v rias dimens es da vida e do viver aliando aos aspectos biol gicos os sociais culturais e psicol gicos 48 Desse modo busca se construir uma pr tica emancipat ria colaborando com o processo de autonomia e responsabilidade dos indiv duos com a sua sa de mediante uma rela o horizontalizada valorizando o di logo e a capacita o dos indiv duos sobre o seu processo sa de doen a permitindo lhes influir em decis es que afetem a vida de suas crian as de sua fam lia e da coletividade MONTEIRO et al 2011 Considera es A revis o integrativa possibilitou apreender que o processo de trabalho em sa de no que se refere assist ncia sa de da crian a no mbito da APS pauta se em a es curativas e individualizadas centradas em nico profissional Assim como as pr ticas de sa de se voltam para rotinas di rias e procedimentos realizados de forma pontual dificultando o processo de comunica o entre m e e equipe o
102. as a es e programas a serem implementados nos servi os seriam melhor desenvolvidos se fossem discutidos e elaborados de forma participativa acolhendo e ouvindo tanto trabalhadores da assist ncia como usu rios de forma a promover a escuta acerca da realidade enfrentada nesses locais Por m tais a es n o se consolidam se adequa es na estrutura e nas instala es n o forem concretizadas de modo a acolher e promover espa os de bem estar e humanizados Assim os trabalhadores possam realizar seu trabalho de forma competente e eficaz o que permite que o trabalho vivo seja difundido nesse espa o e possa fluir a escuta v nculo responsabiliza o e estabelecimento de planos de vida e de sa de singulares 126 Enquanto espa os e processos de trabalho nao forem discutidos e reformulados de uma forma que atente para as vontades desejos necessidades tanto dos trabalhadores como dos usu rios o cuidado em sa de flutuar sobre os servi os sem atingir os sujeitos protagonistas desse espa o continuando a produ o e reprodu o de atos de sa de desconexos sem alcance de finalidade At o momento n o se sabe se a presente pesquisa ser utilizada como ferramenta de gest o para a reorganiza o do processo de trabalho e no planejamento da assist ncia s crian as em propor es organizativas e estruturais das unidades de sa de o que se pode afirmar por parte da pesquisadora que o processo realizado para sua constru
103. balho das equipes de ambas as unidades 69 METODOLOGIA O estudo faz parte de uma pesquisa multic ntrica de avalia o dos servi os de Aten o Primaria Sa de sa de da fam lia e unidades tradicionais no cuidado sa de da crian a aprovado pelo edital universal CNPq de n mero 474743 2011 0 Os dados expostos neste texto foram retirados da disserta o de mestrado da pesquisadora Desenvolveu se por meio de abordagem quanti qualitativa em que os aspectos da estrutura s o analisados quantitativamente e o processo de trabalho por meio de abordagem qualitativa Como referencial te rico metodol gico para dar sustenta o interpreta o dos dados qualitativos elegeu se a hermen utica filos fica No campo da sa de muitos aspectos relacionados s suas pr ticas podem ser estudados na abordagem hermen utica visto representar um campo em constantes tarefas de interpreta o e s ntese de saberes o que proporciona condi es para reconhecer diferentes interesses e oposi es que est o presentes em uma determinada intera o o que cria novas possibilidades para sua ressignifica o e reconstru o Assim acredita se que o referencial da hermen utica seja indicado para auxiliar a compreender os significados das a es na observa o do processo de trabalho a que esse estudo se prop e Para obten o dos dados quantitativos foi utilizado um instrumento contendo componentes da infraestrutura e servi os da
104. bserva o da USF permite afirmar que a mesma traz impedimentos para o acesso da popula o ao servi o pois n o existe rea f sica dispon vel para realiza o de procedimentos os quais s o feitos no corredor da unidade bem como tem recursos materiais limitados o que influencia no processo de trabalho da equipe Estudo realizado sobre o acesso mostrou que as unidades de aten o prim ria n o est o cumprindo com seu papel de possibilitar acesso popula o infantil ao servi o de sa de Al m de quest es estruturais outro aspecto observado que influencia na qualidade da assist ncia prestada sa de da crian a foi relacionado aos recursos humanos que atuam nesses locais havia falta de funcion rios o enfermeiro encontrava se na pr consulta verificando sinais vitais enquanto as m es com crian as aguardavam pela puericultura uma ACS anotava as medidas no relat rio e no prontu rio tamb m ia pesar os beb s na sala do enfermeiro muitas pessoas aguardavam para retirar medicamentos tomar vacina consultar fazer inala o e poucos funcion rios para realizar o trabalho OBS 10 USF A equipe parece estar desmotivada escutei frequentemente reclama es dos funcion rios referindo vontade de se aposentar de se transferir de n o ser mais profissional de sa de OBS 13 USF 76 Na UBS tem tr s profissionais m dicos clinicos que se revezam nos dias da semana para atender a popula o OB
105. btiveram os seguintes resultados Quanto presen a ou n o de trabalhadores nas unidades foi verificado que em todas as unidades b sicas havia no m nimo um 1 enfermeiro e em algumas delas chegaram ao n mero de tr s enfermeiros Quanto ao profissional m dico pediatra duas unidades de sa de n o possu am esse profissional na poca da coleta de dados o restante tinha pelo menos um profissional pediatra atuando Dentre eles 70 prestavam atendimento em uma nica unidade b sica de sa de quatro deles em duas unidades e um 1 pediatra prestava atendimento em tr s unidades de sa de Quanto ao g nero constatou se que de 41 enfermeiros 85 eram do sexo feminino para o profissional m dico pediatra que somavam 17 no total nove deles eram do sexo masculino e oito do sexo feminino Quanto faixa et ria 71 dos enfermeiros tinham entre 20 e 39 anos e dos pediatras 65 com idade entre 30 a 49 anos O maior n mero de enfermeiras revela a predomin ncia do sexo feminino na categoria de enfermagem e tamb m da for a de trabalho feminina no setor sa de que segundo a Organiza o Mundial de Sa de em alguns pa ses representam at 75 da m o de obra neste setor A predomin ncia da for a de trabalho feminina na APS tamb m foi descrita em outros estudos realizados no pa s alcan ando mais da metade dos trabalhadores desse setor Quanto ao tempo de atua o neste setor 34 dos enfermeiros e 59 dos pediatras possu
106. cido levou o at a maca e tirou suas vestimentas examinado o para que despertasse fez exame f sico reflexos vestiu a crian a pegou no colo e entregou a m e Ao entregar m e o m dico pediu mesma para demonstrar como ela realizava a amamenta o a m e ao colocar no peito teve muita dor e o m dico demonstrou a maneira correta de realizar o aleitamento materno Foram repassadas orienta es e prescrito anticoncepcional oral at a amamenta o e deixou bem claro o retorno unidade sob qualquer problema sem necessidade de pegar ficha Em outra consulta acompanhada em um menino de cinco anos a queixa principal foi de edema de p nis balanopostite o m dico avaliou fez exame f sico gr fico de peso e estatura no cart o da crian a e ressalvou quanto s vacinas al m do mais orientou m e sobre o problema e devidas orienta es e tratamento Foi poss vel perceber diferen a na conduta dos m dicos da ESF O cuidado de um m dico ficou pautado em tecnologias leve duras e duras quanto ao outro priorizou condutas que estabelecem v nculo da m e e seu filho com a unidade de sa de passou seguran a ao falar que a qualquer problema poderia procurar a unidade deixando as m es mais vontade para poss veis queixas e d vidas 152 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 11de junho de 2013 Hor rio in cio 14h 00min Hor rio t rmino 16h 30min Chegada na unidade havia duas crian as no sagu o aguardando
107. cimento AYRES 2007 p 52 3 O enfoque hermen utico da sa de defendido por Ayres 2007 prop e a reconstru o humanizadora das pr ticas de sa de em que profissionais servi os programas e pol ticas de sa de estejam mais humanos e responsivos suas a es em busca do xito t cnico de suas interven es em um caminho que conduza aos projetos de felicidade dos usu rios AYRES 2007 Mesmo nessa perspectiva a proposta hermen utica proporciona tens o estranhamentos e resist ncias mesmo muito j tendo sido produzido e experimentado muitas s o tamb m as dificuldades pois ainda n o poss vel ter se resultados pr ticos consistentes de sua aplica o sistem tica e extensiva AYRES 2007 Assim acredita se que o referencial da hermen utica seja indicado para auxiliar a compreender os significados das a es na observa o do processo de trabalho a que este estudo se prop e 54 3 3 T cnica de coleta de dados Para obten o dos dados quantitativos a fim de possibilitar a avalia o da estrutura das unidades foi utilizado um instrumento Ap ndice A contendo componentes da infraestrutura e servi os das unidades de sa de conforme as exig ncias da normativa para edifica es de unidades de sa de Resolu o de Diretoria Colegiada RDC 50 a qual apresenta o Regulamento T cnico para planejamento programa o elabora o e avalia o de projetos f sicos de estabelecimentos assistenciais de s
108. cit de trabalhadores Al m do mais o excesso de trabalho e as condi es do local tornam se elementos impeditivos para que o trabalhador desenvolva seu trabalho de forma acolhedora e humanizada com vistas a resolu o dos problemas de sa de dos indiv duos Muitos desses trabalhadores n o compreendem as caracter sticas espec ficas que requer o trabalho em sa de por estar inseridos na l gica capitalista de produ o do cuidado na forma de procedimentos n o reconhecendo a inten o final desse tipo de trabalho O que pode ser observado na literatura por meio de um estudo em que trabalhadores da 92 recep o de uma UBS descreveram seu trabalho como sendo fragmentado produzindo o afastamento entre a capacidade de antever o produto final do trabalho e o que se realiza de fato Esses trabalhadores tiveram como foco o trabalho com base nos procedimentos ofertados as necessidades de sa de voltadas para uma vis o biol gica do processo sa de doen a os instrumentos com sendo as tecnologias duras e leve duras A finalidade do trabalho neste estudo se revelou como caridade ou indeterminada desconhecida para o pr prio trabalhador Nas unidades investigadas evidenciou se que para a crian a obter acesso ao profissional m dico seu familiar ou cuidador necessita aguardar nas filas para adquirir uma ficha que varia de quantidade conforme o dia e que na maioria das vezes n o s o ofertadas de acordo com a demanda necessit
109. co que tem dentre seus princ pios a universalidade a igualdade e a integralidade foi poss vel observar por meio da realiza o desta pesquisa as dificuldades e barreiras existentes e aparentemente inating veis de se promover e prevenir sa de de forma efetiva e resolutiva no pa s principalmente no que se refere assist ncia prestada ao grupo infantil no mbito da APS O presente estudo identificou aspectos da estrutura e do processo de trabalho das equipes de sa de que interferem na presta o de assist ncia ampla resolutiva e de qualidade sa de da crian a Os dados obtidos apontam para estrutura f sica prec ria escassez de recursos humanos e materiais dificuldades no acesso aos servi os das unidades a presta o de um cuidado em sa de enfatizado no modelo biom dico de sa de e a es meramente curativas e isoladas sem a integra o da equipe como um todo Essas implica es ficaram evidentes tanto na UBS tradicional como na ESF o que vem a desmantelar o pressuposto levantado de que na ESF as a es de assist ncia sa de da crian a seriam pautadas de modo interdisciplinar e integral tendo a crian a o pleno acompanhamento e desenvolvimento por meio dos profissionais da ESF Tais aspectos obtidos nos resultados do estudo revelam que pouco est sendo feito para que essa estrat gia se edifique adequadamente nos espa os da APS Os problemas de acesso e resolu o das necessidades de sa de ainda permanece
110. condi es prec rias dessas crian as estavam com as roupas sujas pequenas para o tamanho com os p s descal os com feridas na pele e dentes careados algumas em idade escolar sem frequentar a escola perguntei a uma crian a de aproximadamente 5 anos popula o carente existem programas a es para essas crian as por qual motivo n o frequentam a escola por n o ter vaga Percebeu se que as ACS s permanecem em suas salas fechadas n o demonstrando intera o com a equipe em um trabalho conjunto com enfermeiros assistente social m dico t cnicos de enfermagem odontologia percebi que as mesmas auxiliam na recep o quando necess rio Durante o per odo que permaneci at o fechamento da unidade tarde veio um casal com uma crian a rec m nascida para coleta de material para o Teste do Pezinho foi a t cnica de enfermagem que coletou percebi que os pais estavam inseguros e apreensivos quanto ao procedimento porque n o havia sangue suficiente e necessitava furar v rias vezes o pezinho para sair sangue necess rio para a leitura do exame Ap s a conclus o os pais foram embora e nenhuma informa o adicional foi realizada em rela o as a es de preven o e promo o da sa de ao rec m nascido ao perguntar m e se havia agendado puericultura a m e n o soube responder m e n o tem conhecimento do que puericultura e sua import ncia preciso refor ar essa ideia Foi orientado apenas cuidados com os pezin
111. conhecidas pela equipe da UBS Mesmo aquelas crian as de outros bairros atendidos nesta unidade s o acolhidas encaminhadas e sugerido retorno se necess rio OBS 6 UBS Uma crian a de cinco meses chegou e a enfermeira j sabia o nome da crian a a todo instante a enfermeira ia conversando com a m e e tirando suas d vidas e abordando sobre o conv vio familiar e o papel ocupado pela crian a nesta fam lia OBS 2 UBS As observa es permitiram visualizar a exist ncia de v nculo entre o trabalhador usu rio mesmo com a quest o geogr fica de algumas m es procura dos servi os nesta unidade pois n o eram da rea adstrita unidade esse fato n o impediu o acolhimento estabelecimento de v nculo e cuidado em sa de para as crian as e seus cuidadores O v nculo estabelecido proporciona retorno na unidade em busca do profissional de refer ncia que lhe acolheu e nesses encontros que se dar o em outros momentos que se edifica o caminho de um cuidado em sa de resolutivo e eficiente para a crian a crescer e se desenvolver de forma saud vel A invers o das tecnologias de cuidado buscando inserir nos projetos terap uticos a es que transferem conhecimento ao usu rio eleve sua autoestima consiga incorporar toda sua viv ncia no processo terap utico possibilitam um trabalhar a sa de mais relacional do que instrumental o que significa elaborar projetos terap uticos mais completos e cuidadores centrado na
112. cos e enfermeiros das 23 unidades de sa de da APS de um munic pio do oeste do Paran Tal instrumento foi preenchido na etapa da coleta de dados da pesquisa multic ntrica pelos participantes da pesquisa entre outubro de 2012 a fevereiro de 2013 107 Para obten o dos dados qualitativos foi utilizada a t cnica da observa o n o participante a qual possibilitou apreender o processo de trabalho nas unidades de aten o prim ria no munic pio do estudo identificando as dificuldades existentes para a resolutividade da aten o em sa de para a crian a O per odo de coleta foi de maio a julho de 2013 O instrumento utilizado para o registro da observa o realizada foi o di rio de campo as observa es foram conduzidas por um roteiro contemplando as atividades desenvolvidas pelas equipes em rela o sa de da crian a a intencionalidade das a es em sa de da crian a o objeto e os instrumentos de trabalho utilizados pela equipe nas a es sa de da crian a As anota es citadas nesse estudo foram identificadas como OBS seguido do n mero correspondente ao dia observado e a sigla UBS para a observa o realizada na Unidade B sica de Sa de tradicional e USF para a unidade da Estrat gia Sa de da Fam lia Esta etapa da coleta de dados foi desenvolvida em dois servi os de APS do munic pio estudado uma unidade b sica de sa de tradicional e uma unidade de sa de da fam lia localizadas na rea urbana Os sujei
113. critiva de abordagem qualitativa que utilizou como referencial te rico metodol gico na interpreta o dos dados a hermen utica filos fica por considerar que a sa de constitui se em um campo em constantes tarefas de interpreta o e s ntese de saberes o que 86 proporciona condi es para reconhecer diferentes interesses e oposi es que est o presentes em uma determinada intera o criando novas possibilidades para sua ressignifica o e reconstru o A coleta de dados foi desenvolvida em uma unidade b sica de sa de tradicional e uma unidade de sa de da fam lia localizadas na rea urbana de um munic pio localizado na regi o oeste do estado do Paran A escolha das unidades foi efetuada da seguinte forma unidade de ESF com a estrat gia consolidada na regi o urbana poca da coleta de dados unidades b sicas tradicionais que estivessem operando em tempo integral ou seja 12 horas por dia Selecionada por sorteio Os sujeitos do estudo foram todos os profissionais que atuam nessas duas unidades Para a obten o dos dados qualitativos utilizou se a t cnica da observa o n o participante por meio de um roteiro foram observados os seguintes aspectos como ocorre o acesso das crian as nas unidades de sa de agendamento ou livre demanda qual a demanda prevalente na procura dos servi os quais as a es dos profissionais no atendimento as crian as O per odo de coleta de dados foi de maio a julho de
114. crito para a vers o em ingl s 10 Ap s a devolu o do manuscrito em ingl s o mesmo verificado novamente pela Editora de Texto e Layout antes de ser encaminhado para a Diagrama o Final Preparo dos Manuscritos Os manuscritos devem ser preparados de acordo com as normas editoriais da Revista redigidos na ortografia oficial e digitados com espa o de 1 5cm configurados em papel A4 e com numera o nas p ginas A margem esquerda e superior ser de 3cm e a margem direita e inferior de 2cm Letra Times New Roman 12 utilizando Editor Word for Windows 98 ou Editores que sejam compat veis P gina de identifica o a t tulo do 180 manuscrito conciso mas informativo em portugu s ingl s e espanhol b nome completo de cada autor com seu s titulo s acad mico s mais elevado s e afiliagao institucional c o s nome s do s departamento s e da institui o es a os qual is o trabalho deve ser atribu do d nome endere o completo telefone fax e endere o eletr nico do autor respons vel pela correspond ncia relacionada ao manuscrito Resumo e Descritores o resumo deve ser apresentado na primeira p gina em portugu s ingl s abstract e espanhol resumen com limite de 150 palavras em espa o simples Deve indicar o s objetivo s do estudo o m todo principais resultados e conclus es Abaixo do resumo incluir 3 a 5 descritores nos tr s idiomas Para determin las consultar a lista de Descritores em Ci
115. d S1413 812320090001000098 amp Ing en amp nrm iso gt Acesso em 15 out 2013 SOUSA F G M ERDMANN A L Qualificando o cuidado crian a na aten o prim ria de sa de Revista brasileira de enfermagem v 65 n 5 p 795 802 out 2012 137 SOUSA F G M ERDMANN A L MOCHEL E G Condi es limitadoras para a integralidade do cuidado crian a na aten o b sica de sa de Texto amp contexto enfermagem Florian polis v 20 Esp p 263 271 2011 SOUSA F G M ERDMANN A L MOCHEL E G Modelando a integralidade do cuidado crian a na Aten o B sica de Sa de Revista ga cha de enfermagem Online Porto Alegre v 31 n 4 p 701 701 dez 2010 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1983 14472010000400013 amp Ing en amp nrm iso gt Acesso em 05 abr 2013 STARFIELD B Aten o Prim ria equil brio entre as necessidades de sa de servi os e tecnologia Bras lia DF Minist rio da Sa de 2002 SZWARCWALD C L LEAL M C GOUVEIA G C SOUZA W V Desigualdades socioecon micas em sa de no Brasil resultados da pesquisa mundial de sa de Revista brasileira de sa de materno infantil v 5 Supl 1 p 01 22 2005 TOMASI E FACCHINI L A PICCINI R X THUME E SILVEIRA D S SIQUEIRA F C V Perfil s cio demogr fico e epidemiol gico dos trabalhadores da aten o b sica sa de nas regi es Sul e Nordeste do Brasil
116. da sa de produ o de sentidos Minist rio da Sa de Secretaria Executiva Subsecretaria de Assuntos Administrativos Bras lia Minist rio da Saude 2013 AP NDICE A Instrumento de avalia o da infraestrutura de UBS UBS 139 Hor rio de funcionamento N Descri o Par metro Sim N o Em implanta o 1 Administra o e ger ncia 1 por UBS 2 Almoxarifado 1 por UBS 3 rea de espera 1 acada 15 pessoas 4 rea externa 1 por UBS 5 rea para embarque de 1 por UBS ambul ncia 6 rea de recep o 1 por UBS 7 rea de servi o 1 por UBS 8 Banheiro para Deve ser funcion rios previsto 1 para cada sexo 9 Central de material de 1 por UBS esteriliza o 10 Consult rio ginecol gico 1 parata2 EAB 11 Consult rio 1 por EAB 12 Consult rio odontol gico 1 por EAB 13 Copa Cozinha 1 por UBS 14 Dep sito de material de 1 por UBS limpeza 15 Escov rio 1 por UBS recomendado por m n o obrigat rio 16 Farm cia 1 por UBs 17 Sala de ACS 1 por UBS 18 Sala de atividades 1 por UBS coletivas 19 Sala de coleta 1 por UBS caso a UBS fa a coleta 20 Sala de curativos 1 por UBS 21 Sala de inala o coletiva 1 por UBS 22 Sala de observa o 1 por UBS 23 Sala de procedimento 1 por UBS 24 Sala de vacina 1 por UBS 25 Sanit rio para deficientes 1 26 Sanit rio para usu rios 1 para 1 EAB Observa es E
117. da seguinte forma ao Conselho Nacional de Ci ncia e Tecnologia CNPq bolsa de produtividade em pesquisa nivel 1A para AB Exemplo Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES bolsa de mestrado para AB Exemplo2 No caso de estudos realizados sem recursos financeiros institucionais e ou privados os autores devem declarar que a pesquisa n o recebeu financiamento para a sua realiza o Refer ncias As refer ncias dos documentos impressos e ou eletr nicos dever o seguir o Estilo Vancouver elaborado pelo Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas dispon veis no endere o eletr nico www icmje org O alinhamento 188 das refer ncias deve ser feito pela margem esquerda Os t tulos de peri dicos devem ser abreviados de acordo comList of Journals Indexed in Index Medicus e International Nursing Index Considere que as refer ncias concorrem para convencer o leitor da validade dos fatos e argumentos apresentados Quando adequadamente escolhidas d o credibilidade ao relato S devem ser citadas as obras que foram consultadas na ntegra pelo autor e que tenham rela o direta relevante com o assunto abordado N o incluir na lista refer ncias que n o possam ser recuperadas no original pelo leitor como teses e disserta es trabalhos de conclus o de curso e outras fontes inacess veis apostilas anais etc ou obras de reduzida express o cient fica Considere sempre a atualidade da refe
118. dade na assist ncia sa de da crian a se comparado unidade b sica de sa de tradicional Metodologia O estudo faz parte de uma pesquisa multic ntrica envolvendo a Universidade Estadual do Oeste do Paran UNIOESTE Universidade Estadual de Londrina UEL e Universidade Federal da Para ba UFPB sobre avalia o dos servi os de aten o prim ria sa de sa de da fam lia e unidades tradicionais no cuidado sa de da crian a aprovado pelo edital universal CNPq processo 474743 2011 0 Os dados expostos neste artigo se constituem em uma etapa da disserta o de mestrado da pesquisadora Desenvolveu se por meio de abordagem quanti qualitativa em que os aspectos da estrutura levantamento de recursos humanos em sa de nas unidades de sa de s o analisados quantitativamente e o processo de trabalho das equipes por meio de abordagem qualitativa Para dar sustenta o interpreta o dos dados qualitativos elegeu se a hermen utica filos fica por conceber um campo em constantes tarefas de interpreta o e s ntese de saberes o que proporciona condi es para reconhecer diferentes interesses e oposi es que est o presentes em uma determinada intera o o que cria novas possibilidades para sua ressignifica o e reconstru o Para obten o dos dados quantitativos foi utilizado um instrumento contendo componentes da infraestrutura neste caso referente aos trabalhadores de sa de especificamente m di
119. das oito horas da manh s o os Agentes Comunit rias de Sa de ACS que fazem o trabalho da recep o bem corrido para dar conta de atender os pacientes pegar os prontu rios marcar consultas de especialidades atender telefone e repassar informa es requisitadas pelos usu rios OBS 4 UBS Outro aspecto limitador do acesso aos servi os a quest o das filas de pessoas que se formam nas unidades e o atendimento m dico 88 pautado pelo numero de fichas Os pacientes necessitam ficar na fila todos os dias para conseguir ficha chegam em torno de quatro cinco horas da manh o vigia da unidade que avisa quantas fichas estar o dispon veis naquele dia OBS 2 ESF Pela manh cerca de 30 pessoas aguardam a unidade abrir formando duas filas uma para cada m dico da rea de abrang ncia da ESF Depois que abre a unidade as recepcionistas entregam as fichas conforme a ordem na fila se n o sobrar ficha o usu rio vai embora ou se ele estiver passando muito mal e quiser aguardar realizada uma avalia o Nesta crian as e gestantes s o encaminhados para o atendimento m dico na unidade os demais s o dispensados pela equipe OBS 6 USF Na ESF realizada uma avalia o desses usu rios que n o conseguem atendimento m dico Essa avalia o denominada equivocadamente de acolhimento pela equipe As pessoas que n o conseguem ficha naquele dia e quiserem aguardar para passar por uma avalia
120. das unidades de sa de possuem esses servi os implantados Em quatro delas no momento da coleta de informa es estavam em implanta o Contudo nenhuma unidade de sa de disponibilizava prontu rio eletr nico e rede interligada de comunica o Os prontu rios cl nicos eletr nicos s o indispens veis no setor sa de pelas seguintes raz es reduzir os custos eliminar papel tornar as informa es 73 dos usuarios instantaneamente disponiveis para os profissionais de saude permitir o compartilhamento de informa es em tempo real entre os profissionais de sa de e institui es para melhorar a tomada de decis es integrar as ferramentas de apoio a decis es na presta o dos servi os de sa de e criar uma base de informa es para profissionais de sa de gestores e prestadores 9 Outro aspecto investigado foi os servi os existentes ao p blico infantil no munic pio estudado Os resultados apontam a presen a de consultas m dicas em pediatria visita domiciliar realizada pelo ACS acompanhamento domiciliar de crian as com doen as cr nicas vacina o espec fica para a faixa et ria e agendamento de consultas e encaminhamento especializado tais servi os estavam presente em 100 das unidades J as consultas de enfermagem puericultura e visita domiciliar de enfermeiros m dicos ou assistente social aconteciam em 21 91 unidades salas de aleitamento materno em duas 8 acompanhamento nutricional em 16 69 cole
121. de moment nea e visa a cura do rg o doente dos indiv duos geralmente por meio de procedimentos especializados ou tratamento farmacol gico sem considerar o usu rio como ser social capacitante e protagonista do seu cuidado O que acaba por acarretar a falta de resolu o dos problemas de sa de j que a nfase dada na presta o do cuidado pormenoriza se na queixa individual e fragmentada do indiv duo sem levar em considera o os aspectos essenciais de sua vida que caracterizam sua maneira de viver pensar de ser e provavelmente adoecer No estudo v rios trechos apontaram a produ o do cuidado crian a com essas caracter sticas demonstrando que as pr ticas de sa de em grande medida lan am m o do trabalho morto pautado pelas tecnologias duras e leve duras independente se o modelo assistencial implantado ESF o que pouco modifica j que o processo de trabalho da equipe permanece engessado no modelo biom dico de sa de e a finalidade do trabalho permanece sendo a cura da doen a ou agravo Dessa maneira as a es de assist ncia sa de da crian a tanto na ESF quanto na unidade de sa de tradicional n o alcan am resolutividade n o h a efetiva o de uma assist ncia de qualidade sa de da crian a e os mesmos problemas de sa de decorrentes da inf ncia permanecem como permanecem os mesmos problemas estruturais e de processos nas unidades 125 O agir cotidiano dos trabalhadores na APS ins
122. de procedimentos e a es prescritivas MERHY FRANCO 2013 poss vel haver portanto v rias formas de reestrutura o produtiva centradas na ideia de que h mudan as nos processos de trabalho e no modo de produzir o cuidado Mas se tais mudan as v m a modificar o n cleo tecnol gico do cuidado passando a centralizar as tecnologias leves por meio da organiza o de um modo de produ o centrado no trabalho vivo com trabalhadores e usu rios que dirigem o processo de cuidado isto pode desvelar em um modo de produ o inovador compreendido como transi o tecnol gica MERHY 2007 A transi o tecnol gica concebe mudan as de produ o do cuidado havendo uma nova forma de idealizar o objeto e a finalidade do cuidado alterando significativamente a l gica de produ o do cuidado e seu n cleo tecnol gico MERHY FRANCO 2008 Tem como centro as rela es em que o olhar est voltado e subordinado s necessidades de sa de tanto individuais quanto coletivas complementam Merhy e Franco 2008 Quando mudan as de produ o no cuidado s o estabelecidas diretrizes como o acolhimento v nculo com responsabiliza o e autonomiza o do usu rio como resultado indicador de efic cia do cuidado que produzido podem ser verificadas e avaliadas MERHY FRANCO 2013 principalmente no mbito da APS que se configura como o centro ordenador do sistema de aten o em sa de 33 Desse modo descreve se a seguir c
123. de do trabalhador Texto amp contexto enfermagem v 18 n 2 p 206 214 2009 Dispon vel em 130 lt http Awww scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0104 070720090002000028 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 01 jul 2013 DESLANDES S F An lise do discurso oficial sobre a humaniza o da assist ncia hospitalar Ci ncia amp sa de coletiva Rio de Janeiro v 9 n 1 p 7 14 2004 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1413 812320040001000028lng en amp nrm iso gt Acesso em 14 jul 2013 DESLANDES S F GOMES R MINAYO M C S Pesquisa social teoria m todo e criatividade 29 ed Rio de Janeiro Vozes 2010 DILELIO A S FACCHINI L A TOMASI E SILVA S M THUME E PICCINI R X et al Preval ncia de transtornos psiqui tricos menores em trabalhadores da aten o prim ria sa de das regi es Sul e Nordeste do Brasil Cadernos de sa de p blica v 28 n 3 p 503 514 2012 Dispon vel em lt http www scielosp org scielo php script sci_arttext amp pid S0102 311X201200030001 1 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 18 jun 2013 FAVERO NUNES M A SANTOS M A dos Itiner rio terap utico percorrido por m es de crian as com transtorno aut stico Psicologia reflex o e cr tica v 23 n 2 p 208 221 2010 Dispon vel em lt http Awww scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0102 797220100002000038 amp lng en amp nr
124. de enfermagem ou consulta m dica deveria ser permeado por um encontro acolhedor com estabelecimento de v nculo e la os de confian a e seguran a para que seja poss vel o planejamento do plano terap utico da crian a ao longo de seu crescimento e desenvolvimento quando a finalidade do trabalho em sa de n o est evidenciada no alcance das necessidades de sa de as a es de sa de se dissipam no momento de atendimento n o obtendo efeito cuidador permanente tanto para o trabalhador quanto para a m e cuidador a na continuidade desse cuidado no domic lio e na comunidade Embora houvesse predomin ncia de trabalho morto nas unidades observadas foi poss vel perceber em alguns atendimentos formas de abordagem e conduta dos profissionais diferenciadas daquela pr tica com atos que lembram tentativas de estabelecer um processo de trabalho diferenciado dos demais 116 Na consulta com um dos m dicos da familia ele pediu m e que lhe mostrasse como ela estava amamentando seu filho e nessa hora com ela amamentado ele passou a orient la OBS 7 USF Em algumas crian as atendidas percebi que havia v nculo estabelecido entre m e pediatra e crian a o mesmo conhecia o paciente pelo nome e a m e descrevia os problemas da crian a espontaneamente demonstrando confian a no profissional OBS 5 UBS Observei que muitas crian as atendidas na sala de vacina na puericultura e no consult rio m dico com o pediatra s o
125. de no munic pio do estudo tem feito com que a APS se estabele a de forma desacreditada por parte dos usu rios do servi o Em um curto per odo de tempo as unidades de aten o prim ria foram fechadas depois abertas em um per odo do dia e posteriormente em algumas delas houve mudan a na forma de oferta passando de unidades tradicionais para unidades com equipes de sa de da fam lia Tudo isso sem o devido esclarecimento popula o antes de se adotarem tais mudan as Tal medida adotada pela gest o e que aparentemente diminuiria gastos provavelmente refletir em aumento de atendimentos nos n veis secund rios e de internamentos hospitalares por causas evit veis no n vel da APS Sendo que quando h mudan as na organiza o do trabalho nas unidades de sa de a popula o fica desavisada e perdida n o sabe qual servi o recorrer para sanar suas necessidades de sa de Passa ent o a encontrar nos servi os de m dia e alta complexidade medidas de al vio para suas queixas moment neas e acabam por procurar estes locais quando necessitam e adot los como refer ncia ao contr rio de estabelecer como refer ncia e primeiro contato as unidades de APS mais pr ximas de sua resid ncia percorrendo assim um itiner rio rduo em busca do cuidado como ser descrito a seguir O itiner rio terap utico da fam lia e sua crian a em busca de cuidado em sa de O itiner rio terap utico constitui se o desenho da busc
126. de obra publicada as fontes t m que estar na refer ncia Al m das ilustra es estarem inseridas no texto dever o ser encaminhadas em separado e em qualidade necess ria a uma publica o As fotos coloridas ser o publicadas a crit rio do Conselho Diretor Se forem utilizadas fotos as pessoas n o poder o ser identificadas ou ent o dever o vir acompanhadas de permiss o por escrito das pessoas fotografadas Todas as figuras e ou fotos al m de estarem devidamente inseridas na sequ ncia do texto dever o ser encaminhadas em separado com a qualidade necess ria publica o As imagens dever o ser enviadas no formato jpeg ou tiff resolu o de 300 dpi tamanho 23x16 cm e em grayscale Imagens fora dessas especifica es n o poder o ser utilizadas Cita es no texto as cita es indiretas dever o conter o n mero da refer ncia da qual foram subtra das suprimindo o nome do autor devendo ainda ter a pontua o ponto v rgula ou ponto e v rgula apresentada antes da numera o em sobrescrito Exemplo as trabalhadoras tamb m se utilizam da linguagem n o verbal Quando as cita es oriundas de 2 ou mais autores estiverem apresentadas de forma sequencial na refer ncia 1 2 3 4 5 dever o estar em sobrescrito separados por um h fen Exemplo estabeleceu os princ pios da boa administra o sendo dele a cl ssica vis o das fun es do administrador As cita es diretas transcri o textual devem
127. de pesquisa envolvendo seres humanos e atendendo o disposto na Resolu o CNS n 196 1996 o s autor es deve m mencionar no texto do manuscrito o n mero do protocolo de aprova o do projeto emitido por Comit de Etica reconhecido pela Comiss o Nacional de Etica em Pesquisa Conselho Nacional de Sa de CONEP CNS ou por rg o equivalente quando tiver sido executada em outro pa s Do mesmo modo deve m mencionar no texto a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes da pesquisa A REBEn adota a exig ncia da Organiza o Mundial da Sa de OMS e do Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas ICMJE de registro pr vio dos ensaios cl nicos estudos experimentais randomizados em plataforma que atenda os crit rios elaborados pelas duas organiza es OMS e ICMJE O n mero do registro do ensaio cl nico dever constar em nota de rodap na P gina de Identifica o do manuscrito aspecto a que se condiciona a publica o Conceitos ideias ou opini es emitidos nos manuscritos bem como a proced ncia e exatid o das cita es neles contidas s o de inteira responsabilidade do s autor es CATEGORIAS DE MANUSCRITOS Editorial Texto opinativo sobre assunto de interesse para o momento hist rico com poss vel repercuss o na pr tica profissional Pode conter at duas 2 p ginas incluindo refer ncias quando houver Pesquisa Divulga o de pesquisa original e in di
128. dministra o de medicamentos nebuliza o entre outros Em rela o unidade com ESF os servi os oferecidos referem se a consultas m dicas com m dicos generalistas de sa de da fam lia servi os de enfermagem visitas domiciliares da equipe de sa de servi os de odontologia servi o social atividades de educa o em sa de com grupos exclusivos Hiperdia e Planejamento Familiar Al m de imuniza es procedimentos como curativos nebuliza o coleta de exame citopatol gico do colo uterino pequenas cirurgias entre outros Cada equipe composta por um m dico generalista um enfermeiro um cirurgi o dentista dois t cnicos de enfermagem um t cnico em sa de bucal um auxiliar de sa de bucal cinco agentes comunit rios de sa de e uma assistente social e uma atendente de farm cia para ambas as equipes De acordo com a Pol tica Nacional de Aten o B sica PNAB que indica a equipe m nima de trabalho nas unidades de sa de de aten o prim ria o munic pio estudado conta quantitativamente com equipe de trabalho 110 minima nas unidades investigadas com a presen a de profissionais da medicina de enfermagem odontologia e servi o social Observa se que pouca diferen a se estabelece na forma o das equipes da unidade b sica de sa de tradicional em rela o unidade de sa de da fam lia bem como os servi os de sa de oferecidos em ambas as unidades Evidenciando que o processo de trabalho dessas
129. do estudo popula o e procedimentos b sicos Resultados descrever o resultado principal em uma frase concisa Deve ser o mais descritivo poss vel N veis de signific ncia estat stica e intervalo de confian a somente quando apropriado Conclus o frase simples e direta em resposta ao objetivo estabelecido e baseada exclusivamente nos resultados apontados no resumo Cinco descritores em Ci ncias da Sa de que representem o trabalho sendo tr s deles selecionados na listagem de descritores da Acta Paulista de Enfermagem e dois escolhidos pelo autor conforme o DECS lista de descritores utilizada na Base de Dados LILACS da Bireme dispon vel no endere o http decs bvs br e o Nursing Thesaurus do Internacional Nursing Index poder o ser consultados como lista suplementar quando necess rio ou MeSH Keywords http Awww nim nih gov mesh meshhome html 3 3 Corpo do manuscrito O corpo do texto do manuscrito dever conter par grafos distintos com Introdu o M todos Resultados Discuss o Conclus o Agradecimentos e Refer ncias Siga os padr es de editora o da Acta A introdu o deve apresentar a fundamenta o te rica sobre o objeto de estudo A finalidade da introdu o enunciar com as devidas justificativas e explica es a originalidade e validade finalidade e aplicabilidade da contribui o ao conhecimento pretendida N o mais do que quatro cita es devem ser utilizadas para apoiar uma nica id
130. duas esferas p blica e privada e tentavam reduzir ao m nimo as necessidades de exist ncia atribuindo aos escravos e s mulheres a execu o do trabalho dominando e limitando seus desejos por meio da disciplina de uma vida de absten es Nesse contexto era inconceb vel a ideia de trabalhador o trabalho era algo que pertencia esfera privada e exclu a da esfera p blica aqueles que estavam a ele sujeitados GORZ 2003 O conceito atual de trabalho surge de forma efetiva com o capitalismo manufatureiro ap s o s culo XVIII Os tecel es e camponeses que tinham em suas atividades um modo de ganhar a vida de forma respeitada e tradicional tiveram esse modo de ganhar a vida transformado em um sistema racional e sistem tico com intuito de obter maior lucro poss vel em torno da explora o da m o de obra desses tecel es e camponeses GORZ 2003 A partir deste sistema de explora o o que o capitalista vem a negociar e comprar n o uma quantidade contratada de trabalho e sim a for a do trabalhador necess ria para trabalhar por um per odo de tempo contratado imposs vel comprar trabalho devido ser uma fun o f sica e mental dos trabalhadores inalien vel e a necessidade de comprar a for a de trabalho para desenvolv lo 25 segundo Braverman 2011 traz consequ ncias relevantes ao modo de produ o capitalista Tal explora o da for a de trabalho institui a l gica do capitalismo alterando de forma rac
131. e 14 Pires DEP Trindade LL Matos E Azambuja E Borges AMF Forte ECN New technologies in health care increasing workloads Tempus actas sa de coletiva Internet 2012 cited 2013 Dez 14 6 45 59 Available from 101 http www tempusactas unb br index php tempus article view 1 113 1026 Portuguese 15 Sa ET Pereira MJB Fortuna CM Matumoto S Mishima SM The work process in the reception of a Primary Care Unit worker s view Rev gauch enferm 2009 30 3 461 67 Portuguese 16 Schwartz TD Ferreira JTB Maciel ELN Lima RCD Family Health Strategy evaluating the access to SUS from the perception of the users of the health unit Resist ncia in the region of Sao Pedro Vitoria Espirito Santo State Ci nc sa de coletiva Internet 2010 cited 2013 Nov 09 15 4 2145 54 Available from http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1413812320100004000 28 amp lng en amp nrm iso Portuguese 17 Oliveira BRG Collet N Mello DF Lima RAG The therapeutic journey of families of children with respiratory diseases in the public health service Rev latinoam enferm Internet 2012 cited 2013 Nov 15 20 3 9 telas Available from www eerp usp br rlae Portuguese 18 Franco TB Bueno WS Merhy EE User embracement and the working process in health Betim s case Minas Gerais Brazil Brasil Cad sa de publica 1999 15 2 345 353 Portuguese 19 Minist rio da Sa de BR Secretaria de Aten
132. e PACS criado em 1991 BRASIL 2001 e o Programa Sa de da Fam lia PSF criado em 1994 BRASIL 1997 Este ltimo foi ampliado at se transformar em 2006 na ESF para cobertura da aten o prim ria em todo territ rio nacional Em 2003 o n mero de equipes de Sa de da Fam lia implantadas no pa s era de 19 mil correspondendo a 35 7 da popula o brasileira coberta pela ESF Em 2009 esse n mero elevou para 30 328 equipes alcan ando a cobertura de 50 7 da popula o brasileira o que corresponde a cerca de 96 1 milh es de brasileiros assistidos pela APS via ESF BRASIL 2013a Esta estrat gia surge como um modelo de reorienta o da assist ncia da APS para fortalecer os v nculos entre os servi os de sa de e a popula o e contribuir para a universaliza o do acesso e a garantia da integralidade e equidade da assist ncia Assim a ESF prop e novas pr ticas sanit rias centradas nos princ pios do SUS e consequentemente a reformula o dos conceitos de sa de doen a popula o territ rio e pr ticas BRASIL 1997 Para sua viabiliza o dentre as in meras reformula es necess rias faz se tamb m premente transformar o modo de se trabalhar nas unidades de assist ncia APS preciso promover altera es na din mica do processo de trabalho dos profissionais que a atuam para que seja poss vel a implementa o de um cuidado em sa de baseado nas necessidades da popula o o que poss vel por
133. e UBS 139 AP NDICE B Roteiro guia da observa o n o participante es 142 AP NDICE C Di rios de Campos catia iad ita aa A Na sS 143 AP NDICE D Parecer aprova o da Secretaria Municipal de Sa de de Cascavel ESE Oat END GRRE AN SRS O PR REV US EUR ORE GDE NU NUR PRE ADEN TREN RR ORNE DAS NO ED NR 171 ANEXO A Termo de contrata o do projeto de pesquisa multic ntrico junto ao INI mo AEE aii Afiada di dB a cba Send ud ida did E sel ited ANEXO B Parecer do Comit de tica em Pesquisa da Unioeste ANEXO C Normas para publica o em revistas cient ficas APRESENTAGAO O interesse por desenvolver um estudo que abordasse o trabalho dos profissionais de sa de na Aten o Primaria a Sa de APS emergiu ap s tentativas frustradas de um projeto inicial desenvolvido com outro docente do programa A ideia inicial desse projeto era de captar o dia a dia desse trabalhador nos espa os de trabalho suas dificuldades e anseios em lidar diariamente com quest es que permeiam a Sa de P blica atual do pa s como filas formadas durante a madrugada falta de fichas para consulta m dica superlota o das unidades b sicas e de pronto atendimento estrutura f sica inadequada destacando como esses trabalhadores lidam com essas implica es constantes Fatos estes que podem justificar em certa medida o adoecimento cada vez mais expressivo desses trabalhadores A muda
134. e abrang ncia da equipe em torno de oito mil habitantes para cada equipe O que se percebe um desgaste da equipe todos desmotivados por n o dar conta do servi o e da demanda existente que maior que a preconizada Foram citadas in meras den ncias realizadas pelo servi o 156 em que o usu rio telefona para fazer reclama es dos servi os de sa de do munic pio feito um relato formal pelo atendente e enviado para os coordenadores da unidade responder e justificar se pelo ocorrido A reuni o com a equipe durou cerca de uma hora e meia ao terminar alguns se reuniram e outros retornaram para suas salas as servidoras da odontologia retornaram cl nica ao lado Nota se que muitos da equipe sentem se impotentes com a situa o com as dificuldades enfrentadas no cotidiano do trabalho 154 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 13 de junho de 2013 Horario inicio 14h 00min Horario t rmino 16h 30min Chegada na unidade havia falta de funcion rios o enfermeiro encontrava se na pr consulta verificando press o arterial peso temperatura e havia m es com crian as aguardando pela puericultura do enfermeiro que por falta de funcion rio tinha que ficar na pr consulta juntamente com uma ACS que anotava as informa es no relat rio e no prontu rio bem como ia pesar os beb s na sala do enfermeiro porque n o h balan a pedi trica na sala de pr consulta A unidade estava tumultuada muitas pessoas aguardando p
135. e nossas vidas minha fam lia irm os cunhados e sobrinhos por me apoiar e me proporcionar a estrutura necess ria para a concretiza o dessa etapa fam lia Volpi minha fam lia na cidade de Cascavel pelo acolhimento apoio e incentivo Aos sujeitos da pesquisa pela recep o compreens o e aux lio na composi o dos dados dessa disserta o uma pessoa especial que sem querer me deu for a e incentivo fazendo brilhar meus olhos e fazer bater mais forte meu cora o E por fim aos meus queridos e eternos pais que hoje se encontram no plano espiritual essa conquista eu dedico a voc s Em especial a minha mae que permanece sendo meu porto seguro minha fortaleza minha luz pois como diz o saudoso Chico Xavier contempla os c us em que mundos inumer veis nos falam da uni o sem adeus e ouvir s a voz deles no pr prio cora o a dizer te que n o caminharam na dire o da noite mas sim ao encontro do Novo Despertar De tudo ficaram tr s coisas A certeza de que estamos sempre comecando A certeza de que precisamos continuar A certeza de que seremos interrompidos antes de terminav Portanto devemos Fazer da interrup o um caminho novo Da queda um passo de dan a Do medo uma escada Do sonho uma ponte Da procura um encontro Fernando Pessoa FINKLER AL O processo de trabalho na Aten o Prim ria Saude da crian a em unidade b sica
136. e organizar seu processo de trabalho A tecnologia leve produz se no trabalho vivo em ato em um processo de rela es que prop e o encontro entre o trabalhador e o usu rio paciente Neste momento de fala escuta criam se cumplicidades rela es de v nculo aceita o e produz a responsabilidade em torno do problema que vai ser enfrentado trazendo a possibilidade do auto governo dos trabalhadores para imprimir mudan as a partir das intersubjetividades no processo de trabalho Desta forma o presente estudo vem conjecturar de que forma se d o trabalho em sa de em rela o efetividade do cuidado sa de da crian a nos dois modelos de aten o prim ria institu dos o de unidade b sica tradicional e o da sa de da fam lia questionando se existem diferen as no processo de trabalho desses dois modelos Os recursos humanos necess rios ao desenvolvimento desse trabalho est o dispon veis de maneira satisfat ria ao alcance das necessidades de sa de Para tanto tra ou se como objetivos 106 apreender o processo de trabalho de duas equipes de aten o prim ria uma tradicional e outra com Estrat gia Sa de da Fam lia ESF e avaliar se o mesmo contribui para a resolutividade da assist ncia a sa de da crian a nesse mbito nos dois modelos de aten o prim ria sa de no Brasil Pressup e se que o processo de trabalho na unidade pertencente Estrat gia Sa de da Fam lia obtenha maior alcance de resolutivi
137. e trabalho no qual se integram varios tipos de tecnologias Tais tecnologias de trabalho sao compreendidas pelo autor MERHY 2007 como tecnologias duras que seriam aquelas centradas em m quinas e instrumento tecnologias leve duras referentes ao conhecimento t cnico por ter uma parte dura que a t cnica definida a priori e uma leve que a maneira como cada trabalhador a aplica podendo assumir diferentes formas dependendo de como cada um desenvolve o cuidado e as tecnologias leves aquelas provenientes das rela es entre trabalhador e usu rio guiadas pela subjetividade Essas tecnologias atuam sobre o trabalho morto e o trabalho vivo em ato formando os processos de produ o da assist ncia sa de que determinam o n cleo tecnol gico do trabalho MERHY FRANCO 2008 Ao mesmo tempo observa se que al m das m quinas e do conhecimento t cnico as rela es entre os sujeitos e seu modo de agir cotidiano s o centrais no trabalho em sa de configurando ent o a micropol tica do trabalho vivo em ato Trata se sobretudo do reconhecimento que o espa o onde se produz sa de configura se num local onde se realizam tamb m os desejos e a intersubjetividade que estruturam a a o dos sujeitos trabalhador e usu rio individual e coletivo MERHY FRANCO 2008 Os referidos autores inferem que para esse espa o se concretizar de maneira a elevar a capacidade resolutiva dos servi os os profissionais podem potencializar seu
138. e um estudo sobre itiner rio terap utico percorrido por m es de crian as com transtorno aut stico no qual relataram que quando a crian a apresentava exacerba o de algum sinal ou sintoma os pais se mobilizavam buscando identificar o problema do filho e o tratamento indicado para solucion lo por m a fam lia deparou se com diversas barreiras como a escassez de recursos humanos e materiais na rea da sa de a desinforma o de alguns profissionais da aten o b sica e a dificuldade de estabelecimento do diagn stico correto Um longo e rduo caminho foi trilhado rumo ao desconhecido caracterizando se como um movimento de peregrina o das fam lias a hospitais e consultas a diversos profissionais da rea de sa de Em outro estudo sobre o itiner rio terap utico de fam lias de crian as com doen as respirat rias no sistema p blico de sa de uma m e entrevistada contou que ao procurar a UBS como primeira op o n o encontrou o profissional desejado m dico sendo orientada pelo enfermeiro para procurar o servi o de emerg ncia a partir disso n o retornou mais UBS procurando sempre pelo servi o de emerg ncia ou o ambulat rio do hospital o que demonstrou o rompimento do v nculo com a UBS 96 A busca das fam lias das crian as pela obten o do cuidado nos diversos servi os de sa de no qual n o seja a unidade de sa de de refer ncia leva a refletir sobre as dificuldades existentes no acesso ao cu
139. e uma creche demonstrando que a solidariedade entre todos os n veis sociais e entre o p blico e o privado precisa ser considerada para a resolu o de problemas que transcendem o campo da atua o m dica Segundo esses autores muitos entrevistados rumam para um novo paradigma m dico a vis o global do sujeito e do seu adoecimento em que o paciente est inserido dentro de uma realidade hist rica em que o car ter biologizante da teoria das doen as n o negado mas acrescido de vari veis psicol gicas e socioecon micas na elucida o do processo singular de sofrimento Talvez essa vis o mais abrangente proporcione um espa o no qual a particularidade seja ouvida compreendida e utilizada tanto para o entendimento do processo de adoecer quanto para restaurar a autonomia daquele que demandou cuidados de sa de A assist ncia humanizada deve se dar na combina o dos conhecimentos t cnicos de um profissional e de sua capacidade de intera o com o outro que vai desde saber trabalhar em equipe at a forma como interage com quem est sob os seus cuidados Assim que a postura profissional torna se um importante instrumento para a humaniza o pois por meio dela pode ocorrer uma maior intera o do profissional com o cliente RIBEIRO ROCHA RAMOS JORGE 2010 Quanto a esta postura profissional outro estudo SOUSA ERDMANN 2012 traz uma conjectura de que para efetiva o de transforma es nas pr ticas de sa de s crian
140. earch approach using hermeneutics Was performed at a basic traditional health and family health unit using the technique of non participant observation It was concluded that access to health services showed weaknesses regarding the health care of the child and that the proposed host can build stable relations and promote child humanized care demand in primary health care Key words Access to Health Services Child Primary Health Care Evaluation of health services Pediatric Nursing RESUMEN El cuidado de ni os en Primaria de la Salud tiene como objetivo promover la salud a trav s de la vigilancia y la vigilancia del crecimiento y desarrollo Uno de los aspectos necesarios para convertirse en el cuidado efectivo es el acceso a los servicios de salud El estudio tuvo como objetivo comprender el acceso en dos centros de atenci n primaria con diferentes procesos de trabajo y evaluar si esto contribuy a los resultados de la atenci n de salud para el ni o en ese sentido Se trata de un enfoque de investigaci n cualitativa utilizando la hermen utica Se realiz en una unidad b sica de salud y la salud de la familia tradicional utilizando la t cnica de observaci n no participante Se concluy que el acceso a los servicios de salud mostr debilidades en cuanto a la atenci n de la salud del ni o y que el anfitri n propuesto puede construir relaciones estables y promover ni o demanda un cuidado humanizado en la atenci n primaria de
141. eceberem pais ou acompanhantes com crian as o direcionamento das a es se d conforme a d vida ou a queixa se for de vacina falam para chegar na sala de vacina se precisar falar com enfermeira explicam o caminho da sala de enfermagem n o acolhem as crian as na sua integralidade O trabalho das ACS n o definido e exclusivo pois auxiliam na recep o nos encaminhamentos das especialidades pela rea de abrang ncia da unidade compreender 17 micro reas e s tem tr s ACS atuando permanecem 14 micro reas sem cobertura ou seja sem cadastro e acompanhamento dessas fam lias sem conhecer seus problemas e auxiliar de forma vi vel acolhedora e integral que demanda a APS 171 AP NDICE D Parecer aprova o da Secretaria Municipal de Sa de de Cascavel ANEXO IV TERMO DE CI NCIA DO RESPONS VEL PELO CAMPO DE ESTUDO T tulo do projeto AVALIA O DA EFETIVIDADE DA ATEN O PRIM RIA EM SA DE DA CRIAN A Pesquisadore s Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira Toso Enfermagem Unioeste Cascavel Cl udia Silveira Viera Enfermagem Unioeste Cascavel Pallcha Lu zar Obreg n Medicina Unioeste Cascavel Alunos dos Cursos de Enfermagem e Medicina Local da pesquisa Unidades B sicas de Sa de Unidades de Sa de da Fam lia e Unidades de Pronto Atendimento da Secretaria Municipal de Sa de do munic pio de Cascavel PR Respons vel pelo local de realiza o da pesquisa lIdemar Marino Canto Sec
142. ediatra quatro t cnicas de enfermagem tr s agentes comunit rias de sa de duas t cnicas em sa de bucal dois odont logos tr s recepcionistas uma assistente social uma atendente de farm cia e duas servidoras respons veis pelo servi o de apoio 3 6 Coleta de Dados A coleta de dados da estrutura das UBS ocorreu entre os meses de outubro de 2012 a fevereiro de 2013 conjuntamente com a coleta de dados da pesquisa m e e foi realizada pelos participantes da pesquisa A coleta de dados da etapa da observa o n o participante se deu em datas e hor rios previamente agendados em cronograma sem defini o a priori do n mero de dias ou horas para observa o mas respeitando se o crit rio de satura o Ou seja na medida em que o pesquisador ia observando e anotando no di rio de campo sua apreens o da realidade diariamente tamb m ia digitando e relendo esses dados Essa din mica de organiza o dos dados tamb m permitiu que o pesquisador fosse encontrando as respostas aos seus questionamentos o que possibilitou definir a interrup o da observa o numa unidade e o in cio de 60 observa o em outra Assim o per odo de observa o totalizou 64 horas e 50 minutos dos dias 21 de maio de 2013 a 31 de julho de 2013 ou 28 dias N o existe um limite de tempo para a observa o participante visto que as pesquisas qualitativas se caracterizam pela utiliza o de m ltiplas formas de coleta de dados Sendo assim o
143. en Ci ncia Cuidado e Sa de Revista Escola de Enfermagem da USP Acta Paulista de Enfermagem Revista Ga cha de Enfermagem Texto e 41 Contexto Enfermagem Online Brazilian Journal of Nursing OBJN e Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste RevRene Os crit rios para inclus o dos estudos foram a artigos publicados em portugu s independente do m todo de pesquisa utilizado b artigos que abordassem a tem tica de aten o prim ria a sa de das crian as relacionados com o processo de trabalho em sa de da equipe c artigos que possu ssem resumo e texto completo com acesso livre e artigos publicados no per odo entre julho de 2006 a abril de 2013 As palavras chave utilizadas para a busca foram aten o prim ria sa de crian a e trabalho Todas foram cruzadas entre si em todas as suas possibilidades e fazem parte dos Descritores em Ci ncias da Sa de DECS Para a sele o dos artigos primeiramente foi feita a leitura dos t tulos e dos resumos Ap s a aplica o dos demais crit rios de inclus o exclus o de um total de 225 artigos obteve se uma amostra final de 12 artigos cuja an lise apresentada no quadro a seguir Quadro 1 Artigos selecionados para a revis o integrativa Cascavel PR 2018 AUTORIA FONTE ANO DE TEMATICA DO ESTUDO VOLUME E PUBLICA O N MERO MONTEIRO et al Revista Rene 2012 Humaniza o do atendimento crian a v 13
144. endimento crian a na aten o b sica vis o dos profissionais Revista da rede de enfermagem do Nordeste Fortaleza v 13 n 4 p 724 733 2012 MONTEIRO A MACEDO P de SANTOS A D B dos ARA JO W M de A enfermagem e o fazer coletivo acompanhando o crescimento e o desenvolvimento da crian a Revista da rede de enfermagem do Nordeste Fortaleza v 12 n 1 p 73 80 jan mar 2011 MORAES P A BERTOLOZZI M R HINO P Percep es sobre necessidades de sa de na Aten o B sica segundo usu rios de um servi o de sa de Revista da Escola de Enfermagem da USP v 45 n 1 p 19 25 2011 NASCIMENTO V F Acessibilidade de deficientes f sicos em uma unidade de sa de da fam lia Revista Eletr nica Gest o amp Saude v 3 n 3 p 1031 1044 2012 Dispon vel em lt http gestaoesaude unb br index php gestaoesaude article view 174 pdf gt Acesso em 15 out 2013 NETTO J P Trabalho sociedade e valor In Economia pol tica uma introdu o cr tica 6 ed S o Paulo Cortez 2010 Biblioteca b sica de servi o social v 1 p 29 53 NOGUEIRA R P O trabalho em servi os de sa de In SANTANA J P Coord Desenvolvimento gerencial de unidades b sicas do SUS OPAS OMS Minist rio da Sa de 2007 Dispon vel em 134 http Awww nescon medicina ufmg br biblioteca imagem 1500 pdf Acesso em 20 jul 2013 NOBREGA V M DAMASCENO S S RODRIGUES P F REICHERT A P S COLLET
145. endimento nas Unidades de Sa de da Fam lia no munic pio de Recife a percep o do usu rios Ci nc sa de coletiva 2013 18 1 35 44 11 Szwarcwald CL Leal MC Gouveia GC Souza WV Desigualdades socioecon micas em sa de no Brasil resultados da Pesquisa Mundial de Sa de Rev bras sa de mater infant 2005 5 supl 1 1 22 12 Ayres JRCM Cuidado e reconstru o das pr ticas de Sa de Interface comum sa de educ online 2004 acesso em 2012 Nov 02 8 14 73 92 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1414328320040001000 05 amp lng en amp nrma iso 13 S ET de Pereira MJB Fortuna CM Matumoto S Mishima SM O processo de trabalho na recep o de uma unidade b sica de sa de tica do trabalhador Rev gauch enferm 2009 30 3 461 467 14 Furtado MCC Silva LCT Mello DF Limal RAG Petri MD Ros rio MM A integralidade da assist ncia crian a na percep o do aluno de gradua o em enfermagem Rev bras enferm 2012 65 1 56 64 15 Sousa FGM Erdmann AL Mochel EG Condi es limitadoras para a integralidade do cuidado crian a na aten o b sica de sa de Texto amp contexto enferm online 2011 acesso em 2013 Fev 14 20 n spe 263 71 122 Disponivel em http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S01040707201 10005000 33 amp lng en amp nrm siso 16 Franco TB Panizzi M Fosquiera M O Acolher Chapec e a Mudan a do Processo de Trabal
146. eridos no modo como os servi os est o organizados em termos de estrutura e de processos sejam eles na forma de recursos materiais ou de recursos humanos al m de n o alcan ar as necessidades de sa de ali pretendidas por aqueles que buscam o cuidado provavelmente n o traz realiza o profissional a esses trabalhadores que ficam alienados no seu espa o de trabalho reproduzindo pr ticas de sa de muitas vezes repetitivas sem sentido tanto para quem executa tanto para quem as recebe O resultado desse processo o que se percebe na atualidade doen as mentais aumentando substancialmente afetando aos que buscam por cuidado e aos que prestam o cuidado interceptadas por rela es in meras vezes desgastantes e perturbadas pela falta de escuta di logo e v nculo entre o ser cuidado e o cuidador Ainda que pontualmente a es de trabalhadores atuando em prol da integralidade promo o e preven o sa de da crian a foram pontuadas na pesquisa por m de forma isolada e individual Isso demonstra que apesar das dificuldades vivenciadas no processo de trabalho poss vel que os trabalhadores construam alternativas para superar as barreiras enfrentadas exer am seu protagonismo e conduzem seu trabalho de maneira aut noma e humanizada Para que isso seja poss vel iniciativas poderiam ser desenvolvidas por parte da gest o como capacita o e qualifica o dos trabalhadores com maior frequ ncia Assim como o planejamento d
147. erva o Ap ndice B v e registra o m ximo de fatos que versa sobre seu trabalho A observa o pode ser concebida como uma t cnica cient fica a partir do momento em que desenvolvida de forma sistematiza planejada e tem um controle da objetividade Dessa forma o pesquisador observa a realidade por meio de um 55 olhar treinado em busca de acontecimentos singulares A validade da observa o garantida quando se limita e define com exatid o os objetivos que se almeja atingir LOBIONDO WOOD HABER 2001 O instrumento no qual registrada a observa o realizada pelo pesquisador denomina se Di rio de Campo Segundo Minayo 2012 di rio de campo nada mais que um caderno em que constam todas as informa es registradas nas observa es sobre conversas informais comportamentos intui es gestos express es que se referem ao tema da pesquisa Segundo L dke e Andr 2013 a observa o permite ao pesquisador o contato direto com a realidade pesquisada Nessa abordagem o pesquisador deve presenciar o maior n mero poss vel de situa es presentes no cotidiano por meio do seu contato direto com a realidade o que o ajudar a compreender as situa es e suas manifesta es buscando as respostas para o problema inicialmente formulado Os referidos autores ainda apontam que o ambiente natural neste caso as unidades de aten o prim ria o ideal para a coleta dos dados e o pesquisador considerado o pr
148. es encaminhamentos e atua es no sentido de trabalhar o cuidado levando em considera o os determinantes sociais de sa de doen a do grupo infantil nesse contexto de aproxima o e estabelecimento de rela es terap uticas saud veis e criativas que se prop em mudan as a fim de se produzir sa de em todos os espa os e para todos os sujeitos sejam usu rios sejam trabalhadores assumindo seu protagonismo no modo de viver e de trabalhar Refer ncias 1 Starfield B Aten o Prim ria equil brio entre as necessidades de sa de servi os e tecnologia Bras lia Minist rio da Sa de 2002 2 Merhy EE Em busca da qualidade dos servi os de sa de os servi os de porta aberta para a sa de e o modelo tecnoassistencial em defesa da vida In 120 Cec lio LCO org Inventando a mudan a na sa de 2 ed S o Paulo Hucitec 1997 3 Ayres JRCM Cuidado trabalho e intera o nas pr ticas de sa de Rio de Janeiro CEPESC UERJ IMS ABRASCO 2009 4 Organiza o Mundial da Sa de Departamento de Recursos Humanos para a Sa de Spotlight estat sticas da for a de trabalho em sa de Departamento de Recursos Humanos para a Sa de OMS online 2008 acesso em 2013 Dez 03 Dispon vel em www who int hrh statistics 5 Tomasi E Facchini LA Piccini RX Thum E Silveira DS da Siqueira FV Perfil s cio demogr fico e epidemiol gico dos trabalhadores da aten o b sica a sa de nas regi es Sul e Nordeste do
149. es da crian a e sua fam lia por meio da escuta e valoriza o da queixa trazida promovendo v nculo entre usu rios e equipe N BREGA et al 2013 Finalidade do trabalho A finalidade do trabalho representa a intencionalidade do processo de trabalho a ideia pr via de concretizar o produto desejado por meio de dire o e perspectiva no qual ser realizada a transforma o do objeto em produto PEDUZZI SCHRAIBER 2008 Em rela o finalidade do trabalho um estudo SOUSA ERDMANN MOCHEL 2010 apontou para a exist ncia de trocas de saberes experi ncias e habilidades em uma articula o entre as a es desenvolvidas pelos profissionais da mesma equipe e entre equipes Ressaltam que o trabalho em equipe relaciona se com saberes profissionais de um trabalho coletivo em busca de desafios nos modos de cuidar de organizar e operacionalizar a gest o do cuidado Ainda os 47 participantes reconhecem a import ncia da a o intersetorial envolvendo v rios organismos da sociedade civil e do Estado na resolu o dos problemas da crian a O importante proporcionar e efetuar uma a o mais abrangente pela participa o de setores e institui es que se complementam para o alcance de resultados tornando a a o do cuidar e do cuidado mais din mica e produtiva Acerca da intersetorialidade Silva et al 2009 apontou que parte dos entrevistados demonstraram nfase em parcerias como as feitas com a pastoral da crian a
150. es desses trabalhadores exercerem suas atividades e de assistir popula o como necess rio Essa situa o decorrente do modo como o trabalho est organizado pode refletir em adoecimento e sofrimento por parte dos trabalhadores Estudo indica que a melhoria nas condi es de trabalho poderia promover a motiva o para o trabalho em sa de pois a valoriza o dos trabalhadores possibilita o desenvolvimento de uma aten o sa de de qualidade e efetiva Ressalta ainda a import ncia de conhecer o processo de trabalho das equipes de ESF para re pensar e refletir sobre a organiza o e a produ o do cuidado em sa de 77 CONSIDERA ES FINAIS A partir dos resultados obtidos e de acordo com os objetivos propostos no presente estudo compreendeu se que no que se refere estrutura f sica das unidades b sicas de sa de do munic pio estudado em termos quantitativos apresentaram se resultados aceit veis De forma geral as 23 unidades avaliadas continham os itens minimamente necess rios exigidos na normativa das edifica es dos servi os de sa de por m ao avaliar de forma qualitativa a estrutura verificou se por meio da observa o que tal estrutura exerce uma influ ncia negativa no processo de trabalho da equipe ao vivenciar condi es de trabalho insatisfat rias como falta de recursos humanos de materiais de consumo e de estrutura adequada para absorver a demanda existente Tais achados ganham expres
151. essoas buscam aten o sa de em que envolve desde a avalia o da acessibilidade como parte dos elementos estruturais como tamb m da utiliza o dos servi os como elemento processual Pode se dizer que um servi o acess vel aquele de f cil abordagem dispon vel as pessoas no qual n o h barreiras geogr ficas gerenciais financeiras culturais ou de comunica o possibilitando que os indiv duos recebam aten o e que esta seja resolutiva ou seja que o problema seja resolvido ou naquele ou em outro ponto de aten o ao primeiro contato com o servi o Nessa perspectiva o estudo tra ou como objetivo apreender o acesso em duas unidades de APS uma tradicional e outra de sa de da fam lia com distintos processos de trabalho e avaliar se o mesmo contribui para a resolutividade da assist ncia sa de da crian a nesse mbito nesses dois modelos utilizados no Brasil Pressup e se que o acesso assist ncia sa de da crian a na unidade com Estrat gia Sa de da Fam lia seja mais efetivo se comparado unidade de sa de tradicional METODOLOGIA O presente estudo faz parte de uma pesquisa multic ntrica de avalia o dos servi os de Aten o B sica Sa de sa de da fam lia e unidades tradicionais no cuidado sa de da crian a aprovado pelo edital universal CNPq de n mero 474743 2011 0 compreendendo uma etapa da disserta o de mestrado da pesquisadora Trata se de uma pesquisa des
152. estrutura f sica comporta a demanda necess ria existem espa os e cadeiras tanto na recep o e nos corredores dos consult rios para os pacientes ficarem acomodados Observei que muitas crian as atendidas na sala de vacina na puericultura e no consult rio m dico com o pediatra s o conhecidas pela equipe da UBS existe v nculo estabelecido entre o profissional usu rio m es mais crian as pois demonstra simpatia recep o acolhimento Mesmo aquelas crian as de outros bairros e UBS atendidos nesta unidade s o acolhidos e tratados da mesma forma dado os mesmos encaminhamentos e retorno a barreira geogr fica n o impede de estabelecer v nculo acolhimento e cuidado em sa de para as crian as e seus acompanhantes 164 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 23 de julho de 2013 Hor rio in cio 13h 30min Hor rio t rmino 16h 30min Acompanhei as imuniza es realizadas na sala de vacinas estava calmo o movimento na unidade provavelmente pelo frio intenso que fazia neste dia As m es com as crian as aguardavam no corredor tranquilamente a t cnica de enfermagem respons vel pela vacina o neste dia chamava a m e crian a fechava a porta e averiguava o cart o da crian a No momento da realiza o da vacina v o perguntando e conversando com as m es como est a crian a se n o deu febre ou gripe no final s o repassadas orienta es sobre poss veis rea es dor febre rubor e as pr xi
153. fermagem Informa es gerais Os manuscritos submetidos Revista devem atender sua pol tica editorial e s instru es aos autores que seguem os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals Writing and Editing for Biomedical Publication http www icmje org Requisitos uniformes para originais submetidos revistas biom dicas do Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas International Committee of Medical Journal Editors ICMJE Os manuscritos enviados submiss o dever o seguir as normas editoriais da Texto amp Contexto Enfermagem caso contr rio ser o automaticamente recusados No envio devem estar acompanhados de uma carta de solicita o de publica o e declara o de responsabilidade Modelo Por ocasi o do encaminhamento do envio da vers o final do manuscrito ap s aprova o para publica o o s autor es dever o enviar a declara o de transfer ncia de direitos autorais Modelo Os autores dos manuscritos recusados para publica o ser o informados e o material enviado para a revista n o ser devolvido Os manuscritos apresentados em eventos congressos simp sios semin rios dentre outros ser o aceitos desde que n o tenham sido publicados integralmente em anais e que tenham autoriza o por escrito da entidade organizadora do evento quando as normas do evento assim o exigirem Poder ser aceito manuscrito j publicado em peri dicos estr
154. g ncia emerg ncia em fase de implanta o no estado do Paran a qual indica que qualquer ponto de aten o no sistema de sa de e isso inclui a aten o prim ria local para prestar pronto atendimento em situa es de urg ncia emerg ncia De forma geral as unidades de sa de apresentaram os componentes m nimos estruturais de assist ncia sa de da popula o H de se considerar que grande parte dessas unidades foram edificadas h cerca de 20 anos o que pode justificar a inexist ncia de determinados componentes estruturais exigidos a partir do Regulamento T cnico que data do ano de 2002 o qual foi utilizado para a avalia o do componente estrutura f sica neste estudo As unidades de sa de devem garantir em sua estrutura f sica livre acesso de todos os cidad os principalmente os portadores de necessidades especiais Nas unidades investigadas a presen a de componentes estruturais necess rios ao atendimento desse p blico apresentou os seguintes achados 72 sanitarios adaptados estavam presentes em 11 47 unidades as barras de apoio em 12 53 0 uso do corrimao em oito 34 as rampas de acesso em 18 78 as larguras das portas adequadas em 11 47 e piso antiderrapante em quatro 17 Fica evidenciado que as unidades de sa de n o est o regulares com as normativas de edifica es para atender ao portador de necessidades especiais faltando em muitas delas diversos componentes Tais resultados c
155. guntar sobre poss veis participa es de outros membros da equipe nessa ou em outras atividades falam que quase n o realizam atividades com o grupo que pediram para as ACS passar a rela o de nascidos vivos de cada rea para as odont logas planejarem as visitas domiciliares Relataram j terem realizado palestras nas escolas e creches e que intercalam com atividades de sa de bucal escova o e fl or nestes locais Ao perguntar a uma das odont logas se no momento do atendimento pedem ou comentam sobre a carteira de vacina o ou outras quest es de sa de a mesma falou que n o 147 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 24 05 13 Hor rio in cio 14h 20min Hor rio t rmino 17h 00min Chegada unidade percebi que as informa es repassadas na recep o se d o de forma pontual e que o atendimento desse usu rio depende do direcionamento da recep o onde fica a sala de vacina pergunta o usu rio d a volta e aguarda no sagu o responde a recepcionista gostaria de falar com a enfermeira Ela n o se encontra hoje est de atestado Outras crian as estavam no sagu o local de espera para vacinas procedimentos farm cia atendimento com enfermeiros e assistente social para realizar imuniza o As crian as juntamente com suas cuidadoras estavam no sagu o paradas somente aguardando para tomar vacina ao tomar vacina s conferiam o cart o da crian a e as liberavam Observou se as
156. ho assalariado e da divis o parcelar do trabalho bem como caracter sticas do trabalho profissional do tipo artesanal Afirma que cada profissional enfermagem nutri o fisioterapia etc se organiza e possui determinada autonomia no entanto o processo assistencial fica detido na figura dos m dicos que controlam o trabalho dos demais profissionais e os tornam dependentes em suas decis es 29 Conforme o avan o dos conhecimentos em sa de aumento da popula o e da complexidade dos problemas tornou se necess rio a realiza o de procedimentos mais complexos aliados a maiores institui es e servi os especializados Assim o conhecimento se fragmenta ocorre uma enorme amplia o do n mero de especializa es resultando no parcelamento do conhecimento e do homem que passa a ser visto e atendido segundo os rg os doentes PIRES 1998 p 86 7 Essa fragmenta o do conhecimento e do homem pelos profissionais de sa de que est o submetidos ao trabalho parcelado tem como um de seus efeitos a aliena o do trabalhador no qual ele n o reconhece o trabalho realizado e n o se sente respons vel pelo objetivo final que a produ o do cuidado encontrando se assim separado de sua obra CAMPOS 2002 Tal fato contribui para a falta de resolutividade dos problemas de sa de da popula o e consequentemente a desmotiva o e desvaloriza o dos profissionais da rea O estranhamento crescente dos profissionais
157. ho manual e uma desqualifica o e subproletariza o intensificadas presentes no trabalho prec rio informal tempor rio parcial subcontratado complementa o mesmo autor Tais mudan as que v m ocorrendo com a classe trabalhadora no mundo do trabalho capitalista s o expressas praticamente em todos os setores da economia dentre eles o setor de servi os de sa de que absorveu novas tecnologias e implementou mudan as na organiza o dos processos de trabalho conforme descri o a seguir 2 2 Trabalho em sa de No in cio do s culo XX princ pios de organiza o do trabalho cient fico come am a ser apreciados e aplicados de forma crescente influenciando tanto o trabalho industrial quanto o trabalho no setor de servi os Tais princ pios conferem o 28 surgimento de estudos relacionados ao tempo de execu o de tarefas registros do trabalho desempenhado rotinas reorganiza o f sica dos ambientes de trabalho para diminuir o tempo gasto sem produ o e aumentar a produtividade expandindo a divis o parcelar do trabalho e a mecaniza o da produ o BRAVERMAN 2011 A partir da segunda metade do s culo XX processos e gest o acabam por exigir perfis adapt veis de trabalhadores que demandam novas aptid es laborais como a polival ncia a aus ncia de especializa o ou a superespecializa o a inova o o enfoque no trabalho em equipe a qualifica o a autonomia a responsabiliza o o desenvolvime
158. ho na Rede B sica de Sa de In Divulga o em Sa de para Debate Rio de Janeiro Mar o 2004 p 1 6 17 Trad LAB Rocha AARM Condi es e processo de trabalho no cotidiano do Programa Sa de da Fam lia coer ncia com princ pios da humaniza o em sa de Ci nc sa de coletiva online 2011 acesso em 2013 Fev 14 16 3 1969 80 Dispon vel em http Awww scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S 14138123201 10003000 31 amp lng en amp nrm siso 18 Matumoto S Mishima SM Fortuna CM Pereira MJB Almeida MCP de Preparando a rela o de atendimento ferramenta para o acolhimento em unidades de sa de Rev latinoam enferm 2009 17 6 1001 08 19 Paula M Peres AM Bernardino E Eduardo EA Macagi STS Processo de trabalho e compet ncias gerenciais do enfermeiro da estrat gia sa de da fam lia Rev RENE 2013 14 4 980 7 20 Silva IZQU Trad LAB Team work in the PSF investigating the technical articulation and interaction among professionals Interface comum sa de educ 2005 9 16 25 38 Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq ao Grupo de Pesquisa em Enfermagem Materno Infantil GPEMI aos Acad micos dos cursos de enfermagem medicina e especializa o em sa de p blica lato sensu da Universidade Estadual o Oeste do Paran UNIOESTE Campus Cascavel PR 5 CONSIDERA ES GERAIS Mesmo ap s 25 anos de cria o de um sistema de sa de p bli
159. hos compressas e analg sico se necess rio poderia transformar em um momento de estabelecimento de v nculo entre bin mio m e filho com o servi o de sa de 148 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 27 05 13 Horario inicio 14h 20min Horario t rmino 16h 30min Neste dia peguei os relat rios de atendimento do m s at a presente data dos m dicos enfermeiros e odont logos de ambas as reas rea 31 consultas m dicas de O a 13 anos 71 atendimentos enfermeira 10 atendimentos individuais 10 visitas domiciliares de nascidos vivos e 24 puericulturas odont loga 24 procedimentos rea cinco consultas m dicas de 0 a 13 anos 54 atendimentos enfermeira 10 atendimentos individuais oito visitas domiciliares de nascidos vivos e 28 puericulturas odont loga 28 procedimentos Nesta tarde nenhuma crian a dirigiu se unidade para atendimento com enf e ou m dico apenas para imuniza es O que se observou no geral que cada um faz o seu tem a sua sala seus afazeres um dos m dicos quando n o est atendendo fica fechado no consult rio e atende se chegar emerg ncia 149 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 03 de junho de 2013 Hor rio in cio 14h 20min Hor rio t rmino 17h 00min Cheguei unidade havia cerca de 10 crian as aguardando no sagu o para ser imunizadas uma t cnica de enfermagem estava fazendo vacina mais curativos e procedimentos pois a out
160. i rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil 26 Jun 1986 Se o 1 Tese Disserta o Azambuja EP E poss vel produzir sa de no trabalho da enfermagem um estudo sobre as rela es existentes entre a subjetividade do trabalhador e a objetividade do trabalho tese Florian polis SC Universidade Federal de Santa Catarina Programa de P s Gradua o em Enfermagem 2007 Artigo de peri dico com at 6 autores Kreutz Gaiva MAM Azevedo RCS Determinantes s cio culturais e hist ricos das 182 pr ticas populares de preven o e cura de doen as de um grupo cultural Texto Contexto Enferm 2006 Jan Mar 15 1 89 97 Artigo de peri dico com mais de 6 autores Azambuja EP Fernandes GFM Kerber NPC Silveira RS Silva AL Gon alves LHT et al Significados do trabalho no processo de viver de trabalhadoras de um Programa de Sa de da Fam lia Texto Contexto Enferm 2007 Jan Mar 16 1 71 9 Dicion rios e refer ncias similares Ferreira ABH Novo dicion rio da l ngua portuguesa 3 ed Florian polis SC Ed Positivo 2004 Homepage web site Minist rio da Sa de p gina na Internet Bras lia DF MS 2007 atualizado 2007 Maio 04 acesso em 2007 Jun 28 Dispon vel em www saude gov br Material eletr nico Programa de P s Gradua o em Enfermagem Anais do 30 Semin rio Internacional de Filosofia e Sa de CD ROM Florian polis SC Universidade Federal de Santa Catarina P s gradua o em Enferm
161. ia Sa de cece eee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 33 2 5 Processo de trabalho no cuidado da crian a na Aten o Prim ria Sa de Revis o InGgratvVa sa osecetevecteancessveleresaceiivag toe a a Ena a paa anaa sacana 38 METODOLOGIAS usarei ep ARNS eIGR 49 3 1 Abordagem doe SndO a RD RS SIR Sa aatagtnd 49 3 2 Referencial Metodol gico ss arrarenaaaaa 51 3 3 T cnica de coleta de dados ss eeeeaaraanenaaaaa 54 D4 CMAN da PESQUISA cotas se aaasar o Boa isr Emas IaNagLE aana 55 3 5 Sujetos DO ESTUDO arcadas trace a aia nie E a 59 3 6 Coleta de Dados ssespaeisaasa seios ae cait ce curt po Se geada Jud Te fed ad go ate geadgd 59 3 7 Analise dos Dados Lismiadinis iate ad ss ad ia Rd a SS eat iat 61 3 8 Quest es ticas ssseissioatts ireeiitiasho dir orarrenasio ne nudo ns enadis arandos 61 4 RESULTADOS sie cards ta a a in is 63 Efetividade do cuidado da crian a na aten o prim ria influ ncia da estrutura e processo de abalho ad ae di aa Sd ee A he da Da a 65 Acesso X resolutividade na Aten o Primaria Sa de da crian a 82 O processo de trabalho em sa de no cuidado da crian a na Aten o Prim ria SACS ai ean ida dol Dian dn AU RIO ERR A RUPEES NR NUS RS NS RD 103 5 CONSIDERA ES GERAIS eternas 123 REFERENCIAS sinais siesioe dad ie Dudriinede is diie dades tura ed ae a 127 AP NDICE A Instrumento de avalia o da infraestrutura d
162. ia deve estar baseado em contribui o substancial relacionada aos seguintes aspectos 1 Concep o e projeto ou an lise e interpreta o dos dados 2 Reda o do artigo ou revis o cr tica relevante do conte do intelectual 3 Aprova o final da vers o a ser publicada Essas tr s condi es devem ser integralmente atendidas Conflitos de interesse os autores devem informar qualquer potencial conflito de interesse incluindo interesses pol ticos e ou financeiros associados a patentes ou propriedade provis o de materiais e ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes Ensaios cl nicos artigos que apresentem resultados parciais ou integrais de ensaios cl nicos desenvolvidos no Brasil devem apresentar comprovante de registro da pesquisa cl nica ou comprovante de submiss o na base de dados do Registro Brasileiro de Ensaios Cl nicos ReBEC http www ensaiosclinicos gov br Para casos anteriores amp acrase data de publica o a seguir da RDC 36 de 27 de junho de 2012 da Ag ncia de Vigil ncia Sanit ria ou para estudos desenvolvidos em outros pa ses ser o aceitos comprovantes de registro em outras plataformas da International Clinical Trials Registration Platform ICTRP OMS Indica o do nome completo do Autor correspondente seu endere o institucional e e mail 3 Documento Principal Main Document Deve conter o t tulo o resumo com descritores e o corpo do manuscrito n o coloque
163. ian as evidenciando que a proposta do acolhimento contribui para a escuta valoriza o e condutas pautadas na integralidade da demanda assistida Outro estudo PINA et al 2009 indicou contribui es de se realizar o acolhimento nas unidades de sa de o que permitiria uma comunica o com outros membros da equipe encaminhamento para consulta m dica com posterior di logo entre m dico e profissionais respons veis pelo atendimento a fim de acompanhar crian as que requerem cuidados especiais e aquelas contrarreferidas ap s o encaminhamento No entanto ressaltam que para efetiva o de tal estrat gia necess ria a cria o de espa o reservado e equipado para o acolhimento ou seja condi es de trabalho adequadas para possibilitar a mudan a do processo de trabalho A comunica o como ferramenta de instrumento de trabalho tamb m foi evidenciada em alguns estudos FLORES PENA ALMEIDA DURANZA 2006 SOUSA ERDMANN 2012 como uma dificuldade enfrentada durante o cuidado crian a impedindo que a m e se sinta a vontade para questionar e esclarecer d vidas devido ao tempo reduzido das consultas imposi o do profissional que conduz a um di logo educativo muitas vezes impositivo FLORES PENA ALMEIDA DURANZA 2006 J em outro estudo MONTEIRO et al 2012 realizado com profissionais de sa de para compreender a vis o dos mesmos sobre humaniza o na APS os profissionais reconheceram a import ncia da comunica
164. ias dela para estudar para um concurso que n o se refere a sua forma o Neste tumulto o que foi presenciado o preparo de uma inala o pelo m dico da rea 31 para administrar em uma crian a ele que preparou e pegou os acess rios instalou na crian a 155 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 18 de junho de 2013 Horario inicio 13h 40min Horario t rmino 15h 50min Chegada na unidade o m dico da rea 5 havia sa do para realizar visitas domiciliares e o enfermeiro n o estava havia ido prefeitura em uma reuni o a enfermeira da outra rea havia passado mal e foi embora Nesta tarde pode se dizer que estava tranquilo o m dico da rea 31 consultava hipertensos pr agendados as crian as que se dirigiram unidade foram para serem vacinadas e sua perman ncia na unidade deu se somente para o procedimento de vacina em que as mesmas aguardavam no sagu o eram chamadas por ordem de chegada tinham seus cart es avaliados imediatamente anotados nos cart es na folha mensal de controle na ficha orienta es de sa de repassadas somente referiam se sobre cuidados com o local de aplica o da vacina 156 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 20 de junho de 2013 Hor rio in cio 13h 30min Hor rio t rmino 16h 30min Ao chegar na unidade crian as e seus acompanhantes aguardavam no sagu o para vacina e algumas para puericultura A equipe no momento estava bem ocupada todos em seus
165. idado sa de da crian a independente do modelo assistencial tradicional ou da ESF Esta peregrina o incessante aliada falta de responsabiliza o pelo cuidado e v nculo entre equipe usu rios implica no planejamento e no desenvolvimento cont nuo de a es de preven o e promo o sa de da crian a nas unidades de sa de de refer ncia Pois para a estrutura o do caminho da aten o sa de da crian a cada contato entre a crian a e os servi os de sa de independente do fato queixa ou doen a que o motivou deve ser tratado como uma oportunidade para a an lise integrada e preditiva de sua sa de e para uma a o resolutiva de promo o da sa de com forte car ter educativo sendo que o acompanhamento sistem tico do crescimento constitui o eixo central dos aspectos de sa de doen a da crian a Uma possibilidade de resolu o destas implica es seria se as unidades de sa de contassem com uma reestrutura o nos aspectos administrativos organizacionais dos processos de trabalho por meio de iniciativas que partem da gest o dos trabalhadores e usu rios para que juntos possam fortalecer a APS tornando a resolutiva e acolhedora O acesso aten o programada em sa de A aten o programada o encontro cl nico de iniciativa do profissional de sa de que se foca em aspectos do cuidado que n o s o considerados em um atendimento de uma condi o aguda ou de uma agudiza o de condi o cr
166. inados casos se acabam as fichas da manh e a crian a n o estiver bem a recep o pede e negocia com o pediatra para consultar neste dia e no outro dia diminui uma ficha Segundo a recepcionista em muitos dias h sobra de tr s a quatro fichas Pr consulta as t cnicas de enfermagem n o possuem uma escala fixa de atividades elas se revezam devido mudan as ocasionadas pelo fechamento das unidades b sicas no per odo vespertino diminu ram o n mero de profissionais e ainda n o sabem como ficar o se ir o permanecer na unidade se ser o transferidos ou se vir o novos profissionais No atendimento crian a na pr consulta se verifica peso e altura a temperatura s se a crian a tiver queixa as t cnicas acontecem de maneira r pida a atividade caracteriza se por ser individualizada e rotineira Odonto s o disponibilizados n mero de fichas no primeiro dia til do m s a partir das sete horas No final da manh percebi que o movimento na UBS menor as pessoas v m para retirar medicamentos verificar press o arterial e fazer curativos N o observou se muitas crian as neste per odo 162 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 19 de julho de 2013 Hor rio inicio 08h 00min Hor rio t rmino 11h 00min Cheguei unidade as m es e crian as na recep o aguardavam por consulta m dica havia 18 fichas dispon veis 02 estavam pr agendadas dessas uma crian a veio de outra UBS para
167. incipal instrumento para essa coleta Os dados coletados em campo s o descritivos h ent o maior preocupa o com o processo em si do que com os resultados onde a aten o do pesquisador deve estar voltada para os significados das a es dos pesquisados 3 4 Cen rio da Pesquisa Para a an lise da estrutura a pesquisa foi desenvolvida nos servi os de APS do munic pio de Cascavel PR E para an lise do processo de trabalho compreendeu uma unidade b sica de sa de e uma unidade de sa de da fam lia localizadas na rea urbana do munic pio A cidade de Cascavel localiza se na Regi o Oeste do estado do Paran distante 491 km da capital apresenta uma rea de 2 100 Km com popula o estimada de 305 615 habitantes IBGE 2013 sendo que destes 8 2 s o menores de cinco anos conforme censo demogr fico 2010 do Instituo Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE No site oficial do munic pio foram encontrados dados que ilustram a conforma o da realidade de vida das pessoas tais como a densidade demogr fica 56 descrita em 2010 como 136 83 hab Km o ndice de Desenvolvimento Humano IDH M de 0 810 o PIB Per Capita definido como 15 214 o indice de Gini de 0 590 o grau de urbaniza o do municipio em 94 35 a taxa de pobreza de 17 03 e a taxa de analfabetismo em 7 0 CASCAVEL 2012 Na aten o sa de Cascavel poca da coleta de dados desta pesquisa teve modifica es na sua rede de aten
168. ional o modo de produzir e negociar os produtos manufaturados Segundo Gorz 2008 p 27 8 o capitalismo do ponto de vista econ mico s mant m entre os indiv duos rela es monet rias entre as classes rela es de for as entre o homem e a natureza uma rela o instrumental fazendo nascer com isso uma classe de oper rios prolet rios totalmente despossu dos reduzido a nada mais que for a de trabalho indefinidamente intercambi vel sem nenhum interesse particular a defender O capitalismo priorizando a racionalidade econ mica rompeu la os e rela es entre os homens e entre os homens e a natureza Destituiu os de interesses e de motiva es fazendo com que os mesmos trabalhassem desprovidos de sua personalidade de seus objetivos e desejos e fosse apenas for a de trabalho necess ria as finalidades que s o estranhas e indiferentes aos indiv duos GORZ 2003 Assim a racionaliza o econ mica do trabalho n o se baseou apenas em tornar ordenadas e melhor adaptadas a seus interesses as atividades produtivas que j existiam Foi uma revolu o um conflito no modo de vida at ent o existente dos valores das rela es sociais e das rela es com a natureza Em outras palavras foi uma verdadeira inven o jamais existente antes GORZ 2003 Ainda para esse autor a atividade produtiva prescindia do seu sentido original de suas motiva es e de seu objeto para tornar se unicamente o meio de sobrevi
169. ios como a Rede Cegonha e o Brasil Carinhoso As a es propostas pela maioria dos programas e pol ticas p blicas de sa de da crian a volta se para o desenvolvimento e prote o da inf ncia e da adolesc ncia Destacando a assist ncia ao rec m nascido promo o do aleitamento materno o seguimento do crescimento e desenvolvimento da crian a as imuniza es e tamb m a preven o e o controle das doen as diarreicas e respirat rias agudas BRASIL 2009 Para a concretiza o de tais a es a APS foi designada como sendo a ferramenta essencial pois nela que devem ser assegurados os cuidados preventivos para a promo o de boas condi es de sa de na inf ncia bem como os cuidados de promo o preven o e terap utica com o envolvimento dos profissionais da sa de da fam lia da comunidade e de outros setores sociais MELO TONETE SILVA 2009 Desse modo considerando a import ncia dada aten o sa de da crian a e a forma como o processo de trabalho em sa de se estrutura na APS 40 torna se pass vel o questionamento sobre o que as produ es cient ficas existentes nos peri dicos nacionais t m abordado a respeito do processo de trabalho na APS da crian a Objetivo Identificar na literatura nacional e apresentar o conhecimento cient fico produzido no que diz respeito ao processo de trabalho da equipe de sa de na assist ncia sa de da crian a no mbito da Aten o Prim ria Sa de
170. iros AGRADECIMENTOS Agradeco As professoras orientadoras Prof Dra Beatriz Rosana Goncalves de Oliveira Toso e Prof Dra Claudia Silveira Viera primeiramente pelo acolhimento ao Grupo de Pesquisa de Enfermagem Materno Infantil e tamb m pela oportunidade nica de me conduzir e incentivar a permanecer no Programa objetivando meu crescimento profissional e pessoal com a realiza o dessa disserta o E tamb m agrade o em especial a Prof Bia pela paci ncia sugest es encaminhamentos e orienta es valiosas Sem voc s a concretiza o desse trabalho n o seria poss vel Universidade Estadual do Oeste do Paran na qual me orgulho de ser egressa por proporcionar pela segunda vez conhecimento e crescimento cient fico acad mico e humano Ao Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Bioci ncias e Sa de representado pela coordenadora Prof Dra Sandra Balbo pelo acolhimento e permiss o da constru o de conhecimento cient fico tico e humano banca examinadora pelas valiosas sugest es cr ticas e contribui es permitindo o enriquecimento da disserta o aqui apresentada Aos docentes deste programa pela contribui o necess ria ao desenvolvimento dessa disserta o e das reflex es proporcionadas pelas disciplinas Aos colegas de mestrado alguns posso denominar de amigos pelo apoio e incentivo em todos os momentos necess rios Que a amizade aqui constru da prevale a no caminhar d
171. ista panamericana de salud p blica Pan american journal of public health v 21 n 5 p 282 291 2007 ALEXANDRE A M C BICUDO D O FERNANDES A P P SOUZA C MAFTUM M A MAZZA V A Organization of primary health care of children second professional qualitative research Online Brazilian Journal of Nursing Niter i v 9 n 1 12 telas 2010 Dispon vel em lt http www objnursing uff br index php nursing article view j 1676 4285 2010 2801 gt Acesso em 06 abr 2013 ANTUNES R Adeus ao trabalho Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho 5 ed S o Paulo Cortez 1998 ANTUNES R Os sentidos do trabalho ensaio sobre a afirma o e a nega o do trabalho 6 reimpress o S o Paulo Boitempo 2008 ANVISA Ag ncia Nacional de vigil ncia Sanit ria RDC n 50 de 21 02 2002 Regulamento T cnico para planejamento programa o elabora o e avalia o de projetos f sicos de estabelecimentos assistenciais de sa de Bras lia ANVISA 2002 AYRES J R de C M Cuidado e reconstru o das pr ticas de Sa de Interface Botucatu Botucatu v 8 n 14 p 73 92 fev 2004 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1414 32832004000100005 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 02 nov 2012 AYRES J R de C M Uma concep o hermen utica de sa de Physis Rio de Janeiro Rio de Janeiro v 17 n 1 p 43 62 abr 2007 Disponivel em
172. ita o a redu o de danos e a manuten o da sa de com o objetivo de desenvolver uma aten o integral que impacte na situa o de sa de e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de sa de das coletividades E desenvolvida por meio do exerc cio de pr ticas de cuidado e gest o democr ticas e participativas sob forma de trabalho em equipe dirigidas a popula es de territ rios definidos pelas quais assume a responsabilidade sanit ria considerando a dinamicidade existente no territ rio em que vivem essas popula es Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de sa de de maior frequ ncia e relev ncia em seu territ rio observando crit rios de risco vulnerabilidade resili ncia e o imperativo tico de que toda demanda necessidade de sa de ou sofrimento devem ser acolhidos BRASIL 2012a p 19 Este conceito vem atribuir APS a conota o de um sistema de sa de universal amplo e igualit rio que se aproxima dos indiv duos e da coletividade buscando deliberar seus problemas de sa de por meio de autonomia e protagonismo dos usu rios e profissionais envolvidos proporcionando dessa forma alta capacidade resolutiva BRASIL 2012a Uma capacidade que segundo Starfield 2002 atingiria 80 de resolutividade da demanda dos servi os de sa de se a APS fosse concretizada por uma estrutura interligada em redes de presta o de servi
173. iza e uma parte da regi o do lago totalizando em torno de 26 mil pessoas na rea de abrang ncia A recep o est organizada da seguinte forma com um balc o dois computadores e quatro recepcionistas que revezam os hor rios das sete s 19 horas Os usu rios chegam ao balc o solicitando informa es as recepcionistas repassam os pacientes enfermeira ou encaminham para os respectivos setores curativos vacina Os prontu rios seguem o modelo tradicional de papel os mesmos est o organizados e armazenados por sexo feminino e masculino infantil feminino infantil masculino sa de mental e acamados gestantes e prontu rios de protocolo de medicamentos espec ficos Devido o n mero reduzido de profissionais e diferen a de escala de hor rio todos os dias as ACS auxiliam o trabalho na recep o fazem os encaminhamentos das especialidades Existe um sistema de inform tica para registro das libera es das especialidades da quantidade de consultas m dicas da puericultura e dos atendimentos da assistente social por m o atendimento das consultas m dicas puericultura ainda permanecem em prontu rios de papel Estrutura f sica a constru o da unidade tem em torno de cinco a seis anos espa osa apresent vel composta pelos seguintes setores recep o com cadeiras farm cia sala assistente social quatro consult rios banheiros para acesso de portadores de necessidades especiais sala de curativos sala coordena o
174. jeitos usu rios dificilmente s o discutidos e considerados nos cuidados em sa de e os achados e problemas s o pouco compartilhados em equipe o que leva ao n o entendimento e a n o resolu o dos problemas de sa de da crian a e consequentemente a insatisfa o da m e cuidador a A boa percep o e satisfa o do usu rio acerca do servi o de sa de s o imprescind veis para avalia o planejamento das a es em APS e a resolu o dos problemas de sa de e geralmente as mesmas est o atreladas ao momento em que se d o encontro entre trabalhador e usu rio e n o a 112 oferta acentuada de tecnologias e instrumentos modernos O que pode ser demonstrado no estudo que teve como objetivo avaliar a percep o dos usu rios com a qualidade do atendimento nas USF do munic pio de Recife em que a satisfa o superior a 90 foi nas quest es relacionadas ao respeito ao direito e confidencialidade das informa es e a assist ncia cl nica oferecida ao usu rio Assim como em uma Pesquisa Mundial de Sa de no Brasil as quest es que obtiveram melhor satisfa o dos usu rios referiam se a aspectos que dizem respeito intimidade ao sigilo das informa es pessoais e as habilidades dos profissionais de sa de ou seja o momento de encontro e estabelecimento de rela es troca de saberes entre trabalhador e usu rio ambos protagonistas dos aspectos de sa de doen a o que crucial na satisfa o e bem estar de
175. levar seu filho a UPA j que tem pediatra na UBS todos os dias pela manh a m e falou que achava que n o tinha m dico na UBS pelo fechamento das mesmas e por este motivo levou a UPA OBS 9 UBS A recepcionista comenta que muitas m es levam suas crian as em uma unidade tradicional pr xima ao bairro que possui pediatra por isso n o tem muitas crian as na fila de espera pela manh OBS 2 USF Ao acompanhar a puericultura percebi que existem crian as de outros bairros que fazem puericultura nesta unidade ao questionar o motivo alegaram que devido a abertura apenas de meio per odo das outras unidades no munic pio os enfermeiros dessas unidades deixam de fazer a puericultura OBS 12 UBS O acesso aten o programada em sa de A agenda de puericultura da enfermeira da equipe 31 est organizada da seguinte forma quarta pela manh s o realizadas puericultura para crian as em geral e na quinta feira pela manh e tarde a puericultura realizada para rec m nascidos de alto risco essa medida foi tomada para atender as crian as que estavam internadas na UTI Neonatal por prematuridade e baixo peso e que n o conseguiam agendar puericultura para breve OBS 2 USF Todas as quintas feiras a tarde sao destinadas ao atendimento de gestantes e de crian as de 0 a 3 anos por meio de agenda aberta em que a equipe da odontologia ensina as m es medidas preventivas de sa de bucal Para o restante da faixa et ria
176. m escuta qualificada de forma a garantir um atendimento humanizado resolutivo e que propicie a cria o de v nculo entre as equipes e as pessoas legitimando este ponto como a porta de entrada preferencial para as redes de aten o sa de A busca dessa finalidade requer pr ticas de sa de realizadas de forma integral Atuar no cuidado em sa de envolvendo as m es suas crian as e sua fam lia dessa forma pressup e a ado o de um conceito de sa de ampliado no qual est o inseridas necessidades biol gicas psicossociais culturais e subjetivas H uma integra o na pr tica cl nica e comunit ria visando uma abordagem completa do indiv duo e seu contexto familiar e ambiental assim como visa promo o e a preven o al m do tratamento Para que isso possa se efetivar condi o essencial uma atua o interdisciplinar das equipes de sa de com uma a o coordenada e longitudinal de v rios profissionais Uma das formas de atua o interdisciplinar investir na ferramenta do acolhimento o qual poder ser desenvolvido por meio de duas dimens es uma atitudinal voltada para aten o humanizada com escuta qualificada dos problemas de sa de envolvendo uma resposta positiva s demandas e a 91 cria o de v nculos entre a equipe de sa de e a popula o adstrita A outra organizativa para estabelecimento dos fluxos refer ncia e contrarrefer ncia territorializa o a supera o dos constrangimentos
177. m inertes e pouco tem se avan ado desde que a estrat gia foi implantada no munic pio o que corroborado pela recorr ncia dos problemas de sa de que acometem a inf ncia e s o constantemente visualizados no dia a dia dos corredores das unidades de APS dos pronto atendimentos e hospitais do munic pio Ressalta se que a forma como o trabalho vem sendo organizado e executado pelas equipes expressa se como fator implicante na execu o das a es de sa de da crian a na APS Uma vez que no referencial te rico o 124 trabalho como sendo inerente ao homem no modo de produ o capitalista cria rela es de explora o e depend ncia para o trabalhador que vende sua for a de trabalho em troca de sua sobreviv ncia No trabalho em sa de tal fato n o difere e se torna mais complexo a partir do momento que se passa a refletir que a produ o do cuidado nos servi os de sa de de forma gen rica se cria e recria como no espa o de uma f brica qualquer em que as caracter sticas pautam se em um trabalho dividido fragmentado especializado organizado em hierarquias e que se finda quando se produz algo E no setor sa de o que realmente produzido A presente pesquisa evidenciou o que autores citados no transcurso deste texto v m discorrendo ao longo de praticamente duas d cadas a hegemonia do trabalho em sa de m dico centrado dividido e dependente de tecnologias duras ou leve duras em que a produ o do cuidado em sa
178. ma que vai ser enfrentado bem como momentos de confiabilidade e esperan a nos quais se produzem rela es de v nculo e aceita o 36 Sendo assim torna se evidente que o trabalho vivo em ato constitui maior alcance da compreens o das necessidades e consequentemente propicia viabilidade para a resolu o dos problemas de sa de principalmente no mbito da APS Na rede b sica diferente do hospital existe a possibilidade de menor aprisionamento de suas pr ticas a um processo de trabalho m dico restrito podendo abrir se portanto s diversas alternativas de constitui o de novos formatos de produ o das a es de sa de MERHY 2007 Na atualidade por m faz se necess rio compreender a l gica regente do modelo biom dico nas pr ticas de sa de pois na rede b sica entende se que a forma de se organizar os servi os pauta se em uma estrutura funcionalista que deriva de uma interpreta o pol tica na qual os problemas de sa de ou do processo sa de doen a s o considerados multicausais contudo se consolidam preponderantes no mbito biom dico ABRAH O 2007 E mesmo assim embora o trabalho na APS esteja direcionado para a atua o de uma equipe multiprofissional as estrat gias de aten o na ESF podem ter dificuldades em romper com a din mica m dico centrada do modelo hegem nico atual Merhy 2007 afirma que n o existem dispositivos potentes para isso porque a ESF prop e mudan as centralizadas
179. manos e gest o do trabalho em sa de da teoria para a pr tica In BARROS A F R Org Observat rio de recursos humanos em sa de no Brasil estudos e an lises Bras lia Minist rio da Saude 2004 p 145 164 PIRES D E P TRINDADE L L MATOS E AZAMBUJA E BORGES A M F FORTE E C N Inova es tecnol gicas no setor sa de e aumento das cargas de trabalho Tempus Actas de Sa de Coletiva v 6 p 45 59 2012 PIRES D Reestrutura o Produtiva e Trabalho em Sa de no Brasil S o Paulo Anablume 1998 RIBEIRO E M PIRES D BLANK V L G A teoriza o sobre processo de trabalho em sa de como instrumental para an lise do trabalho no Programa Sa de da Fam lia Cadernos de sa de p blica Rio de Janeiro v 20 n 2 abr 2004 Dispon vel em lt http www scielosp org scielo php script sci_arttext amp pid S0102 311X200400020001 1 amp lng en amp nrm iso gt Acesso em 18 dez 2012 RIBEIRO L C C ROCHA R L RAMOS JORGE M L Acolhimento s crian as na aten o prim ria sa de um estudo sobre a postura dos profissionais das equipes de sa de da fam lia Cadernos de sa de p blica v 26 n 12 p 2316 2322 dez 2010 RICHARDSON R J PERES J A S Pesquisa social m todos e t cnicas 3 ed S o Paulo Atlas 2008 S E T PEREIRA M J B FORTUNA C M MATUMOTO S MISHIMA S M O processo de trabalho na recep o de uma unidade b sica de sa de tica do t
180. mas vacinas bem como orienta es p s vacinais O trabalho da equipe acaba por ser fragmentado dividido cada profissional exerce suas tarefas de forma isolada de acordo com seus saberes e conhecimentos sem complementaridade e integra o no cuidado prestado crian a e sem consider la como um ser social que convive em um contexto s cio cultural familiar 165 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 24 de julho de 2013 Hor rio in cio 7h 45min Hor rio t rmino 11h 30min Chegando UBS poucos usu rios aguardando na recep o para consulta com cl nico geral e na abertura da unidade n o havia ningu m em busca de ficha para pediatra prov vel frio intenso que tem feito nesses ltimos dias Por m o profissional pediatra permanece fechado no consult rio m dico a disposi o dos atendimentos na UBS No fechamento do per odo matutino quatro crian as dirigiram se unidade para ser consultadas com o pediatra e naquela manh sobraram 16 fichas Foi perguntado para a enfermeira sobre as seguintes atividades em rela o s crian as Em rela o a a es coletivas realizadas na UBS foi mencionado que a assistente social a enfermeira e os odont logos fizeram um dia de educa o em sa de na escola do bairro pedido da diretora da escola para a primeira quinta s rie do ensino fundamental com crian as de at 11 anos de idade no qual foi abordado os seguintes assuntos higiene bucal e corpo
181. medidas isoladas de interven o e em seguida libera o do paciente 93 Na UBS tradicional estudada o atendimento demanda espont nea ocorre tamb m por meio de fichas por m o acesso consulta com o profissional m dico pediatra demonstrou se menos dif cil do que na ESF em virtude do modelo de aten o adotada em uma e outra raras s o as vezes que alguma crian a veio e n o conseguiu consulta para o mesmo dia OBS 4 UBS Por m tamb m houve evid ncia das m es necessitarem ir a outras unidades por falta de atendimento muitas vezes ao abrir a unidade e entregar a ficha j havia preenchido todas as fichas dispon veis e muitas dessas m es foram embora em busca de outras unidades para atendimento OBS 4 UBS Por m quando fez se necess rio tal medida a equipe da recep o entrou em contato com outras unidades solicitando vaga de pediatra e encaminhando a m e e a crian a quando n o tem fichas ou o pediatra est de f rias entram em contato em outra UBS para tentar uma vaga OBS 4 UBS Tal medida demonstrou alguns princ pios de cuidado e aten o para com a m e e a crian a que buscavam por assist ncia de sa de na unidade e n o a encontraram Medidas como essa podem ser despendidas por todos os membros da equipe de sa de mesmo se o problema de sa de n o for resolvido na unidade e sim encaminhado para outro ponto de aten o como nesse caso O acolhimento caracteriza se por uma pr
182. meio da oferta de uma estrutura adequada agregando local e condi es de trabalho vi veis com pessoal instru do e preparado para prestar assist ncia aos diversos perfis da popula o Em especial um perfil demanda que se destaca pela vulnerabilidade caracter stica que requer acompanhamento constante pela equipe de sa de a crian a V rios programas e pol ticas brasileiras s o institu dos pelo Minist rio da 20 Sa de e por outros setores a fim de propor a es de preven o promo o cura e reabilita o pois o valor atribu do crian a na sociedade molda se positivamente para seu zelo e cuidado constantes Em pesquisa realizada no munic pio de Cascavel PR os dados indicaram que 49 6 das crian as hospitalizadas tiveram como causa da interna o as doen as respirat rias consideradas de hospitaliza o evit vel e sens veis a efetividade da aten o b sica TOSO 2011 Em mbito nacional estudo encontrou que mais de 50 das hospitaliza es nessa parcela da popula o ocorrem pelo mesmo motivo OLIVEIRA et al 2010 Os dados apontaram ainda que o servi o de aten o b sica nas unidades que tomaram parte do estudo de Cascavel TOSO 2011 n o foi resolutivo pois todas as crian as buscaram o servi o de sa de logo ap s o surgimento dos sintomas tiveram pelo menos tr s atendimentos anteriores hospitaliza o e ainda assim o resultado foi a piora dos sintomas e a hospitaliza o As pol
183. mplementar o outro dispondo e apresentando resultados congruentes que permitam maiores reflex es acerca das quest es relacionadas estrutura e processos que envolvem as pr ticas de sa de com o cuidado crian a na APS 3 2 Referencial Metodol gico O referencial metodol gico eleito para dar sustenta o interpreta o dos dados qualitativos a hermen utica filos fica GADAMER 2007 AYRES 2007 AYRES 2008 AYRES 2009 Para Habermas 1987 p 26 a Hermen utica se refere a uma capacidade adquirida medida que se aprende a dominar uma linguagem natural a arte de compreender um sentido linguisticamente comunic vel e no caso das comunica es perturbadas torn lo intelig vel Tal abordagem relaciona se a uma forma de construir compreender o presente passado futuro baseado em processos interpretativo compreensivos no qual favorece compreens o sobre algo apropria o de uma situa o n o t o esclarecida e que se tornou problem tica necessitando ser repensada GADAMER 2007 A hermen utica filos fica surge quando uma quest o e sua aplica o emergem em uma pergunta um questionamento que move desacomoda e necessita ser tematizado em um movimento dial tico entre pergunta e resposta GADAMER 2007 Tal autor aborda um antigo princ pio da hermen utica aquele que inclui e desacomoda os horizontes levando reconstru o das totalidades compreensivas atrav s do qual concomitantemente
184. ms iso gt Acesso em 26 nov 2013 FLICK U Introdu o pesquisa qualitativa Tradu o de Joice Elias Costa 3 ed Porto Alegre Artmed 2009 FLORES PENA Y ALMEIDA M C P de DURANZA R L C O processo de trabalho da enfermeira no cuidado crian a sadia em uma institui o da seguridade social do M xico Revista latino america de enfermagem Ribeir o Preto v 14 n 5 7 telas out 2006 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0104 116920060005000038Ing pt amp nrm iso gt Acesso em 30 mar 2013 FORTUNA C M MATUMOTO S PEREIRA M J B MISHIMA S M Alguns aspectos do trabalho em saude os trabalhadores e os processos de gestao Saude em debate Rio de Janeiro v 26 n 62 p 272 281 set dez 2002 FRAN A I S X PAGLIUCA L M F BAPTISTA R S FRAN A E G COURA A S SOUZA J A Viol ncia simb lica no acesso das pessoas com defici ncia as unidades basicas de saude Revista brasileira de enfermagem v 63 n 6 p 964 970 2010 Disponivel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0034 71672010000600015 amp lng en amp nrms iso gt Acesso em 09 nov 2013 FRANCO T B MERHY E E Cartografias do Trabalho e Cuidado em Sa de Tempus Actas de Sa de Coletiva v 6 n 2 p 151 163 2012 Disponivel em 131 lt http Awww tempusactas unb br index php tempus article view 1120 gt Acesso em 20 jul 2013 FRANC
185. n a de enfoque indicou a possibilidade de realizar tal estudo com adapta es para o processo de trabalho da equipe no cuidado em sa de da crian a como recorte de um projeto multic ntrico que objetivou avaliar a efetividade da Aten o Prim ria Sa de no grupo infantil Outro motivo que levou a pesquisadora a abra ar tal projeto foi o fato de atuar como enfermeira na Aten o Prim ria Sa de em um munic pio da regi o percebendo muitas vezes que o cuidado crian a demonstrava se fragmentado e pouco resolutivo Desenhou se dessa forma a oportunidade de realizar a presente pesquisa que resultou na disserta o de mestrado da pesquisadora O estudo refere se a uma pesquisa quanti qualitativa que utilizou a abordagem da hermen utica filos fica proposta por Ayres 2004 2007 2009 para compreens o do cuidado em sa de uma vez que apreendem os significados atitudes gestos de uma dada realidade de sa de Nessa pesquisa essa realidade constitui se de dois servi os de APS que por meio do olhar cient fico e te rico da pesquisadora traz e descreve quest es a respeito do processo de trabalho em sa de no que se refere assist ncia a sa de da crian a As reflex es iniciais a respeito do cuidado ofertado popula o infantil levaram a questionar de que forma est o sendo estabelecidas as pr ticas de sa de na APS Ser que a finalidade do trabalho o alcance do estabelecimento da sa de dessas crian a
186. n 4 na aten o b sica vis o dos profissionais SOUSA Reben v 6 n 5 2012 Qualificando o cuidado crian a na ERDMANN Aten o Prim ria de Sa de COSTA et al Ci ncia e 2011 Avalia o da aten o sa de da Sa de Coletiva crian a no contexto da Sa de da Fam lia v 16 n 7 no munic pio de Teixeiras Minas Gerais MG Brasil MONTEIRO et al Revista Rene 2011 A enfermagem e o fazer coletivo v 12 n 1 acompanhando o crescimento e o desenvolvimento da crian a SILVA RAMOS Revista Ga cha 2011 O trabalho de enfermagem na alta de de crian as hospitalizadas articula o da Enfermagem aten o hospitalar e b sica v 32 n 2 SOUSA Texto e 2011 Condi es limitadoras para a ERDMANN Contexto integralidade do cuidado crian a na MOCHEL Enfermagem v aten o b sica de sa de 20 ALEXANDRE et al Online Brazilian 2010 Organiza o da aten o b sica sa de Journal of da crian a segundo profissionais Nursing v 9 pesquisa qualitativa SOUSA Revista Ga cha 2010 Modelando a integralidade do cuidado ERDMANN de Enfermagem crian a na Aten o B sica de Sa de MOCHEL Online v 31 n spe RIBEIRO ROCHA Cadernos de 2010 Acolhimento s crian as na aten o 42 RAMOS JORGE Sa de P blica v 26 n 12 prim ria sa de um estudo sobre a postura dos profissionais das equipes de sa de da fam lia PINA et al Acta Paulista 2009 Contribui es da estrat gia
187. na estrutura mas n o atua de modo amplo nos microprocessos de trabalho em sa de nas a es cotidianas profissionais que em ltima inst ncia o que define o perfil da assist ncia Dessa forma a popula o permanece recorrendo aos servi os de sa de em situa es de sofrimento e ang stia n o havendo um esquema para atend la e dar resposta satisfat ria aos seus problemas agudos de sa de Frente a esse contexto os indiv duos s o conduzidos as Unidades de Pronto Atendimento UPA e Pronto socorro em busca de atendimento e resolu o dos problemas O que se configura como um erro estrat gico na implanta o da ESF uma vez que a demanda dos servi os fica centralizada em torno de modelos mais comprometidos com os projetos m dico hegem nicos para responder as necessidades imediatas MERHY 2007 Tal situa o pode ser compreendida devido l gica de produ o dos atos de sa de a qual se d pela produ o de cuidado na forma de realiza o de procedimentos num modelo m dico centrado no qual n o h compromissos com a produ o de uma solu o para o problema necessidade apresentada pelo usu rio e da promo o de sua sa de e n o existe uma a o integralizada e unificada em torno do usu rio MERHY 2007 37 O referido autor ressalta que esses usu rios ao procurarem os servi os de sa de querem ser acolhidos Para que isso ocorra preciso que na din mica do processo de cuidado possa haver um momento de
188. nal e de sa de da fam lia contudo evidenciou processos de trabalho incompat veis com o alcance das necessidades de sa de das crian as visto que o processo de trabalho das equipes permanece centrado na doen a no 119 profissional m dico em procedimentos Alguns trabalhadores demonstraram um olhar ampliado direcionado para um contexto familiar e social preocupados em agir na preven o e promo o da sa de da crian a e da comunidade integrando ao seu dia a dia um trabalho que possa estabelecer momentos de rela o e v nculo com os indiv duos realizando o cuidado com a proposta de alcan ar sa de necess ria para se viver Mas no geral sobressairam se problemas no trabalho em sa de que tendem a dificultar as a es de sa de da crian a no mbito da APS principalmente na unidade que comporta a ESF como a falta de recursos humanos e a nfase dada a cumprimento de metas e fun es burocr ticas exigidas pela gest o desviando a fun o assistencial indispens vel dos enfermeiros para fun es administrativas A finalidade do trabalho em sa de da crian a foi de recuperar a sa de e eliminar a doen a agindo no fator biol gico e individual de acordo com cada saber uni profissional por meio de condutas isoladas e n o compartilhadas Dessa forma percebe se ainda uma lacuna existente entre cuidado em sa de interdisciplinaridade e integralidade que transp e qualquer a o que necessita do compartilhamento de saber
189. nculo entre a equipe de sa de com a crian a e seu cuidador isso fica evidente quando na UBS tradicional uma aten o maior dada no encaminhamento enquanto na ESF isso n o ocorre Nela realizada uma avalia o ap s a qual orienta se a procurar outro servi o de sa de para sanar o problema da crian a Essa falta de v nculo aliada ao acesso restrito aten o program tica a grupos espec ficos faz desencadear buscas incessantes por cuidado outros pontos de aten o do sistema de sa de proporcionando dessa maneira um cuidado fragmentado e descoordenado Dessa forma indica se a possibilidade de constru o de espa os democr ticos e acolhedores com participa o de usu rios gestores e trabalhadores os quais se edifiquem rela es est veis ambientes agrad veis humanizados e resolutivos em que o cuidado prevale a sobre qualquer dispositivo enrijecido de regula o do acesso demanda infantil em busca de assist ncia REFER NCIAS 6 Ayres JRCM A Conception Health Hermeneutics Physis Internet 2007 cited 2013 Jul 11 17 1 43 62 Available from http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0103733120070001000 04 amp lng en amp nrm iso Portuguese 7 Ayres JRCM Understanding the practical sense of health actions contributions of Philosophical Hermeneutics Salud colectiva Internet 2008 cited 2013 Jul 13 4 2 159 72 Available from 100 http www scielo org ar scielo ph
190. ng to users of a health center Rev Esc Enferm USP 2011 45 1 19 25 Portuguese 25 Franco TB Merhy EE Cartographies of Work and health care Tempus actas sa de coletiva Internet 2012 cited 2013 Jul 20 6 2 151 63 Available from http www tempusactas unb br index php tempus article view 1120 Portuguese z ae f T A Emo O Ga Atendimento Projeto Amanhecer Posto de Saude Romeu Juca O PROCESSO DE TRABALHO EM SAUDE NO CUIDADO DA CRIANGA NA ATENGAO PRIMARIA A SAUDE 104 O processo de trabalho em sa de no cuidado da crian a na aten o prim ria sa de The process work in health in child care in primary health Anna Luisa Finkler Cl udia Silveira Viera Phallcha Luizar Obregon Rosa Maria Rodrigues Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira Toso Resumo A Aten o Primaria a Sa de busca alcan ar as necessidades de sa de atrav s do cuidado executado por meio do trabalho realizado pela equipe Para tanto tra ou se como objetivos apreender o processo de trabalho de duas equipes de aten o prim ria e avaliar se o mesmo contribui para a resolutividade da assist ncia a sa de da crian a A pesquisa desenvolveu se por meio de abordagem quanti qualitativa A coleta de dados quantitativa ocorreu com formul rio em 23 unidades de sa de e os dados qualitativos foram obtidos por meio de observa o A an lise feita por estat stica descritiva e unidades tem ticas Resultados indicam a exist ncia de
191. nity in Health Strategy Family there are nurses and pediatric units in developing a working predominantly fragmented and piecemeal focusing on professional and not on the user and staff Access to health services showed weaknesses regarding the health care of the child The unit with the FHS showed no difference in child care compared to traditional health unit It was concluded that the problems in the structure and work process tend to hinder the actions of health for children in the Primary Health Care And what changes can be effected through adjustments in the structure and work process in order to afford care in resolving child health group Keywords Pediatric Nursing evaluation of health services Primary Health Care Children LISTA DE ILUSTRA ES Quadro 1 do Artigo 1 Artigos selecionados para a revis o integrativa Cascavel PERO Ut ato a A Carla o a a Ce A E ay ierend 41 Mapa 1 Limite de bairros do munic pio de Cascavel Cascavel PR EV RINT ANE ere a SA A e Dn E ear aa Te Te a 58 Quadro 1 do Artigo 2 Categoria sistematizada mrene aa aa a a a aaa 87 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABS Aten o B sica em Sa de ACD Auxiliar de Consult rio Dent rio ACS Agente Comunit rio de Sa de APS Aten o Prim ria Sa de CAPS AD Centro de Aten o Psicossocial lcool e Drogas CAPS i Centro de Aten o Psicossocial Infantil CAPS III
192. novo manuscrito ou para verificar o status de manuscritos submetidos Passo 1 Tipo T tulo e resumo Title e abstract Tipo somente artigo original t tulo conforme as orienta es em Instru es aos autores Resumo digite o seu resumo na janela ou copie e cole diretamente do arquivo no seu computador e n o se esque a de selecionar o arquivo que contenha somente o seu resumo e anexe attach no sistema Aten o mantenha o resumo no documento principal main document Clique no bot o Next em cada tela para salvar seu trabalho e avan ar para a pr xima fase Passo 2 Attributes palavras chaves Cinco descritores em Ci ncias da Sa de que representem o trabalho sendo tr s deles selecionados na listagem de descritores da Acta Paulista de Enfermagem apresentada na tela e dois escolhidos pelo autor conforme o DECS Aten o os mesmos descritores selecionados na tela devem constar do resumo Passo 3 Autores e institui es Authors e institutions Preencha conforme as instru es Passo 4 Sugest o de revisores Reviwers Passo 5 Detalhes e coment rios Details and comments Carta de apresenta o Cover letter nesta carta o autor deve explicar ao Editor porque o seu artigo deve ser publicado na Acta Paul Enferm e qual a contribui o ao conhecimento dos resultados apresentados no artigo e a sua aplica o pr tica Passo 6 Transfer ncia de arquivos Files Upload 1 Documento principal main document
193. nseguirem e quiserem passar por uma avalia o na pr consulta em que s o medidos o peso e a temperatura e se veem que est normal liberam o paciente sem consultar 146 se tiver alterado pedem para o m dico ou enfermeiro da equipe olhar a crian a e ver se atende ou n o Muitas m es levam suas crian as em uma unidade tradicional pr xima ao bairro que possui pediatra por isso n o tem muitas crian as na fila de espera pela manh SIC recepcionistas Quanto ao servi o odontol gico todas as tardes de quinta feira s o destinadas ao atendimento de gestantes e de crian as de 0 a 3 anos por meio de agenda aberta O restante da faixa et ria a agenda aberta de tempo em tempo e os pacientes v m para deixar o nome dos integrantes da fam lia tamb m no qual ser o atendidas conforme disponibilidade de hor rio Na escola ao lado da unidade s o aplicados fl or pela monitora de sa de todos os dias e nas ter as quartas e quintas feiras a TSB vai para fazer fl or e escova o nas crian as de seis a 11 anos segundo ela vai sozinha sem ningu m da equipe da unidade para fazer outras atividades no m s de maio at essa data foram realizados 562 atendimentos s crian as na escola Referiu que j foram realizadas avalia o de sa de bucal em crian as de sete a nove anos na escola que avaliaram e caso tivesse necessidade enviaram bilhetes aos pais para virem cl nica agendar tratamento nem todos vieram Ao per
194. nto de habilidades cognitivas e de novas compet ncias bem como cobran a acentuada de produtividade e estabelecimento de contratos tempor rios que permitem a desprote o social PIERANTONI VARELLA FRAN A 2004 clara a interfer ncia que o capitalismo globalizado confere ao trabalho em sa de afetando diretamente a classe trabalhadora desse setor proporcionando aspectos que favorecem a precariza o do trabalho como a perda de direitos trabalhistas e a flexibiliza o al m do que o conv vio cotidiano com o adoecimento situa es de mis ria desemprego viol ncia ou seja produtos sociais decorrentes da inclus o exclus o social inerente no modo de produ o vigente FORTUNA et al 2002 O trabalho em sa de como parte do setor de servi os agregou tais aspectos e pode ser compreendido como um trabalho coletivo institucional que se desenvolve com caracter sticas do trabalho profissional e tamb m da divis o parcelar ou pormenorizada do trabalho e da l gica taylorista de organiza o e gest o do trabalho RIBEIRO PIRES BLANK 2004 p 438 9 Por ser um trabalho coletivo e institucionalizado Pires 1998 ressalta que realizado por diversos profissionais de sa de e outros trabalhadores que desenvolvem uma s rie de atividades necess rias para manter o funcionamento da institui o que n o s o espec ficas do trabalho em sa de A autora aponta que o trabalho em sa de possui caracter sticas do trabal
195. ntos realizados o que diminuir na produtividade dela no final do m s 150 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 04 de junho de 2013 Hor rio in cio 8h 00min Hor rio t rmino 11h 45min Chegada pela manh cerca de 30 pessoas aguardam l fora e tinha duas filas formadas uma fila para cada rea de abrang ncia para pegar as fichas de consulta 12 aquele dia para cada m dico O acesso ao cuidado equipe depende de uma fila em que as recepcionistas falam quem tem ficha ou n o se n o tem ficha o usu rio vai embora ou se ele tiver muito mal aguarda por uma avalia o pr consulta Nessa avalia o a t cnica de enfermagem demonstrou revoltada com essa forma de abordagem visto que os usu rios est o na fila desde madrugada demoram na fila para chegar no balc o e a recep o dizer que n o tem mais ficha da os que est o piores aguardam para ser chamados para essa avalia o que na verdade nD s medir press o arterial no adulto e temperatura em crian as e ap s essa avalia o dizer que n o tem mais ficha e o usu rio tem que procurar outro atendimento neste caso o Pronto Atendimento Continuado PAC Enquanto observava na pr consulta todas as fichas j tinham passado na pr consulta e come aram as avalia es Uma crian a de aproximadamente 13 anos chegou na unidade com sua m e com tosse dor de garganta febre e a m e n o tinha entendido que n o tinha ficha naquele dia a mesma
196. o a 21 subjetividade o autocuidado a participa o da fam lia a tica a cidadania e a valoriza o da vida de acordo com os elementos do cuidado discutidos por Ayres 2009 Partindo se desse entendimento poder se refletir e re organizar o processo de trabalho no atendimento a essas crian as e suas fam lias e planejar uma assist ncia que atenda s suas reais necessidades de sa de para que seja poss vel seu pleno crescimento e desenvolvimento 1 OBJETIVOS 1 1 Objetivo Geral Identificar aspectos de estrutura e processo dos servi os que exijam reafirma o ou reformula o na busca de qualidade para o planejamento e execu o das a es de Aten o Prim ria Sa de da crian a 1 2 Objetivos espec ficos Analisar a estrutura das unidades b sicas de sa de de acordo com as diretrizes existentes para a rea f sica da Aten o Prim ria Sa de Apreender o processo de trabalho em duas unidades de aten o prim ria para identificar os n s cr ticos para a resolutividade da Aten o Prim ria Sa de da crian a 2 REVISAO GERAL DE LITERATURA 2 1 O mundo do trabalho e suas transforma es O trabalho pode ser considerado como uma atividade que modifica o estado natural dos materiais presentes na natureza transformando os em fun o das necessidades humanas O que diferencia o trabalho humano do trabalho efetuado por outros seres como as abelhas e p ssaros que constroem seus ninhos
197. o podem aguardar Nessa avalia o feita a pr consulta medidas de sinais vitais e se estiver tudo bem o paciente liberado se n o estiver falam t cnicos e ou auxiliares de enfermagem para o paciente ir para a Unidade de Pronto Atendimento UPA OBS 13 USF Fazem uma avalia o na pr consulta t cnicos e ou auxiliares de enfermagem em que s o medidos o peso e a temperatura e se veem que est normal liberam o paciente sem consultar se estiver com algum destes dados alterado pedem para o m dico ou enfermeiro da equipe olhar a crian a OBS 2 USF Ao realizar uma avalia o uma trabalhadora da equipe demonstrou revolta com essa forma de acolhimento visto que os usu rios est o na fila desde madrugada demoram na fila para chegar at o balc o e quando chegam na recep o avisam que n o tem mais ficha ent o os que consideram estar sentindo se mal aguardam para ser chamados para essa avalia o que na verdade s medir a press o arterial no adulto e a temperatura corporal nas crian as e dizer que n o tem mais ficha e falar para o usu rio procurar outro atendimento neste caso a UPA OBS 13 USF O itiner rio terap utico da fam lia e O itiner rio terap utico percorrido em busca de um cuidado que seja resolutivo pode ser percebido nos relatos a seguir 89 sua crian a em busca de cuidado em saude Ao perguntar funcion ria da unidade a m e o motivo de
198. o Materno sala Acompanhamento nutricional SISVAN Coleta para exame do pezinho NIOO WIN Acompanhamento domiciliar de crian as com doen as cr nicas 8 Vacina o espec fica para a faixa et ria 9 Nebuliza o 10 Tratamento odontol gico para crian as e gestantes 11 Marca o de consultas especializadas e 141 encaminhamento para servi os especializados 12 Visita domiciliar dos ACS 13 Visita domiciliar de enfermeiros assistente social ou m dicos quando necess rio Observa es UBS e PROFISSIONAIS DE SAUDE DA UBS UBS Pediatra Dias de atendimento Hor rio de atendimento Enfermeira Dias de atendimento Hor rio de atendimento Observa es 142 AP NDICE B Roteiro guia da observa o n o participante Quest es centrais para observa o a Acesso as crian as s o atendidas por meio de agendamento ou livre demanda Se for agendamento em que momento d se entrega de fichas Qual a maior demanda da procura pelo servi o queixas a es de preven o a es de promo o Como os profissionais atendem na recep o essa crian a e seu cuidador a Quais as a es de sa de desenvolvidas na unidade voltada para as crian as Quais as atividades desenvolvidas pelos profissionais de sa de para as crian as Qual a atitude desses profissionais no atendimentoOabordagem
199. o do sexo feminino e 928 do sexo masculino dos adultos 603 t m idade entre 20 e 39 anos e 452 t m mais de 60 anos J a USF do bairro Morumbi est localizada na Rua S o Roque 1119 e faz divisa com o bairro Cataratas e Periolo Seu hor rio de atendimento das 08 horas as 12horas e das 13 horas as 17 horas Conta com uma popula o de 12 mil habitantes Existem em torno de 1200 fam lias cadastradas para cada equipe da ESF que s o acompanhadas pelo PACS totalizando 2400 fam lias por m cinco reas do bairro est o descobertas pelo programa ou seja n o h cadastro dessas 59 fam lias devido n o ter Agente Comunit rio de Sa de ACS para acompanha las segundo informa es repassadas pelas ACS dessa unidade 3 5 Sujeitos do estudo Os sujeitos do estudo da etapa da observa o foram os profissionais que atuavam nas duas unidades selecionadas Na ESF os sujeitos da pesquisa foram os profissionais que constituem a equipe m nima da ESF levando em considera o que nesta unidade atuam duas equipes sendo dois m dicos dois enfermeiros dois odont logos dois t cnicos de enfermagem dois t cnicos em sa de bucal dois auxiliares de sa de bucal e oito ACS Ainda complementado a equipe participaram do estudo uma assistente social duas recepcionistas uma atendente de farm cia e duas servidoras respons veis pelo servi o de apoio Na UBS Parque S o Paulo os participantes do estudo foram a enfermeira o m dico p
200. o no mundo do trabalho do capitalismo contempor neo pode ser observada uma desproletariza o do trabalho industrial fabril de maior intensidade nos pa ses de primeiro mundo e de intensidade moderada a menor nos de terceiro mundo diminui o do operariado industrial tradicional aliado a uma expans o do trabalho assalariado no setor de servi os e crescente incorpora o do g nero feminino no mundo oper rio Al m do que vivencia se uma subproletariza o intensificada observada na expans o do trabalho parcial tempor rio prec rio subcontratado e terceirizado ANTUNES 1998 O mais brutal dessas transforma es a expans o sem precedentes na era moderna do desemprego estrutural que atinge o mundo em escala global ha uma processualidade contradit ria que de um lado reduz o operariado industrial e fabril de outro aumenta o subproletariado o trabalho prec rio e o assalariamento no setor de servi os Incorpora o trabalho feminino e exclui os mais jovens e os mais velhos H portanto um processo de maior heterogeneiza o fragmenta o e complexifica o da classe trabalhadora ANTUNES 1998 p 41 2 Dentre esses elementos condicionantes das mudan as que v m ocorrendo no mundo do trabalho percebe se que n o h uma tend ncia generalizante e nica h uma processualidade contradit ria e multiforme segundo Antunes 1998 P de se constatar que h um efetivo processo de intelectualiza o do trabal
201. o objeto de trabalho da equipe Considera se dessa forma que o trabalho em sa de seja executado em uma perspectiva que valorize as rela es entre usu rios e profissionais que se estabele a v nculo contato por meio da fala e escuta que tenha acolhimento trabalho vivo em ato ao contr rio de estar centralizado em procedimentos tecnologias e equipamentos trabalho morto Al m disso importante que a concep o arquitet nica das Unidades B sicas de Sa de UBS esteja de acordo com os valores da comunidade que o acesso a essa unidade seja facilitado e que sua identifica o seja clara e uma refer ncia para os usu rios Uma unidade de sa de equipada e estruturada em seus recursos b sicos permite a realiza o de pr ticas de sa de eficientes que atendam as variadas demandas de sa de no aspecto da preven o cura e reabilita o dos indiv duos Neste contexto o estudo teve como objetivos analisar a estrutura das unidades de aten o prim ria sa de da fam lia e tradicionais da rea urbana de um munic pio no Oeste do Paran comparativamente s diretrizes existentes para a rea f sica de unidades de sa de nesse mbito de aten o e analisar a influ ncia da estrutura no processo de trabalho de duas equipes de aten o prim ria uma tradicional e outra com estrat gia sa de da fam lia Pressup e se que as unidades de APS possuem estrutura adequada influenciando positivamente no processo de tra
202. o prim ria em rela o coleta de dados da pesquisa m e Possu a uma rede de servi os incluindo 22 UBS tradicionais na rea urbana que foram reduzidas para 17 Havia 10 equipes de ESF sendo duas em rea urbana e oito em rea rural passando para 22 equipes de ESF sendo 14 na rea urbana e mantidas as oito na rea rural Ao n vel da aten o secund ria o munic pio possui tr s unidades de pronto atendimento continuado as UPA 11 unidades especializadas sendo o Ambulat rio de Gesta o de Alto Risco o Laborat rio Municipal ambos na mesma rea f sica O Centro Especializado de Doen as Infecto Parasit rias CEDIP o Centro de Aten o Psicossocial Infantil CAPS i o Centro de Aten o Psicossocial CAPS III o Centro de Aten o Psicossocial lcool e Drogas CAPS AD o Centro de Aten o em Sa de Mental CASM as Farm cias B sicas e Ile as Farm cias Populares e II al m de cl nicas privadas das mais diversas especialidades e dez hospitais tanto privados conveniados ao Sistema nico de Sa de quanto p blicos e filantr picos CASCAVEL 2012 As UBS atualmente compreendem Aclima o Cancelli Claudete Faculdade Guaruj Palmeiras Parque S o Paulo Parque Verde Santa Felicidade Vila Tolentino XIV de Novembro S o Cristov o Cascavel Velho Floresta Interlagos Los Angeles Pacaembu e Periollo As 22 equipes de ESF est o localizadas no Morumbi existente poca da coleta de dados S
203. o ser enviado ao peri dico Texto amp Contexto Enfermagem Qualis Capes A2 para Enfermagem E o terceiro artigo ser enviado a Acta Paulista de Enfermagem Qualis Capes A2 e rea Interdisciplinar Qualis Capes B2 Os artigos a seguir est o apresentados de acordo com as normas da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT para a apresenta o textual e de acordo com as normas Anexo C de cada peri dico EFETIVIDADE DO CUIDADO DA CRIAN A NA ATEN O PRIM RIA INFLU NCIA DA ESTRUTURA E PROCESSO DE TRABALHO 66 EFETIVIDADE DO CUIDADO DA CRIANGA NA ATENGAO PRIMARIA INFLU NCIA DA ESTRUTURA E PROCESSO DE TRABALHO EFFECTIVENESS OF CARE IN PRIMARY HEALTH CHILDREN INFLUENCE OF THE STRUCTURE AND PROCESS OF WORK EFICACIA DEL CUIDADO DEL NINO EN ATENCI N PRIMARIA INFLUENCIA DE LA ESTRUCTURA Y PROCESO DE TRABAJO Anna Luisa Finkler Cl udia Silveira Viera Cl udia Ross Phallcha Lu zar Obreg n Rosa Maria Rodrigues Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira Toso RESUMO Objetivou se analisar a estrutura das unidades de aten o prim ria da rea urbana de um munic pio no Oeste do Paran comparativamente as diretrizes existentes para a rea f sica de unidades de sa de nesse mbito de aten o e analisar a influ ncia da estrutura no processo de trabalho de duas equipes de aten o prim ria tradicional e estrat gia sa de da fam lia Metodologia quali quantitativa com instrumento de coleta de dados com que
204. o tamb m consideraram a necessidade de treinamento da equipe Quanto integralidade do cuidado sa de da crian a o modo de produzir cuidado n o alcan a os preceitos idealizados pela mesma inviabilizando a resolu o dos problemas de sa de das crian as em que a articula o das a es entre a aten o b sica m dia e alta complexidade ocorre informalmente e de forma descont nua o que leva pouca efic cia e inseguran a por parte da popula o e dos pr prios profissionais SILVA RAMOS 2011 SOUSA ERDMANN MOCHEL 2011 Ainda nesse sentido Silva e Ramos 2011 indicam uma lacuna existente no processo de trabalho de enfermagem no p s alta hospitalar de crian as por 45 praticamente n o existir a articula o da aten o hospitalar e b sica uma vez que o agir integral dos enfermeiros da aten o b sica nem sempre consegue ultrapassar seu espa o de trabalho e os profissionais envolvidos v m a reconhecer a exist ncia de limita es em sua atua o nessa articula o as quais remetem necessidade de reorganiza o do seu processo de trabalho Uma das alternativas de proporcionar um cuidado integral aos indiv duos no mbito da APS a utiliza o da ferramenta do acolhimento No estudo de Ribeiro Rocha e Ramos Jorge 2010 ao avaliar o acolhimento dos profissionais de sa de na APS as respostas foram satisfat rias quanto postura e resolutividade das a es segundo a vis o das cuidadoras das cr
205. oautores quando for o caso receber o uma mensagem confirmando a submiss o e a ID do manuscrito para que possam acompanhar sua tramita o nas etapas do processo editorial Inicialmente avalia se o atendimento s normas para prepara o de manuscritos a inclus o do n mero do registro do ensaio cl nico quando for o caso em nota de rodap o atendimento ao estilo Vancouver na elabora o da lista de refer ncias a clareza e objetividade do resumo a inclus o dos descritores entre os Descritores em Ci ncias da Sa de DeCS e o potencial do manuscrito para publica o e poss vel interesse dos leitores Quando algum destes aspectos n o for considerado satisfat rio o manuscrito rejeitado sendo automaticamente arquivado no sistema Quando avaliado positivamente o manuscrito encaminhado para an lise por pares peer review adotando se a avalia o duplo cega double blind review com que se busca garantir o anonimato do s autor es e dos avaliadores Os pareceres emitidos pelos avaliadores podem considerar o manuscrito aceito rejeitado ou ainda que requer revis es seja de forma ou de conte do Os pareceres emitidos pelos avaliadores s o apreciados pelo a Editor a Cient fico a e um parecer final ent o enviado para o s autor es Todos os autores de manuscritos ACEITOS devem ser assinantes da REBEn condi o sine qua non para a publica o 178 Artigo 2 Normas da Revista Texto amp Contexto En
206. ofissional A m dia de dura o das consultas foi em torno de 12 minutos ao terminar sempre se despediam e a impress o que as m es de certa forma saiam satisfeitas com o atendimento prestado A conduta do m dico centrou se no tratamento farmacol gico pedido de exames laboratoriais e orienta es acerca de preven o das doen as foi estabelecido di logo e momentos para tirar as d vidas e esclarecimentos com posturas pr ximas ao estabelecimento de v nculo 163 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 22 de julho de 2013 Hor rio in cio 08h 00min Hor rio t rmino 11h 15min A demanda que observei varia Grande parte vem com alguma queixa de doen a muitos v m trazer exames ou tamb m renovar receita de medicamentos especiais Ao chegar na recep o a m e pergunta sobre as fichas as recepcionistas anotam o nome da crian a na planilha na ordem de chegada correspondente ao n mero da ficha se n o tiver mais ficha em alguns casos passam para a enfermeira ou ligam em outra UBS para tentar ficha com pediatra Na puericultura com o enfermeiro se aborda preven o de doen as e agravos para a idade D a impress o que as m es compreendem o objetivo de se realizar a puericultura dos seus filhos levando os todos os meses para a unidade tirando as d vidas sobre alimenta o vacinas ganho de peso cuidado com as fraldas essas s o as quest es mais abordadas pelas m es no momento do encontro A
207. oio de equipes formadas de territ rio delimitado uma vez que a demanda maior que a indicada na ESF em torno de oito mil pessoas s o atendidas por cada equipe a ESF preconiza em torno de at 4 500 pessoas cadastradas Para amenizar ou proporcionar um espa o de trabalho que proporcione melhores condi es de atua o em que trabalhadores e usu rios protagonizam esse espa o com momentos de troca de saberes e conhecimentos e o transformem em rela es saud veis e resolutivas para os atores faz se necess rio o estabelecimento de alian as duradouras entre gest o trabalhadores e usu rios aliados a investimentos que sejam priorit rios em melhorias e adequa es na APS como contrata o de trabalhadores capacita es e infraestrutura adequada 114 Enfoque do trabalho morto predominante sobre o trabalho vivo O trabalho morto pode ser entendido como trabalho contido em etapas anteriores em um determinado processo de trabalho assim como o trabalho vivo pode ser definido como o processo de trabalho do momento observado no caso da sa de o denominado trabalho em ato Assim normas procedimentos equipamentos s o exemplos de trabalho morto enquanto o encontro cuidador com o outro a ser cuidado exemplifica o trabalho vivo em ato Este pode ser relacional de escuta atentiva e resolutivo acolhedor ou ao contr rio centrado num procedimento padr o de anamnese e exame f sico escrita da terap utica com uma orien
208. omo o trabalho em sa de configura se neste mbito 2 4 O Trabalho na Aten o Prim ria Sa de Desde a d cada de 1980 com o advento do movimento da Reforma Sanit ria o sistema de sa de brasileiro vem passando por mudan as no que confere s formas de assist ncia sa de O modelo de aten o sa de no Brasil configura se com car ter predominante m dico curativo e individual A tentativa de romper com este paradigma veio com a cria o e implanta o do SUS uma vez que novos princ pios emergiam da sociedade como a altera o do conceito de sa de como condi o de cidadania SCHERER MARINO RAMOS 2005 Nesse sentido pensou se em um sistema de sa de integrado que proporcionasse acesso universal e igualit rio e que propusesse uma aten o focada nas necessidades individuais e coletivas dos indiv duos A mudan a do modelo de assist ncia deveria desencadear a reestrutura o na organiza o das equipes e dos servi os de sa de aproximando se da popula o e dos seus problemas de sa de BEZERRA et al 2011 Tal sistema foi baseado na APS e recebeu alguns conceitos Dentre eles destaca se o da Organiza o Mundial da Sa de OMS que a apontou em 1978 por meio da Declara o de Alma Ata como uma estrat gia fundamental para estabelecer uma promo o e assist ncia sa de para todos Sendo assim considera se APS como sendo cuidados essenciais de sa de baseados em m todos e tecnologias
209. ontade onde os profissionais conversam e dialogam com a popula o tendo um contato efetivo 159 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 16 de julho de 2013 Hor rio in cio 7h 40min Hor rio t rmino 12h 00min Iniciou a manh com puericultura com a enfermeira Uma crian a de cinco meses chegou percebi que a enfermeira ja sabia o nome da crian a iniciou a consulta perguntando sobre a alimenta o a enfermeira pedia para m e contar como a crian a se alimenta assim abre um espa o de di logo e troca de saberes Ap s iniciou e exame f sico na seguinte ordem ausculta cardiopulmonar palpa o abdominal medida dos per metros inspe o das vias orais genit lia externa fontanelas am gdalas linfonodos axilares e inguinais medida de estatura e por ltimo o peso Durante o tempo que a m e vestia a crian a a enfermeira foi conversando com a m e e anotando no prontu rio tirando d vidas a puericultura durou cerca de 30min Foi feita uma avalia o das ltimas medidas de peso a m e estava em d vida e preocupada com o ganho de peso a enfermeira mostrou o cart o da crian a com a curva de crescimento e desenvolvimento Ainda no final questionou se a m e havia compreendido sobre a alimenta o a ser ofertada os hor rios e encaminhou a crian a ao pediatra Na segunda puericultura atendida seguiu a ordem do exame f sico indicada para rec m nascido Ao examinar o beb foi o tempo todo conver
210. onvergem com outros estudos realizados 2 No estudo em UBS de sete estados do pa s a conclus o foi de que cerca de 60 delas foram classificadas como inadequadas para o acesso de idosos e portadores de defici ncias especiais Investigaram se neste estudo outros componentes da rea f sica os quais s o recomendados pela normativa para edifica es de unidades de sa de do Minist rio da Sa de contudo sem obrigatoriedade de sua presen a Os resultados obtidos demonstraram a presen a de tais componentes acesso aos portadores de necessidades especiais em 13 56 unidades sala de espera com cadeiras confort veis em 11 47 oferta de bebedouros de f cil acesso em 100 das unidades piso sem obst culos em 14 60 banheiros para usu rios e sinaliza o no interior em 10 43 sala para palestras em seis 26 unidades atendimento informatizado e o sistema de arquivos informatizado em 15 65 encontram se em processo de implanta o tais sistemas em quatro 17 unidades Assim evidencia se que mais da metade das unidades de sa de apresentaram d ficit dos componentes sugeridos sobressaindo a falta de sala para palestras seguido de falta de sinaliza o no interior das unidades e falta de salas de espera e de banheiros estruturados para os usu rios Em contrapartida foi observado que quanto aos sistemas de informa o em unidades de sa de no que se refere ao atendimento e aos arquivos informatizados mais da metade
211. orias na estrutura e na aten o em sa de da popula o na APS Em estudo sobre o processo de trabalho do enfermeiro em uma unidade da ESF os resultados apontaram que a dimens o gerencial ocupa 33 do tempo dedicado pelos enfermeiros nas suas atividades sendo que 9 5 o enfermeiro faz alimenta o de sistema e 1 5 emiss o de relat rios Em outro estudo tamb m foi verificado a rela o com tarefas burocr ticas em que o preenchimento dos instrumentos do SIAB serve muito mais para atender aos compromissos com a coordena o municipal do que para organizar a din mica da equipe com readequa o das atividades que venham responder s necessidades de sa de da popula o Dessa forma o valor das informa es geradas pela equipe nem sempre incorporado na sua pr tica de trabalho e sim quantifica o da produtividade do servi o Considera es finais O estudo permitiu apreender que aspectos do processo de trabalho em sa de existente na APS do munic pio investigado pode interferir com a resolutividade do cuidado crian a tanto na unidade de a de tradicional quanto na unidade com Estrat gia Sa de da Fam lia Quanto composi o das equipes de trabalho nas unidades no que se refere ao n mero de enfermeiros e pediatras est o completas e com n mero suficiente de profissionais com tempo de atua o razo vel de experi ncia em APS A descri o das observa es in loco nas unidades de sa de tradicio
212. orientar a organiza o do sistema de sa de e responder as necessidades da popula o A adequada organiza o dos servi os de APS contribui na melhora da aten o impactando positivamente na sa de da popula o e na efici ncia do sistema em at 80 Segundo a autora dentre as propostas da APS tem se a cria o de estrat gias reorganizativas que aproximem a popula o dos servi os de sa de e estabele am la os de proximidade conhecimento e resolu o dos problemas de sa de como um todo por meio de a es de preven o e promo o da sa de oferecendo servi os pr ximos de onde as pessoas vivem e trabalham Um dos grupos populacionais que necessitam de assist ncia em sa de priorit ria e acompanhamento constante pela APS a popula o infantil 68 Desde a d cada de 1980 in meros programas e pol ticas v m sendo criados com intuito de reduzir a mortalidade infantil no pa s a partir da mudan a do modelo tecnoassistencial ampliando o acesso aos servi os de sa de desfragmentando a assist ncia e realizando mudan as na forma de cuidar de gestantes rec m nascidos e crian as Para realizar as devidas mudan as necessita se dentre outros aspectos que altera es sejam realizadas no processo de trabalho da equipe da APS Este processo de trabalho deve se desenvolver de forma que sua finalidade seja o alcance das necessidades de sa de concretizadas por meio do cuidado em sa de que se caracteriza por ser
213. ortantes do estudo O Resumo em portugu s dever estar acompanhado das vers es em ingl s Abstract e espanhol Resumen Logo abaixo de cada resumo incluir respectivamente tr s 3 a cinco 5 descritores key words e palabras clave Recomenda se que o s autor es do manuscrito confirme m na p gina eletr nica da Biblioteca Virtual em Sa de BVS se os descritores que selecionou aram est o inclu dos entre os Descritores em Ci ncias da Sa de DeCS http decs bvs br c Corpo do texto O corpo do texto inicia nova p gina a terceira em que n o devem constar o t tulo do manuscrito ou o nome do s autor es O corpo do texto cont nuo A REBEn n o utiliza o sistema de numera o progressiva das diferentes se es que comp em o corpo do texto do manuscrito d Agradecimentos opcional Os agradecimentos quando houver devem ser colocados antes da lista de refer ncias O s autor es deve m explicitar al m do s nome s da s pessoa s a raz o para os agradecimentos E recomend vel que a s pessoa s seja m informada s dos agradecimentos que est o sendo feitos a ela s e que se obtenha a concord ncia para inclus o de seu nome nessa se o do manuscrito e Refer ncias O n mero de refer ncias no manuscrito deve ser limitado a vinte 20 exceto nos artigos de Revis o As refer ncias apresentadas no final do trabalho devem ser numeradas consecutivamente de acordo com a ordem em que foram inclu
214. otosc pio lanterna term metro lcool 70 caixa com material did tico Os recursos humanos dispon veis na unidade tr s t cnicas de enfermagem pela manh tr s tarde uma enfermeira uma assistente social uma coordenadora da unidade tr s odont logos que se revezam nos hor rios duas zeladoras um ginecologista quatro recepcionistas dois atendentes de farm cia tr s cl nicos geral com revezamento de hor rio e um pediatra 160 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 17 de julho de 2013 Horario inicio 13h 50min Hor rio t rmino 17h 00min Nesse dia busquei informa es sobre a quest o sobre as consultas m dicas com o pediatra o agendamento ocorre em casos espec ficos se o pediatra solicita retorno ou a enfermeira agenda quando achar necess rio no momento da puericultura o restante das vagas s o disponibilizadas diariamente por meio de fichas na ordem de chegada As m es s o orientadas a chegarem das sete horas s sete horas e trinta minutos antes disso n o h necessidade pois muitas vezes sobra ficha no dia n o necessitando aguardar desde madrugada na fila como acontece para cl nico geral Por m muitas m es ainda v o cedo como garantia de vaga segundo as recepcionistas os pr prios pacientes j fazem a contagem e se autonumeram no n mero de fichas geralmente para pediatra s o disponibilizadas 20 consultas dia Essa UBS cobre 17 micro reas da regi o abrangendo o bairro Maria Lu
215. p Contexto Enfermagem Caso o mesmo seja recusado os autores ser o comunicados o mais breve poss vel Caso o manuscrito seja aprovado para iniciar o processo de avalia o os autores dever o pagar a taxa de R 200 00 referente a chamada taxa de avalia o do manuscrito Os manuscritos devem ser endere ados para Texto amp Contexto Enfermagem em 1 via impressa juntamente com o CD ROOM gravado para o seguinte endere o Revista Texto amp Contexto Enfermagem Caixa Postal 5057 Trindade Florian polis Santa Catarina Brasil CEP 88040 970 Itens exigidos para prepara o dos manuscritos 1 Carta de solicita o de publica o e declara o de responsabilidade assinada por todos os autores Modelo 183 2 Declaragao de conflitos de interesse encaminhada individualmente pelos autores Modelo 3 C pia da aprova o emitida pelo Comit de Etica em Pesquisa em manuscritos resultantes de pesquisa que envolve seres humanos Itens exigidos para envio dos manuscritos 1 Manuscrito digitado em letra Times New Roman 12 com espa o entre linhas 1 5 cm configurado em papel A4 com margem esquerda superior de 3cm e direita inferior de 2cm com numera o nas p ginas Utiliza o de Editor Word for Windows 2000 ou editores compat veis 2 P gina de identifica o 3 T tulo conciso e informativo resumo m ximo de 150 palavras e descritores 3 a 5 palavras nos 3 idiomas 4 Apresenta o das se es
216. p script sci_arttext amp pid S1 851 82652008000200007 amp lng es amp nrm iso Portuguese 8 Ayres JRCM Cuidado trabalho e intera o nas pr ticas de sa de Rio de Janeiro CEPESC UERJ IMS ABRASCO 2009 284p 9 Ayres JRCM Para comprender el sentido practico de las acciones de salud contribuciones de la Hermen utica Filos fica Salud colectiva 2008 4 2 159 72 Disponivel em lt http www scielo org ar scielo php script sci_arttext amp pid S1 851 82652008000200007 amp lng es amp nrm iso gt Acesso em 13 jul 2013 10 Minist rio da Sa de BR Secretaria de Aten o a Sa de Departamento de Aten o B sica Acolhimento demanda espont nea queixas mais comuns na Aten o B sica Bras lia Minist rio da Sa de 2013 Cadernos de Aten o B sica n 28 Volume Il 11 Conselho Nacional de Secret rios de Sa de BR Aten o Prim ria e promo o da sa de Cole o Progestores Para entender a gest o do SUS Bras lia CONASS 2007 197p 12 Mendes EV O cuidado das condi es cr nicas na aten o prim ria a sa de o imperativo da consolida o da estrat gia da sa de da fam lia Bras lia Organiza o Pan Americana da Sa de 2012 13 Coelho MO Jorge MSB Ara jo ME Access through sheltering in basic health attention Rev baiana sa de p blica Internet 2009 cited 2013 Dez 14 33 3 440 452 Available from http inseer ibict br rbsp index php rbsp article viewFile 225 pdf 40 Portugues
217. partilhadas Dessa maneira o homem se organizou em sociedade e o trabalho se tornou fundamental para o desenvolvimento social Portanto o trabalho cerne da exist ncia individual e social tem como caracter stica mais importante ser uma atividade da esfera p blica solicitada 24 definida reconhecida e remunerada E por este trabalho remunerado ou tamb m conceituado como trabalho assalariado que os individuos passam a pertencer a essa esfera adquirindo uma exist ncia e uma identidade social ou seja uma profiss o inserindo se numa rede de rela es e de interc mbios no qual s o conferidos determinados direitos em troca de certos deveres GORZ 2003 Para o autor citado o trabalho socialmente remunerado e determinado o fator mais importante da socializa o por este motivo a sociedade industrial percebe se a si mesma como uma sociedade de trabalhadores distinta de todas as demais que a precederam GORZ 2003 Anterior a essa sociedade e ao modo de produ o capitalista nas sociedades pr modernas o trabalho era considerado uma atividade privada se limitava ao mbito familiar e era determinado apenas pelas necessidades de subsist ncia e de reprodu o A fam lia era confundida com a esfera da necessidade econ mica e do trabalho e a esfera p blica pol tica aquela da liberdade na qual excluia as atividades necess rias ou teis da esfera dos assuntos da humanidade GORZ 2003 Os cidad os pertenciam s
218. por vacinas acompanhadas de seus familiares O m dico da rea cinco n o estava no per odo por estar participando de curso na prefeitura O outro m dico da rea 31 estava consultando pacientes hipertensos agendados Neste per odo as crian as que se dirigiram unidade foram para realizar vacinas permanecendo por um tempo na fila as m es com algumas no colo e outras aguardando sentadas no sagu o Assim que chegavam na vez a t cnica de enfermagem pegava o cart o da crian a conferia as vacinas pegava o cart o correspondente no fich rio da crian a fazia anota o no mesmo e no relat rio mensal da vigil ncia epidemiol gica pegava o imunobiol gico preparava e aplicava na crian a com o aux lio da m e e ou cuidadora O processo de trabalho da equipe pauta se em pap is preenchimentos de relat rios todas as a es realizadas na unidade necessitam de registro em pap is N o percebo integra o entre a equipe cada membro permanece na sua sala e ou setor exercendo suas atividades e preenchendo seus papeis O nico momento que presenciei a execu o de um trabalho conjunto foi quando a enfermeira chamou o m dico para olhar uma crian a no qual teve d vida a respeito do valor de seu per metro cef lico o m dico avaliou deu seu parecer e prontamente retirou se da sala da enfermeira e ela deu continuidade ao seu trabalho com outras observa es Tal fato denotou que a equipe de ESF observada n o direciona seu trabalho em
219. pr ticas cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceit veis colocadas ao alcance universal de indiv duos e fam lias da comunidade mediante sua plena participa o e a um custo que a comunidade e o pa s possam manter em cada fase de seu desenvolvimento no esp rito de autoconfian a e automedica o Fazem parte integrante tanto do sistema de sa de do pa s do qual constituem a fun o central e o foco principal quanto do desenvolvimento social e econ mico global da comunidade Representam o primeiro n vel de contato dos indiv duos da fam lia e da comunidade com o sistema nacional de sa de pelo qual os cuidados de sa de s o levados o mais proximamente poss vel aos lugares onde pessoas vivem e trabalham e constituem o primeiro elemento de um continuado processo de assist ncia sa de OMS 1978 p 1 34 Utiliza se tamb m como sin nimo de APS o termo Aten o B sica Conforme apontado anteriormente nesse estudo a portaria N 2488 2011 BRASIL 2011 esclareceu que a PNAB considera os termos aten o b sica e aten o prim ria nas atuais concep es como termos equivalentes A conceitua o de aten o b sica adotada pelo Brasil por sua vez vem complementar o conceito da OMS A aten o b sica caracteriza se por um conjunto de a es de sa de no mbito individual e coletivo que abrange a promo o e a prote o da sa de a preven o de agravos o diagn stico o tratamento a reabil
220. que impede o estabelecimento do v nculo e de tornar as unidades de sa de como servi o de primeiro contato dos usu rios Quanto s unidades as mesmas possuem estrutura deficiente com falta de recursos materiais e de pessoal capacitado e treinado o que leva a dificuldade na presta o de um cuidado humanizado e resolutivo No entanto quanto finalidade do trabalho os estudos demonstraram que a equipe possui uma no o de presta o de cuidado em sa de ideal em que prevalecem a es em coletividade envolvendo a intersetorialidade integralidade e humaniza o por m poss vel que sem estrutura e condi es de trabalho como visto nos estudos a presta o desse cuidado fique prejudicada O cuidado crian a ofertado na APS deve estar focado nas suas necessidades em um espa o de intera o entre trabalhadores e na d ade crian a fam lia que permita a escuta e o estabelecimento de v nculo e responsabiliza o para que a m e possa expressar suas d vidas relacionadas ao cuidado de seu filho ser acolhida e encaminhada quando necess rio aos demais pontos de aten o por uma rede de servi os planejada organizada e estruturada que lhes assistam de maneira integral e resolutiva nos aspectos sociais biol gicos culturais e psicol gicos 3 METODOLOGIA 3 1 Abordagem do estudo O presente estudo faz parte de uma pesquisa multic ntrica envolvendo a Universidade Estadual do Oeste do Parana UNIOESTE Universid
221. que o trabalho humano pensado planejado como atividade proposital orientado pela intelig ncia produto especial da esp cie humana BRAVERMAN 2011 p 52 Ao longo da hist ria esse trabalho foi se estruturando e se desenvolvendo perdendo suas caracter sticas naturais e adquirindo outras como a utiliza o de instrumentos para seu desenvolvimento a exig ncia de habilidades e conhecimentos adquiridos por repeti o e experi ncia que s o transmitidos por meio do aprendizado e o constante atendimento de novas necessidades que surgem e devem ser satisfeitas NETTO 2010 Ainda segundo o mesmo autor o trabalho deve ser realizado de maneira organizada e planejada exigindo um processo comunicacional n o podendo ser realizado de forma isolada e sim em um contexto de coletividade O trabalho n o transforma apenas a mat ria natural pela a o dos sujeitos numa intera o que pode ser caracterizada como o metabolismo entre sociedade e natureza O trabalho implica uma intera o no marco da pr pria sociedade afetando seus sujeitos e sua organiza o foi atrav s do trabalho que fez emergir um novo tipo de ser distinto do ser natural org nico e inorg nico o ser social e foi atrav s do trabalho que a humanidade se constituiu como tal NETTO 2010 p 34 Assim o trabalho foi se instituindo entre os homens e suas modifica es necess rias exigiram a realiza o de atividades coletivas e com
222. quipe da rea cinco possui em torno de 1200 fam lias e a rea 31 1150 fam lias contando com rea descoberta pelo PACS em torno de 600 700 fam lias sem acompanhamento das ACS Cada equipe composta por um enfermeiro um m dico cl nico geral dois t cnicos de enfermagem rea 31 com uma t cnica a outra foi alocada para outra ESF do munic pio n o sabendo se ela retornar para essa unidade quatro ACS um odont logo um T cnico em Sa de Bucal TSB um Auxiliar de Consult rio Dent rio ACD uma servidora geral uma recepcionista e uma assistente social para ambas as equipes a outra assistente social foi alocada para outra ESF N o observei nenhuma crian a para ser atendida com m dico e ou enfermeiro no per odo as crian as que chegaram na unidade foram para ser imunizadas A sala de imuniza o aberta durante todo o per odo de funcionamento da unidade das 8 00h 12 00h fechando no hor rio de almo o e retornando das 13 00h at as 17 00h Observei que as t cnicas de enfermagem possuem uma escala di ria de atividades dispon vel na sala de injet veis curativo dividida por dupla A e B em que a cada 15 dias a dupla reveza as a es divididas por Local 1 e Local 2 O Local 1 compreende pr consulta triagem verificar press o arterial realizar nebuliza o trocar lcool dos frascos uma vez por semana verificar e repor materiais nas salas de preventivo dos m dicos e da pr consulta uma vez por semana
223. r ncia pois a cita o de obras recentes isto com menos de cinco anos essencial em artigos originais e No texto as cita es devem ser numeradas consecutivamente em algarismos ar bicos entre par nteses sobrescritos e sem men o do nome dos autores e As Refer ncias devem vir numeradas na ordem da cita o no texto e aquelas que se referem a artigos com o texto completo em portugu s ou outra l ngua que n o o ingl s as refer ncias dever o ter o t tulo em ingl s entre colchetes com a indica o da l ngua do texto no final da refer ncia conforme exemplos abaixo Todas as refer ncias devem ser apresentadas sem negrito it lico ou grifo e Confira cuidadosamente as refer ncias obrigat rio que os leitores consigam consultar o material referenciado no original por isso n o use publica es isoladas livros teses anais nem materiais de suporte dicion rios estat stica e outros Por favor n o inclua mais de 30 refer ncias prim rias e atualizadas menos de cinco anos Instru es para submiss o Acesse pelo site da Acta Paulista de Enfermagem a plataforma para submeter o seu manuscrito menu textual SCHOTARONE e d Enter your e mail address to receive an e mail with your account information Goo Ou Acesse 0 link http mc04 manuscriptcentral com ape scielo Esta a p gina de login Log In Welcome to the Acta Paulista de Enfermagem manusc
224. r o aceitos para publica o a partir de 2007 os artigos de pesquisas cl nicas que tenham recebido um n mero de identifica o em um dos Registros de Ensaios Cl nicos validados pelos crit rios estabelecidos pela OMS e ICMJE cujos endere os est o dispon veis no site do ICMJE O n mero de identifica o dever ser registrado ao final do resumo A confian a p blica do processo de revis o de especialistas e a credibilidade dos artigos publicados dependem em parte de como o conflito de interesse administrado durante a reda o revis o por pares e a tomada de decis o editorial Os conflitos de interesse podem ser de ordem pessoal comercial pol tica acad mica ou financeira Rela es financeiras como por exemplo atrav s de emprego consultorias posse de a es honor rios depoimento parecer de especialista s o conflitos de interesse mais facilmente identific veis e que t m maior chance de abalar a credibilidade da revista dos autores e da pr pria ci ncia Contudo conflitos podem ocorrer por outras raz es tais como rela es pessoais competi o acad mica e paix o intelectual 179 Os autores sao responsaveis por reconhecer e revelar conflitos de interesse que possam influenciar seu trabalho para que o Conselho Diretor possa decidir sobre o manuscrito Os autores devem informar no manuscrito o apoio financeiro e outras conex es financeiras ou pessoais em rela o ao seu trabalho quando houver As rela
225. r se em um trabalho em sa de fragmentado em que o usu rio necessita passar por uma s rie de atos diagn sticos e terap uticos em busca de resolutividade de seus problemas de sa de Dessa forma Nogueira 2007 afirma que a sa de n o um setor que atua com uma l gica de substitui o de tecnologias e sim de ac mulo de novas tecnologias e de uma diversidade de oferta 32 de servi os conferindo um sentido de fragmentaridade da presta o e do consumo dos servi os de sa de A incorpora o de novas tecnologias de cuidado nos processos produtivos na organiza o do processo de trabalho e nas mudan as das atitudes dos profissionais podem determinar a chamada reestrutura o produtiva impactando ou n o no modo de produ o do cuidado A reestrutura o produtiva pode promover a invers o das tecnologias de trabalho em um sistema de produ o ou atuar como uma nova forma de organiza o da produ o de sa de sem alterar seu n cleo tecnol gico ou seja a mudan a n o t o intensa a ponto de modificar a l gica da produ o de sa de modificando tamb m o predom nio do trabalho morto em detrimento do trabalho vivo em ato que centraliza o ato no cuidado ao outro FRANCO MERHY 2012 Como ocorre na ESF pois embora tenha sido alterado o modo de produzir sa de por meio dos n cleos familiares e do territ rio o n cleo tecnol gico em que se confere o cuidado permanece situado no trabalho morto na produ o
226. ra funcion ria est de f rias e uma nica funcion ria tinha que dar conta de todos os procedimentos Observei que as vacinas tinham que ser administradas de forma r pida mec nica repetitiva para n o acumular muita fila e crian as no sagu o Nesse momento de grande demanda na unidade foi percebida tens o e estresse constante da equipe e cara de desaprova o da popula o por aguardar muito tempo para ser atendida os enfermeiros n o conseguiam auxili los nos procedimentos pois estavam em suas salas abarrotados de papeis para preenchimento dos relat rios que devem ser realizados todo final de m s contendo todos os atendimentos e procedimentos realizados pela equipe Ap s o atendimento da demanda a unidade fica tranquila e os funcion rios registram nos relat rios todo o atendimento realizado anteriormente Percebe se um trabalho em que tudo se registra em prontu rios que a quantidade prevalece sobre a qualidade do cuidado e que esse registro se sobressai no momento do cuidado trabalho morto como tamb m observado em outro momento na puericultura Ao perguntar se h um retorno da secretaria de sa de a respeito de relat rios a enfermeira falou que eles enviam relat rios contendo a produtividade de todas as unidades do munic pio aparentando ter uma concorr ncia competitividade de quem realiza mais a es do que menos a enfermeira falou que muitas vezes na correria n o consegue registrar todos os atendime
227. rabalhador Revista ga cha de enfermagem v 30 n 3 p 461 467 set 2009 SANTIAGO R F MENDES A C G MIRANDA G B D FURTADO B M A S M SOUZA W V de Qualidade do atendimento nas Unidades de Sa de da Fam lia no munic pio de Recife a percep o dos usu rios Ci ncia amp sa de coletiva v 18 n 1 p 35 44 2013 SCHERER M D A MARINO S R A RAMOS F R S Rupturas e resolu es no modelo de aten o sa de reflex es sobre a estrat gia sa de 136 da fam lia com base nas categorias kuhnianas Interface comunica o sa de educa o Botucatu v 9 n 16 p 53 66 2004 2005 SCHWARTZ T D FERREIRA J T B MACIEL E L N LIMA R C D Estrat gia Sa de da Fam lia avaliando o acesso ao SUS a partir da percep o dos usu rios da Unidade de Sa de de Resist ncia na regi o de S o Pedro no munic pio de Vit ria ES Ci ncia amp sa de coletiva Rio de Janeiro v 15 n 4 jul 2010 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1413 812320100004000288Ing en amp nrm iso gt Acesso em 09 nov 2013 SELLTIZ C WRIGHTSMAN L S COOK S W M todos de pesquisa nas rela es sociais 2 ed S o Paulo EPU 1987 SILVA A C de M A VILLAR M A M WUILLAUME S M CARDOSO M H C Perspectivas de m dicos do Programa Sa de da Fam lia acerca das linhas de cuidado propostas pela Agenda de Compromissos para a Sa de Integr
228. ral preven o de gripe de piolho Isso aconteceu em um dia para essas turmas depois n o ocorreu mais nenhuma atividade coletiva voltada para este grupo A enfermeira tamb m mencionou que no in cio de 2013 foi elaborado um projeto de preven o para os adolescentes em que a equipe iria na escola e captar os adolescentes para a UBS e l realizariam a es de preven o e promo o de sa de adequadas para a idade por m com a medida de fechamento das UBS por meio per odo de funcionamento tal projeto foi deixado de lado e priorizado as atividades essenciais da unidade 166 DIARIO DE CAMPO UBS PARQUE SAO PAULO CASCAVEL PR Data 25 de julho de 2013 Horario inicio 14h 00min Horario t rmino 18h 00min Nesta tarde as pessoas aguardavam na recep o para consulta com o cl nico geral os profissionais organizavam os seus setores com reposi o de materiais organiza o limpeza e preenchimento de relat rios que s o exigidos em todo final de m s Uma t cnica de enfermagem fazia vacinas e poucas crian as compareceram na UBS no per odo o tempo estava muito frio Estive um tempo na recep o e uma m e veio com uma crian a de mais ou menos dois meses do Pronto Atendimento Continuado PAC para pegar rem dio A farm cia da unidade estava fechada devido o servidor respons vel estar de atestado m dico Perguntei m e o motivo de levar ao PAC se tem pediatra na UBS todos os dias pela manh a m e achou que n o
229. reconhecer diferentes interesses e oposi es que est o presentes em uma determinada intera o o que cria novas possibilidades para sua ressignifica o e reconstru o AYRES 2007 A diferen a segundo Ayres 2007 a presen a ativa dos sujeitos n o sendo esse considerado sujeito alvo das a es na condi o de receptor de a es de causa controle do adoecimento tampouco sujeito t cnico com estreito saber e portador de instrumentos que identificam e transformam regularidades causais Trata se da presen a de ambos usu rios e profissionais da popula o e dos servi os de sa de que sejam portadores de compreens es e projetos relativos exist ncia compartilhada que participam e tomam decis es referentes aos seguintes questionamentos Que fazer ou n o fazer Por qu Para qu e Como fazer Com que meios Em que medida AYRES 2007 p 52 Valorizar a perspectiva hermen utica no modo de operar o cuidado implica assumir que a objetualidade inerente a qualquer a o de sa de n o deve ser o produto de um saber exclusivamente instrumental provido pelo arsenal cient fico tecnol gico de um profissional ou servi o que se aplica sobre um substrato passivo o usu rio ou a popula o A objetualidade deve se produzir no encontro entre os sujeitos aut nticos que buscam solu es convenientes sob o ponto de vista de ambos para a preven o supera o e ou recupera o de processos de adoe
230. ret rio Municipal de Sa de O s pesquisador es acima identificado s est o autorizados a realizarem a pesquisa e coletar dados preservando as informa es referentes aos sujeitos de pesquisa divulgando as exclusivamente para fins cient ficos apenas anonimamente respeitando todas as normas da Resolu o 196 96 e suas complementares Cascavel 28 de fevereiro de 2012 Nome s e assinatura s do s respons vel pelo campo da pesquisa van LOGE R ot erator de Sa de 172 ANEXO A Termo de contrata o do projeto de pesquisa multic ntrico junto ao CNPq Confirma o de Dados Banc rios para Emiss o de Termos de Concess o Pagina 1 de 1 CNPq Comprovante do Documento de Contratacao Conselho Nacional de Desenvolviment Beneficiario Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira Toso cpf 46009043034 Processo 474743 2011 0 Termo de aceita o registrado eletronicamente por meio da internet junto ao CNPq pelo agente receptor 10 0 0 219 srv202 cnpq br mediante uso de senha pessoal do Benefici rio em 26 12 2011 11 26 26 origin ri do n mero IP 186 212 4 80 N mero de controle 2120218521202185 1200109379 3020647203 O n mero de acesso para o termo emitido 8625072548332034 Este documento ser assinado digitalmente por um representante legal do CNPq e a vers o digital assinada esta dispon vel para verifica o de autenticidade no site do CNPq atrav s do endere o http efomento cnpg br efomento termo
231. rg spanish dd pin alma ata declaracion htm gt Acesso em 20 jul 2013 ORGANIZA O MUNDIAL DA SAUDE Spotlight estat sticas da for a de trabalho em sa de Departamento de Recursos Humanos para a Sa de OMS 2008 Dispon vel em www who int hrh statistics Acesso em 03 dez 2013 PARAN Governo do Estado Secretaria de Sa de Rede de Aten o urg ncia e Emerg ncia Paran Urg ncia Gr fica do Estado Curitiba 2012 Dispon vel em http www sesa pr gov br modules conteudo conteudo php conteudo 2982 Acesso em 10 out 2013 PAULA M de PERES A M BERNARDINO E EDUARDO E A MACAGI S T S Processo de trabalho e compet ncias gerenciais do enfermeiro da estrat gia sa de da familia Revista da rede de enfermagem do Nordeste v 14 n 4 p 980 987 2013 135 PEDUZZI M SCHRAIBER L B Processo de trabalho em sa de In PEREIRA B LIMA J C F Dicion rio da educa o profissional em sa de 2 ed Rio de Janeiro EPSJV 2008 p 320 328 PINA J C MELLO D F MISHIMA S M LUNARDELO S R Contribui es da estrat gia Aten o Integrada s Doen as Prevalentes na Inf ncia ao acolhimento de crian as menores de cinco anos Acta paulista de enfermagem S o Paulo v 22 n 2 2009 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0103 210020090002000058Ing pt amp nrm iso gt Acesso em 30 mar 2013 PIERANTONI C R VARELLA T C FRAN A T Recursos hu
232. riais vencidos tubo oro traqueal n 7 quanto a equipamentos infantis observei um amb infantil no estojo e c nulas de guedel pequena e m scaras n o observei laringosc pio e tubo oro traqueal infantil Existe uma caixa de medicamentos de emerg ncia que fica armazenada na sala de um enfermeiro ao perguntar o motivo dessa caixa estar na sala do enfermeiro ao inv s da sala de procedimentos uma t cnica de enfermagem disse que para melhor controlar o lacre da caixa Quanto s fichas para consulta m dica quando uma crian a precisa de atendimento m dico a m e e ou cuidador familiar fica na fila de espera desde a madrugada para conseguir essa ficha sic recepcionista quando n o consegue ficha com o m dico se a m e tiver interesse de esperar at s oito horas da manh a crian a passa por consulta de enfermagem e se o enfermeiro achar necess rio encaminha a crian a para o m dico da unidade ou direto para o pediatra em outra unidade Segundo o enfermeiro o atendimento preferencial crian a se d quando a escola ou a creche ligam ou encaminham alguma crian a passando mal neste local caso isso ocorra o enfermeiro da unidade avalia e se necess rio passa por consulta m dica tamb m a es curativas centralizadas no profissional m dico 145 DIARIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 23 05 13 Hor rio in cio 14h00min Hor rio t rmino 17h00min Neste dia quinta feira s o realizada puericultura pelos
233. ript submission site To ms he dad your User ID and Password into the boxes below then click Log In If you are ra a seta ds Lica mg mm ea or have forgotten your password enter your e mail address into the Password Help selon belom below tf you not have an account click on the Creste Account link above Acta Paulista de Enfermagem is avaiable at SoFLO Dear authors and reviewers this site is only for NEW submissions from November 21st onwards The submissions made before this date in process of reviewing should be viewed on the old site at http submission scielo br index php ape login the URL Recister here Log in here if you are already a registered user a User ID Don Losirustiora amp Forms SMA Reale mr Uger Tutoriais Password Bog in System Requirements Home Page ScholarOne Manuscripts v4 11 0 patent 7 257 767 and 37 263 655 ScholerOne Ine 2013 pote a a ee ag ScholarOnre Manuscripts is a trademark of ScholarOne Inc ScholarOne is a registered trademark of ScholarOne Inc lique aqui 189 190 Ap s o login aparecer a seguinte tela s o dt Accourt Irutructions amp Forma Log Que Get Scip O Acta Paulista de Enfermagem SCHOLAR Mar Manus You are logged in as Son Welcome Welcome to the Acta Paulista de Enfermagem ste ay ate center by can nk below You retu mo the Maun Menu kok at the top i Clique em Author Center para submeter um
234. rmagem de Ribeir o Preto Universidade de S o Paulo Docente do Curso de Enfermagem e do Programa de Mestrado Bioci ncias e Sa de da Universidade Estadual do Oeste do Paran UNIOESTE Enfermeira Doutora em Enfermagem em Sa de P blica pela Escola de Enfermagem de Ribeir o Preto Universidade de S o Paulo Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina UEL Enfermeira Doutora em Ci ncias pelo Programa de Enfermagem em Sa de P blica da Escola de Enfermagem de Ribeir o Preto da Universidade de S o Paulo EERP USP Docente do Curso de Enfermagem e do Programa de Mestrado Bioci ncias e Sa de da Universidade Estadual do Oeste do Paran UNIOESTE Artigo extra do do projeto de disserta o intitulado O processo de trabalho na Aten o Prim ria Sa de da Crian a em unidade b sica de sa de e unidade sa de da fam lia do Programa de mestrado Bioci ncias e Sa de turma 2012 2014 da Universidade Estadual do Oeste do Paran UNIOESTE Cascavel PR 84 ABSTRACT The child care in Primary Health aims to promote health through surveillance and monitoring growth and development One of the aspects necessary to become effective care is access to health services The study aimed at understanding access in two primary care settings with different work processes and evaluate whether this contributed to the outcomes of health care to the child in that respect This is a qualitative res
235. rofa Dra Beatriz Rosana de Oliveira Toso Co orientadora Profa Dra Claudia Silveira Vieira Disserta o Mestrado Universidade Estadual do Oeste do Paran Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Bioci ncias e Sa de Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de Bibliografia 1 Enfermagem pedi trica 2 Avalia o dos servi os de sa de 3 Condi es de trabalho 4 Aten o prim ria sa de 5 Crian a Universidade Estadual do Oeste do Parana Il T tulo CDD 21 ed 610 7362 ANNA LUISA FINKLER O PROCESSO DE TRABALHO NA ATEN O PRIM RIA A SA DE DA CRIAN A EM UNIDADE B SICA DE SA DE E UNIDADE DE SA DE DA FAM LIA Esta disserta o foi julgada adequada para a obten o do t tulo de Mestre em Bioci ncias e Sa de e aprovada em sua forma final pelo Orientador e pela Banca Examinadora Orientador Prof Dra Beatriz Rosana Gon alves de Oliveira Toso UNIOESTE Prof Dra Cl udia Silveira Viera UNIOESTE Bro Mano hac e di Prof Dra Rosa Maria Rodrigues UNIOESTE Mounn VO Mend hoda Prof Dra Mauren Teresa Grubisich Mendes Tacla UEL CASCAVEL PR Fevereiro 2014 Dedico essa disserta o aos trabalhadores de sa de atuantes na Aten o Prim ria Sa de e defensores do SUS que assim como eu enfrentam desafios e obst culos constantes em busca de valoriza o e autonomia nos seus espa os de trabalho em prol de uma Sa de P blica digna a todos os brasile
236. s o se som los aos demais estudos existentes que delineiam as condi es das unidades b sicas de sa de do pa s possivelmente expressando a falta de prioridade do Estado em investir e melhorar esses locais que como j mencionado a grande maioria delas datam de constru es efetivadas h cerca de vinte anos A APS do munic pio estudado necessita de reformula es em seu aspecto estrutural e organizacional com investimentos que permitam estabelecer novas instala es e provimento de pessoal com condi es de realizar seu trabalho de maneira a atingir as necessidades de sa de da popula o em especial a popula o infantil que carece de maior aten o e acompanhamento da equipe na APS Dessa forma apreende se que o processo de trabalho da equipe de sa de da APS sofreu influ ncia da estrutura que est organizada atualmente no munic pio Faz se necess rio melhorias a ser implementadas por parte da gest o permitindo o acolhimento e efetividade do cuidado principalmente ao grupo infantil Contrariamente ao esperado evidenciou se que na unidade tradicional as possibilidades de atua o profissional e de produ o do cuidado no que tange ao ambiente e processo de trabalho foram significativamente mais favor veis do que na unidade que abrigava a ESF Esta ltima ao se projetar como inova o s alcan ar os resultados a que se prop e caso condi es 78 adequadas sejam incorporadas como por exemplo as relati
237. s a es s o fragmentadas na divis o do trabalho em que cada profissional responsabiliza se por um procedimento a crian a tamb m dividida na unidade de sa de da fam lia se ela est l para consulta m dica para puericultura ou para vacina somente para isso e n o se aproveita o momento de enxerga la como um ser integral planejando a es que a envolvam como um todo Percebo pelas m es que a unidade de sa de refer ncia para quando suas crian as adoecem e n o para a promo o e preven o da sa de e muitas outras atividades que envolvem a abordagem s crian as O encaminhamento da puericultura da enfermeira da rea 31 mostra se um pouco divergente do outro enfermeiro Ela solicita m e para explicar de que forma realiza os cuidados explica como o cuidado feito e nem sempre abre espa o para d vidas e perguntas por m corrige de forma enf tica quando a m e fala responde algum cuidado que n o est sendo feito de forma ideal Na cl nica de odontologia os atendimentos da tarde havia acabado e as odont logas t cnicas e auxiliares de sa de bucal estavam em uma sala conversando Em nenhum momento das minhas observa es percebi intera o da equipe que fica na unidade de sa de com o pessoal da cl nica odontol gica aparenta que s o equipes distintas e mais uma vez aponta que o trabalho dividido assim como a percep o do ser integral 157 DI RIO DE CAMPO USF MORUMBI CASCAVEL PR Data 21
238. s dados quantitativos do estudo com vistas a atender os objetivos deste conforme segue Primeiro Artigo Efetividade do cuidado da crian a na aten o prim ria influ ncia da estrutura e processo de trabalho Este artigo atende ao objetivo geral Identificar aspectos de estrutura e processos dos servi os que exijam reafirma o ou reformula o na busca de qualidade para o planejamento e execu o das a es de Aten o Prim ria Sa de da Crian a e ao objetivo espec fico Analisar a estrutura das unidades b sicas de sa de de acordo com as diretrizes existentes para a rea f sica da Aten o Prim ria Sa de Este artigo ser enviado a Revista Brasileira de Enfermagem REBEN Qualis Capes A2 para Enfermagem e rea Interdisciplinar 64 Segundo Artigo Acesso x resolutividade na aten o prim ria a sa de da crian a Terceiro Artigo O processo de trabalho em sa de no cuidado da crian a na aten o prim ria sa de Estes artigos atendem ao objetivo geral Identificar aspectos de estrutura e processos dos servi os que exijam reafirma o ou reformula o na busca de qualidade para o planejamento e execu o das a es de Aten o Prim ria Sa de da Crian a e ao objetivo espec fico Apreender o processo de trabalho em duas unidades de aten o prim ria para identificar os n s cr ticos para a resolutividade da Aten o Prim ria Sa de da Crian a O segundo artig
239. s de acesso v nculo fr gil e vulnerabilidade institucional dos servi os de sa de gerando inseguran a insatisfa o e n o efetividade no seguimento da crian a Foi poss vel observar que a maioria dos atendimentos realizados s crian as se d por meio das consultas m dicas em que o acesso ao cuidado em sa de da crian a priorizado em situa es agudas de doen as ou seja O foco desse cuidado acaba sendo a doen a as queixas e a respectiva interven o para a cura o que retrata um cuidado em sa de m dico centrado que supervaloriza os aspectos biol gicos dos indiv duos e utiliza como instrumentos desse cuidado tecnologias duras e leve duras o que acaba por n o alcan ar as necessidades de sa de da crian a de forma integral Muitas vezes o que se percebe a falta de reconhecimento das necessidades de sa de pelos profissionais de sa de no momento do cuidado prestado Em estudo realizado em que se propuseram a conhecer o conceito de necessidades de sa de segundo a percep o de usu rios a an lise dos depoimentos constatou que as necessidades apresentam se atreladas produ o e reprodu o social e acessibilidade s a es de sa de e que o v nculo esteve relacionado s necessidades de autonomia e autocuidado concluindo que a rela o de confian a possibilita o fortalecimento das potencialidades para o enfrentamento do processo sa de doen a Isso pode ser refletido ao observar a m e que reside em ou
240. s de forma plena e integral ou a recupera o da doen a 17 Tais quest es tentar o ser respondidas neste trabalho que tem como foco as pr ticas e a es de sa de realizadas na Aten o Prim ria ao grupo infantil Desse modo este estudo organizou se de forma a trazer um referencial que conceitua os aspectos principais sobre o trabalho de forma geral denominado o mundo do trabalho em seguida versando sobre o trabalho em sa de o processo de trabalho de forma geral e ent o o processo de trabalho na APS no que se refere assist ncia a sa de da crian a Posteriormente apresentam se os resultados da pesquisa por meio da constru o de artigos cient ficos que surgiram a partir de dados da estrutura das unidades levantados por meio de roteiros aplicados a partir da pesquisa multic ntrica e de categorias tem ticas provindas da observa o n o participante do processo de trabalho das equipes de sa de de uma Unidade B sica de Sa de UBS tradicional e uma Unidade de Sa de da Fam lia USF do munic pio de Cascavel PR Tem se como pressuposto que na Estrat gia Sa de da Fam lia ESF as a es de assist ncia sa de da crian a s o pautadas de modo interdisciplinar e integral tendo a crian a o pleno acompanhamento e desenvolvimento por meio dos profissionais da equipe de Sa de da Fam lia conforme sua proposi o te rica Ao contr rio na APS desenvolvida em UBS tradicional atuando por meio do modelo m dico hegem
241. s de sa de em sete estados do Brasil Ci nc sa de coletiva Internet 2009 acesso em 2013 out 15 14 1 39 44 Dispon vel em http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S1413812320090001000 09 amp lng en amp nrmsiso 13 Costa GD Cotta RMM Reis JR Ferreira MLS Reis RS Franceschini SCC Avalia o da aten o sa de da crian a no contexto da Sa de da Familia no munic pio de Teixeiras Minas Gerais Ci nc sa de coletiva 2011 16 7 3229 40 80 14 Sousa FGM Erdmann AL Mochel EG Condi es limitadoras para a integralidade do cuidado crian a na aten o b sica de sa de Texto amp contexto enferm 2011 20 n spe 263 271 15 Alexandre A Bicudo D Fernandes A De Souza C Maftum M Mazza V Organization of primary health care of children second professional qualitative research Online braz j nurs Internet 2010 acesso em 2013 abr 06 9 1 12 telas Dispon vel em http www objnursing uff br index php nursing article view j 1676 4285 2010 2801 16 Marqui ABT de Jahn AC Resta DG Colom ICS Rosa Nda Zanon T Caracteriza o das equipes da Sa de da Fam lia e de seu processo de trabalho Rev Esc Enferm USP 2010 acesso em 2013 nov 22 44 4 956 61 Dispon vel em www ee usp br reeusp 17 Oliveira BRG Viera CS Collet N Lima RAG Acesso de primeiro contato na aten o prim ria em sa de para crian as Rev RENE 2012 13 2 332 42 18 Silva NR Fatores determinantes d
242. s necessidades dos usu rios e tendo o como protagonista do seu processo de sa de Mesmo diante de in meras dificuldades vivenciadas no trabalho cotidiano das equipes ainda persistem muitas vezes iniciativas que permitem aos trabalhadores o exerc cio de um cuidado humanizado e resolutivo ao 117 usu rio como mostrou o estudo sobre a humaniza o no processo de trabalho das equipes de PSF que apesar das fragilidades de infraestrutura e pouco investimento em forma o das equipes as mesmas revelaram de modo geral um alto grau de comprometimento com o trabalho que desenvolvem e alta sensibilidade diante das necessidades e problemas da popula o Indica se que por mais que haja dificuldades quanto disponibilidade de recursos na prepara o da rela o servi o usu rio e trabalhador usu rio os aspectos ligados ao relacionamento humano acolhedor devem ser considerados uma vez que no trabalho vivo em ato nessa intercess o que se configura a qualidade do atendimento Enquanto o cuidado sa de da crian a estiver dividido e engessado procedimentos queixa conduta e medicaliza o os microespa os de trabalho estar o cada vez mais saturados e oprimidos com problemas institucionais pol ticos e estruturais O espa o das tecnologias leves aquele no qual n s profissionais de sa de estamos mais imediatamente colocados frente ao outro na rela o terap utica Assim dependendo do modo como organizamos e
243. s unidades de sa de conforme as exig ncias da normativa para edifica es de unidades de sa de Resolu o de Diretoria Colegiada RDC 50 a qual apresenta o Regulamento T cnico para planejamento programa o elabora o e avalia o de projetos f sicos de estabelecimentos assistenciais de sa de Tal instrumento foi preenchido na etapa da coleta de dados da pesquisa multic ntrica deste estudo pelo conjunto dos seus participantes de outubro de 2012 a fevereiro de 2013 sendo a amostra composta por todas as unidades de sa de de APS urbanas do munic pio correspondendo a 23 unidades J para obten o dos dados qualitativos foi utilizada a t cnica da observa o n o participante a qual possibilitou apreender o processo de trabalho nas unidades de aten o prim ria no munic pio do estudo identificando as dificuldades existentes para a resolutividade da aten o 70 sa de da crian a O per odo de coleta foi de maio a julho de 2013 O instrumento utilizado para o registro da observa o foi o di rio de campo cujas anota es citadas nesse estudo foram identificadas como OBS seguido do n mero correspondente ao dia observado e a sigla UBS para a observa o realizada na UBS tradicional e USF para a unidade da ESF Esta etapa da coleta de dados foi desenvolvida em dois servi os de APS do munic pio estudado uma unidade b sica de sa de tradicional e uma unidade de sa de da fam lia localizadas na rea urbana
244. sando com a m e interagindo explicando refor ando a import ncia do aleitamento materno exclusivo perguntou se a crian a tinha c licas e explicou sobre as pr ximas vacinas Preencheu o cart o da crian a e mostrou m e a curva de crescimento e desenvolvimento e como o beb ser acompanhado por meio daquela curva a puericultura durou cerca de 30 minutos 3 puericultura crian a com tr s meses a enfermeira pede para tirar a roupa grossa realizou o exame f sico havia um chiado a m e falou que deu xarope fitoter pico por sete dias e n o adiantou recomendou levar no pronto atendimento pedi trico ainda hoje pois na UBS n o tinha mais ficha pedi trica neste dia por m a crian a foi sem encaminhamento da UBS por conta da m e longitudinalidade A m e achou que a UPA pedi trica n o estava mais atendendo devido problema em outros setores o que demonstra o cuidado fragmentado n o organizado em redes de aten o em que tanto os indiv duos trabalhadores de sa de quanto os pr prios usu rios n o sabem onde devem ir procura de atendimento A todo instante a enfermeira realiza puericultura vai conversando com a m e tirando d vidas faz perguntas sobre o conv vio familiar e o papel da crian a nesta fam lia Como esta em casa Voc estimula ele Estrutura f sica da sala de enfermagem sala pouca espa osa com mesa de escrit rio balan a antropom trica fita m trica r gua de madeira estetosc pio
245. ser apresentadas no corpo do texto entre aspas indicando o n mero da refer ncia e a p gina da cita o independente do n mero de linhas Exemplo o ocidente surgiu diante de n s como essa m quina infernal que esmaga os homens e as culturas para fins insensatos As cita es de pesquisa qualitativa verbatins ser o colocadas em it lico no corpo do texto identificando entre par nteses a autoria e respeitando o anonimato Exemplo 181 envolvendo mais os acad micos e profissionais em projetos sociais conhecendo mais os problemas da comunidade e7 Cita es no texto para artigos na categoria Revis o da Literatura O n mero da cita o pode ser acompanhado ou n o do s nome s do s autor es e ano de publica o Se forem citados dois autores ambos s o ligados pela conjun o e se forem mais de dois cita se o primeiro autor seguido da express o et al Exemplos Segundo Oliveira et al ou Segundo Oliveira et al 2004 entende se a rede como a transgress o de fronteiras a abertura de conex es a multiplicidade a flexibilidade a transpar ncia a interdepend ncia e o acesso de todos a informa o Entende se a rede como a transgress o de fronteiras a abertura de conex es a multiplicidade a flexibilidade a transpar ncia a interdepend ncia e o acesso de todos a informa o Notas de rodap o texto dever conter no m ximo tr s notas de rodap que ser o
246. ser feito por palavras na mesma quantidade de espa o Consulte os padr es de editora o da Acta Discuss o apresenta a aprecia o cr tica do autor os novos e importantes aspectos do estudo e a explica o sobre o significado dos resultados obtidos e as suas limita es relacionando as com outros estudos A linguagem obedece a estilo cr tico e o verbo aparece no passado A ess ncia da discuss o a interpreta o dos resultados obtidos e a sua rela o com o conhecimento existente de forma a chegar se a uma conclus o Comece a discuss o explicitando os limites dos resultados lembrando que o limite dado pelo m todo escolhido No segundo par grafo explicite a contribui o dos resultados deste estudo e a aplicabilidade pr tica para as enfermeiras Conclus o escrita em frase clara simples e direta demonstrando o cumprimento do objetivo proposto No caso de mais de um objetivo deve haver uma conclus o para cada um Nenhum outro coment rio deve ser inclu do na conclus o Agradecimentos os autores devem agradecer todas as fontes de financiamento ou suporte institucional ou privado para a realiza o do estudo Fornecedores de materiais ou equipamentos gratuitos ou com descontos tamb m podem ser agradecidos incluindo a origem cidade estado e pa s No caso das ag ncias de fomento pode se discriminar qual dos autores recebeu por exemplo bolsa de produtividade em pesquisa ou bolsa de mestrado etc
247. setores atendendo as pessoas ou fazendo procedimentos os enfermeiros em suas salas fazendo trabalhos burocr ticos os t cnicos de enfermagem na pr consulta sala de vacinas e procedimentos os m dicos em seus respectivos consult rios as ACS algumas em visita domiciliar outras na sala Depois de cerca de 20 minutos o enfermeiro chamou a crian a para a puericultura Iniciou a mesma verificando as medidas antropom tricas de peso altura e per metros ap s a medida de tais par metros o mesmo sentou se e sem dizer nada de cabe a baixa e passou a anotar em quatro locais no cart o da crian a no relat rio de produtividade no relat rio do SISVAN e no prontu rio A m e ficou parada aguardando e o mesmo s falou que poderia vestir a crian a Quando acabou de anotar olhou as vacinas no cart o e disse m e as pr ximas vacinas e que estava tudo bem com a crian a que era para agendar na recep o a outra puericultura para o pr ximo m s A seguir outra crian a com seis meses entrou para fazer puericultura o enfermeiro cumprimentou e pediu m e que tirasse a roupa da crian a enquanto isso ficou olhando os papeis pediu m e para colocar a crian a na balan a e mediu a seguir pediu para deita la e mediu altura e per metros com a fita m trica Sem falar nada sentou na cadeira e come ou a fazer anota es repetindo a sequ ncia da puericultura da crian a anterior medidas antropom tricas anota es Percebe se que a
248. so RESUMO O cuidado crian a na Aten o Prim ria a Sa de visa promo o de sa de por meio de a es de vigil ncia e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento Um dos aspectos necess rios para se efetivar o cuidado o acesso aos servi os de sa de O estudo objetivou apreender o acesso em duas unidades de aten o prim ria com distintos processos de trabalho e avaliar se o mesmo contribuiu para a resolutividade da assist ncia sa de da crian a nesse mbito Trata se de pesquisa de abordagem qualitativa com utiliza o da hermen utica Foi realizada em uma unidade b sica de sa de tradicional e uma unidade de sa de da fam lia por meio da t cnica de observa o n o participante Concluiu se que o acesso aos servi os de sa de apresentou fragilidades quanto ao cuidado sa de da crian a e que a proposta do acolhimento pode construir rela es est veis e promover o cuidado humanizado demanda infantil na aten o prim ria sa de Palavras chave Acesso aos Servi os de Sa de Crian a Aten o Prim ria Sa de Avalia o dos servi os de sa de Enfermagem Pedi trica 1 Enfermeira Mestranda do Programa de Mestrado Bioci ncias e Sa de da Universidade Estadual do Oeste do Paran UNIOESTE Campus Cascavel PR Rua Doutor Flores 1066 Bairro Centro Toledo PR 45 3054 6508 annalufinkler yahoo com br 2 Enfermeira Doutora em Enfermagem em Sa de P blica pela Escola de Enfe
249. sse usu rio consequentemente na resolu o dos problemas de sa de alcan ando os determinantes sociais de sa de doen a dos indiv duos e refletindo na comunidade Outro ponto observado no trabalho das equipes investigadas foi o n mero reduzido de trabalhadores para atuar na APS Devido mudan as ocasionadas pelo fechamento das unidades b sicas de sa de no per odo vespertino diminu ram o n mero de profissionais e os que est o na unidade n o sabem se permanecer o ou se ser o transferidos OBS 4 UBS Havia falta de funcion rios o enfermeiro juntamente com uma ACS realizava pr consulta enquanto m es com crian as o aguardavam para a puericultura A unidade estava tumultuada muitas pessoas aguardavam para retirar medicamentos para imuniza o consultar fazer inala o e poucos funcion rios para auxiliar em todas as atividades OBS 10 USF As ACS auxiliam a todo o momento na recep o e nos encaminhamentos das especialidades OBS 11 UBS O n mero reduzido de trabalhadores nas unidades de sa de do munic pio investigado interfere diretamente na execu o dos cuidados e resolutividade das necessidades de sa de da crian a uma vez que esse cuidado prestado visa sanar queixas moment neas e n o promove a preven o e promo o da sa de no contexto biopsicossocial da crian a 113 Mesmo com a exist ncia de politicas e incentivos com intuito de qualificar as quest es referentes aos recursos humanos em s
250. ssoas vai e vem nesse corredor que s o realizados os procedimentos de inala o nebuliza o n o tendo uma sala espec fica para esse fim e sim os pontos de sa da de gases nele improvisados Os pacientes que fazem inala o ficam juntamente com os que aguardam consulta m dica As recepcionistas ficam em um local pequeno abarrotado de fichas cada envelope tem as fichas prontu rios dos pacientes por fam lia a impressora fica em outro local toda vez que elas imprimem algum documento exames especialidades as mesmas tem que ir busc los na impressora Todas as salas e consult rios da unidade s o pequenos percebe se que sala de procedimentos imuniza o farm cia sala das ACS dos enfermeiros e assistente social foram improvisadas pois as paredes s o divis rias de compensado Os consult rios odontol gicos ficam em outro pr dio no mesmo lote da unidade aparentando serem dois servi os diferentes com equipes divididas entre posto de sa de e cl nica odontol gica Para realizar puericultura as duas equipes possuem uma nica balan a infantil e uma r gua para verificar estatura na sala de um enfermeiro sendo que todas as crian as pequenas rec m nascidas e at um ano de idade que s o atendidas na unidade precisam entrar na sala do enfermeiro para medir e pesar Foi observado que na sala de procedimentos s o realizados pequenas cirurgias curativos e injet veis Existe uma caixa de emerg ncia com alguns mate
251. st es fechadas para avalia o da estrutura e uso da t cnica de observa o para apreender o processo de trabalho das equipes An lise quantitativa estat stica descritiva e qualitativa por unidades tem ticas Os resultados relacionados estrutura f sica mostraram os itens minimamente necess rios exigidos na normativa das edifica es dos servi os de sa de Contudo tal estrutura seus fluxos de trabalho e a organiza o do processo de trabalho exercem uma influ ncia negativa no processo de trabalho da equipe tanto da unidade tradicional quanto na estrat gia sa de da fam lia Palavras chave Aten o prim ria Enfermagem pedi trica Crian a Trabalho em sa de ABSTRACT This study aimed to analyze the structure of primary care units in the urban area of a municipality in western Paran compared to guidelines existent to these physical areas and analyze the influence of the structure in the process of working to two primary teams family health strategy and traditional care unit Qualitative and quantitative methodology data collection instrument with closed questions to assess the structure and use of the technique of observation to 67 understand the process of work Descriptive statistic analysis for quantitative dates and thematic units for qualitative dates The results related to the physical structure showed minimally necessary items required in the rules of the constructions of health services However such
252. ste espa o de pr tica teremos maiores ou menores chances de que atrav s do fluir de uma sabedoria pr tica por entre o mais amplo espectro de saberes e materiais tecnocient ficos dispon veis a presen a desse outro seja mais efetiva e criativa Outras observa es pontuaram o trabalho morto sobressaindo sobre o trabalho vivo demonstrado pelo cumprimento de rotinas meramente burocr ticas Os enfermeiros n o conseguiam auxiliar nos procedimentos pois estavam em suas salas abarrotados de pap is para preenchimento dos relat rios que devem ser realizados todo final de m s contabilizando o n mero de atendimentos e de procedimentos realizados pela equipe OBS 5 USF A enfermeira falou que muitas vezes na correria n o consegue registrar todos os atendimentos realizados o que diminuiria na sua produtividade no final do m s OBS 5 USF Cada membro permanece na sua sala e ou setor exercendo suas atividades e preenchendo seus pap is OBS 8 USF 118 O processo de trabalho da equipe concentra se na maioria das vezes em preenchimentos de registros e relat rios sobressaindo se ao cuidado humanizado e atento crian a Desse modo aspectos quantitativos de produ o em sa de prevalecem sobre a qualidade e a aten o que requer o cuidado al m do que os dados registrados e enviados gest o permanecem no papel s o arquivados e n o ganham vida e dimens o para que a partir deles sejam planejadas pol ticas de melh
253. stro tais unidades podem ser uma palavra uma frase um tema conforme estabelecido na pr an lise assim classificam se e agregam se os dados definindo as categorias te ricas ou emp ricas E por fim o tratamento dos resultados e interpreta o no qual se prop e infer ncias e interpreta es previstas no referencial te rico do estudo Desse modo as informa es coletadas foram processadas e organizadas em categorias tem ticas a partir dos relatos do di rio de campo os quais se encontram no Ap ndice C 3 8 Quest es ticas Os aspectos ticos necess rios ao desenvolvimento de pesquisas com seres humanos foram observados em todas as etapas do desenvolvimento do estudo conforme as Diretrizes e Normas de Pesquisas em Seres Humanos da Resolu o 196 96 da Comiss o Nacional de tica em Pesquisa CONEP O projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comit de tica e Pesquisa com Seres Humanos da Unioeste CEP UNIOESTE da cidade de Cascavel PR e recebeu parecer de aprova o sob n 044 2012 Anexo B No decorrer da pesquisa foi revogada a Resolu o 196 96 do CONEP entrando em vigor a Resolu o do CNS N 466 de 12 de dezembro de 2012 Tal 62 resolu o foi lida e apreciada verificando se que seus preceitos foram mantidos no desenvolvimento deste estudo Tamb m foi solicitada para a Secretaria Municipal de Sa de do munic pio uma autoriza o para a realiza o desta pesquisa a qual foi aprovada e encontra
254. ta o diretiva sem v nculo e relacionamento comunicativo com o outro A predomin ncia observada do trabalho morto sobre o trabalho vivo principalmente na unidade pertencente sa de da fam lia pode ser evidenciada nos registros abaixo A puericultura do enfermeiro de uma das reas de SF iniciou com verifica o de peso altura per metros conforme verificava parava o procedimento e anotava na carteira da crian a e prontu rio OBS 2 USF A consulta m dica iniciava com as queixas em seguida o exame f sico c falo caudal com nfase no local da queixa e por final prescri o medicamentosa para os sintomas relatados OBS 6 USF Observei que as vacinas tinham que ser administradas de forma r pida mec nica repetitivas para n o acumular muitas pessoas na fila de crian as no sagu o OBS 5 USF O momento caracterizou se por pergunta resposta anota es sem abertura de espa o para sanar d vidas aparentava que a m e da crian a n o compreendia o motivo daquela consulta aquilo n o fazia sentido OBS 2 USF O cuidado em sa de realizado pelos trabalhadores concentra se em queixa conduta perguntas respostas realiza o de procedimentos e de protocolos pr estabelecidos caracter sticas do trabalho morto em que se utilizam de primeira m o tecnologias do tipo dura ou leve dura para estabelecimento das pr ticas de sa de crian a na APS como demonstrado 115 em outro estudo em que
255. ta cujos resultados corroboram conhecimento dispon vel na rea ou ampliam o conhecimento da Enfermagem e ou da Sa de sobre o objeto da investiga o Est o inclu dos nesta categoria os ensaios cl nicos randomizados Deve conter um m ximo de quinze 15 p ginas incluindo resumos e refer ncias Revis o Estudo que re ne de forma ordenada resultados de pesquisas a respeito de um tema espec fico auxiliando na explica o e compreens o de diferen as encontradas entre estudos prim rios que investigam a mesma quest o e aprofundando o conhecimento sobre o objeto da investiga o Utiliza m todos sistem ticos e crit rios expl citos para identificar selecionar e avaliar criticamente 175 pesquisas relevantes e para coletar e analisar dados dos estudos incluidos na revis o Deve conter um maximo de vinte 20 paginas incluindo resumos e refer ncias Reflex o Formula o discursiva aprofundada focalizando conceito ou constructo te rico da Enfermagem ou de rea afim ou discuss o sobre um tema espec fico estabelecendo analogias apresentando e analisando diferentes pontos de vista te ricos e ou pr ticos Deve conter um m ximo de dez 10 p ginas incluindo resumos e refer ncias Relato de Experi ncia Estudo em que se descreve uma situa o da pr tica ensino assist ncia pesquisa ou gest o gerenciamento as estrat gias de interven o e a avalia o de sua efic cia de interesse para a atua
256. ta para teste do pezinho e nebuliza o em 22 95 tratamento odontol gico para crian as em 16 69 Pode se afirmar que os resultados apresentados dos servi os prestados nas unidades de sa de voltados para o p blico infantil encontram se na forma de procedimentos ou seja as a es podem ser definidas como procedimento centradas Esse tipo de trabalho centrado em procedimentos possui maior custo e se torna pouco resolutivo pois os modelos assistenciais configuram se mais como produtores de procedimentos sem assumir compromissos com os usu rios e suas necessidades os procedimentos passam a ser a finalidade ltima do trabalho As unidades de sa de t m apresentado a execu o de a es programas e assist ncia s crian as com exce o das orienta es para o aleitamento materno pois 92 das unidades de sa de n o contemplam espa o adequado para este fim Para o restante das a es os dados demonstraram que estas t m sido executadas de forma rotineira nas unidades pesquisadas 74 A influ ncia da estrutura no processo de trabalho Em rela o estrutura f sica das unidades de sa de observadas foi poss vel tecer as seguintes considera es a respeito da unidade que abriga duas equipes de sa de da fam lia que O pr dio aparenta ser antigo e apresenta se mal conservado Quanto pintura encontra se desgastada portas e janelas enferrujadas paredes remendadas e tamanho pequeno para abrigar d
257. tativas como o caso deste estudo Infere tamb m que a perspectiva dos pesquisadores orienta as abordagens quantitativas e a pesquisa qualitativa destaca a percep o dos sujeitos Ainda neste sentido Minayo e Sanches 1993 ressalvam que tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo poss vel utilizar todos os m todos e t cnicas que as mesmas desenvolveram cientificamente sendo desej vel que as rela es sociais sejam analisadas em seus aspectos mais ecol gicos e concretos 50 e aprofundadas em seus principais significados assim o estudo quantitativo pode gerar quest es para serem aprofundadas qualitativamente e vice versa May 2004 complementa que ao avaliar esses diferentes m todos importante prestar aten o aos seus pontos fortes e fragilidades na produ o do conhecimento social sendo necess ria a compreens o de seus objetivos e da pr tica Sobre pesquisa qualitativa entende se que a mesma trabalha com o universo dos significados dos motivos das aspira es das cren as dos valores e das atitudes compreendida como parte da realidade social o qual dificilmente pode ser representado por meio de n meros e indicadores quantitativos DESLANDES GOMES MINAYO 2010 p 21 2 Para Richardson Peres 2008 p 90 a pesquisa qualitativa pode ser caracterizada como a tentativa de uma compreens o detalhada dos significados e caracter sticas situacionais apresentadas pelos entrevist
258. tica que pode ser realizada por qualquer trabalhador de sa de criando a possibilidade de pensar a micropol tica do processo de trabalho e suas implica es em certos modelos de aten o para que esteja voltada numa perspectiva usu rio centrada Tal perspectiva poderia estar presente de forma mais expressiva e consolidada nas equipes de ESF estudadas por m os resultados observados n o evidenciaram diferen as na forma de organiza o dos servi os quanto ao acesso da ESF comparando Aten o B sica tradicional essa pelo contr rio demonstrou oferecer mais meios de acesso e resolutividade dos casos em contrapartida ESF que por meio de fichas e avalia es acabou por distanciar se de princ pios que a caracterizam como estrat gia preferencial de promo o de sa de popula o A Sa de da Fam lia uma estrat gia de car ter substitutivo da Aten o B sica tradicional compromissada com a promo o sa de com as mudan as dos h bitos e padr es de vida mediante o empoderamento dos 94 indiv duos e familias frente vida sendo respons vel pela aten o integral continuada por meio do estabelecimento de v nculos de compromisso e co responsabilidade entre seus profissionais de sa de e a popula o adstrita promovendo o acompanhamento ao longo do tempo dos processos de sa de doen a que acometem ou poder o acometer essa popula o A forma de organiza o dos servi os de sa
259. ticas p blicas de sa de devem ser coerentes com cada realidade tanto no que diz respeito distribui o de recursos quanto na ado o de estrat gias para melhoria da sa de dessa popula o Pois quando o progresso tecnol gico e m dico cient fico e o modelo assistencial s o dirigidos para a preven o e o tratamento de doen as evit veis o desenvolvimento desse tipo de doen a poderia n o ocorrer ou ser interrompido em est gios menos avan ados reduzindo se as taxas de morbidade hospitalar e mortalidade por essas causas ABREU C SAR FRAN A 2007 Diante de tais assertivas em que se percebe a necessidade de novas formas de reorganizar a assist ncia sa de da popula o por meio da APS e que para isso necess rio estruturar o processo de trabalho das equipes de sa de bem como proporcionar condi es de trabalho para tal equipe realizar uma assist ncia resolutiva emergiu a seguinte quest o que norteou esse estudo como a estrutura e o processo de trabalho em sa de interferem na resolutividade da Aten o Prim ria Sa de da crian a Ser que existe diferen a na assist ncia prestada sa de da crian a na APS onde h a ESF funcionante em compara o a uma unidade de sa de tradicional Acredita se que a produ o cient fica vinculada a este projeto e especificamente a esta pesquisa poder subsidiar a constitui o de saberes e pr ticas em sa de que incorporem ao processo diagn stico e terap utic
260. tos do estudo foram os profissionais que atuam nas duas unidades elencadas As informa es coletadas dos recursos humanos foram processadas e organizadas em estat stica descritiva e os resultados discutidos quantitativamente e comparados com a literatura dispon vel J as informa es coletadas do di rio de campo provenientes da observa o foram lidas repetidas vezes e tratadas por meio do m todo de An lise Tem tica contemplando as etapas de pr an lise explora o do material tratamento dos resultados obtidos e interpreta o o que possibilitou a constru o de categorias que explicitassem o processo de trabalho nas unidades de aten o prim ria identificando as dificuldades existentes para a resolutividade da aten o em sa de crian a denominadas caracter sticas do trabalho s em equipe na APS e enfoque do trabalho morto predominante sobre o trabalho vivo O desenvolvimento do estudo atendeu as normas nacionais e internacionais de tica em pesquisa envolvendo seres humanos 108 Resultados e discussao Caracteriza o dos trabalhadores de sa de enfermeiros e m dicos da aten o prim ria a sa de Para esta etapa da pesquisa foram investigadas todas as 23 unidades de aten o prim ria sa de da regi o urbana do munic pio existentes poca da coleta de dados dentre elas 22 unidades b sicas tradicionais e uma unidade de sa de da fam lia composta de duas equipes no qual se o
261. trabalho a partir de cuidados diretos ao usu rio por meio da reestrutura o dos processos de trabalho e potencializa o do trabalho vivo em ato como fonte criativa e de cria o de novas configura es do modelo assistencial de sa de Nesse sentido busca se descrever a seguir de que forma o processo de trabalho em sa de se estabelece e se firma nos servi os de sa de 2 3 Processo de trabalho em sa de A produ o da sa de dependente do trabalho humano Configura se como trabalho vivo em ato ou seja o trabalho no instante da sua atividade de cria o e os produtos que ali se concretizam em um processo que sempre relacional por meio de uma l gica operante que se d em espa os onde h rela es que se conformam em atos de fala e escuta de toque e de olhares que ir o constituir o processo de trabalho em sa de produzindo o cuidado MERHY 2007 Por meio dessa rela o de encontro de sujeitos que se d a produ o da sa de No n cleo tecnol gico do processo de trabalho coexistem os processos estruturados conduzidos pelo trabalho morto e os processos em estrutura o conduzidos pelo trabalho vivo em ato nesse n cleo que ser definida a hegemonia dos processos produtivos entre as tecnologias estruturadas pelos maquin rios que atuam sob a l gica de mercado ou por outro lado as tecnologias relacionais que atuam por outras l gicas em torno das necessidades humanas a partir da produ o da sa
262. trata as defici ncias existentes na estrutura f sica das unidades e no que se refere aos recursos humanos abordando que h falta de coer ncia entre a estrutura f sica existente e o modelo proposto na ESF afirma ser necess rio ampliar o n mero de profissionais das equipes em especial o m dico e o enfermeiro e promover capacita o constante dos profissionais para instrumentaliza los nas a es que requer a APS ALEXANDRE et al 2010 Outro estudo SOUSA ERDMANN MOCHEL 2011 quanto a infraestrutura das unidades da APS ressalva certa inseguran a por parte das m es em rela o ao atendimento da unidade b sica de sa de pela falta de recursos diagn sticos e suporte terap utico referindo que nos casos de doen as mais graves procuram o servi o de urg ncia o que eleva o n mero de encaminhamentos para os n veis secund rios e terci rios de sa de O acesso universal a servi os resolutivos e eficazes parece n o estar configurado nas Unidades de Sa de da Fam lia complementam os autores SOUSA ERDMANN MOCHEL 2011 p 269 Ainda quanto a estrutura Silva et al 2009 enfatizaram como sendo prec ria a infra estratura para os atendimentos em emerg ncia na unidade b sica de sa de elencando v rios motivos para que alguns atendimentos de emerg ncia n o sejam realizados dentro de unidades falta de insumos infra estrutura pobre excesso de fam lias gerando um n mero desmedido de consultas Os relatos desse estud
263. tro bairro e traz a crian a para realizar a puericultura na unidade de sa de tradicional representando o estabelecimento de v nculo com aquela unidade para adquirir 98 conhecimento a respeito do cuidado a ser realizado ao seu filho ou seja uma necessidade expressa de autonomia por ir a busca de atendimento em outro ponto de aten o e autocuidado apreender orienta es repassadas na puericultura para cuidar de seu filho nesse momento que o cuidado em sa de se emoldura e pode ser resolutivo se houver uma invers o das tecnologias de cuidado buscando inserir nos projetos terap uticos a es que transferem conhecimento ao usu rio elevem sua auto estima consigam incorporar sua viv ncia no seu processo terap utico singular fazendo o tamb m sujeito do seu estado de sa de tendo a possibilidade de trabalhar a sa de com tecnologias leves em um processo mais relacional do que instrumental o que significa elaborar projetos terap uticos centrado nas necessidades dos usu rios e tendo o como protagonista do seu processo de sa de A aten o program tica em sa de da crian a esteve presente nas duas unidades de sa de estudadas especificamente representadas por meio de consultas m dicas do rec m nascido e puericultura executada pela enfermeira N o foram observadas diferen as na aten o program tica executada no modelo de estrat gia sa de da fam lia em contrapartida ao da unidade de sa de tradicional ambas
264. uais e coletivas integrais e igualit rias Destaca se a seguir uma abordagem por meio de revis o integrativa a respeito do processo de trabalho em sa de na assist ncia sa de da crian a no n vel da APS 2 5 Processo de trabalho no cuidado da crian a na Aten o Prim ria Sa de Revis o Integrativa Introdu o Para Marx 2008 todo trabalho constitui se em uma a o transformadora da natureza realizada pelos homens em que por meio desta a o os homens se transformam e transformam a natureza O setor sa de considerado como setor de servi os tem como objeto de trabalho o cuidado e a resolu o das necessidades de sa de como sua atividade fim Ao conceber e planejar suas a es os trabalhadores identificam a necessidade de sa de a ser satisfeita J a produ o se dar por meio do processo de trabalho que tem em sua composi o o objeto instrumento produto e finalidade esses se articulam e se sustentam em uma percep o do homem e do processo sa de doen a PEDUZZI SCHRAIBER 2008 Tais elementos imprimem uma caracter stica espec fica a este tipo de trabalho o de ser relacional ou seja ocorre por meio de uma rela o existente entre trabalhador e usu rio podendo ser de forma individual ou coletiva com a utiliza o de conhecimentos que busque como finalidade nica a sa de BRASIL 2005 Sua realiza o se d por meio de tecnologias de sa de caracterizadas por serem leves 39 rela
265. uas equipes de Sa de da Fam lia as recepcionistas ficam em um espa o pequeno cuja impressora utilizada fica em outro local da unidade Toda vez que imprimem um documento exames consultas com especialidades tem que deslocar se at a impressora repetindo o trajeto v rias vezes ao dia todas as salas e consult rios da unidade s o pequenos alguns locais como sala de procedimentos imuniza o farm cia sala do ACS dos enfermeiros e assistente social foram improvisadas pois as paredes s o divis rias feitas de material compensado o corredor dos consult rios escuro e estreito l os pacientes aguardam para ser chamados para consulta m dica Neste mesmo corredor s o realizados os procedimentos de inala o e nebuliza o n o existindo uma sala espec fica para esse fim OBS 1 USF chovia muito neste dia e muitos pacientes que estavam na fila se abrigavam da chuva encolhidos pois a recep o da unidade n o comportava todas as pessoas em seu interior OBS 13 USF N o h materiais necess rios para atender a popula o na cl nica odontol gica OBS 13 USF Para realizar a puericultura as duas equipes possuem uma nica balan a infantil e uma r gua antropom trica para verificar a estatura na sala de um dos enfermeiros Assim para assistir as crian as pequenas rec m nascidos e at um ano de idade que s o atendidas na unidade preciso entrar na sala do enfermeiro onde est guard
266. uld be based on prevention promotion cure and rehabilitation Given these assertions the issue emerged that guided the study the structure and process of health work interfere with solving the Primary Children s Health There are differences in the health care provided to the child where there is the Family Health Strategy functioning compared to a traditional health unit Thus the general objective of this research was to identify aspects of structure and process of the services that require restatement or reformulation in search of quality for the planning and execution of actions of Primary Child Health Yet had the following specific objectives to analyze the structure of basic health units in accordance with existing physical area of Primary Health guidelines grasp the process of working in two primary care units to identify critical nodes for solving the Primary Child Health This is a survey of qualitative and quantitative approach The reference methodology was philosophical hermeneutics The quantitative data collection occurred in 23 health units through script whose analysis was statistical Qualitative data were collected through non participant observation and analysis for thematic units The results were presented in the form of three papers which showed that the physical structure of the units has minimally required items flows and organization of the working process negatively influence the process of team work both traditional as u
267. umbi era a nica consolidada na regi o urbana poca da coleta de dados a mesma foi escolhida para observa o Dentre as unidades b sicas tradicionais foram exclu das as que estavam operando apenas em meio per odo e foi realizado sorteio em que a unidade do Parque S o Paulo foi a sorteada Foram escolhidas duas unidades de sa de para observa o com diferentes enfoques na abordagem do cuidado sa de para exemplificar o processo de trabalho Cada uma delas detalhando de forma complementar e com vistas a aprofundar aspectos da compreens o do processo de trabalho na sa de da crian a que n o foram poss veis somente com a coleta de dados com o instrumento PCATool Brasil vers o crian a HARZHEIM et al 2010 utilizado pela pesquisa mae 58 Mapa 1 Limite de bairros do municipio de Cascavel Cascavel PR 2013 CIDADE DE CASCAVEL LIMITE DE BAIRRO IMAGEM DE SAT LITE DE 2004 m e A unidade b sica em estudo do bairro Parque S o Paulo est situada na Rua Wenceslau Braz 429 O hor rio de atendimento era das sete s 19 horas de segunda a sexta feira A unidade atende em m dia 150 pessoas por dia respondendo por uma popula o de 22 019 habitantes sendo 5 095 do bairro Maria Luiza 10 371 do Parque S o Paulo e 6 553 do centro No ano de 2011 havia 628 fam lias cadastradas pelos agentes comunit rios de sa de com um total de 2 034 pessoas que s o acompanhadas pelo PACS sendo que 1 106 s
268. unidades s o similares e que a unidade com a Estrat gia Sa de da Fam lia permanece em grande medida atuando nos mesmos moldes do modelo assistencial tradicional No pr ximo t pico ser o descritas de que forma o trabalho dessas equipes se delineia e se concretiza na atua o da promo o do cuidado crian a nas unidades de APS Caracter sticas do trabalho s em equipe na APS As observa es realizadas possibilitaram a descri o de determinadas caracter sticas do trabalho realizado na unidade com estrat gia sa de da fam lia Os ACS quando est o na unidade permanecem em uma sala fechada n o demonstrando intera o com a equipe OBS 3 USF Um dos m dicos quando n o est atendendo fica fechado no consult rio e atende a qualquer momento se chegar emerg ncia OBS 3 USF As t cnicas de enfermagem possuem uma escala di ria de atividades dividida por dupla A e Be a cada 15 dias a dupla reveza as atividades divididas por Local 1 e Local 2 OBS 13 ESF Em nenhum momento percebi intera o da equipe que fica na unidade de sa de com o pessoal da clinica odontol gica aparentando que s o equipes distintas OBS 12 USF O trabalho em equipe na APS tem como concep o ser desenvolvido de forma integrada e nesta unidade demonstrou se dividido e parcelado conforme as categorias profissionais em que cada uma desenvolve seu trabalho em um espa o f sico espec fico geralmente sem compartilhar ou 11
269. vado por Comit de tica sob parecer n 044 2012 RESULTADOS Apresenta se em um quadro a categoria A influ ncia do processo de trabalho no acesso e resolutividade da aten o sa de da crian a na aten o prim ria sa de com suas sub categorias e os relatos de observa o em cada uma delas conforme abaixo Quadro 1 Categoria sistematizada Cascavel PR 2013 Onde s o recebidos os familiares e as crian as quando chegam unidade de aten o prim ria Os usu rios chegam ao balc o solicitando determinadas informa es as recepcionistas orientam ou encaminham para os respectivos setores que s o solicitados curativos vacina inala o OBS 3 UBS se for de vacina falam para chegar sala de vacina se precisar falar com a enfermeira explicam o caminho da sala de enfermagem OBS 13 UBS As informa es repassadas na recep o se d o de forma pontual o atendimento desse usu rio depende do direcionamento da recep o onde fica a sala de vacina pergunta o usu rio d a volta e aguarda no sagu o responde a recepcionista gostaria de falar com a enfermeira ela n o se encontra hoje est de atestado responde a recepcionista e a mulher vai embora OBS 3 USF Organiza o do servi o e sua influ ncia no acesso Um dos motivos que leva o servi o de recep o a portar se como barreira ou filtro pode ser explicitado a seguir Antes
270. vas a estrutura f sica e organiza o do processo de trabalho fundamentais na qualifica o do cuidado em sa de e do cuidado crian a em especial Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq ao Grupo de Pesquisa em Enfermagem Materno Infantil GPEMI aos Acad micos dos cursos de Enfermagem Medicina e especializa o em Sa de P blica lato sensu da Universidade Estadual do Oeste do Paran UNIOESTE Campus Cascavel PR REFER NCIAS 1 Starfield B Aten o Prim ria equil brio entre as necessidades de sa de servi os e tecnologia Bras lia Minist rio da Sa de 2002 2 Minist rio da Sa de BR Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Sa de da crian a crescimento e desenvolvimento Bras lia Minist rio da Sa de 2012 3 Merhy E Magalh es J nior HM Rimoli J Franco TB Bueno WS O trabalho em sa de olhando e experienciando o SUS no cotidiano 2a Ed S o Paulo Editora Hucitec 2004 4 Minist rio da Sa de BR Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Manual de estrutura f sica das unidades b sicas de sa de sa de da fam lia 2 ed Bras lia Minist rio da Sa de 2008 5 Ayres JRCM Cuidado trabalho e intera o nas pr ticas de sa de Rio de Janeiro CEPESC UERJ IMS ABRASCO 2009 6 Ag ncia Nacional de vigil ncia Sanit ria RDC n 50 de 21 de fevereiro de 2002 Regulamento
271. ver O tempo necess rio de trabalho e o tempo para se viver foram desmembrados um do outro e o trabalho juntamente com suas ferramentas e seus produtos adquiriram uma realidade abstra da e estranha ao trabalhador A racionaliza o econ mica do trabalho rompeu as ideias de liberdade e de autonomia existentes anteriormente fazendo com que o indiv duo ficasse alienado no seu trabalho e no seu consumo e consequentemente em suas necessidades materiais GORZ 2003 26 Para Marx 2008 mesmo esse trabalho sendo considerado desumano mutilador exaustivo ele nao deixa de conferir determinado progresso pois substitui os produtores privados artes os pelos trabalhadores prolet rios contribuindo para o surgimento de uma classe em que o trabalho pode ser considerado um trabalho social em que a sociedade mant m se funcionando em conjunto sendo fundamental o interesse do capitalismo dominar o processo social de produ o como um todo O trabalho passa a ser desse modo o centro ordenador e integrador da sociedade em que n o somente os exclu dos o realizavam mas tamb m todos os indiv duos que necessitavam de um meio de sobreviver e ganhar a vida formando assim a classe trabalhadora GORZ 2003 Atualmente a classe trabalhadora denominada por Antunes 2003 como a classe que vive do trabalho por conferir contemporaneidade ao conceito utilizado por Marx Para Antunes 2003 p 102 a classe trabalhadora contempor nea inclui

o processo de trabalho na atenção primária à saúde da

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