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O município e a criança de até 6 anos- Direitos cumpridos

1. 62 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Pacs PSF e Pastoral da Crian a 11 O Programa Agentes Comunit rios de Sa de Pacs e o Programa Sa de da Fam lia PSF orientam a popula o a adotar h bitos em busca de mais qualidade de vida Implant los deve ser um compromisso do munic pio em parceria com a sociedade No in cio da d cada de 90 mais precisamente no Reflex o 1991 o Brasil impl P Agen a asa RR As equipes do Pacs e do PSF est o priorizan tes Comunit rios de Sa de Pacs para desenvolver a es de educa o em bem estar e qualidade de vida do o cuidado crian a em suas atividades tendo como foco principal o grupo materno infantil A Quantas equipes existem na cidade O n mero iniciativa foi impulsionada pela experi ncia de propos suficiente O munic pio investe na capaci tas semelhantes que j vinham sendo implantadas nos estados de Goi s Pernambuco Maranh o e Cear no ta o de pessoal Como est a satisfa o das munic pio de Rondon polis no Mato Grosso e na re fam lias em rela o aos programas H inte fre der valo de india mas radio gra o intersetorial nas a es locais A id ia de trabalhar com agentes comunit rios de sa de surgiu ainda na d cada de 70 na esteira da Con fer ncia Internacional sobre Cuidados Prim rios de Sa de realizada em Alma Ata Cazaquist o O Brasil em particular e a Am rica Latina e o Caribe de modo gera
2. Cap tulo 15 O vereador 181 CAP TULO 15 Quais os principais problemas da crian a de at 6 anos em seu munic pio De que aplica o do or amento e fiscaliza as a es do Executivo a fim de garantir os direitos O que o vereador pode fazer Participa o comunit ria Uma s rie de a es pode ser articulada pelo vereador para promover o debate e aumentar a consci ncia sobre os direitos da crian a nas comunidades que ele representa Algumas delas e Articular debates permanentes na C mara Municipal sobre o ECA e Promover audi ncias p blicas sobre a situa o da crian a no munic pio priorizando temas como sa de educa o viol ncia dom stica e trabalho infantil e Participar de forma efetiva de conselhos setoriais e dos Direitos e Priorizar a atua o junto comunidade por meio de procedimentos institucionais evitan do o assistencialismo e o tratamento individualizado e Priorizar a crian a na pauta dos meios de comunica o da C mara promovendo a consci entiza o e o debate sobre seus direitos e Descentralizar a a o da C mara levando o debate para comunidades que n o tenham re presentantes no Legislativo para facilitar a discuss o das necessidades da crian a Lei de Diretrizes Or ament rias LDO e Lei Or ament ria Anual LOA O vere ador deve garantir recursos financeiros do munic pio para as pol ticas p blicas que incluam a es voltadas primeira inf ncia
3. CAP TULO 8 O que o juiz o promotor e o defensor podem fazer para garantir os direitos da crian a de o para que sejam vistos como autorida Promotor Cabe ao representante do Minist rio P blico zelar pelo respeito aos direitos e s garantias de crian as e adolescentes promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cab veis e No mbito das medidas protetivas 1 Atua como fiscal da lei em todos os procedimen tos de compet ncia da Justi a da Inf ncia e da Juventude 2 Atua tamb m como rg o agen te ou seja que prop e medidas judiciais de prote o a crian as e adolescentes em face de seus pais guardi es ou tutores quando forem estes os violadores de seus direitos e garanti as e de prote o aos direitos individuais difusos ou coletivos relativos inf ncia e juventu de 3 Prop e medidas extrajudiciais de prote o aos interesses de crian as e adolescentes como recomenda es e termos de ajustamento de conduta visando melhoria dos servi os p blicos e de relev ncia p blica Defensor p blico A Defensoria P blica atua na presta o de assist ncia jur dica integral e gratuita a crian as e adolescentes seus pais ou respons veis que n o tenham recursos financeiros para contratar advogado e se fazer representar perante a Justi a O defensor p blico tem papel fun damental na garantia dos direitos da crian a de at 6 anos judicial ou extrajudicialmente Pode entre outras co
4. Sistema de registro civil 20 O registro civil de nascimento a porta de entrada para a cidadania Representa tamb m importante ferramenta de planejamento para o munic pio preciso que a prefeitura se una a outros atores sociais para reduzir o n mero de crian as n o registradas no primeiro ano de vida Ter registro civil e certid o de nascimento um Reflex o direito de toda crian a reconhecido internacionalmen a o Quantas crian as sem registro civil existem te A Conven o sobre os Direitos da Crian a ado tada pela Organiza o das Na es Unidas ONU em em seu munic pio A popula o sabe que 1989 e ratificada pelo Brasil estabelece que a crian o registro gratuito Existem cart rios e a deve ser registrada logo ap s o nascimento o postos de registro disposi o de todas as que comprova sua exist ncia como cidad e sua par ticipa o na sociedade S com o registro civil cada fam lias H postos de registro civil nos menina ou menino ter acesso a servi os p blicos e hospitais do seu munic pio O que feito a benef cios garantidos pela lei sae E no municipio para garantir o acesso ao No Brasil por m esse direito ainda n o ple namente exercido O sub registro de nascimento n servi o e orientar os pais sobre como mero de crian as que n o s o registradas no ano em devem proceder que nasceram ou at o primeiro trimestre do ano se guinte ainda atinge n veis preocupant
5. e Oferecer oportunidades para que a crian a tenha acesso a livros brinquedos e outros ob jetos pedag gicos e Praticar a disciplina positiva para reorientar os comportamentos indesejados da crian a e Evitar que a crian a tenha contato com ambientes adversos resultantes de brigas viol ncia na fam lia e consumo de lcool e outras drogas e Evitar que a mulher consuma lcool ou outras drogas durante a gesta o e a amamenta o e Encorajar a participa o da crian a desde peque na em decis es familiares especialmente as que dizem respeito a ela e Assegurar o uso apropriado da televis o selecio nando programas hor rios e tempo de exposi o adequados a sua faixa et ria e Proporcionar crian a chances para se socializar com outras de sua idade brincando aprendendo e interagindo nas diferentes situa es sociais e Garantir tratamento adequado em casa crian a do ente incluindo alimentos rem dios e leite materno e Proteger a crian a e a gestante de locais atingidos por doen as end micas como mal ria ou dengue e de ambientes favor veis a acidentes dom sticos e Assegurar a vacina o de acordo com a faixa et ria e Buscar a realiza o do teste do pezinho e Estabelecer redes informais de apoio incluindo familiares amigos e vizinhos para cuidar da crian a em situa es excepcionais ou imprevistas na au s ncia dos pais Cap tulo 6 A fam lia Chamado a o
6. inf ncia em cada uma das reas Uma medida im cia para os municipais Links para sites dos con selhos estaduais de sa de est o dispon veis em portante investir em a es de capacita o dos conselho saude gov br links Sobre os conse conselheiros que envolvam a divulga o do ECA e Envolver os conselhos setoriais no planejamento da pol tica municipal de aten o crian a e de a es es lhos estaduais de educa o as informa es podem ser encontradas em portal mec gov br pec ficas voltadas para a popula o infantil contribuin cne index php option content amp task view amp do paraa aprosima o enne Caes Conselhos go id 1428 temid 236 Os telefones do Conselho Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente os Conselhos Tutelares e outros rg os do Sistema de Garantia de Direitos 5553 e 3317 5554 Cap tulo 4 Conselhos setoriais 27 Nacional de Assist ncia Social s o 61 3317 PARTE 1 O que os munic pios devem ter Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Sistema de informa es 5 Um sistema de informa es referente crian a de at 6 anos serve de base para o planejamento das pol ticas p blicas voltadas a ela importante que os dados sejam confi veis e o sistema seja permanentemente atualizado Para tra ar pol ticas de atendimento aos direitos da Reflex o crian a de at 6 anos um requisito b sico ter infor s s a
7. o do atendimento sa de que tem conseguido aumentar o ndice de aleitamento materno exclusivo no Brasil Diversos estudos cient ficos j comprovaram que o Reflex o aleitamento materno extremamente ben fico tanto para i irra z qi Em seu munic pio h algum centro m dico a mulher quanto para o beb Segundo a Organiza o Mundial da Sa de OMS a cada ano 1 5 milh o de mor com o t tulo de Hospital Amigo da Crian a tes poderiam ser evitadas por meio dessa pr tica Ainda Por que essa estrat gia t o importante de acordo com a OMS a incid ncia de doen as entre Os agentes de sa de de sua comunidade in as crian as que s mamam no peito pelo menos 2 5 vezes menor que entre as que tomam leite artificial centivam o aleitamento materno As m es N o h d vidas entre os especialistas de que o leite t m consci ncia da sua import ncia materno o alimento ideal para o beb Ele essen cial para seu bom crescimento e desenvolvimento nu tri o aumento da imunidade protegendo contra males como diarr ia otite alergia dentre ou tros reduzindo dessa forma as taxas de mortalidade infantil Al m disso o aleitamento fortale ce o v nculo afetivo entre m e e filho A amamenta o contribui para diminuir os problemas na arcada dent ria e na fala da crian a normalmente decorrentes do uso de mamadeira chupetas e dedos Essa pr tica reduz tamb m o risco de obesidade e diabetes Para a m e os b
8. combatida com a es que envolvam n o s o poder p blico mas tamb m toda a comunidade De acordo com a Organiza o Mundial da Sa de Reflex o OMS entre 50 milh es e 100 milh es de pessoas O munic pio conta com um plano de controle s o contaminadas por dengue anualmente em mais de 100 pa ses de todos os continentes com exce da dengue Todas as gestantes e crian as o da Europa Cerca de 550 mil doentes necessitam t m acesso ao diagn stico precoce da de hospitaliza o e 20 mil morrem em consequ n doen a Existe acompanhamento sistem ti cia desse mal A dengue chegou ao Brasil na metade do s cu co desde o in cio do tratamento at a cura lo 19 Em 1986 o v rus do tipo 1 foi isolado pelo Departamento de Virologia da Funda o Oswaldo Cruz Fiocruz chefiado pelo virologista Hermann Schatzmayr O mesmo departamento tam b m isolou os tipos 2 e 3 respectivamente em 1990 e 2001 Essas cepas est o associadas s formas mais graves da doen a Ainda n o foram encontrados ind cios do tipo 4 no pa s No entanto sua presen a j foi constatada no norte da Am rica do Sul e n o est descartado o risco de introdu o desse tipo no Brasil Inseto transmissor da doen a para o homem o Aedes aegypti tem origem africana Quem contamina a f mea pois o macho apenas se alimenta de seivas de plantas J a f mea precisa de uma subst ncia do sangue a albumina para completar o processo de amadurecimento de seus
9. comunidades e das demais esferas Cap tulo 14 Pol ticas de combate mal ria 85 PARTE 1 O que os munic pios devem ter Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Pol ticas de enfrentamento E de DST e Aids Toda gr vida deve ter acompanhamento pr natal A realiza o de procedimentos como os testes para Aids e outras doen as sexualmente transmiss veis um direito dela e do beb e pode salvar a vida da crian a A import ncia do cuidado com a gestante est rela Reflex o cionada tanto sa de da mulher quanto vida e ao bem O munic pio possui um plano de enfrenta estar do beb Algumas doen as infecciosas como s filis e Aids podem ser transmitidas de m e para filho duran mento para DST Aids incluindo a preven o te a gesta o o parto e o p s parto a denominada trans da transmiss o vertical do HIV e da s filis As miss o vertical Um dos indicadores da qualidade de um R gestantes t m acesso ao pr natal de qualida sistema de sa de o cuidado pr natal Uma vez que a s filis e a infec o pelo HIV sejam diagnosticadas e trata de e sabem que t m direito de realizar os tes das sua transmiss o vertical pode ser prevenida tes e receber o tratamento para o HIV ou para Um dos principais aspectos que garantem seu con Pr z RE p Te g a s filis A cobertura pr natal seus protoco trole o acesso da gestante ao diagn stico e ao tratamen to Neste
10. ma nuten o desses rg os e Investir na capacita o dos conselheiros com o objetivo de qualificar sua atua o Uma das alter nativas estabelecer parcerias com programas de capacita o de conselheiros que j existem no pa s e Divulgar para os rg os da administra o muni cipal e para a popula o em geral a import ncia e as atribui es dos Conselhos Tutelares de forma a estimular as den ncias de viola o ou amea a dos direitos da crian a Cap tulo 2 Conselhos Tutelares Chamado a o O programa Pr Conselho Brasil da Subse cretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica do Conse lho Nacional dos Direitos da Crian a e do Ado lescente Conanda e do Instituto Telemig Ce lular engloba diferentes iniciativas de apoio cria o e ao fortalecimento de Conselhos Tute lares no pa s O site www proconselhobrasil org br disponibiliza em formato PDF um guia para a cria o de Conselhos Tutelares O guia tem inclusive modelo de anteprojeto de lei para as prefeituras Mais informa es podem ser ob tidas na subsecretaria pelos telefones 61 3429 3142 e 3429 3454 Internet www presidencia gov br sedh ou no Conanda pelos telefones 61 3225 2327 3429 3524 e 3429 3525 O site da Funda o Abrinq pelos Direitos da Crian a e do Adolescente www fundabring org br tam b m disponibiliza em PDF o manual Conselho Tutelar Guia para A o Pa
11. o das Ind strias do Estado do Cear Fiece Funda o Abrinq pelos Direitos da Crian a e do Adolescente Funda o Nacional da Sa de Funasa Governo do estado de Alagoas Governo do estado do Amazonas Governo do estado da Bahia Governo do estado do Cear Governo do estado de Goi s Governo do estado do Maranh o Governo do estado do Mato Grosso Governo do estado do Mato Grosso do Sul Governo do estado do Par Governo do estado da Para ba Governo do estado de Pernambuco Governo do estado do Piau Governo do estado do Rio Grande do Norte Governo do estado de Sergipe Grupo Viva Rachid Itaipu Binacional Minist rio da Educa o Minist rio da Sa de Movimento Interf runs de Educa o Infantil no Brasil Mieib Movimento das Mulheres Ind genas do Acre sul do Amazonas e noroeste de Rond nia Organiza o Mundial para a Educa o Pr Escolar Omep Brasil Organiza o Pan Americana da Sa de Opas Pastoral da Crian a Organismo de A o Social da Confer ncia Nacional dos Bispos do Brasil CNBB Sociedade Brasileira de Pediatria SBP Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica Uni o Nacional dos Conselhos Municipais de Educa o UNCME Uni o Nacional dos Dirigentes Municipais de Educa o Undime Colaboraram na elabora o dos textos Adeum Hilario Sauer Andr a Pinheiro ngela de Olivei ra Carneiro Ant nio Correia de Melo G is Carlos Jos Lim
12. p em o Sistema de Garantia de Direitos tamb m necess rio para o bom funcionamento do conjunto A participa o da prefeitura para atingir esse objetivo fundamental Al m de ser respons vel pela execu o dos servi os p blicos e pela cria o dos conselhos institu dos pelo 12 Parte 1 O que os munic pios devem ter ECA ela deve se articular com as outras esferas do governo para assegurar a execu o de medidas que sejam de atribui o estadual ou federal Estrutura institucional e legal A constru o do Sistema de Garantia de Direitos atende determina o expressa no ar tigo 86 do ECA A pol tica de atendimento dos direitos da crian a e do adolescente far se atrav s de um conjunto articulado de a es governamentais e n o governamentais da Uni o dos estados do Distrito Federal e dos munic pios O artigo 87 do Estatuto detalha quais s o as linhas de a o dessa pol tica de atendimento e Pol ticas sociais b sicas como sa de educa o assist ncia social e gera o de renda e emprego e Servi os especiais de preven o e atendimento m dico e psicossocial s v timas de negli g ncia maus tratos explora o abuso crueldade e opress o e Servi o de identifica o e localiza o de pais respons vel crian as e adolescentes desa parecidos e Prote o jur dico social por entidades de defesa dos direitos da crian a e do adolescente N o h no texto da lei explicita
13. tra em est gio mais avan ado O que o munic pio pode fazer Na montagem de um sistema de informa es municipais preciso seguir uma s rie de cuidados tanto no registro e processamento dos dados quan to no uso que ser feito dos indicadores Os efeitos pr ticos do esfor o realizado pela prefeitura depen dem da forma como o trabalho for conduzido Levantamento e sistematiza o das infor ma es Identificar al m dos indicadores b sicos quais s o os dados relevantes para a prote o da in f ncia no munic pio um primeiro passo Em segui da deve se ir atr s dessas informa es garantindo que elas sejam confi veis e que estejam sempre atualizadas A tarefa exige mobilizar diferentes agen tes do governo municipal nas reas de assist ncia social educa o e sa de entre outras importan te tamb m manter um relacionamento permanente com os sistemas federais de informa o como o Censo Escolar e o Sipia Sala de situa o Uma medida que pode al can ar bons resultados a cria o de uma sala de situa o um espa o que centralize todos os indica dores e informa es relativos s crian as de at 6 anos no munic pio Deve ficar em lugar de f cil acesso e Parte 1 O que os munic pios devem ter estar sinalizada e identificada para que al m dos gestores municipais os integrantes dos conselhos e outros atores sociais utilizem o espa o A sala de situa o pode ser usada tam b
14. 3426 9595 e 3426 9515 www opas org br e Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar Ibfan Brasil Tel 18 3361 6637 www ibfan org br e Rede Nacional de Bancos de Leite Huma no RBLH Tel 21 2554 1703 www fiocruz br redeblh A ntegra da portaria com as normas para ha bilita o do Hospital Amigo da Crian a pode ser consultada em dtr2001 saude gov br sas PORTARIAS Port2004 PT 756 htm 74 leite materno O Brasil conta com 186 bancos de leite humano respons veis n o s pela coleta pela dis tribui o e pelo controle de qualidade do leite Tam b m s o locais de prote o promo o e apoio ao aleitamento contando com profissionais treinados para isso O modelo brasileiro existe desde 1985 e nico no mundo Cada unidade integra a Rede Nacional de Ban cos de Leite Humano RBLH com sede na Funda o Oswaldo Cruz do Minist rio da Sa de Cada estado pos sui um Centro de Refer ncia ligado rede para asses sorar t cnica e administrativamente os hospitais esta duais e municipais que desejam implementar um banco Em 2001 a RBLH foi reconhecida pela OMS como a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo e como grande contribui o para a redu o da mortalidade infantil durante a d cada de 90 Os bancos de leite humano brasi leiros devem estar obrigatoriamente vinculados a um hospital materno e ou infantil O que o munic pio pode fazer O
15. 397 e 400 da CLT toda e qualquer em presa que emprega mais de 30 mulheres com idade acima de 16 anos deve oferecer creche s funcion rias m es de crian as de at 6 anos Amamenta o durante a jornada de trabalho Em caso de n o haver creche no local de trabalho o artigo 396 se o V da CLT prev que o empregador autorize 1 hora dentro do hor rio de expediente para que a m e amamente o seu filho O que o empres rio pode fazer Al m de cumprir a lei o empres rio pode desenvolver a es pontuais de filantropia ou me cenato como doa es de produtos patroc nio de campanhas apoio a eventos beneficentes e a outros projetos voltados crian a Mas isso n o suficiente Um empres rio consciente deve empenhar se pessoalmente e envolver sua companhia na transforma o social da comunidade e da realidade infantil Para que uma empresa seja entendida como socialmente respons vel na defesa dos direitos da crian a de at 6 anos necess rio e Cumprir a legisla o que trata dos direitos de m es e pais trabalhadores licen a maternidade e paternidade creche etc e Ouvir as fam lias as organiza es sociais e as lideran as comunit rias e Fazer um diagn stico da realidade econ mica social e ambiental na qual a empresa est inserida e Elaborar um plano de responsabilidade social corporativa e Definir objetivos e metas e elaborar um plano de trabalho e Apoiar direta ou indiretamente projetos de
16. As fam lias devem se articular para exigir que a crian a de at 6 anos seja prioridade na agenda de pol ticas p blicas dos munic pios importante que os pais e respons veis sai bam de seus direitos e utilizem da melhor maneira poss vel os servi os de sa de edu ca o e assist ncia social Caso algum deles apresente falhas ou pior n o esteja dispon vel procure mobilizar a comunidade para cri los ou melhor los As demandas podem ser encaminhadas diretamente a esses servi os s entidades sociais como associa es e ONGs aos conselhos setoriais ao Conse lho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA ou pr pria prefeitu ra e C mara Municipal 143 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer 144 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O jornalista CAP TULO 7 O jornalista tem a miss o de contribuir para formar opini es cobrar mudan as e acompanhar resultados Para isso deve conhecer a realidade e os direitos da crian a para que possa zelar pelo interesse p blico e ajudar na transforma o social A cobertura jornal stica sobre temas relacionados aos direitos da inf ncia tem crescido em quantidade e qualidade Mas obviamente ainda h muito a me lhorar e parte da iniciativa para qualificar o notici rio sobre a inf ncia cabe ao pr prio jornalista A mais recente pesquisa sobre a presen a dos temas relacionados crian a no no
17. Entre os rg os que comp em o Sistema de Garantia de Direitos est o o Conselho Tu telar e o Conselho dos Direitos o Juizado da Inf ncia e da Juventude o Minist rio P blico a Defensoria P blica as Delegacias de Prote o s Crian as e aos Adolescentes as organi za es n o governamentais de atendimento e defesa dos direitos da inf ncia e os servi os p blicos b sicos O sistema se divide em tr s eixos de atua o Promo o o eixo respons vel pelo atendimento direto dos direitos da crian a e do ado lescente Compreende os servi os p blicos nas reas de educa o sa de e assist ncia social entre outras e as institui es n o governamentais que tamb m ofere am atendimento popu la o infanto juvenil como creches e abrigos Por envolver diretamente as pol ticas governa mentais o eixo da promo o o que tem participa o mais destacada das prefeituras Os Con selhos dos Direitos e outros conselhos setoriais como os de Assist ncia Social Educa o e Sa de tamb m s o atores importantes por ter o papel de deliberar sobre pol ticas p blicas Controle social Re ne os rg os e as institui es respons veis pela vigil ncia pelo acompanhamento e pela avalia o do funcionamento geral do sistema S o atores importan tes desse eixo os f runs e as frentes que congregam organiza es n o governamentais da rea que exercem o controle social o Minist rio P blico os Conselhos dos Dire
18. Existe o Programa Agentes Comunit rios de Sa de Pacs ou o Programa Sa de da Fam lia PSF O n mero de equipes suficiente para o atendimento da popula o mais in forma es sobre o Pacs e o PSF na parte 1 cap tulo 11 De que morrem as crian as pequenas em seu munic pio A mortalidade infantil ainda um problema grave Se for por que n o comparar o discurso e os dados oficiais com a vis o e es tat sticas de ONGs que trabalham na rea como a Pastoral da Crian a Os programas de transfer ncia de renda como o Bolsa Fam lia do governo federal realmen te atendem as fam lias mais pobres Como as fam lias o utilizam Ele suficiente As crian as de fato se beneficiam dele De que forma mais informa es sobre o Bolsa Fam lia na parte 1 cap tulo 8 As crian as e os adultos de seu munic pio sabem para quem denunciar um caso de abuso se xual explora o sexual e viol ncia dom stica H cartazes com telefones ou orienta es para den ncia em escolas hospitais e outros locais p blicos No Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE e em publica es do UNICEF h dados sobre a situa o da inf ncia nos munic pios Como est a situa o da sua cidade Por exemplo o n mero de domic lios com saneamento b sico condi o fundamen tal para a sa de da popula o A divulga o desses dados pode gerar uma discuss o na soci edade e no poder p blico que contribua para transf
19. Para que os esfor os surtam efeito a participa o das prefeituras fundamental O registro civil em quest o O registro civil o ato jur dico que inscreve as informa es sobre o nascimento de cada pessoa gratuito e deve ser feito logo depois que a crian a nasce no cart rio de registra dores de pessoas naturais ou no posto de registro do hospital onde a crian a nasceu Quan do o beb registrado emite se sua certid o de nascimento o primeiro documento de vali dade jur dica de um cidad o A certid o atesta que o registro foi realizado e comprova a iden tidade da pessoa nome sobrenome filia o naturalidade e nacionalidade Na pr tica o registro civil importante porque funciona como porta de entrada para outros direitos Ser necess rio para que a crian a seja atendida no sistema p blico de sa de matricu lada na escola e cadastrada nos programas sociais do governo al m de receber os benef cios da Previd ncia Social S com o registro civil tamb m pode se tirar documentos como a carteira de identidade a carteira de trabalho o t tulo de eleitor e o Cadastro de Pessoas F sicas CPF As crian as sem registro civil al m de n o existir do ponto de vista legal e institucional s o mais vulner veis Faltam lhe os mecanismos de defesa em casos de explora o sexual trabalho infantil e apreens o em situa es de conflito com a lei Como o Estado vai compro var por exemplo que uma empresa u
20. busca se como solu o preferencial para os problemas de conviv ncia familiar a ma nuten o da crian a em sua fam lia de origem com o acompanhamento e o apoio necess rios por parte do Estado O acolhimento em abrigos ou em fam lias substitutas considera do uma medida transit ria indicada apenas para os casos excepcionais em que a crian a tem de ser afastada do ambiente familiar Mesmo quando o acolhimento necess rio a recondu o fam lia de origem deve ser o objetivo primordial Os munic pios ainda t m desafios a vencer para adequar seus programas e institui es a essa nova concep o do atendimento s crian as cujos v nculos familiares foram enfraqueci dos ou rompidos O funcionamento dos abrigos um exemplo Uma pesquisa feita pelo Ins tituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Ipea em 589 abrigos do pa s publicada no livro O Direito Conviv ncia Familiar e Comunit ria Os Abrigos para Crian as e Adolescentes no Cap tulo 21 Direito conviv ncia familiar e comunit ria 115 Brasil Tpea Conanda 2004 coordena o Enid Rocha Andrade da Silva revelou que mais da metade dos dirigentes de institui es reconhece a necessidade de mudan as para cumprir as determina es do ECA Em outubro de 2004 foi formada no governo federal a Comiss o Intersetorial para Promo o Defesa e Garantia do Direito de Crian as e Adolescentes Conviv ncia Familiar e Comunit ria Constitu da por representa
21. e controlar a execu o das a es de epidemiologia e controle de doen as O que o munic pio pode fazer O combate mal ria deve contar com o efetivo envolvimento dos sistemas locais de sa de principalmente aqueles voltados para a assist ncia b sica Nessa luta os programas Agentes Comunit rios de Sa de e Sa de da Fam lia s o de fundamental import ncia da responsabilidade do Minist rio da Sa de garantir todos os medicamentos para o tra tamento da mal ria No entanto cabe ao gestor municipal organizar os servi os locais de sa de para as a es de controle da doen a sendo que os estados devem monitorar a reali za o dessas iniciativas complementando as quando for necess rio Os principais atores que devem estar envolvidos em uma pol tica de combate mal ria s o e Fam lia e comunidade preciso contar com a participa o ativa dos membros da fam lia e da comunidade para que os casos de mal ria sejam diagnosticados rapidamente e tratados da maneira adequada e Escola igualmente importante o envolvimento da escola nesse processo para possibi litar maior conhecimento da popula o sobre a mal ria Devem ser introduzidos temas trans versais nos curr culos sobre promo o da sa de e preven o das doen as transmitidas por vetores de acordo com a idade e a fase de vida do aluno e Secretaria Municipal de Obras Saneamento e Meio Ambiente Seu papel assegurar a manuten o da limpeza p
22. es sociais voltadas especifi camente para elas como a amplia o do atendimen to em creches e escolas e a cria o de programas de sa de com foco na popula o infantil Parte 1 O que os munic pios devem ter Cap tulo 8 Bolsa Fam lia 47 48 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO 9 Toda crian a tem direito a vida sa de e prote o tarefa do Estado e da sociedade assegurar a efetiva o de pol ticas p blicas que permitam o nascimento o crescimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condi es dignas de exist ncia Criado pela Constitui o de 1988 o Sistema nico Reflex o de Sa de SUS garantiu o acesso universal e igualit ai ds Os atores sociais do munic pio sabem quais rio s a es e servi os do setor tornando o direito sa de um bem p blico para todos os cidad os inde s o os principais problemas de sa de que pendentemente de sua condi o social Entre os prin afetam suas crian as pequenas Quais s o c pios do SUS destacam se ainda a integralidade da as z z is f e como est o os indicadores relacionados ao sist ncia e a distribui o de recursos de forma equita tiva assegurando mais para quem tem menos bem estar de meninas e meninos Que a es O cumprimento desses princ pios depende sobre podem contribuir para garantir os direitos da tudo de uma atua o articulada de diversas reas para E P crian a de at 6 anos executar
23. lias e Enxergar as fam lias como parte da solu o dos problemas Cap tulo 1 O profissional de assist ncia social Chamado a o A participa o e o acompanhamento do tra balho dos conselhos setoriais s o pe as chave na atua o do assistente social na garantia dos direitos da crian a de at 6 anos Para que os planos sejam efetivamente imple mentados necess rio que eles estejam con templados na Lei de Diretrizes Or ament rias LDO e na Lei Or ament ria Anual do muni c pio LOA Por isso tamb m importante acompanhar o trabalho de discuss o e vota o desses documentos na C mara Municipal Por ltimo vital a atua o junto s prefeitu ras municipais e demais rg os executores das pol ticas para a inf ncia fazendo com que a es previstas sejam efetivamente realizadas 123 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer 124 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O agente de seguran a p blica CAP TULO 2 Toda forma de viol ncia deve ser evitada O agente de seguran a possui um papel especial na garantia dos direitos da crian a A comunidade espera que a seguran a p blica atue e proteja a inf ncia com efici ncia Embora tenha seus direitos garantidos pela Cons titui o e pelo Estatuto da Crian a e do Adolescen te ECA a crian a depende de diferentes atores so ciais incluindo os agentes de seguran a p blica na defesa de seus i
24. m para a realiza o de reuni es dos conselhos encontros e semin rios de avalia o dos indicadores municipais Divulga o A popula o do munic pio tamb m deve ter acesso s informa es sobre suas crian as Para isso n o basta que elas estejam dispon veis preciso que sejam auto ex plicativas e de f cil compreens o A prefeitura pode tamb m buscar formas de divulgar os principais indicadores em reuni es comunit rias campanhas e outras iniciativas Cap tulo 5 Sistema de informa es 33 34 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Or amento Crian a 6 Para que as pol ticas municipais alcancem resultados positivos no atendimento aos direitos da crian a preciso que haja tanto na elabora o quanto na execu o do or amento p blico os recursos necess rios implementa o das a es programadas O compromisso de cada prefeitura com os direitos Reflex o da crian a s se realiza na pr tica quando est expres Os recursos previstos no or amento de seu so no or amento p blico municipal Sem que haja pre o vis o de recursos para financiar as pol ticas para a inf n munic pio s o suficientes para assegurar os cia e sem que esses recursos sejam efetivamente aplica direitos das crian as ou precisam ser ampli dos na execu o or ament ria nenhum planejamento em ados Esses recursos est o sendo gastos favor das crian as tem efeitos concretos N o adianta
25. ncia e da juventude pode ajudar o jornalista a pro duzir uma reportagem mais completa e abrangente o contato mais estreito com as fontes e uma rela o de confian a dos dois lados que permite que o trabalho jornal stico al m de mais plural esteja menos sujeito a erros Troca de informa es e experi ncias Algumas vezes n o h espa o para determinada pauta em um ve culo mas pode haver em outro Por isso poss vel articular uma rede informal de troca de informa es por meio da qual um jornalista passa a outros indica es de temas que por alguma raz o n o puderam ser tratados em seu jornal Respeitando a individualidade de cada ve culo e a concorr ncia saud vel que deve existir entre os jornalistas poss vel trocar in forma es e compartilhar experi ncias que ajudem a melhorar a cobertura desse tema na m dia Estrutura institucional e legal O profissional de comunica o deve conhecer a legisla o que trata dos direitos da crian a de at 6 anos para melhor construir seus textos e reportagens O tema bastante amplo abor dado por um grande n mero de leis decretos portarias pareceres e outros documentos oficiais Entre os principais destacam se e A Constitui o de 1988 e O Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA de 1990 e A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN de 1996 e A Lei Org nica da Assist ncia Social Loas de 1993 e As Diretrizes Curriculares
26. ncia social e Buscar o fortalecimento da auto estima de crian as e adolescentes e o resgate ao direito familiar e Inserir as fam lias dessas crian as em programas de gera o de renda e Elaborar um plano para fortalecer a es coletivas de enfrentamento do abuso e da explora o sexual Como parte do novo Sistema nico da Assist n cia Social Suas os Centros de Refer ncia Especia lizados de Assist ncia Social Creas tamb m passa r o a oferecer servi os de acompanhamento de cri an as e adolescentes v timas de viol ncia Cap tulo 19 Pol ticas de combate viol ncia Chamado a o A Subsecretaria de Direitos Humanos da Se cretaria Geral da Presid ncia da Rep blica uma boa fonte de informa es sobre o Siste ma de Garantia de Direitos Seus telefones s o 61 3429 3142 e 3429 3454 Orienta es sobre o Programa Sentinela do Minist rio do Desen volvimento Social e Combate Fome podem ser obtidas pelos telefones 61 3313 1531 e 3313 7172 OTelelacri curso de especializa o do Laborat rio de Estudos da Crian a Lacri da Universidade de S o Paulo USP dispo nibiliza informa es no site www usp br ip la boratorios lacri ou pelos telefones 11 3091 4383 e 3091 4386 O site do Minist rio da Sa de www saude gov br traz portarias que estabelecem diretrizes para a preven o vio l ncia como a n 737 de 2001 prev a cria o de n cleos de preven o viol
27. o da forma como esses servi os e pol ticas devem estar articulados O Sistema de Garantia de Direitos resultado de um trabalho coletivo de interpre ta o do Estatuto com o objetivo de definir um modelo para a implementa o de suas diretri zes Esse processo iniciado nos anos 90 teve a participa o dos v rios atores da rea e in cluiu grandes debates nacionais como as Confer ncias Nacionais dos Direitos da Crian a e do Adolescente realizadas a cada dois anos sob a coordena o do Conselho Nacional dos Direi tos da Crian a e do Adolescente Conanda As confer ncias municipais dos direitos da crian a realizadas cada dois anos s o uma grande oportunidade para mobilizar os diferentes seto res para a implementa o de uma pol tica integrada de garantia dos direitos das crian as de at 6 anos nos munic pios O que o munic pio pode fazer Nos cap tulos seguintes ser o detalhadas a es municipais que podem trazer bons re sultados n o s para o atendimento da popula o infantil mas tamb m para o fortalecimen to do Sistema de Garantia de Direitos nos munic pios Em linhas gerais algumas iniciativas da prefeitura s o fundamentais Atendimento dos direitos da crian a Uma parcela importante do Sistema de Garan tia de Direitos est sob responsabilidade da prefeitura e preciso garantir que ela cumpra suas fun es Os servi os sociais b sicos do munic pio em reas como educa o sa de e assist n
28. o infantil est descrito na Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN n 9 394 de 1996 A lei que representou uma grande mudan a em rela o situa o institucional existente at ent o ampliou as res ponsabilidades das administra es municipais ao conferir autonomia aos munic pios para de finir suas pol ticas p blicas de educa o das crian as de at 6 anos Cap tulo 10 O profissional de educa o 161 CAP TULO 10 H educa o infantil de qualidade em seu munic pio Os profissionais s o valoriza em creches e pr escolas A gest o da edu ca o em sua cidade democr tica H O que o profissional de educa o pode fazer O dirigente papel do dirigente municipal de educa o secret rio municipal de Educa o ou equivalente coordenar o processo de consolida o da autonomia municipal criando as condi es pol ticas t cnicas e legais para que esta se efetive Para isso ele deve assumir a res ponsabilidade junto aos estados e Uni o pela busca e aplica o dos recursos destinados execu o das pol ticas educacionais adotando todo o rigor no uso desses recursos Tamb m s o atribui es do gestor e Diagnosticar e mapear a demanda dimensionando e efetivando a oferta da educa o infantil no munic pio e Desenvolver pol ticas p blicas de educa o infantil que garantam o direito da crian a edu ca o e ao cuidado planejando execut
29. por exemplo falar de amplia o das vagas em creches se n o houver dinheiro reservado para a constru o e a manuten o de novas unidades Com o objetivo de monitorar a destina o de recursos para a popula o infantil no or amento p blico o Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Ipea e a Funda o de Assist ncia ao Estudante FAF criaram em 1995 com o apoio do UNICEF o Or amento Crian a um instrumento de contro le administrativo e social que estabelece par metros para a atua o dos gestores p blicos e o acom panhamento da sociedade O Or amento Crian a usado desde 1996 pelo Instituto de Estudos Socio econ micos Inesc no monitoramento do Or amento da Uni o vem sendo aprimorado e difundido para ser aplicado nos estados e munic pios Embora tenha sido criado para o uso da sociedade civil o Or amento Crian a til a prefeitos e administradores municipais Primeiro por chamar aten o para a necessidade de destinar recursos s pol ticas de atendimento crian a Al m disso serve para balizar as iniciativas das prefeituras e a presta o de contas sociedade Uma rela o mais transparen te com grupos ligados aos direitos da crian a pode ajudar o Executivo a se fortalecer na negocia o com a C mara Municipal e assim conseguir mais recursos para as pol ticas voltadas para a inf ncia O Or amento Crian a em quest o O Or amento Crian a uma metodologia que possibilita traduzir e
30. tulo 15 Pol ticas de enfrentamento de DST e Aids Chamado a o O site do Programa Nacional de DST e Aids www aids gov br da Secretaria de Vigil n cia do Minist rio da Sa de traz informa es completas tanto para o p blico leigo quanto para profissionais de sa de administrado res p blicos e outros agentes sociais 89 90 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Creche e pr escola 16 As creches e pr escolas respons veis pela educa o das crian as de at 6 anos s o uma parte importante do sistema de ensino do munic pio Cabe prefeitura garantir seu funcionamento e a qualidade do trabalho que elas desenvolvem No Brasil ainda pequeno o n mero de crian as Reflex o de at 6 anos atendidas pelo sistema de educa o infan P A demanda por creches e pr escolas aten til compreendido por creches e pr escolas Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios dida em seu munic pio Essas institui es PNAD de 2002 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geo fazem parte do sistema municipal de educa grafia e Estat stica IBGE apenas 25 2 das crian as nessa o Seguem um projeto pol tico pedag gi faixa et ria frequentam alguma institui o educacional Entre as crian as de at 3 anos o ndice de 6 1 Na co tra ado pelo munic pio Existe integra o faixa de 4 a 6 anos o percentual de 48 5 Mudar essa com as fam lias sit
31. Ara jo Ribeiro Maria de Lourdes Alves Rodrigues Maria Francisca Rosineide Monte Maria Jos de Oliveira Evangelista Maria Meirilene Lopes Lemos Maria Thereza Marc lio de Sousa Mar lia Miranda Lindinger Marina Mendes Marisa Aparecida de Sousa e Silva Marta Cordeiro Fernandes Maur cio Holanda Mayra Pontes Coutinho Metilde Ferreira Carvalho Mirian Lavor Mirlania S mara F Maciel M nica Feito sa Nanci Alves Paulo Roberto de Santana Rachel Mello Raimunda Ivelene Martins Costa Raimun do Luiz Silva Ara jo Regina Orth de Arag o Renato Cunha Renato Soares Ricardo Mello Rita Ca taneli Rose Maria Inojosa Sandra Maria Silva Leite Reis Santiago Varella Sebasti o Moreira Simo ne Mariano da Rocha S nia Maria Alves S nia Salviano Sueli Vi oso Susana Marteletti T nia Ramos Fortuna Telma Martins Teresa Cristina Bezerra Tereza Ramos Terezinha Cordeiro Ubirajara Ramos dos Santos Vanessa Cruz Klossoski Vania Dutra Sousa Vera L cia Vilar de Ara jo Bezerra Ver ni ca Maria Oliveira da Silva Vilma de Brito Lima Pena Wanderlino Nogueira Neto e Wania Dummar Pref cio A consci ncia a respeito dos direitos da gestante e da crian a de at 6 anos tem crescido sig nificativamente nos ltimos anos no Brasil em especial a partir da d cada de 80 Avan os insti tucionais importantes foram obtidos A Constitui o de 1988 adicionou ingredientes fundamen tais para a compreens o e a garantia dos direitos da inf
32. As gr vidas adolescentes devem receber cui dados especiais pois a falta de preparo para a maternidade aumenta a vulnerabilidade desse grupo Aten o no parto O gestor municipal respons vel pela qualidade da assist ncia ao parto essencial saber quantos procedimentos s o realizados na rede hospitalar e em casa importante evi tar que as gestantes fiquem rodando de um hospital para outro Uma alternativa organizar o enca minhamento da gr vida a partir do s timo m s para uma unidade hospitalar tendo o cuidado com a refer ncia para a gesta o de alto risco preciso garantir o transporte adequado para a m e e o rec m nascido em caso de necessidade de transfer ncia para algum centro de refer ncia do munic pio Nos hospitais s o os m dicos que devem realizar os partos A rea de controle avalia o e au ditoria fiscaliza as institui es para verificar se existem profissionais de plant o 24 horas para fazer os partos fundamental saber se o n mero de leitos suficiente e se existe controle de infec o hos pitalar O alojamento conjunto outra medida relevante A rede hospitalar deve estar tamb m pre parada para realizar procedimentos de reanima o neonatal na sala de parto Os hospitais devem dispor de vacinas anti Rh negativo Ela precisa ser garantida nas primeiras 48 horas ap s o parto pois previne sequelas graves nas crian as No p s parto imediato antes da alta hospitalar deve ser adminis
33. Como a administra o municipal organiza as ma o sobre essa faixa da popula o Conseguir dados seguros e atualizados no entanto n o tarefa f cil na informa es sobre sua popula o infantil A maioria dos munic pios As estat sticas dispon veis nor prefeitura disp e de estat sticas fundamen malmente est o espalhadas por diferentes secretarias tais como o n mero de crian as que nascem e rg os p blicos Al m disso muitos n meros utili zados s o incompletos ou defasados Uma solu o a cada ano Essas informa es s o usadas para esse problema a cria o de um sistema de in para amparar a tomada de decis es dos ges forma es unificado sobre as crian as do munic pio cai tores p blicos O esfor o n o se resume a reunir dados das se cretarias que lidam com a popula o infantil preci so buscar informa es relevantes que n o estejam dis pon veis no munic pio garantir a confiabilidade do material levantado criar mecanismos de ali menta o permanente e envolver outros atores sociais no processo Um sistema de informa es sobre a crian a de at 6 anos necess rio n o s para os administradores p blicos mas tam b m para ju zes promotores conselheiros e representantes de institui es que atuam na rea Um sistema bem montado e administrado permite quantificar as crian as do munic pio conhecer seus principais problemas saber se os direitos da inf ncia est o sendo
34. HIV Aids O Pacto pela Paz define eixos de pol ticas para a inf ncia e a adolesc ncia sa de educa o cultura esporte e lazer assist ncia social prote o especial viol ncia sexual trabalho infantil me didas socioeducativas conselhos Tutelares dos Direitos da Crian a e do Adolescente e Fundos me canismos de exigibilidade de direitos meios de comunica o O Or amento Crian a estabelece tr s reas priorit rias de atua o do gasto p blico a partir de correspond ncias entre os itens dos dois documentos conforme tabela abaixo Or amento Crian a Um Mundo para as Crian as Pacto pela Paz e Promovendo vidas saud veis e Promovendo vidas saud veis e Sa de e combatendo o HIV Aids e Combatendo o HIV Aids e Acesso educa o de qualidade e Acesso educa o de qualidade e Educa o e Cultura esporte e lazer e Prote o contra maus tratos e Prote o das crian as contra e Conselhos Tutelares dos Direitos da explora o e viol ncia maus tratos explora o Crian a e do Adolescente e Fundos e viol ncia e Mecanismos de exigibilidade de direitos e Meios de comunica o e Prote o especial As tr s reas de atua o s o subdivididas em v rias sub reas Para cada uma delas foram tra a dos objetivos estrat gias e medidas para alcan ar as metas propostas pelos dois relat rios que ser viram de base metodologia Essa divis o pode ser uma refer ncia importante para as pr
35. Na LDO que antecede a constru o do or amento em si o legislador poder contribuir apresentando propostas que garantam recursos necess rios para financiar as a es e os pro gramas que beneficiem a crian a de at 6 anos Na LOA o vereador deve se esfor ar para que a prioridade constitucional crian a seja res peitada a fim de que ela tenha seus direitos assegurados Embora seja elaborada pelo Executi vo os vereadores t m a compet ncia de analis la e de propor emendas individuais ou coleti vas Tamb m devem acompanhar sua execu o ou seja se os recursos previstos na lei est o de fato sendo destinados aos projetos O vereador tem o papel de acompanhar controlar e fis calizar a aplica o dos recursos p blicos O cumprimento dessa compet ncia pode trazer enor me contribui o ao aperfei oamento das pr ticas sociais relacionadas s pol ticas p blicas mu Chamado a o fundamental que o vereador participe da de fini o elabora o e implementa o de pol ti cas p blicas que garantam crian a de at 6 anos seu pleno desenvolvimento Sua a o portan to n o deve ser apenas legislar preciso que ele esteja atento s leis articule a es conjun tas com os conselhos municipais de defesa dos direitos da crian a e fiscalize a aplica o de re cursos e pol ticas p blicas voltados crian a 182 nicipais voltadas inf ncia Os recursos municipais s o invariavelmente es
36. Nacionais para a Educa o Infantil DCNEN de 1998 e As constitui es estaduais e as leis org nicas municipais Al m disso ao entrevistar ou citar crian as e adolescentes em sua produ o o profissional de comunica o deve ter o cuidado de respeitar seus direitos Segundo o ECA artigo 17 o di reito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade f sica ps quica e moral da crian a e do adolescente abrangendo a preserva o da imagem da identidade da autonomia dos valo res id ias e cren as dos espa os e objetos pessoais Ainda de acordo com o ECA artigo 18 dever de todos velar pela dignidade da crian a e do adolescente pondo os a salvo de qual quer tratamento desumano violento aterrorizante vexat rio ou constrangedor O comunicador deve portanto levar em considera o esses princ pios ao definir quais in forma es divulgar e de que forma preciso lembrar que nem sempre a crian a ou o adoles cente t m plena consci ncia das implica es de uma declara o ou entrevista portanto cabe ao profissional realizar esse racioc nio sempre tendo como refer ncias o ECA No caso de crian as e adolescentes apontadas em situa o de conflito com a lei ou em ou tras situa es constrangedoras o comunicador n o deve tornar p blicos nomes endere os fili 146 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer a o ou qualquer outra informa o que possa contribuir para sua ide
37. Peti e o Programa Sentinela de combate ao abuso e explora o sexual de crian as e adolescentes O Bolsa Fam lia em quest o O Bolsa Fam lia resultado da unifica o dos programas de transfer ncia de renda do go verno federal o Bolsa Escola o Bolsa Alimenta o o Cart o Alimenta o e o Aux lio G s Tem como p blico alvo as fam lias com renda mensal per capita de at 100 reais e exige dos partici pantes contrapartidas sociais tamb m chamadas de condicionalidades para receber os bene f cios do programa S o tr s as contrapartidas sociais obrigat rias e Acompanhamento da sa de e do estado nutricional de todos os membros da fam lia al m do cumprimento do pr natal das mulheres gr vidas e Matr cula de todas as crian as em idade escolar em estabelecimento de ensino regular com pelo menos 85 de frequ ncia escolar e Participa o da fam lia em a es de educa o alimentar quando oferecidas no munic pio O acompanhamento das contrapartidas realizado no munic pio pelas secretarias de Sa de e de Educa o Dois tipos de benef cio comp em o Bolsa Fam lia o b sico e o vari vel O benef cio b sico no valor de 50 reais pago a todas as fam lias com renda mensal per capita de at 50 reais O vari vel que pode ser de 15 reais 30 reais ou 45 reais concedido s fam lias com renda mensal per capita de at 100 reais que tenham em sua composi o filhos de at 15 anos
38. a instala o de uma rede de servi os p blicos de apoio e complementa o da renda familiar No caso de fam lias que apresentem problemas de de semprego cr nico ass dio e explora o sexual de crian as drogas alcoolismo e maus tratos s crian as se faz necess ria a constru o de uma rede de servi os especiais de orienta o e acom panhamento que inclua servi os m dicos psicoterap uticos e jur dicos entre outros Di logo As fam lias podem estabelecer di logo com todos os atores sociais do munic pio a fim de debater e encaminhar solu es para os problemas que afligem as crian as de at 6 anos Alguns trabalhadores sociais por m devido a sua maior proximidade com alguns grupos fami liares ocupam uma posi o estrategicamente privilegiada nesse debate S o eles e M dicos enfermeiras psic logos e demais profissionais de sa de que fazem o atendimen to s gestantes em consultas pr natais e de acompanhamento e equipes do Programa Agen tes Comunit rios de Sa de Pacs e do Programa Sa de da Fam lia PSF e Assistentes municipais do servi o social e Educadores e professores de institui es de ensino infantil que podem desempenhar o papel estrat gico de facilitadores da integra o escola fam lia comunidade e Representantes municipais de institui es p blicas e privadas que desenvolvam algum trabalho comunit rio junto s fam lias e s crian as por exemplo coordenadores da Pastora
39. a primeira inf ncia O r dio um dos ve culos de comunica o so cial de maior penetra o no pa s Segundo a Pesqui sa Nacional por Amostra de Domic lios PNAD 2003 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE 87 9 das resid ncias do pa s contam com pelo menos um aparelho de r dio h televisores em 89 9 das casas Com tamanha popularidade o r dio para muitos importante fonte de entretenimento e de informa o Por isso o radialista precisa estar aten to dimens o social do seu trabalho e consciente do seu papel de cidad o Ter uma postura cr tica diante da hist ria sabendo se posicionar na luta Reflex o Como s o tratados os direitos da crian a em sua emissora De que forma a progra ma o orienta as fam lias a cuidar melhor dos filhos Voc procura sensibilizar as au toridades locais para que priorizem a cri an a de at 6 anos no planejamento e no or amento municipais para a constru o de uma sociedade mais justa e digna atributo que faz do radialista um agente vital no processo de transforma o social Com seu microfone e seu poder de persuas o o radialista ajuda as pessoas a conhecer e a lutar por seus direitos garantindo a elas melhor qualidade de vida Algumas iniciativas simples podem produzir grande impacto seja no est mulo ao poder p blico para melhorar seus servi os de aten o crian a seja na orienta o das fam lias sobre os cuidados i
40. apresentadas neste texto A Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep bli ca articuladora da Mobiliza o Nacional para o Registro Civil de Nascimento pode orientar gestores municipais sobre o tema pelos telefones 61 3429 3627 e 3429 3824 ou pelo e mail registrocivilQsedh gov br A subsecretaria disponibiliza em seu site www presidencia gov br sedh em forma to PDF manuais sobre o registro civil fei tos para os munic pios e educadores 112 para registrar seus filhos Em muitos casos o pre o do transporte at o cart rio j um empecilho su ficiente para fazer a fam lia desistir do registro Nos munic pios em que o isolamento de algumas comu nidades uma das causas do sub registro a prefei tura pode se articular com os cart rios para adotar uma dessas formas de trabalho Comprometimento das pol ticas p blicas A aten o permanente quest o do registro civil im plica o engajamento de estruturas e programas mu nicipais na estrat gia tra ada pela prefeitura O tra balho deve envolver as diversas secretarias e rg os p blicos As redes de sa de e educa o por exem plo t m condi es de potencializar o alcance de uma campanha de divulga o da gratuidade do re gistro civil Profissionais dos servi os p blicos que lidam diretamente com a popula o como assistentes so ciais podem ser mobilizados para identificar crian as n o registradas e at
41. artificiais ou chupetas a crian as amamentadas 72 Parte 1 O que os munic pios devem ter 10 Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio amamenta o para onde as m es devem ser encaminhadas por ocasi o da alta hospitalar Credenciamento Para concorrer ao t tulo de Amigo da Crian a o hospital precisa cum prir os pr requisitos abaixo listados detalhados na Portaria n 756 do Minist rio de Sa de de 16 de dezembro de 2004 Em primeiro lugar a institui o deve fazer uma auto avalia o das pr ticas implementadas em rela o ao aleitamento materno adotando como roteiro um question rio padronizado do Minist rio da Sa de Esse question rio preenchido pelo respons vel do estabelecimento hospitalar deve ser en viado Secretaria Municipal de Sa de Equipes da Secretaria Municipal de Sa de no caso dos munic pios habilitados em Gest o Plena e da Secretaria Estadual de Sa de analisar o o question rio A secretaria estadual tamb m designar um avaliador da IHAC para realizar a pr avalia o do hospital Durante o processo de pr avalia o as secretarias poder o estabelecer um prazo para a adequa o do estabelecimento que n o atenda integralmente aos Dez Passos Uma vez cumpridas as exig ncias o gestor de sa de municipal ou estadual dependendo do n vel de gest o solicitar a avalia o global pela Secretaria de Aten o Sa de SAS do Minist rio da Sa de solicitando a
42. as cujos pais morreram s o desconhecidos n o querem ou n o podem assumir sua fun o moti vando a decreta o da perda do p trio poder pelo Poder Judici rio A crian a inserida defi nitivamente em uma fam lia substituta adquire todos os direitos de um filho biol gico Um novo registro civil deve ser feito com a nova filia o da crian a O Servi o de Ado o encaminhamento de crian as e de pais de responsabilidade da Vara da Inf ncia e da Juventude do munic pio O Estatuto da Crian a e do Adolescente es tabelece que a autoridade judici ria de cada comarca deve ter um registro de crian as e ado lescentes em condi es de serem adotados e outro de pessoas interessadas em ado o O processo de ado o deve tamb m ser realizado de forma a estimular a ado o tardia e tamb m a ado o inter racial combatendo o preconceito A forma o e o trabalho de grupos de apoio ado o no munic pio tamb m devem ser estimulados Estrutura institucional e legal A conviv ncia familiar e comunit ria se inclui entre os direitos fundamentais da crian a e do adolescente assegurados pela Constitui o de 1988 e pelo Estatuto da Crian a e do Ado lescente O artigo 227 da Constitui o estabelece que dever da fam lia da sociedade e do Estado assegurar crian a e ao adolescente com absoluta prioridade o direito vida sa de alimenta o educa o ao lazer profissionaliza o cu
43. atender o direito de brincar e nos m todos de propor organizar e apoiar a atividade l di ca Nesse sentido alguns objetivos s o essenciais ao atendimento nas brinquedotecas e Proporcionar oportunidade para que as crian as brinquem livremente sem cobran as de desem penho e sem que elas sintam que est o atrapalhando ou perdendo tempo e Desenvolver a capacidade de concentra o e Favorecer o equil brio emocional e Dar oportunidade para a express o de potencialidades e Propiciar oportunidade para aprender a dividir e cooperar e Usar o brinquedo para promover a intera o entre crian as e adultos atividades intergeracionais e Enriquecer o relacionamento entre a crian a e sua fam lia por meio do brinquedo como instru mento de promo o do desenvolvimento intelectual emocional e social Outro benef cio o fato de serem ambientes favor veis inclus o das crian as com defici ncia f sica mental ou sensorial pois seu objetivo e sua organiza o diferem de ambientes dis criminadores As crian as com defici ncia devem participar das mesmas atividades que as ou tras mas O espa o f sico e os equipamentos devem ser adaptados s suas necessidades Estrutura institucional e legal O Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA determina no artigo 16 que o direito da crian a liberdade compreende entre outros aspectos brincar praticar esportes e divertir se Garantir esse direito atribui o d
44. blica sobretudo na desobstru o de cursos d gua desmatamen to das margens dos igarap s lagos alagados e aterros e Minist rio P blico Seu envolvimento tamb m importante na medida em que pode garantir a aplica o correta dos recursos repassados pelo Minist rio da Sa de especifica mente para o controle das doen as assim como da contrapartida do munic pio que pre vista em lei e C mara Municipal Os vereadores devem acompanhar e fiscalizar o uso dos recursos fi nanceiros e dos equipamentos repassados pelo Minist rio da Sa de bem como lutar para que o or amento municipal destine recursos para as obras de saneamento b sico e Secretaria Municipal de Sa de Sua miss o coordenar executar acompanhar e avaliar o plano municipal para preven o diagn stico e tratamento da mal ria Deve ainda promover a efetiva integra o interinstitucional e estabelecer estrat gias para reduzir as perdas sociais e econ micas provocadas pela doen a Cabe tamb m secretaria garantir a inser o das a es de epidemiologia e combate s doen as transmitidas por vetores no sistema de sa de local para dar sustentabilidade ao Programa Nacional de Preven o e Controle da Mal ria 84 Parte 1 O que os munic pios devem ter e Prefeitura A administra o municipal tem o dever de assegurar a prioriza o do contro le da mal ria no munic pio O gestor deve conhecer e ficar atento aos indicadores epide m
45. conectados entre si Quanto mais uma crian a for estimulada mais liga es entre os neur nios ela ter e me lhor ser sua capacidade de racioc nio e aprendizado Os est mulos necess rios s o os mais va riados poss veis falar com o beb ler cantar para ele olhar acariciar tocar abra ar ouvir m sica brincar alimentar orientar colocar para dormir dar lhe aconchego aten o e cuidados Estima se que a metade do potencial do desenvolvimento intelectual seja alcan ado pela crian a em torno de seus 4 anos Desta forma importante aproveitar todas as oportunida des para estimular as crian as O desenvolvimento do c rebro em condi es ideais conse qu ncia da nutri o adequada e da qualidade da estimula o Crian as que n o s o estimu ladas desenvolvem c rebros menores do que o normal para a idade Certos estudos cient ficos apontam que h nos primeiros anos da inf ncia um determi nado n mero de per odos cr ticos e de sensibilidade durante os quais o c rebro demanda ou precisa de certo tipo de est mulo para criar ou estabilizar algumas estruturas duradouras A isso chamamos janelas de oportunidades Um exemplo de janela de oportunidade a facilidade das crian as de at 6 anos para aprender uma segunda l ngua Adultos obviamente conseguem aprender novos idiomas mas isso demandar deles um esfor o maior At os 3 anos de idade o c rebro de uma crian a normal j formou 1 quatri
46. conhecido de qualquer jornalista o tempo No calor do fechamento sem d vida nenhuma mais f cil se basear apenas em uma sugest o de pauta vinda de alguma fonte governamental do que tentar achar outras vozes que possam trazer uma vis o mais cr tica ou diversificada do assunto mais f cil tamb m esperar pelo material de uma grande ag ncia de not cias do eixo Rio S o Paulo do que produzir um material com enfoque regional ou local Para avan ar ainda mais no sentido de uma cobertura diversificada exata e plural pre ciso ouvir com mais frequ ncia outros personagens importantes dos assuntos relacionados Cap tulo 7 O jornalista 145 inf ncia como pais professores profissionais de sa de organiza es n o governamentais ju zes de direito promotores de Justi a defensores p blicos e conselheiros municipais Maior contato com as fontes Em um encontro realizado em agosto de 2003 por organi za es n o governamentais de Sergipe com jornalistas daquele estado interessados em cobrir me lhor assuntos relacionados inf ncia e adolesc ncia v rios profissionais reclamaram da falta de di logo entre a imprensa as ONGs e os conselhos Para que o di logo aconte a no entanto algu m precisa tomar a iniciativa Ter na agenda os telefones do presidente do Conselho Tute lar e do Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA ou do juiz mais diretamente relacionado s quest es da inf
47. conselhos devem constar da lei or ament ria municipal e O funcionamento dos conselhos regido por lei municipal A lei que cria os Conselhos Tutelares em cada munic pio elaborada pelo Poder Executivo O projeto precisa ser aprovado pela C mara Municipal e sancionado pelo prefeito Essa lei um ins trumento importante porque vai condicionar o funcionamento e a atua o dos conselhos no muni c pio Deve obrigatoriamente seguir as diretrizes estabelecidas no ECA O que o munic pio pode fazer A cria o e a manuten o dos Conselhos Tutelares al m de ser obriga es legais da prefeitura s o formas importantes de fortalecer o Sistema de Garantia de Di reitos no munic pio Para que esses rg os representem uma contribui o efetiva pol tica de prote o integral inf ncia a prefeitura deve e Buscar a participa o de outros atores sociais do mu nic pio na elabora o da lei de cria o dos Conse lhos Tutelares e Definir crit rios para o n mero de conselhos de acordo com as reais necessidades do munic pio considerando sua extens o territorial sua popula o e o grau de viola o dos direitos da crian a e Respeitar a autonomia funcional dos conselhos tanto na lei de cria o quanto no relacionamen to posterior com cada um deles e Garantir a infra estrutura e os recursos indispen s veis ao funcionamento dos conselhos fixando na lei or ament ria os valores necess rios
48. da inf ncia independen temente de suas posi es pol ticas Para tanto preciso que o administrador apresente projetos que de fato beneficiem as comunidades locais e em especial a crian a de at 6 anos E que saiba ouvir o Legislativo nesse processo incorporando as demandas leg timas dos representantes da popula o n o enxergando a C mara apenas como rg o de confirma o de projetos surgidos no Executivo Parceria com a comunidade A sociedade tem papel fundamental na garantia dos di reitos da crian a O prefeito deve respeitar estimular e incentivar os espa os de participa o da comunidade facilitando e apoiando clubes de servi os organiza es n o governa mentais associa es de moradores grupos volunt rios igrejas rg os de comunica o entre outras entidades Tamb m deve garantir canais de participa o como os Conselhos Tutela res e o CMDCA as confer ncias deliberativas e os chamados f runs da cidade Os conse lhos s o rg os aut nomos mas t m uma vincula o administrativa com a prefeitura importante tamb m que a comunidade participe e monitore as a es e os programas em execu o Por sua vez o or amento municipal constru do de forma participativa com a comunidade torna ainda mais leg timas as opini es e as decis es tomadas pelos conselhos setoriais fortalecendo o v nculo entre o administrador e a popula o Medidas concretas Al m dessas parcerias outras medidas
49. de Educa o Infantil CEIs e est o sob a compet ncia da prefeitura Integram o sistema municipal de ensino junto com as escolas de ensino fundamental Nos munic pios que n o t m um sistema pr prio as institui es de educa o infantil ficam subordinadas ao sistema estadual Cap tulo 16 Creche e pr escola 91 No sistema educacional a valoriza o da pr escola e principalmente da creche recente O Mi nist rio da Educa o passou a desenvolver a es voltadas para as pr escolas em 1975 quando foi cri ada a Coordena o de Educa o Pr Escolar As creches nem sequer estavam vinculadas educa o at 1996 quando foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN Faziam parte da rea da assist ncia social e em muitos munic pios a transfer ncia para a educa o ainda n o se efetivou A consolida o dessa mudan a e a integra o ao sistema educacional s o importantes para que os CEIs n o se limitem a ser entidades assistenciais Devem oferecer oportunidades pedag gicas que fa am as crian as se sentirem seguras e estimuladas Para isso cada creche ou pr escola precisa e Ser um espa o adequado seguro e prazeroso para as crian as com lugares definidos para ativi dades internas e externas alimenta o descanso e higiene e Respeitar os direitos da crian a e garantir a sua cidadania e Buscar a participa o ativa dos pais e da comunidade no cotidiano pedag gico
50. de Monitoramento Amiga da Crian a www redeamiga org br no qual podem se encon trar dados sobre a inf ncia em todo o Brasil Em seguida procure os representantes de conselhos associa es ONGs e outras entidades sociais re lacionadas aos direitos da crian a A experi n cia mostra que comunidades mobilizadas para discutir e reivindicar seus direitos garantem uma s rie de benef cios sociais a seus integrantes 130 deve mobilizar se para reivindic los Sua obriga o exigir e participar desse processo acompanhando as solicita es necess rias para a melhoria das condi es de vida das crian as Para que possa participar no entanto impor tante que a sociedade organizada tenha acesso aos indicadores sociais da comunidade e esteja a par dos problemas que afetam a crian a Com isso poder ajudar a definir prioridades e apontar poss veis so lu es com maior clareza A difus o dos dados sobre a inf ncia pode se dar por meio de uma rede de informa o dentro da pr pria comunidade O ideal usar todos os meios de comunica o dispon veis Outro caminho para ampliar o grau de infor ma o da comunidade promover ou participar de reuni es debates e palestras que envolvam as fam lias e os profissionais que atuam no universo infan til como educadores profissionais de sa de assis tentes sociais e demais agentes comunit rios Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Cap
51. defesa dos di reitos da crian a As prioridades de a o devem incluir duas estrat gias a fiscaliza o e o acompanhamento dos servi os p blicos e das obriga es empresariais e a mobiliza o e conscientiza o de sua pr pria base de afiliados 178 tipo de mobiliza o em prol da crian a no munic pio Participa o nas decis es Para buscar alter nativas que possam qualificar o atendimento crian a cabe entidade participar articular e promover debates p blicos com autoridades institui es reli giosas e n o governamentais e demais representan tes locais Tamb m essencial participar propositiva mente do Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente e dos conselhos setoriais a fim de contribuir de forma ativa na elabora o e aplica o das pol ticas p blicas voltadas crian a Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Qualifica o profissional As entidades de classe que trabalham diretamente com crian as mantendo creches ou pr escolas por exemplo tamb m devem colaborar para o aprimo ramento das qualifica es pr ticas e habilidades de seus profissionais Para isso devem apoiar e estimular discuss es promovendo confer ncias cursos jornadas congressos al m de incen tivar trabalhos de pesquisa e a publica o de boletins informativos Participa o em campanhas Em parceria com seus associados o poder p blico e a sociedade or
52. devem ser adotadas pelo prefeito para viabilizar pol ticas p blicas que beneficiem a primeira inf ncia em seu munic pio tais como e A implementa o de uma pol tica municipal na defesa dos direitos da inf ncia Fla borada com ampla participa o da sociedade essa pol tica deve ser definida sob a lideran a do CMDCA e do pr prio prefeito Cabe ao conselho propor pol ticas de aten o crian 158 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer a e ao adolescente e encontrar solu es que atendam aos interesses da comunidade e que tamb m estejam em conson ncia com o or amento e as diretrizes do governo local O apoio ao funcionamento adequado do Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente Cada munic pio brasileiro possui seu pr prio fundo composto de recur sos oriundos de tr s fontes diferentes e n o excludentes S o elas a transfer ncia de recur sos p blicos quando o governo repassa a verba diretamente do or amento para o fundo a doa es de pessoas f sicas e jur dicas por meio de dedu es do imposto de renda e a revers o de parte do valor arrecadado com as multas previstas pelo ECA veja mais na parte 1 cap tulo 3 Suas verbas devem estar depositadas em conta criada especificamente para esse fim e os recursos nela depositados devem servir apenas para projetos relacionados inf ncia e juventude como prev a lei A concretiza o da prioridade crian a nos textos le
53. do Fundo Nacional de Sa de aos munic pios e ao Distrito Federal pre visto o incremento do PAB para os munic pios que t m popula o assentada oficialmente pelo Minis t rio do Desenvolvimento Agr rio ap s o censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat s tica IBGE H ainda um PAB vari vel que destinado aos munic pios para a implanta o de progra mas e estrat gias importantes na organiza o do sistema de aten o b sica tais como o Pacs e o PSF A Emenda Constitucional n 29 de 13 de setembro de 2000 possibilita a co responsabili dade do financiamento da sa de com a instaura o de pol ticas de pactua o intersetoriali dade e solidariedade entre as reas p blicas cabendo ao munic pio investir progressivamen te no m nimo 15 no setor de sa de Tais recursos devem ser direcionados para a es ne cess rias em todos os n veis sob sua responsabilida de como o caso da aten o b sica Outra medida importante foi o aumento de 50 por meio da portaria do Minist rio da Sa de n 1 434 GM de 14 de julho de 2004 do valor atual dos incentivos dos Programas Sa de da Fam lia e Sa de Bucal nos munic pios com ndice de Desenvolvimen to Humano IDH igual ou inferior a 0 7 nos munic pios com popula o de at 50 mil habitantes nos es tados da Amaz nia Legal e nos com at 30 mil habi tantes nos demais estados Essa norma tamb m pode beneficiar localidades com popula
54. dos Direitos da Crian a e do Adolescente e ser registradas no Conselho Nacional de Assist ncia Social CNAS A Lei n 9 790 de 23 de mar o de 1999 regulamenta as Organiza es da Sociedade Civil de Cap tulo 3 O integrante de comunidades organizadas 129 Interesse P blico Oscips entendidas como entidades privadas com finalidade p blica que bus cam promover o bem estar social Uma Oscip pode ter acesso a recursos p blicos para a reali za o de projetos por meio da celebra o do Termo de Parceria A legisla o anterior cria o das Oscips continua valendo Na esfera federal uma ins titui o pode pleitear a Declara o de Utilidade P blica Federal que concedida pelo Mi nist rio da Justi a e o Certificado de Fins Filantr picos concedido pelo CNAS Declara es de Utilidade P blica tamb m podem ser obtidas no mbito estadual e mu nicipal O acesso a recursos p blicos para a realiza o de projetos para essas entidades feito por meio da celebra o de conv nios O que o integrante de comunidades organizadas pode fazer Quando os servi os p blicos de sa de creches pr escolas e outros meios de desenvolvi mento da primeira inf ncia e de prote o fam lia s o ineficientes ou inexistentes a sociedade Chamado a o Individualmente ou em grupo informe se sobre os indicadores relacionados ao universo infan til em sua comunidade Uma boa fonte o site da Rede
55. eventualmente incluindo a distribui o de brindes e Debater a import ncia da prioridade crian a no planejamento e no or amento municipal e Entrevistar autoridades do munic pio para que expliquem como est o sendo desenvolvi das as pol ticas p blicas voltadas para a crian a e Participar e promover debates sobre os direitos da crian a envolvendo organiza es gover namentais e n o governamentais e Abrir espa o na programa o para que se esclare am d vidas dos ouvintes sobre os direitos da crian a Entre as fontes de informa o que podem ser consultadas est o Conselhos Tutelares Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA conselhos municipais de Assist ncia Social de Educa o e de Sa de al m de institui es que oferecem servi os para crian as mais informa es na parte 1 ca p tulos 2 a 4 e Chamar a aten o dos pais para a import ncia da afetividade na rela o com os filhos e pro por que evitem utilizar o medo como estrat gia de convencimento e Criar programas voltados para o p blico infantil com car ter l dico e educativo Contar his 170 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer t rias recitar poesias promover jogos e brincadeiras realizar entrevistas com crian as co mentar livros e divulgar eventos culturais s o algumas das atividades que podem ser inclu das nessa programa o sempre tendo como perspectiva a valoriza o dos aspectos loca
56. familiares e comunit rios Exemplos Programa de Aten o Integral Fam lia e a aten o a crian as de at 6 anos Prote o especial de m dia complexidade Destinada a situa es nas quais os direitos do indi v duo ou da fam lia foram violados mas h v nculos familiares ou comunit rios Exige estrutura de atendimento individualizado e monitoramento sistem tico o caso do programa de erradica o do trabalho infantil e o enfrentamento do abuso e da explora o sexual de crian as e adolescentes Prote o especial de alta complexidade A es que garantem prote o integral para quem est em situa o de risco e precisa deixar o n cleo familiar e comunit rio o caso por exemplo da implementa o de abrigos ou programas de fam lia substituta para crian as v timas de viol ncia Cap tulo 7 Sistema nico da Assist ncia Social 39 Fam lia como prioridade O foco priorit rio do Suas a aten o s fam lias Por isso o recur so para prote o b sica repassado aos munic pios est vinculado exist ncia do Programa de Aten dimento Integral Fam lia Paif que deve ser executado em um Centro de Refer ncia da Assist ncia Social Cras tamb m conhecido como casa das fam lias O Centro foi concebido como a porta de entrada para o atendimento social Deve contar com dois psic logos e dois assistentes sociais Ele re cebe os membros das fam lias que buscam atendimento e os encami
57. ge SANA o popping Rd RSA ERR E ora RSRS 48 10 Saneamento b sico e habita o cciicccccisii ea a E E a a a aE AE 56 11 Pacs PSF e Pastoral da Crian a cccccccccicc 62 12 Iniciativa Hospital Amigo da Crian a ssaa uaa aaae 70 13 Pol ticas de combate dengue oes acro onin emaa pR ee e Rg EER EG ana Kar A 76 14 Pol ticas de combate a mal ri a aee isca saraut ake L ret Se 82 15 Pol ticas de enfrentamento de DST e Aids ccs ssaessrrsranr str Errr e eC nrIrG 86 16 Creche e REE iea A E EE EE e RNANA RE 90 17 Espa os para brincar cc stages added E aaa PENERE aa ME dg oa q 94 18 Pol ticas para crian as com defici ncia e s srsiryrrarecer tyden daddi ra kirs 98 19 Pol ticas de combate viol ncia ccccccccciccccccc EEEE E ENESEST 102 20 Sistema de resisto CIVI y siaaa an SECAS A E ADA RA EAD DER LT d DR 108 21 Direito conviv ncia familiar e comunit ria cccccccciccccici 114 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer 1 O profissional de assist ncia social cccccccciiiiiiiii 120 2 O agente de seguran a p blica a eit auca wi daai atea e a 124 3 O integrante de comunidades organizadas ccicciciiciiciiiti 128 4 O Conselheiros siikaa a cap o a SA E Og Da 132 D OLEMPr s rio a Sida jade a ds Sa a at E O o a o a 136 6 A familias ss asa a a SU E aa a A de de dd da E a E AO 140 Feo jornalista sia aa citada de To ATEU ACam a o DG A E A N 144 8 O juiz o promoto
58. higiene esgotamento sanit rio e limpeza p blica s o fundamentais para a sobreviv ncia da crian a nos primeiros anos de vida Entende se por saneamento e sa de ambiental um con Reflex o junto de iniciativas p blicas que englobam o abastecimen C lio a O munic pio tem um plano de ocupa o do to de gua pot vel a coleta o tratamento e a disposi o dos esgotos domiciliares hospitalares e industriais a co solo para a popula o em especial para os leta o tratamento e a destina o final do lixo urbano e segmentos mais vulner veis Todas as crian domiciliar o controle de vetores e a drenagem urbana as t m acesso aos servi os de abasteci O munic pio junto com os demais poderes p blicos e a sociedade deve tamb m monitorar a qualidade do ar mento de gua pot vel esgotamento sani um dos agentes causadores de doen as respirat rias t rio limpeza p blica e moradia adequada As crian as s o as principais v timas da car ncia desses servi os b sicos Segundo o Departamento de Informa o e Inform tica do SUS Datasus sistema de informa es do Minist rio da Sa de a diarr ia um dos reflexos da falta de abastecimento de gua pot vel coleta e tratamento de es goto recolhimento do lixo drenagem urbana e controle de vetores respons vel por 68 das interna es por doen as infecciosas e parasit rias em hospitais p blicos nessa faixa et ria Saneamento b sico e habit
59. munic pio pode aumentar a ades o ao aleitamen to materno por meio de diversas estrat gias al m claro da Iniciativa Hospital Amigo da Crian a fundamen tal por exemplo fortalecer as a es de est mulo ama menta o no atendimento durante o pr natal o parto e o p s parto e no acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da crian a A cria o de grupos de gestantes nutrizes e av s para trocas de experi ncias o envolvimento dos fami liares principalmente do pai como apoiadores do alei tamento materno e o fortalecimento da rede b sica de sa de para a ado o de a es de incentivo apoio e pro mo o da amamenta o inclusive com a participa o dos agentes comunit rios s o outras importantes estra t gias para disseminar essa pr tica capaz de salvar vidas Caso o munic pio possua UTI neonatal maternida de de alto risco ou alto ndice de mulheres com proble mas de amamenta o provavelmente tenha a necessida de de dispor de leite humano A implementa o de ban cos de leite humano tamb m uma estrat gia municipal importante para a redu o da mortalidade infantil Parte 1 O que os munic pios devem ter Cap tulo 12 Iniciativa Hospital Amigo da Crian a 75 76 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Pol ticas de combate a dengue 13 Considerada um dos principais problemas de sa de p blica no mundo e no Brasil a dengue precisa ser
60. nicipal que emitir recibo comprobat rio Cap tulo 5 O empres rio Chamado a o A ades o ao sistema de destina o de parte do imposto de renda devido ao Fundo Muni cipal dos Direitos da Crian a e do Adolescen te uma iniciativa de grande impacto que todos os empres rios devem considerar Al m disso para saber mais sobre responsa bilidade social corporativa e como as empresas devem agir para engajar se nesse movimento acesse o site do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social www ethos org br A Funda o Abrinq www fundabring org br por meio do programa Empresa Amiga da Cri an a outra institui o que distingue iniciati vas empresariais comprometidas com a prote o dos direitos da crian a O site www tecnologiasocial org br da Fun da o Banco do Brasil disponibiliza aos em pres rios produtos m todos e processos de f cil aplicabilidade baixo custo e impacto so cial comprovado na solu o de diversos pro blemas sociais O site www proconselho brasil org br disponibiliza orienta es sobre as doa es ao Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente 139 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer Parte 2 O que os atores sociais podem fazer A fam lia CAP TULO 6 Na fam lia se encontram os primeiros educadores da crian a e o elo principal para o seu desenvolvimento preciso fortalec la com o apoio da comunidade e com o
61. normalmente encaminhadas ao cart rio mais pr ximo pelo posto local da Funda o Nacional do ndio Funai Postos de registro em maternidades e hospitais Nos ltimos anos diversos esfor os v m sendo realizados para facilitar o registro civil aproximando o servi o da popula o Uma mudan a significativa nesse sentido a instala o de postos de registro nas maternidades in centivada pelo Minist rio da Sa de Esta uma das principais iniciativas a ser tomadas em n vel municipal para a garantia do direito ao registro Cabe rede municipal de sa de dispo nibilizar espa o f sico em suas unidades garantir mobili rio e equipamentos e suprir outras necessidades para a instala o desses postos que encaminham os dados para os cart rios Deve haver um entendimento entre os hospitais e os cart rios Mutir es de registro e uso de cart rios m veis Outras iniciativas que v m ganhan do for a no pa s s o a realiza o de mutir es de registro e o uso de cart rios m veis tam b m chamados de cart rios itinerantes para levar o servi o s fam lias que vivem em regi es isoladas Evita se assim que os pais tenham de se deslocar at o cart rio mais pr ximo Chamado a o O munic pio deve garantir condi es para a instala o de postos de registro nas mater nidades oferecendo espa o f sico e forne cendo materiais Tamb m deve se articular para conseguir implantar as demais suges t es
62. o de aproximar o conselho das pol ticas municipais Fundo Municipal O Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente instrumento b sico para a efetividade do trabalho do Conselho dos Direitos tamb m foi institu do pelo ECA Seus recursos s podem ser usados para financiamento de a es e programas da rea O conselho deve decidir de acordo com um plano de a o previamente tra ado quais deles receber o verbas Os re cursos devem ser aplicados apenas em programas e pol ticas n o na manuten o das entidades A exist ncia do fundo amplia as possibilidades de atendimento dos direitos da inf ncia mas n o exime a prefeitura de suas responsabilidades O papel do fundo n o cumprir obriga es que s o do poder p blico como a manuten o dos Conselhos Tutelares ou os servi os de sa de Ele se destina a pro gramas complementares Al m disso cabe prefeitura prover uma parte da receita do fundo Na capta o de recursos para o fundo coordenada pelo Conselho dos Direitos s o utilizadas cinco diferentes fontes dota o or ament ria do Executivo municipal doa es de pessoas f sicas e jur dicas que podem ser deduzidas do imposto de renda de acordo com os limites estabelecidos em lei 6 do imposto devido para pessoas f sicas e 1 do imposto devido para as empresas transfer ncia de recursos do governo do estado ou do governo federal arrecada o decorrente de multas previstas no ECA e rentabilidad
63. o de h bitos saud veis Assim sendo o enfoque deve estar na forma o de atitudes e comportamentos de prote o sa de pessoal e coletiva e n o apenas no estudo das enfermidades Ao longo do per odo es colar devem ser agregados conhecimentos espec ficos sobre educa o sexual promo o da sa de e preven o de DST e Aids incluindo o acesso ao preservativo sempre de acordo com a idade e com a fase da vida dos alunos Nessa tarefa fundamental abordar quest es como e A identifica o das medidas de prote o vida e sa de o desenvolvimento de uma cultura de solidariedade e A aprendizagem do cuidado com o corpo e a oportunidade de forma o de h bitos saud veis e As a es de prote o universal no contato com o sangue e O desenvolvimento da auto estima e A participa o no estabelecimento de acordos para a vida em grupo e A forma o de atitudes de valoriza o da equidade entre os g neros e A percep o dos preconceitos e das diferentes formas de discrimina o social e a busca de sua supera o Viol ncia sexual O abuso sexual tamb m est com frequ ncia relacionado a DST e Aids impor tante que os profissionais que lidam com crian as seja na rea da sa de seja na rea da educa o estejam preparados para enfrentar tais situa es sabendo que o diagn stico nem sempre f cil pois normalmente esses casos est o cercados pelo medo e pelo sil ncio Cap
64. os ofe recidos e representa um risco sa de da comunidade atendida O munic pio e a sociedade devem defender que para a popula o ser amplamente atendi da as tarifas precisam considerar a realidade socioecon mica do lugar por meio da ado o de valores apropriados e de prefer ncia diferenciados em raz o do maior ou do menor poder aqui sitivo do segmento populacional considerado Rede de esgoto essencial tamb m encontrar solu o apropriada para capta o tratamen to e disposi o dos esgotos sanit rios adotando estrat gias seguras que possibilitem o controle de vetores as indesej veis alternativas a c u aberto e o uso inadequado das galerias de guas pluviais Limpeza p blica O lixo o principal problema ambiental em que a responsabilidade quase exclusiva do munic pio No entanto cabe lembrar que a comunidade co respons vel nessa a o Quando jogado a c u aberto o lixo dificulta o controle de in meras doen as pois cria con Cap tulo 10 Saneamento b sico e habita o 59 di es favor veis prolifera o de vetores biol gicos tais como moscas mosquitos baratas e ratos Vale lembrar que as crian as que vivem e sobrevivem nos lix es e da coleta de materiais recicl veis est o em condi o ainda mais vulner vel O gerenciamento inadequado do lixo com promete a qualidade do ar por causa da produ o de gases como mon xidos e di xidos de car bono do solo das guas de
65. pessoa para o resto da vida H seis formas principais de viol ncia que atingem as crian as e Viol ncia f sica Envolve qualquer a o intencional cometida por uma pessoa mais velha que provoque na crian a consequ ncias leves ou extremas como a morte Cap tulo 19 Pol ticas de combate viol ncia 103 e Viol ncia psicol gica o conjunto de palavras e atitudes com o objetivo de envergonhar censurar ou pressionar a crian a como amea as humilha es e atos de rejei o e Abuso sexual Pode ser classificado como abuso sexual qualquer ato cometido por adul tos que tenha por finalidade estimular a crian a sexualmente ou utiliz la para obter esti mula o sexual e Abandono Consiste na aus ncia do respons vel pela crian a expondo a situa o de risco e Neglig ncia Ocorre quando a crian a privada de cuidados de que necessita para seu de senvolvimento como alimento ou rem dios e Bullying O termo em ingl s refere se s situa es em que uma crian a usa sua for a ou poder para menosprezar ridicularizar ou abusar de outra crian a Todas essas situa es devem ser notificadas para assegurar o atendimento das crian as a defesa dos seus direitos e a responsabiliza o dos envolvidos Para isso existem os Con selhos Tutelares encarregados de receber e encaminhar as den ncias e os demais rg os que comp em o Sistema de Garantia de Direitos veja os cap tulos 1 e 2 O at
66. por muitas empre sas entendem a responsabilidade social corporati va como uma forma de conduzir os neg cios que torna a empresa parceira e co respons vel pelo de Reflex o Como vive a maioria das crian as de at 6 anos de seu munic pio Os filhos de seus funcion rios t m garantidos os direitos de registro civil sa de e educa o Voc co nhece o Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente Sabe como contribuir para o Fundo Municipal dos Di senvolvimento social Por esse pensamento a em presa socialmente respons vel aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses dos diferentes atores relacionados com seu neg cio acionistas funcion rios prestadores de servi o fornecedores consumidores comunidade governo e meio ambiente e consegue incorpor los ao planejamento de suas atividades Esse conceito uma evolu o dos antigos modelos de filantropia entendida como uma a o social externa que tem como benefici ria principal a comunidade J a responsabilidade social corporativa trata diretamente dos neg cios da empresa e de como ela os conduz e n o apenas se ocupa de atividades externas A preocupa o com a responsabilidade social corporativa deve incluir tamb m os direitos da crian a As a es em prol da primeira inf ncia e a defesa de seus direitos devem ser priori dades para todo empres rio consciente e socialmente atuante Estrutura institucional e legal O envolv
67. prefeitura deve assegurar a oferta dos programas federais de assist ncia social no munic pio criar programas municipais de acordo com as necessidades locais e trabalhar de forma articulada com o Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente e com o Con selho Municipal de Assist ncia Social para viabilizar servi os e programas complementares preciso tamb m desenvolver a es espec ficas para as fam lias cujas crian as j se encon tram em situa o de risco Oferecer acompanhamento orienta o e encaminhamento a progra mas sociais fundamental para evitar que a crian a seja afastada de sua fam lia ou quando isso for inevit vel permitir a reintegra o Manter um sistema de informa es sobre casos de aban dono neglig ncia viol ncia dom stica e viol ncia sexual contra crian as um requisito para que essas a es atinjam a popula o desejada As iniciativas devem ser combinadas com o esfor o de evitar que as crian as sejam en caminhadas a servi os de acolhimento por motivo de falta de recursos de suas fam lias pr tica proibida pelo ECA 118 Parte 1 O que os munic pios devem ter Acolhimento institucional A rede municipal de abrigos e institui es do g nero tem de ser suficiente para atender os casos excepcionais em que a crian a precisa ser afastada da fam lia Al m disso deve ter condi es de funcionamento adequadas e trabalhar de acordo com as diretrizes estabelec
68. prote o social voltados crian a e Executar criteriosamente as a es avaliando as regularmente e Garantir que todos os funcion rios estejam engajados nessa miss o social e Divulgar para a comunidade as a es e seus resultados visando a sua ades o e a de outros empres rios Incentivos fiscais O governo reconhece a import ncia do engajamento empresarial no aux lio s pol ticas de cuidado com a crian a e incentiva a participa o por meio da concess o de incentivos fiscais As empresas t m a oportunidade de destinar 1 do imposto de renda de vido como pessoa jur dica ao Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente Com isso o empres rio pode contribuir efetivamente para o desenvolvimento e a melhoria da quali dade de vida da primeira inf ncia O Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente gerenciado pelo Conselho 138 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente respons vel por selecionar e indicar os pro jetos a ser apoiados A empresa que faz regularmente destina es de recursos ao fundo deve re ceber do conselho um relat rio informando como e onde os recursos foram aplicados e poste riormente os resultados obtidos a partir de tais a es Veja as regras de destina o do IR de pessoas ju r dicas ao Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente e Em cada per odo base de apura o a empresa p
69. religiosa H no grupo algum tipo de cuidado em preparar os pais para o nascimento de um filho O que est Essas entidades podem ter papel central na sendo feito em rela o gestante e ao de forma o do car ter e dos valores morais da cri senvolvimento da crian a an a de at 6 anos Tamb m podem se tornar pon tos de aproxima o e de discuss o sobre a fam lia de constru o de conhecimentos e de fortalecimento das atitudes e pr ticas posi tivas em prol da primeira inf ncia Troca de experi ncias Estabelecendo se como ponto de encontro das fam lias na co munidade a institui o religiosa pode desempenhar papel chave na troca de experi ncias entre pais m es e crian as contribuindo para a reflex o e o debate de quest es relativas inf ncia al m de estimular indiretamente o desenvolvimento e a consci ncia dos direitos da crian a A fam lia que professa determinada f religiosa e deseja transmiti la a seus filhos precisa garantir que isso seja feito de modo transparente em um ambiente de liberdade e de di lo go permanentes A experi ncia de fazer parte de um grupo religioso pode proporcionar crian a maior seguran a situando a em um universo mais amplo em que dever elaborar conceitos ticos de respeito e solidariedade Estrutura institucional e legal O direito liberdade religiosa garantia da Constitui o que tamb m estabelece que o Bra sil um Estado laico ou seja
70. respeita dos e comparar todos esses dados ano a ano Al m de amparar o planejamento de pol ti cas p blicas a an lise das informa es reunidas serve para acompanhar os resultados do trabalho realizado tanto pela prefeitura quanto por entidades n o governamentais e assim aprimorar o atendimento crian a no munic pio O sistema de informa es em quest o Os dados de um sistema de informa es sobre a inf ncia t m de ser definidos de acordo com a realidade de cada munic pio Alguns por m s o fundamentais independentemente dos problemas e das particularidades locais Informa es populacionais S o os n meros de crian as de at 6 anos que vivem no munic pio e de crian as em cada faixa et ria menor de 1 ano 1 ano 2 anos e assim por diante preciso Cap tulo 5 Sistema de informa es 29 tamb m obter informa es estratificadas por g nero classe econ mica ra a escolaridade lugar de moradia zona urbana ou rural e outras categorias que sejam significativas para o munic pio Esses dados permitem conhecer as desigualdades e saber como s o trabalhadas Outra informa o importante relativa popula o o n mero de gestantes para prever o crescimento da po pula o infantil Mortalidade infantil A taxa de mortalidade infantil n mero de crian as que morrem antes de completar 1 ano para cada mil crian as nascidas vivas um indicador fundamental do desenvolvimento social e ec
71. se sente mais valorizada Al m de tudo isso com a iniciativa menos crian as ficam abandonadas nos servi os de sa de Para consolidar uma ampla pol tica de fortalecimento da amamenta o envolvendo todos os seus setores e equipes de trabalho o hospital precisa atender aos Dez Passos para o In centivo do Aleitamento Materno S o eles 1 Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno a qual deve ser rotineiramente trans mitida a toda a equipe de servi o Treinar toda a equipe capacitando a para implementar esta norma Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo do aleitamento materno Ajudar as m es a iniciar a amamenta o na primeira hora ap s o parto AO NO VR N Mostrar s m es como amamentar e como manter a lacta o mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos 6 N o dar ao rec m nascido nenhum outro alimento ou bebida al m do leite materno a n o ser que tenha indica o cl nica 7 Praticar o alojamento conjunto permitindo que m es e beb s permane am juntos 24 horas por dia essa medida estimula a amamenta o de acordo com a vontade da crian a o que permite maior produ o de leite estreita o v nculo entre m e e filho reduz os cus tos com interna o medicamentos material de consumo hospitalar e pessoal e dimi nui os riscos de infec es cruzadas que podem ocorrer no ber rio 8 Encorajar a amamenta o sob livre demanda 9 N o dar bicos
72. sentido vital e estrat gico que o diagn stico los e rotinas est o adequadamente implanta da s filis e do HIV desde que com o consentimento da dos A gestante concorda com que os testes gestante seja realizado pela principal porta de entrada de HIV e s filis sejam feitos no pr natal no Sistema nico de Sa de SUS a rede b sica de sa de DST e Aids em quest o A cada ano cerca de 60 mil gestantes apresentam s filis doen a sexualmente transmiss vel de evo lu o cr nica capaz de comprometer a sa de da mulher bem como causar manifesta es cong nitas no rec m nascido Assim como o acesso ao diagn stico tamb m o tratamento visando a preven o da s filis cong nita ambos de f cil execu o e baixo custo deve ser garantido pela rede b sica Em rela o Aids estima se que ela atinja aproximadamente 13 mil gestantes por ano Mais de 90 das crian as menores de 13 anos infectadas pelo HIV adquiriram o v rus por interm dio da m e Com a tend ncia de aumento da incid ncia do HIV em mulheres observada nos ltimos anos afe tando principalmente a popula o em idade f rtil cresce a preocupa o com a transmiss o vertical Na aus ncia de interven es espec ficas entre 25 e 33 das gestantes infectadas pelo HIV trans mitir o o v rus a seus rec m nascidos Uma vez estabelecido o diagn stico precoce o cuidado ade quado da gestante durante o pr natal e o parto assim como da crian a incl
73. subsolo e da superf cie em raz o da produ o de l quidos f tidos provenientes do lixo e a est tica do lugar Dimensionar a es e equipamentos compat veis com o tra ado urbano e os recursos finan ceiros dispon veis significa constituir sistemas sustent veis inclusive responsabilizando os outros atores que comp em a tr ade da gest o do lixo formada por poder p blico geradores e recicla dores que podem contribuir decisivamente em v rias frentes e Na conserva o ambiental de locais p blicos e Na redu o de doen as e mortes de crian as especialmente as que vivem nas reas degrada das pelo lixo e Na diminui o do impacto ambiental produzido pelo descarte aleat rio do lixo e Na erradica o do trabalho infantil associado cata o de materiais recicl veis O trabalho infantil que nos lix es tem uma de suas piores formas ilegal A erradica o dessa atividade deve ser assumida pelas autoridades municipais e pela sociedade em geral por meio de diversas a es tais como e Campanhas de esclarecimento e Intensifica o da fiscaliza o e Implanta o de programas sociais em parceria com o governo federal Programa de Erradica o do Trabalho Infantil Peti e Oferta de novas op es de trabalho renda e educa o para as fam lias de catadores de mate riais recicl veis e ou egressas dos lix es Casa digna para as crian as O munic pio deve tamb m desenvolver uma pol tica habi t
74. tulo 3 O integrante de comunidades organizadas 131 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer Parte 2 O que os atores sociais podem fazer CAP TULO O conselheiro 4 Os membros dos Conselhos Tutelares do Conselho dos Direitos da Crian a e dos conselhos setoriais t m uma contribui o decisiva para o cumprimento dos direitos da crian a Precisam para isso conhecer bem suas atribui es e somar seus esfor os aos dos demais conselhos Fazer parte do Conselho Tutelar ou do Conselho Mu nicipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA representa uma grande responsabilidade em rela o s crian as do munic pio Em primeiro lugar pela posi o central que esses conselhos ocupam na rede institucio nal encarregada de assegurar os direitos da inf ncia veja mais na parte 1 cap tulos 2 a 4 Al m disso porque ambos enfrentam desafios importantes para desempenhar bem suas fun es Por ser rg os novos que come a Reflex o Os ConselhosTutelares e o Conselho dos Direi tos exercem seu papel no munic pio Os con selhos setoriais das reas de assist ncia so cial educa o e sa de t m iniciativas voltadas especificamente para garantir os direitos da in f ncia Existe integra o entre esses conselhos ram a ser implantados no pa s a partir da d cada de 90 ainda precisam se fortalecer e aprimorar sua atua o na maioria dos munic pios Os conselheiros tutelares e os membros d
75. MS e pelo UNI CEF para promover proteger e apoiar o aleitamento materno incentivando os profissionais dos estabelecimentos de sa de a mudar condutas e rotinas respons veis pelo alto ndice de des mame precoce e suas consequ ncias Para tanto foram criados os Dez Passos para o Incen tivo do Aleitamento Materno Cabe aos hospitais que t m esse t tulo informar o p blico em geral especialmente as fa m lias sobre a import ncia do aleitamento materno exclusivo trabalhar pela ado o de leis que garantam o emprego da mulher que est amamentando apoiar rotinas de servi os que promovam essa pr tica e combater a livre propaganda de leites artificiais para beb s bem como bicos chupetas e mamadeiras Vantagens A ado o dessa iniciativa produz bons frutos tanto para as institui es quan to para a comunidade Os custos com interna o medicamentos material de consumo hos pitalar e pessoal diminuem e a elimina o dos ber rios aumenta o espa o f sico Com a redu o das infec es cl nicas do beb os gastos da decorrentes tamb m caem A crian a e a m e saem ganhando com a oferta de um ambiente emocional mais calmo e tranquilo que implica um come o de vida mais saud vel mais prazeroso e mais feliz H ainda aumento da demanda da popula o pelos servi os do hospital que adquire melhor imagem e maior prest gio no munic pio e com o reconhecimento p blico do servi o presta do a equipe de sa de
76. O munic pio e a crian a de at 6 anos Direitos cumpridos respeitados e protegidos H ih io am N A F Fe Ri te a x ar re ra cada crian a s Sa de Educa o Igualdade Prote o u n IC ef E FAZENDO A HUMANIDADE AVAN AR nA Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia O munic pio e a crian a de at 6 anos Direitos cumpridos respeitados e protegidos Halim Antonio Girade e Vital Didonet coordenadores Bras lia 2005 REALIZA O Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF Marie Pierre Poirier Representante do UNICEF no Brasil Manuel Rojas Buvinich Oficial s nior de programas do UNICEF no Brasil Escrit rio da Representante do UNICEF no Brasil SEPN 510 Bloco A 2 andar Bras lia DF 70750 521 www unicef org br bras liaOunicef org PRODU O EDITORIAL Cross Content Comunica o Integrada www crosscontent com br contatosOcrosscontent com br Edi o Andr ia Peres e Marcelo Bauer Reportagem Aline Falco Ana Fl via Flores Marco Aur lio Merguizzo Milton Bellintani Luiz Sampaio e Patr cia Andrade Revis o Regina Pereira e Rosimeire Ribeiro Edi o de Arte Cristiano Rosa Diagrama o David Michelsohn e Jos Dion sio Filho Fotos UNICEF Mila Petrillo Foto de capa UNICEF Halim Antonio Girade IMPRESS O Gr fica e Editora Ideal Ltda A reprodu o desta publica o na ntegra ou em parte permi
77. O programa Bolsa Fam lia pode ser um importante instrumento de promo o dos direitos das crian as que vivem em situa o de pobreza Para isso preciso que a prefeitura garanta seu funcionamento adequado no munic pio e a articula o com outras a es em n vel local Garantir o acesso das fam lias aos programas e be Reflex o nef cios sociais do governo federal uma das atribui as s O Bolsa Fam lia foi implementado em seu mu es das prefeituras na pol tica de aten o crian a de at 6 anos Esses programas implementados de forma nic pio Atende as fam lias mais necessita conjunta com estados e munic pios representam uma das As fam lias cumprem as contrapartidas possibilidade concreta de ampliar a capacidade da fa E p sociais O acompanhamento do programa m lia de assegurar melhores condi es de vida a seus filhos Para que isso ocorra de fato o papel dos ges feito de maneira adequada Existe articula tores municipais estrat gico pois s o eles os respon o com as pol ticas sociais do munic pio s veis pela parte mais importante do processo fazer com que os recursos cheguem popula o Um dos principais programas nacionais da rea o Bolsa Fam lia destinado transfer ncia de renda para fam lias que vivem em situa o de extrema pobreza com renda mensal per capita de at 50 reais ou de pobreza com renda per capita de at 100 reais Segundo proje o do governo federal c
78. a o de servi os e para o ajudando na fiscaliza o do cumprimento das cumprimento de pol ticas p blicas voltadas primei pol ticas p blicas voltadas primeira inf ncia ra inf ncia 174 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Cap tulo 13 O integrante de institui es religiosas 175 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O integrante de sindicatos CAP TULO e entidades de classe 14 Ao reivindicar direitos e articular e monitorar a es junto ao poder p blico e aos profissionais que representam as entidades de classe podem assumir papel estrat gico na garantia e na prote o dos direitos da crian a de at 6 anos Al m de sua fun o primordial de zelar pelo Reflex o aperfei oamento das normas e das rela es trabalhis O que sua entidade de classe faz para de tas das pol ticas e programas de emprego da forma o profissional e prote o social as entidades de clas fender e ampliar os direitos trabalhistas se podem ter papel importante no apoio s estrat do homem e da mulher e consequente ias de prote o aos direitos da crian a i E 8 proteg mente os dos filhos destes As leis de pro As entidades sobretudo os sindicatos podem auxiliar na fiscaliza o de servi os p blicos e na apli te o crian a s o conhecidas e divulga ca o de leis relacionadas crian a visando preser das por sua entidade var os seus direitos Para tanto toda entida
79. a o em quest o A cria o de um ambiente saud vel capaz de alterar positivamente o modo de vida das crian as de suas fam lias e da comunidade de modo geral um desafio que precisa ser enfrentado urgente mente pelo Brasil Nesse sentido quatro a es s o determinantes acesso gua limpa e abundante esgotamento sanit rio para todas as moradias coleta e tratamento apropriado do lixo e moradia digna Apesar de haver uma redu o progressiva do n mero de pessoas infectadas por doen as relacionadas ao saneamento essas enfermidades eram a primeira causa de bitos at os anos 50 atualmente a diarr ia respons vel por quase 25 das interna es de crian as de at 5 anos Ou seja a baixa cobertura desses servi os essenciais ainda exp e as crian as mais pobres a epidemias e mortes que poderiam ser evitadas Estrutura institucional e legal A Constitui o federal estabelece em seu artigo 21 que compete Uni o instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano inclusive habita o saneamento b sico e transportes urbanos Cap tulo 10 Saneamento b sico e habita o 57 Estabelece tamb m em seu artigo 23 que compet ncia comum da Uni o dos estados do Dis trito Federal e dos munic pios promover programas de constru o de moradias e a melhoria das condi es habitacionais e de saneamento b sico O tema tamb m tratado nas constitui es estaduais e nas leis org nicas mu
80. a cria o dos conselhos de habita o e de meio ambiente previstos na Constitui o federal de 1988 nas constitui es estaduais e nas leis org nicas municipais inst ncias nas quais a comunidade deve participar influenciando nas deci s es relativas ao problema O processo de envolvimento e consulta comunidade pode resultar na op o pela expan s o e manuten o de instala es existentes com tecnologias apropriadas e de baixo custo que podem representar respostas r pidas para quest es urgentes permitindo gradativamente a su pera o dos d ficits existentes Fortalecimento institucional A administra o municipal deve tamb m acompanhar todas as quest es relacionadas sa de ao saneamento e qualidade do ambiente bem como aten tar inadequada ocupa o do solo por meio do controle da constru o de moradias em lo cais impr prios expostas a inunda es alagamentos e eros es Para isso importante forta lecer o trabalho de rg os como Vigil ncia Sanit ria Vigil ncia Epidemiol gica Controle Ur bano Controle Ambiental e Defesa Civil A implanta o da Vigil ncia Sanit ria no munic pio fundamental para fiscalizar servi os e pro dutos assim como para desenvolver a es educativas com a popula o orientando as pessoas sobre quest es como a cria o de animais dom sticos e a constru o de fossas longe dos mananciais O munic pio que j tem aprovado pela C mara Municipal
81. a e o cadastramento das fam lias al m de estimular a comunidade Os valores pagos nas regi es metropolitanas puxam o sal rio dos profissionais com curso superior para baixo e dos agentes comunit rios para cima Os melhores sal rios para m dicos enfermeiros e odont logos s o os dos munic pios amaz nicos e das reas mais dis tantes dos centros urbanos para tentar atrair os profissionais Sal rio m dio da equipe Pacs PSF Categoria Sal rio m dio R ACS 300 Auxiliar de enfermagem 500 Auxiliar de consult rio dent rio 500 T cnico de higiene dental 500 Enfermeiro a 2 000 2 200 Odont logo a 2 200 2 500 M dico a 3 600 Princ pios b sicos O Pacs tem como principais estrat gias e Mobilizar e oferecer suporte s comunidades para a identifica o dos fatores determinantes do pro cesso sa de doen a e para a promo o de mudan as visando melhoria das condi es de vida e Fortalecer a liga o entre os servi os de sa de e a comunidade assegurando o trabalho integrado dos agentes com a Unidade de Sa de a que eles est o vinculados e Contribuir na organiza o da rede local de servi os e na implementa o do sistema de in forma o sobre sa de alimenta o e nutri o Cap tulo 11 Pacs PSF e Pastoral da Crian a 65 e Disseminar a id ia de vigil ncia permanente sa de em parceria com o conjunto de ato res sociais que representam o governo e os grupo
82. a fam lia da sociedade e do poder p blico Limita es de espa o e falta de recursos para comprar brinquedos entre outros fatores impe dem a cria o de um ambiente prop cio para a divers o das crian as em casa Al m disso boa parte das reas coletivas como parques infantis funciona como atividade empresarial que cobra pelo uso fundamental portanto que se criem locais e equipamentos p blicos para que as crian as brinquem independentemente da condi o financeira de seus pais O que o munic pio pode fazer Diferentes iniciativas das administra es municipais podem ser combinadas para proporcionar s crian as o direito de brincar preciso que as a es considerem prioritariamente as regi es com menos op es e que se busque o envolvimento das fam lias e de outros atores sociais Brinquedotecas A instala o de brinquedotecas fundamental para atender as crian as de at 6 anos Pode envolver secretarias de Educa o Assist ncia Social e Sa de no caso das unida des montadas em hospitais Como existem diferentes modelos a ser adotados recorrer a uma asses soria especializada recomend vel A prefeitura pode tamb m apoiar iniciativas de organiza es n o governamentais de associa es comunit rias e da iniciativa privada Servi os itinerantes Uma alternativa para expandir o atendimento a cria o de brinque 96 Parte 1 O que os munic pios devem ter dotecas m veis que percorr
83. a m e e o beb Portanto a educa o em sa de aliada suplementa o do ferro para as gestantes e seus filhos deve fazer parte de qualquer programa de aten o para as crian as de at 6 anos Infec es Respirat rias Agudas IRA O atendimento adequado aos primeiros sinais dessas infec es evita complica es e interna es desnecess rias Por isso fundamental que os profissio nais de sa de sejam capacitados para atender as crian as com IRA As unidades de sa de devem dispor de nebulizadores e medicamentos indicados para esse tra tamento em quantidade suficiente importante saber qual o percentual de interna es por IRA e se existe controle da rede privada para evitar interna es desnecess rias 52 Parte 1 O que os munic pios devem ter Manejo de casos de diarr ia A Terapia de Reidrata o Oral TRO tem um papel significativo no controle desse mal Todas as fam lias devem saber como faz la Saneamento b sico amplia o no fornecimento de gua tratada aumento da cobertura vacinal contra o sarampo dura o do aleitamen to materno al m da TRO s o estrat gias de relevo no tratamento de diarr ia Al m disso os profissio nais de sa de devem estar treinados para atuar na aten o integrada a todas as Doen as Prevalentes na Inf ncia entre as quais est a diarr ia Se eles n o est o preparados fundamental capacit los Defici ncias A car ncia de iodo no sal de cozin
84. a mesma iniciativa em suas casas 80 Parte 1 O que os munic pios devem ter e nos arredores Os col gios podem ainda organizar projetos envolvendo toda a comuni dade escolar nas atividades sobre a quest o Medidas para eliminar os locais de reprodu o do mosquito incluem e A boa veda o de tampas em recipientes como caixas d gua tanques tinas po os e fossas e O combate ao ac mulo de lixo e de detritos em volta das casas As pessoas devem evitar tal ocorr ncia e solicitar sua remo o pelo servi o de limpeza p blica ou enterr los no ch o ou queim los onde isso for permitido e O uso de larvicidas seguros e f ceis de usar que podem ser colocados nos recipientes de gua para matar as larvas em desenvolvimento Esse m todo para controle dom stico da dengue em cidades grandes tem sido usado com sucesso por v rias secretarias municipais de Sa de e realizado pelos agentes de controle da dengue e O cuidado com vasos de plantas N o basta trocar a gua ou usar um produto para esteri liz la como a gua sanit ria preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas e A supervis o das borracharias para evitar que os pneus fiquem a c u aberto Os pneus com gua acumulada s o excelentes criadouros de mosquitos As principais medidas para evitar as picadas incluem e O uso de espirais ou vaporizadores el tricos que devem ser c
85. a necessidade de constru o de pactos com os outros entes da federa o Recursos financeiros Cabe aos secret rios gerenciar os recursos que s o repassados da Uni o para os fundos municipais de sa de A secretaria ordena e autoriza despesas dividindo com os prefeitos a responsabilidade da gest o com a fiscaliza o dos Conselhos Municipais de Sa de A o conjunta Existem a es de sa de que devem ser garantidas por todos os secret rios pois est o estabelecidas no Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA nos artigos 4 e do 7 ao 14 Essas estrat gias s o essenciais porque asseguram os cuidados b sicos desde o tero materno at o sexto ano de vida Apesar de todos os munic pios independentemente de seu porte populacional e grau de qualifica o da m o de obra existente terem capacidade de desenvolver tais a es a sua boa execu o depende de uma s rie de fatores entre os quais est o o compromisso do gestor com a inf ncia a prioriza o da aten o b sica a responsabilidade no cumprimento dos indicadores de redu o da morbi mortalidade infantil a capacidade de articula o intersetorial e a participa o social O que o munic pio pode fazer Assist ncia na gesta o preciso desenvolver estrat gias de envolvimento das gestantes e ini ciar o pr natal no primeiro trimestre da gravidez essencial saber quantas mulheres gr vidas existem no munic pio e quantas fazem pr natal O s
86. a que se possam estabelecer negocia es proveitosas nos or amentos p blicos garantindo a execu o e o monitoramento das a es voltadas crian a Como pol tica de prote o e promo o o Plano de Assist ncia Social tem como foco o en frentamento da pobreza O munic pio tem a responsabilidade na condu o da pol tica mas a popula o organizada por meio de representantes e dos conselhos deve participar das decis es e controlar os rumos dessa pol tica Para tanto h a necessidade de um diagn stico que tradu Cap tulo 1 O profissional de assist ncia social 121 za a realidade local levando em considera o as diferentes for as econ micas pol ticas cultu rais e sociais que movimentam o espa o urbano e rural Atua o ampla Os trabalhadores sociais t m diante de si um enorme espa o de atua o profissional Eles podem contribuir efetivamente para a melhoria da qualidade de vida na pri meira inf ncia Para tanto todo munic pio e suas equipes devem e Desenvolver uma vis o social pautada na dimens o tica de incluir os exclu dos e Conhecer as realidades locais por meio da elabora o de diagn sticos e intervir para trans formar o que pressup e estrat gias de enfrentamento e de capta o de recursos Realizar uma pol tica de prote o o que sup e o conhecimento dos riscos sociais e pessoais a que est o sujeitas as fam lias com destaque para as crian as e Entender as pot
87. acionais v m chamando a aten o para essa forma de viol ncia com o objetivo de estimular a de to s crian as vitimizadas e suas fam lias n ncia a preven o e o enfrentamento do problema H importantes barreiras a ser vencidas Quatro fa tores principais contribuem para manter o sil ncio em torno da viol ncia dom stica e A omiss o das fam lias que mesmo ap s presenciar atos de viol ncia preferem n o denun ciar o agressor por manter com ele v nculos afetivos de depend ncia financeira ou de medo e O falso entendimento de que o lar inviol vel e que os pais t m o direito de castigar seus fi lhos mesmo com evidentes sinais de abuso e A falta de confian a da fam lia e da sociedade na capacidade dos profissionais de prestar um atendimento de qualidade crian a vitimizada e A falta de uma estrutura de retaguarda para atender essas crian as e suas fam lias A prefeitura pode contribuir para a sensibiliza o da popula o e diretamente para a forma o e o fortalecimento de uma rede de retaguarda que atenda aos casos de viol ncia contra crian as A viol ncia contra a crian a em quest o A viol ncia dom stica contra a crian a marcada por uma rela o desigual de poder e pela coisifica o da crian a ou seja o agressor n o consegue v la como sujeito de direitos mas sim como objeto As consequ ncias f sicas e emocionais podem ser s rias e em boa parte dos casos acompanham a
88. acional que promova condi es dignas de moradia Apesar de compreender que o problema s poder ser enfrentado por meio de uma vigoro sa pol tica de abrang ncia nacional muita coisa pode ser feita para melhorar as condi es das habita es Chamado a o O munic pio pode buscar recursos para inves tirem saneamento ambiental e pol tica habi tacional em diversos rg os Entre eles Mi nist rio das Cidades Minist rio da Sa de Funda o Nacional de Sa de Funasa Mi nist rio da Integra o Nacional Caixa Econ mica Federal Banco do Brasil Banco Nacio nal de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES Banco Interamericano de Desen volvimento BID e Banco Mundial 60 no munic pio As resid ncias das crian as devem ser dotadas de e C modos adequados em quantidade suficiente para acomoda o de toda a fam lia boas condi es de higiene com disponibilidade de gua limpa e Exist ncia de fossas ou equivalentes e Espa o apropriado para disposi o tempor ria do lixo dom stico Espa os p blicos Tamb m necess ria a ofer ta de espa os p blicos como parques pra as e reas para a pr tica de esportes que sejam de prefer ncia pr ximos s suas resid ncias e estejam dotados da se guran a necess ria preserva o da integridade delas veja mais no cap tulo 17 Parte 1 O que os munic pios devem ter Cap tulo 10 Saneamento b sico e habita o 61
89. adas prote o inf ncia Assim o Or amento Crian a nada mais do que um instrumento para ajudar os governos mu nicipais estaduais e federal a cumprir uma obriga o definida pela lei O que o munic pio pode fazer A preocupa o com os direitos da crian a deve estar presente na elabora o e na execu o das leis or ament rias independentemente de a prefeitura seguir ou n o a metodologia do Or amento Crian a O importante que sejam estabelecidas prioridades para o atendimento da popula o in fantil e que haja recursos para financiar pol ticas que cumpram essas prioridades Planejamento Ao elaborar o Plano Plurianual PPA a Lei de Diretrizes Or ament rias LDO e a Lei Or ament ria Anual LOA a prefeitura precisa considerar o princ pio constitucional da prio ridade absoluta para a inf ncia e a adolesc ncia Essa uma preocupa o que deve fazer parte do planejamento de todas as secretarias municipais n o apenas das pastas mais diretamente ligadas aos direitos da crian a como Educa o e Assist ncia Social A integra o entre as diferentes reas im portante para que os investimentos n o fiquem limitados a um nico rg o ou secretaria Participa o da sociedade Organiza es que trabalham com a inf ncia t m importantes contribui es a dar ao or amento O canal entre as ONGs e a prefeitura o Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA que tem a atrib
90. ais e federais governamen tais e n o governamentais para oferta de programas sociais complementares e Promover em articula o com a Uni o e os estados o acompanhamento do cumprimento das contrapartidas sociais exigidas das fam lias No artigo 29 referente ao controle social do Bolsa Fam lia o decreto estabelece que a pre feitura pode em vez de criar um conselho municipal espec fico para atuar no controle do pro grama delegar a fun o a outro conselho ou inst ncia existente no munic pio desde que sejam respeitadas a representa o parit ria da sociedade e a intersetorialidade Pode tamb m associar se a outras prefeituras por meio de um termo de coopera o intermunicipal para compartilhar uma mesma estrutura de controle social do programa Outro ponto importante do decreto a determina o de que os munic pios desenvolvam pol ticas sociais complementares ao Bolsa Fam lia No artigo 12 par grafo 1 est estabeleci do que os termos de coopera o entre a Uni o os estados e os munic pios devem contemplar a realiza o por parte de cada uma dessas esferas do governo de programas e pol ticas soci ais orientadas ao p blico benefici rio do Bolsa Fam lia para contribuir para a emancipa o sustentada das fam lias e para a garantia de acesso aos servi os p blicos que assegurem o exer c cio da cidadania O que o munic pio pode fazer A responsabilidade da prefeitura para que o Bolsa Fam lia apresent
91. al sa de educa o conselheiros tutelares Minist rio P blico e os agentes cre denciados pelo juiz para a prote o das crian as Para isso devem encaminhar entre ou tras a es relat rios estat sticos sobre epis dios de viol ncia ocorridos no munic pio para os representantes do Minist rio P blico do Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA e do Conselho Municipal de Sa de Cap tulo 2 O agente de seguran a p blica 127 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer 128 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O integrante de CAP TULO comunidades organizadas 3 A fam lia o primeiro ambiente natural do indiv duo Ao lado do governo e da comunidade ela tem a responsabilidade de garantir os direitos da crian a Para isso necessita de uma rede social articulada que lhe possibilite cumprir esse papel A Constitui o brasileira diz que a fam lia a so ciedade e o Estado t m o dever de assegurar os di reitos da crian a Embora nossa cultura costume atribuir aos pais e familiares o papel de cuidar das crian as os integrantes da comunidade tamb m t m a miss o de garantir os instrumentos necess rios para o crescimento e o desenvolvimento infantil Algumas fam lias t m dificuldade em cumprir bem suas tarefas e por isso precisam ser apoiadas para que suas compet ncias sejam fortalecidas Nessa hora a sociedade por meio de suas institui es or gani
92. al dos Direitos da Crian a e do Adolescente www mj gov br sedh ct conanda conselhos htm h endere os tele fones e e mails de todos os Conselhos Estaduais dos Direitos O programa Pr Conselho Brasil www proconselhobrasil org br disponibiliza orienta o sobre formas de estimular doa es ao Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente O site da Funda o Abrinq pelos Direitos da Crian a e do Adolescente www fundabring org br oferece em PDF o manual Conselho e Fundos Municipais dos Di reitos da Crian a e do Adolescente Guia para A o Passo a Passo 23 dez rasa ia ita hacia E a H U 8 E Y gt U E N a amp Q z S E Ke U 5 T O l y U T E g A CAP TULO Conselhos setoriais 4 Os conselhos de assist ncia social de educa o e de sa de t m atua o importante para a garantia de servi os p blicos e pol ticas sociais voltados para as crian as preciso que eles estejam implantados e trabalhem de forma integrada com o CMDCA Os Conselhos Tutelares e o Conselho Municipal dos Reflex o Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA n o s o E dar Seu munic pio tem conselhos de assist ncia os nicos a ter atua o relevante para as pol ticas de aten o inf ncia no munic pio Existem outros que sem ter social de educa o e de sa de Sua impor atribui es exclusivamente vinculadas aos direitos da cri t ncia para a garantia dos d
93. am lias deve fazer parte da pol tica de educa o do munic pio A gest o participativa desses centros en volvendo as fam lias e outros atores sociais no planeja mento na manuten o e na avalia o do funcionamen to de cada unidade pode ser uma forma de atingir uma rela o de parceria com a comunidade Cap tulo 16 Creche e pr escola Em 2004 o Departamento de Pol ticas de Edu ca o Infantil e Ensino Fundamental do Minis t rio da Educa o realizou uma s rie de semi n rios no pa s para discutir a pol tica nacional de educa o infantil com estados e munic pios Os documentos preparados para os se min rios est o dispon veis na Internet em for mato PDF no endere o www mec gov br sef infantil e podem ser teis s prefeituras O te lefone do departamento 61 2104 8641 93 94 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Espa os para brincar 17 Brincar uma atividade essencial ao desenvolvimento infantil e um direito b sico garantido pelo Estatuto da Crian a e do Adolescente Os munic pios devem contar com espa os l dicos nos quais as crian as possam exercer esse direito Toda crian a precisa brincar sua forma de apre Reflex o ender o mundo conhecer pessoas e coisas estabele SEL IS UR q E Seu munic pio disp e de brinquedotecas e cer as primeiras rela es resolver problemas apren der e conquistar seguran a psicol gica Por isso a re
94. am bairros distritos e comunidades rurais Nesse caso preciso adap tar ve culos nibus por exemplo para levar o acervo aos diferentes grupos de crian as e dispor de profissionais que coordenem e acompanhem as atividades desenvolvidas Campanhas A cria o de brinquedotecas deve ser coordenada com um trabalho de sensibi liza o da sociedade a respeito da import ncia do brinquedo e das atividades l dicas A prefeitura pode realizar campanhas abordando diferentes aspectos e Confec o de brinquedos pelas fam lias especialmente em datas festivas favorecendo a intera o e a afetividade entre pais e filhos e Doa o de brinquedos material de arte instrumentos musicais e livros e Envolvimento de adultos com atividades l dicas para crian as Al m dos pais os av s e ou tros idosos os adolescentes e os artistas locais devem ser estimulados a participar Eventos Em datas como o Dia da Crian a e festas municipais podem ser organizados grandes eventos de lazer e recrea o para as crian as e suas fam lias uma forma diferente de oferecer diver s o popula o infantil e principalmente de chamar aten o para a import ncia das atividades l dicas Parques e jardins reas verdes pra as parques reservas biol gicas hortos jardins bot ni cos e espa os para pr tica de esportes s o importantes para a integra o social a melhoria da sa de f sica e mental e o desenvolvimento das crian as e de s
95. ama es da comunidade com o objetivo de melhorar os servi os S o atribui es do Conselho Municipal de Sa de e Formular e controlar a execu o da pol tica de sa de do munic pio e Deliberar sobre os modelos de aten o sa de da popula o e de gest o do SUS 26 Parte 1 O que os munic pios devem ter e Aprovar a proposta setorial de sa de no or amento municipal e Estabelecer diretrizes para a aplica o de recursos do SUS e fiscalizar essa aplica o e Aprovar o repasse de recursos do Fundo Municipal de Sa de para a Secretaria Municipal de Sa de e para outras institui es al m de acompanhar a aplica o desses recursos e Definir e controlar as prioridades para contratos entre o setor p blico e entidades privadas e Estabelecer diretrizes para a pol tica de recursos humanos na rea da sa de e Aprovar a organiza o e as normas de funcionamento da Confer ncia Municipal de Sa de e Estabelecer diretrizes para a elabora o do Plano Municipal de Sa de envolvendo as reas p bli ca e privada em conson ncia com as estrat gias tra adas na Confer ncia Municipal de Sa de e Promover debates com a comunidade visando melhoria dos servi os de sa de Estrutura institucional e legal Elaborar a lei de cria o de cada um dos conselhos atribui o da prefeitura Essas leis devem seguir as diretrizes estabelecidas na regulamenta o de cada rea Na cria o do Conselho Municipal de Assis
96. amas promovidos por eles O atendimento ao p blico e as audi ncias p blicas s o ferramentas importantes para o di logo com a sociedade Estrutura institucional e legal Juiz de direito O juiz da Inf ncia e da Juventude ou o juiz que exercer essa fun o con forme lei de organiza o judici ria do estado det m as atribui es jurisdicionais no Sistema de Garantia de Direitos veja parte 1 cap tulo 1 Isso significa que o juiz quem dirime conflitos eventualmente existentes e estabelece a norma concreta a ser aplicada no caso a ele submetido e No mbito das medidas de prote o Entre as medidas de prote o previstas no artigo 101 do Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA a coloca o em fam lia substituta guarda tu tela e ado o privativa do juiz Ele tamb m decide sempre que haja discord ncia entre os pais no exerc cio do poder familiar anteriormente denominado p trio poder ou quando h pedido de destitui o desse poder familiar As demais medidas de prote o de car ter admi nistrativo fazem parte da atribui o do Conselho Tutelar e Na defesa dos interesses individuais difusos ou coletivos o juiz quem decide a es civis p blicas e a es decorrentes de irregularidades em entidades de atendimento e aplica as penalida des administrativas nos casos de infra es contra a norma de prote o a crian as ou adolescentes Cap tulo 8 O juiz o promotor e o defensor p blico 151
97. ambiente familiar Na legisla o brasileira a import ncia da fam Reflex o lia para a crian a est expressa na garantia do di Seu munic pio tem uma pol tica de prote reito conviv ncia familiar e comunit ria Para que esse direito seja cumprido cabe ao poder p o social s fam lias especialmente as blico oferecer s fam lias as condi es para que mais vulner veis Como s o atendidos os exer am seu papel social e proporcionar alterna casos excepcionais de crian as que t m tivas nos casos em que as crian as s o colocadas em risco ou os la os familiares rompidos Situa es de ser afastadas de suas fam lias O aco de abandono neglig ncia viol ncia ou outras for lhimento em abrigos adotado como uma mas de viola o de direitos exigem a es espec medida transit ria Existem programas de ficas para permitir que a crian a cres a dentro de uri ambiente familiar acolhimento familiar Eles trabalham com Durante muito tempo as pol ticas p blicas pri o objetivo de reintegrar a crian a fam vilegiaram o afastamento da fam lia e o acolhimen lia de origem to em abrigos como solu o para os casos em que a conviv ncia familiar era tida como inadequada A promulga o do Estatuto da Crian a e do Adolescen te ECA em 1990 e o avan o do debate sobre o assunto nas reas de assist ncia social e de direitos da crian a provocaram uma mudan a de paradigma em rela o quest o Hoje
98. ando e avaliando programas projetos e servi os e Garantir a qualidade da oferta da educa o infantil nas diversas redes p blica e particular comunit ria filantr pica e confessional e Responsabilizar se pelas condi es adequadas ao bom funcionamento das institui es de edu ca o infantil e Elaborar e garantir uma pol tica de valoriza o do magist rio que inclua a institui o de plano de cargos carreira e remunera o a garantia de isonomia salarial o reconhecimento e a va loriza o da habilita o espec fica a realiza o de concursos p blicos e a oferta de programas de forma o continuada espec ficos com tempo remunerado para estudos e Garantir a gest o democr tica das institui es de educa o infantil e do pr prio sistema assegu rando condi es de funcionamento e capacita o dos conselheiros para os diferentes conselhos e Participar da integra o dos programas existentes e das demais pol ticas municipais destinadas ao atendimento crian a de at 6 anos e a tudo que afeta as condi es de vida dessa popula o e Promover a articula o entre o Conselho Tutelar e os conselhos setoriais em especial os de educa o Trata se de importantes atores dentro do Sis tema de Garantia de Direitos Ao primeiro cabe a res ponsabilidade de verificar e garantir o respeito aos di reitos de meninas e meninos inclusive o direito edu Chamado a o no munic pio que se concentram p
99. ara superar as dificuldades Estrutura institucional e legal O Minist rio da Sa de e a Secretaria Estadual de Sa de assessoram o munic pio na via biliza o do Pacs PSF Cabe ao estado dar assist ncia nas etapas de implanta o e capacita o al m de monitorar e avaliar o desempenho do programa na cidade J o minist rio tem a atribui o de transferir mensalmente os recursos para os munic pios direta e automatica mente do Fundo Nacional de Sa de para o Fundo Municipal O que o munic pio pode fazer Para transformar o PSF em realidade o munic pio deve cumprir uma s rie de requisitos Em primeiro lugar tem de elaborar a proposta de implanta o ou expans o do programa Para isso precisa estabelecer a rea geogr fica a ser coberta descrever a estrutura f sica de equipamentos e materiais da unidade definir as a es a ser desenvolvidas fazer a proposta de fluxo do aten dimento especializado aos usu rios descrever a forma de recrutamento sele o e contrata o de pessoal descrever o processo de implanta o do Sistema de Informa o da Aten o B sica Siab e definir o processo de avalia o do trabalho das equipes A partir da submete a proposta de implanta o para aprova o do Conselho Municipal de Sa de A Secretaria Municipal de Sa de envia a proposta de implanta o ou expans o para an lise da Se cretaria Estadual Ap s a avalia o e a aprova o a Secretaria Estadual submet
100. as Defensorias de forma geral tamb m est o concentradas principalmente nas capitais Cabe s prefeituras se mobilizar e se articular com os res pectivos governos estaduais para ter n cleos especializados em seus munic pios Falta de equipe multiprofissional Outro problema comum a falta de equipe multiprofis sional de atendimento psic logo assistente social e pedagogo nos juizados ou Varas da Inf n cia e da Juventude Nas comarcas menores uma das sa das pode ser a designa o de profissionais da prefeitura Em comarcas maiores preciso fazer gest es junto ao Tribunal de Justi a para que aplique o artigo 150 do ECA O texto estabelece que cabe ao Poder Judici rio prever recursos para manuten o de equipe interprofissional destinada a assessorar a Justi a da Inf ncia e da Juventude Garantindo a Conviv ncia Familiar e Comunit ria A coloca o de crian as em abrigos medida excepcional e provis ria e deve ser adotada com bastante cautela para assegurar n o s a prote o da crian a mas tamb m a manuten o de seus v nculos afetivos Em cada caso devem ser buscadas alternativas para oferecer crian a cujos direitos foram amea ados ou viola dos a prote o necess ria em um ambiente familiar e comunit rio A localiza o da fam lia exten sa uma das alternativas O est mulo a programas de acolhimento familiar outra Devem ser criados e estimulados programas que ap iem e incentivem a
101. as e transporte em cadeiras especiais bem como rampas de aces so e sanit rios adaptados para deficientes Profissionais de sa de O atendimento crian a com defici ncia deve ser feito por equipes multidisciplinares nunca por profissionais isolados Todos s o respons veis por essa crian a m dicos psic logos fisioterapeutas fonoaudi logos dentistas enfermeiros e de mais profissionais que trabalham junto rea de sa de como terapeutas ocupacionais as sistentes sociais musicoterapeutas e contadores de hist rias As t cnicas de tratamento devem ser informadas aos familiares que convivem com a crian a a fim de que d em continuidade ao tratamento em casa Profissionais de assist ncia social A atua o desses profissionais junto s fam lias das crian as com defici ncia muito importante Cabe a eles orientar a fam lia quanto a lo cais de tratamento e obten o de vaga em servi os p blicos al m de agendar hor rios de atendimento e providenciar transporte para lev las at l Creches pr escolas e profissionais de educa o Nenhuma crian a de at 6 anos de idade que tenha alguma defici ncia poder ser rejeitada em creches e pr escolas Pro fissionais desses estabelecimentos devem se adaptar defici ncia da crian a e procurar ajud la orientando as outras crian as sobre o conv vio di rio entre elas A essas crian as tamb m deve ser assegurado espa o em pr ticas esportivas ofici
102. as para as crian as brincarem perto de brincadeira fundamental para o desenvolvimento suas casas H preocupa o da adminis al m de ser um direito reconhecido pela Conven o E aii TO tra o p blica com a cria o desses espa sobre os Direitos da Crian a das Na es Unidas 1989 A import ncia da atividade de brincar justifica a ne os Os profissionais da rea social enten cessidade de instala o de espa os sociais apropriados dem a import ncia das atividades l dicas Para as crian as de at 6 anos a melhor alternativa s o E 5 19 para o desenvolvimento infantil as brinquedotecas Hoje no Brasil algumas organiza es da sociedade civil como a Pastoral da Crian a e n cleos ligados a universidades desenvolvem projetos na rea preciso por m que as brinquedotecas fa am parte das pol ticas p blicas municipais para que os benef cios oferecidos por esses espa os tenham alcance mais amplo Tamb m necess ria a ofer ta de espa os p blicos como parques pra as reas verdes e locais para a pr tica de esportes Espa os para brincar em quest o Brinquedoteca ou ludoteca um acervo de brinquedos jogos livros revistas instrumentos musi cais e outros materiais para uso coletivo em um ambiente social e p blico Assemelha se a uma bi blioteca de brinquedos mas h diferen as importantes Enquanto a biblioteca um lugar silencioso para atividade predominantemente individual na brinq
103. asos de neglig ncia do poder p blico em servi os vitais como assist ncia m dica ou educa o O Conselho Tutelar tamb m deve ser acionado em caso de omiss o maus tratos ou abuso por parte de pais e familiares 142 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O que a fam lia pode fazer Para valorizar e fortalecer o grupo familiar em prol do desenvolvimento da crian a e de melhores condi es de vida e educa o para ela s o necess rias a es como e Dar prioridade crian a garantindo lhe seus direitos b sicos e Assegurar crian a o direito amamenta o do nascimento aos 6 meses de idade veja mais sobre o tema na parte 1 cap tulo 12 e Proporcionar ao beb a partir do s timo m s de vida uma alimenta o complementar saud vel nutritiva e rica em ferro iodo vitamina A e outros nutrientes sem abandonar por m a oferta de leite materno at os 2 anos ou mais e Buscar a realiza o do registro civil veja tamb m parte 1 cap tulo 20 e Garantir a participa o do pai nos cuidados da crian a e em atividades essenciais notada mente durante o pr natal o parto e o primeiro ano de vida mantendo uma rotina de ati vidades familiares ou seja fazendo as mesmas atividades di rias nas mesmas horas e Assegurar tempo di rio crian a proporcionando lhe momentos de intera o conversas e ati vidades l dicas como jogos e brincadeiras a fim de estimul la para a linguagem e a leitura
104. at 6 anos trabalho social em sua localidade e de sua fam lia Para a crian a a fam lia o primeiro espa o de acolhida conviv ncia e estimula o Por isso o for talecimento de suas compet ncias deve ser priorit rio Adot la como foco do trabalho so cial significa reconhec la tanto como protagonista quanto privilegi la como alvo de pol ti cas p blicas que permitam cumprir com suas tarefas A situa o atual caracterizada por um trabalho de supera o de pr ticas paternalistas que por d cadas permearam parte do servi o de assist ncia social Isso obriga institui es governamentais e n o governamentais a mudar o conte do de suas a es m todos e formas de gest o O primeiro passo elaborar planos consistentes A participa o em conselhos seto riais tem assegurado a pr tica da democracia participativa no pa s recomend vel estar aten to para que as pautas desses grupos contemplem os direitos universais das crian as evitando assim restringir se solu o de quest es emergenciais e pontuais Tamb m importante zelar para que os temas tratados nos conselhos ultrapassem os limites da abordagem pontual e in cluam uma vis o mais integrada e intersetorial A elabora o de planos municipais de assist ncia social consistentes baseados na realida de local bem como sua discuss o e aprova o nos respectivos Conselhos Municipais de As sist ncia Social o primeiro e fundamental passo par
105. at gias intersetoriais que podem ser desenvolvidas pela integra o das iniciativas das di versas secretarias como a distribui o de cestas b sicas para grupos de risco nutricional as a es de saneamento b sico para controle de doen as end micas e as atividades educacionais nas escolas Exis tem contudo a es mais complexas que dependem do envolvimento maior da sociedade como as interven es nos casos de viol ncia Nessas situa es a primeira atua o da Secretaria de Sa de identificar o problema Na maioria dos munic pios n o se conhece o quadro de viol ncia principal mente porque em muitos casos a pr pria fam lia est envolvida em agress es contra crian as Parceria contra a viol ncia preciso adotar a es em sintonia com a Secretaria de As sist ncia Social e com o CMDCA para encaminhar a solu o A Secretaria de Sa de pode contri buir com essas institui es treinando os profissionais do setor para identificar os principais tipos de viol ncia e promovendo discuss es sobre os dados para dimensionar melhor o problema Al m disso as atividades do setor principalmente das equipes de Sa de da Fam lia podem ser potenciali zadas com a participa o de outras secretarias desen volvendo a es que visem e Estimular os pais a compartilhar com as m es os cui dados e a educa o de seus filhos e Promover din micas com terapia familiar e comunit ria e Implementar trabalhos socioeduc
106. ativos com as fam lias a fim de fortalecer os v nculos familiares e com a comunidade e Desenvolver atividades com adolescentes para redu zir a incid ncia de gravidez precoce e Esclarecer a comunidade sobre a import ncia de iden tificar e denunciar casos de neglig ncia abandono ou viol ncia contra crian as Oferecer abrigo e prote o por tempo limitado s cri an as abandonadas perdidas negligenciadas ou viti mizadas por abuso ou viol ncia Mobilizar a rede de apoio s mulheres v timas de viol ncias condi o que tem consequ ncias diretas sobre a crian a Cap tulo 9 Sa de Chamado a o A aten o crian a de at 6 anos tem um forte componente de responsabilidade da rea mu nicipal de sa de Mas a qualidade dessa as sist ncia depende da capacidade de articula o com setores da administra o p blica tais como educa o obras assist ncia social entre outros com entidades de forma o pro fissional como as universidades e com or ganiza es sociais Para que a crian a de at 6 anos receba a prioridade de tratamento que merece e que est garantida na pr pria Constitui o necess ria uma efetiva a o conjunta entre todos esses agentes 55 56 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Saneamento b sico e habita o 10 Acesso habita o adequada gua suficiente e de qualidade para as necessidades de consumo e
107. bito quente e mido favor vel ao aparecimento do mos quito transmissor o Anopheles O controle da doen a municipal Todas as gestantes e crian as no Brasil segue desde 1993 as recomenda es glo t m acesso ao diagn stico precoce Elas s o bais que defendem a ado o de uma a o conjunta d i 5 J acompanhadas sistematicamente durante e permanente do governo e da sociedade A princi pal estrat gia do programa brasileiro o diagn sti todo o processo de tratamento co precoce e o tratamento r pido Todas as pessoas com sintomas de mal ria t m direito de fazer o exame para diagn stico precoce no munic pio ou em laborat rio de refe r ncia pactuado A mulher gr vida n o pode tomar todas as medica es para mal ria duran te a gesta o necessitando ser acompanhada de perto pelo servi o de sa de at concluir seu tratamento ap s o parto A crian a de at 6 anos que tiver mal ria tamb m deve ser acom panhada pelo servi o de sa de para que assim seja poss vel prevenir eventuais complica es durante o tratamento A mal ria em quest o O que A mal ria uma doen a infecciosa n o contagiosa de evolu o aguda trans mitida ao homem pela picada do mosquito Anopheles O que causa A presen a na pessoa de um agente infeccioso chamado plasm dio que transmitido pelo mosquito O ciclo de transmiss o A f mea do mosquito Anopheles precisa de sangue para amadu recer seus ov
108. c pio O educador De modo objetivo o profissional das institui es de educa o infantil deve estar preparado para e Elaborar e executar a es coletivas e individuais para melhorar o atendimento crian a em suas necessidades cognitivas l dicas psicol gicas e motoras considerando a como sujeito ati vo de sua aprendizagem e Colocar se pr ximo das fam lias para apoiar pais m es e respons veis pela educa o da crian a e Participar da constru o do Projeto Pol tico Pedag gico Essa atividade deve proporcionar um aprendizado conjunto por meio do qual profissionais e familiares v o definir seus pap is co locar seus conhecimentos expectativas e propostas Seu objetivo planejar as atividades e mo nitorar o atendimento nos Centros de Educa o Infantil CEIs e Buscar a atualiza o constante de sua forma o no que se refere a marcos legais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN o Sistema nico de Sa de SUS a Lei Org nica da Assist ncia Social Loas al m de temas como desenvolvimento infantil an lise e interpreta o de indicadores sobre crian as rela es interpessoais e a es integradas Cap tulo 10 O profissional de educa o 163 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer 164 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer CAP TULO O profissional de sa de 11 Depois da fam lia o profissional de sa de o primeiro a ter contato com a cr
109. cas sos Um debate aberto sobre as pol ticas p blicas ser importante para colocar o tema da primeira inf ncia como uma das prioridades do munic pio como reza o artigo 227 da Constitui o Para tanto a C mara pode articular a es conjuntas e somar esfor os com o Con selho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adoles cente CMDCA entre outros agentes sociais a fim de obter um or amento maior em favor da crian a Outras propostas de lei O vereador tamb m pode elaborar projetos que beneficiem direta e in diretamente a crian a de at 6 anos que tratem entre outros dos seguintes temas e Garantia de espa os l dicos e de lazer como pra as parques e brinquedotecas Parte 2 O que os atores sociais podem fazer e Elabora o de projetos p blicos e privados para qualificar a educa o infantil e Ordenamento do transporte escolar a crian as em idade pr escolar ou s com defici ncia no seu deslocamento a hospitais a centros de atendimentos especializados e a locais de lazer e cultura e Acesso a creches e pr escolas de qualidade e Cria o no munic pio de um disque viol ncia para denunciar maus tratos crian a e Inclus o dos direitos da crian a como tema transversal dos curr culos escolares no munic pio Participa o nos conselhos A a o do vereador n o deve se ater apenas a seu papel de legislador e fiscalizador importante tamb m que o vereador acompanhe as a e
110. cia social devem seguir as determina es do ECA e estar capacitados a atender de maneira adequada toda a popula o infantil A prefeitura respons vel tamb m pela cria o dos Conselhos Tutelares e do Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente al m de ter de assegurar condi es de funcionamento a esses rg os Observar essas atribui es previstas no ECA o primeiro passo para que os administradores p blicos municipais demonstrem seu compromisso com o bom funcionamento do sistema Articula o As secretarias e os rg os p blicos do munic pio devem trabalhar de forma integrada com outros atores do Sistema de Garantia de Direitos Para isso n o basta desen Cap tulo 1 Sistema de Garantia de Direitos 13 volver a es conjuntas que sejam pontuais Cabe prefeitura estabelecer formas de conta to permanente com outros rg os e institui es do sistema cadastrar entidades n o gover namentais que atendem a popula o infantil no munic pio avaliando de que forma elas com plementam os programas e servi os p blicos e desenvolver mecanismos de participa o na elabora o das pol ticas p blicas por meio do Conselho dos Direitos Chamado a o A Subsecretaria de Direitos Humanos da Se cretaria Geral da Presid ncia da Rep blica a inst ncia do governo federal que coordena as a es para o fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos no pa s Pode ser uma boa
111. cial no munic pio e Aprovar o Plano Municipal de Assist ncia Social e Convocar a cada dois anos a Confer ncia Municipal de Assist ncia Social e Emitir atestado de funcionamento das entidades que prestam servi os de assist ncia social e Fiscalizar todas as entidades beneficentes das reas de educa o sa de e assist ncia social que recebem recursos oriundos das imunidades e ren ncias fiscais por parte do governo e Acompanhar e avaliar as a es de assist ncia social de entidades governamentais e ONGs e Aprovar a gest o financeira e or ament ria do Fundo Municipal de Assist ncia Social e Estabelecer diretrizes para a implanta o do Sistema nico da Assist ncia Social Suas no muni c pio de acordo com as diretrizes da Pol tica Nacional de Assist ncia Social de 2004 Conselho de educa o Nos munic pios que t m um sistema de ensino constitu do o Conse lho Municipal de Educa o o formulador da pol tica educacional exercendo fun es normativa con sultiva mobilizadora e fiscalizadora Se o munic pio n o tem um sistema de ensino pr prio estando portanto integrado ao sistema estadual o conselho n o exerce a fun o normativa que passa a ser responsabilidade do Conselho Estadual de Educa o Nos dois casos o conselho municipal uma pe a importante para o controle e a avalia o da educa o Sua composi o segue crit rios estabele cidos em cada munic pio e de modo geral inclui
112. cipa o e cobran a das inst ncias respons veis para garantir que os direitos das crian as sejam cumpridos respeitados e protegidos Kit Fam lia Brasileira Fortalecida Este trabalho marca a continuidade de uma estrat gia ini ciada pelo UNICEF em 2004 com o lan amento do kit Fam lia Brasileira Fortalecida um conjunto de cinco lbuns ilustrados que traz a es para a aten o gestante e para o desenvolvimento integral da crian a de at 6 anos
113. cisam ser limpos seguros e preparados para receber a crian a considerando suas vulnerabilidades e condi es A manipula o do corpo da crian a deve ser feita com cuidado e aten o considerando que os equipamentos e os procedimentos s o desconhecidos para ela e podem causar medo ou estranhe za Os hospitais t m de criar condi es para que um familiar permane a 24 horas ao lado dela du rante a interna o mesmo em UTI neonatal e pedi trica fundamental que a crian a internada tenha espa os adequados acompanhamento e oportunidades para brincar Na interna o de m dio ou longo prazo importante que haja estrat gias para que ela possa acompanhar o processo escolar Sa de bucal Este trabalho deve come ar ainda no pr natal A educa o em sa de bucal e o uso de alimentos que contenham c lcio na gesta o s o essenciais para o beb A crian a deve aprender a escovar os dentes Programas de preven o da c rie reduzem os cus tos com tratamento Portanto s o bem vindas as estrat gias coletivas para preven o das principais doen as bucais nas creches e pr escolas do munic pio Da a necessidade de haver a o integrada entre as secretarias de Sa de e de Educa o Sistema de informa es O munic pio deve ter um sistema de informa es em sa de com dados e indicadores atualizados e colocados de forma simples para que possa ser consultado pelos t cnicos e pela popula o especialmente pelo C
114. cos A Constitui o federal de 1988 diz no artigo 205 que cabe ao Cap tulo 18 Pol ticas para crian as com defici ncia 99 Estado garantir educa o para todos indistintamente Os estudantes devem aprender no mesmo ambiente escolar livres de qualquer tipo de discrimina o A inclus o educacional tamb m um dos aspectos da Lei n 7 853 de 1989 que prev que nenhuma escola pode recusar matr culas dessas crian as desde que tenham condi es de se integrar ao sistema regular de ensino artigo 2 Os infratores est o sujeitos a penas de um a quatro anos de deten o A mesma lei define que cabe ao poder p blico assegurar o pleno exerc cio dos direitos b sicos pessoa com defici ncia como educa o sa de lazer e outros que decorrentes da Constitui o e das leis propiciem seu bem estar pessoal so cial e econ mico Al m delas o Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA de 1990 garante atendimen to m dico especializado artigo 11 par grafo 1 e atendimento educacional especializado a crian as e jovens com defici ncia artigo 54 entre outros direitos legais O que o munic pio pode fazer Servi os de sa de Crian as com defici ncia devem ter garantia de atendimento nos v rios servi os de sa de O sistema deve estar preparado para receb las capacitando seu pessoal a atend las e tamb m a criar ambientes acess veis Aqui se inclui portas largas para passagem de cadeiras de rod
115. da de como o acesso a ambientes que estimulem as suas dos As fam lias s o cnamadas a participar potencialidades influenciar o de forma decisiva e du radoura sua exist ncia e seu desenvolvimento por isso que a educa o infantil tem papel indispens vel e inadi vel monitoramento dessas a es por parte dos Investir em educa o infantil traz vantagens so o agentes sociais ciais econ micas e pol ticas A experi ncia interna cional mostra que o custo de financiar a es e pro jetos de promo o crian a com idade de at 6 anos em termos comparativos menor do que o de assistir jovens e a popula o adulta Al m disso promover a educa o e o desenvolvimento infantis de forma integrada reduz as desi gualdades e refor a valores sociais e morais An lises realizadas em diversos pa ses com crian as participantes de programas de aten dimento de qualidade apontam melhoria de uma s rie de indicadores sociais como eleva o do desempenho escolar aumento de matr culas nas escolas queda da evas o e da repet n cia e maior resist ncia e preparo do indiv duo diante das adversidades Nesse cen rio fundamental que os dirigentes e os profissionais de educa o conhe am suas responsabilidades e os direitos da popula o para levar adiante um plano consistente de aten o s crian as de at 6 anos Estrutura institucional e legal O papel dos educadores e dos gestores locais da educa
116. da Crian a e do Adolescente de forma respon s vel financiando programas e projetos que se enqua drem em um plano de a o previamente tra ado a par tir das necessidades identificadas pelo conselho e Articular a es conjuntas com participa o de diferen tes atores do Sistema de Garantia de Direitos e Promover com recursos do Fundo Municipal dos Di reitos da Crian a e do Adolescente iniciativas de di vulga o do Estatuto da Crian a e do Adolescente e Propor estudos sobre a crian a no munic pio Conselhos setoriais Os conselheiros de assist n cia social de educa o e de sa de j desenvolvem a es em benef cio da inf ncia H por m muito a fazer para aprimorar sua participa o na garantia dos direi tos da crian a Cada conselheiro pode e Propor a es e programas para o atendimento da po pula o infantil de acordo com as diretrizes do ECA e Fiscalizar se os rg os e as institui es de sua rea est o atendendo os direitos da crian a no munic pio e Promover iniciativas de divulga o do ECA entre assis tentes sociais professores e profissionais de sa de e Buscar uma articula o com o CMDCA e com os Con selhos Tutelares com o objetivo de tra ar estrat gias conjuntas para melhorar o atendimento crian a Os conselhos da rea de direitos da inf ncia podem ser vir tamb m como importantes fontes de informa o Cap tulo 4 O conselheiro Chamado a o Os c
117. da administra o e os progra mas municipais Diagn stico O primeiro passo conhecer a situa o do munic pio em rela o ao re gistro civil a partir dos n meros oficiais e das informa es levantadas com o apoio das se cretarias municipais Ter uma estimativa do ndice de sub registro e localizar as reas e co munidades mais atingidas pelo problema importante para tra ar um plano de a o Sensibiliza o e informa o A desinforma o uma das principais causas do sub re gistro Por isso a prefeitura deve se empenhar em divulgar tanto a import ncia do registro civil desconhecida por boa parte das fam lias quanto a gratuidade do servi o e os procedi mentos necess rios para realiz lo Uma das formas eficazes de fazer esse trabalho organi zar campanhas educativas no pr natal Nos munic pios em que h postos de registro insta lados nas maternidades a m e precisa saber que ter de levar seus documentos pessoais quan do for internada para o parto Nos outros casos a fam lia deve ser informada sobre como re gistrar a crian a em um cart rio Os requisitos exigidos s o os seguintes e Quando os pais s o casados Presen a do pai ou da m e portando documento de iden tifica o carteira de identidade ou de trabalho certid o de casamento e Declara o de Nascido Vivo DNV da crian a fornecida pela maternidade e Quando os pais n o s o casados Presen a do pai e da m e portando docum
118. da comunidade e a capacita o dos l deres volunt rios que devem seguir um perfil que contemple o conhecimento da realidade da comunidade a disponibilidade de tempo saber ler e escrever ou contar com o apoio de um alfa betizado entre outras caracter sticas Ap s a capacita o fornecida por coordenadores da pastoral o l der volunt rio passa a realizar uma s rie de a es dentre as quais destacam se e Apoio integral s gestantes e Incentivo ao aleitamento materno e Est mulo vacina o de rotina das crian as e das gestantes e Pesagem mensal da crian a e orienta o aos pais quanto aos cuidados com peso e crescimento e Aproveitamento de alimentos de alto valor nutricional e baixo custo dispon veis nas comunidades e Controle de doen as diarr icas e Controle de doen as respirat rias e Preven o de acidentes dom sticos e Desenvolvimento de a es que visam solu o da agressividade de forma n o violenta enfati zando as rela es intrafamiliares e Preven o de doen as sexualmente transmiss veis e Sa de bucal Essas a es s o realizadas especialmente em tr s grandes momentos nas visitas domiciliares mensais dos l deres a cada fam lia no dia do peso data mensal em que cada comunidade se re ne para pesar todas as suas crian as e nas reuni es mensais entre os l deres de uma mesma comuni dade para refletir sobre o trabalho realizado no m s anterior e refor ar a soma de esfor os p
119. de preci sa discutir nos seus espa os de atua o o Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA a fim de poder atuar e reivindicar junto aos rg os p blicos municipais o cumprimento das pol ticas p blicas voltadas primeira inf ncia Estrutura institucional e legal Compete s entidades de classe fiscalizar a atua o de rg os p blicos bem como orien tar as empresas afiliadas no cumprimento da legisla o que trata de suas responsabilidades e dos direitos relacionados gestante e crian a de at 6 anos Entre esses direitos est o e Pr natal Garantido pela Consolida o das Leis Trabalhistas CLT o v nculo empregat cio da gestante n o pode comprometer o acesso a exames pr natais de qualidade seu direito realizar um m nimo de seis consultas e Licen a maternidade Garante trabalhadora formal o afastamento de suas atividades profissionais por um per odo de 120 dias consecutivos sem preju zo de seu emprego e de sua remunera o O sindicato deve orientar a gestante sobre os benef cios do efetivo cum primento desse direito visando inibir acordos estabelecidos com as empresas para o seu re torno antecipado ao trabalho e Licen a paternidade Direito garantido pela Constitui o O trabalhador pode se afastar de suas atividades profissionais por at cinco dias sem preju zo de emprego e remunera o A entidade de classe deve contribuir para que esse direito seja garantido aos pais qu
120. de refer ncia para atender os casos e Existem espa os pr prios para as crian as na cidade como pra as jardins parques brinque dotecas ruas de lazer Onde brincam as crian as que vivem em favelas ou bairros populares A C mara Municipal tem papel importante nessa mat ria ao aprovar a Lei Org nica o Plano Diretor e a Lei Or ament ria Anual entre outros dispositivos legais Procure entrevistar algum vereador ou conselheiro do CMDCA para falar desse assunto e H discrimina o Compare as diferentes realidades e a aten o dispensada s crian as de acor do com a renda familiar local de moradia rea rural ou urbana ou defici ncia Verifique os impactos no desenvolvimento na qualidade de vida e na garantia dos direitos desses grupos de crian as e Como est o estado nutricional das crian as Muitos problemas nutricionais est o relacionados renda e ou ao grau de informa o da fam lia sobre alimenta o saud vel e adequada e aos tabus e h bitos alimentares da fam lia e comunidade H crian as desnutridas em seu munic pio Como s o atendidas e As crian as reagem s altera es da estrutura de sua fam lia como a separa o uma nova uni o a presen a de um novo companheiro ou companheira a chegada de filhos de outro casamen to e a perda de um familiar Existem no munic pio servi os de apoio para os pais e para as cri an as que vivem essas situa es Existem la os de solidariedade ou de conviv
121. derada prioridade absoluta e sob essa tica os agentes de seguran a p blica devem estar preparados e munidos de mecanismos para que a defesa des ses direitos seja efetivamente cumprida Nos munic pios de m dio e de grande porte s o necess rias entre outras a es pr ticas a cria o e a instala o de Delegacias de Prote o s Crian as e aos Adolescentes dotadas de uma equipe t cnica multiprofissional para o combate a crimes contra a crian a Em peque nas comunidades deve ser ministrado um treinamento especial a agentes e delegados a fim de priorizar e humanizar o atendimento crian a v tima de viol ncia Cap tulo 2 O agente de seguran a p blica 125 Em caso de necessidade de exame pericial o princ pio da prioridade para a crian a deve ser mantido pelo Instituto M dico Legal IML e demais servi os Uma a o imprescind vel para a implanta o de uma rede de atendimento crian a v tima de abuso ou viol ncia sexual estabelecer uma articula o eficiente entre os rg os e agentes de seguran a p blica os poderes Executivo e Judici rio o Minist rio P blico e o Conselho Tutelar O que o agente de seguran a p blica pode fazer Em casos de viol ncia contra a crian a familiares agentes comunit rios de servi os p blicos ou particulares devem buscar a interven o do agente de seguran a p blica Nessas situa es a sugest o imediata que este em sua a o preventiva e p
122. destinem recursos financeiros necess rios para esse fim e acompanhem e contro lem sua utiliza o eficaz A Constitui o tamb m sublinha no artigo 227 o papel da fam lia da sociedade e do Estado na defesa dos direitos da inf ncia Tais princ pios devem portanto nortear a pr tica social e pol tica do vereador a fim de garantir pol ticas p blicas que promovam o desenvol vimento da crian a de at 6 anos Estrutura institucional e legal O vereador tem garantido pela Constitui o o papel de legislar e de fiscalizar as a es do poder p blico em seu munic pio Para agir de forma consistente no que diz respeito s pol ticas para a inf ncia importante que ele conhe a a legisla o que regula os direitos da crian a Seus pontos altos s o a Constitui o e o Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA As constitui es estaduais tamb m estabelecem princ pios e compet ncias na garantia dos direitos da crian a H tamb m diversas leis e regulamentos municipais que afetam diretamente a pol tica da inf ncia de compet ncia municipal por exemplo a cria o dos conselhos setoriais dos Conselhos Tutelares e do Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente veja mais na parte 1 cap tulos 2 a 4 Tamb m imprescind vel que o vereador tenha participa o atuante na discuss o e na vota o da Lei de Diretrizes Or ament rias LDO e da Lei Or ament ria Anual LOA do munic pio
123. e 1 O que os munic pios devem ter e A es educativas individuais e coletivas com linguagem adaptada realidade local e Incentivo mobiliza o comunit ria visando desenvolver a es coletivas para melhoria da qualidade de vida das fam lias e Parcerias para o encaminhamento de a es intersetoriais Urg ncia e emerg ncia tamb m papel das equipes o acolhimento nas situa es de ur g ncias e emerg ncias indicando o encaminhamento aos servi os de maior complexidade quan do necess rio e garantindo a continuidade do tratamento na Unidade B sica de Sa de UBS Aten o mulher Na agenda de cuidados com a sa de feminina que devem fazer parte da rotina das equipes do Pacs PSF junto comunidade est o quest es como e Planejamento familiar e Pr natal e Preven o de c ncer de colo de tero e mama e Encaminhamento para exames laboratoriais e Preven o e controle de DST Aids e Assist ncia s doen as ginecol gicas e Preven o atendimento e acompanhamento s v timas de viol ncia e de todos os tipos de explora o e Preven o e tratamento de problemas odontol gicos em gestantes e Assist ncia mulher no puerp rio Aten o crian a J na agenda de cuidados com a sa de infantil os principais temas a ser enfrentados s o e Assist ncia na puericultura no primeiro ano de vida e Acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento e Promo o do aleitamento
124. e as estat sticas relativas ao problema tenham prioridade pre 30 Parte 1 O que os munic pios devem ter ciso ter Conselhos Tutelares atuantes no munic pio e conectados ao Sistema de Informa o para a Inf ncia e a Adolesc ncia Sipia o servi o de informa es referente a viola es dos direitos da crian a e do adolescente mantido pelo governo federal Estrutura institucional e legal Um sistema de informa es municipal sobre as crian as de at 6 anos n o pode ser con siderado de forma isolada Precisa interagir com a rede institucional de informa es existen te em n vel nacional O governo federal tem rg os e sistemas de informa es que trabalham com estat sticas referentes popula o infantil e s o fontes importantes para os sistemas mu nicipais As prefeituras por sua vez devem fazer o que estiver a seu alcance para garantir que o levantamento de dados realizado no munic pio para esses sistemas federais seja con duzido de maneira confi vel IBGE O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE o rg o federal que cen traliza informa es sobre o pa s Al m de realizar o Censo Demogr fico a cada dez anos faz outras pesquisas que envolvem a popula o infantil a principal fonte de dados populacio nais para os sistemas municipais de informa es Datasus As estat sticas do Sistema nico de Sa de SUS s o processadas e divulgadas pelo Departamento de Informa o e Infor
125. e atualizar permanentemente o Sistema de Informa o para a Inf ncia e a Adolesc ncia Sipia sistema nacional de registro de dados sobre direitos da crian a mantido pelo governo federal Conselho dos Direitos A fun o principal dos membros do CMDCA trabalhar pela amplia o e pelo aprimoramento do atendimento aos direitos da crian a do munic pio Para isso preciso e Realizar um diagn stico da situa o da crian a de at 6 anos no munic pio A partir do diagn s tico tra ar prioridades e estrat gias para as pol ticas b sicas e de prote o especial Participar efetivamente das decis es governamentais relativas crian a apresentando con tribui es embasadas em dados concretos levantados pelo conselho Elaborar um Plano Municipal de Garantia dos Direitos da Crian a e do Adolescente e Manter o registro das entidades e programas de atendimento crian a e ao adolescente ar tigo 90 do ECA informado se sobre a adequa o desses servi os e Acompanhar e avaliar as a es dos rg os governamentais e das ONGs na rea da crian a Influir na elabora o do or amento municipal de forma a garantir a destina o de recur sos para o cumprimento da pol tica de aten o crian a e Pleitear junto ao Executivo municipal dota o or ament ria anual para o Fundo e promover campanhas para estimular empresas e pessoas f sicas a fazer doa es e Usar os recursos do Fundo Municipal dos Direitos
126. e condi o locais Jornada de trabalho Todos os profissionais devem cumprir carga semanal de 40 horas Como as atividades n o est o voltadas apenas para a assist ncia sa de ou seja para tentar curar quem est doente mas sim especialmente para a preven o de doen as e promo o da sa de fundamental que os profissionais conhe am bem as fam lias de sua comunidade Sele o O processo de escolha da equipe do PSF deve compreender a avalia o do candidato por sua aptid o postura e viv ncia cabendo ao munic pio definir a forma de re crutamento conforme a categoria a ser selecionada Um componente a ser valorizado a possibilidade de incorpora o de servidores j integrantes da rede de servi os quando mo tivados e potencialmente preparados para a miss o Em rela o aos agentes comunit rios de sa de os candidatos devem cumprir tamb m uma s rie de pr requisitos morar na rea onde v o trabalhar ter completado o ensino fundamen tal ter disponibilidade para trabalhar oito horas di rias ter sensibilidade com o trabalho co munit rio e n o ter v nculo empregat cio O raio de a o de um agente abrange de 50 fam lias em zonas rurais a 200 nas reas urbanas E a remunera o gira em torno de um a tr s sa l rios m nimos Cabe a esses profissionais fazer a liga o entre as fam lias e o servi o de sa de visitando cada domic lio pelo menos uma vez por m s realizar o mapeamento de cada re
127. e da Fam lia saiu de um alcance zero para uma cobertura de 54 9 milh es de brasileiros ineg vel que a es como o incentivo ao aleitamento materno o controle da desnutri o a cobertura vacinal o acompanhamento das gestantes no pr natal e a redu o das in terna es por desidrata o e pneumonia t m apresentado resultados significativos Mas bom lembrar que os indicadores ligados qualidade de vida das crian as ainda expres sam uma realidade bastante preocupante e os dados estat sticos considerando as diferen as de g nero ra a etnia defici ncias e regionais entre outras evidenciam desigualdades intoler veis que precisam ser enfrentadas com pol ticas p blicas efetivas para a aten o popula o infantil Pacs e PSF em quest o A Equipe de Sa de da Fam lia ESF deve ser composta de no m nimo um m dico genera lista um enfermeiro um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunit rios de sa de 64 Parte 1 O que os munic pios devem ter ACS De acordo com a realidade local o PSF pode contar tamb m em sua equipe com um ci rurgi o dentista um auxiliar de consult rio dent rio e ou um t cnico de higiene dental consi derando a modalidade de qualifica o A equipe respons vel por um territ rio delimitado onde vivem aproximadamente 3 450 pessoas em torno de 640 a mil fam lias Outras categorias pro fissionais podem ser incorporadas ao grupo dependendo de decis o
128. e de aplica es financeiras 22 Parte 1 O que os munic pios devem ter Destas a fonte mais importante a destina o de recursos do or amento p blico municipal que precisa atender s necessidades apresentadas prefeitura pelo Conselho dos Direitos e estar prevista nas leis or ament rias As outras especialmente as doa es s o fontes adicionais que podem se tor nar uma ajuda importante para o fundo municipal prefeitura por m que cabe garantir a regula ridade do volume de recursos do fundo de modo que programas e a es financiados pelo Conselho dos Direitos n o tenham de ser interrompidos de um ano para outro Estrutura institucional e legal O CMDCA e o Fundo dos Direitos s o criados na maioria dos munic pios pela mesma lei que cria os Conselhos Tutelares A lei de responsabilidade do Executivo precisa ser aprovada pela C mara Municipal e sancionada pelo prefeito O funcionamento do fundo deve ser regulamentado em decreto fundamental que a lei esteja de acordo com o ECA Nos artigos 88 e 89 o Estatuto diz que e Os Conselhos dos Direitos devem existir nos planos municipal estadual e federal e S o rg os deliberativos e controladores das a es da pol tica de atendimento em todos os n veis e T m assegurada a participa o popular parit ria por meio de organiza es representativas e Os fundos municipais estaduais e nacional devem estar vinculados a esses conselho
129. e em ambientes como po os caixas d gua abertas vasos de jardins tambores calhas de telhado garrafas pneus latas vazias e em qualquer recipiente que possa reter gua O Aedes aegypti geralmente vive de 45 a 60 dias e passa por quatro fases definidas durante seu processo de metamorfose ovo larva pupa e mosquito Ciclo de transmiss o O ciclo de transmiss o do v rus da dengue come a com uma pessoa j contaminada Ao picar algu m infectado no per odo de viremia o mosquito Aedes aegypti adquire o v rus Uma vez dentro do inseto o v rus multiplica se no intestino dele e ap s alguns dias chega s suas gl ndulas salivares Ao picar outra pessoa o mosquito trans mite novamente a doen a fechando o ciclo de transmiss o homem mosquito homem Viremia Trata se do per odo em que o v rus da dengue est na corrente sangu nea de uma pessoa infectada Essa fase dura em m dia cinco dias Sobreviv ncia fora da gua A quebra do ovo do mosquito acontece em um ambien te com gua Na sua aus ncia por m o ovo resiste ao dessecamento podendo permanecer em estado latente por mais de um ano E ao entrar novamente em contato com a gua ele poder eclodir Principais sinais Febre de in cio s bito dores de cabe a atr s dos olhos musculares ar ticulares abdominais e sseas manchas vermelhas na pele coceira nas palmas das m os e nas plantas dos p s prostra o indisposi o n useas e v mitos b
130. e interna o e dos adolescentes em conflito com a lei em cumprimento de medida de priva o de liberdade e O terceiro m dulo recolhe e fornece informa es sobre as condi es de ado o de crian as e adolescentes e coloca o em fam lia adotiva seja brasileira ou estrangeira e O quarto m dulo registra endere os e telefones dos Conselhos Tutelares e de Conselhos dos Direitos de todo o pa s Por ser encarregados do atendimento e do encaminhamento de casos de viola o de di reitos da crian a os Conselhos Tutelares s o os rg os que lidam mais diretamente com o Cap tulo 5 Sistema de informa es 31 problema nos munic pios Segundo o modelo de funcionamento do Sipia a ferramenta de re gistro de informa es instalada nos computadores de cada um deles para que a alimenta o da base de dados seja descentralizada e permanente Por isso o pleno funcionamento do sistema depende do empenho desses rg os e do poder p blico municipal respons vel pela cria o e garantia de condi es de funcionamento dos conselhos Hoje o Sipia ainda um sistema em processo de constru o Uma dificuldade inicial que nem todos os munic pios brasileiros t m Conselhos Tutelares H 4 260 conselhos instalados para um total de 5 560 munic pios dados de julho de 2005 Outro problema que boa parte dos conselhos n o est conectada ao Sipia Uma pesquisa realizada pela Funda o Abring pelos Direitos da Crian a e do Ad
131. e interven es precoces na inf ncia benefi ciam particularmente os indiv duos mais pobres e os vulner veis isto as crian as em situa o de risco social como nos casos de estudos realizados na ndia Jamaica Argentina e Guatemala Meninas mais bem preparadas Estudos de di versas culturas mostraram que meninas que parti ciparam da interven o precoce em desenvolvi mento infantil s o mais bem preparadas para con tinuar seus estudos Maior resili ncia Crian as que t m intera es saud veis e cont nuas com pessoas que delas cui dam bem se tornam mais bem preparadas emocio nalmente e biologicamente para aprender e lidar com estresses ou desapontamentos do dia a dia Desta forma consegue se trabalhar as ra zes do problema da viol ncia 10 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO TESE Ro MCT TE de Direitos O Sistema de Garantia de Direitos respons vel pelo cumprimento do Estatuto da Crian a e do Adolescente ocupa o centro das pol ticas de aten o inf ncia As prefeituras t m um importante papel nesse sistema atuando de forma integrada com outros rg os e institui es da rea A promulga o do Estatuto da Crian a e do Ado Reflex o lescente ECA em 1990 provocou uma reorienta o So ia TEREE E Quais s o as institui es que comp em o das pol ticas de aten o inf ncia no Brasil Elabora do para substituir o C digo de Menores que vigorava Sist
132. e o projeto aprecia o da Comiss o Intergestores Bipartite CIB Depois a Secretaria Estadual envia a declara o de in centivo para o Minist rio da Sa de que publica a qualifica o do munic pio no Di rio Oficial da 68 Parte 1 O que os munic pios devem ter Uni o O pr ximo passo o cadastramento das equipes em atua o no munic pio no Sistema de In forma o da Aten o B sica Siab que deve ser atualizado mensalmente pelo Minist rio da Sa de Monitoramento Cabe Secretaria Estadual de Sa de acompanhar de forma sistem tica as a es desenvolvidas pelo Pacs PSF nos mbitos regional e municipal Quando o munic pio n o cumpre as normas preestabelecidas para o bom desempenho do trabalho a equipe t cnica da Secretaria Estadual d orienta es para a corre o das irregularidades oferecendo para isso um prazo de at 90 dias O n o atendimento s determina es por parte do munic pio acarretar na suspens o do repasse de recursos Pol tica de financiamento O governo federal estabeleceu o Piso de Aten o B sica PAB que corresponde a um valor per capita atribu do a cada habitante e destina se a viabilizar o aten dimento b sico de sa de para toda a popula o A Portaria n 2 024 GM de 23 de setembro de 2004 determina em 13 reais por habitante ao ano o valor m nimo da parte fixa do PAB e em 18 reais o valor m ximo para efeito do c lculo do montante de recursos a ser transferido
133. e resultados concretos no munic pio grande e envolve tr s pontos principais a implementa o do programa a garantia de condi es para que haja um acompanhamento adequado e a integra o com outras pol ticas sociais do munic pio Implementa o Os primeiros passos s o aderir ao Bolsa Fam lia por meio de um termo de coopera o com o governo federal montar uma equipe intersetorial para coorden lo no munic pio e garantir infra estrutura e apoio t cnico para seu funcionamento Outra etapa fun damental o cadastramento dos benefici rios A prefeitura respons vel pela inscri o sele o renova o suspens o e desligamento das fam lias Deve ainda avaliar o desempenho e o Cap tulo 8 Bolsa Fam lia 45 impacto do Bolsa Fam lia no munic pio e adotar medidas que favore am a inclus o de poten ciais participantes que ainda est o fora do programa como realiza o de campanhas de divul ga o e de est mulo ao registro civil no munic pio Acompanhamento Evitar irregularidades no cadastro nico uma condi o b sica para o sucesso do programa Fam lias que est o fora dos crit rios de participa o n o podem re ceber os benef cios em lugar de outras que vivem em situa o de pobreza ou extrema pobre za e n o recebem nada Para garantir que esse tipo de problema n o ocorra a prefeitura pre cisa criar o conselho respons vel pelo controle social do Bolsa Fam lia conforme det
134. e traba lham em empresas afiliadas a ela Cap tulo 14 O integrante de sindicatos e entidades de classe 177 e Aleitamento materno O empregador deve garantir condi es e um hor rio especial para que a m e amamente A legisla o prev dois descansos di rios de 30 minutos cada um durante o per odo de amamenta o exclusiva os seis primeiros meses de vida Mas poss vel negociar ho r rios de acordo com os interesses da trabalhadora e da empresa Al m disso as organiza es que empregam mais de 30 mulheres acima de 16 anos devem garantir um local apropriado onde seja permitida m e a vigil ncia e a assist ncia a seu filho enquanto amamenta O local dever pos suir um ber rio um espa o para amamenta o e instala es sanit rias Essa exig ncia poder ser suprida por meio de creches mantidas pela pr pria empresa ou mediante conv nios com outras entidades p blicas ou privadas em regime comunit rio ou a cargo do Servi o Social da Ind stria Sesi Servi o Social do Com rcio Sesc e entidades sindicais Como alternativa ao empregado a Portaria n 3 296 do Minist rio do Trabalho de 1986 prev a ado o do sistema de reembolso creche Quando essa lei n o estiver sendo obedecida as fam lias podem se articular com sindica tos ou grupos de trabalhadores para exigir da empresa o cumprimento desse direito e Creches e pr escolas Os munic pios precisam assegurar o atendimento em creches para c
135. efeituras nas defini es or ament rias relacionadas s pol ticas para a inf ncia Estrutura institucional e legal O atendimento aos direitos da inf ncia e da adolesc ncia no Brasil passou a ser regido pelo princ pio da prioridade absoluta a partir da Constitui o de 1988 e do Estatuto da Crian a e do Ado lescente ECA promulgado em 1990 Isso significa que essa parcela da popula o deve ter prefe r ncia no planejamento e na execu o das pol ticas p blicas O artigo 227 da Constitui o estabe lece que dever da fam lia da sociedade e do Estado assegurar crian a e ao adolescente com absoluta prioridade o direito vida sa de alimenta o educa o ao lazer profissionaliza o cultura dignidade ao respeito liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria A responsabilidade do Estado envolve entre outros aspectos da gest o p blica a defini o or ament ria Em seu artigo 4 par grafo nico o ECA detalha o princ pio da prioridade abso luta De acordo com o Estatuto a garantia de prioridade compreende e A primazia de receber prote o e socorro em quaisquer circunst ncias e A preced ncia de atendimento nos servi os p blicos ou de relev ncia p blica 36 Parte 1 O que os munic pios devem ter e A prefer ncia na formula o e na execu o das pol ticas sociais p blicas e A destina o privilegiada de recursos p blicos nas reas relacion
136. eito com transpar ncia a prefeitura pode criar Chamado a o formas de apresentar sociedade todos os recursos pre vistos no or amento e efetivamente aplicados em favor da inf ncia produzindo balan os ou relat rios fun damental que esses documentos permitam comparar o que foi planejado e o que foi executado nas diferen tes reas A metodologia do Or amento Crian a nesse sentido pode ser um bom ponto de partida Cap tulo 6 Or amento Crian a O site De Olho no Or amento Crian a www orcamentocrianca org br criado pelo UNICEF pela Funda o Abrinq e pelo Inesc tem infor ma es detalhadas sobre a metodologia do Or amento Crian a incluindo manual t cnico 37 38 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Sistema Unico da Assist ncia Social 7 Criado com o objetivo de universalizar a es sociais de prote o b sica fam lia o Sistema nico da Assist ncia Social pode ser um caminho para o fortalecimento dos la os familiares e comunit rios para crian as de at 6 anos Para isso importante que a prefeitura se habilite no novo sistema Em outubro de 2004 o governo federal lan ou uma Reflex o nova Pol tica Nacional de Assist ncia Social com o obje Seu munic pio j est habilitado no Suas Os tivo de instituir o Sistema Unico da Assist ncia Social Suas um modelo de gest o para a rea nos n veis nacional es gestores municipais con
137. elhos Tutelares podem requisitar ao poder p blico servi os que sejam negados popula o in fantil Por estar em contato direto com os problemas que afetam a inf ncia eles t m tamb m papel importante na identifica o das necessidades do munic pio Devem por isso trabalhar de maneira integrada com o Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA e oferecer subs dios s pol ticas voltadas para a crian a e formula o do or amento municipal Composi o Cada Conselho Tutelar composto de cinco membros escolhidos pela co munidade para um mandato de tr s anos em processo de escolha conduzido pelo CMDCA Os munic pios devem ter pelo menos um Conselho Tutelar de acordo com o ECA mas esse n me ro pode e deve ser maior de acordo com as necessidades locais A Resolu o n 75 do Conselho Nacional dos Direitos da Crian a e do Adolescente Conanda de 2001 recomenda que fatores como popula o e extens o territorial sejam levados em considera o para fixar a quantidade de conselhos do munic pio Para cada 200 mil habitantes deve existir um Conselho Tutelar Estrutura Mesmo sem ter rela o de subordina o com administra o p blica os Conselhos Tutelares s o mantidos pela prefeitura Isso significa que ela deve fornecer sede transporte equipamentos e material de trabalho al m de pagar o sal rio dos conselheiros que deve seguir crit rios definidos na lei municipal de cria o dos con
138. em cada munic pio e que seja um catalisador de conversa es e delibera es sobre a import ncia do engaja mento dos diversos atores nas pol ticas de garantia dos direitos da inf ncia Todo o esfor o ter sido v lido se de alguma forma esta iniciativa ajudar nossas crian as a ter o que elas mais precisam uma inf ncia digna e feliz e um futuro promissor em um mundo que respeite seus direitos Marie Pierre Poirier Representante do UNICEF no Brasil A crian a como prioridade Entendendo a real import ncia da aten o integral crian a de at 6 anos Os primeiros anos de vida especialmente os tr s iniciais s o os mais importantes para a vida saud vel de uma crian a conforme comprovam descobertas recentes feitas por neuro logistas e psic logos As experi ncias acumuladas nesses anos repercutem para sempre Por isso importante que pais parentes educadores profissionais de sa de e todos que interagem com as crian as entendam a import ncia desse per odo e reconhe am a necessidade do desenvolvimen to correto do c rebro infantil nessa fase O c rebro humano funciona de forma a absorver experi ncias e ensinamentos particu larmente durante os primeiros anos de vida J ao nascer a crian a tem a maior parte das c lulas cerebrais ou neur nios de que precisar para o resto de sua vida isto em torno de 100 bilh es de c lulas cerebrais Nessa fase no entanto os neur nios ainda est o pouco
139. em como finalidade o de senvolvimento integral da crian a at seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelec tual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade No artigo 30 a lei explicita que a educa o infantil ser oferecida em creches e pr escolas Essas institui es assim passaram a fazer parte do sistema de educa o b sica integrando as redes municipais A mudan a exigiu que se ini ciasse uma reestrutura o da educa o infantil nos munic pios tirando as creches da assist ncia so cial e criando um projeto pol tico pedag gico integrado para creches e pr escolas Com o objetivo de orientar esse processo foram tra adas diretrizes nacionais A pr pria LDBEN disp e sobre a qualifica o de docentes para atuar nos CFIs determinando que eles devem ter no m nimo a forma o de ma gist rio em n vel m dio Outros par metros foram definidos no Referencial Curricular Nacional para a Educa o Infantil RCNED do Minist rio da Educa o 1998 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa o Infantil documento produzido pelo Conselho Nacional de Educa o no mesmo ano Comunidades ind genas A educa o infantil em comunidades ind genas deve respeitar deci s es das pr prias comunidades De acordo com resolu o do Conselho Nacional de Educa o de 92 Parte 1 O que os munic pios devem ter 1999 a educa o infantil ser ofertada quando houver de
140. ema de Garantia de Direitos em seu mu no pa s desde 1979 e tratava do menor em situa o ir nic pio As secretarias e os rg os p blicos regular o ECA definiu novas diretrizes e ampliou a st o articulados com os outros atores d no o de direitos da crian a e do adolescente A dou trina da situa o irregular deu lugar aos princ pios da sistema As pol ticas para a inf ncia s o prote o integral e da prioridade absoluta segundo os elaboradas e monitoradas com participa quais garantir os direitos de toda crian a e de todo ado o desses atores lescente independentemente da situa o em que se en contrem um dever que tem de ser tratado com pri oridade pelo Estado pelas fam lias e pela sociedade Como parte da mudan a institucional que operou no pa s o ECA instituiu novos rg os como os Conselhos Tutelares e os Conselhos dos Direitos da Crian a e do Adolescente e re definiu as atribui es das institui es governamentais e n o governamentais que j atuavam na rea Para atender s exig ncias do Estatuto criou se a necessidade de uma articula o entre os diferentes atores que lidam com a inf ncia nos munic pios nos estados e em n vel federal O conjunto desses atores que devem trabalhar em rede para assegurar o cumprimento do ECA chamado de Sistema de Garantia de Direitos Fazem parte do sistema todos os rg os e en tidades que atuam no atendimento na defesa e no controle dos direito
141. en as no per odo perinatal bitos fetais ou com menos de 7 dias de vida A falta ou a m qualidade da assist ncia sa de na gesta o e no parto em algumas regi es n o Cap tulo 9 Sa de 49 permitiram a redu o dos bitos no per odo neonatal menores de 28 dias na mesma propor o que as mortes na fase p s neonatal de 28 dias a 1 ano fundamental portanto a amplia o das inter ven es de forma equ nime com a ado o de pol ticas capazes de reduzir as disparidades regionais Estrutura institucional e legal Uma das diretrizes fundamentais do SUS a descentraliza o das a es e dos servi os de sa de para os munic pios que inaugurou uma nova fase no processo de planejamento e programa o des sas estrat gias Primeiro por trabalhar com problemas de base local e depois por ter a participa o dos conselhos de sa de na delibera o e no acompanhamento da execu o das pol ticas do setor Embora a responsabilidade pela execu o das a es seja das prefeituras a descentraliza o se d de forma pactuada e negociada entre as tr s esferas de poder Uni o estados e munic pios Gest o Ser gestor no setor da sa de requer habilidades que extrapolam o conhecimento t cnico das ci ncias biom dicas importante que o prefeito escolha um secret rio municipal com capacidade de planejar executar acompanhar regular e avaliar o sistema de sa de na esfera local sem perder de vista
142. encialidades da popula o Tais capacidades devem ser reconhecidas ativadas e transformadas em for as de supera o das adversidades Reconhecer que a assist ncia social um direito do cidad o desde a inf ncia e um dever do Estado E por fim prestar um atendimento de qualidade e em quantidade suficiente Esse indicativo fundamental para a amplia o do acesso e da cobertura dos servi os de aten o ao desenvol vimento e de aprendizagem infantil Estrutura institucional e legal O trabalho junto primeira inf ncia tem como norma institucional a garantia dos direitos sociais b sicos contemplada na Constitui o de 1988 O universo de assist ncia social tamb m se relaciona com diversas outras normas legais especialmente as Leis n 8 742 de 1993 Lei Org nica da Assist ncia Social Loas e n 8 069 de 1990 Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA A prioridade crian a de at 6 anos deve estar expressa tamb m nos documentos or ament rios municipais a Lei de Diretrizes Or ament rias LDO e a Lei Or ament ria Anual LOA O que o profissional de assist ncia social pode fazer importante que os projetos pol tico pedag gicos desenvolvidos pelos assistentes sociais junto a fam lias educadores jovens e gestores garantam debate sobre o desenvolvimento infantil O objetivo fazer com que essa quest o seja assimilada e transformada em novas atitudes e pro cedimentos que con
143. endimento envolve n o s a apura o e puni o dos respons veis mas tamb m o acompanhamento da crian a por profissionais especializados e a ado o das medidas necess rias para evitar reincid ncia Estrutura institucional e legal A viol ncia contra crian as um tema presente na Constitui o de 1988 e no Estatuto da Cri an a e do Adolescente ECA De acordo com o artigo 227 da Constitui o que trata da priori dade absoluta inf ncia e adolesc ncia a fam lia a sociedade e o Estado t m o dever de co locar crian as e adolescentes a salvo de toda forma de neglig ncia discrimina o explora o viol ncia crueldade e opress o O par grafo 4 do mesmo artigo aborda especificamente a vio l ncia sexual determinando que a lei punir severamente o abuso a viol ncia e a explora o sexual da crian a e do adolescente O ECA refor a o que est estabelecido na Constitui o Em seu artigo 4 par grafo nico determina que a garantia de prioridade crian a e ao adolescen te envolve a primazia de receber prote o e socorro em quaisquer circunst ncias No artigo 5 afirma que nenhuma crian a ou adolescente ser objeto de qualquer forma de neglig ncia dis crimina o explora o viol ncia crueldade e opress o punido na forma da lei qualquer aten tado por a o ou omiss o aos seus direitos fundamentais Nos artigos 129 e 130 do Estatuto s o apresentadas as med
144. enef cios s o igualmente contundentes Por estimular a contra o uterina o aleitamento ajuda o tero a voltar a seu tamanho normal diminuindo o perigo de hemorragia re duz o risco de c ncer de mama e contribui para maior espa amento entre os partos H vantagens tamb m para a fam lia O leite materno j est pronto n o precisa ser prepa rado esquentado ou esterilizado Seu uso evita erros de dilui o tamb m importante fator econ mico pois a alimenta o artificial consome um significativo percentual da renda familiar por essas raz es que o Minist rio da Sa de e a OMS recomendam que o aleitamento materno deve ser exclusivo at os 6 meses de idade continuando at os 2 anos ou mais Fi lhos de m es que n o podem amamentar tamb m devem ser alimentados apenas com leite materno fornecido pelos bancos de leite humano Entre os povos ind genas comum encontrar situa es em que a m e amamenta seus fi lhos desde o nascimento at 1 ano de idade Em outros a amamenta o vai muito al m Mas com a chegada de alguns programas do governo federal aos munic pios e por extens o aos Cap tulo 12 Iniciativa Hospital Amigo da Crian a 74 postos da Funda o Nacional do ndio Funai esse h bito infelizmente come ou a mudar algumas m es passaram a optar por leite artificial Iniciativa Hospital Amigo da Crian a em quest o A Iniciativa Hospital Amigo da Crian a THAC foi idealizada em 1990 pela O
145. enfermei ros farmac uticos fisioterapeutas fonoaudi logos nutricionistas odont logos psic logos terapeutas ocupacionais auxiliares odontol gicos e de enfermagem biom dicos bioqu mi cos t cnicos de laborat rio e de raios X Tamb m s o considerados profissionais da sa de os que trabalham em administra o seguran a e servi os gerais das unidades de atendimento j que eles t m tamb m papel importante no aten dimento e na acolhida das fam lias e das crian as Da mesma forma profissionais ligados a outras reas de conhecimento como arte e lazer contribuem na reabilita o e na cura de doen as atuan do portanto na promo o da sa de Para agir de forma articulada em prol da crian a de at 6 anos importante que todos os profissionais envolvidos e Conhe am os direitos da crian a consagrados na Constitui o e no Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA e Estejam informados sobre os indicadores sociais de sua comunidade relacionados inf n cia como taxa de mortalidade infantil e materna e suas causas incid ncia de doen as qua lidade de vida e condi es socioecon micas e Estejam atentos ao desenvolvimento neurol gico da crian a durante os tr s primeiros anos de vida As sequelas por maus tratos e a falta de cuidados b sicos nessa fase podem com prometer a evolu o integral do indiv duo e Observem as condi es favor veis de trabalho como a boa conserva o de equipamento
146. entos de identifica o carteira de identidade ou de trabalho e Declara o de Nascido Vivo DNV da crian a fornecida pela maternidade A filia o paterna s poder ser registrada se hou ver autoriza o expressa do pai ou se ele pr prio for o declarante Nos outros casos a m e dever fazer o registro em seu nome e declarar em cart rio o nome do suposto pai e Quando a crian a n o nasceu em maternidade Em vez da Declara o de Nascido Vivo DNV exigida a presen a de duas testemunhas maiores de 21 anos portando documentos de identifica o carteira de identidade ou carteira de trabalho que possam confirmar o parto e Quando os pais s o menores de 18 anos Os pais devem comparecer ao cart rio com os av s da crian a ou outro respons vel legal portando os documentos citados e Quando um dos pais falecido Al m dos documentos citados deve ser levada ao car t rio a certid o de bito e Quando a crian a est sob a guarda de outra pessoa O respons vel legal deve levar a autoriza o do juiz para fazer o registro al m dos demais documentos exigidos Cap tulo 20 Sistema de registro civil 111 O trabalho de divulga o tem import ncia ainda maior em comunidades rurais ind genas e quilombolas que enfrentam maior dificuldade de acesso ao servi o Essas comunidades pre cisam de a es e campanhas educativas espec ficas que atendam suas necessidades As po pula es ind genas s o
147. er processados caso n o cumpram as metas de imuniza o conforme determina o do Estatuto da Crian a e do Adolescente Os t cnicos de enfermagem precisam estar treinados para aplicar todas as vacinas Se n o estive rem o munic pio pode solicitar treinamento secretaria estadual O manual de imuniza o precisa ser distribu do para todos os servi os de sa de p blicos e privados A vacina o obrigat ria e deve ser oferecida todos os dias Quando o munic pio n o conseguir alcan ar as metas na rotina deve mobi lizar toda a sociedade para realizar atividades de amplia o da cobertura campanhas de vacina o Suplementa o A vitamina A tem sido eficaz na redu o da mortalidade infantil por diarr ia e sarampo Todas as unidades t m de aplic la nas crian as de at 6 anos exceto as que est o com amamenta o exclusiva durante um per odo entre quatro e seis meses principalmente nas regi es com maior risco Norte e Nordeste importante frisar que a vitamina A contribui para evitar bitos por outras infec es e n o apenas a cegueira como pensa a maioria das pessoas Sabe se que a anemia por defici ncia de ferro uma das mais graves doen as que acometem gestantes e crian as no Brasil tendo grande rela o com o baixo peso ao nascer Sabe se tamb m das consegi ncias da anemia no que diz respeito ao aborto fraqueza s dificuldades no aprendi zado al m de outras situa es que prejudicam
148. ermina a legisla o e assegurar a seus integrantes o acesso a todas as informa es sobre a execu o Chamado a o As prefeituras podem esclarecer d vidas sobre o Bolsa Fam lia pelos telefones 0800 5730104 da Caixa Econ mica Federal ou 0800 7072008 da Central de Informa es do Minist rio do De senvolvimento Social e Combate Fome MDS Podem tamb m ligar para outros te lefones do MDS 61 3901 9300 3901 9304 3901 9319 e 3901 9287 ou mandar um e mail para bolsa familiaW mds gov br Na In ternet h informa es sobre o Bolsa Fam lia no endere o www mds gov br bolsafamilia bolsafamilia01 asp 46 do programa Caso sejam identificadas distor es no cadastramento das fam lias elas devem ser imedia tamente corrigidas Tamb m importante verificar o cumprimento das contrapartidas sociais pelas fa m lias beneficiadas tarefa que cabe s secretarias mu nicipais de Sa de e de Educa o Integra o com outras iniciativas municipais O Bolsa Fam lia n o um programa concebido para resolver todos os problemas das fam lias pobres Por isso sua efetividade depende da articula o com ou tras a es municipais voltadas para essas fam lias que garantam oportunidades de inclus o social e acesso a servi os p blicos Para integrar o programa pol tica de aten o s crian as que vivem em situa o de pobreza e extrema pobreza as prefeituras precisam tamb m desenvolver a
149. ervi o p blico deve atingir 100 das gestantes excetuan do se aquelas que t m assist ncia de sa de suplementar planos e seguros de sa de necess rio haver n mero suficiente de m dicos e enfermeiros para garantir no m nimo seis con sultas durante a gesta o papel do munic pio garantir a realiza o dos exames b sicos durante a gravidez e disponibilizar medicamentos adequados s necessidades da gestante A imuniza o con tra o t tano muito importante Se n o houver esse controle o munic pio deve colocar os agentes comunit rios de sa de para fazer a investiga o Todas precisam estar vacinadas contra a doen a no final da gesta o de acordo com as normas estabelecidas pelo Programa Nacional de Imuniza o Quando se identifica algum fator relacionado nutri o da m e preciso encaminh la para ou tras secretarias como a de Assist ncia Social ou para organiza es n o governamentais com o obje tivo de prevenir o Baixo Peso ao Nascer BPN O munic pio deve tamb m realizar a es de educa o em sa de bucal e preven o da c rie para gestantes Para preparar melhor a mulher para o parto importante firmar um v nculo dela com o hospital por meio de visita na ltima consulta pr natal 50 Parte 1 O que os munic pios devem ter S o fundamentais as a es direcionadas para as gestantes de risco Esse tipo de gravidez contri bui para o aumento dos bitos maternos e neonatais
150. es Edna Rodri gues Arthuso Eduardo Borges Oliveira Eduardo Motta Elias Gomes Elis Regina Coelho de Sousa rica Nascimento Estev o Carlos Taukane Everthon Damasceno Fernandina M Neiva S Fonseca Filomena M Lobo N Santos Fl vio Am rico Frasseto Fl vio Ara jo Barbosa Francisca Adelaide M C Strobel Francisco Gurgel Holanda Francisco Rosa Gian Calvi Guilherme Canela Guilherme Sampaio Helena Carvalho Helena Oliveira da Silva Hort ncia Feitosa Ieda Maria Maia Pires Ioni ce Nascimento Lacerda Jub Isabel Maria Sampaio Oliveira Lima Ivan Porto Ivanete Salete Bos chetti Ivanilde Kuhl Fernandes Joana D arc do Nascimento Jo o Felipe Fernandes Jo o Neves Silva Jocileide Sales Jos Clodoveu de Arruda Neto Jos Fernando Silva Josu J Tobias Jurandi Frutuo so Leandro Bueno Felipe Tierno Leila Midlej Leonina Fortes de Oliveira Let cia Lu za Yawanawa Let cia Sobreira L gia Neves da Silva L cia Macedo Sales Luisa de Marillac Luiz Odorico Monteiro de Andrade Luiza de Lourdes Bezerra Mota Luzia Torres Gerosa Laffitte Madalena Maria Silveira Lopes Manuel Rojas Buvinich Marcelo Gon alves Santos M rcia Dutra M rcia Maria Tavares Ma chado Marciana Chastinet Marcus Fuchs Maria Am lia Prudente Pinheiro Maria Aparecida Almei da Cruz Maria Auxiliadora Tavares Maria Cec lia Amendola Motta Maria Cristina Moreira Lima Maria da Assun o Rocha Morais Maria das Gra as Bezerra Teixeira Maria de Jesus
151. es e educadores e coloc los ao longo da programa o no formato de pequenas vinhetas e Abrir espa o para a participa o dos ouvintes por telefone carta ou e mail Estimular o envio de opini es perguntas e sugest es de novos temas para a programa o e Abrir espa o para que as crian as participem da programa o e Em determinadas ocasi es criar uma esp cie de placar para estimular as pessoas a partici parem divulgando permanentemente o n mero de crian as vacinadas em uma campanha n mero de crian as registradas do total de nascidas vivas n mero de livros obtidos em uma campanha de doa o para apoiar bibliotecas comunit rias etc e Divulgar not cias ou textos informativos sobre assuntos relacionados crian a de at 6 anos sempre privilegiando a diversidade e respeitando a linguagem e os costumes locais e Dar informa es sobre servi os p blicos oferecidos para a gestante e a crian a no munic pio e Explicar o direito gratuidade dos servi os p blicos de aten o crian a e estimular as pes soas a dar depoimentos sobre o atendimento e Verificar a exist ncia de espa os p blicos para que as crian as possam brincar como pra as parques e brinquedotecas Se necess rio estimular a cria o a instala o ou a melhoria da qualidade desses servi os mais informa es na parte 1 cap tulo 17 e Criar quadros nos quais os ouvintes respondam a perguntas sobre aspectos relacionados s crian as
152. es no pa s Se gundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE o ndice de sub registro em 2003 foi de 21 6 o que corresponde a um total de 745 mil crian as O proble ma mais grave nas regi es Norte e Nordeste onde a porcentagem de beb s n o registra dos chega a 50 Um dos fatores que levam ao sub registro de nascimento a desinforma o Muitas fam lias n o sabem o que devem fazer para registrar seus filhos Desconhecem tamb m que o ser vi o oferecido gratuitamente a todas as crian as nascidas no pa s independentemente da condi o dos pais Outro empecilho que atinge especialmente comunidades rurais ind ge nas e quilombolas a dificuldade de chegar a um cart rio ou posto de registro Iniciativas do governo e da sociedade v m tentando superar esses problemas e erradicar o sub registro no Brasil Em 1999 uma campanha coordenada pelo Minist rio da Sa de con seguiu diminuir o ndice de sub registro para 16 5 o valor mais baixo dos ltimos anos A redu o por m foi tempor ria Em 2003 a Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica iniciou a Mobiliza o Nacional para o Registro Civil de Nas cimento com a es envolvendo as tr s esferas do governo Uni o estados e munic pios e Cap tulo 20 Sistema de registro civil 109 entidades n o governamentais como a Associa o dos Not rios e Registradores do Brasil Anoreg
153. escente CMDCA para que juntos construam pol ticas que atendam s necessidades de me ninas e meninos do munic pio apontando as diretrizes para as prioridades daquela determi nada faixa et ria Equipe comprometida importante que os secret rios municipais e todos os funcio n rios p blicos se comprometam em promover a primeira inf ncia e dar prioridade crian a Ao escolher seus assessores diretos como secret rios e outros cargos de livre nomea o o prefeito deve analisar se o candidato est qualificado para o cargo se est sempre se atua lizando se sabe dialogar com diferentes interlocutores e atender s comunidades com respei to Em toda administra o mesmo nos cargos n o diretamente ligados s quest es sociais importante ter dirigentes com forte comprometimento com os direitos da crian a Articula o com outras inst ncias A mobiliza o de apoio t cnico e de recursos fi nanceiros da esfera estadual federal e privada al m da articula o dos servi os necess rios aten o crian a pode ser uma alternativa satisfat ria para viabilizar projetos As articula es intermunicipais por meio de associa es municipalistas cons rcios e confer ncias tamb m se constituem em resposta eficaz s complexas demandas da comunidade Di logo com a C mara Municipal Os vereadores devem agir em conjunto com o Poder Executivo municipal para a defini o das pol ticas p blicas em prol
154. fam lia a manter suas crian as no lar incluindo programas de gera o de emprego e renda de revers o de pr ticas vio lentas e de supera o de situa es de alcoolismo e drogadi o O afastamento do agressor do lar uma alternativa ao afastamento da crian a Na au s ncia de op es a coloca o em abrigo institucional uma medida de prote o indicada pelo Conselho Tu Chamado a o A Associa o Brasileira de Magistrados e Pro motores de Justi a da Inf ncia e da Juventude ABMP e a Associa o Nacional dos Defenso res P blicos Anadep s o pontos de contato im portantes para aqueles que desejam mais informa es Site da ABMP www abmp org br Site da Anadep www anadep org br 154 telar Este deve comunicar ao juiz para acompanhamen to da medida junto ao abrigo s vezes a medida aplicada diretamente pelo juiz O juiz o promotor e o defensor precisam monitorar o tempo que a crian a passa no abrigo averiguando se ele tem um plano de atendimento individual e de reintegra o familiar Na impossibilidade de retorno fam lia de origem pre ciso buscar parentes e quando esgotadas todas as al ternativas optar pela coloca o em fam lia substituta por meio de processo de ado o Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Cap tulo 8 O juiz o promotor e o defensor p blico 155 156 be Si S is y a p s Fazy Parte 2 O que os atores s
155. fonte de informa es e orienta es para iniciativas municipais Tels 61 3429 3142 e 3429 3454 Endere o na Internet www presidencia gov br sedh Outras fontes importantes s o os Conselhos Estaduais dos Direitos da Crian a e do Ado lescente e o Conselho Nacional dos Direitos da Crian a e do Adolescente Conanda Os telefones do Conanda s o 61 3225 2327 3429 3524 e 3429 3525 14 A prefeitura pode tamb m favorecer o bom fun cionamento do sistema implantando uma rede de in forma o municipal e disponibilizando espa o para sediar em um mesmo local os v rios rg os de atendimento e defesa dos direitos da crian a Outra medida importante buscar uma articula o com os governos estadual e federal para amparar projetos do munic pio Deve ainda se mobilizar e se articu lar com o respectivo governo estadual para ter n cle os de Defensoria P blica para a crian a e o adoles cente em seu munic pio Para isso preciso unir for as com outros atores como o Minist rio P blico e demonstrar a necessidade e a import ncia de ter as sist ncia jur dica gratuita para as crian as e suas fam lias veja mais na parte 2 cap tulo 8 Planejamento As iniciativas em favor da popu la o infantil que envolvam diferentes secretarias n o podem ser desenvolvidas de forma isolada Portanto preciso ter um plano municipal de aten o crian a Esse plano deve nortear toda a atua o da prefei
156. forma o dos profissionais de sa de n o est direcionada para as necessidades b sicas da popula o Mortalidade materna N o poss vel falar da crian a de at 6 anos sem abordar a quest o dos bitos maternos Estudos da OMS e do UNICEF revelam que o Brasil um pa s sem informa es preci sas e confi veis sobre a quest o devido ao sub registro e subnotifica o dessas mortes A cria o de comit s de mortalidade materna para descobrir como esses bitos podem ser evitados uma a o im portant ssima para se conhecer o quadro real desse problema e propor interven es Outra estrat gia de extrema relev ncia verificar como est no munic pio a situa o de viol ncia e maus tratos con tra as crian as estimulando a cria o de uma cultura de paz na cidade veja mais no cap tulo 19 Intersetorialidade O cumprimento do conceito ampliado de sa de tem levado os gestores mu nicipais de sa de a implantar ou a buscar parcerias com outras reas da administra o p blica Se por um lado esse novo olhar procura melhorar a qualidade das a es prestadas por outro pode acirrar os conflitos internos na medida em que o secret rio de Sa de legalmente o gestor do SUS e controla os recursos do Fundo Municipal de Sa de enquanto esse fato n o ocorre em outras inst ncias da administra o preciso portanto ser um bom negociador para n o intervir em reas de interesse de outras secretarias nem assum
157. fundamental Como a maior parte dos problemas que fazem as crian as ser encaminhadas aos servi os de aco lhimento est relacionada pobreza importante tamb m a inclus o das fam lias em progra mas de transfer ncia de renda capacita o e inser o no mercado de trabalho As medidas de prote o especial fam lia s o igualmente importantes quando a gravida de do problema exige que a crian a seja encaminhada para acolhimento institucional ou fa miliar Nesses casos o objetivo sempre garantir condi es para a reintegra o da crian a em sua fam lia de origem Por isso preciso haver um trabalho para evitar que enfrente novas situa es de risco quando voltar para casa Acolhimento institucional Os servi os de acolhimento institucional s o oferecidos por organiza es governamentais e n o governamentais encarregadas de cuidar das crian as que em situa es excepcionais tenham de ser afastadas de sua fam lia de origem Diferentes tipos de institui es atuam nessa rea e Abrigo Atende crian as e adolescentes em grupo em regime integral Segue par metros estabelecidos em lei e Casa de Passagem Realiza um acolhimento de curt ssima dura o no qual se realiza diagn stico da situa o da crian a com o objetivo de reintegr la fam lia de origem ou encaminh la para acolhimento institucional ou familiar e Casa Lar um servi o personalizado realizado por um casal ou uma pessoa em u
158. gais O Plano Plurianual Munici pal a Lei de Diretrizes Or ament rias e a Lei Or ament ria devem prever recursos adequa dos aten o integral crian a e A elabora o de planos setoriais abrangentes importante arquitetar planos setoriais de longa dura o e de largo alcance nas reas de educa o sa de assist ncia social desen volvimento ambiental habita o obras saneamento desenvolvimento econ mico gera o de emprego e renda Sob a coordena o do prefeito e gerenciados de forma integrada pelos secret rios municipais devem ter como ponto de partida o Plano Municipal de A o para a Crian a A defini o de pol ticas intersetoriais consistentes Al m dos planos setoriais ne cess rio ter pol ticas p blicas intersetoriais voltadas crian a O prefeito deve promover a organiza o de sua administra o sob essa perspectiva conscientizando tamb m a equi pe de secret rios sobre as vantagens dessa op o Exemplo bem sucedido disso a reali za o de despachos coletivos do prefeito com seu secretariado A cria o e o apoio Ouvidoria P blica A Ou vidoria pode ser um canal importante de comuni ca o e aproxima o entre a popula o e a admi Chamado a o nistra o municipal para tratar de temas relativos crian a e para o encaminhamento de reivindi ca es e poss veis solu es O papel da primeira dama O papel da primei ra dama independenteme
159. ganizada a entidade de classe deve utilizar sua estrutura organizativa para par ticipar de campanhas de alcance nacional que visem assegurar os direitos da crian a tais como garantia ao registro civil e certid o de nascimento vacina o seguran a alimentar preven o de acidentes combate viol ncia e incentivo ado o entre outras Cap tulo 14 O integrante de sindicatos e entidades de classe 179 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer 180 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O vereador O vereador deve conhecer o Estatuto da Crian a e do Adolescente e ter em mente que a inf ncia prioridade constitucional Para isso deve concentrar esfor os na elabora o de leis que beneficiem a crian a al m de fiscalizar as a es do Executivo em seu munic pio O vereador pode transformar se em um aliado im Reflex o portant ssimo na elabora o e na implementa o de um plano de a o voltado promo o da crian a O documento Um Mundo para as Crian as aprovado pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 2002 forma a C mara Municipal acompanha a pontua textualmente tal tarefa Os parlamentares e os membros das C maras Legislativas s o os elementos chave para a implemen ta o desse plano de a o cujo xito requer que eles constitucionais da crian a Como ela ga promovam a conscientiza o promulguem as leis rante tais direitos necess rias facilitem e
160. gest o b sica e plena dados de agosto de 2005 Implementa o Para se habilitar no Suas os munic pios devem possuir Conselho Municipal de Assist ncia Social Plano de A o de Assist ncia Social e Fundo Municipal de Assist ncia Social Al m disso devem alocar e executar recursos pr prios nos fundos de assist ncia social Para se habilitar na gest o b sica ou plena os munic pios devem dispor de Centros de Refer ncia da Assist ncia Social Cras em quantidade proporcional ao seu porte necess rio que o munic pio crie Conselho Muni cipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente e Conselhos Tutelares importantes requisitos para a mudan a de n vel de gest o Outros requisitos necess rios para a habilita o em gest o b sica s o e Manter uma estrutura para a recep o encaminhamento orienta o e acompanhamento dos benefici rios de BPC e outros benef cios eventuais e Elaborar um plano de inser o e acompanhamento desses benefici rios e Estruturar secretaria executiva para o Conselho Municipal de Assist ncia Social e Garantir a prioridade de acesso aos servi os da prote o social b sica dos integrantes de fa m lias benefici rias do programa de transfer ncia de renda Para receber os recursos destinados gest o plena os munic pios devem ainda e Declarar a capacidade instalada na prote o social especial de alta e m dia complexidade e Realizar diagn sticos de vulnerabilidade e risco social e C
161. gestante n o tenha realizado pr natal ou n o existam informa es sobre sua condi o sorol gica direito da mulher e da crian a e obriga o da maternidade a realiza o do teste r pido para o HIV na hora do parto permitindo a utiliza o do protocolo de profilaxia com AZT injet vel e inibidores da lacta o para a m e e AZT xarope para o rec m nascido nas seis primeiras semanas Esta estrat gia vem sendo implantada progressivamente no pa s por meio do Projeto Nascer Maternidades Sendo a m e portadora do HIV o beb tem direito de receber por seis meses a f rmula l ctea in fantil substituta do leite materno pois a amamenta o contra indicada Todo rec m nascido de m e soropositiva deve ser acompanhado em servi os de sa de especializados direito da crian a porta dora de HIV ter acesso ao tratamento com anti retrovirais A terapia adequada tem prolongado a ex pectativa e a qualidade de vida e diminu do a evolu o cl ssica da Aids Jovens portadores do HIV incluindo aqueles infectados por transmiss o vertical t m tido filhos n o infectados pelo v rus Profissionais envolvidos O aumento de cobertura para realiza o desses testes de extrema import ncia porque constitui uma maneira de proteger a mulher e a vida do beb Nesse sentido fundamental a oferta facilitada dos exames durante o pr natal em servi os acess veis gestante Para 88 Parte 1 O que os munic pios devem ter q
162. gestantes ou mulheres em per odo de amamenta o Assim as fam lias que t m renda per capita de at 50 reais a depender de sua composi o podem acumular os dois benefi cios chegando ao teto de 95 reais Aquelas com renda de 51 a 100 reais s podem receber o benef cio vari vel Para a operacionaliza o do Bolsa Fam lia foi criado um cadastro nico com todas as fa m lias inscritas nos programas de transfer ncia de renda anteriores do governo federal At que se efetive sua migra o para o Bolsa Fam lia os usu rios cadastrados continuam com os benef cios que j recebiam A esse cadastro nico s o acrescentadas as fam lias que se en quadram nas exig ncias do programa e n o estavam anteriormente registradas Esse cadas tramento uma responsabilidade dos munic pios e s pode incluir usu rios que tenham re gistro civil e documento de identifica o certid o de nascimento ou carteira de identidade por exemplo Uma vez inscritas no cadastro nico as fam lias s o selecionadas para o programa de acor do com o cumprimento dos requisitos exigidos e com a disponibilidade de vagas nos munic pios A meta totalizar o n mero de vagas necess rias no pa s at o final de 2006 Depois que passam a fazer parte do Bolsa Fam lia os usu rios s param de receber o benef cio se deixa rem de se enquadrar nos crit rios de elegibilidade do programa ou de cumprir as contraparti das sociais Estrutura institucio
163. ha pode causar aborto cretinismo retardo e de fici ncia mental al m de dificuldades no aprendizado fundamental orientar as fam lias na compra e no uso do sal de cozinha A Secretaria Municipal de Sa de tem o dever de fiscalizar se o sal de consu mo humano tem iodo tanto nas informa es das embalagens quanto por meio de exames bioqu micos O munic pio deve garantir tamb m a realiza o do teste do pezinho para os rec m nascidos Esse exame identifica sintomas da fenilceton ria e do hipotireoidismo cong nito e evita que a cri an a desenvolva uma doen a mental se acompanhada corretamente V rios fatores podem levar ao aparecimento de defici ncias casos de rub ola e toxoplasmose na gravidez traumatismo du rante o parto uso de drogas l citas e il citas na gesta o e baixa estimula o psicoafetiva e am biental Nas reas agr colas a aten o deve ser redobrada em virtude do uso de agrot xicos Vale lembrar que a crian a identificada com atraso no desenvolvimento ou com alguma s ndro me gen tica deve ter garantido o acompanhamento integral da sa de e o ingresso na rede escolar Acolhimento nos servi os A crian a e seu acompanhante devem ser tratados pelo nome nas unidades de sa de Al m disso a crian a e seu acompanhante devem ser ouvidos com aten o receber todas as informa es necess rias para compreender a situa o e auxili los no pro cesso de atendimento e de tratamento Os ambientes pre
164. hecem as regras do tadual e municipal Concebido a partir de discuss es com sistema O munic pio preenche os requisitos diversos atores sociais e aprovado pelo Conselho Nacio a ai para oferecer atendimento integral s fam lias nal de Assist ncia Social tem como principal meta uni versalizar o atendimento fam lia no pa s ao longo da pr xima d cada O sistema modifica a l gica de organi za o da assist ncia social Em virtude da grande mudan a que prop e importante que os diver sos atores municipais entendam a sua abrang ncia e lutem pela sua implementa o Em vez da destina o de recursos federais para programas espec ficos no munic pio foram es tabelecidos pisos e incentivos que variam de acordo com o n vel de gest o do munic pio Cada mu nic pio tem autonomia para organizar sua rede de prote o socioassistencial conforme sua necessi dade Devido s diferen as regionais a distribui o dos recursos do Fundo Nacional de Assist ncia Social passa a levar em considera o informa es sociais econ micas e demogr ficas Dessa forma eles recebem recursos de acordo com suas reais necessidades e peculiaridades O Suas em quest o O modelo do Suas descentralizado e participativo Ele se organiza em dois n veis de pro te o ofertada pelos munic pios B sica e Especial de m dia e alta complexidade Prote o social b sica A es de car ter preventivo cujo objetivo fortalecer la os
165. ia da educa o em sa de em creches e pr escolas inserindo con ceitos de higiene cuidados com o corpo e com a alimenta o contando com a participa o das m es e Instala o de brinquedotecas e envolvimento da comunidade na arrecada o de brinquedos veja mais no cap tulo 17 54 Parte 1 O que os munic pios devem ter Caminhos para a integra o N o tarefa f cil integrar as diversas inst ncias municipais de governo na aten o crian a Entre os primeiros passos para planejar essa estrat gia est o enten der como funciona a Secretaria de Assist ncia Social verificar se o Conselho Municipal dos Direi tos da Crian a e do Adolescente CMDCA atuante e levantar quais s o os projetos voltados para a inf ncia e a adolesc ncia existentes no munic pio Os dados do setor de sa de s o fundamentais para justificar o in cio de qualquer iniciativa importante saber quais secret rios est o dispostos a participar e quais as institui es podem ser parceiras fundamental tamb m discutir os indica dores e come ar a estruturar formas de interven o organizando semin rios palestras e grupos de estudo sobre o tema interessante que toda a administra o municipal esteja envolvida A coordena o das a es n o precisa estar necessariamente sob a responsabilidade da Secretaria de Sa de Outro rg o pode assumir essa fun o j que o mais importante o resultado o benef cio Existem estr
166. ian a Em seu relacionamento permanente com a comunidade ele pode ter um papel decisivo na preven o e no tratamento de doen as O profissional de sa de contribui para garantir os direitos da crian a seja atuando diretamente nas uni dades de atendimento de sa de seja em trabalhos rea lizados nos espa os de conviv ncia di ria das crian as como os Centros de Educa o Infantil CEIs as esco las e os abrigos O sistema de sa de por meio de seus servi os e Reflex o O profissional de sa de em seu munic pio conhece os direitos da crian a Ele mant m um bom relacionamento com as fam lias valorizado pelos administradores p bli cos Conta com boas condi es de trabalho de seus profissionais a porta de entrada para que as fam lias e a comunidade conhe am e consigam fazer e bem remunerado valer os direitos da crian a Entre as v rias formas de presen a e atua o do sistema de sa de o trabalho de equipe realizado pelo Programa Sa de da Fam lia PSF assume grande import ncia Cria do em 1994 o PSF substitui o modelo tradicional com o objetivo de levar a sa de para mais perto da fam lia e com isso melhorar a qualidade de vida dos brasileiros A estrat gia do PSF prioriza as a es de preven o promo o e recupera o da sa de de forma integral e cont nua O atendimento prestado na Unidade B sica de Sa de ou no domic lio por uma equipe interdisciplinar m dicos enfe
167. ian a deve sair da maternidade com um cart o que servir para a equipe de sa de e a fam lia acompanharem o seu desenvolvimento nos pri meiros seis anos de vida O preenchimento correto do cart o da crian a importante para iden tificar precocemente altera es no desenvolvimento prevenir defici ncias e dist rbios psicomo tores e cognitivos al m de reduzir custos com atendimentos de maior complexidade Nutri o A unidade de sa de deve realizar constante vigil ncia nutricional e alimentar da situa o de todas as crian as de at 6 anos da sua rea de abrang ncia Os menores de 1 ano t m de ser acompanhados mensalmente igualmente relevante que exista uma estrat gia de divulga o sobre o peso ideal em cada fase da vida Algumas iniciativas de utiliza o de alternativas ali mentares podem contribuir na alimenta o de crian as de 6 meses a 6 anos desde que sejam pro duzidas com apoio de um nutricionista e dentro das normas da Vigil ncia Sanit ria Aleitamento materno O incentivo amamenta o tamb m essencial e por isso deve haver um intenso engajamento dos hospitais dos pediatras e dos m dicos das equipes de Sa de da Fam lia nessas a es O aleitamento deve ser exclusivo at o sexto m s e continuado at os 2 anos ou mais veja mais no cap tulo 12 Imuniza o A cobertura vacinal deve alcan ar os indicadores pactuados na aten o b sica Cabe destacar que os gestores municipais podem s
168. idas aplic veis aos pais ou ao respons vel nos casos de viola o ou amea a dos direitos da crian a O ECA prev entre ou tras medidas o encaminhamento a programas de prote o fam lia a tratamento psicol gico e a cursos de orienta o a advert ncia a perda da guarda e a suspens o ou destitui o do p trio poder Nas situa es de maus tratos opress o ou abuso sexual praticados pelos pais ou pelo respons vel a autoridade judici ria pode determinar como medida cautelar o afastamen to do agressor da resid ncia O que o munic pio pode fazer A gravidade da viol ncia dom stica e a dificuldade de trazer a p blico a maior parte dos casos exigem envolvimento de diferentes atores sociais As prefeituras podem e devem atuar em v rias frentes 104 Parte 1 O que os munic pios devem ter Informa o preciso conhecer a situa o do munic pio em rela o viol ncia contra a crian a e para isso um dos requisitos fundamentais a cria o dos Conselhos Tutelares uma atribui o da prefeitura Esses conselhos por ser encarregados de atender aos casos de viola o de direitos da crian a s o as melhores fontes de dados sobre o assunto Eles devem estar inte grados ao Sistema de Informa o para a Inf ncia e a Adolesc ncia Sipia do governo federal A prefeitura precisa tamb m promover estudos visando identifica o das principais formas de manifesta o do problema no munic
169. idas no ECA Cabe prefeitura em parceria com o CMDCA e com o Conselho Municipal de Assist ncia Social promover a amplia o e a qualifica o da rede de acolhimento institucional de acordo com as necessidades do munic pio Acolhimento familiar A prefeitura deve estimular programas de acolhimento familiar subsidiando essa pr tica no munic pio e oferecendo a assist ncia necess ria Os programas precisam ter regras definidas e o acolhimento tem de ser tratado como uma solu o transit ria que conduza reintegra o da crian a a sua fam lia de origem Para isso importante promover o escla recimento das potenciais fam lias acolhedoras e criar mecanismos de acompanhamento dos progra mas no munic pio Trabalho em rede O atendimento s crian as que enfrentam situa o de risco no ambiente familiar envolve diferentes atores sociais como o Conselho Tutelar o Juizado da Inf ncia e da Juventude o Mi nist rio P blico e os servi os governamentais e n o governamentais de acolhimento e de apoio s fam lias fundamental que todos os atores trabalhem de maneira integrada e que se constitua no munic pio uma rede social de apoio para esses casos O Conselho dos Direitos pode com o suporte da prefeitura articular a forma o dessa rede de forma a facilitar o acom panhamento de cada caso e aumentar as chances de alcan ar a reintegra o familiar das crian as Cap tulo 21 Direito convi
170. imento dos empres rios com as quest es espec ficas da crian a se d de duas maneiras voluntariamente por meio de destina es de recursos do imposto de renda incen tivadas pelo governo e de a es de responsabilidade social corporativa e compulsoriamen te por cumprimento s exig ncias legais A interse o entre as normas das atividades em presariais e os direitos da crian a aparece em diversos dispositivos jur dicos como a Cons Cap tulo 5 O empres rio 137 reitos da Crian a e do Adolescente titui o brasileira e a Consolida o das Leis Trabalhistas CLT Os principais direitos garan tidos por eles s o Licen a maternidade O artigo 395 da Constitui o de 1988 estabelece que toda mulher tra balhadora formal tem direito a 120 dias de licen a a partir do oitavo m s de gesta o ou p s parto A lei tamb m prev a mesma licen a para os casos de parto prematuro Para obter o benef cio ne cess rio que a funcion ria apresente certificado do tempo de gesta o certid o de nascimento cer tificado de ado o se for o caso ou atestado de bito quando ocorrer perda involunt ria do feto Licen a paternidade Segundo o artigo 7 se o XIX da Constitui o de 1988 tamb m concedido aos homens trabalhadores formais o direito a cinco dias de licen a preciso apenas que o funcion rio apresente a certid o de nascimento do beb Garantia de creche De acordo com os artigos 389
171. inuidade do trabalho iniciado com os kits da fam lia Neste novo trabalho o UNICEF procura reunir informa es sobre a es que realizadas no mbito dos munic pios t m grande impacto sobre o destino de meninas e meninos brasileiros Na primeira parte do livro O que os munic pios devem ter tratamos de pol ticas p blicas essenciais para o fortalecimento da fam lia e consequentemente de suas crian as Na segunda parte O que os atores sociais podem fazer nos dedicamos a mostrar como toda a comunidade tem sua parte nessa tarefa dos vereadores aos radialistas dos ju zes e promotores aos empres rios Sem o engajamento de todos esses atores seja na forma de a o direta seja na forma de participa o e cobran a das inst ncias respons veis a pri oridade inf ncia descrita na Constitui o continuar um sonho ut pico O trabalho deste livro resultado da colabora o de um grande grupo de profissionais das mais variadas reas Textos base foram colocados em discuss o em uma reuni o que contou com a presen a de profissionais de diferentes forma es vindos de 15 estados O material sur gido desse encontro foi ent o submetido a um pr teste em quatro munic pios brasileiros A vers o que voc tem em m os traz o resultado de todo esse trabalho e o ac mulo de experi ncias de cerca de dois anos Assim como nos kits da fam lia a id ia que este livro ajude nas defini es de pol ticas
172. iol gicos da mal ria Promo o da sa de e preven o Para ser bem sucedido o controle da mal ria preci sa necessariamente aliar a es voltadas para o indiv duo por meio de estrat gias eficazes de diagn stico e tratamento precoce com iniciativas para atacar o mosquito Algumas medidas para evitar a doen a incluem e Atacar as larvas com a es de saneamento ambiental e Combater o mosquito adulto usando borrifa es com produtos qu micos e Usar mosquiteiros embebidos com repelentes e Manter igarap s riachos e lagos desobstru dos para liberar os cursos d gua e Drenar ou aterrar os pequenos criadouros com a participa o da comunidade e Fazer limpeza de valas e margens dos igarap s com z a participa o dos pr prios moradores Chamado a ao e Usar telas nas portas e janelas quando poss vel Mais informa es sobre o Programa Nacional e Evitar ficar ao relento ao anoitecer e ao amanhecer de Preven o e Controle da Mal ria PNCM e Usar subst ncias repelentes para impedir picadas e Retirar objetos que acumulam gua pneus gar podem ser obtidas no site dtr2001 saude gov br rafas sucatas dentre outros svs epi malaria malaria0 htm No mesmo en e Usar tampas nas caixas d gua cisternas e tanques dere o pode ser copiado o manual do pro e Capinar os matos dos terrenos pr ximos s casas o e Realizar atividades de educa o em sa de nas grama que lista compet ncias do munic pio
173. ionais comuns a todas as crian as sempre que a avalia o especializada n o determine o contr rio A omiss o a ca r ncia ou o descumprimento deliberado no atendimento educa o infantil significam desres peito Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Tal situa o imp e a busca de uma so lu o volunt ria Termo de Ajuste de Conduta a princ pio ou contenciosa em um segundo mo mento mediante a o civil p blica Viol ncia contra as crian as O juiz o promotor e o defensor p blico devem estar em sintonia com Conselhos Tutelares centros de defesa servi os de sa de escolas e rg os de se guran a para tratar de casos de viol ncia cometidos contra crian as al m de abrir canais de co munica o com a comunidade para tornar poss veis as den ncias Os casos identificados devem ter o encaminhamento jur dico adequado e as crian as vitimizadas e suas fam lias devem rece ber apoio psicossocial Atendimento em locais distantes Como nem todo munic pio sede de comarca importante que o juiz o promotor e o defensor p blico visitem as diversas localidades que fazem parte de sua circunscri o judici ria Munic pios pequenos podem necessitar de maior contato com o juiz com o promotor e com o defensor p blico que poder o auxiliar na im plementa o do arcabou o legal e social de prote o crian a Delegacias de Prote o Crian a As Delegacias de Prote o s Crian as e ao
174. ionam como uma porta de entrada para as crian as e suas fam lias Esses conselhos dependem do compromisso da prefeitura para exercer plenamente suas fun es S o criados por lei municipal e embora sejam rg os aut nomos t m uma vincu la o administrativa isto sem subordina o ao Poder Executivo Cabe prefeitura al m de criar os Conselhos Tutelares e respeitar sua autonomia assegurar lhes condi es adequa das para que desenvolvam seu trabalho em defesa dos direitos da crian a Desde a d cada de 90 diversas iniciativas no pa s v m sensibilizando gestores municipais para a necessidade de criar e manter os Conselhos Tutelares Apesar dos avan os alcan ados a cobertura ainda deficiente Segundo dados do Sistema de Informa o para a Inf ncia e a Ado lesc ncia Sipia do governo federal em julho de 2005 havia 4 260 conselhos instalados para um total de 5 560 munic pios no pa s alguns deles com mais de um conselho Mesmo onde eles j foram criados existem problemas o n mero de conselhos nem sempre suficiente para aten der a popula o do munic pio e em muitos casos as defici ncias de estrutura e funcionamento comprometem a qualidade do atendimento Fortalecimento dos conselhos Por sua import ncia os Conselhos Tutelares torna ram se objeto de um programa nacional implementado com participa o do governo fede ral o Pr Conselho Brasil O programa tem como objetivo apoiar a cria o e o f
175. ir responsabilidades que venham a engessar o or amento da sa de Os profissionais de sa de precisam conhecer a realidade das crian as de cada localidade como vivem se ficam em casa em creches nas pr escolas etc O controle de agravos em ambiente cole tivo fundamental para evitar a propaga o de doen as e uma s rie de a es pode ser desenvolvi da em parceria com as escolas Mas antes preciso lembrar que se deve respeitar o conhecimento do outro integrar saberes e mostrar a import ncia do trabalho articulado Exemplos de a es conjuntas Algumas estrat gias podem ser colocadas em pr tica e Capacita o de professores para identificar que doen as podem ser prevenidas e saber que vacinas b sicas podem evitar um surto ou uma epidemia e Cria o de uma ficha de sa de das crian as de pr escola e creche e realiza o de exames m dicos e odontol gicos peri dicos para identifica o precoce de fatores de risco para o desempenho escolar e Fiscaliza o sanit ria nas escolas e creches que contribui para garantir a qualidade dos alimentos e Estabelecimento de parcerias com o secret rio de Educa o para assegurar a apresenta o do car t o de vacina no momento da matr cula e disponibilizar um posto pr ximo escola ajudando assim na amplia o da cobertura vacinal e Treinamento de professores para identificar sinais f sicos e psicol gicos de maus tratos e Articula o de a es para melhor
176. ireitos da crian a an a influem diretamente sobre o atendimento desses di reconhecida pela administra o municipal reitos S o conselhos setoriais de reas que envolvem ser vi os essenciais para a popula o infantil Os principais Existe integra o desses conselhos com o s o os de assist ncia social de educa o e de sa de Conselho Municipal dos Direitos da Crian a Nos tr s setores os conselhos participam da defini e do Adolescente e outros rg os da rea o e do controle de pol ticas p blicas e t m represen tantes da sociedade civil em sua composi o S o como o Conselho dos Direitos veja o cap tulo 3 inst ncias de intera o entre o governo e a sociedade Seu trabalho envolve quest es concretas ligadas crian a de at 6 anos como programas de apoio s fam lias na rea da assist ncia social a garantia de vagas em creches e pr escolas na educa o e campanhas de vacina o na sa de Em 2001 97 6 dos munic pios tinham Conselho Municipal de Sa de e 93 1 tinham Conselho Municipal de Assist ncia Social segundo a Pesquisa de Informa es B sicas Municipais Munic do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Na educa o a cobertura mais deficiente se gundo a mesma pesquisa 73 3 dos munic pios tinham um conselho implantado em 2001 A relev ncia dos conselhos de assist ncia social de educa o e de sa de deve ser considerada pela prefeitura ao se tra ar um
177. is e regionais e Tratar de forma preventiva o assunto da viol ncia contra a crian a j que a maioria dos casos ocorre nos lares Pode se levar aos ouvintes informa es sobre quais institui es devem ser procuradas para encaminhamento de casos como o Conselho Tutelar Promotoria de Justi a Defensoria P blica etc e Nos programas musicais agir com cuidado ao selecionar as composi es Algumas le tras incitam o preconceito em rela o mulher aos negros e aos homossexuais entre outros grupos e Utilizar informa es corretas e linguagem clara ao tratar dos temas relacionados aos direitos da crian a solicitando tamb m que seus convidados falem de maneira simples evitando vo cabul rio t cnico para permitir a compreens o por parte de todos os ouvintes e Aproveitar datas especiais para enfatizar determinados assuntos relacionados ao universo da crian a o caso por exemplo dos dias nacionais de vacina o da semana mundial de ama menta o do dia mundial de luta contra a Aids etc e Procurar informa es sobre a situa o da crian a no seu munic pio como est a mortalida de infantil se as m es est o sendo incentivadas amamenta o se todas as crian as foram vacinadas como est o funcionando as creches etc e Utilizar o r dio para dicas pr ticas de sa de e edu ca o Um exemplo de como um radialista pode contribuir para salvar uma vida quando ele en Chamado a o sina como prepara
178. isas requisitar a expedi o de documentos gratuitos para regularizar a identifica o civil de crian as adolescentes e seus respons veis entrar com a es para garantir o registro civil tardio o reconhecimento de paternidade al m da propositura de a es judiciais para assegurar matr cula em creche e pr escola atendimento m dico e medicamentos bem como o direito conviv ncia familiar e comunit ria principalmente de crian as institucionalizadas incluindo a es para a inser o de fam lias em programas sociais para evitar situa es de mis ria e de abandono Para otimizar ainda mais tal atendimento as defensorias p blicas em todos os estados est o criando os N cleos de Defesa de Direitos da Crian a e do Adolescente formando especialistas nessa rea de atua o e No mbito das medidas protetivas A Defensoria P blica atua na defesa processual dos interesses de crian as e adolescentes seus pais ou respons veis pautando se sempre pela ga rantia e promo o dos v nculos familiares e comunit rios e Curadoria Em alguns estados por expressa previs o legal o defensor p blico exerce a fun o de curador especial da crian a ou do adolescente atuando em todos os processos em que houver colid ncia entre os interesses da crian a e os de seu representante legal ou quando n o h repre sentante legal Nesses casos imprescind vel que seja nomeado curador sob pena de nulidade O que o juiz o prom
179. istra o municipal como um todo tem o dever de garantir a prioriza o do combate dengue na cidade de acordo com a magnitude da doen a Cabe ao gestor conhecer e ficar bem atento aos indicadores epidemiol gicos desse mal e divul g los para a comunidade Promo o da sa de e preven o O enfoque do controle da doen a n o deve ficar centrado apenas no homem N o h d vidas de que o diagn stico e o tratamento precoces s o importantes No entanto as medidas de preven o e de promo o da sa de s o igual mente primordiais Esse um desafio que precisa ser enfrentado pois combater unicamente a dengue n o uma medida eficaz O primeiro passo para uma adequada mobiliza o contra a dengue planejar e definir com a comunidade a es e estrat gias para prevenir combater e controlar o mosquito e a doen a valorizando os saberes e as experi ncias locais A transmiss o pode ser interrompida pela redu o da infesta o domiciliar Mas a erradica o tarefa complexa que exige determina o recursos e participa o da popula o j que 80 dos focos situam se nos domic lios e em volta deles Medidas para controlar ou acabar com a doen a incluem e Um eficiente tratamento da gua e sua disponibilidade popula o fundamentais para a pre ven o da dengue Entre outros motivos a falta de gua for a as pessoas a armazen la em recipientes que podem se transformar em criadouros para o mosquito tra
180. itos os Con selhos Tutelares o Tribunal de Contas e as ouvidorias que exercem o controle institucional das pol ticas O trabalho de monitoramento abrange tanto as pol ticas governamentais quan to a atua o de entidades da sociedade civil Defesa Atua na responsabiliza o pelo n o cumprimento ou viola o dos direitos pre vistos no ECA S o pass veis de responsabiliza o tanto um adulto que tenha praticado um ato de viol ncia contra a crian a por exemplo quanto secretarias municipais que deixem de aten der aos direitos educa o e sa de Os rg os que fazem parte desse eixo s o o Conselho Tutelar o Juizado da Inf ncia e da Juventude o Minist rio P blico a Defensoria P blica a Po l cia Civil e entidades de defesa dos direitos da crian a e do adolescente entre outros A integra o entre os atores pertencentes aos tr s eixos do sistema fundamental Ne nhum deles atua de forma isolada Para que a articula o se realize algumas pr ticas v m se difundindo no pa s Um exemplo a instala o de v rios rg os e institui es em um mesmo espa o f sico para facilitar o trabalho integrado e o atendimento da crian a que teve seus direitos violados Outra iniciativa a cria o de redes de informa o que unifiquem os dados relevantes sobre a inf ncia e a adolesc ncia para todos os integrantes do sistema Garantir a exist ncia a legitimidade e o fortalecimento de cada um dos rg os que com
181. l A iniciativa do Pacs deu t o certo que acabou sendo ampliada para toda a fam lia e houve Cap tulo 11 Pacs PSF e Pastoral da Crian a 63 em seguida a necessidade de complementar as equipes que atendiam a comunidade com ou tros grupos de profissionais para melhorar a efic cia das a es Foi assim que surgiu em 1994 o Programa Sa de da Fam lia PSF Seu objetivo foi a reorganiza o do modelo de sa de e o fortalecimento do SUS buscando a humaniza o do sistema Com a implanta o do PSF foram incorporadas ao raio de a o do governo novas reas como as das periferias das grandes cidades reconhecidas como bols es de pobreza e os mu nic pios com mais de 100 mil habitantes de todos os estados e regi es do pa s Atualmente o Brasil conta com 21 939 agentes comunit rios que atuam especificamente no Programa Sa de da Fam lia PSF No entanto cabe explicar que ainda existem munic pios nos quais somen te funciona o Pacs ou seja o PSF ainda n o foi implantado Essas cidades em que h apenas a atua o dos agentes comunit rios de sa de est o localizadas principalmente nos estados pioneiros do Pacs como Bahia Para ba Pernambuco Rio Grande do Norte e Piau O PSF hoje o principal componente das a es de aten o b sica desenvolvidas pelo Bra sil Segundo dados do Minist rio da Sa de em maio de 2005 o programa estava presente em 4 791 munic pios atendendo uma popula o de 72 4 milh es de pe
182. l dico e do cuidado e Proporcionar s crian as atividades que desenvolvam sua capacidade f sica l gico matem tica criativa e espa o temporal e Evitar que as crian as sofram discrimina o de qualquer esp cie e Assegurar que as crian as sejam atendidas por profissionais especialmente capacitados e em quan tidade suficiente segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa o Infantil DCNED e Desenvolver as atividades de cuidado como parte da atividade educativa de forma integrada e intersetorial e Ter uma proposta pedag gica que utilize as v rias formas de linguagem verbal corporal pl stica e musical e considere as brincadeiras como atividades fundamentais para a socializa o das crian as Estrutura institucional e legal O direito educa o infantil assegurado pela Constitui o de 1988 No artigo 208 inciso IV a Constitui o estabelece que o dever do Estado com a educa o envolve o atendimento em creche e pr escola para as crian as de at 6 anos Isso significa que embora a matr cula dos filhos nessas ins titui es seja opcional para as fam lias o poder p blico deve obrigatoriamente oferecer o servi o A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN de 1996 promoveu outra mudan a importante ao integrar a educa o das crian as de at 6 anos educa o b sica De acordo com o ar tigo 29 da LDBEN a educa o infantil primeira etapa da educa o b sica t
183. l sofreram influ ncias dos princ pios norteadores da assist ncia prim ria entre os quais desta cam se aspectos como a import ncia de trabalhar o territ rio ter o foco na fam lia come ar os cui dados no pr prio domic lio ter nos indiv duos e na comunidade os protagonistas dos atos de cui dado com a sa de focalizar em a es de maior risco epidemiol gico e sanit rio al m de valorizar a consulta popular e seu saber como instrumento de planejamento e programa o das estrat gias O modelo brasileiro apesar de seguir tais preceitos apresenta diferen as e caracter sticas pr prias A primeira rea de atua o do Pacs foi na regi o Norte em 1991 onde a implanta o do progra ma ocorreu em car ter emergencial e com sucesso para fazer frente epidemia de c lera Nesse mesmo ano houve ainda a implanta o do programa na regi o Nordeste agora de forma programada onde o problema a ser enfrentado era a alta taxa de mortalidade infantil Em 1991 atingiu se o n mero de 20 034 profissionais Atualmente existem 196 009 agentes atuando em 5 110 munic pios brasileiros O trabalho dos agentes comunit rios de sa de trouxe in meras vantagens para a popula o brasileira Entre as contribui es mais significativas est o a redu o da mortalidade mater na e infantil o aumento do n mero de gestantes que fazem o pr natal o aumento da preva l ncia do aleitamento materno exclusivo e a diminui o da desnutri o infanti
184. l da Crian a e Formadores de opini o comunit rios como l deres religiosos comunicadores coordenado res de associa es de moradores e ONGs e Participantes de f runs comit s comiss es e conselhos que re nam representantes dos di versos segmentos da sociedade necess rio identificar em cada munic pio os espa os prop cios ao di logo Algumas sugest es e O pr prio domic lio onde a fam lia j costuma receber os agentes do Pacs e do PSF l de res comunit rios ou profissionais do Centro de Refer ncia da Assist ncia Social CRAS e Locais p blicos como postos de sa de unidades de servi o social creches pr escolas Centros de Educa o Infantil CEIs igrejas associa es de moradores clubes etc Estrutura institucional e legal A Constitui o de 1988 trata em uma s rie de artigos dos conceitos que comp em a base para os direitos o bem estar e a dignidade da fam lia e da crian a O Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA tamb m avaliza esses direitos ao atribuir responsabilidades aos pais em seu artigo 22 Aos pais incumbe o dever de sustento guarda e educa o dos filhos menores cabendo lhes ainda no interesse destes a obriga o de cumprir e fazer cumprir as determina es judiciais Previsto no ECA o Conselho Tutelar o rg o encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da crian a e do adolescente A fam lia deve encaminhar a ele demandas relacionadas a c
185. lh o de liga es Isso significa em torno de duas vezes a quantidade de conex es que tem o adulto A partir de 11 anos na segunda d cada de vida o c rebro come a a se desfazer de gru pos de conex es extras Ou seja come a a perder as liga es que n o foram muito usadas nos primeiros anos As restantes se fortalecem e s o mais bem organizadas garantindo a opor tunidade para o aprendizado de conceitos mais dif ceis e habilidades que o jovem adulto pre cisar dominar A estimula o de crian as desde as idades mais precoces particularmente aquelas em situa o de risco ou vulnerabilidade social aumenta seu potencial para o crescimento e de senvolvimento ao longo da vida As experi ncias de programas de promo o de desenvolvi mento infantil mostram um impacto proporcionalmente maior com crian as em situa es de vulnerabilidade Por isso trabalhar com programas e projetos de est mulo ao desenvolvimento infantil com fam lias em situa o de pobreza produz um benef cio muito grande para suas crian as e aumen ta as oportunidades delas na vida Assim os programas integrados de desenvolvimento infantil podem ser a mais efetiva e simples interven o para ajudar crian as fam lias comunidades e na es a quebrar o ciclo de pobreza intergeracional O retomo social e econ mico da estimula o das crian as de at 6 anos Estudos realizados nos ltimos anos em diver sas partes do m
186. ltura dignidade ao respeito liberdade e conviv ncia familiar e comunit ria Segundo o ECA essa conviv ncia deve ser proporcionada preferencialmente pela fam lia de origem O artigo 19 do Estatuto determina que toda crian a ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua fam lia e excepcionalmente em fam lia substituta asse gurada a conviv ncia familiar e comunit ria em ambiente livre da presen a de pessoas de pendentes de subst ncias entorpecentes Afastar uma crian a de sua fam lia uma medida que s deve ser adotada em casos ex tremos De acordo com o artigo 23 a falta ou a car ncia de recursos materiais n o constitui motivo suficiente para a perda ou a suspens o do p trio poder Nesses casos o ECA deter Cap tulo 21 Direito conviv ncia familiar e comunit ria 117 mina que a crian a seja mantida em sua fam lia de origem e que esta seja obrigatoriamente inclu da em programas oficiais de aux lio A provisoriedade do acolhimento institucional afirmada no Estatuto Segundo o arti go 101 par grafo nico o abrigo medida provis ria e excepcional utiliz vel como forma de transi o para a coloca o em fam lia substituta n o implicando priva o de liberda de As diretrizes para as entidades que desenvolvem servi os de acolhimento s o apre sentadas no artigo 92 e Preserva o dos v nculos familiares e Integra o em fam lia substit
187. lver iniciativas em parceria com conselhos setoriais O interc mbio de informa es sobre os problemas espec ficos de cada um tamb m contribui com o trabalho dos demais Estrutura institucional e legal O papel dos Conselhos Tutelares e dos Conselhos dos Direitos est definido no Estatuto da Cri an a e do Adolescente O Conselho Tutelar o rg o encarregado pela sociedade de zelar pelo cum primento dos direitos da crian a e do adolescente A respeito do CMDCA o estatuto estabelece que ele um rg o deliberativo e controlador das a es da pol tica de atendimento dos direitos da crian a e do adolescente No mesmo artigo define tamb m que o CMDCA respons vel pelo Fundo Mu nicipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente Os dois conselhos t m fun es complementares atu ando como os principais respons veis pelo cumprimento do Estatuto nos munic pios O ECA deve ser seguido tamb m pelos Conselhos de Assist ncia Social de Educa o e de Sa de Embora sejam regidos pelas leis espec ficas como a Lei Org nica da Assist ncia Social de 1993 a Lei Org nica da Sa de de 1990 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o de 1996 esses conselhos t m de obedecer ao princ pio da prioridade absoluta expresso no ECA e na Constitui o O que o conselheiro pode fazer Conselhos Tutelares O conselheiro tutelar entre os atores do Sistema de Garantia de Direi tos o mais pr ximo da popula o Tem por isso
188. m lias com din micas violentas para quebrar o ciclo da viol n cia inclusive por parte de agressores Articula o A elabora o de um plano municipal de enfrentamento da viol ncia do m stica contra a crian a com a participa o dos v rios atores da rea de direitos da crian a uma forma de promover a integra o das iniciativas para combater o problema Al m dos rg os que comp em o Sistema de Garantia de Direitos a prefeitura deve buscar a colabo ra o dos meios de comunica o parceiros importantes para a realiza o de campanhas pre ventivas e da iniciativa privada Capacita o Tanto os profissionais respons veis pelo atendimento a crian as vitimiza das quanto aqueles que atuam em escolas e hospitais infantis precisam de capacita o para lidar com o problema da viol ncia dom stica Essa uma forma de ampliar a contribui o dos agentes sociais na identifica o no encaminhamento e no acompanhamento dos casos A prefeitura pode organizar programas de capacita o sobre o assunto ou recorrer a cursos a dist ncia j existentes no pa s como o programa de especializa o em viol ncia dom stica oferecido pelo Laborat rio de Estudos da Crian a Lacri da Universidade de S o Paulo USP 106 Parte 1 O que os munic pios devem ter Cap tulo 19 Pol ticas de combate viol ncia 107 PARTE 1 O que os munic pios devem ter Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO
189. m tica do SUS Datasus que mant m as bases de dados mais completas a respeito da sa de no pa s O Datasus atua tamb m na capacita o de secretarias de Sa de para a montagem de sistemas de informa es Censo Escolar Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Inep rg o do Minist rio da Educa o o Censo Escolar uma pesquisa que abrange todos os munic pios do pa s e envolve entre outros n veis de ensino a educa o infantil Fornece assim dados importantes sobre o atendimento a crian as de at 6 anos em creches e pr escolas Sipia A Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presid ncia da Rep blica mant m um sistema de registro e tratamento de dados sobre viola es dos direitos es tabelecidos pelo Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA o Sistema de Informa o para a Inf ncia e a Adolesc ncia Sipia iniciativa inovadora no pa s tanto pela delimita o tem tica quanto pela forma de alimenta o de dados feita pelos Conselhos Tutelares em cada mu nic pio brasileiro O Sipia possui quatro m dulos e O primeiro m dulo fornece informa es sobre as viola es de direitos que chegam ao co nhecimento dos Conselhos Tutelares Indica qual o tipo de viola o a quantidade de de n ncias a faixa et ria da crian a que sofreu a viola o entre outros dados O segundo m dulo guarda os dados das institui es d
190. m normas or ament rias e fi nanceiras a prioridade que deve ser dada inf ncia no planejamento de pol ticas p blicas Ele orien ta a implementa o de a es ao longo do ciclo or ament rio composto pelo Plano Plurianual PPA que estabelece metas para cada per odo de quatro anos pela Lei de Diretrizes Or ament rias LDO que define as linhas gerais do or amento do ano e pela Lei Or ament ria Anual LOA que detalha os valores das receitas e despesas previstas para o ano Os objetivos s o a inclus o e a amplia o de recursos para a prote o da crian a e a promo o de seus direitos Na metodologia atualmente utili Cap tulo 6 Or amento Crian a 35 zada elaborada por iniciativa da Funda o Abrinq pelos Direitos da Crian a e do Adolescente do Instituto de Estudos Socioecon micos Inesc e do UNICEF foram consideradas metas estabelecidas pelos documentos Um Mundo para as Crian as 2002 das Na es Unidas e Pacto pela Paz 2001 resultado da IV Confer ncia Nacional dos Direitos da Crian a e do Adolescente no Brasil O relat rio das Na es Unidas Um Mundo para as Crian as tra a os seguintes objetivos Pro movendo vidas saud veis acesso educa o de qualidade prote o das crian as contra maus tra tos explora o e viol ncia prote o geral prote o contra conflitos armados combatendo o traba lho infantil elimina o do tr fico e da explora o sexual de crian as combatendo o
191. m ser abor dados de acordo com a idade e a fase de vida do aluno e Secretaria Municipal de Obras Saneamento e Meio Ambiente Sua participa o de extrema import ncia na manuten o da limpeza urbana e na elimina o de criadouros e Minist rio P blico Seu papel garantir a aplica o correta dos recursos repassados pelo Minist rio da Sa de especificamente para o controle das doen as assim como da contra partida do munic pio prevista em lei e C mara Municipal e Conselho Municipal de Sa de Devem acompanhar o uso corre to dos recursos financeiros e a adequada utiliza o dos equipamentos repassados pelo Mi nist rio da Sa de para o controle de doen as bem como garantir or amento para as obras de saneamento Cap tulo 13 Pol ticas de combate dengue 79 e Secretaria Municipal de Sa de Esse rg o tem o fundamental papel de coordenar exe cutar acompanhar e avaliar todas as a es voltadas para a preven o o diagn stico e o tra tamento da dengue no mbito municipal A secretaria deve promover a efetiva integra o interinstitucional e estabelecer estrat gias que visem diminuir as perdas sociais e econ mi cas provocadas pela doen a Al m disso sua tarefa assegurar a inser o das a es de epi demiologia e controle de doen as transmitidas por vetores no sistema de sa de local para fortalecer as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue e Prefeitura Por fim a admin
192. ma casa que n o sua cuidando de um grupo de no m ximo 12 crian as ou adolescentes em ambiente familiar 116 Parte 1 O que os munic pios devem ter O acolhimento institucional deve ser provis rio e preservar os v nculos familiares da crian a preparando a para ser reintegrada fam lia ou quando isso for imposs vel ser en caminhada para uma fam lia substituta Todas as institui es que oferecem servi o de acolhi mento precisam estar cadastradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Ado lescente CMDCA Acolhimento familiar Nos programas de acolhimento familiar que funcionam como alternativa ao acolhimento institucional a crian a fica sob os cuidados de outra fam lia Uma equipe t cnica acompanha a crian a a fam lia de origem e a fam lia acolhedora at que seja superada a situa o de viola o Os programas precisam seguir crit rios definidos e considerar essa forma de acolhimen to uma solu o transit ria cujo objetivo o retorno da crian a sua fam lia de origem S em casos excepcionais o acolhimento deve resultar em uma ado o e mesmo assim t m de ser cumpridos os procedimentos legais de praxe Ado o Quando imposs vel reintegrar a crian a fam lia de origem a alternativa para n o priv la do conv vio familiar encaminh la para a ado o A ado o definida como a coloca o definitiva da crian a em fam lia substituta Isso pode ocorrer com crian
193. manda da comunidade Essa determina o complementada pela Conven o 169 sobre Povos Ind genas e Tribais da Organiza o Internacional do Trabalho OIT ratificada pelo Brasil em 2002 A conven o estabelece que nenhuma a o ou pro grama relacionado aos povos ind genas pode ser definido sem a participa o de seuss representantes O que o munic pio pode fazer Organiza o do sistema municipal de ensino Ter um sistema de ensino pr prio represen ta para o munic pio a afirma o de sua autonomia na educa o Os munic pios que optam por in tegrar o sistema estadual delegam ao governo do estado as fun es de normatiza o autoriza o e fiscaliza o de suas unidades de educa o infantil importante que essas atribui es sejam trazidas para o munic pio dando prefeitura condi es de definir e controlar uma pol tica para a rea O sistema municipal tem de englobar obrigatoriamente as creches e pr escolas Se essas ins titui es estiverem vinculadas assist ncia social precisam ser transferidas Elas devem fazer parte da estrutura da educa o e seguir o plano municipal com base no Plano Nacional de Educa o PNE necess rio que a elabora o desse plano seja precedida de diagn stico da situa o das crian as no munic pio e que envolva a participa o de diferentes atores sociais O F rum Municipal de Educa o ou entidade semelhante pode ser uma inst ncia adequada para essa par
194. materno e Encaminhamento para exames laboratoriais e Acompanhamento de crian as em risco nutricional e Imuniza o e Preven o de todas as formas de acidentes dom stico de tr nsito ambiental e outros e Preven o atendimento e acompanhamento s v timas de viol ncia e todos os tipos de explora o e Assist ncia s doen as prevalentes na inf ncia diarr ia Infec o Respirat ria Aguda IRA ane mias parasitoses entre outras e Assist ncia e preven o s doen as bucais Pastoral da Crian a em quest o Criada em 1983 a Pastoral da Crian a o organismo de a o social da Confer ncia Nacio nal dos Bispos do Brasil CNBB Capacita l deres comunit rios que residem na pr pria rea de atua o para mobilizar as fam lias nos cuidados com os filhos Um total de 138 625 l deres volunt rios presentes em 70 dos munic pios brasileiros assume a tarefa de orientar e acompa nhar de dez a 20 fam lias vizinhas em a es b sicas de sa de nutri o educa o e cidadania Dados comparativos com o Censo de 2000 do IBGE mostram que a mortalidade de crian as com menos de 1 ano nas 36 mil comunidades carentes brasileiras em que os agentes da Pasto ral atuam menor do que a m dia nacional A implementa o de um grupo da Pastoral da Crian a em determinado munic pio realizada Cap tulo 11 Pacs PSF e Pastoral da Crian a 67 pelo p roco da cidade O trabalho essencial a organiza o
195. medidas sociais e econ micas que garantam o amplo direito vida e n o s a assist ncia sa de Embora o conceito de sa de tenha incorporado um conjunto de a es que independem da atua o exclusiva desse setor espec fico a assist ncia sa de ainda um direito que est longe de ser cumprido no dia a dia dos brasileiros A sa de em quest o A qualidade de vida de qualquer pa s ou cidade e o desenvolvimento social de um povo s o ava liados principalmente pelas taxas de mortalidade infantil e de mortalidade na inf ncia Quanto maiores esses ndices menor o desenvolvimento No Brasil esses indicadores ainda s o muito altos embora ve nham diminuindo ao longo dos anos A revers o dos ndices resultado de interven es espec ficas como imuniza o planejamento familiar pr natal incentivo ao aleitamento materno manejo adequa do das Infec es Respirat rias Agudas e da diarr ia trabalho eficiente dos agentes comunit rios de sa de e da estrat gia de sa de da fam lia Houve tamb m importante contribui o da Pastoral da Crian a A queda desses ndices entretanto n o ocorreu de forma horizontal em todas as regi es No Norte e no Nordeste por exemplo existem localidades em que muitas crian as morrem sem ter sido sequer registradas o que ocasiona um sub registro de bitos Em algumas reas rurais pre domina ainda o parto realizado por parteiras ao qual est o associadas muitas mortes por do
196. n o pode ser dividida com os irm os Todas as crian as da casa devem portanto ser cadastradas nos programas sociais da prefei tura para complementar a renda familiar e garantir a quantidade de nutrientes necess rios sua sa de O leite materno essencial para as crian as de risco Planejamento familiar Garantir planejamento familiar para todos os casais e todas as mulhe res em idade f rtil dif cil por diversos fatores Por isso fundamental identificar esses pontos e tra ar as estrat gias que melhor se adaptem realidade do munic pio sempre bom procurar saber qual a posi o das diversas institui es religiosas sobre o tema e tamb m buscar o apoio de enti dades que trabalham com planejamento familiar para reduzir os custos com contraceptivos Os servi os p blicos devem oferecer orienta es de educa o em sa de reprodutiva para as mu lheres em idade f rtil Os casais e as mulheres em idade f rtil precisam ter acesso a todos os m todos inclusive os naturais O munic pio deve fazer a programa o para ver a necessidade de contracepti Cap tulo 9 Sa de 51 vos e saber se h recursos suficientes para atender demanda existente Os adolescentes merecem olhar especial preciso garantir as atividades de orienta o sexual principalmente de educa o em sa de pois grande parte dos partos prematuros e dos beb s com baixo peso de m es jovens Desenvolvimento e crescimento Toda cr
197. n vel de gest o de assist n cia social Foram estabelecidos tr s n veis Inicial B sica e Plena Como incentivo o aporte de recursos repassados pelo governo federal e a autonomia municipal crescem de acordo com a capacidade de gest o da assist ncia social Entre outras responsabilidades a norma estabelece quais os compromissos do munic pio em rela o ao atendimento em cada um dos n veis No n vel inicial o munic pio continua com servi os que oferecia antes do Suas mas n o assu me formalmente o compromisso de ofertar programas de aten o b sica como o Paif Na gest o b sica esse compromisso j existe O munic pio assume a prote o b sica e prioritariamente inse re os benefici rios dos programas de transfer ncia de renda nas atividades desenvolvidas nos Cen tros de Refer ncia da Assist ncia Social No n vel pleno o munic pio tem a gest o total das a es organizando tamb m toda a rede de prote o social especial de m dia e alta complexidade As cidades que realizavam a gest o municipal da assist ncia social cerca de 80 do total auto maticamente foram classificadas como n vel inicial Segundo a NOB Suas elas continuam recebendo recursos b sicos transformados em pisos de transi o e recursos espec ficos para a erradica o do trabalho infantil e o enfrentamento do abuso e da explora o sexual contra crian as e adolescentes No n vel da gest o b sica s o acrescidos recursos para a es de
198. nal e legal Criado pela Lei n 10 836 de janeiro de 2004 o Bolsa Fam lia teve seu funcionamento re gulamentado pelo Decreto n 5 209 de setembro do mesmo ano Al m de definir as regras para a concess o dos benef cios e a participa o das fam lias os dois documentos estabele 44 Parte 1 O que os munic pios devem ter cem as responsabilidades dos governos municipais estaduais e federal sobre a execu o do programa De acordo com o artigo 14 do Decreto n 5 209 cabe aos munic pios e Constituir coordena o respons vel pelas a es do programa no mbito municipal composta de representantes das reas de assist ncia social educa o sa de e seguran a alimentar quan do existentes e Proceder inscri o das fam lias pobres do munic pio no cadastro nico e Promover a es que viabilizem a gest o intersetorial do programa e Disponibilizar servi os e estruturas institucionais das reas de assist ncia social educa o e sa de e Garantir apoio t cnico institucional para a gest o local do programa e Constituir um conselho municipal formado paritariamente por representantes do governo e da sociedade para exercer o controle social do programa O conselho dever ser composto por integrantes das reas de assist ncia social sa de educa o seguran a alimentar e crian a e adolescente quando existentes no munic pio e Estabelecer parcerias com rg os e institui es municipais estadu
199. nas de m sica dan a e artes em geral sempre levando em conta suas limita es Poder p blico A atua o de prefeitos e vereadores junto crian a com defici ncia e suas fam lias deve refletir os interesses dela no que se refere legisla o municipal Os pro jetos sociais do munic pio que s o importantes instrumentos de integra o devem preocu par se em promover a inclus o da crian a com defici ncia Saneamento habita o e obras Todos os munic pios devem estar preparados para proporcionar ampla circula o das crian as com defici ncia nos espa os p blicos Para isso as cal adas devem ter rampas para cadeiras especiais e sempre que o ambiente permitir si 100 Parte 1 O que os munic pios devem ter nais auditivos para deficientes visuais Projetos inclusivos de habita o devem prever portas largas e banheiros adaptados Sempre que forem instalados elevadores em edif cios p bli cos estes devem ter painel tamb m com alfabeto em braile para permitir o acesso independente de deficientes visuais Empresas Os empres rios s o parceiros impor tantes para a inclus o social da crian a com defici n cia n o somente patrocinando pr teses rteses e fi nanciando atividades esportivas e recreacionais como tamb m valorizando o potencial de realiza o que elas possuem O prest gio social do empresariado funcio na como um importante atestado das capacidades dessas crian as Para tant
200. ncia e n 936 de 2004 estabelece diretrizes para im plementa o desses n cleos 105 Enfrentamento dos casos de maus tratos Cabe ao munic pio tamb m e Implantar a Comiss o de Preven o e Notifica o de Maus Tratos contra Crian as e Adolescen tes em todas as unidades municipais de sa de por meio de portaria elaborada pela dire o do hospital ou da unidade ou pela Secretaria Municipal de Sa de e Disponibilizar a Ficha de Notifica o de Maus Tratos contra Crian as e Adolescentes em todas as unidades de sa de O Minist rio da Sa de por meio da portaria MS GM n 1 968 de 2001 disp e sobre as notifica es e sugere um modelo de ficha que pode ser repro duzido pelos munic pios e Preencher fichas de notifica o e prontu rios de atendimento multidisciplinar nas unida des de sa de e Criar rede de atendimento s vitimas de viol ncia e maus tratos ambulat rios e casas de apoio pas sagem para crian as e adolescentes e suas fam lias e Fortalecer a articula o entre a Comiss o de Preven o e Notifica o de Maus Tratos contra Crian as e Adolescentes e o Conselho Tutelar O Conselho Tutelar ator fundamental no fluxo de notifica o e atendimento aos casos de viol ncia assegurando requisi es aos servi os p blicos e encaminhamento junto ao Judici rio e Criar o ambulat rio da fam lia para seguimento das crian as e adolescentes v timas de viol ncia e Organizar atendimento s fa
201. ncia enquanto o Estatuto da Crian a e do Adolescente 1990 a Lei Org nica da Assist ncia Social 1993 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional 1996 para citar apenas alguns exemplos estabeleceram regras claras de diagn stico e a o para o enfrentamento de graves problemas que essa popula o vive Independentemente desses relevantes avan os o pa s chegou ao s culo 21 com uma si tua o bastante adversa em rela o sua popula o infantil A prioridade definida na Cons titui o muitas vezes n o tem sido assegurada e as crian as brasileiras especialmente aque las de menor faixa et ria continuam esquecidas e negligenciadas Trata se de um problema que na verdade come a durante o pr prio per odo gestacional A falta de atendimento em quantidade e qualidade necess rias pode causar danos irrepar veis ou mesmo levar morte da crian a Nossa taxa de mortalidade infantil a terceira mais alta da Am rica do Sul Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE 27 5 beb s morrem para cada mil nascidos vivos n meros de 2003 Os dados significam um grande avan o em rela o s d cadas passadas De 1980 a 2003 a taxa de mortalidade infantil caiu 60 2 Apesar dos esfor os e dos avan os das 88 mil mortes anuais de crian as com menos de 1 ano de vida 58 mil poderiam ser evitadas com os devidos cuidados b sicos de sa de Boa parte dos problemas est tamb m relacionada baixa
202. ncia na comu nidade que d em suporte afetivo e material nessas situa es O acolhimento da crian a n o apenas dever da fam lia mas tamb m da comunidade e das estruturas sociais do munic pio e Como a fam lia reage not cia do nascimento de um filho com defici ncia Como ele aco lhido pela fam lia e pelos vizinhos Verifique os comportamentos e as estruturas sociais de in clus o das crian as com defici ncia no meio familiar na vizinhan a na creche na pr escola e na rua A legisla o estabelece os direitos da pessoa com defici ncia e as diretrizes educa cionais determinam a inclus o da crian a com defici ncia nas institui es educacionais comuns a todas as crian as sempre que a avalia o especializada n o determine o contr rio Essa norma legal tem sido cumprida no munic pio mais informa es sobre pol ticas para crian as com defici ncia na parte 1 cap tulo 18 Legisla o e gest o da educa o infantil importante trazer para a imprensa notici rio relativo revolu o conceitual e legal que ocorreu com rela o educa o infantil e aos di reitos da crian a de at 6 anos e As crian as de at 6 anos t m tido acesso creche e a pr escola em sua regi o S o de boa qualidade Oferecem as condi es f sicas e pedag gicas exigidas A fam lia participa das ati 148 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer vidades da creche e pr escola Como os pais reagem q
203. nfantis Estrutura institucional e legal Veja parte 2 cap tulo 7 O que o radialista pode fazer Sugest es pr ticas H v rias possibilidades que precisam ser aproveitadas para que o radialista cumpra seu papel de defensor dos direitos da crian a de at 6 anos Abaixo algumas sugest es pr ticas de atividades que podem ser desenvolvidas e Produzir entrevistas sobre gesta o e os primeiros seis anos de vida e Entrevistar profissionais de sa de professores e especialistas de diferentes reas e Entrevistar gestantes e pais de crian as pequenas Cap tulo 12 O radialista 169 e Fazer enquetes com os usu rios dos postos de sa de creches ou pr escolas para que co mentem a qualidade do servi o oferecido e sua satisfa o com ele e Investigar se a demanda por Centros de Educa o Infantil CEIs est sendo atendida e qual a situa o das crian as que n o frequentam esses centros e Fazer campanhas sobre temas como registro civil pr natal parto normal preven o de aci dentes direitos da crian a e outros Criar spots sobre esses assuntos para veicular durante a programa o em diferentes hor rios e Criar pequenas radionovelas com temas relacionados ao desenvolvimento das crian as como alimenta o registro civil vacinas teste do pezinho import ncia da escola e do brinquedo preven o de acidentes viol ncia explora o abuso sexual e trabalho infantil e Gravar depoimentos de pais familiar
204. nha para a rede local de prote o social Al m disso os insere em v rias atividades como oficinas palestras campanhas na comu nidade entre outras Essa rede articulada pelo Centro compreendendo os servi os de retaguarda ao atendimento dessas fam lias presentes em uma comunidade ou territ rio governamentais ou n o O Suas divide o munic pio de acordo com o total de sua popula o Todos os munic pios seja qual for o seu porte dever o oferecer servi os de prote o social b sica Nos munic pios de m dio e grande porte a partir de 50 mil habitantes dever o tamb m ser oferecidos os servi os de prote o social especial de m dia e alta complexidade O objetivo que em um per odo de dez anos todos os munic pios brasileiros ofere am pelo menos a prote o social b sica Estrutura institucional e legal O Sistema nico da Assist ncia Social foi institu do pela Pol tica Nacional de Assist ncia So cial aprovada em dezembro de 2004 na Resolu o n 145 de 15 de outubro de 2004 do Conse lho Nacional de Assist ncia Social Em julho de 2005 passou a ser colocada em pr tica a Norma Operacional B sica do Suas NOB Suas que estabelece as novas regras para a implementa o do sistema A descentraliza o que caracteriza o modelo de gest o do sistema implica uma maior participa o dos munic pios inclusive na gest o dos recursos da rea Os munic pios passaram a ser classificados de acordo com seu
205. nicipais O que o munic pio pode fazer O munic pio deve investir pleitear pressionar e cooperar com os governos estadual e federal para o desenvolvimento de uma pol tica habitacional e de saneamento capaz de ga rantir condi es b sicas de infra estrutura para a crian a sua fam lia e comunidade nas zonas urbana e rural A administra o municipal precisa priorizar em seu plano de a o o saneamento b sico e desenvolver programas de moradia nas reas perif ricas e nos assentamentos informais onde a vida constantemente amea ada pela precariedade das moradias pela aus ncia do controle de qualidade da gua para consumo humano pelos esgotos que correm a c u aberto e pelas for mas inadequadas de coleta e destina o do lixo Ainda como medidas de impacto ambiental positivo o munic pio deve investir na constru o recupera o e limpeza de canais canaletas e galerias na pavimenta o e conserva o das ruas na constru o de escadarias e de muros de arrimos quando indicado na ilumina o p bli ca e na fiscaliza o de reas de preserva o ambiental Participa o comunit ria Na busca pela supera o dos baixos ndices de cobertura no abastecimento de gua esgotamento sanit rio e habita o imprescind vel que a popula o tenha acesso s informa es de seu munic pio e esteja preparada para reivindicar esses servi os p blicos essenciais A popula o pode se mobilizar para garantir
206. nicipais estaduais e federal com outras ag n cias do sistema ONU com a sociedade civil e com o setor privado para realizar projetos e apoiar pol ticas p blicas que defendam e promovam os direitos de todos os meninos e meninas Como parte desse trabalho tem procurado ouvir os diferentes agentes sociais para pen sar nas melhores formas de a o Entre as id ias surgidas nesses contatos com a sociedade est a necessidade de fortalecimento das a es do munic pio da fam lia e das comunidades locais em rela o aos direitos da crian a Dentro dessa estrat gia o UNICEF lan ou em 2004 o kit Fam lia Brasileira Fortalecida um conjunto de cinco lbuns ilustrados que traz id ias de a es para a aten o gestante e para o desenvolvimento integral da crian a desde o pr natal at os 6 anos de idade O mate rial utilizado pelos educadores sejam eles agentes comunit rios de sa de l deres comuni t rios professores de pr escola ou outros profissionais envolvidos com o atendimento inf n cia no trabalho com as fam lias Para ajudar na dissemina o dessas informa es o UNICEF treinou multiplicadores em 22 estados brasileiros que por sua vez est o qualificando l deres es taduais e locais para levar esse ensinamento ao maior n mero poss vel de fam lias Neste tra balho o UNICEF contou com a participa o de 28 parceiros e do governo federal O munic pio e a crian a de at 6 anos representa uma cont
207. nicipal necess rio haver um forte envolvimento de toda a popula o e dos sistemas locais de sa de sendo imprescind vel a efetiva execu o de estrat gias caracterizadas pelo forte elo com a comunidade como os programas Agentes Comunit rios de Sa de Sa de da Fam lia e Agentes de Endemias Os recursos para a compra de medicamentos e para o tratamento da dengue s o repas sados do Fundo Nacional de Sa de pelo minist rio para os fundos estaduais e municipais Mas a compet ncia para organizar os servi os locais primordialmente municipal cabendo aos estados acompanhar a realiza o das a es e complement las quando necess rio Os principais atores que devem estar envolvidos em uma pol tica de combate dengue s o e Fam lia e comunidade Para que os casos da doen a sejam diagnosticados o mais rapida mente poss vel e tratados da maneira correta essencial o apoio da fam lia e da comunida de Todos devem estar sempre vigilantes para manter seus domic lios e sua cidade livres dos criadouros do mosquito S assim ser poss vel controlar a dengue e Escola A integra o das reas da educa o e da sa de envolvendo a comunidade esco lar na constru o de estrat gias espec ficas sobre a promo o do bem estar e da preven o de doen as transmitidas por vetores possibilita a troca de saberes e pr ticas diferentes al m de ajudar no esclarecimento da popula o As metodologias e os conte dos deve
208. nsmissor e A coleta regular de lixo que tamb m reduz os poss veis criadouros de mosquitos As ativi dades de remo o de lixo t m efeitos duradouros e amplos n o apenas sobre o mosquito da dengue mas tamb m sobre moscas roedores e baratas e Visitas domiciliares sistem ticas que determinam se est havendo reprodu o de mosqui tos dentro e em volta das casas Os agentes de sa de comunit rios podem orientar a co munidade sobre as formas de impedir a reprodu o dos mosquitos e A ado o por parte das comunidades e dos munic pios de medidas preparat rias para a prote o contra surtos da doen a principalmente a hemorr gica Planos de a o devem ser formulados e implantados em conjunto pelas autoridades sanit rias nacionais estaduais e locais incluindo o treinamento de m dicos e enfermeiros a identifica o de unidades de sa de de refer ncia para dengue a obten o de equipamentos para a aplica o de inseti cida e sua estocagem o fornecimento de ve culos para realizar o tratamento e a nebuliza o dentre outras medidas consideradas necess rias pelos l deres sanit rios e comunit rios e O engajamento das escolas no processo de promo o da sa de e combate dengue Os estudantes podem participar ativamente das campanhas de limpeza e informa o levando para sua fam lia e seus vizinhos as mensagens educativas recebidas Inicialmente partici pam limpando a pr pria escola posteriormente adotam
209. nsultas ou mais durante o pr natal As gestantes t m acesso ao teste de HIV Aids T m alguma dificuldade para encontrar vaga nas maternidades no momento do parto permitida a presen a de familiar nas consultas e na maternidade As crian as quan do nascem fazem o teste do pezinho Acompanhe alguma gestante no momento do atendi mento em servi o p blico de sa de e O aleitamento materno exclusivo at os 6 meses de vida e continuado at os 2 anos incen tivado pelos servi os de sa de mais informa es na parte 1 cap tulo 12 e Como s o feitos os atendimentos sa de da crian a As crian as est o com o calend rio de vacina o em dia As crian as de at 6 anos s o acompa a nhadas em seu crescimento e desenvolvimento Chamado a ao Possuem o Cart o da Crian a A rede Jornalistas Amigos da Crian a e Quantas crian as n o s o atendidas em creches e promovida pela Andi com o apoio do pr escolas por falta de vagas Como as crian as sem acesso creche e pr escola s o cuidadas e edu UNICEF e da Funda o Abrinq um ponto cadas por pais vizinhos nas ruas de partida importante para aqueles que quei e poss vel relacionar resultados de pesquisas cien ram se aprofundar no entendimento dos di t ficas sobre desenvolvimento infantil com os direi e g tos previstos na Constitui o e no Estatuto da Cri reitos da crian a Mais informa es na In an a e do Adolescen
210. nte de ela ocupar ou n o cargo na administra o municipal deve ter como meta a ruptura com os modelos assistencialistas tradicionais priorizando a es que promovam a mobiliza o e a par ticipa o popular na implementa o das pol ticas p blicas voltadas para a crian a de at 6 anos A primei ra dama pode contribuir com a mobiliza o a sensibi liza o e a participa o da sociedade civil organizada Cap tulo 9 O prefeito Uma primeira e indispens vel provid n cia garantir a cria o e o efetivo funciona mento dos Conselhos Tutelares do Conse lho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente dos conselhos setoriais e do Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente mais informa es sobre esses rg os e como implement los na parte 1 ca p tulos 2 a 4 159 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer 160 O profissional de educa o A educa o infantil de qualidade um direito da crian a Dirigentes e profissionais de educa o devem se comprometer a assegurar essa prerrogativa O di logo com a fam lia fundamental Tamb m necess ria a articula o com outras pol ticas p blicas setoriais e demais parceiros Estudos e pesquisas cient ficas comprovam que a pri Reflex o meira inf ncia representa um momento cr tico do de senvolvimento biol gico cognitivo emocional e social do ser humano As condi es oferecidas pela socie
211. nteresses Eles devem assumir essa defesa na pr tica e estar permanentemente atentos ao compromisso de preservar a vida e a integrida de f sica e psicol gica da crian a O papel do agente de seguran a p blica deci sivo em um cen rio em que convivem diferentes tipos Reflex o Como fazer para que todo tipo de viol ncia contra a crian a diminua Como atuam os agentes de seguran a em seu munic pio Quais os servi os especiais dispon veis em sua cidade para a seguran a infantil Os agentes de seguran a s o formados e in formados sobre direitos humanos e sobre de viol ncia e desrespeito crian a De forma pre ventiva sua atua o pressup e um estado de alerta os direitos da crian a permanente para intervir tendo como refer ncia os interesses essenciais da crian a Para o xito do servi o de seguran a p blica as pol cias civil e militar mais as guardas munici pais devem estar capacitadas e comprometidas com a miss o de defender os direitos da inf ncia Trabalhar por uma cultura de paz exige tanto o compromisso em prol dessa miss o quanto capacidade t cnica A aplica o da lei pelos profissionais de seguran a que t m a obriga o de agir de acordo com ela condi o sine qua non para preservar e garantir os direitos da crian a Estrutura institucional e legal De acordo com o artigo 227 da Constitui o e o artigo 4 do Estatuto da Crian a e do Ado lescente ECA a crian a consi
212. ntes dos tr s poderes da Rep blica de conselhos de pol ticas p blicas e de entidades n o governamentais com apoio t cnico do UNICEF a comiss o elaborou um Plano Nacional para Promo o Garantia e Defesa do Direito Conviv ncia Familiar e Comunit ria de Crian as e Adolescentes com a meta de promover avan os concretos at 2009 O plano prev entre outras iniciativas a es de capacita o e assessoria s administra es municipais A conviv ncia familiar e comunit ria em quest o A pol tica de garantia da conviv ncia familiar e comunit ria das crian as de at 6 anos envolve n o s a prefeitura mas as outras esferas do governo e a sociedade Fazem parte dessa pol tica os servi os e programas de prote o social s fam lias e as iniciativas voltadas especificamente para as crian as que se encontram em situa o de risco por ter seus direi tos amea ados ou violados no ambiente familiar Para atender essas crian as devem ser de senvolvidos programas de prote o especial s fam lias e como medidas tempor rias para os casos em que o afastamento da fam lia seja imprescind vel servi os de acolhimento ins titucional e familiar Prote o fam lia O objetivo dos programas de prote o b sica evitar que a crian a seja afastada do lar oferecendo condi es para o fortalecimento dos la os familiares e a supera o da situa o de risco detectada Para isso o acompanhamento psicossocial
213. ntifica o Nesse caso o jornalista pode optar por criar um nome fict cio informando o fato ao p blico ou simplesmen te omitir o nome verdadeiro O que o jornalista pode fazer H muitos temas que podem gerar pautas interessantes relacionadas garantia dos direitos da crian a de at 6 anos Parte dessas sugest es apresentadas aqui tem como base as pautas ela boradas pela Andi constantes da publica o Cidadania Antes dos 7 anos A Educa o Infantil e os Meios de Comunica o Coordena o Veet Vivarta S o Paulo Cortez 2003 Temas abrangentes Procure incluir no notici rio assuntos gerais e que englobem os di ferentes aspectos relacionados aos direitos da crian a O artigo 132 do Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA diz ser obrigat ria a exist ncia de um Conselho Tutelar em todos os munic pios brasileiros Seu munic pio cumpre o Estatuto O munic pio tem Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA Como ele funciona Foi criado o Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente A estrutura existente para a realiza o dos trabalhos dos conselhos suficiente Seus membros t m liberdade e autonomia O juiz de direito e o promotor de Justi a t m atendido s deman das dos conselhos mais informa es sobre os conselhos na parte 1 cap tulos 2 a O munic pio tem algum programa voltado para a sa de da gestante e da primeira inf ncia at 6 anos
214. o essencial que os empre s rios se engajem com a comunidade e a sociedade civil na promo o e na organiza o de eventos Cap tulo 18 Pol ticas para crian as com defici ncia Chamado a o A inclus o social das pessoas com defici n cia tem in cio na inf ncia Ela come a na fa m lia passa por direitos legais assegurados pelo Estado e se concretiza no conv vio soci al Cabe ao munic pio garantir as condi es para que a integra o se concretize em todas as situa es de conviv ncia comunit ria 101 102 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Pol ticas de combate a viol ncia 19 A responsabilidade das prefeituras sobre a prote o integral da crian a envolve a preven o e o enfrentamento da viol ncia Para isso preciso conhecer o problema e trabalhar de forma articulada com outros atores sociais A viol ncia contra a crian a dentro do ambiente fa Reflex o miliar um problema de propor es desconhecidas A a PEE P propor A prefeitura conhece a situa o da viol ncia maior parte dos casos n o denunciada e mesmo con siderando apenas as ocorr ncias que s o notificadas s dom stica contra a crian a no munic pio autoridades faltam dados estat sticos sistematizados no Desenvolve a es para prevenir essa forma Brasil Desde a d cada de 90 v rias iniciativas nacio Ar Pe de viol ncia Oferece servi os de atendimen nais e intern
215. o der deduzir as quantias destinadas ao Fundo Mu nicipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente do imposto de renda devido e A destina o de recursos ao fundo est limitada a 1 do imposto devido n o incluindo o adicional e A compensa o no IR devido dever ser feita no exer c cio da destina o dos recursos e A op o por esse incentivo poder ser exercida pelas pessoas jur dicas que declaram o IR pelo lucro real Os procedimentos para o recolhimento s o os seguintes e A destina o de recursos ao fundo efetuada e de vidamente comprovada poder ser deduzida por ocasi o do pagamento do IR devido estimativa mensal trimestral e anual e O valor dos recursos ser depositado em banco na conta banc ria do Fundo Municipal o qual emitir um comprovante de recebimento e A diferen a do IR ser recolhida normalmente em Darf para a Receita Federal Recursos dos empregados Al m da empre sa os funcion rios tamb m podem ser incentivados pelo empregador a destinar at 6 de seu imposto de renda devido como pessoa f sica ao Fundo Mu nicipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente Para isso por ocasi o da declara o de ajuste deve se de duzir as contribui es de modo isolado ou conjun tamente em favor de projetos voltados crian a desde que estas tenham sido feitas no ano base da respectiva declara o necess rio que os valores sejam depositados em conta pr pria do Fundo Mu
216. o gramas no munic pio que oferecem atendimento protetivo crian a e ao adolescente com base no artigo 90 do ECA O conselho tem a responsabilidade de visitar essas entidades e s conceder re gistro se o atendimento e servi os oferecidos estiverem em conformidade com os princ pios do ECA O Conselho Tutelar deve tamb m fiscalizar essas entidades e informar ao Conselho dos Direitos se encontrar comportamentos ou servi os que contrariem a doutrina de prote o integral crian a A prefeitura deve garantir ao conselho espa o para suas reuni es equipamento e um funcion rio administrativo Conforme prev o ECA os conselheiros n o s o remunerados preciso que haja uma mobiliza o de todos os setores para garantir a legitimidade da representa o da sociedade civil Esse bloco dos conselheiros escolhido em elei o realizada entre as entidades Os crit rios s o estabele cidos na lei municipal de cria o do conselho Para o bloco do governo os representantes s o indi cados pela administra o municipal Nessa indica o dois fatores influenciam a rela o entre conselho e prefeitura Um deles a escolha das secretarias que t m assento preciso que al m das pastas ligadas diretamente s pol ticas para a inf ncia estejam presentes outras que tenham papel estra t gico como Planejamento O outro fator a pr pria escolha dos conselheiros Quanto maior seu poder de decis o na prefeitura mais condi es ter
217. o Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Dapes a habilita o do estabelecimento Se for indicado ao credenciamento o hospital receber em solenidade oficial uma placa que o identificar como Amigo da Crian a Crit rios de an lise No processo de avalia o do hospital que pretende se tornar Amigo da Crian a al m dos itens relacionados acima e da ado o dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno o hospital dever Comprovar cadastramento no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Sa de CNES Comprovar cumprimento da Norma Brasileira de Comercializa o de Alimentos para Lac tentes e Crian as na Primeira Inf ncia N o estar respondendo a sindic ncia no Sistema nico de Sa de SUS N o ter sido condenado judicialmente nos ltimos dois anos em processo relativo assis t ncia prestada m e e crian a Dispor de profissional capacitado para a assist ncia mulher e ao rec m nascido no ato do parto Garantir a partir da habilita o que pelo menos 70 dos rec m nascidos saiam de alta hos pitalar com o registro civil de nascimento Possuir comit de investiga o de bitos maternos infantis e fetais implantado e atuante que forne a trimestralmente s secretarias municipal e ou estadual de Sa de as informa es epidemiol gicas e as iniciativas adotadas para a melhoria na assist ncia Apresentar taxa de cesarianas conforme a estabelecida pelo gestor estad
218. o Paulo Labrimp presta assessoria para a montagem de brinque dotecas O telefone 11 3091 3351 Interessa dos em montar brinquedotecas podem buscar orienta es tamb m na Associa o Brasileira de Brinquedotecas Abbri telefone 11 5533 1513 e na Associa o Brasileira pelo Direito de Brin car IPA Brasil telefone 11 3179 0657 97 PARTE 1 O que os munic pios devem ter qe Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Pol ticas para crian as si com defici ncia A sociedade precisa conhecer o universo da crian a com defici ncia f sica ou de desenvolvimento para entend la e atender suas necessidades espec ficas Somente assim poder proporcionar a ela o desenvolvimento de suas potencialidades e uma inf ncia feliz Crian as com defici ncia precisam dos mesmos cui Reflex o dados prote o e afeto que crian as sem defici ncia Os espa os p blicos do munic pio est o Independentemente de suas condi es f sicas senso riais cognitivas e emocionais elas podem aprender preparados para receber crian as com defi conviver interagir com outras pessoas e brincar S o ci ncia A estrutura f sica dos edif cios diferentes das outras crian as mas n o incapazes adequada Elas s o atendidas de acordo Elas s o consideradas crian as com necessidades es peciais porque t m possibilidades de a o e interativi com suas necessidades e estimuladas por dade limi
219. o do Fundo Muni cipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente preciso tamb m que se construa uma rela o pro dutiva com a prefeitura de forma que o conselho exer a seu papel com autonomia Cap tulo 3 Conselho dos Direitos 21 O Conselho dos Direitos em quest o Formado por representantes do governo e da sociedade civil em composi o parit ria o CMDCA respons vel por assegurar que o munic pio tenha uma pol tica de prote o integral inf ncia e adolesc ncia Deve participar junto com o Poder Executivo do planejamento das a es da rea da defini o do or amento e do acompanhamento dos rg os p blicos e das entidades n o governa mentais na execu o das pol ticas tra adas O conselho n o um rg o apenas consultivo Tem poder deliberativo o que significa que ele pode baixar resolu es visando garantia dos direitos da crian a Atua tamb m como gestor pol tico do Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescen te destinando recursos a a es e programas para suprir as necessidades do munic pio Tamb m controlador das a es na rea cabendo a ele monitorar sua execu o e efic cia Por suas caracter s ticas o CMDCA disp e de uma grande capacidade de articula o dos rg os do Sistema de Garan tia de Direitos o que lhe permite promover iniciativas conjuntas no munic pio Outro papel importante do conselho reside na manuten o de um cadastro das entidades e pr
220. o dos problemas que afetam as crian as no munic pio Para os Conselhos Tutelares organizar informa es sobre as formas mais frequentes de viola o de direitos e os grupos mais atingidos ajuda a orientar seu trabalho e o de outros rg os Para os conselhos setoriais essas informa es servem para planejar as a es e a aplica o de recursos Cap tulo 4 O conselheiro 133 Articula o O alcance das a es de cada conselho depende da maneira como ele se articu la com outros rg os e institui es O CMDCA por exemplo deve ter um relacionamento pr ximo com o Executivo municipal e com toda a rede de atendimento e prote o inf ncia de modo a in termediar de forma leg tima a rela o entre governo e sociedade civil No caso dos Conselhos Tu telares deve se estabelecer um contato estreito e permanente com programas de atendimento a cri an as com seus direitos amea ados ou violados com o Minist rio P blico com o Juizado da Inf n cia e da Juventude e com outras pe as do Sistema de Garantia de Direitos A integra o entre os pr prios conselhos importante Conselhos Tutelares t m subs dios importantes a oferecer ao CMDCA para a cria o de a es e programas necess rios ao munic pio Tamb m t m o papel de assessorar a formula o do or amento municipal podendo indicar necessidades de novos progra mas para atender aos problemas mais frequentes que atingem os direitos da crian a Ambos podem desenvo
221. o menos 80 das crian as estejam enquadradas nessa situa o Imuniza o No Brasil a vacina o infantil melhorou muito nas ltimas d cadas A po liomielite foi erradicada e o sarampo controlado preciso no entanto que as prefeituras con tinuem atentas necessidade de imuniza o De modo geral necess rio ter mais de 90 das crian as com a carteira de vacina o em dia para a idade Para algumas doen as como saram po e poliomielite a Organiza o Mundial da Sa de recomenda ter pelo menos 95 das crian as vacinadas Melhorar a situa o da imuniza o infantil no munic pio depende basicamente de planejamento e decis o pol tica O Brasil tem hoje vacinas e condi es suficientes para imu nizar todas as crian as Crian as em creches e pr escolas O n mero de crian as atendidas pelas creches e pr escolas do munic pio um indicador fundamental para planejar a es da rea O direito edu ca o infantil abrange toda a popula o de at 6 anos Viol ncia contra crian as Esse um dos campos que exigem maior empenho da pre feitura para conseguir informa es As estat sticas de viol ncia f sica e sexual contra crian as s o prec rias porque boa parte dos crimes envolve agressores da pr pria fam lia dificultan do as den ncias e determinados profissionais de sa de e de assist ncia social ainda t m re ceio de relatar casos de que tomam conhecimento importante por m qu
222. o remanescente de quilombos ou residente em assentamentos Aproxima o com a comunidade Nas cida des que j possuem uma Pastoral da Crian a im portante a aproxima o do munic pio com os l deres volunt rios para o estabelecimento de parcerias e um maior controle social das a es Nas localidades em que a Pastoral ainda n o est presente a aproxima o com a Igreja importante para mobilizar a socie dade pela sua cria o Cap tulo 11 Pacs PSF e Pastoral da Crian a Chamado a o fundamental que o munic pio estabele a como prioridade a discuss o sobre a neces sidade de implantar ou ampliar o PSF Expli ca es sobre os procedimentos necess rios est o detalhadas na p gina ao lado no item O que o munic pio pode fazer O contato com o PSF pode ser feito por telefo ne 61 3315 2542 e 3315 2562 por e mail psf saude gov br ou carta Departamento de Aten o B sica Central de Atendimento Bloco G Edif cio Sede 6 andar Sala 659 Esplanada dos Minist rios Bras lia DF CEP 70058 900 Mais informa es na Internet www saude gov br 69 PARTE 1 O que os munic pios devem ter Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Iniciativa Hospital Amigo da Crian a 12 A amamenta o traz in meras vantagens para a m e e para a crian a Uma das principais iniciativas de incentivo a essa pr tica o Hospital Amigo da Crian a estrat gia de humaniza
223. o seu Plano Diretor deve estar vi gilante quanto a constru es em setores de prote o e preserva o ambientais e em reas proi bidas para edifica o 58 Parte 1 O que os munic pios devem ter Educa o sanit ria e ambiental fundamental tamb m criar estrat gias de comunica o para transmitir popula o informa es e conte dos educacionais que possibilitem o de senvolvimento de uma postura cr tica a respeito da necessidade de conserva o ambiental e dos seus impactos positivos para a sa de de todos Iniciativas em parceria com a comunidade contribuem para um efetivo gerenciamento das quest es ambientais partindo de a es educativas que devem ter in cio ainda na pr escola Ao lado dos investimentos em obras f sicas a educa o sanit ria e ambiental uma estrat gia de extrema import ncia na medida em que coloca os moradores na condi o de co respons veis pelo processo de constru o de uma cidade mais saud vel Constitui se portanto em procedimento essencial para a garantia da qualidade de vida de sejada orientar a fam lia e a comunidade em trabalho educativo permanente e em campanhas sobre a import ncia da melhoria da higiene que inclui medidas como lavagem das m os e cui dados com o acondicionamento com o destino do lixo e da gua e com o local utilizado para evacua o Tais a es contribuem para o controle de doen as especialmente a diarr ia e os males provocados por mosqui
224. ociais podem fazer O prefeito O prefeito como chefe do Executivo municipal o principal respons vel CAP TULO 9 pela implanta o de pol ticas p blicas que garantam os direitos da crian a de at 6 anos Compete a ele assegurar a prioridade absoluta prevista na Constitui o e no Estatuto da Crian a e do Adolescente Os administradores locais e em especial os pre feitos t m o desafio de eleger prioridades planejar e investir recursos da melhor forma poss vel al m de ter a obriga o de monitorar e avaliar adequadamen te as a es desenvolvidas Embora o prefeito tenha hoje mais recursos e pode res ainda assim o trabalho nos munic pios exige dele gran de capacidade de articula o com outros setores da so ciedade e com outros centros de poder Uma pol tica de inf ncia bem sucedida requer uma a o conjunta com a Uni o e com o poder estadual al m de parcerias com outros segmentos da sociedade preciso ouvir a comu nidade inclusive a crian a envolvendo a na identifi ca o e na solu o dos problemas do munic pio Estrutura institucional e legal Reflex o A crian a prioridade em seu munic pio H uma pol tica social consistente para a cri an a nos primeiros seis anos de vida Voc conhece os indicadores sociais que refletem a realidade e as necessidades das crian as de sua cidade A equipe da administra o municipal e a pr pria comunidade reco nhecem o compromi
225. oficiosos de investiga o de paternidade inclusive com acesso aos exames periciais O Minist rio P blico visando ao respeito aos direitos de crian as em rela o ao registro pode propor outras medidas judiciais como a retifica o de registro O defen sor p blico pode por sua vez entrar com a es para garantir o registro e o reconhecimento de paternidade O Poder Judici rio o corregedor dos cart rios mas infelizmente alguns cart rios n o t m cumprido o disposto na Lei n 8 560 O mesmo tem ocorrido quanto gratuidade dos registros p blicos decorrente da Lei n 9 534 de 1997 Nessa hip tese dever o Poder Judici rio tomar as provid ncias em decorr ncia da infra o Com a Portaria n 938 do Minist rio da Sa de de 2002 ficou estabelecido o incentivo financeiro aos hospitais integrantes do Sistema In tegrado Hospitalar e do Sistema nico de Sa de para propiciar o registro de nascimento aos rec m nascidos antes da alta hospitalar Cabe ao Judici rio com o parecer das autoridades da sa de autorizar e favorecer a implanta o desse procedimento Educa o infantil O atendimento em creches e pr escolas uma op o para as fam lias O poder p blico deve oferecer vagas para atender todos que optarem por esse direito A legis la o estabelece tamb m os direitos da pessoa com defici ncia e as diretrizes educacionais de terminam a inclus o das crian as com defici ncia nas institui es educac
226. olescente pr natal preven o de c ncer de colo do tero planejamento familiar controle de DST Aids controle de endemias viol ncias pr ticas de educa o em sa de sa de bucal dentre outros fundamental investir sempre na capacita o das equipes que atuam no Pacs PSF dando nfase ao componente pr tico Nesse sentido faz se necess rio acompanhar de forma per manente o trabalho das equipes criando instrumentos consistentes de avalia o Atribui es das equipes Na etapa de implanta o da Unidade de Sa de da Fam lia USF cabe s equipes e Delimitar a rea de abrang ncia com o mapeamento das reas de risco do munic pio e Cadastrar as fam lias e Realizar o diagn stico de sa de da comunidade e Programar e planejar o trabalho com base no diagn stico feito com a comunidade e Implantar o Sistema de Informa o da Aten o B sica Siab com a coleta o registro a an lise e a apresenta o de dados relativos s informa es de sa de e s condi es de qualidade de vida da popula o da rea e Divulgar a estrat gia com a sociedade civil organizada por meio da m dia Na tarefa de prestar assist ncia b sica em todos os ciclos da vida enfatizando a preven o de doen as e a promo o da sa de sem descuidar dos aspectos curativos as equipes devem se concentrar nos seguintes pontos e Atendimento individual e Atendimento domiciliar de acordo com a necessidade 66 Part
227. olescente em 2004 detectou que nos munic pios participantes do programa Prefeito Amigo da Crian a 80 dos Conselhos Tutelares n o utilizavam o sistema O ineg vel potencial do Sipia como fonte de informa es sobre os direitos da crian a portanto ainda depende de divulga o e investimento para se concretizar em todos os mu Chamado a o Os rg os do governo federal que podem ser teis prefeitura na cria o de um sistema municipal de informa es disponibilizam os principais indicadores e dados na Internet e IBGE O site CidadesQ www ibge gov br cidadesat re ne informa es populacionais sobre todos os munic pios do pa s e Datasus O endere o de sua p gina albatroz datasus gov br DATASUS SITE index cfm Podem ser contatados tamb m os escrit rios regionais do Datasus nos estados e Inep Respons vel pelo Censo Escolar a ins titui o re ne em seu site www inep gov br os resultados da pesquisa al m de explica es detalhadas sobre a metodologia utilizada e Sipia O site do sistema mantido pela Subse cretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presid ncia o canal para o cadas tramento dos usu rios nos munic pios O endere o www2 mj gov br sipia 32 nic pios Felizmente esse trabalho vem sendo feito no pa s Dos quatro m dulos que comp em o sis tema o M dulo 1 que re ne informa es sobre a promo o e a defesa de direitos o que se encon
228. olocados ao amanhecer e ou no final da tarde antes do p r do sol hor rios em que o mosquito da dengue preferencialmente pica As fam lias devem ser alertadas sobre poss veis rea es al rgicas envenenamento e aciden tes dom sticos provocados por esses produtos e A instala o de mosquiteiros principalmente nas casas com crian as cobrindo as camas e outras reas Chamado a o de repouso tanto durante o dia quanto noite o e A aplica o de repelentes no corpo Devem ser O munic pio deve entrar em contato com o adotadas precau es quando utilizados em crian Fundo Nacional de Sa de para discutir o re as de at 6 anos e em idosos por causa da maior passe de recursos para seus projetos de com sensibilidade da pele bate dengue Telefone 0800 6448001 Ende e A utiliza o de telas em portas e janelas eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas re o na Internet www fns saude gov br Cap tulo 13 Pol ticas de combate dengue 81 82 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Pol ticas de combate ai a mal ria Doen a infecciosa e n o contagiosa a mal ria se torna ainda mais grave quando ataca gr vidas ou crian as de at 6 anos por apresentar risco de vida para a m e e para o beb A esmagadora maioria dos casos de mal ria no Bra Reflex o sil concentra se na regi o amaz nica local de clima sigo a a e Como feito o controle da doen a no m
229. om base na Pesquisa Na cional por Amostra de Domic lios PNAD realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE em 2001 esses dois grupos somam 11 4 milh es de fam lias no pa s O benef cio pago pelo programa varia de 15 a 95 reais de acordo com a situa o da fam lia Lan ado em outubro de 2003 o Bolsa Fam lia ainda est em fase de implementa o no pa s At mar o de 2005 o programa tinha chegado a 99 5 dos munic pios brasileiros e be neficiava 6 5 milh es de fam lias A meta do governo federal atingir o total de 11 4 milh es de fam lias que comp em seu p blico alvo at o final de 2006 A participa o das prefeituras n o se resume implanta o do programa no munic pio preciso corrigir distor es existentes no cadastramento das fam lias acompanhar e avaliar os resultados em n vel local e desenvolver de forma integrada outras a es que beneficiem as fam lias em situa o de pobreza e extrema pobreza Al m do Bolsa Fam lia outros programas federais de grande import ncia para as crian as e suas fam lias dependem do comprometimento dos governos municipais Cada prefeitura deve assegurar que estejam dispon veis popula o do munic pio os programas de seguran a alimen tar que integram o Fome Zero e os de assist ncia social como o Programa de Aten o Integral Cap tulo 8 Bolsa Fam lia 43 Fam lia Paif o Programa de Erradica o do Trabalho Infantil
230. om lembrar que nem sempre todos esses sintomas se manifestam Em alguns casos a dengue pode ser assintom tica Da picada aos sintomas Os primeiros sinais da doen a come am a aparecer cerca de tr s a seis dias depois da picada podendo estender se a at uma quinzena Este o chama do per odo de incuba o Medicamentos N o existem rem dios espec ficos para atacar a dengue Uma das prin cipais medidas a hidrata o imprescind vel tomar bastante l quido Somente um m dico poder receitar medicamentos para combater os sintomas da doen a importante destacar que se deve evitar tomar rem dios base de cido Acetilsalic lico AAS Manifesta es hemorr gicas Todos os quatro sorotipos do v rus da doen a 1 2 3 e 4 podem levar dengue hemorr gica j na primeira infec o No entanto esse quadro acon tece com maior frequ ncia ap s a segunda ou a terceira contamina o Imunidade relativa Ao adquirir dengue o homem desenvolve imunidade permanente para o sorotipo de v rus que contraiu Tamb m permanece imune para os outros tipos mas apenas durante cerca de dois meses Essa a chamada imunidade relativa Ap s esse tempo entretan to volta a ficar suscet vel a novas infec es podendo ser contaminado por outro tipo do v rus F cil dissemina o A r pida dissemina o da dengue est relacionada a diversos fa tores Entre eles o transporte passivo dos mosquitos em avi es navios au
231. on mico do munic pio Essa taxa assim como as causas da mor talidade uma informa o necess ria para intervir no problema Um ndice considerado acei t vel abaixo de dez mortes para cada mil crian as Para o munic pio conseguir a redu o da taxa de mortalidade infantil uma vit ria que demonstra a efetividade das pol ticas sociais des tinadas s crian as Mortalidade materna e pr natal A maioria dos munic pios n o sabe a sua taxa de mortalidade materna n mero de mulheres que morrem em decorr ncia da gesta o a cada 100 mil crian as nascidas vivas Faltam informa es oficiais ou em outros casos as informa es existem mas n o s o trabalhadas Valorizar esses dados importante porque embora os ndices de mortalidade materna ainda sejam altos no Brasil poss vel reduzi los com acompanhamento pr natal e cuidados ade quados no parto As prefeituras devem saber tamb m a porcentagem de mulheres que fazem mais de seis consultas pr natal m nimo recomendado para garantir a sa de da m e e da crian a que vai nascer Aleitamento materno Todas as m es em condi es de amamentar s devem alimen tar os filhos com leite do peito nos seis primeiros meses de vida A porcentagem de beb s em amamenta o exclusiva at essa idade uma informa o necess ria para o poder p bli co municipal principalmente para organizar campanhas de orienta o quando for necess rio O ideal que pel
232. ongi Sterse dla Lira de Ara jo Soares F bio Atan sio de Morais Francisca Maria Andrade Francisca Roseneide Furtado do Monte Halim Antonio Girade Jane Santos Jayme Murahovschi Karina Lopes Leil Leonardos Madalena Dido net Marcelo Mazzoli Marcelo Santa Cruz Maria F tima de Sousa Maria Jos Medeiros Maria L cia Thiessen in memorian Maria Mirtes Cordeiro Rodrigues Marie Pierre Poirier Nonato Lima Nylse Cunha Olga C mara Programa Nacional de DST e Aids Raimundo Luiz Silva Ara jo Rita Coelho Roberto Franca Filho Rosane Romanini F lix Salvador Soler Lost o Simone Moreira de Souza Vilma Cabral Vilneide Braga Serva Vital Didonet e Zuleica Portela Albuquerque Agradecemos tamb m a Adriana Val ria Santos Diniz Aguinelda Maria de Souza Ala de Elias da Silva Alessandra Schneider Alison Sutton Alu sio Arruda Ana M rcia Di genes Paiva Lima Ana Maria Cavalcante Ana Maria Vasconcelos Ana Rita de Lemos Vila a Freire Andr Luis Bonif cio de Car valho ngela Amin Ant nia de F tima P Mel Antonio Carlos Torres Fradique Accioly Aparecida Rezende de Morais Arnulfo Alves Barbosa Filho Beatriz Bocayuva Belmira Cunha Benedita Rodri gues Soares Carla Andr a Ribeiro Carlos Alexandre Marques Carmen Soares de Sousa Christina Maria Thiessen Concei o Cardoso Cristiane Lima de Oliveira Cybelle Borges de Sousa Dirlene Mafal da Diva de Lourdes Fernandes Edgard Patr cio Edite de Castro Rodrigues Ximen
233. onselho Municipal de Sa de Se n o tem preciso implantar os sistemas oficiais veja mais no cap tulo 5 Todas as a es precisam dispor de indicadores de moni toramento e avalia o que permitam implementar novas estrat gias Organizar um modelo de vigil n cia e investiga o de bitos infantis por exemplo ajuda na redu o da mortalidade infantil O papel do secret rio de Sa de Todas as a es citadas fazem parte das atividades di rias do gestor municipal Em muitos munic pios no entanto ser secret rio significa fazer o papel de bom Cap tulo 9 Sa de 53 beiro Por esse motivo as tarefas de planejamento e avalia o das a es muitas vezes s o deixa das de lado preciso lembrar que a aten o inf ncia prioridade prevista por lei O gestor tem de cuidar da crian a da mulher do adulto do idoso das pessoas com doen as end micas e infec tocontagiosas com transtornos mentais e com defici ncia f sica Existe uma demanda reprimida de assist ncia sa de mas de modo geral os munic pios n o conseguem atender a todos de uma s vez Portanto fundamental analisar os recursos dispon veis e fixar as prioridades Nessa batalha tamb m imprescind vel investir na capacita o dos recursos humanos As ques t es levantadas anteriormente apesar de ser de conhecimento de grande parte dos profissionais pre cisam ser aprofundadas e discutidas Isso porque na maioria das vezes a
234. onselhos estaduais e nacionais das reas de direitos da crian a assist ncia social educa o e sa de podem orientar conselheiros municipa is sobre estrat gias de atua o e capacita o No site do Conanda www mj gov br sedh ct conanda conselhos htm h endere os tele fones e e mails dos Conselhos Estaduais dos Di reitos da Crian a e do Adolescente Links para conselhos estaduais de sa de est o dispon veis em conselho saude gov br links Sobre os con selhos estaduais de educa o as informa es podem ser encontradas em portal mec gov br cne index php option content amp task view amp tid 1428 amp ltemid 236 Os telefones do Conselho Na cional de Assist ncia Social CNAS s o 61 3317 5553 e 3317 5554 135 136 CIMO nad inter E na a Parte 2 O que os atores sociais podem fazer CAP TULO O empres rio 5 O empres rio pode e deve participar diretamente no desenvolvimento da primeira inf ncia patrocinando projetos e a es sociais em sua comunidade Al m disso tem a op o de contribuir para o Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente Ao lado dos demais segmentos da sociedade os empres rios s o respons veis pelo estabelecimen to de condi es para que todas as crian as tenham uma vida digna e saud vel Nas ltimas duas d ca das houve grande evolu o na forma como as em presas percebem seu papel social As conceitua es mais recentes j adotadas
235. ormar essa realidade Os cart rios de sua cidade registram gratuitamente as crian as Seu munic pio tem maternidades com postos de registros e h cart rios volantes quem chegam s popula es de dif cil acesso Por que n o acompanhar uma fam lia quando os pais forem ao cart rio para testemunhar o aten dimento que eles recebem mais informa es sobre o registro civil na parte 1 cap tulo 20 Sobre o lar e outros ambientes Observe como tem sido o tratamento da crian a no ambiente familiar e nos espa os sociais Cap tulo 7 O jornalista 147 e Os pais o pai e a m e como principais educadores de seus filhos t m responsabilidades no cuidado com eles Como s o partilhadas essas tarefas Que tempo eles t m para as crian as Como as reportagens jornal sticas podem contribuir para que as compet ncias familiares sejam fortalecidas e Na fam lia ocorre a maioria dos casos de viol ncia cometida contra a crian a Os pediatras e os professores detectam sinais de maus tratos nas crian as Como eles agem diante de situa es de viol ncia dom stica abuso sexual explora o sexual ou neglig ncia contra a crian a H informa o nas escolas nos centros de sa de em outros locais p blicos para quem quer denunciar casos de viol ncia contra a crian a As pessoas tomam a iniciativa de fazer den n cias de viol ncia ou t m receio de ser amea adas O Conselho Tutelar tem tido atua o nes ses casos H um servi o
236. ortalecimen to n o s dos Conselhos Tutelares mas tamb m dos Conselhos dos Direitos da Crian a e do Adolescente e dos Fundos dos Direitos da Crian a e do Adolescente veja o cap tulo 3 uma iniciativa da Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presid ncia da Cap tulo 2 Conselhos Tutelares 17 Rep blica do Conselho Nacional dos Direitos da Crian a e do Adolescente Conanda e do Instituto Telemig Celular em parceria com o UNICEF e com outras seis institui es A meta do Pr Conselho Brasil conseguir que todos os munic pios do pa s tenham con selhos criados e em funcionamento Para isso a participa o de cada prefeitura essencial Os Conselhos Tutelares em quest o Os Conselhos Tutelares s o encarregados de zelar pelo cumprimento do Estatuto da Crian a e do Adolescente nos munic pios Eles exercem um papel chave na prote o da crian a e suas fun es n o se confundem com as dos rg os do Judici rio ou das entidades de atendi mento direto como creches ou abrigos O que esses conselhos fazem atender crian as cujos direitos foram amea ados ou violados e encaminhar cada caso s inst ncias competentes para resolver o problema al m de acompanhar os desdobramentos e orientar as fam lias Essa atua o envolve tanto as situa es de viol ncia contra crian a quanto as de falta de aten dimento em servi os p blicos como escolas ou postos de sa de De acordo com o ECA os Con s
237. os Conselhos dos Direitos n o s o os nicos a ter envolvimento com as quest es da in f ncia Tamb m os integrantes dos conselhos setoriais de outras reas especialmente assist ncia so cial educa o e sa de devem participar da rede de aten o crian a Cabe a cada um deles pro por apoiar e acompanhar a es voltadas para a garantia dos direitos da crian a em sua rea Tanto nos conselhos da rea da inf ncia quanto nos demais a efetividade do trabalho depende do preparo do empenho e da forma de atua o dos conselheiros O conselheiro precisa conhecer a legisla o entender a organiza o e o funcionamento do Estado e ter dom nio das principais quest es de sua rea S com esses conhecimentos os integrantes dos Conselhos dos Direitos e dos outros con selhos setoriais poder o interferir efetivamente nas pol ticas p blicas E os conselheiros tutelares po der o encaminhar adequadamente cada caso requisitando os servi os p blicos necess rios para res ponder amea a ou viola o de direitos que lhe foi denunciada Isso inclui acesso a pol ticas sociais b sicas por exemplo solicitando vaga em uma escola se a crian a est fora e a medidas de prote o inser o da fam lia em um programa de atendimento psicossocial abrigamento tempor rio etc O Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA uma ferramenta b sica para os conselhos inclu sive para os setoriais Tamb m importante ter um diagn stic
238. os e pode sug lo de uma pessoa j infectada Ao picar outra pessoa o mosquito transmite o agente infeccioso que carrega o plasm dio pela saliva O parasita chega ent o ao f gado do homem e ali se desenvolve Os gl bulos vermelhos s o invadidos pelo plasm dio que se multiplica fazendo com que as c lulas sang neas da pessoa se rompam Principais sinais Febre alta podendo chegar a 40 graus calafrios sudorese dores de cabe a e pelo corpo falta de apetite cansa o v mitos e anemia importante explicar que a pessoa pode ser contaminada mais de uma vez Cap tulo 14 Pol ticas de combate mal ria 83 Estrutura institucional e legal Seguindo determina o do Sistema nico de Sa de SUS as a es de enfrentamento da mal ria no pa s devem contar com intensa integra o entre as tr s esferas de poder federal estadual e muni cipal Cabe a estados e munic pios a gest o das estrat gias de epidemiologia e controle de doen as J o governo federal por meio do Minist rio da Sa de respons vel por coordenar nacionalmente todas as iniciativas estabelecendo as diretrizes do Programa Nacional de Preven o e Controle da Ma l ria PNCM e assessorando tecnicamente os estados e excepcionalmente os munic pios O Minist rio da Sa de deve tamb m assegurar a provis o de estrat gias para preven o diagn stico tratamento e capacita o de recursos humanos al m de avaliar supervisionar
239. otor e o defensor p blico podem fazer Conselhos O munic pio deve cumprir as disposi es legais que regulamentam a cria o e o funcionamento dos conselhos Os poderes p blicos inclusive o Minist rio P blico devem estar atentos para que os conselhos setoriais estejam criados instalados e funcionando regular mente Caso a Comarca n o possua Conselho Tutelar tanto o juiz como o promotor devem se empenhar junto ao poder p blico para instal lo Onde n o existe Conselho Tutelar conforme o artigo 262 do ECA as atribui es a ele conferidas ser o exercidas pela autoridade judici ria veja mais sobre os conselhos na parte 1 cap tulos 2 a 4 Aus ncia de Defensoria P blica Na aus ncia de defensor p blico do Estado designa do no munic pio o juiz poder nomear advogado dativo em prol dos interesses das crian as de at 6 anos Se n o houver atua o da Defensoria P blica no munic pio o Estado estar des cumprindo a lei Nesse caso qualquer cidad o e o Minist rio P blico poder o solicitar provi d ncias judiciais para suprir tal omiss o 152 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Registro civil Nenhuma crian a deve ficar sem ser registrada e deve receber gratuitamen te a certid o de nascimento Aqueles que t m registro incompleto est o sujeitos s regras da Lei n 8 560 de 1992 investiga o oficiosa de paternidade e dever o ter apoio da Justi a nessa luta com a agiliza o dos autos
240. ovos O mosquito apenas transmite o mal mas n o sofre seus efeitos At agosto de 2004 o Minist rio da Sa de havia registrado 84 535 casos notificados de den gue Na compara o com o primeiro semestre de 2003 foi observada uma redu o de 73 3 no n mero de casos Toda gestante e crian a de at 6 anos que apresentem sinais e sintomas de dengue t m direito a fazer o exame para diagn stico precoce O seu acompanhamento pelos servi os de sa de de fundamental import ncia para a r pida detec o dos casos suspeitos de s ndrome da dengue hemorr gica e para prevenir poss veis complica es durante o tratamento A dengue em quest o O que Um dos principais problemas de sa de p blica no Brasil a dengue uma do en a viral infecciosa febril aguda e benigna na maior parte dos casos No entanto podem Cap tulo 13 Pol ticas de combate dengue E ocorrer mesmo na forma cl ssica manifesta es hemorr gicas eventualmente intensas S o quatro os sorotipos de v rus causadores da doen a DEN 1 DEN 2 DEN 3 e DEN 4 O que causa A presen a de um dos quatro sorotipos de v rus da dengue na corrente circulat ria de uma pessoa transmitido ao homem pelo mosquito Aedes aegypti infectado Forma de contamina o A transmiss o ocorre pela picada da f mea do mosquito do g nero Aedes O principal transmissor o Aedes aegypti inseto adaptado ao meio urbano O de senvolvimento de sua fase larv ria ocorr
241. pelo poder p blico estadual e municipal A aprova o da Lei n 9 534 representou uma grande vit ria na luta pela erradica o do sub registro no pa s Os resultados pr ticos por m foram t midos Esperava se uma redu o dr stica dos ndices de sub registro no pa s mas n o houve uma diminui o significativa Para que a lei tenha efeitos concretos ainda preciso que haja maior divulga o da gratuidade do registro para as fam lias assim como dos procedimentos necess rios para obter o registro e a certid o de nascimento 110 Parte 1 O que os munic pios devem ter Outra medida oficial criada com o objetivo de ampliar o acesso ao registro civil foi a ins titui o de um incentivo financeiro para os hospitais do Sistema nico de Sa de SUS que tiverem postos de registro instalados em seu interior permitindo que as fam lias possam uti lizar o servi o assim que o beb nasce O incentivo criado em 2002 pela Portaria n 938 do Minist rio da Sa de concedido s maternidades por cada menina ou menino registrado antes da alta hospitalar O que o munic pio pode fazer Para universalizar o registro civil a participa o das prefeituras n o deve se resumir a a es pontuais preciso que haja um trabalho cont nuo Os gestores municipais podem atuar em v rias frentes organizando estrat gias para a erradica o do sub registro articulando se com entidades n o governamentais e mobilizando a estrutura
242. pio e dos locais com maior n mero de ocorr ncias Preven o A promo o de campanhas de esclarecimento em escolas hospitais unida des do Programa Sa de da Fam lia PSF igrejas e outras institui es do munic pio uma forma de ajudar a prevenir a viol ncia dom stica As campanhas devem priorizar a desconstru o de mitos como o de que os pais t m o direito de castigar seus filhos al m de incentivar a sociedade a denunciar casos de agress o e outras formas de viol ncia Atendimento Al m dos Conselhos Tutelares pe a essencial do Sistema de Garantia de Direitos para o recebimento de casos de viol ncia contra a crian a a administra o municipal deve criar servi os de acompanhamento m dico e psicossocial para as cri an as vitimizadas e suas fam lias A exist ncia no mu nic pio de programas como o Sentinela do gover no federal tamb m importante para ampliar a rede de retaguarda na rea O Programa Sentinela voltado para crian as e adolescentes v timas de viol ncia sexual oferece em parceria com as prefeituras atendimento multiprofis sional em centros de refer ncia instalados nos muni c pios de m dio e grande porte Existem centros de refer ncia do programa em 315 munic pios do pa s O Sentinela tem como objetivos e Atender crian as e adolescentes v timas de abuso e explora o sexual possibilitando condi es de garantia de direitos e acesso a servi os de assis t
243. plano de aten o inf ncia Em primeiro lugar preciso que eles existam e estejam bem estruturados Al m disso s o inst ncias que devem ser envolvidas na dis cuss o das pol ticas para a inf ncia A articula o entre os diferentes conselhos e a prefeitura im portante para reunir esfor os e garantir o atendimento integral dos direitos da crian a Os conselhos setoriais em quest o Embora orientados por um mesmo princ pio o de viabilizar a participa o da sociedade civil nas pol ticas p blicas os conselhos setoriais apresentam particularidades de acordo com a rea im portante que a prefeitura conhe a suas fun es e a forma como se inserem na estrutura institucional Cap tulo 4 Conselhos setoriais 25 Conselho de assist ncia social O papel do Conselho Municipal de Assist ncia Social elaborar a pol tica municipal da rea e controlar sua execu o respeitando o Plano Municipal de Assist ncia Social Inclui se nesse controle a fiscaliza o dos rg os p blicos e privados que atuam no setor O conselho tamb m respons vel pelo monitoramento do Fundo Municipal de Assis t ncia Social Tem composi o parit ria dividida em dois blocos um de representantes do gover no e outro de representantes dos usu rios dos prestadores de servi os e dos profissionais da rea S o atribui es do Conselho Municipal de Assist ncia Social e Formular e controlar a pol tica de assist ncia so
244. por um cidad o na busca de assegurar seus direitos e garantias constitucionais Esforcem se para assegurar s crian as gestantes e fam lias um servi o p blico de sa de de qualidade com profissio nais qualificados atualizados e em n mero suficiente para P atender a toda a comunidade Chamado a ao Empenhem se em humanizar o O acesso a um servi o de sa de eficiente Sendinento as chargas S As condi o fundamental para que as crian as te gestantes Ao manter um bom relacionamento comas familias nham seus direitos respeitados Por isso ne os profissionais poder o desem cess rio que os profissionais de sa de estejam peabar papel eco pre atentos n o apenas aos procedimentos corre ven o e no tratamento de do gnmeena piomocodas lami tos a ser adotados cada vez que uma crian a lias e da pr pria crian a busca o atendimento Tamb m papel desses profissionais atuar no acompanhamento e na lidades e atribui es dos profis cobran a dos deveres que o munic pio deve fam lias no cap tulo 1 parte 2 cumprir na rea da sa de Cap tulo 11 O profissional de sa de 167 168 aa Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O radialista CAP TULO 12 O profissional de comunica o de r dio deve estar atento dimens o social de seu trabalho Seu compromisso cotidiano democratizar a informa o e esclarecer os ouvintes sobre os principais cuidados e direitos durante
245. que quanto mais ampla a esfera de governo mais abrangentes s o as suas atribui es Os estados t m como obriga o promover a descentraliza o para o mbito municipal dos servi os e das a es de sa de al m de prestar apoio t cnico e financeiro aos munic pios Assim compete dire o municipal do SUS geralmente exercida pela Secretaria de Sa de realizar a es como planejar organizar controlar e avaliar as a es e os servi os de sa de al m de gerir e executar os servi os p blicos de sa de Transfer ncias Os valores a ser transferidos para estados Distrito Federal e munic pios s o estabelecidos com base na combina o dos seguintes crit rios perfil demogr fico da re gi o perfil epidemiol gico da popula o a ser coberta caracter sticas quantitativas e qualita tivas da rede de sa de na rea desempenho t cnico econ mico e financeiro no per odo an terior n veis de participa o do setor sa de nos or amentos estaduais e municipais previs o do plano quinguenal de investimentos da rede ressarcimento do atendimento a servi os pres tados para outras esferas de governo O que o profissional de sa de pode fazer S o considerados profissionais de aten o sa de n o apenas aqueles com forma o em carreiras m dicas mas tamb m todos os que trabalham em atividades fim relacionadas aos ser vi os de sa de Entre eles est o agentes comunit rios de sa de assistentes sociais
246. r a solu o caseira de reidra Em parceria com outras institui es go ta o oral para a crian a com diarr ia ou v mi to e orienta a fam lia para lev la a um servi o verna mentos e nao governamentais o de sa de UNICEF oferece cursos sobre desenvolvi e Buscar parceria com institui es e profissionais de mento infantil voltado a profissionais de diferentes reas que possam servir como fonte de 2 consulta e de esclarecimento da popula o sobre r dio Para saber mais envie um e mail temas espec ficos para brasilia unicef org Cap tulo 12 O radialista 171 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer 172 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O integrante de CAP TULO institui es re ligiosas 13 Al m de despertar na crian a valores espirituais e morais como o respeito pessoa humana as institui es religiosas podem contribuir para o seu desenvolvimento integral Cabe a elas abrir seus espa os para que a comunidade e as fam lias fortale am a luta pelos direitos da primeira inf ncia Igrejas templos sinagogas mesquitas cen tros esp ritas terreiros de candombl ou outros espa os religiosos podem se transformar em lo cais privilegiados nos quais as crian as aprendem n o s ensinamentos teol gicos mas valores como respeito s diferen as solidariedade amor e afeto fraternais Reflex o A crian a de at 6 anos tem prioridade em sua comunidade
247. r e o defensor p blico ss ssssssikeriik ypa rariteti taana 150 9 Orprefeilo suspira a bad UNA E dd DD E DE dA Eeee ES 156 10 O profissional d educa o asanare KEA ANNEE bei E RR e E ID E OG 160 11 O profissional de sa de ju caaunipansads pas as al a Re a h 164 12 O tadialista 2 ss nor pg ad EU Road UA EE RE E GEO Qu a TRT a E A REA 168 13 O integrante de institui es religiosas nanana aaa 172 14 O integrante de sindicatos e entidades de classe nnn an aa 176 DeO VERCAdOR 2 ai from E EG e e Gp AU RT EEEE EERE RR 180 Agradecimentos Ag ncia de Not cias dos Direitos da Inf ncia Andi Associa o Brasileira de Brinquedotecas Abbri Associa o Brasileira de Estudos sobre o Beb Abebe Associa o Brasileira de Magistrados e Promotores de Justi a da Inf ncia e da Juventude ABMP Associa o Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais Arpen Cear Associa o das Primeiras Damas dos Munic pios do Estado do Cear APDMCE Comunidades dos munic pios cearenses de Aquiraz Guai ba Horizontes e Maranguape Conselho Nacional de Secret rios de Educa o Consed Conselho Nacional de Secret rios Estaduais de Sa de Conass Conselho Nacional de Secret rios Municipais de Sa de Conasems Coordena o das Organiza es Ind genas da Amaz nia Brasileira Coiab Coordenadoria Nacional para a Integra o da Pessoa Portadora de Defici ncia Corde Escola de Sa de P blica do Cear Federa
248. raticamen te todo o poder de decis o e todos os instrumen tos pr ticos para a defini o de pol ticas educa cionais consistentes para a inf ncia Procure integrar se nas discuss es promovidas pela Secretaria de Educa o e envolva se na defini o do Projeto Pol tico Pedag gico das unidades em que atua Para isso lembre se que a fam lia e a crian a s o atores centrais Devem ser consultadas e ter seus direitos incorpora dos em qualquer planejamento ou a o 162 ca o que envolve desde a quest o do acesso dis ponibilidade de vagas at a garantia de uma oferta educacional de qualidade J os conselhos de educa o que atuam nas tr s esferas de governo federal estadual e municipal t m o dever de fazer com que o sistema educacional funcione Para isso eles atuam no sentido de articular pol ticas para a rea Os pro fissionais da educa o devem interagir com esses dois conselhos buscando uma rela o mais estreita Isso pode ser feito por meio de medidas simples como a apresenta o da figura do conselheiro e suas atribui es para a comunidade escolar professores dirigen tes alunos e pais de alunos e ainda com a realiza o de debates que envolvam esses atores sobre quest es do universo infantil Parte 2 O que os atores sociais podem fazer e Criar atualizar e manter em conjunto com as demais secretarias um banco de dados sobre a situa o da crian a de at 6 anos no muni
249. renda da popula o brasileira e em especial das fam lias com crian as Considerada a popula o como um todo 33 5 das fam lias vivem em situa o de pobreza ou seja com renda per capita igual ou inferior a meio sal rio m nimo mensal Quando considerados aqueles lares com crian as a situa o mais grave e o ndice de pobreza alcan a 45 Na Regi o Nordeste esse percentual ultrapassa 68 e em de terminados munic pios chega se a inacredit veis 96 As crian as brasileiras negras s o ainda mais vulner veis que a m dia da popula o Em 2003 metade delas vivia em fam lias pobres enquanto que entre as crian as brancas esse per centual era de 26 1 A baixa cobertura de servi os b sicos de sa de exp e as crian as mais pobres a epide mias levando a mortes que poderiam ser evitadas A diarr ia um dos reflexos da falta de abastecimento de gua pot vel coleta e tratamento de esgoto recolhimento do lixo drena gem urbana e controle de vetores respons vel por 68 das interna es por doen as in fecciosas e parasit rias em hospitais p blicos nessa faixa et ria A resolu o de problemas como esses e tantos outros deve ser prioridade absoluta no pa s para fazer cumprir a Constitui o e os textos legais mas principalmente para garantir os di reitos das crian as hoje tornar nossa sociedade mais justa e nosso futuro mais promissor O UNICEF trabalha em parceria com os governos mu
250. representantes dos gestores dos trabalhadores e dos usu rios dos servi os educacionais dos setores p blico e privado S o atribui es do conselho e Formular em coopera o com o Poder Executivo as diretrizes da pol tica educacional do munic pio e Aprovar O Plano Municipal de Educa o e Estabelecer as normas para autoriza o de creches pr escolas e escolas de ensino fundamental e Assistir e orientar o Poder Executivo na condu o da pol tica municipal de educa o e Opinar sobre projetos educacionais a ser implementados no munic pio e Propor crit rios para o funcionamento dos servi os escolares e pr escolares e Aprovar planos programas e conv nios do Executivo municipal com as esferas estadual e federal e Cumprir outras atribui es que tenha recebido do Conselho Estadual de Educa o Conselho de sa de O Conselho Municipal de Sa de o rg o consultivo deliberativo nor mativo e fiscalizador do Sistema nico de Sa de SUS no munic pio sendo respons vel pela formu la o e controle da pol tica da rea e pela defini o de crit rios de aplica o dos recursos do Fundo Municipal de Sa de Em sua composi o 50 dos membros s o representantes de usu rios do SUS A outra metade formada por trabalhadores de sa de e prestadores de servi os p blicos e privados O conselho deve atuar como interlocutor da popula o informando a situa o do sistema de sa de e recebendo sugest es e recl
251. respaldo da rede p blica de servi os dos munic pios A fam lia pode ser definida como um grupo de pes soas com la os de consangiinidade e ou de alian a e ou de afinidade cujos v nculos circunscrevem obriga es rec procas organizadas em torno de rela es de gera o e de g nero A amplitude dessa defini o derruba qual quer id ia preconcebida de modelo familiar normal A fam lia pensada como o n cleo b sico de cria o e manuten o de la os de afeto e de autoridade por Reflex o Qual o papel das fam lias em rela o s crian as Como a comunidade pode contribuir para fortalecer as rela es familiares De que forma o munic pio deve apoiar a fam lia no desempenho de seu papel junto meio dos quais se torna poss vel proteger socializar e primeira inf ncia mediar a rela o comunit ria e social dos indiv duos As crian as e adolescentes t m o direito a uma fa m lia Os v nculos familiares devem ser protegidos pela sociedade e pelo Estado Nas situa es de risco e enfraquecimento dessas rela es as estrat gias de atendimento dever o favorecer a elabora o de novas formas de intera o refer ncias morais e afetivas no grupo familiar No caso de ruptura desses v nculos o Estado o respons vel pela prote o de crian as e adoles centes incluindo o desenvolvimento de programas e estrat gias que possam levar constitui o de novos v nculos familiares e comunit
252. revis o do Benef cio de Presta o Continuada BPC e para participar de programas de capacita o dos estados e da Uni o No n vel pleno o munic pio participa tamb m da partilha de recursos para programas e projetos de gera o de renda e tem autonomia para gerir o sistema de inclus o avalia o revis o e pagamento do BPC Comiss es A Norma Operacional B sica do Suas define os pap is das Comiss es Inter gestores Tri e Bipartite A primeira de mbito federal formada por representantes da Uni o 40 Parte 1 O que os munic pios devem ter dos estados e dos munic pios e tem como um de seus principais objetivos ser a inst ncia na qual s o feitos os pactos de gest o entre esses tr s n veis de governo e s o definidas estrat gias de gest o do Suas As Comiss es Bipartites de car ter estadual s o respons veis entre ou tras coisas pela habilita o e desabilita o dos munic pios nos n veis de gest o estabelecidos O que o munic pio deve fazer A implanta o do Suas gradativa Durante o per odo de transi o nos munic pios que ainda n o estiverem enquadrados no sistema os programas federais continuam sendo oferecidos segundo o mo delo antigo Cabe s prefeituras trabalhar para adequar as estruturas municipais s novas regras Quase metade do total de munic pios que aderiram ao Suas 46 5 ainda est no n vel inicial de gest o Por outro lado 2 469 munic pios j foram habilitados na
253. rian as de at 3 anos e pr escolas para crian as de 4 a 6 anos de idade quando soli citado pelas fam lias O sindicato pode atuar efetivamente contribuindo para negociar a im planta o de creches pelas empresas atendendo ao direito educa o infantil impor tante que as entidades trabalhistas ajudem as empresas a entender sua responsabilidade so cial incentivando as companhias a desenvolver projetos que ofere am aos filhos de seus funcion rios homens ou mulheres e at mesmo s crian as da regi o um local seguro e adequado para seu desenvolvimento pleno e Crian a doente e internada As empresas e os servi os de sa de t m de proporcionar condi es para que m es e pais ou respons veis pela crian a possam permanecer a seu lado enquanto estiver internada mediante apresenta o de atestado m dico A medida con tribui para o restabelecimento mais r pido da crian a e a tranquilidade da fam lia O que o integrante de entidades de classe pode fazer Orienta o As entidades de classe e os sindicatos devem desenvolver um trabalho de orienta o junto a empregadores e associados para que assumam uma postura de defesa permanente dos direitos da crian a de at 6 anos e em apoio a indiv duos e institui es cujo trabalho voltado ao desenvol vimento da inf ncia Para isso devem envolver se em todo Chamado a o As entidades de classe e sindicatos t m uma ampla agenda a cumprir na
254. rios no n cleo familiar que a crian a deposita sua garantia de sobreviv ncia bem como re cebe cuidados relativos a alimenta o sa de higiene educa o Por meio do grupo fami liar ela inicia sua socializa o e desenvolvimento A desigualdade socioecon mica da socie dade brasileira faz com que muitas fam lias vivam margem dos benef cios e direitos con quistados pela sociedade Al m do acesso ao emprego e renda os pais precisam contar com o apoio de uma rede p blica de servi os composta de unidades de sa de de educa o e assist ncia social e no caso das fam lias mais pobres tamb m de suporte econ mico e jur dico a fim de que exer am de forma efetiva sua fun o social de criar os filhos com dignidade Os governos em suas diversas esferas devem adotar pol ticas sociais integradas n o assistencialistas que visem erra dicar a pobreza e a mis ria A quest o familiar precisa ser tratada sob um enfoque pol tico ao reconhecer e garantir os seus direitos e os das crian as e tico ao estabelecer com as fam lias rela es baseadas no Cap tulo 6 A fam lia 141 compromisso e na responsabilidade para com elas Dessa forma ser poss vel integr las s pol ticas p blicas refor ando sua compet ncia em promover o desenvolvimento da crian a Apoio p blico A prioriza o da fam lia na agenda da pol tica social envolve necessariamen te programas de gera o de emprego e renda e
255. rmeiros auxiliares de enfermagem e agentes comunit rios de sa de Dessa forma o PSF possibilita a troca de conhecimentos e experi ncias entre os profissionais gerando a melhoria da assist ncia gestante e crian a Estrutura institucional e legal O direito da crian a sa de assegurado pela pr pria Constitui o que estabelece entre outras obriga es que o Estado promover programas de assist ncia integral sa de da crian a e do adolescente artigo 227 par grafo 1 Esses direitos s o detalhados no Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA Lei n 8 069 de 13 de julho de 1990 Aspectos relacionados administra o do sistema como as defini es e atribui es do Pro grama Sa de da Fam lia s o normalmente tratados por meio de portarias do Minist rio da Sa de Pap is de cada um Dentro do Sistema nico de Sa de SUS cada esfera de governo possui pap is bem definidos Lei n 8 080 de 1990 Muitas vezes contudo as atribui es e as responsabilidades de cada uma delas se inter relacionam Cap tulo 11 O profissional de sa de 165 Uni o por exemplo cabe formular avaliar e apoiar pol ticas de alimenta o e nutri o Nessa mesma rea papel dos estados e do Distrito Federal coordenar e em car ter complementar executar a es e servi os Ao munic pio atribu da a fun o de executar ser vi os de alimenta o e nutri o Pode se ent o afirmar
256. romocional articule se com os demais servi os p blicos ativos do munic pio para defender e proteger os direitos da crian a Para isso podem ser acionados dependendo da situa o o centro de sa de esco las o centro de educa o infantil ou o servi o de assist ncia social do munic pio Encaminhamento O agente de seguran a p blica n o pode dar sua atua o por encer rada quando a ocorr ncia feita Ao contr rio do que possa parecer uma situa o de desrespei to aos direitos da crian a n o termina na delegacia Cada caso deve ser cuidadosamente avalia do e encaminhado para a institui o que poder solucionar ou amenizar os efeitos da viol ncia sofrida por aquela menina ou por aquele menino Casos de espancamento ou estupro por exem plo devem obrigatoriamente ser encaminhados para hospitais ou postos de sa de onde ser realizada uma avalia o das condi es f sicas e emocionais da crian a Conselho Tutelar H ainda um ator que deve ser inserido na rotina do agente de segu ran a p blica Trata se do Conselho Tutelar veja mais na parte 1 cap tulo 2 O di logo entre Chamado a o O atendimento priorit rio crian a uma determina o constitucional Por isso o agente de seguran a deve estar perma nentemente vigilante para observar esta prerrogativa Quando atua mais do que qualquer outro cidad o ele deve ser cuida doso em rela o a todos os procedimen tos formais para que a
257. s e A fun o de conselheiro n o ser remunerada O que o munic pio pode fazer Ter um CMDCA forte fundamental O empenho da prefeitura em implantar e consolidar a atua o do conselho demonstra o compromisso com os direitos da inf ncia Para isso preciso e Criar o CMDCA e o Fundo Municipal dos Direitos buscando a participa o de outros atores sociais do munic pio na elabora o da lei de cria o e Respeitar a autonomia do conselho tanto na lei de cria o quanto no relacionamento posterior com ele e Garantir a infra estrutura necess ria ao conselho e Indicar para o bloco governamental do conselho re presentantes que tenham poder de decis o efetivo dentro da administra o municipal e Incentivar a participa o do Conselho dos Direi tos na defini o das pol ticas p blicas voltadas para a inf ncia e no or amento do munic pio e Prever e executar uma dota o or ament ria anual para o Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente de forma a assegurar o financiamen to de programas e a es identificados como priori t rios pelo Conselho dos Direitos e Investir na capacita o dos membros dos conselhos com o objetivo de aprimorar o funcionamento des ses rg os Uma das alternativas estabelecer par cerias com programas de capacita o de conselhei ros que j existem no pa s Cap tulo 3 Conselho dos Direitos Chamado a o No site do Conselho Nacion
258. s e a disponibilidade de medicamentos para a realiza o de exames diagn sticos e tratamen to de doen as que afetam a crian a e a m e Caso n o haja tais condi es os profissionais 166 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Mais informa es sobre as habi sionais que trabalham com as ou mesmo a fam lia podem acionar o Minist rio P blico ou a Defensoria P blica O Minis t rio P blico tem duas linhas de a o como acusador nos processos criminais e como ga rantidor do cumprimento dos interesses coletivos da sociedade nesse segundo ponto que o profissional de sa de tem de estar atento Qualquer a o que defenda o interesse de um grupo de pessoas deve ser apresentada ao Minist rio P blico que agir por meio de sua promotoria que mais se aproximar da tem tica da a o Cada Minist rio P blico estadual tem sua pr pria estrutura organizacional mas a maioria deles possui promotorias como as de Defesa da Comunidade e Defesa da Inf ncia e da Juventude por meio das quais podem ser movidas as a es contra a amea a ou o desrespeito aos direitos da crian a de at 6 anos de idade J a Defensoria P blica deve ser acionada no caso de a es individuais movidas por pessoas que n o tenham condi es financeiras de arcar com os honor rios dos advo gados A Defensoria indica um advogado p blico que acompanhar o cidad o durante todo o seu processo A Defensoria atua em qualquer tipo de a o movida
259. s Adoles centes respons veis pela investiga o de crimes contra a crian a e o adolescente s o de gran de import ncia e devem ter seu trabalho incentivado comum registrar se a falta dessas dele gacias em comarcas de m dio e de grande porte ou de pessoal especializado em comarcas pe quenas Para a instala o da delegacia especializada podem ser feitas gest es junto ao governo do estado mostrando dados que justifiquem sua instala o Em comarcas menores deve haver treinamento especial para as pessoas que trabalham nas delegacias a fim de que possam dar tratamento espec fico s necessidades das crian as e de suas fam lias Cap tulo 8 O juiz o promotor e o defensor p blico 153 Defensoria P blica especializada A cria o e implementa o de N cleos de Atendimento Crian a e ao Adolescente dentro das defensorias s o fundamentais para garantir os direitos desse p blico para estabelecer uma pol tica p blica preventiva e fortalecer o Sistema de Garantia como um todo As Defensorias P blicas s o no entanto uma das pe as do Sistema de Garantia de Direitos que mais apresentam defici ncias no pa s Embora o ECA assegure o acesso de toda crian a ou adoles cente Defensoria o n mero de defensores em atividade no Brasil insuficiente para atender de manda Al m disso nem todas t m um n cleo especializado em direitos da crian a e do adolescen te Criadas pelo Executivo dos estados e da Uni o
260. s da crian a Al m do trabalho integrado duas outras diretrizes do Estatuto influem no funcionamento do Sistema de Garantia de Direitos A primeira a municipaliza o do atendimento Na reor ganiza o institucional promovida pelo ECA os munic pios passaram a ter maior poder e maior responsabilidade sobre as pol ticas para a inf ncia A outra diretriz a co responsabilidade entre governo e sociedade civil O ECA estabelece que a elabora o a execu o e o acompanha mento das pol ticas da rea devem ser feitos de forma compartilhada pelos dois setores Essas diretrizes condicionam o papel das prefeituras no Sistema de Garantia de Direitos O Executivo municipal pe a fundamental para o bom funcionamento do sistema e ao mesmo tempo n o pode trabalhar sozinho Os gestores p blicos t m de dividir responsabilidades com Cap tulo 1 Sistema de Garantia de Direitos 1 a sociedade disseminar nos rg os e nas secretarias municipais a cultura do trabalho em rede e assegurar as condi es para que outros atores participem das pol ticas para a inf ncia Um exemplo a necessidade de criar o Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adoles cente CMDCA colegiado formado por representantes do governo e de entidades n o gover namentais com poder de deliberar sobre pol ticas p blicas e controlar as a es p blicas a res peito veja mais detalhes no cap tulo 3 O Sistema de Garantia de Direitos em quest o
261. s deliberativas constitu das por re tina recursos do or amento anual para ele presentantes do governo e da sociedade para definir po l ticas sociais em v rias reas H por m uma diferen a em rela o aos conselhos deliberativos de setores como assist ncia social educa o ou sa de O Conselho dos Direitos n o se restringe a uma nica rea Seu trabalho engloba as pol ticas para a inf ncia em diferentes setores sob a tica da promo o e prote o dos direitos humanos O papel do Conselho dos Direitos assim acaba sendo o de coordenar e integrar as a es relativas aos direitos da crian a atribui o da prefeitura criar o CMDCA e o Fundo Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente uma fonte de recursos pr pria que o ECA asse gura para financiar a es e programas para atendimento e defesa dos direitos da popula o infantil Avan os e desafios Dos 5 560 munic pios brasileiros 4 561 tinham Conselho dos Direitos im plantado em julho de 2005 segundo o Sistema de Informa o para a Inf ncia e a Adolesc ncia Sipia Na mesma poca havia 4 260 Conselhos Tutelares Totalizar a cria o dos conselhos nos munic pios meta do programa nacional Pr Conselho Brasil veja o cap tulo 2 um passo importante para a consolida o desses rg os Mas h outros desafios Esses conselhos t m de ser mais que uma pe a figurativa da administra o p blica Para isso um dos requisitos a implementa
262. s e as reuni es dos conselhos municipais mesmo que formalmente n o fa a parte destes Eventual mente pode convoc los para um debate ou audi ncia p blica na C mara Municipal O vereador pode tamb m encaminhar ao Conselho Tutelar ou ao Minist rio P blico casos de desrespeito aos direitos da crian a e den ncias de maus tratos Quando a situa o se torna mais grave a C mara pode promover inclusive a instala o de uma Comiss o Parlamentar de Inqu rito para discutir o problema Frente Parlamentar Outra iniciativa de grande impacto pode ser a cria o de uma Fren te Parlamentar pela Crian a Por meio desta estrat gia o vereador independentemente do par tido pol tico ao qual perten a pode articular se com outros colegas para legislar e promover a es em prol da inf ncia Cap tulo 15 O vereador 183 O munic pio e a crian a de at 6 anos procura reunir in forma es sobre a es que realizadas no mbito local t m grande impacto sobre o destino de meninas e meni nos brasileiros Na primeira parte do livro O que os mu nic pios devem ter tratamos de estruturas institucionais necess rias para o fortalecimento da fam lia e conse quentemente de suas crian as Na segunda parte O que os atores sociais podem fazer nos dedicamos a mostrar como a comunidade tem sua parte nessa tarefa O obje tivo buscar o engajamento de todos seja na forma de a o direta seja na forma de parti
263. s organizados da sociedade civil O Programa Sa de da Fam lia PSF tem como principais estrat gias O reconhecimento da sa de como direito de cidadania de todas as pessoas da comunidade e A atua o sobre os fatores de risco para o surgimento de doen as O trabalho em equipe de forma multidisciplinar e intersetorial e A garantia da assist ncia integral e de boa qualidade na resolu o dos problemas no seu n vel de responsabilidade A identifica o e o encaminhamento das quest es que necessitem de aten o mais com plexa bem como o acompanhamento das pessoas da comunidade em centros especiali zados e hospitais O est mulo participa o comunit ria A humaniza o das pr ticas de sa de por meio de v nculos de compromisso entre os pro fissionais e a popula o e A valoriza o da diversidade tnica racial cultural religiosa geogr fica e da configura o da fam lia brasileira e A valoriza o de outros segmentos que trabalham com formas alternativas de cura e de promo o do bem estar Capacita o dos profissionais Ap s a realiza o de um curso introdut rio neces s rio priorizar a abordagem de temas com que os profissionais do Pacs PSF se deparam co tidianamente em seu trabalho tais como acompanhamento do crescimento e desenvolvimen to das crian as vigil ncia nutricional vacina o assist ncia s doen as prevalentes na in f ncia a es de promo o da sa de do ad
264. selhos Em deter minados munic pios a fun o n o remunerada A Resolu o n 75 do Conanda recomen da a remunera o dos conselheiros em patamar razo vel para que possam exercer suas atribui es em regime de dedica o exclusiva Os gastos dos conselhos t m de estar previstos no or amento municipal em rubrica dis tinta da destinada ao Fundo dos Direitos da Crian a e do Adolescente Al m disso pre ciso investir no fortalecimento desses rg os promovendo por exemplo a capacita o dos conselheiros uma necessidade detectada em todas as regi es do pa s Estrutura institucional e legal Os Conselhos Tutelares s o objeto de nove artigos do Estatuto da Crian a e do Adolescente re unidos no T tulo V da lei Sobre esses conselhos o Estatuto determina entre outros pontos que e S o rg os permanentes o que significa que uma vez criados n o podem ter suas ativi dades interrompidas 18 Parte 1 O que os munic pios devem ter e S o rg os aut nomos n o subordinados estrutura da administra o municipal e S o rg os n o jurisdicionais ou seja n o exercem fun es do Poder Judici rio e S o encarregados de zelar pelo cumprimento dos direitos da crian a e do adolescente e Seus membros cinco por conselho s o escolhidos pela comunidade e devem apresentar reconhecida idoneidade moral ter mais de 21 anos e residir no munic pio e Os recursos necess rios ao funcionamento dos
265. sem subordina o a nenhuma religi o Para o ensino fundamental a Constitui o estabelece tamb m a garantia do ensino religio so nas escolas p blicas de matr cula facultativa Cap tulo 13 O integrante de institui es religiosas 173 O que o integrante de institui es religiosas pode fazer Al m de transmitir s fam lias suas convic es dogm ticas sua principal miss o as insti tui es religiosas podem contribuir diretamente para o desenvolvimento integral de meninas e meninos ao protagonizar iniciativas como e Fortalecimento dos v nculos familiares incentivando a participa o dos pais em reuni es cul tos e a es em favor da crian a e Organiza o de cursos palestras e grupos de dis Chamado a o cuss o para casais de namorados noivos rec m casados pais m es e gestantes conscientizando Al m de participar ao lado de outras entida os sobre a liberdade de escolha religiosa e os di des representativas da sociedade civil de uma reitos da crian a rede de prote o crian a as institui es re e Articula o de a es conjuntas com outras entida des religiosas associa es de moradores organiza ligiosas podem contribuir em seu munic pio es n o governamentais etc visando ampliar a para a conscientiza o dos direitos da crian aten o e os cuidados voltados crian a e a seu de a fortalecendo o conceito de cidadania e senvolvimento Iategrl e Contribuir para a fiscaliz
266. sso a Passo 19 20 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Conselho dos Direitos 3 O Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA a inst ncia em que governo e sociedade civil participam da formula o e do controle das pol ticas para a inf ncia Ter um Conselho dos Direitos forte um importante indicador do compromisso da prefeitura com a crian a Como o Conselho Tutelar o Conselho Municipal Reflex o dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA pas sou a existir no Brasil depois do Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA de 1990 Tamb m tem um papel decisivo no Sistema de Garantia de Direitos mas suas atua o efetiva na formula o e no controle das atribui es s o bem diferentes O Conselho dos Direitos O Conselho dos Direitos da Crian a e do Ado lescente est implantado em seu munic pio Tem pol ticas p blicas voltadas para a inf ncia Em atua na formula o e no controle das pol ticas de aten o inf ncia no munic pio na rea de direitos da sua composi o a paridade entre represen crian a e do adolescente o espa o de participa o da tantes do governo e da sociedade civil respei sapeca as po CAS PUE tada Existe um Fundo dos Direitos da Crian a O Conselho dos Direitos faz parte de uma mudan a institucional iniciada pela Constitui o de 1988 com o e do Adolescente no munic pio A prefeitura des surgimento de inst ncia
267. sso pol tico que t m com a crian a A Constitui o brasileira em seu artigo 227 e o Estatuto da Crian a e do Adolescente em seu artigo 4 determinam que a crian a e o adolescente devem ser prioridade absoluta A n o implementa o dessa determina o legal torna o prefeito pass vel de a o civil p blica O que o prefeito pode fazer O prefeito deve tornar p blico seu compromisso que faz parte de sua atribui o legal de priorizar as pol ticas municipais voltadas crian a Para implement las necess rio que ele envolva todos os segmentos sociais Os indicadores sociais do munic pio devem estar sempre atualizados e dispon veis ao prefeito para garantir a tomada de decis es embasada e segura veja mais detalhes sobre o Sistema de informa es na parte 1 cap tulo 5 Com base nessas informa es o administrador p blico municipal poder determinar as diretrizes da pol tica de atendi mento crian a Todas as a es do prefeito devem ser planejadas ainda quando da elabora o do Plano Cap tulo 9 O prefeito 157 Plurianual PPA l que ele vai determinar quanto quando e como os recursos ser o re passados para todas as reas inclusive as que envolvem os direitos da crian a de at 6 anos Durante o processo de elabora o do PPA o prefeito pode e deve convocar represen tantes dos Conselhos Tutelares e do Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Ado l
268. ssoas Ele composto de equipes multiprofissionais que garantem popula o assist ncia b sica e orienta o sobre os cuidados com a sa de O programa tamb m mudou a tica da aten o sa de antes basea da na cura com foco nos hospitais para uma estrat gia que visa mais a preven o de doen as a promo o da sa de e a recupera o do bem estar de forma integral Tanto a experi ncia do Pacs quanto a do PSF no Brasil indicam que priorizar investimen tos nessa estrat gia produz impacto positivo nas condi es de sa de da comunidade e vem possibilitando maior racionaliza o dos recursos financeiros dos munic pios Um estudo recente realizado pelo Minist rio da Sa de que analisou dados referentes ao per odo entre 1990 e 2002 mostra que os investimentos feitos no PSF t m impacto maior na redu o da Taxa de Mortalidade Infantil TMD do que o acesso gua tratada e a leitos hos pitalares De acordo com a pesquisa para cada 10 de aumento na cobertura populacional do programa h uma redu o de 4 6 na TMI No caso do abastecimento de gua a expans o da cobertura de 10 representa queda de 3 na mortalidade infantil J a amplia o do aces so a leitos hospitalares significa diminui o de 1 4 na mortalidade Entre 1990 e 2002 a taxa de mortalidade infantil brasileira caiu de 49 7 bitos por mil nasci dos vivos para 28 91 mortes o que representou redu o de 42 Nesse per odo o Programa Sa d
269. t ncia Social preciso obedecer Lei Org nica da Assist ncia Social Loas de 1993 O Con selho Municipal de Sa de tem de ser criado de acordo com a Lei Org nica da Sa de de 1990 que re gula o funcionamento do SUS e da Lei n 8 142 do mesmo ano sobre a participa o da comunida de na gest o do SUS Na educa o deve se seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDBEN de 1996 que embora n o trate especificamente dos conselhos de educa o apresenta di retrizes para os rg os municipais da educa o entre os quais os conselhos se incluem No relaciona mento com os conselhos a prefeitura tem de levar em considera o o princ pio da prioridade abso luta inf ncia e adolesc ncia presente na Constitui o e no Estatuto da Crian a e do Adolescente O que o munic pio pode fazer A prefeitura tem de considerar os conselhos de assist ncia social de educa o e de sa de parte integrante da rede institucional de aten o inf ncia no munic pio Para isso deve e Elaborar a lei de cria o dos conselhos se ainda n o estiverem implementados no munic pio e envolver a sociedade na discuss o da lei Chamado a o e Respeitar a autonomia dos conselhos setoriais tanto na cria o quanto no relacionamento posterior com eles Os conselhos estaduais e nacionais s o refer n e Enfatizar no relacionamento com os conselhos a import ncia das pol ticas e servi os voltados para a
270. tadas por dificuldades espec ficas que apre pessoal capacitado sentam Para comunicar se com elas e ajud las a se desenvolver preciso antes compreend las saber do que precisam e sobretudo enxerg las como crian as com direitos iguais aos de toda crian a A crian a com defici ncia em quest o Nossa cultura ainda n o aprendeu a lidar bem com a diferen a Isso fica claro na ma neira como muitos pais reagem ao receber a not cia de que um filho nasceu com algum tipo de defici ncia Sentimentos de culpa medo pena inseguran a vergonha raiva at mesmo de rejei o em rela o crian a s o comuns A fam lia deve ser orientada desde o diagn stico sobre a defici ncia a aprender a enxergar a crian a al m de sua limita o Essa orienta o deve ser feita por pessoal capacitado das reas de sa de educa o e ser vi o social A comunidade e a sociedade civil organizada devem se envolver na adapta o da crian a com defici ncia e de sua fam lia tendo o objetivo de inclu las em todas as atividades de senvolvidas pelo munic pio educacionais musicais esportivas e de recrea o instituin do atividades pr prias em modalidades que assim o requeiram Exemplo campeonato de nata o apresenta es musicais e pe as teatrais Estrutura institucional e legal A legisla o brasileira contempla os direitos da crian a com defici ncia de forma ampla em termos gerais e espec fi
271. te ternet em www andi org br Cap tulo 7 O jornalista 149 150 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer O juiz o promotor e o defensor p blico O juiz o promotor de Justi a e o defensor p blico s o agentes transformadores da sociedade Compete a eles ouvir a popula o orientar e fazer as autoridades municipais cumprirem a lei para que criem e mantenham programas sociais voltados prote o das crian as e suas fam lias O munic pio o grande respons vel pela elabora Reflex o o e execu o das pol ticas de atendimento dos direi tos da crian a de at 6 anos Suas atribui es incluem a aprova o de leis para a cria o e implanta o de pro gramas e do pr prio sistema b sico de garantias inte at 6 anos Como aproxim los da popula grado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA e pelo Conselho Tutelar O juiz de direito o promotor de Justi a e o defensor des amigas da crian a p blico devem interagir com outras autoridades locais para discutir pol ticas e a es em benef cio das fam lias e das crian as Por isso importante que tenham um relacionamento respeitoso e positivo com as autori dades do Executivo e do Legislativo municipal Outras autoridades e atores sociais locais tamb m podem constituir se em leg timos multiplicadores dos direitos da crian a Nesse caso o apoio do juiz do promotor e do defensor dar mais for a aos progr
272. te diminuir o risco da transmiss o do HIV e da s filis da m e para o filho fundamental que toda gestante fa a o mais precocemente dentro da rotina do pr natal os exames para detec o da s filis e do HIV Em rela o s filis a realiza o rotineira do exame VDRL j na primeira consulta e na 30 sema na de gesta o permite identificar e tratar os casos em que o resultado for positivo Esse procedimento evita a transmiss o para a crian a As consequ ncias da doen a se n o for impedida s o o aumento do risco de morte fetal aborto ou graves sequelas para o beb O tratamento concomitante do parcei ro sexual indispens vel pois evitar a reinfec o durante o per odo gestacional Na hora do parto as mulheres devem ser testadas novamente para s filis independentemente da realiza o e dos resulta dos dos exames no pr natal Embora n o seja poss vel evitar a ocorr ncia da s filis cong nita nessas situa es o diagn stico e o tratamento evitar o o desenvolvimento da doen a na crian a Ap s a alta crian as em risco de s filis cong nita devem ser encaminhadas para acompanhamento ambulatorial A oferta do teste para detec o do HIV deve sempre ser feita junto com aconselhamento j na primeira consulta pr natal O diagn stico permite o in cio precoce da profilaxia com zidovudina AZT ou da terapia anti retroviral ap s o 1 trimestre de gesta o prevenindo a transmiss o vertical Caso a
273. tici rio brasilei ro mostra que em geral os jornalistas v m conso lidando gradualmente a pauta da inf ncia em seus ve culos de comunica o O relat rio Inf ncia na M dia produzido pela Ag ncia de Not cias dos Di reitos da Inf ncia Andi e pelo Instituto Ayrton Senna com o apoio do UNICEF mostra que em 2002 houve aumento modesto na quantidade de re portagens publicadas apenas 3 52 na compara o com o ano anterior Mas a boa not cia diz respeito s pessoas ouvi das nas mat rias Segundo a pesquisa a m dia j de Reflex o A imprensa tem publicado mat rias sobre crian as de at 6 anos em quantidade ade quada e com abordagens apropriadas Os jornalistas est o bem informados sobre os direitos das crian as As reportagens costu mam ouvir a opini o de representantes do governo e de outras institui es ligadas aos direitos da inf ncia E as crian as s o ou vidas e participam das mat rias H reper cuss o desses trabalhos jornal sticos na ci dade ou nos meios pol ticos monstra certo equil brio na escolha dos atores que servem de fonte de informa o O poder p blico ainda tem presen a cativa no notici rio e continua sendo um dos principais gerado res de pautas A sociedade civil contudo ganhou maior destaque A pesquisa tem como base 50 dos mais importantes jornais do pa s Muitos dos problemas relacionados ao trabalho da imprensa podem ser explicados por um inimigo bastante
274. ticipa o Aprimoramento dos CEIs A prefeitura deve zelar para que creches e pr escolas trabalhem pelo desenvolvimento integral das crian as Para isso preciso observar as diretrizes nacionais para a rea e estabelecer crit rios para a atua o dessas institui es no munic pio Acompanhar fiscali zar e orientar permanentemente o trabalho realizado nos Centros de Educa o Infantil uma forma de assegurar que eles cumpram seu papel Valoriza o profissional Al m de ter a forma o m nima exigida pela LDBEN os docen tes que atuam nos CEIs precisam se reciclar e se aperfei oar Cabe prefeitura oferecer condi es para sua forma o continuada A valoriza o da equipe implica tamb m sua inser o no plano de cargos carreira e remunera o do magist rio de forma a garantir a isonomia salarial e a progress o funcional baseada na titula o e na ava lia o do desempenho Intera o com as fam lias As institui es devem 7 e Chamado a o proporcionar troca de informa es e experi ncias com o objetivo de construir um projeto comum de educa o das crian as de at 6 anos importante que as fa m lias conhe am o espa o as atividades e os profissio nais que atendem seus filhos Esses profissionais por sua vez devem procurar saber onde e como as crian as vivem Para que n o fique limitada a iniciativas pon tuais a intera o entre os Centros de Educa o Infantil e as f
275. tida desde que citada a fonte O Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF 2005 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP C mara Brasileira do Livro SP Brasil O munic pio e a crian a de at 6 anos direitos cumpridos respeitados e protegidos Halim Antonio Girade e Vital Didonet coordenadores Bras lia DF UNICEF 2005 Bibliografia ISBN 85 87685 02 3 1 Crian as Direitos 2 Munic pios Brasil I Girade Halim II Didonet Vital 05 6138 CDD 353 5360981 ndices para cat logo sistem tico 1 Munic pios e crian as de at 6 anos A es p blicas Administra o p blica Brasil 353 5360981 Sum rio ASTAdECIMENTOS s a css dep aa gaai bobas de dado do gb pt 4 DE ad E E MIS A UA SEO 4 Pa aaee raine RR q a MR SA 6 A crian a como prioridade cccccccccc tondar peie E REF 8 Parte 1 O que os munic pios devem ter 1 Sistema de Garantia de Direitos cccccccccciccc idp y yr paar mnre RUA 10 2 Conselhos Tutelares isadgrieriipiss pad as as Los na dean dra a 16 3 Conselho dos Direitos ccccccicici 20 4 Conselhos SSLORiaiS 4 su uia as a EO a SAL PAS EE RD A i 24 5 Sistema de INTOLMA ES a as ais mica a a BRR SRU OP RS O O a A 28 6 Or amento Cancas eese ria do Aa plana e a a E E a a a 34 7 Sistema nico da Assist ncia Social ccccccciiicii 38 Bolsa Familias aos su asa Db as A ARE ES CE E DEE oe Se 42
276. tiliza o trabalho infantil se n o existe comprova o de que as crian as e os adolescentes empregados t m menos de 16 anos Como vai procurar um desaparecido se ele n o existe oficialmente Em situa es como essas a documenta o da crian a imprescind vel Para as prefeituras assegurar o registro civil de todos os cidad os tamb m fundamental Trata se de um instrumento para o planejamento das a es de governo preciso saber quan tas crian as nascem no munic pio para programar campanhas de vacina o garantir vagas em creches pr escolas e escolas e tra ar diretrizes para uma infinidade de outros servi os p bli cos N o d para identificar a dimens o e a gravidade dos problemas que afetam a inf ncia no munic pio sem ter o controle do n mero de crian as que fazem parte de sua popula o Estrutura institucional e legal Embora o registro civil seja um direito inalien vel de todas as crian as havia at 1997 uma barreira para esse direito ser exercido na pr tica a obriga o de pagamento pelo servi o A Constitui o de 1988 assegurava o registro gratuito apenas para as fam lias que apresen tassem comprova o de pobreza Essa regra mudou a partir da Lei n 9 534 de 1997 que ga rante a gratuidade do registro e da primeira certid o de nascimento para todos os cidad os A lei estabelece tamb m que os Tribunais de Justi a dos estados podem instituir servi os itine rantes de registro apoiados
277. to infantil norteados por uma proposta pol tico pedag gica de qualidade em parceria com as secretarias de Educa o Cultura e Sa de e Integrar comiss es de combate viol ncia dom stica explora o sexual e trabalho infantil entre outros temas e Manter a articula o constante entre todos os servi os de uma mesma regi o sa de edu ca o assist ncia social e ONGs de forma que todos os profissionais que atendam a um mesmo caso fa am um trabalho integrado A de sarticula o entre os servi os favorece o assisten cialismo e a manipula o da fam lia sobre o sis tema de atendimento e Utilizar em seu trabalho o conhecimento sobre a teo ria dos v nculos a import ncia da continuidade nas rela es significativas durante a inf ncia e o funciona mento das fam lias em sua organiza o interna ciclo de vida padr es repetitivos intera es fronteiras e Utilizar t cnicas que propiciem o empoderamento dos pais contrapondo se a estrat gias de atendimento que funcionem de cima para baixo e tomadas de de cis es que v m de fora do sistema familiar desau torizando os pais e Acompanhar o grupo familiar como um todo e n o o indiv duo de forma isolada e Receber forma o continuada mantendo atualiza do seu conhecimento sobre o trabalho social com as fam lias assim como a supervis o sistem tica em estudos de caso e Levar em considera o a hist ria e a cultura das fam
278. tom veis trens o deslocamento dos ovos em estado latente em pneus e recipientes diversos o deslocamento das pessoas o crescimento populacional e o aumento da densidade demogr fica 78 Parte 1 O que os munic pios devem ter Estrutura institucional e legal A pol tica brasileira de combate dengue cuja principal estrat gia o controle do vetor e a elimina o de criadouros passa necessariamente pela efetiva integra o interinstitucio nal Cabe a estados e munic pios assumir a gest o das a es de epidemiologia e controle de doen as em sintonia com as compet ncias definidas para cada esfera de governo federal estadual e municipal Essa integra o mais um passo para a consolida o do Sistema nico de Sa de SUS estabelecido pela Constitui o de 1988 O Minist rio da Sa de por sua vez tem a miss o de coordenar as a es estabelecendo as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue PNCD normatizando e assesso rando tecnicamente os estados e excepcionalmente os munic pios priorit rios tamb m tarefa do minist rio garantir a provis o de insumos estrat gicos para o diag n stico o tratamento e o controle vetorial Al m disso o governo federal deve capacitar re cursos humanos fiscalizar supervisionar e acompanhar a execu o das a es de epidemio logia e controle de doen as O que o munic pio pode fazer Para que o controle da dengue seja realmente eficaz no mbito mu
279. tos roedores moscas baratas porcos entre outros gua e esgoto O munic pio e as esferas estadual e federal t m a responsabilidade de ga rantir servi os suficientes e com qualidade O abastecimento de gua e o esgotamento sanit rio s o determinantes para a melhoria dos h bitos de higiene pessoal e ambiental e das condi es nutricionais da popula o repercutindo na interrup o da transmiss o de doen as relacionadas com a gua e contribuindo para o bem estar nas cidades A gua para abastecimento deve ser proveniente de fontes seguras com qualidade adequa da ao consumo humano e em quantidade suficiente papel da Vigil ncia Sanit ria municipal monitorar e fiscalizar a qualidade da gua de abas tecimento p blico sobretudo em creches e pr escolas assim como a que proveniente da cap ta o da chuva das cacimbas dos carros pipas dos chafarizes e dos rios particularmente se for oriunda de fontes inseguras O munic pio deve responsabilizar se ainda em proteger suas nascentes de gua coibindo constru es em suas proximidades e n o permitindo que rios lagos e lagoas se tornem dep si tos de detritos e res duos de ind strias locais Sistema de abastecimento fundamental investir na opera o e na manuten o dos sis temas de distribui es para reduzir as perdas igualmente importante fazer um monitoramen to da irregularidade no fornecimento da gua condi o que afeta a qualidade dos servi
280. trada a megadose de vitamina A em todas as mulheres Outro fator de extrema relev ncia verificar se o percentual de cesariana est compat vel com a m dia nacional e com os par metros da Organiza o Mundial da Sa de OMS Um bom caminho acompanhar as publica es anuais sobre os par metros aceit veis pelo Minist rio da Sa de confron tando os dados com a realidade do munic pio A secretaria deve fazer uma busca ativa das mulheres que acabaram de ter filho para a realiza o da consulta do p s parto essencial para avaliar os cuida dos com a crian a e com a m e e iniciar o planejamento familiar O rec m nascido precisa de aten o especial e o primeiro ano de vida deve ser acompanhado atentamente pelos servi os de sa de Cuidados em rela o ao HIV H um direito da gestante e da crian a que precisa ser cada vez mais informado e garantido que o de saber se s o HIV positivo e receber aconselhamen to e tratamento se necess rio Para a gestante fundamental receber a medica o n o somente por ela mas tamb m pela crian a veja mais no cap tulo 15 O Baixo Peso ao Nascer BPN O munic pio deve ter um setor respons vel por analisar quan tos beb s t m baixo peso e quantos nasceram prematuros importante identificar todos os rec m nascidos de risco para garantir o seu acompanhamento de forma especial Isso fundamental para reduzir a mortalidade infantil A alimenta o da crian a de baixo peso
281. tribuir o para melhor qualidade de vida das crian as O assistente social pode entre outras a es e Construir espa os de articula o pol tica e t cnica entre os diferentes setores fator decisivo na forma o da rede de prote o e promo o dos direitos da crian a fortalecimento e visibilida de das a es em prol da popula o infantil e Contribuir de forma efetiva junto aos Conselhos Tutelares Minist rio P blico e demais enti dades em situa es de viol ncia dom stica explora o sexual falta de registro civil ado o e necessidade de abrigamento medida excepcional e provis ria prevista no artigo 101 VII do ECA pela qual a crian a em situa o de risco protegida em um programa de abrigo at que a situa o seja resolvida por exemplo com a inser o da sua fam lia em programa social de gera o de renda ou de orienta o e apoio psicossocial ou at que o juizado de cida sobre uma coloca o em fam lia substituta definitiva ado o 122 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer e Como assessor t cnico de gestores municipais participar da elabora o de planos programas e projetos al m de monitorar e avaliar os resultados destes e Participar de projetos de capacita o para contribuir na forma o de educadores infantis agen tes sociais e conselheiros qualificando os e formando cidad os conscientes e participativos e Implantar e coordenar centros de desenvolvimen
282. tura na rea Tamb m serve de base para o acompa nhamento por parte do poder p blico e dos outros atores do Sistema de Garantia de Direitos das a es desenvolvidas e dos resultados alcan ados Parte 1 O que os munic pios devem ter Cap tulo 1 Sistema de Garantia de Direitos 15 PARTE 1 O que os munic pios devem ter Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Conselhos Tutelares 2 Os Conselhos Tutelares s o um dos avan os institucionais criados pelo Estatuto da Crian a e do Adolescente Sua fun o zelar pelo cumprimento dos direitos da inf ncia no munic pio Para que apresentem resultados concretos a prefeitura precisa cri los e mant los adequadamente Entre os rg os encarregados de garantir os di Reflex o reitos da crian a no Brasil os Conselhos Tutelares t m sapa Seu munic pio tem Conselhos Tutelares im um papel estrat gico Institu dos pelo Estatuto da Crian a e do Adolescente ECA de 1990 eles s o plantados O n mero de conselhos sufi as inst ncias que recebem den ncias de amea a ou ciente para atender a popula o A prefei viola o de direitos e tomam as provid ncias cab siso E tura assegura as condi es de funciona veis em cada caso atuando como intermedi rios entre a sociedade e os rg os do Executivo e do Ju mento desses conselhos respeitando sua dici rio Na rede institucional de prote o inf ncia autonomia funcional func
283. ua o necess rio para assegurar o pleno desenvol vimento da crian a nos primeiros seis anos Tanto a fam lia quanto o poder p blico t m responsabilidade sobre a educa o da crian a nessa fase A frequ ncia a institui es de educa o infantil n o obrigat ria como ocorre no ensino fun damental Matricular ou n o os filhos em creches e pr escolas uma op o dos pais Isso n o isen ta o Estado por m da obriga o de garantir o atendimento Trata se de um direito constitucional assegurado a todas as crian as O Plano Nacional de Educa o PNE elaborado pelo governo fe deral em 2001 estabelece como meta para a educa o infantil atender at 2010 50 das crian as de at 3 anos e 80 das crian as de 4 a 6 anos A participa o das administra es municipais respons veis diretamente por essa etapa do sistema educacional fundamental Para as prefeituras no entanto a amplia o do acesso a cre ches e pr escolas n o a nica tarefa a cumprir preciso adequar as institui es municipais s diretrizes nacionais investir na qualifica o do servi o e aprofundar o relacionamento das cre ches e pr escolas com as fam lias Creche e pr escola em quest o A educa o infantil a primeira etapa da educa o b sica oferecida em creches para crian as de at 3 anos e em pr escolas para crian as de 4 a 6 anos As duas institui es recebem a denomina o gen rica de Centros
284. ual ou municipal tendo como refer ncia as regulamenta es do Minist rio da Sa de Apresentar tempo de perman ncia hospitalar m nima de 24 horas para parto normal e de 48 horas para parto cesariana Permitir a presen a de acompanhante no alojamento conjunto Bancos de leite humano Filhos de m es que n o podem amamentar por alguma raz o beb s prematuros ou que est o na UTI neonatal tamb m devem ser alimentados apenas com Cap tulo 12 Iniciativa Hospital Amigo da Crian a 73 Chamado a o O hospital interessado em se tornar Amigo da Crian a deve procurar a Secretaria Municipal de Sa de que vai orient lo sobre as formas de conquistar esse t tulo Se a secretaria tiver difi culdades em informar a institui o deve acio nar o Departamento de Sa de da Crian a da Se cretaria Estadual Se ainda houver problemas o caminho contatar o Minist rio da Sa de In forma es mais detalhadas sobre Aleitamento Materno e IHAC podem ser obtidas nas orga niza es e nos sites abaixo relacionados e Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF Tel 61 3035 1900 Fax 61 3035 0606 www unicef org brazillihac htm e Grupo de Apoio e Prote o ao Aleitamento Ma terno ONG www aleitamento org br ihac e Minist rio da Sa de reaT cnica de Sa de da Crian a Tels 61 3315 2759 e 3226 0196 www saude gov br sps areastecnicas e Organiza o Pan Americana de Sa de Tels 61
285. uando n o encontram uma creche ou uma pr escola em sua comunidade e Os educadores s o capacitados e participaram da elabora o da proposta pedag gica Conhe cem as descobertas cient ficas dos ltimos anos sobre o desenvolvimento da crian a tanto na estrutura o da intelig ncia quanto na aprendizagem e na forma o de uma personalidade afe tivamente equilibrada e Se o munic pio tem um sistema de ensino de sua compet ncia fazer normas complementares para a educa o infantil O Conselho Municipal de Educa o j tomou posi o quanto a isso e Fa a visitas a creches e pr escolas e observe se o ambiente m veis equipamentos e materiais pedag gicos adequado idade e ao tamanho das crian as As paredes s o decoradas com trabalhos das crian as ou com figuras de personagens estranhos nossa cultura H respeito as diferen as raciais e tnicas Direito sa de e educa o essencial trazer a crian a para o centro da pauta Ela a protagonista da mat ria e Identifique na Lei Or ament ria Anual o percentual de recursos destinados e aplicados em edu ca o infantil e sa de materno infantil comparando o com as obriga es legais e compromis sos assumidos junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente CMDCA e nos planos municipais setoriais e O munic pio oferece acesso a servi os de qualidade para a aten o ao pr natal e ao parto As gestantes realizam seis co
286. uar nas a es educativas Pro gramas federais e estaduais presentes no munic pio como o Programa Agentes Comunit rios de Sa de Pacs e o Programa Sa de da Fam lia PSF tam b m s o aliados importantes Parcerias Al m da participa o de gestores e funcion rios p blicos municipais nas a es desen Parte 1 O que os munic pios devem ter volvidas a prefeitura deve buscar a articula o com outras institui es para garantir a efeti vidade de cada iniciativa Os cart rios e registradores civis s o os parceiros mais diretamen te envolvidos na quest o mas outros como os Conselhos Tutelares o Juizado da Inf ncia e da Juventude e a Pastoral da Crian a t m grande contribui o a oferecer por trabalhar com as crian as e suas fam lias Estabelecer parceria com os meios de comunica o para a veicu la o de campanhas tamb m pode dar bons resultados Cap tulo 20 Sistema de registro civil 113 Parte 1 O que os munic pios devem ter devem ter ON NY Nk s z ic pios PARTE 1 5 7 O o o 16 CAP TULO Direito conviv ncia 21 familiar e comunit ria O direito da crian a conviv ncia familiar e comunit ria assegurado pela Constitui o e pelo ECA Para atend lo o munic pio deve fortalecer pol ticas sociais voltadas para a fam lia e desenvolver a es espec ficas que atendam as crian as com direitos amea ados ou violados no
287. uas fam lias O cuidado com esses equipa mentos coletivos um retrato do compromisso do gestor municipal com a beleza da cidade e com a sa de da popula o As crian as devem ter pr ximo de suas casas espa os p blicos seguros nos quais possam passear e se divertir em contato com a natureza O munic pio deve investir em infra estrutura adequada ao lazer Dotar esses locais de parques l dicos pistas de caminhada quadras de esportes e reas de bos ques com a seguran a adequada importante para o bem estar das crian as e suas fam lias Por isso im portante ter um plano de gest o para as reas verdes do munic pio que d conta da preserva o e quando ne cess rio requalifica o dessas reas A gest o desses es pa os pode n o estar restrita prefeitura poss vel a re aliza o de parcerias com a sociedade ou com outras es feras de poder Se o munic pio n o possuir condi es fi nanceiras de assumir essa gest o deve pleitear recursos junto ao governo federal que possui linhas de financia mento para desenvolvimento urbano e meio ambiente As reas verdes possibilitam ainda o desenvolvimen to de atividades educativas O ambiente muito adequa do para o desenvolvimento de atividades extraclasse e de programas de educa o ambiental e patrimonial Cap tulo 17 Espa os para brincar Chamado a o O Laborat rio de Brinquedos e Materiais Peda g gicos da Universidade de S
288. ue isso aconte a imprescind vel que todos os profissionais de sa de dos agentes comunit rios aos chefes dos servi os estejam sensibilizados para realizar o aconselhamento e a oferta dos exa mes e tratamento buscando maior ades o das gestantes sempre com garantia do sigilo profissio nal A decis o de realizar o teste deve ser compartilhada entre o profissional de sa de e a gestan te devendo a sua realiza o ser consentida O papel da fam lia e da escola A revela o do diagn stico deve ser discutida e planeja da com os pais ou respons veis e tratada como processo gradual e progressivo direcionando tamb m a es para o acolhimento da crian a por outros membros da fam lia ou rede social para que na aus ncia dos pais a crian a n o fique desassistida A revela o do diagn stico no con texto escolar embora n o seja obrigat ria uma atitude recomend vel desde que exista com prometimento com o sigilo e que esta revela o possa resultar em benef cio para a crian a importante que a escola conhe a o quadro de sa de de seus alunos para que possa manejar si tua es de emerg ncia Promo o de sa de e preven o A integra o entre escolas e servi os de sa de extre mamente desej vel Recomenda se que a abordagem de temas como sa de e desenvolvimento se xual aconte a a partir da educa o infantil pois a informa o contribui de forma decisiva para a preven o de doen as e a ado
289. uedoteca h atividades em grupo conversa e movimento embora claro a crian a possa brincar sozinha se quiser Os formatos s o variados de pendendo de onde a brinquedoteca est instalada centros comunit rios parques escolas hospitais e de sua dimens o Alguns pr requisitos precisam ser observados para que o espa o cumpra sua fun o As brinquedotecas devem oferecer crian a independentemente do n vel econ mico da fam lia e Um espa o definido organizado e atrativo para brincar e Muitos brinquedos tanto os industrializados adquiridos ou doados pela comunidade quanto os artesanais confeccionados por pais e professores ou inventados pelas crian as e Motiva o para brincar em grupo al m da possibilidade de brincar sozinha se preferir Cap tulo 17 Espa os para brincar 95 e Experi ncias diversificadas usando jogos e brinquedos criando situa es ambientes e enredos e Atividades motoras pl sticas musicais teatrais folcl ricas e de faz de conta e Contato com a hist ria e a cultura l dica das fam lias e da comunidade e Oportunidade de se expressar como crian a nas diversas atividades e oficinas Um aspecto importante a ser observado que a brinquedoteca n o substitui a creche a pr es cola ou a escola Ela um servi o complementar educa o infantil e como tal vem provocando uma mudan a na forma de olhar para a crian a como pessoa que aprende pelo brinquedo na ma neira de
290. ui o de deliberar sobre as po l ticas p blicas da rea Por ser um colegiado formado por integrantes do governo e da sociedade civil de forma parit ria o CMDCA o rg o com maior legitimidade para intermediar o debate Para facilitar o di logo com a sociedade cabe prefeitura garantir que o munic pio tenha um Conselho dos Direitos forte A representa o governamental no conselho deve incluir membros de diferentes secretarias de Planejamento inclusive e esses conselheiros precisam ter poder de deci s o na administra o de forma que possam trazer as demandas do grupo para a discuss o do or a mento Os conselheiros t m tamb m o papel de acompanhar a utiliza o dos recursos do or amento Execu o N o adianta reservar recursos se os valores estabelecidos na LOA n o forem realmente aplicados Por isso o comprometimento da prefeitura com a popula o infantil n o se esgota no planejamento Envolve tamb m a execu o da Lei Or ament ria Se forem previs tos recursos para um programa de vacina o por exemplo preciso garantir que eles n o sejam deslocados para outra atividade da Secretaria de Sa de Presta o de contas Por sua complexidade o or amento municipal ainda desconheci do de boa parte da popula o O investimento nas pol ticas de atendimento aos direitos da cri an a por estar dilu do em v rias reas ainda mais dif cil de ser acompanhado Para que esse investimen to seja f
291. uindo o fornecimento de substitutos para o leite materno as taxas de transmiss o vertical do HIV podem ser reduzidas para menos de 2 sendo portanto essencial a garantia do direito aten o integral da gestante Cap tulo 15 Pol ticas de enfrentamento de DST e Aids 87 Estrutura institucional e legal O Minist rio da Sa de coordena o estabelecimento das pol ticas nacionais para preven o de DST e Aids e para assist ncia a pessoas vivendo com HIV e Aids incluindo a garantia de recursos para exames laboratoriais medicamentos anti retrovirais e f rmula l ctea para os primeiros seis meses de vida do beb Excepcionalmente adquire e distribui testes r pidos para detec o do HIV para utiliza o em parturientes que n o fizeram exames durante o pr natal s secretarias estaduais de Sa de compete a articula o das a es executadas dentro do terri t rio estadual al m da presta o de servi os diretamente popula o e da aquisi o e disponibi liza o de medicamentos para infec es oportunistas A organiza o da aten o b sica que inclui os programas de pr natal e atendimento da crian a de compet ncia dos governos municipais O que o munic pio pode fazer As a es em DST e Aids voltadas ao controle desses agravos em crian as de at 6 anos t m procurado por meio de exames sorol gicos tratamento e preven o adequados durante a ges ta o o parto e o p s parto primordialmen
292. uma participa o importante n o apenas na reso lu o dos problemas mas na pr pria dissemina o das diretrizes do ECA na orienta o fam lia e popula o e no aprimoramento da rede de aten o inf ncia no munic pio Em seu trabalho ele deve e Encaminhar as crian as cujos direitos foram amea ados ou violados n o s ao Minist rio P blico ao delegado de pol cia ou ao juiz mas tamb m aos servi os de aux lio e prote o dispon veis no munic pio como abrigos ou apoio psicol gico a v timas de viol ncia e Identificar no contato com interlocutores do Sistema de Garantia de Direitos as pe as do sistema que faltam ou s o deficientes no munic pio e informar os problemas s inst ncias competentes e Propor ao CMDCA e prefeitura a es e programas necess rios para atender as necessida des detectadas pelo Conselho Tutelar de acordo com as formas de viola o de direitos mais comuns no munic pio e com as car ncias da rede de atendimento e Orientar as fam lias sobre direitos e deveres para a garantia do desenvolvimento das crian as e Fiscalizar ao lado de outros rg os do Sistema de Garantia de Direitos os servi os oferecidos cri an a por entidades governamentais e n o governamentais e tomar provid ncias nas irregularidades 134 Parte 2 O que os atores sociais podem fazer e Pleitear a cria o de novos Conselhos Tutelares no munic pio se o n mero for insuficiente e Instalar
293. umprir pactos de resultados com base em indicadores sociais comuns previamente estabelecidos e Instalar e coordenar o sistema municipal de monitoramento e avalia o das a es e Nomear um gestor do Fundo Municipal que deve pertencer Secretaria de Assist ncia Social e Apresentar proposta de plano de carreira para os servidores p blicos que atuam na rea Habilita o Ap s reunir documentos que com Chamado a o provem os requisitos necess rios para a habilita o o gestor da assist ncia social deve encaminh los ao Con selho Municipal de Assist ncia Social Caso a documen ta o seja aprovada o gestor a envia Comiss o Inter gestores Bipartite A Comiss o habilita ou n o o mu nic pio e comunica Secretaria T cnica da Comiss o Intergestores Tripartite CIT Por meio de um sistema informatizado implementado junto com a cria o do Suas Rede Suas a cidade passa a receber recursos de acor do com o n vel de gest o no qual foi habilitada Cap tulo 7 Sistema nico da Assist ncia Social D vidas sobre a implanta o do Suas podem ser esclarecidas nos Conselhos Estaduais de Assist ncia Social e nas Comiss es Interges tores Bipartite ou pelo e mail gestao intergov O mds gov br do Minist rio do Desenvolvi mento Social e Combate Fome Mais infor ma es na Internet em www mds gov br 41 42 Parte 1 O que os munic pios devem ter CAP TULO Bolsa Fam lia 9
294. undo mostram as vantagens da boa alimenta o e do est mulo adequado s crian as Entre os benef cios que podem ser relacionados ao sucesso de interven es integradas na crian a de at 6 anos est o Acompanhamento escolar Pesquisas no Ori ente M dio e na Am rica Latina confirmaram que a interven o precoce pode aumentar a facilidade de aprendizado na escola promover a matr cula no tempo devido baixar a repet ncia a evas o e aumentar as habilidades acad micas Maiores taxas de matr cula na escola Houve aumento nas taxas de inscri o de crian as que participaram do programa da Col mbia principal mente as crian as que receberam cuidados preco ces de desenvolvimento Maior aptid o intelectual Crian as que parti ciparam nas interven es precoces na inf ncia nos programas de Jamaica Col mbia Cali Peru eTur quia apresentaram maior aptid o intelectual em m dia do que aquelas que n o participaram Menor repet ncia Estudos na Col mbia Argen tina e no Brasil Alagoas e Fortaleza demonstraram que crian as que participaram de programas de educa o precoce apresentaram menos repet n cia e melhor progresso na escola em rela o que las que n o participaram Menor evas o escolar Em quatro estudos com crian as que participaram de programa de aten o precoce foi constatada a diminui o nos ndices de evas o escolar Menor vulnerabilidade H grandes evid ncias de qu
295. uta quando esgotados os recursos de manuten o na fam lia de origem e Atendimento personalizado e em pequenos grupos e Desenvolvimento de atividades em regime de co educa o e N o desmembramento de grupos de irm os e Evitar sempre que poss vel a transfer ncia para outras entidades de crian as e adolescen tes abrigados e Participa o na vida da comunidade local e Prepara o gradativa para o desligamento e Participa o de pessoas da comunidade no processo educativo O ECA determina ainda que o acolhimento em fam lia substituta tenha de ser incentivado O artigo 34 estabelece que o poder p blico deva estimular oferecendo assist ncia jur dica in centivos fiscais e subs dios o acolhimento familiar No artigo 260 par grafo 2 o Estatuto deter mina que os Conselhos dos Direitos da Crian a e do Adolescente apliquem um percentual dos Fundos dos Direitos da Crian a e do Adolescente no incentivo a essa forma de acolhimento O que o munic pio pode fazer A garantia do direito conviv ncia familiar e comunit ria exige diferentes a es da pre feitura integradas em uma pol tica que tenha tamb m a participa o dos conselhos munici pais das entidades n o governamentais de atendimento e da sociedade Apoio fam lia O desenvolvimento de pol ticas sociais voltadas para a fam lia a prin cipal forma de prevenir as situa es de risco envolvendo a crian a em seu ambiente familiar Por isso a
296. v ncia familiar e comunit ria Chamado a o O Minist rio do Desenvolvimento Social e Combate Fome MDS e a Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Pre sid ncia da Rep blica s o os rg os coorde nadores da Comiss o Intersetorial para Promo o Defesa e Garantia do Direito de Crian as e Adolescentes Conviv ncia Familiar e Co munit ria no governo federal Os telefones do MDS s o 61 3313 1822 e 3313 1553 e os da subsecretaria s o 61 3429 3142 e 3429 3454 Endere os na Internet www mds gov br e www presidencia gov br sedh 119 PARTE 2 O que os atores sociais podem fazer Parte 2 O que os atores sociais podem fazer CAP TULO O profissional de assist ncia social 1 O profissional de assist ncia social tem em geral a fam lia como foco de sua atua o Ele deve ser o articulador de a es intersetoriais para priorizar a inclus o social Faz parte de seu trabalho a contribui o para garantir os direitos de cada crian a Com seu conhecimento e preparo t cnico o as Reflex o sistente social ao lado de outros trabalhadores so Pet n Que lugar tem a fam lia nas pol ticas soci ciais e com o apoio de profissionais de reas afins pode criar estrat gias de forma o e mobiliza o ais locais H metas e indicadores defini capazes de contribuir efetivamente para a melho dos que permitem monitorar e avaliar o ria da qualidade de vida da crian a de
297. viol ncia cometi da em rela o crian a seja de fato puni da Um pa s que se respeita que se quer bem realiza as condi es b sicas para garantir a cultura de paz 126 essas duas institui es fundamental para a consoli da o dos direitos da inf ncia em nosso pa s AO Co municar ao Conselho Tutelar todos os casos de vio l ncia contra crian as o agente de seguran a p blica permite que diferentes aspectos da defesa e prote o da crian a sejam encaminhados e acompanhados Tamb m possibilita que seja atualizada uma ampla base de dados o Sistema de Informa o para a Inf ncia e a Adolesc ncia Sipia auxiliando assim na for mula o de pol ticas p blicas para responder s situa es mais frequentes de viola o de direitos Capacitar para proteger Uma vez montada a rede de prote o deve se implementar a ca pacita o das equipes Para tanto necess rio in centivar a realiza o de semin rios palestras e reu ni es peri dicas visando o entrosamento e a inte gra o articulada dos atores de seguran a p blica e os profissionais que trabalham na preven o e no combate aos diferentes tipos de viol ncia con tra a crian a Parte 2 O que os atores sociais podem fazer Ao integrar o pr prio Sistema de Garantia de Direitos da crian a os agentes de segu ran a p blica devem trabalhar de forma sin rgica e integrada com os profissionais de as sist ncia soci
298. zadas deve mobilizar se para articular uma rede efetiva de prote o inf ncia Reflex o Quais organiza es sociais atuam em sua comunidade Como as comunidades se organizam em seu munic pio e em seu bairro em defesa das mulheres gr vidas e crian as de at 6 anos Existem equipa mentos comunit rios de apoio a elas perto de sua casa Participa o comunit ria Para atender s necessidades da popula o a sociedade tem se organizado cada vez mais conseguindo assim propor e executar pol ticas p blicas e tamb m exercendo o controle social sobre os trabalhos realizados Clubes de m es associa es de moradores associa es profissionais comunidades reli giosas e organiza es n o governamentais ONGs podem auxiliar as fam lias na tarefa de cuidar defender e promover a primeira inf ncia N o cabe a essas estruturas substituir o papel do Estado mas sim ocupar um espa o pr prio de atua o na sociedade o do chamado Terceiro Setor Sua miss o auxiliar e com plementar as a es do governo o Primeiro Setor e da iniciativa privada Segundo Setor na busca de solu es para os problemas sociais do pa s Estrutura institucional e legal Diversos textos legais t m rela o com o universo das organiza es comunit rias Organiza es n o governamentais e outras entidades que prestam servi o e apoio crian a precisam estar inscritas nos conselhos municipal e estadual

O município e a criança de até 6 anos- Direitos cumpridos

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