Home

CAPÍTULO 4 - Repositório da Universidade de Lisboa

1. suficiente para caracterizar cada item de longe o modelo mais utilizado embora assente numa simplifica o ao negligenciar outros par metros como a capacidade discriminativa que podem caracterizar os itens e estar na origem de deficiente ajustamento ao modelo de um par metro Moreira 2004 33 A compara o invariante constitui uma exig ncia fundamental da medida f sica simplificando a compara o entre dois est mulos deve ser independente dos indiv duos espec ficos que procedem compara o e a compara o entre dois indiv duos deve ser independente dos est mulos espec ficos em que se procede compara o Rasch G 1961 On general laws and the meaning of measurement in Psychology In Proceedings of the Fourth Berkeley Symposium on Mathematical Statistics and Probability IV 1980 Berkeley University of Chicago Press Este princ pio atingido no modelo de Rasch por haver separa o alg brica da determina o dos par metros das pessoas e dos itens isto o processo estat stico de determina o dos par metros dos itens dispensa a considera o dos par metros das pessoas e reciprocamente o processo estat stico de determina o dos par metros das pessoas dispensa a considera o dos par metros dos itens 307 PARTE 2 METODOLOGIA de compet ncia de um indiv duo e o par metro de dificuldade de um item corresponde a uma mesma probabilidade de acerto ou de resolu o com sucesso e
2. O modelo log stico de um par metro adoptado nesta investiga o o mais cl ssico da fam lia dos modelos de Rasch foi proposto em 196034 e fundamenta se em dois pressupostos primeiro o atributo que se pretende medir pode representar se numa nica dimens o em que se situam conjuntamente as pessoas e os itens segundo o n vel de uma pessoa no atributo e a dificuldade de um item determinam a probabilidade de que a resposta ao item seja correcta A probabilidade de resposta correcta assim modelada como fun o log stica da diferen a entre os par metros da pessoa e do item e estes par metros expressam se numa mesma escala intervalar uma escala logar tmica designada logit cujo ponto O corresponde regra geral ao n vel de dificuldade m dio dos itens e que embora seja infinita em ambos os extremos abrange a maioria dos valores entre 5 e 5 Rasch G 1960 Probabilistic models for some intelligence and attainment tests Copenhagen Danish Institute for Educational Research citado por exemplo em Prieto amp Delgado 2003 35 Log stica no sentido de l gica algor tmica 3 A equa o b sica do modelo de Rasch a seguinte In Psi 1 Ps Os Bj o quociente entre a probabilidade de resposta correcta do sujeito s ao item e a probabilidade de resposta incorrecta do mesmo sujeito ao mesmo item fun o da diferen a entre o n vel do sujeito no atributo Os e o n vel de dificuldade do item
3. es com a Intelig ncia Pr tica respectivamente entre 27 e 35 entre 01 e 14 e entre 12 e 27 Ao retomar a estrutura factorial que na an lise confirmat ria mais se aproximou da estrutura dos dados verificou se que as satura es estimadas desta parte no factor de Intelig ncia Pr tica foram de 47 na vers o original do teste 03 na vers o finlandesa e 54 na vers o espanhola PARTE 6 PR TICA FIGURATIVA Trata se de uma prova de orienta o em mapas em cada item h que encontrar um caminho entre dois pontos atrav s de um mapa respeitando determinados condicionalismos que s o parte do problema No ltimo item a tarefa um pouco diferente consiste em destinar o lugar que deve ocupar determinado convidado no diagrama da mesa de um jantar em fun o de um conjunto de condi es que o problema estabelece Embora as situa es de ordem pr tica que h que resolver envolvam nesta parte do teste conte dos figurativos mapas ou diagramas a fundamenta o l gica do teste reside ainda nos trabalhos sobre a intelig ncia pr tica e o conhecimento t cito desenvolvidos pelo autor e seus colaboradores aqui aplicados a conte dos figurativos Sternberg amp Wagner 1993 Wagner amp Sternberg 1985 1986 A inspec o dos ndices de consist ncia interna das vers es americana finlandesa e espanhola do teste revela ndices respectivamente de 14 15 e 09 As correla es dos itens com a Parte Pr tica Figurativa situaram
4. mas antes factores de grupo pelo menos dois um simb lico e outro perceptivo eventualmente acrescidos de um factor de mem ria e ou de velocidade perceptiva e ou burocr tico motor estes definidos a partir de alguns subtestes da WAIS lll numa r plica da estrutura identificada em outros estudos factoriais das aptid es Pinto 2002 HIP TESE 4 a estrutura das medidas dos dois testes emerge como uma hierarquia em que tanto se identifica g explicando uma parte substancial da vari ncia dos resultados como emergem factores de grupo Esta hip tese pode subdividir se em duas HIP TESE 4 1 para al m de g identificam se factores de grupo coincidentes com os aspectos da intelig ncia postulados pela Teoria Tri rquica ou pela Teoria da Intelig ncia Funcional de Sternberg o Embora pondo em causa a cr tica de Sternberg gama limitada de funcionamento avaliada pelos testes convencionais de intelig ncia uma vez que g abrangeria afinal todas as formas de intelig ncia sugeridas pelo autor esta hip tese constitui uma vers o modificada da Hip tese 2 e a confirmar se apoiaria parcialmente a Teoria Tri rquica da Intelig ncia 301 PARTE 2 METODOLOGIA designadamente ao relevar as tr s formas de intelig ncia em detrimento dos tr s tipos de conte dos A confirma o desta hip tese constituiria tamb m fundamento para o apuramento de um resultado global no STAT R H mas poria em causa a
5. satura es no factor de segunda ordem Anal tico foram 59 USA 26 Finl ndia e 37 Espanha PARTE 3 ANAL TICA FIGURATIVA uma prova cl ssica de matrizes figurativas neste caso composta por figuras geom tricas e a tarefa consiste em preencher com uma das alternativas de resposta a c lula de cada matriz que se encontra em branco Trata se de um teste cl ssico de analogias figurativas que envolve semelhan a do anterior o racioc nio indutivo pelo que se fundamenta na mesma literatura proveniente da investiga o do autor e colaboradores nas d cadas de 70 e 80 Sternberg 1977 1985a Sternberg amp Gardner 1983 E tal como na parte anterior tamb m nesta a raz o para a semelhan a do seu conte do com testes cl ssicos neste caso de matrizes deve 20 De acordo com Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 o modelo derivado da Teoria Tri rquica partindo da an lise ao n vel dos itens e pela aplica o do programa LISREL 8 12 nove factores de primeira ordem correspondentes s nove partes do teste e tr s factores obl quos de segunda ordem Anal tico Pr tico e Criativo o que melhor se ajusta estrutura dos dados em especial se forem admitidas correla es entre os erros Modelo 6 ce correlated errors alguns ndices de ajustamento x2 gl 2 75 GFI 91 RMSEA 033 CFI 83 e RFI 71 amostra Finl ndia USA x gl 2 21 GFI 99 RMSEA 027 CFI 86 e RFI 74
6. 1997b Zimmerman amp Woo Sam 1973 SUBTESTES VERBAIS SUBTESTE DE VOCABUL RIO constitu do por 33 quest es das quais as primeiras tr s constituem itens de invers o e a tarefa do examinado consiste em explicar o significado de palavras da linguagem comum algumas de utiliza o menos frequente nos n veis mais avan ados do teste A investiga o tem demonstrado que palavras relativamente frequentes acertadas por 60 ou mais dos indiv duos constituem os itens com mais elevadas satura es em g e em factores de compreens o verbal raz o por que os subtestes de vocabul rio incluem geralmente uma maioria de palavras comuns e acess veis Gr goire 2004 A classifica o distingue dois n veis de resposta correcta al m da incorrecta e faz se com recurso a crit rios previamente estabelecidos Este subteste foi introduzido na Wechsler Bellevue I como subteste alternativo ou de aplica o facultativa uma vez que Wechsler o considerava demasiado sens vel a factores educacionais e culturais contudo os estudos emp ricos depressa revelaram o seu valor para a deriva o de um ndice global de intelig ncia pois apresentava as correla es mais elevadas com o QI de Escala Completa e a mais alta satura o em g sendo ao mesmo tempo o que obtinha melhores ndices de precis o na WAIS III o coeficiente de consist ncia interna m dio das subamostras por grupo et rio foi de 9310 Por outro lado as diferen as qualitativas
7. H o estudo sem tempo limite Como se ver adiante nalgumas partes da prova o tempo limite m ximo de 8 minutos j incluindo prolongamento n o se mostra suficiente para que uma percentagem elevada de examinados terminem a tarefa decorre que se disp e sempre de muito menos informa o para an lise de itens relativamente aos ltimos do que aos primeiros uma percentagem muito elevada dos ltimos itens nem chega a ser tentada pelos examinados de onde o insucesso n o significa que sejam dif ceis mas t o s que n o foram atingidos A aplica o sem tempo limite procurou obviar a esta dificuldade e ao mesmo tempo preparar os dados para poderem ser tratados no quadro dos modelos de tra o latente No Estudo Principal as aplica es foram planeadas de forma a alternar a ordem das duas provas aproximadamente metade da amostra respondeu primeiro WAIS Ill 56 4 e a outra metade come ou pelo STAT R H 43 6 e seguiram as condi es estandardizadas para cada uma das t cnicas Sempre que as aplica es foram efectuadas numa nica sess o foi providenciado um intervalo entre as duas provas administradas Foi posto um particular cuidado na pontualidade no acolhimento e no estabelecimento da rela o com os participantes do que ter talvez resultado a excelente atitude face situa o de avalia o da generalidade dos participantes e o interesse que com frequ ncia manifestaram no final sobre o tema e a natureza
8. aplica quando se pretende apurar o ndice Factorial de Mem ria de Trabalho IMT Comporta um conjunto de 7 itens com tr s ensaios cada em que a tarefa consiste em repetir as sequ ncias de letras e de n meros que foram apresentados desordenadamente pelo examinador procedendo ordena o dos n meros primeiro por ordem crescente e das letras de seguida por ordem alfab tica A extens o das s ries varia entre um n mero e uma letra e quatro n meros e quatro letras e a cota o corresponde ao n mero de ensaios correctamente respondidos A inclus o deste subteste teve em vista o refor o da medida da mem ria de trabalho e da aten o ou seja do factor de Mem ria de Trabalho que representava um factor extra nas edi es anteriores da WAIS Wechsler 1997b p 14 Trata se contudo de um subteste que em larga medida se sobrep e ao de Mem ria de D gitos j que cerca de 68 da sua vari ncia pode ser prevista a partir do resultado deste ltimo A consist ncia interna de 82 e a satura o factorial apresenta valores entre 60 e 79 no factor de Mem ria de Trabalho nos v rios grupos et rios e de 62 na amostra total ao lado dos subtestes de Aritm tica e Mem ria de D gitos A satura o em g moderada na ordem de 65 SUBTESTES DE REALIZA O SUBTESTE DE COMPLETAMENTO DE GRAVURAS o primeiro subteste da bateria a ser aplicado e preenche por isso uma fun o de adapta o situa o de teste Utiliz
9. espec ficas n o deixaram ainda assim de lidar apenas com uma parte dos fen menos relevantes para a compreens o da intelig ncia as vari veis do mundo interno do indiv duo Acresce que os m todos de an lise multivariada assentam numa l gica de aditividade de componentes da vari ncia em que cada resultado uma fun o linear de elementos independentes i e o resultado a soma de efeitos de componentes independentes Overton 2003 N o de surpreender por isso que tais modelos n o abranjam aspectos desenvolvimentistas ou contextualistas da intelig ncia e acabem por ser encarados pelos investigadores oriundos de outros paradigmas como estruturas muito est ticas que ignoram o efeito do desenvolvimento e r gidas que ignoram o efeito das situa es Ao optar se por este tipo de m todo e como assinalado acima tem se presente esta limita o mas tem se tamb m presente que pela natureza sist mica de uma das teorias sob estudo a Teoria Tri rquica da Intelig ncia as vari veis envolvidas sup e se ultrapassarem as da investiga o factorial cl ssica no dom nio da intelig ncia estando em jogo de acordo com Sternberg um mais amplo espectro do funcionamento cognitivo que inclui vari veis experienciais intelig ncia criativa e contextuais intelig ncia pr tica A vis o do mundo Pepper 1942 subjacente estrat gia de investiga o correlacional depende por sua vez da interpreta o que se faz dos facto
10. ncia Ao contr rio dos seis resultados comp sitos parciais que apesar de alguma heterogeneidade decorrente da reuni o de tr s partes do teste representam sempre um dom nio ou uma rea homog nea ou de 281 PARTE 2 METODOLOGIA processamento ou de conte do o eventual resultado total obtido a partir do somat rio de todos os itens n o encontra qualquer tipo de fundamento pelo menos na fase actual de desenvolvimento da investiga o com o teste raz o por que n o ser objecto de tratamento na presente investiga o Caracterizado o STAT R H na generalidade importa passar apresenta o das nove partes do ponto de vista do conte do Sternberg 2002d e racional subjacente constru o Sternberg 1985a 1991 1992 e dados metrol gicos dispon veis coeficiente de Kuder Richardson 20 correla o item parte com o item omitido do total da respectiva parte e an lise factorial confirmat ria obtidos com a primeira vers o do STAT H 1993 Sternberg 1997d Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 Sternberg amp Clinkenbeard 1995 Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 Sternberg Grigorenko Ferrari amp Clinkenbeard 1999 Sternberg Prieto amp Castej n 2000 e com a segunda vers o o STAT R H 2002 Sternberg amp The Rainbow Project Collaborators 2006 PARTE 1 ANAL TICA VERBAL Nesta prova a tarefa do examinado consiste em extrair vocabul rio do co
11. o que implica a descri o dos instrumentos na sua vers o final aplicada no Estudo Principal desta investiga o 1 ESCALA DE INTELIG NCIA DE WECHSLER PARA ADULTOS 3 EDI O WAIS II A WAIS Ill de entre as provas de Wechsler a mais directa herdeira da primeira escala constru da pelo autor a Wechsler Bellevue 1939 e corresponde sua terceira revis o a primeira revis o foi publicada em 1955 e adoptou pela primeira vez a designa o de WAIS e a segunda foi 259 PARTE 2 METODOLOGIA publicada em 1981 o ano da morte de Wechsler com a designa o WAIS R A ltima edi o publicada nos Estados Unidos em 1997 destina se a ser utilizada entre os 16 e os 89 anos e mant m ainda muitas caracter sticas da primeira edi o da prova Afonso 2003 2004a e as quais ali s s o partilhadas com as escalas de intelig ncia concebidas por Wechsler para a avalia o da intelig ncia noutros n veis et rios uma bateria comp sita de aplica o individual subdividida em duas partes FIGURA 4 1 Estrutura da WAIS III tipos de resultados Verbal e Realiza o organizada por pontos n o por idades e que proporciona um resultado global Quociente de Intelig ncia QI de Escala Completa e dois resultados parciais os Qls Verbal e de Realiza o Todos estes resultados se expressam em escala intervalar com m dia
12. ries num ricas em cada item a tarefa consiste em indicar de entre as quatro alternativas de resposta qual a que completa a sequ ncia num rica apresentada As sequ ncias variam quanto extens o e quanto ao n mero e complexidade das regras de ordena o subjacentes Este tipo de itens mede o racioc nio indutivo no dom nio num rico pelo que a fundamenta o l gica subjacente inclus o deste tipo de tarefa no STAT prov m da investiga o previamente conduzida pelo autor e colaboradores para estudo do racioc nio indutivo Sternberg 1977 1985a Sternberg amp Gardner 1983 A evidente semelhan a entre o conte do e a tarefa desta parte do teste e alguns testes comuns de racioc nio num rico deve se a que a intelig ncia anal tica a forma de intelig ncia da Teoria Tri rquica que de acordo com Sternberg se encontra representada nas concep es e nos m todos de medida da intelig ncia tradicionais Os ndices de KR 20 obtidos no estudo do STAT H 1993 4 itens foram de 64 USA 17 Finl ndia e 53 Espanha as correla es dos itens com a parte Anal tica Quantitativa situaram se entre 33 e 45 USA 01 e 17 Finl ndia e 24 e 37 Espanha e as correla es dos itens desta parte com toda a Parte Anal tica situaram se entre 38 e 43 USA 01 e 13 Finl ndia e 26 e 29 Espanha Na an lise factorial confirmat ria os par metros estimados no modelo mais ajustado para a parte Anal tica Quantitativa
13. subteste WAIS III mais correlacionado com total SPM Matrizes 81 211 PARTE 2 METODOLOGIA o Estas e outras evid ncias de validade cujo tratamento seria demasiado extenso para inclus o exaustiva no presente ponto do trabalho evidenciam em geral o elevado valor metrol gico desta prova fundamentam a interpreta o dos seus resultados como medidas da intelig ncia tal como Wechsler a concebe e legitimam a sua utiliza o em contextos em que a avalia o da intelig ncia se mostra pertinente em particular nos contextos educacional e cl nico t A robustez t cnica desta prova aliada ao car cter comp sito e estrutural hier rquico com correspond ncia nos modelos diferenciais mais consensuais fundamentam a sua escolha como representante do paradigma diferencial de avalia o da intelig ncia no quadro do presente estudo 2 TESTE TRI RQUICO DE APTID ES DE STERNBERG REVISTO N VELH STAT R H O STAT R H uma t cnica de avalia o da intelig ncia constru da por Sternberg em 1993 como operacionaliza o da sua Teoria Tri rquica da Intelig ncia Humana e permanece at hoje em fase de desenvolvimento experimental A edi o revista do n vel destinado ao ensino superior e aos adultos o N vel H data de 2002 Sternberg 2002d e foi traduzida e adaptada para Portugal no mbito da presente investiga o Na compara o com a WAIS Ill desde logo h que assinalar tratar se de uma prova muito
14. todo de an lise factorial confirmat ria Carrasco 2000 conclui se favoravelmente em rela o ao ajustamento da estrutura dos dados ao modelo te rico Anal tica Pr tica e Criativa mas reconhece se que os dados se ajustam igualmente estrutura baseada nas reas de conte do Verbal Quantitativa e Figurativa e Modelo Tri rquico APC yIg 978 GFI 98 RMSEA 000 AGFI 96 e Modelo de reas de Conte do V Q F y gl 949 GFI 98 RMSEA 000 AGFI 96 Finalmente no estudo explorat rio da estrutura factorial do STAT R H 2002 em conjunto com novas medidas baseadas na teoria tri rquica a apresentar no Car TULO 9 N 990 universit rios e pr universit rios verificou se que as tr s medidas Anal tica Pr tica e Criativa apresentaram correla es elevadas entre si e Anal tica Pr tica 62 e Anal tica Criativa 57 e Pr tica Criativa 61 e definiram um factor satura es respectivamente de 80 81 e 73 separado dos factores definidos pelas restantes medidas o que justificado pelos autores como consequ ncia da metodologia comum 291 PARTE 2 METODOLOGIA resposta por escolha m ltipla e dos conte dos comuns aos tr s dom nios de processamento verbal quantitativo e figurativo este factor ent o lido como um factor comum metodol gico que suplanta os contributos anal tico pr tico e criativo das medidas do STAT Sternberg amp The Rain
15. 100 e desvio padr o 15 e representam por isso a dist ncia do resultado individual m dia da popula o expressa em unidades de desvio padr o pelo que se designam habitualmente de Qls de desvio sobre origem e significado do QI de desvio ver CAP TULO 3 p 166 A par dos resultados globais a escala proporciona ainda resultados para cada subteste expressos numa distribui o normal com m dia 10 e desvio padr o 3 habitualmente designados de resultados normalizados padronizados RNP Na ltima edi o 260 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos foram ainda introduzidos ndices Factoriais IF ndices de Compreens o Verbal ICV de Organiza o Perceptiva IOP de Mem ria de Trabalho IMT e de Velocidade de Processamento IVP que agrupam conjuntos menores de subtestes e se baseiam na estrutura das medidas identificada por an lise factorial estes ndices expressam se numa escala id ntica dos Qls Wechsler 1997 A FIGURA 4 1 apresenta os v rios tipos de resultados e suas rela es ou seja a estrutura da WAIS Il TABELA 4 2 Lista dos Subtestes e Resultados Comp sitos da WAIS Ill e respectivas abreviaturas Subtestes Verbais Abreviatura Subtestes de Realiza o Abreviatura Vocabul rio 2 V Completamento de Gravuras 1 CG Semelhan as 4 S Cubos 5 Cb Informa o 9 Matrizes 7 M Compreens o 11 03 Disposi o de Gravuras 10 DG Aritm tica 6 A C digo
16. 1994 p 50 situado numa tradi o axiom tica e orientado por uma teoria definit ria neste caso a Teoria Tri rquica que estipula determinada configura o para a estrutura interna das vari veis estudadas Note se que o facto de reconhecer a natureza cl ssica da metodologia adoptada n o significa que se lhe atribua menor import ncia ou pertin ncia de facto dificilmente uma s investiga o poder dar conta das quatro fontes de varia o identificadas indiv duos vari veis momentos e situa es e todos os tipos de m todos ou de perspectivas metodol gicas de investiga o se mostram teis e heur sticos para o esclarecimento do papel dessas fontes de varia o no comportamento humano A adop o de um esquema metodol gico compreensivo numa psicologia inter dom nios n o obriga a que toda e qualquer investiga o psicol gica seja compreensiva e d conta de todas as vertentes do esquema metodol gico descrito pelo contr rio um tal esquema constitui antes uma estrutura de refer ncia que permite reconhecer o lugar e o valor de um determinado tipo de m todo para um prop sito espec fico em cada dom nio de investiga o da a designa o psicologia inter dom nios Assim n o houve neste trabalho preocupa o nem com o estudo da inst ncia temporal os dados foram recolhidos para cada indiv duo numa nica ocasi o nem com o estudo da inst ncia situacional os dados foram recolhidos pel
17. 2002 Wechsler 2003 os quais se fundamentam em conceitos estabelecidos pelo Instituto Nacional de Estat stica www ine pt 298 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos 1 HIP TESES EXPERIMENTAIS Tomando como ponto de partida o problema delineado e considerando as medidas proporcionadas pelas duas t cnicas diferenciais sob estudo poss vel derivar da teoria as seguintes hip teses relativas estrutura das vari veis tal como s o medidas pelos dois instrumentos de avalia o sob estudo a WAIS Ill vers o experimental portuguesa 2002 e o STAT R H vers o experimental portuguesa 2004 HIP TESE 1 a intelig ncia geral medida por ambos os instrumentos e representa uma dimens o nica em que saturam todas as vari veis a saber todos os subtestes da WAIS lll aplicados e todas as partes do STAT R H ou seja todas as formas de intelig ncia funcional ou dom nios de processamento mental identificados na Teoria Tri gruica anal tica criativa e pr tica o Esta hip tese corresponde perspectiva subscrita por muitos autores do passado desde Spearman e por nomes not veis da actualidade ver Nyborg 2003 que subscrevem a no o de g como um dos grandes triunfos da ci ncia psicol gica o Representa tamb m a concep o de intelig ncia de Wechsler posto que a identifica o de uma nica dimens o subjacente variabilidade de resultados nos dois testes confirmaria a presen a
18. Bi Quando um sujeito responde a um item equivalente ao seu n vel de compet ncia tem a mesma probabilidade de resposta correcta e incorrecta 50 50 o In ou logaritmo natural de Psi 1 Ps reflecte neste caso In 1 0 que a dificuldade do item igual ao n vel de compet ncia do sujeito e por consequ ncia Os Bi 0 Se a compet ncia do sujeito no atributo superior ao n vel de dificuldade do item Os i gt O probabilidade de resposta correcta superior probabilidade de resposta incorrecta se pelo contr rio a compet ncia do sujeito no atributo inferior ao n vel de dificuldade do item Os Bi lt O probabilidade de resposta correcta inferior probabilidade de resposta incorrecta Prieto amp Delgado 2003 308 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos O modelo de Rasch representa a estrutura que um conjunto de dados deve ter para que a medida de um determinado atributo seja viabilizada por determinado instrumento consiste num ideal que n o nunca atingido de maneira absoluta mas que estabelece um formato standard contra o qual se torna poss vel estimar o grau de ajustamento dos dados e a suas propriedades enquanto medida linear de uma dimens o psicol gica Estas no es de ajustamento ao modelo ou fit e de dimensionalidade suscitam por vezes alguma confus o desta t cnica com os m todos de modeliza o estrutural De facto tamb m com os m tod
19. D gito S mbolo 3 Cd Mem ria de D gitos 8 MD C digo Aprendizagem Casual 3a Cd AC Ordena o de Letras e N meros 13 0 C digo C pia 15 1 Cd Cp Pesquisa de S mbolos 12 PS Composi o de Objectos 14 co QI Verbal QIV QI de Realiza o QIR ndice de Compreens o Verbal ICV ndice de Organiza o Perceptiva IOP ndice de Mem ria de Trabalho IMT ndice de Velocidade de Processamento IVP QI de Escala Completa QI EC 1S6 se aplica em caso de manifesta dificuldade na resolu o do subteste de C digo D gito S mbolo A bateria composta por catorze subtestes dos quais numa aplica o regular s o aplicados onze Os subtestes que est o representados a cinzento s o opcionais e s se aplicam no caso de se querer trabalhar com os resultados do ndice factorial de n vel superior para que contribuem ou de se pretender proceder averigua o de um desempenho fraco num ou mais subtestes obrigat rios Assim a op o relativa aos subtestes a aplicar baseia se nos resultados que se pretende apurar ndices Factoriais Qls ou ambos Quer se pretenda obter s Qls ou s ndices Factoriais h que aplicar obrigatoriamente onze subtestes embora n o precisamente os mesmos nove s o comuns e para se trabalhar com os dois tipos de resultados obrigat ria a aplica o de treze subtestes Os subtestes que na figura se situam no exterior da estrutura dos resultados globais n o contribuem para o seu a
20. Respostas Afonso 2003c d 1 Ensaio Experimental N 820 aplica es entre Mar o e Junho 2003 o 2003 2004 Registo de dados cota o autom tica e an lise de resultados e Amostra total N 820 e Amostra com escolaridade igual ou superior ao 12 ano n 406 Revis o da Tradu o prepara o de nova vers o do Caderno de Teste e da Folha de Respostas Afonso 2004b c 2 Ensaio Experimental N 370 aplica es entre Mar o e Junho 2004 Registo de dados cota o autom tica e an lise de resultados o 2004 2005 Ensaio sem tempo limite N 487 aplica es entre Mar o e Junho 2005 Registo de dados cota o autom tica o 2005 2006 Ensaio sem tempo limite an lise de resultados 2 ESTUDO PRINCIPAL WAIS Il STAT R H Nesta etapa os dois instrumentos foram utilizados em conjunto na mesma amostra tendo em vista o estudo das correla es entre as medidas estrat gia correlacional e a aplica o de m todos 304 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos multivariados designadamente an lise factorial confirmat ria para teste do ajustamento da estrutura das medidas a diferentes concep es te ricas da intelig ncia Esta parte do trabalho organizou se nas seguintes fases o 2004 2005 Organiza o da campanha de aplica es do Estudo Principal recrutamento e forma o dos examinadores planeamento e prepara o de materiais e dos locais de aplica o recrut
21. Verbal e de Organiza o Perceptiva respectivamente Importa ainda referir que o manual da terceira edi o acrescenta muitos outros resultados emp ricos importantes para o esclarecimento das potencialidades metrol gicas das medidas relativos aos subtestes bem como aos resultados comp sitos o Relativamente ao estudo da PRECIS O outras t cnicas de estima o foram utilizadas designadamente para estudo da estabilidade temporal teste reteste e do acordo inter avaliadores este relevante sobretudo nos subtestes de Vocabul rio Semelhan as e Compreens o cujas respostas exigem julgamento por parte do avaliador ao serem classificadas com recurso a crit rios previamente estabelecidos Os ndices de estabilidade temporal para o conjunto de todas as idades situaram se entre 69 Disposi o de Gravuras e 94 Informa o e no estudo do acordo inter avaliadores foram obtidas as seguintes correla es 95 para o Vocabul rio 93 para as Semelhan as e 91 para a Compreens o Ao n vel dos resultados comp sitos os ndices de precis o s o como seria de esperar ainda mais elevados na lista que se segue o primeiro ndice diz respeito consist ncia interna 4 o segundo estabilidade temporal s e os valores apresentados representam as m dias de todos os grupos et rios QlEscala Completa 98 96 QlVerbal 97 96 Qlde Realiza o 94 91 ndice de Compreens o Verbal 96 95 13 Wechsler 1997 p 6
22. Wechsler 2002b o 2001 2002 Organiza o do Ensaio Experimental Ensaio Experimental N 225 aplica es entre Mar o e Junho 2002 Estudo dos Crit rios de Classifica o n 76 o 2003 2004 Prepara o de aditamento ao Manual Experimental 2 Crit rios de Classifica o dos Subtestes de Vocabul rio Semelhan as e Compreens o 2004 Estudo do acordo inter avaliadores e da estabilidade temporal aplica es entre Mar o e Junho de 2004 e Acordo inter avaliadores N 100 e Estabilidade temporal n 86 e Consist ncia Interna N 100 Ensaio Experimental Cota o registo de dados e an lise de resultados e Teoria Cl ssica dos Testes o An lise de itens o Estudo da consist ncia interna e An lise Factorial Explorat ria e An lise no quadro dos Modelos de Tra o Latente e An lise Factorial Confirmat ria 303 PARTE 2 METODOLOGIA Revis o do Manual Experimental 2 o STAT R H TESTE TRI RQUICO DE APTID ES DE STERNBERG REVISTO N VEL H VERS O EXPERIMENTAL PORTUGUESA 2002 2003 2004 o 2002 2003 Tradu o prepara o das Instru es de Aplica o do Caderno de Teste e da Folha de Respostas Afonso 2002 b c Estudo Piloto N 66 aplica es entre Dezembro 2002 e Janeiro 2003 Registo de dados cota o autom tica e an lise de resultados Revis o da Tradu o prepara o de nova vers o das Instru es de Aplica o do Caderno de Teste e da Folha de
23. ajustamento aos modelos n o exclui a possibilidade da presen a de vari ncia de g no STAT A an lise confirmat ria utilizada por Sternberg e colaboradores n o providencia o m todo ideal para confirmar a presen a de vari ncia de g no teste Uma an lise do STAT juntamente com diversas outras medidas de intelig ncia forneceria informa o adicional sobre o locus das aptid es medidas pelo STAT na estrutura taxon mica da intelig ncia Sternberg e colaboradores 2001 afirmam que a ubiquidade da evid ncia de g na investiga o taxon mica compreensiva das aptid es efectuada por Carroll 1993 atribu vel ao seu fracasso relativamente inclus o das aptid es criativa e pr tica 4 Os resultados destes estudos ser o abordados em detalhe a prop sito da discuss o dos resultados da presente investiga o CAP TULO 8 249 PARTE 2 METODOLOGIA Idealmente esta hip tese deveria ser testada por an lises confirmat rias de medidas convencionais que reconhecidamente confirmam o factor g em conjunto com as medidas do STAT Se Sternberg estiver correcto a aptid o anal tica dever ter na taxonomia das aptid es um locus diferente das aptid es criativa e pr tica A primeira dever ser altamente saturada em g ao contr rio das outras duas 5 A correla o entre o STAT e outros testes de intelig ncia foi efectuada por Sternberg e colaboradores 1996 mas apenas tomando quatro testes do mais convencional p
24. amostra Finl ndia Espanha e x2 gl 0 52 GFI 1 00 RMSEA 000 CFI 1 0 e RFI 57 amostra USA Espanha As correla es entre os factores de segunda ordem s o Anal tico Pr tico 93 a 95 de probabilidade intervalo de confian a 89 97 Anal tico Criativo 85 intervalo de confian a 81 89 e Pr tico Criativo 72 intervalo de confian a 68 76 283 PARTE 2 METODOLOGIA se a que estes na ptica de Sternberg medem essencialmente a intelig ncia anal tica tal como a Teoria Tri rquica a concebe Os ndices de consist ncia interna foram neste caso de 39 40 e 36 respectivamente para as vers es original finlandesa e espanhola e as correla es dos itens com a Parte Anal tica Figurativa situaram se pela mesma ordem das amostras entre 15 e 25 entre 15 e 25 e entre 15 e 23 as correla es dos itens com toda a Parte Anal tica localizaram se ainda pela mesma ordem das amostras entre 25 e 28 entre 15 e 21 e entre 12 e 24 Tomando o modelo mais ajustado na an lise factorial confirmat ria as satura es da parte Anal tica Figurativa com o factor Anal tico foram de 43 USA 44 Finl ndia e 07 Espanha PARTE 4 PR TICA VERBAL Em cada item apresentada uma breve descri o de uma situa o pr tica da vida quotidiana de um uma estudante na qual h que tomar uma decis o A tarefa consiste em optar por uma entre quatro alternativas de cursos de ac o poss veis tendo em vista a melhor reso
25. ao m ximo de oito minutos quando os examinados n o consigam terminar todos os itens dentro do limite inicialmente estabelecido A TABELA 4 3 representa a estrutura original do STAT R H A primeira sec o comporta nove partes que resultam do cruzamento das tr s formas de intelig ncia postuladas pela teoria ou dom nios de processamento mental Intelig ncia Anal tica Intelig ncia Pr tica e Intelig ncia Criativa com tr s tipos de conte do ou reas de representa o mental da informa o Verbal Quantitativa e Figurativa A segunda Sec o do teste corresponde Parte 10 e cont m tr s Itens Ensaio um relativo a cada forma de intelig ncia Ensaio Anal tico Ensaio Pr tico e Ensaio Criativo Nos primeiros esfor os de operacionaliza o da Teoria Tri rquica Sternberg concebeu o teste com uma estrutura aproximada da que ele veio a adquirir mas com algumas diferen as a assinalar Sternberg 1991 primeiro as tr s partes hoje designadas de Anal ticas eram equacionadas como operacionaliza o da Subteoria Componencial pelo que supostamente avaliavam o aspecto componencial da intelig ncia em conformidade os testes designavam se de Componencial Verbal Componencial Quantitativo e Componencial Figurativo sendo o seu conte do semelhante ao das actuais Partes 1 2 e 3 segundo a operacionaliza o da Subteoria Experiencial desdobrava se em duas categorias diferenciadas de testes tr s para ava
26. cognitiva estrat gias de resolu o planeamento ensaio e erro etc reac o frustra o persist ncia impulsividade percep o de auto efic cia estilo cognitivo etc Por n o entrar no apuramento dos resultados comp sitos este subteste foi omitido no estudo factorial da WAIS lIl contudo os resultados obtidos em estudos factoriais anteriores em geral 214 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos demonstraram que tende a agrupar se com Cubos Completamento de Gravuras e Disposi o de Gravuras no factor de Organiza o Perceptiva Gr goire 2004 Kaufman amp Lichtemberger 1999 A caracteriza o dos catorze subtestes inclu dos na WAIS lll desde logo esclarece sobre a elevada qualidade metrol gica das medidas que proporcionam como se viu os dados provenientes do estudo da precis o obtidos atrav s do estudo da consist ncia interna na maioria dos subtestes excep o dos testes de velocidade situaram se entre 70 e 93 mediana 84 e a estrutura factorial identificada corresponde concep o de intelig ncia subjacente prova todos os subtestes constituem medidas de g ainda que em grau vari vel satura es em g entre 57 e 83 e saturam secundariamente em um de quatro factores de grupo os dois mais importantes que explicam a maioria da vari ncia dos resultados com alguma correspond ncia com a subdivis o da escala em partes Verbal e de Realiza o os factores de Compreens o
27. continuadamente produziu ao longo das anteriores edi es uma vez que o pequeno n mero de itens cinco n o permitia a obten o de bons ndices de consist ncia interna na WAIS Ill a m dia dos ndices de consist ncia situou se em 70 al m de que n o proporcionava uma medida suficientemente robusta da intelig ncia geral satura o em g de 62 Assim a amplia o da extens o do teste tornava se sup rflua do ponto de vista da medi o da intelig ncia e invi vel do ponto de vista do tempo de aplica o uma vez que este teste consumia j parte substancial do tempo total despendido na administra o da prova Ainda assim o teste foi n o s mantido na qualidade de opcional como aperfei oado nos seus conte dos pela substitui o de itens menos bons pelas qualidades t cnicas ou pela desactualiza o do conte do O subteste comporta ent o 5 itens de constru o de puzzles em que as pe as s o apresentadas separadas de acordo com disposi es padr o e a tarefa consiste em reuni las para formar um objecto note se que neste subteste ao contr rio do de Cubos n o existe modelo do objecto a construir e cabe ao pr prio examinado identificar qual o objecto em cada item Decorre daqui o enorme valor cl nico deste subteste j sublinhado por Wechsler dado que proporciona oportunidade ptima de observa o do examinado em situa o de resolu o de problemas revelando aspectos conativos e afectivos da actividade
28. da intelig ncia funcional quer do ponto de vista da valida o das t cnicas que operacionalizam as concep es de Wechsler e de Sternberg a WAIS e o STAT quer do ponto de vista da valida o das pr prias concep es de intelig ncia Numa perspectiva ampla e dial ctica de valida o inspirada em Messick 1975 1980 e fundamentada na ltima edi o dos Standards for Educational and Psychological Testing AERA APA NCME 1999 o estudo da rela o entre medidas proporcionadas por estes dois instrumentos de avalia o da intelig ncia abre assim a possibilidade de aproxima o entre dois m todos diferenciais entre as respectivas concep es de intelig ncia e mesmo entre dois paradigmas de investiga o e avalia o da intelig ncia cujo paralelismo metate rico se explorou na primeira parte deste trabalho 4 1 2 Natureza e Enquadramento Metodol gico do Problema Delimitado o problema sob estudo importa analisar a sua natureza e enquadramento metodol gico e metametodol gico Para o efeito mostra se til tomar como refer ncia o modelo metodol gico geral proposto por W Stern t o cedo quanto 1911 na obra de t tulo La Psychologie diff rentielle dans ses fondements m thodologiques citada em Gilles 1999 p 59 A TABELA 4 1 representa de forma adaptada a tabela indiv duos X caracter sticas ou vari veis que serviu de ponto de partida a Stern para a identifica o de quatro perspectivas metodol gicas de
29. da investiga o em curso No CAP TULO 5 encontra se uma descri o detalhada dos procedimentos utilizados em cada um dos estudos efectuados 31 Agrade o ao Prof Gerardo Prieto da Universidade de Salamanca a sugest o e o precioso apoio realiza o deste estudo 306 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos 4 2 4 Tratamento dos Resultados T cnicas Estat sticas 1 FUNDAMENTA O DA ESCOLHA E ARTICULA O DAS T CNICAS Com a identifica o das t cnicas de tratamento de resultados procura se completar a caracteriza o dos m todos adoptados na presente investiga o Naturalmente as t cnicas foram escolhidas em fun o das duas grandes etapas do plano experimental e em particular em fun o dos prop sitos de cada um dos estudos espec ficos efectuados Na primeira etapa de adapta o e estudo metrol gico das t cnicas diferenciais foram utilizados os procedimentos de tratamento de dados consensualmente aceites para este tipo de estudos e enquadrados pela chamada Teoria Cl ssica dos Testes por alguns tamb m designada Teoria do Resultado Verdadeiro Aiken amp Groth Marnat 2006 Anastasi amp Urbina 1997 Cronbach 1970 Guilford 1954 Guilford amp Fruchter 1978 Kerlinger 1973 Kline 1993 Nunnally 1978 Nunnally amp Bernstein 1994 Procurou se contudo ir al m da teoria cl ssica e integrar as vantagens oferecidas por metodologias mais recentes muito designadamente pelas que
30. dom nios diferencial na acep o cl ssica vari veis inter individuais e experimental vari veis inter situacionais na senda de Cronbach 1957 1975a e da sua proposta de constru o de uma psicologia inter dom nios No quadro metodol gico complexo para que tende actualmente a metodologia diferencial h que reconhecer o car cter cl ssico do m todo adoptado na presente investiga o trata se do m todo correlacional multivariado que consiste no estudo da rela o entre um conjunto de vari veis tendo em vista a identifica o das liga es entre elas e mais precisamente a maneira como se organizam em estruturas latentes subjacentes s diferen as individuais O que est em causa t o s testar o ajustamento dessas estruturas latentes a modelos conceptuais derivados da teoria psicol gica muito 6 Alude se aqui importante obra publicada em 1968 por W Mischel Personality and assessment New York John Willey amp Sons na qual ao sublinhar a variabilidade inter situacional do comportamento p e em causa a abordagem tra o baseada no postulado da consist ncia comportamental uma posi o que veio a ser designada situacionismo por contraste com personalismo 253 PARTE 2 METODOLOGIA em particular de teorias da intelig ncia representativas dos paradigmas diferencial e sist mico trata se de um tipo de estudo de valida o intra conceito Dickes Tournois Flieller amp Kop
31. es intelectuais e cient ficas 3 T cnicos e profissionais de n vel interm dio 4 Pessoal administrativo e similares 5 Pessoal dos servi os e vendedores 6 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas 7 Oper rios art fices e trabalhadores similares 8 Operadores de instala es e m quinas e trabalhadores da montagem 9 Trabalhadores n o qualificados 10 Militares 11 Indefinidos trabalhadores n o classific veis noutros grupos dom sticas reformados funcion rios p blicos desempregados sem especifica o de rea de actividade o Regi o rea Tipo de resid ncia procurou se estimular a angaria o de participantes fora da zona da Grande Lisboa por exemplo sugerindo o recrutamento de participantes nas regi es reas de resid ncia origin rias dos colaboradores sempre que estes se encontravam deslocados a estudar em Lisboa Para o efeito procurou se 297 PARTE 2 METODOLOGIA estimular o aproveitamento de per odos de f rias escolares sobretudo para os estudantes deslocados em Lisboa para a implementa o do recrutamento e avalia o dos participantes A classifica o do local de resid ncia adoptou as seguintes categoriza es Regi o de resid ncia rea de resid ncia Tipo de resid ncia 1 Norte 1 Litoral 1 Grande Centro Urbano 2 Centro 2 Interior 2 Concelho Urbano 3 Lisboa e Vale do Tejo 3 Ilhas 3 Outros Concelhos 4 Alentejo 5 Algarv
32. interligados o dos grupos te ricos indiv duos e o das dimens es psicol gicas vari veis Reuchlin 1964a e partia do pressuposto da estabilidade temporal das diferen as individuais A psicologia do desenvolvimento veio contudo por volta de meados do s culo trazer a lume a universalidade do fen meno do desenvolvimento ao que se acrescentou ainda a contesta o do postulado da consist ncia comportamental em que se apoiava ent o a abordagem tra o fundamental em psicologia diferencial Da o enquadramento tendencialmente mecanicista da metodologia diferencial cl ssica centrada no estudo dos factores internos das diferen as como as vari veis ou dimens es psicol gicas e o enquadramento organicista ou mesmo contextualista selectivista para que tende a abordagem diferencial actual bem ilustrada por exemplo pela Teoria da Vicari ncia de acordo com a qual importa investigar entre outros aspectos os factores respons veis pelo desenvolvimento do report rio de processos vicariantes a par das situa es em que determinado s processo s se mostra m mais eficaz es Reuchlin 1999 2002 ver tamb m Gilles 1999 neste sentido que tal como se assinala em nota TABELA 4 1 ao esquema de Stern se pode acrescentar n o s uma dimens o temporal desenvolvimentista organicista mas ainda uma dimens o situacional contextualista o que conduz o esquema metodol gico de Stern no sentido de uma verdadeira integra o dos
33. interpreta o das suas potencialidades de aplica o em avalia o psicol gica ou seja lida com a valida o no quadro da teoria psicol gica num determinado dom nio e legitima a interpreta o e utiliza o da medida Por seu turno a modeliza o de Rasch lida com o estabelecimento da qualidade da medida unidimensionalidade linearidade invari ncia das diferen as ou seja lida com a natureza e justifica o de determinado m todo de medi o no quadro de um modelo te rico da medida e legitima o m todo de medida A primeira estabelece as potencialidades de generaliza o da medida a um universo conceptual validade a segunda as potencialidades de generaliza o da medida a um universo comportamental generalizabilidade3 Nesta ptica os conceitos de validade e de precis o abandonam A teoria da generalizabilidade TG introduzida por Cronbach e colaboradores em 1972 pretendeu ultrapassar a concep o estreita de precis o da Teoria Cl ssica dos Testes TTC que se centra na rela o entre os resultados observados e os resultados verdadeiros e questionar antes o grau em que o desempenho num teste permite a generaliza o para o comportamento da pessoa num universo definido de situa es ou o resultado que obt m permite a generaliza o para o universo de resultados que obteria sob todas as condi es de observa o aceit veis Enquanto na TTC a vari ncia de erro tratada como um tod
34. investiga o diferencial s quais se acrescentam agora duas num prop sito de actualiza o O interesse desta classifica o de Stern consiste em fazer notar que a partir dos mesmos dados das mesmas 5 Estas baterias s o regra geral consideradas como os mais t picos testes de intelig ncia entre outras raz es porque fornecem um resultado comp sito na forma de QI raz o por que s o com frequ ncia e acrescente se de forma bastante simplista designadas como testes de QI 251 PARTE 2 METODOLOGIA TABELA 4 1 Tabela Indiv duos X Vari veis exemplo Adaptado de Stern 1911 citado em Gilles 1999 VARI VEIS E Escolaridade Quo Intelig ncia Intelig ncia INDIVIDUOS Idade Sexo 1 WAIS IIN Anal tica criativa RB RB 1 20 1 6 112 12 12 o 3 2 19 1 5 118 14 11 3 17 1 4 106 10 13 4 46 1 5 105 10 13 5 17 2 4 72 6 8 4 6 20 1 5 124 11 11 7 19 1 5 101 13 13 8 20 2 4 101 9 12 1 2 5 6 PERSPECTIVAS METODOL GICAS DE A A INVESTIGA O INDIVIDUOS VARIAVEIS no METODO DIFERENCIAL Estudos de Varia o 1 Diversos Uma Um Inter individuais Diversos Uma Um Inter grupais agrupados ex diferen as entre sexos a Estudos Correlacionais 2 Diversos Diversas Um an correla es entre vari veis Estudos de Perfil Psicografia 3 um Evera om Intra individuais 4 Diversos Diversas Um Estudos Tipol gicos corre
35. itens estudo dos par metros das pessoas estudo das op es de resposta categorias Teoria Cl ssica dos Testes estudo da consist ncia interna Alfa de Cronbach e biparti o estudos vari veis escolaridade correla es teste reteste correla es intra classe estudo do acordo inter avaliadores estudo das intercorrela es an lise factorial explorat ria eixos principais rota es ortogonais e obl quas an lise factorial confirmat ria m todo m xima verosimelhan a diferenciais sexo idade Teoria da Resposta ao Item estudo do ajustamento de agrupamentos de itens em resultados comp sitos estudo da unidimensionalidade 313 AN LISE DA ESTRUTURA DAS MEDIDAS ITENS E TOTAIS Teoria Cl ssica dos Testes An lise das intercorrela es das medidas dos dois instrumentos em conjunto An lise factorial explorat ria do conjunto das vari veis eixos principais rota es ortogonais e obl quas An lise factorial confirmat ria do conjunto das vari veis estudo do ajustamento dos modelos derivados das hip teses experimentais m todo m xima verosimelhan a Teoria da Resposta ao Item estudo do ajustamento de agrupamentos de itens baseados na an lise factorial explorat ria ou confirmat ria estudo da unidimensionalidade PARTE 2 METODOLOGIA foi necess rio recorrer ao modelo alternat
36. mais incipiente e tentativa com um corpo de investiga o emp rica muito menos extenso e s lido e enquadrada conceptualmente por um modelo ele pr prio ainda sob forte questionamento e em permanente aperfei oamento 8 Como acontece com os testes em fase experimental ainda n o disp e de manual onde se encontrem reunidas as informa es pertinentes sobre a prova a sua aplica o cota o e interpreta o de resultados sendo o material composto por apenas tr s elementos o caderno de teste a folha de respostas e as instru es de aplica o Entre a vers o original 1993 e a vers o revista 2002 do STAT H n o houve altera es na estrutura da prova apenas no seu conte do cada parte do teste passou de quatro para cinco itens aumentando a extens o total de 36 para 45 itens e houve reformula es e substitui es principalmente ao n vel dos itens mas tamb m das instru es A prova composta por duas sec es que podem ser aplicadas separadamente as quais se distinguem essencialmente em rela o ao formato de resposta itens de resposta por escolha m ltipla 16 Pela natureza da presente investiga o os resultados da an lise factorial explorat ria e confirmat ria ser o considerados em algum detalhe no CAP TULO 8 na discuss o dos resultados do Estudo Principal 17 Embora tenham sido iniciadas negocia es entre o autor e a Psychological Corporation hoje pertencente Harcourt Assessnment a edit
37. na ltima edi o dos Standards for Educational and Psychological Testing AERA APA NCME 1999 ver tamb m Afonso 1987a b Dickes Tournois Flieller amp Kop 1994 A validade encarada n o como propriedade psicom trica das medidas para j n o dizer dos instrumentos de medida uma no o h muito ultrapassada mas antes como processo cont nuo nunca conclu do processo de valida o de recolha de evid ncias emp ricas que fundamentem as infer ncias ou interpreta es a teoria a partir das medidas e que fundamentem as medidas a partir da teoria assenta numa vis o contextualista e dial ctica da constru o do conhecimento que embora se possa admitir que pudesse ter sido bem acolhida por Wechsler a julgar pela t nica contextualista dos seus trabalhos n o se pode afirmar ter caracterizado a sua obra Apesar dos percursos metodol gicos distintos h que reconhecer sobreposi o parcial entre Wechsler e Sternberg n o s nos planos metate rico e te rico como assinalado no CAP TULO 3 mas tamb m no plano metodol gico apenas esta sobreposi o parcial legitimaria ali s a op o por articular as perspectivas dos dois autores na presente investiga o Primeiro ambas as perspectivas da intelig ncia admitem diferen as individuais quanto aos construtos que postulam verdade que enquanto essas diferen as em Wechsler e outros autores cl ssicos constituem a matriz de partida para a identifica o ou c
38. primeiros itens aplicados o quanto ao apuramento e an lise de resultados adopta se a convers o dos resultados dos subtestes por compara o com o grupo et rio substituindo o procedimento anterior em que os resultados dos subtestes eram convertidos por compara o com um grupo de rendimento m ximo com idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos al m disso ampliam se as propostas de an lise e interpreta o por surgirem no manual v rios tipos de tabelas que permitem o enquadramento dos resultados individuais e das diferen as entre resultados por refer ncia respectiva frequ ncia de ocorr ncia na popula o a an lise de perfis assim legitimada viabiliza uma maior nfase na abordagem intra individual por contraste com a tradicional abordagem inter individual dos resultados Kaufman amp Lichtenberger 1999 Uma compara o das tr s edi es da WAIS Afonso 2004a possibilitou uma aprecia o do sentido gen rico da evolu o conceptual e metodol gica das escalas de intelig ncia de Wechsler para adultos A an lise da estrutura e extens o dos manuais Wechsler 1955 1981 1997a b revela que embora a organiza o geral se mantenha o n mero de cap tulos e a respectiva extens o foi sofrendo altera es sens veis houve um claro aumento da extens o total dos manuais e de cada parte que os comp e tornando mesmo necess ria a separa o da informa o em dois volumes aquando da publica o da WAIS
39. que requerem a ordena o de um conjunto de gravuras representando situa es de car cter social de modo a que contem uma hist ria As gravuras est o impressas em cart es e formam sequ ncias que variam em extens o entre tr s item exemplo e seis cart es O tempo para cada item limitado mas a pontua o n o premeia desempenhos r pidos antes premeia algumas respostas de acordo com crit rio previamente estabelecido o que em cinco itens distingue dois n veis de qualidade da resposta Embora descrendo da exist ncia de uma intelig ncia social como construto independente da intelig ncia geral Wechsler acredita ser til avaliar a maneira como a intelig ncia se aplica no contexto social raz o por que inclui este subteste nas suas provas A investiga o tendeu a confirmar que este subteste n o de facto uma medida eficaz de intelig ncia social sendo nulas as correla es quer com testes de compet ncia social quer com a escala de Psicopatia do MMPI 2 Parece antes envolver a distin o entre o essencial e o acess rio a capacidade de integra o de elementos numa sequ ncia coerente e a capacidade de planeamento esta ltima uma das componentes das fun es executivas pelo que este um subteste particularmente adequado ao despiste de perturba es a esse n vel Alguns autores Kaufman amp Lichtenberger 1999 admitem ainda que envolva o pensamento divergente ou a criatividade O potencial deste subteste do pont
40. relativamente fraca como medida de g satura o de 57 mas apresenta em geral elevados valores de consist ncia interna na WAIS III coeficiente de 90 A raz o para a inclus o nas escalas de Wechsler reside na sua utilidade sobretudo nos n veis inferiores de efici ncia na discrimina o da defici ncia mental em geral a reten o de uma sequ ncia n o superior a 4 d gitos na ordem directa ou 2 na ordem inversa indicadora de d fice acentuado da fun o cognitiva na WAIS Ill para o conjunto de todos os grupos et rios as m dias dos n meros de d gitos correctamente repetidos foram para a Ordem Directa e Inversa respectivamente 6 43 desvio padr o 1 36 e 4 70 desvio padr o 1 43 Wechsler 1997b Por ser pouco sens vel ao n vel de escolaridade e inversamente muito sens vel idade a prova assume tamb m import ncia no diagn stico cl nico A satura o mais 268 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos elevada deste subteste da WAIS III registou se no factor de Mem ria de Trabalho 71 juntamente com os subtestes de Aritm tica e de Ordena o de Letras e N meros Nas subamostras et rias as satura es no factor de Mem ria de Trabalho variaram entre 58 e 79 sendo mais elevadas nos grupos mais jovens SUBTESTE DE ORDENA O DE LETRAS E N MEROS Como assinalado atr s este um dos subtestes acrescentados WAIS na sua ltima edi o e um dos testes opcionais que apenas se
41. ria quer na amostra total N 1250 quer nas subamostras et rias n entre 200 e 300 embora o ajustamento a cinco factores Aritm tica isolada num factor de Aptid o Num rica ou Quantitativa apresente ndices de ajustamento pr ximos e at ligeiramente melhores no grupo et rio mais avan ado Para a amostra total os ndices de ajustamento do modelo de quatro factores foram e Xigl 41 AGFI 954 RMSR 221 TLI 82 compara o com modelo de factor geral o Valida o inter conceito Correla es com outras medidas da intelig ncia valida o convergente Wechsler 1997b pp 78 91 e WAIS R N 192 para os subtestes correla es entre 50 Completamento de Gravuras e 90 Vocabul rio para os QIV QIR e QIEC respectivamente 94 86 e 93 e WISC III N 184 para os subtestes correla es entre 31 Disposi o de Gravuras e 83 Vocabul rio para os QIV QIR e QIEC respectivamente 88 78 e 88 e para os ICV IOP IMT e IVP respectivamente 87 74 80 e 79 e Stanford Binet Intelligence Scale Fourth Edition N 26 correla es entre o resultado total da S B IV e os QIV QIR e QIEC respectivamente 78 89 88 e correla es com os ICV IOP e IVP respectivamente 85 86 e 07 e Standard Progressive Matrices SPM N 26 correla es do resultado total do teste SPM 1976 com os QIV QIR e QIEC respectivamente 49 79 e 64 com ICV IOP e IVP respectivamente 55 65 e 25
42. se entre 00 e 11 entre 03 e 10 e 02 e 09 respectivamente nos EUA na Finl ndia e em Espanha e as correla es com o resultado Pr tico total entre 11 e 21 entre 03 e 16 e entre 12 e 18 nas mesmas amostras Na estrutura factorial mais ajustada aos dados na an lise confirmat ria as satura es estimadas para esta parte do teste no factor de Intelig ncia Pr tica foram de 16 EUA 11 Finl ndia e 40 Espanha PARTE 7 CRIATIVA VERBAL Envolve a resolu o de analogias verbais aparentemente vulgares mas que devem ser respondidas assumindo uma premissa contrafactual como o dinheiro cai das rvores Por vezes essa premissa relevante para a resolu o da analogia outras vezes n o cabendo ao examinado come ar por julgar a pertin ncia da premissa para a resolu o da analogia Este tipo de teste foi integrado no STAT R H para avaliar a facilidade de resolu o de problemas relativamente novos o que remete para a no o central na Subteoria Experiencial de que a intelig ncia melhor avaliada em determinados pontos do cont nuo que se estabelece entre a total novidade e a automatiza o aqui num ponto que se situa pr ximo mas n o no extremo da absoluta 285 PARTE 2 METODOLOGIA novidade Nas tr s partes criativas do teste Partes 7 a 9 n o est em causa a produ o divergente isto a cria o de novos produtos mas a capacidade de rapidamente responder com efic cia perante um
43. se enquadram na abordagem da Teoria da Resposta ao Item TRI tamb m conhecida como Modelos de Tra o Latente Moreira 2004 em particular as que se reportam ao Modelo log stico de um par metro de Rasch aplicado s medidas compostas por itens dicot micos ou ao Modelo Polit mico ou Modelo de Rasch de Cr dito Parcial uma extens o do Modelo de Rasch para utiliza o com rating scales Bond amp Fox 2007 p 123 aplicado s medidas compostas por itens polit micos que admitem grada o de cota o A op o pela inclus o deste tipo de t cnica na presente investiga o baseou se nalgumas das vantagens que oferece sobre a teoria cl ssica dos testes Embtretson amp Reise 2000 Prieto Arias Barahona amp N ez 2005 Prieto amp Delgado 2003 Prieto amp Velasco 2002 Waugh amp Chapman 2005 a medi o conjunta express o numa mesma escala de medida a escala logit dos par metros dos indiv duos e dos itens a objectividade espec fica decorrente da aplica o do princ pio fundamental da compara o invariante a diferen a entre duas pessoas n o depende dos itens com que foram avaliadas e a diferen a entre dois itens n o depende das pessoas em que foram avaliados a utiliza o de uma escala de intervalos ao longo de toda a escala uma mesma diferen a entre o n vel 32 O modelo log stico de um par metro parte do pressuposto de que um nico par metro o n vel de dificuldade
44. tipos de itens completamento de padr es classifica o racioc nio anal gico e racioc nio serial A resolu o n o obedece a limites de tempo e as respostas s o emitidas atrav s da op o por uma entre cinco alternativas poss veis Os itens e as alternativas de resposta encontram se no Bloco de Est mulos utilizado na maioria dos subtestes de realiza o e as respostas classificam se apenas como certas ou erradas Por n o atender a limites de tempo esta prova particularmente adequada avalia o das pessoas mais velhas j que estas s o geralmente prejudicadas pelas tarefas que recebem bonifica o por desempenhos r pidos em contrapartida a sua aplica o representa regra geral uma percentagem importante do tempo total de aplica o De certo modo este subteste substitui numa aplica o regular da WAIS o subteste de Composi o de Objectos que passou a opcional n o s pelo tempo longo de aplica o mas pelos fracos n veis de consist ncia interna e de satura o em g Do ponto de vista da dura o da aplica o a substitui o ter sido inconsequente como referido mas do ponto de vista metrol gico parece ter sido francamente favor vel j que o coeficiente de consist ncia interna m dio na WAIS lll foi de 90 muito superior ao de Composi o de Objectos 70 e a satura o em g 72 tamb m superior do subteste de Composi o de Objectos 62 Esta uma prova altamente sens vel idade e
45. todo correlacional da presente investiga o claramente no quadro da hermen utica da compreens o posto que n o se pretende averiguar rela es causais mas antes identificar configura es ou estruturas que promovam uma melhor compreens o do significado e da natureza do construto intelig ncia Permite tamb m reportar a investiga o claramente a uma das disciplinas da psicologia cient fica identificadas por Cronbach a psicologia correlacional E permite ainda conceptualizar esta investiga o no quadro da valida o de construto na acep o dial ctica sugerida por Messick em particular da valida o intra conceito Dickes Tournois Flieller amp Kop 1999 Importa talvez acrescentar que como adiante se sugerir Carp tuLO 10 se afigura fundamental para o futuro da investiga o da intelig ncia humana que em toda e qualquer investiga o mesmo adoptando m todos que assumidamente se situam num dos p los da dicotomia metodol gica esbo ada por Overton e denunciada por Cronbach seja reconhecido o potencial e o car cter indispens vel das outras posturas metodol gicas sem o que se correr o risco de diluir a complexidade do construto intelig ncia deixando escapar a oportunidade de constru o de modelos verdadeiramente sist micos enquadrados numa metateoria relacional 257 PARTE 2 METODOLOGIA 4 2 CARACTERIZA O DOS M TODOS De acordo com o precedente na presente investiga o f
46. 006 p 332 foram obtidos os seguintes resultados coeficientes Alfa de Cronbach Anal tica 67 Pr tica 56 e Criativa 12 coeficientes de precis o dos sujeitos Rasch Anal tica 59 Pr tica 53 e Criativa 60 Os ndices persistentemente baixos de consist ncia interna mesmo aqueles que sendo relativos aos tr s dom nios anal tico pr tico e criativo ou s tr s reas de conte do verbal quantitativa e figurativa envolvem mais itens 12 na vers o do STAT H 1993 15 na vers o STAT R H 2002 s o interpretados por Sternberg e colaboradores como reflexo da natureza comp sitas destes resultados os quais em cada dom nio de processamento incluem tr s reas de conte do e em cada rea de conte do incluem tr s dom nios de processamento Sternberg Grigorenko Ferrari amp Clinkenbeard 1999 Embora este argumento encontre apoio nas posi es menos ortodoxas de alguns autores que admitem que ndices menores de consist ncia interna s o aceit veis quando o construto sob avalia o conceptualmente heterog neo Messick 2000 Raven 1989 a confirmarem se estes n veis de consist ncia eventualmente aliados a outras limita es metrol gicas detect veis na 24 Consist ncia interna do resultado global de todo o teste 36 itens 67 25 Consist ncia interna do resultado global de todo o teste 45 itens 79 289 PARTE 2 METODOLOGIA aplica o do modelo de Rasc
47. 1 Tabela 3 9 14 Wechsler 1997 p 50 Tabela 3 1 15 Wechsler 1997 p 61 Tabela 3 9 275 PARTE 2 METODOLOGIA ndice de Organiza o Perceptiva 94 88 ndice de Mem ria de Trabalho 93 89 ndice de Velocidade de Processamento 87 89 o Os estudos de VALIDA O cobriram um not vel conjunto de t cnicas designadamente estudos de valida o intra conceito an lises factoriais explorat ria e confirmat ria e estudos de valida o inter conceito estudos de valida o convergente e discriminante correla es com outros testes de intelig ncia e com outras medidas da cogni o aten o e concentra o mem ria linguagem velocidade e destreza motora processamento espacial funcionamento executivo e estudos com grupos especiais com perturba es neurol gicas Alzheimer e Huntington perturba es de depend ncia do lcool Korsakoff perturba es neuropsiqui tricas esquizofrenia perturba es do desenvolvimento psicoeducacional perturba es da aprendizagem e defici ncia mental e defici ncias visual e auditiva Wechsler 1997b pp 5 180 Cap tulo 4 De todo este conjunto de evid ncias de validade ret m se aqui as que se mostram mais pertinentes do ponto de vista dos prop sitos da presente investiga o a an lise factorial e a correla o com outras medidas da intelig ncia o Valida o intra conceito An lise Factorial Explorat ria Foi aplicado o m todo d
48. 8 citado em Overton 2002 p 40 a ideia de complementaridade ou reciprocidade de dial ctica entre interpreta o e observa o elimina a fractura cartesiana entre as duas metodologias e destr i qualquer possibilidade de reducionismo ou fundacionalismo A interpreta o identifica o que ser ou n o aceite como observa o pertinente e as observa es determinam o que ser ou n o admiss vel como interpreta o A interpreta o sem observa o vazia a observa o sem interpreta o cega Overton 2002 p 42 Este quadro de reflex o metametodol gico ajuda a entender o sentido e a oportunidade do precioso contributo de Cronbach em 1957 aquando do famoso discurso que proferiu na qualidade de novo presidente da American Psychological Association no qual afirmava a necessidade de construir uma psicologia inter dom nios pelo desenvolvimento de uma metodologia que articulasse as posturas metodol gicas experimental baseada numa l gica neopositivista e diferencial baseada numa hermen utica da compreens o E ajuda tamb m a enquadrar um outro contributo valioso o de Messick 1975 1980 quando sugere na defini o da validade de construto a liga o dial ctica entre teoria psicol gica interpreta o e medida observa o Este mesmo quadro de reflex o metametodol gico em liga o com a classifica o resultante da amplia o da tabela metodol gica proposta por Stern ver p 252 permite situar o m
49. AIS Ill surgem como novidade os procedimentos opcionais do C digo que devem ser aplicados quando se verifiquem dificuldades na resolu o do teste base C digo D gito S mbolo Um dos Procedimentos o C piGo APRENDIZAGEM CASUAL um subteste opcional que deve ser aplicado imediatamente a seguir ao subteste de C digo e que consiste em duas tarefas a de Emparelhamento fazer corresponder de mem ria aos nove d gitos os respectivos s mbolos e a Evoca o Livre registo numa folha em branco de todos os s mbolos que o examinado consegue recuperar da mem ria O outro procedimento o C DIGO C ria tamb m opcional aplicado no final de toda a prova e n o apela j mem ria antes requer coordena o visual motora pois consiste em copiar directamente os s mbolos de uma linha superior para as respectivas c lulas na linha inferior A aplica o destes procedimentos opcionais procura averiguar se um eventual desempenho deficit rio no subteste de C digo Digito S mbolo poder dever se a dificuldades ao n vel da mem ria ou da motricidade Este subteste apresenta o interesse de ser a nica tarefa de aprendizagem de toda a bateria a velocidade de desempenho dependendo da facilidade e da qualidade desta aprendizagem a qual influenciada pela efic cia da mem ria visual a curto prazo pela aten o e pela concentra o Mas h que n o esquecer que a velocidade do desempenho grafo motor tamb m determinante para a rapidez e exec
50. CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos 4 1 ENQUADRAMENTO METODOL GICO Se a metodologia for tomada n o como conjunto de m todos mas como descri o das regras gerais da ci ncia que guiam e condicionam a elabora o dos m todos e modelos de medida sendo os m todos as t cnicas espec ficas de concep o condu o e avalia o da pesquisa emp rica Overton 2002 p 29 o enquadramento metodol gico de uma investiga o deve fundamentar as op es quanto aos m todos t cnicas e procedimentos aplicados importa por isso esclarecer n o s as op es metodol gicas mas tamb m e mais fundamentalmente as op es metametodol gicas que as inspiram Qualquer destas op es metodol gicas e metametodol gicas deriva contudo da natureza do problema sob escrut nio Assim neste cap tulo parte se da delimita o do problema para a contextualiza o da metodologia seguindo se a identifica o dos m todos de amostragem dimens es fun es e indiv duos de planifica o da experi ncia e de tratamento de dados No Car TULO 5 procede se caracteriza o detalhada dos procedimentos adoptados em cada uma das fases de implementa o da presente investiga o PARTE 2 METODOLOGIA 4 1 1 Problema Dois paradigmas de investiga o e avalia o da intelig ncia humana s o tomados neste trabalho como objecto o paradigma diferencial e o paradigma sist mico o paradigma diferencial q
51. Chang 1996 embora ambos os m todos produzam resultados similares o modelo de Rasch fornece informa es de mais f cil interpreta o mais est veis e mais ricas posto que esclarece n o sobre a proximidade dos dados a uma vari vel latente mas sobretudo sobre a localiza o das pessoas nessa vari vel o que poder facilitar o processo de desenvolvimento te rico terceiro de acordo com Smith 1996 quando os dados s o dominados por factores altamente correlacionados ou quando um nico factor explica elevada propor o da vari ncia total o modelo de Rasch mostra se matematicamente mais apropriado ao estudo da dimensionalidade do que os m todos de an lise factorial Enfim a conclus o gen rica destes e de outros artigos publicados neste n mero parece favorecer a an lise de Rasch por compara o com a aplica o dos mais cl ssicos m todos factoriais sendo sucessivamente demonstrado que os suplanta O mesmo acontece em alguns artigos publicados numa outra revista que tem dado especial aten o articula o entre as t cnicas de an lise factorial e de an lise de Rasch o Journal of Applied Measurement na qual se esbo a clara tend ncia favor vel ao modelo de Rasch quer porque permite detectar falhas nas medidas que escapam por completo an lise factorial Waugh amp Chapman 2005 quer porque esclarece e de maneira objectiva ao ultrapassar a arbitrariedade das op es do investigador nos m todos factoriais as inc
52. III a t tulo de ilustra o a extens o total dos manuais passou de 110 p ginas em 1955 para 217 327 544 nos dois manuais de 1997 Assinala se tamb m significativo aumento da extens o dos cap tulos de Considera es Gerais de Aplica o de 7 para 36 p ginas e de Instru es de Aplica o de 43 para 117 que traduz n o apenas a amplia o da pr pria prova como referido atr s mas tamb m um maior cuidado de especifica o das condi es de observa o a respeitar Particularmente interessante a enorme evolu o relativa bibliografia que espelha a pr pria evolu o da investiga o no dom nio da intelig ncia entre os anos 30 e os anos 90 em 1955 n o existe lista de refer ncias e apenas s o citadas 5 obras em notas de rodap em 1997 as listas bibliogr ficas dos dois manuais de Administra o e Cota o e T cnico incluem respectivamente 55 e 391 entradas Mais importante a evolu o no conte do dos manuais por um lado a introdu o conceptual progressivamente mais expl cita e elaborada por outro lado houve not vel progresso nos procedimentos de estudo metrol gico adoptados os quais s o objecto de descri o pormenorizada no Manual T cnico da ltima edi o Houve na publica o da WAIS Ill por exemplo uma not ria preocupa o de cobertura exaustiva do estudo da precis o sendo apresentados resultados provenientes do uso de diversos m todos de estima o aplicados n o s aos re
53. Robert Sternberg autor do STAT R H um teste que n o ultrapassou ainda a fase experimental 258 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos representativa de um paradigma de investiga o da intelig ncia humana respectivamente o diferencial e o sist mico op o cujo fundamento se procurou estabelecer nos tr s cap tulos da PARTE 1 Por outro lado porque os dois instrumentos foram criados tendo em vista a operacionaliza o das concep es te ricas dos dois autores comportam conte dos destinados avalia o de fun es que cada um considerou ou estimou pertinentes para a avalia o dos seus construtos Acresce que os estudos de valida o publicados sobre a WAIS III ver Wechsler 1997b Taub McGrew amp Witta 2004 Ward Ryan amp Axelrod 2000 e sobre o STAT R H ver Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 Sternberg Grigorenko Ferrari amp Clinkenbeard 1999 Sternberg amp The Rainbow Project Colaborators 2004 2006 ver Sternberg 2003h 2006b sugerem em ambos os casos a adequa o das medidas avalia o das dimens es que se prop em avaliarem o que significa por outras palavras que esses instrumentos nas suas edi es originais s o encarados como possibilitando uma adequada amostragem das fun es pertinentes para a avalia o dos respectivos construtos valida o de construto No in cio deste pro
54. S Ill o subteste de Matrizes a satura o em g nesta edi o do teste de 72 A origem do subteste remonta a 1923 ano em que Kohs criou um teste de Cubos que veio a ser adaptado para diversas baterias com o qual pretendia avaliar as capacidades de an lise e de s ntese sem recurso linguagem pois considerava corresponderem afinal no o comum de intelig ncia Gr goire 2004 Para al m dessas capacidades a prova envolve ainda a coordena o visual motora e a capacidade para trabalhar sob press o de tempo Wechsler incluiu este subteste na constru o das suas baterias n o s por o considerar uma boa medida da intelig ncia enquanto construto global como ainda pela possibilidade que fornece de observa o dos processos de resolu o adoptados pelo examinado observa o de inquestion vel valor cl nico Com efeito a investiga o cognitiva veio a identificar tr s estrat gias de resolu o neste subteste j antes assinaladas CAP TULO 1 p 63 na anal tica o examinado subdivide a figura nas suas unidades constituintes localiza as faces dos cubos que correspondem a cada uma dessas unidades e junta as para formar o todo na global procede por ensaio e erro sempre na tentativa de construir o padr o total na sint tica subdivide a figura em grupos menores de cubos estruturas parciais e estes tornam se objectivos interm dios que possibilitam o tratamento de menor quantidade de informa o de cada vez A op o p
55. a o e a vers o de 2002 inicialmente o teste era constitu do por matrizes num ricas em que alguns algarismos eram substitu dos por s mbolos consistindo a tarefa na identifica o dos algarismos que teriam de substituir esses s mbolos tendo em vista a resolu o da matriz O fundamento l gico da inclus o deste tipo de tarefa remete para a concep o da criatividade no quadro da Teoria do Investimento Sternberg amp Lubart 1991b O abandono deste formato deveu se possivelmente ao reconhecimento de que a tarefa de substitui o n o t o pouco familiar quanto seria necess rio para esta parte do teste mais exigindo o racioc nio anal tico do que a capacidade para lidar com a novidade as equa es matem ticas utilizam vulgarmente letras em substitui o de dados desconhecidos A op o pelas novas opera es matem ticas pode ser tomada como exigindo em maior grau a capacidade para lidar com a novidade no entanto a resolu o dos itens acima de tudo envolve a aplica o de condi es na resolu o de express es num ricas simples um tipo de exerc cio ainda relativamente comum na aprendizagem da matem tica Os coeficientes de consist ncia interna do STAT H de 1993 que continha j itens do tipo dos actuais foram de 53 USA 49 Finl ndia e 74 Espanha As correla es entre os itens e a parte do teste respectiva Criativa Quantitativa localizaram se entre 23 e 46 na amostra americana entre 14 e 39 na am
56. a em que se registou uma quantidade muito significativa de itens com correla es pr ximas de 0 21 A Parte 8 Criativa Quantitativa a que regista de forma consistente em todas as amostras correla es item parte e item total mais elevadas ao que naturalmente correspondem os referidos coeficientes de consist ncia interna mais altos Finalmente os dados da an lise factorial confirmat ria est o longe de fornecer uma descri o estrutural s lida das 21 A estes resultados talvez n o tenha sido alheio o facto de a amostra finlandesa ter idade muito inferior quela para que o teste foi constru do 12 13 anos 287 PARTE 2 METODOLOGIA medidas proporcionadas pelo teste tendo mesmo desencadeado acesas criticas dirigidas s metodologias consideradas pouco consistentes e s conclus es de Sternberg e colaboradores consideradas algo for adas ou no m nimo precipitadas Brody 2003a Gottfredson 2003a este assunto ser retomado no CAP TULO 9 a prop sito da discuss o de resultados do presente estudo Passando aos seis resultados comp sitos os tr s baseados na Teoria Tri rquica dom nios de processamento Intelig ncias Anal tica Pr tica e Criativa e os tr s que remetem para uma concep o multifactorial cl ssica reas de representa o mental da informa o reas Verbal Quantitativa e Figurativa os dados metrol gicos dispon veis s o melhores ainda que situando se tamb m em geral aq
57. a aplica o estandardizada das t cnicas diferenciais sob estudo mesmo que reconhecendo o valor inestim vel da investiga o em qualquer das duas perspectivas Foram antes recolhidos dados com duas t cnicas de avalia o psicol gica cada uma delas medindo uma diversidade de vari veis numa amostra de indiv duos da popula o portuguesa pelo que o estudo lidou essencialmente com duas fontes de varia o ou inst ncias do esquema metodol gico apresentado os indiv duos e as vari veis as mais cl ssicas afinal da abordagem diferencial Importa ent o questionar o estatuto metametodol gico desta investiga o n o ser esta uma perspectiva demasiado estreita para investiga o de um fen meno altamente complexo como a intelig ncia humana N o se estar a fragmentar o fen meno sob estudo ao ignorar as inst ncias temporal e situacional destituindo o do seu car cter complexo e din mico A resposta a estas quest es apela reflex o sobre o m todo correlacional quanto aos n veis de observa o e explica o para que contribui Reuchlin 1999 2002 quanto vis o ou vis es do mundo a que se reporta Pepper 1942 1966 e tamb m quanto ao quadro metametodol gico em que se inscreve Overton 2002 20063 A estrat gia de investiga o correlacional assume muito claramente uma perspectiva estrutural de investiga o Reuchlin 1999 2002 que ao negar o reducionismo quer o inerente perspectiva anal tica que
58. a como material um Bloco de Est mulos onde se encontram 25 gravuras incompletas representando objectos comuns as cinco primeiras correspondentes aos itens de invers o a tarefa consiste em identificar nomeando ou simplesmente apontando na gravura ap s uma exposi o m xima de 20 segundos qual a parte importante que lhe falta nuns itens est em causa apenas o reconhecimento do objecto em causa e a compara o da imagem apresentada com a imagem memorizada outros implicam tamb m algum grau de racioc nio A classifica o apenas distingue respostas certas e erradas Este tipo de testes fazia j parte de outras escalas de intelig ncia geralmente sob a designa o de teste de figuras mutiladas quando Wechsler optou pela inclus o nas suas baterias embora se mostre muito pouco discriminativo nos n veis superiores de funcionamento apresenta interesse cl nico nos n veis m dio e inferior raz o da sua manuten o ao longo das tr s edi es De facto as distribui es de resultados neste subteste tendem a ser assim tricas negativas ou seja a registar concentra o de resultados no topo superior da distribui o mas exactamente por isso o teste transmite confian a aos examinados pela facilidade 269 PARTE 2 METODOLOGIA de execu o aliada ao car cter l dico da tarefa essa a justifica o para que seja o primeiro subteste a ser aplicado O n vel de consist ncia interna de 83 e a satura o em g relati
59. a especificidade do Erro Padr o da Medida EPM reconhecimento de que a precis o da medida n o homog nea ao longo de todos os n veis da medida dos itens f ceis aos dif ceis e possibilidade de quantifica o da informa o que a medida fornece em cada ponto da dimens o Estas vantagens do Modelo de Rasch s se aplicam contudo se as medidas se ajustarem ao modelo o estudo das medidas com esta metodologia consiste assim em 1 verificar qual o grau de ajustamento das medidas obtidas numa amostra ao modelo 2 no caso desse ajustamento n o se confirmar procurar averiguar os motivos do desajustamento e se poss vel corrigi los e 3 no caso desse ajustamento se confirmar em grau aceit vel recolher uma diversidade de informa es sobre a medida par metros dos itens isto n vel de dificuldade independente das caracter sticas das amostras fun o de informa o ndices de precis o dimensionalidade etc Entre os mais frequentes motivos de desajustamento em testes de resposta m ltipla contam se a multidimensionalidade a falta de clareza no enunciado ou nas op es de resposta a ocorr ncia de respostas ao acaso a falta de motiva o ou coopera o por parte dos participantes os erros de anota o da resposta ou a c pia das respostas correctas Prieto amp Delgado 2003 nos testes de resposta aberta acrescenta se o grau de exig ncia ou a oscila o nos crit rios aplicados por ju zes Bond amp Fox 2007
60. a situa o relativamente nova Nesta parte a situa o nova introduzida precisamente pelas premissas contrafactuais A fundamenta o para a constru o desta parte do STAT remete para as investiga es realizadas por Sternberg e Gastel 1989a b que mostraram correla es entre os tempos de resposta a premissas factuais e contrafactuais e os resultados de testes de intelig ncia fluida sugerindo que a avalia o da capacidade para lidar com a novidade constitui uma poss vel forma de medir da intelig ncia Nesta parte do teste os coeficientes de consist ncia interna foram de 37 para a forma original do teste 01 para a forma finlandesa e 22 para a forma espanhola As correla es entre os itens e a Parte Criativa Verbal a que pertencem situaram se entre 09 e 25 entre 01 e 05 e entre 30 e 11 respectivamente nas amostras americana finlandesa e espanhola e para as mesmas amostras e pela mesma ordem as correla es com o resultado total Criativo situaram se entre 16 e 39 entre 03 e 15 e entre 00 e 26 PARTE 8 CRIATIVA QUANTITATIVA Prop e tr s opera es aritm ticas novas graf flix e trup e a tarefa consiste em resolver express es num ricas aplicando essas opera es Por exemplo flix uma opera o em que a manipula o num rica a efectuar varia em fun o da rela o entre os dados do problema a gt b b gt a ou a b O formato deste teste modificou se entre as primeiras tentativas de operacionaliz
61. ado tamb m se ajusta com grau de efic cia semelhante a outros modelos conceptuais Na sua vers o mais recente o STAT R H 2002 come a a ser at visto no conjunto como uma medida de intelig ncia anal tica ou mesmo de g A fragilidade das interpreta es e das conclus es de Sternberg e colaboradores a prop sito da valida o do STAT H e da pr pria Teoria Tri rquica valeu ali s cr ticas veementes e um aceso debate na literatura ver n mero especial da revista Intelligence em 2003 31 4 2 A revis o que deu origem ao STAT R H 2002 ter talvez procurado ultrapassar algumas destas limita es mas n o foi dada suficiente aten o replica o dos estudos metrol gicos tendo o autor enveredado mais pela explora o de outras formas de avalia o da intelig ncia funcional ver CAP TULO 9 Uma vez reconhecidas as limita es do STAT H do ponto de vista metrol gico sobrev m a quest o porqu escolher este teste como representante do paradigma sist mico de avalia o da intelig ncia na presente investiga o A resposta simples porque a nica t cnica dispon vel que proporciona a medi o da intelig ncia no quadro de um modelo sist mico logo a nica pass vel de fornecer dados adequados articula o com a WAIS Ill Com efeito ao retomar os modelos sist micos alternativos facilmente se compreende esta op o para Gardner a avalia o da intelig ncia n o pode basear se na abordagem ps
62. aior detalhe adiante CAP TULO 9 2 As no es de validade interna e de validade externa utilizadas repetidamente por Sternberg n o sendo oficialmente estabelecidas e definidas pelo menos at ltima edi o dos Standards for Educational and Psychological Testing AERA APA NCME 1999 parecem corresponder s no es de valida o intra conceito e de valida o inter conceito respectivamente introduzidas na obra La psychometrie publicada em 1994 por Paul Dickes Jocelyne Tournois Andr Flieller e Jean Luc Kop esse o sentido que lhes ser atribu do no presente texto 3 Nos estudos de validade externa a avalia o das aptid es a instru o e a avalia o dos conhecimentos contemplam cada uma as tr s reas de processamento mental identificadas pela teoria intelig ncias anal tica pr tica e criativa os estudos envolvem uma de duas estrat gias de inser o curricular adi o ou infus o e os programas de instru o j implementados e em curso abrangem uma gama variada de destinat rios desde o ensino b sico ao universit rio e de conte dos desde a aprendizagem da leitura ao ensino da psicologia 248 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos estas ltimas testando o ajustamento dos dados obtidos com o STAT a v rios modelos derivados de propostas te ricas no dom nio da intelig ncia atr s caracterizadas teoria do factor geral teoria das aptid es
63. amento dos participantes Estudo Principal N 250 e Aplica es Novembro 2004 Fevereiro 2005 e Cota o e registo de dados o 2005 2006 Estudo Principal An lise de Resultados e Novo estudo metrol gico dos instrumentos o Teoria Cl ssica dos Testes An lise de itens Estudo da consist ncia interna o An lise Factorial Explorat ria o An lise no quadro dos Modelos de Tra o Latente o An lise Factorial Confirmat ria e Estudo da Estrutura das vari veis o An lise Factorial Explorat ria o An lises de Unidimensionalidade Modelos de tra o latente o An lise Factorial Confirmat ria Na lista precedente encontram se sublinhados os estudos efectuados no mbito da presente investiga o os Ensaios Experimentais realizados separadamente com cada uma das provas ao terem por finalidade ensai las na popula o portuguesa e estud las do ponto de vista metrol gico adoptaram planos de experi ncia comuns neste tipo de investiga o as t cnicas foram administradas cumprindo rigorosamente as condi es de aplica o estipuladas no Manual no caso da WAIS IIN ou nas Instru es de Aplica o no caso do STAT R H apenas se introduzindo algumas altera es quando se mostraram pertinentes face aos prop sitos de cada estudo Por exemplo no Ensaio Experimental da WAIS III optou se pela aplica o de todos os subtestes catorze tendo em vista estud los na popula o portuguesa e escolher posteriorment
64. amento dos instrumentos de medida dessas vari veis precisamente nesta fase de estudo pr vio quer da WAIS Ill quer do STAT R H que esta investiga o se inscreve posto que ambas as t cnicas foram traduzidas e adaptadas no mbito deste projecto de investiga o aconselhando a prud ncia cient fica que apesar das sucessivas tentativas de aperfei oamento elas sejam por ora consideradas em fase de estudo experimental Por outro lado o prop sito desta 294 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos investiga o situa se mais num quadro conceptual do que metodol gico ou seja pretende se questionar como tende a organizar se um conjunto de medidas testando a proximidade dessa organiza o a determinados modelos te ricos mais do que estudar como tendem essas medidas a distribuir se na popula o da utiliza o de amostras n o representativas da popula o decorre apenas que h que restringir o mbito das conclus es em fun o das caracter sticas das amostras que n o devem nunca ser perdidas de vista na discuss o dos resultados e h que evitar generalizar para a popula o as estat sticas obtidas nas amostras Por fim importa assinalar que uma das metodologias adoptada a an lise de itens de acordo com modelos de tra o latente adiante caracterizados oferece a enorme vantagem de proporcionar par metros dos itens independentes das caracter sticas das amostras o que legitima nesta fase exper
65. ara o menos convencional o Concept Mastery Test o Watson Glaser Critical Thinking Appraisal o Cattell Culture Fair Test of g e os Creative Insight Problems tendo se conclu do que quanto menos convencional um teste mais elevada a sua correla o com os subtestes criativos por compara o com a correla o com os testes anal ticos A correla o com os menos convencionais dos nossos pr prios testes os pr ticos foi sempre a mais baixa Sternberg et al 1996 p 132 Assinale se que neste tipo de estudos n o foi ensaiada a correla o entre o STAT e qualquer das grandes baterias de avalia o da intelig ncia instrumentos que pela heterogeneidade de conte do e pela tentativa de representatividade em rela o aos problemas tarefas e situa es do quotidiano poder o de algum modo abranger um mais amplo espectro do funcionamento cognitivo ainda que sendo consensualmente aceites como bons instrumentos de avalia o da intelig ncia geral ou g Sternberg 1996 p 132 6 Apesar da grande diversidade de conte dos e de tarefas envolvidos nos testes de Wechsler a an lise factorial confirmat ria aplicada como t cnica de valida o de construto nas ltimas edi es Wechsler 1991 1992 1997b 1999b 2003 identifica sistematicamente um factor geral comum a todos os subtestes das baterias e uma estrutura hier rquica em que num segundo n vel emergem factores de grupo nomeadamente os factores de compreens
66. articipar no programa de Ver o de Introdu o Psicologia 22 O artigo fornece tamb m ndices de consist ncia interna para o conjunto de todo o teste 36 itens 82 para a amostra americana 67 para a amostra finlandesa e 82 para a amostra espanhola apesar de por raz es conceptuais este resultado ser pouco fundamentado ver coment rio pp 281 282 23 Consist ncia interna do resultado global de todo o teste 36 itens 80 288 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos estudo referido adiante a prop sito da valida o externa Sternberg Grigorenko Ferrari amp Clinkenbeard 1999 p 6 Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 p 133 os ndices KR 20 obtidos foram os seguintes Anal tica 63 Pr tica 48 e Criativa 62 o Numa outra amostra N 264 estudantes pr universit rios e universit rios rec m admitidos a uma Universidade privada de Lima Per m dia de idades 17 anos Carrasco 2000 p 18 foi aplicada uma vers o do STAT H 1993 traduzida para espanhol 12 itens para cada vari vel global e foram obtidos os seguintes coeficientes Anal tica 50 Pr tica 35 e Criativa 51 reas Verbal 21 Quantitativa 64 e Figurativa 46 24 o Num estudo mais recente efectuado com o STAT R H 2002 numa amostra de estudantes do primeiro ano universit rio ou do ltimo ano secund rio N 990 Sternberg amp The Rainbow Project Collaborators 2
67. assificadas como certas ou erradas e existe para cada item uma lista das respostas aceit veis que facilita a classifica o pelo que este geralmente um dos subtestes com mais elevado n vel de precis o nas baterias de Wechsler na WAIS III o ndice de consist ncia interna m dio dos grupos et rios foi de 91 A inclus o deste subteste baseou se na premissa de que os indiv duos mais inteligentes possuem uma gama de interesses mais ampla maior curiosidade intelectual e tendem a procurar mais est mulos mentais de onde resulta um leque mais amplo e aprofundado de conhecimentos Na base da inclus o deste subteste h assim a no o de que a informa o ou cultura geral n o adquirida passivamente n o uma simples marca deixada pelo meio no indiv duo mas resulta de actividade cognitiva deliberada e consciente da interac o indiv duo X meio Esta ideia 11 M todo an lise factorial em eixos principais rota o obl qua correla es entre factores de 63 a 73 Wechsler 1997 pp 104 105 Tabela 4 17 amostra geral e pp 108 109 Tabelas 4 18 a 4 21 amostras por n veis et rios Salvo nota em contr rio todos os coment rios aos resultados da an lise factorial explorat ria da vers o original da WAIS Ill remetem para esta refer ncia bibliogr fica e para estas tabelas 12 As satura es dos subtestes no factor g n o s o apresentadas no manual da WAIS Ill recorre se por isso aos valores apresentados
68. bow Project Collaborators 2006 p 340 Na an lise confirmat ria deste estudo o modelo mais ajustado foi o que inclu a como vari vel latente o STAT conjunto das tr s medidas sobretudo encarado como uma medida de g i e anal tica p 340 o Valida o inter conceito validade convergente e discriminante Correla es entre o STAT H 1993 e outros testes Sternberg 1997d p 22 Sternberg amp Clinkenbeard 1995 p 257 Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 p 132 Watson Glaser Critical Thinking Appraisal Correla es com a Anal tica 50 com a Pr tica 32 e com a l Criativa 53 Concept Mastery Test Correla es com a Anal tica 49 com a l Pr tica 21 n o significativa e com a Criativa 43 Cattell Culture Fair test of g Correla es com a Anal tica 50 com a Pr tica 36 e com a I Criativa 55 Teste de insightcriativo elaborado por Sternberg e colaboradores Correla es com a Anal tica 47 com a Pr tica 21 e com a l Criativa 59 Correla es entre STAT R H 2002 e outros testes Sternberg amp The Rainbow Project Colaborators 2006 Scholastic Assessment Test Mathematic SAT M Correla es com Anal tica 62 com I Pr tica 57 e com Criativa 60 Scholastic Assessment Test Verbal SAT V Correla es Anal tica 53 com Pr tica 53 e com I Criativa 55 Estudos educacionais O STAT H 1993 foi
69. car as duas t cnicas WAIS Ill e STAT R H na mesma amostra o tempo de aplica o excederia tr s horas e meia o que dificultaria o recrutamento de participantes adultos segundo porque a classifica o das respostas da Parte 10 deve ser preferencialmente efectuada por pelo menos dois ju zes independentes o que representaria uma sobrecarga na organiza o do trabalho experimental e no investimento em recursos humanos Por fim porque os estudos factoriais do STAT R H omitem em geral os Itens Ensaio talvez por este tipo de estudos exigir um n mero elevado de participantes dificultando a aplica o de t cnicas de classifica o e cota o morosas como as que envolvem a an lise de conte do de textos As vari veis do STAT R H retidas para an lise s o assim os resultados das nove partes bem como os seis resultados comp sitos representando ou os dom nios de processamento Intelig ncia Anal tica IA Intelig ncia Pr tica IP Intelig ncia Criativa IC ou as reas de conte do Verbal V Quantitativa Q e Figurativa F Cada um destes resultados obtido a partir do somat rio dos resultados de tr s partes 15 itens ou com conte dos diversos V Q F ou envolvendo reas de processamento diversas IA IP IC os resultados Anal tico Pr tico e Criativo fundamentam se na Teoria Tri rquica os resultados Verbal Quantitativo e Figurativo enquadram se na perspectiva multifactorial e pode admitir se remet
70. de conte do Figurativo saturam no factor de Organiza o Perceptiva Esta hip tese equivale ao afirmar de um modelo de inspira o multifactorial em que as medidas se organizam em fun o das aptid es para lidar com determinadas formas de representa o mental da 300 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos informa o ou conte do simb lico palavras ou n meros ou perceptivo figurativo o Esta hip tese corresponde a por em causa a no o de Sternberg de que os processos envolvidos na resolu o de problemas s o de natureza mais universal comuns a diversas culturas e mais transversal comuns a v rias tarefas do que os conte dos sobre os quais operam De acordo com o autor o que difere entre as reas de conte do segundo a Teoria Tri rquica n o o conjunto de processos de tratamento da informa o envolvidos mas os conte dos mentais ou representa es que s o utilizadas nas diferentes reas Por consequ ncia teremos de assumir que a aplica o destes tr s aspectos da intelig ncia anal tico pr tico e criativo tem um alcance muito mais psicologicamente fundamental do que o modo da representa o dos conte dos a que os v rios aspectos da intelig ncia se aplicam verbal quantitativo ou figurativo Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 p 2 o Sublinhe se que nesta hip tese n o se sup e ver emergir um factor geral
71. de uma nica forma de intelig ncia que se manifesta sempre independentemente dos conte dos ou das situa es problema em que avaliada o que conduziria confirma o do valor dos instrumentos comp sitos de avalia o da intelig ncia geral como a WAIS lIl o De acordo com Wechsler 1975 o que medimos com os testes n o coincide com o que os testes medem n o informa o nem percep o espacial nem capacidade de racioc nio O que os testes de intelig ncia medem o que esperamos que me am algo muito mais importante a capacidade do indiv duo para compreender o mundo sua volta e os seus recursos para lidar com os seus desafios o O que esta hip tese prev que os novos tipos de testes concebidos por Sternberg nada v m acrescentar avalia o da intelig ncia assim concebida posto que mais n o ser o do que outras tantas formas de medir uma mesma intelig ncia global 299 PARTE 2 METODOLOGIA HIP TESE 2 os testes de Intelig ncia Anal tica do STAT R H saturam em conjunto com os subtestes da WAIS Ill num factor distinto dos factores em que saturam a Intelig ncia Criativa e a Intelig ncia Pr tica O O Esta hip tese deriva directamente da Teoria Tri rquica da Intelig ncia de Sternberg e corresponde a admitir que o conceito tradicional de intelig ncia geral apenas geral porque a gama de funcionamento envolvida nos testes de intelig ncia cl ssicos com
72. difica o e conserva o dos dados do problema na mem ria de trabalho op o pelas opera es a aplicar no tratamento conserva o na mem ria de trabalho de resultados interm dios nos problemas mais avan ados e emiss o da resposta final O n vel de consist ncia interna m dio na WAIS Ill foi de 88 e a satura o em g da ordem de 75 Embora em muitos estudos factoriais sature em mais do que um factor simultaneamente em factores de compreens o verbal e de mem ria de trabalho Gr goire 2004 na WAIS Ill original saturou juntamente com o subteste de Mem ria de D gitos no factor de Mem ria de Trabalho ainda que com uma satura o n o muito elevada 51 e muito secundariamente no factor de Compreens o Verbal 22 Nas amostras separadas por n vel et rio as satura es no factor de Mem ria de Trabalho variaram entre 41 e 56 SUBTESTE DE MEM RIA DE D ciros constitu do por sequ ncias de d gitos que o examinado deve repetir logo ap s apresenta o oral pelo examinador Comp e se de duas partes a primeira que exige a repeti o dos d gitos na ordem em que foram apresentados Ordem Directa e a segunda que exige que ao repetir o examinado inverta a ordem de emiss o dos d gitos Ordem Inversa na primeira parte as sequ ncias t m entre 2 e 9 d gitos e na segunda t m entre 2 e 8 d gitos Para cada item h dois ensaios e a pontua o o n mero de ensaios correctamente efectuados Esta uma prova
73. e 6 A ores T Madeira As aplica es do Estudo Principal decorreram na maioria nas instala es da Faculdade de Psicologia e de Ci ncia da Educa o Alameda da Universidade Lisboa o que significou que os participantes se deslocavam propositadamente ao local de aplica o tendo pr vio conhecimento de que lhes seria pedido que dedicassem uma manh ou uma tarde cerca de tr s horas e meia realiza o de provas psicol gicas Esta circunst ncia ter sem d vida contribu do para o car cter seleccionado da amostra que possivelmente assumiu caracter sticas muito particulares do ponto de vista da motiva o como do n vel educacional e cultural as quais necess rio serem devidamente atendidas na an lise e discuss o dos resultados desse estudo 4 2 3 Organiza o dos Planos Experimentais O planeamento e a organiza o da experi ncia s o acima de tudo orientados pelo problema e pelas hip teses experimentais que derivam directamente do problema Uma vez identificadas as vari veis e definidos os par metros da selec o dos indiv duos torna se agora poss vel traduzir o problema em hip teses experimentais relativas ao Estudo Principal da presente investiga o para de seguida caracterizar em linhas gerais os planos experimentais e as t cnicas de tratamento de dados adoptadas 3 Foram seguidos os crit rios mais recentemente adoptados na organiza o de amostras portuguesas para aferi o de testes Pinto
74. e estabelecer com mais rigor a sua rela o com outros construtos mas a escala mant m a fidelidade ao conceito global de intelig ncia do autor e n o incorporou nem procurou incorporar de modo sistem tico os contributos decorrentes da investiga o noutras reas da psicologia De facto a tentativa de amplia o da gama de funcionamento cognitivo abrangida pela adi o de novos subtestes e inclus o de novas vari veis com designa es oriundas da Psicologia Cognitiva como mem ria de trabalho ou velocidade de processamento n o explicitamente equacionada no quadro de uma nova concep o de intelig ncia nem sequer justificada no mbito de algum modelo te rico de organiza o ou de funcionamento cognitivo o que obriga os autores que se debru am sobre a interpreta o de resultados da WAIS III por exemplo Kaufman amp Lichtenberger 1999 a explicitar eles pr prios essas liga es conceptuais Ao contr rio no plano metodol gico a evolu o deu se no sentido de um progressivo aperfei oamento pela aplica o de novas t cnicas cuidadosamente apresentadas e justificadas e pelo claro esfor o de alargamento e aprofundamento do estudo emp rico da escala Afonso 2004a Os resultados obtidos nesse estudo emp rico precis o e valida o Wechsler 1997b justificam ali s amplamente a op o por esta escala de intelig ncia como t cnica diferencial representativa da medida da intelig ncia global tal c
75. e por exemplo que quando sob condi es controladas a administra o de um est mulo antecedente ou vari vel independente conduz de forma quase invari vel a uma resposta ou comportamento consequente ou vari vel dependente fica demonstrado que o est mulo causa suficiente da resposta ou aprende se nas chamadas experi ncias de priva o que se supress o do est mulo antecedente corresponde a supress o da resposta consequente fica demonstrado que o est mulo causa necess ria da resposta No quadro desta l gica de investiga o caracter stica da metodologia cient fica fragmentada split scientific methodology Overton 2002 p 31 facilmente se adquire o v cio de racioc nio de estabelecer rela es lineares entre fen menos desde que se liguem de algum modo entre si pelo que as correla es s o muitas vezes lidas na ptica de causalidade linear o que se passa quando como no exemplo acima as estruturas factoriais s o interpretadas no quadro da vis o do mundo mecanicista se a intelig ncia se correlaciona com o sucesso escolar ent o este deve se ao ou explica se pelo n vel de intelig ncia Em reac o l gica neopositivista e reducionista em que assenta esta postura de investiga o um outro movimento nasceu o da compreens o hermen utica hermeneutic understanding por oposi o a explica o causal de acordo com o qual a interpreta o a metod
76. e os que sendo metrologicamente mais 305 PARTE 2 METODOLOGIA robustos se mostravam mais adequados para utiliza o no Estudo Principal para evitar que as aplica es se tornassem demasiado longas neste estudo n o foram aplicados os itens de invers o de maneira sistem tica apenas quando se impunha devido ocorr ncia de insucessos nos primeiros itens aplicados nem foi implementada a pr tica comum nas fases preliminares de estudo das t cnicas diferenciais de ampliar o crit rio de paragem da aplica o em cada subteste prevenindo que os itens na vers o traduzida n o tenham mantido a ordem de dificuldade crescente que tinham na vers o original o que prejudica os examinados Assim no Ensaio Experimental da WAIS Ill a informa o sobre os primeiros itens os itens de invers o n o foi suficiente para os incluir na an lise de itens e nos estudos de precis o e a informa o sobre as percentagens de acertos tamb m n o foi suficiente para permitir alterar com seguran a a sua ordena o Este tipo de an lises foi implementado mais tarde por ocasi o do estudo de acordo inter avaliadores e de estabilidade temporal em que todos os itens de invers o foram sistematicamente aplicados e em que se ampliou o crit rio de paragem pois neste estudo n o foram j aplicados catorze subtestes mas apenas onze Uma modifica o importante das condi es de aplica o estandardizada foi introduzida num dos estudos do STAT R
77. erem para tr s aptid es cl ssicas aptid o verbal aptid o num rica e aptid o espacial ver CAP TULO 1 p 46 O seu interesse na presente investiga o liga se possibilidade de teste de estruturas alternativas para a organiza o das mesmas vari veis cognitivas Embora por vezes nos trabalhos com o STAT R H seja feita refer ncia ao apuramento de um resultado total Carrasco 2000 Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 Sternberg Prieto amp Castej n 2000 Sternberg amp The Rainbow Project Collaborators 2006 quer a teoria subjacente ao teste quer a sua pr pria estrutura conferem a um tal resultado um estatuto pouco fundamentado Com efeito Sternberg semelhan a dos outros autores sist micos recusa a intelig ncia como conceito hol stico e sublinha que o que define a intelig ncia funcional n o a quantidade de intelig ncia que poderia ser estimada a partir do somat rio de todos os itens ou resultado total da bateria mas o equil brio na gest o das diferentes formas de intelig ncia mais a integra o do que a adi o entre as v rias formas de intelig ncia por outro lado a heterogeneidade de reas de processamento e de conte do contempladas pelo STAT R H tornaria um tal resultado internamente pouco consistente tanto mais que ao contr rio de Wechsler Sternberg n o se prop e medir a intelig ncia de v rias maneiras mas sim medir diferentes formas de intelig
78. erimentais formuladas a organiza o do projecto de investiga o comportou duas etapas a primeira Ensaios Experimentais dedicada tradu o adapta o e aperfei oamento das vers es portuguesas experimentais das t cnicas diferenciais escolhidas para representar os dois paradigmas sob estudo a WAIS Ille o STAT R H a segunda Estudo Principal dedicada ao problema delimitado no in cio deste cap tulo e ao teste das hip teses experimentais que acabam de se estabelecer A organiza o dos planos experimentais comportou por consequ ncia diversas fases e diferentes estudos cujos objectivos e natureza geral se caracterizam 302 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos de seguida de acordo com um crit rio cronol gico sendo os procedimentos espec ficos adoptados na sua implementa o descritos em maior detalhe no CAP TULO 5 1 ADAPTA O E ESTUDOS EXPERIMENTAIS DA WAIS IIlE DO STAT R H Nesta etapa preparou se os instrumentos para representarem os paradigmas diferencial e sist mico de avalia o da intelig ncia humana no quadro dos objectivos delineados para o presente projecto Este trabalho comportou as seguintes fases o WAIS IIl ESCALA DE INTELIG NCIA DE WECHSLER PARA ADULTOS 3 EDI O VERS O EXPERIMENTAL PORTUGUESA 2002 o 2000 2002 Tradu o prepara o do Manual Experimental 1 Wechsler 2002a Revis o da tradu o prepara o do Manual Experimental 2
79. es m todos na primeira ou na segunda etapa procurou se n o perder de vista a articula o entre a informa o decorrente da aplica o das t cnicas de an lise factorial e a que prov m da aplica o da an lise de Rasch 38 A equa o b sica deste modelo corresponde a uma adapta o da equa o fundamental de Rasch cf nota de rodap 35 que toma em considera o a calibra o das categorias de resposta Linacre 2006 3 Para simplifica o de linguagem ao longo do texto os m todos que envolvem os dois modelos dicot mico e polit mico ser o designados genericamente como an lise de Rasch ou modelo de Rasch E a perspectiva metodol gica em que se enquadram ser designada de abordagem de tra o latente em complemento da abordagem cl ssica que remete para a chamada Teoria Cl ssica dos Testes 314
80. fica o que em parte justificar ser um dos testes com mais baixa precis o da bateria na WAIS lll ndice de consist ncia interna de 84 Wechsler ter inclu do este subteste na sequ ncia do valor emp rico que provas deste tipo haviam demonstrado desde as escalas de Binet para al m disso este tipo de teste apresentava potencialidades do ponto de vista cl nico ao revelar os processos de pensamento a par de alguns factores conativos e afectivos do comportamento Para muitos autores trata se de uma medida de intelig ncia social Kaufman amp Lichtenberger 1999 Zimmerman amp Woo Sam 1973 mas Wechsler 1944 p 68 recusava este conceito e considerava que se tratava antes de um teste de senso comum o sucesso depende da reten o de informa o pr tica mas mais ainda da capacidade geral para avaliar e aproveitar a experi ncia passada talvez aquilo que Sternberg mais tarde veio a designar de conhecimento t cito Estudos emp ricos n o confirmam o valor preditivo dos resultados deste subteste para a adapta o social posto que por exemplo s o baixas as suas correla es com escalas de compet ncia social ou com a escala de Psicopatia do Multiphasic Minnesota Personalty Inventory MMPI Representa na WAIS Ill uma medida saturada em factor de Compreens o Verbal ao lado dos tr s testes anteriores com uma satura o de 80 na amostra global e entre 76 e 84 nas amostras por n vel et rio Este subteste cons
81. h colocam se desde logo s rios entraves investiga o da intelig ncia com recurso ao STAT o Quanto aos dados de VALIDA O Sternberg apresenta evid ncias de valida o intra conceito que designa de validade interna e evid ncias de valida o inter conceito que designa de validade externa Dickes Tournois Flieller amp Kop 1994 o Valida o intra conceito estudos de an lise factorial explorat ria e confirmat ria No nico estudo em que o m todo de an lise factorial explorat ria aparece tratado na bibliografia sobre a valida o do STAT H Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 p 134 foi aplicado o m todo de componentes principais ao n vel dos itens com rota o varimax foram extra dos nove factores com valores pr prios iguais ou superiores a 98 cada teste saturando num factor em torno de 9 e apresentando satura es em torno de 2 nos restantes factores Estes resultados foram interpretados como confirma o de que o STAT H n o mais uma medida de g uma vez que cada subteste parece envolver uma combina o nica processo conte do No estudo de an lise factorial confirmat ria citado a prop sito da descri o das partes constituintes do STAT H concluiu se que o modelo mais ajustado estrutura dos dados era o modelo baseado na Teoria Tri rquica isto que postulava nove factores de primeira ordem e tr s factores de segunda ordem anal tico p
82. iativa Criativo CRIATIVA a o IC Verbal Quantitativa Figurativa CV CQ CF omiss o da Modela o e da Selec o caracteriza ainda hoje a ltima edi o do teste Deste ponto de vista a estrutura actual do STAT cont m tr s testes que representam a Subteoria Componencial Partes 1 2 e 3 Anal ticas tr s testes que representam uma das fun es da Subteoria Contextual a Adapta o Partes 4 5 e 6 Pr ticas e tr s testes que representam apenas uma parte da Subteoria Experiencial as capacidades pr ximas do p lo novidade no cont nuo novidade automatiza o Partes 7 8 e 9 Criativas Apesar da redu o da extens o do teste desde a primeira tentativa de operacionaliza o da teoria de 12 para 9 subtestes pela elimina o dos testes de Automatiza o a dura o total da aplica o do STAT R H 2002 excede as duas horas demorando cerca de 90 minutos a aplica o apenas da primeira sec o cerca de 45 minutos de execu o e 45 minutos gastos com as instru es que incluem sempre dois itens exemplo e s o administradas separadamente para cada parte Assim 280 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos apesar de se reconhecer as potencialidades da Parte 10 no mbito da presente investiga o por raz es de ordem pr tica optou se por utilizar apenas a primeira sec o do teste primeiro porque no Estudo Principal em que se previa apli
83. ica Verbal soma de 3 itens omisso cada item em estudo variaram entre 15 e 20 vers o original 03 e 04 amostra finlandesa e 05 e 19 amostra espanhola as correla es entre os itens e toda a Parte Anal tica 11 itens omisso o respectivo item variaram entre 13 e 24 vers o original 06 e 11 amostra finlandesa e 03 e 20 19 Os ndices relativos s nove partes do STAT H 1993 s o apresentados num nico artigo Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 p 6 Tabela 3 o mesmo onde se recolheram as correla es item parte p 7 Tabela 4 e os dados relativos an lise factorial confirmat ria pp 11 13 e Tabela 6 As caracter sticas das tr s amostras em que foram obtidos estes resultados s o as seguintes amostra americana 326 estudantes 14 a 18 anos amostra finlandesa 2712 estudantes do 6 ano de escolaridade com 12 a 13 anos de idade amostra espanhola 240 estudantes do 10 ano de escolaridade com m dia et ria de 16 4 anos 282 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos amostra espanhola Tomando o modelo que na an lise factorial confirmat ria obteve melhores ndices de ajustamento as satura es par metros estimados da Parte Anal tica Verbal no factor de segunda ordem Anal tico foram para a vers o original do teste 42 para a vers o finlandesa 23 e para a vers o espanhola 52 PARTE 2 ANAL TICA QUANTITATIVA Trata se de um teste comum de s
84. icam em rela o s diversas vari veis demogr ficas contempladas apenas serviram para descrever e caracterizar as amostras como referido n o constitu ram crit rios de estratifica o das amostras 2 N o se registou em nenhum dos estudos qualquer participante com 80 anos 296 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos 5 12 14 anos de escolaridade 12 ano ou estudos secund rios completos a frequ ncia de ensino superior 6 15 16 anos de escolaridade curso m dio bacharelato curso polit cnico completos 7 2 17 anos de escolaridade licenciatura a estudos p s graduados o Profiss o dentro do poss vel diversifica o das reas de actividade dos participantes entre os sectores de actividade econ mica prim rio secund rio e terci rio Procurou se algum controlo do n mero de estudantes nas amostras os participantes mais f ceis de recrutar mas pouco representativos da popula o sobretudo para a investiga o da cogni o humana exigindo que esse n mero nunca ultrapassasse metade dos participantes angariados por cada colaborador A categoriza o das amostras quanto profiss o inspirou se na Classifica o Nacional das Profiss es Vers o de 1994 Instituto do Emprego e Forma o Profissional 1994 e assumiu as seguintes categorias 0 Estudantes 1 Quadros superiores da administra o p blica dirigentes e quadros superiores das empresas 2 Especialistas das profiss
85. icom trica relativamente qual convictamente cr tico porque 2 Este debate ser tratado a prop sito da discuss o dos resultados do presente estudo no CAP TULO 9 293 PARTE 2 METODOLOGIA enquanto conceito contextual a intelig ncia s pode ser avaliada em situa es reais atrav s de tarefas comuns de confronto com situa es e problemas colocados em contexto Gardner 1993 1999 2006 Por outro lado embora n o assumindo uma posi o t o explicitamente contr ria medida diferencial Ceci n o operacionalizou a sua teoria em nenhum instrumento de medi o da intelig ncia tal op o surge francamente justificada pelos conceitos que a teoria inclui e pela orienta o desenvolvimentista que adopta Por fim a teoria da Intelig ncia Emocional ainda que proporcionando t cnicas de medida baseadas em s lido desenvolvimento metrol gico n o constitui nem pretende constituir um modelo com car cter integrativo como assinalado anteriormente mais se inscreve numa concep o ecl ctica de investiga o e de avalia o da intelig ncia ver CAP TULO 2 pp 127 128 e por isso mesmo os instrumentos que fornece n o s o os mais adequados prossecu o dos objectivos da presente investiga o Da que a op o tenha sido a de procurar aperfei oar o teste na sua vers o portuguesa esperando que as modifica es introduzidas aquando da sua revis o STAT R H 2002 pudessem ter contribu do pa
86. iderado uma medida t pica da intelig ncia cristalizada gc e a sua satura o em g de 77 SUBTESTE DE ARITM TICA Comp e se de 24 itens quatro de invers o e consiste em pequenos problemas cuja resolu o exige o c lculo mental n o utilizado papel e l pis e a aplica o de uma ou mais opera es aritm ticas Com excep o dos ltimos dois itens onde em caso de resposta r pida a cota o pode receber uma bonifica o e atingir dois pontos em todo o restante subteste apenas se 267 PARTE 2 METODOLOGIA distinguem respostas certas e erradas estando previamente definidas com toda a objectividade as repostas aceit veis para cada item Este tipo de prova fazia j parte dos testes de intelig ncia existentes quando Wechsler construiu as suas primeiras escalas e ter sido a experi ncia positiva e a correla o elevada que tendiam a ter com o resultado total dos testes em que eram inclu dos que ter contribu do para a sua escolha Embora fa a apelo a alguns conhecimentos adquiridos atrav s da escolariza o pelo que requer um n vel m nimo de dom nio das quatro opera es aritm ticas um erro considerar que avalia os conhecimentos adquiridos em disciplinas de aritm tica ou matem tica pois representa uma amostragem muito pouco representativa dos conte dos de tais disciplinas Trata se antes de uma prova que exige um processamento de elevada complexidade compreens o do enunciado verbal do problema co
87. ignora os determinismos descendentes quer o inerente perspectiva holista que ignora os determinismos ascendentes opta por trabalhar simultaneamente com diferentes n veis de 254 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos observa o e explica o Admite a exist ncia de elementos constituintes dos fen menos sob estudo no que difere da perspectiva hol stica mas n o se concentra na sua mera identifica o ou segrega o no que difere da perspectiva anal tica antes toma por objecto de estudo as inter rela es desses elementos das quais decorre uma estrutura ou um sistema que contempla simultaneamente v rios n veis de observa o e explica o Os m todos de an lise multivariada como a an lise factorial e em particular os m todos estruturais como o das equa es estruturais lineares t cnicas que adiante se apresentam constituem meios privilegiados de investiga o estrutural Mas importante n o esquecer que a riqueza e o valor heur stico das estruturas que estes m todos fazem emergir dependem em larga medida da representatividade dos fen menos observados relativamente ao universo de fen menos envolvidos numa determinada conduta Ao lidar com duas fontes de varia o os indiv duos e as vari veis a investiga o factorial cl ssica n o p de sen o chegar a estruturas que ainda que podendo dar conta de diversos n veis de observa o e explica o desde g s aptid es
88. imental a utiliza o de amostras n o rigorosamente representativas da popula o De um ponto de vista pr tico o facto de estarem sob estudo n o uma mas duas t cnicas diferenciais ambas de aplica o longa no m nimo uma hora e meia cada uma e uma delas de aplica o individual a dura o da aplica o depende do ritmo do examinado e ocupa em exclusivo um examinador implicaria enorme investimento em recursos humanos caso se pretendesse estender as aplica es a todo o pa s Acresce que no Estudo Principal seria extremamente dif cil o recrutamento de participantes que se voluntariassem a n vel nacional para cerca de tr s horas de resolu o de t cnicas diferenciais para responder aos dois testes Assim as amostras observadas no presente estudo foram recolhidas informalmente a partir da delimita o pr via de determinados requisitos b sicos dom nio da l ngua e da cultura portuguesas limites et rios ambos os sexos diversidade de n veis educacionais e s cio culturais apenas se tendo procurado ao longo de cada estudo ir corrigindo assimetrias que pudessem contribuir para desequilibrar excessivamente as amostras por exemplo na amostra do Estudo Principal em certa fase do desenvolvimento experimental houve que intensificar o recrutamento de participantes do sexo masculino para procurar corrigir o desequil brio que espontaneamente estava a delinear se entre as subamostras feminina e masculina ou nas amostra
89. in mica Decorre tamb m como terceira sobreposi o metodol gica entre as duas linhas de investiga o a adop o por ambas de m todos diferenciais de estudo metrol gico das medidas proporcionadas pelos respectivos testes entre os quais m todos de an lise correlacional muito designadamente m todos de an lise multivaridada an lise factorial explorat ria e confirmat ria precisamente no quadro desta ptica de investiga o que emerge o problema que se tomou por objecto no presente trabalho e que de seguida se procura delimitar 1 Uma parte substancial dos esfor os de valida o da Teoria Tri quica consistiu no estudo da estrutura interna das medidas obtidas com o Sternberg Triarchic Abilities Test STAT um tipo de estudo que Sternberg designa de validade interna por contraste com os estudos de validade externa desenvolvidos no dom nio da educa o Sternberg 1997b 1999 2002c 2003b 2006b Sternberg amp Grigorenko 2006 Sternberg Grigorenko Ferrari amp Clinkenbeard 1999 Sternberg Torff amp Grigorenko 1998a b 3 2 Os mais importantes estudos de validade interna ou de valida o intra conceito Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 Sternberg Grigorenko Ferrari amp Clinkenbeard 1999 envolvem an lises factoriais explorat rias e confirmat rias 1 Este assunto ser tratado em m
90. ista as t cnicas factoriais e de Rasch n o se op em uma n o supera a outra antes se complementam no estudo metrol gico das medidas e em particular no quadro da valida o intra conceito Dickes Tournois Flieller amp Kop 1994 Aos cl ssicos conceitos de validade e de precis o como propriedades distintas dos testes ou mais tarde das medidas sucede o debate m todos factoriais versus modelo de Rasch tratados como m todos alternativos posi es radicadas numa metametodologia fragmentada uma metametodologia relacional fundamenta por seu turno o tratamento articulados dos dados com recurso a ambos os m todos entendendo os como perspectivas complementares que se definem e alimentam reciprocamente esta a ptica em que se procuram articular estes dois tipos de t cnicas estat sticas no presente trabalho 2 IDENTIFICA O DAS T CNICAS DE AN LISE DE DADOS Na TABELA 4 4 s o listadas por fim as t cnicas estat sticas aplicadas no decurso da investiga o Algumas t cnicas fundamentais foram aplicadas nas diversas etapas e no tratamento de vari veis situadas em diferentes n veis itens totais resultados comp sitos Outras t cnicas foram aplicadas apenas numa ou noutra etapa do estudo ou em diferentes estudos e diferentes etapas com finalidades distintas As an lises estat sticas foram efectuadas com recurso aos seguintes programas inform ticos SPSS 14 0 SPSS 2005 AMOS 6 0 Arbuckle 2005 an lise factoria
91. ivo modelo de cr dito parcial 38 O tratamento dos dados de parte dos subtestes da WAIS Ill e dos testes que constituem o STAT R recorreu em geral ao modelo dicot mico e nos subtestes da WAIS Ill com grada o de pontua o em fun o da qualidade da resposta foi aplicado o modelo polit mico de cr dito parcial Linacre 2006 Nalguns subtestes da WAIS III em que existe grada o de pontua o contudo os dados foram dicotomizados e de seguida tratados pelo primeiro m todo uma vez que a pontua o efectuada numa escala descont nua que a ser tratada no quadro do modelo polit mico resultaria em ndices distorcidos por exemplo no subteste de Cubos em que na maioria dos itens oito em catorze a pontua o poss vel de 0 4 5 6 ou 7 Passando da an lise dos itens para o n vel da an lise dos resultados globais totais ou comp sitos e das suas rela es sobressaiem como t cnicas de an lise privilegiadas os m todos de an lise factorial explorat ria e confirmat ria Na primeira etapa da investiga o estudo metrol gico das medidas proporcionadas pela WAIS III e pelo STAT R H estas metodologias foram aplicadas sobretudo no quadro da valida o intra conceito ou estudo da estrutura interna das medidas proporcionadas por cada instrumento na segunda etapa preencheram uma fun o nuclear a de testar as hip teses formuladas a partir do problema central sob estudo Em qualquer das aplica es dest
92. jecto de investiga o n o existia vers o portuguesa de qualquer dos instrumentos escolhidos pelo que houve necessidade de come ar por os traduzir adaptar e ensaiar em amostras portuguesas para averigua o das propriedades metrol gicas das medidas tendo em vista aperfei o los dentro do poss vel e prepar los para utiliza o no Estudo Principal Nesta fase da investiga o procurou se orientar as op es metodol gicas pelos princ pios consagrados nas directrizes internacionais relativas tradu o e adapta o de t cnicas diferenciais International Test Commission 2000 ver tamb m Hambleton 1994 Van de Vijver amp Hambleton 1996 e aplicar m todos de an lise de dados generalizadamente aceites pelos especialistas na constru o e estudo metrol gico de t cnicas diferenciais Aiken amp Groth Marnat 2006 Anastasi amp Urbina 1997 Cronbach 1970 Guilford 1954 Guilford amp Fruchter 1978 Kerlinger 1973 Kline 1993 Nunnally 1978 Nunnally amp Bernstein 1994 A identifica o e descri o das fases pr vias de tradu o adapta o e ensaio experimental para cada um dos instrumentos ser o tratadas no CAP TULO 5 juntamente com a descri o dos procedimentos adoptados na implementa o do Estudo Principal Para prosseguir na caracteriza o e fundamenta o dos m todos torna se necess rio por ora identificar e descrever as vari veis de que se partiu para o estudo do problema atr s enunciado
93. l confirmat ria e WINSTEPS 3 60 Linacre 2006 Modelo Dicot mico de Rasch e Modelo Polit mico de Cr dito Parcial De acordo com o que acima ficou enunciado a an lise de itens foi efectuada no quadro da Teoria Cl ssica dos Testes Abordagem Cl ssica e tamb m no quadro da Teoria da Resposta ao Item Abordagem de Tra o Latente Modelo log stico de um par metro de Rasch modelos dicot mico e polit mico ainda que possa reconhecer se que a segunda t cnica fornece uma leitura dos dados mais rica e que em larga medida supera a que resulta da aplica o das t cnicas tradicionais mostrou se necess rio tratar os dados tamb m com recurso s t cnicas mais cl ssicas para poder estabelecer algum grau de compara o com dados obtidos noutros estudos Na aplica o do modelo de Rasch importa precisar que se utilizou em geral o mais fundamental que lida com vari veis dicot micas 1 significa resposta certa e O significa resposta errada Trata se do modelo que foi atr s descrito e que se designa de modelo dicot mico Contudo para analisar os itens que n o admitem apenas respostas certas e erradas mas possibilitam grada o da pontua o em fun o da qualidade das respostas por outras palavras em que atribu do cr dito parcial por respostas n o completamente correctas 312 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos TABELA 4 4 LISTA DAS T CNICAS DE AN LISE DE DADOS APLICADAS 1 ETAPA Es
94. la es entre indiv duos Estudos de Caso 5 Um Uma Diversos RD Des Intra individuais 6 Diversos Uma Diversos Estudos Longitudinais Diversas 4 9 a 11 anos de escolaridade 5 12 a 14 anos de escolaridade 6 15 a 16 anos de escolaridade Resultados padronizados m dia 100 e desvio padr o 15 a partir dos par metros da pr pria amostra N 250 Resultados Brutos numa escala de 0 a 15 pontos As c lulas cinzentas resultam de acrescentar a inst ncia temporal ao esquema inicial de Stern que apenas contemplava indiv duos e vari veis Pode ainda conceber se a desmultiplica o do esquema pelo acrescento da inst ncia sitiuacional 252 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos informa es poss vel conceptualizar perspectivas metodol gicas diversas umas ocupadas sobretudo das diferen as inter individuais perspectivas 1 e 2 e outras das diferen as intra individuais perspectivas 3 e 4 Ao acrescentar ao esquema uma dimens o temporal que compreensivelmente Stern em 1911 n o incluiu outras estrat gias de investiga o caracter sticas da segunda metade do s culo XX emergem as perspectivas 5 e 6 uma sobretudo ocupada das diferen as intra individuais 5 a outra das diferen as inter individuais 6 A n o inclus o da dimens o temporal chama a aten o para o car cter est tico muitas vezes atribu do psicologia diferencial cl ssica cuja metodologia se definia a partir de dois sistemas
95. lgumas das afirma es de Sternberg designadamente a de que o equil brio entre diversas formas de intelig ncia mais determinante para a defini o da intelig ncia do que a manifesta o de um n vel geral de funcionamento Ainda assim poderia ser argumentado que a inst ncia de n vel superior e de car cter geral correspondesse a fun es executivas encarregues da gest o dos recursos mentais consubstanciados nas tr s formas de intelig ncia funcional HIP TESE 4 2 para al m de g identificam se factores de grupo coincidentes com os tipos de conte dos ou formas de representa o mental da informa o Verbal Quantitativa e Figurativa presentes no STAT e tamb m na WAIS o Esta hip tese que corresponde a uma estrutura relativamente pr xima dos modelos hier rquicos das aptid es poria seriamente em quest o a Teoria Tri rquica quer pela emerg ncia de g quer pela menor pertin ncia das tr s formas de intelig ncia postuladas por Sternberg Constitui uma vers o modificada da Hip tese 3 e a confirmar se daria apoio perspectiva cl ssica da intelig ncia cuja mais recente e consensual representa o se encontra na Teoria dos Tr s Estratos de Carroll na qual a intelig ncia funcional consiste meramente numa forma diferente de organizar a vari ncia dos resultados obtidos na aplica o de medidas da cogni o humana 2 PLANOS EXPERIMENTAIS Tendo em vista o teste das hip teses exp
96. liar a capacidade para lidar eficientemente com situa es novas Lidar com a Novidade Verbal Lidar com a Novidade Quantitativo e Lidar com a Novidade Figurativo e tr s testes de velocidade para testar a capacidade de automatiza o Automatiza o Verbal letras Automatiza o Quantitativo n meros e Automatiza o Figurativo figuras geom tricas estes tr s ltimos testes vieram a ser abandonados na constru o do STAT por fim n o toda a Subteoria Contextual mas apenas uma das fun es que nela s o identificadas a Adapta o era operacionalizada em tr s testes criados para avaliar o Aspecto Pr tico da Intelig ncia Verbal o Aspecto Pr tico da Intelig ncia iQuantitativo e o Aspecto Pr tico da Intelig ncia Figurativo Esta presen a no STAT apenas da fun o adaptativa da intelig ncia com 219 PARTE 2 METODOLOGIA TABELA 4 3 Estrutura do STAT R H FORMAS DE CONTE DOS INTELIGENCIA Dom nios de reas de Representa o Mental da Informa o PARTE 10 Processamento Mental VERBAL QUANTITATIVA FIGURATIVA v Q F a PARTE 1 PARTE 2 PARTE 3 Ensaio Ni Anal tica Anal tica Anal tica Anal tico ANAL TICA a IA Verbal Quantitativa Figurativa AV AQ AF INTELIG NCIA PARIE FANTES PARTE G Ensaio A Pr tica Pr tica Pr tica Pr tico PRATICA RR IP Verbal Quantitativa Figurativa PV PQ PF A PARTE 7 PARTE 8 PARTE 9 Ensaio gaia Criativa Criativa Cr
97. lu o da situa o dada Talvez no intuito de sublinhar o car cter verbal e pr tico da tarefa o examinado convidado a imaginar que escreve na coluna de consult rio de um jornal para estudantes e que a alternativa escolhida seria a sugest o ou conselho que daria nessa coluna a um estudante que lhe tivesse colocado o problema descrito Consiste num teste de racioc nio inferencial aplicado a situa es de ordem pr tica e envolve o racioc nio informal ou seja o tipo de racioc nio que utilizaria caso enfrentasse a situa o na sua vida quotidiana e tivesse de lhe responder O fundamento l gico da inclus o deste tipo de teste no STAT remete para a investiga o de Sternberg e colaboradores no dom nio da intelig ncia pr tica e em particular sobre o conhecimento t cito por exemplo Sternberg amp Wagner 1993 Wagner amp Sternberg 1985 1986 est em causa a aplica o do conhecimento t cito resolu o de problemas que se colocam na rela o do indiv duo com o contexto Subteoria Contextual quando tem em vista a adapta o a esse contexto n o a sua modela o ou a selec o de um novo meio Os ndices de consist ncia interna KR 20 obtidos nesta parte do teste foram 04 para a vers o original 16 para a amostra finlandesa e 12 para a amostra espanhola As correla es entre os itens e o total da Parte Pr tica Verbal situaram se entre 01 e 12 EUA entre 04 e 11 Finl ndia e entre 01 e 12 Es
98. m ltiplas verbal num rica espacial teoria tri rquica intelig ncias anal tica criativa e pr tica ou modelos hier rquicos 3 Um dos modelos testados nos estudos de an lise factorial confirmat ria decorre directamente da posi o cr tica de Sternberg medida tradicional da intelig ncia trata se do modelo do factor geral g Recorde se que de acordo com Sternberg e semelhan a dos outros autores sist micos do dom nio da intelig ncia g apenas emerge na an lise factorial dos testes tradicionais de intelig ncia porque eles medem uma gama estreita do funcionamento cognitivo isto apenas uma parte da intelig ncia a intelig ncia anal tica deixando por avaliar outros aspectos do construto como as intelig ncias criativa e pr tica Ao ampliar a gama de funcionamento avaliada pelos testes o autor espera que g deixe de emergir como factor comum correspondendo t o s a um dos tr s factores que luz da Teoria Tri rquica espera encontrar o factor de intelig ncia anal tica 4 Embora Sternberg e colaboradores nos supracitados estudos relatem resultados que consideram coerentes com as expectativas delineadas a partir da Teoria Tri rquica os seus trabalhos foram alvo de acesa contesta o tendo mesmo merecido a aten o de um n mero especial da conceituada revista Intelligence 2003 31 4 Nathan Brody num dos artigos publicados nesse n mero Brody 2003 conclui o seguinte o A an lise do
99. mplavam as seguintes vari veis o Sexo participantes de ambos os sexos se poss vel em n mero igual o Idade 16 anos e O meses a 80 anos e O meses diversifica o et ria dentro do poss vel As amostras foram categorizadas em sete n veis et rios 1 lt 19anos 2 20 29anos 3 30 39 anos 4 40 49 anos 5 50 59 anos 6 60 69anos 7 70 79anos o N vel de Escolaridade diversifica o do n vel de escolaridade procurando que pelo menos metade dos participantes angariados para as amostras tivesse 12 ou menos anos de escolaridade exig ncia b sica dom nio de compet ncias de leitura e escrita A categoriza o dos n veis de escolaridade seguiu a seguinte classifica o 1 lt 4 anos de escolaridade 1 ciclo ensino b sico incompleto 2 4 5 anos de escolaridade 1 ciclo ensino b sico a 2 ciclo incompleto 3 6 8 anos de escolaridade 2 ciclo ensino b sico a 3 ciclo incompleto 4 9 11 anos de escolaridade 3 ciclo do ensino b sico ou escolaridade obrigat ria a estudos secund rios incompletos 27 Aproveita se para expressar o devido reconhecimento aos alunos que frequentaram a disciplina de Psicologia Diferencial nos anos lectivos de 2002 2003 2003 2004 e 2004 2005 pelo seu precioso contributo para a angaria o de participantes e a recolha de dados dos ensaios experimentais da WAIS Ille do STAT R H 2 Esclare a se que as categoriza es que a seguir se identif
100. nas respostas apresentam valor cl nico por serem reveladoras da natureza dos processos de pensamento e at de aspectos n o intelectivos como afectos e motiva es Na edi o original da WAIS Ill apresentou a mais elevada satura o no factor de Compreens o Verbal 89 na amostra 9 De acordo com o contrato celebrado com a empresa editora aquando da aquisi o dos direitos de tradu o e adapta o os conte dos espec ficos itens da WAIS Ill ou mesmo de respostas dos examinados n o podem ser explicitamente mencionados em nenhum relat rio ou documento produzido no mbito da presente investiga o por esta raz o omitem se exemplos de itens ou de respostas 10 Calculado pela f rmula recomendada por Guilford 1954 e Nunnally 1978 citados em Wechsler 1997 p 48 e a partir da transforma o z de Fisher Todos os ndices de consist ncia interna recolhidos em Wechsler 1997 p 50 Tabela 3 1 265 PARTE 2 METODOLOGIA geral e de forma consistente em todos os n veis et rios satura es entre 86 e 92 11 ao lado dos subtestes de Semelhan as Informa o e Compreens o Trata se de uma boa medida de intelig ncia cristalizada ou gc envolvendo sobretudo a capacidade de elabora o conceptual e tem uma satura o de 83 em g 12 SUBTESTE DE SEMELHAN AS Integra um total de 19 itens os cinco primeiros de invers o nos quais o examinado deve indicar qual a rela o de semelhan a entre dois conceitos ex
101. nela o decl nio ap s os 45 anos evidente algo coerente com o facto de ser uma boa medida da intelig ncia fluida a amostra mais idosa 75 89 anos atinge os resultados m dios mais baixos de toda a bateria neste subteste A resolu o dos itens desta prova parece depender em alguma medida da mem ria de trabalho o examinado come a por decompor as figuras da s rie que de seguida conserva na mem ria enquanto descobre a regra subjacente ordem das figuras Quanto maior o n mero de elementos da s rie mais dif cil se torna a tarefa de mant los na mem ria de trabalho Talvez por isso satura o mais alta deste subteste no factor de Organiza o Perceptiva 271 PARTE 2 METODOLOGIA 61 juntamente com Completamento de Gravuras Cubos e Disposi o de Gravuras segue se uma satura o baixa mas assinal vel de 21 no factor de Mem ria de Trabalho Nas amostras por n vel et rio as satura es em Organiza o Perceptiva variam entre 42 e 67 e este o nico teste deste factor que mant m a sua natureza factorial no grupo de idade mais avan ada n o passando a saturar no factor de Velocidade de Processamento como o Completamento de Gravuras e os Cubos o que se compreende por n o ser executado com tempo limitado SUBTESTE DE DISPOSI O DE GRAVURAS S aplicado quando se pretende apurar Qls uma vez que n o contribui para nenhum ndice Factorial constitu do por 11 itens todos de aplica o obrigat ria
102. ntexto Cada item consta de um pequeno texto que cont m uma palavra sem significado ou neologismo as alternativas de resposta identificam quatro poss veis significados dessa palavra dos quais apenas um se aplica ao contexto Embora esta parte procure avaliar um dom nio de processamento classicamente presente nos testes de intelig ncia a compreens o verbal ou intelig ncia anal tica aplicada a conte dos verbais adopta um formato inovador que se centra no processo de aquisi o de vocabul rio processo de aprendizagem n o no produto ou conhecimento do vocabul rio adquirido no passado produto da aprendizagem como acontece nos testes tradicionais de vocabul rio Vocabul rio da WAIS Ill testes de sin nimos e de ant nimos etc A justifica o l gica para uma tal op o reside na verifica o emp rica Sternberg 1987 de que a maioria do vocabul rio aprendido informalmente por infer ncia a partir de pistas contextuais a sua avalia o permitindo a aproxima o a uma compet ncia mais fundamental a capacidade de recolher informa o a partir de contextos relevantes Os ndices de consist ncia interna dispon veis na literatura obtidos em tr s amostras com a primeira vers o do STAT H 1993 que recorde se continha apenas quatro itens em cada parte foram de 32 para a vers o original do teste 01 para a vers o finlandesa e 25 para a vers o espanhola As correla es entre cada item e a parte Anal t
103. o na TG ela decomposta com recurso t cnica de ANOVA sendo estimada a magnitude das fontes de erro potencialmente relevantes para o erro de medida o que permite ao investigador controlar de forma racional o seu efeito em fun o dos prop sitos da medi o Neste sentido o estudo da generalizabilidade constitui uma extens o do estudo da precis o na TTC Shavelson Webb amp Rowley 1989 Mas este estudo da generalizabilidade pode com vantagem basear se no modelo de Rasch uma vez que este define teoricamente 310 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos decisivamente o tradicional estatuto de distintas propriedades ou caracter sticas metrol gicas das medidas para assumirem uma natureza din mica articulada e relacional bem representativa de uma metametodologia relacional posto que correspondem a duas perspectivas complementares ou dois processos insepar veis de questionamento da legitimidade de uma medida psicol gica No n mero de Janeiro de 1996 da revista editada por Schumacker Structural Equation Modeling especialmente dedicado rela o entre a an lise factorial e o modelo de Rasch algumas ideias importantes sobressaem primeiro de acordo com Wright 1996 quer o n o ajustamento ao modelo de Rasch devido a problemas de dimensionalidade quer as extremidades de vari veis unidimensionais aparecem na forma de factores menores na an lise em componentes principais segundo de acordo com
104. o a WAIS III estreita e demasiado homog nea por corresponder ao espectro do funcionamento cognitivo recompensado e treinado no mbito das actividades escolares aquele em que a escola promove o desenvolvimento de mestria Se essa gama for ampliada de acordo com a Teoria Tri rquica g deixar de emergir Sternberg sublinha apresentar bons resultados nos tr s aspectos da intelig ncia n o corresponde a um n vel elevado de g psicom trico ou de aptid o geral do tipo da divulgada como base da intelig ncia por muitos psic logos desde Spearman 1927 at Jensen 1972 ou Herrnstein e Murray 1994 Os testes de intelig ncia do tipo dos utilizados por estes investigadores s o encarados na Teoria Tri rquica como medindo alguns aspectos da intelig ncia anal tica dificilmente tocando sequer as intelig ncias criativa e pr tica Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 pp 130 131 A Hip tese 2 inspirada precisamente por esta convic o A confirma o desta hip tese sugeriria n o necessariamente o abandono dos instrumentos cl ssicos mas o reconhecimento do reducionismo a que conduz a sua utiliza o exclusiva e a necessidade de amplia o da medida da intelig ncia pela avalia o de outras reas de funcionamento criativa e pr tica HIP TESE 3 os testes de conte do Verbal e Quantitativo do STAT saturam no factor de Compreens o Verbal da WAIS Ill enquanto os testes
105. o de vista do diagn stico cl nico foi determinante para mant lo na bateria tendo mesmo sido sugerida a sua utiliza o como t cnica projectiva a partir da verbaliza o das hist rias para o que foi mesmo desenvolvida uma grelha de classifica o Segal et al citados em Gr goire 2004 Ali s a consist ncia interna na ordem de 74 uma das mais baixas de toda a bateria e a moderada satura o em g 66 fazem desta uma das provas menos robustas cuja reten o ao longo das v rias edi es se justifica sobretudo pelo seu valor cl nico semelhan a de Completamento de Gravuras de Cubos e de Matrizes tamb m este subteste da WAIS Ill contou para a defini o do factor de Organiza o Perceptiva com satura es entre 41 e 56 excepto para o grupo mais idoso 75 89 anos em que satura no factor de Velocidade de Processamento 47 algo que interpretado como reflexo da exist ncia de limites de tempo tal como em Completamento de Gravuras e em Cubos Contudo o 212 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos n vel modesto das satura es em qualquer dos factores justifica que este subteste n o contribua para o apuramento dos ndices Factoriais SUBTESTE DE C DiGo D ciTo S MBOLO Consiste em copiar s mbolos associados aos nove algarismos ou d gitos a partir de uma chave que se mant m vis vel durante a execu o do teste o mais r pida e exactamente poss vel at um limite de 120 segundos Na W
106. o est mulo a uma s rie de s mbolos tarefa mais tarde aplicada tamb m ao estudo do controlo da aten o composto por 60 s ries de s mbolos cada uma precedida de dois simbolos alvo e a tarefa que tem um tempo limite de 120 segundos consiste em decidir se um dos s mbolos alvo faz parte da s rie dada assinalando a resposta sim ou a resposta n o Apesar de constituir uma medida medianamente robusta da intelig ncia geral posto que a satura o em g de apenas 70 ter cumprido o objectivo da sua inclus o na bateria j que satura no factor de Velocidade de Processamento em conjunto com o C digo Digito S mbolo com satura es de 63 na amostra total e entre 59 e 72 nas amostras et rias sendo que no grupo de idade mais avan ada como j assinalado se agrupa ainda com os subtestes de realiza o em que h limites de tempo de execu o Completamento de Gravuras Cubos e Disposi o de Gravuras A m dia dos coeficientes de estabilidade temporal procedimento aplicado por ser um teste de velocidade foi na WAIS III de 77 SUBTESTE DE COMPOSI O DE OBJECTOS Anteriormente integrado na parte de Realiza o da bateria este subteste passou a opcional na ltima edi o n o sendo necess rio aplic lo para a obten o de nenhum dos resultados comp sitos n o contribui para o apuramento nem dos Qls nem dos ndices Factoriais A decis o de passagem a opcional baseou se nos resultados metrol gicos que
107. o instrumento de avalia o aplicado para recrutamento dos participantes no estudo em que foi aplicada uma metodologia ATI estudo das interac es da intelig ncia funcional com os m todos de ensino dirigidos s 292 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos tr s formas de intelig ncia ou memoriza o Tratou se de um estudo em que foi ministrado um curso de Ver o de Introdu o Psicologia a estudantes do ensino secund rio recrutados maioritariamente nos Estados Unidos no qual os mesmos conte dos foram leccionadas com recurso a metodologias concebidas com base nos tr s dom nios anal tico pr tico e criativo e ainda na memoriza o Os resultados apresentados na literatura Sternberg amp Clinkenbeard 1995 Sternberg Ferrari Clinkenbeard amp Grigorenko 1996 Sternberg Grigorenko Ferrari amp Clinkenbeard 1999 demonstraram que o teste se mostrou til para a identifica o das potencialidades dos estudantes no quadro da Teoria Tri rquica alguns resultados metrol gicos obtidos neste estudo foram j abordados atr s Em suma algumas evid ncias provenientes dos estudos de valida o tendem a apoiar a validade de construto das medidas proporcionadas pelo STAT H 1993 mas est o longe de dar do instrumento uma leitura conceptual muito s lida N o s os ndices de precis o se mostram fr geis como a estrutura das vari veis embora tenda a ajustar se ao modelo te rico esper
108. o verbal organiza o perceptiva mem ria de trabalho e ou velocidade de processamento A emerg ncia de g no manual destes testes interpretada como evid ncia de validade de construto uma vez que como se viu CAP TULO 3 as baterias de Wechsler pretendem a avalia o da intelig ncia enquanto construto global Estes testes oferecem por isso a vantagem de constitu rem medidas da intelig ncia suficientemente saturadas em g para representarem a concep o tradicional ou 250 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos convencional de medida da intelig ncia mas suficientemente hierarquizadas factorialmente para remeterem para uma estrutura das aptid es equivalente sugerida por Carroll no que propiciam a eventual localiza o das intelig ncias medidas pelo STAT numa taxonomia das aptid es humanas al m disso por constitu rem t cnicas de avalia o da intelig ncia de conte do heterog neo sugerem o estudo das rela es entre as intelig ncias propostas por Sternberg e as diversas formas de medida da intelig ncia adoptadas por Wechsler e consubstanciadas nos subtestes das suas baterias uma possibilidade de an lise vedada quando se tomem para estudo testes de conte do homog neo como os chamados testes de factor g testes do tipo dos utilizados por Sternberg e colaboradores Em face do precedente afigurou se interessante o estudo das rela es entre medidas comp sitas da intelig ncia global e
109. odelo comparando a estrutura de dados reconstru da a partir do modelo com a estrutura de dados observada Bacher 1987 1988 Brown 2006 Kline 2005 O modelo pode ent o mostrar se compat vel com os dados o que numa perspectiva dial ctica de valida o Messick 1975 1980 significa que quer a concep o te rica transcrita no modelo sai robustecida pela observa o emp rica quer a medi o emp rica do construto sai legitimada porque fundamentada pela modeliza o te rica Mas o modelo pode mostrar se pouco ajustado aos dados e sugerir ent o ou a compara o com modelos alternativos que possam alcan ar um maior grau de ajustamento ou a modifica o de alguns par metros do modelo de modo a melhorar o seu ajustamento aos dados Esta ltima possibilidade apresenta o enorme interesse de conduzir ao aperfei oamento do modelo inicial agora alicer ado na observa o emp rica mas torna imprescind vel a verifica o ulterior do ajustamento do modelo modificado a outras estruturas de dados emergentes de novos estudos emp ricos Bacher 1987 309 PARTE 2 METODOLOGIA Do problema e das hip teses atr s formulados decorre desde logo a escolha de uma metodologia desta natureza para o tratamento dos dados do Estudo Principal na presente investiga o a aplica o de t cnicas de an lise factorial confirmat ria um caso particular das t cnicas de modeliza o estrutural linear Brown 2006 Mas torna se necess
110. oi adoptada uma perspectiva de investiga o diferencial cl ssica a estrat gia correlacional cl ssica no sentido em que ret m as mais tradicionais fontes de varia o identificadas por Stern 1911 citado em Gilles 1999 na sua classifica o metodol gica cf p 252 as vari veis e os indiv duos e recorre principalmente a m todos de an lise multivariada t picos da psicologia correlacional ou diferencial A observa o foi assim efectuada a partir da aplica o de duas t cnicas diferenciais cada uma delas medindo uma diversidade de vari veis numa amostra de indiv duos da popula o portuguesa Ambas as t cnicas diferenciais a WAIS III Wechsler Adult Intelligence Scale Third Edition e o STAT R H Sternberg Triarchic Abilities Test Revised Level H College amp University and Adults foram traduzidas e adaptadas no mbito do presente trabalho o que implicou todo um conjunto de estudos experimentais pr vios Assim para al m da amostra do Estudo Principal outras amostras foram examinadas nos Ensaios Experimentais da WAIS Ille do STAT R H A caracteriza o do m todo toma por refer ncia a descri o da metodologia diferencial de acordo com Miranda 1981 e inicia se pela observa o a delimita o das vari veis amostragem de dimens es e de fun es e respectivos instrumentos de observa o e das t cnicas de selec o dos indiv duos amostragem de indiv duos e prossegue com a
111. ologia que melhor propicia a compreens o Overton 2002 p 37 Enquanto metodologia das ci ncias sociais e do comportamento a compreens o hermen utica centra se na pessoa e na sua ac o n o nas vari veis externamente manipul veis e observ veis e por iner ncia remete para a teleologia ou causalidade aristot lica final a centra o na pessoa em ac o obriga ao reconhecimento da intencionalidade dessa ac o e para a teleonomia ou causalidade aristot lica formal a centra o na pessoa obriga ao reconhecimento de uma organiza o de padr es de ac o Estas duas posturas metodol gicas a das causalidades material e eficiente inspirada nas ci ncias naturais e a das causalidades formal e final oriunda das ci ncias humanas estabeleceram se na ci ncia psicol gica como guardi s contra a ansiedade cartesiana Overton 2002 p 38 dando origem a dicotomias como observa o versus interpreta o explica o versus compreens o ci ncia natural versus ci ncia social dicotomias que sugeriram a partir da d cada de 50 do s culo XX um 256 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos esfor o de integra o ou s ntese a metodologia cient fica relacional em que estas antinomias s o coordenadas como momentos distintos num processo nico de investiga o emp rica O princ pio nuclear da metodologia relacional o de que todos os dados s o plenos de teoria Hanson 195
112. omo Wechsler a concebia E precisamente por refer ncia concep o de Wechsler sobre a medida da intelig ncia que devem ser encarados os subtestes que incluiu nas suas escalas bem como os subtestes acrescentados na ltima edi o a concep o a de que os v rios subtestes n o medem formas diferentes de intelig ncia mas constituem diferentes formas de medir a intelig ncia Recorde se que 264 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos Wechsler afirma serem relativamente indiferentes as tarefas que se incluem numa avalia o da intelig ncia porquanto de uma maneira ou de outra ao confrontar e resolver qualquer situa o ou problema o indiv duo ir manifestar sempre em maior ou menor grau a intelig ncia global Wechsler 1944 Perante os contornos da presente investiga o contudo a natureza dos subtestes n o indiferente pelo contr rio importante reter as suas caracter sticas distintivas uma vez que acabam por corresponder a boa parte das vari veis de partida a tratar as que representam a medida diferencial da intelig ncia e que ser o relacionadas com outras vari veis que neste trabalho representar o o paradigma sist mico Segue se por isso a caracteriza o de cada subteste quanto a conte dos classifica o e cota o racional ou fundamento para a inclus o na bateria consist ncia interna e lugar na estrutura factorial Gr goire 2004 Kaufman amp Lichtenberger 1999 Wechsler
113. onfirma o de um factor de intelig ncia geral em Sternberg e outros autores sist micos constituem mera verifica o emp rica acess ria n o fundamental na constru o dos seus modelos Ainda assim o reconhecimento da exist ncia de diferen as relevantes do ponto de vista da predi o isto pass veis de quantifica o de interpreta o e ou de utiliza o em contextos de interven o psicol gica comum s perspectivas diferencial e sist mica muito em particular a Wechsler e Sternberg uma afirma o que n o seria aplic vel a outros autores de modelos sist micos como por exemplo Gardner 241 PARTE 2 METODOLOGIA Decorre como segunda comunalidade metodol gica entre os dois autores a operacionaliza o das concep es te ricas em instrumentos de avalia o psicol gica em Wechsler a grandiosa empresa de constru o e progressivo aperfei oamento de t cnicas diferenciais para a medida da intelig ncia desde a idade pr escolar at adult cia avan ada a qual perdurou para l da morte do pr prio autor at actualidade em Sternberg a cria o de uma nova t cnica diferencial fundamentada na Teoria Tri rquica inicialmente organizada em n veis desde o ensino infantil ao ensino superior e adultos em geral a qual abriu caminho concep o e elabora o actual de outras formas de medida da intelig ncia funcional baseadas na avalia o do desempenho em situa o ou na avalia o d
114. onsist ncias ou falta de replicabilidade dos resultados de diferentes estudos factoriais Kyngdon 2004 A conclus o do artigo de Smith supracitado sugere contudo uma articula o metodol gica de maior alcance a utiliza o de metodologia factorial explorat ria pode servir como ponto de partida para extrair significado das rela es internas das medidas podendo o modelo de Rasch aplicar se de seguida ao estudo mais espec fico de determinados conjuntos de itens que s o ent o justificadamente tratados em conjunto e examinados quanto ao seu ajustamento global ao modelo e quanto unidimensionalidade Este m todo fornece ent o a possibilidade adicional de identificar os par metros das pessoas e dos pr prios itens numa escala intervalar nica Smith 1996 sem necessidade de recurso recolha de dados emp ricos o n vel de precis o m ximo que pode ser alcan ado como fun o das caracter sticas de determinado plano experimental e das inerentes fontes de erro Linacre 1993 311 PARTE 2 METODOLOGIA A esta articula o metodol gica sugere se que se acrescente que os dados provenientes da an lise de Rasch podem revestir se por sua vez de importante significado te rico ao contribuir para o delinear de modelos conceptuais cujo ajustamento aos dados poder ser ent o estudado por meio dos m todos de equa es estruturais lineares ou em particular pelo m todo de an lise factorial confirmat ria Deste ponto de v
115. or uma determinada estrat gia parece ter liga o com outras vari veis como a depend ncia independ ncia de campo de Witkin estrat gia global nos dependentes estrat gia sint tica nos independentes ou a idade a estrat gia 270 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos global tende a predominar sobre as outras duas nas idades ou mais jovens ou mais avan adas Gr goire 2004 Este subteste apresenta geralmente um bom n vel de consist ncia interna m dia 86 na WAIS Ill e satura claramente no factor de Organiza o Perceptiva sendo a mais alta satura o 71 de entre os subtestes que definem esse factor al m de Cubos Completamento de Gravuras Matrizes e Disposi o de Gravuras As satura es nos diferentes n veis et rios situam se entre 59 e 73 mas tal como o subteste de Completamento de Gravuras no grupo de idade mais avan ada 75 89 anos o subteste saturou ainda que moderadamente 51 no factor de Velocidade de Processamento SUBTESTE DE MATRIZES Introduzido apenas na WAIS III por ser um tipo de prova tradicionalmente muito eficaz como medida da intelig ncia fluida este subteste constitu do por 26 itens dos quais tr s de invers o precedidos de tr s exemplos n o cotados O seu conte do inspira se muito directamente no teste de Matrizes Progressivas criado em 1938 por Raven e sucessivamente aperfei oado at aos nossos dias Raven Raven amp Court 1995 e comp e se de quatro
116. ora das escalas de Wechsler o teste n o chegou a alcan ar a fase de publica o e continua a ser utilizado exclusivamente em contexto de investiga o ver por exemplo Sternberg et al 2004 2006 18 Como se ver este desn vel entre os instrumentos quanto solidez dos seus fundamentos e ao n vel de operacionaliza o constituiu uma das principais dificuldades metodol gicas desta investiga o 218 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos na primeira e itens ensaio ou de resposta aberta na segunda Os itens do primeiro tipo prop em quatro alternativas de resposta e a cota o objectiva efectuada com recurso a uma chave de cota o fornecida pelo autor juntamente com o material os itens do segundo tipo requerem julgamento e pondera o por parte do examinador recorrendo a um conjunto de crit rios baseados na an lise da forma e do conte do das produ es escritas dos examinados Apesar da menor objectividade de classifica o estes itens d o lugar a uma mais livre e espont nea express o o que sem d vida importante sobretudo na avalia o de reas de funcionamento que envolvem o pensamento divergente intelig ncia criativa O teste foi concebido para aplica o colectiva com tempo limite cinco minutos para cada parte da primeira sec o quinze minutos para cada ensaio da segunda sec o embora esteja prevista a possibilidade de prolongamento da aplica o na primeira sec o at
117. organiza o dos planos experimentais identifica o das hip teses experimentais e organiza o global da experi ncia terminando com o tratamento dos resultados identifica o das t cnicas de an lise de dados aplicadas 4 2 1 Amostragem de Dimens es e de Fun es A op o por instrumentos de observa o j existentes simplifica as tarefas fundamentais em investiga o diferencial de amostragem de dimens es e de fun es Tratando se de instrumentos enquadrados pelas concep es te ricas de dois autores sobre a intelig ncia a amostragem de dimens es remete evidentemente para o quadro conceptual de cada um cada instrumento consistindo numa operacionaliza o da respectiva concep o de intelig ncia Do enorme universo de acep es defini es e concep es de intelig ncia aflorado no Car tuLo 1 a amostragem de dimens es no presente trabalho consistiu em optar por duas teorias ou modelos concep o de intelig ncia global de Wechsler e concep o de intelig ncia funcional de Sternberg cada uma delas 7 A tradu o das t cnicas diferenciais em causa foi autorizada pela empresa editora da WAIS III Copyright O 1997 by The Psychological Corporation a Harcourt Assessment Company Direitos de tradu o portuguesa Maria Jo o Afonso O 2002 by The Psychological Corporation a Harcourt Assessment Company Adapta o e reprodu o autorizadas Todos os direitos reservados e pelo pr prio Prof
118. os de modeliza o estrutural linear Structural Equation Modeling SEM Brown 2006 Kline 2005 por vezes genericamente designados de m todos estruturais se procura averiguar o grau de ajustamento de um conjunto de modelos alternativos em geral derivados da teoria psicol gica estrutura interna dos dados que se consubstancia nas matrizes de covar ncias ou de intercorrela es das vari veis medidas Um modelo estrutural consiste numa formaliza o matem tica que traduz determinadas hip teses logicamente deduzidas da teoria ou da investiga o pr via relativas aos elementos essenciais de um fen meno ou s leis que o regem a qual confrontada com os resultados emp ricos obtidos numa amostra Uma vez definido o conjunto de vari veis pertinentes para o estudo do fen meno em causa o investigador formula hip teses sobre os efeitos de umas vari veis sobre outras ou sobre as suas rela es rec procas alguns efeitos podem ser fixados a priori em fun o das hip teses por exemplo supondo se nulos outros podem estabelecer se como par metros a estimar muitas vezes recorre se representa o gr fica para auxiliar a explana o destas rela es ou efeitos uma vez estimados os par metros livres os que n o foram definidos a priori com aux lio de princ pios cl ssicos de estima o como o dos m nimos quadrados ou o da m xima verosimelhan a verifica se a adequa o ou o ajustamento o fif do m
119. os eixos principais e rota o obl qua com reten o de quatro factores tomando como crit rio para a selec o de factores a literatura anterior e a estrutura factorial da WISC Ill N 1250 os quatro factores s o por ordem da propor o da vari ncia que explicam Compreens o Verbal Organiza o Perceptiva Mem ria de Trabalho e Velocidade de Processamento e t m correla es entre si que oscilam entre 60 e 77 percentagem de vari ncia comum entre os factores igual ou inferior a 60 A adi o dos subtestes de Ordena o de Letras e N meros e de Pesquisa de S mbolos tornou mais robustos os factores respectivos Mem ria de Trabalho e Velocidade de Processamento De uma maneira geral o estudo factorial explorat rio nas amostras et rias confirmou o mesmo padr o de resultados excepto para o grupo et rio mais idoso em que as satura es nos factores de Organiza o Perceptiva e de Velocidade de Processamento s o menos claras subtestes com tempo limite que em idades inferiores 276 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos saturam no factor de Organiza o Perceptiva nesta faixa de idade saturam no factor Velocidade de Processamento An lise Factorial Confirmat ria Testou o ajustamento dos dados a cinco modelos definidos por um a cinco factores respectivamente tendo confirmado que o modelo que melhor se ajusta aos dados o de quatro factores equivalentes aos da an lise factorial explorat
120. ostra finlandesa e entre 21 e 71 na amostra espanhola e as correla es com o total Criativo alcan aram valores entre 27 e 33 entre 20 e 34 e entre 29 e 63 respectivamente nas mesmas amostras As satura es estimadas 286 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos para o modelo mais ajustado aos dados foram nesta parte do teste de 71 41 e 75 no factor de Intelig ncia Criativa respectivamente nas amostras americana finlandesa e espanhola PARTE 9 CRIATIVA FIGURATIVA Consiste num teste de s ries figurativas com conte do geom trico em que a regra para resolu o em cada item n o extra da na pr pria s rie a completar que s tem um elemento mas em outra s rie cujo conte do n o id ntico A capacidade para lidar com a novidade chamada a intervir porque o completamento das s ries feito num dom nio diferente daquele em que foi inferida a regra implicando consequentemente um processo de transposi o mapping a fundamenta o l gica para a constru o desta parte prov m de investiga o desenvolvida por Sternberg e Gardner 1983 Nesta parte do teste os coeficientes de KR 20 encontrados nas tr s amostras americana finlandesa e espanhola foram 27 26 e 56 respectivamente as correla es entre os itens e a parte Criativa Figurativa situaram se entre 07 e 19 USA entre 07 e 22 Finl ndia e 29 e 39 Espanha e as correla es entre os itens e o total Criativo situa
121. panha e as correla es entre os itens e o total da parte Anal tica localizaram se entre 07 e 14 EUA entre 03 e 12 Finl ndia e entre 07 e 14 Espanha Quanto estrutura factorial as satura es estimadas entre esta parte e o factor de Intelig ncia Pr tica do modelo mais ajustado aos dados foram de 24 13 e 05 respectivamente nos EUA na Finl ndia e em Espanha PARTE 5 PR TICA QUANTITATIVA Comp e se de problemas quantitativos envolvidos na resolu o de tarefas da vida quotidiana como seguir as indica es de receitas culin rias calcular m dias de classifica es escolares ou raciocinar sobre fusos hor rios semelhan a do teste anterior envolve o racioc nio tal como informalmente aplicado no dia a dia quando se enfrentam situa es e 284 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos resolvem problemas com dados quantitativos Como tal o fundamento l gico para a inclus o desta parte da bateria encontra se nos mesmos conceitos de intelig ncia pr tica e de conhecimento t cito aplicados agora a conte dos quantitativos Sternberg amp Wagner 1993 Wagner amp Sternberg 1985 1986 Os coeficientes KR 20 desta parte do teste foram de 55 na amostra americana 20 na finlandesa e 30 na espanhola As correla es entre os itens e o total da Parte Pr tica Quantitativa situaram se nas mesmas amostras e pela ordem respectiva entre 32 e 36 entre 07 e 13 e entre 11 e 21 e as correla
122. por Kaufman amp Lichtenberger 1999 p 79 266 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos encontra apoio na evid ncia emp rica de que esta uma das provas de intelig ncia mais correlacionadas com um dos cinco factores de personalidade do modelo Big Five Factors sobre este modelo ver por exemplo Gilles 1999 o factor de Abertura Experi ncia Openness caracterizado pela curiosidade e pela procura activa de est mulos e de experi ncias novas Gr goire 2004 Constitui uma das melhores medidas de intelig ncia cristalizada gc e tem uma satura o em g de 79 Na edi o original da WAIS Ill saturou no factor de Compreens o Verbal juntamente com os subtestes de Vocabul rio Semelhan as e Compreens o com uma satura o de 81 na amostra total e satura es entre 71 e 83 nas subamostras por n vel et rio SUBTESTE DE COMPREENS O Comporta um total de 18 itens os tr s primeiros de invers o que levantam quest es acerca de problemas da vida quotidiana costumes ou h bitos culturais e situa es de car cter social ou interpessoal S aplicado para a obten o de Qls n o contribuindo para nenhum ndice Factorial Com excep o dos itens de invers o cotados como certos ou errados a classifica o distingue dois n veis de resposta em fun o da sua qualidade e baseia se em crit rios previamente definidos mas exige neste caso consider vel exerc cio de julgamento por parte de quem classi
123. pressos verbalmente A classifica o distingue dois n veis de qualidade das respostas correctas excepto nos itens de invers o que apenas se classificam como certos ou errados e recorre a crit rios de classifica o pr estabelecidos Wechsler introduziu este subteste na sua bateria por acreditar tratar se de uma boa medida de intelig ncia geral ao apelar ao pensamento categorial capacidade de abstrac o e de forma o de conceitos Em geral as respostas podem ser de tr s n veis reveladores de graus distintos de desenvolvimento cognitivo de n vel concreto compara o de qualidades sens veis dos objectos conceitos de n vel funcional compara o das fun es ou utilidade dos objectos conceitos ou de n vel abstracto identifica o da classe a que pertencem ambos os objectos conceitos Na edi o original da WAIS Ill este subteste apresentou um ndice de consist ncia interna m dia de 86 e registou a satura o mais elevada 76 no factor de Compreens o Verbal juntamente com Vocabul rio Informa o e Compreens o tendo as satura es nesse factor nos diferentes n veis et rios oscilado entre 68 e 83 A satura o em g foi de 79 SUBTESTE DE INFORMA O Composto por 28 itens os quatro primeiros de invers o nos quais s o colocadas perguntas abrangendo um amplo leque de conhecimentos gerais por exemplo de geografia de hist ria ou de ci ncia As respostas que s o concisas e precisas apenas s o cl
124. puramento e destinam se apenas averigua o de potencialidades ou d fices em reas espec ficas de funcionamento Para simplifica o da representa o gr fica na figura os subtestes 261 PARTE 2 METODOLOGIA s o representados pelas respectivas iniciais Na TABELA 4 2 encontra se a lista completa dos subtestes e dos resultados comp sitos que fazem parte de WAIS III acompanhados do n mero de ordem na aplica o e das respectivas abreviaturas que ser o por vezes utilizadas em tabelas e quadros ao longo do texto Apesar do muito que partilha com a edi o anterior a WAIS Ill apresenta importantes inova es Wechsler 1997a b 2002a b ver tamb m Afonso 2004a e O quanto aos destinat rios foi ampliado o limite et rio superior de 74 anos e 0 meses na WAIS R para 89 anos e 0 meses na WAIS III o que de certo modo responde necessidade progressivamente mais premente em fun o do aumento da esperan a de vida de instrumentos de avalia o destinados a idades avan adas quanto ao conte do assinala se o aparecimento de novos subtestes Ordena o de Letras e N meros Matrizes e Pesquisa de S mbolos a passagem a opcional do subteste de Composi o de Objectos que anteriormente fazia parte da lista dos subtestes obrigat rios da parte de Realiza o a aplica o de dois procedimentos opcionais no subteste de C digo D gito Simbolo Aprendizagem Casual e C pia e a inclus o substit
125. r tico e criativo ainda que seja admitido que outros modelos alternativos apresentaram ndices de ajustamento muito pr ximos Sternberg Catej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 p 13 Sternberg The Rainbow Project Collaborators et al 2004 p189 O ajustamento deste modelo foi melhorado quando se permitiu a correla o das vari veis de erro Os ndices de ajustamento deste ltimo modelo obtidos em amostras conjuntas segundo os autores as amostras foram reunidas duas a duas dado que por limita es de mem ria do programa n o foi poss vel tratar como se pretendia as tr s amostras reunidas e YIg 2 75 GFl 91 RMSEA 033 CFl 83 e RFI 71 Finl ndia USA 290 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos e YIg 2 21 GFI 99 RMSEA 027 CFl 86 e RFl 74 Finl ndia Espanha e Y g 0 52 GFI 1 00 RMSEA 000 CFl 1 0 e RFl 57 USA Espanha No estudo de an lise factorial confirmat ria conduzido apenas com a subamostra espanhola do estudo anterior Sternberg Prieto amp Castej n 2000 N 240 estudantes do ensino secund rio conclui se que embora o modelo baseado na Teoria Tri rquica seja o mais ajustado aos dados x gl 1 30 CFI 806 o ajustamento est longe de ser perfeito sendo poss vel melhorar o ajustamento ao permitir as correla es dos erros o que os autores n o consideram contudo tecnicamente recomend vel p 646 Num outro estudo do STAT H 1993 em que foi aplicado o m
126. ra aumentar a sua robustez metrol gica e fazendo desse trabalho de estudo experimental e sucessivo aperfei oamento parte integrante da presente investiga o 4 2 2 Amostragem de Indiv duos Nenhuma das amostras utilizadas na presente investiga o pretende ser tomada como representativa da popula o portuguesa adulta pelo que n o seguiu exaustivamente os procedimentos recomendados na literatura Miranda 1983 e aplicados nos grandes trabalhos de aferi o nacional de t cnicas diferenciais como por exemplo Marques 1969 Miranda 1982 Pinto 2002 Seabra Santos 1998 Wechsler 2003 nem os procedimentos rigorosos de uma amostragem ao acaso Mesmo admitindo que as possibilidades de generaliza o das conclus es ficam seriamente limitadas por esta op o que implica enorme prud ncia na interpreta o e discuss o dos resultados imperativos de ordem t cnica e de ordem pr tica determinaram que fosse a mais vi vel De um ponto de vista t cnico o investimento que a organiza o de amostras representativas de popula es nacionais exige em termos de recursos humanos e materiais justifica se quando est em causa o estudo de uma popula o numa vari vel ou num conjunto de vari veis muito em especial quando se pretende construir normas para posterior obten o de resultados individuais reportados aos par metros populacionais Ora este momento do desenvolvimento de uma investiga o pressup e o estudo pr vio e aperfei o
127. ram se nas mesmas amostras entre 11 e 30 entre 12 e 25 e entre 30 e 47 Na an lise factorial confirmat ria os par metros ou satura es no factor de Intelig ncia Criativa estimados para esta parte do teste foram de 28 na amostra americana 29 na amostra finlandesa e 53 na amostra espanhola Algumas observa es se imp em desde j quando perante o conjunto de dados que acaba de se apresentar primeiro os n veis de consist ncia interna s o regra geral muito baixos assumindo valores muito inferiores aos valores m nimos aceit veis para a utiliza o de um teste em avalia o psicol gica ou mesmo para a sua aplica o em investiga o O n mero de itens reduzido de cada parte do teste apontado como justifica o para o n vel excessivamente baixo dos coeficientes de consist ncia interna Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 mas h que assinalar que apesar de o n mero de itens ser sempre o mesmo na vers o de 1993 quatro em cada parte h partes em que o n vel de consist ncia interna atinge valores mais aceit veis designadamente a Parte 8 53 49 e 74 nos tr s pa ses a que se refere o estudo Em segundo lugar as correla es dos itens com os totais parciais cada parte ou globais cada forma de intelig ncia mostram a maior robustez claramente da vers o original do teste excep o da Parte Pr tica Verbal do que das suas tradu es especialmente da tradu o finlandes
128. res identificados estes tanto podem ser tomados como dimens es latentes que explicam numa l gica de causalidade linear o comportamento e esta uma interpreta o demasiado frequente por exemplo o baixo rendimento escolar explicado pelo baixo resultado no teste de intelig ncia ou pela baixa aptid o verbal ou podem ser interpretados como configura o como subsistema de um sistema mais amplo que reconhece que os factores identificados dizem respeito apenas a uma parte dos fen menos pertinentes para a compreens o do comportamento procurando se a compreens o do funcionamento mais do que a explica o do funcionamento A primeira perspectiva de interpreta o dos factores 255 PARTE 2 METODOLOGIA mecanicista e remete para uma causalidade aristot lica mec nica ou eficiente fundada na efici ncia do funcionamento de um mecanismo a segunda contextualista e remete para uma causalidade aristot lica formal fundada na forma ou organiza o do objecto sob estudo Overton 2002 Pepper 1942 Vasco 2001 De acordo com Overton 2002 os m todos correlacionais s o com demasiada frequ ncia aplicados numa l gica de causalidade linear mesmo quando explicitamente reconhecido que correla o n o significa causa De facto desde o in cio da sua forma o em psicologia os estudantes s o instru dos e treinados a pensar numa l gica positivista e cartesiana aprende s
129. rio estabelecer se este tipo de m todo se op e ou se sobrep e an lise do modelo de Rasch Uma diferen a fundamental separa desde logo os dois m todos enquanto na modeliza o estrutural se procura identificar o modelo que melhor descreve a estrutura dos dados o que por vezes alcan ado por meio da modifica o dos par metros do modelo para melhorar o ajustamento na an lise de Rasch o objectivo consiste em obter dados que se conformem ao modelo isto o modelo prescreve um conjunto de restri es que devem ser contempladas para possibilitar a medida de um qualquer construto num sentido equivalente ao da medi o nas ci ncias f sicas Quando o ajustamento n o se confirma n o h que modificar os par metros para melhorar o ajustamento do modelo medida h que modificar a medida para melhorar o ajustamento da medida ao modelo Perante um fraco ajustamento n o o modelo de Rasch que alterado para melhor se ajustar aos dados o m todo de medida que deve ser revisto e modificado para que satisfa a as exig ncias do modelo de Rasch sem o que a sua utiliza o para a medi o do atributo psicol gico em causa n o sair legitimada e as vantagens que o modelo oferece sobre a teoria cl ssica dos testes n o ser o aplic veis Correndo embora o risco de alguma sobresimplifica o pode se talvez afirmar que a modeliza o estrutural lida com o estabelecimento do significado da medida do seu valor conceptual da sua
130. s tendo em vista partir do estudo da variabilidade inter est mulos para chegar identifica o de leis universais as componentes de 246 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos processamento da informa o a an lise componencial m todo criado por Sternberg a melhor ilustra o desta ptica de investiga o S mais tarde a partir do in cio da d cada de 90 vem a adoptar m todos diferenciais muito designadamente na constru o e valida o de uma t cnica diferencial de avalia o da intelig ncia fundamentada na Teoria Tri rquica o Sternberg Triarchic Abilities Test STAT Sternberg 1993a b 2002d e Contudo em resposta ao repto de Cronbach 1957 1975a s duas disciplinas da psicologia cient fica psicologia experimental e psicologia correlacional Sternberg prop e se implementar tamb m estudos mais complexos em que simultaneamente procura analisar fontes de variabilidade inter tratamentos e inter indiv duos um tipo de m todo designado por Cronbach de ATI Aptitude X Treatment Interaction e aplicado por Sternberg e colaboradores 1999 em contexto educativo Acresce que o conceito de validade que transparece nos trabalhos de Sternberg como n o poderia deixar de acontecer posto serem bem mais recentes do que os de Wechsler remete para a no o de complementaridade melhor de reciprocidade entre teoria e operacionaliza o uma no o introduzida por Messick 1975 1980 e consagrada
131. s dos Ensaios Experimentais incentivou se os examinadores a procederem recolha das amostras fora da zona da Grande Lisboa ou recolha de participantes n o estudantes e n o licenciados o que apenas em parte foi conseguido Apesar destes cuidados a caracteriza o das amostras que ser efectuada aquando da apresenta o dos resultados dos diferentes estudos denuncia enviesamentos em rela o popula o nacional designadamente no n vel de escolaridade no n vel s cio profissional mais elevado nas amostras do que a n vel nacional e na distribui o geogr fica da popula o sobretudo concentrada na regi o de Lisboa e Vale do Tejo e na rea litoral 295 PARTE 2 METODOLOGIA O recrutamento dos participantes contou regra geral com a colabora o dos alunos da disciplina de Psicologia Diferencial Licenciatura em Psicologia Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o Universidade de Lisboa e teve lugar no mbito da realiza o de trabalho pr tico facultativo de colabora o em projectos de investiga o diferencial Em cada estudo foram definidas directrizes gerais entregues a cada colaborador na forma de documento escrito ANEXO 1 em aula pr tica expressamente dedicada s quest es metodol gicas envolvidas no estudo em causa Entre outros aspectos estas directrizes continham indica es estritas sobre os crit rios a que deveria obedecer o recrutamento dos participantes os quais conte
132. sultados mas tamb m 263 PARTE 2 METODOLOGIA s diferen as entre os resultados mais representativos Quanto validade indesment vel a riqueza das evid ncias emp ricas proporcionadas pelo Manual T cnico da 3 edi o e a actualidade das metodologias adoptadas Particularmente dignos de destaque s o os estudos correlacionais com outras medidas da intelig ncia os estudos com grupos especiais cl nicos e a investiga o factorial explorat ria e confirmat ria para an lise da congru ncia entre a estrutura interna das medidas e a organiza o da escala A validade que merece um cap tulo extenso do Manual T cnico na WAIS III exactamente um dos conte dos em que se assinala uma maior evolu o desde a primeira edi o da prova o que pelo menos em parte se compreende como resultado do aperfei oamento do pr prio conceito de validade e das metodologias de estima o ao longo das sucessivas edi es entre 1954 e 1985 da publica o hoje designada Standards for Educational and Psychological Testing AERA APA amp NCME 1999 Em sintese na an lise da evolu o da WAIS entre a primeira e a terceira edi es identificam se claras tend ncias de actualiza o embora mais n tidas no plano metodol gico do que te rico a conceptualiza o subjacente escala progressivamente mais clara bem como fundamentada em revis es de literatura mais amplas que permitem caracterizar melhor a natureza do construto
133. ternberg s o bem ilustrativas das comunalidades entre estas perspectivas nos planos te rico e epistemol gico Importa levar mais longe esta reflex o e averiguar as comunalidades tamb m no plano metodol gico Como se viu Wechsler perfilhou desde cedo uma posi o metodol gica declaradamente diferencial partindo da evid ncia das diferen as individuais na resolu o de problemas de natureza diversificada e assumindo que essas diferen as mais n o representam do que a manifesta o de diferen as inter individuais numa capacidade global a intelig ncia Enquanto autor das mais divulgadas t cnicas diferenciais de medida da intelig ncia entre as quais a Escala de Intelig ncia de Wechsler para Adultos WAIS Wechsler 1955 1981 1997a b Wechsler adoptou quer na constru o quer na valida o das suas t cnicas metodologias oriundas da psicologia diferencial como sejam por exemplo a op o por um ndice de medida que reporta o desempenho de um indiv duo ao desempenho t pico da popula o a que pertence ou a utiliza o de t cnicas de valida o como a correla o com outros testes de intelig ncia ou com crit rios externos e mais tarde a an lise factorial Wechsler 1944 1955 ver tamb m Matarazzo 1972 Marques 1963 J a caminhada metodol gica de Sternberg foi bastante distinta durante cerca de duas d cadas investiu em t cnicas laboratoriais mais ou menos sofisticadas com recurso a taquistosc pios e computadore
134. tudos pr vios e Ensaios Experimentais 2 ETAPA Estudo Principal AN LISE DE ITENS T cnicas gerais AN LISE DE RESULTADOS GLOBAIS TOTAIS E COMP SITOS Estat sticas descritivas para caracteriza o das vari veis demogr ficas e das vari veis experimentais itens escalas e resultados comp sitos Testes de normalidade das distribui es Kolmogorov Smirnov Testes da homogeneidade das vari ncias Levene Teoria Cl ssica dos Testes estudo da dificuldade dos itens propor es de acertos estudo do poder discriminativo dos itens correla es item escala corrigidas equivalentes a correla es bisseriais por pontos estudo do contributo de cada item para a consist ncia interna Alfa de Cronbach com itens omitidos estudo das taxas de sucesso nas vari veis polit micas para ultrapassar perda de informa o decorrente da dicotomiza o estudo da sensibilidade diferencial dos itens vari vel sexo testes n o param tricos x Willcoxon Mann Whitney ou Kruskal Wallis amostras independentes estudo da correla o entre as ordena es dos itens original e na amostra portuguesa coeficiente de correla o ordinal Rho de Spearman estudo dos tempos de execu o estat sticas descritivas Teoria da Resposta ao Item estudo do ajustamento ao modelo dicot mico polit mico de cr dito parcial estudo dos par metros dos
135. u o deste subteste raz o por que este aspecto associado velocidade de processamento pode explicar o r pido e precoce decl nio das m dias com a idade De facto este subteste da WAIS III saturou no factor de Velocidade de Processamento juntamente com o subteste de Pesquisa de S mbolos quer na amostra total satura o de 68 quer em todos os n veis et rios com satura es entre 52 e 74 e como antes assinalado no n vel et rio mais avan ado ainda em conjunto com os testes da parte de realiza o que envolvem limites de tempo Completamento de Gravuras Cubos e Disposi o de Gravuras O seu valor como medida de g modesto satura o de 59 o ndice de precis o neste caso um teste de velocidade n o um ndice de consist ncia interna mas um ndice m dio de estabilidade temporal de 81 SUBTESTE DE PESQUISA DE S MBOLOS Introduzido primeiro na WISC III em 1991 vem a ser acrescentado WAIS na sua terceira edi o com o intuito de refor ar a medida da velocidade de processamento N o necess rio aplic lo para o apuramento de Qls mas contribui para o indice Factorial de Velocidade de Processamento realizado num formul rio parte da Folha de Registo o Caderno de Respostas da Pesquisa de S mbolos e foi adaptado da tarefa concebida por Samuel Sternberg em 1966 citado em Gr goire 2004 para o estudo do procedimento de verifica o da 273 PARTE 2 METODOLOGIA perten a de um s mbol
136. u m dos n veis considerados desej veis sobretudo para utiliza o da prova em contexto de avalia o psicol gica o Quanto PRECIS O importa referir os coeficientes de consist ncia interna para cada uma das seis vari veis globais comp sitas em diferentes amostras e com diferentes vers es dos instrumentos o que sublinhe se exige prud ncia na compara o de resultados o Nas amostras internacionais do estudo que tem vindo a ser citado Sternberg Castej n Prieto Hautam ki amp Grigorenko 2001 p 6 os ndices de consist ncia do STAT H 1993 para os resultados globais 12 itens 2 foram Amostra Americana Anal tica 54 Pr tica 47 e Criativa 57 Amostra Finlandesa Anal tica 32 Pr tica 28 e Criativa 46 Amostra Espanhola Anal tica 52 Pr tica 42 e l Criativa 70 Amostra Americana Verbal 51 Quantitativa 73 e Figurativa 57 Amostra Finlandesa Verbal 20 Quantitativa 43 e Figurativa 46 Amostra Espanhola Verbal 25 Quantitativa 65 e Figurativa 61 o Num outro artigo Sternberg Prieto e Castej n 2000 p 644 apresentam os dados provenientes da mesma amostra espanhola do estudo anterior coeficientes alfa de Cronbach mas que s o surpreendentemente diferentes dos coeficientes de consist ncia interna antes citados Anal tica 60 Pr tica 60 e Criativa 75 23 o Na subamostra americana N 199 14 18 anos retirada da amostra antes referida para p
137. ue representa uma linha de investiga o cl ssica a que deu origem s mais divulgadas t cnicas de avalia o da intelig ncia os testes de intelig ncia e que alcan ou a maior projec o e divulga o ao longo do s culo XX e o paradigma sist mico que emerge da postura cr tica de diferentes autores em rela o ao paradigma diferencial e procura a amplia o do conceito de intelig ncia o reconhecimento do seu car cter polimorfo a compreens o da sua natureza enquanto sistema complexo e a sua investiga o num quadro multidisciplinar Da reflex o epistemol gica e te rica dos cap tulos precedentes emerge desde logo a consci ncia de que n o estamos perante duas formas contradit rias antag nicas dicot micas de conceber e investigar a intelig ncia humana e isto n o s porque pelo seu car cter multifacetado e complexo qualquer conceito sist mico de intelig ncia por defini o subsume ainda que ultrapassando a a no o mais tradicional ou convencional de intelig ncia geral como tamb m porque mesmo nalgumas perspectivas mais cl ssicas de intelig ncia como em Wechsler se pode reconhecer os contornos de uma concep o sist mica do funcionamento cognitivo A evolu o de perspectivas te ricas e a concomitante evolu o metate rica e de vis es do mundo oportunamente assinaladas a prop sito dos dois autores que representam neste trabalho as posi es diferencial e sist mica respectivamente Wechsler e S
138. ui o ou modifica o do conte do de itens em particular a extens o de v rios subtestes para melhorar a discrimina o nos n veis inferiores de aptid o quanto estrutura a prova nesta edi o mais flex vel pela possibilidade de optar por aplicar entre onze e catorze subtestes em fun o dos resultados pretendidos da natureza do problema de avalia o ou de vari veis contextuais como tempo dispon vel quanto aos tipos de resultados para al m dos resultados normalizados padronizados dos subtestes e dos tradicionais Quocientes de Intelig ncia introduz os ndices Factoriais que abrem novas possibilidades de interpreta o fundamentadas na estrutura interna das medidas quanto aplica o da prova salienta se principalmente a preocupa o com a uniformiza o dos procedimentos de in cio e de invers o na aplica o dos subtestes a invers o consiste na aplica o por ordem decrescente e at 8 Por clareza de exposi o optou se pela ordena o dos subtestes em fun o da estrutura factorial da bateria de acordo com a estrutura da WAIS Ill apresentada na FIGURA 4 1 a qual n o corresponde ordem de aplica o Esta por isso indicada entre par ntesis a seguir designa o de cada subteste 262 CAP TULO 4 Enquadramento Metodol gico e M todos atingidos dois sucessos consecutivos dos itens iniciais do teste itens de mais baixo n vel de dificuldade quando haja insucesso nos
139. vamente moderada 64 Na amostra conjunta de aferi o da WAIS III a satura o mais elevada deste subteste 56 foi registada no factor de Organiza o Perceptiva ao lado de Cubos Matrizes e Disposi o de Gravuras Nos diversos n veis et rios as satura es no factor de Organiza o Perceptiva foram em geral pouco elevadas entre 41 e 56 e na amostra de idade mais avan ada 75 89 anos o subteste saturou no factor de Velocidade de Processamento 62 juntamente com Cubos Disposi o de Gravuras C digo e Pesquisa de S mbolos SUBTESTE DE CUBOS Este subteste composto por 14 itens dos quais quatro de invers o e utiliza como material conjuntos de cubos bicolores que devem ser reunidos pelo examinado de modo a formar padr es semelhantes aos constru dos pelo examinador itens de invers o ou representados graficamente no Bloco de Est mulos O n vel de dificuldade crescente liga se n o s ao tipo de modelo tri ou bi dimensional e ao n mero de cubos envolvidos dois quatro ou nove como passagem da escala do modelo de 1 1 nos itens mais f ceis para 1 2 nos mais dif ceis Nos primeiros seis itens h a possibilidade de cometer um erro e repetir a tarefa num segundo ensaio os restantes s o itens de ensaio nico mas distinguem quatro n veis de resposta correcta em fun o do tempo de execu o Esta prova tradicionalmente a melhor medida n o verbal de intelig ncia de toda a bateria e a ela se junta na WAI

CAPÍTULO 4 - Repositório da Universidade de Lisboa

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

CAP&Iacute;TULO 4 - Reposit&oacute;rio da Universidade de Lisboa

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

CAPÍTULO 4 - Repositório da Universidade de Lisboa