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Parte 1 - Observa RH

1. 1 Introdu o O processo de municipaliza o e descentraliza o da sa de no Brasil vem sendo constru do h d cadas tendo sido inspirado pelo denominado sanitarismo desenvolvimentista datado da d cada de 1950 SOUZA 2007 Para Nogueira 2002 o marco dessa iniciativa foi o fato de que os sa nitaristas da poca estabeleciam rela o entre sa de e economia por isso tendo formado uma comiss o que deveria elaborar um plano plurianual integrando as atividades de sa de s do plano nacional de desenvolvimento Nessa perspectiva realizou se a III Confer ncia Nacional de Sa de em 1963 que al m de discutir as propostas elaboradas pela referida comiss o sistema tizou o processo de descentraliza o e municipaliza o da Sa de Mais tarde em 1986 por ocasi o da VIII Confer ncia Nacional de Sa de aprovou as propostas que fundamentam as diretrizes do Sistema nico de Sa de SUS tais como se encontram descritas na atualidade BRASIL 2009 No entanto foi a partir da Norma Operacional B sica do Sistema nico de Sa de NOB SUS datada de janeiro de 1996 que o processo de municipa liza o avan ou e criou condi es para a gest o apontando as responsabilidades sanit rias dos gestores incorporando a es de vigil ncia reorganizando o modelo de aten o e ampliando a estrat gia do Programa Sa de da Fam lia PSF SETA 2007 Os espa os de discuss o da municipaliza o passaram a ser as comiss es
2. A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE Uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras a Bu Edurmr UFMT Minist rio da Educa o Universidade Federal de Mato Grosso Reitora Maria L cia Cavalli Neder Vice Reitor Francisco Jos Dutra Souto Diretora do Insituto de Sa de Coletiva Marta Gislene Pignati Coordenador da Editora Universit ria Marinaldo Divino Ribeiro VB Edurmr CONSELHO EDITORIAL Presidente Marinaldo Divino Ribeiro Membros A da Couto Dinucci Bezerra Eliana Beatriz Nunes Rondon Bismarck Duarte Diniz Frederico Jos Andries Lopes Janaina Janu rio da Silva Karlin Saori Ishii Marluce Aparecida Souza e Silva Taciana Mirna Sambrano Marly Augusta Lopes de Magalh es Ademar de Lima Carvalho Moacir Martins Figueiredo Junior Jorge do Santos Jos Serafim Bertoloto Elisabeth Madureira Siqueira Rede Observat rio de Recursos Humanos em Sa de Esta o Sa de Trabalho e Cidadania NDS ISC UFMT Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE Uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 2O Edurmr Cuiab MT 2012 Copyright O Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 2012 A reprodu o n o autorizada desta publica o por qualquer meio seja total ou parcial constitui viola o da Lei n 9 610 98 A EdUFMT segue o acor
3. A municipaliza o da sa de designa para a gest o municipal a respon sabilidade de definir junto comunidade local as bases da pol tica e os modelos de organiza o dos servi os coletivos e individuais destinados ao atendimento da popula o A necessidade imposta pela descentraliza o e municipaliza o do setor coloca em destaque o papel do gestor ou dirigente municipal de sa de que assume a lideran a desses processos Verifica se que esses administradores v m protagoni zando experi ncias em todo o pa s nos munic pios de grande m dio e pequeno 11 Administradora de empresas vinculada ao SMS de Reserva do Caba al MT egressa da Turma I do CGSSS 12 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva pesquisadora associada do N cleo de Desenvolvimento em Sa de Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso orientadora 13 M dico sanitarista e psiquiatra doutor em Sa de P blica docente do ISC UFMT coorientador 3H A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada portes e avan aram em busca de ferramentas instrumentos de gerenciamento para o estabelecimento uma nova pr tica A partir das reflex es em torno da experi ncia pessoal da gestora de sa de no per odo de 1997 a 2004 realiza se um estudo sobre as compet ncias municipais e as atribui es do gestor municipal de sa de no mbi to do Sistema nico de Sa de SUS Analisa se como e
4. 3 Dispon vel em lt www cosemsmt org br gt Acesso em 30 de Novembro de 2009 97 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada literalmente representando a ess ncia do conte do discursivo e permitindo uma compara o com as afirma es reconstru das sob a forma de id ias centrais ou ancoragens com vistas ao julgamento da pertin ncia das sele es e reconstru es b Id ias Centrais ICs dizem respeito ao essencial do conte do discur sivo explicitado no trabalho c Ancoragens ACs referem se aos pressupostos hip teses teorias ou conceitos e ideologias sobre as quais todo discurso est ancorado ou alicer ado podendo ser expressos pelo ator mediante o emprego de marcas lingu sticas claras ou estar manter se subjacentes s pr ticas cotidianas dos profissionais caso em que estes se mant m inconscientes d Metodologia do DSC considerada a principal figura metodol gica implica um rompimento com a l gica quantitativo classificat ria e busca resgatar o discurso como signo do conhecimento dos pr prios discursos Atrav s de pe da os fragmentos de discursos individuais procede se reconstru o de quantos discursos s ntese se julguem necess rios para expressar uma representa o social ou forma de pensar sobre um dado fen meno uma estrat gia metodol gica que busca tornar mais clara uma representa o social ou um conjunto delas que con
5. N o h a menor d vida de que o ACS deve contribuir para o pro cesso de transforma o social No entanto preciso ter em mente que a transforma o social um processo lento requer esfor os conjuntos e permanentes e papel de todos os cidad os esse processo deve envolver todos os profissionais de sa de e de outros setores da sociedade 3 Considera es finais A concep o que a constru o das compet ncias profissionais divulgada pelo Minist rio da Sa de coerente e instigante pois pressup e a substitui o da id ia de um deposit rio de saberes por capacidades que s o mobilizadas em situa es concretas da atua o profissional As situa es cotidianas com que se deparam os ACS de Barra do Gar as se mostram din micas e desafiadoras da compet ncia desses agentes Dentro da unidade cobrem folgas de outros servidores colaboram com as atividades admin istrativas e mant m informado o restante da equipe sobre as condi es de sa de dos pacientes de sua micro rea mantendo se inserido em um contexto no qual se encontram diferentes saberes e fazeres Em sua atua o junto comunidade eles se deparam com a complexidade do cotidiano da vida real em sua plenitude com demandas de toda ordem relacio nadas ou n o rea da sa de Entre as dificuldades percebidas para a sua atua o profissional o leque de problemas levantados pelos ACS parece indicar a necessi 272 Elisete Duarte Reni A
6. Total 235 00 Fonte Souza et al 2009 Esses dados refor am a hip tese de que possivelmente uma das raz es para o deslocamento da popula o para o hospital seja a fragilidade da Aten o B sica O objetivo do Programa Sa de da Fam lia proporcionar uma assist ncia integral resolutiva cont nua e de boa qualidade O Minist rio da Sa de BRASIL 1998 define ser o ponto central do PSF o estabelecimento de v nculos e a cria o de la os de compromisso e de corresponsabilidade entre os profissionais de sa de e a popula o fam lia situada no contexto em que vive passa a ser o objeto de aten o pois nesse espa o que se constroem as rela es intra e extrafamiliares e se desenvolve a luta pela melhoria das condi es de vida Os dados indicam que os ideais estabelecidos para o Programa Sa de da Fam lia n o est o sendo colocados efetivamente em pr tica resultando talvez na inefic cia da Aten o B sica e influenciando negativamente outros componentes do sistema local de sa de como o pronto socorro do hospital por exemplo 5 Considera es finais Com base nos dados apresentados ao longo deste trabalho pode se con cluir que apesar de mais de 70 da popula o do munic pio ser coberto pelo Programa Sa de da Fam lia a demanda do pronto socorro no per odo estudado foi composta em sua maioria por pessoas oriundas exatamente das reas cobertas A an lise do tipo do atendimento prestad
7. a forma o dos gestores municipais de sa de foi induzida em n vel na cional pelo Minist rio da Sa de mobilizando institui es acad micas e vinculadas ao SUS bem como priorizando recursos de apoio aos projetos estaduais em Mato Grosso esse processo aconteceu tardiamente em rela o ao ocorrido na maioria dos demais Estados que responderam mais prontamente a esta indu o O COSEMS constituiu o agente mobilizador da parceria no Estado e o captador dos recursos necess rios viabiliza o do projeto proposto apresentan do se aos parceiros externos como o proponente do curso e apresentando o ISC como sua institui o executora parceria interinstitucional estabelecida possuiu um alto grau de for maliza o entre os parceiros principais e entre estes e as outras institui es envol vidas na capta o e processamento dos recursos necess rios realiza o do curso OPAS UNESCO e UNISELVA a proposta do curso articulou se desde a Turma I ao processo de imple menta o da Rede de Apoio ao SUS contando com a participa o do ISC que se iniciou de forma t mida e foi se tornando ao longo do processo uma coopera o mais articulada e fortalecida institucionalmente o desenvolvimento concomitante do curso e da rede mostrou se sin rgi co potencializando os efeitos observados ao longo de sua implementa o Os recursos financeiros captados mostraram se suficientes para o desen volvimento do cur
8. es cujos resul tados ser o apresentados a partir de um relativo organiza o e funcionamento da Vigil ncia Sanit ria Municipal explicitando a capacidade de execu o das a es de vigil ncia assumidas pelo munic pio TOBAR 2001 Dentre os instrumentos de pesquisa utilizados figura a O cadastro de escolas em funcionamento no munic pio no ano de 2008 informando a sua localiza o e a quantidade de alunos matriculados dados esses obtidos junto Secretaria Municipal de Educa o Quanto ao n mero de estudantes contemplados as escolas da zona rural atendiam de onze a 255 alunos sendo em m dia 65 por unidade de ensino Dos doze estabelecimentos escolares existentes na zona rural apenas quatro 33 possu am mais de 150 alunos nos oito restantes 67 esse n mero variava de onze a 27 educandos b O Relat rio da Assessoria Pedag gica da Secretaria Estadual de Educa o contendo o n mero de alunos matriculados nas escolas estaduais em 2008 c Relat rios T cnicos das inspe es realizadas nos estabelecimentos de ensino considerados como servi os de interesse da sa de pois exercem atividades que direta ou indiretamente podem provocar benef cios danos ou agravos sa de MATO GROSSO 2002 BRASIL 2007 d Os instrumentos legais de utiliza o da vigil ncia sanit ria municipal como Leis Decretos Portarias e Instru es Normativas e As informa es do setor de Recursos Humanos referentes aos
9. o dos dados para os n veis estadual e ou federal est vinculada transfer ncia de recursos financeiros Os pa cientes s o cadastrados em v rios sistemas que n o se integram O resultado um conjunto de banco de dados desconexos com informa es de qualidade discut vel A grande maioria dos sistemas possui o olhar do faturamento o que gera uma l gi ca perversa de informar um procedimento de maior valor que o realizado LE O et al 2008 Nessa perspectiva verifica se que os sistemas focalizam o controle n o sendo pois constru dos a partir do processo de trabalho o que redunda no aumen to da carga de trabalho por meio da cria o de mais processos de controle LEVIN SANTOS 2008 Em face dessa situa o os munic pios preocupam se muito mais em ali mentar as bases de dados a fim de n o perder o repasse dos recursos federais do que em utiliz las ante o processo de tomada de decis o LE O et al 2008 Do conjunto dos principais problemas do campo da informa o e in form tica do Sistema nico de Sa de consensual a prem ncia pela defini o de estrat gias que superem o hist rico quadro de fragmenta o e paralelismo das a es praticadas envolvendo os in meros Sistemas de Informa o em Sa de em funcionamento integra o e a maior articula o entre os SIS s o condi es in dispens veis para um salto de qualidade na gest o do SUS BRASIL 2003 3 2 Novas tecnologias de apoio to
10. sa de d se atrav s do gestor municipal da sa de Quanto s quest es relacionadas gest o da sa de n o foi observado mecanismo de articula o entre o legislativo municipal e o executivo Diante da fragilidade encontrada no CMS recomendam se adequa es deste Resolu o n 333 BRASIL 20034 e a cria o da Ouvidoria do SUS Mu nicipal o que fortaleceria o controle e a participa o social no munic pio A infraestrutura e a capacidade institucional da SMS de Acorizal avan a ram consideravelmente entre os anos de 1998 e 2004 O recurso pr prio da sa de o repassado pelo Governo de Estado e da Uni o operacionalizado pelo Fundo Municipal de Sa de O munic pio vem expandindo o percentual de aplica o des ses recursos com ndices superiores ao m nimo estabelecido pela Emenda Cons titucional n 29 BRASIL 2000 Tamb m houve aumento na transfer ncia de recursos financeiros da Uni o e do Estado para o munic pio representando um importante aporte de recursos para a localidade que apesar dos avan os n o conta com uma estrutura administrativa suficiente para a gest o do SUS Municipal De 1998 para 2004 registrou se um aumento significativo do quantitativo de Recursos Humanos e da folha de pagamento por m n o se notou a exist ncia de uma pol tica municipal de capacita o permanente dos seus servidores Embora o munic pio esteja situado pr ximo de Cuiab encontra dificuldades para fixar em seu me
11. As a es de sa de realizadas pelo Coress s o assim financiadas por re cursos das prefeituras de cada munic pio consorciado os quais s o transferidos mensalmente para uma conta nica gerenciada pelo cons rcio Esse valor origi n rio do Fundo Municipal de Sa de com c lculo realizado segundo a renda per capita como previsto no Estatuto do Cons rcio Regional de Sa de do Sul de Mato Grosso 2002 n3 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 1 A quota de contribui o ser fixada pelo Conselho Diretor at o ltimo dia do m s de junho de cada ano para vigorar no exerc cio seguinte e ser paga em duod cimos at o dia 10 dez de cada m s O repasse mensal ser deduzido do Fundo Municipal de Sa de e repassado diretamente conta do Cons rcio 2 Os recursos financeiros ser o movimentados atrav s do fun do intermunicipal de sa de de acordo com a legisla o que regula o funcionamento dos recursos municipais de sa de Al m desse existe o apoio financeiro do Governo do Estado de Mato Grosso atrav s do Programa de Apoio aos Cons rcios Intermunicipais de Sa de PACIS que reembolsa aos munic pios 50 do valor per capita destinado ao con s rcio tamb m efetua a transfer ncia direta de recursos a este instrumento Ainda que a participa o no cons rcio requeira uma parcela significativa de recursos para os munic pios consorcia
12. O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada intergovernamentais de recursos financeiros na rea de sa de e da outras provid n cias Bras lia DF 1990 Lei 8 142 de 28 de dezembro de 1990 Disp e sobre a participa o da comunidade na gest o do Sistema Unico de Sa de SUS e sobre as transfer ncias intergovernamentais e recursos financeiros na rea de sa de e d outras provid n cias Bras lia DF 1990 Minist rio da Sa de Sistema nico de Sa de SUS Princ pios e Con quistas Bras lia Minist rio da Sa de 2000 44 p CARVALHO Antonio Ivo Conselhos de Sa de no Brasil participa o cidad e controle social Rio de Janeiro FASE IBAM 1995 CONSELHO MUNICIPAL DE SA DE gua Boa Atas n 15 36 38 41 43 58 65 79 88 107 108 Livro ata n 01 P ginas 23 e 25 73 e 76 79 e 81 83 e 85 102 e 104 118 e 121 148 e 151 172 e 175 254 e 257 258 e 261 Resolu es n 001 Institui a Comiss o Organizadora da II Confer ncia Municipal de Sa de gua Boa 29 de agosto de 2003 n 006 Aprova e Institui a Comiss o Organizadora da II Confer ncia Municipal de Sa de gua Boa 15 de maio de 2007 n 008 Aprova a institui o e designa o de funcion rio para atuar como ouvidor municipal de sa de gua Boa 18 de maio de 2007 DIRE O EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES DE MEDI CINA As ra zes do controle social da sa de no Brasil 2005
13. Quadro 3 Demandas da Ouvidoria por tipo de registro de maio 2007 a ju lho 2008 Tipo n Classifica o Reclama es 69 52 67 1 Den ncias 34 25 95 2 Sugest es 21 16 03 3 Elogios 07 5 35 4 Total 100 Fonte OUVIDORIA 2008 167 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Das den ncias realizadas doze se referiam ao n o cumprimento da carga hor ria pelos profissionais m dicos e odont logos duas falta de visitas domici liares pelas Agentes Comunit rias de Sa de e as outras duas cobran a indevida de consulta m dica no hospital regional Das reclama es registradas a maioria oito dizia respeito ao mau trata mento e ou desrespeito dispensado ao usu rio por funcion rios uma aus ncia de rampa para acesso de portadores de necessidades especiais numa equipe de PSF e as duas ltimas limita o do n mero de consultas m dicas nos PSF Ou seja todas as quest es associavam se qualidade do atendimento humaniza o aces sibilidade etc Em se tratando das solu es para os problemas dos quais decorreram essas demandas observou se que as principais delas 73 agrupadas nos tipos den n cias e reclama es guardavam um forte componente de cunho pessoal entre o usu rio e o profissional ambos geralmente imbu dos de um julgamento puramente subjetivo Ainda assim tais den ncias e r
14. Vieira Silva J lio Strubing Muller Neto 1 Introdu o Neste trabalho descreve se o processo de municipaliza o da sa de e a organiza o da aten o b sica no munic pio de Acorizal MT a partir da sua ha bilita o para a Gest o Plena da Aten o B sica pela Norma Operacional B sica do Sistema nico de Sa de NOB SUS 96 BRASIL 1996 buscando discutir as dificuldades os limites e os avan os de um sistema de sa de descentralizado A d cada de 90 foi um per odo de grande transforma o no setor de sa de testemunhando se a passagem de um sistema extremamente centralizado para um cen rio no qual centenas de gestores municipais e estaduais tornaram se atores fundamentais nesse processo NORONHA 2004 importante ressaltar que a IX Confer ncia Nacional realizada em 1992 teve uma grande import ncia pois colocou em evid ncia um protagonista verda deiramente novo da pol tica de sa de do pa s o movimento municipalista da sa de GOULART 1996 Assim na d cada de 90 a Uni o transferiu para os Estados e munic pios e os Estados para os munic pios atribui es pessoal equipamentos e instala es f sicas Esse esfor o de devolu o intergovernamental disseminou pelo pa s afora a cria o de milhares de secretarias municipais de sa de que colocaram na arena 10 Bi logo servidor da Secretaria Municipal de Sa de de Acorizal Mato Grosso MT egresso da I Turma do Curso de Gest o
15. acerca da forma o da pol tica nacional de erradica o do trabalho infantil e o estudo de casos m l tiplos sobre articula o na aten o sa de coordenado por Maria Ceci Misoczky 2005 e que deu origem a este trabalho 121 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 3 Metodologia O objetivo deste trabalho foi analisar as estrat gias locorregionais de articula o entre os n veis de cuidado sa de considerando tanto a adequa o s normas existentes estrat gia deliberada quanto os desenvolvimentos criativos estrat gias emergentes realizados nos contextos estudados No estado do Mato Grosso investiga es referentes ao Polo Base Rondo n polis do Distrito Sanit rio Especial Ind gena Cuiab MT indicaram a exist n cia de mais um polo base destinado a prestar aten o sa de dos ndios Bororo da Aldeia Merure VARGAS et al 2010 objeto deste estudo e sendo representado regionalmente pela Casa de Sa de do ndio CASAT de Barra do Gar as MT e pelos servi os municipais de sa de bem como pelas unidades de atendimento em aldeias e no munic pio de General Carneiro M T onde se localiza a Terra Ind gena Merure A estrat gia de pesquisa adotada foi o estudo de caso YIN 2002 Para a coleta de dados empregou se a t cnica da triangula o constante de an lise do cumental observa o e entrevistas semiestruturadas Ap s a contextual
16. es precisas sobre determinado assunto BONFIM 2001 As unidades organizacionais de uma institui o p blica geralmente pos suem sistemas de informa es que suprem as suas necessidades de forma transa cional e local sendo o produto desses sistemas a informa o operacional reducio nista e mecanicista na qual a reten o das informa es pelas pessoas envolvidas diretamente com o sistema dificulta a an lise tempestiva para uma tomada de decis o imediata BONFIM 2001 Em geral os gestores n o t m intimidade com o sistema de informa es gerenciais e esse distanciamento provoca v rios problemas para o processo decis rio e consequentemente para os resultados obtidos BRASIL 2001 Embora os gerentes necessitem cada vez mais de informa es relevantes o que se tem de modo geral uma abund ncia de informa es irrelevantes O cen rio gerencial costuma ser marcado por informa es inadequadas dispersas de dif cil localiza o atrasadas ou n o confi veis BRASIL 2001 Sendo assim as tecnologias da informa o podem ajudar o gestor nessa rdua tarefa Tecnologias de business intelligence BI como o data warehouse DW o data mart o On line AnalyticalProcessing OLAP e o data mining podem con tribuir para uma boa administra o e ger ncia da institui o p blica BONFIM 2001 Neste estudo o objetivo discorrer sobre as principais ferramentas de tec nologia da informa o especificamente
17. incremento observado tamb m do m s de setembro para o de outubro de 2007 ao que se seguiu por m uma redu o brusca nessa procura S que em 2008 do m s mar o para o de abril e do m s de junho para o de julho novamente se constatam acr scimos significativos pr ximos de 46 00 e 40 00 respectivamente Figura 1 Demandas da Ouvidoria do SUS Municipal de gua Boa MT de maio 2007 a julho 2008 16 o 14 E 412 a 4104 s 6 Total de Demandas 4 2 T 0 0 A A A A D O D jo N N N L y N N N amp K g EN e PY Meses Ano Fonte OUVIDORIA 2007 2008 Pode se associar esse comportamento a dois motivos um seria a demanda reprimida por esse tipo de servi o e o outro seria a forte campanha midi tica em torno do assunto naquele per odo Percebe se que o segundo pico ocorreu no m s de mar o de 2008 per odo caracterizado pela volta s aulas e rotina das atividades para a maioria das pessoas Nos meses de fevereiro a dezembro poca de f rias e festas natalinas houve baixa na demanda Ouvidoria e aos servi os de sa de em geral 166 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Quanto s reas mais acionadas figuram na primeira posi o as de Re cursos Humanos e Tratamento Fora do Domic lio com 37 demandas cada repre sentando 56 49 do total no segundo lugar as da categoria Outros com 22 15 e no terceiro e quarto lugares respectivamente as de Medicamentos
18. material dispon vel nos arquivos da Secretaria de P s Gradua o Lato Sensu do ISC UFMT e do COSEMS MT Nas fichas de inscri o os dados levantados foram o sexo a idade a forma o o v nculo institucional e o munic pio onde trabalhavam quando da matr cula no curso Nos relat rios finais as informa es apreendidas foram o n mero de concluintes especialistas com monografia aperfei oados e desistentes al m do custo do curso A distribui o dos educandos nas microrregi es de sa de representada no mapa do Estado Figura 1 que traz a delimita o dessas unidades territoriais Os munic pios de vincula o dos alunos e que foram contemplados est o subdivi didos por porte populacional segundo o Censo Demogr fico e Contagem Popu lacional INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 2007 e apresentados juntamente com o n mero de estudantes existentes Tabela 2 Os custos do curso incluindo or amento e execu o est o sistematizados na tabelas 3 tendo sido os valores estipulados conforme a aprova o das cartas acordo assinadas com o Minist rio da Sa de e Organiza o Pan Americana da Sa de MS OPAS e o valor de cada projeto aprovado pelo total de alunos con cluintes especialistas e aperfei oados Os desistentes n o foram contabilizados pois o valor total e por aluno diluiu os custos a eles associados As respostas dadas pelos alunos aos instrumentos de avalia o do curso ap s o t rmino
19. o da gest o municipal criar meca nismos para promover a integra o entre o PSF e os demais n veis de aten o fortalecer o controle social incentivar e desenvolver projetos intersetoriais com nfase na promo o da sa de investir na melhoria da infraestrutura dos servi os elaborar a Pol tica de Gest o de Pessoas contemplando o Plano de Cargos Car reiras e Sal rios PCCS do setor sa de e a qualifica o profissional embasada na Educa o Permanente Palavras chave Aten o B sica Servi os de Sa de Gest o em Sa de 72 Odont loga vinculada SMS de V rzea Grande MT egressa da Turma II do CGSSS 73 Odont loga mestre em Sa de Coletiva vinculada SES MT orientadora 74 Enfermeira doutora em Ci ncias docente do ISC UFMT coorientadora 339 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada UNIDADE DE SA DE DA FAM LIA RURAL EM JURUENA MATO GROSSO ESTUDO DE CASO NA AMAZ NIA LEGAL Maria Pinheiro Fernandes F tima Ticianel Schrader J lio Strubing M ller Neto O Programa Sa de da Fam lia PSF criado em 1994 vem se consolidan do como estrat gia de mudan a e organiza o da Aten o B sica no Sistema ni co de Sa de SUS e de melhoria das condi es de vida da comunidade O estado de Mato Grosso iniciou a implanta o do PSF em 1996 como parte da diretriz de descentraliza o e municipaliza o da sa de e de ape
20. o da sa de e portanto para o repasse de recursos financeiros O Conselho Nacional de Sa de CNS aprovou a Resolu o 333 de 04 de novembro de 2003 que refor a as diretrizes e compet ncias fixadas na Lei n 8 142 90 res saltando que essas entidades atuem na formula o e proposi o de estrat gias e no controle da execu o das pol ticas de sa de inclusive em seus aspectos econ micos e financeiros Resolu o CNS 333 03 define que de acordo com as recomenda es da X e XI Confer ncias Nacionais de Sa de as vagas existentes nos conselhos sejam distribu das de acordo com a paridade O Conselho Municipal de Sa de de Nobres foi criado atrav s da Lei 350 de 25 de outubro de 1989 um ano antes da promulga o das leis federais n 8 080 de 19 de setembro e n 8 142 de 28 de dezembro ambas do ano de 1990 Palavras chave Funcionamento do Conselho Municipal de Sa de Par ticipa o da comunidade Controle Social 112 Historiadora vinculada ao Conselho Municipal de Sa de de Nobres MT egresso da Turma III do CGSSS 113 Assistente social mestre em Educa o t cnica do NDS ISC UFMT orientadora 358 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras POL TICA DE SA DE MENTAL UMA AN LISE EM PEIXOTO DE AZEVEDO MATO GROSSO Gilmara Cristina Raposo dos Santos Alice Guimar es Bottaro de Oliveira Neste estudo caracteriza se a din mica de integra o do Centro de Apoio Psicossocial CAPS
21. o do Minist rio da Sa de A resposta das institui es provocadas Caracter sticas das institui es Pap is institucionais e envolvimento no curso os positivos e negativos da parceria A indu o do processo A parceria interinstitucional As institui es envolvidas Desem o da parceria Mo a a a Mo ae a a A capta o dos recursos A aprova o e formaliza o do apoio financeiro A ordena o do recurso O processamento dos A execu o das despesas recursos A presta o de contas Dificuldades e facilidades identificadas Financiamento A sufici ncia dos recursos O volume dos recursos aprovados Recursos complementares Dimens o II pedag gico organizacional Subdimens es Categorias Vari veis Requisitos e crit rios de sele o Mecanismos de divulga o O perfil sociodemogr fico e de forma o A clientela profissional da clientela X X X Motiva o para o curso Apoios recebidos O processo de Desempenho implementa o do Objetivos do curso O projeto pedag gico do O formato do curso curso As disciplinas do curso O corpo docente O processo de orienta o Os temas das monografias A adequa o do formato A sufici ncia dos prazos O desempenho da coordena o O colegiado de curso A tomada de decis o no processo de implementa o curso O trabalho final Os mecanismos de condu o e acompanhamento do curso 28 Elis
22. o e Assist ncia Social e representantes da sociedade civil organizada especialmente do Conse lho de Direito e do Conselho Tutelar da Crian a e do Adolescente conseguiram inserir a tem tica nas respectivas agendas de debates e encaminhamentos tendo essa mobiliza o resultado na cria o da Comiss o Municipal de Enfrentamento das Viol ncias COMEV A credibilidade e o engajamento dos profissionais e de membros da sociedade civil organizada na gest o de pol ticas p blicas volta das para a implementa o da humaniza o da aten o s v timas de viol ncia no munic pio t m concedido visibilidade experi ncia e evidenciado o seu sucesso Ademais t m desencadeado permanentemente o debate com a sociedade mais ampliada atrav s de eventos e da m dia da capacita o dos trabalhadores da rea de pol ticas p blicas e dos conselhos da realiza o de palestras e discuss es sobre o assunto al m da incorpora o de pr ticas de educa o em sa de voltadas para a transforma o dessa realidade Palavras chave Pol tica de Sa de Viol ncia Explora o sexual 116 Enfermeiro vinculado SMS de Alta Floresta MT egresso da Turma IV do CGSSS 117 Orientadora assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social UFMT 360 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A PESSOA IDOSA E AS POL TICAS P BLICAS DE SA DE NO BRASIL Juced lia Gomes Dourado Leila
23. o e o funcionamento dos servi os correspondentes e d outras provid ncias instituindo o Subsistema de Sa de Ind gena O artigo 19 par grafo 2 determina que O SUS servir de retaguarda e refer ncia ao Sub sistema de Aten o Sa de Ind gena devendo para isso ocorrer adapta es na estrutura e organiza o do SUS nas regi es onde residem as popula es ind genas para propiciar essa integra o e o atendimento necess rio em todos os n veis sem discrimina es O Subsistema de Sa de Ind gena est estruturado em 34 Distritos Sani t rios Especiais Ind genas DSEI distribu dos em todo o Territ rio Nacional os quais representam Unidades Organizacionais da Funda o Nacional de Sa de e devem ser entendidos como uma base territorial e populacional sob responsabilidade sanit ria claramente identificada enfeixando conjunto de a es de sa de necess rias aten o b sica articulado com a rede do SUS para refer ncia e contrarrefer ncia compostos por equipe m nima necess ria para executar suas a es e com controle social por in term dio dos Conselhos Locais e Distrital de Sa de BRASIL 1999 Neste estudo partindo dos fluxos realizados na organiza o dos servi os de aten o sa de dos Bororo no Polo Base Rondon polis VARGAS et al 2010 analisamos a articula o das estrat gias locorregionais na aten o b sica de m dia e alta complexidade no Polo Base Merure c
24. o superior constitu do por presidente vice presidente secret rio geral e vice presidentes regionais sendo estes ltimos os representan tes do COSEMS em cada territ rio geogr fico coincidindo com as Regionais de Sa de do Estado Desde 2003 a principal estrat gia definida pelo COSEMS para cumprir a sua miss o foi implantar uma rede de coopera o denominada Rede de Apoio do SUS de gest o horizontalizada contando com a participa o volunt ria de pro fissionais de diferentes forma es e inser es distribu dos por todas as dezesseis regi es de sa de do Estado cadastrados e mobilizados para apoiar os munic pios no fortalecimento da gest o municipal e consolida o do SUS Considerando as caracter sticas sociodemogr ficas do Estado e o est gio e modo de organiza o do 31 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada SUS estadual essa rede tem sido avaliada como uma alternativa bem sucedida que otimiza a capacidade de resposta do COSEMS s diferentes demandas das secre tarias municipais de sa de 4 2 O Instituto de Sa de Coletiva At o ano de 1992 as diferentes inst ncias respons veis pela forma o na rea da Sa de na UFMT vinculavam se administrativa e academicamente ao Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de CCBS Esse processo formativo orga nizava se por departamentos espec ficos e a rea de Sa de Coletiva constitu a se de pe
25. ou mais ou menos com apenas 0 4 e 2 3 respectivamente Acredita se ser esse um excelente resultado em rela o ao desenvolvimento do curso pois o aluno identificou o impacto positivo das dis ciplinas na em sua fun o de gestor 202 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Gr fico 3 Avalia o das disciplinas do CGSSS em sua pr tica di ria Turma I e Turma II 2007 100 100 94 6 95 4 o 100 0 1 D 80 04 a 60 0 1 m Turma E 40 0 4 Il Turma E m 20 04 a 004 Sim N o ou TOTAL A disciplina trar beneficios para sua pr tica di ria Fonte Dados Prim rios dos Formul rios de Avalia o do Curso 2007 No Gr fico 4 a pergunta Esta disciplina ofereceu bases capazes de mudar sua conduta recebeu um total de 224 respostas na Turma I e 295 na Turma II As avalia es positivas atingiram um percentual de 78 6 na Turma I e de 89 2 na Turma II O somat rio das respostas n o e mais ou menos foi de 21 4 na Turma I e de 17 1 na Turma II O resultado para as respostas positivas foi alto em ambas as turmas embora tenha sido maior na segunda Esses dados apontam que o aluno teve facilidade para perceber a aplicabi lidade pr tica dos conte dos apreendidos na disciplina mas encontrou certa difi culdade em mudar a forma de desenvolver o trabalho o que por m n o diminuiu o alcance e a efici ncia da proposta do CGSSS que cumpriu o seu papel de dis sem
26. 2000 2004 Elizabeth de Arruda Pinto Maria Salete Ribeiro Neste estudo visa se identificar e analisar as fontes de receitas do Sistema nico de Sa de SUS do munic pio de Cuiab Mato Grosso repassadas pelos tr s entes federados e a aplica o desses rendimentos nas a es e servi os p blicos de sa de A coleta dos dados restringe se ao per odo de 2000 a 2004 tendo como principal fonte de levantamento o Sistema de Informa es sobre Or amento P blico em Sa de SIOPS e o Relat rio de Gest o 2004 da Secretaria Municipal de Sa de A an lise demonstra que o custeio do SUS Cuiab com vistas a garantir a aten o sa de depende das transfer ncias de recursos oriundos da Uni o e do Estado As receitas pr prias da rea da sa de est o comprometidas com as des pesas de pessoal e encargos sendo o percentual das aplica es na sa de superior aos estabelecidos pela Emenda Constitucional 29 00 Esse financiamento depende de recursos de outras fontes possivelmente de conv nios visto que a receita da sa de aplicada quase que totalmente para das a es e servi os p blicos do setor Considerando a despesa total da sa de registrou se entre os anos 2000 e 2004 um crescimento de 71 8 Palavras chave Pol tica de Sa de Gest o Financiamento FINANCIAMENTO DO SISTEMA NICO DE SA DE EM NORTEL NDIA MATO GROSSO Di genes Souza AmaraP Maria Salete Ribeiro Neste trabalho investigativo analisa se o
27. 70 70 60 m N DE ALUNOS MATRICULADOS m N DE ALUNOS ESPECIALISTAS 54 i 35 35 27 27 N DE ALUNOS 30 22 23 APERFEI OADOS E 16 mN DE ALUNOS 9 DESISTENTES 10 5 8 4 8 N DE ALUNOS J j CONCLUINTES Total do Curso de EGSSS 12 Turma H2 Turma Fonte Dados Prim rios do Relat rio Final do Curso 2007 50 40 y 3 4 Metodologia adotada e a pertin ncia das disciplinas na pr tica profissional Os dados aqui apresentados basearam se em parte do conte do do formu l rio aplicado ao final de cada m dulo das oito disciplinas a cada aluno sem que obrigatoriedade da identifica o do aluno e de responder o question rio distribu do devido ao que houve diferen a na quantidade dos instrumentos devolvidos e nos valores contabilizados Essa estrat gia serviu para analizar as disciplinas quanto metodologia e os objetivos bem como para verificar se a disciplina em quest o na percep o do aluno oferecia suporte para mudan a na pr tica di ria Foram estas as op es dadas aos respondentes em seu julgamento O timo B Bom R Regular F Fraco e P P ssimo e no item da autoavalia o sim n o ou 3 5 Avalia o da metodologia e dos objetivos das disciplinas No Gr fico 1 encontram se registradas as respostas pergunta O que voc achou do m todo de ensino assim distribu das 223 da Turma I e 303 da 200 Elisete Duart
28. A PR TICA DE REGISTROS DE DADOS NA UNIDADE DE SA DE DA FAM LIA NO MUNIC PIO DE DIAMANTINO MATO GROSSO Dilma da Concei o de Souza Lydia Maria Bocayuva Tavares J lio Strubing M ller Neto Neste trabalho cuja refer ncia o ano de 2005 discorre se sobre a impor t ncia da informa o em sa de e investiga se como a pr tica de registros de dados vem sendo desenvolvida pelos profissionais da rea em cada Programa de Sa de da Fam lia PSF Nesse sentido analisa se como s o preenchidos os relat rios mensais os tipos de relat rios e impressos utilizados pelas equipes quem avalia os dados como e quem realiza as consolida es eos instrumentos empregados na coleta de dados Portanto trata se de um breve relato sobre os sistemas de sa de utilizados pelos PSF uma vez que tais sistemas contribuem para a constru o do conhecimento no mbito da sa de Palavras chave Sa de da Fam lia Informa o e registro de dados em s ude 41 Pedagoga vinculada SMS de Diamantino MT egressa da Turma II do CGSSS 42 M dica do Minist rio da Sa de mestre em Sa de e Ambiente orientadora 43 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 325 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada CONS RCIOS INTERMUNICIPAIS DE SA DE INSTRUMENTO DE GER NCIA REGIONAL EM SA DE NO ESTADO DE MATO GROSSO Luis Soare
29. Ainda procede se discuss o sobre o processo de insti tucionaliza o com foco na adapta o do idoso ao seu novo ambiente de viv ncia sendo essa a ltima alternativa para aqueles que por serem pessoas dependentes n o contam com os cuidados da fam lia Palavras chave Sa de do idoso Institucionaliza o Asilamento AN LISE DA AMBI NCIA DO PROJETO F SICO DA POLICL NICA DO BAIRRO PEDRA 90 CUIAB MATO GROSSO Luiz Fernando Rog rio Maria Salete Ribeiro Neste estudo busca se analisar o projeto de implanta o de uma nova unidade de sa de de aten o secund ria no munic pio de Cuiab capital de Mato Grosso qual seja a policl nica do bairro Pedra 90 A proposta fundamenta se em par metros estabelecidos no Sistema de Apoio Elabora o de Projetos de Inves timentos em Sa de SomaSUS e na Pol tica Nacional de Humaniza o PNH relativamente ambi ncia nos estabelecimentos destinados presta o de servi os p blicos de sa de Em termos metodol gicos adota se a abordagem anal tico des critiva de investiga o tendo se como fontes b sicas de dados al m daqueles cole tados durante a observa o in oco o referido projeto atas do Conselho Municipal de Sa de CMS e relat rios de gest o da Secretaria Municipal de Sa de SMS Os dados mostram que apesar de o tema ambi ncia ser relativamente novo na rea da sa de em especial para os gestores pois objeto mais comum a engenheir
30. Alguns professores n o tinham conhecimento da realidade dos servi os no munic pio e isso dificultava o di logo com os alunos Outros voltaram se mais para a teoria isso tamb m por falta de experi ncia no servi o A103 Alguns profissionais tiveram dificuldade na metodologia apesar de per ceber que tinham conhecimento A107 Havia alguns profissionais que sabiam muito na teoria mas n o sabem trazer a informa o para o dia a dia e as aulas expositivas s o muito cansativas quando o professor tem dom nio te rico e da pr tica ele n o se prende aula expositiva A214 A coordena o do curso foi compartilhada entre um coordenador desig nado pelo ISC e um coordenador designado pelo COSEMS Neste ltimo caso o exerc cio da fun o pelo coordenador do Conselho permaneceu inalterado ao longo das quatro turmas do curso enquanto o do ISC se deu durante as duas primeiras turmas por um docente do Departamento de Sa de Coletiva DSC e nas turmas seguintes por profissionais do servi o cedidos ao NDS ISC UFMT Tal como na organiza o do corpo docente essa composi o visava pro ceder ao monitoramento e acompanhamento da necess ria intera o entre os di ferentes olhares sobre a gest o municipal do SUS os quais deveriam estar harmo niosamente combinados para sustentar o processo de forma o dos gestores Al m disso seria essa coordena o respons vel pela mobiliza o dos recursos impres cind veis
31. CONASEMS o Minist rio da Sa de MS concebeu um projeto para a indu o da forma o dos gestores municipais de sa de com vistas ades o das Secretarias Municipais e Estaduais de Sa de do pa s 1 Pesquisa desenvolvida com o apoio financeiro captado pela Esta o Sa de Trabalho e Cidadania do N cleo de Desenvolvimento em Sa de do Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso NDS ISC UFMT vinculada Rede Observat rio de Recursos Humanos em Sa de OPAS MS Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT Av Fernando Correa s n Coxip Cuiab MT CEP 78000 900 Autor correspondente elisete duarteOterra com br 2 Docente do Departamento de Sa de Coletiva do ISC UFMT 3 M dica do Minist rio da Sa de e pesquisadora e associada ao NDS ISC UFMT 4 Assessora do Conselho de Secret rios Municipais de Sa de de Mato Grosso COSEMS MT e docente do Departamento de Servi o Social da UFMT A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Em Mato Grosso esse processo vem se concretizando desde 2004 atrav s da parceria estabelecida formal e institucionalmente entre o Instituto de Sa de Coletiva ISC e o Conselho de Secret rios Municipais de Sa de de Mato Grosso COSEMS articulando na atualidade al m da realiza o do Curso de Especia liza o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSSS outros m
32. Di rio Oficial da Uni o Bras lia 04 out 1999 BANCO DE DADOS DO SISTEMA NICO DE SA DE DATASUS Dispon vel em lt http www datasus gov br gt Acesso em fev 2006 FERRAZ Lucimare AERTS Denise Rangel Ganzo de Castro O cotidiano de trabalho do agente comunit rio de sa de no PSF em Porto Alegre Por to Alegre 2006 Dispon vel em lt http Awww scielo br scielo php script sci arttext cpid S1413 81232005000200012 amp Ing pt gt Acesso em out 2006 GATTI Bernadete Angelina Grupo Focal na Pesquisa em Ci ncias Sociais e A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Humanas Bras lia L ber Livro 2005 LEVY Fl via Mauad MATOS Patr cia Elizabeth de Souza TOMITA Nilce Emy Programa de agentes comunit rios de sa de a percep o de usu rios e tra balhadores da sa de Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0102 311X2004000100036 amp Ing pt gt Acesso em fev 2006 Perfil de Compet ncias Profissionais do Agente Comunit rio de Sa de Bras lia 2006 Dispon vel em lt http portal saude gov br portal sgtes visuali zar texto cfm idtxt 23091 gt Acesso em 25 out 2006 NOGUEIRA Roberto Passos O Trabalho do Agente Comunit rio de Sa de entre a dimens o t cnica universalista e a dimens o social comunitarista Dis pon vel em lt http www interface org br revi
33. EC29 00 2000 2001 2002 2003 2004 m nimo estabelecido 7 15 00 15 00 15 00 15 00 aplicado pelo munic pio 17 78 16 36 13 28 16 65 20 78 Fonte Brasil Datasus Siops 2006 Em 2002 com a incorpora o de novos servi os de sa de e a necessidade de contrata o de profissionais houve aumento da despesa com pessoal Na mes ma poca foi estruturada e organizada a farm cia b sica para armazenamento e distribui o de medicamentos no centro de sa de e implantada a unidade descen tralizada da Funda o Centro de Reabilita o Dom Aquino Corr a x Em rela o administra o e desenvolvimento de Recursos Humanos observa se no per odo estudado a ocorr ncia de uma altera o significativa no n mero de servidores que saltou de 24 para 50 correspondendo a um crescimento de 108 3 no quadro de trabalhadores e na folha de pagamento que aumentou em 139 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 157 4 e que em 2004 representava 73 7 da despesa com os recursos pr prios do munic pio O Plano de Cargos Carreira e Sal rios PCCS foi criado por lei para os servidores da Prefeitura Municipal de Acorizal incluindo os funcion rios da SMS A Pol tica de Capacita o dos servidores da sa de na poca investigada foi exe cutada de acordo com a programa o estabelecida pela Escola de Sa de P blica SES MT dentro de suas forma es t
34. acerca do que se constata o crescimento do PSF at a supera o da meta em 2004 e a m dia de consultas acima do pactuado em todos os anos o que em ambos os casos extremamente positivo 157 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 9 Indicadores de cobertura do PSF e consultas m dicas b sicas em Ma tup de 2002 a 2004 2002 2003 2004 Indicadores Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Propor o da popula o coberta pelo Programa 32 95 2333 30 29 84 30 33 49 de Sa de da Fam lia M dia anual de consultas m dicas nas especialidades b sicas por habitante 1 65 2 06 1 9 2 20 1 8 2 11 Fonte MATUP 2005 O munic pio de Matup vem apresentando um aumento crescente no al cance das metas dos indicadores pactuados nos ltimos tr s anos conforme infor ma es da equipe da Secretaria de Estado de Sa de Aten o B sica no Relat rio de supervis o do Programa de Sa de da Fam lia em 2002 de 22 indicadores pactuados o munic pio alcan ou 54 55 em 2003 de 17 indicadores alcan ou 58 82 e em 2004 de 22 alcan ou 72 72 MATO GROSSO 2005 3 Considera es finais O munic pio al m de coordenar as unidades b sicas de sa de passou a operacionalizar o Sistema Municipal de Sa de atrav s da implanta o e alimen ta o dos sistemas de informa o contendo os dados cadastrais de todas as unida des de s
35. bem como os demais institutos e faculdades da UFMT estando dependentes da administra o superior para firmar parcerias contratos ou quaisquer outros acordos interinstitucionais que envolvam o repasse de recursos financeiros Exce o se faz no caso de Termos de Coopera o T cnica quando n o est o previstas transa es de recursos dessa natureza tendo pois as faculdades e institutos autonomia para firmar tais acordos Em rela o ao ensino o ISC passou a ofertar as disciplinas curriculares da rea da Sa de Coletiva s tamb m rec m criadas Faculdade de Medicina e Faculdade de Enfermagem e Nutri o bem como dispensou boa parte de seus es for os na cria o e manuten o de um programa de p s gradua o stricto sensu na 32 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras rea de Sa de e Ambiente posteriormente reestruturado em 2002 para constituir o atual Programa de Mestrado em Sa de Coletiva Concomitantemente a essas a es estruturantes o ISC realizou diversos cursos de especializa o na rea da Sa de Coletiva em parceria ou de forma isola da buscando a forma o de profissionais em Sa de P blica e Sa de Coletiva Vi gil ncia Sanit ria Planejamento em Sa de Epidemiologia Sa de do Trabalhador Sa de da Fam lia Controle de doen as espec ficas entre outras iniciativas Conta bilizou a realiza o de 26 cursos de especializa o 1992 2006 com aproxi madamente 800 prof
36. cnicas e reas de atua o Em rela o operacionaliza o dos Sistemas de Informa o constata se que os principais da rea da Sa de foram implantados em 1998 dentre os quais se destacam o Sistema de Informa o Ambulatorial do SUS SIA SUS Sistema de Informa o de Mortalidade SIM Sistema de Informa o de Nascidos Vivos SINASC Sistema de Informa o de Agravos Notific veis SINAN Sistema de Informa o de Vigil ncia Alimentar e Nutri o SISVAN Sistema de In forma o da Aten o B sica SIAB Sistema de Cadastro do SUS CADSUS Sistema de Informa o em Or amento P blico de Sa de SIOPS Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diab ticos SISHIPER DIA Sistema de Acompanhamento do Programa de Humaniza o do Pr Natal SISPRENATAL Sistema de Informa o da Assist ncia Farmac utica B sica SIFAB Para a operacionaliza o desses sistemas contou com sala espec fica do tada de mobili rios computadores impressoras e materiais de consumo 3 3 Coordena o e operacionaliza o do sistema municipal de sa de com foco na aten o b sica Em 1998 a secretaria de sa de de Acorizal gerenciava todas as Unida des de Sa de localizadas no munic pio com exce o dos Servi os de Endemias e Controle de Doen as que eram executados pela Funda o Nacional de Sa de FUNASA poca a rede de servi os de sa de era composta por um Centro de Sa de e tr s Postos de
37. controle da tuberculose elimina o da hansen ase sa de bucal e geral O Pacto de Aten o B sica exige que os indicadores referentes sa de da crian a e de mortalidade infantil sejam apresentados em n meros absolutos para munic pios com menos de 80 mil habitantes A Tabela 4 a seguir apresenta os indicadores de Sa de da Crian a de 2002 a 2004 podendo se observar que a em 2003 e 2004 houve uma queda abrupta dos dois indicadores tendo se alcan ado um resultado melhor do que o pactuado para ambos b o n mero de bitos em menores de um ano foi pactuado em cinco para 2003 e em tr s para 2004 ficando em um nos dois anos e c a propor o de nascidos vivos com baixo peso ao nascer foi pactuada em 6 4 para 2003 e em 4 6 para 2004 mantendo se respectivamente em 4 66 e 3 73 Tabela 4 Indicadores de sa de da crian a em Matup de 2002 a 2004 2002 2003 2004 Indicadores Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado n absoluto de bitos em lt de 1 ano de idade o5 6 gt 2 l Propor o de nascidos vivos com 6 57 6 4 4 66 4 6 3 73 baixo peso Fonte MATUP 2005 Para os indicadores de sa de da mulher pactuados Tabela 5 a propor o de nascidos vivos de m es com mais de quatro consultas de pr natal n o alcan ou a meta em nenhum dos tr s anos considerados O munic pio j havia detectado esse problema e tentado corrigi lo criando uma estrat gia de agendamento an tecip
38. e alta complexidade cadastrados na vigil ncia sanit ria municipal sendo que os estabelecimentos da Alta e M dia complexidade Quadro 4 Estabelecimentos Cadastrados na Vigil ncia Sanit ria 2005 Especifica o Existentes Cadastrados Baixa complexidade 129 129 M dia complexidade 20 20 Alta complexidade 3 3 Fonte Guarant do Norte 2005 No Quadro 5 percebe se que os par metros pactuados uma inspe o ano para os estabelecimentos citados s o relativamente baixos pois o espa o de um ano entre uma revis o e outra um per odo grande favorecendo intercorr ncias graves que podem afetar a sa de da popula o Ademais os par metros pactuados n o foram alcan ados no caso da esta o rodovi ria cujo ndice foi de apenas 50 Quadro 5 Atividades pactuadas pela Vigil ncia Sanit ria de Guarant do Nor te 2005 Estabelecimento Par metro Pactuadas Alcancagas Akancada n absoluto Com rcio de alimentos Uma inspe o por 100 126 98 estabelecimento ano Drogarias farm cias e Uma inspe o por 100 14 100 postos de medicamentos estabelecimento ano Creches Uma inspe o por 100 3 100 estabelecimento ano Estabelecimento de ensino Uma inspe o 100 20 63 fundamental estabelecimento ano Esta o rodovi ria Duas inspe es por 100 1 50 estabelecimento ano Fonte Guarant do Norte 2005 No Quadro 6 verifica se que o ndice d
39. legitimidade interna oriunda da identidade com os pares e facilita as rela es entre estes al m de propiciar maior familiaridade com as normas acad micas e as suas possibilidades de flexibiliza o sem no entanto transgredi las quando da cria o das condi es de implementa o do curso O improviso na indica o do respons vel pela coordena o como ocor reu na Turma III devido a imprevistos do profissional que assumiria essa fun o naquele momento tamb m pode ter dificultado o processo de condu o do curso por ter exigido que em pouco tempo o profissional se apropriasse da proposta para desenvolv la Mas apesar dessa suposta dificuldade n o foram apontadas conse qu ncias graves N o obstante se o coordenador deveria orquestrar os v rios aspectos do curso no CGSSS especificamente pretendia se que tal responsabilidade fosse di vidida com outras inst ncias decis rias e para tanto propuseram se mecanismos de avalia o e monitoramento da implementa o em v rios momentos Uma dessas inst ncias privilegiadas era o colegiado do curso que com forte atua o e uma composi o tradicional coordenador vice coordenador re presentantes do corpo docente e discente funcionava com reuni es peri dicas mensais principalmente ao t rmino de um m dulo visando avali lo e planejar o seguinte Para isso utilizava se um instrumento composto de quest es semies truturadas respondidas pelos alunos ao fi
40. m aumen tando tendo como agravante da situa o a localiza o geogr fica do munic pio o volumoso fluxo migrat rio de pessoas para o seu territ rio e as prec rias condi es socioecon mica e cultural do cotidiano em que vivem seus habitantes Do processo de sua constitui o hist rica o munic pio carrega consigo a heran a da poca do garimpo aur fero que contaminava e degradava o solo e as guas al m da dissemina o da mal ria entre outras doen as mais tarde com a queda do pre o do ouro teve in cio a corrida desenfreada pela derrubada desor denada das florestas proporcionando queimadas modificando o meio ambiente doen as como a Leishmaniose a dengue entre outras Diante dessa situa o percebe se a fundamental import ncia da execu o das a es da vigil ncia da sa de mas n o aquelas tradicionais epidemiol gica ou sanit ria e sim as a es integradas concebidas como m todos instrumentos e tecnologias inovadoras com potencialidade para intervir no processo de sa de doen a Todavia cada setor realiza a es de vigil ncia de forma isolada respon sabilizando se por uma parte delas TEIXEIRA 2000 Logo o desenvolvimento das a es integrais equivale atua o de uma guardi observadora da realidade da sa de No entanto como j dito na pr tica essas a es s o fragmentadas em v rios 235 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico ped
41. ncia pol tico pedag gica compartilhada Refer ncias BATISTA Emerson de O Sistemas de informa o S o Paulo Saraiva 2004 BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Conass Para entender a gest o do SUS Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Bras lia CONASS 2003 BRASIL Minist rio da Sa de Gest o Municipal de Sa de textos b sicos Rio de Janeiro Minist rio da Sa de 2001 BRASIL Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Sa de Semin rio de co munica o informa o e inform tica em sa de Bras lia Editora do Minist rio da Sa de 2005 BRASIL Minist rio da Sa de Pol tica Nacional de Informa o e Inform tica em Sa de PNIIS proposta vers o 2 0 Inclui delibera es da 122 Conferencia Na cional de Sa de Bras lia 2004 Dispon vel em lt http w3 datasus gov br datasus datasus php area 362A4B0COD0E0F362G5HIJd4L5MON amp VInclude site texto php gt Acesso em 02 set 2008 BARBIERI Carlos Business Intelligence BI Modelagem e Tecnologia Rio de Janeiro Axcel Books 2001 BONFIM Marcus Mosqu ra A implanta o e utiliza o de Data Warehouse em institui es p blicas no Brasil um estudo descritivo das implica es envol vidas 2001 Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Programa de P s gradua o em engenharia de produ o Universidade Federal de Santa Cata rina Florian polis 2001 119f HARRISON Thomas H Intranet Data W
42. no qual foi feita uma an lise desse processo no Estado e a coopera o t cnica para assessorar os secret rios municipais de sa de na organiza o dos sistemas munici pais e a cria o de secretarias municipais de sa de em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Sa de COSEMS Para tanto o NDS contava com uma equipe t cnica qualificada que n o era formada somente por integrantes dos quadros da UFMT profissionais de ser vi os tamb m atuavam diretamente nas a es desenvolvidas As atividades desenvolvidas pelo NDS come aram a ter uma import ncia significativa pois constantemente elaborava projetos e dava continuidade coope ra o t cnica com os munic pios do Estado e parceria com a SES MT A partir da foi pensada a cria o de um instituto de sa de que contasse com algumas ca racter sticas do NDS mas tivesse a possibilidade de regularizar a participa o dos profissionais do servi o os quais passariam a integrar essa nova estrutura Assim por congregar profissionais da sa de de todos os departamentos uma proposta maior foi elaborada em 1990 a cria o do ISC cuja concretiza o s ocorreu em 1992 com a reforma administrativa da UFMT O ISC herdou toda a estrutura f sica do NDS e assumiu o importante papel de capacitar os professores da sa de na rea de Sa de Coletiva o que antes era atribui o do departamento de origem partir da experi ncia acumulada pelo NDS com os cursos de e
43. no seu est gio atual de funcionamento e nos fatores que justificaram a sua implementa o Os dados de fontes secund rias levantados junto Secretaria Estadual de Sa de mostram que a grande maioria dos munic pios mato grossenses incluindo se Alta Floresta n o disp e do FMS como unidade or ament ria aut noma dentro da prefeitura local tendo o apenas como instrumento burocr tico para cumprimento legal Essa aus ncia gera morosidade nas licita es e compras comprometendo a manuten o dos servi os de sa de e propicia o descontrole dos empenhos para a sa de dos pagamentos Ademais cau sa constrangimentos com fornecedores em fun o do descumprimento de prazos mesmo existindo recursos financeiros em contas correntes banc rias O EMS de Alta Floresta criado no ano de 1991 s come ou a funcionar efetivamente em mar o de 2006 motivado pelo gestor da sa de que tendo recebido capacita o sensibilizou o gestor maior do executivo sobre a import ncia dessa estrutura o Palavras chave Pol tica de Sa de Gest o e Fundo Municipal de Sa de 31 Assistente social vinculado SMS de Alta Floresta MT egresso da Turma II do CGSSS 32 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social da UFMT orientadora 321 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada FINANCIAMENTO DO SISTEMA NICO DE SA DE DE CUIAB MATO GROSSO
44. o o que acontece A447 A indica o do gestor muitas vezes n o se relaciona somente indi ca o t cnica podendo estar relacionada a indica es de car ter pessoal L A112 A indica o pelo gestor municipal pode ter um componente pol tico parti d rio ou afetivo forte ou ainda outros interesses que n o o de aperfei oar o sistema Al m dessa indica o poderia haver um processo seletivo para avaliar o grau de interesse e comprometimento com o SUS A338 Em rela o adimpl ncia do munic pio junto ao COSEMS embora a concord ncia dos alunos tivesse sido maior 76 6 que a constatada no item an terior 48 9 algumas das justificativas apresentadas pelo grupo indicaram que o curso poderia constituir um motivador para a ades o dos munic pios n o filiados quela entidade n o devendo portanto ser estabelecido a princ pio como um requisito para a inscri o do candidato Tabela 9 Aos alunos e egressos do curso foram solicitadas sugest es de crit rios para a sele o os quais deveriam ser incorporados ao processo de inscri o dos canditados interessados na especializa o Entre as sugest es elencadas estavam a inclus o de uma entrevista a an lise de curr culo e do perfil do candidato a apresenta o de um anteprojeto para ser desenvolvido no curso a assun o do compromisso de se tornar depois do curso um multiplicador dos conhecimentos adquiridos a considera o do fato de o
45. o tendo um deles se organizado a favor da cria o do Centro de Sa de Escola Nesse estabelecimento situado em um bairro pobre de Cuiab os estudantes dos diver sos cursos da rea de Sa de da UFMT realizavam as pr ticas aprendidas durante o curso no qual eram matriculados Essa foi uma iniciativa inovadora no campo acad mico e beneficiou n o s os alunos mas tamb m a popula o como um todo 213 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada a cria o do Centro de Sa de Escola em 1982 eu fui do grupo do Centro de Sa de Escola eu estava na Faculdade de Medicina e ajudei a fundar o Centro de Sa de Escola que a gente via como grande espa o das pr ticas de sa de voltadas para a coletividade que na poca a nossa ambi o era mostrar que era poss vel um Centro de Sa de Escola funcionar bem n o t nhamos maior ambi o que essa e a Universidade teve uma parceria com o estado e desen volveu o Centro de Sa de Escola que tinha v rios profissionais da medicina da Nutri o que trabalhavam essas experi ncias Informante Chave 1 A partir do movimento desses especialistas e da cria o do POLONO ROESTE surgiu o NDS que a princ pio foi idealizado para realizar pesquisas ligadas aos servi os de sa de do Estado e dos munic pios o movimento foi o da cria o do N cleo de Desenvolvimento em Sa de NDS que teve um perfil voltado pesqu
46. o Numa linha de a o diretamente orientada para o espa o municipal e regional o rg o viabilizou apoio t cnico para a organi za o das a es e servi os e o resgate e fortalecimento do papel do gestor munici pal enquanto ator sanit rio respons vel pela sa de dos seus mun cipes e parceiro imprescind vel na implementa o da pol tica estadual Em fun o disso atrav s do processo de habilita o proposto pela NOB 01 96 e mediante cursos de capacita o para gestores municipais consolidou se a habilita o dos 126 munic pios junto Comiss o Intergestores Bipartite cons tituindo um dos seis Estados do pa s a atingir a habilita o para 100 dos seus munic pios Concomitantemente ao resgate do papel do gestor municipal Gonzaga 2001 resalta que foram estabelecidos mecanismos de coopera o t cnica para a reformula o e implanta o dos Conselhos Municipais de Sa de e do Fundo Mu nicipal de Sa de bem como na elabora o dos planos municipais de sa de Al m disso procedeu se ao repasse de recursos financeiros aos munic pios atrav s da descentraliza o da programa o da assist ncia e a implanta o dos Programas de Agentes Comunit rios e Sa de da Fam lia se constituiu em um marco referencial como uma das estrat gias de invers o do modelo de aten o Nesse percurso um dos aspectos igualmente marcantes e francamente atingidos como meta foi o processo de capacita o de profissionais nas re
47. o B sica prestados sa de Em Mato Grosso a contribui o para a implanta o e expans o do PSF deu se atrav s de incentivos financeiros e do estabelecimento de coopera o t cnica entre o Estado e os munic pios dos quais Santo Antonio do Leverger que adotou o Programa a partir do ano de 2001 e cuja popula o contemplada com essa iniciativa j estimava em 2005 em 80 do total de habitantes Neste trabalho busca se analisar a implanta o e a expans o do PSF nessa localidade com foco na infraestrutura nos insumos e no processo de trabalho das equipes incluindo as a es e os cuidados de sa de Utiliza se como instru mento de investiga o a abordagem descritiva bibliogr fica e documental neste ltimo caso as normativas referentes proposta inicial do programa Verifica se que o munic pio avan ou na condu o do processo pol tico t cnico e financeiro de implanta o e expans o do Programa de Sa de da Fam lia apesar das dificuldades inerentes a sua din mica Observa se que o modelo adotado de fato tem contribu 64 Contadora vinculada SMS de Santo Antonio do Leverger MT egressa da Turma I do CGSSS 65 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva pesquisadora associada do NDS ISC UFMT orientadora 66 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 335 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada do pa
48. o coordenada e interdependente da negocia o dos con 4 Trecho de entrevista de um gestor concedida ao Conselho de Secretarias Municipais de Sa de de Mato Grosso Cuiab 09 de Junho de 2008 103 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada flitos e da busca de um objetivo comum tudo isso requer uma sociedade com uma cultura democr tica e uma estrutura de distribui o da riqueza e do poder mais igualit ria Nesse sentido a democracia um requisito indispens vel ao xito das a es da Rede de Apoio ao SUS A participa o dos atores na formula o e gest o da pol tica p blica de sa de cria as condi es para o desenvolvimento da cidadania e para a emancipa o dos munic pios ao mesmo tempo em que transforma as estruturas autorit rias do Estado gerando formas de cogest o p blica O papel de lideran a dos munic pios na articula o dos atores indica que ao inv s de um enfraquecimento do Estado o fortalecimento dos munic pios atrav s da atua o dos seus atores sinaliza a sua poss vel transforma o O integrante da Rede um ator vinculado a um rg o p blico municipal deve deixar de ser um cumpridor de planos e projetos para se tornar um negociador capaz de incentivar o di logo coletivizar id ias formular alternativas e articular a a o conjunta Sendo assim o negociador cujo trabalho pauta se na participa o e no di logo com autono
49. o e a um custo que o grupo de habitantes e o pa s podem suportar ANDRADE BARRETO FONSECA 2006 No Brasil durante a VIII Confer ncia Nacional de Sa de ocorrida em 1986 os principais problemas identificados no mbito da Aten o Prim ria foram a desigualdade no acesso aos servi os de sa de a inadequa o dos servi os s ne cessidades a qualidade insatisfat ria dos servi os e a aus ncia de integralidade das a es A partir de ent o diversas iniciativas t m sido empreendidas em universi dades e demais institui es ligadas sa de no sentido de superar tais problemas e construir modelos de aten o mais coerentes com o corpo doutrin rio da reforma sanit ria brasileira Durante a segunda metade do s culo XX predominou no Brasil o modelo m dico assistencial privatista e o modelo assistencial sanitarista No primeiro a interven o voltava se totalmente para a cura da doen a sendo predominante mente curativa e a aten o baseava se na figura do m dico especialista privilegi ando a utiliza o de tecnologias para o diagn stico e o tratamento das doen as ou seja era voltado para a demanda espont nea e privilegiava a utiliza o do hospital 221 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada No segundo modelo os servi os estavam organizados na forma de cam panhas e de programas especiais As campanhas de car ter tempor rio priv
50. palmente na rea da Gest o Tabela 3 Valores or ados recursos aditivos rendimentos de aplica es financei ras e valores executados em reais do CEGSSS por turma e aluno Valores executados Valores or ados em em reais reais Rendimentos de por aluno Recursos aplica es por aluno Turma por turma matriculado aditivos financeiras por turma concluinte I 128 000 4 537 30 805 158 805 5 882 NH 142 400 4 069 2 716 145 116 5 375 Total 270 400 30 805 2 716 303 921 5 628 Fonte Dados Prim rios Relat rio Final do Curso 2007 O Gr fico 1 expressa o aproveitamento dos alunos no CEGSSS o qual foi semelhante nas duas turmas dos setenta inscritos 43 sendo 21 na Turma I e 22 na Turma II finalizaram o curso com monografia e t tulo de especializa o e dezoito alunos nove na Turma I e nove na Turma II encerraram com aperfei oamento ou seja com todas as disciplinas te ricas terminadas mas sem a conclus o da mono 199 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada grafia e por conseguinte o recebimento do t tulo de especialista Os desistentes nas duas turmas somaram o n mero consider vel de dezenove alunos cujos motivos deviam ser mais bem avaliados pois as vagas abandonadas poderiam ter sido des tinadas a outros candidatos e ou munic pios Gr fico 1 Distribui o e aproveitamento dos alunos do CGSSS Turma I e Tur ma II 2007
51. rea de cobertura Esse modelo foi o meio encontrado para se prover ao usu rio o atendi mento integral ou seja tanto preventivo quanto curativo Nessa l gica de funcio namento as unidades b sicas alojadas na base da pir mide proporcionavam ao indiv duo o primeiro contato com o sistema encaminhando o se necess rio aos demais n veis Discutindo o assunto Mendes 2008 se posiciona contrariamente aos sistemas de sa de de concep o piramidal em cuja base est a Aten o Prim ria Para o autor o modelo t cnico assistencial assim organizado tem sido insuficiente para a oferta de uma aten o integral antes mant m a fragmenta o dos sistemas e servi os de sa de disponibilizados O estudioso prop e o conceito de redes de aten o sa de no qual os servi os est o diferenciados pela especificidade de suas fun es e densidades tecnol gicas tendo como centro coordenador do sistema a Aten o Prim ria No modelo em rede tr s caracter sticas essenciais definem o perfil organizacional e estrutural desse n vel de cuidados a o papel resolutivo das unidades de sa de solucionando em torno de 85 dos problemas de sa de da popula o b o papel coordenador estabelecendo os fluxos dos pacientes entre os distintos servi os e c a responsabiliza o pela sa de dos cidad os em qualquer ponto da rede de aten o A aten o prim ria nessa perspectiva exige uma ampla gama de conhecimentos e de habilidades ref
52. realizada pelo Grupo de Sa de Popular em parceria com o NDS ISC UEFMT em 2006 qual se acrescentam estes documentos o Relat rio da VI Confer ncia Municipal de Sa de o Plano Municipal de Sa de 2004 e 2005 o Relat rio de Gest o de 2004 e resolu es e atas do Conselho Municipal de Sa de Os dados mostram avan os consider veis nesse mbito como a realiza o da Confer ncia Municipal de Sa de a cada dois anos desde 1993 o estabelecimento da Ouvidoria do Conselho Municipal de Sa de desde 1994 e a implanta o dos conselhos gestores que j s o em n mero de 22 Outro aspecto de destaque diz respeito conquista de melhorias em termos de infraestrutura e recursos humanos bem como a dota o de or amento para assegurar o funcionamento do Conselho Municipal de Sa de Como aspetos limitadores os dados apontaram a baixa in corpora o das propostas das confer ncias aos instrumentos de gest o da pol tica municipal de sa de Palavras chave Pol tica de Sa de Controle Social 107 Assistente social vinculada SMS de Cuiab MT egressa da Turma II do CGSSS 108 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social da UFMT orientadora 356 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras HIST RICO DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SA DE DE PONTAL DO ARAGUAIA MATO GROSSO Rosany Lucy Costa Figueiredo Lydia Maria Bocayuva Tavares J lio Strubing Miller
53. sicos Rio de Janeiro Minist rio da Sa de 2001 p 285 304 CUNHA Rosani Evangelista da SANTOS Fausto P dos Os desafios do gestor local estruturas organizacionais e mecanismos de controle In BRASIL Minist rio da Sa de Gest o Municipal de Sa de textos b sicos Rio de Janeiro Minis t rio da Sa de 2001 p 269 83 160 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras DUARTE Rosimara W Lemos FEITOSA JUNIOR Ad nidas R Avalia o e Acompanhamento da Assist ncia por meio de indicadores In BRASIL Minis t rio da Sa de Secretaria de Assist ncia Sa de Secretaria de Gest o de Inves timentos em Sa de Experi ncias Inovadoras no SUS Relatos de Experi ncias Bras lia Minist rio da Sa de 2002 p 345 59 Projeto REFORSUS MATO GROSSO Lei n 5 317 de 04 de julho de 1988 Disp e sobre a emanci pa o pol tico administrativa de Matup Di rio Oficial do Estado Cuiab 1988 Secretaria de Estado de Sa de Termo de Contrato s n que entre si celebram a Secretaria de Estado da Sa de de Mato Grosso com interveni ncia do INAMPS e Sociedade Hospitalar Bertinetti LTDA para presta o de servi os M dico Hospitalares Cuiab 25 fev 1991 Termo de Contrato n 11 que entre si celebram a Secretaria de Estado d Sa de de Mato Grosso com interveni ncia do INAMPS e o Hospital Regional de Matup para presta o de servi os M dico Hospitalares Cuiab 16 nov 1993 Super
54. sticas simples tendo sido apresentados de forma descritiva por meio de tabelas e gr ficos utilizando se de recursos do programa Excel vers o 2007 O processo de an lise foi constitu do por pr leitura leitura seletiva e leitura anal tica das informa es sendo os resultados discutidos luz da literatura consultada 3 Resultados e discuss o 3 1 Unidades e profissionais envolvidos nas coletas A capacidade instalada diz respeito ao aprimoramento do conhecimento no mbito da sa de por meio do estabelecimento de par metros adequados ao dimensionamento da for a de trabalho necess ria ao atendimento de a es ativi dades e procedimentos realizados A defini o de par metros para a quantifica o e a distribui o da for a de trabalho em unidades assistenciais permite a implemen ta o de processos efetivos de planejamento e gest o e a consequente melhoria da qualidade da assist ncia prestada popula o ALMEIDA 2007 O munic pio de Col der contava no per odo estudado com tr s unida des de coleta di ria de exames das quais duas funcionavam como unidades do Programa de Sa de da Fam lia localizadas nos bairros Cel dio Marques e Santa Clara e a outra em n vel central era classificada como Unidade B sica de Sa de Havia ainda um hospital p blico no qual se realizavam procedimentos de m dia complexidade via SUS como cauteriza es e outros procedimentos relacionados sa de da mulher p
55. tiva se identificar o modelo de organiza o do SUS no munic pio de Campo Verde e a satisfa o dos usu rios quanto a isso buscando se equacionar os atendimentos ambulatoriais e hospitalares na rede p blica os principais agravos e as distor es que resultam na grande demanda relativamente a esse aspecto Realiza se o levan tamento de informa es no Sistema de Informa o da Aten o B sica SIAB concernente ao ano de 2005 para todas as unidades de sa de identificando se as condi es socioecon micas da popula o adstrita os n veis de aten o os agravos da sa de e os entraves e as inadequa es no mbito do gerenciamento do setor Investiga se uma amostra de cinquenta usu rios por meio de entrevistas individu ais aplicadas em salas de espera de diversas unidades tendo se em vista conhecer 60 Enfermeira vinculada SMS de Campo Verde MT egressa da Turma I do CGSSS 61 Doutora em Sa de Coletiva docente do ISC UFMT orientadora 333 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada o n vel de satisfa o dos usu rios nos atendimentos b sicos oferecidos e sua per cep o acerca da participa o popular nas resolu es e decis es envolvendo a sa de no munic pio Observa se que quanto ao processo de descentraliza o vivido pelo munic pio de Campo Verde v rios avan os aconteceram mas muitas a es e servi os ainda dever o ser concretizados
56. tripartites e bipartites que fortaleceram a gest o do SUS promovendo o comparti lhamento e a pactua o dos servi os MINAS GERAIS 2004 A Secretaria de Estado da Sa de de Mato Grosso SES MT adotou a l gica da regionaliza o apoiando os munic pios e fortalecendo as microrregiona liza es atrav s da organiza o via cons rcio Desse modo os que se encontravam na Gest o Plena da Aten o B sica realizavam a es b sicas em seus territ rios municipais contando com coopera o intergestora estabelecida em mbito regio nal MATO GROSSO 2002 30 Enfermeira vinculada Secretaria de Sa de do Estado de Mato Grosso SES MT egressa da Turma II do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSS 31 Engenheiro Sanitarista Mestre em Sa de Coletiva vinculado ao Minist rio da Sa de 232 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Nesse contexto o SUS constituiu um projeto pol tico de assist ncia sa de consolidado por leis com o prop sito primordial de racionaliza o das formas de financiamento e de gest o fundamentados na amplia o da autonomia pol tica dos Estados e munic pios RIBEIRO COSTA 2000 Sendo assim no ano de 1997 o munic pio de Guarant do Norte foi habilitado na Gest o plena da Aten o B sica responsabilizando se pelas a es de Vigil ncia Epidemiol gica e pela implementa o da Vigil ncia Sanit ria Para tanto incorporou t
57. 205 vas pr ticas 1984 1992 Patr cia dos Santos Arruda Nina Rosa Ferreira Soares Descri o dos atendimentos realizados pelo pronto socorro de um hospital municipal luz do modelo t cnico assisten 217 cial vigente no sistema local de sa de Maria Silva de Souza Maria Ang lica dos Santos Spinelli Paulo Cesar de Souza Caracteriza o da Vigil ncia em Sa de no munic pio de 231 Guarant do Norte Mato Grosso L ris Madalena Werle de Lemos Ricardo Luiz Chagas Atua o da Vigil ncia Sanit ria em estabelecimentos de en 247 sino no munic pio de Colider Mato Grosso Denise Pontes Duarte Ricardo Luiz Chagas O cotidiano de trabalho dos agentes comunit rios de sa de 259 em Barra do Gar as Mato Grosso Andr ia Moreira de Andrade Elisete Duarte Cobertura de testagem do Human Immunodeficiency V rus em gestantes cadastradas no Sistema de Informa o do Pr 275 Natal de Cuiab Mato Grosso no ano de 2007 Herondina Moreira Tavares Couto Maria Virginia Meirelles Cobertura do exame citopatol gico do colo do tero no mu 289 nic pio de Col der Mato Grosso Daiana Ara jo da Silva Valdete Marques Arnaut Antiqueira PARTE III A PRODU O DOS ALUNOS DO CURSO RE 303 PARTE A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE AVALIA O DE UMA EXPERI NCIA Se na verdade n o estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar mas para transform lo se n o poss vel mud lo
58. 28 anos de emancipa o possuindo uma popula o aproxi 16 Enfermeiro vinculado Secretaria Municipal de Sa de de gua Boa Mato Grosso egresso da Turma III do Curso de Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de do Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso 17 Assistente Social mestre em Sa de e Ambiente pesquisadora associada do Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso 163 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada mada de 18 991 habitantes INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 2007 Neste estudo busca se caracterizar os atendimentos da Ouvidoria Muni cipal do SUS do Munic pio de gua Boa no per odo compreendido entre maio de 2007 e julho de 2008 orientando se por estas quest es a implanta o da Ou vidoria decorreu da necessidade da popula o em ampliar seus canais de partici pa o Como ela funciona considerando se os aspectos da legalidade dos recursos humanos f sicos e financeiros Quais foram os resultados obtidos at o momento Trata se de uma pesquisa com abordagem descritiva e documental Se gundo Tobar 2004 a investiga o descritiva aquela em que se exp em caracter sticas de determinada popula o ou determinado fen meno pode tamb m estabelecer correla es entre vari veis e n o tem o compromisso de explicar os fen menos que descreve Para
59. A unidade de refer ncia um hospital municipal Modelo II A unidade de refer ncia um hospital cujo controle assumido pelo munic pio mediante arrendamento ou recebimento de uma entidade municipalizando o e dividindo a gest o com o CIS Modelo IV A unidade de refer ncia um hospital de urg ncia e emerg ncia estadual Modelo V O CIS compra 100 do atendimento na rede privada negociando pacotes que incluem consultas interna es cirurgias e Servi o de Apoio Diagn stico e Tratamento SADT Nota Constru o das autoras n6 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A constitui o do Coress em Mato Grosso ocorreu no ano 2000 haja vista o fato de que a regi o j possu a um sistema de refer ncia organizado com centrais de marca o e regula o o maior n mero de especialistas e uma unidade hospitalar de refer ncia Hospital Regional Irm Elza Giovanella 2002 4 Considera es finais O SUS foi criado para garantir popula o sa de com qualidade pres tando cuidados desde a preven o at a recupera o e reabilita o do paciente A descentraliza o e a municipaliza o da sa de foram alternativas encontradas para a implanta o desse rg o Entretanto assumir a responsabilidade pela sa de da popula o nos munic pios significou em algumas situa es um encargo maior do que poderia ser realizado segundo suas reais capacidades Assim surgiram os cons rcios de
60. Barsaglini Organizadoras dade de mobiliza o de recursos que estariam acess veis gest o de um munic pio de m dio porte com as caracter sticas de Barra do Gar as Nesse sentido este estudo poder oferecer subs dios para a supera o dos fatores considerados obstaculizadores do trabalho dos ACS no contexto municipal No entanto as condi es necess rias para que se torne part cipe de um processo de mudan as sociais mais abrangentes est o colocadas num horizonte que vai al m de suas percep es e demandas Refer ncias BARRA DO GAR AS Secretaria Municipal de Sa de Relat rio de Gest o da Secretaria Municipal de Sa de Barra do Gar as Prefeitura Municipal de Barra do Gar as 2002 2004 BRASIL Portaria n 648 de 28 de mar o de 2006 Aprova a Pol tica Nacional de Aten o B sica estabelecendo a revis o de diretrizes e normas para a organiza o da Aten o B sica para o Programa Sa de da Fam lia PSF e o Programa Agentes Comunit rios de Sa de PACS Dispon vel em lt http dtr 2004 saude gov br dab legislacao portaria 648 28 03 2006 pdf gt Acesso em out 2006 Lei n 10 507 de 10 de julho de 2002 Cria a Profiss o de Agente Co munit rio de Sa de e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia 11 jul 2002 Decreto n 3 189 de 4 de outubro de 1999 Fixa diretrizes para o exerc cio da atividade de Agente Comunit rio de Sa de ACS e d outras provid ncias
61. Bras lia 2002b Mana T cnico Profissionais da Sa de Secretaria Executiva Fundo Nacional de Sa de Gest o Finan ceira du Sistema nico de Sa de Manual B sico 3 ed Bras lia 2003 S rie A Normas e Manuais T cnicos Departamento de Inform tica do SUS Demografia Popula o Residente por faixa et ria e sexo 2005 Bras lia 2005 Caderno de Informa es em Sa de IBGE Censos e Estimativas Dispon vel em lt http tabnet datasus gov br tabdata cadernos mt htm gt Acesso em 31 jul 2005 Departamento de Inform tica do SUS Situa o do Cumpri mento da EC 29 2000 por Munic pio Per odo de 2000 a 2004 Dados enviados at 31 05 2005 2005 Dispon vel em lt http sipos datsus gov br Documenta o MT pdf gt Acesso em 30 jul 2005b Departamento de Inform tica do SUS SIOPS Sistema de In forma es sobre Or amentos P blicos em Sa de Indicadores Municipais muni c pio 510560 Matup Per odo de 2000 2004 2005 Dispon vel em lt www data sus gov br indicadoresmun php gt Acesso em 30 jul 2005c COSTA Ricardo C Rocha Descentraliza o financiamento e regula o a refor ma do sistema p blico de sa de no Brasil durante a d cada de 1990 Sociologia e Pol tica Curitiba p 18 2002 CUNHA Jo o Pinto da CUNHA Rosani Evangelista da Sistema nico de Sa de princ pios In BRASIL Minist rio da Sa de Gest o Municipal de Sa de textos b
62. Busca de um Mo delo de Preven o da Mortalidade Infantil 2001 Disserta o Mestrado em En genharia de Produ o Departamento de Engenharia de Produ o e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2001 94f PAIM F bio Rilston Silva Uma metodologia para defini o de requisitos em sistemas Data Warehouse 2003 Disserta o Mestrado em Ci ncias da Com puta o Centro de Inform tica Universidade Federal de Pernambuco Recife 2003 187f SECRETARIA DE SA DE DO ESTADO MATO GROSSO SES MT Re lat rio t cnico da Coordenadoria de Tecnologia da Informa o Cuiab 2007 SINGH Harry S Data Warehouse Conceitos Tecnologias Implementa o e Gerenciamento S o Paulo Makron Books 2001 THOMSEN Erik OLAP Construindo sistemas de informa es multidimensio nais Rio de Janeiro Campus 2002 TRUJILLO Juan PALOMAR Manuel 1998 An Object Oriented Approach to Multidimensional Database Conceptual Modeling In Proceedings of the ACM 1st International Workshop on Data Warehousing and OLAP DOLAP Wa shington D C USA 1998 191 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada CURSO DE ESPECIALIZA O EM GEST O DE SISTEMAS E SER VI OS DE SA DE CONTRIBUI O FORMA O DE GESTO RES MUNICIPAIS EM MATO GROSSO Rodolfo Bezerra Benevides Lydia Maria Bocayuva Tavares 1 Introdu o Neste estudo descrevem se os a
63. De abril de 2007 segundo os munic pios Bras lia DE 2007 Dispon vel em lt www ibge gov br gt Acesso em 27 nov 2007 MENDES E V Uma agenda para a sa de S o Paulo Hucitec 1996 As redes de aten o sa de Revista M dica de Minas Gerais Belo Ho rizonte v 18 n 4 Suplemento 4 2008 PAIM J S Pol ticas de descentraliza o e aten o prim ria a sa de 5 ed Rio de Janeiro 1999 2002 ROSEN G Uma hist ria da sa de publica S o Paulo Rio de Janeiro Unesp Abrasco 1994 SERRANO P Reda o e apresenta o de trabalhos cient ficos 2 ed Lisboa Rel gio D gua 2004 SOUZA P C SCATENA J H G Avalia o normativa utilizando indicadores de produ o para analisar um hospital no contexto do sistema local e regional de sa de Revista de Administra o em Sa de S o Paulo Vol 11 No 43 Abr Jun 2009 STARFIELD B Aten o Prim ria equil brio entre necessidades de sa de servi os e tecnologia Bras lia UNESCO Minist rio da Sa de 2004 TOBAR F Como fazer teses em sa de p blica conselhos e id ias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas Rio de Janeiro Editora Fiocruz 2001 231 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada CARACTERIZA O DA VIGIL NCIA EM SA DE NO MUNIC PIO DE GUARANT DO NORTE MATO GROSSO L ris Madalena Werle de Lemos Ricardo Luiz Chagas
64. Dispon vel em lt www denem org br 2005 arquivos 0k1121496328709 doc gt Acesso em 28 nov 2008 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio da l ngua portuguesa s culo XXI Rio de Janeiro Nova Fronteira 1999 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Censo 2007 Dispon vel em lt http www ibge gov br home gt Acesso em 21 ago 2008 OUVIDORIA MUNICIPAL DO SUS gua Boa Fichas de Ocorr ncia n 001 de 23 de maio de 2007 a 131 de 25 de julho de 2008 SIQUEIRA Maur cio A Sa de Ontem e Hoje Jornal Interativo gua Boa 18 jan 2008 fl 8 174 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras UTILIZA O DE NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMA O COMO SOLU O DE APOIO TOMADA DE DECIS O 18 Alexandre Marchezoni Mingarelli L gia Regina de Oliveira 1 Introdu o Os Sistemas de Informa o em Sa de SIS brasileiros v m apresentando um crescimento acelerado nos ltimos anos especialmente a partir da implemen ta o do Sistema nico de Sa de SUS No contexto nacional as secretarias esta duais e municipais de sa de gerenciam um vasto e complexo n mero de unidades assistenciais de profissionais e de programas de sa de BRASIL 2004 Consequentemente para a avalia o e o monitoramento das a es e servi os de sa de os gestores e profissionais da rea interagem com diversos sistemas de informa o que produzem uma quantidade volumosa de dados Como o conj
65. Distribui o das gestantes cadastradas no SISPRENATAL e cobertura de testagem de HIV segundo a regional administrativa e o tipo de estabelecimento de sa de Cuiab 2007 Regional A Gestantes cadastradas Cobertura de testagem de HIV N mero de estabelecimentos N Yo N Norte 03 CS 244 23 7 62 254 13 USF 709 68 8 322 45 4 01 policlinica T1 1T 14 18 2 Subtotal 1 030 21 4 398 38 6 Sul 07 CS 932 65 9 391 41 9 03 USF 128 9 0 49 38 3 02 policl nicas 355 25 1 172 484 Subtotal 1 415 29 4 612 43 2 Leste 12 CS 1 026 74 7 310 30 2 06 USF 269 19 6 150 55 8 01 policl nica 79 5 7 31 392 Subtotal 1 374 28 5 491 35 7 Oeste 08 CS 587 59 1 251 42 8 09 USF 405 40 7 197 48 6 01 policl nica 2 02 2 100 0 Subtotal 994 20 6 450 45 3 Rural 01 CS 5 0 1 3 60 0 01 unidade m vel 3 0 1 0 Subtotal 8 0 2 3 37 5 Total gt as 1000 1954 w Fonte MATO GROSSO 2007 282 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A Tabela 4 exibe a varia o de faixa de cobertura de testagem de HIV das gestantes de acordo com o estabelecimento de sa de da Aten o B sica nas diferentes regionais administrativas Observa se que das 61 UBS que cadastraram gestantes no SISPRENATAL em 2007 vinte apresentaram cobertura abaixo de 30 sendo que desse total nove tiveram cobertura abaixo de 10 Em contraste 23 UBS conseguiram alcan ar cobertura de testagem acima de 50 das quais seis atingiram um ndice acima de 70 mostrando com isso a ampla
66. GALV O E A SANTOS I ROSCHKE M A Processo educativo nos servi os de sa de Bras lia Organiza o Pan Americana da Sa de Representa o do Brasil Oficina Regional da Organiza o Mundial da Sa de 1991 S rie Desenvolvimento de Recursos Humanos n 1 Mimeografado UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Instituto De Sa de Coletiva Hist rico Cuiab MT Dispon vel em lt http cpd1 ufmt br isc2006 pagina index php option com content ctask view amp cid 12 amp Itemid 27 gt Acesso em 25 abr 2010 VIEIRA DA SILVA L M Conceitos abordagens e estrat gias para a avalia o em sa de In MINAYO M C S ASSIS S G SOUZA E R Org Avalia o por Triangula o de M todos abordagem de Programas Sociais Rio de Janeiro Editora Fiocruz 2005 244p YIN R K Estudo de caso planejamento e m todos 2 ed Porto Alegre Art med 2001 ZACHARIAS V L C Avalia o formativa 2005 Dispon vel em lt http www centrorefeducacional pro br avaforma htm gt Acesso em 10 out 2010 89 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 90 PARTE 1 A PRODU O DOS ALUNOS DO CURSO TEXTOS SELECIONADOS N o basta saber ler que Eva viu a uva E preciso compreender qual a posi o que Eva ocupa no seu contexto social quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho Paulo Freire Q PARTE II A PRODU O DOS ALUN
67. Grosso quanti ficando seu percentual em rela o ao de outros tipos de medicamentos O foco da pesquisa a an lise de 3 023 receitas atendidas pela farm cia da unidade de sa de no per odo de abril e maio de 2006 levando se em considera o a o n mero de medicamentos prescritos b os tipos de medicamentos e c a utiliza o de medica mentos que pertencem Rela o Municipal de Medicamentos REMUME Na an lise dos dados busca se mostrar ainda uma rela o do consumo de antibi ticos em Alto Araguaia com o apresentado em outros estudos bem como identificar ind cios de uso n o racional desse tipo de medicamento Palavras chave Utiliza o de medicamentos em Alto Araguaia Prescri o de antibi ticos Rela o Municipal de Medicamentos 105 Enfermeiro vinculado SMS de Alto Araguaia MT egresso da Turma II do CGSSS 106 Farmac utica mestre em Sa de Coletiva vinculada SES MT orientadora 355 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada CARACTERIZA O DO CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA NICO DE SA DE DE CUIAB MATO GROSSO EM 2004 Marlene Leite Moreno Costa Maria Salete Ribeiro Este estudo resultado da an lise do controle social no Sistema nico de Sa de SUS de Cuiab no ano de 2004 Tem se como principal fonte de dados a pesquisa intitulada Incorpora o das demandas s Pol ticas de Sa de em Munic pios de Mato Grosso
68. Nesse sentido uma das estrat gias ser implementar a Educa o Perma nente em Sa de no territ rio rural quando as escolas ter o o papel fundamental de atuar como parceiros nas a es de interven o sobre o meio ambiente de modo que a comunidade possa relacionar o desequil brio ambiental s doen as existentes Acrescente se a isso os trabalhos voltados para a intersetorialidade bus cando se a ades o de rg os federais estaduais e municipais bem como igrejas organiza es n o governamentais e lideres comunit rios e a manuten o da co munidade informada sobre os agravos notificados no seu territ rio atrav s da ela bora o dos mapas inteligentes que dever o ser trabalhados e afixados nos pontos mais frequentados pela comunidade importante que a comunidade conhe a os planos de a o a fim de se envolver com as propostas equipe de sa de e ao gestor municipal respons veis pelo territ rio ca ber o planejamento de estrat gias de acompanhamento e de avalia o continuada sobre as a es implantadas flexibilizando as interven es sempre que necess rio 244 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Sugere se ainda que o gestor municipal quando da constru o e imple menta o da Vigil ncia da Sa de dentre outras a es re na e sistematize infor ma es priorizando os problemas planeje e programe a es intersetoriais monte sistemas de informa o em sa de e ger ncia de op
69. Nutri o um pouquinho antes Servi o Social um pouquinho antes mas enfim e neste contexto dos cursos de sa de se discutiu muito a import ncia de ter um eixo que nucleasse na rea da sa de e havia essa inten o que o eixo fosse o eixo da sa de p blica uma percep o sem a vis o individualista da sa de Informante chave 1 Em Mato Grosso a forma o de especialistas na rea da Sa de P blica teve in cio em 1980 a partir da parceria estabelecida entre a UFMT num primei ro momento com a Universidade de S o Paulo USP e num segundo momen to com a Escola Nacional de Sa de P blica ENSP Assim foram formados os primeiros sanitaristas do Estado o que causou um impacto na Pol tica Estadual de Sa de Os cursos eram coordenados pela Secretaria de P s Gradua o SPG conforme expresso neste relato n s t nhamos tido aqui na Universidade um dos primeiros cursos de especializa o em Sa de P blica realizado em Mato Grosso em 1980 uma parceria da Universidade com a USP com a Faculdade de Sa de Publica da USP no ano seguinte tivemos um segundo curso de especializa o com a ENSP e o pessoal tamb m da Universidade e da desse movimento desses cursos que forma ram os primeiros quadros da sa de publica no estado formaram os primeiros sanitaristas do Estado De modo a come ar influir na pol tica das institui es Informante chave 1 V rios movimentos surgiram em torno desses cursos de especializa
70. O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada stitui se em um espa o p blico para a socializa o dos saberes e pr ticas nas dife rentes regi es do Estado tendo ampliado a participa o dos sujeitos envolvidos na experi ncia de gest o partilhada do SUS Trata se ademais de um espa o de atu a o permanente de sujeitos sociais qualificados t cnica e politicamente os quais se articulam para apoiar e assessorar a gest o da sa de no mbito local e regional integrando Estado e sociedade institui es e profissionais da sa de e de outras reas como cultura educa o meio ambiente assist ncia social ci ncias sociais econ micas etc com base nos princ pios da regionaliza o cooperativa e solid ria CONSELHO DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SA DE DE MATO GROSSO 2008 Com essa l gica de agrega o de diversos atores atuantes em diferentes munic pios e regi es em torno de um projeto de integra o que visa fortalecer o SUS propicia se a amplia o e a conjun o de diversos saberes que passam a estar diretamente envolvidos nas articula es e nos processos de acordo coletivo O trabalho da Rede fundamenta se nos princ pios da educa o perma nente em sa de que estimula a mudan a no modo de realiza o do trabalho coti diano e a constru o de novos sujeitos comprometidos com a transforma o das pr ticas de gest o de aten o pr tica educacional em sa
71. Odont loga mestre em Sa de Coletiva vinculada SES MT orientadora 313 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada tado e gerido sob a responsabilidade das tr s esferas aut nomas de governo Nesse contexto considera se que os processos decis rios devem ser tomados por quem est pr ximo do fato da realidade vivida o que consiste na principal estrat gia de descentraliza o adotada pelo SUS refor ando o poder municipal sobre a gest o No munic pio de Barra do Gar as Mato Grosso as constantes mudan as pol ticas dos gestores aliadas aus ncia de uma s rie hist rica sobre essa din mica docu mentada na Secretaria de Sa de local constitu ram obst culos ao resgate da hist ria da evolu o das pol ticas de sa de do munic pio Nessa perspectiva o objetivo central neste trabalho conhecer e descrever o processo de implanta o do SUS nessa cidade Utilizam se como fonte de informa es documentos como planos municipais de sa de relat rio de gest o leis portarias al m de outras fontes se cund rias A Secretaria Municipal de Sa de SMS foi institu da em 1991 junta mente com o Fundo Municipal de Sa de Dois anos depois criou se o Conselho Municipal de Sa de importante espa o para o acompanhamento das pol ticas de sa de Os trabalhadores da sa de possuem Plano de Cargos Carreiras e Sal rios PCCS aprovado em lei Em rela o Rede
72. Para Ceccim e Feuerwerker 2004 a EPS possibilita pensar o trabalho a educa o e ao mesmo tempo a produ o do mundo sendo sua l gica descentralizadora ascendente e transdisciplinar Em s ntese pode se afirmar que a EPS se fundamenta nos processos edu cativos dos atores da sa de tendo como refer ncia as necessidades de sa de das pessoas e das popula es da gest o setorial e do controle social em sa de al m da transforma o das pr ticas profissionais e da pr pria organiza o do trabalho a partir da problematiza o do processo de trabalho 3 O DESENHO DA AVALIA O DO CURSO O estudo desenvolvido caracteriza se como pesquisa avaliativa e como tal compreende julgamento de valor de uma interven o pol tica programa a o que possibilita analisar a pertin ncia os fundamentos te ricos a produtividade os efeitos e o rendimento de uma interven o assim como as rela es existentes entre a interven o e o contexto no qual ela se situa geralmente como o objetivo de ajudar na tomada de decis es CONTANDRIOPOULOS ez al 1997 p 37 Assim adotou se o tipo de avalia o de an lise de implementa o de uma dada interven o no caso o programa de forma o de especialistas expresso pelo CGSSS desenvolvido mediante a parceria estabelecida entre o ISC e o COSEMS A avalia o de pol ticas p blicas pode se referir tanto a an lises sobre a natureza do Estado e do poder pol tico quan
73. Sa de fixados na zona rural Em 2001 o Centro de Sa de foi transformado em Unidade de Sa de da Fam lia do PSF e esses tr s Postos de Sa de foram inclu dos como unidades agregadas equipe de sa de da fam lia A ESF era composta por um m dico um enfermeiro dois auxiliares e onze Agentes Comunit rios de Sa de com cobertura de 77 57 da popula o A implanta o da Equipe de Sa de Bucal do PSF ocorreu no ano de 2001 conforme registro da Ata n 42 do Conselho Municipal de Sa de sendo com posta por dois odont logos cedidos pelo Minist rio da Sa de para a SMS cada qual trabalhando uma vez por semana e uma Auxiliar de Consult rio Dent rio ACD N o foi contratado profissional odont logo para cumprir as exig ncias do programa que previa uma jornada de trabalho semanal de 40h e a execu o de 140 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras atividades preventivas e de educa o em sa de principalmente com crian as de cinco a catorze anos Em 2004 a rede de servi os do munic pio compunha se de uma unida de de Aten o B sica um Laborat rio de An lises Cl nicas e uma Unidade de Reabilita o O nico servi o privado existente no munic pio era um consult rio odontol gico A organiza o do Sistema Estadual de Refer ncia e Contrarrefer ncia para a Aten o Sa de em Mato Grosso foi um dos projetos priorit rios da SES MT tendo sido implementado gradativamente em todo o Estado obedece
74. Sanit ria mostrava se atuante e capacitada As escolas urbanas t m abastecimento de gua e coleta de lixos regulares No entanto h necessidade do controle da qualidade da gua de po o das escolas rurais que j vem adotando pr ticas de compostagem para o lixo org nico Embora Colider tenha rede coletora de esgoto tem sido baixa a sua uti liza o pela popula o e escolas devido aos valores cobrados pela Concession ria O tema estudado por Andr ia Moreira de Andrade foi o trabalho cotidiano dos Agentes Comunit rios de Sa de de equipes de sa de da fam lia em Barra do Gar as Os agentes realizam atividades preventivas junto s fam lias e comunidades e acompanham os usu rios em tratamento Executam atividades administrativas nas Unidades No entanto as situa es mais desafiadoras a estes profissionais referem se exposi o das fam lias a riscos sociais que demandam interven es de pol ti cas sociais mais abrangentes A cobertura de testagem de HIV em gestantes em Cuiab foi analisado por Herondina Moreira Tavares Couto O n mero de gestantes cadastradas no SISPRENATAL em Cuiab 2007 foi de 4818 e 40 5 realizaram testes de soro logia para HIV As demais 59 5 desconheciam a sua condi o sorol gica signi ficando perda de oportunidade no controle da transmiss o vertical e na redu o de crian as infectadas por transmiss o materna Daiana de Araujo da Silva estudou a cobertura de exames citol gicos de
75. UNISELVA para o proces samento dos recursos financeiros correspondentes a algumas despesas em especial aquelas referentes a gratifica es de pessoas f sicas Foi foi tudo formalizado Tem conv nio da Universidade da Uniselva com o COSEMS formalizando essa parceria e essa forma de fazer a Uniselva faz presta contas do recurso para o COSEMS com as notas e 40 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras tudo do servi o prestado manda toda documenta o A o COSEMS passa para o MS meio que assim um contrato como seo COSE MS fizesse um contrato com a Uniselva para prestar esse servi o 11 O pressuposto do qual partiu essa decis o foi o de que a natureza jur dica da UNISELVA de direito privado sem fins lucrativos com autonomia did tico cient fica administrativa e de gest o financeira e patrimonial aliada a sua miss o apoiar as atividades de pesquisa ensino extens o e desenvolvimento institucional da UFMT constitu a elementos facilitadores ainda que a nova rela o implicasse outras despesas operacionais Dessa forma a UNISELVA processou as gratifica es dos profissionais envolvidos nas Turmas III e IV do curso agilizou a libera o das bolsas o que em algum grau otimizou os recursos financeiros na medida em que n o implicou em recolhimento de impostos 5 1 3 O desempenho da parceria Em s ntese em rela o dimens o pol tico institucional pode se afirmar que
76. UTICA DE NOVA MARIL NDIA MATO GROSSO Rosani Andrade Silva M rcia Rutilli Konageski da Fonseca A Pol tica Nacional de Assist ncia Farmac utica vem mudando paula tinamente Neste trabalho visa se contextualiz la e verificar se suas orienta es v m sendo cumpridas e at que ponto os servi os de sa de vem sendo organiza dos no sentido de ampliar essa assist ncia para a popula o carente benefici ria priorit ria do programa assistencial farmac utico especificamente no que se refere ao munic pio de Nova Maril ndia MT A atual pol tica de atendimento do Mi nist rio da Sa de com vistas a garantir legalmente o direito de sa de a todos os cidad os preconiza que a popula o deve ter atendimento m dico gratuito e de qualidade bem como assist ncia farmac utica Palavras chave Pol tica da assist ncia farmac utica Servi os de sa de Nova Maril ndia 103 Farmac utica vinculada SMS de Nova Maril ndia M T egressa da Turma I do CGSSS 104 Farmac utica mestre em Sa de Coletiva vinculada SES MT orientadora 354 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ESTUDO DE UTILIZA O DE MEDICAMENTOS EM ALTO ARAGUAIA MATO GROSSO PERFIL DA PRESCRI O DE ANTIBI TICOS Demerval Carvalho de Freitas M rcia Rutilli Konageski da Fonseca Neste trabalho procura se identificar como se d a prescri o de antibi ticos nas unidades de sa de do munic pio de Alto Araguaia Mato
77. Vigi l ncia Sa de para viabilizar a habilita o dos munic pios em condi es de assu mir a Gest o Plena de Aten o B sica de acordo com a j referenciada NOB 96 Nesse sentido com a habilita o do munic pio de Acorizal a Vigil ncia Epidemiol gica come ou a ser realizada no Centro de Sa de pela pr pria equipe de trabalho servi o que com a implanta o do PSF em 2001 passou a ser execu tado pela equipe de sa de da fam lia de forma integrada com o sistema de informa o de agravos notific veis SINAN assumindo a responsabilidade de notificar e alimentar o sistema e acompanhar os casos at que fossem resolvidos Em 1999 a Vigil ncia Ambiental foi descentralizada da FUNASA para o munic pio O pr dio da sede foi alugado pelo munic pio e foram transferidos quatro servidores de carreira com mais um servidor do munic pio que formaram a Equipe de Trabalho das Endemias e Controle de Doen as Para garantir a execu 141 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada o dos servi os a SMS forneceu todo apoio log stico como a manuten o e com bust vel para os ve culos Equipamentos de Prote o Individual EPT uniformes e materiais de consumo As a es b sicas de Vigil ncia Sanit ria foram implantadas no munic pio de acordo com o Termo de Coopera o assinado entre a SES MT e a SMS tendo sido publicado pelo Decreto municipal n 011
78. a descentraliza o e seus atores Cadernos da Nona descentralizando e democratizando o conhe cimento Bras lia UNB 1995 Etapa Nacional em Bras lia de 09 a 14 de agosto de 1992 SECRETARIA ESTADUAL DE SA DE DE MATO GROSSO SES MT Departamento financeiro Recursos financeiros do Cons rcio 2000 Dispon vel em lt http www sesmt gov br gt Acesso em 01 nov 2005 SEMIN RIO SOBRE O DIAGN STICO DE SA DE DA REGI O SUL DE MATO GROSSO I 2000 Rondon polis Diagnostico de Sa de da Regi o Sul de Mato Grosso Escrit rio Regional de Sa de 2000 22 pag n8 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ESTRAT GIAS LOCORREGIONAIS DE ARTICULA O ENTRE OS N VEIS DE ATEN O SA DE DO POVO BORORO NA TERRA IND GENA MERURE Viviane Francischini Fagundes Maria Clara Vieira Weiss 1 Introdu o A abertura democr tica BRASIL 2007 no sistema pol tico brasileiro na d cada de 80 desencadeou acontecimentos importantes no pa s como as Di retas j em 1984 e a Reforma Sanit ria que incidiu sobre espa os fundamentais para a consolida o do Sistema nico de Sa de SUS aprovado em 1988 pela Constitui o Federal BRASIL 2005 A sa de passou ent o a ser reconhecida como um direito do cidad o devendo ser assegurado pelo Estado e pautado pelos princ pios da universalidade equidade e integralidade bem como ser organiza do de maneira descentralizada hierarquizada e com a participa
79. acompanhamento para a sua elabora o Da mesma forma que as disciplinas e seus conte dos a defini o dos te mas das monografias deveria contemplar quest es significativas para o aluno no tocante gest o municipal da sa de local Isso por m nem sempre foi poss vel especialmente a partir da Turma III devido n o correspond ncia com os temas trabalhados pelos orientadores dispon veis naquele momento e ao fato de o quadro dispon vel nas duas primeiras turmas n o ter sido o mesmo A fase de elabora o da monografia que tem se mostrado cr tico em ou tros cursos de especializa o DUARTE 2001 causou certa preocupa o al m daquela referente necessidade de se dispensar continuamente suporte pedag gico aos alunos quando da oferta das disciplinas do curso Nesse sentido principalmente no momento de integra o das disciplinas com vistas elabora o da monografia em geral os alunos retornam integralmente s suas fun es dispersando dessa ati 69 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada vidade final do curso que requer extrema dedica o e concentra o O formato da monografia foi apontado como excessivamente acad mi co o que acaba se sobrepondo s quest es da sua experi ncia e pr tica de gest o incompat vel com o perfil do aluno incidindo na cr tica aos crit rios de sele o al m de destoar da l gica de outros aspectos do cur
80. administrativos as Normas Operacionais B sicas NOB e as Normas Opera cionais de Assist ncia Sa de NOAS que atuam como instrumentos de regu lamenta o do sistema ou seja na implementa o e operacionaliza o da pol tica 70 Enfermeira vinculada SMS de Diamantino M T egressa da Turma II do CGSSS 71 Nutricionista doutora em Sa de Coletiva docente do ISC UFMT orientadora 337 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada de sa de particularmente quanto ao seu eixo e descentraliza o municipaliza o Nesse contexto os Estados e os munic pios passaram a receber os recursos por presta o de servi os segundo as tabelas nacionais definidas para o pagamento dos prestadores privados impondo um modelo de aten o sa de voltado para a pro du o de servi os e avaliado pela quantidade de procedimentos executados inde pendentemente da qualidade e dos resultados alcan ados BRASIL 2003b p 19 A Aten o Prim ria talvez o mais importante componente dos sistemas de sa de Evid ncias internacionais destacam a relev ncia de uma orienta o dos sistemas nacionais de sa de nessa mesma dire o Nesses termos de suma import ncia e de grande urg ncia o investimento nos servi os de Aten o Prim ria a fim de se tornarem resolutivos e atuarem como pe a chave no processo de reorganiza o das redes e sistemas de sa de Esses servi os
81. agrot xico 108 04 36 01 15 02 Leptospirose Meningite S filis cong nita S filis em adulto S ndrome da lcera genital S ndrome do corrimento cervical 106 S ndrome do corrimento uretral 04 T tano accidental Varicela Hansen ase 17 Leishmaniose tegumentar 116 124 97 111 100 Tuberculose 06 09 08 08 07 Mal ria 50 227 160 Fonte Guarant do Norte 2005 O Quadro 8 sintetiza as a es das pactua es da vigil ncia ambiental para 2004 2005 demonstrando que a maioria dos indicadores pactuados foi alcan ada Quadro 8 Pactua es em Guarant do Norte 2004 2005 A o Atividades de cadastro controle e vigil ncia para qualidades da gua para consumo humano 2004 Pactuada 12 amostras Alcan ada 100 Pactuada Alcan ada 12 258 amostras Borrifa o domiciliar para controle de triatom neos em rea end mica Tratamento de im veis com foco de mosquito visando o controle de dengue 54 60 100 100 Campanha de vacina o antirr bica em c es Realiza o de campanha de vacina o antirr bica em gatos 13747 Vigil ncia para o programa de controle de raiva animal Em 2004 n o p indicador 39 70 actuava o Bloqueio de focos para o controle da raiva animal Fonte GUARANT DO NORTE 2005 Em 2004 n o p actuava o indicador 242 Elisete
82. ano de 2007 foi calculada em 40 5 Considerando se as diferentes regionais administrativas do munic pio encontrou se uma varia o de cobertura de 37 7 regional Leste a 45 3 regional Oeste As unidades de sa de da fam lia apresentaram uma cobertura maior que as dos centros de sa de 47 5 e 36 4 respectivamente As maiores discrep ncias foram evidenciadas quando se comparou a cobertura de testagem de HIV entre as 61 unidades b sicas de sa de deparando se com coberturas menores de 10 nove UBS e com outras at maiores de 70 seis UBS preocupante a baixa cobertura dos exames realizados pois isso repre senta uma oportunidade perdida de interven o na gestante portadora do HIV tornando se um obst culo para a redu o da incid ncia de crian as infectadas por transmiss o materno infantil Sugere se que este estudo seja posteriormente aprofundado para que suas an lises e cr ticas sirvam de par metros ao planejamento e ado o de a es eficazes por parte dos gestores e dos profissionais de sa de e para que possam analisar a assist ncia prestada s gestantes e reverter o n mero de crian as nascidas con taminadas com HIV O cumprimento dos procedimentos b sicos preconizados pelo PHPN garante a preven o a detec o e o controle dos agravos na gesta o e puerp rio bem como assegura o direito fundamental da mulher no exerc cio da maternidade segura Destaca se que o objetivo tra ado para este estudo f
83. anti HIV implantados desde o in cio do Programa Mu nicipal DST AIDS o convencimento e as t cnicas de abordagem utilizadas pelos profissionais lotados nesses servi os podem mostrar maior efic cia V A maior cota mensal para realiza o de exames nas policl nicas pode ter contribu do para elevar a cobertura de testagem nesse servi o pois a gestante embora se cadastre na Aten o B sica pode optar por realizar os exames nas policl nicas na tentativa de agilizar o processo e alcan ar maior resolutividade Observa se que os centros de sa de foram os estabelecimentos que mais cadastraram gestantes no SISPRENATAL 58 0 no entanto foram os que mos traram a menor cobertura de testagem de HIV 36 4 em compara o com os outros tipos de estabelecimentos de sa de com destaque para as USF que atende ram 31 4 das gestantes cadastradas exibindo uma cobertura de testagem de HIV de 47 5 Tabela 2 e Figura 1 279 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Figura 1 Percentual de gestantes cadastradas no SISPRENATAL e cobertura de testagem de HIV por tipo de estabelecimento de Sa de Cuiab 2007 120 4 100 4 80 4 58 60 4 475 404 36 4 31 4 20 4 0 T T Centro de sa de USF Policl nica Total O gestante cadastrada EB cobertura testagem HIV Fonte MATO GROSSO 2007 Para justificar tal situa o pode se apontar entre outros fato
84. b sica e os processos formais de agendamento estabelecidos pela gest o em sa de no estado de Mato Grosso O usu rio ind gena referenciado da aldeia atrav s da Unidade B sica segue para a CASAI Barra do Gar as de onde pode ser encami nhado para o Laborat rio de An lises Clinicas o Centro de Refer ncia de Espe cialidades e o Hospital Municipal Dr Kleide Coelho Lima Mas pode dirigir se para outras refer ncias caso n o haja resolutividade na rede SUS do munic pio de Barra do Gar as MT Nesse caso as refer ncias normalmente utilizadas s o a rede SUS de Cuiab MT e a rede SUS de Goi nia GO Figura 2 Para Vargas et al 2010 esse fluxo um exemplo do exerc cio do princ pio da integralidade quando reflete a exist ncia de uma rede local de assist ncia baseada na experi ncia dos profissionais de sa de e na satisfa o dos usu rios 125 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Figura 2 Fluxo formal segundo os profissionais de sa de para os usu rios da Terra Ind gena Merure Mato Grosso ERES PERO Aldeia Merure 10 Rede SUS Cuiab MT US Polo Base i A N BRR and Rede SUS Cuiab MT CASAI ao ES MT an TERES Rede SUS Goi nia G0 E E Rede SUS Barra do Gar as MT Comparando se o fluxo planejado no PDSI do Distrito Sanit rio Espe cial Ind gena de Cuiab e o fluxo formal encontrado no encaminhamento dos profis
85. candidato j possuir alguma especializa o haja vista o p blico alvo do curso constar da popula o que ainda n o a tivesse cur sado e a sele o aberta mediante a aplica o de uma prova a todos os interessados no curso Quanto realiza o de entrevista um dos respondentes sugeriu que ela se desse no n vel regional Tabela 9 Grau de concord ncia com os requisitos exigidos para a sele o dos candidatos ao curso Grau de adequa o Adequado Parcialmente Inadequado Requisito adequado n n n Justificativa do aluno n 46 44 95 7 2 43 Indica o do gestor municipal de sa de n 45 22 48 9 22 48 9 1 22 Pertencer preferencialmente ao quadro permanente da SMS n 46 44 95 7 2 43 Estar a SMS adimplente com o COSEMS n 47 36 76 6 6 12 8 5 10 6 51 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Dentre os motivos que mais fortemente influenciaram a decis o dos alu nos egressos a se inscreverem no curso foram assinalados a necessidade de obten o de novos conhecimentos sobre a gest o em sa de o desejo de aprimoramen to pessoal e a necessidade de aprofundamento dos conhecimentos j adquiridos Some se a isso o interesse em atuar na rea e a expectativa de ascens o profissional embora de forma menos contundente que os primeiros Tabela 10 Os alunos informaram que a imposi o de suas chefias a necessidade de se afastare
86. capacidade de organiza o e resolu o dos servi os p blicos em todos os n veis de assist ncia Palavras chave Or amento Financiamento Lei Org nica de Sa de Po pula o FATORES QUE DETERMINAM A MOTIVA O DOS SERVIDORES DA SECRETARIA DE SA DE DE TERRA NOVA DO NORTE MATO GROSSO Mauro Vigo Simioni Maria da Anuncia o Silva Neste trabalho investigam se os fatores relacionados motiva o dos agentes comunit rios de sa de ACS auxiliares e t cnicos de enfermagem da Se cretaria Municipal de Sa de de Terra Nova do Norte Mato Grosso no que se refere ao seu desempenho no exerc cio de suas fun es A coleta de dados d se atrav s de um question rio aplicado a um total de 37 desses profissionais Verifica se a predomin ncia de aspectos subjetivos relacionados ao trabalho a exemplo da boa rela o com a chefia e colegas e a gratid o dos pacientes como sendo os mais importantes fatores motivadores para os entrevistados Embora a maioria dos ACS se mostre insatisfeita com o sal rio percebido o grupo isenta se de atribuir a esse aspecto um car ter desmotivador Palavras chave Motiva o Sa de da Fam lia Trabalho de enfermagem 39 Enfermeiro vinculado SMS de Terra Nova do Norte M T egresso da Turma II do CGSSS 40 Enfermeira doutora em Enfermagem docente da Faculdade de Enfermagem UFMT orientadora 324 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras INFORMA O EM SA DE
87. cia a es e servi os de que as popula es preci sam tendo se em conta os princ pios do SUS ou seja universalidade integralidade e equidade na execu o das atividades sem olvidar a qualidade e a humaniza o no desenvolvimento das a es BRASIL 1997 2 4 Vantagens dos cons rcios para os munic pios no Mato Grosso Os cons rcios em sa de como quaisquer outros instrumentos possuem vantagens e desvantagens Dentre as desvantagens existe uma que afeta particular mente o Coress relacionando se transfer ncia de responsabilidades pelos muni c pios para al m das capacidades e objetivos do cons rcio Muitas s o contudo as vantagens para a sa de da popula o decorrentes da constitui o desses cons rcios Os cons rcios surgem como uma forma de aumentar a resolutivi dade dos sistemas locais de sa de e como uma rea o montagem de sistemas regionais de refer ncia secund ria e terci ria incluindo servi os de apoio diagn stico e terap utico Ou seja surgem espon taneamente a partir das necessidades dos munic pios de resolver problemas de aten o sa de das suas popula es sendo uma or ganiza o exclusiva dos munic pios fruto da comunica o horizon tal entre os mesmos MENDES 1996 p 17 De acordo com o SES M T s o reconhecidas cinco vantagens da cons titui o de cons rcios no Estado Quadro 2 as quais em conjunto contribuem para o resultado final de melhoria da qualid
88. cia do atendimento De acordo com o SIOPS o percentual da despesa pr pria aplicado de 2001 a 2007 ultrapassou o m nimo exigido pela EC 29 aplicando em 2001 21 33 e em 2007 18 33 Este estudo deixa claro que com a efetiva o do PSF a participa o por meio de mecanismos de controle social e o aumento dos investimentos em recursos humanos e financei ros a Aten o Prim ria no munic pio de Conquista D Oeste apresentou melhoras no que respeita ao acesso da popula o aos servi os de sa de Palavras chave Sa de P blica Aten o Prim ria Programa Sa de da Fam lia 5 Enfermeiro vinculado SMS de Conquista D Oeste MT egresso da Turma III do CGSSS 6 Nutricionista doutora em Sa de Coletiva docente do ISC UFMT orientadora 308 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras CARACTERIZA O DO SISTEMA DE SA DE DE LUCAS DO RIO VERDE MATO GROSSO Terezinha de C ssia Viana Gimenes Valdel rio Venites Neste trabalho investigativo busca se caracterizar o Sistema Municipal de Sa de SMS de Lucas do Rio Verde Mato Grosso cuja reorganiza o deu se pela estrat gia Sa de da Fam lia que por sua vez tem por base as concep es de Aten o Prim ria Trata se de um estudo descritivo no qual se serve da an lise documental para o entendimento de como o referido Sistema vem se organizando no munic pio desde o ano de 1988 poca de emancipa o do local A revis o bi bliogr fica perpassa a hi
89. coisa por id ias arranjadas outra lidar com pa s de pessoas de carne e sangue de mil e tantas mis rias Tanta gente d susto se saber e nenhum se sossega todos nascendo crescendo se casando querendo coloca o de emprego comida sa de riqueza ser importante querendo chuvas e neg cios bons Guimar es Rosa as i PARTE III A PRODU O DOS ALUNOS DO CURSO RESUMOS DAS MONOGRAFIAS O PROCESSO DE CONSTRU O DA SA DE P BLICA NO MUNIC PIO DE NOVA MONTE VERDE MATO GROSSO Janete Aparecida Soares Marina Atanaka dos Santos Neste estudo narra se o processo de constru o da Sa de P blica no munic pio de Nova Monte Verde Mato Grosso no per odo de 1983 a 2008 A partir da perspectiva das autoras deste texto como sujeitos implicados no contex to da pesquisa procede se caracteriza o dos cen rios local estadual e nacional de constru o do Sistema nico de Sa de SUS na localidade dada de forma cont nua e no momento atual Otrabalho divide se em tr s cap tulos No primei ro realiza se uma breve retrospectiva da hist ria da sa de no munic pio em foco com destaque para o modo de implanta o do SUS No segundo descrevem se as condi es socioecon micas e pol ticas da cidade e a situa o do referido sistema no ano de 2008 No terceiro cap tulo apresenta se a an lise dos resultados Com a pesquisa p e se em debate o deslocamento da situa o inic
90. com UTI conveniados contratados pelo SUS 58 Bacharel em Ci ncias Econ micas vinculada SMS de Cuiab MT egressa da Turma IV do CGSSS 59 Farmac utica mestre em Sa de Coletiva vinculada SES MT orientadora 332 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras houve avan os no munic pio em termos dos cuidados prestados a pacientes prove nientes de atendimentos de urg ncia e emerg ncia por m ocorreram dificuldades no cumprimento da Legisla o Brasileira e das Diretrizes do SUS pois em alguns casos pacientes tiveram que contar com a a o liminar na justi a para conseguir a libera o de leitos Palavras chave Unidade de Terapia Intensiva no SUS Recupera o de pacientes Atendimentos de urg ncia e emerg ncia DIAGN STICO DA ATEN O B SICA EM CAMPO VERDE MATO GROSSO Dirce Sayuri Otake Guollo Marta Gislene Pignatti No Brasil Aten o B sica Sa de foi reorganizada a partir do processo recente de descentraliza o do Sistema nico de Sa de SUS e das formas de financiamento adotadas pelo rg o tendo sido a responsabilidade pelas a es b si cas transferida aos munic pios O foco na fam lia foi uma estrat gia adotada para a organiza o dos servi os disponibilizados processo que apesar de todas as dificul dades e obst culos enfrentados tem implicado o fortalecimento da capacidade de gest o municipal referente organiza o da Aten o B sica Nesta pesquisa obje
91. contexto imediato e mais amplo no qual se inseriu Expressam assim as modalidades ex post e ex ante da pesquisa avaliativa respectivamente Recusa se aqui a no o de implementa o como etapa subsequente for mula o entendendo a como processo aut nomo no qual decis es cruciais s o tomadas e n o s operacionalizadas SILVA MELO 2000 Assim mais do que instrumento de corre o de rota a avalia o de implementa o pode subsidiar constantes reformula es ajustes rearranjos e redirecionamentos enriquecidos por um processo de aprendizagem policy learning SILVA MELO 2000 seja pes soal ou institucional favorecendo o aprimoramento do pr prio programa Essa dimens o pedag gica da avalia o de implementa o amplia a sua fun o de contribuir com a pr tica cotidiana de gest o na tomada de decis o pres supondo que n o h uma rela o direta e linear entre esses termos avalia o tomada de decis es mas ambos operam juntos por raz es que v o al m das evi d ncias t cnicas o custo e a efetividade MARTINIC 1997 envolvidos no pro cesso decis rio No contexto dessa tens o entre as racionalidades t cnica e pol tica inerentes complexidade que envolve essa iniciativa no mbito das interven es sociais a avalia o pode participar na forma o do ju zo dos crit rios ou da argu menta o que sustentam uma decis o N o obstante a avalia o sustentada no tempo pode produzir c
92. coopera o t cnica com as diferentes esferas de gest o do SUS no Estado o que se deu mais ou menos inten samente entre os anos de 1992 e 2010 Vale ressaltar ainda que o ISC tem cedido com certa frequ ncia seus docentes para assun o de cargos de dire o superior junto a diferentes inst ncias administrativas do SUS municipal e estadual e junto pr pria UFMT Em espe cial a participa o desses profissionais da educa o como dirigentes do sistema e de servi os de sa de parece estar contribuindo de forma significativa para o re conhecimento e aproxima o destes com a realidade e os problemas do SUS em Mato Grosso muitas vezes condicionando a defini o de projetos de coopera o t cnica e de tem ticas de estudos investigativos realizados pelo ISC Mais recentemente no in cio de 2010 o ISC implantou o Curso de Gra dua o em Sa de Coletiva acompanhando iniciativas de outras universidades p 33 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada blicas do pa s Essa forma o possivelmente mudar em curto prazo o modus ope randi do ISC no que diz respeito forma o dos sanitaristas que atuam no mbito do Estado Em suma apesar de suas particularidades parecem ser de alguma forma indicadas as contribui es do COSEMS e do ISC para a efetiva o do SUS em Mato Grosso sendo mais umas das express es desse compromisso o estabeleci mento da parceri
93. da Prelazia de S o F lix do Araguaia Na identifica o e an lise desse material selecionado enfocam se a participa o e o controle social a estrutura e a organiza o dos servi os de sa de Os dados eviden ciam os avan os e desafios do Sistema nico de Sa de SUS durante o processo de descentraliza o e expans o de oferta de servi os implantados e ou implemen tados a partir de 1997 quando o rg o foi institu do No entanto revelam o muito que ainda h para ser ampliado em especial quanto garantia da integralidade da aten o dificultada pela dist ncia e o dif cil acesso do usu rio aos servi os de refe r ncia e pela falta de estrutura e recursos humanos especializados Palavras chave Pol tica de Sa de Descentraliza o AS POL TICAS P BLICAS DE SA DE NO MUNIC PIO DE BARRA DO GAR AS MATO GROSSO Deriane Gouveia de Oliveira Rose Maria Peralta Guilherme Fava O Sistema nico de Sa de SUS consagrado em 1988 pela Constitui o Federal BRASIL 1988 adota um conceito bastante abrangente de sa de ent o como um direito cidadania ou mesmo pr pria vida a ser assegurado pelo Es 14 Contadora vinculada SMS de S o F lix do Araguaia MTT egressa da Turma IV do CGSSS 15 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social da UFMT orientadora 16 Farmac utica bioqu mica vinculada SMS de Barra do Gar as MT egressa da Turma IV do CGSSS 17
94. da fam lia segundo a faixa de cobertura de testagem de HIV Cuiab 2007 menos de 10 10 a 30 30 a 50 50 a 70 mais de 70 Faixa de cobertura testagem HIV 1 CS E USF Fonte MATO GROSSO 2007 Nascimento Paiva e Rodrigues 2007 estudando sobre a assist ncia pr natal em Salvador Bahia no ano de 2002 identificaram que 6 044 gestantes foram atendidas nas unidades de sa de das quais 37 8 foram cadastradas no PHPN e 17 6 foram submetidas ao teste anti HIV Tais dados levaram nos a concluir que Salvador apresentou uma baixa cobertura desse exame comparativa mente ao que preconizada o MS de ter pelo menos 60 de gestantes do universo local cadastradas e cumprindo todo o processo do pr natal Segundo o Estudo Sentinela de Parturiente BRASIL 2004 a baixa cober tura de testagem de HIV durante o pr natal decorrente de falhas que ocorrem em todas as etapas do processo de atendimento desde a capta o da gestante passando pela inadequa o do n mero de consultas e pela aus ncia de pedido do teste de HIV at a falta de conhecimento do resultado do exame antes do parto Essas lacunas atingem uma dimens o mais agravada nos segmentos populacionais desfavorecidos socialmente pois a propor o de oportunidades perdidas pela falta do teste anti HIV durante a gesta o atinge valores alarmantes entre as mulheres com pouca instru o residentes nas regi es menos desenvolvidas do pa s e mu
95. da sa de adequadas ao enfrentamento dos problemas e necessidades existentes Considerando se especificamente os problemas e agravos identificados durante a pesquisa desenvolvida no munic pio em Guarant do Norte tais como a mal ria a dengue a leishmaniose as hepatites virais somando se a isso a degrada o do meio ambiente na regi o entre outros aspectos e situa es que interferem nas condi es de vida e na sa de da popula o local percebe se a necessidade de reorganiza o das pr ticas de cuidados implicando a mudan a do modelo de ges t o Nesse sentido indica se o modelo da Vigil ncia da Sa de para a condu o das pol ticas de sa de municipal Recomenda se como ponto de partida o planejamento de a es com base na territorializa o reconhecendo se o territ rio habitado pela popula o segundo a l gica das condi es de vida e o acesso das pessoas aos servi os municipais de sa de de educa o e de a o social Feita essa identifica o ser necess rio estabelecer metas prazos e recur sos indicando os respons veis para cada a o e envolvendo a comunidade o con trole social nas a es de preven o e reabilita o da sa de Como proposta para operacionalizar a Vigil ncia da Sa de no munic pio de Guarant do Norte ser fundamental planejar a es de combate e cura s epidemias mas principalmente de preven o e promo o incluindo se toda a comunidade nessas iniciativas
96. das disciplinas foram organizadas em tabelas elaboradas atrav s do software Excel resultados apresentados nos Gr ficos 1 2 3 e 4 As avalia es continham perguntas diretas com respostas fechadas a respeito do curso da meto dologia e do objetivo das disciplinas bem como sondavam a percep o do discente sobre provocar mudan as na sua pr tica Como n o foi obrigat rio o preenchi mento do formul rio o somat rio de respostas variou para cada quest o o que n o correspondia ao universo de alunos inscritos 194 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 3 Resultados 3 1 Perfil dos alunos do CEGSSS Na Tabela 1 s o apresentadas as caracter sticas do perfil sociodemogr fico dos alunos do CEGSSS de duas turmas Quanto aos alunos inscritos constata se que 80 deles s o do sexo feminino e 20 do sexo masculino Nessa perspecti va pode se dizer que os dados apontam para a feminiza o da for a de trabalho tend ncia essa verificada por Luna 2008 p 63 no estado de Mato Grosso onde 55 4 dos gestores municipais de sa de eram do sexo feminino e 44 6 do sexo masculino Quanto faixa et ria dos estudantes 25 indicaram estar entre trinta e 39 anos correspondendo a 35 7 do total e equivalendo a uma for a de trabalho jovem e 32 alunos disseram ter de quarenta a 49 anos equivalendo a um percen tual de 45 7 O predom nio desses dois conjuntos de idade aponta para uma expectativa de v rios anos de atua o e
97. de 13 de fevereiro de 2004 Institui a Pol tica Nacional de Educa o Permanente Bras lia 2004 CASTRO Janete Lima de FORMIGA Jacinta Maria Moraes VILAR Rosana L cia Alves Org Pol tica e gest o em sa de reflex es e estudo Natal Ed Ob servat rio de Rh NESC UFRN 2006 346p CONSELHO NACIONAL DE SECRET RIOS DE SA DE CONASE MS CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS DE SA DE CO NASS Projeto do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de Cuiab 2004 CONSELHO DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SA DE COSEMS Relat rio de Atividades e a Presta o de Contas 2001 a 2007 Cuiab 2007 DUARTE Elisete Avalia o da Implementa o dos Cursos de Especializa o da rea da Sa de 1997 e 1998 Disserta o Mestrado em 2001 Programa de P s Gradua o em Sa de e Ambiente Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso Cuiab 2001 108f INSTITUTO DE SA DE COLETIVA Projeto de aprova o do Curso de Es pecializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de 2004 e 2005 Cuiab 2004 N cleo de Desenvolvimento Plano de Trabalho do N cleo de Desen volvimento em Sa de 2005 2006 Cuiab 2004 Relat rio de atividades Cuiab 2005 Relat rio de Produ o Capacita o de Recursos Humanos para o SUS ISC Cuiab fev 2007 205 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilha
98. de Mato Grosso SES M T com foco nos indicadores de processo da 276 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras assist ncia pr natal em Cuiab MT O universo estudado constou de todas as gestantes atendidas nos estabelecimentos de sa de desse munic pio e cadastradas no SISPRENATAL no ano de 2007 Os dados levantados referem se ao n mero de gestantes cadastradas no SISPRENATAL em Cuiab MT e o n mero de exames HIV realizados no pe r odo de 1 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2007 por unidade de sa de Ressalta se que a coleta desses dados foi feita no m s de dezembro de 2008 esperando se desse modo que todos os dados referentes gesta o e reali za o do teste anti HIV do ano de 2007 tenham sido alimentados no SISPRE NATAL Com base no pressuposto pela Organiza o Mundial da Sa de OMS a cobertura desse exame na gesta o deve ser calculada pela propor o de gestan tes que recebendo atendimento de pr natal pelo menos uma consulta tiveram solicita o de teste de HIV no tempo de gesta o e tomaram conhecimento do resultado antes do parto tornando se essas medidas importante ferramenta na preven o da TV por possibilitar a profilaxia durante a gravidez no momento do parto e no p s parto Dessa forma o resultado da cobertura de testagem do HIV foi obtido atrav s da f rmula n de exames de HIV realizados por gestantes registradas no SISPRENATAL de Cuiab no ano de 2007 X 100
99. de Peixoto de Azevedo rede de aten o sa de do munic pio identificando a nos processos de gest o municipal no Sistema de Refer ncia e Contrarrefer ncia em sa de mental Trata se de uma pesquisa descritivo qua litativa para cujo desenvolvimento procede se sele o e revis o bibliogr fica e documental sendo os dados coletados em documentos concernentes ao CAPS Secretaria Municipal de Sa de SMS Os resultados apontam que a integra o entre o CAPS e demais servi os de sa de tem sido dificultada pela vis o fragmen tada em rela o sa de mental por parte tanto dos profissionais de sa de quanto do pr prio gestor Observa se ademais que essa desintegra o interfere na postura dos profissionais da rede em rela o aos pacientes em sofrimento mental que n o recebem desses agentes a mesma aten o e import ncia dispensada aos demais enfermos E isso se deve ao fato de esses trabalhadores sentirem se desresponsabi lizados de atend los por acreditarem ser essa uma atribui o do CAPS Entende se enfim que essa mesma desintegra o al m de ser uma barreira cultural est intimamente ligada ao processo de gest o incluindo se aqui a maneira de o gestor ver e entender a sa de mental e os mecanismos de gest o aos quais vem recorrendo no sentido de desmistificar o sofrimento mental como um problema a ser tratado apenas a dist ncia O gestor enquanto grande articulador das pol ticas de sa de deve ampli
100. de Sa de indicando uma falha na organiza o da assist ncia que agrava o quadro de morbi mortalidade Palavras chave Pol tica nacional da aten o ao portador de doen a renal Rede assistencial Legisla o renal 56 Enfermeira vinculada SMS de Cuiab MT egressa da Turma III do CGSSS 57 Nutricionista mestre em Sa de P blica t cnica do Minist rio da Sa de orientadora 331 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E O SISTEMA NICO DE SA DE REFLEX ES NO CONTEXTO DO HOSPITAL E PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DE CUIAB Mercedes Sant ana da Silva M rcia Rutilli Kongeski da Fonseca O artigo 196 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 determina que a sa de um direito de todos e um dever do Estado garantido mediante pol ticas sociais e econ micas que visam a redu o do risco de doen a e outros agravos e o acesso universal e igualit rio da popula o aos servi os dis ponibilizados A partir disso a Gest o do Sistema nico de Sa de SUS surgiu como uma estrat gia favor vel para promover a participa o e o controle social quanto ao acesso da popula o sa de p blica em atividades em princ pio de responsabilidade do mbito municipal estadual e nacional Diante desse contexto este estudo centra se na Unidade de Terapia Intensiva UTI do SUS de Cuiab estendendo se p
101. de Sa de P blica Rio de Janeiro n 19 Suplemento 2 p 303 313 2003 PONTES A P A Detec o Precoce do C ncer de Colo Uterino motivos que levam mulheres a n o realiza o do exame SANARE Revista de Pol ticas P bli cas Sobral CE n 2 ano III 2002 ROBLES S WHITE F PERUGA A Tendencias de la mortalidad por c ncer del cuello de tero en las Am ricas Bol Oficina Sanit Panam Washington v 121 n 6 p 478 90 1996 Dispon vel em lt http hist library paho org Spanish BOL y121n6p478 pdf gt Acesso em 10 mar 2009 SLOMP F M Melhora quantificativa dos preventivos de c ncer uterino colhi dos nos domic lios no Programa Sa de da Fam lia Guarapuava s n Curitiba PR 2000 TAVARES C M A PRADO M L Pesquisando a preven o do c ncer gineco l gico em Santa Catarina Texto contexto enferm Florian polis v 15 n 4 out A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 302 PARTE IM A PRODU O DOS ALUNOS DO CURSO RESUMOS DAS MONOGRAFIAS Olhe o que devia de haver era de se reunirem os s bios pol ticos constitui es gradas fecharem o definitivo a no o proclamar por uma vez artes assembl ias que n o tem diabo nenhum n o existe n o pode Valor de lei S assim davam tranquilidade boa gente Por que o Governo n o cuida Abh eu sei que n o poss vel N o me assente o senhor por be cio Uma
102. de a es criadas pelo governo como o Programa Sa de da Fam lia PSF Em face desse contexto este estudo focaliza o munic pio de Jangada situado a 72 km de Cuiab capital do estado de Mato Grosso que visando a promo o da sa de dos moradores passou a contar a partir do ano 2000 com o os servi os do PSF Constitui o objetivo geral desta pesquisa a an lise das a es do SUS no referido munic pio em 2008 Atrav s da abordagem descritiva de dados secund rios procede se ao levantamento e an lise de docu mentos existentes na Prefeitura Municipal de Jangada na Secretaria Municipal de Sa de na Secretaria Estadual de Sa de e no Minist rio da Sa de de informa es fornecidas pela gest o municipal a respeito da contextualiza o hist rica do Pro grama de Sa de da Fam lia na cidade em apre o da Lei Org nica da Assist ncia Social n 8 742 93 dos relat rios de gest o do Sistema de Informa o do Pacto da Aten o B sica SISPACTO e da pol tica de recursos humanos e da estrutura f sica do posto de servi o para atendimento comunidade O estudo evidencia os avan os conquistados pelo munic pio com a implanta o do PSF mas tamb m demonstra a estagna o na manuten o da estrutura f sica dos postos de servi os Ademais aponta a falta de recursos para o cumprimento das metas e a dificuldade de lidar com o fator socioecon mico e cultural da popula o como medidas de preven o necess ria para a pro
103. de coletiva Bol da Sa de Porto Alegre v 14 n 1 2000 COHEN E FRANCO R A avalia o de projetos sociais 6 ed Petr polis Vozes 2004 CONTANDRIOPOULOS A P ez al A avalia o na rea da sa de conceitos e m todos In HARTZ Z M A Org Avalia o em Sa de dos modelos conceituais pr tica na an lise da implanta o de programas Rio de Janeiro Ed Fiocruz 1997 DUARTE Elisete Avalia o da implementa o dos cursos de especializa o da rea da sa de 1997 e 1998 Disserta o Mestrado em Sa de e Ambiente Programa de P s Gradua o em Sa de e Ambiente Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso 2001 108f FONSECA D M Contribui es ao debate da p s gradua o Jato sensu RBPG Bras lia v 1 n 2 p 173 182 nov 2004 GIOVANELLA Ligia Planejamento estrat gico em sa de uma discuss o da abordagem de Mario Testa Cad Sa de P blica v 6 n 2 p 129 53 abr jun 1990 HARTZ M Z A VIEIRA DA SILVA L M Org Avalia o em Sa de dos modelos te ricos pr tica na avalia o de programas e sistemas de sa de Salvador EDUFBA Rio de Janeiro Fiocruz 2005 275p LUNA Stella Maris Malpici Perfil dos Gestores Municipais de Sa de do esta do de Mato Grosso C ceres UNEMAT 2008 MACHADO M H OLIVEIRA E S MOYSES N M N Tend ncias do Mercado de Trabalho em Sa de no Brasil Rio de Janeiro 2010 Dispon vel em lt
104. de gest o e tamb m um partilhamento de trabalhos feitos de diagn sticos e de uma s rie de coisas 111 As caracter sticas dos profissionais que ocupavam cargos de gest o LUNA 2008 e dos munic pios mato grossenses quanto ao porte populacional e dispers o espacial dist ncia da capital foram ponderadas na defini o do foco e do objetivo do CGSSS quais sejam qualificar gestores formar capacitar atualizar a partir das demandas vivenciadas imediatas ou n o atendendo ao maior n mero de munic pios e em especial queles de pequeno e m dio portes a maioria no Es tado entendendo se que neles o impacto as contribui es do curso poderiam ser maiores haja vista os profissionais das equipes respons veis pela gest o local serem em n mero reduzido O foco na gest o municipal e na interioriza o expresso pelos implementadores ao discorrerem sobre o objetivo do curso E a prioridade do curso era a interioriza o buscar o pessoal do interior n Tanto que s teve uma duas vagas pra Capital duas vagas pra capital uma vaga s foi usada mas a decis o era trazer do interior 14 Uma coisa que me parece que interessante que a gente atendeu a 70 munic pios do estado em torno disto n o tenho o n certinho de cabe a com caracter stica de ades o aos pequenos e m dios munic pios Os gran des munic pios no in cio foi muito dif cil da gente convencer que o curso era bom que o curso tinha
105. de integra o das universidades com os servi os p blicos acentuou se em decorr ncia da oferta aos munic pios de cursos de especializa o na rea da sa de e de participa o em assessorias t cnicas 21 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada considerando se suas necessidades reais mas sem perder de vista a sua atribui o hist rica que estimular e propiciar a produ o de conhecimentos 3 A cria o do N cleo de Desenvolvimento em Sa de e o consequente fortale cimento da gest o do SUS em Mato Grosso A Pesquisa em Sa de P blica no POLONOROESTE financiada pelo Banco Mundial tinha como objetivo diagnosticar as demandas de sa de o perfil epidemiol gico e o inqu rito soroepidemiol gico das principais doen as nos mu nic pios situados em torno da BR 364 Esse trabalho evoluiu para a constitui o de um grupo de sa de p blica constitu do por docentes dos departamentos de Nutri o Enfermagem e Medicina os quais visavam a realiza o de pesquisas que estivessem relacionadas com os servi os de sa de disponibilizados no estado de Mato Grosso Com a experi ncia adquirida pelos pesquisadores do POLONORO ESTE passou se a discutir a cria o de uma estrutura formal para a realiza o desses estudos uma inst ncia que pudesse congregar os docentes e discentes dos departamentos da UFMT e as institui es conveniadas O n cleo de pesquisa foi idea
106. de novas cl nicas de hemodi lise implantadas pelo territ rio mato grossense Nes te trabalho investigativo busca se descrever a rede de aten o pessoa acometida por essa doen a e as medidas de preven o tratamento e controle da enfermida de implementadas bem como propor a es voltadas para a melhoria da realidade vigente Trata se de um estudo descritivo do tipo documental no qual se utiliza como referencial para a an lise dos dados a legisla o definida pelo Sistema nico de Sa de SUS Nota se que o munic pio conta com uma rede assistencial pr pria de 65 centros de sa de unidade b sica de sa de quinze cl nicas especializadas am bulat rios especializados um hospital geral cinco policl nicas tr s postos de sa de uma unidade de servi o de apoio de diagnose e terapia uma unidade de vigil ncia em sa de e uma unidade m vel terrestre conforme dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa de CNES Com base nos planos municipais de sa de tra ados para os anos de 2000 e 2006 verifica se que houve uma varia o na taxa de preval ncia dos pacientes em di lise em Cuiab a qual diminuiu de 74 69 para cada cem mil habitantes naquele primeiro ano para 57 11 neste ltimo A defici ncia de atendimento em todos os n veis de aten o conforme aponta a pol tica nacional da aten o ao portador de doen a renal assegura ao paciente quando muito a entrada pela porta de urg ncia e emerg ncia ao Sistema
107. de projetos legitimava a em face das demais repre senta es institucionais sem representar por seu turno concorr ncia de recursos al m do que contribu a para colocar em curso a l gica do pr prio Polo no Estado induzida pelo Minist rio da Sa de Em suma o COSEMS foi a institui o inicialmente respons vel por arti cular as condi es necess rias para a deflagra o do curso no territ rio mato gros sense reconhecendo o como estrat gico para a sua atua o articulando a parceria com a institui o de Ensino Superior formatando o projeto legitimando o junto ao Polo e viabilizando o apoio financeiro para o seu desenvolvimento 36 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A demanda de implementa o do CGSSS chegou ao ISC em um mo mento de revitaliza o de suas atividades em especial da inst ncia privilegiada para o desenvolvimento dos seus projetos de extens o o NDS Tal situa o foi decor rente do retorno de docentes cedidos SES MT no per odo de 1995 a 2002 os quais assumiram ao longo de duas gest es consecutivas o papel de gestor estadual da sa de e dirigente da rea de Recursos Humanos tamb m na SES MT Com a volta desses professores UEMT e estando o NDS sob a supervi s o do ex secret rio estadual outros profissionais vinculados SES MT e SMS de Cuiab agora num movimento de dire o inversa foram cedidos quela uni versidade O NDS abrigou praticamente a totalidade dess
108. definiu em seu estatuto que poder celebrar acordos contratos e con v nios com rg os ou entidades p blicas e ou privadas Al m de outros ressalta se que s o seus objetivos espec ficos promover o desenvolvimento gerencial e organizacional do COSEMS implementar o processo de coopera o t cnica na gest o municipal do SUS manter e ampliar as rela es com as inst ncias financiadoras consolidar o Projeto Rede de Apoio ao SUS em Mato Grosso representar e contribuir na formula o da pol tica municipal regional estadual e federal do SUS fortalecer a gest o participativa e colegiada fortalecer a regionaliza o e a pol tica de educa o permanente em sa de promover parcerias com institui es formadoras p blicas e privadas universidades Secretaria de Estado de Sa de Funda o Nacional de Sa de FU NASA e outras que tiverem interesse visando o fortalecimento da gest o muni cipal e regional contribuir com os munic pios buscando estrat gias para o aperfei oa mento da gest o atrav s de interc mbio de informa es e coopera o t cnica e elaborar projetos para a capta o de recursos financeiros visando o apor te de recursos para a execu o de atividades de interesse regional e municipal A estrutura do COSEMS est composta por estas inst ncias Assembl ia Geral Diretoria Executiva e Conselho Fiscal A Diretoria Executiva o rg o de dire o e de administra
109. dessas considera es os resultados apontam para a necessidade urgente de medidas que convirjam para o aumento da cobertura da detec o da infec o do HIV na gesta o intensificando as a es conjuntas entre as diferentes reas t cnicas da Aten o B sica com destaque para as reas da Sa de da Mulher da Sa de da Fam lia do Programa Agente Comunit rio de Sa de da Aten o B sica entre outros visando melhorar a cobertura o acesso e a qualidade do aten dimento do pr natal em Cuiab Recomenda se ainda a aten o especial por parte da gest o municipal para as atividades indicadas pelo Minist rio da Sa de no Plano de Redu o da Transmiss o Vertical do HIV e da S filis de forma a garantir o alcance da meta de que 90 de parturientes sejam submetidas ao teste para o HIV no pr natal e conhe am o resultado do exame antes do parto Refer ncias BRASIL Minist rio da Sa de Boletim Epidemiol gico AIDS e DST Bras lia 2008a Conselho Nacional de Sa de O desenvolvimento do Sistema nico de 286 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Sa de avan os desafios e reafirma o dos seus princ pios e diretrizes Bras lia 2003 Departamento de Inform tica do SUS DATASUS Programa de hu maniza o no pr natal e nascimento Bras lia 2008 Dispon vel em lt http www datasus gov br sisprenatal SPN PHPN htm gt Acesso em 12 nov 2008b Estudo Sentinela Parturiente Bra
110. desse aluno Ent o eu acho que essa preocupa o foi muito interessante e propiciou uma boa experi ncia em rela o ao curso de gest o de sistemas e servi os municipais de sa de 15 Nesse sentido aponta se ademais como fator obstaculizante da elabo ra o da monografia de conclus o a desarmonia entre as exig ncias acad micas para este trabalho que por se tratar de uma p s gradua o Jato sensu requer do aluno uma apropria o te rica para a abordagem dos problemas pr ticos da gest o e a t nica instrumental do curso Nesse sentido tangencia se a parceria institucio nal para pactuarem n o se incorrer na polariza o do processo educativo tecnicista ou academicista e sim se estabele a um equil brio atrav s daquilo que ambas as partes t m para contribuir no sentido da forma o de uma gest o cr tica e tecni camente qualificada Eu acho que essa coisa de n o ser s operativo mas tamb m ter uma dimens o mais reflexiva te rica eu acho que uma das dificuldades que a gente teria que estar vendo O que a gente faz suficiente ou Pela monografia eu acho que falta Quando voc v o n vel das monografias como os alunos est o trabalhando o conte do da monografia a gente v 70 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras que o que fundamenta o que essa coisa mais de reflex o restrita ainda sabe considerando que um curso de especializa o que isso q
111. destacam o Plano de Sa de o Relat rio de Gest o o Lotacionograma o Or amento o Sistema de Informa o da Aten o B sica e relat rios de atividades das equipes integrantes da Estrat gia Sa de da Fam lia ESF A an lise mostra a escassez de recursos humanos qualificados e a 62 Bi loga vinculada SMS de Nortel ndia M T egressa da Turma I do CGSSS 63 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social UFMT orientadora 334 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras precariedade dos v nculos de trabalho principalmente dos profissionais das referi das equipes entre si haja vista a rotatividade de seus membros e a descontinuidade das a es estrutura f sica prec ria de duas unidades da ESF entre as tr s exis tentes constitui se em um dos principais entraves execu o das atividades que assegurariam uma aten o qualificada e o acesso sa de considerando se que a cobertura dessa Estrat gia de 92 5 da popula o Palavras chave Pol tica de Sa de Sa de da Fam lia IMPLANTA O E EXPANS O DO PROGRAMA DE SA DE DA FAM LIA NO MUNIC PIO DE SANTO ANT NIO DO LEVERGER MATO GROSSO Enilza de Silva Carvalho F tima Ticianel Schrader gt J lio Strubing M ller Neto O Minist rio da Sa de adotou o Programa de Sa de da Fam lia PSF como estrat gia de mudan a do modelo assistencial vigente e de reorganiza o dos servi os e Aten
112. do Estado pressupondo se que pos suem condi es menos favor veis para promover a capacita o forma o de seus profissionais em particular daqueles diretamente ligados gest o do sistema de sa de municipal Da mesma forma pressup e se que os munic pios mais distantes de Cuiab enfrentam maiores dificuldades em oferecer oportunidade para o desen volvimento dos profissionais Sendo assim o curso pretendia priorizar os gestores e as equipes gestoras dos munic pios menos populosos e mais distantes da capital Nas quatro turmas do curso matriculou se um total de 139 alunos com 35 matr culas nas Turmas I II e III e 34 na Turma IV Tabela 20 Tabela 20 Distribui o dos alunos matriculados por turma segundo a situa o final no curso Desistentes Especialistas Aperfei oados reprovados Matriculados Turma n n n n I 22 62 9 5 14 3 8 229 35 100 0 i 23 65 7 4 11 4 8 22 9 35 100 0 m 15 42 9 1 31 4 9 25 7 35 100 0 IV 21 61 8 2 59 1 324 34 100 0 Total 81 58 3 22 15 8 36 25 9 139 100 0 Nota Constru o das autoras Do total de alunos matriculados no curso 81 58 3 dos matriculados cumpriram todos os cr ditos previstos incluindo a elabora o de monografia ten do lhes sido conferido atrav s da pr Reitoria de P s Gradua o da UFMT o 79 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada t tulo de especialistas em Gest o de Sistemas e
113. dos servi os im plicando na fragiliza o do processo regulat rio Apesar da melhoria na oferta de servi os prestados na regional Sul principalmente ap s a implanta o do Hospital Regional de Rondon polis e do Cons rcio Intermunicipal de Sa de a localidade ainda apresenta defici ncia em rela o a procedimentos de m dia e alta comple xidade sobretudo na rea de cardiologia A Central de Regula o dessa regi o um instrumento de gest o novo e sua institui o a despeito das v rias limita es e dificuldades existentes causou um ineg vel e consider vel avan o no SUS regional garantindo o acesso dos usu rios aos servi os de sa de Palavras chave Central de Regula o Regionaliza o da sa de Sul de Mato Grosso 50 Enfermeira vinculada SMS Rondon polis MT egressa da Turma II do CGSSS 51 Especialista em Sa de P blica pesquisadora associada do NDS ISC UFMT orientadora 52 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 329 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada SISTEMA DE REFER NCIA E CONTRARREFER NCIA DO SIS TEMA NICO DE SA DE DO MUNIC PIO DE COMODORO UMA FERRAMENTA DE GEST O EMPREGADA NA ORGANIZA O DOS SERVI OS SEGUNDO OS N VEIS DE ATEN O Magda Lisboa Lydia Maria Bocayuva Tavares J lio Strubing M ller Neto Neste estudo busca se uma compreens o mai
114. e Exames somando 21 37 tal como demonstrado nos quadros 1 e 2 Quadro 1 Demandas da Ouvidoria por rea de atendimento de maio 2007 a julho 2008 M seano maio jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr maio jun jul Total 07 07 07 07 o7 o o 07 08 os 08 os 08 08 08 Recursos 02 03 05 o1 2 oo 03 a o 01 04 03 o 04 02 37 Humanos TFD o 02 o 03 o o 03 oi o 03 03 02 o o Jo 37 Outros 01 02 03 04 03 o o o o 05 2 02 02 29 Medicame 01 03 01 01 01 03 01 01 02 01 15 ntos Exames o1 3 Jo Jo 3 jo B Total 04 07 1 10 o n o 06 oq 07 13 10 06 10 os 131 Fonte OUVIDORIA 2008 Quadro 2 Total e percentual de atendimentos de maio 2007 a julho 2008 Area de atendimento Demanda total Coloca o Recursos Humanos 37 1 Tratamento Fora de Domic lio 37 Iz Outros 29 2 Medicamentos 15 ae Exames 13 4 Total 131 E Fonte OUVIDORIA 2008 As demandas agrupadas em reas foram classificadas por tipo den ncias reclama es elogios e sugest es com base a defini o de Ferreira 1999 As de n ncias foram o principal motivo da procura da rea de Recursos Humanos com 43 24 de ocorr ncias seguidas das reclama es 29 73 das sugest es 18 92 e por ltimo dos elogios com 8 11 como demonstrado no Quadro 3
115. em sas 89 jeitos locais e regionais Ana Paula Louzada dos Anjos F tima A Ticianel Schrader Cons rcio Regional de Sa de na regi o Sul de Mato Gros so instrumento de coopera o do Sistema Unico de Sa de Djanira Amaral Logrado Luisa Guimar es Queiroz aten o sa de do povo Bororo na Terra Ind gena Merure Viviane Francischini Fagundes Maria Clara Vieira Weiss Municipaliza o da sa de em Acorizal Mato Grosso de 1998 a 2004 um processo de fortalecimento das decis es locais Sandro M Corr a Taques Maria Jos Vieira Silva J lio Strubing Miiller Neto A municipaliza o do Sistema nico de Sa de do munic pio de Matup Mato Grosso Meyre Aparecida Pereira de Assun o Lydia Maria Bocayuva Tavares Caracteriza o dos atendimentos da ouvidoria do Sistema nico de Sa de do munic pio de gua Boa Mato Grosso Theodoro Carlos Magalh es Pinto Simone Carvalho Charbel Utiliza o de novas tecnologias da informa o como solu o de apoio tomada de decis o Alexandre Marchezoni Mingarelli Ligia Regina de Oliveira tea 15 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Lydia Maria Bocayuva Ta vares Maria Salete Ribeiro Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os SUMOS DAS MONOGRAFIAS de Sa de contribui o forma o de gestores municipais 189 em Mato Grosso Rodolfo Bezerra Benevides Lydia Maria Bocayuva Tavares Nucleo de Desenvolvimento em Sa de a constru o de no
116. envolvidos em atividades de apoio junto equipe do PSF Os ACS participam em sua totalidade das reuni es da equipe Para Levy Matos e Tomita 2006 encontros dessa natureza representam um momento em que os v nculos entre os profissionais de diferentes forma es s o efetivados por meio da discuss o das dificuldades vividas e da busca conjunta de solu es Nessas ocasi es realizam se din micas que promovem a intera o entre os membros dos grupos e estimulam a livre express o de ideias e sentimentos 265 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Temos que trabalhar em equipe toda quarta temos reuni o com a equipe 13 Ficamos na unidade tamb m pra fazer relat rios D Entretanto essas reuni es n o acontecem sem que sejam explicitados os conflitos e as discrep ncias que naturalmente envolvem uma equipe multidiscipli nar e composta por profissionais oriundos dos mais diversos estratos sociais Sendo assim ao mesmo tempo em que h trocas de experi ncias o papel de cada um refor ado em seus pontos de vista individuais acerca do que sejam as atribui es dos outros Ressalta se ainda que parte do trabalho de um ACS dentro da unidade de atendimento refere se a informar atualizar outros membros da equipe quanto ao andamento do tratamento de determinados pacientes segundo exigir a nature za ou a gravidade da doen a Conforme registrado pelo gr
117. equipes multidisciplinares e que conhecendo o seu papel e valorizando igualmente a colabora o dos demais profissionais possuem vis o cr tica tomam decis es e s o capazes de solucionar problemas com proposi es que atendam a todos os interessados CASTRO 2006 Dos objetivos tra ados para a proposta destaca se a forma o de ges tores de sistemas a es e servi os de sa de na perspectiva da educa o perman 22 Contador vinculado Secretaria de Sa de do Estado de Mato Grosso SES MT egresso da Turma III do Curso de Especializa o em Gest o em Sistemas e Servi os de Sa de CEGSSS 23 M dica mestre em Sa de e Ambiente vinculada ao Minist rio da Sa de e pesquisadora associada do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT 192 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ente BRASIL 2004 Nesse sentido por iniciativa da Secretaria de Pol ticas do Minist rio da Sa de foi elaborado em setembro de 2003 um projeto de forma o de gestores municipais de sa de induzindo a ades o das Secretarias Municipais e Estaduais de Sa de do pa s em parceria com o Conselho Nacional das Secretarias de Sa de CONASS e o Conselho Nacional de Secret rios Municipais de Sa de CONASEMS 2004 Em Mato Grosso a iniciativa do COSEMS MTT representante dos inter esses das Secretarias Municipais de Sa de fundamentadas em suas atribui es e finalidades empenhou se
118. formaram um grupo denominado encaminhados Quadro 4 Desfecho das demandas da Ouvidoria no per odo de maio 2007 a julho 2008 Total de demandas dos tipos Solucionadas Em andamento Encaminhadas den ncias e reclama es por rea Recursos Humanos 27 25 02 92 59 TED 21 08 03 10 38 09 Outros 21 12 09 57 14 Medicamentos 14 08 06 57 14 Exames 12 12 100 00 Total 95 65 03 27 68 42 Fonte OUVIDORIA 2008 172 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Considera es finais Embora a Ouvidoria Municipal tenha sido implantada recentemente ineg vel que esse organismo venha atendendo satisfatoriamente aos seus prop sitos haja vista a const ncia pela procura dos servi os disponibilizados resultan do na solu o de 78 63 dos problemas que tramitam em seu interior Contudo percebe se que h muitos usu rios desinformados quanto s atribui es do setor Com rela o a sua din mica de funcionamento verifica se que esse pro cesso ainda incipiente devido em parte insufici ncia de instrumentos orienta dores e normatizadores Os casos despachados para a Ouvidoria Estadual ou ao Minist rio P bli co n o s o acompanhados pela Ouvidoria ou pelo Conselho sugerindo a aus ncia de instrumentos necess rios para tal e tamb m de participa o mais efetiva e de capacita o tanto da Ouvidoria quanto do Conselho Municipal de Sa de a es essas que im
119. gest o Disserta o Mestrado em Sa de Coletiva Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso Cuiab 2007 VIANA Ana Luiza D vila et al Novas perspectivas para a regionaliza o da sa de S o Paulo em Perspectiva S o Paulo v 22 n 1 p 92 106 jan jun 2008 108 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras CONS RCIO REGIONAL DE SA DE NA REGI O SUL DE MATO GROSSO INSTRUMENTO DE COOPERA O DO SISTEMA NI CO DE SA DE Djanira Amaral Logrado Luisa Guimar es Queiroz 1 Introdu o A sa de p blica manteve se na agenda de prioridades do Estado de Mato Grosso assim como na pauta da pol tica e da sociedade encontrando se a quest o mais frequentemente discutida vinculada aos fatores de gerenciamento dos recur sos financeiros materiais e humanos no que se refere ao exerc cio da responsabili dade p blica na aten o sa de da popula o Nesse contexto surgiu o Cons rcio Intermunicipal de Sa de CIS um instrumento de apoio gest o da sa de e aliado estrutura o dos servi os de maior complexidade os quais demandam economia de escala e se somam aten o b sica para a garantia da integralidade desta Dentro destes anos o CIS vem se consolidando como ferramenta de ges t o de recursos para a qualifica o da aten o sa de estando sua constitui o amparada pelas leis n 8080 90 e n 8142 90 al m de se encontrar referenciada em outro
120. gestores atuantes na rea recorrem principalmente a medidas preventivas de alcance coletivo dentre as quais se destaca a fluoreta o das guas de abastecimento p blico Percebe se que nas duas ltimas d cadas tanto no Brasil quanto nos pa ses desenvolvidos houve um decl nio significativo dos casos de c rie dent ria sendo essa constata o justificada pela fluoreta o das guas de abastecimento p blico pela expans o de programas preventivos nas escolas e pelo uso abrangente de dentifr cios fluoretados Nesta pesquisa busca se sobretudo le vantar os estudos realizados no Brasil sobre a import ncia desse procedimento na redu o do problema no per odo de 2002 a 2007 focalizando se os efeitos do fl or na estrutura dent ria dos usu rios o custo benef cio de sua utiliza o e o monito ramento dos teores de fluoreto nas guas As informa es coletadas encontram se dispon veis nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Sa de BIREME e de rg os p blicos em legisla es e em refer ncias cl ssicas internacionais Os resul tados enfatizam a import ncia da fluoreta o das guas de abastecimento p blico como medida de sa de p blica para diminuir a incid ncia de c rie dental Tam b m recomendam a implanta o e manuten o do sistema de vigil ncia Ainda ressaltam ser indispens vel a ado o de estrat gias por meio das quais se informe a popula o a respeito dessa medida coletiva que de modo impres
121. http qwww cosemsmg org br cosems images fbfiles files artigo tendencias EM REVISO pdf gt Acesso em 10 out 2010 MACHADO M H et al An lise da for a de trabalho do setor sa de no Brasil focalizando a feminiza o Rio de Janeiro RJ Observat rio de Recursos Huma nos Escola Nacional de Sa de P blica S rgio Arouca 2006 MARTES A C B ARRETCHE M MELO M RIBEIRO P M Modelo de avalia o de programas sociais priorit rios Campinas Universidade Estadual de Campinas N cleo de Estudos de Pol ticas P blicas NEPP 1999 Programa de apoio gest o social no Brasil Subcomponente Desenho e Implanta o de Estrat gia de Avalia o Relat rio Final MART NIC S Evaluacion de proyetos conceptos y herramientas para el apren 88 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras dizage M xico Comexixani Cejuv 1997 MINAYO M C S O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de S o Paulo Hucitec Abrasco 2000 269p MINAYO M C S ASSIS S Gi SOUZA E R Org Avalia o por trian gula o de m todos abordagem de programas sociais Rio de Janeiro Editora Fiocruz 2005 244p SILVA P L B MELO M A B O processo de implementa o de pol ticas p blicas no Brasil caracter sticas e determinantes da avalia o de programas e projetos Campinas Universidade Estadual de Campinas N cleo de Estudos de Pol ticas P blicas NEPP 2000 Caderno 48 SOUZA A M A
122. ia se adoeceu se foi ao m dico se ta com o peso baixo 19 Na minha rea eu identifiquei v rias crian as com peso baixo com des nutri o e atrav s da multi mistura eu fui tratando dessas crian as com o consentimento das m es da m dica e da enfermeira 16 O medicamento dos hansenianos a gente tem que estar sempre acompa nhando por que eles interrompem o tratamento por conta pr pria falam que n o v o mais tomar o rem dio por que est dando dor no est mago 12 No delineamento do perfil de compet ncias do ACS em documento re cente elaborado conjuntamente pelo Minist rio da Sa de e o Minist rio da Edu ca o destaca se a valoriza o da singularidade profissional do ACS como um trabalhador de sa de com interface na assist ncia social educa o e meio ambien te Com rela o ao trabalho educativo prestado pelo referido profissional Ferraz e Aerts 2006 ressaltam que a sua participa o em a es pontuais e sim plificadas parece produzir impacto significativo e relevante em termos de sa de coletiva Nas falas dos participantes do grupo focal destaca se a sua participa o em atividades f sicas e de integra o conduzidas pela unidade de sa de A enfermeira da minha unidade acompanha a gente na caminhada toda semana com os idosos 4 Al m das reuni es estabelecidas semanalmente dentro da unidade os ACS tamb m participam de outros mais encontros envolvendo a comunidade e 2
123. implementa o do curso No geral 91 5 dos alunos avaliaram como adequado o desempenho da coordena o do curso Tabela 17 al m de ter o grupo de educandos tecido cr ticas altera o ocorrida no calend rio sem a sua consulta pr via Ressalte se que os alunos foram mais rigorosos no julgamento do pr prio desempenho ainda que 68 1 o tivessem avaliado como adequado Esse rigor pode estar associado maturidade da clientela do curso e ao alto grau de exig ncia que se imputa ao gestor e equipe gestora do SUS municipal no seu atual est gio de desenvolvimento Tabela 16 Verifica se ademais que a quase totalidade dos estudantes 93 5 consi derou que o curso contribuiu efetivamente em diferentes aspectos para a sua atua o como gestores Tabela 17 58 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 17 Grau de contribui o do curso para a atua o como gestor segundo os alunos egressos do curso Grau de contribui o do curso n Contribuiu 43 93 5 Contribuiu parcialmente 2 4 3 N o contribuiu 1 22 Total 46 100 0 Nota Constru o das autoras Dois respondentes n o assinalaram nenhum item para a quest o formulada Entre os aspectos destacados nas falas dos alunos outra evid ncia diz res peito ao fato de o curso ter oportunizado o estabelecimento de uma articula o entre a teoria e a realidade municipal bem como a aplica o dos conhecimentos adquiridos ainda durante a sua
124. institui es envolvidas b Coordenador 1 Implementadores Respons vel pela Coordena o T cnica e Pedag gica em cada uma das quatro turmas do curso c Docente Respons vel por m dulo e disciplinas do curso d Membro do Colegiado Representante discente Turmas III e IV Subtotal Egressos da Turma II 2 Alunos Matriculados da Turma III em fase de elabora o de monografia Subtotal Total geral de participantes 61 Nota Constru o das autoras da estimativa inicial houve perda de apenas um informante docente as respostas obtidas corresponderam a 40 7 51 9 46 2 e 47 8 dos alunos concluintes especia listas e aperfei oados das Turmas I II II e IV respectivamente No segmento dos implementadores os subgrupos diferenciam se pelas respectivas atribui es e pelos n veis de decis o encontrando se esses agentes aqui relacionados pela posi o mais alta que ocupam na hierarquia institucional ainda que a maioria deles conciliasse diferentes posi es ao longo do desenvolvimento do curso dirigentes institucionais professores coordenadores orientadores membros do colegiado do curso Dos doze participantes implementadores inicialmente pre vistos n o foi poss vel entrevistar um docente por incompatibilidade de agenda 25 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada nos tr s contatos realizados Ao longo do
125. interesse em qualificar a gest o em melhorar a gest o do SUS no Estado n At hoje eu n o sei se os munic pios maiores se tiveram tanta ades o ao curso quanto os munic pios de 61 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada m dio e pequeno porte Por que a um profissional formado faz muita diferen a uma imensa diferen a E nos munic pios maiores a gente j sabia que ia ter que formar um volume muito maior de gestores pra de fato interferir neste processo de aprimoramento da gest o 12 5 2 3 Sobre a clientela e o processo seletivo O perfil da clientela a ser atendida pelo curso reflete se na adequa o do processo seletivo e afeta a implementa o do curso quanto ao desempenho do aluno resultados alcan ados Considerando o potencial p blico alvo gestores do curso o processo se letivo n o poderia ser tradicional e embora a academia tenha compromisso com a forma o de recursos humanos em todos os n veis compreendia se a necessidade de se enfocar a qualifica o da gest o municipal dada a sua pertin ncia para o fortalecimento da descentraliza o Desse modo se a clientela deveria ter v nculo com a gest o para que fosse poss vel a tomada de decis o tratava se de um grupo j fechado definido Nesse sentido o processo seletivo reafirmava o compromisso do COSEMS com a qualifica o dos gestores atuantes mas em alguns
126. matriculados n No SUS municipal 127 914 Na SES 2 14 No ISC 3 22 No COSEMS 6 43 Sem v nculo com o SUS 1 0 7 Total 139 100 0 Nota Constru o das autoras Isso posto pode se afirmar num primeiro momento que a concentra o do foco do curso nos profissionais vinculados ao SUS municipal foi atendida conforme previsto no programa Observa se no entanto que foi nesse segmento que ocorreu o maior ndice de desist ncia reprova o representando 27 5 dos matriculados Tabela 22 H que se considerar que situa es relacionadas ao contexto externo inter feriram no andamento no curso de maneira mais dr stica ou em ocasi es pontuais tendo resultado na exonera o do gestor municipal Verifica se tamb m que em certo momento a implementa o do curso desenvolveu se simultaneamente com as elei es municipais o que constrangeu o gestor aluno devido a pelo menos dois aspectos 1 como atuava em um cargo de livre nomea o com forte conota o pol tica partid ria precisava se envolver na campanha eleitoral a fim de atrair votos para o candidato do partido ou coliga o tornando se incompat vel a milit ncia partid ria com as atividades do curso em particular com a semana de concentra o das atividades presenciais em Cuiab e 2 ap s o resultado da elei o a maioria dos partidos que assumiam o executivo municipal foram substitu dos atrav s de voto implicando a necessidade de se arrumar a casa
127. mediante a conquista de maior autonomia pelo gestor no gerenciamento do Fundo Municipal de Sa de Percebe se tamb m que o sistema apesar de caminhar em dire o oferta de melhores a es na Aten o B sica tem demonstrado defici ncias no que se refere ao n mero e qualifica o de recursos humanos e de infraestrutura de algumas unidades A baixa resolutividade dos Programas de Sa de da Fam lia PSF e a facilidade no atendimento hospita lar noturno aliadas a cren as populares engendram a grande demanda hospitalar H necessidade de um mecanismo de gest o que leve em conta a participa o dos usu rios e o compromisso dos profissionais gestores na cont nua monitora o an lise e avalia o das expectativas assistenciais as caracter sticas m dico culturais da popula o e os v nculos pr estabelecidos dos usu rios com as unidades Palavras chave Aten o B sica Programa Sa de da Fam lia Resoluti vidade CARACTERIZA O DA ATEN O B SICA NO MUNIC PIO DE AREN POLIS MATO GROSSO Jacyra de Oliveira Marques Maria Salete Ribeiro Com a caracteriza o da Aten o B sica sa de no munic pio de Are n polis busca se sistematizar informa es sobre as condi es socioecon micas e demogr ficas da popula o local bem como descrever e analisar a organiza o dos servi os disponibilizados Para o desenvolvimento do estudo tem se por base fon tes de dados secund rias dentre as quais se
128. mento e a capacidade de o Estado assumir a cogest o do SUS O Pacto apresenta avan os significativos no processo de organiza o da gest o do Sistema nas tr s esferas administrativas mas relativamente dimens o da Defesa do SUS pouco figura nas discuss es locais Palavras chave Sistema nico de Sa de Pacto pela Sa de 46 Assistente social vinculada ao Escrit rio Regional de Sa de de Alta Floresta SES egressa da Turma IV do CGSSS 47 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social UFMT Orientadora 327 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada O PAPEL DO ESTADO NA IMPLEMENTA O DO COMPLEXO REGULADOR DO SUS EM MATO GROSSO Christiane Le o Rufino F tima Ticianel Schrader Com a descentraliza o da sa de via regionaliza o a Secretaria Estadual de Sa de SES de Mato Grosso passa a ter uma import ncia vital na condu o da organiza o das refer ncias intermunicipais e do complexo regulador ent o fa cilitador do acesso aos usu rios aos servi os m dico hospitalares disponibilizados Neste trabalho busca se caracterizar a regula o assistencial no Sistema nico de Sa de SUS e como se deu a implanta o do Complexo Regulador na Pol tica de Sa de de Mato Grosso questionando se o mecanismo adotado pela SES no esta belecimento desse conjunto e as mudan as introduzidas com o Pacto pela
129. momentos era preciso recorrer s normas acad micas para se garantir a legitimidade do processo como ilustra o fragmento de texto que segue A gente tinha uma clientela a atender l gico que cumprindo os m nimos requisitos acad micos n mas com uma sele o pr via de que quem est num cargo comissionado que de indica o do gestor muni cipal do prefeito municipal estar secret rio municipal Eu n o posso ter muito crit rio aquele profissional que est l O que a gente estabeleceu que de prefer ncia ele fosse de carreira de prefer ncia que ele fosse do quadro permanente do munic pio mas se ele o gestor municipal ele a nossa clientela privilegiada Se ele contasse com o aval do prefeito e se ele tivesse a por conta da parceria com o COSEMS se estivesse adimplen te com a contribui o com o COSEMS ele seria a nossa clientela privi legiada independente do grau de conhecimento que ele tivesse do SUS Porque se ele fosse muito ruim no SUS a gente precisava aprimorar o conhecimento que ele tivesse e instrumentaliz lo para ser gestor do SUS Se ele fosse muito bom timo ele tamb m seria nossa clientela mas ai o processo n o podia ser um processo excludente seletivo de aplica o de uma prova n Ent o n s tivemos um processo diferente que em deter minada situa o voc teve que intervir apelando para a norma legal porque a por exemplo voc tem gestor de n vel m dio E o ge
130. na realiza o do projeto do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de em 2004 elaborado e desenvolvido em parceria com o ISC UFMT que acumulava a experi ncia de 25 cursos de especial iza o realizados nos ltimos quinze anos atingindo a marca de aproximadamente quinhentos profissionais especialistas atuantes nas diferentes reas do SUS IN STITUTO DE SA DE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 2004a 2005 2006 Nesse contexto o COSEMS 2007 apresentou a proposta do referido curso ao Polo de Educa o Permanente definindo como uma de suas diretrizes norteadoras o desenvolvimento de metodologias de ensino que oportunizassem a reflex o e pudessem levar os profissionais a atuar como agentes de mudan a na rela o sa de sociedade O estudo dos relat rios das confer ncias municipais de sa de envolvendo dezesseis munic pios de Mato Grosso entre os anos de 2003 e 2005 e que ante cederam a XII Confer ncia Nacional evidenciou que os trabalhadores de sa de colocaram em pauta reivindica es trabalhistas e de educa o permanente as quais apareceram em 17 do total das delibera es registradas nos respectivos docu mentos MULLER NETO ez al 2006 Essas considera es apontam a relev ncia da forma o e inser o do profissional no SUS em munic pios de pequeno e m dio porte constitu dos re centemente e distantes dos centros universit rios formadores caracter sticas essas
131. nicos de poder Palavras chave Sistema nico de Sa de Financiamento CARACTERIZA O DA APLICA O DOS RECURSOS FINANCEIROS NA ATEN O B SICA DO MUNIC PIO DE S O JOS DO RIO CLARO MATO GROSSO Ana Maria Vicente Barbosa L gia Regina de Oliveira Instrumentos de gest o como planejamento or amento e financiamento s o partes da organiza o dos sistemas p blicos de sa de conforme dispositivos contidos na Lei Org nica de Sa de n 8080 1990 Neste trabalho procede se a uma breve abordagem sobre a organiza o do Sistema P blico de Sa de no mu nic pio de S o Jos do Rio Claro Mato Grosso com foco nos assuntos que inter ligam aqueles meios de administra o Verifica se a import ncia do processo do qual constam os princ pios e as diretrizes concernentes s a es e aos servi os de sa de no munic pio Consequentemente h de se pensar na integra o executiva das a es de sa de meio ambiente e saneamento b sico Nesse sentido devem se mobilizar recursos financeiros tecnol gicos materiais e humanos na localidade 37 Enfermeira vinculada SMS de S o Jos do Rio Claro MT egressa da Turma IV do CGSSS 38 Enfermeira doutora em Sa de P blica docente do ISC UFMT orientadora 323 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada para a presta o de servi os de assist ncia sa de da popula o com vistas me lhoria da
132. o Ent o esse processo J tamb m um gerenciamento de conflitos n e a gente n o est muito acostumado a gerenciar conflitos e pontos de vistas para poder continuar casado risos bem isso n 111 Toda parceria n o assim Tem dificuldades n o existe casamento sem problemas 15 5 1 2 Financiamento do curso Giovanella 1990 entende que o poder administrativo tem como pressu posto um poder econ mico correspondente embora n o se resuma a ele O dinhei ro assumido como recurso universal constitui uma das dimens es da capacidade administrativa de uma institui o e os demais recursos que transcendem ques t o financeira s o colocados em a o a partir da sua disponibilidade Portanto a an lise das quest es relacionadas ao financiamento do programa tomada como uma subdimens o da avalia o nos aspectos relacionados a sua capta o execu o 38 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras e sufici ncia A an lise identificou as situa es relacionadas a esses aspectos que facilitaram ou puseram em risco a execu o do programa e os mecanismos pelos quais a parceria interinstitucional recorreu para super los O projeto do CGSSS foi apresentado pelo COSEMS Secretaria de Gest o do Trabalho e Educa o na Sa de SGTES do Minist rio da Sa de ob tendo a devida aprova o Aliado ao recurso financeiro captado para o curso as ins titui es envolvidas disponibi
133. o da popula o MENDES 1996 O artigo 196 da referida Carta Magna estabelece de forma clara e concisa que o Estado Nacional tem o dever de garantir a redu o do risco de doen as e o acesso universal e igualit rio de todos os cidad os s a es e servi os de sa de promovendo a prote o e a recupera o da sa de dos brasileiros A Lei 8 080 da mencionada Constitui o institui o SUS e trata da sua organiza o dire o e gest o da defini o de compet ncias e das atribui es das tr s esferas de governo do funcionamento e da participa o complementar dos servi os privados de Assist ncia Sa de da pol tica de recursos humanos e finan ceiros e da gest o do planejamento e do or amento econ mico do citado rg o BRASIL 2007 p 36 Na garantia dos direitos de cidadania aos povos ind gena essa Lei com plementada pela Lei 9 836 Lei Arouca como ficou conhecida de 23 de setem 8 Enfermeira vinculada Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso egressa da Turma IV do Curso de Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSS 9 Nutricionista p s doutora em Administra o docente do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT n9 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada bro de 1999 que disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupe ra o da sa de a organiza
134. o dos gestores estaduais na CIB indicada pela SES sendo a dos munic pios feita pelo COSEMS do Estado a que pertencem Para o Conse lho Nacional dos Secret rios Municipais de Sa de CONASEMS est claro que o bom funcionamento da bipartite est diretamente relacionado capacidade do COSEMS em desenvolver a sua tarefa de negocia o e pactua o em nome dos munic pios daquela unidade federada BRASIL 2009 p 85 Ainda esclarece que esse processo n o se d de forma instant nea ao contr rio depende da acu mula o pol tica e t cnica da capacidade de mobiliza o do preparo da diretoria do COSEMS da sua organiza o administrativa do financiamento adequado para suas a es entre outras quest es mais espec ficas e de car ter regional O COSEMS se organiza de forma diferente em cada Estado e conta com a ades o das gest es municipais para o financiamento da institui o al m da cap ta o de recursos de outras fontes Alguns consideram as regi es de sa de a base da organiza o indicando a partir dos Conselhos Gestores Regionais CGR os representantes para os conselhos regionais de representantes Esse respaldo certa mente fortalece a representatividade pol tica da institui o no Estado e d perme abilidade s discuss es e resolu es das reuni es do COSEMS Tal fortalecimento baliza as discuss es e pactua es nos foros estaduais a partir da realidade local e regional H casos e
135. o eles j est o com algumas coisas escritas e a a coisa se torna mais palp vel 16 Periodicamente formava se o espa o dos semin rios de acompanha mento de monografia contando com a presen a da coordena o do curso de orientadores e de docentes convidados para conhecerem a situa o dos projetos e fazerem sugest es para o seu desenvolvimento Da mesma forma que ocorrera com o colegiado de curso estes semin rios tamb m se esvaziaram quanto diver sidade e quantidade de participantes no 2 momento do curso Turmas III e IV devendo se possivelmente os mesmos motivos observam os implementadores Acerca dos aspectos discutidos destaca se o papel fundamental da coor dena o pedag gica compartilhada que com habilidade e sensibilidade ao longo do curso deve identificar os casos merecedores de aten o estabelecendo contatos com o aluno e o orientador e assim informar se da situa o da pesquisa n o se limitando aos momentos do semin rio de acompanhamento Contudo para al m de fatores motivacionais pedag gicos e estruturais n o se excluem a autodisciplina e o compromisso do aluno com o curso como fortes condicionantes para concluir com xito sua monografia 5 2 6 Mecanismos de acompanhamento do curso A proposta inicial era que o curso dispusesse de inst ncias ativas que o avaliassem acompanhassem pari passu atendendo s necessidades pedag gicas dos alunos e al m disso evitando que se desviasse do fo
136. o mesmo autor a documental aquela que se realiza com base em documentos guardados em rg os p blicos e privados de qualquer natureza ou com pessoas registros atas anais regulamentos circulares of cios memorandos balan os comunica es informais filmes micro filmes fotografias v deos disquetes di rios cartas pessoais etc Dessa forma foram pesquisados os seguintes documentos referentes ao per odo estudado as atas e as resolu es n 107 07 e 108 08 e 006 e 008 07 res pectivamente do Conselho Municipal de Sa de os of cios e as fichas de ocorr ncia da Ouvidoria do n 001 ao 131 relat rios de dados da Secretaria Municipal de Educa o relat rios de atividades do PASCAR atas de reuni es da equipe gesto ra of cios do Escrit rio Regional de Sa de os decretos e as leis municipais de n 188 91 792 05 e 944 08 e os relat rios finais da II e III Confer ncia Municipal de Sa de de gua Boa MT Foram selecionadas as quatro reas mais demandadas Recursos Huma nos Exames Medicamentos e Tratamento Fora do Domic lio TFD al m da rea denominada Outros agregando demandas que por suas caracter sticas peculiares n o se enquadravam em nenhuma das demais O estudo teve o intuito de servir de subs dio para gestores e conselheiros na proposi o de melhorias para os servi os de sa de prestados popula o O conceito de controle social corresponde a uma moderna compreens o sobre a
137. originou na IX Confer ncia Nacional de Sa de 1992 a proposta em defesa da vida divulgando se o modelo tecnoassistencial e tendo por fundamento a gest o democr tica a sa de como um direito cidadania e um servi o p blico de sa de voltado para a defesa da vida individual e coletiva Atualmente no Brasil a diretriz da Pol tica Nacional de Aten o B sica pauta se na Portaria 648 06 Brasil 2006 visando sua reorganiza o de acordo com os preceitos do SUS Nessa perspectiva caracteriza se por um conjunto de a es que abrangem a promo o e a prote o da sa de a preven o de agravos o diagn s tico o tratamento a reabilita o e a manuten o da sa de no mbito individual e coletivo Seu desenvolvimento d se por meio de pr ticas sanit rias democr ticas e participativas executadas sob a forma de trabalho em equipe sendo dirigidas popula o O processo de pactua o da Aten o B sica firmado e realizado no Pacto de Indicadores da Aten o B sica SISPACTO cujo objeto s o as metas anuais em rela o aos indicadores de sa de acordados pela regula o espec fica do Pacto de Gest o Portaria 399 06 Brasil 2006 Utilizando se dados secund rios de um sistema de informa o e de relat rios internos da Secretaria de Sa de de Serra Nova Dourada bem comoatas do Conselho Municipal de Sa de fo 9 Enfermeira vinculada SMS de Serra Nova Dourada MT egressa da Turma IV do CGSSS 10
138. os de Sa de CGSS 2 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva pesquisadora associada do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Por outro lado as transforma es recentes no papel do Estado e em suas rela es com a sociedade imp em novos modelos de gest o que comportem a in tera o de estruturas descentralizadas e modalidades inovadoras de parcerias entre entes estatais e organiza es empresariais ou sociais Segundo Klijn e Schneides 2005 apud INOJOSA 2008 p 40 as redes nascem da mobiliza o de atores dispostos transforma o S o indiv duos que tendo ou n o o respaldo de uma organiza o compartilham um ideal desenham um objetivo comum e por meio de um intenso e constante fluxo de informa es conseguem realizar no todo ou em parte os objetivos a que se propunham O conceito de rede envolve rela es de troca que implicam obriga es rec procas e la os de depend ncia m tua Para Inojosa 2008 p 37 as redes s o teias flex veis e abertas de relacionamentos mantidas pelo fluxo de compartil hamento de informa es ideais objetivos esfor os riquezas e necessidades entre os entes que as comp em em determinado momento hist rico Sherer Warren 1989 apud INOJOSA 2008 p 37 observa que as redes singularizam se pelas
139. os dias de hoje vem atuando em conjunto com o Estado e os munic pios no processo de forma o profissional e no fortalecimento da gest o do SUS 216 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Refer ncias MATO GROSSO Universidade Federal de Mato Grosso N cleo de Desenvolvi mento em Sa de Plano de Trabalho Anual do N cleo de Desenvolvimento em Sa de 2005 2006 Cuiab UFMT 2005 BRASIL Universidade Federal de Mato Grosso Normas Internas do N cleo de Desenvolvimento em Sa de Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de Cuia b Revista da Universidade Federal de Mato Grosso n 3 ano IV p 14 8 Set Dez 1984 i Proposta da cria o do Instituto de Sa de em Mato Grosso Cuiab UFMT 1990 BRASIL Associa o Brasileira de P s Gradua o em Sa de Coletiva Boletim ABRASCO Rio de Janeiro n 9 1984 Dispon vel em lt http www abrasco org br UserFiles File ABRASCO_25_ANOS gt Acesso em 31 mar 2010 CASSAB Latif A Hist ria Oral Mi das Considera es para a pesquisa em servi o social Londrina Uel 2000 p 183 186 COHN Am lia ELIAS Paulo E Sa de no Brasil Pol tica e organiza o de servi os S o Paulo Cortez 1996 FALEIROS Vicente de Paula SILVA Jacinta de F tima Senna da Silva VAS CONCELLOS Luiz Carlos Fedel de SILVEIRA Rosa Maria Godoy A Cons tru o do SUS Hist rias da Reforma Sanit ria e do Processo Participativo Bras lia Min
140. para a defini o de seus implementadores na perspectiva da integra o ensino servi o e da educa o permanente em sa de referenciais adotados para orientar o desenvolvimento do curso Nessas circunst ncias o CGSSS pretendia constituir uma das estrat gias de um projeto t cnico e pol tico mais amplo claramente explicitado pelo COSE MS e de forma localizada e ainda n o t o articulada no mbito do ISC destinado qualifica o dos profissionais envolvidos com a gest o do SUS no Estado mais especificamente em mbito municipal tendo como imagem objetivo o fortaleci mento desse Sistema p blico em Mato Grosso A parceria interinstitucional foi formalizada com a assinatura de um Ter mo de Coopera o T cnica entre a UFMT e o COSEMS parceria estabelecida 37 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada para viabilizar a realiza o do curso de especializa o com a previs o de abertura de quatro turmas A dire o do ISC a despeito de n o participar diretamente desta formaliza o se viu implicada com o curso e assumiu sem restri es o compro misso acordado pela reitoria As responsabilidades de cada parceiro COSEMS e UFMT atrav s do ISC foram definidas no termo firmado Em linhas gerais ao ISC competiam as atividades relacionadas diretamente ao processo de forma o dos especialistas e ao COSEMS cabiam aquelas relacionadas mobiliza o dos
141. per odo de vig ncia da NOB 93 nos anos de 93 a 97 registra se uma fase de expans o dos cons rcios ao que se seguiu por m uma fase de estabi liza o com a NOB 96 vigorando de 1998 at o ano 2000 GUIMAR ES 2001 Contribu ram para a expans o dos cons rcios a descentraliza o e a mu nicipaliza o alicer adas na condi o de gest o semiplena Com a constitui o das comiss es intergestores bipartite e tripartite CIB e CTT respectivamente os espa os e temas de articula o entre munic pios e Estados se intensificaram fortalecendo a premissa da coopera o no SUS O desenvolvimento dos cons rcios em sa de est relacionado ainda ao modelo de gest o estadual por encontrarem se mais presentes naqueles Estados que adotaram o sistema de organiza o dos servi os com nfase na regionaliza o GUIMAR ES 2001 No estado de Mato Grosso a Secretaria de Estado da Sa de SES con duziu a pol tica de descentraliza o dos servi os da sa de fundamentada nas di retrizes do Minist rio da Sa de com base no pressuposto de que a redistribui o de poder redefini o de pap is e estabelecimento de novas rela es entre as tr s esferas de governo reorganiza o institucional reformula o de pr ticas e contro le social BRASIL 1993 p 49 2 3 Os cons rcios de sa de A regulamenta o do cons rcio em sa de bastante ampla e recentemen te disp e se especificamente de uma nic
142. planejamento este acaba se tornando mais uma ferramenta formal para a capta o de recursos do que de aplicabilidade pr tica Observa se ademais pouca integra o na condu o das a es de sa de pela equipe As pr ticas e a estrutura do planejamento precisam ser melhoradas para que possam apoiar a gest o da Secretaria Municipal de Sa de Palavras chave Descentraliza o Municipaliza o Planejamento Plano Municipal de Sa de 24 Administradora de empresas vinculada SMS de Rondon polis MT egressa da Turma IV do CGSSS 25 Enfermeira doutora em Sa de P blica docente do ISC UFMT orientadora 318 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras PROCESSO DE PLANEJAMENTO NA SECRETARIA DE SA DE DO MUNIC PIO DE MIRASSOL D OESTE MATO GROSSO Lucy Silva de Oliveira M rcia Lotufo Janil Leite de Oliveira Este trabalho resulta do estudo de caso intitulado Processo de Planeja mento na Secretaria de Sa de do Munic pio de Mirassol D Oeste M T desen volvido atrav s da abordagem qualitativa caracterizando se como estudo do tipo descritivo e explorat rio O objetivo caracterizar a partir da opini o dos fun cion rios desse rg o o processo de planejamento da institui o no ano de 2005 enfocando os m todos t cnicas e instrumentos formul rio ficha matriz modelo empregados A pesquisa de campo d se atrav s da t cnica de entrevista aplicada ao gestor de sa de da referida Secr
143. prestadores de servi os do pronto socorro bem como geram altos custos para os cofres p blicos Refer ncias ANDRADE L O M BARRETO l C H C FONSECA C D A estrat gia de sa de da fam lia In Fundamentos e pr ticas da aten o prim ria sa de medicina ambulatorial Porto Alegre Artmed 2006 p 88 100 BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de SUS avan os e desafios Bras lia CONASS 2006 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 1988 Minist rio da Sa de Sa de da fam lia uma estrat gia para reorienta o do modelo assistencial 2 ed Bras lia DF 1998 CANESQUI A M Avalia o de pol ticas e programas sociais Conceitos e tipos de pesquisa Cadernos de Servi o Social Belo Horizonte 9 89 107 2002 CEC LIO L C O Modelos tecno assistenciais em sa de da pir mide ao c rculo uma possibilidade a ser explorada Cad Sa de P bl Rio de Janeiro 13 3 469 478 jul set 1997 Mudar modelos de gest o para mudar o hospital Espa o para sa de Londrina v 01 n 02 p 04 26 2000 GIOVANELLA L et al Sa de da fam lia limites e possibilidades para uma abordagem integral de aten o prim ria sa de no Brasil Ci nc sa de coletiva 230 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Jun 2009 vol 14 no 3 p 783 794 ISSN 1413 8123 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Popula es residentes em 1
144. que apresentasse esses dois quesitos aliados ao dom nio de habilidades para o exerc cio da fun o docente Com esse intuito foram convidados a participar do curso professores do ISC tanto do Departamento de Sa de Coletiva quadro efetivo quanto do NDS quadro de servidores majoritariamente efetivos da SMS de Cuiab e da SES MT e cedidos ao ISC Al m desses participaram do curso profissionais convidados vinculados SES MT e SMS de Cuiab Atrav s do question rio aplicado 76 6 dos alunos julgaram adequado o desempenho desse quadro de professores e outros 23 4 avaliaram no como parcialmente adequado Tabela 16 Tabela 16 Grau de adequa o do desempenho do corpo docente da coordena o do curso e autoavalia o segundo o julgamento dos alunos respondentes Desempenho da Desempenho do Grau de adequa o Desempenho docente coordena o aluno n n n Adequado 36 76 6 43 91 5 32 68 1 Parcialmente adequado 11 234 4 8 5 14 29 8 Inadequado E E de 1 21 Total 47 100 47 100 47 100 Nota Constru o das autoras Um respondente n o assinalou nenhum item para as quest es formuladas 57 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada As cr ticas dos alunos parecem referir se justamente s situa es nas quais n o houve harmonia entre dom nio te rico e conhecimento da realidade da gest o municipal conforme reportado por eles mesmos
145. rela o estabelecida entre o Estado e a sociedade cabendo a esta ltima de finir pr ticas de vigil ncia e controle sobre aquele primeiro Essa concep o evoluiu para a id ia da participa o comunit ria na perspectiva de complementariedade ao Estado representando um novo padr o relacional daquelas duas inst ncias no setor de sa de CARVALHO 1995 No Brasil as ra zes da pr tica de controle social sobre a rea da sa de encontram se no in cio do s culo XX tendo como embri o os sindicatos urbanos que atuaram na cria o e participa o dos Institutos de Aposentadorias e Pens es 164 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras DIRE O EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES DE MEDI CINA 2005 No final dos anos 1970 e in cio dos anos 1980 a participa o po pular intensificou se alimentou se e realizou se nos movimentos sociais que se multiplicaram na rea da sa de e se traduziram nas conquistas sociais e democr ticas que se consolidaram nas j referenciadas Constitui o Federal de 1988 e leis 8 080 90 e 8 142 90 CARVALHO 1995 Por m apesar de todos esses avan os al m do arcabou o legal que garante o controle social do SUS a efetiva o desse acompanhamento muitas vezes n o ocorre a contento sobretudo em raz o da insuficiente viv ncia da sociedade bra sileira em termos de democracia no exerc cio dos seus direitos e na assun o das responsabilidades na constru o de um estado de bem
146. s lidos realizada diariamente e atende 100 das resid ncias urbanas O esgotamento sanit rio realizado principalmente atrav s de rede de esgoto 61 5 seguido pelo uso de fossas s pticas 35 4 dep sito a c u aberto 1 9 e por outros meios 1 2 BARRA DO GAR AS 2002 3 1 O SUS em Barra do Gar as A Lei Org nica do Munic pio foi aprovada em 1990 e possui uma dezena de artigos referentes sa de nos termos voltados garantia do direito sa de e do dever do poder p blico garantia de assist ncia de m dia e de alta complexi dade ao estabelecimento da import ncia do Conselho Municipal de Sa de CMS como a inst ncia deliberativa consultiva e recursal aos recursos obtidos nas mais diversas formas e tamb m cria o do Fundo Municipal de Sa de FMS O CMS foi criado em 1993 sendo um dos seus objetivos a convoca o da Confer ncia de Sa de para a aprova o da pol tica de sa de do munic pio O CMS possui doze membros e composto de forma parit ria com 50 de repre sentantes dos usu rios Os conselheiros recebem capacita o atrav s da Secretaria Estadual de Sa de SES A I Confer ncia Municipal de Sa de ocorreu em 1996 e contou com assessoria da SES para essa realiza o e a consolida o das propostas A ltima confer ncia deu se em 2003 tendo sido apresentadas por essa ocasi o 84 propostas a serem implementadas O FMS foi criado em 1991 e a lei que o instituiu esclarece so
147. s sugest es quatro correspondiam manuten o de uma casa de apoio em Cuiab e Goi nia e duas contrata o de uma Assistente Social para atender em Cuiab pacientes oriundos de gua Boa O nico elogio captado dizia respeito rapidez na regula o e transporte de um paciente com necessidade de tratamento intensivo UTT para Cuiab 169 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 1 Demandas da Ouvidoria Municipal de gua Boa segundo as catego rias Recursos Humanos Tratamento Fora do Domic lio Outros Medicamentos e Exames de maio 2007 a julho 2008 rea Tipo Total Den ncias 16 43 24 Recursos Humanos Reclama es 11 29 73 Sugest es 07 18 92 Elogios 03 8 11 Total am 100 00 Reclama es 21 56 76 TFD Den ncias 09 2432 Sugest es 06 16 22 Elogios 01 2 70 Total 37 100 00 Reclama es 14 48 27 Outros Sugest es 07 24 14 Den ncias 06 20 69 Elogios 02 6 90 Total 29 100 00 Reclama es 11 73 33 Medicamentos Den ncias 03 20 00 Elogios 01 6 67 Sugest es 00 0 00 Total 15 100 00 Reclama es 12 9230 Exames Sugest es 01 7 70 Elogios 00 0 00 Den ncias 00 0 00 Total 13 100 00 Fonte OUVIDORIA 2008 Na categoria Outros agruparam se as diversas solicita es e reivindica es com pouca resolutividade no mbito da Ouvidoria N o obstante contribu ram para apontar ao gestor a fragilidade nas articula es intersetoria
148. sem um certo sonho ou projeto de mundo devo usar toda possibilidade que tenha para n o apenas falar de minha utopia mas participar de pr ticas com ela coerentes Paulo Freire PA EI A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SAUDE AVALIA O DE UMA EXPERI NCIA Elisete Duarte Reni Barsaglini Lydia Maria Bocayuva Tavares Maria Salete Ribeiro INTRODU O Em fun o do processo de descentraliza o e municipaliza o ocorrido no pa s nas ltimas d cadas os munic pios tiveram que se adequar s novas atribui es que lhes foram delegadas no momento em que passaram a assumir a responsabilidade plena da gest o dos sistemas municipais de sa de Nesse sentido h que se implementar uma pol tica de coopera o t cnica com esse n vel de governo visando ao fortalecimento da capacidade de condu o dos sistemas e servi os de sa de dentro dos princ pios doutrin rios e organizativos do Sistema nico de Sa de SUS Dentre as prioridades de coopera o destaca se a necessidade de forma o permanente dos recursos humanos do SUS em busca do aprimoramento da capacidade administrativa gerencial e diretiva das equipes municipais de modo que possam concretizar as estrat gias de promo o da sa de e garantir a integrali dade das a es empreendidas nessa dire o Em parceria com o Conselho Nacional dos Secret rios de Sa de CONASS e o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Sa de
149. ser o bem vindas as pr ximas uma vez que as edi es V e VI do Curso de Especializa o est o previstas 2011 2013 com a reelabora o de parte do material instrucional em recursos did ticos para ensino dist ncia e mais a divulga o dos trabalhos para os profissionais do SUS de Mato Grosso As quatro vers es do curso em especial as duas primeiras foram acom panhadas por monitoramento sistem tico seguido ao final Turma IV por uma extensa avalia o relatada no livro Parte I A forma o dos gestores municipais de sa de avalia o de uma experi ncia que analisa o grau de desempenho dos cursos O curso abrangeu 48 2 dos munic pios cujos alunos em sua maioria atuavam na gest o em cidades com at 50 mil habitantes Ao refinar a avalia o por meio de instrumentos espec ficos os alunos informam que o curso contribuiu com a forma o em gest o e o seu formato e conte dos estiveram adequados Os autores concluem que os sistemas municipais de sa de e a Rede de apoio ao SUS do COSEMS atuaram como campo de experimenta o de pr ticas orientadas nesse processo de forma o A Parte II A produ o dos alunos do curso textos selecionados envolve uma gama ampla de experi ncias sobre tem ticas diversas que uma vez sistemati zadas indicam os avan os do SUS municipal por outro lado os resultados elabo rados pelos alunos gestores apontam novos desafios para o SUS Sandro Madaleno Corre
150. sociais econ micos culturais pol ticos e ambientais O munic pio alcan ou no per odo avaliado bons resultados nos indica dores de sa de da crian a hansen ase e tuberculose No entanto houve dificulda de para a consecu o das metas tra adas para o tratamento da hipertens o e do diabetes e para a preven o da sa de da mulher com exce o do citopat logico Na medida em que a cobertura do PSF aumentar espera se que esses indicadores apresentem melhorias acompanhando o que o munic pio alcan ou nos demais indicadores e no amadurecimento e efetiva o de a es mais concretas na pol tica de medicamentos educa o e sa de e a es intersetoriais que implicam em gest es que movam suas a es em pastas individuais para atua es em equipe e interdisciplinares Em face do exposto sobre a sistematiza o da implanta o do sistema de sa de do munic pio acreditamos ter contribu do para o desenvolvimento futuro de trabalhos nesta rea Para tanto lan a se o desafio da constru o da gest o do SUS em mbito municipal para atuar articulando e operacionalizando o setor de sa de n o somente na perspectiva de garantia do bem estar f sico e mental mas al m disso sob o ponto de vista dos determinantes e condicionantes externos BRASIL 19903 Refer ncias BRASIL Lei n 8 080 de 19 de setembro de 1990 Disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupera o da sa de a organiza
151. t cnicos Foram reali zados levantamentos junto ao Coress para fundamentar a an lise das vantagens e desvantagens do instrumento consorcial para a aten o sa de em mbito regional A relev ncia deste estudo relaciona se ao fato de que sendo os referidos cons rcios instrumentos destinados melhoria das a es de sa de faz se neces s ria a an lise de resultados de sua ado o pelo SUS Outro aspecto relevante que justifica o estudo diz respeito ao fato de na sa de ser fundamental que se busquem melhorias de acesso a acredita o de servi os de sa de em face das dist ncias ge ogr ficas do munic pio sede Rondon polis das dificuldades vi rias e dos escassos recursos de infraestrutura para a manuten o de a es complexas e especializadas 2 O surgimento e desenvolvimento dos cons rcios de sa de no estado de Mato Grosso 2 1 Hist rico dos cons rcios de sa de no Brasil O princ pio do associativismo est historicamente presente nas sociedades com a finalidade de potencializar os recursos dispon veis e diminuir os poss veis riscos O cons rcio um instrumento jur dico que formaliza processos de associa o e de coopera o em diversos campos da sa de e nas pol ticas p blicas No Brasil a sa de uma pol tica p blica organizada com um sistema no Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras nico descentralizado para cada esfera de governo e com car ter federativo E medida que a d
152. varia o de cobertura de testagem de HIV em gestantes entre as UBS Nota se ademais que a regional Sul apresentou quatro ou seja o maior n mero de UBS com cobertura de testagem abaixo de 30 tendo a regional Oeste apresentado oito ou seja foi o maior n mero de UBS com cobertura acima de 50 Tabela 4 Distribui o das unidades b sicas de sa de segundo a faixa de co bertura de testagem de HIV das gestantes cadastradas no SISPRENATAL por regional Cuiab 2007 2007 Regional Faixa de cobertura testagem HIV Total lt 10 10 30 30 50 5070 gt m N N N n n N Norte 02 02 06 02 02 14 Sul 01 03 02 04 10 Leste 03 03 06 04 02 18 Oeste 02 03 04 06 02 17 Rural 01 01 02 Cuiab 09 11 18 17 06 61 Fonte MATO GROSSO 2007 Exclu das as UBS sem gestantes cadastradas no SISPRENATAL A varia o da faixa de cobertura de acordo com o tipo de estabelecimento na Aten o B sica explicitada na Figura 3 indica que o desempenho de cobertura de testagem de HIV foi melhor nas USF do que nos CS Pelo visto das vinte UBS que apresentaram cobertura abaixo de 30 treze funcionavam como CS e sete como USF Em contraste das 23 UBS que alcan aram acima de 50 de cobertura de testagem de HIV nove funcionavam como CS e catorze como USF 283 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Figura 2 Distribui o dos centros de sa de e das unidades de sa de
153. vulnerabilidade decorrentes das situa es econ micas e sociais que permeiam a realidade na qual se inserem E isso se torna evidente quando se apreende que das escolas existentes em Col der e que ofertavam os n veis de Educa o Infantil e Ensino Fundamental 87 eram da rede p blica mantidas quer pelo munic pio quer pelo Estado Essa fiscaliza o depende de um olhar multiprofissional exigindo que a equipe esteja adequadamente capacitada Nesse sentido vale lembrar que essa ca pacita o n o depende somente dos recursos repassados pela Uni o ou pelo Es tado implicando antes que os trabalhadores de sa de tenham o interesse de se identificarem como fazedores de atos de sa de requerendo assim a educa o 254 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras permanente na rea atrav s da discuss o coletiva da busca por informa o e do conhecimento das bases legais que norteiam as inspe es O poder de persuas o e de influenciar a mudan a de h bitos t o antigos deve estar embasada em infor ma es reais As a es desenvolvidas pela Vigil ncia Sanit ria fundamentam se em leis e normas legais bem como em princ pios de preven o e identifica o de riscos sa de Sendo assim a notifica o com prazo determinado e a cobran a efetiva da corre o de poss veis irregularidades devem ser compreendidas pelos notificados como melhorias necess rias independentemente de j ter havido ou n o ri
154. 004 Profissional 1998 2001 2004 N vel superior M dico 04 02 04 Enfermeiro 01 02 02 Bioqu mico 02 02 02 Odont logo 02 02 02 Assistente Social 01 01 01 Psic logo 00 00 01 Fisioterapeuta 01 02 02 Fonoaudi logo 01 01 01 Subtotal 12 12 15 N vel t cnico m dio T cnico de Enfermagem 00 00 05 Auxiliar de enfermagem 02 04 05 Atendente de Enfermagem Agente de Sa de 04 05 05 T cnico de Radiologia 00 00 01 Fiscal Sanit rio 02 02 02 Agente Com de Sa de 12 15 36 Agente de Endemias 00 07 12 Guarda de Endemias 00 05 03 Subtotal 20 38 69 Total 32 50 84 Fonte MATUP 2004a Departamento de Pessoal da Prefeitura de Matup dados coletados pela autora 151 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 3 3 Recursos financeiros aplicados no Sistema Municipal de Sa de A Constitui o Federal de 1988 no artigo 194 define a sa de como parte da seguridade social na qual insere o financiamento da sa de A Lei Org nica n 8 080 BRASIL 1990 reafirma que a Seguridade Social destinar ao SUS os re cursos para a realiza o de suas atividades de acordo com a receita estimada tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Or ament rias determinando que as demais esferas de governo estadual e municipal participem do financiamento da sa de p blica sem entretanto estabelecer um valor definido a ser or ado para o financiam
155. 02 Por se constitu rem em t cnicas visuais facilmente assimil veis e que podem ser montados pelos usu rios escolhendo onde podem ser exibidos em suas consultas apresentam uma aplica o din mica ou seja uma aplica o na qual o usu rio pode interagir com o resultado das informa es Nas ferramentas de navega o OLAP pode se navegar entre diferentes granularidades detalhamento de um cubo de dados atrav s de operadores como as duplas drill down e drill up os pares slice e dice o rotate rota o ou pivoting e o drill through O drill down e o drill up s o relacionados com o n vel de granu laridade dos dados armazenados sendo que o drill down ocorre quando o usu rio aumenta o n vel de detalhe da informa o diminuindo o grau de granularidade e o drill up tamb m conhecido como roll up acontece quando se d inverso desse processo O slice e dice fatiar e girar s o opera es que permitem o acesso a um data warehouse por meio de qualquer uma de suas dimens es possibilitando a mudan a de sua posi o KIMBALL 1998 O rotate rota o ou pivoting serve para adicionar ou rearranjar as di mens es das tabelas O Drill through ocorre quando o usu rio passa de uma informa o contida em uma dimens o para outra dimens o 3 2 5 Data mining medida que novos usu rios da institui o descobrem o valor da infor ma o e passam a efetuar consultas mais complexas no data warehouse h neces
156. 2 4 622 1 908 143 134 6 223 Total 551 239 4 158 30 805 9 766 6 106 585 704 5 686 Nota Constru o das autoras considerado aluno concluinte todos os especialistas e aperfei oados de cada turma do curso Os recursos mobilizados foram considerados suficientes na opini o dos implementadores entrevistados O recurso ele deu tanto que os cursos aconteceram mas eles foram aper tados Teve assim acho que n o chegou a t er atrito mas tem aquela coisa de cobertor de pobre quando puxa mais aqui na Universidade descobre o COSEMS quando o COSEMS puxa mais descobre aqui 16 Apenas para a Turma I foi aprovado recurso aditivo correspondente a um percentual de 25 do montante inicial repassado ao COSEMS para o curso e a implementa o da Rede de Apoio ao SUS Para a Turma II apesar de solicitado o aditamento este n o foi concedido Quanto ao processamento dos recursos ao longo do desenvolvimento do curso foram adotados procedimentos diferentes Nas Turmas I e II o COSEMS atuou como proponente do projeto junto ao apoiador financeiro do curso e pro cessou e prestou contas do total dos recursos captados Na Turmas III e IV o CO SEMS se manteve como proponente dos projetos frente s institui es apoiadoras externas no entanto diante de algumas dificuldades experimentadas nos primeiros cursos e pela possibilidade de gratificar os professores como bolsistas buscou a Funda o de Apoio ao Desenvolvimento da UFMT
157. 39 anos 25 35 7 70 40 a 49 anos 32 45 7 50a 59 anos 7 10 Forma o profissional Administrador 3 43 Economista 2 28 Engenheiro Sanit rio 3 43 70 Bi logo 2 28 Enfermeiro 24 34 3 M dico 2 2 8 Odont logo 3 43 Psic logo 2 28 Farmac utico 6 8 6 Fisioterapeuta 2 2 8 Assistente Social 7 10 Pedagogo 5 72 Outras 9 12 9 rea de atua o Administra o Ger ncia Gest o 40 57 1 Planejamento 70 Assist ncia aa 30 42 9 Vigil ncia Outras 196 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras V nculo empregat cio Cargo comissionado 31 443 Estatut rio 32 45 7 70 Prestador de servi os 7 10 Fonte Dados Prim rio Fichas de Inscri o dos Alunos 2007 3 2 Distribui o dos alunos nos munic pios contemplados pelo CEGSSS no estado de Mato Grosso A Tabela 2 exibe os 141 munic pios do Estado agrupados por porte po pulacional o n mero das unidades territoriais favorecidas pelo CEGSSS e o n mero de alunos matriculados pelos munic pios tomados individualmente Das 76 53 9 localidades com at dez mil habitantes quinze 19 7 foram contempla das com dezoito 25 72 alunos inscritos Ent o considerando se que se tenha disponibilizado pelo menos uma vaga para cada munic pio a demanda do todo seria de pelo menos mais 61 vagas para os pr ximos cursos atendendo o restante dos munic pios inseridos nessa faixa populacional H pois que se suprir priori tariamente tal necessidade porque al m de se
158. 6 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras desenvolvidas na localidade s o a agricultura de subsist ncia a pecu ria de corte e leiteira e o com rcio local A renda m dia por fam lia de 1 2 sal rios m nimos MATO GROSSO 20034 3 1 Pol tica e planejamento municipal de sa de em Acorizal A Lei Org nica do Munic pio elaborada em 1997 aborda no cap tulo da Previd ncia e Assist ncia Social a rea da sa de sem muita particularidade Comparando a com o C digo Estadual de Sa de MATO GROSSO 1992 verificam se tr s aspectos em comum e de grande import ncia para o muni c pio a participa o do setor privado no SUS em car ter complementar o controle social atrav s do Conselho Municipal de Sa de e o financiamento do Sistema nico de Sa de com recursos da Uni o do estado e do munic pio A Lei Org nica define que todo recurso destinado s a es da sa de do munic pio deve ser operacionalizado pelo Fundo Municipal de Sa de delegando ao prefeito autoridade para convocar a cada dois anos a Confer ncia Municipal de Sa de Por m entra em contradi o quando defende a cobran a por parte de todos os usu rio para o uso dos servi os de sa de mantidos obrigatoriamente pelo poder p blico direito e dever esse assegurado na Constitui o Federal de 1988 No per odo estudado a Secretaria de Sa de de Acorizal elaborou dois Planos de Sa de referentes ao quadri nio 1997 2000 e 2001 2004 AC
159. 67 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada demais profissionais da rea Essas reuni es possuem car ter informativo de edu ca o em sa de e os agentes s o respons veis tanto pela mobiliza o da comuni dade quanto por atividades que lhe s o atribu das pelos profissionais de sa de que os acompanham nestas atividades Fazemos reuni es envolvendo especialistas como nutricionistas assis tentes sociais dentistas psic logos m dicos e a comunidade Dessas re uni es participam diab ticos hipertensos e a comunidade em geral 18 A gente acompanha o dentista em palestras nas escolas e faz at aplica o de fl or 11 Em algumas unidades conforme acordado com a equipe os ACS pos suem tamb m a atribui o de ir casa dos pacientes para avis los sobre resultados de exames agendamento de consultas entrega de medicamentos entre outras N o raro s o eles mesmos que recebem as cr ticas dos usu rios sobre defici ncias rela cionadas aos servi os de aten o sa de Sempre que recebemos os resultados dos exames a gente vai at a casa do paciente avisar que o resultado est na unidade 16 Somos tamb m cobrados quando est faltando rem dio e quando estes chegam a gente precisa ir at a casa do paciente levar o rem dio ou avisar que ele pode ir buscar na unidade 16 Mesmo os pacientes que consultam nas policl nicas cobram dos agente
160. 70 alunos matriculados que atuavam na rea de planejamento e gest o 57 1 e na Assist ncia e Vigil ncia em Sa de 44 oriundos de 13 Microrregi es de Sa de de Mato Grosso Analisa o alcance do curso em responder ao processo de educa o permanente em aperfei oar pr ticas de gest o e em organizar os servi os de sa de Theodoro Carlos Magalh es Pinto abordou as demandas Ouvidoria Municipal do SUS em gua Boa As queixas em sua maioria se referiam aos recursos humanos desrespeito ao usu rio e qualidade do atendimento O Trata mento Fora do Munic pio ocupou o segundo lugar entre as reclama es relaciona das ao mau acolhimento em Cuiab e s condi es de hospedagem Ao solucionar 78 6 dos problemas a Ouvidoria vem fortalecendo o exerc cio da cidadania Ale xandre Marchezon Mingarelli analisou o potencial das ferramentas do Business Inteligence como recursos de convers o dos Sistemas de Informa o do SUS em instrumento de gest o Os Sistemas de Informa o do Minist rio s o bancos de dados verticalizados fragmentados que n o conversarem entre si e se alicer am na l gica do faturamento e do controle financeiro Essas condi es s o restritivas ao uso desses Sistemas na gest o do SUS As ferramentas analisadas fornecem os resultados sist micos conforme as necessidades dos gestores podendo embas los na tomada de decis es As monografias e os resumos ltima se o apresentados aborda
161. 83 afirmou que o curso alcan ou plenamente os objetivos propostos e outros 17 revelaram que os objetivos foram parcial mente atingidos Tabela 14 Tabela 14 Alcance dos objetivos propostos pelo curso segundo o julgamento dos alunos egressos do curso Sim os objetivos foram plenamente alcan ados 39 83 0 Os objetivos foram parcialmente alcan ados 8 17 0 N o os objetivos n o foram alcan ados 0 0 Total ATE 1000 Nota Constru o das autoras Um respondente n o assinalou nenhum item para a quest o formulada Entre as justificativas apresentadas o alcance dos objetivos foi relaciona do na percep o da clientela ao aprofundamento e amplia o dos conhecimentos ligados gest o em sa de O p blico participante tamb m relevou o fato de o 55 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada curso ter lhe possibilitado aplicar os conhecimentos adquiridos nos processos de trabalho em que se inserem O curso possibilitou a aplica o di ria dos conhecimentos adquiridos em todos os processos de trabalho que executo ao longo das atividades profissionais A0109 J o curso atingiu os objetivos pois conseguiu capacitar alunos para a identifica o dos problemas na gestao do sistema e servi os de sa de e para buscar solu es mediante a aplica o de instrumentos da rea de programa o visando adequar as propostas s demandas colocadas pe
162. ACORIZAL 1998b que definiu que as atribui es da referida vigil ncia b sica na localidade seriam executadas por dois t cnicos na fun o de agentes sanit rios Ao final de 2004 as a es b sicas do setor continuavam sendo realizadas com a equipe m nima de dois fiscais sendo um servidor da SES MT com for ma o t cnica em Vigil ncia Sanit ria e o outro de carreira no munic pio com forma o acad mica em Biologia O munic pio ainda n o dispunha de um C digo Sanit rio utilizando para o desenvolvimento dos trabalhos o C digo de Posturas do Munic pio e o C digo Sanit rio Estadual 4 Considera es finais No estudo sobre o processo de descentraliza o e municipaliza o da sa de ocorrido no pa s mostrou se fundamental para a ampliar os direitos do cidad o garantir maior autonomia gest o municipal melhorar o controle e a participa o popular na gest o da pol tica do munic pio e utilizar mecanismos mais eficientes para o uso e redistribui o dos recursos p blicos da rea da sa de diminuindo as desigualdades entre os munic pios brasileiros O processo de municipaliza o em Mato Grosso ocorreu a partir da NOB n 01 93 com pouca participa o do Estado e somente a partir de 1995 contou com a participa o efetiva do Governo de Estado atrav s do resgate e fortaleci mento do papel do gestor municipal enquanto ator sanit rio respons vel pela sa de dos seus mun cipes e parceiro na impleme
163. Alcan ado Pactuado Alcan ado Propor o de nascidos vivos de m es com i 100 91 55 95 92 7 95 90 65 quatro ou mais consultas de pr natal Raz o entre exames de citopat logicos c rvico vaginais on a 0 40 0 20 0 20 029 0 18 027 de 25a 59 anos e a popula o nessa faixa et ria Fonte MATUP 2005 A Tabela 6 apresenta os indicadores de controle da hipertens o e do dia betes taxa de interna o de Acidente Vascular Cerebral AVC e taxa de mor talidade por doen as c rebro vasculares bem como as respectivas metas pactuadas e alcan adas nessa dire o O c lculo das taxas de interna o e mortalidade de doen as c rebro vasculares feito tomando se o total da popula o com quarenta anos ou mais de idade a qual em Matup no ano de 2004 era de 1 522 pessoas multiplicado por 100 000 e dividido pelo total da popula o do munic pio Esse par metro fica distorcido quando aplicado para uma popula o de 10 000 habitan tes que o caso do munic pio sob an lise e os valores ficam elevados O indicador seria mais fidedigno se fosse apresentado em n meros absolutos como no caso da mortalidade em menores de um ano auxiliando o gestor e a equipe de sa de no r pido entendimento das informa es e no planejamento de a es Da forma como as metas foram propostas al m de n o terem sido alca n adas estavam muito abaixo do que o munic pio efetivamente alcan ou trans formando o indicador e a meta e
164. Auxiliadora Jos de Sant ana Os debates sobre as quest es relativas ao envelhecimento da popula o ocorrem nos mbitos da vida privada e da vida p blica Nessas discuss es des tacam se o papel da fam lia e das rela es entre as gera es os atos de viol n cia praticada contra os idosos os estigmas os preconceitos do envelhecimento a quest o econ mica e outros aspectos de amplo interesse p blico como o sistema de seguridade social e aposentadoria Acrescente se a essa pauta assuntos de igual relev ncia como o aumento da perspectiva de vida e do envelhecimento popu lacional que intensificaram os debates principalmente nas sociedades em que a exemplo do Brasil as desigualdades sociais s o profundas Nas rela es estabe lecidas durante o envelhecer os ciclos de amizade e o v nculo familiar s o postos como sistemas de apoio capazes de transmitir ao idoso seguran a emocional No caso de passar por situa es traum ticas como a perda de um ente querido ou o asilamento esse indiv duo encontra dificuldade para manter seu estado de equil brio O envelhecer constitui se em uma fase de transi o que envolve n o somente o anci o mas tamb m a fam lia e os novos la os afetivo emocionais que passam a constituir sua nova realidade Em geral as modifica es processadas no mbito familiar do trabalho e tecnol gico produzem exclus es que conduzem a pessoa condi o de velho desconsiderando se sua e
165. DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada gt 10 at 20 mil 36 25 5 17 472 19 27 14 gt 20 at 50 mil 20 142 10 50 0 14 20 00 gt 50 at 100 mil 5 3 5 4 80 0 5 7 14 gt 100 mil 4 28 3 75 0 14 20 00 Total 141 100 0 49 100 0 70 100 00 Fonte INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 2007 Dados Prim rios 2007 Na Figura 1 visualiza se a distribui o dos alunos nas microrregi es do Estado que coincidem com os escrit rios regionais de sa de existentes totalizando dezesseis unidades das quais treze foram contempladas e apenas tr s n o apresen taram inscritos aquelas delimitadas pelas reas mais escuras do mapa com o que se percebe o alcance geogr fico e estrat gico do CGSSS Figura 1 Distribui o dos alunos do curso Turma I e Turma II nas microrregi es de Mato Grosso e Escrit rios Regionais de Sa de 2007 REGIONAIS DE N SA DE 1 Alta Floresta 3 2 Cuiab 14 3 Barra do Gar as 3 4 C ceres 5 5 Diamantino 9 6 Juara 2 7 Juina 4 8 Peixoto de Azevedo 9 Pontes e Lacerda 2 10 Porto A do Norte 3 11 Rondon polis 12 12 Sinop 5 13 Tangar da Serra 3 14 Colider OOo 15 S F do Araguaia RE 16 gua Boa EEE TOTAL 70 Fonte Dados Prim rios Fichas de Inscri o dos Alunos 2007 198 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadora
166. DE DO MUNIC PIO DE GUA BOA MATO GROSSO Theodoro Carlos Magalh es Pinto Simone Carvalho Charbel 1 Introdu o A Constitui o Federal de 1988 BRASIL 1988 desencadeou profundas mudan as na rea da sa de p blica ao ter institu do o Sistema nico de Sa de SUS regido pelos princ pios da universalidade integralidade equidade e parti cipa o social entre outros Esse rg o foi regulamentado pelas leis n 8 080 90 e n 8 142 90 BRASIL 1990 que disp em entre demais aspectos sobre a par ticipa o da comunidade na gest o do SUS criando para tanto duas inst ncias colegiadas os conselhos e as confer ncias de sa de O processo de implanta o desse sistema afetou sobretudo os munic pios que sentiram a necessidade de se adequarem s novas condi es inclusive no que diz respeito a sua participa o e controle nas quest es da sa de p blica BRASIL 2000 Em gua Boa Mato Grosso j em 1989 foi fundado o Conselho Mu nicipal de Sa de CMS que no decorrer do tempo passou por sucessivas e sig nificativas altera es no sentido de aprimorar a participa o da comunidade nos problemas da sa de p blica municipal Entre as inova es incluem se defini o das fun es do Conselho a triplica o do seu n mero de representantes e a cria o da Ouvidoria Municipal em 2007 SIQUEIRA 2008 Vale ressaltar que gua Boa um munic pio de coloniza o recente com 32 anos de funda o e
167. Doutorado em Administra o Escola de Administra o Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2004 BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Sistema nico de Sa de Bras lia 2007 291 p Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia C mara dos Deputados 2005 Funda o Nacional de Sa de Portaria 840 de 15 de agosto de 2007a Es tabelece as diretrizes para projetos f sicos de estabelecimentos de sa de para povos ind genas Dispon vel em lt http www funasa gov br gt Acesso em 18 ago 2011 Lei 8 080 de 19 de setembro de 1990 Disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos servi os correspondentes e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia Se o 1 p 018055 20 set 1990 Lei 9 836 de 23 de setembro de 1999 Acrescenta dispositivos Lei 8 080 de 19 de setembro de 1990 Disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos servi os corresponden tes e d outras provid ncias bem como institui o Subsistema de Aten o Sa de Ind gena Di rio Oficial da Uni o Bras lia Se o 1 p 1 24 set 1999 Minist rio da Sa de Gabinete do Ministro Portaria n 070 de 20 de 129 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada j
168. Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Segundo o Relat rio de Gest o 2005 GUARANT DO NORTE 2005 o ndice de Infesta o Predial IIP foi de 1 04 enquanto o ndice Parasi t rio Anual IPA foi de 2 2 Registraram se dois casos de leishmaniose visceral Com rela o dengue foram notificados 236 casos dos quais 127 positivaram J com rela o mal ria notificaram se 209 casos suspeitos dentre os quais 77 foram confirmados Tal como expresso no Quadro 9 os indicadores da Aten o Sa de da Crian a em 2004 superaram os par metros pactuados evidenciando a necessidade urgente de investimento na Aten o B sica Esses resultados ao longo dos dois anos analisados justificaram a necessidade e a import ncia de se proceder orga niza o das a es e servi os integrais da Vigil ncia Quadro 9 Indicadores da Aten o Sa de da Crian a pactuados do munic pio de Guarant do Norte 2004 2005 2004 2005 Indicadores principais Resultado N absoluto de bitos em menores de um ano Taxa de mortalidade infantil Propor o de nascidos vivos com baixo peso ao nascer Propor o de bitos em menores de um ano de idade por causas mal definidas 4 95 11 11 Taxa de interna o por Insufici ncia Respirat ria 22 76 Aguda IRA em menores de cinco anos n absoluto de bitos neonatais 06 Fonte Guarant do Norte 2005 Os indicadores da Sa de da Mul
169. ESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A vasta maioria dos respondentes aos question rios 93 5 reconheceu que o curso contribuiu para a sua atua o como gestor municipal sendo que apenas um dos respondentes negou essa contribui o 2 2 Tabela 26 Tabela 26 Grau de contribui o do curso para a atua o como gestor segundo a opini o dos alunos egressos do curso Grau de contribui o do curso n Contribuiu 43 93 5 Contribuiu parcialmente 2 43 N o contribuiu 1 22 Total 46 100 0 Nota Constru o das autoras Dois respondentes n o assinalaram resposta ao item 5 4 Repercuss es do curso Em rela o s repercuss es do curso a partir da an lise dos seus resulta dos qualitativos nota se que nos relatos dos implementadores foi frequentemente evidenciada a aplicabilidade do aprendizado em curto prazo apontando para re percuss es positivas do curso em seus munic pios ainda que essa mensura o n o tenha sido precisada empiricamente Isso denota que o curso de fato instrumen taliza para a pr tica da gest o local ainda que alguns implementadores tivessem demonstrado preocupa o sobre o seu potencial de interferir nas pr ticas institu cionais Como relatam Sempre fica entendeu Um curso sempre um curso a constru o do conhecimento nunca in cua O que me preocupa se esse curso for servir s pra voc como indiv d
170. Enfermeiro mestre em Sa de Coletiva vinculado Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso orientador 310 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ram selecionadospara estudo apenas dezessete dos 28 indicadores do SISPACTO acrescentando se mais um escolhido posteriormente Os indicadores examinados foram eleitos por sua liga o direta com a Aten o B sica e por permitir interpre ta es que evidenciam as fragilidades do pr prio pacto e das fontes de informa o desde a coleta prim ria dos dados at sua compila o nos sistemas de informa o da base de dados nacional Diante das metastra adas firma se o prop sito de se repensar a formata o de um sistema que permita a inclus o de todas as a es re alizadasem munic pios de pequeno porte com base nas necessidades reais e n o contempladas em sua habilita o sem reconhecimento ou apoio financeiro Nesse sentido o munic pio tem em seu foco de necessidade o territ rio e a geografiaco moelementos determinantes e a manuten o da vida como prioridade Palavras chave Programa Sa de da Fam lia Pacto de Indicadores da Aten o B sica Aten o B sica Sistema nico de Sa de Pacto de Gest o Vigi l ncia em Sa de AS COMPET NCIAS DA GEST O MUNICIPAL DA SA DE E AS ATRIBUI ES DO GESTOR EXPERI NCIA EM RESERVA DO CABA AL MATO GROSSO Filomena Xavier Teodora de Lima F tima Ticianel Schrader J lio Strubing M ller Neto
171. Ensino atendeu 5 570 alunos matri culados no Ensino Fundamental no Ensino M dio e na Educa o de Jovens e Adultos EJA 32 Engenheira sanitarista vinculada Secretaria Municipal de Sa de e Saneamento B sico de Col der Mato Grosso MT egressa da Turma III do Curso de Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSS 33 Engenheiro sanitarista mestre em Sa de Coletiva vinculado ao Minist rio da Sa de orientador 248 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Naquele ano existiam em funcionamento trinta escolas oferecendo da Educa o Infantil ao Ensino M dio Quanto ao n mero de alunos contemplados as escolas da zona rural atendiam de onze a 255 alunos com uma m dia de 65 alu nos por escola Das doze escolas existentes no campo apenas quatro ou seja 33 t m mais de 150 alunos Os outros 67 variam de onze a 27 alunos Este trabalho tem como objetivo levantar as condicionantes do saneamen to ambiental em estabelecimentos de ensino com base nas inspe es sanit rias re alizadas em 2008 no munic pio de Col der contemplando a descri o da estrutura administrativa da Vigil ncia Sanit ria Municipal e a descri o dos indicadores de abastecimento de gua destina o do lixo e sistema de esgotos nas escolas rurais e urbanas inspecionadas 2 Metodologia Em termos metodol gicos a pesquisa realizada tem car ter explorat rio e quantitativo e fundamenta se em fontes secund rias de informa
172. Grupo de Sa de Popular GSP em parceria com o NDS ISC e o COSEMS MT e a o Curso de Desenvolvimento Gerencial do SUS CDG SUS que mobilizou monitores integrados da Rede RIBEIRO ez al 2009 A capacita o permanente dos integrantes da Rede tem sido uma das prin cipais diretrizes orientadoras do trabalho numa perspectiva te rico metodol gi ca de constru o coletiva do conhecimento e de resposta ao cotidiano dos ser vi os incluindo a inser o desses profissionais em outros processos de forma o CONSELHO DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SA DE DE MATO GROSSO 2008 A experi ncia da Rede promoveu e intensificou a participa o e mobiliza o dos atores sociais na implanta o do Pacto pela Sa de um novo consenso a favor da descentraliza o e regionaliza o da sa de e do realinhamento de pap is e responsabilidades dos tr s entes federados VIANA ez al 2008 A Rede de Apoio ao SUS em Mato Grosso ganhou capilaridade e hoje abrange dezesseis regi es mato grossenses envolvendo gestores profissionais do centes e alunos de p s gradua o e de servi os os quais atuam na rea da sa de e suas interfaces e de organiza es n o governamentais com a interven o focada nas demandas dos 141 munic pios e regi es A estrat gia de implementa o da Rede fez com que o Conselho res pondesse a essas demandas o que foi determinante para os avan os constru dos ao longo dos cinco anos e especialmente para o ganho grad
173. L 2001 A Organiza o Mundial da Sa de OMS define esses sistemas de infor ma es em sa de como mecanismos de coleta processamento an lise e transmis s o da informa o necess ria ao planejamento organiza o opera o e avalia o dos servi os de sa de Considera se que a transforma o de um dado em infor ma o exige al m da an lise a divulga o e inclusive recomenda es para a a o BRASIL 2001 Segundo Mota 2003 os SIS representam um conjunto de componentes estruturas administrativas e unidades de produ o integrados e articulados que permitem a obten o e a sele o de dados bem como a sua transforma o em informa o No Brasil tais sistemas existem desde o final da d cada de setenta O primeiro a ser concebido foi o Sistema de Informa o de Mortalidade SIM ins titu do pelo Minist rio da Sa de em 1975 com a padroniza o da Declara o de 20 Dispon vel em lt www saude gov br gt Acesso no 2 semestre de 2008 21 Dispon vel em lt www datasus gov br gt Acesso no 2 semestre de 2008 177 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada bitos para todo o territ rio nacional disponibilizando dados consolidados desde 1979 BRASIL 2003 O Sistema de Informa es de Nascidos Vivos SINASC foi implantado gradualmente a partir de 1990 pelo Minist rio da Sa de de forma semelhante ao SIM Possui u
174. Neto A proposta nesta pesquisa levantar o hist rico e a din mica de funciona mento do Conselho Municipal de Sa de CMS de Pontal do Araguaia desde o ato de sua cria o em 27 de abril de 1993 at o ano de 2005 Para tanto procede se an lise das atas e documentos produzidos pela institui o dos quais se apreen dem os assuntos abordados e o n mero de reuni es realizadas Tamb m se veri fica a base legal das a es do Conselho Este texto divide se em quatro partes na primeira a introdu o define se e conceitua se o Controle Social na perspectiva do Conselho de Sa de e discorre se acerca de sua inser o nas pol ticas p blicas atrav s da legisla o federal estadual e municipal Na segunda apresentam se os objetivos da pesquisa quais sejam retratar o hist rico do funcionamento do CMS do referido munic pio entre os anos de 1993 e 2005 buscando se conhecer a es trutura legal e f sica do rg o com foco em sua organiza o e funcionamento Na terceira parte descreve se a metodologia da pesquisa que basicamente a descri tiva e na quarta destinada apresenta o das considera es finais da investiga o faz se uma breve retomada da hist ria de cria o do Conselho Municipal de Sa de CMS de Pontal do Araguaia desde o processo de sua estrutura o ao seu emba samento legal apontando sua din mica de funcionamento e a regularidade de suas reuni es incluindo se o conte do discutido e regist
175. O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A EVOLU O DOS INDICADORES DA SA DE DA CRIAN A COM A AMPLIA O DA ATEN O B SICA EM RONDON POLIS MATO GROSSO V nia Scapini Contri Noemi Dreyer Galv o A qualidade da sa de constituiu uma preocupa o em todas as escalas administrativas do setor de Sa de P blica Sendo assim no Brasil em 1994 cons tituiu se o Programa Sa de da Fam lia PSF com o objetivo de se reorganizar a Aten o B sica No estado de Mato Grosso em 1997 foram implantadas as pri meiras equipes do PSF atuantes em Rondon polis O Programa tem como meta a substitui o ou a invers o do modelo tradicional da assist ncia sa de para um modelo preventivo caracterizado pela amplia o do atendimento sa de ou seja a otimiza o da sa de da popula o a partir do conhecimento das causas das en fermidades com a redu o das diferen as existentes entre os grupos populacionais Trata se de estudo documental e descritivo tendo se coletado os dados na Secreta ria Municipal da Sa de do referido munic pio e no DATASUS o banco de dados do Sistema nico de Sa de SUS Para a an lise dos dados processados no Mi crosoft Excel efetua se um recorte temporal compreendido entre os anos de 2000 e 2005 com foco em oito indicadores a popula o coberta pelo PSF a propor o de nascidos vivos de m es com seis ou mais consultas de pr natal a propo
176. O encontro foi mediado pela pesquisadora principal deste estudo e auxiliado por mais um relator que acumula experi ncia na aplica o da t cnica No local da reuni o os ACS foram esclarecidos individualmente sobre o estudo seus objetivos e implica es e em seguida foram solicitados a assi nar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido A reuni o estendeu se por 1h06min15seg e foi gravada e relatada Ao final foi oferecido um lanche de con fraterniza o aos participantes em agradecimento pela colabora o Os principais eixos de discuss o foram as atividades realizadas dentro do PSF as a es desenvolvidas na comunidade e as principais dificuldades encontra das na execu o dos trabalhos 5 Resultados e discuss o De acordo com os dados coletados os ACS atuantes no munic pio de Barra do Gar as s o predominantemente mulheres adultas que possuem v nculos est veis de trabalho e o n vel m nimo de escolaridade exigido para o desempenho de sua fun o Destaque se que na localidade inexpressiva a quantidade de v n culos de trabalho na rea em car ter tempor rio Os resultados do estudo realizado refor a elementos j descritos sobre ou tras realidades do pa s os quais al m disso guardam algumas similaridades entre si Tal caso se deu por exemplo quando foram colocadas em quest o as principais atividades desenvolvidas pelos ACS dentro da unidade de sa de tendo se obser vado que todos se encontravam
177. ORIZAL 1997c 20014 O Plano de Sa de 1997 2000 foi produzido de forma democr tica e participativa definindo como prioridades a melhoria da infraestrutura e equi pamentos a contrata o e o treinamento de recursos humanos o aumento do fi nanciamento da sa de e a implanta o do Programa de Sa de da Fam lia e da Vigil ncia Sanit ria ACORIZAL 1997c O Plano 2001 2004 foi organizado pela secret ria de sa de e um assis tente administrativo definindo se como prioridades as a es dos programas do Minist rio da Sa de e a repeti o do plano anterior em rela o ao aumento de financiamento treinamento de recursos humanos e aquisi o de equipamentos ACORIZAL 20014 Os Planos Municipais de Sa de foram usados como instrumentos de pla nejamento mas n o h registro de indicadores e instrumentos utilizados para o seu acompanhamento e avalia o Os Relat rios de Gest o localizados e analisados foram os de 2003 e 2004 elaborados de forma coletiva com a participa o de uma equipe de colaboradores contador conselheiros de sa de digitador enfermeira e o secret rio de sa de Es ses documentos constam da identifica o da Secretaria de Sa de do prefeito e do secret rio a caracteriza o do munic pio funda o aspectos geogr ficos aspectos populacionais aspectos socioecon micos e aspectos ambientais infraestrutura dos 137 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico ped
178. OS DO CURSO TEXTOS SELECIONADOS O PROJETO REDE DE APOIO AO SISTEMA NICO DE SA DE EM MATO GROSSO UMA ESTRAT GIA PARA O FORTALECIMENTO DOS SUJEITOS LOCAIS E REGIONAIS Ana Paula Louzada dos Anjos P F tima Aparecida Ticianel Schrader 1 Introdu o Atualmente um fen meno cada vez mais frequente nos diferentes campos gerenciais dos mais diversos segmentos da sociedade mundial a exist ncia de redes ou estruturas polic ntricas envolvendo diferentes atores organiza es ou n dulos vinculados entre si a partir do estabelecimento e manuten o de objetivos 4 comuns e de uma din mica administrativa compat vel e adequada a realidade atual Trata se pois de uma realidade apreens vel em redes empresariais redes de pol ticas redes de movimentos sociais redes de apoio sociopsicol gico entre outras FLEURY 2005 A prolifera o de redes de gest o explicada por uma multiplicidade de fatores que incidiram simultaneamente sobre as institui es conformando uma nova realidade administrativa Nesse contexto destaque se o fen meno da globa liza o econ mica que alterou os processos produtivos e administrativos reque rendo deles maior flexibiliza o integra o e interdepend ncia entre os atores e organiza es 1 Assistente Social membro do Conselho de Secret rios Municipais de Sa de de Mato Grosso COSEM MT egressa da Turma IV do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi
179. PSF pretendeu se torn lo um modelo sub stitutivo da rede de Aten o B sica tradicional assumindo o desafio de oferecer cobertura universal e igualit ria As diretrizes operacionais tra adas para o pro grama s o a hierarquiza o representando o primeiro contato da popula o com os servi os de sa de e articulando a refer ncia e contrarrefer ncia a adscri o da clientela atrav s da defini o de uma rea de abrang ncia sob a responsabilidade da equipe de sa de e o cadastramento das fam lias identificando os componentes familiares as morbidades referidas as condi es ambientais de moradia e sanea mento das reas onde viviam BRASIL 1998 Segundo Canesqui 2002 o Programa de Sa de da Fam lia provocou mu dan as importantes no sistema de sa de como a amplia o da cobertura dos ser vi os de sa de a expans o do mercado de trabalho para os profissionais da rea e a altera o no sistema de remunera o O processo de gest o do PSF prev a defini o de atribui es para cada esfera de governo dessa forma competindo esfera federal definir normas e di retrizes para a implanta o do programa estabelecer prioridades na aloca o de recursos avaliar os resultados assessorar os p los de capacita o de Recursos Hu manos promover a articula o entre as institui es de ensino superior e os servi os 222 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras e estimular a introdu o de mu
180. Por outro lado era prec ria a estrutura do pr prio rg o para responder s demandas emergentes dos muni c pios bem como a necessidade de aproxima o com as institui es formadoras e investigativas Nesse contexto adotou se a estrat gia de constru o da Rede de Apoio ao SUS um projeto t cnico e pol tico aprovado pela diretoria do COSEMS MT e que ganhou visibilidade a partir de 2004 sobretudo com o financiamento do MS atrav s de recursos do Polo de Educa o Permanente 3 2 Regionaliza o rede e fortalecimento da gest o municipal O processo de discuss o e matura o do Projeto da Rede de Apoio ao SUS teve in cio em 2003 envolvendo diversos atores a SES os Polos Regionais de Sa de a Funda o Nacional de Sa de a Universidade Federal de Mato Grosso UFMT a SMS de Cuiab e ainda a Diretoria do COSEMS MT No entanto apesar da aprova o de todos esses organismos a inexist ncia de financiamento para o projeto retardou a sua implanta o que s ocorreu em 2004 quando foi pactuado no Polo de Educa o Permanente em Sa de de Mato Grosso ao ter sido aprovado pela Comiss o Intergestora Bipartite CIB e no Conselho Estadual de Sa de com o patroc nio do MS atrav s do conv nio do COSEMS MT com a Organiza o Pan Americana da Sa de OPAS CONSELHO DE SECRE TARIAS MUNICIPAIS DE SA DE DE MATO GROSSO 2008 A Rede que parte da estrat gia de fortalecimento dos munic pios con 99 A FORMA
181. RASIL 1990 que define os objetivos as atribui es as diretrizes os princ pios a organiza o as compet ncias das tr s esferas de governo e o finan ciamento do Sistema nico de Sa de Dentre os princ pios doutrin rios do SUS a descentraliza o se faz presente significando a redistribui o de responsabilidades quanto s a es e servi os de sa de nas tr s esferas de governo com a finalidade de permitir que a decis o esteja mais perto do problema 13 Assistente Social vinculada ao Escrit rio Regional de Sa de de Peixoto de Azevedo Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso Peixoto de Azevedo Mato Grosso MT egresso da Turma I do Curso de Gest o em Sistemas e Servi os de Sa de CEGSSS 14 M dica mestre em Sa de e Ambiente vinculada ao Minist rio da Sa de MS e pesquisadora associada do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal do Mato Grosso ISC UFMT 15 M dico sanitarista e Psiquiatra doutor em Sa de P blica docente do ISC UFMT 146 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Conforme Mendes 1998 constata o Brasil um pa s continental apre sentando desigualdades em todos os setores sentido em que a descentraliza o torna se imprescind vel para viabilizar as pol ticas p blicas dos governos e atender com equidade as necessidades da popula o por mais peculiares ou distantes que estas sejam O munic pio de Matup est localizado na regi o Norte do
182. Recife v 7 n 2 p 191 197 2007 SECRETARIA ESTADUAL DE SA DE SES Ger ncia de Sistema de In forma o e Assist ncia Sa de Dados DATASUS Mato Grosso 2009 SOUZA J NIOR P R B SZWARCWALD C L BARBOSA J NIOR A CARVALHO M F CASTILHO E A Infec o pelo HIV durante a gesta o estudo sentinela parturiente Brasil 2002 Rev Sa de P blica Rio de Janeiro v 38 n 6 p 764 772 2004 287 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada TOBAR F Como fazer teses em sa de p blica conselhos e id ias para formu lar projetos e redigir teses e informes de pesquisas Rio de Janeiro Fiocruz 2001 172p 288 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras COBERTURA DO EXAME CITOPATOL GICO DO COLO DO TERO NO MUNIC PIO DE COL DER MATO GROSSO Daiana Ara jo da Silva Valdete Marques Arnaut Antiqueira 1 Introdu o O c ncer do colo uterino um grande problema de sa de p blica em todo o mundo Considerado o terceiro tipo mais comum de carcinoma na popula o feminina representa 10 dos tumores malignos que acometem esse p blico em mbito mundial sendo a segunda causa de bito por neoplasia CEBES 2001 AGUILAR PEREZ ez al 2003 Apresenta estreita rela o com as mulheres que j se iniciaram na vida sexual especialmente entre as que apresentam fatores de risco tais como doen a c rvico vaginal sexualmente transmis
183. Rede de Apoio ao SUS em Mato Grosso Tal proposta foi apresentada junto com outra a realiza o do curso de especializa o pelo COSEMS A aprecia o do projeto do curso e da implanta o da Rede inicialmente se deu pela a o direta do Minist rio da Sa de que o aprovou mas recomendou a sua apresenta o ao Polo de Educa o Permanente em Sa de Polo do Estado inst ncia colegiada que vinha se organizando por indu o da pol tica correspon dente formulada pelo governo federal O COSEMS e o ISC estavam represen tados no Polo e n o tiveram dificuldades para aprovar a proposi o neste f rum Para alguns entrevistados o Polo desempenhou um importante papel ga rantindo os recursos financeiros necess rios implementa o do curso Eu penso assim a exist ncia do P lo naquele momento articulando os recursos financeiros foi um determinante pra apresenta o desse projeto a demanda existia a necessidade existia e passou a existir o lugar onde voc poderia viabilizar o recurso 11 Para outros implementadores a facilidade de aprova o dos recursos no Polo cumpriu apenas a formalidade necess ria para a libera o dos recursos que se encontravam previamente aprovados Isto os recursos financeiros garantidos para a forma o da primeira turma do CGSSS foram acrescidos ao teto definido para os projetos do estado de Mato Grosso Dessa forma a aprova o da proposta nesse espa o pol tico de negocia o
184. Rio de Janeiro MS FIOCRUZ 2005 CONSELHO DE SECRET RIOS MUNICIPAIS DE SA DE DE MATO 106 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras GROSSO COSEMS MT Relat rio das atividades da Rede de Apoio ao SUS Cuiab COSEMS 2008 FLEURY S nia Redes de Pol ticas novos desafios para a gest o p blica Admi nistra o em Di logo S o Paulo n 7 p 77 89 2005 FLEURY S nia OUVERNEY Assis Mafort Gest o de Redes a estrat gia de regionaliza o da pol tica de sa de Rio de Janeiro FVG 2007 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Contagem da Popula o 2007 Bras lia IBGE 2007 INOJOSA Rose Marie Revisitando as Redes Divulga o em Sa de para Deba te Rio de Janeiro n 41 abr 2008 KEINERT Tania Margarete Mezzomo ROSA Tereza Etsuko da Costa ME NEGUZZO Marco Inova o e coopera o intergovernamental microrregio naliza o cons rcios parcerias e terceiriza o no setor sa de S o Paulo Anna blume 2006 LEFEVRE Fernando LEFEVRE Ana Maria Depoimentos e Discursos uma proposta da an lise em pesquisa social Bras lia L ber Livro 2005 LAVILLE Chistian DIONNE Jean A constru o do saber Belo Horizonte UFMG 1999 MATO GROSSO Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso A regionali za o da sa de em Mato Grosso em busca da integralidade da aten o Cuiab SES 2002 MATO GROSSO Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso Plan
185. S DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A CONSTRU O DO SISTEMA NICO DE SA DE DO MUNIC PIO DE CONQUISTA D OESTE MATO GROSSO Marcelo Faustino de Oliveira Maria Ang lica Santos Spinelli Nesta pesquisa focaliza se a constru o do Sistema nico de Sa de SUS no munic pio de Conquista D Oeste Mato Grosso com nfase nos avan os alcan ados durante o per odo compreendido entre os anos de 2001 e 2007 Na revis o bibliogr fica perpassa se a hist ria das pol ticas de sa de no Brasil desde a sua origem at os dias atuais Abordam se as concep es de Aten o Prim ria e a institucionaliza o do Programa de Sa de da Fam lia PSF no pa s e no estado de Mato Grosso Trata se de um estudo descritivo para o qual se adota a an lise documental fundamentada nos documentos produzidos pela Secret ria Municipal de Sa de SMS de Conquista D Oeste Entre os principais resultados obtidos destacam se a organiza o do Sistema Municipal de Sa de com nfase na Aten o B sica e a evolu o da cobertura do PSF que hoje chega a 100 As refer n cias do munic pio s o garantidas atrav s do Cons rcio do Vale do Guapor Os servidores municipais det m v nculo efetivo com a Prefeitura Quanto aos recursos humanos em 2001 a SMS contava com 15 profissionais da sa de em 2007 esse n mero passou para 40 o que representa um aumento de 113 3 aumento que tem reflexo direto na melhoria e efic
186. S ISC UFMT egressa da Turma IV do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSSS 25 Assistente Social mestre em Educa o t cnica do ISC UFMT 207 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada nic pios do Estado produzindo pesquisa ensino e extens o trip t o valioso para a qualifica o de Recursos Humanos Em face disso o objetivo principal tra ado para este estudo foi descrever a trajet ria do NDS focalizando as a es desenvol vidas antes da institui o do ISC e sua import ncia para o fortalecimento da gest o do SUS Para tanto foi descrito o processo de cria o do n cleo as atividades de senvolvidas no per odo de 1984 a 1992 e seus principais projetos voltados para a gest o do SUS Esse trabalho foi realizado atrav s da an lise de todos os docu mentos produzidos pelo NDS no per odo estudado Diante da dificuldade de se chegar a alguns documentos fez se necess ria a realiza o de entrevistas com informantes chaves que apoiaram e participaram da din mica de implanta o do rg o As entrevistas seguiram um roteiro previa mente estabelecido e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do Hospital Universit rio J lio M ller Parecer n 656 CEP HUJM 09 ap s o que foram transcritas e utilizadas complementarmente s informa es obtidas a partir dos documentos encontrados 2 As pol ticas de sa de e o ap
187. Sa de Realiza se um estudo bibliogr fico documental e descritivo A regionaliza o da sa de teve impulso a partir da d cada de 1990 e orientou a descentraliza o como um processo cont nuo de compartilhamento de atividades m tuas por meio da participa o de todas as inst ncias de governo da sociedade civil organizada e do cidad o O Pacto pela Sa de refor ou essa estrat gia promovendo a descentraliza o das a es e dos servi os de sa de por meio de um processo de regionaliza o baseada na qualidade e com custos adequados contribuindo para o aprimoramento da gest o do SUS e para a defini o dos limites das fun es dos gestores estadual e municipal Conclui se que a implanta o e a consolida o desse rg o no mbito mato grossense tamb m foram influenciadas pela pol tica de descentraliza o e re gionaliza o a partir de 1995 e pela incorpora o de novos modelos assistenciais e de gest o quando o Complexo Regulador passou a ser um importante instrumento ordenador do fluxo do usu rio no sistema de servi os de sa de e mediador da re la o de oferta e demanda Sugerem se novos estudos com potencial para analisar o impacto da regula o da aten o sa de na melhoria da qualidade do acesso ao usu rio dos servi os m dico hospitalares oferecidos e que permitam identificar as mudan as ocorridas a partir do Pacto pela Sa de Palavras chave Pol tica de regula o Central de Regula o Regi
188. Servi os de Sa de Al m daqueles 22 alunos 15 8 dos matriculados integralizaram os cr ditos do curso Tabela 20 mas n o elaboraram suas monografias o que lhes conferiu segundo as normas acad micas vigentes a certifica o de aperfei oados na rea A gente teve algumas perdas mas eu diria que comparado com outros modelos de cursos tradicionais uma perda bastante pequena n o vou dizer insignificante porque toda perda tem significado mas uma perda muito pequena Quando eu falo perda estou me referindo a alunos que n o puderam concluir o curso por conta da monografia 15 Outros 36 alunos 25 9 dos matriculados foram declarados desistentes ou reprovados n o tendo completado o processo de forma o em rela o s disci plinas previstas na matriz do curso Tabela 20 O aproveitamento de 74 1 dos alunos aperfei oados e especialistas foi considerado na opini o dos implementadores compat vel com o percentual ob servado em outros cursos de especializa o promovidos pelo ISC Ressaltou se nas entrevistas ter sido previsto que dadas as caracter sticas da clientela espec fica gestores e equipes gestoras de todas as regi es do Estado a desist ncia superaria aquela verificada naqueles cursos Em rela o situa o final do aluno no curso o resultado positivo al can ado pode em algum grau estar associado a estas condi es entre outras a o significado conferido ao curso por sua clientela qu
189. VIAN P A Metodologia cient fica 5 ed S o Paulo Pren tice Hall 2002 CHUBACCI R Y S MERIGHI M A B Exame para detec o do c ncer c rvico uterino viv ncia de mulheres das cidades de Kobe e Kawasaki Jap o e S o Paulo Brasil Revista Brasileira de Sa de Materna e Infantil S o Paulo v 5 n 4 p 471 481 2005 FEITOSA T M P ALMEIDA R T Perfil de produ o do exame cito patol gi co para controle do c ncer do colo do tero em Minas Gerais Cad Sa de P blica Brasil Rio de Janeiro v 23 n 4 abr 2007 GIL A C M todos e t cnicas de pesquisa social 5 ed S o Paulo Atlas 2007 LIMA M A D da S RAMOS D D ROSA R B NAUDERER T M DA VIS R Acesso e acolhimento em unidades de sa de na vis o dos usu rios Acta paul enferm S o Paulo v 20 n 1 jan mar 2007 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S010321002007000100003 amp ca ng pt gt Acesso em 10 mar 2009 MATO GROSSO Secretaria Estadual de Sa de Cuiab 2008 Dispon vel em lt http www saude mt gov br portal gt Acesso em 12 maio 2008 NAUD P Detec o precoce de les es precursoras de c ncer de colo uterino atrav s de inspe o cervical Tese Doutorado em Cl nica M dica Universidade Federal do Rio Grande do Sul 300 PINHO A A et al Cobertura e motivos para a realiza o ou n o do teste de pa panicolau no munic pio de S o Paulo Cadernos
190. ZADOS PELO PRON TO SOCORRO DE UM HOSPITAL MUNICIPAL LUZ DO MODE LO T CNICO ASSISTENCIAL VIGENTE NO SISTEMA LOCAL DE SA DE Maria Silva de Souza Maria Ang lica dos Santos Spinell Paulo Cesar de Souza 1 Introdu o O Sistema nico de Sa de SUS fruto de muita luta por parte dos de fensores da reforma sanit ria brasileira e trouxe consigo grandes avan os ao siste ma de sa de do pa s O maior deles est evidenciado no artigo 196 da Constitui o da Rep blica BRASIL 1988 ao definir a sa de como um direito de todos e um dever do Estado A partir da o acesso aos servi os prestados na rea deixou de ser discriminat rio ou segmentado tornando se universal Com a cria o do SUS foram estabelecidos alguns princ pios e diretrizes que o norteiam quais sejam a universalidade a integralidade a equidade a par ticipa o social e a descentraliza o Ao se discutir o papel do pronto socorro de um hospital no mbito da referida institui o e sua rela o com a Aten o B sica merecem destaque as diretrizes da integralidade e da descentraliza o A integrali dade sendo definida pelo artigo 198 inciso II da Constitui o nestes termos atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas sem preju zo dos servi os assistenciais Nota se que as a es de sa de devem priorizar a preven o sem no en tanto deixar de executar as a es curativas No Brasil fez
191. a o da sa de e para a correta tomada de decis o por parte dos gestores objetivando melhorar o n vel de sa de de determinada popula o 3 2 4 Tecnologia OLAP Projetada para suprir a defici ncia dos m todos tradicionais de acesso aos dados a tecnologia OLAP possibilita a aquisi o de respostas r pidas e consisten tes em consultas a dados agregados independentemente do tamanho do banco ou da complexidade do modelo multidimensional Trata se de ferramentas que designam as aplica es s quais os usu rios finais t m acesso para a extra o das informa es de suas bases de dados com que geram relat rios e consultas capazes de responder as suas quest es gerenciais Tais instrumentos tecnol gicos surgiram juntamente com os sistemas de apoio toma da de decis o quanto extra o e an lise dos dados contidos nos data warehouses e data marts das organiza es O OLAP se utiliza de recursos chamados cubos que transformam os 186 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras dados em informa es r pidas e confi veis A prop sito o cubo a figura repre sentativa das v rias dimens es de dados inter relacionados sendo pr pria de um sistema multidimensional como referido anteriormente O objetivo final de uma ferramenta OLAP transformar dados em in forma es capazes de oferecer ao usu rio suporte quanto a decis es gerenciais de forma amig vel e flex vel e em tempo h bil THOMSEN 20
192. a o das a es de sa de de n vel prim rio s popula es de sua territorialidade e a complementaridade dos Estados e munic pios nos n veis mais complexos de aten o sa de A organiza o hierarquizada dos servi os dos DSEI deve ser composta por cinco estabelecimentos de sa de diferenciados em termos de infraestrutura e quadro de profissionais com vistas a se garantir a aten o b sica nas aldeias e os encaminhamentos para os n veis de m dia e alta complexidade na rede do SUS nos munic pios de refer ncia Unidade de Apoio aos Agentes Ind genas de Sa de e Agentes Ind genas de Saneamento AIS e AISAN Posto de Sa de Ind gena Sede de Polo base Ind gena Tipo I e Tipo II Casa de Sa de do ndio CASAI e Sede do Distrito Sanit rio Especial Ind gena DSEI BRA SIL 2007 A Unidade de Apoio aos AIS e AISAN um estabelecimento de sa de localizado em Terras Ind genas com estrutura f sica simplificada para apoio s atividades desenvolvidas pelos AIS com supervis o da Equipe Multidisciplinar de Sa de Ind gena EMSI e pelos AISAN com supervis o do t cnico de sanea mento Essa Unidade objetiva atender aldeias que n o apresentem demanda para implanta o de estabelecimento de maior porte O Posto de Sa de Ind gena um estabelecimento de sa de para presta o de aten o b sica por meio da Equipe Multidisciplinar de Sa de Ind gena EMSI bem como para servir de refer ncia aos AIS e AISAN das Unid
193. a o e o funcionamento da primeira Unidade de Sa de da Fa m lia em Cotrigua u localizado na por o noroeste do Estado regi o amaz nica do Pa s Para o desenvolvimento deste estudo utilizam se as pesquisas descritiva bibliogr fica e de campo esta ltima atrav s de visitas referida unidade de entre vista com os profissionais instrumento esse elaborado com base na implanta o da equipe na infraestrutura da unidade no perfil da equipe no processo do trabalho nos servi os e a es desenvolvidas com a comunidade e no Sistema de Refer ncia e 67 Assistente social vinculada SMS de Cotrigua u MT egressa da Turma I do CGSSS 68 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva pesquisadora associada do NDS ISC UFMT orientadora 69 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 336 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Contrarrefer ncia Ademais procede se confec o de um question rio Observa se que apesar da dificuldade encontrada na oferta dos servi os de Aten o B sica haja vista o local destinado para esse fim ser de dif cil acesso aos meios de comu nica o e a outras regi es al m da grande rotatividade de profissionais a equipe analisada promoveu avan os na forma de organiza o dos servi os e no processo de trabalho antes focado na aten o individual e no atendimento da doen a com destaque para a incorpora o de a es coletiva
194. a de com foco na Aten o B sica O per odo estudado compreendeu do ano de 1998 quando o munic pio foi habilitado em Gest o Plena de Aten o B sica at o ano de 2004 Inicialmente foi feito um levantamento bibliogr fico a respeito do pro cesso de descentraliza o e municipaliza o ocorrido no Brasil e em Mato Grosso na d cada de 90 ao que se seguiu a coleta dos dados nos documentos do munic pio existentes na prefeitura na C mara de Vereadores na Secretaria Municipal de Sa de e no Conselho Municipal de Sa de Dentre os principais documentos que serviram de base para esta pesquisa destacam se as leis municipais referentes rea da sa de os Planos Municipais de Sa de o lotacionograma da Secretaria de Sa de as folhas de pagamento o livro ata do Conselho Municipal de Sa de os relat rios de gest o os relat rios das confer ncias de sa de e dados dos Sistemas de Informa o de Or amento P blico em Sa de SIOPS 3 Resultados e discuss o O munic pio de Acorizal foi criado em 1953 possui uma extens o ter ritorial de 841 km2e limita se ao norte com o munic pio de Jangada ao sul com Cuiab e V rzea Grande ao leste com Chapada dos Guimar es e a oeste com Ros rio Oeste A popula o urbana de 2 773 e a rural de 3 044 habitantes perfazendo um total de 5 817 habitantes conforme dados do Instituto Brasilei ro de Geografia e Estat stica IBGE 2000 As principais atividades econ micas 13
195. a de local Implantou os programas de Agentes Comunit rios de Sa de PACS Sa de da Fam lia PSF e o de Apoio Sa de Comunit ria de Assentados Rurais PASCAR os programas da Aten o B sica e o Centro de Reabilita o Em rela o aos recursos humanos verifica se ter ocorrido um aumento gradativo destes e a aus ncia de um plano de capacita o Por isso os treinamentos e capacita es s o oferecidos pelo MS e pela SES MT atendendo s demandas tanto no que se refere s doen as imuniza es e outros aspectos envolvendo a sa de quanto operacionaliza o dos sistemas de informa o Quanto ao financiamento destinado sa de p blica municipal pela Pre feitura Municipal de Matup o munic pio vem cumprindo com a EC 29 Sobre o monitoramento dos indicadores que passaram a ser obrigat rios a partir de 2001 o munic pio de Matup vem apresentando um aumento cres cente em rela o ao alcance das metas dos indicadores acordados nos ltimos tr s anos O cumprimento dos objetivos estabelecidos pode estar relacionado amplia o gradativa dos recursos humanos implanta o e treinamento das equipes do PACS PASCAR e PSF e a fatores que n o s o gerenciados pelo setor de sa de 158 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras mas que incidem diretamente na sa de da comunidade A esse respeito deve se considerar que outros fatores n o avaliados envolvem o adoecer tais como fatores hist ricos
196. a Maria Azevedo de Figueiredo Vigil ncia Sanit ria na Sa de P blica Brasileira e sua Aproxima o com o Caso Mexicano Proteger Vigiar e Regular Tese Doutorado em Sa de P blica Pr Reitoria de P s Gradua o Universidade de S o Paulo USP S o Paulo 2007 TEIXEIRA C F Modelos de Aten o Voltados para a Qualidade Efetividades Equidade e Necessidades Priorit rios de Sa de In CONFER NCIA NACIO NAL DE SA DE XI 2000 Bras lia Bras lia ENSP Fiocruz 2000 p 261 281 O Futuro da Preven o Bahia Casa da Qualidade 2001 TOBAR Frederico YALOUR Margot Romano Como Fazer Teses em Sa de P blica Conselhos e Id ias para Formular Projetos e Redigir Teses e Informes de Pesquisas Rio de Janeiro Fiocruz 2001 247 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada ATUA O DA VIGIL NCIA SANIT RIA EM ESTABELECIMEN TOS DE ENSINO NO MUNIC PIO DE COLIDER MATO GROSSO Denise Pontes Duarte Ricardo Luiz Chagas 1 Introdu o Os servi os de Vigil ncia Sanit ria no munic pio de Col der Mato Gros so MT foram regulamentados inicialmente atrav s da Lei Org nica Municipal de 05 de abril de 1990 Mais tarde em 27 de abril de 1998 foi assinado um termo de coopera o com a Secretaria Estadual de Sa de SES visando descentrali za o das a es e servi os das vigil ncias sanit ria e epidemiol gica e de sa de do trabal
197. a Taques e Meyre Aparecida Pereira Anuncia o reconstroem a hist ria do SUS em Acorizal e Matup no per odo 1998 a 2004 Em Acorizal a an lise foca a constru o do marco legal do SUS a dimens o pol tico institucional da Secretaria Municipal de Sa de a responsabilidade sanit ria do gestor com a sa de da popula o e a implanta o da aten o b sica ressaltando os avan os do sistema local de sa de Em Matup a organiza o inicial dos servi os de sa de se deu quase que restritamente em torno da mal ria demonstrando que a expans o e diversidade da rede de servi os de aten o a sa de foram consequ ncia da pol tica de descentraliza o do SUS Analisa a evolu o dos indicadores da aten o b sica com alcance das metas pactuadas no per odo A Vigil ncia Sa de foi o tema de Liris Madalena Werla Lemes sobre Guarant do Norte As vigil n cias Sanit ria e Epidemiol gica foram implantadas com a NOB96 cuja impor t ncia vincula se a quest es ambientais ligadas ocupa o da regi o pelo garimpo seguida pela derrubada das florestas A amplia o e diversifica o da cobertura da aten o vieram com o PSF no entanto ainda h dificuldades com a aten o sa de da crian a e da mulher sugerindo a necessidade do gerenciamento integrado da Vigil ncia Sa de A atua o da Vigil ncia Sanit ria em escolas p blicas de Colider foi es tudada por Denise Pontes Duarte A equipe da Vigil ncia
198. a do atendimento da gest o e do gerenciamento dos servi os e sistemas de sa de ao mesmo tempo que podem evi denciar a necessidade de maior intera o das equipes com a comunidade Quanto s sugest es todas estavam associadas garantia de acesso a trata mento especializado ou seja cinco solicitavam a contrata o de mais m dicos para o hospital regional uma sugeria a compra de um tom grafo e outra o atendimento odontol gico especializado no per odo noturno Dos elogios dois remetiam se ao 168 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras excelente atendimento do m dico de uma equipe do PSF e um ligava se ao bom desempenho do Secret rio Municipal de Sa de O Tratamento Fora do Domic lio tamb m teve suas demandas concentra das nas den ncias e reclama es 81 conforme se apreende dos dados exibidos no Quadro 5 sendo a maioria 60 decorrente do mau acolhimento em Cuiab por funcion rios e m dicos dos hospitais e ou servi os aos quais foram encami nhados os outros 40 correspondiam ao processo de regula o s m s condi es durante a perman ncia do usu rio na capital ao cancelamento de consultas e ou exames sem aviso pr vio e prefer ncia pelo atendimento em Goi nia GO O conjunto dessas demandas constitui se em subs dio para a gest o me lhorar o acesso e a qualidade no atendimento ao usu rio garantindo seus direitos Ademais revela que h falhas internas e que falta articula o com
199. a equipe de trabalho cujo perfil era marcado pelo conhecimento do processo de consolida o do SUS no Estado e de suas fragilidades e a experi ncia acumulada na rea da Gest o em Sa de nos mais diferentes n veis e espa os de atua o n s t nhamos um grupo de professores que estava rec m voltando da administra o estadual e com muita bagagem da gest o da adminis tra o da quest o do estado e achando como diz a garotada risos se achando que entendia um pouco as necessidades colocadas pelo SUS pela necessidade de implementa o do SUS nos munic pios 15 ele o NDS foi revitalizado em termos da pr pria proposta depois que alguns professores sa ram da administra o direta do Estado e re tornaram para a Universidade E tamb m n o retornaram sozinhos trouxeram alguns grupos que estavam diretamente na administra o nos ltimos oito anos J o ISC foi se afastando da parte mais operacional da implementa o de algumas reas de gest o e de administra o junto com servi o n Eu acho que foi um per odo em que se retomou a proposta do N cleo para estar cumprindo algumas demandas que n o originavam da academia mas da implementa o do SUS Ent o eu acho que isso facilitou essas propostas e a inser o do Instituto nessas propostas 111 Desse modo estavam inicialmente garantidas as condi es para o detalha mento da proposta elaborada para a formaliza o institucional e
200. a essa mesma popula o Detecta se um aumento nos casos de morte por acidentes envolvendo meios de transporte nos quais o risco a que se exp e a ra a branca 1 36 vezes superior a essa possibilidade para a ra a negra Tamb m se verifica uma redu o nos casos de homic dios e acidentes de outras naturezas Ademais percebe se um crescimento significativo do n mero de suic dios que praticamente dobrou na l tima d cada fato esse predominante entre pessoas situadas na faixa et ria que varia de vinte a 29 anos al m do risco de morte sempre maior para os homens inde pendentemente do tipo de causa externa e idade O conhecimento desses aspectos constitui se em elemento norteador para a implementa o de pol ticas p blicas que convirjam para a redu o da mortalidade por essas causas Palavras chave Mortalidade por causas externas Alta Floresta 95 Enfermeira vinculada SMS de Alta Floresta MT egressa da Turma I do CGSSS 96 M dico doutor em Sa de P blica docente do ISC UFMTT orientador 350 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras AN LISE DOS CASOS DE DIARREIA NO MUNIC PIO DE BARRA DO BUGRES MATO GROSSO EM 2008 Wemerson Paulino da Silva Moura Ricardo Luiz Chagas O munic pio de Barra do Bugres atrav s de suas seis unidades b sicas de sa de e do hospital municipal de refer ncia regional tem notificado aproxi madamente dois mil casos de diarr ia ao ano Em 2008 foram 1938 regi
201. a informa o 174 9 27 Epigastralgia 56 2 98 Epistaxe 5 0 27 Estafa 9 0 48 Ferimento cortocontuso 75 3 99 Febre 42 2 24 Ferimento infectado 6 0 32 Ferimento perfurocortante fer punt 4 0 21 Fraqueza 30 1 6 Geca gastroenterite 137 7 29 Gestante 61 3 23 Hiperten o arterial sist mica 53 2 82 Infec o do trato urin rio 25 1 33 Infec o das vias a reas superiores 717 41 Mal estar 14 0 75 Orienta es 14 0 75 Pneumonia 17 0 91 Resfriado 47 2 50 TCE traumatismo cr nio encef lico 10 0 53 Tontura 6 0 32 Tosse 31 1 65 Varicela 4 021 Virose 19 1 01 V mitos 81 431 Outros 343 18 26 Total 2 315 100 Fonte Souza et al 2009 226 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Cec lio tamb m afirma que existem pesquisas demonstrando que a maio ria dos atendimentos realizados no pronto socorro ambulat rio dos hospitais refe re se a patologias simples que poderiam ser tratadas na Aten o B sica A an lise dos atendimentos eletivos demonstrados na Tabela 3 ratifica essa afirma o ao explicitar que h destaque para tr s principais tipos de atendimento 266 pacientes 11 49 apresentavam dores coluna abd men bra o corpo costela dente mus cular entre outros 137 7 29 foram diagnosticados como portadores de Geca gastroenterite e 81 4 31 apresentavam o quadro de v mito Percebe se que a maior parte das intercorr ncias dizia respeito a aten dimentos que solucionass
202. a lei a Lei de Cons rcios P blicos n 11 107 de 6 de abril de 2005 Com base nas experi ncias dos munic pios consor ciados e na regulamenta o existente pode se considerar a necessidade de tr s eta pas fundamentais para a constitui o desses cons rcios F RUM NACIONAL DE SECRET RIOS DO PLANEJAMENTO 2005 o que se expressa no quadro a seguir n2 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Quadro 1 Etapas para a constitui o de cons rcios em sa de Etapas Caracteriza o Etapa 1 Estabelecimento de Protocolo de Inten es como documento de que formaliza a inten o de se constituir cons rcio em sa de incluindo os itens previstos na Lei de Cons rcios P blicos Etapa 2 Ratifica o do Protocolo de Inten es para a forma o do cons rcio p blico por meio de lei de correspondente a cada legislativo integrante A ratifica o pode ocorrer com reservas caso a lei tenha sido publicada antes da celebra o do referido documento podendo ser dispensada a ratifica o posterior Etapa 3 Cria o dos estatutos ap s a elabora o do Protocolo de Inten es e sua ratifica o que se converte em contrato de constitui o do cons rcio p blico Nota Constru o das autoras No estado de Mato Grosso os cons rcios intermunicipais de sa de con cebidos como uma estrat gia de apoio descentraliza o da sa de tradicional mente est o orientados para especialidades m
203. a opini o de Mintzberg 1995 essa diferen a dificil mente desconhecida para os formuladores experimentados de pol ticas exceto na sua denomina o O jogo rec proco entre esses dois tipos de estrat gia torna real mente interessante as possibilidades de supera o da dicotomia entre formula o e implementa o das pol ticas p blicas adotando se o referencial de que as pol ticas s o formadas ao longo de intera o com atores sociais numa multiplicidade de re la es entre trabalhadores de sa de entre organiza es e entre setores constru da no cotidiano e com o prop sito de atender as necessidades imediatas usu rios e de grupos populacionais VARGAS et al 2010 p 1400 Figura 1 Estrat gias deliberadas e emergentes Es iy PRERANE EA 4 Estron Ot gia libera d a ESTRAT GIA IT REALIZADA 5 Estrat gia n o realizada a F A a anig emerg Pei e Esprot gio P A rd r A P AT Z z Ped f d ai f ci Fonte MINTZBERG 2006 Como exemplo de alguns estudos realizados no Brasil e que adotam essa refer ncia podemos mencionar entre outros a pesquisa de Roberto Fachin 1976 sobre o papel do Conselho Estadual de Educa o na forma o da pol tica educa cional do Rio Grande do Sul a investiga o conduzida por Maria Ceci Misoczky 2002 a respeito da produ o da pol tica nacional de sa de ap s o ano de 1988 a tese de doutorado de Jackeline Amantino de Andrade 2004
204. a para o desenvolvimento de um projeto de qualifica o dos ges tores municipais de sa de o CGSSS 5 RESULTADOS E DISCUSS O Os resultados da pesquisa s o descritos nas tr s dimens es definidas na matriz de avalia o plano de an lise a saber pol tico institucional pedag gico organizacional e de desempenho do curso com suas respectivas subdimens es e categorias 5 1 Dimens o pol tico institucional A estrutura e a din mica do contexto pol tico institucional imediato e mais amplo fazem com que ocorram mudan as imprevistas no momento da imple menta o de um programa propriamente dito no caso o CGSSS Essa dimens o divide se em duas subdimens es a primeira enfoca a parceria interinstitucional abordando um breve hist rico do CGSSS a indu o federal do processo a cons tru o e negocia o do projeto e a reformula o e aprova o da proposta o pa pel das institui es envolvidas e o desempenho da parceria aspectos positivos e negativos e a segunda contempla o financiamento quanto capta o gest o e sufici ncia dos recursos e os aspectos positivos e negativos 5 1 1 Parceria interinstitucional A compreens o hist rica do curso requer que se considerem os contextos pol ticos em que se insere a interven o analisada No caso em estudo nota se uma conflu ncia de interesses e de compromissos por parte das institui es envolvidas bem como a oportunidade de apoio externo que possibilita a o
205. a parceria de universidade ser vi o professores do Instituto com pessoal do COSEMS e a coordena o mesmo isso interessante para a gente tamb m at como aprendi zagem da possibilidade de La aprender vamos dizer assim como se coordena esse curso Acredito que foi muito importante a atividade da 1 coordenadora Y porque ela entendendo a dimens o da proposta do objeto do curso ela teve uma postura muito propositiva no sentido de Jacilitar o debate n o fechar a possibilidade de debate de incorpora o fe permitiu que todos se colocassem nessa constru o coletiva vamos dizer assim Acho que foi fundamental sobretudo porque foi no 1 curso e at certo ponto balizou o caminho para os demais cursos 15 Conforme normas acad micas vigentes na UFMT exigia se que o coor denador de curso integrasse o quadro de servidores da institui o por m concor dava se que o COSEMS deveria estar presente e acompanhar todo esse processo Assim estabeleceu se uma coordena o compartilhada e as decis es podiam de fato ser tomadas pelos organismos envolvidos adotando se duas posturas distin tas aut noma de acordo com as compet ncias espec ficas das respectivas institui es participantes ou conjunta quando implicavam um assunto comum Ademais quando necess rio eram assumidas formalmente pelo respons vel oficial indicado e pertencente ao quadro do ISC Essa coordena o tamb m mereceu discuss es e ajus
206. a popula o ao se sentir doente requer interven o imediata predominando a cultura do hospital em detrimento das a es preventivas indicando necessidade de fortalecer a comunica o em sa de As an lises de experi ncias de fortalecimento do Sistema nico de Sa de s o apresentadas por Ana Paula Louzada dos Anjos Patr cia dos Santos Arruda e Rodolfo Bezerra Benevides ao abordarem distintas institui es Ana Paula estuda a implementa o da Rede de Apoio ao SUS criada pelo COSEMS em 2003 uma rede flex vel compartilhada um espa o de articula o que busca assessorar t cnica e politicamente a gest o do SUS municipal A Rede enfatiza a capacita o perma nente dos seus membros e o COSEMS foi o propositor dos Cursos de Especiali za o de Gest o cujo desenvolvimento contribuiu para um crescimento expressivo da Rede e no apoio constru o do SUS municipal Patr cia resgata a trajet ria do N cleo de Desenvolvimento em Sa de da UFMT criado em 1984 embri o do atual Instituto de Sa de Coletiva Descreve o primeiro projeto interdisciplinar de pesquisa em sa de p blica no mbito do POLONOROESTE e recupera a atua o do N cleo na elabora o do Cap tulo da Sa de das constitui es estadual e municipais em 1989 e 1990 respectivamente Rodolfo escolheu como objeto de estudo a implanta o dos dois primeiros cursos de especializa o em Gest o dos Sistemas e Servi os de Sa de constr i o perfil dos
207. a produ o dos alunos do curso atrav s de textos selecionados e dos resumos de suas monografias estruturando se dessa forma em tr s partes Na primeira intitulada A forma o dos gestores municipais de sa de avalia o de uma experi ncia apresentam se os resultados da pesquisa avaliativa subdividindo se em cinco se es A introdu o na qual se situam o objeto a justificativa e os objetivos da avalia o A segunda se o na qual se delineia o desenho do curso ou seja a caracteriza o da interven o analisada expressa pelo projeto pedag gico e pelo modelo l gico A terceira na qual se expressam os referenciais te ricos metodol gicos e os procedimentos da operacionaliza o da investiga o A quarta na qual se descrevem as institui es diretamente envolvidas na implementa o do CGSSS o ISC e o COSEMS A quinta se o na qual se evidenciam os resultados da pesquisa apresentando os e discutindo os em tr s dimens es 1 pol tica e institucional desdobrada nas subdimens es parceria institucional e financiamento 2 pedag gica organizacional com a subdimens o do processo de implementa o do curso e 3 desempenho do curso que contemplou as subdimens es dos resultados quanti e qualitativos e repercuss es do curso Em todas elas foram caracterizados e analisados os pontos fortes e os fatores obstaculizadores dessa experi ncia compartilhada tecendo se ainda as recomenda es cab vei
208. a tarefa Tamb m deveria lan ar e divulgar atrav s de r dio e televis o uma campanha educativa apelando tanto para a concession ria de gua e esgoto quanto para a administra o municipal sobre a import ncia e os benef cios dessa interliga o e sobre os custos econ micos implicados na a o importante que os agentes de sa de ambiental e os agentes comunit rios de sa de sejam inclu dos como os interlocutores da comunidade na din mica educacional Ademais devem deter conhecimentos claros sobre a rede coletora e a esta o de tratamento de esgotos a rede de abastecimento e a esta o de trata mento de gua al m do aterro sanit rio e a usina de triagem e compostagem para que fortalecerem o processo de Educa o Permanente em Sa de empreendido no munic pio de Col der Deduz se que a zona rural em virtude da forte concentra o populacional existente e das atividades produtivas que desenvolve pode requerer menos recursos e investimentos em a es de saneamento que a rea urbana S que na verdade isso n o isenta as escolas de durante as inspe es sanit rias terem identificadas 256 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras como irregularidades a disposi o inadequada dos res duos o n o tratamento da gua para o consumo humano e a disposi o dos esgotos a c u aberto as quais portanto necessitam ser corrigidas no ambiente escolar Este trabalho constitui se numa discuss o prelim
209. abele cimento de diretrizes para o fortalecimento a integra o e o aprimoramento das pol ticas vigentes bem como a ado o de estrat gias como o aumento da cobertura de testagem para o HIV na popula o em geral e especificamente nas mulheres gestantes medidas essas imprescind veis para o controle da transmiss o vertical do v rus BRASIL 20064 Apesar da elevada cobertura dos servi os de pr natal no pa s 96 ainda significativo o n mero de parturientes sem sorologia conhecida para o HIV 38 no momento da interna o para o parto representando oportunidades perdidas de detec o da infec o pelo v rus na gravidez e consequentemente de controle de sua transmiss o vertical BRASIL 2006b Dessa forma o conheci mento precoce do estado sorol gico das gestantes importante para que se inicie a profilaxia adequada dessa propaga o nos casos de sorologia positiva por meio da realiza o de um pr natal de qualidade O Sistema nico de Sa de SUS foi criado com o firme prop sito de alterar a situa o de desigualdade na assist ncia sa de da popula o universali zando ou seja tornando obrigat rio o atendimento p blico e gratuito a qualquer 36 Pedagoga vinculada Secretaria Municipal de Sa de SMS de Cuiab Mato Grosso MT egressa da Turma IV do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSS 37 Nutricionista especialista em Metodologia do Ensino Super
210. abrang ncia dos servi os disponibilizados e valoriza as determina es cl nico epidemiol gicas no mbito individual e coletivo levando em considera o os aspectos sociais que afetam as condi es de vida dos distintos grupos populacionais Sendo assim a interven o tamb m extrapola o uso dos conhecimentos e tecnologias m dico sanit rias e in clui tecnologias de planejamento e de comunica o social que estimulam a mobili za o a organiza o e a atua o dos diversos grupos na promo o e na defesa das condi es de vida e sa de Aponta se o prop sito atual do SUS atrav s do projeto Pacto pela Vida em Defesa do SUS e de Gest o que se encontra em discuss o nos f runs regionais de sa de e entre outras propostas introduz mudan as na 86 Graduada em Letras vinculada SMS de Vera MT egressa da Turma II do CGSSS 87 Engenheiro sanitarista mestre em Sa de Coletiva t cnico da FUNASA MS orientador 345 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Vigil ncia em Sa de destacando a flexibiliza o na pactua o no sentido de que se respeitem as diferen as locais Nesta pesquisa sugere se ainda a altera o das a es do setor no munic pio baseada em estudos de documentos existentes na pr pria Secretaria Municipal de Sa de SMS os quais se associam atua o da vigil ncia e nas teorias de alguns autores que tratam do assunto P
211. ade O muni c pio dispunha da Casa da Mal ria de car ter religioso e dois hospitais privados que foram conveniados ao SUS para interna es hospitalares um em 1991 e o outro em 1993 MATUP 2005 MATO GROSSO 1991 MATO GROSSO 1998 O Conselho Municipal de Sa de foi criado em 1991 pelo Decreto Mu nicipal n 110 MATUP 1991 sofrendo altera es nos anos seguintes em sua composi o a fim de atender a normativa nacional quanto representa o parit ria MATUP 2003c Desde a sua cria o as reuni es do CMS v m ocorrendo com certa irregularidade em 1995 foram apenas duas constituindo se no ano com menor n mero de reuni es em 1996 foram quatro e em 1999 foram vinte por tanto o maior n mero de reuni es nos demais anos esse n mero variou de sete a doze encontros anuais Conforme registrado nas atas o CMS examinou problemas relacionados com interna es excedentes organiza o dos servi os e reclama es de atendi mento hospitalar e ambulatorial falta de medicamentos aprova o de Planos Mu nicipais de Sa de relat rios de gest o programas e projetos al m dos relat rios de presta o de contas da SMS MATUP 2004b Quanto estrutura o da rede de servi os esta foi gradativamente im plantando os programas e servi os estadual e federal necess rios tais como apon tados em Matup MATUP 2003b e o Programa de Agentes Comunit rios de Sa de PACS em 1997 a transfe
212. ade Federal de Mato Grosso UFMT vinculada Rede Observat rio de Recursos Humanos em Sa de ObservaRH apoiada pela Organiza o Pan Americana de Sa de e Minist rio da Sa de A obra cumpre o prop sito de divulgar os resultados da avalia o do processo de implementa o de um curso de especializa o voltado para a forma o de gestores municipais de sa de o Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSSS conduzido pela parceria firmada entre uma institui o de ensino o Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT e o Conselho de Secretarias Municipais de Sa de de Mato Grosso COSEMS No momento da avalia o o curso contava com tr s turmas conclu das e uma em andamento A avalia o dessa experi ncia a partir do olhar de sua clientela e de seus agentes implementadores aponta para uma experi ncia bem sucedida de integra o ensino servi o com caracter sticas inovadoras e adequadas realidade da gest o do Sistema nico de Sa de SUS em Mato Grosso Tamb m explicita os aspectos positivos e negativos do processo de implementa o do referido curso representando um subs dio importante para o aprimoramento da forma o dos gestores e das equipes gestoras do SUS diante da perspectiva de continuidade da parceria interinstitucional estabelecida em Mato Grosso e em outros contextos similares ao estudado Al m disso o livro socializa parte d
213. ade de vida das comunidades que vivem 15 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada nos pequenos munic pios consorciados GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO 2005 p 4 5 Quadro 2 Ganhos principais da constitui o de cons rcios de sa de Vantagem Racionaliza o no uso de recursos Moderniza o administrativa Otimiza o do or amento finan as Planejamento regionalizado r Coopera o t cnica Nota Constru o das autoras 3 Os cons rcios em sa de em Mato Grosso No estado de Mato Grosso existem treze CIS que v m sendo apontados como refer ncia ambulatorial hospitalar e de servi os em toda a regi o De acordo com dados coletados junto ao Coress o surgimento dos CIS no Estado ocorreu com a divulga o de documento da Secretaria de Estado de Sa de em julho de 1995 documento do qual constam as primeiras diretrizes do cons rcio apontando para a premissa de que nesse sistema o Estado os munic pios e a popula o fariam parceria com o SUS O modelo de cons rcio indicado em tal documento foi se guido pelo Coress sabendo se que de acordo com as condi es e as caracter sticas do Estado existem cinco modelos distintos de cons rcios conforme expressos no quadro que segue Quadro 3 Modelos de cons rcios em sa de em Mato Grosso Modelo Tipo de unidade de refer ncia Modelo I A unidade de refer ncia um hospital estadual Modelo II
214. ademia e as organiza es formuladoras e executoras da pol tica de sa de no estado de Mato Grosso As atividades organizadas pelo NDS foram de muita import ncia para o Estado pois propiciaram tanto a capacita o de Recursos Humanos quanto a coopera o t cnica com os munic pios e a constante elabora o de projetos volta dos implementa o do Sistema nico Sa de SUS A partir desse contexto foi pensada ent o a cria o de um instituto que al m de manter a estrutura do NDS ampliasse as a es voltadas para a sa de coletiva Criou se assim em 1992 o Instituto de Sa de Coletiva ISC unindo entre si as reas de Sa de P blica dos cursos de Medicina Enfermagem e Nutri o com o que o referido n cleo tornou se parte integrante da nova estrutura bem como o Centro de Sa de Escola O estabelecimento do ISC foi um marco para a sa de p blica do estado de Mato Grosso e ao longo desses quase vinte anos j promoveu mais de doze cursos de especializa o em Sa de P blica Sa de do Trabalhador Sa de da Fam lia e o Mestrado em Sa de Coletiva que desde 1993 vem capacitando profissionais de todo o territ rio mato grossense O NDS foi desse modo uma forma encontrada pela UFMT de aproxi mar se dos servi os de sa de principalmente dos gestores do SUS de v rios mu 24 Biom dica vinculada ao N cleo de Desenvolvimento em Sa de do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ND
215. ades de Apoio pode estar localizado em zonas rurais ou em Terras Ind genas BRASIL 2007a A Sede de Polo base Tipo I desenvolve atividades t cnico administrati vas de saneamento e de aten o b sica sa de pode estar localizado em sedes ou distritos de munic pios em zonas rurais e em terra ind gena A Sede de Polo base Tipo II desenvolve atividades t cnico administrativas e de saneamento pode estar localizado em sedes ou distritos de munic pios BRASIL 2007a A Casa de Sa de do ndio CASAI um estabelecimento de sa de localizado em sede de munic pio estrat gico que presta aten o sa de do ndio em decorr ncia do apoio aos pacientes referenciados pelo DSEI para atendimento de m dia e alta complexidade na rede SUS A Casai tamb m disp e de acomoda es para os acompanhantes e de assist ncia de enfermagem A Sede do DSEI um estabelecimento que coordena as a es de aten o sa de do ndio mediante organiza o de uma rede de servi os no seu territ rio de abrang ncia integrada e hierarquizada com complexidade crescente e articulada com a rede do Sistema nico de Sa de BRASIL 20074 O Plano Distrital de Sa de Ind gena um instrumento utilizado pelo DSEI na gest o dos servi os de sa de devendo ser elaborado por todos os en 124 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras volvidos no processo de sa de dos povos ind genas localizados em sua rea de abrang ncia inclu
216. ado das gestantes aprovado atrav s de uma resolu o do CMS em 1999 mas que at ent o n o se mostrou eficiente Al m disso a estrat gia da SMS para alcan ar a meta de cobertura consistia em acompanhar o Sistema de Informa o do Pr Natal SISPRENATAL melhorar as a es dos agentes comunit rios de sa de e das equipes de sa de da fam lia para ent o poder analisar constantemente as informa es e realizar buscas ativas e acompanhamentos verificando porque as gestantes n o compareciam s unidades de sa de para as consultas m nimas preco nizadas para o acompanhamento do pr natal Por outro lado o indicador utilizado para a sa de da mulher relativamente aos exames citopatol gicos ficou abaixo da meta estabelecida somente em 2002 mas superou a em 2003 e 2004 com uma larga margem de diferen a Verifica se que no ano de 2004 o n mero de mulheres que se encontravam na faixa et ria de 154 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 29 a 59 anos girava em torno de 2 782 indiv duos e que para superar a meta de 0 18 alcan ando 0 27 foram examinadas 765 delas tendo o munic pio chegado muito pr ximo de atingir as 800 mulheres ano para atender ao programa minis terial que preconiza o intervalo m ximo de tr s em tr s anos para a realiza o dos exames BRASIL 2002b Tabela 5 Indicadores da sa de da mulher em Matup de 2002 a 2004 2002 2003 2004 Indicadores Pactuado Alcan ado Pactuado
217. ado por sua atua o anterior como gestor municipal da capital e estadual de sa de Em seguida disciplinas como Planejamento em Sa de Pol tica de Recur sos Estrat gicos em Sa de e Modelos Assistenciais em Sa de foram igualmente bem avaliadas Parecem merecer aten o as disciplinas de Epidemiologia e Avalia o em Sa de Metodologia da Pesquisa Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de e Gest o de Sistemas de Vigil ncia em Sa de as quais uma parcela dos respondentes avaliou como sendo de regular import ncia indicando potencial de incremento de melhoria Tabela 13 54 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 13 Grau de import ncia das disciplinas para o processo de forma o do gestor em sa de segundo o julgamento dos alunos egressos respondentes do question rio Pequena Grande Disciplinas import ncia Regular import ncia Total n n n n Pol tica de Sa de o 1 2 45 978 46 100 Modelos Assistenciais em Sa de 1 22 5 10 9 40 87 0 46 100 Planejamento em Sa de a as 5 10 9 41 89 1 46 100 Epidemiologia e Avalia o em Sa de i ssi 10 21 7 36 783 46 100 Metodologia da Pesquisa 2 43 19 413 25 543 46 100 Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de 2 43 15 32 6 29 63 0 46 100 Pol tica de Recursos Estrat gicos em Sa de RA Ra 5 10 9 41 89 1 46 100 Gest o de Sistemas de Vigil ncia em Sa de o 1 239 35 76 1 46 100 Nota Constru o das autoras A maioria dos indagados
218. adoras onde se quer chegar em ltima inst ncia Nesse sentido os objetivos do programa tanto no que se refere forma o quanto Rede eram bem conhecidos pelos dife rentes segmentos dos implementadores vamos qualificar o pessoal dos munic pios e vamos puxar eles pra apoiar o COSEMS N s n o vamos conseguir ter uma equipe Ne nhum COSEMS no Pa s tem equipe de 80 funcion rios N o existe isso Mas n s podemos ter 80 colaboradores cem quinhentos sei l de acordo com a nossa capacidade de articula o de financiamento e de manuten o da capacita o voltada para a forma o pol tica pra que ele aprenda de forma generalista do SUS e n o de forma pontual N o adianta eu ter algu m pra ir l dar um curso de financiamento ele precisa entender o financiamento no contexto da Emenda Constitucional 29 o financiamento no contexto da pol tica de sa de qual a implica o dele n Ent o uma forma o pol tica cidad muito mais do que uma forma o t cnica de como administrar sistema de como dar curso de curativo sei l o qu 14 Ent o a proposta inclusive ela est realimentando essa forma o com uma rede que funcionaria n o s na manuten o dessa perspectiva da pr pria forma o desse pessoal mas tamb m trabalhando dentro de apoio a novas demandas administrativas uma rede que fosse circulasse um pouco mais as dificuldades para a implementa o de uma nova forma
219. ag gica compartilhada pontos integrantes desde a sua programa o at o seu planejamento e execu o Em 1983 instalou se na regi o de Guarant do Norte a Superintend ncia de Campanhas de Sa de P blica SUCAM primeiro rg o p blico de servi o de sa de com a atribui o exclusiva de combater a mal ria No final de 1984 criou se no munic pio a Funda o de Sa de P bli ca SESP que passou a organizar e efetivar as a es de controle da tuberculose hansen ase mal ria e leishmaniose bem como de pr natal Ademais organizava campanhas de vacina o realizava exames de laborat rio e atrav s de um agente sanit rio visitas domiciliares em busca dos indiv duos faltosos aos programas Naquela poca os munic pios de Matup e Novo Mundo pertenciam a Guarant do Norte para cuja popula o as interna es hospitalares da rede p blica davam se na Unidade Mista do munic pio de Terra Nova do Norte a 95 km de Guarant Em 1986 o munic pio emancipou se e elegeu o primeiro prefeito com mandato tamp o para dois anos Mas n o houve um fato marcante relativamente aos servi os de sa de naqueles anos o que veio a ocorrer somente em 1989 com a elei o do segundo prefeito quando a popula o passou a contar com um respon s vel imediato por tais servi os nomeando se o primeiro secret rio municipal de sa de A partir da municipaliza o dos servi os de sa de a Secretaria Munici pal de Sa de SMS
220. ag gica compartilhada servi os p blicos informa es t cnicas como tipo de gest o modelo de aten o organograma normatiza es instrumentos de gest o sistemas de informa o em sa de recursos f sicos instalados servi os de apoio diagnose e terapia servi os de refer ncia e contrarrefer ncia assist ncia ambulatorial assist ncia hospitalar indicadores da situa o de sa de da aten o b sica recursos humanos recursos financeiros recursos or ament rios e legisla o aplicada Vale ressaltar que tamb m foram incorporados aos relat rios de gest o os dados dos indicadores da aten o b sica O Conselho Municipal de Sa de CMS foi criado em 1993 mas come ou a funcionar somente em 1996 quando foi definida a composi o de forma parit ria e a elabora o do regimento interno A organiza o est inclu da no orga nograma formal da Secretaria Municipal de Sa de por m n o possui estrutura ad ministrativa e or amento pr prio O CMS se re ne uma vez por m s em uma sala fechada para o acesso p blico e a pauta por comum apresentada aos participantes no momento da reuni o inclusive a referente presta o de contas Os temas s o discutidos e quando h necessidade de aprova o a plen ria responde no mesmo dia n o se manifestando atrav s de resolu es recomenda es ou mo es apenas s o elaboradas as atas das reuni es O munic pio n o disp e de Ouvidoria de Sa de e n
221. alavras chave Municipaliza o Descentraliza o Vigil ncia em Sa de Integralidade Modelo Assistencial 346 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A GEST O E A ORGANIZA O DA VIGIL NCIA EPIDEMIOL GICA A PARTIR DA MUNICIPALIZA O DA SA DE NO MUNIC PIO DE MIRASSOL D OESTE MATO GROSSO Maria Luiza Fernandes Lydia Maria Bocayuva Tavares J lio Strubing M ller Neto Este texto resultado de uma pesquisa descritiva sobre o processo de Ges t o e Organiza o da Vigil ncia Epidemiol gica implementado a partir da mu nicipaliza o da sa de no munic pio de Mirassol D Oeste Mato Grosso Busca se conhecer e avaliar a din mica de desenvolvimento das pr ticas que envolvem esse setor com base na descentraliza o do Sistema Nacional de Vigil ncia Epide miol gica Em termos metodol gicos procede se ao levantamento bibliogr fico do assunto em livros jornais revistas e sites especializados bem como pesquisa detalhada nos relat rios e planos de gest o dispon veis nos arquivos da Secretaria Municipal de Sa de SMS de Mirassol D Oeste Mediante as informa es con tidas nesses materiais caracteriza se a implanta o da Vigil ncia Epidemiol gica na localidade tendo se como princ pios norteadores leis e diretrizes federais que definem o fluxo das informa es e os procedimentos para a execu o das a es estabelecidas conforme a compet ncia dos munic pios Palavras chave Vi
222. aluno podendo se supor tamb m que houve um aprimoramento das disciplinas da Turma II ao longo do curso 201 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Gr fico 2 Avalia o dos objetivos das disciplinas do CGSSS Turma I e Turma TI 2007 100 100 100 0 90 0 80 0 70 0 60 0 51 2 46 4 50 0 40 42 2 40 0 m Turma 30 0 E l Turma 20 0 12 1 5 6 10 0 no 0 9 1 0 00 0 0 Ed o 0 0 B R F P TOTAL A disciplina cumpriu com os Objetivos propostos Fonte Dados Prim rios dos Formul rios de Avalia o do Curso 2007 Os resultados nas avalia es da metodologia e objetivos das disciplinas apontaram a satisfa o dos alunos com o CGSSS demonstrando se maior credi bilidade ao desenvolvimento da metodologia aplicada e por conseguinte a possi bilidade de se mant la nas turmas vindouras 3 6 Avalia o das disciplinas na aplicabilidade na pr tica di ria e na mudan a de conduta do aluno No gr fico 3 apresenta se o somat rio das respostas v lidas para a pergun ta A disciplina trar benef cios para a sua pr tica di ria Os dados referem se a sete disciplinas analisadas do total de oito ofertadas pelo curso tendo se registrado 224 respostas na Turma I e 298 na Turma II Responderam sim 94 6 partici pantes da Turma I e 95 4 da Turma II sendo portanto irrelevante o percentual negativo captado em ambas as turmas n o
223. aneiro de 2004 Aprova as Diretrizes da Gest o da Pol tica Nacional de Aten o Sa de dos Povos Ind genas Dispon vel em lt http www funasa org br gt Acesso em 20 jul 2007 Portaria n 373 de 27 de fevereiro de 2000 Aprova na forma do anexo desta Portaria a Norma Operacional da Assist ncia Sa de NOAS SUS 01 02 que amplia as responsabilidades dos munic pios na Aten o B sica estabelece o processo de regionaliza o como estrat gia de hierarquiza o dos servi os de sa de e de busca de maior equidade cria mecanismo para o fortalecimento da capacidade de gest o do Sistema nico de Sa de e procede a atualiza o dos crit rios de habilita o de estados e munic pios Di rio Oficial da Uni o Bras lia Se o 1 p 52 28 fev 2002 Portaria n 1 163 de 14 de setembro de 1999a Disp e sobre as espores na presta o de assist ncia sa de dos povos ind genas no Minist rio da Sa de e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www funasa org br gt Acesso em 20 jul 2007 Portaria 2 656 de 17 de outubro de 2007b Disp e so bre as FR na presta o da aten o sa de dos povos ind genas no Minist rio da Sa de e regulamenta o dos Incentivos de Aten o B sica e Espe cializada aos Povos Ind genas Dispon vel em lt http www funasa org br gt Acesso em 20 out 2007 Portaria n 254 de 31 de janeiro de 2002a Aprova a Pol tica Na cional
224. ant do Norte 2006 O munic pio habilitou se em Gest o Plena da Aten o B sica e atual mente se encontra habilitado na Gest o Plena da Aten o B sica Ampliada Ade mais a NOB SUS 96 definiu recursos financeiros para a Sa de segundo o crit rio populacional introduzindo fatores de est mulos entre eles a implementa o das a es da vigil ncia epidemiol gica e sanit ria 238 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras De acordo com a resolu o da CIB 005 2004 e tal como evidenciado no Quadro 3 a SMS que desde 2005 disp e de uma Gest o B sica Ampliada tem cadastrado no CNES os seguintes Recursos Humanos e materiais destinados para as vigil ncias Quadro 3 Recursos Humanos e Materiais para a Vigil ncia em Sa de 2006 Descri o dos recursos Quantidade T cnico n vel superior T cnico n vel m dio Ve culos 05 motos e 01 Carro 03 05 01 05 01 Internet 01 Fonte Guarant do Norte 2006 Os Recursos Materiais e Humanos mobilizados para a execu o da vigi l ncia da sa de no munic pio est o de acordo com a Resolu o da CIB n 005 2004 MATO GROSSO 2004 embora considerando se a realidade local ainda n o sejam suficientes para dar conta dos problemas e necessidades da popula o na perspectiva do cuidado integral sa de A norma limita uma quantidade m nima de recursos humanos a ser pac tuada para o cumprimento das metas mas toma essa medida sem levar
225. ao governo estadual Dessa forma a resposta provoca o do Minist rio da Sa de no estado de Mato Grosso d se tardiamente em rela o maioria dos demais estados que respondem mais prontamente a essa indu o na poca n s est vamos muito sobrecarregados de atividades inclu sive na pr pria Escola de Sa de P blica muito focados na quest o da Sa de da Fam lia na forma o para a Sa de da Fam lia E na poca n s chamamos o COSEMS e propusemos que eles tocassem com a Uni versidade e fizeram uma proposta Enfim O fato que venceu o per odo do Governo 2002 e MT foi um dos poucos estados que n o captou recursos para fazer esse curso mas ficou l 15 Em 2004 o COSEMS fragilizado institucionalmente contando com pouco mais da metade dos munic pios mato grossenses filiados 51 tendo so frido a diminui o do apoio da SES e recebendo recursos p fios de toda ordem para o desenvolvimento de um plano de a o buscou o estabelecimento de estrat gias de reaproxima o e estreitamento da rela o com os munic pios visando consolidar o seu papel pol tico junto a essas localidades Nesse cen rio o COSEMS empreendeu esfor os com vistas supera o dessa situa o em tr s principais reas de atua o articuladas entre si qualifica o da gest o municipal e regional controle social em defesa do SUS e fortalecimento institucional RIBEIRO ez al 2009 Logo a proposi o do CGSSS foi
226. ao longo deste trabalho verifica se ser necess rio que se dispense Rede um pla nejamento permanente com os pr prios atores envolvidos identificando em que aspecto podem contribuir mais considerando se para tanto as demandas da Rede Como a Rede uma estrutura polic ntrica n o se pode perder de vista a persist ncia da desigualdade na distribui o do poder nem as dificuldades ge renciais inerentes ao processo de gest o em uma estrutura reticular E isso porque a coordena o desse processo n o deve estar ligada somente figura de poucas pessoas e sim ao coletivo levando para debate o conjunto de atores que a comp e necess rio tamb m se ter em conta as limita es das pol ticas p bli cas no cumprimento de certas fun es de car ter nitidamente estatal como por exemplo a garantia de direitos sociais da sa de e a regula o E finalmente h que se considerar os novos desafios impostos pelos processos de fragmenta o e exclus o social que impedem a gera o de consensos e amea am as condi es de governabilidade da Rede Refer ncias BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 1988 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Gest o do Trabalho e da Educa o na Sa de Departamento da Educa o na Sa de Curso de Forma o de Facilita dores de Educa o Permanente em Sa de unidade de aprendizagem an lise do contexto da gest o e das pr ticas de sa de
227. ar acesso ao usu rio aos servi os disponibilizados a partir da suspeita e ou confirma o de acometimento por c ncer O objetivo principal dessa regulamenta o foi pois organizar reorientar o fluxo assistencial quando ocorre essa suspeita e quando h o encaminhamento dos casos novos agilizando e facili tando o acesso aos procedimentos necess rios ao tratamento integral bem como o acompanhamento da implanta o das diretrizes da pol tica estadual de preven o controle e gest o do c ncer no Estado e no munic pio de Cuiab Palavras chave Pol tica de Sa de Regula o Oncologia Rede de Aten o Oncol gica 20 Nutricionista vinculada ao Escrit rio Regional de Sa de de Cuiab SES MT egressa da Turma IV do CGSSS 21 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva pesquisadora associada do NDS ISC UFMT orientadora 316 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras PLANO MUNICIPAL DE SA DE COMO INSTRUMENTO DE GEST O NO MUNIC PIO DE PRIMAVERA DO LESTE MATO GROSSO 2004 Haidi Beatriz Wobeto Baraldi M rcia Lotufo Pesquisa descritiva de car ter explorat rio realizada com o objetivo de avaliar o Plano Municipal de Sa de do munic pio de Primavera do Leste Mato Grosso elaborado no ano de 2004 Os dados s o coletados tendo se como refer n cia a Portaria 548 de 12 de abril de 2001 do Minist rio da Sa de e s o analisados posteriormente sob a tica do Planejamento Estrat gico Situacional de Ca
228. ar e inovar a sua vis o a esse respeito para que as estrat gias em sa de sejam mais bem direcionadas e os instrumentos de gest o utilizados com esse fim sejam divulgados e otimizados Palavras chave Integralidade Territorialidade Intersetorialidade Regu la o CAPS 114 Assistente social vinculada SMS de Peixoto de Azevedo MT egressa da Turma I do CGSSS 115 Enfermeira doutora em Enfermagem docente da Faculdade de Enfermagem UFMT orientadora 359 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada ESTRAT GIAS DE ENFRENTAMENTO DA VIOL NCIA E EXPLORA O SEXUAL PRATICADAS CONTRA CRIAN AS E ADOLESCENTES NO MUNIC PIO DE ALTA FLORESTA MATO GROSSO RELATO DE EXPERI NCIA Abelardo J nior Scavassa G de Souza Maria Salete Ribeiro Nesta pesquisa visa se ampliar os conhecimentos acerca das situa es de viol ncia que comumente afligem o munic pio de Alta Floresta Mato Grosso com foco nos atos violentos e na explora o sexual praticados contra crian as e adoles centes que habitam a localidade e que constituem um problema de Sa de P blica A an lise de dados secund rios evidencia a incid ncia de casos de viol ncia do m stica e sexual entre outros no munic pio e as estrat gias de enfrentamento do problema constru das pela gest o municipal de sa de e suas respectivas parcerias Em face desse contexto trabalhadores das reas da Sa de Educa
229. ara a realidade do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuia b HPSMC refer ncia no atendimento de urg ncia e emerg ncia em todo o estado de Mato Grosso inclusive aos pacientes de outras unidades federativas O objetivo geral na pesquisa analisar a gest o do setor de UTI adulta no contexto do Sistema nico de Sa de conforme orientam as suas diretrizes e a Legisla o Brasileira em Cuiab destacando o servi o hospitalar na UTI do HPSMC em 2008 Os objetivos espec ficos incluem 1 verificar a origem dos internados nesse setor no per odo de 2005 a 2008 2 identificar o perfil epidemiol gico que condu ziu os pacientes a essa unidade inclusive nos hospitais conveniados e diretamente ao HPSMC em 2008 e apreender as dificuldades encontradas na manuten o do atendimento a pacientes que necessitam dessa interna o Utiliza sea meto dologia descritiva e procede se an lise de dados oriundos de fontes secund rias constante dos documentos levantados junto Prefeitura Municipal de Cuiab Secretaria Municipal de Sa de Secretaria Estadual de Sa de e ao Minist rio de Sa de al m dos sistemas de informa es da gest o municipal sob a responsabili dade da Coordenadoria de Controle e Avalia o tais como o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa de CNES o Sistema de Informa o de Indicadores do Pacto pela Sa de SISPACTO e relat rios de gest o O estudo demonstra que com a manuten o dos hospitais
230. arecimento de n cleos de estudo nas universidades O cen rio pol tico dos anos 70 foi marcante para a hist ria do Brasil pois teve in cio ainda no regime militar 1964 1979 e terminou com o decreto da Lei da Anistia em 1979 BRASIL 1979 Nesse per odo ocorreu a liberaliza o da pol tica extinguindo se os partidos que vigoraram durante a Ditadura a Alian a da Renova o Nacional Arena e o Movimento Democr tico Brasileiro MDB entrando em cena seis novos partidos A redefini o das alian as pol ticas naquele momento tinha como objetivo o fortalecimento da pol tica nacional de constru o de um regime democr tico institu do com a elei o indireta de Tancredo Neves em 1985 Na tentativa de n o se esfacelar o governo militar imp s uma pol tica de arrocho salarial resultando na queda do poder aquisitivo dos assalariados e consequentemente na concentra o de renda nas classes abastadas aumentando a desigualdade social Mas nem assim o Estado deixou de apresentar fissuras e ent o os movimentos sociais se fizeram presentes poca presenciou se um crescimento significativo no campo econ mi co inaugurando uma fase a que nomearam de milagre econ mico a qual por m n o perdurou muito entrando em decl nio no ano de 1977 Ademais essas mudan as estiveram associadas ao aumento da popula o urbana com queda das atividades rurais e crescimento do emprego nas cidades em atividades vinculad
231. arehouse S o Paulo Berkeley 1998 INMON William H Como Construir o Data Warehouse Rio de Janeiro Cam pus 1997 KIMBALL Ralph Data Warehouse Toolkit T cnicas para Constru o de Data Warehouses Dimensionais S o Paulo Makron Books 1998 KIMBALL Ralph ROSS Margy The Data Warehouse Toolkit Guia completo para modelagem dimensional Rio de Janeiro Campus 2002 LE O Beatriz de F et al O desafio de Integrar os Sistemas de Informa o em Sa de IX Congresso Brasileiro de Inform tica em Sa de 2004 Dispon vel em lt http telemedicina unifesp br pub SBIS CBIS2004 trabalhos arquivos 425 pdf gt Acesso em 03 set 2008 190 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras LEVIN Jacques SANTOS Silvia Regina Rangel dos Relat rio final de oficina de trabalho Pacto pela democratiza o e qualidade da informa o e inform ti ca em sa de VIII Congresso Brasileiro de Sa de Coletiva 2006 Dispon vel em lt http www abrasco org br UserFiles File GT INFORMACAO 20EM 20 SAUDE VIHI Cong SaudeColetiva 2006 pdf gt Acesso em 03 set 2008 MACHADO Felipe Nery Rodrigues Projeto de Data Warehouse Uma vis o Multidimensional S o Paulo rica 2000 MOTA Eduardo CARVALHO D a Sistemas de informa o em sa de In ROUQUAYROL Maria Z lia ALMEIDA FILHO Naomar de Epidemiolo gia e sa de 6 ed Rio de Janeiro MEDSI 2003 p 605 628 OLIVEIRA Ivana Corr a de Aplica o de Data Mining na
232. as Cobertura de N testagem Modelo HIV Aten o B sica cs 2 794 58 0 36 4 USF 1 511 314 47 5 Unidade m vel 03 Subtotal 4 305 89 4 40 3 Aten o Secund ria 278 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Policl nica 513 10 6 42 7 Subtotal 513 10 6 42 7 Total 4 818 100 0 40 5 Fonte MATO GROSSO 2007 O n mero de gestantes cadastradas na Aten o B sica foi cerca de oito vezes maior do que o relatado na Aten o Secund ria comprovando que aquele funciona como a porta de entrada para o uso dos servi os de sa de Mas compa rando se a produtividade da Aten o Prim ria com a da Secund ria percebe se que esta evidenciou uma cobertura maior de testagem de HIV em gestantes apesar de possuir um n mero menor de unidades de sa de cinco policl nicas Algumas hip teses tentam explicar esses dados v Pressup e se que apesar de os profissionais de sa de que atendem ao pr natal serem capacitados eles podem n o estar sendo incisivos o bastante para sensibilizar as gestantes quanto detec o do HIV nas primeiras semanas de gesta o sendo assim muitas vezes a qualidade no atendimento n o se restrin ge apenas aos modelos institu dos mas pode tamb m depender fundamental mente dos profissionais que neles trabalham vV Supondo se que pelo fato de as policl nicas possu rem um Centro de Testagem de Aconselhamento CTA que disp e dos servi os espec ficos para a testagem sorol gica
233. as administrativas internas unidade de sa de j foram referidas anteriormente em outras pesqui 266 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras sas Ferraz e Aerts 2000 por exemplo discutiram o cotidiano de trabalho desse agente no PSF de Porto Alegre Rio Grande do Sul na qual o parece constituir em uma atividade espor dica explicitado de forma contundente nas falas dos ACS de Barra do Gar as Enfim concorda se com a afirma o de que o trabalho de suporte que os agentes v m prestando s equipes de sa de sinaliza que al m de ser sobrecarregado com tarefas de sua atribui o passa a ser um tapa buraco da car ncia de outros profissionais nos servi os de sa de VASCONCELOS apud FERRAZ AERTS 2000 Em um segundo momento o grupo focal discutiu quais seriam as prin cipais atividades desenvolvidas junto comunidade A esse respeito os ACS re lataram realizar um trabalho de preven o orientando os pacientes diab ticos hipertensos e gestantes a fim de tentar solucionar os problemas de acordo com as prioridades de cada fam lia Faz parte dessas a es as orienta es sobre higiene pessoal alimenta o e uso adequado de medicamentos como medidas que garan tem a efic cia dos tratamentos e sobre o acompanhamento das crian as A gente pesa as crian as menores de dois anos cinco dias antes do relat rio mensal e quando a gente vai pesar a gente v se aquela crian a deu diarr
234. as de BI como instrumentos de gest o para a tomada de decis o I76 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 2 Metodologia Trata se de uma pesquisa bibliogr fica na qual a estrat gia utilizada para a identifica o das informa es desejadas constou da busca em refer ncias biblio gr ficas e s tios eletr nicos oficiais do Minist rio da Sa de e do DATASUS 3 Resultados Os resultados s o apresentados em dois t picos Sistemas de Informa o em Sa de e Novas Tecnologias de apoio tomada de decis o considerando se as caracter sticas de cada tema correspondente 3 1 Sistemas de Informa o em Sa de Os Sistemas de Informa o em Sa de s o instrumentos destinados aquisi o organiza o e an lise dos dados necess rios defini o de problemas e riscos para a sa de bem como avalia o da efic cia efici ncia e influ ncia dos servi os prestados popula o al m da contribui o para a produ o de conheci mento acerca da sa de e assuntos afins O objetivo do SIS deve ser o de informar ao p blico a seus representantes pol ticos funcion rios administradores gestores e prestadores de servi o sobre a natureza e amplitude das quest es de sa de sobre o impacto de uma ampla gama de influ ncias na sa de individual e coletiva servindo ademais de apoio a esses agentes nos processos de tomada de decis o e de gest o voltados para a resolu o desses problemas BRASI
235. as es trat gicas que visavam atingir os problemas de ordem epidemiol gica hansen ase tuberculose dengue etc al m dos cursos de forma o cursos t cnicos e de p s gradua o Foram ainda estabelecidas estrat gias de resgate e consolida o das inst ncias regionalizadas Dessa forma este estudo mostra os avan os conquistados e as dificuldades existentes advindas da municipaliza o do SUS em Acorizal M T que contribuiu para a sua implementa o 135 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 2 Metodologia Trata se de um estudo descritivo do qual constam levantamento biblio gr fico e pesquisa documental caracterizada por Tobar 2001 como sendo aquela que se realiza com base em documentos arquivados em rg os p blicos e privados de qualquer natureza ou com pessoas registros atas anais regulamentos circula res of cios memorandos balan os etc Como foco da investiga o foram definidas as responsabilidades da Ges t o da Aten o B sica determinadas pela NOB 96 e realizado um estudo compa rativo com o Manual de Organiza o da Aten o B sica BRASIL 1998b Como orienta o para a an lise foram criadas tr s categorias 1 Pol tica e Planejamento Municipal de Sa de 2 Infraestrutura financiamento e capacidade institucional do Sistema Mu nicipal de Sa de 3 Coordena o e operacionaliza o do Sistema Municipal de S
236. as maneiras em diferentes pa ses ROSEN 1994 Nos Estados Unidos entre os anos de 1910 e 1915 foram envidados es for os no sentido de se adequar os servi os s necessidades de sa de da popula o criando se poca unidades de servi os denominadas centros de sa de Dentre os estabelecimentos formados o Centro de Sa de Prim rio era equipado com servi os de medicina preventiva e curativa conduzida por um m dico generalista do distrito que deveria prover os servi os de sa de adequados s necessidades da popula o ANDRADE BARRETO FONSECA 2006 De acordo com Rosen 1994 em 1966 o informe da Comiss o Millis Comiss o de Cidad os nos Estados Unidos definiu a Aten o Prim ria Sa de como sendo a Oferta do primeiro contato a ado o da responsabilidade lon gitudinal pelo paciente independentemente da presen a ou aus ncia de doen a e a integra o dos aspectos f sicos psicol gicos e sociais da sa de Em setembro de 1978 foi realizada em Alma Ata antiga Uni o Sovi tica a Confer ncia Internacional sobre Cuidados Prim rios de Sa de promovido pela Organiza o Mundial de Sa de e o Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia Unicef Segundo a declara o oficial da referida confer ncia a Aten o Prim ria de Sa de embasada essencialmente na assist ncia sanit ria posta ao alcance de todos os indiv duos e fam lias da comunidade com a plena participa o da popula
237. as principalmente ao setor se cund rio e terci rio O fen meno social da urbaniza o e da migra 208 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras o rural deve ser observado com aten o pois traria implica es diretas para a pol tica de sa de FALEIROS ez al apud FONSE CA 2006 p 56 O fim do milagre econ mico foi marcado pelo surgimento da crise no modelo da pol tica de sa de adotado at ent o e pela diminui o dos recursos apli cados na sa de per odo caracterizado por muitas manifesta es populares em prol de melhores condi es de vida Na Confer ncia de Alma Ata organizada em 1978 pela Organiza o Mundial de Sa de OMS os pa ses reconheceram a Aten o Prim ria em Sa de e a participa o comunit ria como principais estrat gias para conquistar a meta Sa de para todos no ano 2000 Nesse sentido aspirou se a cria o do Programa Nacional de Servi os B sicos em Sa de PREV SA DE que defendia o princ pio da hierarquiza o dos servi os designando se Aten o Prim ria o status de porta de entrada do sistema de sa de e a regionaliza o e a participa o comunit ria como diretrizes para as suas a es O objetivo central definido na proposta era estender para 90 a cobertura de cuidados prim rios em sa de a toda a popula o SILVA 1998 S que infelizmente o governo recuou da quest o participativa e o PREV SA DE foi engavetado Durante a discuss
238. ase para o processo de tomada de deci s es e ser aceito pela comunidade de usu rios uma vez que diferindo se de um sistema de informa o operacionais cujo uso praticamente obrigat rio o DW uma ferramenta opcional 181 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A principal justificativa para a aplica o da tecnologia data warehouse em uma organiza o o fato de esta apresentar este perfil e integra dados de m ltiplas fontes e realiza constantes altera es nos sistemas transacionais corporativos e apresenta dificuldade acentuada na recupera o de dados hist ricos e possui grande quantidade de sistemas transacionais e n o padroniza nem integra os dados existentes nos diversos sistemas carente de documenta o e seguran a no armazenamento dos dados atende a diferentes tipos de usu rios finais Um sistema de DW possui quatro caracter sticas b sicas a orienta o por assuntos b integrado c vari ncia no tempo e d n o volatilidade a Orienta o por assunto O armazenamento das informa es d se por assuntos agrupados em ordem crescente de interesse e import ncia para a empresa em contraste com os sistemas operacionais que s o orientados a processos desenvolvidos para manter as transa es realizadas diariamente MACHADO 2000 No caso da SES MT esta utiliza os sistemas SIM SINASC SIH SIA SIAB SINAN entre muitos out
239. astos pelo munic pio de Matup entre 1998 e 2004 Embora n o estivesse em vigor a EC n 29 o munic pio aplicou acima do que definia a Lei Org nica Municipal 8 nos anos de 1998 15 02 1999 8 52 2000 15 45 e 2001 10 84 A partir da n o reduziu os valores para menos de 15 como determinado pelo Fundo Nacional de Sa de aqueles que aplicavam em 2000 pelo menos 12 das re ceitas estaduais e 15 das receitas municipais n o podem reduzir seus percentuais abaixo dos previstos pela emenda e aplicou at acima do previsto na EC n 29 BRASIL 2003 p 24 152 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 2 Demonstrativo da aplica o de recursos municipais em sa de em Ma tup de 1998 a 2004 Ano 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Percentual aplicado em sa de 15 02 8 52 15 45 10 84 18 93 16 34 20 25 com recursos pr prios M nimo a aplicar em sa de para o munic pio de Matup 8 dl 1 13 15 15 19 Fonte BRASIL 2005b Secretaria de Finan as de Matup Os recursos pr prios aplicados pelo munic pio de 2000 a 2004 Tabela 3 aumentaram efetiva e gradativamente os valores da despesa total com sa de o valor de R 43 96 por habitante em 2000 passou para R 113 86 em 2004 Esse incremento deu se por dois motivos porque o contingente populacional manteve se relativamente est vel tendo subido de 11 289 habitantes em 2000 para apenas 11 724 em 2004
240. at gias criativas MINTZBERG 1995 estabelecidas pelos profissionais de sa de no contexto local para o atendimento aos Bororo da Terra Ind gena Merure A organiza o dos DSEI foi legalmente estabelecida visando defini o das diretrizes para a elabora o de projetos de sa de o abastecimento de gua a gera o de melhorias sanit rias e o esgotamento sanit rio assim como para o atendimento sistem tico s necessidades assistenciais no n vel da aten o b sica em territ rios ind genas e complementariedade dos servi os de m dia e alta com 127 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada plexidade no SUS Mas a responsabilidade pela aten o b sica na Aldeia Merure atribu da ao DSEI Cuiab e pela m dia e alta complexidade atribu da ao DSEI Xavante n o proporciona a articula o entre os diferentes n veis de aten o sa de dos Bororo nem a garantia do princ pio da integralidade Um dos princ pios doutrin rios do SUS a equidade tem por objetivo maior a redu o das desigualdades e est seriamente comprometido com a or ganiza o dos servi os de sa de ao povo Bororo assim como a integralidade e o controle social Para Mintzberg 1995 supervisionando o processo de emerg ncia cujos resultados podem s vezes se tornar deliberados ou n o os administrado res devem supervisionar tamb m o padr o de converg ncia e diverg ncia e saber qua
241. ativo de visibilidade conforme mostram os dados referentes ades o dos 141 munic pios do Estado em 2004 havia 51 munic pios contribuintes em 2005 62 em 2006 66 em 2007 86 em 2008 se atingiu a marca de 101 filiados e em 2009 de 116 filiados Ainda o desafio do Conselho estabelecer modalidades gerenciais capa zes de viabilizar os objetivos pretendidos com a implementa o de uma rede de 101 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada pol ticas uma vez que isso implica a reflex o sobre suas caracter sticas potencia lidades e debilidades assim como sobre os problemas espec ficos envolvendo sua gest o 3 3 Caracter sticas dos membros da Rede de Apoio ao SUS A Rede constitu da por v rios integrantes dos quais nem todos forma lizaram cadastro junto ao COSEMS MT Sendo assim os dados a seguir s o dos integrantes cadastrados a maioria do g nero feminino 81 25 prevalecendo a faixa et ria entre 30 e 50 anos 87 50 Em rela o forma o profissional do conjunto predomina a participa o dos Enfermeiros 25 e Assistentes Sociais 16 25 os demais est o distribu dos em profiss es diversas com concentra o dos que possuem v nculo institucional com a SMS 63 75 Em cinco anos de exist ncia a Rede vem integrando profissionais ges tores conselheiros de diferentes institui es com experi ncia em gest o do SUS organiza o
242. ato Grosso representou a tentativa de cria o de novas formas de coordena o capazes de responder s necessidades e caracter s ticas da realidade vivenciada no momento e na qual o poder apresentava se como plural e diversificado FLEURY 2005 Considere se que as transforma es recentes nas atribui es do Estado e em suas rela es com a sociedade impuseram novos modelos de gest o que com portassem a intera o de estruturas descentralizadas e modalidades inovadoras de parcerias entre entes estatais e organiza es empresariais ou sociais estabelecidos pelos processos de fragmenta o e exclus o social fatores impeditivos da gera o de consensos e amea adores das condi es de governabilidade nas sociedades Neste artigo busca se caracterizar a implanta o do Projeto da Rede de Apoio ao SUS em Mato Grosso uma iniciativa do Conselho de Secretarias Muni cipais de Sa de de Mato Grosso COSEMS M T destacando se sua import ncia no contexto da gest o municipal e regional do SUS a caracter stica e a percep o de atores sociais que integram a Rede ressaltando se ainda os limites e potencia lidades em sua estrutura o Para tanto realizou se uma pesquisa junto aos cadastros dos integrantes da Rede a fim de se caracteriz los e defini los como amostragem deste estudo analisando a a partir das falas de alguns desses componentes e assim captando a percep o destes sobre o significado da referida estrat gia Bus
243. atriculados por munic pio segundo o seu porte po pulacional n Grande gt 50 mil habitantes 38 29 9 M dio gt 20 mil a lt 50 mil hab 49 38 6 Pequeno lt 20 mil habitantes 40 315 Total 127 100 0 Nota Constru o das autoras Os munic pios nos quais atuam os alunos matriculados no curso foram analisados quanto ao ndice de Desenvolvimento Humano Municipal IDH M calculado para o ano de 2000 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 2000 A partir disso foi elaborada uma lista com o ranking dos munic pios contemplados com uma ou mais vagas para o curso considerando a sua posi o em rela o ao IDH M de Mato Grosso 0 773 Tabela 25 Observa se que a maioria dos munic pios de pequeno e m dio portes contemplados com alunos matriculados no curso 31 e doze munic pios respectivamente possui valor do IDH M inferior ao do indicador estadual sugerindo que o curso em algum grau atingiu o prop sito de oportunizar a forma o profissional dos menos favo recidos Tabela 25 Tabela 25 Distribui o dos munic pios contemplados com alunos matriculados no curso segundo o porte populacional e o IDH M 2000 Pequeno M dio Grande Total IDH M gt MT 5 6 8 19 IDH M lt MT 31 12 1 44 Total 36 18 9 63 Nota Constru o das autoras Cinco munic pios foram exclu dos por falta de informa o sobre IDH M emancipa o pol tica mais recente 83 A FORMA O DOS G
244. bertu ra para o exame Nesse sentido o Minist rio da Sa de em 2008 por meio do Pro grama Mais Sa de definiu para o ano de 2011 metas evolvendo a amplia o do 40 Informa o veiculada em meio eletr nico Dispon vel em lt http www2 inca gov br wps wcm connect tiposdecancer site home colo utero defini o gt Acesso em 02 de julho de 2009 290 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras acesso e da qualidade de procedimentos para o controle da doen a Dessa forma a expectativa que haja um aumento significativo no n mero de exames preventivos passando de sete milh es para 11 5 milh es por ano na faixa et ria de maior risco ou seja entre as mulheres de 25 a 59 anos de idade BRASIL 2008 Para Tavares 2006 em alguns pa ses os casos de c ncer de colo uterino al m de serem decorrentes da exposi o de muitas mulheres a fatores de risco t m como agravante a inexist ncia de programas eficazes para a sua detec o precoce Isso implica que na exig ncia de que os profissionais de sa de estejam preparados para diagnosticar o problema ainda no seu est gio inicial disponibilizando s pa cientes assist ncia na perspectiva da integralidade o que exige entre outras a es o desenvolvimento de pol ticas p blicas pertinentes e uma gest o compat vel com esse processo Contudo imperativo considerar ainda outros fatores que obstaculizam o estabelecimento de uma ampla cobertura de coleta
245. bre as recei tas que o integram identificando a participa o do CMS e dispondo sobre a gest o dos recursos financeiros pelo secret rio municipal de sa de Hoje a movimenta o desse fundo segue as exig ncias estabelecidas pela legisla o sendo o secret rio municipal de sa de o ordenador de despesas e o seu gestor O munic pio de Barra do Gar as desde 2003 est enquadrado na modali dade de Gest o Plena do Sistema Municipal de Sa de conforme previsto nas nor mas operacionais da assist ncia sa de NOAS 2002 e conta com uma equipe 262 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras de Controle Avalia o e Auditoria O Sistema Municipal de Sa de disp e de servidores cedidos pelo Estado pelo Minist rio da Sa de pela Funda o Nacional de Sa de FUNASA por servidores contratados e concursados pelo munic pio al m de cargos comissionados A partir de 2005 com a elabora o de um novo Plano de Cargos Carreira e Sal rios PCCS as especificidades da rea da sa de foram contempladas Quanto s a es de desenvolvimento de Recursos Humanos o munic pio segue a pol tica de capacita o oferecida pela SES atrav s da Escola de Sa de P blica e do Escrit rio Regional de Sa de A rede hospitalar conta com o Complexo Hospitalar Gar as Araguaia que disp e de servi os de urg ncia e emerg ncia e de interna o uma Unidade de Terapia Intensiva UTI duas unidades de apoio do setor privado duas
246. bui o com a gest o A concep o de que a vaga do curso pertencia ao munic pio e n o ao candidato ao curso referendou o crit rio segundo o qual a secretaria municipal de sa de para a indica o de um aluno deveria ser filiada e estar adimplente em suas contribui es ao COSEMS Embora esse crit rio pudesse estimular a filia o e se configurar como contrapartida aos munic pios j filiados segundo afirmam os implementadores ele foi fexibilizado para atender o maior n mero de munic pios Um aumento da referida filia o ocorreu efetivamente por ocasi o da Turma II o que para alguns talvez tenha sido estimulada pelos pr prios resulta dos positivos atribu dos ao curso Como os implementadores referiram depois da Turma I ainda que o COSEMS tivesse munic pios filiados em todas as regi es a prioridade da interioriza o do curso justificou a flexibiliza o daquele crit rio Tinha como crit rio assim que a gente ia priorizar os munic pios afilia dos ao COSEMS s que a gente nem usou isso porque aqueles que se in teressaram a gente fazia Ah ent o voc vai se filiar ao COSEMS E teve muitos que n o se filiaram at hoje Esse crit rio foi utilizado pra trazer mais gente pra ades o mas ele n o foi um crit rio de exclus o Tiverem v rios munic pios que n o tinham filia o no COSEMS e foram beneficiados com os alunos Ent o nesse primeiro momento havia esse crit rio e ele nem foi
247. c rvico onc tica CCO a exemplo das quest es associadas a pol ticas de comunica o e informa o em sa de al m de quest es culturais e estigmatizantes A prop sito disso lembre se da diversidade de mulheres que ao serem submetidas a esse exame sentem se pres sionadas por sentimentos como medo e pudor devido falta de informa o sobre a import ncia do exame al m de influ ncias de ordem cultural PONTES 2002 E justamente a que reside um dos maiores desafios relacionados ao alcance de um melhor desempenho dos atores sociais envolvidos na quest o gestores m dicos enfermeiros agentes comunit rios e a pr pria comunidade Em face das estrat gias adotadas para o controle do c ncer do colo ute rino a gest o pode ser orientada no sentido de buscar novas formas de trabalho que possibilitem a amplia o do acesso aos servi os a ades o cultura de planeja mento estrat gico situacional visando operacionaliza o das a es propostas de forma oportuna com a oferta de a es e servi os capazes de promover proteger e recuperar a sa de da popula o Esse modelo de gest o dos servi os de sa de tem caracter sticas que merecem destaque flexibilidade e descentraliza o proporcio nando a todos maior autonomia e a amplia o de espa os criativos e resolutivos BRASIL 2006 Isso conduz a reflex o de que a responsabilidade sobre esse agravo n o engloba apenas aspectos ligados ao desempenho t cn
248. ca do Sistema nico de Sa de Di rio Oficial da Uni o Bras lia 1996 BRASIL Minist rio da Sa de Portaria n 3 925 de 13 de novembro de 1998 Aprova o Manual para organiza o da Aten o B sica no Sistema nico de Sa de Di rio Oficial da Uni o Bras lia 1998b BRASIL Conselho Nacional de Sa de Resolu o n 333 de 04 de novembro de 2003 Aprova as diretrizes para cria o reformula o estrutura o e funcionamen to dos Conselhos de Sa de Di rio Oficial da Uni o Bras lia 20034 BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de CONASS As Origens e o processo de implanta o do SUS In Para Entender a Gest o do SUS Bras lia CONASS 2003b Parte II p 24 77 BRASIL Minist rio da Sa de Datasus Sistema de informa o em or amento p blico Dispon vel em http siops datasus gov br Acesso em 25 10 2005 GOULARIT Fl vio A de Andrade Municipaliza o veredas caminhos do mo vimento municipalista de sa de no Brasil Rio de Janeiro ABRASCO CONA SEMS 1996 GONZAGA Amaury ngelo Regionaliza o descentraliza o e novos modelos assistenciais In MATO GROSSO Secretaria de Estado de Sa de Avalia o da Pol tica de Sa de de Mato Grosso 1995 1998 Cuiab SES MT 2001 12 se o avalia o Cap 4 p 43 8 144 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras GUIMAR ES Luiza Pol tica de sa de em Mato Grosso dois mandatos para a constru o da regiona
249. ca se neste estudo conceituar o tema redes de pol ticas que implica o desenvolvimento de habilidades para o trabalho com a interdepend ncia e autono mia dos atores envolvidos Este texto tamb m consta de breves coment rios sobre do processo de regionaliza o da sa de em Mato Grosso 96 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras As principais caracter sticas das redes de pol ticas s o a horizontalidade e a interdepend ncia entre os diversos participantes o que as distingue de outros formatos de gest o de pol ticas FLEURY 2005 O aprofundamento do debate te rico sobre redes partiu da exig ncia envolvendo a complexidade de sua im plementa o decorrente da necessidade de se desenvolver duas habilidades im prescind veis garantia do comportamento mobilizador da lideran a das redes a habilidade de somar for as e a habilidade de alcan ar metas comuns 2 M todo Este estudo possui natureza descritiva e seu desenvolvimento d se atra v s de m todos e instrumentos de pesquisa quanti qualitativa e de documentos de fonte secund ria MINAYO 1996 A pesquisa foi realizada no COSEMS MT no per odo de 2003 a 2008 tendo se recorrido a estas fontes de informa o a ficha cadastral dos integrantes da Rede relat rios de atividades e o site do referido rg o tendo sido a identifica o da percep o dos atores obtida atrav s de entre vistas gravadas em aparelho audiovisual por ocasi o do XIV Encontro E
250. cas nacionais de sa de referentes descentraliza o De car ter transit rio as Normas Opera cionais foram sendo complementadas detalhadas ou alteradas por outras portarias federais e sucessivamente substitu das apresentando diferen as importantes entre si BRASIL 2003b A NOB 96 promoveu um grande avan o no processo de descentraliza o criando novas condi es de gest o para os munic pios caracterizando as responsa bilidades sanit rias do munic pio pela sa de de seus cidad os e redefinindo com pet ncias dos estados e munic pios Ainda estimulou a reorganiza o do modelo de aten o adotando como estrat gia principal o Programa de Sa de da Fam lia e o Programa de Agentes Comunit rios de Sa de implantou a transfer ncia fundo a fundo de forma regular e autom tica de recursos financeiros aos munic pios ha bilitados em Gest o Plena da Aten o B sica com base per capita criando o Piso da Aten o B sica BRASIL 2003b Essa Norma Operacional teve uma ades o muito grande por parte dos munic pios tanto que em 2001 a Secretaria de Assist ncia Sa de do Minist rio da Sa de divulgou que mais de 99 dos munic pios brasileiros encontravam se ha bilitados a uma das condi es de gest o previstas dos quais 89 em Gest o Plena de Aten o B sica e 10 14 em Gest o Plena do Sistema Municipal BRASIL 2003b A maior parte dessas habilita es ocorreram em 1998 no primeiro ano de implementa o
251. cial ele n o contempla todas as outras quest es que v o surgindo na operacionaliza o de um curso desse e principalmente um de longa dura o E n o foi um curso foram quatro cursos e com perspectiva de mais dois Ent o nesse processo eu acho que assim o que tem que estar tanto a coordena o do curso que tamb m um gerenciamento de conflitos n e que a gente n o est muito acostumado a gerenciar conflitos e pontos de vistas para poder continuar casado risos bem isso n 111 Quanto representa o discente alguns implementadores notaram a fra gilidade na ocupa o do espa o do colegiado desde as Turmas I e II expressa pela n o regularidade no comparecimento s reuni es ainda que seus membros fossem eleitos considerando se a proximidade entre o munic pio onde residiam e o campus da UFMT onde o curso e as reuni es ocorriam Corrobora portanto essa situa o o fato de os representantes discentes das Turmas III e IV que efetivamente participaram do colegiado terem sido os suplentes e embora exercendo legitimamente a fun o terem advindo das vagas disponibilizadas ao ISC Ademais o fato de atuarem em tal espa o facilitava a par ticipa o deles nas reuni es o que parece ter levado a certa acomoda o a quest o da representa o discente A atua o de inst ncias de acompanhamento de processos inovadores como o caso do CGSSS especialmente o colegiado de curso estrat
252. cimento do setor de sa de municipal dis tinguindo se sua organiza o a partir de 1999 quando foi implantada a primeira equipe do Programa Sa de da Fam lia PSF portanto o marco inicial do processo de reorganiza o dos servi os Por essa ocasi o a organiza o da Assist ncia Far mac utica passou a despontar no sistema de sa de local como instrumento norte ador de integra o com as demais pol ticas municipais A caracteriza o das a es desenvolvidas para essa ordena o fundamentada na operacionaliza o do ciclo dessa assist ncia no munic pio assegura qualidade seguran a e economia de recur sos p blicos As parcerias intersetoriais permitem a constru o de uma assist ncia inicialmente voltada para a organiza o dos servi os e o disciplinamento dos flu xos a partir de metas que contemplam o uso efetivamente racional do medicamen to visto como instrumento terap utico com suas particularidades e dispensados para sujeitos considerados na sua integralidade Palavras chave Assist ncia Farmac utica Pol tica Nacional de Assist n cia Farmac utica Organiza o dos servi os 101 Farmac utica vinculada SMS de Lucas do Rio Verde MT egressa da Turma IV do CGSSS 102 M dico doutor em Sa de P blica docente do ISC UFMT orientador 353 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada CONTEXTUALIZA O DA POL TICA DA ASSIST NCIA FARMAC
253. cind vel deve constar das agendas dos gestores e fazer parte das reivindica es da comunidade Palavras chave Fluoreta o das guas Vigil ncia C rie dental 99 Odont logo vinculado SMS de Jangada M T egresso da Turma IV do CGSSS 100 Odont loga mestre em Sa de Coletiva vinculada SES MT orientadora 352 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras CARACTERIZA O DA ASSIST NCIA FARMAC UTICA EM LU CAS DO RIO VERDE MATO GROSSO Fernanda Dotto Wanderlei Pignat Neste estudo busca se caracterizar a organiza o da Assist ncia Farma c utica no munic pio de Lucas do Rio Verde Mato Grosso segundo orienta es da Pol tica Nacional de Assist ncia Farmac utica Trata se de um estudo qualitativo e descritivo e que se serve da an lise documental para demonstrar como a referida rea vem se organizando desde 2004 quando passou a apresentar particularidades em seu perfil e a pautar suas a es em pol ticas municipais espec ficas Na revis o bibliogr fica relata se a hist ria das pol ticas de sa de no Brasil desde a proclama o da Rep blica passando pelo contexto de implementa o do SUS at se chegar aos dias atuais Nesse percurso enfatiza sea presen a de pol ticas desenvolvidas na Assist ncia Farmac utica a exemplo da Pol tica Nacional de Medicamentos e da Pol tica Nacional de Assist ncia Farmac utica Procede se ao levantamento dos antecedentes hist ricos de estabele
254. co e dos objetivos tra ados No caso tais organismos eram constitu dos pela coordena o pelo colegiado pelos 72 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras semin rios de acompanhamento e pela oficina de avalia o do curso Em conformidade com a representa o das institui es envolvidas a coordena o foi exercida de fato de modo compartilhado ISC e COSEMS e poderia ser mobilizada a qualquer momento para identificar e resolver quest es relacionadas ao desenvolvimento do curso mantendo contato com outros agentes envolvidos no processo alunos docentes institui es etc Esse contato sempre se fez presente mas em graus diferenciados tendo sido mais efetivo nas Turmas I e II por causa da disponibilidade dos coordenadores que era facilitada quando estes desenvolviam outras atividades junto Universidade no caso pertenciam ao quadro docente da institui o A respeito dessa quest o os implementadores sugeriram que esse contato seja aprimorado estendendo sua aten o para al m dos m dulos e dessa forma acompanhando os alunos quando estes se encontrarem tamb m a dist ncia sobre tudo no per odo de elabora o da monografia O car ter positivo da coordena o composta o aspecto pedag gico a experi ncia com processos educativos e de ges t o e a clareza da proposta conforme foram apreendidos pela primeira coordena o s o real ados no excerto A acho que essa quest o que te falei dess
255. colo de tero em Colider destacando a quali dade e capacita o das equipes assim como as atividades realizadas em hor rios especiais visando ampliar a cobertura de preven o de c ncer de colo de tero Essas iniciativas ampliaram o percentual de mulheres que realizaram os exames entre 2005 e 2007 no entanto os resultados foram insuficientes para alcan ar a meta estabelecida pelo Minist rio As estrat gias de articula o entre os n veis de aten o sa de s o abor dadas por Djanira Amaral Logrado e por Viviane Franchini Fagundes sob as pectos distintos Djanira analisa o Cons rcio Intermunicipal de Sa de da Regi o Sul CORESS que vem respondendo s demandas por servi os especializados e de m dia complexidade dos 19 munic pios part cipes do CORESS e explicita a tend ncia dos munic pios de transferirem para o Cons rcio responsabilidades para al m daquelas pactuadas Viviane estudou a articula o entre os n veis de aten o sa de aos Bororos da Terra Ind gena Merure que embora n o obede a ao fluxo formal segue outro que tem como foco a experi ncia dos profissionais de sa de e a satisfa o do usu rio Analisando ainda articula o entre os n veis de aten o destaca se o trabalho de Maria Silva Souza que discute as caracter sticas do aten dimento do Pronto Socorro de Barra do Bugres Identifica que 80 dos atendi mentos poderiam ser realizados nas Unidades da Sa de da Fam lia concluindo que
256. come ou a organizar espa os f sicos a adquirir materiais e a contratar trabalhadores Al m disso assinou um conv nio com o SUS garantindo conforme aprova o do Conselho Municipal de Sa de setenta Autoriza es para Interna o Hospitalar AIH no nico hospital privado do munic pio Durante esse per odo e com o avan o da descentraliza o dos servi os de sa de os rg os federais instalados na localidade passaram o qu para a ger ncia municipal de sa de Com a NOB 96 o munic pio aderiu ao programa de agentes comunit rios de sa de e em 1997 estrat gia do PSF que por m n o conseguiu se efetivar na pr tica de imediato pois a grande maioria dos trabalhadores mantinha v nculos empregat cios com as prefeituras atrav s de contratos tempor rios Isso favoreceu a rotatividade do quadro desses servidores na regi o que procuravam condi es melhores e mais seguras para o trabalho de forma que em menos de um ano as tr s equipes implantadas n o sobreviveram No Quadro 1 observa se que a partir da NOB 96 e com a ades o do munic pio ao PSF houve aumento do n mero de unidade de sa de e de profissio nais da rea esse respeito verifica se que o munic pio contava no per odo com diversos profissionais de sa de distribu dos em regi es distintas possibilitando que seus habitantes tivessem acesso s unidades de sa de isentas de problemas do tipo a dist ncia local 236 Elisete Duarte Ren
257. como as grandes dist ncias entre seus territ rios e sua diversidade populacional e financeira A amplitude dos munic pios contemplados pelo CGSSS sugere um bom alcance no desempenho de sua fun o Ent o o curso foi constru do para formar gestores e habilitados para atu ar na rea da sa de Nesses termos preciso considerar o n mero expressivo de profissionais do campo das Ci ncias Humanas e Tecnol gicas implicando a ne cessidade e a diversidade dos servi os exigidos na rea da sa de e a urg ncia de se propiciar qualifica o aos profissionais com outra forma o para o SUS Para a Turma I do curso o or amento financeiro foi maior que o apresen tado para a Turma II por ter ocorrido a compra de alguns equipamentos atrav s de recursos aditivos e destinados ao atendimento do curso durante o desenvolvimento al m de pagamentos complementares pessoa f sica e para material de consumo 204 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras o que n o aconteceu na Turma II para a qual foram otimizados os recursos finan ceiros A oferta cont nua do curso com a abertura de novas turmas uma ne cessidade premente e ter import ncia fundamental pois todos os munic pios do Estado ter o a oportunidade de agregar ao seu quadro de funcion rios da sa de pelo menos um profissional especializado uma vez que os gestores s o mudados constantemente Refer ncias BRASIL Minist rio da Sa de Portaria GM MS n 198
258. cular no mbito do Sis tema nico de Sa de SUS do munic pio de Cuiab capital do estado de Mato Grosso Identificam se os elementos que caracterizam a precariza o das rela es trabalhistas a estabelecidas e analisa se o perfil dos Agentes Comunit rios de Sa de ACS e as formas de contrata o s quais s o submetidos Trata se de um es tudo descritivo observacional e explorat rio desenvolvido a partir da participa o da pesquisadora em reuni es e do seu acompanhamento de a es da coordena o do PACS do Programa de Sa de da Fam lia PSF e de atividades das enfermeiras coordenadoras locais do PACS nas diferentes microrregi es de sa de da Secretaria Municipal de Sa de de Cuiab SMS Procede se ainda a uma revis o da litera tura e ao exame minucioso de documentos relativos ao PACS e ao PSF seja esse material de abrang ncia nacional seja de alcance regional no caso produzido pela pr pria SMS Nota se que o modelo de contrata o dos ACS adotado por esse rg o caracterizado como sendo de presta o de servi os visando assegurar o desempenho das a es desenvolvidas e garantindo alguns dos direitos trabalhistas a esses servidores Essa forma de contrata o associada a outros elementos que configuram a precariza o do trabalho do ACS no munic pio pode estar interfe rindo e influenciando os processos de trabalho poss vel observar ademais que os enfermeiros respons veis pela coordena o d
259. culdade de articula o desses conte dos com a pr tica Alternativas como as dobradinhas em que docentes de origens di ferentes trabalhavam juntos um componente curricular contornavam essa quest o e em outros casos a substitui o era feita na turma seguinte complementando se o conte do Em algumas situa es n s trouxemos pessoas muito boas dos servi os e que tiveram dificuldades de se adaptar condi o ou fun o docente e os alunos rejeitaram em algumas situa es H pessoa que sabe muito mas a did tica dela a intera o o momento de intera o com os alunos muito ruim a avalia o foi ruim a a gente entrava complemen tando botava outra pessoa ou para aquelas situa es No curso seguinte alterar a pessoa tentar com uma outra pessoa ou nesse caso especi ca mente a gente manteve a pessoa mas botou outra pessoa trabalhando junto com ela que tinha o perfil melhor 12 Nesse sentido nota se em alguns relatos men o ao desequil brio na do sagem de uma abordagem te rica e pr tica dos problemas vivenciados pela gest o e trazidos pelos alunos Se o privil gio dimens o pr tica pode conduzir a certa su perficialidade imediatismo e tecnicismo que isoladamente pouco contribuem para o desenvolvimento de uma autonomia intelectual a abstra o te rica excessiva e descolada da pr tica torna o conte do pouco atrativo e significativo para alunos que s o profissionais
260. culos n 125 Pelo menos um 100 80 Dois 21 16 8 Mais de dois 4 32 Total 125 100 Institui es com as quais mant m v nculos n 150 Secretaria Municipal 107 71 4 Secretaria Estadual de Sa de Escrit rio Regional 33 22 COSEMS 4 2 6 Cons rcio Intermunicipal de Sa de 3 2 Outro rg o federal estadual municipal 3 2 Total 150 100 Tempo de trabalho n 123 AEI o IB 46 Mais de 1 at 10 72 58 6 11320 23 18 7 Mais de 20 10 8 1 Total 123 100 Cargo em exerc cio n 124 T cnico de N vel Superior do SUS 35 282 Coordena o T cnica 32 25 8 Gestor Municipal do SUS 21 16 9 Assessoria Administra o 8 6 5 Diretoria Supervis o T cnica 8 6 5 Gerente de Unidade 4 3 2 Ouvidoria Presid ncia do Conselho Municipal de Sa de 2 1 6 Auxiliar administrativo T cnico de N vel M dio do SUS 14 11 3 Total 124 100 reas de experi ncia anterior na gest o n 137 Planejamento 49 36 Gestor Municipal 30 22 Coordena o de Programas 28 20 Gerente de Unidade Servi o N vel Prim rio 19 14 Gerente de Unidade Servi o N vel Secund rio 1 8 Total 137 100 Nota Constru o das autoras 5 2 1 4 Opini es e percep es dos alunos sobre o curso A maior parte dos alunos 38 foi notificada da exist ncia do curso atra v s de comunicado do COSEMS seguido da informa o advinda de suas chefias imediatas 34 Outros mecanismos incluindo a divulga o pelo Instituto de Sa de Coletiva mostraram se menos
261. da LUNA Stella Maris Malpici Perfil dos Gestores Municipais de Sa de do estado de Mato Grosso C ceres Editora Unemat 2008 M LLER NETO J lio Strubing et al Confer ncias de sa de e formula o de pol ticas em 16 munic pios de Mato Grosso 2003 2005 Sa de em Debate Rio de Janeiro v 30 n 73 74 p 248 274 maio dez 2006 TOBAR Frederico YALOUR Margot Romano Manual de Elabora o de Tra balho Acad mico Cientifico como fazer teses em sa de Rio de Janeiro Editora Fiocruz 2001 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Resolu o CONSE PE n 56 de 30 de maio de 2005 Aprova a cria o da Turma I do CEGSSS Cuiab 2005 206 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras N CLEO DE DESENVOLVIMENTO EM SA DE A CONSTRU O DE NOVAS PR TICAS 1984 1992 Patr cia dos Santos Arruda Nina Rosa Ferreira Soares 1 Introdu o O N cleo de Desenvolvimento em Sa de NDS foi criado em 1984 com a finalidade de agregar docentes das faculdades de medicina enfermagem e nutri o da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT para a elabora o de uma pol tica de p s gradua o e de projetos de pesquisa e extens o Isso ocorreu logo ap s a execu o do projeto Programa Integrado de Desenvolvimento do No roeste do Brasil POLONOROESTE que reuniu professores e alunos da UEMT e pesquisadores de institui es municipais estaduais e federais objetivando estabe lecer a aproxima o entre a ac
262. da NOB 01 96 como ocorreu com o munic pio de Acorizal Em 1994 primeiro ano de vig ncia da Norma Operacional B sica 01 93 a sa de no estado de Mato Grosso se caracterizava por forte descentraliza o da ger ncia e da gest o municipal com fr gil participa o estadual nas fun es de coordena o do SUS GUIMAR ES 20024 A Pol tica Estadual de Sa de a partir de 1995 contemplava a supera 134 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras o de diversos problemas tais como as pr ticas clientelistas na redistribui o de atribui es recursos e produtos al m da inexist ncia de programas de apoio e coopera o t cnica aos munic pios com vistas constru o de novos modelos as sistenciais Esses problemas apresentavam se como limita es no processo de des centraliza o e municipaliza o da sa de em Mato Grosso GONZAGA 2001 Para Gonzaga 2001 outro problema identificado e de grande import n cia nesse processo era o funcionamento dos polos regionais de sa de cuja atribui o por falta de uma condu o objetiva da pol tica estadual de sa de reduzia se a entrepostos para a distribui o de vacinas e medicamentos revelando um completo distanciamento do seu papel de gerenciador dos espa os regionais O autor pondera que a Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso SES MT estabeleceu estrat gias de a o para superar as dificuldades identifica das no processo de descentraliza
263. dados os alunos egressos do CGSSS que participaram como sujeitos da pesquisa realizada Cumprindo o compromisso assumido junto Esta o de Trabalho a pesquisa ainda ser divulgada nos espa os de m dia da ObservaRH A dissemina o da informa o produzida a condi o primeira para a sua apropria o e uso particularmente no que se refere s melhorias do pr prio programa 2 O DESENHO DO CURSO Uma das formas poss veis de se levantar hip teses e pressupostos para a realiza o de uma pesquisa avaliativa elaborar o modelo te rico do programa a ser avaliado Modelo te rico adotado aqui como sin nimo das v rias terminolo gias usadas para sua descri o modelo l gico modelo hipot tico causal modelo explicativo ou simplesmente a l gica do programa HARTZ VIEIRA DA SIL VA 2005 Trata se da representa o sint tica da s rie de eventos que se articulam para o alcance dos objetivos propostos e dos efeitos esperados Em sua elabora o s o explicitadas as dimens es do programa as rela es entre os elementos essen ciais que o comp em estabelecendo uma hierarquia e indicando as rela es de causalidade pressupostas com vistas obten o dos resultados desejados O modelo te rico do programa de forma o de especialistas em foco foi elaborado e submetido an lise dos coordenadores do curso variadas vezes at sua representa o ter sido considerada o diagrama s ntese da l gica do programa expl
264. dan as curriculares na forma o de pessoal de n vel superior Aos Estados compete atuar em conson ncia com as normas e diretrizes definidas pela esfera federal apoiar e assessorar os munic pios na implanta o do programa inclusive na capacita o dos profissionais que operam os sistemas de informa o criar mecanismos para a aloca o de recursos estaduais e estabelecer as parcerias necess rias ao desenvolvimento do programa S o atribui es dos munic pios aderir voluntariamente ao PSF e respon sabilizar se por sua implementa o e operacionaliza o promover a educa o con tinuada dos profissionais produzir monitorar e avaliar as informa es obtidas para a manuten o do sistema de informa es da Aten o B sica A proposta do Programa Sa de da Fam lia bastante interessante e j tem trazido grandes benef cios para a sa de da popula o brasileira No entanto a Aten o B sica prestada atrav s desse programa deve ser resolutiva oferecendo aos usu rios acesso s a es e servi os necess rios solu o de seus problemas de sa de No munic pio em estudo mesmo havendo cerca de 70 de cobertura pelo Programa Sa de da Fam lia percebe se uma excessiva procura pelos servi os do pronto socorro do hospital municipal Neste estudo objetivou se caracterizar esses atendimentos com vistas produ o de informa es que auxiliem na gest o do sistema de sa de local 3 Metodologia Este traba
265. de DSC A Rede muito importante porque representa a oportunidade de atualiza o de conhecimentos um espa o de aprendizado a partir da troca de ex 102 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras peri ncias contribuindo com a constru o do SUS Participar da Rede significa ter acesso e motiva o para a luta coletiva a fim de que o SUS seja universalmente concebido como um direito cidadania constituindo um novo sujeito o ator t c nico municipal Fazer parte da Rede de Apoio ao SUS propicia ao participante uma vis o mais ampliada do processo permitindo lhe lan ar sobre as decis es um olhar numa perspectiva horizontal trabalhar de forma que a hierarquia todos os pr conceitos e tudo aquilo que esteja estagnado sejam repensados e discutidos democraticamente contando com a participa o de todos os setores da sociedade incluindo universo de outras pol ticas publicas meio ambiente servi os sociais educa o etc promovendo a intersetorialidade com sa de De acordo com os depoentes A Rede propicia uma maneira de estar interligada com v rios atores v rios lugares que envolvem toda a gest o do SUS rede na verdade um lar agente agente se encontra frequentemente o contato o vinculo muito forte agente conversa muito discute as a es um apoia o outro um discute com o outro agente abra a a causa mesmo todo o processo de milit ncia agente procura dar resposta de maneira mais imedia
266. de no munic pio de Col der entre os anos de 2005 e 2007 Quanto aos obje tivos espec ficos foram estabelecidos os seguintes relacionar o n mero de postos de coleta do sistema p blico para a coleta de exame preventivo do c ncer do colo uterino no per odo em estudo descrever o perfil forma o dos profissionais que participam desse procedimento de coleta conhecer o ndice de mortalidade por c ncer do colo uterino no munic pio ao longo dos referidos anos conhecer os re sultados de exames citopatol gicos c rvico uterinos Esta investiga o foi realizada em Col der munic pio da regi o Norte do estado de Mato Grosso em processo de franco crescimento populacional 2 Aspectos metodol gicos Este estudo caracteriza se como bibliogr fico explorat rio e documental Na percep o de Fleming 2005 apud CERVO BERVIAN 2002 a abordagem bibliogr fica fundamenta se na utiliza o de fontes escritas gravadas mecanica ou eletronicamente contendo informa es elaboradas e publicadas por outros autores J a pesquisa documental embasa se em fontes prim rias ou seja que ainda n o receberam organiza o tratamento anal tico GIL 2007 As fontes documentais utilizadas encontram se dispon veis no Departa mento de Inform tica do Sistema nico de Sa de DATASUS tendo sido os dados foram colhidos no banco de dados do Sistema de Informa o do C ncer do Colo Uterino SISCOLO no Sistema de Informa o do C ncer da Mu
267. de Aten o Sa de em 2008 a por ta de entrada ao Sistema para o usu rio a aten o b sica atrav s das unidades de Sa de da Fam lia ou centros de sa de O servi o de sa de conta com a organiza o dos servi os de refer ncia e a exist ncia do Cons rcio Intermunicipal Gar as Ara guaia As a es implementadas no per odo estudado tanto pelos gestores quanto pelos trabalhadores e atores sociais constituem uma parte importante da hist ria da interioriza o e descentraliza o das pol ticas de sa de p blica de Mato Grosso Palavras chave Sa de P blica Descentraliza o Gest o em Sa de 314 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras O SISTEMA MUNICIPAL DE SA DE NO MUNIC PIO DE JANGADA MATO GROSSO 2008 Patr cia Botelho Soares dos Anjos Maria Ang lica dos Santos Spinelli Os n veis de sa de da popula o t m como fatores determinantes e con dicionantes a alimenta o a moradia o saneamento b sico o meio ambiente o trabalho a renda a educa o o transporte o lazer elementos esses expressivos da organiza o social e econ mica do pa s A gest o do Sistema nico de Sa de SUS surgiu como uma estrat gia favor vel participa o e ao controle social do acesso da popula o sa de p blica em atividades de responsabilidade do mbito municipal estadual e nacional Em Mato Grosso os avan os na pol tica de sa de propiciarama implanta o e a implementa o
268. de Aten o Sa de dos Povos Ind genas e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia Se o 1 p 46 49 fev 2002 s Portaria N 4 279 de 30 de Dezembro de 2010 Es tabelece diretrizes para a organiza o da Rede de Aten o Sa de no mbito do Sistema nico de Sa de SUS Di rio Oficial da Uni o de 31 12 2010 Se o I P gina 89 CINTRA Eliz ngela Vicu a da Silva Fluxo de articula o entre os diferentes n veis de cuidado Sa de dos Paresi no Distrito Sanit rio Especial Ind gena de Cuiab DSEI Cuiab Mato Grosso Disserta o Mestrado em Sa de Cole tiva Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso Cuiab 2009 FACHIN R C Sobre a forma o de pol ticas educacionais e o papel do Conse lho Estadual de Educa o no Sistema Educacional do Rio Grande do Sul Tese Livre doc ncia Departamento de Ci ncias Sociais Universidade Federal do 130 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Rio Grande do Sul Porto Alegre 1976 MATO GROSSO Coordena o Regional da Funda o Nacional de Sa de Pla no Distrital de Sa de Ind gena PDSI 2008 2010 Cuiab 2007 MENDES E V Uma Agenda para a Sa de S o Paulo Hucitec 1996 MINTZBERG H Patterns of strategy formation Management Science Cana da v 24 n 9 p 934 978 1978 J RGENSEN J Una estrategia emergente para la pol tica p blica Gesti n y Pol tica P bl
269. de Cancerologia Rio de Janeiro v 53 n 1 p 71 77 2007 BRASIL Comiss o Nacional de tica em Pesquisa Normas para a pesquisa envolvendo seres humanos Res CNS 196 96 e outras Bras lia Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Sa de 1996 Minist rio da Sa de Estimativa 2008 INCA Incid ncia de c ncer no 299 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Brasil Rio de Janeiro 2007 Dispon vel em lt http Awww inca gov br estimati va 2008 index asp link mapa asp amp ID 5 gt Acesso em 28 jan 2009 Preven o do C ncer do Colo do tero Organizando a Assis t ncia Bras lia 2002 Dispon vel em lt http www inca gov br prevencao progra mas viva mulher documentos man gt Acesso em 02 jul 2009 Instituto Nacional do C ncer Rio de Janeiro 2002 Dispon vel em lt http Awww2 inca gov br wps wcm connect tiposdecancer site home colo utero defini o gt Acesso em 17 maio 2010 Secretaria de Assist ncia Sa de Nomenclatura brasileira para laudos citopatol gicos cervicais e condutas cl nicas preconizadas Rio de Janei ro Instituto Nacional do C ncer 2003 Instituto Nacional do C ncer Rio de Janeiro Estimativa 2005 incid ncia de c ncer no Brasil Rio de Janeiro 2005 CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DE SA DE CEBES Curitiba a sa de de bra os abertos Rio de Janeiro CEBES 2001 CERVO A L BER
270. de aproveitamento da capacita o recebida Essas constata es coincidem com as encontradas em Mato Grosso pelo referido autor de acordo com quem a maior parte dos profissionais de sa de concentrava se nessas mesmas faixas et rias 44 6 entre trinta e 39 anos e 31 1 entre quarenta e 49 anos p 61 No que se refere forma o profissional Tabela 1 destaca se que dentre os setenta alunos inscritos 24 34 3 eram enfermeiros as nove 12 9 perten ciam a outras reas de forma o e sete 10 eram formados na rea de Servi o Social Ressalte se que preponderou o percentual de alunos da rea da sa de aos quais se seguiram os da rea de humanas al m daqueles pertencentes a outras reas de forma o profissional Esse quadro p e em evid ncia a complexidade do Siste ma nico de Sa de que requer profissionais de todas as reas Ainda com rela o rea de atua o quarenta 57 1 inscritos inseriam se na rea de Administra o Ger ncia Gest o e Planejamento e trinta 42 9 em reas como Assist ncia e Vigil ncia O CEGSSS apesar de voltado preferen cialmente para profissionais de gest o tamb m foi frequentado por trabalhadores de reas afins contribuindo para um maior alcance dos objetivos inicialmente pro postos uma vez que disponibilizou para todos os n veis do sistema profissionais com forma o em gest o No entanto este trabalho n o tem como meta proceder a uma an lise dessa natureza
271. de e ao controle social A educa o permanente tamb m possibilita a compreens o de abordagens mais abrangentes sobre o SUS a problem tica das realidades vividas nesse mbito e o uso de ferramentas cr ticas voltadas para a sua solu o RIBEIRO ez al 2009 Essa op o pedag gica considera que o papel educativo inerente a qual quer indiv duo e pauta se na aprendizagem significativa que a prop sito ocorre quando o material de aprendizagem se relaciona de forma substantiva e n o arbitr ria com aquilo que a pessoa j sabe propiciando assim o di logo entre o saber t cnico e o saber cotidiano ou seja a experi ncia BRASIL 2005 p 13 Desde 2004 o COSEMS MT vem abrindo espa os atrav s de oficinas para que os integrantes da Rede possam expressar refletir e partilhar saberes e cren as construindo juntos o diagn stico sobre a realidade da sa de bem como estrat gias para o enfrentamento dos desafios A experi ncia tem oportunizado o estabelecimento de v nculos e de identidades Nesse sentido foram realizadas oficinas nas regionais de sa de com vistas sensibiliza o e mobiliza o dos sujeitos sociais para aderirem proposta as quais ainda se firmaram como o primeiro impulso para a mobiliza o regional sinalizando processos de fragmenta o e aliena o no cotidiano das institui es RIBEIRO ez al 2009 Por outro lado identificou se a riqueza dos talentos locais e a
272. de emp rica observada Esse estudo toma como sua unidade de an li se o programa de forma o dos especialistas em gest o de sistemas e servi os de sa de desenvolvido pelo ISC em parceria com o COSEMS e seus componentes 3 1 O trabalho de campo sujeitos da pesquisa tipos de dados e t cnicas de coleta Os dados foram coletados no per odo de abril a novembro de 2009 com preendendo aspectos quantitativos e qualitativos Haja vista a conveni ncia da triangula o na pesquisa avaliativa MINAYO 2005 valeu se de fontes prim rias e secund rias e de t cnicas variadas tais como entrevista orientada por um roteiro semiestruturado e aplicada aos im plementadores question rio predominantemente estruturado autoaplic vel dirigido aos alunos todos os concluintes do curso independentemente da sua situa o final como aperfei oados ou especialistas Para a constru o do instrumento buscou se subs dio nos question rios desenvolvidos por Duarte 2001 para avalia o de outros cursos de especializa o realizados em regime de parceria interinstitucio nal O instrumento incluiu o levantamento do perfil da clientela do curso dados demogr ficos sobre a forma o e atua o profissional a avalia o do processo de implementa o do curso e a percep o quanto s repercuss es da forma o para a vida pessoal para os servi os e para o sistema de sa de O question rio foi subme tido an lise dos envolvi
273. de luta que parte de uma imagem objeto ou ent o de um conjunto de valores relacionados ao ideal de uma sociedade mais justa e so lid ria ou ainda uma inova o como possibilidade de romper com o constitu do Neste estudo pretende se caracterizar a Vigil ncia da Sa de no munic pio de Guarant do Norte considerando alguns dos aspectos que a constituem como as a es executadas os recursos humanos e financeiros envolvidos a din mica de trabalho e a intera o com os outros setores O recorte temporal realizado compreende os anos 2004 e 2005 uma vez que data desse per odo um banco de dados contendo informa es sobre a Vigil n cia Sanit ria Epidemiol gica e Ambiental mais acabadas e favor veis ao estabele cimento de compara es an lises e inclus es de a es agravos metas e estrat gias para a solu o dos problemas 2 Materiais e m todo O munic pio de Guarant do Norte est situado no extremo Norte do estado de Mato Grosso na divisa com o Par e dista 725 km de Cuiab a capital mato grossense sendo sua extens o territorial de 2 240 13 km Figura 1 A densidade demogr fica do munic pio de 14 70 hab km e a taxa anual de crescimento populacional de 3 1 O munic pio possui 24 comunidades rurais organizadas e que se encontram semanalmente para participar de cultos religiosos e atividades festivas Figura 1 Localiza o do munic pio de Guarant do Norte no mapa do estado de Mato Gr
274. de no munic pio de Vera Mato Grosso com base na Norma Operacional B sica de 1996 NOB 96 Relatam se as atividades desenvolvidas nesse setor durante o ano de 1998 com foco na forma como tais a es s o conduzidas cotidianamente pelos profissionais da rea Demonstra se como o Sistema nico de Sa de SUS atrav s da referida Norma dita o ritmo de trabalho no munic pio em face da descentraliza o dos servi os de sa de mas tamb m a persist ncia de influ ncias do modelo tradicional de organiza o desses servi os esse respeito ressalta se que nesse modelo a Vi gil ncia em Sa de se apresenta dividida em reas espec ficas para as quais atrav s das Programa es Pactuadas Integradas PPI se destinam repasses financeiros diferenciados e tra am se metas distintas Explicitam se algumas vertentes de pa dr es assistenciais fundamentados em vis es divergentes quanto ao desempenho da Vigil ncia em Sa de como no caso dos modelos vigentes no SUS mediante os quais se v m propondo mudan as que por m se mostram insuficientes para alte rar por inteiro as normas vigentes Nesse contexto destaca se o modelo defendido por Carmem Teixeira como uma alternativa para a inova o da forma de pensar e agir no mbito da sa de al m de propor a incorpora o de novos sujeitos para a efetiva o das pr ticas estabelecidas Nesses termos promove o envolvimento da popula o organizada o que corresponde amplia o da
275. de sa de enfrentam problemas quanto otimiza o da estrutura f sica falta de recursos materiais e de apoio diagn stico ao acesso as novas tecnologias e escassez de recursos financeiros que induzem a busca de parcerias para a organiza o dos sistemas de sa de LIMA 1998 p 987 2 2 A descentraliza o e a municipaliza o da sa de O inciso I do artigo 196 da Constitui o Federal de 1988 BRASIL 1988 estabelece que as a es e os servi os p blicos de sa de integram uma rede regionalizada e hierarquizada e formam um sistema nico organizado segundo diretrizes espec ficas dentre as quais a descentraliza o com dire o nica em cada esfera de governo MENDES 2001 A Lei n 8 080 de 19 de setembro de 1990 e a Lei n 8 142 de 28 de dezembro de 1990 enfatizam a diretriz da descentraliza o definindo a como a municipaliza o das a es e dos servi os de sa de Nesse contexto a partir de bases jur dicas o SUS foi implantado por interm dio das Normas Operacionais B sicas A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada NOB As NOB Normas Operacionais B sicas INAMPS 91 SUS 93 e SUS 96 aprofundaram a descentraliza o para os Estados e mais especificamente para os munic pios Ainda que a constitui o do cons rcio em sa de date de per odo an tecedente NOB 91 o desenvolvimento ocorreu quando vigoravam esta norma e a NOB 92 No
276. de servi os e sistemas de sa de promo o da sa de e controle social ou que estejam abertos para aprender a trabalhar coletivamente visando trans forma o das pr ticas de sa de principalmente socializando o aprendizado nos espa os de trabalho cotidiano e nas atividades de assessoria aos munic pios repre sentando o COSEMS MT 3 4 Percep o dos membros da Rede sobre o seu significado Como previsto na metodologia analisou se a percep o de integrantes da Rede quanto ao seu significado no fortalecimento dos processos de descentraliza o da sa de e interioriza o da produ o de conhecimentos e pr ticas Consideramos importante salientar que nem sempre as falas dos entrevis tados obedeceram rigorosamente ao roteiro proposto de sorte que as informa es concedidas muitas vezes se apresentaram de forma entrela ada o que parece ser natural pois as quest es de fato guardavam rela es umas com as outras Des taque se que foram consideradas na an lise aqui proposta somente as respostas s duas ltimas quest es do roteiro tendo se reelaborado os depoimentos para a constru o do DSC Sendo assim para a quest o 1 Qual o significado da Rede para voc chegou se a estas informa es ICs A Rede um espa o para troca de conhecimento um fato pol tico para o SUS de Mato Grosso fortalece o papel do Gestor Municipal contribui para constru o coletiva um espa o de troca de saberes e solidarieda
277. definidoras da grande maioria dessas unidades territoriais em Mato Grosso Ali o crescimento populacional as mudan as demogr ficas e econ micas imprimem numa escala acelerada profundas transforma es no perfil da popula o e suas ne cessidades exigindo estrat gias espec ficas inovadoras e emergenciais para o for talecimento do SUS INSTITUTO DE SA DE COLETIVA DA UNIVERSI DADE FEDERAL DE MATO GROSSO 2007 Considerando se as duas turmas conclu das do CEGSSS neste estudo s o descritos aspectos do perfil demogr fico e profissional dos alunos os custos e o aproveitamento dos educandos os munic pios contemplados a avalia o pelos estudantes da metodologia adotada e a pertin ncia das disciplinas com a pr tica profissional 193 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 2 Metodologia A pesquisa caracteriza se como descritiva documental abordagem por meio da qual de acordo com Tobar 2001 pode ser tra ado o perfil de determina da popula o ou fen meno estabelecendo correla es entre as vari veis mas sem o compromisso de se explic las servindo apenas de base para os fatos que descreve Esta investiga o foi realizada mediante a coleta detalhada dos dados le vantados na documenta o produzida pelo curso atas de reuni es of cios decis es de colegiado e departamento do ISC fichas de inscri o e matr cula dos alunos e relat rios finais
278. delineava um perfil que se mostrava adequado segundo expresso nesta afirma o ele fala o que eu entendo O outro n o fala P 14 No entanto se de um lado essa mescla de instrutores relativamente a sua rela o com a gest o desej vel ela nem sempre poss vel ou vi vel porque pode n o ser comum que o profissional atuante nos servi os de sa de identifique se e disponha se doc ncia bem como deter habilidades para tal Da mesma forma nem sempre os docentes com perfil acad mico atingiam a aproxima o suficiente com a realidade dos alunos 66 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Ent o a gente combinou desde o colegiado do curso at no corpo docente do curso pessoas do Instituto que tivessem o perfil acad mico mas fossem sens veis s quest es da gest o Com pessoas que tivessem a experi n cia da gest o mas que tivesse tamb m algum dom nio ou experi ncia acad mica n Ent o o cara que est nos servi os e aprendeu ou tem experi ncia em dar aula ou participar de processo de forma o ou o professor que est na academia mas tamb m que seja sens vel ou tem alguma aproxima o ou experi ncia com a gest o dos servi os e do siste ma de sa de 12 Os docentes convidados deveriam tamb m afinar se proposta pedag gica adotada pelo curso baseada na metodologia da problematiza o Essa me todologia coloca o aluno no centro do processo de ensino apr
279. detalhados a seguir 3 3 Abastecimento de gua A presen a de po os semiartesianos em oito das doze escolas rurais deve se ao fato de nessas reas ser esse o meio comumente empregado para o abaste cimento coletivo sendo que na maioria das vezes um nico po o serve escola igreja e ao espa o comunit rio As comunidades rurais que fazem uso desse recurso deveriam requerer o controle da qualidade da gua regularmente mas n o se faz men o nos relat rios de inspe o se h um respons vel por essa atribui o e se a gua passa por algum tipo de tratamento como estabelecido pela Portaria MS n 518 2004 BRASIL 2004 Gr fico 2 251 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Gr fico 2 Abastecimento de gua nas escolas inspecionadas no munic pio de Col der M T no ano de 2008 14 12 12 q 12 S 10 9 v 8 u g E urbana Ke E 6 E rural Ke 4 4 b total Z 4 5 2 2 O 2 w ud po o semi artesiano po o caseiro rede publica misto Sistema em uso Fonte Relat rio de Inspe es da Visa Municipal COL DER 2008 Percebe se que das escolas localizadas na rea urbana e que passaram por inspe o doze delas adotavam o sistema de abastecimento de gua por via p bli ca duas utilizavam tamb m o po o uma dispunha apenas de po o semiartesiano Gr fico 2 Para justificar a ado o do sistema misto de abastecimento d
280. devem estar muito bem preparados para a resolu o de todos os problemas de sa de comuns isto que se apresentam com alta frequ ncia em determinado territ rio Com esse intuito em 1996 deu se in cio ao Programa de Sa de da Fam lia PSF em Diamantino contando com uma equipe de profissionais inclu da entre as cinco pioneiras do estado de Mato Grosso No entanto a iniciativa manteve se estagnada por cinco anos s assumin do o sentido de reorganiza o da rede de servi os a partir do ano de 2001 Pode se afirmar que o processo de municipaliza o local efetivou se no per odo de 2001 a 2006 Houve uma r pida expans o da rede de assist ncia sa de sob a gest o municipal o que resultou nas modifica es estruturais do desenho institucional do SUS local A busca incessante por uma sa de de qualidade e humanizada n o deve ser pensada sem passar pela Aten o Prim ria base na qual na maioria das vezes acontecem as a es de sa de que a prop sito devem contribuir para se garantir popula o um n vel de sa de por excel ncia Palavras chave Aten o Prim ria Descentraliza o Humaniza o 338 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ORGANIZA O DA ATEN O B SICA EM V RZEA GRANDE MATO GROSSO Ely Graci Naz rio Barden Rose Maria Peralta Guilherme Fava Elisete Duarte Nesta pesquisa pretende se examinar a organiza o da Aten o B sica da sa de em V rzea Grande Mat
281. dicas sendo frequente que os servi os especializados centrem se na capital sendo dif cil o seu acesso por habitantes de pequenos munic pios ou por aqueles que moram distantes desse centro urbano Assim o cons rcio em sa de torna se uma alternativa para dotar de servi os de sa de mais complexos localidades mais long nquas do Estado MULLER NETO 1995 A participa o em cons rcios de sa de funcionou como atrativo para a ades o dos munic pios do interior do estado de Mato Grosso haja vista a possibili dade de coopera o intermunicipal favorecer o alcance da integralidade e equidade para as popula es reduzidas e geograficamente dispersas O processo de descen traliza o da sa de fortaleceu a uni o dos munic pios e constituiu uma ferramenta para complementar a aten o b sica em mbito municipal por meio de um suporte ao sistema de refer ncia dentro das especialidades LIMA 1998 Do ponto de vista financeiro o Coress tem como fonte de recursos as con tribui es municipais mensais calculadas com base no ndice populacional Neste estudo esses valores resultaram de variados estudos nos quais t cnicos da SES MT indicaram custos referentes manuten o das especialidades O c lculo final avaliou que R 0 30 trinta centavos per capita seria um valor suficiente para suprir as necessidades de assist ncia sa de da popula o dos munic pios consorciados de acordo com os par metros do Minist rio da Sa de
282. do ortogr fico da L ngua Portuguesa de 1990 em vigor no Brasil desde 2009 ISBN 978 85 327 0435 1 F723 A Forma o dos gestores municipais de sa de uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Cuiab MT EUFMT 2012 366 p Esta obra faz parte das a es da Rede Observat rio de Recursos Humanos em Sa de Esta o Sa de Trabalho e Cidadania NDS ISC UEMT 1 Sa de 2 Forma o de gestores 3 Sistema nico de Sa de SUS Mato Grosso 4 Recursos humanos em sa de I Duarte Elisete org II Barsaglini Reni A org CDU 614 658 3 Coordena o da EdUFMT Marinaldo Divino Ribeiro Revis o Textual e Normaliza o Maria Auxiliadora Silva Pereira Supervis o T cnica Janaina Janu rio da Silva Diagrama o Rodrigo Silva Impress o Print Gr fica Dire o do Instituto de Sa de Coletiva Marta Gislene Pignatti Coordena o do N cleo de Desenvolvimento em Sa de Nina Rosa Ferreira Soares Esta o Sa de Trabalho e Cidadania F tima A Ticianel Schrader coordena o Maria An g lica dos Santos Spinelli J lio Strubing M ller Neto Ilva F lix do Nascimento Rodolfo Bezerra Benevides Elisete Duarte e Maria Anuncia o Silva Comiss o T cnico cient fica para a sele o dos textos Reni A Barsaglini coordenadora Lenir Vaz Guimar es Noemi Dreyer Galv o Revis o T cnica Maria Ang lica dos Santos Spinel
283. do os stakeholders envolvidos decisores implementadores e alunos do curso foi essa uma experi ncia bem sucedida ainda que aspectos a serem aprimorados tenham sido identificados A continuidade da parceria interinstitucional estabelecida e o fortalecimento da Rede de Apoio do SUS em Mato Grosso vinculada ao COSEMS MT indicam em alguma medida sua efici ncia social Conclui se que o programa para al m de uma viv ncia acad mica instaurou um processo de integra o ensino servi o pol tico e pedag gico articulando um encontro de diferentes institui es e sujeitos com compromissos comuns proporcionando a qualifica o de gestores e a aprendizagem institucional Finalmente destaque se que a elabora o e o desenvolvimento do CGSSS sua avalia o e o registro de sua produ o constitu ram processos coletivos de trabalho que n o se efetivariam sem a colabora o das institui es e sujeitos Cabe ressaltar ademais a colabora o indeclin vel da Prof 2 Sandra Maria Coelho Martins UNISELVA na viabiliza o desta publica o A ela em especial e a todos os que de alguma forma compartilharam ou apoiaram as diferentes etapas desses processos o nosso sincero agradecimento As organizadoras SUM RIO PARTE I A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SAUDE AVALIA O DE UMA EXPERI NCIA PARTE II A PRODU O DOS ALUNOS DO CURSO g TEXTOS SELECIONADOS O projeto Rede de Apoio ao Sistema nico de Sa de
284. dois primeiros cursos Foi efetivamente em 2008 que a nossa filia o chegou a 136 munic pios Em 2005 n s t nhamos se n o me engano 43 N s chegamos em 2008 com 136 munic pios dos 141 78 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Ent o assim o quea gente consegue perceber que esse resultado crescente ele tamb m foi decorrente desse investimento e da pr pria qualidade dos cursos da inser o do aluno no cotidiano da pr tica 14 Porque depois que saiu a 1 turma eu acho assim pela divulga o do tipo do curso pros outros munic pios isso j ajudou melhorou bastante a filia o A filia o n o vou te falar exato mas deve ter sa do de aproximadamente 30 40 pra quase 80 No 2 para o 3 j aumentou melhorou bastante a filia o N o acredito que tenha sido s por esse fato sabe mas ele tamb m ajudou E n o a quest o de filiar mas eles passam a participar mais do COSEMS da vida do COSEMS n E a quanto mais voc participa mais discute mais pessoas est o discutindo sobre essa implementa o 17 O projeto do curso previa a oferta de pelo menos uma vaga para cada munic pio do Estado meta considerada um pouco ut pica por um dos imple mentadores mas que ainda assim foi estabelecida para oportunizar a inscri o de alunos dos munic pios de pequeno e m dio portes em especial O fato que estes constituem a maioria dos munic pios
285. dos esse instrumento viabiliza a execu o de a es e servi os de sa de necess rios ao alcance da universalidade da integra lidade da democratiza o e da descentraliza o do SUS SECRETARIA ESTA TUAL DE SAUDE 2005 O Coress segue a tend ncia dos cons rcios existentes no Estado no que tange ao objeto e forma de financiamento das a es A prop sito do seu objeto este se refere contrata o de especialistas para dar suporte s a es de aten o b sica sa de executadas pelos munic pios da regi o Sul de Mato Grosso SE CRETARIA ESTATUAL DE SA DE 2005 Para o c lculo de consultas m dicas por especialidades oferecido pelo cons rcio foram utilizados par metros de necessidades e capacidades da aten o b sica especialidades e alta complexidade Lei 1 101 2002 Tais par metros es tabelecem a necessidade da oferta de duas a tr s consultas por habitante por ano cons hab ano e na por o Sul do Estado o c lculo utilizado foi de 2 2 cons hab ano 2 3 1 Estrutura administrativa do Cons rcio Regional de Sa de do Sul de Mato Grosso e benef cios da coopera o entre os munic pios Para as atividades de administra o do Coress seguindo a tradi o de outros cons rcios intermunicipais de sa de convoca se uma Assembleia Geral municipal na qual s o realizadas as elei es de candidatos ocupa o dos cargos do cons rcio Assim entre os prefeitos participantes escolhe se o Presidente do c
286. dos na avalia o documentos consistiram dos registros formais produzidos pelas insti tui es envolvidas no programa tendo se mostrado til e esclarecedor dos aspectos mais objetivos do curso permitindo ainda situar os acontecimentos temporal mente como no caso das fichas de matr cula dos alunos complementou vari veis relacionadas ao perfil n o contempladas no question rio do projeto do curso as vers es submetidas a adequa es ao longo da execu o e possibilitou caracteriz lo em rela o aos seus prop sitos formais e desenho pedag gico do termo de coope ra o t cnica e da carta acordo e contrato de presta o de servi o firmados entre as institui es parcerias e entre estas e as apoiadoras externas que indicaram o grau 24 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras de formaliza o dessas rela es o conte do dos acordos bem como as atribui es institucionais estabelecidas e as condi es em que se deu o financiamento do curso montante aditivos gest o dos recursos repassados Quanto aos sujeitos da pesquisa o Quadro 2 explicita sua caracteriza o e distribui o por segmento e inser o no curso Quadro 2 Caracteriza o e distribui o dos sujeitos da pesquisa por segmento Segmentos Fun o inser o no curso liga sujeitos da pesquisa a Decisor Central presidente do COSEMS e diretor do ISC Intermedi rio respons vel pela articula o inicial junto s
287. dual para posteriormente se caracterizar a macrorregi o do Teles Pires foco deste estudo Nessa perspectiva examina se tamb m a concep o e implanta o do Hospital Regional de Sorri so uma das refer ncias de atendimento m dico hospitalar no eixo da importante rodovia de integra o nacional a BR 163 Em termos metodol gicos o trabalho investigativo consta do levantamento de um conjunto rico de informa es junto aos v rios atores envolvidos no processo de organiza o dos cons rcios Tais infor ma es permitem a caracteriza o e a an lise desse mecanismo de parcerias estabe lecida entre entes juridicamente iguais no caso os munic pios agregando esfor os t cnicos pol ticos e de coopera o financeira com a Secretaria Estadual de Sa de nadin mica de organiza o do SUS em Mato Grosso Palavras chave Gest o na sa de Regionaliza o em sa de Cons rcio em sa de 44 Sanitarista vinculado SMS de Cotrigua u MT egresso da Turma I do CGSSS 45 Psic loga doutora em Sa de P blica Minist rio da Sa de orientadora 326 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras PACTO PELA SA DE AN LISE DA ADES O DOS MUNIC PIOS DA REGIONAL DE SA DE ALTO TAPAJ S MATO GROSSO S nia Alves Pio Maria Salete Ribeiro O Pacto pela Sa de a mais recente mudan a proposta para o Sistema nico de Sa de SUS e aponta para a constru o de uma gest o solid ria compar tilhada entre munic p
288. e alidade municipal e os desafios da consolida o do SUS ora pela necessidade de apreens o de referenciais te ricos que deveriam se distanciar dessa mesma reali dade viabilizando a sua compreens o e sustenta o das propostas de interven o em seus problemas Desse processo de forma o resultaram a qualifica o de gestores e o for talecimento da intera o ensino servi o no que se refere parceria do COSEMS ISC como pressuposto do modelo te rico que informou a proposta do curso No entanto as repercuss es deste para o fortalecimento dos sistemas municipais de 86 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras sa de no mbito estadual n o foram observadas como um efeito direto ou isolado do curso Na opini o dos implementadores esse processo estava condicionado a uma s rie de outros fatores que mesmo incluindo a forma o dos gestores e de suas equipes eram externos governabilidade do programa avaliado Ressalta se que a constitui o da Rede de Apoio do SUS a exemplo do curso avaliado uma experi ncia singular e em muitos aspectos inovadora em Mato Grosso A sua implanta o praticamente simult nea do CGSSS oportuni zou a ades o dos alunos como seus colaboradores e representou uma a o sin rgica potencializadora dos efeitos do curso Refer ncias BARDIN L An lise de conte do Lisboa Edi es 70 1979 BERBEL N A N A Problematiza o e a Aprendizagem Baseada em Problema
289. e gua a es cola municipal apontou a irregularidade com que se deu essa atividade nos anos anteriores a 2002 e a escola estadual considerou invi vel a manuten o das contas ap s a descentraliza o financeira ordenada pela Secretaria Estadual de Educa o A utiliza o da gua da rede p blica favorece a garantia da qualidade da gua destinada ao consumo haja vista serem realizadas atividades de controle e vigil ncia conforme defini o da Portaria n 518 2004 BRASIL 2004 Esse processo envolve o encaminhamento de relat rios mensais pela concession ria de gua e a realiza o de an lises pela vigil ncia sanit ria atrav s do MT Laborat rio em rela o a cujo procedimento n o foi apresentada no ano de 2008 nenhuma amostra em desacordo com o estabelecido 3 4 Destina o Final do Lixo No Gr fico 3 nota se que ainda em 2008 apesar da campanha desen volvida pelo munic pio para o combate e preven o de queimadas seis das escolas rurais ainda adotavam essa pr tica para a destina o final de seus res duos Por outro lado interessante verificar que essa mesma atividade deixou de ser prati cada por outras seis unidades escolares que passaram a enterrar os seus dejetos em 252 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras valas Esse avan o fruto da facilidade de interlocu o mantida entre a Vigilancia Sanit ria e a Secretaria Municipal de Educa o Das escolas inscritas no per metro
290. e tero no munic pio de Guarapuava Paran Os resultados levaram no a acreditar que a defici ncia na realiza o desse exame devia se a diversos fatores como por exemplo a dist ncia entre o posto de sa de e a resid ncia da usu ria vergonha tabu proibi o por parte do companheiro cultura desconhecimento da import ncia do exame etc Segundo Chubaci 2005 para as mulheres brasileiras as dificuldades exis tentes podem estar associadas a sentimentos como vergonha constrangimento e inc modo em rela o ao exame e consequentemente ao profissional de sa de que o realiza Estima se que 40 desse p blico ainda n o tenham realizado o exame preventivo de c ncer de colo uterino o qual sendo efetuado pode reduzir em at 70 o ndice de mortalidade BRASIL 2002 As estat sticas informam que a despeito das estrat gias implementadas para esclarecer as mulheres sobre a im port ncia de tomarem essa medida n o h uma procura significativa pelo exame E isso ocorre apesar de se tratar de um procedimento simples n o acarretando complica es mas que acaba se tornando complexo requerendo do profissional perspic cia e habilidade para conscientiz las dessa necessidade PONTES 2002 O resultado dessa recusa s o os 18 430 casos novos registrados no Brasil no ano de 2010 Em face disso os programas desenvolvidos pelo governo brasileiro rela cionados ao preventivo do c ncer do colo uterino t m buscando ampliar a co
291. e Reni A Barsaglini Organizadoras Turma II no total das oito disciplinas Da Turma I para a Turma II o percentual de ocorr ncias da op o O foi apresentado em uma ordem crescente 31 7 na I e 47 2 na II enquanto isso as op es B e R foram expressas em uma ordem decrescente para as mesmas turmas As respostas R F e P isoladas ou em conjunto possuem valor pouco expressivo Este resultado pode ser indicativo de aprimoramento na metodologia adotada ao longo do curso Gr fico 1 Avalia o do m todo de ensino do CGSSS Turma I e Turma II 2007 100 0 100 0 100 0 90 0 80 0 70 0 52 7 60 0 47 2 46 5 50 0 m Turma 40 0 31 Il Turma 30 0 20 0 14 3 10 0 f 0 9 1 0 04 00 o w 0 0 6 B R F P TOTAL O que voc achou do m todo de ensino Fonte Dados Prim rios dos Formul rios de Avalia o do Curso 2007 No Gr fico 2 encontram se registradas as respostas pergunta A disci plina cumpriu com os objetivos propostos totalizando 224 respostas na Turma I e 301 respostas na Turma II O resultado semelhante ao obtido com a pergunta anterior da Turma I para a Turma II o percentual de ocorr ncias da op o O foi apresentado em uma ordem crescente enquanto isso as op es B e R foram expressas em uma ordem decrescente para as mesmas turmas Essas constata es indicam que as disciplinas cumpriram os objetivos na vis o do
292. e epidemiologia pol tica planejamento e gest o p blica constituindo um capital 98 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras social em todas as regi es mato grossenses MATO GROSSO 2002 KEINERT et al 2006 Para Keinert et al 2006 essa experi ncia de descentraliza o adotada em Mato Grosso evidenciou o novo papel deste na formula o e condu o da pol tica de sa de nos espa os micro e macro regionais assumindo a responsabilidade sani t ria nos processos de organiza o dos servi os de aten o a sa de de interesse do conjunto dos atores sociais do munic pio e do Estado V rios autores analisam que o final da d cada de 90 foi um marco hist rico na reconceitua o do papel da esfera estadual no desenvolvimento da regio naliza o em fun o dos limites da municipaliza o da sa de A edi o da Norma Operacional da Assist ncia Sa de NOAS SUS em 2001 pelo Minist rio da Sa de MS e o Pacto pela Sa de em 2006 contribu ram para a efetiva o dessa estrat gia PATIM 2008 FLEURY ez al 2007 VIANA et al 2008 Mais recentemente a fragmenta o do planejamento regional e a ten d ncia recentraliza o das decis es no mbito estadual geraram a necessidade de fortalecimento do ator municipal Novas articula es pol ticas e t cnicas foram desencadeadas pelo COSEMS MT para assegurar o processo democr tico e os espa os j conquistados nas reas municipal e regional
293. e monografia parece constituir uma etapa crucial da p s gradua o ato sensu como j referido por estudos anteriores DUARTE 2001 Ent o a prop sito do julga mento dos alunos egressos sobre aspectos dessa etapa do curso como o formato e os prazos concedidos para a elabora o e entrega da monografia os informantes consideraram nos adequados 93 8 e 93 6 respectivamente Tabela 18 59 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 18 Grau de adequa o de aspectos relacionados monografia formato orienta o prazos e semin rios de acompanhamento na percep o dos alunos egressos do curso Prazo de Formato da Orienta o da elabora o e Semin rios de Grau de adequa o monografia monografia entrega acompanhamento n n n n Adequado 45 93 8 42 87 5 a 93 6 38 792 Parcialmente adequado 2 42 5 10 4 1 21 7 14 6 Inadequado 1 21 1 21 2 43 3 6 3 Total 48 100 0 48 100 47 100 0 48 100 0 Nota Constru o das autoras Quanto orienta o 87 5 dos respondentes a consideraram adequada apesar de ter havido queixas relacionadas pr pria condi o do estudante como a obrigatoriedade de retorno ao trabalho e a falta de tempo dispon vel al m da dificuldade estabelecida pela dist ncia f sica entre orientando e orientador N o tive muito contato com a minha orientadora dificuldades na maio ria imposta por mim
294. e Sa de da Fam lia Sa de da Mulher e da Crian a e Sa de do Idoso pelo Sistema Integrado de Saude SIS Hiperdia Cart o SUS Doen as Cr nicas Degenerativas Sa de Bucal e Sa de Mental O segundo o Departamento de Sa de Coletiva respons vel pelas reas de Controle da Qualidade da gua SIS gua pelos programas de Controle de Zoonoses de Sa de do Trabalhador de Vigil ncia Sanit ria de Vigil ncia Epi demiol gica de Sa de Ambiental de Hansen ase e Tuberculose de Educa o e Sa de e ainda gerencia os Sistemas de Informa o Sistema de Informa o de Mortalidade SIM Sistema de Informa o de Nascidos Vivos SINASC e Siste ma de Informa o de Agravos de Notifica o SINAN E o terceiro o Departa mento de Gest o de Sistemas de Sa de que responde pela Coordena o do Hos pital Municipal do Conselho Municipal de Sa de e de a es junto ao Cons rcio Regional de Sa de PREFEITURA MUNICIPAL DE JUSCIMEIRA 2004 Neste artigo prop e se analisar a estrutura do funcionamento do Coress com foco nos aspectos motiva o e determinantes financeiros Busca se a partir desse conhecimento identificar condi es facilitadoras e determinantes da cons titui o dessa inst ncia bem como descrever sua modalidade de financiamento e utiliza o dos recursos de que disp e Subsidiou o texto a pesquisa bibliogr fica sobre o tema cons rcio em sa de mediante consulta em livros peri dicos e documentos
295. e Sa de e de 22 com a Secretaria Estadu al de Sa de Escrit rio Regional de Sa de Outros rg os foram citados como o COSEMS e os Cons rcios Regionais de Sa de mas em ndices percentuais pouco expressivos Quanto ao tempo de trabalho as taxas mais elevadas permaneceram na faixa de mais de um at dez anos 58 6 e de onze at vinte anos 18 7 iden tificando se uma for a de trabalho com previs o de muitos anos de atua o pela frente Em rela o ao cargo em exerc cio atentou se para o fato de 25 8 dos participantes terem informado atuar na coordena o t cnica e 16 9 na gest o do SUS p blico alvo da proposta do curso al m dos cargos de assessoria diretoria e ger ncia ouvidoria e presid ncia do Conselho Municipal de Sa de Ademais 28 2 dos alunos que ocupavam cargos t cnicos de n vel superior e 11 3 de n vel m dio declararam n o atuar em fun o ou cargo de gest o A maioria dos alunos que frequentou o curso contava com experi ncia anterior na gest o ou planejamen to do sistema de sa de ou na ger ncia de unidades ou servi os Quanto experi ncia anterior as reas de destaque foram as de Planejamento e da pr pria Gest o Municipal da Sa de Tabela 5 47 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 5 Perfil do v nculo institucional dos alunos do CGSSS 2004 2009 em Cuiab MT Categorias n N mero de v n
296. e arranjo d origem a uma estrutura multidimensional referenciada na literatura como uma met fora denominada hipercubo ou simplesmente cubo de dados Os cubos ar mazenam combina es de atributos em duas tr s ou quantas dimens es forem poss veis e aplic veis Figura 2 Essa modelagem proporciona um ganho de tempo na consulta uma melhor organiza o do sistema e principalmente a sua utiliza o de forma intuitiva para o usu rio Matematicamente o cubo possui apenas tr s dimens es entretanto no modelo dimensional a met fora do cubo pode possuir quantas dimens es forem necess rias para a representa o de determinado fato MACHADO 2000 184 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Figura 2 Cubo de dados com tr s dimens es e o M ME e Ar U PEF A BY N Ju na j A m m f cocoes DS i sinop W 1 Cuiab PRE o jan fev mar abr Tempo Fonte MACHADO 2000 Adaptado A estrutura multidimensional do cubo de dados fornece uma plataforma mais flex vel para a execu o de consultas anal ticas complexas maximizando a efici ncia do esfor o computacional exigido e ao mesmo tempo minimizando a quantidade de tabelas e rela es no reposit rio de dados Acessos ao cubo de dados por sua vez denotam opera es envolvendo um volume intenso de dados e alta carga computacional Tais opera es n o s o bem representadas por m todos de acesso tradicionais concebidos para
297. e das entrevistas com os implementa dores Sobre o aspecto quantitativo os resultados do curso foram expressos considerando se os alunos concluintes tendo estes entregado ou n o a monografia e sido certificados como especialistas ou aperfei oados respectivamente tal como apresentado na Tabela 20 Observa se que alguns alunos 22 que conclu ram as disciplinas e isso se mostrou importante para a sua pr tica viram se impedidos por dificuldades de ordens diversas de terminar a elabora o da monografia situ a o essa merecedora de aten o Nesses termos destaque se que a falta de apoio material para a parti cipa o apontado pelos implementadores como fator respons vel por algumas desist ncias ainda que n o tenha sido poss vel precisar e aprofundar essa quest o Ainda como resultado da an lise quantitativa pode se apontar a efetiva amplia o da Rede de Apoio ao SUS e indiretamente o aumento do n mero de munic pios filiados aa COSEMS segundo a percep o de um dos implementado res vinculados a esta institui o Na sua opini o esse aumento foi estimulado pelos resultados qualitativos do curso j sentidos pela mudan a nas a es mais qualifi cadas dos egressos maneira de uma constata o do retorno do investimento na capacita o pelos gestores e que ocorreu o aumento das filia es a partir da Turma HI eu entendo assim que o est mulo filia o veio decorrente do resultado dos
298. e n vel superior os n meros se mantiveram est veis desde 1998 a n o ser pela contrata o de um fi sioterapeuta em 2001 e de um psic logo em 2004 Em rela o aos m dicos apesar da redu o de quatro em 1998 para dois em 2001 houve duas novas contrata es em 2004 e a modifica o dos seus contratos de trabalho de 4h em 1998 para 8h em 2001 No que diz respeito quantidade de profissionais de n vel t cnico perce be se que nesse ponto ocorreram as modifica es mais expressivas tendo o n mero 150 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras de contratados subido de 20 em 1998 para 38 em 2001 e 69 em 2004 Os agentes comunit rios passaram de doze em 1998 para 36 em 2004 e os t cnicos de enfer magem agentes de endemias e guardas de endemias que n o apareceram em 1998 contavam respectivamente cinco doze e tr s em 2004 Essas altera es deveram se ao fato de o munic pio ter percorrido todo o seu interior ao assumir a vigil ncia epidemiol gica e a aten o b sica atrav s da implanta o do PSF e do PASCAR demandando a forma o de equipes de sa de que inclu am o trabalhador dos n veis m dio e t cnico Em rela o aos atendentes de enfermagem embora constando do quadro de funcion rios estes foram rema nejados para outras atividades lembrando se que a partir de 2001 a profiss o foi extinta Tabela 1 Quantidade de profissionais da SMS por categoria em Matup nos anos de 1998 2001 e 2
299. e o valorizou em particular por estar afinado com as necessidades do SUS no mbito do munic pio e b possi bilidade oferecida ao aluno de se rematricular em uma das turmas seguintes a sua para finalizar o processo de forma o quando ele n o o tivesse conclu do na turma em que se matriculara inicialmente Entretanto embora o percentual de desist ncia reprova o tenha sido considerado compat vel com outros cursos os implementadores refor aram a ne cessidade de se personalizar o processo de forma o num esfor o coletivo para que todo aluno matriculado chegue ao t rmino do curso com todos os cr ditos cum pridos e monografia conclu da Ressalta se dessa forma o prop sito do curso em ter o seu processo de ensino aprendizagem centrado no aluno e a sua reafirma o em especial no momento de elabora o das monografias etapa considerada cr tica Quanto vincula o institucional dos alunos estes atuam em sua vasta maioria 91 4 nos munic pios tendo ademais sido matriculados profissionais vinculados s institui es parceiras como COSEMS 4 3 ISC 2 2 e SES MT 1 4 Apenas um aluno matriculado no curso n o possu a vincula o com o SUS no momento da inscri o Tabela 21 80 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 21 Distribui o dos alunos matriculados nas quatro turmas segundo o local de atua o no momento de sua inscri o no curso Local de atua o dos alunos
300. e porque o investimento com recursos pr prios do munic pio aumentou embora a transfer ncia fundo a fundo do SUS tivesse diminu do subs tancialmente Tabela 3 Valores totais e percentuais de transfer ncia e aplica o no Sistema Municipal de Sa de Despesa com Rss Despesa Despesa com Despesa total Transfer ncia a recursos Ano Popula o total em recursos em sa de por E SUS sa de r prios habitante pr prios por prop habitante 2000 11 289 1 146 515 18 1 642 911 43 496 396 25 145 53 43 97 2001 11 347 370 292 56 801 258 55 430 965 99 70 61 37 98 2002 11 513 319 975 55 1 207 656 86 887 681 31 104 90 77 10 2003 11 619 474 879 95 1 348 119 17 873 239 22 116 03 75 16 2004 11 724 328 051 96 1 502 680 28 1 334 884 99 128 17 113 86 Fonte BRASIL 2005c Popula o IBGE 3 4 Indicadores do Pacto da Aten o B sica municipal O Minist rio da Sa de estabelece anualmente portarias para a avalia o de desempenho s metas municipais e estaduais no Pacto de Indicadores da Aten o B sica que s o definidos para tr s categorias os Estados munic pios com menos de 80 mil habitantes e munic pios com mais de 80 mil habitantes Os in dicadores s o divididos em principais e complementares para cada rea priorit ria 153 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada sa de da crian a sa de da mulher controle de hipertens o controle do diabetes mellitus
301. e sa de no Sistema nico pol ticas que tem garantia de acesso garan tam sa de para toda popula o garantam o direito a cidadania para o povo de Mato Grosso 5 Trecho de entrevista e um gestor concedida ao Conselho de Secretarias Municipais de Sa de de Mato Grosso Cuiab 08 de Junho de 2008 104 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Em rela o segunda quest o nota se um discurso que demonstra a im port ncia dos integrantes da Rede para a promo o da solidariedade fortalecendo os v nculos entre os diferentes atores nos processos de intera o e desenvolvendo meios pelos quais esses processos possam ser estimulados mantidos ou mudados quando necess rio Outro apontamento relevante refere se necessidade de se criar quest es relativas s regras de intera o aos valores e s percep es que podem ser promovidas a partir de debates abertos de processos de avalia o e aprendizagem ou mediante a troca de conhecimento entre os atores E isso requer o planejamento das a es desenvolvidas para que se desperte nos atores duas habilidades a habili dade de somar for as e a habilidade de alcan ar metas comuns 4 Considera es finais Diante da atual conjuntura de retra o do papel do Estado na coordena o da pol tica estadual de sa de e na coopera o intergovernamental os muni c pios acumulam for a para o enfrentamento no processo de decis o nas esferas t cnica e pol
302. ec ficos da Aten o B sica e Vigil ncia com a finalidade de informar s outras esferas de governo os dados e a es realizadas monitorar e conhecer seus problemas e garantir continuidade das transfer ncias dos recursos financeiros para o munic pio 3 2 Recursos Humanos Dentre as responsabi lidades da gest o municipal no item 05 do Manual para organiza o da Aten o B sica BRASIL 1998 faz se refer ncia adminis tra o e ao desenvolvimento dos Recursos Humanos para garantir a presta o de servi os geradas para o setor com o aumento da demanda das unidades b sicas de sa de programas e amplia o de servi os No entanto os Recursos Humanos da SMS est o ligados administra o direta da prefeitura municipal e o munic pio n o possui Plano de Cargos Carreiras e Sal rio PCCS exclusivo da SMS Ade mais n o h registro de uma pol tica de qualifica o pr pria para os profissionais de sa de sendo as capacita es e treinamentos realizados pela Secretaria Estadual de Sa de com exce o dos Agentes Comunit rios de Sa de e Agentes Ambien tais que recebem treinamento em servi o da equipe de sa de local Na Tabela 1 expressa a seguir apresenta se a distribui o dos profissionais da SMS de Matup nos anos de 1998 2001 e 2004 observando se um aumento no quadro de funcion rios que em 1998 era de 32 indiv duos e subiu para 50 em 2001 e para 84 em 2004 Pode se observar que entre os profissionais d
303. ecanismos de coopera o t cnica O curso de especializa o cujo projeto foi redesenhado e adaptado pelo COSEMS e pelo ISC a fim de melhor adequa o realidade dos munic pios mato grossenses foi o objeto da pesquisa aqui apresentada Trata se de um estudo avaliativo desenvolvido com o objetivo de responder s seguintes quest es como o processo de implementa o do curso avaliado na percep o de seus implemen tadores e clientela alvo Quais fatores atuaram como facilitadores e ou obstaculi zadores nessa experi ncia compartilhada Quais pontos aspectos se destacam em rela o parceria estabelecida e ao curso propriamente Diante disso foi proposto como objetivo geral deste trabalho avaliar o CGSSS atrav s dos agentes e dos benefici rios alunos e egressos envolvidos na implementa o das suas quatro turmas atualmente finalizadas Para tanto foram definidos como objetivos espec ficos avaliar o processo de implementa o do curso nas suas dimens es pol tico institucional parceria e financiamento pedag gico organizacional aspectos da implementa o propriamente dita e quanto ao seu desempenho resultados e repercuss es analisar os fatores facilitadores relacionados parceria e ao curso que contribu ram para a consecu o dos resultados favor veis analisar os fatores obstaculizadores da implementa o do CGSSS nas respectivas dimens es Os desafios colocados pela gest o do SUS decorrente
304. ecis es estrat gicas em tempo h bil e com seguran a Por se tratar de um ambiente portanto dotado de caracter sticas pr prias o BI requer ser adaptado s necessidades da organiza o pela qual utilizado Contudo assim como acontece com todas as tecnologias que visam transforma o de dados em informa o mais trabalho requerido em rela o oferta de suporte e manuten o desse ambiente em busca de t cnicas cada vez mais sofisticadas O uso dessas novas tecnologias pode ser uma decis o estrat gica j que permite aos gestores uma melhor visualiza o dos problemas atrav s da organi za o dos diversos dados provenientes dos distintos sistemas de informa o exis tentes Entretanto essa medida n o pode ter car ter imediatista ou seja n o apenas algo que se realiza pontualmente mas tamb m um processo cont nuo de atualiza o e consolida o de dados corporativos Por isso os investimentos em um sistema desse tipo n o devem e nem podem ser feitos de uma nica vez e sim de forma gradual ao longo do tempo Por outro lado torna se necess rio ampliar os investimentos na rea de gest o para a forma o e capacita o de recursos humanos em informa o e infor m tica com vistas a disponibilizar aos gestores mais subs dios que lhes permitam compreender e tomar a melhor decis o sobre o uso de novas ferramentas tecno l gicas 189 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi
305. eclama es foram levadas ao conheci mento do profissional para que este apresentasse o seu posicionamento a respeito Isso pode tamb m ser indicativo da exist ncia de problemas de comunica o e informa o com os usu rios sobre a din mica de atendimento dos servi os pois caso contr rio dificilmente haveria den ncias ou reclama es na Ouvidoria Do total de 27 casos agrupados nessa rea e enquadrados nos tipos den n cias e reclama es 25 93 foram solucionados ali mesmo enquanto dois 7 foram encaminhados ao CMS destes por sua vez um foi resolvido e outro passado para Ouvidoria do Conselho Estadual de Sa de que ap s auditoria sugeriu o encaminhamento do problema ao Minist rio P blico em cujo mbito se encontra at o momento A maioria das quest es postas aponta para o despreparo da equipe no trato com o usu rio no entendimento e acolhimento de suas necessidades na inser o dele com autonomia nos processos decis rios que dizem respeito aos servi os de sa de e seus interesses ou seja na sua condu o para o centro do processo garan tindo sua participa o e satisfa o integral Por outro lado tais problemas podem evidenciar o desconhecimento do usu rio quanto aos seus direitos e deveres ou o seu descr dito relativamente aos canais e mecanismos de controle das institui es poss vel que essas demandas permitam equipe gestora analisar e ava liar os profissionais que se encontram na pont
306. ecnologias com capacidade de produzir mudan as na sa de da popula o havendo por m a necessidade de se organiz las para que sejam efeti vadas na pr tica Diante do exposto pode se perceber a fundamental import ncia das a es integrais de Vigil ncia Epidemiol gica Sanit ria e Ambiental e ainda daquelas voltadas para a garantia da Sa de do Trabalhador concebidas como vigil ncia da sa de Contudo essas a es s o programadas de forma fragmentada com re cursos financeiros e metas espec ficas para cada um dos respectivos setores a que associam precisando ser mais bem definidas no munic pio Em Brasil 2009b destaca se a vertente que concebe a vigil ncia da sa de como pr tica sanit ria que privilegia a dimens o gerencial e caracterizando a atra v s da opera o montada sobre os problemas que surgem nos diferentes per odos do processo de sa de doen a Nessa perspectiva a Constitui o Federal de 1988 BRASIL 1988 preconiza o acesso universal igualit rio e integral da popula o aos servi os e a es de sa de sejam de prote o ou de recupera o As normas operacionais do SUS foram constitu das com foco na gest o da oferta de servi os de sa de como fica evidenciado na ltima delas Qual que traz em seus termos um teor de sufici ncia e completude quanto disponibiliza o desses servi os BRASIL 2004 A Norma Operacional da Assist ncia Sa de NOAS SUS criada em 2002 prop e
307. ecos e extr nsecos ao curso e que embo ra nem sempre estejam sob governabilidade do grupo de condu o merecem ser considerados na elabora o do cronograma das atividades a serem desenvolvidas Em qualquer um dos casos ganha destaque nesse processo o papel da disciplina de Metodologia Cient fica que desde a Turma I parecia n o atender s necessidades dessa clientela especial Em face disso reelabora es foram efetuadas quanto carga hor ria con te do estrat gias de ensino distribui o das aulas concentrada ou dilu da ao lon go do curso identifica o precoce de orientador para viabilizar o estabelecimento de um v nculo consistente entre aluno orientador ou a troca deste em caso con tr rio e em tempo h bil altera es essas que por m ainda mostraram resultados pouco eficientes A tentativa de dilui o do conte do foi alvo de cr ticas em raz o do seu car ter fragment rio que acabou truncando as discuss es associadas din mica dos semin rios de acompanhamento da monografia como j discutido anterior mente Ao contr rio as aulas de refor o na Turma IV que tamb m beneficiaram alunos da Turma III foram apontadas como positivas uma vez que apresentavam informa es significativas j aplicadas aos projetos ajudando o aluno a elabor los Nas palavras dos implementadores A A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada E a discu
308. edomin ncia de USF foram a Norte com treze unidades e a Oeste com nove As regi es com maior n mero de CS foram a regi o Leste com doze e a Oeste com oito As UBS es tabelecidas na rea urbana encontram se distribu das de forma equitativa entre a regional Norte com dezessete unidades a Oeste tamb m com dezessete e a Leste com dezoito excetuando se desse grupo a regional Sul com dez UBS Tabela 1 Distribui o das unidades b sicas de sa de segundo a regional e o tipo de estabelecimento de sa de Cuiab 2007 Regional Centro de sa de USF Unidade m vel Total N n n N Norte 04 13 17 Sul 07 03 10 Leste 12 06 18 Oeste 08 09 17 Rural 01 01 02 Total 3 B A 64 Fonte MATO GROSSO 2007 Os dados dispostos na Tabela 2 revelam que no SISPRENATAL de Cuia b foram cadastradas 4 818 gestantes em 2007 com uma cobertura de testagem de HIV de 40 5 sendo que a Aten o B sica UBS cadastrou 4 305 89 4 gr vidas com 40 3 de cobertura de testagem de HIV e a Aten o Secund ria policl nicas cadastrou 513 10 6 gestantes com 42 7 de cobertura de testa gem de HIV Quanto Unidade M vel Rural n o foram realizados testes de HIV apesar do cadastramento de 3 gestantes Tabela 2 Distribui o das gestantes cadastradas no SISPRENATAL e cobertura de testagem de HIV segundo o n vel de aten o e o tipo de estabelecimento de Sa de Cuiab 2007 N vel Gestantes cadastrad
309. eficazes 8 A inscri o no curso feita por 48 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras alunos de todas as regi es geogr ficas do Estado aliada ao mecanismo predomi nante de divulga o do curso pareceu demonstrar a capilaridade do COSEMS junto aos munic pios mato grossenses Tabela 6 Tabela 6 Mecanismos de divulga o do curso informados pelos alunos egressos respondentes Mecanismo de divulga o do curso n COSEMS 19 38 Chefia imediata 17 34 Amigos e colegas 6 12 ISC UFMT 4 8 Outro mecanismo 4 8 Total 50 100 Nota Constru o das autoras dois respondentes indicaram mais de um mecanismo de informa o sobre o curso O curso de especializa o previa a libera o do servidor pelo gestor muni cipal como um dos mecanismos para garantir maior ades o proposta A indica o do aluno pelo gestor municipal ou pelo pr prio prefeito municipal foi informada em 45 6 das respostas dos alunos ao question rio do estudo Ressalta se ainda que 17 5 dos respondentes candidataram se ao curso por solicita o pr pria ain da que se constitu sse em requisito para a inscri o a libera o institucional Tabela 7 Tabela 7 Respons veis pela indica o do aluno no curso informados pelos alu nos egressos respondentes Indica o ao curso n Chefia imediata 9 15 8 Gestor municipal 21 36 8 Prefeito municipal 5 8 8 COSEMS 8 14 0 ISC 2 35 Pedido pr prio 10 17 5 Outra forma 2 3 5 T
310. ega o dos materiais recicl veis e sua destina o usina de triagem e compos tagem que foi inaugurada em julho de 2008 juntamente com o aterro sanit rio e tem gerado emprego a fam lias de catadores Podem se desenvolver diversas a es de cunho ambiental como a instala o de lixeiras seletivas no p tio e nas salas de aula a pesagem semanal do lixo a redu o e o reaproveitamento do que for des cartado pelos alunos not rio que a falta de informa o sobre os perigos e malef cios sa de e ao meio ambiente al m do mau cheiro e dos preju zos paisagem causados pela disposi o inadequada dos res duos implica o surgimento de condi es de vulne rabilidade ambiental e de determinadas doen as Quanto identifica o da destina o final dos esgotos nas escolas deve se promover a Educa o Permanente em Sa de junto equipe de trabalho para que estas sejam capacitadas a reconhecer cada tipo de sistema de tratamento adotado e a real necessidade de sua utiliza o ou seja n o somente do ponto de vista evi denciado nos relat rios os vazamentos mas tamb m dos preju zos aos recursos h dricos Uma vez que a localiza o das escolas na rea urbana contempla a rede co letora de esgotos a Vigil ncia Sanit ria do munic pio deveria incluir nas inspe es a serem realizadas em 2009 a solicita o da liga o na rede definindo um prazo para a sua efetiva execu o e a posterior confirma o formal d
311. em Sistemas e Servi os de Sa de 11 Enfermeira especialista em Sa de P blica pesquisadora associada do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso 12 M dico sanitarista e psiquiatra doutor em Sa de P blica docente do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso 132 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras sanit ria novos atores sociais possuidores de poder pol tico e de capacidade t cnica para alavancar o Sistema nico de Sa de MENDES 19984 Mendes 1998a esclarece que embutido em um conjunto mais amplo de reformas econ micas a descentraliza o surgiu como alternativa para a racionali za o de um aparelho de Estado amplo centralizado e onipresente A partir dessa reflex o o autor chama a aten o que a descentraliza o desloca o poder para a periferia das institui es e dos fatos administrativos estando sempre referendada a um movimento centr fugo do poder com aumento relativo do poder perif rico sendo determinada pelo contexto pol tico e hist rico Nessa perspectiva Mendes 2001 ressalta que as fortalezas da descen traliza o da sa de apresentam maior efici ncia na aplica o dos recursos capaci dade de inova o e adapta o s condi es locais transpar ncia responsabilidade e legitimidade derivadas da participa o da popula o no processo de tomada de decis o e nas melhorias nas atividades intersetoriais Para M
312. em situa o as demandas eram identificadas junto aos alunos ou pelo contato da co ordena o do curso e dos docentes ao longo das disciplinas ou por documentos do munic pio referentes gest o do SUS local seus indicadores e situa o de sa de para ent o se proceder ao balizamento dos conte dos trabalhados em sala sempre que poss vel mas tamb m em semin rios tem ticos quando necess rio Neste ltimo caso foram convidados especialistas no assunto como foi o caso da Lei de Responsabilidade Fiscal do Pacto de Gest o da Aten o Prim ria da Pol tica de Educa o Permanente e da Integralidade entre outros estabelecen do se um ambiente privilegiado ao preenchimento de lacunas ou aprofundamento de conte dos e otimiza o de recursos al m de se constituir num momento de participa o da comunidade acad mica e de outras institui es j que se tratava de eventos abertos Nessa perspectiva as disciplinas e conte dos foram desenhados com vis tas a permitir a articula o te rica e pr tica em conson ncia com os princ pios da EPS Seguindo essa mesma l gica o trabalho de conclus o de curso igual mente deveria buscar a vincula o entre teoria e pr tica Tendo se optado pela mo dalidade da monografia foram apontadas algumas dificuldades referentes a quatro aspectos relacionados entre si o tema e o formato o perfil dos alunos a disciplina de metodologia cient fica e a din mica dos mecanismos de
313. em conta as demandas de cada munic pio O Plano Municipal de Sa de prescreve para cada setor da Vigil ncia a busca das parcerias que na pr tica acontecem com dificul dades n o se estabelecendo dessa forma uma rotina e sim um problema a ser combatido O laborat rio de refer ncia para o apoio diagn stico das a es da vigi l ncia MT Laborat rio est situado no munic pio de Cuiab cuja dist ncia de Guarant do Norte dificulta o processo de envio de material al m de a realiza o de algumas a es ser praticamente imposs vel somando se a isso a demora no recebimento dos resultados A Vigil ncia Sanit ria tem sob sua responsabilidade a efetua o de a es da baixa complexidade seguindo a orienta o indicadas no Manual de Municipa liza o da Vigil ncia Sanit ria elaborado pela SES MT em 2001 A Ger ncia da Vigil ncia Sanit ria Municipal norteia suas a es com base na Lei Complementar n 0559 02 GUARANT DO NORTE 2002 que insti tui o C digo Sanit rio Municipal na Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 216 2004 BRASIL 2004 que disp e sobre as boas pr ticas de alimenta o e na Lei 7110 99 MATO GROSSO 1999 que discorre sobre a promo o a prote o e a preserva o da sa de individual e coletiva 239 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada No Quadro 4 apreende se o n mero de estabelecimentos de baixa m dia
314. em de imediato o problema apresentado pelo enfermo como receber medica o para aliviar as dores v mitos ou aquilo que lhe causava desconforto no momento sem por m propiciar ao paciente o acompanhamento da real situa o Al m disso um atendimento dessa natureza poderia ser oferecido pelas unidades b sicas de sa de Diante disso pergunta se a regi o onde essas pessoas residem possui uma unidade b sica de sa de Por que elas n o procuram a unidade b sica local re correndo em vez disso deslocar se at o hospital As unidades b sicas de sa de estariam oferecendo os servi os com a qualidade desejada Havia medicamentos dispon veis nesses estabelecimentos Uma das raz es para esse ac mulo de pessoas no hospital pode ser exa tamente a certeza do atendimento da exist ncia do m dico e do medicamento de que necessita Acerca disso pode se ainda propor algumas hip teses que ne cessitariam ser pesquisadas para serem confirmadas ou refutadas como a baixa resolutividade no atendimento da Aten o B sica a falta de 100 de cobertura para os servi os de Aten o B sica a falta de medicamentos na Aten o B sica a necessidade de um programa efetivo de educa o em sa de que promova o Pro grama Sa de da Fam lia O hor rio dos atendimentos equivalia a dois per odos diurno e noturno O primeiro compreendido entre 7h e 17h e o segundo entre 17h01min e 6h59min Na Tabela 4 nota se que do total de 2 315 atendi
315. em um laborat rio particular com os custos bancados pela Secretaria Municipal de Sa de Das sugest es uma se referia implanta o de atendimento preferencial para os moradores da zona rural quando da coleta de material para exames bioqui micos N o houve registro de den ncias e elogios como demonstra o Quadro 3 Esses fatos podem servir de alerta aos gestores sobre a quest o do controle de qualidade no mbito do trabalho De um modo geral nota se um montante consider vel de demandas relacionadas garantia de acesso a procedimentos es pecializados como exames consultas e medicamentos sinalizando problemas com esse n vel de aten o Na classifica o geral por tipo de demanda exibida no Quadro 3 a se guir as reclama es ficaram em primeiro lugar com 69 encaminhamentos sendo seguidas pelas den ncias com 34 sugest es com 21 e elogios com apenas sete registros No Quadro 4 demonstra se o desfecho dado s demandas somadas do par den ncias e reclama es que representaram 78 62 dos registros na Ouvidoria no per odo pesquisado bem como o percentual de solicita es efetivamente solucio nadas Os processos que ainda se encontravam na Ouvidoria aguardando respostas ou esclarecimentos de outros setores rg os para subsidiar seu desfecho foram enquadrados como em andamento J aqueles casos n o solucionados na SMS Ouvidoria mas cujos processos estavam completos e foram enviados para outros rg os
316. endimento adequados ao cotidiano daquelas mulheres que trabalham durante a semana Contudo ainda assim n o se atingiu a raz o de 0 3 mulher ano nem o padr o de cobertura nacional recomendado pelo INCA e que de acordo com os par metros estabelecidos pelo MS deve manter se abaixo dos 80 Quanto aos resultados as altera es ocorreram em menor escala de modo que 99 05 deles se mantiveram est veis Dessa forma deve se considerar que o sucesso de um programa de rastreamento implica v rios fatores como a cobertura efetiva da popula o alvo a qualidade do procedimento de coleta e interpreta o citol gica a periodicidade de realiza o do exame e o tratamento controle e acom panhamento adequados importante destacar ainda a necessidade de implementa o de a es educativas contando se com a colabora o dos agentes comunit rios de sa de para que estes possam durante as visitas domiciliares conversar com as mulheres sobre a import ncia da realiza o desse exame garantindo com isso um atendi mento resolutivo qualificado e humanizado Refer ncias AGUILAR PEREZ ez al Tamizaje em cancer cervical conocimiento de la uti lidad y uso de citolog a cervical em M xico Revista de Salud Publica Bogot v 37 n 1 2003 ALMEIDA V M L JUNQUEIRA A MALTONI L A BRUNO L C Di mensionamento da for a de trabalho necess ria s Unidades Hospitalares do Insti tuto Nacional de C ncer MS Revista Brasileira
317. endizagem parte da realidade vivida pelo profissional e tem se mostrado oportuna em processos edu cativos com adultos profissionais e na rea de sa de BORDENAVE PEREIRA 1982 BERBEL 1998 BRASIL 2005 tal como ocorreu no curso em quest o tendo sido prevista desde o seu projeto orientado pela proposta da Educa o Per manente Mais uma vez o crit rio de ado o dessa metodologia levou em conta o perfil da clientela atuante na gest o ainda que nem sempre formada na rea de sa de LUNA 2008 mas envolvida com a pr tica e mesmo um pouco distanciada de atividades de car ter acad mico e portanto n o familiarizada com leituras e reda o de textos acad micos Por isso fazia se necess ria a valoriza o da experi ncia do educando motivando o seu envolvimento no processo pedag gico A prop sito a aprendizagem significativa ocorre quando o material de aprendizagem se relaciona de forma substantiva e n o arbitr ria com aquilo que a pessoa j sabe propiciando assim o di logo entre o saber t cnico e o saber cotidiano ou seja a experi ncia BRASIL 2005 p 13 Ent o a gente tinha muito claro quem era a nossa clientela e tinha muito claro que este curso tinha que estar centrado nas demandas dessa cliente la que seriam as demandas de um sistema municipal de sa de Que essa clientela uma clientela de adulto uma clientela de quem provavel mente n o tinha especializa o ou
318. enho um amigo que por falta de um crach de identifica o foi impedido v rias vezes de fazer visitas o rapaz perguntou o que ele tinha que identificasse ele por que n o est tendo crach nem uniforme nem nada 15 Outra reclama o presente nas discuss es do grupo focal ligou se descontinuidade das condi es necess rias aten o sa de ou demora na en trega dos resultados de exames diagn sticos Diante de situa es como essas o ACS o primeiro da ESF a ser cobrado pela comunidade 270 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Muitas vezes algu m passa mal e o primeiro socorro do agente de sa de Chamamos a ambul ncia o atendimento feito e ele volta para casa como os exames s o demorados a gente fica sem sa da por que todos os dias somos cobrados Com as pessoas que tomam rem dios controlados tamb m acontece algo parecido pois quando o rem dio falta a gente fica sem saber o que fazer sem sa da para a situa o 19 Em alguns casos as barreiras encontradas pelos ACS se associaram s ca racter sticas de sua rea de atua o H bairros perif ricos que mais se assemelham a regi es rurais nos quais muito grande a dist ncia entre uma resid ncia e outra ou entre o domic lio do ACS e a unidade de atendimento requerendo dele um grande esfor o para percorrer todo esse espa o de trabalho No meu caso a principal dificuldade a dist ncia do PSF da minha
319. enta es VI conclus o 250 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Segundo o cadastro da Secretaria Municipal de Educa o as escolas da zona rural localizam se a uma dist ncia de 10 a 73 km da sede do munic pio re presentando uma m dia de 44 km Gr fico 1 Estabelecimentos de ensino infantil e fundamental existentes e inspe cionados no munic pio de Col der M T no ano de 2008 18 16 14 12 EH urbana 10 E rural b inspecionadas E existentes Qunatidade de escolas om BB ao TE ENEM municipal estadual particular filantropica Esfera de gest o Fonte Relat rio de Inspe es da Visa Municipal COL DER 2008 Conforme se pode verificar no Gr fico 1 a inspe o n o cobriu o n mero total de escolas municipais e particulares existentes Al m disso n o se detectou o motivo de dois estabelimentos de ensino n o terem emido o relat rio t cnico somente o Termo de Vistoria e de uma escola n o ter sido inspecionada embora tenha ocorrido uma mudan a na composi o da equipe no ano de 2008 Uma vez que como se disse o termo de vistoria n o especifica os itens analisados essas tr s escolas foram desconsideradas As outras sejam municipais estaduais ou filantr picas estabelecidas nas reas urbana e rural foram inspeciona das na sua totalidade Os dados dessa fiscaliza o referentes ao abastecimento de gua e a destina o do lixo e dos esgotos encontram se
320. enta predominantemente os de pequeno porte lt 20 mil habitantes matriculou apenas um aluno Os munic pios restantes dezessete utilizaram duas vagas no curso e a capital Cuiab mais de treze Ta bela 23 Em face disso sup e se que munic pios de pequeno porte contam com equipes gestoras reduzidas cujos profissionais n o podem se afastar simultanea mente para participar de capacita es e cursos apesar de em um deles terem sido matriculados quatro alunos Tabela 23 N mero de munic pios com alunos matriculados no curso segundo o seu porte populacional e o n mero de alunos matriculados nas quatro turmas n de munic pios com alunos matriculados no curso Porte populacional 1 2 3 4 5 6 13 aluno alunos alunos alunos alunos alunos alunos Total Grande gt 50 mil habitantes 1 2 3 A 1 1 1 9 M dio gt 20 mil a lt 50 mil hab 9 12 1 2 1 ass as 25 Pequeno lt 20 mil habitantes 30 3 1 aaa A e 34 Total 40 17 4 3 2 1 1 68 Nota Constru o das autoras 82 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Levando se em conta o total dos 127 alunos matriculados e atuantes no SUS municipal percebe se que mais de 70 das vagas foram ocupadas por alunos oriundos de munic pios de pequeno e m dio portes populacionais 31 5 e 38 6 respectivamente Do restante das vagas disponibilizadas 29 9 foram preenchi das pelos nove maiores munic pios do Estado Tabela 24 Tabela 24 Total de alunos m
321. ente adequado 10 21 3 Inadequado a a Total 47 100 Nota Constru o das autoras Um respondente n o assinalou resposta quest o Detalhando esse julgamento para cada um dos crit rios estabelecidos ob servou se que os alunos concordaram em alto grau com a exig ncia de apresenta o de uma justificativa do aluno para se candidatar ao curso 95 7 Essa mesma opini o foi estendida ao requisito segundo o qual o candidato deveria pertencer ao quadro permanente de servidores da Secretaria Municipal de Sa de Em rela o aos demais requisitos estabelecidos a concord ncia foi menor especialmente no tocante indica o do aluno pelo gestor municipal sendo que aproximadamente a metade dos respondentes julgou o crit rio parcialmente adequado ou inadequado Tabela 9 Para tanto justificaram que essa indica o poderia ser informada por crit rios outros que n o a inten o de qualificar o servidor com vistas ao aprimora mento do sistema de sa de Algumas das declara es apresentadas pelos inquiridos revelaram o temor da ado o desse crit rio como um dos requisitos exigidos aos candidatos ao curso corre se o risco de ser indicado algu m sem o perfil adequado para o curso ou ser privilegiado por ser algu m pr ximo ao gestor A106 J a princ pio esperamos que o gestor escolha o servidor ou trabalha 50 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras dor por seu merecimento no entanto muitas vezes n
322. ento do sistema de sa de No ano 2000 foi aprovada a Emenda Constitucional EC n 29 BRA SIL 2000 que buscou assegurar a aplica o gradativa de recursos e garantir valo res or ament rios com percentual definido para a Uni o o Estado e os munic pios vinculando inclusive as receitas que ser o consideradas para a dedu o do percen tual a ser aplicado em sa de Para os munic pios a meta chegar a 15 das receitas or ament rias em 2004 Para monitorar as despesas em sa de foi criado o Sistema de Informa o do Or amento P blico em Sa de SIOPS consistindo em um instrumento de planejamento gest o e controle do SUS que re ne dados das receitas totais e gastos com a es e servi os de sa de das tr s esferas de governo permitindo o monitora mento dos investimentos realizados no setor OLIVEIRA 2004 A Lei Org nica Municipal de Matup aprovada em 29 de dezembro de 1989 T tulo V Da Ordem Social Cap tulo II Da Seguridade Social Se o II disp e sobre a sa de seguindo o modelo da Lei Org nica da Sa de n 8 080 90 BRASIL 1990 apresentando por m no Art 141 a seguinte defini o o munic pio aplicar anualmente 8 de suas receitas or ament rias no atendimento da sa de p blica O financiamento da sa de fica vinculado ao or amento da Segu ridade Social mas com percentual fixo definido a ser aplicado na sa de Na Tabela 2 exibida adiante s o explicitados os percentuais g
323. er o processo de Aprimorar a rela o no desenvolvimento estabelecimento da parceria e a interinstitucional e as estrat gias do programa e implementa o do programa de forma o dos gestores do SUS certificador dos municipal alunos Funda o Respons vel pelo Compreender o processo de Aprimorar as a es de controle e UNISELVA processamento de capta o e implementa o do execu o financeira relacionadas parcela dos recursos financiamento do curso aos programas com as financeiros do caracter sticas similares ao programa avaliado Supervis o dos Monitoramento e Compreender o processo de Aprimorar o programa e programas lato acompanhamento do implementa o do programa incorporar o aprendizado sensu do ISC UFMT programa institucional para a proposi o de outros cursos Coordenadores do Coordena o da Compreender o processo de Identificar os fatores que curso implementa o do implementa o do curso e facilitam ou obstaculizam a programa reconhecer seus resultados implementa o mobilizando para a mudan a de rotinas e normas necess rias ao aprimoramento do programa Docentes do curso Implementadores do Identificar os pontos fortes e das Ajustar pr ticas e rotinas afinadas curso fragilidades do processo com o delineamento do programa pedag gico que refor em seus aspectos positivos e ado o de estrat gias de ensino aprendizagem que busquema supera o das fragilidades identificadas no processo pedag gico Alun
324. era es acompanhamento e avalia o continuada de uma vez por todas fundamental o envolvimento o empenho e a vontade pol tica do gestor municipal e do gestor da sa de para a efetiva o da proposta da Vigil ncia da Sa de no munic pio E nesse sentido a busca de novas formas de trabalho que possibilitem mudan as de condutas e a es tornando as mais efetivas capazes de provocar melhorias na sa de da popula o Refer ncias BRASIL Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria F runs Regionais de Vigi l ncia Sanit ria Bras lia Anvisa 2009b Conselho Nacional de Secret rios de Sa de As Confer ncias Nacionais de Sa de Evolu o e Perspectivas Bras lia CONASS 2009a Minist rio da Sa de Gest o Municipal de Sa de Leis Normas e Por tarias atuais Bras lia Minist rio da Sa de 2001 Portaria n 373 2002 Norma Operacional da Assist ncia Sa de NOAS SUS 01 2002 Bras lia Minist rio da Sa de 2002 Ag ncia de Vigil ncia Sanit ria ANVISA Cartilha sobre Boas Pr ticas para Servi os de Alimenta o Resolu o RDC n 216 2004 Dispon vel em lt http www anvisa gov br divulga public alimentos cartilha gicra final pdf gt Acesso em 10 07 2011 GUARANT DO NORTE Secretaria Municipal Unidades de Sa de e Profis sionais Dispon veis em Guarant do Norte Guarant do Norte 1997 Lei Complementar N 0559 2002 C digo Sanit rio Municipa
325. erentes aos diferentes campos do sa ber como sa de ci ncias sociais psicologia e cultura adensando sua complexidade cognitiva MENDES 1996 Souza e Scatena 2008 analisando o n mero de consultas realizadas pelo pronto socorro do hospital em Barra do Bugres verificaram percentuais 100 su periores aos par metros estabelecidos pelo Minist rio da Sa de Diante dessa realidade surgiram as seguintes indaga es que tipo de atendimento os usu rios est o buscando no pronto socorro do hospital Seriam atendimentos de urg ncia e emerg ncia ou atendimentos eletivos que poderiam ser realizados nas unidades b sicas Em qual hor rio as pessoas est o buscando esse atendimento Esses usu rios procedem de reas que disp em de uma unidade b sica em funcionamento Em face disso neste artigo prop e se responder essas quest es a fim de facilitar a compreens o sobre a forma como est sendo utilizado o pronto socorro do hospital luz do modelo vigente no sistema local de sa de 220 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 2 Aten o Prim ria uma breve retrospectiva Nos pa ses com maior desenvolvimento econ mico durante a segunda e a terceira d cadas do s culo XX as autoridades sanit rias numa tentativa de aproxi mar da popula o o trabalho desenvolvido no mbito da sa de estabeleceram os conceitos de distrito sanit rio e de centro de sa de concep es essas que foram postas em pr tica de v ri
326. erior retornava sala de aula para discutir com a turma as dificuldades encontradas durante a fase de dispers o e os resultados dos exerc cios Em face disso mais de 93 dos alunos julgaram adequado o forma to modular do curso Tabela 15 O curso previa ainda que os trabalhos propostos pelos m dulos disci plinas deveriam se afastar de um objetivo estritamente acad mico alinhando se s demandas do cotidiano da gest o do SUS municipal De forma contundente 97 8 dos alunos respondentes ao question rio avaliaram que efetivamente esse aspecto do curso foi adequado Tabela 15 56 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 15 Grau de adequa o do formato modular do curso e dos trabalhos das disciplinas ministradas em rela o ao cotidiano da gest o municipal segundo o julgamento dos alunos egressos respondentes Formato modular Trabalhos das Grau de adequa o n 47 disciplinas n 46 n n Adequado 44 93 6 45 97 8 Parcialmente adequado 3 6 4 1 22 Inadequado o d Total 47 100 46 100 Nota Constru o das autoras A composi o do corpo docente do curso visou atender necessidade de se combinar saberes e pr ticas entendidas como complementares na formula o do programa o conhecimento e a experi ncia em rela o s quest es da gest o municipal do SUS e a indispens vel reflex o te rico metodol gica para sua abor dagem O perfil ideal do docente do curso seria aquele
327. ermeira vinculada Secretaria Municipal de Sa de SMS de Col der Mato Grosso MT egressa da Turma III do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi o de Sa de 39 Enfermeira mestre em Enfermagem vinculada Secretaria Estadual de Sa de de Mato Grosso SES MT 289 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Incluam se a a reorganiza o da assist ncia s mulheres nos servi os de sa de a capacita o dos profissionais da rea a qualidade e a continuidade das a es de preven o e controle das doen as sexualmente transmiss veis o estabe lecimento de a es humanizadas e equitativas o respeito s diferen as culturais a elimina o das barreiras e as iniquidades no acesso e utiliza o dos servi os pre ventivos PINHO ez al 2003 Nesse sentido Pinho ez al 2003 apontam que as mulheres entre 25 a 34 anos t m melhor cobertura no exame Papanicolau uma vez que elas procuram muito mais os servi os de sa de voltados para o pr natal e o planejamento fami liar Assim para a amplia o da cobertura do exame preventivo e adequado se guimento e controle do caso de fundamental import ncia que algumas quest es sejam consideradas tais como o v nculo da mulher com o servi o e o profissional de sa de bem como o seu acesso a esse servi o conforme demonstra Slomp 2000 que analisou a cobertura do preventivo do c ncer do colo d
328. ermitiu o encontro de diferentes institui es e sujeitos que se mantiveram di ferentes durante o processo por isso mesmo a tens o permanente No entanto tamb m propiciou a defini o de objetivos comuns que foram pactuados e renego ciados tantas vezes quantas foram necess rias para que a operacionaliza o do cur so e de suas quatro turmas fosse viabilizada Na opini o geral de implementadores e alunos egressos tratou se de uma experi ncia bem sucedida embora ainda haja margem e toda interven o sempre a ter para o seu aprimoramento Os seus efeitos mais imediatos foram parcialmente alcan ados com a forma o de 103 profissionais que passaram a atuar tamb m na Rede de Apoio do SUS Os sistemas municipais de sa de bem como a Rede funcionaram como campo de experimenta o de pr ticas orientadas em algum grau pelo processo de forma o constituindo m ltiplos espa os de est gio e de incorpora o dos conhe cimentos compartilhados A continuidade da parceria e da forma o das equipes gestoras j est apontada tanto para as Turmas V e VI do curso com a inova o do componente de ensino a dist ncia quanto para outros projetos propostos pela parceria ISC COSEMS Finalmente o sucesso relativo do programa avaliado explicado por uma teia de rela es e fatores contextuais que se mant m imbricados durante toda a implementa o a qual tensionada ora pela necessidade de reflex o sobre a r
329. ervi o demandado OUVIDORIA 2008 A partir da FO d se in cio a um processo do qual uma c pia enca minhada para o Secret rio de Sa de gerente ou chefe do setor demandado e de volvida Ouvidoria para que esta tenha conhecimento das provid ncias a serem tomadas outra c pia enviada ao Conselho Municipal de Sa de OUVIDORIA 2008 Caso n o se chegue a uma solu o para a quest o em apre o o processo encaminhado ao Conselho para ser submetido a uma an lise podendo esse orga 165 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada nismo arquiv la ou remet la Prefeitura ao Minist rio P blico ou Ouvidoria do Estado OUVIDORIA 2008 Na exig ncia de uma solu o imediata o Ouvidor entra em contato via telefone ou pessoalmente com o setor competente e demais inst ncias conforme a necessidade As den ncias an nimas s o aceitas bem como h garantia de sigilo da identidade do usu rio quando solicitado OUVIDORIA 2008 A prop sito a maioria das demandas da popula o a essa inst ncia refere se a den ncias recla ma es elogios ou sugest es Conforme os dados apresentados ao longo dos quinze meses analisados a Ouvidoria foi acionada 131 vezes com uma m dia mensal de 8 73 ocorr n cias esse respeito nota se na Figura 1 que essas demandas no segundo m s de funcionamento do rg o aumentaram 42 86 em rela o ao primeiro maio
330. escentraliza o do setor avan ou os munic pios e os Estados assu miram responsabilidades distintas no SUS Nessa perspectiva o cons rcio em sa de um dos instrumentos difun didos no SUS para apoiar esse processo de descentraliza o previsto na Lei n 8 080 90 BRASIL 1990 Ainda que os primeiros cons rcios em sa de no Bra sil tenham sido constitu dos na d cada de 60 sua pr tica difundiu se apenas nos anos 80 tendo se desenvolvido com maior intensidade no final da d cada de 90 Nesse mesmo per odo se deu o avan o da descentraliza o para os munic pios em decorr ncia da necessidade de amplia o da oferta de a es de sa de MENDES 2001 p 66 Entre os fatores determinantes da implanta o do sistema de cons rcio no caso espec fico do estado de Mato Grosso est o as dist ncias geogr ficas e a necessidade de consolida o da descentraliza o A forma como entenderemos a descentraliza o a que en volve uma redefini o da estrutura de poder no sistema governa mental que se realiza atrav s do remanejamento de compet ncias decis rias e executivas assim como dos recursos financeiros neces s rios para financi las NEVES 1986 apud M LLER NETO 1995 p 44 Estudos demonstram que os problemas enfrentados pelos munic pios pe quenos podem ser sanados atrav s dos cons rcios Para os munic pios pequenos com popula es inferiores a 10 mil habitantes para implementar a es
331. estado de Mato Grosso no ponto de interse o entre a BR 163 e a MT 322 e dista 700 km da capital Cuiab Possui uma extens o territorial de 5 127 km e faz limites geogr ficos ao norte com a parte do Sul do estado do Par e o munic pio de Gua rant do Norte em Mato Grosso Os demais limites acontecem com munic pios mato grossenses ao sul com Peixoto de Azevedo ao leste com Peixoto de Azeve do e Terra Nova do Norte e ao oeste com Novo Mundo A emancipa o pol tica e administrativa de Matup ocorreu no dia 04 de julho de 1988 atrav s da Lei Estadual n 5 317 MATO GROSSO 1988 A popula o para o ano de 2005 foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica em 11 960 indiv duos sendo 6 336 homens e 5 624 mulheres IBGE 2005 Neste trabalho objetivou se realizar o resgate hist rico da implanta o do Sistema de Sa de no munic pio de Matup caracterizando a organiza o da rede de servi os local conforme a descentraliza o das a es e servi os foi sendo deslocada para o n vel municipal Buscou se tamb m identificar seus recursos hu manos a organiza o normativa a rede de servi os o financiamento e os indica dores da Aten o B sica depois do ano de 2002 atrav s do Sistema de Pacto de Indicadores da Aten o B sica SISPACTO 2 Metodologia Partindo das orienta es de Tobar 2001 p 20 esta uma pesquisa des critiva de an lise documental sendo complementada pelo
332. estagem de HIV de 37 5 ressaltando se que n o h registros da realiza o do exame HIV nas tr s futuras m es atendidas pela unidade m vel Verifica se ainda que das cinco gestantes cadastradas no CS da rea rural tr s realizaram exame de HIV totalizando 60 de cobertura um ndice que a exemplo 281 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada das demais an lises sobre as gr vidas cadastradas ainda era incipiente j que havia 3 464 mulheres sem distin o de idade vivendo no meio rural IBGE 2007 Em rela o aos estabelecimentos da Aten o B sica nas regionais Norte Leste e Oeste o desempenho de cobertura de testagem de HIV foi melhor nas ESF com valores acima do encontrado para Cuiab tendo se destacado a regional Leste com 55 8 dessa cobertura Na regional Sul o desempenho nesse aspecto foi melhor nos CS 41 9 A prop sito teve destaque a referida cobertura nesses centros variando de 25 4 na regional Norte a 42 8 na regional Oeste Em re la o s policl nicas a da regional Norte foi a que apresentou o pior desempenho 18 2 tendo atendido 77 gestantes as policl nicas da regional Sul com uma co bertura de 48 4 apresentaram um desempenho superior ao indicado para Cuiab 40 5 tendo sido atendidas 355 gestantes a policl nica da regional Oeste apesar de ter revelado uma cobertura de 100 atendeu apenas duas gestantes Tabela 3
333. estar social 2 Resultados 2 1 Caracteriza o do processo de cria o funcionamento e demandas recebi das pela Ouvidoria No munic pio de gua Boa a estrutura o do sistema de sa de sua democratiza o e a grande nfase dada ao controle social propiciaram maior par ticipa o do usu rio junto s Equipes de Sa de da Fam lia e ao centro de sa de na busca de solu es para seus problemas Nesse contexto abriu se espa o para o registro das den ncias e sugest es destinadas melhoria dos servi os com o que surgiu a necessidade de se criar um canal de participa o que recebesse classificas se sistematizasse e respondesse a essa demanda Diante dessa constata o o Secret rio Municipal de Sa de prop s aos conselheiros em reuni o ordin ria do CMS ocorrida no dia 27 de abril de 2007 a cria o da Ouvidoria Municipal que foi aprovada unanimemente pela plen ria CONSELHO MUNICIPAL DE SA DE 2007 Sendo assim a Ouvidoria foi criada pela Lei Municipal n 944 de 22 de abril de 2008 PREFEITURA MUNI CIPAL 2008 com a atribui o de ouvir sugest es reclama es e den ncias do SUS investigar sua proced ncia e apontar respons veis ao Conselho Quanto ao processo de funcionamento a Ouvidoria tal como hoje ainda se encontra conta com um instrumento de registro das demandas a Ficha de Ocorr ncia FO na qual anotado o relato do usu rio demandante e do respon s vel pelo setor ou s
334. etaria de Sa de a sete profissionais respons veis pelos setores de Agendamento Vigil ncia Epidemiol gica Vigil ncia Ambiental Vigil ncia Sanit ria e a funcion rios de Recursos Humanos e Gerenciamento de Autoriza o de Interna o Hospitalar ATH Os dados s o analisados com base no perfil dos entrevistados em sua opini o sobre o processo de planejamento in cluindo os m todos t cnicas e instrumentos utilizados com esse fim A pesquisa demonstra que a SMS n o apresenta um planejamento pr prio limitando se a cumprir as normas e diretrizes de governo Palavras chave Processo de planejamento Concep o M todos e t c nicas 26 Ge grafa vinculada SMS de Mirassol D Oeste MT egressa da Turma II do CGSSS 27 Nutricionista doutora em Sa de P blica docente do ISC UFMT orientadora 28 Enfermeira mestre em Sa de e Ambiente docente do ISC UFMT coorientadora 319 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada PROGRAMA O EM SA DE DA SECRETARIA DE SA DE DO MUNIC PIO DE NORTEL NDIA MATO GROSSO AlianePiovezan Gomes Janil Leite de Oliveira O objetivo neste estudo caracterizar o processo de programa o da Secretaria Municipal de Sa de de Nortel ndia Mato Grosso no ano de 2005 Trata se de uma pesquisa explorat ria e de abordagem qualitativa Para a coleta de dados adota se a t cnica de entrevista aplicada a um gestor tr s profiss
335. ete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Dimens o III desempenho do curso Subdimens es Categorias Vari veis Os resultados quantitativos N mero de turmas implementadas do curso de alunos concluintes por turma Resultados de alunos desistentes por turma N mero de monografias produzidas N mero de munic pios envolvidos As repercuss es do curso na Na vida pessoal de seus alunos egressos perspectiva de sua clientela Para os servi os de sa de Repercuss es e implementadores Para o sistema municipal de sa de Aspectos positivos As 1 Nota Constru o das autoras A Documentos institucionais produzidos relativos implementa o do curso portarias termos de coopera o termos aditivos carta acordo relat rio dos cursos of cios e atas do colegiado B Entrevistas realizadas com os implementadores do curso C Question rios respondidos pelos alunos e egressos do curso 3 3 Procedimentos ticos adotados De acordo com a Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de que disp e sobre as normas para a realiza o de pesquisas envolvendo seres humanos o projeto do estudo foi submetido e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso Parecer n 422 CEP SES MT de 28 de janeiro de 2009 Em observa o referida norma sobre a n o identifica o dos sujeitos da pesquisa estes ser o indicados ao longo do texto pelo segmento de pertencimento empre
336. eve trabalhar com ele Agora evidente que muitas vezes vinham pessoas que n o tinham a suficiente qualifica o necess ria para o curso e a foi necess rio que se fizesse um processo seletivo m nimo atrav s de entrevista atrav s de cur r culo etc para que a gente pudesse superar essa quest o gora eu acho que esse modelo que um mix de indica o e sele o ele um modelo ideal para esse tipo de curso 15 Ser que a gente tem que ser r gido no processo seletivo Ou menos r gi do Eu n o sei Eu acho que devemos trabalhar com os recursos humanos 63 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada que n s temos E esse recurso humano que ta l n Ent o a sele o acho que tem que ser em cima de programas de pessoas que est o a n vel mesmo da gest o do sistema local n 19 Outro crit rio utilizado para nortear a indica o do candidato era o seu pertencimento preferencialmente ao quadro de pessoal efetivo e permanente do SUS municipal Esse crit rio em alguns momentos mostrou se impratic vel haja vista ser comum que os profissionais nomeados como secret rios municipais de sa de apresentem v nculo de livre nomea o para cargo comissionado Os alunos por sua vez concordaram fortemente com o fato de as vagas serem ocupadas por pessoas do quadro efetivo pois isso implicaria a possibilidade de continuidade e maior contri
337. ferente e capaz de impactar em ltima inst ncia a qualidade do SUS em todo o Estado Figura 1 Modelo te rico do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de o Institui o de Institui o de Ensino Superior Formaliza o da representa o estadual E parceria dos gestores municipais SE interinstitucional 25 ES P z AS Coordena o Coordena o acad mica administrativa Constitui o do Colegiado do curso EE Sensibiliza o dos gestores municipais Aprova o e registro acad mico Formula o e adequa o alunos Constitui o do corpo docente com do curso do projeto do curso Recrutamento dos Dimens o pedag gica organizacional rofessores e Profissionais lt Implementa o do curso com Ades o did inseridos no SUS base nos princ pios da EPS apoio ao Gestores e equipes gestoras do SUS Rede de apoio ao SUS incrementada e municipal qualificados atuante Melhorias implementadas na Fortalecimento da integra o gest o do SUS municipal ensino servi o mooo Contexto externo Fonte Constru o das autoras Desempenho do curso O CGSSS teve como pressuposto pedag gico a reflex o te rico cr tica visando instrumentalizar os alunos para efetuar mudan as no modo de realiza o do trabalho cotidiano em sa de e dessa forma buscando a f
338. ferta do curso De acordo com os relatos dos implementadores havia desde a d cada de 90 em mbito nacional uma pol tica na rea de Sa de P blica de forma o de gestores municipais estimulada pelo CONASS e CONASEMS junto ao Minist rio da Sa de e motivada pelo processo de descentraliza o 34 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Representantes da SES do ISC e do COSEMS participaram de uma ofi cina de trabalho promovida pelo MS e realizada em Bras lia com o objetivo de fo mentar a formula o de um projeto de curso com vistas apresenta o para apoio financeiro Por diferentes motivos a articula o inicial oportunizada pela oficina nacional n o foi suficiente para colocar o curso em andamento no estado A SES MT declinou de protagonizar esse processo por estar focada em outras prioridades naquele momento e entender ser pertinente que a sua condu o ocorresse em outra institui o ainda que se declarasse apoiadora da proposta rec m criada Escola de Sa de P blica em 2000 vinculada SES MT definia como eixo priorit rio de a o a capacita o das equipes de Sa de da Fam lia em conson ncia com a Pol tica Estadual de Sa de estabelecida O ISC buscava compreender o seu papel na rela o com a Escola de Sa de P blica da SES mas ainda tinha certo receio de participar mais ativamente de sua implanta o mesmo que a sua condu o estivesse a cargo de um docente do ISC cedida
339. ficando em aberto para uma pr xima oportunidade Analisando o v nculo empregat cio dos setenta alunos verifica se que ha via 32 45 7 profissionais estatut rios 31 44 3 em cargo comissionado e sete 10 0 prestadores de servi os Considerando se que um dos requisitos postos para a ades o ao curso foi uma carta de apresenta o do gestor com a indica o do nome do aluno compreende se a predomin ncia de estatut rios e comissionados ocupando cargo de confian a 195 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada No caso deste ltimo grupo ressalte se que os trabalhadores que o inte gram n o usufruem de garantia de estabilidade empregat cia Nesse conjunto de profissionais encontram se os prestadores de servi o que n o possuem um v nculo permanente ou duradouro com o rg o a que est o vinculados possivelmente ten do sido indicados para aqueles munic pios nos quais h um quadro reduzido de funcion rios e que n o podem ter afastados por muito tempo os trabalhadores mais importantes ou mais comprometidos com a gest o requerendo ao mesmo tempo formar novos quadros Tabela 1 Perfil dos alunos das Turmas I e II do CEGSSS quanto ao sexo faixa et ria forma o profissional rea de atua o e v nculo empregat cio Perfil demogr fico n Total Sexo Feminino 56 80 70 Masculino 14 20 Faixa et ria 18a 29 anos 6 8 6 30 a
340. financiamento do Sistema Unico 33 Economista t cnica do Conselho dos Secret rios Municipais de Sa de Mato Grosso COSEMS MTT egressa da Turma I do cgsss 34 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social UFMT orientadora 35 Enfermeiro vinculado SMS de Nortel ndia MT egresso da Turma II do CGSSS 36 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social UFMT orientadora 322 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras de Sa de SUS no munic pio de Nortel ndia Mato Grosso Para tanto recorre se a fontes secund rias de dados O exame minucioso da presta o de contas referen te aos servi os de sa de executados no exerc cio de 2004 evidencia que despesas foram efetuadas com a es e servi os que n o s o de responsabilidade da rea de sa de De acordo com o Sistema de Informa es sobre Or amento P blico em Sa de SIOPS o percentual aplicado no exerc cio analisado tamb m n o estava em conformidade com a Emenda Constitucional n 29 2000 Por outro lado o es tudo esclarece que a descentraliza o e a municipaliza o implicam em partilha de poder e saber pois a delega o de compet ncias sem autonomia e poder de decis o um fator limitante da realiza o de uma gest o eficiente A conquista de autono mia resulta de um processo pol tico conflituoso porque se p em em confronto os interesses dos grupos hegem
341. foque integrador da administra o local Em fun o disso o autor ressalta que a municipaliza o da sa de foi e ser o grande caminho para a solu o dos problemas de sa de pois o cidad o vive no munic pio 133 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Contudo a implanta o do SUS nos munic pios requer compromisso e a vontade pol tica dos dirigentes municipais a participa o dos profissionais e traba lhadores da sa de e da popula o O processo de mudan a exige um bom planeja mento e uma equipe motivada e capacitada para dar conta das transforma es das pr ticas sanit rias da constru o de um novo modelo assistencial e gerencial e da institucionaliza o do SUS no munic pio M LLER NETO 1995b A din mica da implanta o do SUS tem sido orientada por instrumentos normativos denominados Normas Operacionais institu das por meio de portarias ministeriais definindo as compet ncias de cada esfera de governo e as condi es necess rias para que estados e munic pios possam assumir as responsabilidades e prerrogativas dentro do Sistema BRASIL 2003b O processo de elabora o e implementa o das Normas Operacionais foi marcado por intensos debates e negocia es envolvendo os tr s n veis de gov erno e o Conselho Nacional de Sa de Pode se dizer que tais normas refletem o acordo dos atores em um dado momento na formula o das pol ti
342. forma o imagin rio de um grupo de pessoas ou atores sociais Na metodologia do DSC os resultados s o processados discursivamente e n o sob a forma de categorias Os sentidos dos depoimentos s o agrupados esses grupos s o identificados e os DSCs recebem um nome descritivo que indica uma dire o um campo sem ntico para sentidos LEFEVRE LEFEVRE 2005 3 Resultados e discuss o 3 1 Breve contextualiza o sobre a regionaliza o da sa de em Mato Grosso Mato Grosso possui uma popula o estimada segundo seus munic pios de 2 854 642 habitantes INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 2007 distribu da em uma extens o territorial de 903 357 km caracterizando baixa densidade populacional e grandes dist ncias entre munic pios e regi es com grande diversidade cultural O processo de descentraliza o e regionaliza o da sa de com a reor ganiza o da gest o e da aten o sa de iniciado em 1995 adotou um modelo de coopera o entre Estado e munic pios Foram criadas nas regi es inst ncias colegiadas de gest o e presta o de servi os como as Comiss es Intergestores Bi partites Regionais os Cons rcios Intermunicipais de Sa de CIS e as Centrais de Regula o do Acesso e implementada a estrat gia da sa de da fam lia e do controle social municipal Houve ademais est mulo para a forma o de profissionais em todo o Estado os quais tivessem perfil para atuar em sa de coletiva nas reas d
343. gando se T para implementador e A para aluno caso este em que ser o registrados a respectiva turma e o question rio 4 CARACTERIZA O DAS INSTITUI ES ENVOLVIDAS NA IMPLEMENTA O DO CURSO A implementa o do CGSSS requereu a articula o de v rias institui es nos seus diferentes momentos como bem expresso anteriormente no seu modelo l gico Figura 1 No entanto focalizam se aqui aquelas que por meio de uma par ceria se mobilizaram e protagonizaram esse processo quais sejam o COSEMS e o ISC que possuem hist rias valores e miss es distintas embora estejam envolvidas em algum grau com a consolida o do SUS no estado de Mato Grosso desde a sua implanta o Apresenta se a seguir breve caracteriza o dessas institui es 29 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 4 1 O Conselho de Secretarias Municipais de Sa de de Mato Grosso Os Conselhos de Secretarias Municipais de Sa de est o organizados em cada Estado do pa s vinculando suas hist rias pr pria hist ria do SUS Assu mem o papel de interlocutores dos munic pios devendo representar as demandas pol ticas e de gest o nos diferentes foros de negocia o no mbito do respectivo Estado Os dois principais foros de negocia o e pactua o no mbito do SUS nos Estados s o a Comiss o Intergestores Bipartite CIB e o Conselho Estadual de Sa de CES A representa
344. gestores municipais e ao financiamento do curso Desde o in cio do processo a divis o de atribui es n o se mostrou equacionada pela formaliza o do Termo de Coopera o existindo certa hesita o naquele momento e uma permanente tens o ao longo do desenvol vimento dos cursos havia tamb m uma decis o do COSEMS de fazer a execu o fi nanceira pra ter autonomia sobre os recursos porque se tinha uma vis o de quea academia e o servi o viviam essa tens o tipo assim vamos ficar com os recursos pra gente ter espa o efetivamente de participa o na implementa o dos cursos 14 Ent o de fato a parceria aconteceu na execu o toda do curso desde a capta o do financiamento at a presta o de contas at a apresenta o de monografias at a certifica o dos alunos n Com muito embate com muita briga com muita discuss o mas n o no sentido de disputa mas no sentido dos entendimentos que cada uma das institui es tinha dentro do processo em cada dimens o do processo 12 L Ja participa o do externo do COSEMS ou de outros s enriquece por que a voc estabelece alguns di logos entre a academia e servi o S que ao mesmo tempo essa pactua o tem que estar resolvendo os conflitos que v o surgir O pacto em si que feito inicial ele n o contempla todas as outras quest es que v o surgindo na operacionaliza o de um curso desse e principalmente um de longa dura
345. gica para o processo de implementa o por possibilitar uma pluralidade de olhares que po r m s o afinados com a proposta inovadora e permanecem cuidando para que esta n o perca o seu foco Dessa forma respalda o papel do coordenador de curso subsidiando o mais como coadjuvante na condu o desse processo 75 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada O colegiado quando ele atuante ele facilita muito o processo de coorde na o Porque o coordenador passa a ser um monitor um acompanhador desse processo mas o processo caminha independente da figura espec fica dele E isso na universidade importante porque a gente trabalha com uma grande autonomia enquanto coordenador Na verdade voc passa a ser o dono maior do curso o dono e ele vai no rumo que voc quiser dar a ele Isso pode ser trang ilo para quem gosta de trabalhar assim mas ao primeiro obst culo voc vai se ver em maus len is porque a autonomia grande e quando d problema tamb m voc pode passar por Saia justa vamos dizer assim por constrangimento que voc estar muito s Ent o quando voc define que o colegiado vai estar junto e ele deliberativo sobre o processo de encaminhamento do curso isso fica muito mais f cil para o coordenador e fica muito mais f cil de voc acer tar porque voc vai ter um grupo de pessoas que domina o tema espec fico d
346. gil ncia Epidemiol gica Descentraliza o Munici paliza o da Vigil ncia Epidemiol gica 88 Enfermeira vinculada SMS de Mirassol D Oeste egressa da Turma I do CGSSS 89 M dica do Minist rio da Sa de mestre em Sa de e Ambiente orientadora 90 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 347 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada ORGANIZA O DA VIGIL NCIA SANIT RIA EM POCON MATO GROSSO 2004 2007 Girceley Maria de Oliveira Strochinski Ricardo Luiz Chagas Neste estudo analisam se a organiza o e o funcionamento da Vigil ncia Sanit ria no munic pio de Pocon Mato Grosso no per odo de 2004 a 2007 em decorr ncia do processo de descentraliza o da sa de apontando os avan os e as limita es dessa iniciativa no cen rio local Trata se de uma pesquisa descritiva fundamentada em informa es contidas em documentos referentes Vigil ncia Sanit ria na localidade em foco Os resultados apontam que houve amplia o das a es executadas pelo setor al m de outros avan os importantes nesse campo es sencial de controle dos riscos sa de da popula o tais como cadastramento de estabelecimentos sujeitos fiscaliza o sanit ria capacita o de recursos humanos articula es intersetoriais sala pr pria informatiza o Tamb m s o explicitadas estas restri es i
347. gt Acessado em 10 07 2011 Secretaria Estadual de Sa de Regionaliza o da sa de em Mato Grosso em Busca da Integralidade da Aten o Cuiab SES 2002 MENDES E V Distrito Sanit rio processo social de mudan a das pr ticas sa nit rias do Sistema nico de Sa de Rio de Janeiro Sa de e Sociedade 1999 MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Sa de Pacto de Gest o da Munici paliza o Aut rquica Regionaliza o Cooperativa Belo Horizonte Secretaria de Estado de Sa de de Minas Gerais 2004 NOGUEIRA Vera Maria Ribeiro O Direito Sa de na Reforma do Estado Brasileiro Construindo uma Nova Agenda Tese Doutorado em Enfermagem Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2002 RIBEIRO Jos Mendes COSTA Nilson do Ros rio Regionaliza o da Assis t ncia Sa de no Brasil os Cons rcios Municipais no Sistema nico de Sa de SUS Bras lia IPEA 2000 n 22 STARFIELD B Aten o Prim ria Equil brio entre Necessidades de Sa de Servi os e Tecnologia Bras lia UNESCO Minist rio da Sa de 2002 246 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras SETA Marismary Horsth A Constru o do Sistema Nacional de Vigil ncia Sanit ria uma An lise das Rela es Intergovernamentais na Perspectiva do Fe deralismo Tese Doutorado em Sa de Coletiva Instituto de Medicina Social Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2007 SOUZA An
348. hador atrav s do Decreto Municipal n 021 1998 que disp e sobre a exe cu o das a es de Vigil ncia Sanit ria e servi os de sa de na referida localidade E somente em 2005 foi elaborado e sancionado o C digo Sanit rio Municipal atrav s da Lei n 1 767 de 29 de dezembro de 2005 e criados atos normativos para a composi o de uma equipe de suporte s fiscaliza es COL DER 2005 Embora a obrigatoriedade da inspe o nos estabelecimentos de ensino esteja resguardada na Lei Estadual n 7 110 99 e na Resolu o do Conselho Es tadual de Educa o n 118 2001 as a es de fiscaliza o adotadas pela Vigil n cia Sanit ria Municipal e direcionadas para a totalidade desses estabelecimentos somente tiveram in cio em 2005 Isso se deu mediante a postura adotada de se trabalhar num primeiro momento a sensibiliza o e a orienta o para a mudan a de condutas higi nico sanit rias dos locais vistoriados atrav s da elabora o de relat rios t cnicos ap s as inspe es nas escolas municipais os quais eram encami nhados para a Secretaria Municipal de Educa o SME a fim de que esta pudesse planejar a corre o das irregularidades identificadas Segundo o cadastro das escolas realizado pela SME no ano de 2008 a Rede Municipal de Ensino atendeu 3 146 alunos sendo 846 na Educa o Infantil e 2 300 no Ensino Fundamental Enquanto isso segundo relat rio fornecido pela Assessoria Pedag gica a Rede Estadual de
349. has de educa o em sa de voltadas para orienta o da comunidade e a qualifica o dos profissionais da rea 156 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 7 Indicadores para elimina o da hansen ase em Matup de 2002 a 2004 2002 2003 2004 Indicadores Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Propor o de abandono de tratamento de 10 0 0 0 0 0 hansen ase Taxa de detec o de 15 87 14 63 13 36 67 30 34 14 casos de hansen ase Fonte MATUP 2005 Na Tabela 8 re nem se os indicadores de sa de bucal cujas metas n o foram alcan adas em nenhum dos anos focalizados constituindo se nos indicado res mais desfavor veis para o munic pio em decorr ncia da falta de implanta o de Equipes de Sa de Bucal ESB junto s Unidades de Sa de da Fam lia para a realiza o de a es preventivas como proposto pelo Programa de Sa de Bucal Tabela 8 Indicadores de Sa de Bucal em Matup de 2002 a 2004 2002 2003 2004 Indicadores Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Cobertura 1 consulta da 40 23 07 25 14 96 15 5 89 odontol gica j j z Raz o entre procedimentos odontol gicos coletivos 0 5 0 15 0 5 0 01 0 01 0 02 e a popula o de 0 a 14 anos Fonte MATUP 2005 A Tabela 9 evidencia a propor o da popula o coberta pelo PSF e a m dia anual de consultas nas especialidades da Aten o B sica de 2002 a 2004
350. her conforme mostra o Quadro 10 dei xam evidentes a timidez no par metro da pactua o ou seja para o ano de 2005 foram realizados apenas 60 dos exames de pr natal com quatro ou mais con sultas ainda que os resultados alcan ados apontem a ocorr ncia de uma pequena melhora nos servi os dessa natureza Em rela o cobertura da popula o feminina nos exames citopatol gicos resultado alcan ado evidencia uma relativa melhora quando comparado ao do ano anterior mas o par metro pactuado foi muito pequeno se considerado os benef cios do exame para a sa de da mulher Quadro 10 Indicadores da Aten o Sa de da Mulher 2004 2005 Indicadores principais 2004 2005 Meta Resultado Meta Resultado Propor o de nascidos vivos de m es com quatro ou mais 98 89 7 60 92 04 consultas de pr natal Raz o entre exames citopatol gicos e c rvico vaginais em 0 3 0 07 mulheres de 25 a 59 anos e a popula o feminina nessa faixa et ria Fonte Guarant do Norte 2005 0 23 0 46 243 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 2 Considera es finais O grande desafio que hoje se p e no mbito da sa de em n vel nacional desenvolver a vigil ncia do setor entendida como uma forma de pensar e agir que pressup e a an lise permanente da situa o da popula o quanto a esse aspecto organizando e executando as pr ticas
351. i A Barsaglini Organizadoras Quadro 1 Unidades de sa de e profissionais dispon veis em Guarant do Norte Unidades de sa de Profissionais Centro de sa de Laborat rio de an lises cl nicas 3 m dicos 5 auxiliares de enfermagem 6 guardas de endemias 2 microscopistas 1 laboratorista 1 bioqu mico 1 assistente social 1 auxiliar de laborat rio 1 auxiliar de saneamento 1 servente da Oficina de Saneamento Unidade de Sa de da Fam lia Cotrel 1 m dico 1 enfermeira 2 auxiliares de enfermagem 1 auxiliar de servi os gerais 5 agentes comunit rios de sa de Unidade de Sa de da Fam lia Cidade Nova 1 amp 2 2 m dicos 2 enfermeiras 1 odont logo 4 auxiliares de enfermagem 1 auxiliar de servi os gerais 12 agentes comunit rios de sa de Posto de Sa de Santo Antonio 1 atendente de enfermagem Posto de Sa de da Comunidade Santa Luzia Linha 38 2 atendentes de enfermagem Posto de Sa de Sol Nascente Linha 38 Estava desativado Posto de Sa de Progresso Linha 27 1 atendente de enfermagem Fonte Guarant do Norte 1997 A partir do ano 2000 alugou se o Hospital privado e conveniado com o SUS passando a ser gerenciado pelo munic pio aumentando o n mero de AIH para 148 credenciando 36 dos 44 leitos dispon veis sendo sete para pediatria de zesseis para cl nicas m dicas cinco para obstetr cia quatro para traumatologia e quatro para cirurgias gerai
352. ia GM MS n 518 de 25 de mar o de 2004 Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF 2004 COLIDER Decreto n 021 1998 Disp e sobre a execu o das a es de vigil n cia sanit ria e servi os de sa de no munic pio de Col der Col der 1998 Lei n 1767 de 29 de dezembro de 2005 Institui o C digo Sanit rio Municipal e d outras providencias Col der 2005 Relat rio de Inspe o da Visa Municipal Col der 2008 MATO GROSSO Lei n 7 110 de 10 de fevereiro de 1999 Disp e sobre a pro mo o prote o e preserva o da sa de individual e coletiva no Estado de Mato Grosso e d outras providencias Di rio Oficial da Uni o Bras lia 10 fev 1999 Resolu o n 118 de 20 de abril de 2001 Fixa normas para autoriza o e reconhecimento de etapas e modalidades de ensino em n vel de Educa o B sica nos estabelecimentos p blicos e privados de ensino e d outras provid ncias Mato Grosso 2001 Secretaria de Estado de Sa de Regionaliza o da Sa de em Mato Gros so em busca da integralidade da aten o Cuiab SES 2002 TOBAR F Como fazer teses em sa de p blica conselhos e id ias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisa Rio de Janeiro Fiocruz 2001 258 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras O COTIDIANO DE TRABALHO DOS AGENTES COMUNIT RIOS DE SA DE EM BARRA DO GAR AS MATO GROSSO Andr ia Moreira de Andrade Elisete Duarte 1 In
353. ia pr natal e puerperal e o acesso aos laborat rios para exames b sicos desse modo asseguran do uma maternidade segura para m e e filho 280 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Grangeiro Di genes e Moura 2008 em estudo realizado no munic pio de Quixad no per odo de 2001 a 2004 relatam que a cobertura do exame anti HIV muito baixa entre as gestantes talvez pelo fato de elas terem o direito e a liberdade de faz lo sem ent o serem obrigadas a isso Os autores citam ainda que somente metade das mulheres gr vidas inseridas no servi o de pr natal teve acesso aos exames laboratoriais b sicos considerados imprescind veis no acompa nhamento do per odo gestacional Al m disso apontam a necessidade de maior ca pacita o para os profissionais envolvidos no setor de cadastramento da unidade de sa de e na digita o desses dados na Secretaria Municipal de Sa de uma vez que ambos s o procedimentos fundamentais ao desenvolvimento do SISPRENATAL De acordo com a Diretoria de Planejamento da Secretaria Municipal de Sa de DIPLAN SMS 2007 o percentual de gestantes que em 2007 foram ca dastradas nesse sistema em Cuiab e que realizaram o exame anti HIV foi de 18 configurando uma discrep ncia com o ndice de 40 5 de gestantes cadastradas no SISPRENATAL do Estado MATO GROSSO 2007 e que se submeteram a esse teste Essa inconsist ncia sugere a exist ncia de problemas na alimenta o dos ba
354. ial do movimento de implanta o do SUS em Nova Monte Verde identificando se nas considera es 1 Assistente social vinculada Secretaria Municipal de Sa de SMS de Nova Monte Verde Mato Grosso MT egressa da IV turma doCurso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSSS 2 Enfermeira doutora em Sa de P blica docente do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT orientadora Ns N A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada finais as dificuldades os avan os e os desafios para a consolida o dos princ pios desse sistema p blico Palavras chaves Sistema nico de Sa de Municipaliza o Pol tica de Sa de Sa de 306 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras CAMINHOS DO SUS NO MUNIC PIO DE TABAPOR MATO GROSSO UM ESTUDO DAS POL TICAS DE SA DE In z Ferreira Figueiredo Lauro Jaqueline Fernandes de Cintra Santos Neste trabalho busca se descrever a implanta o das pol ticas de sa de no munic pio de Tabapor Mato Grosso no per odo de 2002 a 2008 Para tal caracteriza se o perfil da popula o e as condi es da sa de local dos servi os ofer tados e da organiza o institucional do Sistema nico de Sa de SUS na cidade ao longo dos referidos anos Utilizam se tamb m dados de ordem econ mica e informa es referentes s mudan as oc
355. ias da Sa de da Universidade de Bras lia UnB o N cleo de Estudos em Sa de Coletiva NESCO associado s universidades estaduais de Londrina Ponta Grossa e Maring mas com sede no Centro de Ci ncias da Sa de da Universidade Estadual de Londrina e o NDS em 1984 ligado ao Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de da UFMT O NESCON surgiu em meio ao processo da Reforma Sanit ria tendo por esse motivo passado a ser chamado de N cleo de Apoio Reforma Sanit ria Nesse cen rio o espa o acad mico era um produtivo meio de estabelecimento de estrat gias para viabilizar novas pol ticas Da mesma forma o NESP foi um grande aliado na organiza o da 8 Confer ncia Nacional de Sa de tendo participado ativamente da Coordena o da Plen ria Nacional de Sa de que lutou para inserir a participa o social como uma das diretrizes do SUS A cria o do NESCO ligava se ao processo de Reforma Sanit ria tendo a entidade desempenhado papel de relev ncia no contexto de seu surgimento uma vez que abrigou durante muitos anos a produ o da revista Sa de em Debate que uma das mais relevantes publica es na rea da sa de coletiva de todo pa s Do exposto depreende se que as universidades tiveram um papel muito importante em todo esse processo pois sua atua o extrapolou os limites da rea acad mica tamb m propiciando a implanta o desses n cleos que foram chama dos de apoiadores da Reforma Sanit ria E o n vel
356. ica es de alto custo As den ncias tr s ao todo representaram 20 das demandas efetuadas sendo uma sobre o extravio de processo de medica o de alto custo e duas sobre medica es com data de validade vencida Houve uma manifesta o de elogio 6 67 referente agilidade com que foi resolvido um caso de medica o de alto custo N o houve registro de sugest es Quadro 6 Quanto aos exames doze demandas de um total de treze foram enqua dradas no tipo reclama o 92 3 das quais dez 83 33 se referiam demora na realiza o de exames procedimentos que na maioria das vezes dispunham de pouca oferta e grande demanda reprimida como por exemplo endoscopia e uro grafia excretora Logo dessas reclama es a sequ ncia sete duas e duas correspondia demora na realiza o dos exames de endoscopia urografia excretora e ultrassono 171 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada grafia respectivamente uma referia se entrega de resultado de exame trocado Todas as demandas foram resolvidas A outra reclama o 8 33 dizia respeito ao equ voco cometido por um funcion rio do laborat rio municipal o qual em vez de entregar ao usu rio o re sultado de um exame de sangue ali realizado entregou lhe o resultado um exame de urina Nesse caso o respons vel foi identificado e devidamente advertido tendo o exame sido refeito a pedido do usu rio
357. ica M xico v IV n 1 p 25 46 1 sem 1995 LAMPEL J QUINN J B GHOSHAL S O processo da estrat gia conceitos contextos e casos selecionados 4 ed Porto Alegre Bookman 2006 MISOCZKY M C O campo da aten o sa de ap s a Constitui o de 1998 uma narrativa de sua produ o social Porto Alegre Dacasa Ed 2002 Projeto de pesquisa Avalia o das estrat gias locorregionais de articu la o entre os n veis de cuidado sa de atrav s de um estudo de m ltiplos casos nos estados do Rio Grande do Sul Mato Grosso e Pernambuco Porto Alegre Escola de Administra o da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2005 Financiamento do CNPq 2005 2007 VARGAS K D A MISOCZKY M C A WEISS M C V COSTA W G A A des articula o entre os n veis de aten o sa de dos Bororo no P lo Base Rondon polis do Distrito Sanit rio Especial Ind gena de Cuiab MT Physis Revista de Sa de Coletiva Rio de Janeiro 20 4 1399 1418 2010 WILDAVSKY A The politics of the budgetary process Boston Little Brown amp Co 1974 YIN R K Estudo de caso planejamento e m todos Porto Alegre Bookman 2002 131 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada MUNICIPALIZA O DA SA DE EM ACORIZAL MATO GROSSO DE 1998 A 2004 UM PROCESSO DE FORTALECIMENTO DAS DE CIS ES LOCAIS Sandro Madaleno Corr a Taques Maria Jos
358. icitando a organiza o dos recursos e articula o das atividades que em tese condicionam os resultados esperados conforme representado na Figura 1 O modelo te rico utilizado no estudo fruto da parceria estabelecida en treo COSEMS e o ISC para mediante a capta o de apoio financeiro e da mobi liza o de uma s rie de recursos e atividades desenvolver a forma o dos gestores municipais da sa de com base nos princ pios da Educa o Permanente em Sa de EPS Essa teia de articula es explicitada na Figura 1 deve na l gica que infor ma a proposi o do programa condicionar o fortalecimento da gest o municipal em sa de ao mesmo tempo em que efetiva a Rede de Apoio do SUS Rede num movimento sin rgico potencializador dos efeitos do programa A representa o gr fica da l gica do programa demonstra a complexidade e a trama das rela es representadas por setas algumas com sentido duplo pres A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada supondo que o processo de forma o recria se na medida em que se d sua imple menta o resultante da intera o dos atores envolvidos diretamente no processo Ainda reconhece que os fatores do contexto externo devem ser considerados pois podem tamb m interferir no desenho original do curso Essas caracter sticas de mobilidade de fluxos e rela es foram contempladas no planejamento do CGSSS que pretendeu ser di
359. ico e sim quest es pertinen tes organiza o e gest o dos servi os envolvendo todos os atores sociais Logo questiona se relativamente a esta pesquisa as metas estabelecidas pelo Minist rio da Sa de com rela o coleta c rvico onc tica foram atingidas Quais impedi mentos para o seu alcance A que se podem atribu los Como se apresenta a mortalidade por c ncer do colo uterino no munic pio de Col der Considera se que os resultados apreendidos com esta investiga o pode r o subsidiar a gest o na luta pelo combate e controle do c ncer c rvico uterino 291 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada para cujo controle s o apresentadas novas estrat gias Cabe ressaltar que o mu nic pio de Col der tem realizado muitos trabalhos para a amplia o da cobertura desse preventivo extrapolando a rotina dos servi os disponibilizados Citem se por exemplo as campanhas de final de semana voltadas para o exame preventivo do c ncer de colo uterino as orienta es domiciliares feitas pelas agentes comunit rias de sa de ACS e as a es educativas envolvendo a comunidade Nessa perspectiva questiona se como se configura a cobertura do exame preventivo do c ncer do colo uterino no munic pio de Col der Assim tra ou se para este estudo o objetivo geral de descrever a cobertura de exame preventivo do c ncer de colo uterino em mulheres de 25 a 59 anos de ida
360. idade de ortopedia para atendimento ambulatorial e cirurgias Ressalta se que a SMS participa do Cons rcio do Vale do Peixoto traba lhando com o valor de 0 34 trinta centavos de Real per capta e disponibilizando o atendimento para as especialidades de anestesiologia ortopedia e ginecologia No Quadro 2 demonstra se o avan o da descentraliza o dos servi os de sa de quanto aos recursos humanos mais especificamente ap s a NOB 96 Houve um aumento consider vel do n mero de trabalhadores e a inclus o de mais catego rias para tais servi os embora esse progresso ainda n o tenha sido suficiente para atender demanda de sa de do local Quadro 2 Situa o atual dos Recursos Humanos na SMS de Guarant do Norte A a Tipo de v nculo V nculo Especilicac o Quantidade Interinos Efetivos Municipal Estadual M dicos 10 06 04 09 01 Enfermeiras 10 07 03 09 01 Assistente social Bioqu micos Odont logos Veterin rio Fonoaudi loga Nutricionista Fisioterapeutas T cnico em radiologista T cnico em enfermagem Auxiliar de enfermagem Atendente de consult rio dent rio Auxiliar administrativo Auxiliar de laborat rio Agente de limpeza Agente comunit rio de sa de Agente de sa de ambiental Copeiras cozinheiras Fiscais sanit rios Motorista Agente de vigil ncia e manuten o 11 11 11 Coordenadores diretores 07 07 07 Fonte Guar
361. identifi cada como uma das estrat gias priorizadas para sua atua o E isso veio num momento que o COSEMS fazia uma avalia o de que ele n o tinha pernas n o tinha recurso porque o financiamento do CO SEMS muito pequeno que d pra manter mal apenas a equipe de pes soas e que o COSEMS tinha que tomar a decis o pol tica de como que 35 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada ele ia se estruturar no estado e dar sustentabilidade aos munic pios e se tomou a decis o de implementar de buscar fortalecer de articular executar as capacita es Foi o per odo em que ele come ou a entrar com os projetos para financiamento no Minist rio da Sa de 14 O COSEMS esbo ou ent o a primeira vers o do projeto do curso e bus cou no ISC a parceria necess ria para a sua execu o O ISC ainda timidamente nesse momento colaborou para a formata o da proposta inicial E a a gente a partir daquele pr projeto discutimos junto com os professores Fizemos algumas al tera es e a gente encaminhou o projeto pra financiamento no Minist rio da Sa de 14 Concomitantemente o COSEMS prop s com a participa o de t cnicos do NDS a implanta o de uma rede constitu da por n cleos regionais interdisci plinares para apoio s Secretarias Municipais de Sa de do Estado Pretendia com isso conseguir o envolvimento de 130 t cnicos na
362. ido a 94 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras nfase nas rela es pessoais passa a ser o pressuposto da an lise das redes sociais j que o social estruturado por in meras redes de relacionamento de diferentes naturezas postura dos atores na rede influenciam suas a es projetos e vis es de mundo assim como o acesso aos recursos de poder OUVERNEY 2008 De acordo com Ouverney 2008 se as redes s o formadas por atores recursos percep es e regras esses elementos devem ser considerados n o apenas nas an lises das redes mas tamb m na sua gest o Mais do que uma nova perspec tiva de an lise as redes indicam uma mudan a na estrutura pol tica da sociedade e representam novas formas de organiza o social respondendo aos problemas pol ticos de coordena o ou de media o nesse mbito Reitere se que na an lise de redes cujo enfoque central repousa nas re la es sociais e n o nos atributos de grupos ou indiv duos torna se poss vel com preender atrav s dessas rela es o sentido das a es sociais enquanto os atributos dizem respeito apenas aos seus agentes FLEURY 2005 Na acep o de Fleury 2005 ao citar Jacobi 2000 Mandell 1990 e Sherrer Warrer 1997 algumas das caracter sticas das redes s o tamb m aponta das como limitadoras gerando problemas e dificuldades para sua gest o tais como as redes de pol ticas pelo fato de envolverem v rios participantes con
363. ilar 90 100 ape A 107 94 102 Campanha anual em duas etapas para 3 130 4 366 ou 3 268 102 104 poliomielite 139 Campanha anual contra influenza 1 055 1 408 ou 1 113 143 133 Investigar os eventos adversos graves p s 100 100 100 vacina o 100 Detectar surtos de doen as diarr icas agudas 100 100 70 DDA 100 Fonte Guarant do Norte 2005 No Quadro 7 sugere se um aumento gradativo de notifica es em rela o ao n mero tanto de casos quanto de agravos significando que a partir da Norma Operacional B sica de 1996 NOB 96 houve um incremento na busca de casos evidenciando o perfil epidemiol gico da popula o O fluxo migrat rio de pessoas para o garimpo em busca de trabalho para garantir sua sobreviv ncia e de seus familiares agravava a realidade local mar vio l ncia e dos conflitos pr prios dos garimpos como a mal ria a hansen ase e a tu berculose 241 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Quadro 7 Notifica es de agravos realizados pela SMS 2001 2005 Atendimento antirr bico Agravo Notificados 8 2001 2002 2003 2004 2005 Acidentes com animais pe onhentos 01 02 23 Conjuntivite Coqueluche Dengue Doen as exantem ticas Hantavirose Hepatite viral Herpes genital Intoxica o por
364. ilegia vam o controle somente de certos agravos com os recursos e a administra o cen tralizados Nesse modelo os programas muitas vezes eram nicos e verticalizados PAIM 1999 Diante dos modelos de aten o predominantes v m sendo propostas alter nativas para a constru o de outros mais coerentes distribuindo se espacialmente os equipamentos e estabelecimentos em fun o das caracter sticas epidemiol gicas de cada localidade de sorte que os servi os mais simples sejam descentralizados e os mais complexos concentrados STARFIELD 2004 Ao longo do processo de implementa o do SUS na d cada de 1990 visando superar os modelos apresentados o Minist rio da Sa de adotou o Pro grama Sa de da Fam lia PSF visando a reorganiza o da Aten o Sa de Em 2006 a iniciativa foi reafirmada como estrat gia priorit ria e modelo substitutivo na organiza o da Aten o B sica no mbito da Pol tica Nacional de Aten o B sica GIOVANELLA et al 2009 O Minist rio da Sa de BRASIL 1998 definiu como ponto central do PSF o estabelecimento de v nculos e a cria o de la os de compromisso e de cor responsabilidade entre os profissionais de sa de e a popula o A fam lia situada no contexto em que vive passa a ser o objeto de aten o pois nesse espa o que se constroem as rela es intra e extrafamiliares e no qual se desenvolve a luta pela melhoria das condi es de vida Com o estabelecimento do
365. import ncia da implementa o das diretrizes de educa o permanente como estrat gia para cria o de grupos espa os teias de discuss o coletiva reflex o aprofundamento discuss es internas para nivelamento de linguagens e conceitos como a condi o 100 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras da gest o e o planejamento estrat gico em sa de Considerando que a capacita o permanente dos profissionais da Rede requer a sua inser o em outros processos de forma o e de maneira imprescind vel uma forma o te rico metodol gica que lhe permita responder ao cotidiano dos servi os pautado nos fundamentos da educa o permanente o COSEMS MT em parceria com o ISC UFMT realizou quatro cursos de especializa o no per odo de 2004 a 2009 Esse projeto somente se tornou poss vel devido parceria com o ISC UFMT que foi respons vel pela atividade acad mica O curso foi es truturado com foco na gest o municipal contribuindo para a forma o de quadros para as mudan as pretendidas na condu o do SUS RIBEIRO ez al 2009 A Rede contemplada tamb m com os benef cios advindos de outras iniciativas de ordem institucional tais como a o desenvolvimento da pesquisa e o fortalecimento da gest o participativa mediante a incorpora o das delibera es das Confer ncias de Sa de s Pol ticas de Sa de em dezesseis munic pios de Mato Grosso executado pela Organiza o n o Governamental ONG
366. inar conhecimentos na forma o de gestores municipais H de se considerar que determinadas mudan as n o dependem exclusivamente dos conhecimentos proporcionados pelas capacita es mas envolvem elementos que podem fugir da governabilidade do profissional 203 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Gr fico 4 Avalia o da disciplina do CGSSS como base para a mudan a da con duta do Aluno do Curso Turma I e Turma II 2007 100 100 100 0 90 0 4 80 0 4 70 0 4 60 0 4 50 0 4 40 0 30 0 4 20 0 4 10 0 4 0 0 lt owog m Turma m Il Turma 158 io 5 8 as Sim N o TOTAL Esta disciplina ofereceu bases capaz de mudar sua conduta vm 3a cA4 ou Fonte Dados Prim rios dos Formul rios de Avalia o do Curso 2007 4 Considera es finais Houve certamente uma constru o coletiva da proposta do curso cujos objetivos foram alcan ados na metodologia como na capacidade da mudan a do aluno em atividade na rea da sa de atendendo ao objetivo da educa o perma nente que transformar as pr ticas profissionais e a pr pria organiza o dos ser vi os A metodologia aplicada ao curso direcionada ao mbito da gest o procu rou qualificar os trabalhadores j atuantes ou a forma o de futuros gestores para atuarem nos munic pios mato grossenses marcados por diferentes caracter sticas
367. inar sobre a import ncia da inspe o sanit ria de qualidade e que tenha como princ pio norteador orientar e discutir com a comunidade escolar e com os gestores sobre as possibilidades de mudan a das situa es de risco existentes 5 Limita es Por se tratar de um trabalho de rotina da Vigil ncia Sanit ria verifica se que os relat rios emitidos s o basicamente iguais e n o levam em conta informa es sobre as comunidades ou regi es nas quais as escolas est o instaladas Nota se tamb m que essas inspe es n o s o impeditivas da emiss o do alvar sanit rio mas seguem como orienta es para a administra o escolar Isso pode estar relacionado ao fato de ser bastante dif cil a interdi o ou aplica o de multas a estabelecimentos de ensino Nesse contexto uma medida fundamental sen o obrigat ria segundo a Portaria 518 2004 BRASIL 2004 seria proceder vigil ncia da qualidade da gua para o consumo humano tanto de po os como de bebedouros atrav s da an lise mensal de amostras pelo laborat rio de refer ncia A esse respeito percebe se haver empecilhos pois no ano de 2008 essas an lises s foram realizadas em tr s meses do ano 257 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Refer ncias BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de CONASS Vigil ncia em Sa de Bras lia CONASS 2007 Minist rio da Sa de Portar
368. intend ncia de Aten o Integral a Sa de Ger ncia de At en o B sica Programa de Sa de da Fam lia Relat rio de Visita T cnica dos Indicadores de Aten o B sica do Munic pio de Matup Cuiab 2005 MATUP A o Social de Miseric rdia da Par quia de Matup Livro Ata n 01 de 1987 a 2005 Matup 2005 Lei n 004 de 17 de janeiro de 1989 Estabelece a Estrutura Administra tiva da Prefeitura Municipal e d outras provid ncias Matup Prefeitura Muni cipal 1989 Decreto n 110 de 09 de setembro de 1991 Cria o Conselho Municipal de Sa de e d outras provid ncias Matup Prefeitura Municipal 1991 Lei n 400 de 21 de maio de 2003 Disp e sobre a Estrutura Adminis trativa da Prefeitura Municipal de Matup Matup Prefeitura Municipal 2003a Relat rio da III Confer ncia Municipal de Sa de Matup set 2003b Lei Complementar n 435 de 30 de outubro de 2003 Altera a composi o do Conselho Municipal de Sa de Matup Prefeitura Municipal 2003c Lei Org nica do Munic pio Matup C mara dos Vereadores 1990 Secretaria de Municipal de Sa de Relat rio de Gest o da Sa de Ma tup dez 2004a 161 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Conselho de Municipal de Sa de Livro Ata n 01 02 03 e 04 Matup 2004b Relat rio do Pacto de Indicadores da Aten o B sica das me
369. intera es horizontais e pr ticas pouco formalizadas ou institucionalizadas a base de tais intera es seria a exist ncia de la os de solidariedade e de projetos pol ticos ou culturais compartilhados fundados em identidades e valores coletivos Os primeiros estudos fundamentados de uma estrutura relacional de or ganiza o social sobre grupos que conformam uma rede remontam os prim r dios do s culo XX Nessa perspectiva a t cnica discutida por Jacob Moreno em 1934 fundamentava se nos estudos de Psicologia Social em cujo mbito buscava descrever e analisar as rela es interpessoais entre pequenos grupos FLEURY OUVERNEY 2007 Com base nas disciplinas que trabalham redes de pol ticas estas s o de finidas como um conjunto de rela es relativamente est veis de natureza n o hier rquica e independente que vinculam uma variedade de atores que compartilham interesses em comum em rela o a uma pol tica e que trocam entre si recursos para perseguir esse interesse comum admitindo que a coopera o a melhor maneira de alcan ar as metas comuns FLEURY OUVERNEY 2007 p 16 As redes de pol ticas s o estrat gias de governan a dos sistemas pol ticos modernos fundamentadas nos processos atrav s dos quais as pol ticas p blicas se estruturam e cujo foco encontra se nas rela es sociais que tornam poss vel com preender o sentido das a es praticadas no interior da sociedade Nesse sent
370. io e o processamento dos recursos financeiros A despeito desses aspectos as falas dos implementadores apontam para uma avalia o bastante positiva da parceria estabelecida que se mostrou desej vel mesmo depois da mudan as dos dirigentes institucionais do COSEMS e do ISC ocorridas no per odo de desenvolvimento das primeiras turmas As caracter sticas ritmos institucionais e compet ncias acumuladas in dividualmente pelos parceiros traduzidas e condicionadas pelos perfis de suas equipes gestoras e t cnicas p em sob tens o de modo permanente e favor vel o processo de implementa o para que as demandas institucionais sejam atendidas ora pela exig ncia do cumprimento das normas acad micas ora pela urg ncia na resposta s demandas colocadas pelas Secretarias Municipais de Sa de e pelo CO SEMS Dessa permanente tens o resulta uma experi ncia que se caracteriza como inovadora e promotora da aprendizagem institucional Os implementadores ainda julgam pertinente a continuidade e o apro fundamento da rela o interinstitucional como de fato vem ocorrendo em proje tos em alguma medida decorrentes dessa experi ncia No 1 curso a gente j percebeu que ele tinha uma caracter stica diferente ele tinha muito a ver com a pr tica ent o deu pra perceber que po der amos estar avan ando em outros cursos 17 ela desde o in cio foi uma parceria muito forte fazer um curso muito focado na realidade
371. io o profissional m dico A implanta o da Central Regional e Estadual de Regula o melhorou o acesso e proporcionou maior agilidade nos agendamentos dos exames consultas e interna es entretanto o munic pio precisa estruturar o servi o de Regula o Municipal Verificou se que o munic pio vem cumprindo com as suas atribui es co ordenando e gerenciando suas unidades de sa de inclusive as especializadas como a unidade de reabilita o e o laborat rio de an lises cl nicas No entanto o total de recursos da sa de se mostrou ainda insuficiente para a execu o de todas as a es e servi os da Aten o B sica 143 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Refer ncias ACORIZAL Lei Org nica do Munic pio Acorizal C mara Municipal 1997a Prefeitura Municipal Secretaria Municipal de Sa de Conselho Muni cipal de Sa de Fundo Municipal de Sa de Plano Municipal de Sa de 1997 a 2000 Acorizal Secretaria Municipal de Sa de 1997c i Plano Municipal de Sa de 2001 a 2004 Aco rizal Prefeitura Municipal 2001a ACORIZAL Conselho Municipal de Sa de Ata n 50 de 27 de maio de 2002 Discorre sobre a implanta o do Centro de fisioterapia e a implementa o do In ternato Rural em conv nio com a UFMT Livro Ata 2002 p 50 BRASIL Minist rio da Sa de Portaria n 2 203 de 05 de novembro de 1996 Aprova a Norma Operacional B si
372. ionais atu antes no n vel central 2 da referida unidade de sa de e um conselheiro municipal de sa de Os dados s o analisados com base nos seguintes aspectos perfil dos en trevistados e as opini es destes sobre o planejamento da gest o envolvendo a pro grama o os m todos as t cnicas e os instrumentos utilizados nesse sentido Os principais resultados dainvestiga o demonstram a exist ncia do conhecimento de m todos e t cnicas bem como a utiliza o de instrumento de gest o no processo de programa o da Secretaria Municipal de Sa de de Nortel ndia Conclui se que essa institui o n o desenvolve a es de trabalho fundamentadas no Planejamento Municipal sendo sim fortemente induzida em suas atividades e cronogramas por programas elaborados pelo Minist rio da Sa de Palavras chave Programa o do Plano Municipal de Sa de Opini o M todos T cnicas Instrumentos 29 Engenheira sanitarista vinculada SMS de Nortel ndia MT egressa da Turma II do CGSSS 30 Enfermeira mestre em Sa de e Ambiente docente do ISC UFMT orientadora 320 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ORGANIZA O E GEST O DO FUNDO MUNICIPAL DE SA DE DE ALTA FLORESTA MATO GROSSO Robson Valad o Maria Salete Ribeiro Nesta pesquisa busca se aprofundar o conhecimento sobre a organiza o e a gest o dos fundos municipais de sa de FMS em especial o de Alta Floresta Mato Grosso com foco em sua origem
373. ior docente do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT 275 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada pessoa O rg o tem como princ pios b sicos a universalidade do acesso aos servi os de sa de em todos os n veis de assist ncia a igualdade na assist ncia sa de a equidade na distribui o de recursos a resolutividade dos servi os a integralidade da aten o e tem como pressupostos organizacionais a descentraliza o da gest o a regionaliza o a hierarquiza o dos servi os e a participa o da comunidade BRASIL 2001 Sua implanta o e implementa o exigiram a ado o de medi das de adequa o entre as quais se podem destacar as normas operacionais b sicas NOB de 1993 e 1996 o Piso de Aten o B sica PAB institu do em 1997 a Norma Operacional de Assist ncia Sa de NOAS em 2001 BRASIL 2003 assim como o Pacto pela Sa de em 2006 O foco central dessas medidas era o fortalecimento da Aten o B sica por ser entendida como imprescind vel e indissoci vel dos demais n veis de com plexidade da aten o e necess ria para a redemocratiza o da sa de e revers o do modelo de aten o centrado na doen a tendo como objetivo a amplia o do acesso popula o aos bens e servi os e a melhoria das rela es entre profissionais e usu rios Em Cuiab os servi os de aten o ao p
374. ios Estado e Uni o definindo se responsabilidades sanit rias para cada esfera gestora Essa inova o assegurada atrav s do Termo de Com promisso de Gest o que inclui a defini o do financiamento de forma agrupada blocos e o modelo de ades o Na an lise do processo de ades o dos munic pios da microrregional Alto Tapaj s observa se que todos aderiram no mesmo per odo em 2007 sem que para isso se servissem de novos recursos Destacam se entre os compromissos assumidos e ainda n o cumpridos por essas unidades da federa o a es de vigil ncia em sa de integralidade da assist ncia farmac utica garantia do acesso da popula o s a es e servi os referenciados Quanto s condi es existentes para a execu o desses acordos registram se as prec rias condi es de estrutura e equipamentos das unidades de sa de a inexist ncia de um complexo regulador de auditoria e de a es de controle e avalia o e o Plano de Carreira Cargos e Sal rios PCCS Com rela o ao controle social ressalta se a aus ncia de condi es b sicas para o funcionamento dos conselhos municipais de sa de na maioria dos munic pios Por ocasi o da discuss o sobre o Pacto no Colegiado de Gest o Regional verifica se que das 26 reuni es realizadas nos anos anteriores ades o 2006 e 2007 em apenas sete encontros o assunto foi debatido tendo se levantado poucas d vidas e questionamentos a respeito dentre os quais o financia
375. irro eu tenho idosos que moram sozinhos e muito carentes ai a colega s vezes passa por l e fala Ab Passei na porta da casa de fulano e ele est reclamando que voc n o vai l s vezes voc at j foi l naquela semana mas eles querem que voc passe por l para ouvi Jos 11 s vezes voc fica mais de uma hora na casa da pessoa s ouvindo os problemas 11 A participa o do ACS na vida e na intimidade dos membros da comuni dade principalmente das pessoas que mais necessitam de assist ncia termina por criar um v nculo de depend ncia entre estas e o agente comunit rio Se dentro da unidade ele passa a ser encarado como um faz tudo fora dela a situa o n o muito diferente j que os moradores invariavelmente demandam desse profissional respostas a um conjunto de situa es colocadas muitas vezes para al m das suas compet ncias profissionais Parece que as pessoas j se acostumaram a cobrar dos agentes tudo que se relaciona com sa de 12 A proximidade do ACS com a comunidade pelo fato de este pertencer ou residir muito pr ximo dela al m de integrar o mesmo grupo social propicia o estabelecimento dessa intimidade ao mesmo tempo em que coloca o trabalhador da sa de em situa es limites 4 minha micro rea faz parte de um ponto de drogas no in cio quando comecei a trabalhar aqui neste bairro a mais de seis anos tive muita dificuldade por que eles n o me deixavam entrar
376. is sobretudo no tocante assist ncia social pouca ou ineficiente comunica o com a sociedade a respeito do funcionamento do SUS e das inst ncias de controle social As vinte den ncias e reclama es captadas implicavam 69 das deman das nessa categoria das quais por m dezesseis 80 haviam sido equacionadas satisfatoriamente duas 10 aguardavam uma posi o do setor para o qual foram encaminhadas e outras duas exigiam orienta o para que o usu rio pudesse procu rar institui es mais adequadas a suas necessidades J as sugest es foram em n mero de sete 24 tendo sido feitos Ad ministra o dois elogios de forma gen rica representativos de 7 do total das demandas nessa categoria Relativamente s reclama es quatro diziam respeito solicita o de pas sagens para a visita a parentes duas doa o de pr teses tr s ajuda financeira e cinco doa o de equipamentos aparelho de press o nebulizador colch o d gua muletas cadeira de rodas 170 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Em se tratando das sugest es estas ocorreram com as seguintes especifi cidades duas para a compra de ambul ncia para atender especificamente determi nada regi o uma para a contrata o de m dico com forma o em uma rea espe c fica duas para o aumento de sal rio de determinada categoria de trabalhadores da sa de uma para a constru o de um hospital e uma para di
377. is J cil trabalhar com os mais idosos que s o mais simples e mais carentes e n o criam tantos problemas na hora do nosso atendimento 14 271 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Por outro lado o ACS parece ser sempre bem vindo nas comunidades mais carentes Pelo fato de os agentes de sa de serem na maioria das vezes o primeiro contato da popula o com o servi o de sa de e por passarem a maior parte do tempo junto a comunidades que possuem enormes car ncias em todas as reas que n o apenas na da sa de esses profissionais terminam por extrapolar suas com pet ncias envolvendo se em problemas cuja resolu o parece passar pela pr pria transforma o da sociedade Tomaz 2002 ressalta que o ACS n o deve ser entendido como um super her i por falta de uma clara delimita o de suas atribui es seu papel tem sido distorcido sobrecarregando muitas vezes seu trabalho Qualquer a o que deva ser desenvolvida nas fam lias e na comunidade atribu da ao ACS Nos referenciais curriculares estabelecidos para o curso t cnico de ACS este definido como um trabalhador do mbito espec fico do SUS sendo part cipe do processo de mudan as das pr ticas de sa de ao mesmo tempo em que se des taca quanto ao seu papel social junto popula o Nogueira 2002 reafirmando o papel de mediador social assumido por esse profissional afirma que
378. isa ele foi idealizado e implementado por um colega rec m che gado que tinha terminado o seu doutorado na USP de Ribeir o Preto que foi o Severino M rcio Meirelles Informante chave 1 Foi assim que em 1984 surgiu o NDS cujo princ pio b sico era o desen volvimento de pesquisas no campo da sa de p blica em todas as reas de Sa de inter relacionando os servi os de sa de com a universidade e fomentando assim a integra o entre essas inst ncias O regimento elaborado para o funcionamento do NDS foi aprovado pela Sub Reitoria de Pesquisa e Ensino em P s Gradua o da UFMT em 28 de mar o de 1984 Desse modo o NDS era vinculado ao Centro de Ci ncias Biol gicas e da Sa de CCBS e seguia as diretrizes da Sub Reitoria de Pesquisa e Ensino de P s Gradua o Sua finalidade era atender organiza o administrativa da univer sidade para que os professores passassem a ter em sua carga hor ria espa o para a realiza o das pesquisas e segundo o regimento da entidade permanecessem lotados no NDS at as finalizar Considerando se o contexto nacional o NDS surgiu em um momento muito peculiar da hist ria da Sa de P blica quando ocorriam muitas mudan as conforme demonstrado anteriormente Assim o NDS surgiu em meio discuss o da Reforma Sanit ria Brasileira No Estado essa discuss o foi introduzida n o s atrav s do meio acad mico mas tamb m do campo pol tico Na verdade o NDS foi o embri o da discus
379. issionais Ao mesmo tempo surgiu a participa o po pular atrav s das igrejas das associa es de bairros e dos movimentos sociais das periferias das grandes cidades em luta pelo acesso aos servi os de sa de 210 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A d cada de 80 foi um marco em rela o ao controle social tendo as pes soas se reunido para discutir a mudan a da rela o Estado sociedade e a rea das pol ticas p blicas singular por ter o controle social como principio adquire uma centralidade na luta democratizante do per odo da mudan a e seu impacto no conjunto das pol ticas Em torno dela v o sendo mobilizadas m ltiplas for as da socie dade civil e do aparelho de Estado e travados muitos embates em diversos planos que condensam uma experi ncia inovadora ain da em curso na realidade FALEIROS ez al 2006 apud JORGE 2006 p 21 No debate sobre a mudan a do modelo de sa de no pa s o movimento instalado envolvia n o s a popula o mas tamb m os estudiosos inseridos nas universidades tendo se criado v rios n cleos de discuss o e atua o em prol do desenvolvimento de projetos na rea de Sa de Coletiva Nesse sentido surgiram entre outros o N cleo de Educa o em Sa de Coletiva NESCON em 1983 junto Pr reitoria de Pesquisa da Universida de Federal de Minas Gerais UFMG o N cleo de Estudos em Sa de P blica NESP em 1986 ligado Faculdade de Ci nc
380. issionais capacitados nas diferentes reas da Sa de Coletiva voltados principalmente para o Estado de Mato Grosso INSTITUTO DE SA DE COLETIVA 2010 Em particular o ISC nesse per odo acumulou experi ncia em rela o forma o de gestores em sa de Realizou cursos de especializa o nessa rea para uma clientela espec fica profissionais do N cleo Estadual do Minist rio da Sa de e para o p blico em geral selecionado atrav s de processo seletivo aberto a partir de um projeto aprovado e apoiado pelo Polo Estadual de Educa o Perma nente em Sa de e do projeto estabelecido em parceria com o COSEMS objeto deste estudo Da mesma forma ainda que contando com diferentes motiva es apoios e parcerias outras experi ncias tamb m foram realizadas posteriormente por iniciativa da Escola de Sa de P blica da SES MT e desta com a Escola Na cional de Sa de P blica ENSP para a forma o de gestores em sa de no estado de Mato Grosso De maneira geral o que caracteriza essas diferentes atividades o foco na forma o dos gestores que atuam ou atuar o no SUS bem como a relativa desarticula o dessas experi ncias entre si apesar de v rias delas tenham sido im plementadas concomitantemente Al m da forma o dos profissionais de sa de o ISC ao longo de toda a sua exist ncia realizou tamb m pesquisas de diferentes tem ticas tendo por base a estrutura o gradativa de seus grupos de pesquisas e a
381. ist rio da Sa de 2006 MEIRELLES M rcio Pereira e al Leis Org nicas Municipais em Mato Grosso Cap tulo da Sa de Sa de em Debate Londrina v 30 p 61 65 dez 1990 MEIRELLES Severino M rcio O Processo de Municipaliza o da Sa de em Mato Grosso Notas Pr vias Sa de em Debate Londrina v 33 p 90 93 dez 1991 PARAN N cleo de Estudos em Sa de Coletiva Informa es sobre o NES CO Londrina 2010 Dispon vel em lt www ccs uel br nesco gt Acesso em 31 mar 2010 PEREIRA Dejair ez al Projeto de Coopera o T cnica Pr Organiza o dos Sis temas Municipais de Sa de Sa de em Debate Londrina p 94 95 v 33 dez 1990 217 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada SOARES Nina Rosa Ferreira Conselhos de sa de espa o de democratiza o das pol ticas de sa de ou de coopta o dos movimentos sociais um estudo do signifi cado pol tico pedag gico da participa o popular no Conselho Estadual de Sa de gest o 95 97 Disserta o Mestrado em Educa o Instituto de Educa o Universidade Federal de Mato Grosso Cuiab 1999 TOBAR Federico YALOUR Margot Romano Como fazer teses em sa de p blica conselhos e id ias para formular projetos e redigir teses e informes de pes quisas Rio de Janeiro Fiocruz 2001 218 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras DESCRI O DOS ATENDIMENTOS REALI
382. iza o Em seguida discute se a concretiza o do Sistema de Refer ncia atrav s das bases legais de abrang ncia nacional e estadual e as estrat gias racionais adotadas no interior dos servi os de sa de Al m disso descrevem se os objetivos as metodologias os mecanismos de acesso comparados ao fluxo de servi os disponibilizados no Sistema de Refer ncia e Contrarrefer ncia do munic pio de Comodoro o Cons rcio Intermunicipal de Sa de Vale do Gua por e os munic pios que comp em a microrregi o Oeste Palavras chave Sistema de Refer ncia e Contrarrefer ncia Interc mbio coopera o Usu rio inseguran a Ferramenta de gest o 53 Assistente social vinculada SMS de Comodoro M T egressa da Turma II do CGSSS 54 M dica mestre em Sa de e Ambiente vinculada ao Minist rio da Sa de orientadora 55 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 330 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A POL TICA NACIONAL E A REDE DE ATEN O AO PORTADOR DE DOEN A RENAL NO MUNIC PIO DE CUIAB MT Elena Cristina Alves Maria da Concei o de Souza O n mero de pacientes diagnosticados como portadores de doen a renal cr nica DRC est aumentando no Brasil O problema no estado de Mato Grosso MT e na capital Cuiab pode ser identificado quando se observa o aumento de m quinas de hemodi lise nas cl nicas contratadas pelo munic pio e o surgimento
383. iza o do objeto de estudo partiu se para a identifica o dos fluxos planejados com vistas ao acesso do povo Bororo aos diferentes n veis de aten o sa de atrav s da an lise do Plano Distrital de Cuiab 2008 2010 e do Plano Distrital do Xavante 2008 2010 MATO GROSSO 2007 A an lise da documenta o foi iniciada na CASAI Barra do Gar as ten do se encontrado registros ambulatoriais catalogados no per odo de junho de 2008 a fevereiro de 2009 A partir desses documentos utilizou se o Formul rio de Re gistros de Documentos de Refer ncia para o levantamento de dados secund rios referentes aos indicadores demogr ficos sexo e idade aldeia de resid ncia dia do atendimento procedimento realizado nome do servi o prestado e o munic pio de refer ncia Dessa forma puderam ser identificadas as aldeias atendidas e as unida des de sa de de refer ncia para essa etnia Ap s a identifica o dessas unidades procedeu se observa o direta n o participante dos servi os de sa de municipais de Barra do Gar as e General Carneiro nos diferentes n veis de aten o bem como na central de marca o de consultas especializadas a fim se apreender o modo pelo qual se dava esse fluxo Ap s a observa o dessa din mica em tais ambientes foram realizadas entrevistas semiestruturadas com profissionais de sa de e com usu rios em atendimento As entrevistas basearam se num roteiro voltado para a caracteriza o de cada p
384. j atuantes Esperava se partir da problematiza o da pr tica da realidade para em seguida apresentar instrumentos te rico pr ticos voltados compreens o e en frentamento das quest es postas Assim a ado o de um meio termo pareceu ser a conduta ideal para subsidiar o desenvolvimento do senso cr tico e a reflex o sobre os problemas colocados pela gest o e para transformar a realidade a partir de co nhecimentos te ricos Porque eles queriam mais ferramentas operacionais do que pensar a realidade e em cima dela fazer suas pr prias ferramentas n Eu acho que n o foi uma quest o trang iila e acredito que tenha sido essa perspectiva de ser algo muito operacional que era esse o desejo inclusive dos alunos e a gente ter que trabalhar com algo tamb m de cunho te rico de discuss o que n o estavam n simplesmente na instrumentaliza o 68 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Ent o eu acho que a gente entra nessa discuss o para o mestra do acad mico e do mestrado profissional que de uma certa forma se a gente tirar a discuss o mais te rica tanto de um quanto de outro eu nem fa o uma coisa bem feita de um lado nem de outro n 111 A escolha pedag gica tem implica es diretas nos conte dos a serem trabalhados tendo se estabelecido no curso que seriam relativamente flex veis como o curso propunha auxiliar nas respostas aos desafios colocados pela gest o
385. l Guarant do Norte 2002 Secretaria Municipal Relat rio de Gest o da Secre taria Municipal de Sa de de Guarant do Norte Guarant do Norte 2005 245 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Secretaria Municipal Notifica es da Secretaria Municipal de Sa de no Per odo de 2004 2005 Guarant do Norte 2005 Secretaria Municipal Notifica es de Agravos Rea lizados pela SMS 2001 2005 Guarant do Norte 2005 Secretaria Municipal Pactua es em Guarant do Norte 2004 2005 Guarant do Norte Vigil ncia Ambiental da Secretaria Muni cipal de Sa de de Guarant do Norte 2005 Secretaria Municipal Recursos Humanos e Mate riais para a Vigil ncia em Sa de Guarant do Norte 2006 Prefeitura Municipal Situa o Atual dos Recur sos Humanos na SMS de Guarant do Norte Guarant do Norte 2006 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Guarant do Norte 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br cidadesat to pwindow htm 1 gt Acesso em 07 maio 2010 MATO GROSSO Governo do Estado Lei N 7 110 de 10 de Fevereiro de 1999 Disp e Sobre a Promo o Prote o e Preserva o da Sa de Individual e Coletiva no Estado de Mato Grosso e D Outras Providencias Dispon vel em lt http app1 sefaz mt gov br 0325677500623408 07FA81BED2760C6B84256710004 D3940 4DCE299F5E110E9804256A AF004E1682
386. la gest o local do SUS A0225 Outros pesquisados declararam que ap s o curso passaram a se sentir pre parados para atuar como gestores ou para apoiar os gestores municipais da sa de me sinto preparado para ser gestor ou para contribuir com a gest o do SUS em meu munic pio A0111 me preparou para melhor gerenciar servi os e a es do SUS e subsi diar o meu gestor A0219 Ou de forma mais ampla Os objetivos foram alcan ados pois foram abor dados todos os principios que norteam o SUS e a Sa de P blica de um modo geral A0439 Os respondentes para os quais o curso atingiu parcialmente os objetivos atribu ram justificativas bastante vagas a tal julgamento sendo que pelo menos dois deles apontaram para a necessidade de se promover a aplica o pr tica dos conhecimentos relacionados disciplina de planejamento Esperava ter mais aulas e laborat rio de planejamento A0213 Os alunos foram questionados sobre a adequa o do formato do curso que por cerca de nove meses consecutivos ocorreu em per odos de concentra o uma semana por m s durante os quais foram desenvolvidas atividades te ricas aulas e semin rios Nos per odos de dispers o o aluno retornava ao seu munic pio e realizava exerc cios levantamento e an lise de dados ou outras atividades relacio nadas disciplina ministrada No momento de um novo per odo de concentra o o professor do m dulo disciplina ant
387. lada e a oportunidade de conhecer pessoas que compartilhassem os mesmos objetivos Os estudantes foram questionados acerca do tipo de apoio que recebe ram ao longo do desenvolvimento do curso e sobre quem foi o respons vel por sua libera o Dentre os 48 respondentes a maioria 68 8 afirmou ter recebido sim algum tipo de apoio ou ajuda para frequentar o curso Tabela 11 e desse percentual a maior parte dos informantes declarou que esse apoio proveio da SMS 52 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 53 1 seguido do apoio concedido diretamente pela prefeitura do munic pio 25 A men o ao aux lio advindo de outras inst ncias e institui es foi menos representativa Tabela 11 Em rela o ao tipo de ajuda apoio recebido 32 6 deles disseram ter sido contemplados com di rias percentual esse id ntico ao referente queles sujeitos que foram liberados das atividades profissionais durante sua participa o nos m dulos presenciais do curso Esse percentual deve ter sido subestimado uma vez que a maioria dos alunos sen o todos os do interior havia sido liberada de suas atividades haja vista os per odos de concentra o ocorreram na capital em tempo integral e durante uma semana por m s situa o que dificilmente seria concili vel com o desenvolvimento concomitante de atividades junto s SMS Outro tipo de apoio informado foi o recebimento de ajuda de custo financeira para o custeio de despesas co
388. levantamento bibliogr fico de obras pertinentes ao tema da legisla o e normativas do SUS Para a coleta de dados procedeu se ao levantamento dos documentos existentes na Prefeitura Municipal de Matup PMM tais como leis portarias contratos e na Secretaria Municipal de Sa de SMS documentos internos relat rio de gest o Al m des tes foram pesquisados documentos como o Pacto de Indicadores da Aten o B si ca em mbito municipal estadual e federal SISPACTO produzidos em conjunto com a Secretaria Estadual de Sa de SES e o Minist rio da Sa de MS al m de normativas e portarias ministeriais e o Sistema de Informa o sobre Or amento P blico em Sa de SIOPS Para complementar as lacunas existentes e ordenar melhor os fatos e documentos da hist ria inicial da implanta o do Sistema de Sa de Municipal 147 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada foram realizadas cinco entrevistas abertas com pessoas que tiveram participa o nesse per odo Para a apresenta o dos dados sobre os Recursos Humanos foi feito um recorte compreendendo os anos de 1998 2001 e 2004 quando ocorreram mudan as importantes no SUS municipal Em 1998 o munic pio foi habilitado para o exerc cio da Gest o Plena da Aten o B sica BRASIL 1998b em 1999 houve a certifica o para o gerenciamento das a es de epidemiologia e controle de do en as repercutindo c
389. lher SISCAM e no Sistema de Informa o Ambulatorial Autoriza o de Proce dimentos de Alta Complexidade SIA APAC e no Sistema de Informa o de Mortalidade SIM Conforme j dito a pesquisa cobriu o per odo compreendido 41 Informa o veiculada em meio eletr nico Dispon vel em lt http w3 datasus gov br siscam siscam php gt Acesso em 12 de abril de 2009 42 Informa o veiculada em meio eletr nico Dispon vel em lt http w3 datasus gov br siasih siasih php gt Acesso em 7 de maio de 2009 43 Informa o veiculada em meio eletr nico Dispon vel em lt http tabnet datasus gov br cgi deftohtm exe sim env obtmt def gt Acesso em 04 de maio de 2009 292 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras de janeiro de 2005 a dezembro de 2007 Como fontes virtuais foram utilizadas publica es indexadas na Sciello Lilacs Por se tratar de um estudo subsidiado por dados dispon veis em sistema de dom nio p blico n o foi necess ria a sua submiss o ao Comit de tica em Pes quisa Envolvendo Seres Humanos conforme disposi es da Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de BRASIL 1996 As vari veis analisadas foram estas as unidades de coleta locais a co bertura dos exames os casos de bito por c ncer do colo uterino e resultados dos exames de citologia c rvico uterina Os dados coletados foram organizados classificados tabulados e anali sados por meio de t cnicas estat
390. lho caracteriza se como um estudo descritivo e explorat rio pois segundo Tobar 2001 esse tipo de pesquisa realizado nos casos em que a situa o investigada conta com escasso conhecimento acumulado e sistematizado da nascendo hip teses que poder o ser aprofundadas em estudos mais sofistica dos Logo as hip teses n o s o formuladas a priori podendo surgir como produto final da pesquisa MENDES 1996 A investiga o foi desenvolvida no munic pio de Barra do Bugres Mato Grosso cidade localizada na microrregi o de Tangar da Serra pertencente me sorregi o Sudeste do Estado Com uma rea territorial de 7 187 7Km e uma po pula o estimada de 32 479 habitantes 150 km da capital mato grossense Cuiab As principais atividades econ micas do munic pio s o a pecu ria a agricultura e a ind stria de lcool e a car m veis e lactic nio A Tabela 1 apresenta a distribui o geogr fica da popula o 223 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 1 Dados populacionais de Barra do Bugres M T 2007 Distribui o da popula o n Popula o urbana 25 009 77 Popula o rural 7 470 23 Popula o total 32 479 100 Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica 2007 O sistema de sa de em Barra do Bugres tem como marco de funda o a d cada de 1990 quando foram dados os primeiros passos rumo municipali
391. li Parte I e Maria Jos Vieira da Silva organi za o dos resumos Secretaria Rodolfo Bezerra Benevides Arte de Capa e contracapa Adir Sodr direito de uso das imagens das obras cedido pelo artista Apoio Minist rio da Sa de Organiza o Pan Americana de Sa de Funda o UNISELVA COSEMS MT DB nesi EnO ui 56 Ed UFMT en Editora da Universidade Federal de Mato Grosso Av Fernando Correa da Costa 2 367 Boa Esperan a CEP 78060 900 Cuiab MT Contato edufmt hotmail com edufmt ufmt br www ufmt br edufmt Fone 65 3615 8322 3615 8325 Esta obra foi produzida com recurso do Governo Federal GOVERNO FEDERAL BRASIL PA S RICO PA S SEM POBREZA O livro A forma o dos gestores municipais de sa de uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada uma produ o bem vinda e apresenta a rea liza o de quatro turmas do curso de especializa o em Gest o de Sistemas e de Servi os de Sa de CGSSS voltadas para a forma o de gestores municipais de sa de em Mato Grosso 2004 2010 Registra e divulga resultados de monografias e de resumos de especialistas que abordam a realidade do Sistema nico de Sa de SUS matogrossense O trabalho fruto de uma parceria prof cua entre o Conse lho de Secretarias Municipais de Sa de de Mato Grosso COSEMS e o Instituto de Sa de Coletiva UFMT Na apresenta o as organizadoras nos deixam antever que esta uma primeira publica o e
392. lisados de forma agre gada 26 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 1 Distribui o absoluta e percentual dos question rios recebidos em rela o ao total de alunos concluintes especialistas e aperfei oados por turma do curso Question rios Total de respondidos Turma concluintes n I 27 11 40 7 II 27 14 51 9 HW 26 12 46 2 IV 23 11 47 8 Total 103 48 46 6 Nota Constru o das autoras 3 2 Plano de an lise dos dados Diante dos dados qualitativos obtidos pela transcri o das entrevistas aos implementadores procedeu se leitura exaustiva e ao agrupamento dos assuntos a partir dos roteiros e das informa es coletadas considerando se os fatos com partilhados significativos singulares e estabelecendo se os nexos entre o plano emp rico e o te rico Valeu se da an lise tem tica como uma das t cnicas poss veis de an lise de conte do BARDIN 1979 MINAYO 2000 mas n o numa pers pectiva tradicional Nesse sentido mediante a identifica o de determinados temas presentes ou subjacentes ao discurso buscou se reconhecer os n cleos de sentido cuja presen a ou frequ ncia signifiquem alguma coisa para o objeto anal tico visado MINAYO 2000 p 209 Os dados quantitativos advindos dos question rios foram digitados em Excell vers o 2003 e exibidos em tabelas analisando se a frequ ncia simples e re lativa As quest es abertas do instrumento que comportavam elemen
393. liza o In MULLER NETO Julio S Org A Regionali za o da Sa de em Mato Grosso em busca da integralidade da aten o Cuiab SES MT 2002a Cap II p 39 66 JOVCHELOVITCH Marlova Municipaliza o e Sa de possibilidades e limi tes Porto Alegre UFRGS 1993 MATO GROSSO Secretaria de Estado de Planejamento Estat sticas Munici pais 2003 Cuiab SEPLAN 20034 MENDES Eug nio Vila a A descentraliza o do sistema de servi os de sa de no Brasil novos rumos e um outro olhar sobre o n vel local In Org Mendes Eug nio Vila a A organiza o da sa de no n vel local S o Paulo Hucitec 1998a Cap 1 p 17 55 MENDES Eug nio Vila a Os grandes dilemas do SUS Salvador Casa de Qua lidade 2001 Tomo II Sa de Coletiva 4 M LLER NETO J lio O Papel Estrat gico do Dirigente Municipal de Sa de In S RIO Rita Elisabeth da Rocha VILELA Maria Teresa Org Planejan do a sa de no Munic pio proposta metodol gica para capacita o Rio de Janeiro IBAM ENSUR N cleo de Sa de 1995b p 99 107 NORONHA Jos Carvalho de LIMA Luciana Dias de MACHADO Cristi na Vieira A gest o do Sistema nico de Sa de caracter sticas e tend ncias In BRASIL Minist rio da Sa de Sa de no Brasil contribui es para a agenda de prioridades de pesquisa Bras lia Minist rio da Sa de 2004 p 45 94 TOBAR Frederico YALOUR Margot Romano Como fazer teses em sa de p blica conselh
394. lizadas no n vel da Aten o B sica eletivas Percebe se que a demanda estava voltada para o modelo m dico assistencial que na opini o de Paim 2002 refor a a atitude dos indiv duos de s procurarem os servi os de sa de quando se sentem doentes Esse modelo privilegia a es curati vas que enfatizam a busca pelo hospital 224 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 2 Distribui o percentual dos atendimentos realizados no pronto socorro do Hospital Municipal Roosevelt Figueiredo Lira em Barra do Bugres MT no per odo estudado Tipo de atendimento Quantidade Emerg ncia 437 18 9 Eletivas 1878 81 1 Total 2 315 100 Fonte Souza et al 2009 O SUS desde a sua concep o atrav s do movimento pela reforma sani t ria trouxe consigo a l gica da descentraliza o e regionaliza o dos servi os de sa de Nessa forma de organiza o a Aten o Prim ria o n vel que oferece ao usu rio a entrada no sistema para as necessidades e problemas dispondo de a es de car ter individual e coletivo garantindo lhes a continuidade da aten o isto o acesso aos servi os mais complexos STARFIELD 2004 No entanto embora esse pare a ser teoricamente um modelo interessante e que pode trazer grandes benef cios aos usu rios e ao pr prio sistema Cec lio 2000 afirma que o hospital ainda funciona como o centro do sistema de sa de Assim na pr tica a racionalidade do modelo ce
395. lizado pelo Coordenador da Pesquisa do POLONOROESTE o Prof Se verino M rcio Pereira Meirelles ent o docente do Departamento de Medicina daquela institui o de ensino superior Essa proposta fundamentou se em um est mulo dado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq em um semin rio sobre a Forma o de Recursos Humanos e decor rente de outras experi ncias concretizadas dentro da universidade que j possu a em sua organiza o dois n cleos criados pelo departamento hist ria o N cleo de Documenta o e Informa o Hist rica Regional NDIHR e o Centro de Estu dos e Pesquisa do Pantanal Amaz nia e Cerrado GERA MEIRELLES 1986 Os N cleos que surgiram vinculados as Universidades a maioria eu acho que desse per odo mas o NDS ele foi fundado em 1984 n o tenho muita certeza mas foi por ai em um contexto pol tico geral de luta pela redemocratiza o do pa s no governo militar n o se pode esquecer que 1984 o ano das diretas um grande movi mento das diretas j ent o havia uma efervesc ncia de participa o de lutas pela democracia do pa s Havia uma crise financeira cau sada pela ditadura que repercutia na governabilidade da ditadura N s t nhamos tido ai um s rio problema de d ficit o pais estava realmente em uma grande divida externa um problema de ordem econ mica pol tica e isso tamb m gerou um contexto de crise no pr prio campo da sa de porque a
396. lizaram suas estruturas para o seu desenvolvimento evitando despesas relacionadas loca o de espa os e equipamentos Em particular o ISC disponibilizou aos alunos do curso salas de aula o laborat rio de inform tica as bibliotecas central e setorial e o acesso ao restaurante universit rio provis o de materiais de consumo e de bibliografia espec fica a gratifica o de coordenadores professores e orientadores envolvidos no curso e a presta o de contas referente a tais recursos ficaram sob a responsabilidade do COSEMS Concomitantemente ao estabelecimento da referida parceria o apoio fi nanceiro recebido do Minist rio da Sa de foi formalizado atrav s de uma carta acordo com a Organiza o Pan Americana de Sa de OPAS Essa triangula o COSEMS MS OPAS que viabilizou os recursos financeiros para a Turma I foi mantida para a Turma II do curso e alterada por orienta o do Minist rio da Sa de para as Turmas III e IV quando a UNESCO firmou contratos com o CO SEMS substituindo a participa o da OPAS Ressalta se que em termos formais o acordo foi firmado entre o COSEMS e a OPAS para as duas primeiras turmas ou entre o COSEMS e a UNESCO para as duas ltimas turmas ficando o Mi nist rio da Sa de como mediador dessa parceria Os recursos financeiros mobilizados para o desenvolvimento das quatro turmas do curso perfizeram o montante de R 585 704 00 correspondendo a uma m dia de R 146 426 00 por
397. ller Neto 1991 a descentraliza o da sa de significa a possi bilidade de amplia o de direitos de maior autonomia na gest o municipal de participa o cotidiana dos cidad os na gest o da pol tica p blica e de mecanismos adequados para uso e redistribui o mais eficiente dos escassos recursos p blicos da rea da sa de Vale ressaltar que para Mendes 2001 p 24 a descentraliza o tamb m apresenta debilidades tais como Enfraquecimento das estruturas locais dificuldade de coordena o incremento dos custos de transa o aumento das desigualdades inefici ncia por perda de escala e de escopo fragmenta o dos ser vi os escassez de recursos gerenciais clientelismo local aumento do emprego estatal e desestrutura o de programas verticais de sa de p blica Por m salienta se que a municipaliza o tem sido um importante movi mento para a descentraliza o dos servi os de sa de seja como reforma do apa relho do Estado seja como espa o de cria o de cidadania sendo ineg veis os resultados positivos no SUS MENDES 1998a Nesse sentido Miller Neto 1995 avalia que a efetiva municipaliza o da sa de depende da capacidade das secretarias de sa de em garantir condi es de governabilidade do setor no seu territ rio Para Jovchelovitch 1993 a municipaliza o se apoia em quatro prin c pios fundamentais descentraliza o fortalecimento administrativo participa o comunit ria e en
398. m a faculdade com a Secretaria de Estado com o COSEMS Isso assim eu acho que o objetivo que a gente n o conseguiu atingir foi isso E hoje a gente discutindo o Pacto que uma coisa nova nova no sentido da operacionaliza o o Pacto traz uma outra forma de gest o e essas pessoas que participaram do curso eles J trabalharam nessa l gica eu acredito que eles poderiam estar partici pando muito e contribuindo muito com a Secretaria de Estado Muito Ent o por isso que eu vejo que n o atingimos o objetivo porque n o conseguimos chegar a Acho que uma pol tica institucional isso necess rio 17 Destaque se neste momento que a conduta de se atribuir ao grau de aplicabilidade pr tica dos conhecimentos resultantes de uma capacita o o sta tus de indicador dos resultados alcan ados ao longo do desenvolvimento do curso deve ser relativizada pelo fato de ser ela tal aplicabilidade sens vel a outros fatores estruturais e conjunturais sobre os quais o gestor nem sempre possui governabili dade Ainda que tenham sido privilegiados agentes com poder de decis o este apresenta gradientes em cada situa o particular A aplicabilidade dos conheci mentos desenvolvidos se confirma mas operacionalizar a aferi o da sua aplica o metodologicamente problem tica N o obstante os alunos percebem a contri bui o de maneira mais imediata mas tamb m as limita es pr ticas o que es
399. m documento b sico a Declara o de Nascido Vivo padronizado nacionalmente e preenchido nos hospitais e em outras institui es de sa de nas quais ocorrem partos bem como nos Cart rios de Registro Civil para os partos domiciliares BRASIL 2003 Com a cria o do Departamento de Inform tica do SUS DATASUS integrando a Funda o Nacional de Sa de FUNASA em 1991 o n mero de sistemas de informa o cresceu com destaque para o Sistema de Informa o Am bulatorial SIA e o Sistema de Informa o Hospitalar SIH LE O et al 2008 Nos ltimos vinte anos o Minist rio da Sa de atrav s do DATASUS disponibilizou uma s rie de sistemas de informa o que fornecem dados epide miol gicos e ou de produ o de servi os Estes s o consolidados no munic pio e transferidos ao n vel estadual e federal Cada um desses sistemas reflete um olhar do processo assistencial e t m implementado a pol tica de informa o LE O et al 2008 O Quadro 1 apresenta os principais Sistemas de Informa o em Sa de que por seu car ter universal e abrang ncia nacional implicam na obrigatoriedade de atualiza o pelas secretarias estaduais e municipais de sa de Quadro 1 Principais sistemas de informa o em sa de Refer ncia Fonte de dados Obitos Declara o de bito Sistema gerenciador banco de dados utilizado postgree Sistema de Informa o em Sa de SINASC Nascidos viv
400. m esse fim a notifica o de agravos compuls rios que permite a identifica o das reas de maior concentra o e risco epidemiol gico sendo esse um dever de todo cida d o e uma obriga o inerente aos profissionais da rea de sa de Uma vez que as pessoas em geral t m dificuldade de entender a import ncia do retorno ao servi o de sa de para o fechamento da notifica o as equipes de Sa de da Fam lia ESF v m trabalhando no mbito da Educa o em Sa de tecendo esclarecimentos sobre as necessidades dos pacientes notificados e orientando os para que compare am unidade laboratorial a fim de terem coletada uma amostra de sangue A Vigi l ncia Sanit ria atrav s de seus Fiscais Sanit rios e juntamente com a Equipe da Vigil ncia Ambiental desenvolve um trabalho de campo mediante o qual orienta e notifica a popula o acerca das circunst ncias prop cias ao estabelecimento e prolifera o de criadouros do aedes aegypti transmissor da dengue Nesse sentido se os Fiscais da Vigil ncia Sanit ria no ato da inspe o dos estabelecimentos en contram poss veis focos desse mosquito notificam a ocorr ncia aos moradores e orientam nos quanto aos cuidados a serem tomados para evitar esse perigo Palavras chave Combate dengue Aedes aegypti Vigil ncia Sanit ria 93 Engenheiro sanitarista vinculado SMS de Diamantino MT egresso da Turma HI do CGSSS 94 Engenheiro sanitarista mestre em Sa de Coletiva
401. m hospedagem alimenta o transporte ou combust vel 21 7 A esse respeito seis alunos 13 apontaram o recebimento de passagens rodovi rias Vale ressaltar que mesmo n o tendo sido questionados sobre a continui dade dessa ajuda dois respondentes informaram que sua dura o foi de apenas alguns meses ou melhor um per odo inferior ao do desenvolvimento do curso Tabela 11 Tipo de apoio recebido pelos alunos do curso e respons vel por sua concess o segundo a opini o dos alunos egressos respondentes Apoio ajuda n 48 n Sim 33 68 8 N o 15 312 Respons vel pelo apoio recebido n 32 n Prefeito municipal 8 25 0 Gestor municipal SMS 17 53 1 Chefia imediata 3 9 4 Dire o do ISC 2 6 3 Dire o do ERS 1 34 Secret rio de finan as 1 3 Tipo de apoio ajuda n 46 n Di rias 15 32 6 Libera o das atividades no per odo do curso 15 32 6 Ajuda de custo 10 21 7 Passagens 6 13 0 Nota Constru o das autoras Um respondente que recebeu apoio ajuda n o informou o respons vel por sua concess o Os respondentes que foram apoiados informaram mais de um tipo de ajuda recebida 53 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Ao final de cada m dulo presencial do curso foi aplicado aos alunos um instrumento padronizado de avalia o das atividades desenvolvidas em cada uma dessas unidades e considerando se suas v rias dime
402. m que o COSEMS tem procurado desenvolver outras formas de organiza o BRASIL 2009 p 79 Segundo o CONASEMS atrav s da re constitui o da hist ria de cada COSEMS pode se reconhecer o movimento dos secret rios municipais de sa de no Estado relativamente constru o da descen traliza o da sa de No estado de Mato Grosso o COSEMS foi implantado em 1984 durante o I Encontro Estadual de Secret rios Municipais de Sa de ocorrido em Rondo n polis MT Quanto a sua natureza jur dica em conformidade com o seu estatuto constitui uma associa o civil de direito privado sem fins lucrativos que goza de autonomia administrativa financeira e patrimonial Congrega as Secretarias Mu nicipais de Sa de ou inst ncias municipais equivalentes para atuarem em prol do desenvolvimento da sa de p blica e do fortalecimento da gest o municipal norte ados pelos princ pios do SUS 30 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras O COSEMS atua como representante institucional desse coletivo nos r g os deliberativos e consultivos da dire o estadual e nacional do SUS com vistas formula o e avalia o da pol tica de sa de defendendo entre outras quest es a descentraliza o e a autonomia dos munic pios Conselho de Secret rios Mu nicipais de Sa de 2008 custeado atrav s das contribui es financeiras de seus associados definidas em Assembl ia Geral Para a consecu o de suas finalidades o COSEMS
403. m ques t es que desafiam a gest o e a implanta o dos sistemas locais de sa de ao mesmo tempo refletem experi ncias esfor os de gestores e profissionais do SUS na busca de uma aten o sa de que expresse os direitos aten o universal resolutiva e in tegral centrada no cidad o experi ncia dos cursos de Especializa o em Gest o dos Sistemas e Servi os de Sa de aqui relatada parte de um conjunto mais amplo de atividades de coopera o t cnica entre Academia e Servi os tendo como foco o fortalecimento do SUS sob diversos aspectos nucleando a pesquisa o ensino e a extens o que expressam o compromisso social do Instituto de Sa de Coletiva da UFMT com o desenvolvimento de Mato Grosso Cuiab 30 de maio de 2011 Maria Ang lica dos Santos Spinelli Doutora em Sa de Coletiva docente do Departamento de Sa de Coletiva Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso e coordenadora do Observat rio de Recur sos Humanos de Mato Grosso N cleo de Desenvolvimento em Sa de ISC UFMT O senhor mire veja o mais importante e bonito do mundo isto que as pessoas n o est o sempre iguais ainda n o foram terminadas mas que elas v o sempre mudando Afinam ou desafinam Verdade maior o que a vida me ensinou Isso que me alegra mont o Guimar es Rosa Esta publica o materializa a primeira iniciativa viabilizada pela Esta o Sa de Trabalho e Cidadania da Universid
404. m temporariamente do trabalho e a expectativa de equipara o de titula o com outros colegas constituiram situa es que n o influenciaram ou pouco in fluenciaram suas decis es Foram observadas respostas mais dispersas em rela o expectativa de ascens o profissional e influ ncia da recomenda o das respectivas chefias imediatas como fatores motivadores para a inscri o no curso Tabela 10 Tabela 10 Fatores de influ ncia para a inscri o no CGSSS Grau de influ ncia Motivos N o Pouco Muito Total influenciou influenciou influenciou Aprimoramento pessoal 1 1 46 48 Ascens o profissional 8 11 28 47 Aprofundamento dos conhecimentos que possui on 3 45 48 Obten o de novos conhecimentos sobre gest o em sa de 1 47 48 Interesse em atuar na rea 3 9 34 46 Imposi o de seus superiores 46 2 48 Afastamento tempor rio do trabalho 46 1 1 48 Expectativa de est mulos financeiros pela titula o 34 10 4 48 Recomenda o da chefia imediata 25 12 10 47 Equipara o da titula o com outros colegas 40 6 2 48 Nota Constru o das autoras Dos alunos respondentes quatro elencaram motivos que influenciaram suas decis es para a inscri o no curso de especializa o mas que a princ pio n o foram indicados no question rio o compromisso com a gest o e com o processo de organiza o do SUS a possibilidade de sistematiza o sob a forma de um trabalho cient fico da experi ncia profissional j acumu
405. m um objetivo quase inating vel Por exemplo o percentual da taxa de mortalidade de 271 em 2004 refere se a oito bitos ocorridos na faixa et ria de quarenta anos ou mais No entanto al m das dificuldades na escolha dos indicadores n o se pode negligenciar outros fatores da maior import ncia que influenciam nos resultados como o fornecimento de medicamentos e a es de promo o e preven o 155 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A descontinuidade no envio regular de medicamentos na quantidade ne cess ria para atender a todos os pacientes hipertensos e diab ticos garantindo lhes acesso ao uso cont nuo dos f rmacos indispens veis ao tratamento dessas pato logias resulta no descr dito dos pacientes com rela o proposta do programa A pol tica de medicamentos para as tr s esferas de governo ainda um desafio devido a sua complexidade e multiplicidade de interesses envolvidos A es efetivas de educa o em sa de com a garantia de alimenta o saud vel e do lazer a serem trabalhadas conjuntamente com os setores de esporte e educa o necessitam uma pol tica municipal intersetorial mais eficiente Esse conjunto de fatores tem provavelmente contribu do para que o mu nic pio n o alcance as metas pactuadas para o controle do diabetes e hipertens o e mantenha as doen as c rebro vasculares entre as principais causas de bitos e in ter
406. mada de decis o Com a amplia o do uso dos SIS pelo Minist rio da Sa de os gestores das secretarias municipais e estaduais de sa de v m enfrentando dificuldades para o acesso e tratamento dos dados existentes em tais sistemas impedindo que as informa es adequadas sejam disponibilizadas no momento necess rio sem dizer que a maioria deles falha na gera o de relat rios adequados Diante disso os SIS requerem uma nova combina o das tecnologias de sistemas de informa o ent o satisfazendo a um conjunto de necessidades e garantindo a efic cia das a es dos profissionais e gestores de sa de BRASIL 2004 179 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Com o advento da tecnologia da informa o surgiu o problema da com pila o e interpreta o do vasto universo de dados distribu dos nas secretarias de sa de de forma a transform los em informa es teis e essenciais para quem os utiliza As ferramentas tecnol gicas de business intelligence visam exatamente contribuir para que os gestores compreendam os dados de forma sist mica e to mem decis es tempestivas e apropriadas alinhando as aos objetivos da institui o e ampliando a fun o dos sistemas de informa es gerenciais executivas e de apoio tomada de decis o BARBIERI 2001 Na acep o de Batista 2004 as tecnologias de BI s o o segundo maior investimento das organiza es e est
407. mento das condi es cr nicas na mesma l gica das condi es agudas ou seja os problemas cr nicos neces sitam ser tratados no n vel b sico evitando que se tornem agudos O CONASS avalia que a organiza o dos servi os tal como vem ocorrendo mais um fator res pons vel pelas dificuldades sanit rias e econ micas do Sistema de Sa de no Brasil Sendo assim enquanto n o houver consci ncia por parte das autoridades de sa de de que necess rio tratar os casos cr nicos no n vel b sico cuidando para que n o evoluam tornando se agudos os hospitais e pronto socorros continuar o sendo usados de forma inadequada Caso a aten o b sica tenha a devida resoluti vidade e organiza o grande parte dos pacientes encaminhados ao pronto socorro poder o ser tratado nesse n vel do sistema possivelmente a um custo mais baixo Quanto proced ncia dos usu rios os dados da Tabela 5 evidenciam que mais da metade das pessoas 58 22 que receberam atendimento no pronto so corro no per odo analisado provinham de reas de cobertura do Programa Sa de da Fam lia 228 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Tabela 5 Distribui o percentual das consultas no pronto socorro do Hospi tal Municipal Roosevelt Figueiredo Lira segundo reas cobertas descobertas por PSF e provenientes de zona rural Barra Bugres MT 2008 reas n Cobertas por PSF 1348 58 22 Descobertas 784 33 86 Zona rural 183 79
408. mentos 1 134 48 98 foram realizados no per odo diurno e 715 30 88 no per odo noturno ressalta se que para 466 atendimentos 20 12 n o foi poss vel determinar o hor rio do atendi mento em virtude da falta dessa informa o no boletim 227 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 4 Distribui o percentual do hor rio dos atendimentos no pronto so corro do Hospital Municipal Roosevelt Figueiredo Lira Barra Bugres MT 2008 Hor rio de atendimento Quantidade Diurnos 7h 17h 1134 48 98 Noturnos 17h0imin 715 30 88 6h59min 466 20 12 Sem informa o Total 2 315 100 Fonte Souza et al 2009 Esses dados refletem a realidade j apresentada na tabela anterior ou seja o grande volume de atendimentos que poderiam ter sido ser realizados na Aten o B sica ocorria no hospital Destaca se que durante o dia as equipes do PSF estavam em funciona mento no entanto havia mesmo assim um grande n mero de pessoas que procu rava atendimento no pronto socorro do hospital municipal Outra poss vel raz o para a grande busca pelo pronto socorro pode ter sido a crise em que o SUS vivia e continua vivendo BRASIL 2006 De acordo com o Conselho Nacional de Secret rios de Sa de CONASS BRASIL 2006 um dos problemas centrais da crise dos sistemas de servi os de sa de con tempor neos inclusive o SUS consiste no enfrenta
409. mesmo falta de tempo A2 Em virtude de n o estar mais vezes em Cuiab somente o repasse via e mail com o orientador deixa muitas d vidas e inseguran a A4 5 2 2 Implementadores opini es e percep es sobre o curso Pode se dizer que o CGSSS tinha por objetivo mais imediato a forma o de gestores e equipes gestoras do SUS e ainda o incremento da Rede de Apoio ao SUS cuja organiza o encontrava se em est gio inicial no momento da for mula o do programa curso No contexto institucional apresentado o CGSSS se constituiu como uma das estrat gias de um projeto t cnico e pol tico mais amplo com vistas a qualificar profissionais envolvidos com a gest o do SUS municipal para o processo de tomada de decis o ou para influenci lo na dire o do seu for talecimento no Estado A qualifica o desses atores possibilitava a amplia o do alcance do CO SEMS quanto composi o da referida Rede na qual a ades o do aluno era for malizada no momento do seu ingresso no curso sendo que da por diante ele poderia ser mobilizado em diversas ocasi es situa es atuando nas mais diferentes regi es do Estado onde o COSEMS estaria de certa forma representado e dando sustentabilidade gest o municipal do SUS v lido ressaltar que o conhecimento da amplitude da proposta por parte de seus implementadores essencial para a sua efetiva o ou seja preciso saber 60 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organiz
410. mia tem na intera o o instrumento fundamental de sua a o o que possibilita aos integrantes da Rede captar transferir e disseminar seus conhecimentos com vistas constru o de um SUS de qualidade igualit rio pro movendo a cidadania da popula o do Estado Para a quest o 2 Como voc pode contribuir e trocar experi ncia partici pando da Rede de Apoio ao SUS as informa es colhidas s o expostas a seguir ICs Fortalecendo a amizade e a solidariedade entre todos os que lutam pelo direito sa de integral DSC Fortalecendo o debate da pol tica de sa de no Estado sensibilizan do os profissionais para que estes participem da Rede pois este um movimento que visa fortalecer os munic pios e p e o gestor municipal no cen rio da pol tica p blica de sa de no Estado haja vista a Rede na atualidade ser uma estrat gia muito forte de milit ncia de fortalecimento do SUS Na vis o dos depoentes a troca de experi ncias promove uma colabora o mais efetiva acredito nas pessoas que lutam por boas causas e acreditam que vale lutar sempre por elas os integrantes da Rede de Apoio ao SUS s o essas pessoas Penso que se o movimento tiver mais autonomia e se cada integrante estabelecesse uma proposta de a o colocando o que melhor desempenha o grupo vislumbre uma oportunidade de maior intera o e contato interpessoal prestando assessoria de acordo com as demandas para implementa o das pol ticas d
411. micro rea Se tiv ssemos um carro de apoio na unidade facilitaria mui to o trabalho da gente 11 No meu caso a minha casa mais pr xima da micro rea do que o PSF ent o eu passo em todas as casas da rea antes de ir no PSF porque sen o gente perde muito tempo 16 Em outras situa es os ACS s o demandados a cadastrar usu rios n o residentes em sua rea de atua o Na minha regi o existem muitos com rcios e os propriet rios querem que a gente os cadastre como fam lias mas eles n o residem no local e sim em outras regi es 12 Outra dificuldade apontada ligava se falta de compatibilidade entre o hor rio reservado para as visitas domiciliares e os h bitos das fam lias Na minha rea a principal dificuldade que as visitas s o feitas de ma nh num hor rio que muitas pessoas ainda est o dormindo ent o a gen te fica indo e voltando o dia todo para tentar falar com a fam lia 17 E o grupo focal deparou se com mais este problema a pouca receptivida de sen o a resist ncia expl cita ou mesmo a recusa por parte da popula o mais abastada ao atendimento prestado pelo ACS tendo ocorrido at casos de recusa aos servi os ofertados por esse profissional Aconteceu com uma colega nossa que o pai da crian a n o aceitava que ela pesasse a menina Ele argumentou que se ele precisasse de m dico ia em um particular n o queria que ningu m ficasse sabendo do peso da crian a ma
412. mo o da qualidade de vida da comunidade Palavras chave Programa de Sa de da Fam lia PSF Preven o Ma nuten o 18 Enfermeira vinculada SMS de Jangada MT egressa da Turma IV do CGSSS 19 Nutricionista doutora em Sa de Coletiva docente do ISC UFMT orientadora 315 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada REORGANIZA O DA GEST O DO SISTEMA E DOS SERVI OS DE SA DE NA ASSIST NCIA ONCOL GICA DO SISTEMA NICO DE SA DE EM CUIAB E MATO GROSSO Maria Gabriela Boabaid Teixeira F tima Aparecida TicianelSchrader Nesta pesquisa descreve se o processo de reorganiza o da gest o do sis tema e dos servi os de sa de na assist ncia oncol gica do Sistema nico de Sa de SUS Para tanto caracteriza se a estrutura organizacional da Secretaria Estadual de Sa de de Mato Grosso SES MT e da Secretaria Municipal de Sa de de Cuia b SMS Cuiab bem como os atos e mecanismos normativos datados do ano de 1999 em diante e concernentes aos n veis federal estadual e municipal Tamb m narra se as contribui es do setor para a administra o do SUS municipal nica refer ncia no Estado Ainda discorre se sobre o marco legal da cria o da Central de Regula o Oncol gica CRO de Cuiab seu regimento interno suas rotinas e atividades operacionais a qual se constituiu numa estrat gia para a organiza o da gest o doSUS e para d
413. mpletados para o conjunto dos alunos das quatro turmas com informa es extra das da documenta o do aluno entregue no ato da matr cula Outros dados foram analisados apenas para os respondentes dos question rios e nas duas situa es foram exclu dos os n o informados ou n o dispon veis Machado et al 2006 analisando a for a de trabalho no setor da sa de no pa s enfocam o processo de feminiliza o verificando que a participa o feminina no setor aproxima se de 70 do total e de 62 das categorias profissionais de n vel superior Ademais percebe se que embora existam profiss es na sa de mais femi nilizadas que outras a amplia o da participa o da mulher tem realmente sido observada nas profiss es historicamente masculinas MACHADO ez al 2010 Na regi o Centro Oeste e no estado de Mato Grosso a mesma tend ncia foi veri ficada acompanhando a realidade do pa s MACHADO ez al 2006 Entre os matriculados no curso observou se a predomin ncia do sexo fe minino 106 75 dentre os 139 alunos corroborando as observa es feitas por esses autores e mais especificamente as realizadas por Luna 2008 em seu estudo sobre o perfil dos gestores da sa de em Mato Grosso A idade dos alunos do curso era de no m nimo 22 anos havendo estu dantes com mais de cinquenta anos Mais de 62 encontravam se com menos de quarenta anos 21 6 com menos de trinta e 41 entre 31 e quarenta anos de idade Tabela 3 Q
414. muito voltado para as necessidades da gest o 42 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras dos munic pios eo COSEMS foi o tempo todo um parceiro vamos dizer assim um co autor do curso na medida em que participou desse grupo que elaborou que pensou que discutiu Jo COSEMS participava ati vamente neste processo e ajudou muito a trazer todas essas demandas da gest o municipal pra que a gente pudesse orientar o curso e a pr pria execu o do curso em ntima parceria com os coordenadores daqui da Universidade eu diria que foi um modelo muito bem sucedido de parceria entre a Universidade e os munic pios quer dizer entre a academia e os servi os E a melhor evid ncia do que estou dizendo a aceita o do curso entre os gestores municipais 15 5 2 Dimens o pedag gico organizacional A implementa o dos programas com suas vicissitudes tem sido conside rada uma vari vel central para a explica o do sucesso ou fracasso dos programas e pol ticas p blicas em rela o ao alcance dos objetivos tra ados S o diversas as raz es pelas quais na pr tica programas raramente s o implementados de acordo com sua concep o original ROSSI FREEMAN 1993 p 28 apud MARTES et al 1999 pois no momento da operacionaliza o que os seus ideais s o coteja dos com as reais especificidades contextuais que podem se configurar como fatores facilitadores ou obstaculizadores do proces
415. municipal ao trabalho desenvolvido pela equipe Essa participa o rendeu a produ o de trabalhos t c nico cient ficos relativos s atividades desenvolvidas tais como a ado o de selos de qualidade para as barracas inspecionadas em eventos p blicos a vigil ncia da qualidade da gua para o consumo humano a verifica o da situa o do abaste cimento de gua em comunidades rurais a implementa o de a es intersetoriais para a redu o de casos de diarr ia e para o combate dengue 3 2 A es da Vigil ncia Sanit ria em estabelecimentos de ensino Antes de 2005 algumas escolas solicitavam os servi os de inspe o da Vigil ncia Sanit ria para que pudessem atualizar o seu credenciamento junto Secretaria Estadual de Educa o Feita a fiscaliza o as unidades de ensino emi tiam um termo de vistoria que n o contemplava a descri o dos itens vistoria dos apenas informava se o estabelecimento em rela o aos itens abastecimento de gua destina o do lixo e destino final dos dejetos apresentava se dentro da conformidade ou n o A partir do citado ano a equipe da Vigil ncia Sanit ria coordenada por um engenheiro sanitarista criou o roteiro de inspe o e adotou a emiss o do auto termo e de um relat rio t cnico de inspe o sanit ria contemplando os seguintes itens I identifica o do estabelecimento II data da inspe o III objetivo da inspe o IV descri o V sugest es ori
416. n de gestantes cadastradas no SISPRENATAL de Cuiab no ano de 2007 Ap s a emiss o do relat rio do SISPRENATAL pelos t cnicos da SES MT e referente a Cuiab em 2007 constando do n mero de gestantes cadastradas e do n mero e percentual de exames de HIV realizados discriminados por unidade de sa de procedeu se exclus o das unidades de sa de de n vel terci rio que n o cadastraram gestantes e das unidades b sicas de sa de UBS que poca estavam desativadas Em seguida efetuou se a classifica o de cada unidade de sa de de acordo com sua localiza o regional Enfim realizou se o c lculo da cobertura de testagem de HIV por vari vel tipo de estabelecimento de sa de CS USF poli cl nica unidade m vel regional administrativa Norte Sul Leste Oeste e rea rural distribui o percentual das unidades b sicas de sa de por faixa percentual de cobertura lt 10 10 30 30 50 50 70 e gt 70 procurando se visualizar a varia o da cobertura de testagem de HIV em gestantes entre as UBS 3 Resultados e discuss o Observa se na Tabela 1 que Cuiab em 2007 apresentava um total de 64 UBS cadastradas no SISPRENATAL das quais 32 funcionavam como CS 31 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada como USF e uma como unidade m vel na rea rural Em rela o distribui o por regional administrativa destaca se que as regi es com pr
417. na es da popula o acima de quarenta anos por doen as cr nico degenerativas SILVA 2003 p 72 Tabela 6 Indicadores para o controle da hipertens o e diabetes em Matup de 2002 a 2004 2002 2003 2004 Indicadores Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Pactuado Alcan ado Taxa de interna o por acidente vascular 20 3 90 66 20 82 03 80 92 92 cerebral AVC Taxa de mortalidade por doen as c rebro 30 1 117 18 117 8 27L vasculares Fonte MATUP 2005 Os indicadores de hansen ase propor o de abandono do tratamento e taxa de detec o de 2002 a 2004 Tabela 7 refor am a efici ncia do programa implementado pois n o ocorreu casos de abandono do tratamento e a detec o da doen a deu se com mais efic cia do que fora proposto O aumento da taxa de detec o reflete a intensifica o de treinamento de toda a equipe de sa de que vem possibilitando diagn sticos mais precisos e em maior n mero tanto de problemas descobertos tardiamente e j apresentando sequelas quanto de outros descobertos precocemente sem se falar que a capacita o da equipe fornece subs dios para a detec o de casos que se encontravam sem diagn stico Essa situa o favor vel deve se ao fato de o munic pio contar tamb m com os recursos financeiros da Associa o Alem de Assist ncia aos Hansenianos e Tuberculosos DAHW desde 2003 na execu o do programa de hansen ase e tuberculose intensificando se as campan
418. nal de cada componente curricular Esse dispositivo subsidiava tanto o debate mais amplo em colegiado ou em pequeno grupo envolvendo docentes de determinado componente espec fico quanto a dis cuss o de car ter individual incluindo a coordena o do curso e o coordenador de cada componente Dessa an lise partia grande parte das decis es quanto aos ajustes na implementa o do curso na mesma turma ou na turma seguinte 74 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras O colegiado agregava uma diversidade de profissionais relativamente in ser o institucional e ao ac mulo de experi ncias acad micas te ricas ou pr ticas em torno do tema gest o de sistemas e servi os de sa de Essa participa o ativa e ampliada ocorreu especialmente nas Turmas I e II a partir do que conforme j comentado anteriormente os informantes declararam ter havido um esvaziamento que consequentemente afetou a sua din mica e tornou o mais restrito a um pe queno grupo acolhido pelo NDS ISC UEMT Se para alguns depoentes esse quadro foi justificado pelo fato de o curso estar mais consolidado h de se considerar que o perfil dos alunos o contexto as pessoas envolvidas mudam e que a reafirma o dos compromissos o acompanha mento do processo e os ajustes necess rios devem ser mantidos realinhados e at cultivados Os imprevistos oriundos dessa din mica s o referidos neste fragmento de texto O pacto em si que feito ini
419. nci rio decretou sua fal ncia e o debate p blico sobre a necessidade de mudan as chegou ao Con gresso Nacional Foi criado o Conselho Nacional de Administra o de Sa de e 209 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Previd ncia CONASP que deveria atuar na melhoria da assist ncia m dica e na racionaliza o dos recursos da previd ncia Ainda como uma medida definida pelo CONASP foi elaborado o Programa de A es Integradas em Sa de PAIS que introduziu o planejamento sanit rio nos Estados Muitos estudos surgiram sobre o modelo de sa de vigente no pa s julgan do tratar se de um sistema irracional no qual se gastava mais do que se recebia deixando de atender a popula o Entretanto como se vivia em plena ditadura esses estudos n o circulavam facilmente apenas professores e t cnicos das univer sidades tinham amplo acesso ao seu conhecimento Em 1979 logo ap s a cria o do CEBES foi estabelecida a Associa o Brasileira de P s Gradua o em Sa de P blica ABRASCO de fundamental import ncia tanto para o ensino voltado para a sa de coletiva perspectiva que naquele momento era crescente no pa s quanto para discuss o da pol tica vigente Pode se dizer ent o que a ABRASCO foi um ator de relev ncia no redesenho pol tico e nas altera es da pol tica nacional de sa de Nesse processo de luta pela democracia a associa o teve parceir
420. ncos de dados No estado de Mato Grosso o percentual de gestantes inscritas no SIS PRENATAL e que realizaram o exame anti HIV no ano de 2007 foi de 70 56 SECRETARIA ESTADUAL DE SA DE 2009 Na capital foi estimado que das 5 344 96 mulheres gr vidas 90 14 foram cadastradas no sistema e apenas 40 5 1 952 indiv duos fizeram o exame no pr natal Trata se de um dado alar mante considerando se que 59 5 2 866 gestantes mantiveram se ignorantes quanto a sua condi o sorol gica para o HIV antes do parto implicando a perda de oportunidades para o controle da transmiss o vertical do v rus Comparando se esses dados com os relativos cidade de Campo Grande Mato Grosso do Sul a Secretaria Estadual de Sa de disponibilizou que o n mero de gr vidas cadastradas no SISPRENATAL em 2007 foi de 7 758 indiv duos com 4 449 exames realiza dos o que representou 57 34 de cobertura de testagem de HIV maior do que o apresentado por Cuiab MATO GROSSO 2009 A Tabela 3 evidencia a varia o dessa cobertura em gestantes cadastradas no SISPRENATAL em 2007 de acordo com a regional administrativa da rea urbana de Cuiab As regionais Leste e Oeste foram as que demonstraram respec tivamente a menor 35 7 e a maior cobertura 45 3 atentando se para o fato de a regional Oeste quando comparada s demais ter atendido o menor n mero de gestantes 994 20 6 A rea rural cadastrou apenas oito gr vidas e exibiu uma cobertura de t
421. ndo l gica da regionaliza o do Sistema de Sa de A SES MT implantou a Central Estadual de Regula o em Cuiab estando prevista a implanta o de uma Central Regional em cada regi o de sa de do territ rio mato grossense A Central Regio nal de Regula o da Baixada Cuiabana da qual o munic pio de Acorizal faz parte funciona no pr dio do Escrit rio Regional de Sa de na capital A Programa o Pactuada Integrada PPI foi implantada em 1996 atrav s de forte parceria estabelecida entre o Estado e as Secretarias Municipais de Sa de de acordo com a qual o munic pio de Cuiab refer ncia para assist ncia aos problemas de sa de de m dia e alta complexidade inclusive assist ncia hospitalar b sica pois o munic pio de Acorizal n o disp e de hospital sendo o Pronto So corro Municipal de Cuiab a porta de entrada para os procedimentos de urg ncia e emerg ncia Na estrutura da Secretaria Sa de de Acorizal n o houve cria o de depar tamento ou setor respons vel pela regula o municipal Havia muita demora na marca o de exames e consultas em todas as reas situa o que melhorou nos l timos anos principalmente ap s a implanta o da Central Estadual de Regula o Em 1998 a SES prop s a assinatura de um Termo de Coopera o com as Prefeituras Municipais visando descentraliza o das a es e servi os de Vigil n cia Sanit ria e Epidemiol gica e de Sa de do Trabalhador na perspectiva da
422. ndo a assun o do compromisso e da corresponsabilidade junto aos usu rios e comunidade BRA SIL 2006 Essa estrat gia operacionalizada por meio de equipes multiprofissionais instaladas nas unidades b sicas de sa de e que desenvolvem a es de promo o da sa de e de preven o recupera o e reabilita o de doen as e agravos mais frequentes Trata se de um trabalho indispens vel ao permanente estabelecimento de comunica o e troca de experi ncias e conhecimentos entre os integrantes das 260 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras equipes e destes com o saber popular do ACS As equipes s o compostas pelo menos por um m dico um enfermei ro um auxiliar de enfermagem e seis ACS Quando ampliada conta ainda com um dentista um auxiliar de consult rio dent rio e um t cnico em higiene dental Cada grupo se responsabiliza pelo acompanhamento de cerca de mil fam lias de determinada rea mas a sua atua o ocorre principalmente nas unidades b sicas de sa de nas resid ncias e na mobiliza o da comunidade caracterizando se como porta de entrada do sistema de sa de BRASIL 2006 A profiss o do ACS foi criada pela Lei n 10 507 em 2002 definindo se que o exerc cio das atribui es desse agente restringe se exclusivamente ao mbito do SUS sob a supervis o do gestor local em sa de Essa defini o foi fruto do Decreto n 3 189 de 1999 que fixava as diretrizes para o exerc cio da ati
423. ndo a necessidade de maior aten o para o controle social e satisfa o dos atores envolvidos no planejamento e na gest o da sa de ind gena Neste trabalho investigativo identificou se ainda a atua o dos profissio nais de sa de voltadas para o tratamento da doen a mediante a es especializadas e de alto custo em detrimento da valoriza o dos conhecimentos populares e das pr ticas de sa de tradicionais Isso requer capacita o e reorganiza o do modelo de aten o adotado conforme o preconizado pela pol tica nacional de aten o 128 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras sa de dos povos ind genas A Educa o Permanente em Sa de constitui estrat gia fundamental s transforma es do trabalho no setor para que este venha a ser um lugar de atua o cr tica reflexiva propositiva compromissada e tecnicamente competente Enfim confirmou se a enorme dist ncia entre o que declarado nos pla nos elaborados e o que efetivamente ocorre no cotidiano dos servi os e no fluxo dos usu rios VARGAS et al 2010 CINTRA 2009 Por outro lado cabe aos administradores oportunizar a aprendizagem a partir das estrat gias produzidas pelos profissionais e pelos usu rios para a qualifica o do processo de planejamento da aten o sa de ind gena Refer ncias AMANTINO DE ANDRADE J Espa o p blico como uma rede de atores a forma o da pol tica de erradica o do trabalho infantil Tese
424. ndo devem fomentar ou resistir mudan a Administrar n o significa conceber estrat gias mas reconhecer sua emerg ncia e intervir no momento oportuno 5 Considera es finais O Plano Distrital do DSEI Xavante n o contempla com especificidade o fluxo planejado para o atendimento aos Bororo evidenciando a necessidade de ar ticula o com o DSEI Cuiab para a defini o da rede hierarquizada das unidades de refer ncia e contrarrefer ncia dos respons veis t cnicos e da articula o com a rede do SUS nos estados de Mato Grosso e Goi s Por outro lado as estrat gias locais criadas pelos profissionais a fim de garantir o acesso dos usu rios Bororo da Terra Ind gena Merure aos servi os de sa de demonstram que os processos formais de agendamento acompanham os protocolos estabelecidos pelas Centrais de Regula o para a aten o de m dia e alta complexidade Isso aponta para a necessidade de maior articula o entre as gest es municipais e distritais de sa de resguardando a equidade e a integralida de na aten o sa de do povo Bororo e os direitos ind genas constitucionais A inexist ncia de fluxos reais nos achados desta pesquisa refor a a import ncia das estrat gias criadas pelos profissionais de sa de uma vez que os Bororo n o procu ram os servi os de sa de por conta pr pria A identifica o de estrat gias emergentes revela a falta de participa o dos atores na elabora o dos planos distritais indica
425. nejamento e das pol ticas do setor no mbito p blico Neste estudo objetivou se aplicar o data mining na produ o de conheci mento atrav s de regras de classifica o baseadas em associa es com o banco de dados do SINASC e a informa o sobre a ocorr ncia de bitos no primeiro ano de vida no munic pio de Florian polis em 1996 Os resultados revelam a associa o estat stica significante entre o bito de menores de um ano e as vari veis peso ao nascer valores do apgar no 1 e no 5 minuto de vida dura o da gesta o e tipo de gravidez O data mining al m de ter servido para a confirma o das hip teses do teste de associa o tamb m foi empregado para a determina o do perfil dos nas cidos vivos de maior risco Buscou se com esse procedimento chamar a aten o 188 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras para as vari veis com alto grau de associa o na ocorr ncia de bito e assim moni torar os rec m nascidos que devem receber assist ncia efetiva contribuindo dessa forma para a redu o da mortalidade infantil OLIVEIRA 2001 4 Considera es finais Ao fazer uso das ferramentas de BI os gestores da sa de podem obter informa es de acordo com suas necessidades e expectativas tornando se mais independentes na busca de informa es adequadas e sem precisar de relat rios dis tintos e isolados para conseguirem o pretendido o que lhes garante a possibilidade de tomar d
426. nforma es sobre o tempo decorrido desde a realiza o dos cursos de p s gradua o observa se que 84 4 ocorreram h menos de dez anos Dois alunos informaram ainda estar cursando outra p s gradua o concomitantemente ao CGSSS 45 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 4 Perfil da forma o profissional dos alunos do CGSSS Cuiab MT 2004 2009 rea de gradua o n 143 n Biom dica 82 57 3 Humanas 51 35 7 Tecnol gica 10 70 Tempo decorrido da gradua o em anos n 128 At 10 86 672 Acima de 10 42 32 8 Regi o onde se realizou a gradua o n 130 Centro Oeste 83 63 8 Sudeste 25 19 2 Sul 19 14 6 Nordeste 3 23 Natureza da IES na qual cursou a gradua o n 129 P blica 65 50 4 Privada 64 49 6 P s gradua o anterior n 139 Sim 64 46 0 N o 75 54 0 rea de p s gradua o cursada ou em curso n 89 Sa de P blica Vigil ncia em Sa de 39 43 8 Assist ncia Sa de Sa de da Fam lia Sa de do Trabalhador Sa de Mental 17 19 1 Economia Gest o P blica Administra o Auditoria Planejamento 25 28 1 Educa o 8 9 0 Tempo decorrido da ltima p s gradua o conclu da em anos n 75 At 10 65 86 1 Acima de 10 10 13 3 Nota Constru o das autoras Quanto natureza da Institui o de Ensino Superior IES frequenta da pelos matriculados no CGSSS observou
427. ni c pios de pequeno porte populacional Souza J nior et al 2004 recomendam que a solicita o desse exame em gestantes seja refor ada pelo Programa Nacional de DST AIDS PN DS T AIDS em todo o territ rio nacional e que periodicamente se realizem estudos de avalia o dos servi os de sa de que ofere am o pr natal 284 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A preven o da transmiss o vertical do v rus HIV tem sido uma preo cupa o constante do Minist rio da Sa de sendo esta motivada principalmente pelo fato de 85 dos menores de treze anos de idade portadores do v rus terem sido infectados por essa via BRASIL 20084 Sabe se que se todas as gestantes acolhidas nas UBS forem cadastradas e os profissionais de sa de seguirem as re comenda es preconizadas pelo PHPN a infec o poder ser detectada precoce mente e a gestante portadora do HIV usufruir do tratamento adequado reduzido para menos de 2 o risco de transmiss o para o beb BRASIL 20084 Levando se em conta a meta estipulada pelo Minist rio da Sa de at o ano 2011 Brasil 2008b de que 90 das gestantes sejam testadas para o HIV durante o pr natal Cuiab pelas informa es do SISPRENATAL 2007 est aqu m do preconizado sugerindo dificuldades nos servi os de aten o sa de na preven o da TVHIV 4 Considera es finais A cobertura de testagem de HIV em gestantes cadastradas no SISPRE NATAL de Cuiab no
428. nia e suas particularidades culturais A import ncia da nfase na aten o b sica reconhecida pelos atores en volvidos com a sa de ind gena o que coaduna com a proposta do novo modelo de se fazer sa de orientado pela Reforma Sanit ria Brasileira e institucionalizado 126 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras com a VIII Confer ncia Nacional de Sa de e a Constitui o Federal BRASIL 2005 Nessa perspectiva n o basta somente entender que sa de a aus ncia de doen a compreendendo se tamb m que a sa de ultrapassa o limite do individual e est relacionada ao contexto social epidemiol gico e cultural Por outro lado a m dia e alta complexidade ainda possuem um grau de investimentos significativo sugerindo a necessidade de reflex o acerca da organiza o dos servi os de aten o b sica para os Bororo conforme as normatiza es BRASIL 1999 1999a 2002 2004 2007a 2007b Considerando se a experi ncia dos atores envolvidos com a sa de ind ge na percebe se que o sistema de regula o lento havendo por exemplo demora na realiza o e na entrega dos resultados dos exames Outro problema relatado a falta de pessoas qualificadas para o reconhecimento das especificidades tnicas e o fato de o encaminhamento para determinado servi o ser feito pelo m dico da CASAI Barra do Gar as MT e o agendamento ser realizado na central municipal e regional de regula o O tempo de espera para a co
429. no ambiente de trabalho do aluno e mediante o estabelecimento de situa es de intera o entre esse sujeito e a equipe com a qual compartilhava a sua rotina de trabalho Nessa perspectiva o local de servi o passou a ser uma extens o do ambiente no qual o curso se desenvolveu um campo de est gio bem como um laborat rio de pr ticas profissionais de reflex o de experimenta es e de buscas por respostas aos desafios do dia a dia do SUS em toda a sua complexidade A dificuldade percebida na orienta o dos discentes declarada por alguns orientadores resumiu se na necessidade de o aluno gestor afastar se do seu objeto de pr tica e tamb m de estudo para exercitar a busca da ainda que relativa neutralidade na investiga o Ainda assim provavelmente as an lises tecidas nesses artigos estejam em algum grau contaminadas pelo vi s do pesquisador sujeito implicado com o objeto analisado a despeito dos esfor os empreendidos Se por um lado tais textos podem padecer desse constrangimento valorizam se em outra medida quando oportunizam a sistematiza o das realidades do SUS municipal vividas registradas sob a tica de seus gestores constituindo em alguns casos o primeiro registro na rea da sa de p blica do munic pio do interior do Estado Pode se afirmar que o programa o CGSSS desenvolvido alcan ou parcialmente os objetivos que orientaram sua implementa o formando 103 gestores efici ncia t cnica Segun
430. ns es o qual se constituiu num dos mecanismos de monitoramento do curso adotados pela coordena o Tamb m optou se por investigar numa perspectiva mais abrangente o grau de adequa o dos conte dos das disciplinas do curso acerca do que os respondentes conside raram adequados 65 6 ou completamente adequados 35 4 em rela o aos desafios e necessidades colocadas para a gest o do sistema e dos servi os de sa de do munic pio onde residem os alunos do curso Tabela 12 Tabela 12 Grau de adequa o dos conte dos das disciplinas do curso em rela o aos desafios e necessidades do SUS municipal segundo a opini o dos alunos egressos do curso Grau de adequa o n Completamente adequado 16 354 Adequado 31 65 6 Pouco adequado Inadequado as aii Total 47 100 Nota Constru o das autoras Outra quest o do question rio abordou o grau de import ncia conferido a cada disciplina do curso para a forma o do aluno considerando especialmente a sua atua o como gestor em sa de Em rela o a isso a maioria dos educandos atribuiu grande import ncia s disciplinas do curso Tabela 13 com destaque para Pol ticas de Sa de a primeira delas e que foi avaliada por quase todos respondentes como sendo de grande import ncia para a sua forma o Tabela 13 Essa discipli na foi ministrada em todas as turmas do curso pelo mesmo docente do ISC que goza de reconhecimento entre os profissionais de sa de do Est
431. ns estudos estimaram a cobertura em 1987 em torno de 7 7 J o inqu rito domiciliar realizado pelo Instituto Nacional do C ncer INCA em 2002 e 2003 revelou uma cobertura que variou de 74 a 93 em quinze capitais no Distrito Federal essa oscila o ficou entre 33 a 64 nos exames realizados pelo SUS Na Tabela 2 os resultados apresentados informam que apesar do incre mento na cobertura da coleta o percentual alcan ado na s rie hist rica em an lise exceto em 2007 ficou aqu m dos apontados no Brasil em 2002 e 2003 de acordo com os dados registrados pelo INCA Conforme os indicadores do Pacto de Aten o B sica a raz o m nima esperada para a realiza o de exame Papanicolau de 0 30 mulher ano A esse respeito a raz o alcan ada em Col der foi de 0 19 em 2005 0 26 em 2006 e 0 36 em 2007 Em Mato Grosso essa raz o se configurou da seguinte forma 0 18 nos anos de 2005 e 2006 e de 0 23 no ano de 2007 MATO GROSSO 2009 3 4 Resultados dos exames de citologia c rvico uterina Quanto aos resultados apurados importante destacar que apesar de a Neoplasia Intra epitelial Cervical NIC merecer aten o esta n o se configura como c ncer mas como les o precursora que desse modo poder ou n o evoluir para o carcinoma dependendo do grau de gravidade BRASIL 2002 estratificado em NIC I NIC II e NIC IMI A NIC I ou displasia leve ocorre quando as camadas mais basais do epi t lio estratificado do col
432. nsulta ou procedimento de tr s a quinze dias e as vagas s o determinadas pelo servi o local aumentando a vulnerabilidade e comprometendo a resolutividade dos problemas de sa de Apesar da fragilidade da rede de sa de do munic pio de Barra do Gar as no que diz respeito m dia e alta complexidade os usu rios provenientes da Terra Ind gena Merure e mesmo os mun cipes de General Carneiro t m buscado e recebido com frequ ncia atendimento naquela localidade reafirmando o acesso aten o secund ria fundamentado no princ pio da universalidade do acesso A descentraliza o e a regionaliza o dos servi os de sa de t m sido refor adas quando o usu rio consegue resolver parte de seus problemas no munic pio de Barra do Gar as por m a capacidade de execu o desses servi os ainda se mostra inadequada no munic pio de General Carneiro pois n o tem conseguido absorver os atendimentos de m dia complexidade como consultas e exames especializados Como instrumento utilizado pelo DSEI para a gest o dos servi os e das a es em sa de o Plano Distrital de Sa de Ind gena PDSI deveria ser elaborado com a participa o dos povos ind genas profissionais de sa de e gestores atrav s dos Conselhos Locais e Distritais bem como ser homologado pelas inst ncias superiores da FUNASA para posterior execu o Contudo o fluxo planejado pelo DSEI Cuiab n o corresponde ao planejado pelo DSEI Xavante resultando em estr
433. nta o da Pol tica Estadual de Sa de Dessa forma o papel da SES MT foi fundamental no processo da municipaliza o da sa de de Acorizal seja atrav s dos cursos de capacita o de gestores municipais de apoio t cnico seja atrav s do repasse de recursos financeiros Do ponto de vista da Pol tica e Planejamento Municipal constata se que o munic pio criou uma legisla o pr pria instituindo instrumentos de Planeja mento e Gest o como o Plano Municipal de Sa de e o Relat rio de Gest o Quanto ao Controle e Participa o Social percebe se que o munic pio realizou duas confer ncias municipais de sa de na primeira ocorrida no ano 2000 n o foi elaborado o relat rio final com as delibera es do evento o que veio a acontecer somente na segunda realizada em 2003 O Conselho Municipal de Sa de avan ou principalmente na sua constitui o legal e incorpora o estrutura da 142 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras SMS mas funcionava sem estrutura f sica administrativa e or ament ria para o desenvolvimento de suas atividades bem como apresentava um desempenho in suficiente no exerc cio de suas atribui es e no acompanhamento da execu o da Pol tica Municipal de Sa de O munic pio n o disp e de Ouvidoria de modo que o espa o de interlo cu o aberto para a popula o poder fazer suas den ncias reclama es e sugest es e buscar seus direitos de acesso aos servi os de aten o
434. ntar as unidades de ensino para a manuten o da limpeza dos reservat rios do entorno dos po os e da corre o de situa es que possam vir a interferir na qualidade da gua consumida Quanto pr tica da queima de lixo adotada em escolas rurais nota se que se trata de uma heran a hist rica decorrente do surgimento dos n cleos habita cionais ap s o desmatamento das reas nativas nas quais as atividades eram indivi duais N o se deve culpar a popula o por essa conduta incorreta pois ao longo dos anos o perfil do que considerado lixo tem mudado muito anteriormente seriam folhas e podas mat ria org nica propriamente dita e hoje materiais com carac ter sticas variadas frutos da industrializa o e do consumismo e que provocam altera es no meio ambiente e trazem danos sa de Considerando que a Vigil ncia Sanit ria compreende um conjunto de a es importante que seja feito um trabalho de orienta o nas escolas que ainda 255 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada fazem uso da queima apontando alternativas poss veis para a diminui o do im pacto resultante dessa pr tica atrav s da redu o e do reaproveitamento de res du os ou materiais org nicos para a compostagem Nas escolas da rea urbana devem se priorizar as a es voltadas coleta seletiva desenvolvendo se junto comunidade escolar atividades voltadas para a segr
435. nte pelo respons vel legal e financia dor ou pode ser articulada horizontalmente por uma ag ncia designada e que n o se sobrep e aos demais membros 95 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Na rea de sa de diferentemente do que ocorre na pol tica o conceito de redes est presente tanto em estudos como em estrat gias de articula o e integra o de unidades de servi os e suas aplica es s o diversas como por exemplo rede de aten o prim ria rede de servi os especializados redes intergovernamentais redes de informa o etc As transforma es ocorridas no Sistema nico de Sa de SUS a partir da Constitui o Federal BRASIL 1988 deram uma nova dimens o ao conceito de rede OUVERNEY 2008 Foram introduzidas novas inst ncias e atores no processo de gest o e ampliados os v nculos ou as rela es intergovernamentais O processo de descentraliza o inerente constru o do SUS possibilitou aos atores fazerem parte dos espa os decis rios de efetiva o da pol tica p blica de sa de pois o processo de descentraliza o foi uma tentativa de formar o sistema de sa de que implicou na mudan a de seu papel O SUS composto pelas tr s esferas de governo organizadas de forma integrada e complementar entre si VIANA et al 2008 A implementa o da Rede de Apoio ao SUS enquanto uma estrat gia de redes de pol ticas no estado de M
436. nterfer ncias pol ticas rotatividade de t cnicos inexist ncia de ve culo pr prio para transportar os t cnicos durante as inspe es sanit rias falta de v nculo empregat cio aus ncia de libera o do Alvar Sanit rio valores de taxas de multas e n o cumprimento da Programa o Pactuada e Integrada PPT Esse pro cesso necessita da mobiliza o de sujeitos sociais para que seja inscrito na agenda de prioridades em prol da qualidade de vida da popula o Palavras chave Organiza o dos servi os de sa de Descentraliza o da sa de 91 Nutricionista vinculada SMS de Pocon M Tegressa da Turma III do CGSSS 92 Engenheiro sanitarista mestre em Sa de Coletiva t cnico daFUNASA MS orientador 348 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras AN LISE DAS A ES DE COMBATE DENGUE E O QUADRO ATUAL DA DOEN A UM ESTUDO DE CASO NO MUNIC PIO DE DIAMANTINO MATO GROSSO M rcio Roberto Queiroz Gon alves Ricardo Luiz Chagas Nesta pesquisa apresentam se as etapas do planejamento de estrat gias a es e metas adotadas pelo munic pio de Diamantino no combate dengue A import ncia desse planejamento reside no fato de que esse combate deve se dar atrav s de a es multidisciplinares mobilizando toda a sociedade e convergindo para a preven o de doen as e consequentemente a promo o da sa de Uma das ferramentas importantes para garantir a efici ncia dos servi os executados co
437. ntrado na Aten o B sica n o vem funcionando e resulta na sobrecarga de servi os para o hospital De acordo com o autor a porta de entrada principal para a aten o sa de continua sendo os hospitais p blicos ou privados atrav s dos seus servi os de urg ncia emerg ncia e dos seus ambulat rios sendo os pronto socorros sempre lotados s o a imagem que melhor expressa essa situa o Os dados da Tabela 2 demonstram que a realidade verificada por Cec lio ainda se faz presente no munic pio de Barra do Bugres e pode representar a realidade de muitos munic pios indicando que para uma parcela significativa da popula o a porta de entrada para o sistema tem sido o pronto socorro do hospital Como afirma o estudioso isso se d porque as pessoas acessam o sistema por onde lhes mais f cil ou poss vel obter o atendimento desejado 225 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 3 Distribui o percentual dos agravos atendidos no pronto socorro do Hospital Municipal Roosevelt Figueiredo Lira em Barra Bugres MT no per odo estudado Agravos n Amigdalite 29 1 54 Asma 8 0 43 Bronquite 7 0 37 C imbras 39 2 08 Cefaleia 79 4 21 C lica biliar menstrual renal 48 2 56 Crise asm tica 6 0 32 Diarreia 44 2 34 Dor lombar abdominal baixo ventre e outros 266 11 49 Doen a pulmonar obstrutiva cr nica 12 0 64 Desconhecido n o havi
438. nvesti ga o foi o cotidiano dos ACS no munic pio de Barra do Gar as com vistas compreens o das atividades desenvolvidas por esses profissionais e os problemas enfrentados para execut las Para a coleta dos dados adotou se a t cnica de grupo focal que Levi Matos e Tomita 2004 definem como uma forma de entrevistas com indiv duos com caracter sticas que os tornem coesos como um coletivo baseando se na intera o entre os participantes da pesquisa para gerar dados Concordando com essa defini o Powell e Single apud GATTI 2004 p 449 afirmam que o grupo focal pode ser definido como um conjunto de pes soas selecionadas e reunidas por pesquisadores para discutir e comentar um tema que objeto de pesquisa a partir de sua experi ncia pessoal 264 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A escolha dessa t cnica ainda foi pautada pelo baixo custo para a sua exe cu o bem como pelo fato de permitir que o pesquisador consiga colher boa quan tidade de informa es em um per odo de tempo mais curto GATTI 2005 Foram convidados para a reuni o doze ACS sendo um de cada unidade do Programa Sa de da Fam lia do munic pio Os ACS de uma dessas unidades foram exclu dos pois contribu ram previamente para a elabora o do roteiro nor teador do grupo focal A reuni o com o grupo ocorreu em 11 de outubro de 2006 em uma sala de reuni es da Secretaria Municipal de Sa de local
439. o dois anos para a entrega de relat rio final que ultrapassa a disponibilidade de recursos para a contrata o de secret rio um ano e em tempo parcial acrescida da fragilidade desse apoio por parte do ISC que parece n o dispor de servidor espec fico para atuar na secretaria de p s gradua o Jato sensu A necessidade da discuss o sobre esse aspecto no plano institucional est impl cita aos depoimentos dos entrevistados Ter bons coordenadores tamb m n o d garantia da din mica e do funcionamento da secretaria Ent o assim acho que teve gargalos a n L J A pessoa s vezes contratada e o recurso n o muito para pagar um secret rio pra ficar per odo integral O tempo da coordena o e o tempo da secretaria s vezes n o bem planejado e as coisas v o ficando amontoadas E eu n o sei se tem que remunerar melhor esse secret rio executivo pela dimens o que o curso toma pelo ISC n o ter estrutura pr pria acaba tendo que contratar externo e voc v depois toda uma dificuldade pra finalizar isso Ent o coordenadores muito ocupados secret rios muito ociosos em determinados momentos e depois a coisa vai concentrando l no final Acabou o dinheiro porque o financiamento pra um ano ele acaba tendo que responder por dois porque voc acaba fechando mesmo o curso em 2 anos Ent o acho que isso tem que ser colocado de forma muito clara na gest o porque acaba complicando dep
440. o Brasil o Minist rio da Sa de 2008 registra a cada ano 137 mil novos casos de HPV e os especialistas chamam a aten o para o desenvolvimento da doen a respons vel por 90 dos casos de c ncer de colo de tero BRASIL 2008 No per odo em an lise houve no munic pio de Col der o registro de 41 exames com altera es NIC III sendo que esta altera o pode levar progress o para o c ncer invasor estimada em cerca de 1 A t tulo de esclarecimento as atipias celulares podem ser glandulares AGUS ou em celulas escamosas de sig nificado indeterminado ASCUS Acrescente se que s o consideradas neoplasias intraepiteliais grau II as altera es NIC Ie II e que as neoplasias intraepiteliais grau III s o reconhecidas como NIC III Finalmente classificam se como c ncer o carcinoma epidermoide invasor o adenocarcinoma in situ o adenocarcinoma invasor e outras neoplasias malignas O INCA tem como par metro aceit vel de que os diagn sticos de AS CUS e AGUS n o ultrapassem 5 do total de diagn sticos de sorte que mulheres que apresentarem esses resultados dever o receber acompanhamento semestral a cada 180 dias em um centro de refer ncia 297 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 3 5 bitos por c ncer de colo uterino No per odo em estudo registrou se um caso de bito por c ncer de colo uterino MATO GROSSO 2008 e a taxa de mortalidade em dec
441. o Dire tor de Regionaliza o da Assist ncia Sa de PDR Cuiab SES 2005 MINAYO Maria Cec lia de Souza O Desafio do Conhecimento S o Paulo HUCITEC Rio de Janeiro ABRASCO 1996 NAGAI Roberta et al Conhecimentos e pr ticas de adolescentes na preven o de acidentes de trabalho estudo qualitativo Revista de Sa de P blica S o Paulo n 41 p 404 11 2007 OUVERNEY Assis Mafort Os Desafios da Gest o em rede no SUS situando a regionaliza o no centro da agenda estrat gica da pol tica de sa de Divulga o em Sa de para Debate Rio de Janeiro n 42 p 12 22 2008 PAIM Jairnilson Silva Regionaliza o em Sa de a atualiza o de uma agenda pol tica Divulga o em Sa de para Debate Rio de Janeiro n 42 p 23 6 2008 RIBEIRO Maria Salete et al A Rede de Apoio ao SUS em Mato Grosso uma 107 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada estrat gia para o fortalecimento do papel dos munic pios na regionaliza o e im plementa o do Pacto pela Sa de Divulga o em Sa de para Debate Rio de Ja neiro n 44 p 62 73 2009 ROVERE Mario Redes n mades algumas reflexiones desde uma pratica de in tervencion institucional Olho M gico Londrina n 3 p 57 66 1998 SCHRADER F tima Ticianel A implementa o do Programa de Sa de da Fam lia no Munic pio de Campo Verde desafios e perspectivas para o gerencia mento e
442. o Grosso considerando se as dimens es pol tica estrutural organizacional e de recursos humanos desse sistema Para tanto adota se a abordagem descritiva e documental de investiga o levantando se junto Secretaria Municipal de Sa de os dados referentes a estas fontes secund rias organograma Plano de Trabalho Anual 2005 relat rio de gest o documentos da Diretoria de Recursos Humanos e dos setores das reas t cnicas Em 2005 a rede de Aten o B sica do munic pio contava com seis centros de sa de catorze equi pes do Programa Sa de da Fam lia PSF quatro policl nicas e o pronto socorro Municipal cujo atendimento alinha se a procedimentos b sicos nas reas de cl ni ca m dica pediatria ginecologia e obstetr cia A livre demanda predominava e os mecanismos formais de refer ncia e contrarrefer ncia praticamente n o existiam Observa se que nas regi es com PSF 97 67 das gestantes cadastradas no Sistema de Informa o da Aten o B sica SIAB foram acompanhadas das quais 92 49 frequentaram as consultas de pr natal A cobertura vacinal em menores de um ano atingiu 93 6 Tamb m se destaca o monitoramento dos seguintes grupos 95 1 dos hipertensos 96 dos diab ticos 100 dos portadores de tuberculose e os hansenianos Este estudo aponta algumas proposi es voltadas para a melhoria da qualidade da Aten o B sica ofertada aos usu rios de V rzea Grande como institucionalizar o planejamento e a avalia
443. o curso pensando junto com voc qual melhor forma de conduzir 12 O colegiado atuava bem pr ximo ao curso mas para uma avalia o mais abrangente foi realizada uma oficina de avalia o com dura o de um dia e em local espec fico ap s a conclus o da Turma I cujas reflex es serviriam para sub sidiar as adequa es necess rias s turmas vindouras Todavia como a Turma II j estava em andamento devido ao cronograma a ser cumprido as reformula es somente poderiam ser implementadas a partir da Turma III o que ocorreu parcial mente das turmas que foram implementadas nem todas as reformula es foram consolidadas nos projetos seguintes A referida oficina foi avaliada como uma ex peri ncia muito positiva e lembrada de certa forma em tom saudoso uma vez que n o se repetiu ainda que se fizesse necess ria Como se percebe atrav s do olhar dos implementadores sobre o acompa nhamento do curso houve um deslocamento das discuss es e dos encaminhamen tos de um plano inicialmente mais coletivo ainda que restrito a um grupo para um plano mais individual pessoal segundo evidencia o excerto Tanto que eu senti muito a falta nesses ltimos cursos desses semin rios que far amos com o corpo docente todo inclusive pr estar ajustando essas quest es e a o encaminhamento foi muito de novo muito buro cr tico resolvendo conflito muito no pessoal n num sentido que era h aquele professor ou aquela pes
444. o demonstrou que cerca de 80 deles poderiam ter sido realizados nas respectivas unidades b sicas ao passo que os aten dimentos de emerg ncia representaram apenas 20 dos casos Um fator de influ ncia para a configura o da situa o encontrada pode ser a baixa import ncia atribu da pelos usu rios s a es preventivas implemen tadas prevalecendo o imediatismo ou seja a busca pelo servi o de sa de como uma forma de interven o imediata apenas quando se sentem doentes Entre esses indiv duos tamb m se verificou a cren a de que o mal que lhes acomete sempre 229 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada requer atendimento hospitalar sendo insuficiente os servi os b sicos ou seja cul tivam o que se costuma chamar de cultura hospitaloc ntrica Os dados expressos demonstraram certa fragilidade no modelo de Aten o B sica executado no munic pio o que talvez se deva at mesmo a quest es de cunho cultural ou financeiro da popula o No entanto paira ainda uma pergunta o que verdadeiramente motiva os usu rios a buscarem atendimento no pronto socorro do hospital e n o na unidade de Aten o B sica Sugere se nova pesquisa com o objetivo de buscar a resposta a essa intrigante quest o Ressalta se que esse problema verificado atrav s desta pesquisa deve ser tratado com seriedade por parte dos gestores de sa de que sobrecarregam os agentes
445. o do tero encontram se alteradas est gio em que a les o apresenta regress o espont nea em cerca 80 dos casos BRASIL 2002 A NIC II acontece quando h um desarranjo celular em at tr s quartos da espessura do epit lio preservando as camadas mais superficiais displasia moderada BRASIL 2002 Por ltimo a NIC III evidenciada quando o desarranjo atinge todas as ca madas do epit lio displasia acentuada e carcinoma in situ sem invas o do tecido conjuntivo subjacente As les es precursoras de alto grau NIC II e II d o se com maior frequ ncia na faixa et ria compreendida entre 35 e 49 anos especialmen te entre as mulheres que nunca realizaram o exame citopatol gico Papanicolau BRASIL 2002 296 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Quanto aos resultados as altera es apresentaram se em menor escala 99 05 dos exames mantiveram se est veis destacando se como altera o de maior ndice o HPV com 0 34 das ocorr ncias Na Tabela 3 configura se a an lise dos resultados de citologia realizados em Col der no per odo de 2005 a 2008 Tabela 3 Distribui o das altera es dos exames de CCO realizados no munic pio de Col der MTT no per odo de 2005 a 2007 Resultados N mero NICI 9 0 207 NIC H 3 0 069 NIC M 1 0 229 HPV 15 0 34 Carcinoma epiderm ide invasor 2 0 045 Atipias 11 0 25 Sem altera es 4315 99 05 Total 4356 100 Fonte MATO GROSSO 2008 N
446. o dos Bororo aos servi os de sa de CASAI Barra do Gar as e a Equipe Multidis ciplinar de Sa de Ind gena bem como nos documentos de registro de atendi mento dessas unidades e Fluxo por conta do usu rio Bororo fluxo realizado pelos usu rios na busca por servi os de sa de independentemente dos fluxos formais indicados pelos servi os para a coleta de dados foram realizadas entrevistas com usu rios e profissionais de sa de dos servi os municipais e a an lise dos registros de atendimentos municipais A prop sito da an lise dos dados esta se deu mediante a descri o dos fluxos planejados apresentados durante o trabalho de busca documental A ltima etapa foi a compara o entre os tipos de fluxos procedendo se avalia o da ade qua o com base nos princ pios do SUS sejam eles doutrin rios universalidade integralidade equidade ou operacionais descentraliza o e hierarquiza o das a es Para esta pesquisa foram cumpridos os procedimentos exigidos nos ter mos das portarias n 196 96 e 251 97 do Conselho Nacional de Sa de aprova dos pelo Comit de tica do Hospital J lio Miller 243 CEP HUJM 06 e pelo Conselho Nacional de tica em Pesquisa CONEP protocolo n 13 204 123 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 4 Resultados e discuss o No mbito dos Distritos Sanit rios Especiais Ind genas devem ser ga rantidas a organiz
447. o e o funcionamento dos servi os correspondentes e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia 1990 Minist rio da Sa de Gabinete do Ministro Portaria n 2 456 de 13 de julho de 1998 Disp e sobre a habilita o dos Munic pios na Gest o Plena da Aten o B sica Di rio Oficial da Uni o Bras lia 1998 Portaria n 3 925 de 13 de novembro de 1998 Aprova o Manual para organiza o da Aten o B sica no Sistema nico de Sa de Di rio Oficial da Uni o Bras lia 1998b Presid ncia da Rep blica Casa Civil Emenda Constitucional n 29 A 13 de setembro de 2000 Altera os arts 34 35 156 160 167 e 198 da 159 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Constitui o Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias para assegurar os recursos m nimos para o financiamento das a es e servi os p blicos de sa de Di rio Oficial da Uni o Bras lia 2000 Gabinete do Ministro Portaria n 1 121 de 17 de maio de 2002 Estabelece mecanismos fluxos e prazos para a avalia o de desempenho em rela o s metas municipais e estaduais definidas no Pacto de Indicadores de Aten o B sica 2001 e aprova a rela o dos indicadores a serem pactuadas no ano de 2002 por Estados e Munic pios Di rio Oficial da Uni o Bras lia 2002a Preven o do C ncer do Colo do tero
448. o essencial sa de baseada em m todos pr ticos cientifi camente evidentes e socialmente aceitos e em tecnologias tornadas acess veis a indiv duos e fam lias na comunidade por meios aceit veis e a um custo que as comunidades e os pa ses possam suportar independentemente de seu estagio de desenvolvimento num es p rito de autoconfian a e autodetermina o Constitui o primei ro contato de indiv duos fam lias e comunidades com o sistema nacional de sa de trazendo os servi os de sa de o mais pr ximo poss vel aos lugares de vida e trabalho das pessoas e constitui o primeiro elemento de um processo cont nuo de aten o Neste trabalho entende se a APS como sin nimo da aten o b sica sa de ABS segundo sua usual denomina o no Brasil sendo seus princ pios fun damentais a integralidade a qualidade equidade e a participa o social BRASIL 2006 A Sa de da Fam lia constitui a estrat gia priorizada pelos tr s n veis de gest o do SUS para a reorienta o da ABS e do modelo assistencial de sorte que n o deve ser entendida como uma a o paralela nos servi os municipais de sa de Essa concep o pressup e pr ticas gerenciais e sanit rias democr ticas e partici pativas sob a forma de trabalho em equipes dirigidas s popula es de territ rios delimitados pelos quais assumem responsabilidade Mediante a adscri o da clien tela as equipes estabelecem v nculo com a popula o possibilita
449. o existem idosos que moram sozinhos maioria deles rec lama que a gente n o passa l todos os dias s vezes a gente percebe que as pessoas adoecem por falta de carinho de conversa Ent o a gente termina sendo um pouco psic logo 11 Tomaz 2002 advoga que as atribui es do ACS sejam definidas mais claramente e que seu papel seja entendido de forma menos rom ntica No grupo focal esses agentes foram estimulados a debater sobre as prin cipais dificuldades com que se deparam no desempenho de suas atividades junto comunidade Pelo que se p de apreender de suas falas os problemas elencados nivelam se aos detectados em outros estudos Inicialmente o ACS reclamaram entre outros fatores da falta dos mate riais b sicos e equipamentos de que devem dispor para o desenvolvimento de suas atividades e para sua prote o dos rigores do clima Nosso trabalho muito dif cil na poca do sol deveria ter protetor e na poca da chuva deveria ter capa de chuva 18 As nossas balan as s o muito complicadas por que falta manuten o as pessoas falam assim essa balan a sua doida A gente engorda cinco quilos de um dia para o outro 18 Por vezes as queixas disseram respeito falta de maior reconhecimento do seu trabalho por parte da comunidade com rela o ao qual esta chega at mesmo a demonstrar certa desconfian a Temos dificuldades em relacionar com a comunidade as pessoas n o reconhecem o nosso trabalho T
450. o pessoal vem para aquela semana modular mas eles tamb m nesta semana eu j percebi vem resolver alguma coisa na SES na Escola de Sa de P blica pra ir ao shopping sabe Ent o tem um tom meio de festa que quando vem para c e que talvez o curso devia criar mais essa coisa da ambi ncia do trabalho Do trabalho que eu digo assim das leituras muita coisa por exemplo da disciplina a gente acabou optando que toda a leitura ela feita no hor rio de sala pra garantir que eles trabalhem a leitura 16 5 2 5 Corpo docente disciplinas e o trabalho de conclus o de curso monografia Compreender e atender s demandas postas pela gest o do SUS trazia implica es referentes ao corpo docente a ser envolvido s disciplinas com seus respectivos conte dos e metodologia adequada viabilizando a articula o entre ensino e servi o Quanto ao corpo docente a possibilidade autonomia de convidar os instrutores e orientadores para participar do curso mostrou se vantajosa pois se orientava pelo crit rio da experi ncia acad mica ou assistencial em servi os de sa de permitindo a composi o de um quadro misto de instrutores com base em sua experi ncia ou sensibilidade s quest es da gest o Nesse sentido os docentes respons veis pelos m dulos pertenciam ao quadro da UFMT mas contava se tamb m com convidados vinculados aos ser vi os de sa de para doc ncia ou orienta o de monografia e isso
451. o se nota articula o do Conselho com o Legislativo Municipal As Confer ncias Municipais de Sa de ocorreram nos anos 2000 e 2003 sendo um espa o de participa o social relativamente novo no munic pio 3 2 Infraestrutura financiamento e capacidade institucional do sistema mu nicipal de sa de de Acorizal A Secretaria de Sa de foi criada em 1991 por uma lei municipal tendo sofrido altera es em 1997 e em 2001 quando foi desmembrada da rea de a o social e tornou se a Secretaria Municipal de Sa de O Fundo Municipal de Sa de foi criado em 1992 e come ou a operacio nalizar somente em 1998 passando a receber os recursos financeiros provenientes do Minist rio da Sa de da Secretaria de Estado e tamb m da rea da sa de do pr prio munic pio Conforme demonstrado mais adiante no Quadro 1 houve um aumento de 153 7 na transfer ncia de recursos financeiros da Uni o para o mu nic pio entre os anos de 2000 e 2004 A partir de 2001 atrav s do Decreto n 2 312 2000 os incentivos estadu ais come aram a ser repassados por meio do Sistema de Transfer ncia volunt ria do Fundo Estadual para o Fundo Municipal de Sa de registrando se um cres cimento de 34 7 de 2002 quando o munic pio come ou a receber os recursos financeiros para 2004 ndice esse representativo de um importante aporte de re cursos para o munic pio 138 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Quadro 1 Demonstrativo da e
452. o sobre o programa foi criado em 1976 o Centro de Estudos Brasileiro em Sa de CEBES que canalizou o debate para as pol ticas de sa de O CEBES conseguiu aglutinar agregar e conduzir o movimento sanit rio formado n o somente por sanitaristas mas por estudiosos da sa de e por intelec tuais atuantes nas universidades em que eram estudadas as pol ticas p blicas Na verdade o CEBES foi um importante espa o de divulga o de propaga o de ideias bem como de luta propriamente dita pela Reforma Sanit ria Brasileira E essas manifesta es ganharam for a em especial com a cria o da revista Sa de em Debate em 1976 por David Capistrano a qual se tornou um dos peri dicos mais lidos pelos jovens estudantes daqueles tempos FALEIROS ez al 2006 O movimento sanit rio surgiu ainda em meio Ditadura e em pouco tempo ganhou for a e muitos aliados No in cio dos anos 80 definia se como conjunto organizado de pessoas e grupos partid rios ou n o ar ticulados ao redor de um projeto cujo desenho e conte do fo ram sendo constru dos ao longo do tempo a partir de um conjunto de pr ticas que Arouca 1976 caracterizou em tr s n veis a pr tica te rica constru o do saber a pr tica ideol gica transforma o da consci ncia e a pr tica pol tica transforma es das rela es so ciais FALEIROS e al apud CARVALHO 1998 p 73 Nesse cen rio de contradi es e crises o sistema previde
453. o trabalho dos ACS envolvem se com outras atividades desenvolvidas nas unidades de sa de em decorr ncia do que acabam n o se dedicando exclusivamente s atribui es de acompanhamento monitoramento e avalia o dos Agentes Comunit rios obstaculizando a gest o do seu trabalho junto a estes profissionais Palavras chave Precariza o do trabalho do Agente Comunit rio de Sa de Programa Agente Comunit rio de Sa de Programa Sa de da Fam lia Sis tema nico de Sa de Cuiab 82 Administradora de empresas t cnica do COSEMS MT egressa da Turma I do CGSSS 83 Enfermeira doutora em Ci ncias docente do ISC UFMT orientadora 343 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada O AGENTE COMUNIT RIO DE SA DE NA EQUIPE DE SA DE DA FAM LIA S nia Dias da Luz Neuza Cristina Gomes da Costa Neste artigo realiza se uma revis o da literatura nacional referente s atribui es e atua o do Agente Comunit rio de Sa de ACS na Equipe de Sa de da Fam lia ESF no per odo de 1995 a 2009 a fim de se configurar uma compreens o mais ampla do desempenho desse profissional e apresentar e carac terizar a produ o de conhecimentos sobre o tema evidenciando as lacunas e os apontamentos dos autores para novas pesquisas As atividades desenvolvidas pelo ACS n o s o recentes e atualmente constitui se num dos pilares da ESF funcio nando como elo en
454. oca cada uma dessas unidades dispunha de profissionais capacitados para a coleta de material c rvico uterino o enfermeiro ou o t cnico de enferma gem Entretanto defende se aqui a id ia de que para a amplia o da cobertura do exame preventivo do c ncer de colo uterino torna se necess ria uma abordagem multidisciplinar 293 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A partir dos resultados acredita se ser necess rio capacitar um n mero maior de profissionais e disponibilizar postos volantes para facilitar o acesso das mulheres da zona rural principalmente s a es de preven o prim ria igual mente imprescind vel a realiza o de oficinas de trabalho para o planejamento das a es e para a implanta o das rotinas de trabalho voltadas ao atendimento das mulheres De acordo som o Minist rio da Sa de algumas facilidades devem ser pre vistas para a abordagem do p blico feminino como o planejamento de consultas a cria o de mecanismos de dinamiza o do atendimento da demanda a presta o clara e correta de informa es as orienta es ap s o recebimento dos resultados do exame citopatol gico e de outros procedimentos a serem realizados o est mu lo para que a mulher tire suas d vidas durante os procedimentos esclarecendo as atrav s de respostas adequadas o desenvolvimento de a es que conven am a mulher sobre a import ncia do exame citopa
455. oi analisar a cobertura de testagem de HIV em gestantes cadastradas no SISPRENATAL de Cuiab sistema no qual se registram os dados de pr natal apenas das gr vidas atendidas 285 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada nos servi os p blicos municipais Nesse sentido o trabalho apresenta limita es quanto extrapola o dos seus resultados para o universo de mulheres gr vidas de Cuiab cujo atendimento se deu embora em menor propor o atrav s de outras vias particular planos de sa de etc e que foi exclu do da pesquisa Al m disso h que se considerar as restri es inerentes ao pr prio SIS PRENATAL que apresenta falhas desde a alimenta o de sua base de dados com defici ncia de qualidade do preenchimento dos seus instrumentos de registro de informa es nos servi os de pr natal at outras defici ncias de operacionaliza o do programa nas secretarias de sa de Essas falhas podem implicar tanto na subnotifica o das gestantes acompanhadas nos servi os como tamb m no sub registro dos testes realizados interferindo no c lculo do indicador de cobertura de testagem Sendo assim recomenda se que outros estudos sejam efetuados para esse c lculo de sorte que essa popula o possa representar com maior fidelidade a situ a o do diagn stico sorol gico da infec o para esse v rus durante a gesta o no munic pio de Cuiab Apesar
456. ois no final 18 Um dos implementadores citou ainda a demora na entrega das notas por professores secretaria e consequentemente sua divulga o aos alunos Dentre as implica es dessa conduta cite se que a avalia o acaba por ser reduzida a uma quest o burocr tica uma vez que s tem sentido quando se constitui em par metro 77 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada para o desenvolvimento do processo de aprendizagem estando comprometida com a forma o significativa e aplicada aos contextos que a atualizam nos conte dos trabalhados A avalia o processual conhecida como formativa ZACHARIAS 2005 e afina se com os princ pios da educa o permanente Assim na l gica orientadora do curso os trabalhos solicitados desenvolvidos e apresentados seriam sens veis s quest es de gest o vivenciadas pelos alunos supondo se que o retorno da avalia o por um especialista em gest o o docente seria aguardado com grande expectativa N o obstante a necessidade formal das notas uma realidade qual a coordena o deve estar atenta 5 3 O desempenho do curso Os resultados quantitativos e qualitativos remetem ao grau de consecu o dos objetivos propostos e s repercuss es do curso seja no plano institucional de servi os ou pessoal e para a sua apresenta o disp em se de dados objetivos e subjetivos advindos dos relat rios do curso
457. om a agrega o dos agentes ambientais aos quadros da SMS em 2001 e em 2004 os contratos dos agentes comunit rios de sa de passaram para a SMS o que antes era realizado atrav s de conv nio da Prefeitura Municipal de Matup MATUP 20034 Ressalta se que as informa es sobre os Recursos Humanos nos anos de 1998 e 2001 foram levantadas no Departamento Pessoal do munic pio e que no ano de 2004 foram utilizados os relat rios de gest o MATUP 20044 A Portaria MS GM n 1 121 de 17 de maio de 2002 BRASIL 2002 estabelece as metas municipais e estaduais no Pacto de Indicadores da Aten o B sica 2001 e a rela o dos indicadores para o ano de 2002 Anualmente o Minis t rio da Sa de publica nova portaria apresentando os indicadores fluxos e c lculo para a pactua o e os munic pios realizam o processo de acordo com a popula o considerando os indicadores principais definidos pela SES Sendo assim esses indicadores s o par metros utilizados para monitorar e avaliar o SUS em todos os n veis os quais s o empregados neste trabalho tamb m com a finalidade de evidenciar implanta o das a es de sa de do munic pio Os indicadores apresentados foram extra dos do SISPACTO a partir de 2002 sendo que os indicadores de nascidos vivos com baixo peso ao nascer e da taxa de mor talidade por doen as c rebro vasculares est o presentes somente nos anos de 2003 e 2004 BRASIL 20024 3 Resultados discuss o 3 1 A estru
458. onali za o da sa de 48 Bacharel em Direito t cnica do COSEMS MT egressa da Turma IV do CGSSS 49 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva pesquisadora associada do NDS ISC UFMT orientadora 328 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras REGULA O DO ACESSO NA REGIONAL SUL DE MATO GROSSO UM MODELO COOPERATIVO INTERGESTORES Giovana Paula de Oliveira Maria Jos Vieira da Silva J lio Strubing M ller Neto Os complexos reguladores s o parte integrante do Sistema nico de Sa de SUS e comp em se de um conjunto de a es de regula o articuladas e integradas entre si destinado a adequar a oferta de servi os de sa de s reais neces sidades dos usu rios A Secretaria Estadual de Sa de de Mato Grosso SES MT vem desenvolvendo desde 1998 v rias iniciativas com o prop sito de implantar a Central de Regula o Estadual e a Central Regional O objetivo neste trabalho descrever e analisar o funcionamento da Central de Regula o da Regi o do Sul de Mato Grosso Para tanto procede se a um levantamento bibliogr fico e documental e an lise descritiva dos dados coletados Verifica se que a Central Regional conta com uma estrutura f sica adequada s atividades desenvolvidas e funciona em regime de cogest o a exemplo da Central Estadual entre a SES M T e a Secretaria Municipal de Sa de SMS de Rondon polis no entanto carece de um sistema informatizado para o gerenciamento e a opera o
459. onar o acesso dos moradores sa de implantou se na loca lidade a Estrat gia Sa de da Fam lia ESF Rural com car ter itinerante levando a Aten o Prim ria para mais pr ximo da comunidade A pesquisa baseia se em fontes de dados secund rios e realiza uma an lise comparativa entre a ESF urbana e a rural mostrando que as diferen as entre ambas n o s o consideradas pela Pol tica Nacional de Aten o B sica que normatiza essas realidades t o diversas sob as mesmas diretrizes e regras de funcionamento e financiamento fragilizando o prin c pio da equidade Os principais dados indicam que a ESF rural tem um custo 45 superior ao da ESF urbana enquanto no primeiro caso a equipe de profissionais formada por 25 componentes no segundo de doze integrantes Outra diferen a a extens o territorial de cobertura desses grupos de agentes as duas equipes da rea rural fazem a cobertura em um espa o de 2 299 64 km cuja densidade demogr fi ca de 3 9 hab km percorrendo cerca de 650 km semanalmente as duas equipes da rea urbana cobrem um espa o de 2 74 km sendo sua densidade demogr fica correspondente a 2 199 hab km Palavras chave Estrat gia Sa de da Fam lia Rural Aten o B sica 78 Enfermeira vinculada SMS de Terra Nova do Norte M T egressa da Turma IV do CGSSS 79 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social UFMT orientadora 341 A FORMA
460. onheci mentos melhores desenhos de interven es e maior qualidade em seus resultados o que por m requer a participa o e coopera o da equipe executora do projeto ou programa na avalia o de sua pr pria experi ncia MARTINIC 1997 Patton 1997 argumenta que a chave para os resultados de uma avalia o 22 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ser til o envolvimento dos agentes que se mostram dispostos a aprender com ela a quem importa Nesse sentido foram identificados os potenciais usu rios da avalia o do CGSSS tal como demonstrado no Quadro 1 Quadro 1 Usu rios potenciais dos resultados da avalia o do curso Usu rios Papelno curso Interesse na avalia o do curso Uso prov vel dos resultados Potenciais Minist rio da Sa de Apoio financeiro para Compreenderas especificidades de Apoiar outras experi ncias com o desenvolvimento do um projeto de qualifica o voltado caracter sticas inovadoras de programa e para a sua paraa forma o de gestores do integra o ensino servi o avalia o SUS desenvolvido em parceria COSEMS MT Protagonista da Compreender o processo de Aprimorar a rela o proposi o do estabelecimento da parceria e a interinstitucional e as estrat gias programa e parceiro implementa o do programa de forma o dos gestores do SUS do ISC na sua municipal implementa o ISC UFMT Parceiro do COSEMS Compreend
461. ons rcio e em seguida define se o Conselho Diretor e o Conselho T cnico de Sa de Deste ltimo fazem parte os secret rios municipais de sa de dos muni c pios consorciados Na mesma Assembleia apontado o Secret rio Executivo sendo todo o processo formalizado em Ata de Constitui o do Cons rcio Dessa n4 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras reuni o resulta a elabora o de um estatuto que fundamenta todas as atividades do cons cio e a responsabilidade de cada munic pio consorciado A administra o do cons rcio intermunicipal de sa de no SUS deve ga rantir a transpar ncia pois cada munic pio consorciado respons vel pelas ativida des realizadas e pelos recursos aplicados de forma consorciada a respeito dos quais presta contas inclusive aos respectivos conselhos de sa de As a es do cons rcio n o s o objeto de controle social direto sendo este realizado pelos auditores do sistema estadual e pelo Tribunal de Contas do Estado 2 3 2 Objetivos e finalidades dos cons rcios de sa de Os cons rcios em sa de t m objetivos e finalidades espec ficos dentre os quais se destacam a oferta de servi o de sa de de qualidade e a possibilidade de os moradores de pequenas cidades terem acesso a especialistas SEMIN RIO SOBRE O DIAGN STICO DE SA DE DA REGI O SUL DE MATO GROSSO 2000 A meta de cria o de cons rcios a possibilidade de os munic pios execu tarem com maior efici ncia e efic
462. onsiderando a adequa o aos princ pios constitucionais do SUS 2 Referencial te rico Apesar das cr ticas no campo dos estudos das pol ticas p blicas tem pre dominado a dicotomia entre formula o e implementa o WILDAVSKY 1974 Como alternativa a esta dicotomia Mintzberg 1995 prop e que se adote a defi ni o de estrat gia como pauta de a o considerando que a estrat gia em geral definida como plano prop e cham la estrat gia intencional Al m de outra se a estrat gia norma de a o como coer ncia no comportamento atrav s do tempo pode ser denominada como estrat gia executada Assim um sistema tem es trat gia quando se comporta com coer ncia seja intencional ou n o Nessa acep o a estrat gia se converte no que a organiza o faz n o no que diz ou afirma que espera fazer a estrat gia coer ncia de comporta mento sem importar o grau de inten o grifo nosso Se a estrat gia intencional for realmente executada poder ser denomina estrat gia deliberada mas se n o for intencional ou planejada ser nomeada estrat gia emergente Portanto as es 120 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras trat gias podem formar se sem que necessariamente sejam formuladas A estrat gia deliberada corresponde exatamente ao modelo tradicional enquanto a emergente diferente dos modelos pol ticos e de incremento assim como dos tradicionais N
463. orado Quanto aos alunos os question rios foram enviados para todos os con cluintes do curso incluindo os titulados especialistas e aqueles que conclu ram as disciplinas ministradas e n o elaboraram suas monografias os aperfei oados A exclus o dos desistentes do curso deveu se ao fato de estes j n o mais morarem no munic pio ou mesmo no Estado de sorte que a localiza o deles seria invi vel do ponto de vista operacional O retorno de 48 question rios correspondendo a 46 5 do total de 103 enviados confirma a dificuldade comum a esse tipo de coleta Tabela 1 Para a obten o dessas respostas foi feito um primeiro contato via telefone e correio eletr nico por um bolsista de inicia o cient fica envolvido no projeto bem como se procurou distribuir o question rio em ocasi es nas quais parte dos alunos se encontrava reunida em Cuiab em cumprimento de compromissos relacionados a sua fun o no munic pio de origem Contudo diante do baixo retorno adotou se como estrat gia de sensibiliza o o contato telef nico com dois ex coordenadores do curso mas ainda fortemente vinculados a ele tendo se realizado no m nimo tr s tentativas por meio das quais se chegou ao resultado final Embora haja res pondentes de todas as quatro turmas do CGSSS o n mero total de participantes por turma Tabela 1 n o permitiu a sua an lise comparativa raz o pela qual os dados extra dos dos question rios foram apresentados e ana
464. ores Essa situa o foi considerada um aspecto a ser revisto na oficina de ava lia o da Turma I Mas os ajustes apontados para a supera o dessa fragilidade indicada pelos implementadores e alunos n o foram incorporados Dessa forma julga se que o processo seletivo para as turmas vindouras merecer aten o para o ajuste de mecanismos por meio dos quais os problemas apontados possam ser superados que essa situa o de ser o COSEMS que faz a articula o etc e tal tima excelente S que al m do COSEMS fazer a articula o do gestor indicar pessoas ele deveria de cada munic pio indicar 3 n o uma Sei l tr s Dentre essas 3 a Universidade selecionaria quem Uma entrevista n o precisaria fazer prova necessariamente mas uma entrevista ver o perfil da pessoa pra ver se preenche pelo menos os requisitos 11 Todavia esse ponto tornou se motivo de controv rsias entre implemen tadores enquanto alguns sugeriram o estabelecimento de mecanismos de concor r ncia entre os indicados o que permitiria selecionar um candidato com habili dades acad micas b sicas s atividades de um curso de especializa o e uma maior valoriza o da vaga conquistada sem ignorar a inviabilidade dessa pr tica para os munic pios de pequeno porte que comp e a maioria em Mato Grosso outros alegaram que se o candidato ou ocupa cargo na equipe gestora e atender aos demais crit rios de inscri o o curso d
465. ores e o aumento da produtividade da organiza o introduziu se a nova ferramenta o data warehouse BARBIERI 2001 Esse pois o termo designativo do processo de prepara o dos dados de um sistema de informa o operacional consubstanciando uma fonte de informa es que possa dar suporte tomada de decis es Nessa din mica os dados sofrem uma s rie de transforma es entre elas a limpeza a verifica o de consist ncia e a totaliza o em n veis hier rquicos tal como desejados na an lise KIMBALL 1998 180 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Segundo Inmon 1997 o DW uma cole o de dados orientados a as suntos integrados vari veis com o tempo e n o vol teis destinando se a dar su porte ao processo gerencial de tomada de decis es Enquanto isso Singh 2001 o resume como sendo uma tecnologia de gest o e an lise de dados A constru o de um data warehouse exige a transfer ncia e a transfor ma o dos dados provenientes de sistemas transacionais para uma base de dados centralizada e independente que ficar dispon vel para os usu rios realizarem suas consultas Em decorr ncia disso h dois ambientes o operacional no qual os dados s o em geral atualizados registro a registro em m ltiplas transa es e outro o DW no qual os dados s o inseridos e acessados em grandes quantidades Esse banco disponibilizado somente para a consulta e an lise dos dados pelo usu rio
466. orma o de um novo sujeito comprometido com a transforma o das pr ticas de gest o de aten o com o educar em sa de e com o controle social Essa perspectiva teve como refer ncia a EPS compreendida como 20 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Aprendizagem no trabalho onde o aprender e o ensinar se incor poram ao cotidiano das organiza es e ao trabalho Prop e que os processos de educa o dos trabalhadores da sa de se fa am a partir da problematiza o do processo de trabalho e considera que as necessidades de forma o e desenvolvi mento dos trabalhadores sejam pautadas pelas necessidades de sa de das pessoas e popula es BRASIL 2009 p 20 Nessa concep o o papel educativo inerente a qualquer indiv duo e pauta se na aprendizagem significativa que ocorre quando o material de aprendizagem se relaciona de forma substantiva e n o arbitr ria com aquilo que a pessoa j sabe propiciando assim o di logo entre o saber t cnico e o saber cotidiano ou seja a experi ncia BRASIL 2005 p 13 Assim para a produ o de mudan as nas pr ticas de gest o e de aten o fundamental que se estabele a um di logo com as pr ticas e concep es vigentes problematiz las n o no n vel do abstrato mas no concreto do trabalho de cada equipe e construir novos pactos de conviv ncia e pr ticas que aproximem o SUS da aten o integral e de qualidade
467. orma o na rea de Ci ncias Humanas 35 7 e dos que possu am forma o b sica na rea Tecno l gica apenas 7 Quanto ao tempo decorrido da gradua o 86 alunos tinham at dez anos de formados sendo outros 42 alunos formados h mais de dez anos Tabela 4 As regi es geogr ficas onde predominantemente os alunos realizaram seus cursos de gradua o foram Centro Oeste 63 8 Sudeste 19 2 e Sul 14 6 Figura 8 Dos 139 matriculados no curso 64 46 j possu am ou esta vam cursando outra p s gradua o Destes 22 alunos 34 4 j possu am mais de uma p s gradua o Somando se todos os cursos de p s gradua o anteriores ao CGSSS nos quais os alunos se matricularam observa se que a maioria dos cursos era da rea da Sa de 62 9 Nesse mbito predominaram os cursos de forma o de sanitaristas Sa de P blica e em Vigil ncia Sanit ria 43 8 seguidos de especializa es na rea da Assist ncia Sa de 19 1 Vale ressaltar que 25 cursos de p s gradua o 28 1 j realizados pelos alunos do CGSSS pertenciam rea de Gest o P blica ou a reas correlatas Administra o Auditoria Planejamento Economia Tabela 4 Especializa es na rea da Educa o tamb m foram cursadas 9 particular mente por alunos enfermeiros aparentemente motivadas pelo esfor o governa mental no preparo de professores para a forma o dos Agentes Comunit rios de Sa de em anos recentes Diante das i
468. orr ncia dessa doen a foi de 0 02 Como argumenta Feitosa 2002 no Brasil essa taxa cresceu em 30 ao longo de 23 anos passando em rela o ao universo de cem mil mulheres de 3 44 em 1979 para 5 03 em 2002 tendo se estimado para o ano de 2006 a ocorr ncia de vinte casos considerando se o mesmo volume desse segmento populacional Ressalte se por m que de acordo com as bases de registros hospitalares o diag n stico de 50 das mulheres com c ncer ocorreu tardiamente Na avalia o de Pontes 2002 isso demonstra que os indicadores do c n cer de colo de tero s o alarmantes e configuram uma triste realidade refletin do que muitas mulheres apesar da tentativa de sensibiliza o empreendida pelos servi os n o realizam o exame preventivo e n o possuem conhecimento sobre a import ncia do procedimento esse um dos fatores para o seu n o compareci mento s unidades de sa de apontando para a necessidade do desenvolvimento de pr ticas educativas eficazes Esfor os pol ticos e t cnicos podem tornar efetivas as a es de preven o desse tipo de c ncer reduzindo os bitos associados doen a Uma das medidas tomadas na atualidade a implementa o do Pacto pela Sa de que prop e inten sificar a coleta de material para o exame com mais envolvimento por parte de cada gestor a fim de se ter cumpridas as metas pactuadas BRASIL 2008 4 Considera es finais Comece se por afirmar que os objetivos propos
469. orridas na Secretaria Municipal de Sa de SMS Observa se que o munic pio realizou v rias a es para a estrutura o e amplia o dos servi os oferecidos popula o que repercutiu diretamente na me lhoria do acesso e na garantia da aten o sa de do usu rio tabaporaense Nesse sentido aumentou se o n mero de unidades de sa de de duas um hospital e uma Unidade do Programa Sa de da Fam lia PSF para seis sendo quatro Equipes de Sa de da Fam lia ESF um hospital e uma unidade de reabilita o Al m disso implantou se a Equipe de Vigil ncia em Sa de com investimentos em infraestru tura f sica e de recursos humanos para o funcionamento da Vigil ncia Ambiental Vigil ncia Sanit ria e Vigil ncia Epidemiol gica As mudan as efetuadas no SUS na poca em estudo desencadearam progressos nos resultados dos indicadores da Aten o B sica e dos recursos financeiros e humanos Os gastos com a sa de por habitanteao ano saltaram de R 81 23 em 2002 para R 369 77 em 2008 A equipe de trabalhadores do SUS municipal que era de 48 funcion rios passou a constar de 108 profissionais Palavras chave Pol ticas P blicas de Sa de Planejamento de Institui es de Sa de Sistema nico de Sa de 3 Graduada em Letras vinculada SMS de Tabapor MT egressa da Turma III do CGSSS 4 Enfermeira doutora em Sa de da Crian a e da Mulher docente do ISC UFMT orientadora 307 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAI
470. os Declara o de nascido vivo postgree SINAN Agravosnotific veis Ficha de notifica o e postgree investiga o SIH Interna es Autoriza o de interna o firebird hospitalares hospitalar SIA Atendimento Laudo para solicita o interbase e dbase ambulatorial autoriza o de procedimento ambulatorial boletim de produ o ambulatorial consolidado e individualizado SIAB Aten o b sica Cadastro das fam lias e boletim de produtividade das equipes de sa de da fam lia e dos agentes comunit rios de sa de dbase SIAPI Imuniza o Boletim mensal de doses dbase aplicadas e Boletim de campanha CNES Cadastro de Ficha cadastral interbase estabelecimentos e profissionais de sa de Fonte Secretaria de Estado da Sa de de Mato Grosso 2007 BRASIL 2003 178 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 3 1 1 Caracter sticas dos Sistemas de Informa o em Sa de Os sistemas de informa o em sa de mesmo com as limita es conheci das representam um grande acervo de informa es acumuladas ao longo da hist ria do SUS LEVIN SANTOS 2008 Por outro lado no Minist rio da Sa de como se verifica h anos os sis temas continuam sendo desenvolvidos de forma centralizada verticalizada frag mentada e propriet ria em vez de se buscar a padroniza o e interoperabilidade conversa entre sistemas LEVIN SANTOS 2008 Na acep o do gestor municipal a alimenta
471. os de peso como a Ordem dos Advogados do Brasil OAB a Associa o Brasileira de Imprensa ABI e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci ncia SBPC A SBPC em especial atuou com destaque na organiza o de f runs de oposi o ao governo tendo sofrido muitas amea as por isso E foi nesses f runs que a ABRASCO acentuou sua participa o pol tica e configurou o seu perfil marcado pela liga o entre forma o profissional e atua o pol tica O apoio da ABRASCO as elei es diretas para presidente foi fundamen tal pois no momento em que a popula o saiu s ruas para exigir seu direito de eleger seu representante no governo da na o a pronunciou se com estes termos em um de seus boletins A ABRASCO entidade com finalidade que excluem a milit n cia partid ria n o hesitou em se pronunciar pelas elei es diretas Incorpora se oficialmente ao movimento que envolve a na o como um todo e que esta acima dos pr prios partidos pol ticos Mas n o apenas por ser um movimento suprapartid rio que a luta pelas diretas exige a presen a da ABRASCO do sucesso desta luta de pendem os rumos do pa s e portanto das pol ticas relacionadas rea social a inclu das a da sa de e da educa o BOLETIM ABRASCO nov 1983 fev 1984 Na rea social muitas mudan as tamb m aconteceram a partir dos anos 70 como o crescimento do movimento sindical que reintroduziu o cen rio das greves por categorias prof
472. os e 120 Tecn logo em Gest o de Hospitais e Servi os de Sa de integrante da Rede de Apoio ao SUS COSEMS MT egresso da Turma IV do CGSSS 121 Assistente social mestre em Servi o Social docente do Departamento de Servi o Social UFMT orientadora 362 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras arquitetos os par metros SomaSUS e PNH foram amplamente considerados na execu o do projeto Os principais aspectos levantados tratam do conforto e da qualidade do espa o disponibilizado aos trabalhadores e usu rios da unidade de servi os de urg ncia e emerg ncia implantada no bairro Pedra 90 Palavras chave Pol tica de Sa de Humaniza o Ambi ncia PERFIL S CIO DEMOGR FICO E DE SA DE DE ADOLESCEN TES PU PERAS DE GUARANT DO NORTE MATO GROSSO Clarisse Maria Sala Machado 2 Edir Nei Teixeira Mand Todos passam pela experi ncia de adolescer antes de entrar na vida adul ta ningu m escapa adolesc ncia por mais diversos que sejam os modos de viv la Nesse percurso in meras adolescentes passam a integrar a estimativa brasileira de que a cada ano um milh o delas se torna m e precocemente entre dez e deze nove anos de idade Diante desse fato os gestores de servi os de sa de devem co nhecer as caracter sticas dessas adolescentes a fim de fomentar pol ticas de sa de p blica espec ficas preven o da gravidez indesejada e n o planejada e para apoio ao grupo e suas fam lia
473. os e egressos Clientela alvo Compreendera implementa o do Refletir sobre o seu processo de benefici ria do curso que frequentou identificando qualifica o e sobre as programa aspectos que facilitaram ou repercuss es da aplica o dos obstaculizarama qualifica o conhecimentos adquiridos na realidade do SUS onde atua Esta o de Trabalho Apoiador da avalia o Compreender o processo de Disseminar os resultados da Sa de Trabalho e do programa estabelecimento da parceria e a avalia o e apoiar outros estudos Cidadania do implementa o do programa que avaliam processos inovadores NDS ISC de forma o de recursos humanos voltados para o SUS Nota Constru o das autoras N cleo de Desenvolvimento em Sa de 23 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Com o prop sito de produzir resultados que se mostrassem teis os prin cipais interessados na avalia o stakeholders foram identificados e participaram desde a defini o do foco da avalia o at a sua execu o e a dissemina o dos resultados Al m desses agentes foi incorporada equipe respons vel pelo estudo uma pesquisadora externa o que caracteriza esta pesquisa como uma avalia o mista COHEN FRANCO 2004 A abordagem metodol gica utilizada a do estudo de caso nico YIN 2001 baseada na teoria que informa o programa modelo te rico para compar la realida
474. os e id ias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisas Rio de Janeiro Fiocruz 2001 145 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A MUNICIPALIZA O DO SISTEMA NICO DE SA DE DO MUNI C PIO DE MATUP MATO GROSSO Meyre Aparecida Pereira de Assun o Lydia Maria Bocayuva Tavares J lio Strubing M ller Neto 1 Introdu o O Sistema de Sa de Brasileiro historicamente transitou por v rios mode los todos diretamente relacionados conjuntura vigente e implantados com foco tanto nos interesses do Estado capitalista quanto nas concess es aos trabalhadores nos momentos de maior for a dos movimentos e na mobiliza o e organiza o da sociedade civil Com a aprova o da Constitui o de 1988 BRASIL 1988 chamada de constitui o cidad garantiu se o arcabou o legal para a organiza o do Sistema nico de Sa de SUS no cap tulo da Seguridade Social Sa de possibilitando a implanta o de um sistema universal que cotidianamente buscou a sua concretiza o O SUS fruto de ampla mobiliza o participa o e organiza o da sociedade civil que atrav s do movimento pela reforma sanit ria lutou para efetivar o direito sa de mediante acesso universal e igualit rio aos servi os disponibilizados pelo rg o MENDES 1994 Em 19 de setembro de 1990 entrou em vigor a Lei n 8 080 Lei Org nica da Sa de B
475. os indicadores pactuados e alcan ados evidencia uma ligeira melhora de um ano para o outro embora os par me tros pactuados sejam t midos para alguns agravos como a testagem de HIV na popula o em geral e os indicadores da hansen ase nesses mesmos grupos 240 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Quadro 6 Notifica es da SMS no per odo de 2004 2005 2004 2005 A o Pactuada Alcan ada Pactuada Alcan ada Notifica o negativa de sarampo 80 100 468 Investiga o epidemiol gica para doen as 100 exantem ticas Monitoramento das Paralisias Fl cidas Agudas PFA N o pactuado 100 Investiga o das doen as transmitidas por 100 alimentos Acompanhamento das doen as de notifica o compuls ria com encerramento do caso Diagn stico laboratorial das exantem ticas N o DER Testagem de V rus da Imunodefici ncia Humana HIV na popula o geral Testagem para s filis nas gestantes 100 100 doen as r 100 100 Encerrar casos de meningite bacteriana 100 gt 60 100 560 191 Curar casos novos de tuberculose bacil fera 85 100 Taxa de cura de hansen ase paucibacilar Cobertura vacinal de tetravalente em menor de 1 ano Cobertura vacinal da tr plice viral em crian as menor ano Cobertura vacinal menores de 1 ano Taxa de cura de hansen ase multibac
476. osso Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica 2009 234 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A metodologia de pesquisa adotada denomina se descritiva e explorat ria Na abordagem descritiva exp em se as caracter sticas de determinada popula o mas sem o compromisso de explicar o fen meno que descreve na perspectiva ex plorat ria busca se ampliar o n mero de informa es sobre o assunto proposto TOBAR 2001 Para a an lise dos dados fez se uso das Programa es Pactuadas Inte gradas PPT explicitando se as a es pactuadas e os resultados alcan ados e dos registros do Sistema de Informa o de Agravos de Notifica o SINAN ambos os instrumentos relativos a cada setor das vigil ncias no per odo focalizado As fontes de informa es que embasam o estudo foram an lises de do cumentos de arquivos da Secretaria da Municipal de Sa de o banco de dados do SINAN das vigil ncias leis normas e outros documentos pertinentes ao assunto 2 Resultados e Discuss o A partir da NOB SUS 96 o munic pio de Guarant do Norte passou a contar com incentivos financeiros para implementar as a es da vigil ncia epi demiol gica e sanit ria por m esses recursos s o para cada um dos setores das vigil ncias e com metas espec ficas a cumprir Os problemas que afetam a sa de da popula o de Guarant do Norte tanto as doen as infectocontagiosas como as cr nicas e degenerativas v
477. otal 57 100 0 Nota Constru o das autoras Nove respondentes assinalaram mais de uma resposta para a quest o A defini o de requisitos para os candidatos pleitearem uma vaga no cur so de especializa o deu se com vistas a atrair profissionais atuantes na gest o e planejamento do sistema municipal e dos servi os de sa de preferencialmente os 49 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada pertencentes ao quadro de efetivos da SMS No intuito de garantir a ades o do candidato ao curso estabeleceu se que este deveria contar com o apoio do gestor municipal de sa de atrav s de sua indica o formal buscando dessa forma com prometer o gestor municipal em apoiar o aluno ao longo do curso coibindo a sua desist ncia por falta de apoio da gest o municipal Al m disso em decorr ncia da parceria com o COSEMS foi inclu do como crit rio para a candidatura ao curso estar o munic pio filiado e adimplente em rela o a sua contribui o financeira ao Conselho Quando questionados sobre a adequa o desses crit rios em sua totali dade 78 7 dos alunos respondentes julgaram nos convenientes no entanto dez alunos 21 3 apontaram alguma restri o Tabela 8 Tabela 8 Grau de adequa o dos crit rios de sele o adotados pelo curso segundo a opini o dos alunos respondentes do question rio Crit rios de sele o n Adequado 37 78 7 Parcialm
478. otimizar o acesso transacional concorrente a pequenas quantidades de informa o TRUJILLO PALOMAR 1998 3 2 3 Data marts O data marts DM pode ser definido como um banco de dados multidi mensional que fornece uma estrutura bastante flex vel de acesso a dados Enquanto o DW extrai transforma e limpa os dados dos sistemas transacionais mantendo os integrados em quantidades massivas e em seu n vel mais baixo o DM se serve desses dados extraindo os para um departamento ou uma rea de neg cio e ofere cendo flexibilidade e controle ao usu rio final pois se torna poss vel fatiar e agrupar dados de diversas maneiras Figura 3 INMON 1997 Kimball 1998 defensor da constru o de data marts afirma que estes s o subconjuntos de um DW completo Nesses termos pode se entender que data marts s o pequenos DW de vis o departamental ou de rea de interesse ou assunto com o prop sito de fornecer uma vis o estrat gica dos dados setorizados 185 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Figura 3 Exemplo de um DM de vis o departamental na SES MT Data warehouse Vigil ncia Aten o Integral epidemiol gica Sa de Data Marts Data Marts 50560 OGG Fonte KIMBALL 1998 Adaptado Atrav s do cruzamento desses data marts de vis o departamental obt m se os indicadores de sa de que s o imprescind veis para a an lise da atual situ
479. outras esferas setores do SUS fora do munic pio Das trinta den ncias reclama es efetuadas 81 08 apenas cinco 16 66 haviam identificado devidamente os setores funcion rios denunciados tendo sido todos eles oficiados pela Ouvidoria SMS a prestar esclarecimentos em bora at o final desta pesquisa nenhum deles houvesse se manifestado Das 25 reclama es 83 33 as que diziam respeito s acomoda es e condi es f sicas dos locais de tratamento foram encaminhadas ao Secret rio Mu nicipal de Sa de e ao CMS concomitantemente tornando se objeto de pauta de reuni o do Conselho por duas ocasi es e resultando em sua inclus o no Plano Mu nicipal de Sa de para 2009 2012 do qual consta a manuten o de casas de apoio nas cidades de maior demanda As outras est o em aberto aguardando ser inseridas em uma das pautas da Comiss o Intergestores Bipartite Regional Das den ncias cinco tratavam de privil gios concedidos a algumas pes soas por parte do regulador municipal na marca o de consultas e exames tr s se referiam n o utiliza o e venda de passagens pelo usu rio e uma agress o verbal sofrida por um usu rio por parte de funcion rio de um hospital em Cuiab Quanto s reclama es dez tratavam do mau atendimento acolhimento em hospitais da capital cinco falta de alojamento e alimenta o e seis ao longo tempo de espera para a realiza o de determinados exames ou consultas No tocante
480. para a entrega do cargo Tanto uma como a outra situa o constitu ram na opini o de determinados im plementadores obst culos para alguns alunos levando os ao abandono do curso ou comprometendo definitivamente a sua continuidade 81 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 22 Distribui o dos alunos matriculados segundo sua vincula o institu cional e situa o final no curso Desistentes Vincula o institucional Especialistas Aperfei oados reprovados Matriculados n n n n No SUS municipal 71 55 9 21 16 5 35 27 6 127 100 No COSEMS 4 66 7 1 16 7 1 16 7 6 100 No ISC 3 100 as baz 3 100 Na SES 2 100 z e ss Es 2 100 Sem v nculo com o SUS 1 100 Es E a z 1 100 Total 81 583 22 15 8 36 25 9 139 100 Nota Constru o das autoras Para a pequena equipe profissional do COSEMS o curso representou uma importante oportunidade para a qualifica o de sua equipe gestora Ressalta se ainda que dos tr s profissionais atuantes no ISC e que participaram do curso dois eram servidores efetivos da SES tendo portanto sido cedidos temporaria mente quele Instituto Os 127 alunos matriculados e vinculados diretamente ao SUS municipal atuavam em 68 diferentes munic pios distribu dos em todas as regi es do Estado Representava assim 48 2 dos munic pios mato grossenses contemplados com matr culas no curso cuja maioria quar
481. policl ni cas um centro de refer ncia e especialidades um centro de reabilita o e fisiotera pia um centro odontol gico regionalizado uma unidade de coleta e transfus o um banco de sangue um laborat rio central uma farm cia b sica uma central de regu la o um centro de aten o psicossocial e um hospital dia Ademais encontram se dispon veis para a popula o uma variedade consider vel de servi os p blicos de sa de em parceria com o setor privado em especial de endoscopia neurologia angiologia e nefrologia BARRA DO GAR AS 2004 Barra do Gar as refer ncia para os munic pios da macro e da micror regi o principalmente na aten o especializada UTI e apoio diagn stico de m dia e alta complexidade o munic pio sede do Cons rcio Intermunicipal Gar as Araguaia que atende uma popula o de aproximadamente 113 000 habitantes BARRA DO GAR AS 2004 O munic pio abastecido com os servi os de vigil ncia sanit ria epide miol gica e ambiental e todos os estabelecimentos encontram se sob fiscaliza o sanit ria e est o cadastrados Verifica se ampla cobertura vacinal da popula o sendo pleno o funcionamento de a es de controle de zoonoses BARRA DO GAR AS 2004 Os programas especiais induzidos pelo Minist rio da Sa de est o im plantados no munic pio onde a primeira equipe do PSF foi criada no ano de 1995 atualmente h treze delas na zona urbana e uma na zona rural e desse
482. por parte dos usu rios 182 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 3 2 2 Modelagem dimensional Usualmente os sistemas de informa o utilizados no cotidiano de uma organiza o s o modelados atrav s de t cnicas que asseguram respostas r pidas a consultas que requerem um pequeno volume de dados Com isso esses sistemas ar mazenam dados em um formato relacional normalizado constitu do basicamente por um conjunto de tabelas e pela defini o de relacionamentos entre estas O modelo relacional normalizado entretanto n o totalmente adequado para atender a consultas que acessem um grande volume de dados a serem suma rizados caso em que se torna necess rio os dados passarem por um processo de transforma o Kimball e Ross 2002 definem a modelagem dimensional como uma t cnica estruturada desenvolvida para a obten o de um modelo dimensional de dados Em sua composi o t pica esse modelo possui uma grande entidade central fato que reflete a evolu o dos neg cios no cotidiano de uma organiza o e um conjunto de entidades menores dimens es arranjadas ao redor da principal e utilizadas de forma combinada como vari veis de an lise do fato Figura 1 Segundo os estudiosos fatos s o tabelas nas quais se armazenam medidas num ricas totaliz veis relacionadas a determinado assunto ou processo de neg cio sendo que cada registro realizado associa se a um conjunto de dimens es que de terminam a g
483. primiriam mais efici ncia e dinamismo ao servi o Considerando se o levantamento das demandas recebidas pela Ouvidoria e a resolutividade apresentada conclui se que a maioria delas ocorreu no n vel ope racional incidindo sobre demandas individuais do cidad o e dessa forma neces sitando de aprimoramento a fim de ampli las para o mbito coletivo e inseri las num n vel mais estrat gico de gest o Diante dos resultados apresentados neste trabalho podem se sugerir algu mas formas de aprimoramento das atividades da Ouvidoria tais como elabora o de regimento interno estabelecimento de um fluxo de encaminhamentos relat rios de atendimento atividades e acompanhamento classifica o das demandas por tipo e rea avalia o de desempenho da Ouvidoria instala o de um programa informatizado que gere informa es e relat rios sistematizados execu o de um trabalho de divulga o maior junto aos funcion rios da Secretaria Municipal de Sa de ao Conselho e popula o em geral sobre as compet ncias e import ncia da Ouvidoria al m do desenvolvimento de mecanismos que possibilitem uma me lhor a o intersetorial na solu o dos problemas requeridos pelos usu rios do SUS Refer ncias GUA BOA Lei Municipal n 137 de abril de 1989 BRASIL Lei 8 080 de 19 de setembro de 1990 Disp e sobre a participa o da comunidade na gest o do Sistema nico de Sa de SUS e sobre as transfer ncias 173 A FORMA
484. processo de coleta foram inclu dos dois representantes discentes no Colegiado de Curso Turmas II e IV pelo fato de se constituir importante e acess vel fonte de dados sobre o desenvolvimento do CGSSS Ressalta se que grande parte dos implementadores entrevistados atuou tamb m no Colegiado de Curso na doc ncia e na orienta o das monografias dos alunos das quatro turmas fato esse positivo porque pressup e o envolvimento dos sujeitos com o curso propiciando lhes uma vis o mais ampla e a compreens o dos seus prop sitos bem como do modus operandi do programa desenvolvido Igualmente se destaca que nesse segmento os componentes mesclam se quanto natureza da institui o a que se vinculam de ensino ISC ou da sa de SUS Secretaria Municipal de Sa de SMS Secretaria Estadual de Sa de SES MS COSEMS o que se mostra coerente com a proposta do curso De modo geral s o mais de dez anos de experi ncia nas suas fun es ou melhor dizendo grande parte deles possui mais de vinte anos de atua o indicando experi ncia acumulada no ensino e nos servi os e sistemas de sa de e especificamente a maio ria acumula pr tica em gest o pela inser o anterior na administra o dos sistemas municipais ou estadual de sa de em Mato Grosso Com forma o b sica variada e predominante na rea de sa de possuem p s gradua o em Sa de P blica ou Sa de Coletiva ou Sa de e Ambiente especializa o mestrado ou dout
485. profissionais integrantes da equipe e das capacita es ofertadas a estes a partir do ano de 2005 considerado como refer ncia na estrutura o da vigil ncia sanit ria mu nicipal 249 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Para a consolida o dos dados ser o utilizados os relat rios de inspe o sanit ria nos estabelecimentos de ensino publico municipais e estaduais e parti culares elaborados durante o ano de 2008 e agrupados segundo a zona de fixa o urbana ou rural 3 Resultados 3 1 Organiza o e funcionamento Os dados levantados quando comparados com o m nimo necess rio para o desenvolvimento das a es tal como indicado no Manual de Orienta o para a Municipaliza o da Vigil ncia Sanit ria mostram que a infraestrutura f sica da Vigil ncia Sanit ria Municipal adequada No entanto quanto capacita o dos profissionais a Secretaria Estadual de Sa de ofertou no per odo de 2005 a 2008 tr s oportunidades que mesmo n o incluindo um curso relativo inspe o sanit ria montou oficinas de elabora o do Plano Diretor de Vigil ncia Sanit ria permitindo a identifica o das necessidades e a defini o das metas Verifica se tamb m que no mesmo per odo o munic pio custeou a par ticipa o de profissionais em eventos diversos como simp sios mostras e con gressos apontando a valoriza o dada pela administra o
486. que A organiza o em rede funcional regionalizada e auto suficiente em aten o prim ria e em aten o m nima da m dia complexida de propondo uma estrutura piramidal organizada por n veis hie rarquizados segundo suas complexidades iniciando pela aten o prim ria que passa a ser vista como a menos complexa seguindo a aten o secund ria e terci ria BRASIL 2002 Essa id ia de hierarquiza o da estrutura da Rede de Aten o Sa de equivocada pois o n vel de aten o prim ria o mais complexo cabendo lhe a res ponsabilidade de resolver 90 dos problemas mais comuns de sa de embora seja menos denso tecnologicamente Ressalta se que o uso do termo prim ria remete se ao momento em que se d o primeiro contato no amplo e complexo conjunto da assist ncia STARFIELD 2002 233 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Nesse sentido a qualidade de vida da popula o sofrer mudan as in fluenciadas pela a o de pol ticas p blicas sendo por m indispens vel que se verifiquem antes as reais necessidades dos grupos comunit rios quanto sa de BRASIL 2001 O objetivo dessa iniciativa propiciar a articula o e consequentemente a integra o entre a promo o e a preven o enfatizando pol ticas saud veis e a es organizadas adequadas s demandas da comunidade TEIXEIRA 2001 Trata se pois de uma bandeira
487. quenos grupos de docentes sanitaristas organizados em cada um dos depar tamentos existentes os de Medicina de Enfermagem de Nutri o O CCBS tamb m abrigava espa os de atua o multiprofissional como o Centro de Sa de Escola CSE e o N cleo de Desenvolvimento em Sa de ambos criados a partir das refer ncias nacionais do movimento a favor da Reforma Sanit ria e tornados espa os de experimenta o de pr ticas inovadoras em sa de coletiva envolvendo docentes e profissionais dos servi os de sa de Em particular o NDS ainda de senvolvia pesquisas e promovia forma o de pessoal na rea da Sa de Coletiva especialmente em n vel de p s gradua o ato sensu Em 1992 num contexto de reforma institucional da UFMT atrav s da jun o dos pequenos grupos de sanitaristas de cada departamento foi criado o ISC com o que o Centro de Sa de Escola foi municipalizado e a cuja estrutura se agregou o NDS A cria o do referido Instituto representou uma amplia o das ativida des que at ent o vinham sendo realizadas na rea da Sa de Coletiva passando a integrar sua miss o garantir a forma o de profissionais e a produ o de conhecimento cient fico na rea da Sa de Coletiva por meio do ensino pesquisa e extens o visando qualidade de vida da popula o brasileira INSTITUTO DE SA DE COLETIVA 2010 A despeito da amplia o de suas atividades o ISC n o uma unidade administrativa aut noma
488. r ode nascidos vivos com baixo peso a cobertura vacinal ou tetravalente a interna o por infec o respirat ria em menores de cinco anos a taxa de interna o por doen a diarreica aguda o coeficiente de mortalidade infantil e o ndice de mortalidade ne onatal Verifica se que no per odo enfocado a propor o baixo peso e mortalidade infantil sofreu uma redu o e as consultas de pr natal tiveram um incremento considerado favor vel Conclui se que o Programa Sa de da Fam lia trouxe bons resultados para a sa de p blica em Rondon polis no entanto muitos s o os ajustes a serem realizados no n vel da Aten o B sica para a melhoria cont nua da sa de dos grupos mais carentes Palavras chave Aten o B sica Programa Sa de da Fam lia Sa de P blica Rondon polis Amplia o da sa de 80 Enfermeira vinculada SMS de Rondon polis MT egressa da Turma II do CGSSS 81 Farmac utica bioqu mica doutora em Ci ncias docente do ISC UFMT orientadora 342 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A PRECARIZA O DO TRABALHO DO AGENTE COMUNIT RIO DE SA DE NO SISTEMA NICO DE SA DE DO MUNIC PIO DE CUIAB MATO GROSSO Joacir Maria Ferreira do Nascimento Elisete Duarte Nesta pesquisa apresenta se um breve hist rico sobre o Programa Agente Comunit rio de Sa de PACS focalizando se o processo de sua implanta o no Brasil e as formas de inser o desse profissional em parti
489. r natal disponibilizado pelo SUS concentrados nas unidades b sicas de sa de est o cadastrados no Programa de Humaniza o no Pr Natal e Nascimento PHPN que monitorado e avaliado por meio das informa es geradas pelo Sistema de Informa o do Pr Natal SIS PRENATAL Assim este sistema constitui uma importante fonte de dados para a constru o de indicadores da qualidade da aten o s gestantes ofertando a esse segmento populacional a cobertura de testagem de HIV com vistas a sua detec o na gesta o e a preven o da transmiss o vertical Diante do exposto e com o prop sito de subsidiar os gestores para o con trole transmiss o vertical do HIV no munic pio neste estudo objetiva se analisar a cobertura de testagem de HIV em gestantes cadastradas no SISPRENATAL de Cuiab no ano de 2007 calcular a cobertura de testagem de HIV em gestantes cadastradas no SISPRENATAL por regional administrativa e por tipo de estabe lecimento de sa de centros de sa de CS unidades de sa de da fam lia USF policl nica e unidade m vel e comparar as diferen as de cobertura de testagem de HIV considerando se o tipo de estabelecimento de sa de e as regionais adminis trativas 2 Metodologia Para o desenvolvimento deste trabalho fez se uso da abordagem quan titativo descritiva de pesquisa partindo se de fontes secund rias de informa o TOBAR 2001 e de dados coletados no SISPRENATAL da Secretaria Estadual de Sa de
490. r ncia do Centro de Sa de Thereza Collete Ometto em 1997 que funcionava na primeira unidade de sa de para o pr dio constru do para abrigar o Hospital Municipal de Matup em 1995 e a implanta o da Unidade Descentralizada de Reabilita o Duse Om etto em 1998 com servi os de fisioterapia servi o social psicologia e fonoau diologia no mesmo pr dio que abriga ainda hoje o Centro de Sa de e a certifica o do munic pio em 1999 pelo Minist rio da Sa de para ge renciar as a es de epidemiologia e controle de doen as e a implanta o no ano 2000 da primeira Equipe de Sa de da Fam lia 149 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada ESF vinculada ao Programa de Sa de da Fam lia PSF e a ades o ao Programa de Apoio Sa de Comunit ria de Assentados Ru rais em 2002 PASCAR e e a implanta o em mar o de 2004 do pronto atendimento de urg ncia emerg ncia 12h anexo ao Centro de Sa de embora a demanda em duas con fer ncias municipais de sa de tenha sido para 24h Com a ades o a programas e a implanta o de servi os o munic pio ficou respons vel diretamente por tais a es recebendo financiamento fundo a fundo do Minist rio da Sa de e ou do Estado de acordo com as legisla es espec fi cas de cada programa ou servi o Diante disso descentralizaram tamb m para o munic pio os sistemas de informa o de sa de esp
491. ra a reorganiza o da sa de e a melhoria do acesso da popula o aos servi os As dificuldades existentes est o relacionadas em parte estrutura precariza o dos contratos de trabalho e fundamentalmente pr tica e ao processo de trabalho das equipes o que requer maior investimento pelos tr s n veis de governo em for ma o e educa o permanente Palavras chave Descentraliza o Norma Operacional Aten o Prim ria Implanta o Avalia o Normativa SA DE DA FAM LIA NA AMAZ NIA IMPLANTA O E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE DE SA DE DA FAM LIA EM COTRIGUA U T nia Cristina Cardoso Eufr sio F tima Ticianel Schrader J lio Strubing M ller Neto A partir da implementa o do Sistema nico de Sa de SUS no Brasil intensificou se o processo de descentraliza o dos servi os de sa de em cada esfera do governo bem como a participa o popular priorizando o atendimento integral do usu rio e a constru o de novos modelos assistenciais Nessa perspectiva o Mi nist rio da Sa de priorizou a implanta o e a expans o do Programa de Sa de da Fam lia PSF como uma estrat gia de reorganiza o do modelo de aten o vigen te e de organiza o dos servi os Em Mato Grosso os munic pios dentre os quais o de Cotrigua u receberam incentivos do governo federal e estadual para aderir iniciativa Nesta pesquisa pretende se descrever o sistema de sa de municipal e analisar a implant
492. rado em seus anais al m da documenta o produzida pela institui o Palavras chave Conselho Municipal de Sa de Controle Social 109 Assistente social vinculada SMS de Pontal do Araguaia MT egressa da Turma II do CGSSS 110 M dica do Minist rio da Sa de mestre em Sa de e Ambiente orientadora 111 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 357 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada HIST RICO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SA DE DE NOBRES MATO GROSSO DA CRIA O AT O ANO DE 2008 Maria das Gra as Fonseca Carvalho Nina Rosa Ferreira Soares A participa o da comunidade nas a es que envolvem a rea da sa de foi uma conquista do povo brasileiro que se empenhou na luta pela Reforma Sanit ria Essa mobiliza o atingiu seu pice quando da realiza o da VIII Confer ncia Na cional de Sa de em 1986 Pouco mais tarde a Lei n 8 142 de dezembro de 1990 determinou que os principais instrumentos para o exerc cio desse controle fossem os conselhos e as confer ncias de sa de Esses conselhos s o rg os coletivos e permanentes formados por cidad os profissionais da rea da sa de institui es governamentais e prestadores de servi os de sa de os quais se fazem presentes em quase todos os munic pios brasileiros e s o obrigatoriamente requisitos para a municipaliza
493. ranularidade dos fatos armazenados e definem qual o escopo dessas medidas sendo que quanto menor a granularidade de um fato maior o n vel de detalhe armazenado De acordo com os mesmos autores dimens es s o tabelas nas quais se armazenam descri es textuais de um processo de neg cio podendo cada uma ser formada por um conjunto de atributos denominados hierarquias que servem como base para determinar regras de agrupamento quebras e filtros em consultas a uma tabela fato 183 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Figura 1 Exemplo de um modelo dimensional com tabelas de fato e dimens es Dimens o Dimens o Tempo Munic pio de ocorr ncia Fato Intema o Atributos Atributos C digo C digo Nome do munic pio Atributos Dia de intema o Regional de sa de post M s de intema o C digo de tempo Ano deintema o C digo de munic pio de ocorr ncia C digo de causa F ZE C digo de procedimento E EEE Dimens o Causa realizado Dimens o Procedimento realizado Atributos Medidas Atributos Val al C digo T C digo Descri o Di rias deUTI Nome do procedimento Di rias para acompanhante Fonte KIMBALL ROSS 2002 Adaptado Os bancos de dados dimensionais armazenam os dados em um formato diferente do padr o de armazenamento dos bancos relacionais Ess
494. realiza o Nessa perspectiva instrumentalizou o gestor atrav s da discuss o de m todos t cnicas e outros instrumentos de trabalho que d o suporte e conferem maior agilidade ao processo de tomada de decis es na gest o do SUS estar sempre buscando comparar a teoria com a realidade municipal ajudou a refletir bastante sobre o processo de organiza o dos servi os especialmente as quest es ligadas ao planejamento Buscar o planeja mento participativo trabalho em equipe e acompanhamento foram algumas das coisas que at hoje ainda tento aplicar e tem sido bastante gratificante A101 A pr tica cotidiana de gest o do SUS em qualquer nivel de governo seja federal estadual ou municipal coloca um enorme desafio aos gestores que o de identificar e selecionar conhecimentos m todos t cnicas e instru mentos de trabalho que o ajudem a tomar decis es e a conduzir o processo de implementa o de pol ticas planos programas e a es de sa de sob sua responsabilidade e com o curso CGSSS adquiri embasamento para implementar o processo das po iticas de sa de do SUS e tomar determi nadas decis es A223 Durante e ap s a realiza o do curso j desenvolvi capacidade para so lucionar e entender os problemas oriundos na secretaria municipal de sa de bem como o planejamento e a tomada de decis es tem sido mais r pida A326 A elabora o do trabalho final do curso no caso do CGSSS no formato d
495. res a pol tica adotada para a coleta de exames que em 2007 era realizada pelo laborat rio da Universidade de Cuiab UNIC tendo passado a ser feita em alguns CS apenas enquanto abrangia todas as policl nicas e USF Essa baixa oferta de servi os nos CS pode ter dificultado a realiza o de exames laboratoriais e consequentemente a cobertura de testes anti HIV A dificuldade dos agentes dos CS em retroalimentar o SISPRENATAL pode interferir dar diferen a nos n meros de exames efetuados pois h a possibili dade de algumas unidades fazerem nos entreg los s gestantes e n o repassarem os dados ao sistema Por m a atua o dos profissionais da sa de pode contribuir para o au mento do n mero de exames anti HIV em gestantes atrav s da pr tica das reco menda es sugeridas pelo Minist rio da Sa de que incluem o acolhimento das futuras m es com qualidade e os aconselhamentos pr e p s testes anti HIV Como a Aten o B sica representa a porta de entrada do sistema de sa de torna se necess rio o fortalecimento do processo de descentraliza o e de reorga niza o do SUS al m da oferta de atendimento integral ao usu rio em obedi ncia ao princ pio da integralidade e da garantia de acesso a todas as a es e servi os necess rios para a resolu o dos seus problemas s secretarias municipais de sa de compete implantar e implementar o PHPN controlando o cadastro das gestantes garantindo lhes assist nc
496. rfei oamento dos servi os A expans o do programa teve impulso a partir de 1999 com a defini o de incen tivos financeiros e a coopera o do Estado com os munic pios de sorte que em 2006 a cobertura do PSF no territ rio mato grossense era de 60 22 O muni c pio da Juruena que adotou o Programa Agente Comunit rio de Sa de PACS em 1996 s veio a constituir a primeira equipe do PSF em 1999 tendo em 2005 criado a Unidade de Sa de da Fam lia Neide Ubiali que atende a popula o rural com isso consolidando tr s equipes e atingindo a cobertura de 100 da popula o Este trabalho busca caracterizar a organiza o do SUS no referido munic pio e algumas particularidades da Unidade de Sa de da Fam lia Neide Ubiali quanto infraestrutura e ao processo de trabalho dos profissionais envolvidos Utiliza se de instrumental da pesquisa descritiva revis o bibliogr fica e an lise documental Observam se algumas peculiaridades do PSF rural em particular a dispers o da popula o coberta a dificuldade de acesso dos grupos populacionais em raz o da grande dist ncia entre o local de moradia e a unidade de atendimento a falta de infraestrutura b sica como transporte para o deslocamento da equipe at as co munidades e a necessidade de se repensar estrat gias diferenciadas para suprir as demandas e necessidades dessa popula o principalmente na rea de preven o promo o e educa o em sa de Palavras chave Sis
497. ria Tabela 2 Distribui o em n mero e porcentagem das coletas de material para preven o do c ncer do colo uterino segundo a faixa et ria no munic pio de Co l der MT entre 2005 e 2007 2005 2006 2007 Faixa et ria N mero de Exames Cobertura N mero de Exames Cobertura N mero de Exames Cobertura anos mulheres mulheres mulheres 25 29 1185 168 14 18 1176 229 19 47 1167 286 24 51 30 34 1110 179 16 13 1102 259 23 5 1094 335 30 62 35 39 1026 192 18 71 1019 274 26 89 1011 352 34 82 40 44 777 187 24 07 qm 242 31 39 765 309 40 39 45 49 614 147 23 94 609 196 32 18 605 225 37 19 50 54 499 118 23 65 495 141 28 48 491 181 36 86 55 59 415 80 19 28 413 106 25 67 410 150 36 59 TOTAL 5626 1071 19 04 5585 1447 25 91 5543 1838 33 16 Fonte MATO GROSSO 2008 295 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada O sucesso de um programa de preven o do c ncer do colo uterino asso cia se ao alcance de uma cobertura maior que 80 percentual que foi estabelecido nos termos do Pacto pela Sa de em 2006 BRASIL 2006 Assim segundo Gus tafson e al 1996 apud Naud 1998 em pa ses desenvolvidos como a Finl ndia e a Isl ndia passados alguns anos de implanta o do programa de rastreamento do c ncer c rvico uterino essa cobertura variou de 80 e 75 relativamente meta definida No Brasil anteriormente cria o e execu o do Programa Viva Mulher em 1996 algu
498. rias ao exame dando se destaque especial para as campanhas de coleta de exames realizadas aos s bados disponibilizando hor rios de atendimento adequados s necessidades daquelas mulheres que traba lham durante a semana Saliente se que os dados dispon veis no munic pio acerca das metas esta belecidas pelo Sistema de Informa o do Pacto SISPACTO nos de 2005 2006 e 2007 n o s o iguais aos apresentados pelo Sistema de Informa o da Secretaria de Estado de Sa de de Mato Grosso o que pode ser atribu do ao fato de esta estar contabilizando exames citopatol gicos do colo uterino da popula o ind gena o que deve ser levado em considera o para providenciar a conson ncia entre ambos os sistemas de informa o Cabe ressaltar que as coletas realizadas pelo munic pio s o contabilizadas por meio dos livros de registros mantidos em cada unidade de sa de j os dados da Secretaria de Estado de Sa de s o disponibilizados pelo Mato Grosso Labo rat rio atrav s das l minas encaminhadas por Col der que se encarrega de enviar tamb m as coletas referentes ao distrito ind gena de modo que talvez seja essa a raz o da diferen a existente entre o n mero de coletas 3 3 Cobertura de CCO na faixa et ria priorizada O Minist rio da Sa de preconiza ser o grupo de risco para o c ncer de colo uterino mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos Na Tabela 2 re nem se os dados referentes s coletas realizadas segundo a faixa et
499. rlos Matus Al m daquele documento s o examinados outros como o Plano Pluria nual de A o PPA o or amento e o relat rio da Confer ncia de Sa de a fim de se contextualizar e identificar as rela es entre seus teores O esquema anal tico constru do para a an lise do referido PPA elucida aspectos importantes relativos constru o do Plano Municipal de Sa de evidenciando a falta de coer ncia interna no documento Entre os pontos mais problem ticos destacam se a n o utiliza o das informa es para subsidiar a defini o das metas a desarticula o entre os diversos instrumentos de planejamento em sa de a desvincula o da pe a or ament ria com as metas do plano refor ando a id ia de que o or amento seja apenas instrumento de controle das a es Dessa forma o plano assume um signi ficado apenas ritual stico como uma formalidade t cnico burocr tica e portanto n o cumpre a sua fun o primordial qual seja explicitar a pol tica e a direcionali dade da institui o pelo governante O estudo refor a o fato de que a maioria dos munic pios brasileiros tem dificuldade de elaborar um Plano de Sa de como um instrumento de gest o que realmente norteie as a es de sa de para o atendimento das expectativas da popula o e dos profissionais da rea Palavras chave Planejamento em sa de Plano de sa de 22 Enfermeira vinculada SMS de Primavera do Leste MT egressa da Turma I do CGSSS 23 Nu
500. rocesso Foram entrevistados trabalhadores gestores e l deres locais com a finalidade de compreender suas experi ncias e satisfa o no Sistema nico de Sa de os usu rios ind genas em tratamento n o foram entrevistados devido a di ficuldades para o estabelecimento de comunica o oral No total foram treze pes 122 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras soas entrevistadas das quais dois gestores municipais um conselheiro de sa de um gestor do DSEI e nove profissionais dos mais diversos centros de atua o o setor de sa de do DSEI Xavante a Casa de Sa de do ndio de Barra do Gar as o Hos pital Municipal de Barra do Gar as Dre Kleide Coelho Lima a rea da sa de do munic pio de General Carneiro e a Por extenso EMSI da aldeia Merure Para a descri o e sistematiza o dos dados levantados sobre os fluxos de acesso aos n veis da aten o sa de foram utilizados os conceitos de estrat gias deliberadas e emergentes de Mintzberg 1995 a partir dos quais foram criadas as seguintes categorias operacionais e Fluxo planejado fluxo definido no Plano Distrital de Sa de Ind gena PDSI 2008 2010 do DSEI Cuiab MT para acesso dos Bororo de Merure aos n veis de aten o e Fluxo formal fluxo estabelecido pelos profissionais de sa de e por or ganiza es autorizadas tendo sido as informa es levantadas junto aos pro fissionais das unidades com representatividade para o encaminhament
501. ros os quais se encontram organizados a partir da fun o desempenhada individualmente pelos setores que a integram a fim de suprir as necessidades de controle das informa es do dia a dia da institui o b Integrado A padroniza o ou integra o de dados atribui maior confiabilidade ou con sist ncia aos valores contidos nas tabelas e s compara es a serem feitas durante as an lises solicitadas pelos usu rios do sistema DW Um exemplo de integra o seria a representa o do sexo de uma pessoa que no SIM tratada como M e F masculino e feminino respectivamente en quanto no SIH tratada como 1 e 2 ou 3 masculino e feminino respectiva mente Para solucionar essa quest o no DW estabelecido um padr o utilizando se somente uma das formas c Vari ncia no tempo Os dados contidos num DW s o temporais ou seja s o armazenados con forme suas in meras varia es ao longo do tempo de forma que consultas podem ser executadas para recuperar o estado da informa o durante certo per odo Nesse sentido os dados s o regularmente inseridos para manter o registro hist rico das opera es de toda a institui o enquanto esta existir PAIM 2003 d N o volatilidade Esta caracter stica pressup e que depois de efetuada a carga dos dados no DW em determinados per odos n o podem ser feitas mudan as nas informa es mantendo se os dados dispon veis somente para consultas
502. rupamento por afinidade ou clusteri za o segmenta o e descri o A classifica o consiste em identificar a priori o cluster grupo ao qual pertence um registro indiv duo a partir de seus atributos Por exemplo identificar os indiv duos com idade abaixo de cinco anos residentes em Cuiab e que foram internados A estimativa corresponde estipula o de um valor para alguma vari vel cont nua desconhecida Por exemplo estimar o tempo de vida de um paciente dado o resultado de um conjunto de diagn sticos de exames A previs o uma tarefa semelhante classifica o ou estimativa por m os registros s o classificados atrav s de alguma atitude futura prevista ou valor futuro estimado Em um trabalho dessa natureza a nica maneira de se ratificar a previs o aguardar o resultado favor vel ou n o O agrupamento por afinidade ou clusteriza o equivale tarefa de seg mentar registros de um banco de dados em v rios clusters grupos classes A segmenta o o processo de agrupamento de uma popula o hetero g nea em v rios subgrupos ou c usters mais homog neos Em outras palavras os registros s o agrupados de acordo com a semelhan a A descri o consta de regras que explicam caracterizam um conjunto de registros pertencentes a um cluster classe A tecnologia data mining adequada produ o de conhecimento a partir de bases de dados da rea da sa de destinando se avalia o do pla
503. rvar que a coopera o a melhor maneira de se alcan ar as metas comuns Pode se afirmar que o movimento de atores sociais do SUS na Rede pro piciado pelo fluxo compartilhado de informa es e encontros INOJOSA 2008 105 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada o qual ainda n o foi consolidado nem sistematizado j est enraizado na rea da sa de dando origem a uma nova institucionalidade Com isso tais integrantes dos quais praticamente todos apresentam v nculo com algum rg o p blico municipal estadual e ou federal e residem em territ rios diversificados partilham respostas cotidianas s demandas da gest o municipal uma identidade pr pria KLIJN SCHNEIDES 2005 apud INOJOSA 2008 p 40 Com base nos valores expressos no pensamento de Fleury 2005 quanto ao conceito de rede pode se concluir que a Rede de Apoio ao SUS representa um instrumento fundamental para a ger ncia da pol tica p blica de sa de em Mato Grosso tendo ademais permitido a constru o de novas formas de coletiviza o socializa o organiza o solid ria e coordena o social compat veis com a trans forma o da sociedade civil do Estado Entretanto n o se pode assumir uma vis o meramente instrumental da Rede de Apoio ao SUS nem imagin la como a solu o para todos os problemas que envolvem o campo da pol tica p blica de sa de da regi o Em face do exposto
504. s 3 3 Custo do curso Na Tabela 3 evidenciam se o custo total do CEGSSS e o valor executado por aluno concluinte durante o desenvolvimento do curso nas turmas I e II O aluno concluinte da Turma I foi taxado em R 5 882 00 e o da Turma II em R 5 375 00 No primeiro caso inclu ram se aquisi o de equipamento atrav s de re cursos aditivos o que n o ocorreu no segundo caso que correspondeu diferen a do custo entre as duas turmas O custo referente aos alunos desistentes foi dilu do no valor gasto por aluno concluinte especialista e aperfei oado de sorte que n o aparece especificado na tabela Na investiga o desenvolvida por Duarte 2001 o custo m dio por aluno concluinte em cursos de especializa o anteriores foi de R 4 369 38 Conside rando se ent o o tempo decorrido entre esse estudo e os dados do CGSSSS aqui apresentados a diferen a pode ser considerada aceit vel haja vista o qu n o ter sido inviabilizado perante o rg o financiador Ressalta se que havia ainda os custos indiretos n o computados e de atri bui o das secretarias municipais de sa de os quais eram destinados aos alunos que moravam no interior do Estado Essas despesas referiam se a gastos com passagens e locomo o hospedagem e alimenta o figurando como uma ajuda de custo que acabava por incentivar os educandos nos estudos esperando se em contrapartida o retorno dos conhecimentos do servidor para os diversos setores da SMS princi
505. s Os servi os de refer ncia e de atendimentos especializados s o pactuados nas PPI e aprovados nas Comiss es Intergestoras Bipartites CIB regional e es tadual dessa forma as especialidades de nefrologia mamografia e hemodi lise s o programadas e referenciadas para o munic pio de Sinop As tomografias s o pac tuadas para o munic pio de Sorriso e as demais especialidades m dicas cirurgias e exames de alta complexidade e tratamentos oncol gicos s o referenciados para o munic pio de Cuiab A SMS organizou uma central de agendamento e cadastrou dois servido res para ocupar esse posto Durante os finais de semana essa atividade passa a ser realizada no pr prio hospital pela central regional de regula o Diante da grande demanda e ainda levando se em considera o as difi culdades encontradas para resolv la tais como a grande dist ncia a ser percorrida pelo usu rio at o local das refer ncias a SMS passou a ofertar outros exames dos quais o Uso do exame ultrassonogr fico USG com uma m dia de duzen tos exames por m s o eletrocardiograma ECG com uma m dia mensal de 180 237 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada exames e ainda o servi o de radiologia com uma m dia mensal de 250 exames mais concentrado para atendimentos ortop dicos devido ao n mero acentuado de acidentes de tr nsito e de trabalho Tamb m foi implantada a especial
506. s Luisa Guimar es Queiroz Neste estudo descreve se o processo de implanta o e operacionaliza o dos cons rcios intermunicipais de sa de CIS em Mato Grosso a partir de 1995 os quais foram e continuam sendo uma importante ferramenta de ger ncia na organiza o e estabelecimento do Sistema nico de Sa de SUS com suas es truturas de atendimento m dico hospitalar de m dia e alta complexidade nesse e em outros Estados do pa s Busca se com isso compreender como ocorreu esse processo relativamente ao CIS Teles Pires o primeiro do territ rio mato grossense e que vem se firmando como uma vit ria do conjunto de parceiros envolvidos na iniciativa munic pios Estado e Uni o Ademais procura se entender a capaci dade t cnica e pol tica de profissionais de sa de agentes pol ticos enfim de todos os que cooperaram direta e indiretamente para a materializa o desse feito Na descri o dessa experi ncia apontam se os problemas que dificultam a din mica de organiza o da refer ncia regional no mbito da assist ncia sa de Busca se no referencial bibliogr fico a fundamenta o conceitual para a constru o de um marco te rico e legal do processo de constitui o do SUS e nesse contexto a inser o do processo de organiza o e operacionaliza o dos cons rcios intermu nicipais de sa de de Mato Grosso Analisa se a organiza o dos treze cons rcios atualmente implantados e em atividade no mbito esta
507. s diferentes termos ou diferentes caminhos Interface Comunica o Sa de Edu ca o Botucatu SP v 2 n 2 p 139 54 1998 BORDENAVE J D PEREIRA A Estrat gias de ensino aprendizagem 4 ed Petr polis Vozes 1982 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Gest o do Trabalho e da Educa o na Sa de Departamento da Educa o na Sa de Curso de Forma o de Facili tadores de Educa o Permanente em Sa de unidade de aprendizagem an lise do contexto da gest o e das pr ticas de sa de Rio de Janeiro Minist rio da Sa de FIOCRUZ 2005 Minist rio da Sa de Secretaria de Gest o do Trabalho e da Educa o na Sa de Departamento de Gest o da Educa o em Sa de Pol tica Nacional de Educa o Permanente em Sa de Bras lia DF 2009 S rie B Textos B sicos de Sa de S rie Pactos pela Sa de 2006 v 9 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa de Distrito Federal Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa de Reflex es aos novos ges tores municipais de sa de Bras lia Conasems 2009 200p CECCIM Ricardo B FEUERWERKER Laura M O quadril tero da forma o para a rea da sa de ensino gest o aten o e controle social Rev Sa de Co letiva Rio de Janeiro v 14 n 1 p 41 65 2004 87 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada CECCIM Ricardo B Acredita o pedag gica na educa o em sa
508. s Por fim citam se as considera es gerais elaboradas a partir do cotejamento dos objetivos e resultados encontrados finalizando se com as recomenda es pr prias das pesquisas avaliativas A segunda parte denominada A produ o dos alunos do curso textos selecionados comp e se de quinze textos selecionados das monografias elaboradas pelos alunos do CGSSS A chamada para a submiss o dos manuscritos estendeu se a todos os estudantes certificados no curso tendo os materiais sido avaliados por uma comiss o cient fica composta por docentes vinculados ao ISC que n o participavam como coautores dos documentos apresentados No processo de sele o dos trabalhos pretendeu se contemplar o maior n mero de produ es que expressassem a diversidade tem tica tratada no curso e com a qual normalmente se depararia uma equipe gestora do SUS no mbito dos munic pios de Mato Grosso Essa diversidade expressa se tamb m na terceira parte do livro A produ o dos alunos do curso resumos das monografias que traz a s ntese das produ es dos egressos das quatro turmas do CGSSS Em geral observou se que coerente com a l gica do curso as monografias desenvolvidas versaram sobre demandas vivenciadas pelos alunos nos seus munic pios de atua o Por esse motivo n o raro o objeto de investiga o desses educandos consistiu em aspectos de sua pr tica gestora Nessas situa es o levantamento dos dados deu se em especial
509. s lia 2004 2006b O SUS e o controle social guia de refer ncia para conselheiros munici pais Bras lia 2001 84p Recomenda es para profilaxia da transmiss o materno infantil do HIV e terapia anti retroviral Bras lia 2006a DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SA DE DE CUIAB DIPLAN SMS Relat rio de gest o do ano 2007 do munic pio de Cuiab Cuiab 2007 60p GRANGEIRO G R DI GENES M A R MOURA E R F Aten o Pr Natal no Munic pio de Quixad CE segundo indicadores de proces so do SISPRENATAL Rev Esc Enferm USP S o Paulo v 42 n 1 p 105 111 2008 Dispon vel em lt http Awww scielo br scielo php script sci arttext amp cpi d S0080 62342008000100014 gt Acesso em 07 mar 2009 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE N mero da popula o do munic pio de Cuiab MT em 2007 Bras lia 2009 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica populacao conta gem2007 popmunic2007layout CU14112007 pdf gt Acesso em 28 abr 2009 MATO GROSSO Secretaria Estadual de Sa de Sistema de Informa o do Pr Natal SISPRENATAL Dados gestantes cadastradas e n mero de exames HIV realizados Mato Grosso 2007 2009 NASCIMENTO E R PAIVA M S RODRIGUES Q P Avalia o da co bertura e indicadores do programa de humaniza o do pr natal e nascimento no munic pio de Salvador Bahia Brasil Rev Bras Sa de matern Infantil
510. s o em torno da Reforma Sanit ria instalada em Mato Grosso A informa o do surgimento do NDS vinha da necessidade de se ter na UEMT um setor que discutisse os preceitos do movimento da Reforma Sanit ria e principalmente pudesse trabalhar com as demandas geradas pelo conv nio Polonoroeste com financiamento do Banco Mundial que previa a es de investimento na forma o de recursos humanos na rea de sa de p blica Informante chave 2 214 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras O NDS tamb m coordenou cursos de especializa o em Sa de P blica em parceria com a Secretaria Estadual de Sa de de Mato Grosso SES M T e em Medicina do Trabalho o que aponta para o fato de que al m de desenvolver pesquisas o n cleo contribuiu substancialmente na forma o de profissionais es pecialistas conforme relata um dos entrevistados O NDS desenvolvia atividades de execu o dos Cursos de especializa es articulado com rg os de formula o de pol ticas de sa de tais como o COSEMS e ainda desenvolve projetos de coopera o t cnica com agencias operativas do SUS informante chave 2 Alguns projetos tiveram destaque como aquele que propunha a elabora o de uma metodologia de an lise das leis org nicas municipais tendo reunido re presentantes da sociedade civil e vereadores em v rios f runs para a discuss o essas leis Outros projetos importantes foram estes a municipaliza o em Mato Grosso
511. s vel in cio precoce da vida sexual multipli cidade de parceiros tabagismo e m s condi es de vida BRASIL 1999 tam b m considerada uma doen a cr nica cuja les o de origem pode evoluir em um per odo de dez a vinte anos para uma les o cancerosa invasiva BRASIL 2002 Dessa forma seu progn stico depende da precocidade da interven o conferindo maior chance de sobrevida e menor custo do tratamento quando pre venida pois as a es para o seu controle envolvem tecnologias acess veis que al m disso permitem o diagn stico precoce e a cura em 100 dos casos diagnosticados em fase inicial CEBES 2001 Apesar disso o c ncer de colo uterino no Brasil tem sido motivo de pre ocupa o pois a taxa de bito associada a essa causa bastante elevada em fun o da lacuna existente entre os avan os t cnicos e o acesso da popula o ao exame de citologia onc tica c rvico uterina BRASIL 2002 O efeito favor vel de sua descoberta precoce depende de condi es ideais e oportunas de coleta incluindo m ltiplos fatores dentre os quais o sistema de sa de os profissionais de sa de e a popula o alvo Neste sentido a assimila o e o xito do rastreamento do c ncer c rvico uterino depende primeiramente da conscientiza o das mulheres sobre seus benef cios e efic cia e da import ncia dada ao problema pelos gestores da sa de e pela equipe que atua nas unidades de sa de ROBLES 1996 38 Enf
512. s ampla da realidade dos tr s n veis de aten o no processo de constru o de estrat gias em prol da melhoria dos servi os de sa de segundo preconizam as diretrizes constitucionais do Sistema nico de Sa de SUS Nesse sentido constata se que o Sistema de Refer ncia e Contrarrefer ncia do SUS em muito pode auxiliar na pr tica da pol tica p blica de sa de uma vez que pressup e o di logo e a coopera o entre as diversas unidades de sa de e respectivos n veis de aten o convergindo para o alcance de objetivos comuns e conferindo ao rg o uma estrutura na qual as partes integrantes estejam fortemente articuladas entre si Some se a isso a mobiliza o de esfor os para o estabelecimento de uma rela o orientada para a consolida o do atendimento ao usu rio fora e dentro do territ rio de origem assegurando lhe a aten o integral Para a an lise dos dados fundamenta se em pesquisa bibliogr fica e documental esta realizada junto Secretaria de Sa de de Comodoro bem como no conheci mento adquirido no II Curso de Especializa o e Gest o de Sistema e Servi os de Sa de cujas aulas presenciais ocorreram no per odo compreendido de agosto 2005 a julho de 2006 Este trabalho investigativo consta de quatro cap tulos Inicial mente aborda se o sentido epistemol gico de refer ncia assim como as exig ncias da contemporaneidade que desencadeiam o seu ressurgimento como artif cio re sultante do processo da hierarqu
513. s de sa de provid ncias quanto ao andamento do tratamento recebimento de rem dios e agendamento de consultas ou exames 19 As demandas relacionadas comunidade nem sempre se inserem no m bito da sa de ou se referem a suas atribui es e em algumas situa es os ACS assumem responsabilidades de apoio s fam lias que extrapolam as compet ncias descritas como sendo suas Muitas vezes a gente fica sabendo de um determinado caso de uma pes soa geralmente idosa que mora sozinha e n o possui condi es sequer de fazer uma limpeza na sua casa Ent o a gente se re ne e n s mesmos fazemos isso 15 Parece relevante a discuss o acerca da posi o e dos significados assumidos pelo ACS nesse universo relacional e dos resultados destes na sua pr tica concreta importante ressaltar que essa din mica atravessa as intera es que envolvem os outros membros da equipe do PSF na medida em que o pr prio programa prop e que essas rela es se estendam para al m das fronteiras da unidade de sa de Nesse sentido o universo de atua o alarga se e a l gica das intera es transforma se A entrada no mundo familiar inevitavelmente traz consigo a intimidade das pessoas o seu mundo privado e com ele novas constru es relacionais permeadas de sig nificados e de sentimentos NUNES ez al 2002 o que se pode captar destes fragmentos de fala 268 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras L no meu ba
514. s de operacionaliza o dos cursos de especializa o at ent o ofertados pelo ISC bem como nas interpreta es de normas acad micas os quais se tornaram mat rias postas em pauta e calorosamente debatidas e consensu adas pelas institui es parceiras A diferen a que j se havia mostrado no processo seletivo tamb m se deu em outros aspectos como se ver a seguir Considerando se a centraliza o dos blocos te ricos das disciplinas do curso e as dist ncias dos munic pios contemplados definiu se que os componentes curriculares fossem ofertados de forma modular durante uma semana por m s Essa caracter stica do curso tem suas vantagens que por m podem ser repensadas diante das novas necessidades postas pela din mica dos quadros de gestores e das novas vers es do curso compreens vel que o afastamento dos profissionais das atividades para a participa o em capacita es gere preocupa o ainda mais no caso de munic pios de pequeno e m dio porte Por isso ocorreram ajustes na carga hor ria ao longo das quatro turmas bem como foi sugerida a descentraliza o do curso Talvez os componentes de educa o a dist ncia previstos para as turmas vindouras possam ajudar a contornar em parte os problemas decorrentes dos afastamentos outro aspecto de dificuldade que a gente identificou ao longo desse processo foi em rela o quest o da carga hor ria dos cursos Sempre foi muito dif cil manter os gestores a
515. s de sua micro rea e manter os cadastros atualizados V orientar fam lias quanto utiliza o dos servi os de sa de dispon veis VI desenvolver atividades de promo o da sa de de preven o das doen as e de agravos e de vigil ncia sa de por meio de visitas domiciliares e de a es educa tivas individuais e coletivas nos domic lios e na comunidade mantendo a equipe informada principalmente a respeito daquelas localidades em situa o de risco VII acompanhar por meio de visita domiciliar todas as fam lias e indiv duos sob sua responsabilidade a partir das necessidades definidas pela equipe 261 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 3 A realidade local de Barra do Gar as A origem do munic pio de Barra do Gar as por volta do ano de 1924 est diretamente ligada ao garimpo a primeira atividade econ mica praticada por seus habitantes Com uma rea de 8 761 13 km e uma popula o estimada em 55 129 habitantes situa se a 520 km da capital do Estado fazendo divisa com Goi s Atualmente as principais atividades econ micas praticadas no munic pio s o a agricultura a pecu ria e o com rcio varejista BARRA DO GAR AS 2002 A regi o enfrenta problemas no per odo das chuvas com as enchentes do rio Ara guaia e no per odo de seca com as queimadas O abastecimento de gua atende a 93 da zona urbana e 7 da zona rural A coleta de res duos
516. s do processo de descentraliza o e da permanente negocia o intergestores torna se uma realidade ainda mais complexa em Mato Grosso considerando se a defici ncia quantitativa de recursos humanos qualificados na rea De fato alguns cursos j foram oferta dos tanto por institui es p blicas quanto privadas objetivando a forma o de gestores em sa de no Estado No entanto caracter sticas do CGSSS apontam para um processo de inova o em sua concep o e gest o bem como evid ncias sobre suas repercuss es fizeram com que o curso tenha sido eleito para passar por uma avalia o sistem tica Com foco na sua utiliza o os resultados parciais desta avalia o j foram apresentados em dois eventos espec ficos Na primeira ocasi o foram discutidos com a supervis o dos cursos ato sensu do ISC no momento da reformula o das Turmas V e VI O debate tanto ofereceu subs dios para o planejamento dos novos cursos como consistiu em um mecanismo de valida o interna dos resultados e das Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras an lises realizadas pelo grupo de pesquisa Na outra oportunidade abril de 2010 o estudo foi apresentado quando do lan amento do site da Esta o de Trabalho Sa de Trabalho e Cidadania da Rede Observat rio de Recursos Humanos em Sa de ObservaRH vinculada ao N cleo de Desenvolvimento em Sa de ISC UFMT Assistiram apresenta o al m de docentes e t cnicos do ISC e convi
517. s e educativas na pr tica da unidade Palavras chave Descentraliza o da sa de Aten o Prim ria Sa de Programa de Sa de da Fam lia CARACTERIZA O DA ORGANIZA O DA ATEN O PRIM RIA NO MUNIC PIO DE DIAMANTINO MATO GROSSO Cristhiane C ndido Duarte Maria Ang lica dos Santos Spinelli Neste trabalho busca se caracterizar a organiza o da Aten o Prim ria no munic pio de Diamantino Mato Grosso Em termos metodol gicos utiliza se a pesquisa quantitativa sendo a an lise dos dados coletados embasada pelos estu dos bibliogr ficos desenvolvidos por te ricos reconhecidos no trato do assunto No Brasil a formula o e a implanta o do Sistema nico de Sa de SUS decorre ram de um expressivo movimento pela Reforma Sanit ria inserido no movimento mais amplo de redemocratiza o do pa s na d cada de 1980 A sa de foi inclu da na Constitui o Federal de 1988 como um componente da seguridade social Os servi os e a es de atribui o do setor passaram a ser considerados de relev ncia p blica sendo seu referencial pol tico expresso no Artigo 196 do mencionado do cumento Como um princ pio b sico garantido na legisla o brasileira a sa de tornou se um direito fundamental do cidad o cabendo aos Estados ao Distrito Federal e aos munic pios garanti lo atrav s de pol ticas sociais e econ micas Nesse sentido ressalta se que o Minist rio da Sa de vem estabelecendo atos normativos e
518. s novas inspe es por ocasi o das quais se fariam notifica es determinando se os prazos para que as escolas realizassem a liga o rede p blica 253 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Os dados referentes utiliza o de fossa s ptica podem apresentar distor es em virtude da qualidade do treinamento recebido pela equipe para a identi fica o ou diferencia o da presen a desse sistema levando em considera o sua elabora o com base em projeto t cnico embora as demandas das escolas estaduais que passaram por reforma j tivessem sido atendidas quanto a esse crit rio Os relat rios t cnicos informam n o detectaram vazamentos ou irregu laridades nos sistemas de destina o final dos esgotos tanto no caso de fossa sumi douro quanto de fossa s ptica Gr fico 4 Destina o final dos esgotos nas escolas inspecionadas no munic pio de Col der MTT no ano de 2008 25 8 o 20 3 v v 15 H Urbana v 10 E Rural i Total s 5 53 o 0 T fossa sumidouro fossa septica rede esgoto Destina o final Fonte Relat rio de Inspe es da Visa Municipal COL DER 2008 4 Discuss o A inspe o nas escolas vai muito al m da obrigatoriedade institu da em leis e decretos Passa pela real defini o da necessidade de que o ambiente esco lar n o traga preju zos sa de dos alunos muitas vezes expostos a situa es de
519. s quando a mesma ocorre Assim neste estudo descritivo quantitativo analisa se o perfil s cio demogr fico e de sa de de adolescentes dessa faixa et ria que tiveram filhos no ano 2004 em Guarant do Norte Mato Grosso Constata se que do total de partos realizados no munic pio 18 6 cor responderam s gr vidas com idade entre dez e dezenove anos Tamb m se verifica que o n vel de escolaridade indicado por elas era elementar e que grande parcela era m e solteira Sabe se que essas caracter sticas as tornam mais vulner veis a pro blemas emocionais sociais e de sa de os quais atingem n o s a elas mas tamb m a seus filhos Confirma se a rela o entre a baixa idade da m e e a ocorr ncia de partos prematuros e de nascidos vivos com peso inferior a 2 5kg Diante do perfil encontrado visualiza se que indispens vel a defini o e implementa o de a es gerenciais locais para garantir o acesso dessa parcela da popula o a servi os e a es de sa de reprodutiva de qualidade especialmente destinadas preven o da gravidez e ao cuidado dos que a vivenciam reduzindo vulnerabilidades e poss veis consequ ncias Palavras chave Adolesc ncia Gravidez Gest o 122 Pedagoga vinculada SMS de Guarant do Norte MT egressa da Turma I do CGSSS 123 Enfermeira doutora em Enfermagem docente da Faculdade de Enfermagem UFMT orientadora 363 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol
520. s regulamentos do Sistema nico de Sa de SUS O Cons rcio Regional de Sa de do Sul de Mato Grosso Coress abrange dezenove munic pios tem sede na cidade de Rondon polis regi o de recente cres cimento econ mico em muitos segmentos sobretudo no da sa de Juscimeira munic pio integrante do Coress objeto central deste estudo est localizado na regi o Sul Mato Grossense ficando se a uma altitude de 251 m Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica 2005 No ano de 2004 contava com uma popula o de 12 635 doze mil seiscentos e trinta e cinco habitantes distribu dos em 2 212 km de rea territorial A maior parte dessa popula o dedi ca se s atividades relacionadas direta ou indiretamente agropecu ria seguindo a tend ncia da maioria dos munic pios mato grossenses considerado celeiro de gr os do Brasil PREFEITURA MUNICIPAL DE JUSCIMEIRA 2004 O munic pio de Juscimeira disp e de uma Secretaria Municipal de Sa de 6 Enfermeira vinculada Secretaria Municipal de Sa de SMS de Rondon polis Mato Grosso MT egressa da Turma I do Curso de Gest o em Sistemas de Sa de CGSS 7 Psic loga doutora em Sa de P blica servidora do Minist rio da Sa de MS 109 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada SMS estruturada com tr s departamentos O primeiro deles o Departamento de Assist ncia a Sa de responde pelos Programas d
521. sa de uma esp cie de parceria estabelecida entre os munic pios e o SUS para apoiar a gest o descentralizada considerando se os princ pios de univer salidade integralidade e equidade No estado do Mato Grosso os treze cons rcios existentes objetivam le var a sa de at a popula o interiorana oferecendo aos seus habitantes assist ncia m dica especializada e buscando a maximiza o dos recursos financeiros Os bons resultados alcan ados como no caso do Coress atribuem a tais cons rcios credibi lidade na parceira com o SUS e na descentraliza o na sa de Em 2006 quando vigia o Pacto pela Sa de a ades o dos munic pios consorciados possibilitou a re defini o de responsabilidades com vistas ao alcance de maior equidade de acesso Esse Pacto enquanto instrumento de gest o no qual metas s o acordadas entre os gestores inclusive nos aspectos financeiros uma ferramenta com potencialidades para efetivar a coopera o regional firmada pelos munic pios nos cons rcios em sa de Refer ncias BRASIL Minist rio da Sa de O Cons rcio e a gest o municipal em sa de Bra s lia Minist rio da Sa de 1997 CONSORCIO REGIONAL DE SAUDE SUL DE MATO GROSSO Co ress M T Relat rio de gest o administrativa Rondon polis CORESS 2006 n7 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada F RUM NACIONAL DE SECRET RIOS DO PLANEJAMENTO XXIII 11 ago 2005 C
522. sa de estava nesse momento atravessada n o s nessas contradi es mas tamb m sob uma dis cuss o sobre modelo que tipo de pol tica que se queria nesse in cio da d cada de 80 houve uma efervesc ncia tamb m muito grande da rela o sa de e democracia grandes debates sobre democracia 212 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras trazidos por v rias institui es como CEBES como ABRASCO havia um contexto de Reforma das Pol ticas P blicas ent o a Pre vid ncia Social que era toda poderosa e cheia de dinheiro ela estava em crise tamb m n o estava conseguindo manter o funcionamen to dos direitos e garantir a assist ncia a sa de de qualidade nesse contexto surge v rias iniciativas de reforma como plano CONASP depois as AIS isso no inicio da d cada de 80 e um ressurgimento da import ncia da sa de p blica no contexto brasileiro e internacional sobre o fluxo da famosa Confer ncia de Alma Ata onde se definia em 1978 onde se definiu Sa de para todos no ano 2000 n s j passamos de 2000 e n o teve sa de para todos valeu a inten o Nesse momento tinha toda aquela movimenta o e focada sobre tudo aos cuidados prim rios de sa de ent o esse um contexto mundial um contexto nacional favor vel a sa de Isso se repercutiu em Mato Grosso sobretudo no mbito da Universidade onde se tinha os cursos de sa de rec m instalados o curso de Medicina come ou em 1980 Enfermagem j tinha come ado
523. scos sa de Logo as explica es sobre o problema e as orienta es para solucion lo t m o poder de interferir nos h bitos e mudar as vis es sobre uma Vigil ncia Sa nit ria que culturalmente s multa e interdita passando a ser reconhecida por seu comprometimento com o bem estar da comunidade A utiliza o da rede p blica de abastecimento de gua garante popula o o consumo de um produto adequado em termos quantitativos e qualitativos haja vista o grande controle e fiscaliza o sobre o referido sistema de abasteci mento A ado o do po o para a redu o de despesas com a cobran a de tarifa de gua se n o for precedido do monitoramento e tratamento da gua pode acarretar grandes preju zos economia e sa de que acabariam pesariam mais do que o valor da conta a ser pago Deve se prezar pelo consumo consciente sem desper d cio de gua que inclua a utiliza o de alternativas para o seu reaproveitamento Podem se elaborar panfletos que orientem os usu rios sobre a limpeza dos po os e a instala o de sistemas econ micos de dosagem de cloro para as escolas rurais Nas comunidades rurais que empregam o modelo de consumo comuni t rio ou mesmo de rede de abastecimento de gua torna se priorit ria a garantia da qualidade da gua disponibilizada em virtude do maior n mero de pessoas da pr pria redu o de gastos operacionais e da facilidade de fiscaliza o do sistema Nas demais deve se orie
524. se durante anos distin o entre as compet ncias de cada tipo de a o de modo que as atividades preventivas eram coordenadas pelo Minist rio da Sa de ficando as curativas sob a responsabi lidade do Minist rio da Previd ncia e Assist ncia Social Cec lio 1997 verifica que ap s cerca de dez anos da cria o do SUS 26 Uma vers o modificada deste texto intitulada An lise dos atendimentos realizados pelo pronto socorro de um hospital luz do modelo vigente no sistema local de sa de foi publicada na Revista de Administra o em Sa de v 11 p 173 178 2009 27 Bi loga vinculada Secretaria Municipal de Sa de SMS de Barra do Bugres Mato Grosso MT egressa da Turma IV do Curso de Especializa o em Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSS 28 Nutricionista doutora em Sa de Coletiva docente do Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT 29 Contador mestre em Sa de Coletiva vinculado SMS de Barra do Bugres MT 219 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada utilizava se desde o princ pio da figura de uma pir mide para representar o modelo t cnico assistencial que se desejava construir com a implanta o plena do rg o Na base dessa pir mide estaria localizado um conjunto de unidades de sa de re spons veis pela Aten o Prim ria a ser prestada a grupos populacionais situados na sua
525. se que aproximadamente metade dos alunos frequentou institui es p blicas 50 4 e a outra metade frequentou ins titui es privadas 49 6 para os cursos de gradua o Tabela 4 Em rela o aos estudos de p s gradua o notou se discreto predom nio dos cursos oferecidos por IES privadas 51 9 dados n o apresentados De modo geral a prolifera o de cursos oferecidos pelo setor privado decorreu da expans o do mercado de traba lho aliado maior demanda de novas formas e modalidades de cursos e n veis de ensino amparada por pol ticas e legisla es mais flex veis como no caso da p s 46 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras gradua o Jato sensu FONSECA 2004 Na rea de Sa de Ceccim 2000 j apontava certa preocupa o com o fato de a qualidade dos cursos de especializa o ser colocada em risco quando a sua expans o regida pela l gica mercadol gica 5 2 1 3 Perfil do v nculo institucional A Tabela 5 apresenta o v nculo dos alunos com as institui es integrantes do SUS detalhando os dados nestas categorias n mero de v nculos tempo de trabalho cargo em exerc cio e experi ncia anterior em cargos de gest o municipal planejamento coordena o de programas e gerenciamento de unidades Em rela o ao n mero de v nculos a maior parte dos alunos 80 infor mou ter apenas um 16 8 dois e 3 2 mais de um v nculo sendo o v nculo de 71 4 com Secretarias Municipais d
526. se tinha n o era na rea da gest o mas estava atuando como gestor estava com a batata quente no colo N o dava pra formar e depois ele voltar e pensar nas demandas que o sistema de sa de apresentaria a ele Ele estava com demandas hoje pra ser resolvidas hoje e isso a gente queria trazer para dentro do curso como objeto da forma o Ent o isso ficou muito claro 12 Ent o eu sempre defendi exatamente esse mix de professores com forma o acad mica formal p s gradua o mestrado doutorado etc mas tamb m trazendo como professores pessoas ligadas aos servi os Ent o eu acho que esta mistura ela foi muito a cara do curso ele n o ficou pairando sobre a realidade aquele academicismo de sal o aquela coi sa de exibir conhecimento que muitas vezes a gente observa em muito 67 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada desses cursos de p s gradua o Pelo contr rio ele traz um conhecimento te rico mas fundamentado nessa pr tica nessa troca de experi ncia com o servi o 15 Embora os instrutores tenham sido avaliados positivamente pelos imple mentadores quanto compet ncia t cnica em rela o gest o e tivessem de modo geral dom nio do tema alguns apresentaram dificuldades did ticas Da mesma forma instrutores com experi ncia como docentes incorriam em academicismos e excesso de teoria somando se a isso a difi
527. semana inteira aqui Isso sempre foi assim uma cobran a muito grande deles que eles tivessem alguma atividade de dispers o que eles ficassem s 3 dias da semana e isso nunca foi aceito aqui na Sa de Coletiva n Essa foi uma dificuldade n Agora pro 5 e 6 cursos que a gente vai estar conseguindo mexer com essa parte que era uma necessidade 14 Ent o talvez o recurso financeiro se ele fosse um pouco maior n s pode r amos estar descentralizando o curso n Isso seria assim o que seria a coisa principal que poderia mudar hoje no curso na estrutura do curso pra mim seria a descentraliza o E a sim teria que pedir um aporte maior porque tem os professores talvez voc n o encontre pro fessores nas regi es mas eu acho que tinha que descentralizar no m nimo pra umas cinco regi es 17 65 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada O fato de a maioria dos alunos procederem do interior do Estado faz com que o deslocamento para a capital e o afastamento do local de servi o seja otimizado para a realiza o de outros compromissos institucionais ou pessoais podendo influenciar o desempenho do estudante Logo constituem um aspecto a ser pensado no momento tanto da elabora o do formato do curso quanto da sua implementa o Eu acho que tem algumas coisas assim que complicam o curso n o sei como contornar isso Por exemplo
528. sendo lhe vetada a altera o do seu conte do O fato de existirem dois sistemas rodando em paralelo garante que opera es efetuadas em um deles n o afetem a performan ce do outro e vice versa MACHADO 2000 Observa se portanto atrav s dessas defini es que o data warehouse um ambiente e n o apenas um produto ou um conjunto de produtos como muitos acreditam De acordo com Kimball e Ross 2002 os principais objetivos de um DW e permitir f cil acesso informa o com conte do intuitivo e significado bvio das informa es para os usu rios utilizando se de correta nomen clatura e total legibilidade para as informa es armazenadas facilitar para os usu rios o acesso s informa es dotadas de conte do intuitivo e sig nificado bvio utilizando se para tanto de nomenclatura correta e intei ramente leg vel e apresentar informa es consistentes e confi veis que mesmo tendo sido originadas de diversas fontes de dados tenham passado por um processo de limpeza e verifica o de qualidade sendo disponibilizadas para os usu rios somente quando estiverem apropriadas para o consumo ser adapt vel s mudan as originadas em fun o das necessidades dos usu rios das condi es do neg cio dos dados armazenados ou da pr pria tec nologia adotada e garantir a seguran a quanto ao acesso s informa es armazenadas muitas vezes consideradas confidenciais e armazenar dados que servir o de b
529. si dade de essa tarefa ser realizada de maneira mais automatizada e no menor tempo poss vel Sendo assim procede se combina o entre a estat stica convencional e t cnicas de intelig ncia artificial a qual resulta na ferramenta denominada data mining O data mining a explora o e a an lise de grandes quantidades de dados por meios autom ticos ou semiautom ticos a fim de se descobrir modelos e regras significativas HARRISON 1998 O prop sito dessa an lise descobrir previamente as caracter sticas dos dados sejam relacionamentos depend ncias ou tend ncias desconhecidas Tais descobertas tornam se parte da estrutura informacional nas quais decis es s o for 187 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada madas Uma ferramenta de an lise de dados ajuda os usu rios finais na defini o do problema na sele o de dados e na inicia o de uma an lise apropriada para gera o da informa o que ajudar a resolver problemas descobertos por eles Os processos de data mining s o extremamente complexos al m de ser um trabalho que dificilmente ser resolvido mesmo por um especialista nessa ferra menta Em qualquer projeto que envolva essa tecnologia obrigat ria a exist ncia de uma equipe multiprofissional conhecedora do assunto Na acep o de Harrison 1998 o data mining se aplica bem a tarefas como classifica o estimativa previs o ag
530. significativo porque a gente n o conseguia nem fechar a turma com os interessados n 14 Ent o quando a gente fez as primeiras turmas a gente n o achou Justo abrir vagas pra todos ao mesmo tempo n s priorizamos os mu nic pios que eram filiados ao COSEMS E isso filiado tinha em todas as regi es do estado Ent o n s fizemos a sele o primeiro interiorizar e segundo que fosse filiado Mas isso n o foi uma regra que ficou pra todos Num 1 momento essa foi uma estrat gia que a gente utilizou at pra que a gente conseguisse tamb m que aumentasse a filia o do CO SEMS porque o COSEMS dependia disso n o tem parceria n o tinha nenhum outro aporte financeiro que n o fosse dos munic pios n Mas depois j n o ficou Tanto que n s temos funcion rios que eram do ERS e o ERS n o filiado ao COSEMS 17 64 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 5 2 4 O formato do curso Assim a implementa o do curso requeria um formato peculiar que pu desse atender aos objetivos colocados para atender a uma clientela especial Nessa perspectiva deveria ser diferente daqueles tradicionalmente oferecidos pela aca demia levando em considera o as demandas concretas de uma clientela espec fi ca disponibilizando ferramentas e conhecimentos ao enfrentamento dos desafios colocados em situa o pelo sistema municipal de sa de Ajustes foram empreen didos nas formas cl ssica
531. sionais de sa de na rea de abrang ncia do DSEI Xavante nota se que no planejado n o h refer ncia fora do Estado e no segundo al m de encaminhar para refer ncias secund rias e ou terci rias em Cuiab capital de Mato Grosso o encaminhamento tamb m se d para Goi nia capital de Goi s A refer ncia Rede SUS de Goi nia ainda n o est normatizada pela Po l tica Nacional de Regula o entretanto as diretrizes operacionais institu das pelo pacto Sa de publicado pela portaria GM MS n 399 de 22 de fevereiro de 2006 vem contemplando reas priorit rias do SUS e reafirmando princ pios consolidan do processos como a import ncia da regionaliza o e dos instrumentos de plane jamento e programa o como o Plano Diretor de Regionaliza o PDR o Plano Diretor de Investimentos PDI e a Programa o Pactuada Integrada PPI Tais diretrizes visam possibilitar a reorganiza o dos processos de gest o e de regula o do sistema de sa de no mbito dos Estados com vistas a melhorar e qualificar o acesso do cidad o s a es e servi os de sa de BRASIL 2007 p 291 2010 O fluxo real realizado pelo pr prio usu rio n o foi encontrado no Polo Base Merure nem no Polo Base Rondon polis do DSEI Cuiab MT compro vando que os Bororo procuram os servi os de sa de apenas com o encaminhamen to dos profissionais de sa de VARGAS et al 2010 refor ando a import ncia da adequa o do atendimento a essa et
532. sive por representantes dos usu rios aos quais aberta a possi bilidade de participa o social Nesse instrumento foram encontrados os fluxos de refer ncia e contrarrefer ncia que correspondem na tipologia constitu da para esta pesquisa aos fluxos planejados representando as estrat gias deliberadas a fim de se garantir a aten o sa de em todos os n veis No Plano Distrital de Sa de Ind gena do DSEI Cuiab os usu rios da Terra Ind gena Merure devem ser referenciados para a CASAI Barra do Gar as localizada em Aragar as no estado de Goi s e pertencente ao DSEI Xavante Assim os Bororo das aldeias situadas no munic pio de General Carneiro n o s o atendidos na CASAI Rondon polis como ocorre com os demais usu rios ind genas dessa etnia mas sim na CASAI Barra do Gar as VARGAS et al 2010 Entretanto o Plano Distrital de Sa de Ind gena Xavante para o ano 2008 revelou n o haver um fluxo planejado especificamente para a popula o Bororo da Terra Ind gena Merure No Plano Distrital de Sa de Ind gena Xavante o fluxo planejado esta belece que o primeiro atendimento seja dispensado s unidades e equipes de sa de EMSI localizadas nas aldeias instituindo que as demais refer ncias de m dia e alta complexidade na rede SUS sirvam apenas aos Xavante Entretanto verificou se a exist ncia de um fluxo formal para os usu rios Bororo da Terra Ind gena Merure tendo como ponto de partida a rede de aten o
533. so a parceria insterinstitucional foi valorizada pelos implementadores do 41 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada curso como uma estrat gia bem sucedida e que aponta para a sua continuidade e fortalecimento ainda que sejam reconhecidos aspectos do processo a serem me lhorados Os implementadores identificaram os aspectos de fragilidade que poder o ser reparados em projetos futuros a hesita o das institui es com a parceria estabelecida gerou conflitos e demandas para a assun o de posi es particularmente nos momentos iniciais do acordo os pap is definidos nos acordos formais n o sustentaram a rela o inte rinstitucional no decorrer do processo implicando na disposi o permanente dos parceiros para se reconhecerem como diferentes e reafirmarem os objetivos perse guidos de forma compartilhada ao longo da sua din mica embora suficientes dificuldades no processamento dos recursos financei ros indicaram s institui es a necessidade de implementar mecanismos comple mentares de gerenciamento e acompanhamento para torn lo mais efetivo o desenvolvimento da parceria exigiu a defini o de interlocutores de fluxos de informa es e decis es que devem ser permanentemente repactuados quanto rela o interinstitucional mantida entre o COSEMS e o ISC bem como monitorados na rela o destes com as outras institui es que garantem o apo
534. so Na dimens o pedag gica e organizacional do curso considerando se o seu projeto e as situa es relatadas foram identificados os aspectos referentes ao objetivo do curso cujo foco reporta ao perfil dos alunos e dos munic pios mato grossenses o projeto pol tico pedag gico do curso o trabalho final de conclus o monografia os mecanismos de acompanhamento do curso coordena o colegia do semin rios oficina de avalia o e o apoio e comunica o para o seu desenvol vimento Por uma quest o meramente did tica esses aspectos s o apresentados se paradamente por segmento ou seja segundo dados e informa es coletadas junto clientela e aos implementadores 5 2 1 Clientela caracter sticas opini es e percep es sobre o curso O perfil dos alunos foi caracterizado a partir de tr s vari veis principais demogr fico forma o profissional e vincula o institucional sendo que suas opi ni es e percep es referem se aos elementos pedag gico organizacionais da im plementa o do curso propriamente dito 5 2 1 1 Perfil demogr fico da clientela do curso Na Tabela 3 est o organizados os dados dos alunos referentes s vari veis que caracterizam o seu perfil sociodemogr fico sexo faixa et ria regi o de 43 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada nascimento tempo de resid ncia em Mato Grosso Ressalta se que alguns dados foram co
535. so e das disciplinas A alternativa de se padronizar o tema da monografia o hist rico do SUS no munic pio de origem foi apontada como uma experi ncia positiva mas que n o conseguiu ser incorporada homogeneamente pelo grupo como um todo Nessa perspectiva seria poss vel se optar pelo formato de artigo cient fico que por m embora apontado como sendo mais estimulante para o aluno e o orientador reque ria uma constru o mais complexa exigindo maior objetividade e aprofundamento de an lise Logo os alunos esbarrariam na mesma fragilidade encontrada no trato com textos acad micos N s sem a devida preocupa o em considerar que estes alunos n o t m a experi ncia acad mica de sentar de escrever de produzir L Je essa foi uma das falhas que podemos dizer no curso no 1 2 curso a gente ainda com aquele formato ainda muito vamos chamar tradicio nal n o Acad mico tradicional de pedir as monografias no sentido mais acad mico e sem estar com essa preocupa o da realidade local da necessidade l do servi o acabou que a pr pria disciplina de Metodologia Cient fica que deveria orientar nesse neg cio n s custamos no processo a encontrar vamos dizer assim a m o Por exemplo a orienta o p os trabalhos de monografia ela feita para que o aluno escolha um tema de interesse dele desde que esteja dentro das possibilidades dos orienta dores do munic pio de origem
536. soa dentro do COSEMS ou aquela pessoa dentro do Instituto e n o de uma forma coletiva Eu acho que isso foi dando uma isolada do curso em rela o a essa condu o mais coletiva Que tinha a expectativa de que ela continuasse Foi uma ex peri ncia muito interessante no primeiro curso Isso no 1 curso depois perdeu 111 76 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 5 2 7 Apoio e comunica o A secretaria de um curso de especializa o desempenha papel importante no apoio e acompanhamento das atividades desenvolvidas e funciona como elo entre a coordena o os docentes e o aluno pois comum as demandas de v rias naturezas chegarem primeiro at aquele setor no qual ser o distinguidas as que de fato dependem da decis o do coordenador e as que podem ser resolvidas no seu mbito A secretaria atendendo solicita o dos docentes providencia o material did tico para uso nas disciplinas e recebe as notas referentes s avalia es dos alu nos em suma executa as atividades t cnicas e administrativas e de comunica o entre os agentes envolvidos no processo educativo ao longo do curso Muitas vezes sofre certo ac mulo de tarefas por ocasi o dos momentos de concentra o respon dendo s demandas dos professores e alunos al m da coordena o especialmente quanto elabora o do relat rio final de curso A esse respeito ressalta se a dificuldade decorrente da dura o do curs
537. sozinha queriam sem pre que a outra agente estivesse junto depois eles foram se acostumando comigo 17 Al m das quest es que envolvem a delinqu ncia juvenil o tr fico de dro gas e demais situa es que estariam mais sujeitas interven o da seguran a p bli ca o ACS tamb m espectador de casos de viol ncia dom stica muitas vezes em hor rios que extrapolam ao de sua jornada de trabalho Assim quando acontece alguma coisa fora do hor rio de trabalho um acidente ou o marido bateu na mulher a eles falam Vai l na agente de sa de que ela resolve 19 Na minha unidade n s tivemos um problema n s desconfiamos que o padrasto estava molestando o pr prio enteado a a gente fez um comu nicado para o Conselho Tutelar 13 H tamb m situa es que exigem desse profissional o esclarecimento da comunidade quanto aos seus direitos de cidad os e a sua compatibiliza o com as cren as populares 269 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada L na rea de uma colega minha ela est com problemas por que a mu lher ganhou nen m e disse que n o vai registrar a crian a disse que s registra depois de sete anos 13 Esse v nculo que o ACS cria com a comunidade na qual atua faz com que ele se coloque no papel de um amigo de algu m disposto a ouvir aqueles que n o t m a quem se queixar ou com quem conversar No meu bairr
538. speciali za o discutiu se um projeto para a oferta de cursos de p s gradua o stricto sensu em sa de coletiva para a forma o do pesquisador interdisciplinar Desde ent o o NDS passou a fazer parte do ISC atuando como um n cleo de pesquisa e extens o mas n o perdeu suas fun es principais propiciar a coopera o t cnica e a produ o de conhecimento em parceria com os servi os de sa de do estado de Mato Grosso 215 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 4 Considera es finais Neste trabalho procurou se fazer uma descri o da trajet ria do NDS desde a sua cria o at a implanta o do ISC em 1992 dando nfase s principais atividades desenvolvidas por aquele rg o Tais a es foram de muita import ncia para o estado de Mato Grosso primeiramente na forma o de especialistas nas reas de Medicina do Trabalho e Sa de P blica e em um segundo momento nas discuss es de leis org nicas e no desenvolvimento de outros projetos relevantes destinados a assessorar as secretarias municipais de sa de na organiza o dos sistemas municipais em parceria com o COSEMS Assim a import ncia deste estudo reside em evidenciar que o NDS como os demais n cleos de sa de p blica do Brasil foi um espa o de grande relev ncia para Mato Grosso n o apenas pelas a es desenvolvidas mas tamb m por viabi lizar a cria o do ISC que at
539. spectos do Curso de Especializa o em Gest o em Sistemas e Servi os de Sa de CGSSS quanto ao perfil dos alunos distribui o destes por munic pio microrregi o e Escrit rios Regionais de Sa de estruturas descentralizadas da Secretaria de Sa de do Estado de Mato Gros so SES MT aos custos e s respectivas avalia es O curso foi desenvolvido pelo Instituto de Sa de Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de sa de de Mato Grosso COSEMS MT Em raz o do processo de descentraliza o e municipaliza o do Sistema nico de Sa de SUS ocorrido no pa s nos ltimos vinte anos houve a necessida de de se programar uma pol tica de coopera o t cnica com os munic pios ao longo deste per odo visando fortalecer a capacidade de condu o dos sistemas e servi os de sa de dentro dos princ pios doutrin rios e organizativos do SUS Dentre as prioridades de coopera o destaca se a necessidade de forma o permanente dos Recursos Humanos desse rg o a fim de se aprimorar a capacidade administrativa gerencial e diretiva das equipes municipais de modo que possam concretizar as estrat gias de promo o de sa de e garantir a integralidade das a es de sa de A percep o dessas necessidades motivou a formula o de pol ticas de educa o permanente voltadas para o desenvolvimento de cursos que forjem su jeitos capazes de trabalhar em
540. sponibiliza o de atendimento 24h no posto de sa de As den ncias registradas totalizaram duas pelo mau uso dos equipamen tos p blicos uma pelo mau estado de conserva o desses equipamentos e tr s pela falta de insumos e ou equipamentos Os elogios foram dois um pelo bom desempenho do prefeito e o outro pela pavimenta o asf ltica da cidade As den ncias e reclama es novamente representaram o maior fluxo de demanda na rea de medicamentos ou seja mais de 93 sendo que doze das qua torze delas referiam se aos medicamentos de alto custo que s o de compet ncia da esfera estadual e com pouca resolutividade no n vel municipal Associadas a essa constata o as reclama es referiam se sim demora na libera o dos medica mentos e n o na elabora o e encaminhamento dos processos Coordenadoria de Assist ncia Farmac utica Mesmo assim as den ncias foram averiguadas tendo a maioria 92 sido considerada n o procedente justificando se que o processo estava em anda mento com a tramita o e os prazos dentro da normalidade faltavam documentos por parte do usu rio atestando a exigibilidade para a composi o do processo ou ainda a medica o solicitada n o fazia parte do rol de f rmacos assegurados pelo Estado Nesse caso o atendimento da demanda decorreu da compra direta dos rem dios pelo munic pio Todas as reclama es em n mero de onze 73 33 foram sobre a demo ra na entrega de med
541. ss o da disciplina ser colocada ao longo do curso ela veio inicial mente pra trabalhar a linguagem cient fica como eles acessarem as bases de dados A tem o momento de puxar todos os conte dos tentar ligar eles aos diversos conte dos das disciplinas e ir amadurecendo o tema de pesquisa a delimita o E ela sempre foi muito dif cil porque chegava na hora de fazer o projeto o aluno n o dava conta n o lembrava nem da apostila sempre foi muito complicado a disciplina de Metodologia E foram constitu dos os semin rios de acompanhamento justamente por essa dificuldade pra n o deixar o aluno sair daqui sem projeto sem orientador Houve uma fragilidade do semin rio de acompanha mento n o foram sistem ticos como os primeiros teve acho que 1 ou 2 semin rios e isso acabou disciplina ficou muito distante dava uma aula esse m s daqui um m s voltava e o aluno n o conseguia nem asso ciar o que tinha dado Houve uma quebra e a a gente acabou perdendo muitos alunos e que isso n o aconteceu no 1 e 2 cursos 14 E agora vem dando uma esp cie de oficina de produ o da pr pria monografia e isso tamb m parece que est ajudando est deixando mais claro na hora de estar fazendo Porque a disciplina de metodologia ela fica um pouco no te rico na medida que eles n o est o fazendo ainda E J agora aquilo que est trabalhando qual o objeto qual o obje tivo qual o Ent
542. ssas compet ncias e atri bui es incorporam se na pr tica concreta do pequeno munic pio de Reserva do Caba al Mato Grosso na estrutura o do seu sistema e dos servi osde sa de e no papel desempenhado pelo gestor municipal enfocando se os limites da sua a o Em termos metodol gicos adota se a abordagem descritiva e a pesquisa bibliogr fica e documental utilizando se de fontes secund ria e prim ria Observa se que a sistematiza o das compet ncias comuns e espec ficas identificadas na legisla o do SUS serve de roteiro para o reconhecimento das atribui es do gestor do mu nic pio em suas dimens es pol tica t cnica e administrativa Discute se ademais a falta de autonomia do gestor para alguns processos o que muito dificulta a flu ncia da din mica do trabalho Palavras chave Descentraliza o da Sa de Sistema nico de Sa de Normas Operacionais da Sa de Compet ncias da Gest o Municipal Atribui es do Gestor Municipal 312 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras RELATO HIST RICO DA SA DE DO MUNIC PIO DE S O F LIX DO ARAGUAIA MATO GROSSO Crisley Suzane Rodrigues Ara jo Maria Salete Ribeiro Neste estudo relata se a hist ria da sa de p blica no munic pio de S o F lix do Araguaia Mato Grosso Procede se sistematiza o de dados oriundos de fontes secund rias dentre as quais se destacam os documentos da Secretaria Municipal de Sa de SMS e do arquivo
543. sso SES MT egresso da Turma III do Curso de Gest o em Sistemas e Servi os de Sa de CGSS 19 Enfermeira doutora em Sa de P blica docente do Instituto de Sa de Coletiva Universidade Federal de Mato Grosso ISC UFMT 175 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada bilidades de gera o de novos processos e produtos e de mudan as nos modelos institucionais de gest o BRASIL 2004 Nessas institui es p blicas implantar um Business Intelligence BI como prop sito de integra o de dados heterog neos para a produ o de informa o gerencial um passo decisivo para o aumento da efici ncia da gest o gerando um ambiente de consulta s informa es significativas o qual permite que diversas an lises sejam realizadas sobre um mesmo assunto BONFIM 2001 Os gestores p blicos precisam aperfei oar sua vis o sist mica acerca do todo organizacional atrav s de informa es sint ticas e representativas que pos sibilitem gerenciar a atua o de suas unidades organizacionais BONFIM 2001 Para gerir bem necess rio que se tenha acesso aos dados transformados em informa es ou seja que se tenha a capacidade de observar os dados hist ricos de modo integrado Portanto o bom gestor principalmente aquele que tem a sua disposi o o maior n mero poss vel de informa es a partir das quais pode reali zar an lises de tend ncias ou fazer proje
544. st ria das pol ticas de sa de no Brasil desde a Proclama o da Rep blica at a implementa o do Sistema nico de Sa de SUS chegando aos dias atuais com nfase na Aten o Prim ria e reorganiza o da aten o pelo Programa Sa de da Fam lia Ademais procede se ao levantamento dos antece dentes hist ricos do setor de sa de no munic pio e descri o da sua organiza o a partir de 1999 quando foi implantada a primeira Equipe de Sa de da Fam lia ESF Ainda apontam se alguns indicadores relativos aos oito anos de institui o do PSF na localidade o aumento significativo da cobertura populacional a am plia o dos servi os de refer ncia impulsionada pela demanda das ESF levando a reorganiza o do Sistema de Sa de o aumento em mais de 900 do quadro de recursos humanos despertando a urgente necessidade de qualifica o do setor a resolutividade das ESF quanto a quest es cotidianas de sa de doen a com a solu o de mais de 90 dos problemas restando poucos encaminhamentos para especialidades m dicas e hospitaliza es Verifica se que o PSF se configura como um modelo de Aten o Prim ria em Lucas do Rio Verde e que sua amplia o est garantida pelo Plano Plurianual Municipal PPA 2006 2009 que prev o estabe lecimento de uma Unidade de Sa de da Fam lia por ano Palavras chave Aten o Prim ria Sa de Sa de da Fam lia Adminis tra o de Servi os de Sa de 7 Enfermeira vinc
545. stadual do COSEMS MT Foram estes os crit rios de sele o dos entrevistados que no total cons taram de dez pessoas ter participado da Rede de Apoio desde o in cio de sua for ma o e ter acompanhado as principais atividades nas diferentes regi es do Estado As entrevistas foram conduzidas por um roteiro contendo duas perguntas abertas por meio das quais os entrevistados pudessem manifestar suas d vidas e opini es sobre a Rede Foram elas 1 Qual o significado da Rede para voc e 2 Como voc pode contribuir e trocar experi ncia participando da Rede de Apoio ao SUS escolha por esse tipo de entrevista justificou se pelo fato de valorizar a presen a do investigador e ao mesmo tempo de dar ao informante ator entrevis tado liberdade de express o A pesquisa qualitativa permite a avalia o das percep es a qual con duzida por meio dos discursos verbaliza o dos atores sociais LEFEVRE LE FEVRE 2005 Entender como estes pensam e agem na realiza o das atividades propostas permite ao pesquisador compreender sua participa o Essa abordagem envolve dois momentos o primeiro consistindo na coleta e sistematiza o de documentos dispon veis e o segundo na an lise da percep o das falas com base na teoria Para a produ o do Discurso do Sujeito Coletivo DSC s o necess rias quatro opera es LEFEVRE LEFEVRE 2005 quais sejam a Express es Chave E Ch s o as partes dos depoimentos transcritas
546. stal0 debates4 pdf gt Acesso em out 2006 NUNES M nica de Oliveira et al O agente comunit rio de sa de constru o da identidade desse personagem h brido e polif nico Dispon vel em lt http www scielo br pdf csp v18n6 13260 pdf gt Acesso em out 2006 TOMAZ Jos Batista Cisne O agente comunit rio de sa de n o deve ser um super her i Dispon vel em lt http Awww interface fmb unesp revistal0 deba tes2 pdf gt Acesso em fev 2002 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras COBERTURA DE TESTAGEM DO HUMAN IMMUNODEFICIENCY V RUS EM GESTANTES CADASTRADAS NO SISTEMA DE INFOR MA O DO PR NATAL DE CUIAB MATO GROSSO NO ANO DE 2007 Herondina Moreira Tavares Couto Maria Virginia Meirelles 1 Introdu o Nestes mais de vinte anos de ocorr ncia de casos da S ndrome da Imuno defici ncia Adquirida AIDS no Brasil pode se afirmar que a doen a representa hoje um importante problema de sa de p blica atingindo todas as ra as g neros e faixas et rias inclusive indiv duos menores de treze anos de idade que ali s representam 85 das notifica es de infec o pelo Human Immunodeficiency V rus HIV via transmiss o vertical TV BRASIL 2008 A aten o s doen as sexualmente transmiss veis e em especial infec o pelo HIV faz parte das estrat gias definidas em mbito nacional para o enfrenta mento da epidemia de AIDS entre as mulheres A iniciativa engloba o est
547. stituem no vos desafios em rela o ao uso dos recursos o processo de gera o de consensos e negocia es pode ser lento criando dificuldades para o enfrentamento de quest es que requerem uma a o imediata as metas compartilhadas n o garantem a efic cia nos cumprimentos dos objetivos j que as responsabilidades s o compartilhadas a din mica flex vel pode terminar afastando os participantes dos objetivos iniciais ou comprometer a a o das redes pelo afastamento de alguns atores em momentos cruciais os crit rios para a participa o nas redes n o s o expl citos e universais e podem provocar exclus o de grupos institui es pessoas e mesmo regi es bem como deixar a pol tica apenas nas m os de algumas pessoas as dificuldades de controle e coordena o das interdepend ncias tendem a gerar problemas de gest o nas redes Na vis o de Fleury 2005 como as redes diferenciam se quanto aos ti pos de coordena o tamb m sua ger ncia requer a ado o de estilos diferentes e compat veis para que possa se efetivar Nesse sentido as estruturas dos arranjos interorganizacionais correspondem basicamente ao desenho de um importante impacto no desempenho futura e na natureza da gest o nas redes n o mediadas ou volunt rias a coordena o tem in cio com a participa o das organiza es que assumem igual posi o na rede e nas redes mediadas a coordena o come a por uma autoridade e pode ser imposta verticalme
548. stor de n vel m dio n o pode participar de uma p s gradua o de n vel superior Ent o em algum grau houve a flexibiliza o da norma acad mica e em algumas situa es n s tivemos que nos valer da norma acad mica Embora esta seja uma realidade do estado voc tem gestores de n vel m dio em muitos munic pios mas para estes n s temos que pensar outro processo 12 62 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras A cr tica dos implementadores quanto sele o foi recorrente e n o se referiu aos crit rios empregados em si mas ao peso da indica o do candidato pelo gestor que deveria ser relativizado nesse processo por um perfil acad mico No entendimento dos implementadores o car ter decisivo e isolado da indica o po deria influenciar no desempenho do aluno refletindo nos resultados quantitativos e qualitativos do curso desempenho em sala de aula nos trabalhos das disciplinas na conclus o da monografia Considerando a proximidade do COSEMS com os munic pios coube lhe divulgar o curso sensibilizar os gestores e identificar os potenciais alunos al m de posteriormente apresent los para matr cula pois isso era uma prerrogativa do COSEMS dentro do que foi acertado no desenvolvimento do curso 11 ou seja os crit rios foram acordados entre as institui es parceiras No entanto lidou se na sele o com candidatos mpares indicados pelos gest
549. stros o que vem preocupando os profissionais e gestores do setor em face do preju zo causado sa de da popula o e ao aumento da demanda pelos servi os de sa de por este agravo Neste estudo busca se analisar essas ocorr ncias em sua distribui o espacial e temporal na referida localidade e no per odo delimitado Para tanto examinam se as notifica es desses agravos apontando as em n meros absolutos e relativos em rela o popula o cadastrada em cada equipe do Programa Sa de da Fam lia PSF Analisa se tamb m a distribui o dos casos ao longo do ano focalizado tendo a maior incid ncia se concentrado nos meses de setembro e ou tubro e na popula o com idade acima de dez anos seguida por grupos situados na faixa et ria de um a quatro e de cinco a nove anos e por ltimo naqueles com idade inferior a um ano Palavras Chave Diarr ia Vigil ncia Epidemiol gica Gastroenteropatias 97 M dico veterin rio vinculado SMS de Barra do Bugres MT egresso da Turma IV do CGSSS 98 Engenheiro sanitarista mestre em Sa de Coletiva t cnico da FUNASA MS orientador 351 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada FLUORETA O DAS GUAS COMO MEDIDA DE SA DE P BLICA Alu sio Cl udio Vieira dos Anjos Rose Maria Peralta Guilherme Fava A c rie dent ria considerada um dos problemas de Sa de P blica Para enfrent lo profissionais e
550. t de acordo com o pensamento de Martinic 1997 para quem h outras raz es que v o al m das evid ncias t cnicas o custo e a efetividade envolvidos no complexo processo decis rio que operam no mbito das interven es sociais De forma semelhante acredita se que a qualifica o em ltima inst ncia poderia melhorar os n veis de sa de de uma popula o A esse respeito Souza ef al 1991 lembram que a forma o acad mica influi na qualidade do trabalho mas n o o nico fator ou pode ser tomado isoladamente como medida de qualifica o do estado de sa de das pessoas 85 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada 6 CONSIDERA ES FINAIS Afirma se que um programa pode ser julgado eficiente quando 1 produz aquilo para o que tecnicamente se orientou efici ncia t cnica conceito portanto similar ao resultado e ao que comumente se designa de desempenho 2 satisfaz os stakeholders ou seja os grupos de interesse envolvidos na sua execu o ou o p blico alvo os agentes implementadores decisores parceiros etc 3 conta com capital social para implantar se participa o social rede social de apoio e grupos mobilizados efici ncia social N cleo de Estudos de Pol ticas P blicas 1999 O curso como uma experi ncia compartilhada que foi al m de uma viv n cia acad mica integrando as dimens es de ensino servi o pol tica e pedag gica p
551. t cnico da FUNASA MS orientador 349 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada EVOLU O DA MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM ALTA FLORESTA MATO GROSSO V nia Salete Marchese Jo o Henrique G Scatena No ranking das principais circunst ncias de bito de pessoas que inte gram a popula o de praticamente todos os pa ses do mundo a grande parcela de ocorr ncias corresponde a mortes por causas externas ocupando sempre a se gunda ou terceira coloca o na referida listagem Nesta pesquisa visa se descrever esse quadro de mortalidade em Alta Floresta Mato Grosso no per odo de 1979 a 2004 com foco na causa da morte e no perfil do falecido considerando seu sexo idade e ra a Calculam se os coeficientes de mortalidade em geral e de mortalidade por causas externas bem como o ndice de mortalidade proporcional popula o estimada com base nos dados censit rios de 1991 e 2000 segundo os sistemas de informa o de mortalidade do Minist rio da Sa de e da Secretaria Estadual de Sa de de Mato Grosso Os resultados apresentados em n meros absolutos evi denciam que de um modo geral os casos de bito decorrente de causas externas v m decrescendo de 1984 a 1988 o coeficiente de mortalidade variou de vinte a trinta registros para cada grupo de 10 000 habitantes enquanto nos anos subse quentes essa estimativa manteve se pr ximo de dez ocorr ncias par
552. ta ao problema do outro que eventualmente um problema nosso o tempo todo Enquanto integrante da Rede compartilhamos socializamos e interagimos em defesa da pol tica publica de sa de representando politicamente os munic pios do Estado uma vez que temos realidades diferentes de uma regi o para outra e agente sabe que procurar pol ticas publicas e fazer pol ticas publicas iguais para todos os munic pios n o d certo e n o vale principalmente no nosso Estado onde as realidades s o totalmente diferentes Ser Integrante da Rede contribuir para melhorar as condu es da pol tica publica de sa de tanto em termos operacionais como do ponto de vista da Repolitiza o e em todos os assuntos referentes condi o do SUS em nossos munic pios a inten o que ela seja ainda mais planejada ao longo do tempo que esta Rede seja mais consistente e que este suporte cada vez mais seja efetivo para os munic pios Destaque se que na an lise aqui realizada observou se que as falas se inserem em discursos muito pr ximos pondo se em destaque os pontos positivos do m todo escolhido para tal exame o qual muito contribuiu para a configura o de uma vis o de conjunto Com rela o primeira quest o o Discurso do Sujeito Coletivo direcio na se para o entendimento de que o processo de troca de soma do v nculo da diversidade ou aceita o do outro como diferente e o reconhecimento deste como parceiro bem como da a
553. ta dos dados recorre se ao Sistema de Informa o sobre Nascidos Vivos SINASC e Declara o de Nascidos Vivos DNV do Minist rio da Sa de a partir dos quais se verifica que 26 31 dos partos ocorridos no munic pio naquele ano foram de gestantes com idade entre dez e dezenove anos Nota se ademais que dessas parturientes a grande maioria era m e solteira e apresentava baixo n vel de escolaridade Constata se ainda que quanto mais jovem a m e maior a possibilidade de nascerem crian as prematuras e com peso inferior a 2 5kg Palavras chave Adolesc ncia Gravidez Gest o 124 Enfermeira vinculada SMS de Nova Brasil ndia MT egressa da Turma I do CGSSS 125 Enfermeira doutora em Enfermagem docente da Faculdade de Enfermagem UFMT orientadora 364 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 365 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Sobre o livro Formato 15 5 cm por 22 5 cm Mancha Gr fica 31 cm por 22 5 cm Tipologias Utilizadas Adobe Caslon Pro 8 10pt Nyala 18pt Papel Offset 90g m miolo e Cart o Supremo 250g m capa 366
554. tas munici pais Pactuadas e Avaliadas do munic pio de Matup nos anos 2002 2003 e 2004 Matup 2005 MENDES Eug nio Vila a Org Distrito Sanit rio O processo social de mu dan as das pr ticas sanit rias do Sistema nico de Sa de S o Paulo Hucitec Abrasco 1994 descentraliza o do Sistema de Servi os de Sa de no Brasil novos ru mos e um outro olhar sobre o n vel local In A organiza o da sa de no n vel local S o Paulo Hucitec 1998 Cap 1 p 17 55 OLIVEIRA Maria Alrenice SIOPS um instrumento de gest o e controle social do SUS Economia da Sa de sustenta o Fortaleza n 14 2004 RODRIGUES NETO Jo o F PEREIRA Eduardo Avelino Projeto Mapeando a Sa de In BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Assist ncia Sa de Se cretaria de Gest o de Investimentos em Sa de Experi ncias Inovadoras no SUS Relatos de Experi ncias Bras lia Minist rio da Sa de 2002 p 437 55 Projeto REFORSUS TOBAR Frederico Como fazer tese em sa de p blica conselhos e id ias para formular projetos e redigir teses e informes de pesquisa Rio de Janeiro FIO CRUZ 2001 UG Maria Alicia et al Descentraliza o e aloca o de recursos no mbito do Sistema nico de Sa de SUS Ci ncia amp Sa de Coletiva Rio de Janeiro v 8 n 2 2003 162 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras CARACTERIZA O DOS ATENDIMENTOS DA OUVIDORIA DO SISTEMA NICO DE SA
555. te de comuni ca o e troca de experi ncias e conhecimentos entre os integrantes dos grupos e desses com o saber popular do ACS As equipes s o compostas no m nimo por um m dico de fam lia um enfermeiro um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunit rios de sa de Neste trabalho objetiva se descrever o cotidiano da atua o profissional dos ACS que comp em as equipes do Programa Sa de da Fam lia PSF em Barra 34 Farmac utica e bioqu mica vinculada ao Programa de Mestrado em Sa de Coletiva UFAC egressa da Turma II do Curso de Gest o de Sistemas e Servi os de Sa de CGSS 35 Enfermeira doutora em Ci ncias docente do Instituto de Sa de Coletiva ISC UFMT 259 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada do Gar as um munic pio de m dio porte do interior do estado de Mato Grosso Na pesquisa desenvolvida foram identificadas as principais atividades executadas por esses trabalhadores junto comunidade e na unidade de sa de local apontan do se algumas dificuldades encontradas na perspectiva dos agentes para o desem penho de suas fun es Este texto re ne portanto subs dios que convergem para a supera o desses problemas 2 Aten o Prim ria Sa de e os ACS Uma das defini es mais conhecidas e abrangentes para a aten o pri m ria sa de APS a formulada pela Organiza o Mundial de Sa de OMS 1978 aten
556. tema nico de Sa de Juruena Aten o B sica Pro grama de Sa de da Fam lia Rural Amaz nia Legal 75 Enfermeira vinculada SMS de Juruena M Tegressa da Turma II do CGSSS 76 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva pesquisadora associada do NDS ISC UFMT orientadora 77 M dico sanitarista e psiquiatra docente do ISC UFMT doutor em Sa de P blica coorientador 340 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras ESTRAT GIA DE SA DE DA FAM LIA RURAL DESAFIOS PARA A GEST O DO ACESSO EM REAS COM BAIXA DENSIDADE DEMOGR FICA Andr ia Carla Ferreira Estelai s Maria Salete Ribeiro O estado de Mato Grosso iniciou o processo de implanta o da Estrat gia Sa de da Fam lia ESF em 1996 como parte de um programa de governo que ob jetivava a descentraliza o e municipaliza o da sa de para garantir a melhoria do acesso da popula o aos servi os disponibilizados por esse setor Por m essa inicia tiva s ganhou impulso em 1999 quando a Secretaria de Estado da Sa de SES propiciou incentivos financeiros e estabeleceu o regime de coopera o t cnica para a constitui o das equipes de trabalho Vale destacar que o Estado apresenta baixa densidade demogr fica e que sua zona rural possui in meras particularidades Em Terra Nova do Norte local de desenvolvimento deste estudo a maior concentra o de pessoas ainda fica no campo perfazendo 60 da popula o do munic pio Logo com vistas a proporci
557. tes uma vez que ha via um profissional indicado para assumi la pela experi ncia acumulada na rea de gest o de servi os e sistemas de sa de mas que embora pertencesse ao quadro 73 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada do ISC n o atendia norma acad mica de ser portador do t tulo de mestre no m nimo Diante disso teve garantida a sua participa o na gest o do curso como membro de um colegiado com um forte papel na condu o dos estudos Nas Turmas I e II a coordena o contava de fato com um grupo gestor do processo o colegiado de curso que sempre se fazia presente e atuante con tando com a participa o de pessoas chaves que se afastaram ainda que parcial mente a partir da Turma III por motivos de qualifica o e outros compromissos vivenciando certo esvaziamento e consequentemente implicando o esmorecimen to da din mica da coordena o mais ampliada e participativa Como alguns informantes relataram outro fator que parece ter contri bu do com essa sens vel altera o na a o do colegiado foi a mudan a no perfil dos coordenadores que no 1 momento do curso constava com um profissional pertencente ao quadro da UFMT e com vasta experi ncia em gest o e forma o de recursos humanos al m do envolvimento com o curso desde a sua primeira reela bora o Sup e se que o pertencimento ao quadro acad mico proporciona maior
558. tica do SUS O financiamento oriundo do MS e sua manuten o ao longo desses cinco anos bem como o espa o aberto gest o municipal decorrente da estrat gia do Polo de Educa o Permanente em Sa de foi determinante para os avan os constru dos e o empoderamento dos gestores municipais de sa de atrav s de seu rg o colegiado o COSEMS MT Ao implementar o Projeto Rede como estrat gia de qualifica o da ges t o participativa com controle social o Conselho vem conseguindo responder s demandas dos munic pios e tem ganhado visibilidade gradativamente conforme evidenciam os dados de ades o dos munic pios dentre os 141 constitutivos do ter rit rio mato grossense em 2004 eram 51 deles n mero esse que em 2009 saltou para 116 contribuintes Ademais estabeleceu se parceria com as institui es formadoras sobretu do a UFMT ISC NDS e a Escola de Sa de P blica da SES MT para a elabora o o planejamento e a execu o conjunta de atividades voltadas para o fortaleci mento da gest o do SUS em Mato Grosso conforme a es realizadas potenciali zadas e disseminadas com a participa o de integrantes da Rede de Apoio ao SUS Nesse contexto observou se intensa mobiliza o e capacita o direcionadas rea da sa de em todo o Estado experi ncia que tem permitido a viv ncia de novas pr ticas integradoras e o empoderamento dos sujeitos coletivos em conson ncia com o pensamento de Fleury e Ouverney 2007 ao obse
559. tico pedag gica compartilhada PERFIL DE ADOLESCENTES GR VIDAS ATENDIDAS EM UNIDADES DE SA DE DE NOVA BRASIL NDIA MATO GROSSO Cl udia Alexandra Cardoso Martins Edir Nei Teixeira Mand A gravidez na adolesc ncia considerada um problema de sa de p blica no Brasil onde um milh o de nascidos vivos a cada ano t m m es com idade en tre dez e dezenove anos O fato apresenta repercuss es igualmente s rias na vida das adolescentes e requer a implementa o de a es sociais e especificamente a disponibiliza o de servi os de sa de voltados tanto para o planejamento familiar quanto para apoi las em suas necessidades Ainda hoje inexiste uma pol tica e pr ticas efetivamente articuladas entre si e convergentes para esse grupo social em particular que inclua o enfrentamento da quest o em toda a sua amplitude No pa s as a es direcionadas para essa popula o ainda s o muito fragmentadas sendo premente que esfor os sejam envidados com esse fim al m da mobiliza o conjunta das reas da Educa o Sa de e Assist ncia Social Neste trabalho atrav s de uma abordagem quantitativo descritiva procura se analisar o perfil das adoles centes que engravidaram e foram acompanhadas em unidades de sa de de Nova Brasil ndia M T em 2004 apontando para os gestores municipais a import ncia da implementa o de projetos que garantam o acesso dessa clientela a servi os e a es de sa de com boa qualidade Para a cole
560. to aos estudos sobre os programas e a sua implementa o VIEIRA DA SILVA 2005 Adota se aqui o entendimento 21 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada de que um programa ou uma interven o corresponde a um conjunto de meios f sicos humanos financeiros e simb licos que inseridos em um contexto espe c fico e em um dado momento se organizam para a produ o de bens ou servi os destinados ao enfrentamento de um determinado problema CONTANDRIO POULOS ez al 1997 Nesse sentido a avalia o produz informa es de natureza formativa ou somativa quando enfoca as etapas e os procedimentos da implementa o ocupan do se com aspectos da forma o e funcionamento de um programa ou pol tica p blica ou quando se refere a etapas posteriores a sua implementa o interessada na efetividade traduzida pelo grau de sucesso em rela o aos resultados pretendidos respectivamente MARTES et al 1999 A avalia o formativa e a somativa n o s o excludentes entre si MAR TES ez al 1999 ao contr rio retroalimentam se articulando se complementar mente como ocorrido nesta pesquisa que aborda o curso em seus distintos tempos de desenvolvimento sendo estes representados pelas duas turmas conclu das I e II e duas em fase de conclus o de monografia III e IV identificando suas ca racter sticas o seu grau de implementa o seus efeitos e a influ ncia do
561. tol gica e imprescindivelmente a garantia de material de consumo em quantidade suficiente para o atendimento BRASIL 2002 3 2 Cobertura dos exames O n mero de exames preventivos do c ncer de colo uterino em Col der entre as mulheres na faixa et ria de 25 a 59 anos na s rie hist rica selecionada configura se conforme os resultados expressos na Tabela 1 Tabela 1 Distribui o em frequ ncia absoluta e porcentagem das coletas de CCO realizadas em Col der de 2005 a 2007 Ano Pe O 2005 1071 24 6 2006 1447 332 2007 1838 422 Total 4356 100 Fonte MATO GROSSO 2008 Como se pode observar a m dia percentual de coletas foi de 33 3 tendo sido gradativo o seu aumento ao longo dos referidos anos Dessa forma esse in cremento pode estar relacionado quest o da melhoria do acolhimento praticado nas unidades de sa de que se constitui em um elemento essencial no atendimento para que se possa intervir positivamente no estado de sa de do indiv duo e da coletividade LIMA 2007 294 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras Esse aumento tamb m pode ser atribu do ao trabalho permanente da ges t o que buscou qualificar a equipe adequa o da estrutura f sica e aquisi o de materiais e ao desenvolvimento de a es educativas enfim a toda a organiza o municipal da sa de Esse incremento pode relacionar se ainda com a recep o e as estrat gias alternativas de acesso das usu
562. tos neste estudo foram al can ados Nesse sentido os resultados apresentados revelam ser baixa a cobertura do preventivo de c ncer do colo uterino n o atingindo as metas estabelecidas pelo Minist rio da Sa de al m de sugerir algumas medidas de enfrentamento dos as pectos impeditivos para o seu alcance a exemplo da operacionaliza o do plane jamento estrat gico situacional como estrat gia de gest o de forma ascendente a desmistifica o de tabus quanto ao exame preventivo por meio de a es educativas a flexibiliza o da agenda para facilitar o acesso a ao exame e a implementa o de um sistema de monitoramento e avalia o das a es pertinentes a essa quest o Apesar da facilidade para a preven o do c ncer de colo uterino quando diagnos ticado precocemente identificou se no per odo em estudo o registro de um bito por c ncer do colo uterino No entanto os resultados demonstram que as coletas de CCO realizadas poca em Col der aumentaram gradativamente fato que pode ser atribu do ao 298 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras trabalho permanente do rg o de gest o que buscou qualificar a equipe adequar a estrutura f sica adquirir materiais al m de desenvolver a es educativas Esse avan o pode relacionar se tamb m ao acolhimento e facilidade do acesso das usu rias ao exame dando se destaque especial para as campanhas de coleta de exames aos s bados em hor rios de at
563. tos subjetivos receberam o mesmo tratamento dispensado aos dados qualitativos supracitados Assim articulando diversos dados de diferentes fontes as dimens es preliminares da investiga o foram revistas em fun o da realidade encontrada e reorganizadas em tr s outras a saber pol tico institucional pedag gico orga nizacional e desempenho do curso Estas dimens es comportam suas respectivas subdimens es cujas categorias foram expressas mais objetivamente por vari veis apreendidas pelas t cnicas e instrumentos adotados buscando a explicita o dos macro e micros processos envolvidos na implementa o da interven o Quadro 3 27 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Na pesquisa de avalia o de implementa o essa flexibilidade oportuna para que a investiga o n o se restrinja verifica o dos resultados esperados e sim para que apreenda aqueles dados que porventura foram engendrados ao longo da sua execu o permitindo a identifica o e a an lise de processos inovadores e efeitos n o previs veis da implementa o A matriz de avalia o apresentada no Quadro 3 consubstancia tais di mens es e seus desdobramentos informando as fontes dos dados e os instrumen tos utilizados no estudo Quadro 3 Plano de an lise Dimens o I pol tico institucional Fontes dos dados Subdimens es Categorias Vari veis AIBC A participa
564. total onze s o contempladas com servi os de sa de bucal representando uma cobertura populacional de 73 56 BARRA DO GAR AS 2004 Atuam na regi o hoje 85 ACS distribu dos nas treze unidades de sa de da fam lia USF existentes dos quais oitenta s o do sexo feminino e apenas cinco do sexo masculino Sessenta deles ou seja a maioria foi admitida atrav s de con curso p blico municipal e os vinte e cinco restantes ainda se vinculam ao trabalho por meio de contratos tempor rios Quanto faixa et ria esses ACS t m em sua maioria entre 36 a 45 anos Tabela 1 Relativamente ao n vel de forma o escolar 75 possuem o segundo grau completo e nenhum deles apresenta escolaridade 263 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada inferior ao 1 grau completo Tabela 1 Tabela 1 Distribui o dos ACS do Programa de Sa de da Fam lia de Barra do Gar as segundo a faixa et ria e o grau de escolaridade em 2006 Faixa et ria n 18 a25 11 12 94 26 a 35 30 35 30 36 a 45 35 41 18 Acima de 45 09 10 58 Total 85 100 Grau de escolaridade n Superior completo 03 353 Superior incompleto 05 5 88 2 grau completo 63 74 12 2 grau incompleto 10 11 77 1 grau completo 04 4 70 Total 85 100 Fonte Secretaria Municipal de Administra o de Barra do Gar as MT 2006 4 Materiais e m todos Este texto consubstancia um estudo qualitativo cujo objeto de i
565. tratar de munic pios de pequeno porte s o reas urbanas novas nas quais est sendo estruturada a rede municipal de sa de al m de geralmente estarem muito distantes da capital o que dificulta a qualifica o e a contrata o dos profissionais qualificados Dos cinco munic pios com popula o entre cinquenta e cem mil habitan tes quatro foram beneficiados com cinco alunos inscritos e dos quatro munic pios com mais de cem mil habitantes tr s foram contemplados com catorze inscri es Proporcionalmente ao n mero de munic pios poss vel que aqueles com popu la o superior a cinquenta mil habitantes sejam os que tiveram maior n mero de alunos inscritos No entanto esse resultado pode estar aqu m das necessidades de profissionais qualificados na gest o municipal considerando se a complexidade e o n mero de unidades da rede nesses locais Essa situa o necessitaria de um diag n stico mais preciso para quantificar e apontar como atender melhor essa realidade Tabela 2 Distribui o dos munic pios de Mato Grosso por n mero de habitantes por munic pios contemplados com vagas e por alunos matriculados no CEGSSS Turma I e Turma II 2007 contemplados pelo por munic pio de Munic pios do Estado segundo a popula o Munic pios Alunos matriculados Habitantes CEGSSS origem n n n at 10 mil 76 53 9 15 19 7 18 25 12 197 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA
566. tre demais membros da equipe de sa de e a comunidade Em termos metodol gicos recorre se pesquisa bibliogr fica contando se com dezes seis publica es que atendem aos crit rios estabelecidos Pela an lise dessas obras verifica se que estudos sobre o ACS ainda s o poucos no meio acad mico embora se perceba um aumento do n mero de produ es a partir de 2006 a maioria delas de autoria de enfermeiros mestres e doutores atuantes na rea da sa de nos estados de S o Paulo e Mato Grosso Por ser o Agente Comunit rio de Sa de um membro fundamental da ESF trabalhos que busquem a compreens o da identidade desse profissional abrangendo as facilidades e dificuldades encontradas no cotidiano de seu trabalho devem ser enfatizados pois poder o subsidiar tomadas de decis es pela pr pria equipe relativamente gest o local e formula o de pol ticas Palavras chave Agente Comunit rio de Sa de Programa de Sa de da Fam lia Aten o B sica da Sa de 84 Historiadora vinculada SES MT egressa da Turma IV do CGSSS 85 Enfermeira mestre em Sa de Coletiva docente da Uni o de Ensino Superior de Diamantino MT orientadora 344 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras CARACTERIZA O DA VIGIL NCIA EM SA DE NO MUNIC PIO DE VERA MATO GROSSO A PARTIR DA NORMA OPERACIONAL B SICA DE 1996 Alcione Maria Nissola Selhorst Ricardo Luis Chagas Neste trabalho caracteriza se a Vigil ncia em Sa
567. tricionista doutora em Sa de P blica docente do ISC UFMT orientadora 317 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada O PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GEST O DAS A ES E SERVI OS DE SA DE NA SECRETARIA DE SA DE DE RONDON POLIS MATO GROSSO Adriana Portela de Oliveira L gia Regina de Oliveira Neste estudo descreve se a estrutura do planejamento global da Secre taria Municipal de Sa de SMS de Rondon polis Mato Grosso com nfase na elabora o do Plano Municipal de Sa de e demais instrumentos de gest o daquele rg o Trata se de uma pesquisa descritiva desenvolvida com base em referenciais bibliogr ficos e na an lise documental especialmente dos princ pios que orientam o processo de descentraliza o o planejamento em sa de o planejamento estrat gico o planejamento estrat gico situacional a gest o da sa de a legisla o referente ao planejamento p blico e os meios utilizados na constitui o desses componentes Os dados foram analisados concomitantemente s constata es acerca da realidade da Secretaria em foco Os resultados sugerem que o planejamento executado pela SMS de Rondon polis se encontra estruturado por m de forma fragmentada e se torizada al m de haver insufici ncia de recursos humanos Embora teoricamente se verifique sintonia entre o or amento a ser disponibilizado para a execu o dos servi os previstos no
568. trodu o O Agente Comunit rio de Sa de ACS reconhecidamente um profis sional importante na organiza o das a es de sa de na promo o do cuidado na conscientiza o da popula o para o autocuidado e na defesa da vida no contexto do Sistema nico de Sa de SUS A cria o do Programa de Agentes Comunit rios de Sa de PACS em 1992 recuperou diversas e diferentes pr ticas no pa s tendo sido a experi ncia desenvolvida no Cear a que mais contribuiu para o desenho da execu o do pro grama em n vel nacional As atribui es dos ACS se encontram definidas desde 1999 destacando se entre outras criar atividades de preven o de doen as e promo o da sa de por meio de a es educativas individuais e coletivas nos domic lios e na comuni dade BRASIL 1999 A situa o atual dos Agentes Comunit rios de Sa de uma preocupa o constante das pol ticas de sa de estabelecidas pelo Minist rio da Sa de em especial aquelas relacionadas gest o do trabalho e forma o dos profissionais envolvidos Alguns autores reconhecem a natureza inovadora do trabalho por eles empreendido bem como a fragilidade de sua identidade e a incipi ncia em sua regulamenta o FERREIRA 2007 A estrat gia Sa de da Fam lia operacionalizada por meio de equipes multiprofissionais instaladas nas unidades b sicas de sa de Nesse programa os trabalhos em equipe s o o elemento chave para a busca permanen
569. tura o do sistema de sa de p blica em Matup MT Atrav s do recorte hist rico contextualiza se como se deu a estrutura o do Sistema de Sa de tendo a mal ria como o problema que impulsionou a cria o de uma estrutura de atendimento de sa de local organizada inicialmente pela co lonizadora do munic pio e posteriormente pelos setores privado e religioso O enfrentamento da doen a no munic pio respondeu de in cio a interes ses espec ficos dos colonizadores deixando mais tarde de ser prioridade da colo niza o quando foi encampado por entidades de car ter religioso e filantr pico associadas aos rg os p blicos Foi esse um per odo de organiza o da sa de mu nicipal a partir das demandas da popula o efetivado de forma eficiente e intuitiva 148 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras pela pr pria comunidade seguindo as proposi es do SUS Com a emancipa o pol tica e administrativa de Matup em julho de 1988 teve inicio o processo de organiza o normativa do munic pio criando se a Secretaria Municipal de Sa de que inclu a o trabalho e o bem estar social bem como leis de cria o do Fundo Municipal de Sa de e do Conselho Municipal de Sa de CMS MATUP 1989 A Secretaria de Sa de contava inicialmente com tr s unidades de sa de sendo uma urbana e duas rurais e trabalhava em parceria com a Superintend ncia de Campanhas SUCAM no diagn stico e tratamento da enfermid
570. turma e um valor efetivamente executado de R 5 686 00 por aluno Tabela 2 Observa se que pequenas parcelas dos recursos captados foram devolvidas 1 1 do total captado inicialmente nas Turmas II e IV devido a falhas na comunica o com a UNISELVA e ao consequente decurso de prazo para o seu processamento segundo os implementadores do curso A coordena o n o sabia que existia esse recurso Identificou o saldo Uniselva n o informou que tinha saldo e a devolveu porque n o dava mais tempo de gastar Foi pouca coisa mas muito triste n a gente devolver recurso sabendo que recurso sempre t o limitado gente faz gin stica pra dar conta dele 14 A dificuldade relatada indicativa da exist ncia de uma margem de im plementa o de melhorias no acompanhamento desse aspecto do processo 39 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada Tabela 2 Valores or ados recursos aditivos rendimentos recursos devolvidos e valores executados em reais do CGSSS por turma e aluno concluinte Valores or ados Valores executados em reais em reais Rendimentos por por aluno Recursos de aplica es Recursos por por aluno Turma turma matriculado aditivos financeiras devolvidos turma concluinte I 128 000 4 537 30 805 es nes 158 805 5 882 H 142 400 4 069 2 716 145 116 5 375 HI 140 420 4 012 2428 4 198 138 649 5 333 IV 140 420 4 01
571. uanto ao local de nascimento a maioria era oriunda de Mato Grosso ou dos demais estados da regi o Centro Oeste 48 5 Os estados da regi o Sudeste e da regi o Sul somados contribu am com um percentual pr ximo ao dos nascidos na regi o Centro Oeste 25 4 e 21 6 respectivamente Tabela 3 Tabela 3 Perfil demogr fico dos alunos do CGSSS Cuiab MT 2004 2009 Categorias n Sexo n 139 Feminino 105 75 Masculino 34 25 Faixa et ria em anos n 134 ooo 22a30 29 21 6 31a40 55 41 0 41250 40 299 Mais de 50 10 7 5 Regi o de nascimento n 134 Centro Oeste 65 48 5 Sudeste 34 254 Sul 29 21 6 Nordeste 5 3 7 Norte 1 0 7 Nota Constru o das autoras 44 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras 5 2 1 2 Perfil da forma o profissional O perfil dos alunos que frequentaram o programa foi analisado quanto rea cursada na gradua o ao tempo decorrido da gradua o at a matr cula no curso regi o geogr fica onde realizou a gradua o p s gradua o cursada an teriormente ao curso rea de p s gradua o cursada tempo decorrido da p s gradua o anterior natureza da institui o que frequentou a gradua o e a p s gradua o anterior Em rela o forma o b sica quatro alunos matriculados no curso pos su am mais de uma gradua o Os formados na rea das Ci ncias Biom dicas pre dominaram entre os demais 51 3 seguidos daqueles com f
572. udos demonstram que dentro de pouco tempo para cada usu rio de informa es operacionais existir o cinco usu rios de infor ma es gerencias ou anal ticas ou seja essa ferramenta ser cada vez mais essencial para fins de gest o e de controle Seus componentes consistem na extra o de dados no armazenamento de dados data warehouse DW e data marts na an lise de informa es on line analytical processing OLAP e na minera o de dados data mining Estes s o essenciais para a composi o e entendimento das ferramentas de BI abordadas neste trabalho investigativo 3 2 1 Data warehouse Surgido no in cio dos anos 90 o processo de data warehousing DW ten do sido proposto como uma solu o para o armazenamento de dados de v rias fon tes na qual hist ria da institui o se mant m dispon vel e acess vel para consultas e an lises MACHADO 2000 Quando um gestor deseja uma informa o que fuja ao padr o conhecido por seus profissionais ou que n o esteja contemplada nos pr prios relat rios do sistema s o muito grandes o tempo e o esfor o necess rios para adquiri la uma vez que v rios sistemas devem ser consultados e os dados resultantes devem ser cruzados Em face dessa complexidade e considerando se que esses sistemas re querem uma nova combina o de instrumentos tecnol gicos de informa o que satisfa am a um conjunto de necessidades e viabilizem a efic cia das a es dos profissionais e gest
573. ue a gente est ofertando n 16 Eu acho que a gente tentou trabalhar o tempo todo n o tirar a discuss o mais te rica da quest o e eu acho que o COSEMS queria algumas res postas mais pr ticas e na hora da monografia tiveram muitos embates entre o encaminhamento entre alguns profissionais do COSEMS que inclusive estavam atuando dentro do curso e da pr pria condu o do curso n Eu acho que n o foi uma quest o trangiiila e acredito que tenha sido essa perspectiva de ser algo muito operacional que era esse o desejo inclusive dos alunos e a gente ter que trabalhar com algo tamb m de cunho te rico de discuss o que n o estavam n simplesmente na instru mentaliza o E que isso ficou evidente na monografia n 111 Ressalta se ainda a diferen a entre o tempo do curso e o tempo de per man ncia dos alunos na gest o do sistema de sa de resultando na perda de contato com o curso devido entre outras situa es desmotiva o decorrente de mudan a de fun o ao desligamento do sistema gestores em cargos comissionados mu dan a de munic pio ou retorno fun o anterior gest o e mudan a de gestor Elementos conjunturais como o envolvimento dos alunos no processo eleitoral campanha pol tica podem tamb m exercer influ ncia quanto a sua parti cipa o e aproveitamento no curso em especial se isso acontecer no momento de elabora o da monografia Trata se pois de fatores intr ns
574. uiab A Lei de Cons rcios P blicos Lei 11 107 de 6 de abril de 2005 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Secretaria de Estado de Sa de Superintend ncia de Aten o Integral Sa de Regionaliza o da Sa de em Mato Grosso Em busca da integralidade da aten o Cuiab SES 2002 336 p ilustradas GRAVELETTO Hist rico do cons rcio Gravata 1988 Dispon vel em lt http www grave letto com br histor htm gt Acesso em 07 ago 2005 GUIMAR ES Lu sa O cons rcio e a gest o descentralizada Bras lia s n 2001 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA IBGE Informa es populacionais 2004 Dispon vel em lt http www ibge gov com br gt Acesso em 01 ago 2005 LAKATOS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade T cnicas de pesquisa planejamento e execu o de pesquisas amostragem e t cnicas de pesquisa elabo ra o an lise e interpreta o de dados S o Paulo Atlas 1999 LIMA Ana Paula Gil de Os cons rcios intermunicipais de sa de e o sistema nico de sa de Disserta o Mestrado em Sa de P blica Departamento de Administra o e Planejamento em Sa de Escola Nacional de Sa de P blica Fun da o Osvaldo Cruz S o Paulo 1998 MENDES Eug nio Vila a Uma agenda para a sa de S o Paulo Hucitec 1996 MENDES Eug nio Vila a Os grandes dilemas do SUS Salvador BA Casa da Qualidade 2001 Tomo II M LLER NETO J lio Strubing Pol ticas de Sa de no Brasil
575. ulada SMS de Lucas do Rio Verde MT egressa da Turma II do CGSSS 8 Enfermeiro mestre em Sa de Coletiva vinculado Secretaria Estadual de Sa de do Estado de Mato Grosso SES M T orientador 309 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada A GEST O DA SA DE EM SERRA NOVA DOURADA MATO GROSSO HIST RICO E AN LISE DE INDICADORES Carla Cec lia Seixas Lopes Valdel rioVenites O in cio do funcionamento do Programa Sa de da Fam lia PSF na regi o do Araguaia Mato Grosso qual pertence o munic pio de Serra Nova Dourada data do ano de 1998 Emancipada no ano 2000 a cidade recebeu a habilita o em Gest o Plena da Aten o B sica sendo lhe indicada a necessidade de implanta o do modelo assistencial vigente em ascens o no per odo em substitui o quele hos pitaloc ntrico e curativista No entanto o acesso aos recursos financeiros dava se mediante o cumprimento de alguns pr requisitos cuja manuten o dependia de o munic pio pactuar metas e cumprir a maioria delas A concretiza o desse modelo de assist ncia aconteceu por ocasi o da VIII Confer ncia Nacional de Sa de que inspirada pelas discuss es levantadas durante a Confer ncia de Alma Ata 1978 estabeleceu os fundamentos da Aten o Prim ria e definiu o arcabou o do que vi ria a ser o Sistema nico de Sa de SUS BRASIL 1988 Nos anos oitenta com o impulso da Reforma Sanit ria
576. unto total dos dados existentes nas secretarias produzido por sistemas diferentes a tarefa de integra o desses dados para produzir uma informa o gerencial extre mamente rdua BRASIL 2004 Esses mesmos sistemas dinamizam a gest o ao facilitar o acompanha mento financeiro administrativo e das pol ticas de sa de ao subsidiar o planeja mento e a programa o de a es e o estabelecimento de prioridades ao monitorar as a es do SUS avaliando o desempenho os processos e o impacto dos servi os ao qualificar as atividades de controle avalia o regula o e auditoria ao facilitar o acesso ao conhecimento ao possibilitar a realiza o de consultas e relat rios sobre informa es em sa de e ao agilizar a troca de informa o com outras esferas do SUS BRASIL 2004 No Brasil o ano de 2003 foi marcante para o debate e a fundamenta o de uma proposta de Pol tica Nacional de Informa o e Inform tica em Sa de Integrado constru o da agenda estrat gica do Governo Federal o Minist rio da Sa de definiu pela elabora o da pol tica de informa o e inform tica em sa de como um de seus objetivos setoriais priorit rios Essa defini o est em sintonia com o contexto internacional que vem destacando a relev ncia de pol ticas e es trat gias setoriais de comunica o e informa o em sa de diante de suas possi 18 Analista de sistemas vinculado Secretaria de Estado da Sa de de Mato Gro
577. uo Por que eu acho que esse o grande desafio Por que o curso n o deve ser individualizado pra conhecimento indivi dualizado Tem que ser para a constru o de uma pr tica coletiva e de uma pr tica institucional Ele tem vamos dizer envolver a institui o e n o pra que eu possa galgar uns pontos no plano de carreira e ganhar um pouquinho mais o meu dinheiro Que sirva pra engrandecer a institui o Que a institui o passa a ser forte passa a incorporar esses novos conceitos novos conhecimentos dentro dos processos pr prios dela Como um curso dirigido gest o ele tem que estar dirigido ges t o n o ao indiv duo E a gest o coletiva E a eu acho que nesse processo de avalia o ele tem atendido muito mais o indiv duo do que o coletivo do que o processo de gest o do que a institui o do que o avan o na sa de a n vel municipal a n vel estadual ou regional 19 84 Elisete Duarte Reni A Barsaglini Organizadoras que esses alunos que sa ram e que tem um potencial muito grande pra estar eles est o sendo muito pouco utilizados sabe E o objetivo era que assim hoje vamos discutir regionaliza o l nos colegiados de gest o l em cada Regional essas pessoas poderiam estar contribuindo porque eles tem condi es de contribuir e discutir os problemas da regi o tentar buscar alternativas propor alternativas sabe Fazer um link en tre os demais mesmo co
578. upo focal os m dicos e enfermeiros tomam conhecimento do estado de sa de dos enfermos que recebem tratamento cont nuo atrav s de relat rios orais feitos pelos ACS o que se torna um instrumento de aux lio ao monitoramento dos casos Muitos m dicos nos perguntam sobre o estado de sa de ou sobre o andamento do tratamento de um determinado pa ciente 17 a enfermeira quer saber tudo o que est acontecendo na rea 13 Embora isso pare a n o estar t o expl cito para os agentes suas falas indi cam que eles s o encarados como pau para toda obra pelos membros da equipe de sa de principalmente os profissionais com n vel superior de ensino Na realidade os ACS s o informalmente responsabilizados tanto para substituir um agente ad ministrativo no caso de uma falta eventual quanto para realizar os mais diversos servi os inclusive de limpeza da unidade Fazemos de tudo inclusive servi os gerais De vez em quando a gente se re ne para providenciar uma faxina dentro da unidade gente precisa trabalhar em equipe se est faltando algu m dos servi os gerais ou da parte administrativa a gente vai e substitui 13 Todos os dias fica um agente de plant o no hor rio de almo o gente faz revezamento para que a unidade nunca fique sem gente 15 A gente sempre cobre o servi o de algu m que falta na equipe j auxilia mos at o dentista 15 As atividades de apoio do ACS a sua equipe em rotin
579. urbano todas as quinze destinavam o lixo produzido para a coleta regular efetuada pelo rg o municipal competente representando mais da metade do total dos 27 estabelecimentos de ensino inspe cionados pela Vigil ncia Sanit ria no ano de 2008 Isso indica que o servi o de coleta de lixo atendia s necessidades da popula o com regularidade e frequ ncia adequadas Gr fico 3 Destina o final do lixo nas escolas inspecionadas no munic pio de Col der M T no ano de 2008 E queimado H enterrado i i coleta regular 1 T T 1 Municipal Estadual Particular quantidade de escolas O e N w A A Q N Esfera de Gest o Fonte Relat rio de Inspe es da Visa Municipal COL DER 2008 3 4 Destina o Final de Esgotos Analisando as informa es dos relat rios t cnicos das escolas instaladas na rea urbana e rural do munic pio de Col der verifica se que 22 faziam uso de fossa sumidouro quatro de fossa s ptica e apenas 1 estava ligada rede coletora de esgotos Gr fico 4 Neste ltimo caso a rede era interligada Esta o de Trata mento de Esgotos em funcionamento desde outubro de 2008 e atendendo a 48 da rea urbana cobertura essa que contemplava a localiza o de todas as escolas locais Como as inspe es eram realizadas ao longo de todo o ano e as liga es a rede coletora de esgotos tiveram in cio no m s de outubro esperava se que essa situa o fosse revertida no ano de 2009 a partir da
580. vidade identificando o ACS como um trabalhador que atua nos campos de interface da sa de quais sejam a assist ncia social a educa o e o meio ambiente Na vis o do Minist rio da Sa de a compet ncia profissional a ca pacidade de enfrentar situa es e acontecimentos pr prios de um campo profis sional com iniciativa e responsabilidade segundo uma intelig ncia pr tica sobre o que est ocorrendo e com capacidade para coordenar se com outros atores na mobiliza o de suas capacidades BRASIL 2006 Essa concep o implica a determina o no documento oficial de uma s rie de capacidades a ser demonstrada pelo ACS iniciativa responsabilidade auto nomia intelig ncia pr tica e a coordena o com outros atores nas situa es singu lares e espec ficas da sua atua o O desenvolvimento de tais capacidades mostra se desafiador para qualquer categoria profissional Al m das atribui es imputadas a todos os profissionais da equipe a Por taria 648 2006 institui aquelas espec ficas dos ACS cabendo ao gestor municipal ampli las de acordo com as particularidades locais Entre elas destacam se I desenvolver a es que busquem a integra o entre a equipe de sa de e a popu la o adscrita II trabalhar com a adscri o de fam lias em base geogr fica definida a micro rea III estar em contato permanente com as fam lias desenvolvendo a es educati vas IV cadastrar todas as pessoa
581. xecu o or ament ria da sa de no munic pio de Acorizal entre 2000 e 2004 2000 2001 2002 2003 2004 1 692 433 59 1 763 283 73 2 102 292 23 2 283 969 06 2 346 584 30 Receita total vincul vel do munic pio Transfer ncia da Uni o 44 213 321 69 225 866 20 218 385 80 Transfer ncia do Estado O 45 760 80 54 699 30 61 660 80 Despesa total com sa de 407 723 38 466 347 68 496 090 01 620 815 65 671 876 3 Despesas com recursos 3009967 288 427 51 2791683 380 176 22 453490 5 pr prios em sa de R Fonte Brasil Datasus Siops 2006 O munic pio vem aumentando o percentual de aplica o de recursos pr prios de acordo com o descrito na Tabela 1 com percentuais superiores em rela o ao m nimo estabelecido pela Emenda Constitucional n 29 00 com exce o em 2002 O aumento da aplica o de recurso coincidiu com a implanta o da pri meira equipe do Programa Sa de da Fam lia PSF e a implanta o do Programa de Agentes Comunit rios de Sa de PACS tendo o munic pio contratado dez agentes comunit rios de sa de do PSF e um agente comunit rio de sa de para o Programa de Agente Comunit rio de Assentamento Rural PASCAR al m de investimentos para a aquisi o de materiais equipamentos e adequa es de estru turas f sicas em conson ncia com os crit rios de implanta o do PSF Tabela 1 Hist rico do percentual m nimo e aplicado pelo munic pio de acordo com a EC 29 2000 a 2004
582. xperi ncia de vida e n o encaran do o envelhecimento como uma lei naturalmente imposta ao ser humano Nesta pesquisa busca se descrever o processo de envelhecimento e os dispositivos legais que asseguram aos avan ados em anos a conquista de uma vida independente e aut noma e dessa forma evitam asilamento o isolamento e o abandono Tra a se um breve panorama sobre o envelhecimento demogr fico no pa s englobando se os aspectos socioecon micos que permeiam essa fase da vida ilustrados com dados e proje es do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE e do Banco de Dados do Sistema nico de Sa de DATASUS 2000 2003 2008 Em ter mos metodol gicos trata se de um estudo de cunho bibliogr fico e documental com destaque para os textos referentes Pol tica Nacional do Idoso e ao Estatuto do Idoso e Pol tica Nacional de Sa de da Pessoa Idosa al m de legisla es que 118 Historiadora vinculada SMS de Guiratinga MT egressa da Turma IV do CGSSS 119 Assistente social mestre em Sa de Coletiva vinculada SES MT orientadora 361 A FORMA O DOS GESTORES MUNICIPAIS DE SA DE uma experi ncia pol tico pedag gica compartilhada marcam presen a na defesa dos direitos desse segmento social no Brasil Discorre se tamb m sobre os aspectos da sa de associados de uma pol tica que assegura o envelhecimento saud vel e ativo a exemplo da preserva o da autonomia e da independ ncia do idoso
583. za o do sistema como a constru o de unidades b sicas de sa de e do pronto socorro municipal hoje denominado Hospital Municipal Roosevelt Figueiredo Lira No munic pio Como j dito 70 da popula o coberta pelo Programa Sa de da Fam lia O SUS municipal est habilitado na Gest o Plena da Aten o B sica e integra o Cons rcio Intermunicipal de Sa de do M dio Norte Mato grossense Neste estudo foram utilizados dados prim rios relativos aos registros dos atendimentos efetuados pelo pronto socorro do hospital durante o per odo com preendido entre 20 08 2008 e 20 09 2008 ou seja por trinta dias As vari veis selecionadas referentes ao atendimento incluem o tipo de atendimento realizado se de urg ncia ou eletivo o hor rio e a proced ncia do usu rio Quanto a estes l timos aspectos buscou se diferenciar os atendimentos provenientes das reas com a cobertura do PSF daqueles oriundos das reas n o cobertas Os dados foram processados atrav s do software Excel da Microsoft e organizados em planilhas possibilitando a elabora o das tabelas 4 Resultados e discuss o Conforme demonstra a Tabela 2 o pronto socorro do Hospital Municipal de Barra do Bugres realizou no per odo analisado 2 315 atendimentos cuja an lise demonstrou que 437 18 9 foram considerados atendimentos de emerg n cia enquanto os demais 1 878 81 1 foram avaliados como consultas eletivas que deveriam portanto ter sido rea

Parte 1 - Observa RH

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