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ações de promoção do aleitamento materno na atenção básica no

1. E IC4 O servi o de refer ncia ajudaria pois a equipe da UBS 6 sobrecarregada t ICS Seria um suporte para as m es para os beb s e ajudaria a divulgar o 41 aleitamento bg IC6 0 servi o iria favorecer popula o pois o deslocamento para Belo Horizonte para acompanhamento dif cil 6 l IC7 0 servi o poderia atender nas UBS oferecendo capacita o para a 9 equipe e palestras educativas 4 IC8 Deveria orientar sobre a coleta e 12 armazenamento de leite humano z Um servi o de referencia para o AM seria um suporte para as m es para os beb s e ajudaria a divulgar o aleitamento conforme IC5 ideia central que atingiu 41 das inten es dos sujeitos Complementando a IC8 mostra que o servi o iria favorecer a popula o pois o deslocamento para Belo Horizonte para acompanhamento dif cil e oneroso acrescentar amos Al m do suporte oferecido n o sair da pr pria rea e n o gastar com idas e vindas facilitam a vida da mulher que amamenta importante frisar que estes servi os devem contudo superar a velha ideia de encaminhamento e de refer ncia e contra refer ncia 241 tornando poss vel o v nculo terap utico entre usu rios e profissionais e com isso o atendimento fica mais pr ximo do usu rio e das equipes que o conhecem h mais tempo BRASIL 2004a O servi o de refer ncia seria um servi o de suporte para a UBS IC2
2. extremamente importante a m e e o beb estarem preparados para o desmame e o desmame abrupto deve ser desencorajado O profissional de sa de deve estar preparado para orientar e apoiar a m e e a crian a neste momento t o delicado auxiliando as no processo Para tanto deve se observar alguns pontos relevantes tais como a seguran a da m e e a compreens o de que esse processo pode ser lento exigindo paci ncia caso a crian a n o esteja pronta para o desmame Com isso ela precisa ser flex vel e manter se pr xima crian a apoiando a e principalmente quando ocorrem mudan as significativas na vida ou rotina da crian a como por exemplo separa es obter controle de esf ncter O desmame deve acontecer de forma gradual retirando uma mamada do dia a cada 1 2 semanas BRASIL 2009a Al m do cuidado com a crian a a m e tamb m necessita ser ouvida pois ela pode apresentar sentimentos contradit rios como raiva depress o paz tristeza culpa e 208 luto pela perda da amamenta o e pelas altera es hormonais e f sicas decorrentes do desmame BRASIL 2009a SONEGO et al 2004 A introdu o da alimenta o complementar deve iniciar aos seis meses de idade da crian a momento em que o leite materno sozinho n o capaz de suprir todas as necessidades nutricionais da crian a Assim como a orienta o acerca do AM deve ser realizada em uma linguagem comum entre todos os profissionais que comp em a equipe
3. sendo gratuito e saud vel Olha eh um forte aliado no conv vio da m e com o filho Porque o beb sai da barriga da m e porque ele t num fase de adapta o e ele t estranhando todo mundo aqui fora ent o ele tem que t se adaptando ao mundo fora da barriga da m e onde ele tinha tudo E a en a m e quando ela t amamentando ela tem mais proximidade com seu filho ali ela ele sente o carinho da m e com ele Porque ele fica muito tempo ele fica at mais de meia hora mamando ent o muito tempo que ele fica ali no colo Quando na mamadeia n o Toma a mamadeira arrotou p s de volta na cama Ent o assim essa conviv ncia com a m e mais frequente quando se mama ao peito mesmo E15 1 Aumenta o v nculo entre m e e filho 2 O aleitamento auxilia o beb a se adaptar vida extrauterina 115 Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos profissionais de sa de Eh tem grande import ncia a pessoa eh fazer n voc fala aleitamento materno a pessoa t fazendo como chama eh um pr natal correto n Assim muito importante risos As pessoas eh tem uma oportunidade n de tar n a oportunidade assim dever n da pessoa t fazendo pr natal corretamente n Pra t evitando certas coisas Certas doen as essas coisas n Que pode t acontecendo durante a gravidez ou depois tamb m depois que o nen m nasce algumas d vid
4. 41 11 6 26 7 4 131 37 1 2 0 6 153 43 3 98 27 7 254 72 0 1 0 3 178 50 4 174 49 3 1 0 3 37 10 5 315 89 2 1 0 3 76 Tabela 3 Alimenta o da crian a nas ltimas 24 horas Tomou refrigerante Sim 37 10 5 N o 315 89 2 N o sabe O 0 0 Sem informa o 1 0 3 Tomou caf Sim 33 9 3 N o 320 90 7 N o sabe O 0 0 Recebeu alimento ado ado com a car Sim 138 39 1 N o 215 60 9 N o sabe O 0 0 Comeu bolacha ou salgadinho Sim 124 35 1 N o 228 64 6 N o sabe 1 0 3 Tomou ou comeu outros alimentos Sim 76 21 5 N o 276 78 2 N o sabe 1 0 3 Usou mamadeira ou chuquinha Sim 230 65 2 N o 123 34 8 N o sabe O 0 0 Usou chupeta Sim 180 51 0 N o 173 49 0 N o sabe O 0 0 Tabela 4 Dados referentes ao nascimento da crian a Hospital que a crian a nasceu HSJT 66 18 7 Odete Valadares 20 5 7 Odilon Behrens 25 7 1 Otaviano Neves 10 2 8 Risoleta Neves 78 22 1 Sofia Feldman 56 15 9 Unimed 27 7 6 Outros 71 20 1 Munic pio que a crian a nasceu Belo Horizonte 269 76 2 Ribeir o das Neves 69 19 5 Outros 13 3 7 Sem informa o 2 0 6 11 Tabela 4 Dados referentes ao nascimento da crian a Tipo de parto Normal F rcepes Ces reo N o sabe Sem informa o Peso ao nascer At 2500 Mais que 2500 N o sabe A crian a mamou na primeira hora de vida Sim N o N o sabe Sem informa
5. o SUS Sistema nico de Sa de TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido UBR Unidade B sica de Refer ncia UBS Unidade B sica de Sa de UNICEF Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia LISTA DE ILUSTRA ES FIGURAS Figura 1 Componentes da Pol tica Brasileira de Promo o Prote o e Apoio ao Aleitamento Materno e reeeeeariea Figura 2 Espiral de complexidade construtiva da intersetorialidade Figura 3 A grande equipe do Aleitamento Materno Figura 4 Cartaz da Semana Mundial da Amamenta o Figura 5 Inova o na SA AG ses cosas sondas tan are aaa nEia isa antas Adap aauad ad De QUADROS Quadro 1 Classifica o do AME pela Organiza o Mundial de Sa de Quadro 2 As diferentes interpreta es da Aten o Prim ria Quadro 3 Esquema alimentar para crian as n o amamentadas Quadro 4 O motivo que levou os profissionais de sa de a amamentar os seus filho Ribeir o das Neves 2012 einer Quadro 5 O in cio e o motivo do desmame dos filhos dos profissionais d sa de nnan E E OR a DDS E A RE aana Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos profissionais de Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a
6. o Permanente em Sa de deve atender aos princ pios da APS valorizando a comunidade promovendo mudan a de paradigma dos trabalhadores e levando a problematiza o da realidade vivenciada pelo profissional e pela comunidade A Educa o Permanente em Sa de visa portanto promover intera o cont nua entre os trabalhadores e gestores problematizando a realidade com a intencionalidade de se alcan ar uma educa o cr tico reflexiva que compreende o aprender como um processo integrado din mico reflexivo solid rio e o aprendiz construtor de novos conhecimentos Para materialidade desse processo imperativo que se questione e reflita acerca da realidade concreta e o profissional de sa de se torne um ser cr tico e se reconhe a um ser inacabado que tem autonomia e identidade BRASIL 2011a p 08 Portanto o trabalhador da sa de nesse momento ator e sujeito do objeto do conhecimento O tratamento igualit rio respeitoso e solid rio entre aquele que ensina e aquele que aprende deve iniciar a reformula o do modelo assistencial ao reformular a metodologia de ensino Neste sentido quem forma se forma e re forma ao formar e quem formado forma se e forma ao ser formado FREIRE 1996 p 23 nessa configura o que a promo o de sa de se alicer a Ao modificar a percep o do trabalhador de sa de este atuando como educador em sa de transformar tamb m a popula o atendida ao o
7. porque a gente v que traz muito benef cio tanto pra m e quanto pro filho E como profissional pra educar mesmo a que a gente tem que incentivar mesmo porque geralmente ainda mais que as m es que est o vindo agora s o tudo adolescentes preocupadas com o corpo e que n o tem consci ncia n Do que pode t ajudando e beneficiando a ela mesmo n Tipo assim quest o da sa de do nen m sa de dela mesma que vai beneficiar a quest o de voltar o corpo normal mais r pido essa quest o toda Ent o muito importante E5 4 Amamentar importante Ajuda a m e a retornar com o peso pr gestacional mais r pido O profissional de sa de deve educar e estimular a m e a amamentar principalmente as m es adolescentes que n o tem consci ncia da import ncia do aleitamento Promove a sa de do beb 111 Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos profissionais de sa de Cria v nculo e n o tem nada melhor do que depois que voc tem aquela sensa o de vazio que fica quando voc passa pelo parto do que voc ter a crian a nos bra os e sentir ela bem pertinho de voc Isso muito gratificante voc saber que voc t criando ali uma vida atrav s de voc Saiu de dentro de voc mas ainda continua ali dependente pertinho da gente e uma forma de manter essa proximidade a amamenta o E saber tamb m que vai evitar doen as que vai evitar que ele tenha gastroenter
8. 278 Voc poder entrar em contato com os pesquisadores a qualquer momento que lhe convier ou com o Comit de tica em Pesquisa do CEP UNA Meire Rafaela dos Santos Gon alves Telefone 31 92226877 Matilde Meire Miranda Cadete Telefones 31 32620861 31 3409687 31 99728033 UNA R Guajajaras 175 Centro cephumanos una br Telefones 3508 913 3508 9108 Termo de consentimento Eu ap s ter lido este termo de consentimento e esclarecido minhas d vidas concordo em participar da pesquisa An lise das A es de Promo o do Aleitamento Materno na Aten o B sica no Munic pio de Ribeir o das Neves uma vez que fui devidamente orientado a sobre a finalidade e objetivo do estudo bem como da utiliza o dos dados exclusivamente para fins acad micos e cient ficos sendo que meu nome ser mantido em sigilo Assinatura do profissional Assinatura do pesquisador mestrando Data 279 ANEXO A Question rio Estruturado rea de Sa de da Cran ae Aleitamento Materno DAPES SAS MINIST RIO DA SA DE PESQUISA NACIONAL SOBRE PR TICAS ALIMENTARES NO PRIMEIRO ANO DE VD A 2008 PN PREENCAIMENTO EXCLUSIVO DO SUPERVISOR DE CAMPO Olbata 02 ENTREVISTADOR 03F MunIC PIO 04 UF 05LocaL DE VACINA O O6 Area 10 Urbana 20 Rural 07 DATA DE NASCIMENTO DESTA CRIAN A 4 Anote da Cademeta de Sa de da Crian a LO Sim 20 Nio O A SENHORA PODE ME DIZER QUAIS ALIMENTOS ESTA CRIAN
9. A mulher deve ter o desejo para amamentar A condi o financeira prec ria a alimenta o ruim da m e e a falta de produ o de leite interferem no aleitamento Ah t A m e quando ela quer amamentar transparente Entendeu transparente assim como eu acho que fui entendeu N o eu vou amamentar e vou insistir vai vou deixar chorar um pouquinho vai doer em mim ver meu beb chorar porque n Meu bebezinho ali chorar e tudo mas eu vou insistir porque vai chegar uma hora que ele vai pegar u A a gente v a insist ncia n O amor tamb m Agora quando tem uma interfer ncia da fam lia a gente percebe tamb m a eles vem at acompanhando a pessoa na unidade vai pra sala de vacina junto e fica n o N o pode deixar chorar n o que fica com d e tudo e j quer isso mesmo orientar vai comprar leite e tal A uma vez que deu o leite e o beb parou de chorar eles acham que resolveu o problema mas na verdade pode ser o in cio de um problema Porque um bebezinho n n o tem essa imunidade ainda ent o precisa do leite materno mesmo Ali tem tudo tem gua tem tudo n tudo que o beb precisa t ali A a gente v isso n essa diferen a por a E11 Quando a mulher quer amamentar transparente percept vel quando a fam lia interfere no aleitamento Introduzir o complemento pode ser o in cio de outro problema 128 Quadro 7 A
10. As express es chave dos discursos mostram que os sujeitos das UBS s pesquisadas contemplam as orienta es contidas nos itens 1 2 3 4 5 6 10 e 11 propostas pelo Minist rio da Sa de Em contrapartida inclui uma orienta o n o preconizada por este Minist rio no momento da promo o do aleitamento materno que a introdu o de outros alimentos Percebe se que as orienta es est o aqu m do prescrito pelo Minist rio da Sa de considerando a abordagem qualitativa como esta orienta o est sendo repassada e quantitativamente n o contempla todos os temas elencados para a promo o do AM H tamb m uma diverg ncia nas orienta es oferecidas pelos profissionais de sa de acerca do AM conforme descrito na IC7 O aleitamento materno deve ser exclusivo at os seis meses de idade sendo avaliado o peso da crian a neste per odo A manuten o ap s este per odo fica entre o que a mulher consegue at um ano ou at dois anos 176 Ofertar nutriz e sua fam lia orienta es divergentes fragiliza a rela o de confian a na equipe de sa de colocando em risco a manuten o do AM A orienta o do Minist rio da Sa de e da Organiza o Mundial de Sa de que o aleitamento materno deve ser exclusivo sendo compreendido como a ingest o de leite materno atrav s da suc o ou ordenha exclusivamente sem adi o de outros l quidos ou s lidos na dieta da crian a com exce o da ingest o de med
11. CAMPOS Maryane Oliveira NETO Jo o Fel cio Rodrigues Qualidade de vida um instrumento para promo o de sa de Rev Baiana de Sa de P blica v 32 n 2 p 232 240 2008 CARDOSO C ntia Garcia HENNINGTON lida Azevedo Trabalho em equipe e reuni es multiprofissionais de sa de uma constru o espera pelos sujeitos da mudan a Rev Trabalho educa o e Sa de v 9 supl 1 p 85 112 2011 CARRASCOZA Karina Camilo et al Determinantes do abandono do aleitamento materno exclusivo em crian as assistidas por programa interdisciplinar de promo o amamenta o Ci ncia amp Sa de Coletiva v 16 n 10 p 4139 46 2011 CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 CASTRO Carolina Melo et al O estabelecimento do v nculo m e rec m nascido percep es maternas da equipe de enfermagem Rev de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro v 2 n 1 p 67 77 2012 CICONI Rita de C ssia Ver ssimo VEN NCIO Sonia Isoyama ESCUDER Maria Mercedes L Avalia o dos conhecimentos de equipes do Programa de Sa de da Fam lia sobre o manejo do aleitamento materno em um munic pio da regi o 265 metropolitana de S o Paulo Rev Bras Sa de Materno Infantil v 4 n 2 p 193 202 2004 CORR A Edilson Jos VASCONCELOS Mara SOUZA Maria Suzana de Lemos Inicia o Metodologia Textos cient ficos Belo Horizonte
12. Cadernos de Pesquisa n 114 p 225 233 2001 269 METRING Roberte Ara jo Pesquisas Cient ficas planejamento para Iniciantes Curitiba Ed Juru 2 reimpress o 2011 MINAS GERAIS Manual de Mobiliza o Social Viva Vida Programa de Redu o da Mortalidade Infantil e Materna 2007 MINAS GERAIS Canal Minas Sa de Secretaria de Estado de Sa de de Minas Gerais Curso de Extens o Aleitamento Materno em Rede Unidade 3 Acolhimento em Aleitamento Materno e Manejo da Amamenta o Belo Horizonte Minas Gerais novembro 2012a MINAS GERAIS Curso de Extens o Aleitamento Materno em Rede Unidade 5 Efeitos da amamenta o sobre o sistema estomatogn tico manuten o do aleitamento materno e desmame Belo Horizonte Minas Gerais dezembro 2012b MONTE Cristina M G GIUGLIANI Elsa R J Recomenda es para alimenta o complementar da crian a em aleitamento materno Jornal de Pediatria v 80 supl 5 p 8131 8142 2004 MORAIS Ana M rcia Bustamante de et al Viv ncia da amamenta o por trabalhadoras de uma ind stria t xtil do Estado do Cear Brasil Rev Brasileira de Enfermagem v 64 n 1 p 66 71 Bras lia 2011 MOURA Erly Catarina de Nutri o In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 NARCHI N dia Zanon et al Vari veis que influenciam a manuten o do aleitamento materno exclusivo
13. como se fosse um costume mesmo essa coisa de amamentar naquele momento e eu achava bonito E1 IC 3 Os benef cios para a m e e para o beb do aleitamento O aleitamento materno possibilita criar v nculos a sa de a intelig ncia do beb s o fatores assim que me estimularam bastante a amamentar Sem contar na praticidade n bem pr tico porque era o mais saud vel pra ele e eu dou assim com o maior prazer Muito bom Saber da import ncia do leite materno pras crian as pro benef cio deles mesmo E da gente tamb m n Emagrece mais r pido volta pro corpo O benef cio pra gente tamb m E6 E8 E11 E13 IC4 A import ncia da conscientiza o e est mulo da m e para amamentar A import ncia mesmo que antes eu n o tinha muito ju zo n o N o tinha muito esclarecimento a respeito da import ncia do aleitamento materno e agora n o eu t mais esclarecida mesmo por t na rea tamb m Eu ainda tava meio imatura e n o tive uma orienta o adequada quanto a amamenta o A eu tive mastite tive muita febre e ela teve que tomar mamadeira porque ela mesma come ou a rejeitar o peito porque o peito tava muito cheio n o tinha bico porque eu n o fui orientada na gravidez as quest es da amamenta o mesmo Foram as orienta es do pr natal durante o grupo de gestante e a import ncia n da amamenta o at os seis meses 99 que me levaram a amamentar Ent o esse curso de gestante hoje ele me le
14. depois que est com mais de um ano que a gente fala que j pode comida que todo mundo come mas com menos condimento fica fazendo mistureba mistura batata mistura cenoura mistura um monte de legumes e faz a sopa E eu tenho explicado que isso n o funciona muito bem n o A crian a n o consegue definir o paladar n Que come tudo misturado O ideal que se fez batata batata Se fez nhame nhame n o fazer esta mistura E1 E2 E4 E5 E6 E14 E15 E17 E18 206 Gr fico 12 Orienta es sobre o desmame realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 E IC1 O desmame acontece naturalmente medida que se introduz outros alimentos s vezes a m e deve evitar o filho tendo cuidado para ele n o se sentir desprezado 23 x E IC2 Alguns profissionais n o realizam orienta o para o desmame ou para a 14 introdu o de outros alimentos m IC3 Para a mulher ser orientada sobre o desmame ela encaminhada 4 para o enfermeiro m dico ou pediatra BICA4 A introdu o de outros alimentos feita de acordo com a condi o da m e e inicia no quinto ou sexto m s de vida ou de acordo com a 20 solicita o da m e O desmame deve acontecer quando a crian a tiver um ano E IC5 As orienta es s o realizadas de acordo com o Minist rio
15. e a manuten o do AME nos primeiros seis meses de vida da crian a 86 O Rec m Nascido RN de baixo peso pode apresentar dificuldade de pega e suc o pois a alimenta o deste neonato envolve os aspectos f sicos neurol gicos desenvolvimento de coordena o da suc o afetivo cognitivo e emocional O conjunto destes aspectos visa desde o aporte nutricional necess rio para o bom crescimento e desenvolvimento at ao aporte afetivo necess rio para o desenvolvimento social e emocional do beb BRASIL 20119 Os neonatos que apresentam peso 2 2 000 gr e lt 2 500gr s o classificados como de m dio risco ao nascer e aqueles que apresentam peso lt 2 000 gr s o classificadas como de alto risco ao nascer de acordo com o Manual Aten o Integral s Doen as Prevalentes na Inf ncia AIDPI Neonatal BRASIL 2012 necessitando de acompanhamento m dico em um servi o especializado No estado de Minas Gerais a avalia o especializada realizada pelo Centro Viva Vida de Refer ncia Secund ria CVVRS um programa de Redu o da Mortalidade Materna e Infantil avaliando e acompanhando a crian a e a m e em diversas situa es de risco MINAS GERAIS 2007 No presente estudo n o houve correla o entre as vari veis aleitamento materno e peso ao nascer ao contr rio do estudo de Torres et al 2012 que na popula o analisada todas as crian as que nasceram abaixo do peso n o estavam em AME Diante do exposto
16. natal A dor normal no in cio do aleitamento As orienta es s o baseadas nas d vidas das mulheres Olha eu explico que quando beb n o n o quando a m e d de mamar e n o alterna o seio um per odo enche mais que o outro ent o assim costuma dar febre quando o leite n o sugado totalmente d febre d nguas E explico que se o leite empedrar no peito vai ter que ir pro hospital vai ter que fazer drenagem o filho vai ter que ficar na m o dos outros Ent o assim bem complicado essa quest o de n o amamentar e as consequ ncias que isso d ao seio porque eh al m da febre da ngua assim tem como a gente t com aquele seio pesado dolorido n a oriento tamb m a usar suti acha mais f cil dar de mamar com o peito despencando mas n o bem assim N Porque quando a mulher acaba de ter nen o seio fica muito cheio a for a a coluna d i o seio Ent o eu sempre oriento a usar suti mesmo que elas reclamem que mais f cil ficar com seio sem suti E15 A mastite ocorre porque a mulher n o alterna o seio durante o aleitamento e o leite n o sugado totalmente Quando ocorre ingurgitamento a mulher fica hospitalizada tem que realizar drenagem e fica longe do filho Orienta a utilizar suti para o seio n o ficar pesado e dolorido 186 Quadro 10 Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades
17. o Ap s o nascimento a crian a teve alta com 24 horas 48 horas At 5 dias 6 dias ou mais n o sabe sem informa o 235 66 6 90 25 5 26 7 4 2 0 6 Tabela 5 Alimenta o da crian a no primeiro dia no domic lio No primeiro dia em casa mamou no peito Sim N o N o sabe Sem informa o No primeiro dia em casa tomou outro leite Sim N o N o sabe Sem informa o No primeiro dia em casa tomou gua Sim N o N o sabe Sem informa o No primeiro dia em casa tomou ch Sim N o N o sabe Sem informa o Tabela 6 Dados da m e da crian a M e da crian a Sim N o Esta crian a o primeiro filho Sim N o Sem informa o Qual idade da senhora m e At 15 anos 16 a 20 anos 21 a 25 anos 26 a 29 anos 30 a 34 anos Acima de 35 anos Sem informa o Qual a ltima s rie que cursou com aprova o 1 ao 4 ensino fundamental 5 ao 9 ensino fundamental Fundamental completo Ensino m dio incompleto Ensino m dio completo Superior incompleto Superior completo Sem informa o Sobre o trabalho no momento a senhora Est trabalhando fora N o est trabalhando fora Licen a de maternidade Sem informa o Consulta de rotina Conv nio ou particular Rede p blica N o sabe n o faz Sem informa o 78 310 87 8 43 12 2 149 42 2 159 45 0 2 0 6 a o 2 Tabela 7 Aleitamento exclusivo aos seis meses de vida
18. o das atividades educativas prejudicam o desenvolvimento destas a es devemos tamb m considerar que locais e situa es perfeitas n o existem Portanto cada UBS deve trabalhar dentro das suas limita es e realizar a educa o em sa de transcendendo as suas dificuldades Tamez 2010 sugere que os grupos de gestante com o tema de AM devem ser realizados no terceiro trimestre em dois encontros de duas horas cada com a presen a de familiares e principalmente do companheiro da gestante Refor a ainda que os grupos devem seguir o m todo de participa o ativa e que n o deve exceder 16 participantes Ao discorrerem sobre a pr pria capacita o treinamento ou curso em AM e seu tempo de dura o 94 dos profissionais de sa de responderam que n o participaram e apenas um dos 18 sujeitos j fez alguma capacita o Surge diante dessa situa o a pergunta como capacitar o outro se n o fui capacitado para tal Os profissionais de sa de geralmente apresentam conhecimentos divergentes do AM Tal dado tamb m foi identificado por Ciconi et al 2004 Estes observaram que o enfermeiro o profissional mais capacitado corroborado tamb m por Caldeira et al 2007 e consideram isto preocupante pois os m dicos exercem maior influ ncia sobre a popula o e principalmente sobre os ACS s que s o considerados como um elo de liga o entre a UBS e a comunidade Caldeira et al 2007 identificaram que os m dicos apresen
19. vai t ali apresentando alergia algum desconforto intestinal porque j t sendo introduzindo outros alimentos que uma vez ela orientada por esse servi o poderia t diminuindo ou n o ter esse tipo de problema Se ela tivesse orientada que o aleitamento materno se ela tem leite t saindo pra trabalhar e o nen m pode t amamentado do mesmo jeito ele n o vai ter aquele contato direto com ela mas ele vai t tomando o leite porque uma ou outra que vem a gente orienta mas se tivesse um servi o assim seria uma referencia acho que iria abordar mais o n mero de gestante Acho que ia ser mais divulgado mais E11 O munic pio economizaria a longo prazo pois as crian as aleitadas n o adoecem com frequ ncia O servi o ajudaria a divulgar o aleitamento Deveria orientar sobre coleta e armazenamento de leite 233 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves Express o Chave Ideia Central c diz a nutriz a m e Uai Fundamental n Porque mesmo que n o seja muita nesse momento a a mulher ela n o sabe pra onde que ela vai recorrer se ela vai no ginecologista se ela vai no pediatra e tal Ent o se tiver a referencia muito bom porque qualqu
20. 2011c A Rede Amamenta Brasil RAM por meio da Portaria 2799 de 18 de novembro de 2008 com vistas cria o de a es de promo o prote o e apoio ao AM nas UBS s menciona que Uma estrutura em rede significa que os integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais diretamente ou por meio dos que os cercam Os componentes da rede devem definir coletivamente os objetivos agregar as pessoas grupos ou organiza es dispon veis ao redor desses objetivos e definir fluxos de acordo com a necessidade e gravidade de cada situa o A Rede Amamenta Brasil surgiu da necessidade de a amamenta o ser compreendida pelos profissionais e pela sociedade como um processo n o apenas biol gico mas tamb m social e cultural e da necessidade de se estabelecer uma estrat gia nacional de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno na aten o b sica BRASIL 2011a p 4 5 Esta estrat gia nacional tem como um de seus fundamentos a forma o de tutores que realizar o as oficinas nas UBS s tornando se respons veis pelo acompanhamento das a es de promo o prote o e apoio ao AM e pelo monitoramento do ndice de AM nesses cen rios capacitados Para que as a es de promo o do AM aconte am cada UBS pactuar a es para a promo o do AM dentro da sua realidade 40 Concernente proposta de educa o permanente em sa de as UBS dever o propor oficinas de trabalho durante a qual toda a equi
21. 33 54 1 0 0 0 41 67 2 20 32 8 0 0 0 11 26 8 3 7 3 27 65 9 0 0 0 0 0 0 23 37 7 38 62 3 0 0 0 98 92 5 8 7 5 52 49 1 54 50 9 0 0 0 78 73 6 27 25 5 1 0 0 8 10 0 E 5 6 3 65 81 3 2 2 4 0 0 0 52 49 1 53 50 0 1 0 0 220 133 230 123 196 154 41 131 98 254 1 lt 0 0001 0 258 0 902 lt 0 0001 lt 0 0001 Tabela 9 Resultados da an lise de associa o entre idade da crian a e o h bito alimentar Ribeir o das Neves 2012 Comeu fruta em peda o ou amassada Sim N o N o sabe Comeu papa salgada Sim N o N o sabe Tomou suco de fruta Sim N o N o sabe Tomou suco industrializado Sim N o N o sabe Tomou refrigerante Sim N o N o sabe Tomou caf Sim N o N o sabe 25 17 6 117 82 4 0 0 0 19 13 4 123 86 6 0 0 0 38 26 8 104 73 2 0 0 0 9 6 3 133 93 7 0 0 0 7 5 0 134 95 0 0 0 0 4 2 8 138 97 2 0 0 0 43 70 5 18 29 5 0 0 0 42 68 9 19 31 1 0 0 0 48 78 7 13 21 3 O 0 0 3 4 9 58 95 1 0 0 0 100 94 3 6 5 7 O 0 0 99 93 4 6 5 7 1 0 9 91 85 8 14 13 2 1 0 9 24 22 9 81 77 1 0 0 0 29 27 4 77 72 6 0 0 0 25 23 6 81 76 4
22. Ajuda a m e a retornar com o peso pr gestacional mais r pido O leite humano favorece o desenvolvimento do beb O ato de aleitar o filho significa dar o seu melhor para ele 116 DSC IC1 O aleitamento um ato bonito importante b sico sublime Primordial para o beb prematuro e para a crian a doente Olha o aleitamento materno ele muito importante pra crian a n Al m de ser tamb m pra m e Olha assim igual assim como pessoa eu vejo assim que muito importante n Porque a gente v que traz muito benef cio tanto pra m e quanto pro filho a coisa mais linda que tem Primeiro por causa do colostro nessa primeira fase os primeiros dias de aleitamento principalmente o primeiro m s de aleitamento N o assim muito importante n Principalmente o meu filho mais velho ele nasceu prematuro e eu acho que o leite materno foi o principal alimento que desenvolveu ele n Mas muito important ssimo porque assim pra mim ao ver que eu entendo at os seis meses assim o b sico Nossa Fundamental Pelo menos os primeiros seis meses hoje eu entendo assim que de fundamental que seja exclusivo O primeiro contato tudo assim com a m e tamb m muito importante o contato assim uma coisa muito sublime Eu sempre que eu vejo aqui na puericultura nas consultas as m es v m o menino t doente t nascendo dente a nica coisa que come o peito Quando o nen m j des
23. Ent o bastante assim eh n o sei como que elas fazem em rela o a dinheiro a trabalho n o existe muito disso elas ficam mesmo igual dependendo do marido dependendo de pens o o governo d tamb m muito n Ent o o pouquinho que eles ganham t bom n o tem essa esse v nculo com alguma profiss o entende E5 E17 IC 6 As mulheres n o retiram o leite para oferecer para a crian a durante o dia A gente at orienta que pode manter 24 horas n Ou congelar o leite Sempre indico tamb m tirar o leite pra dar nesse tempo que fica fora n Mas muitas delas n o conseguem da j entram com outras coisas Porque a maioria daqui n o tem o h bito de tirar deixar em casa armazenado pra t sendo amamentado com leite materno durante o dia Por mais que a gente orienta tirar o leite guardar na mamadeira e por na geladeira Mas tem muitas que falam que quando ela chega do servi o t t o cansada que pra tirar o leite dif cil uma quest o de demora A que elas fala que os filhos passa a amamentar s quando ela chega e durante o dia mamadeira o problema esse n o ter condi o 153 Gr fico 8 A percep o dos profissionais de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida das mulheres o trabalho e o aleitamento materno Ribeir o das Neves 2012 40 35 30 25 20 15 10 5 0 m IC1 A popula o atendida tem uma condi o prec ria o que e
24. IC6 N o comum ou nunca ocorreu uma complica o decorrente do aleitamento materno na UBS Mas n o comum n o a maioria delas levam bem isso exce o n o tem mais caso pontual assim nada N o teve nenhuma gestante que falou ah eu n o aguento amamentar porque t doendo por causa de ferida porque o meu beb n o pega isso aqui a gente n o tem n o elas s o bem orientadas E4 E12 191 Gr fico 11 Orienta es sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 40 35 30 25 20 15 10 5 0 E IC1 A orienta o inicia no pr natal e s o baseadas nas d vidas das 13 mulheres E IC2 Sentir dor no in cio do aleitamento normal As complica es decorrentes do aleitamento s o f ceis de resolver 8 E IC3 Mesmo apresentando complica es ou dificuldades durante o aleitamento a mulher n o deve desistir 9 E IC4 Quando ocorre alguma complica o decorrente do aleitamento a mulher orientada a procurar a unidade de sa de a 28 maternidade o servi o de emerg ncia ou encaminhada para outro profissional 1IC5 A mulher pode apresentar mastite fissura mam ria e ingurgitamento As orienta es e tratamento das complica es s o realizadas a partir da demanda da mulher 38 IC6 N o comum ou nunca oc
25. LOPES 2003 Ea ZTN d N D 2Z o onde Z abscissa da normal padr o O vari ncia populacional N tamanho da popula o d erro amostral Entretanto n o foi poss vel preencher todos os question rios no dia da campanha de vacina o Assim a pesquisadora retornou em algumas unidades de sa de para aplicar o question rio e incluiu o local de trabalho o Centro Viva Vida de Refer ncia Secund ria para coleta de dados at o dia 21 08 2012 momento em que se atingiu a coleta do n mero total de question rios Todos os entrevistados foram informados da natureza e teor da pesquisa autorizando verbalmente a aplica o do question rio 68 4 3 2 Obten o dos dados qualitativos No segundo momento a coleta de dados foi por meio de entrevista semi estruturada pela pr pria pesquisadora em uma unidade de cada regi o sanit ria e que estavam com a equipe multidisciplinar da Equipe de Sa de da Fam lia completa Neste momento buscou se identificar as a es de promo o do AM em todo o munic pio AP NDICE A A sele o das UBS s aconteceu atrav s da indica o dos supervisores regionais da aten o prim ria do munic pio Ap s contato telef nico com os estes as entrevistas foram previamente agendadas com os enfermeiros respons veis pelas UBS s indicadas Foram entrevistados quatro profissionais de cada unidade de sa de enfermeiro m dico t cnico ou auxiliar de enfermagem e um Agente Comunit ri
26. N o geralmente elas que vem A gente vai quando tem alguma complica o n De regra na primeira semana a a m e j vem com o nen m e j olha os dois aqui mesmo Dos primeiros dias n o elas vem aqui O ACS vai nos primeiros dias chegou do hospital o ACS j vai e j deixa sai de l com a consulta marcada Isso eu n o fa o quem faz a enfermeira A mais ela que faz N o Ah quando necess rio quem realiza a primeira visita a enfermeira A n o ser que for preciso a gestante n o pode vir ao posto de jeito nenhum e t precisando dar pra ser feito mas de forma assim extraordin ria n o t na rotina n o Olha eu tento Eu tento visitar mas aqui muitas vezes n o d tempo da gente sair sabe muita coisa A a enfermeira visita a se tiver alguma complica o eu entro ou ela marca consulta ou a gente vai l A gente n o realiza visitas domiciliares eu n o realizo visita domiciliares pra gestante E a enfermeira a nossa enfermeira quando necess rio faz a visita domiciliar Se ela ver alguma coisa que precisa da ela me chama N o S idosos e acamados Geralmente quem faz a primeira consulta a enfermeira mesmo Elas s vem aqui pra tirar os pontos a eu tiro Ainda n o tive essa ainda n o Do puerp rio n Na verdade elas est o vindo n E1 E2 E5 E7 E11 E12 E16 E17 IC2 A primeira visita domiciliar realizada at o d cimo dia ou at um m s de vida da crian a A
27. Orienta sobre o cuidado com as mamas e para oferecer o seio materno crian a Orienta aleitamento exclusivo at seis meses mas n o s o todas as mulheres que podem executar esta orienta o 158 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Aqui na unidade eu fa o muito pouco porque Porque a gente tem enfermeira que a nossa equipe bem completa tem a m dica tem enfermeira mas assim quando aparece no meu caso pra mim orientar que vem at mim na aus ncia da enfermeira oriento que deve ser observar se o nen m t com fome se ele chorou tentar colocar o leite do peito fazendo a preguinha ter paci ncia porque na maioria das vezes a m e n o tem paci ncia assim At o sexto m s n At pra poder depois do sexto m s ir dando outros alimentos tem que instigar o nen m a mamar pra vir aquele leite mais grosso e paci ncia A maioria das m es n o tem paci ncia Que aqui a gente tem muita m e novinha sabe Essas gravidez indesejadas n o esperadas raro aparecer uma m e que j tem um marido j tem uma estrutura sabe Que ajuda muito quando a pessoa tem a estrutura pra ter um filho isso ajuda muito Mas quando n o tem muito dif cil a c pode esperar que se ela levar a amamenta o at o terceiro m s muito quarto m s E5 1 Ideia Central A orienta o sobre o
28. Pr natal e Puerp rio aten o qualificada e humanizada manual t cnico Bras lia Distrito Federal 2006c BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o a Sa de Departamento de Aten o B sica Pol tica Nacional de Aten o B sica 4 ed Bras lia 2007a 261 BRASIL Minist rio da Sa de Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia Secretaria de Aten o Sa de Promovendo o Aleitamento Materno 2 ed revisada Bras lia 2007b BRASIL Minist rio da Sa de Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia Iniciativa Hospital Amigo da Crian a revista atualizada e ampliada para o cuidado integrado M dulo 1 hist rico e implementa o Bras lia Distrito Federal 2008a BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de N cleo T cnico da Pol tica Nacional de Humaniza o Documento base para gestores e trabalhadores do SUS S rie B Textos b sicos de sa de 4 ed Bras lia 2008b BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Cadernos de Aten o B sica Sa de da crian a nutri o infantil Aleitamento Materno e Alimenta o Complementar Bras lia Distrito Federal 2009a BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas e Estrat gicas Il Pesquisa de Preval ncia de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal Bras lia Distrito Federal
29. Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Bom a complica Porque elas tem 120 dias a maioria delas tem carteira assinada as vezes elas me pedem pra entrar antes porque n o querem trabalhar t o se sentindo j cansada a eu falo mas a e a rela o com o filho depois como que voc vai fazer as vezes ela at algumas saem do trabalho pra amamentar o filho continuar amamentando e outras continuam Eu vejo o seguinte essa sociedade tem gente que n assim essa sociedade mais carente elas amamentam muito elas ficam at dois anos de idade e a s vezes elas saem mesmo do emprego n N o tava gostando Diferente das pessoas que j tem uma profiss o n E a deixa de amamentar nos primeiros meses mesmo porque tem que trabalhar enfim Ent o bastante assim eh n o sei como que elas fazem em rela o a dinheiro a trabalho n o existe muito disso elas ficam mesmo igual dependendo do marido dependendo de pens o o governo d tamb m muito n Ent o o pouquinho que eles ganham t bom n o tem essa esse v nculo com alguma profiss o entende Porque se um dia eu e voc engravidar vai ter que voltar pro trabalho imediatamente a gente n o vai ter essa oportunidade de ficar a ah n o vou sair do meu emprego N o tem jeito
30. capacitar todos os profissionais da equipe de sa de para o manejo e orienta o do bin mio e sua fam lia Isto significa dizer que todos os trabalhadores dever o ser capacitados servi os gerais porteiro ACS enfermeiro m dico t cnico de enfermagem e outros profissionais que componham a equipe Considera se que quando o bin mio e sua fam lia 211 buscam orienta o todos devem estar capacitados para conduzir da melhor forma a demanda daquela mulher BRASIL 2010f Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliar ao bin mio No puerp rio dos primeiros dias n o elas vem aqui O ACS vai nos primeiros dias chegou do hospital o ACS j vai e j deixa sai de l com a consulta marcada E1 1 N o realizado a visita domiciliar N o Ah quando necess rio quem realiza a primeira visita a enfermeira Aqui pelo quantidade de pacientes a gente n o consegue dar suporte pra todo mundo n o Ent o minhas visitas s o pros pacientes acamados Se a gestante puder vir at o posto a a gente n o faz visita n o A n o ser que for preciso a gestante n o pode vir ao posto de jeito nenhum e t precisando dar pra ser feito mas de forma assim extraordin ria n o t na rotina n o E2 O profissional n o realiza a visita domiciliar Quando necess rio a enfermeira realiza a visita Oh ap s ela chega do hospital uns
31. comer tomar mais nada a n o ser o leite materno Que o nico alimento necess rio pra crian a o leite materno At o sexto m s n At pra poder depois do sexto m s ir dando outros alimentos Eu oriento se poss vel a m e dar at os seis meses s ele O tempo que ele puder mam o tempo que ela puder tiver dando o leite que o melhor pro nen m Assim que eu oriento A gente fala pelo menos no m nimo at seis meses Mas a a gente vai avaliando o ganho de peso da crian a junto tamb m e a gente mant m a import ncia maior at os seis meses Depois dos seis meses o que a m e puder tamb m que a gente n o pode passar por cima da m e nisso a n o Oriento a amamentar no m nimo seis meses mas de prefer ncia se puder amamentar durante um ano n E agora tamb m eles t o falando que a gente v o Minist rio da Sa de falar que at dois anos n necess rio mas tem m es que n o tem paci ncia pra isso pra amamentar o filho at dois anos de idade mas pelo menos at os seis meses fundamental que ela amamente o filho at seis meses E2 E3 E4 E5 E7 E8 E13 E17 IC2 A orienta o acerca da amamenta o inicia no pr natal ou a partir da observa o da mamada Nas situa es aonde o aleitamento contraindicado o est mulo ao aleitamento n o realizado Geralmente eu j come o orientando desde a gravidez A gente orienta desde a primeira consulta de pr natal eu sempre pergun
32. e devendo ser realizado at os seis meses de idade da crian a Apesar de ser uma pr tica ben fica e que n o gera custos adicionais fam lia possu mos no Brasil um ndice de AME classificado como Ruim A partir da experi ncia profissional percebendo que no munic pio de Ribeir o das Neves as mulheres n o eram orientadas sobre o AME no pr natal e talvez por isso n o aderissem a esta pr tica a presente pesquisa objetivou compreender as a es desenvolvidas pelos profissionais das Unidades B sicas de Sa de para a promo o do AM e identificar o ndice de AME do munic pio Trata se de uma pesquisa quatiqualitativa O cen rio de coleta dos dados foram as 10 Unidades B sicas de Sa de do Munic pio de Ribeir o das Neves No primeiro momento foi aplicado um question rio composto de 55 quest es para os respons veis e ou acompanhantes das crian as menores de um ano que compareceram sala de vacina no per odo do estudo Foram distribu dos 353 question rios entre as dez unidades de sa de A an lise desses dados foi atrav s das associa es das vari veis com AME baseadas nos Testes Qui quadrado de Pearson assint tico e exato e Testes Qui quadrado de Pearson exato com as vari veis do estudo No segundo momento a coleta de dados foi por meio de entrevista semi estruturada com 18 profissionais de sa de das Equipes de Sa de da Fam lia do munic pio Para a an lise qualitativa utilizou se a t cnica do Discurso do Suje
33. em rela o aos seus objetivos e expectativas pessoais CAMPOS e NETO 2008 SEIDL e ZANNON 2004 FLECK 2000 Assim sendo a promo o da sa de n o tem como objetivo erradicar a doen a mas sim difundir uma conota o positiva da qualidade de vida promovendo n o somente a es de cuidado com a sa de mas tamb m de mudan a de paradigma de vida Avaliar a qualidade de vida da popula o tem por objetivo contribuir para o direcionamento das decis es gerenciais pol ticas e de promo o de sa de dos gestores e trabalhadores da sa de LEFEVRE e LEFEVRE 2010 CAMPOS e NETO 2008 N o h um valor m nimo ou condi es m nimas para a qualidade de vida O que deve ser considerado n o apenas em estudos cient ficos mas na pr tica cl nica a percep o do indiv duo sobre a sua vida e sobre os seus objetivos A vis o entre condi es sociais qualidade de vida e sa de aproxima os cl ssicos da medicina social da discuss o que vem apresentando a promo o de sa de como sua estrat gia central Apresenta se com foco centralizado em n o apenas diminuir o risco de doen as mas aumentar as chances de sa de e qualidade de vida acarretando uma interven o multi e intersetorial sobre os chamados determinantes do processo sa de enfermidade consiste na ess ncia das pol ticas p blicas saud veis CAMPOS e NETO 2008 p 234 Outro princ pio para garantir a qualidade de vida por interm dio da promo o de sa
34. horas n Ou congelar o leite essas at conseguem manter Agora as que trabalham muito longe mesmo com a bolsa aleitamento n o adianta Mais pela dist ncia mesmo do trabalho pra casa Mas manteria eu vejo o desejo delas de manter sim E2 A mulher sofre ao retornar ao trabalho Trabalhar longe de casa inviabiliza o aleitamento As mulheres s o orientadas a realizar a ordenha do leite humano para oferecer posteriormente crian a Oh a m e tem direito a quatro meses de maternidade n Durante esses quatro meses ela tem o tempo assim s pra crian a agora depois que ela come a a trabalhar complica um pouco n Porque s vezes a empresa n o oferece os hor rios pra mam e amamentar as crian as e eu acho que isso a tinha que ter um assim um relacionamento melhor n as m es ter o direito de amamentar os filhos mesmo estendo na hora de trabalho ter umas horas espec fica pra aquilo n Porque um direito da crian a e da m e tamb m e tem muitas empresas que n o oferece esse tipo de de x v como que eu falo de relacionamento a m e amamentar um filho assim na no per odo que ele t necessitando da amamenta o E3 A licen a maternidade favorece o aleitamento O retorno ao trabalho dificulta o aleitamento As empresas n o disponibilizam para a trabalhadora os hor rios para amamentar durante a jornada de trabalho 140 Quadro 8 A percep o
35. ia ser mais divulgado mais E1 E6 E8 E9 E10 E11 E12 E13 E14 E15 E16 E17 E18 IC6 O servi o iria favorecer popula o pois o deslocamento para Belo Horizonte para acompanhamento dif cil Seria muito bom assim e bom se fosse mais pr ximo porque tamb m o que implica muito que eu vejo a dist ncia Tinha que ser igual um lugar assim mais pr ximo que eu falo assim n o t o longe assim da casa da resid ncia pra elas tarem assim mais animadas a ir Mas se a m e tiver um treinamento alguma coisa se tiver dificuldade eu acho que vai ajudar bastante E aqui em Neves porque sair daqui que o dif cil entendeu Fato assim de passagem n Agora tano aqui eu acho que elas v o gostar bastante E8 E10 IC7 O servi o poderia atender nas UBS oferecendo capacita o para a equipe e palestras educativas At mesmo pra n s profissionais talvez por mais que a gente acha que j viu tudo tem tantas coisas novas que a gente pode t vendo Maneiras formas diferentes que voc s poderiam t passando de abordar essas mulheres essas dificuldades que as mulheres t m n o sei Talvez seria bom ter mais capacita o Acho que aqui nunca teve depois que eu t aqui nunca teve nada sobre o aleitamento materno nenhuma capacita o nem folder que manda pra gente nunca teve nada nesse um ano e tr s meses que eu to aqui no munic pio a gente nunca teve 239 nenhuma capacita o nem um incentivo por parte da co
36. leite Ent o quanto a isso elas s o bem orientadas No tempo que eu t aqui j tem quase dois anos n o teve nenhuma gestante que falou ah eu n o aguento amamentar porque t doendo por causa de ferida porque o meu beb n o pega isso aqui a gente n o tem n o elas s o bem orientadas E4 Quando a mulher queixa de alguma dificuldade marcada uma consulta com a enfermeira A orienta o come a no pr natal e as mulheres s o bem orientadas Nunca ocorreu complica o decorrente do aleitamento na unidade Pode ocorrer fissura mastite ingurgitamento e dor 181 Quadro 10 Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Oh a dificuldade que mais aparece na quest o de do bico n Que da forma o do bico mas isso a M ensina muito bem no pr natal o que pode ser feito pra formar o biquinho Quando aparece alguma dificuldade ent o t v o l Pausa Se ela aparece assim quest o assim do peito meio endurecido isso o que que acontece se n o tratar vai virar uma mastite n E porque o nen m n o t amamentando ela n o t sabendo amamentar o filho Ent o ela tem que colocar o menino n Estimular colocando compressas e a paci ncia pra poder colocar o nen m Se o bico n o for bom mudar a posi o de um seio pro
37. lembrando se de que o papel do cuidador da UBS a partir do contato frequente com os usu rios favorece a cria o de v nculos com a nutriz e sua fam lia Assim propicia que os profissionais atuem n o somente na interven o curativista mas precisam tamb m ser capazes de acolher emocionalmente esta mulher que pode trazer consigo uma d vida uma dificuldade ou ambos O profissional de sa de deveria escutar mais o que a mulher e sua fam lia apresentam de dificuldade e explanar menos CASTRO et al 2012 PEREIRA et al 2010 Dentre outras relev ncias apontadas encontram se que o servi o deveria ser composto por equipe multidisciplinar e capacitada que deveria ofertar capacita o para a equipe e palestras educativas al m de orientar nutriz acerca de coleta e armazenamento de leite humano Essas sugest es encontram eco nos Programas do Minist rio da Sa de e desvelam que a equipe sente necessidade de se auto capacitar para o exerc cio efetivo da educa o materna que lhe cabe O incentivo ao aleitamento materno provoca um impacto positivo nas taxas de AME Embora o incentivo e a orienta o sejam debatidos frequentemente no pr natal observa se que o acompanhamento no puerp rio e at os seis meses da crian a auxiliam a m e na manuten o do AME Dessa forma gera benef cios para a mulher para o beb e para o servi o de sa de uma vez que a crian a aleitada adoece com uma frequ ncia muito menor ALBERN
38. menino que amamentado com leite materno o desenvolvimento dele bem melhor n E12 O leite humano favorece o desenvolvimento do beb Ah a meu ver primordial nosso Deus Evita doen a achega mais a gente m e e filho Pra mim primordial Se eu puder eu vou amamentar pelo menos at um ano E13 Aumenta o v nculo entre m e e filho sendo primordial 2 Oferece imunidade passiva 114 Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos profissionais de sa de A import ncia do aleitamento materno primeiro que eu vejo assim o v nculo de m e com filho ah essa seguran a de t amamentando essa gratifica o mesmo de m e e tamb m pelos valores culturais n Que a gente v desde o in cio que o ser humano humano na primeira mamada o primeiro leite e tamb m a nutri o que essa crian a precisa n De energia de cidos graxos de prote nas e a gente sabe que aquilo ali al m de gratuito muito saud vel Eu as vezes at eu brinco com as gestantes que pra aquecer o leite precisa de fogo e g s que custa dinheiro a temperatura da mama ela ideal pro beb ela n o queima a boca ela n o n Ent o assim eu vejo essa import ncia de carinho de afeto e tamb m nutricional E14 lh Aumenta o v nculo entre m e e filho sendo uma forma de gratifica o de ser m e cercada pelos valores culturais 2 Possui todos os nutrientes necess rios para o beb
39. modera o 9 Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos garantir o seu armazenamento e conserva o adequados 10 Estimular a crian a doente e convalescente a se alimentar oferecendo sua alimenta o habitual e seus alimentos preferidos respeitando a sua aceita o 209 Entendendo que a orienta o do aleitamento materno e da alimenta o complementar caminham juntos no ano de 2012 o Minist rio da Sa de integrou as a es da Rede Amamenta Brasil com a Estrat gia Nacional para Promo o da Alimenta o Saud vel a fim de capacitar os profissionais para orientar corretamente e acompanhar a m e e a crian a at os dois anos de idade Analisando o DSC da IC5 As orienta es s o realizadas de acordo com o Minist rio da Sa de ou de acordo com o protocolo municipal Os profissionais orientam a introdu o de frutas sucos e papa salgada e manter o aleitamento materno Essas afirma es s o incongruentes com as demais informa es tendo em vista outros discursos apontarem contradi es e tampouco s o seguidas as orienta es do ENPACS Para a alimenta o complementar esta estrat gia sugere conforme o quadro seguir Quadro 12 Esquema alimentar para os primeiros dois anos de vida das crian as amamentadas Ao completar Ao completar Ao completar meses 7 meses 12 meses Leite materno sob lvre Leite matemo sob livre Leite materno e fruta ou demanda demanda cereal ou tub rc
40. o enfermeiro vai t orientando v o que pode ser feito a gente tamb m fala daquela parte de colocar sempre assim as mamas assim de manh ao sol pra pegar um sol olhar mesmo assim se n o tem nenhuma rachadura entendeu Nenhuma fissura como que t assim o volume das mamas entendeu E assim qualquer e at legal isso eu acho bacana que qualquer dificuldades que elas tem elas ligam pra gente cnama a gente eu acho bacana que assim uma confian a Mas a gente t sempre orientando assim das dificuldades claro sempre dos benef cios mas querendo ou n o tem dificuldades na amamenta o entendeu E10 1 Em caso de intercorr ncias nos primeiros 30 dias a mulher deve procurar a maternidade Se complica o com as mamas houver alguma a mulher pode procurar a UBS As mulheres costumam ligar para a unidade de sa de em de dificuldade demonstrando confian a caso As dificuldades dentro disso a mesmo eu t com dificuldade de amamentar mesmo por a n porque o meu nen m chora muito e ele n o vai esperar n o tem isso v o colocar v o insistir Agora se der problema de peito empedrou mesmo aquela coisa uma flebite uma coisa assim procurar o servi o de urg ncia n E11 O beb chorar muito n o uma dificuldade A mulher deve insistir Em caso de ingurgitamento ou mastite a mulher deve um de procurar servi o urg ncia 184 Quadr
41. ou que n o vai dar certo que a crian a vai ficar presa demais que tem que voltar a trabalhar Na maioria as que gostam que tem interesse s o mulheres que ficam em casa que tem disponibilidade pra ficar com a crian a Tirando isso do contr rio algumas tem um pouco de resist ncia j d no primeiro dois meses j tira Quem tem mais assim disponibilidade mesmo mais vontade de ficar quem tem mais tempo dispon vel E4 A mulher deve ter o desejo para amamentar A mulher que n o atua no mercado de trabalho tem uma aceita o maior do aleitamento Algumas mulheres acreditam que o aleitamento faz com que ocorra flacidez mam ria que n o sustenta a crian a que a crian a fica muito presa m e e que dificulta o retorno ao trabalho 125 Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Express o Chave Ideia Central Isso vai muito da mulher que planeja ter um filho Aquela que planeja ter um filho tem uma estrutura c percebe que ela tem a vontade melhor assim a prepara o melhor pra amamentar ela quer saber como que vai fazer pra amamentar O que que vai acontecer Como que eu vou saber quando o meu filho t com fome Do que aquela que vem com uma gravidez indesejada aquela gravidez que n o t esperando ent o assim ela n o vai ligar muito pra quest o da amamenta o o le
42. pois o DSC pretende identificar o quanto as ideias se repetem entre os entrevistados LEF VRE e LEF VRE 2010 p 49 resgatando assim todas as ideias existentes e n o somente as mais presentes no discurso A abordagem nesta metodologia qualiquantitativa sendo necess rio pensar dialeticamente admitindo que um abordagem qualitativa pode ser avaliada quantitativamente atrav s de amostra gr ficos e percentuais LEFEVRE amp LEF VRE 2010 13 4 5 Aspectos ticos Cabe dizer que a pesquisa s teve in cio ap s aprova o do projeto pelo Comit de tica em Pesquisa da UNA CEP UMA ANEXO B conforme registro no Certificado de Apresenta o para Aprecia o tica CAAE 01992712 3 0000 5098 ANEXO 74 5 AN LISE E DISCUSS O DOS RESULTADOS 5 1 An lise quantitativa De posse dos 353 question rios partimos para a caracteriza o das vari veis deste estudo Com a inten o de tornar mais clara a apresenta o dos dados tornou se necess rio dividir os dados em seis tabelas distintas Os dados dos question rios aplicados nas regi es de Ribeir o das Neves mostram que 14 2 pertencem ao CVV 11 3 regi o 10 5 regi o Il 25 8 regi o III 22 7 regi o IV e 15 6 regi o V Dos entrevistados 87 8 dos sujeitos foram as m es e 40 2 das crian as tinham de 1 m s at 4 meses e 30 de 7 a 12 meses Em rela o ao sexo h pequena predomin ncia do sexo masculino Quanto ao h bito aliment
43. pra ser sincera pra voc eu nunca orientei agora c me pegou Nunca orientei Ent o assim eu nem oriento muito sobre o desmame que quando eu vou ver j n o t mamando mais j desmamou Ent o assim sobre o desmame praticamente n o fa o orienta o n o Eu acho que eu nunca orientei pra realizar desmame n o Sinceramente eu n o Normalmente quando elas falam com a gente j desmamou ent o n o tem assim Ah isso a eu n o sinceramente eu n o tenho uma resposta porque eu vivo isso As pessoas falam comigo entra num ouvido e sai no outro Eu n o tenho coragem de falar isso Ainda n o tive essa experi ncia n o Mas se eu tiver eu vou ter que trabalhar sentar conversar com o R o que que eu posso t junto com ele passando pra paciente porque eu n o tenho essa resposta pra dar pra m e n o N o Eu encaminho tamb m para a enfermeira Depende mais com a enfermeira tamb m E4 E8 E10 E11 E13 E16 IC3 Para a mulher ser orientada sobre o desmame ela encaminhada para o enfermeiro m dico ou pediatra Eu oriento sempre procurar a gente enfermeiro ou m dico da unidade ou pediatra n A gente sempre deixa isso bem esclarecido pra m e nunca inserir um outro alimento antes de comunicar com a gente pra gente t orientando A eu marquei uma consulta pra ela vim com a enfermeira e a enfermeira orientar ela n Porque essas coisas c passar uma informa o igual assim eu n o posso falar assim n o
44. que mais s vezes f cil falar da experi ncia da gente mesmo A eu oriento assim Orientar primeiro a m e como que vai funcionar aqui nos primeiros 30 dias se tiver alguma intercorr ncia a gente pede pra procurar a maternidade entendeu Igual no caso das mamas se tiver necessidade de qualquer coisa pode vir no posto que a gente orienta entendeu E at legal isso eu acho bacana que qualquer dificuldades que elas tem elas ligam pra gente cnama a gente eu acho bacana que assim uma confian a Agora se der problema de peito empedrou mesmo aquela coisa uma flebite uma coisa assim procurar o servi o de urg ncia n Na realidade a gente quando tem alguma coisa de mastite alguma infec o alguma complica o a gente sempre tem que encaminhar pro ginecologista que a gente tem uma refer ncia n E a ele vai tratar mastite vai tratar alguma complica o em rela o a isso Mas no mais na hora que tem uma complica o mesmo eu sempre encaminho pro ginecologista e ele vai cuidar E4 E6 E10 E11 E13 E16 E17 189 IC5 A mulher pode apresentar mastite fissura mam ria e ingurgitamento As orienta es e tratamento das complica es s o realizadas a partir da demanda da mulher A a gente fala das complica es que tem que tomar banho de sol pra prevenir a rachadura que a rachadura comum mas ela passa Orientamos da compressa gelada que o peito nas primeiras semanas o beb n o consegue sugar todo
45. rio o desconforto causado pelo vazamento constante de leite e contribui para a manuten o do AM at os dois anos de idade conforme orientado pelo Minist rio da Sa de Cabe reafirmar que a utiliza o do leite em p e outros alimentos artificiais para as crian as tornou se mais comum ap s o per odo de industrializa o que levaram as mulheres a se tornarem oper rias permanecendo longos per odos longe dos filhos Esse surgiu em 1911 carregado de informa es equivocadas devido ao baixo conhecimento dispon vel mas que utilizando se do marketing virou sin nimo de boa nutri o colocando o leite materno como fraco e incapaz de nutrir eficientemente o beb VINAGRE DINIZ e VAZ 2001 O leite em p at os dias atuais mant m sua imagem agregada ao produto de boa nutri o em detrimento do AM apesar dos esfor os das pol ticas brasileiras como a NBCAL e as redes de apoio como a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar International Baby Food Action Network IBFAN que conta com volunt rios da sociedade civil para realizar a es de promo o e apoio ao AM e 63 fiscalzam a efetividade da NBCAL realizando den ncias em caso de descumprimento Mas n o somente a imagem de leite fraco impressa pela rede de comercializa o de leites artificiais que respons vel pela baixa ades o ao AM Dentre os fatores que interferem na sua manuten o pode se citar de acordo com FROTA et al 200
46. stico que o NAN bacana acabou n Ent o 169 n o tem jeito a influ ncia do meio determinante a dif cil c convencer que o leite materno vai ser suficiente sabe Porque pro nen m muito mais f cil c dar o NAN o Nestogeno e o aptamil do que pegar o peito o trabalho muito maior E a a m e aproveita que j amamentei um tempinho e tal e a elas partem mais pro aleitamento misto mesmo Tem alguns que mantem a mas o aleitamento exclusivo mesmo quase nenhum At uns dois meses ainda vai chegou tr s quatro meses j entra com complemento mesmo mesmo a gente falando Mas igual eu t te falando geralmente a gente vai fazer visita nos primeiros dias no primeiro m s d o leite s do peito mas depois do segundo m s j n o d mais O que a gente v aqui que tem gente que j sai da maternidade e j taca mamadeira nos bichinhos Ent o assim at mesmo a gente fala at mesmo pela condi o financeira porque pra c d um leite similar esses NAN essas coisas caro E elas n o t m condi o elas taca leite de vaca nos bichinho E4 E5 E8 E12 E13 IC5 O t cnico de enfermagem n o exerce na sua rotina de trabalho a orienta o sobre o aleitamento Aqui na unidade eu fa o muito pouco por qu Porque a gente tem enfermeira que a nossa equipe bem completa tem a m dica tem enfermeira mas assim quando aparece no meu caso pra mim orientar que vem at mim na aus nc
47. 2009b BRASIL Minist rio da Sa de Sa de Brasil 2008 20 anos de Sistema nico de Sa de SUS no Brasil Bras lia Distrito Federal 2009c BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Pol tica Nacional de Humaniza o da Aten o e Gest o do SUS Humaniza SUS o HumanizaSUS na aten o b sica S rie B textos b sicos de sa de Bras lia 2009 BRASIL Minist rio da Sa de Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia Iniciativa Hospital Amigo da Crian a revista atualizada e ampliada para o cuidado integrado M dulo 3 Promovendo e Incentivando a Amamenta o em um Hospital Amigo da Crian a curso de 20 horas para Equipes de Maternidade Bras lia Distrito Federal 2009e BRASIL Minist rio da Sa de rea T cnica de Sa de da Crian a e Aleitamento Materno Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Departamento de Aten o B sica Rede Amamenta Brasil Caderno do Tutor Bras lia Distrito Federal 2009f 262 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas e Estrat gicas Pesquisa de Preval ncia de Aleitamento Materno em Munic pios Brasileiros Bras lia Distrito Federal 2010a BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o em Sa de Departamento de Aten o B sica Manual do instrumento de avalia o da aten o prim ria sa de primary care assessment tool pcatool Bras lia 2010b BRASIL Min
48. 25 20 15 10 5 0 E IC1 O desmame causado pelo retorno ao trabalho E IC2 0 desmame ocorreu naturalmente por vontade da crian a E IC3 0 desmame causado pela falta de orienta o e preparo da m e IC4 O desmame causado pela falta de produ o ou pela pequena produ o de leite IC5 O desmame causado por defici ncias nutricionais da crian a 106 O desmame um momento delicado tanto para a m e quanto para o beb A correla o deste com o retorno ao trabalho da mulher citado por diversos autores sendo as mulheres trabalhadoras um grupo de risco para o desmame precoce BRASILEIRO et al 2012 BRASILEIRO et al 2010 MORAIS et al 2011 SILVA et al 2009 DEM TRIO PINTO E ASSIS 2012 CARRASCOZA et al 2011 O retorno ao trabalho gera inseguran a materna o que imp e a esta que haja introdu o de outros alimentos precocemente com vistas ao bem estar da crian a quando esta estiver sob os cuidados de outrem Contudo sabe se que apesar do distanciamento entre a m e e a crian a poss vel realizar a ordenha e o armazenamento de leite materno para ser administrado durante o dia enquanto a m e estiver ausente Esta medida visa manuten o do AM considerando que a crian a mant m a ingest o deste leite t o precioso e ben fico BRASIL 2009a Brasileiro et al 2012 ao analisarem os benef cios trabalhistas com a manuten o do AM ident
49. AM A partir da discuss o realizada durante o trabalho pode se perceber que a metodologia utilizada insuficiente para promover o AM Seria necess rio um envolvimento maior da equipe para realizar as atividades e a elabora o de um momento espec fico para a promo o do AM ocorrendo preferencialmente em no m nimo dois encontros Apreende se que n o h uma rotina espec fica para a realiza o da visita domiciliar do bin mio m e filho Isso nos sugere que existe uma desvaloriza o do puerp rio imediato momento dif cil e delicado onde se estabelece ou n o a pr tica do AME Diante de qualquer dificuldade na condu o de casos na vig ncia da mulher apresentar dificuldades ou intercorr ncias no AM 35 encaminham para a enfermeira da unidade e 17 relatam que n o sabiam que poderia encaminhar e os demais encaminham para outros profissionais da UBS ou do munic pio Infere se que h uma sobrecarga do profissional enfermeiro e uma aus ncia de protocolo espec fico no munic pio para o encaminhamento e condu o desses casos Gravemente 94 dos profissionais nunca realizaram alguma capacita o curso ou treinamento em AM Como exigir desses profissionais um manejo cl nico correto uma t cnica de aconselhamento correta ou at mesmo estarem sensibilizados pela import ncia da pr tica do AME Urge a necessidade de realizar 246 capacita es e momentos de discuss o acerca do tema em quest o para os profissi
50. Amamenta o exclusiva Sim N o 74 30 0 173 70 0 79 Mais de 50 das crian as que participaram da pesquisa encontrava se na faixa et ria de at seis meses de idade sugerindo que esta mesma propor o deveria encontrar se em AME Entretanto houve um alto ndice de ingest o de gua e outro leite Um dado semelhante foi encontrado por Arantes et al 2011 ao identificarem que a introdu o de outro leite ocorreu precocemente a partir dos tr s meses de idade e manteve a tend ncia crescente at os cinco meses e perceberam tamb m correla o estat stica entre o consumo de gua ch e sucos e a suspens o do AME Mais adiante ser o discutidos os h bitos alimentares encontrados na popula o estudada Percebe se que as mulheres mant m o AM em 74 2 seja de forma complementada quando a crian a recebe outros alimentos s lidos ou semiss lidos predominante quando a crian a recebe bebidas base de gua mista quando recebe outro tipo de leite ou somente aleitamento materno quando a crian a recebe o leite materno independente de receber ou n o outros alimentos As defini es do tipo de aleitamento materno adotadas seguem o padr o da OMS que tamb m define que o AM deve ser mantido at os dois anos ou mais da crian a BRASIL 2009a De certa forma a popula o estudada segue as orienta es do Minist rio da Sa de ao adotar o AM independente da classifica o do mesmo Com vistas a explicita
51. As demais vari veis que n o tiveram rela o estatisticamente significante com a vari vel do AME poderiam individual ou coletivamente desanuviar o cen rio do AME conduzindo a es e programas De acordo com os dados obtidos percebe se que o motivo para a n o ades o ao AM compreende outras vari veis que n o foram analisadas no estudo tornando se necess rias outras pesquisas para compreender o motivo da n o ades o ao AME na popula o de Ribeir o das Neves A seguir est o descritas na Tab 4 as vari veis selecionadas pela pesquisadora para identificar a correla o com o ndice de AME Devido ao grande n mero de vari veis fez se necess rio dividir esta tabela em tr s partes 89 Tabela 9 Resultados da an lise de associa o entre idade da crian a e o h bito alimentar Ribeir o das Neves 2012 Tomou gua Sim N o Tomou ch Sim N o N o sabe Tomou outro leite Sim N o N o sabe A crian a recebeu outro leite S durante o dia S durante a noite De dia e de noite N o sabe Sem informa o Tomou mingau doce ou salgado Sim N o N o sabe 12 27 3 32 72 7 0 0 0 13 29 5 31 70 5 0 0 0 S 2o 5 38 5 5 38 5 0 0 0 0 0 0 1 2 3 64 45 1 78 54 9 64 45 1 77 54 2 1 0 7 64 45 1 76 53 5 2 1 4 19 28 8 13 19 7 34 51 5 0 0 0 0 0 0 22 15 5 120 84 5 0 0 0 28 45 9
52. B sica PNAB criada em 2006 visa regulamentar a implanta o e operacionaliza o da APS no Brasil bem como designar os recursos or ament rios para subsidi la e fomentar a elabora o de manuais e guias operacionais por interm dio da Secretaria de Aten o Sa de BRASIL 2007 BRASIL 2011 A PNAB considera que a Aten o B sica caracteriza se por um conjunto de a es de sa de no mbito individual e coletivo que abrangem a promo o e a prote o da sa de a preven o de agravos o diagn stico o tratamento a reabilita o e a manuten o da sa de Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade que devem resolver os problemas de sa de de maior frequ ncia e relev ncia em seu territ rio E contato preferencial dos usu rios com os sistemas de sa de Orienta se pelos princ pios da universalidade da acessibilidade e da coordena o do cuidado v nculo e continuidade da integralidade da responsabiliza o da humaniza o da equidade e da participa o social BRASIL 2007 p 12 Juntamente com a PNAB foram criadas tamb m no ano de 2006 as Diretrizes Pacto pela Vida e de Gest o Portaria 699 GM de 30 de Mar o de 2006 que tem por fundamento unificar os indicadores de metas e de pactua o de indicadores al m de estabelecer as responsabilidades sanit rias e atribui es do respectivo gestor BRASIL 2006a 51 O munic pio estado e federa o firmam um
53. Ent o n o s o nem todas as crian as aqui que passam pelo pediatra Porque muitas pessoas eles n o tem a no o das vantagens e as desvantagens M e de primeira viagem fica muito perdida essas meninas tem filhos aqui muito novas pra elas mesmas assim eh adquirir n mais eh conhecimento pra elas mesmas Pra poder dar um suporte mais profissional pra mulher e pra crian a sem d vida ajudaria bastante Dar esse suporte pra m e al m do suporte psicol gico que ela precisa certamente 238 ajudaria bastante Ent o eh s vezes eu percebo que essa nutriz ela precisa mais de um atendimento pr ximo ali t junto com ela verificando o que t desmotivando ela Porque quando ela me relata no consult rio que ela t em aleitamento materno exclusivo eu acredito na fala dela e eu n o sei se realmente t em aleitamento materno exclusivo porque voc percebe que essa m e t um pouco desmotivada Pra que a gente possa marcar para as mulheres irem l como se fosse uma consulta pra poder t ouvindo essas orienta es quanto a amamenta o N o s nessa parte de aleitamento mas assim uma coisa pra ela mesmo at antes durante a gesta o uma coisa que ela pudesse desenvolver cursos como tem em BH n Que ela desenvolvesse a gesta o toda pra quando ela tivesse a crian a ela se sentisse mais segura Mas se tivesse um servi o assim seria uma referencia acho que iria abordar mais o n mero de gestante Acho que
54. Isso anie aue naa GEdir B importante porque n o rompe o vinculo 9 q porque s vezes volta a trabalhar com quatro rompimento do v nculo entre meses a j tem que t introduzindo outros x f P m e e filho tipos de alimento e quebra assim o v nculo Assim sai de manh seis sete horas da 3 O retorno ao trabalho dificulta manh e s volta cinco seis horas da tarde e a aeilamenia poe e ma isso cria assim uma separa o muito rP dr stica muito r pida causa preju zos separa o dr stica e r pida psicol gicos tanto pra m e quanto pro o ne E E que leva a preju zo beb E essas novidades que est o aparecendo a empresa abrindo mais o psicol gico para m e e filho tempo de licen a maternidade aumentando ue temp ceng RR 4 A mulher inicia o desmame isso eu vejo como pontos favor veis pra melhorar a amamenta o Porque o em torno de um m s antes desmame tamb m tem que ser n gradativo f q g da data de retorno ao E se eu sei que eu vou voltar a trabalhar quando o meu beb tiver quatro meses eu trabalho para evitar que a vou querer come ar o desmame com tr s Rana aa Porque eu j fico preocupada em como essa i crian a vai ficar sem o peito Porque ela vai sofrer E6 Da fica mais dif cil pras mulheres que 1 Apesar de serem orientadas rabalham que eu sempre indico tamb m ti E a retirar o leite humano e tirar o leite pra dar nesse tempo que fica fora n Mas muitas delas n
55. Neves 2012 Vari veis AME Tota Valor p Sim N o Munic pio que a crian a nasceu BH 51 68 9 218 78 7 269 Ribeir o das Neves 19 25 7 50 18 1 69 0 203 Outros 4 5 4 9 3 2 13 Teste Qui quadrado de Pearson assint tico 2 Teste Qui quadrado de Pearson exato As vari veis que tiveram associa o com AME foram a faixa et ria da crian a e uso de mamadeira ou chuquinha de acordo com os valores p lt 0 05 nos testes Qui quadrado de Pearson De acordo com a an lise de res duos ajustados conclui se que as crian as com idade entre um e quatro meses obtiveram o maior ndice de AME As crian as que n o usaram chuquinha tiveram maior ndice de AME quando comparadas quelas que usaram O uso de mamadeira ou chuquinha apresentam associa o negativa com o AME interferindo no tempo e frequ ncia da mamada e por conseguinte diminuindo a produ o do leite materno O uso de mamadeira acarreta tamb m a disfun o motor oral secund ria ou a confus o de bicos que se caracteriza pela dificuldade do beb realizar a pega correta ao seio materno ap s o uso de diferentes bicos para receber alimento al m de oferecer risco de contamina o do alimento devido higiene incorreta do artigo VOLPINI E MOURA 2005 CARVALHO 2010 MONTE E GIUGLIANI 2004 RAMOS et al 2010 A preval ncia de AME foi maior em crian as at quatro meses o que corrobora com o resultado obtido por Filamingo Lisboa e Basso 2012 qu
56. Sa de Cole o para entender a gest o do SUS Bras lia vol 3 2011e 263 BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de A gest o do trabalho e da educa o na sa de Bras lia v 9 2011f BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Aten o humanizada ao Rec m Nascido de Baixo Peso M todo Canguru Manual T cnico 2 ed Bras lia DF 20119 BRASIL Minist rio da Sa de Organiza o Pan Americana da Sa de Manual AIDPI Neonatal 3 ed edi o Bras lia DF 2012 BRASIL Departamento de Aten o B sica Hist rico de cobertura de Sa de da Fam lia Dispon vel em http dab saude gov br dab historico cobertura sf historico cobertura sf relatorio php em 23 03 2013a BRASIL Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Informa es estat sticas Dispon vel em http Avww ibge gov br cidadesat xtras perfil php codmun 310620 em 19 05 2013b BRASILEIRO Aline Alves et al A amamenta o entre filhos de mulheres trabalhadoras Rev Sa de P blica v 46 n 4 p 642 48 2012 BRASILEIRO Aline Alves et al Impacto do incentivo ao aleitamento materno entre mulheres trabalhadoras formais Caderno de Sa de P blica v 26 n 9 p 1705 13 2010 BRUSCHINI Cristina Trabalho Feminino no Brasil novas conquistas ou persist ncia da discrimina o In Latin Americam Studies Association ECO 19 The Palmer House Hi
57. Termo de Compromisso de Gest o onde cada um preenche um formul rio baseado nas atribui es e responsabilidades sanit rias de acordo com a realidade na qual se encontra o munic pio se ele capaz de realizar totalmente ou parcialmente e firma prazos para executar suas fun es plenamente O Termo de Compromisso corresponde a sete eixos estruturais Responsabilidades Gerais da Gest o do SUS Regionaliza o Planejamento e Programa o Regula o Controle Avalia o e Auditoria Gest o do Trabalho Educa o na Sa de e Participa o e Controle Social BRASIL 2006a Dentre as a es pactuadas encontra se o compromisso pela Educa o na Sa de O Pacto pela Vida estabelece um v nculo importante com a Pol tica Nacional de Educa o Permanente em Sa de institu da pela Portaria 198 GM de 13 de Fevereiro de 2004 Esta pol tica institu da como estrat gia do SUS visando forma o e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor da sa de BRASIL 20046 A portaria estabelece a cria o de polos de Educa o Permanente em Sa de que poder o ser compostos por gestores trabalhadores institui es de ensino hospitais estudantes entre outros e dever o ser geridos diretamente pelo Colegiado de Gest o de cada polo que contar com representantes de cada uma das institui es envolvidas O Minist rio da Sa de no Anexo Il da Portaria 198 GM considera que A Educa o Permanente aprendizagem no
58. a geralmente ela n o vem A gente tentou fazer mas n o tem a essa orienta o feita em cima das puericulturas mesmo A gente come a a inserir a fruta a papinha o suco de acordo com a necessidade da m e porque a gente tem m e que retorna a trabalhar no quarto m s porque ela tirou um m s antes e a j tem que inserir alimenta o mista nela ent o depende da e feito na puericultura E14 A orienta o acontece de acordo com o protocolo municipal A orienta o feita na puericultura Insere fruta papa e suco de acordo com a necessidade da m e A orienta o feita de acordo com a necessidade da m e 200 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do desmame Normalmente quando elas falam que vai desmamar j demamou n Mas a gente sempre fala assim que tem que iniciar dando papinha de fruta suco de fruta e aos poucos ir dando almo o para depois quando j t com mais de 6 meses come a a dar janta e assim a comida em si pode eu pe o para fazer a comida mais separada por que com menos condimento e ai depois que est com mais de um ano que a gente fala que j pode comida que todo mundo come mas com menos condimento sem muita porque eh logo no inicinho assim elas ficam meio constrangidas por que tipo assim acha que vai l e faz fica fazendo mistureba mistura batata mistura cenoura mistura um monte de
59. alimentos entre as refei es principais at uma substitui o total Mas mant m o aleitamento como refei o principal caf da manh almo o e jantar Igual eu sempre falo pra elas se n o t pulando os hor rios das dieta se t no hor rio de iniciou a papinha a pessoa a gente eu n o oriento pra elas desmamar n o assim oferecer a crian a na hora que eles queiram mas se tiver no hor rio do almo o o almo o se for na hora do jantar o jantar pra n o est pulando A gente orienta em cima do protocolo que o munic pio tem n Na puericultura a gente orienta a gente j tentou fazer esse grupo de desmame mas n o funciona porque a m e ela tem muita coisa ela tem o beb em casa a geralmente ela n o vem A gente come a a inserir a fruta a papinha o suco N s iniciamos com a papinha doce n Um mam o uma ma anzinha raspadinha depende tamb m do h bito intestinal da crian a E depois os suquinhos e mais pra frente n s vamos iniciar a papa salgada Aproximadamente um m s de intervalo entre um e outro pra crian a ir adaptando Normalmente quando elas falam que vai desmamar j demamou n Mas a gente sempre fala assim que tem que iniciar dando papinha 205 de fruta suco de fruta e aos poucos ir dando almo o para depois quando j t com mais de seis meses come a a dar janta e assim a comida em si pode eu pe o para fazer a comida mais separada por que com menos condimento e ai
60. amamentar A mulher deve ser apoiada pelos familiares para manter o aleitamento Mesmo tendo o desejo de amamentar a falta de apoio interfere no aleitamento 129 Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Express o Chave Ideia Central Ent o eu vou falar primeiro como m e Foi muito dif cil assimilar essa quest o do aleitamento exclusivo at assim os quatro meses de gravidez eu n o conseguia me ver n Que eu mulher era importante daria conta de sustentar um nen m s no peito Agora como enfermeira aqui no PSF a gente percebe uma dificuldade grande de ades o eh primeiro pela parte est tica Ent o assim a mulher hoje ela t muito preocupada com a m dia do que com a satisfa o a nutri o a idealiza o de ser m e N a gente precisa de muitas reuni es muito debate pra que isso consiga n assim firmar realmente que o aleitamento materno importante eficaz e a gente d conta E a fam lia aqui apoia desde que eu percebo quando n o tem muito v nculo de v s paternas ou maternas ou madrastas pr ximo quando a m e mais sozinha ela se vira sozinha isso mais f cil Por qu Quando tem a av pr ximo ela d o leite de vaca precoce ela d o caldo de feij o ela d o que tem que ela acha que os filhos dela foi criado ela n o v import
61. as entrevistadas sessenta nascer sea da aan pe aa 74 Tabela 3 Alimenta o da crian a nas ltimas 24 horas 75 Tabela 4 Dados referentes ao nascimento da crian a 76 Tabela 5 Alimenta o da crian a no primeiro dia no domic lio 77 Tabela 6 Dados da m e da crian a eee 78 Tabela 7 Aleitamento exclusivo aos seis meses de vida 78 Tabela 8 Resultados da an lise de associa o da AME Ribeir o das NIGVOS 2012 asi e EAE EEES 83 Tabela 9 Resultados da an lise de associa o entre idade da crian a e o h bito alimentar Ribeir o das Neves 2012 e eeeerenerrerenes 89 Tabela 10 Rotina de encaminhamento da nutriz quando o profissional de sa de apresenta dificuldade em conduzir o caso Ribeir o das Neves Tabela 11 Rela o dos profissionais de sa de que realizam atividades educativas em aleitamento materno e eeereeeeeneererereeea cenas 224 Tabela 12 Atividades desenvolvidas pelas unidades de sa de para promover o aleitamento materno e rnnneernn nn Tabela 13 Rela o das caracter sticas essenciais para o funcionamento do servi o de refer ncia em aleitamento materno a partir da percep o dos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 0 GR FICOS Gr fico 1 Distribui o da porcentagem dos h bitos ali
62. bacana pra ela tamb m poder produzir muito leite pra poder ofertar crian a Que tem m e que igual eu te falei n o tem essa alimenta o e talvez assim por isso tem essa dificuldade em amamentar E10 Orienta sobre a import ncia nutricional do leite materno Orienta a ter paci ncia Orienta o aleitamento sobre livre demanda Orienta uma boa alimenta o materna para produzir mais leite Amamentar auxilia a retornar ao corpo pr gestacional mais r pido 162 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Caso de insistir mesmo igual eu te falei no in cio Amamentar exclusivamente beber muito liquido pra produzir leite comer bastante verdura pra t tendo essa maior produ o de leite e n o ter essa coisa falar que o leite t fraco que n o existe isso um mito falar que o leite t fraco o meu leite t pouquinho s vezes t interferindo mais na alimenta o Uma alimenta o mais saud vel mais balanceada com muita verdura tomar muito liquido gua pra ajudar e colocar o beb mesmo pra sugar ali Se tiver dificuldade n que o peito t doendo falar que t empedrando pode vir pra gente ajudar na ordenha mesmo manual pra ajudar E11 Orienta a insistir colocando o beb para sugar Orienta uma boa alimenta o e hidrata o materna para produzir mais leite
63. com 30 semanas de gesta o A m e teria direito a 10 semanas de licen a quando a crian a completar 40 semanas Ao completar 40 semanas a m e teria direito a mais 120 dias de licen a maternidade j prevista pela CLT Como o momento de amamenta o de dois turnos de 30 minutos por dia n o vi vel a muitas mulheres que residem a uma dist ncia consider vel do trabalho algumas empresas disponibilizam a entrada ou sa da uma hora mais cedo ou 62 disponibilizam creches ou ber rios comunit rios para os filhos das m es trabalhadoras O Minist rio da Sa de por meio da estrat gia de Apoio Mulher Trabalhadora para Manter a Amamenta o busca sensibilizar as empresas p blicas e privadas para o apoio ao AM o que confere maior sa de m e trabalhadora e ao seu beb oferecendo benef cios diretos empresa Para formalizar esta estrat gia em 2010 foi elaborada uma Nota T cnica conjunta entre a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA e o Minist rio da Sa de Nota T cnica Conjunta n 01 2010 tratando sobre as Salas de Apoio Amamenta o que dever o ser criadas dentro dos espa os laborais para atender s necessidades da m e para retirar e armazenar o leite para levar para o seu beb ou doar para o Banco de Leite Humano BRASIL 2010c As Salas de Apoio Amamenta o s o t o importantes quanto as creches pois ao realizar ordenha do leite materno previne se o ingurgitamento mam
64. como regra o menino completou um aninho a gente j fala que t na hora de tirar E12 199 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do desmame Eu acho que eu nunca orientei pra realizar desmame n o Sinceramente eu n o Normalmente quando elas falam com a gente j desmamou ent o n o tem assim A n o teve um caso esses dias que a crian a j n o tava comendo a ela j tinha dois anos a o m dico j falou n o Pode tirar porque ela s tava viciada no peito e ela tava at baixo peso porque naquela idade tamb m a m e j tava sequinha j ent o a nos orientamos e tudo pra tirar mas foi um caso s Normalmente elas tiram antes dos dois anos que o que a gente recomenda n Se poss vel at dois anos mas geralmente elas tram as que perseveram tiram antes dos dois anos E13 N o realiza orienta o sobre desmame As m es desmamam antes dos dois anos de idade A gente orienta em cima do protocolo que o munic pio tem n Que o desenvolvimento e avalia o do crescimento da crian a Ent o a gente tem a a Dra D que d um suporte em rela o a isso as orienta es alimentares e geralmente a m e fala com a gente eu vou come ar a trabalhar tal m s na puericultura a gente orienta a gente j tentou fazer esse grupo de desmame mas n o funciona porque a m e ela tem muita coisa ela tem o beb em casa
65. condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento MACRO E AEE EE ASEA E E E AAE ET Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de esssesseeetreeeetnrtessttttrrttestrnnnneertrnnnnneenn ne merennee Quadro 10 Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento MAEA A a a pa a Er 41 44 46 47 54 22 49 94 96 102 109 123 138 156 179 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do JESMAME asia ais ssisarssicistasisaiitascaliaiasossta lho ssialiisbaedagrica po aduadia riaria ciki ganenpas sido 194 Quadro 12 Esquema alimentar para os primeiros dois anos de vida das Glian as amamentadas camada sait iai eia ar aaa 209 Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliado DINQMIO 5252 1 25 85 a aa Uai nana a DO a L T 211 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das NOVOS assar ho ani SDL inn adia EE T A ta 228 TABELAS Tabela 1 Nota o de uma tabela 2x2 x representa o n mero de ocorr ncias e 7 representa a probabilidade 69 Tabela 2 Distribui o da amostra pelas regi es sanit rias e caracteriza o das crian
66. da evid ncia de que esses altos custos n o estavam oferecendo positivos equivalentes na melhoria da qualidade de vida da popula o Essa crise gerou novas estrat gias em sa de resultando na chamada nova sa de p blica que 29 segundo Westphal 2007 p 21 surge do reconhecimento de que tudo que existe produto da a o humana exceto o que se poderia chamar de natureza intocada Na mesma d cada no Canad o Informe de Lalonde 1974 foi decisivo para questionar o papel exclusivo da medicina na resolu o dos problemas de sa de sendo respons vel pelo in cio de uma nova era de interesse social e pol tico pela sa de p blica com foco nas transforma es do estilo de vida RABELLO 2010 Por m n o foi a partir do Informe de Lalonde que teve in cio a Promo o da Sa de como a nova sa de p blica mas sim a partir da Confer ncia de Alma Ata ocorrida no Cazaquist o antiga Uni o Sovi tica ocorrida em 1978 Neste momento a sa de Foi pela primeira vez reconhecida como um direito a ser afirmado n o s pela melhoria do acesso aos servi os de sa de mas tamb m por um trabalho de coopera o com os outros setores da sociedade A sua estrat gia b sica a Aten o Prim ria Sa de com participa o dos usu rios gradativamente foi demonstrando que para ser um bem universal Sa de para todos no ano 2000 o lema da Alma Ata seriam necess rias mudan as nas rela es de
67. da Sa de ou de acordo com o protocolo municipal Orienta a introdu o de frutas sucos e papa salgada mantendo o aleitamento 39 O desmame compreendido como a cessa o do aleitamento materno e a sua realiza o n o depende somente do instinto da determina o gen tica ou da maturidade do pequeno ser que amamenta Atualmente a mulher escolhe se vai ou n o amamentar e por quanto tempo decis es que muitas vezes n o consideram a necessidade da maturidade emocional da crian a para realizar o desmame Nesta perspectiva o desmame deve acontecer naturalmente ou seja a crian a se auto desmama o que pode acontecer em diversas idades BRASIL 2009a 207 Quando o desmame acontece naturalmente em geral acontece de forma gradual quando a crian a diminui gradativamente a suc o ao SM ou em alguns casos pode acontecer de forma s bita Segundo o Minist rio da Sa de BRASIL 2009a existem alguns sinais que devem ser observados na crian a para perceber se ela est madura para o desmame que s o Idade maior que um ano o Menor interesse pelas mamadas Boa aceita o de outros alimentos segura na sua rela o com a m e o Aceita outras formas de consolo Aceita n o ser amamentada em certas ocasi es e locais Dorme sem mamar no peito Mostra pouca ansiedade quando encorajada a n o amamentar o Prefere brincar ou fazer outra atividade com a m e ao inv s de mamar
68. de compet ncias n o acad micas como a escuta o respeito a solidariedade entre outras s o essenciais para a equipe do NAMAM e para a Mokamby Para tanto prop e se a capacita o em aconselhamento em AM oferecida pela Secretaria Estadual de Sa de atrav s da Iniciativa do Hospital Amigo da Crian a para a equipe do N cleo Esta capacita o permite a mudan a de perspectiva dos profissionais sobre a sua pr tica profissional e possibilita a cria o de espa os de discuss o no servi o e a capacita o da Mokamby dentro do NAMAM 7 6 Mapeamento do contexto da interven o e das articula es no contexto A proposta de interven o traria benef cios para a mulher e sua fam lia para a comunidade para os profissionais de sa de e para o munic pio Considerando os benef cios para a mulher e sua fam lia poder amos citar o apoio e orienta o a garantia de atendimento a vis o hol stica e o atendimento multidisciplinar No que tange comunidade poder amos citar a mulher acolhida e orientada repercute positivamente nos cuidados com a crian a e na rela o social a crian a aleitada 254 adoece menos e gera menos situa es de estresse na comunidade e diminui a propaga o de mitos e cren as que influenciam negativamente no AME Considerando os profissionais de sa de poder amos afirmar que o NAMAM ofereceria suporte e apoio fortalecendo o v nculo entre as unidades de sa de e subsidiando o manejo cl
69. do AM GIUGLIANI 2010 MACHADO E BOSI 2008 POLIDO et al 2011 OLIVEIRA et al 2006 GALV O 2011 A mulher muitas vezes procura o servi o de sa de para certificar se de que est realizando tudo corretamente e nem sempre ela de fato apresenta um problema a ser resolvido Visualizar a mulher como um ser que precisa de apoio e n o de uma 136 conduta intervencionista um paradigma a ser quebrado pelos profissionais OMS UNICEF 2009 GALV O 2011 MINAS GERAIS 2012 Como o AM n o instintivamente natural e sofre influ ncias sociais determinantes o desejo para amamentar pode estar ligado ao apoio social e ou familiar da nutriz T o ou mais importante que o apoio dos profissionais de sa de o apoio familiar da nutriz para auxili la a sustentar o desejo de amamentar exclusivamente SONEGO et al 2004 POLIDO et al 2011 TAKEMOTO et al 2011 MARQUES et al 2010a A IC 2 Para amamentar a mulher deve ter o desejo deve ser motivada deve ter paci ncia e deve desejar a gravidez foi a ideia central mais fortemente presente nos discursos das mulheres seguida pelo apoio familiar Confirma se que o desejo condi o sine qua non para o ato de amamentar mas ele sozinho n o suficiente ou torna o AM mais dif cil se o apoio familiar e profissional n o correrem em paralelo Esse desejo pode se esmaecer e o desmame precoce adv m O pai exerce uma fun o important ssima no processo de AM O se
70. do profissional de sa de na educa o e apoio da mulher trabalhadora Al m do distanciamento entre a m e e o filho trazidos pelo retorno ao trabalho h empregadores que n o respeitam os direitos trabalhistas da mulher que amamenta deixando a fragilizada quanto manuten o do emprego Muitas inclusive optam por cuidar dos filhos para manter o aleitamento pelo maior tempo poss vel considerando que desgastante para ela e sua fam lia a manuten o do aleitamento quando a perman ncia longe da crian a grande MACHADO E BOSI 2008 Realizar a ordenha e armazenamento do leite humano a melhor op o para a manuten o do aleitamento materno Para tal a mulher deve receber orienta o e apoio dos profissionais de sa de com a intencionalidade de que a ordenha seja 155 realizada de uma forma ass ptica o leite seja estocado em recipientes est reis identificados e datados v lidos por no m ximo 15 dias no congelador ap s a coleta A administra o do leite tamb m requer alguns cuidados como o leite n o deve ser aquecido no micro ondas pois pode perder as suas propriedades nutritivas e imunol gicas Deve ser retirado e degelado em banho maria desde que n o utilize gua fervendo uma vez que o leite n o pode ser muito aquecido ou fervido para n o perder suas propriedades BRASIL 2010d MENCONI 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 2013 Como descrito ordenhar e armazenar o leite humano requer disc
71. do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Elas preferem o trabalho Risos Porque aqui uma regi o carente n o t o carente mas n Bem carente Eu tenho muitas gestantes muitas gestantes n o m es que ganharam bebes h pouco tempo menos de seis meses que tem que voltar a trabalhar e geralmente a situa o essa elas tem que voltar a trabalhar voltam a n o param de amamentar mas perde o aleitamento exclusivo que amamenta antes de ir e na hora que chega Porque a maioria daqui n o tem o h bito de tirar deixar em casa armazenado pra t sendo amamentado com leite materno durante o dia elas d o mesmo na hora que sai e na hora que chega a algumas continuam outras param n Porque perde o h bito Ent o acaba que prejudica mas pra elas n o tem outra op o elas tem que voltar pro trabalho E4 As mulheres preferem trabalhar a amamentar A condi o prec ria da fam lia faz com que a mulher trabalhe O retorno ao trabalho dificulta o aleitamento pois a crian a perde o h bito de amamentar Apesar de serem orientadas a retirar o leite humano e armazenar as mulheres n o realizam esta pr tica Olha pra mulher que trabalha eu vejo assim que ela tem uma preocupa o Muitas das vezes at que eu tenho conhecimento deixa at o emprego na inten o de
72. do que o leite humano um fator dificultador pra amamenta o sem d vida A quest o do trabalho n Que eu j havia dito antes e mas a gente observa que elas querem amamentar as crian as elas querem Elas se esfor am n Pra manter o aleitamento Mas apesar da mulher da parturiente ela ter direito ao afastamento muitas empresas oferecem os quatro meses ainda n o tem os seis meses completos ent o no m ximo que algumas conseguem amamentar s at o quarto m s Logo na puericultura ela j procura a gente pra tentar inserir algum outro alimento E9 Amamentar e trabalhar dif cil mas as mulheres se esfor am para manter o aleitamento Apesar de a mulher possuir o direito licen a maternidade muitas empresas n o cumprem esta legisla o Tem a licen a quatro meses agora tem umas que conseguiu seis a eu vejo que tem a amamenta o corretamente direitinho assim pelo menos que eu vejo acompanhando fala Mas assim ao meu ver igual eu te falei amamenta o pelo menos acompanhamento das m es que eu vejo pelo menos at os quatro primeiros meses assim tem amamenta o direitinho E10 A licen a maternidade favorece o aleitamento 143 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central A condi o de vida prec ria
73. e bom pro nen m e na hora que estiver fazendo desliga de tudo de telefone de cozinha de tudo de campainha na porta tudo naquele momento A eu explico pra elas a vantagem e as desvantagens porque se elas t fazendo almo o pega o nen m de qualquer jeito quando menos espera ela t no posicionamento errado fere o bico do peito dela ela vai sentir dor ela n o vai ter paci ncia de t dando de mam A eu explico essas vantagem e desvantagem porque d de mam muito prazeroso tanto pra m e quanto pro nen m mas tem que ter esse tempo E18 A pega incorreta pode levar a fissura mam ria A fissura mam ria gera dor na mulher e faz com que ela n o tenha paci ncia para amamentar Explica as vantagens e desvantagens do aleitamento 187 DSC IC1 A orienta o inicia no pr natal e s o baseadas nas d vidas das mulheres Desde o pr natal a gente j come a a falar ensina muito bem no pr natal J orienta muito sobre antes n como fazer com a mama pra quando o nen m nascer n n o ferir tanto Tudo a gente faz antes dessa m e come ar a amamentar A a gente trabalha toda essa orienta o em cima da queixa e dessa roda de conversa que geralmente elas s o cheias de d vidas E no pr natal eu dou uma caderneta onde a cada m s ela pode direcionar quais s o as d vidas dela e ela leva pro grupo Como a gente tem grupo normalmente a gente j orienta no grupo o que
74. ela amamenta at hoje e eu dou assim com o maior prazer Muito bom E11 1 Para amamentar a crian a esclarecimento do imperativo doa o da aleitamento e ju zo da m e acerca import ncia 2 O aleitamento promove prazer para a m e Ah saber da import ncia do leite materno pras crian as pro benef cio dele mesmo E da gente tamb m n Emagrece mais r pido volta pro corpo O benef cio pra gente tamb m E13 1 O leite materno importante e traz benef cios para o beb e para a mulher 2 0 aleitamento faz com que a mulher emagre a mais r pido e retorne ao corpo pr gestacional em um per odo de tempo mais curto Orienta es do pr natal e a import ncia n da amamenta o at os seis meses jmas foi orienta o do pr natal que tinha o grupo n de gestantes l no Hospital Militar e eu participei do curso de gestante Ent o esse curso de gestante hoje ele me levou a ter at outros olhos como enfermeira e como m e tamb m na poca E14 lh O aleitamento foi estimulado no pr natal por meio do grupo de gestante e tamb m no curso de gestante do Hospital X Nesses espa os foi poss vel abrir os olhos para sua import ncia A mais velha n o Eu era muito jovem n Eu ainda tava meio imatura e n o tive uma orienta o adequada quanto a amamenta o A eu tive mastite tive muita febre e ela teve que tomar mam
75. elas falam ah porque eu achava e tal que ele n o queria mais a eu n o E tamb m eu sempre explico pra elas parou oc percebe que o peito t cheio de leite n o passa pro outro n o na pr xima mamada ce continua naquele mesmo a eu explicando pra ela que o ltimo leite o que tem a gordura aquele ltimo leite que sai que vai dar mais sustenta o por mais tempo Tem m e que fala ah o meu filho mama o tempo todo mas por qu S mama o primeiro A eu explico pra elas isso tudo sobre as gl ndulas como fazer a massagem como preparar aquelas que tem o biquinho muito pequenininho preparar a depois elas vem me falando o resultado positivo E18 A orienta o s feita durante a amamenta o Neste momento observa se o que est correto e o que est incorreto Orienta sobre as pausas do beb durante a amamenta o Orienta o cuidado com as mamas Orienta sobre a ltima fase do leite 167 DSC IC1 O aleitamento materno deve ser exclusivo at os seis meses de idade sendo avaliado o peso da crian a neste per odo A manuten o ap s este per odo fica entre o que a mulher consegue at um ano ou at dois anos O aleitamento materno eu oriento como a alimenta o mesmo At os seis meses Ent o eu falo que o aleitamento materno exclusivo seis meses sabe A gente fala orienta que a crian a at seis meses n o h n o precisa tomar
76. legumes e faz a sopa E eu tenho explicado que isso n o funciona muito bem n o A crian a n o consegue definir o paladar n Que come tudo misturado O ideal que se fez batata batata Se fez nhame nhame n o fazer esta mistura E15 Inicia com fruta e suco de fruta e aos poucos introduz a papa salgada Deve se realizar a comida da crian a separada do restante da fam lia com pouco sal at que ela complete um ano Deve se oferecer um alimento a cada refei o para a crian a aprender o sabor daquele alimento N o Eu encaminho tamb m para a enfermeira E16 N o realiza orienta o sobre desmame Ent o esse desmame igual eu te falei Vai introduzindo as comidas aos poucos um legume em cada semana pra n o d dorzinha de barriga introduz as primeiras a comidinha pastosa primeiro ou s vezes um suquinho entra depois com a comida pastosa depois vai pras frutas depois um legume de cada vez Porque s vezes se ele tiver alguma dorzinha alguma intoler ncia a m e sabe identificar o que que O que que aconteceu naquela semana que introduziu tal alimento na alimenta o do nen m E17 O desmame acontece aos poucos medida que a crian a come outros alimentos Inicia com suco depois introduz uma papa pastosa Introduz um legume por semana para avaliar se a crian a vai apresentar intoler ncia 201 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de
77. maior do aleitamento O retorno ao trabalho dificulta o aleitamento 124 Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Express o Chave Ideia Central amamentar o c tamb m deve saber que tem outras que n o tem n Tem outras que que acha que amamentar n o a principal coisa que n o faz falta e a fam lia tamb m n o ajuda Infelizmente a realidade essa Principalmente as mam es de antigamente n Falava que peito n o sustenta que a crian a passa fome Eu acho que a m e em si ela tem que assim ter certeza do que ela t fazendo que amamentar o filho n Mesmo se a familiar for contra que tem muita familiar que contra c deve saber mesmo que Mas a a m e mesmo que tem que dar menos ouvidos no que a fam lia fala principalmente as vov s n Que fala e amamentar o filho que muito importante a amamenta o do filho E3 Oh tem mulher que tem desejo de A mulher deve ter o desejo para amamentar A mulher deve ser apoiada pelos familiares para manter o aleitamento A influ ncia negativa dos familiares interfere no aleitamento A mulher deve selecionar as orienta es dos familiares para que mantenha o aleitamento Aqui no munic pio assim nas casas que a gente visita depende muito da situa o algumas umas tem vontade outras falam que n o que o peito vai cair
78. mant m o aleitamento exclusivo at os seis meses 163 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Ah eu oriento pra todo mundo pra amamentar que muito bom Risos Aqui a gente tem grupo eu falo a gente sempre fala nos grupos a import ncia do aleitamento materno e a gente percebe no posto mesmo crian a que n o amamentada eles vive aqui tem asma tem n o sei o que todo dia t doente ao contr rio daqueles que mamam no peito E eu geralmente falo isso oriento mesmo se eu vejo que t gr vida na minha rea a oriento se n o t conseguindo a gente leva a enfermeira a gente chama no posto Vai ensina mostra fala muitos algumas n o adianta mas eu procuro eu oriento bem A gente fala pelo menos no m nimo at seis meses porque o que a gente v aqui que tem gente que j sai da maternidade e j taca mamadeira nos bichinhos Ent o assim at mesmo a gente fala at mesmo pela condi o financeira porque pra c d um leite similar esses NAN essas coisas caro E elas n o tem condi o elas taca leite de vaca nos bichinho Ent o assim a gente orienta tanto pelo benef cio pra crian a como pelo benef cio financeiro tamb m E13 Orienta que amamentar bom A crian a que n o aleitada adoece constantemente Quando h dificuldade no aleitamento a m
79. n o vai ligar muito pra quest o da amamenta o o leite mais f cil a mamadeira do que ter que tirar o peito amamentar aquela quest o toda A rela o do desejo existe mesmo com v rios filhos muita distra o Eu acho que eles gostam sim de 132 amamentar A m e fica at triste quando n o pode ou porque acontece alguma mastite n A m e quando ela quer amamentar transparente Elas falam que s assim amamentam sim aquele desejo mesmo assim n o reclamam n o Eu percebo isso importante o desejo se a m e n o tiver o desejo essa amamenta o n o acontece de um forma efetiva mas tamb m tem que ter o apoio Acho que tem que ter os dois lados o desejo e a orienta o Tentar motiv las ao m ximo pra que elas consigam amamentar seus filhos pelo menos at o sexto m s A fam lia sempre apoia s que eu acho que hoje as mulheres n o t o tendo paci ncia de amamentar e n o tem paci ncia mesmo e prefere o mais r pido que ir l e fazer uma mamadeira e o menino ficar calado Porque amamentar tem que ter muita paci ncia porque c senta e c tem que esperar seu nen m o tanto que ele quiser mamar ele vai mamando Acho que a correria do dia a dia hoje t demais e ningu m t tendo muita paci ncia n o Por mais que a m e tem o desejo tamb m vai atrapalhar a quest o financeira e social E1 E2 E3 E4 E5 E7 E8 E9 E10 E11 E17 IC3 A mulher deve ter apoio familiar e social para manter o alei
80. nico do AM na APS E por fim o munic pio seria beneficiado em longo prazo em diversos aspectos tais como teria um ndice de adoecimento infantil menor aumentaria os ndices de AME atendendo as exig ncias da OMS e MS poderia concorrer ao Pr mio B biVogel al m de desenvolver um servi o pioneiro na regi o metropolitana e capital O NAMAM seria um investimento municipal n o contemplando organiza es de terceiro setor ou entidades particulares Deve se citar que a equipe multiprofissional enfermeiro m dico psic logo assistente social fisioterapeuta e nutricionista j comp e a equipe do CVVRS sendo necess ria apenas a capacita o destes e o estabelecimento de um fluxo interno para a atua o de cada profissional O projeto relaciona se com os programas do Minist rio da Sa de como a RAM e a IHAC atuando em conson ncia com estes n o os substituindo O NAMAM atuaria no fortalecimento da rede de apoio ao AM proposto pela RAM e estabeleceria o aconselhamento e incentivo ao aleitamento proposto pela IHAC Portanto atuaria de forma complementar a estes programas 7 7 A quest o da participa o dos diversos atores sociais envolvidos Os atores envolvidos neste projeto s o os profissionais da equipe do CVVRS e a Mokamby conforme j citada atuando cada uma dentro das especifica es de sua profiss o mas em um bem comum que a promo o e apoio ao AM A mobiliza o social acontecer a partir dos P
81. o RN de baixo peso pode apresentar dificuldades para amamentar mas na popula o estudada esta poss vel dificuldade n o foi estatisticamente significante para determinar que o RN de baixo peso mama menos que o RN com maior peso Portanto o desmame ou a introdu o precoce de alimentos para o grupo de RN de baixo peso pode estar relacionada a outras vari veis n o analisadas na pesquisa Em rela o idade materna n o foi encontrado no presente estudo rela o entre as vari veis de idade materna e AME Dado semelhando tamb m foi identificado no estudo realizado por Simon et al 2009 A adolesc ncia um per odo de profundas mudan as seja no mbito f sico social ou emocional Assim a pr tica do aleitamento materno nesta faixa et ria pode n o ter uma boa ades o considerando a influ ncia social exercida sobre a nutriz TAKEMOTO 2011 Por m a partir dos dados identificados n o h possibilidade de correlacionar a imaturidade relacionada idade materna com a n o ades o ao AM 87 Torres et al 2012 identificaram que as mulheres que n o possu am hist ria anterior de amamenta o possu am uma chance 2 8 vezes maior de introduzir outros alimentos na alimenta o da crian a no primeiro m s de vida quando comparadas s mulheres que possu am hist ria de aleitamento Resultado semelhante foi encontrado por Martins et al 2011 ao descobrirem que m es prim paras tinham um risco 41 maior de interrom
82. o conseguem da j armazenar as mulheres n o entram com outras coisas pelo menos o no E E realizam esta pr tica que eu vejo aqui em Neves n E7 2 Amamentar e trabalhar dif cil 142 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Aqui as condi es de vida assim tem pessoas que igual tem uma gestante na minha rea que tem muitos filhos n o trabalha n o tem marido ent o recebe s o bolsa fam lia Essas pessoas elas priorizam dar mais o leite mesmo porque melhor pra ela n Que ela n o vai ter condi o de ficar comprando outra coisa outro leite Agora os que tem mais condi o a as mulheres as vezes nem faz o tempo da licen a maternidade tem umas que por trabalhar e n o ser fichado a j volta a trabalhar r pido a o nen m fica sem amamentar e tem que dar mamadeira mesmo entendeu Mas as fam lias que s o mais necessitadas elas priorizam dar o leite porque o que eles tem pra dar n E o que eles tem Agora os que tem um pouquinho a mais de condi o eles preferem dar o leite de vaca mesmo E8 A mulher que vive em uma situa o prec ria prefere manter o aleitamento porque ela n o tem condi o de comprar outro leite As mulheres que tem uma condi o financeira melhor preferem oferecer o leite de vaca
83. orienta o do AM e uma dificuldade em trabalhar com a rede social da mulher CAMPOS et al 2011 GALV O 2011 CALDEIRA et al 2011 FUJIMORI 2012 Os profissionais de sa de trabalhadores na aten o prim ria precisam conhecer o institu do pelo Minist rio da Sa de BRASIL 2007b ao dispor que a promo o do aleitamento nas unidades b sicas de sa de de forma coletiva ou individual deveria contemplar 1 O benef cio para o beb 2 O benef cio para a mulher e sua fam lia 3 Desestimular o uso de bicos ou chupetas chucas mamadeiras e protetores de mamilos e justificar 4 Desmistificar culturas populares incorretas ligadas ao AM 5 Orientar sobre o posicionamento e pega correta do beb 175 6 Orientar o aleitamento sobre livre demanda enfatizar as fases do leite e a altern ncia das mamas Ensinar como amamentar 7 Orientar como terminar a mamada 8 Orientar sobre os tipos de mamilos e os cuidados durante a gesta o 9 Orientar a ordenha armazenamento e administra o do leite humano 10 Orientar o AME conforme as orienta es da OMS 11 Orientar sobre os problemas mais frequentes decorrentes da amamenta o enfatizando as formas de preven o e o tratamento normalmente empregado 12 Informar os direitos da mulher trabalhadora 13 Informar sobre as legisla es que protegem a amamenta o 14 Envolver a fam lia na amamenta o e 15 Expor o papel da UBS no apoio da amamenta o
84. os profissionais de sa de da ESF devem estar preparados para atender t cnica e culturalmente as demandas da nutriz e sua fam lia evitando ao m ximo o encaminhamento desnecess rio Quando esta mulher fragilizada n o obt m uma resposta satisfat ria e acolhedora para a dificuldade que est enfrentando naquele momento pode optar por ceder s press es sociais e realizar o desmame precoce A partir dos estudos realizados n o foi poss vel perceber a ocorr ncia ou melhor a aus ncia de ocorr ncias referentes s dificuldades e complica es decorrentes do AM Todavia este um relato novo que pode sugerir em duas situa es 1 As orienta es est o sendo muit ssimo bem realizadas a ponto de n o haver ocorr ncias decorrentes das dificuldades ou complica es do AM ou 2 Os profissionais n o est o percebendo as dificuldades existentes para fazer um acompanhamento correto dos casos emergidos da comunidade 194 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do desmame Com seis meses a gente orienta igual o Minist rio da Sa de exclusivo no peito se poss vel e que aos poucos com seis meses j come a a introduzir primeiro os sucos e frutas n Eu sempre falo pra d uma fruta de cada vez N o adianta c come ar ter alimenta o mista nunca comeu nada essa crian a vivia at no peito at quatro meses a m e vai ter que trabalhar vai ter que come ar a dar outros alime
85. outro amamentar v rias vezes no dia e Porque se n o ela n o vai estimular o leite e vai endurecer mesmo e ela vai sentir dor n A o menino vai ficar chorando porque ele vai ficar com fome e tudo mais T E5 N o apresentar o bico protuso considerado uma dificuldade A orienta o come a no pr natal Se n o cuidar do ingurgitamento pode se transformar em uma mastite O ingurgitamento ocorre porque a mulher n o est sabendo amamentar o seu filho e ele ficar com fome Eu sempre ensino a pega correta e falo pra elas que se houver mastite se tiver trincadinho se tiver dor pra elas tarem vindo aqui que n s vamos t fazendo eh pontuando as orienta es que ser o dadas Mas eu falo tamb m com elas que elas podem t lavando com gua fria colocando compressa fria n o deixar de amamentar o beb por causa de uma fissurazinha de um sangramento eu sempre oriento a t fazendo massagem na mama pra t fazendo o esvaziamento caso o beb tenha mais dificuldade de mamar pra ela tirar manualmente Vamos pontuando de acordo com as dificuldades que v o aparecendo E6 Quando ocorre alguma complica o a mulher orientada a procurar a unidade de sa de Pode ocorrer fissura mastite e dor Orienta compressa fria massagem na mama e ordenha manual Apesar de apresentar fissura mam ria a mulher n o deve desanimar de amamentar 182 Quadro 10
86. peito mas depois do segundo m s j n o d mais a a m e fala a o meu leite tava secando mas a gente v assim que mais uma falta de paci ncia mesmo da m e que n o tem muita paci ncia ou igual eu te falei tem que voltar a trabalhar porque trabalha informal n Ent o n o tem aquele per odo a o tempo do resguardo acabou volta a trabalhar e tem que deixar o nen m com outra pessoa n Mas a eu oriento a ela o poss vel dar mais leite materno mesmo que ela t trabalhando quando retornar n o deixar o nen m perder sabe O tempo que ele puder mam o tempo que ela puder tiver dando o leite que o melhor pro nen m Assim que eu oriento E8 Orienta se poss vel manter o aleitamento exclusivo at seis meses As mulheres mant m o aleitamento exclusivo somente no primeiro m s Orienta ter paci ncia pois as mulheres n o tem paci ncia Orienta manter o aleitamento pelo maior tempo poss vel pois o melhor para o beb Bom a primeira coisa com rela o ao posicionamento do beb explicar pra m e sobre a import ncia do leite materno n O que comp em aquele leite porque que ele importante pra crian a n Essa quest o do v nculo que ela forma entre m e e filho e a quest o do posicionamento do beb pra poder t fazendo uma boa suc o Se ela tem alguma d vida n pra gente poder t conversando E9 Orienta sobre o posicionamento do beb O
87. percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Express o Chave Ideia Central Zero Aqui os maridos s o completamente ausentes Voc pode contar nos dedos assim os que vem no pr natal que vem com o menino nenhum Eu t aqui nesse posto especificamente tem uns cinco pra seis anos acho que eu n o vi nenhuma vez um pai vim depois que nasce No pr natal um ou outro gato pingado ainda vem depois que o menino t fazendo puericultura n o vem mesmo Ent o n o acho que mais a m e mesmo que mata no peito porque os pais em geral n o d o muita E alguns que nem pai ausente pai desconhecido se a gente t falando mais de casal mesmo mas mesmo assim apoio m nimo E12 Os maridos companheiros n o apoiam as mulheres nos cuidados com a crian a e no aleitamento Ah eu acho que tem algumas que tem o desejo mas a fam lia tamb m n o coopera muito o ambiente s vezes familiar n o coopera a informa o aonde vai a informa o tamb m Muitas das vezes ela nos primeiros dias dif cil n E em alguns casos ela n o tem o apoio familiar necess rio pra dar continuidade aquilo Tem umas que at tem o desejo mas n o tem o apoio necess rio as vezes nem nem sei se s da fam lia mas n o tem o apoio necess rio pra conseguir amamentar E13 A mulher deve ter apoio social para
88. poder entre os que oferecem servi os de sa de e os que os utilizam ou seja a comunidade que paga por eles WESTPHAL 2007 p 22 A amplia o do uso do termo Promo o da Sa de relacionado com autonomia e emancipa o deu se pelos profissionais insatisfeitos com o modelo biom dico institu do Em 1984 no Congresso Canadense de Sa de P blica realizado para avaliar os progressos atingidos ap s dez anos da publica o do Informe de Lalonde foram definidos os princ pios da Promo o da Sa de Ao final do Congresso Leonard Duhl formulou o ide rio de Cidades Saud veis como uma utopia a ser alcan ada Cabe dizer que a estrat gia e os princ pios foram adotados pela Dire o Europeia de Promo o da Sa de WESTPHAL 2007 FERNANDEZ 2011 Em 1986 na Confer ncia Internacional de Promo o da Sa de em Otawa no Canad em resposta demanda para a nova sa de p blica o foco de discuss o foi a Promo o da Sa de e Sa de para Todos no ano 2000 e anos subsequentes Nessa confer ncia Promo o da Sa de foi assim definida Promo o da sa de o nome dado ao processo de capacita o da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e sa de 30 incluindo uma maior participa o no controle deste processo Para atingir um estado de completo bem estar f sico mental e social os indiv duos e grupos devem saber identificar aspira es satisfazer necessidades e modificar favorav
89. pu rpera ela tem uma consulta com 30 dias ap s o parto e depois a partir de 40 E14 A primeira visita realizada na primeira semana de vida da crian a Se a equipe n o estiver completa ou se a enfermeira n o tem condi o de realizar a visita marcada uma consulta para o bin mio na unidade na primeira semana de vida N o s o realizadas visitas ap s a primeira semana de vida pois a crian a tem consulta mensalmente A consulta de puerp rio agendada com 30 dias 217 Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliar ao bin mio Oh assim que a m e ganha e ela avisa para a gente que j teve o beb e j est em casa a gente vai logo nos primeiros dias Porque a enfermeira tem que avaliar o sangramento se tem pontos como est os pontos se tem eh se o seio se o nen m pega no seio direitinho se t tendo leite entendeu A gente vai logo na primeira semana a independente da tipo assim a gente observa sempre o dia que a m e chegou do hospital Se ela chegou hoje a gente agenda a vista para amanh ou depois de amanh pra poder t orientando esta quest o tem m e que primeiro filho o seio fere a quest o do umbigo que elas ficam meio receosas como cuidar Assim a primeira visita logo quando a m e chegou do hospital e da a gente vai eu procuro ir a cada 15 dias n Cada um trabalha de uma maneira eu prefiro ir a c
90. que chega t o cansada que n o consegue A vontade delas muito grande mas infelizmente E2 E4 E15 E18 135 Gr fico 7 A percep o dos profissionais de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar e a situa o familiar da mulher Ribeir o das Neves 2012 30 25 20 15 10 5 0 m IC1 A dificuldade financeira e o retorno ao trabalho dificultam o aleitamento apesar deste ser uma forma de economizar E IC2 Para amamentar a mulher deve ter o desejo deve ser motivada deve ter paci ncia e deve desejar a gravidez mIC3 A mulher deve ter apoio familiar e social para manter o aleitamento u IC4 A falta de apoio familiar ou interfer ncia negativa de cren as tradicionais interferem no aleitamento IC5 Acreditar que o leite humano n o sustenta que o aleitamento provoca altera es est ticas que dificulta o retorno ao trabalho e que mulheres jovens n o aceitam o aleitamento s o algumas das cren as que tentam justificar o insucesso da amamenta o IC6 Quando a mulher n o trabalha fora ou quando ela tem uma condi o financeira melhor h uma chance maior de ocorrer o aleitamento por um tempo maior A orienta o acerca do AM como j discutido ainda falha Os profissionais muitas vezes n o conseguem apoiar a nutriz ou oferecem lhe informa es equivocadas e ou divergentes Isto reflete diretamente na manuten o
91. que fazer com o leite materno pra deixar a crian a sem o pr prio leite A que t a rela o boa da m e com a crian a e o aleitamento E tanta preocupa o na cabe a de n s mulheres e ter o papel de ser m e amamentar meio conflituoso n A pr pria amamenta o que dif cil Olha pra mulher que trabalha eu vejo assim que ela tem uma preocupa o Eu acho assim dif cil porque na maioria das vezes p ra no terceiro quarto m s e j introduz outros alimentos mesmo voc incentivando para o aleitamento n E justamente por isso por causa s vezes do trabalho que s vezes n o d condi es um fator dificultador pra amamenta o sem d vida A quest o do trabalho n Elas se esfor am n Pra manter o aleitamento O problema a dist ncia do trabalho As que trabalham pr ximo conseguem manter sim Agora as que trabalham muito longe mesmo com a bolsa aleitamento n o adianta Mais pela dist ncia mesmo do trabalho pra casa Mas manteria eu vejo o desejo delas de manter sim Assim sai de manh seis sete horas da manh e s volta cinco seis horas da tarde e isso cria assim uma separa o muito dr stica muito r pida causa preju zos psicol gicos tanto pra m e quanto pro o beb O desmame tamb m tem que ser n gradativo E se eu sei que eu vou voltar a trabalhar quando o meu beb tiver quatro meses eu vou querer come ar o desmame com tr s Porque eu j fico preocupada em como essa cri
92. que v rios profissionais de sa de podem alimentar o sistema quando o registro digital e pode haver interpreta o inadequada do tipo de AM que a crian a se encontra De acordo com os dados do SIAB no ano de 2010 o munic pio de Ribeir o das Neves apresentou uma taxa de AME em menores de quatro meses acima de 70 chegando a obter ndices de 100 BRASIL 2011b Um dado question vel comparando com pr tica cl nica percebida no munic pio 24 Portanto faz se necess ria uma nova investiga o sobre a preval ncia de AM no munic pio de Ribeir o das Neves para nortear as a es de promo o de sa de em aleitamento materno no munic pio Diante desse cen rio faz se necess ria a investiga o anal tica dos problemas na pr tica da promo o apoio e prote o do AM no munic pio de Ribeir o das Neves no estado de Minas Gerais e a partir da identifica o dos problemas criar estrat gias de solu o junto comunidade local Para tanto o objeto desta pesquisa s o as a es dos profissionais de sa de que comp em a equipe multidisciplinar que atua nas UBS s e que realizam a es de promo o prote o e apoio ao AM Estariam essas pr ticas em conson ncia com as Pol ticas Nacionais de Promo o do Aleitamento Materno Pautada nessas considera es propusemo nos buscar responder a seguinte quest o central desta pesquisa Que a es devem ser realizadas com os profissionais de sa de lotados nos se
93. rachaduras tem que por o dedinho no cantinho da boca pra soltar Todas essas quest es do aleitamento Vantagens desvantagens do uso da mamadeira dos benef cios a imuniza o n o pode amamentar outro beb n o pode deixar seu beb ser amamentado por outra m e Falava sobre tudo isso tudo que engloba aleitamento era falado nesse curso Outra vez surge uma reflex o como abordada a m e mulher esposa companheira trabalhadora e tudo o mais que circunda a vida de uma mulher m e Na vig ncia da necessidade de encaminhar as mulheres para outros servi os questionou se Que import ncia teria no munic pio um servi o para o encaminhamento das mulheres que apresentam dificuldades na amamenta o Por qu As respondentes argumentaram que 228 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves L na Clinica da Mulher uma equipe n Eu acho que seria importante nesses casos de que eu acho que uma equipe multidisciplinar pra trabalhar essas quest es uma psic loga uma enfermeira e talvez uma obstetra n o sei Seria importante justamente pra trabalhar essas quest es esses casos que a gente n o consegue resolver Que essa m e quando a m e n o tem o desejo quando tem uma depress o tem umas psicose puerperal umas
94. s o trechos selecionados do depoimento do entrevistado que melhor representa e descreve o tema em quest o A Ideia Central IC s o f rmulas sint ticas que descrevem o s sentido s presentes nos depoimentos de cada resposta e tamb m no conjunto de respostas de diferentes indiv duos A ancoragem por sua vez s o afirma es gen ricas presentes nos discursos individual ou coletivo que descrevem ideologias cren as ou valores presentes no discurso A ancoragem pode ou n o estar presentes nos discursos LEF VRE e LEF VRE 2005b p 22 O DSC constru do a partir da reuni o das EC s que possuem Ideias Centrais ou Ancoragens similares ou complementares O DSC permite identificar e reconstruir semelhan as vem como dar diferentes nomes a esses diferentes conjuntos de depoimentos de sentido semelhante LEF VRE e LEF VRE 2010 p 29 A metodologia do DSC enquadra se na pesquisa em quest o pois segundo Sales et al 2007 p 134 Por suas caracter sticas t cnicas e por seus instrumentos pode se afirmar que o DSC como uma t cnica de an lise de discursos revela se um instrumento de ordenamento eficaz da comunica o que est na base de todas as representa es sociais na medida em que em ltima inst ncia estas resultam de processos interacionais articuladores da constru o social da realidade Nesta metodologia a popula o estudada n o precisa ser limitada e n o se utiliza a satura o dos dados
95. sa de para a realiza o do desmame Olha eu igual por exemplo igual eu falo que 1 O desmame acontece aos livre por exemplo at seis meses muito importante depois de seis meses que vai t introduzindo outros alimentos igual eu crian a come outros sempre falo pra elas se n o t pulando os hor rios das dieta se t no hor rio de iniciou a papinha a pessoa a gente eu n o 2 Manter o aleitamento entre oriento pra elas desmamar n o E assim oferecer a crian a na hora que eles queiram mas se tiver no hor rio do almo o o medida do deseja da crian a almo o se for na hora do jantar o jantar 3 pra n o est pulando A eu explico pra elas sobre isso as vantagens do almo o da janta das mamadas e assim pra o desmame em si parar de qualquer jeito ficar muitas ficam passa uma coisa isso a eu n o oriento n o N o sei se eu estou correta E18 poucos medida que a alimentos as refei es principais Inicia com seis meses DSC IC1 O desmame acontece naturalmente medida que se introduz outros alimentos s vezes a m e deve evitar o filho tendo cuidado para ele n o se sentir desprezado O desmame a gente vai introduzindo as refei es n Com o tempo outro tipo de alimenta o papinhas chazinho e acaba eu acho que no decorrer disso acaba que a crian a vai mesmo largando n O aleitamento Ai vai desmamando aos poucos Mas esse desm
96. se Zres lt 1 6 PEREIRA 1999 A an lise qualitativa se fundamentou no Discurso do Sujeito Coletivo DSC Esta an lise se expressa por meio de um discurso emitido no que se poderia chamar de primeira pessoa coletiva do singular LEFEVRE e LEFEVRE 2005a O pensamento coletivo est presente no indiv duo considerando que este um pensamento internalizado por cada indiv duo da sociedade de um pensamento socialmente compartilhado fazendo com que esta proposta de an lise permita que o pensamento coletivo fale diretamente LEF VRE e LEF VRE 2005b LEF VRE e LEF VRE 2010 Tal metodologia de an lise tem como objetivo segundo Sales et al 2007 p 132 reduzir a variabilidade naturalmente presente nos discursos visando com isso validar o conhecimento que o autor do discurso representa em sua fala E em face disso que na obten o de qualquer discurso mas sobretudo do discurso verbal a liberdade de falar pensar livre e argumentar dos depoentes deve ser valorizada Estruturalmente o DSC organiza se por meio de figuras metodol gicas como ideia central express o chave e ancoragem exibindo o pensamento coletivo sobre o tema em quest o A jun o dos discursos coletivos deve seguir alguns crit rios tais como coer ncia posicionamento pr prio distin o entre os DSC s diferen as 12 e ou antagonismos presentes no discurso e a artificialidade natural SALES et al 2007 A Express o Chave EC
97. sobreviver acho que com dificuldades e tal eles v o levando Porque infelizmente quando trabalha com carteira assinada e s vezes n o tem o pai da crian a e s vezes s o obrigadas a trabalhar mesmo pra manter a crian a Infelizmente vai ter que partir pra mamadeira Infelizmente Aqui as condi es de vida assim tem pessoas que igual tem uma gestante na minha rea que tem muitos filhos n o trabalha n o tem marido ent o recebe s o bolsa fam lia Essas pessoas elas priorizam dar mais o leite mesmo porque melhor pra ela n Que ela n o vai ter condi o de ficar comprando outra coisa outro leite Mas as fam lias que s o mais necessitadas elas priorizam dar o leite porque o que eles tem pra dar n o que eles tem Eu vejo o seguinte essa sociedade tem gente que n assim essa sociedade mais carente elas amamentam muito elas ficam at dois anos de idade A condi o de vida prec ria n Na maioria das vezes muito prec ria E a s vezes um leite assim todo nenhum leite nunca nunca vai substituir o aleitamento materno Ent o nem sempre a fam lia vai ter condi o de t comprando esse leite A aonde vai dando s vezes at um leite sabe Bem inferior a daqui a pouquinho j t dando at o de saquinho mesmo esses leites pasteurizados mas mesmo pela falta de condi o Que acha que t caro demais entendeu A onde prejudica tudo todo o organismo do beb Ent o assim pra m e fica
98. trabalho onde o aprender e o ensinar se incorporam ao quotidiano das organiza es e ao trabalho Prop e se que os processos de capacita o dos trabalhadores da sa de tomem como refer ncia as necessidades de sa de das pessoas e das popula es da gest o setorial e do controle social em sa de tenham como objetivos a transforma o das pr ticas profissionais e da pr pria organiza o do trabalho e sejam estruturados a partir da problematiza o do processo de trabalho BRASIL 2004b p 6 Apesar da gest o da Pol tica de Educa o Permanente em Sa de ser compartilhada o munic pio n o exime a sua responsabilidade pela educa o permanente considerando os ditames expressos no Termo de Compromisso de 52 Gest o Todo munic pio deve promover diretamente ou em coopera o com o estado com os munic pios da sua regi o e com a Uni o processos conjuntos de educa o permanente em sa de BRASIL 2006a p 29 e tamb m a PNAB determina que em munic pios com menos de 100 mil habitantes os cursos introdut rios e a educa o permanente em sa de sejam da responsabilidade da Secretaria Municipal de Sa de em parceria com a Secretaria Estadual de Sa de Determina que nos munic pios com mais de 100 mil habitantes esta responsabilidade da Secretaria Municipal de Sa de podendo realizar parceria com a Secretaria Estadual de Sa de BRASIL 2007 Como a APS uma reorganiza o do modelo assistencial a Educa
99. 0 0 0 169 184 161 191 178 174 37 315 37 315 33 320 0 lt 0 0001 0 215 lt 0 0001 lt 0 0001 lt 0 0001 lt 0 0001 90 91 Tabela 9 Resultados da an lise de associa o entre idade da crian a e o h bito alimentar Ribeir o das Neves 2012 Recebeu alimento ado ado com a car Sim 3 6 8 N o 41 93 2 Comeu bolacha ou salgadinho Sim 1 2 8 N o 43 97 7 N o sabe O 0 0 Tomou ou comeu outros alimentos Sim o 0 0 N o 44 100 0 N o sabe O 0 0 Teste Qui quadrado de Pearson assint tico Teste Qui quadrado de Pearson exato Res duo ajustado lt 1 96 e Res duo ajustado gt 1 96 27 19 0 115 81 0 15 10 6 127 89 4 0 0 0 9 6 3 133 93 7 0 0 0 25 41 0 36 59 0 0 0 0 17 27 9 44 72 1 0 0 0 83 78 3 22 20 8 1 0 9 50 47 2 55 51 9 1 0 0 138 215 124 228 1 76 276 1 lt 0 0001 lt 0 0001 lt 0 0001 92 A an lise dos dados da Tab 4 desvela que as vari veis que tiveram associa o com a faixa et ria da crian a foram tomar gua receber outro leite tomar mingau doce ou salgado comer frutas em peda o ou amassada tomar suco de fruta ou suco industrializado ingerir refrigerante e ou caf receber alimento ado ado com a car comer bolacha ou salgadinho e tomar ou comer outros alimentos de acordo com os valores p lt 0 05 nos testes Qui quadrado de Pe
100. 002 p 44 a APS mais do que a avalia o do paciente que oferece um diagn stico e tratamento uma a o de inter rela o entre a equipe de sa de e o paciente Mais importante do que tratar a doen a conhecer o paciente e sua fam lia e assim oferecer uma assist ncia efetivamente integral pois uma caracter stica relacionada que deveria distinguir a aten o prim ria uma maior familiaridade dos profissionais de aten o prim ria tanto com o paciente como com seus problemas A aten o prim ria a porta de entrada no sistema de sa de para todas as novas necessidades e problemas que a pessoa apresenta Tenciona oferecer pessoa um cuidado para al m da enfermidade e com o tempo busca atender todas as suas condi es com exce o daquelas incomuns e que fogem proposta da aten o prim ria fazendo encaminhamentos para outros setores definida portanto como um conjunto de fun es que combinadas s o exclusivas da aten o prim ria STARFIELD 2002 A aten o prim ria tamb m compartilha caracter sticas com outros n veis dos sistemas de sa de responsabilidade pelo acesso qualidade e custos aten o preven o bem como ao tratamento e reabilita o e trabalho em equipe A aten o prim ria n o um conjunto de tarefas ou atividades cl nicas exclusivas virtualmente todos os tipos de atividades cl nicas como diagn stico preven o exames e v rias estrat gias pa
101. 007 Em 1840 diante da resist ncia dos governos em implementar a reforma na sa de foi criada a Associa o pela Sa de das Cidades na Inglaterra que tinha como objetivo pressionar as autoridades para a proposi o de altera es nas leis e melhoria das condi es de sa de da popula o Ainda em 1840 o ingl s Thomas Mckeown estudou os fatores causais da mortalidade da popula o inglesa e concluiu que a qualidade de vida desta e a mortalidade estavam ligadas ao desenvolvimento econ mico e nutri o adequada Tamb m nesse s culo h trabalhos que reviram a Lei dos Pobres inaugurando as propostas de promo o da sa de como importantes elementos para a produ o social da sa de WESTPHAL 2007 Em contra hegemonia era terap utica institu da em 1930 onde as a es de sa de eram vinculadas aos grandes hospitais com superespecialistas e a pr tica sanit ria se baseava na busca da cura dos indiv duos que manifestavam alguma doen a surgiram dois importantes sanitaristas Henry Sigerist que em 1946 nominou a Promo o da Sa de com uma das reas de trabalho da medicina e Leawell amp Clark que em 1970 relacionaram a Promo o da Sa de com a es do primeiro est gio da Hist ria Natural da Doen a WESTPHAL 2007 BECKER 2001 FERNANDEZ 2011 Na d cada de 70 v rios pa ses passaram por uma crise no setor da sa de devido ao alto custo dos servi os m dicos e dos tratamentos e tamb m diante
102. 04 BRASIL 2010 A papa de fruta iniciada antes dos seis meses de idade possui dois fatores relevantes a serem observados uma fonte de contamina o quando n o higienizada corretamente podendo levar a diarreias e devido a imaturidade neurol gica da crian a at os seis meses a mesma n o consegue deglutir corretamente os alimentos que n o s o l quidos podendo levar aspira o ou engasgo ARANTES et al 2011 VIEIRA et al 2004 Em rela o ao uso precoce de gua e suco de fruta esses ingredientes se mostraram menos agressivos crian a que os outros alimentos Portanto faz se necess rio uma mudan a na orienta o e apoio dos profissionais de sa de caso seja necess ria a introdu o precoce de alimentos ou se a m e j tenha iniciado a alimenta o complementar VIEIRA et al 2004 O consumo de alimentos n o nutritivos como refrigerante a car bolachas salgadinhos doces frituras e alimentos industrializados devem ser desestimulados 94 pois tem rela o com o surgimento de anemia ferropriva obesidade infantil e alergias alimentares O sal iodado tem uma import ncia significativa na dieta da crian a pois garante a ingest o do iodo todavia o seu consumo deve ser moderado BRASIL 2010e Outro aspecto a ser avaliado para a introdu o da alimenta o complementar a condi o familiar Situa es de inseguran a alimentar devem ser avaliadas e acompanhadas prioritariamente Gomes e
103. 1 416 2004 VINAGRE Roberto Diniz DINIZ Edna Maria Albuquerque VAZ Fl vio Adolfo Costa Leite Humano um pouco de hist ria Rev Pediatria v 23 n 4 p 340 345 2001 VOLPINI C ntia Cristina de Almeida MOURA Erly Catarina Determinantes do desmame precoce no distrito noroeste de Campinas Rev Nutr Campinas v 18 n 3 p 311 19 2005 WESTPHAL Marcia Faria Promo o de Sa de e Qualidade de vida In FERNANDEZ Juan Carlos Aneiros MENDES Rosilda Org Promo o da Sa de e Gest o Local Cidades Saud veis S o Paulo Hucitec Cepedoc 2007 KOMATSUZAKI Fl via M todos Exatos em Tabelas de Conting ncias Disserta o de mestrado Departamento de Estat stica da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2001 215 AP NDICE A Roteiro de entrevista Data UBS Profiss o Tempo de trabalho na unidade Sexo Fem Masc Tem filhos sim n o Voc amamentou os seus filhos ou apoiou a sua esposa ou companheira a amamentar sim n o Voc amamentou todos os filhos sim n o Quais filhos voc amamentou Qual o motivo que a levou a amamentar estes filhos Voc amamentou o seu filho por quanto tempo Quando iniciou e qual foi o motivo para o desmame A seu ver qual a import ncia do AM Por qu Como voc percebe o desejo ou a falta dele da mulher em amamentar Como voc estimula o AM Como voc orienta m e sobre as dificuldades e com
104. 9 a m interpreta o da m e do choro da crian a a necessidade das m es trabalharem as dificuldades relacionadas s mamas a recusa do peito por parte da crian a e a quantidade insuficiente de leite materno Outros fatores podem ser citados como depress o e inseguran a materna m es que realizaram cirurgia pl stica m es com baixa produ o de leite beb s com dificuldades de amamentar falta de apoio familiar entre outros BARRETO 2010 Al m dos fatores relacionados m e o seu n cleo familiar e o beb temos um fator que interfere diretamente sobre a op o da mulher em amamentar a falta de apoio do profissional m dico Barreto 2010 sinaliza que os m dicos partindo do pressuposto de que as m es n o sabem cuidar dos seus filhos prop em se a ensin las como conduzir a alimenta o da crian a com a introdu o precoce dos alimentos complementares Sabe se que na aten o prim ria definido que uma equipe multidisciplinar e uma a o intersetorial e cont nua relativa amamenta o desempenhem orienta es efetivas mulher Por m a viv ncia pr tica revela que mesmo que outros membros da equipe orientem e apoiem a mulher que amamenta o m dico exerce um poder social tornando a sua fala e a sua conduta verdadeiras independente dos esfor os nacionais para uma mudan a de paradigma Paralelamente coexistem portanto duas informa es ofertadas mulher e que n o se integram n o
105. A TOMOU OUCOMEU DESDE ONTEM DE MANH AT HOJE DE MANHA Q 11 Q 34 11 TOMOU LEITE DE PEITO 10OSm 20N o Passer Q 1 90 N o Sabe Passe viQ 13 Anotar 8para Bvezes oumais 90 N o sbe 10sm 20Nio PO N o Sabe 10 Sm 20N o PasseriQIm 90 N o Sabe Passtv Q 17 17 TOMOU MINGAU DOCE OU SALGADO 10Sim 20N o 90N o Sabe 19 ConerrrmumarMrEDA o ovavassana 10sm 20Nio OONio Sibe 20 Quantas VEZES lOivez 202vezes 303vezesou mas 90 N o Sabe Passeraka a 023 21 A COMIDA OFERECIDA FOL Leia as alternativas Se necess rio assinale mais de 1 alternativa 10 Igual da familia 20 Preparada exdusivamente para a aian a 30 Industrializada 90 N o Sabe 22 A COMIDA OFERECIDA FOL Leia as alternativas Se necess rio assinale mais de 1 alternativa 10 Empeda os 20 Amassada 30 Passadapela peneira 40 Liquidificada 90 N o Sabe Aco Taoroa iS TON SONS 6 Tony sconarn caat Sm AN SN 27 Tomou sucomnusmaizano IOsim 20N o 90Nio Sabe 25 Tomou memoemamE isim 20 Nio SNo Sabe BOTOU cari ism 20N PONio sbe ORE cErEUALINENTOADO ADO coma can 10Sim 20 Nio 90 Nio Sabe BICONEUBOLACHA ousarcanmmo 10Sim 20Nio 90 Nio Sibe 32 Tomov ou comeu OUTROS ammrros 10Sim 20 Nio 90 Nn Sabe sou mananema ou cnugumma 10sm 20 Nio 90 Nio Sabe esonera O fim onmi onio sane 280 AZER AS PERGUNTAS DO QUADRO ABAIXO PARA TODAS AS CRIAN AS MENORES DE 1 ANO Q 35 Quo 35EM QUE HOSTITAL ESTA CRIAN A NASCEU 998 D Nasceu
106. AZ E VICTORA 20083 CASTRO et al 2012 PARADA et al 2005 CALDEIRA FAGUNDES E AGUIAR 2008 A partir das leituras realizadas o servi o de refer ncia assume um papel de apoio Em nenhum momento poderia substituir as a es da UBS t o pouco interferir no v nculo estabelecido entre os profissionais e o bin mio m e filho 242 Ressalta se que 100 dos sujeitos acreditam que a cria o do servi o de refer ncia excelente timo bom ou importante para o aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno Quando questionados Com base na sua pr tica profissional de sa de cite algumas caracter sticas que voc considera essenciais para esse servi o v rias sugest es foram assinaladas e para maior visibilidade foram colocadas na Tab 12 Tabela 13 Rela o das caracter sticas essenciais para o funcionamento do servi o de refer ncia em aleitamento materno a partir da percep o dos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 n Yo 3 8 Realizar um acompanhamento na UBS 5 14 6 17 Orienta o incentivo e apoio al m de material educativo 12 R 33 para gestante pu rpera 6 17 Realizar oficinas de Terapia Ocupacional 1 3 2 5 N o criar um fluxograma burocr tico 1 3 A expectativa dos entrevistados que o servi o de refer ncia seja estruturado tanto fisicamente quanto em recursos humanos sendo composto por uma equipe capacitada e multiprofissional Par
107. C8 O aleitamento depende do apoio dos profissionais de sa de para orientar incentivar e acompanhar a mulher no pr natal e puerp rio muito importante entendeu Ensinar a m e direitinho no in cio como depois da quando ganha a crian a como que o primeiro dia o colostro depois como que vai ficando as mamas entendeu E como que o modo certo de colocar a crian a pra m e amamentar explicar que ela n o tem hor rio de amamenta o e tudo mais E como profissional pra educar mesmo a que a gente tem que incentivar mesmo porque geralmente ainda mais que as m es que est o vindo agora s o tudo adolescentes preocupadas com o corpo e que n o tem consci ncia n T o com orienta o do pai dos av s de vizinhos pessoas que n o t o esclarecidas a vai l compra leite que mais f cil n Pode deixar o menino com fome n o E5 E10 E11 120 Gr fico 6 A import ncia do AM a partir da vis o dos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 10 5 0 m IC1 0 aleitamento um ato bonito importante b sico sublime Primordial para o beb prematuro e para a crian a doente E IC2 O aleitamento aumenta o v nculo entre m e e filho promovendo a adapta o do beb vida extrauterina m IC3 O aleitamento oferece imunidade passiva crian a assim a m e oferece o seu melhor para o seu filho m IC4 Aleitar auxilia a m e a retornar ao peso pr gest
108. E1 E7 E15 E18 IC8 Deveria orientar sobre a coleta e armazenamento de leite humano Primeiro que o munic pio a gente tem eu falo que a gente tem leite jogado fora materno Eu acho que o munic pio teria que oferecer um centro de refer ncia primeiro para condicionar o leite materno orientar em grande escala n o s no PSF sabe Mas eu acho que seria interessante um servi o talvez um banco de leite vinculado ao hospital maternidade do S o Judas que teria essa equipe pra esse suporte seria interessante tamb m E a m e tamb m poderia doar o leite nesse servi o poderia t melhorando a vida de outras crian as Se ela tivesse orientada que o aleitamento materno se ela tem leite t saindo pra trabalhar e o nen m pode t amamentado do mesmo jeito ele n o vai ter aquele contato direto com ela mas ele vai t tomando o leite E1 E6 E11 E14 240 Gr fico 15 Considera es dos profissionais de sa de sobre a implanta o de um servi o de refer ncia para o atendimento do aleitamento no Munic pio Ribeir o das Neves 2012 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 E IC1 Seria uma a o de promo o da sa de gerando menos custo para o munic pio para o tratamento de afec es da primeira inf ncia 9 E IC2 Seria um servi o de suporte para a UBS mIC3 O servi o deveria ser composto por uma equipe multidisciplinar e 11 capacitada 6
109. Ficha catalogr fica desenvolvida pela Biblioteca UNA campus Guajajaras una CENTRO UNIVERSIT RIO UNA R INSTITUTO DE EDUCA O CONTINUADA PESQUISA E EXTENS O MESTRADO EM GEST O SOCIAL EDUCA O E DESENVOLVIMENTO LOCAL Disserta o intitulada A ES DE PROMO O DO ALEITAMENTO MATERNO NA ATEN O B SICA NO MUNIC PIO DE RIBEIR O DAS NEVES de autoria do a mestrando a Meire Rafaela dos Santos Gon alves aprovada pela banca examinadora constitu da pelos seguintes professores r 2 Prof a Dr a Matilde Meire Miranda Cadete Orientadora UNA A Mii LES Prof a Dr a Maria L cia iranda Afonso UNA rof Dra Luc lia Regina de Souza Machado Coordenadora do Mestrado em Gest o Social Educa o e Desenvolvimento Local Belo Horizonte 30 de abril de 2013 Ao profissional que n o tem medo de aprender que busca melhorar a cada dia mulher que sonha que busca o sonho que cai e levanta sem pestanejar crian a fonte de vida que procura aprender com e atrav s da m e AGRADECIMENTOS A Deus intelig ncia suprema que em seu amor e bondade infinitos permite me crescer e evoluir a cada dia Que dentro da Sua sabedoria intui me a discernir os caminhos tortuosos e a vivenciar as provas desta vida com f e coragem minha querida m e que incentiva e auxilia de uma forma t o particular que tornaria in til tentar elencar suas virtudes e apoio Um amor t o grandioso
110. Gubert 2012 identificaram que o AM maior nas crian as que se encontram em situa o de inseguran a alimentar Cabe ressaltar que o AM n o substitui a alimenta o complementar ap s seis meses de vida da crian a mas nessa situa o espec fica a sua manuten o favorece a sa de da mesma A introdu o precoce de alimentos nas crian as em situa o de inseguran a alimentar n o deve ser estimulada t o pouco orientada No estudo de Gomes e Gubert 2012 n o houve rela o entre a situa o de inseguran a alimentar e a introdu o precoce de alimentos Em situa es especiais quando a crian a n o aleitada o Minist rio da Sa de prop e o seguinte esquema alimentar Quadro 3 Esquema alimentar para crian as n o amamentadas Menores de De 4a8 Ap s completar Ap s completar 4 meses meses 8 meses 12 meses Leite e fruta ou cereal ou tub rculo Leite Leite Papa de Fruta Fruta Fruta Papa Salgada ou refei o da fam lia Refei o b sica da fam lia Papa Salgada Alimenta o l ctea Fruta ou p o simples ou cereal ou tub rculo Papa Salgada ou Refei o b sica da Leite Leite Leite Papa de Fruta Fruta Fonte BRASIL 2010e p 37 95 5 2 An lise qualitativa o discurso do sujeito coletivo Antes de apresentar o DSC e respectiva an lise fez se pertinente dizer quem s o os sujeitos que permitiram a materializa o da com
111. Integral Sa de da Crian a PAISC com a inten o de diminuir os altos ndices de mortalidade infantil com a es de prote o sa de da crian a e enfrentamento s adversidades que acometiam este grupo t o fr gil O PAISC foi institu do com o objetivo de promover a sa de de forma integral priorizando as crian as que se 37 encontravam em situa o de vulnerabilidade Para tanto o PAISC visava qualificar a assist ncia prestada e aumentar a cobertura dos servi os de sa de O PAISC contemplava as seguintes a es acompanhamento do crescimento e desenvolvimento o incentivo ao aleitamento materno e orienta o alimentar para o desmame o controle das doen as diarreicas e das infec es respirat rias agudas e a imuniza o BRASIL 2009c Esp rito Santo 2010 assinala que em 1988 foi promulgada a Norma Brasileira de Comercializa o de Alimentos para Lactentes Resolu o n 5 do Conselho Nacional de Sa de E que no ano de 1989 a OMS e a UNICEF lan aram uma Declara o Conjunta sobre o papel dos servi os de sa de instituindo os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno o que reduziu em 65 o acesso dos lactentes aos leites modificados Cabe entretanto explicitar que a prote o crian a ocorreu em 1990 inicialmente com a Lei Federal n 8069 O Estatuto da Crian a e Adolescente ECA em seu Artigo 9 afirma que O poder p blico as institui es e os empregadores propiciar o c
112. L cia da MENEZES Estera Muszkat Metodologia de pesquisa e elabora o de disserta o 4 ed rev e atualizada Florian polis Universidade Federal de Santa Catariana 2005 SILVA Is lia Aparecida Enfermagem e aleitamento materno combinando pr ticas seculares Rev Esc Enf USP v 34 n 4 p 362 9 2000 SILVA Ligia Mara Parreira VEN NCIO S nia Isoyama MARCHIONI Dirce Maria Lobo Pr tica de alimenta o complementar no primeiro ano de vida e fatores associados Rev Nutr Campinas v 23 n 6 p 983 92 2010 SILVA Maria Elisabeth Kleba da Participa o social sa de e desenvolvimento local fragmentos e poss veis costuras na gest o de pol ticas p blicas Rev Grifos n 24 2008 SIMON Viviane Gabriela Nascimento et al Pr tica e dura o do aleitamento materno de crian as matriculadas em escolas particulares do munic pio de S o 273 Paulo SP Rev Bras Crescimento e Desenvolvimento Hum v 19 n 3 p 403 411 2009 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA Dispon vel em http www sbp com br show_item2 cfm id categoria 21 amp id detalhe 1737 amp tipo de talhe s em 18 de Fevereiro de 2013 SONEGO Jeseila Et al Experi ncia do desmame entre mulheres de uma mesma fam lia Rev Esc Enfermagem USP v 38 n 1 p 341 9 2004 STARFIELD Barbara Aten o prim ria equil brio entre necessidade de sa de servi os e tecnologia Ed UNESCO Minist rio da Sa de Bras lia 2002 STEPHAN Ana Maria
113. LTA DA MATERNIDADE A CRIAN A l Mamounorero O Jumsim 20N o oMNi o Side Tomou ouro LETE Jamsm 20N o 9ONio Sie BSTomw sa i i e ose Te T E E E L ET FAZER AS PERGUNTAS ABAIXO QUANDO O COMPANHANTE FOR A M E DA CRIAN A 0 50 0 55 O QUAL AIDADEDA SRA Ano completo 999 Ni Sabe 5 ESTA CRIAN A O PRIMEIRO FLHO 10 Sim 20 N o Consider apenas filhos nascidos vivos 90 N o Sabe 2 A RA SAFE LER E ESCREVER 10 Sm 20N o 90N o Sabe 53 QUAL A LTIMA S RIE QUE CURSOU COMATROVA O ASSINALE ABAIXO BL E GRAU ASSINALE ABAIXO Q 53 10 20 30 4050 60 70 s0 90 10 20 30 40 10 Q 54 1DEnstNO FUNDAMENTAL 2 DEnsmoM DIO 3OSwreror Incomeero 30 Surerior Comprrro T 053 0DGemescoLaRiO ADE N o fregiertou escol Q53 S rie Qt EE SOIRE O TRABALHO NESTEMOMENTO A SRA 1 D Est trabalhandofaa 20 N o est trabalhando 30 Est licen a Maternidade 281 ANEXO B Parecer do Comit de tica em Pesquisa a Una Belo Horizonte 23 de Abril de 2012 Ao Pesquisador principal do projeto abaixo identificado T tulo Projeto A es de Promo o do Aleitamento Materno na Aten o B sica no Munic pio de Ribeir o das Neves Orientador Prof Matilde Meire Miranda Cadete Ap s an lise do projeto pelo Comit de tica em Pesquisa CEP em reuni o do dia 16 de Abril de 2012 informamos que o mesmo foi X aprovado aprovado com sugest es aprovado com restri es reprovado Lem
114. ONSECA MACHADO et al 2012 FALEIROS 2005 ALBERNAZ e VICTORA 2003 CALDEIRA et al 2007 CRUZ et al 2010 NIQUINI et al 2009 VOLPINI e MOURA 2005 Este fato adverte para a import ncia da qualifica o dos profissionais e do impacto desta qualifica o ou a falta dela na manuten o do aleitamento materno Polido et al 2011 atestam que as mulheres demonstram conhecer os benef cios do aleitamento materno mas sentem se inseguras na primeira semana ap s o parto momento cr tico para a manuten o ou n o do AME 101 Acerca desse contexto percebe se que a atua o do profissional de sa de primordial para o auxilio e a manuten o do AME Em diversas situa es somente por meio do profissional de sa de que a mulher obt m informa es sobre os benef cios do AM em outros momentos o profissional de sa de configura se como a principal fonte de informa o ou a fonte de informa o mais confi vel para a mulher Nessa troca de informa es e de constru o do conhecimento tanto o profissional de sa de quanto a mulher se tornam sujeitos ativos e se empoderam para capacitar e para o ato de amamentar Este estreito la o que o profissional de sa de e o pr prio servi o de sa de estabelecem com a mulher e sua fam lia deve ser fundado a partir de trocas de informa es de respeito cultura tornando a mat ria prima para discuss o e discernimento do que pode e do que n o pode do que deve ser preser
115. Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno Express o Chave Ideia Central amamenta o lavar sempre a mama n o deixar o leite pra evitar irrita o usar sempre uma fraldinha ou at cortar o absorvente e colocar na mama pra deixar sempre sequinha n No caso de vazamento e tudo mais n o ficar mido Eh pausa isso pra preven o no caso E se tiver alguma complica o a gente trata a complica o E7 Eu oriento sempre a depois de cada Orienta lavar as mamas ap s as mamadas e manter os mamilos secos Se houver alguma complica o esta ser tratada Oh aqui no pr natal a M j orienta muito sobre antes n como fazer com a mama pra quando o nen m nascer n n o ferir tanto porque geralmente nos primeiros dias feri demais Mas eu oriento pelo menos assim que mesmo que t ferido que mesmo que t doendo pra m e n o deixar de dar mam n o Porque o come o assim mesmo eu j passei por isso eu sei D i demais mas s nos primeiros dias pra m e insistir E a m e que n o tem bico n Tem umas que at compra o bico de silicone teve uma gestante na minha rea que comprou e deu certo ent o ela amamentou o tempo todo com o bico de silicone que ela praticamente n o tinha A colocava e o nen m sugava perfeitamente n E8 A orienta o come a no
116. Orienta aleitamento exclusivo ate seis meses Em caso de dificuldade no aleitamento procurar a unidade de sa de Uai orientar a gente orienta n A gente tenta incentivar fala que importante e tal Mas o problema o seguinte eu posso falar aqui mil vezes passou no Fant stico que o NAN bacana acabou n Ent o n o tem jeito a influ ncia do meio determinante a Ent o a gente fala e eu at vejo que dif cil c convencer que o leite materno vai ser suficiente sabe Porque pro nen m muito mais f cil c dar o NAN o Nestogeno e o aptamil do que pegar o peito o trabalho muito maior E pro pr prio desenvolvimento do nen m mesmo a o condicionamento p se eu posso ter um leitinho ali mais f cil sem fazer for a claro que o nen m vai pegar E a a m e aproveita que j amamentei um tempinho e tal e a elas partem mais pro aleitamento misto mesmo Tem alguns que mantem a mas o aleitamento exclusivo mesmo quase nenhum At uns dois meses ainda vai chegou tr s quatro meses j entra com complemento mesmo mesmo a gente falando E12 Orienta sobre a import ncia do leite materno As orienta es da m dia mesmo que inadequadas tem mais valor do que a orienta o feita pela equipe de sa de dif cil convencer que o leite materno melhor porque mais f cil dar mamadeira Amamentar trabalhoso S o poucas as mulheres que
117. Pode se ponderar que ap s a revolu o industrial a mulher passou a ocupar espa os anteriormente destinados somente aos homens e esta inser o no mercado de trabalho produziu consequ ncias sociais tamb m no n cleo familiar Houve com isso por um lado sobrecarga da mulher com jornada dupla ou tripla de trabalho e por outro lado uma mudan a na estrutura emocional da fam lia Os filhos s o precocemente encaminhados para os cuidados de outrem que muitas das vezes n o possuem v nculo afetivo com a crian a e esta muito cedo deve se acostumar com a aus ncia materna Diante deste cen rio buscando resguardar os direitos da crian a de ser amamentada exclusivamente at os seis meses conforme preconizado pelo Minist rio da Sa de v rios esfor os t m sido dispensados Os direitos mulher que amamenta iniciaram em 1919 atrav s da Organiza o Internacional do Trabalho OIT que criou a Conven o de Prote o Maternidade Conven o n 3 da OIT onde as mulheres trabalhadoras da ind stria e do com rcio tinham o direito licen a maternidade que era compreendida com seis semanas antes e seis semanas ap s o parto o direito a benef cios m dicos pagos de acordo com cada pa s a proibi o da demiss o da gestante e o direito a pausas para amamentar Esta Conven o foi revista em 1952 pela Conven o n 103 da OIT incluindo mais seis semanas de licen a ap s o parto e a possibilidade de extens o
118. RANTES C ssia Irene Spinelli et al Aleitamento materno e pr ticas alimentares de crian as menores de seis meses em Alfenas Minas Gerais Rev Nutr Campinas v 24 n 3 p 421 429 2011 ARA JO Maria de F tima Moura de et al Custo e economia da pr tica do aleitamento materno para a fam lia Rev Bras Sa de Materno Infantil v 4 n 2 p 135 141 2004 BARBOSA Marina Borell et al Custo da alimenta o no primeiro ano de vida Rev Nutr Campinas v 20 n 1 p 55 62 2007 BARRETO Hilda Silva de Souza O incentivo do Aleitamento Materno nas Unidades B sicas de Sa de uma revis o bibliolgr fica Monografia Trabalho de Conclus o de Curso Especializa o em Enfermagem na Aten o Sa de da Mulher Instituto Fernandes Figueira Rio de Janeiro 2010 BECKER Daniel No Seio da Fam lia amamenta o e promo o da sa de no Programa de Sa de da Fam lia 2001 Disserta o Mestrado em Sa de P blica Escola Nacional de Sa de P blica Funda o Oswaldo Cruz Minist rio da Sa de Rio de Janeiro 2001 BERTONCINI Judite Hennemann PIRES Denise Elvira de SCHERER Magda Duarte dos Anjos Condi es de trabalho e renormaliza es nas atividades das enfermeiras na sa de da Fam lia Rev Trabalho educa o e Sa de v 9 supl 1 p 157 173 2011 260 BEZERRA Luciana Caroline Albuquerque et al Aleitamento materno avalia o da implanta o do programa em unidades b sicas de sa de do Recife Pe
119. Rev Esc Enfermagem USP v 43 n 1 p 87 94 2009 NIQUINI Roberta Pereira et al Fatores associados introdu o precoce de leite artificial Munic pio do Rio de Janeiro 2007 Rev Bras Epidemiologia 12 3 p 446 57 2009 NIQUINI Roberta Pereira et al Acolhimento e caracter sticas maternas associadas oferta de l quidos a lactentes Rev Sa de P blica v 44 n 4 p 677 685 2010 270 NUNES Cristine Nogueira O desdesing da mamadeira por uma avalia o peri dica da produ o industrial Tese Doutorado em Desing Pontif cia Universidade Cat lica Programa de p s gradua o em Desing Rio de Janeiro 2010 OLIVEIRA Aline Teles Soares Alencar de Et al Crendices e pr ticas populares influ ncia na assist ncia de enfermagem prestada crian a no Programa Sa de da Fam lia RBPS v 19 n 1 p 11 18 2006 OLIVEIRA Maria In s Couto de CAMACHO Luiz Antonio Bastos Impacto das Unidades B sicas de Sa de na dura o do aleitamento materno exclusivo Rev Bras Epidemiol v 5 n 1 p 41 51 2002 OLIVEIRA Maria In s Couto de CAMACHO Luiz Antonio Bastos SOUZA lvis Em lia de Oliveira Promo o prote o e apoio amamenta o na aten o prim ria sa de no Estado do Rio de Janeiro Brasil uma pol tica de sa de p blica baseada em evid ncia Cad Sa de P blica v 21 n 6 p 1901 1910 2005 OMS UNICEF Declara o de Innocenti In Encontro Breastfeeding in the 1990s A G
120. SF s por meio do est mulo ao AM e com a participa o da nutriz e sua fam lia nas a es desenvolvidas pelo NAMAM para a promo o e apoio ao AM al m da forma o da Mokamby para atuar na comunidade A participa o social no processo de promo o do AM fundamental 255 considerando que a sociedade tem a capacidade de influenciar positiva ou negativamente a nutriz no seu processo de amamenta o Para que o apoio ao AM aconte a indispens vel que a mulher e sua fam lia explanem sobre o conhecimento pr vio acerca do AM Portanto para realizar a es de promo o ao AM devem se considerar os conhecimentos e cren as pr vios da comunidade A participa o da nutriz sua fam lia e comunidade no NAMAM procura aumentar os conhecimentos sobre o AM desmistificar as cren as e mitos que interferem negativamente na pr tica do aleitamento e promover pr ticas de incentivo ao AM considerando os in meros benef cios para o beb e para a m e desta pr tica 7 8 Dimens es afetivas e simb licas e fatores socioecon micos culturais Como o AM permeado de mitos e cren as modificar a pr tica do aleitamento materno para garantir um maior ndice de AME obrigatoriamente dever interferir na cultura cren as e valores da popula o e dos profissionais de sa de Oliveira et al 2006 ao analisarem o impacto das influ ncias populares na assist ncia sa de do PSF observaram que as cren as ligadas ou n o a
121. Siga CAVADA Marina Neves VILELA C nara Zacca Preval ncia de aleitamento materno exclusivo at a idade de seis meses e caracter sticas maternas associadas em rea de abrang ncia de unidade de Sa de da Fam lia no Munic pio de Pelotas Estado do Rio Grande do Sul Brasil 2010 Rev Epidemiol Serv Sa de v 21 n 3 p 431 438 2012 STRASSBURGER Simone Z et al Erro alimentar nos primeiros meses de vida e sua associa o com asma e atopia em pr escolares Jornal de Pediatria v 86 n 5 p 391 398 2010 TAMEZ Raquel N Atua o de Enfermagem In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 TAKEMOTO Ang lica Yukari Et al Preparo e apoio m e adolescente para a pr tica de amamenta o Cienc Cuid Sa de v 10 n 3 p 444 451 2011 TORRES Gabrielle Guidoni Et al Determinantes da introdu o precoce de alimentos no primeiro m s de beb s acompanhados nas Unidades de Sa de da Fam lia de Vit ria Esp rito Santo Rev Brasileira de Pesquisa em Sa de v 14 n 2 p 52 58 2012 VENANCIO Sonia Isoyama MONTEIRO Carlos Augusto A tend ncia da pr tica da amamenta o no Brasil nas d cadas de 70 e 80 Rev Bras Epidemiologia v 1 n 1 p 40 49 1998 274 VIEIRA Graciete O et al H bitos alimentares de crian as menores de 1 ano amamentadas e n o amamentadas Jornal de Pediatria v 80 n 5 p 41
122. UFMG Nescon 2018 CORTEZ A C MAR N LE N L M CAMPOS N B Aleitamento Materno Exclusivo um estudo de coorte para verificar diferen as segundo tipo de parto Apresenta o de P ster Faculdade de Ci ncias M dicas Universidade Estadual de Campinas 2011 CRUZ Su len Henriques da et al Orienta es sobre amamenta o a vantagem do Programa de Sa de da Fam lia em munic pios ga chos com mais de 100 000 habitantes no mbito do PROESF Rev Bras Epidemiologia v 13 n 2 p 259 267 2010 CZERESNIA Dina O conceito de sa de e a diferen a entre preven o e promo o In CZERESNIA Dias FREITAS Carlos Machado de Promo o da sa de conceitos reflex es tend ncias Rio de Janeiro Ed Fiocruz p 39 58 2008 DAMI O Jorginete de Jesus Influ ncia da escolaridade e do trabalho maternos no aleitamento materno exclusivo Rev Bras Epidemiologia v 11 n 3 p 442 452 2008 DEM TRIO Franklin PINTO Elizabete de Jesus ASSIS Ana Marl cia Oliveira Fatores associados interrup o precoce do aleitamento materno um estudo de coorte de nascimento em dois munic pios do Rec ncavo da Bahia Brasil Cad Sa de P blica v 28 n 4 p 641 54 2012 EDELWEISS Frederico G Estudos tupis e tupis guaranis confrontos e revis es Ed Livraria Brasiliana Rio de Janeiro 1969 ESP RITO SANTO Lilian do Pol ticas P blicas em Aleitamento Materno In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Muss
123. a o em sa de visando promo o do AM devem incluir a mulher o seu companheiro as av s paterna e materna ou outra pessoa com a qual a mulher tenha um alto grau de cumplicidade e intimidade MARQUES et al 2010a MARQUES et al 2010b SONEGO et al 2004 MACHADO E BOSI 2004 Face ao exposto al m da vontade e predisposi o particular da nutriz para aleitar h uma vontade e predisposi o social e familiar que determinam positiva ou negativamente a manuten o do desejo particular da nutriz Algumas justificativas s o socialmente aceitas para o desmame precoce como o leite fraco ou insuficiente as altera es est ticas mulheres jovens ou o retorno ao trabalho Mas estas justificativas s o compreendidas como mitos cren as ou apresentam dados divergentes em alguns estudos realizados principalmente quando avaliado o retorno ao trabalho e a manuten o do AM MARQUES COTTA E PRIORE 2011 SONEGO et al 2004 VOLPINI E MOURA 2005 MORAIS et al 2011 MACHADO E BOSI 2008 138 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central A m e que tem que trabalhar as condi es de vida muitos filhos as vezes o companheiro que n o ajuda vitima de viol ncia tanta coisa n Moradia inadequada e tanta preocupa o na cabe a de n s mulheres e ter o papel de ser m e amam
124. a ela me chama E7 realizada no primeiro m s ap s o nascimento da crian a 214 Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliar ao bin mio ent o assim que a fam lia comunica a gente j vai eu j vou fa o a primeira visita pra ver como que foi entendeu E a logo as vezes na semana seguinte eu vou ver mas n o demora muito n o Uma semana uma semana e meia A eu volto na casa assim se que tem casa que precisa que a gente volta mais tem sempre alguma coisa pra entregar n A a gente t l mais vezes no m s Agora quando n o tem assim muita coisa pra entregar uma vez no m s mesmo Mas geralmente quando a crian a nasce que o pai faz o acompanhamento direitinho aqui no posto n A gente geralmente tem sempre um exame pra levar n Sempre marcar algum se tem bolsa fam lia marcar pra vim pesar ent o geralmente t l mais de uma vez no m s Agora quando a fam lia faz a puericultura o acompanhamento particular a eu s fa o o acompanhamento uma vez mesmo pra saber se a crian a t bem se t fazendo o controle entendeu E8 A primeira visita realizada com entre 7 a 10 dias As demais visitas s o realizadas uma vez por m s ou sempre que houver algum aviso No quinto dia a gente tem essa preocupa o de t visitando Vai da demanda dela Se ela precisar a gente vai Mas a
125. a Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 FALEIROS Jos Justino et al Avalia o do impacto de um programa de puericultura na promo o da amamenta o exclusiva Cad Sa de P blica v 21 n 2 p 482 89 2005 266 FERNANDEZ Juan Carlos Aneiros Promo o da sa de e din mica social o lugar dos sujeitos Tese Doutorado em Sa de P blica Universidade de S o Paulo Faculdade de Sa de P blica S o Paulo 2011 FERNANDEZ Juan Carlos Aneiros MENDES Rosilda Gest o local e Pol ticas p blicas para a qualidade de vida In FERNANDEZ Juan Carlos Aneiros MENDES Rosilda Org Promo o da Sa de e Gest o Local Cidades Saud veis S o Paulo Hucitec Cepedoc 2007 FLECK Marcelo Pio de Almeida O instrumento de avalia o de qualidade de vida da Organiza o Mundial de Sa de WHOQOL 100 caracter sticas e perspectivas Rev Ci ncia e Sa de Coletiva v 5 n 1 p 33 38 2000 FONSECA MACHADO Mariana de Oliveira et al Aleitamento materno conhecimento e pr tica Rev Esc Enfermagem USP v 46 n 4 p 809 815 2012 FRAN A J nia Lessa VASCONCELLOS Ana Cristina de Manual para Normaliza o de Publica es T cnico Cient ficas 8 ed Belo Horizonte Ed UFMG 1 reimpress o 2011 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia saberes necess rios pr tica educativa Ed Paz e Terra S o Paulo 1996 FROTA Mirna Albuquerque et al Fatores que int
126. a contribui o das estrat gias de Promo o da Sa de para a manuten o das a es de sa de em n vel local nacional e internacional e comprometendo se a elabora o de Planos de A o para monitorar o progresso da incorpora o das estrat gias de Promo o da Sa de na pol tica nacional e local A VI Confer ncia Global de Promo o da Sa de ocorrida em 2005 em Bangcoc na Tail ndia discutiu a globaliza o saud vel e amig vel e sobretudo o fortalecimento da sa de p blica em torno do compromisso de sa de para todos WESTPHAL 2007 A Promo o da Sa de objetiva melhorar a qualidade de vida da popula o e para tanto inclui outros campos de atua o para garantir os princ pios definidos pela Carta de Otawa que s o a equidade a participa o social a intersetorialidade e a sustentabilidade A equidade busca atender a todos de uma forma igualit ria perpassa pela estrutura institucional que no Brasil regida pelo SUS e pela sociedade civil Ora a estrutura institucional uma representa o feita pela sociedade e sua manuten o est diretamente ligada aos valores despertados na sociedade Rabello 2010 p 47 afirma que A mudan a dentro das institui es uma mudan a dentro da cultura institucional pois tudo se passa dentro da esfera da rela o com a sociedade mas esta propriamente o que se chama de sistema de representa es coletivas Os fatos sociais s o ent o as c
127. a desnutri o e da mortalidade infantil Diante desse cen rio v rias a es de incentivo ao AM foram criadas nacionalmente de acordo com a recomenda o da Organiza o Mundial de Sa de OMS e pelo Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF Assim em 1972 foi criado o Instituto Nacional de Alimenta o e Nutri o INAN que teve como objetivo formular a Pol tica Nacional de Alimenta o e Nutri o de elaborar o Programa Nacional de Alimenta o e Nutri o PRONAN e de centralizar as atividades de alimenta o e nutri o Em 1976 criou se o Il Programa Nacional de Alimenta o e Nutri o com o envolvimento de v rios minist rios contemplando a es dirigidas s gestantes nutrizes e crian as inclusive a es relacionadas ao AM ESP RITO SANTO 2010 At o final da d cada de 70 era bastante comum incentivar a introdu o de leites artificiais na alimenta o do lactente Muitas m es sa am das maternidades com latas de leite artificial e os m dicos eram estimulados pelos fabricantes de leite artificial a prescrever as f rmulas l cteas Diante desse cen rio em 1974 o jornalista Mike M ller publicou o relat rio The baby killer denunciando a consequ ncia desastrosa da comercializa o de leites artificiais em lactentes O relat rio alcan ou uma dimens o extraordin ria sendo relevante destacar Beb s do Terceiro Mundo est o morrendo porque suas m es os alimentam no es
128. a diminui o da mortalidade e morbidade infantil a diminui o da morbidade materna o aumento do v nculo entre m e e filho o menor impacto ambiental menor custo social entre outros A Declara o de Inoccenti destaca que Atingir este objetivo exige de muitos pa ses refor ar a cultura do aleitamento materno defendendo vigorosamente esta pr tica contra as incurs es da cultura da mamadeira Isto requer compromisso e campanhas de mobiliza o social utilizando o prest gio e a autoridade de l deres reconhecidos da sociedade em todos os setores OMS UNICEF 1990 p 02 Para alcan ar esses itens declarados a Declara o de Inoccenti previu algumas metas poss veis de serem alcan adas estabelecendo que at 1995 os pa ses deveriam criar um Comit Nacional de Aleitamento Materno composto por representantes de ONG s e do Governo com elei o de um Coordenador Nacional de AM implementa o do C digo Internacional de Comercializa o de Substitutos do Leite Materno elabora o de uma legisla o que assegurasse o direito da mulher trabalhadora em amamentar e assegurasse que as maternidades realizassem os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno o que comp e a Iniciativa do Hospital Amigo da Crian a IHAC OMS UNICEF 1990 O Comit Nacional de Aleitamento Materno no Brasil foi criado somente em 2006 pela Portaria GM MS n 618 em 23 de mar o Em 1991 o UNICEF lan ou a IHAC com o objetivo de mobili
129. a em cada posto de sa de ter do mesmo jeito que a gente tem que fazer os grupos ter um profissional n Pra poder t orientando essas mulheres quanto a amamenta o mesmo Eu acho que deveria ter sim pra que a gente possa marcar para as mulheres irem l como se fosse uma consulta pra poder t ouvindo essas orienta es quanto a amamenta o Se tivesse uma abordagem eh com profissional capacitado que orientasse ela sobre as quest es das as doen as que se pega atrav s do AM eh ensinar como fazer a amamenta o correta entendeu Que eu acho que seria uma boa E15 Seria importante o profissional ir s unidades para dar capacita es e palestras O servi o deveria agendar consulta para as m es O servi o deveria ter uma equipe capacitada 235 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves Express o Chave Ideia Central Ah pra elas mesmas assim eh adquirir n 1 Seria importante para as mais eh conhecimento pra elas mesmas m es obterem mais Igual eu falo nem todo mundo tem planejamento essas coisas E importante conhecimento E16 Acho importante sim A porque as vezes 1y Sena agem pomar m e de primeira viagem fica muito perdida impo
130. a experi ncia n o Mas se eu tiver eu vou ter que trabalhar sentar conversar com o R o que que eu posso t junto com ele passando pra paciente porque eu n o tenho essa resposta pra dar pra m e n o Que um momento muito intenso muito bom n Ainda que seja poucas horas do dia se a m e puder t ali com o filho E11 desmame Pois o desmame aqui um neg cio at 1 O desmame acontece aos paradoxal a gente fala que o aleitamento E f Pa poucos medida que a dif cil manter mas tem umas que se for no morro ali c vai ver que tem menino de dois crian a come outros anos e meio mamando ainda at hoje Ent o E alimentos a gente fala oh depois de um ano at os seis meses pode dar sem restri o e tal 2 Deve se desmamar quando beleza de seis meses at um aninho a gente PER a completa um ano fala oh j t na hora de introduzir outras coisas a n pra melhorar O desenvolvimento e tal depois de um ano em geral eu falo pra tirar sabe L gico que voc n o vai tirar de uma vez oh n o pode mais e tal a gente vai orientando pra ir diminuindo gradativamente e tal Mas tem m e que algumas tem uma aqui que o menino dela tem dois anos e tr s meses eu j falei p tira esse menino do peito seu menino t com baixo peso e o pessoal n o As dif cil pra eles entenderem a dificuldade de compress o um neg cio ruim mas em geral assim
131. a levar n Sempre marcar algum se tem bolsa fam lia marcar pra vim pesar ent o geralmente t l mais de uma vez no m s Agora quando a fam lia faz a puericultura o acompanhamento particular a eu s fa o o acompanhamento uma vez mesmo pra saber se a crian a t bem se t fazendo o controle entendeu E4 E6 E8 E9 E10 E13 E15 IC5 A consulta de puerp rio realizada na primeira semana ou ap s um m s do nascimento A primeira consulta do puerp rio geralmente aqui na unidade se a m e puder vir no 5 dia ela vai vir Se a agenda da enfermeira tiver dispon vel naquele dia ela vai com a gente se tiver muito cheia eu vou e com cinco dias seis dias mais ou menos ela vem na unidade com a crian a e passa pela consulta de puerp rio a m e e o beb Se eu n o tenho uma equipe formada e a enfermeira n o tem condi o de ir at o domic lio a gente marca pra essa pu rpera vir at a unidade A ela avaliada pelo enfermeiro ou pelo m dico Na verdade elas consultam aqui sempre no primeiro m s ou algo assim A pu rpera ela tem uma consulta com 30 dias ap s o parto e depois a partir de 40 E4 E6 E7 E14 221 Gr fico 14 Rotina de visita domiciliar dos profissionais de sa de ao bin mio m e filho Ribeir o das Neves 2012 35 30 25 20 15 10 5 0 E IC1 N o h rotina na unidade para a realiza o da visita domiciliar ou o profissional n o a
132. a mudan a n das mamas quando for oferecer e no mais isso mesmo Tem m e que j me fala que amou isso porque ela at emagreceu e at assim ficou feliz a m e tem que ter uma alimenta o bacana pra ela tamb m poder produzir muito leite pra poder ofertar crian a Caso de insistir mesmo igual eu te falei no in cio Amamentar exclusivamente beber muito l quido pra produzir leite comer bastante verdura pra t tendo essa maior produ o de leite e n o ter essa coisa falar que o leite t fraco que n o existe isso um mito o meu leite t pouquinho s vezes t interferindo mais na alimenta o E colocar o beb mesmo pra sugar ali Ah eu oriento pra todo mundo pra amamentar que muito bom Crian a que n o amamentada eles vive aqui tem asma tem n o sei o que todo dia t doente ao contr rio daqueles 171 que mamam no peito Bom a primeira coisa com rela o ao posicionamento do beb explicar pra m e sobre a import ncia do leite materno n O que comp em aquele leite porque que ele importante pra crian a n Essa quest o do v nculo que ela forma entre m e e filho A prepara o da mama pra ela n o d fissura o desconforto n Da dor das primeiras mamadas ent o a gente faz isso muito nos grupos e a gente tamb m faz essas orienta es principalmente de postura na resid ncia Por qu Pode ser que a postura o m vel que ela tem em casa n o compat vel com aquilo que a gen
133. a n o foi eu que tirei n o A ela n o quis mais mas at seis meses eu insisti com ela Natural ela que n o quis mais Depois ela mesmo largou por conta pr pria n Que ela achou que n o Risos tava fazendo muita falta n Deve ser E1 E3 E18 IC3 O desmame causado pela falta de orienta o e preparo da m e Foi falta de orienta o mesmo na poca A introduzindo outros alimentos a crian a deixa de mamar u Que ela vai querer aquilo que t mais f cil ela n o vai ter trabalho nenhum A j entrei com mamadeira e essas coisas assim a come ou a mamar mamadeira a ele n o quis mais ele mesmo come ou a rejeitar Cuspia n o queria e a tive que parar E11 E13 105 IC4 O desmame causado pela falta de produ o ou pela pequena produ o de leite At seis meses porque ela n o aceitou mais que eu tinha pouco leite e chorava m e e filha n A ela n o quis mais Porque o leite secou mesmo N o tinha mais nada E8 E18 IC5 O desmame causado por defici ncias nutricionais da crian a Oh eh come ou a n o a ter anemia n que n o estava se alimentando direito porque ficava s querendo mamar no peito e n o queria comer outras coisas Por que tive que desmamar porque se eu n o desmamasse elas n o iam n o iam eh pegar outro tipo de alimenta o E 15 GR FICO 5 Motivo do desmame dos filhos das profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012
134. a pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central A gente orienta desde a primeira consulta de pr natal eu sempre pergunto n se m e se a primeira gesta o se tem desejo o que que ela pensa sobre o aleitamento se a segunda ou terceira se amamentou os outros filhos se n o eu j pergunto por qu O que que foi de fator que dificultou essa amamenta o Esse desmame precoce Ent o eu acho que um dos empecilhos maior das m es que amamenta pouco e complementa cedo achar que a crian a fica com fome E a gente tenta trabalhar nisso a as vezes dif cil porque j tem uma pr um preconceito j estabelecido na cabe a delas de dar fome principalmente quando menino eu percebo muito isso quando beb do sexo masculino Tem muito a ver com desejo como eu te disse Se o desejo muito grande fica mais f cil trabalhar quando a m e n o tem esse desejo assim embutido de amamentar mais dif cil n o imposs vel mas mais dif cil D mais trabalho E1 Inicia na primeira consulta de pr natal verifica o desejo para amamentar e o conhecimento pr vio sobre aleitamento Se mult para verifica o hist rico de aleitamento Desmistifica que o leite materno deixa a crian a com fome O desejo da mulher para amamentar facilita o incentivo a amamenta o O aleitamento materno eu oriento como a alimenta o mesmo a import ncia
135. a tanto faz se necess rio um projeto que 243 compreenda a forma o profissional a es de promo o prote o e apoio ao AM e o envolvimento social da nutriz para consolidar a rede capilarizada do AM Essas a es est o previstas em maior escala no projeto da Rede Amamenta Brasil que objetiva a capacita o dos profissionais da Aten o Prim ria a Sa de e sua comunidade Podemos citar um projeto desenvolvido por uma equipe de consultores internacionais em lacta o lotados na Uni o Europeia apresentado em uma Confer ncia da Uni o Europeia sobre a Promo o do Aleitamento Materno no ano de 2004 Este projeto tem como objetivo melhorar os ndices de AME na Uni o Europeia bem como monitor los e fortalecer a es de promo o prote o e apoio ao AM Este projeto diferencia se das iniciativas brasileiras pois ele prop e um modelo de projeto de a o a ser utilizado por qualquer esfera governamental por qualquer entidade ou organiza o de sa de ou de promo o do AM Acredita se que as actividades espec ficas para a protec o promo o e suporte ao aleitamento materno devem ser apoiadas por um plano eficiente de informa o educa o e comunica o e por forma o adequada ao n vel pr graduado e em servi o ESCOLA NACIONAL DE SA DE P BLICA 2004 p 10 Percebemos que a expectativa dos profissionais de sa de do munic pio de Ribeir o das Neves acerca da cria o de um ser
136. acional mais rapidamente mm IC5 0 leite humano possui todos os nutrientes necess rios para o beb na concentra o e temperatura exata diferente do leite de vaca gratuito pr tico e saud vel i IC6 O aleitamento materno favorece o desenvolvimento do beb promove a sa de e o ganho de peso adequado b IC7 O aleitamento materno exige da m e consci ncia paci ncia insist ncia ter uma boa alimenta o e desejo para amamentar d IC8 O aleitamento depende do apoio dos profissionais de sa de para orientar incentivar e acompanhar a mulher no pr natal e puerp rio O AM uma pr tica que envolve a cultura da mulher suas cren as e mitos Dentre v rios mitos e cren as de origem fisiol gica que transpassam o AM existem alguns mitos e cren as de origem afetiva que interferem nesta pr tica Duas grandes cren as que podemos citar s o a cren a que o aleitamento uma express o de amor materno e a cren a de que a amamenta o um dever materno Crer que o AM uma express o do amor materno fundamenta se no v nculo afetivo estreitado e criado pelo aleitamento Este v nculo citado por diversos 121 autores BRASIL 2009a BRASIL 2008a BRASIL 2011a MARQUES COTTA E PRIORE 2011 CAMINHA et al 2010 entre outros Esta cren a culturalmente aceit vel e difundida e considerada e preservada pelas mulheres e pela comunidade de forma geral O contato f si
137. ada 15 dias e depois eu passo para 1 vez ao m s Porque elas vem aqui tamb m para fazer a consulta E15 A primeira visita realizada na primeira semana de vida da crian a As demais visitas s o realizadas a cada 15 dias e posteriormente uma vez por m s N o S idosos e acamados Geralmente quem faz a primeira consulta a enfermeira mesmo Elas s vem aqui pra tirar os pontos a eu tiro E16 O profissional n o realiza vista domiciliar Olha eu tento Eu tento visitar mas aqui muitas vezes n o d tempo da gente sair sabe E muita coisa A a enfermeira visita a se tiver alguma complica o eu entro ou ela marca consulta ou a gente vai l E17 O profissional n o realiza a visita domiciliar Quando necess rio a enfermeira realiza a visita e comunica alguma complica o Por exemplo logo que ganhou nen m ela avisa a primeira oportunidade quatro ou cinco dias eu t indo l N o a depois dessa primeira visita eu n o tenho necessidade de t indo na casa n o Eu vou estar marcando a puericultura todos os meses de trinta em trinta dias E18 A primeira visita realizada na primeira semana de vida da crian a N o s o realizadas visitas ap s a primeira semana de vida pois a crian a tem consulta mensalmente 218 DSC IC1 N o h rotina na unidade para a realiza o da visita domiciliar ou o profissional n o a realiza
138. ade de sa de Pra poder dar esse apoio melhor aqui igual eu falei com voc a popula o muito grande a enfermeira aqui a gente n o lidar s com pr natal puericultura tudo Muita coisa pra pouco profissional ent o c tem que ser generalista ent o acaba que c focar numa coisa s acaba que c faz pouco de muita coisa n Porque a gente n o m quina ent o ao meu ver isso ent o seria interessante ter um refer ncia At mesmo pra n s profissionais talvez por mais que a gente acha que j viu tudo tem tantas coisas novas que a gente pode t vendo Maneiras formas diferentes que voc s poderiam t passando de abordar essas mulheres essas dificuldades que as mulheres t m n o sei Talvez seria bom ter mais capacita o Acho que aqui nunca teve depois que eu t aqui nunca teve nada sobre o aleitamento materno nenhuma capacita o nem folder que manda pra gente nunca teve nada nesse um ano e tr s meses que eu to aqui no munic pio a gente nunca teve nenhuma capacita o nem um incentivo por parte da coordena o da Secretaria de Sa de pra de treinar a equipe mandar os ACS que s vezes a gente fica at sem tempo de trabalhar com os meninos tamb m e tanta coisa ent o vir algu m e bom quando vem algu m de fora um especialista n Ent o seria interessante pros ACS principalmente eu acho ter mais esse apoio ter mais capacita o pra eles nessa
139. adeira porque ela mesma come ou a rejeitar o peito porque o peito tava muito cheio n o tinha bico porque eu n o fui orientada na gravidez as quest es da amamenta o mesmo Porque este trabalho tem que come ar desde a gravidez at depois que nasce o beb E as outras as outras amamentaram E15 md O fracasso do aleitamento se d pela falta de orienta o da gestante durante o pr natal Essa lacuna de conhecimento gera problemas ligados mama e impede o ato de amamentar Para sanar tais dificuldades as orienta es a esse respeito devem ter in cio no pr natal e serem ampliadas at ap s o nascimento do beb 98 DSC IC 1 O aleitamento materno como um ato importante Eu amamentei porque eu achava importante naquele momento o leite materno era importante para o beb e para mim tamb m Como sempre tive o desejo de amamentar quando adquiri conhecimento sobre a import ncia te rica e cient fica do aleitamento este conhecimento refor ou o meu desejo e amamentei meu filho por mais tempo E1 e E13 IC 2 O aleitamento materno como ato cultural e bonito Quando eu amamentei eu morava em uma cidade pequena aonde costume das mulheres amamentarem os seus filhos pois a maioria das m es n o trabalham e quando trabalham mesmo trabalhando amamentam porque trabalham perto Isso veio da minha fam lia tamb m Da minha m e minha av das minhas tias dos vizinhos n Ent o j
140. ais de n vel superior possuem um conhecimento te rico sobre as vantagens do AM Contudo estes mesmos profissionais n o possuem uma experi ncia pessoal significativa referente ao AME dos seus filhos ficando a manuten o do AME at os seis meses de idade em 37 5 Os dados deste estudo anteriormente citado mostraram que em rela o ao profissional m dico faz se necess ria uma maior interven o ao n vel de capacita o pois o desempenho abaixo de 50 para os m dicos em rela o t cnica da amamenta o e ao manejo dos principais problemas da lacta o mostra que tais profissionais n o t m sustenta o cient fica para abordar quest es mais complexas e n o podem oferecer adequado suporte s m es com alguma dificuldade em amamentar De modo geral as a es dos m dicos podem ser consideradas t midas e devem ser melhoradas a partir de uma postura mais ativa desses profissionais CALDEIRA et al 2007 p 1967 1968 No que diz respeito ao enfermeiro e Agentes Comunit rios de Sa de ACS s Caldeira et al 2007 destacam que eles realizam mais a es de promo o ao AM do que as outras categorias profissionais Diante do cen rio em que estamos hoje inseridos com possibilidades de acesso informa o de forma livre aut noma e com grande diversidade a educa o conscientiza o da mulher n o ocorre somente por meio dos profissionais de sa de mas tamb m atrav s de outros ve culos de d
141. al capacitada e em um local f sico apropriado MINAS GERAIS 2007 Ao atender a nutriz sua fam lia e comunidade e ser uma refer ncia para os profissionais de sa de o NAMAM pretende diminuir o fosso existente entre a pr tica e a teoria acerca do AM e desmame bem como auxiliar no estabelecimento do v nculo entre o bin mio m e e filho e melhorar os ndices de AME no munic pio 250 7 4 An lise da demanda A necessidade da cria o do NAMAM foi identificada pela pesquisadora a partir da sua experi ncia profissional na Maternidade do HSJT Durante a assist ncia prestada s pu rperas atendidas neste Hospital p de se notar que as gestantes relatavam que n o recebiam orienta es acerca do AM durante o pr natal acarretando dificuldades para o in cio do aleitamento logo ap s o parto A partir desta percep o a pesquisadora buscou a opini o dos entrevistados sobre a cria o de um servi o de refer ncia para o AM e identificou que 100 dos entrevistados consideram que o servi o seria timo bom ou excelente Os entrevistados expressaram tamb m a opini o do que consideravam como essencial para a cria o do servi o de refer ncia informa es que nortearam a elabora o deste projeto A baixa preval ncia do AME n o exclusividade do munic pio de Ribeir o das Neves Em Terezina Piau o ndice de AME foi de 19 em 2010 RAMOS et al 2010 no munic pio de Pelotas Rio Grande do sul foi de 33 7
142. aleitamento uma a o priorit ria da enfermeira e da m dica ficando o t cnico de enfermagem com outras atribui es Orienta ter paci ncia Orienta pega e a composi o do leite Orienta aleitamento exclusivo at seis meses As m es jovens e que n o desejaram a gravidez n o amamentam exclusivamente at os seis meses 159 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ah eu come o no segundo m s da gesta o Na segunda consulta geralmente n eu j come o a contar pra ela como ela prepara a mama tomando banho de sol evitando cremes hidratantes pra fortalecer o mamilo J fa o essas orienta es No decorrer da gesta o eu continuo fortalecendo Falando das coisas que s o boas falando que ela vai gastar menos dinheiro que isso influencia bastante aqui na comunidade falo do pre o da latinha de NAN pra elas falo da dificuldade de t lavando a mamadeira fervendo esterilizando do transporte que pode estragar a o leite as vezes prepara antes sai da a duas horas vai pegar o leite e t estragado Falo tamb m quando tem que aquecer ah se aquecer muito tem que esfriar essas partes assim eu gosto de t frisando com elas antes do parto pra quando o beb chegar j t incuntido ali essa sensa o de pontos positivos da amamenta o em rela o a mamadeira E l gico se tiver alguma contraindica o
143. alizando a nova sa de p blica brasileira Somente em 1990 foi promulgada a Lei n 8080 90 que regulamenta o SUS e no mesmo ano foi tamb m promulgada a Lei n 8142 90 que disp e sobre a participa o comunit ria na gest o do SUS BRASIL 1990 Em 1991 na Confer ncia de Sudsvall na Su cia houve a implementa o do tema ambiente na agenda da sa de o que foi refor ado em 1992 na Confer ncia Internacional realizada no Brasil constituindo a ECO 92 onde se refor ou a import ncia da constru o de ambientes de apoio Promo o da Sa de WESTPHAL 2007 RABELLO 2010 Em 1998 a Confer ncia de Jacarta na Indon sia estabeleceu cinco prioridades para a Promo o da Sa de at o s culo XXI que s o 31 1 Promover a responsabilidade social pela sa de 2 Aumentar a capacidade da comunidade e o poder dos indiv duos para controlar as a es que pudessem interferir nos determinantes de sa de 3 Expandir e consolidar alian as para a sa de 4 Aumentar as investiga es para o desenvolvimento da sa de 5 Assegurar a infraestrutura para a promo o da sa de OMS 1997 p 2 Na V Confer ncia de Promo o da Sa de ocorrida no M xico no ano 2000 identificou se que os compromissos assumidos durante as Confer ncias anteriores n o haviam sido realizados Uma nova metodologia foi institu da e os Ministros assinaram a Declara o Presidencial conforme Westphal 2007 p 28 reconhecer
144. ame j acontece a maioria trabalha como eu te falei Eu oriento a dar um pouco da amamenta o e da t introduzindo outros alimentos juntos n E n o tirar de uma hora pra outra ir diminuindo gradualmente e introduzindo outros alimentos na dieta L gico que voc n o vai tirar de uma vez oh n o pode mais e tal a gente vai orientando pra ir diminuindo gradativamente e tal Vai introduzindo as comidas aos poucos Vai ser aos poucos n meio complicado essa situa o porque ela tem que evitar ficar muito perto da crian a n Assim sempre que a crian a procurar o peito ela ca ar outro jeito outra coisa pra distrair a crian a dum jeito que a crian a que ela v que a crian a n o sente Ele deve sentir desprezado que a m e dele t querendo tirar uma coisa que dele Mas com jeito ela consegue tirar mas tem que ter tempo e paci ncia tamb m pra acontecer isso 202 Que n o f cil quando ele deixa por si tudo mais f cil n Agora pra tirar mais dif cil E assim para o desmame em si parar de qualquer jeito ficar muitas ficam passa uma coisa isso a eu n o oriento n o E1 E2 E3 E5 E7 E10 E12 E17 E18 IC2 Alguns profissionais n o realizam orienta o para o desmame ou para a introdu o de outros alimentos Olha em quest o do desmame eu vou te falar a verdade Olha eu assim eu at que eu nunca orientei falar a verdade e j orientei muito do aleitamento mas do desmame
145. an a vai ficar sem o peito Porque ela vai sofrer E geralmente a situa o essa elas tem que voltar a trabalhar voltam a n o param de amamentar mas perde o aleitamento exclusivo que amamenta antes de ir e na hora que chega Porque perde o h bito 150 Agora depois que ela come a a trabalhar complica um pouco n Ent o acaba que prejudica mas pra elas n o tem outra op o elas tem que voltar pro trabalho Essa m e desloca daqui pra ir pro centro de Belo Horizonte uma viagem longa onde s vezes a quest o de uma hora pra vir almo ar e amamentar isso nunca poss vel Da fica mais dif cil pras mulheres que trabalham Mas s vezes o trabalho dificulta muito a amamenta o ainda mais a gente que mora longe Se a mulher volta a trabalhar com quatro meses l em Belo Horizonte como que ela vai amamentar N o Porque ela precisa ir pra trabalhar e a s vezes tamb m quando chega em casa tem tantas coisas pra fazer tem outros meninos pequenos e tem que requer um tempo pra voc amamentar Ent o ela n o tem mesmo essas condi es de t amamentando eu percebo assim Ent o assim a pessoa fica pensando entre desmamar o filho e perder o emprego mais f cil desmamar o filho Por que n o t t o f cil conseguir emprego A bem complicada essa rela o entre o trabalho e a amamenta o Entendeu N o que a m e n o queira amamentar porque as condi es n o favorecem pra isso Mesmo com esses pr
146. ando a cura da doen a e ou o seu controle A promo o da sa de tem como eixo b sico o fortalecimento da ideia de autonomia dos sujeitos e dos grupos sociais compartilhando com estes a tarefa de cuidarem de si mesmos Nessa configura o ela fortalece a capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade das condicionantes da sa de vis o hol stica do sujeito cria mecanismos para utilizar o conhecimento t cnico cient fico em conson ncia com as singularidades e diferen as da comunidade e dos indiv duos que a comp em valorizando sempre que poss vel o conhecimento t cito dos sujeitos CZERESNI 2003 RABELLO 2010 Em contrapartida a preven o da sa de compreende uma a o pr via orientada a evitar o aparecimento de certas doen as As a es de preven o se baseiam em estudos epidemiol gicos com vistas ao controle da transmiss o de doen as e redu o de danos causados por estas Os sujeitos n o s o convidados a participar do processo de constru o das a es de sa de uma decis o verticalizada que utiliza os meios de comunica o para divulgar as informa es cient ficas e para recomendar a es normativas de mudan as de h bitos de vida ou de higiene CZERESNI 2003 20 De acordo ainda com Czeresni 2003 o que diferencia a promo o da preven o da sa de a consci ncia de que o conhecimento cient fico n o suficiente para melhorar a qualidade de vida e a condi o
147. antagem e desvantagem porque d de mam muito prazeroso tanto pra m e quanto pro nen m mas tem que ter esse tempo A gente vai acompanhando n E fala sobre algumas complica es a quest o da mastite que pode ter s vezes a crian a n o tem uma boa suc o isso pode acontecer e a a gente vai acompanhando e esclarecendo essas d vidas e vendo no que que a gente pode t intervindo Porque essa demanda tamb m parte da pr pria gestante da pr pria m e ela traz essa demanda pra gente As dificuldades dentro disso a mesmo eu t com dificuldade de amamentar mesmo por a n porque o meu nen m chora muito e ele n o vai esperar n o tem isso v o colocar v o insistir Pois a gente faz aqui o seguinte o protocolo tem de pr natal n As consultas direitinho tem o puerp rio que depois que ganhou o nen m ela vem ent o a gente d uma pincelada e v como que t se teve alguma dificuldade alguma complica o no parto e tal A depois da consulta de puerp rio a gente j foca mais no nen m mesmo sabe E a a m e mais quando demanda delas mesmo tem uma mastite um tro o assim ou t tendo um pouquinho de dificuldade pra poder tirar o leite n Orientar a gente orienta muito mas igual eu t te falando tem muito a ver com o desejo da m e assim durante a minha trajet ria de trabalho eu sempre percebi isso tem muito a ver com o desejo E1 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E11 E12 E13 E15 E18
148. aparece assim quest o assim do peito meio endurecido isso o que que acontece se n o tratar vai virar uma mastite n porque o nen m n o t amamentando ela n o t sabendo amamentar o filho Porque se n o ela n o vai estimular o leite e vai endurecer mesmo e ela vai sentir dor n A o menino vai ficar chorando porque ele vai ficar com fome e tudo mais Olha eu explico que quando beb n o n o quando a m e d de mamar e n o alterna o seio um per odo enche mais que o outro ent o assim costuma dar febre quando o leite n o sugado totalmente d febre d nguas E explico que se o leite empedrar no peito vai ter que ir pro hospital vai ter que fazer drenagem o filho vai ter que ficar na m o dos outros Ent o assim bem complicado essa quest o de n o 190 amamentar e as consequ ncias que isso d ao seio porque eh al m da febre da ngua assim tem como a gente t com aquele seio pesado dolorido n a oriento tamb m a usar suti acha mais f cil dar de mamar com o peito despencando mas n o bem assim Que as complica es posicionamento errado que s vezes vai dar les es no bico mam rio A eu explico pra elas a vantagem e as desvantagens porque se elas t fazendo almo o pega o nen m de qualquer jeito quando menos espera ela t no posicionamento errado fere o bico do peito dela ela vai sentir dor ela n o vai ter paci ncia de t dando de mam A eu explico essas v
149. ar 74 2 tomaram leite do peito Destes 48 2 amamentaram no peito 8 vezes ou mais 62 3 tomaram gua 55 5 n o tomaram ch e tomaram outro leite Tabela 2 Distribui o da amostra pelas regi es sanit rias e caracteriza o das crian as entrevistadas Regi o sanit ria CVVRS 50 14 2 40 11 3 II 37 10 5 III 91 25 8 IV 80 22 7 V 55 15 6 Idade da crian a Menos de 1 m s 44 12 5 De 1 m s at 4 meses 142 40 2 De 5 a 6 meses 61 17 3 7 a 12 meses 106 30 0 G nero da crian a Feminino 174 49 3 Masculino 179 50 7 Tabela 3 Alimenta o da crian a nas ltimas 24 horas Tomou leite do peito Sim N o Quantas vezes tomou leite do peito 1 a 3 vezes 4 a 7 vezes 8 vezes ou mais N o sabe Sem informa o Tomou gua Sim N o N o sabe Tomou ch Sim N o N o sabe Tomou outro leite Sim N o N o sabe A crian a recebeu outro leite S durante o dia S durante a noite De dia e de noite N o sabe Sem informa o Tomou mingau doce ou salgado Sim N o N o sabe Comeu fruta em peda o ou amassada Sim N o N o sabe Comeu papa salgada Sim N o N o sabe Tomou suco de fruta Sim N o N o sabe Tomou suco industrializado Sim N o Sem informa o 262 74 2 91 25 8 21 5 9 44 12 5 170 48 2 28 7 9 90 25 5 220 62 3 133 37 7 0 0 0 156 44 2 196 55 5 1 0 3 196 55 5 154 43 6 3 0 8
150. ar os saberes culturais e promover a sua mudan a um processo longo e cont nuo exigindo uma mudan a de quem promove a mudan a Oliveira et al 2006 BRASIL 2011 7 10 Dilemas e formas de enfrentamento dos dilemas no processo de interven o O principal dilema identificado no desenvolvimento deste projeto possivelmente a dificuldade de promover a mudan a dos atores ou seja da mulher e sua fam lia N o menos dif cil ser modificar a pr tica assistencial desenvolvida pelos profissionais de sa de e a cultura das mulheres dispostas a serem uma Mocamby Para enfrentar tais dificuldades buscaremos apoio na metodologia ativa de aprendizagem nas capacita es em servi o e nas t cnicas de aconselhamento propostas pela IHAC e pela RAM 7 11 Articula o te rico pr tica com o trabalho de conclus o de curso O NAMAM se articula com a pesquisa pois pretende atender as necessidades advindas dos profissionais de sa de de defici ncia na capacita o e conduta de 257 manejo cl nico al m de buscar melhorar os ndices de AME no munic pio atrav s do apoio e incentivo mulher e sua fam lia Como a pesquisadora lotada no CVVRS a mesma pretende atuar diretamente no NAMAM no que concerne assist ncia e organiza o do servi o juntamente com a coordena o do CVVRS com a coordena o da Sa de da Mulher do munic pio e com a equipe multidisciplinar REFER NCIAS BRASIL Minist rio da Sa de S
151. ara o desmame precoce MARQUES COTTA E PRIORE 2011 A prote o imunol gica conferida pelo AM referendada por diversos autores BRASIL 2009a BRASIL 2011a CAMINHA et al 2010 FONSECA MACHADO et al 2012 DEM TRIO PINTO E ASSIS 2012 entre outros conforme j explanado anteriormente Este grande benef cio oferecido pelo leite materno ainda n o foi reproduzido e esperamos que n o seja em laborat rio para a complementa o dos leites artificiais O leite humano adapt vel s necessidades da crian a O leite de uma m e que teve o beb prematuramente ideal para o seu filho uma vez que o leite 122 amadurece de acordo com o crescimento e de acordo com as necessidades do beb Portanto h diferen as do leite materno de acordo com as fases da vida do beb prematuro ou a termo de acordo com o hor rio do dia em que o beb mama e de acordo com o tempo da mamada in cio e final da mamada conforme Moura 2010 Pode se assim dizer que o leite humano realmente o ideal para a crian a atende suas necessidades nutricionais espec ficas afirmativa esta autenticada com o entendimento social da IC5 O leite humano possui todos os nutrientes necess rios para o beb na concentra o e temperatura exata diferente do leite de vaca gratuito pr tico e saud vel Estudos comprovam que o AM tem um efeito positivo sobre o desenvolvimento cognitivo e sobre a intelig ncia do ser humano Esta evi
152. arson assint tico e exato Segundo a an lise de res duos ajustados conclui se que as crian as que mais tomaram gua que mais comeram fruta que mais tomaram suco de fruta receberam alimenta o adocicada com a car estavam com idade entre cinco e seis meses e de sete a doze meses J as crian as que tomaram mingau doce ou salgado tomaram sucos industrializados e caf comeram bolacha ou salgadinho e tomaram ou comeram outros alimentos estavam na faixa et ria de sete a doze meses As crian as menores de um m s de idade que tomaram outro leite o fizeram somente durante a noite as crian as com idade entre um e quatro meses s ingeriram outro leite durante o dia ou s durante a noite e aquelas entre sete e 12 meses durante dia e noite A alimenta o complementar iniciada precocemente aumenta o risco de doen as ligadas ao desmame precoce Podemos citar algumas afec es tais como aumenta o risco de desenvolver pneumonia aumenta 2 2 vezes a chance de a crian a morrer por doen as infecciosas e 3 9 a chance de morrer por diarreia ou doen as respirat rias VIEIRA et al 2004 Como j discutido anteriormente o leite humano capaz de suprir todas as necessidades nutricionais do beb at o sexto m s de vida Quando ocorre a introdu o precoce de outros alimentos sobrev m uma defici ncia nutricional na dieta da crian a pois nenhum outro alimento cont m as propriedades nutritivas do leite humano o que
153. as nesse ambiente de modo a viabilizar a pol tica Este mesmo autor considera que a intersetorialidade pode ser vista como uma constru o em espiral aonde em cada nova etapa somada as experi ncias das etapas anteriores e a incorpora o de novas pr ticas O crescimento desenvolvimento de uma nova estrat gia ou pol tica neste modelo de espiral sempre ascendente e promove o aumento do di metro do conhecimento e da integra o Figura 2 Espiral de complexidade construtiva da intersetorialidade Planejamento Projetos Estrat gicos Estrat gico de Gest o PEG Intersetoriais PED Fonte Andrade 2004 p 311 45 Andrade 2004 ressalta que o modelo do espiral deve ser realizado nas tr s esferas do governo entre os setores de cada esfera e entre as esferas Assim modificar o paradigma setorial e fragmentado das a es de sa de necessita anteriormente de uma modifica o na estrutura setorial e fragmentada do governo e da sociedade Um dos grandes desafios da implementa o da intersetorialidade o envolvimento efetivo entre os setores Muitas arenas de negocia o intersetoriais s o mediadas por agendas j definidas previamente por cada setor n o abrindo espa o para efetiva discuss o para uni o de todos os setores para um bem comum Magalh es 2009 p 866 destaca a intersetorialidade no plano macro negocia o e da formula o da proposta costuma ser um sucesso j que nenhum setor
154. as que n o s o tiradas E importante E16 Amamentar importante uma oportunidade para a mulher realizar um pr natal corretamente e prevenir danos maiores crian a Hum O contato m e e filho as imunidades que a m e passa pro nen m e a quest o do leite de vaca que n o o mesmo do leite materno Ent o tem toda a medida certa pro nen m t ganhando o leite na medida certa n Nas prote nas no s dio no pot ssio tudo que a gente sabe que bem diferente do leite de vaca n Que a gente toma leite de caixinha Ent o eu acho que uma das principais e o contato m e e filho que eu falei j Acho que essa pra mim fundamental os tr s E17 Possui Aumenta o v nculo entre m e e filho sendo primordial nutrientes beb todos os necess rios para o diferente do leite de vaca Oferece imunidade passiva Em tudo n A m e e filho essa aproxima o de m e e filho defesa o melhor leite um leite que n o d trabalho um leite que a pessoa n o precisa de preocupar que ele n o vai estragar ajuda tamb m no corpo da mulher porque rapid o o meu corpo voltou ao normal mesmo eu amamentando s at seis meses na assim a crian a desenvolve mais r pido e gra as a Deus a minha filha uma menina inteligente ajuda tamb m em tudo Acho que assim o melhor E18 Aumenta o v nculo entre m e e filho
155. associa o foi calculado o res duo ajustado padronizado se o valor do res duo fosse menor ou igual a 1 96 e valor do res duo maior ou igual a 1 96 As an lises das associa es das vari veis com AME foram baseadas nos Testes Qui quadrado de Pearson assint tico e exato e Testes Qui quadrado de Pearson exato com as vari veis do estudo Tabela 1 Nota o de uma tabela 2x2 x representa o n mero de ocorr ncias e x representa a probabilidade Sim N o Total Sim Xn T11 Xio T12 my m1 N o X21 T21 X22 729 mo T2 Total n 7 1 n2 7 2 N Vamos supor que o interesse seja testar a hip tese de n o associa o entre grupo que amamentou de forma exclusiva e n o amamentou Isto pode ser formalizado atrav s das hip teses Ho p1 p2 e H p1 p2 A estat stica de teste do Teste Qui quadrado de Pearson 70 E2 gt 22 1 1 Enquanto o valor p assint tico calculado utilizando se a aproxima o da estat stica de teste D x pela distribui o de qui quadrado com r 1 c 1 graus de i 2 2 liberdade isto Pr D x gt x 1 PrID x gt x n para o c lculo do valor p exato necess rio gerar todas as tabelas y com os totais fixos e ent o calcular D y e Pr y para cada uma delas O valor p exato calculado por ms j l i l A onde Pr y e c r 2 NJI TEJ Joa Pr D y gt D x DVA 1 2 Se o valor p lt 0 05 significa que a vari vel tem associa o
156. atores simplistas dependentes exclusivamente da instrumentaliza o desta na habilidade de manejar as t cnicas de amamenta o Esse Programa de Atendimento domiciliar m e filho aponta que todas as mulheres atendidas tiveram sucesso na amamenta o inclusive as relactantes com o m nimo de intercorr ncias SILVA 2000 Outra experi ncia exitosa no acompanhamento da nutriz foi realizada no ambulat rio de Pediatria da Faculdade de Medicina do Tri ngulo Mineiro aonde se criou o Grupo de Apoio Materno Amamenta o GAMA Nesse grupo o beb atendido por um pediatra habilitado em AM e as m es participam de reuni es promovidas pelo GAMA composta por uma equipe multidisciplinar integrada por psic logo cirurgi o dentista pediatra assistente social e enfermeiro todos capacitados em AM As reuni es visam discuss o das dificuldades vivenciadas pelas m es beb s com o AM e o encontro de propostas e solu es para tais dificuldades pelo grupo SANTIAGO et al 2003 Diante da pesquisa realizada por Santiago et al 2003 p 509 concluiu se que A falta de um servi o com orienta o em amamenta o no p s natal imediato implicou que muitas crian as j chegassem primeira consulta desmamadas Silva 2000 p 362 ressalta que A grande maioria dos servi os de atendimento obst trico e neonatal n o apresentam programa espec fico para o incentivo ao aleitamento materno e quando este
157. ausas porque s o representa es ou agem sobre essas representa es A promo o da sa de poderia ser considerada como um fen meno social representada atrav s das esferas institucionais de sa de 32 No que tange participa o social esta pode ser considerada como a engrenagem da grande m quina da promo o da sa de Ela fundamental para que a promo o da sa de aconte a O sujeito deve ser correspons vel pelo estabelecimento da sua sa de e deve exercer a sua cidadania desenvolver sua autonomia e n o ser dominado pelo mercado que trata a sa de como um produto n o como um direito do cidad o RABELLO 2010 LEFEVRE e LEFEVRE 2007 O movimento da promo o da sa de se tomado positivamente poderia possibilitar a constru o de uma consci ncia cr tica sobre a sa de por parte das pessoas sejam de quaisquer classes sociais pois n o privil gio de pessoas pobres a n o incorpora o dos problemas de sa de como preocupa o importante da vida O uso manipulado das informa es por parte dos governos sempre poss vel e os governos sob a gide do neoliberalismo com seu interesse priorit rio de baixar custos n o investem necessariamente em desenvolver a consci ncia cr tica da cidadania em melhorar as condi es de vida das popula es RABELLO 2010 p 73 A promo o de sa de uma pol tica social considerando que A sa de est presente em todos os recantos e momentos da vida so
158. bara Koogan 2010 REIS Ana C ndida Serafim dos AGUIAR Adriana Sousa Carvalho de DAMASCENO Ana Kelve de Castro Rela o entre o tipo de parto e aleitamento materno um estudo descritivo Anais do Congresso Brasileiro de Enfermagem Neonatal Fortaleza Cear Brasil de 24 a 27 de junho de 2012 272 RIO DE JANEIRO Prefeitura Comunidade saud vel Cidade saud vel Colet nea sobre Promo o de Sa de na escola Revista Constru o de Ambientes Saud veis v 1 n 2 2005 SALES Fernanda de SOUZA Francisco das Chagas de JOHN Valquiria Michela O emprego da Abordagem DSC Discurso do Sujeito Coletivo na pesquisa em Educa o Rev Linhas v 8 n 1 p 124 1 145 2007 SANTIAGO Luciano B et al Incentivo ao aleitamento materno import ncia do pediatra com treinamento espec fico Jornal de Pediatria v 79 n 6 p 504 12 2003 SANTOS Marcos Leite dos Lacta es em condi es especiais da nutriz In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 SEIDL Eliane Maria Fleury ZANNON C lia Maria Lana da Costa Qualidade de Vida e sa de aspectos conceituais e metodol gicos Cad Sa de P blica v 20 n 2 p 580 588 2004 SILVA Andr a Viola da Et al Fatores de risco para o desmame precoce na perspectiva das pu rperas resultados e discuss o Rev Inst Ci nc Sa de v 27 n 3 p 220 5 2009 SILVA Edna
159. bramos ao pesquisador principal que o mesmo dever encaminhar um relat rio parcial ou ao final da pesquisa at o dia 16 de Outubro de 2012 O CEP deseja aos pesquisadores sucesso em sua trajet ria de pesquisa Atenciosamente Prof Elaine Linhares de Assis Guerra Coordenadora do CEP Centro Universit rio UNA 282 ANEXO C Inscri o na Plataforma Brasil A principal central de suporte mm sair Pesquisador Meire Rafaela dos Santos Gon alves Pesquisador V2 16 Cadastros Sua sess o expira em 30min 40 Voc est em Alterar Meus Dados gt Gerir Pesquisa gt Detalhar Projeto de Pesquisa DETALHAR PROJETO DE PESQUISA Dados do Projeto de Pesquisa T tulo da Pesquisa A ES DE PROMO O DO ALEITAMENTO MATERNO NA ATEN O B SICA NO MUNICIPIO DE RIBEIR O DAS NEVES Pesquisador Matilde Meire Miranda Cadete rea Tem tica rea 9 A crit rio do CEP Vers o 1 CAAE 01992712 3 0000 5098 Submetido em 07 09 2012 Institui o Proponente Centro Universit rio UNA Situa o Aprovado Localiza o atual do Projeto Pesquisador Respons vel Patrocinador Principal Financiamento Pr prio 2 Documentos Postados do Projeto Tipo Documento Situa o Arquivo Postagem v 14 32 08 04 2013 a Etta d 283
160. ce that does not generate additional cost to the family in Brazil we have an index of EB rated as Poor From professional experience observing that in Ribeir o das Neves women were not advised about exclusive breastfeeding in prenatal visits this may be the reason why women do not adhere to this practice the present study aims to understand the actions developed by professionals from the Basic Health Units for the promotion of breastfeeding and identification of the index of EB in the municipality This is a quanti qualitative research The scenario of the data collection process were the 10 Basic Health Units in Ribeir o das Neves First a questionnaire consisting of 55 questions was distributed to the parents and or guardians of children under one year of age who attended the vaccination room during the study period A total of 353 questionnaires were distributed among the ten health units The data analysis was done using association of the EB variables based on Pearson s chi square test exact and asymptotic and chi square test exact with the study variables In the second phase the data collection was done through semi structured interviews with 18 health professionals of Family Health Teams of the municipality For the qualitative analysis technique of the Collective Subject Discourse CSD were used trying to extract a common idea about the subject from the group It was identified that the city has an EB index of 30 rated as Poor by the Wo
161. cia no 5 dia do parto Mas mais tardando no primeiro m s eu fa o a visita domiciliar E3 E4 E6 E8 E9 E10 E13 E14 E15 E18 IC3 N o h rotina para realizar visitas posteriores ao bin mio N o a depois dessa primeira visita eu n o tenho necessidade de t indo na casa n o Eu vou estar marcando a puericultura todos os meses de trinta em trinta dias A a mam e t sempre trazendo a crian a a e aqui no posto a gente orienta as coisas que ela tem que continuar fazendo com a crian a durante este per odo A crian a ela participa pelo processo de puericultura n Ela vem uma vez ao m s at o sexto m s e depois a gente vai de acordo com o protocolo do Minist rio da Sa de E3 E14 E18 IC4 As visitas posteriores s o realizadas semanalmente a cada 15 dias ou uma vez por m s de acordo com a necessidade do bin mio Geralmente uma vez por semana Eu vou l uma vez por semana a ela tem essa primeira consulta aqui com seis mais ou menos a depois antes da crian a interar 30 dias ou com 30 dias ela volta com a enfermeira depois volta com a m dica e depois uma vez por m s No primeiro m s a gente vai uma vez por semana a a partir do segundo m s depende da fam lia Mas geralmente at um ano de idade a gente acompanha toda semana N Porque t marcando consulta a a gente vai e entrega consulta a na outra semana a gente passa pra lembrar da consulta a depois a gente passa pra perguntar se e
162. cial e responsabilidade de todos indistintamente LEFEVRE e LEFEVRE 2007 p 42 fator que a torna pauta essencial nas agendas pol ticas Mas ser que assim tratada Assim a promo o da sa de deve representar algo parecido com uma mudan a de paradigma LEFEVRE e LEFEVRE 2007 p 43 devendo a institui o de sa de representar socialmente a popula o atendida desenvolvendo a es relacionadas realidade desta popula o para que a promo o da sa de n o se torne algo inalcan vel Em contrapartida a popula o deve representar a institui o por meio de mudan as na concep o de sa de e doen a e nas a es de corresponsabilidade com a sa de Ao tornar se ator e sujeito das a es de sa de o cidad o promove a melhoria da sua qualidade de vida e daqueles que o cercam N o h um consenso na literatura quanto ao conceito de qualidade de vida esta foi definida didaticamente atrav s de duas vertentes um conceito gen rico de qualidade de vida e outro ligado sa de No primeiro caso a qualidade de vida apresentada amplamente por meio de estudos sociol gicos sem fazer men o a agravos ou disfun es de sa de No segundo caso a qualidade de vida relaciona se diretamente com o estado de sa de do indiv duo A OMS considera que a qualidade de vida refere se 33 percep o do indiv duo sobre a sua vida suas rela es sociais e sobre os valores sociais nos quais est inserido
163. ciedade e dos profissionais de sa de 249 7 3 Caracteriza o do problema A cria o do NAMAM faz se necess ria pois foi identificado que o ndice de aleitamento materno exclusivo no munic pio de Ribeir o das Neves de 30 muito aqu m do preconizado pela Organiza o Mundial de Sa de que considera Muito Bom um ndice acima de 90 BRASIL 2009a Observou se tamb m que h uma diverg ncia e por vezes uma defici ncia na pr tica de orienta o e apoio ao AM bem como na orienta o para o desmame pelos profissionais de sa de da APS Notou se ainda uma defici ncia na capacita o dos profissionais de sa de deste munic pio acerca do AM e desmame Este projeto de interven o social busca atender dois grupos sociais 1 A nutriz sua fam lia e comunidade e 2 Os profissionais de sa de do munic pio de Ribeir o das Neves Para tanto o NAMAM ser instalado no Centro Viva Vida de Refer ncia Secund ria CVVRS de Ribeir o das Neves O CVVRS um programa de redu o da mortalidade materno infantil sendo refer ncia para gesta o de alto risco rec m nascidos prematuros e de baixo peso crian as asm ticas graves ou beb chiador al m de atender mastologia urologia infertilidade e atendimento psicol gico e com assistente social Portanto este servi o de atendimento multidisciplinar atende s solicita es dos entrevistados ao considerarem que o servi o deve possuir uma equipe multiprofission
164. cimento Ribeir o das Neves 2012 Odete Odilon Otaviano Risoleta Sofia Unimed Outros Valadares Hospitais A an lise dos dados do Graf 2 aponta os hospitais onde ocorreram os nascimentos das crian as desta pesquisa No hospital Risoleta Neves foram 22 1 dos nascimentos no Hospital S o Judas Tadeu HSJT 18 7 e no Sofia Feldman 82 15 9 Os outros hospitais da rede hospitalar de Belo horizonte n o atingiram 10 desses nascimentos Os dados apontam tamb m que a grande maioria das participantes teve os seus filhos em Belo Horizonte 76 2 seguido de Ribeir o das Neves 19 5 de acordo com os dados do Graf 3 Este dado evidencia que as gestantes do munic pio procuram outras maternidades para realizarem o parto A maternidade de refer ncia do munic pio o HSJT que possui 18 leitos destinados para o atendimento de todas as gestantes do munic pio Tal constata o gera alguns questionamentos como o que leva as gestantes buscarem atendimento em maternidades de outro munic pio Qual a defici ncia percebida por estas gestantes no atendimento do HSJT Qual ou quais mudan as poderiam ser realizadas para modificar este cen rio Gr fico 3 Porcentagem da ocorr ncia dos partos entre os munic pios Ribeir o das Neves 2012 E Belo Horizonte ERibeir odas Neves Outros W Sem informa o Na pr xima p gina ser o apresentados os dados referentes an lise de associa o do AME Mais uma vez foi pertine
165. co constante com o beb real a o sentimento de ser m e e avaliado como prazeroso pela mulher Esta cren a t o arraigada na cultura faz com que a mulher que n o deseja n o consegue ou n o pode amamentar seja considerada como uma pessoa ruim desnaturada Isto gera um sentimento de culpa e inferioridade na mulher MARQUES COTTA E PRIORE 2011 esta culpabilidade que o profissional de sa de deve combater Todos os seres humanos possuem limita es e quando esta limita o referente ao AM a mulher n o pode e n o deve ser avaliada como ruim desajuizada imatura ou qualquer outro adjetivo pejorativo N o cabe sociedade ou equipe de sa de o julgamento da mulher que n o amamenta cabe apoio e orienta o Outra cren a ligada afetividade a de que a amamenta o um dever materno As orienta es do Minist rio da Sa de s o de que o aleitamento um direito da m e e da crian a BRASIL 2009a BRASIL 2011a Portanto amamentar n o um ato obrigat rio E aceitar e respeitar a decis o da mulher em n o amamentar uma limita o frequente entre os profissionais de sa de conforme afirmam Galv o 2011 e Morais et al 2011 A perpetua o de que o AM um dever culturalmente repassado de gera o em gera o fazendo com que a nutriz se sinta pressionada a realizar o AM Diante desse cen rio impositivo a amamenta o pode perder o seu car ter prazeroso e se tornar um fator de risco p
166. com AME Se o valor p gt 0 05 significa que a vari vel n o tem associa o com AME Atrav s da Regra de Cochran se 20 do valor esperado estiver entre 1 e 5 e 80 for maior que 5 o teste Qui quadrado de Pearson assint tico pode ser utilizado caso contr rio o teste Qui quadrado de Pearson Exato apropriado KOMATSUZAKI 2001 Se a tabela for de maior dimens o isto ao inv s de ser 2x2 2 linhas e 2 colunas for 3x2 3 linhas e 2 colunas Se existir associa o h necessidade de calcular o res duo ajustado para localizar onde se encontra a diferen a A an lise de res duos complementar numa an lise de associa o onde quer saber quem motivou esse resultado A medida do res duo sugerir a probabilidade de ocorr ncia do valor observado na c lula da tabela de conting ncia instrumentalizando a distin o entre ocorr ncias casuais e causais ou seja que s o a causa da associa o detectada pelo teste do Qui quadrado de Pearson A f rmula para o c lculo do res duo padronizado numa tabela de conting ncia 71 O E SA E E VEVATCOTOA AUTO O frequ ncia abservada total cotna W total linha 5 totagd geral da tabda E frequ ncia esperada Ao n vel de signific ncia de 0 05 o valor do Zres ser excesso de ocorr ncia se Zres gt 1 96 e ser falta de ocorr ncia se Zres lt 1 96 Ao n vel de signific ncia de 0 10 o valor do Zres ser excesso de ocorr ncia se Zres gt 1 6 e ser falta de ocorr ncia
167. correr se ela vai no ginecologista se ela vai no pediatra e tal Ent o se tiver a referencia muito bom porque qualquer d vida que ela tiver mesmo que n o seja exatamente um problema ou dificuldade mesmo pra esclarecer as d vidas seria uma boa sim Muitas tem dificuldades de amamentar Ent o assim eu acho que seria muito interessante se tivesse um lugar pra gente poder t no munic pio n T encaminhando Porque muitas n o amamentam deixam de amamentar pela dificuldade inicial fala que n o tem leite que o leite fraco que n o t sustentando que o peito rachou e assim n o tem a perseveran a Muitas muitas mesmo na nossa unidade tem muita m e muito jovem sabe Ent o assim s vezes tendo um lugar espec fico pra isso elas compartilhando experi ncias com outras sei l a m e tendo que ir junto algu m da fam lia pra dar um apoio talvez ajudasse mais porque aqui a gente faz o que a gente pode mas s vezes Talvez conseguisse mais m es que n o desistissem de dar E vai assim esclarecer muita d vida de muita gente Igual tem muita m e nova muita menina nova que t engravidando que tem muita d vida n E tendo um lugar assim pra ajudar quem tem dificuldade legal Essas m ezinhas que tem beb s prematuros e o beb n o consegue sugar de forma adequada e n s trabalhamos do jeito que n s podemos mas se tivesse um servi o especializado bem focado pra essa m e t indo pontualmente seria muito bom
168. critas na ntegra sendo categorizadas e analisadas segundo a normaliza o descrita por Lefrevre e Lef vre 2005 e 2010 Quadro 4 O motivo que levou os profissionais de sa de a amamentar Quando eu tive a primeira filha eu era muito nova tinha 17 para 18 anos e achava importante naquele momento n na primeira filha achava importante apesar de n o ser profissional da sa de ainda naquele momento eu achava importante Achava bonito importante pro nen m importante pra mim E eu morava no norte de Minas l interior n cidade pequena costume das m es amamentarem muitos os beb s eu acho que mais que aqui Que l a maioria das m es n o trabalham quando trabalham mesmo trabalhando amamentam porque trabalham perto ent o d pra continuar amamentando o beb Ent o acho que isso veio da minha fam lia tamb m Da minha m e minha av das minhas tias dos vizinhos n Ent o j como se fosse um costume mesmo essa coisa de amamentar naquele momento Na segunda filha eu j era mais velha tava terminando a faculdade j sabia toda a import ncia te rica e a import ncia do aleitamento e cient fica e sempre tive o desejo e amamentei tamb m a segunda filha muito tempo E1 1 O aleitamento importante tanto para a m e quanto para o beb 2 O aleitamento bonito 3 Em aleitamento mais comum do que cidades pequenas o em cidades maiores possivelmente porque a
169. cuidar do filho e tudo mas assim dif cil Porque assim igual assim o aleitamento tem que ficar at o sexto m s ora depois introduzindo outros alimentos pra crian a mesmo assim continuando n Eu acho assim dif cil porque na maioria das vezes para no terceiro quarto m s e j introduz outros alimentos mesmo voc incentivando para o aleitamento n E justamente por isso por causa as vezes do trabalho que as vezes n o d condi es se bem que a lei agora t mudando n Era quatro e agora pra seis meses n Vai de institui o pra institui o E5 Amamentar e trabalhar dif cil Algumas mulheres optam em abandonar o trabalho para cuidar do filho O retorno ao trabalho dificulta o aleitamento 141 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Hoje t mais f cil n Antes tinha assim o beb e rapidinho tinha que voltar a trabalhar Hoje em dia tem alguns locais que voc tem direito de ficar em casa seis meses pra amamentar Tem tamb m o per odo que 1 A licen a maternidade de seis meses facilita a manuten o do aleitamento 7 7 2 O direito de amamentar pode sair mais cedo que algu m pode levar a crian a em alguns setores n Pra t durante a jornada de trabalho fazendo essa parte de amamenta o
170. d ncia pode estar ligada s subst ncias presentes no leite humano ou ao ato de amamentar atrav s do desenvolvimento psicoafetivo CAMINHA et al 2010 BRASIL 2009a Apesar de ainda n o ser poss vel atestar a causa do melhor desenvolvimento cognitivo e emocional das crian as aleitadas uma vez termos somente as evid ncias podemos inferir ser isso o suficiente para propaga o da import ncia do AM 123 Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Express o Chave Ideia Central A situa o familiar seja ela financeira n social tem muitas m es que querem amamentar mas a como eu falei tem que voltar pro trabalho muito r pido s vezes tem at que trabalhar nem tira aquela licen a muitas n Por mais que a m e tem o desejo tamb m vai atrapalhar a quest o financeira e social E se essa m e tamb m n o for apoiada em casa n o tanto pelo financeiro as vezes n o pr prio estresse do p s parto n o f cil Se ela for m e de primeiro filho tem tabus tem coisas que ela n o conhece ainda que pr pria do puerp rio cuidar de um filho n Essa pr pria consci ncia ali da maternidade ent o se ela n o tiver o apoio as vezes do companheiro da m e de algu m da fam lia da pr pria equipe de sa de acaba que dificulta mesmo concordo com isso Tem que ter o desejo mas tem que ter
171. da crian a at os seis meses Quando eu dava s leite materno depois que ele veio pra casa ele engordou demais Deu uma engordada boa pegou peso bem Depois que meu leite secou que eu passei a dar NAN pra ele esses outros leites ele n o tava pegando peso igual ele tava com leite materno Eu j sabia a necessidade que tinha n Pra o desenvolvimento da crian a quest o da sa de do nen m a crian a desenvolve mais r pido e gra as a Deus a minha filha uma menina inteligente ajuda tamb m em tudo E3 E4 E5 E8 E12 E18 IC7 O aleitamento materno exige da m e consci ncia paci ncia insist ncia ter uma boa alimenta o e desejo para amamentar Hoje eu entendo assim que de fundamental que seja exclusivo n a m e insistir mesmo tem que dar o leite mesmo porque n o existe o leite fraco n que tem m es que n o tem assim nem a pr pria alimenta o pra alimentar a outra crian a ent o se ela n o alimenta direito como que ela vai ter leite pra produzir pra 119 crian a Ter paci ncia sempre mudar assim o as mamas n Mas as meninas n o t tendo paci ncia n o A m e tem que querer mais de 70 eu acho que o desejo da m e que faz ela querer amamentar seu filho Acho que a m e que deixa de fazer isso ela t perdendo tanto Eu acho que a m e que amamenta pouco eu acho que ela tem muito remorso eu acho depois pro resto da vida Mas se ela tivesse a consci ncia n E1 E10 E11 I
172. dade de todos os profissionais da Equipe de Sa de da fam lia devendo ser realizada de forma planejada BRASIL 2001 As ideias centrais contudo mostram que n o h uma rotina no munic pio para o acompanhamento puerperal por meio das visitas domiciliares Isso significa que n o h planejamento As a es s o por conseguinte realizadas com base na vis o e compreens o de cada equipe do significado da visita domiciliar para pu rpera Ao serem inquiridos acerca do sentir dificuldade em orientar ou acompanhar a nutriz e para onde ou para quem a encaminham as respostas expressam que 35 a encaminhem para o enfermeiro da unidade 17 para o m dico da unidade e igualmente isto 17 n o encaminham porque n o sabia que podia encaminhar conforme Tabela 5 223 Tabela 10 Rotina de encaminhamento da nutriz quando o profissional de sa de apresenta dificuldade em conduzir o caso Ribeir o das Neves 2012 Encaminha para o pediatra 2 9 Encaminha para o 2 9 ginecologista Encaminha para o m dico 4 17 da unidade Encaminha para o a 8 35 enfermeiro a da unidade N o encaminha porque n o sabia que podia 4 17 encaminhar ou nunca precisou encaminhar Encaminha para a Cl nica da Mulher ou para a 3 13 maternidade de origem De fato o enfermeiro na ESF possui como atribui o espec fica planejar executar gerenciar e avaliar a UBS BRASIL 2001 Talvez por isso o enfermeiro seja o profis
173. de a sustentabilidade A OMS juntamente com a Organiza o Pan Americana da Sa de OPAS criaram a iniciativa das Cidades Saud veis que prop e um olhar sobre o espa o urbano que permita estimular o governo e a sociedade civil para o desenvolvimento de projetos e estrat gias que possibilitem a equidade e a melhoria da qualidade de vida da popula o Cidade saud vel ou munic pio saud vel um movimento em prol da promo o de sa de que procura congregar todos os setores para que estabele am formas locais estrat gias e recursos para a es concretas da melhoria da qualidade de vida RIO DE JANEIRO 2005 p 49 Portanto a estrat gia da cidade saud vel compreende a mudan a governamental e a participa o popular ao acreditar que as melhores abordagens sobre 34 oportunidades e problemas se encontram entre os atores que os vivenciam os problemas est o inter relacionados uns aos outros FERNANDEZ e MENDES 2007 A sustentabilidade para Merico 2001 p 264 pode ser definida como a capacidade de as gera es presentes atenderem suas necessidades sem comprometer a capacidade de as gera es futuras fazerem o mesmo Por motivo de justi a as gera es futuras devem receber uma heran a pelo menos igual ou superior heran a que nossas gera es receberam Pode se inferir que o projeto da cidade saud vel envolve o conceito de sustentabilidade e o supera ao introduzir sustentabilida
174. de acolher o outro e tamb m ser acolhido espa o de valoriza o das reflex es de trocas de cria o de redes de apoio espa o que permite a cada um sentir se sujeito de sua hist ria individual e da equipe BRASIL 2009a p 27 Para atender a nutriz e sua fam lia ou seja atores sociais o profissional de sa de deve ser capaz de refletir sobre a pessoa que est sua frente compreendendo que o AM uma pr tica social e portanto convoca para uma atitude que auxilie a mulher a tomar decis o fazer escolhas conscientes oriundas de rela o de confian a Ressalva se ainda que apoiar a mulher nesse novo momento de vida fundamental BARRETO 2010 57 Nessa perspectiva a capacita o dos profissionais de sa de se torna primordial para que a conscientiza o da m e ocorra efetivamente Acerca dessa assertiva Oliveira et al 2002 p 46 realizaram estudo em 24 UBS s no estado do Rio de Janeiro analisando o impacto de procedimentos e estrat gias inclu das nas UBS s para a promo o prote o e apoio ao AM Neste estudo as autoras identificaram que apenas um quinto dos profissionais de sa de entrevistados haviam sido treinados em cursos te rico pr ticos de 18 ou mais horas sobre as vantagens e o manejo da amamenta o Caldeira et al 2007 em estudo que avaliou o conhecimento dos profissionais de sa de e as pr ticas realizadas por eles na promo o do AM observaram que os profission
175. de notar a introdu o de alimentos ricos em a car sal gordura expressiva na popula o estudada O consumo de frutas n o alcan a 50 da popula o induzindo a refletir se as m es est o sendo orientadas corretamente sobre a introdu o da alimenta o complementar 81 Em um estudo sobre a alimenta o complementar em lactentes Caetano et al 2010 comparando a alimenta o em menores e maiores de seis meses detectaram respectivamente que o consumo de refrigerante foi de O e 9 o consumo de bolacha foi de 38 5 e 79 3 o consumo de suco artificial 1 5 e 20 7 e o consumo de frutas foi de 84 6 e 97 3 Os dados s o semelhantes aos encontrados nesta pesquisa sendo relevante ressaltar que o consumo de frutas foi muito superior ao identificado na popula o de Ribeir o das Neves No que tange utiliza o de outros leites Caetano et al 2010 chamam a aten o para a dilui o do leite seja f rmula infantil ou de vaca Os autores encontraram que a dilui o adequada do leite f rmula infantil para menores e maiores de seis meses respectivamente foi de 23 8 e 34 7 e para o leite de vaca foi de 3 9 e 15 3 Possuindo na popula o estudada um ndice de 37 1 de crian as recebendo outro leite torna se importante avaliar a dilui o preparo e administra o deste a fim de garantir uma nutri o adequada dos lactentes Gr fico 2 Distribui o da popula o estudada de acordo com o hospital de nas
176. de outras a es como promo o de sa de qualidade de vida participa o popular entre outros A intersetorialidade vem abarcar os outros princ pios deduzidos pela carta de Otawa Ela compreende um envolvimento organizado planejado e coletivo que necessita de um relacionamento respeitoso da diversidade e das particularidades de cada setor envolvido Espera se que com a intersetorialidade possa haver uma articula o entre diversos setores para a resolu o de um problema comum da popula o comunidade Silva 2008 compreende que a sustentabilidade solicita sobrepujar a l gica que divide pessoas e comunidades em detrimento das demandas de interesse disciplinar e segrega grupos sociais afastando os de seu contexto for ando os a busca da melhoria da qualidade de vida a partir dos pr prios esfor os e desprendimento de tempo Retornando intersetorialidade importante ressaltar que ela tem como foco a popula o e as prioridades s o definidas a partir dos problemas vivenciados por esta popula o A promo o da sa de no que diz respeito ao aleitamento materno requisita superar dogmas e ideologias construir redes gestadas com di logos trocas e x aprendizagens com inclus o ativa da comunidade respeito cultura s 35 singularidades dentre outros e assim haja articula o de a es de cuidado com a sa de materna infantil oportuno ressaltar que a d cada de 70 foi marcada por aumento d
177. de sa de a orienta o para alimenta o complementar deve seguir o mesmo princ pio No ano de 2010 o Minist rio da Sa de lan ou a Estrat gia Nacional para Promo o da Alimenta o Saud vel Enpacs que didaticamente estabelece a alimenta o saud vel em 10 passos que s o BRASIL 2010 p 6 1 Dar somente o leite materno at os seis meses sem oferecer gua ch s ou qualquer outro alimento 2 Ao completar seis meses introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos mantendo o leite materno at os dois anos de idade ou mais 3 Ao completar seis meses dar alimentos complementares cereais tub rculos carnes leguminosas frutas e legumes tr s vezes ao dia se a crian a estiver em AM 4 A alimenta o complementar deve ser oferecida de acordo com os hor rios de refei o da fam lia em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da crian a 5 A alimenta o complementar deve ser espessa desde o in cio e oferecida de colher iniciar a consist ncia pastosa papas pur s e gradativamente aumentar a consist ncia at chegar alimenta o da fam lia 6 Oferecer crian a diferentes alimentos ao dia Uma alimenta o variada uma alimenta o colorida Te Estimular o consumo di rio de frutas verduras e legumes nas refei es 8 Evitar a car caf enlatados frituras refrigerantes balas salgadinho e outras guloseimas nos primeiros anos de vida Usar sal com
178. de sa de da popula o Buscar a sa de uma quest o social existencial tica permeada de singularidades e de conhecimentos n o cient ficos A promo o da sa de n o se expressa assim por conceitos definidos precisos e facilmente mensur veis uma vez que trabalha com quest es subjetivas dos sujeitos envolvidos tornando a mold vel a cada indiv duo comunidade A partir das pol ticas de promo o da sa de em especial do AM o Minist rio da Sa de lan ou alguns programas visando iniciativa da promo o prote o e apoio ao aleitamento materno tais como a Iniciativa Hospital Amigo da Crian a IHAC a Norma Brasileira de Comercializa o de Alimentos para Lactentes NBCAL a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano REDEBLH as campanhas anuais como a Semana Mundial da Amamenta o SMAM o Dia Nacional de Doa o de Leite Humano a Pol tica Nacional de Aleitamento Materno e recentemente A Rede Amamenta Brasil RAM O aleitamento materno um processo n o s biol gico mas tamb m cultural e social BRASIL 2011a O leite humano infinitamente superior aos outros tipos de leite fato j devidamente comprovado por diversos estudos Dentre os argumentos que favorecem o aleitamento encontram se a diminui o de mortes infantis de diarreias e de infec o respirat ria diminui o risco de alergias de hipertens o de colesterol alto e diabetes na vida adulta reduz a chance de obesidade e oferece m
179. depress es que s o mais complicadas tamb m deveria ter um apoio mais de psiquiatra de um psic logo vinculado essa equipe pra lidar com essas quest es seria interessante Ent o assim nem sabia que poderia t encaminhando por isso nunca encaminhei mas todos os casos que teve aqui foram todos controlados N o teve nenhum caso extremo que a gente n o deu conta n o Mas eu acho que seria interessante um servi o talvez um banco de leite vinculado ao hospital maternidade do S o Judas que teria essa equipe pra esse suporte seria interessante tamb m Ent o talvez falta isso mais uma equipe maior talvez mais tempo dos profissionais do PSF uma popula o menor ou duas equipes vinculadas a esses quatro mil Encaminhar que a uma equipe capacitada composta por enfermeiro ginecologista psic logo para atender a mulher A equipe da UBS sobrecarregada o que dificulta um trabalho maior sobre o aleitamento Oferecer mais capacita o para a equipe em especial para os ACS s Deveria possuir um banco de leite os casos UBS n o consegue resolver Ter multidisciplinar 229 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do Express o Chave Ideia Central n o sei Mais unid
180. dero esse passar pra 180 ficou s pra quem efetivo funcion rio p blico Por qu Voc acha que patr o vai querer d licen a maternidade pra de 180 dias pras mulheres N o Porque s vezes a empresa n o oferece os hor rios pra mam e amamentar as crian as e eu acho que isso a tinha que ter um assim um relacionamento melhor n as m es ter o direito de amamentar os filhos mesmo estando na hora de trabalho ter umas horas espec fica pra aquilo n Porque um direito da crian a e da m e tamb m e tem muitas empresas que n o oferece Olha eu vejo que h uma incompreens o pro lado de quem emprega V o supor que 152 voc tem uma pessoa que trabalha na sua casa tomando conta do seu filho pra voc trabalhar Como voc pode liberar ela pra tomar conta do filho dela em casa sendo que voc t precisando dela na sua casa Ent o complicado Se a m e leva o filho pro trabalho ela n o vai ter como eh fazer todas as atividades e cuidar do filho que bem complicado Porque os patr es n o aceitam este tipo de coisa entendeu E3 E9 E15 E18 IC5 Para manter o aleitamento por um per odo maior algumas mulheres optam em sair do trabalho para cuidar do filho Muitas das vezes at que eu tenho conhecimento deixa at o emprego na inten o de cuidar do filho e tudo mas assim dif cil e a s vezes elas saem mesmo do emprego n N o tava gostando Diferente das pessoas que j tem uma profiss o n
181. deste per odo por raz es m dicas a extens o dos benef cios para as empregadas dom sticas e assalariadas e a garantia de pagamento das horas para amamentar considerando estas horas como horas trabalhadas REA 2010 Ainda em 1952 tem se uma Recomenda o da OIT Recomenda o n 95 que estabelecia 14 semanas de licen a maternidade com sal rio integral e pausas para amamentar totalizando uma hora e meia por dia de trabalho podendo ser ajustadas a crit rio m dico e recomenda a cria o de creches p blicas ou sem fins lucrativos No Brasil a Conven o n 103 e a Recomenda o n 95 foram ratificadas e entraram em vigor REA 2010 61 No ano de 2000 a Conven o n 103 e a Recomenda o n 95 foram revisadas pela Conven o n 183 e a Recomenda o n 191 que estendia os benef cios s trabalhadoras informais REA 2010 No nosso pa s em 1943 foi promulgado o Decreto Lei n 5 452 de 1 de Maio de 1943 que aprova a Consolida o das Leis do Trabalho CLT e no T tulo III das Normas Especiais de Tutela do Trabalho no Cap tulo III da Prote o do Trabalho da Mulher na Se o V trata da Prote o Maternidade prevendo a licen a maternidade de 120 dias para as trabalhadoras sendo o parto a termo ou prematuro podendo ser precedido ou estendido por duas semanas do parto a crit rio m dico o direito ao sal rio integral durante o per odo de licen a o direito ao retorno fun o anter
182. do desenvolvimento da crian a tanto cognitivo n quanto o nutricional at os seis meses important ssimo mas a a gente vai avaliando o ganho de peso da crian a junto tamb m e a gente mant m a import ncia maior at os seis meses Depois dos seis meses o que a m e puder tamb m que a gente n o pode passar por cima da m e nisso a n o E2 Amamenta o como alimento exclusivo at os seis meses Orienta sobre o valor nutricional e sobe a import ncia para o desenvolvimento cognitivo O aleitamento exclusivo acompanhado da avalia o do ganho de peso da crian a Orienta aleitamento exclusivo at seis meses e ap s este per odo o que a m e conseguir 157 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Oh as nossas as m ezinhas principalmente as m e nova n A gente fala orienta que a crian a at seis meses n o h n o precisa tomar comer tomar mais nada a n o ser o leite materno Que o nico alimento necess rio pra crian a o leite materno que a m e tem que ter muita paci ncia tem que se tiver em d vida tem que procurar uma orienta o com a pessoa que tem mais capacidade para orientar ela aconselhar ela que o leite materno necess rio fundamental pra a crian a e isso A gente sempre orienta as m es a amamentar o filho no m nimo at seis meses de
183. do leite humano s veio de fato na d cada de 80 e com ela a preocupa o do governo brasileiro em desenvolver diretrizes e estrat gias para a recupera o da pr tica do AM Assim em 1981 foi criado o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno PNIAM sob a coordena o do INAN O principal objetivo do PNIAM era realizar a es integradas entre as diversas institui es que compunham o Programa e os demais segmentos da sociedade civil organizada ESP RITO SANTO 2010 A alian a criada pelo PNIAM entre governo e sociedade civil garantiu o aumento das taxas de AM naquela poca o que corrobora com a certeza de que a institui o de redes entre as diversas esferas que comp em a sociedade sempre favor vel independente do tema em quest o No ano de 1983 aprovou se a obrigatoriedade do Alojamento Conjunto pela Resolu o n 18 do INAMPS MS Por m somente em 01 09 1993 foi publicada a Portaria n 1016 MS GMS que regulamenta sobre o Alojamento Conjunto prevendo dentre outros aspectos a perman ncia em tempo integral do rec m nascido com a m e durante o per odo de interna o um ao lado do outro Esta medida visa aumentar o v nculo entre m e e beb promover a autonomia da m e sobre os cuidados do filho estimular ao AM e aumentar a seguran a do bin mio diminuindo o risco de troca de beb s e at mesmo rapto BRASIL 1993 A partir de 1984 o governo brasileiro criou o Programa de Assist ncia
184. do se apresenta um problema de sa de assim como o local de cuidados cont nuos da sa de para a maioria das pessoas Esta a concep o mais comum da APS na Europa e em outros paises industrializados Para que a APS possa ser entendida como uma estrat gia para organizar o sistema de sa de este sistema deve estar baseado em alguns princ pios estrat gicos simples funcionalmente integrados coordena o baseados na participa o da comunidade custo efetivos e caracterizados por colabora o intersetorial Um pais s pode proclamar que tem um sistema de sa de baseado na APS no sentido mais profundo da express o quando seu sistema de sa de se caracteriza por justi a social e equidade autoresponsabilidade solidariedade internacional e aceita o de um conceito amplo de sa de Enfatiza a compreens o da sa de como um direito humano e a necessidade de abordar os determinantes sociais e pol ticos mais amplos da sa de Minist rio da Sa de 2006 N o diferente nos princ pios de Alma Ata mas sim na nfase sobre as implica es sociais e pol ticas na sa de Defende que o enfoque social e pol tico da APS deixaram para tr s aspectos espec ficos das doen as e que as pol ticas de desenvolvimento devem ser mais indusivas din micas transparentes e apoiadas por compromissos financeiros e de legisla o se pretendem alcan ar mais eq idade em sa de O Conselho Nacional de Secret rios de Sa de CONASS tem cont
185. duz ele suga pouco e que tem que s vezes tirar um pouco desse leite e desprezar porque pode empedrar e isso vai trazer complica o a febre do leite e uma hora pode reqgurgitar A ali tudo sobre o aleitamento os benef cios os pr s contras as complica es a eu sempre dou pra elas no pr natal Orientar a gente orienta muito mas igual eu t te falando tem muito a ver com o desejo da m e assim durante a minha trajet ria de trabalho eu sempre percebi isso tem muito a ver com o desejo E1 1 A orienta o come a no pr natal Banho de sol para prevenir e tratar fissura mam ria Orienta compressa gelada nos seios nas primeiras semanas Orienta ordenha para evitar ingurgitamento Se a mulher n o tiver o desejo as orienta es n o tem sentido Apesar de apresentar fissura deve a mulher n o desanimar de amamentar Dificuldades e complica es s o f ceis de resolver Agora a crian a n o desenvolver n o tem como Ent o qualquer dificuldade mastite ou dor ou mesmo o cansa o da m e a gente orienta eu oriento pra passar por cima porque isso vai passar isso uma fase da crian a Agora a crian a desnutrida vai ter problema a vida inteira Ent o a orienta o pra manter a gente vai dano suporte o que for preciso pra manter E2 As complica es fazem parte de uma fase do beb e s o f ceis de resolver 180 Quadro 10 Orienta es do
186. e a s vezes tamb m quando chega em casa tem tantas coisas pra fazer tem outros meninos pequenos e tem que requer um tempo pra voc amamentar Ent o ela n o tem mesmo essas condi es de t amamentando eu percebo assim E13 Trabalhar longe de casa inviabiliza o aleitamento Possuir maior instru o n o sin nimo de desejar amamentar Para manter o aleitamento necess rio possuir uma condi o social familiar e financeira est veis N s temos reas de risco s cioecon mico muito baixo essa quest o do aleitamento materno a gente visa bem quest o nutricional imunol gica n que a crian a ela n o vai ter a exposi o de algumas doen as o aleitamento materno ele previne Ent o a gente trabalha mais a quest o financeira mesmo A gente assim essa rela o do trabalho a gente tem visto que as empresas cada vez mais elas t o conscientes a quest o da licen a n A licen a maternidade a gente tenta trabalhar o m ximo da m e ficar com esse beb durante o tempo e aproveitar o m ximo do aleitamento materno nesse tempo S que ela tem um grande problema aqui n o tem uma regi o trabalhista n o tem ind stria n o tem nada pr ximo Essa m e desloca daqui pra ir pro centro de Belo Horizonte uma viagem longa onde as vezes a quest o de uma hora pra vir almo ar e amamentar isso nunca poss vel E o trabalho ele visa que a mulher precisa de trabalhar ela precisa de
187. e comparar com o ndice Nacional de AME Compreender as concep es e pr ticas realizadas pela equipe multiprofissional para a promo o do AM nas UBS s 2 3 Resultados esperados O produto oriundo desta pesquisa visa a cria o de um Centro de Apoio ao Aleitamento Materno no munic pio de Ribeir o das Neves Alguns estudos conforme exemplificado a seguir comprovam que o acompanhamento da nutriz por profissionais de sa de qualificados promove o aumento do per odo de aleitamento materno A Escola de Enfermagem da Universidade de S o Paulo juntamente com o N cleo de Estudos e Pesquisas em Aleitamento Materno NEPAL a partir de 1996 fundamentou o Programa de Atendimento Domiciliar para M e Filho na Amamenta o a partir da vis o interacionista simb lica que pode ser compreendida como uma observa o e an lise do cotidiano da mulher e da crian a buscando intervir nas dificuldades do bin mio SILVA 2000 Silva 2000 p 364 destaca que a nossa inten o ressaltar que o profissional ao estender sua assist ncia para al m das quest es biol gicas da amamenta o 26 buscando identificar e esclarecer junto a mulher as suas percep es acerca desta viv ncia possibilita a compreens o sobre a experi ncia da mulher em amamentar de se realizar uma assist ncia ampla compreender que as tomadas de decis o da mulher em rela o a amamentar ou desmamar seu filho n o s o causas isoladas ou f
188. e complica es decorrentes do aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Igual aqui no posto Geralmente quando elas vem geralmente quando o nen m nasce aqui a enfermeira vai na casa n a primeira consulta n a m e com a crian a e j orienta Algumas vem e falam mesmo ah eu t com dificuldade Ai no caso nem passam por mim n o j vem no caso aqui tem o acolhimento de segunda a quinta feira e elas j passam pela enfermeira que passa todas as orienta es pra elas N o passam diretamente comigo JEu encaminho para enfermeira E16 As mulheres que apresentam queixas de dificuldade ou complica o s o encaminhadas para a enfermeira Na realidade a gente quando tem alguma coisa de mastite alguma infec o alguma complica o a gente sempre tem que encaminhar pro ginecologista que a gente tem uma refer ncia n E a ele vai tratar mastite vai tratar alguma complica o em rela o a isso Mas no mais na hora que tem uma complica o mesmo eu sempre encaminho pro ginecologista e ele vai cuidar E17 Quando ocorre mastite ou outra infec o a mulher encaminhada para o ginecologista E o que eu j at adiantei Que as complica es posicionamento errado que as vezes vai dar les es no bico mam rio as vezes n o consegue eh igual eu falo pra elas quando for dar de mam procurar um posicionamento bom pra ela
189. e crescimento pessoal e profissional Em especial equipe de trabalho do CVVRS que se tornou uma segunda fam lia Ao revisor Elir tio emprestado pelos pontos v rgulas e experi ncia acrescidos ao trabalho s amigas Sheilla e Jana na pelos caf s chopp s e petiscos experimentados luz de discuss es acad micas pessoais e familiares que me auxiliaram nesta trajet ria Querida orientadora Matilde eu busquei in meras formas de expressar a minha gratid o Por m devido imensa admira o pessoal e profissional que tenho por voc n o consegui descrever em palavras o que buscava pois elas se mostraram incapazes de descrever a dimens o do meu sentimento Ent o restou me simplesmente dizer MUITO OBRIGADA Dar de mamar se despojar das mentiras que nos contamos durante toda a vida sobre quem somos ou dever amos ser estarmos soltas poderosas famintas como lobas leoas tigresas cangurus ou gatas Muito semelhante s mam feras de outras esp cies em seu total apego pelas crias ignorando o resto da comunidade mas atentas milimetricamente s necessidades do rec m nascido Extasiadas diante do milagre tentando reconhecer que fomos n s mesmas que o tornamos poss vel e nos reencontrando com o que sublime uma experi ncia m stica se nos permitirmos que assim seja Laura Gutman RESUMO O Aleitamento Materno Exclusivo AME oferece in meros benef cios para a crian a e para a m
190. e em reas Rurais Rev Esc Enfermagem USP v 48 n 3 p 673 80 2012 LE O M riam R go de Castro BASTOS Marisa Antonini Ribeiro Doulas Apoiando mulheres durante o trabalho de parto experi ncia do Hospital Sofia Feldman Rev Latino am Enfermagem vol 9 n 3 p 90 4 2001 LEF VRE F LEF VRE AMC O discurso do sujeito coletivo um novo enfoque em pesquisa qualitativa desdobramentos 2 ed Educs Caxias do Sul RS 2005a LEF VRE Fernando LEF VRE Ana Maria Cavalcanti Depoimentos e Discursos uma proposta de an lise em pesquisa social S rie Pesquisa vol 12 Bras lia DF 2005b LEFEVRE Fernando LEFEVRE Ana Maria Cavalcanti Promo o de Sa de a nega o da nega o 1 ed Vieira e Lent Rio de Janeiro RJ 2007 LEF VRE Fernando LEF VRE Ana Maria Cavalcanti Pesquisa de Representa o Social um enfoque quliquantitativo S rie Pesquisa v 20 Bras lia DF 2010 LOPES Luiz Felipe Dias Apostila estat stica DE UFSM 2008 268 MACHADO M rcia Maria Tavares BOSI Maria L cia Magalh es Compreendendo a pr tica do aleitamento exclusivo um estudo junto a lactentes usu rias da Rede de Servi os em Fortaleza Cear Brasil Rev Bras Sa de Materno Infantil v 8 n 2 p 187 196 2008 MAGALH ES Rosana BODSTEIN Regina Avalia o de iniciativas e programas intersetoriais em sa de desafios e aprendizados Ci ncia amp Sa de Coletiva v 14 n 3 p 861 868 2009 MARQUES Emanu
191. e federa o devem investir na Educa o Permanente em Sa de incluindo efetivamente o aleitamento materno a fim de que os profissionais tenham forma o cl nico cient fica saibam se comunicar com as m es e familiares dialoguem sobre as suas necessidades expectativas ansiedades escolhas e construam coletivamente novos saberes para lidarem com as peculiaridades do AM e portanto te am uma reformula o criativa do seu processo de trabalho que efetivamente contribua para a promo o do AM 59 3 3 O contexto s cio cultural do Aleitamento Materno O AM s cio culturalmente determinado sofrendo influ ncias do ambiente social no qual est inserida a mulher Al m de promover o v nculo entre m e e filho e prevenir doen as e agravos sa de a amamenta o reflete a cultura da sociedade BRASIL 2009b FROTA et al 2009 J firmado anteriormente h uma pol tica em prol do AM que se estende desde a d cada de 70 Atualmente possu mos v rias redes de apoio ao AM sejam pol ticas nacionais seja a organiza o dos servi os de sa de ou organiza es do terceiro setor Seja qual for a natureza da organiza o todas tem o mesmo objetivo apoiar estimular e proteger o AM O AM sofreu grande influ ncia durante o processo de industrializa o do pa s onde os trabalhadores eram sobrecarregados tanto de quantidade de trabalho quanto da carga hor ria destinada ao trabalho Kemp 1987 p 33 considera que O pr
192. e iniciando papinha Ent o assim t conversando mesmo e vendo qual o que que t acontecendo pra gente poder t intervindo Mas a fam lia ela tem uma influ ncia muito forte sim E9 A mulher precisa ser motivada para amamentar A fam lia exerce influ ncia para a manuten o ou para a suspens o do aleitamento A mulher deve ser apoiada pelos familiares para manter o aleitamento O retorno ao trabalho dificulta o aleitamento 127 Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Express o Chave Ideia Central Olha meu bem porque na maioria das vezes quando eu chego assim pelo menos nas casas eu vejo assim que elas que eu converso e tudo elas falam que s assim amamentam sim aquele desejo mesmo assim n o reclamam n o igual eu te falei s assim essa mais jovem que fica com medo e tudo mas a maioria amamenta Que eu te falo s vezes uma dificuldade ou outra n o tem leite ou mais por conta da condi o financeira de talvez n o t se alimentando bem pra produzir o leite para o filho Mas assim todas que eu vejo assim pelo menos 90 amamentam direitinho a crian a na hora mesmo toda hora que ela pede entendeu E raro ver s quando tem algum problema nas mamas mas mesmo assim vem c orientada direitinho ela t tentando continuar a amamenta o E10 1
193. e obtiveram na popula o estudada 74 4 de AME em crian as at quatro meses e 15 4 de AME at seis meses de idade Resultado semelhante tamb m foi encontrado por Volpini e Moura 2004 que identificaram que 63 6 das crian as analisadas foram desmamadas antes de completar seis meses de idade uma consequ ncia da introdu o da introdu o do leite n o materno na dieta alimentar da crian a Arantes et al 2011 identificaram que 63 3 da popula o analisada permaneciam em AME no segundo m s de vida e no sexto m s de vida esta taxa caiu para 7 7 85 Os motivos para realiza o do desmame precoce ou para introdu o de outros alimentos antes dos seis meses de idade s o diversos sendo justificados desde altera es fisiol gicas como fissuras mam rias at fatores socioculturais da mulher e sua fam lia FILAMINGO LISBOA e BASSO 2012 Outros fatores que interferem na manuten o do AME ser o discutidos no decorrer do trabalho No presente estudo n o houve correla o entre o tipo de parto e a manuten o do AME Resultados semelhantes foram encontrados nos estudos de Ramos et al 2010 Cortez Mar n Le n e Campos 2011 e por Reis Aguiar e Damasceno 2012 Assim pode se entender que a manuten o do AME relaciona se com outros fatores dentre eles o desejo de amamentar da mulher Considerando experi ncia anterior para o aleitamento exclusivo at os seis meses de idade Reis Aguiar e Damasceno 2012 detec
194. e realizam atividades educativas em aleitamento materno n Realizado pela enfermeira da i 13 38 unidade H participa o dos ACS s 9 26 H articipa o do a participa a 3 o t cnico a de enfermagem H participa o do m dico da i a 4 12 unidade H participa o de outros E 5 15 profissionais Tabela 12 Atividades desenvolvidas pelas unidades de sa de para promover o aleitamento materno Realiza palestras com a participa o ativa das 11 79 gestantes H sorteio de brindes e lanche Realiza teatro 2 14 N o sabe informar 1 7 225 Quanto frequ ncia de ocorr ncia das atividades de promo o o grupo se re ne uma vez por m s de acordo com 69 dos sujeitos ou acontece em 13 dos casos de tr s a quatro meses e bimestralmente em 12 Ainda 6 n o sabem informar Primeiramente cabe afirmar que as a es educativas em sa de s o previstas como a es program ticas da Aten o Prim ria Sa de A execu o das atividades de educa o uma atribui o comum a todos os profissionais que integram a ESF A frequ ncia com que devem ser realizadas fica a crit rio de cada unidade de sa de que deve considerar a realidade local definindo a es priorit rias e a es de promo o de sa de BRASIL 2011e BRASIL 2001 BRASIL 2009a Pode se inferir que n o h crit rios definidos n o h planejamento das a es educativas priorit rias e nem
195. eb Oferece imunidade passiva 112 Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos profissionais de sa de Olha o aleitamento materno ele muito importante pra crian a n Al m de ser tamb m pra m e pra manter a rela o entre m e e filho al m de ser o alimento completo a temperatura correta ele um elo de liga o entre m e e filho em ambos os aspectos em todos os sentidos da vida E9 1 Aumenta o v nculo entre m e e filho 2 Possui todos os nutrientes necess rios para o beb estando sempre na temperatura correta 3 Amamentar importante Olha meu bem pelo que eu venho 1 Amamentar importante acompanhando aqui na comunidade nas SE P Ene da j 2 O profissional de sa de deve casas nossa important ssimo entendeu p E muito importante entendeu Ensinar orientar a m e sobre o a m e direitinho no in cio como depois da No s i E posicionamento da crian a quando ganha a crian a como que o primeiro dia o colostro depois como que durante o aleitamento a oferta vai ficando as mamas entendeu E como Brasa anda sendada que o modo certo de colocar a crian a pra m e amamentar explicar que ela n o com as mamas e a presen a tem hor rio de amamenta o e tudo mais RR E de colostro Ter paci ncia sempre mudar assim o as mamas n mas muito 3 Para amamentar necess rio important ssimo porque assim pra mim ao ve
196. ecretaria de aten o Sa de Departamento de A es Program ticas e Estrat gicas Rede Amamenta Brasil os primeiros passos 2007 2010 Bras lia Distrito Federal 2011a BRASIL Departamento de Aten o B sica Hist rico de cobertura de Sa de da Fam lia Dispon vel em http dab saude gov br dab historico cobertura sf historico cobertura sf relatorio php em 23 03 2018 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Cadernos de Aten o B sica Sa de da crian a nutri o infantil Aleitamento Materno e Alimenta o Complementar Bras lia Distrito Federal 2009a BRASILEIRO Aline Alves et al Impacto do incentivo ao aleitamento materno entre mulheres trabalhadoras formais Caderno de Sa de P blica v 26 n 9 p 1705 13 2010 LE O M riam R go de Castro BASTOS Marisa Antonini Ribeiro Doulas Apoiando mulheres durante o trabalho de parto experi ncia do Hospital Sofia Feldman Rev Latino am Enfermagem vol 9 n 3 p 90 4 2001 MINAS GERAIS Manual de Mobiliza o Social Viva Vida Programa de Redu o da Mortalidade Infantil e Materna 2007 OLIVEIRA Aline Teles Soares Alencar de Et al Crendices e pr ticas populares influ ncia na assist ncia de enfermagem prestada crian a no Programa Sa de da Fam lia RBPS v 19 n 1 p 11 18 2006 258 QUELUZ Mari ngela Carletti et al Preval ncia e determinantes do aleitamento
197. ele Souza et al A influ ncia da rede social da nutriz no aleitamento materno o papel estrat gico dos familiares e dos profissionais de sa de Ci ncia amp Sa de Coletiva v 15 Supl 1 p 1391 1400 2010 MARQUES Emanuele Souza et al Rede social desvendando a teia de rela es interpessoais da nutriz Physis Revista de Sa de Coletiva v 20 n 1 p 261 81 2010 MARQUES Emanuele Souza COTTA Ros ngela Minardi Mitre PRIORE Silvia Eloiza Mitos e Cren as sobre o aleitamento materno Ci ncia amp Sa de Coletiva v 16 n 5 p 2461 68 2011 MARTINS S rgio Ricardo Oliveira Desenvolvimento Local quest es conceituais e metodol gicas Rev Internacional de Desenvolvimento Local v 3 n 5 p 51 59 2002 MARTINS Camilla da Cruz et al Fatores de riscos maternos e de assist ncia ao parto para interrup o precoce do aleitamento materno exclusivo estudo de coorte Rev Baiana de Sa de P blica v 3 supl 1 p 167 178 2011 MENCONI Soraia Drago Banco de Leite Humano In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 MERICO Luiz Fernando Krieger Pol ticas P blicas para a Sustentabilidade In VIANA Gilney SILVA Marina DINIZ Nilo e colaboradores O desafio da sustentabilidade um debate s cio ambiental no Brasil Ed Perseu 2001 MESSINA Graciela Mudan a e inova o educacional notas para reflex o
198. ele n o quis mais ele mesmo come ou a rejeitar Cuspia n o queria e a tive que parar E13 1 0 desencadeou o desmame e a retorno ao trabalho rejei o do peito pela crian a 2 A crian a que se alimenta com outros alimentos deixa de mamar no peito e o rejeita 3 O desmame aconteceu porque a crian a desistiu do peito sozinha O motivo foi trabalhista e o desmame tamb m porque os hor rios das mamadas n o tava satisfazendo mais por causa do hor rio e eu ficava ausente de casa a n o teve como E14 1 O retorno ao trabalho propicia o desmame uma vez que o hor rio das mamadas n o satisfaz a crian a Oh eh come ou a n o a ter anemia n que n o estava se alimentando direito porque ficava s querendo mamar no peito e n o queria comer outras coisas As vezes comia uma fruta mas n o queria comer comida e eu n o quis dar mamadeira a acabou que era muito complicado tirar do peito JPor que tive que desmamar porque se eu n o desmamasse elas n o iam n o iam eh pegar outro tipo de alimenta o E15 1 0 desmame ocorreu porque a crian a estava an mica por n o aceitar outro tipo de alimenta o e a m e n o querer introduzir a mamadeira At seis meses porque ela n o aceitou mais que eu tinha pouco leite e chorava m e e filha n A ela n o quis mais mas at seis meses eu insisti com ela Natural ela que n o quis mais A ela c
199. elhor nutri o para o lactente produz um efeito positivo na intelig ncia e melhoria no desenvolvimento da cavidade bucal protege contra o c ncer de mama evita nova gravidez no per odo puerperal e promove o v nculo afetivo entre m e e filho BRASIL 2009a Na busca de compreens o desse universo subjetivo que envolve a m e o rec m nascido a fam lia a comunidade os costumes e os conhecimentos t citos fez se necess ria a cria o implementa o de uma pol tica de promo o do AM Assim em 2008 foi criada a Rede Amamenta Brasil uma pol tica de promo o prote o e 21 apoio ao Aleitamento Materno AM da Secretaria de Aten o Sa de do Minist rio da Sa de A Rede Amamenta Brasil prop e aumentar os ndices de AM no pa s por meio de a es de capacita o dos profissionais das Unidades B sicas de Sa de UBS s para que estes se tornem agentes de mudan a no ensino e aprendizagem do AM criando a es integralizadoras em AM na aten o prim ria BRASIL 2011a A perspectiva de Rede abarca uma cumplicidade horizontal entre os integrantes de toda a equipe de sa de e da comunidade favorecendo a defini o coletiva de objetivos fluxos e prioridade das a es BRASIL 2011a Embora a situa o do AM no Brasil tenha melhorado significativamente nos ltimos anos ainda estamos aqu m do preconizado pela OMS A Rede Amamenta Brasil constitui uma das estrat gias adotadas nacionalmente para mel
200. elmente o meio ambiente A sa de deve ser vista como um recurso para a vida e n o como objetivo de viver Nesse sentido a sa de um conceito positivo que enfatiza os recursos sociais e pessoais bem como as capacidades f sicas Assim a promo o da sa de n o responsabilidade exclusiva do setor sa de e vai para al m de um estilo de vida saud vel na dire o de um bem estar global OTAWA 1986 p 01 Dentre os compromissos firmados para a Promo o da Sa de nessa Confer ncia destacam se a diminui o do fosso existente entre diferentes sociedades e grupos sociais no que concerne s condi es de sa de reconhecimento das pessoas como protagonistas da pr pria sa de e como tal apoi las e capacit las para que se mantenham saud veis bem como seus familiares e amigos escutar atentamente a comunidade e fazer de suas express es verbais e n o verbais a mat ria prima do cuidado em sa de Reorienta o dos servi os de sa de para a promo o da sa de e o incentivo participa o e colabora o de outros setores da pr pria comunidade OTAWA 1986 Desta forma a sa de torna se um compromisso social e pol tico exigindo a es intersetoriais e multidisciplinares de seus atores e gestores Em n vel nacional temos em 1988 a formula o da Constitui o Federal Brasileira que na Se o Il Da Sa de garante a cria o e financiamento s a es b sicas do Sistema nico de Sa de SUS form
201. em 2010 STEPHAN CAVADA e VILELA 2010 e em Serrana S o Paulo este ndice foi de 29 8 em 2009 QUELUZ et al 2012 Os autores consideram que para modificar este cen rio seria imprescind vel capacitar os profissionais lotados nos PSF s melhorar a atua o deste programa em a es de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno e implementar ou implantar a es de apoio ao aleitamento materno em diversos setores da sa de atuando em todos os momentos de acolhimento do bin mio m e e filho Brasileiro et al 2010 identificaram rela o estat stica entre a participa o de um programa de apoio ao AM e a manuten o do AME por um per odo maior entre mulheres trabalhadoras formais O munic pio de Ribeir o das Neves possui v rias limita es que dificultam a atua o dos profissionais de sa de um munic pio carente refer ncia de pres dios com pouco investimento de ind strias e com rcio Segundo o 251 Departamento de Aten o B sica em 23 03 2013 o munic pio possui uma popula o de 229 729 habitantes com 34 ESF implantadas e uma cobertura do PSF de 39 14 BRASIL 2013 Esta realidade sobrecarrega as ESF existentes dificultando o desenvolvimento de atividade de promo o de sa de em qualquer rea Exigir que os profissionais j sobrecarregados executem a es de promo o prote o e apoio ao aleitamento materno sem uma rede de apoio assinar um poss vel fracasso no dese
202. em casa 9 0 N o Sabe 0 35 DIHAC digitador localize onome no software 36 EM QUE MUNIC PIO ESTA CRIAN A NASCEU Anote oname 90 N o Sabe 37 QuazroromropEranto Onam 20F ops Ces rea 9 N o Sabe 35 CRIAN A MAMOU NA PRIMEIRA HORA DE VIDA NA SALA DEPARTO 10 Sm 20N o 90 N o Sabe 39 A CRIAN A TEMA CADERNETA DE SA DE DA CRIAN A 10 Sim em os Passe taka QA 20 Sim mas n o est emm os Passe t 0 49 30 N o possui a Caderneta Passe Y 0 49 90 N o Sabe Passe w QAD 40 Se for a M e da crian as A Sra LEVA CADERNETA 10 Sim inteira 20 Sim algumas partes 30 N o Outros acompanhantes 9 N o se aplica Passe 0 49 41 QUAL O PESO DESTA CHAN A AO NASCER O O Gramas Anote da Cademeta 99990 N o Sabe 42 Na CADERNETA TEM PELO MENOS 2 RECTSTROS DEPESO NO CR FICO DE CRESCIMENTO 10 Sim 2 N o 9 N o Sabe 43 NACADERNETA TEM PELO MENOS 2 RECISTROS DE ALTURA NO CR PICO De CRESCIMENTO 1 Sim 2 N o 90 N o Sabe 44 ONDE COSTUMAM LEVAR A CRIAN A PARA CONSULTA LD Servi o Particular ou Canv nio M DICA DE ROTINA Assinale apenas uma alternativa O Rede P blica 90 N o Sabe T SUPERVISOR DE CAMPO Q 4 Se REDE P BLICA espec fica 20 UBS 3 PACS PSF FAZERAS PERGUNTAS DO QUADRO ABAIXO APENAS PARA AS CRIAN AS MENORES DE amp MESES ERCE 45 LOGO AP S O NASCIMENTO COM QUANTOS DIAS A CRIAN A RECEBEU ALTA DA MATERNIDADE Anote em dias 9980 Nasceu em casa 99 N o Sabe NO PRIMEIRO DIA EM CASA APOS A
203. entar meio conflituoso n Acho que a que entra o que eu falei o apoio mesmo da equipe a orienta o mas a gente tamb m um pouco limitado n as vezes a gente intervir tamb m nesse lado social um pouco complicado a popula o muito grande mais de quatro mil cadastrados s pra uma m dica uma enfermeira uma t cnica puxado dif cil e s vezes a gente n o d conta mesmo de lidar com todas essas quest es dessa popula o T sendo sincera no papel tudo muito lindo o programa o projeto mas a realidade bem diferente A gente n o d conta mesmo de talvez t dando esse apoio A pr pria amamenta o que dif cil as vezes o bico racha por mais que a gente orienta a tomar sol fazer massagem n Tem pele que mais sens vel e mesmo com todas as orienta es o bico vem a rachar nos primeiros dias isso tudo pode fazer a m e desistir se ela n o tiver um apoio mas igual eu t falando a popula o muito grande a equipe muito pequena muito problema social a gente trabalha num bairro pobre popula o muito carente as m es aqui tem tr s quatro cinco filhos ent o as vezes n o muito f cil A pr pria alimenta o da m e as vezes n o adequada a m e se sente fraca amamentando s no peito exclusivo tem que acordar de noite depois de manh tem que cuidar dos outros meninos da casa as vezes sair pra trabalhar ent o s o muitos fatores
204. epois introduzindo tamb m um pouco carninha frango a carne de boi desfiadinha nessa papinha n Mas pelo fato dela t pegando a mamadeira pra mamar durante o dia ela j vai desapegando do peito n o tem mais aquele contato assim Se tem algum outro leite que pode t sendo substitu do o NAN n Essas coisas pra ela n o deixar ela sem nada n o introduzir leite normal nela j agora n Ou seja vai introduzir outros alimento na alimenta o vai passar a dar uma sopinha diminuir as vezes as quantidades da mamada evitar o uso de muita mamadeira durante a noite colocar como se fosse uma alimenta o mesmo dar o leite assim em quest o de intervalos e acrescentar o almo o dar um caldinho uma sopa no jantar tamb m pra tirar essas quest o da amamenta o mesmo pra tirar o leite evitar dar mam a noite Um legume em cada semana pra n o d dorzinha de barriga introduz as primeiras a comidinha pastosa primeiro ou s vezes um suquinho entra depois com a comida pastosa depois vai pras frutas depois um legume de cada vez Porque s vezes se ele tiver alguma dorzinha alguma intoler ncia a m e sabe identificar o que que O que que aconteceu naquela semana que introduziu tal alimento na alimenta o do nen m Tem as cinco refei es di rias ai conforme as refei es da fam lia Ent o a gente mant m pra come ar a fazer o desmame mant m o aleitamento como as refei es principais e vai introduzindo outros tipos de
205. er d vida que ela tiver mesmo que n o seja exatamente um problema ou dificuldade mesmo pra esclarecer as d vidas seria uma boa sim E12 1 Seria um suporte para a m e pois ela saberia aonde recorrer de dificuldade em caso Ah eu acho muito importante porque a gente v muito isso muito Muitas tem dificuldades de amamentar Ent o assim eu acho que seria muito interessante se tivesse um lugar pra gente poder t no munic pio n T encaminhando Porque muitas n o amamentam deixam de amamentar pela dificuldade inicial fala que n o tem leite que o leite fraco que n o t sustentando que o peito rachou e assim n o tem a perseveran a Muitas muitas mesmo na nossa unidade tem muita m e muito jovem sabe Ent o assim as vezes tendo um lugar espec fico pra isso elas compartilhando experi ncias com outras sei l a m e tendo que ir junto algu m da fam lia pra dar um apoio talvez ajudasse mais porque aqui a gente faz o que a gente pode mas as vezes Talvez conseguisse mais m es que n o desistissem de dar E13 O servi o ajudaria as m es a n o desistirem no in cio quando existem as maiores dificuldades Seria um lugar para as mulheres compartilhar experi ncias e obter apoio 234 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do alei
206. erferem no aleitamento materno Rev Rene v 10 n 3 p 61 7 2009 FUJIMORI Mahmi Aleitamento materno saberes e pr ticas na aten o b sica sa de em dois munic pios do sudoeste mato grossense Disserta o mestrado Universidade de S o Paulo Faculdade de Sa de P blica S o Paulo 2012 GALV O Dulce Garcia Forma o em aleitamento materno e suas repercuss es na pr tica cl nica Rev Brasileira de Enfermagem v 64 n 2 p 308 14 2011 GIUGLIANI Elsa R J Amamenta o Exclusiva In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 267 GOMES Gisele P GUBERT Muriel B Aleitamento materno em crian as menores de 2 anos e situa o domiciliar quanto seguran a alimentar e nutricional Jornal de Pediatria v 88 n 3 p 279 282 2012 INOJOSA Rose Marie Sinergias em pol ticas e servi os p blicas desenvolvimento social com intersetorialidade Cadernos FUNDAP n 22 p 102 110 2001 KEMP Tom A Revolu o Industrial na Europa do S culo XIX Edi es 70 Lisboa 1987 KOMATSUZAKI Fl via M todos Exatos em Tabelas de Conting ncias Disserta o de mestrado Departamento de Estat stica da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2001 LARA Maristela Oliveira BRITO Maria Jos Menezes REZENDE Lilian Cristina Aspectos culturais das pr ticas dos Agentes Comunit rios de Sa d
207. es Gr fico 11 Orienta es sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o tas NEVES SO O strain Ci SU a Gr fico 12 Orienta es sobre o desmame realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 224 242 80 81 82 99 105 120 135 153 173 178 191 Gr fico 13 Frequ ncia dos tipos de orienta es sobre o desmame realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 210 Gr fico 14 Rotina de visita domiciliar dos profissionais de sa de ao bin mio m e filho Ribeir o das Neves 2012 entes 221 Gr fico 15 Considera es dos profissionais de sa de sobre a implanta o de um servi o de refer ncia para o atendimento do aleitamento no Munic pio Ribeir o das Neves 2012 era 240 SUM RIO INTRODU O sipati aane nieta Aiga 19 2 OBJETIVOS creaa Na a a a Eae 25 2 1 Objetivo Geral s neessooennneeeeeenee tere ttrrseerrnnnrrerttnnneeeenn nnne SUE Ade 25 2 1 2 Objetivos ESP C TICOS iiini e eie aaae Saga aA E Ea ana 25 2 2 Res ltad s EsperadoS nrinn a a a das 25 3 REVIS O DA LITERATURA ss iemeeeeeeereeeeeeeereeeeerrres 28 3 1 Promo o da Sa de e Aleitamento Materno 28 3 2 O Processo de Trabalho e as A es desenvolvidas pelas Unidades B sicas de dade ai a sat oi LEE A A T 47 3 3 O Con
208. eses e meio mais ou menos a maioria dos nossos nen ns amamenta o leite materno exclusivo Mas a maioria depois dos quatro meses complementa com mamadeira Porque n o tem essas condi es e quando eu explico pra elas as vantagens que oferece pras m es e pros nen ns elas assim elas ficam muito entusiasmadas mas n o tem essas condi es Muita at prop e tirar o leite mas depois elas fala que chega t o cansada que n o consegue A vontade delas muito grande mas infelizmente E18 Apesar de desejar amamentar a dificuldade financeira faz com que a mulher retorne ao trabalho precocemente inviabilizando a manuten o do aleitamento Para manter o aleitamento por seis meses a mulher precisa ter uma condi o financeira melhor 131 DSC IC1 A dificuldade financeira e o retorno ao trabalho dificultam o aleitamento apesar deste ser uma forma de economizar Assim eh olhando pro lado assim ela tem um desejo muito grande de amamentar mas olhando pro outro lado que a quest o financeira isso a t sendo o obst culo Que eu te falo s vezes uma dificuldade ou outra n o tem leite ou mais por conta da condi o financeira de talvez n o t se alimentando bem pra produzir o leite para o filho Ent o s o poucas que tem a alternativa de continuarem amamentando por causa que essa regi o nossa uma regi o muito pobre e a maioria das pessoas que trabalham aqui que traba
209. esmame mant m o aleitamento como as refei es principais e vai introduzindo outros tipos de alimentos entre as refei es principais at uma substitui o total Mas mant m o aleitamento como refei o principal caf da manh almo o e jantar E2 O desmame acontece aos poucos medida que a crian a come outros alimentos Mant m o aleitamento como refei o principal e introduz outros alimentos nos intervalos 195 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do desmame Oh o desmame assim de prefer ncia quando a m e quer desmamar o filho risos meio complicado essa situa o porque ela tem que evitar ficar muito perto da crian a n Assim sempre que a crian a procurar o peito ela ca ar outro jeito outra coisa pra distrair a crian a dum jeito que a crian a que ela v que a crian a n o sente Porque tem muita crian a que sente quando sai do peito fica at desidratado assim meio assim ele deve sentir desprezado que a m e dele t querendo tirar uma coisa que dele Mas com jeito ela consegue tirar mas tem que ter tempo e paci ncia tamb m pra acontecer isso Que n o f cil quando ele deixa por si tudo mais f cil n Agora pra tirar mais dif cil E3 A m e tem que evitar o filho para desmamar A m e deve desmamar com cuidado pois sen o a crian a pode se sentir desprezada Depende mais com a enfermei
210. esmo do aleitamento dentro da sa de n da crian a mesmo pelo o bem que voc t fazendo c t evitando 236 v rias infec es recorrentes melhorando o sistema imunol gico Ent o um investimento de principio que voc vai ter um adulto mais saud vel E2 E6 E11 IC2 Seria um servi o de suporte para a UBS Ent o eu acho que tudo que vem pra melhorar muito importante e uma seguran a maior se tivesse um suporte maior com certeza seria bom tanto pra elas quanto pra gente tamb m n Que teria pra onde encaminhar Seria importante justamente pra trabalhar essas quest es esses casos que a gente n o consegue resolver Porque a gente n o tem muito suporte o suporte que a gente tem at aonde eu sei aqui na unidade Porque igual na outra pergunta voc tinha me perguntado se a gente referencia pra outro lugar at onde eu sei a gente n o tem esse outro lugar pra referenciar ent o a gente se resolve aqui mesmo E1 E4 IC3 O servi o deveria ser composto por uma equipe multidisciplinar e capacitada Porque l como esse servi o j t assim pra isso pra orientar mesmo as mam es eles tem mais capacita o para orientar melhor do que a gente que trabalha em posto de sa de e n o tem uma capacita o adequada ent o eu acho que seria uma boa solu o pra isso Eu acho que seria importante nesses casos de que eu acho que uma equipe multidisciplinar pra trabalhar essas quest es uma psic loga u
211. essa quest o de atestado mesmo Porque Os patr es n o aceitam este tipo de coisa entendeu Ent o assim a pessoa fica pensando entre desmamar o filho e perder o emprego mais f cil desmamar o filho Por que n o t t o f cil conseguir emprego Ent o assim pra m e ficar em casa amamentando o filho passando necessidade que tem uma boa parte que m e solteira tem uma parte que as vezes tem o companheiro mas s o muito pobres ent o precisa da ajuda financeira dos dois A bem complicada essa rela o entre o trabalho e a amamenta o Entendeu N o que a m e n o queira amamentar porque as condi es n o favorecem pra isso Mesmo com esses rogramas do overno entendeu bem complicado E15 compreende e n o aceita a licen a maternidade As mulheres preferem trabalhar a amamentar As mulheres tem uma condi o de vida prec ria A condi o prec ria da fam lia faz com que a mulher trabalhe E ah muitas delas que vem aqui percebe essa quest o n o nem querer amamentar n o Porque infelizmente quando trabalha com carteira assinada e s vezes n o tem o pai da crian a e s vezes s o obrigadas a trabalhar mesmo pra manter a crian a Infelizmente vai ter que partir pra mamadeira Infelizmente Ficar com parente ou com outras pessoas tendo que pagar mesmo Infelizmente E16 1 A condi o prec ria da fam lia faz com que a mulher trabalhe 146
212. esse apoio al m da orienta o n o adianta s orientar se n o tiver apoio n que cada um tem um emocional cada pessoa lida com a maternidade de uma forma n tem m es que surtam n ap s a maternidade Depress o ent o n o f cil n o um momento f cil e tem que ser apoiado n em todos os sentidos pela equipe pela fam lia ent o tem que ter esse apoio Eu percebo isso importante o desejo se a m e n o tiver o desejo essa amamenta o n o acontece de um forma efetiva mas tamb m tem que ter o apoio Acho que tem que ter os dois lados o desejo e a orienta o E1 Apesar de desejar amamentar a dificuldade financeira faz com que a mulher retorne ao trabalho precocemente inviabilizando a manuten o do aleitamento A mulher deve ser apoiada pelos familiares para manter o aleitamento A mulher deve ser orientada sobre o aleitamento A mulher deve ter o desejo para amamentar O estresse p s parto os cuidados com a crian a a depress o p s parto e a inseguran a materna podem influenciar no aleitamento Eu pelo que eu vejo aqui a rela o do desejo existe mesmo com v rios filhos muita distra o A dificuldade com rela o trabalhista largar a crian a pra trabalhar em casa a gente tem uma aceita o quanto ao aleitamento E2 1 A mulher deve ter o desejo para amamentar 2 A mulher que n o atua no mercado de trabalho tem uma aceita o
213. eu foi o retorno ao trabalho fato corroborado por diversos autores BRASILEIRO et al 2012 BRASILEIRO et al 2010 MORAIS et al 2011 SILVA et al 2009 DEM TRIO PINTO E ASSIS 2012 CARRASCOZA et al 2011 Fica entretanto uma reflex o se poss vel ordenhar o leite armazen lo para que a crian a o receba porque grande parte das m es n o o faz devido a escassez do tempo no pr prio lar que tamb m solapado por outras atividades desconhecimento da t cnica apontando assim que o pr natal prioriza o biol gico nas consultas e at mesmo nas reuni es grupais quando acontecem Ou as orienta es s o verticalizadas e oriundas de um saber t cnico sem a escuta da mulher e desconhecimento de seu mundo Outros fatores de desmame precoce se relacionam ao fato da mulher apresentar pouco ou nenhum leite e a rejei o do beb motivos tamb m referenciados pelas m es em estudo realizado por Volpini e Moura 2005 O desmame deve ser um processo comumente compartilhado pela m e e pelo beb Ambos devem decidir quando isto deve ocorrer uma vez fazer parte do processo de crescimento da crian a e do amadurecimento da m e SONEGO et al 2004 Marques Cotta e Priore 2011 ao avaliarem os mitos e cren as que permeiam o AM identificaram que a rejei o do beb um mito culturalmente aceito para justificar a introdu o precoce de outros alimentos Afirmam que essa pr tica poderia ser minimizada se os prof
214. evenir mastite e outros tipos de coisa Ent o eu acho que seria muito bom Seria muito bom Mas melhor do que uma unidade eu acho que seria muito bom essas palestras frequentes na minha opini o Eu acho n E7 Seria importante o profissional ir s unidades para dar capacita es e palestras Mas se a m e tiver um treinamento alguma coisa se tiver dificuldade eu acho que vai ajudar bastante E aqui em Neves porque sair daqui que o dif cil entendeu Fato assim de passagem n Agora tano aqui eu acho que elas v o gostar bastante e vai assim esclarecer muita d vida de muita gente Igual tem muita m e nova muita menina nova que t engravidando que tem muita d vida n E tendo um lugar assim pra ajudar quem tem dificuldade legal E8 O servi o no munic pio ajudaria as m es pois o deslocamento para Belo Horizonte dif cil para elas Seria um acompanhamento m es importante para adolescentes 232 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves uma equipe multiprofissional capacitada pra poder dar um suporte mais profissional pra mulher e pra crian a sem d vida ajudaria bastante E a as vezes ajudaria at a gente tamb
215. eves 2012 40 35 30 25 20 15 10 5 0 m IC1 0 aleitamento materno deve ser exclusivo at os seis meses de idade sendo avaliado o peso da crian a neste per odo A manuten o ap s este per odo fica entre o a mulher consegue at um ano ou at dois anos 18 E IC2 A orienta o acerca da amamenta o inicia no pr natal ou a partir da observa o da mamada Nas situa es aonde o 13 aleitamento contraindicado o est mulo ao aleitamento n o realizado m IC3 Para amamentar necess rio ter o desejo e paci ncia o que muitas mulheres 8 n o tem IC4 Apesar de serem orientadas as mulheres n o mant m o aleitamento materno por seis meses por ser trabalhoso por n o desejar a gravidez e por aceitar melhor as orienta es oferecidas pela m dia acerca dos complementos 10 1C5 0 t cnico de enfermagem n o exerce na sua rotina de trabalho a orienta o sobre o 3 aleitamento E IC6 As orienta es fundamentam se em cuidado com as mamas valor nutricional do leite humano import ncia do leite humano alimenta o materna a cria o de v nculo entre m e e filho introdu o da alimenta o complementar dentre outros 38 BICT A equipe de sa de deve ser a refer ncia para a mulher em caso de d vida sobre o 10 aleitamento A IC6 As orienta es fundamentam se em cu
216. existe n o estende a assist ncia ao per odo p s parto tardio per odo este considerado cr tico para a manuten o do aleitamento pois nas primeiras semanas do puerp rio que surgem as principais intercorr ncias da lacta o e amamenta o que somadas inseguran a materna e muitas vezes familiar resulta na introdu o de outros alimentos para a nutri o do lactente Portanto n o basta identificar o ndice de AM do munic pio de Ribeir o das Neves t o pouco as pr ticas de promo o do AM Faz se necess rio a cria o de um espa o onde nutriz e filho sejam amparados por uma equipe multiprofissional especializada para o acompanhamento da amamenta o e tamb m possam em grupos de discuss o expor suas fragilidades d vidas expectativas e dificuldades 27 para que a partir da se fa a educa o e se construam conhecimentos a esse respeito Como afirmam Santiago et al 2003 p 512 N o se discute que a equipe multiprofissional de AM seria o padr o ouro de atendimento para nutrizes e beb s que queiram vencer as dificuldades da amamenta o 28 3 REVIS O DA LITERATURA 3 1 Promo o de Sa de e Aleitamento Materno O mais primitivo movimento de Promo o da Sa de est ligado ao movimento sanit rio europeu ainda no s culo XIX com reconhecimento dos governos locais e das associa es comunit rias como importantes agentes no equacionamento dos problemas de sa de WESTPHAL 2
217. faz porque ela tem que trabalhar e eu tamb m n o posso falar d leite de vaca pra ela com Mucilon que vai resolver o problema ent o a gente orienta a ter uma consulta com a enfermeira mesmo pra enfermeira t orientando ela melhor E4 E9 203 IC4 A introdu o de outros alimentos feita de acordo com a condi o da m e e inicia no quinto ou sexto m s de vida ou de acordo com a solicita o da m e O desmame deve acontecer quando a crian a tiver um ano O desmame sendo uma m e que fica em casa que n o vai trabalhar r pido n s come amos ao sexto m s se tiver necessidade come a um pouco antes no quarto m s Quando a crian a ela chega no quinto pro sexto m s ela j come a a entrar com outros alimentos Depois de seis meses que vai t introduzindo outros alimentos E comunicar se ela tem desejo ou n o de t inserindo outra medica o outra alimenta o porque a a gente vai ver a melhor op o pra ela dentro das condi es dela n E vendo tamb m a possibilidade de t entrando com um suplemento pra crian a De acordo com a necessidade da m e porque a gente tem m e que retorna a trabalhar no quarto m s porque ela tirou um m s antes e a j tem que inserir alimenta o mista nela ent o depende da e feito na puericultura Ent o a gente fala oh depois de um ano at os seis meses pode dar sem restri o e tal beleza de seis meses at um aninho a gente fala oh j t
218. ferecer a esta a liberdade de 53 pensamento de escolhas e de direcionamento da sua pr pria sa de valorizando a autonomia Lefevre e Lefevre 2004 p 52 defendem que a informa o uma a o priorit ria da promo o de sa de O repasse da informa o acontece na escala individual ao contribuir para o m ximo poss vel de ganho irrevers vel de sa de e de perda irrevers vel de doen a contextualizando a doen a acometida aos processos coletivos de determina o da mesma Outra forma de informar por meio de a es coletivas em espa os comuns da unidade de sa de como forma de promover a cidadania tornando comunit rios os problemas de sa de do pa s e viabilizando a participa o popular Ao promover n o somente a sa de mas igualmente a liberdade e a autonomia os profissionais tamb m se libertam de amarras hist ricas do modelo biom dico Segundo Freire 1996 p 105 e 106 a liberdade amadurece no confronto com outras liberdades na defesa de seus direitos em face da autoridade dos pais do professor do Estado e completa ningu m aut nomo primeiro para depois decidir A autonomia vai se constituindo na experi ncia de v rias in meras decis es que v o sendo tomadas p 107 Para Starfield 2002 p 68 as metas da aten o prim ria s o melhor atendidas por profissionais de sa de treinados e organizados para oferecer a aten o prim ria do que por profissionais
219. figura de apoio e suporte ao AM A rede de apoio ao AM eixo b sico da RAM que considera a 252 necessidade de uma rede capilarizada para o manejo do AM alcan ando a mulher em seu lar com sua fam lia BRASIL 2009f De acordo com as discuss es tecidas anteriormente percebemos que a pr tica de aleitar envolvida de influ ncias culturais sociais fisiol gicas psicol gicas e de experi ncias anteriores seja da pr pria mulher de familiares ou de vizinhas amigas e conhecidas Portanto a forma o de uma mulher da comunidade para intervir de forma positiva nessas influ ncias de suma import ncia para que a pr tica do AME se estabele a solidamente A Mokamby torna se um suporte tanto para a mulher que amamenta e sua fam lia como para os profissionais de sa de das APS s que poder o estabelecer uma parceria de trabalho com a Mokamby para atender aquelas demandas iniciais do AM que muitas vezes eles n o s o capazes de faz lo Assim a rede capilarizada proposta pelo MS torna se vi vel sendo a Mokamby uma extens o dos nossos bra os e das nossas pernas dentro da comunidade Os profissionais deste estudo elencaram prioritariamente 41 que a implanta o de um servi o de refer ncia C5 Seria um suporte para as m es para os beb s e ajudaria a divulgar o aleitamento e que deveria oferecer Orienta o incentivo e apoio al m de material educativo para gestante pu rpera em 33 dos relato
220. gente n o perde o v nculo com ela porque ela vem no posto gente manda pra pediatra a primeira consulta l com pediatra j fala da import ncia do teste da orelhinha j avalia as d vidas que a m e tem com rela o aos cuidados com beb com umbigo ent o a gente tem esse v nculo muito forte com a m e A gente acompanha bem de perto E ela passa a vim no posto tamb m todo m s e sempre que ela precisar Ent o a gente faz esse acompanhamento bem pr ximo E9 A primeira visita realizada no 5 dia ap s o nascimento As demais visitas s o realizadas de acordo com a demanda da m e pois a crian a j tem mensalmente uma consulta 215 Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliar ao bin mio assim que ela ganha chega em casa eu dou assim um prazo de um a dois dias porque a m e tamb m muito assim aquela coisa acabou de chegar aquele tumulto muita gente em casa eu dou um prazo de um dois tr s dias no m ximo a eu vou l fa o a visita fa o essas orienta es que eu te falei que como o acompanhamento nos primeiros trinta dias da crian a e dela A casa Olha quando eu vejo que a m e t assim uma m e mais tranquila que a crian a t tudo ok saud vel n o nasceu assim prematura eu vejo assim que tem m e assim que m e de primeira viagem que tem mais d vida mas at que quando tem mais fi
221. geridas pelos modelos te ricos e proceder sua aplicabilidade s diferentes necessidades humanas visando resolver problemas concretos e imediatos Quanto natureza uma pesquisa quantiqualitativa uma vez que se procurou conhecer em um primeiro momento determinada realidade com precis o clareza e objetividade Posteriormente buscou se compreender os acontecimentos di rios bem como os significados que os profissionais de sa de das UBS s de Ribeir o das Neves d o ao fen meno AM e de como educam as nutrizes para o AM A an lise quantitativa Caracteriza se pela tentativa de traduzir em n meros pelo emprego da quantifica o mensura o opini es dados e informa es tanto na coleta quanto no tratamento que ser dado a eles bem como em todas as vari veis que envolvem o processo de pesquisa METRING 2011 p 91 A pesquisa qualitativa delineada por Metring 2011 p 99 como a pesquisa que visa uma interpreta o de car ter qualitativo uma modalidade de investiga o na qual os dados s o coletados preferencialmente atrav s de intera es sociais e analisados subjetivamente privilegiando o entendimento do significado que determinados fen menos t m para os indiv duos Silva 2005 ao discorrer sobre pesquisa qualitativa pontua que h uma rela o ativa entre o objetivo e o subjetivo isto h um v nculo entre ambos que n o pode ser traduzido em n meros Ao explorar p
222. h una CENTRO UNIVERSIT RIO UNA INSTITUTO DE EDUCA O CONTINUADA PESQUISA E EXTENSAO MESTRADO EM GESTAO SOCIAL EDUCA O E DESENVOLVIMENTO LOCAL MEIRE RAFAELA DOS SANTOS GON ALVES A ES DE PROMO O DO ALEITAMENTO MATERNO NA ATEN O B SICA NO MUNIC PIO DE RIBEIR O DAS NEVES BELO HORIZONTE 2013 MEIRE RAFAELA DOS SANTOS GON ALVES A ES DE PROMO O DO ALEITAMENTO MATERNO NA ATEN O BASICA NO MUNICIPIO DE RIBEIRAO DAS NEVES Disserta o de Mestrado em Gest o Social Educa o e Desenvolvimento Local do Centro Universit rio UNA rea de concentra o Inova es Sociais Educa o e Desenvolvimento Local Linha de pesquisa Processos pol tico sociais articula es interinstitucionais e desenvolvimento local Orientadora Dr Matilde Meire Miranda Cadete BELO HORIZONTE 2013 Gon alves Meire Rafaela dos Santos A es de promo o do aleitamento materno na aten o b sica no Munic pio de Ribeir o das Neves Meire Rafaela dos Santos Gon alves 2013 280f il Orientador Profa Dra Matilde Meire Miranda Cadete Disserta o Mestrado Centro Universit rio UNA 2013 Curso do Mestrado em Gest o Social Educa o e Desenvolvimento Local Bibliografia f 257 272 1 Amamenta o 2 Promo o da sa de 3 Incentivo amamenta o 4 Pol tica de sa de I Cadete Matilde Meire Miranda II Centro Universit rio UNA II T tulo CDU 658 114 8
223. horar os ndices de AME O Brasil um dos signat rios da Declara o do Mil nio que inclui em um dos seus oito itens a redu o de dois ter os da mortalidade infantil at 2015 Segundo dados do Minist rio da Sa de conclui se que a pr tica do AM reduz em at 13 as mortes por causas preven veis em menores de 05 anos em todo o mundo BRASIL 2011a A Organiza o Mundial de Sa de OMS classifica o AM em Muito Ruim Ruim Bom e Muito Bom nos seguintes aspectos AM na 1 hora de vida Aleitamento Materno Exclusivo AME em menores de seis meses e dura o mediana do AM A avalia o varia de acordo com a porcentagem encontrada em cada desses itens salvo no ltimo que considerado a idade em meses da crian a conforme o quadro a seguir BRASIL 2009b p 56 22 Quadro 1 Classifica o do AME pela Organiza o Mundial de Sa de Muito ruim 0 29 Ruim 30 49 Bom 50 89 Muito bom 90 100 AME em menores de 6 meses Muito ruim 0 11 Ruim 12 49 Bom 50 89 Muito bom 90 100 mediana do AM Muito ruim 0 17 meses Ruim 18 20 meses Bom 21 22 meses Muito bom 23 24 meses Fonte BRASIL 2009b p 56 No Brasil a preval ncia de AME de 41 no conjunto das capitais brasileiras e Distrito Federal BRASIL 2009b Segundo a classifica o da OMS este valor classificado como Ruim O valor classificado como Muito Bom ficaria entre 90 e 100 Em 2010 a mesma pesquisa foi realizada em 227 munic pios brasile
224. i beneficiar a quest o de voltar o corpo normal mais r pido essa quest o toda Ent o muito importante E1 E5 E18 118 IC5 O leite humano possui todos os nutrientes necess rios para o beb na concentra o e temperatura exata diferente do leite de vaca gratuito pr tico e saud vel a nutri o que essa crian a precisa n De energia de cidos graxos de prote nas e a gente sabe que aquilo ali al m de gratuito muito saud vel Porque ali t todos os nutrientes que o beb precisa Tudo tudo tudo barato n o precisa ficar fervendo mamadeira comprando leite mais pr tico A quest o do leite de vaca que n o o mesmo do leite materno Ent o tem toda a medida certa pro nen m t ganhando o leite na medida certa n Nas prote nas no s dio no pot ssio tudo que a gente sabe que bem diferente do leite de vaca n Assim tem todos as os nutrientes necess rios pra a crian a n Al m da nutri o que o leite prov m pra crian a al m de ser o alimento completo a temperatura correta ele um elo de liga o entre m e e filho em ambos os aspectos em todos os sentidos da vida E1 E3 E7 E9 E11 E14 E17 IC6 O aleitamento materno favorece o desenvolvimento do beb promove a sa de e o ganho de peso adequado Primordial geralmente 99 9 dos casos o menino que amamentado com leite materno o desenvolvimento dele bem melhor n fundamental pra sa de e desenvolvimento
225. ia da enfermeira Igual eu te falei aqui no posto eu n o tenho muito contato com elas em rela o a isso Tenho v rias fun es aqui dentro ficar na farm cia tirar ponto tenho v rias fun es Aqui fica com a enfermeira no caso palestras que tem as consultas n com a m dica e com a enfermeira No caso elas que passam infelizmente n o tenho muito contato assim com elas muito pr ximo muito raro E5 E16 IC6 As orienta es fundamentam se em cuidado com as mamas valor nutricional do leite humano import ncia do leite humano alimenta o materna a cria o de v nculo entre m e e filho introdu o da alimenta o complementar dentre outros Eu explico como eu j sou m e ent o fica mais f cil para explicar para as m es Tem que colocar o seio para tomar banho de sol que quando n o tem como tomar banho de sol que elas fa am massagens no bico para poder j fazer o biquinho quando primeiro filho Ensino que quando o beb j mama no hospital tem que 170 enfiar a aur ola todinha que o primeiro leite o leite que vai dar mais for a pro beb que o leite que vai dar mais vai fazer com que ele produza mais tenha mais anticorpos n e que ela deixe o nen m mamar o tempo todo necess rio at que ele largue que ele solte o peito porque costuma ser o leitinhozinho do final que vai ajudar a sustentar que tem mais gordura e que vai sustentar ele no decorrer do tempo Quando t no inici
226. icamentos suplementos ou reidrata o O aleitamento exclusivo deve ser realizado por seis meses de idade da crian a e ap s este per odo deve ser complementados at os dois anos de idade ou mais BRASIL 2009a As situa es especiais do lactente como a prematuridade gemelaridade intercorr ncias cl nicas ou outras raz es m dicas para a interrup o do aleitamento ou situa es especiais da nutriz como diabetes hipertens o disfun o da tireoide cirurgia de mama parto ces reo ou reten o placent ria devem ser avaliadas individualmente e a priori n o motivo para a interrup o do AME ALMEIDA 2010 SANTOS 2010 A avalia o da mamada deve ser realizada de maneira sistem tica afetuosa e comunicativa Para tanto o Minist rio da Sa de juntamente com a UNICEF sugerem a utiliza o do Formul rio de Observa o da mamada presente no Manual da Iniciativa do Hospital Amigo da Crian a m dulo 3 BRASIL 2009e A observa o da mamada deve considerar o que a m e e beb fazem corretamente e elogiar al m de considerar o que a m e informa O profissional de sa de deve abordar a m e a fim de alert la sobre as poss veis dificuldades e pr ticas inadequadas que podem levar a problemas futuros Este novo modelo de abordagem n o facilmente aceito e incorporado pelos profissionais de sa de Galv o 2011 ao considerar a pr tica na abordagem do profissional de sa de com o bin mio antes e ap s
227. idade de amamentar Ent o a ess ncia da nossa esp cie a amamenta o Acho que a m e que deixa de fazer isso ela t perdendo tanto Eu acho que a m e que amamenta pouco eu acho que ela tem muito remorso eu acho depois pro resto da vida Mas se ela tivesse a consci ncia n Porque a gente no pr natal a gente fala nos grupos mas se ela n o tiver aquele desejo l dentro dela n o adianta a gente falar a gente expor mostrar a import ncia a m e tem que querer mais de 70 eu acho que o desejo da m e que faz ela querer amamentar seu filho E1 1 2 10 11 O O aleitamento um ato bonito O ato de aleitar o filho significa dar o seu melhor para ele leite humano barato pr tico dispensa o uso de mamadeira Oferece imunidade passiva para a crian a Promove o ganho de peso do beb Aumenta o v nculo entre m e e filho o nico alimento que a crian a aceita quando est doente Ajuda a m e a retornar com o peso pr gestacional e facilita o tero a retornar ao tamanho original mais r pido uma caracter stica dos seres humanos fazendo parte natureza humana A m e precisa ter consci ncia sobre o aleitamento e se n o amamenta perde muita coisa e pode ficar com remorso por toda a vida O depende do desejo da mulher aleitamento materno em realiza lo 110 Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos p
228. idado com as mamas valor nutricional do leite humano import ncia do leite humano alimenta o materna a cria o de v nculo entre m e e filho introdu o da alimenta o complementar dentre outros figuraram como a mais verbalizada 38 pelos sujeitos desta pesquisa 174 Esses dizeres sinalizam para as orienta es em n vel quase que exclusivamente biol gico reproduzindo um discurso que criticado por v rios profissionais mas que na verdade reifica uma rela o entre profissional mulher entre o prescrito e o real H que se ter em mente que o pr natal o grande palco para a apresenta o do AM Os profissionais de sa de geralmente utilizam esse cen rio muito favor vel para sensibilizar a mulher para o AME Por m a sensibiliza o e a apresenta o desse fen meno n o devem acontecer para somente um espectador Devem se incluir outros sujeitos na plateia isto devem ser participantes ativos o companheiro os familiares os amigos os vizinhas enfim todos aqueles que podem de uma forma direta ou indireta oferecer apoio nutriz no in cio e manuten o do aleitamento momentos delicados Cada um desses sujeitos com a sua especificidade e necessidade diferente de apoio Diversos estudos mostram a fragilidade do profissional de sa de para lidar com a orienta o do AM Percebe se um desconhecimento te rico e pr tico sobre o assunto uma dificuldade em lidar com a subjetividade que envolve a
229. ificou que a presen a de posto de coleta no local de trabalho uma iniciativa proposta pela Nota T cnica 01 2010 BRASIL 2010c n o possui correla o com a manuten o do AM Esta pr tica segundo os autores s ter um efeito positivo com a educa o da mulher para realizar a ordenha e o armazenamento do leite e sobre os efeitos ben ficos da manuten o do aleitamento al m do incentivo para que ela realize esta pr tica Outros fatores s o citados pela literatura como determinantes para o desmame precoce como a falta de incentivo para o AM seja da rede social da mulher seja dos profissionais de sa de n o realizar o pr natal considerando que este um excelente momento para a promo o do AM primiparidade gravidez gemelar m e adolescente m e sem companheiro ou com a uni o inst vel experi ncia anterior negativa para o AM alto n vel socioecon mico uso de chupeta e mamadeira trabalho dom stico com tripla jornada presen a de outros filhos pequenos cansa o n o desejar amamentar influ ncia familiar de av s falta de apoio do pai m e com baixo n vel escolar parto ces reo intercorr ncias mam rias dentre outros BRASILEIRO et al 2012 BRASILEIRO et al 2010 MORAIS et al 2011 107 SILVA et al 2009 DEM TRIO PINTO E ASSIS 2012 CARRASCOZA et al 2011 VOLPINI E MOURA 2005 SILVA et al 2009 SONEGO et al 2004 Dentre os discursos dos sujeitos a ideia central que mais prevalec
230. ioria aqui 120 dias muitas desmamam acontece isso Tem a licen a de quatro meses agora tem umas que conseguiu seis a eu vejo que tem a amamenta o corretamente direitinho assim pelo menos que eu vejo acompanhando fala Pelo menos acompanhamento das m es que eu vejo pelo menos at os quatro primeiros meses assim tem amamenta o direitinho Hoje em dia tem alguns locais que voc tem direito de ficar em casa seis meses pra amamentar Tem tamb m o per odo que pode sair mais cedo que algu m pode levar a crian a em alguns setores n Pra t fazendo essa parte de amamenta o Isso importante porque n o rompe o vinculo A gente assim essa rela o do trabalho a gente tem visto que as empresas cada vez mais elas t o conscientes a quest o da licen a n A licen a maternidade a gente tenta trabalhar o m ximo da m e ficar com esse beb durante o tempo e aproveitar o m ximo do aleitamento materno nesse tempo E6 E10 E 14 E17 E18 IC4 As empresas n o aceitam n o compreendem e n o cumprem a determina o legal da licen a maternidade Mas apesar da mulher da parturiente ela ter direito ao afastamento muitas empresas oferecem os quatro meses ainda n o tem os seis meses completos ent o no m ximo que algumas conseguem amamentar s at o quarto m s Tem muitas que tem vontade de amamentar por mais tempo o problema que igual o governo a licen a maternidade 120 dias passou pra 180 mas eu n o consi
231. iormente exercida dentre outros direitos Cabe destacar deste Decreto lei os seguintes artigos referentes ao AM Art 396 Para amamentar o pr prio filho at que este complete 6 seis meses de idade a mulher ter direito durante a jornada de trabalho a 2 dois descansos especiais de meia hora cada um Par grafo nico Quando o exigir a sa de do filho o per odo de 6 seis meses poder ser dilatado a crit rio da autoridade competente Art 399 O Ministro do Trabalho Ind stria e Comercio conferir diploma de benemer ncia aos empregadores que se distinguirem pela organiza o e manuten o de creches e de institui es de prote o aos menores em idade pr escolar desde que tais servi os se recomendem por sua generosidade e pela efici ncia das respectivas instala es Art 400 Os locais destinados guarda dos filhos das oper rias durante o per odo da amamenta o dever o possuir no m nimo um ber rio uma saleta de amamenta o uma cozinha diet tica e uma instala o sanit ria BRASIL 1943 art 396 art 399 art 400 Segundo Rea 2010 h um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional que confere s m es de beb s prematuros uma licen a maternidade de acordo com a Idade Gestacional Corrigida do beb ou seja a licen a maternidade de 120 dias seria contabilizada quando o beb completasse 40 semanas de Idade Gestacional independente da Idade cronol gica Por exemplo um beb nasce
232. ios da Educa o do Desenvolvimento Social do Desenvolvimento Agr rio da Justi a e da Cultura OPAS OMS 2011a Para a OPAS o trabalho em rede composto por tr s elementos b sicos a popula o a estrutura operacional e o modelo de aten o sa de No primeiro elemento da rede de aten o sa de pode se destacar que A aten o sa de baseada na popula o a capacidade de um sistema em estabelecer as necessidades de sa de de uma popula o espec fica sob sua responsabilidade de acordo com riscos bem como de implementar e avaliar as interven es sanit rias relativas a essa popula o e de prover o cuidado para as pessoas no contexto de sua cultura e de suas prefer ncias OPAS OMS 2011e p 19 Prosseguindo assevera que a estrutura operacional constitu da pelos n s das redes e pelas liga es materiais e imateriais que comunicam esses diferentes n s OPAS OMS 2011b p 20 Por fim o modelo de aten o sa de compreende os sistemas que organizam e materializam o funcionamento das redes de aten o sa de e que devem articular as rela es entre a popula o e as subpopula es respeitando suas especificidades e em detrimento disso focar as diferentes interven es que se fizerem necess rias em harmonia com as situa es demogr ficas e epidemiol gicas e os determinantes sociais da sa de N o se pode esquecer ainda de que h dinamicidade desses determinantes vige
233. ipe Para tanto faz se necess ria uma mudan a de paradigma dos profissionais de sa de O modo de organiza o das institui es de sa de e a pr pria literatura sobre trabalho em equipe evidenciam que o modelo predominante de organiza o das pr ticas o modelo cl nico de assist ncia m dica individual ou modelo biom dico centrado no saber biom dico e no diagn stico e tratamento das doen as e sintomas org nicos As demais reas agregam seus trabalhos em torno dessa racionalidade e s o comandados por ela de forma perif rica ao trabalho m dico considerado nuclear CARDOSO e HENNINGTON 2011 p 88 O trabalho a partir da perspectiva ergol gica pode ser caracterizado como gerir debates de normas e suas deriva es BERTONCINI PIRES e SCHERER 2011 p 158 ou como sendo tudo que efetivamente se realiza e o esfor o que se despende nas atividades do dia a dia profissional para o trabalhador dar conta do que acordou com o gestor da rea em que est alocado e com os demais companheiros de trabalho BRASIL 2004 p 6 O trabalho como uma atividade social regido por normas prescri es que ditam a maneira como este trabalho deve ser realizado O trabalhador como um sujeito ativo e protagonista das a es de sa de BRASIL 2008b p 19 chamado a estabelecer uma rela o aut noma de criatividade para reordenar as complexidades advindas do seu processo de trabalho recriando o
234. iplina da mulher e apoio dos familiares e dos profissionais de sa de N o portanto uma tarefa simples A administra o do leite na aus ncia da m e n o deve ser realizada atrav s de mamadeiras ou chucas e sim preferencialmente atrav s de um copo x cara ou colher evitando a confus o de bico peito versus mamadeira que pode levar ao desmame precoce SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 2013 BRASIL 2007b Arantes et al 2011 ao analisarem o ndice de AM em Alfenas MG e a introdu o precoce de outros alimentos na alimenta o de menores de seis meses identificaram que 66 7 das crian as que n o recebiam leite materno antes dos seis meses de idade recebiam leite de origem animal e 42 3 recebiam o leite in natura sem nenhum processo de pasteuriza o Nesse estudo n o foi identificado correla o entre a administra o de leite de origem animal e a renda familiar Ao analisar as pr ticas alimentares em menores de um ano nas cidades de S o Paulo Recife e Curitiba Caetano et al 2010 obtiveram 48 da amostra com uma renda familiar entre 1 5 sal rios m nimos e 50 3 dos entrevistados j n o recebiam AM e a maioria recebia leite de vaca dilu do Podemos inferir que quanto menor o poder aquisitivo maior ser a chance da mulher e sua fam lia introduzirem precocemente o leite de vaca que possui propriedades indigestas ao lactente 156 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizad
235. iros n o sendo contemplando o munic pio de Ribeir o das Neves na regi o Sudeste Neste estudo verificou se que a preval ncia do AME em menores de seis meses em 60 do estado de Minas Gerais permaneceu abaixo da m dia Nacional BRASIL 2010 O munic pio de Ribeir o das Neves est situado na regi o metropolitana de Belo Horizonte no estado de Minas Gerais O munic pio possui uma popula o estimada de 303 029 habitantes segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE BRASIL 2013b e possui 53 UBS s No entanto segundo os dados do Minist rio da Sa de MS o munic pio conta com 34 Equipes de Sa de da Fam lia ESF implantadas e uma cobertura do Programa de Sa de da Fam lia PSF de 39 14 BRASIL 2013a O munic pio considerado como uma cidade dormit rio e apresenta uma insipiente participa o industrial e comercial expressivas apresentando uma popula o carente com uma renda per capita m dia de R 427 50 BRASIL 2013b 23 tamb m marcado pela presen a de cinco pres dios que atende grande parte dos encarcerados de Minas Gerais gerando particularidades na popula o residente do munic pio j que muitas fam lias mudam se para o munic pio para ficarem mais pr ximas do presidi rio a Os profissionais de sa de lotados nas UBS s que possui ESF s o contratados por dois anos atrav s de um Processo Seletivo Simplificado Apesar da possibilidade de prorrogar o cont
236. issemina o da informa o como a televis o o r dio e a internet 58 Assim as mulheres atendidas pelo profissional de sa de s o capazes de avaliar se o servi o est oferecendo ou n o apoio ao AM e as mesmas n o se intimidam em registrar suas insatisfa es quanto a qualidade da assist ncia prestada OLIVEIRA et al 2005 Barreto 2010 p 28 afirma que Nas Unidades B sicas de Sa de a avalia o da pr tica da amamenta o n o faz parte da rotina nem tampouco a solicita o da presen a de familiares da nutriz Al m disso o pouco tempo despendido na assist ncia e sua descontinuidade s o fatores que podem levar ao insucesso da amamenta o Para modificar a cultura da mamadeira pela cultura do AM s o imperativos dois itens primordiais a capacita o e envolvimento dos profissionais de sa de e o envolvimento social que promova proteja e apoie a escolha da mulher em amamentar Apesar dessa realidade ainda vigente nos dias de hoje h mais de duas d cadas a OMS j pontuava Esfor os devem ser desenvolvidos para aumentar a confian a da mulher na sua habilidade de amamentar Esses esfor os envolvem a remo o de constrangimentos e influ ncias que manipulam a percep o e o comportamento da mulher e uma abrangente estrat gia de comunica o dirigida a todos os setores da sociedade e que envolva todos os meios de comunica o OMS UNICEF 1990 p 02 Para tanto os munic pios estados
237. issionais de sa de orientassem melhor as mulheres acerca do posicionamento e pega corretos do beb na mama O DSC encontrado na IC3 O desmame causado pela falta de orienta o e preparo da m e confirma essa assertiva No que tange C5 O desmame causado por defici ncias nutricionais da crian a not rio que o aleitamento materno deve ser exclusivo at os seis meses e 108 complementado at os dois anos A complementa o important ssima pois ap s os seis meses o leite materno n o consegue suprir todas as necessidades nutricionais da crian a Mas o aleitamento no momento em que a crian a inicia a complementa o n o deve substituir as refei es para que n o ocorra defici ncia nutricional A orienta o incorreta sobre a introdu o de outros alimentos pode levar defici ncia nutricional e ao desmame precoce BRASIL 2009a Mais uma vez desvelada a import ncia da educa o para a sa de materno infantil da conscientiza o materna pautada no di logo nas trocas na horizontalidade do conhecimento isto na intera o de saberes cient fico e de senso comum para que as d vidas sejam sanadas e o conhecimento se construa em prol da crian a e da m e A express o chave de E15 come ou a ter anemia n que n o estava se alimentando direito porque ficava s querendo mamar no peito e n o queria comer outras coisas faz essa den ncia mas ao mesmo tempo anuncia para n s p
238. ist rio da Sa de Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Nota T cnica Conjunta n 01 2010 Bras lia Distrito Federal 2010c BRASIL Minist rio da Sa de Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Portaria n 193 de 23 de Fevereiro de 2010 Bras lia Distrito Federal 20104 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de Aten o B sica Dez passos para uma alimenta o saud vel guia alimentar para crian as menores de dois anos um guia para o profissional da sa de na aten o b sica 2 ed Bras lia 2010e BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de aten o Sa de Departamento de A es Program ticas e Estrat gicas Rede Amamenta Brasil os primeiros passos 2007 2010 Bras lia Distrito Federal 2011a BRASIL Sistema de Informa o da Aten o B sica Munic pio de Ribeir o das Neves Dispon vel em http Ayww2 datasus gov br SIAB index php area 0201 em 10 08 2011b BRASIL Minist rio da Sa de Dispon vel em http portal saude gov br portal saude cidadao visualizar texto cfm idtxt 26350 em 09 11 2011c BRASIL Minist rio da Sa de IV Semin rio Nacional de Pol ticas P blicas em Aleitamento Materno Pol ticas P blicas de Promo o Prote o e Apoio ao Aleitamento Materno na Gest o 2007 2010 avan os e desafios Bras lia Distrito Federal 2011d BRASIL Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Aten o Prim ria e Promo o da
239. ita domiciliar 213 Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliar ao bin mio O mais r pido poss vel A primeira consulta 1 A consulta de puerp rio agendada em at 5 dias na unidade de sa de do puerp rio geralmente aqui na unidade 2 A visita domiciliar no 5 dia a i Q j j j KNA N vamos fazer as a es e encaminhar pro teste RA do pezinho Caso ela n o consiga vir n s tenha condi es de ir vamos estar indo l de preferencia no 5 dia consulta de puerp rio do parto Mas mais tardando no primeiro Pa ANA A vai depender da situa o do bin mio dentro de um m s n M e e filho Se tiver alguma intercorr ncia a visita mais frequente N o 4 Ap s um m s de vida a havendo intercorr ncias se for tudo certinho visita domiciliar realizada a tranquilo a a visita de seis em seis meses E6 cada seis meses Se houver alguma intercorr ncia pode ser realizada antes deste per odo 1 N o realizado a visita domiciliar A gente n o realiza visitas domiciliares eu 2 A visita feita pela n o realizo visita domiciliares pra gestante Na verdade elas consultam aqui sempre no enfermeira caso haja primeiro m s ou algo assim E a enfermeira necessidade a nossa enfermeira quando necess rio faz a puto 3 A consulta de puerp rio visita domiciliar Se ela ver alguma coisa que precisa d
240. ite mais f cil a mamadeira do que ter que tirar o peito amamentar aquela quest o toda Eu acho que isso E5 Quando a mulher deseja ter o filho ela aceita melhor o aleitamento comparando aquela que teve uma gravidez indesejada Ah importante Porque quando o v nculo dentro de casa mulher marido filhos est assim abalado a mulher fica mais deprimida e ela tem uma dificuldade pra amamentar Ent o o ambiente familiar ajuda influencia numa boa amamenta o porque tem que ter um apoio tem que ter aquele momento que c vai parar tudo porque o seu filho precisa de voc Ent o se o ambiente familiar n o tiver favor vel cria uma certa dificuldade E6 Quando os v nculos familiares est o abalados dificulta o aleitamento A mulher deve ser apoiada pelos familiares para manter o aleitamento Aqui em Neves aqui em Neves eu n o vejo nenhum eh pelo menos eu n o vejo nada que a fam lia se oponha Eu acho que eles gostam sim de amamentar Quanto mais tempo puder amamentar na verdade antes de dar papinha antes de introduzir outros alimentos tamb m at uma economia pros pais ent o eu acho que eles n o se op em a amamentar E7 As mulheres gostam de amamentar Amamentar uma forma de economizar 126 Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Expre
241. ite talvez um processo mal feito durante a prepara o da mamadeira E6 1 Aumenta o v nculo entre m e e filho de afetividade e seguran a preenchendo o vazio que a m e sente ap s o parto Oferece imunidade passiva Primeiro por causa do colostro nessa primeira fase os primeiros dias de aleitamento principalmente o primeiro m s de aleitamento e depois tamb m por causa al m da nutri o que o leite prov m pra crian a por causa do contato da m e com a crian a E7 z O colostro muito importante na primeira fase de vida do beb O leite humano tem todos os nutrientes necess rios para o beb Aumenta o v nculo entre m e e filho Ah importante demais Eu lembro que meus filhos quando o segundo principalmente que ele nasceu de baixo peso quando eu dava s leite materno depois que ele veio pra casa ele engordou demais Deu uma engordada boa pegou peso bem Depois que meu leite secou que eu passei a dar NAN pra ele esses outros leites ele n o tava pegando peso igual ele tava com leite materno E ele n o adoecia tanto como depois que ele parou de mamar a ele dava dor de ouvido direto adoecia mais entendeu Ent o o leite ele tipo uma vacina mesmo a crian a fica imune mesmo ajuda bastante E8 O aleitamento materno promove o maior ganho de do comparado ao ganho de peso peso nen m quando obtido com f rmulas artificiais Promove a sa de do b
242. ito Coletivo DSC buscando extrair deste grupo uma ideia comum acerca do tema Identificou se que o munic pio possui um ndice de AME de 30 classificado como Ruim pela Organiza o Mundial de Sa de Houve correla o estat stica entre o uso de mamadeira e a idade da crian a com a vari vel AME Das entrevistas extraiu se 60 ideias centrais que formaram os DSC s Acerca do aleitamento materno os sujeitos reconhecem ser extraordin rio para m e e filho ser um ato cultural instaurar v nculos ser pr tico e n o oneroso Para materialidade do amamentar imperativo doa o materna educa o dos profissionais de sa de para a import ncia do educar as m es desde o pr natal Requer ainda apoio dos companheiros da fam lia e da rede social dentre outros Percebeu se tamb m discurso variado da popula o estudada necessitando de uma interven o que alcance uma representa o social mais homog nea e unificada do tema em quest o Como proposta de interven o social prop e se a cria o de um N cleo de Aconselhamento Manejo e Apoio ao AM e a cria o de uma figura social de apoio ao AM Mokamby no munic pio de Ribeir o das Neves Palavras chave Aleitamento Materno Unidade B sica de Sa de Promo o da Sa de Educa o ABSTRACT Exclusive breastfeeding EB offers numerous benefits for the child and for the mother and should be done until six months of age of the baby Despite being a beneficial practi
243. lergias n a crian a t imune n O primeiro contato tudo assim com a m e tamb m muito importante o contato assim uma coisa muito sublime E passa muito r pido ent o o que puder ta aproveitando e deixar o beb exclusivo no peito melhor Porque a produ o do leite ela vai acontecendo em maior quantidade de acordo com a suc o da crian a a quanto mais colocar e ela for sugando mais vai vir leite Mas as meninas n o t tendo paci ncia n o T o com orienta o do pai dos av s de vizinhos pessoas que n o t o esclarecidas a vai l compra leite que mais f cil n Pode deixar o menino com fome n o Porque as vezes nem sempre associa o chora da crian a a fome n Pode ser outras necessidades que a crian a t tendo a a m e acha que fome a vai n Vai dando E11 1 z Amamentar importante fundamental sublime Para que o aleitamento seja exclusivo a m e deve insistir Possui todos os nutrientes necess rios para o beb Para amamentar necess rio que a m e tenha paci ncia e atualmente as mulheres n o est o com muita paci ncia As mulheres seguem muito as orienta es dos familiares que de complementar sugerem a introdu o alimenta o alegando que a crian a n o pode ficar com fome Fundamental Essencial At pelo fato de ser pediatra n Ent o mais ainda Primordial geralmente 99 9 dos casos o
244. lham trabalham em belo horizonte a pegam dois nibus saem de casa de madrugada chegam tarde da noite ent o se bobear sai deixa o filho dormindo e volta e acha ele dormindo Ai bem complicado tem muitas m es que querem amamentar mas a como eu falei tem que voltar pro trabalho muito r pido s vezes tem at que trabalhar nem tira aquela licen a muitas n A maioria tem que trabalhar a fam lia n o t nem a muito raro c v uma m e que vem aqui que amamenta o filho pelo menos at 6 meses muito raro Aqui no posto acontece isso E a quest o do trabalho do tempo um fator dificultador elas sempre queixam pra gente A dificuldade com rela o trabalhista largar a crian a pra trabalhar Mas tamb m at uma economia pros pais ent o eu acho que eles n o se op em a amamentar E1 E2 E7 E9 E10 E15 E16 E18 IC 2 Para amamentar a mulher deve ter o desejo deve ser motivada deve ter paci ncia e deve desejar a gravidez Oh tem mulher que tem desejo de amamentar e voc tamb m deve saber que tem outras que n o tem n Depende muito da situa o algumas umas tem vontade outras falam que n o Isso vai muito da mulher que planeja ter um filho Aquela que planeja ter um filho tem uma estrutura c percebe que ela tem a vontade melhor assim a prepara o melhor pra amamentar Do que aquela que vem com uma gravidez indesejada aquela gravidez que n o t esperando ent o assim ela
245. lhos tranquila a eu s volto mesmo no outro m s Mas quando eu vejo que tem alguma dificuldade eu vejo que ela fica meio assim apreensiva eu volto com pelo menos tento ir de 15 em 15 dias E10 A primeira visita realizada na primeira semana ap s o nascimento Quando a m e e o nen m n o tem intercorr ncias as demais visitas s o realizadas uma vez por m s Quando a m e ou o nen m demandam mais cuidado as demais visitas s o realizadas a cada 15 dias Ainda n o tive essa ainda n o Do puerp rio n Na verdade elas est o vindo n Elas vem a vem na vacina passa ali sabe A gente pesa o beb e tal e deixa aberto se precisar a gente vai l Que as ACS t sempre em contato E11 O profissional n o realiza a visita domiciliar Do puerp rio N o geralmente elas que vem A gente vai quando tem alguma complica o n De regra na primeira semana a a m e j vem com o nen m e j olha os dois aqui mesmo E12 N o realizado a visita domiciliar O bin mio vai unidade na primeira semana ap s o nascimento 216 Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliar ao bin mio Antes do quinto dia porque faz o teste do pezinho n At no m ximo o d cimo dia mas geralmente antes do quinto dia pra informar orientar a respeito do teste do pezinho Com a enfermeira at o d cimo dia mas com a gen
246. lobal Initiative Floren a It lia 1990 OPAS OMS Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Secret rios de Sa de Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa de Inovando o Papel da Aten o Prim ria nas Redes de Aten o Sa de Resultados do Laborat rio de Inova es em Quatro Capitais Brasileiras NAVEGADORSUS n 3 Brasilia Distrito Federal 2011a OPAS OMS A Aten o Sa de coordenada pela APS Construindo as Redes de Aten o no SUS Contribui es para o debate NAVEGADORSUS n 2 Bras lia Distrito Federal 2011b ORGANIZA O MUNDIAL DE SA DE Quarta Confer ncia Internacional de Promo o da Sa de Declara o de Jacarta Jacarta Indon sia 21 25 de julho de 1997 PARADA Cristina Maria Garcia de Lima et al Situa o do aleitamento materno em popula o assistida pelo Programa de Sa de da Fam lia PSF Rev Latino am de enfermagem v 13 n 3 p 407 414 2005 PEREIRA J lio C sar R An lise de dados quantitativos Estrat gias metodol gicas para ci ncias da sa de humanas e sociais Ed Universidade de S o Paulo Edusp S o Paulo 1999 271 PEREIRA Theonas Gomes et al Preval ncia do Aleitamento Materno Exclusivo e os fatores a ele associados em crian as nascidas nos Hospitais Amigos da Crian a de Teresina Piau Rev Epidemiol Serv Sa de v 19 n 2 p 115 124 2010a PEREIRA Rosane Siqueira Vasconcelos et al Fatores associados ao aleitamento materno e
247. lton Hotel Chicago Illinois USA 24 a 26 Setembro 1998 CAETANO Michelle Cavalcante et al Alimenta o complementar pr ticas inadequadas em lactentes Jornal de Pediatria v 86 n 3 p 196 201 2010 CALDEIRA Ant nio Prates et al Conhecimentos e pr ticas de promo o do aleitamento materno em Equipes de Sa de da Fam lia em Montes Claros Minas Gerais Brasil Cad Sa de P blica v 23 n 8 p 1965 1970 2007 CALDEIRA Ant nio Prates et al Conhecimentos e pr ticas de promo o do aleitamento materno em Equipes de Sa de da Fam lia em Montes Claros Minas Gerais Brasil Cad Sa de P blica v 23 n 8 p 1965 70 2007 264 CALDEIRA Ant nio Prates FAGUNDES Gizele Carmem AGUIAR Gabriel Nobre de Interven o educacional em equipes do Programa de Sa de da Fam lia para promo o da amamenta o Rev Sa de P blica v 42 n 6 p 1027 33 2008 CAMINHA Maria de F tima Costa et al Aspectos hist ricos cient ficos socioecon micos e institucionais do aleitamento materno Rev Bras Sa de Materno Infantil v 10 n 1 p 25 37 2010 CAMINHA Maria de F tima Costa et al Aleitamento materno exclusivo entre profissionais de um Programa Sa de da Fam lia Ci ncia amp Sa de Coletiva v 16 n 4 p 2245 50 2011 CAMPOS Aline Aparecida de Oliveira et al Pr ticas de aleitamento materno lacuna entre o conhecimento e a incorpora o do saber Rev Med Minas Gerais v 21 n 2 p 161 67 2011
248. m do posto do PSF que fica tudo acumulado no posto Ent o se n s pud ssemos contar com uma equipe multiprofissional altamente capacitada especializada naquele tema e dar esse suporte pra m e al m do suporte psicol gico que ela precisa certamente ajudaria bastante E9 p Express o Chave Ideia Central Eu n o sei o munic pio ele tem banco de 1 A equipe da UBS leite Acho que n o n Sim Se tivesse sobrecarregada Seria um suporte para a UBS Deveria ter uma equipe multidisciplinar capacitada Nossa seria muito bacana Porque eu acho assim elas ia se sentir at assim porque mais at mais acompanhadas porque aqui a gente n o deixa de acompanhar mas se elas soubessem que tem um servi o ali pra elas a respeito disso acho que elas iam ficar at mais seguras Eu seria muito bom assim e bom se fosse mais pr ximo porque tamb m o que implica muito que eu vejo a dist ncia Tinha que ser igual um lugar assim mais pr ximo que eu falo assim n o t o longe assim da casa da resid ncia pra elas tarem assim mais animadas a ir Eu acho timo E10 As mulheres sentiriam que s o mais bem acompanhadas O servi o pr ximo da pois o resid ncia mulher ajudaria deslocamento dif cil Suma import ncia De muita import ncia E um beb que vai ir menas vezes ao m dico n Se uma m e que trabalha fora as vezes o beb
249. m esta pr tica DSC IC1 A popula o atendida tem uma condi o prec ria o que exige da mulher algumas a es como trabalhar aleitar por um tempo maior e oferecer um leite inferior para o filho A equipe de sa de direciona suas orienta es acerca do aleitamento de acordo com a realidade da popula o A m e que tem que trabalhar As condi es de vida muitos filhos e s vezes o companheiro que n o ajuda vitima de viol ncia tanta coisa n Moradia inadequada A pr pria alimenta o da m e nem sempre adequada esta se sente fraca amamentando s no peito exclusivo tem que acordar de noite depois de manh tem que cuidar dos outros meninos da casa s vezes sair pra trabalhar 148 ent o s o muitos fatores que desanimam essa m e Porque aqui uma regi o carente n o t o carente mas n Bem carente N s temos reas de risco socioecon mico muito baixo essa quest o do aleitamento materno a gente visa gente visa bem quest o nutricional imunol gica n que a crian a ela n o vai ter a exposi o de algumas doen as o aleitamento materno ele previne Ent o a gente trabalha mais a quest o financeira mesmo E o trabalho ele visa que a mulher precisa de trabalhar ela precisa de sustentar a casa ela precisa de outras coisas Ent o Oh aqui no nosso bairro aqui assim n o uma situa o de mis ria mas em geral a popula o pobre n De baixa renda Mas tem d pra
250. ma enfermeira e talvez uma obstetra n o sei Se tivesse uma equipe multiprofissional capacitada Porque assim ia orientar mais porque s o pessoas assim capacitadas s pra aquela aquela ocasi o N o que o profissional da unidade n o v mas se tivesse um centro de refer ncia seria muito mais f cil pra poder t acompanhando Se tivesse uma abordagem eh com profissional capacitado que orientasse ela sobre as quest es das doen as que se pega atrav s do aleitamento materno eh ensinar como fazer a amamenta o correta entendeu E1 E3 E5 E9 E15 IC4 O servi o de refer ncia ajudaria pois a equipe da UBS sobrecarregada E a s vezes ajudaria at a gente tamb m do posto do PSF que fica tudo acumulado no posto Muita coisa pra pouco profissional ent o c tem que ser generalista ent o acaba que c focar numa coisa s acaba que c faz pouco de 237 muita coisa n Porque a gente n o m quina ent o ao meu ver isso ent o seria interessante ter um refer ncia E1 E9 IC5 Seria um suporte para as m es para os beb s e ajudaria a divulgar o aleitamento Porque eu acho assim elas ia se sentir at assim porque mais at mais acompanhadas porque aqui a gente n o deixa de acompanhar mas se elas soubessem que tem um servi o ali pra elas a respeito disso acho que elas iam ficar at mais seguras Porque mesmo que n o seja muita nesse momento a a mulher ela n o sabe pra onde que ela vai re
251. ma setorial capaz de enfrentar isoladamente as m ltiplas dimens es dos problemas sociais Por isso deve haver uma integra o entre diversas estrat gias e pol ticas para a promo o do AM Seria superficial dizer que a articula o entre tantas esferas em um nico objetivo acontece de maneira pac fica e eficiente Se assim fosse ter amos excelentes ndices de AM no pa s o que n o ocorre A promo o do AM envolve diversas reas do conhecimento o que gerou a inclus o deste tema na formula o de suas pol ticas Inojosa 2001 p 103 destaca que a cr tica ao prefixo inter que ele poderia significar apenas a proximidade de saberes isolados sem da gerar novas articula es se referindo ao uso da palavra intersetorialidade ao inv s da 44 transetorialidade que somaria defini o de intersetorialidade a cria o de uma nova din mica para o aparato governamental em desenvolver suas pol ticas Apesar de se apresentarem interdisciplinarmente as pol ticas em sa de s o efetivamente intersetoriais Nem sempre Andrade 2004 p 308 considerando a intersetorialidade como um dilema da sa de aponta que O dilema passa a ser do gestor especialmente na esfera municipal de operar uma pol tica necessariamente intersetorial explicitada num ambiente tradicionalmente disciplinar quanto forma o e setorial quanto ao aparato colocando o diante da necessidade de introduzir mudan
252. maioria das mulheres n o trabalha e se trabalham pr ximo de casa o que lhes possibilita a do manuten o aleitamento materno 4 O aleitamento um ato cultural passado de gera o para gera o no n cleo familiar 5 0 aleitamento a partir de seu conhecimento te rico e cient fico apreendido alia a sua import ncia ao desejo de amamentar Assim faz com que a mulher aleite o seu filho 96 A gente sabe os benef cios da amamenta o Criar v nculos a sa de a intelig ncia s o fatores assim que me estimularam bastante a amamentar Sem contar na praticidade n E bem pr tico E6 1 O aleitamento propicia a cria o de v nculo entre m e e filho al m de favorecer a sa de do beb e aumentar sua Intelig ncia 2 0 aleitamento materno pr tico Ah porque era o mais saud vel pra eles Jacho que foi isso a mas foi por causa disso que era o mais saud vel mesmo E8 z 1 O aleitamento saud vel para a crian a Quadro 4 O motivo que levou os profissionais de sa de a amamentar Olha falar a verdade de todas as tr s agora que eu sinto assim mais a maternidade mais mesmo agora que eu pude me doar mais pra ela entendeu e a import ncia mesmo que antes eu n o tinha muito ju zo n o N o tinha muito esclarecimento a respeito da import ncia do aleitamento materno e agora n o eu t mais esclarecida mesmo por t na rea tamb m JA
253. mamado muito cedo ele acaba que perde peso nesses per odos n porque geralmente o peito a nica coisa que eles aceitam E1 E3 E5 E7 E9 E10 E11 E16 IC2 O aleitamento aumenta o v nculo entre m e e filho promovendo a adapta o do beb vida extrauterina A import ncia do aleitamento materno primeiro que eu vejo assim o v nculo de m e com filho ah essa seguran a de t amamentando essa gratifica o mesmo de m e e tamb m pelos valores culturais n Aumenta o v nculo n A rela o da m e com filho de afetividade de seguran a por causa do contato da m e com a crian a Pra manter a rela o entre m e e filho achega mais a gente m e e filho Pra mim primordial Olha eh um forte aliado no conv vio da m e com o filho Porque o beb sai da barriga da m e porque ele t num fase de adapta o e ele t estranhando todo mundo aqui fora ent o ele tem que t se adaptando ao mundo fora da barriga da m e onde ele tinha tudo E a eh a m e quando ela t amamentando ela tem mais proximidade com seu filho ali ela ele sente o carinho 117 da m e com ele A m e e filho essa aproxima o de m e e filho O contato m e e filho Acho que essa pra mim fundamental Cria v nculo e n o tem nada melhor do que depois que voc tem aquela sensa o de vazio que fica quando voc passa pelo parto do que voc ter a crian a nos bra os e sentir ela bem pertinho de voc Isso muit
254. mame precoce A longa 154 jornada de trabalho principalmente para as mulheres que trabalham no per odo noturno distanciam m e e filho fragilizando o v nculo do AM Mas apesar de todas as dificuldades que circundam o retorno ao trabalho estudos mostram que se houver uma promo o do AM efetiva e uma rede de apoio para esta mulher trabalhadora o tempo m dio de AM aumenta BRASILEIRO et al 2012 BRASILEIRO et al 2010 MORAIS et al 2011 CAMINHA et al 2011 Brasileiro et al 2010 2011 observaram que as mulheres que n o obt m apoio familiar e da equipe de sa de por meio de um programa de apoio ao AM t m uma chance 8 84 vezes maior de desmamar os seus filhos antes do quarto m s de vida Detectaram ainda que as mulheres que n o possuem o intervalo de trinta minutos na jornada de trabalho destinada ao AM t m uma chance estatisticamente significante para desmamar os filhos antes do quarto m s de vida Portanto a rede de apoio social e principalmente do servi o de sa de bem como usufruir dos direitos trabalhistas da mulher que amamenta influencia nos ndices de AM Rea 2010 refor a que a licen a maternidade deve ser utilizada para o AME e a mulher deve ser orientada a realizar a ordenha e armazenamento do leite humano neste per odo para mant lo durante os seis meses de idade da crian a mesmo a licen a maternidade sendo de 120 dias A partir dessa exposi o podemos perceber a import ncia da interven o
255. materno exclusivo no munic pio de Serrana S o Paulo Brasil Rev Esc Enfermagem USP v 46 n 3 p 537 543 2012 RAMOS Carmem Viana et al Preval ncia do aleitamento materno exclusivo e os fatores a ele associados em crian as nascidas nos Hospitais Amigos da Crian a de Teresina Piau Rev Epidemiol Sev Sa de v 19 n 2 p 115 124 2010 SIGNIFICADO DOS NOMES Site http www significado origem nom br dispon vel em 04 08 13 2013c STEPHAN Ana Maria Siga CAVADA Marina Neves VILELA C nara Zacca Preval ncia de aleitamento materno exclusivo at a idade de seis meses e caracter sticas maternas associadas em rea de abrang ncia de unidade de Sa de da Fam lia no Munic pio de Pelotas Estado do Rio Grande do Sul Brasil 2010 Rev Epidemiol Serv Sa de v 21 n 3 p 431 438 2012 259 REFER NCIAS ALBERNAZ Elaine VICTORA Cesar G Impacto do aconselhamento face a face sobre a dura o do aleitamento materno exclusivo um estudo de revis o Rev Panam Salud Publica v 14 n 1 p 17 24 2008 ALMEIDA Honorina de Situa es Especiais do lactente In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 ANDRADE Luiz Odorico Monteiro de A sa de e o dilema da Intersetorialidade 2004 Tese Doutorado em Sa de Coletiva Faculdade de Ci ncias M dicas Universidade de Campinas UNICAMP Campinas 2004 A
256. mentares das crian as Ribeir o das Neves 2012 ni ieeeeeeeeeaanaeaas Gr fico 2 Porcentagem do hospital de nascimento das crian as do estudo Ribeir o das Neves 2012 a ttteeeeeeeeerereae erre rreea nana Gr fico 3 Porcentagem da ocorr ncia dos partos entre os munic pios Ribeir o das Neves 2012 sssuuiainatasasasimeaiasfanido sieinad Nas Euabinadil cobtniaa Ghna adro dantes Gr fico 4 Motivo que levou as profissionais de sa de a amamentar os seus filhos Ribeir o das Neves 2012 Gr fico 5 Motivo do desmame dos filhos das profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 eneereea aeee ara rerea e rarta ana Gr fico 6 A import ncia do AM a partir da vis o dos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 eeeeerereeeaaaaaanenaeea Gr fico 7 A percep o dos profissionais de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar e a situa o familiar da mulher Ribeir o das Neves Gr fico 8 A percep o dos profissionais de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida das mulheres o trabalho e o aleitamento materno Ribeir o das Neves 2012 aid RI ad a Gr fico 9 Orienta es sobre aleitamento materno realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 Gr fico 10 Frequ ncia dos tipos de orienta es sobre aleitamento materno realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das Nev
257. mente de forma coletiva A Pol tica Nacional de Humaniza o aposta que alguns modos de organizar o processo de trabalho em sa de alguns arranjos facilitam o enfrentamento dos problemas e potencializam a cria o de sa das criativas e singulares em cada contexto BRASIL 2009d p 15 Assim sendo a PNH procura a transversalidade entre os modelos de aten o sa de aten o b sica e especializada visando a qualidade do servi o prestado popula o bem como a resolubilidade dos problemas advindos desta popula o 55 O processo de trabalho na aten o b sica baseado na equipe multidisciplinar buscando romper as barreiras do modelo biom dico e superar a percep o presente ainda em parte dos gestores profissionais de sa de e popula o da aten o b sica como a o simples ou servi o menor que qualquer um faz BRASIL 2009 a p 10 O trabalho em equipe vai al m das rela es de trabalho exige trabalhar rela es de poder rela es interpessoais respeito s diferen as utilizando diferentes saberes baseados em formas distintas de julgamento de tomada de decis o e de condu o de cada caso Busca n o s a rela o de trabalho mas o reconhecimento pelo outro e da sua necessidade para o estabelecimento da aten o sa de para o usu rio CARDOSO e HENNINGTON 2011 Mas a composi o da equipe multidisciplinar n o configura necessariamente o trabalho em equ
258. mente a mulher Figura 3 A grande equipe do Aleitamento Materno Fonte BRASIL 2011d p 86 A promo o do AM visa um mundo amigo da crian a e da amamenta o S o indiscut veis os benef cios para a m e e para o beb da amamenta o Portanto cabe a cada um o incentivo ao aleitamento materno independente da profiss o credo classe social cor ou etnia A campanha do Minist rio da Sa de do ano de 2008 apresentou o seguinte cartaz 47 Figura 4 Cartaz da Semana Mundial da Amamenta o NAVA MAIS NATURAL QUE AMAMENIAR NADA MAIS IMPORTANTE QUE APOIAR Amamenta o paleipe e ap te a mulher Fonte BRASIL 2011d p 65 3 2 O processo de trabalho e as a es desenvolvidas pelas Unidades B sicas de Sa de A Aten o Prim ria Sa de APS tem sido pauta de discuss o em diversos pa ses com o objetivo de criar um conceito nico para todos eles e de concretizar as a es que preconiza BRASIL 2011e BRASIL 2011f Historicamente no Brasil h diverg ncias na interpreta o da APS A opini o adotada por volta da metade da d cada de 80 de que a APS seria uma medicina simplificada para pobres das reas urbanas e rurais e n o uma reorienta o da sa de permanece ainda hoje variando desde a opini o adotada na d cada de 80 48 at as discuss es atuais ou seja dessa ser uma base para a reforma da sa de com vistas ao alcance da sa de de todos BRASIL 2011 Para Starfield 2
259. n Na maioria das vezes muito prec ria E a s vezes um leite assim todo nenhum leite nunca nunca vai substituir o aleitamento materno ele um leite caro ele custa na faixa de R 40 00 a R 50 00 a lata muito caro Ent o nem sempre a fam lia vai ter condi o de t comprando esse leite A aonde vai dando as vezes at um leite sabe Bem inferior a daqui a pouquinho j t dando at o de saquinho mesmo esses leites pasteurizados mas mesmo pela falta de condi o Que acha que t caro demais entendeu A onde prejudica tudo todo o organismo do beb E11 As mulheres tem uma condi o de vida prec ria O leite insubstitu vel mas quando humano necess rio oferecer outro leite devido condi o prec ria a mulher oferece um leite inferior que prejudica o beb Pra gente aqui em Neves_isso a um neg cio at dif cil porque a maioria das m es mesmo que n o trabalhe fora algum tipo de trabalho ela faz Ent o eu acho que pesa muito mais a preocupa o com a quest o do trabalho do que a amamenta o em si sabe Ent o por isso que a gente tem essa dificuldade manter o aleitamento exclusivo isso a eu n o sei o percentual quantitativo n o mas pra gente manter o preconizado n Oh aqui no nosso bairro aqui assim n o uma situa o de mis ria mas em geral a popula o pobre n De baixa renda Mas tem d pra
260. na hora de introduzir outras coisas a n Pra melhorar o desenvolvimento e tal depois de um ano em geral eu falo pra tirar sabe As dif cil pra eles entenderem a dificuldade de compress o um neg cio ruim mas em geral assim como regra o menino completou um aninho a gente j fala que t na hora de tirar Normalmente elas tiram antes dos dois anos que o que a gente recomenda n Se poss vel at dois anos mas geralmente elas tiram as que perseveram tiram antes dos dois anos E5 E6 E9 E 12 E13 E14 E18 IC5 As orienta es s o realizadas de acordo com o Minist rio da Sa de ou de acordo com o protocolo municipal Orienta a introdu o de frutas sucos e papa salgada mantendo o aleitamento A gente orienta igual o Minist rio da Sa de exclusivo no peito se poss vel e que aos poucos com seis meses j come a a introduzir primeiro os sucos e frutas n Eu sempre falo pra d uma fruta de cada vez N o adianta c come ar ter alimenta o mista orientamos primeiro os sucos as frutas as papinhas de fruta amassadinha uma fruta por vez pela primeira vez pra saber se a crian a vai dar alergia aquele alimento a gente nunca orienta dar duas pela primeira vez porque c n o vai saber qual que deu alergia Nas semanas consecutivas depois de ter come ado com os sucos e as frutas o alimento a papinha de sal que com 204 pouco sal uma verdurinha que abobora batatinha um caldinho de feij o e d
261. na minha profiss o entendeu vou ficar a 90 dias ah tr s meses quatro meses seis meses um ano tr s anos sem sem ganhar nada A gente diferente aqui elas amamentam muito Eu acho eu sinto isso em rela o por exemplo a minha fam lia que o povo que eu convivo n Assim os meus amigos bem diferente Realmente deixam de amamentar mais cedo pra voltar pro trabalho eles aqui n o A n o ser uma que mais compromissada s vezes com O trabalho a volta n o eu j t desmamando j vou voltar ao trabalho e a enfim isso que eu sinto Bom eu sinto aqui dentro do meu consult rio eu n o sei como que a realidade deles E17 Amamentar e trabalhar dif cil A licen a maternidade favorece o aleitamento mas algumas mulheres entram de licen a maternidade antes do nascimento da crian a diminuindo o tempo com a crian a para amamentar A mulher que vive em uma situa o prec ria prefere manter o aleitamento por um tempo maior Algumas mulheres optam em abandonar o trabalho para cuidar do filho pois n o possuem v nculo com a profiss o ou com o emprego As mulheres que s o compromissadas com o emprego retornam ao trabalho As mulheres se contentam com o pouco que ganham do governo para se sustentar 147 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento matern
262. ncia no leite materno essa ades o dos av s as pessoas mais assim que n o tem conhecimento participativo desse desse leite materno mais dif cil de ades o Agora quando a mulher mais jovem casada morando s ela e o marido tem mais apoio E14 A mulher tem dificuldade de aceitar que o aleitamento exclusivo sustenta o beb A mulher n o amamenta por ter medo de sofrer altera o est tica H um sucesso maior na manuten o do aleitamento quando a mulher n o sofre influ ncia familiar sobre cren as e mitos tradicionais Quando a mulher mora sozinha com o marido este oferece mais apoio a ela para manter o aleitamento Ent o s o poucas que tem a alternativa de continuarem amamentando por causa que essa regi o nossa uma regi o muito pobre e a maioria das pessoas que trabalham aqui que trabalham trabalham em belo horizonte a pegam dois nibus saem de casa de madrugada chegam tarde da noite ent o se bobear sai deixa o filho dormindo e volta e acha ele dormindo Ai bem complicado E15 Trabalhar longe de casa dificulta o aleitamento materno A dificuldade financeira faz com que a mulher trabalhe fora dificultando o aleitamento Para continuar amamentando a mulher n o deve trabalhar 130 Quadro 7 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre o desejo de amamentar da mulher e sua situa o familiar Express o Chave Ideia Cen
263. nho o ideal que se amamente todas as vezes que o beb quer porque o est mago deles bem pequenininho eu falo em uma linguagem bem tranquila e a medida que eles mamam eles gorfam tamb m e acaba que eles v o ter fome com mais com menos tempo e n o d para esperar essas 3 horas para estar amamentando novamente Eu oriento a n o dar ch n o dar gua porque n o tem necessidade de dar Se fica dando gua fica achando mais f cil tomar na colher que sugar o seio Eu j come o a contar pra ela como ela prepara a mama tomando banho de sol evitando cremes hidratantes pra fortalecer o mamilo J fa o essas orienta es No decorrer da gesta o eu continuo fortalecendo Falando das coisas que s o boas falando que ela vai gastar menos dinheiro que isso influencia bastante aqui na comunidade falo do pre o da latinha de NAN pra elas falo da dificuldade de t lavando a mamadeira fervendo esterilizando do transporte que pode estragar a o leite Olha eu falo que muito importante porque o aleitamento o leite assim exclusivo a crian a n o precisa de mais nada ele tem todas as prote nas necess rias para a crian a E assim oferecendo a crian a olhar como t as mamas o bico se n o t rachado entendeu E assim sempre que a crian a chorar ou assim ela mesmo oferecer assim sem hor rio porque crian a n o tem hor rio certo qualquer hora que ela precisar de t mamando ela vai chorar ou vai pedir Tendo sempre
264. nta o cuidado com as mama e sobre a pega correta Orienta sobre as fases do leite e sobre a sua composi o Orienta o aleitamento sobre livre demanda Utilizar uma linguagem coloquial facilita o entendimento das orienta es Orienta a n o introduzir ch ou gua pois pode prejudicar o aleitamento 165 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Igual eu te falei aqui no posto eu n o tenho muito contato com elas em rela o a isso Tenho v rias fun es aqui dentro ficar na farm cia tirar ponto tenho v rias fun es Aqui fica com a enfermeira no caso palestras que tem as consultas n com a m dica e com a enfermeira No caso elas que passam infelizmente n o tenho muito contato assim com elas muito pr ximo E muito raro E16 A orienta o sobre o aleitamento uma a o priorit ria da enfermeira e da m dica ficando o t cnico de enfermagem com outras atribui es Ent o eu falo que o aleitamento materno exclusivo seis meses sabe Seis meses depois ele pode introduzindo a gua depois introduzindo as comidinhas pastosas e depois n A sopinha vem entrando devagarinho at mesmo pro nen m n o ter muita c lica Um legume e uma carne de cada vez por semana mas eu sempre falo do aleitamento exclusivo at seis meses n Que importante E isso E17 Orienta o aleitame
265. nte dividir a tabela em duas consecutiva Tabela 8 Resultados da an lise de associa o da AME Ribeir o das Neves 2012 Vari veis Faixa et ria Menos de 1 m s De 1 at 4 meses De 5 at 6 meses Usou mamadeira ou chuquinha Sim N o Tipo de parto Normal F rcepes Ces reo N o sabe Mamou na primeira hora de vida Sim N o N o sabe Peso ao nascer lt 2500g gt 2500g Idade materna At 15 anos 16 a 20 anos 21 a 25 anos 26 a 29 anos 30 a 34 anos Acima de 35 anos Essa crian a o primeiro filho Sim N o Escolaridade 1 ao 4 ensino fundamental 5 ao 9 ensino fundamental Fundamental completo Ensino m dio incompleto Ensino m dio completo Superior incompleto Superior completo Trabalho atual Est trabalhando fora N o est trabalhando fora Licen a de maternidade AME 6 8 1 68 91 9 44 59 5 2 2 7 28 37 8 0 0 0 224 80 3 55 19 7 153 55 2 8 2 9 115 41 5 1 0 4 187 67 5 68 24 5 22 7 9 40 15 2 224 84 8 20 8 6 119 51 3 1 0 4 11 4 7 44 18 6 160 67 8 32 13 6 Total 44 142 61 230 123 197 10 148 1 235 90 26 56 281 40 78 72 78 38 149 161 10 49 47 24 159 13 52 208 48 Valor p lt 0 0001 lt 0 0001 0 902 0 554 0 169 0 725 0 215 0 909 0 104 84 Tabela 8 Resultados da an lise de associa o da AME Ribeir o das
266. ntendeu tudo direitinho como que t A gente tem que ir uma vez ao m s principalmente quando t novinho assim quinze em quinze at toda semana eu vou l pra ver como que t e tudo ver se t mamando porque no comecinho as vezes tem c lica a a gente eu sempre quando eu t passando perto eu vou l e pergunto pelo menos at toda semana eu costumo ir Eu procuro ir a cada 15 dias n Cada um trabalha de uma 220 maneira eu prefiro ir a cada 15 dias e depois eu passo para 1 vez ao m s Porque elas vem aqui tamb m para fazer a consulta A vai depender da situa o do bin mio n M e e filho Se tiver alguma intercorr ncia a visita mais frequente N o havendo intercorr ncias se for tudo certinho tranquilo a a visita de seis em seis meses Vai da demanda dela Se ela precisar a gente vai Mas a gente n o perde o v nculo com ela porque ela vem no posto gente manda pra pediatra a primeira consulta l com pediatra Se uma m e mais tranquila a eu s volto mesmo no outro m s eu vejo que ela fica meio assim apreensiva eu volto com pelo menos tento ir de 15 em 15 dias A eu volto na casa assim se que tem casa que precisa que a gente volta mais tem sempre alguma coisa pra entregar n A a gente t l mais vezes no m s Agora quando n o tem assim muita coisa pra entregar uma vez no m s mesmo faz o acompanhamento direitinho aqui no posto n A gente geralmente tem sempre um exame pr
267. ntes do quinto dia porque faz o teste do pezinho n At no m ximo o d cimo dia mas geralmente antes do quinto dia pra informar orientar a respeito do teste do pezinho Com a enfermeira at o d cimo dia mas com a gente ACS eu procuro ir o mais cedo poss vel assim que fico informado que chegou n s vamos pra ver No quinto dia a gente tem essa preocupa o de t visitando Assim que ela ganha chega em casa eu dou assim um prazo de um a dois dias eu dou um prazo de um dois tr s dias no m ximo a eu vou l fa o a visita fa o essas orienta es que eu te falei que como o acompanhamento nos primeiros trinta dias da crian a e dela Ap s ela chega do hospital uns tr s dias depois que ela chega a gente vai l orienta A no segundo ou no terceiro dia no m ximo a gente faz uma visita a gente vai logo nos primeiros dias Porque a enfermeira tem que avaliar A 219 gente vai logo na primeira semana a independente da tipo assim a gente observa sempre o dia que a m e chegou do hospital A primeira oportunidade quatro ou cinco dias eu t indo l Geralmente at o quinto dia n A gente faz quest o disso dentro do cronograma do quinto dia apesar que eu tenho mudado isso na minha unidade que a gente fazer ao s timo dia melhor E a logo as vezes na semana seguinte eu vou ver mas n o demora muito n o Uma semana uma semana e meia Caso ela n o consiga vir n s vamos estar indo l de preferen
268. ntes em tempo e espa os diferentes OPAS OMS 2011b 43 O trabalho em rede requer um envolvimento da classe profissional do governo e da sociedade Esta articula o imprescind vel para que a a o de sa de aconte a de forma efetiva O AM uma a o que envolve n o somente fatores biol gicos mas tamb m valores sociais e culturais que interferem na ades o da mulher a esta pr tica BRASIL 2011d Inclu mos nessa rede a popula o em geral como forte protagonista de discuss es articula es e tomada de decis o A promo o do AM tem como prop sito criar valores e comportamentos culturais favor veis amamenta o CARVALHO 2010 p 332 Para tanto torna se essencial a articula o da comunica o entre os diversos atores ou setores envolvidos como j citado anteriormente Al m da articula o da comunica o entre os atores setores para a cria o de um espa o de difus o de informa es a articula o da comunica o tem um foco especial a linguagem un nime de orienta o e apoio ao AM dos atores setores para a mulher e sua fam lia Todas as pol ticas e estrat gias envolvidas no AM contribuem de forma direta ou indireta para o aumento dos ndices de AM no pa s O estabelecimento de uma rede capilarizada capaz de alcan ar cada regi o e lugarejo do pa s fundamental para a promo o prote o e apoio ao AM Magalh es 2009 p 863 considera que nenhum progra
269. nto materno exclusivo at seis meses Ap s seis meses introduzir frutas e papa salgada 166 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Primeira coisa quando eu vou atender eu n o oriento antes de ver A primeira coisa eu pe o pra ela dar de mam na minha presen a e sem falar nada Na hora que ela coloca pra mamar eu presto aten o quando est fazendo se tiver tudo certo a eu j explico olha voc t fazendo isso t certinho que a eu gosto muito de falar pra elas assim oh na hora que voc for posicionar sempre coloca barriga do nen m e barriga da m e nessa posi o vai dar certinho e o nen m n o vai pegar o bico de uma forma errada quando pega de forma errada voc s n o d o conta que vai ferir a eu explico toda a verdade Quando elas est o que j coloca o nen m na posi o errada a vai ser muito mais f cil pra eu j falar pra ela e colocar o nen m na posi o certa A primeira coisa que eu fa o isso Eu n o dou orienta o antes de ver como ela que est fazendo Eu prefiro ver e estar orientando Valorizar o certo dela e corrigir o que t fazendo errado sempre eu fa o isso E tamb m eu explico tamb m sobre o fato de s vezes o nen m parar igual eu falo pra ela ele parou n o porque ele t satisfeito n o porque o queixinho d i a
270. ntos se a m e n o quer tirar o leite pra guardar pra crian a e tamb m n o f cil fazer ordenha e guardar leite dif cil eu sei que eu j tentei fazer isso e dif cil ordenhar leite pra ficar dez horas pra crian a tomar tr s vezes ao dia n Ai a gente eu sempre eu e a A orientamos primeiro os sucos as frutas as papinhas de fruta amassadinha uma fruta por vez pela primeira vez pra saber se a crian a vai dar alergia aquele alimento a gente nunca orienta dar duas pela primeira vez porque c n o vai saber qual que deu alergia Nas semanas consecutivas depois de ter come ado com os sucos e as frutas O alimento a papinha de sal que com pouco sal uma verdurinha que abobora batatinha um caldinho de feij o e depois introduzindo tamb m um pouco carninha frango a carne de boi desfiadinha nessa papinha n Ai vai desmamando aos poucos Mas esse desmame j acontece a maioria trabalha como eu te falei E1 Orienta o de acordo com o Minist rio da Sa de inicia com sucos e frutas E aos poucos introduzir a papa salgada Orienta uma fruta e um alimento por vez para avaliar se a crian a ter intoler ncia a algum alimento O desmame acontece aos poucos medida que a crian a come outros alimentos O desmame a gente vai introduzindo as refei es n Tem as cinco refei es di rias ai conforme as refei es da fam lia Ent o a gente mant m pra come ar a fazer o d
271. nvolvimento dessas a es Portanto o NAMAM pretende ser um servi o de apoio aos profissionais comunidade e nutriz atendendo casos de dificuldade no AM e oferecendo suporte e capacita o para os profissionais da ESF Buscando o fortalecimento da rede de apoio social do aleitamento materno o NAMAM pretende criar a figura da Mokamby Uma express o em tupi guarani que significa dar de mamar derivando da palavra Kamby leite do peito EDELWEISS 1969 p 269 270 Agregando outros significados que permanecem subjetivos express o utilizada Mokamby pode tamb m ser definida como a conselheira e a protetora considerando a s laba mo presente nos nomes Monique de origem francesa e Lamona de origem havaiana SIGNIFICADO DOS NOMES 2013c Assim sendo Mokamby para este fim ser considerada como aquela que aconselha e protege o ato de amamentar A Mokamby uma figura social oriunda da comunidade sendo uma mulher que possui uma experi ncia positiva com o aleitamento materno e que esteja dispon vel para auxiliar as pu rperas da sua regi o voluntariamente Ao receber uma capacita o em aleitamento materno e desmame torna se uma reprodutora das t cnicas de aconselhamento e apoio do AM in locu favorecendo o estabelecimento da pr tica de aleitar Assim como a Doula uma figura social de apoio e suporte durante o trabalho de parto e p s parto LE O e BASTOS 2001 a Mokamby uma
272. o Express o Chave Ideia Central Tem muitas aqui eu percebo assim que tem muitas que tem vontade de amamentar por mais tempo o problema que igual o governo a licen a maternidade 120 dias passou pra 180 mas eu n o considero esse passar pra 180 ficou s pra quem efetivo funcion rio p blico Por qu Voc acha que patr o vai querer d licen a maternidade pra de 180 dias pras mulheres N o Que que t acontecendo Antes de completar quatro meses as m es j vem aqui no PSF pra falar que olha eu volto a trabalhar e vou ter que iniciar a mamadeira pro meu filho porque o que t acontecendo isso que eles n o d o Falaram licen a 180 dias mas como N o tem essa licen a 180 dias 120 eu considero 120 Que a maioria aqui 120 dias muitas desmamam acontece isso por mais que a gente orienta tirar o leite guardar na mamadeira e por na geladeira Mas tem muitas que falam que quando ela chega do servi o t t o cansada que pra tirar o leite dif cil uma quest o de demora A que elas fala que os filhos passa a amamentar s quando ela chega e durante o dia mamadeira o problema esse n o ter condi o E18 O empregador n o compreende e n o aceita a licen a maternidade de 180 dias A licen a maternidade de 120 dias pequena para manter o aleitamento Apesar de serem orientadas a retirar o leite humano e armazenar as mulheres n o realiza
273. o in cio da atividade laboral O primeiro desmamei por causa de trabalho eh voltei r pido ao trabalho O segundo demorou mais porque eu optei por tomar conta da crian a eu optei ser m e somente sem trabalhar ent o o desmame posterior foi relacionado ao trabalho E6 1 O desmame adveio tendo em vista o retorno ao trabalhar 2 0 fato da m e n o trabalhar aumenta o tempo de aleitamento materno postergando o desmame Porque o leite secou mesmo N o tinha mais nada E8 1 O desmame aconteceu porque o leite secou Foi falta de orienta o mesmo na poca A introduzindo outros alimentos a crian a deixa de mamar u Que ela vai querer aquilo que t mais f cil ela n o vai ter trabalho nenhum A j entrei com mamadeira e essas coisas assim E11 1 O desmame ocorreu por falta de orienta es o que desencadeou precocemente a alimenta o complementar e a introdu o da mamadeira 2 A crian a que se alimenta com outros alimentos deixa amamentar porque fica mais f cil para ela 103 Quadro 5 O in cio e o motivo do desmame dos filhos dos profissionais de sa de Ele que come ou a rejeitar Porque como eu voltei a trabalhar naquela poca eram quatro meses a eu voltei eu tirei f rias a ele mamou cinco meses a assim que eu voltei ele come ou ele ficava longe pra mim ir amamentar na hora do almo o a come ou a mamar mamadeira a
274. o conflituosa e dif cil exercendo um impacto negativo nesta pr tica Ressaltam que as mulheres n o realizam a ordenha e armazenamento do leite humano mas questiona se se esta mulher orientada e estimulada a realizar esta pr tica As orienta es realizadas pelos profissionais para a pr tica do AM e do desmame s o realizadas segundo o protocolo municipal ou de acordo com as recomenda es do Minist rio da Sa de por m observam se discrep ncias significativas nas orienta es sugerindo uma defici ncia na capacita o desses profissionais sobre os temas em quest o 245 Quanto s intercorr ncias advindas do aleitamento percebe se que os profissionais as consideram f ceis de resolver desvalorizando as dificuldades enfrentadas pela mulher que n o possui natureza biol gica para o manejo cl nico do AM Este cen rio sinaliza que os profissionais n o est o preparados para realizarem o aconselhamento e apoio ao AM conforme as diretrizes da OMS e UNICEF presentes no material do IHAC Em rela o organiza o das pr ticas desenvolvidas pela UBS para promo o do aleitamento materno percebe se que a maioria 89 das unidades realiza o grupo de gestante utiliza a metodologia de palestra com a participa o ativa das gestantes 79 e realizado pela enfermeira da unidade 38 Cabe ressaltar que o grupo de gestante aborda v rios temas pertinentes gesta o e destina alguns momentos para discutir sobre o
275. o 10 Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno Ideia Central Pois a gente faz aqui o seguinte o protocolo tem de pr natal n As consultas direitinho tem o puerp rio que depois que ganhou o nen m ela vem ent o a gente d uma pincelada e v como que t se teve alguma dificuldade alguma complica o no parto e tal A depois da consulta de puerp rio a gente j foca mais no nen m mesmo sabe A tem os atendimentos da puericultura do nenenzinho n Que todo m s e tal E a a m e mais quando demanda delas mesmo tem uma mastite um tro o assim ou t tendo um pouquinho de dificuldade pra poder tirar o leite n mas n o comum n o a maioria delas levam bem isso exce o n o tem mais caso pontual assim nada E12 Na consulta de puerp rio dada uma pincelada acerca dificuldades aleitamento das com o As complica es s o tratadas de acordo com a demanda da mulher N o comum haver complica es ou dificuldades decorrentes do aleitamento Como a gente tem grupo normalmente a gente j orienta no grupo o que pode acontecer Porque s vezes se n o pegar direito pode rachar n A gente j orienta e orienta tamb m que pra persistir pra perseverar porque s vezes nem sempre nem pra todas f cil n no in cio Ent o a gente cost
276. o AM s o realizadas pela sociedade para cuidar dos entes queridos acreditando que o melhor a ser feito Para os autores gerar uma mudan a cultural no modo de conduzir o aleitamento necess rio que os profissionais de sa de compreendam o contexto social e cultural da comunidade para propor mudan as pertinentes ao local A Mokamby torna se portanto um elo de liga o s lido entre a mulher e sua fam lia e a ESF A mulher a protagonista do aleitamento materno exigindo que os profissionais de sa de a comunidade e a fam lia escutem valorizem e empoderem esta mulher para a sua pr tica do AM BRASIL 2009a Este novo paradigma de atendimento mulher e sua fam lia exige profissionais e pessoas da comunidade n o s capacitados tecnicamente mas sensibilizados acerca das dificuldades do aleitamento 256 7 9 Saberes e instrumentais dispositivos de an lise e de interven o O NAMAM como um servi o de apoio busca a promo o da sa de atrav s da metodologia ativa que busca emergir da sociedade os significados sobre o AM as dificuldades e as propostas para sua resolu o BRASIL 2011a O uso desta metodologia acontecer por meio de grupos operativos consultas individuais e do curso de capacita o da Mokamby Ao utilizar esta metodologia inevitavelmente ocorrer um questionamento do indiv duo sobre a sua pr tica e lentamente haver uma mudan a de perspectiva e consequentemente de atitude Mobiliz
277. o de Sa de No universo dos entrevistados duas entrevistas n o aconteceram pois em uma unidade o profissional n o compareceu no dia da entrevista e posteriormente entrou de f rias e em outra unidade o profissional trabalhava a menos de seis meses no local Assim totalizaram se 18 entrevistas Estas foram realizadas entre 13 07 2012 a 21 08 2012 Anterior coleta de dados todos os profissionais de sa de foram esclarecidos sobre a natureza teor e sigilo das informa es capturadas durante a pesquisa Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE AP NDICE B Os dados obtidos da abordagem quantitativa foram articulados com os dados qualitativos gerando maior compreens o do grupo pesquisado e que favoreceu sobremaneira o pensar e o propor inova es no fazer e agir em sa de no munic pio de Ribeir o das Neves 69 4 4 An lise dos dados A an lise quantitativa derivou da identifica o do ndice de AM do munic pio considerando que este tipo de an lise tenta traduzir em n meros os dados e informa es obtidas na investiga o apoiando se em m todos e t cnicas estat sticas Os dados foram analisados no SPSS vers o 15 0 A caracteriza o dos dados foi realizada atrav s de frequ ncias absolutas e porcentagens e de gr ficos de barras As an lises de associa es foram realizadas atrav s dos testes Qui quadrado de Pearson assint tico e exato Para localizar onde se encontra a
278. o gratificante voc saber que voc t criando ali uma vida atrav s de voc Saiu de dentro de voc mas ainda continua ali dependente pertinho da gente e uma forma de manter essa proximidade a amamenta o E1 E2 E6 E7 E13 E 14 E15 E17 E18 IC3 O aleitamento oferece imunidade passiva crian a assim a m e oferece o seu melhor para o seu filho Voc poder amamentar seu filho poder dar o melhor seu pra ele imuniza a crian a contra todas as doen as que a gente j teve Evita alergias evita tantas coisas E saber tamb m que vai evitar doen as que vai evitar que ele tenha gastroenterite talvez um processo mal feito durante a prepara o da mamadeira Ent o o leite ele tipo uma vacina mesmo a crian a fica imune mesmo As imunidades que a m e passa pro nen m Ajuda bastante o ato imunol gico mesmo que o leite materno n compartilha passa pra crian a Ah a meu ver primordial nosso Deus Evita doen a Ent o eu sempre quis d o melhor pra eles Acho que assim o melhor E1 E2 E3 E6 E8 E13 E17 E18 IC4 Aleitar auxilia a m e a retornar ao peso pr gestacional mais rapidamente Ent o a import ncia essa importante pro nen m importante pra m e ajuda a m e a perder peso ajuda o tero voltar ao normal Ajuda tamb m no corpo da mulher porque rapid o o meu corpo voltou ao normal mesmo eu amamentando s at seis meses A quest o da sa de do nen m sa de dela mesma que va
279. o hospital tem que enfiar a aur ola todinha Mas a eu oriento quanto a quest o de que o primeiro leite o leite que vai dar mais for a pro beb que o leite que vai dar mais vai fazer com que ele produza mais tenha mais anticorpos n e que ela deixe o nen m mamar o tempo todo necess rio at que ele largue que ele solte o peito porque costuma ser O leitinhozinho do final que vai ajudar a sustentar que tem mais gordura e que vai sustentar ele no decorrer do tempo E outra coisa elas falam assim que falam que tem que amamentar de 3 em 3 horas e quando t no inicinho o ideal que se amamente todas as vezes que o beb quer porque o est mago deles bem pequenininho eu falo em uma linguagem bem tranquila porque o est mago deles pequenininho e a medida que eles mamam eles gorfam tamb m e acaba que eles v o ter fome com mais com menos tempo e n o d para esperar essas 3 horas para estar amamentando novamente Eu oriento a n o dar ch n o dar gua porque n o tem necessidade de dar Ah porque minha v dava ch mas eu falo o leite tem tudo n o tem necessidade ah mas o beb a minha v fala que a moleirinha fica pulando que t com sede e eu digo n o n o n o O leite j tem gua necess ria Se fica dando gua fica achando mais f cil tomar na colher que sugar o seio E15 Orienta no pr natal O fato de ser m e facilita a orienta o Orie
280. o leite que produz ele suga pouco e que tem que s vezes tirar um pouco desse leite e desprezar porque pode empedrar e isso vai trazer complica o a febre do leite e uma hora pode regurgitar Mas eu falo tamb m com elas que elas podem t lavando com gua fria colocando compressa fria A a gente mostra que pode dar ferida pode dar febre se n o tirar o leite na hora certa pode dar pedra que vai doer sobre como segurar o peito certo amamentar na hora certa pra n o ter muito leite Porque s vezes se n o pegar direito pode rachar n Eu oriento sempre a depois de cada amamenta o lavar sempre a mama n o deixar o leite pra evitar irrita o usar sempre uma fraldinha ou at cortar o absorvente e colocar na mama pra deixar sempre sequinha n isso pra preven o no caso E se tiver alguma complica o a gente trata a complica o Eu sempre oriento a t fazendo massagem na mama pra t fazendo o esvaziamento caso o beb tenha mais dificuldade de mamar pra ela tirar manualmente Vamos pontuando de acordo com as dificuldades que v o aparecendo E a m e que n o tem bico n Tem umas que at compra o bico de silicone teve uma gestante na minha rea que comprou e deu certo ent o ela amamentou o tempo todo com o bico de silicone que ela praticamente n o tinha A colocava e o nen m sugava perfeitamente n Oh a dificuldade que mais aparece na quest o de do bico n Que da forma o do bico Se ela
281. oce BRASIL 2009a MINAS GERAIS 2012b SILVA et al 2009 As complica es mais comuns apresentadas pelas mulheres s o fissura trauma mamilar ingurgitamento mam rio e mastite Muitas vezes as complica es n o s o f ceis de resolver e compreendem um risco para o desmame precoce Volpini e Moura 2005 identificaram no estudo realizado que 7 7 das causas para o desmame precoce est o relacionadas doen a materna decorrente das complica es do AM Portanto fundamental prevenir a ocorr ncia das complica es O aleitamento materno deve ser sempre encorajado mas deve respeitar a dor da mulher Buscam se alternativas simples como oferecer o seio com menor les o primeiro ao lactente visando a preserva o do seio com maior les o Em casos espec ficos a suc o ao seio materno pode ser suspensa mas deve manter o AM atrav s da ordenha do leite materno BRASIL 2009a MINAS GERAIS 2012b A Equipe de Sa de da Fam lia estruturada para atender s demandas n o programadas visando resolu o do caso ou o encaminhamento para sua resolu o Neste espa o poss vel criar uma participa o democr tica entre trabalhadores e usu rios buscando um bem comum Assim o melhor espa o 193 para criar uma rede de apoio ao AM considerando que al m de ser a porta de entrada para os usu rios do servi o de sa de palco para o desenvolvimento da cidadania OPAS OMS 2011b BRASIL 2009 Devido a isso
282. ocesso laboral ficava assim sujeito a um maior controlo do capital O objectivo era garantir que os trabalhadores prestassem a m xima aten o tarefa que lhes competia As opera es que realizavam e o ritmo do seu trabalho submetiam se ao pr prio ritmo da m quina Um controlo mais rigoroso servia ainda para detectar qualquer extravio de mat rias primas permitia uma maior estandardiza o do produto a satisfa o de datas de entrega pr ximas e a utiliza o de m o de obra feminina e infantil barata Nesse tempo hist rico a mulher se tornou trabalhadora ficando os filhos aos cuidados de outrem interferindo negativamente na manuten o do AM Antes do processo de industrializa o as sociedades eram basicamente agricultoras e a fam lia ficava respons vel pelo cultivo e colheita de alimentos para o sustento familiar e para a venda ou troca por outros produtos Esse cen rio poderia contribuir para o AM uma vez que a mulher mesmo desenvolvendo atividades laborais permanecia no lar ou pr ximo dele favorecendo o AM em livre demanda Bruschini 1998 p 4 afirma que Por fim transforma es nos padr es culturais e nos valores relativos ao papel social da mulher intensificadas pelo impacto dos movimentos feministas desde os anos setenta e pela presen a cada vez mais atuante das mulheres nos espa os p blicos alteraram a constitui o da identidade feminina cada vez mais voltada para o trabalho produtivo 60
283. ogramas do governo entendeu bem complicado Elas preferem o trabalho Isso a um neg cio at dif cil porque a maioria das m es mesmo que n o trabalhe fora algum tipo de trabalho ela faz Ent o eu acho que pesa muito mais a preocupa o com a quest o do trabalho do que a amamenta o em si sabe Mas esse trabalho pras m es eu acho que faria falta sabe Se elas tirassem um tempo maior pra cuidar do nen m um ano que fosse imposs vel n o tem como n o Ent o uma ou outra que pode se d ao luxo de ficar esse tempo que o marido guenta mas no geral aqui as mulheres trabalham igual homem O neg cio meio dif cil mesmo Diferente das pessoas que j tem uma profiss o n E a deixa de amamentar nos primeiros meses mesmo porque tem que trabalhar enfim A n o ser uma que mais compromissada s vezes com o trabalho a volta Eu n o posso falar que quanto mais instru da mais porque tem umas tamb m que s o instru das estudas e n o querem amamentar n o tem desejo de amamentar E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E9 E12 E13 E14 E15 E17 151 IC3 A licen a maternidade favorece o aleitamento bem como amamentar durante a jornada de trabalho Hoje t mais f cil n Antes tinha assim o beb e rapidinho tinha que voltar a trabalhar Porque elas tem 120 dias a maioria delas tem carteira assinada s vezes elas me pedem pra entrar antes porque n o querem trabalhar t o se sentindo j cansada Que a ma
284. om seis mais ou menos a depois antes da crian a interar 30 dias ou com 30 dias ela volta com a enfermeira depois volta com a m dica e depois uma vez por m s A crian a uma vez com a enfermeira e uma vez com a m dica N o A geralmente crian a a gente acompanha muito n A vai uma vez por semana at c indo A geralmente no primeiro m s a gente vai uma vez por semana a a partir do segundo m s depende da fam lia Se n o tiver aquela necessidade do c ficar l na porta todo dia a c n o vai Ou ent o tem m es que n o s o receptivas a c t l sempre mas geralmente at um ano de idade a gente acompanha toda semana N Porque t marcando consulta a a gente vai e entrega consulta a na outra semana a gente passa pra lembrar da consulta a depois a gente passa pra perguntar se entendeu tudo direitinho como que t E4 A primeira visita realizada na primeira semana ap s o nascimento A consulta de puerp rio agendada em at 6 dias na unidade de sa de realizado visita domiciliar uma vez por semana at 30 dias de nascimento Ap s o segundo m s de vida as visitas s o realizadas de acordo com a necessidade da fam lia A crian a acompanhada com visitas semanais at um ano devido marca o de consultas e avisos Isso eu n o fa o quem faz a enfermeira A mais ela que faz E5 l O profissional n o realiza a vis
285. ome ou a tomar foi leite mas mamadeira mesmo ela nunca aceitou no copinho E18 1 O desmame aconteceu porque a crian a recusou o peito por vontade pr pria 2 O desmame aconteceu porque o leite era pouco 104 DSC IC1 O desmame causado pelo retorno ao trabalho porque eu comecei a trabalhar fora n a tive que desmamar ele O motivo foi trabalhista e o desmame tamb m porque os hor rios das mamadas n o tava satisfazendo mais por causa do hor rio e eu ficava ausente de casa a n o teve como Da segunda foi porque eu j comecei a trabalhar e ela j mamava pouco mesmo era de manh e de noite por ela mesmo O primeiro desmamei por causa de trabalho eh voltei r pido ao trabalho Ele que come ou a rejeitar Porque como eu voltei a trabalhar naquela poca eram quatro meses a eu voltei eu tirei f rias a ele mamou cinco meses a assim que eu voltei ele come ou ele ficava longe pra mim ir amamentar na hora do almo o a come ou a mamar mamadeira a ele n o quis mais ele mesmo come ou a rejeitar Cuspia n o queria e a tive que parar O segundo demorou mais porque eu optei por tomar conta da crian a eu optei ser m e somente sem trabalhar ent o o desmame posterior foi relacionado ao trabalho E1 E3 E6 E 13 E14 IC2 O desmame ocorreu naturalmente por vontade da crian a Da primeira filha eu achei que tava na hora e por ela mesmo ela parou por ela mesmo da primeira filh
286. onais interferem no aleitamento a fam lia aqui apoia desde que eu percebo quando n o tem muito v nculo de v s paternas ou maternas ou madrastas pr ximo quando a m e mais sozinha ela se vira sozinha isso mais f cil Por qu Quando tem a av pr ximo ela d o leite de vaca precoce ela d o caldo de feij o ela d o que tem que ela acha que os filhos dela foi criado ela n o v import ncia no leite materno essa ades o dos av s as pessoas mais assim que n o tem conhecimento participativo desse desse leite materno mais dif cil de ades o s vezes as m es normalmente os av s eles d o muita opini o Uns apoiam outros falam que o leite n o sustenta que tem que acrescentar outros alimentos Porque quando o v nculo dentro de casa mulher marido filhos est assim abalado a mulher fica mais deprimida e ela tem uma dificuldade pra amamentar Ent o se o ambiente familiar n o tiver favor vel cria uma certa dificuldade Ah eu acho que tem algumas que tem o desejo mas a fam lia tamb m n o coopera muito o ambiente s vezes familiar n o coopera a informa o aonde vai a informa o tamb m Principalmente as mam es de antigamente n Falava que peito n o sustenta que a crian a passa fome Eu acho que a m e em si ela tem que assim ter certeza do que ela t fazendo que amamentar o filho n Mesmo se a familiar for contra que tem muita familiar que contra c deve saber mesmo q
287. onais de sa de do munic pio de Ribeir o das Neves O ndice de AM no munic pio de 30 classificado como Ruim pela OMS exigindo o desenvolvimento de atividades programas ou servi o de promo o apoio e aconselhamento em AM As vari veis que tiveram correla o com o baixo ndice de AM no munic pio foram o uso de mamadeira e a idade da crian a Tais vari veis n o s o capazes de justificar este cen rio tornando se necess rias outras pesquisas para buscar compreender o motivo que levam as mulheres a n o aderirem a pr tica do AM Identificou se o in cio precoce da alimenta o complementar e a utiliza o de alimentos n o recomendados para a idade da crian a Diante desta informa o questiona se se o profissional de sa de n o capacitado como oferecer uma orienta o correta para a mulher e sua fam lia sobre o AM desmame e introdu o da alimenta o complementar No presente estudo buscou se identificar as pr ticas alimentares em crian as menores de um ano para melhor compreender a pr tica do AM A partir das leituras realizadas percebe se que esta pr tica pode estar ligada a fatores culturais o que n o se pode afirmar pois n o foi o objetivo da pesquisa Assim sugere se a realiza o de novos estudos que procurem compreender o motivo da introdu o precoce da alimenta o complementar em menores de seis meses N o houve rela o estat stica entre as vari veis trabalho materno gra
288. onde eu sei aqui na unidade Porque igual na outra pergunta voc tinha me perguntado se a gente referencia pra outro lugar at onde eu sei a gente n o tem esse outro lugar pra referenciar ent o a gente se resolve aqui mesmo Ent o eu acho que tudo que vem pra melhorar muito importante e uma seguran a maior Ent o n o s o nem todas as crian as aqui que passam pelo pediatra N o s nessa parte de aleitamento mas assim uma coisa pra ela mesmo at antes durante a gesta o uma coisa que ela pudesse desenvolver cursos como tem em BH n Que ela desenvolvesse a gesta o toda pra quando ela tivesse a crian a ela se sentisse mais segura J ent o assim se tivesse um suporte maior com certeza seria bom tanto pra elas quanto pra gente tamb m n Que teria pra onde encaminhar E4 Seria um suporte para a UBS N o s o todas as crian as que passam por uma consulta com pediatra at um ano Deve orientar desde a gesta o A eu acho que ia ajudar muito as m es porque assim ia orientar mais porque s o pessoas assim capacitadas s pra aquela aquela ocasi o N o que o profissional da unidade n o v mas se tivesse um centro de refer ncia seria muito mais f cil pra poder t acompanhando E5 No servi o de refer ncia h profissionais mais capacitados para atender a mulher do que a UBS 231 Quadro 14 A percep o dos profissionais de
289. ondi es adequadas ao aleitamento materno inclusive aos filhos de m es submetidas medida privativa de liberdade BRASIL 1990 p 02 Ainda em 1990 a Declara o de Inoccenti que disp e sobre a promo o apoio e prote o ao AM foi desenvolvida pelo encontro promovido pela OMS e UNICEF Breastfeeding in the 1990s A Global Initiative que contava com a participa o de Organiza es N o Governamentais ONGs Governo e Defensores da Amamenta o de todo o mundo A declara o busca viabilizar a a o do AM promovendo autonomia da mulher e criando redes entre as diversas esferas da sociedade para garantir o AM Essa Declara o foi assinada por todos os pa ses presentes declarando que Para otimizar a sa de e a nutri o materno infantil todas as mulheres devem estar capacitadas a praticar o aleitamento materno exclusivo e todas as crian as devem ser alimentadas exclusivamente com o leite materno desde o nascimento at os primeiros 4 e 6 meses de vida Esta alimenta o ideal deve ser alcan ada por meio da cria o de um processo de conscientiza o e de apoio para que as m es possam alimentar suas crian as dessa maneira OMS UNICEF 1990 p 01 38 Portanto aumentar os ndices de AM exige envolvimento tanto da sociedade quanto do governo Este tema deve ser pauta das agendas pol ticas pois um assunto que entrela a v rios pontos de interesse social como a melhoria da qualidade de vida
290. onsolida o das Leis de Trabalho CONASS Conselho Nacional de Secret rios de Sa de CVV Centro Viva Vida de Refer ncia Secund ria DSC Discurso do Sujeito Coletivo EC Express o Chave ECA Estatuto da Crian a e Adolescente ENPACS Estrat gia Nacional para Promo o da Alimenta o Saud vel ESF Equipe de Sa de da Fam lia GAMA Grupo de Apoio Materno Amamenta o HSJT Hospital S o Judas Tadeu IBFAN Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar International Baby Food Action Network IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IC Ideia Central IHAC Iniciativa Hospital Amigo da Crian a INAN Instituto Nacional de Alimenta o e Nutri o NAMAM N cleo de Aconselhamento Manejo e Apoio ao Aleitamento Materno NBCAL Norma Brasileira de Comercializa o de Alimentos para Lactentes NEPAL N cleo de Estudos e Pesquisas em Aleitamento Materno OIT Organiza o Internacional do Trabalho OMS Organiza o Mundial de Sa de ONG Organiza o N o Governamental OPAS Organiza o Pan Americana da Sa de PAISC Programa de Assist ncia Integral Sa de da Crian a PNAB Pol tica Nacional da Aten o B sica PNH Pol tica Nacional de Humaniza o PNIAM Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno PRONAN Programa Nacional de Alimenta o e Nutri o PSF Programa de Sa de da Fam lia RAM Rede Amamenta Brasil SIAB Sistema de Informa o da Aten o B sica SMAM Semana Mundial da Amamenta
291. ordena o da Secretaria de Sa de pra de treinar a equipe mandar os ACS que s vezes a gente fica at sem tempo de trabalhar com os meninos tamb m e tanta coisa ent o vir algu m e bom quando vem algu m de fora um especialista n Ent o seria interessante pros ACS principalmente eu acho ter mais esse apoio ter mais capacita o pra eles nessa quest o da amamenta o pra trabalhar junto com essas fam lias Seria interessante Na verdade eu acho que deveria em cada posto de sa de ter do mesmo jeito que a gente tem que fazer os grupos ter um profissional n Pra poder t orientando essas mulheres quanto a amamenta o mesmo Se a gente tivesse essas palestras que essa menina viesse e desse essas palestras frequentemente uma vez por m s ou algo assim eh seria muito bom pra gente porque eu acho que aumentaria o tempo de amamenta o o que fundamental na minha opini o eu acho que iria prevenir mastite e outros tipos de coisa Mas melhor do que uma unidade eu acho que seria muito bom essas palestras frequentes na minha opini o E agora se tivesse um estudo uma capacita o mais direcionada eu acredito que seria bem melhor bem mais f cil Porque por mais que eu falo falo e explico quando quando tem uma capacita o e tem mais pessoas de outros lugares e se a gente tivesse essa capacita o uma coisa assim pra t falando mais vezes as pessoas eh ia pelo menos tentar ouvir e querer fazer
292. orreu uma complica o decorrente do 4 aleitamento materno na UBS Todas as mulheres est o sujeitas s dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento A preven o a melhor ferramenta para que a dificuldade n o se torne uma complica o Essa preven o se realiza atrav s da orienta o e do acompanhamento constante da nutriz pelo profissional de sa de O pr natal um momento prop cio para realizar as a es educativas do AM Nesse espa o a orienta o e o est mulo para o AME realizado com a gestante e sua fam lia durante o pr natal interfere positivamente na sua manuten o 192 VOLPINI E MOURA 2005 CARRASCOZA et al 2011 SILVA et al 2009 DEM TRIO PINTO E ASSIS 2012 Entretanto o pr natal n o se constitui em o nico momento para a educa o da mulher e familiares relativas ao AM T o importante quanto orientar no pr natal sobre o que pode ocorrer acompanhar o que est acontecendo e intervir precocemente para que a dificuldade ou a complica o n o se agravem A mulher deve ser acompanhada no puerp rio imediato tardio e remoto TAMEZ 2010 SILVA et al 2009 BRASIL 2009a MINAS GERAIS 2012b A dor por exemplo no in cio do aleitamento pode ser considerada normal se for discreta e moderada e se n o perdurar por mais de uma semana Do contr rio n o pode ser considerada normal e deve ser investigada pois se configura como um risco para o desmame prec
293. ortanto os mundos dos profissionais de sa de das UBS s o significado do AM veio tona e poder subsidiar tomadas de decis o com a intencionalidade de deflagrar mudan as internas para esses profissionais bem como no processo de educar as nutrizes que procuram as UBS s 66 A fonte de dados da pesquisa foi bibliogr fica e de campo sendo a ltima classificada como qualquer investiga o realizada em ambiente natural n o controlada e que envolve a observa o direta do fen meno como ocorre METRING 2011 p 64 4 2 Cen rio do estudo A pesquisa foi realizada nas UBS s do Munic pio de Ribeir o das Neves O munic pio possui 53 UBS s e cinco Unidades B sicas de Refer ncia UBR s distribu das em cinco regi es sanit rias sendo que cada UBR representa uma regi o sanit ria 4 3 Coleta de dados Para obten o da coleta dos dados quantiqualitativos alguns crit rios de inclus o foram pontuados com vistas maior fidedignidade das informa es seguindo e Todas as crian as acompanhadas no momento da vacina o por um adulto respons vel pelo seu cuidado di rio ou pela m e que aceitarem participar da pesquisa e As UBS s devem posssuir a equipe multidisciplinar completa e Os profissionais de sa de devem possuir no m nimo de seis meses de trabalho no munic pio 4 3 1 Obten o dos dados quantitativos Em um primeiro momento foi aplicado um question rio composto de 55 quest es para
294. os profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 is Aleitamento sobre livre demanda ii Desestimula a introdu o de gua ou ch i Desmistifica o chamado leite fraco bi Introdu o de alimenta o complementar ap s seis meses de idade ii Cuidado com as mamas i Orienta AME at os seis meses H Benef cios para o beb E Benef cios para a m e Nutri o e hidrata o materna E Como amamentar posicionamento e pega do beb postura materna tempo da mamada e oferecer o seio crian a E Benef cios do leite humano e sua composi o 179 Quadro 10 Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno E Express o Chave Ideia Central Desde o pr natal a gente j come a a falar A a gente fala das complica es que tem que tomar banho de sol pra prevenir a rachadura que a rachadura comum mas ela passa E s nos primeiros dias que a m e n o pode desanimar que tem que continuar amamentando A gente orienta a passar o pr prio leite pra ajudar a cicatrizar tomar sol colocar o bico pra fora mesmo pro peito tomar sol pra fortalecer tanto antes quanto depois n durante a rachadura Orientamos da compressa gelada que o peito nas primeiras semanas o beb n o consegue sugar todo o leite que pro
295. os respons veis e ou acompanhantes das crian as menores de um ano presentes na unidade no momento da coleta Esta ocorreu em dez unidades de sa de em salas de vacina distribu das entre as cinco regi es sanit rias do Munic pio A escolha das unidades realizou se de forma aleat ria ap s consentimento da Coordena o da Aten o Prim ria bem como da Coordena o de Imuniza o do Munic pio Anteriormente coleta foi realizado contato com o enfermeiro a da unidade e comunicado sobre a pesquisa 67 O Instrumento de an lise foi validado pela Pesquisa Nacional sobre Pr ticas Alimentares no Primeiro Ano de Vida que analisa a alimenta o da crian a nas ltimas 24 horas BRASIL 2009b A utiliza o deste instrumento visa identifica o do ndice de AM no munic pio e obten o de dados fidedignos O question rio ANEXO A foi aplicado por uma equipe de apoio composta por auxiliar de enfermagem acad micos de enfermagem de uma Faculdade particular de Belo Horizonte auxiliar administrativo e pela pesquisadora A coleta foi realizada durante a campanha de vacina o contra a poliomielite no dia 16 06 2012 sendo distribu dos os 353 question rios entre as dez unidades de sa de Definiu se 353 question rios com erro amostral de 5 com N 4307 de crian as menores de um ano no munic pio de acordo com a informa o oferecida pela coordena o de imuniza o e intervalo de confian a de 50 a partir do c lculo
296. pe discute o seu processo de trabalho em rela o s a es de promo o prote o e apoio ao AM Assim cada equipe exp e suas dificuldades e acertos e busca as solu es a partir da sua realidade O profissional de sa de que atua junto mulher que amamenta deve ter habilidade cient fica t cnica e de relacionamento para assistir al m da mulher o seu companheiro filhos fam lia e comunidade reunindo os diferentes segmentos que comp em a extensa rede sociobiol gica do AM BRASIL 2011a p 8 A UBS que cumprir com as metas pactuadas e promover o aumento dos ndices de AM na Unidade passa por uma avalia o do Minist rio da Sa de conjuntamente com a Secretaria Estadual de Sa de e poder ser credenciada como UBS da Rede Amamenta Brasil A certifica o tem validade por um ano e pode ser renovada anualmente desde que a UBS permane a com as a es de promo o prote o e apoio ao AM e mantenha alto os ndices de AM Assim pode se concluir que as a es de promo o do AM s o inicialmente coordenadas pela Pol tica Nacional de Promo o Prote o e Apoio ao Aleitamento Materno Esta pol tica compreende as seguintes estrat gias Rede Amamenta Brasil Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano Iniciativa Hospital Amigo da Crian a Prote o Legal ao Aleitamento Materno Mobiliza o Social e Monitoramento dos Indicadores de Aleitamento Materno BRASIL 2011 41 Figura 1 Componentes da Pol tica Bra
297. per o AME no primeiro m s de vida da crian a quando comparadas s mult paras Em contrapartida Dami o 2008 n o encontrou rela o entre o AME e quantidade de filhos corroborando com os dados encontrados nesta pesquisa A escolaridade uma vari vel que tamb m apresenta diverg ncias na literatura quando cruzadas com a vari vel do AME Conforme a pesquisa em quest o outros estudos tamb m n o encontraram rela o estat stica entre a escolaridade materna e a manuten o do aleitamento RAMOS et al 2010 TORRES et al 2012 BRASILIERO et al 2012 J Dami o 2008 Martins et al 2011 e Volpini e Moura 2005 encontraram rela o estatisticamente significante entre a baixa escolaridade materna e a manuten o do AME ao contr rio de Carrascoza et al 2011 que encontraram rela o entre a alta escolaridade materna e a manuten o do AME Ou seja em popula es diferentes podemos obter tr s cen rios diferentes a escolaridade materna n o interfere na pr tica do AME a m e que possui baixa escolaridade aumenta a tend ncia de desmamar ou introduzir outros alimentos precocemente quando a m e possui alta escolaridade a chance de introduzir precocemente outros alimentos ou desmamar a crian a maior Os autores identificaram que a causa da introdu o precoce de alimentos ou desmame multivariada ou desconhecida no universo das pesquisas Em rela o ao trabalho materno h divergentes relatos na literatu
298. pesquisa Identificar as a es de Promo o do Aleitamento Materno promovidas pelos profissionais da equipe multidisciplinar nas Unidades B sicas de Sa de do Munic pio de Ribeir o das Neves Sua participa o de fundamental import ncia para a realiza o deste trabalho e seu consentimento em participar deve considerar as seguintes informa es 1 Sua participa o volunt ria e voc pode desistir a qualquer momento caso deseje sem risco de qualquer natureza 2 O seu nome ser mantido em anonimato ou seja n o ser revelado a ningu m bem como o sigilo de todos os dados prestados 3 Sua entrevista se concordar poder ser gravada para n o perdermos suas informa es 4 Voc n o ter nenhum tipo de despesa e n o receber nenhuma gratifica o para participa o desta pesquisa 5 N o h qualquer benef cio direto pela sua participa o mas o conhecimento da sua opini o a respeito deste tema muito importante para a discuss o pedag gica sobre a Promo o da Sa de e Desenvolvimento Local Suas respostas ser o usadas exclusivamente para os fins desta pesquisa 6 Este termo de consentimento ficar sob a minha guarda at finaliza o da pesquisa e ap s ser incinerado Fragmentos de suas respostas sem a sua identifica o ser o reproduzidos nos trabalhos para publica o e ou apresenta o em reuni es cient ficas como acontece com a utiliza o da metodologia quantiqualitativa
299. plica es decorrentes do AM Como voc orienta a m e para realizar o desmame do filho 276 Quando voc realiza a primeira visita domiciliar ao bin mio m e filho Quando voc sente dificuldade em orientar ou acompanhar a nutriz para onde ou para quem voc a encaminha Qual atividade a UBS realiza para promover o AM Com qual frequ ncia estas a es s o realizadas Voc j realizou alguma capacita o treinamento ou curso em AM Quanto tempo durou este estudo Quais os conte dos vistos nesta capacita o Voc teve oportunidade de colocar em pr tica os conte dos da capacita o Voc acha necess rio existir um servi o no munic pio para o encaminhamento das pacientes que apresentam dificuldades na amamenta o Por que Com base na sua pr tica profissional quais caracter sticas voc considera como essenciais para o funcionamento desta unidade de refer ncia 277 AP NDICE B Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Prezado a profissional ou respons vel Eu Meire Rafaela dos Santos Gon alves convido o a para participar da pesquisa intitulada An lise das A es de Promo o do Aleitamento Materno na Aten o B sica no Munic pio de Ribeir o das Neves Trata se da minha disserta o de mestrado que estou fazendo no Centro Universit rio UNA sob orienta o da Prof Dr Matilde Meire Miranda Cadete O objetivo desta
300. pode acontecer Mas a princ pio essa orienta o j feita antes antes mesmo de ganhar o beb Ent o quanto a isso elas s o bem orientadas Ent o quanto a isso elas s o bem orientadas E1 E4 E5 E8 E13 E14 IC2 Sentir dor no in cio do aleitamento normal As complica es decorrentes do aleitamento s o f ceis de resolver Ah a gente eu oriento assim que normal n nos dois primeiros meses de amamenta o n O peito pode ficar irritado dolorido que ela vai ter algumas dificuldades ela vai ter dor n Porque o come o assim mesmo eu j passei por isso eu sei D i demais mas s nos primeiros dias Dificuldades e complica es s o f ceis de resolver Agora a crian a n o desenvolver n o tem como Ent o qualquer dificuldade mastite ou dor ou mesmo o cansa o da m e a gente orienta eu oriento pra passar por cima porque isso vai passar isso uma fase da crian a E2 E3 E8 E14 IC3 Mesmo apresentando complica es ou dificuldades durante o aleitamento a mulher n o deve desistir Mas eu oriento pelo menos assim que mesmo que t ferido que mesmo que t doendo pra m e n o deixar de dar mam n o Porque o come o assim mesmo eu j passei por isso eu sei D i demais mas s nos primeiros dias pra m e insistir s nos primeiros dias que a m e n o pode desanimar que tem que continuar amamentando N o desistir porque aquilo um per odo passageiro que passou de
301. pode levar desnutri o infantil por pr ticas inadequadas de desmame e introdu o de alimentos MONTE e GIUGLIANI 2004 VIEIRA et al 2004 93 A introdu o precoce do leite de vaca respons vel por 20 das alergias alimentares e n o deve ser introduzido antes da crian a completar nove meses Este leite rico em prote nas que s o totalmente absorvidas pela mucosa intestinal da crian a e por conseguinte h uma resposta imunol gica a esta prote na ntegra levando a alergia alimentar Este leite tamb m fator de risco independente para o desenvolvimento de anemia carencial ferropriva sendo respons vel por uma queda de 0 2g dL dos n veis de hemoglobina por m s na crian a MONTE e GIUGLIANI 2004 VIEIRA et al 2004 CAETANO et al 2010 Como se n o bastasse tais intercorr ncias o leite de vaca tamb m correlacionado com o aparecimento de diarreias devido contamina o do leite durante o preparo doen as at picas diabetes melito tipo e asma Destaca se ainda que a crian a que recebe o leite de vaca antes de quatro meses de idade tem um risco tr s vezes maior de desenvolver asma at os quatro anos de idade do que aquelas que n o recebem leite de vaca MONTE e GIUGLIANI 2004 STRASSBURGER et al 2010 O consumo precoce de caf e ch tamb m est relacionado com a baixa absor o de ferro sendo desaconselhado o seu consumo at que a crian a complete um ano de idade MONTE e GIUGLIANI 20
302. pr natal para evitar fissura Apesar de apresentar fissura mam ria e dor a mulher n o deve desanimar de amamentar normal sentir dor nos mamilos nos primeiros dias Quando a mulher n o possui um bico protuso indicado usar o bico de silicone A gente vai acompanhando n E fala sobre algumas complica es a quest o da mastite que pode ter s vezes a crian a n o tem uma boa suc o isso pode acontecer e a a gente vai acompanhando e esclarecendo essas d vidas e vendo no que que a gente pode t intervindo Porque essa demanda tamb m parte da pr pria gestante da pr pria m e ela traz essa demanda pra gente E9 A mastite acontece porque a crian a n o tem uma boa suc o As complica es s o acompanhadas e tratadas de acordo com as queixas da mulher 183 Quadro 10 Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Isso igual eu falo primeiramente eu vou quando a m e n Ganha a gente vai na casa fazer a visita orientar primeiro a m e como que vai funcionar aqui nos primeiros 30 dias se tiver alguma intercorr ncia a gente pede pra procurar a maternidade entendeu A explica a m e tamb m assim igual no caso das mamas se tiver necessidade de qualquer coisa pode vir no posto que a gente orienta entendeu Que igual eu falei
303. preens o das a es de promo o do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves Dos 18 respondentes 28 s o enfermeiros e 28 Agentes Comunit rios de Sa de 22 s o m dicos e igualmente 22 s o T cnicos e ou Auxiliares de enfermagem Estes t m tempos d spares de trabalho na UBS Pode se perceber que grande parte 44 encontram se entre 1 ano a 2 anos seguidos por 28 que est o h mais de 3 anos Na faixa de 2 a 3 anos tem se o percentual de 6 e entre seis meses e um ano 22 Infere se assim que os profissionais das UBS de Ribeir o das Neves t m pouco tempo de atua o nessas unidades Quanto ao g nero como sempre ocorre na rea da sa de o sexo feminino prepondera com 89 e apenas 11 s o do sexo masculino Ao serem questionados a respeito de terem filhos 50 responderam sim e 50 n o Esta pergunta fez sentido pois acreditamos que a viv ncia do fen meno amamenta o fator importante para quem orienta acerca desse processo Em rela o ao questionamento Voc amamentou ou apoiou a sua esposa ou companheira a amamentar lembrando que 50 do universo entrevistado t m filhos 100 disseram sim Um sujeito acrescentou quest o que n o havia amamentado o primeiro filho mas os demais sim No tempo m dio de amamenta o predominou o per odo de at seis meses para 78 dos sujeitos e de 11 para at tr s meses e quatro meses respectivamente As entrevistas foram gravadas e trans
304. que transcende a capacidade lingu stica de tentar descrev lo Ao meu pai homem de pouco estudo mas de muita viv ncia e perspic cia Que dentro das suas limita es soube transmitir me valores essenciais vida e luta di ria do trabalho Aos meus irm os ao permitirem que eu experimentasse dentro do lar a conviv ncia social que me preparou para a vida s minhas cunhadas permitindo que eu auxiliasse no cuidado inicial com suas filhas estreitando la os e afeto Ao meu esposo que ao me ver beira do abismo do desconhecido empurrou me para viver esta magn fica experi ncia Fonte de incentivo amor dedica o toler ncia amizade al m de ser um timo companheiro para tecer discuss es filos ficas e de temas gen ricos que muitas vezes fogem sua compreens o Que mesmo sabendo das minhas limita es acredita veementemente na minha capacidade e permite que eu desfrute de experi ncias incomensur veis Ao meu filho Davi que ao nascer fez nascer em mim uma m e uma nova mulher uma nova perspectiva Que permitiu que eu vivenciasse o aleitamento materno modificando a minha percep o acerca da pr tica Que com o seu sorriso maroto retira o cansa o alegra e me impulsiona para a vida Prefeitura de Ribeir o das Neves e minhas companheiras de trabalho que permitiram que eu realizasse esta pesquisa que me auxiliaram e me apoiaram equipe da UBR Alarico Modesto que me proporcionou um enorm
305. que n s n o vamos ficar fortalecendo esse v nculo mas todas aquelas que n o tem contraindica o eu come o j na segunda consulta de pr natal pra t fortalecendo E6 Ao realizar as Ideia Central Inicia no segundo m s de gesta o Orienta cuidado com as mamas enfatiza a economia e a praticidade do aleitamento orienta es durante a gesta o ap s o parto ela j estar com a ideia de que a amamenta o positiva Quando h contraindica o do aleitamento as orienta es n o s o realizadas Oriento a amamentar no m nimo seis meses mas de preferencia se puder amamentar durante um ano n Depois dos seis meses a gente pode al m do aleitamento materno _ pode introduzir algumas outras coisas tipo ma a frutas banana sabe Mas n o outros leites manter o leite materno durante seis meses no m nimo e se puder manter durante um ano E7 Orienta aleitamento exclusivo at seis meses e ap s este per odo manter durante um ano N o introduzir outro leite at um ano de idade somente frutas e papa salgada 160 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Eu oriento se poss vel a m e dar at os seis meses s ele Mas igual eu t te falando geralmente a gente vai fazer visita nos primeiros dias no primeiro m s d o leite s do
306. que desanimam essa m e mas esses contratempos a e todas as quest es sociais pesam muito tanto pra equipe quanto pra a pr pria m e E1 1 A condi o prec ria da fam lia faz com que a mulher trabalhe Amamentar e trabalhar uma combina o conflituosa e dif cil A equipe de sa de n o consegue atender todas as demandas de origem social da popula o tem As mulheres uma condi o de vida prec ria 139 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central as os nossos pacientes aqui eles s o bem informados do aleitamento quanto a import ncia tem uma rela o de afetividade grande s o poucas as pacientes que n o querem realmente amamentar ou por quest o de est tica n que acontece que eu nunca vi isso ou at por rejei o quando da crian a eu acho que 10 das pacientes que tiveram rejei o mais ligada ao fator de drogas E com rela o ao trabalho eu vejo um sofrimento muito grande da m e ao largar a crian a a hora do aleitamento a frustra o de o que fazer com o leite materno pra deixar a Crian a sem o pr prio leite A que t a rela o boa da m e com a crian a e o aleitamento O problema a dist ncia do trabalho As que trabalham pr ximo conseguem manter sim A gente at orienta que pode manter 24
307. quest o da amamenta o pra trabalhar junto com essas fam lias Seria interessante E1 Eu acho muito importante Eu acho importante pela import ncia mesmo do aleitamento dentro da sa de n da crian a mesmo pelo o bem que voc t fazendo c t evitando v rias infec es recorrentes melhorando o sistema imunol gico Ent o um investimento de principio que voc vai ter um adulto mais saud vel Ent o fundamental import ncia E2 1 O munic pio economizaria a longo prazo pois as crian as aleitadas n o adoecem com frequ ncia 230 Quadro 14 A percep o dos profissionais de sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves Express o Chave Ideia Central Eu acho que seria necess rio sim Porque l como esse servi o j t assim pra isso pra orientar mesmo as mam es eles tem mais capacita o para orientar melhor do que a gente que trabalha em posto de sa de e n o tem uma capacita o adequada ent o eu acho que seria uma boa solu o pra isso E3 1 No servi o de refer ncia h profissionais mais capacitados para atender a mulher do que a UBS Eu acho assim fundamental Porque a gente n o tem muito suporte o suporte que a gente tem at a
308. r que eu entendo at os seis meses A assim o b sico a alimenta o da crian a e pra isso tudo que acontece muito que eu vejo at assim na minha antiga rea que eu mudei de rea que tem m es que n o tem assim nem a pr pria alimenta o pra alimentar a outra crian a ent o se ela n o alimenta direito como que ela vai ter leite pra produzir pra crian a Mas assim igual eu te falei a alimenta o assim nossa nos seis primeiros meses important ssima a sa de da crian a mesmo Mas pode ter certeza eu acho muito importante assim primordial a alimenta o pelo menos assim a gente pede n No m nimo os seis meses mas assim se n o tiver se acontecer alguma muita dificuldade mesmo a gente tenta t orientando de outra forma mas a Prioridade a alimenta o exclusiva do aleitamento materno at os seis meses E10 que a m e tenha paci ncia o b sico at seis meses Para a m e amamentar preciso que ela tenha uma boa alimenta o 113 Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos profissionais de sa de Nossa Fundamental Pelo menos os primeiros seis meses hoje eu entendo assim que de fundamental que seja exclusivo n a m e insistir mesmo tem que dar o leite mesmo porque n o existe o leite fraco n E d i mesmo Porque ali t todos os nutrientes que o beb precisa Tudo tudo tudo Pausa E evita n a
309. r em casa amamentando o filho passando necessidade que tem uma boa parte que m e solteira tem uma parte que s vezes tem o companheiro mas s o muito pobres ent o precisa da ajuda financeira dos dois Acho que a que entra o que eu falei o apoio mesmo da equipe a orienta o mas a gente tamb m um pouco limitado n s vezes a gente intervir tamb m nesse lado social um pouco complicado a popula o muito grande mais de quatro mil cadastrados s pra uma m dica uma enfermeira uma t cnica puxado dif cil e s vezes a gente n o d conta 149 mesmo de lidar com todas essas quest es dessa popula o T sendo sincera no papel tudo muito lindo o programa o projeto mas a realidade bem diferente A gente n o d conta mesmo de talvez t dando esse apoio Mas igual eu t falando a popula o muito grande a equipe muito pequena muito problema social a gente trabalha num bairro pobre popula o muito carente as m es aqui tem tr s quatro cinco filhos ent o as vezes n o muito f cil Mas esses contratempos a e todas as quest es sociais pesam muito tanto pra equipe quanto pra a pr pria m e E1 E4 E8 E11 E12 E14 E15 E16 E17 IC2 Amamentar e trabalhar uma combina o dif cil conflituosa e que inviabiliza o aleitamento E com rela o ao trabalho eu vejo um sofrimento muito grande da m e ao largar a crian a a hora do aleitamento a frustra o de o
310. r mais claramente os h bitos alimentares das crian as optou se por apresenta o gr fica desses dados conforme Graf 1 80 Gr fico 1 Distribui o da porcentagem dos h bitos alimentares das crian as Ribeir o das Neves 2012 Tomou caf Tomou refrigerante Tomou suco industrializado Tomou ou comeu outros alimentos Tomou mingau doce ou salgado Comeu bolacha ou salgadinho Recebeu alimento ado ando com a car Comeu papa salgada i 5 v E T o Re Tt LT Comeu fruta em peda o ou amassada Tomou suco de fruta Tomou outro leite Tomou ch Tomou gua Tomou leite do peito 40 50 60 70 Porcentagem Das crian as que tomaram outro leite 37 1 o receberam de dia e de noite 27 7 tomaram mingau salgado 47 9 comeram fruta 45 6 comeram papa salgada 50 4 tomaram suco de fruta 10 5 receberam suco industrializado 10 5 tomaram refrigerante 9 3 tomaram caf 39 1 receberam alimento ado ado com a car 35 1 comeram bolacha ou salgadinho 21 5 tomaram ou comeram outros alimentos No que diz respeito mamadeira 65 2 usaram na ou chuquinha e 51 fizeram uso da chupeta A introdu o da alimenta o complementar deve basear se em uma alimenta o saud vel rica em nutrientes frutas e verduras O consumo de produtos industrializados ricos em sal a car ou gordura devem ser evitados principalmente no primeiro ano de vida da crian a BRASIL 2010e Como se po
311. ra pra outra ir diminuindo gradualmente e introduzindo outros alimentos na dieta E7 O desmame acontece aos poucos medida que a crian a come outros alimentos 197 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do desmame O desmame Risos E igual eu te falei tem m e que para no segundo m s j n o t dando nada Agora tem umas que poucas n Que o menino t com dois anos j e ela t dando mam ainda mas assim igual eu t te falando s o poucos casos assim n Ent o assim eu nem oriento muito sobre o desmame que quando eu vou ver j n o t mamando mais j desmamou S t no leite de peito n s no leite de peito a quando vai dando uns cinco seis meses a m e j t introduzindo alimenta o mesmo papinha suquinho essas coisas n Ent o assim sobre o desmame praticamente n o fa o orienta o n o E8 1 N o realiza orienta o sobre desmame Eu oriento sempre procurar a gente enfermeiro ou m dico da unidade ou pediatra n E comunicar se ela tem desejo ou n o de t inserindo outra medica o outra alimenta o porque a a gente vai ver a melhor op o pra ela dentro das condi es dela n E vendo tamb m a possibilidade de t entrando com um suplemento pra crian a A gente sempre deixa isso bem esclarecido pra m e nunca inserir um outro alimento antes de comunicar com a gente pra gente
312. ra o monitoramento cl nico s o caracter sticas de todos os n veis de aten o Em vez disso a aten o prim ria uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos os outros n veis dos sistemas de sa de Barbara 2002 p 28 Grifo nosso A partir desse paradigma onde a APS mais do que a Estrat gia de Sa de da Fam lia ESF o Minist rio da Sa de ao utilizar o termo Aten o B sica para referir se APS refor a a necessidade de diferencia o entre a ESF e a pr pria APS A ESF comp e a APS e n o o contr rio Muitos esfor os est o sendo realizados para implementar a APS ou aten o b sica ampliada conforme estabelecido pelo MS BRASIL 2011e 49 Quadro 2 As diferentes interpreta es da Aten o Prim ria Sa de INTERPRETA ES DE APS APS seletiva Um conjunto espec fico de atividades e servi es de sa de voltados popula o pobre Um n vel de Aten o em um sistema de servi os de sa de Uma estrat gia para organizar os sistemas de aten o sa de Uma concep o de sistema de sa de uma filosofia que permeia todo o sistema de sa de Fonte BRASIL 2011e p 21 DEFINI O OU CONCEITO DE APS A APS constitui se em um conjunto de atividades e servi es de alto impacto para enfrentar alguns dos desafios de sa de mais prevalentes nos pa ses em desenvolvimetno Gofin Gofin 2005 APS refere se ao ponto de entrada no sistema de sa de quan
313. ra quanto a sua interfer ncia no AME H relatos de interfer ncia negativa no AME aonde a mulher trabalhadora amamenta menos do que as mulheres que n o exercem atividade laboral fora do lar Esta diferen a pode ser o dobro conforme o estudo de Dami o 2008 cujas mulheres que n o trabalhavam fora do lar tinham uma chance duas vezes maior de amamentar do que aquelas que trabalhavam fora do lar H tamb m relatos na literatura onde o trabalho materno n o exerce influ ncia significativa sobre o AME Ou seja a mulher que trabalha amamenta na mesma 88 quantidade que aquela que n o trabalha RAMOS et al 2010 TORRES et al 2012 Martins et al 2011 identificaram que h uma rela o entre a mulher com baixa renda e o AME sendo que as mulheres com menor renda tem uma chance maior de interromper precocemente o AME Estes autores n o correlacionaram a baixa renda com o trabalho materno mas ressaltam a import ncia de uma rede de suporte ap s a alta para a mulher e sua fam lia A preval ncia de AME no munic pio de Ribeir o das Neves de 21 muito aqu m do preconizado pela OMS e muito abaixo do ndice nacional que de 41 BRASIL 2009b Percebe se que as vari veis que possivelmente justificariam este baixo ndice de AME no munic pio n o conseguem isoladamente faz lo O uso de mamadeira e a idade da crian a n o s o capazes de justificar e posteriormente fazer compreender a realidade do AME no munic pio
314. ra tamb m Mas pelo fato dela t pegando a mamadeira pra mamar durante o dia ela j vai desapegando do peito n o tem mais aquele contato assim a eu marquei uma consulta pra ela vim com a enfermeira e a enfermeira orientar ela n Se tem algum outro leite que pode t sendo substitu do o NAN n Essas coisas pra ela n o deixar ela sem nada n o introduzir leite normal nela j agora n Porque essas coisas c passar uma informa o igual assim eu n o posso falar assim n o faz porque ela tem que trabalhar e eu tamb m n o posso falar d leite de vaca pra ela com Mucilon que vai resolver o problema ent o a gente orienta a ter uma consulta com a enfermeira mesmo pra enfermeira t orientando ela melhor E4 Encaminha a mulher para ser orientada pela enfermeira Ao tomar mamadeira durante o dia a crian a sente menos falta do aleitamento Ao desmamar deve se introduzir outra f rmula l ctea e n o deve introduzir o leite de vaca 196 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do desmame O desmame Pausa Vai ser aos poucos 1 O desmame acontece aos quarto m s n s iniciamos com a papinha doce n Um mam o uma ma anzinha raspadinha depende tamb m do h bito intestinal da crian a E depois os suquinhos e mais pra frente n s vamos iniciar a papa salgada Aproximadamente um m s de intervalo entre um e ou
315. rato por mais dois anos h uma enorme rotatividade dos profissionais de sa de por in meros motivos dentre eles a sobrecarga de trabalho a popula o numerosa flutuante e agressiva al m de baixos sal rios Os funcion rios efetivos do munic pio n o atuam na ESF por normas da prefeitura Vale ressaltar que os profissionais efetivos criam um v nculo est vel com o local de trabalho favorecendo a cria o de v nculo com a comunidade e a propaga o de programas de promo o de sa de Apesar de possuirmos no Brasil pol ticas p blicas para o AM observa se na pr tica assistencial uma realidade diferente as gestantes chegam assist ncia hospitalar com uma orienta o insuficiente sobre o AM e ao receberem alta hospitalar n o possuem um servi o de refer ncia para o acompanhamento orienta o e suporte p s natal do AM tendo como consequ ncia o desmame precoce e a introdu o de outros alimentos n o recomendados para idade do lactente como amido de milho farinha de arroz caf dentre outros Pode se inferir que as UBS s n o est o desenvolvendo as a es de promo o prote o e apoio ao AM conforme estabelecido pela Pol tica Nacional de Promo o Prote o e Apoio ao Aleitamento Materno Os munic pios brasileiros utilizam os dados do Sistema de Informa o da Aten o B sica SIAB para determinar a preval ncia do AM Por m este sistema de informa o n o fidedigno para este fim considerando
316. realiza 22 E IC2 A primeira visita domiciliar realizada at o d cimo dia ou at 30 um m s de vida da crian a E C3 N o h rotina para realizar a Sp 8 visitas posteriores ao bin mio E IC4 As visitas posteriores s o realizadas semanalmente a cada 15 dias uma vez por m s ou de 27 acordo com a necessidade do bin mio E IC5 A consulta de puerp rio realizada na primeira semana ou 13 ap s um m s do nascimento O acompanhamento do puerp rio deve ser realizado na primeira semana ap s a alta do beb por meio da visita domiciliar Caso o rec m nascido enquadre se no grupo de risco a visita domiciliar deve ser efetivada em at tr s dias ap s a alta do beb O retorno da mulher e do rec m nascido deve acontecer de 7 a 10 dias ap s o parto O objetivo da visita domiciliar de avaliar o estado de sa de da mulher e do rec m nascido orientar e apoiar a fam lia para a amamenta o Orientar os cuidados b sicos com o rec m nascido avaliar intera o da m e com o rec m 222 nascido identificar situa es de risco ou intercorr ncias e conduzi las orientar o planejamento familiar BRASIL 2006c Ap s a visita domiciliar e o retorno da pu rpera na unidade de sa de at 10 dias a consulta puerperal deve ser agendada para a mulher at 42 dias ap s o parto para nova avalia o BRASIL 2006c uma atividade prevista e sob responsabili
317. ribu do para o fortalecimento da APS e para a consolida o da ESF Este Conselho firma documentos entre os Secret rios de Sa de do Brasil em semin rios peri dicos No ano de 2003 em semin rio ocorrido no estado da Bahia com a presen a de secret rios de 27 estados brasileiros o CONASS explicitou claramente a vis o sobre a APS designando a como uma estrat gia de reorienta o do modelo de aten o e n o como um programa limitado de a es de baixa resolubilidade BRASIL 2011e p 15 50 Neste documento foi real ada diante do momento de implanta o da ESF a necessidade de ampliar a capacita o da gest o e das a es executivas da ESF para que esta realmente promova uma integra o com outros n veis de assist ncia sa de e reoriente a pr tica assistencial em sa de A partir dessa necessidade o documento elencou algumas propostas relacionadas Secretaria de Estado de Sa de que posteriormente foram incorporadas Pol tica Nacional da Aten o B sica BRASIL 2011e Em 2004 o CONASS publicou o documento Acompanhamento e Avalia o da Aten o Prim ria com o objetivo de subsidiar a elabora o de instrumentos e a metodologia para avalia o e monitoramento da APS J no ano de 2009 um novo semin rio foi realizado na cidade de Bras lia e teve como objetivo geral discutir e propor estrat gias para a sustentabilidade da APS no Brasil A Pol tica Nacional da Aten o
318. rienta sobre a import ncia do leite materno e sobre a cria o de v nculo entre m e e filho As orienta es s o direcionadas de acordo com as d vidas da m e 161 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Olha eu falo que muito importante porque o aleitamento o leite assim exclusivo a crian a n o precisa de mais nada ele tem todas as prote nas necess rias para a crian a Ent o que assim a m e mesmo assim ter paci ncia entendeu E uma fase dif cil que a gente explica mesmo depois que ganha ter um pouco de paci ncia mesmo e assim oferecendo a crian a olhar como t as mamas o bico se n o t rachado entendeu E assim sempre que a crian a chorar ou assim ela mesmo oferecer assim sem hor rio porque crian a n o tem hor rio certo qualquer hora que ela precisar de t mamando ela vai chorar ou vai pedir Pra ter paci ncia tendo sempre a mudan a n das mamas quando for oferecer e no mais isso mesmo falando mesmo da prioridade porque ele tem todas assim todas as vitaminas nutrientes necess rios precisa d mais nada somente o leite materno Tem m e que j me fala que amou isso porque ela at emagreceu e at assim ficou feliz Nossa vi que beleza muito bom at emagreci entendeu Aquela coisa n Mas assim tem que igual a m e tem que ter uma alimenta o
319. rld Health Organization There was a statistical correlation between bottle use and the age of the child with the EB variable From interviews 60 core ideas were extracted that formed the CSDs about breastfeeding the people interviewed recognized that breastfeeding is extraordinary for mother and child a cultural act establishes linkages is practical and inexpensive To improve the breastfeeding situation mothers need to dedicate themselves and health professionals need to be educated in order to instruct mothers starting during pregnancy Support from partners families and social network is also required It was also realized that the population involved in the study brought up many different subjects requiring an intervention that achieves a more homogeneous and unified social representation to address the subject As a social intervention proposal it is suggested to create a Center for Counselling Management and Support of the AM and the creation of a social figure in support of the AM Mokamby in the city of Ribeir o das Neves Keywords Breastfeeding Basic Health Unit Health Promotion Education LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ACS Agente Comunit rio de Sa de AIDPI Aten o Integral Doen as Prevalentes na Inf ncia AM Aleitamento Materno AME Aleitamento Materno Exclusivo ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria APS Aten o Prim ria a Sa de CAAE Certificado de Apresenta o para Aprecia o tica CLT C
320. rnambuco 2002 Ci ncia amp Sa de Coletiva v 12 n 5 p 1309 1317 2007 BRASIL Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Decreto Lei n 5 452 de 1 de Maio de 1943 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 decreto lei del5452 htm em 31 de Agosto de 2012 BRASIL Presid ncia da Rep blica Portaria n 1 016 de 01 de setembro de 1993 Bras lia DF 1993 BRASIL Minist rio da Sa de Guia Pr tico do Programa de Sa de da Fam lia Bras lia Distrito Federal 2001 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria Executiva N cleo T cnico da Pol tica Nacional de Humaniza o HumanizaSUS Gest o e Forma o nos Processos de Trabalho S rie B textos b sicos de sa de Bras lia 2004a BRASIL Minist rio da Sa de Portaria 198 GM em 13 de Fevereiro de 2004 Dispon vel em http portal saude gov br portal arquivos pdf portariagm1 98polos pdf em 28 08 2012 BRASIL Minist rio da Sa de Departamento de Apoio Descentraliza o Regulamento Pactos pela Vida e de Gest o S rie Pactos pela Sa de Bras lia v 2 2006a BRASIL Minist rio da Sa de Departamento de Apoio Descentraliza o Diretrizes Operacionais Pactos pela vida em defesa do SUS e de gest o S rie Pactos pela Sa de Bras lia v 1 2006b BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas Area T cnica de Sa de da Mulher
321. rofissionais de sa de Dois motivos maiores a rela o da m e com filho de afetividade de seguran a e o ato imunol gico mesmo que o leite materno n compartilha passa pra crian a E2 1 Aumenta o v nculo entre m e e filho de seguran a afetividade e Oferece imunidade passiva N o assim muito importante n Principalmente o meu filho mais velho ele nasceu prematuro e eu acho que o leite materno foi o Principal alimento que desenvolveu ele n Assim tem todos as os nutrientes necess rios pra a crian a n Principalmente a crian a prematura assim tem muita necessidade de leite materno Ent o eu achava assim nem eu j era assim nem trabalhava na rea da sa de mas eu j sabia a necessidade que tinha n pra o desenvolvimento da crian a ent o eu sempre quis d o melhor pra eles E3 Amamentar importante um alimento primordial para o beb prematuro Possui todos os nutrientes necess rios para o beb O leite humano favorece o desenvolvimento do beb O ato de aleitar o filho significa dar o seu melhor para ele fundamental n Aqui a gente instru da a instruir as gestantes n nesse processo fundamental pra sa de e desenvolvimento da crian a at os seis meses E4 O leite humano favorece o desenvolvimento do beb Promove a sa de do beb Olha assim igual assim como pessoa eu vejo assim que muito importante n
322. rofissionais que o cuidar em sa de requisitam mudan as urgentes e qualitativas 109 Quadro 6 A import ncia do AM na vis o dos profissionais de sa de O aleitamento materno eu tava at conversando com a O a coisa mais linda que tem Voc poder amamentar seu filho poder dar o melhor seu pra ele imuniza a crian a contra todas as doen as que a gente j teve barato n o precisa ficar fervendo mamadeira comprando leite mais pr tico aumenta o v nculo n Tudo isso que a gente aprende durante a faculdade e durante a vida tamb m como m e n Evita alergias evita tantas coisas a crian a ganha peso se ela t doente o dente t nascendo se t doentinha ela n o come mais nada s pega o peito Ent o o continuar amamentando mesmo depois que voc complementa eu acho importante nesse sentido Eu sempre que eu vejo aqui na puericultura nas consultas as m es v m o menino t doente t nascendo dente a nica coisa que come o peito Quando o nen m j desmamado muito cedo ele acaba que perde peso nesses per odos n porque geralmente o peito a nica coisa que eles aceitam Ent o a import ncia essa importante pro nen m importante pra m e ajuda a m e a perder peso ajuda o tero voltar ao normal mais f cil mais barato lindo a natureza n A caracter stica nossa dos mam feros que diferem a gente dos outros animais essa capac
323. rtante para m es Essas meninas tem filhos aqui muito novas com quatorze anos de idade elas j iniciam E17 prim paras adolescentes e para as Com certeza Com certeza Porque muitas 1 Seria um suporte para as pessoas eles n o tem a no o das vantagens e as desvantagens E agora se tivesse um estudo uma capacita o mais direcionada 2 Deveria oferecer eu acredito que seria bem melhor bem mais n f cil Porque por mais que eu falo falo e capacita o ou palestra na explico quando quando tem uma UBS capacita o e tem mais pessoas de outros lugares e se a gente tivesse essa capacita o uma coisa assim pra t falando mais vezes as pessoas eh ia pelo menos tentar ouvir e querer fazer E18 m es DSC IC1 Seria uma a o de promo o da sa de gerando menos custo para o munic pio para o tratamento de afec es da primeira inf ncia Seria um ganho pro munic pio porque crian a amamentada com certeza vai ter menos otite menos laringite ent o vai ser no futuro a longo prazo um gasto menor pro munic pio um beb que vai ir menos vezes ao m dico n Se uma m e que trabalha fora s vezes o beb vai t ali apresentando alergia algum desconforto intestinal porque j t sendo introduzindo outros alimentos que uma vez ela orientada por esse servi o poderia t diminuindo ou n o ter esse tipo de problema Eu acho importante pela import ncia m
324. rtens o diabetes e hipercolesterolemia na vida adulta al m de proteger contra leucemia linfoc tica e linfoma de Hodgking Tamb m produz efeito positivo no desenvolvimento cognitivo da crian a e na intelig ncia verbal BRASIL 2009a CAMINHA et al 2010 CAMINHA et al 2011 FALEIROS 2005 A op o por amamentar germina possivelmente devido a diversos motivos A cultura do aleitamento materno de acordo com Lara Brito e Resende 2012 ao analisarem a influ ncia dessa na pr tica profissional dos ACS s identificaram que h uma forte liga o cultural na dissemina o da informa o em sa de repassada pelos ACS s comunidade Interligada a esta constata o perceberam a necessidade de uma forma o em sa de para esses profissionais que considerem os aspectos culturais que permeiam o AM com vistas reprodu o dentro do contexto cultural da comunidade da melhor pr tica do AM Ainda avaliando a cultura intr nseca no AM Marques Cotta e Priore 2011 Campos et al 2011 e Oliveira et al 2005 identificaram que os mitos cren as e pr ticas populares ligadas ao AM interferem para a manuten o do mesmo refor ando a necessidade de uma capacita o dos profissionais de sa de voltada para o cotidiano cultural da mulher Sabe se que o servi o de sa de executa importante papel na promo o do aleitamento materno o que permite auxiliar na sua manuten o ou auxiliar no desmame precoce CAMPOS et al 2011 F
325. rvi os de aten o prim ria sa de em Ribeir o das Neves para que desenvolvam atividades de promo o ao AM sensibilizando acompanhando e trabalhando educativamente com as gestantes e nutrizes para que o aleitamento materno se efetive como uma pr tica de prote o a sa de da mulher e da crian a Procurando responder a essa quest o a pesquisa tem como hip teses Os profissionais de sa de n o possuem forma o capacita o suficientes para que exer am adequadamente a promo o prote o e apoio ao AM Os profissionais de sa de n o acreditam na pr tica exclusiva do AM e apresentam dificuldades em reconhecer a import ncia da promo o prote o e apoio ao AM Os profissionais de sa de desempenham a es biom dicas na promo o do aleitamento materno desconsiderando os fatores sociais culturais e individuais que permeiam a pr tica do aleitamento materno Os profissionais de sa de desconhecem os ndices de AM da sua regi o e do pa s 25 2 OBJETIVOS 2 1 Objetivo geral Analisar as representa es sociais sobre o Aleitamento Materno entre os profissionais da equipe multidisciplinar nas Unidades B sicas de Sa de e a situa o do Aleitamento Materno Exclusivo do Munic pio de Ribeir o das Neves 2 2 Objetivos espec ficos Identificar o ndice de AME e as vari veis associadas no Munic pio de Ribeir o das Neves Analisar os ndices de AME no Munic pio de Ribeir o das Neves
326. s Em somente 8 dos relatos houve a solicita o de oferecer Treinamento para a equipe de sa de Percebe se que os profissionais esperam que o NAMAM seja um servi o para encaminhamento n o de refer ncia Entende se assim que os profissionais querem cuidados querem criar v nculos e se capacitarem Entretanto apesar das limita es e dificuldades do munic pio a proposta de interven o de um N cleo de Apoio n o substituindo a atua o do PSF t o pouco retirando deste a responsabilidade de promover e apoiar o AM Pretende se ser uma linha guia para os profissionais comunidade bem como para a nutriz e sua fam lia considerando as defici ncias encontradas 253 7 5 Concep es e saberes que orientam a interven o A pesquisadora funcion ria efetiva da prefeitura de Ribeir o das Neves lotada no CVVRS favorecendo a implanta o e desenvolvimento do NAMAM O norteador para o desenvolvimento de a es de promo o prote o e apoio ao AM o Minist rio da Sa de e seus protocolos Cabe ressaltar a import ncia dos protocolos desenvolvidos em parceria deste Minist rio com a UNICEF e OMS T o importante quanto o conhecimento te rico acerca do AM escutar a mulher sua fam lia e tamb m os profissionais de sa de O aconselhamento em AM prev a valoriza o do conhecimento pr vio do indiv duo acerca do tema e o respeito s limita es e decis es da mulher Assim o desenvolvimento
327. s falam que n o que o peito vai cair ou que n o vai dar certo que a crian a vai ficar presa demais que tem que voltar a trabalhar Outras eh reclamam ah os meus seios n t ferido c tem que ir l ficar falando com elas pra tomar banho de sol Ficar explicando pra elas e nem todas querem Tirando isso do contr rio algumas tem um pouco de resist ncia j d no primeiro dois meses j tira Foi muito dif cil assimilar essa quest o do aleitamento exclusivo at assim os quatro meses de gravidez eu n o conseguia me ver n Que eu mulher era importante daria conta de sustentar um nen m s no peito Elas s o muito jovens tamb m As meninas que amamentam que s o muito jovens Muito novinha pra ser m e E4 E14 E16 IC6 Quando a mulher n o trabalha fora ou quando ela tem uma condi o financeira melhor h uma chance maior de ocorrer o aleitamento por um tempo maior Na maioria as que gostam que tem interesse s o mulheres que ficam em casa que tem disponibilidade pra ficar com a crian a em casa a gente tem uma aceita o quanto ao aleitamento Ent o s o poucas que tem a alternativa de continuarem amamentando por causa que essa regi o nossa uma regi o muito pobre Porque n o tem essas condi es e quando eu explico pra elas as vantagens que oferece pras m es e pros nen ns elas assim elas ficam muito entusiasmadas mas n o tem essas condi es Muita at prop e tirar o leite mas depois elas fala
328. s profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno Express o Chave Ideia Central n nos dois rimeiros meses de amamenta o n O peito pode ficar irritado dolorido mas a gente fala pra a m e n o desistir porque aquilo um per odo passageiro que passou desses no m ximo dos dois meses tem m e que at antes n Com um m s ela j t amamentando normal Mas continuar dano higienizar o peito s com gua n o passar produto nenhum nenhum tipo de creme pomada esses neg cio pra n o prejudicar tamb m a crian a n E isso E3 Ah a gente eu oriento assim que normal Ficar com os mamilos irritados e doloridos normal nos dois primeiros meses de aleitamento Apesar de apresentar dor e irrita o a mulher n o deve desanimar do aleitamento A quando a gente percebe que t tendo uma dificuldade maior assim que a gente n o pode esclarecer a gente marca uma consulta com a L n Que a enfermeira daqui da unidade pra ela t orientando Mas a princ pio essa orienta o j feita antes antes mesmo de ganhar o beb Nos grupos panfletos a gente tem cartazes aqui que s o mostrados no grupo A a gente mostra que pode dar ferida pode dar febre se n o tirar o leite na hora certa pode dar pedra que vai doer sobre como segurar o peito certo amamentar na hora certa pra n o ter muito
329. sa de acerca da import ncia de um servi o de refer ncia para aconselhamento e manejo cl nico do aleitamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves e Express o Chave Ideia Central Nossa seria fant stico n Essas m ezinhas que tem beb s prematuros e o beb n o consegue sugar de forma adequada e n s trabalhamos do jeito que n s podemos mas se tivesse um servi o especializado bem focado pra essa m e t indo pontualmente seria muito bom Seria um ganho pro munic pio porque crian a amamentada com certeza vai ter menos otite menos laringite ent o vai ser no futuro a longo prazo um gasto menor pro munic pio E a m e tamb m poderia doar o leite nesse servi o poderia t melhorando a vida de outras crian as Seria muito bacana ter um servi o desse aqui no munic pio E6 E Um suporte maior para os beb s prematuros O munic pio economizaria a longo as prazo pois crian as aleitadas n o adoecem com frequ ncia Poderia haver doa o de leite Eu acho que seria timo Porque pausa aquilo que eu t te dizendo se a gente tivesse essas palestras que essa menina viesse e desse essas palestras frequentemente uma vez por m s ou algo assim eh seria muito bom pra gente porque eu acho que aumentaria o tempo de amamenta o o que fundamental na minha opini o eu acho que iria pr
330. se coloca desfavor vel a iniciativas do desenvolvimento social Por m tais iniciativas n o t m sustentabilidade prevalecendo baixos n veis de ades o ao di logo e pactua o de agenda disputas pol ticas e interesses eleitorais Todos os projetos e a es intersetoriais devem possuir focaliza o com base regional em segmentos da popula o e devem se preocupar com resultados e impactos INOJOSA 2010 Esta preocupa o diminui o risco de erros hist ricos e promove uma a o efetiva e eficiente para a popula o alvo de nossa aten o Apesar de possuirmos pol ticas nacionais para a promo o prote o e apoio ao AM a a o de promo o do AM acontece n o em n vel nacional ou regional ela acontece em n vel individual e familiar de cada mulher A inova o das a es de AM est na valoriza o do saber de cada mulher e de sua fam lia sobre o aleitamento na considera o das experi ncias anteriores de aleitamento da mulher seja ela positiva ou negativa e na promo o da autonomia da mulher deixando a livre para a escolha da amamenta o O Minist rio da Sa de na apresenta o das Pol ticas P blicas de Promo o Prote o e Apoio do AM considerando que o SUS tem uma concep o transetorial e identificando o AM como uma articula o entre profissionais sociedade e 46 governo considera que os respons veis pela amamenta o somos todos n s profissionais sociedade governo e principal
331. se complementam Ao contr rio s o contradit rias e equidistantes quando se pensa em educa o para a sa de Ao inv s de se trabalhar as necessidades e expectativas da mulher o vi s da forma o biom dica fala mais alto 64 Ven ncio e Monteiro 1998 p 47 colocam que Deve se considerar inicialmente que a alimenta o artificial tornou se n o somente uma op o para as mulheres mas uma pr tica amplamente aceita Neste contexto a pr tica da amamenta o precisa ser socialmente reconstru da O que se v entretanto que as estruturas sociais necess rias para esta reconstru o parecem n o ser no momento suficientemente s lidas Atualmente vive se uma situa o em que muitas s o as ambiguidades no tocante cria o de condi es favor veis pr tica da amamenta o As ambiguidades referidas pelos autores devem ser discutidas e desfeitas n o s no mbito social como j prop e a Rede Amamenta Brasil como tamb m em n vel profissional nas reuni es de equipe e na educa o permanente em sa de visando uma renormaliza o das condutas tomadas em rela o ao AM 65 4 METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS DE INVESTIGA O 4 1 Tipo de pesquisa A presente investiga o pode ser classificada como uma pesquisa aplicada que segundo Metring 2011 p 61 assim descrita A pesquisa aplicada requer teorias e leis como ponto de apoio e partida e tem por objetivo comprovar ou rejeitar hip teses su
332. sileira de Promo o Prote o e Apoio ao Aleitamento Materno Fonte BRASIL 20114 p 8 Al m dessas estrat gias a promo o do AM integra se com outros programas tais como o Programa de Aten o Integral Sa de da Crian a o Programa de Aten o Integral Sa de da Mulher o Estatuto da Crian a e do Adolescente a Declara o do Mil nio a Norma Brasileira de Comercializa o de Alimentos para Lactentes o Projeto da Redu o da Mortalidade Infantil o Programa de Humaniza o do pr natal parto e nascimento a Agenda de Compromissos para a Sa de integral da Crian a e a Redu o da Mortalidade Infantil a Semana Mundial do Aleitamento Materno a Pol tica Nacional da Aten o B sica a Estrat gia Nacional para Alimenta o Complementar Saud vel o Pr mio Bibi Vogel entre outros 42 Percebe se que a promo o do AM envolve diversas pol ticas em diversas reas do conhecimento sendo inerente sua exist ncia uma a o intersetorial Refor a se uma vez mais o conceito de intersetorialidade de acordo com Inojosa 2001 p 105 a articula o de saberes e experi ncias com vistas ao planejamento para a realiza o e a avalia o de pol ticas programas e projetos com o objetivo de alcan ar resultados sin rgicos em situa es complexas Com a intencionalidade de realizar um trabalho em rede a Pol tica Nacional da Aten o B sica integra as a es de sa de aos seguintes Minist r
333. sional que mais recebe encaminhamentos na unidade de sa de E ademais os profissionais de sa de da UBS podem atuar efetivamente nas intercorr ncias mam ria salvo em casos de abscesso mam rio e galactocele FUJIMORI 2012 BRASIL 2009a O Minist rio da Sa de n o determina para qual profissional a mulher e sua fam lia devem ser encaminhados caso o profissional da UBS n o consiga solucionar a demanda A determina o do fluxo para onde e para quem encaminha fica a crit rio do munic pio fazendo parte do gerenciamento de sa de Pode se perceber que n o h uniformidade nos encaminhamentos sendo necess rio estabelecer um fluxograma efetivo para ser implantado no munic pio 224 No que diz respeito s atividades realizadas pela UBS para promo o do aleitamento materno 89 dos respondentes disseram que realizam grupo de gestante e 11 n o t m desempenhado qualquer atividade A realiza o dessas atividades bastante vari vel A maioria ou seja 38 feita pela enfermeira da unidade sendo que em 26 h participa o dos ACS s em 15 de outros profissionais Os m dicos participam em apenas 12 e os t cnicos de enfermagem em 9 Predominantemente 79 das atividades s o palestras com a participa o ativa das gestantes H no final sorteio de brindes e lanche O teatro vem a seguir com 14 e 7 n o sabem informar conforme ilustrado na tabela 13 e 14 Tabela 11 Rela o dos profissionais de sa de qu
334. so quando beb do sexo masculino Depois dos seis meses a gente pode al m do aleitamento materno pode introduzir algumas outras coisas tipo ma a frutas banana sabe Mas n o outros leites Depois ele pode introduzindo a gua depois introduzindo as comidinhas pastosas e depois n A sopinha vem entrando devagarinho at mesmo pro nen m n o ter muita c lica Um legume e uma carne de cada vez por semana mas eu sempre falo do aleitamento exclusivo at seis meses n Aconselhar ela que o leite materno necess rio fundamental pra a crian a e isso E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E9 E10 E11 E13 E14 E15 E17 E18 172 IC7 A equipe de sa de deve ser a refer ncia para a mulher em caso de d vida sobre o aleitamento Se tiver dificuldade n que o peito t doendo falar que t empedrando pode vir pra gente ajudar na ordenha mesmo manual pra ajudar Se ela tem alguma d vida n pra gente poder t conversando Se tiver em d vida tem que procurar uma orienta o com a pessoa que tem mais capacidade para orientar ela mas a eu como ACS mais orientar como foi o pr natal e tal e elas sempre comentam Se n o t conseguindo a gente leva a enfermeira a gente chama no posto Vai ensina mostra fala muitos algumas n o adianta mas eu procuro eu oriento bem E3 E4 E9 E11 E13 173 Gr fico 9 Orienta es sobre aleitamento materno realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das N
335. sobreviver acho que com dificuldades e tal eles v o levando mas esse trabalho pras m es eu acho que faria falta sabe Se elas tirassem um tempo maior pra cuidar do nen m um ano que fosse imposs vel n o tem como n o Ent o uma ou outra que pode se d ao luxo de ficar esse tempo que o marido guenta mas no geral aqui as mulheres trabalham igual homem O neg cio meio dif cil mesmo E12 As mulheres sempre desenvolvem algum tipo de trabalho mesmo que n o seja formal As mulheres preferem trabalhar a amamentar As mulheres e sua fam lia possuem uma condi o de vida prec ria imposs vel a mulher parar de trabalhar para cuidar do filho A condi o prec ria da fam lia faz com que a mulher trabalhe 144 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Eu n o posso falar que quanto mais instru da mais porque tem umas tamb m que s o instru das estudas e n o querem amamentar n o tem desejo de amamentar Mas as vezes o trabalho dificulta muito a amamenta o ainda mais a gente que mora longe Se a mulher volta a trabalhar com quatro meses l em Belo Horizonte como que ela vai amamentar N o Ent o eu acho que o trabalho dificulta muito e s vezes tamb m as condi es de vida mesmo dela Porque ela precisa ir pra trabalhar
336. sociais CIME NATO LOrE E E N AEE I E REEE E a AE EE 7 8 Dimens es afetivas e simb licas e fatores socioecon micos culturais rara 7 9 Saberes e instrumentais dispositivos de an lise e de INGIVON O issaica canos despusa rosa as iedi lira gaita gica da nad asd doa aan 7 10 Dilemas e formas de enfrentamento dos dilemas no processo de Mervei Osi e eae ada a RUA qu Aa 7 11 Articula o te rico pr tica com o trabalho de conclus o de 250 253 253 254 255 256 256 256 259 275 279 19 1 INTRODU O As d cadas de 1970 e 1980 foram palco de grandes discuss es cient ficas tecnol gicas sociais econ micas e socioculturais com reflexos importantes na rea da sa de Cria se nesse momento uma nova concep o de sa de na qual o homem visto como um ser integral e o seu bem estar em todas as dimens es afetado constantemente por fatores tanto biogen ticos quanto ligados ao ambiente no qual este homem est inserido WESTPHAL 2007 A partir dessa nova concep o de sa de um novo modelo assistencial foi gestado cuja fundamenta o inscreve o homem como sujeito ativo e que portanto deve ser assistido integralmente e que orienta os profissionais da sa de a pautar suas pr ticas assistenciais na promo o da sa de e preven o de doen as Esta nova proposta busca substituir o modelo biom dico que se caracteriza por um assistencialismo centrado no profissional m dico vis
337. ss o Chave Ideia Central A fam lia sempre apoia s que eu acho que hoje as mulheres n o t o tendo paci ncia de amamentar e n o tem paci ncia mesmo e prefere o mais r pido que ir l e fazer uma mamadeira e o menino ficar calado Porque amamentar tem que ter muita paci ncia porque c senta e c tem que esperar seu nen m o tanto que ele quiser mamar ele vai mamando E eu vejo assim o pessoal apoia v assim quando tem um gr vida na fam lia quando ganha primeira coisa quer que o nen m quer que a m e d o leite materno s que as mulheres n o t o tendo muita paci ncia pra isso n o Acho que a correria do dia a dia hoje t demais e ningu m t tendo muita paci ncia n o O que eu vejo isso mais falta de paci ncia mesmo sabe Eles preferem fazer a mamadeira que mais r pido enche o nen m r pido n E8 A fam lia apoia o aleitamento O que interfere que as mulheres n o tem paci ncia para amamentar Para amamentar preciso ter paci ncia Tentar motiv las ao m ximo pra que elas consigam amamentar seus filhos pelo menos at o sexto m s E a quest o do trabalho do tempo um fator dificultador elas sempre queixam pra gente As vezes as m es normalmente os av s eles d o muita opini o Uns apoiam outros falam que o leite n o sustenta que tem que acrescentar outros alimentos Eu j tive crian as com menos de quatro meses j com a m
338. sses no m ximo dos dois meses tem m e que at antes n Com um m s ela j t amamentando normal N o deixar de amamentar o beb por causa 188 de uma fissurazinha de um sangramento A gente j orienta e orienta tamb m que pra persistir pra perseverar porque s vezes nem sempre nem pra todas f cil n no in cio E 1 E3 E6 E8 E13 IC4 Quando ocorre alguma complica o decorrente do aleitamento a mulher orientada a procurar a unidade de sa de a maternidade o servi o de emerg ncia ou encaminhada para outro profissional Eu sempre ensino a pega correta e falo pra elas que se houver mastite se tiver trincadinho se tiver dor pra elas tarem vindo aqui que n s vamos t fazendo eh pontuando as orienta es que ser o dadas A quando a gente percebe que t tendo uma dificuldade maior assim que a gente n o pode esclarecer a gente marca uma consulta com a enfermeira daqui da unidade pra ela t orientando A enfermeira vai na casa n a primeira consulta n a m e com a crian a e j orienta Algumas v m e falam mesmo ah eu t com dificuldade Ai no caso nem passam por mim n o j vem no caso aqui tem o acolhimento de segunda a quinta feira e elas j passam pela enfermeira que passa todas as orienta es pra elas N o passam diretamente comigo Eu encaminho para enfermeira Eu tamb m costumo falar s vezes a gente leva a enfermeira junto E a gente depois que a gente tem o filho
339. sustentar a casa ela precisa de outras coisas Ent o E14 As mulheres tem uma condi o de vida prec ria A orienta o do aleitamento fundamenta se no baixo n vel s cioecon mico da popula o atendida As empresas est o mais conscientes da licen a maternidade A licen a maternidade favorece o aleitamento Trabalhar longe de casa inviabiliza o aleitamento A condi o prec ria da fam lia faz com que a mulher trabalhe 145 Quadro 8 A percep o do profissional de sa de sobre a rela o entre a condi o de vida da mulher o trabalho e o aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Olha eu vejo que h uma incompreens o pro 1 O empregador n o lado de quem empregal tipo assim voc quer se por no lugar da pessoa V o supor que voc tem uma pessoa que trabalha na sua casa tomando conta do seu filho pra voc trabalhar Como voc pode liberar ela pra tomar conta do filho dela em casa sendo que voc t precisando dela na sua casa Ent o complicado Se a m e leva o filho pro trabalho ela n o vai ter como eh fazer todas as atividades e cuidar do filho que bem complicado Ent o assim eu j vi casos de m es que ficam querendo que a m dica d atestado de mais dias para continuar amamentando pra n o tirar o filho do peito e houve at uma situa o que um patr o ligou pra c pra perguntar porque a m dica deu atestado de mais dias ent o d
340. t orientando E9 Orienta a procurar um profissional de sa de enfermeiro m dico ou pediatra A mulher deve expressar o desejo de introduzir outra alimenta o A orienta o baseia se nas condi es da mulher O desmame Olha em quest o do desmame eu vou te falar a verdade Olha eu assim eu at que eu nunca orientei falar a verdade e j orientei muito do aleitamento mas do desmame pra ser sincera pra voc eu nunca orientei agora c me pegou Nunca orientei Acaba que pelo que eu vejo mesmo a m e que vai inicia n Come a a trabalhar a querendo ou n o a crian a come a n a ter assim a tomar outro tipo de leite entendeu Com o tempo outro tipo de alimenta o papinhas chazinho e acaba eu acho que no decorrer disso acaba que a crian a vai mesmo largando n O aleitamento E10 N o realiza orienta o sobre desmame O desmame acontece aos poucos medida que a crian a come outros alimentos 198 Quadro 11 Orienta es dos profissionais de sa de para a realiza o do desmame Ah isso a eu n o sinceramente eu n o 1 N o realiza orienta o sobre tenho uma resposta porque eu vivo isso As pessoas falam comigo entra num ouvido e sai no outro Eu n o tenho coragem de falar isso Ainda n o teve n o Ningu m chegou pra mim perguntar a respeito de n o vou dar mais mam pro meu beb o que que eu fa o ainda n o tive ess
341. tamento E se essa m e tamb m n o for apoiada em casa n o tanto pelo financeiro s vezes n o pr prio estresse do p s parto n o f cil Se ela for m e de primeiro filho tem tabus tem coisas que ela n o conhece ainda que pr pria do puerp rio cuidar de um filho n Tem que ter o desejo mas tem que ter esse apoio al m da orienta o n o adianta s orientar se n o tiver apoio n Tem umas que at tem o desejo mas n o tem o apoio necess rio s vezes nem nem sei se s da fam lia mas n o tem o apoio necess rio pra conseguir amamentar Que cada um tem um emocional cada pessoa lida com a maternidade de uma forma n Tem m es que surtam n ap s a maternidade Tem outras que que acha que amamentar n o a principal coisa que n o faz falta e a fam lia tamb m n o ajuda Mas a fam lia ela tem uma influ ncia muito forte sim Ent o o ambiente familiar ajuda influencia numa boa amamenta o porque tem que ter um apoio tem que ter aquele momento que c vai parar tudo porque o seu filho precisa de voc Agora quando a mulher mais jovem casada morando s ela e o marido tem mais apoio Eu acho que bem positivo todo mundo incentiva a amamenta o hoje em dia bem 133 falado bem divulgado O aleitamento materno importante eficaz e a gente d conta E1 E3 E6 E7 E8 E9 E11 E13 E14 E17 IC4 A falta de apoio familiar ou interfer ncia negativa de cren as tradici
342. tamento materno no munic pio de Ribeir o das Neves Express o Chave Ideia Central Ele seria de extrema import ncia primeiro que o munic pio a gente tem eu falo que a gente tem leite jogado fora materno eu falo que amamentar uma terapia e essa terapia ela tem que ser com muito amor Ent o s vezes eu percebo que essa nutriz ela precisa mais de um atendimento pr ximo ali t junto com ela verificando o que t desmotivando ela Porque quando ela me relata no consult rio que ela t em aleitamento materno exclusivo eu acredito na fala dela e eu n o sei se realmente t em aleitamento materno exclusivo porque voc percebe que essa m e t um pouco desmotivada Eu acho que o munic pio teria que oferecer um centro de refer ncia primeiro para condicionar o leite materno orientar em grande escala n o s no PSF sabe E que essa m e pudesse tamb m saber que se o meu leite t sobrando algu m pode usar da mesma forma que aquela aqui n o consegue Ent o seria pros dois extremos aquela m e que tem leite abundante e aquela que n o tem que igual eu falo todo mundo produz leite voc tem que incentivar E14 fo 2 Deveria ter coleta de leite As m es precisam de um atendimento mais pr ximo para identificar o motivo que a est desmotivando Acho que devia ter sim Na verdade eu acho que deveri
343. tampouco se considera a realidade local nos cen rios aqui pesquisados Detecta se inclusive que h sujeitos que n o conhecem o processo de trabalho onde desempenham suas atividades cotidianas ao explicitarem que desconhecem se realizam atividade de promo o do aleitamento materno e sua frequ ncia de ocorr ncia Fujimori 2012 ao analisar o conhecimento dos profissionais da ESF e suas pr ticas na promo o e apoio do AM observou resultados negativos associados s atividades educativas em grupos de gestante e pu rperas Observou que 10 9 dos profissionais declararam possuir um local prop cio para as a es educativas na UBS 39 3 contavam com folhetos educativos 51 8 com cartazes 8 9 com lbum seriado e 3 6 com outros materiais educativos e no momento da pesquisa nenhuma unidade possu a o Caderno 23 Sa de da Crian a Nutri o Infantil Aleitamento Materno e Alimenta o Complementar do Minist rio da Sa de Infelizmente esta realidade pode ser encontrada em diversos munic pios brasileiros sendo uma realidade comum no munic pio em quest o desta pesquisa Entretanto a RAM ressalta que as a es educativas em AM devem considerar a realidade local considerando as representa es culturais do AM para a sociedade local e para a mulher BRASIL 2011a Tendo como ponto de partida esta 226 considera o da RAM sabendo que as defici ncias de materiais educativos e de espa o apropriado para a realiza
344. taram que as mulheres que tiveram parto ces reo apresentaram um ndice discretamente maior de AME quando comparadas aquelas que tiveram parto vaginal Em contrapartida Naschi et al 2009 perceberam correla o entre o tipo de parto e a manuten o do AME no primeiro m s de vida do beb as mulheres que tiveram parto natural apresentaram uma chance maior de manter o AME do que as mulheres que tiveram parto ces reo O parto ces reo dificulta o contanto precoce entre m e e beb devido incis o cir rgica e analgesia e tamb m dificulta a pega e suc o correta do beb ao seio materno O contato entre a m e e beb quando realizado tardiamente pode interferir no in cio e manuten o do aleitamento JONES 2010 BRASIL 2009a NARCHI et al 2009 A rela o entre o AME e a amamenta o na primeira hora de vida teve correla o no estudo realizado por Ramos et al 2010 uma vez que identificaram que o aleitamento na primeira hora de vida aumentou as chances de AME quando comparado com as mulheres que n o aleitaram na primeira hora de vida O contato pele a pele entre m e e beb logo ap s o parto favorece o estabelecimento do v nculo afetivo entre o bin mio e interfere positivamente na manuten o do AME JONES 2010 BRASIL 2009a Em contrapartida e em conson ncia com o resultado do presente estudo Naschi et al 2009 n o encontraram diferen a estatisticamente significante entre o contato precoce entre m e e beb
345. taram um desempenho abaixo de 50 para o conhecimento sobre a t cnica de amamenta o e sobre o manejo cl nico das principais problemas de lacta o Os ACS s apresentaram o pior desempenho no teste de conhecimentos sobre o AM por m configuram se como a classe profissional mais empenhada para a promo o do AM sendo primordial desenvolver capacita es neste tema para este grupo profissional 221 A capacita o dos profissionais da UBS tem por finalidade integralizar as a es e orienta es sobre o AM A sinergia das informa es aumenta a confian a entre a popula o e a ESF Percebe se que as UBS s que recebem capacita o constante de AM apresentam melhores ndices de AME CALDEIRA FAGUNDES E AGUIAR 2008 Becker 2001 ao analisar a promo o da amamenta o em cinco munic pios brasileiros que desenvolviam a es ou programas de promo o do AM identificou que 15 dos profissionais nunca realizaram treinamento em AM Como explicitado anteriormente apenas um sujeito participou de capacita o Esta se deu por per odo de dois dias oito horas por dia Conta que teve vez que l no Vila da Serra foram tr s dias fui no Sofia umas duas vezes l no banco de leite Import ncia do aleitamento os benef cios as dificuldades tanto pra m e a pega n Batia muito nessa quest o da pega correta incorreta que a gente fala muito pra m e tamb m pro beb n o ficar chupetando que colabora pra aparecer as
346. tas mulheres n o tem Ent o que assim a m e mesmo assim ter paci ncia entendeu uma fase dif cil que a gente explica mesmo depois que ganha ter um pouco de paci ncia mesmo Pra ter paci ncia que a m e tem que ter muita paci ncia Mas a gente v assim que mais uma falta de paci ncia mesmo da m e que n o tem muita paci ncia Ter paci ncia porque na maioria das vezes a m e n o tem paci ncia assim Tem muito a ver com desejo como eu te disse Se o desejo muito grande fica mais f cil trabalhar quando a m e n o tem esse desejo assim embutido de amamentar mais dif cil n o imposs vel mas mais dif cil D mais trabalho E1 E3 E5 E8 E10 IC4 Apesar de serem orientadas as mulheres n o mant m o aleitamento materno por seis meses por ser trabalhoso por n o desejar a gravidez e por aceitar melhor as orienta es oferecidas pela m dia acerca dos complementos Que aqui a gente tem muita m e novinha sabe Essas gravidez indesejadas n o esperadas raro aparecer uma m e que j tem um marido j tem uma estrutura sabe Mas quando n o tem muito dif cil a c pode esperar que se ela levar a amamenta o at o terceiro m s muito quarto m s E a elas pegam pra si mas nem todas podem por em pr tica n Uai orientar a gente orienta n A gente tenta incentivar fala que importante e tal Mas o problema o seguinte eu posso falar aqui mil vezes passou no Fant
347. te ACS eu procuro ir o mais cedo poss vel assim que fico informado que chegou n s vamos pra ver JOh eu sou assim eu costumo ir mais a gente tem que ir uma vez ao m s principalmente quando t novinho assim quinze em quinze at toda semana eu vou l pra ver como que t e tudo ver se t mamando porque no comecinho as vezes tem c lica a a gente eu sempre quando eu t passando perto eu vou l e pergunto pelo menos at toda semana eu costumo ir E13 A primeira visita realizada at o d cimo dia de vida da crian a As demais visitas s o realizadas semanalmente caso tenha necessidade Quando n o h necessidade realizada a cada quinze dias ou uma vez por m s Geralmente at o quinto dia n A gente faz quest o disso dentro do cronograma do quinto dia Se eu n o tenho uma equipe formada e a enfermeira n o tem condi o de ir at o domic lio a gente marca pra essa pu rpera vir at a unidade A ela avaliada pelo enfermeiro ou pelo m dico Mas geralmente at o quinto dia a gente faz apesar que eu tenho mudado isso na minha unidade que a gente fazer ao s timo dia melhor Mas entre o quinto ao s timo dia feita essa visita ou ela vem na unidade pra gente fazer a avalia o A crian a ela participa pelo processo de puericultura n Ela vem uma vez ao m s at o sexto m s e depois a gente vai de acordo com o protocolo do Minist rio da Sa de A
348. te orientou aqui Oferecer o peito insistir sobre feridas a import ncia do desenvolvimento da crian a tanto cognitivo n quanto o nutricional Posicionar sempre coloca barriga do nen m e barriga da m e nessa posi o vai dar certinho e o nen m n o vai pegar o bico de uma forma errada quando pega de forma errada voc s n o d o conta que vai ferir a eu explico toda a verdade Ele parou n o porque ele t satisfeito n o porque o queixinho d i Parou oc percebe que o peito t cheio de leite n o passa pro outro n o na pr xima mamada c continua naquele mesmo A eu explicando pra ela que o ltimo leite o que tem a gordura aquele ltimo leite que sai que vai dar mais sustenta o por mais tempo A eu explico pra elas isso tudo sobre as gl ndulas como fazer a massagem como preparar aquelas que tem o biquinho muito pequenininho preparar a depois elas vem me falando o resultado positivo Oriento que deve ser observar se o nen m t com fome se ele chorou tentar colocar o leite do peito fazendo a preguinha no in cio essa colora o meio branqui ada mesmo depois c tem que instigar o nen m a mamar pra vir aquele leite mais grosso Ent o eu acho que um dos empecilhos maior das m es que amamenta pouco e complementa cedo achar que a crian a fica com fome j tem uma pr um preconceito j estabelecido na cabe a delas de dar fome principalmente quando menino eu percebo muito is
349. texto s cio cultural do Aleitamento Materno 59 4 METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS DE INVESTIGA O 65 41 TIpo d pesquiSa reure a sopa gre co a a r aaea E ie e eiaa 65 4 2 Cen rio do S UdO sara std ce ibina ss dan real atada Qi ai sino gati land 66 4 3 Coleta de DAdOS sra pra a Ce n 66 4 3 1 Obten o dos dados quantitativos sssssseeeeeeeeee reee errne errereen 66 4 3 2 Obten o dos dados qualitativos eeenereeeeee errereen 68 44 Analise doS daAdOS ass aiaiac ai Ea AEA india 69 45 ASDOCIOS LICOS casam a Sa SAS 73 5 AN LISE E DISCUSS O DOS DADOS eeeememris 74 5 1 ANalise QUanativa ssa icsi ros iicd api aaa Saad doa PR e renerne 74 5 2 O Discurso do Sujeito Coletivo ernen rrerrrrnesserrenn 95 6 CONSIDERA ES FINAIS eee 244 7 PROPOSTA DE INTERVEN O SOCIAL eis 248 Fat MUNDI e gs 05 projeto PRP ERERR RAR EAR RR aaa 248 fre Identifica o IhiCial ascii iae a gaia a aa 248 7 3 Caracteriza o do problema ias cansiueidas damas das boasasisasaGo LL dieta nad 249 7 4 An lise da demandas saseesssnseaimesesiancecasuboesesliaesmdaad asz indaaranasis ema 7 5 Concep es e saberes que orientam a interven o 7 6 Mapeamento do contexto da interven o e das articula es no GONE NO EAA EA E ET E E A E 7 7 A quest o da participa o dos diversos atores
350. tilo ocidental com leites infantis em mamadeira Muitos dos que n o morrem entram num c rculo vicioso de m nutri o e doen a que os deixar o f sica e intelectualmente retardados pelo resto de suas vidas O fato assustador que esse sofrimento evit vel O rem dio est disposi o de todos exceto para uma pequena minoria de m es que n o pode amamentar Isso porque o leite materno aceito por todos como o melhor alimento para qualquer beb com menos de 6 meses MULLER 1995 apud NUNES 2010 p 54 Percebe se nesses dizeres que os habitantes do terceiro mundo isto dos pa ses pobres investem na aquisi o de leites artificiais e deixam de ofertar aos filhos o leite humano bem superior em nutrientes e sem nus para a m e Cr ticas as ind strias e comercializa o do leite s o postas nesse relat rio 36 um n mero cada vez maior de m es do Terceiro Mundo se est voltando para a alimenta o artificial durante os primeiros meses de vida de seus beb s Na mis ria e pobreza das novas cidades da Africa Asia e Am rica Latina frequentemente a decis o fatal A ind stria de alimentos infantis acusada de promover seus produtos em comunidades que n o podem us los adequadamente de usar propaganda vendedoras em uniformes de enfermeiras de distribuir amostras e donativos para persuadir as m es a abandonarem a amamenta o MULLER 1995 apud NUNES 2010 p 55 A certeza da superioridade
351. to n Se m e se a primeira gesta o se tem desejo o que que ela pensa sobre o aleitamento se a segunda ou terceira se amamentou os outros filhos se n o eu j pergunto por qu O que que foi de fator que dificultou essa amamenta o Tudo isso a gente j orienta no pr natal Ah eu come o no segundo m s da gesta o Na segunda consulta geralmente n essas partes assim eu gosto de t frisando com elas antes do parto pra quando o beb chegar j t incutido ali essa sensa o de pontos positivos da amamenta o em rela o a mamadeira l gico se tiver alguma 168 contraindica o que n s n o vamos ficar fortalecendo esse v nculo mas todas aquelas que n o tem contraindica o eu come o j na segunda consulta de pr natal pra t fortalecendo A come a desde a gesta o n essa a orienta o que a gente vai dando antes e depois da gesta o Primeira coisa quando eu vou atender eu n o oriento antes de ver A primeira coisa eu pe o pra ela dar de mam na minha presen a e sem falar nada Na hora que ela coloca pra mamar eu presto aten o quando est fazendo se tiver tudo certo a eu j explico Eu n o dou orienta o antes de ver como ela que est fazendo Eu prefiro ver e estar orientando Valorizar o certo dela e corrigir o que t fazendo errado sempre eu fa o isso E1 E4 E6 E 14 E15 E18 IC3 Para amamentar necess rio ter o desejo e paci ncia o que mui
352. tr s dias depois que ela chega a gente vai l orienta como que tem que fazer essas coisas a m e que n o sabe curar o umbigo n Que tem m e de primeira viagem que n o sabe a gente explica como que os neg cio pra ela tudo direitinho N o Geralmente mam e assim n o por tem a puericultura n Que acompanhamento com a enfermeira no posto todo m s quando n o com a enfermeira com o m dico A a mam e t sempre trazendo a crian a a e aqui no posto a gente orienta as coisas que ela tem que continuar fazendo com a crian a durante este per odo E3 A primeira visita realizada na primeira semana ap s o nascimento N o h uma frequ ncia para as visitas ap s a primeira semana porque a crian a tem consulta todo A mes 212 Quadro 13 Rotina dos profissionais de sa de para a realiza o da visita domiciliar ao bin mio Assim que ela chega em casa a geralmente no primeiro dia a gente n o vai porque n muita gente cansada A no segundo ou no terceiro dia no m ximo a gente faz uma visita A geralmente se a agenda da enfermeira tiver dispon vel naquele dia ela vai com a gente se tiver muito cheia eu vou e com cinco dias seis dias mais ou menos ela vem na unidade com a crian a e passa pela consulta de puerp rio a m e e o beb Geralmente uma vez por semana Eu vou l uma vez por semana a ela tem essa primeira consulta aqui c
353. tral Em rela o a fam lia creio que nem seja assim nem sempre elas tem muito apoio tamb m n o A maioria tem que trabalhar a fam lia n o t nem a muito raro c v uma m e que vem aqui que amamenta o filho pelo menos at 6 meses muito raro Aqui no posto acontece isso Algumas trabalham outras eh reclamam ah os meus seios n t ferido c tem que ir l ficar falando com elas pra tomar banho de sol Ficar explicando pra elas e nem todas querem Elas s o muito jovens tamb m As meninas que amamentam que s o muito jovens Muito novinha pra ser m e E16 1 A fam lia n o apoia o aleitamento A mulher que trabalha tem dificuldade de aleitamento manter o Mulheres muito jovens tem dificuldade de aleitamento aceitar o Eu acho que bem positivo todo mundo incentiva a amamenta o hoje em dia E bem falado bem divulgado a m e fica at triste quando n o pode ou porque acontece alguma mastite n Alguma coisa assim em rela o a mama que n o pode dar leite ou as vezes ela fala que n o tem porque as vezes nem estimulou n a mama e bem positivo eu acho E17 Todos incentivam e divulgam o aleitamento A mulher fica triste quando n o pode amamentar Assim eh olhando pro lado assim ela tem um desejo muito grande de amamentar mas olhando pro outro lado que a quest o financeira isso a t sendo o obst culo Mas at o tr s m
354. treinados para enfocar doen as espec ficas sistemas do organismo ou mecanismos patog nicos espec ficos e que a obten o das metas melhora progressivamente com o decorrer do tempo o suficiente Dentre outros motivos o reflexo na popula o da Educa o Permanente em Sa de torna se um dos pilares desta pol tica A mudan a em sa de pode acontecer de duas maneiras externas ao gestor quando h uma press o de atores externos para a resolu o de um problema comunit rio ou interna quando o gestor define mudan as a partir de um problema identificado Independente do motivo da mudan a necess rio que ocorra uma inova o no servi o de sa de para promover benef cios reais para a popula o OPAS OMS 2011a 54 Figura 5 Inova o na Sa de nova pr tica instrumento metodologia etc INOVA O NA REA DA SA DE Fonte OPAS OMS 2011a p 14 Buscando uma inova o na pol tica de aten o sa de o Minist rio da Sa de em 2003 criou a Pol tica Nacional de Humaniza o da Aten o e Gest o PNH que possui tr s princ pios b sicos a transversalidade indissociabilidade entre aten o e gest o e protagonismo corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos BRASIL 2008b O HumanizaSUS como tamb m chamada a PNH compreendida como uma pol tica p blica transversal n o como um programa governamental que envolve a aten o sa de e a gest o concomitante
355. tro pra crian a ir adaptando E6 n Quando a crian a ela chega no quinto poucos medida que a pro sexto m s ela j come a a entrar com crian a come outros outros alimentos Ou seja vai introduzir outros alimento na alimenta o vai passar a alimentos dar uma sopinha diminuir s vezes as 2 A introdu o de outros quantidades da mamada evitar o uso de o muita mamadeira durante a noite colocar alimentos inicia no quinto como se fosse uma alimenta o mesmo dar m s de vida da crian a o leite assim em quest o de intervalos e acrescentar o almo o dar um caldinho uma 3 Oferecer o leite materno nos sopa no jantar tamb m pra tirar essas intervalos das refei es quest o da amamenta o mesmo pra tirar o E leite evitar dar mam a noite E5 4 Deve se evitar aleitar noite 1 Inicia ao sexto m s quando a m e dona de casa O desmame sendo uma m e que fica em casa que n o vai trabalhar r pido n s 2 Quando a m e trabalha come amos ao sexto m s se tiver inicia quando ela solicita necessidade come a um pouco antes no p 3 Inicia com a introdu o de papa doce depois introduz as frutas e posteriormente a papa salgada Orienta dar um intervalo de um m s entre cada grupo de alimento para a crian a se acostumar Como oriento pra realizar o desmame pausa Eu oriento a dar um pouco da amamenta o e da t introduzindo outros alimentos juntos n E n o tirar de uma ho
356. u apoio nos primeiros dez dias ap s o parto essencial para a manuten o do AM O desenvolvimento de uma nova figura paterna aonde este desenvolve um papel mais amoroso companheiro e com divis o de tarefas dom sticas de maneira igualit ria com as mulheres interfere positivamente no AM O papel basilar deste novo pai no AM apoiar emocionalmente auxiliar nos cuidados com o beb e nas atividades dom sticas PIAZZALUNGA E LAMOUNIER 2011 Entretanto para que o pai exer a sua nova fun o social ele precisa de espa o A mulher tende a centralizar os cuidados do beb exercer uma posi o autorit ria sobre o AM uma vez que det m o poder de alimentar de cuidar e de acalentar Esta postura centralizadora afasta o companheiro do aux lio que este pode prestar a mulher e crian a no processo de AM Muitas vezes a mulher n o tem apoio do marido para aleitar porque ela n o permite que ele se aproxime dela e do beb PONTES ALEXANDRINO E OS RIO 2009 137 T o importante quanto o apoio paterno para o AM a mulher necessita do apoio da m e sogra e outras mulheres da sociedade para que este processo se estabele a de uma forma s lida A experi ncia negativa para o AM das familiares e mulheres pr ximas nutriz pode influenciar negativamente no processo de aleitamento da mulher haja vista que a mesma estabelece um grau de intimidade maior com familiares pr ximos Por mais este motivo as atividades de educ
357. u de instru o materna n mero de filhos tipo de parto aleitamento na primeira hora de vida peso da crian a a nasce e o AME na popula o estudada Faz se necess rio portanto novas pesquisas para buscar correlacionar outras vari veis defici ncia do AME no munic pio Identificou se que a realidade do AME no munic pio de Ribeir o das Neves ruim carecendo de uma interven o imediata e eficiente para modificar este cen rio 247 A proposta de interven o social para esta realidade a cria o do N cleo de Aconselhamento Manejo e Apoio ao Aleitamento Materno no munic pio que tem como objetivo melhorar os ndices de AME no munic pio e oferecer suporte t cnico aos profissionais da APS 248 7 PROPOSTA DE INTERVEN O SOCIAL 7 1 T tulo do projeto EJO E AP qq90 MAN i 210 4 47 4 S NAMAM 7 2 Identifica o Inicial Conforme as exig ncias do Mestrado Profissional a pesquisa desenvolvida deve gerar um fruto de interven o social visando transforma o da realidade do universo da pesquisa Assim o produto t cnico desenvolvido a partir dos dados obtidos com a pesquisa a cria o de um N cleo de Aconselhamento Manejo e Apoio ao Aleitamento Materno NAMAM no munic pio de Ribeir o das Neves O objetivo dessa proposta compreendida como interven o social de propor mudan as na compreens o e na pr tica do aleitamento materno da nutriz e sua fam lia da so
358. u inventando novas formas de trabalhar para atender aos diversos contextos espec ficos 56 inseridos na sua pr tica BRASIL 2004a BERTONCINI PIRES e SCHERER 2011 A atividade do trabalho regulada pela intera o entre os trabalhadores em uma din mica que envolve diferentes pontos de vista e diferentes formas de recriar a norma do trabalho para experimentar a realidade O trabalhador experimenta constantemente um novo fazer uma nova pr tica em um processo constante de aprendizagem individual e coletivo para ser capaz de resolver e ser eficaz em situa es imprevis veis constantemente experimentadas no trabalho em sa de BRASIL 2006 O trabalho baseado no encontro de diversos sujeitos com diferentes hist rias forma es e experi ncias que em uma aproxima o transdisciplinar buscam construir um novo saber Para Cardoso e Hennington 2011 p 92 Para se aproximar do trabalho real em sa de preciso chegar o mais pr ximo poss vel da atividade para avali la como ela e para tal preciso reconhecer a exist ncia destes espa os de microtransgress es e rupturas com o que est prescrito O Humaniza SUS na aten o b sica prop e a realiza o de reuni es constantes entre os membros da equipe de sa de para que possam discutir casos planejar a es ou seja renormalizar coletivamente o processo de trabalho e assim educarem se continuamente A reuni o em equipe um espa o onde um po
359. ue Mas a a m e mesmo que tem que dar menos ouvidos no que a fam lia fala principalmente as vov s n A uma vez que deu o leite e o beb parou de chorar eles acham que resolveu o problema mas na verdade pode ser o in cio de um problema Porque um bebezinho n N o tem essa imunidade ainda ent o precisa do leite materno mesmo Ali tem tudo tem gua tem tudo n Tudo que o beb precisa t ali Agora quando tem uma interfer ncia da fam lia a gente percebe tamb m Zero Aqui os maridos s o completamente ausentes Voc pode contar nos dedos assim os que vem no pr natal que vem com o menino nenhum acho que mais a m e mesmo que mata no peito porque os pais em geral n o d o muita E alguns que nem pai ausente pai desconhecido se a gente t falando mais de casal mesmo mas 134 mesmo assim apoio m nimo Em rela o a fam lia creio que nem seja assim nem sempre elas tem muito apoio tamb m n o E1 E3 E6 E9 E11 E12 E14 E16 IC5 Acreditar que o leite humano n o sustenta que o aleitamento provoca altera es est ticas que o aleitamento dificulta o retorno ao trabalho e que mulheres jovens n o aceitam o aleitamento levam ao insucesso da amamenta o A gente percebe uma dificuldade grande de ades o eh Primeiro pela parte est tica Ent o assim a mulher hoje ela t muito preocupada com a m dia do que com a satisfa o a nutri o a idealiza o de ser m e N Outra
360. ulher encaminhada para a enfermeira As mulheres oferecem leite de vaca precocemente porque n o tem condi o de comprar os complementos prescritos Tudo isso a gente j orienta no pr natal a prepara o da mama pra ela n o d fissura o desconforto n Da dor das primeiras mamadas ent o a gente faz isso muito nos grupos Ent o a gente faz a palestra aqui na unidade e a gente tamb m faz essas orienta es principalmente de postura na resid ncia Por qu Pode ser que a postura o m vel que ela tem em casa n o compat vel aquilo que a gente orientou aqui C senta no sof c aconchega o nen m na almofada c chaga l n o tem sof n o tem almofada e n o tem nada E14 Orienta no pr natal Orienta o cuidado com as mamas e sobre a dor na primeira mamada Orienta sobre a postura para amamentar na resid ncia dentro da realidade de cada mulher 164 Quadro 9 A orienta o sobre aleitamento materno realizada pelos profissionais de sa de Express o Chave Ideia Central Geralmente eu j come o orientando desde da gravidez Eu explico como eu j sou m e ent o fica mais f cil para explicar para as m es Tem que colocar o seio para tomar banho de sol que quando n o tem como tomar banho de sol que elas fa am massagens no bico para poder j fazer o biquinho quando primeiro filho Ensino que quando o beb j mama n
361. ulo Papa de fua Papa salgada Papa salgada Refei o b sica da fam lia l Fruta ou p o simples ou a Padetua ipia aa Leite Materno Papa salgada Refei o b sica da fam lia Fonte BRASIL 2009 p 20 Vale ressaltar que o esquema alimentar da crian a aleitada diferente da crian a n o aleitada Deste modo a orienta o para a introdu o da alimenta o complementar deve ser realizada individualmente para considerar as particularidades de cada crian a e deve respeitar os alimentos consumidos pela 210 fam lia a condi o financeira e os alimentos mais comuns em cada regi o BRASIL 2009 Gr fico 13 Frequ ncia dos tipos de orienta es sobre o desmame realizadas pelos profissionais de sa de Ribeir o das Neves 2012 E Um alimento por vez para verificar intoler ncia Hi Aleitamento como refei o principal B Aleitamento entre as refei es principais E Inicia com suco depois introduz fruta e por ltimo a papa salgada El Inicia com papa de fruta depois introduz o suco e por ltimo a papa salgada Bi Oferecer um alimento por refei o t Fazer comida separada por um ano ba Introduzir f rmula l ctea ao inv s do leite de vaca Diminuir a frequ ncia de aleitamento e retirar a mamada noturna Inicia com suco e depois introduz comida pastosa A proposta do Enpacs bem como da RAM
362. um curso de especializa o em sa de da mulher observou que apesar dos profissionais serem formados para um novo modelo de abordagem para o aconselhamento em AM eles mant m a dificuldade de comunica o e de respeito ao que a mulher informa mesmo ap s a forma o acerca do aconselhamento em AM 177 Desvela se mais uma vez que possivelmente a forma o fragmentada segmentando o ser humano em partes rg os sintomas e sinais com hiper valoriza o do discurso cient fico afaste o profissional de valorar o discurso do outro dito de senso comum popular se n o cient fico Com isso orientar educar para o aleitamento materno requer do profissional uma mudan a de paradigma com reconhecimento de que a mulher protagonista do processo de aleitamento respeitando a enquanto um ser social ativo permeado de aspectos culturais e sociais que interferem na sua decis o de amamentar o seu filho Cabe ressaltar que toda a equipe deve ser envolvida no apoio ao AM conforme determina es do Minist rio da Sa de BRASIL 2011a Para ilustrar pin amos dos dizeres dos sujeitos que orienta es s o feitas s m es e sua frequ ncia de aparecimento O aleitamento exclusivo at o sexto m s a orienta o mais frequente seguida pelos benef cios do leite e o posicionamento correto do beb e como fazer a pega adequadamente 178 Gr fico 10 Frequ ncia dos tipos de orienta es sobre aleitamento materno realizadas pel
363. uma orientar muito nos grupos e tamb m quando vai na visita domiciliar n Eu tamb m costumo falar s vezes a gente leva a enfermeira junto E a gente depois que a gente tem o filho que mais s vezes f cil falar da experi ncia da gente mesmo A eu oriento assim E13 A orienta o come a no pr natal A pega incorreta pode levar a fissura mam ria Apesar de apresentar fissura a mulher deve insistir porque o come o do aleitamento n o f cil Quando h dificuldade a enfermeira avalia as mulheres Quando a profissional de sa de j m e fica mais f cil de orientar baseado na sua experi ncia 185 Quadro 10 Orienta es dos profissionais de sa de mulher sobre as dificuldades e complica es decorrentes do aleitamento materno Express o Chave Ideia Central Geralmente a gente faz essa quest o das orienta es nos grupos tamb m porque tudo a gente faz antes dessa m e come ar a amamentar que ela vai ter algumas dificuldades ela vai ter dor n A a gente trabalha toda essa orienta o em cima da queixa e dessa roda de conversa que geralmente elas s o cheias de d vidas E no pr natal eu dou uma caderneta onde a cada m s ela pode direcionar quais s o as d vidas dela e ela leva pro grupo Isso tem ajudando muito em rela o do aleitamento materno e tamb m os cuidados com o beb E14 A orienta o come a no pr
364. vado e do que dever ser descartado Este estreito la o consolida n o somente o conhecimento e a qualifica o do profissional mas cria v nculos com a mulher e familiares 102 Quadro 5 O in cio e o motivo do desmame dos filhos dos profissionais de sa de Da primeira filha eu achei que tava na hora e por ela mesmo ela parou por ela mesmo da primeira filha n o foi eu que tirei n o Da segunda foi porque eu j comecei a trabalhar e ela j mamava pouco mesmo era de manh e de noite por ela mesmo Elas foram largando assim pela idade come am a andar principalmente nesse per odo que elas est o caminhando e come am a comer outras coisas e acaba que vai esquecendo do peito Parou Risos E1 1 O desmame aconteceu porque j estava na hora e as crian as abandonaram o peito por elas mesmas 2 A crian a j mamava pouco e o desmame foi influenciado pelo in cio da atividade laboral Oh porque assim igual os mais velho por exemplo porque eu comecei a trabalhar fora n a tive que desmamar ele A outra tamb m foi Depois ela mesmo largou por conta pr pria n Que ela achou que n o Risos tava fazendo muita falta n Deve ser Mas foi por isso foi mesmo por conta de trabalho mesmo que eu comecei a desmamar eles todos tr s E3 1 O desmame aconteceu devido o retorno ao trabalho e por conta pr pria da crian a 2 A crian a j mamava pouco e o desmame foi influenciado pel
365. vi o de refer ncia para o apoio prote o e incentivo ao aleitamento materno aproxima se da proposta criada na Uni o Europeia em fus o com a proposta da RAM Faz se necess rio ressaltar que este servi o de refer ncia n o tem como objetivo reproduzir tais projetos citados 244 6 CONSIDERA ES FINAIS Os resultados da presente pesquisa permitiram tecer as seguintes considera es Foram identificadas 60 ideias centrais nas entrevistas formando portanto 60 DSC s correspondentes H deste modo uma grande variedade de representa es sociais para a popula o estudada sobre o tema da pesquisa sugerindo que os profissionais de sa de utilizam se dos saberes populares intr nsecos para conduzir a pr tica profissional gerando manejos condutas e cren as muito divergentes acerca do AM Esta constata o pode ser reflexo da aus ncia de capacita o e sensibilidade para o AME refor ando a necessidade de direcionar a es para modificar este cen rio Assim os DSC s com maior representa o permitem ponderar Os profissionais de sa de identificam os benef cios do AM para o beb e para a m e e a import ncia da pr tica do aleitamento materno Identificam tamb m a necessidade de motivar e apoiar a mulher para realizar o AME por m n o se sentem correspons veis por esta motiva o e apoio descrevendo o papel da fam lia neste processo Declaram que o trabalho materno e a amamenta o s o uma combina
366. vida n E agora tamb m eles t o falando que a gente v o Minist rio da Sa de falar que at dois anos n E necess rio mas tem m es que n o tem paci ncia pra isso pra amamentar o filho at dois anos de idade mas pelo menos at os seis meses fundamental que ela amamente o filho at seis meses E3 Orienta principalmente as m es jovens Amamenta o como alimento exclusivo at os seis meses Orienta ter paci ncia Orienta manter o aleitamento idade orienta o do at os dois anos de conforme Minist rio da Sa de desde que a m e tenha paci ncia para isso Caso a mulher tenha alguma d vida ela deve procurar uma pessoa capacitada para orient la At os seis meses A come a desde a gesta o n Desde o princ pio a a gente tanto eu quanto a L que mais orientado no pr natal mas a eu como ACS mais orientar como foi o pr natal e tal e elas sempre comentam que a L comentou sobre o aleitamento materno a a gente faz grupo n Oferecer o peito insistir sobre feridas a import ncia do aleitamento materno at os seis meses exclusivo e a elas pegam pra si mas nem todas podem por em 4 pr tica n E essa a orienta o que a gente vai dando antes e depois da gesta o E4 Orienta o come a na gesta o e continua ap s o nascimento da crian a A fun o do ACS perguntar como foi no pr natal e orientar
367. vou a ter at outros olhos como enfermeira e como m e tamb m na poca Porque este trabalho tem que come ar desde a gravidez at depois que nasce o beb E 11 E14 E15 Gr fico 4 Motivo que levou as profissionais de sa de a amamentar os seus filhos Ribeir o das Neves 2012 DUOVODOU NNO SLLLS E C1 O aleitamento materno como ato importante E C2 0 aleitamento materno como um ato cultural e bonito IC3 Os benef cios para a mde e para o beb do aleitamento materno IC4 A import ncia da conscientiza o e est mulo da m e para amamentar S o indiscut veis os benef cios do aleitamento materno trazidos para a m e e para o beb Provavelmente o reconhecimento desses benef cios seja o motivo mais citado pelas entrevistadas no que se refere manuten o do AM Dentre os benef cios elencados para o bin mio m e e filho podemos destacar que na mulher o AM previne o c ncer de mama e de ov rio previne fraturas por osteoporose diminui o risco de desenvolver artrite reumatoide auxilia no retorno ao peso pr gestacional provoca amenorreia caracterizando um m todo anticoncepcional natural oferece menor custo financeiro e melhora a qualidade de vida Considerando os benef cios para a sa de da crian a dentre outros ressaltam se o AM evita morte infantil diarreia infec o respirat ria asma 100 alergias obesidade oferece maior imunidade s doen as previne hipe
368. xclusivo o papel do cuidado na aten o b sica Cad Sa de P bica v 26 n 12 p 2343 2354 2010b PIZZALUNGA Cleide dos Reis Costa LAMOUNIER Joel Alves O contexto atual do pai na amamenta o uma abordagem qualitativa Rev Med Minas Gerais v 21 n 2 p 133 141 2011 POLIDO Carolina Guizardi Et al Viv ncias maternas associadas ao aleitamento materno exclusivo mais duradouro um estudo etnogr fico ACTA Paul Enferm v 24 n 5 p 624 30 2011 PONTES Cleide Maria ALEXANDRINO Aline Chaves OS RIO M nica Maria O envolvimento paterno no processo da amamenta o propostas de incentivo Rev Bras Sa de Materno Infantil v 9 n 4 p 399 408 2009 QUELUZ Mari ngela Carletti et al Preval ncia e determinantes do aleitamento materno exclusivo no munic pio de Serrana S o Paulo Brasil Rev Esc Enfermagem USP v 46 n 3 p 537 543 2012 RABELLO Luc ola Santos Promo o da Sa de a constru o de um conceito em perspectiva comparada Rio de Janeiro Ed Fiocruz 2010 RAMOS Carmem Viana et al Preval ncia do aleitamento materno exclusivo e os fatores a ele associados em crian as nascidas nos Hospitais Amigos da Crian a de Teresina Piau Rev Epidemiol Sev Sa de v 19 n 2 p 115 124 2010 REA Marina Ferreira A mulher trabalhadora e a pr tica de amamentar In CARVALHO Marcus Renato de TAVARES Lu s Alberto Mussa Amamenta o bases cient ficas 3 ed Rio de Janeiro Guana
369. xige da mulher algumas a es como trabalhar aleitar por um tempo maior e oferecer 27 um leite inferior para o filho A equipe de sa de direciona suas orienta es de acordo com a realidade da mulher E IC2 Amamentar e trabalhar uma combina o dif cil conflituosa e que 38 inviabiliza o aleitamento E C3 A licen a maternidade favorece o aleitamento bem como amamentar 14 durante a jornada de trabalho i IC4 As empresas n o aceitam n o compreendem e n o cumprem a determina o legal da licen a maternidade 7 i IC5 Para manter o aleitamento por um per odo maior algumas mulheres optam 7 em sair do trabalho para cuidar do filho 4 IC6 As mulheres n o retiram o leite para oferecer para a crian a durante o 7 dia z A IC2 Amamentar e trabalhar uma combina o dif cil conflituosa e que inviabiliza o aleitamento representando 38 das ideias centrais torna vis vel o conflito existencial vivido pelas m es trabalhadoras fora do lar Revela o qu o dif cil harmonizar trabalho condi es de vida e aleitamento Se o b nus recebido no final do m s auxilia na manuten o da vida biol gica e social como deixar o trabalho de lado Como viabilizar a amamenta o se ao chegar em casa o cansa o adentra a primeiro Aleitamento materno e trabalho realmente uma combina o conflituosa e dif cil A inseguran a materna do retorno ao trabalho leva ao des
370. zar os funcion rios dos estabelecimentos de sa de buscando modificar as a es em sa de a fim de diminuir o desmame precoce A proposta foi incorporada como a o priorit ria no Brasil em 1992 Em 1992 o Conselho Nacional de Sa de aprovou a Resolu o n 31 declarando a Norma Brasileira de Comercializa o de Alimentos para Lactentes NBCAL No ano de 1995 o Minist rio da Sa de lan ou o Projeto de Redu o da Mortalidade Infantil que tinha por objetivo reduzir os bitos infantis e a melhoria das condi es 39 de sa de das crian as atrav s do fortalecimento dos diversos programas governamentais inclusive as a es de promo o prote o e apoio ao AM ESP RITO SANTO 2010 Em 1998 criou se a Rede Nacional de Bancos de Leite Humano REDEBLH e em 1999 o Minist rio da Sa de passou a ser o respons vel pela coordena o nacional da Semana Mundial da Amamenta o SMAM Em 2006 a Pol tica Nacional de Promo o Prote o e Apoio ao Aleitamento Materno teve suas a es priorit rias estabelecidas entre a Coordena o da rea Tem tica de Sa de da Crian a e Aleitamento Materno o Comit Nacional de Aleitamento Materno e as Coordena es das reas de Sa de da Crian a Ressalva se que essa pol tica contempla as seguintes estrat gias Rede Amamenta Brasil REDEBLH IHAC Prote o Legal ao Aleitamento Materno Mobiliza o Social Monitoramento dos Indicadores de Aleitamento Materno BRASIL

ações de promoção do aleitamento materno na atenção básica no

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