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carmensilvamachado - EICOS

1. das pelas ido neste Gahinete de acordo com o estabelecida neste Regimento pelo art 5 e suas al neas e T exercer outras atividades que lhe forem determina pelo Presidente Am 34 Aa Coordenador Geral e aos Coordenadores incum us be I planejar dirigir coordenar orientar supervisionar acom panhar executar e avaliar as atividades de suas esferas de com pet ncia e das unidades subordinadas fi prestar apoio operacional s demais unidades organi zavionais do JBRJ e HE exercer outras atividades que lhes forem cometidas pelos rg os superiores An 35 Ans Chefes incumbe dirigir e executar as atividades das suas respectivas reas de compet ncia e exercer outras atividades que lhes forem detenninados por seus superiores CAP TULO VII 7 DAS ATRIBUI ES DOS ASSESSORES ASSESSORES T CNICOS ASSISTENTES E ASSISTENTES T CNICOS Art 36 Aos Assessores incumbe a realiza o de an lises pareceres e estndos sobre os assuntos de interesse da dire o superior de JBRJ por solicita o do Presidente ou do Chefe de Gabinete na forma de estabelecido no inciso VI do art 5 deste Regimento bem como desempenhar outras atividades que lhes sejam demandadas Am 37 Aos Assessores T cnicas e A entes incumbe apoiar direta e pessoalmente os titulares das rg os ou unidades em que se enconiram lotados executando as tarefas que lhes sejam ca metidas pelos mesmos
2. An 38 Aos Assistentes T cnicos incumbe a execu o de tarefas t picas de apoio ans rg os e unidades cm que estiverem lotados bem como assistir diretamente aos titulares desses rg os unidades nos assuntos que fles sejam demandados CAP TULO VHI DAS ATRIBUI ES DOS SERVIDORES Am 39 Aos Servidores do JBRJ em geral incumbe zef pela integridade do Instituto pelo adequado atendimento da miss o imstituciunal dos objetivos diretrizes metas definidos para o JBR e desempenhar de acordo com os puilr es de efici ncia efic cia as tarefas encargos que lhes forem cometidos CAPITULO IX DAS DISPOSI ES GERAIS Art 40 Os diversos Org os do Instituto dever o detalhar em instrumento pr prio a ser elaborado sob a coordena o do respectivo Dicetor e aprovado pelo Presidente 2 estrutura organizacional as atribui es e compet ncias es ec ficas de cada uma de suas suh unidades hem coma dos servidores nelas lotados Par grafo nico Q cumprimento do acima disposto dever ser articulado com as Chefias do Gabinete da Procuradoria Federal da Auditoria Interna e com o Coordenadur de Recursus Humanos e poder o ser acessadas outras reas a t tulo de assessoria no que couber Ani 41 As altera es deste Regimento depois de aprovadas pelo Presidente pelos Diretores ser o encaminhadas homologa o do Ministro de Estado do Meio Ambiente Art 42 As atividades referentes a
3. minha orientadora e amiga prof Tania Maria de Freitas Barros Maciel que me descobriu acreditou em mim e tornou poss vel e prazerosa a realiza o desta etapa prof Maria In cia D vila Neto pela amizade sugest es e incentivos durante o curso no exame de qualifica o e por sua participa o em minha banca de defesa prof Icl ia Thiesen Magalh es Costa pela amizade carinho sugest es e pela confian a que depositou em mim e neste trabalho Muito obrigada por ter proporcionado a alegria de t la na banca de defesa desta disserta o Associa o de Amigos do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro que apoiou e tornou poss vel este trabalho sempre se colocando disposi o para ajudar Assim tamb m agrade o a meus entrevistados pessoas maravilhosas que tive o prazer de conhecer me relacionar e conhecer um pouquinho de suas vidas Hoje sou uma pessoa melhor por causa de voc s Ao Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro em especial Dr S rgio de Almeida Bruni pelo apoio e incentivo eu realmente n o desisti Dr S rgio obrigada Dr Rejan Guedes Bruni pela participa o na banca de qualifica o pelas sugest es t o pertinentes e pelo carinho com que me recebeu Ao Dr Liszt Benjamin Vieira e Celso Bredariol pela compreens o durante o per odo do curso Ana L cia Duque Alfaia Lagos grande amiga e incentivadora sempre pude contar com seu apoio e carinho Nil
4. uma declara o do prop sito central do jardim bot nico e que passou a ser um requisito indispens vel quelas institui es que se pretendiam obter a denomina o de jardim bot nico O documento Estrat gia dos Jardins Bot nicos para a Conserva o foi um dos primeiros a mencionar esta necessidade que mais tarde tornou se um item obrigat rio em outro documento intitulado Normas Internacionais de Conserva o para Jardins Bot nicos 2001 p 28 Exercendo grande fasc nio entre seus visitantes o Arboreto impressiona pela expressividade da flora ali representada identificando uma grande variedade de formas e Exsicatas Plantas tecnicamente desidratadas organizadas em ordem alfab tica tomando se por base um sistema de classifica o bot nica com fins cient ficos principalmente relacionados a estudos taxon micos e flor sticos SILVA N et al 2001 p 25 2 Carpoteca Cole o de frutos secos 3 Tipos Nomenclaturais Amostras de esp cies novas para a ci ncia S o refer ncia para descri o de novas esp cies descobertas em espedi es cient ficas SILVA N et al 2001 p 65 31 Xiloteca cole o de amostras de madeira 2 Fototeca Cole o de fotografias de exsicatas de plantas da flora brasileira e raras de pa ses lim trofes coletadas no s culo XIX e depositadas em herb rios europeus SILVA N et al 2001 p 69 33 S o publica es do Jardim Bot nico do Rio de Jan
5. livrarias e pontos tur sticos bem como divulga o dos eventos pela m dia impressa e Fenologia estudo das rela es dos processos biol gicos peri dicos com o clima ex brota o flora o e frutifica o em plantas migra o e reprodu o em animais GLOSS RIO DE ECOLOGIA 1987 p 84 96 falada Embora algumas dessas sugest es sejam tidas como de dif cil execu o acredita se que possa haver interesse inclusive na iniciativa privada para parcerias que viabilizem essas a es 97 6 Considera es finais Segundo Terborgh et al 2002 as reas protegidas t m seus primeiros registros datados do s culo IV antes de Cristo na ndia onde as florestas sagradas passaram a ser protegida de toda atividade extrativista A partir da in meras outras provid ncias foram tomadas no sentido de se proteger a natureza da a o predat ria do homem As in meras provid ncias que surgiram depois disso visaram sempre a prote o da natureza claro que durante todo esse tempo nem sempre foram tomadas as decis es mais acertadas o fato que a humanidade passou a prestar mais aten o s suas investidas sobre a natureza sobre o meio ambiente que a circundava Os Jardins Bot nicos como vimos surgiram a partir de jardins residenciais e foram se transformando at os dias de hoje onde passam a representar o esfor o da esp cie humana em compreender suas rela es com seu meio ambiente neste caso es
6. No sexto e ltimo cap tulo s o apresentadas s considera es finais onde foram analisados os resultados sob o vi s da percep o ambiental 17 1 Os jardins bot nicos no tempo e no espa o 1 1 Dos jardins e hortos aos jardins bot nicos Os Jardins Bot nicos t m seu marco inicial como reas cient ficas na Renascen a s culo XV antes disso seu objetivo principal era definir usos e fornecer plantas principalmente para mosteiros e escolas serviam principalmente como receptores para aclimata o de plantas do Novo Mundo o que significava estrat gia de domina o de novas esp cies e seu uso GOMES 2004 Eles come aram como jardins fechados chamados de hortos neles eram cultivadas flores ervas legumes e frutas eram espa os organizados Os primeiros Jardins Bot nicos cient ficos surgiram no s culo XVI quando o estudo das plantas ainda n o levantava grandes interesses a pesquisa e curiosidade principalmente dos especialistas eram em rela o ao conhecimento cient fico ent o voltado s ci ncias f sicas especialmente Astronomia PACHECO C 2003 e Oliveira 2003 O homem portanto constr i jardins desde a antiguidade O primeiro Jardim Bot nico surgiu em 1545 ligado Universidade de P dua na It lia Outros vieram depois como o de Pisa 1546 Paris 1576 Leyde 1577 Leipizig 1580 e Montpellier 1598 GUINSBURG 1960 apud PACHECO C 2003 Antes disso a aten o com rela o s pl
7. es suas expectativas e questionamentos com rela o ao JBRJ Teixeira Coelho auxiliou no que concerne a especifica o do p blico selecionado para esta pesquisa No terceiro cap tulo abordamos a quest o da dicotomia homem x natureza a partir de autores como Keith Thomas e Antonio Carlos Diegues nos quais podemos observar a trajet ria do conceito de natureza at a atualidade quando passamos a defini la de forma mais abrangente como meio ambiente Para tanto Marcos Reigota nos auxiliar definindo meio ambiente atrav s da rela o entre elementos naturais e sociais criando processos de transforma es n o s no ambiente como tamb m nos comportamentos sociais Ainda neste cap tulo faz se uma discuss o sobre a cria o das reas Protegidas e Unidades de Conserva o atrav s do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC definindo a origem da id ia de reas Protegidas com os mesmos autores visando mostrar a natureza como parte fundamental da vida como a conhecemos Neste ponto acrescentamos a vis o de Bruno Latour no que tange a dicotomia homem x natureza onde se relacionam as reas protegidas em geral como uma tentativa de reatar essa alian a Iniciaram se ent o as an lises das entrevistas apresentando os resultados de percep o ambiental nos cap tulos 4 e 5 onde se inclu ram sugest es que foram surgindo por parte dos associados no decorrer de longas e agrad veis conversas na Cafeteria Bot nica
8. es nas bases de dados cient ficas VI Implantar Comiss o de Curadores do Herb rio com finalidade de subsidiar a pol tica de funcionamento e din mica do Herb rio R An 17 Biblioteca compete planejar coosdenar organizar supervisionar c executar atividades e projetos referentes atualiza o amplia o organiza o e dissemina o da documenta o hibhiogr fica c audiovisual do JBRI e especificamente monter interc mbio document rio com institui es con g neecs JI selecionar e atualizar o acervo priorizando bibliografia especializada concemente pesquisa e ensino Hj implementar novas tecnologias de armazenamento e recupera o de informa es IV manter atuatizadas as hases de dados da Biblioteca V prestar orienta o t cnica 305 usv rios quanto oti liza o das informa es dispon veis Vi preservar fisicamente c manter O a sub sua responsabilidade e VII elaborar plano de a o e proposta or ament ria da unidade acompanhar e avaliar sua execu o Art t8 Ao N cleo de Conserva o in situ e cx situ compete planejar coordenar conirmlas organizar e executar as atividades re fativas conserva o in situ e ex siti Ant 19 A ENBT compete propor supervisionar coordenar e executar as atividades de ensino em bot nica ecologia educa o ambiental gest o de jondins bot nicos e reas correlatas nos n veis de extens o e p s gradua
9. novamente mudada para Jardim Bot nico do Rio de Janeiro subordinado ao Minist rio da Agricultura nome que manteve at o ano de 2001 quando ent o passou a ser uma autarquia federal como disposto na Lei Federal n 10 316 2001 com a denomina o atual de Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro IBAM JBRJ 2002 O JBRJ localiza se em bairro de mesmo nome na cidade do Rio de Janeiro e ocupa uma rea de 137 hectares dos quais 38 8 ha s o destinados rea de cultivo e visita o p blica Arboreto e os 87 51 ha restantes correspondem a uma rea de remanescentes de mata atl ntica CONTI 2004 p 17 e 84 Levantamentos feitos pelos bot nicos do Jardim Bot nico demonstram que ali existiu uma lavoura de caf e que a vegeta o natural se regenerou naturalmente hoje em dia esta rea tem grande import ncia para o Instituto por se tratar de uma rea de conserva o in situ GUEDES BRUNI informa o verbal 2004 Conti op cit relacionou em um estudo preliminar 10 jardins bot nicos no Brasil que possuem este tipo de rea Al m dessa divis o f sica do JBRJ ainda existem 10 69 ha de floresta degradada resultante de press o antr pica exercida por ocupa es regulares ou n o algumas delas ocupadas por pr dios do pr prio JBRJ ou por resid ncias de funcion rios A quest o relacionada s ocupa es irregulares do JBRJ um problema que vem 2 Frei Leandro do Sacramento foi membro da Acad
10. o da diversidade hiol gica h realizar o interc mbio com institui es cong neres no pa s e no exterior i elaborar e divulgar O valend anual de eventos e o material informativo do Museu Bot nico e da Casa dos Pil es ba seado nas suas pol ticas de cole es IIi Ao Centro de Visitantes compete a administrar suas instala es planejar gerenciar super visionar os provedimentos de uso e funcionamento do Centro u de pol ticos sociais p blicas na b proporcionar aos visitames orienta o adegnada sobre os recursos naturais culturais e hist ricos do JBRJ atrav s de um pro grama de interpreta ambiental em articula o com as dema unidades do Instituto c atender e prestar informa es aos visitantes orientando os ejou encaminhando os para atendimento espec fico junto s demais unidades do JBR d elahorar material informativo e de divute aos recursos naturais culturais e hist ricos do IBRI c e participar na programa o e na execu o da agenda cui tural de eventos da Presid ncia do JBRJ CAP TULO V DOS GRUPOS DE ASSESSORAMENTO Art 25 Aos Grupos de Trabalho para Assessoramento em assuntos espec ficos institu dos como Comit s e Comiss es subor inados ao Presidente ou as Diretorias do JBRJ compete desen volvimento de atividades referentes s respectivas reas de atua o Par grafo nico A composi o as normas de f
11. 185 quarta feira 24 de setembro de 2003 ANEXO lil folha 2 Di rio Oficial da Uni o se o 1 ISSN 1677 7042 t Ao Laborat rio de Fitossanidade compete a fornecer diretrizes para a implanta o e elabora o de estrat gias convencionais altermativas de monitoramento e controle os problemas fitossanit rios da rea do JBRJ compreendendo tra tamentos mec nico qu mico biol gico e integrado inclusive restes de novos agentes entomopatog nicos agi qu micos h detectar e identificar microrganismos e insetos causadores de danos em sementes folhas flores runas cautes frutos ra zes no JBRj e a serem introduzidos e executar atividades t cnicas em fitopatologia e entome logia d manter cole es de agentes microbianos fitopatag nicos e entomopatog nicos herb rio fitopatol gico e inset rio para fins di l tico le diagnose controle treinar pessoal em t cnicas utilizadas em Titnpulologia e entomologia planejar conduzir e ou acompanhar ensaios no IBRI c g emitir laudos t cnicos com informa es sobre doen as e insetos pragas anos por sles causados e m todos de controle dis ponfveis W Ao Laborat rio de Engenh a planejar coordenar supervi es no manejo arb rea e da cobertu demais reas do IBRI b planejar condenar supervisionar e executar projetos estinlos relacionados conserva o recupera o dos so
12. A percep o o conhecimento sensorial de totalidades e que s o dotadas de sentido uma viv ncia corporal demonstra a rela o do sujeito com o exterior atrav s do seu conhecimento podemos delimitar qualidades para o mundo envolve nossa hist ria pessoal uma conduta vital uma comunica o uma interpreta o de coisas e objetos que nos rodeiam envolve valores sociais nossa vida social Assim os significados e os valores das coisas percebidas decorrem de nossa sociedade e do modo como nela as coisas e as pessoas recebem sentido valor ou fun o SILVA op cit p 4 A interpreta o a express o daquilo que percebido pelos sentidos daquele que interpreta Segundo a National Association for Interpretation NAI Interpreta o um processo de comunica o que faz a conex o emocional e intelectual entre o interesse do p blico e os objetivos inerentes do recurso De acordo com Sharpe 1982 p 3 a interpreta o ambiental a viabiliza o da comunica o entre o visitante e esses recursos sendo ainda conforme o autor um servi o oferecido aos visitantes de parques florestas ou reas de recrea o que as visitam para relaxar e para se inspirar Alguns desses visitantes no entanto t m interesse em aprender sobre os recursos culturais e naturais da rea tais como processos geol gicos animais plantas comunidades ecol gicas hist ria e pr hist ria da humanidade A interp
13. es de Muta Atj ntica Zona Costeira e Diversidade Taxon mica competem planejar coordenar controlar organizar e executar as atividades relativas s respectivas linhas de pesquisas e especificamente 1 assessorar a Diretoria de Pesquisa Cient fica nas reas de suas compet ncia E ampliar e enriquecer o acervo hot nico institucional no que conceme respectiva enordena o HE promover a forma o e capacita o de recursos hu manos nas linhas de pesquisa do JBRJ ew conjunto com a Co ordena o de Recursos Humano JV inserir e manter atualizadas as informa es em banco de dados cient ficos e V elaborar os planos de a o e propostas or ament rias das sespectivas coordena es acompanhar c a avaliar a sua execu o An 16 Ao Herb rio compete planejar coordenar Devanizar promover e exceutar as atividades relativas conserva o das co le es sob sua varia e especificament I manter atualizadas e ampliar as cole es do herb rio tipos nomenclaturais fototeca carpoteca espermoteva e xiloteca E promover e dinamizar o interc mbio das cole es cien tificas com institui es enng ncres incluindo a cole o do banca de DNA 41 assessorar a Diretoria de Pesquisa Cientifica na rea de sua compet ncia TV elaborar o plano de a o e a proposta or ament ria do Herb rio e acompanhar avaliar sua execu o V ioserir e manter atualizadas informa
14. o ambiental podem ser utilizadas como instrumentos de educa o a partir do momento em que podem mostrar onde e em que o indiv duo tem interesse em aprender Como vimos no cap tulo 3 desta pesquisa preciso descobrir o que as pessoas querem saber para que possamos ent o trabalhar o tema de interesse tornando esses indiv duos interessados participativos e aberto a novos conhecimentos Foto Paulo Mattos A informa o e o p blico 67 4 Os associados e o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro vis es valores rela es Levando se em considera o as reas protegidas unidades de conserva o reas de conserva o in situ e ex situ miss o dos jardins bot nicos a conceitua o de percep o ambiental interpreta o ambiental comunica o e lazer j abordadas podemos iniciar a an lise das entrevistas realizadas no JBRJ Todo o material foi focado principalmente na percep o ambiental uma vez que este o tema central proposto para esta disserta o Ao se iniciar o percurso algumas pessoas desenvolveram o que se pode chamar de um ritual de entrada algo como se as pessoas estivessem a partir daquele instante iniciando uma etapa importante do dia um momento especial Foi assim descrito por Jade Preciso lavar meu rosto a primeira coisa que fa o acho que pra acordar como se estivesse sendo batizada estou entrando acordando sentindo a gua geladinh
15. 2 porque o JBRJ foi o escolhido como uma rea de lazer sa de e contempla o e n o uma outra rea verde similar existente nas proximidades do bairro Voltar o olhar para a tem tica ambiental parece importante uma vez que tanto a percep o quanto a interpreta o ambiental s o quest es recentes no Brasil especialmente quando analisados conjuntamente al m de ter restringido esta investiga o a um tipo de p blico com poucos estudos sobre a influ ncia dos mesmos na vida da Institui o As quest es que servem como pano de fundo para este estudo s o 1 O que significa perceber e interpretar uma rea como o JBRJ 2 O que sentem os associados quando entram caminham e saem de uma rea 3 S o reas legalmente institucionalizadas pelo Poder P blico com objetivos de conserva o e limites definidos ao qual se aplicam garantias adequadas de prote o http www mma gov br em 9 12 04 Arboreto em latim Arboretum mata arb rea natural ou artificial onde predominam as rvores RIZZINI amp RIZZINI 1983 No JBRJ tamb m sua rea de visita o 5 Planilha de visita o do JBRJ de 1990 a dezembro de 2004 Dados coletados no site do Jardim Bot nico http www jbrj gov br extranet modules em 18 fev 2005 8 Associa o de Amigos do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro AAJBRJ est registrada sob o n 89665 livro n 419 em 12 de setembro de 1986 Protocolo n 326448 Registro Civil de Pe
16. ada a cal ada seria limpa Eu moro aqui perto ent o acho que chegou o momento do brasileiro entender a riqueza que tem a riqueza natural Se n o tivesse esse Jardim Bot nico no Rio n o teria nenhum lugar perto que a pessoa pudesse testemunhar isso O Jardim rico em natureza Paulo gosta de pensar em um jardim de hist rias ressaltando o valor ambiental do mesmo N s vivemos n o s a quest o ambiental mas a quest o da hist ria do pa s Acho fant stico tamb m ser um espa o familiar em que as fam lias v m reunidas juntas trazem os filhos pequenos aqui um lugar pra gente observar aprender Lp Marina v a possibilidade de integra o social Gosto de pensar no Jardim sob o aspecto social acho que um lugar legal pra integra o social um lugar pra se exercitar sin nimo de sa de de espa o para passear espairecer meditar enfim relaxar O Jardim d o tom da preserva o a vegeta o procurando seu caminho Gabriel descreve o JBRJ como um lugar inteiramente oposto ao ambiente de trabalho 74 O Jardim Bot nico um refresco para os dias atribulados frequentar esse Jardim para uma pessoa urbana como eu que passo o dia inteiro de palet e gravata uma pausa e um retorno s coisas mais singelas mais simples da vida Para muitos o grande diferencial do JBRJ sua localiza o um lugar de f cil acesso e que traz uma grande contribui o para a cidade
17. definidos previamente Assim apenas duas pessoas abordadas no port o aceitaram marcar a entrevista Muitos dos associados v o ao JBRJ em hor rios livres para uma atividade espec fica n o podendo dispor de mais tempo Considerando se ent o esses entraves optou se por pedir a alguns conhecidos que faziam parte da Associa o a indica o de outras pessoas Este procedimento se mostrou bastante eficaz uma vez que as pessoas se sentiam lisonjeadas por terem sido indicadas Esta portanto foi maneira utilizada para o cadastramento dos entrevistados Pode se notar que a escolha das pessoas para participar deste estudo n o se caracterizou em tarefa simples As tentativas iniciais muitas vezes pareciam frustrar o objetivo de se analisar as percep es dos associados bom ressaltar que as abordagens aleat rias feitas nos port es do Arboreto encontravam as pessoas em hor rios reservados a uma atividade espec fica n o podendo despender mais tempo para as entrevistas Com algumas pessoas foi tentado contato telef nico depois disso mas devido falta de hor rio dispon vel n o puderam participar Para solucionar este problema optou se ent o por indica es o que tornou mais vi vel o agendamento das entrevistas especialmente porque as pessoas se sentiram mais vontade para participar e felizes por terem sido lembradas Foram realizadas portanto 16 entrevistas que se dividiram em 11 mulheres e 5 homens Essa difere
18. mudan as estruturais que nas palavras de Kisil 2000 uma transforma o fundamental de alguma atividade ou institui o a partir de um estado anterior Resulta numa mudan a na qualidade essencial irrevers vel e exige ajustes permanentes necess rio reconhecer se que as mudan as estruturais geralmente exigem o abandono de velhas institui es relacionamentos e procedimentos e a sua substitui o por outros totalmente novos KISIL op cit p 139 Vislumbrar essa intera o homem natureza desfazer essa dicotomia significa trabalhar a sociedade em conjunto com o meio ambiente considerando as inter rela es existentes e consequentemente a forma o de uma grande rede que constroem e desconstroem a partir do momento em que se constitui O SNUC nos permite visualizar essa intera o a partir da organiza o e prioriza o de ambientes mais ou menos fr geis a partir da categoriza o das UC s em sistemas restritivos de uso Prote o Integral e Uso Sustent vel Essas categorias de uma certa forma mant m a dicotomia em vigor a partir do momento em que cria as Unidades de Prote o Integral onde o homem exclu do n o podendo exercer atividades em seus limites S o as reas que visam unicamente 2 S o tamb m chamadas de uso indireto est o restritas explora o ou aproveitamento dos recursos naturais admitindo se apenas o aproveitamento indireto dos seus benef cios S o
19. o perpetua o da vida neste planeta Essas preocupa es v m se tornando cada vez maiores a medida em que se percebe a diminui o dos recursos na natureza Se a hist ria da humanidade for dividida em etapas poderemos visualizar a necessidade do desenvolvimento do conceito da percep o ambiental Vejamos o homem primitivo e o receio frente aos mist rios e as for as incontrol veis da natureza o homem e o fasc nio em desvendar e controlar esses mist rios para dom nio da natureza e o homem e a consci ncia da necessidade de desenvolver uma gest o ambiental compat vel com o uso racional dos recursos da natureza Dessa forma pode se analisar o comportamento humano segundo suas aspira es decis es e a es individuais e coletivas frente ao ambiente considerando se suas atitudes prefer ncias valores percep es e imagens que a mente humana tem a capacidade de elaborar AMORIM FILHO 2005 Segundo o Dicion rio Larrousse 1999 percep o o conjunto dos mecanismos e dos processos pelos quais o organismo toma conhecimento do mundo e de seu ambiente sobre a base das informa es elaboradas por seu ju zo Ou ainda a 4 Manejo Aplica o de programas de utiliza o dos ecossistemas naturais ou artificiais baseados em teorias ecol gicas s lidas de modo que mantenha da melhor forma poss vel as comunidades vegetais e animais como fontes teis de produtos biol gicos para
20. o Rio dos Macacos que corta todo o Parque um parque infantil uma gruta artificial um mirante pontes bustos que Foto Paulo Mattos Busto D Jo o VI 2 IPHAN Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional 27 homenageiam seu fundador personalidades importantes para a Institui o entre ex diretores e naturalistas importantes no mundo cient fico obras de arte esculturas bebedouros fundi o francesa e chafarizes Foto Paulo Mattos Complexo Pesquisa Herb rio e Bot nica Fora da rea do Arboreto pr ximo a ENBT localiza se o Horto Florestal onde s o produzidas mudas variadas para venda e re introdu o na cole o viva al m de fornecer orienta o t cnica PACHECO 2003 6 A parte relacionada pesquisa bot nica a Diretoria de Pesquisa DIPEQ encontra se situada em dois pr dios localizados na parte de tr s do JBRJ com acesso pela rua Pacheco Le o este acesso restringe se aos associados e funcion rios da Institui o com exce o da Biblioteca Barbosa Rodrigues que ainda funciona num pr dio localizado atr s do Museu Bot nico pr ximo a rua Jardim Bot nico A DIPEQ desenvolve quatro programas cient ficos o Programa Mata Atl ntica o Programa Diversidade Taxon mica o Programa Conserva o e o Programa Zona Costeira Tem ainda sob sua responsabilidade dois Programas especiais Programa Tingu Programa Manguezal e Os laborat rios t cnicos
21. o central do sistema de planejamento federal propondo a es de te direcionamento quando necess rio Il obter em articula o com as reas pertinentes a alo ca o dos recursos or ament rios necess rios ao cumprimento da iss o institucional e coordenar a elabora o da proposta or amen t ria do JBRY HI supervisionar e orientar elabora o e execu o dos or amentos das unidades do Instituto agregar e organizar o registro de dados consolidando os em relat rios de atividades al m de di vulgar informa es sobre o processo or ament rio V desenvolver estudos e propor medidas para aperfei u desempenho da gest o or ament ria Y verificar o comportamento e a evolu o das despes das receitas identificando poss veis distor es apontando suas e consegu ncias 2 propondo medidas corretivas VI examinar elaborar informa e ament rios adicionais coordenando e superv ta o bem como propor reformula e VII supervisionar e controlar a aplica o dos procedimen tos para celebra o e execu o de conv nios e parcerias relativos elabora o registro controle e acompanhamento f sico e finanecho dos instrumentos referentes a compromissos firmados pelo Instituto Art 10 Coordena o de Restaura o Obras e Manu ten o compete planejar projetar coordenar orientar controlar fi calizar supervisionar executar e avaliar as atividades de constru o restaura o
22. o importantes tem uma rea enorme um Jardim de Aclima o ele foi feito com um fim determinado as plantas foram trazidas da sia da frica aqui pra estudo o outro uma pra a voc vai desfrutar da calma do verde como um jardinzinho que se tem pras crian as brincarem S o lugares completamente diferentes n o tenha d vida O Jardim um lugar mais pr prio diferente do Parque Lage por exemplo aqui uma casa de ci ncia l um jardim Sobre o JBRJ e os jardins bot nicos estrangeiros ela diz O nosso mais bonito apesar de que l fora eles t m uma vontade imensa de manter o jardim deles o melhor poss vel As lojinhas deles por exemplo vendem de tudo tudo com os emblemas as pessoas que trabalhavam eram todas aposentadas 82 As diferen as apontadas por Ana s o em rela o ao JBRJ e o Parque da Cidade local que ela guarda lembran as da inf ncia Acho que o Jardim tem sua personalidade sua unicidade sabe eu acho que o Jardim o Jardim ele tem o nome dele a caracter stica dele aqui plano o Parque da Cidade quase vertical aqui a gente v mais p ssaros a vegeta o mais densa Entre o JBRJ e os jardins bot nicos internacionais ela menciona Olha eu conhe o o Jardim Bot nico de Nova York que muito legal muito interessante Eu acho que tem o da gente mais assim selvagem n Eu acho isso muito mais legal do qu
23. reas significativas com caracter sticas naturais relevantes foram escolhidas com vistas preserva o e conserva o ambiental o que permitiu a cria o no pa s de diversas reas protegidas e a e patroc nio Leite de Rosas 62 cria o de categorias de Unidades de Conserva o UC s Entendendo conserva o como a utiliza o racional menos predat ria e portanto sustent vel dos recursos naturais as UC s e as reas Protegidas em geral tornaram se locais privilegiados de produ o do conhecimento cient fico e de experimenta es direcionadas integra o homem natureza As reas Protegidas s o definidas a partir de suas caracter sticas ecol gicas relevantes e s o utilizadas para conserva o de ecossistemas representativos do ambiente natural As UC s s o reas com limites definidos e regime de administra o especial ao qual se aplicam garantias adequadas de prote o Foram regulamentadas pelo SNUC atrav s da Lei Federal n 9 985 de 18 de julho de 2000 O SNUC portanto um instrumento legal de grande import ncia na conserva o da biodiversidade Com base nele foram implementadas diferentes categorias de UC s onde s o direcionados e definidos os tipos de uso da rea de forma a reduzir os impactos e conservar seus recursos naturais Esse direcionamento no entanto aponta para uma mudan a de comportamento da sociedade com rela o ao meio ambiente Essa mudan a quando efetiva acarreta
24. reforma e mamiten o de edifica es e monumentos das atividades inerentes Engenharia de Seguran a do Trabalho assim comu assegurar apoio t cnico e normativo s demais unidades do JERI e especificamente I planejar orienar coordenar controlar e executar as ati vidades de engenharia e arquitetura referentes estudos projetos fiscaliza o de obras e instala es bem como manter contatos com rg os oficiais de fiscaliza o e licenciamento de obras e instala g do de recursos se musas obre cr ditos or ionando sita trami 1 elaborar estudos referentes distribui o de reas de trabalho em fun o de espa os f sicas ITI examinar a seguran a das instala es e emitir pareceres t cnicos relativos estabilidade dos im veis distribui o de cargas sobre Jajes capacidade das instala es el tricas e hidr nlicas c outros de natureza semelhante IV elaborar e implementar programas de manuten o pr ventiva executando sistem ticas vistorias nas reas comuns c edi fica es providenciando os reparos necess rios V programar onentar supervisionar fi nuten o e conserva o das im veis no que se refere av alvenaria revestimento pintura pain is divis rias rede equipamentos instala es hidr uticas el tricas telef nicas dicionado
25. sempre voltada a manejar a natureza a seu favor esse ato deve ser consciente e sustentado em pesquisas voltadas conserva o dos recursos naturais visando sempre a sustentabilidade dos mesmos Os jardins bot nicos s o considerados reas prop cias dissemina o desse conceito especialmente por atrair grande e variada quantidade de p blico anualmente suas depend ncias A partir das atividades que desenvolvem em sua rea f sica Na opini o desse grupo o JBRJ consegue passar a no o de conserva o meio ambiente e da necessidade de se prestar mais aten o nas a es que incidem sobre o ambiente Ainda na percep o dessas pessoas quanto mais cedo se trabalhar visando um desenvolvimento sustent vel com vistas a projetos chamados limpos menos trabalho e menos recurso financeiro ser preciso ser despendido no futuro para reverter a es que n o sejam voltadas prote o ambiental A pesquisa aqui apresentada n o se prop e a esgotar um assunto t o complexo e t o interligado a outros assuntos quanto a percep o ambiental mas se prop e a exp la de forma a ser considerada mais uma ferramenta de trabalho para acesso ao p blico e do p blico uma possibilidade de incrementar as v rias a es a que n o s o JBRJ se prop e mas todos os jardins bot nicos que conhecer o seu p blico torn lo um indiv duo ativo e participativo dentro de seus limites e alcan ar a t o almejada meta tornar o ind
26. uma vez que atrai as pessoas para conhec lo Dentro dessa caracter stica Tania ressalta uma grande vantagem ter um jardim bot nico na cidade um espa o maravilhoso para correr pensar caminhar entrar em contato com a natureza isso faz a diferen a principalmente numa cidade t o urbana como o Rio Celeste traz a sua vis o sobre o JBRJ falando de sua beleza proximidade e oportunidade de conhecimento Eu acho um luxo imensur vel voc morar perto do Jardim Bot nico ele tem um desenho maravilhoso caminhos mas n o exageradamente arrumado Eu considero esse lugar muito pr ximo de uma natureza virgem Poder conhecer as plantas e aprender atrav s dela uma oportunidade Izabella identifica se com o JBRJ com o qual estabelece uma rela o de pertencimento e apropria o O nosso Jardim Bot nico a nossa ess ncia est dentro da nossa cidade faz parte do nosso Brasil valoriza isso tudo Percebe se que existe um sentimento muito forte de unicidade e pertencimento O fato de desenvolverem rituais de entrada lembran as da inf ncia liga o com hist ria e est ria a liga o com coisas divinas mostram o quanto o JBRJ est inserido no contexto da vida dessas pessoas Elas deixam fluir seus sentidos e se colocam inteiramente livres de preconceitos quando se sentem seguras A percep o torna se mais agu ada quando solicitado que interpretem aquilo que lhes chama
27. vez disse a uma amiga que queria tirar a proibi o de pisar na grama Eu expliquei que n o havia mal nenhum em uma criancinha querer subir na grama agora se voc tira os limites a as pessoas invadem e vira um caminho preciso desenvolver respeito pelas coisas antes de tudo Nota se nitidamente os v rios usos que s o atribu dos ao Arboreto pelos associados que o visitam diariamente em todos eles clara sua inser o no cotidiano dessas pessoas elas desenvolvem uma rela o t o pr xima que sentem falta caso n o possam pratic lo vivenci lo 4 2 Al m do lazer a busca do saber Os Jardins Bot nicos como j foi visto anteriormente s o institui es voltadas ao estudo e a conserva o da flora mundial S o lugares prop cios ao desenvolvimento de atividades interativas e prazerosas que busquem reatar as rela es do homem com a natureza a fim de preservar os recursos naturais essenciais sobreviv ncia humana e ao bem estar de todos Por essas caracter sticas um ambiente que oferece oportunidade de transmitir 5 O COA Clube de Observadores de Aves uma institui o sem fins lucrativos fundada no Rio Grande do Sul cujo objetivo reunir pessoas de todas as profiss es e idades que t m como interesse comum as aves e gostam de enfrentar os desafios de procur las identific las e observ las na natureza No Rio de Janeiro foi criado em 1985 um n cleo muito ativo at hoje O grupo
28. 1 N 185 quarta feira 24 de setembro de 2003 VV exercer outras atividades que lhe forem cometidas pelo Presidente Amt 31 Ao Procurador Chefe incumbe I planejar coordenar supervisionar avaliar c desenvolver quando far o caso as atividades decorrentes das compet ncias da Procuradoria Federal de acordo com o estabelecido neste Regimento pelo ast 7 e suas al neas EE assessorar o Presidente cm assuntos de natureza ju ridica I assistir ao Presidente e aos Diretores no controle da tegalidade administrativa dos atos a serem por cles praticados ou j efetivados IV aplicar a interpreta o da Constitui o Federal das leis dos tratados e dos demais atos normativos fixados pela Advocacia Geral da Uni o bem como atender s diretrizes jur dicas emanadas da Consultoria Jur dica do Minist rio do Meio Ambiente V examinar pr via e conclusivamente os textos de editais de licita o hem como contratos instrumentos cong neres os atos de inexigibilidade ou dispensa de licila o portarias e atos nor mativos do JBRJ Am 32 Ao Auilitor Chefe incumbe 1 planejar c desenvolver as atividades estabele compet ncias Auditoria Interma de acordo com o estahele Regimento pelo art 6 e suas al neas Art 33 Ao Chefe de Gabinete incumbe 1 planejar coordenar supervisionar e avaliar e desenvolver quando for o caso us atividades decorrentes das compet ncias do
29. Lei Complementar n 73 de J0 de fevereiro de 1993 HE apurar a liquidez e certeza dos cr ditos de qualquer natureza inerentes s atividades do JBRJ inscrevendo os em divi ativa para fins de cobran a amig vel ou judicial IV determinar as dilig ncias necess rias instru o de pareceres que lhe forem submetidos e requisitar para o mesmo fim quaisquer outros processos ou documentos V proceder an lise jur dica das minutas de editais de licita o de contratos acordos e conv nios de outros instrumentos cong neres a serem celebrados e publicados pelo JBRJ na forma da lei VI opinar nos atos pelos quais se ir reconhecer a ine xigibilidade ou decidir a dispensa de licita o An amp Diretoria de Administra o e Finan as competi 1 orientar coordenar e supervisionar a execu o das ati vidades relacionadas com os Sistemas Federais de Planejamento de Or amento de Administra o Financeira de Contabilidade de Or iza o e Modemiza o Administrativa de Administea o dos Re do Inform tica de Recursos Humanos e de Servi os Gerais H orientar coordenar e supervisionar a execu o dos ser vi os de manuten o geral e de conserva o e restaura o patri monial 1 gt assessorar o Presidente os Diretores e demais dirigentes em ativilades de planejamento e aval institucional e na pro grama o or ament ria no que di
30. Nacional de Unidades de Conserva o 61 4 Os associados e o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro vis es valores rela es 67 4 1 Vis es e significados do JBRJ 73 4 2 Al m do lazer a busca do saber 76 5 A natureza e as reas verdes percebendo diferen as e significados 80 5 1 A natureza na cidade 84 5 2 Percebendo a natureza a rela o homem x meio ambiente 88 5 2 1Sugest es dos Associados 94 6 Considera es finais 97 Refer ncias Bibliogr ficas 102 Anexos 109 A conserva o de plantas deve se tornar uma prioridade global fundamental se quisermos assegurar que nossos recursos biol gicos sobrevivam para apoiar este mundo fr gil Peter Wyse Jackson INTRODU O O Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro JBRJ uma Institui o de pesquisa secular tendo sido criado por decreto em 13 de junho de 1808 pelo Pr ncipe Regente Dom Jo o e que teve como objetivo primeiro introduzir e aclimatar especiarias das ndias Orientais uma autarquia federal criada pela Lei n 10 316 de 06 de dezembro de 2001 e publicada no Di rio Oficial da Uni o de 07 de dezembro de 2001 dotada de personalidade jur dica de direito p blico com autonomia administrativa e financeira vinculada ao Minist rio do Meio Ambiente com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro com a finalidade de promover realizar e divulgar o ensino e as pesquisas t cnico cient ficas sobre os recurso
31. Naturais Renov veis JBRJ Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente ENBT Escola Nacional de Bot nica Tropical MMA Minist rio do Meio Ambiente AAJBRJ Associa o de Amigos do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conserva o IBAM Instituto Brasileiro de Administra o Municipal NEA N cleo de Educa o Ambiental DIPEQ Diretoria de Pesquisas DIRAD Diretoria de Administra o e Finan as CRH Coordenadoria de Recursos Humanos IPHAN Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional IUCN The World Conservation Union NAI National Association for Interpretation NEPA N cleo de Estudos em Percep o Ambiental UC Unidade de Conserva o CNUMAD Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CDB Conven o sobre Diversidade Biol gica SUM RIO Introdu o um breve hist rico 13 Os Jardins Bot nicos no tempo e no espa o 1 1 Dos jardins e hortos aos jardins bot nicos 17 1 2 O Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 23 2 Procedimentos metodol gicos 33 2 1 Sele o do p blico 38 3 Percep o ambiental e interpreta o do meio ambiente o homem e a natureza 3 1 Em busca da natureza perdida 43 3 2 A percep o a comunica o e o lazer no Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 57 3 3 reas protegidas e o Sistema
32. a Aventura de Conhecer a Paisagem http arvore com br artigos htm 2002 ar2803 1 htm acesso em 08 03 05 HAM S H amp WEILER B Interpretation as the Centrepiece of Sustainable Wildlife Tourism In Harris R G amp Williams P eds Sustainable Tourism A Global Perspective London Butterworth Heinneman 35 44 2002 HEYWOOD V H Estrat gias dos Jardins Bot nicos para a Conserva o Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 1989 69 p HONIG M Making your Garden Come Alive Southern African Botanical Diversity Network Report N 9 May 2000 91 p INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOT NICO DO RIO DE JANEIRO Conhecendo Nosso Jardim roteiro b sico 2 ed Rio de Janeiro 1997 60 p caderno 1 IRVING M de A Uma Reflex o sobre Conserva o Ambiental e Qualidade de Vida no Brasil S ntese a Caminho da Rio 10 S rie Documenta ano VIII n 1 Programa em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social EICOS UFRJ Rio de Janeiro 2000 129 p JONES WALTERS L Communication the basics In Communicating Nature Conservation Manual on Using Communication in Support of Nature Conservation Policy and Action Sandra Rientjes org European Centre for Nature Conservation 2000 95p KISIL M Organiza o Social e Desenvolvimento Sustent vel projetos de base comunit ria In Desenvolvimento Social Sustentado loschpe Evelyn Berg Org Terceiro Setor S o Paulo Paz e Terra 2000 131 155 KLIKSB
33. a gente mas n o pelo contr rio al m de ter ficado uma coisa estrondosamente bonita porque isso aqui um peda o do para so a coisa parece que brotou a turma descobriu o Jardim Bot nico Para Tania a proximidade com a cidade tamb m n o agrad vel caminhar at a rua Jardim Bot nico e come ar a ouvir aquele barulho um choque o barulho do caos urbano e l dentro n o uma tranq ilidade perfeita Eu acho um choque um choque cultural um choque sonoro uma diferen a mas n o ruim s se voc fica aqui olhando o muro do J quei pichado e ouvindo os carros mas a voc d a volta e acabou E parte da vida se n o n s morar amos l no mato do pantanal Mas quando o assunto a grade Achei timo ficou muito melhor muito mais bonito muito menos restritivo Fica verde pra todo mundo ver ficou muito melhor Alda tamb m n o gosta da proximidade da cidade N o gosto muito de andar nessa al ia das palmeiras acho que ela parece uma avenida ent o eu passo por ela acho bonita mas essa a parte que eu menos ando por causa do barulho da rua Apesar de n o ter comentado sobre a troca da grade Alda deixa enfatizada a prefer ncia pelo interior do Arboreto onde mais tranquilo e tem menos gente Marina tamb m prefere estar mais afastada apesar da beleza das palmeiras prefere n o vivenciar a cidade 87 N o gosto de
34. ambientais e as rela es entre homem e natureza atrav s das plantas Os dados foram ent o cruzados para mostrar o que importante o que percebido e o que n o qual sentido mais citado qual menos citado o que mais chama a aten o ou o que chama menos aten o o que mais incomoda ou o que n o incomoda e assim por diante As respostas para tais questionamentos foram avaliadas na TABELA 1 Os processos metodol gicos para an lise de pesquisas em percep o ambiental ainda vem sendo aperfei oados a medida em que esta uma rea nova de observa o A grande maioria dos estudos realizados sobre esse contexto se desenvolve por meio de entrevistas e question rios que s o avaliados qualitativamente em termos de 1 orienta o atitudes positivas ou negativas diante do objeto neste caso o JBRJ 2 intensidade limites de manuten o da experi ncia 3 coer ncia equil brio ou 38 incongru ncias de atitudes diante do ambiente 4 transforma o perman ncia ou n o de atitudes e condutas sob o contexto de novas informa es GUIMAR ES 2002 O estudo da percep o ambiental aliada interpreta o ambiental e aplicada em jardins bot nicos importante especialmente por contribuir n o s com seus valores hist ricos culturais e cient ficos de que a institui o disp e mas especialmente por aproximar seu p blico as essas especificidades trazendo as experi ncias particulares destes para auxilia
35. arquitetura e afins a percep o ambiental que est sendo enfatizada nesta pesquisa relaciona se ao ambiente natural embora muitos dos trabalhos aqui referenciados sejam oriundos daquela rea espec fica e da geografia human stica A percep o ambiental aqui trata portanto das influ ncias da natureza para o homem e vice versa mais especificamente trata da percep o ambiental enfocando o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro a partir da viv ncia de seus associados Uma sele o inicial de alguns te ricos que trabalharam nesta linha citada por Amorim Filho op cit e definido segundo o mesmo como os formadores das etapas na evolu o dos estudos da percep o ambiental S o eles Carl O Sauer d cada de 20 John K Wright 1947 Willian Kirk 1952 Eric Dardel 1952 David Lowenthal 1961 Anne Buttimer 1971 1974 Gold e White 1974 e Yi Fu Tuan in cio da d cada 70 al m de Kevin Lynch 1960 E no Brasil L via de Oliveira e Lucy M C P Machado UNESP Rio Claro SP Oswaldo Bueno Amorim Filho e Maria Elizabeth Taitson Bueno e M rcia Maria Duarte IGG UFMG Maria Elaine Kohlsdorf UnB Lineu Bley UFPR Carlos Augusto Figueiredo Monteiro UFSC e Vicente Del Rio UFRJ interessante acrescentar a esta lista o professor Roosevelt S Fernandes Coordenador do N cleo de Estudos em Percep o Ambiental NEPA da Universidade Brasileira UNIVIX Vit ria ES que desenvolve um i
36. atividades de senvolvidas pelo Museu Bet nico Centro de Visitantes Casa dos Pil es c outros espa os do Arboreto em que se faz atendimento 2 visitantes VI elaborar 2 proposta or ament ria da Diretoria da Pre feitura acompanhar e controlar sua execu o Aut 22 Coordena o de Conserva o da rea Verde com ervo bibliogr fico pete I planejar coordenar promover supervisionar e executar as a vidades de conserva o manuten o cccupera o C maneja das reas do JBRI e de oferta de bens e servi os T planejar c coordenar as a es de controle do meio fi siem Mt conservar as reas naturalmente Rorestadas ou de um serva o in situ IV promover p levantamento e mapeamento das reas manter seus resultados atualizados V promover 9 levantamento das fontes poluidoras e exe cutar medidas para erradic las VI executar projetos paisag sticos c de jardinagem em articula o com 2 Coordena o das Cole es Vivas VIE ploncjar a aquisi o e administrar 2 utiliza o ope ra o e manuten o de ferramentas m quinas e equipomentos agri colas VIH gerenciar contratos de manuten o de reas verdes 1 Coordena o de Conserva o da Area Verde se vin culam os laborat rios de Fitossanidade de Engenharia de Campo e de Paisagem e Recupera o Ambiental para apoia s suas atividades c s Diretorias do JBRI N
37. aumentado formando um complexo onde est localizada a maior parte dos pesquisadores da Institui o 7 o viveiro das plantas medicinais onde est localizado o N cleo de Educa o Ambiental NEA 8 as torres do port o principal que Foto Paulo Mattos Museu S tio Arqueol gico Casa dos Pil es abriga a sede da AAJBRJ 9 a resid ncia de Pacheco Le o constru o do final do s culo XIX que hoje abriga a Coordena o das Cole es Vivas ligada a Diretoria da Prefeitura 10 o Museu Bot nico que guarda o acervo do antigo Museu Kuhlmann al m de instrumentos cient ficos e um acervo iconogr fico composto por negativos de vidro cole o de valor inestim vel onde podem ser retratadas in meras imagens antigas do JBRJ e tamb m da cidade do Rio de Janeiro atualmente este pr dio encontra se fechado para restaura o 11 o Solar da Imperatriz datado de 1750 bem tombado pelo IPHAN em 1973 onde foi inaugurada em 2001 a Escola Nacional de Bot nica Tropical ENBT est localizada fora do Arboreto no bairro do Horto Ainda dentro do Arboreto encontram se cinco estufas Plantas Inset voras Mestre Valentim Cact rio Brom li rio e Orquid rio dois jardins tem ticos Jardim Japon s e Jardim Sensorial um canteiro exclusivo tamb m tem tico que abriga a cole o de plantas medicinais lagos artificiais duas cascatas tamb m artificiais o nico corpo d gua natural do Jardim Bot nico
38. c execu o Financeira de contratos e conv nios firmados com terceiros entidades finan ciadoras VI imeirar se dos relat rios e certificados de autlitoria pro duzidos pelos rgios de controle externo promover as dilig ncias e corre es necess rias VII coordenar operacionalizar o sistema de arrecada o do JBRJ c VI elaborar balan os balancetes e demonstrativos cnn t beis or ament rios e financeiros hem cmo as presta es de contas do JBRS Art J3 Ao Servi o de Recursos Materiais compete organizar normatizar contralas orientar c executas as atividades increntes ans sistemas federais de gest o da Administra o P blica Federal re ferentes a servi os gerais suprimentos patrim nio assegurando o apoio t cnico e normativo s demais unidades do IBRI e espe cificamente I acompanhar c fiscalizar a execu o dos contratos at ministratives continuados ou tempor rios de presta o de sesvi os e qualquer natureza acompanhar e supervistonar os servi os pres tados por Concession rias e ou Permission rias e Empresas P blicas cfetvando O controle das despesas decorrentes da execu o dos mes mos I organizar normatizar orientar e exevutar as atividades referentes Iramita o de processos arquivo geral sistemas de co munica es e atividades de controle das centrais de c pias HI acompanhar os contratos de loca o e manuteni m quinas e manter 0 controle
39. com rvores e animais T nhamos um s tio em Miguel Pereira depois que foi vendido me tornei um urbano O desenvolvimento dessa rela o familiar entre as pessoas e um lugar como o JBRJ faz com que ele atraia cada vez mais pessoas principalmente porque tamb m sempre lembrado como uma rea de seguran a total Todos os entrevistados se referiram ao JBRJ como uma rea extremamente segura esse inclusive um dos principais itens lembrados na hora de se escolher essa rea para visita 5 mangueira nome vulgar da esp cie Mangifera indica L da fam lia Anacardiaceae Conhecendo nosso Jardim roteiro b sico 94 As percep es e sentimentos os sentidos que tornam o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro uma rea t o apreciada querida e protegida por todos apresentam se das mais variadas formas e pelos mais variados motivos conforme vimos A afetividade desenvolvida por alguns de seus associados mostra a import ncia e a representatividade desta institui o para cada um deles a ponto de lev los a lembran as muitas vezes long nquas por m sempre prazerosas frequente a refer ncia inf ncia a fatos da vida cotidiana a lembran a de pessoas queridas de pa ses distantes muitas vezes seus pr prios pa ses nos quais j n o vivem mais Cada uma dessas pessoas desenvolveu suas pr prias hist rias e mant m um forte v nculo com esta rea Estas observa es podem ser este
40. como exemplo do que poss vel Agora o meu marido que adorava andar por l j n o anda mais ele acha que est defrontado com a cidade ele quer estar aqui isolado Por esse lado o Jardim encolheu Na vis o de Rosa a mudan a do muro pela grade trouxe uma sensa o maior de seguran a e beleza Ficou lindo a rua virou outra coisa a Pacheco Le o ficou linda Descobri que a Estufa das Violetas hoje estufa Mestre Valentim pode ser vista da rua mas n o acho que tenha tirado a ambienta o Outra coisa aumentou a sensa o de seguran a porque ficou vis vel Aquela grade ainda mais agora que a vegeta o est num ponto certo quem est fora v o Jardim quem est aqui dentro v a rua faz at uma troca Eu me sinto mais segura de andar l por causa da grade agora eu fico perto da cal ada com gente passando antes era muito fechado acrescentou em todos os sentidos Quanto ao barulho dos carros ela diz Na parte da frente do Jardim a grade nua o que separa a al ia da rua Jardim Bot nico nem existe Se voc entrar um pouquinho no Jardim Japon s por exemplo o barulho j outro no Chafariz Central j sumiu L n o tem copa de rvore s os troncos das palmeiras que n o absorvem o barulho Aqui a vegeta o est no tamanho certo absorve um pouco do ru do Rosa apesar de se sentir mais segura com a coloca o da grade de achar mais generoso deixar o JBRJ vazar par
41. costuma se reunir todo 1 s bado de cada m s no JBRUJ http www ao com br coa rj htm acesso em 16 de mar o 2005 71 informa es sobre os v rios aspectos do ambiente sobre caracter sticas e curiosidades dos vegetais associa o entre esp cies da flora e fauna caracter sticas de solo enfim uma gama variada de informa es que podem ser disseminadas no Arboreto de maneira a envolver seus visitantes torn los motivados e curiosos com rela o ao seu pr prio aprendizado A relev ncia organiza o e disposi o dessas informa es s o essenciais para atrair a aten o e a curiosidade dessas pessoas raz o pela qual necess rio que se identifique quilo que interessa as pessoas ao inv s de simplesmente distribuir placas aleatoriamente A maior parte dos entrevistados mencionou que o JBRJ poderia ter mais placas de identifica o das esp cies As placas interpretativas de maneira geral foram consideradas satisfat rias por m as letras foram consideradas pequenas fato assim relatado por Marina Acho legal ter essas informa es mas acho que devem ser notas curtas e a t tulo de curiosidade apesar de que eu leio pouco acho as letrinhas muito pequenininhas e apagadinhas presto aten o tamb m nas que t m em latim legal tamb m o nome vulgar Apesar de muitos esp cimes serem identificados Ana considera que poderia haver mais rvores com placas O Jardim Bot nico tem uma coisa q
42. de pesquisas e s demais Diretorias assim especificado 1 Ao Laborat rio de Sementes compete a orientar e executar coleta e q processamento de se mentes no JBRI assim como em logradouros p blicos e unidades de conserva o b manter cole o de sementes de refes ncia assim como estoques m nimos de sementes no banco de sementes do IBRI e promover o interc mbio de sementes com institui es cong neres no Pa s e no exterior d executar as atividades t cnicas em germina o arma zenamento de sementes e manter atualizado e divulgar o index seminum do JBRI n f treinar pessoal em t cnicas de colheita e armazenamento de sementes I Ao Laborat rio de Bot nica Estrutural compete a executar as atividades t cnicas em anatomia e ultra es trutura vegetal b revelar c ampliar fotomicrografias de esp cies da flora e c treinar pessoal em t cnicas utilizadas para o estudo de anatomia c ultra estrutura vegetal HE Ao Laborat rio de Biologia Molecular compete a executar as atividades t cnicas em biologia molecular estudos filogen ticos e de estrutura gen tica vegetal b realizar a manuten o t cnica do banco de DNA e c treinar pessoal em t cnicas de biologia molecular 1V Ao Laborat rio de Cultivo compet a executar as atividades t cnicas de cultivo in vit b manter cole es de algas e c treinar pessoal em t cnicas de cultivo in vitro An 15 s Conrdena
43. de Registro de Jardins Bot nicos LV desenvolver e difundir programas de pesquisa cient fica visando conserva o da flora nacional e estimular o desenvol meato tecnol gico das atividades de interesse da Bot nica e de reas correlatas V manter e ampliar cole es nacionais de refer ncia re presentativas da flora nativa ex tica em estruturas adequadas car poteca xiloteca herh rin biblioteca cole o de plantas vivas VI manter c ampliar o acervo hihliog i na rea du bot nica meio amhiente a reas afii VH estimular c manter programas de forma o capa cita o de recursos humanos nos campos da bot nica ecologia edu ca o ambiental e gest o de jardins bot nicos VII manter hanco de germoplasma e promover a divul sa o anual do index seminum no Di rio Oficial da Uni o IX manter unidades associadas representativas dns diversos istemas brasileiros e X analisar propostas e firmar acordos e conv nios in ternacionais objetivando coopera o no campo das atividades de pesquisa e acompanhar a sua execu o ouvido Minist rio do Meio Ambiente CAP TULO Ii DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Ar 2 O JBRJ tem a seguinte estrutura organizacional 1 rg os de assist ncia direta e imediata ao Presidente Gabinete HW rg os seccionais a Auditoria Interna b Procuradoria Federal c Diretoria de Administra o e Finan as DIRAD c Coordena o Geral de Pl
44. de comunica o que vai al m da informa o tratando dos significados inter rela es e questionamentos Por m toda interpreta o inclui informa o A utiliza o da interpreta o facilita o acesso do p blico em geral a conhecimentos t cnico cient ficos por exemplo de forma simplificada direta e prazerosa tornando atrativo um saber diferenciado O uso desse recurso em reas protegidas facilita a abordagem de assuntos muitas vezes dif ceis aproxima o p blico do trabalho cient fico agregando conceitos explicando a rela o entre diferentes temas e inserindo no cotidiano da sociedade informa es que n o lhe eram dispon veis Segundo Honig 2000 a interpreta o leva as pessoas a explorar a natureza a aprender e ter curiosidades sobre as plantas e como cuidar do meio ambiente Uma boa interpreta o divertida informativa oferece ao visitante significado e uma experi ncia agrad vel Ela capta a curiosidade do p blico e os ajuda a entender a rela o entre fatos simples rela o entre o vegetal e o solo por exemplo A interpreta o pode ser feita de v rias formas incluindo visita o guiada v deos folhetos e placas interpretativas HONIG op cit p 1 O uso da interpreta o em reas protegidas se deu primeiramente nos Parques Nacionais americanos a partir da aberturas destes ao p blico O primeiro registro de servi os de guia data de 1898 no Parque de Yellowstone WEAVER 1982 a
45. demais unidades alo JBRJ Se o Jil Dos rg os Espec ficos Singulares Art 14 Diretoria de Pesquisa Cientifica compete odientar coordenar e supervisionar execu o das atividades cient ficas e de squisa hem como monitorar os sistemas associados de informa o cientifica e especificamente 3 propor plancjar e implementar novas de interesse do JBRS Ji estabelecer normas e diretrizes t cnico cient ficas para as cole es cient ficas em conjunto com Prefeitura do IBRI HI coordenar a identifica o Iaxon mica da cole o viva do nhas de pesquisas JBRJ 1V planeja definir organizar gerenciar as bases de dades cientificas do JBR hem como estabelecer os crit rios normas para o acesso s mesmas y fomentar a capacita o e a forma o de recursos hu manos dos programas e unidades VI assessorar Escola Nacional de Bot nica Tropical ENBT no desenvolvimento das utividades de ensino executar as atividades docentes nos diferentes n veis de ensino c participar dos rg os colegiados da Escola VII subsidiar o Presidente do JBRJ em assuntos de sua rea de compet nci YUE clahorac a proposta or ament ria da Diretoria acom panhar e controlar sua execu o e 1X elaborar e acompanhar a execu o do plano de trabalho anual da Diretoria E Par grafo nico Diretoria de Pesquisa Cient fica se vin cula a rede laboratorial do FBRJ para apoio s suas atividades
46. diferente do Parque Lage por exemplo principalmente pela seguran a O Jardim mostra coisas diferentes de outros lugares o Jardim Japon s por exemplo Para Tania a diferen a b sica entre um jardim bot nico no exterior e o JBRJ basicamente o tipo de vegeta o representada Basicamente o Jardim Bot nico um lugar de turismo pra se ver a vegeta o natural de um lugar Por exemplo em Londres bem diferente a vegeta o porque n o um jardim tropical n o De modo geral a pessoa vai l para estar em contato com a natureza pra desfrutar da beleza das plantas das rvores Celeste gosta de pensar que os jardins bot nicos s o uma d diva uma vez que atrav s deles n s temos a oportunidade de guardar um pouco dessa natureza para as outras gera es 81 Eu considero e valorizo o fato do nosso Jardim Bot nico ter sido preservado Voc veja eu morei 2 anos na Su a e visitei alguns jardins bot nicos na Alemanha ent o os jardins de l s o assim tratados at ltima folhinha e eu senti uma falta imensa quando passei esse tempo l dessa mistura de plantas que existe aqui l isso n o era poss vel primeiro porque l o europeu muito r gido ele n o deixaria plantas crescerem onde n o deveriam l tudo super desenhado arrumadinho ent o eu sentia falta exatamente dessa mistura de plantas dessa vegeta o que cresce vontade essa fartura as plantas crescem c
47. do Jardim Eu acho muito gostoso esse contato com a natureza minha inf ncia foi num s tio p no ch o subir em rvore comer fruta ent o quis proporcionar isso pra ela Eu sempre brinco que isso aqui a extens o da minha casa eu fa o isso aqui de meu quintal amamentei muito ela aqui Eu acho que estar em comunh o com a natureza A rela o desenvolvida entre as pessoas e o JBRJ demonstra um grau de afetividade t o forte que faz com que queiram que este lugar continue para sempre O pr prio sentimento de propriedade incita as pessoas a zelar por esse patrim nio A an lise das percep es ambientais desses s cios confirma a hip tese de que os elementos ambientais s o representados pelo indiv duo isto os mapas mentais formados por esses indiv duos e baseados no processo no qual a mente humana adquire codifica armazena relembra e decodifica informa es advindas do ambiente espacial SOUZA 1997 p 3 O indiv duo ent o capaz de verbalizar interpretar aquilo que foi vivenciado e aprendido a sua percep o com rela o ao ambiente e os v rios est mulos externos a que foi exposto Mas como traduzir essa linguagem t o subjetiva nas experi ncias individuais das pessoas Para essas pessoas em particular estar no JBRJ o mesmo que estar em casa pois tratam esse lugar como se fosse pr prio e sentem necessidade de transbordar toda essa rela o nas suas falas Tentam dessa ma
48. do servi o telef nico em geral LV administrar e controlar de acordo com legisla o e normas vigentes os assuntos referentes 20 Uso guarda conserva o c manuten o dos ve culos oficiais do 3BRI mantendo controle mensal das despesas decorrentes da manuten o e consumo de combust veis e lubrificantes V organizar normatizar orientar e execurar as atividades referentes no Sistema de Cadastramento Unificado de Fomecedores SICAF no Sistema de Servi os Gerais SISG compreendendo a elabora o do calend rio de compras classifica o padroniza o e aquisi o de material importa o e romirata o de servi os diversos apoio t cnico normativo c a auditagem t cnica VI organizar executar as atividades seferentos do re exbimento guarda controle e distribui o do material administra o de estoques realiza o de invent rios f sicos registro e manuten o do controle f sico financeiro dos materiais verificando a estreita ob serv ncia s normas e instru es afetas s atividades relacionadas VII organizar normatizar orientar e executar as mividades inerentes aos sistemas federais de gest o da Administra o P blica Feseral referentes 20 patrim nio compreendendo administra o de bens m veis e im veis manuten o dos registros exigidos pela be pisla o vigente e sealiza o dos nvent rios peri dicns de modo a assegurar apaia t cnico e normativo s
49. elas Parques Nacionais PARNAS Reservas Biol gicas REBIO Esta o Ecol gica ESEC Reserva Ecol gica RESEC e rea de Relevante Interesse Ecol gico ARIE Minist rio do Meio Ambiente dos Recursos H dricos e da Amaz nia Legal 1998 5 S o tamb m chamadas de uso direto S o reas onde permitido a interven o humana a explora o e o aproveitamento direto dos recursos naturais por m de forma planejada e regulamentada S o elas rea de Prote o Ambiental APA Floresta Nacional FLONA e Reserva Extrativista RESEX MMA 1998 prote o ou pesquisa dos recursos naturais ali existentes Por outro lado o mesmo sistema cria as Unidades Sustent veis que promovem esta intera o e estimulam a mudan a de comportamento com rela o as atividades desenvolvidas na natureza Constr i se ent o um novo ser integrado a natureza exercendo influ ncia e sendo influenciado construindo uma Foto Paulo Mattos O lazer a contempla o atividades no JBRJ nova rede interligando tudo o que existe at que possa ser reconstru do a partir de uma outra combina o formando um outro coletivo mais uma vez considerando aqui a conceitua o de Bruno Latour 1994 Dentro deste contexto os jardins bot nicos exercem papel importante uma vez que trabalham a natureza especialmente as plantas proporcionando uma aproxima o entre o homem e a natureza al m de oferecer informa o e la
50. es vivas e de oferta de bens e servi os respons vel ainda pela coordena o supervis o e execu o das atividades desenvolvidas pelo Museu Bot nico Centro de Visitantes Casa dos Pil es e outros espa os do Arboreto em que se faz atendimento a visitantes composta por 4 1 Coordena o de Conserva o de reas Verde 4 2 Coordena o das Cole es Vivas 4 3 Servi o de Seguran a Patrimonial Os cargos comissionados existentes no Instituto est o distribu dos de acordo com tabela disposta na Lei e transcrita a seguir foram omitidos os c digos relativos s fun es por n o interferir no objeto desta disserta o Quadro 01 CARGOS QUANTIDADE Presidente 01 Diretor 04 Procurador Geral Auditor Coordenador Geral e Chefe de Gabinete 04 Coordenador 07 Chefe de servi o 06 Assessor Especial 03 Assessor 04 Assistente 02 Auxiliar 07 QUADRO 1 Quadro demonstrativo dos cargos em comiss o e das fun es gratificadas do JBRJ Fonte Portaria JBRJ N 379 de 23 de setembro de 2003 31 O quadro funcional do Instituto foi incrementado a partir de concurso p blico realizado no ano de 2002 permitindo melhorar o desenvolvimento e aprimoramento de sua miss o institucional e o atendimento ao p blico O Quadro 02 abaixo define o quantitativo de acordo com dados obtidos no setor de Recursos Humanos em dezembro de 2004 assim di
51. eu gosto embora eu ache que o Jardim mesmo cheio ele te permite lugares vazios sem pessoas Eu gosto daquela trilha ali em cima ela menos frequentada mais selvagem essa parte perto da rua eu n o gosto tem carro barulho um ru do n eu prefiro estar por aqui eu gosto do mato Paula compartilha desse sentimento embora ache que a integra o do JBRJ a cidade tenha trazido beleza eu gosto muito dessas al ias onde as pessoas n o andam muito A paralela a Jardim Bot nico ando menos por causa do barulho me incomoda Eu fico com pena das rvores acho um milagre que sobreviva Agora eu gostei de terem tirado o muro e colocado grade na Rua Pacheco Le o ficou lindo Embora um amigo tenha dito e eu n o havia pensado nisso que o Jardim sendo aberto n o mais recinto reservado pois estamos totalmente integrados ao mundo cruel Embora Paula compreenda o racioc nio do amigo ela considera a coloca o da grade uma benfeitoria para a cidade como um todo As pessoas que passam pela rua e t m a vis o do Arboreto teriam na sua opini o um momento mais apraz vel Ela continua 85 Mas eu acho que numa cidade como o Rio de Janeiro que tem t o pouco espa o verde cuidado eu acho que no balan o geral ser aberto foi melhor que vira um exemplo olha gente como est bonito como est bem cuidado existe h quase 200 anos eu acho que come a a penetrar na consci ncia
52. flexibilidade e consequentemente melhor aproveitamento dos dados de campo para avaliar o qu como porqu e quando o JBRJ procurado por seus associados A abordagem qualitativa enriquece a pesquisa uma vez que a subjetividade tanto do pesquisador quanto do pesquisado se apresentam em recortes diferenciados onde a liberdade da fala induz o sujeito a relatar fatos n o abordados em m todos fechados e ou pragm ticos como o caso do m todo estat stico onde fatores pol ticos ideol gicos podem interferir e acabam conduzindo a um tipo de opini o organizada em torno de eixos constitutivos de quest es periodicamente representadas PREUSS 1999 p 106 a entrevista permite corre es esclarecimentos e adapta es que a tornam sobremaneira eficaz na obten o das informa es desejadas Enquanto outros instrumentos t m seu destino selado no momento em que saem das m os do pesquisador que os elaborou a entrevista ganha vida ao se iniciar o di logo entre o entrevistador e o entrevistado L DKE 1986 p 34 De acordo com Becker 1997 a pesquisa qualitativa apresenta alguns problemas no que tange a an lise de entrevistas longas e n o estruturadas e a apresenta o de resultados a partir da an lise destes dados Torna se assim dif cil completa exposi o dos m todos utilizados uma vez que as pesquisas qualitativas muitas vezes requerem a improvisa o do pesquisador pois precisa adapt
53. intemo do Instituto de Pes quisas Jardim Bot nico de Rio de Janeiro JBRJ na forma de Anexo x esta Portaria Art 2 Esta Ponana entra cm vigor na data de sua pu MARINA SILVA ANEXO REGIMENTO INTERNO a DO INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOT NICO DO RIO DE JANEIRO JBRJ CAP TULO 1 DA NATUREZA FINALIDADE COMPET NCIA Amt 1 O Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de sanciro JBRJ autarquia federal criada pela Lei n 10 316 de 6 de dezembro de 200 publicada no Di rio Oficial da Uni o de 7 de dezembro de 2001 vinculada ao Minist rio do Meio Ambiente do tada de personalidade jur dica de direito p blico vom autonomia administrativa e financeira tem como finalidade promover reali divulgar o ensino e us pesquisas t cnica jent ficas sobre os reci flor sicos do Brasil visando o conhecimento a conserva biodiversidade bem como manter as cote es cientificas sob sua responsabilidade competindo lhe em especial e em conson ncia com as diretrizes das pol ticas nacionais de meio ambiente fixadas pelo Minist rio do Meio Ambiente T subsidiar o Minist rio do Meio Ambiente na elabora o da Pol tica Nacional de Biodiversidade e de Acesso a Recursos Ge n ticos Il criar e manter programas de apoio implanta o es tmitura o desenvolvimento de jardins bot nicos nos mbitos le dera estadual e municipal M manter a operacionaliza o e o controle do Sistema Nacional
54. ir ali voc j est na cidade aqui eu venho pra me recolher pra ter um contato com a natureza ali corta o astral Eu gosto do ch o de barro das pedrinhas do contato com a natureza Para Jade o JBRJ tem algo de divino a vista do Cristo Redentor de dentro do Parque a deixa encantada e a natureza em volta uma d diva A cidade embora barulhenta vista atrav s da grade convida quem est passando a entrar Eu descobri que n o preciso de antidepressivo quando a natureza est presente descobri dentro da cidade um verde uma floresta escondida maravilhoso esse o lado do tumulto o bom de passear aqui que as pessoas olham e voc inconscientemente convida pra um passeio Jade faz uma coloca o bem diferente das outras pessoas ela acha que a vis o de fora pra dentro do Arboreto um convite o fato de voc andar pelas al ias pr ximas rua pode levar os que est o do lado de fora a quererem entrar Esse um ponto positivo no entender dela o fato do Arboreto estar aberto cidade Esta vis o compartilhada tamb m por Paulo Ele acha que as al ias pr ximas rua ficam prejudicadas essa al ia aqui fica muito prejudicada pelo fato de estar junto rua Jardim Bot nico a gente j est exposto aqui ao tr nsito ao barulho eu por exemplo prefiro caminhar mais l pra dentro onde a gente n o escuta barulho de carro nenhum Quanto troca d
55. meio ambiente buscando a natureza para compreender em que momento a alian a homem x natureza foi rompida ocasionando grandes desastres ambientais a extin o de esp cies animais e vegetais altera es clim ticas e o in cio dos encontros internacionais onde s o assinados acordos de coopera o objetivando a prote o da biodiversidade dos pa ses que ainda a possuem Neste caso os pa ses em desenvolvimento s o os mais visados uma vez que ainda possuem grandes reas preservadas O tema ambiental para esses pa ses portanto estrat gico nas mesas de negocia o preciso no entanto definir melhor o que preserva o e o que conserva o Quando se trata de preserva o na realidade est se falando em uma rea em seu estado natural intocada pelo homem ao passo que a conserva o trata do uso sustent vel de reas naturais s o reas alteradas e manejadas pelo homem Esta diferen a significativa principalmente se olhada pelo vi s da presen a ou n o do homem dentro dos limites de uma rea protegida Incentivar a uni o homem natureza refazer a alian a uma das prerrogativas das reas protegidas que visam conserva o do meio ambiente O Brasil por ser um pa s de grande diversidade biol gica vem sendo alvo da aten o mundial no que se refere gest o ambiental e prote o do meio ambiente tornando se necess rio o desenvolvimento de projetos voltados conserva o da natureza Deve se
56. n o pode ser desperdi ada Se n s tivemos a oportunidade de conhecer essa natureza maravilhosa se Deus nos proporcionou isso n s n o podemos desperdi ar n s temos esse Jardim que nos ensina tantas coisas o lugar ideal para buscar essa consci ncia O Jardim nos apresenta plantas de todos os lugares isso maravilhoso a gente nunca sabe se vai poder conhecer todos os lugares do mundo e o Jardim nos proporciona essa facilidade Para Paulo explorar a capacidade dos jardins bot nicos em atrair p blico um dos fatores que tornam essas reas privilegiadas na transmiss o de mensagens conservacionistas especialmente se for explorado pelo vi s da educa o ambiental Eu acho que o Jardim deveria ser utilizado como espa o privilegiado de educa o ambiental Utilizar as esp cies vegetais e explicar seus usos sua utiliza o econ mica enfim aprender coisas novas Eu sempre que venho aprendo alguma coisa observando diferen as entre os vegetais observando os pequenos animais que existem aqui enfim essa quest o ambiental muito importante e a gente 91 aqui no Jardim pode vivenciar isso nos diversos ambientes que temos no Arboreto Paula acha que o JBRJ passa essa mensagem conservacionista Subconscientemente ele passa A pessoa pode n o estar elaborando isso conscientemente mas voc v um lugar t o bonito t o vistoso t o suntuoso seu c rebro acaba transferindo para outros ambiente
57. o n o est de acordo com a nova ordem mundial Hoje existe a preocupa o da retomada do crescimento considerando o respeito aos limites da natureza considerando se a capacidade de absor o do sistema de tal forma que os custos do desenvolvimento agreguem as condi es de sustentabilidade e equil brio em rela o ao meio ambiente naquilo que chamado atualmente de Desenvolvimento Sustent vel A alian a homemy natureza foi quebrada por m mais recentemente percebeu se a necessidade de restabelec la este fato pode ser referendado pelas palavras de Cottini 1999 48 Atualmente o reflexo desses acontecimentos vem despertando em toda a humanidade a necessidade de reconquistar e refazer a alian a O que hoje vivemos n o apenas a perda dos recursos naturais mas uma crise no modelo de sociedade e sentido de vida que sufocou e sepultou valores como o respeito pela vida pela solidariedade democracia responsabilidade amor Tudo isso recai sobre a qualidade de nosso meio ambiente pois nossas rela es n o s o apenas biol gicas e f sicas mas tamb m sociais e espirituais O homem precisa ser encarado como um ser BIOPSICOSOCIAL grifo do autor condi o necess ria para um perfeito equil brio entre ele e o planeta COTTINI 1999 O meio ambiente passa ent o a fazer parte do quotidiano das pessoas Agora n o mais como algo a ser dominado e que s existe para nos servir mas porque nos constitui ao m
58. o produz uma m sica m gica uma sinfonia sinfonia da natureza o som a orquestra isso me relaxa ent o quando minha cabe a est explodindo nossa d uma sensa o de leveza ah isso muito bom Para Paulo o som traz uma sensa o de paz A gua d um observar a gua j te d uma tranquilidade uma paz e ouvi la como a gente est aqui ao lado do Chafariz tamb m n esse som muito muito agrad vel e evoca sensa es boas Marina tem grandes recorda es de sua inf ncia no s tio da fam lia s o lembran as que gostaria de passar para a filha Eu gosto dos sons o barulho da cigarra por exemplo cigarra cantando a minha inf ncia no s tio solta pegando a casquinha dela eu trago minha filha desde pequena vai habituando o ouvido dela fazendo com que desperte pra natureza ud Existe ainda aquela sensa o que vem do cheiro Os odores geralmente trazem lembran as de situa es vividas e levam as pessoas a fazerem associa es isto pode ser dito tamb m com rela o a formas sabores etc Todas essas sensa es na verdade s o situa es vividas e aprendidas passam pelo processo de cogni o do indiv duo e demarcam momentos na vida que retornam como lembran as Muitas delas s o agrad veis e confortam o indiv duo algumas levam a associa es divinas ou mesmo a hist rias contadas na inf ncia imagens do dia a dia fazendo inclusive que tenha
59. o e especificamente E planejar coordenar dirigir e executar as atividades de ensino de vm modo geral incluindo os cursos de divulga o cx tens o e p s gradua o latu sensu strictu sensu Il administrar os diversos cursos desenvolvidos mediante O controle dos registros acad micos incluindo rela es de alunos emis o de certificados e t tulos e apoiar as atividades das diversas co miss es voltadas para a es da ENBT TU supervisionar a administra o manter zelar pelas duas condi es das instala es f sicas no Solar da Imperatriz e seus anc xos mediante a supervis o das atividades de manuten o seguran a controle da utiliza o dos espa os f sicos inclasive no que diz res peito sua utiliza o por outras institui es IV elaborar o plano de a o anual e a proposta or i ment ria da ENBT Am 20 Prefeitura do Instituto compete 1 planejar coordenar promover supervisionar e executar as atividades de manuten o conserva o recupera o c manejo das reas verdes do campus de JBRJ e cole es vivas e de oferta de bens e servi os U zelar pelas reas naturatimente florestadas ou de con serva o in situ bem como pelo Horto Florestal IH supervisionar os servi os de seguran a o atendimento a visitantes IV supervisionar os servi os de vigil ncia de sua com pet ncia e os contratados de terceiros e V coordenar supervisionar e executar s
60. o entende o que vem acontecendo se a popula o compreende o que meio ambiente e como v o homem neste contexto De acordo com a publica o Normas Internacionais de Conserva o para Jardins Bot nicos 2001 essas institui es t m como meta global entre elas aumentar o entendimento p blico sobre o valor da diversidade das plantas e sobre as amea as de que s o v timas preven o de ulterior degrada o do meio ambiente natural do mundo promover e assegurar o uso sustent vel dos recursos naturais entre outras Habitat ambiente que favorece um conjunto de condi es favor veis ao desenvolvimento a sobreviv ncia e a reprodu o de determinados organismos GLOSS RIO DE ECOLOGIA 1987 89 Mas como saber se essas metas v m atingindo seu objetivo a n o ser perguntando a seus frequentadores o que entendem por meio ambiente biodiversidade e conserva o Ser que toda a divulga o na m dia sobre esses temas tem acarretado mudan as de comportamento t o essenciais para se atingir essas metas Para se ter uma no o dessa problem tica essa quest o foi levantada para que alguns dos associados do JBRJ pudessem se expressar evidenciando se at que ponto essa institui o atinge seus visitantes quanto a esses temas Sonia acha que em primeiro lugar deve se olhar as necessidades dos homens primeiro voc deve olhar as necessidades dos homens proteger a natureza
61. o locais onde a educa o do p blico prevista de maneira l dica e atraente a partir do desenvolvimento de atividades interativas educativas interpretativas e de lazer ambiental usando as plantas e suas intera es como tema Os Jardins exercem um papel fundamental junto aos esfor os cont nuos e multidirecionais para deter a extin o de esp cies e para promover a conserva o classifica o avalia o e utiliza o sustent vel do nosso rico patrim nio gen tico das plantas Eles t m prop sito triplo conserva o propaga o e educa o do p blico SWAMINATHAN in HEYWOOD 1989 14 In situ ou no lugar de origem refere se a situa es nas quais o material mantido em seu habitat natural dentro da comunidade da qual faz parte HEYWOOD 1989 SM S Swaminathan President IUCN 1990 21 Atualmente essas institui es podem ser consideradas prop cias ao desenvolvimento de atividades interativas por se tratar de um ambiente ao ar livre que atrai seus visitantes despertando seus sentidos visuais auditivos olfativos e t teis sua percep o visual que os conduz a diversas formas de entretenimento transformando essas reas em lugar agrad vel e receptivo especialmente quando disp e informa es interessantes e atraentes ao seu p blico De acordo com Tom Ryan a chave manter o visitante curioso assim ele ter vontade de aprender mais RYAN apud HONIG 2000 p 2 O prop sit
62. o reagrupamento mais ou menos redundante das informa es teis que o receptor extraiu do campo estimulante no decorrer da opera o perceptiva Tanto a interpreta o quanto percep o por serem recursos que afetam os sentidos do indiv duo podem ser aplicadas como instrumentos introdut rios de lazer tornando essas atividades integrantes do dia a dia dos indiv duos onde podemos notar nas observa es de DUMAZEDIER 1990 O que ontem era chamado de estilo de vida e hoje chamado de qualidade da vida grifo do autor por um novo arranjo do tempo e do espa o deve come ar por uma reflex o sobre as implica es do lazer em todos os dom nios da vida social e pessoal DUMAZEDIER op cit 241 O lazer n o deveria ser considerado como a hora em que n o existe nada para se fazer ele ao contr rio disso a hora dedicada cria o a deixar fluir expectativas e demandas sociais culturais intelectuais Constitui se em toda atividade que se faz no tempo livre depois de se liberar de todas as suas obriga es pol ticas religiosas dom sticas de trabalho entre outras Tem tr s fun es b sicas descanso divertimento e desenvolvimento pessoal DUMAZEDIER 1990 tornando l gica a compreens o da necessidade desse conceito neste trabalho Ainda de acordo com Dumazedier op cit o lazer a atividade desenvolvida sem hor rio sem obriga o e sempre prazerosa faz fluir as sensa es e a criati
63. para usufruto dessa natureza O homem faz parte disso Deus quando criou toda essa maravilha criou para n s imagina se formos estragar tudo os rios toda parte da fauna e flora tudo isso feito para n s e n s temos de proteger O entendimento de que preciso proteger muito presente na fala de Sonia Ela cita inclusive as grandes Confer ncias Internacionais como o Protocolo de Kioto para comentar sobre mudan as clim ticas As pessoas mais velhas sentem que houve uma mudan a de clima Liquidaram aqueles pinheirais no Paran n o se v mais necess rio reflorestar recompor o que foi destru do mas precisa come ar desde pequeno o trabalho que tem que ser feito de respeito e tudo tem que ser atrav s das crian as porque eles p em aquilo na cabe a e v o ajudando os pais O fato de ter sido bandeirante na inf ncia faz de Sonia uma pessoa atenta aos problemas da natureza Veja s o problema do lixo j em 1908 o fundador do escotismo j dizia Por onde passamos ningu m pode saber n o deixamos rastros de destrui o E educa o voc come um sorvete e n o passa pela sua cabe a jogar o palitinho no ch o nada disso enfia no bolso voc trouxe voc carrega O objetivo dessas coisas que a pessoa mude o comportamento dela pr pria em rela o a natureza e isso s acontece na hora que ela tiver a no o de que a natureza leva s culos pra construir n s
64. pelas pessoas poder subsidiar a institui o na oferta de atividades que estimulem e atraiam cada vez mais pessoas Como foi dito anteriormente proporcionando informa es e conhecimentos de interesse do p blico que procura esta rea vindo de v rias partes do pa s ou do exterior com uma gama infinita de interesses e realidades http www jbrj gov br extranet acesso em 15 02 2005 32 nesse contexto que a percep o ambiental poder auxiliar direcionando as atividades do JBRJ para aquilo que as pessoas t m curiosidade interesse e portanto se disp em a aprender 33 2 Procedimentos metodol gicos A metodologia de um trabalho o caminho utilizado pelo pesquisador para explicar resolver problemas levantados pela pesquisa e conduzir o leitor atrav s da mesma Ela explicita passo a passo as id ias desenvolvidas ao longo do experimento desenvolvendo um racioc nio l gico entre os dados e sua an lise Para esta pesquisa foi adotado como instrumento de levantamento das percep es do grupo entrevistas semi estruturadas por caracterizar uma rela o de intera o onde ambos os atores pesquisador pesquisado se influenciam mutuamente A entrevista permite que a informa o flua livremente e carregue agregada uma gama variada de informa es captadas imediatamente um m todo qualitativo de an lise que serve aos objetivos desta pesquisa por ser considerado mais adequado tendo em vista dispor de maior
65. por m considerar como afirma Marta Irving 2000 p 104 que o Brasil um pa s continental caracterizado por uma significativa diversidade cultural e ambiental Abriga uma base de recursos naturais estrat gicos de valor global como seu potencial 50 hidrol gico mineral e de biodiversidade A conserva o desta diversidade encontra seu prop sito na preserva o das esp cies e dos ambientes nos quais elas se desenvolvem no estudo das rela es homem natureza e no desenvolvimento de projetos de educa o ambiental O manejo adequado e portanto sustent vel desses ecossistemas garante a manuten o e desenvolvimento dos recursos naturais preservando os do risco de extin o e minimizando o risco de comprometimento das condi es ambientais para as gera es futuras Trabalhar o ambiente atrav s da percep o e interpreta o do indiv duo para que ele aprenda a valorizar e a entender o sentido de conservar um patrim nio natural uma forma de faz lo absorver ensinamentos atrav s de suas viv ncias e manifesta es pr prias deixando fluir suas expectativas satisfa es e insatisfa es As rela es do homem com a natureza s o fundamentais para entendermos as modifica es que o mundo vem sofrendo especialmente no que tange ao desenvolvimento tecnol gico dos pa ses As a es do homem repercutem em altera es ambientais muitas delas ainda n o conhecidas gerando uma certa inseguran a com rela
66. que a grama daqui feia mas tem que ser ela n o recebe sol est embaixo das copas das rvores n o tem mais terra um emaranhado de ra zes n o uma coisa est tica Algumas pessoas falam que tem que varrer a eu respondo foi varrido ontem o problema que aqui no mesmo dia temos todos os climas de manh t frio ao meio dia t quente de tarde venta e as folhas caem novamente Eu tenho vontade de dizer que aqui n o como no Kew Gardens que as folhas caem todas no mesmo dia e s v o cair novamente no ano seguinte Tem que defender o Jardim o que isso o que aconteceu atrav s da idade Neste ponto aparece um fato interessante Quais seriam ent o as diferen as b sicas entre os v rios jardins bot nicos os nacionais e os estrangeiros Caminhando um pouco mais pergunta se existem diferen as entre parques p blicos pra as jardins e jardins bot nicos Como cada um desses atores entende essas diferen as o que ser abordado a seguir 80 5 A natureza e as reas verdes percebendo diferen as e significados Como j foi visto no cap tulo 3 desta disserta o os te ricos separam essas reas segundo caracter sticas pr prias em sua arquitetura uso e objetivos Para entender como funcionam essas diferen as foi solicitado a cada um dos entrevistados que falassem sobre elas Adriana por exemplo acha que a import ncia do JBRJ est na exuber ncia e na diversidade da flora N
67. que falar O processo foi iniciado ent o com perguntas mais pessoais como nome profiss o quanto tempo de Associa o etc Ap s esse primeiro momento cada um seguiu mais ou menos seu pr prio percurso e as falas passaram a ser espont nea Em alguns momentos era necess ria a interven o do pesquisador no sentido de reorienta o quando as falas fugiam um pouco do foco desta disserta o A rela o pesquisador pesquisado foi muito tranquila proporcionando momentos descontra dos e muitas vezes divertidos medida que as falas remetiam a momentos passados no interior do Arboreto e que traziam consigo agrad veis lembran as pessoais O Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro tem um grande apelo junto ao p blico em geral Atrai turistas nacionais estrangeiros estudantes enfim pessoas que buscam um local para passear ou aprender mas que acima de tudo buscam um lugar apraz vel de imensa beleza e tranquilidade nesse contexto que procuramos levantar as percep es ambientais daqueles que al m de buscar tudo isso ainda contribuem para a perpetua o desta institui o secular 38 Rafael n o era s cio embora sua entrevista n o tenha podido entrar no estudo devido ao perfil escolhido suas percep es foram muito pertinentes e ajudaram nas an lises das mesmas 3 Marcos tamb m n o era s cio e tamb m contribuiu para an lise das entrevistas 43 3 Percep o ambiental e interpreta o d
68. segundos pra destruir Os jardins bot nicos s o vistos por ela como ambientes prop cios dissemina o da id ia de conserva o Voc v um jardim bot nico tem uma quantidade enorme de plantas de todo tipo de todo lugar Umas se adaptam melhor que as outras umas ficam mais bonitas mais vi osas que outras os jardins bot nicos nos proporcionam a oportunidade de aprender sobre adapta o das plantas eu acho que ele ajuda na medida do poss vel passar essa id ia de conserva o da natureza um trabalho muito bonito muito importante Protocolo de Kioto O Protocolo de Kioto um instrumento para implementar a Conven o das Na es Unidas sobre Mudan as Clim ticas Seu objetivo que os pa ses industrializados com a exce o dos EUA que se recusam a participar do Acordo reduzam e controlem at 2008 2012 as emiss es de gases que causam o efeito estufa em aproximadamente 5 abaixo dos n veis registrados em 1990 http www wwf org br participe minikioto protocolo htm acesso em 09 04 2005 90 Tania acha que o meio ambiente uma preocupa o Eu entendo que meio ambiente uma preocupa o de todos n s para o futuro Acho que os dois homem e natureza t m sobrevivido juntos por s culos O homem sempre vai mudar a natureza pra criar o seu pr prio espa o Agora que bem diferente de destruir a natureza eu acho que se o homem entende isso se ele tem respeit
69. sistemas de alacme deten o e combate a inc ndio quin do executados por terceiros nt por servidores do JBRJ VT fiscalizar os servi os de instala o e conservu o de m quinas equipamentos aparelhos de uso geral contratados com terceiros par a Mie servi os de sistemas con 80 ISSN 1677 7042 ANEXO III folha 1 Di rio Oficial da Uni o se o 1 N 185 quarta feira 24 de setembro de 2003 VI confeccionar consertar e reformar bens m veis c aces s rios de escrit rio em geral do JBR VIIE zelar pela fiel ahserv ncio da aplica o das diretrizes estabelecidas pelo Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Na cional JPHAN do Minist rio da Cultura 1X planejar coordenar supervisionar as atividades re ferentes Engenharia de Seguran a do Trabalho bem como os en cargos destinados a assegurar a preserva o da integridade f sica dos empregados dos equipamentos de instala es de acordo com legisla o vigente X estudar os assuntos relativos Engenharia de Seguran a do Trabalho inclus ve no que diz respeito utiliza o de m quinas e equipamentos y XI determinar a utiliza o pelo servidor de Equipamentos de Prote o Individual EPT de acordo com o que determina norma espec fica XH colaborar na elabora o e implanta o tle projetos para novas instala es f sicas do JBRJ XIN promover em articu
70. uma gama variada de informa es captadas imediatamente Este m todo qualitativo de an lise atende aos objetivos desta pesquisa por ser considerado flex vel pois permite melhor aproveitamento dos dados de campo para avaliar o qu como porqu e quando o JBRJ procurado por seus associados Este estudo poder portanto contribuir para incrementar as v rias a es a que n o s o JBRJ se prop e mas outras institui es similares ou seja conhecer o seu p blico torn lo um indiv duo ativo e participativo dentro de seus limites e alcan ar a t o almejada meta tornar o indiv duo comum um agente participativo nas a es voltadas conserva o ambiental e dissemina o do conhecimento cient fico Palavras chave Percep o ambiental interpreta o ambiental jardim bot nico Rio de Janeiro Maio 2005 Abstract Ver sentir perceber o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Carmen Silvia de Lemos Menezes Machado Orientador T nia Maria de Freitas Barros Maciel The main objective of this research is to analyze the relevant aspects related to the environmental perception of the public who regularly visits Rio de Janeiro Botanic Garden JBRJ to enjoy its arboretum Some initial questions helped to guide this analysis 1 Why some people come to the JBRJ for recreation health care and relaxing in spite of other alternatives like the similar green areas placed around it 2 Is their choice re
71. 002 518 p THIBAUD J P La m thode des parcours comment s In GROSEJEAN M amp THIBAUD J P orgs L espace urbain en methodes Edition Parenth ses Marseille 2001 THOMAS K O Homem e o mundo Natural S o Paulo Companhia das Letras 1988 454 p UNIVERSIDADE Federal do Rio de Janeiro Sistema de Bibliotecas e Informa o Manual para elabora o e normaliza o de Disserta es e Teses Elaine B de M Paula et al org 3 ed rev atual E ampl Rio de Janeiro SiBl 2004 S rie Manuais de Procedimentos 5 WEAVER H E Origens of Interpretation In Interpreting Environment Grant W Sharpe Macmillan Publishing Company 2 edition 1982 693p Consultas Internet http www anppas org br encontro trabalhos html acesso em jan 2004 http Anww instituto camoes pt cvc literatura iluminismo htm acesso em ago 2004 http www jbrj gov br acesso em ago 2004 http www mma gov br acesso em nov 2004 http www edenproject com 2920 htm acesso em jan 2005 http www planalto gov br ccivil 03 LEIS LEIS 2001 L10316 htm acesso em dez 2004 http lepto procc fiocruz br 8081 dic verbetes JBOTRJ htmftop acesso em jan 2005 http www jbrj gov br extranet acesso em fev 2005 http www ibama gov br acesso em nov 2004 http www mma gov br port sbf dap doc snuc pdf acesso em set 2004 http www mma gov br acesso em dez 2004 http www pop com br barra php url http www ecoterrabrasi
72. 19 de 16 de mar o de 1998 disposto pelo Poder Executivo e pelo Decreto Legislativo n 2 de 03 de fevereiro de 1994 disposto pelo Poder Legislativo CONTI 2004 O manejo dessas comunidades residentes demanda recursos os quais o poder p blico n o disp e criando assim um ponto de resist ncia e conflito entre as partes A CDB foi assinada durante a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAD na Confer ncia do Rio de Janeiro em 1992 Ela foi idealizada para fortalecer diferen as regionais prote o da biodiversidade dos pa ses signat rios fortalecimento das popula es tradicionais regulamenta o do patrim nio gen tico respeitando se entretanto o princ pio da soberania nacional e justa reparti o de benef cios SARAGOUSSI 2002 p 93 102 A implementa o do SNUC e a previs o da participa o da sociedade nas decis es proporcionaram a aproxima o entre os agentes demonstrando a abertura do governo brasileiro a negocia es quanto s a es relacionadas gest o do meio ambiente Antes da regulamenta o da legisla o ambiental pouco se podia fazer em favor da natureza pois n o havia delibera o de penalidades ou valora o de danos causados aos recursos naturais O processo de discuss o sofrido pelo SNUC transformou algumas cr ticas em incentivos direcionados solu o de problemas muitas vezes localizadas no interior das UC s Desta forma novas categorias d
73. 2 10 SOL EMPRES RIA BRASILEIRA JADE 19 08 04 08 00 09 00 SOL ch o molhado ESTILISTA BRASILEIRA MARINA 19 08 04 10 00 10 40 SOL JORNALISTA BRASILEIRA CELESTE 25 08 04 12 30 13 30 SOL ENFERMEIRA BRASILEIRA GABRIEL 06 09 04 10 00 10 40 SOL ADVOGADO BRASILEIRO ANA 05 10 04 09 30 10 30 ENCOBERTO ch o molhado ARTISTA PL STICA BRASILEIRA IZABELLA 07 10 04 12 00 13 00 ENCOBERTO PAISAGISTA BRASILEIRA RAFAEL 16 10 04 09 00 10 30 NUBLADO ITALIANO IGOR 27 10 04 14 30 16 00 NUBLADO ESCULTOR ALEM O MARCOSE 29 10 04 14 30 15 40 NUBLADO ARQUITETO BRASILEIRO PAULA 09 11 04 10 30 11 45 NUBLADO AMERICANA ROSA 10 11 04 11 30 12 30 SOL PROFESSORA BRASILEIRA TANIA 22 11 04 09 00 10 30 SOL ESCRITORA AMERICANA SONIA 25 11 04 10 00 11 30 SOL APOSENTADA BRASILEIRA ADRIANA 25 11 04 12 00 13 00 SOL BRASILEIRA QUADRO 1 Entrevistados data dura o condi es do tempo perfil profissional e nacionalidade Para diferenciar o clima tentou se fazer pelo menos 1 visita em dia de chuva mas apesar das pessoas n o rejeitarem essa proposta n o houve marca o em dias chuvosos Geralmente o passeio s se realiza nessas condi es de clima quando o indiv duo surpreendido isto j deu in cio atividade e depois choveu Todas as entrevistas se realizaram descontraidamente a maioria das vezes no in cio do percurso as pessoas sentiam se um pouco constrangidas pois n o sabiam o
74. 31 7 222 12074 18 196 9 389 7063 81 743 TOTAL 17 531 10 770 13 209 15 534 22 504 7 744 3 225 20 203 30 020 31 847 22353 22005 216 045 PAGANTES 18 665 15442 15 206 15 564 16 763 31 315 29 829 16386 9 323 17 168 10596 12457 208 714 N O PAGANTES 5 017 4680 6 164 7 809 15283 24720 19338 16 196 15 988 13 120 9 059 6972 144 355 TOTAL 23 682 20 131 21 370 23 373 32 046 56 035 40 167 32 582 25 311 30 288 19 655 19 420 353060 PAGANTES 22937 10921 10159 10 809 4 834 6424 15502 11 661 8094 11 914 0655 8571 131 481 N O PAGANTES 8575 2418 2673 4 167 2 177 3423 7250 3 767 3057 5 514 4363 2406 50679 JOTAL 31 512 13 339 12832 14 076 7 011 9 847 22 741 15 428 12051 17 428 14 018 10 977 182 160 1994 PAGANTES 15504 8351 7717 10821 7 660 7 285 10 884 10455 10 656 12002 10267 10484 122005 E oranes soi le er ir ratio aoe ree ag redes os t doi ado T ene Gago TOTAL 18 846 10 538 9 437 13 480 9 742 8 953 13 256 12 517 14 204 17 274 13 957 13 346 155 640 1995 PAGANTES 18618 9 139 12750 16 707 11 952 12 142 17 311 10830 13 295 12407 12972 12898 161 021 CO opacas ase fise io Ago Eira l se t een toir tant dio Sam Hare ane __ TOTAL 23 600 11 061 15 981 21 285 1
75. 4 631 16 076 23 839 13 357 17 055 16 063 16 836 15 653 205 437 PAGANTES 16 392 5 106 8972 10 562 11 483 11 130 13886 13920 15 122 17 191 19 123 13 618 156514 N O PAGANTES 3 511 1 383 1 975 2545 3314 3 000 3472 2 939 4452 3840 5043 3712 39 186 TOTAL 19 903 6 489 10 947 13 107 14 797 14 130 17 358 16 868 19 574 21 031 24 166 17 330 195 700 1997 PAGANTES _ 19 113 17 001 17456 22 145 20482 18 642 25656 15418 14 028 20 358 17 763 15 936 223 998 N O PAGANTES 3 466 2930 4 342 5 391 5625 5498 5948 4666 3095 7 135 6 453 5459 60 908 TOTAL 22 579 19 931 21 798 27 536 26 107 24 140 31 604 20084 18023 27 493 24 216 21 395 284 906 1998 PAGANTES 22451 26940 13617 16205 16 468 17 418 27520 18919 17 704 15 203 17 634 12077 223 146 N O PAGANTES 4 575 3 807 2978 3774 4419 4644 6063 3084 4012 4302 4457 3528 50 543 JOTAL 27 026 30 747 16 595 19 979 20 887 22 062 33 583 22 903 21 716 19 595 22 091 16 505 273689 1999 PAGANTES 26513 17 665 15016 19037 18 076 16 989 25409 16 099 17739 15 010 14 966 12844 215 363 CO paopacames Ga Tas aus Cam Testai Ham Home tare Tire tars ane ga TOTAL 32 786 22 249 18 431 22 808 22 059 21 174 29 695 19 585 20 454 18
76. 426 18 194 15 957 261818 2000 PAGANTES 22 741 14 108 15 881 17 303 12 929 14586 16 394 12 520 12888 15057 15 879 13 042 183 328 N O PAGANTES 4514 2 790 3 197 3856 2860 3427 5269 2 897 2808 2955 3335 297 38 969 TOTAL 27 255 16 698 19 078 21 159 15 789 18 013 19 663 15 417 15 786 18 012 19 214 16 013 222 297 2001 PAGANTES 22405 16 671 15 444 11 852 17 160 18 838 16 804 15 603 18581 17 506 15 105 199 708 NAO PAGANTES 4 095 2725 1976 2227 1 760 1 824 9 195 2 679 2668 3345 3 186 4081 33 761 TOTAL 26 500 19 306 17 420 15 968 13 612 18 984 22 033 19 483 18 271 21 926 20 692 19 184 233 469 2002 PAGANTES 20510 13236 11270 12 105 15 740 9 424 14 207 14299 10 944 11 292 16 063 13052 162 142 N O PAGANTES 2917 2067 2224 2290 3165 2 333 2225 2364 1 929 2009 2646 2068 28 177 TOTAL 23 427 15 303 13 494 18 905 11 757 16 432 16 663 12 873 13 301 18 709 15 120 190 319 2003 PAGANTES 17 906 14 595 16 597 19 427 17 699 18 869 15553 17 353 17 665 15433 15649 205 045 N O PAGANTES 2453 2425 2215 2495 2807 3402 2599 1960 2 239 2961 1672 2151 2a779 TOTAL 20 359 17 020 18 812 20 794 22 234 21 101 21 468 17 513 19 592 20 026 17 105 17 800 233 824 2004 PAGA
77. ERG B Capital social e cultura claves esquecidas do desenvolvimento Palestra ministrada no Simp sio de Desenvolvimento sustent vel da Petrobr s Rio de Janeiro 2003 LATOUR B Jamais Fomos Modernos ensaio de antropologia sim trica 152p Ed 34 Rio de Janeiro 1994 Cole o Trans SCHWARTZ C e CHARVOLIN F Crises dos Meios Ambientes desafios s ci ncias humanas In Ara jo H R org Tecnoci ncia e cultura ensaios sobre o tempo presente Ed Esta o Liberdade S o Paulo 1998 LAV R J C N de Hist rico do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 1983 47 p LORENZI H rvores Brasileiras manual de identifica o e cultivo de arb reas nativas do Brasil 2v 2 ed Nova Odessa Editora Plantarum S o Paulo 1998 352 p il color L DKE M ANDR M E D A Pesquisa em Educa o abordagens qualitativas S o Paulo EPU 1986 99 p MACIEL T Paradigmas e Desafios da Ecologia Social aplica es das teorias e das pr ticas de um projeto de desenvolvimento local In Paradigmas em Psicologia Social A Perspectiva Latina Americana Campos R H de F Guareschil P A orgs 2 ed Ed Vozes Petr polis Rio de Janeiro 2000 222 p MINAYO M C de S Pesquisa Social Teoria m todo e criatividade Petr polis RJ Ed Vozes 1994 80 p MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Planejamento Estrat gico do I
78. Educa o Universidade Paris V Prof Dr Icl ia Thiessen Magalh es Costa Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO Doutora em Ci ncia da Informa o Universidade Federal do Rio de Janeiro Prof2 Dr Maria In cia D vila Neto Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Doutora em Psicologia Social Universidade Paris VII Machado Carmen Silvia de L M Ver sentir perceber o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro na vis o de seu associado Carmen Silvia de Lemos Menezes Machado Rio de Janeiro UFRJ EICOS 2005 Xi 139 il Orientador T nia Maria de Freitas Barros Maciel Disserta o mestrado UFRJ EICOS Programa de P s gradua o em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social 2005 Refer ncias Bibliogr ficas f 120 129 1 Percep o ambiental 2 Interpreta o ambiental Machado Carmen Silvia de L M Il Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de P s gradua o em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social Ill T tulo Aos meus meninos Celso Felipe e Vin cius que tanto me fortaleceram e me valorizaram nos momentos mais dif ceis Amo voc s Agradecimentos Nos dois ltimos anos a minha vida mudou Aos poucos as expectativas experi ncias e buscas foram se transformando e tornando para mim o mundo melhor Algumas pessoas participaram desse processo e eu tenho imenso prazer em identific las a partir de agora
79. JBRJ meio que por acaso ele passou a fazer parte da rotina di ria dos entrevistados 99 de tal forma que muitos deles sentem que fica faltando alguma coisa quando ficam impedidos de visitar seu Arboreto Podemos notar bem isso quando as pessoas iniciam seu contato com a rea como se aquele fosse um lugar diferente de todos os outros a que t m acesso Haja vista o desenvolvimento dos ditos rituais de entrada uma esp cie de prepara o do corpo e da mente para a experimenta o de sentidos se n o adormecidos pouco estimulados pelo estilo de vida atual A vis o foi um dos sentidos mais citados e considerando se os aspectos da percep o ambiental esta a porta de entrada das sensa es geradas em um ambiente natural A partir da sensa o do prazer visual o indiv duo come a a eleger aquilo que lhe pertinente ou melhor aquilo que lhe chama a aten o A diferen a das sensa es relatadas com respeito s diferentes horas do dia demonstra a sensibilidade a cores cheiros sons e vis es tidos como atrativos para um retorno H grande ocorr ncia de refer ncias e associa es divinas como se a natureza pudesse representar momentos ou hist rias da vida reais e ou imagin rias representa es baseadas na hist ria de vida individual que remetem a situa es vividas trazendo lembran as as mais variadas por m a maioria delas ligadas a experi ncias positivas gerando inclusive um sentimento de posse e
80. Lynch No processo de orienta o o elo estrat gico a imagem do meio ambiente a imagem mental generalizada do mundo exterior que o indiv duo ret m Esta imagem o produto da percep o imediata e da mem ria da experi ncia passada e ela est habituada a interpretar informa es e a comandar a es A necessidade de conhecer e estruturar o nosso meio t o importante e t o enraizada no passado que esta imagem tem uma grande relev ncia pr tica e emocional no indiv duo LYNCH apud SOUZA C 1997 p 2 O estudo do meio ambiente vem sendo tema de in meras pesquisas especialmente por sua liga o com o desenvolvimento da vida como a conhecemos Considerando se que o homem parte integrante desse grande sistema ter consci ncia ou melhor entender como funciona a natureza parece o caminho apropriado para se proteger essa grande teia que liga o humano ao n o humano o homem e a natureza Conhecer como essa natureza percebida pelo homem identifica a imagem mental generalizada do mundo exterior que o indiv duo ret m SOUZA C 1997 p 2 Baseando se nos princ pios gibsonianos de percep o Souza op cit criou cinco divis es para identificar os processos pelo qual o indiv duo passa at formar essa imagem mental s o elas 1 A percep o direta o indiv duo baseado em seus valores seleciona e adquire informa es do ambiente 2 Mapeamento cognitivo a representa o mental d
81. NTES 25884 19211 20 797 21 428 20 637 16 602 21899 20 343 27153 27710 22674 18 591 262023 N O PAGANTES 2 102 1 842 2 299 2 296 2296 2 379 2 849 3201 4672 2879 3 159 2 978 32952 TOTAL 27 986 21 053 23 096 23 724 22 933 18 081 24 742 23 544 31 825 30 589 25 833 21 569 295 875 2005 PAGANTES l atiss 2261 1 1 1 1 1 1 1 1 T0 ssa NAO PAGANTES 3 630 3841 O Sl SA da 4 EE TOTAL 34813 26512 0 i o o o o o 0 j o o f o 61325 ROTEIRO CULTURAL o rada Prasa topos Saito de Anigos em lardim Bos nico Mas ot ncen B Lusoeat ra de lssanidade veado Esadonesrenta N Puntu CA Delira Anja com ne Atiga Meshd nci de Facheca cha Sani dos Cent ce Visitantes Amia Sede do Engenho N Sra Uz Conee o sa Lagen Cafeteria lajas Fante Waace 3ebedouro Deusa Diana Deusa Ceres Ene ria Jardim Sersorial Cesp ceninate Paura eystonra elerecea Palma His Anse de Iodo W Bras o Recanto dos Mangurias Custatas Muste Frei Lavi Wesa to Inperados Rel ga ge Sol Bura tar Glast Miente da Irmpeensa lago Fi Leandro Desa T tis f A Fonte 23 Es es Pantas sutis um Moe S U Aesueol gico Casa das Flies 29 Lss tus de och 30 Oraisino o Roberte Sue Yars isa 35 We des Macucos 36 Poeta Rus Pacheco Leto 37 tage DO Portal da 39 henas A Lruree Porque Ifae Micles de Lduca e A
82. Nova York eu fui mais vezes entrei em livrarias tinha muitos cursos muita gente ajudando eles t m milion rios participando das associa es O mais importante em perguntar as pessoas seu entendimento sobre as poss veis diferen as entre essas reas verdes verificar se elas percebem que um jardim bot nico por todas as suas caracter sticas tem potencial para despertar um sentido conservacionista nas pessoas lev las a entender as rela es que existem entre o homem e a natureza entre o homem e o mundo natural A utiliza o desordenada desses recursos leva extin o de est gios no equil brio do sistema ambiental acarretando o desaparecimento de ecossistemas inteiros de esp cies da fauna e flora importantes para o desenvolvimento da vida A utiliza o dos jardins bot nicos como ve culo de comunica o entre esses dois p los homem e natureza importante especialmente por serem essas institui es respons veis pela dissemina o do conceito de conserva o e tamb m por serem capazes de atrair grande quantidade de p blico diariamente Por muitos associados o JBRJ visto como uma casa de ci ncia como nos disse Sonia Alda Celeste e Paula que acha fant stico as exposi es educativas ao ar livre como a que est acontecendo agora Plantando Hist ria Paulo acha conveniente sua utiliza o como um espa o privilegiado de educa o ambiental Foto Paulo Mattos Aula ao ar livre
83. Tecnologia de Produtos Florestais Minist rio da Agricultura Servi o de Informa o Agr cola Rio de Janeiro 1948 120 p RIZZINI C T RIZZINI C M Dicion rio Bot nico Cl ssico Latino Portugu s Abonado S rie Estudos e Contribui es n 2 Rio de Janeiro IBDF Jardim Bot nico 1983 282 p RODRIGUES J B Hortus fluminensis ou breve not cia sobre as plantas cultivadas no Jardim Bot nico do Rio de Janeiro para servir de guia aos visitantes Rio de Janeiro Typ Luizinger 1893 4 38 p il Reedi o em fac sim 1989 SANTOS D A R dos CARVALHO P C S de ALFAYA T V Uma Nova Percep o Ambiental como fruto da Globaliza o Dispon vel em http ecoterrabrasil com br home index php pg temas amp cd 650 Acesso em 01 mar 2005 SARAGOUSSI M Direito e Acesso Prote o e Uso da Biodiversidade In Di logos entre as esferas global e local contribui es de organiza es n o governamentais e movimentos sociais brasileiros para a sustentabilidade equidade e democracia planet ria Rubens Harry Born coord S o Paulo Ed Peir polis 2002 174 p SECCHIN R A TABORDA H V Jardim de Aclima o 1808 Jardim Bot nico do Rio de Janeiro coord Editora Cor e A o 1993 164 p SEGAWA H Ao Amor do P blico jardins no Brasil S o Paulo Studio Nobel FAPESP 1996 SHARPE G W Na Overview of Interpretation In Interpreting the Environment Macmillian Publishing Company 2 editio
84. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CI NCIAS HUMANAS INSTITUTO DE PSICOLOGIA ea Bm CS E DD PROGRAMA EICOS ATE SRS PDS ERRO VER SENTIR PERCEBER O INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOT NICO DO RIO DE JANEIRO NA VIS O DE SEU ASSOCIADO CARMEN SILVIA DE LEMOS MENEZES MACHADO Rio de Janeiro 2005 VER SENTIR PERCEBER O INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOT NICO DO RIO DE JANEIRO NA VIS O DE SEU ASSOCIADO CARMEN SILVIA DE LEMOS MENEZES MACHADO Disserta o apresentada ao Programa EICOS da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ como parte dos requisitos necess rios obten o do grau de Mestre em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social sob a orienta o da Prof Dr Tania Maria de Freitas Barros Maciel Rio de Janeiro 2005 VER SENTIR PERCEBER O INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOT NICO DO RIO DE JANEIRO NA VIS O DE SEU ASSOCIADO CARMEN SILVIA DE LEMOS MENEZES MACHADO Disserta o apresentada ao Programa EICOS da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ como parte dos requisitos necess rios obten o do grau de Mestre em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social sob a orienta o da Prof Dr Tania Maria de Freitas Barros Maciel Aprovada em 05 de maio de 2005 por Prof Dr Tania Maria de Freitas Barros Maciel orientadora Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Doutora em Ci ncia da
85. a Ana explica como inicia sua caminhada ou ritual Pra come ar eu tiro o sapato adoro andar descal a eu acho gostosa essa coisa de sentir a terra no p adoro quando tem lama colocar o p na lama e sentir subir entre os dedos eu acho que o passaporte para entrar no Jardim tirar o sapato n o d pra andar no Jardim de sapato e eu adoro mesmo quando est molhadinho Nesse contexto podemos ainda identificar aqueles que o fazem no meio do percurso mas que n o deixa de ser um ritual uma vez que se repete cada vez que v m ao Arboreto como conta Paula temos um pequeno ritual que inventamos eu e meu marido N s andamos em volta dessa palmeira com as m os para cima como se fosse ficar mais perto d Ele aqui se refere a uma palmeira a qual chama de Ele Estes rituais s o desenvolvidos pelo indiv duo naturalmente s o a es espont neas que acabam por se repetir e passam a fazer parte daquela atividade passam a acontecer sempre no mesmo momento a cada vez em que neste caso est o andando no Arboreto Outro dado que aparece com certa const ncia s o as diferen as significativas de temperatura luminosidade odores animais cores etc A partir deles foi feito um levantamento e uma lista de categorias onde foi poss vel observar quantas vezes a 68 mesma categoria foi citada por cada um dos entrevistados Elas foram ent o observadas durante o percurso e foram tabu
86. a o da flora O JBRJ uma rea federal protegida que apresenta relevantes caracter sticas hist ricas culturais paisag sticas e cient ficas com nfase em suas atividades expressas em sua miss o especialmente no que tange a educa o bot nica meio ambiente conserva o e biodiversidade O Arboreto do JBRJ atrai quantidade significativa de p blico durante todo o ano e desperta grande interesse e curiosidade nessas pessoas uma vez que provoca diferentes interpreta es acerca do mundo natural muitas vezes mudando a percep o do indiv duo em rela o aos aspectos da natureza e do pr prio meio ambiente S no ano de 2004 foram 295 875 visitantes conforme dado constante no relat rio anual da Institui o gr fico e planilha em ANEXO Dentre os atores selecionados para este trabalho de pesquisa foram escolhidos os associados da Associa o de Amigos do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro AAJBRJ que se filiam a mesma e dessa forma atrav s de uma anuidade contribuem para com os trabalhos pesquisas e atividades da Institui o sentindo se assim integrados quele ambiente Esta pesquisa tem por objetivo caracterizar e analisar a percep o ambiental e a interpreta o ambiental com rela o a esse p blico espec fico uma vez que usufruem regularmente das depend ncias do Arboreto e desenvolvem uma rela o muito pr xima a ele para entender 1 o papel da Institui o na conserva o ambiental e
87. a a rua prefere estar em lugares menos expostos com a vegeta o mais densa eu gosto de andar nessas al ias perto do morro eu gosto de mato Aqui embaixo no Arboreto um senhor jardim l em cima na encosta eu me sinto fora do Rio Eu adoro mato Embora as pessoas rejeitem a proximidade da cidade por outro lado a aceitam quando isto lhes traz uma sensa o de seguran a Apesar de parecer uma certa contradi o bastante compreens vel uma vez que a viol ncia urbana vem desafiando as autoridades policiais e a procura por lugares seguros que tragam paz e sossego um desanuviar da mente ser sempre um local procurado por esse diferencial Adriana tamb m comenta a coloca o da grade como uma descoberta mas prefere estar mais protegida da cidade Eu n o gosto de andar na al ia perto da rua Jardim Bot nico por causa da polui o E muito barulho carro pra l e pra c como se fosse acabar o meu sossego ent o finge que aquilo ali n o existe Eu ando muito mais pra c na Regi o Amaz nica n o vou perto dos carros venho sempre por dentro pra fugir Foto Carmen Machado O JBRJ na cidade Mas quando o assunto a troca do muro pela grade a rea o de surpresa Quando eles come aram a dar essa id ia da grade eu tive um certo receio porque eu digo Pelo menos ali dentro a gente t mais seguro a neurose da seguran a ningu m t vendo
88. a aten o O JBRJ passa a fazer parte da vida dessas pessoas e o fato de n o o visitarem pelo menos de vez em quando torna os frustrados como se algo ficasse faltando no decorrer do dia Na rotina di ria dessas pessoas normalmente existe um hor rio do dia separado para o JBRJ O p blico que atra do ao JBRJ tem tamb m interesses bastante variados quando se prop e a visitar a rea Seus motivos podem variar desde um passeio para relaxar se exercitar at para assistir a uma aula ou satisfazer alguma curiosidade Assim a diversidade de propostas de entretenimento dispon veis no Arboreto capaz de chamar a aten o dessas pessoas mantendo as quase que diariamente dentro de seus limites gt Est ria aqui se refere narrativa lendas contadas principalmente para crian as T3 Alda que associada desde 1994 iniciou sua conviv ncia com o JBRJ dessa forma Me associei porque morava aqui perto ent o trazia meus filhos pra c pra caminhar passear fa o mais ou menos o mesmo caminho Eu gosto de caminhar aqui porque al m de me exercitar posso pensar exercer minha criatividade Muitas vezes tive problemas e vim ao Jardim caminhar pra caminhar pra pensar pra achar solu es Aqui um lugar que eu acho paz Izabella trabalha com as plantas e explica que Gosto de respirar ar puro andar eu caminho muito me faz bem Fa o muitas pesquisas aqui dou aulas estou sempre descobrindo coisas novas c
89. ado Eu tenho convic o que este caminho trilhado teve a contribui o de cada uma dessas pessoas minha fam lia que tanto amo meus amigos que descobri torcerem por mim at mesmo aqueles que n o sabia serem amigos A todos eles sem exce o eu agrade o de cora o Resumo Ver sentir perceber o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Carmen Silvia de Lemos Menezes Machado Orientador T nia Maria de Freitas Barros Maciel Este estudo se desenvolve no Jardim Bot nico do Rio de Janeiro e tem por objetivo analisar a percep o ambiental e a interpreta o ambiental de um tipo espec fico de p blico uma vez que este p blico usufrui regularmente das depend ncias do JBRJ e desenvolve com ele uma rela o muito pr xima visando entender 1 o papel da Institui o na conserva o ambiental e 2 porque o JBRJ foi o escolhido como uma rea de lazer sa de e contempla o e n o uma outra rea verde similar existente nas proximidades do bairro O p blico selecionado s o os s cios da Associa o de Amigos do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro e a metodologia adotada consiste no levantamento das percep es do grupo atrav s de entrevistas semi estruturadas e question rios Esse m todo foi adotado por caracterizar uma rela o de intera o onde ambos os atores pesquisador pesquisado se influenciam mutuamente A entrevista permite que a comunica o flua livremente e carregue agregada a ela
90. aisagem de Monet O sol bate de uma maneira no final dela que bel ssimo curto mas muito bonito A entrevistada Ana em seus passeios pelo JBRJ observa acho que depois da chuva as cores sobressaem principalmente num dia como hoje quando vem o sol parece que tudo brilha tudo toma uma cor exagerada quase como um despertar 5 nau mulato o nome popular da esp cie Calycophyllum spruceanum Benth Fam lia Rubiaceae ocorre na Regi o Amaz nica entre suas caracter sticas podemos citar madeira utilizada na marcenaria e muito utilizada para paisagismo LORENZI 1998 p 301 7 andiroba o nome popular da esp cie Carapa guianensis Aubl Fam lia Meliaceae ocorre em toda regi o amaz nica entre suas caracter sticas podemos citar sua madeira utilizada na constru o civil e naval seu leo presente na semente usado na medicina LORENZI 1998 p 240 69 Os outros sentidos tamb m s o bastante lembrados e aparecem de vez em quando durante as falas Para Igor o ser humano deveria ouvir a natureza Eu adoro a natureza O encontro com a natureza vai te dizer como voc afina com ela e o segredo prestar aten o ao material e a escuta dela ir escuta mesmo porque s assim voc aprende nos livros mais te rico aqui imediato a gente aprende com os sensos o tato o olfato aqui melhor imediato Jade acredita que a natureza em sua percep
91. alvez seja esta a grande miss o geral dos jardins bot nicos chamar a aten o do homem para seu comportamento frente utiliza o dos recursos naturais e do meio ambiente a partir do mundo vegetal 18 Desenvolvimento Sustent vel aquele que ensina a utiliza o racional dos recursos naturais considerando se que estes s o finitos We re also here to show that environmental awareness is about quality of life at all levels The environment is shorthand for issues that impact on us in a thousand ways every day from the food we eat and the clothes we wear to the weather we enjoy or suffer Understanding our world better and the part we play in it is also about having fun not about living grey hair shirt lives It is about celebrating the beauty and richness both natural and man made of other countries besides our own em ingl s no original http Awww edenproject com 2920 htm em 21 01 2005 23 1 2 O Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro A rea em que hoje se situa o JBRJ era originalmente um engenho de cana de a car LAV R 1983 RODRIGUES 1989 onde ap s desapropria o o pr ncipe regente D Jo o instalou uma f brica de p lvora para prote o da fam lia Real portuguesa que chegava ao pa s Devido ao grande interesse de D Jo o por plantas e a necessidade de se desenvolver rea agr cola na col nia em consequ ncia da chegada da corte ao Brasil foi criado um Jardi
92. aminhos novos Para quem mexe com meio ambiente especialmente com plantas esse um campo riqu ssimo A imagem do JBRJ sempre associada tranquilidade lembran as bem estar algumas pessoas por m desenvolveram uma rela o mais particular fizeram dessa rea o lbum de fotografias de uma vida inteira momentos importantes inclusive o conv vio familiar fazia com que tivessem necessidade de estar no Arboreto Esse fato bem representado na fala de Celeste que recorda Eu vivi muito tempo morando em casa e quando queria relaxar depois do trabalho a minha tarefa era cuidar do jardim Isso sempre representou pra mim o lado de beleza e de vida Depois que casei vim morar aqui perto e o Jardim Bot nico passou a ser um ponto muito importante no meu relacionamento com meu marido porque aqui n s relax vamos e convers vamos tudo aquilo que tinha ficado para tr s durante a semana N s v nhamos bem cedo pra ver os p ssaros os raios de sol por entre as rvores ach vamos isso muito lindo Eu venho aqui pra andar pesquisar conhecer N o tenho um caminho certo gosto dos locais mais sombreados quietos aconchegantes eles s o protetores A refer ncia Institui o como uma necessidade quase que vital fica bem marcada por Rosa Venho ao Jardim por causa do meu trabalho mas se n o fosse por ele viria porque preciso estar em contato com a natureza Eu trabalho onde gosto e com o que gosto com iss
93. ando n veis diferentes de percep o ambiental uma vez que cada um elege individualmente os aspectos que lhes s o relevantes Trabalhar o ambiente atrav s da percep o e interpreta o do indiv duo para que ele aprenda a valorizar e a entender o sentido de conservar um patrim nio natural uma forma de faz lo absorver ensinamentos atrav s de suas viv ncias e manifesta es pr prias deixando fluir suas expectativas satisfa es e insatisfa es colaborando para o desenvolvimento de um aprendizado aquele que faz a diferen a entre o que dito e o que vivenciado proporcionando uma experi ncia particular e muitas vezes mudando um comportamento Numerosos fatos mostram que as interpreta es perceptivas dos dados elementares possuem uma plasticidade not vel e que um mesmo material suscita conforme as circunst ncias percep es muito diferentes PIERON apud ECO 1976 p 133 A capacidade individual perceptiva do ser humano faz com que eleja lugares preferidos caminhos determinados que lhes tragam alguma refer ncia pode ser da sua vida cotidiana a momentos da inf ncia ou ainda a situa es cuja lembran a lhes traga sensa es de satisfa o ou insatisfa o O fato de pessoas diferentes interpretarem a mesma situa o o mesmo est mulo 54 de maneiras diferentes corrobora esta plasticidade uma vez que definem aquilo que v m de acordo com o que j foi em algum momento vivenciado Conforme cita
94. anejamento e Or amento c 2 Coordena o de Restaura o Obras e Manuten o 3 Coordena o de Recursos Humanos t 4 Servi o de Contabilidade c Finan as c 5 Servi o de Recursos Mate HI rg os espec ficos singulare do eco a Diretoria de Pesquisa Cient fica DIPEQ aJ Coordena o de Mata Atl ntico a2 Coordena o de Zona Costeira a 3 Coordena o de Diversidade Taxon mi ag Merb rio a5 Biblioteca 2 6 N clen d b Escola Nacional de Bot nica Tropica Prefeitura do Instituto F Coordena o de Conserva o da rea Verde v 2 Coordena o das Cole es Viv 3 Servi o de Seguran a Patrimon CAP TULO IN a DA DIRE O E NOMEA O Art 3 O JBRJ dirigido por um Presidente c por quatro Conserva o in situ e cx situ NBT Diretore 8 1 O Presidente e os Diretores ser o nomeados pelo Pre sidente da Rep blica por indica o do Ministro de Estado do Meio Ambiente 2 O Procurador Chete ser nomeado por indica o do Advogulo Geral da Uni o 43 A nomea o e exonera o do Audlitor Cheft dever ser submetida pelo Presidente do JBRJ aprova o da Controladoria Geral d Uni o 4 Os demais cargos em comiss o e fun es gratificadas ser o providos na forma da legista o pertinente And O Presidente do JBRJ s
95. antas localizava se em sua beleza e utiliza o para ornamentar jardins As pessoas formavam jardins pr ximos a casa para seu conforto e percep o est tica era a transforma o dos espa os naturais em espa os para o conforto da alma Com o agrupamento de v rios esp cimes vegetais inicia se tamb m a forma o de hortos onde o estudo sobre a utiliza o das plantas era incentivado com intuito econ mico GUEDES BRUNI Pereira 2004 A diferencia o entre os espa os verdes que come avam a surgir tornou se essencial a fim de que tamb m os objetivos dessas reas pudessem ser compreendidos Assim surgem as pra as o jardim residencial o jardim p blico e os hortos Guedes Bruni amp Pereira op cit definem assim esses lugares e Pra as s o reas de lazer a natureza utilizada para fins paisag sticos quebrando o aspecto urbano e contrapondo as benfeitorias do homem a natureza bancos mesas brinquedos F tima Gomes Arquiteta Burle Marx amp Cia Jardins Bot nicos Artes e estilos Palestra proferida para disciplina Evolu o Conceitual e Papel Estrat gico de Jardins Bot nicos do Programa de Mestrado da Escola de Bot nica Tropical do Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Mar o de 2004 Dra Rejan Guedes Bruni bi loga e pesquisadora do JBRJ e Dr Tania Sampaio Pereira bi loga e pesquisadora do JBRJ em aula oferecida pela Escola Nacional de Bot nica Tropical Evolu
96. antes i s vezes as rodas de um carinho de beb precisam de um ajuste conversa educada e instrutiva para os que de estilete em punho estejam prontos e macular uma rvore tos bambus e paus mulato s o os preeridos e assim por diante J est o trabalhando desde o dia 16 de julho Coma foi poss vel interessa es jovens de amibas os sexos para esse servi o A Diretora co Instituto Dra Henriette contactou uma Jardim Bat n co Prato cacio para os nossos associados demais frequentadores do arboreto Com um pecueno atraso mas ainda em tempo de ser apreciada funciona de 21 de julho n 15 de agosto A diversidade cultura e experi ncias positivas da Amaz nia suas regi o ambientalmente entid de existente o IDEL INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL para ministrar o curso Entrevistas faram feiras na rede escolar p blica em estabelecimentos ce ensiro ximos ao Jardim Bot nico vera estimular a nea dos elunos vis tas de orientadores sociais e educacionais foram realizadas junto s m lias dos candidatos e assim por diante Um vestibular inteligente e voltado para o aprimoramento do especie sociai a que se prop em o Instizute Jardim ico da Ria de Janeiro O IDEL tem como miss o Cortrbuir pera a redu o das desigualdades e da pobreza por meio da ado o de um processo de desenvolvimento participativo que seja economicanento vi ve ente justo e s
97. ar m todos previamente estabelecidos Esta caracter stica potencializa a chance de variabilidade de dados tirando de certo modo a confiabilidade das conclus es uma vez que se torna incontrol vel a inser o de novos pontos de an lise abrindo por m a perspectiva para um maior aproveitamento dos dados de campo uma vez que viabiliza a utiliza o de um espectro maior de observa es dos entrevistados Neste caso em se tratando de opini es e 34 percep es isto dados subjetivos sujeitos a aspectos culturais e experi ncias de vida dos entrevistados tornam se um instrumento particularmente rico em informa es uma vez que o indiv duo tem maior liberdade de express o Essas pesquisas dificilmente s o repetidas e quando o s o seus resultados nunca s o os mesmos pois algumas vari veis precisam ser consideradas entre elas o tempo a situa o e o local Neste caso especificamente al m de considerar essas vari veis preciso considerar o p blico analisado e as circunst ncias de abordagem desse p blico entre outras E ainda em se tratando de um p blico que possui raz es diversas para procurar esta rea como o caso deste estudo a maneira mais adequada de considerar todas as probabilidades e raz es que levaram essas pessoas a eleger o JBRJ como local a ser visitado uma vez que a cada entrevista novas impress es s o levantadas Caso essas vari veis n o sejam consideradas chegaremos a respostas c
98. ar pro jetos e atividades de educa o ambiental do JBR e especiticamen te jo referentes ades educativas em par a elahorar projetos e executar ati ufins e p blica em ceria voltadas para a comunidade insimi e geral com interesse em educa o ambiental b coordenar supervisionar executar projetos voltados para a visita o escolar no JBRJ c assessorar as Diretorias na rea de sua responsabilidade e d elaborar o plano de a o e a proposta or ament ria do N cleo e acompanhar c avaliar a sua execu o Art27 Ao Diretor de Administra o c Finan as incumbe I planejar coordenar supervisionar e avaliar a execu o das atividades decorrentes das compet ncias da Diretoria de Ad ministra o e Finan as de acordo com o disposto no art Ra e seus incisos Jeste Regimento c IE exercer outras atividades que ibe forem cometidas peh Presidente An 28 Ac Diretor de Pesquisa Cient fica incumbe i planejar coordenar supervisionar e avaliar a execu o das atividades decowemes das compet ncias da Diretoria de Pesquisa Cient fica de acordo com o disposto no art ld deste Regimento e seus incisos par grafo e al neas 41 assessorar Presidente na rea de sua compet nci a e TU exercer outras atividades que lhe farem cometidas pelo Presidente An 29 Aa Diretor da ENBT incumbe coordenar supervisionar ava
99. as formas de conhec las atrav s de sensa es informa es narrativas evoca es usos significados Conhecimento e re conhecimento de uma paisagem aprendizados descobertas aventuras li es de vida reflex es Imers o e integra o est mulos sens veis intr nsecos a uma experi ncia ambiental direta profunda intensa GUIMAR ES 2002 Deixar fluir os sentimentos acompanhar a curiosidade inerente esp cie humana e procurar novos ambientes que despertem os sentidos e a criatividade induz a percep o da indivisibilidade homem natureza Os jardins bot nicos t m a seu favor o status de rea voltada ao estudo de plantas com isso atrai a curiosidade e a complac ncia de seu p blico 57 3 2 A percep o a comunica o e o lazer no Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro A percep o uma interpreta o subjetiva depende da viv ncia de cada um e de como o est mulo sentido por diferentes indiv duos ela essencialmente uma fun o cognitiva das informa es sensoriais Segundo THIBAUD 2001 n o percebemos tudo o que se apresenta a nossos sentidos mas somente aquilo que podemos dar uma forma esta a diferen a entre sentir e perceber Conhecer o Arboreto sob o olhar do outro acrescenta valor experi ncia do visitante torna o importante e participativo evidencia as metas e objetivos do JBRJ al m de criar uma imagem e um estilo conforme descreve Silva 2002
100. as guiadas quando estudantes de turismo contam a hist ria da Institui o fazendo ainda atendimento ao p blico e fornecendo informa es Foto Paulo Mattos Centro de Visitantes gerais sobre a Institui o 2 o Portal da antiga Academia de Belas Artes trazido para o JBRJ em 1940 obra do arquiteto franc s Grandjean de Montigny PACHECO C 2003 3 as ru nas do muro da F brica de P lvora a Casa dos Pil es datada de 1800 hoje Museu S tio Arqueol gico Casa dos Pil es para onde foram trazidas em 1977 algumas m s conhecidas por pedras a oreanas eram usadas para triturar o carv o utilizado na fabrica o da p lvora e uma pe a de granito que eram utilizadas para moagem do carv o LAV R 1983 p 25 e atualmente conta com uma mostra permanente 2 http flepto proce fiocruz br 8081 dic verbetes JBOTRJ htmittopo 2 Esp cies Categoria taxon mica comp e se de indiv duos semelhantes em todos ou na maioria de seus caracteres estruturais e funcionais que se reproduzem sexuada ou assexuadamente e constituem uma linhagem filogen tica distinta Gloss rio de Ecologia 1987 Tha s Moreira Hidalgo de Almeida Bi loga e tecnologista da Curadoria das Cole es Vivas do JBRJ 25 26 que exp e algumas pe as encontradas em escava es arqueol gicas iniciadas em 1984 5 a casa do Ministro assim era chamada a casa onde hoje se encontra a Presid ncia do JBRJ 6 o pr dio da pesquisa hoje
101. cimentos adquiridos ao longo de gera es conhecidos segundo sua aplica o e que eram assim passados adiante THOMAS op cit DIEGUES 2002 Ainda de acordo com Thomas p 88 o conhecimento popular logo foi ofuscado pela investiga o mais sistem tica dos cientistas cujo ponto de vista n o era estritamente utilit rio Em outro momento ele cita C E Raven quando afirma o saber popular repleto de fantasias interessantes e cren as curiosas mas demonstra atitude completamente n o cient fica THOMAS op cit p 98 99 Essas contradi es come avam ent o a levantar a necessidade de comprova o cient fica para os ditos populares A partir do s culo XVIII o estudo da hist ria natural e o cultivo de plantas pela sociedade passaram a ser um passatempo da classe m dia O cultivo de plantas no interior das resid ncias ou pr ximas a elas eram pr ticas comuns e visavam ornamenta o e a contempla o THOMAS op cit Essa tentativa de se reaproximar da natureza foi o primeiro ind cio da necessidade de reatar a alian a homem natureza substituindo esta por uma unidade A id ia de se criar espa os de natureza selvagem isto reas com caracter sticas de natureza intocada surgiram em meados do s culo XIX nos Estados Unidos a partir de id ias preservacionistas DIEGUES 2002 Thomas 1988 j as menciona na Europa do s culo XVIII onde essas id ias j eram consideradas por m d
102. coisa muito boa pra mim agora o olfato da gente o sentido mais velho n J por isso o nariz sobressai Nos sensos do homem o olhar est protegido e mais perto do c rebro o anal tico mais pra baixo como nos animais aquele que sobressai e que est perto da boca aquele que cheira e v se bom voc gosta ou n o o primeiro contato O cheiro primordial n o Se voc n o gostar de uma pessoa pelo cheiro voc nunca vai gostar Entre todas essas representa es todos esses significados est o as experi ncias de cada um Uma rea protegida dentro de uma cidade como o Rio de Janeiro propicia a volta inf ncia para alguns ou a representa o do que seja a natureza para outros especialmente quando existe o desejo de proporcionar ao filho aquilo que se teve na inf ncia por m que o ritmo e o estilo de vida atual j n o permite mais H sempre muito interesse pelo JBRJ as pessoas passam a sensa o na maioria das vezes de um sentimento de posse n o no sentido de realmente ser o dono mas que de alguma forma aquele lugar lhe pertence Isso se torna bem n tido em algumas falas Adriana por exemplo se coloca como guardi daquilo que ela define como minha casa eu acho que todo mundo mais ou menos toma conta do JBRJ eu pelo menos tomo esse Jardim a minha casa eu moro aqui eu vejo ele todo dia eu dou bom dia eu tomo conta disso aqui pra mim n o existe lugar mai
103. com a finalidade de expressar clireta ou indiretamente o conhecimento e acervos cient ficos para atingir p blico especializado b claborar executar e supervisionar a execu o de projetos museol gicos e museapgr ficos do Instituto de Pesquisas do Jardim Bot nico do Rio dz Janciro no mbito intemo e extemo espe jul mente promovendo exposi es tempor rias itinerantes e vimuais c adquirir organizar regi ervar pesquisar comu nicar e exibir para fins de estudo informa o educa o e lazer os acervos muscol gicos do Instituto de Pesquisa do Jardim Bot nico do Rio de Janciro estabelecendo pol ticas de cole es com normas diretrizes t cnico cientiftcas d realizar pesquisas na dma de Mus olegia com vistas cria o e desenvolvimento de tecnologias voltadas particularmente pura museus cient ficos planejar definir osganizar gerenciar as bases de dados museol gicas du TBRJ bem coma estabelecer os crit rios e normas para o seu acesso implementando novas tecnologias de armazena mento e recupera o de informa es f planejar orientar coordenar controlar e executar tulas as atividades desenvolvidas no Museu Bot nico e na Casa dos Pil es especialmente propondo e implementando linhas de atua o musco l gica e muscogr fica g promover e realizar exposi es e outras atividades de divulga o cient fica ressaltando o papel da Ci ncia Bot nica e dos jardins bot nicos na conserva
104. conomia mundial Os Jardins Bot nicos s o locais de estudo e observa o para a ci ncia e um instrumento de interc mbio para incrementar a produ o agr cola e a riqueza das na es Espa o de ci ncia mas tamb m de interesses pol ticos e econ micos PACHECO C 2003 p 40 Essas institui es passaram ent o a receber plantas de todo o mundo com o intuito de aclimatar e estudar economicamente esp cies da flora com fins econ micos e de domina o THOMAS 1988 BARROS 2004 Isso se justificava uma vez que o dom nio do conhecimento sempre marcou o poder para quem o possu a Heywood 1989 coloca a import ncia desses Jardins Bot nicos como instrumentos de expans o colonial pela introdu o e transfer ncia de germoplasma de uma parte do mundo a outra estabelecendo assim as bases para os modelos de agricultura que persistem at hoje Nesse sentido essas institui es tornaram se essenciais porque al m de reunir as esp cies das col nias realizavam estudos de cultivo e aclimata o dessa flora ex tica com potencial comercial Os Jardins Bot nicos marcam ent o o in cio do dom nio do homem sobre a natureza A inser o dos Jardins Bot nicos no contexto cient fico passa assim a agregar valor a essas Institui es uma vez que proporcionam a oportunidade de aprimoramento e de conhecimento produzindo saberes diferenciados e divulgando a diversidade bot nica dos ecossistemas As N
105. de despertar a curiosidade solicitar atitudes perante determinadas situa es e envolver o indiv duo em atividades prazerosas a anima o capaz de agregar as pessoas a um objetivo comum No caso do JBRJ despertar a curiosidade quanto aos saberes ali produzidos e dispostos no interior do Arboreto como alternativa de lazer Exatamente por oferecer meios diferenciados de abordagem a interpreta o procura envolver o indiv duo de modo a torn lo parte do sistema focado Oferece diferentes oportunidades de lazer como o descanso o divertimento e o desenvolvimento da personalidade medida que apresenta o Arboreto sobre diversos olhares necess rio por m ter aten o forma de dispor esses olhares ou seja o estilo de comunica o Na verdade a comunica o s feita a partir da compreens o da mesma isto a partir do momento em que realizada e absorvida interiorizada pelo receptor um processo din mico e precisa haver um retorno daquilo que foi exposto Assim segundo Jones Walters 2000 NOS comunicamos porque queremos que algo aconte a queremos transferir uma informa o queremos convencer algu m a respeito de nosso ponto de vista precisamos ent o ter um feedback JONES WALTERS op cit p 8 9 A comunica o muito importante neste momento uma vez que o objetivo fazer com que o indiv duo compreenda neste caso espec fico os objetivos e metas do JBRJ fazendo com que participe das ativida
106. dem em reas e atribui es espec ficas 1 Diretoria de Administra o e Finan as DIRAD Gerencia administrativa e financeiramente o Instituto planejando distribuindo controlando e executando suas atividades meio composta por 1 1 Coordena o Geral de Planejamento e Or amento 1 2 Coordena o de Restaura o Obras e Manuten o 1 3 Coordena o de Recursos Humanos 1 4 Servi o de Contabilidade e Finan as 1 5 Servi o de Recursos Materiais 2 Diretoria de Pesquisa Cient fica DIPEQ Orienta coordena e supervisiona as atividades de pesquisas al m de monitorar os sistemas associados de informa o cient fica Vincula se a rede laboratorial do JBRJ apoiando atividades de pesquisa e as demais Diretorias composta por 2 1 Coordena o de Mata Atl ntica 2 2 Coordena o de Zona Costeira 2 3 Coordena o de Diversidade Taxon mica 30 2 4 Herb rio 2 5 Biblioteca 2 6 N cleo de educa o Ambiental 3 Escola Nacional de Bot nica Tropical ENBT Prop e supervisiona coordena e executa atividades de ensino em bot nica ecologia educa o ambiental gest o de jardins bot nicos e reas correlatas nos n veis de extens o e p s gradua o conforme disposto na Portaria n 379 2008 4 Prefeitura do Instituto Planeja coordena promove supervisiona e executa as atividades de manuten o conserva o recupera o e manejo das reas verdes do campus do JBRJ e cole
107. des proposta pela Institui o e uma vez interiorizada a informa o possa se tornar um agente propagador da mesma Os jardins bot nicos s o reas que precisam manter uma comunica o clara com seus visitantes para poder divulgar sua miss o e encorajar estas pessoas a participarem de suas atividades tornando se de certa forma inseridas em seu contexto O JBRJ tem procurado trazer a p blico v rios trabalhos que relacionam as plantas ao cotidiano dos indiv duos Um bom exemplo disso uma exposi o intitulada Plantando Hist ria onde s o contadas atrav s de uma trilha no Arboreto v rias Animation est la r ponse sociale que l syst me met em place pour certains besoins sp cifiques que lui pose son volution em franc s no original l Plantando Hist ria uma exposi o inaugurada em 28 de outubro de 2004 e que tem previs o de permanecer no Arboreto at maio de 2005 uma realiza o do JBRJ com apoio da AAJBRJ Instituto Plantarum de Estudos da Flora 61 hist rias entre elas a trajet ria da institui o mostrando a riqueza em diversidade biol gica que existe dentro de sua rea Percursos dessa natureza sempre trazem ensinamentos Na verdade eles n o mostram apenas aquilo que est escrito eles instigam o indiv duo a procurar outras coisas aquelas que lhes chama a aten o aquela que est entrela ada a sua hist ria e o fez olhar o mesmo objeto a planta de ngulos e tang nc
108. des que lhe forem delegados Se o H Dos rg os Seccionais Art 6 Aulitonia intema compete acompanhar orientar tecnicamente fiscalizar e avaliar a gest o or ament ria financeira cont bil patrimonial e de recursos humanos bem como acompanhar os trabalhos dos rg os de controle interno e externo no JBRI e especificamente 1 planejar avaliar e executar as atividades de Auditoria preventiva dando cumprimento s vrienta es emanadas dos rg os e controle visando garantir a integridade confiabilidade e unifor midade de procedimentos nos atos de gest o 1 elaborar o Plano Anual de Atividades de Audito submetendo o aprova o do Presidente do JDRF TH assessorar c fomecer subs dios tomada de decis es do Presidente do JBRJ IV realizar trabalhos especiais de auditoria determinados pela Dire o Superior do JBRJ n o previstos na programa o amta V promover junto aos rg os do IBRI o acompanhamento das provid ncias recomendadas pelos rg os extemos de fiscaliza o elaborando relat rio espec fico c conclusivo ao Presidente e VI examinar e emitir parecer obre a presta o de contas anual do JBRJ e tomada de contas especial Artt 7 Procuradora Federal compete 1 representar judicial e extrajudicialmente o JBR fl exercer atividades de consultoria c assessoramento ju r ticos aos rg os do JBRJ aplicando se no que couber o disposto na arm 13 da
109. do cachas mir to decora vos A seguir um arbusto coberto por flores scuis parscendo pequenas borhotetas Clerodendion ungandense Do lade esquerdo do Lago h uma grande rvore duabanga Cuabanga grandiflora cam buqu s de flores que se destazem formando ma chuva de delicadas v telos Drancas Na p rgula pr xima a trepaceira solandra iSolandra sp com suas grandes flores amarcio vue Junto s ar reas a orgLlbo da ndia Amherstia nobi s exibe seus primeiros selos cachos vermelhos aminhancia em dire o ac Orquid rio encontra se um grupc de astrao ia ou autura ou ainda flor de abelha erada planta metfera por ser muito urada pelas abe has Dembeya wallichid 1 pra As nfloresc ncias pendentes cor de rosa BOLETIM MENSAL falhas e ajudem os rapazes e mo as compictar o sua forma o sempre gratificante ver jovens querendo progredir com o apoio de suas fam lias e de entidades R Jardim Jet nico 920 1 sede 2229 9742 loja 22 branca perfumadas assemelham se a pequenas hort ncias Em seguida encontra se a arvoreta abo de cotia Stilftiu cheysanta coberla vor esponjas amarelas zc ao Bromeli io uma vore alta permum braziliar rose ou rosa amarem Cochiospermum vitifolium plenum inicia a flora o An longe nos parece um ip amarelo no entanto suas fores s o maiores e permanece florida por lon
110. do em conseq ncia de diverg ncias 2 Denominamos o JBRJ apenas como Jardim nesta parte do texto por ser assim chamado na literatura nota do autor 24 pol ticas Em 1824 por m passando o pa s por algumas mudan as entre elas a dissolu o da Constituinte foi dada ao Imp rio uma constitui o duradoura a qual serviram como conselheiros de estado os dois art fices da institui o os senhores Jo o Severiano Maciel da Costa e Jo o Gomes da Silveira Em decorr ncia disso e portanto de estar vago o cargo de diretor da institui o assume a dire o do JBRJ Frei Leandro do Sacramento primeiro diretor bot nico do estabelecimento no primeiro reinado fato que deu ao Jardim a conota o de institui o de experimenta o e estudo RODRIGUES 1989 p 8 9 A partir da o Jardim Bot nico iniciou uma fase de grande prosperidade especialmente no que se refere ao seu desenvolvimento cient fico Frei Leandro iniciou ent o a organiza o cient fica do JBRJ e algumas das grandes obras que existem at hoje no Arboreto foram realizadas em sua gest o entre elas o Lago da Vit ria R gia que mais tarde levou seu nome a cascata e algumas al ias al m de iniciado um trabalho de interc mbio cient fico entre institui es afins no Brasil e no exterior LAV R 1983 RODRIGUES 1989 Durante toda a sua exist ncia o JBRJ foi vinculado a v rias institui es e em 1889 com a Proclama o da Rep blica sua denomina o
111. e reas protegidas foram criadas visando utiliza o racional dos recursos naturais e procurando assim integrar os agentes participantes das comunidades Essa participa o muitas vezes gerada por conflitos de poder poder p blico e poder da comunidade suscitou o fortalecimento das atividades de educa o interpreta o e comunica o ambiental que mobilizaram toda a popula o de entorno a sugerir projetos e a se engajarem em projetos de pesquisa propostos para essas reas Com isso o rg o brasileiro encarregado pelo gerenciamento do meio ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA atrav s de seus N cleos de Educa o Ambiental NEA passaram a incentivar a aproxima o das comunidades de entorno apoiando atividades participativas nas UC s onde isso fosse poss vel Mais uma vez os jardins bot nicos foram reas importantes de atua o e desenvolvimento de atividades de educa o ambiental principalmente por alcan ar uma Conven o sobre Diversidade Biol gica CDB Trata da conserva o e utiliza o sustent veis da diversidade biol gica Ela abrange tamb m o acesso aos recursos gen ticos objetivando a reparti o justa e equitativa dos benef cios gerados pelo seu uso incluindo a biotecnologia http Awww mma gov br em dez 2004 66 grande diversidade de p blico e por direcionar a escolas projetos educativos A percep o e a interpreta
112. e forma ainda antropoc ntrica A primeira unidade de conserva o criada foi o Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos em 1872 com o objetivo de proporcionar lazer s pessoas que viviam nas cidades preservando atributos c nicos da regi o Todas as reas protegidas que surgiram a seguir seguiam basicamente as diretrizes deste Parque No Brasil embasado na id ia americana o engenheiro Andr Rebou as em 1876 sugere a cria o de reas semelhantes e o primeiro Parque a ser criado no Pa s o Parque Nacional de Itatiaia em 1937 MORSELLO 2001 DIEGUES 2002 Al m disso a revolu o industrial acarretou um aumento das atividades industriais e consequentemente um aumento da polui o do ar e da aglomera o populacional nas cidades que pressionavam e destru fam a natureza As pessoas come aram a almejar a volta ao campo como solu o para melhoria da qualidade de vida e o desejo de manter um certo distanciamento das classes menos favorecidas DIEGUES 2002 MORSELLO 46 2001 THOMAS 1988 O homem ciente de seu poder come ou a se relacionar com o mundo de maneira onipresente dono e senhor da raz o passando a estudar e a considerar a natureza como algo a ser dominado e a ser trabalhado para seu uso e benef cio Assim alguns cientistas do s culo XVII consideravam que todo o prop sito de estudar o mundo natural se resumia em que a Natureza desde que conhecida ser dominada gerida e utilizada a
113. e uma vez que novos conceitos s o inseridos no cotidiano das pessoas modificando suas cren as e consequentemente seu modo de vida inserindo uma mudan a de comportamento Isto proporciona o aparecimento e aprimoramento de m todos criativos e muitas vezes revolucion rios como foram os que atualmente s o utilizados na maioria das 35 pesquisas Esta tamb m uma coloca o pertinente uma vez que as situa es estudadas t m diferen as importantes e muitas vezes os m todos j descritos parece apresentar dificuldades quando n o sofrem adapta es para serem aplicados a novas situa es de campo e que nem sempre ocorrem com os mesmos atores como foi enfatizado anteriormente importante tamb m que se desenvolvam procedimentos sistem ticos de an lise para que uma estrutura l gica indique quais caminhos foram tra ados Neste caso especificamente co relacionar o que dito com o que visto no JBRJ tra ando se um paralelo entre os entrevistados e evidenciando se os pontos em comum que v o surgindo no decorrer da pesquisa Neste estudo foram observados clima hora do dia dia da semana quantidade de pessoas visitando o Arboreto sons e outras observa es relevantes que chamaram a aten o do pesquisador tanto em rela o ao local quanto ao indiv duo Buscou se a experi ncia vivenciada sem contudo entrar em quest es de avalia o e ou julgamentos As entrevistas visam apenas demonstrar a percep o do
114. e aquela coisa certinha correta tudo correto A volta naquela coisa das placas tem tudo explicado mas n o toca a alma Gabriel v muita beleza e diversidade no JBRJ Isso aqui um cart o postal tem uma beleza enorme primoroso tem uma diversidade biol gica de flora incompar vel pra voc apreciar J a Quinta da Boa Vista por exemplo s tem de bonito o Museu e mesmo assim est uma decad ncia total Com rela o aos outros jardins bot nicos A maior diferen a entre o nosso Jardim e os internacionais o marketing informa o sempre isso Voc vai visitar um jardim bot nico voc tem uma enorme quantidade de informa o que aqui n o tem Tem um mapa com os principais pontos marcados folhetos sobre as exposi es etc Agora o nosso Jardim tem uma coisa muito boa em rela o aos do hemisf rio norte n s temos um Jardim visit vel e aproveit vel o ano inteiro Na Europa por exemplo voc tem que visitar as estufas no inverno a eu paro pra pensar ser que algu m vai sair de casa naquele frio pra passear Para Rosa o JBRJ tem um charme Eu n o sei explicar esse charme que o nosso Jardim tem n o sei se o projeto paisag stico se a antiguidade das sei que ele diferente do Parque da Cidade e do Parque Lage esse ltimo ent o parece abandonado muito artificial eu n o gosto Agora entre este aqui e o de S o Paulo acho que o de S o Pau
115. e eventos oferecidos pela Associa o tais como jardinagem paisagismo tai chi chuan entre outros A Associa o constitui um atrativo a mais no JBRJ uma vez que muitas pessoas se ligam a ela visando n o s usufruir a rea do Arboreto mas tamb m contribuir com a manuten o e conserva o da mesma S o pessoas que v m ao Arboreto diariamente e exatamente por esta raz o o percebem e o interpretam diferentemente do visitante espor dico ou at mesmo do turista Esse p blico com caracter sticas peculiares desenvolve uma rela o mais estreita com este ambiente e se caracteriza por afinidades 3 Comunica o pessoal L cia Maria Lustosa Borges Coordenadora AAJBRJ em 2004 40 desenvolvidas durante sua estada no JBRJ Inicialmente tentando selecionar as pessoas para as entrevistas foi solicitado junto a Associa o a coloca o de um resumo com os objetivos deste estudo no boletim mensal emitido por ela ANEXO VI tentando fazer com que as pessoas se candidatassem participa o Este m todo no entanto n o se mostrou eficaz uma vez que as pessoas n o se sentiram vontade para entrar em contato com o pesquisador Este inclusive foi um ponto levantado pela funcion ria Lucia Borges sugerindo um contato mais pessoal e direto nos port es do Arboreto Foi ent o iniciado o processo de sele o aleat ria nos port es onde poucas pessoas podiam dispor sua aten o uma vez que estavam ali com hor rio e atividade
116. eens o da necessidade de se parar e observar contemplar examinar enfim perceber o mundo a natureza e a partir da conceber uma mudan a de comportamento que nos conduza a melhoria da qualidade de vida no planeta estendendo a as gera es futuras Para Santos et al 2005 existem duas formas de se perceber o ambiente Uma chamada de percep o ambiental visual onde se registra tudo aquilo que se v cores formas etc Ela se apresenta de forma concreta e depende da familiaridade que o indiv duo tem com a imagem a que exposto e a percep o ambiental informacional que invis vel ela corresponde ao que sentido mas que est intimamente ligado experi ncia e a consci ncia reflexiva est relacionada ao amadurecimento do indiv duo e sua vis o cr tica da realidade ambiental A conceitua o de percep o ambiental ainda n o encontra uma defini o nica e clara pois precisa considerar os aspectos internos e externos ao indiv duo Leva ainda em considera o aspectos sociais culturais e hist ricos tudo isso se entrecruzando e formando uma teia complexa de conceitos pr conceitos e ju zos formulados de acordo com o ambiente em que cada um est inserido Dessa forma a percep o ambiental do indiv duo quanto aos est mulos a que exposto demonstra a sua maneira de interagir com o ambiente uma vez que se apresenta como a cristaliza o do est mulo a forma como o indiv duo apreende e interpreta a e
117. eiro Rodrigu sia semestral a partir de 1935 Arquivos de Jardim Bot nico iniciado em 1915 atualmente com periodicidade irregular e publica o avulsa S rie Estudos e Contribui es al m dos Programas Cient ficos edi es hist ricas comemorativas e de divulga o cient fica PACHECO C 2003 p 8 Existem ainda as publica es em revistas especializadas referentes a produ o cient fica fora da rea da bot nica nota do autor 29 tamanhos entre seus exemplares vegetais contribuindo para o aumento do contato com a natureza e despertando nas pessoas interesses e preocupa es quanto interfer ncia humana nos ecossistemas naturais Num pa s onde a exuber ncia da flora um patrim nio inestim vel o Jardim Bot nico do Rio de Janeiro um marco em nossa hist ria Mais que atra o tur stica e estabelecimento de pesquisas cient ficas o registro e a preserva o da riqueza de nossas florestas SECCHIN e TABORDA 1993 p 8 A seguir um esquema simplificado mostra o organograma funcional do Jardim Bot nico apresentando as quatro diretorias que o comp em e que se encontram detalhadas na Portaria n 379 de 23 de setembro de 2003 ANEXO 3 Auditoria Interna Procuradoria Federal Assessoria Diretoria de Pesquisa Cientifica DIPEQ Rede Laboratorial Diretoria de Administra o e Finan as Feda Nao SEE RE DI Bot nica Tropical ENBT efeitura do Instituto As Diretorias se subdivi
118. elementos naturais e sociais est o em rela es din micas e em intera o Essas rela es implicam processos de cria o cultural e tecnol gica e processos hist ricos e sociais de transforma o do meio natural constru do REIGOTA 2001 p 14 De acordo com Genebaldo Dias 1989 fundamental o desenvolvimento de um http livairr sites uol com br def meioambiente html acesso em 08 03 05 49 esfor o intelectual que tenha como objetivo aumentar o conhecimento e o entendimento dos padr es de intera o entre diferentes processos naturais e culturais Bernardo Kliksberg 2003 p 17 se refere cultura citando a Comiss o Mundial de Cultura e Desenvolvimento da Unesco 1996 a cultura est nas maneiras de vivermos juntos molda nosso pensamento nossa imagem e nosso comportamento define a identidade das pessoas e das na es A cultura nos forma nos agrega em comunidade constitui portanto a sociedade As mudan as no ambiente natural refletem se consequentemente na sociedade obrigando as a adapta es sociais e culturais que alteram seu modo de vida e engendram novas experi ncias novas rela es entre o homem seu meio e sua cultura Essas adapta es por sua vez necessitam de estudos mais aprofundados uma vez que ser absorvida como novo modo de vida A tend ncia mundial a cria o de reas protegidas um reflexo dessa nova maneira de viver onde o homem passa a interagir com o
119. em na verdade caracterizam uma fuga da agita o moderna ou a procura pelos ambientes mais calmos simples aqueles aos quais come amos a perder contato com o desenvolvimento tecnol gico e urbano do mundo As grandes conven es internacionais v m levantando questionamentos quanto a esse desenvolvimento A grande pergunta que est sempre presente nesses eventos Afinal que desenvolvimento queremos Atualmente existe uma preocupa o crescente com a escassez dos recursos da natureza com isso grandes grupos v m se formando em torno da tem tica de um desenvolvimento sustent vel aquele que atente para a capacidade de carga dos ecossistemas naturais de forma a n o exaurir seus recursos Baseado nesses grandes eventos o homem vem buscando uma nova maneira de interagir com seu meio ambiente e isso faz com que novas mentalidades se formem e instiga provid ncias no sentido de mitigar as consequ ncias de nossas a es para que a vida possa prosseguir com um m nimo de qualidade Os jardins bot nicos t m um important ssimo papel nessa quest o uma vez que um dos respons veis pela divulga o do valor da diversidade biol gica do planeta e do aspecto conservacionista que carrega em sua miss o Assim imprescind vel que o 101 JBRJ saiba at onde atinge seu p blico com rela o a essas quest es Para esses associados preciso considerar o homem como parte da natureza Apesar de se saber que a a o humana ser
120. emia de Ci ncias de Munique de Londres e da Real Sociedade de horticultura de Gand RODRIGUES 1989 2 Este assunto ser abordado com maior profundidade no cap tulo 3 1 que trata das Unidades de Conserva o 25 se agravando a medida em que as cidades crescem e exercem press o sobre essas unidades preservadas A divis o do JBRJ em reas diferenciadas foi estabelecida pelo Decreto n 7 848 de 03 de fevereiro de 1910 que definiu nova reorganiza o dividiu a Institui o em duas partes para melhor atender a seus objetivos o Arboretum local de recrea o e o Jardim propriamente dito destinado a pesquisas O Arboreto entrecortado por 122 al ias que receberam nomes de antigos diretores da Institui o ou naturalistas de renome internacional Essas al ias perpassam 191 canteiros numerados nos quais est o dispostos cerca de aproximadamente 4 327 esp cies perfazendo assim um total aproximado de 13 289 esp cimes de plantas de todo o mundo distribu das em 194 fam lias bot nicas ALMEIDA 2005 Em todo o Arboreto podem ser encontradas v rias constru es que formam o acervo hist rico e arquitet nico do Instituto imprimindo caracter sticas bastante peculiares Dentre elas podemos citar Ver mapa ANEXO II 1 a Casa de Nossa Senhora da Concei o da Lagoa constru o de 1596 onde se localiza o Centro de Visitantes que desenvolve trilhas interpretativas pelo Parque e coordena as visit
121. eprodu es de momentos vividos por pessoas que passaram pela Institui o e deixaram seu relato Seguindo este mesmo racioc nio lan ar nas escolas em dias comemorativos por exemplo folhetos que tratem da flora o a reedi o dos folhetos das esta es do amp Nilton da Silva Filho funcion rio da Biblioteca Barbosa Rodrigues do Instituto 95 ano onde constavam trilhas que mostravam a fenologia das esp cies daquela esta o Algumas pessoas sugeriram que a entrada do JBRJ fosse mais colorida J que a diversidade bot nica nos favorece porque n o colorir os port es e grades com flores A sugest o que se formem grupos de esp cies com caracter sticas semelhantes e que possam ser mostradas em placas explicativas ao mesmo tempo em que as pessoas seriam atra das para conhec las Surgiram ainda algumas sugest es com rela o ao hor rio de fechamento A id ia que durante o ver o o Arboreto possa permanecer aberto por mais tempo pelo menos enquanto houver luz H a indica o que se fa a um programa para treinar os funcion rios da entrada do JBRJ no que se refere aprendizagem de pelo menos uma l ngua uma no o geral que facilite a comunica o entre esses funcion rios e os turistas estrangeiros Assim como um incentivo para que diminua o tr fego de ve culos dentro do Arboreto um incentivo para que os funcion rios andem o mais poss vel a p Atualizar e montar o Centro de Visitantes para tor
122. equado desta ocupa o Isto vem acarretando s rios danos aos ecossistemas muitas vezes afetando os de maneira irrevers vel levando esp cies da fauna e flora extin o assoreando rios alterando a qualidade dos solos e afetando outros aspectos importantes que interferem diretamente na diversidade biol gica e na grande cadeia do equil brio ambiental Entretanto deve ser considerada a necessidade de se entender a estrutura da natureza e suas rela es aprendendo se a respeitar os limites impostos a cada a o interveniente e cuidando para que a resposta seja o menos agressiva poss vel preservando as caracter sticas essenciais manuten o da vida como a conhecemos considerando se a evolu o da percep o do ambiente decorrente dos avan os apresentados nos estudos e conhecimento da hist ria natural Esses avan os marcam uma mudan a no conceito de natureza que passa ent o a incorporar n o somente os elementos vivos mas tudo aquilo que o envolve e que denominamos meio ambiente De acordo com Levi Strauss poss vel que a origem de tal conhecimento repouse no desejo universal que t m todos os povos primitivos ou n o de conhecer e classificar seu meio ambiente biol gico seja simplesmente pelo saber em si seja pela satisfa o de impor um padr o a seu meio circundante LEVI STRAUSS apud THOMAS 1988 p 85 A cultura do desmatamento e das queimadas por exemplo que busca um desenvolvimento a qualquer pre
123. er substitu do em seus im pedimentos e afastamentos por um dos seus Diretores por ele de signado com anu ncia pr via do Ministro de Estado do Meio Am biente CAP TULO IV p NCIA DOS RG OS reta e Imediata an Presidente Dos rg os de Assist ncia I An 5 Ao Gabinete compete 1 assistir ao Presidente do JBRJ cm sua representa o snejal e politic H incumbir se do preparo e despacho do expediente pessoal do Presidente Hi acompanhar a tramita o de projetos de interesse es co du JBR na Congresso Nacional 1V planejar promover implementar coordenar as es tmt gias e a es de parcerias visando capta o de recu ea estahelecimento de uma rela o produtiva entre 3 JABRI a inici privada e empresas e rg os p blicos V planejar coordenar e supervisionar as atividades de co munica o social apoia parlamentar e internacional e a publica o divulga o acompanhamento das mat rias de interesse do IRRI VI supervisionar e coordenar as atividades de assesso ramenta ao President VII preparar e submeter aprecia o superior a agenda dos grupos de trabalho a documenta o e sum rios referentes aos as suntos em pauta lavrar as atas das reuni es c preparar os expe dientes pec VIJ auxiliar secvetariar e assessorar 0 Presidente no exame e encaminhamento dos assuntos que lhe forem submetidos e IX exercer outras ativida
124. esmo tempo em que n s o constitu mos Ele pode ent o ser percebido de diferentes maneiras Surge ent o um novo questionamento Como definir o meio ambiente V rias s o as maneiras e os autores que podemos recorrer para esta conceitua o vamos eleger apenas tr s delas para ressaltar algumas pequenas diferen as 1 O conjunto em um dado momento dos agentes f sicos qu micos biol gicos e dos fatores sociais suscept veis de terem um efeito direto ou indireto imediato ou a termo sobre os seres vivos e as atividades humanas POUTREL amp WASSERMAN 1977 2 O ambiente f sico natural e suas sucessivas transforma es artificiais assim como seu desdobramento espacial SUNKEL apud CARRIZOSA 1981 3 Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico o dever de defend lo e a coletividade o de preserv lo para presentes e futuras gera es Artigo 228 da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Os tr s conceitos parecem abranger bem todos os atores envolvidos na forma o do ambiente por m para esta disserta o o que nos parece mais abrangente aquele definido por Marcos Reigota 2001 pois abrange o meio suas rela es e intera es sociais assim como processos culturais sociais e tecnol gicos O meio ambiente ent o definido como O lugar determinado ou percebido onde os
125. gia Social EICOS UFRJ disciplina de Mestrado oferecida no 2 semestre de 2003 pela professora Maria In cia D vila Neto 37 observadas no exerc cio a an lise nos mostra uma nova variante n o percebida no in cio mas identificada a partir da viv ncia do associado e da an lise do pesquisador A partir daqui surgem alguns dados num ricos para se trabalhar embora estes n o possam ser analisados estatisticamente pois n o configuram amostragem significativa mas podendo se definir um quadro qualitativo a ser analisado TABELA 1 CATEGORIAS MAIS CITADAS DURANTE AS ENTREVISTAS Dificuldades Animais 2 Limpeza manuten o 14 Ve culos 2 Lazer 14 Jardineiros 2 Seguran a 14 Pesquisadores 2 Obras de arte 12 Paisagismo 2 Informa es 12 Funcion rios 2 Vis o 10 Folhetos 2 Olfato 8 Paladar 1 Encosta 7 Crian as 1 Audi o gua animais 5 Arquitetura 1 Flores 4 Banheiros 1 Tato 3 Facilidades 1 Tabela 1 Itens observados na fala dos indiv duos Essas categorias foram analisadas no cap tulo 4 e 5 onde foram identificados atrav s das entrevistas e ressaltados nas falas dos entrevistados A partir da an lise qualitativa destes instrumentos entrevistas e question rios demonstra se fun o que exerce o JBRJ no contexto social de seus associados e a import ncia das pesquisas ali desenvolvidas para a compreens o das quest es
126. go tempo Atr s do Bromeli ris um conjunto ze arbustos de 3 a Amts de altura completameni ornamentano com bug s brancos semelhantes a cotonetes Clerodendron quadrilocutar Pretro comgara los a pequenos e delicados fogos de a Caminhando em dire o aos pr dios da Sistem tica na al ia John Wills a trepadeira Congea tomentosa j est coberta ves rosa claro No jam beiro em frente H v rios frutos brancos 5yzygium aqueumit Na a ia em ren a estes pr dios h guarita vm cequeno trecho ce grade depois um muro Ai encontramos bela rvore saraca com seus buqu s de flores amarelo ouro Saraca thaipingensis Pr xima encontra sa um exemplar da paineira vermelha Bombax malabaricum considerada uma das dez rvores mais belas d mundo com uma intensa flote o vermelha lunto ao muro do Play os caczueiros ema cacat continuam fuzificanda mo canteiro est forido c arbusto des e j No m capota de espinho au ju espinho Acanthus montanus No Jardim Japon s al m das cam lias delicades ris roxos exicem suas flores iris germanica e pode se sentir a deliciosa Trag ncia das pequeninas e delicadas tiores brancas do jasmim co imperador Osmanthus fragans A DIRETORIF dim Bot nico 24479 150 Rio de iarsira R 58 mail amigos bilarracomndr essacia o de amigos de gardta sotdatza come o Instituto Jardim Bot nico d
127. hecidos A an lise do mundo natural a partir dessas categorias transforma gradualmente o olhar do homem sobre a natureza tornando o menos antropoc ntrico J nessa poca a id ia do cultivo de plantas e aproveitamento econ mico delas pelo homem era incentivada dando origem mais tarde aos primeiros jardins bot nicos da Europa PACHECO C 2003 Apesar desse novo olhar mesmo os naturalistas n o conseguiam visualizar a natureza por suas caracter sticas pr prias mas sim por sua utilidade ao homem Assim tanto os animais como as plantas eram vistos segundo sua aplicabilidade e valor econ mico para o mundo antropoc ntrico As plantas por exemplo eram classificadas quanto a sua potencialidade medicinal THOMAS op cit Um grande desafio passou a ser como definir o homem frente natureza ao meio ambiente e assim v rios fil sofos se dedicaram a esta quest o como cita Keith Thomas op cit p 37 o animal pol tico Arist teles o animal que ri Thomas Willis o animal que fabrica seus utens lios Benjamin Franklin o animal religioso Edmundo Burke e o animal que cozinha James Boswell antecipando L vi Strauss Com o passar do tempo e sendo a classifica o do mundo natural segundo sua utilidade um processo que j n o satisfazia a necessidade de conhecimento foi se agregando a essas denomina es imagens e met foras relacionadas ao mundo do homem Assim novos processos de classifica o surgiram tais com
128. ialmente entre o p blico e o propriet rio de terras caracteriza se essencialmente pela alteridade entre um e outro e pelo n o envolvimento das partes que interagem com um terceiro a natureza preciso considerar a adapta o dos dois atores homem natureza uma vez que tamb m os rg os ambientais necessitam desenvolver projetos direcionados aos novos objetivos dessas reas Como citado por Ana Pacheco 2003 esta diferen a bem demarcada ilustra e caracteriza uma forma de atributos humanos fundamentais liberdade e propriedade Este sempre foi um assunto pol mico exatamente por algumas dessas reas n o permitirem a perman ncia de moradores em seu interior Surgem ainda os problemas ligados ao propriet rio da terra que correntemente citado como agressor e as comunidades tradicionais pois estas t m o direito de permanecer em suas reas de origem preservando o conhecimento de v rias gera es segundo determina a Comunidades tradicionais S o caracterizadas pelos conhecimentos desenvolvidos a partir da viv ncia local Desenvolvem atividades em harmonia com a natureza Atualmente s o protegidas pela Conven o sobre Diversidade Biol gica assinada pelo Brasil durante a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Rio 92 em 05 de junho de 1992 65 Conven o sobre Diversidade Biol gica CDB a qual o Brasil parte tendo sido aprovada pelo Decreto n 2 5
129. ias diferenciadas Mas porque se busca tanto essa natureza A constata o da necessidade de se conservar os recursos naturais nos levou a procurar lugares de natureza que possam resgatar o significado da conserva o ambiental identificando diferen as significativas entre as cidades como as Foto Paulo Mattos Placa da exposi o Plantando conhecemos hoje e os espa os preservados de Hist ria natureza Essas diferen as nos fazem pensar em porque precisamos tanto desses ambientes se podemos fabricar divers es e formas de lazer utilizando recursos provenientes de desenvolvimento tecnol gico Porque ent o surgiram esses espa os de natureza selvagem DIEGUES 2002 As reas protegidas hoje t o divulgadas s o a resposta do homem frente a tudo aquilo que j foi destru do O mais perto que se conseguiu chegar foi atrav s da cria o dessas reas e da implanta o no Brasil do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC do qual falaremos a seguir 3 3 reas protegidas e o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC Considerando se a necessidade de prote o de reas representativas dos ecossistemas brasileiros algumas iniciativas foram tomadas visando priorizar atitudes ambientalmente saud veis que considerassem conforme Bezerra e Munhoz 2000 a base dos recursos naturais seus ciclos de produ o e de regenera o Acompanhando a tend ncia conservacionista mundial
130. ico aqui investigado de pessoas que pertencem a AAJBRJ com sede localizada dentro do Arboreto com fins nicos de colaborar com a conserva o e amplia o das atividades do JBRJ Esta Associa o uma institui o civil sem fins lucrativos tendo como objetivos i contribuir para a conserva o preserva o aprimoramento e amplia o do patrim nio hist rico natural paisag stico cient fico e cultural do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro bem como para o incremento de suas fontes de renda ii apoiar as atividades cient ficas culturais e preservacionistas do Jardim Bot nico iii firmar conv nios com entidades p blicas ou privadas inclusive estrangeiras ou internacionais para os fins acima iv prestar servi os a terceiros v apoiar e estimular medidas que visem a salvaguarda do espa o f sico e respectivo entorno do conjunto do Jardim Bot nico bem como a prote o do acervo flor stico e ecossistemas AAJBRJ 1986 A Associa o composta por aproximadamente 5 000 s cios ativos e que contribuem semestral ou anualmente tendo acesso livre ao Arboreto e prioridade para participa o nas in meras atividades oferecidas pela Associa o tais como ingresso e estacionamento livre descontos na loja de souvenir da Associa o possibilidade de Foto Paulo Mattos Associados praticando Tai chi chuan frequentar o Arboreto em hor rios mais abrangentes e prioridade na inscri o de cursos
131. iental Essa divis o com rela o ao JBRJ e considerando seus objetivos conservacionistas evidencia a import ncia da an lise da percep o ambiental de seus visitantes uma vez que pretende atuar na mudan a de comportamento dos indiv duos 98 frente a quest es de meio ambiente A percep o ambiental e consequentemente a prote o ambiental t m em comum a dificuldade de acesso irrestrito s v rias camadas da sociedade Isto ocorre principalmente devido aos v rios n veis sociais em que precisa ser inserida isto nas diverg ncias de pensamento e atitude entre indiv duos de classes culturas e grupos s cio econ micos diferentes j que estes desempenham diferentes pap is no plano social No entanto a op o de selecionar os associados da AAJBRJ nivelou de certa forma esse aspecto uma vez que estes indiv duos est o mais ou menos enquadrados num mesmo grupo social com objetivos e expectativas semelhantes A percep o ambiental utilizada aqui como um instrumento suplementar para se estabelecer as expectativas e demandas do p blico com rela o ao JBRJ visando sempre a manuten o o desenvolvimento e a inser o cada vez maior dessa rea no contexto social n o s dessas pessoas como tamb m da cidade do Rio de Janeiro Este estudo visou investigar o papel dessa institui o secular na conserva o ambiental e porque ela foi escolhida pelo grupo de pessoas selecionadas A partir da procurou se co
132. inar pessoal em paisagismo de jardins bot nicos em apoio Escola Nacional de Bot nica Tropic IENBT e O panicipar dos conv nios estabelecidos entre O JBRJ e outras entidades analisando propostas e assegurando apojo t cnico em paisagismo Art 22 Coordena o das Cole es Vivas compete propor planejar e implementar novas Hinhas tecnol gicas de interesse do IBRI I1 planejar executar projetos e programas que objetivem a melhor forma de utiliza o e ocupa o das reas reservadas s co te es de plantas vivas do IBRJ HE elaborar diretrizes para n acesso us cole es cient icas de plantas vivas de JBR e zelar pelo seu fie cumprimento TV coordenar a execu o e implementa o do plano de manejo das cole es vivas V conservar as re serva o in situ VI promover o levantamento mapeamento das reas manter seus resultados atualizados VII promover levantamentos e estxlos solve a fauna do Arboreto e demais reas do JBRJ VII inserir informa es atualizadas das cole es vivas das reas naturais nas bases de dados cient ficos 1X administrar Horto Floresta e a Curadoria das Co le es Vivas X elahorar plano de a o e a proposta or ament ria da Coordena o e acompanhar e avaliar sua execu o g 1 Coordena o des Cole es Vivas se vinculam o Horto Florestal e a Curadoria das Cole es Vivas paro apoio s suas ati vidades tecnol gica
133. iro contato Ela continua Os guardas os funcion rios que ficam na entrada poderiam ser mais am veis eles recebem o p blico precisam saber falar alguma l ngua Voc v esse lugar t o tanto calor tanto de humano tanto de vida da natureza e a entrada fria brusca bruta e n o bem organizada eu j vi turista recebendo orienta o errada n o pode acontecer A opini o de Rosa difere um pouco quando considera a beleza e durabilidade das placas Olha eu achei as placas lindas Fiquei com medo que n o durassem mas acho que foram feitas de material bom Agora as de identifica o aquelas novas cinzentas o pessoal n o gosta muito do brilho delas e tem gente que n o sabe que n o t o r gida a hist ria de n o poder pisar na grama pra ler a placa pode As pessoas t m curiosidade em saber os nomes das plantas sabe pau brasil o nome popular da esp cie Caesalpini echinata Lam Da fam lia Leguminosae Caesalpinoideae ocorre na floresta pluvial atl ntica j foi muito explorada quando da descoberta do pa s seu principal uso era a extra o de pigmento vermelho obtido de seu lenho para tingir tecidos LORENZI 1998 p 145 vol 1 79 Rosa coloca ainda um fato interessante quando comenta algumas cr ticas feitas Institui o que no seu entender n o s o justas Eu acho que falta informa o falta at a defesa do Jardim Bot nico Algumas pessoas falam
134. iv duo comum um agente participativo nas a es voltadas conserva o ambiental e dissemina o do conhecimento cient fico Refer ncias Bibliogr ficas ACADEMIA DE CI NCIAS DO ESTADO DE S O PAULO et al Gloss rio de Ecologia 1 edi o Publica o ACIESP n 57 1987 271p AMORIM FILHO O B Os Estudos da Percep o como a ltima Fronteira da Gest o Ambiental Dispon vel em http www sites uol br ivairr percepcaoambi htm Acesso em 05 fev 2005 BARROS F M L O Jardim Bot nico do Rio de Janeiro no s culo XIX Fun o Territ rio e Inser o no Espa o Urbano Trabalho para disciplina Geografia da Cidade do Rio de Janeiro do Programa de Mestrado em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Rio de Janeiro 2004 32 p BECKER H S M todos de Pesquisa em Ci ncias Sociais Editora Hucitec 3 edi o S o Paulo 1997 178p BELLIA V Introdu o Economia Bras lia Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis 1996 BESNARD P L Animation socioculturelle Presses Universitaires de France Paris 1980 127p BEZERRA M do C de L amp MUNHOZ T M Gest o dos Recursos Naturais subs dios elabora o da agenda 21 brasileira Minist rio do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis Cons rcio TC BR FUNATURA Bras lia Edi es IBAMA 2000 CERTEAU M A Inven o do Cotidiano 1 Artes de Fazer Ed Vozes 1994 CONSELHO Nacio
135. l com br home acesso em 04 mar 2005 http www interpnet com acesso em 25 nov 2004 http ivairr sites uol com br def meioambiente html acesso 08 mar 2005 http ivairr sites uol com br tuan htm acesso em 08 mar 2005 http www ao com br coa rj htm acesso 16 mar 2005 http www wwf org br participe minikioto protocolo htm acesso em 09 04 2005 http pt wikipedia org wiki ambiente acesso em 08 mar 2005 ANEXOS ANEXO I 400 000 390 000 300 000 290 000 200 000 150 000 100 000 90 000 1234567 8 9101112131415 N meros de visitantes por ano a partir de Dez 1990 Dez de 2004 1 1990 9 1998 2 1991 10 1999 3 1992 11 2000 4 1993 12 2001 5 1994 13 2002 6 1995 14 2003 7 1996 15 2004 8 1997 ANEXO folha 2 Visita o 1990 2005 ANO P BLICO JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET T OUT NOV DEZ TOTAL 1990 PAGANTES 16 739 8 652 10682 14409 9 285 9 117 11 141 14428 14 779 10 561 11 709 9080 140582 O ormes sas ere ago RA au rom sida Hese Hon t ome tane So yaar __ TOTAL 22 172 11 434 14 971 20 140 13 886 15 351 17 045 20 060 25 556 20 167 20 155 14 722 215 659 1991 PAGANTES 13810 8509 9723 10 880 14390 3803 2494 12 981 17 046 13651 12964 14 042 135 202 N O PAGANTES 3721 2 261 3 486 4 654 8 105 3941 7
136. la o com a Coordena o de Re cursos Humanos realiza o de programas de emmscientiza o edu ca o e orienta o dos servidores e dirigentes para preven o de acidentes de trabalho XIV manter atualizados os dados sobre acidentes do tra balho agentes de insalubridade de modo a atender s exig ncias legais e XV promover sistematicamente realiza o ue auditoria de engenharia de seguran a do trabalho e elaborar planos de con ting ncia e de controle de efeitos de car sisofes iz rf Am H Coordena o de Recursos Humanos compete planejar normatizar coordenar orientar supervisionar 6 executar as ativitiades inerentes aos sistemas federais de gest o de recursos hu manos da Administra o P blica Federal no mbito do JBRJ con cementes a beneficios bem estar social e sa de do servidor recru tamento e sele o planejamento e desenvolvimento de modo a as segurar o apoio t cnico nonmalivo s demais unidades da JBR e especificamente i planejar normatizar coonten orientar executar as atividades relacionadas administra o de sal rios c folha de pa gamento H planejar consolidar controlar a clabora o c execu o da or amento destinado rea de recursos humanos do instituto no que se referc s a es de remunera o desenvolvimento movimen ta o e benef cios de pessoal ID planejar coordenar orientar e executar a
137. la Isso mostra que boa parte das pessoas n o tem conhecimento dos problemas do Instituto n o vivenciam seus problemas embora reconhe am suas dificuldades or ament rias n o s do JBRJ como tamb m de todo o pa s No entanto mesmo enfrentando alguns obst culos o Instituto consegue atrair as pessoas levando as a viver e reviver momentos em suas vidas assim que Alda relata a volta a momentos do passado A possibilidade de apreciar coisas ambientes diferenciados em um mesmo lugar leva as pessoas a fazerem v rios tipos de associa es com a inf ncia com passagens da vida com est rias infantis lendas etc A natureza mexe com o imagin rio das pessoas e tira o indiv duo da sua rotina muitas vezes aliviando o stress as preocupa es e outros A rea o aos cheiros e a busca pelo caminho das flores levou Sonia a descobrir um caminho 71 fa o meu caminho pelos cheiros A cada dia fa o um novo caminho por exemplo agora eu sai de casa e passei por aquele lago onde est o as magn lias mais adiante tem uma alameda toda dessa rvore elas s o de um perfume Igor resume os sentidos de uma maneira interessante apesar de j ter sido relatada a parte referente vis o o trecho da fala foi todo transcrito por simplificar de certa forma todas as outras falas com rela o aos sentidos Gosto de me deixar surpreender pelos cheiros se eu descobrir um novo cheiro uma
138. ladas na TABELA 1 cap tulo 2 a fim de demonstrar o que chama mais a aten o de cada um dos entrevistados bom lembrar que algumas dessas categorias foram citadas mais de uma vez por um mesmo indiv duo e por esse motivo algumas delas aparecem com um n mero superior ao de pessoas entrevistadas Como podemos observar dos sentidos a vis o um dos mais citados e segundo Igor nos sensos do homem o olhar est protegido e mais perto do c rebro o anal tico Para Izabella o olhar pode marcar diferen as de tonalidade mostrando uma nova brota o a tonalidade de verde bem escuro com essa mais nova verde claro Rosa descreve as transforma es que observa em diferentes horas do dia ou pocas do ano tem muita planta aqui cheia de detalhes a al ia do pau mulato por exemplo ver o que acontece com ele a cada m s que cor est o tronco eu reparo no tom de verde quando a folhagem est nova As impress es de Paulo quanto ao gradiente de luminosidade mostram que uma coisa o Jardim Bot nico de manh outra coisa o Jardim Bot nico no final da tarde uma coisa no ver o e outra no inverno A forma como o sol ilumina o Jardim revela uma s rie de detalhes de colora es diferentes no espa o f sico nas constru es e evidentemente entre as plantas Aquela al ia das andirobas no final da tarde no ver o uma p
139. lated to facts as that it is an almost bicentennial institution aggregating a great natural scientific historical and artistic role to the country Instead of surveying a great variety of JBRJ visitors with different interests it was selected a specific group represented by the members of Associa o de Amigos do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Botanical Garden s Friends Association This group has a special relationship with the JBRJ which exceeds the occasional visitor and general public interests and visit it in an almost daily basis The methodology was based upon interviews with flexible structure and questionnaires in order to determine their broad perception in relation to the JBRJ This approach permitted a high degree of interaction during the interviews allowing to obtain multiple aspects of each individual relationship to the JBRJ and later to identify common characteristics This research may contribute to the development of JBRJ programs as well as similar institutions based on knowledge of its visitors helping to shape participation and turning regular visitors into agents of environmental preservation based on their own perspective and expectations spreading scientific knowledge to the community Kew words Environmental perception environmental interpretation botanical gardens Rio de Janeiro Maio 2005 Lista das Siglas e Abreviaturas IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
140. liar a execu o I pancjar das atividades decorrentes das compet ncias da ENBT de acorde com o disposto no art 19 deste Regimento e seus incisos Ti exercer articuta o com setores internos e externos ao JBRJ com vistas os objetivos da ENBT e implementa o c ap r fci aamento dos cursos de p s geadua o de extens o II participar como membro nato dos Grupos de Trabalho para Assessoramento em assuntos espec ficos relativos rea de atua o da ENBT IV coordenar as reuni es dos Grupus de Trabalho par Assessoramento em assuntos espec ficos referidos no inciso anterior na aus ncia dos respectivos titulares V perir os recursos financeiros materiais e humanos da ENBT idente na rea de sua compet ncia e idades que Ihe forem cometidas pelo VI assessorar 0 Pre VIH exercer outras Presidente Art 30 Ao Diretor da Prefeitura do Tastituto incumbe 1 planejar coordenar supervisionar avaliar e desenvolver quando for a enso as atividades decorrentes das compet ncias da Prefeitura do Instinto de acordo com o estahelecidu neste Regimento pelos arts 20 21 22 23 e 24 W elaborar propor e supervisionar a implementa o do plano anual de trabatho da Prefeitura 41 assessorar q Presidente e demais Diretores na rea de compet ncia da Prefeitura 82 ISSN 1677 7042 ANEXO ill folha 3 Di rio Oficial da Uni o se o
141. lo bem mais conservado mas n o chega aos p s essas rvores velhas daqui essa coisa que j misturou o de S o Paulo certinho demais esse aqui a gente v que tem um projeto n o Carmen mas como se a idade tivesse acrescentado isso aqui est absolutamente inserido com as montanhas ali atr s n o d pra pensar nisso como um jardim fabricado parece que tudo brotou sozinho Esse Jardim poderoso muito muito especial E com rela o a uma pra a Sonia define assim Nas pra as as pessoas passam por l e n o enxergam nada mesmo porque elas est o de passagem o tratamento triste mal cuidado n o chama a aten o As pessoas passam por l por obriga o aqui elas v m a passeio ou levadas por uma curiosidade de conhecer pessoas de fora inclusive Uma pra a um enfeite 83 Quanto a diferen as entre esse JBRJ e os outros do mundo Dif cil avaliar eu conhe o o Kew Garden fui na primavera vi coisas lindas vi alguns vest gios de inverno vi rvores vazias vi estufas de vidro por todos os lados com um jardim tropical florido nossas plantas todas Fui tamb m em Paris n o vi nada de mais faz algum tempo tamb m Conheci o do Arizona bem espec fico muito seco era um jardim pequeno E fui nos dois de Nova York tamb m na primavera Esses dois em mat ria de promover cursos de ter arranjos de flores naturais nos departamentos voc sente aquilo vivo sabe Os de
142. los e dos recursos h dricos do JBRJ incluindo se irriga o e drenagem e planej ar programas de coleta tratamento disposi o final dos res duos org nicos gerados na manuten o do Arboret de Campo compete ionar e executar as interven vegetal em articula o com as d reulizar estudos de meteorologia e climatologia nas reas do JBRJ e promover e piuticipar de conv nios e parcer 1 estudar a viabilidade de aplica o e desenvolvimento de tecnologias na conserva o do Arboreto na capacita o de recursos humanos nas reas de o da Engenharia de Campo h subsidiar reenicomente as a es contidas no Plano de Manejo em conjunto com as demais reas do J BRJ TIL Ao Laborat rio de Paisagem e Recupera o Ambiental compete a planejar e executar interven es paixag sticas e atividades de restaura o reforma e manuten o do patrim nio paisag stico do JBRI observando conceitos e crit rios intemacionais relativos con i nos instrumentos que se relerem prote o d paisagens s tios e jardins hist ricos b elaborar projetos de recupera o ambiental lementar projetas de pesquisa na rea de paisagismo t cnicas e metodologias do paisagismo desenvol iens entre outros d participar da elabora o de normas c diretrizes t cnico cient ficas e est ticas para manejo das cole es vivas em conjunto com Curadoria c demais unidades do JBRJ e tre
143. m de Aclima o como uma extens o da f brica de p lvora tendo como objetivo aclimatar esp cies agr colas e especiarias trazidas de outros continentes por navegantes naturalistas militares diplomatas e cientistas que costumavam Foto Paulo Mattos Al ia Barbosa Rodrigues presentear o Rei sempre que aqui aportavam SECCHIN E TABORDA 1993 p 11 Em seus 196 anos o JBRJ passou por v rias denomina es tais como Real Horto 1808 vinculado a F brica de P lvora e Real Jardim Bot nico 1816 anexo ao Museu Real Jardim Bot nico 1824 vinculado ao Minist rio do Interior Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 1889 vinculado ao Minist rio da Agricultura e finalmente Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 2001 vinculado ao Minist rio do Meio Ambiente Em 1821 com a volta de D Jo o VI a Portugal seu filho D Pedro passa a ocupar seu lugar dando continua o obra do pai D Pedro tomou ent o algumas provid ncias e dentre elas podemos citar 1 desvincula o do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro do Museu Real vinculando o ao Minist rio do Interior e que mais tarde passou a se chamar Minist rio do Imp rio e 2 a abertura das portas da institui o visita o p blica que at ent o era restrita ao uso da fam lia Real ainda que acompanhada por pra as do Corpo da Guarda SECCHIN E TABORDA 1993 p 12 Entre 1822 e 1824 o Jardim ficou abandona
144. menta de suas fases inicias determinando a es ambientais comportamento SOUZA C 1997 p 2 Analisando se a quest o ambiental sob o prisma do JBRJ e considerando se a necessidade de se refazer a alian a homem natureza conhecer a percep o de pessoas que frequentam esta rea regularmente mostra a percep o cogni o e avalia o que os usu rios fazem deste ambiente trazendo o ponto de vista do indiv duo dos grupos sociais mostrando como as pessoas percebem outorgam significado e organizam conceitualmente mentalmente SOUZA C op cit p 2 a natureza O importante em uma rea como o JBRJ como cita Ryan 2000 n o exatamente dizer s pessoas o que voc sabe e sim usar o que voc sabe para provocar e motivar o indiv duo a ser um participante ativo em sua pr pria aprendizagem RYAN apud HONIG 2000 p 3 O JBRJ proporciona um local adequado ao desenvolvimento dessa consci ncia uma vez que procurado espontaneamente pela popula o como um lugar de contempla o cuidado e respeito A pesquisa desenvolvida pela Institui o uma grande aliada na desmistifica o dos la os que unem esses dois p los transformando a vida num sistema nico e interligado facilitando a compreens o do meio ambiente como a base da vida no planeta Sentidos que muitas vezes passam desapercebidos tais como ver sentir perceber ouvir interpretar caminhar observar s o deixados para tr s pela pre
145. miersal ente ve Belas Artes je V ser de ame 43 Mantas Menia na emors Mestre Valente E 45 Replica cas Esclatas Ec e Harcsa Enca o ai 6 Hesciral lt Besto de Barcs Rotrigues 40 Chatariz Center ANEXO 2 or aua enarc 02 Shope 03 Fios at tre atonio woen 04 Batane Museur O Promi Ha pros O Emir Panting eres 7 MB CB Amge weth Fisu OM freneze teo forover residoner Osn tns es se ma eg Sie Ei Rocio Dre Grecia Mar on Bronna Greenhesse saratan pont antes aer Su he edes tatay Serena Bit ores e Aris ey Paria e oo met Lattea Shap Pound nte gnis Meses temos menta Diga beta ont Matos seulprures Woder scutruves Seia o Remi on Masisst scuipates Memory of Chat das Motec sa ae Sant or Barbosa Aeipucs Cera postei Sat or seio iii Bas o1 Va Meets Simas fegam Jsgegese Gardea N 185 quarta feira 24 de setembro de 2003 ANEXO III Di rio Oficial da Uni o se o 1 AK EO poros ISSN 1677 7042 79 ne aa e rem Minist rio do Meio Ambiente Sao A TO as GABINETE DA MINISTRA PORTARIA N 379 DE 23 DE SETEMBRO DE 2003 A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE no uso da atribui o gue Ihe confere n art 4 do Decreto n 2972 de 26 de fevereiro de 1999 e tendo em visia o disposto na Lei n 10 316 de 6 de dezembro de 2001 e no Decreto n 4 753 de 20 de junho de 2003 resolve An 1 Aprovar u Regimento
146. mo espa o de aprendizagem E se voc notar s o crian as pequenas 7 ou 8 anos est o recebendo informa o t cnica essa escola ganhou pontos pra mim Ele ainda ressalta as placas interpretativas Folo Pania Menos Facade idenungagcag de esp cie eu vejo um grande n mero de pessoas olhando observando lendo sobre as esp cies O pau brasil por exemplo aqui a gente v essa descri o da rvore da sua origem da import ncia dela pro pa s isso eu acho que devia ter muito mais aqui no Jardim Infelizmente n o temos muita informa o desse tipo Paula por outro lado tem uma preocupa o em n o poluir visualmente o Arboreto Eu acho que devemos tomar muito cuidado pra n o poluir visualmente o Jardim Eu n o gosto muito desses postes de ferro inspirados numa esp cie de art nouveau eu acho muito intrusivo Os de identifica o j acho que a gente assume tranquilamente inclusive porque se fosse menor ningu m ia ver eu acho que a comunica o com o visitante tem que haver em todos os n veis desde a hora que entrou isso inclui as pessoas que trabalham como trabalham como usam as m quinas as placas as latas de lixo enfim Esta argumenta o de Paula foi muito interessante uma vez que a partir disso ela levantou a quest o da recep o dos visitantes pelos guardas e funcion rios da portaria Alega que essa recep o deveria ser mais calorosa por ser o prime
147. n lo um ponto de apoio ao p blico Seria preciso que fosse executado o projeto de restaura o e implementa o completa dessa unidade t o importante para o JBRJ Outro ponto interessante colocado foi a abertura de um canal de comunica o entre a AAJBRJ e a dire o do Instituto um ombusdman para onde seriam encaminhadas todas as cr ticas e sugest es dos que frequentam e se interessam por essa Institui o A falta de informa o dos guardas sobre os setores do JBRJ instru es b sicas sobre o Arboreto foi tamb m um ponto muito enfatizado principalmente por ser com eles o primeiro contato ao entrar no JBRJ A oferta de palestras e cursos b sicos como os oferecidos pela AAJBRJ deveriam ser aumentados mas a falta de espa o f sico para esse fim impossibilita essa a o Aumentar o n mero de guardas espalhados n o s pelo Arboreto como nas demais depend ncias f sicas do Instituto tamb m foi muito sugerido embora as pessoas tenham consci ncia que este um problema maior e tem implica es or ament rias Al m dessas sugest es ainda surgiram algumas quanto a publica es mais elaboradas tais como um livro sobre os jardineiros uma profiss o t o antiga que hoje em dia quase n o se v mais um jornal trimestral onde constassem s atividades previstas para aquele trimestre no JBRJ e onde houvesse informa o sobre os trabalhos que s o desenvolvidos no JBRJ com distribui o pelas universidades escolas hot is
148. n 1982 693p SILVA L de J M da EGLER O Estudo da Percep o em Espa os Urbanos Preservados Encontro Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Ambiente e Sociedade 6 a 9 Novembro de 2002 Indaiatuba SP SILVA N M F Da CARVALHO L F de BAUMGRATZ J F A orgs O Herb rio do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro um expoente na hist ria da flora brasileira Rio de Janeiro Instituto de Pesquisas Jardim bot nico do Rio de Janeiro 2001 139p SOUZA C L Percep o Ambiental O Estudo dos Mapas Cognitivos como Instrumento de Leitura da Paisagem Urbana 2 encontro Interdisciplinar sobre o Estudo da Paisagem 13 a 17 de maio de 1996 FAAC UNESP BAURU C L de De Kevin Lynch aos Mapas Cognitivos a Percep o Ambiental no Desenho Urbano Revista Sinopses 424 S o Paulo FAU USP 1997 14p SWAMINATHAM M S Pref cio In Heywood V H Estrat gia dos Jardins Bot nicos para a Conserva o Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1989 68 p TAMISIER J C responsable ditorial Larousse Grand Dictionaire de la Psychologie Canad Septembre 1999 TEIXEIRA COELHO Dicion rio Cr tico de Pol tica Cultural Cultura e Imagin rio 3 ed S o Paulo FAPESP ILUMINURAS LTDA 2004 383 p TERBORGH C Van S et al organizadores Tornando os Parques FEficientes Estrat gia para a conserva o da natureza nos tr picos Curitiba Ed da UFPR Funda o O Botic rio 2
149. n a se deu por terem sido indicadas mais mulheres que homens e tamb m porque os homens estavam menos presentes no Arboreto GR FICO 1 Neste universo dois homens foram entrevistados mas n o constam dos resultados porque n o eram associados embora frequentem o JBRJ com a mesma regularidade dos demais Podemos notar esta rela o no GR FICO 1 a seguir 41 Indiv duos entrevistados E entrev masc E entrev Fem n o s cios masc recusas masc E recusas fem GR FICO 1 Indiv duos entrevistados As entrevistas foram realizadas em dias e hor rios diferentes marcados anteriormente embora grande parte dos entrevistados tenha escolhido hor rios anteriores ao meio dia podemos observar que houve uma varia o razo vel durante o dia As entrevistas tiveram dura o entre 40 minutos e 1 he 30 minutos os participantes foram listados evidenciando nome data hora de in cio e fim da entrevista observa o quanto ao clima profiss o e nacionalidade Quatro pessoas eram estrangeiras embora somente tr s delas puderam ser inclu das o quarto entrevistado n o fazia parte da AAJBRJ QUADRO 1 37 Os participantes est o descritos com nomes fict cios por solicita o de pelo menos 1 deles 42 NOME DATA HORA TEMPO PROFISS O NACIONALIDADE PAULO 07 06 04 15 00 15 40 SOL ECONOMISTA BRASILEIRO ALDA 08 06 04 11 30 1
150. nal do Meio Ambiente Rede Brasileira de Jardins Bot nicos Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Botanic Conservation International Normas Internacionais de Conserva o para Jardins Bot nicos Rio de Janeiro EMC 2001 109 p CONTI V M Diagn stico preliminar para a gest o da rea de conserva o in situ do Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 2004 113 f Disserta o Mestrado em Gest o e Auditoria Ambiental ULPGC FUNIBER Ilhas Can ria Espanha 2004 COTTINI R H Espelhos da Terra Quinto Congresso e Exposi o Internacional sobre Florestas Curitiba 1999 DELPHIM C F de M QUINT O A T B Plano Geral de Orienta o para a rea do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Minist rio da Agricultura Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF 1980 DIAS G F Popula es Marginais em Ecossistemas Urbanos Bras lia IBAMA 1989 109 p DIAS R Trilhas e Condu o de Visitantes Dispon vel em http www mma gov br port sds ecotur doc acesso maio 2004 DIEGUES A C O Mito Moderno da Natureza Intocada 4 ed S o Paulo Annablume Hucitec N cleo de Apoio Pesquisa sobre Popula es Humanas e Areas Umidas Brasileiras USP 2002 176 p DUMAZEDIER J Sociologia Emp rica do Lazer Ed Perspectiva SESC S o Paulo 1999 244 p ECO U Obra Aberta Ed Perspectiva S o Paulo 1976 284 p GUIMAR ES S T de L Trilhas Interpretativas
151. ndidas a um grupo maior de pessoas Digo isso ap s ter tido acesso atrav s do funcion rio Nilton a uma bibliografia intitulada Jardim Bot nico e Tecnologia de Produtos Florestais de Adalberto Mario Ribeiro datada de 1948 Trata se de uma obra em formato de entrevistas onde o autor relata atrav s do olhar dos funcion rios da poca as impress es e por que n o dizer as percep es das pessoas que trabalhavam na institui o quela poca Foram entrevistados jardineiros cientistas o diretor na poca o Dr Jo o Geraldo Kuhlmann Todos sem exce o demonstram atrav s de suas palavras percep es semelhantes s descritas hoje aqui N o portanto novidade a import ncia de reas verdes protegidas na vida daqueles que vivem nas grandes cidades desprovidas da oportunidade de desfrutar desses ambientes cada vez mais escassos 5 2 1 Sugest es dos associados No decorrer da pesquisa surgiram algumas sugest es que podem ser analisadas pela Institui o e eventualmente serem desenvolvidas em conjunto com a AAJBRUJ Muitas vezes foi mencionada a hip tese de se adotar o voluntariado como uma op o para guias pelo Arboreto nos finais de semana e direcionados aos associados interessados j que eles frequentam bastante o Arboreto e o conhecem bem Outra id ia foi ampliar os limites da biblioteca e faz la presente no Arboreto Talvez a realiza o de eventos ou concursos sobre os livros antigos desenhos e r
152. neira passar a intensidade com que gostam e com que vivenciam esse lugar Para cada uma dessas pessoas o JBRJ se apresenta de uma forma percebido de maneiras diferenciadas S o as vis es de cada um sobre a Institui o 73 4 1 Vis es e significados do JBRJ Mas como visto o JBRJ por seus associados o que significa entrar nesse lugar onde a natureza atua em sua plenitude Cada indiv duo desenvolve seu pr prio olhar sua pr pria percep o do ambiente que est vivenciando e atribui valores e import ncia aos espa os que pratica Adriana descreve assim sua paix o pelo JBRJ Na verdade o Jardim Bot nico aconteceu na minha vida eu vim morar perto e descobri isso aqui Eu tenho o privil gio de ter a vista do Jardim e com isso eu acompanho o seu crescimento logo que cheguei eu via Ipanema atualmente minha vista foi tampada por outra vista as rvores do Jardim Bot nico Com isso acabei me apaixonando pelo lugar e defendo e limpo e cato coisa Alda explica porque frequentadora do JBRJ Eu vejo campo eu vejo uma coisa de sa de eu vejo uma coisa de pulm o de paz eu gosto muito eu prefiro muito mais o campo que a praia Eu adoro por isso eu ando aqui Paula tem uma vis o sobre o JBRJ bem abrangente trazendo inclusive uma caracter stica cultural em sua fala Eu sou americana e n s temos o h bito de ajudar perto da gente uma filosofia se cada um varrer sua cal
153. nforma o dada durante o passeio acaba desenvolvendo essa capacidade de ver as coisas diferentes A partir do momento que voc chama muito a aten o para esse ponto as pessoas ent o come am a l fora come am a ver as coisas diferentes com outros olhos Eu tenho a impress o que se tivessem passeios com mais informa es principalmente ligados a curiosidades as pessoas absorveriam melhor essa quest o As pessoas adoram curiosidades historinhas sobre as plantas A sensibilidade a orienta o e a estimula o s o portanto itens necess rios na vis o desses entrevistados para que as pessoas entendam a natureza e contribuam para dissemina o dos objetivos de conserv la proteg la e acima de tudo possam vivenciar o privil gio de usufruir desses espa os de natureza selvagem A atua o dos rg os de meio ambiente e dos jardins bot nicos entre outros s o essenciais para a compreens o dessa quest o apontando a partir da para uma mudan a de comportamento essencial para conserva o da qualidade de vida e do bem estar de todas as esp cies que sobrevivem no universo 92 A natureza inspira recorda es A lembran a da inf ncia passada em um s tio da fam lia ou em uma cidade do interior volta mente das pessoas sempre que elas param e observam a natureza quando prestam aten o aos detalhes e deixam fluir suas percep es o momento em que aflora a imagem que cada um tem do ambiente a
154. nhecer as expectativas demandas e representatividade daquele ambiente para cada um dos entrevistados Nota se que o JBRJ n o considerado apenas como uma rea de produ o de conhecimento cient fico muito menos uma rea de lazer ou contempla o ele faz parte da vida das pessoas uma extens o de suas casas um complemento indispens vel no dia a dia de cada um deles A curiosidade sobre a influ ncia de esp cies da flora no cotidiano do ser humano vem sendo cada vez mais destacada pela comunidade cient fica atraindo a aten o do p blico leigo vido por conhecer as implica es de suas a es sobre o meio ambiente O JBRJ disp e de quantidade significativa de atrativos naturais que instigam a curiosidade ao mesmo tempo em que proporciona a seus visitantes prazeres e sentimentos poucas vezes experimentados em reas de conv vio p blico Iniciou se ent o uma an lise sobre a chegada das pessoas ao Arboreto como elas o percebiam e o que viam ao entrar no JBRJ Muitas delas desenvolveram uma rela o afetiva e uma depend ncia com a rea de modo a sentir falta a fazer diferen a ter ido ou n o caminhar relaxar aprender nas depend ncias do Instituto Cada um dos atores envolvidos descreveu o JBRJ como uma rea imprescind vel s suas vidas como tamb m um local de refer ncia para estudos de meio ambiente conserva o e lazer A an lise dos relatos permite inferir que apesar dessas pessoas terem descoberto o
155. ns vel da ci dadania b elaborar supervisionar e executar projetos voltado pacita o e treinamento da popula o em situa o de risco soc a inser o no mercarto de trabalho c interagir com as comunidades atrav s da excvu o de programas c projetos que visem minimizar as desigualdades s cio ambientais e contribuir para o exerc cio da cidadania d planejar pesquisar desenvolver sistematizar e divulgar metadolagias inovadoras voltadas pura a capacita o do p blico em situa o de vulnerabilidade s cio econ mica para projetos s cio ambientais e promover a dissemina o de a es e atividades visande a cria o de rede institucional social entre institui es p blicas e pri vadas reintrodu o nas cole es s cient ficas a partir de a entrada c sa da de bens pa cu para N promaver e incrementar parcerias visando a execu o dos projetos para toma los atto sustent veis g planejar coordenar promover e executar treinamento de pessoal especializado em jardinagem do pr ptio JBRJ c empresas prestadoras de servi os e h participar da implant rea s cio ambiental Ii Ao Laborat rio de Muscologia compete a planejar erganizar coordenar executar supervisionar e administrar as atividades de divulga o cient fica atuando no em o de t cnicas de tradu o e recudifica o da informa o es a em m ltiplas atividades
156. nstituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Administra o Municipal IBAM Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro JBRJ 2002 MORSELLO C reas Protegidas P blicas e Privadas S o Paulo Annablume Fapesp 2001 343 p OLIVEIRA A P de Natureza Sociedade e Ci ncia O Jardim Bot nico do Rio de Janeiro e a sociabilidade na segunda metade do s culo XIX 2003 157 p Disserta o Mestrado em Sociologia e Antropologia Instituto de Filosofia e Ci ncias Sociais IFCS Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Rio de Janeiro PACHECO A L C Ecoturismo Articulando Natureza e Sociedade a Partir do Modelo dos Coletivos 2003 Disserta o Mestrado em Ecologia Social Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Rio de Janeiro PACHECO C de A Semeando Mem rias no Jardim Documentos e Mem rias do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 2003 114 p Disserta o Mestrado em Mem ria Social e Documento Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO Rio de Janeiro PREUSS M R G A abordagem Biogr fica Hist ria de Vida na Pesquisa Psicossociol gica In S rie Documenta n 8 Ano VI Programa de Mestrado e Doutorado Em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social EICOS UFRJ Rio de Janeiro 1999 141p REIGOTA M Meio Ambiente e Representa o Social 4 ed S o Paulo Ed Cortez 2001 87p RIBEIRO A M Jardim Bot nico e
157. nter relacionada e interagem entre si formando uma grande teia a qual denominamos ecossistema O atrativo do projeto consiste em proporcionar ao p blico a viv ncia dessa intera o demonstrando o qu o dependentes se apresentam seus componentes Nas palavras de Tim Smit integrante do Projeto Eden o projeto procura apresentar as rela es entre o homem e a natureza como uma rela o indivis vel que de forma l dica e educativa capaz de nos levar a descobrir solu es para os desafios 16 To promote the understanding and responsible management of the vital relationship between plants people and resources leading to a sustainable future for all em ingl s no original 1 Ecossistemas unidade que abrange todos os organismos vivos e n o vivos que funciona em conjunto numa dada rea interagindo com o ambiente f sico de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas bi ticas vivas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e n o vivas E a unidade funcional b sica na ecologia Odum 1985 22 do mundo agindo a favor dele a afirma o otimista da cren a no futuro da humanidade O diretor da Funda o Projeto den Tony Kendle considera este projeto uma das oportunidades de vivenciar a retomada da alian a homem natureza onde poss vel evidenciar esta uni o num sistema equilibrado visando o t o esperado desenvolvimento sustent vel aprendendo a respei
158. nteressante trabalho intitulado Percep o Ambiental da 4 A Geografia Humani stica reflete sobre os fen menos geogr ficos com o prop sito de alcan ar melhor entendimento do homem e de sua condi o A Geografia Human stica n o desse modo uma ci ncia da terra em seu objetivo final Ela se entrosa com as Humanidades e Ci ncias Sociais no sentido de que todas compartilham a esperan a de prover uma vis o precisa do mundo humano Yi Fu Tuan 2005 http ivairr sites uol com br tuan htm acesso em 08 03 05 52 Sociedade Frente Problem tica do Uso Racional dos Recursos H dricos Regi o Metropolitana de Vit ria ES As reflex es geradas a partir dessa nova linha de pesquisas acarretam na constru o de conceitos importantes para a percep o ambiental Santos et al 2005 listou TOPOFILIA trata da valoriza o do meio onde est inserido o homem Yi Fu Tuan in cio anos 70 TOPOFOBIA corresponde ao medo do lugar o homem indiferente aos acontecimentos no meio ambiente Se h pobreza ou exclus o o homem n o denuncia ele simplesmente foge por rep dio ao lugar Yi Fu Tuan o TOPOC DIO degrada o total do ambiente s o os desequil brios ecol gicos Porteous 1988 TOPO REABILITA O recupera o ou restaura o do ambiente Vicente Del Rio e L via de Oliveira 1999 A percep o do ambiente a partir desses quatro conceitos pode nos levar a compr
159. o agrupar as plantas em ordem alfab tica ou de acordo com seus usos por m considerando se suas caracter sticas intr nsecas ou ainda por suas caracter sticas externas enfim v rios sistemas classificat rios tentaram unificar a organiza o do mundo vegetal at que em 1735 o sueco Carl Linn desenvolve seu sistema de classifica o das plantas baseado no n mero situa o e propor o dos elementos de frutifica o estames e pistilos THOMAS 1988 p 78 9 Apesar de ter sofrido in meras contesta es e de ter concorrido com v rios outros sistemas de classifica o o sistema Lineano baseado nos caracteres sexuais das plantas foi ent o aos poucos sendo incorporado como o sistema de classifica o n o s das plantas como tamb m dos animais A partir do final de 1750 in cio de 1760 a padroniza o binomial predominou Nota se ent o uma evolu o nos estudos relacionados natureza modificando a percep o tanto de cientistas quanto dos 2 Esta pequena cita o sobre a ado o do sistema de Lineu como o padr o para classifica o bot nica n o pretende trazer o processo evolutivo por que passou tal sistema e sim marcar a ado o do mesmo como padr o nota do autor 45 amantes dessa nova ci ncia Criou se tamb m uma diferencia o entre o saber cient fico e o saber popular onde o primeiro era pass vel de compara es constata es e comprova es e o segundo tratava se de conhe
160. o qual foi exposto A maioria das lembran as remete a momentos espec ficos lugares determinados e muitas vezes a presen a de pessoas amadas que j n o vivem mais voltam com muita for a Um relato bastante emocionante o de Celeste em rela o a seu marido e ao JBRJ O Jardim Bot nico sempre foi um ponto importante no meu relacionamento com meu marido eu tenho a melhor lembran a um momento de tranquilidade com meu marido e filha quando pequena e agora adulta Ela tamb m se emociona quando lembra de sua m e eu gosto da flor de Jade primeiro porque ela azul minha m e sempre dizia que a gente deve ter uma flor azul no jardim a flor azul traz muita paz muito benef cio muita energia positiva sempre que olho uma planta azul eu lembro da minha m e Para Alda as lembran as remetem casa de sua av em Petr polis tudo isso me remete a Petr polis essa coisa de campo rvore gua lembra a casa da vov em Petr polis eu adorava ent o isso pra mim o m ximo RR Foto Paulo Mattos Flor de Jade Algumas paisagens ou formas da natureza fazem com que ela fa a ainda associa es com est rias infantis Eu adoro essa alameda das mangueiras acho linda esses troncos todos retorcidos parece est ria de conto de fadas est ria infantil de bruxa de mas eu gosto adoro floresta Izabela e Jade tamb m fazem esse
161. o Rio de Janeiro Parab ns a tedos pela iniciativa museu sot nico Os jornais t m dado conta das obras de restaura o do Passeio P blico que vem sendo feitos pela Prefeitura e o Instituto Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional o IPHAN T m sico feitos achados preciosos que ajudam a compreerder como o primeiro espa o p blico criado no Rio de Janeiro foi constru do O que tem isto a ver com o nosso Museu Boi nico pe gurtar o os leitores Ocorre nos aqe qualquer obra que venha a se feita no CONCREMAT empr da Imperatriz j est fazende a via cruris com os investidores em potencial para viabilizar a a ganhou import ncia obra a que recuperou o Soler m que ser Ins itui es com muita be a ui agulha porque a obra car ssima j que n o se trata apenas da recupera o do im vel mas da cria o de um museu bot nico com a Museu Bol rico tera que ter a supervis o e biblioteca a ser cuidada em uma segunda fase aprova o de IPHAN coma bem tombado que amp Aqui tamb m na rea do museu existe e teria sido um cemit rio de escravos N o ser so uma caixa de surpresas como vem evel nda os trabalhos no Passeio P blico Estas corsidera es s o feitas porque j existe un ante projeio de restaura o do pr cio do Museu Bot nico atualmente fechado e em prec rio estado amea ando mesmo ruir se pravid ncias n o lorem tomadas A cursos proje
162. o Sistem tica e Papel Estrat gico de Jardins Bot nicos em mar o 2004 18 e Jardim residencial foi a maneira encontrada pelo homem para trazer a natureza para perto de si trabalhando este ambiente em fun o do seu prazer lazer e beleza Mostrava assim o seu dom nio sobre as coisas da natureza e Jardim p blico um parque com caracter sticas paisag sticas uma pra a cujo objetivo principal promover o contato com a natureza Segawa 1996 descreve as pra as como espa os populares locais de aglomera o com rcio e festas onde a vegeta o era utilizada apenas para ambienta o isto para tornar o lugar mais agrad vel e proporcionar sombra popula o que ali se encontrava Mesmo hoje em dia as pra as n o deixaram de ter essa conota o sendo utilizadas inclusive como local para realiza o de feiras J o jardim residencial era uma alternativa para o embelezamento e apaziguamento da alma usado at hoje inclusive no interior das resid ncias Os jardins p blicos eram derivados dos jardins aristocr ticos eram utilizados como reas sociais Segawa op cit p 108 faz esta distin o a partir das cidades medievais e da gradual introdu o da vegeta o na paisagem urbana a natureza com recortes espec ficos a natureza ordenada o jardim juntos lado a lado confrontando se num espa o criado por seres humanos No Velho Mundo a sociedade frequenta e
163. o acabo lendo muita coisa pesquisando me aperfei oando Eu venho independente de ter que dar aula s vezes preciso resolver alguma coisa na Associa o da aproveito e dou uma caminhada Tania que escritora gosta de andar mas muitas vezes vem procurar inspira o para seus textos Gosto de vir aqui pra caminhar caminho todos os dias um lugar bel ssimo ando aleatoriamente uma tranquilidade Muitas vezes me sinto inspirada pelo sil ncio o verde a beleza da natureza uma inspira o para qualquer pessoa Outros gostam de observar a natureza observar as rela es entre as aves e os 76 vegetais Gabriel vem com esse prop sito Gosto de vir aqui e observar as aves fa o sempre o passeio do COA ando muito na encosta porque vejo aves caracter sticas de mata e que n o vejo no Arboreto Adriana v no JBRJ uma oportunidade de preservar a sa de Venho ao Jardim por uma quest o de sa de f sica e mental F sica porque a gente precisa fazer algum movimento oxigenar n E mental porque eu acho isso aqui uma terapia mental pra qualquer cabe a com ou sem problema Foto Paulo Mattos Aula de alongamento Sonia sente respeito Venho aqui pra caminhar respirar Esse lugar imp e respeito Imagina quantas pessoas j trabalharam e trabalham aqui a dedica o o estudo fazer os canteiros muito importante Tem uma coisa boa tamb m imp e limites Uma
164. o conhe o bem outros jardins bot nicos mas acho esse daqui de uma exuber ncia conhe o alguma coisa do jardim bot nico da Argentina em Buenos Aires mas n o tenho bem certeza se aquilo um jardim bot nico Acho que a informa o devia ser mais f cil tenho curiosidade em conhecer os trabalhos dos pesquisadores Quanto diferen a entre o jardim bot nico e outras reas verdes ela salienta que O Jardim Bot nico pra mim diferente cada canteiro dele tem uma historinha tem uma raz o de ser cada planta existe ali por um motivo cada uma tem suas caracter sticas tem inclusive habitantes diferentes Paulo coloca a quest o did tica como diferen a b sica entre essas reas e fala Primeiramente pela quest o did tica digamos assim o Jardim tem essa preocupa o de apresentar as esp cies pra gente n Mostrando nas plaquinhas o nome a origem de cada esp cie isso num primeiro momento a maior diferen a O Jardim tem um cuidado maior com a quest o paisag stica com a seguran a A gente aprende a observar diferen as J no Parque Lage Parque da Tijuca por exemplo n o existe isso Nosso Jardim cheio de hist rias e com uma variedade muito grande de vis es e sensa es A presen a de um jardim bot nico dentro da cidade para Tania fundamental Um jardim bot nico uma grande vantagem em qualquer lugar do mundo eles t m uma aprecia o maior pela natureza
165. o conservacionista de Jardins Bot nicos uma oportunidade de agregar uma gama variada de indiv duos com expectativas e interesses variados direcionando o conhecimento cient fico para o entendimento das quest es do meio ambiente e conserva o preciso considerar que o p blico precisa ser estimulado precisa estar interessado curioso ansioso por descobrir novas hist rias especialmente aquelas que fazem liga es com o seu cotidiano Sem o interesse n o haver motiva o logo n o haver absor o da informa o Tendo em vista os milh es de pessoas que visitam os jardins bot nicos anualmente importante que se envidem esfor os en rgicos a fim de interess las e se poss vel envolv las no papel conservacionistas dos jardins HEYWOOD 1989 p 52 Atualmente este um dos focos dos Jardins Bot nicos uma vez que cientistas pesquisadores estudiosos enfim v rios profissionais trabalham essas quest es atrav s de projetos de educa o e interpreta o ambiental proporcionando um campo rico em detalhes e est mulos aos visitantes em geral Um bom exemplo o Projeto Eden do Kew Gardens Inglaterra que apresenta sua miss o como A promo o do entendimento e a administra o respons vel da rela o vital entre plantas pessoas e os recursos naturais direcionados para um futuro sustent vel para todos Este projeto visa mostrar a seus visitantes que a intera o homem ambiente est i
166. o devastadas h que se conviver com os desertos se esgotos s o despejados nos mananciais de gua h que se conviver com a falta d gua e com a polui o dos rios e mares e assim por diante criando sempre novas condi es sociais e culturais maneiras de se viver adapta es inerentes s novas rela es s cio ambientais Dessa forma considerar a inter rela o entre o homem e a natureza mostra o qu o unido e t nue a distin o entre esses atores a ponto de n o ser poss vel identificar onde termina um e come a o outro O objeto assume diferentes identidades conforme o referencial utilizado por quem analisa a situa o Ora a natureza o ponto de observa o ora o homem Contudo a consci ncia inerente ao indiv duo de que precisa entender os mecanismos da natureza levou o a compreender que suas interven es afetam e 47 alteram consideravelmente este sistema introduzindo modifica es muitas vezes definitivas e que interferem nas condi es ambientais e de sobreviv ncia podendo colocar em risco inclusive a pr pria esp cie humana Considerando se o processo de desenvolvimento social e urbano pode se dizer que essas interven es s o inevit veis tendo em vista a ocupa o de espa o por essa esp cie que se reproduz exponencialmente O aumento acelerado das sociedades viu crescer desordenadamente a popula o a cidade e a ind stria n o deixando assim tempo nem espa o para um planejamento ad
167. o homem e tamb m como fontes de conhecimento cient fico e de lazer Gloss rio de Ecologia 1987 4 Gest o ambiental administra o e otimiza o dos recursos ambientais partindo do princ pio que estes s o finitos Bellia 1996 51 percep o uma fun o psicol gica que capacita o indiv duo a converter os est mulos sensoriais em experi ncia organizada e coerente GOLD 1984 apud AMORIM FILHO 2005 Assim o indiv duo acrescenta e modifica sua carga cultural enriquecendo a e mantendo a em constante evolu o alterando o modo de pensar e conceitos medida que novas situa es e novas informa es s o inseridas em seu contexto social A percep o ambiental surge como um contraponto e como uma nova ferramenta de estudo a partir da Geografia e ci ncias afins onde estudiosos do final dos anos sessenta e in cio da d cada de setenta se orientavam por duas correntes diferentes por m ambas excessivamente te ricas e abstratas os neopositivistas e os neomarxistas Essas correntes n o se prendiam realidade concreta nem as representa es que o homem era capaz de elaborar a partir de est mulos externos Com isso surge na d cada de setenta um movimento denominado Geografia Humanistica que considerava as percep es representa es atividades e valores dos homens em geral AMORIM FILHO 2005 Apesar de ser uma tem tica muito ligada concep o do ambiente externo constru do ligado a rea da
168. o indiv duo com rela o ao ambiente naquele momento onde ele inicia um processo cognitivo interno que re ne todas as informa es da etapa anterior aqui entram filtros culturais sociais e individuais Este o mapa cognitivo onde os est mulos ser o organizados e transformados em uma informa o 3 Avalia o ambiental como o ambiente descrito pelo indiv duo isto onde ele individualmente exp e as qualidades daquele ambiente que para ele s o relevantes 4 Conduta ambiental trata se da inter rela o entre as informa es coletadas no ambiente e aquelas inerentes do indiv duo para formar sua representa o interna do ambiente a que foi exposto de acordo com seus pr prios valores e expectativas 5 A o ambiental o resultado de todo esse processo a forma como age o indiv duo perante a nova informa o ambiental adquirida SOUZA op cit p 4 5 O estudo interdisciplinar da percep o ambiental vem sendo considerado a fim de se entender que significados e valores tem a quest o ambiental individualmente para as 55 pessoas Nesse sentido Souza desenvolveu um trabalho De Kevin Lynch aos Mapas Cognitivos A Percep o Ambiental no Desenho Urbano onde discute esse assunto e coloca a representa o mental mapas cognitivos ou imagens mentais como um processo de constru o da informa o ambiental levando a forma o desses mapas onde este processo se reali
169. o meio ambiente o homem e a natureza 3 1 Em busca da natureza perdida A ruptura homem e natureza causou um grande dano sensibilidade humana pois levou o homem a perceber a natureza como um objeto algo a ser dominado THOMAS 1988 MORSELLO 2001 Hoje o que se busca reatar essa rela o criando espa os de natureza selvagem buscando ambientes mais preservados que tornam poss vel o contato direto com a natureza pura a entendida como aquela sem a interfer ncia humana algo diferente da rotina urbana onde a polui o o barulho e a densidade populacional pressionam as pessoas a buscarem outros lugares mais tranquilos Alguns desses lugares podem ser encontrados dentro ou pr ximos das cidades alguns deles inclusive tornam se pequenos ref gios tais como pra as cachoeiras parques citados anteriormente Muitas destas reas urbanas s o reas protegidas privadas ou p blicas nas esferas federal estadual e municipal sendo definidas especificamente como Unidades de Conserva o Compreender a import ncia do patrim nio p blico passa a ser portanto uma necessidade uma vez que pertence a toda a sociedade e ser o grande legado de uma gera o outra A rea proposta para estudo o Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro foi contemplado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC Lei Federal n 9 985 de 18 de julho de 2000 como unidade de conserva o apenas no que diz
170. o muro pela grade ele tamb m acredita que as pessoas de fora foram beneficiadas acho que as pessoas que transitam na Pacheco Le o t m agora essa vis o magn fica quando est o passando s o visitantes contemplativos n E um convite a um dia entrar e ficar aqui dentro sentindo essa natureza A opini o das pessoas em torno da presen a da cidade sempre lembrada pelo barulho a confus o por m tamb m concordam que a vis o do JBRJ ameniza a paisagem dura da cidade constru da Gabriel acha que esse contraste cidade x natureza importante quando trocaram o muro ficou legal mas trouxe um barulh o terr vel c pra dentro eu j ouvi muita gente reclamando j a vis o do jornalista da TV Globo que veio fazer uma filmagem aqui foi exatamente o oposto ele quis mostrar o contraste entre a crueza barulhenta e esfuma ada da cidade e o Jardim Ele quis filmar aqui ningu m vem aqui voc pode ver n o tem ningu m Enquanto isso o meio do Arboreto t cheio realmente o barulho incomoda muito dif cil que algu m venha aqui mesmo sendo o Jardim Bot nico e queira conviver com esse barulho que j convive o dia inteiro na cidade 88 Apesar da busca pela natureza sem a presen a da cidade o transbordamento do JBRJ foi bem aceito valorizou a cidade e evidenciou a import ncia de reas como essa nos grandes centros As pessoas come am a querer resgatar o desfrutar da nat
171. o pelo meio ambiente tudo bem Entretanto ela n o v uma a o efetiva de mudan a de comportamento para ela as pessoas sabem o que preciso ser feito mas n o v nenhuma a o direcionada a essa mudan a Eu espero que as pessoas realmente mudem seu comportamento com rela o ao cuidado com a natureza mas francamente n o sei Eu n o estou vendo um exemplo concreto onde isso tenha acontecido Eu acho que as pessoas em geral com a divulga o na m dia est o mais conscientes que existe um meio ambiente e que preciso cuidar dele Agora para transformar essa id ia em fato que eles ir o agir de um modo que n o agiriam antes eu n o sei eu acho que o Jardim consegue contribuir com essa consci ncia acho que ele passa a id ia de que preciso mudar A conserva o da natureza tem um valor inestim vel na vis o de Celeste A nossa gera o a gera o anterior a nossa e se Deus quiser a posterior t m um momento maravilhoso do universo para viver N s temos essa vegeta o essa natureza esse verde n s temos um espa o que poder n o existir mais dentro de alguns anos Hoje se fala em 50 100 anos n s n o estaremos mais aqui eu considero o que temos aqui no Rio fant stico do ponto de vista macro de universo Eu n o considero t o natural assim voc poder passear num Jardim Bot nico A oportunidade de aprender esses valores no JBRJ uma chance que na vis o dela
172. o que se encaminhem para a mesma atividade social uma vez que ter o individualmente uma motiva o meta pr pria e comportamento espec fico Teixeira Coelho 2004 tentando restringir ainda mais o termo passa a defini lo como O conjunto de pessoas que n o apenas praticam uma atividade determinada mas diante dela assumem um mesmo tipo de comportamento sobre ela expressam opini es e ju zos de valor consideravelmente convergentes e dela extraem sensa es e sentimentos an logos Em outras palavras existe um p blico quando o conjunto de pessoas que esse termo designa coloca se sob o mesmo guarda chuva sem ntico sob mais de um aspecto para esse conjunto a obra presenciada lida ouvida assume significado entendimentos particularizados e 39 situados concretamente num espa o tempo e significa es somat ria total das consequ ncias da recep o dessa obra por exemplo a obra levando realiza o de outras obras ou tomada de determinadas decis es pol ticas sociais ou filos ficas de natureza aproximada Um p blico assim em primeiro lugar uma entidade marcada por uma relativa homogeneidade grifo do autor No limite para falar se na exist ncia de um p blico propriamente dito essa homogeneidade deveria ser exigida tamb m da classe social a que pertencem essas pessoas do espa o em que se distribuem e com maior raz o do tempo em que vivem TEIXEIRA COELHO p 323 Dessa maneira o p bl
173. odos classificados mas os exemplares nicos e ou poucos deveriam possuir a placa de identifica o Quanto sinaliza o interpretativa algumas pessoas n o t m muita aten o a elas mas acham importante que ocorram e que tragam curiosidades sobre as esp cies de prefer ncia relacionadas aos usos e representa es sociais das mesmas Quanto diferencia o entre reas protegidas verdes parece que as pessoas de um modo geral n o sabem bem se elas existem V m diferen as mais f sicas tais como tipo de vegeta o manuten o beleza e seguran a A quest o cient fica dos jardins bot nicos n o esquecida por m n o se apresenta na fala dos indiv duos como sendo a de maior destaque As diferen as entre os jardins bot nicos internacionais e o JBRJ foram manifestadas com nfase na aten o que aqueles despedem a seus visitantes Existe um interesse que o JBRJ tenha mais atividades voltadas ao seu p blico com maior interatividade entre os dois A presen a do JBRJ dentro de um grande centro como a cidade do Rio de Janeiro foi levantada por todos como um atrativo e um paliativo ao stress a que todos est o submetidos diariamente Por m toda vez que as pessoas se aproximavam das extremidades do Arboreto onde era poss vel a visualiza o da cidade do barulho e da confus o todos recha avam a id ia de permanecerem pr ximos a essas reas O que nos leva a concluir que a procura por lugares de natureza selvag
174. om liberdade Essa a diferen a do nosso Jardim Bot nico ele mostra a natureza pr xima de uma natureza como n s podemos encontr la virgem Celeste levantou ainda outras diferen as que chamam muito sua aten o Outra coisa que reparo muito a entrada do Jardim Bot nico no fundo ela um cart o de visita mas eu noto que na Europa eles tamb m exageram no desenho e no cuidado da entrada Os nossos canteiros como j falei s o menos artificiais mas eu acho que com toda essa riqueza a entrada poderia ser mais colorida Na Europa existem mais informa es e muito mais agrupamento de plantas pra voc aprender Para Alda as diferen as entre essas reas verdes est o no cuidado permanente Eu acho que o Jardim diferente dessas reas principalmente pelo cuidado pela preserva o voc v os funcion rios trabalhando cuidando isso muito bom J o Parque da Cidade total abandono agora eu acho que nos finais de semana aqui fica meio largado parece um parque comum Quanto s diferen as entre o JBRJ e os jardins bot nicos estrangeiros ela diz Acho que no exterior por exemplo o Kew Garden e o Jardim Bot nico de S o Francisco h um envolvimento maior com o p blico acho que aqui isso n o t o usado Para Sonia o JBRJ uma casa de ci ncia Essa uma casa de ci ncia aqui v o estudar as sementes as rvores a qu mica de rem dios caseiros que s o t
175. ompletamente diferentes e n o satisfat rias aos objetivos desta pesquisa corroborando as coloca es de Becker quanto repeti o de resultados Na verdade a metodologia um instrumento utilizado para facilitar respostas aos problemas encontrados durante o desenvolvimento de uma pesquisa Muitos pesquisadores desenvolvem seus pr prios m todos a medida em que v o aparecendo os problemas sendo essa uma posi o defendida por este autor uma vez que acredita que OS soci logos deveriam se sentir livres para inventar os m todos capazes de resolver os problemas das pesquisas que est o fazendo BECKER 1997 p 12 Abre se aqui um par ntese para que se considere o meio ambiente como uma nova rea de conhecimento e que agrega muitas outras em seu contexto A ecologia social uma dessas novas reas que despontam para o estudo simult neo da natureza e do homem da natureza e da sociedade Para Maciel 2000 p 191 a ecologia social trata da preserva o s cio cultural ambiental para um desenvolvimento desej vel o estudo do conjunto dessas rela es que d o forma ao complexo s cio cultural de determinada regi o um conjunto de fatores que agem de forma sin rgica age e sofre a o um do outro n o podendo ser considerado isoladamente Mostra portanto que as rela es que se constroem socialmente s o demarcadas pelas intera es homem ambiente definindo um modo de vida e uma atitude perante a sociedad
176. ormas Internacionais de Conserva o para Jardins Bot nicos 2001 no intuito de levar a comunidade de Jardins Bot nicos luz de novos desenvolvimentos em conserva o definiu para eles a seguinte miss o global e Interromper a perda de esp cies de plantas e de sua diversidade gen tica em n vel mundial Intentar para a preserva o de ulterior degrada o do meio ambiente natural do mundo Aumentar o entendimento p blico sobre o valor da diversidade das plantas e sobre as amea as de que s o v timas 2 Iluminismo Movimento de id ias que engloba o s culo XVIII a partir da filosofia inglesa e da agonia do regime pol tico absolutista em Fran a que valoriza as no es de natureza sociedade esp rito cr tico e progresso estando por isso na base das modernidades dos s culos XIX e XX http www instituto camoes pt cvc literatura iluminismo htm Germoplasma o material gen tico transmitido prole via gametas Gloss rio de Ecologia 1987 13 20 Implementar uma a o pr tica para o benef cio e a melhoria do meio ambiente natural do mundo Promover e assegurar o uso sustent vel dos recursos naturais do mundo para esta e para as futuras gera es A partir dessa miss o e depois de in meras discuss es o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA a fim de estabelecer diretrizes para essas institui es baixou a Resolu o N 339 de 25 de setembro de 2003 onde
177. os incisos U e II do an 1 do Anexo do Decreto n 4 753 de 20 de junho de 2003 ser o supervisionadas diretumente pelo Presidente do JBR Ar 43 05 casos omissos as d vidas suscitadas na apli ca o do presente Regimento Interno o dirimitos pelo Presidente do JBRI ad referendum do Ministro do Meo Ambiente ANEXO IV ROTEIRO ENTREVISTAS 1 2 3 9 Quanto tempo tem de associado Por que se associou Por que o Jardim Bot nico foi a rea escolhida Voc possui um percurso definido dentro do Parque ou anda aleatoriamente Existe algum lugar preferido que voc n o deixa de visitar O Parque te traz alguma lembran a O que voc entende por meio ambiente Voc v alguma diferen a entre o Jardim Bot nico e outra rea verde protegida Uma pra a um parque etc Voc vem ao Jardim sempre no mesmo hor rio 10 V diferen as na luminosidade temperatura etc 11 0 que voc sente quando entra no Jardim 12 Gostaria de ver alguma atividade desenvolvida no Parque Qual 13 Como voc interage com o Parque ANEXO V ROTEIRO QUESTION RIO 1 Sexo masculino feminino 2 Qual sua frequ ncia no Parque semana m s horas 3 O que voc gostaria de ver realizado no Jardim Bot nico 4 O que voc acha que falta para tornar o Parque mais agrad vel 5 O que voc sente quando entra no Jardim Bot nico 6 As placas do Parque trazem alguma informa o de seu in
178. pecialmente sobre a flora Alguns jardins bot nicos possuem associa es de amigos cujos membros contribuem anualmente para estas institui es que posteriormente revertem este recurso em investimentos e projetos para o pr prio jardim bot nico Essas associa es agregam uma gama variada se pessoas interessadas n o apenas em usufruir dessa rea s o pessoas engajadas que t m interesse que a institui o continue e que j desenvolveram sua percep o com rela o a ambientes protegidos A percep o ambiental um instrumento eficaz de trabalho ela nos mostra como pensa o indiv duo o que ele procura o que o satisfaz ou n o Este um importante diferencial para o desenvolvimento de atividades ambientais locais especialmente quelas voltadas para o p blico Sendo esta uma tem tica nova em plena ascens o especialmente nos estudos que tratam o homem e o ambiente conjuntamente a percep o ambiental vem fazer a diferen a na medida em que levanta quest es que influem e s o influenciadas por esses dois atores Ela evidencia o contato do ser humano e seu mundo exterior a percep o ambiental est embasada nos mapas mentais nas representa es mentais que o indiv duo faz a cerca do ambiente f sico a que est exposto Como visto anteriormente Souza C 1997 dividiu o processo de percep o ambiental em 5 partes a percep o direta o mapeamento cognitivo a avalia o ambiental a conduta ambiental e a a o amb
179. poder mostrar a import ncia da preserva o do meio ambiente para essa gera o e as gera es futuras Gabriel gosta de pensar nos jardins tem ticos como o Jardim Sensorial do JBRJ desenvolvido para pessoas com necessidades especiais e que despertam a aten o de todos que passam por ali como um espa o de aprendizagem 84 Todos os entrevistados de uma maneira ou de outra ressaltaram essas caracter sticas a pesquisa e a educa o a curiosidade e a aprendizagem o est mulo e a procura pelo prazer de conhecer A presen a da natureza se contrapondo dureza das grandes cidades um jardim bot nico e o prazer de se livrar do stress do dia a dia 5 1 A natureza na cidade A presen a da cidade do barulho da polui o sempre lembrada quando se chega perto da grade do JBRJ Em geral a percep o durante o percurso transcorre sempre sobre os aspectos do Arboreto seus pontos positivos mas tamb m os negativos A refer ncia cidade s acontece quando o barulho dos carros invade o sil ncio do interior do JBRJ Foto Carmen Machado A cidade no JBRJ Ana expressa a prefer ncia pelo sil ncio a proximidade da cidade lhe traz a lembran a de inc modo do ru do eu venho algumas vezes por semana a eu procuro vir no fim de semana com tempo porque a eu posso andar no Jardim da maneira que eu quero na hora que eu quero apesar de ser um dia pior porque tem mais gente n eu prefiro ficar s
180. prote o sobre a rea Como pudemos notar as falas das pessoas mostram a import ncia do JBRJ em suas vidas Faz parte da sua rotina de vida ter um momento uma hora destinada aquele lugar O fato de ali existir um Instituto de Pesquisas ao inv s de inibir a percep o daqueles que n o se relacionam com a pesquisa bot nica torna os curiosos e atentos aos trabalhos que ali se desenvolvem tanto que muitos dos entrevistados manifestaram interesse em conhecer os trabalhos de pesquisas desenvolvidos na Casa Como n o s de pesquisa vive o JBRJ sua rotina admite ainda a contempla o o lazer o uso de seu Arboreto para fins os mais diversos Entre o nosso grupo de atores selecionados temos aqueles que v m visitar o Arboreto aqueles que v m desenvolver alguma atividade f sica ou cultural aqueles que v m aprender ou procurar outras maneiras de interagir com um ambiente t o rico em detalhes a maneira como cada um insere essa natureza em sua vida cotidiana No tocante a cientificidade do JBRJ interessante ressaltar o papel que desempenha a sinaliza o interpretativa e cient fica da Institui o Quanto sinaliza o cient fica mais ou menos consenso entre os entrevistados que satisfat ria por m em alguns momentos algumas pessoas se referiram a elas como excessivas para umas esp cies e deficientes para outras Por exemplo esp cies vegetais com muitos 100 representantes no Arboreto n o precisariam estar t
181. pud SHARPE p 35 Por se tratar de lugares diferenciados era necess rio que o p blico desenvolvesse atitudes ambientalmente diferenciadas O lugar precisava ser praticado como um espa o reservado prote o e contempla o da natureza O trabalho de Michel de Certeau 1994 assim como comentado por Yi Fu Tuan anteriormente trabalha a quest o da diferencia o entre espa o e lugar e de acordo com ele Um lugar a ordem segundo a qual se distribuem elementos nas rela es de coexist ncia os elementos considerados se acham uns ao lado dos outros cada um situado num lugar pr prio e distinto que define Um lugar uma configura o instant nea de posi es Implica uma indica o de estabilidade Espa o o efeito produzido pelas opera es que o orientam o circunstanciam o temporalizam e o levam a funcionar em unidade polivalente de programas 59 conflitais ou de proximidades contratuais Em suma o espa o um lugar praticado grifo do autor CERTEAU op cit 201 Consideraremos ent o o Jardim Bot nico um lugar uma vez que ele configura uma posi o uma posi o preenchida onde n o poder haver nenhum outro e espa o a interpreta o do lugar segundo a percep o de cada um dos associados com rela o aos est mulos presentes uma vez que de acordo com Eco 1976 p 146 o percebido apresenta se como a configura o sens vel momentaneamente estabilizada sob a qual se manifesta
182. quisa a ess ncia do entrevistado fazendo com que ele coloque melhor e com mais detalhe seu olhar sobre o Arboreto fazendo aflorar sua sensibilidade a ponto de demonstrar o que realmente esse indiv duo 36 s cio vai buscar no JBRJ o que ele sente quando o visita buscando aquilo que Minayo 1994 57 definiu como os informes contidos na fala dos atores sociais Neste momento onde se apresentam v rias possibilidades de intera o pesquisador pesquisado algumas quest es aparecem uma vez que as conversas informais podem fazer surgir coloca es inicialmente n o consideradas Partindo do que dito pelo entrevistado alguns indicadores foram tra ados para analisar as expectativas do indiv duo quanto ao JBRJ e tentar relacionar essas expectativas com as ofertas existentes no Arboreto com os saberes ali distribu dos bom ressaltar que n o estamos fazendo uso do m todo em pesquisa participante uma vez que embora tenha havido envolvimento entre as partes n o objetivo dessa pesquisa interferir nas atividades desenvolvidas pela institui o nem t o pouco trata se de uma comunidade constitu da na rea o intuito aqui colaborar com o Instituto de Pesquisas mostrando como se constroem os la os entre o sujeito e essa rea de estudo Durante as entrevistas foram marcadas quantas vezes e por quantas pessoas determinados est mulos descritos no QUADRO 1 foram citados Esses est mulos foram selecionados du
183. r uma nova re leitura do seu espa o Este processo analisa todos os pontos do percurso e todas as observa es feitas pelos entrevistados 2 1 Sele o do p blico A sele o do p blico foi uma das primeiras quest es que surgiram afinal como classificar ou distinguir um p blico Era necess rio selecionar itens caracter sticas ou necessidades em comum o grupo deveria apresentar converg ncias que justificassem sua escolha como um grupo Procurou se ent o inicialmente selecionar pessoas que frequentassem o Arboreto que pudessem ser procurados em um segundo momento e que tivessem em comum apre o por ele Neste sentido achou se pertinente para esta pesquisa selecionar o associado da AAJBRJ por entender ser este um p blico que frequenta o JBRJ quase que diariamente que tem uma rela o muito pr xima a ele e que pode ser um ator importante envolvido nas atividades desenvolvidas na institui o al m de ainda ter sido pouco estudada sua interfer ncia nas atividades desenvolvidas no mesmo Tentando definir o termo p blico e baseando se em um primeiro momento na forma como utilizado em pol tica cultural Teixeira Coelho 2004 p 322 o define como o conjunto simples f sico de pessoas que assistem a um espet culo visitam um museu frequentam uma biblioteca neste sentido ainda de acordo com o mesmo autor teremos uma gama variada de pessoas que t m interesses e objetivos diferenciados mesm
184. ram muito nesta realiza o Ao meu pai Anat lio Ettinger de Menezes e minha m e Eneida Vidigal de Lemos Menezes onde tudo come ou Saber que esta vit ria tamb m pertence a voc s fez com que parecesse ainda mais grandiosa Voc s s o muito amados e importantes obrigado pela eterna confian a Aos meus queridos irm os T nia Cristina Caldas pelas tradu es S nia Regina Barbosa Ana L cia de Souza obrigada pela transcri o das fitas Paulo Eduardo Menezes e Adriana Nobre de Almeida Aos meus cunhados Roberto Caldas Wagner Barbosa Paulo S rgio de Souza Ol via Maria Menezes Carlos Frederico Nobre de Almeida e Alda de F tima Machado amiga de todas as horas Aos sobrinhos Tatiana valeu pelas tradu es Renata e Paula Caldas Rodrigo e Nat lia Barbosa Carolina Fernanda e Gustavo Menezes Gabriel Nobre de Almeida e Camila Barreto e aos meus sogros Alcino dos Santos Machado e Maria Adelaide Pereira Machado obrigada por tudo Tereza Cristina Santana Marcos pelo carinho e aten o Quero agradecer especialmente ao meu marido Celso Pereira Machado por todo seu amor carinho compreens o e ajuda decisivo em todos os momentos importantes ou n o da minha vida Aos meus filhos queridos Felipe de Menezes Machado e Vin cius de Menezes Machado por terem ag entado firme esses dois anos mesmo nos momentos em que precisei me ausentar de suas vidas agrade o a Deus o privil gio de t los ao meu l
185. rante exerc cio para a disciplina de D vila Neto e observados durante o percurso no JBRJ O exerc cio consistiu em entrevistar tr s pessoas durante um percurso no Arboreto em hor rios e dias diferentes onde foram observados os est mulos que mais despertaram aten o ou seja quantas vezes cada um deles foi citado pelo entrevistado Esse m todo baseado em um trabalho de Thibaud 2001 La m thode des parcours comment s que tem por objetivo obter a percep o do indiv duo em movimento para isso preciso que se realizem tr s atividades simult neas andar perceber e descrever A descri o do ambiente uma parte importante desse m todo por um lado porque a partir dela que s o formuladas as representa es sens veis de como um mesmo est mulo pode se apresentar para diferentes pessoas por outro lado ela usada como um campo privilegiado para identifica o de diferentes lugares a partir de um mesmo ambiente THIBAUD op cit p 81 Com este exerc cio nota se perfeitamente a diferen a de abordagem de um mesmo espa o a partir do momento em que se pede para o entrevistado que relate o que lhe for importante ele passa a perceb lo de outra forma enxerga coisas antes n o percebidas Uma vez que seja poss vel definir alguns indicadores a partir das categorias 3 Treinamento 1 Oficina de Treinamento em An lise de V deo e Texto do Programa de Estudos Interdisciplinares de Comunidades e Ecolo
186. regulamenta a cria o normatiza o e funcionamento dos Jardins Bot nicos no pa s Para tanto definiu seus objetivos da seguinte forma promover a pesquisa a conserva o a preserva o a educa o ambiental e o lazer compat vel com a finalidade de difundir o valor multicultural das plantas e sua utiliza o sustent vel II proteger inclusive por meio de tecnologia apropriada de cultivos esp cies silvestres ou raras ou amea adas de extin o especialmente no mbito local e regional bem como resguardar esp cies econ mica e ecologicamente importantes para a restaura o ou reabilita o de ecossistemas III manter bancos de germoplasma ex situ e reservas gen ticas in situ IV realizar de forma sistem tica e organizada registros e documenta o de plantas referentes ao acervo vegetal visando plena utiliza o para conserva o e preserva o da natureza para pesquisa cient fica e educa o V promover interc mbio cient fico t cnico e cultural com entidades e rg os nacionais e estrangeiros e VI estimular e promover a capacita o de recursos humanos A partir desses dois elementos fundamentais a miss o global e seus objetivos para se instituir um Jardim Bot nico essas institui es podem se enquadrar como uma categoria de conserva o uma vez que considerada rea protegida respons vel pelo estudo classifica o utiliza o e conserva o da flora mundial S
187. respeito a sua rea in situ a Resolu o CONAMA n 339 2008 no entanto veio estabelecer diretrizes normatizar e definir objetivos para os jardins bot nicos no seu todo considerando as duas reas quando for o caso CONTI 2004 p 17 O JBRJ se insere no Cap tulo VI Art 41da mesma Lei quando trata da Reserva da Biosfera um modelo adotado internacionalmente de gest o integrada participativa e sustent vel dos recursos naturais seus objetivos b sicos s o preserva o da diversidade biol gica desenvolvimento de atividades de pesquisa monitoramento ambiental educa o ambiental o desenvolvimento sustent vel e a melhoria da qualidade de vida das popula es A percep o da natureza de forma diferenciada se deu inicialmente no s culo XV quando surgiram os naturalistas de campo que deram in cio a uma s rie de trabalhos 4 Unidades de Conserva o s o reas protegidas pela Lei Federal n 9985 de 18 07 2000 atrav s do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o SNUC que estabelece os crit rios e normas para cria o implanta o e gest o dessas Unidades http www ibama gov br 2004 http Awww mma gov br port sbf dap doc snuc pdf 2004 44 descritivos do mundo natural dando origem s bases da bot nica zoologia ornitologia e outras ci ncias da vida THOMAS 1988 A natureza passa a ser percebida por categorias mentais as quais organizam e exemplificam fen menos por vezes descon
188. reta o aliada percep o um recurso interessante e educativo que visa inter relacionar os recursos ambientais culturais e hist ricos de uma rea e seu p blico e que procura despertar a curiosidade do visitante na busca do saber diferenciado Segundo Guimar es 2002 uma alternativa de comunica o ela decodifica a linguagem cient fica em informa o de f cil compreens o Torna o p blico sens vel e receptivo a novos conhecimentos despertando sua aten o e levando o a descobrir as 48 Interpretation is a communication process that forges emotional and intellectual connections between the interests of the audience and the inherent meanings in the resource em ingl s no original http Awww interpnet com Interpretation is the communication link between the visitor and these resources em ingl s no original 58 v rias influ ncias que o meio ambiente pode exercer sobre a popula o de um local especialmente em reas protegidas interferindo inclusive nos aspectos sociais econ micos tur sticos e culturais do pa s Dias 2003 cita A interpreta o uma arte que combina muitas artes sejam cient ficas hist ricas arquitet nicas utilizando todos os sentidos para construir conceitos e provocar rea es no indiv duo A interpreta o deve tratar do todo em conjunto e n o de partes isoladas A informa o como tal n o interpreta o A interpreta o uma forma
189. ris Pl sticas da As obras da artista formam um percurso no qual es visitantes ser o corvicados a pa Visitantes 2 se desenvolve pelas al ias do par A exposi o come a no Centro de sarei satnice IMPRESSO DF j associa o de amigos do iN E JARDIM BOT NICO oaen TO 2CCA MENSAL zardim Bot nico monitores do jardim No s bado dia 11 de julho fomos convidados e comparecemos a uma cerim nia de diploma o de 42 jovens entre 17 e 24 anos estudantes da rede escolar p blica O ato rewizou se ne audit rio do Soar da Imperattiz e era de ver o entusiasmo duqueius adolescentes exibindo as d plomas que haviam conquistada ap s o curso que realizaram com aproveitamento Palavra que nos emocianamos an entregar o diploma a cinco dos formandos Mas o que vem a ser isto perguntar o os nossos leitores Explicerros A dire o do Ins ituzo Jarcim Bot nico dz Rio de Janeiro est preocupada com o aspe social de sua gest o assim resolveu lan ar o programa Monitores do Jardim Os jovens que completam com xito v curso s c mais tarde contratados para trabalhar por 13 meses no ardim Bot nico Jm m s de aprendizado pr tico e doze meses de trabalho Qual nome explica S o quinze monitoras por turno que todos os dias da semana se encortram esvulhados pelo campus do Jardim Boz nico uniformizados e prestando todo o tipo de servi o Orientu o ajuza cos visit
190. s outras situa es Eu acho que a pessoa acaba absorvendo esse comportamento de prote o Igor tem uma posi o filos fica O homem era considerado o acabamento a coroa o da natureza e como eu n o sou crist o sempre duvidei disso Eu acho que o homem t o pequeno t o nfimo Rosa coloca essa percep o a partir de tr s profiss es diferentes S o pessoas conhecidas suas que diferem na maneira de entender o ambiente e de perceber quest es como biodiversidade e conserva o de plantas Carmen pra mim o Jardim passa essa informa o de conserva o mas eu acho que s pra quem j tem esse componente Eu tenho a vis o de tr s profissionais completamente diferentes A primeira designer a outra advogada e a terceira nutricionista e muito ligada a tudo que relacionado vida a mudan as etc Essa quando vem ao Jardim se interessa pelas plantas ela j tem esse componente ligado hist ria natural a ci ncias biol gicas A designer vem aqui e se apega forma aos contrastes mas n o percebe que aquilo vivo E a advogada um pouco dos dois ela acha bonito mas n o tem a vista apurada da designer ela gosta de planta cuida Eu acho que tem a ver com isso depende da voca o da pessoa Para ela preciso despertar o indiv duo para as coisas da natureza Eu tenho a impress o que quem frequenta mais vezes o Jardim Bot nico e com algum tipo de i
191. s atividades referentes procedimentos de hem cstur a o comunit ria concess o de beneficios e assist ncia de sa de do servidor 1V planejar coontenar orientar c executar as atividades referentes forma o especializa o recichgem e desenvolvimento de pessoal avalia o e desempenho plano de cargos c sal rios pla nos de carreira e planos de sucess o V gt etahorar normas e manuais de procedimentos de ad ministra o de recursos humanos para 2 orienta o das demais uni dades do JBRJ An 12 Ao Servi o de Contabilidade e Finan as compete normatizar controlar orientar e executar as atividades inerentes ao Sistema de Administra o Financeira Federal e do Sistema de Con tabilidade Federal no mbito do IBRI hem como propor aplicar procedimentos necess rios de modo a assegurar apoio t cnico normativa s demais unidades e es 3 classificar registrar e fazes a an lise cont bil dos atos e fatos da gest o administrativa do JBRJ ebservando o Plano de Con tas da Una analisar os demonstrativos registros e dem is pe as cont beis providenciando as necess rias corre es HI prover atualizar e controlar os dados do Sistema In tegrado de Administra o Financeira SIAFE TV controlar a efetiva o da conformidade di ria e cont bil das opera es realizadas pelo JBRJ como unidade gestora do STA Fi V efetuar controle acompanhamento
192. s atores com rela o a rea no caso o JBRJ Os resultados deste estudo t m como objetivo evidenciar a fun o social do Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro como uma ferramenta para introdu o de novos conceitos tais como conserva o biodiversidade percep o ambiental interpreta o ambiental entre outros que geram transforma es no modo de vida das pessoas As entrevistas semi estruturadas ANEXO IV foram elaboradas visando buscar na fala do sujeito informa es relevantes sobre sua viv ncia no Arboreto Em alguns momentos pelo fato da entrevista transcorrer durante um percurso tornando a entrevista descontra da o entrevistado muitas vezes revelava passagens de sua pr pria vida transcorrida dentro dos limites do Arboreto Aqui talvez estivesse ocorrendo o que Bertaux apud Preuss 1999 p 117 mencionou O sujeito n o recita simplesmente sua vida ele reflete sobre ela medida que a conta Talvez por isso em muitas situa es obtivemos relatos muito particulares de momentos da vida de algumas daquelas pessoas Juntamente com as entrevistas para consolidar o trabalho a partir de um certo envolvimento uma vez que o pesquisador manter uma rela o mais pr xima ao entrevistado foram aplicados question rios ANEXO V visando ampliar o espectro das respostas e obter informa es mais detalhadas e mais direcionadas muitas vezes n o expressas nas entrevistas mas que trazem pes
193. s bonito que isso aqui no Rio de Janeiro O JBRJ como um lugar familiar est refletido nas impress es de Rosa que descobriu o JBRJ e redescobriu seu prazer pelas plantas entrando no Jardim para passear acabei redescobrindo aquele meu prazer imenso em lidar com as plantas voltou tudo eu me realizei porque s tinha um jardim de m dio a pequeno mas toda essa curiosidade essa necessidade de estar com a natureza eu realizava aqui minha casa era aqui dentro da minha varanda eu visualizava tudo aqui eu me sinto em casa e muito feliz se voc quer saber Magn lia o nome popular da esp cie Talauma ovata St Hil da fam lia Magnoliaceae Ocorre com frequ ncia na mata pluvial atl ntica sua madeira empregada caixotaria carpintaria etc muito ornamental e por isso recomendada para o paisagismo LORENZI 1998 p 231 vol 1 72 J Celeste elegeu um lugar um cantinho s seu e de seu marido onde podiam passar horas conversando mas tamb m observando a natureza aqui no Jardim Bot nico tem um banco que era meu e do meu marido n s sent vamos e fal vamos horas a fio e ficava olhando a natureza ele inclusive sabia identificar os p ssaros pelos sons e muita coisa aprendi a qui com ele Para Marina a rela o com o JBRJ uma extens o de sua casa de comunh o Eu vim morar no Rio quando a minha filha nasceu e logo quis entrar como s cia
194. s e s demais Diretorias assim especificado 7 Curadoria de Cole es Vivas compete a organizar conservar e manter atualizado o sistema de registro das cole es vivas do JBRJ mantendo sob sua guarda O Livro de Tombo das Cole es Vivas do JBRJ b avaliar pedidos de empr stimo doa o permuta de es p cimes tombadas da cole o de plantas vivas ou de parte delas e avaliar a necessidade de incremento das cole es vivas do JBRJ em colabora o com outras unidades do JBRF d coletar amostras vegetais para incremento das cole es de plantas vivas do JBRJ e de esp cime tombadas nessas cole es para inclus o em herb rio e cole es correlatas e inventariar e manter atualizados ns nomes das esp les das cole es vivas em colabora o com outras unidades do IBRI bem como providenciar as placas de identifica o das mesmas f atender a consultas de p blico especializado e jardins hist r vimento hist rico do paisagismo de jardins hot s muuralmente florestadas ou de con I Ao Horto Florestal compete a administrar a conservu o e manuten o da rea do Horto Florestal b organizar conservar manter atualizado o controle de estoque das mudas produzidas no Horo Florestal e o sistema de registro dos esp cimes produzidos c produzir mudas de esp cies va vivas ou interc mbio com outras institui ma
195. s flor sticos do Brasil visando o conhecimento e a conserva o da biodiversidade bem como manter as cole es cient ficas sob sua responsabilidade Localiza se na cidade do Rio de Janeiro no bairro ao qual emprestou seu nome Jardim Bot nico entre os paralelos 22 57 22 59 de latitude e 43 13 43 14 de longitude uma altitude entre 10 e 300 metros fazendo limites ao norte com a rua Pacheco Le o a sudeste com a rua Jardim Bot nico ao sul com a rua Major Rubens Vaz a sudoeste com propriedades particulares e com o Parque da Cidade a oeste e noroeste com o Parque Nacional da Tijuca DELPHIN amp QUINT O 1980 p 2 Com a sua hist ria entrecortada por altos e baixos administrativos n o s pelo grande n mero de diretores nomeados e interinos como tamb m por per odos onde o aspecto cient fico foi deixado de lado assumindo um car ter recreativo RODRIGUES 1989 estiveram presentes em sua dire o grandes cientistas al m de profissionais de reas diversas das ci ncias naturais que fizeram com que esta institui o fosse reconhecida nacional e internacionalmente como um lugar de ci ncia 1 Peter S Wyse Jackson Secret rio Geral Botanic Gardens Conservation International BGCI Maio 2000 In Normas Internacionais de Conserva o para Jardins Bot nicos 2001 p 22 Di rio Oficial da Uni o de 7 12 2001 http www planalto gov br ccivil_03 LEIS LEIS_2001 L10316 htm 14 estudo e apreci
196. sa Patricia Maria R Trabalho de mestrado Na ceim nia de abertura do 55 Congresso Nacional de Bot nica a Dra Ariane luaa cixote Vice Diretora da Escola Nacional de Bot nica Tropical epresentou a artista carioca sema de Almeida Fernandez Men o Fenrosa Ana recebendo o pr mio O concurso oi reaiizada de Almeida Fernandez em parceria com a Seciecade Bot nica do Brasi e com patrocinio da Casa Granado Jardim ver sentir perceber Um lazer interativo no Jardim Bot nico do Rio de Janeiro Este o t tulo do trabalho de mestrado de Cermen S Lemos Machado que vem sendo orientada pele Professora Dra Tania Macie Para desenvo ver seu trabalho a Carmen precisa fazer uma pesquisa e o p biico selecionado para a mesma oram os s cios da AMIB Esta escolha se deu po entender ser este Quen Nossa Loja algumas novidades em nossa loja As principais s o ckjetos febricdos em couro vegata tais come ba sas usas cumiseies feitas com pet em cores vibrantes e grafismo e estamparia contempor neas s o outro grande sucesso de vendas Quem j est ponsendo no calend rio do aro v ndoato foue rrang ilo mois ele est diariamente que tem uma rela o muito pr xima a ele e que pode ser um ator i importerte ervolvico com es desenvolvidas pe a institui o idades atxiliar a Carmen nessa interessant ssima tarefa por favor comuniq
197. servi o da vida humana THOMAS 1988 p 32 Dessa forma tudo que era estudado tinha como fim servir ao homem e dessa maneira este foi o in cio do estudo da bot nica na hist ria da natureza a bot nica nasceu como uma tentativa de identificar os usos e virtudes das plantas essencialmente para a medicina mas tamb m para a culin ria e a manufatura THOMAS 1988 p 33 Todas as teorias que eram propostas sempre apresentavam o homem de um lado e a natureza do outro definindo dois p los diferenciados e opostos que n o se misturam mas que exercem influ ncia um sobre o outro e a partir da acrescentam diferen as Essas diferen as marcam novas intera es e constroem o que Bruno Latour 1998 definiu como coletivo onde tudo est interligado um dependente do outro um ligado ao outro o humano e o n o humano a natureza e a cultura a explora o da natureza n o nos p e mais parte ao contr rio ela nos define como uma cultura particular LATOUR op cit p 100 Toda intera o positiva ou negativa desenvolvida na natureza passa a fazer parte da vida humana logo passa a se misturar formando h bridos que nada mais s o do que misturas entre g neros de seres completamente novos h bridos de natureza e cultura LATOUR 1994 p 16 Assim toda a o construtiva ou destrutiva passar a fazer parte da cultura humana e um novo modo de agir ter de ser desenvolvido se florestas s
198. sos e das unidades do IBRI organizar e disponibilizar ferramentas informatizadas za pazes de otimizar as tarefas normas e procedimentos para o fun cionamento do ambiente operacional e desempenho dos recursos de processamento eletr nica de dado XI planejar orientar coordenar supervisionar e executar as atividades de desenvolvimento de sistemas de aplica o de seguran a e documenta o dos processos utilizados XII orientar organizar coordenar supervisionar a de fini o de modelo de dados do JBRJ em articula o com as unidades usu rias fornecendo suporte t cnico e metodol gico ats usu rios c XH planejar organizar coordenar executar supervisionar e administrar as atividades de manuten o e instala o dos equi pamentos de inform tica do JBRJ e de apoio nos usu rios intemos no que diz respejto rede e software institucionais Am 9 Coordena o Geral de Planejamento e Or amento compete planejar coordenar supervisionar c avaliar a execu o das atividades relacionadas com os sistemas de planejamento e or amento federal de avalia o institucional e de acompanhamento de con v nios e parcerius e especificamente T coordenar a elabora o dos plenos e programas projetos e atividades acompanhando sua implementa o e verificando cum primento de seus objetivos e metas de acordo com as diretrizes ministeriais em Consol com as linhas definidas c com os prazos determinados pelo rg
199. ssa e os afazeres da vida moderna sem permitir dar vaz o a necessidade de relaxar o corpo e a mente o que faz com que as pessoas procurem espa os ou lugares como o JBRJ que possam lhes proporcionar paz e tranquilidade um bem estar f sico e mental e onde ao mesmo tempo seja f cil o acesso a informa es e curiosidades despertadas a partir das percep es de cada um O fato de voltar aten o para um local conhecido nos faz perceb lo de maneira diferente A experi ncia de um indiv duo narrando detalhadamente seu caminho por exemplo de casa para o trabalho faz com que perceba cores cheiros ruas pessoas coisas que usualmente n o chamariam a aten o no dia a dia atribulado em que se vive 47 Carlos Leite da Souza Mestre e Doutor FAU USP Professor de P s gradua o em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie 56 atualmente aquilo que foi chamado anteriormente de percep o visual Essas experi ncias definem segundo Certeau 1994 p 202 uma pr tica do espa o sendo narrada a partir da percep o do narrador Guimar es 2002 assinala que a experi ncia percep o e interpreta o demonstram o conhecimento do ambiente hierarquizando e estruturando a paisagem tra ando trilhas interiores e exteriores Ela cita Yi Fu Tuan 1977 quando afirma que a explora o das paisagens como um espa o nos conduz pouco a pouco ao sentido de lugar e completa por interm dio d
200. sses ambientes para ver e ser visto Os Jardins Bot nicos se diferenciam dessas reas por serem considerados respons veis pela introdu o representa o e dissemina o das esp cies vegetais existentes no planeta Atrav s deles os ecossistemas encontram se representados e classificados auxiliam no reconhecimento n o s da flora end mica como tamb m da flora mundial S o reas importantes com fins cient ficos educativos conservacionistas e de lazer Definem se jardins bot nicos segundo o artigo primeiro da Resolu o CONAMA n 339 de 25 de setembro de 2003 como rea protegida constitu da no seu todo ou em parte por cole es de plantas vivas cientificamente reconhecidas organizadas documentadas e identificadas com a finalidade de estudo pesquisa e documenta o do patrim nio flor stico do pa s acess vel ao p blico no todo ou em parte servindo educa o cultura ao lazer e conserva o do meio ambiente End mica nativa ou restrita a uma determinada rea geogr fica Sin Nativa Gloss rio de Ecologia 1987 19 Segundo Barros 2004 os jardins come aram como propriedades particulares e neles eram cultivadas plantas ex ticas A import ncia cient fica dos Jardins Bot nicos iniciou se apenas com o Iluminismo quando a valoriza o da natureza aparece em duas vertentes diferentes o dom nio da natureza pelo homem e a valoriza o das coisas da terra para a e
201. ssoas Jur dicas na cidade do Rio de Janeiro 15 t o diferenciada do resto da cidade 3 Como o Parque percebido por este p blico especificamente 4 O que atrai essas pessoas ao JBRJ 5 Qual o impacto social de uma rea como o JBRJ no cotidiano desses indiv duos Considerando a riqueza natural existente no Arboreto do JBRJ bem como a prefer ncia dos visitantes por essa rea emblem tica decidiu se realizar um estudo que privilegiasse a percep o e a interpreta o de seus associados quanto aos recursos naturais dispon veis na rea de conserva o ex situ Arboreto e sua rela o com esse espa o representativo da flora nativa e mundial Esse objetivo se justifica uma vez que o interesse pelo tema ambiental vem adquirindo grandes propor es tendo em vista o esgotamento dos recursos na natureza e a import ncia ambiental cultural hist rica e tur stica de uma rea natural preservada como o JBRJ Tudo isso aliado necessidade de se conhecer os la os e interse es entre o homem e a natureza tornam essa Institui o centen ria um local privilegiado para pesquisas tendo em vista a sua grande visita o sua proje o nacional e internacional e sua condi o de disseminador do conhecimento cient fico tanto na bot nica quanto na rea ambiental Essa pesquisa procurou ent o relatar atrav s do olhar de algumas pessoas a relev ncia do JBRJ n o s como uma rea contemplativa mas tamb m como
202. stribu dos CLASSIFICA O DEZ 2004 Ativo Permanente 227 Requisitado 03 Cedido 03 Exerc cio 03 Descentralizado Nomeados sem V nculo 12 Licenciado 01 Externos em exerc cio 01 Volunt rios 55 TOTAL 305 QUADRO 02 Corpo funcional do JBRJ Fonte CRH DIRAD Planilha para relat rio 2004 Estes quadros s o importantes por demonstrarem o montante de pessoal que uma institui o como o JBRJ necessita para desenvolver suas fun es e atividades inerentes a um Instituto de Pesquisas O p blico que visita o Arboreto bem diversificado e tem interesses variados entre eles podemos citar a t tulo de ilustra o pesquisa lazer e contempla o estudo e curiosidade Esse p blico se divide entre pagantes e n o pagantes que compreendem institui es de ensino estudantes visitantes locais turistas nacionais e estrangeiros profissionais em meio ambiente e reas afins e os associados da AAJBRUJ O valor atual para entrada no JBRJ de R 4 00 quatro reais por pessoa estando aberto visita o das 8 00 s 17 00 horas todos os dias da semana exceto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro O JBRJ al m de ter ligado ao seu nome o car ter de institui o de pesquisa atrai seus visitantes pela beleza tranquilidade e bem estar que capaz de proporcionar a todo aquele que se prop e a andar por entre suas al ias A id ia de levantar as percep es que s o manifestadas
203. subordinados a essa Diretoria s o Laborat rio de Sementes Laborat rio de Anatomia Vegetal o Laborat rio de Bot nica Estrutural Laborat rio de Biologia Molecular e Laborat rio de Geoprocessamento O n cleo de Educa o Ambiental e a Pousada do Pesquisador tamb m est o subordinados a Diretoria de Pesquisas 7 PORTARIA N 379 de 23 set de 2003 ANEXO III 28 Um novo pr dio para o Herb rio foi constru do em 2001 e abriga as cole es de exsicatas a carpoteca cole o de Tipos Nomenclaturais xiloteca e a fototeca Fora da rea do Arboreto existe ainda a Diretoria de Administra o e Finan as DIRAD localizada na rua Major Rubens Vaz 122 na sa da do estacionamento do JBRJ a p ss sy ra ES E Ee REA E A O Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro portanto uma Institui o de pesquisa voltada para o estudo da flora e para a educa o direcionando suas atividades para produzir conhecimento cient fico e uma infinidade de publica es geradas a partir da pesquisa bot nica da educa o ambiental da interpreta o ambiental de projetos de inser o social manejo Foto Paulo Mattos A escola e o Arboreto e conserva o e do lazer todos visando atingir os objetivos descritos em sua miss o institucional artigo 2 da Lei Federal n 10 316 2001 A miss o segundo o Manual T cnico Darwin Para Jardins Bot nicos 1999 p 09
204. tar os limites da natureza do homem e consequentemente do meio ambiente Kendle comenta Estamos aqui tamb m para mostrar que a consci ncia ambiental significa qualidade de vida em todos os n veis O meio ambiente traduz em c digos quest es que t m impacto sobre n s de mil maneiras todos os dias da comida que comemos e das roupas que vestimos ao clima que gostamos ou odiamos Entender melhor nosso mundo e o papel que temos nele tamb m significa nos divertir e n o viver vidas sem gra a Significa celebrar a beleza e a riqueza tanto as naturais quanto as feitas pelo homem de outros pa ses al m do nosso Dr Tony Kendle Foundation Director Eden Project O Projeto Eden trabalha a hist ria deste planeta atrav s das plantas Utiliza t cnicas de educa o interpreta o e comunica o para atingir o p blico chamando sua aten o para as quest es ambientais quest es essas que atingem diretamente a esp cie humana e sua perpetua o no planeta ele desperta a aten o do visitante agu ando sua curiosidade e mantendo o interessado A utiliza o de projetos desse n vel em jardins bot nicos atrai cada vez mais pessoas Mesmo as Institui es que n o disp em da infra estrutura necess ria para desenvolver projetos desta magnitude conseguem despertar em seus visitantes o desejo e a curiosidade de conhecer as rela es entre a natureza e a esp cie humana estimulando as a respeitar as plantas e sua import ncia T
205. teresse 7 Como voc interage com o Parque 8 Aqui seguro bem cuidado 9 Voc j fez uma visita guiada pelo Parque Gostaria de fazer Porque 10 Voc se interessa em conhecer os trabalhos pesquisas desenvolvidos no Parque Porque 11 Qual a lembran a mais forte que voc tem do Jardim Bot nico ao chegar em casa 12 Voc acha o JBRJ uma rea importante Porque 13 Voc conhece a miss o do JBRJ Conhece seus objetivos 14 Faixa et ria 015 00 16 24 2540 41 60 maisde60 ANEXO VI gLora o de agosto a poca de se deslumbrar com a bel ssima al ia de Pau mulato com suas magn ficas colunas douradas O solsa bol via ou rosa da montanha iBrownea grandiceps exbe algumas infloresc ncias assim como as cameleiras iCamellia japonica brancas vermelhas e rajadas que est o mais bonitas rno Jaroim Japon V rios locais do Parque est o atapetaaos de vermelns com as flores dos ambeiros Syzygium malaccense Ainda J azal ias Rhodenciron simmsil flor das H belos buqu s de grandes flores brancas da trepadeira camoensia Camoensia maxima no extenso pergulade logo na entrada do Parque As chegarmos ao Lage Frei Leandro nos deparamos com duas esp cies de palmeiras do lado direi uma fileira ce quatro seaiorta iArchontophocnix cunninghamii com cachos de riversas tonalidades vermelhos cremes brancos as outras no c moro com Fatos vermelho sangue compon
206. terial coletado em candi o in situ d produzir mudas para realiza o de interc mhija com outras institui es doa o a institui es p blicas cong neres venda a par tir de material coletado em cond Ar 23 Ao Servi o de Seguran a Patrimonial compete l plancjur supervisionar e executar os servi os de vig l ncia do JBRJ e supervision los quando contratados de terceiros H garantir a guarda e seguran a da rea das instala es equipamentos e cole es do JBRJ bem como a cumprimento de seu respectivo regulamento de uso do espa o p blico IU colahorar na fiscaliza o de obras e constru es no interior do JBRJ IV executar os servi os gerais de Portaria com controle de entrada perman ncia e sa da de pessoas nos pr dios V planejar coordenar supervisionar 0 funcionamento de estacionamento de ve culos do IBRI VI coordenar fiscaliz trimaniais materiais em geral VII manter guarda e o controle dus chaves tde acesso a0 JBRI e VII manter registro di rio de ocorr ncias e comunic inst ncia superior An 24 Profeitura do IBRI se subordina administrati vamente o Laborat rio Social o Laborat rio de Museologia e o Centro de Visitantes 1 Ao Laborat rio Social compete aj promover o resgate dos v nculos sociais da popula o em situa o de vulnerabilidade s cio econ mica e risco social atrav s da educa o cultura e trabalho visundo o exerc cio respo
207. tipo de associa o Aqui na al ia das mangueiras eu me sinto Alice no pa s das maravilhas com essas ra zes e troncos todos retorcidos Para Paula a al ia das mangueiras especial Foto Paulo Mattos Al ia das mangueiras Eu acho que elas t m personalidade eu nem consigo descrever s o t o vivas parece que v o come ar a mexer a qualquer momento e cada uma de um jeito porque cada uma j tem sua atitude ela j est inclinada parece que vai sair andando Sonia tamb m admira a al ia das mangueiras elas imp em respeito lembram aquelas senhoras da Mangueira escola de samba daquela ala baianas dan ando bel ssimas eu acho que rvore parece gente rvore morre n Para Rosa o encontro com o JBRJ foi a retomada de um prazer Quando eu vim morar aqui perto eu descobri o Jardim Bot nico e atrav s dele eu retomei um prazer antigo de lidar com as plantas isso marcou a minha vida foi como eu recuperei do momento que vim morar aqui a minha inf ncia em casa com quintal grande como se tivesse sido dividido assim no tempo de criar os filhos parei de trabalhar eu era professora etc quando vim pra c retomei essa hist ria de lidar com jardim depois Paulo relembra a inf ncia no s tio da fam lia O Jardim supre a minha necessidade de contato com a natureza eu tive uma inf ncia com muito contato
208. ton da Silva Filho incans vel na busca por livros artigos revistas qualquer material que dissesse respeito ao JBRJ contar com sua ajuda e amizade foi muito importante Luisa Maria Rocha e Maria L cia Niemeyer pelo incentivo A Vicente Moreira Conti pela amizade sugest es e revis o do texto Clarissa Carlon grande amiga pessoa de muita luz Paulo Mattos pelas fotos e amizade Georgina Macedo querida Gina sempre atenciosa e Rosana Sim es Medeiros pela ficha catalogr fica muito obrigada Olga Camis o de Souza com quem trabalhei um longo per odo antes deste trabalho A todos os colegas do JBRJ pela aten o que recebi Ao Programa EICOS onde pude realizar meu projeto e aos amigos Marisa Ricardo e Luis com os quais sempre pude contar Ao professor Victor Novick pelo incentivo e sugest es Aos meus professores por sua sabedoria e a professora Rosa Pedro que um dia me ensinou a pensar minha turma de mestrado 2003 voc s todos foram importantes Quero agradecer em especial Maria Cec lia Tranin e Karla Celina Almeida cuja amizade engrandeceu este trabalho Aos amigos queridos Paula Durgante Ritter Marco Aur lio Santana e Matheus Ritter Santana pela amizade carinho respeito sugest es enfim por ter tido a grata satisfa o em conhec los talvez devesse agradecer ao mestrado por ter me apresentado a voc s Magno Rodrigues Fabrino e Izabella M nica Teixeira amigos de longa data e que me ajuda
209. tos e exposi es Fazemos votos para que sejam bem que sucedidos e claro que AAJD vai participa do esfor o de cap arqueol gico ou cemit rio de constitua um atrativo e n o um impecilho para z realiza o da cbra Com a palavra final o IPHAN que nas consultas informais tem sido receptivo maderrica o do espa o com preserva o da o de recursos Que o sitio escravos as caracter sticas oricirais Al m da nossa separata com a rela o de cursos que oferecemos queremos destacar um novo intitulado Medita o no Jardim Bot nico a ser ministrada pela professora Regina Messer Seu objetivo o aprendizado de t cnicas meditativas atrav s da pr t ca para aplicarmos ao nosso quotidiano Farece nes imperdivel Quanto a Projatos a AA IB participou como lt interveniente dos conv nios assinados com a Caixa Econ mica Federal CET e com a i Companhia de Seguros Alian a 3rasil O primeiro var viabilizar a retomada de impress o da cev sta Rodrigu sia e o segundo a implementa o de um Banco de DNA com esp cies da flora brasileira BOLETIM MENSAL Cassocta o ce aigis Em mat ria de exposi es a AAJB realiza uma de flores nos dias 17 18e 19 de setembro Antes disso entre os dias 4 e de agosto emos O Jardim das Colheitas Le Jardin des R coltes da arl sla francesa Christ ne Enr gie doutoranda em Artes Univers cade de La Sorbonne Pa
210. ua rea sofre press o pela influ ncia proximidade expans o e dist rbios causados pela press o exercida sobre sua rea CONTI 2004 As atitudes voltadas para a retomada desses espa os n o s o bem recebidas pela comunidade residente nem pelas empresas instaladas dentro dos limites da Institui o Para que aja um acordo entre as partes preciso que aja um entendimento uma aproxima o e a partir da elaborar alternativas de ocupa o e reaproveitamento desses espa os As reas protegidas de uma maneira geral sofrem esse problema diariamente e a proposi o de alternativas n o consiste em tarefa f cil uma vez que atinge toda uma comunidade com novas id ias e novos objetivos direcionados uma mudan a de comportamento que leva tempo e necessita de um certo grau de confian a entre as partes A mudan a de comportamento tem que acontecer de ambos os lados para que os envolvidos aprendam a lidar com a nova realidade local respeitando e priorizando atividades de baixo impacto e em acordo com o plano de manejo quando houver Nesses momentos os conflitos surgem com muita for a tendo em vista a infra estrutura do governo n o comportar fiscaliza o adequada al m da falta de recursos para o desenvolvimento de projetos de educa o interpreta o e comunica o ambiental estes visando adapta o da comunidade nova realidade da rea determinada pela legisla o O conflito entre o p blico e o privado espec
211. ue i se cor ela selos telefones 21 2570 3855 Um p blico cus frsquenta Parque quase que 112 4290 pu pelo e me I carmen bri gov br As not cias de utilidade p blica s o de tal ordem que involuntariamente relegamos para o fina dos fot grafos habiitados em nosso concurso Aproveitem parque os pre os s o m dicos a causa n o poderia ser melhor o Jardim Bot nico do Rio de Janeiro que do alto de seus 196 anos agradece caminho e evidentemente belissimo por conta ANEXO VII N mero de entrevistas X entrevistados homens mulheres homens n o s cios recusas fem recusas masc
212. ue me frustra muito eu acho mal sinalizado acho que tem rvores que eu cato o nome e n o acho a eu tenho que ir pra enciclop dia das rvores brasileiras a n o brasileira e eu fico sem refer ncia eu gosto de ler as placas tenho curiosidade e acho que poderia ter mais Esta uma opini o compartilhada por Gabriel ele acredita ser necess rio mais informa o nos pontos atra o Acho que as esp cies mais representativas t m que estar identificadas se existem 60 jatob s voc n o precisa colocar placa em todos coloca nos mais representativos n o precisa colocar em todos os jatob s talvez precisasse de mais informa o coisinhas pequenas tem que ter mais informa o nos pontos de atra o Paulo acha que as especifica es sobre as esp cies s o fundamentais 1 Jatob o nome popular da esp cie Hymenaea courbaril L da fam lia Leguminosae Caesalpinoidae ocorre do Piau ao norte do Paran Sua madeira utilizada na constru o civil muito utilizada em reflorestamentos e arboriza o de parques e jardins os frutos s o comest veis tanto pelo homem como por animais silvestres LORENZI 1998 p 155 vol 1 Eu acho essas placas fundamentais Agora por exemplo n s estamos vendo uma escola embora eu n o veja muito o professor utilizar as placas para dar aula aquele ali est fazendo isso fant stico O espa o sendo aproveitado por um professor co
213. uma das mais importantes institui es bot nicas do pa s Neste sentido para se obter uma leitura mais sistematizada um pequeno resumo dos cap tulos que comp em o texto se faz interessante Para inserir o leitor no ambiente da pesquisa uma breve introdu o sobre a rea de estudo objetivo justificativa e problem tica O cap tulo 1 trata dos jardins bot nicos no tempo e no espa o relatando a trajet ria dos jardins e hortos at a institucionaliza o dos jardins bot nicos como institui es de pesquisa educa o e lazer na perspectiva de V H Heywood e a sua poss vel utiliza o como rea de lazer na perspectiva de Joffre Dumazedier A descri o do Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico do Rio de Janeiro suas atividades e sua import ncia no contexto social cultural hist rico t cnico e cient fico n o s para a cidade do Rio de Janeiro como tamb m para o pa s A seguir descrevem se os procedimentos metodol gicos utilizados para o desenvolvimento deste estudo na perspectiva de Howard Becker descrevendo uma 7 rea de conserva o ex situ a manuten o de organismos fora ou longe de seu habitat natural HEYWOOD 1989 8 Vernon Hilton Heywood professor e cientista da IUCN The World Conservation Union 16 pesquisa qualitativa e J P Thibaud atrav s de percursos comentados desenvolvidos por entrevistas semi estruturadas e question rios onde os entrevistados puderam colocar suas percep
214. uncionamento e o regulamento dos Grupos de Frabalho para Assessoramento em assuntos espec ficos sert o propostos pelo Diretor da rea qua se referem em conson ncia com os demais Diretores institu dos me diante portaria do Presidente do IBRI CAP TULO VI DAS ATRIBUI ES DOS DIRIGENTES An 26 Av Presidente do IBRI incumbe 1 exercer a dire o superior supervis o geral e a co ordena o das atividades do JBR 11 representar o IBRI em ju zo ou fora dele IH assessorar o Ministro de Estado do Meio Ambiente no Ambito de sua compet nci IV praticar atos de administra o superior especialmente quanto gest o patrimonial or ament ria financeira e de recursos humanos V constituir grupos de trabalhos para assessoramento em assuntos espec ficos VI apresentar a presta o de contas anual da gest o ab Tribunal de Contas da Uni o por interm dio do Assessor E peciat de Controle Interno do Minist rio do Meio Ambiente VII delegar aos Diretores compet ncia para execu operacionuliza o de mat rias correlatas s suas reas de atua o VI presidir as reuni es da dire o do JBRJ IX coordenar o Programa de Apoio Institucional aos Jar dins Bot nicos Brasileiros para atender o inciso II do art 1 do Anexo I da Decreto n 4 753 de 20 de junho de 2003 X coordenar o N cleo de Educa o Ambiental competindo a este planejar coordenar promover supervisionar e execut
215. ureza Celeste achou perfeito Ficou mais bonito sem o muro ele fecha e a grade permite que as pessoas olhem pra dentro eu gosto mais acho mais bonito Mas porque a cidade o barulho a confus o v m sendo recha ados A busca por lugares de natureza selvagem tem trazido cada vez mais pessoas para reas verdes protegidas em busca do sossego da seguran a da fuga dessa vida acelerada dos dias de hoje Atualmente muito se t m falado em cat strofes ambientais esp cies da fauna e flora amea adas de extin o pela destrui o de seu habitat em acordos internacionais para defesa do meio ambiente etc Agora preciso saber o que meio ambiente como ele entendido pelas pessoas e at onde o homem visto inserido nesse tema Os jardins bot nicos que carregam em sua miss o a conserva o da natureza precisam saber se atingem esse objetivo se passam n o s a no o de meio ambiente e conserva o mas se contribuem para uma mudan a de comportamento do homem em rela o natureza item importante na nova concep o de mundo onde j aceita a escassez dos recursos da natureza 5 2 Percebendo a natureza a rela o homem x meio ambiente O homem vem desenvolvendo uma nova mentalidade com rela o natureza As grandes conven es internacionais t m tentado levantar quest es importantes quanto aos limites do uso dos recursos do meio ambiente necess rio no entanto saber se a popula
216. ustent vel de orma sin rgica e articulada Achamos que j falamos muito soore este assunto mas pelo nosso entusiasmo e resultado que esperamos alar amos muito mais Os leitores que quiserem conhecer em dstalhes c que o iDFL procurem seu Presidente o engenheiro Charles Evaristo Klein Rossi na sede o iDEL n Praia do Flamengo 66 B Grupo 406 aqui no Ro de Janeiro com telefones 2557 4266 fux 2225 3838 e s tio e elr nico weiwidelorg br Quanto aoe Monitores do Jardim estimulem o seu rabalky relevem eventuais comunidades no Rio de Janeiro no Centro de Cultura e Meio Amaience Ant nio Carlos Jobim Jardim E uma exposi o cue traz Amaz rie sob a tica dacueles que vivem e trabalham ra pr tica para o desenvolvimento e conserva o da co do Rio de Janeiro concurso de ILUSTRA O BOT NICA Da funda o sot nica margaret mee Realizou se no dia 7 de julho no Solar da Imperatriz o julgamento de 24 obras em cores e 21 obras em preto e branco do XII Concurso de Ilustra o Bot nica a Cores e IV Concurso de Ilustra o Bot nica em Preto e Branco Desde a sua concep o a FBMM vem incentivando e prem ando os istas que se jalit ain a esta arte 320 bem compreendida e reelizada por Margaret Mze Us premiados foram CONCLRSO COR Gonzalez 2004 Vercedor Selma Maria Aviotti e Zelinda A Jord o Miliar CONCURSO P B 2094 Ver r Emiko Naruto Men o lerro
217. vidade O lazer n o deixa de ser uma forma de anima o aquilo a que o indiv duo se disp e a fazer independente de suas caracter sticas s cio culturais na verdade uma atividade integradora Talvez nesse momento seja conveniente refletir um pouco sobre o que entendido por anima o s cio cultural ou nas palavras de Pierre Besnard 1980 A anima o aparece como um fen meno essencial tanto compensador regulador catalisador e redutor da falta de cultura quanto renova os comportamentos as atitudes permitindo a adapta o e a autonomia a anima o a respons vel social oferecida pelo sistema a certas necessidades espec ficas apresentadas pela evolu o BESNARD op cit p 16 5 T Animation va appara tre comme un ph nom ne essentiel tant t compensateur r gulateur catalyseur r duisant obsolescence culturelle renouvelant ici les comportements les attitude permettant l adaptation et l autonomie 60 Citando Besnard em suas aulas Maciel 2003 exp e que o autor considera a anima o como a interven o de um agente determinado em uma comunidade a fim de assegurar seu desenvolvimento s cio cultural A anima o cultural pode ent o ser utilizada como um meio de levar informa es significativas sobre o ambiente ao p blico Dessa maneira a anima o s cio cultural aproxima as pessoas independente do seu grau de instru o cultural ou disposi o Na medida em que tem a particularidade
218. vontade de passar essas experi ncias a outras pessoas Esse fato pode ser ilustrado por v rios entrevistados Ana mostra bem essa associa o com rela o a formas quando fala da al ia do pau mulato essa por sinal uma al ia muito citada por v rios entrevistados Paula tem uma liga o espiritual com o JBRJ Ela explica A sensa o que ela mole que ela n o tem n o s lida que ela tem uma leveza que voc vai botar a m o e ela parece que vai afundar uma coisa e quando o sol bate ela d a coisa da prata ela vira eu acho que ela totalmente m gica as pessoas ficam fascinadas uma coisa muito bonita Em algumas rvores eu sinto que ir para o c u estar mais perto de Deus Foto Paulo Mattos Al ia pau mulato Em uma cidade como o Rio que tem t o pouco espa o verde cuidado eu sinto quase como um lugar sagrado n o vejo como um Jardim Bot nico eu vejo como um espa o que sobreviveu quase por milagre o J quei tomando daqui as invas es tomando de l e todo dia diferente dependendo das folhas que ca ram a chuva que bateu ou se os homens varreram todo dia diferente as plantas t m contornos diferentes O ponto referente s invas es da rea do JBRJ um problema s rio enfrentado n o s pela Institui o como por todas as reas protegidas no pa s Mesmo assim poucas entrevistas fizeram refer ncia a e
219. xperi ncia a qual foi submetido A percep o portanto agu a a aten o e torna o indiv duo receptivo 53 Os sentidos humanos est o impregnados de sentidos e viv ncias que s o manifestados de acordo com a maturidade hist ria e carga cultural de cada um Como foi definido por Umberto Eco Como seres humanos n s colhemos somente aqueles conjuntos que possuem um sentido para n s enquanto seres humanos imposs vel experimentar todos os elementos poss veis que existem em cada situa o e todas as suas poss veis rela es ECO 1976 p 133 Este um fator importante que demonstra o valor e a interfer ncia de experi ncias passadas ou seja viv ncias adquiridas no decorrer da vida experi ncias que levar o a interpreta es diferenciadas de um indiv duo a outro A interpreta o por outro lado o registro mais preciso de como o est mulo foi recebido um esfor o uma tentativa de acentuar a compreens o e aprecia o do espectador sobre o ambiente que ele visita e os v rios fen menos natural e cultural por ele experimentado HAM amp WEILER 2002 p 3 a forma como cada um apreende a informa o o est mulo ela representa a compreens o do indiv duo A interpreta o segundo o olhar do outro identifica diferentes dimens es de uma mesma paisagem Os diversos componentes existentes nessa paisagem interagem diferentemente e formam imagens m ltiplas capazes de identific la caracteriz
220. z respeito sua consolida o exe cu o acompanhamento avalia o e orienta o t cnico nommalivas IV elaborar estudos para subsidiar a decis o do Presidente do JBRI quanto distribui o interna dos recursos or ament rios V coordenar a elabora o do plano plurianual do JBR c consolidar seu plano de trabalho anual acompanhando sua execu o bem como do Relat rio Anual de Atividades do JBRJ c do processo de presta o de contas anval VI desenvolver a es que visem captar or ament rios ordin rios e suplementares VIL coordenar e supervisionar us procedimentos para a etabora o e o acompanhamento de conv nios parcerias de co opera o institucional VIT planejar org or coordenar executar supervisionar c administrar as atividades de organiza o e modemiza o admi nistrativa do Instituto em conson ncia com Sistema Federal de Organiza o e Moderniza o Administrativa SOMAD bem vomo s segurar o correspondente apoio t cnico normativo s demais uni dades da Diretoria IX planejar organizar coordenar executar supervisionar c administrar as atividades inerentes ao Sistema Federal de Adminis tra o dos Recursos de Informa o e Inform tica SISP no mbito do Instituto em especial as relacionadas superi do parque de recursos computacionais e administra o da rede local a Intemet a base de dados do IBRI X executar a informatiz dos proces
221. zer Contudo essa intera o n o se caracteriza t o tranquilamente v rios conflitos acontecem entre as comunidades residentes no entorno e muitas vezes dentro dos limites estabelecidos tanto da rea protegida quanto da Unidade de Conserva o e a autoridade ambiental Como enfatizado no cap tulo 1 2 o JBRJ n o escapa a essa realidade e tamb m sofre press o sobre seus limites especialmente por sua localiza o em rea urbana Os limites do JBRJ sofreram e ainda sofrem press o significativa sobre seus limites De acordo com Conti 2004 n o existem dados concretos quanto data de in cio da ocupa o da rea do Instituto por m a partir de estudo realizado pelo JBRJ e pelo IBAM 2002 existem em torno de 700 ffam lias residindo em reas pertencentes ao JBRJ al m disso ainda ocupam esses espa os entidades p blicas e privadas entre elas o SERPRO empresa de processamento de dados do Governo Federal FURNAS empresa estatal subordinada ao Governo Federal respons vel pela gera o e transmiss o de energia etc CONTI 2004 V rios trabalhos e comiss es foram criados para resolver esse problema por m at hoje pouco se teve resultado das a es direcionadas a solucionar esta quest o uma vez que as casas constru das e os terrenos ocupados j perduram por longo per odo e criaram situa es que s podem ser resolvidas judicialmente Com isso o Instituto n o 64 consegue expandir seus limites e s

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