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Aletheia 28, 2008.cdr

1. Resenha do livro El S ndrome de Quemarse por el Trabajo burnout Paulo Cesar Porto Martins O livro El S ndrome de Quemarse por el Trabajo burnout lan ado no ano passado pela editora Pir mide discorre sobre a s ndrome de burnout e sua express o em diferentes grupos profissionais contando com a coordena o de Pedro R Gil Monte e Bernardo Moreno Jim nez A obra est dividida em tr s partes com a participa o total de quarenta e oito autores de diversos pa ses sendo trinta e um espanh is quatro argentinos quatro cubanos dois portugueses dois mexicanos um brasileiro um colombiano um venezuelano um uruguaio e um noruegu s Esta quantidade e diversidade de autores todos em posi o de destaque em seus respectivos pa ses um dos principais fatores enriquecedores desta obra A primeira parte do livro consiste no conjunto de cinco cap tulos todos eles elaborados por pesquisadores espanh is de reconhecimento acad mico com rela o ao tema proposto O primeiro cap tulo escrito por Pedro R Gil Monte um dos coordenadores do livro e trata dos aspectos hist ricos mais relevantes da s ndrome de burnout isto aborda a evolu o sobre o assunto desde a d cada de 70 quando come am os primeiros estudos O segundo cap tulo de autoria do outro coordenador da obra Bernardo Moreno Jim nez o qual centraliza o texto na tem tica da avalia o da s ndrome de burnout assim como seus principais
2. enf tico quando aponta modos de se lidar com a morte tais como mitologizar o fim da vida com a id ia de uma outra vida afastar a id ia de morte assumindo o ideal de imortalidade que se percebe como forte tend ncia nas sociedades atuais e por fim encar la como inerente nossa condi o humana um fato da nossa exist ncia Para o autor o medo de morrer sobretudo o medo da Aletheia 28 jul dez 2008 37 perda e da destrui o daquilo que considerado significativo Consideramos esses aspectos fundamentais para o seguimento dessa reflex o Segundo Macieira 2001 ao adoecer o indiv duo n o necessita apenas de m dicos que avaliem os seus sintomas mas busca tamb m suporte emocional para o seu reequil brio frente a novos sentimentos despertos pelo sofrimento Entretanto o que se observa um apelo nem sempre reconhecido Para al m da dor f sica um apelo que envolve o sofrimento causado pelo diagn stico ou pela expectativa deste por fracassos no decorrer dos tratamentos pela sensa o de impot ncia pelas tens es ang stias e medos sobre a evolu o da doen a Compreender a doen a suas representa es culturais e estigmas parece ser indispens vel haja vista as associa es diretamente ligadas a verdadeiras senten as de morte que algumas doen as trazem Nesse contexto percebemos que entre os diversos aspectos vivenciados em uma situa o de sofrimento dor e vulnerabilidade comumente atrel
3. 12 A mat ria editada pela Aletheia poder ser impressa total ou parcialmente desde que obtida a permiss o do Editor Respons vel Os direitos autorais obtidos pela publica o do artigo n o ser o repassados para o autor do artigo Apresenta o dos manuscritos 1 Os artigos in ditos dever o ser encaminhados em disquete ou CD e uma via impressa digitada em espa o duplo fonte Times New Roman tamanho 12 e paginada Aletheia 28 jul dez 2008 207 desde a folha de rosto personalizada A folha dever ser A4 com formata o de margens superior e inferior no m nimo 2 5 cm esquerda e direita no m nimo 3 cm Arevista adota as normas do Manual de Publicag o da American Psychological Association APA 4 edi o 2001 2 O n mero m ximo de laudas deve atender a seguinte orienta o relatos de pesquisa 25 laudas artigos de revis o atualiza o 20 laudas relatos de experi ncia profissional 15 laudas comunica es breves 5 laudas e resenhas m ximo de 5 laudas 3 Encaminhamento toda correspond ncia deve ser encaminhada revista Aletheia aos cuidados do Editor Respons vel 4 Todo manuscrito encaminhado revista dever ser acompanhado de uma carta de autoriza o assinada por todos os autores onde deve constar a a inten o de submiss o do trabalho publica o b a autoriza o para reformula o da linguagem se necess rio c a transfer ncia de direitos autorais para a rev
4. o de tais medicamentos para crian as abaixo de 6 anos admitida por alguns dos m dicos contraria a recomenda o de Bjornstad e Montgomery 2006 baseada nas informa es do Instituto Nacional de Excel ncia Cl nica de limitar o uso do metilfenidato a crian as acima de 6 anos Mesmo que a medica o demonstre certo impacto em alguns sintomas do TDAH n o tem bons resultados na presen a de defici ncias acad micas e sociais que s o as maiores preocupa es dos pais Cramer amp cols 2002 As insatisfa es dos pais australianos na pesquisa de Concanon e Tang 2005 em rela o ao tratamento dos filhos com TDAH est o relacionadas percep o de que os m dicos t m como nico interesse a prescri o de medicamentos e os profissionais da educa o s o pouco envolvidos e parecem n o compreender os problemas dessas crian as Deve se considerar que a maior procura por ajuda profissional para as crian as com problemas comportamentais ocorre no in cio do ensino fundamental sendo os professores os primeiros a sugerirem o diagn stico de TDAH Sax amp Kautz 2003 Malacrida 2004 E por essa raz o eles devem estar envolvidos desde o momento do diagn stico at o tratamento Benczik 2002 descreve a import ncia da interven o no ambiente escolar e o m ximo poss vel de atendimento individualizado Crian as que receberam esse tipo de atendimento e apoio nas defici ncias acad micas segundo Concannon e Tang 2005
5. o de um autor autor sobrenome em letra min scula seguida pelo ano da publica o Exemplo Rodrigues 2000 e Cita es de dois autores cite os dois autores sempre que forem referidos no texto Exemplo Carvalho amp Santos 2000 quando os sobrenomes forem citados entre par nteses devem estar ligados por amp Quando forem citados fora de par nteses devem ser ligados pela letra e e Cita o de tr s a cinco autores citar todos os autores na primeira refer ncia seguidos da data do artigo entre par nteses A partir da segunda refer ncia utilize o sobrenome do primeiro autor seguido de e cols Exemplo Silva Foguel Martins e Pires 2000 a partir da segunda refer ncia Silva e cols 2000 e Artigo de seis ou mais autores cite apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de e cols ANO Na se o refer ncias todos os autores dever o ser citados e Cita o de obras antigas cl ssicas e reeditadas citar a data da publica o original seguida da data da edi o consultada Exemplo Kant 1871 1980 e Autores com a mesma id ia seguir a ordem alfab tica de seus sobrenomes e n o a ordem cronol gica Exemplo Foguel 2003 Martins 2001 Santos 1999 Souza 2005 e Publica es diferentes com a mesma data acrescentar letras min sculas ap s o ano de publica o Exemplo Carvalho 1997 2000a 2000b 2000c Aletheia 28 jul dez 2008 209 Cita o cuja id ia extra
6. o prim ria sa de Revista de Sa de P blica 36 4 470 477 Aletheia 28 jul dez 2008 89 Sisto FF 2003 Rejei o entre colegas e agressividade na inf ncia Cadernos de Psicologia 13 83 98 Sisto F F 2005 Aceita o rejei o para estudar e agressividade na escola Psicolo gia em Estudo 10 1 117 125 Sisto F F Bartholomeu D Rueda F J M amp Granado J I 2005 Condutas agressi vas e g nero uma quest o de estilo de agressividade Em M C R A Joly A A A Santos amp F F Sisto Orgs Quest es do cotidiano universit rio pp 141 158 S o Paulo Casa do Psic logo Sisto F F Bartholomeu D Santos A A A Rueda F J M amp Suehiro A C B no prelo Funcionamento diferencial de itens para avaliar a agressividade de universi t rios Psicologia Reflex o e Cr tica Sisto F F amp Bazi G A P 2000 Escala de agressividade para crian as e jovens Relat rio T cnico Faculdade de Educa o Universidade Estadual de Campinas S o Paulo Sisto F F Noronha A P P amp Santos A A A 2006 Bender Sistema de Pontua o Gradual B SPG S o Paulo Vetor Editora Sp sito M P 2001 Um breve balan o da pesquisa sobre viol ncia escolar no Brasil Educa o e Pesquisa 27 1 87 103 Tavares A C R 1999 As leituras do mundo e as leituras das palavras buscando significados na escolariza o de jovens e adultos Disserta o de Mestr
7. 2007 Sharf amp Weinshel 2001 de que a experi ncia da infertilidade e de seu tratamento apesar de todo o sofrimento e das dificuldades envolvidas n o necessariamente portadora de significados exclusivamente negativos A maior proximidade do casal em decorr ncia dessa viv ncia foi um aspecto destacado pelas participantes Dada a complexidade da experi ncia da infertilidade parece imprescind vel que se ampliem os espa os de atendimento para essa popula o Sem d vida n o se pode pensar na infertilidade somente pelo v rtice biol gico e desconsiderar sua configurac o psicossexual O tratamento da infertilidade requer a atua o de um profissional da sa de mental para avaliar todos os aspectos psicol gicos que possam contribuir ou atrapalhar o caminho do casal As pesquisas v m demonstrando que um n mero significativo de homens e mulheres desejaria mais apoio e informa o durante os tratamentos prolongados de infertilidade Assim os programas de atendimento precisam incluir uma cuidadosa prepara o psicol gica com detalhada discuss o sobre os aspectos m dicos pessoais e psicossociais Daniluk 1988 Schaffer amp Diamond 1994 Quando a concep o de um filho n o poss vel h um rompimento na cadeia de gera es ruptura acompanhada de um intenso sofrimento vivido pela impossibilidade de realizar o mais comum dos desejos ter um filho Refer ncias Abbey Andrews F M amp Halman J 1992 Infert
8. Clinical Practice Guideline Treatment of the School Aged Child With ADHD Pediatrics 4 1033 1044 Benczik E B P 2002 Transtornos do D ficit de Aten o Hiperatividade atualiza o diagn stico e terap utica S o Paulo Casa do Psic logo Biederman J Mick E Faraone S Braaten E Doyle A Spencer T Wilens T Frazier E amp Johson M 2002 Influence of Gender on ADHD in Children Referred to a Psychiatric Clinic American Journal of Psychiatry 159 36 42 Bjornstad G amp Montgomery P 2006 Family therapy for ADHD in children and adolescents The Cochrane Library 1 Oxford Update Software 102 Aletheia 28 jul dez 2008 Ciasca S M 2003 Dist rbios de aprendizagem proposta de avalia o interdisciplinar S o Paulo Casa do Psic logo Concannon P amp Tang Y 2005 Management of ADHD A parental perspective Pediatrics amp Child Health 41 625 630 Cramer K Miller A Page J Hartling L Crumley E amp Klassen T 2002 Is the methylphenidate effective in reducing syntoms of ADHD in school aged children Pediatrics amp Child Health 7 673 674 DSM IV American Academy of Psychiatry 1994 Diagnostic and statistical manual of mental disorders Washington American Psychiatric Association Maccoby E E 2000 Perspectives on gender development International Journal of Behavioral Development 24 398 406 Malacrida C 2004 Medicalization ambivalence
9. Eles s fazem a troca da roupa caso esta molhe durante a pulveriza o caso contr rio passam o resto do dia com ela s trocando ap s a jornada de trabalho o que reflete aspectos higi nicos comprometidos As roupas s o lavadas juntamente com as demais roupas da fam lia O estudo de Soares e cols 2005 refor a que a falta de cuidados com os aspectos higi nicos aumentam a probabilidade de intoxica o direta e indireta Outro ponto registrado que eles aplicam veneno a qualquer hora do dia principalmente na parte da tarde quando nesta regi o a temperatura encontra se alta favorecendo uma sudorese intensa e uma probabilidade maior de se contaminarem por via d rmica De acordo com Silva e cols 2005 a via d rmica uma maneira de absor o pelo corpo humano destes produtos Para os agricultores que participaram da pesquisa os venenos de hoje n o possuem mais o poder letal como os de outrora e que seu uso uma forma de prevenir preju zo No estudo realizado por Peres e cols 2001 constatou se tamb m que a regi o apresenta um alto ndice de uso de agrot xico sobre a alega o de que esses produtos s o o nico meio de salva o das lavouras agindo sobre a infesta o de insetos e pragas De acordo com Sobreira e Adissi 2003 p 986 esta uma falsa premissa pois um pensamento que exclui alternativas e procedimentos que eliminem totalmente ou em parte o uso da qu mica tornando invi veis os estudos contr r
10. Estoy segura de que la m a no funciona m s que en uno observ Alicia No puedo acordarme de nada que no haya sucedido antes Mala memoria la que s lo funciona hacia atr s censur la Reina Carroll 1981 p 97 Introducci n La obra de Sigmund Freud ha influido en la pr ctica y la cr tica del arte de los dos ltimos siglos Para Freud las obras de arte eran como todas las producciones ps quicas simb licas Tan distorsionadas por ejemplo como un sue o cuyo contenido latente restos visibles formaban s ntomas acertijos que se deb an resolver en los mitos el folclore o la religi n Si bien el arte hac a perturbadoramente consciente lo profundamente inconsciente Aplicar el psicoan lisis al arte equival a a desmitificarlo y desenmascararlo desteologizarlo y desmetafisicarlo La ambivalencia que Freud mostr respecto al arte inofensivo o ben fico sino una ilusi n sin duda reflejaba su famoso pesimismo ante la civilizaci n El psicoan lisis aplicado era un intento de comprender los problemas de la civilizaci n el malestar psicol gico por el hecho de ser civilizado El gusto y la actitud de Freud hacia el arte era caracter stica de los m s cultos victorianos de la Europa Central Gombrich 1971 p 9 quienes profesaban mayor afinidad por la literatura que por el arte visual Lo que constituy una depreciaci n de las cualidades formales o t cnicas de la obra Y eso que el propio Freud
11. Marcela Apesar dos sentimentos negativos perceberam se mudan as significativas desde a tomada de decis o pelo tratamento Dentre essas destaca se uma diminui o da irrita o e das dores corporais Eu fiquei mais calma parou a minha dor de cabe a a minha dor muscular Eu tinha muita dor aqui ombros irrita o muitas vezes eu descontava nas pessoas nas crian as da escola e agora eu j t mais calma Marcela al m de uma maior preocupa o por parte da fam lia mais vontade de viver Eu notei que agora eu tenho mais vontade de viver porque eu quero esse filho mesmo Porque antes eu andava assim sem motivo andava triste e tudo Juliana modifica es quanto id ia da ado o E da se n o acontecer vou partir para ado o que uma forma de preencher mas sabe uma coisa que vai ficar meia Da quando chega da metade para o final tu j vai pensando que adotar n o t o ruim assim Elaine e uma sensa o de trangiiilidade por saber o diagn stico correto A fala de uma das participantes traduz esses sentimentos Eu t me sentindo bem melhor agora do que quando eu tava l na minha cidade que eu ia de m dico em m dico cada um me dizia uma coisa e ningu m sabia me orientar direito Eu ficava perdida sem saber sem ter um caminho sem saber que caminho seguir da agora eu sei que caminho que eu tenho que seguir Marcela Depoimentos como este podem ser relacionados i
12. Marlene Dos bonequinhos de de de fantoche Pesquisadora Isso A gente trabalhou o corpo a quest o da leitura do corpo ler o corpo e a ler a emo o como tudo e a trabalhamos a quest o do corpo como signo O que os discursos produzidos diante do cen rio que relembrava a oficina 7 nos revela A partir das lembran as de Alice Carla reconhece a riqueza da atividade realizada como uma possibilidade pedag gica quando afirma ser b rbara para se fazer com os alunos Sua fala sugere que ela fez uma rela o entre a atividade realizada e sua pr tica docente por m guardou essa rela o para si n o a compartilhou naquele momento Por que n o o fez Pode se considerar que o mercado de trabalho foca a capacita o e o destaque individual como meio de crescimento e ascens o profissional Desse modo h que se considerar que essas professoras buscaram um curso de forma o continuada com essas vozes permeando seus fazeres e o n o compartilhar de Carla sugere a presen a dessa l gica Alguns outros discursos relembram o que viram o que foi vivido no dia da atividade Esses s o pontuais e suscitam novos discursos sobre o visto Outros dizeres s o provocados pelas perguntas da pesquisadora e se apresentam como respostas atividade de leitura de imagem Essas perguntas portanto suscitam lembran as produzem discursos Percebe se no entanto que as lembran as n o s o sobre o ob
13. a gente colocou como transpar ncia lembra Pra explicar mais ou menos o que a gente ia trabalhar V rias participantes Hmmm Carla Eu n o lembro dessa impress o digital Alice Tamb m n o Carla O desenho a gente n o viu Pesquisadora Tava na parede tamb m Alice Hmmm Os discursos produzidos sobre esse encontro afirmam a n o lembran a daqueles materiais Por que n o foram lembrados Segundo os discursos por n o terem sido vistos Mas que olhar esse que n o tateia um ambiente estranho Que olhar esse que n o ousa descobrir que prefere ficar na in rcia do lugar da seguran a Que educa o recebeu esse olhar e a quem interessa que formadoras o re produzam Ampliar as possibilidades de perceber e ler o mundo realmente era necess rio para esse grupo de professoras Retomando Peixoto 1988 questiona se a que velocidade essas professoras estavam e passaram para que no primeiro dia do curso todo o ambiente fosse visto achatado plano sem profundidade O que buscavam naquele encontro O que viam o que ouviam o que sentiam O que as levou a perceberem o contexto desse modo Em seus discursos a respeito da oficina elas n o acrescentam lembran as sobre o que foi Aletheia 28 jul dez 2008 73 trabalhado naquele dia sobre os compromissos e combinados assumidos nem sobre a proposta do curso de formag o que foi apresentada Mais uma vez o que elas bu
14. cr nicos porque residentes e n o residentes porque cr nicos j receberam alta mas permanecem no hospital pelo fato de n o terem para onde ir como podemos ver no caso abaixo Eu t que nem uma borboleta Como A borboleta num passa o dia voando sem ter onde posar Eu to assim De noite ela continua voando ao redor da luz sem ter onde posar Minha irm vendeu a casa e agora eu n o tenho pra onde ir Vou morar aqui hospital psiqui trico No Caps eu saio de 4 horas e n o tenho pra onde ir Sabemos que a mis ria n o causa ou causa nica para a loucura mas n o podemos deixar de enxergar essa rela o que teima em mostrar se a todo instante Como disse Basaglia Se eu pensasse que a loucura apenas um produto social estaria ainda dentro de uma l gica positivista Eu penso que a loucura como todas as doen as s o express es das contradi es do nosso corpo e dizendo corpo digo corpo org nico e social Basaglia 1979 p 79 c Mortifica o do EU Nas institui es totais os processos pelos quais o eu da pessoa mortificado s o relativamente padronizados levando o sujeito a uma situa o de desculturamento ou destreinamento onde a pessoa ap s algum tempo de viv ncia numa institui o total torna se temporariamente incapaz de enfrentar alguns aspectos de sua vida di ria Goffman 1961 Muitos deles tamb m est o presentes nessa institui o Cotidiano institucio
15. mostrar como a psicologia atrav s da psicoterapia breve de orienta o psicanal tica p de atuar na melhora e no controle da fibromialgia nessa paciente Revis o te rica A fibromialgia uma enfermidade de etiologia desconhecida que tem por crit rios diagn sticos definidos pelo Col gio Americano de Reumatologia em 1990 a persist ncia de queixas dolorosas difusas por um per odo maior do que tr s meses e a presen a de dor em pelo menos 11 de 18 pontos anatomicamente padronizados Rivera amp cols 2006 Weidebach 2002 O diagn stico da fibromialgia essencialmente cl nico n o havendo altera es laboratoriais espec ficas Acomete principalmente mulheres 20 mulheres para cada homem e tem uma importante preval ncia na popula o geral Dados epidemiol gicos populacionais recentes apontam que enfermidades caracterizadas por dor cr nica alcan am taxa superior a 46 5 No caso espec fico da fibromialgia aponta se uma freqii ncia entre 1 e 4 o que a coloca como o segundo dist rbio reumatol gico mais comum Costa amp cols 2005 Jacomini amp Silva 2007 Stuginski Barbosa Dach amp Speciali 2007 Weidebach 2002 Al m da dor musculoesquel tica difusa e cr nica a maioria dos pacientes com fibromialgia apresenta fadiga generalizada sensibilidade cut nea dor ap s esfor o f sico e anormalidades do sono tais como sono intermitente e sensa o de cansa o ao acordar Muitos pacientes relatam tamb
16. o e culpa Psico 1 21 103 117 Lordelo L R Bastos A C S amp Alc ntara M A R 2002 Vivendo em contexto de viol ncia o caso de um adolescente Psicologia em Estudo 7 2 31 40 Maldonado D P A G amp Williams L C A 2005 O comportamento agressivo de crian as do sexo masculino na escola e sua rela o com a viol ncia dom stica Psicologia em Estudo 10 3 353 362 Meneghel S N Giugliani E J amp Falceto O 2000 Rela es entre viol ncia dom stica e agressividade na adolesc ncia Cadernos de Sa de P blica 14 2 327 335 Morais R 1995 Viol ncia e educa o Campinas Papirus Moreira M S 1982 A viol ncia dos grandes centros urbanos Jornal Brasileiro de Psiquiatria 3 31 179 184 Ollendick T Oswald D amp Francis G 1989 Validity of teacher nominations em identifying aggressive withdrawn and popular children Journal of Clinical Child Psychology 18 221 229 Organiza o Mundial da Sa de 1993 CID 10 Classifica o de Transtornos Men tais e de Comportamento Descri es Cl nicas e Diretrizes Diagn sticas Porto Alegre Artes M dicas Rani M V U 1994 Development of age measures as expression of aggression among Indian women Journal ofthe Indian Academy of Applied Psychology 20 1 51 55 Schraiber L B D Oliveira A F PL Fran a J nior I amp Pinho A A 2002 Viol ncia contra a mulher estudo em uma unidade de aten
17. praticam coa o e n o demonstrar arrependimento Entretanto esse fator tamb m foi encontrado nas mulheres n o se podendo afirmar que seja espec fico dos homens A quest o da agress o f sica e verbal foi evidenciada ainda noutras pesquisas encontradas na literatura como o caso de Buss Fisher e Simons 1962 e Choynowski 1995 No entanto s o atribu dos ou fatores espec ficos para cada uma delas ou inclu das em outros fatores com mais vari veis como desonestidade sendo denominada de outras maneiras Na presente pesquisa esse tipo de comportamento foi designado como anti social mas tamb m foi observado Vale ressaltar ainda uma diferen a encontrada no presente trabalho em rela o ao de Sisto e Bazi 2000 no qual a agressividade foi tomada de forma geral e especificamente nos contextos escolares e familiares sendo esses os fatores obtidos pelos autores Aqui embora a pesquisa tenha sido feita com universit rios esse aspecto contextual n o foi investigado tendo sido dado realce a comportamentos diversos que essa popula o poderia cometer Todavia seria interessante que novos estudos buscassem extrair fatores de segunda ordem dos encontrados ou mesmo analisar a unidimensionalidade dos itens da escala N o obstante a essas considera es os resultados ora obtidos podem ser considerados satisfat rios e indicam que as escalas apresentaram algumas caracter sticas psicom tricas b sicas que as habilitam para o uso em
18. reflections on their experiences of infertility treatment The Family Journal 92 122 133 Eugster A amp Vingerhoets A J J M 1999 Psychological aspects of in vitro fertilization Areview Social Science Medicine 48 5 575 589 Freud S 1987 Sobre o narcisismo Uma introdu o Em J Salom o Org Edi o standart brasileira de obras completas de Sigmund Freud Vol XIV pp 85 119 Rio de Janeiro Imago Original publicado em 1914 Grat o A A Facin A C Faller M S Cunha Filho J S L Freitas F amp Passos E P 2003 Fertiliza o in vitro Em E P Passos F Freitas amp J S L Cunha Filho Orgs Rotinas em infertilidade e contracep o pp 159 171 Porto Alegre Artmed Greil A L 1997 Infertility and psychological distress a critical review of the literature Social Sciences amp Medicine 45 11 1679 1704 Hammarberg K Astbury J amp Baker H W G 2001 Women s experience of IVF a follow up study Human Reproduction 16 2 374 383 Holter H Anderheim L Bergh C amp Moller A 2006 First IVF treatment short term impact on psychological well being and the marital relationship Human Reproduction 21 12 3295 3302 Jordan C amp Revenson T A 1999 Gender differences in coping with infertility a meta analysis Journal of Behavioral Medicine 22 4 341 358 Kraft A D Palombo J amp Mitchell D 1980 The psychological dimen
19. B 2000 A memoria em quest o uma perspectiva hist rico cultural Edu ca o e Sociedade 21 71 166 193 Smolka A L B 2006 Experi ncia e discurso como lugares de mem ria Em S Z da Ros K Maheirie amp A V Zanella Orgs Rela es est ticas atividade criadora e imagina o sujeitos e em experi ncia pp 117 130 Florian polis NUP CED UFSC Cole o Cadernos CED 11 Terezza R de S 1996 A Galinha Xadrez S o Paulo Brinque Book Vigotski L S 1990 La imaginaci n y el arte na infancia Madrid AKAL Vigotski L S 1991 A formac o social da mente 2 ed J L Camargo Trad S o Paulo Martins Fontes Vigotski L S 1995 Obras escogidas HI problemas del desarollo de la psique Madrid Visor Distribuiciones Vigotski L S 1996 Teoria e m todo em Psicologia S o Paulo Martins Fontes Vigotski L S 2000 Manuscrito de 1929 Educa o e sociedade XXI 71 21 44 Zanella A V 2006a Sobre olhos olhares e seu processo de re produg o Em L H C Lenzi S Z da Ros A M A de Souza amp M M Gon alves Orgs Imagem inter ven o e pesquisa pp 139 150 Florian polis Editora da UFSC NUP CED UFSC Zanella A V 2006b Pode at ser flor se flor parece a quem o diga reflex es sobre Educa o Est tica e o processo de constitui o do sujeito Em S Z da Ros K Maherie amp A V Zanella Orgs Rela es est ticas atividade criadora e imagin
20. Compartilhando dessa perspectiva Melman 2003 aborda as repercuss es desse modo de vida ressaltando a presen a de uma nova economia ps quica regida pela satisfa o de necessidades de maneira plena e a qualquer pre o Estes mesmos autores atentos a novas formas de subjetiva o e suas repercuss es nos possibilitam pensar como isto se manifesta nos consult rios de psic logos e m dicos frente a diferentes facetas do sofrimento ps quico e ou f sico Percebemos o predom nio de uma busca para a cura imediata de qualquer tipo de 34 Aletheia 28 jul dez 2008 sofrimento como se houvesse possibilidade de se libertar de todo o mal estar e das ang stias pr prias da vida Bauman 2007 resgata a id ia de que vivemos em uma sociedade aberta a qual traz a nossa mente a experi ncia aterrorizante de uma popula o heter noma infeliz vulner vel confrontada e sobrepujada por for as que n o controla e nem entende totalmente estando exposta assim aos golpes do destino Vale ressaltar que considerar destino implica em encarar a imprevisibilidade da vida na medida em que ao longo de toda a hist ria da humanidade nenhum dos ambientes sociais jamais ofereceu um seguro infal vel contra golpes do destino verdadeiros sismos existenciais sempre estiveram presentes Para Bauman 2007 na nossa sociedade aberta o medo reconhecido como um dem nio e alimentado tanto pela inseguran a do presente
21. Estabilidade emocional versus Neuroticismo E Extrovers o versus Introvers o M Masculinidade versus Feminilidade e P Empatia versus Egocentrismo O instrumento CPS cont m ao todo 100 itens Cada uma das oito escalas composta por 20 itens e duas outras foram introduzidas para fins de controle V Escala de validade com oito itens e uma R Escala de tendenciosidade da resposta com 12 itens Em cada escala a metade dos itens formulada positivamente e a outra metade negativamente objetivando controlar a poss vel tendenciosidade a um tipo sistem tico de resposta As oito escalas de personalidade medem tra os de personalidade A escala V verifica se o sujeito respondeu aleatoriamente ou mentiu a escala R verifica se o sujeito tentou responder ao instrumento de uma forma socialmente desej vel Cada escala produz um escore padronizado em termos do escore T Para a avalia o da validade convergente planejou se a correla o dos fatores do MIPS com as escalas Ordem Conformidade social Rebeldia Atividade Passividade Extrovers o Introvers o Invent rio de Depress o Beck BDI As Escalas Beck Cunha 2001 s o divididas em quatro medidas escalares que s o o Invent rio de Depress o BDI o Invent rio de Ansiedade BAI a Escala de Desesperan a BHS e a Escala de 122 Aletheia 28 jul dez 2008 Idea o Suicida BSI Foram todas desenvolvidas por Beck e seus colegas no Center Cognitive Therapy CCT d
22. Funda o Universit ria de Gastroenterologia FUGAST Maria de F tima Ara jo Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho UNESP Maria de F tima Belancieri Universidade do Sagrado Corag o USC Maria Elizabeth Barros de Barros Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Maria L cia Tiellet Nunes Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul PUCRS Maria Lucia Seidl de Moura Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Mariana Calesso Moreira Hospital Moinhos de Vento HMV Martha Marlene Wankler Hoppe Universidade Luterana do Brasil ULBRA Maur cio Tamayo Universidade de Bras lia UNB M nica Haydee Galano Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo PUC SP Nelson Rubens Mendes Loretto Universidade de Pernambuco UPE Neuza Maria de F tima Guareschi Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul PUCRS Olga Ceciliato Mattioli Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho UNESP Patr cia Alvarenga Universidade Federal da Bahia UFBA Paulo C sar Ribeiro Martins Universidade de Passo Fundo UPF Perla Klautau Universidade de S o Paulo USP Rachel de Faria Brino Universidade Federal de S o Carlos UFSCar Renata Ferrarez Fernandes Lopes Universidade Federal de Uberl ndia UFU Rita de Cassia Petrarca Teixeira Universidade Luterana do Brasil ULBRA Gravata Paola Bruno de Araujo Andreoli Hospital Israelita Albert Einstein
23. Halpern 2004 Segundo Biederman e cols 2002 apesar das raz es para a aparente subidentifica o em meninas n o serem claras as diferen as de g nero na express o do transtorno podem estar levando ao encaminhamento de mais meninos do que meninas pela atribui o de hiperatividade ao comportamento t pico dos meninos Os estudos mostram que os meninos em situa o de recrea o livre preferem as brincadeiras e jogos de atividade f sica mantendo um padr o de atividade motora mais agitada que o das meninas de mesma s rie escolar e faixa et ria Maccoby 2000 Souza amp Rodrigues 2002 O DSM IV 1994 subdivide o TDAH em tr s tipos TDAH com predom nio de sintomas de desaten o TDAH com predom nio de sintomas de hiperatividade impulsividade TDAH combinado No sexo feminino predominam os sintomas de desaten o que juntamente com o tipo combinado acarretam uma taxa mais elevada de preju zo acad mico Um bom desempenho escolar segundo Benczik 2002 depende cada vez mais da crian a permanecer sentada e quieta de longos per odos de concentra o e de fazer as li es escolares Para atender s exig ncias desse ambiente a crian a necessita ter controle e ajustar seu comportamento para responder satisfatoriamente a essas demandas Ciasca 2003 Crian as com TDAH t m esse ajuste prejudicado pela falta de controle da impulsividade e frequentemente apresentam em seu hist rico escolar registros de suspens o de e
24. Morelli V Epaminonda P Coletti F Masserini B Scillitani A Arosio M amp Adda G 2006 Hypothalamic pituitary adrenal activity in type 2 diabetes mellitus role of autonomic imbalance Metabolism Clinical and Experi mental 55 1135 1140 Day T 2005 Defining stress as a prelude to mapping its neurocircuintry no help from allostasis Progress in Neuro Pychofarmacology amp Biological Psychiatry 208 1195 1200 Detke M J Lu Y Goldstein D J amp Demitrack M A 2002 Duloxetine 60mg once daily for major depressive disorder a randomized double blind placebo control trial Journal of Clinical Psychiatry 63 4 308 315 18 Aletheia 28 jul dez 2008 Dickenson A H 2002 Gate control theory of pain stands the test of time British Journal of Anaesthesia 88 6 Editorial I Eccleston C 2001 Role of psychology in pain management British Journal of Anaesthetics 87 144 152 Ehlert U Nater U amp Bohmelt A 2005 High and low unstimulated salivary cortisol levels correspond to different symptoms of gastrointestional disorders Journal of Psychosomatic Research 59 7 10 Evans P Hucklebridge F amp Clow A 2000 Mind immunity and health London Free Association Books Fries E Hesse J Hellhammer J amp Hellhammer D 2005 A New View on Hypocortisolism Psychoneuroendocrinology 30 10 1010 1016 Fordyce W E 1976 Behavioural methods for chronic pain and
25. consulta terap utica coletiva Decidimos adotar a terminologia entrevista individual grupal para abordagem da pessoalidade coletiva porque enquanto a consul ta consiste num enquadre em que as pessoas trazem uma demanda expl cita para serem ouvidas em nosso enquadre fomos n s que tomamos a iniciativa de propor o encontro a pessoas que n o haviam apontado nenhuma queixa ou demanda cl nica 2 Somente uma das participantes do grupo n o havia vivenciado ainda a primeira entrevista cl nica Aletheia 28 jul dez 2008 137 No que diz respeito ao procedimento apresentativo expressivo que usamos como recurso mediador dial gico na entrevista grupal optamos por fazer uso do Procedimento de Desenhos Est rias com Tema Aiello Vaisberg 1999 desenvolvido a partir do Procedimento de Desenhos Est rias de Trinca 1972 visando justamente a investigac o de imagin rios coletivos de diversos grupos sociais de maneira a captar os determinantes l gico emocionais que produzem os sentidos que sustentam as condutas O Procedimento de Desenhos Est rias com Tema Aiello Vaisberg 1999 consiste na solicita o de um desenho especificado em termo tem tico escolhido conforme o interesse de pesquisa al m do convite para que a pessoa escreva uma hist ria sobre o desenho que realizou Assim os estudantes foram convidados a realizarem individualmente um desenho dentro do tema Um aluno de Psicologia em sua primeira entrevista na c
26. culos podr n ser escritos en otra lengua adem s del portugu s espa ol e ingl s 10 Independientemente del n mero de autores ser n ofrecidos dos ejemplares por trabajo publicado El archivo electr nico con la publicaci n en PDF estar disponible en el site www ulbra br psicologia aletheia 11 Las opiniones emitidas en los art culos son de entera responsabilidad de los autores su aceptaci n no significa que la Revista Aletheia o el Curso de Psicolog a de la ULBRA le soportan Aletheia 28 jul dez 2008 219 12 La materia editada por la Aletheia podr ser impresa total o parcialmente des de que obtenida la autorizaci n del Editor Responsable Los derechos autorales obtenidos por la publicaci n del art culo no ser n repasados para el autor del art culo Presentaci n de los originales 1 Los art culos in ditos deber n ser enviados en disquete o CD y una v a impresa digitada en espacio doble fuente Times New Roman tama o 12 y paginado desde la hoja de rostro personalizada La hoja deber ser A4 con formataci n de m rgenes superior e inferior m nimo de 2 5 cm izquierda y derecha m nimo de 3 cm La revista adopta las normas del Manual de Publicaci n de la American Psychological Association APA 4 edici n 2001 2 El n mero m ximo de laudas debe atender a la siguiente orientaci n Relatos de investigaci n 25 laudas Art culos de revisi n actualizaci n 20 laudas Relatos de experie
27. doutorando pela Universidad Aut noma de Madrid Endere o para contato paulocomar yahoo com br Aletheia 28 jul dez 2008 205 Instru es aos autores Pol tica editorial A Aletheia uma revista semestral editada pelo curso de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil destinada publica o de trabalhos de pesquisadores envolvidos em estudos produzidos na rea da Psicologia ou ci ncias afins Ser o aceitos somente trabalhos n o publicados que se enquadrem nas categorias de relato de pesquisa artigos de revis o ou atualizac o relatos de experi ncia profissional comunica es breves e resenhas Relatos de pesquisa investiga o baseada em dados emp ricos utilizando metodologia e an lise cient fica Artigos de revis o atualiza o revis es sistem ticas e atuais sobre temas relevantes para a linha editorial da revista Relatos de experi ncia profissional estudos de caso contendo discuss o de implica es conceituais ou terap uticas descri o de procedimentos ou estrat gias de interven o de interesse para a atua o profissional dos psic logos Comunica es breves relatos breves de experi ncias profissionais ou comunica es preliminares de resultados de pesquisa Resenhas revis o cr tica de livros rec m publicados orientando o leitor quanto a suas caracter sticas e seus usos potenciais Aspectos ticos todos os artigos envolvendo pesquisa com seres humanos devem declarar que os s
28. n o foram inclu dos na Tabela Como mostra a Tabela 1 os crit rios e instrumentos mais utilizados pelos entrevistados para o diagn stico foram anamnese entrevista com pais e a crian a seguida de question rios sem denomina o espec fica laudo da escola e os crit rios do DSM IV A maioria dos psiquiatras baseia o diagn stico do TDAH na anamnese enquanto apenas 2 psiquiatras relataram utiliza o dos crit rios do DSM IV Os laudos provenientes das escolas segundo informa es dos entrevistados n o t m um formato padr o e cont m apenas informa es sobre o rendimento escolar e comportamento dessas crian as em sala de aula Esses laudos foram citados principalmente pelos neurologistas e usados em caso de d vida O nico question rio espec fico citado por 2 psic logos e 1 psiquiatra foi o de Conners Os question rios citados pelos entrevistados eram n o espec ficos e em sua maioria n o padronizados Quando questionados sobre o n mero de profissionais envolvidos no diagn stico ou seja se era realizado em equipe ou individualmente nos consult rios privados 16 entrevistados afirmaram que fazem o diagn stico sem a participa o de outros profissionais Apenas 2 psic logos 1 psiquiatra e 1 neurologista disseram realizar esse diagn stico em equipe Os encaminhamentos para outros profissionais como complemento do diagn stico foram citados principalmente pelos m dicos neurologistas e psiquiatras com 7
29. o curados da loucura mas doentes da institui o como nos relata Basaglia 1979 p 90 e exemplifica Amarante 1996 Uma f bula oriental conta a hist ria de um homem em cuja boca enquanto ele dormia entrou uma serpente A serpente chegou ao seu est mago onde se alojou e onde passou a impor ao homem a sua vontade privando o assim da liberdade O homem estava merc da serpente j n o se pertencia At que uma manh o homem sente que a serpente havia partido e que era livre de novo Ent o se d conta de que n o sabe o que fazer da sua liberdade No longo per odo de domina o absoluto da serpente ele se habituara de tal maneira a submeter vontade dela a sua vontade aos desejos dela os seus desejos e aos impulsos dela os seus impulsos que havia perdido a capacidade de desejar de tender para qualquer coisa e de agir autonomamente Em vez de liberdade ele encontrara o vazio porque junto com a serpente sa ra a sua nova ess ncia adquirida no cativeiro e n o lhe restava mais do que reconquistar pouco a pouco o antigo conte do humano de sua vida p 66 por esse motivo que qualquer movimento baseado na perspectiva de uma efetiva desinstitucionaliza o deve ser pensado e constru do com a participa o de todos esses atores sociais Se cada um de n s n o estiver implicado na constru o desse novo modo de pensar sentir cuidar e viver a loucura estaremos sendo apenas mais um hospedeiro de uma nova se
30. o M dica Brasileira 48 4 291 299 Zimerman D E 2001 O paciente psicossom tico Revista Brasileira de Psican lise 35 1 717 727 Recebido em junho de 2007 Aceito em mar o de 2008 Cl udia Pietr ngelo Lima psic loga especialista em Psicologia Cl nica com nfase na Psicoterapia de Orienta o Psicanal tica Centro Universit rio de Maring psic loga cl nica da CAPSEMA Caixa de Assist n cia Aposentadoria e Pens o dos Servidores Municipais de Maring Cristina Vilela de Carvalho psic loga mestre em Psicologia USP professora do Departamento de Psicologia UEM Endere o para contato cvilelac wnet com br 158 Aletheia 28 jul dez 2008 Ea Aletheia 28 p 159 173 jul dez 2008 Processo de trabalho na produ o de verduras no Alvinho em Lagoa Seca PB a atividade dos trabalhadores e sua rela o com o processo sa de doen a Edil Ferreira da Silva Yidry Souza Ramos Resumo Este artigo objetiva mostrar a atividade dos agricultores da plantag o de verduras do Alvinho em Lagoa Seca PB e suas repercuss es sobre a sa de e o bem estar O m todo utiliza do foi a instru o ao s sia e as t cnicas das observa es gerais e sistem tica e entrevista semi estruturada Na an lise do trabalho se verificou que o processo de produ o de verduras se divide em 10 etapas Na etapa da pulveriza o os agricultores aplicam os agrot xicos sem uso de EPI s apropriados para esta atividade Log
31. o da doen a mental e outras propostas de reformas por fim que indicam a necessidade de desconstruir o paradigma psiqui trico e reconceitualizar sa de e doen a mentais segundo perspectivas que as alforriem do secular aparato m dico hospitalar Barreto 2003 Nessa ltima perspectiva baseada na reforma italiana iniciada por Franco Basaglia passa se a defender a desinstitucionaliza o que nas palavras de Rotelli Leonardis e Mauri 2001 significa um processo social complexo que deve envolver todos os atores sociais com o intuito de desconstruir o pr prio saber psiqui trico enquanto institui o que sustenta um modo de pensar e tratar a loucura limitando a a sua dimens o biol gica esquecendo de considerar o indiv duo em sua dimens o humana social pol tica e cultural Isto requer sem d vida a constru o de uma nova pol tica para a sa de mental no pa s e um outro modo de encarar a loucura por toda a sociedade As transforma es ocorridas at agora no entanto ainda est o muito aqu m desta proposta como indicam Sadigursky e Tavares 1998 visto que t m encontrado uma s rie de obst culos que v m impedindo a sua efetiva implementa o no territ rio brasileiro n o sendo raro ainda a predomin ncia de hospitais psiqui tricos nos quais o modelo asilar prevalece Esses hospitais geralmente apresentam estruturas mal adaptadas obsoletas com um grande n mero de pacientes por unidade elevada taxa de perma
32. o se estragou foi para os animais teve um valor de uso entretanto o sentido do trabalho para aqueles que o realizam n o ocorreu Duraffourg 2007 No que concerne a carga qu mica os agrot xicos representam o principal fator de exposi o dos trabalhadores Dois agricultores est o expostos diretamente aos agrot xicos os outros cincos s o indiretamente expostos A exposi o aos venenos d se desde o transporte do saco do veneno pelo agricultor na hora de fazer a calda quando se dilui o p na gua e na pulveriza o quando o trabalhador lida direto com o veneno em solu o Segundo Soares e cols 2005 p 697 o pulverizador costal manual est entre os principais fatores de risco o que aponta para a necessidade de que sejam considerados para avalia o da toxicidade Os tipos de agrot xicos mais usados nas propriedades foram o fungicida Dithane classe toxicol gica III medianamente t xico os inseticidas organofosforados Folidol classe toxicol gico II altamente t xico e Folisuper classe toxicol gica I 168 Aletheia 28 jul dez 2008 extremamente t xico A exposi o aos organofosforados e organoclorados pode provocar graves problemas respirat rios gastrintestinais dist rbios musculares debilidade motora e fraqueza Soares amp cols 2003 Al m destes agravantes para a sa de dos agricultores diretamente expostos ao uso de agrot xicos preciso alertar para os sujeitos indiretamente
33. o total Linhas de Fuga um conceito cunhado por Deleuze 1998 De acordo com Coimbra e cols 2005 para Deleuze indiv duos ou grupos somos feitos de linhas e tais linhas s o de natureza bem diversa p 145 H a linha segment ria de car ter molar que define segmentos duros que nos recortam em todas as dire es h tamb m a linha flex vel sobre a qual passam os devires micro devires p 145 A terceira linha a linha de fuga sendo considerada ainda mais estranha como se alguma coisa nos levasse atrav s dos segmentos mas tamb m atrav s de nossos limiares 2 http www saude rn gov br arquivos machado asp Aletheia 28 jul dez 2008 191 em dire o a uma destina o desconhecida n o previs vel n o preexistente p 146 Como pensa Deleuze essas tr s linhas convivem juntas s o produzidas juntas n o sendo estanques como se viv ssemos em um plano e depois em outro Essas linhas se entrecruzam formando uma imagem comparada a um rizoma vegeta o onde n o se identifica come o ou fim mas onde diversas linhas diversos planos se constituem juntos e se atravessam n o podendo se distinguir um do outro e um e outro Dessa forma rompe se tamb m com a id ia de uma dicotomia dureza reprodu o versus devir escape Em outras palavras a linha de fuga opera contra as pot ncias fixas o institu do a ordem estabelecida produz desequil brios possibilita a cria o Podem ser
34. popula o em geral Eugster amp Vingerhoets 1999 Holter Anderheim Bergh amp M ller 2006 Verhaak amp cols 2001 Verhaak amp cols 2007 No entanto o posterior contato com o fracasso das tentativas tenderia a afetar seu bem estar psicol gico Verhaak amp cols 2007 Sugere se no entanto a exist ncia de uma grande variabilidade nas formas como cada indiv duo reage experi ncia da infertilidade Leiblum amp Greenfeld 1997 Quest es como g nero Jordan amp Revenson 1999 causa da infertilidade Lee Sun amp Chao 2001 auto estima e ocorr ncia de conflitos interpessoais Abbey Andrews amp Halman 1992 locus de controle Abbey amp cols 1992 Sabatelli Meth amp Gavazzi 1988 estrat gias de coping empregadas Sabatelli amp cols 1988 e rela o conjugal Andrews Abbey amp Halman 1991 s o alguns dos fatores que parecem influenciar essas respostas Autores identificaram inclusive poss veis benef cios que podem surgir em decorr ncia da experi ncia da infertilidade Uma maior uni o do casal o fortalecimento da rela o Schmidt Holstein Christensen amp Boivin 2005 e a percep o de aumento no apoio emocional oferecido pelo parceiro Sabatelli amp cols 1988 seriam alguns deles O impacto da infertilidade na rela o conjugal justamente um dos maiores exemplos dessa variabilidade de forma que se afirma que o casal tanto pode vivenciar aumento nos conflitos como maior u
35. ria C Berliner Trad S o Paulo Martins Fontes Maheirie A K 2006 Subjetividade imagina o e temporalidade a atividade criadora em objetiva es discursivas Em S Z da Ros K Maheirie amp A V Zanella Orgs Rela es est ticas atividade criadora e imagina o sujeitos e em experi n cia pp 145 155 Florian polis NUP CED UFSC Cole o Cadernos CED 11 Maheirie K amp cols 2006 O desenho de uma proposta de forma o continuada de Aletheia 28 jul dez 2008 79 professores com oficinas est ticas Em S Z da Ros K Maheirie amp A V Zanella Orgs Rela es est ticas atividade criadora e imagina o sujeitos e em expe ri ncia pp 239 254 Florian polis NUP CED UFSC Cole o Cadernos CED 11 Peixoto N B 1988 O olhar estrangeiro Em A Novaes Org O olhar pp 361 365 S o Paulo Companhia das Letras Pino A 2006 Construindo a mem ria Em L Schlindwein amp A Pino Orgs Estudos sobre est tica e pesquisa na forma o de professores pp 81 93 Itaja SC Ed da UNIVALI Ed Maria do Cais Reis A C dos Zanella A V Franca K B amp Ros S Z da 2004 Media o pedag gica reflex es sobre o olhar est tico em contexto de escolariza o formal Psicolo gia Reflex o e Cr tica 17 1 51 60 Sacks O W 1995 Um antrop logo em Marte sete hist rias paradoxais B Carva lho Trad S o Paulo Companhia das letras Smolk A L
36. saem com mais medo outros sentindo piedade e pouqu ssimos realmente sensibilizados e dispostos a serem homens cr ticos e atuantes no sentido de tentar mudar algo nessa estrutura Resist ncias Mais uma vez trazendo a id ia de Foucault 1979 de que onde h poder h resist ncia abordaremos algumas formas de resist ncia produzidas nas institui es totais bastante discutidas por Goffman 1961 a come ar pelas estrat gias de adapta o desenvolvidas pelos internos Uma delas o afastamento da situa o quando os sujeitos tornam se alheios a tudo que n o diz respeito ao seu espa o de exist ncia mais imediato o seu corpo f sico Muitas vezes uma estrat gia que se confunde com o estado de aliena o atribu do aos transtornos mentais Acrescentaria ainda que um estado que pode ser provocado inclusive propositalmente pela medica o visando acalmar os pacientes mais agitados Uma outra estrat gia de adapta o que poder amos colocar em um lado oposto ao afastamento a t tica de intransig ncia onde o sujeito recusa se a cooperar com a equipe dirigente intencionalmente desafiando a institui o Nesse hospital que estamos acompanhando podemos ver v rios exemplos como esse mas h um caso que o mais conhecido no hospital uma paciente de 54 anos dos quais 25 foram vividos nessa institui o Ela adora quebrar os culos de quem passa por perto de vez em quando bate em outra
37. sexo idade cor ra a caracter sticas econ micas com base no Crit rio de Classifica o Econ mica Brasil CCEB ANEP 2000 Invent rio de Percep o do Suporte Familiar IPSF Para a validade de construto deste instrumento utilizou se a an lise dos componentes principais an lise fatorial explorat ria com rota o varimax com o objetivo de se obter uma an lise da ortogonalidade dos fatores al m do c lculo do Alfa de Cronbach para a precis o Nesse procedimento utilizou se o SPSS vers o 11 5 para as an lises descritivas e inferenciais Foram consideradas apenas as dimens es acima do eingenvalue 1 5 ou seja quatro dimens es no invent rio explicando vari ncia total de 42 798 Essas quatro dimens es receberam as seguintes denomina es Inadequa o Familiar 14 itens Afetividade 10 itens Consist ncia 11 itens e Autonomia 8 itens Baptista 2005 Realizou se posteriormente uma pesquisa com 1064 estudantes com idade entre 17 e 64 anos de institui es particulares e p blicas de S o Paulo As dimens es do IPSF foram analisadas segundo a rota o equamax quartimax e oblimin para saber qual destas an lises respondia melhor ao construto em quest o Calculou se tamb m a precis o do instrumento fazendo uso do Alfa de Cronbach Observou se que os quatro fatores j n o se mostraram satisfat rios j que 10 itens do primeiro fator Afetividade aglutinaram se com seis itens da dimens o Consist
38. v nculos foram dificultados Entrevistamos tamb m alguns t cnicos a fim de conhecer a opini o dos mesmos acerca das rela es que eram produzidas nesse contexto institucional al m de suas experi ncias pessoais nesse sentido Em decorr ncia de alguns acordos institucionais os pacientes e t cnicos entrevistados foram aqueles que atuam nas enfermarias femininas e no p tio local onde h uma maior circula o de t cnicos e pacientes de ambos os sexos e tamb m daqueles que n o est o nas enfermarias que s o os pacientes do pronto socorro Resultados e discuss o Institui o total o manic mio Quando entramos num hosp cio o cheiro insuport vel dos pavilh es fechados cheiro t pico do manic mio a balburdia das vozes a baba e a saliva na boca dos internados as camisas cinzentas as cabe as raspadas s o esses os elementos da paisagem da doen a mental Basaglia 1985 p 16 Essa paisagem descrita por Basaglia h mais de duas d cadas n o sofreu grandes transforma es O cheiro dos pavilh es agora enfermarias ainda bem caracter stico 5 Est gio curricular em psicologia da UFRN realizado pela primeira autora sob a orienta o da segunda 8 Nessa oficina nosso objetivo principal foi propor a utiliza o da dan a como modo de express o corporal da subjetividade e estrat gia terap utica a ser desenvolvida no contexto asilar Vale salientar que essa experi n cia com a dan a n o teve o objetivo
39. y en min scula En el caso de autores hisp nicos se puede utilizar la normativa de la APA y presentar los dos apellidos a la vez separados por un gui n Ej Mart nez Cruz Libro Mendes A P 1998 A fam lia com filhos adultos Porto Alegre Artes M dicas Silva P L Martins A amp Foguel T 2000 Adolescente e relacionamento familiar Porto Alegre Artes M dicas Cap tulo de libro Scharf C N amp Weinshel M 2002 Infertilidade e gravidez tardia Em P Papp Org Casais em perigo novas diretrizes para terapeutas pp 119 144 Porto Alegre Artmed 222 Aletheia 28 jul dez 2008 Art culo de publicaci n peri dica cient fica Dimenstein M 1998 O psic logo nas Unidades B sicas de Sa de desafios para a forma o e atua o profissionais Estudos de Psicologia 3 1 95 121 Art culos en medios electr nicos Paim J S amp Almeida Filho N 1998 Sa de coletiva uma nova sa de p blica ou campo aberto a novos paradigmas Revista de Sa de P blica 32 4 Dispon vel lt http www scielo br gt Acessado 02 2000 Art culo de revista cient fica en prensa Albuquerque P en prensa Trabalho e g nero Aletheia Trabajo presentado en evento cient fico con resumen en anales Corte M L 2005 Adolesc ncia e maternidade Resumo Em Sociedade Brasileira de Psicologia Org Resumos de comunica es cient ficas XXV Reuni o Anual de Psicologia p 176
40. 07 0 07 0 12 0 12 0 05 Afetividade 0 1 0 11 0 17 0 21 0 22 0 08 Aistematiza o 0 2 0 1 0 25 0 26 0 31 0 19 Inova o 0 07 0 12 0 08 0 13 0 3 0 08 Retraimento 0 22 0 02 0 29 0 3 0 34 0 26 Comunicabilidade 0 04 0 23 0 01 0 19 0 13 0 02 Vacila o 0 08 0 08 0 15 0 23 0 13 0 1 Firmeza 0 09 0 04 0 13 0 19 0 14 0 1 Discrep ncia 0 09 0 16 0 13 0 27 0 41 0 1 Conformismo 0 01 0 2 0 03 0 24 0 3 0 Submetimento 0 18 0 08 0 24 0 2 0 15 0 2 Controle 0 18 0 08 0 24 0 2 0 15 0 2 Insatisfa o 0 12 0 03 0 17 0 19 0 26 0 1 Concord ncia 0 05 0 2 0 1 0 23 0 31 0 Conceitualmente alguns dos fatores demonstram rela o Retraimento x D Sono x D Som ticos embora aos demais n o fosse poss vel estabelecer uma associa o mesmo com n veis de signific ncia expressivos poss vel caracterizar os resultados referentes validade divergente como sendo esperados e interessantes com correspond ncias te ricas do modelo de Millon 1996 130 Aletheia 28 jul dez 2008 e as descri es dos fatores dos instrumentos utilizados No entanto se para a validade divergente os resultados foram dentro do esperado e at previsto o mesmo n o ocorreu com a validade convergente Com uma descri o conceitual Alchieri 2007 dos fatores poss vel verificar certa rela o destes entre si mas com magnitudes meramente aceit veis Por hora estes resultados podem ter um car ter restritivo ao uso comercial do MIPS mas futu
41. 2000 Models of Pain In C J Main amp C C Spanswick Orgs Pain management an interdisciplinary approach pp 3 17 Glasgow Churchill Livingstone Main C J amp Booker C K 2000 The nature of psychological factors In C J Main amp C C Spanswick Orgs Pain management an interdisciplinary approach pp 19 42 Glasgow Churchill Livingstone Marks D F Murray B E Willig C Woodwall C amp Sykes C 2005 Health psychology theory research and practice London Sage McBeth J Chiu Y H Silman A Ray D Morriss R Dickens C Gupta A amp Macfarlane G J 2005 Hypothalamic pituitary adrenal stress axis function and the relationship with chronic widespread pain and its antecedents Arthritis Research 7 992 1000 Aletheia 28 jul dez 2008 19 McCracken L M Zayfert C amp Gross R T 1992 The pain anxiety symptoms scale development and validation of a scale to measure fear of pain Pain 50 1 67 73 McEwen B S amp Stellar E 1993 Stress and the individual mechanisms leading to disease Archive of Internal Medicine 153 2093 2101 McEwen B S 2003 Mood disorders and allostatic load Society of Biological Psychiatry 54 200 207 McEwen B S 8 Wingfield J C 2003 The concept of allostasis and biomedicine Hormones and Behavioural 43 2 15 Meeus M Nijs J Van de Wauwer N Toeback L amp Truijen S 2008 Diffuse noxious inhi
42. 2007 Este autor tamb m afirma que era Aletheia 28 jul dez 2008 33 assim que os fil sofos gregos pensavam passado e futuro eram dois centros que vinham estragar a nica e exclusiva dimens o da exist ncia que vale a pena viver simplesmente porque ela a nica real a nica do presente As religi es e cren as assumem um papel relevante e tamb m ir o exercer influ ncia no modo de concep o e enfrentamento dessa realidade Salva o castigo c u inferno continua o da vida em um outro plano entre outras formas de conceber a morte nos convidam a considerar todo o contexto social em torno do paciente mesmo que isso implique em diverg ncias pessoais ou te ricas O adoecimento vivido com um verdadeiro golpe do destino sinaliza a possibilidade de prematuramente romper ou nos separar do real e chega a nos interrogar sobre o que fazemos fizemos e ou poder amos ter feito da nossa vida Resgatar o humano nesse contexto nos convoca a encarar a nossa curta vida e refletir sobre o hoje para que o amanh n o seja apenas preenchido de nunca mais paralisando impedindo ou limitando a exist ncia Assistimos na contemporaneidade a emerg ncia de um projeto de domina o e controle de toda a esp cie humana Os document rios e livros que mais est o em evid ncia abordam quest es associadas a tudo poss vel voc pode s depende de voc ou ainda o seu desejo uma orde
43. 5 10 Combinada psicoterapia medica o 2 4 3 9 Combinada psicoterapia medica o psicopedagogia 2 3 2 7 Combinada medica o interven o pedag gica 2 1 3 Psicoterapia E 1 1 Psicoterapia intervenc o pedag gica 1 1 Como mostra a Tabela 2 a Interven o Medicamentosa como interven o nica ou combinada com outros tipos de interven o foi a mais recomendada Os resultados foram compat veis com a atividade profissional dos entrevistados ou seja os m dicos tanto os neurologistas quanto os psiquiatras recomendam como forma prim ria de tratamento a interven o medicamentosa para todas as crian as diagnosticadas com TDAH Metade dos neurologistas e metade dos psiquiatras recomendou a medica o como nica forma de interven o Os psic logos apontaram a psicoterapia como uma das principais formas de tratamento para o TDAH no entanto apenas 2 n o recomendaram medica o Os profissionais que apontaram mais de uma forma de tratamento citaram encaminhamentos para outros profissionais quando percebem que determinadas queixas n o s o de sua compet ncia ou se sentem incapazes de trat las sozinhos Esses encaminhamentos s o principalmente para psic logos com o objetivo de interven o junto s crian as e suas fam lias Embora os profissionais relatem as queixas escolares trazidas pelos pais no momento do diagn stico foram pouco freq entes as indica es para apoio pedag gico e acompanhament
44. 5th edition 2001 Aletheia 28 jul dez 2008 213 2 The maximum number of pages should be as follow Original articles 25 pages Review articles Uptade articles 20 pages Professional experiences reports 15 pages Brief communications 5 pages Book review 5 pages 3 Submissions All correspondence should be addressed to Aletheia in behalf of the Editor in charge 4 Every manuscript sent to the Journal must be accompanied by an authorization letter signed by all of the authors stating a The intention of submission the article to publication b Authorization for modification of language if necessary c Transference of copyrights for Aletheia Journal 5 The manuscript should contain a Title page article title in Portuguese authors name authors essential title and institutional affiliation abstract in Portuguese from 10 to 12 lines key words at least 3 article title in English abstract compatible with the text of Portuguese abstract key words Correspondence address including Zip Code telephone and e mail b Non identified title page article title in Portuguese abstract in Portuguese from 10 to 12 lines key words at least 3 article title in English abstract compatible with the text of Portuguese abstract key words If article was not written in Portuguese it must contain the same information in 1ts original language c Body of the text d Original articles may have the following s
45. Anelize Teresinha da Silva Ara jo Universidade Federal Fluminense UFF Anita Guazzelli Bernardes Professora da Universidade Cat lica Dom Bosco UCDB MT Asseneth Sastre Cifuentes Universidad Santo Tom s USTA Col mbia Bellkiss Wilma Romano Universidade de S o Paulo USP Camila Bernardes de Souza Universidade Federal de S o Paulo UNIFESP Carolina Saraiva de Macedo Lisboa Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Caroline Reppold Funda o Universidade Federal de Ci ncias da Sa de de Porto Alegre UFCSPA Catarina Satiko Tanaka Universidade Estadual de Maring UEM Claudio Garcia Capit o Universidade S o Francisco UBC Conceic o Aparecida Serralha Instituto Superior de Ensino e Pesquisa de Ituiutaba ISEPI Cristina Maria de Souza Brito Dias Universidade Cat lica de Pernambuco UNICAP Cristiane A dos Santos Alfaya Universidade Federal da Bahia UFBA Daniela Centenaro Levandowski Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Daniela Di Giorgio Schneider Bakos Universidade Luterana do Brasil ULBRA Canoas Eduardo Remor Universidad Aut noma de Madrid UAM Elken Gomes Rivaldo Universidade Luterana do Brasil ULBRA Canoas Eul lia Maria Chaves Maia Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Fernanda Barcellos Serralta Universidade Luterana do Brasil ULBRA Canoas Gisele Machado da Silva Universidade de S o Paulo USP Gustavo Adolfo Ramos Mello Neto Universid
46. CEP 92425 900 Instructions to authors Editorial policy Aletheia is a half yearly journal edited by the Psychology Program of the Lutheran University of Brazil which purpose is to publish papers in Psychology and related sciences Only unpublished papers will be accepted into these categories original articles review update articles professional experiences reports brief communications and book reviews Original articles empirical research reports with scientific methodology Review articles Update articles systematic and update reviews about relevant themes according with editorial policy Professional experiences reports case reports with discussion of its conceptual or therapeutic implications description of intervention procedures or strategies of psychology practitioners interest Brief communications brief reports of professional experiences or preliminary communications of original character Book review critical review of recently published books that may be of interest to psychology Ethical aspects All the articles involving research with human subjects must state that individuals included in these studies gave a Written Informed Consent according to the national and international ethical regulations In case of research with animals authors must confirm that the study was done in accordance with the ethical care standards for the animals involved in the research The authors are also requested to state in the
47. Este m todo tem como principal caracter stica a autoconfronta o do sujeito com o seu trabalho A id ia do m todo fazer com que o sujeito da pesquisa fale de seu trabalho de forma detalhada e para tanto passada a seguinte instru o ao sujeito Suponha que eu seja seu s sia e que amanh eu esteja substituindo o em seu trabalho Eu vou lhe apresentar quest es para saber como eu devo agir para que as pessoas n o se apercebam da substitui o Eu preciso de instru es detalhadas Lamcoblez amp Vasconcelos 2004 p 173 174 Este m todo de confronta o consiste em dois momentos conforme nos descreve Clot 2006 p 144 Numa primeira fase o sujeito confronta se consigo mesmo pela media o da atividade regra do s sia Na segunda ele se v diante dos tra os materializados desse interc mbio decifra o da grava o pela media o de uma atividade de escritura que ela mesma eventualmente endere ada a outros que n o o s sia Levantamento das cargas de trabalho A partir das entrevistas das fotos dos trabalhadores lidando com a terra e instrumentos de trabalho se levantaram as cargas de trabalho na produ o de verduras Para o estudo foram consideradas as cargas de trabalho que os trabalhadores confirmaram 162 Aletheia 28 jul dez 2008 Procedimentos Foram feitas visitas ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Seca a Secretaria da Agricultura a Secretaria de Sa de do Munic pio e
48. L Azevedo M M amp Ghesti I 1997 Invent rio Fatorial de Personalidade Manual t cnico e de aplica o Bras lia DF Casa do Psic logo Pasquali L Gouveia V V Andriola W B Miranda F J amp Ramos A L M 1996 Question rio de Sa de Geral de Goldberg S o Paulo Casa do Psic logo Recebido em dezembro de 2006 Aceito em marco de 2008 Jo o Carlos Alchieri psic logo doutor em Psicologia do Desenvolvimento UFRGS professor no Programa de P s gradua o em Psicologia UFRN Jana na Castro N ez psic loga mestranda em Psicologia UBA Clarissa Socal Cervo psic loga mestre e doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento UFRGS Cl udio Simon Hutz psic logo mestre e doutor em Psicologia University of lowa professor no Programa de P s gradua o em Psicologia UFRGS Endere o para correspond ncia jcalchieri gmail com 134 Aletheia 28 jul dez 2008 y Aletheia 28 p 135 145 jul dez 2008 A experi ncia emocional do estudante de psicologia frente primeira entrevista cl nica Diana Pancini de S Antunes Ribeiro Miriam Tachibana T nia Maria Jos Aiello Vaisberg Resumo Focalizando o momento em que os alunos de Psicologia vivenciam suas primeiras entrevistas cl nicas foi concebida uma estrat gia investigativa interventiva baseada no uso do Procedimento de Desenhos Est rias com Tema PDE com Tema atrav s do qual os estudantes realizaram individualmente
49. Methods section that the research protocol was previously approved by a Research Ethics Board Disclosures The authors are requested to disclose all possible kinds of conflict of interest professionals financials direct or indirect benefits if the case The failure to disclose properly can lead to publication refusal or cancellation Editorial rules 1 Only unpublished articles will be accepted 2 The articles will be evaluated by the Editors 3 After initial evaluation the Editors will send the submitted papers to the Editorial Board which will be helped whenever necessary by ad hoc consultants of recognized expertise in the knowledge area The Editorial Board and ad hoc consultants will analyze the manuscript suggest modifications and recommend or not its publication 212 Aletheia 28 jul dez 2008 4 The papers may be a fully accepted b accepted with modifications c fully refused In any of the situations the author will be properly communicated The originals will not be returned in any case 5 The authors will received a copy of the consultants analysis and will be informed about recommended modifications 6 When the modified version of the manuscript is sent this may happen up to 15 days after receiving the notification the authors must include a letter to the Editors elucidating the changes that have been made and justifying the ones they did not judge relevant to make All modifications must be hig
50. Pain Critical Perspectives pp 18 34 New York Guilford Press Weissbecker I Floyd A Dedert E Salmon P amp Sephton S 2006 Childhood trauma and diurnal cortisol disruption in fbromyalgia syndrome Psychoneuroendocrinology 31 312 324 Williams L J Jacka F Pasco J Dodd S amp Berk M 2006 Depression and pain an overview Acta Neuropsychiatry 18 79 87 Young E A Abelson J amp Lightman S 2004 Cortisol pulsatility and its role in stress regulation and health Frontiers in Neuroendocrinology 25 69 74 Recebido em dezembro de 2007 Aceito em jullho de 2008 Leonardo Machado da Silva psic logo mestre em Psicologia da Sa de Universidade de Bath Inglaterra colaborador do PPG em Psicologia Cl nica da PUCRS Raquel Vitola Rieger psic loga tutora de Ensino a Dist ncia da Universidade Aberta do Brasil vinculada Funda o Universidade Federal de Rio Grande Endere o para contato leomdasilva gmail com 20 Aletheia 28 jul dez 2008 ye Aletheia 28 p 21 31 jul dez 2008 Las estructuras formales del arte y del psicoan lisis Se puede tumbar el arte en el div n Leandro Palencia Gal n Resumen El m todo freudiano se propone como una aventura arqueol gica del sujeto y su interpretaci n va an loga a la actitud del narrador del cuento fant stico el paciente no es libre tiene grabado su destino Aunque a Freud le interesaba excluir una perspectiva estri
51. Paulo com um irm o e ela n o conversa com ele Quanto ao relacionamento com a m e Nair relatou que ela e a m e n o tinham nada uma contra a outra Ela n o tinha contra mim e eu n o tinha contra ela A m e a ajudava em sua doen a Falou que tinha sim contra o pai porque ele queria t la como esposa quando sua m e morresse No vel rio da m e ela e o pai n o ficaram no mesmo ambiente Sobre seu segundo casamento Nair referiu que depois de ter se casado novamente parou de trabalhar fora e houve uma poca em que s queria andar andar andar pelas ruas Tinha vontade de socar debaixo dos carros s pensava nisso Queria socar debaixo dos carros porque gastava muito com medicamentos e tratamentos Disse que o marido reclamava dos gastos com rem dios Contou que quando se casou pela segunda vez sua doen a se agravou e ela come ou a ter que ir 150 Aletheia 28 jul dez 2008 a Curitiba por causa das dores que sentia Mesmo doente cuidou do sogro por dez anos Depois voltou a trabalhar de bab Chegou a cuidar de v rias crian as ao mesmo tempo Cuidava de doze crian as mas seu m dico mandou que cuidasse s de uma Atualmente trabalha como bab de uma sobrinha filha de sua irm Outras pessoas lhe pedem que cuide de mais crian as mas devido sua enfermidade s consegue cuidar de uma Os filhos de Nair a ajudam no servi o de casa Ela disse que quer que eles estejam o tempo todo com ela cui
52. a Working Process in the production of vegetables in Alvinho Lagoa Seca PB The activity of the workers and its relationship with the health disease process Edil Ferreira da Silva Yldry Souza Ramos O que leva uma m e a abandonar um filho What leads a mother to abandon her child Carolina Santos Soejima Lidia Natalia Dobrianskyj Weber Relato de experi ncia Contornando as grades do manic mio hist rias de resist ncias esculpidas na institui o total Circumventing the asylum metal bars Resistance stories molded in the total institution Monique Ara jo de Medeiros Brito Magda Dimenstein Resenha Resenha do livro El S ndrome de Quemarse por el Trabajo burnout Paulo Cesar Porto Martins Instru es aos autores Instructions to authors Instrucciones a los autores Editorial com satisfa o que apresentamos comunidade cient fica mais um n mero da revista Aletheia comemorando os 25 anos de cria o do curso de Psicologia em nossa universidade e os 14 anos de publica o da revista A Aletheia como meio de divulga o cient fica em Psicologia possui uma rdua e complexa miss o atribu da a seus editores e em especial a seus autores traduzir em palavras e em um discurso cientificamente articulado experi ncias reflexivas e investigativas complexas Enquanto representa es dessas experi ncias complexas reduzidas linguagem as hist rias de nossos autores funcionam como ferramentas simb licas fo
53. a compreendam e a justifiquem em fun o do trabalho na realidade gostariam que eles pudessem estar mais presentes Em cinco casos os maridos n o participavam do tratamento Em apenas um caso foi mencionado o envolvimento do marido que acompanhava a mulher frequentemente nas consultas e pesquisava alternativas para o problema do casal Tubert 1996 sugere que a presen a dos maridos se imp e fundamentalmente atrav s do sil ncio Habitualmente eles s se fazem presentes no processo da FIV para trazerem o s men no momento necess rio Para eles a infertilidade um problema da mulher diante do qual se situam quase como observadores passivos juntando se s iniciativas que tomam suas esposas not vel a vontade por parte das mulheres de terem uma presen a mais constante dos maridos no tratamento pois se sentem muito sozinhas A fala de uma delas traduz este sentimento Ele se preocupa comigo mas ele tem o trabalho dele n N o que fica s mais comigo mas ele tem as coisas dele L dia Atualmente o pai tem sido solicitado a se envolver mais no cuidado de filhos desde a gesta o Piccinini Silva Gon alves Lopes amp Tudge 2004 No entanto os dados revelaram que n o h uma participa o dos c njuges no que se refere concep o assistida de um filho evidenciando pouca disponibilidade emocional para esta experi ncia poss vel que esta apare a diante da possibilidade de um beb real O n o envolvime
54. a consist ncia interna do instrumento para a amostra pesquisada alfa de Cronbach e foram obtidos altos valores de alfa sendo o alfa total 0 9812 Os resultados do teste Mann Whitney mostraram significativa diferen a na qualidade de intera o familiar na inf ncia das m es que abandonaram seu s filho s em raz o quelas que n o o fizeram em todas as escalas da EQIF preciso clarificar que se optou pelo uso da palavra abandono depois das entrevistas com as m es pois elas mesmas utilizaram esta palavra no lugar de entrega ou doa o Os grupos mostraram se totalmente distintos entre si em rela o a diferentes medidas de intera o familiar As dimens es Relacionamento Afetivo Envolvimento e Refor amento foram as mais divergentes entre G1 e G2 tanto para pai quanto para a m e das entrevistadas como se pode observar na Tabela 1 Tabela 1 Porcentagem das respostas das m es frente a todas as quest es que comp em as dimens es Relacionamento Afetivo Envolvimento e Refor amento das Escalas de Intera o Familiar Relacionamento afetivo Nunca ou quase nunca s vezes o Sempre ou quase sempre Total Gl Pai 90 3 6 9 2 8 100 0 G1 Mae 77 4 17 8 4 8 100 0 G2 Pai 25 0 66 1 8 9 100 0 G2 M e 9 5 67 3 23 2 100 0 Envolvimento Nunca ou quase nunca s vezes Sempre ou quase sempre Total Gl Pai 93 4 4 4 2 2 100 0 Gl M e 77 1 20 0 2 9 100 0 G2 Pai 49 5 41 0 9 5 100 0 G2 M e 20 9 4
55. ao crescimento individual e apoio diante de dificuldades ou doen as intercorrentes Baptista e Oliveira 2004 entendem suporte familiar como manifesta o de aten o carinho di logo liberdade proximidade afetiva autonomia e independ ncia existente entre os integrantes da fam lia caracter sticas psicol gicas e dessa forma diferenciam no do conceito de estrutura familiar referente ao n mero de pessoas pertencentes a uma fam lia sua disposi o e composi o caracter sticas f sicas Para Campos 2004 o principal efeito do suporte se d na propor o em que o receptor percebe esse apoio como satisfat rio sentindo se amado valorizado compreendido reconhecido acolhido protegido e cuidado e ainda participando de uma rede de recursos e informa es Na medida em que o indiv duo percebe esse suporte encontra for as para enfrentar situa es adversas o que traz conseqii ncias positivas para seu bem estar como redu o do estresse aumento da auto estima e do bem estar psicol gico S o fundamentais na din mica familiar a comunica o congruente direcional funcional e com carga emocional regras coerentes e flex veis lideran a compartilhada com filhos de forma democr tica auto estima rela o conjugal integrada por m de forma que possibilite fam lia atuar como um todo preservando a individualidade de cada um Quando a fam lia desempenha esse papel facilitador ela passa a funcionar como um siste
56. as subescalas de auto agress o ressentimento e desonestidade Finalmente irritabilidade consistia de escalas de autocontrole Os quatro fatores explicaram 64 75 da vari ncia total No Brasil Sisto e Bazi 2000 constru ram uma escala de agressividade para crian as e jovens por meio da an lise fatorial por componentes principais Os resultados obtidos apontaram para uma estrutura de dois fatores um referente agressividade em situa o escolar e outra na situa o familiar A soma das pontua es dessas duas subescalas fornece uma medida de agressividade geral Esse instrumento possui 16 itens sendo oito para a escala referente a agressividade escolar e oito para a familiar Os valores de alfa obtidos variaram de 0 71 a 0 80 podendo serem considerados adequados Ainda Sisto Bartholomeu Rueda e Granado 2005 pesquisando estudantes universit rios procuraram diferenciar suas manifesta es agressivas em raz o do sexo por meio de um instrumento de auto relato Nos resultados encontraram que os homens tenderam a importunar mais as outras pessoas destru rem coisas que n o lhes pertenciam Demonstraram ainda serem enganadores e violarem regras desrespeitando a seguran a pr pria e alheia Tamb m culpavam v timas por coisas que fizeram praticavam coa o para obter favorecimentos al m de n o demonstrarem arrependimento pelos seus atos e agredirem pessoas e animais entre outras manifesta es Em contrapartida as mulhere
57. autoria de Benevides Pereira o qual trata sobre a s ndrome de burnout no Brasil e sua express o no mbito m dico Esta segunda parte fornece informa es detalhadas s pessoas que possuem interesse espec fico sobre a s ndrome em determinada rea pois os cap tulos s o centralizados em pesquisas com amostras e respectivas particularidades da popula o estudada A terceira parte do livro constitu da por nove relatos de caso todos com a participa o na autoria de Pedro Gil Monte entre outros pesquisadores Esta a parte mais curta do livro e ilustra a s ndrome de burnout empregando relatos de casos reais A inclus o destes casos fornece um rico material tanto para aqueles que se dedicam psicologia cl nica quanto para pesquisadores Em seu todo esta obra se mostra como uma importante ferramenta para aqueles que desejam conhecer a s ndrome de burnout Como para os que pretendem se aprofundar nos seus estudos sendo uma grande oportunidade principalmente aos professores da rea Na era em que os artigos cient ficos ganham destaque sobre os livros por suas caracter sticas pr prias como o rigor utilizado para sua publica o livros como este nos alertam para obras de extrema qualidade e que merecem ser citadas por pesquisadores que estudam o tema Recebido em abril de 2008 Aceito em agosto de 2008 Paulo Cesar Porto Martins psic logo especialista em Forma o Pedag gica do Professor Universit rio PUCPR
58. cen rios que mais mobilizaram as participantes e para os quais houve significativa produ o discursiva O cen rio que suscitou a maior produ o discursiva foi o referente oficina 7 que objetivou a leitura corporal e a compreens o do corpo como signo O cen rio da oficina 6 que tratava da palavra enquanto signo capturou tamb m o olhar das professoras e suscitou discursos sobre a pr tica pedag gica Diante do cen rio da oficina 5 houve a re viv ncia do encontro O cen rio 4 evocou poucos e dispersos discursos O cen rio 3 por sua vez evocou muitos discursos mas esses eram fragmentados O cen rio 2 trouxe discursos sobre o ambiente da oficina este colocado como produzido elaborado com diferentes materiais que suscitavam outros significados J o cen rio 1 suscitou poucos discursos sobre o vivido e muitos como Eu n o lembro dessa impress o digital O desenho a gente n o viu S o discursos sobre o n o visto o n o lembrado e o passeio por esse cen rio possibilitou o contato por parte das professoras com o material n o significado Os discursos produzidos foram transcritos e analisados buscando se evidenciar como se re produziram na dialogia com outros discursos e as lembran as do processo de forma o que com a media o daquele passeio e seus diferentes cen rios foram produzidos Ao mesmo tempo problematizou se nas an lises as situa es despercebidas os cen rios que se constitu ram com
59. chronic pain conditions develop primarily as a consequence of long term maladaptive changes in sensory Aletheia 28 jul dez 2008 13 processing within pain signalling pathways But the limited success of analgesic treatment and consequent success of anti depressants indicates pain systems to be closely linked to mood regulation in different areas of the brain Studies performed in rats involving early maternal separation and pinprick stimulation in premature infants revealed lower thresholds for pain during adulthood The use of anti depressant treatment helped reducing the symptoms in adult age and has also demonstrated to alleviate nociceptive responses in neuropathic rats and to attenuate HPAA activation Blackburn Munro 2004 Physiological aspects of pain stress and the hypothalamic pituitary adrenal axis The understanding of pathways through which brain and neuroendocrine system communicate is essential for the concept of stress and how the body reacts face any stressors According to Evans amp cols 2000 there are two main ways of communication for the brain to direct physiological responses the neural involving efferent neurones and endocrine where brain communicates targeted cells to produce hormones The Automatic Nervous System ANS which runs itself without cognition i e cardiac muscle is divided in sympathetic nervous system SNS and parasympathetic PNS nervous system SNS is involved with preparing the body to r
60. cient ficos de luta contra a infertilidade o impacto psicossocial da infertilidade ainda precisa ser muito investigado no sentido de compreender melhor as repercuss es dessa experi ncia Nesse sentido o presente estudo buscou examinar os sentimentos de mulheres em situa o de reprodu o medicamente assistida M todo Participantes Participaram desse estudo seis mulheres com idades entre 22 e 37 anos casadas sem filhos que se encontravam em diferentes momentos do processo de FIV no HCPA O n vel de escolaridade variou desde o Ensino Fundamental incompleto uma Aletheia 28 jul dez 2008 107 participante passando pelo Ensino M dio completo tr s participantes e pelo Ensino Superior duas participantes As mulheres residiam em diferentes cidades do interior do estado do Rio Grande do Sul e trabalhavam fora de casa As causas para a infertilidade dividiam se em feminina tr s masculina uma combinada uma e de causa desconhecida uma Delineamento e procedimentos Realizou se um estudo de caso coletivo Stake 1994 em que se examinaram as semelhan as e particularidades presentes nas falas das mulheres sobre os sentimentos vivenciados na situa o de reprodu o medicamente assistida Ap s autoriza o do chefe do Setor de Reprodu o do Servi o de Ginecologia e Obstetr cia do HCPA as pacientes foram abordadas na sala de espera enquanto aguardavam a consulta Nessa ocasi o a entrevista era agendada para u
61. com ele Pediu nos desculpas por estar chorando tanto alegando que n o agiientava mais chorar escondido enquanto as pessoas dormiam Percebemos que era necess rio intervir para permitir que essa fam lia falasse abertamente sobre as suas preocupa es e at mesmo chorar junto Com o agravamento do seu estado de sa de necessitou ficar alguns dias na UTI J estava fazendo quimioterapia e o seu tratamento era considerado paliativo Com a relativa melhora do seu quadro cl nico retornou para o quarto e segundo as sugest es da equipe m dica a quimioterapia poderia ser realizada em casa Essa situa o despertou a viv ncia de um sentimento amb guo de felicidade por sair do hospital e de inseguran a porque caso n o se sentisse bem n o teria os cuidados adequados mesmo assim o sentimento de felicidade por ir para casa parecia predominar tamb m nos familiares Antes de sua alta hospitalar o paciente relatou que o sonho do trem agora parecia lhe fazer sentido Estava claro que o sonho falava da dificuldade que ele e a fam lia estavam tendo para se comunicar Ele tinha plena consci ncia da gravidade da Aletheia 28 jul dez 2008 39 sua doen a e apesar de revoltado com essa situa o se dizia mais calmo pois sabia que a sua fam lia estaria sempre por perto Quase duas semanas depois o paciente precisou retornar ao hospital e estava em p nico Voltar significava uma reaproxima o com a imin ncia de sua morte sentiment
62. como a sua falta de reconhecimento das necessidades do outro mostrando aspectos narc sicos muito fortes A paciente reclamava de ter televis o em casa pelo fato de o marido e os filhos ficarem assistindo aos programas e n o darem aten o a ela Por causa de sua religi o alegava n o gostar de televis o Dizia ao marido que ele deveria escolher entre a televis o e ela Reclamava que por causa da televis o os filhos n o a ajudavam a se lembrar da comida no fogo Os assinalamentos clarifica es confronta es e interpreta es aconteceram procurando mostrar a Nair que os filhos e o marido tamb m tinham suas necessidades suas vontades que eram diferentes das dela porque as pessoas s o diferentes Falou se que os filhos n o podiam ficar o tempo todo ao lado dela e que ela tinha condi es de fazer sozinha coisas como cuidar da comida pois demonstrava se lembrar de muitas coisas ao relatar os acontecimentos em sua vida desde a inf ncia A terapeuta disse que os filhos tinham interesses de acordo com a idade deles que precisavam do espa o deles e que Nair poderia fazer coisas de que gostasse enquanto eles assistissem televis o Realizou se um trabalho de fortalecimento eg ico com a paciente mostrando lhe suas capacidades e conquistas o que constru ra em sua vida Constru ra seu casamento cuidara do sogro doente criara seus filhos ia para Curitiba sozinha fazer seus tratamentos de sa de assim como vinha sozinh
63. como se sentiu como foram para ela aquelas atividades Ela diz sobre suas sensa es sobre como seu corpo estava naquela oficina Percebe se um envolvimento com as atividades realizadas Qual o motivo desse envolvimento Essas atividades eram relacionadas ao pedag gico e pr tica docente Isso sugere que o que tem rela o com o cotidiano faz sentido mais facilmente e portanto atividades como essa s o significadas e valoradas a exemplo das trocas pedag gicas feitas diante do cen rio da sexta oficina que tratava da palavra Marlene conta sobre a mudan a em sua pr tica pedag gica a partir daquela oficina Ela percebe possibilidades e as projeta em sua vida H produ o a partir do que foi trabalhado deste modo o discurso mostra que participar daquela atividade produziu um efeito na pr tica docente A primeira oficina teve objetivos de sistematiza o e de estabelecimento de contratos de trabalho bem como a autoriza o filmagem das atividades e consentimento de participa o da pesquisa O cen rio desse encontro apresentava gravuras cartazes textos que juntamente com o material explicativo da proposta do curso de forma o continuada foram expostos no cen rio do passeio Estes elementos do cen rio n o foram lembrados pelas participantes que no momento do passeio entraram em contato com eles os contemplaram e os leram Eliane Desse texto Eu n o me lembro desse texto aqui Pesquisadora Isso a
64. de controle e auto efic cia Todas essas vari veis podem ser compreendidas de modo geral como vari veis que podem diferenciar os sujeitos quanto percep o do suporte familiar e quanto ao estado de sa de mental Destaca se a import ncia em suprir tais limita es e ainda dar continua o aos estudos com o Suporte Familiar aos estudos com diferentes tipos de validade com diversas outras vari veis em grupos com diferentes idades diferentes culturas em diferentes contextos Refer ncias American Educational Research Association AERA American Psychological Association APA amp Nacional Council on Measurement in Education NCME 1999 Standards for educational and psychological testing Washington DC American Educational Research Association Andolfi M ngelo C Nicolo Corigliano A N amp Menghi P 1994 O indiv duo e a fam lia dois sistemas em evolu o Em M Andolfi C ngelo A N amp Nicolo Aletheia 28 jul dez 2008 57 Corigliano Orgs Por tr s da M scara familiar pp 17 39 Porto Alegre Artes M dicas Aquino R R 2007 Invent rio de Percep o de Suporte Familiar IPSF e Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho EVENT evid ncia de validade Dis serta o de mestrado em Psicologia Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco Itatiba SP Associac o Nacional de Empresas de Pesquisa ANEP 2000 Crit rio de clas
65. de determinados aspectos ps quicos da paciente resgatando sua identidade como uma pessoa integral com muitas possibilidades em sua vida al m da doen a Nair p de atrav s do processo psicoterap utico sair da condi o de depend ncia em que se encontrava da condi o 156 Aletheia 28 jul dez 2008 de passividade ante a doen a para a condi o de uma pessoa ativa respons vel por sua vida e pelos necess rios tratamentos e cuidados com sua doen a Essa condi o permitiu paciente mudar sua forma de se relacionar com as pessoas e com a fibromialgia passando a compreender o outro como um outro diferente dela com necessidades vontades e desejos pr prios Passou a compreender a doen a como algo que faz parte de sua vida mas n o toda a sua vida todo o seu ser Pelo exposto se pode ver que a psicoterapia breve de orienta o psicanal tica tem muito a contribuir com os portadores da s ndrome da fibromialgia Refer ncias Angelotti G 2001 Dor cr nica aspectos biol gicos psicol gicos e sociais Em V A A Camon Org Psicossom tica e a psicologia da dor pp 113 130 S o Paulo Pioneira Ara jo R L 2006 Fibromialgia constru o e realidade na forma o dos m dicos Revista Brasileira de Reumatologia 46 1 56 60 Berber J S S Kupek E amp Berber S C 2005 Preval ncia de depress o e sua rela o com a qualidade de vida em pacientes com s ndrome da fibromialgia Revista Bra sile
66. de ensin las a reproduzir t cnicas ou a executar passos e coreografias O que se pretendeu foi criar um espa o onde essas pessoas pudessem utilizar se do seu corpo para expressar o que desejassem Essa experi ncia foi apresentada e discutida por Liberato Brito e Dimenstein no prelo Aletheia 28 jul dez 2008 193 As vozes ainda ecoam principalmente quando os olhos aflitos e midos v em algu m de jaleco branco entrando pela porta vozes tr mulas e embargadas a perguntar quando poder o rever seu marido e filhos pequenos que est o em casa ou a mulher em dias de parir As bocas e dentes sujos de quem acabou de saborear um prato de comida que por pior que seja s vezes inexiste em seu lar As mesmas cabe as raspadas de sempre homogeneizando as experi ncias com o desejo de fazer o mesmo com as almas As roupas n o mais cinzas agora azuis com o s mbolo do hospital estampado de um lado e o da institui o que os patrocinou do outro sujas muitas vezes rasgadas quando as vejo como se estivesse vendo uma grade ao redor do corpo que as habita Todo esse cen rio faz parte do Hospital Jo o Machado Como institui o racional criada para conter a irracionalidade o manic mio uma m quina modeladora de indiv duos onde o poder atua domina se ramifica produzindo saberes e pr ticas contaminadas de parcialidade e institucionalizando subjetividades Quando a pessoa fica presa d o nervoso mesmo que a pessoa n
67. de ordem ideol gica as configura es de valores Braga 2000 De acordo com Pino 2006 a mem ria uma fun o humana e lembrar uma fun o da mem ria portanto um processo psicol gico caracteristicamente humano e portanto uma obra humana social e n o da natureza Vigotski 1995 Pino 2006 Segundo Vigotski 2000 todo processo psicol gico social e foi uma rela o entre pessoas antes de se tornar singular nesse sentido toda possibilidade psicol gica social e historicamente produzida Ou seja a mem ria social e se constitui como processo psicol gico pela apropria o de significa es de experi ncias no decorrer da hist ria humana Vigotski 1991 A mem ria coletiva para Vigotski abarca as mem rias individuais uma vez que as recorda es individuais s o envolvidas pelas no es e imagens dos meios sociais dos quais fazemos parte Braga amp Smolka 2005 De acordo com Smolka 2000 o discurso organiza e ou institui recorda es constitui esquecimentos e lembran as se tornando um l cus do p blico e do privado da recorda o partilhada sendo ent o fundamental para a socializa o da mem ria e das experi ncias por meio da linguagem Esta constitutiva da mem ria remete a fatos objetos a imagens cria modos de a o e de rela o ou seja forja e trans forma a mem ria que se inscreve no discurso Smolka 2000 Pino 2006 acrescenta que o esquecimento e a lembran a au
68. de personalidade de Millon Em J C Alchieri Org Avalia o Psicol gica pers pectivas e contextos pp 195 20 S o Paulo Vetor Editora Psicopedag gica Alchieri J C 2004 Modelo dos estilos de personalidade de Millon adapta o do Invent rio Millon de Estilos de Personalidade Tese de Doutorado n o publicada Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Alchieri J C Noronha A P P amp Primi R 2003 Guia de refer ncia testes psicol gi cos comercializados no Brasil S o Paulo Casa do Psic logo FAPESP American Educational Research Association American Psychological Association amp National Council on Measurement in Education 1999 Standards for educational and Psychological Testing New York American Educational Research Association Anastasi A amp Urbina S 2000 Testagem psicol gica Porto Alegre Artes M dicas Associa o Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Psicologia 2000 Dispon vel lt http www anpepp org br XSimposio Pesquisa 20em 20avaliac o 20psicol gica doc gt Acessado 08 2006 Comrey A L 1983 Escalas de personalidade de Comrey S o Paulo Ed Vetor CFP Conselho Federal de Psicologia 2001 Resolu o 25 2001 Dispon vel lt www pol org br gt Acessado 12 2003 CFP Conselho Federal de Psicologia 2001 Resolu o 30 2001 Dispon vel lt www pol org br gt Acessado 09 2003 CFP Conselho Federal de Psicologia 2003 Diretrizes C
69. desse diagn stico Al m de exibirem conceitos similares de TDAH esses profissionais n o relataram o uso sistem tico dos crit rios diagn sticos sugeridos pela literatura especializada A literatura especializada aponta dificuldades no processo de diagn stico do TDAH e discute preval ncia de estudos que valorizam o uso de estimulantes em detrimento da psicoterapia Mesmo na aus ncia de evid ncias que relacionem o uso de medicamentos redu o dos riscos de desenvolvimento de co morbidades e melhora no desempenho acad mico os profissionais m dicos participantes elegeram o tratamento farmacol gico como forma mais eficaz no tratamento deste transtorno por um longo per odo de tempo Medicamentos s o instrumentos de tratamento valiosos para v rias patologias mentais mas devem ser questionadas as no es de normal e patol gico estabelecidas especialmente na crian a que n o deve ser responsabilizada pelas defici ncias existentes no atual sistema de sa de e educa o Ao contr rio aquelas criteriosamente identificadas com qualquer necessidade especial incluindo o Transtorno de D ficit de Aten o e Hiperatividade deveriam participar de projetos que visassem potencializar suas habilidades e trabalhar com suas dificuldades Refer ncias AAP American Academy of Pediatrics 2000 Clinical Practice Guideline Diagnosis and Evaluation of the Child with ADHD Pediatrics 5 1158 1170 AAP American Academy of Pediatrics 2001
70. desta crian a de manifestar dist rbios mentais e comportamentais tanto durante a inf ncia quanto em outras fases posteriores da vida Em rela o s an lises secund rias a percep o dos participantes quanto ao suporte familiar percebido e seu estado de sa de foram comparados entre os sexos para verificar se haveria diferen as Em rela o s dimens es do IPSF n o foram encontradas diferen as significativas Para o QSG foram verificadas diferen as para as dimens es Estresse Ps quico U 26494 000 p 0 003 Desconfian a no Pr prio Desempenho U 24954 500 p 0 000 Dist rbios do sono U 27875 500 p 0 031 Dist rbios Psicossom ticos U 23686 500 p 0 000 e Severidade de Doen a Mental U 25744 500 p 0 001 As participantes do sexo feminino apresentam maior estresse ps quico mais desconfian a no pr prio desempenho mais dist rbios do sono mais dist rbios psicossom ticos e maior severidade de doen a mental quando comparadas aos participantes do sexo masculino Estes resultados apresentam se semelhantes ao resultado do estudo que deu origem adapta o brasileira do QSG no qual as mulheres apresentam escores maiores que o dos homens indicando que estas possuem maior n vel de vulnerabilidade as doen as mentais Pasquali amp cols 1996 Ainda para a OMS 2001 na atualidade a mulher desempenha m ltiplos pap is na sociedade tais Aletheia 28 jul dez 2008 55 como esposa m e educad
71. dios que tomava De acordo com Santos Filho 1994 a maioria dos pacientes psicossom ticos procura a terapia apenas por encaminhamento m dico Eles trazem para a sess o exames e indica es cl nicas como uma forma de ter algo concreto objetivo e n o algo a ser descoberto Nair disse acreditar que a terapeuta iria encaminh la para o hospital do c ncer devido s dores que sentia e que fosse pedir exames para ela Foi necess rio explicar lhe tamb m por ser a primeira vez em que ia a uma psic loga a diferen a entre o m dico e a psic loga Esclareceu se que a terapeuta n o lhe pediria exames nem receitaria rem dios pois essa era fun o do m dico Ali era um espa o para falar sobre ela sobre o que sentia pensava sobre as coisas que a incomodavam e a faziam sofrer ficar nervosa sobre suas dificuldades bem como sobre as coisas que a deixavam bem Trabalhou se com a paciente a reconstitui o dos acontecimentos das datas de sua hist ria de vida com os sintomas som ticos que relatava relacionados fibromialgia Houve respeito pelo ritmo de Nair com a terapia trabalhando se a sua ang stia quanto ao processo psicoterap utico pois para ela a terapia poderia aumentar suas dores como a fisioterapia que fizera e abandonara Nair indiretamente pedia que a terapeuta fosse devagar pois n o suportava coisas boas nem ruins passava mal e tudo tinha que ser do jeito dela 152 Aletheia 28 jul dez 2008
72. dos familiares frente ao tratamento Resultados e discuss o Atrav s do contato com essas mulheres foi poss vel observar o quanto a infertilidade uma experi ncia extremamente dolorosa que gera sentimentos de incapacidade vergonha baixa auto estima e ansiedade afetando todos os aspectos da vida do indiv duo A falta da capacidade de procriar vivenciada como um verdadeiro drama para a mulher porque ela vive tal circunst ncia como uma falha no papel que ela pr pria e a sociedade esperam que seja designado parte feminina do casal A vergonha sentida pela dificuldade em conceber impele muitas vezes as mulheres a omitirem a realiza o do tratamento Em fun o da certeza do resultado as duas participantes que passavam por essa experi ncia pela primeira vez compartilharam a situa o com outras pessoas ao passo que aquelas h mais tempo em tratamento preferiram manter segredo A cobran a pela falta de filhos era sentida pelas participantes Relataram que as pessoas queriam saber o motivo pelo qual elas ainda n o tinham filhos Sentiam se invadidas e tristes por terem que conversar sobre esse assunto Aquelas que estavam h mais tempo em tratamento optaram por n o comentar com familiares e amigos pois sentiam se desconfort veis com o fato de as pessoas perguntarem sobre o resultado do tratamento e elas contarem que n o obtiveram sucesso Isto pode ser ilustrado nas seguintes vinhetas As pessoas querem saber demais
73. e reprodu o assistida desejando filhos na fam lia contempor nea S o Paulo Casa do Psic logo Sabatelli R M Meth R L amp Gavazzi S M 1988 Factors mediating the adjustment to involuntary childlessness Family Relations 37 3 338 343 Schaffer J amp Diamond R 1994 Infertilidade Dor pessoal e estigma secreto Em E Imber Black Org Os segredos na fam lia e na terapia familiar pp 113 127 Porto Alegre Artes M dicas Aletheia 28 jul dez 2008 117 Scharf C N amp Weinshel M 2001 Infertilidade e gravidez tardia Em P Papp Org Casais em perigo novas diretrizes para terapeutas pp 119 144 Porto Alegre Artmed Schimidt L Holstein B Christensen U amp Boivin J 2005 Does infertility cause marital benefit An epidemiological study of 2250 men in infertility treatment Patient Education and Couseling 59 244 251 Serafini P White J Petracco A amp Motta E 1998 O b a ba da infertilidade S o Paulo Organon Stake R E 1994 Case studies Em N Denzin amp Y Lincoln Orgs Handbook of Qualitative Research Londres Sage Szejer M amp Stewart R 1997 Nove meses na vida da mulher uma abordagem psica nal tica da gravidez e do nascimento S o Paulo Casa do Psic logo Tubert S 1996 Mulheres sem sombra maternidade e novas tecnologias reprodutivas G Rodriguez Trad Rio de Janeiro Rosa dos Tempos Ulrich M amp Weatheral
74. es de uma maneira diferenciada colocando sob discuss o a padroniza o de 36 Aletheia 28 jul dez 2008 t cnicas e conceitos a respeito da doen a e do doente podendo aprisionar a nossa forma de ver a pessoa que sofre impedindo nos de ouvir o que realmente se passa ouvir um ser em devir Afinal como dito por Schwartz 2005 o melhor modo de se viver bem consiste em estar pronto para morrer a qualquer instante porque a morte iminente torna claro aquilo que realmente importa nos faz prestar aten o ao que valorizamos especialmente nos relacionamentos com pessoas pr ximas O adoecimento como marca da finitude humana O modo de encarar a morte assim como outros aspectos da nossa cultura v m mudando no decorrer do tempo Segundo Ari s 1989 a atitude antiga em que a morte era pr xima e familiar op e se atual e nos causa tanto medo a ponto de em muitos momentos sequer ousarmos falar o seu nome A nega o da morte na cultura contempor nea est t o incorporada aos nossos costumes que dificilmente podemos imagin la ou compreend la Boff 1999 tamb m se pergunta a respeito da tem tica sobre a morte para os nossos tempos O que restar depois que dilu rem todas as refer ncias est veis de sentido submeterem as religi es a suspeitas conscientizarem os mitos e relativizarem todos os modelos de leitura do mundo A morte foi relegada a um problema da subjetividade individual e cada um tenta lhe conferir algum sign
75. exist ncia A teoria freudiana da cultura marcou as vicissi tudes do pensamento psicanal tico at converter se no melhor paciente do div Palavras chave psican lise arte cultura repress o impuls o de morte The formal structures of the art and of the psicoanalisis Can lay the art in the divan Abstract The freudianism method sets out as an archaeological adventure of the subject and its interpretation go analogous to the attitude of the narrator of the fantastic story the patient is not free has engraving his destiny Although to Freud it interested to him to exclude a strictly ontogenetic perspective since among other things the primitive fantasies are acquired hereditarily for example the Oedipus Complex This imbrication with the filogenesis would allow to find the traumatic experiences of the individual in the space and the time of the culture The culture anchor to the unconscious subject front to the interminable repression of the individual subject The pulsion of death would recover the tragic dimension of its existence The Freud s theory of the culture marked the vicissitudes of the psychoanalytic thought until becoming the best patient of pullman bed Keywords psychoanalysis art culture repression pulsion of death Viviendo marcha atr s repiti Alicia con gran asombro Nunca he o do una cosa semejante Pero tiene una gran ventaja y es que as la memoria funciona en ambos sentidos
76. expostos Erdtmann Mazon Locatelli amp Magro 2006 Enfatizamos ainda que o acesso para a compra destes venenos nas lojas de Campina Grande PB acontece sem o receitu rio agron mico Quanto a orienta o para manipul los apenas um informante referiu se leitura da bula dos produtos como meio de informa o e manipula o o outro n o lia pois era analfabeto Esta realidade tamb m foi vivenciada nos estudos de Ara jo Nogueira e Augusto 2000 Domingues Bernardi Ono e Ono 2004 Faria Facchini Fassa e Tomasi 2004 e Oliveira Silva Alves Meyer Perez Sarcinelli Mattos e Moreira 2001 refor ando que a dificuldade da maioria dos trabalhadores rurais de compreenderem as instru es quanto ao uso dos agrot xicos devido baixa escolaridade O armazenamento destes agrot xicos feito em dep sitos externos a casa juntamente com ferramentas e utens lios agr colas e apenas em um existe tranca na porta Constatamos que uma pr tica comum nos dois s tios queima das embalagens vazias juntamente com o lixo dom stico ou mesmo o ato de jog las fora sem local espec fico Esta situa o favorece de acordo com Ferreira e cols 2006 a contamina o ambiental atrav s da infertilidade do solo e da n o conserva o da diversidade de microrganismos Sobre o tipo de vestimenta utilizada para a manipula o de agrot xicos observou se que todos usam roupa normal a mesma que fazem as demais atividades no ro ado
77. fam lia maior o estresse ps quico Coerente com essa correla o como apontado no Basic Behavioral Science Task Force of the National Advisory Mental Health Council 1996 extrema frieza abertura hostilidade ou rejei o por cuidados frequentemente contribuem para o estresse ps quico da crian a Ainda para F res Carneiro 1992 s o indispens veis na din mica familiar dentre outras caracter sticas uma comunica o congruente direcional funcional e com carga afetiva regras coerentes e flex veis Para Campos 2004 a percep o do apoio recebido pela fam lia que empresta for as para que o indiv duo enfrente as situa es problema reduzindo o estresse e aumentando a auto estima e o bem estar psicol gico Andolfi e cols 1994 acreditam que o indiv duo constr i seu psiquismo mediado pela fam lia se desvinculando e tornando se independente desta estando pronto para viver em sociedade Complementando F res Carneiro 1996 levanta a possibilidade potencial de promo o sa de mental do indiv duo quando as fun es familiares primordiais s o cumpridas e dentre essas fun es ressalta prote o afei o forma o social e autonomia Segundo Campos 2004 o principal efeito do suporte familiar se d na medida em que o indiv duo percebe esse apoio como satisfat rio sentindo se amado valorizado compreendido reconhecido acolhido protegido e cuidado e ainda participando de uma rede de informa es
78. families Family Relations 44 469 477 Callegari Jacques S M 2003 Testes N o Param tricos Em S M Callegari Jacques Bioestat stica princ pios e aplica es pp 165 184 Porto Alegre Artmed Campos E P 2004 Suporte Social e Fam lia Em J Mello Filho Org Doen a e fam lia pp 141 161 S o Paulo Casa do Psic logo Carvalho I M M de amp Almeida P H de 2003 Fam lia e Prote o Social S o Paulo em Perspectiva 17 2 109 122 Castro R Campero L amp Hern ndez B 1997 La investigaci n sobre apoyo social em salud situaci n actual y nuevos desafios Revista de Sa de P blica 31 4 425 35 Ceberio M R 2006 Vejas y nuevas fam lias La transici n hacia nuevas estructuras familiares Interpsiquis Dispon vel lt http www psiquiatria com gt Acessado 18 02 2006 F res Carneiro T 1992 Fam lia e Sa de Mental Psicologia Teoria e Pesquisa supl 485 493 F res Carneiro T 1996 Fam lia diagn stico e terapia Petr polis Vozes Holmes D S 1997 Hist ria e Defini es Em S David Holmes Org Psicologia dos transtornos mentais pp 25 35 Porto Alegre Artes M dicas 58 Aletheia 28 jul dez 2008 Lidchi V amp Eisenstein E 2004 Adolescentes e Fam lias no Contexto M dico Em J Mello Filho Org Doen a e fam lia pp 217 231 S o Paulo Casa do Psic logo Ludermir A B amp Melo Filho D A de 2002 Condi es d
79. fica Endere o para contato makilim baptista saofrancisco edu br Aletheia 28 jul dez 2008 59 S Aletheia 28 p 60 76 jul dez 2008 Mem ria e experi ncia no processo de forma o est tica de professores as Lucilene Sander Andr a Vieira Zanella Resumo objetivo deste trabalho refletir sobre a mem ria e a experi ncia a partir da an lise das produ es discursivas de professoras de s ries iniciais do ensino fundamental participan tes de um curso de forma o continuada Com os referenciais de Bakhtin e do enfoque hist rico cultural em psicologia entende se que a mem ria se constitui nas rela es sociais e emerge nos processos de significa o Com esse pressuposto analisou se o discurso das professoras pro duzido no decorrer de uma das atividades desenvolvidas na ltima oficina do curso de forma o continuada Nessa atividade foi proposto um re encontro um re olhar um passeio pelos materiais que foram utilizados e ou produzidos nas oficinas anteriores de modo a possibilitar sua re viv ncia Constatou se que nos cen rios reproduzidos as mem rias emergem diante do que remete pr tica pedag gica ou s viv ncias da vida pessoal A palavra o ver e o ouvir trabalhados no decorrer do curso capturaram a aten o das professoras que produziram nesse encontro mem rias discursivas sobre o vivido Palavras chave mem ria experi ncia forma o continuada de professores Memory and experience
80. fields of the ideal patient the expert therapist the possibility of rejection and the meeting of one with the other which ended by supporting a collective imaginary about their first clinical interviews characterized by feelings of unpreparedness and emotional uneasiness what makes us think of supervision as a space which should integrate theoretical knowledge with the function of holding Keywords Development of the clinical psychologist s background collective imaginary Thematic Story Drawing Procedure Introduc o O estudante de psicologia e a primeira entrevista cl nica H algum tempo uma de n s vem supervisionando um est gio curricular de um curso de Psicologia em universidade do interior do estado de S o Paulo atrav s do qual os estudantes realizam psicodiagn sticos interventivos junto a crian as e seus familiares em Unidades B sicas de Sa de Ribeiro amp Aiello Vaisberg 2007 Atrav s deste est gio os estudantes vivenciam as suas primeiras entrevistas cl nicas com crian as e seus respectivos pais os quais poder o futuramente vir a ser seus pacientes para al m do enquadre do psicodiagn stico Por meio do contato com os alunos nos momentos de supervis o cl nica chamou nos a atenc o o fato das primeiras experi ncias cl nicas serem marcadas por certa sensa o de despreparo a despeito dos estudantes terem sido apresentados cuidadosamente realidade da rede de sa de p bl
81. hab a aplicado el modelo del chiste a otras formas de creaci n art stica que evidenciaban la importancia tanto del m dium como de su maestr a Que la forma no es un simple envoltorio y determina a menudo el contenido Que da placer lo visual es inseparable del car cter er tico de la vista principal veh culo de la excitaci n libidinosa En definitiva que todo arte supone un paso del significado a la significatividad Esa perspectiva victoriana centrada en la idea comunicativa de la obra de arte condicion al psicoan lisis del arte ya que este trat el arte visual como una forma de literatura es decir como algo legible en la estela semi tica de que era una comunicaci n de conocimiento As se desestimaba un enfoque po tico del arte v g la interiorizaci n transferencial y contratransferenicial de sus im genes y la interpretaci n psicoanal tica del arte poco tuvo que decir de la ilegibilidad impenetrabilidad densidad de la obra del arte Del deseo lo que no puede tener un significado objetivo lo subjetivo A n as con la implicaci n de que todo ejemplo de arte es de valor psicol gico m s o menos igual igualmente til como demostraci n de la profunda verdad psicol gica Kuspit 2003 p 369 el psicoan lisis derog la idea de una jerarqu a del valor art stico nivelando por igual a toda la cultura Y en el mismo movimiento al convertir el psicoan lisis la obra de arte en s ntoma una ejemplificaci n
82. illness Saint Louis Mosby Graab J Baumann S Budnoik A Gmunder H Hottinger N amp Ehlert U 2005 Reduced reactivity and enhanced negative feedback sensitivity of the hypothalamus pituitary adrenal axis in chronic whiplash associated disorder Pain 119 1 3 219 224 Gureje O Simon G E amp Von Korff M 2001 A cross national study pf the course of persistent pain in primary care Pain 92 195 200 Hellhammer J Scholtz W Stone A A Pirke K M amp Hellhammer D 2004 Allostatic load perceived stress and health New York Academy of Sciences 1032 8 13 Kemeney M 2003 The psychobiology of stress American Psychological Society 12 4 124 129 Kinnunen M L Kaprio J amp Pulkkinen L 2005 Allostatic load of men ans women in early middle age Journal of Individual Differences 26 1 20 28 Kronke K amp Price R 1993 Symptoms in the Community Prevalence Classification and Psyquiatric Comorbity Archives of Internal Medicine 153 2472 2480 Landys M M Ramenofsky M 8 Wingfield J C 2006 Actions of Glucocorticoids at Seasonal Baseline as Compared to Stress related Levels in The Regulation of Periodic Life Processes General and Compared Endocrinology 148 2 132 149 Macrae W A 2005 Epidemiology of pain In A Holdcroft amp S Jaggar Orgs Core topics in pain pp 99 102 Cambridge Cambridge University Press Main C J amp Spanswick C C
83. instrumentos e caracter sticas Como anexo a este cap tulo consta o instrumento de avalia o Cuestion rio Breve de Burnout de sua pr pria autoria assim como as instru es para aplic lo e corrigi lo Os ltimos tr s cap tulos desta primeira parte est o voltados para a preven o da s ndrome de burnout a import ncia da auto efic cia no processo preventivo e s estrat gias de preven o da mesma A primeira parte desta obra consegue abordar os temas que envolvem a s ndrome de burnout e apesar da grande quantidade de dados e informa es mesmo leitores com pouco conhecimento sobre o tema conseguem ter plena compreens o do que burnout e formas de prevenir lo Para os investigadores com maior ci ncia no tema esta primeira parte imprescind vel tanto para uma revis o como para atualiza o das mudan as e avan os recentes no estudo que burnout vem sendo submetido A segunda parte constitu da de onze cap tulos Sendo cada capitulo atribu do a um autor de renome na rea em seu pa s focando uma categoria profissional diferente Procurou se abranger os pa ses latino americanos e alguns europeus Os temas abordados ao longo destes cap tulos envolvem a s ndrome de burnout nas seguintes categorias laborais policiais militares em miss o de paz enfermeiros profissionais da rea da sa de banc rios psic logos rbitros ju zes e profissionais do setor de turismo Merece maior destaque o cap tulo de
84. instrumentos utilizados IFP e CPS os estudos dos autores e revisores limitavam se aos propostos pelo modelo original do teste Sem nenhum dado quanto a uma poss vel rela o entre ambos os instrumentos utilizados na avalia o do MIPS foi imposs vel verificar uma poss vel associa o entre determinadas vari veis Sem estes dados somente foi poss vel assinalar uma rela o te rica entre os conte dos dos fatores analisados procedimento limitado pela express o te rica distinta dos testes Validade divergente BDI e MIPS Foram utilizados instrumentos cuja capacidade de identificar sinais e sintomas de ansiedade depress o tens o presen a de dist rbios psicossom ticos e idea o suicida inviabilizariam uma express o adaptada normal a personalidade dos participantes Muito embora a freq ncia de participantes na avalia o cl nica fosse menor que as demais modalidades era importante para estabelecer a presen a dos sintomas descritos acima Na Tabela 3 s o apresentados os resultados na rela o entre os testes BDI e MIPS quanto aos resultados brutos dos fatores poss vel identificar Tabela 3 que um maior n mero de fatores associados em uma maior magnitude encontra se no MIPS na subescala Rela es interpessoais 0 25 a 0 62 cuja descri o quanto ao 128 Aletheia 28 jul dez 2008 conte do igualmente poss vel de ser relacionada Os valores dos fatores Retraimento Vacila o Discrep ncia Subm
85. investiga o das qualidades psicom tricas de instrumentos para avaliar a agressividade foram recuperados em diferentes bases de dados No entanto alguns dos trabalhos encontrados merecem destaque entre os que foram desenvolvidos no exterior e tamb m aqueles identificados no Brasil Investigando a validade de medidas de aprendizagem social para crian as agressivas por meio do procedimento multitra o multim todo de Campbell Waksman 1978 constatou que as categorias de queixar se chorar e destrutividade forneceram evid ncia de validade convergente Por sua vez Bakker Bakker e Breit 1978 desenvolveram um invent rio de avalia o da assertividade agressividade O instrumento consistia de itens de auto relato e mostrou correla es entre a agressividade o n vel de ocupa o e o desempenho escolar o que n o foi observado na medida de assertividade Interessados em construir uma escala multidimensional de agress o para crian as pr escolares Abramson Abramson Wohlford e Berger 1974 analisaram as respostas de crian as a um question rio composto de uma entrevista estruturada que mensurava tr s dimens es de agress o quais sejam intensidade agente e dire o A correla o de Spearman obtida com um sistema de pontua o equivalente foi de 0 92 enquanto a precis o entre avaliadores foi de 0 83 Buss e Perry 1992 constru ram um question rio de agress o para crian as cuja an lise fatorial forneceu quatro escalas a sab
86. m redu o da mem ria cefal ia c lon esp stico reten o l quida bexiga irrit vel vertigens nervosismo rigidez articular sensa o de intumescimento nas m os depress o e ansiedade Ara jo 2006 Costa amp cols 2005 Rivera amp cols 2006 Santos amp cols 2006 Stuginski Barbosa Dach amp Speciali 2007 O impacto negativo causado pela fibromialgia na qualidade de vida dos pacientes tem sido relatado em muitos trabalhos Santos e cols 2006 em pesquisa realizada em S o Paulo conclu ram que a qualidade de vida dos portadores de fibromialgia bem inferior dos indiv duos saud veis Os autores destacaram o comprometimento do dom nio do aspecto f sico a quest o da dor e a significativa queda da vitalidade e capacidade funcional J Berber Kupek e Berber 2005 em pesquisa realizada em Florian polis apontaram tamb m a preval ncia da depress o em 67 2 entre leve moderada e severa dos 70 pacientes com fibromialgia estudados Relacionado a isso estaria o fato de a doen a n o ter ainda sua origem determinada nem cura plena gerando sentimentos de desamparo e vulnerabilidade A presen a concomitante de dist rbios ps quicos provoca maiores limita es funcionais afetando ainda mais Aletheia 28 jul dez 2008 147 negativamente a qualidade de vida das pessoas tanto no aspecto f sico como no intelectual e emocional e reduzindo a capacidade da pessoa para o trabalho a vida familiar e social T
87. mico Orientado N o publicado Departamento de Farm cia Uni versidade Estadual da Para ba PB Oliveira Silva J J Alves S R Meyer A Perez F Sarcinelli P N Mattos R C O C amp Moreira J C 2001 Influ ncia de fatores socioecon micos na contamina o por agrot xicos Revista de Sa de P blica 35 130 135 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 10 10 2007 Oliveira M H B amp Vasconcellos L C F 2000 As pol ticas p blicas brasileiras de sa de do trabalhador tempos de avalia o Sa de em Debate 24 55 92 103 Dispon vel lt bvsms saude gov br bvs publicacoes Tese_desenvolvimento_ sustentavel pdf gt Acessado 06 12 2007 Peres F Oliveira Silva J J Della Roda H V amp Lucca S R 2005 Desafios ao estudo 172 Aletheia 28 jul dez 2008 da contamina o humana e ambiental por agrot xicos Ci ncia amp Sa de Coletiva 10 Supl 27 37 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 05 09 2007 Peres F Rozemberg B Alves S R Moreira J C amp Oliveira Silva J J 2001 Comu nica o relacionada ao uso de agrot xicos em regi o agr cola do Estado do Rio de Janeiro Revista Sa de P blica 35 6 564 570 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 05 09 2007 Peres F Rozemberg B amp Lucca R S 2005 Percep o de riscos no trabalho rural em uma regi o agr cola do Estado do Rio de Janeiro Brasil agrot
88. ncia e sentimentos positivos em rela o fam lia menor a sintomatologia para os dist rbios do sono Pensando ainda no relacionamento disfuncional da fam lia enquanto precipitadora de ins nia uma vez que a fam lia funciona mais enquanto fonte de estresse ela n o est cumprindo sua fun o de suporte pois o suporte adequado oferecido pela fam lia aos seus membros favorece a supera o dos eventos estressantes da desestabiliza o que tais eventos acarretam Castro Campero amp Hern ndez 1997 Esse argumento explica a correla o entre os Dist rbios do Sono e o Suporte Familiar Total que indica que quanto maior o suporte percebido menor a sintomatologia para os dist rbios do sono 54 Aletheia 28 jul dez 2008 Os Dist rbios Psicossom ticos correlacionaram significativamente com as dimens es Afetivo Consistente Adapta o Familiar e Suporte Familiar Total Essa rela o indica que quanto maior afetividade acolhimento habilidades na resolu o de problemas inclus o familiar e suporte percebido menores as manifesta es de dist rbios psicossom ticos Para Uchino Cacioppo e Kiecolt Glaser 1996 s o fontes fundamentais na manuten o da sa de mental a percep o e o recebimento de suporte familiar no que tange promo o de benef cios nos processos fisiol gicos ligados aos sistemas end crino cardiovascular e imunol gico A dimens o Autonomia Familiar n o se encontrou significativamente correlacio
89. o seja nervosa ficar preso ver que n o se pode fazer isso e aquilo e ter de fazer o que mandam Basaglia 1985 p 21 Como j provocavam Benelli e Costa Rosa 2003 em termos de efeitos t cnicos a experi ncia de interna o em uma institui o total produz resultados muito distantes dos objetivos oficiais que costumam constar em seus estatutos e regimentos Logo na entrada do HJM um enorme cartaz diz Nossa miss o Tratar o cidad o acometido de transtorno mental agudo ou semi agudo com interna o integral com humaniza o e respeito aos direitos humanos no menor espa o de tempo poss vel Na realidade muitas vezes um paciente tem sua alta adiada in meras vezes pelos motivos mais banais leia se meramente burocr tico institucionais como o fato do m dico respons vel n o ter tido tempo de passar na enfermaria durante a semana ou o paciente ser t o invis vel a ponto da equipe esquecer de discutir sua alta Dessa forma o hospital vai favorecendo o processo de cronifica o embotamento afetivo isolacionismo h bitos grotescos e dificuldade de realizar a es do cotidiano justificando essa tutela e a submiss o do portador de transtornos mentais a mecanismos de viol ncia institucional Gradella Junior 2002 p 89 Modelo pan ptico Para cumprir sua miss o de perp tua vigil ncia o hospital psiqui trico como eficiente institui o total que representa foi pensado e constru do o modelo
90. o para a morte desafio na forma o de profissionais de sa de e educa o S o Paulo Casa do Psic logo Fapesp Macieira R C 2001 O sentido da vida na experi ncia de morte uma vis o transpessoal em psico oncologia S o Paulo Casa do psic logo Melman C 2003 O homem sem gravidade gozar a qualquer pre o Entrevistas por Jean Pierre Lebrun S R Felgueiras Trad Rio de Janeiro Companhia de Freud Safra G 1995 Momentos mutativos em psican lise S o Paulo Casa do Psic logo Safra G 2004 A p tica na cl nica contempor nea Aparecida SP Id ias amp Letras Safra G 2006 Placement modelo cl nico para o acompanhamento terap utico Psych 18 13 20 Simons A 2006 El ser humano como pregunta Em R Antoncich M D Mateos G Gamio B Haour B Rom V Santuc amp A Simons Orgs Cuidar de lo humano buscando un sentido a la vida pp 9 21 Peru Fondo Editorial Universidad Ant nio Ruiz de Montoya Aletheia 28 jul dez 2008 43 Schwartz M S 2005 Li es sobre amar e viver reflex es do professor da ltima grande lig o W Barcellos Trad Rio de Janeiro Sextante Winnicott D W 1999 Priva o e delingii ncia 3 ed Cabral Trad S o Paulo Martins Fontes Recebido em outubro de 2007 Aceito em janeiro de 2008 Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa psic logo especialista em Psicologia Hospitalar Santa Casa de S o Paulo bolsista PROSUP
91. ou superior para IN Assim se um sujeito com n vel de instru o alto apresenta 7 pontos na escala IN se interpretar como tendo uma autopercep o demasiada negativa de si mesmo O Invent rio MIPS procura descrever a domin ncia de um ou outro estilo e sua composi o facetada tem como objetivo avaliar a personalidade normal atrav s das manifesta es da conduta que est o de algum modo relacionadas s metas que uma pessoa possui para sua vida e seu estilo particular em processar as informa es que recebe do meio resultando assim em uma configura o din mica de intera es Invent rio Fatorial de Personalidade IFP O instrumento de origem nacional de autoria de Luiz Pasquali Maria Mazzarello Azevedo e Iv nia Ghesti e Aletheia 28 jul dez 2008 121 editado pela Casa do Psic logo Ltda desde 1997 O IFP fundamenta se no Edwards Personal Preference Schedull EPPS desenvolvido por Allem L Edwards e baseado na teoria das necessidades b sicas formuladas por Henry Murray e em uma adaptac o modificada do EPPS composto de 155 itens e visa avaliar o indiv duo normal em 15 necessidades ou motivos psicol gicos Assist ncia As Domin ncia Dom Ordem Or Denega o Den Intracep o Int Desempenho Dese Exibi o Ex Heterossexualidade Het Afago Af Mudan a Mud Persist ncia Pers Agress o Ag Defer ncia Def Autonomia Aut e Afilia o Afi H ainda duas
92. p blicas violentas at condutas bastante veladas Nesse sentido detectar uma ampla gama de condutas agressivas bastante complicado principalmente por observadores que ou n o convivem todo o tempo com os observados e quando se considera que pessoas tendem a exercer certo controle nas atitudes agressivas de outras em determinadas situa es sociais Sisto 2005 Nesse sentido Ollendick Oswald e Francis 1989 encontraram que as indica es de estudantes agressivos feitas por professores e pelos seus pares foram incongruentes concluindo que a percep o de professores a esse respeito n o seria precisa Outro fato que se p de notar ao analisar mais detidamente a literatura nacional o de que os trabalhos sobre agressividade em sua maioria utilizaram alunos do ensino fundamental e m dio havendo muito poucos que tratam dessa tem tica com adultos ou alunos do ensino superior Sisto Noronha amp Santos 2006 Sisto amp cols no prelo Desse modo estudos com essa popula o revelam se pertinentes no sentido de se obter uma melhor caracteriza o das condutas agressivas para esses sujeitos Outro dado a se considerar consiste que dos instrumentos publicados pelas editoras brasileiras n o se encontrou nenhum espec fico para avaliar agressividade Desse modo as informa es sobre agressividade ou s o aferidas indiretamente ou por meio de coletas n o caracterizadas dentro das normas da psicometria Esse fato ainda mais contun
93. pan ptico j comentado anteriormente de modo a favorecer o controle dos corpos De acordo com esse modelo arquitet nico h uma distribui o dos indiv duos de modo a quadricular o espa o ocupado estando cada indiv duo no seu lugar e em cada lugar um indiv duo Essa divis o vai facilitar aquilo que Goffman denominou obedi ncia vis vel e constantemente examinada 1961 p 18 No hospital apesar de alguns pacientes circularem sem tantas restri es 194 Aletheia 28 jul dez 2008 pelos ambientes abertos sempre h pelo menos um t cnico escalado para a vigil ncia para ficar atento a tudo que ocorre como se o perigo estivesse sempre prestes a surgir No p tio muitas vezes h tantos t cnicos quanto pacientes pois segundo a fala de um deles aqui tem que ficar sempre alerta porque como tem muito doido junto qualquer hora pode acontecer um desmantelo n Dessa forma se fabricam os corpos d ceis submissos e exercitados ao mesmo tempo se cria uma t tica de antideser o antivadiagem e antiaglomera o Foucault 1987 Separa se para melhor controlar vigiar e punir para que as for as individuais jamais se encontrem e se mobilizem com um mesmo objetivo para que os corpos d ceis n o se tornem indom veis As institui es totais funcionam para atender aos seus pr prios interesses Como Goffman 1961 apontou em seus estudos as institui es totais funcionam dentro de uma l gica pr pri
94. para falar e nesse momento pedia para que os outros contassem hist rias para ele ouvir Uma das suas ltimas exig ncias foi que a fam lia sempre ficasse no quarto conversando mesmo quando ele estivesse dormindo para que ele n o tivesse a sensa o de que estava s E assim foi at o seu ltimo dia Mesmo inconsciente pela medica o a fam lia continuava a conversar no quarto e a foto dos seus netos continuava embaixo do seu travesseiro A arte da compreens o e a tica do humano Todas as formas de adoecimento nos parecem momentos preparat rios para a morte Cada faceta envolvida neste processo deve ser entendida como uma situa o que pede interpreta o e apela por um sentido S o momentos de desamparo pois s o acompanhados por especialistas que observam registram ministram rem dios injetam perfuram invadem desnudam mas n o conseguem esgotar o sentido do momento pois este n o est disposi o apenas da objetividade e de atitudes taxom tricas A t cnica da medicina seduz sobretudo quando o paciente est com a sua vida posta em quest o Nas palavras de Gadamer 2006 a viv ncia de uma situa o cr tica coage o paciente a considerar os meios m gicos da ci ncia moderna como tudo o que resta e diante disto esquece que para al m de uma aplica o que requer responsabilidades e exig ncias possui as mais amplas dimens es humanas e sociais 40 Aletheia 28 jul dez 2008 Nessa perspectiva
95. pesquisas Entretanto devem ser feitos ainda outros trabalhos no sentido de se verificar at que ponto essa estrutura fatorial est vel devendo ser reaplicado e re analisado em uma amostra com um maior n mero de participantes Al m disso outras evid ncias de validade devem ser buscadas por meio de correla o com outros testes por exemplo procurando aumentar as possibilidades de infer ncia de interpreta es dos resultados alcan ados Refer ncias Abramovay M Rua M G Waiselfisz J J amp Andrade C 1999 Gangues galeras chegados e rappers Rio De Janeiro Garamond Abramson P R Abramson L C Wohlford P amp Berger S E 1974 The multidimensional aggression scale for the structured doll play interview Journal of Personality Assessment 38 5 436 440 American Psychiatric Association 1995 Manual Diagn stico e Estat stico de Trans tornos Mentais DSM IV Porto Alegre Artes M dicas Aquino J R G 1996 Confrontos na sala de aula uma leitura institucional da rela o professor aluno S o Paulo Summus Editorial Ara jo M F 2002 Viol ncia e abuso sexual na fam lia Psicologia em Estudo 7 3 11 Bakker C B Bakker R M K amp Breit S 1978 The measurement of assertiveness and aggressiveness Journal of Personality Assessment 42 3 277 284 88 Aletheia 28 jul dez 2008 Buss A H Fisher H amp Simons A J 1962 Aggression and hostility in psychi
96. prelo Trabalho e g nero Aletheia Trabalho apresentado em evento cient fico com resumo em anais Corte M L 2005 Adolesc ncia e maternidade Resumo Em Sociedade Brasileira de Psicologia Org Resumos de comunica es cient ficas XXV Reuni o Anual de Psicologia p 176 Ribeir o Preto SBP Tese ou disserta o publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em crian as pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado Programa de Estudos de 210 Aletheia 28 jul dez 2008 P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Tese ou disserta o n o publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em crian as pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado Programa de Estudos de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Obra antiga e reeditada em data muito posterior Segal A 2001 Alguns aspectos da an lise de um esquizofr nico Porto Alegre Universal Original publicado em 1950 Autoria institucional American Psychological Association 1994 Publication manual 4 ed Washington Autor Endere o para envio de artigos Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Revista Aletheia Av Farroupilha 8001 Bairro S o Jos Sala 121 Pr dio 01 Canoas RS Brasil
97. quando se trata de pacientes em situa o de risco de vida cuja morte sen o iminente de alguma forma est anunciada Na nossa sociedade encarar a possibilidade da nossa pr pria morte e das pessoas que amamos quase da ordem do insuport vel sobretudo quando se leva em considera o o atual contexto cultural em que vivemos Como destaca Elias 2001 muito embora possamos observar o aumento da expectativa de vida da popula o o progresso m dico e a luta pelo prolongamento da vida a morte um aspecto que aponta os limites do homem sobre o controle da natureza Parece paradoxal sermos seres finitos e n o aceitarmos a nossa pr pria condi o humana Talvez esse sentimento de inconformidade venha atrelado a outras quest es mas de um modo geral percebemos que n o o medo da morte propriamente que se tem mas do sofrimento f sico e emocional decorrente dela medo de dor de incapacidade f sica de aus ncia de liberdade de incompreens o e principalmente da solid o Essa uma reflex o que procuraremos trazer sob a tica da psicologia hospitalar a qual como nos lembra Bruscato 2004 ultrapassa a conota o de um simples lugar de atua o e passa a ser vista como um campo de conhecimento que ainda vem sendo definido e dimensionado Corroborando com este pensamento Ismael 2005 destaca que entre as principais dificuldades encontradas pelos profissionais interessados por essa rea est a defici ncia do instrumen
98. quanto pela incerteza do futuro produzindo um profundo sentimento de impot ncia frente percep o de que n o estamos no controle seja de modo individual ou coletivo Elevam se os muros dividindo o que est dentro e o que est fora novas drogas s o fabricadas em linhas de montagem para manter artificialmente a felicidade o mundo passa a ser superaquecido e a peste de antigamente ainda continua a sua devasta o mas com uma outra roupagem a roupagem da fome da mis ria da viol ncia Nunca foram t o discutidos temas ligados aos direitos humanos tica e bio tica Estas discuss es nos mostram que apesar de inadmiss vel o descaso com o que humano j deixou marcas profundas em todos os mbitos da nossa exist ncia Parece que h uma l gica da exterioridade expressa em s acontece com o outro at que de modo inesperado o destino d sinal de vida e como a figura de T natos com a sua faca ataca em um nico golpe Ainda que percebida como um golpe a morte inerente condi o humana Somos seres finitos angustiados frente ao fato de que a vida nos escapa apesar de todas as tentativas de controle como fuga a essa condi o De acordo com Simons 2006 a busca para o sentido da vida n o uma interroga o entre outras mas a interroga o por excel ncia de onde emergem todas as outras porque implica a busca de si mesmo e de seu porvir Para o autor o sentido da vida afeta todo o entorno da vida d
99. que nesse dia a gente Voc s lembram Carla Aquele dia eu fotografei um monte No entanto a produ o discursiva suscitada por esse cen rio como se pode perceber foi fragmentada N o h discursos sobre o tema trabalhado e sim sobre os objetos que cada uma escolheu Lembrar do objeto escolhido por si ou pelas colegas e das rela es ali estabelecidas sugere que as imagens de si e dos seus desejos de vir a ser n o significaram uma vez que n o s o proferidos n o revividos As produ es discursivas foram vagas desconexas ainda que na rela o com o discurso da outra algum sentido tenha sido ali produzido Essa oficina de acordo com Maheirie et al 2006 tendo como base entrevistas realizadas com as professoras depois do t rmino do curso de forma o foi percebida pelas professoras como a mais significativa do curso de forma o Curioso isso o que de Aletheia 28 jul dez 2008 71 certa forma relativiza o pr prio olhar que ora tecemos sobre o dito e o n o dito sobre os discursos desconexos Por m mesmo quando provocadas pela pesquisadora o discurso permanece fragmentado e n o relacionado com os objetivos ou o tema trabalhado Pesquisadora Lembram desse dia que a gente trabalhou n E o que mais que a gente fez no come o antes de voc s representarem de voc s se vestirem Voc s lembram Eliane Tinha os objetos n Da objetos da Carla Da nossa
100. rios de Psicologia n o consideramos que esta conduta seria algo exclusivamente relativo aos alunos iniciantes na pr tica cl nica De acordo com Safra 2001 os psic logos de maneira geral t m dificuldade em romper os la os transferenciais estabelecidos com os autores que os acompanharam durante sua forma o em detrimento da ado o de uma rela o criativa com a teoria com a qual se identificam privilegiando o encontro inter humano que o que realmente sustenta o trabalho desenvolvido pela Psicologia cl nica A possibilidade de rejei o Da mesma forma que os estagi rios trouxeram campos relacionados a terapeutas e pacientes idealizados produ es imagin rias t o valorizadas e carregadas de aspectos tidos como positivos tamb m comunicaram a possibilidade do terapeuta ser rejeitado pelo paciente Isto fica claro no seguinte trecho extra do da hist ria de uma estudante No meu primeiro dia de atendimento acordei muito ansiosa imaginando como seria o meu primeiro paciente N o era nada do que eu imaginava Pensei que encontraria uma crian a que conversaria e que quisesse brincar mas n o foi isso o que aconteceu Ele n o conversou comigo nem me olhou Fiquei um tanto frustrada Com o passar das sess es o nosso v nculo aumentou e ao final do psicodiagn stico ele quis que eu o atendesse em psicoterapia Fiquei muito feliz Ao lermos a hist ria num primeiro momento temos a impress
101. sa de de agricultores decorrentes da utiliza o de agrot xicos pois o trabalho agr cola uma das mais perigosas ocupa es na atualidade Faria Fassa amp Faccini 2007 p 26 Sob esta perspectiva um estudo realizado por Pingali Marquez e Palis citado por Soares amp Cols 2005 p 688 evidenciou que o aumento da utiliza o de inseticidas de uma para duas aplica es por safra aumentou a probabilidade de problemas nos olhos em 22 problemas de pele em 30 para aqueles que faziam uma aplica o por safra e em 50 para os que faziam duas aplica es Estes dados consideram apenas o aspecto biol gico j que estudos apontam at sua correla o com o desencadeamento de suic dios Peres Oliveira Silva Della Roda amp Lucca 2005 e outros problemas mentais O objetivo do estudo foi compreender o processo de trabalho dos trabalhadores rurais que aplicam agrot xicos no Alvinho em Lagoa Seca PB e suas repercuss es sobre a sa de e o bem estar dos agricultores M todo Participantes Participaram do estudo 7 agricultores da regi o do Alvinho sendo 1 com 20 anos 1 com 30 anos 2 com 34 anos 2 com 54 anos e 1 com 63 anos Em rela o ao sexo Aletheia 28 jul dez 2008 161 6 s o do sexo masculino e 1 do sexo feminino sendo 6 casados e 1 solteiro Diariamente cumpriam uma jornada de trabalho de nove horas de trabalho Instrumentos Para realizag o da pesquisa utilizamos Visitas
102. saber incontest vel Muitos deles al m de n o se moverem por caminhos diferentes h muito tempo ainda atuam no sentido de dificultar a abertura de novas trilhas por aqueles que as desejam Olhe eu t aqui h muito tempo j vi um monte de gente querendo inventar coisas diferentes e eles sempre se cansam param v o embora porque aqui elas pacientes n o colaboram n o querem participar de nada n o A cidade por sua vez tenta impedir com todas as suas for as com todo seu poder micro e macro uma abertura do manic mio as pr ticas que incentivam a circula o do louco por suas ruas e institui es sociais Se o manic mio abre as portas da sa da a cidade fecha as portas da entrada seja ridicularizando proibindo o acesso dessas pessoas a muitos ambientes tratando as como seres abomin veis perigosos ou por outro lado como incapazes inferiores Dessa forma coloca o numa posi o paradoxal sendo esquecido como sujeito e lembrado como ser incapaz de realizar qualquer atividade que seria digna de um ser humano n o 200 Aletheia 28 jul dez 2008 estigmatizado e ao mesmo tempo capaz de cometer atos il citos perigosos sendo por esse motivo encarcerado na liberdade do outro Brito Dimenstein Severo Morais amp Alverga 2006 p 134 Al m dessas duas grandes for as eu citaria ainda uma que me parece ser a mais alienante que aquela que parte do pr prio sujeito estigmatizado Muitos deles est
103. scientific journal Dimenstein M 1998 The psychologist in the Basic Units of Health Challenges for the formation and professional performance Studies of Psychology 3 1 95 121 Articles in electronic means Paim J S amp Almeida Filho N 1998 Collective Health a new public health or open field for new paradigms Magazine of Public Health 32 4 Available lt http www scielo br gt Accessed 02 11 2000 Article of scientific journal in press Albuquerque P no prelo Gender and work Aletheia Work presented in congress Silva O amp Dias M 1999 Unemployment and its repercussions in the family Em Annals of XX Meeting of Social Psychology pp 128 137 Gramado RS Thesis or published dissertation Silva A 2000 Genital knowledge and sexual constancy in pre school children Master dissertation or doctorate thesis Program of Graduate Studies in Psychology of Development Federal University of Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Thesis or non published dissertation Silva A 2000 Genital knowledge and sexual constancy in pre school children Master dissertation non published or doctorate thesis non published Program 216 Aletheia 28 jul dez 2008 of Graduate Studies in Psychology of Development Federal University of Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Old work reedited in posterior date Segal A 2001 Some aspects of analysis of a schizophrenic person Porto Alegre Unive
104. se conhecimento que o abandono um problema que atinge tragicamente as sociedades e de extrema import ncia que seja conceituado e compreendido visando a encontrar novas formas de a o para preven o e solu o do problema O abandono na Hist ria Sabe se da exist ncia de casos de abandono de crian as em praticamente todas as grandes civiliza es da Antigiiidade Na tradi o judaica dois exemplos fortes e centrais de abandono aparecem nas escrituras do Antigo Testamento Ismael e Mois s Na B blia bem como no Talmude h numerosas alus es ao abandono de beb s o que mostra a freqii ncia do costume A mitologia e a filosofia tamb m mencionam dipo filho de Laio e Jocasta J piter deus da Luz H rcules e Escul pio filho de Apolo s o alguns exemplos Plat o em A Rep blica e Arist teles na sua Pol tica trataram o tema Marc lio 1998 Informalmente o abandono foi comum at o final da Idade M dia per odo em que a crian a era reconhecida como um grupo de segunda categoria um ser imperfeito que necessitava sair deste estado infantil para merecer algum respeito Badinter 1985 Roig amp Ochotorena 1993 Trindade 1999 O processo de mudan as come ou na It lia ao longo dos s culos XV e XVI com a cria o dos hospitais para expostos O nome Roda dado casa dos expostos deve se ao dispositivo de madeira onde se colocava o beb que desejava abandonar Marc lio 1998 O ardor moralis
105. se usava o sistema de mangueira para molhar a terra e na outra apenas o sistema de irriga o por aspers o Na primeira propriedade eles s usam o sistema de irriga o por aspers o depois de aguar o canteiro com a mangueira Percebemos que esta mangueira pesa em m dia 4 kg e que necessita de equil brio e for a f sica para sustent la a uma altura de Im em rela o cintura para que se giie o canteiro 5 Plantar as sementes Consta da planta o de sementes de alface industrializadas Inicia se quando o trabalhador cava com as m os pequenas covas nas leiras tipos de canteiros menores com extens o Im x 2m x 10 cm Em seguida vai colocando as sementes nas m os e com a coluna curvada e pernas esticadas vai jogando as nas covas e com o p descal o vai tapando os Depois de 15 a 20 dias de plantadas nascem as mudas Estas s o p s de alface ainda jovens com duas folhas cada um 6 Tirar as mudas Consiste na retirada das mudas das leiras para o canteiro definitivo realizada de forma manual e r pida Acontece geralmente no cair da tarde pois a temperatura est amena na regi o favorecendo a manuten o da terra mida Para colh las o agricultor precisa de habilidade pois as mudas s o fr geis e podem Aletheia 28 jul dez 2008 165 ser arrancadas sem raiz o que ocasiona sua perda O agricultor fica todo tempo com pernas agachadas e coluna curvada parecendo uma bola S o movimentos fren ticos de bra os um ol
106. ticas pedag gicas junto a estudantes de Psicologia que ultrapassem a mera transmiss o de conhecimento incluindo tamb m a possibilidade de ofertar lhes holding numa tentativa de afrouxar aspectos dissociativos e favorecer a capacidade de olhar o outro de maneira menos estereotipada Aiello Vaisberg amp Machado 1996 Tratam se de abordagens pedag gicas que fazem uso de enquadres transicionais visando aproximar o estudante de Psicologia realidade cl nica em pequenas doses Aiello Vaisberg 1999 Ribeiro 2008 Aletheia 28 jul dez 2008 143 Refer ncias Aiello Vaisberg T M J amp Machado M C L 1996 Transicionalidade e ensino de psicopatologia pensando aulas pr ticas com Winnicott Em I F M Catafesta Org O verdadeiro e o falso self a tradig o independente na psican lise con tempor nea pp 239 252 S o Paulo Lemos Aiello Vaisberg T M J 1999 Encontro com a loucura transicionalidade e ensino de psicopatologia Tese de livre doc ncia n o publicada Instituto de Psicologia Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Aiello Vaisberg T M J 2004 Ser e fazer enquadres diferenciados na cl nica winnicottiana Aparecida Id ias e Letras Aiello Vaisberg T M J amp Machado M C L 2005 O gesto do sonhador brincante Em Trabalhos do IV Encontro Latino Americano dos Estados Gerais da Psican lise Rio de Janeiro Rio de Janeiro Bleger J 1984 Psicologia da conduta E de O Diehl Tra
107. trabalho agropecu rio ressaltada por v rios estudos Moreira Targino amp Alberto 2003 Silva amp cols 2005 A comercializa o da produ o de verduras diferenciada nas duas propriedades Em uma propriedade ela feita individualmente e diretamente com o atravessador que em geral dirige se propriedade para adquirir a produ o O pre o acertado por unidade o que imp em um valor alto ou baixo mediante a poca do ano J na outra propriedade a comercializa o feita mediante um contrato com uma empresa a qual fixou com o agricultor o valor do quilo da verdura e independente da poca o agricultor j tem definida a sua margem de lucro com a venda das verduras Cabe ao agricultor fazer a entrega da mercadoria Constatamos na an lise dos elementos do processo de trabalho que os agricultores usam dois tipos de mat ria prima mat ria prima Sementes da alface e mudas da alface e mat ria prima auxiliar arpesores mangueiras e agrot xicos Os instrumentos de trabalho utilizados por eles s o Aplicador costal manual ciscador enxada enxadinha faca dom stica carro de m o balaio de cip e caixas de pl stico Na an lise do trabalho verificamos que o processo de produ o de verduras se divide em 10 etapas cada uma com v rias atividades O conceito de atividade de trabalho aqui utilizado adv m da abordagem da cl nica da atividade O mesmo extrapola o que efetivamente realizado j que se inclui na ativi
108. transforma se em relaxamento e o morrer transforma se em uma boa sensa o de estar vivo A sustenta o vi vel na medida em que proporciona ao indiv duo confian a na realidade e nos contatos humanos sendo representado na cl nica pelo setting e pela atitude atenta do psic logo Safra 1995 No caso de um processo de adoecimento parece nos v lido fazer analogias com a ansiedade vivida pelo beb frente aus ncia da m e o adoecer conduz o paciente a uma perda de contornos que lhe s o familiares mudan as decorrentes da doen a e da hospitaliza o e que demandam por uma a o profissional que acolha os sentimentos decorrentes dessa perda e que ofere a uma morada ethos para que o paciente se situe N o lidamos com m quinas que por algum motivo quebram e precisam de conserto Nosso trato com humanos levando em considera o a sua subjetividade e singularidade Com o adoecimento o paciente pode precisar de algo a mais entendido aqui simplesmente como cuidar estar junto e a disposi o de No caso citado anteriormente essas quest es aparecem de maneira clara O paciente parecia assustado e impactado diante do anuncio da possibilidade pr xima da sua morte e precisou do apoio e envolvimento de outros humanos para a viv ncia dessa experi ncia fosse menos dolorida A assist ncia psicol gica estende se a pacientes familiares e tamb m a toda a equipe envolvida no processo de cuidar Recorremos a Winnicott 1999
109. traum ticas tempranas del individuo y del g nero se encontraban en el espacio y el tiempo de la cultura En El malestar de la cultura Freud afirmar que en el mbito del alma es frecuente la conservaci n de lo primitivo junto a lo que ha nacido de l por transformaci n Freud 1929 1991 p 69 La represi n hecha sobre recuerdos no sobre experiencia es doble en el sujeto producto de una represi n en el desarrollo y reprimido por la constituci n de la cadena significante La cultura principio de realidad ancla al hombre en una realidad efectiva frente a la interminable represi n del hombre individual Conservar resiste a la progresi n permaneciendo en la regresi n y la fijaci n Por tanto existen dos progresiones diferentes la del sujeto y la del sujeto del inconsciente La esfera de la cultura es la de la castraci n El inconsciente es intemporal nunca olvida resiste al cambio que asocia a la extinci n sin aprender de la experiencia de la vida Pero organiza en toda su trama a la experiencia consciente con lo que la experiencia se liga a las huellas percepci n consciente retorno de lo reprimido inconsciente M s que el texto on rico el poema establecer una suerte de armon a preconsciente consciente inconsciente reconciliaci n que provoca una impresi n de encantamiento y extra amiento En la segunda t pica Freud aclarar que la percepci n es inmediata porque requiere de huellas mn sicas hereditaria
110. um filho do primeiro casamento o qual morreu logo ap s nascer pois tinha um problema card aco O marido morreu poucos meses depois tamb m por problema no cora o Com vinte e quatro anos casou se de novo A paciente come ou a apresentar os sintomas de fibromialgia com trinta e dois anos Afirmou que no per odo menstrual o mal estar se agravava sentia tontura forte e s vezes nsia de v mito Passava mal com a menstrua o desde quando sua m e morreu h tr s anos Contou que teve um choque no vel rio a menstrua o desceu e ela sentiu se mal com tontura Sobre sua inf ncia a paciente relatou que tinha catorze irm os quatro dos quais morreram Tem um irm o g meo Contou que come ou a andar com tr s anos e a falar melhor com dezoito anos Disse que at hoje tem dificuldade para falar e n o fez nenhum tratamento porque moravam no s tio e seus pais n o a levaram ao m dico Estudou s at a segunda s rie pois n o conseguia aprender Em rela o ao pai Nair contou que ele n o a chamava pelo nome e a xingava de cara de gua Disse que o pai a queria como esposa dele quando sua m e morresse que ele queria fazer malandragem com ela e amea ava mat la se contasse para algu m Ela dizia para o pai Pode me matar mas n o vou fazer pode beber meu sangue mas eu n o dou De acordo com Nair o pai nunca conseguiu fazer nada com ela pois ela nunca o permitiu Atualmente ele mora em S o
111. v se necess rio retratar a maternidade no que tange a sua concep o hist rica 176 Aletheia 28 jul dez 2008 e social propriamente dita para um global entendimento da situag o do abandono Assim em primeira an lise concebem se as falhas naquilo que apresentado como verdade cristalina maternagem e consecutivamente aos padr es formados por essas falhas e por fim tornam se evidentes os mitos criados sobre a maternidade Muitos bi logos comportamentais segundo Chodorow 1990 e Hrdy 2001 partiram do princ pio de que a mulher normal sempre uma m e Tal premissa embasou se na fisiologia feminina que possibilita mulher procriar e portanto quem pode melhor maternar Deste modo qualquer relut ncia ou falha em cuidar da prole qualquer desvio da energia da m e para outras atividades era visto como patol gico sabido que o mito da boa m e sempre foi eficaz aos costumes familiares e distribui o de pap is e este um dado sociol gico raramente questionado e cuja import ncia capital para a estrutura o de um grupo humano Forna 1999 Giberti Chavanneau de Gore amp Taborda 1997 Motta 2001 Fonseca 1995 alegou em detrimento concep o da fisiologia feminina como indutiva maternidade que criar filhos enquanto primordial ocupa o da mulher ocorre em raz o ao acordo t cito entre os c njuges onde cabe mulher gerar os filhos em troca do sustento econ mico do marido No entan
112. vel econ mico dos participantes menos estresse ps quico dist rbios psicossom ticos e ainda que tendenciosamente menor desejo de morte desconfian a no pr prio desempenho e severidade de doen a mental Segundo a OMS 2001 as pessoas com baixo n vel s cio econ mico est o mais expostas aos riscos f sicos qu micos biol gicos e psicol gicos que afetam a sa de al m de possu rem menos acesso ao sistema de sa de Al m da falta de recursos em si essa rela o explica se tamb m pela eventual mudan a de status socioecon mico dos doentes mentais dada a quantidade de 56 Aletheia 28 jul dez 2008 cuidados dispensados com esses indiv duos como tratamento m dico farmacol gico e Os custos embutidos nesses cuidados De acordo com o estudo realizado com o objetivo de buscar evid ncia de validade baseada na rela o entre vari veis o Invent rio de Percep o de Suporte Familiar mostrou se satisfat rio para avaliar a percep o do suporte familiar recebido j que n o se buscavam correla es m dias ou tampouco altas por tratar se de construtos diferentes que est o relacionados importante ressaltar a viabilidade de tal instrumento que pr tico simples e auto aplic vel o que pode facilitar sua utiliza o em outras pesquisas nas rela es com outras vari veis As evid ncias de validade encontradas por este estudo v m a corroborar com outros estudos que tamb m encontraram evid ncias de validade par
113. would help clinicians to better manage both analgesia and stress References Anderson R U Orenberg E K Chan C Morey A amp Flores V 2008 Psychometric profiles and hypothalamic pituitary adrenal axis function in men with chronic Prostatitis Chronic Pelvic Pain Syndrome The Journal of Urology 179 956 960 Atkinson J H Slater M A amp Whalgren D R 1991 Effects of noradrenergic and serotonergic amtidepressants on chronic low back pain intensity Pain 83 2 137 145 Banks S M amp Kerns R D 1996 Explaining high rates of depression in chronic pain a diathesis stress framework Psychology Bulletin 119 95 110 Blackburn Munro G amp Blackburn Munro R E 2003 Pain in the brain are hormones to blame Trends in Endocrinology and Metabolism 14 20 27 Blackburn Munro G 2004 Hypothalamo pituitary adrenal axis dysfunction as a contributory factor to chronic pain and depression Current Pain and Headache Reports 18 116 124 Breitbardt W S amp Payne D K 2004 Psychological and psychiatric dimensions in palliative care Em R H Dworking amp W S Breitbardt Orgs Psychological aspects of pain a handbook for health care providers pp 171 179 Seattle IASP Chapman R C Tuckett R P amp Song C W 2008 Pain and stress in a systems perspective reciprocal neural endocrine and immune interactions The Journal of Pain 9 2 122 145 Chiodini I Di Lembo S
114. xicos sa de e ambi ente Caderno Sa de P blica 21 6 1836 1844 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 05 09 2007 Pires D X Caldas E D amp Recena M C P 2005 Uso de agrot xicos e suic dios no Estado do Mato Grosso do Sul Caderno Sa de Publica 21 2 598 605 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 06 11 2007 Schmidt M L G amp Godinho P H 2006 Um breve estudo acerca do cotidiano do trabalho de produtores rurais intoxica es por agrot xicos e subnotifica es Re vista Brasileira de Sa de Ocupacional 31 113 27 40 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 06 11 2007 Silva J M Nonato Silva E Faria H P amp Pinheiro T M M 2005 Agrot xico e trabalho uma combina o perigosa para a sa de do trabalhador rural Ci ncia e Sa de Coletiva 10 4 891 903 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 13 08 2007 Silva E E amp Silveira N J D 2007 Era uma vez a hist ria da sa de doen a das crian as e adolescentes do lix o de Campina Grande PB Programa Institucional de Bolsas de Inicia o Cient fica PIBIC Universidade Estadual da Para ba Campi na Grande PB Soares W L Almeida R M V R amp Moro S 2003 Trabalho rural e fatores de risco associados ao regime de uso de agrot xicos em Minas Gerais Caderno de Sa de P blica 19 4 1117 1127 Dispon vel lt http www scielo com b
115. 0 ST O oO L0 0 80 0 Toto ro 80 0 vo 0 ouIsIpenprarpuT LO LO so o L0 0 TTO 900 STO 0 91 0 vo o rro 60 0 LO v0 0 og epowooy STO 870 ero LTO 9 0 so 0 60 70 970 110 70 TTO TIO 0 0 ogseoyIpo T O 90 0 cT o L0 0 L0 0 STO so o T 0 t00 70 0 90 0 tTO 60 0 oxsearasard S10 tTO L0 0 ant TO t00 S10 LO 610 so o ero 910 810 voto BIMISdV S19 IO XA asa wd wood Uv a J Jur Se sa A 9 1038 4 SdIIN Op Sa o e so a dd O Sus oBSejanoo ap sejusio1909 ejeqe Aletheia 28 jul dez 2008 126 CPS e MIPS Em rela o s Escalas de Comrey observaram se resultados muito inferiores e aqu m ao esperado para os 10 fatores somente na escala V verificou se resultados mais pronunciados r gt 0 30 sendo as demais inferiores a 0 30 positivo ou negativo conforme Tabela 2 so 0 810 80 0 Too 10 0 LO 80 0 80 0 Vo sr 0 BIUBpIOdUO 0 0 vo o 90 0 0 0 ST O so 0 0 90 0 70 0 vr 0 ogseysnesuy 10 TIO LO O too 80 0 LO 900 zO 0 60 0 ce o ajonuoo 0 TI O LO O 70 0 80 0 LO 900 To 0 60 0 ce o OBSSTUIQns so 0 TT 0 vo o L0 0 ero 1 0 z0 0 ST 0 70 0 TEO apepmuopaog 60 0 80 0 so 0 0 0 vo 0 vo 0 10 0 rO TI O 9T 0 erugdanos q 80 0 1 0 90 0 TIO ero 80 0 too 61 0 L0 0 ce o A L0 0 00 80 0 vo o 60 0 10 0 0 100 t0 0 ET 0 ogsepiov A ro 60 0 can 60 0 ero so 0 s
116. 0 zo 0 S10 LO O Toto epugpIoouop so o TO 0 veo 610 L0 0 yO 600 ro so o L0 0 0 0 90 0 tTO TTO op rysnesuT LO 110 670 970 10 too r o 10 0 vI0 0 0 LO so o too so o ajonuo o 60 0 90 0 80 0 10 0 T 0 610 TO 10 0 vo 0 s0 0 70 0 10 0 81 0 T 0 ogsspuqng 870 870 80 0 00 Ivo 3800 LO sT o v0 Vo ero To Ic o LO O apepruiojuo 80 0 90 0 ve o TO z0 0 60 0 v0o 0 0 80 0 0 0 10 0 so 0 TEO TIO vrougdarosiq sz0 TTO Vo ez0 8 0 10 0 8 0 910 970 LO O TTO 810 LTO 80 0 BZ TI o LO 0 S10 70 0 vI 0 910 t10 ro t10 0 0 L0 0 90 0 Te o L0 0 ogseyioe A Too TTO ro TE se o 80 0 6e 0 9 0 ce o 970 970 670 600 0 apepI Iqeorunuo 0 0 voor Vo 80 0 90 0 voto LO O 0 ST 0 YTO 80 0 61 0 so 0 700 OJUSUITe Sy To o 0 0 0 reo 810 60 0 970 TTO TIO To L10 van TO L0 0 ogseaouy 6c 9 0 Tio 0 810 700 600 vant ITO LO O Vo 910 870 900 O SEZTPUIDISTS so o 80 0 so 0 van so 0 810 0 670 910 870 10 970 90 0 0 0 OPEPIANAY LTO TIO Soo 0 0 ST O 0 810 400 TT 0 90 0 0 0 910 80 0 OLXaLJoY 700 0 0 TTO 970 an S10 ero 810 TIO 170 610 0 91 0 8100 00 ovsinquy 60 0 60 0 0 0 0 so o 10 0 co o 00 co o 0 vo 0 10 0 To 0 op psuos vo o 0 TTO L0 0 10 0 ero 0 T0 60 0 80 0 10 0 rro 81 0 60 0 ORSTOAONUT sr0o vI 0 0 610 TO 0 0 610 vo LTO LTO 610 870 TIO 10 0 OBSISAOIXH LO 910 vo 0 TIO TIO To LO O se o sz0 970 TO ve o 80 0 10 0 og3aJ014 o o o o sto 910 STO 0
117. 03 Esfarelando tempos n o ensimesmados gora 6 235 250 Ros S Z da 2006 Imagem discursos e dialogismo quest es metodol gicas Em S Z da Ros K Maheirie amp A V Zanella Orgs Rela es est ticas atividade criadora eimaginac o sujeitos e em experi ncia pp 221 238 Florian polis NUP CED UFSC Coleg o Cadernos CED 11 Faraco C A 2006 Linguagens e di logo as id ias lingii sticas do C rculo de Bakhtin 2 ed Curitiba Criar Farifias Le n G 1999 Acerca del concepto de vivencia en el enfoque hist rico cultu ral Revista Cubana de Psicolog a 16 3 222 226 Fornazari S K 2004 O bergsonismo de Gilles Deleuze Trans Form A o 27 2 31 50 Freitas M T de A 2005 Sites constru dos por adolescentes novos espa os de leitura escrita e subjetiva o Caderno Cedes 25 65 87 101 Geraldi J W 2006 Curso sobre est tica em Bakhtin ministrado para alunos do Programa de P s graduac o em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina Transcrig o n o publicada Helene A F amp Gilberto F X 2003 A constru o da aten o a partir da mem ria Revista Brasileira de Psiquiatria 25 Supl ID 12 20 Lispector C 1973 gua Viva 2 ed Rio de Janeiro Artenova Luria A R 1986 Pensamento e linguagem as ltimas confer ncias de Luria Porto Alegre Artes M dicas Luria A R 1999 Amente e a mem ria um pequeno livro sobre uma vasta mem
118. 11 1 20 0 68 9 00 0 Gl M e 10 9 25 4 63 7 00 0 G2 Pai 17 1 76 2 6 7 00 0 G2 M e 14 3 77 8 T9 100 0 Aletheia 28 jul dez 2008 181 As participantes que abandonaram seus filhos G1 al m de n o terem apresentado um bom relacionamento afetivo e envolvimento com seus pais e terem apresentado aus ncia de refor amento positivo por ambos tamb m perceberam que foram submetidas constantemente a puni es inadequadas e a uma comunica o negativa com seus pais A rela o com os pais e o tipo de cuidado e aten o recebidos na inf ncia condiciona e explica a capacidade para desempenhar o papel de m e Bonomi 2002 Pouchard 1997 As m es que abandonaram em suma foram filhas de pais significativamente negligentes enquanto as m es que n o abandonaram mesmo inseridas em ambiente pobre apresentaram menores incid ncias de puni es inadequadas A porcentagem de respostas categoria sempre foi significativamente inferior no G2 O clima conjugal entre o casal segundo as filhas do G1 era ruim tornando evidente a propaga o do clima conjugal negativo As m es do Gl concentraram suas respostas categoria sempre e quase sempre em rela o negatividade do relacionamento de seus pais J as m es do G2 em sua maioria observaram s vezes um clima conjugal negativo entre seus pais n o sempre ou quase sempre como o G1 Pesquisadores t m consistentemente mostrado que o freqiiente conflito conjugal for
119. 11 5 cm de largura x 17 5 cm de comprimento O comprimento da tabela n o deve exceder 55 linhas incluindo t tulo e rodap s Para assegurar qualidade de reprodu o as figuras contendo desenhos dever o 208 Aletheia 28 jul dez 2008 ser encaminhadas em qualidade para fotograf a resolug o m nima de 300 dpi A vers o publicada n o poder exceder a largura de 11 5 cm para figuras Anexos apenas quando contiverem informa o original importante ou destaque indispens vel para a compreens o de alguma seg o do trabalho Recomenda se evitar anexos 6 Trabalhos com documentag o incompleta ou n o atendendo s normas adotadas pela revista APA 4 edi o n o ser o avaliados Normas para cita es As notas n o bibliogr ficas dever o ser colocadas ao p das p ginas ordenadas por algarismos ar bicos que dever o aparecer imediatamente ap s o segmento de texto ao qual se refere a nota As cita es dos autores dever o ser feitas de acordo com as normas da APA 4 edi o No caso da cita o integral de um texto deve ser delimitada por aspas e a cita o do autor seguida do ano e do n mero da p gina citada Uma cita o literal com 40 ou mais palavras deve ser apresentada em bloco pr prio em it lico e sem aspas come ando em nova linha com recuo de 5 espa os da margem na mesma posi o de um novo par grafo A fonte ser a mesma utilizada no restante do texto Times New Roman 12 e Cita
120. 1994 destaca que preciso duvidar da sobreviv ncia do passado na mem ria tal como foi vivido uma vez que lembrar reconstruir e repensar as experi ncias do 3 Nessa outra concep o os momentos de plenitude da vida como a paix o s o momentos de esquecimento Rauter 2000 Aletheia 28 jul dez 2008 63 passado a partir de imagens atuais sendo a vida atual desse modo inerente ao processo de reconstrug o do passado Outros autores que estudaram a mem ria foram os representantes do enfoque Hist rico Cultural em Psicologia Estes contribu ram ao questionarem a compreens o de mem ria como uma capacidade mental preexistente entendendo a como emergente nos processos de significa o e elaborada no contexto social Braga 1997 Para o enfoque hist rico cultural a mem ria humana mediada pelas relag es estabelecidas com a realidade produto dos entrecruzamentos das experi ncias sociais das condi es do desenvolvimento hist rico e social das significa es Braga 1997 2006 Luria 1999 indaga se sobre os efeitos que a mem ria e sua capacidade podem ter sobre a personalidade de uma pessoa sobre as rela es que estabelece com outras pessoas e portanto sobre sua constituig o enquanto sujeito pois essa perspectiva entende que a mem ria constituidora das subjetividades das rela es humanas e do social um processo ativo de re constru o das experi ncias influenciando desse modo as informa es
121. 2 E caracter stica do paciente psicossom tico a dificuldade para nomear seus sentimentos o que os autores denominam alexitimia Segundo Zimerman 2001 o paciente somatizador ao n o conseguir ler suas emo es expressa as pelo corpo Nair sempre que algo acontecia bom ou ruim somatizava o por n o conseguir pensar suas emo es Realizou se com a paciente a cada sess o o processo de indagar investigar o que havia acontecido na semana com ela ap s relatar seus sintomas como passar mal ter tontura dor na nuca dificuldade para dormir nsia de v mito dores nos bra os e pernas Fazia se uma confronta o com os acontecimentos para lev la a pensar e a falar sobre seus sentimentos relacionados aos fatos acontecidos com ela No final da segunda sess o Nair disse que tinha muita coisa na cabe a A terapeuta falou que era importante ela poder falar sobre todas as coisas que deixavam sua cabe a cheia Na quarta sess o a paciente falou que estava com a cabe a menos pesada e que conversar com a psic loga a ajudava a n o ficar com um boi na cabe a Verificou se a liga o de suas dores de cabe a e tonturas fortes com as emo es os afetos seus sofrimentos que n o podiam ser pensados falados e assim eram expressos pelo corpo A terapia come ou a ajud la a metaboliz los Ao longo do processo psicoterap utico foram se evidenciando sua depend ncia e a necessidade de ser cuidada pelos outros bem
122. 4 0 66 0 48 61 0 64 0 48 56 0 61 0 50 25 0 55 0 35 18 0 49 0 26 8 0 48 0 28 72 0 48 0 40 0 39 23 0 45 0 25 69 0 43 0 37 0 35 37 0 42 0 21 19 0 42 0 31 30 0 40 0 16 3 0 38 0 23 33 0 68 0 47 42 0 64 0 41 48 0 62 0 47 6 0 61 0 41 0 54 14 0 38 0 46 0 41 60 0 38 0 43 0 37 54 0 35 0 42 0 31 57 0 64 0 45 77 0 58 0 43 58 0 56 0 40 78 0 56 0 35 35 0 49 0 25 73 0 42 0 29 10 0 38 0 28 79 0 38 0 15 65 0 35 0 15 Eigenvalues 3 99 3 01 2 96 Nessas condi es o instrumento ficou composto por 29 itens distribu dos em tr s fatores explicando 34 34 da vari ncia O Fator 1 com 13 itens refere se irritabilidade Ex de item Quando n o fazem a minha vontade sinto me irritado e explicou 13 74 da vari ncia o Fator 2 com 7 itens relaciona se a condutas manipuladoras Ex de item Intimido as pessoas para que cedam aos meus objetivos e foi respons vel por 10 38 da vari ncia total Finalmente o Fator 3 com 9 itens Aletheia 28 jul dez 2008 83 concerne a condutas anti sociais ex de item Quebro ou arranco plantas de jardins e foi respons vel por 10 21 da vari ncia total Com a escala resultante foram calculados os coeficientes de consist ncia interna de Cronbach cujos valores de alfa foram de 0 80 para a subescala irritabilidade de 0 70 para a subescala condutas manipuladoras e de 0 69 para a escala de condutas anti sociais Esses valores podem ser considerados satisfat rios considerando que as subescalas de condu
123. 5 Concordancia 0 09 Aletheia 28 jul dez 2008 129 QSG e MIPS O uso do QSG como instrumento de avalia o da validade divergente permitiu que se pudessem em um amplo leque verificar v rios sinais e sintomas de distintos quadros Identicamente ao BDI o grupo de participantes n o era composto por indiv duos comprometidos mas em atividade laboral que caracterizava a normalidade Apresentam se os resultados Tabela 4 da an lise de correla o entre os fatores dos dois testes onde os maiores graus de associa o est o situados entre os subtestes do QSG em concord ncia com os autores Pasquali amp cols 1997 Quanto aos fatores do MIPS poss vel verificar rela es id nticas entre as subescalas com dois fatores do QSG Dist rbios do Sono e Dist rbios Som ticos apresentando magnitudes de 0 36 a 0 34 Tabela 4 Coeficientes de correla o entre subtestes do QSG e os fatores do MIPS Fatores Estresse Morte Desempenho Sono Som ticos Sa de Geral Abertura 0 06 0 11 0 1 0 33 0 24 0 08 Preservag o 0 08 0 02 0 16 0 15 0 04 0 11 Modificag o 0 08 0 13 0 11 0 17 0 19 0 08 Acomodac o 0 14 0 02 0 18 0 17 0 12 0 14 Individualismo 0 01 0 14 0 04 0 19 0 2 0 01 Prote o 0 05 0 21 0 12 0 25 0 27 0 04 Extrovers o 0 11 0 11 0 16 0 27 0 23 0 12 Introvers o 0 11 0 12 0 18 0 19 0 24 0 12 Sensa o 0 11 0 04 0 09 0 36 0 13 0 08 Intui o 0 05 0 0 04 0 24 0 16 0 07 Reflex o 0 04 0
124. 5 O s autor es do artigo receber o c pia dos pareceres dos consultores e ser o informado s sobre as modifica es a serem realizadas 6 No encaminhamento da vers o modificada do seu manuscrito no prazo m ximo de 15 dias ap s o recebimento da notifica o os autores dever o incluir uma carta ao Editor esclarecendo as altera es feitas e aquelas que n o julgaram pertinentes e a Justificativa No texto as modifica es feitas dever o estar destacadas com a ferramenta Word pincel amarelo O encaminhamento com as modifica es realizadas pode ser realizado via e mail aletheia ulbra br 7 Os Editores reservam se o direito de fazer pequenas altera es no texto dos artigos 8 A decis o final sobre a publica o de um manuscrito sempre ser do Editor Respons vel e Conselho Editorial que far uma avalia o do texto original das sugest es indicadas pelos consultores e as modifica es encaminhadas pelo autor 9 Os artigos poder o ser escritos em outra l ngua al m do portugu s espanhol e ingl s 10 Independentemente do n mero de autores ser o oferecidos dois exemplares por trabalho publicado O arquivo eletr nico com a publica o em PDF ser disponibilizado no site www ulbra br psicologia aletheia 11 As opini es emitidas nos artigos s o de inteira responsabilidade do s autor es e sua aceita o n o significa que a revista Aletheia ou o curso de Psicologia da ULBRA lhe d o apoio
125. 7 7 31 4 100 0 Reforcamento Nunca ou quase nunca s vezes Sempre ou quase sempre Total G1 Pai 92 6 7 4 0 100 0 G1 Mae 73 8 25 4 0 8 100 0 G2 Pai 17 4 69 1 13 5 100 0 G2 M e 1 6 62 7 35 7 100 0 180 Aletheia 28 jul dez 2008 As m es que abandonaram seu s filho s G1 concentraram suas respostas referentes ao relacionamento afetivo com seus pais nos itens nunca ou quase nunca sendo estes os percentuais mais altos da dimens o e demonstrando a falta de relacionamento afetivo que elas tiveram em suas inf ncias Da mesma forma observa se a dimens o Envolvimento altos percentuais relacionados aus ncia de envolvimento das m es que abandonaram com seus pais e a dimens o Refor amento que tamb m permite observar a falta dele na inf ncia do G1 J o G2 concentrou suas respostas no item s vezes demonstrando que tiveram em alguns momentos refor os positivos e afeto Os dados da Tabela 1 mostram que as m es que abandonaram seu s filho s n o experenciaram rela es afetivas envolvimento parental e n o receberam refor os positivos influenciando diretamente em sua auto estima e afeto A extrema falta de afeto e ou rejei o parental associada puni o recebida dos pais contribui para o desenvolvimento de comportamentos agressivos no filho Grusec amp Lytton 1998 Reppold amp Cols 2002 O envolvimento entre pais e filhos crucial ao desenvolvimento global da crian a e se man
126. 74 0 54 0 35 44 0 46 0 28 Eigenvalues 3 96 3 73 2 94 2 00 Nessas condi es o instrumento ficou com 33 itens distribu dos em quatro fatores os quais explicaram 37 35 da vari ncia O Fator 1 com 11 itens refere se a condutas anti sociais Ex de item Estaciono o carro numa vaga para deficiente f sico e explicou 11 99 da vari ncia o Fator 2 com 10 itens relaciona se Aletheia 28 jul dez 2008 85 irresponsabilidade Ex de item Dirijo ap s a ingest o de bebidas alco licas e abarcou 11 30 da vari ncia total o Fator 3 com 8 itens concerne a condutas manipuladoras Ex de item Gosto de controlar informa es para os outros fazerem o que eu quero e explicou 8 91 da vari ncia e finalmente o Fator 4 com 4 itens diz respeito inescrupulosidade Ex de item N o sinto peso na consci ncia quando fa o algo errado e foi respons vel por 6 07 da vari ncia total Com o instrumento resultante desse estudo foram calculados os coeficientes de consist ncia interna de Cronbach cujos valores de alfa foram de 0 78 para a subescala de condutas anti sociais de 0 77 para a subescala de irresponsabilidade de 0 65 para a subescala de condutas manipuladoras e de 0 59 para a subescala de inescrupulosidade Os dois ltimos valores podem ser considerados baixos entretanto novamente h que se considerar o fato de o n mero de itens para essa subescala ser pequeno Discuss o As formas de constru o das escalas mas
127. ALETHEIA Revista de Psicologia N 28 Jul Dez 2008 ISSN 1413 0394 COMUNIDADE EVANG LICA LUTERANA SAO PAULO Presidente Delmar Stahnke Vice Presidente Emir Schneider UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Reitor Ruben Eugen Becker Vice Reitor Leandro Eug nio Becker Pr Reitor de Administra o Pedro Menegat Pr Reitor de Gradua o da Unidade Canoas Nestor Luiz Jo o Beck Pr Reitor das Unidades Externas Osmar Rufatto Pr Reitor de Pesquisa e P s Gradua o Edmundo Kanan Marques Pr Reitora de Ensino a Dist ncia Sirlei Dias Gomes Capel o Geral Pastor Gerhard Grasel Ouvidora Geral Eurilda Dias Roman ALETHEIA Revista de Psicologia da ULBRA Dispon vel on line pelo portal PePSIC http pepsic bvs psi org br scielo php ISSN 1981 1330 Indexadores Index Psi Peri dicos CFP LILACS BIREME IBSS PsycINFO APA PePSIC Latindex CLASE FOpsic Peri dicos Eletr nicos em Psicologia Editora Prof Dra Mary Sandra Carlotto Editor Associado Prof Dr Adolfo Pizzinato Conselho Editorial Profa Dra T nia Rudnicki Profa Dra L gia Braun Shermann Profa Dra Maria Piedade Rangel Meneses Profa Ms Fernanda Serralta Assistente editorial Itala Raymundo Chinazzo Aluna de Iniciag o Cient fica Conselho Cient fico Dra Ana Maria Benevides Pereira UEM Maring BR Dra Ana Maria Jac Vilela UERJ Rio de Janeiro BR Dra Antonieta Pepe Nakamura ULBRA Canoas B
128. Alice Ah Todo mundo viu uma gravura e falou o que entendeu Ela fez de conta que cada um tinha uma gravura 7 Todos os nomes aqui apresentados das professoras participantes das oficinas s o fict cios Aletheia 28 jul dez 2008 67 Carla Que b rbaro pra se fazer com os alunos Pesquisadora E foi bem interessante n E a o que que a Marlene estava dizendo que todo mundo viu Marlene um vel rio n Que teve aquele enterro Alice n s tamb m Achamos que tinha algu m veio e deu uma not cia ruim que j tava esperando a mulher ali j sabia a menininha foi consolar ali o cara Berenice N s j demos n uma crian a carente a nossa preocupa o O pai absorto nos seus problemas a m e Pesquisadora E voc s lembram o que mais a gente fez naquele dia Porque isso da hist ria ficou bem marcante n O que que a gente tava trabalhando nisso Alice Ih caramba Tinha o ver o ouvir apontando para os cen rios j visitados e que tratavam respectivamente do ver e do ouvir Pesquisadora bem isso o ver o ouvir a palavra apontando para os cen rios j visitados e que tratavam desses temas E aqui Eliane As emo es Pesquisadora Voc s lembram a brincadeira que a gente fez V rias Aaah Alice Das m micas n o
129. BRA Biblioteca Martinho Lutero Setor de Aquisig o Av Farroupilha 8001 Pr dio 5 CEP 92425 900 Canoas RS Brasil Fone 51 3477 9276 bibpermuta ulbra br Endereco para envio de artigos Revista Aletheia Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Av Farroupilha 8001 Pr dio 01 CEP 92425 900 Canoas RS Brasil Fone 51 3477 9215 aletheia ulbra br www ulbra psicologia aletheia htm Mat rias assinadas s o de responsabilidade dos autores Direitos autorais reservados Cita o parcial permitida com refer ncia fonte Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP A372 jan jun 1995 v 27cm Semestral ISSN 1413 0394 do Brasil Aletheia Universidade Luterana do Brasil N 1 Canoas Ed ULBRA 1995 1 Psicologia periddicos Universidade Luterana CDU 159 9 05 Setor de Processamento T cnico da Biblioteca Martinho Lutero Aletheia y REVISTA DE PSICOLOGIA DA ULBRA Consultores 2008 Ac cia Aparecida Angeli dos Santos Universidade S o Francisco USF Itatiba Adolfo Pizzinato Universidade Luterana do Brasil ULBRA Canoas Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul PUCRS Adriana Wagner Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul PUCRS Alexandre Faisal Cury Universidade de S o Paulo USP Sociedade Brasileira de Obstetr cia Psicossom tica SOBOGIP Ana Cl udia Meira Grupo Hospitalar Conceig o GHC
130. C Pol ticas de Subjetiva o nas Pr ticas Sociais p 45 55 Fortaleza Universida de Federal do Cear Edi es UFC Programa de Educa o Tutorial CD ROM Rocha M L 2003 Pesquisa interven o e a produ o de novas an lises Psicologia Ci ncia e Profiss o 23 4 64 73 Rotelli F Leonardis O de amp Mauri D 2001 Desinstitucionaliza o uma outra via Em F Nic cio Org Desinstitucionaliza o pp 17 59 S o Paulo Hucitec Sadigursky D amp Tavares J 1998 Algumas considera es sobre o processo de desinstitucionaliza o Revista Latino americada de Enfermagem 6 2 23 27 Secretaria Estadual de Sa de do Rio Grande do Norte s d Dispon vel lt http www saude rn gov br arquivos jmachado asp gt Acessado 12 11 2007 Schuch E M M Axt M amp Tarouco L M R 2003 Linhas de fuga no processo art stico com a tecnologia digital Novas Tecnologias na Educa o 1 1 1 12 Recebido em mar o de 2008 Aceito em junho de 2008 Monique Ara jo de Medeiros Brito bolsista de Inicia o Cient fica CNPq e discente do Departamento de Psicologia da UFRN Natal RN Magda Dimenstein psic loga doutora em Sa de Mental UFRJ professora do departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte pesquisadora do CNPq Endere o para correspond ncia monique_brito yahoo com br Aletheia 28 jul dez 2008 203 yy Aletheia 28 p 204 205 jul dez 2008
131. CAPES do Mestrado em Psicologia Cl nica Universidade Cat lica de Pernambuco UNICAP Ana L cia Francisco psic loga doutora em Psicologia Clinica PUC SP docente da gradua o e p s gradua o do departamento de Psicologia da Universidade Cat lica de Pernambuco UNICAP Karl Heinz Efken fil sofo te logo mestre e doutor em Filosofia UFPE docente da gradua o do departa mento de filosofia e do Mestrado em Psicologia Cl nica Universidade Cat lica de Pernambuco UNICAP Endere o para correspond ncia Infopsi uol com br 44 Aletheia 28 jul dez 2008 ye Aletheia 28 p 45 59 jul dez 2008 Suporte familiar e sa de mental evid ncia de validade baseada na relac o entre vari veis Mayra Silva de Souza Makilim Nunes Baptista Gisele Aparecida da Silva Alves Resumo O presente estudo objetivou buscar evid ncia de validade baseada na rela o com outras vari veis entre o Invent rio de Percep o de suporte Familiar IPSF e o Question rio de Sa de Geral de Goldberg QSG Participaram desta pesquisa 530 estudantes de uma universi dade particular de S o Paulo SP com faixa et ria de 17 a 54 anos Para avaliar a percep o de suporte familiar foi utilizado o IPSF e o QSG foi utilizado para avaliar a sa de mental Como resultado a maioria das dimens es dos dois instrumentos correlacionaram se significativamen te Esse resultado indica que o instrumento em quest o pode ser considerado adequado pa
132. Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 07 11 2007 Brasil 1988 Constitui o Federal do Brasil Bras lia Senado Federal Brasil Minist rio da Sa de 2005 Portaria n 2 437 de 7 de Setembro de 2005 Disp e sobre a amplia o e o fortalecimento da Rede Nacional de Aten o Integral Sa de 170 Aletheia 28 jul dez 2008 do Trabalhador RENAST no Sistema nico de Sa de SUS e d outras provi d ncias DOU n 236 Se o 1 Sexta feira 09 de Dezembro de 2005 Dispon vel lt www saude gov br bvs tratados html gt Acessado 22 07 2007 Clot Y 2006 A fun o psicol gica do trabalho Petr polis Rio de Janeiro Vozes Dias C E amp Hoefel M G 2005 O desafio de implementar as a es de sa de do trabalhador no SUS a estrat gia da RENAST Ci ncia amp Sa de Coletiva 10 4 p 817 828 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado em 07 11 2007 Dejours C 2004a Addendum Da psicopatologia psicodin mica do trabalho Em S Lancman amp L Sznelwar Orgs Christophe Dejours da psicopatologia psicodin mica do trabalho pp 47 104 Rio de Janeiro Editora FioCruz Bras lia Paralelo 15 Dejours C 2004b Entre sofrimento e reapropria o o sentido do trabalho Em Lancman S amp Sznelwar L Orgs Christophe Dejours Da Psicopatologia Psicodin mica do Trabalho pp 303 316 Rio de Janeiro Editora FioCruz Bras lia Paralelo 15 Doming
133. Enge nharia e Psicologia A constru o dos itens da escala para captar a agressividade em universit rios teve como base crit rios do CID 10 e DSM IV Os itens para a escala masculina foram separados da escala feminina por meio de uma an lise do funcionamento diferencial dos itens O estudo fatorial foi realizado separadamente por sexo por meio de analise por componentes principais com rota o Varimax Na escala feminina foram encontrados tr s fatores e na mas culina quatro sendo os fatores condutas anti sociais e condutas manipuladoras semelhantes em ambas as escalas e o fator irritabilidade caracter stico da escala feminina e os fatores irresponsabilidade e neglig ncia da escala masculina A precis o por consist ncia interna forne ceu ndices na maior parte bons Palavras chave comportamentos agressivos ensino superior avalia o psicol gica Preliminary study to the construction of an Agressivety Scale for College students Abstract This study aimed to factorially analyze two tests to measure aggressiveness Protocols of both sexes 445 students attending at the courses of Engineering and Psychology of a private university of a city of the interior of the state of S o Paulo were studied In this research the criteria of the CID 10 and DSM IV were used as base for the construction of a scale to assess the aggressiveness The items of the male scale were separated from the female scale by means of an analysis of the items dif
134. Freud estaba recorrida por dualidades y oposiciones procur ndole los contrarios una sensaci n de satisfacci n y unidad Ambas ser an m s principios regidores de la actividad del organismo que motivaciones de ste Su conceptualizaci n constituy la mitolog a del psicoan lisis sta mitolog a proviene del Freud de estado espiritual barroco escenificador del infinito y de la ilusi n del tiempo en la inmortalidad de las pulsiones llevando temporalmente el movimiento profundo de la filog nesis a la ontog nesis En el Barroco se sugiere lo infinito a trav s de lo finito lo visible fugaz e ilusorio aunque lo propio del Barroco no sea caer en la ilusi n ni salir de ella sino realizar algo en la ilusi n misma O comunicarle una presencia espiritual que vuelva a dar a sus piezas y fragmentos una unidad colectiva Freud como un h roe barroco no cesar a de realizar la presencia en la ilusi n o de convertir la ilusi n en presencia La pulsi n de muerte se expresar m s all del principio del placer siendo la meta de la vida la muerte volver a lo real ominosa ya que representa el retorno a lo familiar En Freud se trata de recuperar la verdad de la muerte para que la vida alcance valor para restaurar la dimensi n tr gica heroica de la existencia Braunstein 1986 p 212 La pulsi n de muerte arranca al sujeto del confort para colocarlo en la angustia defensa ltima ante el contacto con el objeto imposible Las puls
135. Freud sobre el arte Limit sus observaciones sobre lo est tico a art culos y monograf as aunque se le ha criticado que siempre dejara de lado el hecho est tico Quiz tal evasi n fuera deudora de la tradici n goethiana donde lo primero era expresar el contenido espiritual de una obra lo adecuado de su representaci n con ello se la reduc a a s ntoma como v a para penetrar en el inconsciente del autor proyectado en la obra antes que hablar sobre la composici n est tica Un recuerdo infantil de Leonardo da Vinci 1910 fue el primer ensayo en aplicar el psicoan lisis a la biograf a y aunque a partir de 1913 El inter s del psicoan lisis se afirm el intento de dar luz sobre los or genes de la cultura El creador literario y el fantaseo 1907 supuso el primer intento de aplicar a la cultura las ideas psicoanal ticas El impulso a la creaci n art stica arranca de fuerzas instintivas reprimidas que buscan satisfacci n en la producci n art stica fantase ndose una realidad m s grata El dichter novelista dramaturgo y poeta es el verdadero objeto de estudio al que se refiere mediante representaciones inconscientes y reprimidas conectadas a vivencias infantiles Los artistas eligen con frecuencia los motivos del complejo de Edipo porque la din mica instintiva est en las relaciones libidinosas y agresivas infantiles respecto a sus padres La obra art stica es una expresi n de los conflictos ps quicos infantiles y el
136. Freud y Sherlock Holmes Indicios y m todo cient fico En U Eco 8 T Sebeok Orgs El signo de los tres Dupin Holmes Peirce pp 116 163 Barcelona Lumen Gombrich E H 1971 Freud y la psicolog a del arte Estilo forma y estructura a la luz del psicoan lisis Barcelona Barral Green A 1970 La diacron a en el freudismo En L Althusser y otros Orgs Estructuralismo y Psicoan lisis pp 139 176 Buenos Aires Nueva Visi n Hocke G R 1961 El mundo como laberinto El manierismo en el arte europeo de 1520 a 1650 y en el actual Madrid Guadarrama Kuspit D 2003 Signos de psique en el arte moderno y posmoderno Madrid Akal Laplanche J 8 Pontalis J B 1996 Diccionario de psicoan lisis Barcelona Paid s Todorov T 1982 Introducci n a la literatura fant stica Barcelona Buenos Aires S A Recebido em setembro de 2007 Aceito em de marco de 2008 Leandro Palencia Gal n licenciado em Ci ncias da informa o mestre em Teoria Psicanal tica Filosofia doutor em filosofia Universidad Complutense de Madrid Aletheia 28 jul dez 2008 31 O Aletheia 28 p 32 44 jul dez 2008 Morte e vida a dial tica humana Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa Ana L cia Francisco Karl Heinz Efken Resumo Este ensaio tem como objetivo trazer reflex es sobre a pr tica do psic logo hospitalar junto a pacientes e familiares os quais diante do processo do adoecimento vivenciam sentimen tos
137. Invent rio Millon de Estilos de Personalidade MIPS O Invent rio Millon composto de 180 itens respondidos em uma escala dicot mica preconizado para sujeitos de idade superior aos 18 anos Cont m 24 escalas agrupadas em 12 pares representando as tr s reas com cada um dos pares sendo composto por duas escalas justapostas Aiken 1997 O MIPS em sua composi o inclui 165 itens pertencentes as 24 escalas 5 itens da escala de consist ncia 10 da escala de impress o positiva e 10 da escala de impress o negativa O processo de sele o e avalia o dos itens foi elaborado por Millon atrav s de um modelo interno estrutural de valida o dos itens das 24 escalas Millon 1994 1996 Al m das 12 escalas o MIPS possui tr s indicadores de validade a Impress o Positiva IP a Impress o Negativa IN e a Consist ncia C O primeiro est redigido com o prop sito de identificar os sujeitos que tenham como inten o causar uma impress o demasiadamente favor vel ao responder o teste Por sua vez a escala IN pretende identificar as pessoas cuja resposta tende a ser relacionada com uma auto percep o generalizadamente negativa O ponto de corte que Millon prop e para considerar o sujeito como respondendo uma IP ou IN diferencia se segundo o nivel de instru o para escolaridade alta o ponto de corte tanto da escala IP como IN de 5 pontos ou mais em cada uma enquanto que para uma escolaridade baixa fica em 4 ou mais para IP e 6
138. R Dra D ris Vasconcelos Salen on Sorbonne Paris FR Dr Eduardo A Remor UAM Madrid ES Dr Francisco Martins UnB Brasilia BR Dr Hugo Alberto Lupia ez UDA Mendoza AR Dra Isabel Arend UG Bangor UK Dr Jo o Carlos Alchieri UFRN Natal BR Dr Jorge B ria ULBRA Canoas BR Dr Jorge Castell Sarriera UFRGS Porto Alegre BR Dr Jos Carlos Zanelli UFSC Florian polis SC Dra Jussara Maria K rbes ULBRA Canoas BR Dra Maria L cia Tiellet Nunes PUCRS Porto Alegre BR Dra Maria In s Gasparetto Higuchi CEULM Manaus BR Dra Mar lia Ver ssimo Veronese UNISINOS S Leopoldo BR Dr M rio Cesar Ferreira UnB Brasilia BR Dr Pedro Gil Monte UV Val ncia ES Dr Ram n Arce USC Santiago de Compostela ES Dr Ricardo Gorayeb FMRP USP Ribeir o Preto BR Dra Rita de Cassia Petrarca Teixeira ULBRA Gravatai BR Dra Suzana Alves Edinburgh College of Art UK EDITORA DA ULBRA E mail editoraQulbra br Diretor Valter Kuchenbecker Coordenador de peri dicos Roger Kessler Gomes Capa Everaldo Manica Ficanha Editora o Roseli Menzen Assinaturas Av Farroupilha 8001 Pr dio 29 Sala 202 Bairro S o Jos Canoas RS CEP 92425 900 Fone 51 3477 9118 Fax 51 3477 9115 vendaseditora ulbra br www editoradaulbra com br Solicita se permuta We request exchange On demande l change Wir erbitten Austausch Endereco para permuta exchange Universidade Luterana do Brasil UL
139. Ribeir o Preto SBP Tesis o monografia publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em crian as pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado Programa de Estudos de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Gran de do Sul Porto Alegre RS Tesis o monografia no publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em crian as pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado Programa de Estudos de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Obra antigua y reeditada en fecha muy posterior Segal A 2001 Alguns aspectos da an lise de um esquizofr nico Porto Alegre Universal Original publicado em 1950 Autor a institucional American Psychological Association 1994 Publication manual 4 ed Washington Autor Aletheia 28 jul dez 2008 223 Direcci n para el env o de art culos Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Revista Aletheia Av Farroupilha 8001 Bairro S o Jos Sala 121 Pr dio 01 Canoas RS Brasil CEP 92425 900 E mail aletheia Oulbra br 224 Aletheia 28 jul dez 2008
140. Ricardo Gorayeb Universidade de S o Paulo USP Rosana Cecchini de Castro Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Rosane Mantilla de Souza Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo PUC SP Sandra Maria da Mata Azeredo Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Sheila Goncalves C mara Universidade Luterana do Brasil ULBRA Canoas Simone Maria Hiining Universidade Federal de Alagoas UFAL Sonia Eugenia Coelho Paredes Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Sueli Souza dos Santos Centro de Estudos Psicanal ticos de Porto Alegre CEPPOA T nia Rudnicki Universidade Luterana do Brasil ULBRA Canoas Terezinha F res Carneiro Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro PUC RJ Vera Regina R hnelt Ramires Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Victor Eduardo Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Brasil publica artigos originais relacionados Psicologia pertencentes s seguintes categorias yz Aletheia Revista semestral editada pelo Curso de Psicologia da Universidade Luterana do A artigos de pesquisa artigos de atualiza o resenhas e comunica es Os artigos s o de respon sabilidade exclusiva dos autores e as opini es e julgamentos neles contidos n o expressam necessariamente o pensamento dos Editores ou Conselho Editorial 11 21 32 45 60 77 91 Sum rio Editorial Artigos de atualiza o Chronic pain stress and their psy
141. Severo A K Morais C amp Alverga A 2006 Reinser o social e cotidiano de usu rios de psicotr picos Mnemosine 2 2 130 149 Dispo n vel lt http www cliopsyche cjb net mnemo index php mnemo issue view 9 gt Acessado 23 de outubro de 2007 Castel R 1978 A ordem psiqui trica a idade de ouro do alienismo Rio de Janeiro Graal Coimbra C M B Rocha C G Farias M C Ign cio P S Abreu F Maciel F amp Mendes F 2005 Para al m das pr ticas hegem nicas algumas an lises de dis cursos dos psic logos no Judici rio Mnemosine 1 1 Dispon vel lt http www cliopsyche cjb net mnemo index php mnemo article view 117 15 gt Acessado 23 de outubro de 2007 Costa Rosa A 2000 O modo psicossocial um paradigma das pr ticas substitutivas ao modo asilar Em P Amarante Org Ensaios subjetividade sa de mental soci edade pp 141 168 Rio de Janeiro Fiocruz Deleuze G 1998 Mil plat s Rio de Janeiro Editora 34 Engelmam S 2007 O campo de exce o e a vida nua Em T M G Fonseca S Engelman amp C M Perrone Orgs Rizomas da reforma psiqui trica a dif cil reconcilia o pp 53 86 Porto Alegre Sulina UFRGS 202 Aletheia 28 jul dez 2008 Fonseca T M G 2007 A Reforma Psiqui trica e a dif cil reconcilia o Em T M G Fonseca S Engelman amp C M Perrone Orgs Rizomas da reforma psiqui trica a dif cil reconcilia o pp 29 52 Porto Ale
142. Unidades de Sa de da Fam lia da regi o do Alvinho Com os representantes destas institui es foram realizadas entrevistas informativas Os dados levantados serviram para tra ar um quadro da economia do funcionamento do SUS na regi o e o tipo de organiza o dos trabalhadores rurais Em seguida foram realizadas 10 visitas as propriedades rurais da cidade de Lagoa Seca PB para conhecer os tipos de produ o em cada uma delas e saber se concordavam em participar da pesquisa Em duas propriedades os trabalhadores acordaram participar da pesquisa A observa o geral foi realizada nas duas propriedades escolhidas e propiciou aos pesquisadores levantar o tipo de produ o da rea o n mero e as tarefas dos trabalhadores em cada propriedade enfim as informa es gerais sobre o trabalho A observa o sistem tica foi o momento em que se tomaram informa es diretamente dos trabalhadores envolvidos com o trabalho com o objetivo de levantar os dados relacionados aos elementos do processo de trabalho da planta o de verduras Ao todo foram realizadas quinze observa es global e sistem tica Como forma de complementar e aprofundar a compreens o do processo de trabalho e os agravos sa de foram realizadas entrevistas semi estruturadas e a instru o ao s sia A entrevista para registrar a atividade inicia com a instru o ao s sia que transforma o observado agricultor em observador da sua pr pria atividade mediante um di logo inte
143. W L Bruscato C Benedetti amp S R A Lopes Orgs A pr tica da psicologia hospitalar na Santa Casa de S o Paulo novas p ginas de uma antiga hist ria pp 17 31 S o Paulo Casa do Psic logo Dworkin R W 2007 Felicidade artificial o lado negro da nova classe feliz P A S Barbosa Trad S o Paulo Editora Planeta do Brasil Elias N 2001 A solid o dos moribundos seguido de envelhecer e morrer P Dentzien Trad Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed Ferry L 1997 O homem deus ou o sentido da vida Lisboa Edi es ASA Ferry L 2007 Aprender a viver filosofia para novos tempos V L dos Reis Trad Rio de Janeiro Objetiva Figueiredo L C M 1995 Da epistemologia tica nas pr ticas e discursos psicol gicos S o Paulo Vozes Gadamer H G 2006 O car ter oculto da sa de A L Costa Trad Petr polis RJ Vozes Haour B 2006 Dar sentido a la vida Em R Antoncich M D Mateos G Gamio B Haour B Rom V Santuc amp A Simons Orgs Cuidar de lo humano buscando un sentido a la vida pp 43 56 Peru Fondo Editorial Universidad Ant nio Ruiz de Montoya Ismael S M C 2005 A inser o do psic logo no contexto hospitalar Em S M C Ismael Org A pr tica psicol gica e sua interface com as doen as pp 17 35 S o Paulo Casa do Psic logo Kehl M R 2002 Sobre tica e psican lise S o Paulo Companhia das Letras Kov cs M J 2003 Educa
144. a o sujeitos e em experi ncia pp 33 48 Florian polis NUP CED UFSC Cole o Cadernos CED v 11 Zanella A V Werner F W amp Sander L 2006 Discursos em movimento e o movimento dos discursos a criatividade como foco em um contexto de forma o continuada de professo res Em L Schlindwein amp A Pino Orgs Estudos sobre est tica e pesquisa na forma o de professores pp 167 183 Itaja SC Editora da UNIVALI Ed Maria do Cais Recebido em dezembro de 2007 Aceito em maio de 2008 Lucilene Sander acad mica da gradua o do curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina bolsista do Programa PIBIC CNPq BIP UFSC 2006 2007 Andr a Vieira Zanella mestre e doutora em Psicologia da Educa o PUC SP professora do Departamento e do Programa de P s Gradua o de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina e bolsista em produtividade do CNPq Endere o para contato lucilene sander yahoo com br 76 Aletheia 28 jul dez 2008 ye Aletheia 28 p 77 90 jul dez 2008 Estudo preliminar para a construc o de uma escala de agressividade para universit rios Fermino Fernandes Sisto Daniel Bartholomeu Ac cia Aparecida Angeli dos Santos Fabi n Javier Mar n Rueda Adriana Cristina Boulhoca Suehiro Resumo Esta pesquisa teve como objetivo analisar fatorialmente dois instrumentos para mensurar agressividade Foram estudados 445 alunos de ambos os sexos dos cursos de
145. a o das a es de aten o a ST no mbito do SUS na d cada de 80 e 90 foi marcada por avan os limita es e impasses Dias amp Hoefel 2005 Lacaz amp Gomes 2005 Mendes amp Dias 1999 Oliveira amp Vasconcellos 2000 Em 2002 foram criados os mecanismos para a organiza o e implementa o da Rede Nacional de Assist ncia Sa de do Trabalhador RENAST Brasil 2005 A cria o da RENAST teve como objetivo articular no mbito do SUS a es de preven o promo o e recupera o da ST urbanos e rurais independentemente do v nculo empregat cio e tipo de inser o no mercado de trabalho Dias amp Hoefel 2005 Lacaz amp Gomes 2005 A portaria 2437 GM de 2005 amplia a RENAST a partir da adequa o e amplia o da rede de Centros de Refer ncia em Sa de do Trabalhador CEREST em todo o pa s Brasil 2005 Estes deixam de ser porta de entrada do SUS e passam a se responsabilizar pelas seguintes atribui es Prover suporte t cnico adequado s a es de assist ncias e vigil ncia em ST recolher sistematizar e difundir informa es de modo a viabilizar as a es de vigil ncia facilitar os processos de capacita o e educa o permanente para os profissionais e t cnicos da rede do SUS e o controle social Dias amp Hoefel 2005 p 822 Apesar da institucionaliza o os desafios ainda s o grandes Lacaz e Gomes 2005 chamam aten o para quest es que precisam de respostas imediatas
146. a o e seu tempo de internamento dobrado Em decorr ncia de todo esse adestramento muitos pacientes principalmente aqueles que est o internados a mais tempo e aqueles outros que fazem visitas constantes a esse estabelecimento v o internalizando esses h bitos institu dos at como uma forma de adapta o tentando escapar das t o temidas puni es Certa vez no pronto socorro tive o desprazer de ver uma jovem paciente ser contida pelo simples fato de estar circulando demasiadamente pelo ambiente e incomodando os profissionais que ali estavam Vale salientar que ela n o estava atrapalhando o trabalho de nenhum t cnico at porque a maior parte deles estava reunida apenas jogando conversa fora n o estava agitada nem falando alto nem com nenhuma das condutas que muitas vezes s o utilizadas para justificar esse tipo de pr tica conten o f sica A viol ncia n o ficou somente no plano f sico mas transbordou para a esfera moral de desrespeito ao sujeito pois essa paciente al m de tudo foi apelidada de barbie girl pelo fato de suas amarras serem cor de rosa Esses t cnicos demonstram com essa conduta que para eles o sujeito que est ali n o passa de um objeto que pode ser ridicularizado e amarrado em um canto isolado quando se tornar perturbador da ordem Padr o de defer ncia obrigat ria e situa es de humilha o In meras vezes ouvi a frase respeite a doutora quando algum paciente tentava
147. a Programa de P s Gradua o e Psicologia Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Campinas SP Safra G 2001 Investiga o em psican lise na universidade Psicologia USP 2 12 171 175 Tachibana M amp Aiello Vaisberg T M J 2006 O interior do cacto o imagin rio cole tivo de psic logos a respeito da mulher que sofre viol ncia dom stica Em TMJ Aiello Vaisberg amp F F Ambrosio Orgs Imagin rios coletivos como mundo transicionais pp 80 94 S o Paulo Cadernos Ser e Fazer 144 Aletheia 28 jul dez 2008 Trinca W 1972 O desenho livre como est mulo de apercep o tem tica Tese de doutorado n o publicada Instituto de Psicologia Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Winnicott D W 1954 A posi o depressiva no desenvolvimento emocional normal Em D W Winnicott 1993 Textos selecionados da pediatria psican lise J Russo Trad Rio de Janeiro Francisco Alves Original publicado em 1958 Winnicott D W 1956 Preocupa o materna prim ria Em D W Winnicott 1993 Tex tos selecionados da pediatria psican lise J Russo Trad Rio de Janeiro Francisco Alves Original publicado em 1958 Winnicott D W 1960 Distor o do ego em termos de falso e verdadeiro self Em D W Winnicott 1983 O ambiente e os processos de matura o estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional 1 C S Ortiz Trad Porto Alegre Artes M dicas Original
148. a Compreendemos que estar emocionalmente preparado para receber um paciente pode abranger diversos sentimentos como o da ansiedade que se manejada adequadamente pode ser inclusive usada em prol de uma comunica o mais significativa entre a dupla anal tica Mediante estas reflex es interessamo nos em realizar uma pesquisa junto a estudantes de Psicologia que haviam acabado de vivenciar a primeira entrevista cl nica na Unidade B sica de Sa de a fim de captar os determinantes l gico emocionais que estariam vinculados a este momento crucial da forma o do psic logo Temos denominado este substrato afetivo emocional que sustenta a conduta humana como imagin rio coletivo compreendendo que os fen menos humanos encontram se fortemente ancorados em regras l gico emocionais dignas de serem investigadas uma vez que seriam elas as respons veis pela produ o dos sentidos das condutas Desde esta perspectiva realizamos estudos voltados ao imagin rio coletivo de grupos sociais diversos a fim de captar estas regras l gico emocionais das condutas dentre os quais destacamos o de Aiello Vaisberg 1999 sobre o imagin rio coletivo do estudante de Psicologia frente ao paciente psiqui trico o de Russo 2008 sobre o imagin rio de estudantes de Educa o F sica acerca do indiv duo com defici ncia o de Tachibana e Aiello Vaisberg 2006 voltado ao imagin rio coletivo de psic logos em rela o mulher que sofre viol ncia dom stica de
149. a onde seus interesses s o os nicos que merecem ser atendidos negligenciando qualquer necessidade ou desejo do sujeito institucionalizado Geralmente este n o tem conhecimento das decis es quanto ao seu pr prio destino ou da forma como s o estruturadas as atividades do cotidiano institucional O di logo abaixo aconteceu entre pesquisadora e uma t cnica do hospital Porque a m sica s na quinta feira Porque tem que ser s um dia n Se n o eles n o querem mais dan ar deixa de ser novidade Tem que ser s um dia mesmo E voc n o acabou de dizer que assiste televis o toda hora Por que eles s podem ouvir m sica uma vez por semana Mulher voc quer comparar referindo se a uma incab vel compara o entre ela e aos pacientes Fatores que contribuem para a manuten o do manic mio Ainda existem muitos agentes mantenedores dessa institui o e eles possuem significativa relev ncia no nosso contexto social Discutimos aqui alguns deles a L gica dos especialismos At mesmo nos locais onde supostamente o sujeito visto de forma mais global estando sob um cuidado multiprofissional a l gica manicomial atravessa as a es da equipe que n o se diferencia de trabalhadores de uma linha de montagem Costa Rosa 2000 p 153 onde as tarefas aqui o sujeito s o fragmentadas e nenhum dos profissionais envolvidos tem a no o da dimens o do seu trabalho assim que acontece nessa e na ma
150. a Universidade de Pennsylvania na Philadelphia Estados Unidos O BDI a sigla pela qual universalmente conhecido o instrumento para medida da intensidade da depress o foi originalmente criado por Aaron Beck e seus colaboradores do Centro de Terapia Cognitiva em 1961 e revisado em 1979 a 1982 As Escalas Beck s o indicadas para sujeitos entre 17 e 80 anos de idade contudo na literatura h registros de pesquisas cujas amostras inclu am sujeitos que se situavam aqu m ou al m desse per odo et rio principalmente com o BDI BAI e o BHS N o era inten o dos autores constru rem um instrumento para diagn stico de quadros espec ficos mas sim criar uma medida escalar com itens descritivos de atitudes e sintomas que podem ser encontrados em diferentes categorias nosol gicas Foi inicialmente desenvolvido para uso com pacientes psiqui tricos passando a ser amplamente utilizado tanto na rea cl nica como na de pesquisa e mostrando se um instrumento til tamb m para a popula o geral sendo indicado para avalia o do n vel de intensidade da depress o e para triagem de sintomas depressivos Trata se de uma escala de auto relato de 21 itens cada um com quatro alternativas subentendendo graus crescentes de gravidade da depress o com escores de O a 3 sendo o escore total o resultado da soma dos escores individuais dos itens permitindo assim a classifica o de n veis de intensidade da depress o Ou seja obt m se o escore tot
151. a arte da compreens o que lida com o incompreens vel e com a compreens o da imprevisibilidade da vida recebe o nome de hermen utica Na perspectiva desse autor seguramente a arte da compreens o desempenha papel importante em diversas reas do saber principalmente quando a simples aplica o de regras n o basta e isso v lido para toda a esfera da vida e de experi ncia do conv vio humano p 167 Apenas um olhar desprovido de pretens es capaz de ver o que o olho do especialista n o v ali s muitas vezes n o quer ver Todos os profissionais de sa de que est o diretamente envolvidos em uma rela o de cuidar do paciente devem aprender a assumir uma nova forma de relacionamento Enquanto exig ncia com a tica do humano pedir permiss o para entrar na situa o existencial e de desamparo do outro medida que compartilhamos as nossas situa es existenciais de desamparo de aparente falta de sentido e de finitude nos permitimos um encontro de dois seres humanos na viv ncia de um acontecimento profundamente humano o verdadeiro compartilhar do nosso modo de ser A sustenta o ou holding entendida como um cuidado b sico proporcionado pela m e ao seu beb cuja falta leva viv ncia de ansiedades terr veis tais como a sensa o de espeda ar se ou morrer Encontrar sustenta o significa poder transformar esses sentimentos terr veis em experi ncias positivas em que a desintegra o
152. a avalia o os eventos de vida espec ficos precipitadores da ins nia foram identificados Subsequentemente esses fatores foram categorizados trabalho escola fam lia doen a f sica e psicopatol gica ou indeterminado e sua val ncia afetiva negativa positiva ou indeterminada foram codificadas O fator mais comum precipitador da ins nia foram os eventos relatados para a fam lia sa de e trabalho escola Um total de 65 dos eventos precipitadores tiveram val ncia negativa Para a categoria fam lia os resultados foram parcialmente coniventes com a literatura pesquisada uma vez que os eventos sugeridos dificuldades no casamento div rcio ou separa o ou morte da pessoa amada consideraram as rela es disfuncionais entre os membros da fam lia enquanto outros eventos familiares n o pesquisados podem estar relacionados ins nia Bastien Valli res amp Morin 2004 Diante de tais estudos que associam o desenvolvimento de dist rbios mentais e as rela es com fam lia poss vel considerar de acordo com Bray 1995 importantes construtos utilizados nas avalia es familiares a saber comunica o conflito resolu o de problemas v nculo coes o afeto e emo o intimidade diferencia o e individua o triangula o estresse e pap is familiares O contexto da avalia o familiar no Brasil limita se a instrumentos que avaliam construtos tais como estilo parental percep o dos pais din mica familia
153. a m o corta o rente a terra ficando restos de raiz enterrados Em seguida um outro trabalhador vai colocando as alfaces nas caixas de pl sticos as quais acomodam cada uma 40 p s de alface e a m dia de tempo para cort los foi de 4 minutos e de arrum los nas caixas 1 minuto 10 Transporte das caixas de pl sticos As atividades relacionadas ao transporte 166 Aletheia 28 jul dez 2008 das caixas de pl sticos consistem em levant las colocar no carro de m o e lev las at o local determinado para sua entrega ao comprador Observamos que quando o agricultor segura uma caixa precisa tomar f lego prend lo girar seu corpo para lateral e deposit la no carro de m o A an lise do processo de trabalho revelou um conjunto de elementos relacionados aos meios de trabalho e as atividades das dez partes da produ o de verduras que podem implicar em cargas de trabalho para os trabalhadores No quadro 1 s o apresentadas as principais cargas de trabalho mapeadas neste processo de trabalho Quadro 1 Mapeamento das cargas de trabalho Cargas de trabalho Cargas Biol gica Animais pe onhentos Cargas Ergon micas Repetitividade monotonia exig ncia de postura inadequada aten o responsabilidade jornada de trabalho prolongada ritmo excessivo levantamento transporte manual de pesos e esfor o f sico Cargas Qu micas Agrot xicos Cargas F sicas Radia o n o ionizante umidade e temperaturas extr
154. a o Invent rio de Percep o do Suporte Familiar Baptista 2005 baseadas na rela o com outras vari veis e correlacionavam o suporte familiar com vulnerabilidade ao estresse laboral Aquino 2007 tra os de personalidade Santos 2005 suporte social e auto conceito Rigotto 2006 Diante das correla es encontradas no presente estudo entende se que a percep o de demonstra es de afeto carinho express es verbais e n o verbais habilidade na resolu o de situa es problemas sentimentos positivos al m do estabelecimento de rela es de confian a liberdade e privacidade entre os membros da fam lia est o associadas menor sintomatologia de estresse ps quico desejo de morte desconfian a no pr prio desempenho dist rbios do sono dist rbios psicossom ticos e severidade de doen a mental Mostraram se relevantes na avalia o desses dois construtos a investiga o do sexo ra a e n vel econ mico Uma limita o encontrada foi a n o obten o de uma varia o consider vel para se avaliar diferen as na idade dos participantes com rela o percep o do suporte familiar recebido e ao estado de sa de mental A presente pesquisa limitou se ainda a estudar a rela o entre o suporte familiar percebido o estado de sa de mental e dados s cio demogr ficos quando outras vari veis se mostram relacionadas a tais construtos como estrat gias de enfrentamento coping personalidade resili ncia l cus
155. a outra formando um ngulo de 45 A cabe a fica todo tempo baixa e os bra os esticam e encolhem aceleradamente O executar desta atividade torna se mais lenta ou mais gil mediante a idade do agricultor no entanto observamos que a habilidade do manuseio de erguer os aceiros independe da idade o que revela que uma atividade baseada no g nero profissional O conceito de g nero da atividade est diretamente relacionado ao trabalho social pr vio a o Trata se de maneiras de pensar e de agir sedimentados no meio de trabalho e moldadas por ele que v m sob forma de normas e de regras prescritas Fait 2005 3 Fofar a terra O trabalhador exerce sua atividade com a coluna curvada uma perna esticada e outra levemente inclinada formando 45 em rela o outra A cabe a fica abaixada e bra os com movimentos repetitivos de vai vem Ao mergulhar a enxada na terra o trabalhador tem o cuidado para n o demolir as laterais do canteiro Quando levanta a enxada esta vem cheia de terra que ser colocada em cima daquela que est exposta ao sol e que j serviu de base para as verduras que foram colhidas Tudo feito a olho nu sem nenhuma ferramenta de medi o 4 Aguar a terra Visa regar o canteiro finalizando sua prepara o para receber as sementes Observamos nas atividades dos trabalhadores rurais a realiza o de dois modos operat rios diferentes nas propriedades no que concerne a forma de aguar o canteiro Em uma propriedade
156. a para as sess es de terapia Na rela o com o marido Nair se apresentava mais como uma filha do que como esposa uma mulher adulta e via nele mais um cuidador do que um homem e um cuidador que tinha que lhe prover tudo Por ele n o conseguir lhe prover tudo brigava muito com ele Coelho 2001 coloca que na estrutura da personalidade do doente cr nico observam se tend ncias regress o e passividade deixando este de ser agente no Aletheia 28 jul dez 2008 153 processo de tratamento e delegando essa fun o a outros Tamb m se faz presente a depend ncia excessiva necessitando do cuidado de outros semelhan a da depend ncia vivida no in cio da vida A paciente relatou na sexta sess o ter um sentimento que n o iria conseguir curar A terapeuta lhe perguntou de que era esse sentimento Nair disse que era o sentimento de querer ter tudo Contou que queria uma m quina de lavar que fizesse tudo mas o marido n o tinha dinheiro mostrando at o seu holerite a ela A terapeuta trabalhou com ela explicando que n o poderia dar conta dos seus desejos mas a terapia a ajudaria a pensar em como se sentia ao n o ter esses desejos atendidos o que ela poderia fazer com isso Tamb m argumentou que o marido n o podia lhe dar tudo e que ele tinha os desejos dele vontade de ter as coisas disse que n o poss vel ter tudo o que se quer A partir do processo psicoterap utico Nair foi promovendo algumas mud
157. aborais de amizade de parentesco at a constru o de uma nova fam lia Pautas normas fun es mandatos s o assimilados em cada um de seus membros que por oposi o ou similaridade se identificam com seu grupo familiar Tais identifica es n o implicam somente na constru o cognitiva e de personalidade tamb m reproduzem pautas de intera o jogos relacionais e formas de manifestar afetos e emo es Ceberio 2006 por interm dio da fam lia que o indiv duo se constr i psicologicamente passando gradativamente de um estado de indiferencia o no qual ele ainda n o se v como ser nico dependendo da fam lia para um estado de individualiza o no qual ele torna se independente um indiv duo pronto para viver em sociedade Andolfi ngelo Nicolo Corigliano amp Menghi 1994 De acordo com Campos 2004 a fam lia exerce fun es como prote o afei o e forma o social que s o determinantes no desenvolvimento de seus filhos Para Lidchi e Eisenstein 2004 o desenvolvimento da confian a em um membro da fam lia acontece na medida em que as fun es autonomia e prote o lhes s o oferecidas equilibradamente pelos seus familiares O efeito do cumprimento dessas fun es familiares pauta se na medida em que os membros da fam lia percebem na como predominantemente afetuosa coesa com boa comunica o e regras flex veis desde que os limites e fronteiras estejam claros provendo recursos necess rios
158. ade Estadual de Maring UEM Helena Beatriz Kochenborger Scarparo Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul PUCRS Henrique Caetano Nardi Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Janine Kieling Monteiro Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Jenny Millner Moskovics Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul PUCRS Jos Roberto Montes Heloani Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Funda o Getulio Vargas FGV SP Junia de Vilhena Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro PUC Rio K tia Osternack Pinto Hospital das Cl nicas HCFMUSP Kayoko Yamamoto Universidade de S o Paulo USP Leandro Castro Oltramari Universidade do Sul de Santa Catarina UFSC Liana Fortunato Costa Universidade de Bras lia UNB Lidia Natalia Dobrianskyj Weber Universidade Federal do Paran UFPR Ligia Susana G mez Universidad Santo Tom s USTA Colombia L lian dos Santos Palazzo Universidade Luterana do Brasil ULBRA Canoas L lian Cruz Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Liliana Andolpho Magalhaes Guimar es Universidade Cat lica Dom Bosco UCDB Lis Andr a Pereira Soboll Universidade Federal do Paran UFPR Luis Cl udio Mendon a Figueiredo Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo PUC SP Marcia Oliveira Moraes Universidade Federal Fluminense UFF Marcos Chedid Abel Centro Universit rio de Bras lia UniCEUB Marcos Mucenik
159. ado n o publicada Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Waksman S A 1978 An application of a multitrait multimethod test to validity data of a social learning treatment for aggressive children Journal of Abnormal Child Psychology 6 1 1 10 Recebido em agosto de 2007 Aprovado em abril de 2008 Fermino Fernandes Sisto pedagogo doutor em Pedagogia Universidad Complutense de Madrid livre docente Unicamp docente do curso de Psicologia e do Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco campus Itatiba SP Daniel Bartholomeu psic logo mestre em Psicologia pela Universidade S o Francisco e docente do curso de Psicologia da Unianhaguera e do UNISAL campus Americana SP Ac cia Aparecida Angeli dos Santos psic loga doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano USP docente do curso de Psicologia e do Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco campus Itatiba SP Fabi n Javier Mar n Rueda psic logo mestre em Psicologia doutorando do Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco e bolsista da Capes Adriana Cristina Boulho a Suehiro psic loga mestre em Psicologia doutoranda do Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco e bolsista da Capes Endere o para contato fermino sisto pq cnpq br 90 Aletheia 28
160. ados ao adoecimento o confronto com a possibilidade de morte um dos principais focos de desequil brio emocional do paciente Muitas vezes esses sentimentos s o mantidos em segredo ou interditados pela fam lia pela equipe de sa de ou pelo pr prio paciente chegando quase a ser proibido falar sobre a morte em um hospital Em muitos casos essa press o interna pode causar rea es tais como ins nia falta de apetite revolta ansiedade excessiva ou humor deprimido as quais tornam a viv ncia da hospitaliza o ainda mais atroz Para melhor ilustrar o contexto ao qual estamos nos referindo recorremos ao relato e discuss o de um caso cl nico decorrente do desenvolvimento de um projeto de pesquisa do Mestrado em Psicologia Cl nica da Universidade Cat lica de Pernambuco aprovado pelo Comit de tica do Hospital do C ncer de Pernambuco Apresenta o do caso Chegou ao servi o de psicologia uma solicita o da equipe m dica para acompanhar um paciente que apesar de ainda n o saber havia recebido o diagn stico de um c ncer pulmonar em est gio avan ado Antes do contato com o paciente alguns familiares relataram que o mesmo desconhecia o seu diagn stico e demandavam nos uma orienta o contar ou n o contar Os familiares presentes esposa filha e genro pareciam muito assustados principalmente a esposa que chorava bastante e preferia n o afastar se do hospital A filha parecia estar paralisada e olhava atenta
161. ais condutas caracterizaram se predominantemente por grupos com diferentes estilos e membros de gangues que se agrupavam para executar tais atos Os resultados obtidos por Maldonado e Williams 2005 com meninos de escolas p blicas localizadas em bairros considerados violentos em cidade do interior de S o Paulo apontaram que a ocorr ncia de viol ncia dom stica mais frequente e severa no grupo de crian as agressivas previamente identificadas como agressivas pelas professoras As diferencas identificadas entretanto n o foram t o acentuadas como seria esperado Ainda Sisto 2003 utilizou o Teste Sociom trico para identificar se crian as rejeitadas percebiam se como agressivas utilizando para isso a Escala de Agressividade para Crian as e Jovens Sisto amp Bazi 2000 que focaliza as situa es familiar escolar e geral Dentre os resultados verificou se que as meninas agressivas foram mais aceitas que os meninos Observou se tamb m que as crian as mais velhas s o mais agressivas dada a correla o da agressividade com a idade Os estudantes mais aceitos relataram menos comportamentos agressivos em situa o escolar e no geral que os rejeitados o que foi corroborado tamb m pela an lise de grupos extremos em rela o aceita o rejei o Entretanto os coeficientes de correla o entre as medidas foram baixos indicando que nem todas as crian as agressivas s o rejeitadas Poucos estudos que objetivaram a constru o e
162. ais da rea de sa de mental eram repetitivas de profissionais j entrevistados ou que j estavam na lista dos que seriam entrevistados ou de profissionais que n o atendiam os crit rios Esses acontecimentos permitem a infer ncia de que a amostra pode ser representativa considerando se o subconjunto estabelecido pelos crit rios Foram realizadas entrevistas semi estruturadas norteadas por um roteiro de entrevista que abordavam os seguintes assuntos dados pessoais e profissionais dos entrevistados n mero de crian as com o diagn stico de TDAH na faixa et ria escolar atendidas mensalmente ou semanalmente caracter sticas das crian as atendidas os crit rios diagn sticos usados o tipo de interven o sugerida e dificuldades no tratamento Preferiu se a entrevista em detrimento do question rio para evitar problemas tais como o baixo ndice de devolu o a possibilidade de indu o de respostas no caso de perguntas fechadas e as respostas gen ricas no caso de perguntas abertas As entrevistas foram realizadas individualmente nos ambientes de trabalho dos profissionais e no per odo de agosto a outubro de 2005 Todos os entrevistados assinaram Termo de Consentimento e permitiram a grava o em udio das entrevistas A partir da transcri o das entrevistas o material foi organizado nas categorias que j estavam presentes no roteiro de entrevista e calculadas as suas freqii ncias Em fun o da natureza do ins
163. al Health Council 1996 Ludermir Melo Filho 2002 Miranda S Jr 2001 Organiza o Mundial da Sa de 2001 Pasquali Gouveia Andriola Miranda Ramos 1996 O relacionamento que os pais ou cuidadores estabelecem com a crian a durante a inf ncia de suma import ncia O afeto a aten o e o cuidado constante dispensado permite que a crian a se desenvolva normalmente J a n o transmiss o destes cuidados pode aumentar a probabilidade desta crian a de manifestar dist rbios mentais e comportamentais tanto durante a inf ncia quanto em outras fases posteriores da vida Organiza o Mundial de Sa de 2001 Quanto maior afeto o indiv duo receber no in cio da vida maior ser sua disponibilidade de enfrentar e superar os eventos estressantes de vida O afeto constru do na mem ria da crian a e pode proteg la dos estressores internos e externos O afeto inseguro uma vulnerabilidade central para a crian a que cresce e pode levar tamb m a problemas sociais Al m da resili ncia o afeto inicial na vida fornece uma base para o dom nio das tarefas de desenvolvimento e a compet ncia nas rela es entre os amigos trabalho acad mico e auto controle Weinman Buzi Smith amp Mumford 2003 O suporte adequado oferecido pela fam lia aos seus membros favorece a supera o das crises vitais da desestabiliza o que tais crises acarretam Castro Campero amp Hern ndez 1997 De maneira igual extrema frieza abertura
164. al do BDI somando os escores de cada item correspondente as alternativas assinaladas pelos examinandos nos 21 itens Cada grupo apresenta quatro alternativas que podem ter escore 0 1 2 ou 3 O maior escore poss vel 63 porque no caso de o examinando ter marcado mais de uma op o se usa a afirmativa com a avalia o mais alta para calcular o escore total Contudo se o examinando indicou que deliberadamente est tentando perder peso ent o o escore desse item n o somado no escore total Para Beck Cunha 2001 o BDI indicado para sujeitos de 17 a 80 anos embora cite a exist ncia de pesquisas desenvolvidas aqu m ou al m dessa faixa et ria Com a vers o brasileira foram desenvolvidos estudos com sujeitos de 12 a 17 anos e com sujeitos da terceira idade Com rela o administra o o vocabul rio do BDI adequado a um n vel de leitura atingido em cinco anos escolares o equivalente a 5 s rie De acordo Cunha 2001 a estimativa de tempo para realiza o do teste de 5 a 10 minutos para forma auto administrada em aproximadamente 15 minutos para administra o oral embora pacientes obsessivos possam levar at 30 minutos Para auto administra o entrega se o protocolo do BDI ao examinando e al m de lhe solicitar que preencha as informa es requeridas deve se ler em voz alta as instru es que est o impressas na parte superior do protocolo Question rio de Sa de Geral QSG O Question rio de Sa de Gera
165. ales A la sublimaci n le corresponde promover en el orden social las energ as reprimidas en raz n de las propias exigencias de la acumulaci n social La sublimaci n es el mecanismo responsable de muchas actividades humanas como la investigaci n cient fica y la creaci n art stica que aunque carezcan aparentemente de cualquier referencia a la sexualidad derivan de las pulsiones sexuales parciales en especial de aquellas que no logran integrarse en la forma definitiva de la genitalidad y de las 26 Aletheia 28 jul dez 2008 pulsiones agresivas En la segunda t pica la transformaci n de una actividad sexual en una actividad sublimada dirigi ndose ambas hacia objetos externos requerir de un tiempo intermedio la retirada de la libido sobre el yo que haga posible la desexualizaci n As la energ a del yo conjunto unificado tendente al Eros destinado a unir y ligar la toma del ello toda pulsi n nace de all Especialmente en forma de energ a desexualizada y sublimada susceptible de ser desplazada sobre actividades no sexuales La idea de que el yo adquiere su conocimiento y su forma en su comercio con el mundo exterior benefici al Freud que quer a conectar al psicoan lisis con la cultura A n as el concepto de sublimaci n est poco elaborado desarrollado y analizado por Freud limit ndolo a la sublimaci n de las pulsiones sexuales y las m s de las veces sustray ndolo de la descripci n cl nica donde es men
166. am aus ncia de regras pelas m es mas 53 7 das respostas demonstraram a exist ncia de alguma regra imposta por essas O G2 demonstrou um maior contato com regras impostas pelos pais em sua inf ncia A apresenta o de valores aos filhos analisada atrav s da dimens o Modelo Parental O G1 concentrou suas respostas na falta ou m nima perpetua o de modelos pelos pais sexo masculino e numa presen a inconstante as vezes de modelos pelas m es O G2 assegurou na maioria de suas respostas a presen a constante de modelos transmitidos pelas m es sempre e quase sempre e demonstrou a exist ncia deles tamb m pelos pais A monitoria e coloca o de regras t m sido sistematicamente estudadas pois as pesquisas revelam correla es consistentes com aus ncias de regras e monitoria e comportamentos anti sociais nos filhos Crouter amp Head 2002 Na dimens o referente aos sentimentos dos filhos em rela o aos pais que investiga o quanto os filhos orgulham se e sentem se amados por seus pais pode se observar que o Gl afirmou nunca ou quase nunca apresentar sentimentos positivos aos seus pais sexo masculino enquanto em rela o s m es percebe se uma concentra o significativa de respostas categoria s vezes al m da negativa nunca e quase nunca J o G2 apresentou respostas mais positivas concentradas nas categorias sempre e quase sempre e s vezes As m es que n o abandonaram mo
167. an as em suas rela es objetais percebendo o outro como um outro diferente dela com suas pr prias necessidades e notando que ela mesma poderia buscar segundo suas possibilidades a satisfa o das suas necessidades e cuidar de si mesma Nair cuidava da sobrinha o dia inteiro e recebia vinte trinta reais quando a irm pagava porque muitas vezes n o o fazia O marido reclamava que ela n o melhorava de sua enfermidade por causa da sobrinha e que era por isso que tinha que gastar tanto com rem dio na farm cia A paciente disse que era cansativo para ela cuidar mas que n o podia colocar a sobrinha na rua como se n o houvesse outras op es como a creche Atrav s do trabalho psicoterap utico a paciente assumiu que gostava de cuidar da sobrinha que era uma toterapia terapia para ela pois lhe distra a a cabe a fazia lhe bem Disse que s n o podia cuidar de v rias crian as ao mesmo tempo A terapeuta falou que ela tinha suas limita es por causa da fibromialgia mas que ser bab era a sua profiss o o seu trabalho e que ser bab era como qualquer outro trabalho e que tinha que receber por isso Nair contou em outra sess o ter conversado com sua irm e definido com ela um valor fixo por m s para cuidar de sua sobrinha Verificou se que a terapia contribuiu para o resgate de sua identidade profissional enquanto uma pessoa que pode produzir apesar da enfermidade Viu se que a paciente tinha ganhos secund rios c
168. and social control mothers descriptions of educators and ADD ADHD Health 8 61 80 MTA The MTA Cooperative Group 1999 A 14 Month randomized clinical trial of treatment strategies for ADHD Archives of General Psychiatry 56 1073 1086 Quinn P 8 Wigal S 2004 Perception s of girls and ADHD results from a national survey Medscape General Medicine 6 2 2 Rodrigues J T 2003 A medica o como nica resposta uma miragem do contempo r neo Psicologia em Estudo 8 1 13 22 Rohde L A Barbosa G Tramontina S amp Polanczyk G 2000 Transtorno de D ficit de aten o Hiperatividade Revista Brasileira de Psiquiatria 22 7 1 Rohde L A 8 Halpern R 2004 Transtorno de D ficit de aten o Hiperatividade atualiza o Jornal de Pediatria 80 61 70 Sax L amp Kautz K J 2003 Who First Suggests the Diagnosis of ADD ADHD Annals of Family Medicine 1 171 174 Schachar R Jadad A R Gauld M Boyle M Booker L Snider A Kim M amp Cunningham C 2002 ADHD critical apraisal of extended treatment studies The Canadian Journal of Psychiatry 47 337 349 Souza F amp Rodrigues M M P 2002 A Segrega o Sexual na Intera o de Crian as de 8e 9 anos Psicologia Reflex o e Cr tica 15 489 496 Turato E R 2003 Decidindo quais indiv duos estudar Em E R Turato Org Tratado de metodologia da pesquisa cl nico qualitativa pp 351 368 Petr polis RJ Vo ze
169. aponta que as ci ncias biol gicas de um modo geral focam a localiza o da mem ria no c rebro sendo este a sede da mem ria De acordo com os fisiologistas Helene e Gilberto 2003 o sistema nervoso ao longo de seu processo hist rico de intera o com o ambiente reage a est mulos e tamb m s conting ncias temporais e espaciais entre estes e destes com suas respostas estabelecendo um processo de aprendizagem que influencia e modifica seu funcionamento tendo assim um ac mulo de registros das experi ncias o que constitui a mem ria Esta por sua vez de acordo com esses autores pode ser distinguida entre mem ria de longo prazo e mem ria operacional sendo que compreende um conjunto de habilidades mediadas por diferentes m dulos do sistema nervoso que funcionam de forma independente por m cooperativa Helene amp Gilberto 2003 p 13 Segundo Braga 1997 muitos modelos de explica o da mem ria com base na neuroci ncia subordinam seu estudo unicamente ao desenvolvimento celular outros consideram as causas e efeitos dos comportamentos mas a partir da anatomia celular H tamb m modelos que conforme a autora consideram o ambiente mas esse meramente um fornecedor de est mulos e eventos a serem representados e armazenados Esse modelo apresentado por Helene e Gilberto 2003 como reducionista pois entende 62 Aletheia 28 jul dez 2008 O processo de recordar como algo unicamente biol gico e a mem ria
170. ar nomes falsos viola o de regras ludibriar fingir desrespeitar a seguran a pr pria desrespeitar a seguran a alheia demonstrar indiferen a pela conseqii ncia de seus atos culpar as v timas atos de coa o para obter favorecimento n o se arrepender crueldade agress o minimizar conseqii ncias danosas de suas a es ser incapaz de tolerar o t dio baixa toler ncia frustra o auto sufici ncia fazer fofoca irresponsabilidade persistente ser provocativo e desafiador usar termos t cnicos para impressionar os outros humor deprimido manter rela o sexual com menor de idade fugir violar regras brigas excessivas ataques de birra irritabilidade persistente impulsividade n o possuir simpatia usar subst ncias danosas Com base nessas condutas foram elaborados 81 itens em forma de frases assertivas em escala likert de tr s pontos variando entre nunca 1 s vezes 2 e sempre 3 Assim ao responder a escala a pessoa assinalaria a frequ ncia com que tinha aquela conduta A pontua o m nima que se poderia obter era de 81 pontos e a m xima 243 Esse instrumento foi previamente estudado com vistas a analisar o funcionamento diferencial dos itens DIF Os resultados indicaram itens mais comuns s mulheres outros itens que foram mais comuns aos homens e um conjunto de itens cujo funcionamento n o se diferenciava em raz o do sexo Para a constru o dos instrumentos os itens sem DIF fizeram parte de amba
171. arte lo es en general del antiguo conflicto insoluble de la humanidad con el padre primitivo asesinato del padre que da origen al sentimiento de culpabilidad v g el h roe tr gico griego El arte se dirige al inconsciente siendo el psicoan lisis qui n explicar a tal deseo buceando en la influencia de la vida infantil del artista El arte determina en qu condiciones pueden atribuirse un estatuto de actualidad a las fantas as relegadas en la imaginaci n en raz n de la negativa que opone la realidad a la exigencia impulsiva de placer La producci n de la obra del artista construye una v a de retorno a la realidad La tarea cultural del dichter es dar a conocer asimiladas bajo la forma est tica las fantas as secretas de sus contempor neos marca del destino pulsional de un creador singular daedor de la verdad hist rica til para reducir las tensiones acumuladas en la mente del p blico Aletheia 28 jul dez 2008 29 Freud igualmente reconoc a que una obra de arte deb a plegarse a la realidad de su forma siendo la forma la que pod a determinar el contenido v g El chiste y su relaci n con lo inconsciente 1905 placer de los juegos de combinaciones y permutaciones de las palabras asociaciones libres Las investigaciones de las artes aun siendo fragmentarias abordan las tres dimensiones de la experiencia est tica 1 la psicolog a de los personajes sin embargo aparte de ser una visi n burguesa analizar un per
172. articipantes al m de facilitar que entrem em contato com quest es acerca deles mesmos em rela o s quais n o tinham clareza assumindo uma postura mais integrada Desde esta perspectiva entendemos que apesar de nosso objetivo neste trabalho ter sido o de investigar o imagin rio coletivo do estudante de Psicologia acerca da primeira entrevista cl nica entendemos que este enquadre viabilizou tamb m que os pr prios estudantes entrassem em contato de maneira mais significativa com o substrato afetivo emocional vinculado ao in cio da pr tica cl nica o que faz deste estudo uma pesquisa interven o no sentido de n o haver dissocia o entre o momento da produ o de conhecimento e a aplica o deste conhecimento na popula o que dele se beneficiaria Assim participaram da entrevista grupal dezenove estudantes de Psicologia supervisionandos da pesquisadora respons vel pelo est gio de psicodiagn stico interventivo em Unidades B sicas de Sa de Tais alunos que tinham entre vinte e um e vinte e tr s anos de idade eram em sua maioria do sexo feminino treze sendo que na ocasi o da realiza o da entrevista grupal para abordagem da pessoalidade coletiva j haviam vivenciado sua primeira entrevista cl nica com crian as em Unidades B sicas de Sa de Chamamos a aten o para o fato de que em trabalhos anteriores voltados ao imagin rio coletivo de grupos sociais diversos denomin vamos este enquadre como
173. ascinado por la mitolog a griega explicando la vigencia de la tragedia griega porque revelaba la estructura antropol gica inconsciente al proyectar y reproducir en ella el alma Freud quer a reconstruir cient ficamente la totalidad de las secuencias de los escenarios m ticos primordiales deformados fuera en la tragedia la religi n o el folklore incluso en la mitolog a privada de los sue os y los s ntomas neur ticos Interpretando tales relatos mediante lo que parec a deformado omitido obstruido o censurado escapaba del dilema entre sentido o forma pues ambos estar an mutilados truncados modificados para encubrir la falta El m todo psicoanal tico se propuso como una aventura arqueol gica o si se prefiere como una teor a del archivo el cu l s lo proviene del afuera lo repetitivo y por tanto de la memoria hacia los efectos inconscientes dados en las diversas estratificaciones de la memoria lugar donde se conserva identifica y autentifica a las personas y objetos a pesar de la organizaci n din mica constante guerra dram tica de la psique Lo ontogen tico exaltar a lo primitivo y primordial favoreciendo la b squeda de los traumatismos fechados hist ricamente La interpretaci n ir a al encuentro de ese origen determinista y an logamente a la actitud del narrador del cuento fant stico afirmar a la existencia de una relaci n causal entre hechos aparentemente independientes demostrando que las vidas de
174. atial memory and aggression McEwen 2003 Conclusion Human beings are complex creatures who are capable to adapt and cope with different social and environmental factors The stressors originated in a chronic pain condition generate an allostatic response that involves an ensemble of interdependent nervous endocrine and immune systems As individuals it also needs to be taken into account a unique interaction of genetic epigenetic and environmental factors as well as past experiences which may increase a vulnerability to a specific organ system Aletheia 28 jul dez 2008 17 The existence of HPAA dysregulations can help to clarify the nosological status in chronic pain better understand its etiology and improve its management Specific clinical and medical variables should be assessed in prospective studies in PNI to help differentiate chronic from musculoeskeletal and inflammatory pain especially those related to stress and allostatic load Further researches are necessary to elucidate specific neuroendocrine mechanisms involving pain and to investigate whether these physiological alterations are also associated to other biopsychosocial variables which are known to elucidate a physiological response New prospective interventions with immunosupressive medication have already started in some conditions such as terminal cancer and HIV but for chronic pain it is still necessary to further investigate specific physiological mechanisms which
175. atric patients Journal of Consulting Psychology 26 1 84 89 Buss A H amp Perry M 1992 The aggression questionnaire Journal of Personality and Social Psychology 63 452 459 Camacho L I 2000 Viol ncia e indisciplina nas pr ticas escolares de adolescentes Tese de Doutorado n o publicada Curso de P s Gradua o da Faculdade de Educa o Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Caprara G V 1986 Indicators of aggression the dissipationumination scale Personality and Individual Differences 7 6 763 769 C rdia N 1997 Viol ncia urbana e a escola Revista Contemporaneidade e Educa o 2 26 69 Choynowski M 1995 Does aggressiveness have a factorial structure Personality and Individual Differences 18 2 167 187 Codo W Org 1999 Educa o carinho e trabalho Petr polis Editora Vozes Costa G S amp Romanowski R 1980 Dynamic aspects of aggression in Brother Sun Sister Moon Revista Brasileira de Psican lise 14 2 217 234 Dadoun R 1998 A viol ncia Rio De Janeiro Difel Fedeli M 1997 Temperamento car ter personalidade ponto de vista m dico e psicol gico S o Paulo Paulus Gomide P I C 2000 A influ ncia de filmes violentos em comportamento agressivo de crian as e adolescentes Psicologia Reflex o e Cr tica 1 13 127 141 Grisci C L I 1991 Rela es entre acidentes de tr nsito e as vari veis de agressividade atua
176. avidez Se eu n o puder ser m e assim naturalmente vou partir pra ado o porque eu acho que eu vou ter um per odo que vai faltar sabe ent o eu vou preencher aquela lacuna Elaine Tubert 1996 refere que o discurso das mulheres que esperam a FIV mostra que elas oscilam entre as posi es subjetivas paix o e ren ncia considerando em certos momentos a possibilidade do fracasso e de substituir a exig ncia inquestion vel do filho pr prio para dar lugar ao recurso da ado o de uma crian a Observa se claramente na fala dessas mulheres esperan a quanto a ter seu pr prio filho e d vida constante sobre partir logo para a ado o Elas demonstram um desejo de esgotar as tentativas poss veis para a partir da se permitirem pensar em adotar uma crian a Os resultados obtidos a partir deste estudo demonstram a complexidade da experi ncia da infertilidade e de seu tratamento Sentimentos tais como incapacidade vergonha baixa auto estima ansiedade e solid o convivem lado a lado com a percep o de melhorias na rela o conjugal de maior preocupa o por parte da fam lia e de esperan a e otimismo Tais dados demonstram a necessidade de os profissionais evitarem a realiza o de julgamentos a priori e perspectivas unidimensionais Cabe destacar algumas limita es do presente estudo as quais podem contribuir para a elabora o de outras pesquisas sobre essa tem tica A realiza o da coleta de dados em apenas
177. bitory control is delayed in chronic fatigue syndrome an experimental study Pain 139 2 439 48 Melzack R 1999 Pain and stress a new perspective In R J Gatchel amp D C Turk Psychosocial factors in pain critical perspectives pp 89 106 London Guilford Press Price D D amp Bushnel M C 2004 Overview of pain dimensions and their psychological modulation In D D Price amp M C Bushnell Orgs Psychological methods of pain control basic science and clinical perspectives pp 3 18 IASP Press Seattle WA Raison C L amp Miller A 2003 Depression in cancer new developments regarding diagnosis and treatment Society of Biological Psychiatry 54 283 294 Staal B J Hlobyl H Van Tulder V W Koke J A Smid T amp Van Mechelen W 2002 Return to work interventions in lower back pain Sports Medicine 32 4 251 268 Straus B N 2002 Chronic pain of spinal origin the costs of intervention Spine 27 22 2614 2619 Sufka K S amp Price D D 2002 Gate control theory reconsidered Brain and Mind 3 277 290 Tait R C 2004 Compensation claims for chronic pain effects on evaluations and treatment In R H Dworking amp W S Breitbardt Eds Psychological Aspects of Pain a Handbook for Health Care Providers pp 547 569 Seattle IASP Turk D C amp Flor H 1999 Chronic Pain A Behavioural perspective In R J Gatchel amp D C Turk Eds Psychosocial Factors in
178. cas das crian as a maioria dos entrevistados identificou em maior freqii ncia o TDAH em meninos entre 6 12 anos principalmente nas primeiras s ries do ensino fundamental Essas caracter sticas das crian as diagnosticadas com TDAH encontradas na pesquisa quanto ao sexo idade e s rie escolar s o compat veis com os resultados de estudos sobre esse tema AAP 2000 Rohde amp Halpern 2004 Rohde amp cols 2000 O fato dos meninos receberem mais diagn stico de TDAH que as meninas poderia ser explicada pela atribui o de hiperatividade ao comportamento t pico dos meninos A socializa o dos meninos pode ser pelo menos em parte respons vel por esse padr o de atividade motora Maccoby 2000 Souza amp Rodrigues 2002 Ao iniciar a vida escolar estas caracter sticas comportamentais ficam mais evidentes em raz o da disciplina exigida chamando aten o dos professores que ent o sugerem aos pais a busca de uma opini o profissional AAP 2000 Malacrida 2004 Sax amp Kautz 2003 Segundo Biederman e cols 2002 as meninas com TDAH t m menos problemas de disciplina na escola e s o mais velhas na ocasi o do diagn stico que os meninos O reconhecimento tardio desse diagn stico nas meninas pode decorrer tanto da inseguran a dos professores em suas opini es como pela falta de crit rios espec ficos sobre g nero no diagn stico de TDAH Quinn amp Wigal 2004 O reconhecimento do subtipo desatento ap s a revis o
179. choneuroimmunologic implications A literature review Dor cr nica e as implica es psiconueroimunol gicas decorrentes do estresse uma revis o te rica Leonardo Machado da Silva Raquel Vitola Rieger Las estructuras formales del arte y del psicoan lisis Se puede tumbar el arte en el div n As estruturas formais da arte e do psicoan lisis Pode se tumbar a arte no div The formal structures of the art and of the psicoanalisis Can lay the art in the divan Leandro Palencia Gal n Morte e vida a dial tica humana Death and life The human s dialetic Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa Ana L cia Francisco Karl Heinz Efken Artigos de pesquisa Suporte familiar e sa de mental evid ncia de validade baseada na rela o entre vari veis Family support and mental health Validity evidence based on relations between variables Mayra Silva de Souza Makilim Nunes Baptista Gisele Aparecida da Silva Alves Mem ria e experi ncia no processo de forma o est tica de professores as Memory and experience of training teachers Lucilene Sander Andr a Vieira Zanella Estudo preliminar para a constru o de uma escala de agressividade para universit rios Preliminary study to the construction ofan Agressivety Scale for College students Fermino Fernandes Sisto Daniel Bartholomeu Ac cia Aparecida Angeli dos Santos Fabi n Javier Mar n Rueda Adriana Cristina Boulho a Suehiro Diagn stico e tratamento de TDAH em crian as
180. cia e Fam lia 1998b Entrevista sobre a gesta o e as expectativas da gestante Instrumento n o publicado Instituto de Psicologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil Pal cios E Jadresic E Pal cios F Miranda C amp Domingues R 2002 Estudio descriptivo de los aspectos emocionales asociados a la infertilidad y su tratamiento Revista Chilena de Obstetricia y Ginecologia 67 1 19 24 Passos E P P Freitas F Facin A C amp Cunha Filho J S L 1997 Infertilidade investiga o e tratamento Em F Freitas C H Menke W A Rivoire amp E P Passos Orgs Rotinas em Ginecologia pp 317 326 3 edi o Porto Alegre Artes M dicas Passos E P P Freitas F Cunha Filho J S L Facin A C Serrano Y L G S Souza C A B amp Salazar C C 2006 Infertilidade investiga o e tratamento Em F Freitas C H Menke W A Rivoire amp E P Passos Orgs Rotinas em Ginecologia pp 529 541 5 edi o Porto Alegre Artmed Piccinini C A Silva M R Gon alves T R Lopes R S amp Tudge J 2004 O envolvimento paterno durante a gesta o Psicologia Reflex o e Cr tica 17 3 303 314 Redshaw M Hockley C amp Davidson L L 2007 A qualitative study of the experience of treatment for infertility among women who successfully became pregnant Human Reproduction 22 1 295 304 Ribeiro M F R 2004 Infertilidade
181. cida competencia en el rea de conocimiento La Comisi n Editorial y los Consultores ad hoc analizan el art culo sugieren modificaciones y recomiendan o no su publicaci n 4 Los art culos podr n recibir a aceptaci n integral b aceptaci n con reformulaciones c recusa integral En cualquier de estas situaciones el autor ser debidamente comunicado Los originales en ninguna de las posibilidades ser n devueltos 5 El autor del art culo recibir copia de los pareceres de los consultores Ser informado sobre las modificaciones que necesiten ser realizadas 6 En el env o de la versi n modificada del art culo en el l mite m ximo de 15 d as despu s del recibimiento de la notificaci n los autores deber n incluir una carta al Editor esclareciendo las alteraciones hechas y aquellas que no juzgaran pertinentes y la justificativa En el texto las modificaciones hechas deber n estar destacadas con la herramienta Word pincel amarillo El env o del archivo con las modificaciones realizadas puede ser realizado por e mail aletheia O ulbra br 7 Los Editores se reservan el derecho de hacer peque as alteraciones en el texto de los art culos 8 La decisi n final sobre la publicaci n de un manuscrito siempre ser del Editor Responsable y del Consejo Editorial que har una evaluaci n del texto original de las sugerencias indicadas por los consultores y las modificaciones enviadas por el autor 9 Los art
182. cionada como un desenlace sin que se la muestra nunca en obra Quiz porque en contra de lo que planteaba Freud no se trataba de un proceso consciente que escapara a la represi n El duelo del pene de la madre producto de un trabajo de significaci n resultado de una p rdida es la condici n de la memoria Y el reencuentro del pene del padre en la ley mediado si se levantan las resistencias por el significante el de la cultura Dentro de ella el sujeto es hablado ya no habla es sujeto del inconsciente El lenguaje favorece la cultura al preexistir al sujeto La cultura no proviene de la insatisfacci n del deseo sino que es la insatisfacci n del deseo la sexualidad efecto de la Ley advenimiento de las grandes instituciones culturales malestar inherente a la cultura Lacan se al eso unheimliche del lenguaje que nos impide sentirnos en nuestra casa As el deseo es unheimliche no hay nada m s ominoso que ver la imagen del propio deseo hecha realidad porque no tiene en cuenta a la muerte El deseo es indestructible y de tal modo arrancando y devuelto a lo familiar a lo real El arte y la est tica renacentista s lo pueden sugerir lo ominoso bajo la forma de ausencia quedando la representaci n restringida al marco de lo bello El Barroco introduce lo infinito en la representaci n y el Romanticismo lo ahonda y elabora en la pr ctica art stica la experiencia de lo ominoso Freud levantar el acta categorial de esa expe
183. coletivo dos estudantes de Psicologia frente primeira entrevista cl nica assumimos uma postura fenomenol gica frente ao material cl nico privilegiando as t cnicas psicanal ticas de associa o livre e de aten o equiflutuante Aiello Vaisberg e Machado 2005 de maneira que n o adotamos crit rios pr definidos na considera o do acontecer cl nico A partir destas estrat gias metodol gicas foi poss vel que organiz ssemos o material que apresentamos a seguir Os campos psicol gicos n o conscientes captados O paciente ideal Dos dezenove alunos que participaram deste estudo constatamos que seis deles trouxeram em suas hist rias queixas a respeito de seus pacientes n o terem sido t o participativos durante o atendimento da maneira como imaginaram O seguinte trecho de uma das hist rias exemplifica esta quest o Naquele dia eu imaginava que sairia tudo perfeitamente Pensava que haveria muita conversa uma m e muito receptiva com uma crian a um pouco alegre que se mostrasse interessada curiosa Na realidade n o houve muita conversa mas perguntas e respostas curtas A m e ficou ap tica e olhou muito pouco para mim e seu filho ficou com a cabe a baixa escondido nos bra os sobre a mesa Tive que perceber um pouco da grande ang stia Tantos relatos frustrantes a respeito do paciente real em contraponto com o que seria um paciente ideal levou nos a resgatar a tese winnicot
184. cols 2004 Fries amp cols 2005 Anderson amp cols 2008 In a study performed by Chiodini and cols 2006 with asymptomatic diabetes mellitus type 2 patients basal cortisol levels were found to be over activated by the HPAA even though there was no direct stress associated symptom Fries and cols 2005 and Meeus and cols 2008 bring hypocortisolism as preponderant in a series of conditions characterized by the triad of enhanced stress sensitivity pain and fatigue Another study performed by Ehlert and cols 2005 with patients diagnosed with functional gastrointestinal disorder revealed two distinguished subgroups having different alterations in the HPAA Patients showed both hyper and hypocortisolism depending on psychological variables such as levels of somatization and depressive mood Despite the rapid expansion of plasma and salivary cortisol in the last decade in the stress research cortisol can be considered one indicator between nine others e g epinephrine norepinephrine systolic and diastolic blood pressure waist to hip ratio etc implicated in the break of homeostasis caused by psycho physiological stress Kinnunen amp cols 2005 The long exposure to stressors and the break of homeostasis in the body is clarified by McEwen and Wingfield 2003 with the concepts of allostasis and allostatic load The daily routine of humans and animals include homeostatic mechanisms in place to allow individuals to maintain physiolog
185. como uma capacidade individual embora de acordo com Braga 1997 2000 esse modelo n o negue a import ncia dos fatores sociais Sacks 1995 renomado neurologista contrap e se s perspectivas localizacionistas predominantes nos estudos das ci ncias biol gicas e mostra ser poss vel compreender danos neuronais e seus efeitos tamb m sobre a mem ria indo al m da anatomia e considerando a hist ria e as experi ncias sociais das pessoas O que consoante com as contribui es da psican lise sobre o tema Segundo Chnaiderman 2003 a teoria psicanal tica constr i se a partir de uma quest o colocada pela mem ria visto que a psican lise busca uma pr tica que permita o acesso das lembran as esquecidas consci ncia A mem ria para a psican lise est relacionada ao processo de an lise ao pretender permitir de acordo com Rauter 2000 retomar o passado para melhor viver o presente sendo para tanto importante ter al m de muitas lembran as o passado como foco Rauter 2000 reflete tamb m sobre outra concep o de mem ria baseada na teoria do esquecimento de Nietzsche e na obra de Deleuze A mem ria intensiva concep o tratada pela autora diverge do posicionamento da psican lise uma vez que acontecimentos passados devem ser resgatados com a finalidade de criar e que o excesso de hist ria e de lembran as limita a a o e a cria o apontando para a incapacidade de agir e de esquecer Rauter 2000 Outro aut
186. convergente e divergente apresentados por testes de avalia o Invent rio fatorial de personalidade Escalas de Comrey Invent rio Beck de depress o e Question rio de sa de geral na avalia o da personalidade normal e patol gica de forma a assegurar seu uso no Brasil Caracterizaram se os principais aspectos dos estudos de validade convergente e divergente na tentativa de observ ncia de indicadores seguros quanto ao uso dos invent rios de personalidade na avalia o psicol gica de aspectos normais 120 Aletheia 28 jul dez 2008 Especificamente utilizaram se os quatro instrumentos por seus aspectos metodol gicos envolvidos na base te rica ou seja os Testes de Comrey e o Invent rio Fatorial de Personalidade Pasquali amp cols 1997 Atrav s destes tem se a representa o de dois testes com aspectos metodol gicos na avalia o da personalidade similares entre si embora distintos teoricamente ao proposto por Millon Alchieri 2004 Outro aspecto que fundamentou o presente estudo a aus ncia de an lises de validade convergente que envolvesse os testes amplamente utilizados por profissionais de forma a estabelecer um processo de equival ncia para nortear seu uso Os estudos de validade divergente foram conduzidos com dois instrumentos o Question rio de Sa de Geral de Goldberg QSG de Pasquali e cols 1996 e o Invent rio Beck de Depress o BDI adaptado ao Brasil por Cunha 2001 M todo Instrumentos
187. cordo com Zanella 2006a quando est tico um importante movimento na medida em que contribui para a re des educa o do olhar pois O referido curso foi proposto por um grupo de pesquisadoras que integram o N cleo de Pesquisa em Pr ticas sociais rela es est ticas e processos de cria o pesquisadoras estas dos Departamentos de Psicologia e Estudos Especializados em Educa o da Universidade Federal de Santa Catarina E objetivo do n cleo investigar as tem ticas rela es est ticas atividade criadora e constitui o do sujeito tendo como referenciais o enfoque hist rico cultural em psicologia e a teoria bakhtiniana 2A descri o detalhada de cada oficina encontra se em Maheirie e cols 2006 Para an lises pormenorizadas de atividades espec ficas ver Zanella 2006b Maheirie 2006 Da Ros 2006 entre outros Aletheia 28 jul dez 2008 61 constitui se num exerc cio de sair do lugar ocupado e produzir outros sentidos e formas de ad mirar a realidade Olhares est ticos dependem da vis o e principalmente das rela es concretas estabelecidas entre as pessoas e a realidade Zanella 20064 S o portanto hist rica e socialmente produzidos o que provoca a reflex o sobre os contextos que se apresentam como condi o de possibilidade para os olhares que s o ali forjados trans formados re criados Zanella 2006b Junto com os olhares adv m s palavras que vivificam viv ncias negadas afirmadas re
188. creasingly complex It involves complicated neural interactions where impulses generated by the tissue damage by ascending and descending systems activated by psychological factors Melzack and Wall in 1965 have proposed what is considered today on of the most influential theory to explain the pain experience the Gate Control Theory GCT It was a consistentan innovative concept for pain the multidimensional aspect of both ascending and descending stimuli For the first time the direct line of transmission of pain to the nervous system was contested by an elaborated theory whereby psychological aspects play an important role According to the theory the dorsal horn of the spinal cord serves as a gate it receives the stimuli from nociceptors and transmits to the brain and receives from the brain information about the emotional and psychological state of the individual These segments in the spinal cord which modulated the competing impulses controlled the ascending physiological and descending psychological information Dickenson 2002 Main Spanswick 2000 Despite its relative simplicity the model did not specify peripheral processes it is still the most comprehensive overall theory of pain modulation and continues to influence the main discoveries of today Sufka amp Price 2002 Later on following the critics of a non existence of a physical gate the authors suggested the neuromatrix theory of pain the multidimensional
189. ctamente ontogen tica ya que entre otras cosas las fantas as primitivas se adquieren hereditariamente por ejemplo el complejo de Edipo Esta imbricaci n con la filog nesis permitir a encontrar las experiencias traum ticas del individuo en el espacio y el tiempo de la cultura La cultura ancla al sujeto inconsciente frente a la interminable represi n del sujeto individual La pulsi n de la muerte restaurar a la dimensi n tr gica de su existencia La teor a freudiana de la cultura marc las vicisitudes del pensamiento psicoanal tico hasta convertirse en el mejor paciente del div n Palabras clave psicoan lisis arte cultura represi n pulsi n de muerte As estruturas formais da arte e do psicoan lisis Pode se tumbar a arte no div Resumo O m todo freudiano se prop e como uma aventura arqueol gica do sujeito e sua interpreta o an loga atitude do narrador do conto fant stico o paciente n o livre tem gravado seu destino Mesmo que para Freud interessasse excluir uma perspectiva estritamente ontogen tica j que entre outras coisas as fantasias primitivas se adquirem hereditariamente por exemplo o complexo de dipo Esta imbrica o com a filog nese permitiria encontrar as experi ncias traum ticas do indiv duo no espa o e o tempo da cultura A cultura ancora ao sujeito inconsciente frente intermin vel repress o do sujeito individual A puls o de morte restauraria a dimens o tr gica de sua
190. ctiva de atividades voltadas por exemplo para o mundo exterior e afirma o de si Aquino 1996 Fedeli 1997 Como lembram Morais 1995 e Dadoun 1998 alguns autores como Wundt James e Mc Dougall consideraravam a agressividade como um instinto primitivo atrelado sobreviv ncia da esp cie estreitamente ligado nutri o Na literatura sobre o tema encontraram se estudos sobre uma ampla gama de aspectos concernentes agressividade Grisci 1991 investigou associa es entre acidentes de tr nsito e agressividade A busca por influ ncias de filmes considerados violentos sobre o comportamento de crian as adolescentes e mesmo de adultos tamb m caracterizou algumas pesquisas encontradas como as de Gomide 2000 e Costa e Romanowski 1980 Foram encontradas tamb m pesquisas que abordaram a agressividade do ponto de vista dos protagonistas e ou das v timas das agress es Schraiber D Oliveira Fran a J nior amp Pinho 2002 Noutra perspectiva algumas investiga es verificaram a faixa et ria em que se encontrava o sujeito ou a v tima de agress es Ara jo 2002 Lordelo Bastos amp Alc ntara 2002 Meneguel Giugliani amp Falceto 2000 Finalmente alguns autores analisaram os efeitos da banaliza o da viol ncia sobre a sociabilidade de alunos Abramovay Rua Waiselfisz amp Andrade 1999 C rdia 1997 Meneghel amp cols 2000 importante destacar que a agressividade tem sido mais freqiientemente abo
191. cts in the structure of a personality inventory the Millon Inventory of Personality Styles MIPS and its relation with four of the objective characteristics instruments used by Brazilian psychologists in the verification of personality aspects Factorial Personality Inventory IPF Comey Personality Scale Beck Scale and Golberg s General Health Questionnaire The basis of the study was 4864 individuals male and female aged 18 years or more from the northern and southern regions of Brazil The test results were distributed in four groups the first and second to evalue the concurrent validity and the third and fourth to evalue the divergent validity It was observed a greater frequency of factors identified in the Interpersonal Relations subscale of the MIPS with 17 factors of the IPF social desirability deference affiliation dominance fulfillment exhibition aggression change and autonomy with values from 0 30 to 0 44 As for divergent validity BDI and MIPS we identified a greater number of associated factors with greater magnitude in the Interpersonal Relations subscale 0 25 to 0 62 with content similarity The values of the retreat vacillation discrepancy submission control and insatisfaction factors are directly associated with greater points on the BDI demonstrating a possible relation as to the expression of common depressive affection feelings Keywords MIPS Millon divergent validity convergent validity 119 Intro
192. culina e feminina dificultaram a compara o com outros estudos j que via de regra as diferen as entre os sexos s o analisadas a posteriori No caso do presente estudo foram consideradas duas escalas cada uma com condutas mais t picas de um sexo em particular como tamb m com itens comuns A escala feminina englobou tr s fatores que foram interpretados como irritabilidade fator 1 condutas manipuladoras fator2 e condutas anti sociais fator 3 Por sua vez a escala masculina possibilitou a extra o de quatro fatores a saber condutas anti sociais fator 1 irresponsabilidade fator 2 condutas manipuladoras fator 3 e escrupulosidade fator 4 Dois dos fatores de ambas as escalas ficaram muito semelhantes e puderam ser interpretados com o mesmo nome quais sejam condutas anti sociais e condutas manipuladoras Entretanto diferen as ficaram n tidas em rela o ao fator irritabilidade comum s mulheres e aos fatores irresponsabilidade e inescrupolosidade comum aos homens Em rela o escala feminina o primeiro fator refere se irritabilidade e envolve condutas relacionadas a uma condi o do indiv duo de reagir aos est mulos do ambiente irritando se facilmente e executando comportamentos dissimulados para favorec lo em situa es n o favor veis Caprara 1986 chegou a conclus es similares em seu trabalho para desenvolver uma escala de agressividade sugerindo que um fator de irritabilidade explicaria uma part
193. cupasse com ela Aletheia 28 jul dez 2008 155 pois ficaria contente se ela arrumasse um emprego A paciente estando com recursos para cuidar de si p de dizer filha que estava bem que iria ficar bem Quanto ao marido Nair relatou que eles haviam passado a ficar mais juntos conversavam e ela lhe deixava assistir televis o Falou que o marido lembrou que tem esposa e a esposa lembrou que tem marido Disse que ele n o compreendia sua doen a e ela n o compreendia as necessidades dele e hoje ele a compreende e quando n o pode acompanh la ao m dico pergunta como foi l A paciente ao final do processo n o apresentava no per odo da menstrua o dor no peito nem dist rbios do sono Relatou sentir diferen a quando caminhava e quando n o caminhava Falou que quando n o faz caminhada os nervos da perna parece que encurtam que n o pode ficar s dentro de casa parada Trabalhou se com a paciente a import ncia da manuten o da caminhada para a fibromialgia import ncia que ela mesma percebe Nair tamb m relatou estar dormindo bem e que assim fica mais disposta durante o dia para fazer suas coisas Percebe que a caminhada a ajuda a durmir bem pois antes mesmo tomando seus calmantes n o dormia bem Nair falou na d cima nona sess o que atualmente sua dor livre leve controlada e antes era uma dor que se entregava ficava frouxa n o fazia nada Disse que antes n o fazia nada s fica
194. d Porto Alegre Artes M dicas Original publicado em 1963 Faleiros E A 2004 Aprendendo a ser psicoterapeuta Psicologia Ci ncia e Profis s o 24 1 14 27 Franco S L R 2001 Estudantes de psicologia efic cia adaptativa e a psicoterapia como medida preventiva em sa de mental Mudan as Psicoterapia e Estudos Psicossociais 9 16 41 63 Granato T M M amp Aiello Vaisberg T M J 2004 Tecendo a pesquisa cl nica em narra tivas psicanal ticas Mudan as Psicologia da Sa de 12 2 253 271 Herrmann F 2001 Introdu o teoria dos campos S o Paulo Casa do Psic logo Meira C H M G amp Nunes M L T 2005 Psicologia cl nica psicoterapia e o estudante de psicologia Paid ia 15 32 339 343 Ribeiro D P S A amp Aiello Vaisberg T M J 2007 Experi ncias compartilhadas na cl nica psicol gica com crian as proposta de acolhimento winnicottiano Em Traba lhos e Resumos da Primeira Jornada de Pesquisa em Psican lise e Fenomenologia Campinas SP p 151 165 Ribeiro D P S A 2008 Transicionalidade e uso do procedimento de desenhos est rias com tema nas primeiras entrevistas cl nicas Tese de doutorado n o publicada Programa de P s Gradua o em Psicologia Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Campinas SP Russo R C de T 2008 O imagin rio coletivo de estudantes de educa o f sica sobre pessoas com defici ncia Tese de doutorado n o publicad
195. d ia de que o tratamento visto como um movimento em dire o solu o do problema da infertilidade Daniluk 2001 No que se refere aos procedimentos inerentes ao tratamento as participantes mencionaram inc modo com o uso excessivo de medicamentos e cansa o f sico Por outro lado relataram aceitar a necessidade de afastarem se de casa para comparecer s consultas e estarem acostumadas com os in meros procedimentos realizados Uma participante mencionou uma sensa o de perda da liberdade sexual ilustrada na seguinte 110 Aletheia 28 jul dez 2008 vinheta Quando vai fazer coleta a gente fica meio assim a gente perde um pouco a liberdade sexual Elaine Essa verbaliza o corrobora a literatura existente Kusnetzoff 1997 destaca que os procedimentos diagn sticos costumam ser vividos como invasivos da intimidade pessoal ou do casal mobilizando sentimentos primitivos de vergonha e humilha o que muitas vezes s o fontes de estresse e conflitos Em um caso a entrevistada transmitiu uma sensa o de cansa o suport vel no sentido de mostrar que a busca incessante pelo filho vale a pena um monte de coisa mas sabe consola saber que a gente vai poder ter um filho passando por isso tudo Isso um cansa o assim diferente mas vai valer a pena tudo com certeza vai ser muito gratificante Clara ou Acho que a gente s sente o que a gente sente passando mesmo tendo essa dificuldade lutando s as
196. d ncias ao modelo de Millon 1996 Sucintamente os resultados apontam para a necessidade de utiliza o mais criteriosa quanto aos procedimentos metodol gicos na adapta o e tradu o de testes levando em considera o a influ ncia marcante de fatores como a base te rica do instrumento os aspectos referentes a vers o e tradu o dos itens a verifica o da pertin ncia de validade de constructo a exist ncia de poss veis repercuss es culturais 132 Aletheia 28 jul dez 2008 ao modelo em an lise verifica o de propostas condizentes a diversidade cultural distin es quanto a escolaridade g nero e modalidade da avalia o para a composi o dos participantes do estudo e a possibilidade de estabelecimento de crit rios compat veis ao modelo te rico da avalia o Mant m se ainda a quest o quanto validade concorrente entre os principais instrumentos psicol gicos brasileiros tendo em vista a inexist ncia de estudos que fundamentem um embasamento e correspond ncia de resultados a fim de serem com seguran a utilizados pelos profissionais no pa s Novos estudos s o necess rios para dimensionar as limita es de uso simult neo de testes psicol gicos na avalia o da personalidade Refer ncias Aiken L R 1997 MIPS Millon index of personality styles Journal of Psychoeducational Assessment 15 4 380 382 Alchieri J C 2007 Avalia o da personalidade atrav s do modelo te rico de estilos
197. d works cite the date of original publication followed by the date of edition consulted Example Kant 1871 1980 e Authors with the same idea follow the alphabetical order of their last names and not the chronological order Example Foguel 2003 Martins 2001 Santos 1999 Souza 2005 Different publications with the same date Increase capital letter after the year of publication Example Carvalho 1997 2000a 2000b 2000c e Citation whose idea is extracted from other or indirect citation Use the expression cited by Ex Lopes cited by Martins 2000 In the Bibliographical References include just the source consulted Martins e Literal transcription of a text or direct citation last name of author date page Example Carvalho 2000 p 45 or Carvalho 2000 p 45 Aletheia 28 jul dez 2008 215 References norms The bibliographical references must be presented at the end of article Its disposition must be in alphabetical order of the last name of author in small letter Book Mendes A P 1998 A fam lia com filhos adultos Porto Alegre Artes M dicas Silva P L Martins A amp Foguel T 2000 Adolescente e relacionamento familiar Porto Alegre Artes M dicas Chapter of book Scharf C N amp Weinshel M 2002 Infertility and late pregnancy Em P Papp Org Couples in danger new guideline for therapists pp 119 144 Porto Alegre Artmed Article of
198. da de outra ou cita o indireta utilizar a express o citado por Ex Lopes citado por Martins 2000 Na se o Refer ncias incluir apenas a fonte consultada Martins e Transcri o literal de um texto ou cita o direta sobrenome do autor data p gina Exemplo Carvalho 2000 p 45 ou Carvalho 2000 p 45 Normas para refer ncias As refer ncias bibliogr ficas dever o ser apresentadas no final do artigo Sua disposi o deve ser em ordem alfab tica do ltimo sobrenome do autor e em min sculo Livro Mendes A P 1998 A familia com filhos adultos Porto Alegre Artes M dicas Silva P L Martins A amp Foguel T 2000 Adolescente e relacionamento familiar Porto Alegre Artes M dicas Cap tulo de livro Scharf C N amp Weinshel M 2002 Infertilidade e gravidez tardia Em P Papp Org Casais em perigo novas diretrizes para terapeutas pp 119 144 Porto Alegre Artmed Artigo de peri dico cient fico Dimenstein M 1998 O psic logo nas Unidades B sicas de Sa de desafios para a forma o e atua o profissionais Estudos de Psicologia 3 1 95 121 Artigos em meios eletr nicos Paim J S amp Almeida Filho N 1998 Sa de coletiva uma nova sa de p blica ou campo aberto a novos paradigmas Revista de Sa de P blica 32 4 Dispon vel lt http www scielo br gt Acessado 02 2000 Artigo de revista cient fica no prelo Albuquerque P no
199. da tua vida querem saber por que tu n o tem filho ficam perguntando muito Marcela Todo mundo pergunta e isso machuca bastante Fica uma coisa dif cil uma cobran a muito grande ent o por isso que eu preferi esconder de todo mundo Juliana A situa o de infertilidade parece promover ou reativar uma profunda ferida narc sica nos casais revelada por intensos sentimentos de inferioridade diante dos outros de vergonha e baixa auto estima Tais sentimentos est o presentes neste tipo de paciente j que o projeto de ter um filho carregado de investimentos narc sicos Ribeiro 2004 A decis o pelo segredo se deve ao fato de que a informa o sobre a incapacidade de conceber considerada muito privada e embara osa em parte porque a infertilidade envolve o comportamento sexual assunto que nem todas se sentem confort veis para discutir com familiares e amigos Somado a isso as expectativas e press es dos familiares para que o casal tenha um descendente s o recorrentes e promovem desconforto que se sentem incomodadas por qualquer forma de questionamento a respeito de filhos A press o familiar pode estar relacionada ao desejo de se transmitir a heran a gen tica aos descendentes de modo a dar continuidade exist ncia da fam lia atrav s das gera es Aletheia 28 jul dez 2008 109 As entrevistadas revelaram diversos sentimentos desencadeados pela decis o de realizar o tratamento tais como ansiedade f
200. dade os conflitos do real Segundo Clot 2006 p 116 o real da atividade tamb m aquilo que n o se faz aquilo que n o se pode fazer aquilo que se busca fazer sem conseguir os fracassos aquilo que se teria querido ou podido fazer aquilo que se pensa ou que se sonha poder fazer alhures preciso acrescentar a isso o que um paradoxo freqiiente aquilo que se faz para n o fazer aquilo que se tem de fazer ou ainda aquilo que se faz sem querer fazer Sem contar aquilo que se tem de refazer Com esta defini o de atividade de trabalho Clot 2006 procura incluir todo o conflito vital de que se reveste a a o daqueles que trabalham 164 Aletheia 28 jul dez 2008 A seguir apresentamos como se constitui o processo de trabalho da produ o de verduras em suas 10 etapas 1 Preparar a terra o momento em que os trabalhadores retiram todos os res duos vegetais restos de raiz das alfaces e ervas daninhas executada no in cio da tarde por volta das 13h00min e para se protegerem do sol improvisam equipamentos de prote o individual EPI S tais como chap u de palha ou bon cal as compridas e blusas com mangas longas 2 Levantar as laterais dos canteiros Inicia se pela atividade de levantar os aceiros lateral dos canteiros com a enxada Esta atividade dura em m dia 30 min e exige muita for a f sica A postura corporal nesta atividade envolve a coluna curvada pernas afastadas sendo uma reta e
201. damente 3 horas aula cada um Participaram desses encontros cerca de 30 professoras de s ries iniciais do ensino fundamental da rede municipal de ensino e organizadas em dois grupos compostos inicialmente por 18 e por 12 professoras Os encontros dessa edi o foram realizados sob a forma de oficinas est ticas e criadoras almejando que estas subsidiassem a reflex o e ressignifica o das pr ticas docentes cotidianas e das rela es estabelecidas entre essas professoras e o contexto educacional Com esse fim as oficinas aconteceram por meio de atividades mediadas por diversas linguagens art sticas Os focos dessas oficinas eram o ver O ouvir a palavra e o corpo uma vez que estas tem ticas relacionam se diretamente ao modo como o mundo vivido significado e experienciado pelas professoras bem como ao modo como elas se percebem por meio do ver do ouvir da palavra e do corpo que tais compreens es e a trajet ria de forma o est tica de cada uma podem ser re inventadas A ltima oficina foi organizada em cinco atividades Na segunda delas foi proposto um re encontro um re olhar um passeio pelos materiais que foram utilizados e ou produzidos nas oficinas anteriores de modo a possibilitar sua re viv ncia Buscava se com esse passeio a produ o da mem ria discurvisa sobre o vivido necess ria produ o de sentidos de modo a que a viv ncia est tica pudesse ser al ada condi o de experi ncia O passeio de a
202. dando dela e ajudando a principalmente por causa de seus esquecimentos Seu marido pedreiro e trabalha em uma firma com sal rio fixo Como seu sal rio baixo e ele gasta muito em farm cia com os rem dios da esposa a fam lia necessita da ajuda da igreja com cesta b sica Nair n o se sente bem em receber essa ajuda Sobre o relacionamento com o marido relatou que n o lhe obedece n o ouve a opini o dele Em rela o aos problemas de sa de Nair relatou ter come ado a fazer o tratamento em Curitiba h 10 anos Toma Frontal Rivotril Amytril Pratiprazol para o est mago e Codaten para dor O m dico de Curitiba lhe indicou sess es de fisioterapia Ela come ou a faz las mas de acordo com ela a toterapia piorou suas dores e ela parou de ir s sess es n o voltou mais Disse que era a primeira vez que fazia acompanhamento com psic loga Sobre as dores que sentia disse t las no corpo todo nos bra os e pernas Tinha dificuldade para erguer os bra os No frio sentia mais dores Tinha limita es quanto ao servi o de casa relatando que por causa das dores n o conseguia lavar as paredes limpar o quintal pregar bot es nas camisas do marido Tamb m tinha dificuldade para dormir mesmo tomando seus calmantes n o dormia bem Em rela o s dores de cabe a disse que as tem constantemente mas pioram quando tem crises quando fica nervosa Os nervos pulam Tem dor na caixa do peito parecen
203. das 1 1 6 No entanto de acordo com dados apresentados por autores estrangeiros Kumar Ghadir Eskandari amp DeCherney 2007 a predomin ncia de causas femininas n o seria de forma geral t o elevada e os fatores femininos e masculinos responderiam por parcelas semelhantes de casos Segundo Burns 2007 existem atualmente mais de 40 tipos de tratamentos voltados infertilidade A fertiliza o in vitro FIV um desses m todos sendo indicada quando h comprometimento da fun o tub ria endometriose e infertilidade por causa masculina ou desconhecida Grat o e cols 2003 Geralmente quando chegam para se submeter a esse tratamento os casais j vivenciaram uma s rie de procedimentos diagn sticos e de tentativas para engravidarem de forma que esse momento mais uma parte da longa trajet ria percorrida at ent o Hammarberg Astbury amp Baker 2001 Por alguns desses casais a FIV pode ser vista como a ltima possibilidade de ter um filho biol gico Callan 1987 Hammarberg amp cols 2001 Verhaak amp cols 2007 Embora os diversos tratamentos dispon veis permitam aos casais atingidos por algumas formas de infertilidade vistumbrarem uma gravidez tamb m apresentam a eles uma s rie de desafios tais como as inje es di rias as amostras de sangue as coletas de esperma e as ultra sonografias Eugster amp Vingerhoets 1999 Viagens para a realiza o do tratamento custos elevados falta de privacidad
204. de n o permitir a presen a de estranhos durante o trabalho de pulveriza o especialmente crian as e de n o aplicar agrot xicos pr ximo a moradias e cursos d gua Por m devido ao tamanho de sua rea de produ o pressionado pelas condi es fitossanit rias de sua cultura e n o podendo arriscar seu investimento muitas vezes o agricultor obrigado a aplicar o agrot xico no menor prazo poss vel Para isso utiliza extensas jornadas de trabalho A falta de condi es de trabalho adequadas tem feito com que os agricultores na etapa da pulveriza o adotem modos operat rios degradados os quais regulam sua atividade podendo ter dentre v rias conseqii ncias sua pr pria contamina o Outro aspecto preocupante em rela o aos agrot xicos que n o existe no SUS do munic pio nenhum tipo de aten o ST rurais que manipulam os agrot xicos Falta assim organizar o fluxo de assist ncia informa o e vigil ncia em ST para estes agricultores que aplicam agrot xicos na regi o Refer ncias Ara jo A C Nogueira D P amp Augusto L G 2000 Impacto dos praguicidas na sa de estudo da cultura de tomate Sa de P blica 34 3 309 13 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 11 10 2007 Augusto L G S amp Freitas C M 1998 O Princ pio da precau o no uso de indicado res de riscos qu micos ambientais em sa de do trabalhador Ci ncia amp Sa de Coletiva 3 2 85 95
205. de su teor a fuera neurosis o psicosis al reducir su objeto de investigaci n a los t rminos de la subjetividad la mirada psicoanal tica no pudo sostener la sublimidad del arte perdiendo de vista al susodicho y a su importancia est tica 22 Aletheia 28 jul dez 2008 El arte del psicoan lisis Desde sus inicios la cl nica psicoanal tica impuso una epistemolog a de la sospecha ante el relato de la infancia del neur tico consider ndolo no como un hecho real sino como una fantas a que poblaba su vida de fantasmas Freud identific ndose con la deducci n detectivesca al estilo de Sherlock Holmes se fijaba en los peque os detalles para reconstruir el pasado de sus pacientes m todo influenciado en 1883 como reconoce en El Mois s de Miguel ngel por el cr tico de arte Morelli quien public entre 1874 1876 Ginzburg 1989 p 116 una serie de art culos en los que era capaz de descubrir las falsificaciones pict ricas atendiendo a lo marginal de la representaci n como l bulos de oreja u as dedos de las manos y pies etc expositores de la inconsciente individualidad del autor y por ello dif cil de imitar Al igual que Morelli o Holmes la pr ctica freudiana dudaba de las certezas de conjunto apreciadas por la conciencia para desvelar la descripci n de un mundo inconsciente recuperable a trav s de la deducci n de rasgos pocos estimados o inobservados Freud sent a pasi n por las antigiiedades y estaba f
206. de toda a ansiedade a sensa o de voc estar ali pronta para ouvir aquilo que angustia o outro muito gratificante Como vemos a estudante relata a ansiedade em viver esta passagem de um lugar em que estava voltado prioritariamente para si mesma em prol de um lugar em que o outro que figura em primeiro plano Aqui cabe lembrarmo nos do conceito winnicottiano capacidade de preocupa o Winnicott 1954 1993 afirmava que a capacidade de preocupar se com o outro n o se tratava de uma caracter stica inerente a todo e qualquer ser humano consistindo em algo a ser conquistado pelo indiv duo apoiado na exist ncia de um ambiente suficientemente bom e que denotaria uma maturidade emocional Entendemos desse modo que neste campo os estagi rios de Psicologia encontrar se iam num momento do desenvolvimento emocional em que estariam sendo capazes de preocupar se com o outro uma vez que de fato o encontro inter humano que configura a cl nica consiste em enquadre que lhes exige esta aquisi o emocional Poder amos fazer uma compara o entre a capacidade de preocupar se com o paciente na cl nica com a capacidade de cuidar de um beb na esfera da maternidade analogia esta que o pr prio Winnicott 1956 1993 realizou em diversos momentos de sua obra tanto que comumente usava o termo analista suficientemente bom em alus o ao seu conceito de m e suficientemente boa Da mesma maneira que a m e deve ser capa
207. de un sentimiento tr gico saturnino de la vida es adem s la manifestaci n de un amor a Dios en plena desgracia tr gica En todo caso los textos de Freud no permiten deducir un empleo absolutamente un voco del t rmino pulsiones de muerte ni un reparto preciso entre pulsi n de muerte identificable en las primeras fases de la vida individual con la tendencia a la autodestrucci n y pulsi n destructiva y pulsi n agresiva dirigidas posteriormente hacia la destrucci n de objetos externos Las tres podr an ser consideradas como una pulsi n de p rdida destructora del archivo La pulsi n de p rdida como mal de archivo de la pulsi n de archivo pulsi n de conservaci n empuja al olvido a la amnesia a la aniquilaci n de la memoria ordenando igualmente la borradura No obstante no habr a deseo de archivo sin la finitud radical sin la posibilidad de un olvido que no se limita a la represi n no habr a mal de archivo sin la amenaza de esa pulsi n de muerte de agresi n y de destrucci n Derrida 1997 p 27 La cultura del arte La teor a freudiana de la cultura a n sin tener de entrada el valor de un proyecto sistem tico no fue un tema a adido sino que marc las vicisitudes de su pensamiento hasta convertirse en el mejor paciente del div n Freud equiparaba la cultura con la civilizaci n defini ndola como todo aquello que ha contribuido a que la vida humana se elevara por encima de sus condiciones anim
208. demonstraram solid o frente longa dura o do tratamento reclamando do pouco envolvimento do c njuge no processo de tratamento Os resultados sugerem a necessidade de se incluir profissionais de sa de mental nos servi os de reprodu o assistida pois se observa que esta experi ncia abala o narcisismo dos sujeitos envolvidos evidenciando a import ncia dos aspec tos inconscientes relacionados ao desejo de ter um filho Palavras chave infertilidade reprodu o assistida fertiliza o in vitro Expectations and feelings of women in the context of assisted reproduction Abstract The present study investigated women s expectations and feelings in the context of assisted reproduction Six women aged 22 to 37 took part in the study The participants selected from a public hospital answered a semistructured interview Data were analyzed through qualitative content analysis and revealed that infertility is a painful experience for couples generating feelings of being incapable frustration low self esteem anxiety and sadness Participants showed loneliness because of the long duration of the treatment complaining about the partner s little involvement in the treatment process The results suggest the need to include mental health professionals in the assisted reproduction services since this experience affects the narcissism of those involved showing the importance of unconscious aspects in the desire to have a child Keywords
209. dente quando se pensa no contexto universit rio no qual nenhuma pesquisa tem sido feita em rela o essa vari vel Assim considerou se necess rio o desenvolvimento de instrumentos com caracter sticas psicom tricas adequadas que possibilitassem mensurar a agressividade de forma mais sistem tica e criteriosa M todo Participantes Participaram do estudo 445 estudantes universit rios volunt rios dos cursos de Engenharia e Psicologia de uma universidade particular de uma cidade do interior do estado com idades entre 18 e 65 anos m dia 25 DP 7 13 sendo que 57 2 dos indiv duos tinham at 23 anos Do total de alunos 57 3 eram do sexo feminino e 42 7 do sexo masculino Instrumento Nesta pesquisa os crit rios do CID 10 Organiza o Mundial de Sa de 1993 e DSM IV American Psychiatric Association 1995 foram a base para a constru o de uma escala para captar a agressividade em universit rios Nesses Manuais essa vari vel tida como uma nomenclatura t cnica inclu da em determinados tipos espec ficos de transtorno como os Transtornos da Personalidade Anti Social Transtornos da Aletheia 28 jul dez 2008 81 Personalidade Borderline e Transtornos de Conduta que aludem diretamente para os comportamentos agressivos As condutas consideradas mais relevantes nesses tipos de transtornos foram destruir algo que n o lhe pertence importunar os outros roubar praticar contraven o enganar manipular mentir us
210. desenhos e hist rias sobre um aluno em sua primeira experi ncia psicanal tica com crian a O conjunto das produ es foi psicanaliticamente analisado em busca da capta o de campos psicol gicos n o conscientes segundo os quais se organiza o imagin rio coletivo Encontramos os campos o paciente ideal o terapeuta expert a pos sibilidade de rejei o e o encontro com o outro que acabam sustentando um imagin rio coletivo a respeito das primeiras entrevistas cl nicas marcado pelas sensa es de despreparo e de mal estar emocional o que nos leva a conceber a supervis o como espa o que deve integrar conhecimento te rico e fun o de holding Palavras chave forma o do psic logo cl nico imagin rio coletivo procedimento de Dese nhos Est rias com Tema The psychology student s emotional experience in face of his her first clinical interview Abstract By focusing the moment in which Psychology students grasp experience of holding their first clinical interviews one devised an investigative interventive strategy based on the use of the Thematic Story Drawing Procedure by means of which such students individually made drawings and told stories about a student in his first psychoanalytical experience with a child The set of work done was psychoanalytically analyzed aiming at grasping the unconscious psychological fields according to which the collective imaginary is organized We found the
211. do in til e sem perspectivas c desconfian a no pr prio desempenho consci ncia da capacidade de desempenhar ou realizar tarefas di rias de forma satisfat ria escala invertida d dist rbios do sono ins nia e pesadelos e dist rbios psicossom ticos dores de cabe a fraqueza e calafrios Procedimento Ap s a aprova o deste projeto pelo Comit de tica em Pesquisa buscou se o consentimento dos universit rios que participaram da pesquisa mediante Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE impresso em duas vias no qual constam todas as informa es pertinentes da pesquisa em quest o A aplica o dos instrumentos se deu de forma coletiva Foi entregue um caderno contendo as duas vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido depois o question rio de identifica o seguido do Invent rio de Percep o de Suporte Familiar IPSF e do Question rio de Sa de Geral de Goldberg QSG Em m dia a aplica o durou uma hora Resultados e discuss o Para a an lise estat stica dos dados foi utilizado o programa Statistical Package for Social Sciences for Windows SPSS vers o 12 0 Utilizou se a t cnica estat stica n o param trica que independe do conhecimento da distribui o da vari vel na popula o geralmente usada para comparar distribui es de dados quanto loca o quanto variabilidade ou ainda para avaliar a correla o entre vari veis Callegari Jacques 2003 Dentre as var
212. do populaci n muestra 220 Aletheia 28 jul dez 2008 instrumentos procedimientos de recogida y an lisis de los datos incluir en esta secci n afirmaci n de aprobaci n del estudio en Comit de tica en Investigaci n de acuerdo con la Resoluci n 196 96 del Consejo Nacional de Salud Ministerio de Salud o declaraci n de haber atendido a los criterios de dicha resoluci n Resultados Discusi n Referencias t tulos en letra min scula y en secciones separadas Utilizar las denominaciones tablas y figuras no utilizar la expresi n cuadros y gr ficas Dejar las tablas y figuras incorporadas al texto Tablas incluyendo t tulo y notas de acuerdo con las normas de la APA Formato Word Sencillo 1 En la publicaci n impresa la tabla no podr exceder 11 5 cm de ancho x 17 5 cm de largo El largo de la tabla no debe pasar de 55 l neas incluyendo t tulo y notas al pi Para garantizar cualidad de reproducci n las figuras que contengan dibujos deber n ser dirigidas en cualidad para fotograf a resoluci n m nima de 300 dpi La versi n publicada no podr ultrapasar el ancho de 11 5 cm para figuras Anexos solo cuando tengan informaci n original importante o destaque indispensable para la comprensi n de alguna secci n del trabajo Recomendase evitar anexos 6 Trabajos con documentaci n incompleta o no atendiendo las normas adoptadas por la revista APA 4 edici n no ser n evaluados Normas para citacion
213. do DSM IV em 1994 tem contribu do segundo Cramer e cols 2002 para o aumento de preval ncia do TDAH nas crian as escolares especialmente nas meninas O aumento recente da preval ncia em meninas tamb m foi relatado por alguns dos profissionais entrevistados Os Guias Pr ticos AAP 2000 2001 recomendam a idade escolar como ideal para confirma o do diagn stico de TDAH mesmo na presen a de algumas caracter sticas deste transtorno em pr escolares A AP 2000 DSM IV 1994 Entre os profissionais entrevistados os neurologistas realizaram com maior freqii ncia o diagn stico em pr escolares A interven o medicamentosa para o tratamento do TDAH foi recomendada por todos os m dicos entrevistados Os psic logos percebem como eficazes a psicoterapia isolada ou associada ao medicamento e acreditam que atrav s desta associa o seja abreviado o tempo de uso da medica o Concannon e Tang 2005 por m referiram que a vantagem dessa associa o seria a diminui o da dose do rem dio usado e n o a diminui o do tempo de uso do medicamento A melhora da auto estima foi tamb m um dos objetivos da psicoterapia citados por alguns dos psic logos entrevistados o que vai ao encontro do proposto por Ciasca 2003 sobre as repercuss es da auto estima na vida social pessoal e acad mica dessas crian as Com efic cia comprovada sobre os sintomas do TDAH segundo o Mutimodal Treatment Study of Children with ADHD MTA 1999 o
214. do desde tempos imemoriais Variaram apenas as motiva es as circunst ncias as causas as freqii ncias e as atitudes em face do fato praticado e aceito Os pesquisadores de diferentes reas geralmente dedicam se vida e a experi ncia de filhos abandonados e de pais que os criam por m pouco se conhece sobre as m es doadoras as quais constituem uma legi o de desconhecidas nesse cen rio em que todos parecem compactuar com o sil ncio no contexto de pobreza do Brasil que se encontra a maioria dos casos de abandono de crian as o abandono tanto pela a neglig ncia quanto o abandono nas ruas lixos e maternidades Este fen meno est fortemente associado proibi o legal do aborto mis ria falta de esclarecimento popula o e falta de amparo familiar A maioria dos abandonos se d por m es jovens entre 15 e 20 anos solteiras com dificuldades financeiras sem apoio do parceiro e da fam lia S o em sua maioria m es exclu das que abandonam porque foram abandonadas pelas pol ticas p blicas e pela sociedade Becker 1994 Weber 2000 Weber amp Kossobudzki 1996 Outro relevante fator apontado por Motta 2001 e Watanabe 2002 considera que o padr o de apego e de cuidador caracter sticos de cada mulher s o fatores de peso na decis o de entrega ou n o da crian a independentemente da situa o socioecon mica que esteja sendo vivida ou de quaisquer outras situa es adversas Atualmente tem
215. do que vai ter um infarto e dor de est mago diz ter gastrite e dor na bexiga Na rea sexual relatou n o sentir vontade de ter rela es com o marido j h uns dez anos desde quando come ou a ter a enfermidade N o sente prazer na rela o n o sente desejo s faz por obriga o quando o faz diz que fica pior com mais dores sente dor na bexiga Processos psicodiagn stico e psicoterap utico O psicodiagn stico foi realizado em quatro sess es atrav s de entrevistas verbais com a paciente Levantou se como hip tese diagn stica o transtorno psicossom tico associado ao transtorno da personalidade dependente A paciente apresentava dificuldade na fun o de pensar as emo es e na fun o da linguagem para comunicar essas emo es e tamb m para comunicar pensamentos e id ias Tinha um funcionamento regredido com dificuldade para se cuidar necessitando que outra pessoa cuidasse dela Apresentava um funcionamento de menina n o de uma mulher Tamb m havia aspectos hist ricos referentes rela o muito sexualizada com o pai n o podendo a paciente se tornar mulher pela amea a que isso lhe representa Aletheia 28 jul dez 2008 151 No processo psicoterap utico foram realizadas vinte sess es com Nair O atendimento teve a dura o de seis meses com sess es semanais de cinquenta minutos A devolug o do psicodiagn stico para a paciente foi feita na 5 sess o estabelecendo se o contrato com ela referent
216. duc o Apresentam se os resultados referentes s an lises de validade convergente e divergente do Invent rio de Estilos de Personalidade de Millon MIPS com instrumentos objetivos muito utilizados por psic logos brasileiros na avalia o de caracter sticas da personalidade e respaldados pelo Conselho Federal de Psicologia 2003 O Invent rio de Estilos de Personalidade de Millon Alchieri 2004 foi pareado com o Invent rio Fatorial de Personalidade IFP e as Escalas de Personalidade de Comrey em aplica es coletivas Da mesma forma empregaram se dois testes amplamente utilizados no Brasil e com a anu ncia do CFP quanto as suas condi es t cnicas o Question rio de Sa de Geral de Goldberg QSG e o Invent rio Beck de Depress o para verificar a possibilidade de avalia o de efeitos falsos positivos quanto a express o de anormalidade por parte dos respondentes quanto aos seus resultados A avalia o psicol gica voltou a ter import ncia e status enquanto atividade de atua o do psic logo nas diversas reas de a o conforme demonstram as crescentes publica es internacionais ou nacionais A Comiss o de Testes do Col gio Oficial de Psic logos COP e a Comiss o Europ ia sobre Testes da Federa o Europ ia de Associa es Profissionais de Psic logos EFPPA em um recente relat rio apontam diretrizes internacionais para o estabelecimento de pol ticas quanto ao uso dos testes psicol gicos Cabe destacar dentre o
217. e aos dias e hor rios do atendimento s faltas ap s tr s faltas seria desligada do atendimento Foi tamb m explicado que o atendimento gratuito fazia parte da forma o da psic loga num curso de especializa o sendo portanto necess rio o consentimento dela para que os dados do processo fossem usados no trabalho do curso Destacou se que n o seriam usados elementos que pudessem levar ao reconhecimento da paciente Essas informa es e explica es constaram em um termo de consentimento em duas vias assinadas pela paciente e pela psic loga Uma via ficara com a paciente e a outra com a supervisora do curso de especializa o Neste trabalho ser o abordados apenas os aspectos relacionados fibromialgia e a alguns sintomas psicossom ticos da paciente Resultados e discuss o Nas primeiras sess es Nair mostrou se com poucos recursos ps quicos com um ego fr gil e muito dependente de sua fam lia e das pessoas a seu redor por causa da enfermidade das dores que sentia e por passar nervoso com not cia boa ou not cia ruim Mobilizava toda a fam lia ao redor de si e tentava mobilizar a terapeuta tamb m atrav s da transfer ncia para sua condi o de enferma colocando se em uma posi o de depend ncia em rela o s outras pessoas A paciente procurara o atendimento psicol gico atrav s de um encaminhamento m dico e na primeira sess o abriu sua bolsa e entregou terapeuta as caixas dos rem
218. e das manifesta es agressivas das pessoas sendo esse definido como tend ncia para reagir ofensivamente a provoca es O autor tamb m encontrou nesse estudo um outro fator relativo susceptibilidade emocional que indica sentimentos de inadequa o associados com baixo controle emocional aspecto tamb m evidenciado em alguns itens da subescala irritabilidade na presente pesquisa Tamb m de forma congruente com os resultados aqui obtidos a pesquisa desenvolvida por Choynowski 1995 indicou a exist ncia de um fator de irritabilidade em suas an lises dos comportamentos agressivos de adolescentes 86 Aletheia 28 jul dez 2008 O segundo fator encontrado na escala feminina referiu se a condutas manipuladoras j que os itens referem se a comportamentos feitos em rela o a outrem com o intuito de fazer sempre a vontade pr pria e prejudicar os demais Finalmente o terceiro fator foi denominado comportamentos anti sociais englobando condutas que causassem algum tipo de dano a outrem Essa quest o da manipula o e comportamentos anti sociais n o foram identificados nas pesquisas analisadas sendo que a maior parte delas indicou manifesta es agressivas no sentido de sua intensidade agente agress o direta ou indireta expl cita entre outras Abramson amp cols 1974 Choynowski 1995 No que concerne escala masculina o primeiro fator est relacionado a condutas anti sociais e apresenta itens que caracterizam condutas que
219. e de lidar n o apenas com emo es ruins mas tamb m com emo es boas D alvia 1994 diz que muitas sensa es corporais nos pacientes psicossom ticos n o t m uma conten o ps quica e seguem a via da descarga corporal n o havendo um registro adequado de percep es referentes a experi ncias prazerosas Viu se que Nair n o tinha momentos prazerosos n o se permitia ter esses momentos A terapeuta trabalhou no sentido de que a paciente poderia ser vista de outro jeito que n o como doente e que poderia ficar alegre bem mesmo com sua enfermidade sair passear fazer caminhadas Nair relatou que comprara um CD da igreja e passara a cantar e recolhia a roupa do varal cantando Na d cima sexta sess o a paciente contou que naquela semana tinha feito anivers rio que ficara contente recebera os parab ns do marido e dos filhos n o passara mal Falou dos presentes que recebera Ao final do processo psicoterap utico Nair demonstrou bons recursos eg icos como linguagem pensamento mem ria capacidade para insight e simboliza o o que era muito diferente do in cio do atendimento quando se apresentara como uma pessoa muito fr gil muito enferma dependente de todos e com poucos recursos ps quicos A paciente se permitiu construir junto com a terapeuta uma rela o que lhe possibilitou deixar que seus recursos aparecessem que pensasse em sua vida e mudasse sua rela o com a doen a e com as pessoas com o marid
220. e decisivas dentre elas os problemas nos setores de servi os e de agricultura com o intuito de contribuir com as a es de aten o no mbito da ST que esta pesquisa busca a produ o de conhecimento sobre o trabalho na agricultura O que nos levou tamb m a fazer este estudo foi constata o de que a problem tica da ST rurais tamb m bastante grave em nossa regi o e que as medidas para sua resolu o tamb m s o t midas De acordo com pesquisa realizada por Oliveira 2006 acerca da preval ncia das intoxica es por Biocidas no Centro de Assist ncia Toxicol gica CEATOX de Campina Grande PB no per odo de janeiro a dezembro de 2005 registrou se 100 casos de intoxica es por agrot xicos A faixa et ria mais acometida foi entre 20 29 anos correspondendo a 31 casos de morte sendo 12 trabalhadores rurais do sexo masculino Em outro estudo realizado a partir de dados secund rios do Instituto M dico Legal IML de Campina Grande PB foram registrados 38 casos de bitos decorrentes do uso indevido de agrot xicos O sexo masculino foi o de maior ocorr ncia nos bitos registrados a faixa et ria afetada ficou entre 21 a 60 anos e a profiss o mais envolvida 160 Aletheia 28 jul dez 2008 foi a dos trabalhadores rurais O estudo enfatiza ainda a precariedade da fiscaliza o da venda e compra destes venenos Nascimento 2006 Analisando os registros de mortalidade na regi o de Campina Grande PB a partir dos dado
221. e e reorganiza o da rotina s o outras quest es com que esses casais necessitam lidar Redshaw Hockley amp Davidson 2007 A FIV tem sido descrita portanto como um estressor multidimensional uma vez que envolve tanto quest es caracter sticas da pr pria experi ncia de infertilidade como aquelas referentes ao tratamento em si Verhaak amp cols 2007 Constitui se assim um contexto em que dif cil separar o impacto da infertilidade das rea es ao tratamento Eugster amp Vingerhoets 1999 Ao constatarem a infertilidade os casais se deparam com uma situa o inesperada que representa a perda do controle de parte de suas vidas Daniluk 2001 Leiblum amp Greenfeld 1997 e um obst culo realiza o de metas pessoais Melamed 2006 O impacto da infertilidade tem sido relacionado a sentimentos de sofrimento Borlot amp Trindade 2004 Miranda Larraz bal amp Lab n 1995 Pal cios Jadresic Pal cios Miranda amp Dominguez 2002 raiva Miranda amp cols 1995 Pal cios amp cols 2002 ansiedade Miranda amp cols 1995 menos valia Melamed 2006 Pal cios amp Aletheia 28 jul dez 2008 105 cols 2002 desesperan a Miranda amp cols 1995 medo e inseguran a Melamed 2006 Miranda amp cols 1995 culpa Melamed 2006 Miranda amp cols 1995 Pal cios amp cols 2002 fracasso Ulrich amp Weatherall 2000 e frustra o Pal cios e amp cols 2000 A esses sentimentos
222. e ela ela tinha Tinha um ritmo e ela misturava com outro aquela que deu uma sensa o assim de Me trouxe lembran as de momentos assim horr veis da minha vida Eu n o consegui nem ficar com o papel que eu tinha na m o At aquilo estava me incomodando Estava Foi assim bem Espero nunca mais ouvir aquela m sica bota uma melhorzinha riso afasta se e fica conversando com Berenice as demais professoras ouvem partes de m sicas Marlene expressa o desconforto sentido e vivenciado no momento da oficina e pela sua express o e por sua produ o discursiva re vive as sensa es daquele dia Aletheia 28 jul dez 2008 69 Marlene viveu sentiu e significou essa oficina Esta consistiu uma experi ncia e Marlene ao rever o cen rio sente um arrepio pois este signo que media sua lembranga do vivenciado ali revivido reinventado Carla diz que tinha uma m sica que n o queria ouvir mas n o fala sobre as sensa es e impress es que possa ter sentido tido parece n o ter refletido sobre o porqu do inc modo Parece que naquele dia naquela atividade viveu n o vivenciou e tampouco experienciou Fernanda responde pergunta da pesquisadora com um ah e as demais professoras n o se expressam Esse n o dizer sugere que as m sicas foram ouvidas algumas consideradas estranhas outras n o mas n o significaram e provavelmente n o fizeram sentido n o foram relacionadas com os pap is que manu
223. e nature of pain has been recently linked to affect body s regulation systems producing physiological stress and initiating complex programmes to restore homeostasis Due to the complexity of the HPAA and considering its crucial role in the response to stressors understanding specific alterations in cortisol levels help to establish the connexions between deregulation of neuroendocrinal systems and its recuperation Cortisol is part of a group of hormones produced by the adrenal glands the glucocorticoids GC Landys and cols 2006 explains that GCs have a rapid increase from baseline to maximal levels within minutes of perturbation suggesting the importance of these hormones in the immediate adjustment of physiological state In particular GCs seem to have a central role in suppressing non essential life processes when in high levels and redirect effort towards survival and recovery In animals they Aletheia 28 jul dez 2008 15 can also stimulate conservation of energy when escape is not possible and also protect organisms against the immediate defence reactions that accompany stress The exposure to stressors promotes immunological suppression by cortisol It inhibits the production of certain cytokines chemical mediators released by immune cells to regulate activities of other immune cells and suppresses a variety of immune functions In the other hand other immune processes linked to inflammation may be enhanced by its secretion p
224. e tentativas de suic dio nos adolescentes O valor do suporte familiar como protetor frente s vulnerabilidades sugerido Nesse caso o baixo suporte Aletheia 28 jul dez 2008 47 dos membros da fam lia poderia aumentar a vulnerabilidade dos adolescentes frente aos eventos estressantes tais como perdas Morano Cisler amp Lemerond 1993 A percepc o e o recebimento dos suportes sociais incluindo o familiar pelas pessoas s o fontes fundamentais na manutenc o da sa de mental no enfrentamento de situa es estressantes na promo o de benef cios nos processos fisiol gicos sistema end crino cardiovascular e imunol gico e no al vio dos estresses f sico e mental Problemas na inf ncia que consistem em pr ticas pobres de cuidado tais como estresse emocional e problemas de conduta s o fortes preditores de desordens mentais na idade adulta Achados como tais sublinham porque a compreens o da din mica familiar uma base importante para desenvolver programas de preven o e interven o para desordens mentais Basic Behavioral Science Task Force of the National Advisory Mental Health Council 1996 Uchino Cacioppo amp Kiecolt Glaser 1996 Os eventos de vida negativos t m sido considerados como preditores da ins nia assim como os dist rbios psicopatol gicos s rios fisiol gicos e heredit rios Um total de 345 pacientes respondeu a um levantamento sobre o sono e a uma entrevista semi estruturada Como parte d
225. e vida e estrutura ocupacional associadas a transtornos mentais comuns Revista de Sa de P blica 36 2 213 221 Martin G Rozanes P Pearce C amp Allison S 1995 Adolescent suicide depression and family dysfunction Acta Psychiatrica Scandin vica 92 5 336 344 Miranda S Jr L S de 2001 Etiologia Geral das Enfermidades Psiqui tricas Em L Salvador de Miranda S Jr Comp ndio de psicopatologia e semiologia psiqui trica pp 339 359 Porto Alegre Artes M dicas Morano C D Cisler R A amp Lemerond J 1993 Risk factors for adolescent suicidal behavior Loss insufficient familial support and hopelessness Adolescence 28 112 851 865 Organiza o Mundial de Sa de OMS 2001 Relat rio mundial da sa de sa de mental nova concep o nova esperan a Dispon vel lt http www who int whr 2001 en whr01_po pdf gt Acessado 20 11 2005 Organiza o Mundial de Sa de OMS 2000 Conselho Executivo 107 sess o Dispon vel lt www saudemental med br OMS htm gt Acessado 21 03 2005 Pasquali L Gouveia V V Andriola W B Miranda F J amp Ramos A L 1996 Question rio de Sa de Geral de Goldberg Manual T cnico S o Paulo Casa do Psic logo Rigotto D M 2006 Evid ncias de validade entre suporte familiar suporte social e auto conceito Disserta o de mestrado em Psicologia Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia Universidade S o F
226. ecomenda o emprego de met foras simples e facilmente compreens veis que possibilitem a jun o do pensamento com o sentimento e com uma imagem visual Algo muito presente na s ndrome da fibromialgia a quest o da dor Para Sasdelli e Miranda 2001 a dor articula se como funcionamento psicol gico do ser singular e 148 Aletheia 28 jul dez 2008 ao abordar o paciente importante considerar que necess rio usar a condi o da empatia colocar se no lugar do outro para buscar compreender o que a dor representa para ele tentar perceber se o doente consegue ter algum ganho secund rio com ela Segundo os autores medida que fala sobre a dor e suas representa es a pessoa passa a ter maior experi ncia e maior compreens o sobre ela podendo sair da posi o passiva da viv ncia e assumir uma postura de crescer na experi ncia H que se considerar tamb m que a dor em muitos casos ser uma eterna companheira da pessoa a qual ter que se submeter a algumas restri es necess rio dar uma significa o ao processo de adoecer Angelotti 2001 coloca que os indiv duos relativamente inativos s o especialmente vulner veis experi ncia dolorosa pois n o tendo mais com que ocupar a aten o concentram se na dor Para Coelho 2001 a base da estrutura da personalidade do doente cr nico compreende tend ncias regress o o que pode facilitar cuidados b sicos por se adaptar condi o de paciente
227. ed 10 neurologists 10 psychiatrics 10 psychologists who were interviewed in their offices The results showed that the diagnosis of ADHD was primarily based on the parent s interview showing no adherence to the criteria recommended by the specialized literature on this subject Despite a recognized need to com bine medication intervention with others type of therapy specially the psychotherapy the majority of participants adopted medication as the principal form of treatment and don t work together as a team Keywords ADHD guideline adherence school age children Introduc o O Transtorno de D ficit de Ateng o e Hiperatividade TDAH h muitas d cadas vem sendo objeto de estudo de pesquisadores principalmente das reas de Psicologia Educa o e Medicina Nos ltimos 20 anos de acordo com a Academia Americana de Pediatria os crit rios de diagn stico e tratamento desse Transtorno foram revisados em v rias ocasi es AAP 2000 O DSM IV Manual Estat stico e Diagn stico publicado Este artigo parte da dissertac o defendida pela primeira autora em 2006 no Programa de P s Graduag o em Psicologia da Universidade Federal do Esp rito Santo pela Associac o Americana de Psiquiatria define o TDAH como um problema de sa de mental considerando o um dist rbio bidimensional que envolve a aten o e a hiperatividade impulsividade DSM IV 1994 Ademais a Academia Americana de Pediatria o considera o transtorno ne
228. em amostras abrangentes do dom nio que se pretende avaliar com o teste 2 evid ncias baseadas nas rela es com outras vari veis que buscam os padr es de correla o entre os escores do teste e outras vari veis que me am o mesmo construto ou construtos relacionados e com vari veis que me am construtos diferentes 3 evid ncias baseadas na estrutura interna um procedimento que se constitui em fonte de validade para as interpreta es de um teste 4 evid ncias baseadas no processo de resposta que buscam os processos mentais envolvidos na realiza o das tarefas propostas pelo teste e atribui significado psicol gico para a realiza o correta do item a partir das rela es entre seus componentes cognitivos e 5 evid ncias baseadas nas conseqii ncias da testagem que examinam as conseqii ncias sociais intencionais e n o intencionais do uso do teste para verificar se sua utiliza o est tendo os efeitos desejados de acordo com os objetivos para o qual foi criado AERA APA amp NCME 1999 Na presente pesquisa pretendeu se buscar evid ncia de validade baseada na rela o com outras vari veis correlacionando o Invent rio de Percep o do Suporte Familiar IPSF que avalia o suporte familiar com o Question rio de Sa de Geral de Goldberg QSG que avalia a sa de mental Ainda buscou se diferen as entre sexo ra a e n vel econ mico dos participantes de acordo com a percep o de suporte familiar percebido e sintomato
229. em lidar com as caracter sticas comportamentais da crian a tais como impulsividade inquietude dificuldade em aceitar regras Discuss o Pode se considerar que os profissionais entrevistados eram experientes no diagn stico e tratamento desse transtorno uma vez que 57 dos entrevistados afirmaram ter mais de dez anos de atua o com crian as com TDAH e 76 7 estavam formados h mais de dez anos No entanto a maioria desses profissionais n o incorporou sua pr tica o conhecimento instrumentos crit rios e recomenda es produzidos na ltima d cada sobre o TDAH Os Guias Pr ticos desenvolvidos pela Academia Americana de Pediatria sobre diagn stico e tratamento do escolar com TDAH AAP 2000 2001 foram desenvolvidos por v rios especialistas neste tema procedentes de diferentes reas sem vincula o com a AAP entre eles psiquiatras neurologistas e psic logos Os crit rios desses guias s o extensos e norteiam profissionais de diferentes reas Os entrevistados n o fizeram qualquer refer ncia aos Guias da AAP nem aos cuidados e procedimentos recomendados nesses Guias Para o diagn stico os entrevistados utilizaram a anamnese entrevista com pais seguida de question rios sem denomina o espec fica laudos das escolas e os crit rios do DSM IV Vale lembrar que dos sete profissionais que citaram os crit rios do DSM IV apenas dois eram psiquiatras Por ser um diagn stico cl nico e haver discrep ncia
230. emas Cargas Mec nicas Equipamento de prote o individual inadequado armazenamento inadequado de produtos qu micos e ferramentas perfuro cortantes Cargas Psicol gicas Estresse Na an lise do processo de produ o observamos que diversas atividades s o encetadas nas dez etapas referidas Em cada atividade o trabalhador utiliza determinado meio de trabalho usa saberes e fazeres acumulados por eles acerca da atividade ou faz uso de estilo da atividade para desenvolverem determinadas tarefas Observamos que na realiza o da atividade de trabalho o uso da criatividade do trabalhador muito constante j que o mesmo tem que driblar as variabilidades do meio rural utilizando se de uma intelig ncia astuciosa O estilo que um modo singular do trabalhador fazer sua atividade requer inventividade e uso da subjetividade No estilo da atividade o trabalhador coloca sua experi ncia em a o faz uso dos conhecimentos j acumulados em determinada tarefa mas vai al m do patrim nio de saberes constitu dos Na an lise da atividade de todas as etapas percebemos que os trabalhadores rurais est o expostos a m ltiplas cargas de trabalho cujas consequ ncias para a sa de e o bem estar s o difusas e complexas Os trabalhadores referiram o aparecimento de alguns sintomas como c imbras nas pernas que podem ser associadas posturas inadequadas na atividade al m de muito tempo em p devido o prolongamento da jornada de t
231. en o das respostas dos protocolos da mesma forma que possibilitou tamb m uma maior diversidade s cio cultural Os resultados dos testes foram distribu dos em quatro grupos o primeiro e o segundo para avalia o da validade concorrente convergente e o terceiro e quarto para avalia o da validade divergente Validade convergente O primeiro grupo foi avaliado pelos instrumentos IFP e o MIPS aplicados a 4504 pessoas com a seguinte distribui o de sexo e escolaridade para o sexo feminino N 865 sendo n vel fundamental n 10 M dio n 817 e superior n 38 Para o sexo masculino N 3639 destes 74 possu am o n vel fundamental 3535 o n vel m dio e 30 o superior O segundo grupo avaliado pelo MIPS e o Comrey CPS foi composto por 260 participantes conforme a descri o quanto ao sexo e a escolaridade o sexo feminino N 75 sendo n vel m dio n 34 e superior n 41 O sexo masculino com 185 participantes estava dividido em dois grupos com o mesmo n vel de instru o 109 no ensino m dio e 76 no superior Validade divergente O terceiro grupo foi avaliado com a Escala de Beck para Depress o BDI e o MIPS sendo composto por pessoas de escolaridade fundamental dos sexos masculino n 35 e feminino n 14 O quarto grupo respondeu ao MIPS e o QSG e foi composto por 38 participantes cujo sexo feminino n 24 destes sendo 10 de n vel m dio e 14 de n vel superior de escolaridade o sexo masculino n 12 tinha 05 co
232. en rios e atividades Destaca Peixoto 1988 que contemporaneamente o indiv duo como um passageiro metropolitano que passa rapidamente e em movimento permanente sendo que quanto mais r pido ele passa mais achatadas e menos profundidade as paisagens t m Para este autor os habitantes e as cidades passam por um processo de superficializa o que determina tanto o modo de olhar quanto o modo com que as coisas se apresentam Ser o rela es sem profundidade que Berenice estabeleceu Como o curso se apresentou para ela e como ela o percebeu A oficina quatro intitulada Olhar est tico ser o os olhos a Janela da alma visou refletir a respeito da constitui o social e hist rica do olhar Nessa oficina coordenada por um artista pl stico a discuss o foi mediada pela produ o e an lise de desenhos e do questionamento sobre a cristaliza o de tra os A oficina foi rica e 70 Aletheia 28 jul dez 2008 suscitou relevantes reflex es a exemplo do que aconteceu com acad micos de Psicologia que passaram por experi ncia semelhante Reis Zanella Fran a amp Ros 2004 Entretanto o cen rio relativo a esse encontro em que estavam expostos os desenhos produzidos n o engendrou mem rias discursivas do vivido Duas professoras expressaram discursos r pidos e superficiais a respeito Alice Voc pesquisadora n o estava Pesquisadora Eu que n o estava E como que foi Alice Foi tim
233. ena o mental era tratada com convulsoterapias camisas de for a amarras cadeiras girat rias hidroterapia castigos corporais e mesmo lobotomias estrat gias terap uticas que acarretavam grande sofrimento e at morte Amarante 2003 Como podemos perceber atrav s da hist ria os hospitais psiqui tricos trazem consigo a marca da repress o e do extremo controle sobre indiv duos considerados incapazes de serem respons veis por sua pr pria vida No Brasil o primeiro hospital psiqui trico foi inaugurado em 1852 no Rio de Janeiro Hosp cio D Pedro II o qual foi profundamente influenciado pela psiquiatria francesa e pelo tratamento moral Amarante 2003 A partir de ent o v rios outros foram criados principalmente nos grandes centros urbanos levando consigo uma caracter stica em comum a fun o de isolar conter e tratar a loucura agora considerada doen a mental visto que se passou a buscar explica es biol gicas para essas altera es ps quicas comportamentais Aletheia 28 jul dez 2008 189 dedicando a elas uma especialidade m dica encarregada de descobrir novos m todos terap uticos e qu micos para curar tais disfun es As pr ticas de viol ncia segregac o e exclus o social produzidas nessas institui es hospitalares ao longo da hist ria s o por demais conhecida Esses hospitais est o classificados dentro do que Goffman 1961 denominou por institui o total local de resid
234. encaminhamentos para avalia o psicol gica e 4 para avalia o psicopedag gica Entre os psic logos 2 responderam que encaminhavam para os neurologistas para certifica o desse transtorno e 4 relataram receber as crian as com o diagn stico j estabelecido por outro profissional Por m nenhum desses profissionais que encaminham as crian as possu a uma equipe formada Perguntou se tamb m aos profissionais entrevistados qual o n mero de consultas necess rias e o tempo considerado suficiente para o diagn stico Obteve se o seguinte 5 neurologistas disseram que uma consulta de 20 40 minutos suficiente e 5 necessitam de mais de uma consulta em torno de duas ou tr s 6 psic logos necessitam de mais de 5 consultas e 3 menos de 5 consultas e 1 respondeu depende do caso 3 psiquiatras 96 Aletheia 28 jul dez 2008 disseram necessitar em torno de 1 consulta 1 psiquiatra de duas consultas 4 em torno de 3 consultas e 2 mais de 5 consultas Tratamento As quest es relacionadas ao tratamento referiram se ao tipo de tratamento indicado medicamentoso psicoterapia apoio pedag gico tempo de uso da medica o e idade ideal para in cio da medica o como sugerido o acompanhamento das crian as nas escolas e junto a seus pais ao retorno dos pacientes e diferen as nos tratamentos empregados Tabela 2 Tratamento Tratamento mais eficaz Neurologistas Psic logos Psiquiatras Total Interven o Medicamentosa 5 7
235. endo causar tens es sexuais financeiras emocionais e at mesmo comprometer o pr prio v nculo matrimonial O casamento pode ser atingido especialmente se estiver fortemente sustentado pelo conceito de parentalidade isto quando o tornar se pais passa a ser uma meta priorit ria compartilhada pelo casal a impossibilidade de gerar filhos pode levar a um 112 Aletheia 28 jul dez 2008 rompimento da relag o conjugal por n o conseguir realizar este desejo constru do ao longo de suas trajet rias de vida As participantes deste estudo no entanto relataram mudangas positivas nos companheiros bem como no relacionamento conjugal frente ao tratamento Os resultados revelaram que o relacionamento conjugal tornou se mais fortalecido ap s o diagn stico de infertilidade devido a uma maior aproxima o do casal para enfrentar a situa o Parece evidente que a presen a do c njuge proporcionaria maior confian a para as mulheres se manterem em tratamento fortalecendo o senso de responsabilidade do casal Leiblum 1997 A ado o foi citada como uma das alternativas para a infertilidade mas somente viria ap s o que a paciente considerasse um limite para continuar tentando um filho biol gico ou seja preciso elaborar a impossibilidade do filho biol gico para que o filho adotivo encontre um lugar de pertencimento e n o de estranheza Algumas participantes afirmaram considerar a id ia de ado o frente impossibilidade de gr
236. entendidas como o pensamento que n o se fecha sobre o reconhecimento de situa es e saberes mas pelo contr rio questiona os modelos e se prop e a novos encontros nas rela es em que foi produzido Schuch amp cols 2003 Essas linhas de fuga caracterizam se pelas rela es que nascem nesse ambiente in spito Rela es entre os pacientes internos entre internos e pacientes do pronto socorro pacientes e t cnicos pacientes e familiares de outros pacientes enfim entre todos os sujeitos que transitam por esse espa o As rela es produzidas nesse espa o caracterizam modos de resist ncia a um modelo institucional pandptico que visa separar os indiv duos para melhor control los e essa resist ncia vai al m da simples id ia de reagir ou negar algo uma vontade ativa de resistir como nos aponta Oneto 2006 voltar a ser no sentido de estar o sistere latino estar de novo lan ado na vida como devir e nesse sentido tamb m re existir ou se projetar para fora novamente re ek sistir A aposta portanto n o na oposi o a algo sen o de maneira derivada mas sim na ex posi o e na com posi o p 6 acreditando nisso que enxergamos em algumas atitudes humanas no hospital uma vontade de resistir a esse modelo que visa separar os corpos e as subjetividades e em um movimento contr rio desconstruir e reinventar rela es que caracterizam encontros positivos potencializadores de vida mesmo em um espa o o
237. equence Title Introduction Method population sample instruments procedures and data analysis In this section the study approval in a Ethics Research Committee should be stated Results Discussion Conclusion or Final Considerations References in small letters and in separate section Use the denomination table and figure and not graphs or other terms Place tables and figures embedded in the text Tables including title and notes in accordance with APA s standards Word format Simple 1 In the printed version the table may not exceed 11 5 cm wide x 17 5 cm in length The length of the table should not exceed 55 lines including title and footer s To ensure quality the reproduction of pictures containing drawings should have photograph quality minimum resolution of 300 dpi The printed version can not exceed 11 5 cm width for pictures Appendixes only when they contain new and important information or are essential to highlight and make more understandable any section of the paper The use of appendixes should be avoided 214 Aletheia 28 jul dez 2008 6 Papers with incomplete documentation or that do not attend the norms adopted by Aletheia APA 4 edition will not be appraised Citations norms The non bibliographical notes must be put in the lower margin of pages arranged by Arabic numerals that must appear immediately after the segment of text to which the note refers to The authors citat
238. er agress o f sica verbal raiva e hostilidade Os autores conclu ram que a raiva seria a ponte entre os demais tipos de comportamentos agressivos As escalas mostraram consist ncia interna por alfa de Cronbach e estabilidade temporal satisfat rias Sugeriram tamb m que a agressividade n o seja avaliada somente de forma geral mas em seus componentes espec ficos Por sua vez Rani 1994 desenvolveu medidas de express o da agress o com mulheres indianas abrangendo desde a inf ncia at a velhice Foram gerados 25 itens Aletheia 28 jul dez 2008 79 que foram agrupados pela an lise fatorial em tr s fatores agress o direta indireta e agress o verbal O instrumento apresentou ainda precis o por teste reteste adequada Tamb m Choynowski 1995 ocupou se com o desenvolvimento de um invent rio para mensurar agressividade como um trago de personalidade em adolescentes por meio da an lise fatorial As an lises foram feitas com base nas respostas de adolescentes de ambos os sexos de escolas secund rias da Cidade do M xico e forneceram 13 escalas A an lise fatorial de segunda ordem resultou em 4 grandes fatores O primeiro fator informava a respeito de n o conformidade agress o verbal negativismo e crueldade e foi denominado rebeldia O segundo agressividade espont nea consistiu de fatores que inclu am agress o f sica aud cia desonestidade e agress o expl cita O terceiro grande fator foi intra agressividade e abarcou
239. er ncia intera o passada do G2 com seus pais m es igualmente economicamente carentes mas que n o abandonaram nenhum filho atentou se a um relacionamento e envolvimento afetivo mais presente em compara o ao Gl Igualmente percebeu se maior apresenta o de limites por ambos os pais e refor os mais consistentes freq entes e sistem ticos Quanto a puni es as m es do G2 relataram constante ocorr ncia de puni es por seus pais sexo masculino e uma menor incid ncia em rela o a suas m es Apontaram aspectos afirmativos e nocentes da vida conjugal dos pais e a permanente propaga o de modelos pelos pais possibilitando s m es do G2 relativamente frequentes express es de exemplos e valores em suas inf ncias Estes resultados corroboram aos estudos que enfatizam que neglig ncia produz neglig ncia e que abandono gera abandono Bates amp Cols 2000 Lipps 2002 Montagne amp Walker 2002 Motta 2001 Watanabe 2002 Weber 2000 Weber 2006 Os estudos de Dishion e McMahon 1998 deixam claro que o fundamento de boas pr ticas educativas est na qualidade da intera o familiar Os resultados da presente pesquisa tamb m corroboram aos estudos que apontam que a situa o econ mica n o fator primordial ao abandono materno Farrar 2003 Freston amp Freston 1994 Ela contribui mas geralmente n o a raz o para o abandono materno Assim concluiu se as m es que n o abandonaram seu s filho s vivenc
240. erado n o corresponde a uma trajet ria linear regida por um determinismo de causa e efeito mas como uma experi ncia original na qual o ser humano d uma orienta o ao mundo um antes e um depois Por exemplo um mesmo momento vivido por pessoas diferentes pode apresentar sentidos distintos Desse modo a temporalidade engloba a compreens o de diferentes experi ncias humanas crises mudan as outras interpreta es de mundo e as suas inter rela es A trag dia da modernidade segundo Ferry 1997 marcada pelo fato de n s existirmos no mundo sob a forma de projeto ou seja tudo passa como se n o pud ssemos viver sem fixar metas e objetivos a serem atingidos como se pud ssemos controlar os nossos destinos e sermos livres na nossa autonomia Simons 2006 complementa ao afirmar que um projeto de vida uma op o real a respeito do sentido da pr pria vida e da vida pela qual optamos o que em geral responde aos questionamentos pessoais Mas tamb m se pode dizer que a forma pr pria de compreender viver e atuar em um mundo o que integra e o que se configura como uma op o fundamental de cada ser humano Um projeto de vida implica o compromisso com valores priorit rios que t m o poder de unificar e dar coer ncia s experi ncias das pessoas no mundo articulando os aspectos pessoais e hist rico sociais na perspectiva de uma din mica temporal e de desenvolvimento futuro Neste sentido a constru o de um futur
241. eral QSG e as Dimens es do Invent rio de Percep o do Suporte Familiar IPSF IPSF Autonomia IPSF IPSF Afeti Familiar a por aii etivo Consistente Adapta o Familiar Suporte Familiar Total QSG Estresse r 0 15 r 0 11 r 0 16 r 0 17 Ps quico p 0 000 p 0 008 p 0 000 p 0 000 QSG Desejo de r 0 14 r 0 12 r 0 13 r 0 15 morte p 0 000 p 0 004 p 0 001 p 0 000 QSG Desconfian a r 0 15 r 0 08 rt 0 16 T 0 16 Se p 0 000 p 0 063 p 0 000 p 0 000 QSG Dist rbios r 0 12 r 0 09 r 0 12 r 0 13 do sono p 0 006 p 0 032 p 0 004 p 0 002 QSG Dist rbios r 0 09 r 0 06 r 0 11 r 0 10 AOS p 0 026 p 0 170 p 0 008 p 0 015 QSG Severidade r 0 17 r 0 11 r 0 16 r 0 18 de Doen a Mental p 0 000 p 0 008 p 0 000 p 0 000 significante ao n vel 0 05 significante ao nivel 0 01 52 Aletheia 28 jul dez 2008 Os resultados encontrados na correla o entre o Estresse Ps quico QSG e as dimens es Afetivo Consistente Autonomia Familiar Adapta o Familiar e Suporte Familiar Total do IPSF est o de acordo com a literatura Essas rela es demonstram que quanto menor a percep o nas demonstra es de afeto cuidado carinho emo o por parte da fam lia e ainda na configura o das regras familiares na efic cia na resolu o das situa es problema na autonomia outorgada na adapta o do indiv duo na
242. erhaps to compensate the inhibition of other immune cells Kemeny 2003 The long term effects of a high cortisol levels are explained by Melzack 1999 It plays a central role because it is responsible for producing and maintaining high levels of glucose for the response At the same time cortisol is potentially a highly destructive substance because to ensure a high level of glucose it breaks down the protein in muscle and inhibits the ongoing replacement of calcium in the bone Any site of increased inflammation in the body including spasm of muscles and tendons sites of strain etc could become the focus of cortisol action and muscle destruction The breakdown of muscle proteins could be an explanation to fibromyalgia a musculoeskeletal type of chronic pain It could also enhance fractures and be the basis of osteoporosis Melzack 1999 In other words cortisol may not be the direct cause of chronic pain but it may set the background serving as contributing factor that together with others initiates chronic pain Recent studies in PNI have suggested two possible dysfunctions of cortisol due to the constant activation of the HPAA the hypocortisolism and hypercortisolism Hypercortisolism is well known to be associated with severe health problems such as hypertension abdominal obesity diabetes II and osteoporosis while hypocortisolism is instead associated with pain disorders fatigue and enhanced stress sensitivity Hellhammer amp
243. es Las notas no bibliogr ficas deber n ser puestas al pi de las p ginas ordenadas por n meros ar bicos que deber n figurar inmediatamente despu s del segmento de texto al cual se refiere a la nota Las citaciones de los autores deber n ser hechas de acuerdo con las normas de la APA 4 edici n En el caso de la cita integral de un texto debe ser delimitada por comillas y la citaci n del autor seguida del a o y del n mero de la p gina citada Una cita literal con 40 o m s palabras debe ser presentada en bloque propio y en cursiva y sin comillas empezando en nueva l nea con una retirada de espacio de 5 espacios del margen en la misma posici n de un nuevo p rrafo La fuente ser la misma utilizada en el restante del texto Times New Roman 12 e Citaci n de un autor autor apellido en letra min scula seguida por el a o de publicaci n Ejemplo Rodrigues 2000 e Citaciones de dos autores cite los dos autores siempre que sean referidos en el texto Ejemplo Carvalho 8 Santos 2000 cuando los apellidos sean citados entre par ntesis deben estar separados por amp Cuando sean citados fuera del par ntesis deben ser vinculados pela letra e en publicaciones en portugu s y por la letra y para publicaciones en castellano Aletheia 28 jul dez 2008 221 e Citaci n de tres a cinco autores citar todos los autores en la primera referencia seguidos de la fecha del art culo entre par ntesis A part
244. es de experiencias profesionales o comunicaciones preliminares de resultados de investigaci n Rese as revisi n cr tica de libros reci n publicados orientando el lector cuanto a sus caracter sticas y usos potenciales Aspectos ticos Todos los art culos implicando investigaci n con seres humanos deben declarar que los participantes del estudio firmaron alg n T rmino de Consentimiento Libre y Esclarecido de acuerdo con las directrices brasile as e internacionales de investigaci n En el caso de investigaci n con animales los autores deben atestar que el estudio ha sido realizado de acuerdo con las recomendaciones ticas para este tipo de investigaci n Los autores tambi n son solicitados a declarar en la secci n M todo que el protocolo de la investigaci n ha sido previamente aprobado por alg n Comit de tica en Investigaci n del local de origen del proyecto Conflictos de inter s los autores deben declarar todos los posibles conflictos de inter s profesionales financieros beneficios directos o indirectos si es el caso El fallo en declarar conflictos de inter s puede llevar a la recusa o cancelaci n de la publicaci n Normas editoriales 1 Ser n aceptados solamente trabajos in ditos 2 El art culo pasar por la apreciaci n de los Editores 3 Seguido de una evaluaci n inicial los Editores enviar n para apreciaci n del Consejo Editorial que podr hacer uso de consultores ad hoc de recono
245. escalas de verifica o Validade V e Desejabilidade Social DS De acordo com os autores o teste pode ser aplicado em sujeitos entre 18 e 60 anos de idade sendo o material constitu do por manual caderno de aplica o folha de resposta folha de apura o crivo e apura o A aplica o pode ser individual e coletiva e embora o teste seja aplicado sem limite de tempo normalmente n o deve passar de 45 min A apura o dos resultados pode ser manual ou informatizada atrav s de uma rotina descrita no manual Foram listados os seguintes fatores como pass veis de serem obtidas correla es quanto ao MIPS devido semelhan a conceitual e de conte do com os fatores relativos principalmente as Rela es interpessoais assist ncia domin ncia ordem intracep o desempenho exibi o mudan a persist ncia agress o autonomia e afilia o Escalas de Personalidade de Comrey CPS Elaborada por Andrew L Comrey e adaptada no Brasil por Aroldo Rodrigues e atualizada por Fl vio Costa em 1997 tem como indica o avaliar a personalidade do indiv duo normal e expressa por 8 fatores As CPS s o instrumentos do tipo verbal de auto relato e pretende medir as principais caracter sticas da personalidade De fato elas avaliam oito dimens es da personalidade a saber T Confian a versus Atitude defensiva O Ordem versus Falta de compuls o C Conformidade social versus Rebeldia A Atividade versus Passividade S
246. escolares segundo profissionais da sa de mental Diagnose and treatment of school aged children with ADHD by mental health professionals Ana L cia Balbino Peixoto Maria Margarida Pereira Rodrigues 104 119 135 146 159 174 188 204 206 212 218 Expectativas e sentimentos de mulheres em situag o de reprodug o medicamente assistida Expectations and feelings of women in the context of assisted reproduction Paula Munimis Spotorno Isabela Machado da Silva Rita Sobreira Lopes Caracter sticas de validade convergente e divergente de instrumentos de avalia o da personalidade com o Invent rio de Estilos de Personalidade de Millon Characteristics of convergent and divergent validity of personality evaluation instruments with the Millon Inventory of Personality Styles MIPS Jo o Carlos Alchieri Jana na Castro N ez Clarissa Socal Cervo Cl udio Simon Hutz A experi ncia emocional do estudante de psicologia frente primeira entrevista cl nica The psychology student s emotional experience in face of his her first clinical interview Diana Pancini de S Antunes Ribeiro Miriam Tachibana T nia Maria Jos Aiello Vaisberg Fibromialgia uma abordagem psicol gica Fibromyalgia A psychological approach Cl udia Pietr ngelo Lima Cristina Vilela de Carvalho Processo de trabalho na produ o de verduras no Alvinho em Lagoa Seca PB a atividade dos trabalhadores e sua rela o com o processo sa de doen
247. esenhem com as mais variadas formas e intensidades Amizades namoros rela es de carinho preocupa o cuidado No come o eu tinha medo mas depois comecei a cuidar dela ela pede gua pede caf Ela n o sabe vestir a roupa sozinha e ainda Eu lhe procurei para apresentar a minha princesa filha mas voc tava dormindo A eu mostrei a ela fui l na sua cama e disse filha mam e queria que voc conhecesse a amiga dela mas ela ta dormindo Tamb m j me despedi E que sentimento amb guo o que senti Um misto de alegria por ver aquelas pessoas retornando ao seu lar e uma pontinha de tristeza por saber que provavelmente n o mais os veria Muitos vivem no interior distante da capital O sentimento e a ang stia tornam se ainda maiores ao pensarmos que saindo do hospital n o ter o acesso a outros servi os a Aletheia 28 jul dez 2008 199 precariedade do cuidado o que resultar provavelmente em uma nova interna o e assim sucessivamente dando in cio a uma cadeia de acontecimentos que s maltrata e desgasta f sica e psiquicamente tanto o sujeito quanto sua fam lia O sentimento de impot ncia diante de uma situa o como essa indescrit vel assustador e angustiante Presenciei algumas vezes familiares fazendo acordos com outros pacientes para que estes cuidem de seus parentes ou o contr rio pessoas que v m visitar seus familiares e acabam adotando naquele per odo um ou
248. espond in emergency situations and challenges whereas PNS mediates rest and energy conservation The adrenal glands play an important role on the SNS by producing in its outer layers adrenal cortex the hormones called glucocorticoids GC The body under stress usually see an increase of GC making it an important tool for health professionals to use it as a parameter for stress Emotional challenge is known to activate the sympathetic adrenomedullary system SAM which was first described by Walter Canon on his fight or flight experiments and extensively reported in Hans Selye s experiments in acute stress Kemeny 2003 This system comes into play in threatening situations and results in an increase in involuntary processes that are required to respond to physical threats Fibres of the SNS release the neurotransmitter norepinephrine at various organs sites including adrenal medulla causing the release of adrenaline in the bloodstream This extremely rapid response can be activated within seconds producing the adrenaline boost after an encounter with unexpected situation As the stress response continues the immune system is suppressed and portions of the limbic system are activated amygdala hippocampus Exposure to a variety of psychological stressors for relatively longer durations e g giving a public speech seating for an examination also increases the level of cortisol in the body This suggests the activation of anothe
249. etimento Controle e Insatisfa o s o diretamente associados ao incremento de pontos no BDI demonstrando uma poss vel rela o quanto a express o de sentimentos comuns em depress o Na subescala Estilos cognitivos embora com magnitudes menores h uma rela o positiva com a Preserva o 0 65 e negativa 0 54 com Abertura Nos fatores das Metas motivacionais Introvers o e Intui o observaram se valores mais constantes 0 40 e 0 43 respectivamente Os resultados n o permitem identificar uma descri o sintomatol gica compat vel com o quadro cl nico de Depress o mesmo nos pacientes atendidos ambulatorialmente para hemodi lise Assim que a associa o entre os valores obtidos pelo BDI pode ser tomada como a express o de sentimentos de cunho depressivos e sua rela o com MIPS poss vel dada as express es destes sentimentos em pessoas normais como sendo ub quos nas diversas rela es interpessoais Tabela 3 Resultados da correla o entre escores do BDI e MIPS Fatores BDI Abertura 0 54 Preservag o 0 65 Modificag o 0 13 Acomoda o 0 45 Individualismo 0 14 Proteg o 0 00 Extrovers o 0 29 Introvers o 0 40 Sensag o 0 21 Intuig o 0 43 Reflex o 0 08 Afetividade 0 24 Sistematizag o 0 16 Inova o 0 22 Retraimento 0 46 Comunicabilidade 0 25 Vacilag o 0 54 Firmeza 0 22 Discrepancia 0 50 Conformismo 0 08 Submetimento 0 62 Controle 0 62 Insatisfa o 0 5
250. experience of pain is produced by neurosignature patterns of nerve impulses generated by a neural network the body self neuromatrix Pain is then produced by the output of a widely distributed neural network in the brain rather than directly by sensory input e g injury The neuromatrix which is modified by sensory experience is the primary mechanism that generates neural patterns that produce pain Melzack 1999 GCT and neuromatrix provided an important attribution to the descending impulses opening the doors for a more psychological nature for pain Pain experience varies significantly from individual to individual drugs also seem to have different effect depending on individual variables the same pathology can be experienced in terms of pain very differently and not uncommonly there are no physical explanations 12 Aletheia 28 jul dez 2008 to account for report of symptoms emphasizing the multi dimensional process involving emotional physical and perceptual integration of noxious information Blackburn Munro amp Blackburn Munro 2003 The psychological stages of pain processing explained by Price and Bushnell 2004 is said to involve sensory and emotional dimensions Sensory qualities are associated with the unpleasantness just like another symptom such as nausea which causes discomfort However the meaning of the unpleasant is shaped by the person s context ongoing anticipations and attitudes and is also as
251. eza Freud 1899 1995 p 367 El complejo de Macbeth que apenas oculta un deseo de autodestrucci n fue lo que Freud llam pulsi n de muerte en M s all del principio del placer 1920 Macbeth ser a un sanguinario bueno empujado al asesinato tanto por la ambici n como por la angustia y la perversa culpabilidad de cumplir su destino resultado del encuentro con la tentaci n Shakespeare plasma en esta tragedia la angustia primordial Urangst consistente en la propia muerte de un ser que se siente impulsado a eliminar de su camino todo lo que pueda hacerlo tropezar y caer del pedestal en que se ha colocado Macbeth no es libre en l se va extinguiendo el control de su voluntad consciente para dar rienda suelta al condicionamiento de su inconsciente O sea de su destino Lo tr gico presupone una experiencia del fatum la fatalidad poder ignoto por encima de lo divino generalmente funesto que nos desv a del curso previsto por nuestra rutina ante el cual cat rticamente la tragedia nos ense a el valor de la desesperaci n Macbeth al final de su tragedia sentir amor fati desear el propio destino incorporando lo externo al propio ser la obra maestra de la ansiedad es el complejo de Macbeth Bloom 1995 p 404 En l el miedo no puede distinguirse del deseo y la imaginaci n se vuelve invulnerable y maligna En la segunda teor a de las pulsiones Freud opondr la pulsi n de muerte a las pulsiones de vida la mente de
252. face the possibility of our proper death and the people who we love is almost not support over all when if it takes in consideration the current cultural context where we live In the case of the suffering or of the hospitalization experience we observe that this situation in approaches them to more intense internal reflections and that at many moments people all change a way of living Each one reacts to this situations of way singular and in standardization makes them to reflect on of techniques and concepts regarding illness and of sick person that can in such a way imprison our form to see the person who suffers how much in hindering them to hear what it is really transferred to hear a being in devir Keywords suffering death finitude human condition Introdu o Vida e morte constituem os limites extremos da exist ncia humana nesta terra Acostumamo nos tanto com a sua presen a que nos desacostumamos a falar e refletir sobre elas Fazem parte da normalidade do cotidiano mas quando irrompem assustam e geram espanto pois a vida desafia a morte e a morte desafia a vida Nascemos para morrer e morremos para viver Desde o instante em que nascemos comegamos a morrer e cada dia vivido torna se um d a a menos no calend rio da exist ncia Essa a nossa condig o humana a nossa marca existencial Por m ainda que a morte e o morrer sejam fen menos inevit veis refletir sobre a finitude humana algo desafiador principalmente
253. ferential functioning and they were analyzed using the principal components analysis with varimax rotation The female scale showed three factors and the male ones presented four being the antisocial and manipulative behaviors common of both scales irritability factor characterized the female scale and irresponsibility and neglected behaviors characterized the male scale The reliability measured by internal consistence were predominantly good Keywords agressive behaviors higher education psychological assessment Introdu o O termo agressividade confunde se n o s no linguajar coloquial mas tamb m na ci ncia com o termo viol ncia Assim muitos estudos que tratam sobre o tema aparentemente evidenciam essa indiferencia o entre os dois termos chegando por vezes a utiliz los para indicar um nico fen meno o que indicaria falta de consenso quanto ao significado de agressividade Grisci 1991 Moreira 1982 Sisto 2003 2005 Sisto amp Bazi 2000 A agressividade h muito vem sendo objeto de estudo da psicologia embora seja ainda incipiente a preocupa o em diferenciar o comportamento agressivo como uma energia positiva que conduz o indiv duo na busca de solu es para seus problemas de uma energia que redunda em alguma manifesta o hostil seja bastante relevante As pesquisas sobre o tema priorizam aspectos relacionados a a es hostis e destrutivas enquanto poucos pesquisadores o investigaram sob a perspe
254. fontes tradicionalmente utilizadas para a hist ria do Brasil O ato de expor os filhos foi introduzido no Brasil pelos brancos europeus os ndios n o abandonavam os pr prios filhos Ademais o abandono limitava se ao espago urbano raramente ocorria no meio rural onde a for a de trabalho familiar ocupava fundamental papel na sobreviv ncia da unidade dom stica Marc lio 1998 Motta 2001 Trindade 1999 No s culo XVIII o abandono e a mortalidade infantil cresceram rapidamente manifestando se onerosos ao Estado A solu o vista foi criar meios para erradic los Assim novas estrat gias foram adotadas conscientizando as m es a n o abandonarem as suas crian as Toda a m e deveria amamentar e cuidar de seu filho mantendo o junto de si at que se tornasse capaz e independente Badinter 1985 Forna 1999 Marc lio 1998 Trindade 1999 Deu se in cio valoriza o da crian a Por conseguinte o s culo XIX caracterizado pelo crescimento da vida urbana e desenvolvimento industrial exibiu um peculiar aumento de crian as abandonadas Desta forma a mulher do s culo XIX foi induzida a aceitar o papel de boa m e Este s culo foi marcado como a era das provas de amor onde o beb e a crian a transformaram se nos objetos privilegiados da aten o materna O abandono passou a ser considerado um ato de deprava o dos costumes Contudo foi no s culo XX que esta concep o alcan ou seu pice transformando o concei
255. foram realizadas em todas as propriedades rurais do Alvinho para a escolha dos locais mais prop cios para a realizag o da pesquisa Di rio de campo as informa es coletadas junto a institui es da rea sindicatos e secretarias municipais geraram di rio de campo que permitiram compor o cen rio da rea pesquisada C mera v deo SONY CCD FX230BR Utilizada como ferramenta para detectar mais dados a partir das fotos e filmagens dos trabalhadores realizando a atividade e manuseando instrumentos Gravador digital utilizado para gravar as entrevistas Observa o geral e sistem tica do trabalho t cnicas utilizadas para levantar dados sobre o processo de produ o organiza o do trabalho condi es de trabalho tarefas atividades etc de verduras nas duas propriedades escolhidas Entrevistas semi estruturadas com os trabalhadores com apoio de roteiro para identificar os aspectos s cio econ micos dos participantes e entender o trabalho rural al m de levantar os principais agravos sa de referidos pelos agricultores Instru o ao s sia para remontar todo o processo de trabalho da produ o de verduras A instru o ao s sia configura se como uma autoconfronta o simples que procede da psicologia do trabalho Busca uma maior aproxima o da atividade de trabalho a partir da subjetividade dos trabalhadores caracterizado pela an lise tanto do discurso oral quanto narrativo e reflexivo do entrevistado
256. gical Bulletin 113 487 496 Dishion T amp McMahon R 1998 Parental monitoring and the prevention of child and adolescent problem behavior A conceptual and empirical formulation Clinical Child and Family Psychology Review 1 61 75 Emery R 1982 Interparental conflict and the children of discord and divorce Psychological Bulletin 92 310 330 Farrar A R 2003 Adult adoptees and the psychological processes involved in the decision to search for origins Journal of Family Studies 64 983 999 Fonseca C 1995 Caminhos da ado o S o Paulo Cortez Forna A 1999 M e de todos os mitos como a sociedade modela e reprime as m es Rio de Janeiro Ediouro Freston Y 8 Freston P 1994 A m e biol gica em casos de ado o Um perfil da pobreza e do abandono Em F Freire Org Abandono e ado o II pp 81 90 Curitiba Terra dos Homens Giberti E Gore S C Taborda B 1997 Madres exclu das Buenos Aires Editorial Norma Gon alves M 1987 Expostos roda e mulheres A l gica da ambigiiidade m dico higienista Em A Almeida Org Pensando a fam lia no Brasil pp 73 80 Rio de Janeiro Espa o e Tempo Grusec J 8 Lytton H 1998 Social development history theory and research New York Springer Verlag Aletheia 28 jul dez 2008 185 Hrdy S 2001 M e natureza Rio de Janeiro Campus Jones M 1993 Birthmothers women who have relinquished babies for adoption thei
257. gn stico devido ao fato dos pacientes eventualmente abandonarem o espa o ofertado notando o quanto se sentem extremamente angustiados perante o imagin rio de que tal abandono dever se ia s falhas deles enquanto psicoterapeutas Alguns estudos dentre os quais podemos destacar o de Faleiros 2004 trazem reflex es importantes acerca do temor do estagi rio de Psicologia em n o ser aceito por seu paciente De acordo com este estudo o sofrimento emocional do estudante em ser rejeitado pelo paciente ocorreria n o apenas pela sensa o de rejei o por si s mas principalmente porque isto acaba abalando o imagin rio do terapeuta her i que teria respostas a todas s inquieta es dos pacientes imagin rio este que parece seduzir muitos estagi rios no que tange cl nica O encontro com o outro Por fim foi poss vel captar um campo relacionado ao encontro com o outro no caso o paciente Aqui o que vigora n o o imagin rio de que haveria um terapeuta ou um paciente ideais ou ainda que existiria a possibilidade de rejei o mas sim produ es imagin rias relativas ao encontrar se de maneira significativa e profunda com o outro Para ilustrar selecionamos a seguinte hist ria Entrei na sala Hoje sou eu que vou sentar na mesa e algu m vai vir mim com um pedido de socorro Estou acostumada a ser eu a pessoa ouvida Mas chegou a hora de exercer aquilo que pretendo para a minha vida toda Apesar
258. gre Sulina UFRGS Foucault M 1987 Vigiar e punir nascimento da pris o Petr polis Vozes Foucault M 1979 Microf sica do poder Rio de Janeiro Edi es Graal Goffman E 1961 Manic mios pris es e conventos S o Paulo Perspectiva Gradella Junior O 2002 Hospital psiqui trico re afirma o da exclus o Psicologia e Sociedade 14 1 87 102 Liberato M T C amp Dimenstein M 2007 A dan a entra em cena na sa de mental apontamentos para uma pesquisa em movimento Em XIV Encontro Nacional da ABRAPSO Rio de Janeiro Di logos em Psicologia Social epistemol gicos metodol gicos ticos pol ticos est ticos pol ticas p blicas Dispon vel lt http www abrapso org br siteprincipal anexos AnaisXIVENA conteudo full_mode htm gt Acessado 13 de dezembro de 2007 Liberato M T C Brito M A amp Dimenstein M no prelo A experi ncia da dan a como uma possibilidade de subjetivag o no contexto da luta antimanicomial Em M Dimenstein Org Produ o de conhecimentos agenciamentos e implica o no fazer pesquisa em Psicologia Natal EDUFRN Lourau R 2004 Objeto e m todo da an lise institucional Em S Alto Org Ren Lourau Analista institucional em tempo integral pp 66 87 S o Paulo Hucitec Oneto P D 2006 Vontade de arte e resist ncia ao presente Em V de R E Cola o F P H A Pinheiro amp J F da Silva Orgs Reflexos HI PET Psicologia UF
259. har concentrado direcionado e atento para n o se deparar com nenhum animal pe onhento 7 Plantar as mudas Consiste no plantio das mudas nos canteiros Depois de colhidas s o transportadas na caixa para o canteiro que est mido e em seguida s o replantadas horizontalmente N o existe uma medi o geom trica da dist ncia entre cada p de muda Eles definem de acordo com a experi ncia Os agricultores possuem uma forma caracter stica de plantar as mudas no canteiro definitivo Eles colocam um feixe de mudas na m o esquerda e com a direita v o plantando as de maneira horizontal O trabalhador fica com as costas curvadas cabe a muito baixa e pernas extremamente abertas 8 Pulveriza o Inicia logo que se terminam de plantar as mudas da alface O trabalho de pulveriza o realizado apenas por dois trabalhadores um em cada propriedade A finalidade da pulveriza o impedir a prolifera o das ervas daninhas e do cachorro d gua esp cie de besouro que come a raiz das verduras e vivem sob a terra Eles manuseiam estes venenos sem se preocuparem com o tipo de agrot xico que usam e do seu cheiro forte e sufocante A partir do registro da atividade de pulveriza o percebemos que s o processos muito semelhantes ambos usam aplicador costal medidores da quantidade venenos equivalentes a uma x cara e EPI S improvisados ou seja botas e a mesma roupa do seu dia a dia cal a de tecido bon e blusa de malha ou tecido En
260. hlighted with Word s tool yellow brush The modified version of the article may be sent by e mail aletheia Oulbra br 7 The Editors have the right to make small modifications in the text 8 The final decision of publication of a manuscript will always be of the Editor and of the editorial board in charge They will take into consideration the original text the consultant s recommendations and the modified version of the article 9 Articles may be submitted in other languages besides Portuguese Spanish and English 10 Regardless the number of authors two copies of the journal per published article will be offered The electronic version of the printed article PDF file can be accessed in Aletheia homepage www ulbra br psicologia aletheia 11 The opinions emitted in the articles are full responsibility of author s and its acceptance does not mean that Aletheia supports it 12 Total or partial reproduction can be made only after permission of the Editor Aletheia owns the copyrights and will not transfer them to authors Preparation of manuscripts 1 The unpublished articles must be sent in diskettes or CD and also one printed copy typed in double space Times New Roman letter size 12 numbered since the title page The sheet must be A4 with inferior and superior margins of 2 5 cm and right and left margins of 3 cm The journal follows the rules of Manual of Publication of American Psychological Association APA
261. hostilidade ou rejei o por cuidados frequentemente contribuem para o estresse emocional da crian a Em contraste altos n veis de cuidado s o associados com crian as que tem elevada auto estima condescendente com demandas de cuidado internaliza o de padr es morais compet ncia cognitiva e ajustamento social Basic Behavioral Science Task Force of the National Advisory Mental Health Council 1996 Martin Rozanes Pearce e Allison 1995 investigaram associa es entre percep es da din mica familiar depress o pensamentos e tentativas de suic dio em adolescentes Al m dos instrumentos utilizados para medir depress o Beck Depression Inventory BDI e disfun o familiar McMaster Family Assessment Device FAD os estudantes foram questionados sobre pensamentos planejamento e tentativas suicidas e experi ncias de vida A an lise dos dados indicou que a disfun o da fam lia influencia indiretamente os pensamentos comportamentos de suic dio e a sintomatologia depressiva Um outro estudo investigou a associa o entre desesperan a perdas e suporte social em adolescentes pacientes psiqui tricos que tiveram s rias tentativas de suic dio A desesperan a melhor preditora da inten o suicida que a depress o global Especificamente neste estudo as idea es suicidas estiveram altamente correlacionadas com as tentativas de suic dio Experi ncias de perda e baixo suporte familiar foram os melhores preditores d
262. i ncias maternantes Trata se de um c rculo vicioso em que o drama do abandono se reproduz de gera o em gera o ou seja o abandonado abandona Lipps 2002 Pouchard 1997 Watanabe 2002 Weber 2006 As experi ncias familiares embora n o completamente determinantes s o cruciais futura maternagem Assim as pr ticas educativas e os estilos parentais recebidos podem tecer a base na qual o abandono se encerra O estilo parental consiste no conjunto de manifesta es dos pais em dire o a seus filhos que caracteriza a natureza da intera o entre esses Reppold Pacheco Bardagi amp Hutz 2002 Ele pode ser entendido como o clima emocional que perpassa as atitudes dos pais cujo efeito o de alterar a efic cia de exerc cios disciplinares espec ficos al m de influenciar a abertura ou predisposi o dos filhos para a socializa o Darling amp Steinberg 1993 Acredita se que a qualidade da intera o familiar a que as m es que abandonaram os seus filhos foram submetidas em suas inf ncias foi um dos principais determinantes para o abandono de suas crian as Fonseca 1995 ainda observou certas regularidades no comportamento familiar de m es que abandonaram os seus filhos no Brasil Percebeu uma raridade de casamentos legais uma relativa instabilidade conjugal e uma propor o alta de mulheres chefes de fam lia Stevens Nelligan e Kelly 2001 atentaram imaturidade materna como determinante ao abandono uma ve
263. ia do paciente o que equivale a uma ressignifica o dos fatos sendo que a substitui o do significado arrasta consigo uma magnitude de afeto suficiente para dar lhe signific ncia Chiozza 1987 Santos Filho 1994 tamb m coloca como importante tarefa do analista com os pacientes psicossom ticos a compreens o da dificuldade desses pacientes em nomear seus estados afetivos O autor fala que os pacientes sentem se divididos entre bons e maus estados da alma n o percebendo as sutilezas e diferen as do dio raiva m goa ressentimento culpa nem as de bem estar alegria felicidade paz Considera que o analista precisa estar atento para n o nomear um estado afetivo como se o paciente soubesse o que Montagna 1996 diz que a leitura dos pr prios sentimentos feita pela pessoa e a linguagem que permite express los verbalmente est o cheias de buracos de brancos e cabe an lise tentar ajudar a preencher O autor tamb m comenta que do ponto de vista cognitivo colocar em palavras uma experi ncia traum tica modifica a mem ria organizando a experi ncia emocional em algo coerente que pode ser mais facilmente assimilado e colocado de lado Montagna 2001 Em rela o atitude do analista Zimerman 2001 recomenda um papel mais ativo por parte deste de modo que a atividade interpretativa permita o uso de clareamentos confrontos assinalamentos e o emprego de perguntas que estimulem o paciente a fazer reflex es Tamb m r
264. iadas t cnicas n o param tricas utilizou se o coeficiente Aletheia 28 jul dez 2008 51 de correla o de Spearman r o teste U de Mann Whitney para compara o dos postos m dios de duas amostras independentes e o teste de Kruskal Wallis K para compara o dos postos m dios de tr s ou mais amostras independentes O n vel de signific ncia adotado para tais an lises foi o de p 0 05 Buscou se correlacionar as percep es dos participantes quanto ao suporte familiar recebido com os seus respectivos estados de sa de mental A pontua o do instrumento que mede a percep o do suporte familiar IPSF assinala que quanto maior o escore melhor a percep o do suporte familiar e em contrapartida o instrumento que mede o estado de sa de mental QSG indica que quanto maior o escore pior o estado de sa de mental do indiv duo Assim as correla es buscadas entre esses dois instrumentos IPSF e QSG s o negativas uma vez que a pontua o destes inversa Como esperado a maioria das correla es entre as dimens es do Invent rio de Percep o do Suporte Familiar IPSF com as dimens es do Question rio de Sa de Geral QSG foram negativas e significativas pontuando que quanto maior o suporte familiar percebido menores manifesta es de para doen a mental ou vice versa Estas correla es encontram se a seguir na Tabela 1 Tabela 1 Correla o de Spearman entre as Dimens es do Question rio de Sa de G
265. iaram uma inf ncia mais adequada do que as m es que abandonaram permeada n o s de considera es onerosas como as m es abandonantes mas tamb m condescendidas firmadas nas dimens es da EQIF Por conseguinte foi not ria a diferen a entre Gl e G2 face qualidade da intera o familiar a que essas m es foram sujeitadas em suas inf ncias Ora foi dada a raz o influ ncia das experi ncias pregressas na decis o de abandonar o s filho s ou seja as m es submetidas neglig ncia e ou abandono em suas inf ncias reportaram essas as suas viv ncias maternantes O padr o de apego e de cuidador experenciado pela m e na inf ncia s o determinantes na decis o de abandonar Bowlby 1998 independentemente da situa o socioecon mica vivenciada Farrar 2003 Freston amp Freston 1994 Motta 2001 Watanabe 2002 A m e que n o recebeu afeto e que n o se envolveu com os pais ou cuidadores n o vivenciou um modelo de apego seguro Bowlby 1998 e assim n o aprendeu um modelo afetivo para seguir com seus filhos J as m es que n o abandonaram afirmaram atrav s da EQIF o recebimento constante de modelos afetivos Logo destituiu se de uma posi o meramente passiva de testemunha dos fen menos para uma postura sistem tica e cr tica uma vez que se desvelaram alguns aspectos encobridores do assunto No Brasil como j foi salientado o abandono perpetrado h muito tempo no entanto foram poucos os est
266. ica bem como de terem tido espa o para trazerem seus sentimentos acerca deste momento t o importante da gradua o em que se d a passagem entre o aprendizado puramente te rico atua o pr tica Uma vez que diversos autores entre os quais podemos destacar Franco 2001 e Meira e Nunes 2005 tamb m observaram o qu o dif cil parece ser ao aluno iniciante o entrar em contato com os pacientes interessamo nos em compreender melhor esta sensa o de mal estar dos estagi rios que talvez exista apenas nas primeiras entrevistas cl nicas ou que talvez consista num estado permanentemente presente toda vez que o que est em jogo o encontro inter humano como observamos em outro estudo junto a psic logos j formados Tachibana amp Aiello Vaisberg 2006 Nossa preocupa o em investigar a viv ncia do estudante de Psicologia em rela o s primeiras entrevistas cl nicas repousa na compreens o de que a experi ncia emocional do aluno pode tanto desencadear rea es defensivas de tipo dissociativa quanto num outro extremo imobiliz lo emocionalmente Ambas as formas defensivas podem impedir que um encontro inter humano possa vir a ocorrer causando um preju zo emocional tanto ao estudante quanto ao paciente que de sua ajuda seria beneficiado N o estamos afirmando contudo que a simples inexist ncia da ansiedade perante a primeira entrevista cl nica seria o ideal a ser atingido pelos psic logos em sua pr tica cl nic
267. ical and behavioural stability despite environmental fluctuations Other physiologic and behavioural facultative responses are linked to unpredictable events which require an extra energy 16 Aletheia 28 jul dez 2008 from stores of fat protein and have the potential of becoming a stressor Allostasis enables the body to maintain stability through change of states and is necessary for survival The cumulative effect of allostasis could have a negative effect the allostatic load The pathway from allostasis to allostatic load is a long term process consisting of individual genetic developmental and experiential components Kinnunen and cols 2005 explain that whereas allostasis makes the body able to achieve stability through changes by activating different physiological regulation systems allostatic load refers to the altered activity of regulation systems resulting in imbalance in their chemical messengers which in long term imbalance causes the allostatic load Chapman and cols 2008 review the concept of allostasis and discuss the physiological implications involved in the accumulation of stressors during the individual s lifespan Two main types of allostatic load have been defined by McEwen and Wingfield 2003 In the Type I allostatic overload energy demands of the body exceeds energy supply leading to a limited ability to maintain health in emergency situations Second in the Type II energy demands are not exceeded but the o
268. ida a dial tica humana apresentam se como importantes reflex es sobre os rumos do desenvolvimento epistemol gico da Psicologia na contemporaneidade considerando tanto sua interface com reas afins como a Psican lise por exemplo como sua perspectiva de pr tica socialmente constru da J os trabalhos de Mayra Silva de Souza Makilim Nunes Baptista e Gisele Aparecida da Silva Alves Suporte familiar e sa de mental evid ncia de validade baseada na rela o entre vari veis Lucilene Sander e Andr a Vieira Zanella Mem ria e experi ncia no processo de forma o est tica de professores as Fermino Fernandes Sisto Daniel Bartholomeu Ac cia Aparecida Angeli dos Santos Fabi n Javier Mar n Rueda e Adriana Cristina Boulho a Suehiro Estudo preliminar para a constru o de uma escala de agressividade para universit rios Ana L cia Balbino Peixoto e Maria Margarida Pereira Rodrigues Diagn stico e tratamento de TDAH em crian as escolares segundo profissionais da sa de mental Paula Munimis Spotorno Isabela Machado da Silva e Rita Sobreira Lopes Expectativas e sentimentos de mulheres em situa o de reprodu o medicamente assistida Jo o Carlos Alchieri Jana na Castro N ez Clarissa Socal Cervo e Cl udio Simon Hutz Caracter sticas de validade convergente e divergente de instrumentos de avalia o da personalidade com o Invent rio de Estilos de Personalidade de Millon Diana Pancini de S Antunes Ribeiro Mi
269. ifesta em todas as esferas da vida do filho H correla o entre o comportamento dos pais para com os filhos e os futuros comportamentos desses ou seja transmiss o intergeracional de pr ticas educativas parentais Bates Lanthier Olson Sandy amp Sheryl 2000 Montagne amp Walker 2002 Weber Selig Bernardi amp Salvador 2006 A Tabela 2 refere se s pr ticas punitivas e coercitivas e comunica o negativa dos pais percebidas pelas entrevistadas na inf ncia bem como ao clima conjugal negativo de seus pais A Tabela 2 mostra que as participantes que abandonaram seus filhos foram submetidas com grande frequ ncia a puni es inadequadas e a uma comunica o negativa com seus pais Tabela 2 Porcentagem das respostas das m es frente a todas as quest es que comp em as dimens es Puni es Comunica o Negativa e Clima Conjugal Negativo das Escalas de Intera o Familiar Puni es Nunca ou quase nunca s vezes Sempre ou quase sempre Total Gl Pai 37 8 6 9 55 3 00 0 G1 M e 34 6 24 1 41 3 100 0 G2 Pai 42 1 31 2 26 7 100 0 G2 M e 55 1 26 5 18 4 00 0 Comunica o negativa Nunca ou quase nunca s vezes Sempre ou quase sempre Total G1 Pai 23 1 17 6 59 3 00 0 Gl M e 16 7 25 4 34 9 100 0 G2 Pai 34 2 56 3 9 5 100 0 G2 M e 33 3 95 7 2 100 0 Clima conjugal negativo Nunca ou quase nunca s vezes Sempre ou quase sempre Total Gl Pai 1
270. ificado ou negar qualquer esperan a para al m desse mundo Para o autor vivemos entregues a n s mesmos numa imensa orfandade espiritual O modo de se encarar a morte pode contribuir para melhor compreender os rituais que a acompanham e as suas formas de enfrentamento haja vista que apesar de muitas dessas pr ticas e atitudes terem a sua origem na Idade M dia ainda hoje podemos ver suas manifesta es Kovacs 2003 At a era do progresso cient fico os homens admitiam a continua o da vida ap s a morte e ainda hoje essas id ias continuam a constituir um fundo comum a todas as religi es antigas e ao cristianismo Ari s 1989 Percebe se ainda que nas sociedades desenvolvidas na medida em que os perigos que amea am as pessoas s o mais previs veis a morte inclusive a demanda por poderes sobrenaturais diminui Elias 2001 Entretanto o lidar com a morte e a ang stia da finitude permanecem como condi es a precariedade da exist ncia humana tanto no passado quanto no presente Id ias da morte e dos seus rituais tornam se um aspecto da sociedade que podem unir pessoas ou separar grupos Como nos diz Gadamer 2006 n o foi apenas o cortejo f nebre que desapareceu da paisagem urbana haja vista o processo de anonimiza o do morrer na contemporaneidade que ao lado da perda de representa o p blica desse acontecimento afasta doente e seus familiares de um ambiente dom stico e familiar Nesse aspecto Elias 2001
271. ility and subjective well being the mediating roles of self esteem internal control and interpersonal conflict Journal of Marriage and the Family 54 2 408 417 Andrews F M Abbey A amp Halman L J 1991 Stress from infertility marriage factors and subjective well being of wives and husbands Journal of Health and Social Behavior 32 3 238 253 Bardin L 1979 An lise de conte do S o Paulo Edi es 70 Livraria Martins Fontes Original Publicado em 1977 Borlot A M M amp Trindade Z A 2004 As tecnologias de reprodu o assistida e as representa es sociais de filho biol gico Estudos de psicologia M1 63 70 Brazelton T B amp Cramer B G 1992 As primeiras rela es S o Paulo Martins Fontes Burns L H 2007 Psychiatric aspects of infertility and infertility treatments Psychiatric Clinics of North America 30 4 689 716 Callan V J 1987 The personal and marital adjustment of mothers and of voluntarily and involuntarily childless wives Journal of Marriage and the Family 494 847 856 Costa R G 2001 Sonho do passado versus plano para o futuro g nero e representa o acerca da esterilidade e do desejo por filhos Cadernos Pagu 17 105 130 Aletheia 28 jul dez 2008 115 Daniluk J C 1988 Infertility intrapersonal and interpersonal impact Fertility and Sterility 49 6 982 990 Daniluk J C 2001 If we had it to do over again Couples
272. imento cl nico n o sendo a terapeuta expert que gostaria de ser e que em seu imagin rio seria por quem os pacientes gostariam de ser acolhidos Podemos pensar no quanto este imagin rio de n o ser um terapeuta experiente pode estar relacionado intimamente com o fato de muitos dos participantes terem trazido espontaneamente em seus desenhos est rias o papel da teoria Houve inclusive um deles que usou o termo seguran a te rica fazendo uma alus o ao movimento de recorrer teoria como forma de n o se sentir t o despreparado emocionalmente para iniciar a atividade cl nica Seria poss vel fazermos um paralelo entre este movimento de recorrer teoria ao conceito winnicottiano de falso self Winnicott 1960 1983 apontava que mediante situa es angustiantes era poss vel que o indiv duo para evitar entrar em contato com aquilo que n o tem sobre seu controle recorresse a um movimento defensivo a partir do qual o falso self passava a encobrir o verdadeiro self Fazendo uso deste conceito este movimento dos estagi rios talvez esteja relacionado a uma estrat gia defensiva de tipo falso self a partir do qual estariam assumindo condutas 4 Grifos nossos 140 Aletheia 28 jul dez 2008 intelectualizadas e pautadas prioritariamente na teoria como forma de fazer frente ao imagin rio de n o serem terapeutas suficientemente bons Cabe esclarecermos que apesar de estarmos apontando este movimento defensivo nos estagi
273. importantes projetos de vida para o indiv duo e para o casal e um dos alicerces a partir do qual se constr i o relacionamento Devido a sua import ncia a infertilidade pode ser uma situa o potencialmente traum tica estimulando e ou reativando conflitos estruturais do psiquismo promovendo um forte abalo na estrutura ps quica dos casais Na situa o de infertilidade as defesas podem se tornar menos efetivas em virtude do excesso de ang stia mobilizado Ribeiro 2004 A vida das mulheres fica limitada s sucessivas tentativas de engravidar Tudo fica direcionado para esse projeto de modo que as outras conquistas tornam se desinteressantes A situa o de infertilidade promove um tipo de concentra o de todos os investimentos pessoais ficando a vida da paciente mobilizada na espera de um desenlace Sentimentos de inferioridade diante dos outros baixa auto estima e vergonha s o freqiientes j que o projeto de ter um filho carregado de investimentos narc sicos O fato de o casal n o conseguir ter filhos sem interven es m dicas como seus pais reabre e intensifica a ferida narc sica associada ao desejo de ter um filho 114 Aletheia 28 jul dez 2008 Ribeiro 2004 Conceber e ter um filho podem ser uma nova oportunidade de elaborar conflitos experimentados na inf ncia Por outro lado este estudo tamb m corroborou a id ia apresentada por alguns autores Borlot amp Trindade 2004 Leiblum 1997 Redshaw amp cols
274. infertility assisted reproduction in vitro fertilization Introduc o O desejo de ter filhos habita o ser humano desde muito cedo Diversos autores afirmam que esse desejo alimentado por muitos motivos e impulsos diferentes tanto de ordem consciente como inconsciente Brazelton amp Cramer 1992 Maldonado 1997 Szejer amp Stewart 1997 No entanto para muitas mulheres nem sempre o desejo de ser m e pode ser concretizado facilmente As tentativas de engravidar se sucedem o tempo vai passando o filho n o vem e elas se defrontam com um quadro de infertilidade Surge ent o a necessidade de embarcar no caminho de diagn sticos e tratamentos por vezes longos desgastantes e cheios de frustra es Define se infertilidade como a impossibilidade para alcan ar uma gravidez ou mant la a termo que persiste por um per odo superior a um ano apesar de o casal manter rela es regulares sem o uso de contraceptivos Passos amp cols 2006 Estudos mostraram que cerca de 10 dos casais se deparam com a exist ncia de algum problema de infertilidade Maldonado Dickstein amp Nahoum 1996 A partir de levantamento realizado Passos Freitas Facin amp Cunha Filho 1997 constatou se que dos casos que chegam ao ambulat rio do Hospital de Cl nicas de Porto Alegre HCPA 66 6 s o de causa feminina O restante divide se entre causas masculinas 18 3 a combina o de causas masculinas e femininas 3 3 e causas desconheci
275. intensos e conflitos despertados pela possibilidade de morte Embora a morte e o morrer sejam fen menos inevit veis e inerentes a nossa condi o humana refletir sobre a finitude humana algo desafiador Na nossa sociedade encarar a possibilidade da nossa pr pria morte e das pessoas que amamos quase da ordem do insuport vel sobretudo quando se leva em considera o o atual contexto cultural em que vivemos No caso do adoecimento ou mesmo da viv ncia de hospitaliza o observamos que esta situa o nos aproxima de reflex es internas mais intensas e que em muitos momentos pessoas mudam todo um modo de viver Cada um reage a essas situa es de uma maneira singular e nos faz refletir sobre a padroniza o de t cnicas e conceitos a respeito da doen a e do doente que podem tanto aprisionar a nossa forma de ver a pessoa que sofre quanto nos impedir de ouvir o que realmente se passa ouvir um ser em devir Palavras chave adoecimento morte finitude condi o humana Death and life The human s dialetic Abstract This assay has as objective to bring reflections on the practical one of the hospital psychologist next to patients and family which ahead of the process of the adoecimento live deeply intense feelings and conflicts desperted for the death possibility Although the death and dying are inevitable and inherent phenomena our human condition to reflect on the finitude human being is something challenging In our society to
276. internet e distribui o de folder que na opini o desses profissionais podem ajudar os respons veis a compreenderem os sintomas de seus filhos E ainda orientam sobre coopera o compreens o e apoio dos pais sobre o pr prio TDAH e seu progn stico Os psic logos relataram que orientam os pais quanto necessidade de reavalia o da din mica familiar colocar limites para seus filhos ouvirem mais a crian a terem mais paci ncia e compreens o das diferen as e entenderem as limita es da idade As orienta es aos educadores foram tamb m mencionadas pelos participantes como um meio de tratamento e descritas como sugest es verbais dadas aos pais para transmitir ao professor ou atrav s de laudos escritos ou mesmo atrav s de contato telef nico com a escola que visam beneficiar essas crian as Em rela o ao retorno desses pacientes e suas fam lias com a finalidade de manter o acompanhamento indicado todos os neurologistas 10 8 psic logos e 9 psiquiatras afirmaram que h retorno Os entrevistados m dicos neurologistas e psiquiatras tamb m afirmaram que os motivos principais do retorno dos pacientes e suas fam lias s o a melhora dos sintomas com a medica o e a necessidade do receitu rio apropriado para a aquisi o do medicamento Os psic logos relataram certa ansiedade das fam lias quanto aos resultados do acompanhamento psicol gico por n o serem t o imediatos quanto os efeitos das medica es usadas no
277. iones de muerte se evidenciaban en la melancol a y en la compulsi n a la repetici n 1 Cfr Deleuze G 1989 El pliegue Barcelona Paid s Aletheia 28 jul dez 2008 25 Por ejemplo seg n Freud en el melanc lico se da el receso del objeto y el retraerse en s mismo de la intenci n contemplativa La melancol a supon a una capacidad fantasm tica de hacer aparecer como perdido un objeto inapropiable logrando apropiarse del objeto en la medida que afirmaba su p rdida Al igual que el fetiche la melancol a era signo de algo y de su ausencia apropiado y perdido a la vez Para el manierismo toda percepci n por no tener objeto era alucinatoria entonces el teatro manierista se llenar de alucinaciones En el gesto manierista estilo estilizado del alto Renacimiento la forma en manos que ejecutan artificios refinados adquiere toda la relevancia interviniendo no sobre la percepci n de los sentidos ilusi n del espacio sino sobre el intelecto captando lo arcano en la realidad lo extra o un mundo terrible alejado de lo arm nico y dando a los fen menos del mundo el aspecto de apariciones ps quicas de ensue o El Manierismo no es s lo expresi n de una crisis espiritual Es el tomar conciencia de un mundo que se desencaja Hocke 1961 p 101 El hombre manierista est lleno de espiritual melancol a explicada por la necesidad de ser complicado de amar la oscuridad El manierismo no es s lo la expresi n
278. ions must be done in agreement with norms of APA 4 edition In the case of full citation of a text 1t must be delimited by quotation mark and the author s citation followed by the year and number of page mentioned A literal citation with 40 or more words must be presented in proper block and in italic without quotation mark starting a new line with pullback of 5 spaces of margin in the same position of a new paragraph The letter will be the same used in the remaining of text Times New Roman 12 e Citation of an author author last name in small letter followed by the year of publication Example Rodrigues 2000 e Citation of two authors cite both authors always that they are referred in the text Example Carvalho amp Santos 2000 when the last names are cited between parentheses they must be connected by amp When they are cited outside the parenthesis they must be connected by the letter e e Citation from three to five authors cite all the authors in the first reference followed by the date of article between parentheses Starting from the second reference use the last name of the first author followed by e cols Example Silva Foguel Martins and Pires 2000 starting from the second reference Silva and cols 2000 e Article of six or more authors cite just the last name of the first author followed by e cols YEAR In the references all the authors must be cited e Citation of old classic and reedite
279. ioria por que n o dizer em todos das institui es psiqui tricas ao chegar ao pronto socorro porta de entrada do hospital o sujeito separadamente atendido por m dico assistente social e psic logo como se fosse uma televis o rolando na esteira para ser montada cada profissional apertando um parafuso E isso mesmo que eles almejam apertar os parafusos desse corpo subjetivo transmutado em corpo maqu nico Aletheia 28 jul dez 2008 195 b Corpo social mis ria e loucura Creio que uma das principais preven es da loucura e da doen a mental a luta contra a mis ria Quando entramos num manic mio temos nossa frente a mis ria A primeira coisa que ele paciente faz quando nos v pedir esmola e perguntar Quando volto pra casa consci ncia da pris o e consci ncia pr tica da mis ria Basaglia 1979 p 33 N o foi toa que essas palavras foram proferidas por Basaglia O que vemos no hospital que grande parte das pessoas que l est o internadas est principalmente porque representam uma sobrecarga financeira para seus cuidadores ou j perderam seus empregos e n o conseguem mais sustentar suas fam lias Muitos alegam n o ter condi es de manter essa pessoa em casa custeando seu tratamento e sua pr pria sobreviv ncia Grande parte dos conflitos familiares corre pelos trilhos da mis ria e da escassez do necess rio Muitos internos especialmente os considerados cr nicos residentes
280. ios a esta l gica Afirmam que iniciativas individuais e de ONGs lograram xito com agricultura ecol gica tanto em pequena como em grande escala Aletheia 28 jul dez 2008 169 Considerac es finais Constatamos a presen a significativa do trabalho coletivo expressando se nas situa es fundamentais do processo de trabalho da planta o de verduras nas atividades de tirar e plantar as mudas de alfaces e na colheita da produ o Nas atividades de trabalho que envolvem estas tr s etapas percebemos que os trabalhadores imprimem formas singulares de tirar as mudas bem como plant las nos canteiros Nestas etapas os agricultores se organizam e atuam em grupo para resolverem os problemas surgidos durante as atividades Durante o processo de planta o verificamos que os trabalhadores conseguem se adequar s variabilidades do tempo Desenvolveram uma regula o da hora do plantio As atividades s o planejadas de acordo com os hor rios que eles estabeleceram como sendo o mais adequado para fazer os canteiros fazer as mudas e colher as alfaces Esta constata o embora pare a simples s foi poss vel com a an lise da atividade Em rela o s cargas de trabalho destacamos a quest o dos agrot xicos Percebemos que s o pequenos produtores e que para sobreviverem n o levam em considera o determinadas recomenda es de uso mais comum dos agrot xicos Por exemplo a de n o pulverizar nos hor rios mais quentes do dia a
281. ir de la segunda referencia utilice el apellido del primero autor seguido de y cols Ejemplo Silva Foguel Martins y Pires 2000 a partir de la segunda referencia Silva y cols 2000 e Art culo de seis o m s autores cite solamente el apellido del primero autor seguido de y cols A O En la secci n Referencias todos los autores deber n ser citados e Citaci n de obras antiguas cl sicas y reeditadas citar la fecha de la publicaci n original seguida de la fecha de la edici n consultada Ejemplo Kant 1871 1980 e Autores con la misma idea seguir el orden alfab tico de sus apellidos y no el orden cronol gico Ejemplo Foguel 2003 Martins 2001 Santos 1999 Souza 2005 e Publicaciones distintas con la misma fecha A adir letras min sculas luego el a o de publicaci n Ejemplo Carvalho 1997 2000a 2000b 2000c e Citaci n cuya idea es extra da de otra o citaci n indirecta Utilizar la expresi n citado por Ej Lopes citado por Martins 2000 En la secci n Referencias a adir solamente la fuente consultada Martins e Transcripci n literal de un texto o citaci n directa apellido del autor fecha p gina Ejemplo Carvalho 2000 p 45 o Carvalho 2000 p 45 Normas para referencias Las referencias bibliogr ficas deber n ser presentadas en el final del art culo Su disposici n debe ser en orden alfab tico del ltimo apellido del autor cuando presente m s de uno
282. ira de Reumatologia 45 2 47 54 Chiozza L 1987 Por que adoecemos A hist ria que se oculta no corpo Campinas Papirus Coelho M O 2001 A dor da perda da sa de Em V A A Camon Org Psicossom tica e a psicologia da dor pp 69 92 S o Paulo Pioneira Costa S R M R amp cols 2005 Caracter sticas de pacientes com s ndrome da fibromialgia atendidos em hospital de Salvador BA Brasil Revista Brasileira de Reumatologia 45 2 64 70 D alvia R 1994 Narcisismo patologia de risco e doenga som tica Revista Brasileira de Psican lise 28 1 143 152 Jacomini L C L amp Silva N A 2007 Disautonomia um conceito emergente na sindrome da fibromialgia Revista Brasileira de Reumatologia 47 5 354 361 Knoplich J 2001 Fibromialgia dor e fadiga S o Paulo Roube Liidke M amp Andr M E D A 1986 Pesquisa em educac o abordagens qualitati vas S o Paulo EPU Montagna P 1996 Algumas reflex es sobre rela o mente corpo em psican lise e fun o do analista Revista Brasileira de Psican lise 30 2 463 477 Montagna P 2001 Afeto somatiza o simboliza o e a situa o anal tica Revista Brasileira de Psican lise 35 1 77 88 Rivera J amp cols 2006 Documento de consenso de la sociedad espa ola de reumatolog a sobre la fibrobialgia Reumatologia Cl nica Supl 1 55 56 Dispon vel em lt http www doyma es gt Acessado 26 11 2007 Santos A M B a
283. ista Aletheia 5 O artigo deve conter a folha de rosto identificada t tulo do artigo em l ngua portuguesa nome dos autores forma o titula o e afilia o institucional dos autores resumo em portugu s de 10 a 12 linhas palavras chave no m ximo 3 t tulo do artigo em l ngua inglesa abstract compat vel com o texto do Resumo key words endere o para correspond ncia incluindo CEP telefone e e mail b folha de rosto n o identificada t tulo do artigo em l ngua portuguesa resumo em portugu s de 10 a 12 linhas 3 palavras chave t tulo do artigo em l ngua inglesa resumo Abstract em ingl s compat vel com o texto do Resumo key words c corpo do texto d sugere se que os artigos referentes a relatos de pesquisa apresentem a seguinte seqii ncia T tulo Introdu o M todo popula o amostra instrumentos Procedimentos de coleta e An lise de dados incluir nessa se o afirma o de aprova o do estudo em Comit de tica em Pesquisa de acordo com Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de Minist rio da Sa de Resultados Discuss o Refer ncias t tulos em letra min scula e em se es separadas Usar as denomina es tabelas e figuras n o usar a express o quadros e gr ficos Colocar tabelas e figuras incorporadas ao texto Tabelas incluindo t tulo e notas de acordo com normas da APA Formato Word Simples 1 Na publica o impressa a tabela n o poder exceder
284. istiria uma semiologia psicanal tica em Lacan Aletheia 25 177 190 30 Aletheia 28 jul dez 2008 sublimaci n creatividad y la psicobiograf a Freud nunca se atribuy la posesi n de una respuesta en sus escritos sobre estos temas Referencias Bettelheim B 1983 Freud y el alma humana Barcelona Cr tica Bloom H 1995 El canon occidental La escuela y los libros de todas las pocas Barcelona Anagrama Braunstein N A 1986 Nada que sea m s siniestro unheimlich que el hombre En N A Braunstein Org A medio siglo de el malestar en la cultura de Sigmund Freud pp 137 168 M xico D F Siglo XXI Carroll L 1981 A trav s del espejo y lo que Alicia encontr al otro lado Madrid Alianza Derrida J 1997 Mal de archivo Una impresi n freudiana Madrid Trota Freud S 1995 Edici n cr tica de la correspondencia de Freud establecida por orden cronol gico Tomo II 1887 1909 El descubrimiento del inconsciente Madrid Quip Ediciones Freud S 1991 Duelo y melancol a En Obras completas XIV Buenos Aires Amorrortu Original publicado en 1917 Freud S 1991 Lo ominoso En Obras completas XVII Buenos Aires Amorrortu Original publicado en 1919 Freud S 1991 El malestar en la cultura En Obras completas XXI Buenos Aires Amorrortu Original publicado en 1929 Gay P 1989 Freud Una vida de nuestro tiempo Barcelona Paid s Ginzburg C 1989 Morelli
285. ivencio se transforma em uma experi ncia Todo acontecimento que eu n o vivencio s vivo n o experi ncia vivido Experi ncia aquilo que se nos passa que nos toca que se passa em n s que mexe em n s Experi ncia e viv ncia portanto s o entrela adas atrav s de produ es discursivas que se reinventam como mem ria na rela o com outros discursos cuja origem e autoria nos escapam s o vozes v rias a ecoar tempos contextos e condi es reinventados nos encontros com outros onde ao mesmo tempo as pessoas ali se reinventam M todo A oficina foco de an lise foi intitulada Juntando supostos fragmentos e suas possibilidades de devir e objetivou integrar as viv ncias est ticas e os sentidos experienciados ao longo do processo de forma o est tica de professores Dessa oficina selecionamos para an lise a proposta da segunda atividade o passeio que consistiu numa retrospectiva geral das oficinas anteriores momento em que as participantes socializaram lembran as em rela o ao vivido e de certa forma foram convidadas a refletir sobre as atividades desenvolvidas A oficina aconteceu com a presen a de sete professoras Para o passeio est tico os materiais e portif lios das oficinas anteriores foram distribu dos e organizados na ordem cronol gica em que foram propostos nos encontros em duas salas de grupos do Servi o de Atendimento Psicol gico SAPSI da Universidade Federal de Santa Ca
286. ja qual for a ess ncia eleita ou a sua justifica o O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a qualidade da intera o familiar a que as m es que abandonaram seu s filho s bem como quelas n o abandonantes foram submetidas enquanto filhas Assim verificando semelhan as e diferen as entre a qualidade da intera o familiar que ambos os grupos de m es viveram M todo Participantes Vinte e uma m es que abandonaram um ou mais filhos as quais constitu ram o Grupo 1 G1 assim como 21 m es que n o abandonaram seu s filho s componentes do Grupo 2 G2 O G2 foi disposto a partir da indica o dessas m es pelas entrevistadas do G1 Utilizou se o crit rio de indica o das m es do G2 visando proximidade e certa vincula o com as m es que abandonaram G1 tentando manter desta forma semelhan as entre elas sejam referentes situa o socioecon mica e familiar A cada m e abandonante entrevistada foi solicitado que a mesma apontasse uma m e pr xima a ela objetivando a manuten o da pesquisa Ambos os grupos compuseram uma amostragem de conveni ncia e n o uma amostra estratificada frente impossibilidade de obt la em detrimento a peculiar caracter stica da pesquisa e seus sujeitos A pesquisa realizou se em duas cidades do Sul do pa s e as entrevistas aconteceram em locais escolhidos pelas entrevistadas Instrumentos Fez se uso das Escalas de Qualidade de Intera o Familiar EQIF
287. jetivo da atividade sobre a intencionalidade te rica que orientou a proposi o da oficina sobre a leitura do corpo enquanto signo Alice e Eliane tateiam em busca de respostas s perguntas que as provocam mas o que emerge s o lembran as do vivido que deixaram escapar as reflex es te ricas pretendidas necess rias emerg ncia de 68 Aletheia 28 jul dez 2008 outra rela o com a atividade proposta Reflex es necess rias transcend ncia do vivido condi o de experi ncia Na sexta oficina intitulada Palavras que inscrevem escrevem e descrevem sujeitos foram lidas a cl ssica hist ria infantil A galinha vermelha e o livro A galinha xadrez de autoria de Rog rio de Stacchini Terezza 1996 e que consiste em uma releitura e recria o da hist ria cl ssica A partir dessas leituras as professoras foram convidadas a empreender o mesmo movimento de releitura e recria o de uma hist ria infantil e com suas produ es a refletir a respeito do signo lingii stico e de sua influ ncia na constitui o da realidade Durante o passeio o cen rio deste encontro apresentava as hist rias lidas e as hist rias produzidas pelas professoras Essas se detiveram por dois minutos e trinta segundos lendo os materiais e conversando a respeito do vivido e da pr tica pedag gica tempo esse relativamente longo considerando o tempo em que se dedicavam a ad mirar os outros cen rios Apesar disso poucos discursos fora
288. jul dez 2008 ye Aletheia 28 p 91 103 jul dez 2008 Diagn stico e tratamento de TDAH em criancas escolares segundo profissionais da sa de mental Ana L cia Balbino Peixoto Maria Margarida Pereira Rodrigues Resumo Este estudo teve como objetivo levantar os crit rios de diagn stico e de tratamento de crian as escolares com TDAH utilizados por profissionais da rea de sa de mental que atua vam em consult rios privados na regi o da Grande Vit ria ES Os participantes foram 10 psic logos 10 psiquiatras e 10 neurologistas entrevistados em seus locais de trabalho Os resultados encontrados indicaram que o diagn stico de TDAH baseava se principalmente nas informa es obtidas na consulta com os pais sem ades o aparente aos crit rios recomendados pela literatura especializada A maioria dos profissionais adotava a medica o como forma principal de tratamento e n o possu a equipe multidisciplinar apesar de reconhecerem a neces sidade de combinar a interven o medicamentosa com outras modalidades principalmente interven o psicoter pica Palavras chave TDAH ades o aos crit rios crian a escolar Diagnose and treatment of school aged children with ADHD by mental health professionals Abstract The purpose of this study was to describe the use of criteria to diagnose and treat school aged children with ADHD by mental health professionals who attended in private offices in Vitoria ES The participants includ
289. l A 2000 Motherhood and infertility viewing motherhood through the lens of infertility Feminism amp Psychology 10 3 323 336 Verhaak C M Smeenk J M J Evers A W M Kremer J A M Kraaimaat E W amp Braat D D M 2007 Women s emotional adjustment to IVF a systematic review of 25 years of research Human Reproduction Update 13 1 27 36 Verhaak C M Smeenk J M J Eugster A Minnen A Kremer J A M amp Kraaimaat F W 2001 Stress and marital satisfaction among women before and after their first cycle of in vitro fertilization and intracytoplasmic sperm injection Fertility and Sterility 76 3 525 531 Recebido em marco de 2008 Aceito em agosto de 2008 Paula Munimis Spotorno psic loga especialista em Psicoterapia da Inf ncia e Adolesc ncia Isabela Machado da Silva psic loga mestranda em Psicologia pela UFRGS Rita de C ssia Sobreira doutora em Psicologia Universidade de Londres professora do PPG Psicologia da UFRGS e Pesquisadora do CNPq Endere o para correspond ncia paulamunimis yahoo com br 118 Aletheia 28 jul dez 2008 sa Aletheia 28 p 119 134 jul dez 2008 Caracter sticas de validade convergente e divergente de instrumentos de avalia o da personalidade com o Invent rio de Estilos de Personalidade de Millon Jo o Carlos Alchieri Jana na Castro N ez Clarissa Socal Cervo Cl udio Simon Hutz Resumo Este estudo procura verificar as c
290. l QSG Pasquali Azevedo amp Ghesti 1997 cujo nome no original era General Health Questionnaire GHQ foi desenvolvido para identificar a severidade do dist rbio psiqui trico do respondente O QSG composto de 60 itens sobre sintomas psiqui tricos n o psic ticos e s o apresentados em um caderno e respondidos em uma escala de quatro pontos tipo Likert numa folha de respostas em separado A Aletheia 28 jul dez 2008 123 tarefa do respondente ao tomar o teste de marcar um dos pontos da escala Likert para cada um dos itens do question rio Os resultados obtidos definem est o o estado de sa de mental ou de desvio da sa de mental A verificac o das respostas do QSG realizada conforme uma express o padr o dar aos pontos 1 e 2 da escala o valor 0 e aos pontos 3 e 4 o valor 1 resultando num escore m ximo de 60 pontos Para interpreta o do escore no fator geral o autor considera que quanto maior for este escore maior ser o n vel de dist rbios psiqui tricos O ponto de corte do sintom tico vs n o sintom tico no sistema padr o de apura o corresponde a faixa igual ou superior ao percentil 90 segundo resultados da amostra descrita por Pasquali e cols 1996 Participantes O participaram deste estudo 4 864 adultos de idades a partir dos 18 anos domiciliados e distribu dos nas regi es norte Roraima e regi o sul Rio Grande do Sul As regi es foram tomadas tendo em vista a conveni ncia de obt
291. l frequentava a igreja Congrega o Crist e tinha por atividade as fun es de dona de casa e bab Com diagn stico de fibromialgia foi encaminhada por um m dico o qual solicitou acompanhamento psicol gico para ela Aletheia 28 jul dez 2008 149 A paciente trouxe como queixas ter esquecimentos como esquecer a comida no fogo quase ter convuls es convis o que s n o tinha por causa dos rem dios que tomava por isso n o podia parar de tom los dor de intestino dor de est mago dor no corpo todo nos ombros e juntas dos dedos Em rela o aos esquecimentos disse que s sa a de casa para ir aos m dicos e igreja se n o conhecia o caminho n o podia sair sozinha pois se perdia Relatou que ao passar mal sentia uma dor no peito a veia do pesco o ficava mexendo a voz n o sa a n o enxergava nada e tinha tontura e forte dor de cabe a Disse que n o podia passar nervoso e que tanto not cias boas quanto not cias ruins a faziam passar mal Tamb m colocou que ningu m podia ofend la que passava mal e que queria que as coisas ficassem sempre como as deixava ningu m podia tir las do lugar pois ficava nervosa Quanto hist ria de vida Nair casou se pela segunda vez h dezoito anos Tem dois filhos desse casamento uma filha de dezessete e um filho de treze anos O primeiro casamento ocorreu quanto tinha vinte e dois anos tendo ficado apenas um ano casada pois seu marido morreu Teve
292. l nica psicanal tica com crian as e em seguida a inventarem uma hist ria sobre a figura desenhada Ap s finalizarem suas produ es gr ficas cada um mostrou ao restante do grupo aquilo o que havia criado fazendo suas apresenta es conforme desejassem Cabe enfatizarmos aqui que desde a perspectiva epistemol gica que adotamos o Procedimento de Desenhos Est rias com Tema assim como qualquer outro recurso mediador dial gico do qual dispus ssemos n o foi usado como se se tratasse de um teste projetivo como se tiv ssemos a inten o de captar conte dos ps quicos que o indiv duo estaria projetando no outro como estrat gia de defesa Aiello Vaisberg 2004 Por partirmos de uma concep o de ser humano concreto que se contrap e Psican lise metapsicol gica que descreve o ser humano de forma maqu nica concebemos o procedimento escolhido como apresentativo expressivo no sentido de que sua apresenta o poderia favorecer a express o emocional do indiv duo em uma perspectiva transicional Ap s o encontro com os estagi rios de Psicologia fazia se necess rio que a pesquisadora que realizara a entrevista grupal propriamente dita comunicasse o acontecer cl nico de maneira tal que pudessem ser elaboradas reflex es cl nico te ricas Optamos por fazer uso de uma estrat gia metodol gica que vem demonstrado potencialidade heur stica em diversos estudos denominada narrativa psicanal tica Assim a pesquisad
293. las vozes que as caracterizam as inten es n o necessariamente explicitadas os subtextos enfim as condi es materiais expressas em signos que as constroem e n o somente seus elementos formais e normativos caracteristicamente ligados ling stica tradicional Zanella Werner amp Sander 2006 Bakhtin 2004 p 95 destaca nesse sentido que N o s o palavras o que pronunciamos ou escutamos mas verdades ou mentiras coisas boas ou m s importantes ou triviais a palavra est sempre carregada de um discurso ideol gico e vivencial Resultados A revisita o do cen rio da s tima oficina mobilizou as professoras Esta oficina foi intitulada Corpo em que se imprimem e se expressam hist rias e nela as participantes divididas em pequenos grupos foram convidadas a representar a partir de uma imagem cenas corporais atrav s das quais se trabalhou a no o de corpo como signo e que portanto fala A imagem consistia em uma gravura fotogr fica onde se via uma mo a sentada com as m os no rosto e os cotovelos apoiados nas coxas havia tamb m uma menina em segundo plano de costas e pr xima a ela um homem tamb m sentado e com as palmas das m os unidas a sua frente O contato com o cen rio onde essa imagem se destacava foi a situa o que mais produziu discursos sendo esses tamb m provocados pela pesquisadora que acompanhava o grupo e mediava o passeio Pesquisadora Voc s lembram esse dia
294. lex veis n o sendo capaz de oferecer as fun es autonomia e prote o e por tudo Aletheia 28 jul dez 2008 33 isso n o provendo os recursos necess rios para o desenvolvimento individual e apoio frente s dificuldades na vida Ainda o estudo de Morano Cisler e Lemerond 1993 no qual as idea es suicidas e as tentativas de suic dio estiveram altamente correlacionadas revelou que as experi ncias de perda e baixo suporte familiar foram os melhores preditores de tentativas de suic dio nos adolescentes O suporte familiar sugerido como protetor frente s vulnerabilidades ao passo que o baixo suporte dos membros da fam lia poderia aumentar a vulnerabilidade dos adolescentes frente aos eventos estressantes Quanto correla o entre a dimens o Desconfian a no Pr prio Desempenho e as dimens es Afetivo Consistente Adapta o Familiar e Suporte Familiar Total justificam se na literatura pesquisada apenas a parte da afetividade como postulam Weinman Buzi Smith e Mumford 2003 o afeto inseguro uma vulnerabilidade central para a crian a que cresce e pode levar tamb m a problemas sociais Al m da resili ncia o afeto inicial na vida fornece uma base para o dom nio das tarefas de desenvolvimento e a compet ncia nas rela es entre os amigos trabalho acad mico e autocontrole A rela o entre a Desconfian a no Pr prio Desempenho com a Adapta o Familiar assinala que assim como o afeto os sentimentos positivo
295. ling of pesticides were cramps itchings on the arms and headaches In face of the excessive physical they have complained of back pain In conclusion the Unique Health System SUS does not provide attention to WH for the rural farmers who handle the pesticides Keywords workers health pesticides activity Introdu o O campo da Sa de do Trabalhador ST se dissemina no Brasil no mago da luta pela constru o de uma sociedade democr tica da conquista de direitos elementares de cidadania da consolida o do direito livre organiza o dos trabalhadores Envolveu em seu processo o empenho tanto de setores sindicais quanto de t cnicos e pesquisadores compromissados com as a es de aten o a ST A rea da ST compreendida como sendo um corpo de pr ticas te ricas interdisciplinares t cnicas sociais humanas e interinstitucionais desenvolvidas por diversos atores situados em lugares sociais distintos e informados por uma perspectiva comum resultante de todo um patrim nio acumulado no mbito da Sa de Coletiva Minayo Gomes amp Thedim Costa 1997 p 25 A ST se configura enquanto pol tica p blica de sa de a partir da sua inclus o na Constitui o Federal de 1988 no artigo 200 que estabelece as atribui es do Sistema nico de Sa de SUS a execu o das a es de vigil ncia sanit ria e epidemiol gica bem como as de Sa de do Trabalhador Brasil 1988 p 134 A implement
296. lisis desplaz los tab es y reemplaz y por ello mismo volvi in til la literatura fant stica Todorov 1982 p 190 ya que en el siglo XX se trat a aquellas directamente Conclusiones Para Freud la arqueolog a era la met fora para el proceso del psicoan lisis Freud se sirvi del psicoan lisis como procedimiento cl nico y como m todo de interpretaci n cultural Ambos subrayaron la importancia del pasado para el presente El analista franc s Jacques Lacan intent integrar el enfoque estructural y ling stico del simbolismo con el psicoan lisis con la afirmaci n de que el inconsciente est estructurado como un lenguaje Freud admiraba y envidiaba la intuici n psicol gica de muchos artistas como ilustraciones acient ficas de las ideas psicoanal ticas De hecho si Freud se volvi a la cultura no fue tan s lo para confirmar sus ideas sino tambi n para encontrarlas Aplic el psicoan lisis al arte en cuatro campos simbolismo 3 Para un abordaje complementario de la problem tica que plantea este texto de que el psicoan lisis sea un arte una praxis del lenguaje puede consultarse Bento V E S 2006 Seria a semiologia de Saussure fundamento e justificativa para o m todo de pesquisa de revis o de literatura em psican lise Estudos de Psicologia 23 4 407 423 Bento V E S 2007 Totem e Tabu uma semiologia psicanal tica em Freud Estudos de Psicologia 24 3 397 406 Bento V E S 2007 Ex
297. litando aos pacientes retornar a um contexto familiar e comunit rio atrav s de rela es sociais Apesar dessas importantes mudan as ainda h muito a ser desconstru do tanto no aspecto f sico por sua semelhan a com as institui es prisionais quanto em algumas pr ticas institucionalizadas e obsoletas realizadas por profissionais de certa forma j cronificados em suas fun es Isto contudo n o significa que estaria conquistada a Reforma Psiqui trica Como expomos anteriormente a luta pela desinstitucionaliza o diz respeito n o s desospitaliza o ou reorganiza o do espa o hospitalar Vai al m disso isto busca desconstruir os conceitos e representa es da loucura presentes na sociedade como o de doen a incapacidade e periculosidade e a constru o de novas formas de acolhimento ao sofrimento ps quico Trata se de combater o perigo que se anuncia em todas as institui es fazer nos acreditar que elas s o invariantes e que atrav s delas nos reconhecemos definitivamente Barros amp Passos 2001 p 151 Em fun o disso investimos em uma proposta de est gio e pesquisa que objetivou olhar atrav s dessa institui o total e buscar poss veis linhas de fuga que atravessam esse espa o pois como defendeu Foucault 1979 onde h poder h resist ncia Esse trabalho busca apresentar os resultados dessa imers o no manic mio e contar algumas hist rias de resist ncias esculpidas na institui
298. logia em sa de mental M todo Participantes Participou deste estudo um total de 530 estudantes de uma universidade particular da cidade de S o Paulo Desse total foram exclu dos os participantes que deixaram de responder 10 ou mais itens dos dois instrumentos IPSF e QSG restando assim 520 estudantes o que significa uma perda amostral de 1 88 A faixa et ria variou de 17 a 54 anos com m dia de 25 04 e desvio padr o de 6 29 anos A maioria da amostra 67 5 concentrou se entre as idades de 18 a 27 anos Dos 520 estudantes 191 36 7 eram do sexo masculino Quanto posi o econ mica a maioria dos participantes situa se nas classes B 304 participantes correspondendo a 58 5 da amostra seguidos de 125 24 0 participantes da classe C 86 16 6 participantes nas classes A e apenas 4 0 8 na classe D Nenhum participante encontra se na classe E Nesta amostra um estudante 0 2 n o respondeu s quest es necess rias ao c lculo do crit rio econ mico Na declara o de cor ra a 357 68 7 dos participantes consideram se brancos 113 21 7 pardos mulatos 26 5 0 negros 20 3 8 amarelo de origem oriental e Aletheia 28 jul dez 2008 49 apenas um participante 0 2 declarou se ind gena Tr s estudantes 0 6 n o responderam essa quest o Instrumentos Question rio de identifica o Foi criado um instrumento fechado com o objetivo de identificar o participante obtendo se dados tais como
299. los sujetos segu an los moldes prefijados de una tragedia El paciente no era libre ten a su destino grabado Adquirida la conciencia de ser una marioneta inocente en manos de los dioses dej base la vida de sufrir y de vivir El psicoan lisis como la metaf sica cl sica y el positivismo Aufkldrer reconoc a que la repetici n de la violencia ed pica posibilitaba el porvenir as mismo la memoria jud a era como la represi n freudiana todo ya ha ocurrido y no puede haber nada nuevo Sin embargo Freud quer a excluir una perspectiva estrictamente individual porque las fantas as primitivas o primordiales se adquir an hereditariamente m s all de la disposici n del sujeto caso del complejo de Edipo Aletheia 28 jul dez 2008 23 Con la oposici n de la ontog nesis y de la filog nesis Freud introduce en el tiempo del sujeto otro tiempo que no es el mismo que se despliega en otra parte es el tiempo de la memoria el tiempo del asesinato del padre primitivo y el tiempo del Otro Green 1970 p 155 Adem s el sujeto era un fin en s mismo y a la vez perpetuador de la especie Freud sostendr como Haeckel la herencia de los caracteres adquiridos en la tradici n de la Filosof a Zool gica de Lamarck Lo singular permanecer imbricado con lo universal no existe un origen porque el programa de las huellas mn sicas est ya inscrito La explicaci n psicoanal tica era una explicaci n gen tica Las experiencias
300. ls 2007 Os participantes referiram sentirem se presos a essa situa o e impulsionados a n o desistir Daniluk 2001 No entanto os casais tamb m relataram ganhos advindos dessa experi ncia tais como a percep o de seu crescimento pessoal e o sentimento de supera o das dificuldades Redshaw e cols 2007 De forma geral esta tende a ser uma experi ncia que muda a vida dos casais e que muitas vezes mostra se mais desgastante emocionalmente do que fisicamente Redshaw amp cols 2007 em fun o dos altos e baixos vivenciados atrav s da sucess o de expectativas e frustra es Daniluk 2001 Portanto para os casais inf rteis e suas fam lias a biologia da reprodu o n o um processo simples pois pode envolver perda e tristeza traum ticas sentimentos de inadequa o e inveja al m de um per odo quase sempre longo de intera o com m dicos que se tornam extremamente envolvidos com a vida do casal McDaniel HepWorth amp Doherty 1994 A sexualidade perde um pouco de sua espontaneidade e de seu sentido l dico de prazer em meio aos gr ficos de temperatura testes e tratamentos Os tratamentos intensificam a perda do controle sobre um aspecto privado da vida do casal a sua rela o sexual Os casais que experienciam dificuldades com a reprodu o enfrentam dilemas complexos e desafiadores que muitas vezes abalam o n cleo da vida familiar Embora as novas tecnologias de reprodu o sejam m todos modernos e
301. m Homens e mulheres travam verdadeiras batalhas em prol de manter as suas apar ncias jovens chegando a cometer atrocidades com o seu pr prio corpo Dietas de todas as partes do mundo rotinas exaustivas de exerc cios ou programas de cirurgias pl sticas que esticam puxam e paralisam Afinal de que vale tanta pressa As crian as parecem miniadultos e apresentam uma agenda semanal de compromissos similar a de qualquer adulto extremamente ocupado Elas acordam v o para a escola o jud a nata o o bal depois t m aula de l nguas estrangeiras e a inf ncia passa a ser vivida como a vida adulta corrida atropelada e estressada A ci ncia avan a e j se trabalha com a possibilidade de implantar microchips no c rebro para que as crian as possam dispor de grande conhecimento de maneira r pida e autom tica N o se pode perder tempo Nas ltimas d cadas reflex es a respeito do sentido da vida ou de como ela deve ser v m apoiando se cada vez mais em raz es de mercado e menos em quest es de natureza filos fica Kehl 2002 As palavras perdem o seu verdadeiro sentido e a felicidade mesmo que de modo artificial passa a ser a nova norma Em nome de uma nova ideologia que trata a infelicidade como uma doen a os tratamentos s o moldados a produzir uma felicidade artificial estagnando as pessoas em um charco de falsa felicidade e sacrificam qualquer possibilidade de cair na realidade afirma Dworkin 2007 p 15
302. m Evans amp cols 2000 Melzak 1999 Understanding the role of the stress system in chronic pain processes significantly broadens the concept of pain and our ability to understand it Melzack 1999 If chronic pain is considered as a stressor it will affect the stress systems In a prolonged activation of the stress regulation system some parts of the body are likely to be damaged muscle bones and neural tissue which in turn will cause more pain and initiate a vicious cycle The emotional aspectis encoded within the limbic system where the hypothalamus undertakes separated and interrelated functions Dysfunction of the HPAA has been associated with a variety of chronic pain conditions Blackburn Munro Blackburn Munro 2003 Chapman amp cols 2008 Fries amp cols 2005 Hellhammer amp cols 2004 and might be associated with the increased risk of developing mood disorders Eccleston 2001 McBeth amp cols 2005 Raison Miller 2003 Blackburn Munro and Blackburn Munro 2003 defend the argument of three major overlap points to aetiologically link HPAA and chronic pain First is the fact that both neuroendocrine and immune systems play a crucial role of adaptation of an organism to stress secondly HPAA can be activated by a variety of stressors including nociceptive stimuli pain and thirdly various components of HPAA cascade have been implicated in the pain response The role of cortisol and allostasis The disruptiv
303. m hor rio anterior pr xima consulta As entrevistas foram realizadas pela pesquisadora respons vel numa sala reservada para este fim e tiveram dura o de aproximadamente uma hora e trinta minutos Na entrevista foram dadas informa es sobre o objetivo do estudo e procedimentos Diante disso as participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que informa os objetivos do estudo os procedimentos de coleta e tratamento dos dados e os direitos da participante Em seguida responderam Entrevista de dados s cio demogr ficos NUDIF UFRGS 1998 e posteriormente Entrevista sobre as expectativas e sentimentos de mulheres em situa o de reprodu o medicamente assistida Munimis amp Lopes 2003 Todas as entrevistas foram gravadas em udio e posteriormente transcritas Os dados foram submetidos an lise de conte do qualitativa Bardin 1979 Laville amp Dione 1999 sendo que as categorias de an lise foram definidas a priori a partir de temas determinados pela revis o da literatura projeto de ter um filho expectativas em rela o maternidade tentativas de gravidez tratamento da infertilidade sentimentos em rela o ao tratamento vida conjugal e rede de apoio O presente estudo foi submetido avalia o do Comit de tica do HCPA e aprovado em seus aspectos ticos e metodol gicos Instrumentos A Entrevista de dados s cio demogr ficos NUDIF UFRGS 1998 obteve informa es tai
304. m n vel m dio e 7 com n vel superior de escolaridade 124 Aletheia 28 jul dez 2008 Procedimento A aplica o dos instrumentos em todos os grupos foi conduzida por psic logos em na sua maioria professores universit rios de disciplinas de avaliag o psicol gica As aplica es foram conduzidas em sess es coletivas com no m ximo de 50 participantes dos sexos masculinos e femininos por sala As instru es semelhantemente s apresentadas no primeiro estudo possibilitaram aos sujeitos responderem o invent rio MIPS imediatamente ap s ou antes ao outro instrumento IFP CPS BDI e QSG sem tempo determinando Uma vez que os invent rios tiveram a aplica o realizada atrav s dos seus cadernos originais e em folhas de leitura ptica os resultados obtidos foram imediatamente processados na devolu o dos protocolos pelos participantes Uma vez verificados os resultados estes foram tabulados e digitados em uma base de dados possibilitando assim sua an lise agrupada com os resultados do Invent rio de Estilos de Personalidade Os resultados dos quatro testes forma corrigidos atrav s de aplicativos informatizados elaborados conforme as orienta es dos manuais IFP CPS e QSG ou desenvolvidos a partir do manual BDI sendo comparados em avalia es tradicionais para certificar se da exatid o dos resultados Resultados Validade convergente IFP e MIPS A verifica o dos resultados referentes ao teste IFP Tabela 1
305. m produzidos sobre a atividade realizada e estes eram denotativos como Ah O nosso desenho aquele Berenice ou referentes s pr ticas pedag gicas Pode se afirmar que as professoras foram capturadas pela palavra cotidianamente utilizada por elas como ferramenta e objeto de ensino Intitulada como Sons ritmos e tons possibilidades ac sticas daqui e dacol a oficina de n mero cinco trabalhou a tem tica do ouvir atrav s do des conforto na escuta de ritmos e estilos musicais variados o que foi feito concomitantemente explora o e produ o de sons por meio de diversos tipos de papel O cen rio dessa atividade reproduzido para o passeio expunha os v rios tipos de papel utilizados e um aparelho de som Diante do cen rio a re viv ncia da atividade ficou evidente nos discursos principalmente por parte de Marlene que por meio de uma mem ria cinest sica ac stica re viveu a experi ncia est tica que a escuta de uma determinada m sica provocou Pesquisadora E esse aqui voc s lembram Fernanda Ah Marlene Esse eu lembro J olhei e j me deu at um arrepio aquela da m sica Pesquisadora Ah Da m sica Deixa at eu colocar a gente trouxe de novo pra voc s escutarem Carla Eu lembro que tinha uma m sica que eu n o queria ouvir afasta se Pesquisadora Qual m sica que te arrepia Marlene Marlene Aquela m sica qu
306. ma de suporte para seus membros funcionando como facilitadora da sa de mental de seus membros dificultando o surgimento de uma doen a mental F res Carneiro 1992 O conceito de doen a mental vem sofrendo altera es em cada momento da hist ria variando de acordo com a rea o da sociedade diante das anormalidades entendidas como comportamentos desviantes dependendo dos seus valores e suposi es sobre o comportamento e vida humana Assim v rias concep es j se tra aram ao longo desta trajet ria Holmes 1997 A Organiza o Mundial de Sa de 2000 define sa de como sendo um estado de completo bem estar f sico mental e social n o consistindo apenas em aus ncia de doen a ou enfermidade Sendo assim a manuten o da sa de mental constitui se como parte fundamental da sa de geral permitindo ao indiv duo o aproveitamento pleno de suas capacidades cognitivas relacionais e afetivas o enfrentamento de dificuldades na vida a produ o no trabalho e a contribui o para a es em sociedade 46 Aletheia 28 jul dez 2008 Pesquisas apontam que pessoas com baixo n vel s cio econ mico que s o discriminadas racialmente pessoas do sexo feminino e tamb m pessoas que convivem em grupos familiares inst veis e n o suportivos constituem fatores de risco para o desenvolvimento de doen as mentais Baptista 2004 Baptista Borges amp Biagi 2004 Basic Behavioral Science Task Force of the National Advisory Ment
307. mas tamb m contribuir para a sua cronicidade M todo O m todo utilizado foi o de estudo de caso De acordo com Trivifios 1987 e Liidke e Andr 1986 um tipo de pesquisa qualitativa que se caracteriza por ser descritiva interpretando os resultados dentro de um contexto possuindo coer ncia l gica e consist ncia Segundo Liidke e Andr 1986 o estudo de caso o estudo de um caso seja ele simples e espec fico ou complexo e abstrato Este sempre bem delimitado e pode ser similar a outros mas a import ncia est no que ele tem de nico singular pr prio Para Tachizawa e Mendes 1999 no estudo de caso importante fazer uma an lise espec fica do caso real com hip teses modelos e teorias Para Liidke e Andr 1986 o investigador sempre estar atento a novas descobertas durante o seu estudo pois o conhecimento nunca p ra A caracter stica importante do desse m todo que ele permite ao leitor usar esse conhecimento para fazer generaliza es e desenvolver novas compreens es Ser realizada uma an lise das sess es com a paciente considerando as quest es relacionadas fibromialgia e aos sintomas psicossom ticos no in cio meio e fim do processo psicoterap utico desenvolvido com ela utilizando se vinhetas cl nicas para a an lise e discuss o dos resultados O caso O caso estudado o de Nair o nome foi substitu do que tem 43 anos casada cursou at a 2 s rie do ensino fundamenta
308. mente para o seu marido que relatava a situa o Claramente toda a fam lia denunciava o seu desespero frente possibilidade de morte pr xima do paciente No primeiro atendimento de pronto o paciente falou que sentia que algo n o estava bem Afinal ele sempre teve uma sa de de ferro e de repente ap s uma crise de asma veio para o hospital e j estava l h quase um m s Para ele o pior era ter a sensa o de que estava atrapalhando toda a rotina da sua fam lia que se desdobrava para permanecer unida nesse momento Queixava se do seu cansa o e falava devagar o que tornava os atendimentos bem demorados 38 Aletheia 28 jul dez 2008 Logo ap s este encontro conversamos com os familiares e questionamos a organiza o familiar no acompanhamento ao paciente no hospital Surpreendentemente fomos informados que dormiam a esposa e a filha todas as noites no quarto com o paciente O lugar n o tinha conforto adequado e como todos os familiares estavam visivelmente cansados o paciente demonstrava inc modo com a situa o Na medida em que estas quest es foram discutidas chegamos conclus o de que seria melhor um revezamento para dormir muito embora durante o dia o paciente recebesse visitas de amigos e netos considerado por ele como o melhor momento do dia Durante um dos atendimentos o paciente relatou um sonho Ele estava em um trem que andava muito r pido por m n o parava na esta o em que estavam os se
309. mp cols 2006 Depress o e qualidade de vida em pacientes com fibromialgia Revista Brasileira de Fisioterapia 10 3 317 324 Santos Filho O C 1994 Psican lise do paciente psicossom tico Revista Brasilei ra de Psican lise 28 1 111 128 Aletheia 28 jul dez 2008 157 Sasdelli E N amp Miranda E M F 2001 Ser o sentido da dor na urg ncia e na emerg n cia Em V A A Camon Org Psicossom tica e a psicologia da dor pp 93 112 S o Paulo Pioneira Stuginski Barbosa J Dach F amp Speciali J G 2007 Rela o entre cefal ia prim ria e fibromialgia revis o de literatura Revista Brasileira de Reumatologia 47 2 114 120 Tachizawa T amp Mendes G 1999 Como fazer monografia na pr tica Rio de Janeiro FGV Torres A L Troncoso E S amp Castillo R D 2006 Dolor ansiedad depresi n afrontamiento y maltrato infantil entre pacientes fibromi lgicos pacientes reum ti cos y un grupo control Revista Latinoamericana de Psicologia 38 2 285 298 Trivi os A N 1987 Introdu o pesquisa em ci ncias sociais S o Paulo Atlas Villalpando M I B Sotres J F C Manning H G amp Gonz lez A A 2005 La fibromialgia un s ndrome som tico funcional o uma nueva conceptualizaci n de la histeria An lisis cuali cuntitativo Salud Mental 28 6 41 50 Weidebach W F S 2002 Fibromialgia evid ncias de um substrato neurofisiol gico Revista da Associa
310. n ncia hospitalar favorecendo as muitas re interna es e pouca resolutividade A assist ncia baseia se numa terap utica medicamentosa abusiva visando sobretudo ao lucro mantendo a continuidade do sistema de afastamento e de segrega o do louco da sociedade 190 Aletheia 28 jul dez 2008 Esse o panorama nacional das institui es psiqui tricas n o sendo diferente em nosso estado o Rio Grande do Norte O seu mais antigo hospital psiqui trico o Hospital Jo o Machado HJM antigo Hospital Col nia constitui se como nica refer ncia em sa de mental de aten o terci ria p blica para o RN sendo uma unidade reguladora das interna es psiqui tricas para os hospitais conveniados ao SUS e contando atualmente com 169 leitos para interna es Estes distribu dos entre o pronto socorro e pavilh es de enfermarias sendo 111 reservados para os pacientes do sexo masculino e 58 para pacientes do sexo feminino De acordo com sua p gina oficial na internet o Hospital Jo o Machado tem apostado em uma nova pol tica de aten o aos seus pacientes passando por um processo de reestrutura o que visa uma mudan a de paradigma embasada pelos atuais preceitos da reforma psiqui trica indo desde a aten o e cuidado humanizado ao abandono do modelo asilar O hospital segue atualmente a perspectiva de garantia do direito b sico de cidadania concretizando se com a experi ncia de projetos como a Resid ncia Terap utica possibi
311. nada com os Dist rbios Psicossom ticos talvez porque esta dimens o expresse sentimentos de independ ncia da fam lia autonomia e em situa es de enfermidades f sicas a express o se d ao contr rio como depend ncia da fam lia no oferecimento de recursos f sicos e ps quicos para proteger o indiv duo dos efeitos patog nicos do estresse Castro Campero amp Hern ndez 1997 A correla o significativa entre a Severidade de Doen a Mental e as dimens es do IPSF Afetivo Consistente Autonomia Familiar Adapta o Familiar e Suporte Familiar Total sugere que quanto mais afetividade proximidade comunica o consist ncia de comportamentos habilidade na resolu o de problemas compreens o inclus o independ ncia da fam lia menor a severidade de doen a mental Esses resultados corroboram com a concep o de que a fam lia uma importante fonte de rela es que contribui na produ o de sa de e doen a mental Assim a desintegra o e ruptura na comunica o podem denunciar maior probabilidade enfermidade mental e o cumprimento de fun es primordiais pela fam lia tais como prote o afei o autonomia e forma o social acusam um potencial de promo o sa de mental F res Carneiro 1996 Ainda para a OMS 2001 o afeto aten o e o cuidado constante dispensados permitem que a crian a se desenvolva normalmente ao passo que a n o transmiss o destes cuidados pode aumentar a probabilidade
312. nal Uma das etapas de mutila o est na pr pria admiss o onde o paciente muitas vezes despojado de seus bens pessoais passa por processos como despir dar banho 196 Aletheia 28 jul dez 2008 desinfetar adquirir roupas da institui o e ser informado das regras da institui o Ou seja a partir desse momento seus desejos e necessidades desde as mais b sicas como comer e dormir devem estar de acordo com aquilo que estabelecido naquela institui o uma conduta que n o esteja dentro dos padr es ser rapidamente repreendida contida e ou castigada As institui es todas perturbam ou profanam exatamente as a es que na sociedade civil tem o papel de atestar ao ator e aos que est o em sua presen a que tem certa autonomia no seu mundo Goffman 1961 p 46 Nesse sentido at mesmo as necessidades mais b sicas e corriqueiras da vida cotidiana como comer dormir tomar banho assistir televis o andar pelo p tio devem ser feitas nos hor rios destinados s mesmas e da forma como foi determinada que elas fossem feitas Se um paciente toma banho mais vezes do que considerado normal pela institui o dorme mais durante o dia que noite quer andar pelo p tio em hor rio diferente dos demais fala mais do que os auxiliares suportam ouvir deseja comer menos ou mais que aquele montante depositado naquela bandeja suja ele estar desobedecendo ordem sendo logo considerado em crise e ter sua medic
313. nar os demais destrui o de algo que n o lhes pertence tend ncia a serem enganadores e violarem regras desrespeito a seguran a pr pria e alheia Al m disso culpavam outros por coisas que fizeram praticam coa o e n o demonstram arrependimento pelos atos Nesses termos identificam se comportamentos que s o caracter sticos de alguns dos fatores encontrados e j mencionados para a popula o da presente pesquisa J as mulheres caracterizam se como manipuladoras e irritadi as usando de ataques de birra para conseguirem o que querem e brigam frequentemente T m ainda mais humor deprimido e baixa toler ncia a frustra es Esse ltimo componente tamb m foi identificado em alguns itens do fator de irritabilidade da escala feminina J condutas manipuladoras tamb m foram evidenciadas nos homens integrantes desta amostra n o se podendo afirmar que seja espec fico das mulheres Este dado convida a novos estudos Comparando se os resultados encontrados pelos autores mencionados aos do presente trabalho percebem se pontos comuns como por exemplo a tend ncia dos Aletheia 28 jul dez 2008 87 homens a manifestarem mais comportamentos anti sociais que no estudo de Sisto e colaboradores 2005 evidenciada em manifesta es como importunar os demais destruig o de algo que n o lhes pertence tend ncia a serem enganadores e violarem regras desrespeito a seguran a pr pria e alheia culpar outros por coisas que fizeram
314. ncia Familiar Solicitou se ent o a uma an lise com tr s dimens es com cargas fatoriais acima de 0 30 eingenvalues acima de 1 0 para saber se essas dimens es se agrupariam novamente em uma s O instrumento final por Baptista 2007 constou de tr s dimens es A primeira dimens o denominada Afetivo Consistente cont m 21 itens e evidencia as rela es afetivas positivas intra familiares desde o interesse pelo outro at a express o verbal e n o verbal de carinho clareza nos pap is e regras dos integrantes da fam lia bem como a habilidade nas estrat gias de enfrentamento de situa es problema Esse fator apresentou o valor do Alfa de Cronbach de 0 91 A segunda chamada de Adapta o Familiar com 13 itens que expressam sentimentos negativos em rela o fam lia como isolamento exclus o raiva vergonha rela es agressivas de brigas e gritos irrita o incompreens o e ainda percep o de competi o na fam lia interesse e culpabilidade entre os membros em situa es de conflito Sendo assim os itens desse fator foram invertidos para que pudessem ser calculados com val ncia igual aos itens das outras duas dimens es Esse fator apresentou o valor do Alfa de Cronbach de 0 90 Por fim o terceiro fator chamado de Autonomia Familiar sendo composto por 8 itens se refere percep o de autonomia que o indiv duo tem 50 Aletheia 28 jul dez 2008 de sua fam lia o que denota rela es de confian a p
315. ncia e ou trabalho onde um grande n mero de indiv duos com situa o semelhante separados da sociedade mais ampla por consider vel per odo de tempo levam uma vida fechada e formalmente administrada p 11 Nessas institui es segundo o autor todos os aspectos da vida e tarefas cotidianas bem como as necessidades b sicas de dormir e se alimentar s o realizadas no mesmo local por todas as pessoas e sob uma nica autoridade devendo obedecer rigorosamente a crit rios e hor rios estabelecidos para atender aos objetivos oficiais da institui o n o levando em considera o diferen as pessoais No Brasil especialmente a partir da d cada de 1980 sob a influ ncia do movimento da reforma psiqui trica iniciado na It lia anos antes surgiram algumas tentativas de transforma o buscando a revers o do modelo asilar ca tico e segregador atrav s da luta dos profissionais de sa de mental As principais reivindica es nos projetos de reforma que inclusive j se encontravam em curso em outros pa ses eram desde modifica es para readequar o saber psiqui trico at reformas de cunho mais amplo que defendiam a desconstru o deste saber Temos pois propostas de reformas que visam humaniza o da estrutura hospitalar da vida dos internos e preven o das condi es que resultariam em adoecimento e interna o propostas a favor da desospitaliza o denunciando a interna o como fator iatrog nico na constitui
316. ncia profesional 15 laudas Comunicaciones breves 5 laudas y Rese as de libros m ximo de 5 laudas 3 Direcci n Toda correspondencia debe ser dirigida a la Revista Aletheia a la atenci n del Editor Responsable 4 Todo manuscrito dirigido a la Revista deber acompa ar una carta de autorizaci n firmada por todos los autores donde deber constar a la intenci n de sumisi n del trabajo a la publicaci n b la autorizaci n para reformulaci n del lenguaje si necesario c la transferencia de derechos autorales para la Revista Aletheia 5 El art culo debe contener a Hoja de portada identificada t tulo del art culo en lengua portuguesa nombre de los autores formaci n titulaci n y afiliaci n institucional de los autores resumen en portugu s de 10 a 12 l neas palabras clave en el m ximo de 3 t tulo del art culo en lengua inglesa abstract compatible con el texto del resumen keywords direcci n para correspondencia incluyendo CEP tel fono y e mail b Hoja de portada no identificada t tulo del art culo en lengua portuguesa o castellana resumen en portugu s o castellano de 10 a 12 l neas 3 palabras clave t tulo del art culo en lengua inglesa resumen abstract en ingl s compatible con el texto del Resumen en lengua original keywords c Cuerpo del texto d Sugi rase que los art culos referentes a Relatos de Investigaci n presenten la siguiente secuencia T tulo Introducci n M to
317. nde se produz a morte de coisas ainda vivas 3 O pan ptico de Jeremy Bentham uma composi o arquitet nica de cunho coercitivo e disciplinat rio possui o formato de um anel onde fica a constru o periferia dividida em celas tendo ao centro uma torre com duas vastas janelas que se abrem ao seu interior e outra nica para o exterior permitindo que a luz atravesse a cela de lado a lado Na torre central deve se colocar ent o um vigia e em cada cela trancafiar um condenado louco oper rio ou estudante atrav s do jogo de luzes torna se imposs vel ao detento escolar ou psic tico saber se naquele ponto central est ou n o algu m espreita Isolados os condenados ou doentes ou os alunos s o hora ap s hora dia ap s dia expostos observa o dos mestres do pan ptico mas sem saber se a vigil ncia ininterrupta ou n o quem os v ou o que v em A incerteza da vigil ncia intermitente adestra http blog uncovering org archives 2007 06 panoptico a gen html Foucault em Vigiar e Punir 1987 indica que o efeito mais importante do pan ptico induzir um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento autom tico e desindividualizado do poder p 166 pois este tem seu princ pio n o tanto numa pessoa quanto numa certa distribui o concertada dos corpos 167 assim o pan ptico uma m quina maravilhosa que a partir dos desejos mais diversos fabrica efeitos homog neos de p
318. ndonaram seu s filho s por meio de uma amostra intencional e solicitaram se 21 m es indicadas por essas por m sem hist ria de abandono de filho s para verificar a qualidade de suas intera es familiares em outrora Para tanto foram utilizadas as Escalas de Qualidade de Intera o Familiar e concluiu se com dados estatisticamente significativos que as m es que abandonaram seu s filho s foram filhas abandonadas inseridas em uma inf ncia marcada por maus tratos e neglig ncia parental Palavras chaves abandono m es filhos What leads a mother to abandon her child Abstract In all times always existed mothers that couldn t or didn t want to raise their children This research aimed to evaluate the quality of family interaction to which these mothers have been submited during their childhood and its influence on their future motherhood The abandoning mothers were intentionally sampled and mothers without a history of abandonment were indicated as controls by the group of abandoning mothers with 21 mothers in each group Participants completed the Scale of Family Interaction s Quality and the differences and similarities between groups were established through statistical analysis The main results are that abandoning mothers were abandoned daughters and had a childhood history of neglectful parenting and maltreatment Keywords abandonment mothers children Introduc o O abandono de crian as foi permitido e tolera
319. ndure their conditions without been successfully treated a heavy burden in the healthcare system has been increasing In the UK work loss caused by back pain alone cost to the NHS 481 million in 1993 Macrae 2005 Considering the impact of pain in palliative care another study revealed that 70 of patients with cancer experience severe pain in the course of their illness and between 40 60 of patients with AIDS with increasing pain as the disease progresses Breitbart amp Payne 2004 Other issue often referred in the medical literature involves chronic pain and work litigation procedures such as compensations and injuries An estimated US 20 billion is spent yearly in worker s compensation in the U S alone not to mention the much higher costs with lost work It is assumed that such culture has created a state of mind where chronic pain patients are often victim of stereotype caused by the disparity between expressed symptoms and levels of perceived disability Tait 2004 Expenditure with common types of pain like lower back pain represent more than 1 7 of Netherlands gross national product and in the US accounts for an estimated cost of US 50 billion a year for the health system Staal amp cols 2002 In a recent review it has been reported that costs for medical treatment for chronic pain were estimated at the equivalent of 5 000 to 10 000 a year per patient in the U S Straus 2002 What is known about pain nowadays is in
320. ni o Borlot amp Trindade 2004 Sharf amp Weinshel 2001 A viv ncia conjunta de toda essa experi ncia e a necessidade de tomar uma s rie de decis es podem favorecer aspectos como a sensibilidade ao outro a comunica o e o comprometimento embora os c njuges possivelmente tenham que lidar com diversos desapontamentos Leiblum 1997 Em estudo do qual participaram 117 casais que realizavam sua primeira FIV Holter e cols 2006 constataram que a maioria dos 106 Aletheia 28 jul dez 2008 participantes avaliou positivamente a compreens o e o apoio oferecido pelo parceiro assim como o impacto do tratamento na rela o No entanto os autores destacaram a exist ncia daqueles que relataram uma piora da rela o e que necessitam do apoio dos profissionais Considerando que o pr prio tratamento exerce impacto sobre os indiv duos estudos Daniluk 2001 Hammarberg amp cols 2001 Redshaw amp cols 2007 investigaram como essa experi ncia vivenciada a partir de an lise qualitativa de entrevistas realizadas com indiv duos que j haviam terminado seu tratamento O in cio desse processo foi descrito como um per odo de grande otimismo em que os casais sentem estar se movimentando rumo solu o de seu problema Daniluk 2001 Com o passar do tempo sentimentos de medo incerteza perda de controle frustra o despersonaliza o e ang stia assim como altera es no humor podem ser experienciados Redshaw amp co
321. nquanto n o o manic mio n o se abre Basaglia responde Abrir a institui o Basaglia 1979 p 27 Refer ncias Amarante P 1996 O homem e a serpente outras hist rias para a loucura e a psiqui atria Rio de Janeiro Editora Fiocruz Amarante P 2003 Sa de Mental pol ticas e institui es programa de educa o dist ncia Vol 3 Rio de Janeiro FIOTEC FIOCRUZ EAD FIOCRUZ Barreto J 2003 O umbigo da reforma psiqui trica cidadania e avalia o de quali dade em sa de mental Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro Barros R B amp Passos E 2001 Subjetividade e Institui o Em L D Machado C C Lavrador amp M E Barros Orgs Texturas da psicologia subjetividade e pol tica no contempor neo pp 145 152 S o Paulo Casa do Psic logo Baremblitt G 2002 Comp ndio de an lise institucional e outras correntes teoria e pr tica Belo Horizonte Instituto F lix Guattari Basaglia F 1979 A psiquiatria alternativa contra o pessimismo da raz o o otimis mo da pr tica S o Paulo Editora Brasil Debates Basaglia F 1985 A institui o negada relato de um hospital psiqui trico Rio de Janeiro Edi es Graal Benelli S J amp Costa Rosa A 2003 Geografia do poder em Goffman vigil ncia e resist ncia domina o e produ o de subjetividade no hospital psiqui trico Estu dos de Psicologia 2 20 35 49 Brito M Dimenstein M
322. nto no tratamento parece ser uma forma de negar sua participa o nesta experi ncia uma vez que a infertilidade pode estar relacionada impot ncia sexual tabu que amea a a sua masculinidade e virilidade Segundo Costa 2001 a paternidade instaura uma nova condi o de homem adulto e provedor que rompida nos casos de infertilidade impedindo o homem de perceber se produtivo e criativo Apesar desse sentimento de solid o as participantes notaram outro tipo de mudan as em seus maridos frente ao tratamento Elas os perceberam como mais confiantes e esperan osos quanto possibilidade de ter um filho al m de mais atenciosos no dia a dia Observaram que eles estavam mais carinhosos organizados e que essa situa o promoveu uma melhoria na rela o do casal Por exemplo Eu acho que ele quer ele faz de tudo para me agradar da agora Ele t cuidando pra n o brigar comigo entendeu n o discutir e tal Acho que ele mudou mesmo Juliana Tem se afirmado que a experi ncia da infertilidade tanto pode favorecer a aproxima o do casal como seu distanciamento Borlot amp Trindade 2004 Sharf amp Weinshel 2001 Alguns autores Kraft Palombo amp Mitchell 1980 McDaniel amp cols 1994 Ribeiro 2004 Schaffer amp Diamond 1994 salientaram os efeitos negativos que essa experi ncia pode exercer sobre a rela o conjugal Enfatizaram o potencial da infertilidade para danificar ou arruinar a intimidade de um casal pod
323. ntre outros 136 Aletheia 28 jul dez 2008 Desse modo nosso objetivo de pesquisa foi a investiga o do imagin rio coletivo do aluno em forma o cl nica a respeito de sua primeira entrevista psicodiagn stica para que este conhecimento pudesse vir a embasar pr ticas psicol gicas individuais e ou coletivas em situa es semelhantes de primeiras entrevistas cl nicas numa perspectiva psicoprofil tica O encontro com os estudantes de psicologia Em nossos estudos voltados ao imagin rio coletivo de diversos grupos sociais temos usado um enquadre que denominamos entrevista grupal para abordagem da pessoalidade coletiva enquadre este que usamos tamb m para a capta o do imagin rio coletivo dos estudantes de Psicologia acerca da primeira entrevista cl nica Trata se de um enquadre inspirado nas consultas terap uticas propostas por Winnicott 1970 1984 nas quais Winnicott fazia uso de um brincar o Jogo do Rabisco visando facilitar a comunica o emocional profunda com seus pacientes al m de criar um espa o l dico que favorecesse a criatividade e a espontaneidade destes quest es estas relativas teoria de sa de mental winnicottiana Desse modo tal como o paradigma presente na consulta terap utica winnicottiana a entrevista grupal para abordagem da pessoalidade coletiva caracteriza se pelo uso de um recurso mediador dial gico que tal como o Jogo do Rabisco de Winnicott visa favorecer a express o emocional dos p
324. o Berenice A nossa figura aqui Ah meu Deus Lembran as do vivido das pessoas das aus ncias registro de algo agrad vel mas nenhum outro dizer foi naquele momento proferido que pudesse indicar algum poss vel eco que pudesse transcender o vivido ao n vel de experi ncia e portanto significativo para situa es outras Na oficina tr s intitulada Mem rias e hist rias as experi ncias est ticas na constitui o da educadora buscou se trabalhar e refletir sobre a forma o est tica de professores Cada educadora trouxe um objeto que representasse alguma mem ria docente ou acad mica Num segundo momento elas foram convidadas a se estetizarem com roupas e adere os visando representar o que julgavam ser e depois tomando emprestados objetos de colegas o que desejariam ser O cen rio do passeio apresentava alguns objetos disponibilizados e utilizados pelas professoras nas atividades todos tinham como suporte um biombo tamb m utilizado na oficina Esse cen rio suscitou os seguintes discursos Pesquisadora Lembram desse dia risos Alice Lembro ah m O chap u dela a peruca da outra Eliane O chap u era dela Carla Aquele chap u vermelho eu n o lembro Eliane O chap u com la o a peruca da da o microfone Marlene Ah O bon que ela usou n Alice O chap u todo mundo queria Pesquisadora O que
325. o com os filhos com a irm Nair trabalhou aspectos de resgate de sua identidade de sua condi o de mulher adulta e capaz de se responsabilizar por sua vida e pelo tratamento da fibromialgia P de se ver como uma pessoa integral e n o como enferma doente Sobre a rela o com os filhos Nair contou que o mais novo estava com problemas na escola que ele s fazia as tarefas se ela mandasse e ficasse junto dele mesmo ela n o sabendo ajud lo Nair disse ter lhe falado que tinha que estudar sozinho que ela n o podia ficar com ele todo o dia na sala de aula mandando o estudar igual sua m e que achava que voc s tinham que ficar o tempo todo atr s de mim e voc s n o podem Disse a ele ter aprendido com a psic loga que eles tinham que brincar sair ter o espa o deles Na d cima nona sess o Nair disse ter ido escola do filho conversar com a professora dele e esta lhe contara que ele estava estudando n o ficava mais chorando mudara muito Falou que a terapia fazia bem a ela e sua fam lia pois aprendera a conversar a ter di logo Agora na hora do almo o pergunta aos filhos como foram na escola Sobre a filha que quatro anos mais velha que o irm o Nair contou que ela a ajudava muito no servi o de casa e trabalhava como diarista aos s bados Falou que a filha estava querendo entregar curr culo para ganhar mais mas se preocupava com a m e Nair disse a ela que entregasse sim o curr culo e n o se preo
326. o compartilhado pela fam lia que tamb m demandava apoio e suporte psicol gico O paciente demonstrava ser muito culto gostava de ler de ouvir m sica e costumeiramente utilizava met foras e dava risadas de si mesmo dizendo nos que na sua profiss o de advogado estava acostumado a deixar as coisas no ar e lamentava naquele momento n o poder deixar suas coisas no ar Dessa vez fez exig ncias fam lia e organiza o hospitalar solicitando permiss o para ouvir m sica e deixar fotos dos netos em seu quarto pois isto o ajudava a lembrar dos momentos em que era mais feliz e assim a fam lia o fez Apesar de toda a gravidade da situa o falta de ar desconforto e dor havia um clima de serenidade Retomou aspectos do seu antigo sonho relatando nos que agora parecia estar viajando junto com a fam lia no trem A paisagem continuava linda mas ele sabia no sonho que em um determinado momento ele teria que continuar a viagem s Como as suas met foras o sonho vinha repleto de significados e estava claro que a morte anunciada estava sendo compreendida Contava hist rias da sua vida com muito cuidado fazia quest o dos detalhes e a pediu para que sua esposa participasse das nossas conversas era como se ele estivesse fazendo uma retrospectiva da sua vida Do mesmo modo essas conversas foram sendo compartilhadas pelos filhos e netos O agravamento do seu quadro cl nico era sinalizado pelo cansa o e dificuldade
327. o 0 910 0 0 ST 0 apeprqeotunuio 70 0 so 0 TT 0 0 0 tTO 90 0 90 0 10 0 90 0 LI 0 oyua 900 LO O sio ran Vo T0 0 10 0 10 0 100 TO ogseaouy 80 0 90 0 Soo 110 Vo 90 0 zo 0 610 so 0 9T 0 OPSEZNEUIaNSIS 0 tTO vo 0 t00 800 ero 100 so 0 80 0 T O apepunafy L0 0 10 0 0 0 90 0 0 0 0 0 700 so 0 90 0 97 0 OLX 900 10 0 T0 0 so o 600 T0 0 so 0 vo 0 vo 0 60 0 ogsmnquy L0 0 6T O to o 900 10 0 910 0 0 17 0 L0 0 se o og3esuas t00 700 90 0 0 0 TI O 0 0 0 0 L0 0 80 0 0 OBSISAO NUT Toto ero 900 10 sio LO O 0 T0 S00 8E 0 ORSISAONXH 700 ST 0 T0 0 Soo 110 ET 0 600 LO 0 80 0 670 og3aJ014 0 60 0 0 0 0 0 0 0 0 LO O I1 0 vo 0 TI o OUISTTeNprAIpuy 80 0 LO O vo 0 co o tTO 1 0 700 10 0 TT 0 rzo 0 oxsepoulooy 900 L0 0 LO O Vo v10 0 0 ST 0 0 170 OpSPIPOW 0 10 0 LO O 10 0 80 0 70 0 0 so 0 S0 0 ero oysearosarg 10 0 LTO 10 0 ITO No ero 90 0 91 0 ST 0 Lv 0 BImISqy des Nes des SELA vers Deewsq Orsa Les YLSA ALPA s310 A SdIIN Op S910 2 so a Aeswog ep sejeosa se eujus oe3ejaJJo9 ap sejualojaoo Z ejeqel 127 Aletheia 28 jul dez 2008 Todos os valores foram negativos de 0 30 a 0 48 evidenciando uma correla o inversa relacionadas em um n mero maior de fatores subescala Rela es interpessoais como exemplo Concord ncia x Escala V Abertura x Escala V e Extrover
328. o com a percep o do suporte familiar e o estado de sa de mental dos participantes Mostraram se significativamente correlacionadas as dimens es Afetivo Consistente r 0 13 p 0 002 e Suporte Familiar Total r 0 11 p 0 008 do IPSF Esses resultados sugerem que quanto maior o n vel econ mico maior a afetividade consist ncia e suporte familiar Esse resultado discut vel uma vez que a dificuldade financeira pode ser entendida como um evento estressor que a fam lia enfrenta como um todo podendo acarretar uma desestabiliza o no grupo familiar e desfavorecendo o suporte que deveria ser oferecido Por outro lado a falta de recursos econ micos n o impede que os pais proporcionem suporte emocional aos filhos Neste sentido Carvalho e Almeida 2003 ressaltam que a pobreza n o se encontra relacionada diretamente com a aus ncia de suporte familiar e que esse suporte da fam lia pode proteger o indiv duo de situa es adversas como dificuldades financeiras Para as correla es com o QSG mostraram se correlacionadas significativamente as dimens es Estresse Ps quico r 0 09 p 0 028 e Dist rbios Psicossom ticos r 0 09 p 0 026 Foram encontrados resultados lim trofes para correla o significativa quais sejam Desejo de Morte r 0 08 p 0 057 Desconfian a no Pr prio Desempenho r 0 07 p 0 077 e Severidade de Doen a Mental r 0 08 p 0 069 Esses dados sugerem que quanto melhor o n
329. o de que a estudante est apenas se queixando do fato de seu paciente n o corresponder ao seu imagin rio de paciente ideal campo este que j discutimos previamente Entretanto notamos ao final de sua hist ria que seu mal estar emocional em rela o ao seu paciente p de ser minimizado a partir do momento em que houve a solicita o para que ela fosse a sua terapeuta ap s o t rmino do psicodiagn stico Desde esta perspectiva entendemos que a experi ncia emocional angustiante em rela o postura do paciente n o se devia exclusivamente ao fato dele ser diferente do ideal mas sim ao imagin rio de que tais comportamentos n o olhar no olho n o brincar n o conversar seriam ind cios de rejei o dele em rela o estudante Desse modo neste campo a preocupa o dos estagi rios n o seria a de que seus pacientes n o correspondem aos casos cl nicos que estudaram mas sim a de que estariam sendo reprovados em suas primeiras entrevistas cl nicas preocupa o esta que faz muito sentido se confrontarmos com o campo apresentado anteriormente de existir um tipo de terapeuta expert ao qual eles certamente n o corresponderiam De fato a pesquisadora respons vel pelo est gio atrav s do qual os alunos iniciam sua pr tica cl nica na UBS p de acompanhar atrav s da supervis o cl nica casos em que alguns de seus estagi rios precisaram iniciar um novo processo Aletheia 28 jul dez 2008 141 psicodia
330. o meros lugares de passagem e que n o provocaram discursos Para an lise neste trabalho foram destacados dizeres que exemplificam o re significar o reconhecer o lembrado o vivido e o experienciado O caminho a ser percorrido delimitado por almofadas e ao seu lado como paisagem aos que caminham encontram se cen rios compostos com os materiais produzidos e ou utilizados nas oficinas Esses materiais foram afixados nas paredes e ou distribu dos no ch o de modo a ocupar cada cen rio o espa o relativo a meia parede de uma sala de aula convencional O primeiro cen rio diz respeito primeira oficina e assim sucessivamente sendo conforme j mencionado os participantes convidados a transitar cronologicamente por cada paisagem acompanhados pelo coordenador O estudo dos discursos produzidos pelas professoras no passeio proposto se deu a partir da an lise do discurso na perspectiva trabalhada por Bakhtin 2004 especificamente em sua teoria enunciativa Segundo este autor a linguagem um fen meno s cio ideol gico e somente se compreendida assim pode ser analisada em sua complexidade Deste modo s pode ser apreendida em seu v nculo com a vida com a materialidade social concreta ou seja no fluxo da hist ria Bakhtin 2004 pois a l ngua o constante movimento que segue a vida social e n o uma petrifica o desta As oficinas s o descritas detalhadamente em Maheirie e cols 2006 enquanto as tem ticas s o
331. o o processo de trabalho da produ o de verduras possui muitos agravos para a sa de dos trabalhadores ST por m n o se constatou nenhuma doen a estabelecida Os sintomas mais referidos pelos agricultores provavelmente decorren tes do manuseio dos agrot xicos foram c imbras coceiras pelos bra os e dores de cabe a Em face do esfor o f sico excessivo se queixaram de dores de coluna Concluindo n o h no SUS do munic pio aten o ST para os agricultores rurais que manipulam os agrot xicos Palavras chaves sa de do trabalhador agrot xicos atividade Working Process in the production of vegetables in Alvinho Lagoa Seca PB The activity of the workers and its relationship with the health disease process Abstract This article aims to show the activity of the farmers planting vegetables in Alvinho Lagoa Seca PB and its effects on their health and welfare The method used was the instructions for the double and the techniques of the general and systematic observation and semi structured interview In the analysis of the work it was verified that the production of vegetables is divided into 10 steps In the spraying step farmers apply the pesticides without the use of appropriate IPE for this activity Hence the working process on the production of vegetables presents many problems to the workers health WH however no developed disease was found The symptoms most mentioned by farmers probably arising from the hand
332. o pessoal compreende todas as esferas da vida o afetivo o s cio cultural o pol tico o econ mico e o profissional Simons 2006 Ferry 2007 evidencia ainda que al m do campo do conhecimento do mundo e da hist ria devemos nos interessar pelos outros humanos atuantes e coadjuvantes no momento em que nossa exist ncia acontece N o estamos s s e nem tampouco poder amos nascer e subsistir sem a ajuda dos outros humanos tica nesse contexto o que nos permite adotar regras de como nos comportar de modo vivivel til digno de maneira justa em nossas rela es com os outros p 33 Muitas pessoas se v em como indiv duos isolados independentes e dispostos a seguir os seus pr prios interesses nesses casos a tarefa mais importante parece ser a busca de sentido apenas para si mesmo e dessa forma n o surpresa alguma que essas pessoas possam perceber as suas vidas como absurdas Elias 2001 Encontrar sentidos para a vida e os motivos pelos quais vale a pena viver no nosso cotidiano n o uma tarefa f cil principalmente quando nos deparamos com situa es cr ticas de vulnerabilidade e de exposi o a dores e sofrimentos f sicos e ou emocionais No caso do adoecimento ou mesmo da viv ncia de hospitaliza o observamos que esta situa o nos aproxima de reflex es internas mais intensas e que em muitos momentos pessoas mudam todo um modo de viver Cada paciente reage a essas situa
333. o psicopedag gico Entre os m dicos entrevistados 12 iniciam a medica o em crian as abaixo de 6 anos e 5 dos psic logos informaram j terem atendido crian as com menos de 6 anos que j estavam medicados Observa se que os psic logos e psiquiatras entrevistados Aletheia 28 jul dez 2008 97 na quest o relacionada idade dos pacientes assistidos por eles em seus consult rios privados responderam que atendiam crian as maiores de 6 anos Contudo quando questionados sobre o tempo de uso e idade ideal para inicio da medica o disseram atender crian as com menos de 6 anos Sobre o tempo de uso da medica o os entrevistados m dicos foram os que mais se manifestaram sobre esse assunto mesmo porque a prescri o de medicamentos n o faz parte da cl nica di ria dos psic logos Sete profissionais recomendam mais de 2 anos de uso 5 por tempo indeterminado 5 at a adolesc ncia 2 para a vida toda 2 depende e 1 para menos de 1 ano Os psic logos entrevistados acreditam que a associa o da psicoterapia ao tratamento medicamentoso pode abreviar o tempo de uso da medica o Ao serem questionados diretamente sobre o tipo de orienta o passada aos pais e escola a orienta o aos pais foi valorizada por todos os participantes mesmo para aqueles que n o inclu ram tal orienta o como parte do tratamento Essa orienta o segundo eles consiste na sugest o de leitura de livros e de uso de s tios especializados na
334. o ser humano contendo um amplo significado que pode ser dividido em tr s aspectos principais O primeiro deles refere se coer ncia que tem os m ltiplos acontecimentos que configuram a nossa vida isto sup e que a vida humana cada frase e cada gesto cont m uma significa o sem a qual ela seria simplesmente incompreens vel O segundo associa a imagem e a dire o ao sentido de uma corrente como o curso de um rio que representa a vida como uma sucess o de momentos orientados em um antes e um depois uma espera e um cumprimento uma possibilidade e uma realiza o a hist ria de cada um formada por acontecimentos que se iluminam uns aos outros e s o orientados de acordo com um in cio e um fim O terceiro faz com que sentido seja sin nimo de valor deve haver algo na vida que a torne digna de ser vivida Nada permanente na exist ncia humana A busca de sentido e o confronto com a quest o do vazio existencial s o inerentes a todo ser humano Como preencher esse Aletheia 28 jul dez 2008 35 vazio que nos assombra Que sentido estamos dando s nossas vidas Ainda a esse respeito Haour 2006 aborda o fato de que o sentido engloba duas dimens es uma que encontramos e outra que elegemos Assim dar sentido algo que elegemos como sentido Somente considerando a nossa temporalidade e historicidade temos a possibilidade de encontrar ou dar sentido nossa vida Vale destacar que o tempo aqui consid
335. o significado do texto s emerge quando lido e portanto quando o leitor impl cito fala Apenas podemos supor quem ser o os leitores dos trabalhos aqui apresentados mas temos certeza de que poder o se aproximar de uma amostra criteriosa e representativa da pesquisa e da reflex o sobre a psicologia da atualidade Boa leitura Profa Dra Mary Sandra Carlotto Editora Prof Dr Adolfo Pizzinato Editor associado ye Aletheia 28 p 11 20 jul dez 2008 Chronic pain stress and their psychoneuroimmunologic implications A literature review Leonardo Machado da Silva Raquel Vitola Rieger Abstract Clinically patients often report depressive symptoms stress and disruptive social lives The association of these symptoms with pain has been leading researchers in Health Psychology to investigate the possible psychoneuroimmunologic mechanisms underpinning such interaction This work reviews the concept of chronic pain and its physiological alterations due to the long term exposure to pain stressors such as the compromising of the Hypothalamic Pituitary Adrenal Axis HPAA the role of cortisol and the concept of allostatic load Conclusion There is a current demand for a larger number of studies involving etiological aspects of the distinct mechanisms involving chronic pain and to support possible new interventions Keywords chronic pain stress cortisol Dor cr nica e as implica es psiconueroimunol gicas decorrentes do es
336. oder 167 Fala do Prof Dr Lu s Ant nio Batista da UFF no IV Col quio Internacional Michel Foucault realizado em Natal em 2007 192 Aletheia 28 jul dez 2008 M todo Como referido anteriormente esse trabalho refere se parte das atividades realizadas no est gio curricular de psicologia no ano de 2007 no Hospital Psiqui trico Dr Jo o Machado HJM em Natal RNS Trata se de uma pesquisa interven o concebida nos moldes indicados por Rocha 2003 Nossa inser o no hospital foi sendo constru da desde o ano anterior por ocasi o da realiza o de uma oficina de dan a com pacientes da enfermaria feminina A experi ncia de est gio possibilitou uma viv ncia cotidiana na institui o e a identifica o das pr ticas de usu rios t cnicos e familiares Esses contatos di rios foram o campo privilegiado de observa o dos movimentos da tens o entre diferentes for as dos afetos que circulavam enfim do plano micropol tico em opera o Nesse contexto buscamos conhecer como se estabeleciam as rela es e identificar os aspectos institu dos cristalizados e segregadores a presentes bem como a forma como lidavam com isso se havia modos de escapar dessa estrutura por meio de conversas informais com profissionais e pacientes do hospital Al m disso com os pacientes buscamos compreender como estava sendo o per odo de interna o em termos de conv vio social que tipos de v nculos eles estabeleceram e que outros
337. odol gicas que levem em considera o a avalia o da teoria por crit rios semelhantes podem estabelecer al m dos dados uma an lise mais detalhada da abrang ncia te rica Conclus es O objetivo do presente conjunto s foi verificar os principais aspectos quanto manuten o de resultados de uma teoria de personalidade atrav s de procedimentos metodol gicos utilizados para adaptar e validar o uso do Invent rio Millon de Estilos de Personalidade MIPS No Brasil constata se que grande parte das dificuldades na rea de avalia o psicol gica n o reside somente na aus ncia de novos testes mas com problemas relacionados ao desconhecimento por parte dos profissionais dos aspectos metodol gicos fidedignidade validade e padroniza o da elabora o de testes psicol gicos quer sejam eles nacionais ou importados Nesse sentido os pressupostos descritos por Hambleton 1996 sobre os cuidados com testes constru dos e utilizados em outras culturas sinalizam com a prud ncia uma das maiores dificuldades atuais sendo endossados por institui es cient ficas internacionais ITC 2001 Empregaram se para a avalia o da validade testes aceitos pelo CFP 2004 quanto as suas condi es t cnicas Os resultados referentes s an lises de validade convergente e divergente Aletheia 28 jul dez 2008 131 do Invent rio de Estilos de Personalidade de Millon MIPS com instrumentos objetivos IFP CPS QSG e BDI empregados po
338. of training teachers Abstract The objective of this work is to reflect about the memory and experience that are thought by the analysis of the discursive productions of teachers from the initial grades on basic school in respect of activities in a course of continued education The Bakhtin s references and the historical cultural approach in psychology understands that the memory is constituted in the social relations and emerges in the process of meaning By these presupposes the teachers discourses produced during an activity on the last workshop of the continued education course was analyzed In this activity a re union a re looking a stroll through the materials utilized and or produced in the previous workshops was proposed so it s re experience would be possible It has been verified that in the reproduced scenarios the memories emerge in front of what reminds the pedagogic practice or the immediate apprehensions of personal living The word the seeing and hearing worked during the course caught the attention of the teachers who produced in this meeting discursive memories about the lived Keywords memory experience continued education of teachers Introduc o O que te escrevo n o tem comeco uma continuac o Das palavras deste canto que meu e teu evola se um halo que transcende as frases voc sente Minha experi ncia vem de que eu j consegui pintar o halo das coisas O halo mais importante que as coisa
339. olvimento Jo o Pessoa p 164 165 Weber L amp Kossobudzki L 1996 Filhos da solid o institucionaliza o abando no e ado o Curitiba Governo Paran Weber L Salvador A P amp Brandenburg O 2006a Medindo e promovendo a qualida de na intera o familiar Em H Guilhardi amp N Aguirre Orgs Sobre comportamen to e cogni o expondo a variabilidade pp 25 20 Santo Andr ESEtec Weber L Salvador A P amp Brandenburg O 2006b Qualidade de intera o familiar instrumentos de medida e programas de preven o Em M Bandeira Z Del Prette A Del Prette Orgs Estudos sobre habilidades sociais e relacionamento interpessoal pp 125 142 S o Paulo Casa do Psic logo Weber L Selig G Bernardi M amp Salvador A P 2006 Continuidade dos estilos parentais atrav s das gera es Transmiss o intergeracional de estilos parentais Paid ia 16 35 407 414 Recebido em novembro de 2007 Aceito em maio de 2008 Carolina Santos Soejima psic loga especialista em Psicologia Hospitalar Infantil mestre em Psicologia da Inf ncia e Adolesc ncia e doutoranda em Educa o UFPR Lidia Natalia Dobrianskyj Weber psic loga mestre e doutora em Psicologia USP p s doutora em Proces sos de Desenvolvimento Humano e Sa de UnB professora da Gradua o em Psicologia e P s gradua o em Educa o UFPR Endere o para contato carolinasoejima hotmail com i Je 4 Ale
340. om a doen a mas muitas perdas tamb m pois n o podia se impor irm como profissional cobrar pelo seu trabalho valorizar se como profissional e como pessoa o que significaria dar conta de si mesma n o precisar tanto do cuidado e da aten o das pessoas A paciente supunha haver pessoas como os seus vizinhos que achavam que sua enfermidade era mentira que ela n o tinha nada O marido tamb m sempre reclamava que ela n o sarava da doen a e que precisava gastar muito com rem dio na farm cia Trabalhou se na transfer ncia com a paciente que tamb m poderia pensar se lhe era poss vel confiar na terapeuta se esta n o iria julg la desconfiar do que sentia das suas dores de sua enfermidade e se a compreenderia a entenderia em suas dores A terapeuta lhe disse que entendia como dif cil para ela que entendia que sua enfermidade era real que suas dores eram reais e que tinha suas dificuldades e limita es por causa da doen a mas que ali com a terapeuta poderia ver outras possibilidades para sua vida 154 Aletheia 28 jul dez 2008 A paciente no meio do processo psicoterap utico comegou a fazer caminhadas constantes todos os dias com uma vizinha Antes s ficava dentro de casa sa a apenas para ir igreja n o fazia nenhum exerc cio f sico Tamb m come ou a consultar uma m dica reumatologista a qual passou a acompanh la no tratamento da fibromialgia Trabalhou se com a paciente a capacidad
341. ombre era ser lo m s ominoso de lo ominoso porque el hombre viviendo en lo ominoso ejerc a la violencia para transgredir ese ominoso Todo afecto de una moci n de sentimientos se trasmuda en angustia por obra de la represi n Entre los casos de lo que provoca angustia existir un grupo en que pueda demostrarse que eso angustioso es algo reprimido que retorna Esta variedad de lo que provoca angustia ser a lo ominoso Freud 1919 1991 p 240 De ah que lo ominoso no sea algo nuevo o ajeno sino algo familiar de antiguo a la vida an mica s lo enajenado de ella por el proceso de la represi n Freud 1919 1991 p 241 Lo ominoso es lo familiar antiguo que retorna reprimido Existir lo ominoso que uno vivencia y lo ominoso que uno meramente se representa o sobre lo cual lee El sentimiento de lo ominoso de lo extra o depende tanto de la muerte como de la castraci n Las relaciones del significante y el deseo van m s all de la historia individual El psicoan lisis estar a en disposici n de arrojar luz sobre los or genes de nuestras instituciones culturales religi n tica derecho filosof a etc siendo capaz en la medida en que restablece a partir de sus huellas las situaciones ps quicas primitivas que han impulsado tales creaciones El momento de la significaci n se alcanzaba en la transferencia permitiendo una interpretaci n constructiva y no reconstructiva El inter s de Freud por las otras artes F
342. omportamento das crian as dentro da sala de aula com a ado o da terapia familiar Concanon e Tang 2005 tamb m revelaram beneficio nessa interven o especialmente na presen a de co morbidades e stress familiar Segundo o Guia Pr tico AAP 2001 a combina o de tratamentos medica o e psicoterapia apesar de n o apresentar signific ncia estat stica apontada por pais e professores como significativa especialmente no desempenho acad mico e em alguns sintomas espec ficos das crian as com TDAH A AAP tamb m recomenda que os pais e profissionais da escola sejam cuidadosamente orientados para o cuidado do escolar com diagn stico de TDAH n o s pela grande preval ncia desse transtorno na inf ncia como tamb m pela possibilidade da persist ncia dos sintomas em torno de 60 a 80 na adolesc ncia AAP 2001 Aletheia 28 jul dez 2008 93 Nos Guias Cl nicos e par metros publicados h unanimidade sobre a necessidade da avalia o de crian as com TDAH e a import ncia da inclus o da escola e da fam lia para a elabora o do plano de tratamento Portanto os profissionais envolvidos no diagn stico e tratamento dessas criangas devem ser conhecedores dos principais dom nios do desenvolvimento das criancas fazer coleta de dados com os pais e professores conhecer o comportamento nos ambientes familiar escolar e demais ambientes sociais identificar os fatores de risco na hist ria gestacional e pr natal saber
343. ondi es de validade nos aspectos convergentes e divergentes na estrutura de um invent rio de personalidade o Invent rio Millon de Estilos de Personalidade MIPS e a rela o com quatro instrumentos de caracter sticas objetivas utiliza dos por psic logos no Brasil na verifica o de aspectos da personalidade Invent rio Fatorial de Personalidade Escala de Personalidade de Comrey Escalas Beck e Question rio de Sa de Geral de Golberg Participaram do estudo 4864 sujeitos dos sexos masculinos e femininos com idades a partir dos 18 anos domiciliados e distribu dos nas regi es norte e sul Observou se uma maior fregii ncia de fatores identificados na subescala Rela es Interpessoais MIPS com 17 fatores do IFP Desejabilidade social Defer ncia Afilia o Domin ncia Desempenho Exibi o Agress o Mudan a e Autonomia com valores que variaram de 0 30 a 0 44 Na validade divergente os fatores Retraimento Vacila o Discrep ncia Submetimento Controle e Insatisfa o s o diretamente associados ao incremento de pontos no BDI uma poss vel rela o quanto express o de sentimentos comuns de afeto depressivo Palavras chave MIPS Millon validade divergente validade convergente Characteristics of convergent and divergent validity of personality evaluation instruments with the Millon Inventory of Personality Styles MIPS Abstract This study seeks to verify the validity conditions of convergent and divergent aspe
344. or Revista de Sa de P blica 25 5 341 349 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 25 10 2007 Minayo Gomez C amp Thedim Costa S M da F 1997 A constru o do campo da sa de do trabalhador percurso e dilemas Caderno de Sa de P blica 13 2 21 32 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 25 10 2007 Moreira J C Jacob S C Peres F Lima J S Meyer A Oliveira Silva J Sarcinelli P N Batista F D Egler M Faria M V C Ara jo A J de Kubota A H Soares M de O amp Alves S R 2002 Avalia o integrada do impacto do uso de agrot xicos sobre a sa de humana em uma comunidade agr cola de Nova Friburgo RJ Ci ncia e Sa de Coletiva 7 2 299 311 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 22 10 2007 Moreira E R F Targino I amp Alberto M F P 2003 Trabalho precoce na atividade agr cola e riscos sa de Em M F P Alberto Org Crian as e Adolescentes que trabalham cenas de uma realidade negada Jo o Pessoa Editora Universit ria UFPB Nascimento D T R de 2006 Estudo dos bitos por envenenamento e intoxica es registrados na Unidade de Medicina Legal de Campina Grande PB Trabalho Acad mico Orientado N o publicado Departamento de Farm cia Universidade Estadual da Para ba Campina Grande PB Oliveira A K P de 2006 Preval ncia das intoxica es por biocidas no Ceatox Trabalho Acad
345. or que contribui com as reflex es sobre mem ria Henry Bergson Conforme Bosi 1994 a mem ria na perspectiva de Bergson poderia ser compreendida como mem ria h bito relacionada aos esquemas comportamentais cotidianos e muito utilizada pelo homem ativo e a mem ria sonho relacionada s lembran as puras que evocam momentos nicos vivenciados por um indiv duo e que estavam latentes no que Bergson nomeia inconsciente sendo portanto uma mem ria espont nea e mais evocada pelo homem maduro velho Bosi 1994 aponta que nas considera es sobre mem ria que Bergson faz este n o reflete sobre ela como um fen meno social Essa reflex o feita por Bartlett e por Halbwachs a partir dos estudos at ent o desenvolvidos sobre mem ria Bosi 1994 Braga 1997 2000 Bartlett considera a experi ncia social de um grupo para compreender a mem ria e o processo que leva lembran a Bosi 1994 Halbwachs por sua vez afirma que a mem ria de uma pessoa depende da tradi o e do grupo com qual aquela pessoa convive e se relaciona Bosi 1994 Este autor afirma que as lembran as podem parecer cria es puras e individuais mas s o s mbolos ou representa es de situa es que se deram em grupo e que n o s o revividas por meio da lembran a entendendo que a mem ria individual se d pelo encontro de v rias correntes de pensamento da mem ria coletiva Halbwachs citado por Braga 1997 Concordando com Bartlett e Halbwachs Bosi
346. ora e trabalhadora Al m dessa multiplicidade de pap is que por si s j podem gerar muitos conflitos a mulher ainda sofre significativamente com a discrimina o sexual abuso e viol ncia dom stica e sexual Na compara o da declara o de cor ra a grupos de negros pardos mulatos e ind genas diferiram de brancos e amarelos em rela o percep o do suporte familiar e ao estado de sa de mental Em rela o ao IPSF apenas a Autonomia Familiar U 23296 000 p 0 039 mostrou se significativa na diferen a entre os grupos Os participantes que se declararam brancos e amarelos apresentaram maior independ ncia da fam lia quando comparados com os negros pardos mulatos e ind genas N o foram encontradas evid ncias na literatura que fundamentem tal rela o Em rela o ao QSG apenas a dimens o Dist rbio do sono U 23316 500 p 0 040 diferenciou os grupos Os participantes que se declararam negros pardos mulatos e ind genas apresentaram mais dist rbios do sono quando comparados com os que se declararam brancos e amarelos Para a OMS 2001 as pessoas que s o discriminadas racialmente t m risco aumentado tanto para o surgimento quanto para o agravamento de doen as mentais Para Miranda S Jr 2001 a import ncia desse fator na psicopatologia se justifica a partir de seu car ter psicossocial uma vez que circunst ncias culturais e socioecon micas podem estar envolvidas Buscou se correlacionar o n vel econ mic
347. ora em quest o redigiu uma narrativa psicanal tica comunicando a experi ncia vivida com os estudantes de maneira extremamente pessoal vale dizer incluindo as suas associa es livres bem como seus sentimentos contratransferenciais privilegiando uma comunica o que ultrapassasse o relato objetivo dos fatos ocorridos tal como prev em os relat rios t cnicos cient ficos Tratou se de uma estrat gia metodol gica coerente com o paradigma epistemol gico intersubjetivo do qual partimos que valoriza a pessoalidade do pesquisador na produ o de conhecimento em prol de sua neutralidade e objetividade Granato amp Aiello Vaisberg 2004 A narrativa da pesquisadora e os desenhos est rias dos participantes foram apresentadas ao grupo de pesquisadores dentro do qual este estudo foi desenvolvido de maneira tal que pud ssemos nos beneficiar das associa es livres despertadas no grupo enriquecendo nossas considera es acerca do material cl nico Assim em mbito coletivo tentamos captar aquilo o que temos denominado de campos psicol gicos 138 Aletheia 28 jul dez 2008 n o conscientes numa articula o entre a Teoria dos Campos de Herrmann 2001 e o conceito de campo de Bleger 1963 1984 Entendemos os campos psicol gicos como as regras l gico emocionais das condutas humanas ou seja como o produtor de sentido dos fen menos humanos Para a capta o dos campos psicol gicos n o conscientes relativos ao imagin rio
348. ord ncia versus Escala V Abertura versus Escala V e Extrovers o versus Escala V Os resultados referentes validade convergente mostram se razoavelmente satisfat rios no que tange a apresenta o de semelhan as entre os instrumentos objetivos de avalia o da personalidade normal comercializados atualmente Quanto validade divergente BDI e MIPS identificou se um maior n mero de fatores associados em uma maior magnitude na subescala Rela es interpessoais 0 25 a 0 62 com semelhan a do conte do Os valores dos fatores Retraimento Vacila o Discrep ncia Submetimento Controle e Insatisfa o s o diretamente associados ao incremento de pontos no BDI demonstrando uma poss vel rela o quanto express o de sentimentos comuns de afeto depressivo Para a subescala Estilos cognitivos verificou se uma rela o positiva com Preserva o 0 65 e negativa 0 54 com Abertura ao passo que os fatores em Metas motivacionais Introvers o e Intui o foram mais constantes 0 40 e 0 43 Quanto aos fatores do MIPS em rela o ao QSG demonstraram se rela es entre os subtestes Dist rbios do Sono e Dist rbios Som ticos apresentando magnitudes de 0 36 a 0 34 Conceitualmente fatores como Retraimento versus D Sono versus D Som ticos estabelecem rela o conceitual com n veis de signific ncia expressivos Podem se caracterizar os resultados referentes validade divergente como sendo previs veis e tendo correspon
349. orres Troncoso amp Castillo 2006 Knoplich 2001 e Villalpando Sotres Manning e Gonz lez 2005 abordam a necessidade de a fibromialgia ser encarada como um sofrimento que envolve tanto o aspecto biol gico como o psicol gico Knoplich 2001 destaca que o tratamento da fibromialgia deve ser feito com o enfoque sociopsicossom tico por parte dos especialistas que tratam esses pacientes O autor diz que a abordagem deve ser desde o in cio conjuntamente som tica e psicol gica O tratamento inclui o uso de medicamentos analg sicos anti reum ticos tranquilizantes e antidepressivos Tamb m fazem parte do tratamento a fisioterapia t cnicas de relaxamento a pr tica de exerc cios f sicos e psicoterapia Contudo Santos Filho 1994 diz que pacientes com elementos psicossom ticos significativos raramente procuram a an lise por iniciativa pr pria Eles s o encaminhados pelos m dicos que os atendem e muitos desses pacientes trazem na an lise seus exames e indica es cl nicas O autor diz que h um pedido inicial de algo concreto objetivo que possa ser aprendido ensinado e n o desvendado descoberto e acrescenta que se nota uma dissocia o entre os acontecimentos traum ticos e os sintomas corporais Considera que essa a primeira tarefa do analista reconstitui o hist rica e cronol gica e integra o entre datas acontecimentos e eclos es som ticas A meta do procedimento psicanal tico ressignificar a hist r
350. os experi ncia m nima de 2 anos no atendimento em estabelecimentos privados de crian as em idade escolar com problemas comportamentais e com a suspeita diagn stica de TDAH A coleta de dados foi realizada pela primeira autora que profissional da rea Alguns dos profissionais que atendiam os crit rios explicitados j eram conhecidos da primeira autora outros foram indicados por colegas e conhecidos e pediu se tamb m aos entrevistados que indicassem colegas que poderiam ser entrevistados Tratou se de amostra selecionada por conveni ncia Turato 2003 que cumpria os crit rios de experi ncia no atendimento de crian as escolares com suspeita de TDAH em estabelecimentos privados Optou se pela escolha de profissionais que atendem em estabelecimentos privados porque nos Servi os de Sa de P blica da Grande Vit ria h poucos profissionais que atendem os crit rios estabelecidos Al m disso as longas filas de espera para agendar a consulta e o retorno interferem no acompanhamento e tratamento dessas crian as 94 Aletheia 28 jul dez 2008 N o h informa o sobre o n mero de profissionais psic logos psiquiatras e neurologistas que atendem criangas com TDAH na Grande Vit ria Por isso n o poss vel fazer afirma es sobre a representatividade da amostra No entanto durante a coleta de dados verificou se que as indica es de profissionais a serem entrevistados feitas pelos entrevistados e por outros profission
351. os proibidos as satisfa es permitidas Para ele os ajustamentos secund rios d o aos internados uma prova evidente de que ainda um homem aut nomo com certo controle de seu ambiente s vezes um ajustamento secund rio se torna quase uma forma de abrigo para o eu onde a alma parece estar alojada 1961 p 54 Nesse hospital comum algum paciente mais habilidoso conseguir cigarro caf balas lanche na cantina dentre outros objetos seja fazendo acordos com outros pacientes familiares destes ou mesmo com alguns t cnicos Encontros e rela es poss veis O p tio foi um lugar que me proporcionou muitos encontros Rela es iniciadas continuadas s vezes encerradas Muitas conversas s o iniciadas no p tio pois esse um lugar onde as pessoas t m mais possibilidade de ver umas s outras o que muito dificultado pela estrutura f sica do hospital em outros ambientes como as enfermarias bastante subdivididas e pensadas justamente para dificultar esse contato Lugar de reencontros tamb m esse al m das despedidas que tamb m s o inevit veis e at bem vindas Eu mesma presenciei muitas delas Familiares chegando para lev los para o fim de semana ou mesmo de alta definitiva despedidas entre pacientes que por alguns dias semanas e at meses compartilharam aquele ambiente que de acolhedor n o tem nada e que por isso ou apesar disso possibilite ou talvez n o consiga impedir que rela es se d
352. other possibilities besides the disease for her life and thus aiding in the improvement and control of fibromyalgia pains Keywords Fibromyalgia psychosomatic psychotherapy psychoanalysis Introduc o O presente trabalho surgiu a partir de um atendimento psicol gico prestado pela primeira autora a uma paciente da rede p blica com diagn stico de fibromialgia e alguns sintomas psicossom ticos O atendimento foi requisito obrigat rio da disciplina Est gio Supervisionado do Curso de Especializa o em Psicologia Cl nica com nfase na Psicoterapia de Orienta o Psicanal tica do Centro Universit rio de Maring CESUMAR Este artigo uma vers o modificada da monografia desenvolvida pela primeira autora e orientada pela segunda apresentada na conclus o do Curso de Especializac o em Psicologia Cl nica com Enfase na Psicoterapia de Orienta o Psicanal tica do Centro Universit rio de Maring Agradecemos a Prof Dra Rute Grossi Milani que supervisionou o caso nessa disciplina O interesse em transformar esse atendimento cl nico em um estudo de caso deveu se constata o de que o sofrimento causado paciente por sua doen a que a incapacitava em todos os aspectos de sua vida p de ser amenizado atrav s do processo de psicoterapia breve de orienta o psicanal tica em que n o se buscou a cura da doen a mas sim o desenvolvimento de alguns aspectos ps quicos da paciente O objetivo deste trabalho
353. paciente rasga e tira suas roupas grita enfim ela faz in meras provoca a es institui o que tenta normatiz la Falamos em provoca a es porque isso que ela faz ela provoca na equipe n o somente a es mas d vidas sensa es como medo raiva e tamb m simpatia por parte de alguns t cnicos Ela faz se notar recusa a invisibilidade que dada a muitos pacientes Para Goffman 1961 fazendo isso o sujeito obriga a institui o a uma devo o t o especial quanto a que o rebelde manifestou com rela o a ela p 60 dessa forma que ela resiste se n o tem a possibilidade de viver l fora pelo menos vive aqui dentro 198 Aletheia 28 jul dez 2008 A coloniza o uma outra estrat gia de adapta o atrav s da qual o paciente faz da institui o o seu pr prio mundo construindo nele uma exist ncia est vel e satisfat ria relativamente at melhor que o seu mundo externo Essa extrema adapta o institui o n o considerada positiva por aqueles que lutam pela reforma psiqui trica e extin o do manic mio pois essa adapta o acomoda atuando como um agente fortalecedor e mantenedor do hospital Os ajustamentos secund rios s o estrat gias caracter sticas desse ltimo tipo de adapta o descritos por Goffman 1961 como pr ticas que n o desafiam diretamente a equipe dirigente mas que permitem que os internados consigam satisfa es proibidas ou obtenham por mei
354. para melhor entender esse aspecto que diferentemente de outros te ricos considera a capacidade de se envolver como uma manifesta o de sa de Al m de uma importante caracter stica social o envolvimento implica diretamente maior integra o e crescimento na medida em que se relaciona de modo positivo com o fato de o indiv duo importar se ou preocupar se demonstrando certo senso de responsabilidade consigo mesmo e com o outro Importa abordar o fato de que a maioria dos processos ps quicos e emocionais Aletheia 28 jul dez 2008 41 apesar de serem iniciados nos primeiros meses de vida nunca se estabelecem completamente e continuam prosseguindo em todas as etapas da vida mantendo uma estreita relag o com o ambiente externo O sofrimento emocional causado pelo adoecimento repercute na maioria das vezes em uma intensa sensac o de desalojamento que demanda a necessidade de um ambiente protetor que possa proporcionar estabilidade e acolhimento sendo continente na medida em que se prop e escuta desse sofrimento Ainda a esse respeito o conceito de placement proposto inicialmente por Winnicott nos parece bastante adequado na medida em que se disp e a oferecer fundamentalmente um lugar de sustenta o para a pessoa que sofre Segundo Safra 2006 enquanto modalidade de interven o busca se a possibilidade de colocar o indiv duo em uma situa o que possa dar contorno as suas necessidades antes satisfeitas no seu l
355. permite identificar o n mero de fatores cuja magnitude da correla o fosse m dia ou mesmo elevada tomando se como limite um coeficiente de r gt 0 30 A maior freqii ncia de fatores semelhantes aos dois instrumentos pode ser identificada na subescala Rela es interpessoais com 17 fatores Desejabilidade Social Defer ncia Afilia o Domin ncia Desempenho Exibi o Agress o Mudan a e Autonomia cujos valores variaram de 0 30 a 0 44 A signific ncia das correla es foi significativa 0 001 embora com uma magnitude m dia e fraca Salienta se que os valores com maiores correla es possu am uma express o te rica semelhante ao conte do dos fatores para ambos os testes por exemplo nos fatores Domin ncia x Controle Afilia o x Comunicabilidade A escala Metas motivacionais foi a que apresentou um menor n mero de fatores associados ao IFP 5 mas com igualdade de conte do verificado Assist ncia x Prote o Afilia o x Prote o e Individualismo x Autonomia com valores de r oscilando de 0 10 a 0 38 Aletheia 28 jul dez 2008 125 uv oeSeny e ny enuouomny yeg erouerajag By oessalby siag eruajsisiag ponia eSuepnyy 1y obesy 19H apepirenxassolajaH x3 oe31qix3 asag oyuaduweasag jul og desemu usg oesebausg 10 w p 0 wog erioueunmog sy ersuajsissy sg eros apepiiqelasag A epepipea B10N 10 0 0 0 voo ST 0 91r 0 ro 870 tTO Soo 60
356. publicado em 1965 Winnicott D W 1975 O brincar e a realidade J O de A Abreu e V Nobre Trad Rio de Janeiro Imago Original publicado em 1971 Winnicott D W 1984 Consultas terap uticas em psiquiatria infantil J M X Cunha Trad Rio de Janeiro Imago Original publicado em 1970 Recebido em mar o de 2008 Aceito em setembro de 2008 Diana Pancini de S Antunes Ribeiro doutora em Psicologia Ci ncia e Profiss o PUCP Campinas mestre em Psicologia Cl nica USP Miriam Tachibana doutoranda em Psicologia Ci ncia e Profiss o PUCP Campinas com bolsa CNPq mestre em Psicologia Cl nica pela Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas com bolsa CAPES 1 T nia Maria Jos Aiello Vaisberg professora livre docente pelo Instituto de Psicologia da Universidade de S o Paulo docente dos Programas de P s Gradua o em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade de S o Paulo e da Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Endere o para contato diana assis unesp br Aletheia 28 jul dez 2008 145 i Je 4 Aletheia 28 p 146 158 jul dez 2008 Fibromialgia uma abordagem psicol gica Cl udia Pietr ngelo Lima Cristina Vilela de Carvalho Resumo A fibromialgia uma s ndrome caracterizada por dores musculoesquel ticas difusas e pela presen a de pontos dolorosos em determinadas regi es do corpo Seu diagn stico cl nico n o havendo altera es laborato
357. que analisam e avaliam intera es familiares e pr ticas parentais Weber Brandenburg amp Viezzer 2003 2006a 2006b dentro das seguintes dimens es Relacionamento Afetivo Envolvimento Regras Refor amento Puni es Inadequadas Comunica o Positiva por Iniciativa dos Pais Comunica o Positiva por Iniciativa dos Filhos Comunica o Negativa Clima Conjugal Positivo Clima Conjugal Negativo Modelo Parental e Sentimentos dos Filhos Procedimento O contato com as m es era iniciado pela a apresenta o da pesquisadora sua filia o e o objetivo da pesquisa Ao concordar a entrevistada assinava o Termo de Consentimento Informado e as quest es eram lidas e assinaladas pela pesquisadora de acordo com as respostas dadas pelas m es Aletheia 28 jul dez 2008 179 An lise dos dados As dimens es da EQIF foram avaliadas atrav s de um sistema Likert de cinco pontos de nunca a sempre o qual era direcionado a cada quest o e a cada genitor o que propiciou a individual an lise da rela o da participante com cada um de seus pais Foi obtido o escore total de cada dimens o separadamente para ambos os grupos G1 e G2 e para cada genitor e tamb m o c lculo da freqi ncia e porcentagem de respostas s quest es Utilizou se o teste de Mann Whitney para comparar diferen as entre os grupos G1 m es que abandonaram seu s filho s e G2 m es que n o abandonaram Resultados Inicialmente foi medida
358. que as regras l gico emocionais que vigoram s o essencialmente voltadas para si mesmo isto com o fato de n o ser um terapeuta experiente ou de n o ter diante de si um paciente perfeito ou ainda o de poder vir a sofrer uma rejei o por parte do paciente O outro nestes campos n o visto enquanto um indiv duo com quem se est preocupado Por outro lado no ltimo campo apresentado acerca do encontro com o outro j observamos um imagin rio emocionalmente maduro em que o outro visto como um ser humano em sofrimento que figura em primeiro plano o que revela a capacidade sofisticada de preocupar se com o outro capacidade esta que se faz essencial no que tange ao psic logo cl nico Novamente recorrendo teoria winnicottiana Winnicott 1971 1975 afirmava que para que o ser humano pudesse desenvolver se emocionalmente conquistando posi es existenciais mais maduras era necess rio a exist ncia de um ambiente suficientemente bom cumprindo lhe a fun o de holding De maneira an loga compreendemos que para que o estagi rio de Psicologia possa desenvolver se emocionalmente abandonando um imagin rio mais narc sico e alcan ando a capacidade emocional de voltar se ao outro fazer se ia imprescind vel que a supervis o cl nica consistisse num espa o integrador de conhecimento te rico e holding Orientadas por esta compreens o que temos desenvolvido h alguns anos investiga es cl nicas acerca de pr
359. que s o com ele partilhadas E esse suporte que vai ajudar o indiv duo a enfrentar as adversidades do ambiente trazendo consegii ncias positivas para o seu bem estar reduzindo o estresse A percep o e o recebimento de suporte pelas pessoas s o fontes fundamentais na manuten o da sa de mental no enfrentamento de situa es estressantes e no al vio dos estresses f sico e ps quico Uchino Cacioppo amp Kiecolt Glaser 1996 A correla o entre a dimens o Desejo de Morte QSG e as dimens es Afetivo Consistente Autonomia Familiar Adapta o Familiar e Suporte Familiar Total indicando que quanto mais express es de afeto verbais e n o verbais proximidade interesse comunica o clareza das regras familiares habilidade no enfrentamento de situa es problema autonomia e mais sentimentos positivos em rela o fam lia menor o desejo de morte tamb m se confirma com a literatura A dimens o Desejo de Morte refere se ao desejo de acabar com a pr pria vida com express es de que a vida apresenta se como in til sem perspectivas e sem sentido Condizente com a afirma o o estudo de Martin Rozanes Pearce e Allison 1995 indicou que a disfun o da fam lia influencia indiretamente a sintomatologia depressiva assim como os pensamentos e comportamentos de suic dio Para Lidchi e Eisenstein 2004 uma fam lia disfuncional seria aquela percebida como n o afetuosa com falta de comunica o com regras inf
360. r as diferentes modalidades dessa separa o A decis o de abandonar um filho pode significar para a mulher aceitar a impossibilidade de cri lo ou sua rejei o a ela ou a frustra o de seu amor e desejo maternantes Entretanto Becker 1994 reconheceu que h mulheres que n o se disp em maternidade A rejei o ao filho real e manifesta e a manuten o de um v nculo colocaria em risco o desenvolvimento da pr pria crian a Assim observa se que se o amor materno fosse instintivo todas as m es deveriam ser amorosas E o que se examina que em todos os tempos houve m es que amavam por m de modo algum isso foi universal Aletheia 28 jul dez 2008 177 As causas do abandono tica social as causas maternas sempre ser o fr volas frente ao ato praticado As diversas causas do abandono para Pouchard 1997 necessitam que a realidade se imponha A autora cita o desamparo e a mis ria acreditando que geralmente trata se de situa es dram ticas em que os pais biol gicos n o t m muitas oportunidades Em face da realidade da m e abandonante a qual se insere muitas vezes na parcela populacional submetida exclus o mis ria e viol ncia essa m e cr que o abandono o melhor que ela pode estar fazendo por seus filhos Freston amp Freston 1994 Weber 1999 M es com hist rias de abandono e neglig ncia em suas vidas pregressas constituem o grupo que conduz tal caracter stica s suas exper
361. r e satisfa o com a fam lia por m nenhum deles avalia a percep o de suporte familiar Foi baseado nessa justificativa que Baptista 2005 criou o Invent rio de Percep o de Suporte Familiar IPSF Para que se possa garantir que o teste mede o construto desejado faz se necess rio investigar sua validade Quando um teste n o possui evid ncias de validade n o h seguran a de que as interpreta es sugeridas s o leg timas pois n o se sabe o que o instrumento avalia realmente Enquanto conceito psicom trico que tem como fun o confrontar as interpreta es que s o feitas a partir dos resultados dos testes psicol gicos a validade entendida como sendo o grau com que evid ncias te ricas ou emp ricas sustentam as interpreta es que s o feitas a partir dos escores dos testes Sendo assim pode se dizer que um teste psicol gico v lido em determinadas circunst ncias que descrevem um tipo espec fico de uso para as quais os dados te ricos ou emp ricos encontraram 48 Aletheia 28 jul dez 2008 sustenta o para suas interpreta es American Educational Research Association AERA American Psychological Association APA e National Council on Measurement in Education NCME 1999 As evid ncias buscadas em pesquisas que avaliam a validade dos testes s o divididas em cinco categorias 1 evid ncias baseadas no conte do que buscam a representatividade dos itens do teste investigando se eles se constituem
362. r gt Acessado 23 09 2007 Soares W L Freitas E A V de amp Coutinho J A G 2005 Trabalho rural e sa de intoxica es por agrot xicos no munic pio de Teres polis RJ Revista de Econ mica e Sociologia Rural 43 4 685 701 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 24 09 2007 Sobreira A E G amp Adissi P J 2003 Agrot xicos falsas premissas e debates Ci ncias e Sa de Coletiva 8 4 Dispon vel lt http www scielo br scielo gt Acessado 28 06 2007 Recebido em mar o de 2008 Aprovado em agosto de 2008 Edil Ferreira da Silva psic logo mestre em Servi o Social UFPB doutor em Sa de P blica FIOCRUZ docente da Universidade Estadual da Para ba UEPB Yldry Souza Ramos psic loga mestre em Sa de Coletiva UEPB docente da Universidade Estadual da Para ba UEPB Endere o para contato edilsilva uol com br Aletheia 28 jul dez 2008 173 i Je 4 Aletheia 28 p 174 187 jul dez 2008 O que leva uma m e a abandonar um filho Carolina Santos Soejima Lidia Natalia Dobrianskyj Weber Resumo Em todos os tempos existiram m es que n o puderam ou n o quiseram criar seus filhos A presente pesquisa visou avaliar a qualidade da intera o familiar percebida por essas m es em suas pr prias inf ncias As pesquisas atuais consideram que as experi ncias da m e em sua fam lia de origem s o influenciadoras sua maternagem futura Buscaram se 21 m es que aba
363. r psic logos brasileiros na avalia o de caracter sticas da personalidade e respaldados pelo Conselho Federal de Psicologia 2003 Observou se uma maior freqii ncia de fatores identificados na subescala Rela es interpessoais MIPS com 17 fatores do IFP Desejabilidade social Defer ncia Afilia o Domin ncia Desempenho Exibi o Agress o Mudan a e Autonomia com valores que variaram de 0 30 a 0 44 A signific ncia destas correla es foi alta 0 001 embora a magnitude fosse de valores m dios e fracos Salientou se que os valores com maiores rela es tinham uma express o conceitual diretamente relacionada e eram semelhantes ao conte do dos fatores para ambos os testes por exemplo Domin ncia versus Controle Afilia o versus Comunicabilidade Na escala Metas motivacionais verificou se um menor n mero de fatores associados ao IFP 5 com igualdade de conte do Assist ncia versus Prote o Afilia o versus Prote o e Individualismo versus Autonomia e obtendo com valores de r que oscilavam de 0 10 a 0 38 Escalas de Comrey observou se resultados muito inferiores e aqu m ao esperado para os 10 fatores somente a escala V verificou se resultados mais pronunciados r gt 0 30 sendo todos os valores negativos tornando sustent vel de relacionar os conte dos teoricamente com o MIPS de 0 30 a 48 evidenciando uma correla o inversamente proporcional e relacionada com a subescala Rela es interpessoais Conc
364. r stories Chicago Review Press Jouriles E Nurphy C Farris A Smith D Richlers J amp Waters E 1991 Marital adjustment parental disagreements about child rearing and behavior problems in boys Increasing the specificity of the marital assessment Child Development 62 1424 1433 Lee B amp George R 1999 Poverty early childbearing and child maltreatment A multinomial analysis Children and Youth Services Review 21 755 780 Lipps A 2002 Attachment post traumatic stress and attitudes toward intimate partner violence a model proposed to explain relationship between populations that abuse intimate partners and that abuse psychoactive substances Human Development 63 15 58 Marc lio M 1998 Hist ria social da crian a abandonada S o Paulo Hucitec Montague D amp Walker A 2002 Mothers fathers and infants the role of person familiarity and parental involvement in infant s perception of emotion expressions Child development 73 1339 1352 Motta M 2001 M es abandonadas a entrega de um filho em ado o S o Paulo Cortez Overpeck M Brenner R Trumble A Trifiletti L amp Berendes H 1998 Risk factors for infant homicide in the United States New England Journal of Medicine 339 1211 1216 Pouchard M 1997 Adoptar un hijo hoy Barcelona Planeta Reppold C Pacheco J Bardagi M amp Hutz C 2002 Preven o de problemas de comportamento e desenvol
365. r system already mentioned previously the HPAA In general neural pathways link stressful stimuli to the hypothalamus which results in the release of corticotropin releasing hormone CRH which in turn promote secretion of adrenocorticotrophin ACTH from the pituitary ACTH acts in the adrenal cortex to enhance the synthesis and release of GC The activation of this system occurs within minutes rather than seconds as in the case of ANS Kemeney 2003 Both systems however are known to be activated when facing 14 Aletheia 28 jul dez 2008 stress The concept of stressor is more likely to involve the stimulation of the HPAA making it almost a definitional requirement for stress Evans amp cols 2000 This author explains that SAM axis is easily activated in laboratory experiments of acute stress as opposed to HPAA which requires a more elaborated and controllable conditions In fact time is essential to differentiate acute from chronic stress and also emphasizes the role of HPAA in the long term activation of psychological stressors The main challenge of the body in chronic stress is to maintain sensitivity to new stressors in a system already chronically over stimulated Two ways of dealing with this situation is to increase the hormone production and release or it becomes resistant to the effects of the already circulating GC In either scenario the negative feedback is lost causing either hypo or hyper function of the HPA syste
366. r um momento que venha ao encontro dessas preocupa es pois o foco n o era a pr tica docente mas sim as viv ncias e experi ncias est ticas A busca das professoras era por dicas de como ensinar melhor busca compreendida posto que remete l gica social que preza por um investimento de retorno direto e imediato preferencialmente que n o exija a reflex o e a amplia o do ver do sentir do ouvir que n o invista na compreens o da express o corporal e sim na instrumentaliza o deste para o trabalho e a produ o Isso corroborado ao perceber se que a mem ria se apresenta em atividades que envolvem leitura e escrita ferramentas do trabalho educacional que s o significadas e re lembradas Percebe se tamb m que os discursos s o mais presentes nas ltimas oficinas ou seja as mais recentes ao passeio Entretanto tanto esses discursos quanto os produzidos frente aos cen rios das oficinas mais antigas apresentam se fragmentados uma vez que falam das atividades e dos ambientes das oficinas mas n o se reportam aos objetivos e aos aspectos te ricos destas Por que isso aconteceu Dif cil responder por m importante refletir sobre a proposta do curso e sua efetividade Ainda que essa seja uma tarefa para outro momento arriscamos afirmar a necessidade de um maior esclarecimento das professoras sobre os objetivos pretendidos com as viv ncias para que estas e seus objetivos sejam compreendidos e significados ou
367. ra poca junto con Marcel Proust James Joyce y Frank Kafka y el escritor clave del siglo XX La literatura psicoanal tica de Freud como toda obra can nica se caracterizar a por la extra eza y 28 Aletheia 28 jul dez 2008 belleza que desprende la creaci n de su mitolog a haci ndote sentir extra o en tu propia casa Es precisamente en el texto donde se analiza Macbeth Algunos tipos de car cter dilucidados por el trabajo psicoanal tico 1916 el que expone Bloom para recordar porqu Freud es un autor can nico El placer est tico como otros ser a un modo de dominar el mundo o de disfrazar el fracaso subsiguiente aplicar el psicoan lisis a las artes supon a buscar deseos ocultos satisfechos o deseos ocultos frustrados pero Freud admiraba y envidiaba a los artistas porque estos sab an de los contenidos del inconsciente mientras que l deb a descubrirlos mediante la laboriosa observaci n de sus pacientes El artista novelista y poeta al observar su propio inconsciente era un psicoanalista aficionado Adem s el arte daba placer hacia la vida m s tolerable En el arte los chistes los sue os los rituales obsesivos e hist ricos Freud descubre un saber el del inconsciente estructurado como lenguaje demostrando que el destino del hombre est profundamente marcado por el significante es decir que la esencia estructural del hombre es efecto del lenguaje Hay muchas preguntas que permanecen abiertas en la teor a de
368. ra avaliar a percep o de suporte familiar Nas an lises secund rias foram encontradas diferen as entre sexo ra a e n vel econ mico com rela o ao suporte familiar percebido e ao estado de sa de mental dos participantes Palavras chave suporte familiar sa de mental evid ncias de validade Family support and mental health Validity evidence based on relations between variables Abstract The present study had the objective of searching for validity evidence based on relations to other variables among the Invent rio de Percep o de Suporte Familiar IPSF and the Goldberg s General Health Questionnaire GHQ 530 students from a private university in SP aging from 17 to 54 years old participated of this research In order to assess the perception of family support the IPSF was used and GHQ was used to assess mental health As a result the majority of the dimensions in both instruments were significantly correlated This result indicates that the IPSF may be considered an accurate instrument when assessing the perception of family support In a second analysis differences between gender race and economical level related to family support and mental health were found Keywords family support mental health validity evidences Introdu o A fam lia se constitui como um dos principais pilares da vida ps quica das pessoas pois base da constru o de um modelo relacional que permite criar outras rela es desde as l
369. ra passiva de seus pacientes porque de certa forma se o adulto n o fala mais que o estagi rio ou a crian a n o brinca a sess o inteira com o estudante de Psicologia ocupando todo o espa o terap utico isto acaba implicando que o estudante tenha que fazer mais coloca es ao adulto ou mais convites para a crian a brincar assumindo uma postura mais presente e real no atendimento o que pode vir a ser sentido como mais mobilizador O terapeuta expert Al m dos estudantes expressarem em seus desenhos est rias o imagin rio de que existiria um paciente ideal t o diferente daquele com o qual se encontraram tamb m trouxeram produ es imagin rias de que haveria um terapeuta ideal motivo pelo qual denominamos este campo o terapeuta expert Para ilustrar elegemos o trecho de uma das hist rias Era o primeiro dia que a estagi ria estava atendendo Entrou a m e angustiada com sua filha quieta ao seu lado Estava apreensiva Mal sabia ela que a estagi ria tamb m A crian a estava quieta observando com seus pensamentos a mil pois era a primeira vez que estava ali Mal sabia ela que a estagi ria tamb m A m e come a a falar preocupada com o que ser que aquilo ali vai dar Mal sabia ela que a estagi ria tamb m Nesta hist ria a estagi ria relata repetidas vezes a sensa o de estar enganando seus pacientes que mal sabem que esta a primeira vez que est realizando um atend
370. rabalho sob temperaturas extremas Silva e cols 2005 p 894 relacionam o aparecimento de c imbras exposi o s radia es solares por longos per odos sem observar pausas e as reposi es cal ricas e h dricas necess rias Outros sintomas relatados pelos entrevistados foram dores de cabe a e coceiras pelos bra os na hora Aletheia 28 jul dez 2008 167 do manuseio dos venenos Estes sintomas tamb m foram evidenciados em outros estudos como Lobato 2008 Mazon Locatelli e Magro 2006 e Peres e cols 2005 Neste caso detectamos a a o das cargas de trabalho ergon mica e f sica Outro sintoma bastante referido s o as dores na coluna vertebral Em algumas atividades como as da etapa do preparo da terra percebeu se que os trabalhadores ficam banhados de suor e seus corpos curvados durante todo o tempo Este sintoma pode ser relacionado com o esfor o f sico quando do exerc cio das v rias atividades as posi es que adotam para agilizarem o trabalho o peso de alguns instrumentos e o transporte de peso como o carro de m o cheio de res duos vegetais e caixas de pl sticos com alfaces A carga psicol gica aparece em duas situa es na gest o do tempo principalmente em rela o a fase da colheita quando os agricultores precisam colher as alfaces sob a luz do sol porque n o h energia el trica no hectare destinado ao seu plantio Isso reflete nos movimentos fren ticos das m os que precisam cortar a maior q
371. rancisco Itatiba SP Santos T M M 2005 Evid ncia de validade entre percep o de suporte familiar e tra os de personalidade Disserta o de Mestrado em Psicologia Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia Universidade S o Francisco Itatiba S o Paulo Uchino B N Cacioppo J T amp Kiecolt Glaser J K 1996 The relationship between social support and physiological processes A review with emphasis on underlying mechanisms and implications for health Psychological Bulletin 119 488 531 Weinman M L Buzi R Smith P B amp Mumford D M 2003 Associations of family support resiliency and depression symptoms among indigent teens attending a family planning clinic Psychological Reports 93 1 719 31 Recebido em maio de 2007 Aceito em maio de 2008 Mayra Silva de Souza mestre em Psicologia Universidade S o Francisco USF Itatiba SP docente da Universidade Jos do Ros rio Vellano UNIFENAS Varginha MG Makilim Nunes Baptista psic logo mestre em Psicologia PUC Campinas doutor em Psiquiatria e Psicolo gia M dica Universidade Federal de S o Paulo UNIFESP docente do Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco USF ltatiba SP Bolsista produtividade CNPq Gisele Aparecida da Silva Alves Graduanda de Psicologia Universidade S o Francisco USF Itatiba SP bolsista PROBAIC USF do PIC Programa de Inicia o Cient
372. rdada no mbito escolar com um enfoque maior na viol ncia tanto no cen rio nacional como internacional Sisto 2003 2005 A esse respeito Sp sito 2001 verificou que no Brasil de 1980 a 1998 somente nove trabalhos de p s graduag o entre mestrados e doutorados de um total de 8667 realizados focalizaram a viol ncia na escola Isso indica uma enorme lacuna na literatura nacional no que tange a esse tema Estudando as situa es comumente encontradas por professores nas escolas Codo 1999 constatou que as depreda es furtos ou roubos em rela o escola agress es f sicas entre alunos e as agress es de alunos contra professores foram as que apresentaram maior preval ncia Corroborando este resultado Tavares 1999 verificou que os epis dios de viol ncia na escola e os maiores ndices de agress es foram contra a pessoa professor e aluno e inclu am les es corporais roubo carros dinheiro brigas e invas es no espa o escolar Por sua vez Camacho 2000 concluiu que os alunos de escolas de elite caracterizam se por pr ticas de agress o sobretudo verbais realizadas em sala de aula e de maneira dissimulada sendo que os negros gordos feios e os suspeitos de homossexualidade foram os principais focos de tais agress es J os alunos de escolas p blicas manifestavam agress es verbais e f sicas em sua maioria no hor rio do 78 Aletheia 28 jul dez 2008 intervalo das aulas sendo que os autores de t
373. reenchidos em cada categoria de an lise com as falas dos agricultores Salientamos que esta pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica da Universidade Estadual da Para ba UEPB e que todos os agricultores concordaram em participar da Aletheia 28 jul dez 2008 163 pesquisa assinando ou colocando impress es datilosc picas no locado destinado ao consentimento em participarem desta pesquisa Resultados As duas propriedades estudadas possuem 2 hectares destinados a planta o de verduras O tipo de empreendimento nas duas propriedades de agricultura familiar As rela es de trabalho observadas foram de propriet rio produtor e trabalho tempor rio neste caso o agricultor pago por tarefa n o tendo v nculo empregat cio formal com nenhuma propriedade sendo apenas contratado verbalmente e o valor da di ria inferior a 15 reais Silva amp cols 2005 A renda mensal que inclui apenas ganho relativo ao trabalho na lavoura varia entre os agricultores sendo um ganha de 2 3 sal rios m nimos SM tr s ganham de 1 2 SM e tr s ganham de 4 5 SM Em rela o ao tempo de servi o na agricultura foi levantado que 02 trabalhadores t m entre 10 e 20 anos de servi o 02 entre 20 e 30 anos de trabalho e 03 possu am mais de 40 anos de labuta no meio rural Como na propriedade tem um trabalhador com 20 anos quer dizer que o mesmo iniciou sua vida de trabalha desde crian a A presen a de crian as e adolescentes nas atividades de
374. ression with the prevalence of depression increasing as the number of sites of pain in the body increases Kroenke amp Price 1993 On the other hand studies show that depression often follows chronic pain Atkinson amp cols 1991 Banks and Kerns 1996 and pain symptoms usually decrease when depression is treated Detke amp cols 2002 The main supportive hypothesis for pain and depression to be intrinsically linked comes from the fact that many antidepressants have been used successfully in the treatment of chronic pain which could indicate they share the same mechanistic bases Blackburn Munro 2004 Recent extensive review of depression and pain by Williams amp cols 2006 reflect their mutual interaction and the implications for treatment According to Evans and cols 2000 studies in psychoneuroimmunology revealed that depression is linked to behaviour immune system or hipothalamic pituitary adrenal axis HPAA but itis not clear whether the depression might have originated in the brain through mood change prolonged activation of HPAA or immune system linked to inflammatory conditions What is known is that melancholic mood either accelerates disease progression or is a symptom of immune activation and illness The possible neuroendocrine interactions between pain and depression in the HPAA reveal the importance of either symptom to be considered as part the stress response mechanism Blackburn Munro 2004 postulates that
375. reud escribi en Esquema del psicoan lisis en 1938 que el objeto y el saber del psicoan lisis era esa noci n que con anterioridad perteneci al mito la religi n y la metaf sica el alma humana Lo m s valioso que hay en el hombre mientras est vivo Aunque en su obra no precis c mo la defin a quiz tan s lo la manej debido a su resonancia emocional Freud ten a un inter s personal por los temas human sticos afirm que consideraba la significaci n cultural y humana del psicoan lisis m s importante que la significaci n m dica Bettelheim 1983 p 56 No le importaba tanto lo que pod a aprender de las disciplinas human sticas como lo que ellas pod an aprender de l sus estudios de artes pl sticas y literatura de religi n y prehistoria no hicieron m s que fortalecer su confianza en que las leyes de la psicolog a tan persuasivamente presentadas en sus historiales eran v lidas para todo Gay 1989 p 348 Freud como buen burgu s model su gusto hacia lo tradicional y conservador v g ignoraba qu era o qu quer a el surrealismo Aunque tambi n reconoc a que l estaba alejado del arte que el psicoan lisis no pod a arrojar luz sobre la creatividad tan solo rastrear los diversos modos en que la lectura la audici n y la visi n generaban placer est ticos sin pretender juzgar el valor de la obra de su autor o de su recepci n En cualquier caso para Bloom Freud es la inteligencia de nuest
376. revisadas e as atividades espec ficas s o analisadas pormenorizadamente em Zanella 2006b Maheirie 2006 Da Ros 2006 entre outros 66 Aletheia 28 jul dez 2008 Zanella Werner amp Sander 2006 De acordo com Bakhtin 1993 o enunciado s se realiza quando se compreende a situa o social que o provoca Ao referir se aos aportes te rico metodol gicos bakhtinianos Freitas 2005 p 98 afirma que podemos pensar que o olhar extraposto a partir do qual o autor via a linguagem lhe permitiu valorizar o discurso m ltiplo dial gico a compreens o de que todo discurso recolhe o discurso alheio De acordo com Bakhtin 2004 o produto do ato de fala ou seja a enuncia o n o pode ser considerada como individual uma vez que a enuncia o a intera o de pelo menos duas enuncia es di logo de natureza social Faraco 2006 citando Bakhtin 1984 afirma que o discurso a l ngua em sua totalidade viva e concreta Deste modo a an lise do discurso busca apreender a dimens o do outro na produ o e leitura de um enunciado assim como a rela o dial gica que constitui o discurso pois a significa o e a dire o dada palavra social e historicamente mutante O discurso sempre dirigido ao outro e este o interlocutor participa de forma ativa na elabora o do dito e do n o dito Zanella amp cols 2006 A compreens o das pr ticas discursivas na perspectiva bakhtiniana abrange as m ltip
377. rganism continues to store more energy than it needs Kinnunen and cols 2005 explains that in modern societies Type I allostatic load is rare due to excessive energy consumption Type II however could be easily identified as reflecting the excesses of modern living Despite the great volume of studies using this nomenclature to characterize the brain pathways to psychological and physiological responses to stressful events Trevor A Day 2005 suggests the term involving allostasis is not required As the allostasis in McEwen and Wingfield 2003 terms represent the effort for the organism to maintain homeostasis the correct nomenclature would involve just homeostasis and homeostatic load Although the literature brings two different terms for the same definition the ones utilized in this work will make reference to McEwen s definitions due to its widespread use The definitions of stress could be more easily defined in terms of allostasis and allostatic load Although stress represents only one factor that could activate allostatic responses it could be considered as events that are threatening to an individual and which elicit physiological and behavioural responses as part of allostasis in their normal life McEwen amp Wingfield 2003 Repeated allostasis due to stress after 21 days in animal models revealed structural changes in the hippocampus and amygdala as well as modification in behavioural such as increased anxiety impairment in sp
378. riais espec ficas Este trabalho um estudo de caso com uma paciente atendida na rede p blica de 43 anos encaminhada pelo m dico com diagn stico de fibromialgia Buscou se atrav s do estudo analisar as contribui es que a psicologia por meio da psicoterapia breve de orienta o psicanal tica pode oferecer ao portador da s ndrome da fibromialgia Verificou se que o processo psicoterap utico p de contribuir em alguns aspectos para o desenvolvimento ps quico da paciente promovendo a sua identidade como uma pessoa integral abrindo outras possibilidades al m da doen a para sua vida e ajudando a na melhora e no controle das dores da fibromialgia Palavras chave fibromialgia psicossom tica psicoterapia psican lise Fibromyalgia A psychological approach Abstract Fibromyalgia is a syndrome characterized by muscle and bone pain in certain areas of the body with a clinical diagnosis and without specific laboratorial alterations This work is a case study with a 43 year old female patient user of the public health services and who was referred to psychological care by her doctor after a diagnosis of fibromyalgia With this study we seek to analyze the contributions that psychology through brief psychotherapy of psychoanalytical orientation can bring to fibromyalgia patients It was observed that the psychotherapeutic process could enable psychic development in the patient promoting her identity as an integral person opening
379. riam Tachibana e T nia Maria Jos Aiello Vaisberg A experi ncia emocional do estudante de psicologia frente primeira entrevista Cl nica Cl udia Pietr ngelo Lima e Cristina Vilela de Carvalho Fibromialgia uma abordagem psicol gica Edil Ferreira da Silva e Yldry Souza Ramos Processo de Trabalho na produ o de verduras no Alvinho em Lagoa Seca PB a atividade dos trabalhadores e sua rela o com o processo sa de doen a Carolina Santos Soejima e L dia Nat lia Dobrianskyj Weber O que leva uma m e a abandonar um filho e o de Monique Ara jo de Medeiros Brito Magda Dimenstein Contornando as grades do manic mio hist rias de resist ncias esculpidas na institui o total configuram se como apresenta es e discuss es de pesquisas psicol gicas que v o al m de uma discuss o epistemol gica ou uma an lise metodol gica Retratam e questionam novas formas de configura o dos fen menos humanos e em especial como a Psicologia se organiza instrumental e teoricamente para descrever e analisar tais fen menos de uma forma o mais cr tica e contextual poss vel Pelo menos essa a an lise que fazemos sobre a riqueza do material aqui apresentado Para entender melhor esse processo referenciamos as id ias do cr tico liter rio Wolfgang Iser a import ncia est no leitor O significado da escrita n o se encontra nem no texto nem no contexto mas em algum ponto intermedi rio entre os dois Assim pode se entender que
380. riencia asoci ndola a los momentos de par lisis del deseo de angustia concentrada tanto en Lo ominoso 1919 como en El tab de la virginidad 1918 y en La cabeza de Medusa 1922 Dos a os antes de la gesta del psicoan lisis en 1895 se anuncia la aurora de una nueva civilizaci n visual que convertir al cinematogr fico en el arte del siglo XX y al cine cl sico hecho en Hollywood en el mayor seguro contra la angustia Pues aunque la mirada presenta a lo real el cine cl sico negar tajante la opacidad del mundo y el espesor y la ambigiiedad del lenguaje El arte contempor neo vive esa experiencia de lo ominoso en el v rtigo llevando a visi n lo que no es susceptible de 2 Cfr Gonz lez Requena J 1997 Emergencia de lo siniestro Trama amp Fondo 2 pp 2 32 Para una aplicaci n en los hombres del paleol tico de la idea de Freud de que el arte y la religi n son dos instrumentos importantes y expresivos de la civilizaci n configuradores de la consciencia cfr Gonz lez Requena J 2005 El Arte y lo Sagrado En el origen del aparato ps quico Trama amp Fondo 18 pp 65 86 Aletheia 28 jul dez 2008 27 visi n El adjetivo de kafkiano en su doble acepci n de desconocer de que se es culpable y como descripci n de un mundo on rico se ha convertido en el t rmino universal para lo que Freud denomin lo ominoso Para Heidegger lo unheimliche era lo familiar que ha devenido pavoroso Seg n l la esencia del h
381. rivacidade e liberdade entre os membros da fam lia Para esse fator foi encontrado Alfa de Cronbach de 0 77 Question rio de Sa de Geral de Goldberg QSG O QSG foi inicialmente desenvolvido por Goldberg em 1972 e adaptado por Pasquali e cols 1996 e escolhido por ser um instrumento que objetiva fornecer uma perspectiva de pacientes n o psic ticos sobre o seu estado de sa de mental Esse question rio consiste de 60 itens aferidos conforme uma escala com 4 graus do tipo Likert que varia de 1 n o absolutamente 2 n o mais do que de costume 3 um pouco mais do que de costume at 4 muito mais do que de costume A pontua o para essa escala feita de acordo com a formula o do item Parte dos itens expressa sintomas e outra parte expressa comportamento normal sendo por vezes necess rio inverter a pontua o da escala O grau de severidade da aus ncia de sa de mental definido em rela o a sintomas desviantes da popula o Apenas o fator geral escore total foi utilizado para se referir sa de mental e para sua interpreta o o autor considera que quanto maior for o escore maior ser o n vel de dist rbios psiqui tricos Al m do escore geral os resultados do QSG originaram 5 fatores a tens o ou estresse ps quico experi ncias de tens o irrita o impaci ncia cansa o e sobrecarga tornando a vida uma luta constante desgastante e infeliz b desejo de morte vida sem senti
382. rmas de entender a experi ncia humana como uma implanta o no tempo e no espa o Nessa mesma linha remetemos a Bakhtin que desenvolveu uma teoria dial gica a qual conectava a experi ncia de vida com a autoria e propunha que a linguagem e os g neros se apresentam s pessoas atrav s da participa o cultural e se referenciam nas bases de significado pelas quais se interpretar e se responder ao mundo As respostas que se d o s mensagens de cada momento da exist ncia s o como um processo autoral em primeira pessoa Cada pessoa autora de sua pr pria hist ria e como em cada ato autoral a elei o e a interpreta o s o imprescind veis Mas tamb m cada ato de autoria um ato de co autoria As palavras e as interpreta es dispon veis para as pessoas originalmente n o pertencem a elas mas suas hist rias est o presentes na intera o com os outros e suas palavras e atos localizam os autores e as interpreta es assertivas pelas quais respondem os autores Assim trabalhos como os desenvolvidos por Leonardo Machado da Silva e Raquel Vitola Rieger Chronic pain stress and their psychoneuroimmunologic implications a literature review Leandro Palencia Las estructuras formales del arte y del psicoan lisis Se puede tumbar el arte en el div n Paulo Cesar Porto Martins El s ndrome de quemarse por el trabajo burnout e por Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa Ana L cia Francisco e Karl Heinz Efken Morte e v
383. rno Com o uso da instru o ao s sia pudemos perceber que o trabalhador ao narrar e descrever as atividades que desenvolve a um s sia representa no presente com significados pr prios e jogos de linguagem de intera o tamb m particulares aquilo que executou no passado O conte do do material transcrito revelou um uso acentuado de analogias e express es comuns ao ambiente de trabalho sugerindo a sedimenta o de um patrim nio de saberes fazeres As filmagens realizadas se concentraram em uma determinada fase da produ o de verduras que foi definida de comum acordo com os trabalhadores ou seja as cenas da atividade de aplica o dos agrot xicos Posteriormente as filmagens foram editadas e apresentadas aos dois aplicadores de agrot xicos que puderam fazer uma autoconfronta o com sua atividade As filmagens serviram como um instrumento de questionamento sobre os atos da atividade e de confirma o de determinadas an lises feitas por n s em rela o ao trabalho dos aplicadores de agrot xicos A realiza o da an lise dos dados partiu de categorias de an lise a partir do tema geral da pesquisa ou seja como se constitui o processo de trabalho as cargas de trabalho e suas conseqii ncias sobre a ST A confronta o simples propiciada pela instru o ao s sia permitiu perceber a produ o de sentido da atividade dos trabalhadores aplicadores de agrot xicos Os dados foram organizados em quadro tem tico que foram sendo p
384. ros estudos podem atender as solicita es e os modelos necess rios para sua ampla utiliza o CFP 2003 Os resultados permitem que se avaliem as an lises quanto a validade do MIPS em compara o a outros testes dispon veis no mercado e assim ampliar o conjunto de resultados dos testes acess veis ao profissional Por outro lado quando se verificam os dados referentes s an lises dos atuais testes comercializados no Brasil Alchieri Noronha amp Primi 2003 constata se que nos dois testes de avalia o da personalidade n o foram realizadas an lises semelhantes as aqui demonstradas quanto ao estabelecimento da validade convergente Os demais autores S nchez amp Garcia 2001 em seus trabalhos de adapta o do MIPS para Am rica Latina estabeleceram indicadores e crit rios para as avalia es da validade sem que tivessem tomado instrumentos para caracterizar o modelo te rico Estes aspectos remetem a uma quest o que perpassa a evolu o da avalia o psicol gica Anastasi amp Urbina 2000 e acompanha o desenvolvimento dos testes para o estabelecimento da validade de um teste o mais importante a equival ncia dos resultados encontrados na medida ou a possibilidade deles respaldarem a validade interna de uma teoria Atrav s dos resultados torna se necess rio repensar a sistem tica metodol gica quanto ao estabelecimento de procedimentos para avaliar a validade com base na proposta te rica do autor Estrat gias met
385. rpente preciso abandonar o modelo de comunica o existente nos manic mios estruturados a partir da forma inter loucos s os onde esse inter apenas um espa o vazio um fissura entre os loucos e os s os como sugere Costa Rosa 2000 p 161 A reforma psiqui trica um diagrama de for as em constante embate em rearranjos provis rios que tem como n cleo problem tico a quest o da alteridade da diferen a e da liberdade Nesse sentido ela de acordo com Fonseca 2007 um analisador de uma crise maior a crise que perpassa as pr prias bases do humanismo moderno e nos impulsiona a realizar uma dessubstancializa o daquilo que temos praticado e daquilo que nos tornamos p 40 Podemos dizer que nesse embate somos chamados a encontrar sa das para o mal estar produzido nas nossas rela es com a alteridade que n o sejam carcer rias desp ticas ou de exclus o que n o seja a produ o de vidas rejeitadas por uma inutilidade decretada Engelman 2007 p 76 Vimos que mesmo nas institui es totais existem brechas pra isso ou pequenos arranh es que podem ser agigantados dependendo de quem os enxerga e de sua condu o se vai ser consert los tapando os ou desconsert los continuando Aletheia 28 jul dez 2008 201 cavando seja sorrateira ou estridentemente Para finalizar um apelo liberdade e vida que para mim s o sin nimos Quando perguntado sobre o que fazer e
386. rsal Original published in 1950 Institutional Authorship American Psychological Association 1994 Publication manual 4th edition Washington Author Address for submissions Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Revista Aletheia Av Farroupilha 8001 Bairro S o Jos CEP 92425 900 Sala 121 Pr dio 01 Canoas RS Brasil Aletheia 28 jul dez 2008 217 Instrucciones a los autores Pol tica editorial Aletheia es una revista semestral editada por el Curso de Psicolog a de la Universidad Luterana de Brasil destinada a la publicaci n de trabajos de investigadores implicados en estudios producidos en el rea de la Psicolog a o ciencias afines Ser n aceptados solamente trabajos no publicados que se encuadren en las categor as de relato de investigaci n art culo de revisi n o actualizaci n relatos experiencia profesional comunicaciones breves y rese as Relatos de investigaci n investigaci n basada en datos emp ricos utilizando metodolog a y an lisis cient fica Art culos de revisi n actualizaci n revisiones sistem ticas y actuales sobre temas relevantes para la l nea editorial de la revista Relatos de experiencia profesional estudios de caso contiendo discusi n de implicaciones conceptuales o terap uticas descripci n de procedimientos o estrategias de intervenci n de inter s para la actuaci n profesional de la psicolog a Comunicaciones breves relatos brev
387. rustra o nervosismo grande expectativa de gravidez vontade desesperada de ter um filho tristeza frente aos resultados ter de lidar com a dor do marido e familiares Diversas manifesta es emocionais associadas com a condi o de infertilidade como as apresentadas pelas participantes s o apontadas na literatura Borlot amp Trindade 2004 Daniluk 2001 Kusnetzoff 1997 McDaniel amp cols 1994 Miranda amp cols 1995 Pal cios amp cols 2002 Redshaw amp cols 2007 Serafini amp cols 1998 Estas podem ser verificadas no relato das participantes como por exemplo Ansiosa essa a palavra tem que ficar tranq ila mas a gente fica bastante ansiosa n Maria que meio frustrante n Tu faz faz faz a d tudo certinho tudo ok fica esperando o resultado n Jele frustrante N o que o tratamento seja frustrante os resultados s o frustrantes N o agora pronto agora vai dar tudo ok tudo certinho vai d n E n o acontece Tu tens que abdicar de algumas coisas tuas para estar aqui mais um cansa o f sico Elaine Quanto ao tratamento destaca se a expectativa quanto ao sucesso do mesmo como por exemplo Eu me sinto feliz eu me sinto realizada s de poder estar aqui fazendo Estou mais trangiiila mais confiante Clara Eu acho que eu t na expectativa e esperando que tudo d certo e se n o der bola pra frente a gente vai tentar tudo de novo
388. s Vasconcelos M M Malheiros A F A Werner J J Brito A R Barbosa J B Santos I S O amp Lima D F 2005 Contribui o dos Fatores de Risco Psicossociais para o TDAH Arquivos de Neuropsiquiatria 63 68 44 Recebido em junho de 2007 Aceito em mar o de 2008 Ana Lucia Balbino Peixoto m dica pediatra mestre em Psicologia Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Maria Margarida Pereira Rodrigues psic loga doutora em Psicologia Experimental USP docente do Programa de P s Gradua o em Psicologia Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Endere o para contato aluciabp terra com br Aletheia 28 jul dez 2008 103 i Je 4 Aletheia 28 p 104 118 jul dez 2008 Expectativas e sentimentos de mulheres em situac o de reproduc o medicamente assistida Paula Munimis Spotorno Isabela Machado da Silva Rita Sobreira Lopes Resumo O presente estudo investigou as expectativas e sentimentos de mulheres em situag o de reprodug o medicamente assistida Participaram do estudo seis mulheres com idades entre 22 e 37 anos As participantes selecionadas em um hospital p blico responderam a uma entrevista semi estruturada Os dados foram analisados atrav s da an lise de conte do qualita tiva e revelaram que a infertilidade uma experi ncia dolorosa para o casal gerando sentimentos de incapacidade frustra o vergonha baixa auto estima ansiedade e tristeza As participantes
389. s la filog nesis marca del supery y del ideal del yo y de la pulsi n de muerte que la haga reconocible La art stica pulsi n de muerte Shakespeare obsesion a Freud Bloom 1995 p 383 Incluso seg n Bloom podr a considerarse al vate como el justo inventor del psicoan lisis al concebir la psique humana Los personajes de Shakespeare al o rse a s mismos su ansiedad ambivalencia narcisismo etc nos ense ar an a hablar con nosotros mismos a meditar acerca de nuestra propia imagen lo que posibilitar a su nuestra transformaci n lecci n que experiment Freud en su autoan lisis Muchas de las m s perturbadoras ideas de Freud provinieron de fuentes autobiogr ficas reconocidas o encubiertas Gay 1989 p 117 y luego exprimi en la transferencia anal tica Freud convirti a Shakespeare en su autoridad oculta si bien s lo le describi prosaica e insatisfactoriamente neg ndole su influencia el complejo de Edipo era en verdad el complejo de Hamlet malinterpret ndolo aunque Shakespeare tuviera aut nticas 24 Aletheia 28 jul dez 2008 obras ed picas como Macbeth e incluso deslegitim ndolo para Freud el autor no era Shakespeare sino el conde de Oxford El antecedente de la noci n de la pulsi n de muerte de Freud se remonta a una cita de Shakespeare que envi a Wilhelm Fliess en febrero de 1899 donde anotaba que la especie humana siempre permanecer a deudora de una muerte respecto a la natural
390. s o x Escala V A verifica o dos conte dos dos fatores da escala V torna poss vel relacionar os conte dos teoricamente como inversos os descritos pelo MIPS Na subescala Estilos cognitivos segunda em n mero de fatores associados 2 os fatores Introvers o e Sensa o foram relacionados Escala V com magnitudes negativas de 0 38 e 0 53 respectivamente Observa se que os resultados do estudo quanto validade convergente embora com valores aceit veis entre fatores para ambos os testes mostram se insatisfat rios no que tange a apresenta o de semelhan as entre os instrumentos objetivos de avalia o da personalidade normal Mesmo que o conceito de validade na elabora o de instrumentos de medida psicol gica Pasquali 2003 seja amplo permitindo tamb m a verifica o fatorial do teste a representa o do constructo e da teoria que embasa o modelo a validade emp rica quanto concord ncia com outros testes igualmente importante A necessidade de preservar o modelo te rico e a express o de concord ncia com outros testes assegura o uso de um teste associado com outros instrumentos na medida em que amplia o poder de identifica o das caracter sticas e concomitantemente da avalia o Um aspecto a salientar a inexist ncia de estudos de validade convergente com instrumentos em uso no Brasil de forma a assegurar aos profissionais a demonstra o de um grau de concord ncia entre as avalia es Nos dois
391. s as escalas acrescidos dos mais comuns aos homens no caso do escala masculina total de 59 itens e dos mais comuns s mulheres no caso da escala feminina total de 66 itens Procedimento Tendo sido aprovado o projeto pelo comit de tica o instrumento foi aplicado em sala de aula ap s a assinatura do termo de consentimento informado e esclarecido Foi explicado aos participantes que se tratava de uma pesquisa sendo solicitado que todos respondessem de forma sincera s quest es Resultados Estudo da escala feminina A medida de adequa o da amostra de Kaiser Meyer Olkin KMO 0 81 e o teste de esfericidade de Bartlett X 1800 99 p 0 000 indicaram a possibilidade de extra o de mais de um fator para os 59 itens da escala feminina Recorrendo se an lise de componentes principais com rota o varimax e eigenvalue igual ou superior a 1 0 foram extra dos dois tr s e quatro fatores para an lise heur stica buscando a solu o que fornecesse uma boa interpreta o para os fatores Em decorr ncia dessa an lise optou se pela configura o de tr s fatores Em seguida foram usados os crit rios de satura o 0 35 e consist ncia interna por meio do coeficiente alfa de Cronbach para elimina o de itens O resultado encontrado pode ser visto na Tabela 1 82 Aletheia 28 jul dez 2008 Tabela 1 Fatores itens saturac o comunalidade eigenvalues da escala feminina Ttens Componentes 1 2 3 WwW 2
392. s caracterizaram se por serem mais manipuladoras e irritadi as que os homens fazendo uso de ataques de birra para conseguirem o que desejavam al m de brigarem excessivamente Apresentaram ainda mais humor deprimido bem como baixa toler ncia a frustra es Os autores conclu ram que existe a possibilidade de que certos crit rios possam caracterizar os indiv duos mais agressivos em rela o ao g nero Sisto amp cols 2005 Finalmente Sisto Bartholomeu Santos Rueda e Suehiro no prelo investigaram o funcionamento diferencial de itens DIF em rela o ao sexo de indicadores de condutas agressivas constitu dos com base nas defini es dos transtornos de conduta do DSM IV e CID 10 consubstanciados em um instrumento de auto relato Os participantes foram estudantes universit rios de uma universidade particular Foi constatada a exist ncia de itens que favoreciam o sexo masculino e feminino sugerindo que a constru o de um instrumento para mensurar a agressividade deveria ser feita tendo por base o fato de que h uma diferen a nas manifesta es agressivas de homens e mulheres 80 Aletheia 28 jul dez 2008 interessante constatar que em muitas pesquisas brasileiras as avalia es s o feitas com base nas informa es fornecidas por professores pais e ou respons veis Nesse sentido importante ressaltar que a agressividade n o possui uma forma nica de express o havendo varia es que v o desde manifesta es
393. s como idade escolaridade profiss o estado civil religi o e sal rio A Entrevista sobre as expectativas e sentimentos de mulheres em situa o de reprodu o medicamente assistida Munimis amp Lopes 2003 consiste de uma entrevista semi estruturada adaptada da Entrevista sobre o desejo de ter filhos e o impedimento da gesta o Krahl amp Piccinini 2002 e da Entrevista sobre a gesta o e as expectativas e sentimentos das gestantes NUDIF UFRGS 1998 Esse instrumento teve como objetivo investigar a hist ria do casal em rela o ao desejo de ter filhos ex decis o de ter filhos representa o do filho opini o do marido frente decis o de ter filhos as expectativas e os sentimentos em rela o maternidade ex significado da maternidade expectativas de sua rela o com o beb modelo de maternidade as tentativas de gravidez ex tentativas anteriores alternativas frente impossibilidade de gravidez o 108 Aletheia 28 jul dez 2008 tratamento da infertilidade ex m todo adotado motivo da escolha do m todo causa da infertilidade os sentimentos em relac o ao tratamento ex preocupac es relativas ao tratamento sentimentos em relag o aos procedimentos dificuldades relacionadas ao tratamento al m de quest es sobre o relacionamento conjugal ex sentimentos do marido frente decis o de tratamento percep o de mudan as no marido e no relacionamento e a rede de apoio apoio recebido rea o
394. s diversos aspectos apresentados o papel de responsabilidade dos profissionais em promover a escolha adequada dos testes a serem usados juntamente com sua qualidade e atualiza o ITC 2001 N o mais se questiona a utilidade desta pr tica que no pa s privativa do psic logo e representa um aspecto da ci ncia psicol gica na sociedade A atualiza o de normas e procedimentos operacionais uma constante nos diferentes paises como na Am rica do Norte onde recentemente foi publicada uma revis o dos Standards for Educational and Psychological Tests American Educational Research Association American Psychological Association amp National Council on Measurement in Education 1999 tomada como refer ncia dos par metros dos instrumentos utilizados na avalia o psicol gica No Brasil na reuni o da Associa o Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Psicologia ANPPEP em 2000 o grupo de trabalho GT em avalia o psicol gica discutiu a sistematiza o sobre os processos de avalia o da qualidade dos instrumentos comercializados Todavia mesmo com as resolu es do CFP 2001 e a a o de pesquisas em grupos no pa s pouco foi desenvolvido na abordagem e na condu o de processos de avalia o da validade concorrente e divergente dos instrumentos no Brasil Assim sendo questiona se se os indicadores de validade do Invent rio Millon MIPS apresentam equival ncias compat veis aos preceitos metodol gicos validade
395. s do Sistema de Informa o de Mortalidade SIM nos anos de 2004 e 2005 percebemos que os casos de morte cuja causa o agrot xico tiveram um aumento significativo de um ano para o outro No ano de 2004 foram registrados 16 casos de morte e em 2005 registrou se 461 casos de morte por intoxica o por agrot xicos Silva amp Silveira 2007 Apesar dos dados de morbi mortalidade dos trabalhadores rurais da regi o n o se encontrou na pol tica de sa de de Lagoa Seca nenhum tipo de servi o direcionado para este grupo populacional Por outro lado falta ao CEREST de Campina Grande PB que abrange o munic pio de Lagoa Seca adotar a es de vigil ncia em sa de para dimensionar a problem tica das condi es de trabalho dos agricultores rurais que lidam com agrot xicos A economia deste munic pio dominada pela produ o de frutas e verduras Outros estudos em n vel de Brasil justificam a import ncia da tem tica In meras pesquisas t m apontado os danos advindos do uso de agrot xicos sobre a sa de humana Augusto amp Freitas 1998 Peres Rozemberg Alves Moreira amp Oliveira Silva 2001 Peres Rozemberg amp Lucca 2005 Pires Caldas amp Recena 2005 Silva Nonato Silva Faria amp Pinheiro 2005 Soares Almeida amp Moro 2003 Soares Freitas amp Coutinho 2005 Schmidt e Godinho 2006 ressaltam que embora de modo incipiente pesquisas na rea de ST t m apontado para a preocupa o com os agravos
396. s e as palavras O halo vertiginoso Finco a palavra no vazio descampado uma palavra como fino bloco monol tico que projeta sombra E trombeta que anuncia Lispector 1973 p 57 Reflex es sobre mem ria viv ncia e experi ncia s o desenvolvidas neste trabalho a partir da an lise das produ es discursivas de professoras de s ries iniciais do ensino fundamental acerca de atividades desenvolvidas em um curso de forma o continuada O curso intitulado Oficinas Est ticas atividade criadora e pr tica pedag gica teve por objetivo refletir sobre as im possibilidades de educa o est tica e de se engendrar processos de cria o em contextos de ensinar e aprender Maheirie amp cols 2006 p 239 e destinava se a forma o continuada dos professores da rede p blica de ensino de Florian polis SC Foi desenvolvido em duas edi es a primeira de maio a julho de 2004 e a segunda de abril a dezembro de 2005 e pautou se na no o de sujeito enquanto produto e produtor da realidade ou seja constituinte do contexto social e express o deste Atividades imaginativas e criadoras foram privilegiadas na medida em que se entende que estas possibilitam a reflex o e reinven o das pr ticas profissionais a cria o de novas possibilidades e formas de exist ncia para si e para as pessoas com as quais se com vive Maheirie amp cols 2006 Na edi o de 2004 foram realizados oito encontros semanais com aproxima
397. s efeitos imediatos dos estimulantes podem estar valorizando os benef cios do tratamento medicamentoso 100 Aletheia 28 jul dez 2008 colocando o como superior s outras modalidades de tratamento Al m disto segundo Cramer e cols 2002 os efeitos colaterais descritos destes medicamentos s o geralmente leves ocorrendo no inicio do tratamento e desaparecendo com diminui o da dose prescrita Ressalve se que a grande maioria dos estudos de curto prazo revelando uma efic cia de dias ou semanas Os efeitos em longo prazo ainda n o s o claros AAP 2001 Bjornstad amp Montgomery 2006 Malacrida 2004 afirma que o TDAH est conectado com uma forte estrat gia de marketing por parte das ind strias farmac uticas Estas pretendem muitas vezes em suas propagandas sobre medicamentos usados na sa de mental dar a id ia de que o uso destes restaura o equil brio dando ao individuo condi es de uma vida produtiva integrando o plenamente sociedade Rodrigues 2003 Ademais segundo Vasconcelos e cols 2005 com milhares de artigos publicados sobre o uso de estimulantes no tratamento de TDAH a venda desses medicamentos especialmente da Ritalina tem aumentado em muitos pa ses Esses fatores podem estar contribuindo para que os participantes m dicos desta pesquisa apontem o uso da medica o usada isoladamente ou de forma combinada como op o mais eficaz de tratamento das crian as com diagn stico de TDAH A prescri
398. s em rela o fam lia s o essenciais ao desenvolvimento da crian a e com o Suporte Familiar Total que vem dizer da soma de todas as dimens es e assim traduz se em afeto compreens o inclus o independ ncia e habilidade na resolu o de problemas A tend ncia encontrada para a correla o significativa entre o Desconfian a no Pr prio Desempenho e a Autonomia Familiar pode ser compreendida assim como descrevem os autores Lidchi e Eisenstein 2004 que o desenvolvimento da confian a em um membro da fam lia acontece na medida em que lhe s o oferecidas equilibradamente as fun es autonomia e prote o Em rela o dimens o Dist rbios do Sono e as correla es encontradas para todas as dimens es do IPSF a literatura corrobora com os resultados encontrados No estudo de Bastien Valli res e Morin 2004 os eventos na fam lia no que diz respeito ao relacionamento disfuncional entre seus integrantes s o os maiores preditores da ins nia Pra Lidchi e Eisenstein 2004 uma fam lia funcional aquela percebida como afetuosa com boa comunica o que cumpre fun es de autonomia e prote o desempenhando o papel de apoiar seus membros diante das dificuldades da vida Essas coloca es traduzem as rela es encontradas entre os Dist rbios do Sono com a Afetivo Consistente Autonomia Familiar e Adapta o Familiar que sugerem que quanto maior afetividade habilidade na resolu o de situa es problema independ
399. s entre a avalia o dos pais e dos professores segundo Rohde e cols 2000 o conhecimento do comportamento dessa crian a nos dois ambientes principais de seu desenvolvimento casa e escola de grande import ncia sendo a impress o do professor fundamental nesse diagn stico AAP 2000 Malacrida 2004 Rohde amp Halpern 2004 Ainda assim as informa es que os entrevistados nesta pesquisa obtiveram sobre o comportamento e desempenho da crian a na escola foi principalmente atrav s de relatos dos pais A parceria com outros profissionais talvez fosse um recurso que facilitaria o diagn stico do TDAH Entretanto os encaminhamentos relatados pelos entrevistados para outro profissional com objetivo de complementa o diagn stica s ocorrem em caso de d vida Al m disso 27 dos profissionais 5 neurologistas e 3 psiquiatras fazem o diagn stico em uma consulta com o tempo estimado de 20 40 minutos Considerando alguns fatores que envolvem o diagn stico do TDAH associado a um grande n mero de crian as atendidas e a falta de uma equipe especializada provavelmente o tempo de uma consulta pode ser insuficiente para avaliar Aletheia 28 jul dez 2008 99 criteriosamente os sintomas apresentados por essas criangas em diferentes contextos ambientais e ainda compar los com a fase de desenvolvimento que a crian a se encontra como se recomenda na literatura AAP 2000 Rohde amp cols 2000 Em rela o s caracter sti
400. scavam Importava o objetivo ou a tem tica do curso O que ser que foi vivenciado e experimentado num curso cuja proposta n o lembrada Conclus es O transitar pelos cen rios das viv ncias de forma o continuada foi utilizado nesta pesquisa como dispositivo a provocar novos olhares e uma mem ria discursiva O passeio por m n o foi suficiente para produzir as lembran as esperadas a re produ o discursiva dos objetivos das oficinas propostas as reflex es te ricas pretendidas Fez se necess ria a media o do discurso de um outro uma das proponentes das oficinas co produtora do discurso te rico proposto e que aparentemente n o foi apropriado A mem ria discursiva evocada com os cen rios e as perguntas quando emergiu foi fragmentada ou ent o visceral como no caso de uma das professoras que sequer pode pensar na possibilidade de voltar a ouvir uma determinada m sica Vivido no corpo cuja imagem engendrou a re viv ncia poss vel dizer que de modo geral as professoras estabeleceram rela es entre o visto e o vivido diante dos cen rios que evocam imagens do processo de forma o continuada Estas rela es s o em sua grande maioria relacionadas s pr ticas pedag gicas cotidianas O pedag gico traz a mem ria da pr tica ou seja o pedag gico o dispositivo e o investimento no pedag gico a preocupa o das professoras Entretanto a oportunidade do curso de forma o parece n o significa
401. seavam Nesse cen rio as respostas s perguntas da pesquisadora tamb m suscitam lembran as fragmentadas sobre a atividade n o discursos sobre a tem tica trabalhada e os objetivos da oficina Pesquisadora E voc s lembram que no final da a gente fez uma Alice v rio pap is De todas de texturas diferentes Pesquisadora a gente fez uma orquestra de papel Fernanda Ah Foi legal Pesquisadora Foi foi foi gostoso Berenice Tem muito caminho pela frente Pesquisadora Tem bastante Tem alguns ainda S o lembran as fragmentadas sobre o que foi realizado e depois de provocadas pela pesquisadora Berenice pergunta se Tem muito caminho pela frente Expressa inc modo o desejo de seguir em frente ver o que mais h para ver e ao que parece n o se envolver Passeio em seu caso simplesmente passar pelos lugares Mas que pressa essa uma pressa porque ela tamb m se mobilizou diante do cen rio mas ao contr rio de Marlene n o quer falar sobre o vivido Ou uma pressa em raz o de outros motivos Ser que o que a trouxe ali foi a necessidade de ter mais um certificado de conclus o de curso emoldurado na parede Pode tamb m a atividade ter sido considerada enfadonha e a cabe problematizar que rela es Berenice estabelece com a vida com os outros Que rela es estabeleceu naquele contexto com aquelas pessoas c
402. seja que se objetivem em mem rias discursivas a possibilitar um processo cont nuo de reflex o e reinven o de novos saberes e fazeres na pr tica educacional 74 Aletheia 28 jul dez 2008 Refer ncias Bakhtin M 1993 La construcci n de la enunciaci n Em A Silvestri amp G Blanck Orgs Bajt n y Vigotski la organizacion semi tica de la conciencia pp 245 277 Barcelona Anthropos Bakhtin M 2004 Marxismo e filosofia da linguagem 11 ed S o Paulo Hucitec Bosi E 1994 Mem ria e sociedade lembran as de velhos 3 ed S o Paulo Com panhia das Letras Braga E dos S 1997 V deo escrita leituras recorda es cultura e mem ria na sala de aula Em M C R G es amp A L B Smolka Orgs A significa o nos espa os educacionais intera o social e subjetiva o pp 87 109 Campinas Papirus Braga E dos S 2000 A constiui o social da mem ria uma perspectiva hist rico cultural Iju Ed UNIJUI Cole o Educa o Braga E dos S 2006 Apontamentos sobre a mem ria de futuro Em S Z da Ros K Maheririe amp A V Zanella Orgs Rela es est ticas atividade criadora e imagi na o sujeitos e em experi ncia pp 177 193 Florian polis NUP CED UFSC Cole o Cadernos CED v 11 Braga E dos S amp Smolka A L B 2005 Mem ria imagina o e subjetividade ima gens do outro imagens de si Horizontes 23 1 19 28 Chnaiderman M 20
403. sifica o econ mica brasil Dispon vel lt www anep org br gt Acessado 27 03 2005 Baptista M N 2007 Invent rio de Percep o de Suporte Familiar IPSF estudo componencial em duas configura es Psicologia Ci ncia e Profiss o 27 3 496 509 Baptista M N 2005 Desenvolvimento do Invent rio de Percep o de Suporte Fami liar IPSF estudos psicom tricos preliminares Psico USF 10 1 11 19 Baptista M N 2004 Depress o hist rico epidemiologia fatores de risco e modelos integrativos Em M N Baptista Suic dio e depress o atualiza es pp 35 49 Rio de Janeiro Guanabara Koogan Baptista M N Borges A amp Biagi T A T de 2004 Pesquisa de Suic dios no Brasil Em M N Baptista Suic dio e depress o atualiza es pp 35 49 Rio de Janeiro Guanabara Koogan Baptista M N amp Oliveira A A 2004 Sintomatologia de depress o e suporte familiar em adolescentes um estudo de correla o Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano 143 58 67 Basic Behavioral Science Task Force of the National Advisory Mental Health Council 1996 Basic behavioral science research for mental health family processes and social networks American Psychologist 51 622 630 Bastien C H Valli res A amp Morin C M 2004 Precipitating Factors of Insomnia Behavioral sleep medicine 2 1 50 62 Bray J H 1995 Family assessment current issues in evaluating
404. sim pra gente saber o que esse significado de ser m e mesmo Quem t de fora n o imagina o quanto isso dif cil as chances s o poucas Elaine Neste estudo constatou se que as duas mulheres que estavam na primeira tentativa de gravidez acreditavam de tal forma no resultado positivo que as informa es dadas pelos m dicos eram irrelevantes Essa confian a aparece no discurso das mulheres apenas na primeira tentativa de tratamento Mas eu acho que eu consigo eu tenho pensamento positivo tenho f que eu vou conseguir A gente tem que vir com esse pensamento Clara Aquelas que j estavam h mais tempo em tratamento se mostraram desesperan osas quanto possibilidade de gravidez Isso pode ser observado na fala de uma delas Porque logo que tu inicias tu j come as cheia de esperan a que da tu bah fecundou Porque assim a gente nunca sabe onde que t falhando No entanto mesmo essas participantes ainda traziam em seus relatos confian a e esperan a quanto possibilidade de gravidez acreditando na capacidade de conceberem um filho biol gico Em todos os casos percebeu se uma cren a m gica de que se o pensamento for positivo o tratamento dar certo O controle m gico e onipotente da situa o aparece tentando dar conta do desespero do impens vel Esse af por um filho biol gico s vezes buscado por anos a fio com sacrif cios extremos pode exibir uma supervaloriza o da heran a gen
405. sions of infertility American Journal of Orthopsychiatry 50 4 618 628 Krahl S amp Piccinini C A 2002 Entrevista sobre o desejo de ter filhos e o impedi mento da gesta o Instrumento n o publicado Instituto de Psicologia Universi dade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil Kumar A Ghadir S Eskandari N amp DeCherney A H 2007 Reproductive endocrinology amp infertility Em A H DeCherney T M Goodwin L Nathan amp N Laufer Orgs Current diagnosis amp treatment obstetrics amp gynecology pp 917 925 New York Lange Medical Books McGraw Hill Kusnetzoff J C 1997 Aspectos emocionais do casal inf rtil Em M Badalotti A Petracco amp C Teloken Orgs Fertilidade e infertilidade humana pp 19 29 Rio de Janeiro M dica e Cient fica Laville C amp Dionne J 1999 A constru o do saber manual de metodologia da pesquisa em ci ncias humanas Porto Alegre Artes M dicas Lee T Y Sun G H amp Chao S C 2001 The effect of an infertility diagnosis on the distress marital and sexual satisfaction between husbands and wives in Taiwan Human Reproduction 16 8 1762 1767 Leiblum S R 1997 Love sex and infertility the impact of infertility on couples Em S R Leiblum Org Infertility psychological issues and counseling strategies pp 149 166 New York John Willey amp Sons Leiblum S amp Greenfeld D 1997 The course of infer
406. sobre o desenvolvimento neuromotor social e cognitivo assim como as poss veis doen as psicopatol gicas familiares A n o ser que a crianca resida em um local onde haja um centro de atendimento especializado para TDAH com equipe formada no consult rio do psic logo e do m dico que as fam lias v o buscar ajuda e informac es sobre como lidar com o comportamento dessas crian as Considerando os problemas detectados e discutidos pelos pesquisadores e as recomenda es dos especialistas para o diagn stico e o tratamento fazem se necess rios estudos com profissionais que atuam na rea de sa de mental sobre o diagn stico e o tratamento dessas crian as no seu cotidiano de pr tica cl nica Por isso a presente pesquisa teve como objetivo levantar os crit rios e instrumentos utilizados no diagn stico e tratamento de crian as por neurologistas psiquiatras e psic logos M todo Os participantes da pesquisa foram 10 neurologistas 10 psiquiatras e 10 psic logos que exerciam suas atividades principalmente em cl nicas e consult rios privados na regi o da Grande Vit ria ES Os psic logos entrevistados trabalhavam com Terapia cognitivo comportamental ou Terapia sist mica familiar A maioria dos entrevistados j havia se graduado h mais 10 anos 76 7 sendo 3 anos o menor tempo de gradua o e atuava com TDAH tamb m h mais de 10 anos 57 Para a sele o dos participantes foram utilizados os seguintes crit ri
407. sociated with the situation that is threatening such as physical trauma Part of pain dimensions involves the emotional present feelings or the short term future such as fear or distress and this is considered to be closely linked to both intensity and unique quality of painful sensation The extended pain effect comprises of feelings toward the long term implications of having pain such as suffering and psychological stress Price amp Bushnell 2004 Turk and Flor 1999 consider this last stage as being influenced by the meanings and perceived interference of pain in one s life and it is closely related to the operational conditioning Contingencies of reinforcement may serve to maintain behaviours which would explain the presence of pain even though the original nociception is healed Negative moods and depression are the most frequent symptoms reported in the literature in association with chronic pain Blackburn Munro 2004 Young amp cols 2004 Graab amp cols 2005 McEwen 2003 Weissbecker amp cols 2006 For such psychological states itis debateable whether depressive symptoms are a consequence of a demoralised feeling from coping with pain or if the depressive illness share similar physiological mechanisms with chronic pain Main amp Booker 2000 In one study performed by Gureje and cols 2001 anxiety and depressive disorder predicted the onset of persisted pain In fact pain is the one of the most common symptoms of dep
408. somam se ainda as cobran as sociais Callan 1987 Esses casais tendem a perceberem se como diferentes daqueles com quem convivem Borlot amp Trindade 2004 Ulrich amp Weatherall 2000 o que pode favorecer sentimentos de inveja Miranda e cols 1995 vergonha Borlot amp Trindade 2004 Redshaw amp cols 2007 e solid o Leiblum amp Greenfeld 1997 Pal cios amp cols 2002 No entanto dadas todas as quest es envolvidas Ulrich e Weatheral 2000 destacam que esses sentimentos s o uma resposta adequada quilo que esses indiv duos vivenciam Alguns estudos t m se voltado investiga o das diferen as demonstradas por casais inf rteis comparando os a grupos controles ou normas Greil 1997 A partir de uma ampla revis o Greil 1997 constatou que os resultados obtidos por esses estudos Os quais em sua maioria utilizaram escalas e an lises quantitativas sugerem que casais inf rteis de fato tendem a apresentar maiores ndices de sofrimento emocional explicitados principalmente atrav s de medidas de depress o ansiedade e auto estima No entanto essas dificuldades n o atingiriam na maioria das vezes n veis de signific ncia cl nica de forma que os efeitos da infertilidade relatados por esses estudos n o se mostram t o impactantes como os observados em estudos descritivos Ao iniciarem o tratamento esses casais mostram se de forma geral bem ajustados apresentando poucas diferen as em rela o
409. sonaje como si fuera real es confundir realidad y ficci n 2 la psicolog a del creador si bien un artista no tiene porqu experimentar las emociones que retrata especulaciones fant sticas apoyadas por Freud Ernst Jones y Karl Abraham en la aplicaci n del psicoan lisis a las artes que en cualquier caso no pertenecer an a la cr tica art stica sino a la biograf a adem s de que las m s de las veces el autor aparecer a como un simple neur tico astuto y elocuente que embaucaba con sus invenciones y 3 la psicolog a del p blico enfoque novedoso frente a los otros dos decimon nicos aunque los deseos inconscientes del p blico no tienen porqu ser uniformes adem s este enfoque s lo se impone all donde no aparece un creador determinado v g el cine En definitiva el psicoan lisis no explica los aspectos formales del arte si no la producci n art stica y la psicolog a del artista As los estudios sobre est tica sacar n m s provecho de los escritos psicoanal ticos referentes a las estructuras inconscientes del sujeto que de los que tratan de arte y literatura siendo el ensayo sobre el chiste su mayor contribuci n al psicoan lisis del arte las t cnicas de expresi n invitan al inconsciente a manifestarse En todo caso es indudable la influencia del psicoan lisis directa o indirecta en las artes As si en el siglo XIX las perversiones ten an cabida a trav s de lo fant stico la aparici n del psicoan
410. squita C M de 8 Jorge L C 2006 Impactos de pesticidas na atividade microbiana do solo e sobre a sa de dos agricultores Revista Baiana de Sa de P blica 30 2 309 321 jul dez Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 30 11 2007 Lacaz F A de C amp Gomes C M 2005 Sa de do trabalhador novas velhas quest es Ci ncia amp Sa de Coletiva 10 4 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 27 11 2007 Lacomblez M amp Vasconcelos R 2004 Entre a auto an lise do trabalho e o trabalho de auto an lise desenvolvimentos para a psicologia do trabalho a partir da promo Aletheia 28 jul dez 2008 171 o da seguran a e sa de no trabalho Em A Ara jo M de F Alberto M Y Neves amp D Alvarez Orgs Labirintos do trabalho interroga es e olhares sobre o trabalho vivo pp 161 183 Rio de Janeiro DP amp A Lobato S M R 2008 O sil ncio como met fora Dispon vel lt http www anppas org br encontro_anual encontro2 GT GT09 sandra pdf gt Acessado 8 04 2008 Mazon L Locatelli S amp Magro K C 2006 A es de promo o em sa de formas de cuidado com defensivos agr colas para um ambiente mais livre de riscos Dispo n vel lt http scholar google com br scholar hl pt BR amp lr amp q Mazon 2C Locatelli 26 Magro 282006 29 amp lr gt Acessado 25 11 2007 Mendes R amp Dias E C 1991 Da medicina do trabalho a satide do trabalhad
411. sta do texto O cen rio visitado apresentava a imagem da Professora Maluquinha fixada na parede Pesquisadora O outro encontro nosso foi esse aqui oh Carla Esse eu lembro Pesquisadora O que foi significativo Voc s lembram Carla Assim aquela televis o com um espelho bem interessante n E a sala tava produzida assim com um monte de de de sucata em volta assim na televis o n as coisas tendo outro significado n e a Professora Maluquinha E foi bem legal ouvir a hist ria por que assim a gente ficou bem vontade deitada e tal E depois a gente fez os trabalhos em cima dele da hist ria Com o que que a gente se identificava e o que a gente faz Marlene A partir desse dia eu comecei a fazer a chamada diferente risos Pesquisadora Ah Troca de experi ncias pedag gicas Com a media o da pesquisadora Carla descreve re apresenta o ambiente onde foi realizada a oficina Ela amplia o cen rio visitado resgatando o contexto da oficina tal 72 Aletheia 28 jul dez 2008 como originalmente produzido do que experienciou Pode se afirmar que esse cen rio e o que ali foi vivido foi significativo Ela afirma que os objetos presentes no ambiente tinham outro significado mas que significado era esse Foi um significado que ela construiu Carla em seu discurso descreve tamb m as atividades realizadas e vai al m fala sobre
412. straram uma maior incid ncia de sentimentos positivos relacionados aos seus pais em suas inf ncias que as m es que abandonaram Apesar das m es sexo feminino fazerem notar em duas dimens es da EQIF melhor conduta que os pais essa foi apontada apenas s dimens es que imp em limites Regras e apresentam valores Modelos n o se referindo quelas que envolvem afeto Relacionamento Afetivo e comunica o Discuss o Estudos enfatizam que as m es submetidas neglig ncia em suas vidas pregressas conduzem tais pr ticas s suas experi ncias maternas Bates amp Cols 2000 Lipps 2002 Montagne amp Walker 2002 Pouchard 1997 Watanabe 2002 Corroborando a estes estudos encontram se os resultados da pesquisa j que as m es do G1 confirmaram a aus ncia de um relacionamento afetivo com seus pais de envolvimento e a falta de refor os positivos Al m disso afirmaram que recebiam em suas inf ncias frequentes puni es e que n o tinham uma boa comunica o com seus pais Abandono gera abandono Estudos revelam que sim Motta 2001 Watanabe 2002 Weber 2000 Weber 2006 e a presente pesquisa confirma tais achados O Gl experenciou na inf ncia inadequada intera o familiar com ambos os pais e vista disso ressalta se que as m es que abandonaram seu s filho s foram filhas abandonadas inseridas em uma inf ncia marcada por maus tratos e neglig ncia parental Aletheia 28 jul dez 2008 183 Em ref
413. t m menos chance de desenvolver co morbidades e mais de 80 dos pais aprovam esse tipo de interven o Finalizando j final da d cada de noventa o MTA recomendava aos m dicos consultas regulares durante o tratamento da crian a com diagn stico de TDAH visando a prescri o do medicamento quando for necess rio maior entrosamento do profissional com a fam lia ajudar o paciente a aderir s orienta es monitorar os progressos ocorridos e oferecer o suporte necess rio MTA 1999 Aletheia 28 jul dez 2008 101 Considerac es finais Os resultados desta pesquisa revelaram que os profissionais entrevistados realizam o diagn stico de TDAH nas crian as escolares baseados principalmente nos dados colhidos na entrevista com os pais sem um crit rio definido que os ajude avaliar corretamente o contexto escolar que o local descrito como respons vel pelas principais queixas relacionadas ao comportamento da crian a Em regi es onde n o h centros especializados como a desta pesquisa o julgamento cl nico do profissional torna se imprescind vel fundamental para esse diagn stico o conhecimento das fases do desenvolvimento da crian a e das caracter sticas dos ambientes que ela freq enta provavelmente exigindo do profissional maior tempo ou maior n mero de consultas As diferen as entre os m dicos participantes se restringiram idade da crian a atendida e ao n mero de consultas necess rias para a realiza o
414. t nos fazem pensar sobre a import ncia de em detrimento a uma cl nica da t cnica possamos propor e problematizar uma cl nica de rigor mas com o foco na tica e n o apenas em uma teoria Afinal como dito por Figueiredo 1995 resgatar a dimens o tica na cl nica implica englobar considera es acerca das metas da pr pria a o humana e pensar a cl nica nessa perspectiva implica refletir sobre o uso da t cnica apenas para mera adequa o dos meios a fins A experi ncia do adoecimento extremamente rica de sentido e revela a sua capacidade de realizar uma esp cie de redu o fenomenol gica da situa o de crise des armando des pre ocupando para ocupar se com o que interessa e realmente est presente no aqui e agora pedindo espa os de amparo onde o abdicar de si implica em abrir se para outro A morte s tem a ltima palavra quando a entregamos ao poder da palavra ltima Deve ser falada dita por n s Somos n s que morremos a nossa palavra levamos conosco e ao mesmo tempo a deixamos com aqueles dos quais nos despedimos com saudade 42 Aletheia 28 jul dez 2008 Refer ncias Aries P 1989 O homem diante da morte L Ribeiro Trad Rio de Janeiro Francisco Alves Bauman Z 2007 Tempos l quidos C A Medeiros Trad Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed Boff L 1999 tica da vida Bras lia Letraviva Bruscato W L 2004 A psicologia no hospital da miseric rdia um modelo de atuac o Em
415. ta estrutura institucional Foucault 1979 denominou de Grande Interna o ou Grande Enclausuramento por sua natureza semijur dica de controle e segrega o social A partir desse momento surgem cr ticas organiza o da estrutura hospitalar for ando mudan as no sentido de transformar o hospital de uma hospedaria de indigentes para uma institui o m dica tornando se lugar de exame tratamento e cura Pinel foi convidado em 1793 para ser o m dico chefe do hospital de Bic tre em Paris com o objetivo de reform lo Segundo Castel 1978 essa transforma o correu a partir de um conjunto de estrat gias desenvolvidas por Pinel que por sua import ncia foi denominado por esse autor de tecnologia pineliana As estrat gias que a comp em s o o isolamento a organiza o do espa o asilar e a constitui o de uma rela o terap utica baseada na autoridade Com o surgimento da Psiquiatria e das disciplinas a ela relacionadas o confinamento dessas pessoas passou ent o a ser legitimado cientificamente por seu objetivo de conhecimento e tratamento bem como medida de seguran a frente periculosidade do louco Assim surgiram os hospitais especializados os hosp cios separando os loucos dos demais a fim de trat los atrav s da reeduca o disciplinar da mente alienada impondo normas de conduta e desencorajando comportamentos impr prios A isso se deu o nome de tratamento moral Dada a inexist ncia dos psicof rmacos a ali
416. ta via na Roda uma forma de defesa dos bons costumes e da fam lia e atingia a condi o de regulador dos poss veis desvios familiares Gon alves 1987 Todavia a mortalidade sempre fora elevada nessas institui es de abandonados Segundo Trindade 1999 20 das crian as morriam ao chegar 30 no final do primeiro ano de vida e 32 sobreviviam at os cinco anos No final do s culo XIX as Rodas praticamente desapareceram da Europa enquanto no Brasil elas foram criadas a partir do s culo 18 e durante um s culo e meio foram a nica a o de prote o crian a abandonada A Roda dos Enjeitados no Brasil existiu at 1950 o ltimo pa s do mundo a acabar com ela O Brasil apesar de ter sido o ltimo pa s a acabar com a Roda dos Expostos foi antecessor em criar uma lei espec fica para crian as e adolescentes ap s a Conven o Internacional sobre os Direitos da Crian a em 1989 A promulga o do Estatuto da Crian a e do Adolescente em 1990 foi um avan o de prote o inf ncia fruto da mobiliza o da sociedade civil Marc lio 1998 Aletheia 28 jul dez 2008 175 importante mencionar que h grandes dificuldades em encontrar estudos sobre o abandono no Brasil devido aus ncia de registros e falta de dom nio da escrita nos tempos remotos Segundo Trindade 1999 o alto ndice de analfabetismo e a depend ncia administrativa at as primeiras d cadas do s culo XIX pontuavam com grandes lacunas as
417. tal te rico para a sua atua o Nesse sentido considerando que o adoecimento atravessado por interna es procedimentos cir rgicos invasivos ou mesmo o diagn stico de algumas doen as estigmatizadas na nossa cultura como o c ncer as doen as card acas a AIDS entre outras comumente nos convida a refletir sobre essa condi o tr gica do humano justificando o interesse para a realiza o desse ensaio Como objetivo portanto de contribuir para o aprofundamento te rico e a pr tica do psic logo hospitalar junto a pacientes e familiares que vivem o processo de adoecer inicialmente buscamos discutir temas relativos morte e o morrer relacionando os s possibilidades de seu enfrentamento Para tanto recorremos a um caso cl nico com o intuito de ilustrar as dificuldades vividas neste processo e as possibilidades de interven o cl nica para minorar o sofrimento das pessoas envolvidas A morte como limite Na atualidade o medo da morte nos impede de viver bem n o somente pela ang stia que provoca mas porque nos atinge em n veis muito profundos Elias 2001 Diante da irreversibilidade no curso das coisas a morte nos arrasta para uma dimens o do tempo passado onde est o presentes os grandes corruptores da felicidade a nostalgia e a culpa o arrependimento e o remorso Entretanto fixar se apenas nas lembran as felizes pode nos arrancar do real depositando nos no passado e nos impedindo de aproveitar o presente Ferry
418. tarina local onde as oficinas foram realizadas Alguns materiais estavam dispostos de acordo com o local que ocuparam durante a oficina da qual fizeram parte Como muitos foram produzidos ao longo de oficinas ou ent o se tratavam de cart es e cartazes estes estavam dispostos de modo a serem vis veis assim estavam afixados nas paredes dispostos sobre um biombo no ch o ou sobre mesas escolares A atividade se deu pela visita o de cen rios que possibilitavam s pessoas lembrar suas viv ncias que provocavam o deslocamento em rela o ao supostamente experienciado e a expressarem o discurso sobre o vivenciado ou falarem sobre o que foi somente vivido Esse discurso foi evocado pelos materiais expostos ou ent o em resposta media o das pesquisadoras que organizaram o curso de forma o 5 De acordo com Fari as Le n 1999 Vigotski precursor de um novo pensamento que reflete sobre o lugar do conceito de viv ncia sendo esta para Vigotski a unidade onde est representado o que a pessoa experimentou e as rela es afetivas dela com o meio suas habilidades cognoscitivas e sociais Aletheia 28 jul dez 2008 65 continuada media o essa que ocorreu por meio de perguntas como Eles estavam todos na parede lembram O que a gente trabalhou aqui O passeio foi registrado em imagens com o aux lio de uma c mera digital m vel Essas imagens foram assistidas v rias vezes o que permitiu identificar os
419. tas anti sociais e de condutas manipuladoras ficaram com menor n mero de itens Estudo da escala masculina A medida de adequa o da amostra de Kaiser Meyer Olkin KMO 0 75 e o teste de esfericidade de Bartlett c 1827 90 p 0 000 indicaram a possibilidade de extra o de mais de um fator para os 66 itens da escala masculina Novamente foi usada a an lise de componentes principais com rota o varimax e eigenvalue igual ou superior a 1 0 e foram extra dos dois tr s e quatro fatores A an lise heur stica possibilitou inferir que a solu o de quatro fatores forneceu uma boa interpreta o Em seguida para elimina o de itens foram usados os crit rios de satura o 0 30 e consist ncia interna estudada por meio do coeficiente alfa de Cronbach Os itens e suas cargas fatoriais bem como a vari ncia explicada encontram se na Tabela 2 84 Aletheia 28 jul dez 2008 Tabela 2 Fatores itens satura o comunalidade eigenvalues para a escala masculina Itens Componentes 1 2 3 4 h 17 0 68 051 4 0 66 0 46 28 0 66 0 45 65 0 64 0 44 0 60 81 0 61 0 47 12 0 58 0 40 0 52 31 0 57 0 39 35 0 50 0 31 79 0 43 0 30 9 0 40 0 21 43 0 38 0 14 76 0 64 0 48 29 0 63 0 44 30 0 62 0 41 34 0 62 0 46 13 0 58 0 40 55 0 52 0 43 0 47 20 0 51 0 34 37 0 45 0 30 38 0 40 0 17 66 0 33 0 19 58 0 66 0 49 57 0 33 0 64 0 56 33 0 62 0 42 56 0 61 0 41 6 0 45 0 28 77 0 40 0 28 23 0 35 0 16 39 0 33 0 23 71 0 79 0 64 70 O71 0 52
420. temente preditor de pr ticas de educa o negativas e aus ncia de responsividade parental Emery 1982 Jouriles amp Cols 1991 A Tabela 3 refere se s dimens es Regras Modelos Parentais e Sentimentos dos Filhos da EQIF Nessas tr s dimens es pode se observar distin o entre as respostas dadas para pai e para m e entre as entrevistadas do Gl e do G2 Tabela 3 Porcentagem das respostas das m es frente a todas as quest es que comp em as dimens es Regras Modelo Parental e Sentimento dos Filhos das Escalas de Intera o Familiar Regras Nunca ou quase nunca s vezes Sempre ou quase sempre Total Gl Pai 74 6 14 3 11 1 100 0 Gl M e 46 3 29 2 24 5 100 0 G2 Pai 25 2 55 1 19 7 100 0 G2 M e 54 36 8 57 8 100 0 Modelo parental Nunca ou quase nunca s vezes 9 Sempre ou quase sempre Total Gl Pai 53 7 37 0 9 3 100 0 Gl M e 30 1 49 2 20 7 100 0 G2 Pai 1 6 41 3 371 100 0 G2 M e 0 27 0 73 0 100 0 Sentimento dos filhos Nunca ou quase nunca s vezes Sempre ou quase sempre Total Go Gl Pai 75 6 20 0 4 4 100 0 Gl M e 49 5 41 0 9 5 100 0 G2 Pai 2 9 57 1 40 100 0 G2 M e 0 41 9 58 1 100 0 182 Aletheia 28 jul dez 2008 O Gl concentrou suas respostas na aus ncia nunca e quase nunca de regras impostas pelo pai sexo masculino em sua inf ncia enquanto as respostas direcionadas s m es ficaram menos concentradas numa categoria de resposta 46 3 afirmar
421. theia 28 p 188 203 jul dez 2008 Contornando as grades do manic mio hist rias de resist ncias esculpidas na instituic o total Monique Ara jo de Medeiros Brito Magda Dimenstein Resumo Esse trabalho trata de uma experi ncia de est gio em um hospital psiqui trico O manic mio uma institui o total isto institui es fechadas em regime de confinamento respons veis pela gest o total da vida de seus pacientes Nossa proposta objetivou olhar atrav s dessa institui o total e buscar poss veis linhas de fuga que atravessam esse espa o Apresentamos aqui os resultados dessa imers o no manic mio e algumas hist rias de resist n cias esculpidas na institui o total Os contatos di rios foram o campo privilegiado de observa o dos movimentos da tens o entre diferentes for as dos afetos que circulavam enfim do plano micropol tico em opera o Buscamos conhecer como se estabeleciam as rela es e identificar os aspectos institu dos cristalizados e segregadores a presentes bem como a forma como lidavam com isso as vias de escape dessa estrutura por meio de observa es e conversas informais com profissionais e pacientes do hospital Palavras chave institui o total reforma psiqui trica loucura Circumventing the asylum metal bars Resistance stories molded in the total institution Abstract The study deals with the practicum experience at a psychiatric hospital The asylum is a total institu
422. tiana de que de maneira geral os pacientes sonham previamente com o terapeuta colocando o esperan osamente na posi o de algu m que ir compreend los e ajud los De acordo com Winnicott 1970 1984 o fato de seus pacientes colocarem no na posi o de objeto subjetivo poderia beneficiar em muito o processo psicoter pico uma vez que dotados de tanta esperan a de virem a ser comprendidos era poss vel o estabelecimento de uma comunica o mais significativa entre ele e seus pacientes De maneira an loga notamos que os estagi rios de Psicologia parecem sonhar com seus primeiros pacientes antes mesmo de encontr los efetivamente depositando neles a fantasia de que ser o extremamente participativos e receptivos configurando casos cl nicos similares aos apresentados nos livros de Psicologia cl nica que tanto 3O conceito objeto subjetivo foi desenvolvido por Winnicott 1971 1975 para tratar da maneira especial atrav s da qual o beb se relaciona inicialmente com o mundo a priori o beb alucina que os objetos do mundo foram onipotentemente criados por ele como objetos subjetivos para ap s algum tempo conseguir discernir entre mee not me Aletheia 28 jul dez 2008 139 despertam interesse e discuss es Tratar se iam de pacientes ideais muito diferentes daqueles com os quais se depararam em suas entrevistas cl nicas Podemos pensar que talvez os participantes tenham se queixado tanto da postu
423. tica que est fixada no narcisismo Freud 1914 e denota o desejo de se reproduzir custe o que custar A busca pelo filho vem motivada pelo desejo da mulher de dar continuidade a sua exist ncia atrav s da crian a Essa id ia pode ser ilustrada com a fala de uma das participantes A vontade de ter um filho maior do que tudo N o pensamos em gasto n o pensamos em nada somente sabe em ter um filho Eu j me sinto m e Clara O resultado negativo por sua vez considerado o momento mais dif cil do tratamento Sem d vida a decep o mais evidente quando se trata da primeira tentativa de gravidez via FIV Geralmente as pacientes chegam com uma expectativa de obter sucesso logo no in cio dif cil que nem quando deu a primeira vez errado n um baque pra gente uma decep o assim Juliana O resultado negativo obtido a cada tratamento remete essas mulheres ao fato de que o corpo um obst culo para a concep o do filho A cada nova tentativa elas depositam todas as expectativas no m dico aquele de quem se espera saber sobre o mist rio do corpo e da vida acreditando que este lhes dar o filho esperado No entanto a infertilidade envolve Aletheia 28 jul dez 2008 111 fatores imunol gicos psicol gicos sociais e biol gicos tamb m respons veis pelo sucesso do tratamento A aus ncia do marido no tratamento parece ser uma reclama o constante da maioria das participantes Embora
424. tility Immediate and long term reactions Em S R Leiblum Org Infertility psychological issues and counseling strategies pp 83 102 New York John Willey amp Sons 116 Aletheia 28 jul dez 2008 Maldonado M T 1997 Psicologia da gravidez parto e puerp rio S o Paulo Saraiva Maldonado M T Disckstein J amp Nahoum J C 1996 N s estamos gr vidos S o Paulo Saraiva McDaniel S H HepWorth J amp Doherty W J 1994 Terapia familiar m dica um enfoque biopsicossocial s fam lias com problemas de sa de Porto Alegre Artes M dicas Melamed R M M 2006 Infertilidade sentimentos que decorrem Em R M M Melamed amp J Quayle Orgs Psicologia em reprodu o assistida experi ncias brasileiras pp 71 90 S o Paulo Casa do Psic logo Miranda C Larraz bal F amp Lab n P 1995 Orientaci n familiar en parejas infertiles Revista Chilena de Obstetricia y Ginecologia 60 2 75 78 Munimis P amp Lopes R C S 2003 Entrevista sobre as expectativas e sentimentos de mulheres em situac o de reproduc o medicamente assistida Instrumento n o publicado Instituto de Psicologia UFRGS Porto Alegre Brasil NUDIF UFRGS N cleo de Inf ncia e Fam lia 1998a Entrevista de dados demogr ficos do casal Instrumento n o publicado Instituto de Psicologia Universidade Fede ral do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil NUDIF UFRGS N cleo de Inf n
425. tion that is a closed institution with a confinement regime that is responsible for the total life management of its patients We proposed to look at the total institution and to search for the possible avoidance axes that cut cross that space We present the results of that asylum immersion and the stories of resistance formed The daily contacts were observed for movements force tensions and the surrounding affections that is for the micro political plan in operation Through observation and informal conversations with the patients and hospital staff we managed to understand how relations are molded and the segregate aspects that are established in the institution as well as the means by which they deal with them and escape from the structure Key words total institution psychiatric reform madness Introduc o A hist ria da humanidade perpassada por um projeto de forma o de institui es como a fam lia a religi o o ex rcito e os saberes cient ficos dentre os quais a psiquiatria As institui es segundo Baremblitt 2002 s o l gicas s o rvores de composi es l gicas que segundo a forma e o grau de formaliza o que adotem podem ser leis podem ser normas e quando n o est o enunciadas de maneira manifesta podem ser h bitos ou regularidade de comportamentos p 25 Lourau ressalta que as institui es s o sistemas de regula o da vida humana que atravessam todos os seus n veis individual gr
426. tivas maternas a intera o m e beb o papel do marido no tratamento entre outros A variabilidade de efeitos que a experi ncia da infertilidade pode provocar sobre a rela o conjugal outro assunto que merece maiores estudos Alguns autores Schimidt amp cols 2005 por exemplo investigaram quais fatores podem favorecer a experi ncia de fortalecimento da rela o e de maior uni o entre os c njuges em decorr ncia da infertilidade constatando que o segredo as estrat gias de coping e a comunica o do casal s o quest es que podem fazer diferen a na percep o dos homens mas n o na de suas esposas Pesquisas que busquem ampliar a compreens o dessa quest o considerando fatores como a hist ria dos pr prios indiv duos e do casal t m muito a contribuir Considera es finais Nos ltimos anos houve um grande progresso na rea de reprodu o humana decorrente das novas t cnicas de reprodu o assistida V rios casos de infertilidade antes insol veis podem agora ser tratados com sucesso As T cnicas de Reprodu o Assistida como a FIV sup em uma tentativa de satisfazer a demanda da mulher que manifesta querer ter um filho e n o pode A medicina da procria o responde reduzindo o fen meno a uma manipula o de subst ncias dada uma aten o ao casal e seu projeto parental desconsiderando os aspectos inconscientes relacionados ao desejo de ter um filho A parentalidade geralmente um dos mais
427. to desde os pa ses contempor neos em que as mulheres vivem num estado de libera o ecol gica n o mais obrigadas a forragear seu alimento dia ap s dia para manterem se vivas e com uma ampla gama de op es reprodutivas at as outras regi es do mundo onde s o menos afortunadas as mulheres est o constantemente fazendo trocas entre subsist ncia e reprodu o Hrdy 2001 Similarmente Chodorow 1990 mencionou que o gerar e cuidar das crian as um dos poucos elementos universais e duradouros da divis o de trabalho por sexo p 17 mulher era oferecida a escolha ser a boa m e socialmente esperada ou ent o tornar se a m e irrespons vel Logo estudos de casos hist ricos etnogr ficos e demogr ficos apontaram a exist ncia de muitas m es que n o cuidaram instintivamente de seus filhos A escolha dessas mulheres p s em an lise os argumentos essencialistas acerca das m es geneticamente programadas para criar seus filhos Assim foi mais f cil aceitar a id ia de que o amor materno um sentimento socialmente constru do A rela o materno filial est determinada desde seu come o por diversas influ ncias psicol gicas do desenvolvimento da pr pria inf ncia educa o e ambiente cultural da m e Balcon 2002 Bonomi 2002 e essa uma das raz es do referido n o querer maternar A m e que abandona inclu da na categoria deixou seu filho Mas preciso considerar e discerni
428. to de responsabilidade materna ao de culpa Da responsabilidade culpa segundo Forna 1999 foi apenas um passo devido exalta o nobreza das tarefas maternantes as quais eram capazes de condenar as que n o a realizavam perfeitamente As mulheres mais engajadas em sua condi o de m e aceitaram com alegria o desempenho desta fun o Por m as outras mais numerosas que se podia supor n o puderam sem ang stia e culpa distanciar se do novo papel imposto A boa m e era terna ou n o era boa m e N o amar os filhos presumia crime imperdo vel Badinter 1985 Motta 2001 Em suma foi assim que a maternidade se tornou o que hoje um dos estados humanos mais naturais e um dos mais policiados uma responsabilidade nica da mulher n o apenas um dever mas uma voca o altamente idealizada cercada de emo o por todos os lados Ao contr rio de per odos anteriores observou se uma pr xis diferenciada de atendimento crian a na qual a assist ncia foi apenas um tra o t nue e a educa o foi tornando se fundamental A hist ria mostrou um abandono superior de meninas que meninos Por m a pesquisa de Sherr e Hackman 2002 realizada na Europa evidencia que tal dado n o se mant m ou seja mais meninos est o sendo abandonados A m e que abandona A ret rica da maternidade encontra se intocada por tanto tempo que se exibe entrela ada no tecido da consci ncia social Ao destacar a m e que abandona seu filho
429. tocar abra ar segurar as m os ou ajeitar meus cabelos Essa dist ncia t cnico paciente mantenedora das rela es de poder que existem nas institui es Para a maioria dos t cnicos inconceb vel qualquer aproxima o seja por sentirem se superiores seja para manter a dist ncia necess ria rela o profissional ou mesmo para n o entrarem em contato mais pr ximo com as texturas e odores da loucura Aletheia 28 jul dez 2008 197 Al m disso ser obrigado a pedir importunar ou humildemente esperar por algumas coisas pequenas como um cigarro ou um copo de caf Essas s o atitudes comuns no hospital psiqui trico Muitas vezes foi poss vel observar t cnicos dando restos de caf para os pacientes n o no sentido de compartilhar aquilo que era seu mas de dar o resto aquilo que n o lhe servia mais Esses s o procedimentos que colocam o sujeito em um lugar inferior al m de enfatizar o seu estado despido de propriedade Nesse tipo de ambiente os poucos pertences pessoais que s o admitidos n o permanecem por muito tempo nas m os do seu dono leg timo sendo trocados tirados furtivamente ou simplesmente perdidos Outro exemplo da humilha o a que eles s o submetidos quando s o observados em situa es constrangedoras expostos como meros objetos de estudo a estudantes que v m conhecer o hospital psiqui trico como uma crian a que vai ao zool gico conhecer novas esp cies animais Muitos entram com medo alguns
430. tratamento do TDAH o que faz muitas vezes as fam lias desistirem desse tipo de interven o Apesar dos m dicos participantes admitirem bons resultados no retorno e na ades o no que se referem s dificuldades enfrentadas no tratamento as dificuldades relacionadas fam lia foram as mais citadas por todos os profissionais Dentre as dificuldades associadas fam lia foram relatadas dificuldade de ades o e persist ncia ao tratamento dificuldade do profissional em lidar com a din mica familiar press o por resultados imediatos e resist ncia ao uso da medica o Tr s neurologistas e 2 psiquiatras citaram as co morbidades como uma das dificuldades do tratamento As Co morbidades incluem respostas relacionadas presen a de dist rbios comportamentais secund rios ao TDAH tais como transtorno desafiador de oposi o transtorno de conduta transtorno bipolar e depress o 98 Aletheia 28 jul dez 2008 Os psiquiatras citaram como dificuldade a falta de compreens o do diagn stico por parte das fam lias da escola e de alguns profissionais de sa de mental Neurologistas psic logos e psiquiatras mencionaram as dificuldades das escolas em lidar com o comportamento dessas crian as e a aus ncia de projetos pedag gicos especiais que atendam suas necessidades N o participar de equipe interdisciplinar foi citado como uma dificuldade apenas pelos neurologistas e apenas um 1 psic logo e 1 psiquiatra falaram das dificuldades
431. trazem danos a outras pessoas o segundo fator concerne irresponsabilidade e envolve comportamentos emitidos em situa es que oferecem algum tipo de perigo o terceiro fator foi denominado condutas manipuladoras j que os itens referem se a comportamentos em rela o a outrem com o intuito de fazer sempre a vontade pr pria e prejudicar os demais finalmente o quarto fator caracteriza a inescrupulosidade sendo que indiv duos com altas pontua es neste fator mostram se relapsos e insens veis Em seu estudo Choynowski 1995 identificou um componente de crueldade em alguns itens do fator denominado Rebeldia esse componente tamb m foi identificado em algumas quest es do fator relacionado a comportamentos anti sociais Al m disso o autor identificou um outro componente de desonestidade no fator de Agressividade espont nea que foi aferido em algumas quest es do fator de comportamentos manipuladores A consist ncia interna encontrada tanto para a escala masculina como para a feminina e a cada subescala em particular foi estimada pelo alfa de Cronbach Essas an lises forneceram ndices que podem ser considerados dentro dos par metros usuais e aceitos No que concerne diferen a encontrada nos itens em rela o ao sexo verificou se que Sisto e colaboradores 2005 num estudo para captar tais diferen as nesses grupos observaram que as manifesta es agressivas tipicamente masculinas seriam referentes tend ncia a importu
432. tresse uma revis o te rica Resumo Clinicamente as implica es da dor cr nica manifestam se em forma de estados depressivos estresse e comprometimento da vida social Esta alta associa o tem levado pes quisadores em Psicologia da Sa de a estudarem os poss veis mecanismos psiconeuroimun logicos implicados nessa rela o Este trabalho revisa o conceito de Dor Cr nica e os comprometimen tos fisiol gicos decorrentes da longa exposi o a esta condi o como a altera o funcional do eixo Hipot lamo Pituit ria Adrenal HPA o papel do horm nio cortisol e o conceito de carga alost tica Conclus o Faz se necess rio um maior n mero de estudos em psiconeuroimunologia para melhor definir a etiologia dos distintos mecanismos da dor cr nica e para delinear poss veis interven es cl nicas Palavras chave dor estresse cortisol Chronic pain An overview Chronic Pain is defined by the International Association for The Study of Pain ASP as an unpleasant sensory and emotional experience associated with actual or potential tissue damage or described in terms of such damage www iasp pain org terms In medical settings pain is considered chronic when it persists beyond the healing time needed for the recovery of the injury and lasts for a minimum of six months Marks amp cols 2005 The reduced ability to perform daily activities and work often incurs long term disability As the majority of chronic pain patients e
433. tretanto notamos diferen as em alguns aspectos como por exemplo na velocidade com que bombeiam a alavanca um mais lento do que o outro O modo como erguem o aplicador costal tamb m tem um estilo envolvido um usa uma escada para apoi lo e em seguida p e nas costas e o outro ergue do ch o sem acomod lo em nenhum apoio e coloca o nas costas Durante a pulveriza o pudemos constatar a ado o de um modo operat rio degradado ou seja que pode trazer problemas para a sa de Para certificar se que a calda est saindo do bico do pulverizador com velocidade necess ria o trabalhador adota a pr tica de pulverizar a pr pria m o Este estilo da atividade permite que o trabalhador n o atrase seu trabalho por m pode lhe causar agravos 9 Colheita Depois de 40 dias plantadas as alfaces chegaram ao tamanho ideal para comercializa o Sua colheita acontece no final da tarde porque um tipo de verdura muito delicada e que ao ser colhida tende a murchar caso seja colocada sob o sol Percebemos uma divis o do trabalho nesta tarefa com a constitui o de coletivo de trabalho A colheita tem duas atividades principais cortar os p s de alface e acomod los nas caixas Inicia se com o trabalhador cortando os p s das alfaces sempre por uma das exterminadas do canteiro O trabalhador curva se baixando seu t rax perna esquerda esticada e a direita levemente agachada Com a m o direita ele segura o p da alface e a faca que est na outr
434. tribuiu para aumento do uso dos estimulantes pode ser o fato de seu uso ser apresentado como efetivo relativamente seguro e com poucas contra indica es Outro fator pode ser a maior divulga o e acesso a informa es possibilitando que pais e professores considerem determinados comportamentos isolados das crian as como sintomas do TDAH Segundo Cramer e cols 2002 h mais estudos publicados com resultados positivos do que negativos e quanto maior o efeito do tratamento maior a chance desse estudo ser publicado Os resultados podem estar valorizando os benef cios do tratamento medicamentoso de acordo com esse autor devido s falhas metodol gicas e ou exist ncia tendenciosa nessas publica es n o negando entretanto a redu o de alguns dos sintomas do TDAH nas crian as Al m disso a maioria desses relatos demonstra a efic cia dos estimulantes principalmente nos meninos e poucos estudos revelam o mesmo n vel de efic cia em meninas Crammer amp cols 2002 Rhode e Halpern 2004 apesar de reafirmarem a efic cia da medica o relatam que a modalidade psicoter pica com melhores resultados em crian as com TDAH a cognitivo comportamental A terapia comportamental representa uma s rie de interven es espec ficas com o objetivo de modificar o ambiente f sico e social e assim transformar ou alterar o comportamento A AP 2001 A AAP 2001 em seu guia de tratamento registrou melhores resultados nas mudan as de c
435. tro interno que n o recebe visitas que est sempre sozinho ou que fez algum la o de amizade com seu parente Cuide do meu filho mulher que eu trago um agrado pra voc ou Eu tenho pena de Luciano porque ningu m da fam lia dele vem visitar ele nunca A solidariedade em um ambiente como esse muitas vezes torna se vital e nica fonte de apoio Uma paciente chora chamando por sua m e que n o a visita e consolada por uma outra paciente que est com sua m e e diz Tome mulher eu lhe empresto a minha m e Desinstitucionaliza o desventuras de um caminho a ser percorrido Poder amos citar in meras defini es para desinstitucionaliza o No entanto como estamos falando de dentro do manic mio reavivamos aqui um desejo de Basaglia 1979 p 60 de tentarmos transformar o doente mental morto no manic mio em pessoa viva respons vel pela pr pria vida Estamos falando do direito de um ser vivo a ter vida e n o apenas uma sub exist ncia mas muitos obst culos ainda se erguem nesse caminho Goffman 1961 ao escrever sobre a dificuldade de se resistir s institui es totais cita dois desses obst culos a barreira dos t cnicos e a barreira da cidade uma for a de dentro e uma de fora resistindo contra a reforma psiqui trica Essa primeira for a a interna est bastante expl cita sendo vis vel nas atitudes de muitos t cnicos engessados em suas pr ticas e cronificados em sua posi o de
436. trumento de coleta utilizado n o foi necess rio elaborar novas categorias Resultados Diagn stico As respostas variaram entre os profissionais em rela o ao n mero de crian as atendidas com suspeita do diagn stico de TDAH Os n meros relatados pelos psic logos foram de 5 a 10 crian as por m s Os atendimentos dos psiquiatras e neurologistas variaram de 5 a 10 crian as por semana at mais de 25 crian as por semana no caso de 2 neurologistas e 2 psiquiatras Todos os psic logos psiquiatras e metade dos neurologistas participantes informaram o atendimento de crian as entre 6 12 anos Cinco dos 10 neurologistas relataram que tamb m diagnosticam crian as entre 3 e 6 anos de idade Noventa por cento dos profissionais das tr s categorias tamb m revelaram que perceberam a preval ncia dos sintomas comportamentais nos meninos Aletheia 28 jul dez 2008 95 Tabela 1 Instrumentos e crit rios de avalia o Instrumentos e Crit rios Neurologistas Psic logos Psiquiatras Total de Avaliac o Anamnese 1 4 7 12 Question rios 2 3 2 7 Crit rios do DSM IV 4 1 2 7 Laudo da Escola 4 1 2 7 Avalia o Psicol gica 1 4 1 6 Avalia o de Intelig ncia 1 4 1 6 A Tabela apresenta os instrumentos e crit rios mais citados pelos entrevistados Os demais crit rios e instrumentos CID 10 Question rio de Conners Avalia o Neuropsicol gica e Crit rios Cl nicos inespec ficos foram pouco citados e por isso
437. uantidade poss vel de verdura A tens o nervosa gerada com esta situa o referida por eles como sendo um estresse A segunda situa o surgiu quando a produ o n o gerou valor de troca ou seja a mercadoria n o se transformou em lucro Quando isso ocorre toda a produ o destinada para a alimenta o animal Bate em todos eles um sentimento de perda da atividade de trabalho realizada Os agricultores explicitam esta situa o como um estresse Nestas duas situa es a carga psicol gica est diretamente relacionada ao modo como o trabalho organizado A falta de determinada mat ria prima auxiliar ou seja a energia el trica faz com que as atividades sejam realizadas em ritmo acelerado e no curto espa o de tempo A falta de controle sobre as demandas do mercado leva a uma destina o da produ o que foge os objetivos dos agricultores que a mesa da popula o e n o o curral Fica contrariado o sentido do trabalho dos agricultores que colocar o alimento na mesa da popula o Se o alimento n o chega popula o como que a utilidade do trabalho dos agricultores vai ser proferida Sem esse reconhecimento do trabalho a atividade fica vazia de sentido Dejours 2004a 2004b A valoriza o econ mica adv m da venda dos produtos mas isso somente n o basta Eles ficam com estresse porque a valoriza o ao n vel dos indiv duos n o ocorreu ou seja o alimento n o chegou mesa da popula o O produto n
438. udos que o referenciaram Desse modo almeja se que a identifica o de alguns aspectos presentes no abandono de um filho pela a m e tenha suscitado novas quest es e interesse ao tema 184 Aletheia 28 jul dez 2008 Refer ncias Badinter E 1985 Um amor conquistado o mito do amor materno Rio de Janeiro Nova Fronteira Balcon D 2002 Absent father effects on abandoned sons Journal of Men s Studies 6 283 296 Bates J Lanthier R Olson S amp Sandy J 2000 Early developmental precursors of externalizing behavior in middle childhood and adolescence Journal of Abnormal Child Psychology 11 229 233 Becker M 1994 A ruptura dos v nculos quando a trag dia acontece Em S Kaloustian Org Fam lia brasileira a base de tudo pp 60 76 S o Paulo Cortez Bonomi C 2002 Identification with the aggressor Psychoanalytic Dialogues 12 153 158 Bowlby J 1998 Perda Tristeza e Depress o S o Paulo Martins Fontes Chodorow N 1990 Psicandlise da maternidade uma critica a Freud a partir da mulher Rio de Janeiro Rosa dos Tempos Crouter A amp Head M 2002 Parental monitoring and knowledge of children Em M H Bornstein Org Handbook of Parenting pp 461 484 New Jersey Lawrence Erebaum Associates Publishers Daly M amp Wilson M 1988 Homicide NY Aldine de Gruyter Darling N amp Steinberg L 1993 Parenting style as context An integrative model Psycholo
439. ues M R Bernardi M R Ono E Y S amp Ono M A 2004 Agrot xicos Risco Sa de do Trabalhador Rural Semina Ci ncias Biol gicas e da Sa de Londrina 25 45 54 jan dez Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 17 10 2007 Duraffourg J 2007 O trabalho e o ponto de vista da atividade Em Y Schwart amp L Durrive Orgs Trabalho e ergologia conversas sobre a atividade humana pp 47 83 Niter i EdUFE Erdtmann B K Mazon L Locatelli S amp Magro K C 2006 A es de promo o em sa de formas de cuidado com defensivos agr colas para um ambiente mais livre de riscos Dispon vel lt http www udesc br portal temp CEO pdf gt Acessado 5 4 2008 Fait D 2005 An lise dial gica da atividade profissional Rio de Janeiro Imprinta Express Faria N M X Fassa A C G amp Facchini L A 2007 Intoxica o por agrot xicos no Brasil os sistemas oficiais de informa o e desafios para realiza o de estudos epidemiol gicos Ci ncia amp Sa de Coletiva 12 1 25 38 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 25 11 2007 Faria N M Facchini L A Fassa A G amp Tomasi E 2004 Trabalho rural e intoxica es por agrot xicos Caderno de Sa de P blica 20 5 1298 308 Dispon vel lt http www scielo com br gt Acessado 11 09 2007 Ferreira A P Cunha C de L N Wermelingera E D Souza M B de Lenzia M de F Me
440. ugar origin rio Vale salientar que n o se trata de favorecer uma experi ncia emocional corretiva mas de possibilitar uma nova forma de se posicionar frente ao ocorrido Para isso se faz necess rio um diagn stico rigoroso acerca das reais necessidades do paciente naquele momento levando em considera o a sua singularidade e todo o contexto em que est inserido Para al m de um modelo de interven o cl nica o placement permeado pelo encontro entre humanos Safra 2006 e no caso do confronto humano com as adversidades da vida e principalmente em rela o a sua condi o de finitude a sustenta o parece apenas ser doada atrav s da rela o com o outro No caso do psic logo nada mais que um gesto tico que possa proporcionar um horizonte poss vel enquanto sentidos s o criados ou re significados No percurso da vida determinadas situa es como o caso do adoecimento e da imin ncia de morte produzem verdadeiras rupturas como dito por Safra 2004 rupturas no seu ethos na sua morada Ao ser humano dada a possibilidade de existir em um mundo paradoxal estar para nascer estar para morrer estar ao encontro estar ao desencontro O adoecimento e a hospitaliza o retiram o indiv duo do seu lugar de seguran a trazendo a imin ncia de rupturas traum ticas e a morte escancarada intensifica a viv ncia desses sofrimentos Em sua ess ncia as contribui es advindas do placemen
441. ujeitos do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido de acordo com as diretrizes nacionais e internacionais de pesquisa No caso de pesquisa com animais os autores devem atestar que o estudo foi realizado de acordo com as recomenda es ticas para esse tipo de pesquisa Os autores tamb m s o solicitados a declarar na se o M todo que o protocolo da pesquisa foi previamente aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do local de origem do projeto Conflitos de interesse os autores devem declarar todos os poss veis conflitos de interesse profissionais financeiros benef cios diretos ou indiretos se for o caso A falha em declarar conflitos de interesse pode levar recusa ou cancelamento da publica o Normas editoriais 1 Ser o aceitos somente trabalhos in ditos 2 O artigo passar pela aprecia o dos Editores 3 Ap s a avalia o inicial os Editores encaminhar o os trabalhos para aprecia o do Conselho Editorial que poder fazer uso de consultores ad hoc de reconhecida compet ncia na rea de conhecimento A Comiss o Editorial e os consultores ad hoc analisam o manuscrito sugerem modifica es e recomendam ou n o a sua publica o 4 Os artigos poder o receber a aceita o integral b aceita o com reformula es c recusa integral Em qualquer dessas situa es o autor ser devidamente comunicado Os originais em nenhuma das possibilidades ser o devolvidos
442. um encontro n o favorece o desenvolvimento de uma rela o de confian a entre duas pessoas o que pode ter feito com que as participantes n o se sentissem vontade para exporem suas quest es mais ntimas Examinar sentimentos e expectativas complicado pois o ser humano utiliza muitas defesas em seu discurso principalmente tratando se de um tema extremamente complexo Um maior n mero de encontros entre as mulheres e o pesquisador propiciaria o estabelecimento de um v nculo mais estreito contribuindo para que elas pudessem falar de sua situa o de maneira mais espont nea Esse contato mais ntimo tamb m permitiria ao pesquisador ter acesso a representa es e sentimentos mais profundos bem como fazer infer ncias mais sistem ticas viabilizando uma melhor compreens o dos casos Outro ponto importante que talvez um maior n mero de participantes neste estudo pudesse trazer resultados mais abrangentes e consistentes esclarecendo Aletheia 28 jul dez 2008 113 outros aspectos relevantes para o entendimento das expectativas em rela o parentalidade Nesse contexto a inclus o dos maridos tamb m permitiria obter uma outra perspectiva Por se tratar de um assunto ainda pouco difundido no Brasil sugere se a realiza o de mais pesquisas na rea que abordem o relacionamento entre pais e filhos nascidos atrav s de reprodu o assistida Nesse sentido seria interessante investigar os estilos parentais as pr ticas educa
443. upal das rela es Assim necess rio definir a institui o como um cruzamento de inst ncias econ mica pol tica ideol gica e afirmar que a institui o deve ser definida necessariamente pela transversalidade Lourau citado por Alto 2004 p 76 As institui es tendem a se materializar em dispositivos concretos em organiza es e estabelecimentos tais como escolas f bricas pris es e hospitais Estes ltimos nasceram originalmente com uma fun o religiosa e filantr pica de interna o geral de pessoas pobres No contexto imediatamente anterior Revolu o Francesa os hospitais gerais cumpriam um papel muito importante pois auxiliavam a ordem p blica excluindo do meio urbano consider vel parcela dos inimigos do rei ou do Estado assim como os segmentos mais indesej veis que amea avam a ordem p blica e o bem estar das classes dominantes Eram destinados queles cujos crimes n o os levavam pris o aos calabou os aos supl cios p blicos Isto fazia com que fossem institui es verdadeiramente requisitadas pelas autoridades do regime Foucault 1979 At o s culo XVIII os hospitais tinham o intuito primeiramente de higienizar o espa o urbano p blico retirando das ruas prostitutas doentes b bados mendigos loucos e qualquer pessoa que fosse considerada uma amea a ordem social Eles eram depositados em abrigos superlotados e insalubres sem condi es m nimas de higiene A es
444. urocomportamental mais frequente na inf ncia AAP 2000 O TDAH um diagn stico cl nico fundamentado na presen a de sintomas comportamentais determinados pelo DSM IV e portanto importante reconhecer as limita es do mesmo A pr pria AAP afirma em seu Guia Pr tico que a maioria dos testes e avalia es foi desenvolvida em ambientes psiqui tricos e pouco se sabe sobre o seu uso por pediatras e m dicos generalistas AAP 2000 Os crit rios de DSM IV permanecem como um consenso sem dados emp ricos claros que justifiquem o n mero de itens requisitados para o diagn stico de TDAH Al m disso segundo a AAP 2000 os crit rios n o diferenciam os g neros nem valorizam as varia es de desenvolvimento comportamental Em fun o da complexidade do diagn stico do TDAH recomenda se que os profissionais utilizem em seu julgamento cl nico os crit rios do DSM IV juntamente com informa es obtidas junto aos pais e professores buscando conhecer o comportamento da crian a em diferentes contextos seu desempenho acad mico seu rendimento escolar em rela o sua idade cronol gica e s rie escolar suas rela es sociais e familiares seus interesses suas habilidades sua autonomia e independ ncia na rotina di ria do lar entre outros No que concerne ao sexo as pesquisas mostram que a propor o entre meninos e meninas afetados varia de aproximadamente 2 1 em estudos populacionais at 9 1 em estudos cl nicos Rohde amp
445. urriculares Jornal do Federal Dispon vel lt www pol org br gt Acessado 09 2003 Costa F R 1997 Escala de Personalidade de Comrey CPS S o Paulo Vetor Editora Psico Pedag gica Ltda Cunha J 2001 Escalas Beck S o Paulo Casa do Psic logo Cunha J 2000 Cat logo de t cnicas teis Em J Cunha amp cols Orgs Psicodiagn stico V pp 202 294 Porto Alegre Artes M dicas Aletheia 28 jul dez 2008 133 Hambleton R K 1996 Adaptaci n de tests para su uso en diferentes idiomas y culturas fuentes de error posibles soluciones y directrices pr cticas Em J Mu iz Org Psicometr a pp 207 238 Madrid Editorial Universitas ITC Comisi n Internacional de Tests 2001 Directrices Internacionales para el uso de los tests Dispon vel lt http www cop es tests Directrices htm gt Acessado 09 2003 Millon T 1994 Millon Clinical multiaxial Inventory IIT Manual Minneapolis Dicandrien Inc Millon T 1996 On the renaissance of personality assessment and personality theory Journal of Personality Assessment 48 5 450 466 Millon T 1996 Personality and psychopathology building a clinical science selected papers of Theodore Millon New York USA John Wiley and Sons Pasquali L 1997 Psicometria teoria e aplica es Bras lia Universidade de Bras lia Pasquali L 2003 Psicometria Teoria dos testes na psicologia e na educa o Petr polis Vozes Pasquali
446. us familiares No sonho ficava muito angustiado porque via os familiares mas n o conseguia descer do trem para ficar com eles E apesar de n o saber a principio o que este sonho queria dizer relatava que talvez tivesse a ver com a sensa o que tinha de que o m dico estava lhe escondendo alguma coisa N o era poss vel que ele tivesse que ficar internado tanto tempo se n o fosse algo grave Ap s o final de semana percebemos no atendimento realizado que a esposa estava muito angustiada Relatou nos que o marido ficara agressivo n o queria comer e tinha brigado com os familiares porque sentia que estavam escondendo alguma coisa dele Ela repensando a sua forma de cuidar achou que ocultar o diagn stico parecia n o estar sendo a estrat gia adequada raz o pela qual a fam lia resolveu convocar o m dico para conversar com o paciente Caracterizou a conversa como muito triste tristeza que agora estendia se ao marido que al m de calado mantinha a foto dos netos embaixo do travesseiro alegando n o querer mais dormir com medo de n o acordar Em nosso contato com o paciente ap s o seu diagn stico ele s chorava e dizia Eu n o disse Eu n o disse Foi necess rio algum tempo para que ele come asse a falar do medo e da revolta que sentia afinal sempre tinha sido um bom marido um pai exemplar e n o se lembrava de nada que tivesse feito de ruim para algu m Afirmava que Deus naquele momento estava sendo muito injusto
447. va dentro de casa deitada com dor de cabe a que n o passava nem com rem dio nervosa e brigando com todos e hoje costura prega bot o nas roupas do marido e dos filhos lava lou a coisas que hoje consegue fazer e antes n o fazia De acordo com Angelotti 2001 pessoas relativamente inativas s o especialmente vulner veis experi ncia dolorosa por n o terem mais com que ocupar a aten o a n o ser concentrar se na dor Na vig sima sess o Nair contou que sua cunhada que estava com c ncer falecera irm de seu marido e que chorou ficou sentida triste mas n o passou mal e p de participar do vel rio e do enterro ao lado do marido Disse que um apoiou o outro e que se fosse antes nem conseguiria ir ao vel rio O processo psicoterap utico foi encerrado com Nair destacando se que todas essas conquistas e mudan as em sua vida foram poss veis pelos recursos que possu a e que ela permitiu que fossem descobertos na terapia atrav s da rela o com a terapeuta Colocou se que esses recursos permaneceriam com ela ap s o encerramento do atendimento e tamb m que existiam muitas possibilidades em sua vida al m da fibromialgia e que esta poderia manter se controlada mesmo que sentisse algumas dores Conclus o Verificou se atrav s deste estudo de caso que a psicoterapia breve de orienta o psicanal tica pode contribuir para a melhora e o controle de alguns sintomas da fibromialgia ao promover o desenvolvimento
448. vida pessoal Eliane Da nossa mem ria Se esta foi a oficina mais significativa por que o cen rio que lhes foi oferecido nesse passeio est tico n o provocou discursos sobre o vivido H n o ditos As professoras parecem lembrar da oficina lembram de detalhes de quem era o bon quem o usou etc mas n o das rela es estabelecidas com aqueles objetos e os significados que supostamente teriam sido atribu dos a eles Isso sugere que n o ficou claro o objetivo da oficina as reflex es que as atividades pretendiam provocar e assim n o h o que ser dito al m de enunciados vagos fragmentados Tamb m se pode afirmar que seus desejos de vir a ser n o se tornaram projetos de vir a ser que talvez tenham cumprido a solicita o da atividade mas sem uma reflex o sobre suas pr ticas cotidianas sejam pedag gicas ou n o Deste modo a atividade n o significaria n o seria experienciada nem vivenciada O que impediu tal movimento O que as impede de questionar de agir como desejam quais s o as vozes que dizem n o Quais discursos foram tornados pr prios e quais rela es dial gicas essas professoras engendram com os discursos sociais Intitulado Vidas de professoras es o trajeto pedag gico o encontro dois a partir do texto de Ziraldo Professora Maluquinha trabalhou a identifica o de caracter sticas pessoais e da pr tica pedag gica semelhantes e diferentes das professoras com a protagoni
449. vimento de compet ncias psicossociais em criancas e adolescentes Uma an lise das pr ticas educativas e dos estilos parentais Em C Hutz Org Situac es de risco e vulnerabilidade na inf ncia e adolesc ncia aspectos te ricos e estrat gias de intervenc o pp 9 51 S o Paulo Casa do Psic logo Roig A amp Ochotorena J 1993 Maltrato y abandono en la inf ncia Barcelona Ediciones Martinez Roca S A Sherr L amp Hackman N 2002 Abandoned babies abandoned issue Counseling Psychology Quartely 15 153 159 Stevens S Nelling D amp Kelly L 2001 Adolescents at risk for mistreating their children Child Abuse and Neglect 25 753 769 Trindade J 1999 O abandono de crian as ou a nega o do bvio Revista Brasileira de Hist ria 19 1 15 Watanabe H 2002 The transgenerational transmission of abandonment Journal of comparative family studies 29 187 205 Weber L 2006 Abandono institucionaliza o e ado o no Brasil problemas e solu es O Social em Quest o 14 53 70 Weber L 1999 Aspectos psicol gicos da ado o Curitiba Juru Weber L 2000 Filhos de ningu m Conjuntura social crian as e jovens 4 30 36 186 Aletheia 28 jul dez 2008 Weber L Brandenburg O amp Viezzer A 2003 Estudo preliminar elabora o de um instrumento de medida de qualidade das intera es familiares Em Anais do IX Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenv
450. vividas nas narrativas que re inventam pintam o halo das coisas como na ep grafe que abre esse texto S o justamente olhares e as palavras proferidas nesse ltimo encontro o passeio est tico que selecionamos como foco para as reflex es aqui apresentadas Delimitou se portanto como objetivo deste trabalho refletir sobre a mem ria e a experi ncia a partir da an lise das produ es discursivas de professoras de s ries iniciais do ensino fundamental acerca de atividades desenvolvidas em um curso de formag o continuada Breves considerac es te ricas sobre mem ria experi ncia e viv ncia H muito se busca compreender a mem ria como esta se constitui e processa nas rela es cotidianas Para os gregos a mem ria era uma deusa a Mnemosyne que inspirava os poetas anunciadores da hist ria e da Paid ia grega homens considerados com acesso ao divino Braga 2000 Smolka 2000 Entretanto tal vis o transformou se historicamente em raz o dos lugares que a narrativa passa a ocupar nas rela es interpessoais De acordo com Smolka 2006 o discurso passa a ser considerado l cus de mem ria e a partir da obra de Bakhtin permeado por vozes do que foi dito e de quem fala Passou a ser espa o interdiscursivo Smolka 2000 Diferentes campos de conhecimento como a psicologia a neuroci ncia a antropologia a filosofia e a sociologia buscam explicar a mem ria que processos a permeiam e a constituem Braga 1997 2000
451. xiliam na compreens o da hist ria humana visto que apontam para a impossibilidade de excluir desta o indesej vel uma vez que esquecer para este autor fazer de conta que uma dada experi ncia n o existiu pois ela n o pode ser apagada ou substitu da A compreens o da mem ria na perspectiva do enfoque hist rico cultural em psicologia est ligada portanto experi ncia Esta de acordo com a obra de Vigotski media os processos de mem ria e determina a consci ncia visto que para ser experi ncia esta deve ser significada Vigotski 1996 Falar de experi ncia falar de corpo sujeito afetado pelo outro signo falar da vida impregnada de sentido Smolka 2006 p 125 Braga 1997 afirma que o modo de entender a mem ria desse grupo difere do modo de compreens o de Bartlett e Halbwachs na medida que aqueles d o import ncia ao signo na constitui o do sujeito 64 Aletheia 28 jul dez 2008 A experi ncia segundo Vigotski 1996 social na medida em que esta se produz na rela o com um outro e tamb m hist rica uma vez que ao longo da hist ria humana transmite se a experi ncia das gera es anteriores Mas aquilo que se institui como experi ncia se funda no vivido Viv ncia enquanto acontecimento que uma vez significado uma vez objeto do discurso que o relembra revive e reinventa al ado condi o de experi ncia Geraldi 2006 p 12 afirma que Todo acontecimento que eu v
452. xpuls o e de reprova o Ciasca 2003 Em entrevistas com m es canadenses e inglesas cujos filhos tinham diagn stico de TDAH Malacrida 2004 verificou que a maioria percebeu o in cio ou o agravamento dos problemas dos filhos a partir do ingresso na escola Segundo Sax e Kautz 2003 92 Aletheia 28 jul dez 2008 os professores ou outros profissionais da escola foram os que primeiro sugeriram o diagn stico de TDAH em crian as segundo os m dicos de fam lia pediatras e psiquiatras infantis entrevistados De acordo com Benczik 2002 na coleta de informa es com pais e professores s o utilizados question rios entrevistas e escalas Rohde e Halpern 2004 reafirmam a necessidade de contato e coleta de dados com os professores para a avaliac o de sintomas no contexto escolar uma vez que os pais tendem a generalizar informa es sobre os sintomas que se manifestam no ambiente dom stico para o ambiente escolar Quanto ao tratamento proposto para criangas com TDAH a literatura revela o uso de interven o medicamentosa eventualmente acompanhada de interven o psicoterap utica Segundo Schachar e cols 2002 a quantidade de medicamentos prescritos para tratar crian as com TDAH especialmente o metilfenidato aumentou quatro vezes na ltima d cada nos pa ses da Am rica do Norte A maioria desses medicamentos s o estimulantes prescritos principalmente para crian as em idade escolar Um dos prov veis fatores que con
453. z de entregar se aos cuidados de seu beb suspendendo temporariamente seus investimentos pessoais em outras esferas de sua vida o 142 Aletheia 28 jul dez 2008 psic logo deve ser capaz de devotar se aos cuidados de seu paciente devog o esta que nem sempre simples de acontecer seja no caso das m es ou no dos psic logos uma vez que implica uma certa maturidade emocional Considera es finais a supervis o cl nica enquanto holding A partir da realiza o desta pesquisa pudemos observar que o imagin rio coletivo do estudante de Psicologia acerca da primeira entrevista cl nica organizado segundo os campos que denominamos o paciente ideal o terapeuta expert a possibilidade de rejei o e o encontro com o outro Ao vislumbrarmos estes campos constatamos que alguns revelam um imagin rio mais amadurecido emocionalmente enquanto outros j se relacionariam a aspectos mais narc sicos Para fazer esta discuss o faz se necess rio que resgatemos a teoria do desenvolvimento emocional presente em toda a obra de Winnicott atrav s da qual Winnicott 1971 1975 afirmava que o indiv duo maduro seria aquele que consegue alcan ar uma posi o existencial em que estivessem integradas a sua pr pria instintualidade com a capacidade de preocupar se com o outro Desde esta perspectiva observamos que os tr s primeiros campos apresentados estariam vinculados a um imagin rio emocionalmente imaturo uma vez
454. z que em sua pesquisa a maioria das m es abandonantes era adolescente M es muito jovens segundo a literatura internacional apresentam maior probabilidade de negligenciar seus filhos Daly amp Wilson 1988 Lee amp George 1999 Overpeck Brenner Trumble Trifiletti amp Berendes 1998 J Jones 1993 concluiu a partir de seu estudo que al m da pouca idade da falta de condi es econ micas e ou sociais um dos fatores que mais influenciaram as m es a abandonar os seus filhos foi o julgamento alheio Segundo Freston e Freston 1994 o perfil predominante da m e que abandona no Brasil de uma mulher solteira de mais de 20 anos de educa o prim ria incompleta com trabalho incerto sem fontes maiores de sustento familiar e que engravida de uma rela o eventual sem compromisso est vel A maioria dos casos de abandono de acordo com as pesquisas dos autores acima referenciados determinada pela a conjuga o do fator econ mico pouca educa o formal sal rio inconstante com o fator familiar enfraquecimento da fam lia extensa pela migra o aus ncia do 178 Aletheia 28 jul dez 2008 companheiro Quando existe apenas um desses fatores a incid ncia de abandono significativamente menor Compreende se ent o que o abandono um fato social total que s se desvela se compreendido historicamente nas suas vertentes biol gicas e psicol gicas culturais e socioecon micas e n o de um modo essencialista se

Aletheia 28, 2008.cdr

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