Home

Tese 6,2 MB - Técnico Lisboa

1. Cer mica do Vale 22 dara x alegandara com 927 300 Fax 231 920 G ndara SA A 4 Fachada de TFV com revestimento parcial do piso de bet o com forra cer mica Manual 2006 Daniel Filipe da Silva Mesquita AS Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal PAREDE CVONTEWN 15 dwg COM PAVIMENTO INTERM DIO DE JM de T FY 1 2 pe a Caixa de Ar stireno extrudido teboco ceresitado c hidr fugo Parede interior em tijolo vertical aberta feia Cana Tela de meabiliza o ou tinta de Imper Parafuso em a o inox com bucha quimica 1 2 pe a de T F V Parede simples em TFV t rmica ponte com a do Vale Fax 231 920 22 G ndara 545 alegandara com A 5 Fachada de TFV com revestimento piso de bet o com meia
2. 30 0 Grampo em a o inox Parede simples em TFV Caixa de ar Poliuretano projectado Reboco hidr fugo y Parede interior em TFV 1 ajaj 1 G ndara S A 4 Mort valegandar A 1 Parede dupla com um ou dois panos de alvenaria em TFV Manual 2006 Instituto Superior T cnico 2007 200 A 2 Anexos Pano exterior PAREDE DUPLA C Pano interior Tijolo OM CAIXA DE AR Parede simples em TFV vazado 30x20x11 da parede dupla c T F V Tijolo 30 20 15 7 j YISA ASAA z 000000 0000o 000o gogoo oooga oooooo oodooo ooog oodooo oacoco lt 60 g HED Grampo em a o Cer mica do Vale Tel 231 927 300 Fax 231 9 Ap 22 G ndara 3 valegandara com inox para alvenaria Escala 1 10 cotas em cm da G ndara S A 434 54 Mort gua PORTUGAL e mail valegandaraOvalegandara com A 2 Parede dupla com pano exterior em TFV Manual 2006 Daniel Filipe da Silva Mesquita A3 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal PAREDE DUPLA COM PAVIMENTO INTERM DIO Pare
3. CVG TFV GRAMPEAMENT PANO EXTERIOR EM TFV AO PANO INTERIOR e e e e Es e e S0cm e e nd amp R 75cm Grampos em a o Inox com pingadeira D unidades por aplicados em quinc ncio Coloca o dos grampos com inclina o do pano interior para o pano exterio U min dos grampos de 4mm Y Cer mica do Vale da G ndara S A 231 927 300 Fax 231 9 4 A 13 Distribui o dos grampos de ancoragem do pano exterior de alvenaria em TFV ao pano interior Manual 2006 Instituto Superior T cnico 2007 200 A 14 Anexos REFOR O DO GARAMPEAMENT NAS PADIEIRAS JUNTAS DE DILATA O E JUNTAS DE DILATA MBREIRAS DE CUNHAL Grompos em a o Inox com pingadeira 3 unidades por metro linear o pano exterior G ndara SA 5 954 Mort gua PORTUGAL e mail valeganda egandara com A coloca o dos garampos com inclina o do pano interior para A 14 Distribui o dos grampos de ancoragem do pano exterior de alvenaria em TFV ao pano interior numa zona de v o Manual 2006 Daniel Filipe da Silva Mesquita Als
4. Fig 3 7 Conjunto habitacional PER na Rua Fig 3 8 Detalhe de fachada de TFV com da Seara Pr mio 2006 junta de dilata o no conjunto habitacional PER na Rua da Seara Pr mio 2006 Recomenda se a consulta das brochuras cridas pela CVG com os 167 edif cios candidatos nestas duas primeiras edi es para conhecer todo o campo de aplica o do TFV em Portugal na actualidade Existem tamb m edif cios unifamiliares e edif cios p blicos para al m dos tipos de edif cios aqui apresentados Encontra se j a decorrer uma terceira edi o Pr mio de Arquitectura de tijolo de face vista Instituto Superior T cnico 2007 2008 30 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 4 TFV enquanto material de constru o 4 1 Caracter sticas gerais do material O TFV um elemento de alvenaria que se destina a ficar vis vel ap s aplicado em pelo menos uma das faces Existe sob a forma de tijolo cer mico e blocos silico calc rios Apenas os primeiros s o utilizados em Portugal na actualidade pelo que ser o os nicos focados de forma detalhada O TFV pode ser estrutural ou de enchimento A alvenaria estrutural tem pouca express o em Portugal N o obstante desenvolvimentos relativos a este tema ser o focados no cap tulo 6 As dimens es mais comuns s o da ordem dos 220 x 107 x 70 mm R2 A t tulo de exemplo s o apresentados na figura 4 1 exemplos de TFV produ
5. Representa o esquem tica do processo de fabrico do tijolo cer mico 39 44 Barreiro da CV Goron iiron niis e o EE E pulaticons esta vedado EEEE E NR 40 4 5 Argila ap s extrac o junto ao doseador que d in cio pr prepara o 40 4 6 Lamin dor SIMples seirinin eiiiai niiin E oro entar RR EEEE Eaa 41 4 7 Lamin dor articulado sasess ssesane ouesa te iaieiiea see Ei EEE R E U Eai 41 4 8 Fieira aberta para manuten o eeeeeseeseeseeersersreresresrestrsrertsresrestestestesteseneesertestestestestneesene 42 4 9 Dispositivo para texturar tijolos esiin seie iir erou tonsrs iesire ressens in 42 4 10 C mara de secagem de tijolo com o ventilador ao Centro sessesesessesseeresrseessesresresresrrsresese 43 4 1 1 5 Forno tipo t nel tas sis cxsastrcipestistesoeasiagi ob Llrusa r bia tente au E O a O 44 4 12 Vag es ap s saida do TOi Oon e a a N a e ia O EEAS 44 5 1 Aplica o correcta em cima e errada em baixo de TFV num v o de janela 47 5 2 Aplica o de uma camada a seco tendo em conta a localiza o das aberturas existentes na fachadas enmana AE astra E e DES Log as duda os RE UU Reason iu E and IS bla 47 5 3 Metodologia de selec o de tijolos para aplica o ren 48 5 4 Aplica o dos primeiros tijolos em pontos de refer ncia 48 5 gt Bitola fi
6. clinkers TFV fabricado a temperaturas mais altas de forma a atingirem um estado mais pr ximo da vitrifica o da superf cie sendo mais resistentes aos agentes agressores e infiltra o de gua J ger e Sch ps 2006 Em Fran a e na Alemanha Daniel Filipe da Silva Mesquita 19 Cap tulo 3 Panorama actual do TFV verifica se uma utiliza o de TFV localizada sendo mais frequente em Fran a no Norte do pa s e nos arredores de Paris e na Alemanha tamb m no Norte do pa s em ambos os casos mais em pequenos edif cios de habita o Delmotte e Merlet 2006 J ger e Sch ps 2006 It lia apresenta uma grande tradi o na utiliza o de TFV e continua a ser um material utilizado para panos exteriores de alvenaria Capozucca 2006 Na B lgica e nos Pa ses Baixos o tijolo cer mico o material mais utilizado para panos exteriores de alvenaria como mostrado na figura 3 3 e em maior detalhe no quadro 3 1 Outros 2 E S lico calc rios 2 O Madeira 4 i E Tijolo cer mico 92 Fig 3 3 Materiais usados em panos exteriores de alvenaria nos Pa ses Baixos Martens 2006 Quadro 3 1 Materiais usados em panos exteriores de alvenaria na B lgica e Pa ses Baixos por ordem descendente de import ncia Martens 2006 B lgica Pa ses Baixos Tijolo cer mico Tijolo Cer mico Tijolos e blocos de bet o Tijolos de bet o Tijolos s lico calc rios Tijolos s lico calc rios Blocos
7. durante mais de 40 horas a temperaturas que variam por patamares desde a temperatura ambiente at 60 C As c maras possuem ventiladores internos que injectam ar quente proveniente do arrefecimento dos fornos de cozedura figura 4 10 Instituto Superior T cnico 2007 2008 42 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Fig 4 10 C mara de secagem de tijolo com o ventilador ao centro 4 3 6 Cozedura Ap s secagem os tijolos s o retirados das estantes e colocados em vag es empilhados de acordo com o posicionamento dos queimadores do forno que ir o realizar a combust o nos espa os vazios das pilhas de tijolos A cozedura efectuada num forno do tipo t nel figura 4 11 habitualmente alimentado a g s natural O processo de cozedura passa por v rios patamares de temperatura com uma determinada sequ ncia de avan o Este funcionamento monitorizado permanentemente A cozedura inicia se com o pr forno numa zona em que os gases de queima s o evacuados passando pela zona de cozedura propriamente dita que come a a partir de 700 C e onde ocorre a sinteriza o do tijolo Brito e Correia 2000 nesta fase que o forno atinge as temperaturas mais elevadas no seio dos queimadores do forno onde as temperaturas atingem 1100 C No final do forno existem ventiladores que fazem a injec o de oxig nio no t nel ajudando ao arrefecimento do material at
8. o dos projectistas Segundo Klaas 1993 os arquitectos consideram que os cunhais executados exclusivamente com tijolo s o elementos estil sticos essenciais O autor sugere que com a omiss o de alguns grampos nas proximidades dos cunhais pode tentar se evitar a realiza o da junta Esta seria executada a cerca de 1 5 metros do cunhal Esta medida n o pode ser implementada porque a legisla o neste caso Alem DIN 1053 R28 da qual s o tiradas recomenda es de aplica o para Daniel Filipe da Silva Mesquita 61 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV Portugal exige que em zonas como cunhais se coloquem 3 grampos por metro linear no seu alinhamento Camarneiro 2002 afirma que tamb m em Portugal n o s o muito aceites as juntas de cunhal Sempre que poss vel a oculta o das juntas conduz a fachadas melhores esteticamente No caso de pequenas habita es podem aproveitar se os tubos de queda de drenagem de guas pluviais para ocultar estas juntas A execu o das juntas feita deixando o espa o necess rio junta preenchido com pe as de madeira que s o retiradas ap s a execu o para que se proceda coloca o do material da junta que deve ficar reentrante em pelo menos 20 mm de forma a permitir que se feche a junta com material apropriado que confira a resist ncia elasticidade e ader ncia necess rias s condi es daquela zona da fachada A figura 5 30 mostra as condi es dimensionais na execu o do
9. Absor o de gua Para tijolos com fun o de corte de capilaridade ou em elementos exteriores de face exposta Texto declarado N o Valor declarado em deixar exposto Permeabilidade ao vapor de gua Para tijolos com utiliza o prevista em elementos exteriores Valor declarado coeficiente de difus o de vapor de gua Isolamento ac stico a reo directo em condi es extremas Para tijolos a utilizar em elementos sujeitos a requisitos ac sticos Valor declarado da massa vol mica bruta seca em kg m e configura o declarada ilustrada ou descrita Resist ncia t rmica Para tijolos sujeitos a requisitos de isolamento t rmico Valor declarado da resist ncia mec nica em m K W ou condutibilidade t rmica equivalente em W m K Obrigat ria a declara o dos meios de avalia o utilizados Durabilidade contra o gelo degelo Valor declarado conforme requerido pelo m todo de avalia o utilizado ou texto declarado N o deixar exposto Subst ncias perigosas Sempre que exista legisla o de cumprimento obrigat rio relativa s subst ncias perigosas O produto deve ser acompanhado quando e onde requerido e de forma apropriada por documenta o que refira a legisla o aplic vel assim como toda a informa o exigida por essa legisla o Instituto Superior T cnico 2007 2008 38 Viabilidade t cnico econ
10. Zonas mais suscept veis de fissura o numa fachada e disposi o das respectivas armaduras para O CVItar sscssessistesre coast ol imensas E O Scan as tua TE al Tina cuca nc ab iu entre ua SE ab isa 64 5 34 Coloca o de armadura durante o assentamento do TFV 65 5 35 Dimens es da armadura face espessura da junta erre 65 5 36 Membrana DCP Damp proof courses iiereeererererarerarenareeareeaeeeaernernenanea 66 5 37 Aplica o errada a e c e aplica o correcta b da membrana i 66 5 38 Exemplo de impermeabiliza o sem sali ncia na parede 66 5 39 Exemplo de impermeabiliza o com sali ncia na parede 66 5 40 Solu o de impermeabiliza o de v o e eeeeereeeeeeaeeaaeeanea 67 5 41 Solu o de impermeabiliza o para zona do peitoril 67 5 42 Exemplo de sistemas de sustenta o comercializados em Portugal 68 5 43 Sistemas de fixa o na base e a meio da fachada e 68 5 44 Exemplos de pontes t rmicas inrer rii iai a ari eta ia i aa 77 5 45 Tijolo com elevada absor o ac stica e erereeereeeeeeeeaeeeneenenanea 78 6 1 Exemplo de sec o transversal de uma parede de face vista 82 Instituto Superior T cnico 2007 2008 viii Viabilidade t cnico econ mica do tijolo fac
11. asespecidis mos rinn n n E AA E NE AAAA E A NA S 63 5 1 1 10 Armaduras ose ann Aa A E N E E CET E EAEN E 63 5 1 1 11 Impermeabiliza o na base das paredes s s ssssssseserssstseeeresesestsrstsrerersrsrersrereenenrsrseseeet 65 5 1 1 12 Impermeabiliza o nas aberturas da fachada ssessesesesseesesesesesrsesrerersrsrersrerereneererseseset 66 5 1 1 13 Acabamentons Serran retene rn T SE E TE R EE E NERE an 67 5 1 1 14 F chadas yentiladasiisnis socas oa i a a O E EA OE A ENEA E ERSS 68 5 1 1 15 Notas fln iS srice seas UAM O A E E ET A EA RSN 69 5 2 RENDIMENTOS DE EXECU O riaa E E E N O e e aa ae Ss 69 5 21 Pressupostos assumido Soricinae e AEAEE 70 5 2 2 Metodologia de c lc l pornnrennnrneieiniiia i en EAE EAE E RAE 70 5 2 3 Sol o de FEV cin orupasensinsaesaspaadda EOE ET OREA NE EEA 7I Sd Sol ode TRrnrrieent ea en alone TEREE E ORE E E E 7I 3 29 An lise de resultados serer enea e E E EAEN TERCET REEE 72 Daniel Filipe da Silva Mesquita v Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 3 EXIG NCIAS FUNCIONAIS E REGULAMENTARES DE PAREDES DE TFV n se 73 Sal Exig nciaside SEGUr N A idades der bs doa dida pp TEA pda GEE EA Ea T ag ao dade a dada 73 5 3 1 1 Seguran a estrutural soose Ae a ee a E SEE NS rodas p Sais ua a as 73 5 3 1 2 Segutan ao fobo isian aca ia confina pio a E E IL ANIS api so USG a has de a uRs alado 74 5 3 2 Exig ncias de sa de e co
12. em pano nico frequentemente vista Instituto Superior T cnico 2007 2008 84 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Pa ses como a Inglaterra e a It lia com grande tradi o no uso do tijolo tradicional utilizam o tijolo maci o com uma grande versatilidade A aplica o de tijolo nestes pa ses considerada uma arte e n o pode ser comparado aplica o de tijolo em Portugal A figura 6 9 mostram uma aplica o de tijolo maci o vista em pano duplo em It lia preenchido no seu interior com bet o armado e a figura 6 10 mostra um detalhe construtivo esquem tico da constru o com tijolo maci o de uma aplica o de alvenaria estrutural exclusivamente com tijolo maci o face vista Fig 6 9 Parede de bet o armado betonada contra duas Fig 6 10 Alvenaria estrutural paredes de alvenaria estrutural vista Brambilla 2001 armada Powell et al 2005 Existem ainda inova es como as cascas de alvenaria armada figura 6 11 e a alvenaria com armaduras pr ou p s tensionadas que t m sido alvo de estudos em diversos pa ses campo em que se destacou Eladio Dieste Sinha 2002 com obras como a torre de gua de Salto no Uruguai figura 6 12 Estudos prosseguem sendo mais uma alternativa que poder tamb m vir a ter aplica es em fachadas de edif cios sendo no entanto maioritariamente utilizadas em obras de maior especificidade Fi
13. feita em casos pontuais quando os projectistas assim o exigem A associa o do TFV com o tijolo burro faz com que se assuma que este desempenha fun es estruturais como no passado uma ideia errada O tijolo maci o pode ser aplicado como alvenaria tradicional vista figura 6 1 frequentemente com fun es estruturais ou com capacidade para tal mas tornou se mais comum nomeadamente no Reino Unido segundo Andrew Smith a execu o de paredes de alvenaria com um pano interior estrutural em blocos de bet o ou outro tipo de estrutura e um pano exterior em TFV sem fun es estruturais como exemplifica a figura 6 2 Em Portugal os blocos de bet o tamb m s o utilizados para alvenaria estrutural por exemplo a esquadra da GNR de Ourique Louren o 2002 pelo que esta parece ser a alternativa mais vi vel de execu o de alvenaria estrutural em TFV em Portugal S o apresentados exemplos de algumas possibilidades de constru o de alvenaria estrutural nas figuras 6 1 a 6 4 nas quais se incluem alvenarias armadas e solu es mistas de alvenaria bet o e armaduras pois a parede resistente de alvenaria um componente estrutural cont nuo vertical rectil neo ou curvil neo constitu do pela solidariza o por meio de um ligante argamassa de um conjunto de elementos resistentes unidades de alvenaria e que podem integrar elementos de refor o de outra natureza var es met licos ligadores ou outros Louren o
14. o aplic vel documenta o t cnica nacional e internacional compila es de congressos nacionais e internacionais de alvenarias artigos de revistas da especialidade nacionais e internacionais e livros com informa o diversa A obten o desta documenta o foi feita por aquisi o dos documentos consulta em bibliotecas diversas e recursos online Instituto Superior T cnico 2007 2008 2 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Foram efectuadas diversas visitas ao CTCV Centro Tecnol gico da Cer mica e do Vidro para troca de impress es e consulta da sua excelente biblioteca unidade industrial da CVG Cer mica Vale da G ndara e ainda APICER Associa o Portuguesa da Ind stria Cer mica Foram ainda desenvolvidos contactos com especialistas da rea da cer mica estrutural nos E U A Reino Unido e Espanha de forma a conseguir obter impress es sobre a realidade desses pa ses em termos de alvenaria 1 4 Estrutura da disserta o Esta disserta o encontra se dividida em nove cap tulos Descreve se de seguida o conte do de cada um deles de forma resumida O cap tulo 1 pretende fazer um enquadramento no tema em estudo explicar as motiva es os objectivos e a metodologia utilizada para os cumprir apresentado resumidamente o conte do dos v rios cap tulos que comp em a disserta o O cap tulo 2 apresenta a evolu o hist rica
15. sua sa da com temperaturas a rondar 50 C A monitoriza o das temperaturas no interior do forno t o importante durante a fase de aquecimento como na de arrefecimento A velocidade com que o material aquecido e arrefecido determina a forma como as reac es internas ocorrem sendo um processo de extrema import ncia para garantir a qualidade do produto final A figura 4 12 apresenta uma poss vel configura o das pilhas de tijolos que passam pelo forno Daniel Filipe da Silva Mesquita 43 Cap tulo 4 TFV enquanto material de constru o Fig 4 11 Forno tipo t nel Fig 4 12 Vag es ap s sa da do forno 4 3 7 Embalagem do material Ap s arrefecimento completo do tijolo este colocado em paletes e embalado em pl stico Nesta fase o TFV pode ser hidrofugado por imers o das paletes em tanques de hidrofuga o de forma a melhorar o desempenho do material relativamente humidade Ap s todo o processo descrito o tijolo nesta fase encontra se pronto a ser comercializado e aplicado em obra Instituto Superior T cnico 2007 2008 44 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 Alvenaria de TFV A alvenaria de TFV pode assumir uma grande diversidade de aplica es Para al m da aplica o em fachadas de edif cios correntes pode ser aplicada unicamente com fun es est ticas com aberturas deixadas propositadamente entre os tijolos Quando a
16. 1980s E E Fig 2 14 S ntese da evolu o da alvenaria em Portugal Sousa 1995 Instituto Superior T cnico 2007 2008 16 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 3 Panorama actual do TFV 3 1 Panorama mundial Os sistemas de execu o de alvenaria em especial na Europa e E U A mas tamb m um pouco por todo o mundo s o uma tarefa com uma especificidade muito superior que se verifica em Portugal Santos 2006 A alvenaria de TFV um dos poucos casos de alvenaria executada em Portugal que requer esse tipo de rigor de execu o No caso do TF n o determinante o rigor construtivo para a qualidade do aspecto final das fachadas visto que todas as imperfei es que existirem ser o pass veis de oculta o pela argamassa de revestimento A execu o de alvenaria seguiu evolu es distintas em muitos pa ses Piers 1993 como se pode ver nas figuras 3 1 e 3 2 Foram questionados sobre os motivos da utiliza o de TFV nos seu pa ses especialistas em tijolo dos E U A Reino Unido e Espanha pertencentes ao National Brick Research Center na Clemson University ao Ceram Building Technology e Hispalyt respectivamente Foram analisados outros pa ses com base em refer ncias bibliogr ficas Foram por fim apresentadas impress es de especialistas nacionais ou profiss
17. 5 18 Fixa o de TFV a fachada de bet o obl qua rena 56 5 19 Sistema para manter a caixa de ar sem argamassa e perigo de coloca o de tijolos mal corados enar E a N A ADS sli ore dir tand E iria inunda E NR 58 5 20 Grampos com sistema de fixa o do isolamento t rmico ao pano interior de alvenaria 58 5 21 Junt s par escoamento oeaan Oa A O RSE 59 5 22 Corte da zona da caleira de escoamento de uma parede dupla de TFV 59 5 23 Caleira triangular revestida com membrana isolante 59 5 24 Aus ncia de caleira de escoamento na base da caixa de ar 59 5 25 Dois tipos de junta vertical acompanhando o disposi o das juntas e atrav s de corte VErtiGAL 3 osssissias tiros dass a N Sab ada R a asS alada doado arsan o esa a G atu alados e assado 60 5 26 Exemplo pr tico de execu o de junta vertical sem corte 60 5 27 Distribui o das juntas de movimento e eeeereeeeeeeeeaeranenanea 61 5 28 Fissura na parte inferior de um v o de janela eres 61 5 29 Exemplo de aplica o de juntas de dilata o em zona de v o Klaas 1993 61 5 30 Par metros dimensionais para o fecho de junta een 62 5 31 Execu o de alvenaria em zonas de junta de dilata o 62 5 32 Sistema de suspens o para v os de fachada de TFV 63 5 33
18. acabamento Escala 1 5 A 10 Interrup o da ponte de humidade numa ombreira com aplica o de tela impermeabilizante e silicone Manual 2006 Daniel Filipe da Silva Mesquita Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Forra PE Cer mica do Vale da G ndara Tel 231 927 300 Fax 231 920 434 Canto com garra Tijolo 6 furos longitudinais Tijolo maci o CVG TFV 32 dwg A 11 Pe as especiais para TFV comercializadas pela CVG Manual 2006 Instituto Superior T cnico 2007 200 A 12 Anexos A PARTIR DE UMA PE A EM RENA POSSIVEL OBTER EM OBRA o Corte longitudinal Meio Tijolo Meio Tijolo Corte transversal Forra Canto Pe a em L mantendo uma canelura da G ndara SA 354 Mort PORTUGAL valegandara valegandara com C Cer mica do Vale Tel 231 927 300 Fiw 231 A 12 Pe as especiais que poss vel obter a partir de um TFV Manual 2006 Daniel Filipe da Silva Mesquita A 13 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal
19. cozidos queimados os que tenham dimens es maiores ou menores que as normais etc Se a parede para rebocar todo o tejolo serve e nem mesmo preciso regularizar as juntas pois a sua aspereza facilita ader ncia do reboco onde especialmente refor ado maior controlo de qualidade necess rio na aplica o deste algo que vai sendo referido relativamente aos dois tipos de tijolo Segundo Gaspar Nero o tijolo afirma se timidamente at ao uso generalizado do bet o armado que vem retirar relev ncia s paredes interiores na fun o estrutural passando estas a ser panos de enchimento de tijolo furado At s estruturas inteiramente dimensionadas em bet o armado as paredes exteriores de alvenaria de pedra e ou tijolo suportam a maioria dos esfor os que a estrutura transmite piso a piso at ao solo Com as referidas estruturas inteiramente dimensionadas com bet o armado o tijolo passa a ser o material mais utilizado para a execu o de alvenarias quase sempre furado e consequentemente sem fun es estruturais e rebocado Tal como o legado de obras existentes actualmente demonstra o TFV nunca se chegou a afirmar em Portugal abrindo a possibilidade pouca utiliza o actual ter origens a quest es culturais Se se recuar um pouco mais pode se identificar aquele que foi provavelmente o primeiro grande entrave prolifera o do tradicional tijolo maci o que era tamb m utilizado vista o grande sismo de
20. hidr ulica areia M 2 5 a 2 5 1 8 M 2 5 b 2 5 1 2 10 M 2 5 c 2 5 1 3 M 5 a 5 1 6 M 5 b 5 1 1 7 M 7 5 a 7 5 1 8 M 7 5 b 7 5 I 10 M 15a 15 1 3 M 15 b 15 1 4 3 Quadro 5 3 Exemplos de tra os de argamassa de assentamento de TFV Tra o Cimento Cal Areia Saibro Notas 1 1 7 5 1 1 7 3 2 1 1 10 1 1 4 lavada 6 Bastarda e r stica 1 1 4 6 1 1 4 4 2 1 1 8 1 1 8 Bastarda para tijolo maci o 1 1 4 5 4 1 14 6 Bastarda 1 1 2 8 1 1 2 5 3 Bastarda 1 1 2 6 1 branco 1 2 hidr ulica 6 fina branca Branca A menos de indica o em contr rio os constituintes indicados s o o cimento portland composto tipo II classe 32 5 o cal hidr ulica HL5 ou cal hidratada o areia sempre n o salinizada o saibro argiloso vermelho crivado a 2 mm recomendada tamb m a utiliza o de um hidr fugo que deve ser aplicado segundo as percentagens indicadas pelo fabricante A quantidade de gua de amassadura inferior de argamassas de assentamento comuns como as utilizadas para TF sendo at 50 inferior factor devido s propriedades plastificantes de alguns dos seus componentes Instituto Superior T cnico 2007 2008 54 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 1 1 6 Grampeamento Os panos exteriores de alvenaria de TFV s o ancorados ao pano interior da parede dupla por interm dio de gra
21. mais de 6 anos houve no final do s culo XX um impulso utiliza o deste material por parte de duas cer micas Espanholas a MAS e a Fojo que tentaram introduzir o TFV em Portugal essencialmente no Norte do pa s Estas empresas viriam a desaparecer a primeira por fal ncia em 2001 a segunda por se ter tornado obsoleta e necessitar de novas Daniel Filipe da Silva Mesquita 23 Cap tulo 3 Panorama actual do TFV instala es acabando por fechar a sua f brica de Vila Nova de Gaia em 2002 Alguns anos antes em 1994 tinha surgido a CVG com uma aposta forte no TFV especializando se na rea e tentando desde o in cio alertar para as potencialidades deste material e promover um aperfei oamento na aplica o do mesmo Este esfor o tem sido materializado atrav s da redac o de documentos t cnicos e informativos que podem ser parcialmente consultados no site oficial da CVG W2 Segundo a APICER existe registo de cinco ind strias produtoras de TFV em 2005 Cer mica do Vale da G ndara Cer mica do Boialvo Cer mica Sotelha Certomar Cer micas Greslar Artigos de Cer mica Segundo a mesma fonte a produ o anual de tijolo cer mico em Portugal ascende a cerca de quatro milh es de toneladas enquanto que em Espanha em 2003 se produziram tr s milh es setecentas e cinquenta e sete mil toneladas em Fran a em 2002 produziram se menos de quinhentas mil toneladas e em It lia em 2005 foi produzido cerca de um milh o de
22. ncia aplicabilidade em sistema de fachada ventilada Analisam se os rendimentos de execu o da solu o anterior comparativamente a uma solu o tradicional com dois panos de alvenaria em TF No final s o apresentadas as exig ncias t cnicas e regulamentares das alvenarias de TFV comparando com as solu es tradicionais sempre que tal se justifique No cap tulo 6 analisada a rela o entre o TFV e a alvenaria estrutural e apresentados alguns exemplos de aplica o discutida a sua utiliza o da alvenaria estrutural em Portugal e no mundo relacionando a com a alvenaria de TFV Procuram se justifica es para a fraca implementa o em territ rio nacional deste tipo de solu o No final s o apresentados exemplos de aplica o de alvenaria estrutural em constru es especiais O cap tulo 7 apresenta estudos econ micos sucintos realizados pela CVG e respectiva an lise Os estudos contemplam an lises de custos de execu o de solu es de TF TFV e de TF revestido com plaqueta cer mica e estudos de custos de manuten o de fachadas de TF e TFV num horizonte de 10 anos No cap tulo 8 s o apontadas algumas recomenda es e perspectivas de evolu o do mercado da constru o em Portugal com vista a solucionar algumas car ncias que dificultam a implementa o mais ampla de solu es como o TFV S o referidas as principais reas de pesquisa mundial na rea das alvenarias referindo se inova es j
23. podem substituir se tijolos por grelhas de ventila o em a o inox que podem ser pintadas da cor do tijolo Estas aberturas de escoamento promovem tamb m a ventila o das caixas de ar Na figura 5 22 apresentado um corte da zona de uma caleira Existem alternativas s caleiras descritas executando outras formas figura 5 23 ou mesmo n o executando caleira figura 5 24 desde que se aplique uma membrana isolante adequada executada correctamente Instituto Superior T cnico 2007 2008 58 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal SRS SEM DR RA Da EE EE PS Ea Porede simples em TFY Ee pe E SS Junto verlicol oberlo Coivo de ar ATI TT morgoms Dr pao Porede interior em tijolo Telo de impermeabiliza o Reboco inferior Reboco hidr fugo JUNTAS VERTICAIS ABERTAS AO NIVEL DA MEIA CANA DE 4 EM 4 TIJOLOS Fig 5 21 Juntas para escoamento Fig 5 22 Corte da zona da caleira de escoamento de adaptado de Camarneiro 2002 uma parede dupla de TFV Camarneiro 2002 Fig 5 23 Caleira triangular revestida com Fig 5 24 Aus ncia de caleira de escoamento membrana isolante Brambilla 2001 na base da caixa de ar Brambilla 2001 5 1 1 8 Juntas de dilata o As juntas de dilata o ou juntas de movimento servem para prevenir fissura o nas fachadas por ac o da humidade e da varia o de temper
24. qualidade de acabamento pontes de humidade ancoramento do pano exterior e coloca o de armaduras em zonas de aberturas poligonais e descontinuidades na fachada Destaca se a necessidade de utiliza o de argamassas bastardas e a necessidade de aplica o de membranas impermeabilizantes em diversos pontos cr ticos como a envolvente de aberturas na fachada e a caleira de escoamento da humidade das caixas de ar Uma aplica o finalizada de TFV necessita sensivelmente do mesmo n mero de elementos diferen a inferior a 0 5 para a produ o de um metro quadrado de alvenaria numa hora do que uma aplica o finalizada de TF S o necess rios mais 16 78 de servente para a execu o de uma solu o de TFV mas menos 48 28 de pintores O n mero de pedreiros inferior em 3 02 na solu o de TFV A aplica o de TFV em paredes duplas facilita a utiliza o de isolamento cont nuo em fachadas de edif cio por tamb m o TFV ser aplicado de forma continua Esta aplica o previne a exist ncia de pontes t rmicas e facilita a verifica o do novo e mais exigente R C C T E Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edificos A solu o de pano exterior de TFV por si s apresenta um desempenho cerca de 5 inferior ao de um pano exterior de TF O desempenho ac stico do TFV ir variar com o tipo de fura o vertical utilizada mas a sua elevada massa torna o um elemento preferencial para aplica es de
25. 0 0 0 75 0 75 Pintor un h 0 0 0 3 0 3 5 2 4 Solu o de TF S o as seguintes as fichas utilizadas para al m da IC 965 e IC 1869 j descritas e cujos dados se encontram resumidos no quadro 5 6 IC 433 Alvenaria dupla de tijolo com panos de tijolos furados de 30 x 20 x 11 cm com 11 cm de espessura e 30 x 20 x 15 com 15 cm de espessura assentes com argamassas de cimento e areia ao tra o 1 5 Daniel Filipe da Silva Mesquita 71 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV IC 1655 Salpisco embo o e reboco afagado com argamassa de cimento e areia ao tra o 1 4 incluindo impermeabilizante em paredes exteriores IC 1564 Revestimentos em paredes pintura sobre reboco com acabamento talocha com tinta impermeabilizante base de emuls es aquosas de base el stica Quadro 5 6 Necessidades de recursos humanos por hora para a realiza o de 1 m de alvenaria de TF Recurso IC 433 IC 1655 IC 1564 IC 965 IC 1869 Total Pedreiro un h 1 42 0 8 0 0 1 0 2 32 Servente un h 1 3 0 4 0 03 0 1 0 375 2 205 Estucador un h 0 0 0 0 0 75 0 75 Pintor un h 0 0 0 28 0 0 3 0 58 5 2 5 An lise de resultados O quadro 5 7 apresenta os resultados finais de cada recurso necess rio para cada solu o e as diferen as em percentagem Quadro 5 7 An lise de resultados entre o consumo de recursos humanos para a realiza o de 1 m de alvenaria em
26. 1755 Este foi sem d vida um importante marco na evolu o da tecnologia da constru o mas tamb m nas mentalidades em Portugal Ap s o grande sismo existiu a necessidade de reconstruir rapidamente a cidade Perante o cen rio de destrui o a op o foi efectuar a limpeza dos destro os em simult neo com a constru o de novos edif cios sendo aproveitados os destro os das anteriores constru es essencialmente a pedra talvez o nico material que continuava apto para uma utiliza o eficaz Nasceu assim uma nova cidade novamente em alvenaria de pedra O receio de um novo sismo de dimens es catastr ficas motivou um maior rigor construtivo e novas preocupa es como a ductilidade das estruturas A gaiola pombalina passou a ser embutida pelo interior nas paredes de alvenaria de forma a responder a este requisito A pedra devido sua irregularidade e aplica o com elevadas espessuras permitia este tipo de procedimentos de forma mais f cil que o tijolo habitualmente aplicado de forma alinhada e bem definida A figura 2 12 ilustra a evolu o da alvenaria em Portugal onde vis vel que a partir da chegada do TF o tijolo maci o TFV deixou de ser utilizado Daniel Filipe da Silva Mesquita 15 Cap tulo 2 1940s ASS A 1960s RE Contextualiza o hist rica
27. 2004 A diferen a entre uma alvenaria de enchimento e uma estrutural est no seu contributo para a resist ncia da constru o caso seja significativa tendo para isso que ser desenvolvidas metodologias de c lculo fi veis Apresenta se ainda na figura 6 5 um exemplo de Daniel Filipe da Silva Mesquita 81 Cap tulo 6 TFV e a alvenaria estrutural aplica o de TFV perfurado autoportante em Portugal e na figura 6 6 uma representa o esquem tica dos principais elementos resistentes numa constru o em alvenaria estrutural Estrutura da suporte para a qual a ENV 1996 1 1 n o aplic vel Unidade de alvenaria Unidade de alvenaria de face vista de tardoz Parede cortina Fig 6 1 Exemplo de sec o transversal de uma parede Fig 6 2 Exemplo de sec o transversal de face vista EC6 de uma parede cortina EC6 Armadura assente na argamassa Argamassa ou bet o de enchimento Fig 6 3 Parede com armadura Fig 6 4 Parede com armaduras colocadas em pilares pr fabricadas colocadas nas juntas embebidos resultantes da forma de assentamento das de assentamento EC6 unidades EC6 EST E AR E O Parede mestra Parede de contraventamento O Sapata de funda o O Parede de conten o O Parede em consola Parapeito i Fig 6 5 Parede de alvenaria Fig 6 6 Tipologia das paredes em fun o dos fins a que resistente em Esgueira Aveiro se destina
28. Existem pa ses nos quais o uso de TFV comum e outros em que n o Grosso modo da intersec o do primeiro e do terceiro grupo referido resultam os pa ses que usam TFV estrutural Ser por isso feita uma an lise mais direccionada para refer ncias que documentem a utiliza o de alvenaria estrutural em pa ses onde comum a utiliza o do TFV Segundo Piers 1993 no Sul da Europa a resist ncia dos edif cios ac o s smica uma prioridade fazendo com que a alvenaria n o tenha fun es estruturais mas apenas de panos de enchimento em estruturas reticuladas de bet o Este autor aponta a Su a e a ustria como excep es e Louren o 2006 acrescenta mais dois pa ses adjacentes aos apontados a Alemanha com 50 e a It lia com 30 do mercado da constru o em alvenaria estrutural respectivamente Com base em dados Daniel Filipe da Silva Mesquita 83 Cap tulo 6 TFV e a alvenaria estrutural do National Earthquake Information Center NEIC W3 verifica se que Portugal n o dos pa ses de maior sismicidade na Europa nos ltimos 50 anos se se considerar apenas sismos com magnitudes iguais ou superiores a 6 na escala de Richter figura 6 7 Portugal foi o pa s da Europa mais pr ximo do sismo de maior intensidade sentido at hoje neste continente o sismo de 1755 figura 6 8 Apesar de ser um pa s com elevado risco s smico pela proximidade do banco de Gorringe local de conflu ncia de tr s placas te
29. Filipe da Silva Mesquita 7 Cap tulo 2 Contextualiza o hist rica efectuada pelo imp rio romano existindo v rias teorias para justificar este facto como a data das escrituras que se julga ser 20 a 30 a C ser anterior utiliza o massiva do tijolo ou a eventual falta de confian a de Vitr vio no material Muitos autores basearam se nos escritos de Vitr vio deixando tamb m de parte o tijolo em escritos semelhantes A nica prova da sua vasta utiliza o pelo menos inicialmente acaba por ser o legado de obras romanas em tijolo que foram sendo descobertas No s culo II d C o tijolo era j uma das mais importantes ind strias de produ o e com rcio do imp rio romano Surgiram inova es como a inclus o de areia para minimizar a retrac o da argila dos tijolos durante a cozedura o refechamento das juntas de forma plana ou c ncava e uma produ o de tijolos mais diversificada incluindo tijolos ocos e curvos Come aram a surgir tamanhos definidos com designa es pr prias e fornos elaborados especificamente para a cozedura de tijolos Foi neste per odo que recome ou a ser utilizado o tijolo vista algo que existiu inicialmente por aus ncia de capacidade t cnica para aplicar revestimentos eficazes voltando a ser utilizado dessa forma para fins decorativos nesta altura em que j se aplicavam revestimentos de estuque primitivo e de pedra O tijolo enquanto elemento de constru o estrutural encontrou um r
30. Portugal ainda n o est suficientemente estudada mas pode ser agora mais desenvolvida com os novos euroc digos estruturais que incluem a alvenaria estrutural O TVF parece ter mais viabilidade aplicado como pano exterior cont nuo n o estrutural de paredes duplas com pano interior estrutural Daniel Filipe da Silva Mesquita 97 Cap tulo 9 Conclus o O TFV apresenta rendimentos de execu o semelhantes e custos de aplica o e manuten o inferiores aos do TF A falta de m o de obra qualificada uma das maiores amea as continuidade da utiliza o do TFV na Europa e E U A que se encontra neste momento longe de estar em risco 9 2 Conclus es gerais O TFV de aplica o corrente em muitos pa ses desenvolvidos como Inglaterra E U A It lia ou Alemanha Utiliza se devido a uma longa tradi o de aplica o do material qualidades est ticas apreciadas nos respectivos pa ses elevada durabilidade maior resist ncia estrutural e bom desempenho t cnico Em Portugal por motivos s cio culturais impulsionados pela mem ria do grande sismo de 1755 deixou de se utilizar alvenaria estrutural com o aparecimento das estruturas reticuladas e bet o A alvenaria passou a ser sempre revestida em unidades leves com fun o de enchimento e sem grande rigor construtivo O TFV passou a ser um material novo cuja aplica o exige uma qualifica o t cnica muito superior do TF A sua m aplica o origina uma
31. T cnico 2007 2008 12 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal qualidade question vel apoiadas em paredes resistentes de tijolo Esta tipologia marcava tamb m o in cio da implementa o do bet o armado Fig 2 9 Antigo terminal Fig 2 10 Restaurantes em Fig 2 11 Alvenarias de pedra rodovi rio convertido em antigos edif cios industriais refor ada com tijolo na zona estacionamento nas docas de Lisboa de um v o Appleton 2003 a IEM E Ts frit Fig 2 12 Museu da Electricidade Fig 2 13 Pra a de Touros do Campo Pequeno O tijolo era aplicado tamb m nos tectos e pavimentos de edif cios pois os grandes v os os sujeitos a cargas demasiado elevadas ou os v os de caves ou pisos que sofriam a influ ncia da humidade proveniente dos solos n o podiam ser constru dos em madeira sendo executados por interm dio de arcos e abobadas Estes arcos eram inicialmente feitos com pedra talhada que segundo Gaspar Nero passaram a ser feitos em tijolo cer mico maci o pois era a forma mais f cil de obter pe as com forma bem definida com resist ncia compress o que permitisse a execu o de arcos em grandes v os Estas foram as fun es mais importantes que o tijolo desempenhou at chegada do bet o armado sendo tamb m utilizado na Daniel Filipe da Silva Mesquita 13 Cap tulo 2 Contextualiza o hist rica execu o de v os de
32. and construction Deutsches Institut f r Normung Berlim 1996 R29 Decreto Lei n 64 90 de 21 de Fevereiro Regulamento de Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios de Habita o RSCIEH Lisboa 1990 R30 Decreto Lei n 80 2006 de 4 de Abril Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE Lisboa 2006 R31 Decreto Lei n 292 00 de 14 de Novembro Regulamento Geral sobre o Ru do RGR Lisboa 2000 R32 EN 1998 1 2004 Design of structures for earthquake resistance Part 1 General rules seismic actions and rules for buildings IPQ Lisboa 2004 Refer ncias online W1 http www risco org W2 http www valegandara com W3 http earthquake usgs gov regional neic W4 http www upchurchkimbrough com masonry html Daniel Filipe da Silva Mesquita 109 Anexos ANEXOS Detalhes construtivos de alvenaria em TFV Daniel Filipe da Silva Mesquita Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal PAREDE D Pano exterior Pano interior Tijolo UPLA Parede PAREDE D Pano exterior Pano interior Par UPLA COM XA DE AR Parede simples em TFV de simples em TFV
33. com a sa da da norma NP EN 771 1 2006 R5 A norma europeia EN 771 1 2003 que lhe deu origem veio substituir as normas nacionais NP 80 R6 e NP 834 R7 que j vigoravam desde 1964 e 1971 respectivamente A NP EN 771 1 2006 est intitulada Especifica es para unidades de alvenaria Parte 1 Tijolos cer micos para alvenaria e contempla as caracter sticas e os requisitos funcionais para unidades cer micas destinadas constru o de alvenarias vista e rebocada estruturas de alvenaria resistente ou n o resistente incluindo as divis rias interiores e tabiques para constru o e engenharia civil Esta norma deve ser complementada por um conjunto de outras normas que definem os m todos de ensaio para avaliar cada par metro normas R8 a R21 As outras partes da norma 771 cuja listagem se apresenta ainda existem apenas como norma europeia com a excep o da NP EN 771 6 2007 R22 EN 771 2 Especifica es para elementos de alvenaria Parte 2 Blocos s lico calc rios R23 EN 711 3 Especifica es para blocos de alvenaria Parte 3 Blocos de bet o de agregados densos e leves R24 EN 771 4 2003 Ed 2 Especifica es para elementos de alvenaria Parte 4 Blocos de bet o celular autoclavados R25 EN 771 5 2003 Ed 1 Especifica es para elementos de alvenaria Parte 5 Blocos de pedra para alvenaria R26 NP EN 771 6 2007 Ed 1 Especifica es para unidades de al
34. de pedra natural Sul da B lgica Martens 2006 n o especifica se se trata apenas de TFV mas assumir se que 2 uma percentagem significativa do designado clay brick efectivamente de TFV 3 1 5 Brasil e ndia Os E U A e a Europa apresentam maiores desenvolvimento e maior rigor na execu o de alvenarias do que os restantes pa ses do mundo Instituto Superior T cnico 2007 2008 20 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal O Brasil e a India s o pa ses de grande dimens o e apresentam uma grande diversidade na qualidade e tipo de alvenaria executada bem como na produ o de materiais reflectindo a sua realidade econ mico social com a exist ncia de uma grande heterogeneidade No Brasil n o se utiliza o TFV n o obstante ser um dos maiores produtores mundiais de revestimentos cer micos O TFV uma solu o construtiva que requer qualidade dos produtos e dos executantes e no Brasil existe falta de regulamenta o na constru o algo que conduz a uma frequente m qualidade de execu o Roman e Silva 2006 Na ndia existe uma grande diversidade de tipos de alvenaria e uma grande variedade na qualidade de execu o A ndia um pa s com uma extensa rea e com condi es clim ticas muito variadas e por vezes extremas que requerem um tipo de constru o espec fico O tijolo cer mico tem uma grande tradi o no pa s desde a s
35. edif cios em Portugal parte devido ao trabalho do exc ntrico arquitecto Antoni Gaudi Este renascimento do tijolo vista que acompanhou o desenvolvimento industrial foi tamb m not rio nos Estados Unidos onde se destacaram Frank Lloyd Wright e Henry Hobson Richardson com novas obras not veis como a Universidade de Harvard por Richardson 2 4 O s culo XX Segundo Campbell a ideia de que o surgimento do bet o e do a o na constru o provocou novo decl nio na utiliza o de tijolo falsa Esta uma posi o discut vel pois o pr prio para defender as suas afirma es destaca essencialmente edif cios do in cio do s culo como o edif cio Chrysler de 1930 figura 2 7 com 319 metros de altura capaz de rivalizar com muitos arranha c us de a o e vidro A nobreza do material continua a ser not ria mas a necessidade e ambi o de construir cada vez mais alto e mais r pido faz com que os edif cios de maior destaque hoje em dia sejam constru dos com outros materiais Continua no entanto a ser amplamente utilizado em muitos pa ses ao longo deste s culo Importa referir outros pa ses com tradi o na constru o em tijolo vista como a Holanda com a sua Escola de Amesterd o e a Dinamarca com obras como a Grundtvigkirke figura 2 8 A obra de Campbell de facto not vel por mostrar as incr veis potencialidades do tijolo vista na constru o fruto da evolu o de civiliza es de todos os pontos do mundo
36. elevado isolamento ac stico A estanquidade inferior dos panos exteriores de TFV colmatada com a correcta execu o da caixa de ar promovendo a sua correcta ventila o sistema de escoamento de humidades eficaz e elimina o de pontes de humidade Segundo os estudos analisados uma solu o de TFV custa cerca de 46 50 em enquanto que uma solu o de TF revestido a plaquetas cer micas imitando TFV custa cerca de 53 50 m e uma solu o de TF rebocado e pintado custa cerca de 49 50 m O principal item de custo das duas primeiras solu es o custo do material cer mico e m o de obra enquanto que na solu o de TF o principal custo o dos outros materiais de revestimento e sua aplica o Os custos de manuten o de uma fachada de TFV num horizonte de 10 anos s o praticamente nulos e os custos de Daniel Filipe da Silva Mesquita 99 Cap tulo 9 Conclus o manuten o de fachadas de TF rebocadas e pintadas ascende a valores superiores a 40 m A pr fabrica o em conjunto com a rob tica apontada como poss vel solu o para combater os problemas de falta de qualifica o dos profissionais da rea O comportamento mec nico da alvenaria nomeadamente a ac es s smicas alvo de estudos em muitos pa ses Solu es de fixa o mec nica ou a aus ncia de preenchimento de juntas verticais s o solu es apontadas para melhorar o desempenho destas paredes de alvenaria Solu es mais
37. fecho da junta A figura 5 31 mostra como executar a parede deixando os espa os a preencher pela junta de dilata o vazios No caso da junta vertical muito importante garantir a verticalidade da mesma Ripa de madeira Escora 1 2L lt P lt L pese Fig 5 30 Par metros dimensionais Fig 5 31 Execu o de alvenaria em zonas de junta para o fecho de junta Brambilla 2001 qe dilata o Powell et al 2005 e Brambilla 2001 Pode ser necess ria a aplica o de juntas horizontais mas menos frequente sendo aplicadas maioritariamente em alvenaria estrutural Klaas 1993 As juntas devem estar sempre sob press o apertadas e bem seladas Estas podem ser pintadas caso a colora o original do material de preenchimento desta n o satisfa a as exig ncias est ticas do edif cio Instituto Superior T cnico 2007 2008 62 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 1 1 9 Pe as especiais Na execu o de fachadas s o necess rias para zonas da fachada que apresentam uma maior especificidade pe as cer micas com configura es mais ou menos diferenciadas de um tijolo normal Os v o das aberturas nas fachadas s o um exemplo de tais zonas O mercado Portugu s ainda n o tem um leque muito vasto de pe as para execu o correcta destes pontos na fachada Os v os sobre portas e janelas em Portugal s o normalmente efectuados com so
38. implementadas em alguns pa ses e as implica es para a continuidade da aplica o do TFV No cap tulo 9 s o apresentadas as principais conclus es deste estudo S o referidos resultados de desempenho relativo do TFV face ao TF rendimentos de execu o custos e motivos da pouca utiliza o do TFV em Portugal S o ainda apontados factores de interesse a ter em aten o e ser investigados quer em termos cient ficos quer em termos de mercado Instituto Superior T cnico 2007 2008 4 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 2 Contextualiza o hist rica 2 1 O nascimento do tijolo O tijolo remonta a pocas muito long nquas sendo imposs vel definir com precis o as suas origens Campbell 2005 considera que o tijolo remonta era do Neol tico ou seja por volta de 10 000 a C mas refor a a incerteza dos n meros Este um per odo em que o Homem se afirma como ser sedent rio dominador da t cnica do fogo come ando a viver essencialmente da agricultura e da pecu ria Surge nesta altura a preocupa o em adaptar cada vez mais o meio envolvente a si em detrimento do oposto Neste per odo o Homem come a a delimitar os seus espa os e a desenvolver assim a constru o Os tijolos mais antigos de que se tem conhecimento at hoje foram encontrados em Jeric junto ao Mar Morto numa das povoa es mais antigas que se conhecem Os tijolos eram de la
39. necess ria ao processo de extrus o Fig 4 6 Laminador simples Fig 4 7 Laminador articulado 4 3 4 Conforma o A conforma o ocorre de forma sequencial com a prepara o sendo por vezes a homogeniza o do material feita na mesma m quina que efectua a extrus o A figura Daniel Filipe da Silva Mesquita 41 Cap tulo 4 TFV enquanto material de constru o 4 8 mostra uma m quina com essas caracter sticas que entre os dois referidos procedimentos efectua tamb m a extrac o de todo o ar existente na pasta de argila Este processo de extrac o do ar contribui para uma maior resist ncia do produto final e para a diminui o de imperfei es durante a cozedura por isso particularmente importante na produ o de TFV No final da extrusora figura 4 9 existe um molde com a forma negativa do tijolo Ap s a passagem pela extrusora ou fieira os tijolos passam por um processo de corte e biselagem das arestas O material que sai da extrusora pode passar por um outro dispositivo antes do corte e biselagem Esse dispositivo figura 4 9 permite dar acabamentos com diferentes texturas ao tijolo com a passagem de rolos com os negativos da textura em relevo Fig 4 8 Fieira aberta para manuten o Fig 4 9 Dispositivo para texturar tijolos 4 3 5 Secagem Os tijolos j com a sua forma final s o armazenados em c maras de secagem em camadas singulares As pe as ficam em estantes
40. o deve ser feita apenas em condi es em que os seus benef cios assumam uma relev ncia significativa face aos inconvenientes Os hidr fugos s o comuns de forma a melhorar a estanquidade do pano exterior de alvenaria e a ader ncia da argamassa As juntas de argamassa representam 20 a 25 da superf cie exposta da fachada de TFV e s o muitas vezes a principal fonte de infiltra o de gua na caixa de ar das paredes Todas as op es na escolha de uma argamassa devem ser fun o das caracter sticas espec ficas de cada aplica o No caso de tijolos de baixa absor o e ou hidrofugados preciso ter em conta que n o existe uma percentagem significativa de gua absorvida pelo elemento cer mico o que obriga a que a argamassa tenha uma menor quantidade de gua A diminui o da gua de amassadura retira trabalhabilidade ao material Para colmatar o problema da trabalhabilidade deve utilizar se uma maior percentagem de agregados finos maior quantidade de cal e os j referidos aditivos como plastificantes Instituto Superior T cnico 2007 2008 52 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Na escolha de todos os componentes descritos muito importante ter em conta o teor de sais dos componentes de forma a evitar problemas de efloresc ncias nas fachadas figura 5 13 As efloresc ncias s o um problema particularmente importante no TFV cuja vertente est tica uma
41. o pano exterior em TFV de 11 cent metros de espessura solu o de TFV 5 2 1 Pressupostos assumidos Segundo a APICER poucas empresas produzem em Portugal TFV apenas 5 o que faz com que exista uma certa divis o no sector de produ o de TFV e TF An lises feitas junto de empresas de cada sector s o suscept veis de originar enviesamento nos resultados As fichas de rendimentos do LNEC apesar de apresentarem pouca especificidade e muitos valores desactualizados s o uma op o vi vel para um estudo comparativo Admite se que o material tijolo perfurado de 20 x 11 x 7 cm com 11 cm de espessura que consta na ficha IC 448 das fichas de rendimentos anteriormente referidas TFV e na sua execu o est o considerados todos os cuidados de acabamento das respectivas fachadas vista Admite se que a ficha IC 1564 da mesma documenta o inclui todos os trabalhos de pintura necess rios ao acabamento de uma fachada exterior rebocada de um edif cio 5 2 2 Metodologia de c lculo As fichas de rendimentos do LNEC cont m informa o relativa ao n mero de homens hora necess rios para executar uma unidade da respectiva tarefa Neste caso de estudo todas as tarefas associadas execu o das duas solu es de alvenaria s o contabilizadas em metros quadrados A soma de todos os homens hora de cada especialidade necess rios para executar a totalidade de tarefas que comp em a execu o da resp
42. para alvenaria IPQ Lisboa 2000 R12 EN 772 9 1998 Methods of test for masonry units Part 9 Determination of volume and percentage of voids and net volume clay and calcium silicate masonry units by sand filling IPQ Lisboa 1998 Daniel Filipe da Silva Mesquita 107 Refer ncias Bibliogr ficas R13 NP EN 772 11 2002 M todos de ensaio de blocos para alvenaria Parte 11 Determina o da absor o de gua por capilaridade de blocos para alvenaria de bet o de agregados de bet o face vista e de pedra natural e da taxa de absor o inicial de gua de blocos cer micos IPQ Lisboa 2002 R14 NP EN 772 13 2002 M todos de ensaio de blocos para alvenaria Parte 13 Determina o da massa vol mica real seca e da massa vol mica aparente seca de blocos para alvenaria excepto blocos de pedra natural IPQ Lisboa 2002 R15 NP EN 772 16 2002 M todos de ensaio de blocos para alvenaria Parte 16 Determina o das dimens es IPQ Lisboa 2002 R16 EN 772 19 Methods of test for masonry units Part 19 Determination of moisture expansion of large horizontally perforated clay masonry units R17 NP EN 772 20 2002 M todos de ensaio de blocos para alvenaria Parte 20 Determina o da planeza das faces de blocos para alvenaria de bet o de agregados de bet o face vista e da pedra natural IPQ Lisboa 2002 R18 EN 998 2 Specification for mortar for masonry Part 2 Masonry mort
43. poliestireno extrudido necess rio efectuar um reboco hidr fugo na face do pano interior qual o isolamento t rmico ir encostar Recomenda se ainda a coloca o de tela impermeabilizante em pontos cr ticos como a caleira da caixa de ar Daniel Filipe da Silva Mesquita 57 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV Menos espa amento do que para fins estruturais Grampos especiais fixam as placas de isolamento e mant m a caixa de ar Fig 5 19 Si ixa de a a a A E Fig 5 20 Grampos com sistema de fixa o do sem argamassa e perigo de coloca o de tijolos mal cortado Brambilla 2001 isolamento t rmico ao pano interior de alvenaria Powell et al 2005 Na base da caixa de ar deve efectuar se uma caleira normalmente uma meia cana ou quarto de cana em argamassa hidr fuga revestida com uma membrana imperme vel de extrema import ncia a aus ncia de fissura o na caleira por ser a zona da caixa de ar mais suscept vel de contacto com a humidade e tamb m onde existe mais facilidade de infiltra o por existir liga o entre o pano exterior e interior Essa caleira tem por fun o escoar a humidade existente na caixa de ar para o exterior Para permitir esse escoamento na primeira fiada de tijolo ao n vel da caleira devem ser deixadas juntas verticais vazias com um espa amento m ximo de um metro o que conduz em geral a uma junta por preencher a cada 4 tijolos aplicados 5 21 Em alternativa
44. portas e janelas como se pode verificar na figura 2 11 onde tamb m as ombreiras foram refor adas ou em elementos singulares em que era necess rio executar paredes com menor espessura como no caso de platibandas A implementa o de forma generalizada do tijolo em Portugal como principal solu o de alvenaria foi mais tardia do que em muito pa ses Europeus A fraca import ncia do tijolo no final do s culo XIX e in cio do s culo XX pode ser verificada por consulta da conhecida obra de Segurado 1908 Alvenaria Ene Cantaria e Bet o Na constru o de alvenaria ordin ria descrita apenas a alvenaria de pedra e uma breve refer ncia a paredes de taipa e de bet o primitivo com cal como ligante O tejolo no entanto referido algumas vezes em conjunto com as telhas que usadas em cacos ajudam na execu o destas alvenarias Na descri o que feita das paredes exteriores de alvenaria h refer ncia ao tejolo mas novamente colocada em segundo plano apenas com breves coment rios Nestas descri es criticada a utiliza o de argamassa no assentamento por ser um elemento de menor resist ncia Este pode ser um motivo que desencorajou a utiliza o de tijolo visto este ser sempre aplicado com argamassa Existe depois um capitulo intitulado Paredes e muros de tejolo onde s o explicadas as t cnicas de aplica o e sistemas de execu o mas onde estas raramente s o designadas por alvenarias S o d
45. rmico das fachadas e com uma crescente aceita o do mercado nacional Existem muitos acess rios que permitem a execu o deste tipo de fachada figura 5 42 e 5 43 aape consola de sustenta o cantoneira de sustenta o Fig 5 42 Exemplo de sistemas de sustenta o Fig 5 43 Sistemas de fixa o na base e comercializados em Portugal Manual 2006 a meio da fachada Brambilla 2001 Estes sistemas de suporte das fachadas em conjunto com as disposi es construtivas descritas nos pontos anteriores permitem a realiza o deste tipo de solu o de fachada Os acess rios devem ser utilizados em edif cios altos ao n vel dos v rios pisos independentemente do n vel de ventila o da fachada T m como Instituto Superior T cnico 2007 2008 68 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal fun o descarregar parte das tens es que os tijolos situados em cotas mais baixas da fachada suportam devido ao peso pr prio da parede Deve ser efectuado um c lculo estrutural rigoroso para determinar a quantidade e disposi o destes dispositivos 5 1 1 15 Notas finais A descri o t cnica efectuada relativamente execu o das fachadas de TFV n o foi exaustiva Foram focados aspectos considerados mais relevantes mas n o todos os aspectos a ter em conta na execu o de fachadas de TFV Existem alternativas solu o de parede dupla de TFV apresentad
46. tradi o na rea O segundo a Inglaterra que viu esta posi o refor ada quando em 1666 um inc ndio de grandes propor es durando cerca de 4 dias consumiu 13200 casas e 87 igrejas na cidade de Londres que segundo Abel 1966 era uma cidade velha de madeira que os brit nicos reconstru ram com tijolo Daniel Filipe da Silva Mesquita 9 Cap tulo 2 Contextualiza o hist rica A introdu o do tijolo na Am rica do Norte foi feita por parte dos colonos que levaram a tecnologia dos seus pa ses Pensa se que ter o sido os espanh is a utilizar tijolo pela primeira vez na ilha de Hispaniola descoberta em 1492 por Crist v o Colombo Depressa os colonizadores come aram a produzir tijolo em solo americano sendo algumas das obras mais antigas em tijolo na Am rica do Norte pertencentes a colonos holandeses e brit nicos 2 3 O decl nio e renascimento do tijolo vista No final do s culo XVIII o tijolo era o principal material de constru o de alvenarias Outrora material reservado s elites o tijolo era agora um material acess vel a todos os estratos sociais Este novo estatuto provocou o desinteresse da alta sociedade come ando a procurar se novas alternativas Deu se um grande desenvolvimento dos revestimentos exteriores de paredes e os edif cios marcantes come aram a ter as suas tradicionais paredes de tijolo revestidas com estuques que apenas no in cio do s culo XIX se mostraram eficazes em termos de durabi
47. trata de uma homogeneiza o mas sim de regulamenta o cujos conceitos tratados s o muitas vezes novos O Euroc digo 6 trata das exig ncias relativas resist ncia utiliza o e durabilidade das estruturas Este documento divide se em quatro partes NP ENV 1996 1 1 2000 Ed 1 Euroc digo 6 Projecto de estruturas de alvenaria Parte 1 1 Regras gerais para edif cios Regras para alvenaria armada e n o armada R 1 NP ENV 1996 1 2 2000 Ed 1 Euroc digo 6 Projecto de estruturas de alvenaria Parte 1 2 Regras gerais Verifica o da resist ncia ao fogo R2 NP ENV 1996 1 3 2000 Euroc digo 6 Concep o de estruturas de alvenaria Parte 1 3 Regras gerais para edif cios Regras detalhadas sobre cargas laterais R3 NP ENV 1996 2 2000 Euroc digo 6 Concep o de estruturas de alvenaria Parte 2 Concep o selec o de materiais e execu o de obras de alvenaria R4 Os euroc digos para al m de homogenizar o sector da constru o permitem a alguns pa ses evoluir tecnicamente na constru o algo que no caso das alvenarias ben fico para Portugal por ser um pa s menos evolu do relativamente a outros parceiros europeus Instituto Superior T cnico 2007 2008 26 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 3 3 3 Regulamenta o Nacional A legisla o relativa a elementos cer micos de alvenaria foi modificada em 2006
48. 2001 Esta metodologia de aplica o pode apresentar alguns problemas em Portugal visto que a diversidade na dimens o de tijolos fabricados reduzida e os acabamentos biselados das arestas dificultam a aplica o de pe as cortadas a meio das fachadas algo que pode ser necess rio perante os requisitos anteriormente referidos A figura 5 7 evidencia v rios exemplos de como executar uma parede inserindo tijolos de dimens es mais reduzidas I I Fig 5 6 Verifica o do alinhamento vertical Fig 5 5 Bitola fixa no canto da parede Powell et al 2005 das juntas Brambilla 2001 Instituto Superior T cnico 2007 2008 48 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Fig 5 7 Aplica o de tijolos de diferentes dimens es numa fachada Brambilla 2001 Um estudo cuidado em fase de projecto prevendo a disposi o dos tijolos facilita muito a sua aplica o e favorece esteticamente as fachadas O procedimento descrito deve ser repetido sistematicamente fazendo 6 a 7 camadas de cada vez 5 1 1 3 Manuseamento da argamassa de assentamento e execu o de juntas A argamassa para assentamento de TFV tem de apresentar uma maior consist ncia do que as argamassas utilizadas correntemente para o assentamento de TF A argamassa deve ter uma consist ncia tal que previna escorrimento de argamassa pela face vista do tijolo queda
49. ES GERAIS Mrne E O r EO AE ESO E S VE E 98 9 3 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS e erre eerererererererera 100 REFR NCIAS BIBLIOGR FICAS ss essssssscosssssssccsosssscctosssssccoessssscceosssssecerssssssctessssssceee 103 ANEXOS EEEE A T I A E EEA ATS A 1 ndice de figuras Fig 2 1 Representa o de molde utilizado pelos Eg pcios 6 Fig 2 2 Tijolos de lama e palha a secarem ao sol eee 6 Fig 2 3 Ru nas do zigurate de Al Untesh Napirisham com 28 metros de altura e 62 m de base 7 Fig 2 4 Tijolo no Port o Ishtar 64 562 a C Babil nia 7 Fig 2 5 Templos de Bagan na Birm nia e eereeerereeeeeeaeerareaerantaada 9 Instituto Superior T cnico 2007 2008 vi Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 2 6 Catedral de Roskilde ilha de Zel ndia na Dinamarca nssnnnssssnnnensesesssnoseesssssnsrressssssssrreee 9 2 4 Edificio Chryslerin a e fr pefetdio ande a ecoa E adiar al oe ad Papas dna ob aaa 11 2 8 Grundtvigkirke Copenhaga obra do arquitecto Peder Jensen Klint terminada em 1940 11 2 9 Antigo terminal rodovi rio converti
50. Interrup o da ponte de humidade numa ombreira com aplica o de silicone Manual 2006 Daniel Filipe da Silva Mesquita Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal VISTA EM PLANTA DE OMBREIRA Peitoril exterior arede Exterior TEM Peitoril interior Borracha de silicone Tela de impermeabiliza o Reboco de acabamento Tijolo vazado Escala 1 5 22 G ndara 3 54 Mo a PORTUGAL valegandara com e mail valegandar legandara com ER Cer mica do Vale da G ndara S A e 31 927 300 Fax 231 920 434 A 9 Interrup o da ponte de humidade numa ombreira com aplica o de tela impermeabilizante Manual 2006 Instituto Superior T cnico 2007 200 A 10 Anexos VISTA EM PLANTA DE OMBREIRA Is E Reboco de Ti vazado jolo Cer mica do Vale da G ndara S A Tel 231 927 300 Fax 231 9 Apartado 22 G ndara 5 154 Mort gua PORTUGAL http www valegandara com andaraBvalegandara com valegand 9 Peitoril TEEN Tela Peitoril CVGNTFVN SO dwg exterior E de impermeabiliza o Borracha de silicone interior
51. Pela sua extens o n o poss vel colocar aqui um cat logo das mais impressionantes obras do mundo em tijolo nem explicar de forma mais detalhada a evolu o deste material Fig 2 8 Grundtvigkirke Copenhaga obra do arquitecto Campbell 2005 Peder Jensen Klint terminada em 1940 Campbell 2005 Daniel Filipe da Silva Mesquita 11 Cap tulo 2 Contextualiza o hist rica 2 5 A evolu o da alvenaria de tijolo em Portugal Se se tentar analisar a evolu o da constru o de edif cios em Portugal ao longo da Hist ria facilmente nos deparamos com quest es geogr ficas Tal como descrito a n vel de evolu o internacional em Portugal a evolu o das t cnicas construtivas est ligada disponibilidade de mat rias primas Appleton 2003 algo que ainda poss vel verificar em algumas zonas devido a factores econ micos e essencialmente culturais E por isso imposs vel falar da evolu o do edificado a n vel nacional de forma precisa sendo por isso este cap tulo baseado na evolu o ocorrida maioritariamente em Lisboa capital do pa s e local de vanguarda tecnol gica nacional Assim o que se dir refere se a edif cios que no m nimo ter o cerca de 50 anos de idade e que com altera es relativamente pouco significativas mant m as caracter sticas gen ricas do que foi a constru o de edif cios nos s culos anteriores nomeadamente at ao s culo XVI poca a que correspondem d
52. T cnico 2007 2008 An lise econ mica 92 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 8 Perspectivas de futuro O tijolo cer mico tem mantido um papel de elevada relev ncia ao longo de milhares de anos Actualmente o mercado apresenta uma grande diversidade de solu es de alvenaria bem como alternativas ao uso de alvenaria A investiga o e evolu o tecnol gica s o uma necessidade para qualquer material de constru o de alvenaria que pretenda manter a sua competitividade perante as outras solu es existentes Neste cap tulo s o apresentadas considera es sobre as perspectivas de futuro para este material em v rios pa ses do mundo essencialmente na Europa e com especial destaque para Portugal que vive nesta rea numa realidade bastante diferente de grande parte dos pa ses da EU 8 1 Portugal Portugal um dos pa ses da Uni o Europeia menos evolu dos a n vel de constru o de alvenaria especialmente de TFV como p de ser constatado ao longo deste documento O futuro em Portugal passa por uma maior abertura s inova es no sector da constru o procurando assimilar os progressos dos pa ses mais desenvolvidos Com a entrada em vigor dos Euroc digos essa fun o passa a ser facilitada n o apenas pela entrada em Portugal de padr es Europeus mas tamb m pelo incentivo a uma maior internacionaliza o dos profissionais do sector da constru o pel
53. TF e uma outra que imita o aspecto est tico do TFV com aplica o de plaquetas cer micas Os resultados da an lise econ mica efectuada pela CVG est o expressos nos quadros 7 1 7 2 e 7 3 Quadro 7 2 Solu o de reboco pintado Solu o de reboco pintado Custo m Tijolo vazado 11 cm 200 Isolamento t rmico m n 4 cm 5 00 Tijolo vazado 15 cm 250 Grampos de a o inox 20 Argamassa de assentamento 200 Reboco hidr fugo especial 750 Prim rio pintura de alta qualidade 15 00 Aplica o do tijolo vazado 850 Meias canas e equilibradores de E 2 50 press o Aplica o do reboco 250 Total 49 50 Quadro 7 3 Solu o de plaqueta cer mica Solu o de plaqueta Tijolo vazado 11 cm Isolamento t rmico m n 4 cm Tijolo vazado 15 cm Grampos de a o inox Argamassa de assentamento Reboco hidr fugo especial Cola ciment cia de lig mistos C2 CE Plaqueta Argamassa para betuma o Aplica o do tijolo vazado Aplica o da plaqueta Total Quadro 7 4 Solu o de TFV Solu o de tijolo face vista Tijolo vazado 15 cm Isolamento t rmico m n 4 cm Grampos de a o inox Tijolo face vista Argamassa de assentamento Meia cana Aplica o do tijolo vazado Aplica o do tijolo face vista Total Daniel Filipe da Silva Mesquita Custo m 2 50 5 00 2 00 11 50 4 00 2 00 2 00 17 50 46 50 Custo
54. TFV e TF Recurso TFV TF Diferen a Pedreiro un h 2 250 lt 2 320 3 02 Servente un h 2 515 gt 2 205 16 78 Estucador un h 0 750 0 750 0 00 Pintor un h 0 300 lt 0 580 48 28 Apesar dos menores rendimentos de execu o no assentamento dos panos de alvenaria de TFV os resultados mostram que as duas solu es necessitam aproximadamente do mesmo n mero de elementos para realizar um metro quadrado de alvenaria acabada sendo a diferen a inferior a 0 5 As diferen as mais not rias ocorrem relativamente ao n mero de serventes e pintores Uma solu o de TF necessita sensivelmente do dobro dos pintores necess rios realiza o de uma Instituto Superior T cnico 2007 2008 12 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 2 solu o de TFV Esta diferen a compensada pelo maior n mero de serventes necess rios para efectuar a solu o de TFV preciso ter em conta que o pano de alvenaria exterior de TFV fica completo ap s a sua aplica o n o sendo necess rias estruturas de apoio como os andaimes e no caso do TF s o necess rias v rias interven es em fases diferentes da obra factores estes que n o foram considerados na an lise feita e que beneficiam tamb m a solu o de TFV 5 3 Exig ncias funcionais e regulamentares de paredes de TFV As exig ncias funcionais das paredes de alvena
55. V e espessura das suas juntas Devem evitar se cortes em excesso aplica o de pe as demasiado pequenas cuja estabilidade possa ser inferior ou qualquer outro pormenor que afecte a est tica ou a estabilidade da parede Devem ser tidas em conta as aberturas na fachada como janelas e portas de forma a que a localiza o destas aberturas n o comprometa nenhum dos referidos factores A figura 5 1 apresenta um exemplo de aplica o correcta e um de aplica o errada Instituto Superior T cnico 2007 2008 46 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Antes de iniciar o assentamento deve aplicar se uma camada de tijolos a seco sem argamassa para verificar a compatibilidade do modo de aplica o e decidir a espessura que as juntas devem possuir figura 5 2 Fig 5 1 Aplica o correcta em cima e Fig 5 2 Aplica o de uma camada a seco tendo errada em baixo de TFV num v o de em conta a localiza o das aberturas existentes na janela Brambilla 2001 fachada Brambilla 2001 5 1 1 2 Metodologia de assentamento O TFY quando n o hidrofugado deve ser humedecido antes da aplica o para prevenir a desidrata o da argamassa devido absor o de gua por parte do tijolo A necessidade deste procedimento e o n vel de humedecimento devem ser baseados nas condi es atmosf ricas na altura da aplica o e na porosidade que o tijolo apresenta N o devem
56. VOLU O DA ALVENARIA DE TIJOLO EM PORTUGAL ccceeeeeeeeereeeeeeererererreanaos 12 3 PANORAMA ACTUAL DO TFV esesososososososososososososososososososososososososososososososososososososososososesosese 17 3 1 PANORAMA MUNDIA TA to rir erro de San TaR E ana Naa aba CROSS A Ta SR DA aneis 17 Dele CEE Aer deste vosbaros Magro dos ETTE COUCE A E So Ud EQ d O Ud 18 Dido Reno JUNIdO siso toiros us allen das do ntas Sanlia Desbactn sos b dass aa 18 IRI ESPANHA saite carta EA ban aaa Dai alia noso sliguas O E ade sda EE 19 344 Quirospa ses da Europ asas sita a Tata ada ER A EAE R ER 19 DOS Brasike ndiasmu e a a a a ane 20 Delito ar TA a E r E E r Ja a 21 3 2 O CASO PORTUGUES errenierccoen soas oia E a E E OEE 23 3 3 LEGISLA O APLIC VEL iea eraai E T A a E ET 24 3 3 1 Problem tica da Normaliza o Europeia neneeeeeeeeeeseeeeeeersrrererrsrererrreresreee 24 3 3 2 Eur c digo O oina e E ERE RR N E E E N A a 26 3 3 3 Regulamenta o Nacional siener ien E a A EEEE i 27 3 4 PRINCIPAIS FACTORES QUE CONDICIONAM A APLICA O DO TFV EM PORTUGAL 28 3 5 PRINCIPAIS OBRAS RECENTES DE TFV EM PORTUGAL iiiereeeeeeerereeeeanoa 29 4 TFV ENQUANTO MATERIAL DE CONSTRU O cceeereeeeeneeeseeeeeseeeerserseerseeseenso 31 4 1 CARACTER STICAS GERAIS DO MATERIAL s s ssssesesesseseseteststettststereststeteststeresesterestsesese 31 4 2 EXIG NCIAS NORMATIVAS PARA A MARCA O CE n ssssssssesesessssessss
57. a As recomenda es foram feitas com base em t cnicas utilizadas em v rios pa ses n o constituindo regras ou normas de car cter mundial ou mesmo europeu Este subcap tulo teve por objectivo alertar para as singularidades deste tipo de fachadas relativamente s fachadas de TF executadas convencionalmente em Portugal 5 2 Rendimentos de execu o O TFV em conjunto com o tijolo maci o o menor dos elementos cer micos em volume aparente para a produ o de alvenaria O n mero de tijolos e quantidade de argamassa a utilizar por metro quadrado de alvenaria varia de forma inversa dimens o dos elementos admitindo juntas e paredes com igual espessura Quando se discutem rendimentos de execu o preciso ter em conta que no caso das solu es tradicionais de alvenaria existe a necessidade de aplicar revestimentos Por conseguinte n o imediato qual das duas solu es conduz a melhores rendimentos de trabalho Com base nas fichas de rendimentos do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Manso Fonseca e Espada 2007 analisa se nos subcap tulos seguintes os rendimentos de trabalho de uma solu o de parede dupla de TF de 15 cent metros de espessura no pano interior e 11 cent metros de espessura no pano exterior solu o de TF comparativamente com um solu o de parede dupla com o pano interior em TF Daniel Filipe da Silva Mesquita 69 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV de 15 cent metros de espessura e
58. a que pode reduzir significativamente os danos em paredes exteriores de edif cios face a estados limite de servi o especialmente em grandes panos Segundo o mesmo autor 2006 os danos s smicos em elementos n o estruturais podem atingir 80 do custo do edif cio em sismos de intensidade m dia a elevada necess rio por isso analisar a quest o dos custos de uma forma mais abrangente tendo em conta para al m dos custos iniciais e de manuten o tratados neste cap tulo os custos de repara o que poder o vir a surgir e os custos gerados ao longo de todo o ciclo de vida do TFV desde a extrac o da mat ria prima at reciclagem de tijolos em fim de vida til ou inutilizados 7 1 Entraves an lise econ mica O TFV ainda n o uma solu o com significado no mercado sendo por isso dif cil encontrar estudos de custos comparativos de custos entre esta solu o e as solu es convencionais de alvenaria No mercado internacional a tarefa de obten o de estudos fica facilitada mas os elementos de alvenaria s o de naturezas diferentes Daniel Filipe da Silva Mesquita 87 Cap tulo 7 An lise econ mica quer em forma quer em composi o a execu o difere muitas vezes e o rigor tamb m Extrapolar conclus es para o mercado Portugu s torna se ia falacioso e inconclusivo Um estudo realizado pela Sioux City Brick amp Tile Co demonstra poupan as de cerca de 25 na aplica o de elementos de alvenaria de
59. aaeeeerreenananta TT Quadro 7 1 Custo comparativo de solu es de alvenaria 88 Quadro 77 2 Solu o de reboco pintado eeeeeeeeeeereaererereaenarenreaateaa 89 Quadro 77 3 Solu o de plaqueta cer mica e eeeeeeeeeeeeeeeaereaenarenrenaaeaa 89 Quadro 7 4 vSolu o de TFV cs sos ssssssadea a Iol ass a bao Toa abra sa E A ido obasS Sobrado duo debes Gas 89 Quadro 77 5 Previs o de custos de manuten o em 10 anos ea 91 Instituto Superior T cnico 2007 2008 x Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 1 Introdu o 1 1 Considera es preliminares A constru o em Portugal assume ainda um papel muito importante na economia nacional por isso essencial dedicar lhe alguma aten o procurando sempre encontrar solu es de maior efici ncia e desempenho superior obtendo em simult neo solu es mais econ micas e sustent veis As paredes de alvenaria dos edif cios s o elementos preponderantes no correcto desempenho destes e uma das principais fontes da patologia de edif cios em Portugal Em territ rio nacional o leque de op es para a constru o de paredes muito limitado No que diz respeito alvenaria s o utilizadas v rias alternativas como os blocos s lico calc rios v rios tipos de solu o de bet o com propriedades melhoradas para aplica o em alvenarias e o tijolo face vista TFV maci o ou c
60. afael Garc a da Hispalyt Espanha pelos esclarecimentos prestados a todas as pessoas que me s o mais pr ximas e que me acompanharam que souberam aceitar a minha dedica o a este projecto quase total no seu per odo final e em especial minha fam lia que me deu todo o apoio necess rio como sempre aconteceu ao longo de todo o meu per odo acad mico Daniel Filipe da Silva Mesquita iii Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal ndice geral INFRODU O io riste ie ii a ii 1 11 CONSIDERA ES PRELIMINARES seseessseesssseeseseesssotersseesesoesssseeessoresssesrsseeeseseeessorersseessseesseoe 1 1 2 OBJECTIVOS DA DISSERTA O pionner eheee EE EE A ue EE E EE E EE i ter 2 1 3 METODOLOGIA nceann diese a STeGTaR A Regue ha CRIA pa da a sonia UCG aGUas esVadTa USER san Ca QUI a ade 2 1 4 ESTRUTURA DA DISSERTA O recni estantes seua E guess Ta a ud Sa Can Sa Spade ant O R ala tos 3 2 CONTEXTUALIZA O HIST RICA cceeeeeeeeeeereeereereeeereresereeererereereeresereeeesereneeeseeenss 5 24 O NASCIMENTO DO TIJOLO paee e N geo R unas con N EEE Lonas tas si Saad casada cia 5 2 2 DESCOBERTA DO TIJOLO CER MICO c sie reerrereereereerereeeeeeeeaeeneeaeereraeeaeereraseeasaneanos 6 2 3 O DECL NIO E RENASCIMENTO DO TIJOLO VISTA s sesessssesseeesessrtststerestetereststerestsrereststese 10 2 4 O SECULO EX o a A ta salao anal T ana elo nie 11 2 5 A E
61. am sobre esta Um pano de TFV quando correctamente aplicado tem liga es ao pano interior fazendo com que os esfor os perpendiculares ao plano da alvenaria sejam absorvidos em conjunto pelos dois panos Entre estas ac es destaca se o vento e as ac es acidentais As ac es acidentais podem ser mais localizadas e de maior intensidade o que poder conduzir a solicita es diferenciadas nos dois panos As ac es t rmicas actuam de forma muito mais intensa no pano exterior de TFV que n o tem qualquer tipo de revestimento e est exposto directamente s condi es atmosf ricas sofrendo grandes varia es t rmicas A principal diferen a entre exig ncias de uma parede dupla com pano exterior em TFV e uma parede de dois panos de TF a diferen a de solicita es existente entre os dois panos da primeira solu o Quest es relativas aplica o de alvenaria estrutural ser o analisadas no cap tulo 6 5 3 1 2 Seguran a ao fogo A seguran a dos edif cios relativamente ao fogo caracterizada com base nos materiais utilizados e nas medidas implementadas nos edif cios para dificultar a propaga o dos inc ndios facilitar a evacua o dos utentes do edif cios e facilitar a ac o das equipas de combate a inc ndios O rigor das medidas a implementar num edif cio varia com a tipologia deste e no caso espec fico das paredes a localiza o e fun o que desempenham O R S C LE H Regulamento d
62. amento ac stico do seu elemento com pior desempenho normalmente as reas de envidra ado Instituto Superior T cnico 2007 2008 78 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 3 2 2 Estanquidade A estanquidade das habita es garantida pela envolvente do edif cio relativamente ao espa o circundante superior e inferior solo As paredes devem garantir que n o existe penetra o de gua do exterior para o interior do edif cio bem como da humidade proveniente de condensa es internas das paredes Paredes junto ao solo devem tamb m garantir um comportamento eficaz face s humidades ascensionais por capilaridade O comportamento eficaz passa pela eficaz expuls o da humidade para o exterior do edif cio sem permitir que esta afecte o eficaz desempenho de todos os elementos do edif cio O TFV em pano exterior simples tem desvantagem relativamente a um pano exterior de alvenaria de TF rebocado e pintado Ambas as paredes s o perme veis mas a parede de TFV n o possui a primeira barreira exterior composta pela tinta ou outro revestimento e reboco Segundo Lu s Camarneiro a fun o de promover a estanquidade das habita es muitas vezes efectuada pela superf cie externa no pano interior de alvenaria sendo o pano interior uma importante barreira mas claramente insuficiente A drenagem da gua sob a forma de vapor ou no estado liquido deve ser feita por inter
63. ando a argamassa apresentar um pouco mais de consist ncia do que no momento do assentamento do tijolo Nesta fase utilizam se ferramentas espec ficas figura 5 11 como o carrinho de refundamento de juntas para executar o tipo de junta prevista em projecto A figura 5 12 apresenta alguns tipos de juntas correntes em TFV Fig 5 11 Diversos utens lios para a execu o de juntas em TFV adaptado de Brambilla 2001 e Powell et al 2005 Fig 5 12 Diferentes tipos de juntas de TFV Brambilla 2001 Instituto Superior T cnico 2007 2008 50 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 1 1 4 Constitui o das argamassas de assentamento e cuidados especiais aconselh vel a utiliza o de argamassa bastarda para a aplica o de TFV Ser o tidas em considera o neste ponto as recomenda es da CVG para argamassas de montagem de TFV Manual 2006 N o devem ser utilizados cimentos com resist ncias caracter sticas superiores a 350 N cm dado que para igual resist ncia da argamassa se reduz a plasticidade da mistura Para melhorar a plasticidade da argamassa e dar lhe uma colora o mais clara deve utilizar se cal hidr ulica ou hidratada O cimento branco tamb m pode ser utilizado para obter tonalidades mais claras Apenas permitido o uso de cimentos aluminosos em paredes de caracter sticas refract rias A cal tem ainda a van
64. ar R19 NP EN 1052 3 2005 M todos de ensaio de alvenaria Parte 3 Determina o da resist ncia inicial ao corte IPQ Lisboa 2005 R20 NP EN 1745 2005 Alvenarias e elementos de alvenaria M todos para determina o de valores t rmicos de c lculo IPQ Lisboa 2005 R21 EN 13501 1 2007 Fire classification of construction products and building elements Part 1 Classification using test data from reaction to fire tests IPQ Lisboa 2007 R22 NP EN 771 6 2007 Ed 1 Especifica es para unidades de alvenaria Parte 6 Unidades de alvenaria em pedra natural IPQ Lisboa 2007 R23 EN 771 2 2003 Ed 2 Especifica es para elementos de alvenaria Parte 2 Blocos s lico calc rios IPQ Lisboa 2003 R24 EN 771 3 2003 Ed 1 Especifica es para blocos de alvenaria Parte 3 Blocos de bet o de agregados densos e leves IPQ Lisboa 2003 R25 EN 771 4 2003 Ed 2 Especifica es para elementos de alvenaria Parte 4 Blocos de bet o celular autoclavados IPQ Lisboa 2003 Instituto Superior T cnico 2007 200 108 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal R26 EN 771 5 2003 Ed 1 Especifica es para elementos de alvenaria Parte 5 Blocos de pedra para alvenaria IPQ Lisboa 2003 R27 UNE 83800 1994 EX Morteros de alba iler a Definiciones y especificaciones AENOR Espanha 1994 R28 DIN 1053 1 Masonry Design
65. atura Estas devem ser efectuadas apenas no pano exterior de alvenaria este pano que sofre uma maior varia o t rmica entre o dia e a noite Quando existe isolamento t rmico entre os dois panos a varia o de temperatura do pano interior irrelevante e o calor do interior do edif cio n o tem influ ncia no pano exterior Este fica assim sujeito essencialmente varia o t rmica di ria e varia o t rmica sazonal As juntas devem estar distanciadas entre 10 a 15 metros chegando a ser apontados valores m ximos de 25 metros Estes valores dependem da localiza o geogr fica das amplitudes t rmicas dos locais da exposi o solar e das propriedades do tijolo utilizado A t tulo de exemplo o tijolo silico calc rio requer valores da ordem dos 6 metros Powell et al 2005 Daniel Filipe da Silva Mesquita 59 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV As juntas devem ter entre 1 e 2 mm Powell et al 2005 e a sua localiza o deve ser escolhida tendo em conta as necessidades de expans o em pontos cr ticos e a preserva o da est tica das fachadas As juntas verticais podem ser rectil neas ou acompanhar o tra ado das juntas da restante fachada A primeira alternativa a mais comum por ser mais f cil de executar A figura 5 25 apresenta os dois tipos de junta e a figura 5 26 um caso pr tico de utiliza o do segundo tipo de juntas referido Fig 5 25 Dois tipos de junta vertical acompanhando o F
66. automatizadas e menos dependentes da execu o humana s o as principais ambi es do sector 9 3 Desenvolvimentos futuros Devido heterogeneidade de condi es existentes nos v rios pa ses da Europa sejam elas clim ticas s smicas tecnol gicas culturais ou de tipologia dos materiais a extrapola o de qualquer tipo de resultado de estudos cient ficos ou financeiros por mais cred vel que seja a entidade que o realizou deve ser sempre feita com muitas reservas Estudos nacionais com rigor realizados por entidades cuja imparcialidade n o seja colocada em causa s o essenciais para obter conclus es mais fundamentadas sobre a viabilidade da utiliza o do TFV em fachadas de edif cios em Portugal An lises ao comportamento das alvenarias de TFV mais que do material isoladamente permitiriam tirar algumas conclus es relativamente sua estanquidade comportamento t rmico ac stico entre outros A esmagadora maioria das refer ncias efectuadas ao material em documenta o t cnica nacional breve e superficial Espera se que este trabalho possa vir a ser um est mulo para o desenvolvimento de documenta o t cnica espec fica A n vel de produ o o mercado encontra se ainda com uma oferta muito limitada Os mercados internacionais de TFV oferecem uma grande diversidade de formatos e acabamentos das suas faces que permitem um leque mais vasto de aplica es e consequentemente uma maior versatilidade Os ace
67. bilidade para me acompanhar e esclarecer ao longo dos meses que dediquei mesma Agrade o a todas essas pessoas e pe o desculpa pelos nomes que n o irei referir mas foram de facto muitas pessoas Gostaria de agradecer ao meu orientador o Professor Jorge de Brito que fez quest o de me acompanhar sempre de perto e sem o qual n o conseguiria fazer um trabalho rigoroso e bem estruturado o rigor e empenho que emprega no seu trabalho s o exemplos estimulantes para qualquer jovem estudante que tenha o privil gio de trabalhar com ele Cer mica Vale da G ndara CVG pela pessoa do seu director t cnico Lu s Camarneiro que mostrou sempre uma grande disponibilidade e interesse no meu trabalho que me acompanhou em visita s instala es da empresa esclareceu todas as d vidas e disponibilizou documenta o diversa ao Centro Tecnol gico da Cer mica e do Vidro quer pela pessoa do seu director executivo Eng Baio Dias quer pelo pessoal dos servi os bibliotec rios cuja disponibilidade e simpatia foi tamb m total para me receber e esclarecer APICER pelos dados estat sticos fornecidos ao senhor Jim Fredric Associate Director do National Brick Research Center na Clemson University nos E U A que me esclareceu in meras vezes ao longo de v rias conversas efectuadas por e mail e tamb m ao senhor Andrew Smith Materials Group Manager do CERAM Building Technology no Reino Unido e ao senhor R
68. cada solu o de fachada 90 Fig 8 1 Tens es numa parede de alvenaria sob a ac o de uma ac o horizontal com as juntas verticais preenchidas a e sem as juntas verticais preenchidas Db 95 Fig 8 2 Doseador de argamassa do tipo pistola eeeereeerereerarenana 96 Fig 8 3 Doseador de argamassa para juntas finas ereerrreeeeeererernenana 96 ndice de quadros Quadro 3 1 Materiais usados em panos exteriores de alvenaria na B lgica e Pa ses Baixos por ordem descendente de import ncia a te ctisesiosarrecrastesanast assada eriino denise EEEE E sacra Dio doa E ieas 20 Quadro 3 2 Resultados de alguns testes comuns a tijolos com diferentes percentagens de cinza de CALV O tes E E EE E E ado ava doada ala SS a Ns en dioo desu aaa E SSa SEE E cuia add 22 Quadro 3 3 Resist ncia compress o de tijolos ap s ensaios de resist ncia ao congelamento e ac o Cal MASN SIO ss miosise see iuem e a MUS r sina doa reduto ela E O doada Gute la intel A SeO Tapada Eoee 22 Quadro 4 1 Ficha t cnica de alguns dos TFV produzidos pela CVG 32 Quadro 4 2 Crit rios de aceita o com base na revogada NP 80 32 Quadro 4 3 Classifica o de tijolo cer mico eereeerereerererrenteaaaeaa 33 Quadro 4 4 Categorias de teores de sais sol veis activos eretas 35 Quadro 4 5 Caracter sticas essenciais dos tijolos cer mico
69. cedida O tijolo foi sempre revestido deixando de ser importante a sua forma ou aspecto est tico generalizando se as unidades LD Low Density utilizadas em alvenaria n o estrutural A generaliza o da utiliza o de estruturas reticuladas de bet o veio contribuir para uma tend ncia preexistente Perante estes factores deixou de haver motivos para a produ o de unidades HD High Density de pequenas dimens es A sua utiliza o continuou a ser feita mas quase nunca em fachadas de edif cios Na Europa e no mundo a utiliza o do TFV modernizou se melhorando a sua competitividade A qualifica o t cnica exig vel para a execu o de alvenaria de TFV um grande entrave actualmente para a implementa o desta solu o em Portugal Ignorar esta limita o da maioria dos pedreiros no nosso pa s ser comprometer ainda mais a implementa o nacional O TFV apresenta potencialidades que lhe permitem rivalizar com as solu es tradicionais de TF tijolo furado utilizadas em Portugal Permite obter desempenhos muito semelhantes ao TF e mesmo melhores em alguns factores desde que aplicado correctamente O TFV uma unidade HD preparada para suportar aplica es estruturais quer seja perfurado quer maci o A alvenaria estrutural em Portugal tem pouca express o mas utilizada em muitos pa ses Europeus mesmo do Sul da Europa como a It lia cuja sismicidade semelhante A viabilidade deste tipo de solu es em
70. cia ao fogo IPQ Lisboa 2000 R3 NP ENV 1996 1 3 2000 Euroc digo 6 Concep o de estruturas de alvenaria Parte 1 3 Regras gerais para edif cios Regras detalhadas sobre cargas laterais IPQ Lisboa 2000 R4 NP ENV 1996 2 2000 Euroc digo 6 Concep o de estruturas de alvenaria Parte 2 Concep o selec o de materiais e execu o de obras de alvenaria IPQ Lisboa 2000 R5 NP EN 771 1 2006 Ed 1 Especifica es para unidades de alvenaria Parte 1 Tijolos cer micos para alvenaria IPQ Lisboa 2006 R6 NP 80 1964 Ed 2 Tijolos para alvenaria Caracter sticas e ensaios IPQ Lisboa 1964 R7 NP 834 1971 Ed 1 Tijolos de barro vermelho para alvenaria Formatos IPQ Lisboa 1971 R8 NP EN 772 1 2002 M todos de ensaio de blocos para alvenaria Parte 1 Determina o da resist ncia compress o IPQ Lisboa 2002 R9 NP EN 772 3 2000 M todos de ensaio para elementos de alvenaria Parte 3 Determina o do volume l quido e da percentagem de fura o em elementos cer micos para alvenaria por pesagem hidrost tica IPQ Lisboa 2000 R10 NP EN 772 5 2007 M todos de ensaio para unidades de alvenaria Parte 5 Determina o do teor de sais sol veis activos de tijolos cer micos para alvenaria IPQ Lisboa 2007 R11 EN 772 7 2000 M todos de ensaio para elementos de alvenaria Parte 7 Determina o da absor o de gua em gua fervente de elementos cer micos
71. concep o popular errada do que s o fachadas em TFV podendo dar lhes a conota o de solu o construtiva problem tica e com tend ncia a originar anomalias nas fachadas Existe ainda a agravante de o mercado da constru o em Portugal ser caracterizado por alguma in rcia que dificulta a aceita o de novas t cnicas construtivas de extrema import ncia a sensibiliza o de projectistas e promotores imobili rios para as qualidades do TFV de forma a possibilitar uma maior aplica o e contrariar a referida in rcia A legisla o espec fica relativa a alvenaria era inexistente em Portugal at ao aparecimento do Euroc digo 6 A legisla o referente aos elementos cer micos para alvenaria e suas exig ncias era da d cada de 60 e 70 sendo recentemente substitu da pela NP EN 771 que vem homogeneizar os crit rios de qualidade dos produtos Europeus Espera se que as novas normas venham a ser um estimulo melhoria da qualidade da alvenaria em Portugal e permitam uma utiliza o mais generalizada do TFV Instituto Superior T cnico 2007 2008 98 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal A exist ncia de projecto de alvenaria em Portugal e a qualifica o t cnica s o essenciais para o sucesso da implementa o do TFV como solu o construtiva A execu o de fachadas de TFV requer especiais cuidados com a estanquidade juntas de dilata o qualidade das argamassas
72. ct nicas e do epicentro do sismo de 1755 Portugal n o tem sido alvo de sismos de grandes magnitudes depois de 1755 ao contr rio da j referida It lia em que o uso de alvenaria estrutural comum Fig 6 7 Sismos ocorridos no mundo desde 1957 a 2007 Fig 6 8 Sismos na Europa com com magnitude igual ou superior a 6 na escala de Richter magnitude igual ou superior a 8 A Gr cia um dos pa ses da Europa que mais sofreu com sismos de elevada magnitude no final do s culo XX com 3 grandes sismos em 1978 Thessaloniki 1981 Alkyonides e 1986 Kalamata Tais ocorr ncias levaram cria o de novos regulamentos estruturais em 1990 muito mais rigorosos Na Gr cia semelhan a do que acontece em Portugal usa se maioritariamente estruturas de bet o armado e s o raros os casos de alvenaria estrutural j que em ambos os pa ses as quest es s smicas parecem ter uma import ncia capital Em pa ses como o Brasil ou os E U A que possuem zonas Este do continente Americano em que a sismicidade muito reduzida a implementa o de solu es de alvenaria estrutural elevada No Brasil existem grandes obras de alvenaria estrutural mas como pa s com baixo rigor construtivo n o usa o TFV e os edif cios s o de seguran a question vel Santos Sinha Roman 2001 Segundo Jim Fredric na zona mais a Oeste dos E U A tamb m se usa alvenaria estrutural utilizando se tijolos de grandes dimens es 16x 8
73. das mais relevantes para a valoriza o das fachadas podendo tornar se num factor negativo devido m execu o A uniformidade da composi o da argamassa ao longo da execu o de toda a fachada tamb m muito importante para garantir um resultado final satisfat rio Fig 5 13 Caso grave de efloresc ncias numa parede de TFV 5 1 1 5 Tra os tipo e resist ncia das argamassas de assentamento A resist ncia mec nica da argamassa n o deve ser superior do TFV O quadro 5 2 apresenta os valores de resist ncia caracter stica das argamassas em fun o dos seus tra os segundo a norma espanhola UNE 83 800 94 R27 De seguida quadro 5 3 s o indicados alguns dos tra os sugeridos pela CVG Trata se de informa o meramente indicativa que n o dispensa a realiza o de ensaios em obra e cujo desempenho est dependende da qualidade dos materiais utilizados do processo de amassadura e da correcta medi o dos componentes A CVG n o se responsabiliza por quaisquer danos resultantes da utiliza o da informa o disponibilizada Daniel Filipe da Silva Mesquita 53 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV Quadro 5 2 Composi o e resist ncia caracter stica segundo a Norma Espanhola UNE 83 800 94 Manual 2006 Tipos de Resist ncia Partes de Partes de Partes de cal Partes de argamassa caracter stica N mm cimento cal apagada
74. de 3100 a 2900 a C Julga se que esta actividade ter surgido novamente na Mesopot mia pois no Egipto devido exist ncia de pedra Sim es 1966 a necessidade de usar material com maiores resist ncias era colmatada com facilidade Durante milhares de anos houve conhecimento da t cnica mas esta n o foi utilizada em tijolos Campbell 2005 justifica esta situa o pela facilidade de fabrico de tijolo de lama que cumpria as expectativas da poca ao contr rio do que acontecia com outros objectos que tinham necessariamente de oferecer maior resist ncia O tijolo de lama n o requeria uma selec o cuidada de mat ria prima n o precisava de nenhuma fonte de energia para Instituto Superior T cnico 2007 2008 6 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal al m do sol podia ser fabricado por qualquer pessoa sem necessidade de qualquer conhecimento especial O tijolo cer mico cozido requeria a escolha de argila apropriada algo que na poca muitas vezes s era poss vel saber depois de efectuar a cozedura requeria tamb m temperaturas controladas que deveriam rondar os 950 a 1100 C sob risco de se obterem tijolos de fraca resist ncia para temperaturas abaixo e disformes para temperatura demasiado elevadas Era necess ria alguma qualifica o para o fabrico do tijolo cozido tornando se um material de luxo a utilizar em edif cios da realeza A utiliza o de t
75. de argamassa para o interior da furac o do tijolo abatimento das juntas inferiores devido ao peso das camadas superiores de tijolo A argamassa deve ser aplicada no local de assentamento do tijolo na horizontal em quantidades que permitam o total preenchimento da junta Deve ser evitado o excesso de argamassa Com o aux lio de uma colher de pedreiro deve ser colocada argamassa no topo do tijolo figura 5 8 que serve de liga o a outro tijolo previamente assente O excesso de argamassa ap s a aplica o do tijolo retirado enquanto que o tijolo pressionado de forma a ficar nivelado e aprumado figura 5 9 Deve se evitar dar pancadas fortes para n o danificar o tijolo A argamassa de assentamento fica face do tijolo Todas as opera es de manuseamento de argamassa devem ser feitas de forma a evitar ao m ximo o contacto da face destinada a ficar vis vel com esta A figura 5 10 apresenta a forma mais correcta para proceder Daniel Filipe da Silva Mesquita 49 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV retirada do excesso de argamassa nunca pressionando a argamassa contra a face do tijolo Fig 5 8 Coloca o de Fig 5 9 Assentamento do tijolo Fig 5 10 Correcto argamassa no topo do pressionando as duas superf cies com procedimento de corte da tijolo Powell et al 2005 argamassa Brambilla 2001 argamassa Powell et al 2005 As juntas devem ficar com 1 a 1 5 cm de espessura e devem ser acabadas qu
76. de aumentar a estabilidade dimensional dos TFV Com uma maior estabilidade dimensional ser poss vel diminuir as anomalias em fachadas bem como melhorar o seu aspecto final pela diminui o do n mero de juntas de dilata o necess rias Esse problema pode ser resolvido com a elimina o total das juntas evolu o sugerida por Ulfweck 2006 utilizando sistemas de fixa o mec nica em substitui o de argamassa algo que acarreta problemas semelhantes aos referidos no final do par grafo anterior acrescidos de custos avultados da estrutura met lica de fixa o devido s pequenas dimens es e elevado peso pr prio dos elementos de TFV Os Euroc digos tamb m permitir o uma maior aproxima o dos pa ses Europeus relativamente constru o algo que poder ser altamente ben fico no futuro Daniel Filipe da Silva Mesquita 95 Cap tulo 8 Perspectivas de futuro Fig 8 2 Doseador de argamassa do tipo pistola Santos 2006 Instituto Superior T cnico 2007 2008 Fig 8 3 Doseador de argamassa para juntas finas Santos 2006 96 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 9 Conclus o 9 1 Considera es finais O TFV tijolo face vista n o aplicado em Portugal porque ao longo da hist ria da constru o se perdeu o h bito de o fazer nunca tendo atingido em Portugal os n veis de qualidade necess rios a uma aplica o bem su
77. de interior em tijolo Junta ve Meia Cana Tela de Impermeabiliza Forra c garra Junta de movimento Pingadeira co interior Poliuretano projectado Parede simples em TFY Sem correc o da ponte t rmica o er mica do Vale da G ndara S A Mort gua PORTUGAL alegandaro valegandara com A 3 Fachada de TFV com revestimento total do piso de bet o com forra cer mica Manual 2006 Instituto Superior T cnico 2007 200 A 4 Anexos jap m am PAREDE CVG TFV 14 dwg PAVIMENTO INTERM DIO 1 2 pe a de T F V Caixa de Ar Poliestireno extrudido c hidr fugo Parede interior em tijolo Reboco interior Junta vertical aberta Meia Cana Tela de Impermeabiliza o ou tinta de borracha
78. de pouca relev ncia cuja execu o exige pouca qualifica o t cnica O TFV tijolo face vista requer uma aplica o mais cuidada e rigorosa Este oferece como vantagens a aus ncia de trabalhos de reboco e pintura conduzindo a um acabamento das fachadas no instante da sua aplica o com uma not vel durabilidade e vantagens do ponto de vista est tico O desempenho das tradicionais fachadas de TF tijolo furado id ntico ao do TFV em muitos aspectos Os custos de execu o podem ser inferiores estando dentro da mesma ordem de grandeza O TFV aparenta ser um material competitivo e uma alternativa vi vel s solu es tradicionais de alvenaria em Portugal Todas as tem ticas referidas s o alvo de desenvolvimento cuidado ao longo deste estudo Palavras chave Alvenaria alvenaria armada tijolo face vista tijolo maci o tijolo furado Daniel Filipe da Silva Mesquita i Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Abstract This Masters dissertation was carried out in the context of the Instituto Superior T cnicos Civil Engineering Integrated Masters course and is part of a wider study with the purpose of evaluating the viability of alternative to the current brick masonry widely used in the country This is a study on facing brick FB walls not covered with stucco or paint The other studies concern wood natural stone and earth walls Brick is an ancient constr
79. de ser um material que favorece uma constru o sustent vel Utiliza materiais naturais tem uma grande longevidade n o origina qualquer tipo de res duos agressivos para o ambiente tem baixos custos de manuten o e um bom isolante quer t rmica quer acusticamente Fredric acrescenta ainda que nos E U A os edif cios t m seguros mais econ micos quando s o constru dos em TFV pois s o mais resistentes ao fogo ao vento e aos sismos 3 1 2 Reino Unido No Reino Unido o panorama semelhante ao Norte americano havendo em alguns casos colabora o entre entidades relacionadas com a ind stria cer mica e o seu desenvolvimento e investiga o Andrew Smith Materials Group Manager do CERAM Building Technology no Reino Unido considera a utiliza o do TFV em Inglaterra e a n o utiliza o em Portugal se devem a raz es hist ricas nos ltimos anos utiliza se cada vez mais a produ o de tijolos por moldagem em detrimento da extrus o o que faz com que cada vez menos se produzam unidades de baixa densidade como o TF utilizado em Portugal Instituto Superior T cnico 2007 2008 18 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal o TFV um material cujo efeito est tico muito aceite em particular nos edif cios de habita o O tijolo ao contr rio do que acontece nos pa ses do Sul da Europa tem tido uma utiliza o estrutural sendo assim utili
80. diminui o de rea de apoio de forma a colocar em causa a estabilidade da parede podem usar se pe as de fixa o especiais Trata se de uma situa o ainda pouco frequente em Portugal S o apresentados exemplos nas figuras 5 17 e 5 18 com o intuito de ilustrar o cen rio descrito ol VE J al Fig 5 17 Fixa o de TFV a fachada de bet o Fig 5 18 Fixa o de TFV a fachada de bet o com sali ncia Brambilla 2001 obl qua Brambilla 2001 Instituto Superior T cnico 2007 2008 56 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 1 1 7 Caixa de ar e isolamento A solu o de parede dupla generalizou se em Portugal bem como a utiliza o de isolamento t rmico no interior das caixas de ar Tamb m o TFV aplicado em Portugal nesse sistema A execu o deste tipo de paredes apresenta diferen as significativas face s tradicionais paredes duplas de TF O primeiro entrave aplica o feita habitualmente a manuten o da limpeza da caixa de ar essencial para garantir a ventila o e escoamento da humidade desta e evitar pontes de humidade do pano exterior para o interior atrav s da porosidade da argamassa Uma possibilidade deixar a cada tr s tijolos assentes um por colocar na primeira fiada de TFV para que se efectue uma limpeza di ria de por es de argamassa ou outras impurezas que se depositem Outra alternativa a aprese
81. do em estacionamento 13 2 10 Restaurantes em antigos edif cios industriais nas docas de Lisboa 13 2 11 Alvenarias de pedra refor ada com tijolo na zona de um v o 13 2 12 Museu da Electricidade nenoras eenaa eaoat AA EAEE AERO asia saio EAE PESSE ASEA Daea 13 2 13 Pra a de Touros do Campo Pequeno eeseeseseserssesrrsrestrsrsserrreresrrsresresresenesrestrsresresreseneeeee 13 2 14 S ntese da evolu o da alvenaria em Portugal eres 16 3 1 Mapa de utiliza o de tipos de tijolo na Europa erre 17 3 2 Gr fico de percentagens de utiliza o de tipos de tijolo em alguns pa ses da Europa 17 3 3 Materiais usados em panos exteriores de alvenaria rena 20 3 4 Materiais de revestimento de edif cios constru dos de 1991 a 2001 23 3 5 Vista de uma das fachadas de TFV do Hotel Vila Gal pera eee 30 3 6 Vista perpendicular s duas l minas do Hotel Vila Gal pera 30 3 7 Conjunto habitacional PER na Rua da Seara errar 30 3 8 Detalhe de fachada de TFV com junta de dilata o no conjunto habitacional PER na Rua da CARA E n dent nh assustado E e descia ted ss asia Jun Bocas ico as ET 30 4 1 Alguns dos TFV comercializados pela CVG eee 31 4 2 TFV com diferentes dimens es e estruturas errar 31 4 3
82. do tijolo desde os primeiros registos da sua exist ncia at aos dias de hoje com particular nfase para o ltimo s culo per odo alvo de especial aten o relativamente a Portugal Ao longo do cap tulo s o apresentados exemplos de algumas das obras mais not veis em TFV constru das pelo Homem existentes um pouco por todo o mundo e antigos edif cios de TFV que ainda subsistem em Portugal No cap tulo 3 feita uma contextualiza o com a realidade actual deste material em Portugal e noutros pa ses S o dados exemplos de aplica o em territ rio nacional e s o feitas algumas considera es relativamente aos motivos da fraca implementa o no pa s ainda referida a legisla o aplic vel a n vel nacional e analisado o processo de normaliza o Europeia O cap tulo 4 analisa o material TFV luz do seu desempenho e da legisla o aplic vel e respectivas exig ncias normativas para a marca o CE feito um paralelismo com o TF sempre que oportuno S o apresentadas caracter sticas t cnicas fundamentais de alguns TFV fabricados em Portugal e descrito o processo de fabrico do TFV Daniel Filipe da Silva Mesquita 3 Cap tulo 1 Introdu o geral O cap tulo 5 apresenta os pontos principais de uma correcta execu o de paredes duplas com pano exterior em TFV com especial aten o aos tipos de argamassa a utilizar acess rios juntas de dilata o t cnicas de impermeabiliza o e uma breve refer
83. dores laminadores ou amassadoras Por vezes s o utilizados diferentes laminadores que reduzem a granulometria progressivamente at se obter dimens es m ximas na ordem dos 3 a 5 mil metros Neste processo s o corrigidas as propriedades da mat ria prima com utiliza o de gua e outros aditivos como inertes ricos em s lica Os produtos a adicionar Instituto Superior T cnico 2007 2008 40 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal variam consoante a constitui o da mat ria prima e as propriedades do produto final que se pretende obter A mat ria prima final armazenada em local protegido onde ficar em repouso at ser necess ria produ o de TFV 4 3 3 Prepara o Quando se pretende fabricar tijolo o material que est em repouso ap s pr prepara o colocado num doseador que ir alimentar um novo processo de redu o granulom trica mais rigoroso e eficiente Neste processo podem ser utilizadas novamente v rias m quinas sequencialmente como laminadores figura 4 6 laminadores articulados figura 4 7 e equipamentos de homogeneiza o Um laminador articulado mais eficiente porque possui um sistema de aperto hidr ulico nos cilindros de esmagamento que reduzem a mat ria prima a granulometrias da ordem de 1 mm Durante a homogeneiza o adicionada gua que transforma a mat ria prima numa pasta que permite a trabalhabilidade
84. e vista em fachadas de edif cios em Portugal Fig 6 2 Exemplo de sec o transversal de uma parede cortina 82 Fig 6 3 Parede com armadura pr fabricadas colocadas nas juntas de assentamento 82 Fig 6 4 Parede com armaduras colocadas em pilares embebidos resultantes da forma de assentamento das unidades sescemssienirsasa praia iapitisara eroa e opes V EEan Erei ETE SESAN SA aiaa cosas aa OTENE caso da a 82 Fig 6 5 Parede de alvenaria resistente em Esgueira Aveiro eee 82 Fig 6 6 Tipologia das paredes em fun o dos fins a que se destinam i 82 Fig 6 7 Sismos ocorridos no mundo desde 1957 a 2007 com magnitude igual ou superior a 6 na escala d Richter sacom a rea ii cogita a ardendo gar dada ida dada poa ap dar Lodo OS aE ds pedira anda c decada a 84 Fig 6 8 Sismos na Europa com magnitude igual ou superior a 8 84 Fig 6 9 Parede de bet o armado betonada contra duas paredes de alvenaria estrutural vista 85 Fig 6 10 Alvenaria estrutural armada e a E E R 85 Fig 6 11 Constru o em casca de alvenaria cer mica armada inspirada no trabalho de Dieste em Espanha e a a nto Jones Si Seda E O sandra da Ras tasas sda tas sanada ld bla and 85 Fig 6 12 Torre d pua de E Dieste ssnin tados eheste e Spas do E E OR 85 Fig 7 1 Gr fico de an lise dos v rios custos de
85. e capilaridade deve ser declarada pelo produtor A taxa inicial de absor o de gua deve ser declarada sempre que for relevante para a utiliza o prevista Unidades LD com aplica es comuns n o t m requisitos relativos absor o de gua 4 2 7 Teor de sais sol veis activos Para qualquer tijolo para aplica o com protec o limitada ou inexistente deve ser declarado pelo fabricante o teor de sais sol veis activos com base nas categorias apresentadas no quadro 4 4 Quadro 4 4 Categorias de teores de sais sol veis activos R1 Percentagem total em massa inferior ou Categoria igual a Na K Mg So Sem requisito Sem requisito S1 0 17 0 08 S2 0 06 0 03 Daniel Filipe da Silva Mesquita 35 Cap tulo 4 TFV enquanto material de constru o 4 2 8 Aspecto visual dos TFV Segundo o anexo B 6 da NP EN 771 1 2006 o aspecto destes tijolos cer micos e a sua avalia o dever o ser referidos num contrato de compra O requisito variar em fun o da utiliza o a que se destinam os tijolos de face vista sendo conveniente ter em conta as suas caracter sticas intr nsecas por exemplo revestimento corrente e execu o manual A t tulo de orienta o conveniente dar especial aten o a fissuras profundas ou extensas a cantos e arestas danificados a pedras e inclus es calc rias 4 2 9 Expans o com a humidade Esta propriedade apenas necessita de avalia o se a
86. e Seguran a contra Riscos de Inc ndio em Edif cios de Habita o DL 64 90 R29 no artigo 5 do cap tulo II descreve os aspectos a ter em conta em paredes exteriores de edif cios a caracteriza o das paredes exteriores face ao fogo deve ser feita em termos do risco de propaga o do inc ndio entre pisos sucessivos e ter em conta nomeadamente a Instituto Superior T cnico 2007 2008 14 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal constitui o das paredes as suas liga es aos pavimentos a disposi o dos v os nelas praticados e a eventual exist ncia de elementos salientes ao plano da parede O referido regulamento prev tr s tipos de classifica o de materiais e elementos e Reac o ao fogo materiais classe MO materiais n o combust veis TFV classe M1 materiais n o inflam veis classe M2 materiais dificilmente inflam veis classe M3 materiais moderadamente inflam veis classe M4 materiais facilmente inflam veis e Resist ncia ao fogo elementos de constru o classes EF estabilidade ao fogo classes PC p ra chamas classes CF corta fogo No quadro 5 8 poss vel verificar que as exig ncias m nimas de espessura de paredes de TFV designadas como tijolo maci o ou perfurado sem reboco n o diferem muito das de paredes de TF designadas como tijolo furado com reboco C
87. e da Silva Mesquita 71 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV 5 3 2 1 Conforto ac stico As paredes exteriores dos edif cios representam a maior barreira ao ru do exterior O ru do exterior na maioria das vezes inevit vel sendo de extrema import ncia para a qualidade de vida dos utentes dos edif cios um isolamento eficaz O R G R Regulamento Geral sobre o Ru do R31 define zonas com diferentes n veis de ru do que conduzem a diferentes necessidades de isolamento tamb m influenciadas pelos diferentes usos dos edif cios Apenas ensaios efectuados ao TFV e ao TF permitiriam afirmar qual dos dois ter um melhor desempenho Segundo a lei da massa o TFV seria um material mais isolante pela sua maior massa por unidade de rea de fachada No entanto a massa das argamassas de reboco contribuem para o isolamento da solu o de TF A configura o dos vazios do tijolo utilizada tamb m contribui para o desempenho ac stico do tijolo O tijolo perfurado permite uma maior flexibilidade nesta rea diferentes configura o de fura o A figura 5 45 mostra alguns tijolos com desempenhos ac sticos melhorados Fig 5 45 Tijolo com elevada absor o ac stica Silva et al 2000 importante ter em conta que as maiores preocupa es com o desempenho ac stico das fachadas n o adv m da alvenaria mas sim dos envidra ados O ndice de isolamento ac stico de uma fachada maioritariamente condicionado pelo ndice de isol
88. e forma e em n mero ainda significativo os mais antigos dos edif cios correntes ainda existentes Appleton 2003 O autor pretende dizer que a tecnologia da constru o n o sofreu altera es profundas at meados do s culo XX Os edif cios ao longo deste per odo eram essencialmente de alvenaria de pedra e ou tijolo com fun es estruturais e pisos de madeira A utiliza o do TFV existiu no s culo XX essencialmente em edif cios industriais alguns dos quais ainda hoje subsistem muitos reconvertidos para usos diversos como estacionamentos figura 2 9 restaurantes figura 2 10 ou museus como o caso do Museu da Electricidade figura 2 12 inicialmente uma central termoel ctrica 1919 O principal motivo da aplica o do tijolo a edif cios industriais seria a sua resist ncia ao fogo e a dificuldade em utilizar alvenaria de pedra em grandes alturas pequena espessura e sem a exist ncia de contraventamento eficaz A Pra a de Touros do Campo Pequeno figura 2 13 inaugurada em 1892 outro exemplo de utiliza o em edif cios de destaque ou elitistas A utiliza o habitacional do TFV n o existia A alvenaria de tijolo em habita es era revestida A sua utiliza o era feita em conjunto com a pedra na primeira metade do s culo XX Por volta dos anos 30 a 40 a alvenaria de pedra foi perdendo definitivamente relev ncia para o tijolo Neste per odo surgia a constru o generalizada de lajes de Instituto Superior
89. e tornando as mais econ micas A semelhan a do imp rio romano outros imp rios como o rabe Alves 1966 com civiliza es mais desenvolvidas do que os povos por eles subjugados levaram tamb m expans o da t cnica de fabricar e aplicar tijolo Era um material cada vez mais usado em edif cios de culto religioso A partir do s culo X o tijolo acabou por ser difundido por todo o mundo civilizado Destaca se a sia que n o tinha sido alvo da ocupa o romana e a It lia por se ter mantido na vanguarda da tecnologia de tijolos O Norte da Europa come ou a utilizar de forma significativa o tijolo apenas a partir do s culo XII Cada vez mais as grandes catedrais e pal cios foram constru dos em tijolo tendo muitos resistido ao passar dos s culos mantendo o esplendor de outrora Entre muitos podem referir se os templos de Bagan na Birm nia que se estima serem ainda cerca de 2000 figura 2 5 ou a grande Catedral de Roskilde que foi constru da com 3 milh es de tijolos figura 2 6 O crescente poder das religi es na sociedade fez nascer grandes edif cios de culto muitos deles em tijolo Fig 2 5 Templos de Bagan na Birm nia Fig 2 6 Catedral de Roskilde ilha de Campbell 2005 Zel ndia na Dinamarca Campbell 2005 A partir do s culo XV existem dois pa ses que se destacam pelo legado de obras de tijolo de face vista na Europa Um deles a It lia que j contava com uma reconhecida
90. ectiva solu o de alvenaria indica o n mero de homens hora necess rios para executar um metro quadrado desta Dadas as diferentes propor es de elementos em cada equipa necess ria para executar cada uma das solu es a compara o n o feita em termos de rendimentos Instituto Superior T cnico 2007 2008 70 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal de equipas mas sim de n mero de homens hora de cada especialidade necess rios para executar um metro quadrado de cada uma das solu es 5 2 3 Solu o de TFV S o as seguintes as fichas utilizadas cujos dados se encontram resumidos no quadro 5 5 IC 448 Alvenaria dupla de tijolo com panos de tijolos perfurado de 20 x 11 x 7 cm com 11 cm de espessura e 30 x 20 x 15 com 15 cm de espessura assentes com argamassas de cimento e areia ao tra o 1 5 IC 965 Isolamento t rmico na caixa de ar de paredes duplas com poliestireno expandido extrudido moldado em placas de 30 mm de espessura IC 1869 Esbo o e estuque branco liso c pintura pl stica incluindo camada de base em reboco desempenado r gua no revestimento de paredes interiores Quadro 5 5 Necessidades de recursos humanos por hora para a realiza o de 1 m de alvenaria de TFV Recurso IC 448 IC 965 IC 1869 Total Pedreiro un h 2 15 0 1 0 2 25 Servente un h 2 1 0 1 0 375 2 575 Estucador un h
91. eeii rasaander oro dRn nr ind CRETA der so anadi AND eS add PUTAS GRAU EEEE e Aa 40 43 35 Prepara o senta aee sato AN EE E EE EE O URU EEEE 41 4 34 Conforma O viere rear daria seo E IT oap Rat Gp E dela dd fra a TOR aU E E R 41 4 33 SC CABEM arrear ra en ia E R das ER DS IN So al E AE ES ea ia no prata DOS 42 4 36 CozedurA a sineira EE aviao Lada EEE Lo dE RNA GUESTS dA EO E ANDAS URV Eudes OEE EEES she a 43 4 3 7 Embal gemido mat ridl orean nnen nin n a ERA O E 44 5 ALVENARIA DE TFV crer reereereenesmessrsneeencenerneenesntsne no asse ace nce scans ane at esses casca ncentenesaes 45 5 1 EXECU O E EET AE A A AE E A NETET 45 SLI Fachadas Correntes reiia iaa i aea a AA AEE EEEN 45 5 1 1 1 Medidas a efectuar antes de iniciar a aplica o erre 46 5 1 1 2 Metodologia de assentamento eagna a e ii de 47 5 1 1 3 Manuseamento da argamassa de assentamento e execu o de juntas s ssesessesieeeeeeee e 49 5 1 1 4 Constitui o das argamassas de assentamento e cuidados especiais 51 5 1 1 5 Tra os tipo e resist ncia das argamassas de assentamento 53 5 1 1 6 Cirampeamento srs E andado T nada sa dona ata o btcdra AS rn aaa ia 55 5 1 1 7 Caixa de ar Isolamento us sgsessicpes tus esqreadopas esi eRe apa NN ds Na EE EASKEN ande pub EE 57 5 1 1 8 Juntas de dilata o neii nenene an eie eerie e ea N E Sjus E Rania cs EE ae 59 5 1 1 9 P
92. ens A CVG efectuou tamb m uma previs o de custos de manuten o de uma fachada de TFV e de uma fachada pintada Os resultados s o apresentados no quadro 7 4 A Instituto Superior T cnico 2007 2008 90 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal previs o foi feita para um per odo de 10 anos que representa a garantia dos edif cios na maioria dos pa ses da EU Manual 2006 Quadro 7 5 Previs o de custos de manuten o em 10 anos adaptado de Manual 2006 Manuten o TFV Pintura 3 anos 0 6 anos 0 9 anos 0 Total 0 0 m Valores question veis pois a manuten o das fachadas pode ser necess ria embora reduzida Valor previsto para os custos do material m o de obra de aplica o aluguer de andaime Sem considerar o valor da infla o anual em todos os valores Mais uma vez necess rio olhar para esta previs o de forma cuidada visto que por exemplo os tratamentos hidrofugantes efectuados nas fachadas de TFV inicialmente podem n o oferecer desempenhos satisfat rios durante o per odo de 10 anos e a an lise de custos de manuten o deve ser feita para tempos de vida til dos edif cios A previs o conduz assim a uma economia muito significativa a longo prazo algo que j tinha sido referido como uma vantagem do material v rias vezes ao longo deste documento Daniel Filipe da Silva Mesquita 91 Cap tulo 7 Instituto Superior
93. erestsreresrseesesesreresesresese 33 4 2 1 Toler ncias dimensionais iieeereeerereeererereeaaceeeeaararecenaaeraeaaaeenenanareeenaseraaneresena 34 A 2 27 MaSSavOLAMICA cs b aces itens nidiates astra dosdo LesSalinca so adidas surtos E 34 HZ Resist nciad COMPresS O pe E E E A EE SO aT A Ni OE E ARRE 34 4 24 Propriedades t rmicas aiia nei R E AE E R R E EA 34 Instituto Superior T cnico 2007 2008 iv Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal L I Durabilidade xo ainsi st eeh E br ad Ava Td ds q de ar da dos 35 42 60 Absor o de ATUA pedisse resguardo ERE E E asa SS aaa dah ba raia 35 4 2 7 FeordesSaissol veiSACHVOS ema da iirica nie cnsteri aa A dera ce E da EE Cos a EAEE E a 35 42 68 Aspectovisualdos TFV serari dean anea bdaa tido paste stage E E Veste ida pesa asda 36 4 2 9 Expans o comahumidade asise iisas ida bia eena 36 4 2 10 Reac o do JO LO cases vierem a titan dsritar ride seia dee NIA pEUda dar sda nf Ua aa EaD aba ba ta pad e do 36 4 2 11 Permeabilidade ao vapor de gua reerererererrerreeaeeraeraearerareaateada 36 4 2 12 Ader nCiA siste E E T E E aA dente beta cuia 37 4 2 13 Notas finAIS erene a ea E A EE A E E saida bes il sas dada ea 37 4 3 PROCESSO DE FABRICO DO TFV itori nasterii a Eenes aidi ed aeoea kiasi Eas 39 4 3 1 Extrac o das mat rias primas erreereeeeerecerar near nerenacananeranacaraneeaaacenanerna 39 4 32 Pr prepara o nirien
94. escritos v rios modelos de aplica o mas nunca com um relacionamento directo com a sua aplica o real como fora feito com a alvenaria de pedra Algumas afirma es ilustram que o tijolo nunca era utilizado como nico material de constru o de alvenaria e poucas vezes era utilizado nas principais paredes estruturais Paredes de maior espessura de tejolo s o pouco vulgares entre n s e por isso nos abstemos de apresentar mais exemplos entre n s n o se emprega de ordin rio o tejolo para paredes muito grossas neste caso faz se alvenaria mixta exteriormente tejolo envolvendo alvenaria ordin ria Existem outras informa es que demonstram a maior import ncia da pedra a pedra um dos materiais que mais largo uso encontra na constru o civil al m da pedra propriamente dita temos de considerar o emprego da taipa ou terra amassada dos ad bos e das pedras artificiais de que o tejolo e o bet o s o os principais tipos pilares de tejolo s o qu si sempre rebocados e estucados para imitar cantaria Existe nesta obra uma breve refer ncia ao TFV no assentamento do tejolo devemos considerar dois casos ou o tejolo fica vista ou n o No primeiro caso tem que ser cuidadosamente escolhido pondo se de lado todos os tejolos fendidos partidos mal Instituto Superior T cnico 2007 2008 14 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal
95. esist ncia esperada da fachada Esse cen rio verifica se sempre que existem cantos c ncavos nesta ou seja qualquer abertura poligonal deve ser alvo de refor o com armaduras bem como descontinuidades ao longo da fachada Estas zonas coincidem com pontos onde seria desej vel a exist ncia de uma junta de dilata o mas por motivos est ticos n o se implementa Existem ainda zonas que deveriam ter juntas de dilata o mas por op o do projectista estas n o foram inclu das Para tentar minimizar os efeitos da aus ncia da junta deve tamb m colocar se armadura em cunhais por exemplo A figura 5 33 apresenta algumas das situa es onde se devem utilizar armaduras e a representa o das fissuras expect veis perante a aus ncia destas gt 250cm 250cm o Fig 5 33 Zonas mais suscept veis de fissura o numa fachada e disposi o das respectivas armaduras para o evitar Brambilla 2001 A sua aplica o deve ser feita no seio das juntas figura 5 34 obedecendo s regras geom tricas indicadas na figura 5 35 Instituto Superior T cnico 2007 2008 64 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Fig 5 34 Coloca o de armadura durante o Fig 5 35 Dimens es da armadura face assentamento do TFV Murfor 2005 espessura da junta Brambilla 2001 As armaduras devem ser em a o zincado ou inox e a argamassa de assentamento n o deve ser m
96. fi INSTITUTO SUPERIOR T CNICO Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Daniel Filipe da Silva Mesquita Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil J ri Presidente Doutor Carlos dos Santos Pereira Orientador Doutor Jorge Manuel Cali o Lopes de Brito Vogal Eng Ant nio Manuel Baio Dias Outubro de 2007 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Resumo Esta disserta o de Mestrado realizada no mbito do Mestrado Integrado em Engenharia Civil do Instituto Superior T cnico faz parte de um conjunto de estudos com o objectivo de avaliar alternativas s actuais solu es de alvenaria exterior em Portugal A solu o analisada nesta disserta o a de tijolo face vista TFV e os outros estudos s o referentes a adobe taipa a alvenaria de pedra natural e a madeira O tijolo um material com mil nios de Hist ria seguindo evolu es diferenciadas em v rios pa ses Em Portugal a evolu o tornou o tijolo num elemento de enchimento de alvenaria leve sem fun es estruturais e revestido Em muitos pa ses referidos ao longo deste documento dos quais se pode destacar o Reino Unido o tijolo actualmente como quase sempre foi um elemento de alvenaria utilizado com face vista Fun o da referida evolu o nacional a alvenaria de tijolo passou a assumir um papel
97. g 6 11 Constru o em casca de alvenaria cer mica armada Fig 6 12 Torre de gua de E inspirada no trabalho de Dieste em Espanha Louren o 2005 Dieste Sinha 2002 Daniel Filipe da Silva Mesquita 85 Cap tulo 6 Instituto Superior T cnico 2007 2008 TFV e a alvenaria estrutural 86 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 7 An lise econ mica O TFV tem por vezes a conota o de material caro relativamente alvenaria tradicional de TF Os elementos de alvenaria s o efectivamente mais caros por metro quadrado Existem elementos adicionais como os grampos de liga o das duas fachadas ou as membranas impermeabilizantes Estes s o elementos que melhoram o desempenho da fachada tornando a mais eficiente do que as fachadas convencionais Custos adicionais na produ o de fachadas de panos duplos de TF poderiam trazer melhorias de desempenho Os trabalhos de alvenaria representam cerca de 15 do valor total da constru o de edif cios e representam 25 do total de anomalias nos edif cios Louren o 2005 Um investimento em melhor qualidade nas fachadas poder reduzir significativamente os custos de repara o de edif cios Segundo Louren o 2002 a utiliza o de alvenaria tradicional em TF uma solu o com significativas vantagens em termos de solu es leves No entanto preciso ter em aten o solu es alternativas como a alvenaria armad
98. gila para posterior deposi o em montes segundo camadas intercaladas figura 4 5 Esta extrac o preferencialmente efectuada nos meses mais secos por ser condicionada pelas condi es atmosf ricas Daniel Filipe da Silva Mesquita 39 Cap tulo 4 TFV enquanto material de constru o gt e mp Tg eds apso STS Fig 4 4 Barreiro da CVG Fig 4 5 Argila ap s extrac o junto ao doseador que d in cio pr prepara o Quando se efectua a extrac o procede se selec o do material considerado til e do considerado est ril O material til ser estratificado e o est ril ser utilizado para reposi o da topografia A mat ria prima n o constitu da exclusivamente por argila pelo que parte do referido material est ril ficar no seio da argila necess rio um grande rigor nesta fase Rochas demasiado volumosas podem comprometer o sucesso das fases de produ o subsequentes nomeadamente na redu o de granulometria Mat ria org nica em excesso pode diminuir a qualidade do produto final por induzir porosidade em excesso nas pe as durante a cozedura Brito e Correia 2003 Terminado o processo de extrac o e estratifica o procede se pr prepara o do material 4 3 2 Pr prepara o Este processo tem por objectivo homogeneizar a mat ria prima e reduzir lhe a granulometria Para esse efeito podem ser utilizadas v rias m quinas sequencialmente como destorroa
99. gor desde Julho de 2006 mais rigoroso do que o regulamente que o precedeu As paredes convencionais de pano duplo de TF com isolamento t rmico no interior deixam de cumprir novas exig ncias como a de nenhuma zona de qualquer elemento opaco da envolvente incluindo zonas de ponte t rmica plana nomeadamente pilares vigas caixas de estore pode ter um valor de U coeficiente de transmiss o t rmica do elemento da envolvente em W m C calculado de forma unidimensional na direc o normal envolvente superior ao dobro do dos elementos hom logos verticais ou horizontais em zona corrente R30 Elementos como vigas ou pilares necessitam de cuidados especiais para cumprir esta nova exig ncia face ao baixo valor de U das paredes tradicionais fruto da utiliza o generalizada de isolamento t rmico Ter o de ser encontradas alternativas construtivas que passar o inevitavelmente por uma melhoria do desempenho t rmico dos elementos estruturais das fachadas Paredes em TFV n o apresentam qualquer problema face a este novo requisito pois o isolamento colocado de forma cont nua em toda a fachada do edif cio Esta aplica o de isolamento de forma cont nua permite ainda dar resposta a grande parte das pontes t rmicas existentes nas fachadas Na figura 5 44 est o representadas algumas das pontes t rmicas mais comuns Estas passaram tamb m a ser alvo de especial aten o neste novo regulamento O TFV um material com piores p
100. ica de elementos da envolvente dos edif cios ITE 28 LNEC Lisboa 1990 170 p PIERS Giovanni The problem of builging a brick house in Europe ZI Ziegelindustrie International brick and tile industry international Volume 46 n 7 8 1993 p 452 455 POWELL Chris et al The BDA guide to successful brickwork 3 ed Inglaterra Butterworth Heinemann Ltd 2005 242 p PR MIO de Arquitectura tijolo de face vista Cer mica do Vale da G ndara 2004 05 Portugal Caleidosc pio Janeiro 2006 30 p ROMAN Humberto R SILVA Denise A da Enclosure masonry wall systems worldwide in Brasil In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 2 pp 15 30 ROY B C Enclosure masonry wall systems worldwide in India In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 7 pp 101 128 Daniel Filipe da Silva Mesquita 105 Refer ncias Bibliogr ficas SANTOS F A SINHA B P ROMAN H R The effect of construction defect on the strength and behaviour of masonry structures in Creative Systems in Structural and construction Engineering Rotterdam Ed A Singh AA Balkema 2001 pp 587 591 SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 214 p SILVA J Mendes et al Manual de Alvenaria de Tijolo Coi
101. icativa execu o de alvenaria in situ Informa o mais detalhada sobres estes m todos pode ser consultada em Bender 2003 cujo artigo termina salientando como principais vantagens a melhor qualidade a redu o do Instituto Superior T cnico 2007 2008 94 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal tempo de constru o dos edif cios elevada fiabilidade no planeamento de prazos e custos e as j referidas vantagens financeiras A execu o de pe as mais diversificadas de forma a evitar corte de pe as em obra e facilitar a execu o de fachadas curvas bem como o n o preenchimento de juntas verticais em zonas s smicas s o tamb m apontadas As vantagens desta ltima pr tica s o evidenciadas pelo al vio de tens es nos elementos de alvenaria como mostra a figura 8 1 Este tipo de solu o implica perca de desempenho relativamente resist ncia gua fogo e a sons a reos Delmotte e Merlet 2006 Fig 8 1 Tens es numa parede de alvenaria sob a ac o de uma ac o horizontal com as juntas verticais preenchidas a e sem as juntas verticais preenchidas b Segundo J ger e Sch ps 2006 a utiliza o de aplicadores de argamassa garante uma maior uniformidade na espessura das juntas figura 8 2 especialmente importante na aplica o com juntas de baixa espessura figura 8 3 No processo de fabrico os autores referem a necessidade
102. ig 5 26 Exemplo pr tico de disposi o das juntas e atrav s de corte vertical adaptado de execu o de junta vertical sem Brambilla 2001 corte Brambilla 2001 A figura 5 27 apresenta de maneira simplificada a forma como se devem distribuir as juntas de dilata o em fachadas de edif cios em fun o da exposi o solar Segundo Klaas 1993 a fachada mais afectada pelas varia es t rmicas a Oeste pois o sol atinge a de forma mais directa ao final do dia quando a temperatura ambiente ainda elevada Segue se a fachada Sul devido localiza o da Europa no hemisf rio Norte sofrendo ao longo do dia uma radia o consider vel A Este que apesar de ter uma incid ncia mais directa do sol esta ocorre durante a manh quando a temperatura ambiente baixa sendo a terceira fachada com maior varia o t rmica A fachada a Norte a que menos exposi o solar tem e a que apresenta menores varia es de temperatura relativamente noite As juntas devem ser colocadas ainda nas zonas de fachada interceptadas por elementos com significativas dimens es diferen as de rigidez e de coeficiente de varia o t rmica de tal forma que o seu comportamento diferencial provoque tens es em pontos das fachadas demasiado elevadas para que os materiais que a constituem possam suportar Enquadram se nesta descri o as aberturas para janelas e portas figura 28 Como exemplo a rigidez das pedras de peitoril utilizada
103. ijolo cozido foi sendo lentamente generalizada e a sua produ o tornou se um processo industrial bem definido Come ou por ser utilizado apenas na base dos edif cios para aumentar a resist ncia dos mesmos eros o provocada pelo escoamento das guas e mais tarde em todo o exterior Popula es como as da Mesopot mia e Babil nia deixaram vest gios de obras not veis como os zigurates templos da poca que chegavam a atingir pelo menos os 55 metros de altura tendo se destacado os Babil nios pelos progressos nas t cnicas de colora o vidrado e moldagem do tijolo tal como mostram as figuras 2 3 e 2 4 respectivamente dem ES T Fig 2 3 Ru nas do zigurate de Al Untesh Fig 2 4 Tijolo no Port o Ishtar 64 Napirisham com 28 metros de altura e 62 m de base 562 a Babil nia Campbell 2005 Campbell 2005 O imp rio romano foi respons vel por um grande desenvolvimento na aplica o do tijolo Sim es 1966 desenvolvendo a t cnica e divulgando a por todo o imp rio tendo criado algumas obras not veis Campbell no entanto chama a aten o para as poucas refer ncias a este material nos escritos de Vitr vio colec o de 10 livros que falavam sobre a arquitectura romana o mais primitivo manual de constru o que sobreviveu desde a Antiguidade sendo a maioria das refer ncias relativa a tijolo seco ao sol Este ponto suscita algumas d vidas sobre a efectiva difus o do tijolo Daniel
104. ionais do ramo do Centro Tecnol gico da Cer mica e do Vidro CTCV e da Cer mica Vale da G ndara CVG respectivamente VA Tijolo maci o mi Tijolo perfurado ES Tijolo vazado 7 4 EA N ca Ne ke S B DMA FI Fig 3 1 Mapa de utiliza o de tipos Fig 3 2 Gr fico de percentagens de utiliza o de tipos de tijolo na Europa Louren o 1999 de tijolo em alguns pa ses da Europa Louren o 1999 Daniel Filipe da Silva Mesquita 17 Cap tulo 3 Panorama actual do TFV 3 1 1 E U A Os pa ses que tinham por tradi o utilizar o TFV at ao final do s culo XX continuam a utiliz lo Segundo Jim Fredric Associate Director do National Brick Research Center na Clemson University nos E U A o TVF um material que continua a ser muito utilizado e competitivo no seu pa s por existir muita e boa mat ria prima e m o de obra de qualidade para a sua aplica o Segundo Fredric o TFV um material bastante decorativo e permite utiliza es variadas proporcionando a cria o de fachadas nicas que nenhum outro material pode igualar O tijolo utilizado tanto com fun es estruturais como de enchimento Existe um leque mais variado de tipos de tijolo do que em Portugal entre os quais se pode destacar o TFV de grandes dimens es 16 x8 com fura o vertical tamb m esta de grande dimens o que aplicado em pano simples Para al m dos motivos referidos o TFV tem a seu favor o facto
105. istentes Ignorar todo o conhecimento pr existente na procura de inova es pode fazer com que tais inova es acabem por nunca ter aplicabilidade nem trazer benef cios directos para a constru o em Portugal mais importante estudar a aplicabilidade das t cnicas existentes noutros pa ses adjacentes ao territ rio nacional promovendo cada vez mais a aproxima o de Portugal aos parceiros Europeus mais desenvolvidos neste caso no sector da constru o Daniel Filipe da Silva Mesquita 101 Cap tulo 9 Conclus o Instituto Superior T cnico 2007 2008 102 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Refer ncias bibliogr ficas APPLETON J Reabilita o de edif cios antigos patologias e tecnologias de interven o Portugal Edi es ORION 2003 BENDER Will Safeguarding the future for brick machine systems for the manufacture of prefabricated brick units ZI Ziegelindustrie International brick and tile industry international Volume 56 n 10 2003 pp 18 32 BRAMBILLA Giorgio Federico Il Manuale del mattone faccia a vista Roma Edizioni Laterservice 2001 430 p BRITO Jorge de CORREIA Jo o Ribeiro Paredes de alvenaria de tijolo de barro vermelho Instituto Superior T cnico Mestrado em Constru o cadeira de Tecnologia de Conten es e Funda es Janeiro de 2003 67 p CAMARNEIRO Lu s A import ncia da pormenoriza o no comp
106. ival de peso o bet o Os romanos usaram a cal para a produ o de bet es que usavam para fazer paredes usando tijolos cortados ao meio ou em tri ngulos para executar o revestimento exterior destas paredes imitando o acabamento deixado por uma parede realizada com tijolo vista O tijolo inteiro era usado para cercar v os e para servir como mais um agregado a incluir no bet o sendo por vezes talhado como se de pedra se tratasse As paredes inteiramente executadas em tijolo eram dif ceis de encontrar Not veis obras romanas como o Coliseu ou o Pante o possuem uma quantidade significativa de tijolo mas sempre como material auxiliar sendo o bet o o principal Campbell no entanto parece entrar um pouco em contradi o quando afirma que no s culo I o tijolo come ou a substituir a pedra como material de elei o interessante notar que no Oriente mais especificamente na China se deu um desenvolvimento de produ o e utiliza o de tijolo que parece ter sido independente da existente no Ocidente Aqui os tijolos apesar de cozidos eram assentes a seco ou com lama tendo sido por isso desenvolvidos sistemas de encaixe nos tijolos para conferir estabilidade s constru es Existiam sistemas de encaixe diversos muitos Instituto Superior T cnico 2007 2008 8 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal deles formando espa os ocos aligeirando as constru es
107. iza o para produ o de TFV visualmente semelhantes aos que s o utilizados em Portugal e resto da Europa Gu Li e Peng 2006 3 2 O caso Portugu s Portugal n o apresenta tradi es na utiliza o de TFV Em simult neo com algum conservadorismo existente que torna dif cil a aceita o de novos materiais de constru o o material mais popular para a constru o de alvenaria o TF que representa cerca de 90 da aplica o actual em Portugal em novas constru es Carvalho e Sousa 2006 Da an lise da figura 3 4 baseada em dados recolhidos no inqu rito realizado pelo INE Censos 2001 verifica se que no final do s culo XX o reboco tradicional ou marmorite representavam 59 dos revestimentos dos edif cios constru dos em Portugal de 1991 a 2001 O TFV faz parte de um grupo de outros materiais que totaliza apenas 1 de utiliza o Uma an lise dos dados de todo o s culo XX mostra que estes dados n o sofreram altera es significativas refor ando a ideia de conservadorismo existente a n vel de inova o na tecnologia da constru o em Portugal E Outros 1 m Bet o a vista 23 E Reboco 4 tradicional ou E ladrilhos ou marmorite pastilhas cer micas EH Pedra 4 13 59 Fig 3 4 Materiais de revestimento de edif cios constru dos de 1991 a 2001 INE Segundo Lu s Camarneiro director comercial da cer mica de Vale da G ndara CVG l der nacional na produ o de TFV h
108. lidade Desenvolveu se o gosto pelas superf cies lisas e pelos trabalhos ornamentais que argamassas cada vez mais sofisticadas permitiam realizar Nos Estados Unidos da Am rica pa s recentemente criado o decl nio n o foi sentido da mesma forma Houve at uma necessidade de criar edif cios de refer ncia Pela m o de Thomas Jefferson estadista culto com uma rea de conhecimentos muito vasta na qual se inclu a a arquitectura foram criados edif cios com inspira o europeia como a rotunda da Universidade de Virg nia inspirada no Pante o de Roma A arquitectura do tijolo vista era nesta altura elitista como em tempos havia sido na Europa que a inspirou No s culo XIX com as inova es decorrentes da revolu o industrial o fabrico de tijolo foi de novo impulsionado agora mecanizado mais barato e com maior procura devido ao aumento populacional A descoberta do cimento portland permitiu uma maior rapidez e durabilidade nas constru es de alvenaria de tijolo Dada a capacidade de resposta permitida pela industrializa o este voltou a ser muito utilizado n o apenas em edif cios habitacionais mas tamb m em armaz ns industrias por ser incombust vel Em Espanha com grande tradi o de utiliza o de tijolo o habitualmente revestido tijolo passava agora para tijolo vista em algumas obras em Instituto Superior T cnico 2007 2008 10 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de
109. liestireno extrudido itado c Parede interior em tijolo CVG TFV 17 hidr fugo Gramp em a o inox Vale Fax 231 9 Cer mica do 927 500 gt 22 G ndara alegandara com e r da 0 434 345 G ndara Parede simples em TFV isolamento t rmico caixa de S A rt gua PORTUGAL Jara amp valegandara com ar e TFV 1 1 10 Ss CM CM A 7 Fachada de TFV com continuidade de isolamento t rmico Manual 2006 Instituto Superior T cnico 2007 200 A 8 Anexos PORMENOR DE OMBREIRA Peitoril exterior Borra ha de silicone vaa 200200 Ra Ra E E 0 0000000000000000000000 E o interior Peitoril interior Tijolo vazado Parede dupla c TEN Tijolo 30 20 15 cotas em cem Escola 1 5 Za Cer mica do Vale da G ndara SA Tel 231 927 300 231 920 Apartad G ndara 3450 954 Mort gua PORTUGAL ww valegandara com e ail valegandaraBvalegandara co l nd m A 8
110. lu es tradicionais de bet o armado revestido com plaquetas cer micas por vezes aproveitando alguma resist ncia das caixas de estore ou armando a alvenaria do v o A forma mais correcta de o fazer utilizando sistemas de sustenta o pr prios com tijolos destinados aplica o desses sistemas de sustenta o A figura 5 32 apresenta a sequ ncia de execu o dos v os com este sistema Existem v rios tipos de solu es para diferentes aplica es Suporte E tempor rio l Fig 5 32 Sistema de suspens o para v os de fachada de TFV Powell et al 2005 No mercado internacional h diversas pe as cer micas com formatos variados entre as quais se contam os tijolos curvos com diferentes ngulos tijolos de cantos cortados com cantos arredondados de faces obl quas entre muitos outros O mercado Portugu s ainda se encontra um pouco limitado neste aspecto S o comuns apenas pe as de forra semelhantes a plaquetas cer micas mas com garras destinadas ao tipo de aplica o descrito acima 5 1 1 10 Armaduras A alvenaria armada usada correntemente em alvenaria estrutural A sua aplica o em alvenaria n o estrutural vem trazer melhorias no desempenho das Daniel Filipe da Silva Mesquita 63 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV fachadas conferindo lhe uma maior resist ncia face fissura o As armaduras devem ser usadas essencialmente em pontos onde se prev em tens es na alvenaria superiores r
111. m C 200 C 5 00 250 C 200 100 C 6 50 400 7 50 C 200 8 00 13 00 53 50 89 Cap tulo 7 An lise econ mica 7 2 1 An lise de resultados O estudo conclui que o TFV a solu o mais econ mica e as plaquetas cer micas a mais cara Este estudo serve essencialmente para dar uma no o de que as diferentes solu es n o apresentam grandes discrep ncias de pre o N o deve ser aceite inequivocamente e deve servir de est mulo a outros estudos preferencialmente por entidades n o produtoras de forma a n o ser questionada a sua imparcialidade As paredes de TF n o t m necessariamente grampos de fixa o entre os panos e os materiais utilizados para revestimento podem ter grandes oscila es de pre o A figura 7 1 apresenta um gr fico com uma das muitas an lises poss veis Neste caso tenta evidenciar se o maior custo do tijolo plaqueta e m o de obra nas solu es de TFV e plaquetas cer micas e o elevado custo da execu o de outras tarefas em revestimentos essencialmente na solu o de TF 60 DO 50 00 4000 DTFV 30 00 ETF OPlaqueta Custom 2000 10 00 opo M o de obra tijolo Outos Tijolo plaqueta Total e plaqueta Fig 7 1 Gr fico de an lise dos v rios custos de cada solu o de fachada 7 3 Custos de manuten o A durabilidade de uma fachada de TFV uma das suas maiores vantag
112. m Louren o 2004 Instituto Superior T cnico 2007 2008 82 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 6 1 Euroc digos Antes do aparecimento dos Euroc digos as estruturas de alvenaria em Portugal eram dimensionados atrav s de m todos emp rico intuitivos Louren o 2002 Actualmente para realizar um projecto de estruturas de alvenaria para al m do Euroc digo 6 necess rio ter em considera o o Euroc digo 8 32 para determina o da ac o s smica que actua nos edif cios e os requisitos dos mesmos face ac o O cap tulo 9 do EC8 dedicado a regras espec ficas para edif cios de alvenaria Neste euroc digo existem 61 NDPs Nationally Determined Parameters sendo 15 relacionados com os edif cios de alvenaria ou seja 25 dos NDPs em apenas 4 das p ginas Esta constata o indica claramente a dificuldade em gerar consensos sobre o comportamento das estruturas de alvenaria em zonas s smicas Louren o 2006 Sendo Portugal uma zona com elevado risco de sismicidade a viabilidade da constru o de estruturas de alvenaria est dependente do rigor da vers o Portuguesa da EN 1998 1 2004 As caracter sticas resistentes de estruturas de alvenaria por si s poder o vir a n o ser suficientes para satisfazer um regulamento s smico demasiado exigente 6 2 Panorama mundial Existem pa ses que utilizam alvenaria estrutural e pa ses que n o o fazem
113. m dio de aberturas e caleiras junto base da parede que tamb m promovem a ventila o da caixa de ar Esta ventila o no entanto deve ser tal que n o comprometa o desempenho t rmico das paredes 5 3 2 3 Conforto visual e t ctil A alvenaria utilizada no exterior ou no interior deve ter uma apar ncia esteticamente agrad vel Constru da com tijolos cer micos de aspecto est tico cuidado livres de imperfei es segundo um padr o de execu o exigente e acabamento de juntas com argamassa apropriada ao tipo de unidade de alvenaria As paredes devem apresentar linhas regulares sejam elas curvas ou rectas As arestas e superf cies devem estar livres de imperfei es percept veis ao toque ou vis o As paredes devem tamb m estar livres de efloresc ncias e outras deposi es de material proveniente do seio das paredes ou da aplica o deste Muito mais que no caso do TF Daniel Filipe da Silva Mesquita 79 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV preciso um processo selectivo quando se efectua a aplica o em obra Um tijolo defeituoso pode comprometer o acabamento de toda uma fachada 5 3 2 4 Durabilidade Qualquer elemento construtivo deve estar preparado para resistir com as propriedades anteriormente referidas durante o tempo para o qual foi dimensionado No caso das paredes de alvenaria estas devem estar preparadas para resistir a todos os agentes agressivos exteriores sejam eles abrasivos qu micos biol gicos o
114. ma moldados manualmente e secos ao sol apresentando uma consist ncia maior do que a lama por si s Eram muito irregulares carecendo de grandes quantidades de argamassa de lama para os ligar argamassa esta que representava o elo mais fraco da matriz criada especialmente aquando da ocorr ncia de precipita o A resist ncia era a vantagem mais bvia face utiliza o directa de lama para o mesmo prop sito e a trabalhabilidade a abund ncia de mat ria prima e a facilidade de transporte foram factores que tornaram esta solu o interessante face pedra O tijolo era assim um meio termo entre dois materiais j existentes Um dos principais avan os t cnicos no fabrico de tijolo foi a utiliza o de moldes Figura 2 1 inicialmente na Mesopot mia h 4000 anos impulsionado pela car ncia de pedra que era amplamente utilizada at ent o Sim es 1966 Julga se que os primeiros moldes foram feitos antes da descoberta do ferro sendo dif cil perceber como eram feitos com as limitadas ferramentas de pedra da poca j que segundo Campbell 2005 tal permanece um mist rio Esta t cnica chegou rapidamente ao Egipto onde foi aperfei oada chegando a ser utilizado tijolo para a constru o de pequenos arcos algo que nunca fora feito com a pedra at esta altura As grandes constru es como as pir mides eram feitas em pedra No entanto as habita es menos nobres dos trabalhadores eram feitas de tijolo Esta hiera
115. maiores dimens es mas resume se apenas a analisar o assentamento dos elementos sem ter em conta a aplica o de revestimentos A Upchurch Kimbrough Company apresenta o quadro 7 1 de custos de solu es acabadas de alvenaria mas n o inclui as solu es tradicionalmente aplicadas em Portugal Quadro 7 1 Custo comparativo de solu es de alvenaria W4 Custo por polegada Produto Dimens es quadrada Bloco de bet o 4 x 8x 16 6 38 split face 8 x8 x10 7 88 4 x8 X 16 11 00 Bloco burnished 6 x8 x 16 11 70 8 x 8 16 12 32 Tamanho rei 7 40 Modular 9 00 TFV 4 x 4 x 12 8 60 8 x8 9 25 Tijolo thin Modular 12 00 Os pre os incluem a m o de obra e material segundo o guia de custo Publicado originalmente pelo Texas Masonry Council Estimativas m dias fornecidas pelo Upchurch Kimbrough Company O TFV surge como uma alternativa das mais econ micas das apresentadas no estudo N o s o especificados os tipos de acabamento dos v rios tipos de solu es pelo que se torna mais uma vez um estudo bastante inconclusivo Instituto Superior T cnico 2007 2008 88 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 7 2 Estudo comparativo de solu es de fachada efectuado pela CVG A CVG efectuou uma an lise comparativa de custos de uma solu o de TFV face a uma solu o id ntica de
116. mativas para a marca o CE O presente subcap tulo trata das exig ncias t cnicas de TFV portugu s exigidas pela NP EN 771 1 de 2006 e que proporcionam a obten o da marca o CE de acordo com a Directiva dos Produtos de Constru o DPC 89 106 CEE Os TFV com fura o vertical da CVG ser o utilizados como refer ncia e considerados representativos da produ o em Portugal O TFV est definido como tijolo cujo destino ficar vis vel no interior ou no exterior das constru es e enquadra se na classifica o de unidades HD Unidades HD Hight Density s o unidades que se enquadram em pelo menos uma das seguintes defini es todas as unidades cer micas para utiliza o em alvenaria n o protegida unidades cer micas para alvenaria com massa vol mica seca bruta maior 3 CE z do que 1000 kg m para utiliza o em alvenaria protegida Acresce a esta classifica o a de Categoria I e Categoria II que indica se as unidades de alvenaria t m valores de resist ncia compress o declarada com probabilidade de falha menor ou igual do que 5 O quadro 4 3 resume as classifica es enunciadas Quadro 4 3 Classifica o de tijolo cer mico Dias e Ferreira 2007 Categoria I Categoria II Massa vol mica bruta Unidades LD ou HD com Unidade LD ou HD Tijolos HD seca gt 1000 kg m resist ncia compress o onde n o se verifica o cer micos iD Massa vol mica bru
117. mbra APICER Setembro 2000 207 p SIM ES Abel O tijolo velho e sempre novo material de constru o Lisboa LNEC 1966 24 p SINHA Braj P Development and potential of structural masonry In LOUREN O Paulo SOUSA Hip lito Paredes de alvenaria situa o actual e novas tecnologias Livro de Actas Porto Portugal Funda o Dr A Cupertino de Miranda 2002 pp 1 16 ULFWECK Tor Enclosure masonry wall systems worldwide in the Nordic Coutries In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 9 pp 147 156 VINTZILEOU Elizabeth Enclosure masonry wall systems worldwide in Greece In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 6 pp 85 100 Cat logos CAT LOGO cer mica Vale da G ndara 2006 MURFOR Armaduras para alvenarias Bekaert 2005 Refer ncias regulamentares e normativas R1 NP ENV 1996 1 1 2000 Ed 1 Euroc digo 6 Projecto de estruturas de alvenaria Parte 1 1 Regras gerais para edif cios Regras para alvenaria armada e n o armada IPQ Lisboa 2000 Instituto Superior T cnico 2007 200 106 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal R2 NP ENV 1996 1 2 2000 Ed 1 Euroc digo 6 Projecto de estruturas de alvenaria Parte 1 2 Regras gerais Verifica o da resist n
118. mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 4 3 Processo de fabrico do TFV O processo de fabrico de tijolo cer mico em Portugal semelhante em todas as ind strias por extrus o sendo por isso descrito de uma forma generalista com pequenos apontamentos particulares referentes a dados recolhidos na unidade industrial da CVG espec fica para a produ o de TFV Trata se de uma unidade industrial cuja tecnologia de 1994 n o sendo representativa das unidades mais modernizadas a operar actualmente em Portugal A figura 4 3 apresenta de forma resumida o processo de fabrico de tijolo cer mico A Pr Prepara o Monte em Camadas Doseador Laminador Barro pr preparado Prepara o Conforma o Doseador Laminador Fieira Mesa de Corte Estantes Secagem Cozedura Embalagem Secador Vagonas Forno Paletes Fig 4 3 Representa o esquem tica do processo de fabrico do tijolo cer mico Silva et al 2000 4 3 1 Extrac o das mat rias primas A argila o principal componente do tijolo cer mico Trata se de uma mat ria prima natural extra da dos Barreiros figura 4 4 A argila natural pode apresentar diferentes caracter sticas Existem duas classifica es para a argila argila magra e argila gorda Silva et al 2000 a primeira com menor plasticidade e segunda com maior Quando se processa a extrac o deve ser efectuada a separa o destes dois tipos de ar
119. mpos ou ncoras de reten o wall ties Em Portugal n o s o produzidos grampos Como refer ncia indicam se alguns tipos de grampos utilizados no pa s na figura 5 14 Por vezes em alternativa em obra utiliza se arame zincado ou arame de a o para produzir grampos algo que n o recomend vel por falta de controlo de qualidade da execu o dos mesmos e do material utilizado Grampo para alvenaria Grampo para alvenaria Grampo para bet o em a o zincado em a o inox com pingadeira em a o inox com pingadeira Fig 5 14 Alguns grampos utilizados em Portugal adaptado de Manual 2006 Segundo o manual t cnico da CVG Manual 2006 devem existir 5 grampos por metros quadrado de alvenaria com uma distribui o uniforme como apresentado no anexo Al3 Em pontos singulares como v os juntas de dilata o e cunhais devem ser aplicados adicionalmente 3 grampos por metro linear Brambilla 2001 afirma que segundo uma metodologia de c lculo apresentada na sua obra devem ser utilizados 3 6 grampos m N o se trata de uma quest o consensual pelo que s o apresentados no quadro 5 4 valores utilizados em alguns pa ses Os grampos devem possuir pingadeira na caixa de ar Devem ser colocados previamente nas juntas de argamassa dos elementos do pano interior da alvenaria figura 5 15a durante a execu o deste No caso do pano interior ser de outra natureza como bet o armado os grampos podem ser fixos inserindo os em furos execu
120. ncis Dezembro de 2006 Cap 10 pp 157 178 LOUREN O P B Concep o e projecto para alvenaria Eds P B Louren o e H Sousa Universidade do Minho Guimar es 2002 pp 77 110 LOUREN O P B Aspectos sobre a constru o em alvenaria estrutural congresso nacional de engenharia de estruturas Lisboa Ed S Pompeu Santos et al 2002 pp 469 478 Instituto Superior T cnico 2007 200 104 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal LOUREN O P B An lise projecto e refor o de estruturas de alvenaria Lisboa IST FUNDEC 2004 71 p LOUREN O P B Alvenaria Passado e presente Constru o Magazine n 12 2005 pp 34 35 LOUREN O P B A nova regulamenta o e as estruturas de alvenaria Constru o Magazine n 15 2006 p 50 51 MANSO A Costa FONSECA M Santos ESPADA J Carvalho Informa o sobre Custos Fichas de Rendimentos Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC Lisboa 2007 1226 p MANUAL t cnico tijolo de face vista paver cer mico plaqueta tijolo maci o Mort gua Cer mica Vale da G ndara 2006 pp 1 106 MARTENS Dirk Enclosure Masonry Wall Systems Worldwide in Belgium and the Netherlands In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 1 pp 1 14 PAIVA J Vasconcelos SANTOS C Pina Coeficientes de transmiss o t rm
121. nforto reerererererarerarenarenaeeaeaaaeaaaenaaeaaanada 76 9 39 25 Conforto ac sticos asa ago siE dons ando para Pos a a A Pipa aS dep di ossada bas a act si do 78 5 3 2 2 Estanquidade atos n a A Ro a da aaa Sd OS A aged dE alado 79 5 3 2 3 Conforto visual e t ctil ineeie ieaie ea ali aeia a eee Casa baga 79 5 3 2 4 Durabilidade 9 3 3 Exig ncias de ec Nn mi s gria ana ea E E AE EA A E 80 6 TFV E A ALVENARIA ESTRUTURAL eesssoeessocesscecessocessoocessccessoocessoeessocesseocessoecessoeessoeese 81 6 1 EUROC DIGOS ririt e E E E O E E R EO I EE 83 6 2 PANORAMA MUND AD ae irea aaraa r eKA ira AEAT E AKEE EEEE a 83 7 ANALISE ECONOMICA nicec RE SESC US 87 7 1 ENTRAVES AN LISE ECON MICA ciiiieteteeereeteeeaea te eeeeaaeeeeeantereeaa teen aeeeaeanirraaand 87 T2 ESTUDO COMPARATIVO DE SOLU ES DE FACHADA EFECTUADO PELA CVG 89 7 2 1 An lise de resultados aeee rerera aeee rara nana nar scene aaa nana sera renan are rerenaa 90 7 3 CUSTOS DE MANUTEN O siorse oesisierto seoste eostou en ar E EA En ioar EEEo orias S EER Ee dies SEE 90 8 PERSPECTIVAS DE FUTURO caeso scesisso atesta ccasdanireiensiaacaa cas icius Ere L Soo OES Tesee Toas T SE Ss 93 8 1 PORTUGAL ersaat naana a a Ra aa a a a a N 93 8 2 EUROPA ss EAE Bite adia A Da sa dd dd sic E A E AE REN EEEN dd ET 94 5 CONC U SA O t a aa aaa a AARNA 97 9 1 CONSIDERA ES FINAIS eiti Sarren E R E A E aS EEE ET eS 97 9 2 CONCLUS
122. ntada na figura 5 19 Coloca se uma pe a de madeira que ocupe o espa o da caixa de ar de forma a impedir que a argamassa que v caindo se deposite nesta Essa pe a encontra se suspensa e retirada periodicamente trazendo consigo a argamassa depositada na sua superf cie A exist ncia de grampos dificulta esta tarefa Os grampos dificultam tamb m a coloca o de placas de isolamento em poliestireno extrudido mas a exist ncia dos grampos permite tamb m uma melhor fixa o das placas ao pano interior de alvenaria figura 5 20 As placas devem ser previamente furadas nas zonas necess rias e n o for adas contra os grampos Esta ac o incorrecta pode danificar os grampos e as placas de isolamento Os furos efectuados bem como as juntas entre placas devem ser seladas com material destinado ao efeito de forma a n o comprometer o desempenho t rmico do isolamento O poliuretano projectado surge como uma alternativa preferencial na coloca o de isolamento Este pode ser aplicado normalmente desde que os grampos sejam limpos ap s aplica o de forma a n o afectar a ader ncia destes argamassa da junta de TFV O poliuretano projectado tem de ser aplicado de forma a n o estar muito tempo exposto luz solar para evitar a sua degrada o que coloca em causa a sua efici ncia Este permite criar uma camada impermeabilizante que protege o pano interior das humidades existentes na caixa de ar de forma cont nua No caso das placas de
123. om base em espessuras m nimas das paredes a tabela indica que em alvenaria n o estrutural o TFV apresenta um desempenho ligeiramente superior CF 120 e em paredes estruturais o TF tem um desempenho superior ao do TFV CF 90 embora tamb m ligeiramente Quadro 5 8 Espessura m nima de paredes face s exig ncias contra inc ndios adaptado de Silva et al 2000 Espessura m nima de paredes de alvenaria cm N o estruturais Estruturais CF CF CF CE CF CF CF cF CF cr 30 60 90 120 180 30 60 90 120 7u 22 un RA 7u 2 1135 2 Tijolo maci o ou perfurado sem reboco Tijolo furado com reboco e 15 mm Daniel Filipe da Silva Mesquita 75 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV 5 3 2 Exig ncias de sa de e conforto A qualidade do ar a preserva o do espa o e o conforto t rmico no interior das habita es s o os requisitos das paredes nos quais as exteriores desempenham um papel preponderante Estas devem contribuir para a manuten o da temperatura no interior das habita es com o m nimo consumo energ tico e garantir que n o ocorrem condensa es no interior das paredes que deteriorem a qualidade do ar e afectem a durabilidade dos elementos construtivos As paredes de TFV em an lise apresentam um comportamento semelhante s paredes convencionais de TF O novo R C C T E Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios em vi
124. om outra cultura construtiva Pa ses mais desenvolvidos ou com outra cultura construtiva utilizam amplamente o tijolo face vista ao contr rio do que acontece em Portugal Especula se sobre custos sobre desempenho mas n o existem documentos t cnicos nacionais que justifiquem convenientemente os motivos da n o implementa o deste material Chega a ser intrigante o motivo que leva um material t o tradicional como o tijolo maci o ou perfurado quase sempre vista a ser utilizado em pa ses com tantas solu es tecnol gicas e poder financeiro como no caso do Reino Unido ou E U A A utiliza o de TFV em Portugal existe mas de uma forma muito discreta A avalia o do desempenho e viabilidade na utiliza o de um material de constru o n o pode ser feita em termos globais por isso importante que se fa am estudos nacionais complementados com estudos internacionais de novas solu es e de alternativas que j s o aplicadas de forma generalizada em outros pa ses da Uni o Europeia No caso espec fico do TFV trata se de uma solu o que nunca deixou de ser utilizada que tem provas hist ricas da sua qualidade e que tem sido alvo de muitas melhorias dando resposta aos requisitos funcionais da actualidade Daniel Filipe da Silva Mesquita 1 Cap tulo 1 Introdu o geral 1 2 Objectivos da disserta o O objectivo deste trabalho perceber os motivos da n o aplica o do TFV em Portugal os motivos da sua a
125. ortamento das alvenarias In LOUREN O Paulo SOUSA Hip lito Paredes de alvenaria situa o actual e novas tecnologias Livro de Actas Porto Portugal Funda o Dr A Cupertino de Miranda 2002 pp 169 186 CAMPBELL James W P PRYCE Will Hist ria Universal do Tijolo Caleidosc pio Lisboa Caleidosc pio 2005 320 p CAPOZUCCA Roberto Enclosure masonry wall systems worldwide in Italy In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 8 pp 129 146 CARVALHO Fernanda SOUSA Hip lito de Enclosure masonry wall systems worldwide in Portugal In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 11 pp 179 196 CORVACHO Maria Helena Cat logo de pontes t rmicas Nota de informa o t cnica NIT 003 LFC FEUP Porto 1999 247 p DELMOTTE P MERLET J D Enclosure masonry wall systems worldwide in France In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 4 p 48 65 Daniel Filipe da Silva Mesquita 103 Refer ncias Bibliogr ficas DIAS Ant nio Baio Constru o em tijolo cer mico das exig ncias Normativas do produto pr tica de aplica o In LOUREN O Paulo SOUSA Hip lito Paredes de Alvenaria Situa o Actual e Novas Tecnologias Livro de Actas Porto Port
126. os TFV exteriores ficar o mais ou menos cobertos Independentemente da percentagem que venha a estar protegida ficar sempre uma parte sujeita humidade exterior que ter uma liga o ao pano interior Esta zona dependendo da sua execu o pode conduzir a uma ponte de humidade especialmente se a liga o for efectuada com argamassa A aplica o de uma membrana imperme vel no interior da caixa de ar contra a parede exterior garante a quebra dessa ponte de humidade Tamb m na parte superior e inferior devem ser aplicadas membranas como vis vel nas figuras 5 40 e 5 41 Existem outras formas de contornar este problema das pontes de humidade nos v os mas devem passar sempre pela impermeabiliza o da liga o entre o pano exterior e interior N o comum em Portugal a aplica o deste tipo de membranas Abertura de E escoamento f J Li fr em Junta de Movimento Topo da i impermeailiza o Membrana DOP na vertical Fig 5 40 Solu o de Fig 5 41 Solu o de impermeabiliza o para zona do peitoril impermeabiliza o de v o Manual 2006 Brambilla 2001 5 1 1 13 Acabamento A manuten o da limpeza da fachada ao longo da execu o desta essencial para garantir um bom acabamento final A cada 6 ou 7 fiadas executadas deve fazer uma primeira limpeza da face do tijolo com uma escova e nunca com esfreg es met licos ou esponjas h midas No final deve lavar se toda a fachada q
127. os v rios pa ses da Uni o Europeia Sendo a qualifica o de profissionais na aplica o de TFV uma das dificuldades apontadas prolifera o desta solu o em Portugal a importa o de tais profissionais quer para execu o de obras quer para formar m o de obra nacional representa uma mais valia para o sector em Portugal O car cter transit rio do emprego no pa s tamb m dificulta o desenvolvimento da especializa o desej vel A adop o de projectos de alvenaria completos com especial aten o a pontos singulares indispens vel Muitos dos erros de execu o como a aus ncia de grampeamento e de armaduras em pontos singulares poderiam ser evitados com a prescri o de tais indica es em projecto As paredes devem ser projectadas tendo em Daniel Filipe da Silva Mesquita 93 Cap tulo 8 Perspectivas de futuro conta o seu custo global incluindo a constru o utiliza o e manuten o necess ria a melhoria da qualidade dos materiais come ando a intervir logo a n vel das mat rias primas Deve procurar se produzir de uma maior diversidade de elementos de alvenaria de TFV especialmente para aplica o em pontos singulares de forma a facilitar os trabalhos de execu o e a qualidade das fachadas A adop o de elementos leves de bet o ou barro em panos interiores ou exteriores respectivamente termicamente melhorados e no caso dos panos interiores permitindo usar elementos de maiores dimens e
128. p tulo 2 obras em Portugal com v rias d cadas obras cuja g nese est inevitavelmente ligada capacidade t cnica da sua poca construtiva N o interessa por isso referir mais do que a sua durabilidade mesmo com todas as limita es existentes no momento da sua constru o Interessa falar de obras recentes de TFV que d em uma ideia do campo de aplica o em territ rio nacional na actualidade das possibilidades e perspectivas de utiliza o futura deste material O TFV em Portugal utilizado quer como nico tipo de fachada exterior nos edif cios quer como parte integrante de solu es mistas de fachadas de TFV e outras solu es S o referidas obras dos dois tipos S o aqui apresentados os vencedores das duas primeiras edi es do pr mio bienal de arquitectura em tijolo face vista iniciativa promovida pela Cer mica de Vale da G ndara com o intuito de estimular a concep o de novas obras em TFV De referir que este pr mio contemplou na sua primeira edi o obras realizadas entre 1 de Julho de 2001 e 30 de Junho de 2003 com 72 edif cios candidatos e na sua segunda edi o obras realizadas de 1 de Julho de 2003 a 30 de Junho de 2005 com 95 obras candidatas Segundo o regulamento do concurso de entre os crit rios de avalia o dos candidatos destacam se a originalidade e criatividade das propostas as solu es t cnicas e construtivas utilizadas a qualidade da constru o e o enquadramento da ob
129. pa ses do Norte da Europa em Portugal equivalente ao tijolo maci o tijolo de face vista ou utilizando um termo mais popular e menos t cnico tijolo burro A tradu o directa de clay brick tijolo de barro ou tijolo cer mico que corresponde em Portugal e em outros pa ses do Sul da Europa a TF Na Alemanha existem os clinkers em Inglaterra os engineering bricks tudo elementos de alvenaria de tijolo que n o t m de ter necessariamente uma tradu o fiel nas restantes oito l nguas oficiais da Uni o Europeia por n o existir necessariamente um produto id ntico em cada um dos pa ses membros Este problema de sem ntica conduz ao da diversidade de materiais que os v rios pa ses utilizam alguns exclusivos Diferentes formatos de tijolos devem ter diferentes exig ncias funcionais e diferentes m todos de execu o Na Alemanha considerado solid brick um tijolo com menos de 15 de fura o Na B lgica os valores s o de 20 e na Inglaterra de 25 Piers 1993 Como Piers 1993 refere n o discut vel que devam existir normas de qualidade e higiene nos produtos alimentares para todos os pa ses da Europa questionando de seguida se igualmente indiscut vel a imposi o de receitas gastron micas europeias a todos os seus pa ses A resposta segunda pergunta naturalmente negativa A quest o levantada por Piers muito pertinente pois alerta para o facto da normaliza o europeia nece
130. parados diferentes lotes ou entregas para a eventualidade de existirem pequenas diferen as de tonalidade Caso existam devem ser aplicados em fachadas diferentes ou misturados de forma homog nea O tijolo recepcionado deve ser armazenado em locais limpos secos e protegidos das intemp ries Todo o material deslocado para a frente de obra ou em processo de aplica o deve tamb m ser alvo dos mesmos cuidados aconselh vel efectuar um painel modelo murete de prova da aplica o do tijolo representativo do aspecto final pretendido para a fachada localizado de forma a ser representativo das condi es de visibilidade e ilumina o da fachada ou em alternativa num local de boa ilumina o Este painel deve ser observado a uma dist ncia n o inferior a 3 metros Hispalyt 1998 Quaisquer detalhes mais elaborados da fachada devem ser reproduzidos neste painel que permite Powell et al 2005 estabelecer um padr o de qualidade de acabamento consensual entre a entidade contratante e a executante escolher o tipo e colora o de junta mais adequado analisar o comportamento da liga o argamassa tijolo verificar se as pe as especiais apresentam uma dimens o e colora o adequadas constatar o n vel de qualidade que o tijolo apresenta ap s aplica o evitar conflitos relativos forma de execu o do trabalho Deve haver uma consulta cuidada do projecto de forma a escolher a distribui o do TF
131. plica o de forma generalizada em tantos pa ses grande parte dos quais mais desenvolvidos economicamente do que Portugal e at que ponto esta pode ser uma solu o competitiva em termos t cnicos e econ micos no nosso pa s face solu o mais corrente o tijolo furado TF Atrav s de uma an lise da evolu o hist rica do material em Portugal e no mundo e do tipo de materiais de alvenaria utilizados em diversos pa ses procura se encontrar motiva es para a utiliza o das diversas solu es de alvenaria em diversos pa ses fazendo depois o paralelismo com a situa o nacional encontrando assim os motivos que levam pouca aplica o nacional Esta disserta o pretende tamb m dar um contributo relativo correcta aplica o do material e cuidados a ter visto que a documenta o nacional muito reduzida no campo da aplica o do TFV e o seu rigor de aplica o essencial para o seu desempenho Pretende se fazer um enquadramento com a normaliza o em vigor analisando as caracter sticas t cnicas do material fazendo compara es com o TF sempre que oportuno Procura se perceber a rela o que o TFV tem com a alvenaria estrutural e a viabilidade desta em Portugal Por fim pretende se apontar que inova es se esperam para este material e que s o alvo de investiga o actualmente 1 3 Metodologia A realiza o deste trabalho pressup e a leitura de documenta o diversa incluindo legisla
132. plicada em fachadas de edif cios correntes pode ser feita com fun es estruturais ou de enchimento Qualquer que seja o tipo de aplica o o TFV requer sempre um grande rigor de execu o 5 1 Execu o O presente cap tulo pretende salientar os aspectos mais relevantes na execu o de fachadas de TFV A aplica o do TFV difere de pa s para pa s e em Portugal ainda n o existe um manual completo sobre a sua aplica o Sempre que poss vel s o utilizadas refer ncias nacionais como o Manual T cnico de aplica o de TFV Manual 2006 elaborado pela CVG e o mais completo neste aspecto a n vel nacional S o utilizados como complementos s refer ncias nacionais um manual t cnico Italiano Brambilla 2001 um Ingl s Powell et al 2005 e um Espanhol Hispalyt 1998 Devido escassa ou nula express o na utiliza o de TFV estrutural em fachadas de edif cios em Portugal o tema n o apresentado neste cap tulo 5 1 1 Fachadas correntes A alvenaria de TFV ainda tem pouco express o como solu o de fachada de edif cios em Portugal A sua aplica o efectuada maioritariamente como pano exterior de paredes duplas Os pontos seguintes referem se a este tipo de solu o Daniel Filipe da Silva Mesquita 45 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV 5 1 1 1 Medidas a efectuar antes de iniciar a aplica o O material recepcionado deve ser alvo de inspec o visual Para al m da qualidade do material devem ser com
133. plitude Largura mm 2 1 1 Altura mm 2 1 1 Deforma o m xima das faces mm 2 1 1 Sonoridade Boa Boa Boa Absor o de gua 3 1 4 8 4 5 Taxa de absor o inicial de gua kg m xmin 0 1 0 2 0 3 Massa vol mica real seca kg m 2262 2140 2170 Eclus es calc rias N o tem N o tem N o tem Efloresc ncias Altura m xima cm 0 0 0 M nimo kgf cm 226 190 222 Resist ncia compress o 5 M dia kgf em 297 235 261 Quadro 4 2 Crit rios de aceita o com base na revogada NP 80 adaptado de Manual 2006 Caracter sticas Apar ncia Toque Marca do fabricante Resist ncia mec nica Efloresc ncias Sais sol veis Dur vel sob severas exposi es Dur vel sob exposi es moderadas Crit rio de aceita o Aus ncia de n dulos de cal viva lamina es fendas largas esfolia es Sonoro Deve estar vis vel Classe Area coberta de sais inferior a 5 cm Inferior a 0 5 da massa do provete Absor o de gua em ebuli o inferior a 7 Coeficiente de satura o inferior a 0 6 Resist ncia mec nica superior a 490 kgf cm Absor o de gua em ebuli o 100 x coeficiente satura o lt 772 Valor de absor o de gua fervente 100 x coeficiente de satura o compreendido entre 72 e 93 Instituto Superior T cnico 2007 2008 32 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 4 2 Exig ncias nor
134. ra na envolvente urbana e ou paisag stica W1 O Hotel Vila Gal pera figuras 3 5 e 3 6 em Alc ntara Lisboa da autoria do arquitecto Manuel Salgado foi o vencedor do primeiro pr mio do primeiro concurso Trata se de um hotel de 4 estrelas com 246 quartos e 13 suites inseridos num edif cio de 7 pisos O edif cio est implantado numa rea de reconvers o urban stica integrada num N cleo Urbano de Interesse Hist rico O edif cio constitu do por duas l minas desfasadas entre si e paralelas ponte 25 de Abril dando lhe o tijolo de barro vermelho vista um bom enquadramento est tico com a ponte W1 O conjunto habitacional PER na Rua da Seara em Matosinhos da autoria do arquitecto Jo o lvaro Rocha foi o vencedor do primeiro pr mio do segundo concurso Trata se de um conjunto de edif cios numa zona mais perif rica da cidade num local que referido na mem ria descritiva como de transi o onde a tens o Daniel Filipe da Silva Mesquita 29 Cap tulo 3 Panorama actual do TFV entre espa os verdes e espa os constru dos entre topografia e volumetria edificada entre o p blico e o privado assume singular import ncia Pr mio 2006 Os edif cios s o em 95 das suas fachadas revestidos com TFV como evidenciam as figuras 3 7 e 3 8 Fig 3 5 Vista de uma das fachadas de TFV do Fig 3 6 Vista perpendicular s duas Hotel Vila Gal pera l minas do Hotel Vila Gal pera
135. regulamenta o nacional assim o exigir e deve ser avaliada e declarada em conformidade com as disposi es em vigor no local pretendido para utiliza o dos tijolos cer micos 4 2 10 Reac o ao fogo Deve ser declarada a classe de resist ncia ao fogo dos tijolos sempre que estes se destinem a aplica o em elementos abrangidos por requisitos desse tipo A generalidade dos edif cios est abrangida por este grupo em especial todos os habitacionais Tijolos com 1 0 ou menos de materiais org nicos distribu dos de forma homog nea em massa ou volume deve utilizar se o valor mais desfavor vel n o necessitam de ensaios e devem ser classificados como classe Al 4 2 11 Permeabilidade ao vapor de gua Deve ser declarado pelo produtor o coeficiente de difus o de vapor de gua atrav s dos valores tabelados na EN 1745 sempre que os tijolos se destinam a utiliza o em elementos exteriores sendo um requisito obrigat rio para a maioria do TFV Instituto Superior T cnico 2007 2008 36 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 4 2 12 Ader ncia A ader ncia dos tijolos cer micos combinados com a argamassa s deve ser declarada se estes se destinarem a aplica o em elementos sujeitos a requisitos estruturais Nestas condi es deve ser declarado o valor da resist ncia caracter stica inicial ao corte 4 2 13 Notas finais Todos os ensaios devem ser realizados
136. ria para uma dada aplica o devem ser o principal motor de decis o da solu o a aplicar De uma forma geral as exig ncias funcionais de uma parede de alvenaria dependem do uso do edif cio das restantes solu es construtivas e da sua localiza o Podem enquadrar se em tr s grandes grupos Brito e Correia 2003 exig ncias de seguran a exig ncias de sa de e conforto exig ncias de economia S o de seguida descritos com maior pormenor os referidos grupos aplicados a paredes duplas com pano exterior em TFV 5 3 1 Exig ncias de seguran a 5 3 1 1 Seguran a estrutural Uma parede de alvenaria deve estar preparada para suportar todas as cargas a que poder vir a estar sujeita cargas permanentes sobrecargas de utiliza o vento ac es t rmicas e ac es acidentais Brito e Correia 2003 A alvenaria em Portugal maioritariamente de enchimento sendo as exig ncias estruturais no caso do TFV id nticas s de TF com a diferen a de os primeiros Daniel Filipe da Silva Mesquita 13 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV conduzirem a um maior peso pr prio da parede No caso de o pano interior ser estrutural e o exterior de enchimento estas exig ncias diferem O pano interior ser dimensionado para absorver as cargas permanentes e sobrecargas de utiliza o enquanto que o pano exterior de TFV manter a sua fun o de pano exterior de enchimento que apenas deve suportar as solicita es que actu
137. ropriedades t rmicas quando analisado de forma singular O quadro 5 10 apresente os valores para os elementos de alvenaria isoladamente O quadro 5 9 permite verificar que na solu o apresentada o TFV representa uma diminui o de menos de 5 no coeficiente de transmiss o t rmica da parede 0 025 W m2 C As vantagens que oferece na diminui o das pontes t rmicas torna ainda menos relevante esta diferen a Perante a Instituto Superior T cnico 2007 2008 76 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal semelhan a de desempenho das duas solu es os problemas de condensa es interiores ou intersticiais podem ser abordadas da mesma forma Fig 5 44 Exemplos de pontes t rmicas Corvacho 1999 Quadro 5 9 Resist ncias t rmicas m C W de paredes simples de alvenaria de tijolo adaptado de Paiva e Santos 1990 Espessura da alvenaria cm Tipo de tijolo Vazado normal Perfurado Maci o Quadro 5 10 C lculo do coeficiente de transmiss o t rmica de duas solu es de alvenaria TF e TFV com base no R C C T E R4 RETO E CO RARA 1 Materiais R m C W Estuque tradicional 0 0125 Reboco interior 0 0130 TF 7 cm 0 1500 Wallmate cw A 3 cm 1 0714 Caixa de ar 5 cm 0 1800 Tijolo perfurado 11 cm 0 15 Resist ncia t rmica superficial exterior Reboco exterior Rse 0 04 U W m C 0 6184 Daniel Filip
138. rquia iria sofrer altera es ao longo dos tempos Daniel Filipe da Silva Mesquita 5 Cap tulo 2 Contextualiza o hist rica A utiliza o de moldes permitiu uma produ o de tijolos de forma muito mais regular e r pida Estes tijolos da Antiguidade eram aproximadamente o que o hoje se designa por adobe Eram tijolos de lama e palha Figura 2 2 colocados em moldes que apenas envolviam o tijolo lateralmente sendo o fundo do molde O ch o e a parte de cima propositadamente aberta para se fazer o corte do excesso de mat ria prima e permitir a secagem ao sol Os tijolos secos ao sol e especialmente os primeiros tijolos de lama apresentavam pouca durabilidade quando sujeitos ac o da gua quer sob a j referida forma de precipita o quer sob a forma de cheias provocadas pela subida dos leitos dos grandes rios Enap rn FICS Tr TESE at E EE No E H Di AnA IEEE uu kl COE CE t i i 5 m A cur ng O Si 1 TED OS Fig 2 1 Representa o de molde utilizado pelos Fig 2 2 Tijolos de lama e palha a Eg pcios Campbell 2005 secarem ao sol Campbell 2005 2 2 Descoberta do tijolo cer mico A cozedura de material cer mico fundamental para se obter um aumento de resist ncia deste Apesar de essa t cnica ser conhecida h mais de 8000 anos para o fabrico de pe as cer micas de utilidade variada a sua aplica o aos materiais para constru o de forma not ria ocorreu apenas no per odo
139. s Carvalho e Sousa 2006 8 2 Europa Existe algum consenso relativamente evolu o das alvenarias parte da qual n o muito favor vel ao TFV Este um material tradicional com caracter sticas muito pr prias A utiliza o de elementos de cada vez maiores dimens es de materiais mais leves mas ao mesmo tempo com elevadas resist ncias com sistemas de encaixe e preparados para aplica o em pano simples e a utiliza o do pr esfor o em alvenarias s o algumas das perspectivas de futuro apontadas por especialistas de pa ses como Alemanha It lia China ou ndia Santos 2006 A pr fabrica o e a rob tica re nem tamb m algum consenso como resposta falta de m o de obra suficientemente qualificada e s cada vez mais exigentes normas de qualidade S o formas de obter uma produ o mais uniforme e controlada Segundo Bender 2003 a prefabrica o de alvenarias traz tamb m vantagens financeiras e come ou a ser utilizada na primeira metade do s culo XX inicialmente na Alemanha com tijolo maci o em 1927 e mais tarde na Fran a e It lia em 1947 e Uni o Sovi tica em 1959 A Fran a destacou se particularmente nesta rea tendo sido desenvolvidos sistemas de produ o como o Baret Fiorio Schaeffer e Costamagna N o s o no entanto todos utilizados para o TFV Apesar de serem estudadas e aperfei oadas h v rias d cadas ainda n o s o uma solu o que fa a concorr ncia signif
140. s conduzem a Instituto Superior T cnico 2007 2008 60 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal fissuras na proximidade dos cantos inferiores das janelas A figura 5 29 apresenta as juntas que se devem efectuar nestas situa o embora sejam de aplica o menos frequente co 12 14m JM JMC N pee sai W Planta do Edif cio Parede exterior simples em TFV JM Junto de Movimento JMC Junta de Movimento de Cunhal Fig 5 27 Distribui o das juntas de movimento Camarneiro 2002 s p nesie Ee ES ES J m SE Em TE E 5j EE J E E E E mn I Fig 5 28 Fissura na parte inferior de um v o Fig 5 29 Exemplo de aplica o de juntas de de janela Camarneiro 2002 dilata o em zona de v o Klaas 1993 As juntas em cunhais s o particularmente problem ticas por falta de aceita
141. s de alvenaria incluindo os respectivos revestimentos correspondem a cerca de 15 do valor total da constru o de edif cios No entanto as paredes de alvenaria t m habitualmente desempenhos incompat veis com a sua import ncia funcional e econ mica cerca de 25 do total das anomalias em edif cios por insufici ncias ao n vel da concep o e da execu o bem como ao n vel da selec o dos materiais A qualidade dos produtos dispon veis em geral mediana ou reduzida apesar da moderniza o recente da ind stria e da obrigatoriedade de certifica o do produto A argamassa de assentamento habitualmente preparada no local base de cimento e areia uma pr tica err nea e nica no panorama internacional A abund ncia de m todos e materiais novos parece misturar se com as solu es tradicionais viciadas devido habitual in rcia do sector de constru o Louren o 2005 O autor refere se a alvenarias em territ rio nacional que s o na sua esmagadora maioria de execu o menos exigente e cuidada do que alvenaria de TFV refor ando as ideias j apresentadas Acrescenta ainda um factor j referido a in rcia ou conservadorismo existentes no sector da constru o em Portugal Instituto Superior T cnico 2007 2008 28 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 3 5 Principais obras recentes de TFV em Portugal Foram apresentadas no ca
142. s juntas figura 5 37c ou reten o Daniel Filipe da Silva Mesquita 65 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV de argamassa no interior da caixa de ar figura 5 37a com a grave consequ ncia de poder gerar pontes de humidade a Fig 5 36 Membrana DCP Damp proof Fig 5 37 Aplica o errada a e c e aplica o courses Brambilla 2001 correcta b da membrana Brambilla 2001 No caso de terra os pode efectuar se uma aplica o de membrana cont nua como mostra a figura 5 38 e 5 39 preciso ter em conta que em aplica es como a da figura 5 38 o tijolo deve ter uma zona de apoio na estrutura resistente no m nimo de 2 3 da sua base Todo este procedimento n o dispensa a impermeabiliza o das funda es nem a impermeabiliza o da base do pano interior de alvenaria Fig 5 38 Exemplo de impermeabiliza o sem Fig 5 39 Exemplo de impermeabiliza o com sali ncia na parede Brambilla 2001 sali ncia na parede Brambilla 2001 5 1 1 12 Impermeabiliza o nas aberturas da fachada O mesmo tipo de membranas referido no ponto anterior deve ser utilizado nas aberturas da fachada como janelas ou portas A estrutura de janelas e portas deve Instituto Superior T cnico 2007 2008 66 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal sempre ser fixa ao pano interior de parede Dependendo do tipo de solu o utilizada os top
143. s pe as de TFV e cantoneira de sustenta o Manual 2006 Instituto Superior T cnico 2007 200 A 6 Anexos PAREDE DE TFV COM VIMENTO CVG TFV 16 dwg INTERM DIO de TFN 1 2 pe a Caixa de Ar tireno extrudido o ceresitado c hidr fugo Parede interior Junta vertical aberta feia Cana Tela de ou tinta de borracha Impermeabilizc Parafuso em a o inox com bucha quimica Cantoneira em a o inox 1 2 pe a de T F V 927 300 pon Cer mica do Vale Tel 231 FOK AAN f ndara 34 ndara com te t rmica da 434 e mail G ndara Parede simples em TFV com uma SA 4 Mort gua PORTUGAL i gandara valege andar 1 A 6 Fachada cont nua de TFV com caixa de ar interrompida Manual 2006 Daniel Filipe da Silva Mesquita A 7 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Caixa de A Po
144. s relevantes para a marca o CE 38 Quadro 5 1 Requisitos da granulometria das areias e eereeererererereenteeaaeea 51 Quadro 5 2 Composi o e resist ncia caracter stica segundo a Norma Espanhola UNE 83 800 94 54 Quadro 5 3 Exemplos de tra os de argamassa de assentamento de TFV 54 Quadro 5 4 rea e n mero de grampos em alguns pa ses 56 4 y 2 4 Quadro 5 5 Necessidades de recursos humanos por hora para a realiza o de 1 m de alvenaria de Daniel Filipe da Silva Mesquita ix Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Quadro 5 6 Necessidades de recursos humanos por hora para a realiza o de 1 m de alvenaria de TF des do fra a a Ed A a aa e A Dc Sta O Siro do adia A da Ma A 12 Quadro 5 7 An lise de resultados entre o consumo de recursos humanos para a realiza o de 1 m de alvenaria em TEVE TE sas dourar isto idiaa ii gana pda p gs para a ra alla ia upa anda aaa oa nsa o isa EEE 12 Quadro 5 8 Espessura m nima de paredes face s exig ncias contra inc ndios ssssseeseeeseereereee 15 Quadro 5 9 Resist ncias t rmicas m C W de paredes simples de alvenaria de tijolo 77 Quadro 5 10 C lculo do coeficiente de transmiss o t rmica de duas solu es de alvenaria TF e TFV com base no R C C T E ir eeerrereeeeeaeeeareereeeaaanaeeeeererenan
145. segundo a legisla o aplic vel cujos documentos normativos constam da NP EN 771 1 2006 As exig ncias impostas pela NP EN 771 1 2006 para unidades LD e HD t m muitos pontos comuns encontrando se resumidas no quadro 4 5 Daniel Filipe da Silva Mesquita 37 Cap tulo 4 TFV enquanto material de constru o Quadro 4 5 Caracter sticas essenciais dos tijolos cer micos relevantes para a marca o CE Dias e Ferreira 2007 Resist ncia compress o Estabilidade dimensional Ader ncia Teor em sais activos sol veis Caracter sticas aa Observa es no Aplicabilidade essenciais HD LD Dimens es e toler ncias Valores declarados em mm e categoria de toler ncia T1 dimensionais T2 Tl T2 Configura o declarada apresentada atrav s de desenho ou Configura o descrita Para tijolos com utiliza o prevista Valor declarado em N mm com indica o da direc o de carga e da categoria do tijolo em elementos sujeitos a requisitos estruturais Valor declarado da expans o com a humidade em N mm Valor tabelado ou valor declarado da resist ncia inicial ao corte em Nim Valor declarado do teor em sais activos sol veis com base nas classes S0 Sl e S2 Reac o ao fogo Para tijolos com utiliza o prevista em elementos sujeitos a requisitos de resist ncia ao fogo Reac o ao fogo declarada com base nas classes Al a F
146. ser aplicados tijolos que se encontrem saturados Os tijolos para aplica o devem ser retirados em camadas verticais e de no m nimo 2 ou 3 paletes como esquematizado na figura 5 3 de forma a misturar tijolos procurando obter uma boa homogeneiza o das caracter sticas da fachada O TFV deve ser aplicado primeiro em pontos de refer ncia como ombreiras de portas e janelas ou cantos de edif cios figura 5 4 Devem ser executadas algumas fiadas de forma escalonada at perfazer uma altura de 6 ou 7 tijolos como indicado na figura 5 4 Devem ser feitas bitolas de madeira com cortes a assinalar a altura a que a face superior dos tijolos deve ficar Essas bitolas podem ser fixadas nos cantos das paredes figura 5 5 verticalmente e ser utilizadas pelo pedreiro para verificar a correcta Daniel Filipe da Silva Mesquita 47 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV espessura das juntas ao longo da restante parede sempre que necess rio Devem ser colocados fios para facilitar a execu o de tro os de parede rectil neos e tamb m para controlar a horizontalidade das camadas O alinhamento das juntas deve ser verificado com a ajuda de um n vel de bolha de ar um fio de prumo figura 5 6 ou fios verticais fixos servindo de orienta o em determinados pontos da fachada Fig 5 3 Metodologia de selec o de tijolos Fig 5 4 Aplica o dos primeiros tijolos em para aplica o Powell et al 2005 pontos de refer ncia Brambilla
147. ss rios de aplica o tamb m continuam a ser obtidos maioritariamente por importa o Estes s o problemas que s podem ser combatidos com um maior dinamismo deste mercado Instituto Superior T cnico 2007 2008 100 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal tornando a sua comercializa o um neg cio apetec vel j que em muitos casos est por explorar O interc mbio cada vez maior de profissionais no mercado Europeu incentivado pela cria o dos euroc digos permite que a tecnologia e qualifica o chegue a todos os pa ses mais facilmente No caso Portugu s mais prov vel que aconte a por exporta o de profissionais nacionais que se especializem fora do pa s e voltem com a sua mais valia para aplicar os seus conhecimentos e difundi los Existe tamb m a op o de trazer at Portugal profissionais estrangeiros para formar profissionais nacionais na arte do TFV Nunca demais lembrar que a qualifica o dos profissionais um dos principais factores do correcto desempenho a todos os n veis das fachadas de TFV Inova es para al m do que j existe em pa ses como a Inglaterra parecem desenquadradas relativamente realidade Portuguesa H primeiro que promover a implementa o e a difus o de conhecimento internacional na aplica o dos materiais e s depois avan ar para pesquisa cient fica interna de aperfei oamento das t cnicas j ex
148. ssitar de metas espec ficas e n o ambicionar regulamenta o igual para toda a Europa As quest es regionais n o podem ser ignoradas pois elas existem at dentro dos pr prios pa ses O mesmo autor defende que o primeiro passo ser uniformizar os ensaios utilizados nos elementos de alvenaria e s depois regulamentar exig ncias com base num j uniforme plano de ensaios A exist ncia de legisla o mais uniforme a n vel de engenharia e constru o permite uma maior abertura neste sector de mercado e um facilitado interc mbio de profissionais da rea nos v rios pa ses da Uni o Europeia Daniel Filipe da Silva Mesquita 25 Cap tulo 3 Panorama actual do TFV 3 3 2 Euroc digo 6 A regulamenta o europeia est perto de ser realidade Segundo Louren o 2006 em 2010 as normas nacionais dos pa ses membros da CE ser o revogadas e passar o a vigorar os Euroc digos Desde 2006 que os euroc digos se encontram num per odo de coexist ncia com os regulamentos nacionais Foi este o processo delineado nos anos 70 para o desenvolvimento dos euroc digos tendo em 1984 surgido os primeiros euroc digos Nos anos 90 a publica o dos euroc digos sob a forma de ENV passou a ser responsabilidade do CEN European Committee for Standardization A passagem das ENV para EN European Norms iniciou se em 1998 Em Portugal n o existe legisla o espec fica relativa a estruturas de alvenaria pelo que neste caso n o se
149. st ncia compress o normalizada sempre que tal seja relevante para a aplica o a que os tijolos se destinam Quando declarada a resist ncia m dia compress o do n mero especificado de tijolos cer micos provenientes do lote n o deve ser inferior resist ncia compress o declarada e as resist ncias individuais de provetes medidas na amostra de ensaio n o devem ser inferiores a 80 do valor declarado 4 2 4 Propriedades t rmicas As propriedades t rmicas do tijolo devem ser declaradas sempre que a sua aplica o se destine a elementos com requisitos de isolamento t rmico Deve indicar Instituto Superior T cnico 2007 2008 34 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal se se a obten o dos valores foi efectuada em c lculos ensaios ou com base em quadros 4 2 5 Durabilidade N o existe m todo Europeu consensual de ensaio resist ncia gelo degelo pelo que devem ser utilizados ensaios de acordo com a regulamenta o em vigor no local A declara o da resist ncia gelo degelo deve ser sempre declarada por refer ncia sua aplicabilidade O TFV em fachadas de edif cios enquadra se sempre nas classifica es Fl exposi o moderada e F2 exposi o severa 4 2 6 Absor o de gua Em TFV aplicado no exterior dos edif cios deve ser sempre declarada a absor o de gua dos lotes A absor o de gua em tijolos com fun o de corte d
150. ta declarada com probabilidade de n vel de confian a dos seca lt 1000 kg m falha menor ou igual que 5 blocos de Categoria I Os TFV produzidos em Portugal apresentam uma massa vol mica real seca superior a 2000 kg m Cat logo 2007 enquadrando se em ambas as classifica es Daniel Filipe da Silva Mesquita 33 Cap tulo 4 TFV enquanto material de constru o 4 2 1 Toler ncias dimensionais Os tijolos HD apresentam menos categorias de classifica o do que as unidades LD As categorias ausentes na classifica o de blocos HD s o relativas a exig ncias dimensionais diferentes para a altura dos blocos relativamente sua largura e comprimento A planeza das faces dos leitos e o paralelismo plano das faces dos leitos n o deve exceder o valor declarado pelo fabricante em ambos 4 2 2 Massa vol mica Em tijolos HD sempre que estes se destinam a aplica es com requisitos ac sticos a massa vol mica bruta seca deve ser declarada A massa vol mica l quida seca deve ser declarada sempre que se considere relevante para a aplica o do tijolo Sempre que alguma das duas grandezas referidas for declarada existe a necessidade de indicar a respectiva categoria de toler ncia D1 D2 ou Dm 4 2 3 Resist ncia compress o As exig ncias de resist ncia compress o na NP EN 771 1 2006 s o id nticas para tijolos HD e LD Deve ser declarada a resist ncia m dia compress o e a resi
151. tados previamente e preenchidos com produtos de colagem de alta resist ncia figura 5 15b que se adeq em s cargas e outras solicita es que estes elementos devem suportar ou com buchas que cumpram as mesmas exig ncias Durante a execu o do pano exterior os grampos s o colocados no seio das juntas com o m nimo de desvio poss vel do seu ponto de fixa o relativamente ao pano interior nunca ficando a uma altura superior no pano exterior Na figura 5 16 s o apresentadas considera es geom tricas relativamente correcta fixa o de um grampo Daniel Filipe da Silva Mesquita 55 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV Quadro 5 4 rea e n mero de grampos em alguns pa ses adaptado de Brambilla 2005 Inglaterra B lgica Pa ses Baixos Alemanha E U A Grampos m 2 5 5 5 4 5 2 5 3 7 Sec o dos grampos 3 15 9 12 6 10 12 6 7 1 12 6 15 9 mm rea total de grampo m 3 39 8 79 5 48 3 50 4 35 5 63 39 75 58 83 de parede mm valores variam consoante a espessura da caixa de ar 5 EEB i Ea b E s J a b Fig 5 15 Fixa o de grampos em a em F Em Fig 5 16 Medidas m nimas recomendadas alvenaria de tijolo e b parede de bet o para fixa o de grampos Brambilla 2001 armado adaptado de Brambilla 2001 Para fachadas cuja execu o n o exclusivamente vertical e em que os tijolos aparecem salientes com
152. tagem de melhorar a reten o de gua das argamassas garantindo uma melhor hidrata o durante o processo de presa A cal hidr ulica deve representar valores da ordem dos 15 da totalidade do ligante da argamassa cal e cimento podendo ir at a um m ximo de 50 A cal hidratada a ser adicionada deve ser contabilizada como plastificante e n o como ligante hidr ulico Esta deve representar na mistura um m ximo de 20 da quantidade de ligante A areia utilizada nas argamassas deve encontrar se livre de mat ria org nica e apresentar granulometria de acordo com o quadro 5 1 Quadro 5 1 Requisitos da granulometria das areias Manual 2006 Malha da rede em mm que passa Condi es 2 5 A 90 lt A lt 100 1 25 B 30 lt B lt 100 B C lt 50 0 63 C 15 lt C lt 70 C D lt 50 0 32 D 5 lt D lt 50 B D lt 70 0 16 E 0 lt E30 A adi o de saibro s argamassas quando bem doseado e com granulometria adequada pode melhorar a plasticidade e a trabalhabilidade da argamassa reduzir a gua de amassadura e o aparecimento de efloresc ncias facilita a limpeza confere elasticidade s juntas depois de secas reduz a fissura o e melhora a impermeabiliza o das fachadas O saibro n o deve apresentar granulometria superior a 2 mil metros Este deve representar 1 5 a 2 5 dos agregados da argamassa Daniel Filipe da Silva Mesquita 51 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV consoante este seja mui
153. tes comuns a tijolos com diferentes percentagens de cinza de carv o adaptado de Fatih 2001 Cinza de Retrac o a Temperatura Absor o Peso por Perda por carv o seco de cozedura EE aEa de gua unidade volume cozedura pc SEO ia kg em 0 750 0 33 15 53 1793 8 21 0 1 30 850 0 35 15 41 1827 9 90 0 950 0 40 15 33 1867 12 07 40 750 0 27 20 63 1443 5 82 40 1 32 850 0 29 19 49 1463 6 63 40 950 0 47 20 06 1491 7 11 50 750 0 28 21 49 1374 5 30 50 0 93 850 0 55 20 28 1375 5 47 50 950 0 56 20 47 1379 6 05 60 750 0 29 21 33 1312 5 20 60 1 01 850 0 66 21 63 1355 5 25 60 950 0 68 21 52 1372 5 93 Quadro 3 3 Resist ncia compress o de tijolos ap s ensaios de resist ncia ao congelamento e ac o cal magn sio Fatih 2001 For a de Compress o kg cm Temperatura de Cinza Ap s teste de Ap s teste prejudicial de cal cozedura C Tijolos originais congelamento magn sio 0 205 52 192 23 189 73 40 94 57 86 31 83 07 750 50 69 40 62 38 60 03 60 60 43 0 264 12 263 12 252 62 40 117 83 110 61 107 31 850 50 84 93 75 61 70 70 60 61 58 0 452 47 334 36 364 56 40 163 68 154 42 148 56 950 50 109 13 108 1 100 6 60 102 35 82 48 70 70 Instituto Superior T cnico 2007 2008 22 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Todos estes materiais s o pass veis de util
154. to rico em finos gordo ou menos rico em finos magro respectivamente A gua de amassadura apresenta requisitos id nticos aos habitualmente exigidos em argamassas de assentamento de alvenarias Deve ser pot vel e apresentar o m nimo de sais pass veis de provocar efloresc ncias nas fachadas Esta deve ser na menor quantidade poss vel sem prejudicar as propriedades de trabalhabilidade da argamassa O excesso de gua na argamassa causa problemas de consist ncia como os que foram referidos no in cio do ponto 5 1 1 3 especialmente os de assentamento das camadas inferiores de tijolo por retardamento da presa da argamassa ou simplesmente aus ncia de consist ncia na fase de assentamento O escorrimento de gua de amassadura retirando ligante mistura depositando o na fachada outro factor a ter em conta Podem ainda ser adicionados s argamassas aditivos como plastificantes corantes e hidr fugos Os aditivos n o devem influenciar significativamente o desempenho da argamassa induzindo subst ncias que originem efloresc ncias diminuam resist ncia e durabilidade entre outros par metros de qualidade j descritos Os indutores de ar s o por vezes utilizados nestas argamassas Estes podem ter efeitos ben ficos como o aumento da trabalhabilidade e da resist ncia a ciclos gelo degelo mas tamb m efeitos negativos como a diminui o de resist ncia de ader ncia e de impermeabilidade da argamassa pelo que a sua utiliza
155. toneladas de tijolo Portugal um dos maiores produtores Europeus de tijolo cer mico mas apenas 2 da sua produ o de TFV valor representativo da pouca express o deste material no mercado 3 3 Legisla o aplic vel A normaliza o relativa constru o de edif cios na Europa encontra se numa fase de transi o O esfor o levado a cabo ao longo de v rias d cadas come a agora a dar frutos e cabe aos estados membros da Uni o Europeia dar continuidade ao trabalho desenvolvido at aqui na cria o dos Euroc digos No caso especifico da alvenaria Portugal tinha h bem pouco tempo legisla o muito limitada e tem vindo recentemente a actualizar se relativamente a normas Europeias 3 3 1 Problem tica da Normaliza o Europeia Obter uma estandardiza o das normas Europeias do tijolo uma ambi o com v rias d cadas tendo enfrentado diversas dificuldades A primeira que se apresenta s o as nove l nguas oficiais da Europa e os termos t cnicos aplicados que Instituto Superior T cnico 2007 2008 24 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal muitas vezes n o podem ser traduzidos de forma imediata necess rio homogenizar terminologias m todos materiais e crit rios exigenciais Peirs 1993 As dificuldades lingu sticas s o facilmente identific veis com a leitura de documenta o t cnica A designa o em l ngua inglesa clay brick nos
156. u de origem clim tica O TFV uma solu o que j deixou muitas provas ao longo da hist ria da Humanidade relativamente sua durabilidade uma das mais valias da solu o e est dependente apenas de um correcto projecto e execu o das paredes 5 3 3 Exig ncias de economia Todos os factores anteriores contribuem para tornar uma solu o de alvenaria numa solu o econ mica desde que este seja uma solu o financeiramente competitiva Essa competitividade deve ser analisada em termos de custos iniciais de explora o e manuten o Instituto Superior T cnico 2007 2008 80 Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 6 TFV ea alvenaria estrutural Devido pouca utiliza o do TFV em Portugal este muitas vezes associado ao tijolo maci o vulgarmente conhecido por tijolo burro O TFV pode ser maci o com fura o horizontal ou vertical Todos eles est o classificados na NP EN 771 1 2006 como tijolos HD O tijolo maci o foi utilizado durante o s culo XX na constru o de alvenaria com fun es estruturais antes da sua progressiva transi o para elementos de enchimento classificados actualmente na referida norma como tijolos LD Nas ltimas d cadas deixou de se utilizar o tijolo maci o em fachadas de edif cios em Portugal nunca tendo express o enquanto TFV Segundo Lu s Camarneiro a utiliza o de TFV maci o em fachadas de edif cios
157. ua origem Actualmente o TFV utilizado tal como paredes de lama ou alvenaria de pedra mas n o com o rigor que existe na Europa N o pode ser utilizado como refer ncia para Portugal devido s condi es existentes quer sociais quer clim ticas A ndia utiliza o TFV como tijolo estrutural algo que n o acontece frequentemente em aplica es com o n vel de qualidade de acabamento visto na Europa ou E U A Roy 2006 3 1 6 China A China um pa s com mentalidade e cultura muito pr prias A alvenaria de tijolo de face vista ou n o tem alguma relev ncia no patrim nio constru do na China V rias pesquisas t m sido desenvolvidas a n vel de alvenaria estrutural e alternativas ao tijolo cer mico Ao contr rio de muitos pa ses europeus o tijolo cer mico tem vindo a perder relev ncia em nome de um desenvolvimento mais sustent vel A destrui o da topografia necessidade de meios de transporte pesados e o grande consumo de energia s o apontados como desvantagens deste material Gu Li e Peng 2006 S o considerados na China materiais alternativos o xisto e res duos das centrais de produ o de energia com carv o mineral gangue e fly ash sendo os Daniel Filipe da Silva Mesquita 21 Cap tulo 3 Panorama actual do TFV segundos produtos com propriedades mec nicas inferiores s do tijolo cer mico como poss vel verificar nos quadros 3 2 e 3 3 Quadro 3 2 Resultados de alguns tes
158. uando a argamassa das juntas j estiver seca com gua corrente em abund ncia sob press o muitas vezes necess rio utilizar produtos de limpeza espec ficos para fachadas de Daniel Filipe da Silva Mesquita 67 Cap tulo 5 Alvenaria de TFV TFV ap s um pr vio humedecimento desta completando o procedimento tamb m com gua sob press o em abund ncia de forma a remover por completo o produto de limpeza Deve ensaiar se a press o a utilizar na limpeza das fachadas de forma a garantir a preserva o das juntas N o se deve utilizar cido clor drico por atacar a argamassa das juntas e o cido n trico s deve ser utilizado quando houver garantias de que este n o oxida os tijolos da fachada alterando lhes a cor A ac o de limpeza deve come ar sempre de cima para baixo Quando a fachada se encontrar limpa e seca pode melhorar se a sua estanquidade com a aplica o de um hidrorrepelente espec fico para TFV est vel e duradouro Este deve ser aplicado segundo as instru es do fabricante e n o deve provocar manchas por escorrimento n o deve ser imperme vel ao vapor de gua nem gorduroso Existem ainda produtos para aplicar nos primeiros 2 5 metros de fachada que minimizam as consequ ncias de eventuais actos de vandalismo como pinturas 5 1 1 14 Fachadas ventiladas O TFV uma solu o que permite uma aplica o de fachada ventilada A fachada ventilada um sistema que procura optimizar o desempenho higrot
159. uction material with different trends of evolution in several countries In Portugal brick became cladded veneer masonry element without structural functions In many countries like in England brick is used mainly as a masonry solution where the brick is often exposed on the exterior Due to the historical evolution in Portugal brick masonry lost importance and became a material whose application demands less technical qualification The application of FB demands qualified masons in order to have the best results When compared with the Portuguese traditional hollow brick FBW has the advantage of dispensing any cladding material like paint or stucco the facades are made in a single operation with esthetical advantages and improved durability Technically speaking hollow bricks fa ade and FB facades have similar performances FB walls can be a cheaper solution also FB walls seems to be a viable alternative solution to the Portuguese traditional hollow brick masonry The main thematics referred above are developed within the present study Keywords Masonry structural masonry facade brick clay brick hollow brick Instituto Superior T cnico 2007 2008 li Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal Agradecimentos Esta disserta o cuja autoria me atribu da fruto da colabora o de muitas pessoas e institui es que na mesma colaboraram mostrando uma grande disponi
160. ugal Funda o Dr A Cupertino de Miranda 2002 pp 41 64 DIAS Ant nio Manuel Baio FERREIRA Marta Lu sa Guia para implementa o de um sistema de controlo da produ o para a marca o CE de tijolo cer mico telha cer mica e acess rios Coimbra Apicer Fevereiro de 2007 71 p FATIH Tutunlu Utilization of fly ash in manufacturing of building bricks In 2001 international ash utilization symposium Kentucky Center for applied energy research University of Kentucky 2001 Paper 13 6 p dispon vel em http www flyash info a 30 06 07 GU Xianglin LI Xiang PENG Bin Enclosure masonry wall systems worldwide in China In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 3 pp 31 47 HISPALYT Manual de ejecuci n de fachadas con ladrillo cara vista Madrid Hispalyt 1998 J GER Wolfram SCH PS Peter Enclosure masonry wall systems worldwide in Germany In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Francis Dezembro de 2006 Cap 5 pp 66 84 KLAAS Helmut The problem of builging a brick house in Europe ZI Ziegelindustrie International brick and tile industry international Volume 46 n 7 8 1993 pp 111 122 KUBICA Jan Enclosure masonry wall systems worldwide in Poland In SANTOS S Pompeu Enclosure masonry wall systems worldwide Reino Unido Taylor amp Fra
161. uito r gida de forma a n o ter um comportamento demasiado fr gil ou seja n o deve conter demasiado cimento Os empalmes das armaduras n o devem ser executados na mesma linha horizontal mas sim alternando a posi o destes em juntas horizontais sucessivas 5 1 1 11 Impermeabiliza o na base das paredes As humidades ascensionais podem provocar muitos problemas no correcto desempenho das fachadas Na aplica o de TFV deve garantir se a impermeabiliza o da parede relativamente ao solo e funda es Pode efectuar se de duas formas Podem colocar se membranas figura 5 36 especialmente destinadas aplica o no seio de uma junta horizontal do TFV nunca a menos de 15 cm acima do n vel do solo ou podem utilizar se tijolos espec ficos para essa fun o aplicados em duas fiadas com argamassa rica em cimento que oferecem tamb m uma barreira eficaz s humidades ascensionais As membranas devem ser colocadas de forma cuidada ocupando a totalidade da junta sobre uma primeira camada de argamassa Recomenda se a passagem com um tijolo sobre a membrana medida que se vai desenrolando de forma a promover uma melhor ader ncia argamassa Sobre a membrana colocada uma segunda camada de argamassa Ap s este procedimento o assentamento do TFV executado normalmente Sempre que forem necess rios empalmes de membrana estes devem ser de 10 cm Brambilla 2001 A aplica o incorrecta da membrana pode provocar fissuras na
162. venaria Parte 6 Unidades de alvenaria em pedra natural R22 Tratam se de normas importantes para a execu o de fachadas de edif cios em alvenaria de TFV pois este material pode ser conjugado com qualquer outro elemento de alvenaria em pano interior Daniel Filipe da Silva Mesquita 27 Cap tulo 3 Panorama actual do TFV 3 4 Principais factores que condicionam a aplica o do TFV em Portugal Factores de ordem hist rica t m um peso relevante As t cnicas de execu o de TFV nunca foram muito aperfei oadas em Portugal e portanto n o acompanharam a evolu o tecnol gica de outros pa ses Segundo Lu s Camarneiro existe uma conota o de material excessivamente dispendioso associada ao TFV no o refor ada por Baio Dias que aponta este como principal entrave prolifera o do TVF em Portugal Lu s Camarneiro defende que a verificar se trata se apenas de investimento inicial sendo depois recuperado pela quase aus ncia de manuten o necess ria e elevada durabilidade a longo prazo O rigor necess rio na execu o das fachadas de TFV associado falta de m o de obra qualificada e de projecto de alvenarias s o tamb m s o factores apontados pelo director t cnico da cer mica de Vale da G ndara que fazem com que muitas vezes n o seja aplicado correctamente e tamb m lhe seja associada a conota o de material de alvenaria mais suscept vel de originar anomalias em edif cios Os trabalho
163. xa no canto da pareden niiina nnie ai ATE EA E 48 5 6 Verifica o do alinhamento vertical das juntas rear 48 5 7 Aplica o de tijolos de diferentes dimens es numa fachada 49 5 8 Coloca o de argamassa no topo do tijolo eee 50 5 9 Assentamento do tijolo pressionando as duas superf cies com argamassa 50 Daniel Filipe da Silva Mesquita vii Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Viabilidade t cnico econ mica do tijolo face vista em fachadas de edif cios em Portugal 5 10 Correcto procedimento de corte da argamassa errar 50 5 11 Diversos utens lios para a execu o de juntas em TFV 50 5 12 Diferentes tipos de juntas de TFV e eereeereereeeeeeaeeaneaanea 50 5 13 Caso grave de efloresc ncias numa parede de TFV 53 5 14 Alguns grampos utilizados em Portugal e reereeererereraneaanea 55 5 15 Fixa o de grampos em a em alvenaria de tijolo e b parede de bet o armado 56 5 16 Medidas m nimas recomendadas para fixa o de grampos i 56 5 17 Fixa o de TFV a fachada de bet o com sali ncia e 56
164. zado mais tijolo maci o ou de fura o vertical com maior resist ncia do que o TF a partir de 1930 come ou a utilizar se o sistema de parede dupla cavity wall onde inicialmente ambos os panos de alvenaria eram de tijolo sendo a partir dos anos 70 utilizados blocos de bet o para a constru o dos panos interiores estes blocos de bet o s o amplamente produzidos no Reino Unido s o baratos e permitem cumprir facilmente as exig ncias estruturais do UK Building Control Officers 3 1 3 Espanha A realidade espanhola importante pelo facto de as caracter sticas geogr ficas serem pr ximas de Portugal Segundo Rafael Garc a da Hispalyt a utiliza o de TFV em Espanha faz se predominantemente em vivendas A sua utiliza o de enchimento e n o estrutural pois as estruturas s o maioritariamente porticadas em bet o armado Segundo Garc a o TFV e o TF s o solu es de fachada muito distintas mas ambas t m as suas vantagens e inconvenientes pelo que ambas s o utilizadas em Espanha Destaca como principais vantagens a est tica a durabilidade e a poupan a econ mica que deriva da aplica o do TFV Quando questionado sobre percentagens de utiliza o em Espanha Garc a apenas disse que o TFV utilizado por toda a Espanha 3 1 4 Outros pa ses da Europa Outros pa ses como a B lgica os Pa ses Baixos a Fran a a It lia e a Alemanha fazem um uso comum do TFV No caso Alem o s o utilizados os chamados
165. zidos pela CVG As especifica es mais relevantes de alguns dos referidos TFV constam do quadro 4 1 A figura 4 2 apresenta TFV com diferentes configura es Fig 4 1 Alguns dos TFV Fig 4 2 TFV com diferentes dimens es e comercializados pela CVG estruturas Actualmente n o existem valores m nimos ou m ximos exigidos por lei para grande parte das especifica es t cnicas do tijolo cer mico pelo que cada empresa produtora deve estabelecer especifica es que devem ser comprovadas atrav s de um plano de ensaios adequado segundo as exig ncias normativas em vigor Dias e Ferreira 2007 O quadro 4 2 apresenta algumas exig ncias normativas da legisla o anterior mais detalhes relativos a este assunto ser o discutidos no sucap tulo seguinte que permitem um enquadramento relativo a alguns par metros importantes no TFV bem como as classifica es anteriores que ainda s o familiares para muitos Daniel Filipe da Silva Mesquita 31 Cap tulo 4 TFV enquanto material de constru o Quadro 4 1 Ficha t cnica de alguns dos TFV produzidos pela CVG adaptado de Cat logo 2007 Tijolo face vista 7 cm gr s natural Par metro Grandeza Vulc nico P rola Arena Desvio m ximo em rela o s Comprimento mm 3 3 3 dimens es declaradas Largura mm 3 2 2 230 x 110 x 70 mm Altura mm 2 2 2 Comprimento mm 3 2 2 Am

Tese 6,2 MB - Técnico Lisboa

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Tese 6,2 MB - T&eacute;cnico Lisboa

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Tese 6,2 MB - Técnico Lisboa