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análise multicritério para avaliação de rotas cicláveis

1. 38 transporte p blico Al m das informa es sobre os deslocamentos de origem e destino realizados pelos ciclistas e dos fluxos de viagens pelo modo bicicleta na rea a ser estudada Segundo Machado 1986 para dist ncias de viagens entre 400 metros e 1 5 quil metros km a bicicleta o meio de transporte mais r pido e a partir da come a a vantagem do autom vel Esse mesmo autor comparando a bicicleta com o nibus e o trem para dist ncias at 6 km conclui que a bicicleta o meio de transporte mais eficiente em reas urbanas Evidencia se que a partir da extens o de 6 km a bicicleta mant m sua efici ncia como transporte complementar integrada a outros modos atingindo com maior facilidade v rios destinos de desejo A grande vantagem do uso da bicicleta nesta situa o est na redu o do tempo total de viagem eliminando o tempo de caminhada at o ponto de parada de transporte tempo de espera Segundo a Comiss o Europeia 2000 o raio de influencia do transporte p blico para a bicicleta de 3 2 km pois considera que o tempo m ximo de deslocamento at o equipamento de transporte deve ser de 10 minutos e a bicicleta se desloca em m dia a uma velocidade de 20 km h O raio tem como ponto de partida uma esta o de transporte p blico Aquino 2007 considerou em seu estudo que o tempo de viagem para a integra o da bicicleta com o transporte p blico deveria ser de 15min e a velocidade da bicicleta
2. Tr fego Volume de ve culos motorizados Velocidade de ve culos motorizados Sinaliza o nas interse es Presen a de ve culos pesados Sentido da via Infraestrutura Desenho das vias visibilidade Pavimento Largura da via Dist ncia origem destino Conflitos Cruzamentos Estacionamento lateral Rotat ria Comportamento Desrespeito dos motoristas nas vias Desrespeito dos pedestres nas ciclovias Ambiente Gradiente Aclive Arboriza o sombra Seguridade pessoal Clima Continuidade Conectividade Acessibilidade Quadro adaptado de Providelo 2011 108 AP NDICE F Transcri o dos V deos dos Grupos Focais TRANSCRI O DE VIDEO GRUPO A ESTUDANTES Data 20 08 2013 Hora in cio 20h30min t rmino 22h40min Moderadora Fernanda Fernandes MODERADORA MOD Meu nome Fernanda podem me chamar de Nanda certo O intuito que voc s fiquem bem vontade mesmo podem comer n o tem problema n o Eu t aqui como mediadora de voc s o trabalho um trabalho de pesquisa da UFBa de uma disserta o e o objetivo contribuir para nossa cidade contribuir para gente t fomentado a bicicleta n E eu gostaria que a gente come asse se apresentando e que a gente tenha um certo cuidado para n o ter duas ou tr s pessoas falando pois a gente est gravando P A Eu falo como qu n o vou mentir MOD e para que a pessoa que for assistir pois iss
3. Essas pesquisas mostram que existe em Salvador um n mero significativo de usu rios de bicicletas e as zonas da cidade onde s o mais expressivas as viagens por esse modo al m de revelar uma demanda potencial expressiva de usu rios da bicicleta para integra o com o transporte p blico Com base nesses dados secund rios e na revis o da literatura percebe se que s o necess rios mais estudos que visem estabelecer os crit rios para a integra o da bicicleta com o transporte publico particularmente no que se refere aos trajetos que d o 10 acesso s esta es ou terminais de transporte Com foco na percep o dos usu rios relativa aos crit rios usados na escolha de seus deslocamentos Alguns trabalhos j v m sendo realizados com a vertente da absor o da percep o do ciclista e v rias t cnicas s o utilizadas para esse fim Uma das mais comumente usadas a Pesquisa de Preferencia Declarada A t cnica de Grupo Focal e An lise de Conte do tamb m est o sendo usadas nos estudos de mobilidade urbana ainda que timidamente j apresenta resultados positivos A t cnica de Grupo Focal busca atrav s da discuss o em grupo orientada para um tema ou assunto trazer novos saberes ou ratificar os j conhecidos como ser apresentado no capitulo do referencial te rico Para o estudo de rotas integradas ao transporte p blico importante um m todo de auxilio a tomada de decis o diante da quantidade de crit rios e alt
4. MOD N o tem fiscaliza o U R N o tem fiscaliza o e prejudica muito MOD O que que voc pode mais dizer U R Buraco MOD Buraco tem em todo lugar aqui na rua N o tem selagem de qualidade n o tem fiscaliza o Vamos l Eu t escrevendo s para interagir porque t gravando B N P ssima ilumina o B I Seguran a no geral U R Seguran a MOD Qual Seguran a p blica U R A gente nunca v um policial falta de policiamento na orla 128 MOD Na Dorival Caymmi tamb m U R A ciclovia que tem em Itapu foi feita de um estacionamento B N A partir de um estacionamento a ciclofaixa MOD Voc est falando da orla porque na Dorival Caymmi n o tem B N N o tem nem espa o para colocar MOD Parece que vai ter U R Depois da Bali Beach a ciclovia feita com placas de cimento e entre estas placas tem geralmente tem dois dedos entre uma e outra e cria um desconforto para quem est andando de bicicleta e toda hora recebe um impacto da ciclovia B N A ciclovia feita de placa de cimento e de uma placa para outra tem um intervalo entre uma e outra que d um tombo P A pra se voc cochilar na bicicleta voc acordar U R N o s quest o de desconforto de destrui o do bem material vai desregulando a bicicleta MOD A qualidade da pavimenta o baixa isso N o importa se foi obra manuten o Importa como foi U R Foi feita de p ssima qual
5. o GC N o tem log stica GC N o tenho como embarcar a bicicleta em nenhum meio de transporte dispon vel nessa cidade GC Sentem se inseguros de deixar a bicicleta na esta o GA Para deixar a bicicleta tem que ter seguran a porque a cidade est insegura GA Tem que ter seguran a porque l na esta o n o tem policiamento n o tem higiene GB A gente faz o poss vel para n o pegar a Esta o GA A integra o uma tima ideia GB Tem que ter controle para deixar e tirar a bicicleta GB N o concordam em pagar para ter biciclet rio GB Capacidade mpar da bicicleta de integrar GC SUGEST ES Colocar uma Unidade de Pronto Atendimento na Esta o GB Colocar ganchos dentro dos planos inclinados para bicicleta GC Tema Vantagens da Bicicleta Categoria Atributo Ambiental A cidade vai ficar menos polu da vai gerar mais empregos vender mais bicicletas mais pneus Ter mais oficinas GB Sa de Vai gerar mais sa de Vai gastar menos dinheiro cuidando do cora o GB Andar de bicicleta ajuda no humor no nimo GC Economia mais barato GB 5 respectivamente GA GB GC Grupo Focal com estudantes A com trabalhadores B e com cicloativistas C 194 Tempo O tempo de viagem a metade do tempo por nibus GB O tempo de viagem menor que de carro GA Tr nsito N o pega engarrafamento Integra o Capacidade
6. o que teve maior import ncia para essa classifica o conforme Figura 5 3 Arboriza o Figura 5 3 Gr fico dos resultados das alternativas para o crit rio Ambiente topografia e arboriza o Fonte Expert Choice O crit rio infraestrutura apresentou maior peso para o subcrit rio continuidade da rota Enquanto que para o crit rio seguran a p blica o maior peso foi para o subcrit rio ruas desertas Sendo a melhor alternativa para esse crit rio a alternativa B 90 A partir do resultado obtido da classifica o das rotas A B e C chamou aten o a pequena diferen a na pontua o das rotas A e B tornando se importante esclarecer algumas peculiaridades do estudo de caso e da estrutura o do problema que possibilitaram esse resultado As rotas A B e C tiveram um trecho em comum que a Avenida Paralela uma via caracterizada como de tr nsito r pido com velocidade de 80km h com presen a de nibus caminh es e grande volume de ve culos Com algumas travessias de pedestre em n vel com sem foro conforme foi apresentado no item 4 6 que descreve sobre as caracter sticas e crit rios das rotas A princ pio o problema estudado nesse trabalho foi estruturado de forma que nesse trecho os crit rios relacionados a tr fego volume de ve culos velocidade da via presen a de ve culos pesados n o trouxeram diferencia o por isso n o foram considerados nesse trecho Nos outros trechos das rotas que s
7. toda irregular Tem um a ciclovia mas ela n o tem manuten o se passo agora ali um monte de areia que largam buraco mesmo que se voc cair amassa a jante E na parte do Aeroclube ali durante o dia est tudo claro mas noite ali triste ali tr gico Se voc passar por ali assustador Eu passo porque quando estou indo a gente e uma turma de cinco ou seis se junta pra descer em comboio Se voc passar voc vai ver que tristeza Tem uma placa verde descendo o Aeroclube atr s dessa placa impressionante Eu parei um dia para olhar eu contei mais de 14 viaturas parada Porque motivo n o sei porque os policias tinham que estar do lado contr rio para inibir eles n Eu j perdi tr s bicicletas uma em nova Bras lia uma na Boca do Rio e outra em s o Cristov o Minhas bicicletas n o s o boas sempre pinto o raio de tinta e tudo porque isso cria o olho deles n Voc v que s vezes mesmo assim os malandro olha um neg cio que a seguran a tem que ser fundamental L C Como ele est dizendo a Paralela tem ciclovia do posto dois at a TVE s at ali Ele tava falando da bicicleta roubada eu fui mais um grupo pro shopping Barra foi numa loja de bicicleta todo mundo trancou sua bike cada um tirou o seu pneu juntou o pneu traseiro com o dianteiro e trancou Todo mundo tirou a agulha e cada um levou seu banco como que rouba Tinha um sonho de ter uma bike uma hist ria muito bonita qu
8. todos n s ciclistas aqui sabemos que tem a parte perigosa tem o lado negativo mas o que a gente sabe que compensa os benef cios que temos compensa tudo isso compensa o calor compensa N o sei se dei sorte mas consegui incentivar muita gente muita gente mesmo Eu mostro foto no face istagran essas coisas tem aplicativos que a gente mostra as rotas Ent o muitos amigos meus que come aram a pedalar a assim como eles t m medo de pedalar para ir ao trabalho ent o eu coloco eles para pedalar no final de semana Eles t m medo de pedalar a eu boto pra pedalar comigo Ent o eu boto ele pra pedalar come ar a ganhar confian a como a pessoa que tira a carteira e tem medo de dirigir que com o tempo vai diminuir vai pegar estrada mais ou menos isso Voc s falaram do dentista meu dentista eu incentivei e ele j est indo para trabalhar de bike E n o dif cil s voc falar que usa que a pessoa vai usar Porque ele est se sentindo t o mal no tr nsito que n o tem porque n o usar MOD Quem mais FE Eu n o gosto muito de falar de mim j que estou na pesquisa vamos ver no que vai dar isso MOD E como soci loga vou te fazer uma pergunta que nesse grupo seleto de homens que tem uma quest o dentro de sua fala fique a vontade para trazer um pouco da condi o da mulher nesse processo porque diferente da mulher que est pela obriga o do trabalho pelo deslocamento como cicloativista voc vai ser um
9. Artur Gomes essa descida daqui da rua que d acesso a Esta o Mussurunga eu moro aqui no meio acho muito escura muito mal sinalizada 123 MOD Vamos l se voc pudesse tra ar uma rota voc s dois ai podem discutir uma rota que voc considera livre da topografia livre da inseguran a livre da defici ncia tamb m em rela o a tempo H V Mostra o mapa o local onde mora para Fernanda MOD Aonde essa aqui n Aponta para o mapa P A Como acesso ao bairro por exemplo aqui mostra o mapa a descida do bairro da Esta o Mussurunga a ladeira que falei pra voc que prec ria o trecho de ilumina o eu moro nesse trecho aqui esse trecho aqui justamente quem sai desta curva aqui aqui tem um ponto de nibus aqui tem parada de nibus at a parada de nibus iluminado daqui pra c Ers MOD Mas como que voc faz Voc vai passa pela rea que n o tem ilumina o ou vai pelo outro percurso P A N o na realidade pra cortar caminho como asfaltado e uma descida d pra voc passar mas voc t falando em termos de precariedade poderia ser mais bem sinalizada bem iluminada t entendendo Poderia ser MOD Claro Mas assim por exemplo voc j usou ela noite P A J usei ela noite J peguei esse mesmo caminho MOD Ent o o melhor caminho que voc considera P A Este aqui mostra no mapa no meu caso como eu moro aqui seria do meu setor pra c certo Agor
10. PS T fi Arboriza da via Pavimento Saneat Continuidade umina o D sertas opografia rboriza o Rota A Rota A Rota A Rota A Rota A Rota A Rota A Rota A Rota A Rota B Rota B Rota B Rota B Rota B Rota B Rota B Rota B Rota B LI Rota C Rota C Rota C Rota C Rota C Rota C Rota C Rota C LI Rota C Figura 4 24 Hierarquia do Processo Decis rio para as alternativas de rotas 86 5 AN LISE DOS RESULTADOS 5 1 COM OS GRUPOS FOCAIS Os resultados da pesquisa sobre a percep o do usu rio da bicicleta quanto aos atributos de escolha de seus trajetos na integra o ao sistema de transporte p blico aplicada atrav s da t cnica de grupos focais e an lise de conte do com ciclistas das categorias estudantes trabalhadores e cicloativistas nomeados como grupos A B e C respectivamente confirmaram em grande parte o que foi levantado na revis o bibliogr fica Os crit rios considerados como os mais importantes na escolha individual das rotas usadas pelos ciclistas em seus trajetos foram 1 a falta de seguran a p blica pois os tr s grupos apresentaram relatos de roubo principalmente relativo a roubo da bicicleta e o medo expresso de circular a noite 2 a falta de seguran a de tr nsito as vias de ve culos motorizados com alta velocidade geram inseguran a tanto pelo baru
11. Salvador 06 de junho de 2014 Banca Examinadora Juan Pedro Moreno Delgado o Universidade Federal da Bahia Universidade de Bras lia Gina T Lu AAA MA Tora bo Prof Dr Cira Souza Pitombo Universidade de S o Paulo RESUMO A integra o da bicicleta com o transporte p blico de passageiros tem se mostrado eficiente para aumentar a mobilidade urbana sustent vel pois reduz o tempo do deslocamento e melhora a qualidade de vida da popula o Nos ltimos anos t m surgido alguns estudos que utilizam a percep o do usu rio da bicicleta sobre os atributos de escolha de seus trajetos embora poucos tragam como foco as rotas que fazem a integra o ao sistema de transporte p blico do ponto de vista do usu rio Dessa forma o objetivo principal desse estudo consiste na elabora o de um m todo que auxilie na avalia o da melhor rota cicl vel integrada ao transporte p blico e que considere dentre outros crit rios os fatores de escolha individual dos ciclistas O procedimento de avalia o das rotas proposto nesse trabalho tomou como base uma combina o de t cnicas T cnica de Grupo Focal An lise de Conte do Simula o por V deo e Avalia o Multicrit rio Na etapa inicial definiu se a rea de abrang ncia do estudo e foram elaborados mapas da rede de rotas cicl veis para definir as poss veis alternativas Para validar os crit rios e as alternativas foi utilizada a t cnica de grupo focal seguida d
12. em casa que eles podem usar mas a Elion rel quia MOD E as ladeiras gente da nossa cidade e a Nesse deslocamento de voc s A C A maioria das ladeiras eu subo sem descer eu boto na leve e se for algum lugar que eu venha com velocidade quando n o tenho possibilidade de fazer assim com ela coloco na leve que a ltima ela sobe trang ila Vai pedalando sem descer ai fica leve mesmo porque quando chega na reta voc ter que ir passando a marcha para da pra pesada MOD E algu m tem alguma dificuldade resist ncia de subir a ladeira L C A quest o das ladeiras os cabos quando cabo em inox melhor muito dif cil pra poder torar FR A ladeira me derrubou alguns dias atr s a o problema que se eu fosse mais eu ca Os colegas dizem que caio porque n o acredito que vou cair mas ca esperando n o me machuquei muito n o Quando percebi que iria cair dei um jeitinho feriu aqui mas estou bem J R Sou de Cruz das Almas meus pais moram a 10 km da cidade Na zona rural tinha que ir e voltar todo dia de bicicleta e voltar n o tinha transporte pra gente ir MOD E a velocidade A C Eu j alcancei 104 km h da Cruz da Reden o at em baixo pra pegar Lucaia j desci ali a mais de 100km h J peguei por dentro do Nelson Saldanha algumas pessoas me chamaram a aten o quando chega embaixo ali na Comercial Ramos o pedal chega no ch o deitei nele e Acredito que desci ali
13. E fiz mestrado em transportes Agora n o vi uma coisa ningu m apaixonado por bicicleta Eu sou apaixonado por bicicleta Ningu m falou isso n P A Acho que porque foi mais o foco da pergunta ai a gente n o n o MOD Eu acho que todo mundo aqui 112 U R N o tem amor maior do que o que eu tenho por minha bicicleta MOD meu Deus ta P A Mudou o foco da pergunta abriu tudo MOD Apareceu tudo P A Esse aqui mesmo aponta para HV na casa de minha irm parece uma oficina de bicicleta tem dias que tem quatro cinco l Desmonta arma n o sei pra onde ele vai com tantas MOD Pois ent o sabendo assim de todo mundo legal conhecer voc s pra mim pelo menos como ciclista eu gosto de t vendo cada carinha oi e a beleza passar comentar E a beleza T aonde Foi pra onde Vai pra onde Enfim vamos l Hoje a gente vai fazer algumas perguntas tamb m sobre esta quest o de como voc s utilizam focando nas reas que voc s est o morando e tamb m a rela o com a Esta o Terminal Mussurunga e queria saber assim frequentemente qual o uso da bicicleta que voc s fazem Qual a frequ ncia que voc s t m da bicicleta Vamos l Por enquanto s esta pergunta e ai cada um responde e depois vou pra outra beleza Acho que falou alguns falaram um pouquinho mas qual a frequ ncia mesmo uma vez por semana duas vezes por semana duas vezes por semana somente dia til final d
14. GONDIM 2003 No mbito acad mico o grupo focal aplica se a pesquisas explorat rias antecedendo outras t cnicas de pesquisa qualitativas ou quantitativas pesquisas investigativas complementando lacunas deixadas por outras t cnicas utilizadas em fases anteriores da pesquisa e pesquisas de opini o DIAS 2000 Alguns estudos na rea da mobilidade urbana sustent vel t m usado a t cnica de Grupo Focal que apresenta vantagens quando se trata de apreender a percep o do usu rio Estudos como o de Rocha 2007 sobre gerenciamento da mobilidade em um Polo Gerador de Viagem PGV e que teve por objetivo conhecer os motivos que levariam os usu rios de um shopping center a mudar o uso do transporte motorizado individual para o transporte publico nos seus deslocamentos para o shopping Apresentou resultados contundentes validando o uso desta t cnica para um PGV A pesquisa de Celes 2009 sobre mobilidade sustent vel em pequenas cidades procurou atrav s da t cnica do Grupo Focal conhecer os usos e as car ncias relativas aos servi os de transporte da comunidade residente nas cidades estudadas para tra ar um diagn stico e sugest es para uma mobilidade urbana sustent vel em cidade de pequeno porte Como resultado constatou que o envolvimento dos atores atrav s dos grupos focais foi essencial para alcan ar o objetivo do trabalho A tese de doutorado de Providelo 2011 sobre n vel de servi o para bicicletas fez uso da t cnic
15. MOD Mais pr ximos ok 110 P A Mais pr ximos como assim H V Nos bairros pr ximos tipo S o Crist v o Itapu MOD P A P A C P tem gente que me chama de C de P outros de P da Bahia MOD N o se importe n o meu esposo tem tr s nomes P A Desde quando era nova sempre gostei de usar bike inclusive eu tenho em casa Eu parei de usar agora por cauda do trabalho e tamb m do tr nsito em si que t que n o respeita a gente Mas eu sempre fui eu costumo sair de Mussurunga para a Barra Avenida Pelourinho Barra Ladeira da Barra Centen rio Centro da cidade Centro Hist rico MOD Com que idade P A Com que idade Sempre desde os 18 anos Sempre sempre andei de bicicleta quando era mais nova eu ficava s nos bairros depois que fiquei adulta sobre si foi que eu comecei a me arriscar a ir a outros lugares mais longes Primeiramente indo pra Itapu de Itapu indo mais um bocadinho ai fui gostando ia at onde dava At que um dia que sai de Mussurunga pro Porto da Barra Porto da Barra Centenario Pelourinho Avenida Sete Nazar e l se vai MOD T bom vamos passar B N B N Ent o eu n o me lembro desde quando mas sei que desde pequenininho ai que a bike a gente ganha quando crian a pra usar como brinquedo e depois vai crescendo ficando mais maduro a gente vai tirando mais proveito dela quer mais liberdade expandir os horizontes Basicamente a bicicl
16. N o s eu mas todos n s B I Todos n s isso uma falha nossa Isso que a gente tem que comprar o retrovisor para a bicicleta B N Mesmo assim quando voc v um carro se aproximando um carro vindo em alta velocidade um nibus O que a gente faz A gente encosta e espera que ele passe 130 MOD Deixa eu falar Os meninos J M J S problemas Solu o J M Problemas a gente precisa de uma ciclovia na entrada do bairro e uma melhoria na rua que a gente mais utiliza MOD Falar sobre algumas caracter sticas do tr fego do tr nsito Por exemplo o volume de ve culos motorizados o que voc s acham O volume de ve culos na via o que isso para voc s O que significa isso para voc s como usu rios de bicicletas P A O excesso de ve culos me torna mais preocupada para andar na via porque quanto mais ve culos mais espa o eles tomam B N O volume de ve culos deixa pouco espa o O pouco espa o que resta o condutor do veiculo quer tirar vantagem como condutor do veiculo Ele acaba invadindo at uma ciclofaixa Ele imagina que todo mundo quer andar naquela J M Acaba tomando o espa o do ciclista pouquinho de espa o MOD Eu t falando o seguinte na Paralela tem muito veiculo n o tem Voc s andam na Paralela B I Muito pouco MOD Voc n o anda B I Eu evito ao m ximo MOD Locais que tem muito ve culo B I Exatamente muito perigoso A gente corre risco Principalmente daquilo
17. NDICE H Caracter sticas das Rotas A BeC ROTA A Crit rios e Subcrit rios A rota B percorre o seguinte itiner rio Terminal de nibus do Bairro da Paz Av Waldir Pires Av Paralela Travessia no sem foro do posto sentido Centro Bairro Travessia no sem foro do posto sentido Bairro centro Av Paralela Esta o Mussurunga Com extens o de 3 06km Crit rio TR FEGO Velocidade do fluxo de trafego da via VEL Rua N Sr da Paz Rua Beira Mar Rua Luiz Eduardo Magalh es velocidade baixa via local com velocidade m xima de 40 km h Rua Vale do Tubo sem fluxo de ve culo Av Paralela velocidade alta via expressa com velocidade m xima 80 km h Volume de ve culos na via VOL Rua N Sr da Paz m dio volume de ve culos via que d acesso ao terminal de nibus Rua Beira Mar Rua Luiz Eduardo Magalh es pequeno volume de ve culos Rua Vale do Tubo sem ve culos na via Av Paralela alto fluxo de veiculo Ve culos pesados VP na via Rua N Sr da Paz Rua Beira Mar Rua Vale do Tubo n o trafega ve culos pesados Rua Luis Eduardo Magalh es presen a de tratores e vans Av Paralela presen a de nibus e caminh es na via Estacionamento lateral EL Rua N Sr da Paz ve culos estacionados na via Rua Beira Mar Rua Luis Eduardo Magalh es poucos ve culos estacionados na via Rua Vale do Tubo n o tem ve culos estacionados na via Av Paralela n o
18. classifica o e provalvelmente teria no final uma avalia o mais forte da rota A 91 Ressalta se que no estudo de caso a continuidade da rota um fator de exposi o do ciclista ao risco de acidentes Nesse estudo a rota A a que percorre o menor trecho da Av Paralela e tem sua travessia pela passarela o que poderia levar a que fosse considerada a melhor rota 92 6 CONCLUS ES Esse trabalho estudou o tema da an lise multicrit rio para avalia o de rotas cicl veis integradas ao transporte p blico de passageiros e buscou contemplar a uma das facetas da mobilidade urbana sustent vel prevista na pol tica de mobilidade urbana brasileira que se prop e a priorizar o modo n o motorizado e a integra o entre os modos de transportes O objetivo geral desta pesquisa foi desenvolver um m todo de auxilio a tomada de decis o para avalia o da melhor rota cicl vel integrada ao transporte p blico atrav s dos seguintes objetivos espec ficos l Analisar a percep o de usu rios da bicicleta sobre os fatores que influenciam seus deslocamentos Esse objetivo foi realizado com uso da t cnica de Grupo Focal aplicada a tr s grupos escolhidos em fun o dos motivos de viagem mais frequentes na rea de estudo trabalho estudo e lazer Os dados obtidos nas discuss es com os grupos foram analisados por meio da t cnica de An lise de Conte do que gerou uma tabela com os crit rios importantes para os u
19. como um ser humano que t ali Ele acha que uma m quina que ele pode derrubar e n o ter nada T entendendo Por eles acham que t atrapalhando a via n o respeitam a dist ncia n o respeitam nada MOD Falando de motorista quem motorista e usa carro P A Eu MOD Tem outro motorista U R Eu B I Eu B N Eu MOD Quem motorista Os quatro E usa carro Quantas vezes por semana normalmente U R A fica dificil MOD Ent o eu posso perguntar Na semana passada qual foi a frequ ncia que voc s usaram o carro U R Quatro vezes cinco vezes B I Duas vezes B N Eu espor dico P A Eu tamb m espor dico que eu t sem carro Eu vim de carro hoje porque MOD De nibus P A De nibus todo dia MOD todo dia P A todo dia Somos clientes cativos do transporte coletivo de Salvador MOD J ouviram falar sobre integra o O que significa a palavra integra o B N Eu j 117 MOD Integrar um meio de transporte no outro por exemplo eu pego minha bike e coloco em algum equipamento que esteja apropriado no nibus ou eu dobro ela tem umas que dobram por exemplo Dobro ela boto ela dentro do nibus e ai pego me transporto para outro local ou por exemplo eu ando de bike deixo a bike no local vou a p Isso tamb m integra o voc est tendo v rios tipos de ve culos numa mesma viagem por exemplo eu saio daqui deste local Barra e tenho o objetivo de ir
20. consultoria Para auxiliar os especialistas nas suas avalia es foi apresentado um v deo com as alternativas de rotas cicl veis conforme descrito no item 3 2 3 2 43 Ap s a avalia o dos especialistas com o software Expert Choice s o apresentados os resultados atrav s de gr ficos e tabelas por ordem de prefer ncia para cada especialista ou combinado por grupo a crit rio do pesquisador A partir desses resultados o pesquisador far suas an lises pois conhece a melhor alternativa para o objetivo em estudo 44 4 ESTUDO DE CASO Para testar o m todo proposto foi realizado um estudo de caso na cidade de Salvador mais especificamente na rea de abrang ncia de uma esta o de integra o de transporte p blico Esta o de Integra o Mussurunga conforme apresentado a seguir 4 1 CARACTERIZA O DA REA DE ESTUDO Salvador cidade escolhida para o estudo do presente trabalho possui uma popula o de 2 642 682 habitantes IBGE 2010 correspondendo terceira cidade mais populosa do Brasil Tem um tr nsito quase sempre congestionado com servi o p blico de transporte de baixa qualidade cuja oferta n o consegue sanar as necessidades de deslocamento da popula o Diante dessa situa o a Prefeitura de Salvador desenvolveu um Plano Integrado de Transporte que prop s uma Rede Integrada de Transporte RIT em 2009 com a implanta o de duas linhas de metr em fase de constru o integradas com o mo
21. de extens o da via em boas via com ve culos condi es sem buracos condi es sem esgotos sarjetas estacionados po as O 9 P ssimo O 9 P ssimo 10 20 ruim 10 20 ruim 30 60 bom 30 60 bom 70 100 timo 70 100 timo 1 Rota A 10 3 9 9 2 Rota B 80 10 100 100 3 Rota C 30 7 50 50 75 Continuidade da Ilumina o Ruas Desertas Arboriza o Topografia Rota Extens o da via com Extens o da via movimento de pessoas com rvore Plana 100 carros Declive suave 80 Com 100 timo 0 20 P ssimo Declive acentuado Com 80 90 Bom 30 50 Ruim por longo trecho 40 Com 60 70 Ruim 60 80 Bom Declive acentuado Com lt 50 P ssimo 90 100 timo por curto trecho 60 1 Rota A Passarela 40 35 40 Plana 100 2 Rota B Semaforo 100 100 0 Plana 100 3 Rota C Passarela 70 70 10 Declive acentuado por curto trecho 60 A t SEO e Equipamentos Urbanos Edifica es Meio Fio Rios ES Lagoas Rotas do Bairro da Paz ii AN A NE N WEN Zey Po a Ilumina o 4 a 0 5 1 km 40 Rota A 100 Rota B 70 Rota C Figura 4 11 Mapa com os crit rios das rotas Fonte Base Sicar Largura da Via 3 Rota A e 10 Rota B 7 Rota C Ruas Desertas 35 Rota A 100 Rota B 70 Rota C Pavimenta o 9 Rota A 100 Rota B 50 Rota C Arboriza o 40 Rota A 0 Rot
22. em alguns lugares que voc vai na maioria voc tem que ficar prendendo em rvores A C Gostaria que alguma autoridade competente ou alguns empres rios que queira investir Porque eu tenho visto que algumas pessoas em s o Paulo alguns executivos vem optando por deixar pelo menos duas vezes por semana deixa o veiculo em casa e ir de bike Esses mesmos que andam de bicicleta que s o ciclistas que olhem para as pessoas que andam de bicicleta investir em ciclovias ilumina o seguran a N o s os empres rios mas as autoridades que nem o governo municipal e estadual n o tem seguran a n o tem ciclovias para ciclista n o tem ilumina o e o lazer Voc viu que agora o prefeito Neto lan ou o Salvador vai de bike o dia sem carro do Campo Grande a Pra a da S j come ou ter uma vis o e espero que ele leve mais pra frente essa vis o Disse que iria ampliar as ciclovias da Paralela que come ou as obras e destruiu em todo canto da cidade se possa ter ciclovia Isso garantido hoje aqui se colocar ciclovia do jovem a o idoso vai andar de bicicleta 150 J R Se de Mussurunga at o fim da Paralela se colocar ciclovias vai ficar beleza Agora com essa rua a doida com esses motoristas passando por cima n o d n o E D Eu saio de Mussurunga at chegar em Itapo N o tem ciclovias n Eu passo na contram o pra n s achando que seguran a pra gente E a ciclovia eu ando todo dia na orla e ela
23. era 12h iria d 13h sai pra dar um rol cinco pessoas passando tudo na pista de bicicleta a vim buzinando saiu o pai a m e e saiu as filhas a vi a pista livre soltei o pau de novo oxi a menina saiu e voltou na mesma da hora ela foi pra cal ada e voltou pra pista parei um metro da menina FR Queria ressaltar aqui que se alguma autoridade competente prefeito vereadores como quem mais procura sobre essa quest o de obras s o os vereadores acho que quem mais deva aprovar o vereador n A popula o baiana vai agradecer de cora o que um projeto que todos n s iremos ganhar da crian a a o adulto MOD Estou l na UFBA gente qualquer coisa pode ir l me procurar temos curso de curta dura o l na polit cnica se interessar pode ir L C Tava falando pra Ana que eu queria vim pra palestra de ciclista que seria mais bonito com o uniforme pra mim seria um debate mais bonito E D Ana falou se voc quiser vim de bicicleta reservo um lugar pra voc guardar mas expliquei a ela que o problema na volta com o hor rio MOD Ent o pessoal da minha parte dou por encerrado fico agrade o imensamente voc s contribu ram bastante Ana est aguardando voc s aqui fora Muito obrigada TRANSCRI O DE VIDEO GRUPO C CICLOATIVISTAS Data 17 12 2013 Hora inicio 20h 15min t rmino 23h 00min Moderadora ngela Damasceno ANA PESQUISADORA Pessoal como conversei com voc s rapid
24. inicialmente voc s autorizaram para o trabalho de Ana Bezerra mas posteriormente para o desenvolvimento de outras produ es cientificas acad micas ou n o como peri dicos e outros Fiquem vontade podem ir l se levantar circular R I Pra mim essa parte de Itapu a parte da orla de Piat at Itapu seria timo MOD Como seu nome Pode se levantar R P pode ficar a vontade Vamos ver aqui que trecho de Itapu voc denominaria Pode se levantar fique a vontade 161 R U Eu concordo com R P Essa de prazer seria a orla R I De Piat aqui Itapu At Itapu seria um timo aqui Stella Maris d pra pedalar daria um certo prazer nessa rea aqui por causa do visual tem sempre ciclistas juntos pedalando nessa regi o e tem um pessoal que j convive com os ciclistas a que j tem aquele respeito j tem aquela conviv ncia amig vel com os ciclistas nessa regi o aqui ele sabe que sempre vai encontrar ciclistas n isso At chegar Stella Maris at chegar por ali que chega a Lauro de Freitas esse trajeto sempre feito e nunca encontrei problemas Ent o MOD quando voc sugere esse trajeto voc pensa num grupo voc faria esse trajeto sozinho Voc hoje pertence a algum grupo especifico R I J fiz sozinho sou do grupo de Itapajipe da ASDEB mas pedalo nessa rea aqui MOD S algumas informa es s para a gente contextualizar um pouquinho ent o no caso de R P el
25. ncias O uso desta ferramenta al m de ajudar a promover viagens de bicicleta integradas ao transporte p blico contribuiu tamb m na diminui o do n mero de viagens de autom vel Numa pesquisa realizada na Nova Zel ndia Tin Tin et al 2010 investigaram as atitudes de 2 469 ciclistas em rela o a pol ticas ambientais e medidas de incentivo ao uso da bicicleta em viagens para o trabalho Este trabalho concluiu que a maioria dos ciclistas entrevistados 88 indicou a ciclovia como importante infraestrutura para aumentar o uso da bicicleta e 38 citou o incentivo a sistemas de bicicletas p blicas de aluguel Os que viajam de bicicleta pelo menos uma vez por semana ao trabalho citaram alguns pontos que incentivam este uso aumento do pre o dos combust veis 41 menor quantidade de estacionamentos para autom veis 27 aumento do pre o desses estacionamentos 25 Nos EUA McLaughlin e Glang 2010 avaliaram o efeito do uso da bicicleta em 206 alunos do ensino fundamental atrav s de um programa computacional denominado Bike Smart Esse software teve como objetivo ensinar comportamentos de seguran a para crian as ciclistas Esta pesquisa demonstrou que al m de ser de baixo custo o programa foi eficaz no treinamento para seguran a dessas crian as Na Holanda Heinen et al 2011 analisaram a influ ncia das atitudes dos ciclistas sobre os benef cios do uso da bicicleta como baixo custo do ve culo e benef cios que ela
26. nimos 30 1 perfazendo um total de 94 de trabalhadores com renda at 3 sal rios m nimos Os principais motivos dessas viagens s o o trabalho com 68 7 o estudo com 13 3 e o lazer com 10 8 com frequ ncia de uso di rio 66 3 e tempo m dio de viagem entre 5 e 15 minutos 27 7 ou acima de 30 minutos 44 6 A maioria 72 5 nunca utilizou a bicicleta para deixar nas esta es pr ximas devido a problemas como a inseguran a p blica roubos e assaltos 29 a aus ncia de estacionamento 26 5 e a falta de integra o com a bicicleta 23 2 A parcela que j utilizou a bicicleta e deixou nas esta es pr ximas 27 5 deixou sua bicicleta amarrada pr ximo esta o 70 5 e encontrou problemas nestes deslocamentos como o tr fego perigoso 29 0 pavimento inadequado 15 7 e inseguran a p blica roubos e assaltos 21 6 Os resultados apresentados indicam que a bicicleta faz parte do cotidiano de Salvador embora sem nenhuma infraestrutura para atend la O que implica a necessidade de sua integra o com o transporte coletivo particularmente nas esta es de integra o atrav s de rotas cicl veis RIBEIRO et al 2012 No Relat rio Anal tico de Pesquisa O D elaborado pela CONDER 2011 j se recomenda que seja dada uma aten o especial para essa rea no sentido de promover a inclus o da bicicleta como modo de transporte alternativo integrado ao sistema de transporte da cidade 51 As rea
27. ou voc pode olhar pela faixa branca e voc deve estar fora dela pra qualquer emerg ncia voc entrar Eu t informando porque eu me preocupo com isso B N Uma quest o o c digo de tr nsito diz que a gente tem que andar no mesmo sentido que o carro mas diga se de passagem qual o que voc se sente mais seguro P A O motorista de nibus meter o carro na Paralela em cima do ciclista ele n o sai nem a pau MOD Desculpe voc s estavam falando teve um momento que voc s se reuniram falaram muito de muita coisa enfim Quais s o os fatores mais importantes que voc s citariam assim dos problemas Que voc s poderiam citar Vamos por grupo P A A falta de M F Pera vamos por grupo vamos pedir pra Mussurunga falar Problema Mussurunga vamos l P A Na realidade a falta de um espa o para o ciclista tipo uma ciclovia para que as pessoas possam andar l no bairro MOD Espa o para ciclista n o importa qual seja n P A N o importa qual seja MOD Nesse caso j que n o tem 126 P A No carnaval n o faz uma pista pro cordeiro porque n o pode fazer uma pista pro ciclista MOD Vamos l ciclovia ou ciclofaixa O que mais P A No caso a mais sinaliza o Acho que se as vias fossem mais sinalizadas mesmo n o tendo a ciclofaixa teria mais respeito MOD J t virando solu o eu pedi problema mas tudo bem t relacionado Solu o espa o para ciclista P A Eu penso mais a
28. p blico a prioridade aos modos de transportes n o motorizados sobre os motorizados a promo o do desenvolvimento sustent vel com a mitiga o de custos ambientais e socioecon micos dos deslocamentos de pessoas e carga nas cidades o desest mulo ao uso excessivo do autom vel a integra o entre diversos modos de transporte a integra o do planejamento do uso do solo e do transporte e o desenho dos espa os p blicos que estimulem o uso do transporte n o motorizado BRASIL 2012 Estudos de transporte demonstraram que o crescimento demogr fico acelerado concentrado e desordenado nas reas urbanas bem como o aumento da popula o de baixa renda presente nas chamadas zonas de crescimento geralmente afastadas do centro da cidade junto com a baixa qualidade de servi o e dificuldades de acesso ao transporte p blico tem contribu do para que uma parcela da popula o utilize o modo bicicleta como alternativa de locomo o para trabalhar estudar etc SILVEIRA 2010 Nos ltimos dez anos t m surgido alguns estudos sobre os modos n o motorizados em particular sobre o modo bicicleta com variados enfoques Entre eles se encontram estudos que tratam da rela o da bicicleta com o transporte coletivo que tem mostrado como a integra o entre esses dois modos j vi vel em alguns pa ses Conforme relatado em Silveira 2010 Apesar de ser uma pequena parcela de cidades do mundo que come aram a prover da integ
29. quando o motivo trabalho isso mais forte porque chegar suado meio complicado ent o normalmente eu evito subir ladeira quando o motivo trabalho evito ladeiras fa o percursos mais longos Mas isso foi quando eu comecei a pedalar em Salvador Ent o hoje j conhe o mais ent o a dist ncia entra como par metro importante junto com a exist ncia ou n o de ladeiras Outro crit rio fundamental pra mim a quest o da chuva Se eu tiver que andar at 5 km ent o eu vou ponderar considerando que eu vou parar mas se eu for andar mais de 6 7 km ent o eu T I Na pesquisa que eu fiz como eu trabalhei com v rios fatores eu t querendo lembrar os sete fatores Eu separei os fatores em tr s categorias diferentes mostrando que para o ciclista ter um deslocamento adequado ele precisa de conectividade seguran a e conforto a a seguran a o fator mais comum o risco de assalto Lembrando o que eles est o querendo fazer uma via exclusiva que eu falei na Paralela no canteiro central eles querem fazer uma ciclovia suspensa uma ciclovia sinistra por que a quest o de conforto tem haver com chuva muito ndice de sol essas coisas mas o que ficou mais forte na minha pesquisa foi a declividade Aqui em Salvador a gente sabe que tem muitos vales e cumeadas Ent o a declividade era um dos pontos chaves para a decis o de uma rota E a que ficou estourada porque eu fiz uma pondera o dos fatores foi a quest o da conex o e como
30. ria que levasse uma sacola pra mim eu disse eu lhe espero na Ribeira ele disse voc vai chegar na Ribeira primeiro antes de mim Voc louco Eu eu disse sim porque o carro faz 40 ou 50 minutos da rodovi ria at a Ribeira o nibus 1 20 a bicicleta faz em 25 minutos Agora mesmo tem uma menina que me pediu me disse estou doida pra pedalar mas tenho medo do tr nsito falei n o se preocupe n o tem problema nenhum que te explico como desce ladeira como andar em trechos muito movimentados etc L no meu trabalho tem muita gente que n o sabe nem andar de bicicleta ent o eles tem que primeiro aprender a pedalar MOD Essas pessoas a maioria delas s o do seu bairro n o s o do seu trabalho R I Do trabalho tamb m agora mesmo tem cinco pessoas do trabalho que eu tenho que levar e buscar pra ensinar a andar de bicicleta porque nem sabe andar de bicicleta e quer vim pedalar Deixo eles aprenderem pra depois vim pedalar comigo entendeu empolgante O que que falo com pessoal que o pessoal de carro agressivo mas eles s o mais agressivos com aquelas pessoas que est o de bicicleta sem os equipamentos b sicos que andam de zigzag eles jogam por cima mesmo Se eles v m a pessoa com capacete com colete luva t nis eles t m todo cuidado em passar se tiver em grupo ainda mais Um ciclista s ainda pode ter alguma coisa mas em grupo eles respeitam buzinam deixam passar dar prefer ncia gera
31. rio poss vel mas eu fico imaginado assim se eu fosse trabalhar em outro munic pio por exemplo Cama ari que a j seria uma dist ncia invi vel pra eu poder ir de bicicleta na rotina casa trabalho n o teria como fazer n o teria como integrar e principalmente uma capacidade que impar aos meios de transporte que impar da bicicleta em rela o a todos os meios de transporte que a embarca o n o tenho como embarcar a bicicleta em nenhum meio de transporte dispon vel nessa cidade isso realmente inviabilizaria ou seja n o tenho como parar em uma esta o ou um ponto de nibus n o tenho nenhum servi o pra que eu possa deixar na porta do assessor nem tenho tamb m como entrar no veiculo isso uma quest o da bicicleta em rela o a mobilidade sustent vel MOD Que estaria diretamente ligada a quest o da bicicleta com o transporte p blico muito mais que necessidade a falta de log stica pra que isso ocorra P A N o s o transporte mas tamb m a quest o de infraestrutura Digamos que eu quero ir at a esta o da Lapa de bicicleta deixar a minha bicicleta l e de l pegar um nibus eu n o tenho essa infraestrutura R A Isso Estacionamento Assim um outro ponto falando assim de um favorecimento de uma mobilidade urbana sustent vel as empresas os grandes polos geradores de postos de trabalho eles n o tem o m nimo de infraestrutura de apoio a bicicleta Ent o n o tem um banheiro minima
32. rios da via n B N Seria assim para melhorar B I Aumento da fiscaliza o do tr nsito policiamento B N s vezes a gente encontra at animal solto Fiscaliza o policiamento P A Nessa sinaliza o eu poderia tamb m dar palpite MOD Pode sim P A Deveria ter sinaliza o n o s nessas pistas que eles est o falando mas para os condutores de autom veis eles saberem que ali tem ciclista Aten o ciclista na pista B N como a gente j falou antes Levar mais a s rio a quest o O modo de ciclismo ser um modo de transporte Se voc passar a ter sinaliza o voc j esta valorizando esse modo de transporte Quem imaginaria o prefeito gastar dinheiro para o ciclista P A Mas em outras cidades do Brasil existe porque na verdade se acontecesse isso estimularia as pessoas utilizarem mais porque as pessoas se sentiriam mais segura MOD Um instantinho Ela est me avisando a quest o do tempo B N A gente tava discutindo a quest o ainda fazendo uma rela o com isso do c digo de tr nsito diz para o ciclista andar no mesmo sentido da via mas aqui nenhum de n s sentimos seguran a para fazer isso Porque a gente v o ve culo l atr s a gente n o est enxergando ele A gente quer enxergar N o t tendo a f de que ele v se comportar ou passar por ele Ent o a gente anda na faixa que o c digo de tr nsito aconselha n o andar MOD Ent o voc prefere a contram o do que a m o B N
33. s ve culos um do lado e do outro n o atrapalha n o MOD Beleza Vamos falar de estacionamento lateral Voc s sabem o que isso Estacionamento fica ao longo da via B N Regular MOD Regulamentado ou n o vamos ver O que voc s acham desse tipo de estacionamento Que tipo de inconveniente pode acarretar em voc s U R Na Dorival Caymmi tem esse estacionamento irregular Os lojistas arrancam a placa e utiliza E eles colocam as bugigangas deles mercadorias de R 1 99 para vender em cima do passeio Tem duas faixas de veiculo voc tem que andar pedalando pelo passeio A tem duas faixas de ve culos em sentido duplo No qual s um se transita ve culo porque o outro utilizado como faixa de estacionamento Isso causa um transtorno imenso at para quem est dirigindo porque n o tem as duas faixas O tr nsito n o flui com facilidade o tr nsito se estreita em uma faixa s Tanto para quem est andando de bicicleta n o tem ciclovia n o tem seguran a nenhuma Principalmente o pedestre 135 B I O pedestre tem que andar no canteiro central que um neg cio estreito que est l s para colocar o poste U R O que acontece o seguinte uma faixa tomada pelo estacionamento e a outra t transitando veiculo Eu n o vou andar de bicicleta em cima do passeio Eu tenho que andar pelo meio dos carros Muitas vezes um carro sai daqui quando sai sem dar sinaliza o nem nada e muitas vezes a gente termina colidindo me
34. todo MACBETH em sua pesquisa Avalia o Multicrit rio do Espa o P blico Urbano para a Promo o de Sociabilidade Segundo Aspectos de Transporte de Uso do Solo e da Morfologia Urbana proposta de procedimento Um dos m todos multicrit rio mais amplamente usada no apoio tomada de decis o e na resolu o de conflitos negociados em problemas com m ltiplos crit rios o AHP Analytic Hierarchy Process Este m todo criado pelo Professor Thomas L Saaty em meados da d cada de 70 baseia se no modo como a mente ocidental trata geralmente os problemas complexos ou seja atrav s de conceitua o e estrutura o o conflito da exist ncia de muitos elementos de decis o control veis ou n o e sua agrega o em grupos atrav s das propriedades espec ficas comuns O ser humano pesquisa a complexidade na decomposi o para depois com as rela es encontradas sintetizar o processo fundamental da percep o da complexidade torn la trat vel analiticamente pela decomposi o e s ntese GOMES 1998 O m todo AHP Analytic Hierarchy Process est inserido na abordagem de crit rio nico de s ntese que ser adotada nesse trabalho Esse m todo consiste das seguintes etapas Definir os crit rios relevantes para o problema de decis o Avaliar as alternativas em rela o aos crit rios 33 Avaliar a import ncia relativa de cada crit rio Determinar a avalia o global de cada alternativa
35. Ap s a divis o do problema em n veis hier rquicos determina se por meio da s ntese dos valores dos agentes de decis o uma medida global para cada uma das alternativas priorizando as ou classificando as ao final do m todo Abaixo se apresenta um exemplo de hierarquia onde no topo tem se o objetivo na primeira sequ ncia est o os crit rios e abaixo deles as alternativas OBJETIVO Criterio 3 Alternativa B Alternativa n Alternativa A Alternativa C Figura 2 1 Modelo de Estrutura do m todo AHP adaptado de Campos 2013 Depois de construir a hierarquia cada especialista deve fazer uma compara o par a par de cada elemento em um n vel hier rquico dado criando se uma matriz de decis o quadr tica Nessa matriz o especialista representar a partir de um escala pr definida sua prefer ncia entre os elementos comparados sob o enfoque do n vel imediatamente superior Dessa maneira ser gerada uma matriz quadr tica rec proca positiva conhecida como Matriz Dominante Assim a Matriz Dominante aquela que expressa o n mero de vezes em que uma alternativa domina ou dominada pelas demais onde as alternativas s o comparadas par a par A compara o par a par das alternativas utilizada realizando uma escala linear pr pria que varia de 1 a 9 a qual denominada Escala Fundamental de Saaty 2008 conforme tabela 2 2 a seguir Tabela 2 1 Escala Fundamental de Saaty Intensidade da Impo
36. Enquanto os que preferem outono e inverno consideram que a temperatura mais fria mais agrad vel para pedalar Embora afirmem que a chuva os deixa inseguros A continuidade das rotas considerada importante para o grupo Nos bairros estudados existem muitas ruas sem sa da Muitas ruas que se afunilam e n o t m continuidade embora afirmem que f cil chegar nesses bairros por qualquer modo de transporte principal GRUPO FOCAL B TRABALHADORES Este grupo foi composto por moradores da rea de estudo que s o trabalhadores de diversas reas 2 pedreiros 1 caixa de loja 1 motorista de nibus 1 camel 1 t cnico em eletrodom stico 1 eletricista aut nomo na faixa et ria de 25 a 50 anos A maioria usa a bicicleta como modo de transporte S o apaixonados pela bicicleta sou apaixonado por futebol e bicicleta Tinha um sonho de ter uma bike Uma hist ria muito bonita quando tinha 8 anos falei com meu pai que queria uma bike ele disse passe de ano que te dou uma pra voc um ano depois faleceu a quando ele faleceu com nove anos de idade comecei a trabalhar a juntar dinheiro pra comprar fui comprando comprei uma pequena na m o de um ladr o l do bairro fui levando vendi troquei comprei outra pra ir pro trabalho tudo de ferro mas querendo pegar uma de alum nio s n o queria pegar de alum nio branca porque ladr o cria olho ali fui mudando fui mudando comprei uma caloi super usei por muito te
37. Esta o Mussurunga t muito prec rio n o tem uma infraestrutura pra voc deixar a sua bicicleta l e depois voc vem e n o tem MOD Voc s sabiam que a Esta o de Mussurunga vai receber um biciclet rio P A N o pra mim novidade M F Voc sabe o que significa biciclet rio n um espa o que voc guarda bicicleta na verdade tem dois termos biciclet rio ele um espa o mas que tem algum tipo de seguran a pode ser fechado que tenha alguma troca de chave ou alguma pessoa fazendo seguran a E 119 Paraciclo s o aqueles aros que voc v na via que voc tranca a bicicleta que s vezes at um poste faz quase um paraciclo P A com certeza MOD Na maior parte da cidade est cheio de paraciclos mas n o adequados n Isso entre aspas O que voc s acham disso Do fato da Esta o estar recebendo e ter planejamento para receber um biciclet rio Voc s usariam interessante N o B N A j muda um pouco o que eu acabei de falar se um local pra voc colocar sua bicicleta voc travar sua bicicleta ali estar num ambiente de voc se deslocar que a Esta o os humanos normalmente raciocinam ou v o raciocinar que o cidad o levou a bicicleta at ali para dali manter a bicicleta trancada e sair daquele local num nibus ent o ningu m vai levar Assim facilmente teriam que levar todas as bicicletas v o ter v rias e vai ter algu m um seguran a P A i
38. Preference Ranking Organization Method forEnrichement Evaluation e o M todo MACBETH Measuring Attractiveness by a Categorigal Based Evaluation Technique COSTA et al 2008 A Fam lia ELECTRE I II II e IV ELimination Et Choix Tradusaint la REalit composta de m todos que passaram por um processo de evolu o e pertencem escola francesa do Apoio Multicrit rio Decis o que permitem uma modelagem mais flex vel do problema pois n o requerem necessariamente a comparabilidade entre todas as alternativas al m de n o imporem ao analista de decis es uma estrutura o hier rquica dos crit rios existentes Eles se baseiam na rela o de sobreclassifica o que representa as seguintes propriedades da rela o bin ria prefer ncia estrita prefer ncia fraca e indiferen a ou seja existem raz es claras e positivas que justificam seja uma prefer ncia seja uma presun o de prefer ncia em favor de uma bem identificada das duas a es mas sem que nenhuma separa o significativa seja estabelecida entre as situa es de prefer ncia estrita de prefer ncia fraca e de indiferen a GOMES 1998 Enquanto o m todo Electre III trabalha com rela es de sobreclassifica o nebulosas ou difusas o m todo Electre IV dispensa o uso de pesos dos crit rios Esses dois m todos por conseguinte lan am m o de duas t cnicas diferentes Como os demais m todos da escola francesa do Apoio Multicrit rio Decis o os
39. R A falou foi a quest o da conex o Se a pessoa tem que pegar e da qualidade da via e porque se voc vai ter que pegar uma passarela desce para pegar uma ciclovia voc atravessa a rua isso horr vel porque s o muitas conex es que voc tem que fazer Por isso tento buscar uma rota que seja mais cont nua com menos interrup es 186 F E Eu poderia contribuir nessa quest o da decis o como mulher mas n o por mim mas pelas mulheres que converso at porque eu me acho mais homem que mulher N o me vejo diferente t o fr gil mas algumas mulheres essa quest o de seguran a p blica fundamental para escolher qualquer caminho tem essa quest o da depend ncia do fato de ser mulher por ser mais f cil de ser abordada Para mim no dia o que conta a dist ncia penso tamb m numa vis o de seguran a f sica mesmo seguran a vi ria tem alguns pontos que eu sei que tem risco de assalto eu evito outros que eu sei que tem muitos acidentes com ciclistas problema de curva ent o sempre busco a rota mais segura por exemplo eu fa o a rota todo dia pela a Rua Amazonas ao inv s de pegar a Manuel Dias Eu me sinto mais segura por ela Eu n o ando de bicicleta em vias arteriais Eu prefiro a Amazonas porque a Manuel Dias a Amazonas mais estreita T I Outra coisa que observei que a que tem muito com rcio horr vel para ciclista na regi o do Iguatemi por exemplo al m de ter muito carro estacionado e entrando
40. a amplia o dos atendimentos com destino para a regi o da Pen nsula Itapagipana Estrada da Mata Escura Estrada da Sussuarana Estrada Velha do Aeroporto 48 Campinas de Piraj Cajazeiras Paripe Liberdade S o Caetano Barbalho Baixa dos Sapateiros Conforme previsto no projeto original da esta o numa segunda Etapa de Implanta o ser o agregadas as comunidades metropolitanas localizadas ao longo da Estrada do Coco vetor litoral norte quando ser disponibilizada mais uma plataforma na esta o em que se estima um fluxo m dio de cerca de 120 000 passageiros dia SEMUT 2014 A limentadoras Troncais Figura 4 3 Distribui o Espacial das Linhas da Esta o Mussurunga Fonte Adaptado do Relat rio Sistema de Transporte Coletivo por nibus Diagn stico da Situa o Atual SETIN 2010 Uma pesquisa realizada pela Conder 2009 apresentou as zonas da cidade onde s o mais expressivas as viagens pelo modo bicicleta As Figuras 4 4 e 4 5 apresentam as distribui es dessas viagens Sendo a regi o que engloba os bairros de Mussurunga S o Cristov o Bairro da Paz Itapu Piat Patamares at Imbu uma das que apresenta a maior gera o e atratividade de viagens por bicicletas Esses dados justificam a escolha dessa regi o para rea de estudo A mais recente das pesquisas foi a realizada pela UFBA CNPq 2011 cuja metodologia resultou na realiza o de dois segmentos de pesquisa desen
41. a dificuldade de mensurar o policiamento nas rotas em estudo Os crit rios e subcrit rios apresentados na Tabela 4 2 e na Figura 4 11 a seguir foram os adotados para a realiza o da An lise Multicrit rio em fun o das considera es acima apresentadas Assim as categorias ou crit rios foram reduzidos a quatro tr fego infraestrutura seguran a p blica e ambiente Com os subcrit rios estacionamento lateral largura da via pavimento saneamento continuidade da rota ilumina o ruas desertas topografia e arboriza o Dessa forma os crit rios e os seus respectivos subcrit rios que ser o analisados para as alternativas de rotas s o os seguintes Tr fego Estacionamento lateral Infraestrutura Largura da via pavimento saneamento continuidade da rota Seguran a P blica Ilumina o e ruas desertas Ambiente topografia e arboriza o As caracter sticas das rotas foram levantadas em campo a partir da filmagem para cada via e est o apresentadas conforme descri o e fotografias a seguir O levantamento detalhados dessas rotas encontram se no Ap ndice I Figura 4 10 M ap a com itiner rio das Rotas A B C e seus trechos 1 e 2 Fonte Google Earth 74 Tabela 4 2 Caracter sticas das alternativas de rotas com os subcrit rios ALTERNATIVAS SUBCRIT RIOS Estacionamento Largura da via Pavimento Saneamento Lateral m de ocupa o da de extens o da via com boas
42. caracterizadas levando em considera o o trajeto por rua desde a origem at o destino A origem deve ser estabelecida pelo local que representar maior densidade de equipamentos urbanos e ou o terminal de nibus do bairro 3 2 3 Valida o das categorias e dos crit rios selecionados e das alternativas de rotas cicl veis integradas com grupo focal Para a valida o dos crit rios com a participa o dos usu rios ciclistas foi sugerida a aplica o da t cnica de Grupo Focal e An lise de Conte do para a coleta de dados e para atender ao objetivo de incorporar a percep o dos ciclistas Nesta etapa devem ser levados em conta os crit rios estabelecidos para uso da t cnica de grupo focal e que foram apresentados no cap tulo 2 da revis o bibliogr fica os quais podem 41 ser resumidos nas seguintes etapas a definir os grupos para participar da pesquisa atendendo aos crit rios de homogeneidade e heterogeneidade como tamb m ao limite do n mero de participantes importante que os grupos sejam compostos por ciclistas e que estes residam na rea de estudo b deve ser elaborado um roteiro onde se coloque os objetivos da pesquisa e os crit rios levantados na literatura para que o moderador provoque a discuss o cujo objetivo levantar os crit rios considerados importantes para o grupo no que se refere a rotas para integrar ao transporte publico c apresenta o e entrega de mapas aos participantes contendo rotas integ
43. chegar a esta o Mussurunga um caminho em vermelho analisem que caminhos voc s fariam pra chegar a esta o Mussurunga um desses totalmente diferente desses que est o tra ados Ent o essa grande contribui o que voc s ir o dar agora para nosso estudo e o que eu quero quando voc s tiverem analisando O que importante ter nesse caminho para que estimule possibilite os ciclistas estarem usando essa rota esse caminho at chegarem Esta o Ent o aqui est o mapa do Bairro da Paz podem levantar aproveitem comam podem ficar a vontade olhem voc s podem riscar o mapa do jeito como voc s fariam o caminho at chegar Esta o Mussurunga eu tenho papel aqui em branco se voc s quiserem escrever tamb m esses crit rios certo Esses atributos que a gente acha necess rios que devam existir nesse caminho Aqui est o Bairro da Paz aqui S o Cristov o voc s conhecem o bairro de voc s voc s andam de bicicleta voc s sabem 156 que caminho voc s fariam para acessar a esta o de bicicleta pra da pegar o coletivo Bote o bairro no papel em branco e coloque o que voc s consideram necess rio que tenha nesse caminho para que realmente seja um caminho que seja usado por ciclista escreva a o que voc s acham que deva existir em termos de crit rio de necessidade que deva existir nesse caminho MOD Se voc s j terminaram gostaria de saber o seguinte coincidiu com os caminhos que fo
44. coisa de ficar com medo o tempo todo E participo de um outro grupo de foco mais cientifico que fui uma das criadoras de um evento que concorre com a ANPED que um dos principais evento da rea de transportes que o foco sustentabilidade que uma ideia que a gente conseguiu montar um workshop de transporte criado pela universidade de Bras lia onde minha atua o bastante t cnica as vezes tem participa o da comunidade mas boa parte das decis es vem de l das decis es de transporte principalmente C T Eu sou formado em Engenharia em Engenharia de Tr nsito e Transportes eu trabalho assim no curso de Arquitetura e Urbanismo a verdade eu entendo que a bicicleta uma consequ ncia de varias posturas da nossa sociedade em rela o ao espa o p blico Normalmente quem encara a rua se questiona sobre v rias coisas que acontece em nossa 169 sociedade como o consumismo Uma coisa que deixei de fazer e que fazia falar sobre bicicleta bicicleta esse discurso ele n o eu n o acredito que ele faz muito bem um receio ent o uma forma talvez de convencer melhor poder deixar as pessoas chegarem a conclus o que usar bicicleta boa incentivar a v rios questionamentos por exemplo o consumo de autom vel o consumo dos espa os privados pois quando voc usa a bicicleta nos espa os p blicos voc depende da solidariedade das pessoas da rua voc depende do bem publico Ent o hoje eu tento mais convencer sobre a
45. da Esta o de Mussurunga representa um embri o deste tipo de estudo que possa ser replicado em outras cidades brasileiras e de outros pa ses de modo a se obter a percep o dos ciclistas sobre os principais crit rios para a escolha das rotas cicl veis integradas ao transporte p blico para outras realidades a serem pesquisadas e comparadas bem como possa vir a fortalecer esta linha de pesquisa dentro das Universidades Embora os objetivos tenham sido alcan ados importante considerar que a utiliza o da t cnica de grupos focais demandou um tempo maior que o previsto por essa pesquisadora o que se recomenda uma avalia o rigorosa para o tempo dispon vel a essa atividade que depende em grande parte do recrutamento e da disponibilidade das pessoas a participar da pesquisa Recomenda se tamb m que na realiza o de novos estudos os grupos focais sejam compostos por bairro pois ao juntar quatro bairros diferentes em um mesmo grupo dificultou se a condu o da discuss o como tamb m a an lise dos crit rios pois alguns crit rios s diziam respeito a uma determinada localidade Com rela o avalia o com o m todo de An lise Multicrit rio importante que na estrutura o do problema seja analisado cada crit rio com as especificidades da rea de estudo buscando adapt los as caracter sticas locais Para enriquecer a avalia o recomenda se que os avaliadores sejam compostos n o s de especialistas m
46. definido pelo Terminal de nibus do Bairro da Paz e o destino a Esta o de Mussurunga As rotas foram nomeadas de Rota A Rota B e Rota C As duas filmagens foram realizadas no per odo da manh e transcorreram sem problemas embora tenha chovido no primeiro dia O comportamento do bairro n o apresentou grande diferen a em termos de movimento entre o domingo e a sexta feira Por ser um bairro popular com maioria da popula o de baixa renda a maior parte do com rcio aberto tamb m aos domingos A filmagem teve uma dura o total de quatro horas e passou por edi es para retirada de tempos parados para coloca o da c mara e para esclarecimentos Ap s a edi o que resultou no trajeto completo de cada rota foi realizada uma segunda edi o para ficar com apenas dez 10 minutos de filmagem com os trechos que representassem as caracter sticas relativas aos crit rios que ser o avaliados pelos especialistas Esse v deo foi apresentado aos avaliadores especialistas em mobilidade urbana e ciclistas ativistas na etapa de aplica o do m todo de An lise Multicrit rio visando contribuir nos seus julgamentos em fun o dos crit rios e subcrit rios para cada alternativa 4 6 CARACTER STICAS E CRIT RIOS DAS ROTAS A configura o espacial das rotas em an lise onde a origem das rotas est no terminal do Bairro da Paz e o destino na Esta o Mussurunga e cujo itiner rio tem como trecho comum a 73 todas as r
47. do uso da bicicleta Agora vamos imaginar dentro at do que FR falou inicialmente existe uma necessidade do uso da bicicleta para maiores dist ncias e pra isso esse estudo ele visa a possibilidade da bicicleta fazer a integra o em esta es de transporte N s pegamos para fazer um estudo de pesquisa foi a Esta o Mussurunga todos aqui conhecem a Esta o Mussurunga At trouxe aqui uma foto com a foto da esta o todo mundo j entrou t bonita n T limpinha Essa uma esta o que tem uma rea constru da de 5 900 m de rea boa constru da ent o vamos imaginar uma situa o onde a partir do bairro onde voc s moram que a gente chama de a origem onde tudo se inicia em termos de viagem de deslocamento a gente vai est fazendo uma integra o na esta o e a partir da vamos estar pegando um transporte pra um destino mais distante Como eu falei em um determinado momento podemos ter uma necessidade de deslocamento que a dist ncia curta timo a gente s vai fazer com a bicicleta Por m tem as dist ncias mais longas que n s vamos estar precisando fazer uma integra o Vamos imaginar que a gente consiga ent o a implanta o de estacionamentos para bicicleta o nome desse estacionamento que a gente chama biciclet rio A eu queria saber de voc s como que voc s v m uma situa o onde voc s com a necessidade de uma viagem mais longa e que voc s v o est precisando fazer uma integra
48. governo do Estado j existia uma legisla o que dizia que qualquer nova pista tinha que ter uma ciclovia ou uma ciclofaixa isso acontece aqui N o Ent o pra qu existe legisla o Pra que existe o manual t cnico F E Mas essa rea acho complicado P A N o a quest o de ser complicado n o quest o de ser inseguro quest o de se priorizar MOD A incompatibilidade com o desenho da rota com a utiliza o P A Isso O n mero de pessoas que entram aqui para trabalhar no aeroporto imenso Itinga Lauro Freitas e faz tudo isso aqui e n o tem qualquer local que priorize a bicicleta aqui F E P A esse desenho n o foi pensado para inserir a bicicleta se fosse n o seria dessa forma dessa forma n o serve para bicicleta n o adequado C T Acho que tenho um pouco de otimismo em rela o a isso eu acho que esses problemas todos que temos dentro do tr nsito tem muito com o tamanho das cidades A concentra o de pessoas leigas que t m o poder de influenciar o planejamento rodoviarista Tem no Estado da Bahia cidades em geral vou falar das cidades europeias que calculam em torno de 5 do uso da bicicleta j ficam felizes porque quando 5 usam a bicicleta j um sinal positivo Na Bahia eu fui a Vit ria da Conquista eu fui agora em Teixeira de Freitas l eles t m 15 dos deslocamentos feitos por bicicleta a massa da popula o a maior parte da popula o ainda n o tem a possibilidade de ter auto
49. liberdade Porque no inverno no inverno no outono esse periodo assim mais frio d pregui a Voc t pedalando se molha 141 Voc arriscado a ficar gripado doente No ver o n o Voc sente o clima ver o Na primavera tamb m Eu acho timo MOD B N B N Eu acho melhor nas esta es quentes ver o e primavera Por causa principalmente do esgoto chuva MOD Risco sanitarista voc t falando B I J eu prefiro outono inverno porque a temperatura t mais amena Ent o assim eu me sinto melhor pra pedalar no outono e inverno U R Pra mim n o tem prefer ncia eu pedalo pode t caindo um p d gua retado Eu t disposto a pedalar de qualquer forma J M Tamb m acho melhor no ver o porque no inverno eu sa qualquer chuvinha eu j t gripado f cil f cil de pegar uma gripe ent o melhor ver o J S No ver o MOD Rapaz vou fazer uma pergunta t pica sobre o clima Se voc s t m alguma coisa para fazer e voc s planejam ir de bike e de repente choveu P A Ah se eu tiver pedalando MOD Quem est preparado tem algum material Quem aqui t preparado para andar de bike na chuva Ou andaria TODOS Andaria J M Eu andaria mas quando chegar em casa certo a gripe me pegar U R Agora assim eu ando na chuva Eu ando mas certo tomar uma queda P A Eu n o vou mentir n o Se eu estiver de bicicleta na rua cair um tor eu n o paro n o Eu vou embora J acont
50. o operacional a Transalvador vai ter que priorizar o VLT um transporte mais caro acess vel e uma opera o mais cara P A Eu acho que o cara s vai deixar o carro em casa quando for caro ou quando for muito pior em desempenho entendeu Que os outros em quanto n o for caro sair de Lauro de Freitas ele vai preferi o banco de couro o sonzinho o jazz o ar condicionado enquanto isso n o acontecer ele vai preferir esse conforto dele mesmo que leve meia hora a mais ele vai preferir enquanto ele n o come ar a ver o cara do nibus muito melhor que ele se ele n o ver o cara e se sentir uma merda e pensar p estou uma merda nesse carro aqui de banco de couro e o cara t l na frente enquanto ele n o ver que ele t sendo burro n o vai trocar o carro por nenhum outro meio R A N o vai ai vai ser o pr prio colapso do consumo P A N o O sem foro vai virar o colapso Voc t pensando com cabe a de carro mas o ciclista tamb m vai ter que parar FE Mas T I T de bike 192 P A T Eu j passei pra ele sobre o meu doutorado mas acho que vou dar uma melhorada nele n o tem nada a ver com o negocio de Ana n o S estou aproveitando a oportunidade Oportunista Risos Cuidado viu Tchau prazer viu Pessoas conversando e anotando nos mapas MOD Esse grupo foi pol mico Foi um desafio deixar a l ngua dentro da boca ANA A ideia essa as pessoas que moram no local colocaram a ex
51. o primeiro foi de rotas ciclovi rias do Bairro da Paz o segundo Mussurunga o terceiro foi Itapu o quarto Itapu vertical e o quinto S o Crist v o F E Ent o perai cad R I N o entendi como vai chegar aqui na Paralela ANA Quem mora por aqui Aqui n o tem esse acesso aqui aquela rua do Setor C pessoal falando ao mesmo tempo ANA Assim a quest o da m o n o F E Eles colocaram muito que andam na contram o porque acham mais seguro 191 F E que eles se sentiam mais seguro na contram o C T Voc tem que atravessar a Paralela R I Aqui s pr ver Essa rota aqui de Mussurunga MOD Sua contribui o est aqui C T Voc vem aqui de Itapu atravessar a Paralela O rosa e o laranja s o as proposta MOD Sim R A Dorival Caymmi s se for por tr s do Parque de Exposi es ali P A Aqui o Parque de exposi es aqui a Dorival Caymmi Ele n o consegue fazer isso aqui R A Aqui essa proposta a aqui atr s obscuro P A Eu tentei marcar assim meus mapas para chamar aten o Pessoal analisando e discutindo os mapas escreveram no verso de cada mapa as sugest es P A Mas bicho voc aguardar tr s minutos F E Quando vier o metr o carro essa coisa da viagem pendular Paralela Centro Centro Paralela Polo Petroqu mico e Lauro de Freitas vai diminuir P A N o sei n o sei n o R A Mas n o vai ser muito n o FE Eu digo assim por uma quest
52. para bicicleta hoje em Salvador aquela passarela do est dio de Pitua u Ela tem a largura de uma rua P A Quando voc cria esses espa os voc artificializa o anel cicloviario que j um espa o artificial Eu continuo achando que pra mim a melhor forma voc pelo sinal de tr nsito garantindo tempos universais para a bicicleta e para o pedestre Essa pra mim a melhor solu o Passando por cima mas a subida dele mais suave a de Costa Azul bem mais interessante R I Quando voc fala desse anel ciclovi rio R A Eu tenho a sensa o que vou cair a qualquer momento ali aquela via estreita R I Mas ali pra pedestre o mais largo s pra bicicleta R A Rapaz a gente n o pode pensar em uma travessia na Avenida Paralela imagine atravessar transpor a Avenida Paralela s querendo contemplar um modo de deslocamento a solu o ser compartilhada Porque voc n o pode pensar em uma solu o pra o pedestre outra t cnica para o ciclista e outra solu o t cnica pra quem usa patinete R I Ent o como j tem a passarela voc acha que eles v o querer o que R A isso Vai ter que compartilhar MOD Gente vou pedir a compreens o de voc s mas temos apenas dez minutos P A Se a ideia alimentar a Esta o Mussurunga por que aqui por dentro eu n o fa o uma rota aqui na Dorival Caymmi R A A outro mapa MOD Voc s est o com cinco mapas vamos l pra seguir a sequ ncia
53. para o Aeroporto a minha viagem Barra Aeroporto mas eu posso ir de v rias formas inclusive integrando um ve culo no outro uma coisa com a outra Ent o eu queria saber de voc s B N Pode desligar o ar MOD T vindo pra mim aqui P A Ele tamb m t com frio aqui MOD Todo mundo aqui conhece a Esta o P A Eu passo por l todo dia e toda hora Deixa eu ver eu passo por ela quatro vezes por dia MOD Quatro vezes por dia Vamos l passa por l quatro vezes e voc aponta para HV H V Umas duas vezes MOD Toda vez que pega nibus PA B N Eu n o tamb m muito eventual U R A gente faz o poss vel pra n o pegar mas de vez em quando n o tem condi es MOD Certo mas eu quero saber n o dos dois juntos mas de cada um B I Duas vezes MOD Al m disso U R Duas vezes na semana a gente vai junto e volta junto da faculdade MOD Ah beleza J M Quatro a cinco vezes na semana J S Raramente porque MOD Raramente passa pela Esta o Musurunga Algu m j foi de bicicleta para a Esta o Mussurunga U R Em frente n o na pr pria Esta o mas em frente MOD Em frente mas voc tava indo pra onde U R A gente tava indo para o Parque de Exposi es MOD Mas voc passou pela frente n o eu quero saber chegando H V J arrodeei Mussurunga Entrava na Esta o entrava em Mussurunga de novo 118 MOD Beleza J fizeram assim foram de bike e deixa
54. que voc olha voc vai puxando MOD A gente vai falar disso E P A P A Eu moro no setor C e da minha casa pra Esta o Mussurunga a melhor pista seria a que d acesso a Esta o Mussurunga onde a maioria dos nibus que faz a coletagem dos setores dos bairros passam acho que ali caberia uma pista pra dar acesso a Esta o Mussurunga H V A mesma coisa que a gente mora perto P A Ele mora no Mussurunga 2 ele mora nos apartamentos MOD Voc falou onde voc mora P A Setor C MOD Ah o nome chama setor C P A Mussurunga porque o bairro de Mussurunga dividido por setores A B C D E F G J e M No caso eu moro no setor C ele mora no Setor C mas nos apartamentos mais distantes da Esta o eu moro mais pr xima De qualquer forma seria o acesso ao setor a rua principal MOD O que cada um pode falar desse caminho da qualidade da infraestrutura do que que precisa vamos l cr ticas ou sugest es B N Ai cria bastante encrenca pra gente P A Posso falar MOD Pode P A Na realidade em termos de estrutura no bairro l principalmente o setor onde eu moro agora depois que abriu a Esta o Mussurunga ficou muito movimentado Estrutura em si acho prec rio Falta uma sinaliza o mais adequada Uma sinaliza o mais adequada em rela o ao acesso via e justamente a pista que desce A pista que desce pra Esta o Mussurunga acho muito escura Essa rua aqui mesmo mostra o mapa
55. que voc s acham melhor em rela o ao tempo seguran a P A Eu coloquei uma seta vermelha em sentido nico entendeu MOD Eu vou dar uma canetinha e voc s tra am o percurso que voc s fazem e colocam o que acham melhor equilibradamente efici ncia em rela o ao tempo seguran a pensem um pouquinho a vai O que voc faz este falando com J S Uma cr tica o que voc pensa como solu o o que pode melhorar nesta via que voc passa J S A rede de esgoto a nica cr tica essa ai MOD Tem uma ladeira a falando com J S muito buraco E voc mora onde Por aqui Tamb m utiliza esta rota J S unnnnnnnnnn MOD Beleza decidiram Vou pedir pra meninos porque eles falam bem baixinho eu acho que na grava o talvez n o d pra ouvir vou pedir que voc s repassarem algumas coisas que voc s falaram chegaram a alguma solu o U R A solu o porque assim n o tem uma rota alternativa a gente s tem como via mesmo a Dorival Caymmi A gente saindo aqui pra vim por dentro ficaria muito maior a dist ncia do que subir pela Dorival A a gente subindo pela Dorival em alguns trechos daqui por dentro por aqui seria mais perigoso por causa de ilumina o por falta de seguran a por causa de alguns motoristas que n o respeitarem e assim esse trecho aqui por aqui por dentro tamb m fora de quest o MOD O trecho em roxo fora de quest o B N Tocaia U R Tocaia P
56. rea deserta e os assaltos s o muitos Essas pessoas que preferiram ir por aqui s o pessoas que moram aqui s o conhecidas Eu jamais iria aqui por dentro F E Agora assim sabe o que que eu acho Ao inv s de fazer qualquer interven o vi ria voc precisa pensar no uso do solo E ter com rcio ter gente ter pessoas passando traz seguran a ent o se eu fosse planejar pra fazer alguma coisa uma rota mais pr xima mais centralizada em rela o ao bairro eu n o pensaria segregado em rela o a uso do solo criar com rcio naquela rea pra que de fato se tornasse um corredor atrativo seguro e tamb m cicl vel R I Quanto tempo tem que tem a Gal Costa F E E n o tem uso do solo nenhum ali n o tem com rcio nenhum C T A quest o do Bairro da Paz na verdade que muita gente usa a bicicleta e muita gente t exposto quest o de seguran a p blica Porque essas pessoas conhecidas O que eu faria Primeiro teria que passar menos tempo na Paralela e se eu sou do bairro provavelmente passaria pelo bairro por dentro do bairro at chegar na passarela ou no acesso ao retorno porque tem uma visibilidade muito maior eu acho que para os moradores parece interessante agora tem uma coisa porque esse lugar aqui est todo desconectado Est desconectado e porque n o ligar esses itiner rios Porque acho mais importe ligar a rede do que ir at a casa da pessoa porque chega um trecho que a pessoa n o precisa mais do itiner rio p
57. reticulares conexidade conectividade homogeneidade isotropia e nodalidade DELGADO 2000 A conectividade permite para uma rede conexa avaliar a multiplicidade de liga es asseguradas no sistema pela rede Definida no plano topol gico possibilita avaliar as possibilidades de rela o direta e alternativa ofertadas pela rede Uma forte conectividade conduz a uma forma de supraconexidade pela grande quantidade de circuitos e caminhos 24 alternativos que a rede poderia ofertar para solidarizar e interligar o sistema DELGADO 2012 Para o funcionamento de uma rede ciclovi ria s o necess rias v rias redes que participam e se interligam para que ela possa operar plenamente Como as redes de infraestrutura ou rede t cnica que s o compostas por sistemas essenciais como as redes de transporte e o sistema vi rio sendo a rede de transporte composta pelas esta es ou terminais de nibus pelos ve culos e pessoas nibus metr bicicleta pedestres Enquanto a rede vi ria comp e as vias as cal adas os passeios e as passarelas elementos que d o suporte ao transporte motorizado e n o motorizado As rotas cicl veis passam por qualquer dos elementos desse sistema a depender do trecho Podendo ser compartilhadas na via com os carros ou na cal ada com pedestres Ou desmontado da bicicleta ao usar a passarela ou atravessar uma faixa de pedestre Outras redes tamb m fazem interface com a rede ciclovi ria como as redes de u
58. saio na ali entrada do bairro Paralela ali a vou direto a chego no Parque de Exposi o N o precisa atravessar a passarela n o a chega na Esta o MOD E a rua voc n o tem alguma refer ncia Se quiserem dizer a rua tamb m J M Agora no bairro assim MOD Se lembrar n o lembra n o T bom J M N o eu lembro MOD Lembra J S pelo lugar chamado Barmak l MOD mesmo 121 J S Saiu ali a atravesso a pista quando o sinal fecha atravesso a pista e logo mais ando ando e chego ali no posto de gasolina P A Ali o Posto tr s n J S MOD Posso perguntar qual a rua que voc mora J M A rua que eu moro Bela Vista na Rua Augusto C MOD Rua Augusto C E voc Qual o melhor caminho assim pra J S O melhor caminho Porque l no nosso bairro tem um bocado de sa da de d acesso l na Mussurunga Paralela direto mas eu acho melhor pegar Paralela direto eu acho que eu economizo menos tempo ganhando indo e voltando com ladeira e subir ladeira de bicicleta n o d muito certo a eu prefiro pegar Paralela direto s que n o t o seguro quanto pegar a pista mas eu gasto menos tempo MOD O que chama como pista J S Pegar Paralela direto MOD A Paralela n P A Aquela principal MOD Entendi Eu t perguntando por que tem gente que chama pista aquela que tem um monte de ve culo e tem gente que chama rua aquela pista que vazia aquela v
59. seguro vendo o veiculo conhecem o c digo de transito mas n o respeitam GA Alguns usam a contram o porque se sentem mais seguro vendo o veiculo Os que respeitam consideram que podem reivindicar seus direitos em caso de acidente GB 1 6 Crit rio Sinaliza o Falta sinaliza o GB Falta sinaliza o mais adequada principalmente para o ciclista Deveria investir em mais sinaliza o Acredita que a sinaliza o gera respeito Valoriza esse modo de transporte A sinaliza o sozinha n o suficiente mas j melhora bastante GA 1 7 Crit rio Ve culos pesados 196 Onibus e caminh es s o presen as amea adoras GB Ve culos pesados nibus e caminh es s o presen as amea adoras Voc sabe que tem que sair da frente GA 1 8 Crit rio Estacionamento lateral Estacionamento de carros ao longo da via atrapalha o ciclista Tem casos de estacionar em fila dupla at tripla ent o o ciclista n o tem como passar GA As vezes um carro sai sem dar sinaliza o e agente acaba colidindo Muita gente abre a porta n o tem como segurar na hora que abre a porta GA Falta fiscaliza o e isso prejudica muito GA 1 9 Crit rio Cruzamentos Rotat ria Os condutores n o respeitam na ciclovia no cruzamento GB Tem muito acidente porque um ve culo n o v o outro nas rotat rias GA 2 CATEGORIA SEGURAN A P BLICA 2 1 Crit rio Roubo Quase todos passaram pela experi ncia de roubo
60. subsidiar a tomada de decis o quanto escolha do local mais adequado para sua implanta o Buscou ainda a formula o de um ndice chamado de ndice do Usu rio que considera o ponto de vista do usu rio em rela o aos crit rios propostos obtendo se uma primeira sele o de op es de localiza o Santos 2008 em seu trabalho sobre Estrutura o de um Modelo de Avalia o Multicrit rio para a Sele o de Medidas de Gerenciamento da Mobilidade voltadas aos P los Geradores de Viagens cujo objetivo foi estruturar um modelo de avalia o multicrit rio para a sele o de medidas de gerenciamento da mobilidade voltadas aos P los Geradores de Viagens no ambiente urbano especificamente os estabelecimentos de ensino superior Em que utilizou mapas cognitivos para estruturar o problema envolvendo v rios decisores atrav s do p blico de alunos de um empreendimento de ensino superior privado N o usou o AHP embora tenha estruturado os mapas cognitivos para essa finalidade Campos 2013 no seu livro sobre Planejamento de Transportes conceitos e modelos dedica um cap tulo a Analise Multicrit rio onde apresenta os conceitos e exemplo de aplica o do AHP no planejamento de transportes e uso do solo na sele o de indicadores de sustentabilidade Como tamb m mostra a amplia o da aplica o desse m todo na rea da mobilidade urbana 37 3 METODOLOGIA Para a avalia o de rotas cicl veis integradas ao transpor
61. transpira e voc tem que t com roupas mais leves mais suaves a voc vai J recebi convites eu tenho colegas que saiam de Itapu do 17 ali e iam pro Itaigara e constantemente me convidavam pra ir tamb m mas eu n o podia aceitar o convite por conta do meu compromisso eu n o poderia jamais correr risco em chegar atrasado por causa da atividade que eu exercia ent o n o podia correr risco de chegar fora do meu hor rio E a bicicleta ia me dar pra mim que eu estaria iniciando eles eram veteranos nesse preparo pra mim ia me deixar numa situa o de risco e eu n o podia correr este risco Se furasse um pneu se quebrasse alguma coisa o que que eu ia fazer ia perder tempo eles j eram veteranos eu n o podia fazer companhia MOD Ent o voc t dizendo que a bicicleta te ajuda a chegar no hor rio Eu n o entendi o que voc falou B N N o eu estava dizendo que ia colocar em risco meu hor rio por andar de bicicleta por conta da longa dist ncia do longo trajeto Pro trajeto curto sim A outra quest o o vestu rio n A roupa que voc estaria usando P A Eu entendi mais ou menos o que ele quer dizer MOD Beleza P A Se ele fosse utilizar para o trabalho ele n o poderia sair com a roupa que ele sai habitualmente pra trabalhar MOD Entendi P A Ele teria que ter uma outra roupa pra poder chegar l ainda tomar um banho se trocar pra poder vestir s que no tempo h bil no hor rio que e
62. traz para a sa de Este trabalho concluiu que o h bito de andar de bicicleta aumenta a probabilidade e a 19 frequ ncia do ciclismo e que atitudes e outros fatores psicol gicos t m forte impacto na escolha do uso da bicicleta Numa pesquisa realizada em 589 munic pios da B lgica constatou se uma grande varia o de usos da bicicleta Observou se que o principal fator de uso deste modo est relacionado principalmente a aspectos ambientais Entretanto fatores tais como tamanho da cidade dist ncia percorrida e aspectos demogr ficos tamb m tiveram import ncia para a escolha de uso desse modo Observou se ainda a exist ncia de grandes diferen as regionais no que se refere ao impacto de algumas var veis tais como volume de tr fego e acidentes que envolvem a bicicleta VANDENBULCKE et al 2011 No Brasil Coelho 2010 desenvolveu uma pesquisa que abordou a percep o do ciclista sobre o risco nos seus trajetos mas se restringiu s ciclovias utilizadas com motivo de viagem o lazer Esse estudo n o abordou o tema integra o da bicicleta com o transporte p blico de passageiros Pesquisas pioneiras sobre a integra o da bicicleta com o transporte p blico como a de Ribeiro 2005 trataram a inclus o da bicicleta como modo de transporte alternativo e integrado no planejamento de transporte urbano de passageiros Al m disso a autora buscou avaliar os principais fatores que influenciam a decis o do indiv duo em
63. uma peculiaridade de Salvador que nem um governo vai resolver O carro n o vai conseguir manter 1 5 da bicicleta em v rias ruas de Salvador nunca isso vai acontecer ent o como reduzo a velocidade Reduzindo a velocidade FE A gente t com uma politica voltada para carro com um ran o da politica para carro MOD Voc est dizendo que t m que tornar as rotas ciclaveis em ambientes compartilhados P A Isso no centro hist rico por exemplo v o colocar uma ciclofaixa aonde Na Avenida Sete e na Carlos Gomes eu vou colocar uma ciclovia aonde Na Joana Ang lica eu vou colocar uma ciclofaixa onde N o existe como Nazar Barbalho Santo Antonio 180 F E Isso o direito a cidade uma briga de poderes que agente tem que t lutando pra que a gente consiga o espa o de uma forma justa no m nimo justa Isso n o acontece porque a maior parte das decis es s o voltadas para um grupo que n o deveria ser priorit rio MOD A sensa o que n o h representa o deste segmento dessa categoria demandante utilizadora da bicicleta P A Mas a quest o n o de representa o a quest o que j existem as leis e elas s o esquecidas R A Para a legisla o de tr nsito brasileira a bicicleta uma coisa um pouco an mala Ela como se fosse um vni Perante os outros ve culos P A Isso aqui que faz parte da Rotula do Aeroporto segunda rotula do aeroporto observe que quando tudo isso aqui foi produzido pelo
64. used the technique of Multiple Criteria Evaluation based on AHP Analytic Hierarchy Process method Finally to validate the proposed method the area of Mussurunga was taken as a case study in Salvador Bahia which has a large flow of cyclists and a potential demand for integration and also for being an important integration station of public transport the Mussurunga Station The research results showed that by the perception of the cyclists the main criteria that influence the choices of their routes are related to traffic and public safety The best alternative route found by applying the AHP method using the Expert Choice software revealed the public infrastructure as the first criterion and the public safety as the second one It was concluded that the goal of this research was reached and that the perception of the cyclists about the main criteria of choosing a route was taken in consideration enabling an exchange of knowledge with the experts in the area of mobility It is expected that this methodology can be used as an aid instrument for decision making on city planning and the sustainable mobility Keywords Bicycle modal integration perception of the cyclist focus group multiple criteria analysis SUM RIO LI OBJETIVOS 3sc at crentes saga Eros RR Ea E E Loo A A Abd a E SEN asi dan 11 11 1 Objetivo Geral aus an annn nnna n aa A A S e aE E A a ESE 11 T T Objetivos ESpecificos ngn ur atira a a a a a eia Sh 111 LZ ESTRUTURA D
65. vezes traz problema at para o servi o porque as vezes agente para pra descansar e s vezes encosta a bicicleta como ela tem parte de metal e se agente n o reparar bem e encostar num fio daqueles ali sem perceber perigos ssimo MOD e sobre o sombreamento a qualidade do ambiente como um todo U R Eu n o paro n o doutora Quanto mais em Itapu barril MOD Voc s preferem ciclovia com arboriza o ou sem arboriza o TODOS Com arboriza o J S Quando chove voc fica na rvore ali MOD Quando chove Quando chove J S Ficar embaixo da rvore para passar a chuva 139 U R Uma coisa voc andar por uma via arborizada com sombra e tudo mais Outra coisa voc parar a bicicleta junto da arvore que normalmente tem mato ao redor e correr o s rio risco de ser assaltado MOD A seguran a como voc esta falando de seguran a vamos falar um pouquinho desse ambiente O que que voc s consideram assim por exemplo mais seguro andar a p ou de bike TODOS De bike MOD mais seguro andar de bike seguro assim de seguran a publica n o t falando de seguran a vi ria P A Na realidade mais seguro voc andar MOD mais seguro andar de bike ou de carro U R De bike ou de carro MOD Sim U R De carro B N De carro P A Eu acho que normalmente de carro isso que eu ia dizer Mas em certos locais depende do carro que voc tenha e depende do lugar qu
66. 2011 2014 Relat rio de Linhas por Equipamento TIN TIN S WOODWARD A THORNLEY S LANGLEY J RODGERS A MERATUNGA S 2009 Cyclists attitudes toward policies encouraging bicycle travel findings from the Taupo Bicycle Study in New Zealand Health Promotion International Vol 25 No 1 VANDENBULCKE G DUJARDIN C THOMAS L GEUS B DEGRAEUWE B MEEUSEN R PANIS L I 2011 Cycle commuting in Belgium Spatial determinants and re cycling strategies Transportation Research Part A 45 118 137 101 AP NDICES 102 AP NDICE A Composi o dos especialistas Composi o do quadro de especialistas que participaram da pesquisa de hierarquiza o das categorias e fatores para avalia o de rotas cicl veis integradas ao transporte p blico ATIVIDADE PERFIL COMPOSI O Professor urbanismo UNEB membro do grupo mobilidade ACAD MICO Consultor professor cicloativista membro do mobicidade ACAD MICO CONSULTOR CICLOATIVISTA Professor Engenharia de Transportes UFBa ACAD MICO Consultor em mobilidade urbana CONSULTOR Analista de Planejamento PMS FMLF GESTOR Professor transportes e urbanismo UFBa e UNEB ACAD MICO Analista de Transportes Subcoodenadora da diretoria de transportes SEMUT GESTOR Analista de Transportes TRANSALVADOR mestre em engenharia ambiental urbana GESTOR Professor TI IFBa cicloat
67. 38 20 30 W LOCALIZA O DA REA DE 12 54 0 S M sSu rungal 0 5 1 2Km E tz go qn Pei s i o f SISTEMA DE REFER NCIA WGS 84 PROJE O UTM FONTE MOSAICO DE ORTOFOTOCARTAS 2010 INFORMS BASE CARTOGR FICA INFORMS 12 s730 s 38 2330 W 38 230 W 38 2230 W 38220 W 38 21 30 W 38 21 0 W 38 2030 W Figura 4 2 Localiza o da rea de Estudo 46 47 A Esta o Mussurunga est localizada na RA X Regi o Administrativa X ao norte da cidade que se configura como uma regi o em grande parte plana e se articula com um importante corredor de transporte o corredor Otavio Mangabeira orla mar tima atrav s das vias transversais Avenidas Dorival Caymmi Orlando Gomes e Pinto de Aguiar E se interliga com o centro Iguatemi pela Av Paralela que uma das principais vias da cidade Esta regi o tem rea total de 4 513 ha com popula o de 175 562 habitantes e Densidade Populacional Bruta de 39 hab ha IBGE 2002 Sendo um elo entre as camadas de renda de at 3 sal rios m nimo e a camada de classe m dia e m dia alta da cidade uma rea em plena expans o com v rios empreendimentos novos como escola faculdade conjunto habitacional shopping center etc A Esta o de Integra o Mussurunga caracterizada pelo modo rodovi rio com integra o nibus nibus Na Rede Integrada de Transporte RIT de Salvador ela est projetada para integrar linhas d
68. 7 00 em compara o com os demais bairros Itapu Mussurunga e S o Cristov o R 951 00 R 576 R 463 00 respectivamente conforme dados do IBGE 2010 Outra caracter stica que pesou favoravelmente a essa escolha se deve s concentra es de origens de viagens por bicicleta de Salvador em que este bairro apresenta a segunda maior concentra o com 8 3 entre os bairros da rea de estudo conforme pode ser verificado na Figura 4 4 Tamb m se justifica sua escolha por localizar se no lado oposto ao da Esta o Mussurunga tendo a 72 Avenida Luis Viana Av Paralela como via a ser transposta Esse bairro tamb m apresenta varia o de topografia se comparado com os demais Essas diversidades tornam a escolha desse bairro mais rica para testar a metodologia As filmagens no Bairro da Paz foram realizadas nos dias 19 de janeiro domingo e 14 de fevereiro sexta feira do corrente ano Os dias de filmagem foram definidos a partir da disponibilidade de dois ciclistas moradores do bairro tendo sido estabelecido como crit rio um dia til e um s bado ou domingo Como esses ciclistas s o trabalhadores da rea da constru o civil s puderam disponibilizar esses dois dias da semana Essa limita o se deveu dificuldade de encontrar ciclistas com disposi o de realizar esse trabalho devido alta taxa de criminalidade do Bairro da Paz que traz no nome o desejo de se tornar um bairro de paz O ponto de origem de cada rota foi
69. 7 que institui as Diretrizes da Pol tica Nacional de Mobilidade Urbana sendo esta o instrumento da politica de desenvolvimento urbano prevista na Constitui o Federal O objetivo dessa lei a integra o entre os diferentes modos de transporte e a melhoria de acessibilidade e mobilidade 14 das pessoas e cargas E entre suas diretrizes est o a prioridade dos modos n o motorizados sobre os motorizados dos servi os de transporte p blico sobre o transporte individual motorizado e a integra o entre os modos e servi os de transporte urbano Essa lei estabelece tamb m para cidades acima de 20 000 habitantes a elabora o de um Plano de Mobilidade Urbana que deve estar conclu do at 2015 sendo esta a condi o para o recebimento de recursos do governo federal 2 2 INTEGRA O DO TRANSPORTE P BLICO COM A BICICLETA A integra o no transporte p blico urbano pode ser de tr s tipos tarif ria no tempo e f sica A tarif ria dispensa os usu rios do pagamento de mais de uma tarifa para realizarem seus deslocamentos Essa integra o pode ser feita atrav s de esta es ou com um bilhete ou cart o eletr nico Enquanto a integra o no tempo baseada na sincroniza o de hor rios de linhas que permite ao usu rio permutar entre essas linhas sem perda de tempo A integra o f sica objeto desse trabalho est conceituada e detalhada a seguir A integra o f sica ou integra o entre modos de transporte a
70. D B N acho que vou come ar com voc com a letra B Vamos l B N como seu nome B N Meu nome todo B N MOD Onde voc mora B N Moro em Itapu MOD A mesma coisa voc s v o responder t B I Me chamo B A e moro em Itapu tamb m MOD Itapu Itapu U R U A moro em Itapu tamb m J S J S moro no Bairro da Paz J M J S moro no Bairro da Paz HV H V moro em Mussurunga MOD Voc H V p a gente t bem acompanhado P A CP tamb m moro em Mussurunga MOD Ent o Mussurunga Itapu e Bairro da Paz e parece que todo mundo sentou arranjado Vou fazer algumas perguntas importantes e relevantes no estudo Vou estar direcionando voc s e gostaria que a gente estivesse focando naquilo que eu orientar Ningu m briga aqui pelo amor de Deus risos vou pedir porque n Vamos l Queria que cada um de voc s dissesse da particularidade quando come ou a usar a bike como foi que come ou Como a rela o que voc s tem com essa bicicleta P A Come a pelo ca ula aqui MOD Pode ser H V H V Comecei a usar bicicleta desde meus cinco anos e uso a bicicleta para ir em todos os lugares pr ximos MOD Vamos falar um pouco mais alto se n o eu n o escuto voc Deve ser meu ouvido P A porque ele meio t mido mesmo viu Pra algumas coisas H V Comecei a usar bicicleta desde meus cinco anos e uso a bicicleta para ir em todos os lugares pr ximos
71. EGRA O DA BICICLETA COM O TRANSPORTE P BLICO E PERCEP O DO CICLISTA Existem v rios estudos sobre o uso da bicicleta especialmente os desenvolvidos no exterior e poucos os estudos realizados no Brasil sobre o tema bicicleta Embora nos ltimos dez anos 18 tenha se intensificado no Brasil o interesse por esse tema como pode ser verificado nos trabalhos que vem sendo desenvolvidos e que s o apresentados a seguir No Texas EUA Sener et al 2009 buscaram identificar e avaliar a import ncia dos atributos que influenciam na escolha pelo uso da bicicleta e de rotas cicl veis Entre estes atributos destacam se as caracter sticas do ciclista das vias e de estacionamento Os resultados do estudo destacaram a import ncia de uma avalia o abrangente dos atributos e dados sobre os ciclistas para se decidir sobre a escolha de rotas cicl veis Os resultados pr ticos indicam que o tempo de viagem e volume de tr fego motorizado s o os atributos mais importantes na escolha de rotas cicl veis assim como a sinaliza o limites de velocidade e caracter sticas dos estacionamentos Numa pesquisa desenvolvida por Su et al 2010 cujo objetivo era o planejamento de rotas para promover viagens de bicicletas ao metro de Vancouver Canad foi apresentado um programa de rotas cicl veis usando a interface do Google Maps Essa ferramenta permitiu ao usu rio buscar rotas otimizadas para a bicicleta com base nas suas pr prias refer
72. HLIN K A GLANG A 2010 The Effectiveness of a Bicycle Safety Program for Improving Safety Related Knowledge and Behavior in Young Elementary Students Journal of Pediatric Psychology 35 4 pp 343 353 MARINS C 2007 Uma abordagem multicrit rio para a avalia o e classifica o da qualidade do transporte p blico por nibus segundo a percep o dos usu rios Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campos dos Goytacazes 2007 MINIST RIO DAS CIDADES 2007 Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades Cole o Bicicleta Brasil Caderno 1 Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana 2007 Bras lia NO L N LECRERC C LEE GOSSELIN M CRC INDEX Compatibility of Roads for Cyclists in Rural and Urban Fringe Areas 2003 Disponivel em lt http www Itrc Isu edu TRB 82 pdf gt Acesso em 21 08 13 OLIVEIRA J 2012 Identifica o de Fatores que Contribuem para o uso da Bicicleta como Transporte Urbano Disserta o Mestrado Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2012 OLIVEIRA T 2013 Condi es de deslocamento e acesso dos ciclistas visando a integra o f sica com o transporte metrovi rio de Salvador Monografia UNEB Salvador 2013 PAIVA M 2013 Fatores que influenciam no uso da bicicleta de forma integrada com o metr Tese de doutorado em Transportes Publica o T D 0024 2013 Departament
73. I N o MOD Os meninos nem tem n Na rota que voc s tra aram nem tem n N o tem pavimenta o n o tem asfalto 134 J M O asfalto o esgoto estava muito ali Os buracos j comeram tudo B N a falta de manuten o adequada n P A Ali s Salvador t inteira n at para MOD A largura da via P A falou n Aquela via tem largura P A No caso aqui como n s falamos aqui da Esta o Mussurunga quando vindo do bairro para Esta o Mussurunga aqui tem uma rua que quando foi planejada ela tem um espa o bom para fazer uma ciclofaixa MOD Ela tem largura para fazer uma ciclofaixa Voc considera como boa E os meninos consideram a largura da Dorival o que voc s pensam sobre a largura dela B N A Dorival o seguinte acho que ali pode ser melhorada A largura daquela faixa grande B I S o duas faixas para cada lado Sempre tem um lado da faixa que tem os carros estacionados B N Mas eu t considerando a via toda livre P A A eu digo uma coisa a voc s Como eles querem fazer com a Paralela Eles querem fazer cinco faixas eu acho que vai reduzir a mobilidade do motociclista Vai ser um tal de arrancar o retrovisor Como ele falou no in cio como a Dorival MOD Como o nome da rua dessa rota que voc s disseram a A menor J M A rua Presidente Dutra MOD Presidente Dutra E a largura Como voc s consideram a largura J M A largura d para passar tr
74. O TRABALHO ss secura seas aus aa posar inca ASES o S ETA a o RAA aasa daneas Sai 11 2 REFERENCIAL TE RICO sessssssssseseoseessoseesseseessessesscesessessesseesesseeseee 13 2 1 MOBILIDADE URBANA SUSTENT VEL emesestetteeeee eeben oe on rE nban e errar oane nnnna 13 2 2 INTEGRA O DO TRANSPORTE P BLICO COM A BICICLETA eeeeeemeerememeeeness 14 2 3 ESTUDOS SOBRE INTEGRA O DA BICICLETA COM O TRANSPORTE P BLICO E PERCEP O DO CICLISTA eenas e a as ga us ET E S e E REE EEE AD E ETE E EEEE N ETE 17 2 4 COMPONENTES DE UM SISTEMA CICLOVI RIO sssessessessesseesesresseesresresreesresressresresressrest 22 2 5 REDECICLONVIARIA soana n a a a a AN E 23 2 6 ATRIBUTOS PARA ROTAS CICL VEIS ssseseesseeseeseesseeriesresrestiestesttertestesreestestesseesresressrest 24 2 7 T CNICAS DE PESQUISA UTILIZADAS usina SUAS Ds Me RR Sa RR a 26 21 Pesquisa Qualitativ Grupo Rocal ss no Tras E GS SIDO cap 26 2 7 2 M todo de Avalia o Multicrit rio AMO uai qua oesir ai eaatasipiisi alopecia sia sabisdcs 30 3 1 ETAPA 1 DEFINI O E CARACTERIZA O DA REA DE ABRANG NCIA DO ESTUDO 37 3 2 ETAPA 2 ESTRUTURA O DO PROBLEMA sq imu sos essa Emide non bEI NES UTNR NC PUNSAUa IN US amas aj SSoo 39 3 2 1 Sele o das Categorias e dos Crit rios para Avalia o de Rotas Cicl veis 39 3 2 2 Defini o e Caracteriza o das Alternativas de Rotas Cicl veis ssssssssssessseseessessres
75. ONVEN ES N s do Bairro da Paz Logradouros Le Trechos 2 E E 8 Trecho A Trecho B Trecho C Bairro T 8571000 8570500 N o 60 120 240 360 480 m RE I r E o rs Sistema de Refer ncia SIRGAS 2000 Proje o UTM Fonte SICAR 1992 INFORMS o R pA i Figura 4 8 Mapa de N s da Rede Ciclovi ria do Bairro da Paz 4 3 VALIDA O DAS CATEGORIAS E DOS CRIT RIOS SELECIONADOS E DOS MAPAS DE ROTAS CICLAVEIS INTEGRADAS COM OS GRUPOS FOCAIS A valida o das categorias e dos crit rios foi realizada com a participa o dos usu rios ciclistas atrav s da aplica o da t cnica de Grupo Focal e An lise de Conte do Os ciclistas moradores da rea de estudo trabalhadores estudantes e os grupos de ciclo oi 4 as ativistas foram considerados os atores chaves para compor os grupos focais Essa sele o tomou por base os resultados da pesquisa UFBA CNPq 2011 pelo motivo de viagem citada anteriormente Associado s quest es de conhecimento da rea ou do uso da bicicleta buscou se ainda a representatividade de todos os bairros da rea de estudo em cada grupo Foram definidos tr s grupos de ciclistas A Estudantes B Trabalhadores de reas de atividade diversificada e C Ciclistas ativistas Buscou se a representa o de 2 ou 3 moradores para cada bairro na composi o dos grupos focais A e B A composi o dos grupos Quadro 4 3 4 za SA seita a i E Cicloati
76. Por exemplo o tempo de viagem a seguran a a satisfa o do usu rio digamos assim e a por si s a efici ncia desse deslocamento do espa o urbano ent o por exemplo quando eu chego aconteceu por exemplo chegar no trabalho e a depois tomar banho e a encontrar duas colegas chegando l e elas tomando aquele susto o que foi meninas Elas dizem n s vimos voc l na Pituba e voc chegou aqui primeiro que a gente J tomou banho Assim elas quando elas me encontraram de carro no meio do caminho elas disseram assim R 4 vai chegar atrasado mas eu cheguei mais r pido que elas eu estou resolvendo um problema de mobilidade eu estou resolvendo uma quest o de sa de Estamos fazendo um favor a essa cidade menos uma pessoa estressada na rua Principalmente assim o argumento do tempo de viagem que fa o em quarenta minutos Uma coisa que falo com eles tamb m o seguinte a sensa o de vulnerabilidade do ciclista de fragilidade muito maior pra quem n o pedala do que pra quem pedala pra quem t aqui no seu ar condicionado que est conduzindo uma tonelada com seu motor potente e olha para aquele cara aquele conjunto como um todo um veiculo que raramente ultrapassa 100kg ali aquele condutor motorizado vai ter a sensa o de vulnerabilidade de fragilidade mas pra quem pedala assim no uso do veiculo em rela o a quem usa em rela o a quem n o usa essa sensa o menor E tamb m tem aquela coi
77. R PR 23 100 E i CONDER Bahia Figura 4 6 Fluxo de Viagens da rea de Estudo Fonte CONDER 2011 54 55 4 2 ELABORA O DE MAPAS DE ROTAS CICL VEIS INTEGRADAS A ESTA O MUSSURUNGA Considerando os crit rios de Acessibilidade Continuidade Conectividade e Hierarquiza o Vi ria descritos na etapa 2 da metodologia elaboraram se mapas preliminares na base do Google Earth Em seguida com o uso da base cartogr fica SICAR e do software ARC GIS uma combina o de software e dados geogr ficos utilizados para mapeamento e an lise espacial em redes foi elaborado o mapa das rotas cicl veis Um dos mapas da rede de rotas cicl veis da rea de influ ncia da Esta o Mussurunga apresentado na Figura 4 7 e um mapa contendo os n s dessas rotas apresentado na Figura 4 8 ROTAS CICLOVI RIAS BAIRRO DA PAZ HIERARQUIA VI RIA m 1 A EXPRESSA VIA ARTERIAL II VIA COLETORA II VIA LOCAL Esta o Mussurunga N s vi rios Figura 4 7 Mapa das Rotas do Bairro da Paz integradas a Esta o Mussurunga Fonte Elaborado pelo autor 2014 56 8571500 8571000 8570500 8570000 567500 1 568000 my a 568500 1 569000 1 569500 A t Essa e Terminal Bairro da Paz 567500 Bairro da Paz Mussurunga Alto do Coqueirinho 568000 568500 Itapu 569000 Est Mussurunga 569500 REDE CICLOVI RIA C
78. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLIT CNICA MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL URBANA ANA L CIA BEZERRA DA SILVA AN LISE MULTICRIT RIO PARA AVALIA O DE ROTAS CICL VEIS INTEGRADAS AO TRANSPORTE P BLICO Salvador 2014 ANA L CIA BEZERRA DA SILVA AN LISE MULTICRIT RIO PARA AVALIA O DE ROTAS CICL VEIS INTEGRADAS AO TRANSPORTE P BLICO Disserta o apresentada ao Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana Escola Polit cnica da Universidade Federal da Bahia como requisito parcial para obten o do grau de Mestre em Engenharia Ambiental Urbana Orientadora Prof Dra Ilce Mar lia Dantas Pinto Salvador 2014 S586 Silva Ana L cia Bezerra da An lise multicrit rio para avalia o de rotas cicl veis integradas ao transporte p blico Ana L cia Bezerra da Silva Salvador 2014 207f il color Orientadora Prof Dr Ilce Marilia Dantas Pinto Disserta o mestrado Universidade Federal da Bahia Escola Polit cnica 2014 1 Bicicletas 2 Transportes 3 Ciclista percep o 4 Grupo focal 5 An lise multicrit rio Pinto Ilce Mar lia Dantas Il Universidade Federal da Bahia IIl T tulo CDD 388 4 ANA L CIA BEZERRA DA SILVA AN LISE MULTICRIT RIO PARA AVALIA O DE ROTAS CICL VEIS INTEGRADAS AO TRANSPORTE P BLICO Disserta o apresentada ao programa de P s Gradua o em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Polit cnica Universidade Federal da Bahia
79. Washington D C Proceedings Washington D C TRB 2004 CD ROM 26 E importante observar que o BCI embora tenha considerado como premissa reconhecer a perspectiva do ciclista na determina o da compatibilidade das vias para ciclista n o utilizou pesquisa com ciclistas mas sim pedestres que ao assistir a um v deo imaginavam qu o confort vel se sentiriam andando de bicicleta em tais vias PEIN 2003 Providelo 2011 desenvolveu um modelo de n vel de servi o para bicicleta para cidades de porte m dio em que utilizou a percep o de indiv duos sobre a seguran a e o conforto das vias Nesse modelo foi inclu da a vari vel fluxo e foi desenvolvido atrav s de um modelo Logit Ordenado que leva em considera o a probabilidade de um evento e de todos os eventos que est o ordenados antes dele Assim a citada autora buscou atrav s desse modelo determinar a probabilidade de um dado valor de fluxo resultar em percep es de n vel de servi o para bicicletas variando de A a F Embora essa pesquisa n o se proponha a desenvolver um modelo mas sim identificar crit rios com a percep o dos ciclistas para avalia o de rotas cicl veis integradas ao transporte p blico ela se baseia nos modelos existentes na an lise de seus dados O estudo acima descrito faz uma revis o e critica dos modelos existentes e sua adequabilidade realidade brasileira e foi usado no desenvolvimento dessa pesquisa Existem diversos m todos para
80. a B N Ai BP acho que ai n o cada um vai ter que ser respons vel 120 MOD Voc s est o falando desculpa interromper desculpa B N N o tudo bem Prossiga MOD Voc s est o falando assim que inseguro deixar l mas porque a Esta o insegura ou porque inseguro deixar no biciclet rio em qualquer lugar da cidade U R Porque a cidade est insegura n o s a Esta o Mussurunga B N Porque qualquer outro exemplo que voc der ai vou dizer a mesma coisa Aqui na Barra eu vou deixar a bicicleta l no Farol pra vir aqui conversar contigo e eu vou voltar vai t l Algu m rapidinho chega e pega Assim que eu adquirir outra eu vou deixar solta pra ver MOD mesmo P A A minha ltima a minha ltima bicicleta que levaram foi roubada tava dentro de casa e trancada no cadeado MOD E as rotas assim Rota o caminho n o caminho que voc tra a Queria que cada um dissesse assim imaginasse qual o melhor caminho que voc s consideram cada um vamos cada um agora indo para Esta o n Qual o melhor caminho que voc s acham em rela o ao bairro de voc s at a Esta o P A Ah B N Da nossa resid ncia MOD Em rela o ao bairro at a Esta o H V Pelo Setor C MOD Como H V Setor C que j d acesso a Esta o que menos movimentado MOD Setor C Beleza J S Eu vou pelo Parque de Exposi o MOD Pelo Parque de Exposi o J M eu vou
81. a o dos crit rios e subcrit rios com os especialistas O objetivo da hierarquiza o das categorias crit rios e subcrit rios atrav s da an lise dos especialistas foi consolidar os crit rios categorias e subcrit rios fatores levantados tanto na literatura como nos grupos focais com a finalidade de verificar se algum deles seria suprimido ou se haveria algum novo crit rio a ser acrescido para em seguida us los na An lise Multicrit rio para a escolha das alternativas de rotas Ap s a valida o dos crit rios realizada por dois tipos de m todos um qualitativo com a T cnica de Grupo Focal e o outro com a t cnica de avalia o por pesos e notas com os especialistas constatou se que foram mantidos todos os crit rios e subcrit rios embora a avalia o dos especialistas tenha dado uma hierarquia que n o se consegue com o grupo focal A partir desses resultados tornou se poss vel tra ar as alternativas de rotas a serem avaliadas e Julgadas tamb m por especialistas atrav s do m todo AHP 71 4 5 ALTERNATIVAS DE ROTAS DEFINIDAS PARA AVALIA O As alternativas foram estabelecidas para atender ao objetivo do estudo de avaliar rotas cicl veis integradas ao transporte p blico Assim foram escolhidas tr s alternativas de rotas denominadas por Rota A Rota B e Rota C Essas rotas t m como origem o terminal de nibus do Bairro da Paz e como destino para integra o com o transporte p blico a Esta o Mussurun
82. a 105km h ou mais Depois fiquei pensando que algu m chamou aten o disse rapaz se voc cair ali pode pegar bra o perna separado Estou com 52 anos de idade certo Mas fa o ainda eu tenho prazer mesmo de velocidade Algumas rampas pulava hoje n o fa o mais porque a Olion n o permite isso Velocidade pra mim se estiver divagar n o est bom Como o colega disse que n o acredita n J R Atravessando ali Stella Maris na Alameda da praia ali passei ali na contram o fiz aquela curva panhando mas depois pensei se cair na pista j era LC Agora eu se for pra andar na contram o pra mim prefiro ir de nibus na contram o tem muitos carros que fecham ainda mais indo pra Vilas a subindo A prefiro dar o que As costas Estou todo equipado mesmo com meu pisca quando vem carro de l pra c de busu nem olho pra tr s dou uma olhadinha assim se o carro buzinou deu a seta j n o entrei ali deixo ele passar s vezes quando ele vai entrar buzina que vai entrar ou vai para a eu sigo Busu o mesmo processo Contram o n o vou n o 152 A C Eu prefiro andar na m o e pegar sempre minha faixa direita que a lei me permite porque estou nos meus direitos Se eu tiver um acidente e n o for fatal eu vou reivindicar meu direito se tiver na contram o voc perde o direito Se voc est na sua m o voc pode se defender e procurar seu direito Eu prefiro andar mesmo que tenha con
83. a B 10 Rota C Saneamento 9 Rota A 100 Rota B 50 Rota C Topografia Plana Rota A e Plana Rota B Dec acent por curto trecho Rota C 77 78 Caracter sticas das Rotas As rotas tiveram como origem o terminal de transporte coletivo do bairro As rotas que foram caracterizadas para a an lise multicrit rio tiveram como origem o terminal de nibus do Bairro da Paz e como destino para a integra o com o transporte p blico a Esta o Mussurunga conforme Figuras 4 12 e 4 13 Figura 4 13 Destino das Rotas Esta o de Integra o Mussurunga Para melhor visualizar as situa es em campo de cada alternativa ser o apresentadas nas figuras 4 14 a 4 22 imagens que relacionam os crit rios e subcrit rios com as rotas apresentadas anteriormente A B C Al m dessas informa es apresnta se no Ap ndice H o inventario de todas as rotas por vias 19 Crit rio Tr fego Subcrit rio Estacionamento Lateral Rota A Rota B Rota C Figura 4 14 Estacionamento Lateral A presen a de estacionamento lateral maior na Rota B no trecho da Av Waldir Pires que uma via de sentido duplo de tr fego a principal avenida do bairro A Rota A a que apresenta a menor quantidade de ve culos estacionados ao longo da via A Rota C possui apenas um trecho com este tipo de estacionamento Crit rio Infraestrutura Subcrit rio Pavimento R
84. a an lise de conte do com o objetivo de incorporar a percep o dos usu rios de bicicletas Tamb m foi realizada a valida o dos crit rios com especialistas da rea de mobilidade urbana Para a avalia o das rotas se fez uso da t cnica de Avalia o Multicrit rios com base no m todo AHP Analytic Hierarchy Process Finalmente para a valida o do m todo proposto tomou se como estudo de caso a regi o de Mussurunga Salvador Bahia que apresenta um grande fluxo de ciclistas e demanda potencial para integra o e por nela se localizar uma importante esta o de integra o de transporte p blico a Esta o Mussurunga Os resultados desse trabalho mostraram que segundo a percep o do ciclista os principais crit rios que influenciam a escolha dos seus trajetos est o relacionados aos aspectos de seguran a de tr nsito e p blica A melhor alternativa de rota resultante da aplica o do m todo AHP com uso do software Expert Choice apresentou os crit rios infraestrutura e seguran a p blica no primeiro e segundo lugar respectivamente Conclui se que o objetivo desta pesquisa foi atingido e a percep o dos ciclistas sobre os principais crit rios para a escolha das rotas cicl veis foi levada em considera o possibilitando uma troca de conhecimento com os especialistas da rea de mobilidade Espera se que essa metodologia seja utilizada como um instrumento de aux lio decis o no planejamento da cidade e da mobi
85. a como isso aqui sentido nico quando ele chega aqui t vendo esta parte aqui uma rotat ria aqui o nibus retorna aqui e volta por este mesmo percurso aqui uma pista de sentido nico apesar de ter uns motoristas que sobem na contram o por isso que eu t dizendo a voc que deveria ser mais iluminada porque muitas vezes quando a gente desce tem muito motociclista carro pequeno que desce aqui que d contram o aqui E como local escuro se for usar a via noite arriscado MOD Sim Voc tem o sinalizador traseiro da bicicleta P A Eu tenho o sinalizador traseiro Voc quer que sinalize o que aqui MOD O melhor roteiro Deixe claro e a parte prec ria Voc est vendo que aqui a esta o fala com BI Deixe clara a parte prec ria Tocaia como que voc s fazem Na contram o Paralela esse caminho a qualidade B I Corre o risco de assalto nesse trecho aqui deserto B N Pega a passarela MOD Pensem numa qualidade B I Nesse trecho deserto 124 MOD Que trecho Pr ximo ao parque de exposi es at o col gio um terreno baldio O que mais vamos fomentar B N Ent o n o d voc fala do percurso noite se tivesse uma rotatividade aqui MOD Voc faz este percurso noite B I Perto da sereia um pouquinho mais a frente come a a ciclovia a gente pega e n o pego mais a pista MOD Problemas solu es Eu vou dar uma canetinha e voc s tra am o percurso
86. a de Grupo Focal para conhecer os atributos usados pelos ciclistas na escolha de seus trajetos 30 2 7 2 M todo de Avalia o Multicrit rio AMC A tomada de decis o uma atividade complexa e controversa pois se tem que escolher n o s entre as alternativas de a o mas tamb m entre pontos de vista conflituosos FREITAS 1999 Como recurso para a tomada de decis o surgiram os m todos de an lise multicrit rio inicialmente tratando da an lise de escolha do consumidor Os m todos multicrit rio s o aqueles que consideram mais de um aspecto e portanto avaliam as a es segundo um conjunto de crit rios Segundo Ensslin 2001 cada crit rio uma fun o matem tica que mede o desempenho das a es potenciais com rela o a um determinado aspecto uma metodologia muito usada quando se incluem vari veis qualitativas e ou subjetivas na analise Como na avalia o de cen rios e na tomada de decis o em que se utilizam diversos crit rios qualitativos ou quantitativos de maneira que a sua combina o forne a uma ideia aproximada da situa o em que deseja decidir uma ferramenta em plena expans o de uso nos estudos de qualidade ambiental sustentabilidade e planejamento de transportes MENDES 2004 apud CAMPOS 2013 Os m todos multicrit rio podem ser classificados em tr s abordagens que podem ser utilizadas no apoio decis o ENSSLLI 2001 2 Abordagem de crit rio nico de s ntese abordage
87. a formadora de opini o que diretamente vai abordar essa quest o de seguran a tem toda uma quest o sexista envolvida F E rapidamente eu sou arquiteta urbanista especialista em sustentabilidade e mestre em transporte pela UNB ent o a bicicleta como rotina pra mim tem pouco tempo Ent o desde nova sempre morei no interior sempre andei de bicicleta mas ter essa vis o de bicicleta como meio de transporte veio a partir da academia com os professores amigos tem uns tr s anos mais ou menos algo assim trabalho na rea de transporte h tr s anos e meio j ouvia falar em uma alternativa n o motorizada nunca tinha ido realmente pra rua Agora no que diz respeito ao campo de atua o que a gente acaba se tornando influenciador assim eu sou professora da faculdade Rui Barbosa e da UNIME Ent o eu dou disciplina de urbanismo e 168 dou uma disciplina de polos geradores de tr fego ent o a gente est sempre batendo nessa tecla estimulando os jovens a t entrando nesse meio para que criem grupos para poder pedalar estimulando Tamb m j participei da bicicletada outro grupo de atua o que constantemente estou me relacionando um grupo t cnico mesmo da rea de transportes de Bras lia e tamb m de Salvador ent o a gente t tocando essa ideia alguns projetos Tamb m tem a fam lia A primeira vez que fui andar de bicicleta comecei a pedalar em Bras lia que uma outra realidade n em rela o a Sal
88. aba se perdendo Tem muito afunilamento muito mesmo MOD Quais s o os locais que voc considera que vai diminuindo a pista B I A Dorival Caymmi por exemplo U R N o considero assim n o A Dorival Caymmi trecho que tem loja trecho que tem loja Onde tem loja na Dorival Caymmi pode ter certeza que s tem acesso uma faixa B I Exatamente no Habib s B N Porque a loja ela usa o passeio como extens o os clientes usam uma faixa e o que resta uma faixa para distribuir com os pedestres 143 U R A loja tem o espa o que pode ser utilizado para estacionamento e eles preferem colocar os materiais para ser vendido sobre o passeio Entendeu MOD Entendi J M Rapaz l no bairro a gente pode continuar porque tem v rios acessos a rua principal A gente tem v rias ruas v rias sa das MOD E h facilidade de acesso no bairro de voc s Ou h dificuldade f cil chegar l Em que pontos B N Em Itapu eu considero f cil sim apesar dos obst culos MOD f cil chegar de qu B N De carro de nibus andando ou de bicicleta MOD E em Mussurunga P A Nos quatro modais MOD Ah Acho que chegou aquilo tudo que poderia ser perguntado B N Uma pergunta que dia que vai ficar pronto MOD A com essa mo a que est ali escondida a voc s perguntam a ela Eu queria saber uma coisa que n o est dentro do roteiro mas que eu acho que importante que a gente registre que o seguinte q
89. acho que o liso mais perigoso porque quando voc aperta o freio traseiro ele vai riscar derrapar a n o para U R Assim minha bicicleta tem pneu para piso liso que de pista mesmo Eu prefiro piso liso P A Pneu skin U R Justamente pela economia porque quando eu uso no piso granulado ele se gasta muito mais r pido E na pista ele tem uma ader ncia muito boa com ele eu prefiro piso liso MOD E voc por que prefere piso liso J S Porque d mais embalo TODOS RIEM P A Seu neg cio correr Seu neg cio a velocidade MOD Gente o seguinte e sobre a vegeta o O que que eu estou falando da vegeta o Quando a gente est ali na nossa pista querida acontece de ter algumas rvores que pode estar oferecendo P A Sombra MOD Por exemplo a rvore pode estar oferecendo obst culo Pode acontecer n Ter rvores no meio do lugar onde voc passa Ou pode estar oferecendo obst culos na parte superior voc pode estar batendo a cabe a ou outro enfim Ou tamb m em outro caso ela n o est oferecendo obst culo ela est oferecendo sombra Ent o a gente vai falar das tr s coisas certo Ela como obst culo Voc s j tiveram essa experi ncia ela como obst culo Aonde U R J Ali quando a gente pedala em Itapu tem um coqueiro que ele uma curva de 45 A gente sai da curva a gente j tem que vir abaixadinho MOD Perto de onde 138 B I Tem dois coqueiros
90. acilidades J M O que ele falou da melhoria do acesso dos ciclistas e tamb m cultivar a melhoria da cidade U R Pode haver que o pessoal utilize esse estudo aqui para tentar melhorar a condi o do ciclismo em Salvador para os usu rios mas pode tamb m n o acontecer nada Pode ser um estudo que mostre que extremamente prec rio Pode surgir um projeto que nunca saia do papel Espero que realmente d resultado Espero que realmente melhore a condi o do ciclismo em Itapu S o Cristov o Mussurunga Bairro da Paz Que possa ter condi o m nima do ciclista pedalar com seguran a N o s no Bairro da Paz mas em toda Salvador B I Expectativa como voc falou eu n o tenho expectativa que aqui modifique alguma coisa l fora Mas eu tenho muita esperan a que daqui provoque alguma coisa para que melhore no bairro que moro e em toda Salvador MOD Beleza P A No meu caso Como eu vi o projeto da Mobilidade Ciclista de Salvador no qual inclusive para a COPA das Confedera es Que na realidade n o gostei nada Eu acho que se esse projeto aqui essa pesquisa aqui com a gente eu acho que se come ar nos bairros melhorando o tempo dos bairros onde as pessoas usam mais a bicicleta para se locomover at com dist ncias mais coisas Ent o vai sensibilizar nossos governantes a fazer isso na cidade como um todo n Para que haja integra o j que eles querem fazer essa integra o com o modo automobil stico com o tre
91. ade de vias para o transporte de bicicletas foram volume de tr fego largura da via e velocidade dos ve culos motorizados Foram identificados ainda outros atributos que podem se agregar a estes e podem ser classificados por categorias tr fego infraestrutura conflitos e ambiente Esse estudo fez um vasto levantamento bibliogr fico de atributos utilizados para vias cicl veis Silveira e Maia 2012 publicaram um artigo apresentando um panorama sobre o estado da arte sobre o tema bicicleta Este trabalho foi realizado tomando como base um levantamento realizado na base Scopus no per odo de 2000 a 2011 de todos os artigos completos dispon veis que tinham alguma refer ncia ao tema da bicicleta Seu principal objetivo foi apontar as principais linhas de publica es sobre a bicicleta e agregar informa es acad micas que possam guiar novas pesquisas e pol ticas que estimulem o uso da bicicleta colaborando com a implanta o de medidas a favor de cidades sustent veis No per odo considerado foram levantados 399 artigos cient ficos Esses artigos foram para efeito metodol gico distribu dos em 7 sete categorias de acordo com seu objetivo principal S o elas an lise e preven o de acidentes transportes comportamento sa de caracter sticas e 21 design meio ambiente e esporte Como resultado verificou se que grande parte dos artigos estava voltada para a an lise e preven o de acidentes 41 seguido dos artigos cl
92. ado pesquisador Lapa 330 110 Mussurunga 329 110 Cal ada 302 101 Total 961 321 Fonte Pesquisa UFBa CNPq 2011 A pesquisa realizada pela UFBA CNPQ 2011 apresentou os seguintes resultados na rea de entorno da Esta o Mussurunga com rela o ao uso da bicicleta como modo integrado de transporte a maioria 76 5 utilizaria a bicicleta como meio de transporte fazendo integra o com a esta o caso houvesse um biciclet rio e considera que nele deva existir seguran a 29 9 cobertura 21 0 e banheiros vesti rios 12 8 RIBEIRO et al 2011 50 Outros dados importantes extra dos dessas pesquisas s o os relativos ao perfil dos entrevistados em que a renda da maioria de 1 at 3 S M entre aqueles usu rios de transporte coletivo A ocupa o da maioria dos entrevistados no setor do com rcio e servi os no entanto a constru o civil se destaca como ocupa o significante onde se destacam os bairros Bairro da Paz 40 Itapu 27 e S o Crist v o 22 que fazem parte da rea de influ ncia de Mussurunga Ribeiro et al 2012 apresentam os dados compilados da pesquisa realizada pela UFBA 2011 diretamente com ciclistas nas vias com os seguintes resultados Uso da bicicleta representado em sua maioria pelo sexo masculino 98 5 de idade entre 18 e 35 anos 42 2 sendo trabalhadores com carteira assinada 30 1 com rendas de at 1 sal rio m nimo 63 9 ou de 1 a 3 sal rios m
93. adores Oliveira 2013 desenvolveu uma pesquisa sobre deslocamentos de bicicleta ao metro e tomou como estudo de caso uma futura esta o de metr em Salvador O estudo concluiu pela falta de condi es de acessibilidade para a integra o da bicicleta a essa esta o Tomando por base a pesquisa intitulada Metodologia para Implanta o de Rede Ciclovi ria Integrada ao Transporte Coletivo em Metr poles Brasileiras Projeto CNPQ MCT CNPQ 18 2009 Ribeiro et al 2012 publicaram um artigo que apresentou uma an lise comparativa dos resultados de tr s pesquisas realizadas respectivamente nos anos de 2004 2009 e 2011 na cidade do Salvador Bahia Brasil visando conhecer o potencial da integra o da bicicleta com o transporte p blico de passageiros da cidade demanda potencial e das suas necessidades para esta integra o O trabalho concluiu que existe uma tend ncia crescente de disposi o integra o da bicicleta ao transporte p blico demanda potencial No entanto as condi es de seguran a p blica e vi ria para esses deslocamentos s o insatisfat rias expondo os ciclistas a todo o tipo de riscos A aus ncia de integra o com transportes coletivos e de estacionamentos estruturados para a guarda da bicicleta restringe pessoas que sabem andar de 22 bicicleta a n o us la regularmente como modo de transporte Diversos fatores identificados neste estudo principalmente associados ao comportamento da demanda po
94. al uma dessas t cnicas de pesquisa que coleta os dados atrav s das intera es grupais tendo como material de an lise o comportamento expresso pela fala apreendida na discuss o de um t pico especial sugerido pelo pesquisador Pode ser caracterizado tamb m como um recurso para compreender o processo de constru o das percep es atitudes e representa es sociais de grupos humanos GONDIM 2003 Dentre as t cnicas mais utilizadas em pesquisas qualitativas destacam se as entrevistas n o direcionadas e semiestruturadas as t cnicas projetivas e os grupos focais Os grupos focais ou entrevistas de grupo focal t m sido empregados em pesquisas mercadol gicas desde os anos 50 e a partir dos anos 80 come aram a despertar o interesse dos pesquisadores em outras reas do conhecimento como as Ci ncias Sociais a Ergonomia as Ci ncias M dicas a Ci ncia da Informa o entre outras DIAS 2000 Nos ltimos anos essa t cnica tem apresentado ciclos de popularidade e tem despertado o interesse n o s dos profissionais de Marketing rea que primeiro explorou essa t cnica como tamb m de soci logos engenheiros e outros pesquisadores acad micos uma t cnica perfeitamente adapt vel a qualquer tipo de abordagem explorat ria fenomenol gica ou cl nica O objetivo central do grupo focal identificar percep es sentimentos atitudes e ideias dos participantes a respeito de um determinado assunto produto ou ativ
95. almente nas ruas onde tem conflito a sinaliza o nesses pontos suficiente n o 132 U R Tem uma interse o l que um x da quest o desde que me entendo por gente N o tem sentido nenhum eu n o sei para que lado vai dar muito complicado uma via que assim que sobe desce que voc pode retornar se voc est indo no sentido Paralela Orla ent o vem um carro na contram o MOD O que voc s pensam sobre prefer ncia no tr nsito Eu vendo a sinaliza o ou n o B N Eu t sempre atento Eu dou a prefer ncia a quem est numa situa o inferior a minha P A N o sei se voc s j assistiram a aquele filme do Pateta no tr nsito MOD J P A O tr nsito em Salvador tem muitos condutores acho que 80 dos condutores quando est dentro do ve culo se comporta como Pateta Quando esta dentro ele se v como uma fera enjaulada dentro do carro Ent o todo mundo que condutor tem um pouco de Pateta dentro de si B I Eu particularmente sempre dou a prefer ncia em minha vida Ent o eu paro Assim porque ser pedestre tem que dar lugar para pedestre complicado voc andar nas ruas de Salvador e principalmente usar a interse o que o lugar mais dif cil da minha vida N o tem faixa de pedestre n o tem nada Quando eu t passando l eu dou prefer ncia a quem t passando quando n o carro moto quando n o moto pessoa MOD E os meninos Est o calados J S Assim quand
96. alternativas ao longo da hierarquia normalmente de baixo para cima na mesma A filosofia central do AHP a agrega o dos crit rios em um crit rio nico de s ntese o conjunto de valores das compara es aos pares entre as alternativas para cada crit rio gera uma medida do valor para cada alternativa no vetor de prioridade o autovetor ou crit rio virtual onde todas as dimens es independentes s o absorvidas e traduzem a prioriza o das alternativas Esse m todo AHP tem sido usado com sucesso em trabalhos de planejamento de transportes na rea de mobilidade urbana sustent vel a exemplo de Rocha 2011 que realizou uma pesquisa sobre Avalia o Multicrit rio de Alternativas de Integra o para Melhoria da Efici ncia do Sistema de Trens de Sub rbio da Cidade do Salvador Freitas 1999 apresentou uma Metodologia de Avalia o Multicriterial para Sele o de Alternativas Tecnol gicas e de Tratamento Preferencial na Circula o do Tr fego para o Transporte de M dia Capacidade com uso do m todo AHP Paiva 2013 em sua pesquisa sobre Implanta o de Estacionamentos de Autom veis e Bicicletas Integrados ao Transporte P blico utilizou o AHP para an lise da transfer ncia entre modos de transportes sob o ponto de vista do usu rio Prop s um procedimento para 36 implanta o de estacionamento de autom veis e bicicletas junto a paradas esta es ou terminais de transporte p blico com o objetivo de
97. am um pouquinho dessa a gente n o vai voltar Mas pelo menos voc s j est o situados e que nesse momento agora o que eu perguntei Voc s esse um grupo diferenciado um grupo de cicloativistas Entendendo que tem pessoas formadoras de opini o e a gente precisa entender como voc s se v m formadores de opini o Qual o poder de influencia qual o poder de condu o dessas discuss es desses assuntos no meio onde voc s se encontram E a entendendo um pouquinho tamb m a rea de atua o de cada um de voc s Pra perceber que uma pessoa que professor universit rio ele vai ter um raio de estudantes universit rios com uma disponibilidade para essa discuss o que diferente de um paciente de um dentista por exemplo Para que a gente possa compreender a rea de influ ncia a capilaridade da discuss o partir de voc s E nesse sentido para voc s dois que chegaram agora n s estamos gravando esse um processo de grupo focal a gente vai passar uma lista para que voc s autorizarem ou n o a utiliza o dessas informa es tanto na pesquisa de mestrado de Ana Bezerra quanto de futuros produtos acad micos cient ficos que ir o surgir dessas discuss es t bom R A T tranquilo convencimento os ciclistas na rua que eu dialogo com eles mas o convencimento engra ado que algumas pessoas come am a enxergar Tem alguns colegas que est o se reaproximando da bicicleta o uso muito mais para o lazer cogit
98. amente por e mail sobre nossa pesquisa de mobilidade urbana mais especificamente sobre a integra o da bicicleta no transporte p blico a gente vai usar a metodologia de grupo focal A nossa moderadora ngela vai estar com voc s e eu vou assistir na verdade do outro lado voc s fiquem a vontade est o em excelentes m os MODERADORA MOD Primeiro como Ana falou quero agradecer a presen a de voc s meu nome ngela sou soci loga tamb m mestre em Engenharia Ambiental e pesquisadora de Ci ncias Sociais e como n o poderia deixar de ser apesar de n o me aprofundar nessas discuss es de mobilidade da bicicleta e dos meios de transporte a gente acaba discutindo isso 160 em v rios outros mbitos da sociedade A ideia que hoje pud ssemos contar com esse grupo esse grupo diferenciado j falamos com estudantes j falamos com trabalhadores que utilizam a bicicleta como meio de transporte e a ideia de que hoje a gente pudesse avan ar pensar de forma mais profunda trazendo inclusive outros elementos cient ficos ou n o desse movimento desse processo realmente da bicicleta como meio de transporte como um modo de vida como inserida realmente nas rela es sociais E a pra a gente j come ar quente eu queria que a gente se apresentasse claro mas se apresentasse n o daquela forma fria o que ou eu fa o isso e aquilo mas tentasse identificar nessa rea de pesquisa delimitada para o estudo na disserta
99. amento do ciclista pode ser desenvolvido na regi o de estudo at a Esta o de Integra o Os crit rios que orientam inicialmente a constru o das rotas foram os seguintes o Acessibilidade pode ser medida pela dist ncia a que a infraestrutura para bicicleta est localizada dos pontos de origem e destino considerados pela facilidade 40 que o deslocamento por bicicleta pode ser executado e pela abrang ncia de origens e destinos que esta infraestrutura vai atender o Continuidade das rotas exist ncia de percursos cont nuos em toda a extens o da rea de estudo garantindo uma rede isenta de grandes interrup es utilizadas pelos usu rios que desejam chegar at a esta o de transporte p blico o Conectividade a flexibilidade na escolha dos poss veis itiner rios de deslocamento atrav s da interatividade entre as ruas principais e as secund rias supondo que estas fazem parte do percurso dos ciclistas que pretendam chegar at a esta o Hierarquiza o vi ria para verificar a velocidade da via e sua compatibilidade com a rota 3 2 2 2 Sele o das alternativas de rotas para avalia o As rotas devem ser tra adas levando em considera o os crit rios e os mapas validados pelos ciclistas e pelos especialistas e compor o o conjunto das alternativas que ser o avaliadas pelos especialistas para auxilio tomada de decis o 3 2 2 3 Caracteriza o das rotas cicl veis As rotas devem ser
100. amp Sociedade Campinas v XII n 2 p 307 323 jul dez2009 HILLSMAN E L et al 2012 A Summary of Design Policies and Operational Characteristics for Shared Bicycle Bus Lanes Project No BDK85 977 32 July 2012 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE 2002 Censo Demogr fico Brasileiro 2002 KENWORTHY J 2006 The eco city ten key transport and planning dimensions for sustainable city development Environment and Urbanization KIRNER J 2006 Proposta de um M todo para a Defini o de Rotas Cicl veis em reas Urbanas Disserta o Mestrado Universidade Federal de S o Carlos S o Paulo 2006 LEIVA G et al 20040 Compreendendo os Problemas de Circula o de Bicicletas pela tica do Ciclista In Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes XVIII ANPET 2004 Florian polis LITMAN TA 2010 Evaluating accessibility for transportation planning Victoria Transport Policy Institute British Columbia mar 2010a Dispon vel em lt http www vtpi org access pdf gt Acesso em 22 08 13 98 MACHADO M L L J C A ARY 1986 Bicicleta uma Op o de Transporte Minist rio dos Transportes GEIPOT Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes Departamento de Transportes Urbanos Programa de Estudos Dirigidos Bras lia DF 1986 MAIA C A 2010 Caracteriza o dos deslocamentos de ciclistas e fatores que influenciam suas viagens em Fortaleza Ce ANPET 2010 Salvador Ba MCLAUG
101. ando usar para o trabalho uma coisa que facilita isso l onde eu trabalho ter um banheiro ter um chuveiro l pra minimamente tomar um banho trocar de roupa isso facilita As pessoas perguntam voc pedala tanto voc chega suado Aqui como que voc faz Ah legal ent o vou fazer o mesmo Ent o essa estrutura m nima que disponibilizada ajuda bastante no convencimento Al m daquela vari vel o tempo de viagem A defici ncia do meio de transporte Tamb m a diferen a quando voc chega de bike tem a quest o do cheiro MOD A gente vai falar daqui a pouco sobre essa quest o que voc falou da infraestrutura P A Eu sou professor do IFBA dos cursos superiores de l eu procuro inserir modelar sistema de mobilidade embora eu seja da rea de computa o Inv s de fazer um sistema de 166 aluguel de carro vamos fazer de aluguel de bicicleta Ent o eu procuro est sempre discutindo isso de alguma forma com meus alunos Vou dar aula de bicicleta Eu sou o nico professor que chega l de bicicleta Sou um pouco diferente acho que eles me acham um ser estranho Meu escopo de abrang ncia s o alunos tenho um m dico que discuto horas quando vou me consultar com ele sobre o uso da bicicleta meu orientador do doutorado colegas do doutorado os das redes sociais e tamb m dos movimentos sociais que participo em termos de abrang ncia Agora no que diz respeito ideia de convencimento cansei um pouco de tentar
102. ando tinha oito anos falei com meu pai que queria uma bike ele disse passe de ano que te dou uma pra voc um ano depois faleceu A quando ele faleceu com nove anos de idade comecei a trabalhar a juntar dinheiro pra comprar fui comprando comprei uma pequena na m o de um ladr o l do bairro Fui levando vendi troquei comprei outra pra ir pro trabalho tudo de ferro mas querendo pegar uma de alum nio s n o queria pegar de alum nio branca porque ladr o cria olho ali fui mudando fui mudando comprei uma Caloi Super usei por muito tempo usei usei quando vim de s o Cristov o pra c vindo de Vilas Quando me distrair o dono pegou oxi O cara pegou a bicicleta foi passando por entre os carros fiquei parado como que pega N o dei queixa n o dei nada n o adiantava dar queixa mesmo passou o tempo at consegui juntar dinheiro que comprei outra de R 1 100 00 A C Eu mesmo tenho uma bicicleta japonesa que aqui em Salvador s eu tenho Ela toda em inox tenho h 14 anos rel quia N o quero nem que meu filho pegue ele j teve um acidente com ela que o m dico pensou que foi moto partiu tr s dentes ficou com o bra o enfaixado tr s meses ent o eu mesmo n o quero que ele pegue Tenho mais duas que uso pra 151 andar no dia a dia Uma est na casa do colega guardada que fiz a cirurgia n o posso andar por esse per odo de seis meses a t com o colega guardada ele tamb m nem usa E a outra t
103. aquele lugar uma agressividade para o ciclista quando se cria e v o ser criadas outras infraestruturas similares como no Imbui o viaduto do Imbui vai ser um fator de risco de acidente para o ciclista quando o motorista do autom vel se sente na fluidez no direito de andar mais r pido ele simplesmente exp e o F E Ele est falando o seguinte nessa rea tem muitos viadutos e uma s rie de pontos cegos al m de voc n o conseguir ter vis o geometria pra enxergar as pessoas voc tamb m tem outro agravante tem o problema de velocidade e tem uma coisa que queria falar n o sei se voc vai perguntar sobre isso mas que acho importante a bicicleta sempre existiu mas agora ela est se renovando como ideologia como forma de pensar como forma de se adequar de se inserir na cidade uma forma de se afirmar A bicicleta passou a ser um objeto representativo 175 tamb m o fato de voc andar de bicicleta voc est consumindo menos entrando num meio se a gente for pensar na decis o urbana um meio mais agrad vel e esses movimentos que tem acontecido contra a corrup o o Passe Livre tem muita gente da bicicletada da bicicleta mesmo A bicicleta inserindo nesse contexto uma coisa muito forte porque nas d cadas anteriores o carro ocupou as pol ticas de decis o do pa s inclusive na pol tica nacional de transporte at hoje se tem essa vis o a gente v que o movimento da economia do pa s ainda est voltado para
104. ara o trabalho E um grupo bastante critico e tem uma vis o diferenciada da bicicleta pois a veem como objeto representativo de menos consumo como instrumento de direito a cidade de acesso cidade como inclus o social como uma forma de se adequar e se inserir na cidade Consideram que a cidade n o se planeja para a bicicleta n o tem espa o suficiente n o s complica o uso da bicicleta como a caminhada Fazem cr ticas severas aos governantes pol ticos e t cnicos da cidade 65 Bicicleta usada como discurso pol tico pelos vereadores que n o usam a bicicleta N o saem dos seus carros Esses pol ticos querem capitalizar a onda da bicicleta mas n o entram na quest o da velocidade na redu o do tamanho das faixas de carro para dar espa o para bicicletas Criticam o planejamento urbano no que se refere velocidade das vias pois quando se cria pistas com alta velocidade 70 km h e coloca passarela voc tira o pedestre e o ciclista da rua Aumenta o percurso deles pedestres e ciclistas para favorecer a velocidade do carro Coloca o transporte n o motorizado em um espa o limitado restrito Enfatizam que preciso reduzir a velocidade das vias Colocam que existe uma dicotomia entre as pol ticas p blicas executadas na seguran a e na infraestrutura para bicicletas e o comportamento pol tico o discurso pol tico E que a ciclovia a ciclofaixa se tornaram s mbolo de uma pol tica a favor da bicicleta S
105. as considerando os atributos de acessibilidade continuidade conectividade hierarquiza o vi ria e densidade de equipamentos urbanos Essas rotas tiveram como origem um bairro pertencente rea de estudo e como destino a esta o de transporte p blico Considerando que elas foram elaboradas a partir das vias usadas pelos ciclistas e n o pelas condi es ideais de tr fego ciclovi rio 2 3 Valida o dos crit rios Com os ciclistas Utiliza o da T cnica de Grupo Focal e An lise de Conte do Com os especialistas Utiliza o da T cnica de Pondera o pesos e notas Etapa 3 Avalia o das Alternativas Ap s a defini o dos crit rios e das alternativas de rotas foi realizada a avalia o da melhor alternativa de rota cicl vel integrada ao transporte p blico Para essa avalia o foi utilizado o M todo de An lise Multicrit rio com base no AHP Analytic Hierarchy Process Esse m todo utiliza uma estrutura o hier rquica com os seguintes elementos objetivo crit rios subcrit rios e alternativas realizando uma compara o par a par atrav s da escala fundamental de Saaty 1 a 9 Para essa avalia o utilizou o Expert Choice um software que tem por base o AHP A avalia o foi realizada com dez especialistas da rea de mobilidade urbana que atuam nas reas de gest o consultoria e acad mica Para subsidi los em sua avalia o das alternativas foi utilizada a t cnica de simula o c
106. as condi es m nimas n o eram oferecidas para os ciclistas chegarem at a esta o ent o al m de comprometer com a inser o urbana compromete com a pr pria viabilidade econ mica e social do metr que uma alternativa de mobilidade sustent vel E junto a isso eu acho tamb m que a bicicleta erroneamente ela vista pelo poder publico como meio de transporte amplo e concorrente com outros modos de transporte Essa discuss o da Paralela mesmo de que se vai ser implantado metr BRT toda semana muda mas a ltima not cia que eu tive que vai ter o metr BRT e um corredor ciclovi rio competindo Com isso entra totalmente em conflito com o conceito de mobilidade sustent vel R I Estavam discutindo se eles conseguiriam inserir um vag o que carregue as bicicletas eles est o resistindo mas pode ser feito e deve ser feito exatamente pela quest o que voc levantou de que se mora em Lauro de Freitas trabalha aqui ou vice versa por exemplo ou mora aqui n o pode sair de l ou sair daqui e chegar l porque muito distante T I uma quest o pol tica porque a tecnologia existe MOD A quest o do biciclet rio R A N o disponibilizar um vag o R I A bicicleta teria que ir e voltar com o passageiro eles tem que colocar na cabe a deles que nos planos inclinados pode sim colocar um gancho e pendurar a bicicleta e a pessoa subir tranquilo mas eles n o querem o elevador mais complicado porque apertadinho t
107. as em reas perif ricas distantes dos centros de neg cios Entre os problemas existentes com esta urbaniza o desordenada tem se o aumento da demanda por transporte com necessidade crescente de deslocamentos di rios Dentro deste contexto diferente do que vem acontecendo em pa ses desenvolvidos como Holanda e Fran a os quais desenvolvem pol tica de est mulo ao uso do transporte coletivo e crescente facilidade para a integra o da bicicleta o Brasil ainda mant m uma pol tica de incentivo ao autom vel em detrimento aos modos coletivos e n o motorizados resultando em uma mobilidade cada vez mais restrita apresentando diariamente tr fego intenso grandes engarrafamentos e consequente degrada o das condi es ambientais e dos espa os p blicos A mobilidade urbana sustent vel tem sido o foco de estudos nos ltimos anos na procura de respostas ou solu es para o caos ora estabelecido Esse caos se configura dentre outros pela polui o e pelos congestionamentos causados pelos ve culos automotores que j se prolongam nas grandes cidades por mais de 2 horas nos trajetos di rios por sentido de viagem implicando assim na qualidade de vida dos seus moradores al m de causar impactos econ micos negativos para esses centros urbanos No Brasil entre as diretrizes da Pol tica Nacional de Mobilidade Urbana existem algumas medidas para se ter uma cidade sustent vel entre as quais o incentivo ao uso do transporte
108. as o pessoal n o anda de bicicleta n o gosta de andar em grupo s gosta de andar sozinho estranho n o sei por que Come a aqui de repente O pessoal tem medo pavor do tr nsito a seguran a fala como que vai subir ladeira fala que ele pode subir divagar voc n o vai fazer tanto esfor o e voc vai subir tranquilo porque se voc pegar de qualquer jeito voc vai cansar Pessoal com esse tr nsito maluco de Salvador como que voc sai por a sozinho pedalando se acontecer coisa muito rara faz o seguinte vamos andar comigo e vou te mostrar como A geralmente uma ou duas pessoas querem saber como sempre tem aquela pessoa que tem cuidado tem aquela paci ncia no grupo ent o chamo um ou dois nunca pedale sozinho com a pessoa na primeira vez que ela vai pedalar porque n o sabemos at quando aquela pessoa resiste at quanto aquela pessoa entende do ciclismo eu tenho que ir na frente uso a faixa o colete x pra n o ter a desculpa de dizer que n o viu a bicicleta 171 R A Eu vou pro trabalho parecendo uma rvore de natal ando com camisa verde cana R I Eu vou na frente geralmente uso r dio e pe o ao pessoal que vai atr s eu vou dizendo e as pessoas que vai pedalando Eu n o gosto de competi o eu gosto de cicloativismo eu gosto de cicloturismo Gosto de ir pro trabalho e voltar eu gosto de mostrar para quem anda de carro que eu ando mais r pido outro dia pedi a um amigo na rodovi
109. as se voc n o tiver infraestrutura apropriada para o ciclista a quest o da falta de estrutura vi ria legitima esse comportamento o pr prio c digo de tr nsito respalda esse comportamento porque nas vias que voc n o tiver estrutura cicloviaria para os ciclistas a sim eles podem compartilhar com os outros mas o c digo n o relativiza tamb m se tem muita gente fazendo Cooper na ciclovia aquele idoso que de repente do nada ele abre os bra os a eu tive a seguinte leitura 182 aquele equipamento n o tenho como usar porque a posso por em risco a integridade das pessoas FE E essa parte de as pessoas usarem a ciclovia como pista de Cooper uma quest o de desenho sabia Se voc observar na orla a parte da ciclovia esta no meio da cal ada as pessoas tendem a usar se ela est a esquerda as pessoas n o usam como pista de Cooper quest o de desenho t cnico R A Mas a ciclovia mais confort vel que a cal ada poxa pelo amor de Deus F E Na minha vis o os piores culpados disso a s o os t cnicos Os caras l querem que as pol ticas deles sejam implantadas que a popula o goste a popula o vai pedir mas s vezes n o sabe nem o que pede e quem t intermediando essa onda toda quem t desenhando quem est fazendo esse processo ser implantado MOD A F E uma provoca o quando voc aborda os t cnicos sobre o aspecto da falta de compet ncia ou por falta de compromisso ou com um o
110. as tamb m de usu rios de bicicletas Acredita se tamb m que o estudo realizado na rea de influ ncia da Esta o de Mussurunga representa um embri o deste tipo de estudo que possa ser replicado em outras cidades brasileiras e de outros pa ses de modo a se obter a percep o dos ciclistas sobre os principais crit rios para a escolha das rotas cicl veis integradas ao transporte p blico para outras 95 realidades a serem pesquisadas e comparadas bem como possa vir a fortalecer esta linha de pesquisa dentro das Universidades De um modo geral esse trabalho buscou contribuir com a mobilidade urbana sustent vel e espera se que essa metodologia seja utilizada como um instrumento de aux lio decis o no planejamento da cidade e da mobilidade sustent vel 96 REFER NCIAS ASSOCIA O NACIONAL DOS TRANSPORTES P BLICOS ANTP 2007 S rie Cadernos T cnicos Integra o nos Transportes P blicos v 5 ASSOCIA O DOS CONDUTORES DE BICICLETAS DE MAU ASCOBIKE Dispon vel em lt http www http www ascobike org br gt Acessado em 10 01 2014 AQUINO A 2007 An lise das Potencialidades da Integra o entre Trem e Bicicleta e da sua Viabilidade em um Aglomerado Urbano Brasileiro Disserta o Mestrado Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa 2007 BARDIN L 1997 An lise de conte do Lisboa Edi es 70 1977 BOARETO R 2003 4 Politica de Mobilidade urbana e a constru o de cida
111. assificados na categoria transportes 24 Observou se ainda que cerca de 70 do total dos artigos pesquisados tratam de quatro tipos de assuntos 1 tr nsito e motivos de deslocamento 32 11 caracter sticas das cidades e ou das pessoas como preditores ao uso da bicicleta 15 iii tipos de infraestruturas voltadas para o ciclismo 13 e iv pol ticas e programas que apoiam o uso da bicicleta 10 Os demais 30 de artigos dessa categoria tratam de temas pulverizados Ainda mais recente o trabalho desenvolvido por Oliveira 2012 que buscou a identifica o de fatores que contribuem para o uso da bicicleta como transporte urbano Para identificar atributos positivos e negativos dos trajetos foi utilizada uma amostra de vinte ciclistas que desenharam o mapa mental de seus caminhos usuais e responderam a uma entrevista Os dados obtidos na entrevista foram tratados atrav s de an lise de conte do Os mapas mentais foram integrados com os dados das entrevistas e analisados espacialmente em um Sistema de Informa es Geogr ficas SIG Essa pesquisa veio colaborar com a da autora pois trabalha com a percep o do ciclista e com rotas cicl veis e identifica categorias que refor am as levantadas em outros estudos tais como perfil dos entrevistados origem destino biciclet rio e integra o modal percep o das caracter sticas do trajeto comportamento rela es subjetivas do ciclista e atributos motivadores e desmotiv
112. assim Tem um na frente da Igreja da Vila Militar perto do ponto de nibus quando voc desce Um desvio que eles fizeram por tr s do ponto de nibus voc volta para a ciclovia esse coqueiro n o devia estar na faixa no cal amento para pedestre E tem outro coqueiro que assim na frente do SESC de Piat Aquele ali eu j bati a cabe a P A Esse a j vi MOD E os meninos Diga a J M L no bairro n o tem n o MOD N o tem esse problema P A L no bairro pelo menos da gente n o Tem rvore mas elas est o em pra as ent o n o atrapalha a vida do ciclista MOD Quer ver uma coisa que tem em todos a Pode ser que tenha em todos O canteiro da rvore quando voc s est o andando o que acontece de algumas vezes a gente subir no passeio infelizmente vou propor uma quest o de seguran a o que que acontece com a gente P A Voc falou aquela prote o MOD Aquela prote o da rvore O que que acontece com a gente P A Bate o pedal e cai U R Em Itapu n o tem na orla n o tem Porque eles fizeram o seguinte gastaram um dinheiro legal para construir uma obra ao inv s de por cimento por cima de tudo e fazer mesmo A s rio Tipo o canteirozinho que seria do coqueiro n o tem concreto a tem um buraco s um quadrado com um buraco Tem um coqueiro l dentro P A Antes tinha l mpada Na realidade tinha l mpada e os v ndalos levaram e os fios expostos ali muitas
113. car fatores que podem influenciar o uso da bicicleta como tamb m a integra o desta com os demais modos de transporte p blico A pesquisa foi aplicada em um estudo de caso na cidade de Recife uma das grandes metr poles brasileiras em tr s esta es de metr onde se verificou a potencialidade da integra o da bicicleta com o sistema metrovi rio desta cidade Providelo e Sanches 2011 partindo da premissa de que a promo o da bicicleta como modo de transporte inclui a provis o adequada de infraestruturas para o ciclista desenvolveram uma pesquisa para ser aplicada em cidades de m dio porte do Brasil onde foram definidas algumas caracter sticas consideradas prioridades para ciclistas e potenciais usu rios da bicicleta Nessa pesquisa constatou se que os cinco atributos mais importantes e que devem ser considerados para promover o uso da bicicleta nessas cidades s o largura da via velocidade dos ve culos motorizados visibilidade nos cruzamentos presen a de cruzamentos e ruas arborizadas Providelo 2011 realizou um estudo para cidades brasileiras de m dio porte que abordou a percep o do ciclista com rela o ao n vel de servi o nas vias compartilhadas Nesse estudo a medida de n vel de servi o para bicicletas foi definida como a capacidade de um segmento vi rio ou interse o de acomodar ve culos motorizados e bicicletas com seguran a Os atributos mais utilizados para descrever a compatibilidade ou adequabilid
114. clista precisa parar pois sai de uma via sem fluxo de ve culos para uma com intenso fluxo de ve culos em ngulo de 90 Na Av Paralela para acessar a Esta o Mussurunga precisa descer da bicicleta para atravessar a passarela com extens o de 270m Largura da Via m Rua N Sr da Paz 7 0 Rua Beira Mar vari vel 5 0 3 0 Rua Vale do Tubo vari vel 5 0 3 0 Rua Luis Eduardo Magalh es 8 0 Av Paralela 15 0 Biciclet rio na Esta o N o existe biciclet rio na esta o por m existe espa o dispon vel que pode ser utilizado para essa finalidade Crit rio AMBIENTE Topografia todas as vias s o planas Arboriza o Apenas a Rua Vale do Tubo arborizada Crit rio COMPORTAMENTO Conflito entre motoristas e ciclistas Na Av Paralela ocorre esse tipo de conflito nas demais vias o fluxo de ve culos n o chega a gerar conflito Conflitos entre ciclistas e pedestres Nas Ruas N Sr da Paz e Beira Mar pode ocorrer esse conflito devido ao grande n mero de pedestres circulando pela via fora das cal adas Circula o dos ciclistas pela contram o Na Av Paralela alguns ciclistas andam pela contram o para verem os ve culos de frente 201 ROTA B Crit rios e Subcrit rios A rota B percorre o seguinte itiner rio Terminal de nibus do Bairro da Paz Av Waldir Pires Av Paralela Travessia no sem foro do posto sentido Centro Bairro Travessia no sem foro do posto sentido Bairr
115. convencer as pessoas a pedalar se a pessoa quiser puxar conversa sobre o assunto comigo e quiser discutir falar que perigoso digo logo que n o vou discutir Voc se quiser venha pedalar comigo depois a gente conversa vamos experimentar e depois a gente conversa imposs vel explicar a sensa o de pedalar Ent o e isso eu tenho toda certeza do mundo porque algo que voc n o vai falar essa rela o com a rua Tento falar sobre tento mostrar o quanto a sociedade est equivocada nessa escolha carrocrata Ent o eu coloco as quest es da velocidade e como essas velocidades geram altos riscos de morte eu tenho feito uma campanha pessoal em rela o a isso mas tamb m no coletivo o qual participo Procuro exemplificar tamb m com a forma que eu me preparo para fazer o uso di rio da bicicleta Ent o n o s pegar a bicicleta ir sair para o trabalho Voc tem que ter o m nimo de estrutura para usar a bicicleta como meio de locomo o uma capa de chuva uma pequena ferramenta s vezes voc levar um desodorante uma toalha em sua mochila para quando voc chegar no trabalho se estiver muito suado voc possa tomar um banho e se preparar Usar duas camisas S o alguns argumentos que vou utilizando Tamb m tem a coisa de voc mudar sua op o de vida de voc mostrar todos os ganhos que voc pode passar a ter n o s os financeiros mas tamb m os demais que R A j colocou aqui Tudo isso torna se a
116. da bicicleta GB Todos passaram pela experi ncia de roubo da bicicleta GA 2 2 Crit rio Ilumina o Falta de ilumina o p blica gera inseguran a GA GB Pedalar a noite perigoso S andam em grupos a noite e a partir das 19h00min evitam andar de bicicleta GA GB 6C 2 3 Crit rio Ruas desertas e com mato corre risco de assalto GA GB Evitam reas desertas porque ocorre muitos assaltos GC Vias com mais movimento de pessoas andando dar mais seguran a GA GC 2 4 Crit rio Policiamento Falta de policiamento colocar rondas com viaturas da policia GA GB 2 5 Consideram mais seguro andar de bicicleta do que de nibus 3 CATEGORIA INFRAESTRUTURA 3 1 Atributo Pavimenta o Precisa de asfalto de qualidade recapeamento do asfalto existente asfalto ruim muito irregular esburacado desnivelado Causa dor nas costas GB A qualidade da pavimenta o baixa Foi feita de p ssima qualidade Preferem piso liso GA Falta de manuten o nas ciclovias GB 3 2 Atributo Saneamento Esgoto na via atrapalha GA 3 3 Fazer ciclovias porque se sentem mais seguros GB 197 4 CATEGORIA TOPOGRAFIA Consideram que as bicicletas de marcha resolvem o problema das ladeiras GB Nenhum dos ciclistas deixa de pegar uma rota porque tem ladeira principalmente se for segura Embora prefiram as menos inclinadas e longas s mais inclinadas e curtas GA GB 5 CATEGORIA CLIMA Ver o tem menos bu
117. de 15 km h o que implica em uma rea de abrang ncia de raio 3 75km Paiva 2013 em sua tese sobre fatores que influenciam no uso da bicicleta de forma integrada com o metr considerou a rea de influ ncia da esta o em estudo a rea que abrange o raio de 7 5 km a partir da esta o investigada Baseou se no Manual do GEIPOT 2001 sobre o limite te rico de uso da bicicleta Oliveira 2013 adotou em seu estudo 2 0 km de extens o para as rotas de acesso ao metr e um raio de 1 8 km por considerar que na sua rea de estudo com declividades elevadas e p ssima infraestrutura para o transporte n o motorizado torna a ado o de 3 2 km de dist ncia para cada trajeto uma medida insegura tanto pelo desgaste f sico quanto pelo alto risco de acidentes Com a mesma precau o n o adotou a medida de 6 km defendida por Machado 1986 por oferecer viagens mais r pidas aos ciclistas em compara o ao transporte coletivo A Comiss o Europeia 2000 refer ncia para todos os trabalhos nacionais e internacionais por m seus par metros n o devem ser considerados de forma r gida pois as caracter sticas 39 locais devem ser avaliadas e adequadas aos crit rios na busca de uma representa o que a legitime Assim os estudos brasileiros apresentam uma variedade de extens es de raio de abrang ncia que se justificam por suas caracter sticas locais Verifica se por esses estudos que o raio da rea de abrang ncia do transpor
118. des sustent veis ANTP CAMPOS V B G 2013 Planejamento de Transportes conceitos e modelos 1 ed Rio de Janeiro Interci ncia 188p CELES D 2009 Mobilidade sustent vel em pequenas cidades o caso de Boa Nova Ba Disserta o Mestrado Universidade Federal da Bahia Salvador 2009 COELHO L BRAGA M 2010 A Percep o dos Ciclistas quanto ao Risco Existente no Uso das Ciclovias PANAM COMISS O EUROP IA 2000 Cidades para Bicicletas Cidades de Futuro 61 p Luxemburgo Servi o das Publica es Oficiais das Comunidades Europ ias CONDER 2009 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO ESTADO DA BAHIA Relat rio Anal tico Pesquisa O D com Ciclistas Salvador COSTA V X 2011 Mobilidade Urbana Sustent vel O uso da bicicleta integrado ao Sistema de Transportes sobre Trilhos IX Rio Transportes Rio de Janeiro COSTA J F S RODRIGUES M FELIPE A 2008 Utiliza o do M todo de Analise Hier rquica AHP Para Escolha de Interface Telef nica XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produ o Rio de Janeiro RJ outubro 2008 DELGADO J NASCIMENTO K A S BAGGI B 2007 Avalia o da Microacessibilidade e Mobilidade do pedestre e das pessoas com necessidades especiais num Terminal de Transporte Urbano In XIV CLATPU Congresso Latino americano de Transporte P blico Urbano 2007 Rio de Janeiro DELGADO J O Urbanismo das Redes e os Processos Espaciais na Avalia o das Redes de trans
119. diante MOD Voc falou o qu Desculpa P A Eu penso mais adiante MOD A segunda solu o P A A segunda solu o j que n o tem condi es de fazer uma ciclovia ou ciclofaixa se a via fosse bem mais sinalizadas com as faixas mais sinalizadas haveria um pouco mais respeito com o ciclista na rua MOD Sinaliza o Voc acha que s a sinaliza o o suficiente P A N o o suficiente M F Imp e respeito ao ciclista P N o o suficiente mas j melhora bastante J S Pra quem n o tem nada P A Pra quem n o tem nada de repente at B N moeda certa MOD Posso fechar a solu o Problemas Tem aquele ditado que diz assim Se n o tem solu o n o problema Mas no caso do espa o urbano Vamos l Problemas buraco P A Bote a os buracos na via por causa do pessoal que gosta de andar a noite ilumina o porque falta H V O pessoal que estaciona no meio da rua MOD Ilumina o estacionamento irregular P A Estacionamento irregular dos ve culos O que mais meu Deus diga a H V B N Por enquanto est f cil de resolver MOD verdade aqui t na lei aponta para o quadro s falta uma boa licita o n P A Tudo na lei Problema n A falta de educa o do motorista tamb m um problema MOD Desrespeito P A Desrespeito ao ciclista MOD S tem isso 127 P A porque na hora H d um branco MOD Vai come ar pela
120. do nibus Contudo a integra o dessa rede com o modo bicicleta prev somente a implanta o de biciclet rios e paraciclos sem tratar dos trajetos que possibilitem acessibilidade aos ciclistas at as esta es Em 2011 foram criadas as diretrizes para instituir o Sistema Ciclovi rio no Munic pio de Salvador atrav s da lei municipal 8 040 2011 como incentivo ao uso da bicicleta O seu artigo 3 estabelece para o Sistema Ciclovi rio do Munic pio de Salvador articular o transporte por bicicleta com o Sistema Integrado de Transporte de Passageiros viabilizando os deslocamentos com seguran a efici ncia e conforto para o ciclista Observa se que embora a lei j tenha completado mais de dois anos n o se verifica na pr tica nenhuma a o do poder p blico para sua efetiva o Em 2012 foi constitu do um Grupo de Trabalho Permanente atrav s da Portaria N 38 2012 para estudar e propor interven es na infraestrutura e no sistema de transporte integrado da cidade com vistas a dar maior seguran a e acessibilidade aos usu rios dos transportes n o motorizados na cidade Ressalta se que esse grupo nunca se reuniu e ap s a mudan a da administra o em 2013 esse grupo n o foi reativado Outra realidade de Salvador a pequena quantidade de ciclovias e ciclofaixas implantadas estando com apenas 17 km de ciclovias e 2 5 km de ciclofaixas Embora as pesquisas 45 mostrem um n mero significativo de ciclistas existem pouca
121. do Estado A gente n o pode estar contratando seguran a a partir do momento que voc paga R 5 00 a gente est pagando pra ter seguran a privada a gente j paga pra ter seguran a n o pode estar pagando duas vezes temos que ter seguran a integral seguran a f sica seguran a de nossos bens Porque o seguinte vamos supor que fosse uma quantia irris ria igual ao elevador Lacerda por ser t o barato n o funciona bem sempre est quebrado mas se fosse uma quantia irris ria centavos porque contando um numero de bicicleta que v o circular ali d pra pagar mas ai vem o seguinte sempre tem algu m que quer desviar uma certa quantia e acaba n o dando pra pagar os funcion rios o problema esse n o sei como seria mas eu acho que deveria ser gratuito MOD Todo mundo concorda gente com FC TODO MUNDO CONCORDA 155 A C Eu volto a insistir s autoridades competentes e aos empres rios que queiram investir que invistam em ciclovias que a Paralela longa se n o me deixo enganar ela termina em S o Crist v o no viaduto Se investir quem vai sair ganhando A popula o baiana todos n s e os empres rios tamb m digamos assim algumas pessoas da sociedade que queira optar um dia na semana deixar seu ve culo em casa e sair com a bicicleta ele vai ter uma ciclovia para se conduzir ent o quem vai ganhar O filho da senhora meu filho que s o crian as o seu o seu que vai deixar a cidade ficar men
122. dos da pista tem alguns problemas rotineiros com os motoristas de transporte complementar com os pr prios motoristas de nibus ali em Itapu especificamente tem os flanelinhas tem muito lixo depositado ali ent o de repente voc est fazendo uma curva e do nada voc tem um obst culo E a partir de Cira at o Farol de Itapu n s j n o temos mais o elemento orla o elemento contemplativo ent o n s temos ali uma 162 via de m o dupla estreita que tem alguns que praticam altas velocidades ali ent o isso quebra muito a seguran a de um ciclista principalmente aquele que tem pouca pr tica MOD Mas voc considera que essa seria o trecho mais prazeroso ou voc identificaria outro trecho aqui R A Nessa rea o mais prazeroso seria esse MOD Nesse raio de 5 km R A isso o mais prazeroso com essa pondera es a partir do Farol de Itapu a Stella Mares ali n s temos vias de alta velocidade como quaisquer outras de Salvador ent o MOD Que s o cicl veis mas n o s o estruturadas R A Cicl veis MOD Sim com muitas pondera es R A Eu pedalo no meu no meu dia dia e pego rotas que n o s o cicl veis pego a Paralela pego a Magalh es Neto pego a Avenida ACM a Juracy Magalh es em tese elas deveriam ser mas n o s o ent o tem a um certo esfor o para que sejam cicl veis diga se de passagem MOD R P R P A Minha pergunta eleger esse trecho com o que exist
123. dos sobre o uso da bicicleta assim como as tipologias e a rede ciclovi ria No terceiro cap tulo apresentada a metodologia desenvolvida para se avaliar rotas cicl veis integradas ao transporte p blico que se estruturou em tr s etapas 1 Defini o da rea de abrang ncia do estudo 2 Estrutura o do Problema e 3 Avalia o das Alternativas Em seguida como aplica o da metodologia foi desenvolvido um estudo de caso discorrido no quarto cap tulo O quinto cap tulo faz uma an lise dos resultados obtidos no estudo de caso No sexto cap tulo est o as principais conclus es do estudo e algumas recomenda es para 12 trabalhos futuros Por fim as refer ncias bibliogr ficas adotadas nessa disserta o e o ap ndice com a transcri o do udio dos grupos focais e demais documentos produzidos para o desenvolvimento deste texto 13 2 REFERENCIAL TE RICO 2 1 MOBILIDADE URBANA SUSTENT VEL O debate acerca do desenvolvimento sustent vel eclodiu a partir da elabora o do Relat rio Brundtland 1987 contudo se intensificou depois da RIO 92 com iniciativas da Comiss o de Desenvolvimento Sustent vel e outras propostas nacionais que incentivaram o progresso na rea O conceito de desenvolvimento sustent vel pode ser resumido em atender s necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gera es futuras de satisfazer suas pr prias necessidades NOSSO FUTURO COMUM 1991 A sustentabilidade pa
124. dutor de ve culos que n o respeita j saiu v rias vezes algumas pesquisas na televis o em S o Paulo que mais acontece hoje acredito que o povo quanto de maior idade como em que mais andam de bike S o Paulo J teve acidente fatal de ciclista morrer por causa de imprud ncia de condutor de veiculo n o do ciclista mas eu prefiro correr esse risco mas andando na minha m o na faixa da direita pra reivindicar meus direitos se acontecer um acidente J R Morava no Alto do Coqueirinho estava indo pra Itapu F R Voc falou em estar na raz o mas tem uma coisa um dinheiro que eu dispenso Quero receber n o viu o seguro DPVAT eu n o quero receber esse dinheiro n o J C Voc corre o risco se est no seu direito e se n o est no seu direito quem que quer ter dinheiro de acidente Acredito que ningu m mas se voc estiver no seu direito voc vai reivindicar melhor MOD E nos cruzamentos como voc s v m essa quest o quando est o diante de um cruzamento de uma interse o via que voc s se deparam com ve culos com velocidades altas e tudo mais J C O que acontece que na maioria das vezes como acabei de citar Os condutores n o respeitam na ciclovia no cruzamento o sinal o sem foro fechou s vezes a gente acompanha e segue em frente de repente aquele carro muda de sentido ele v que vem o ciclista acontece at de ele dar um tombo e derrubar o ciclista Ele v o ciclista porque ele ol
125. e nibus metropolitanas e se articular com a futura linha 2 do metr linha Lapa Lauro de Freitas A Esta o Mussurunga foi inaugurada em 20 de novembro de 2001 e possui uma rea total de 27 000 m2 com uma rea constru da de 5 900 m2 Pelos dados do Anu rio da TRANSALVADOR 2011 o hor rio de funcionamento das 04h30min s 01h00min Esta esta o administrada pela Prefeitura de Salvador atrav s da SEMUT Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte sendo gerenciada pela TRANSALVADOR autarquia desta secretaria Essa esta o atende regi o em estudo com 25 linhas de nibus das quais10 linhas s o troncais e 15 alimentadoras al m das linhas passantes que t m por origem a regi o metropolitana Essa esta o opera com uma frota de 185 ve culos com 110 nibus hora e 1414 viagens programadas dia com fluxo m dio de passageiros dia til de 40 500 e atende aos bairros de Mussurunga Jardim das Margaridas Praia do Flamengo Aeroporto Itapu Alto do Coqueirinho Km17 Bairro da Paz Patamares e Piat Atende tamb m aos destinos para a rea central Barra Com rcio Campo Grande S o Joaquim Brotas Cabula TRANSALVADOR 2014 A Figura 4 3 apresenta a distribui o espacial dessas linhas e sua rea de atendimento A Esta o de Mussurunga est interligada atrav s de uma linha de nibus outra esta o de integra o a Esta o Piraj de maior abrang ncia de atendimentos propiciando
126. e voc vai para o ponto de nibus corre o risco de ser assaltado Na Dorival Caymmi a partir das 18h n o tem mais ningu m ent o para voc sair dali esperar nibus E quem estudante que ainda tem que pegar aquele cart o Voc s pega o nibus com cart o Ent o assim muito mais vantagem voc sair dali de bicicleta parar em outro lugar e pegar o nibus Caso exista esse neg cio esse esquema que voc est querendo colocar MOD O biciclet rio B I O biciclet rio Do que voc ficar l esperando o nibus MOD Ah Essa uma quest o que eu queria falar Esperar o nibus apresenta risco U R xe demais P A Apresenta J M Sim H V Sim B N No meu bairro apresenta P A Nesse caso a no meu bairro n o apresenta n o Devido aos locais como eu saio da faculdade tarde hoje em dia para voc ficar esperando carro aqui s vezes eu fico sozinha no ponto Quando eu t com os colegas fica todo mundo um aguardando o outro mas s vezes um pega o carro mais r pido um pega depois acabando s vezes um ficando sozinho Acho que fica um pouco arriscado MOD Beleza A quest o do clima gente em Salvador que periodo melhor andar de bike B N Eu eu pr mim MOD Cada um de uma vez porque sen o eu fico doida Por favor H V No ver o porque tem menos buraco do que no inverno P A Pra mim eu prefiro no ver o MOD Por qu P A Porque eu acho que o sol praia acho que tem mais
127. e considerar que a partir dessa idade j se tem independ ncia para se deslocar sozinho at uma esta o de integra o Enquanto a idade m xima foi estabelecida em 50 anos pois segundo as pesquisa j citadas a partir dessa idade o n mero de ciclistas pouco representativo A idade dos que participaram do Grupo A Estudante variou de 16 a 47 anos Para o grupo de Trabalhadores a idade foi estabelecida para o intervalo de 18 a 50 anos baseado na idade inicial para a inser o no mercado de trabalho e o limite superior pela pouca representatividade de ciclistas a partir dessa idade segundo pesquisa acima citada A composi o do grupo de cicloativistas tamb m ficou dentro desse patamar dos 18 aos 50 anos 58 4 3 1 Recrutamento e composi o dos grupos focais A Be C O recrutamento das pessoas para compor o grupo de estudantes A foi realizado pela pr pria pesquisadora e se efetivou atrav s de contatos com representantes de associa es de ciclistas e pela internet atrav s de sites comprometidos com o transporte por bicicleta Al m disso foram contatados estudantes em visitas a escolas de n vel m dio dos bairros envolvidos pela rea de estudo e de universit rios de universidade p blica e particular No total foram contatados em torno de 100 estudantes embora ap s an lise do perfil sobre o uso da bicicleta e disponibilidade para participar da pesquisa tenham sido selecionados apenas vinte estudantes Desses es
128. e eu n o uso porque eu uso para o col gio Saio em cima do hor rio pra ir pro curso ai uso a bicicleta J S Eu uso a bicicleta tr s vezes no dia Quando vou pro curso no Abaet eu uso ela MOD Quando voc s falam curso escola H V H N o A gente vai pro col gio ai pra economizar tempo a gente j vai de bicicleta pra voltar chegar em casa almo ar e depois ir pro curso MOD Que curso esse 114 J M Curso de futebol num projeto que tem l MOD Onde fica J S No Abaet MOD Ah No Abaet pr ximo n B N Pr ximo n o P A N o chega a ser t o longe n o J M uns vinte minutos U R Vai pelo 17 n J M P A porque no Bairro da Paz tem liga o com o 17 e j sai quase na via principal MOD Ent o voc s j me responderam uma quest o que eu tinha aqui em que situa o voc s usam normalmente Eu queria saber assim vamos responder cada n o sei acho que melhor eu sortear Quem quiser responder mais complexa a gente pode tirar bastante coisa dela pode ser tendenciosa a resposta Voc s v m a bicicleta como meio de transporte Quem gostaria de responder levanta a m o Por qu Sim n o e por qu U R Eu vejo como meio de transporte pela mobilidade Salvador uma cidade que tem muito muito engarrafamento voc pega tr nsito para ir pra qualquer lugar por exemplo Sair da minha casa pra ir pra faculdade de carro uma hora de rel gio no m n
129. e faz ciclovia ciclofaixa sem considerar as interrup es os cruzamentos o que cria mais inseguran a para o ciclista O mundo que decide as coisas anda de carro Brasil dois mundos Com rela o aos crit rios os itens seguran a vi ria e seguran a publica s o bastante enfatizados e procuram nos seus deslocamentos vias com faixas da direita mais larga Evitam as reas conhecidas como de risco de acidentes Evitam circular nos dias de sexta e s bado noite devido mistura de velocidade com bebida Evitam vias expressas e vias arteriais Av Luis Viana Filho Av Paralela considerada como um muro Preferem passar por dentro do bairro para passar menos tempo na mencionada avenida Evitam reas desertas porque ocorrem muitos assaltos noite a partir das 19h 00min evitam andar de bicicleta Al m disso evitam lugares com muito com rcio muito carro estacionado entrada e sa da de ve culos piquetes de propaganda Com rela o ladeira evitam subir ladeiras quando se deslocam por motivo trabalho Fazem percursos mais longos para evitar ladeira Consideram que o percurso mais confort vel quando tem pouca declividade Evitam trafegar por vias que t m muitas conex es como passarela descer para pegar ciclovia atravessar a rua Preferem pedalar em rotas cont nuas com menos interrup es Em vias com o m nimo de interrup es poss veis sem foros pessoas correndo na ciclovia acessos dir
130. e hoje de infraestrutura isso MOD Sim n o f cil P A N o f cil realmente com o que existe hoje de infraestrutura o meu trecho seria esse mas antes esse partindo da orla vindo da Otavio Mangabeira podemos subir at a lagoa do Abaet apreciando a vista contemplar e descer e continuar em dire o a Stella Mares por aqui e a concordo com todas as demais pondera es m as assim do que eu conhe o vou falar sobre isso prazeroso Subindo a Ladeira do Abaet contempla volta e vem pra c tranquilo MOD P A voc faria esse trajeto sozinho nos grupos voc faz parte de algum grupo P A Faria sozinho MOD Sozinho mas voc faz parte de algum grupo P A N o me considero parte de nenhum um grupo espec fico que tenha pedaladas constantes e peri dicas tenho amigos que s vezes a gente marca para fazer a gente vai mas sem uma regularidade sem uma coisa mais formal MOD Sem uma regularidade T I P A falou exatamente o que eu queria comentar contemplando a rota Teve uma vez que fui com um grupo amigo de bike que um grupo que participo participava toda semana Participo de outros grupos tamb m tem o grupo Atl ntico Bike que fica longe Lauro de 163 Freitas eu moro no Itaigara e fa o uma outra rota pela Linha Verde e tem um grupo de amigos de inf ncia que a gente marca pra pedalar de vez em quando MOD Mas n o um grupo oficial mas um pr
131. e pertence a dois grupos distintos R I N o a ASDEB a associa o e eu sou ligado diretamente a ASDEB Pedalo sozinho j fiz em grupo em parceria e n o encontrei problemas S uma certa feita que estava indo com uma figura para Stella Maris uma cidad que jogou o carro por cima da ciclista que vinha mais atr s pensou que ela se arrependeria mas ela n o se arrependeu MOD E voc R A R A Hoje com a infraestrutura que oferecida com a disposi o vi ria e com a pr pria ocupa o que existe na orla hoje a rigor se eu pudesse escolher seria sozinho ou que fosse pedalar com minha esposa que ela n o tem quase pr tica alguma em pedalar ent o seria uma pedalada de baixa velocidade e muito mais contemplativa nessa rea ai escolhida n o teria nenhuma Com as pondera es que eu fiz do jeito que a infraestrutura oferecida que a ciclovia ali bidirecional e muito outro ponto a separa o que fizeram das faixas de rolamento uma separa o que n o cont nua e n o oferece seguran a pra quem n o tem pr tica de pedalar E depois do trecho da sereia pouco antes inclusive a ciclovia tem uma interrup o repentina e a quem vem pela ciclovia obrigado ou ir pra faixa de rolamento ou pedalar pela cal ada em algum um curto trecho pelo menos e a compartilhar com os carros ali em Itapu entre a Sereia e Cira voc tem v rios conflitos de tr fego ent o voc tem carros estacionados dos dois la
132. e saindo tem muitos piquetes de propaganda an ncio de restaurantes essas coisas ent o essas partes que tem os pontos comercias pra mim s o os pontos mais cr ticos Interessante que a gente marcou MOD Voc est com mapas na m o e nesse mapa o que est em azul s o rios essas rotas pintadas de rosa roxo laranja e vermelho s o rotas cicl veis gostaria que voc s analisassem esses percursos e pudessem levantar algumas quest es relacionadas as rotas a tra adas voc s fariam este percurso Voc s mudariam algum trecho por ele proposto voc s reafirmam que eles realmente s o vi veis ou precisam fazer corre es esse trecho n o Gostaria que voc s dedicassem um tempo a an lise desses mapas ou a proposi o ou valida o desses dos trechos a destacados Vou colocar na mesa R A Eu particularmente n o conhe o o Bairro da Paz ANA O que queria que voc s analisassem era o seguinte aspecto o objetivo essas pessoas que moram nessa regi o elas v o pra Esta o Mussurunga que esse pontinho azul aqui para deixar a bicicleta l pra pegar o transporte isso em uma situa o futura onde a gente vai ter condi es pra isso Ent o os moradores os estudantes e trabalhadores eu apresentei uma rota mais simples que passa aqui pela Valdir Pires e pega a Paralela toda Ai eles disseram N o eu vou aqui por dentro entro aqui na Esta o Mussurunga pega a passarela e atravesso Outros disseram eu mo
133. e semana n o sabe esse tipo de coisa que importante mesmo frequ ncia mesmo H V Eu uso diariamente a bicicleta MOD Diariamente Fim de semana tamb m H V Sim P A Eu t um tempinho sem usar porque tamb m a minha bicicleta t com defeito e j pedi esse cidad o pra consertar umas trezentas vezes eu tamb m eu tive um problema de sa de e o medico me proibiu Tava com S ndrome de Menierere pra quem n o conhece parecido com o sintoma da labirintite s que n o labirintite devido a estresse aborrecimento problemas pessoais e quando pegava pra pedalar eu come ava a ficar tonta ent o o m dico preferiu que eu desse um tempo mas s que isso t me fazendo falta t ficando sedent ria t ficando pregui osa em rela o a exerc cio f sico Ent o agora que eu vou o m dico me liberou eu nunca mais senti nada pra eu voltar a usar aos poucos Ele me falou v voltando a usar aos poucos N o v de vez porque voc ficou nessa brincadeira h mais de um ano MOD Ent o voc ficou um ano parada P A Mais de um ano mas isso tamb m por conta de problema de sa de MOD E B N 113 B N O tempo que tenho pra usar a bicicleta final de semana s bado domingo e feriado Hoje o que acontece eu fiquei sem bicicleta porque levaram a minha n Eu t procurando por sinal eu corri atr s de adquirir bicicleta e tomei um susto porque fui ao mercado comprar bicicleta numa loja de bicicleta
134. e voc esteja Ent o muitas vezes voc andando de bike em alguns lugares na orla que voc andar de bike est perigoso Com tem ali tamb m aqui no Campus da UFBA naquela parte que d para o Centen rio muitos alunos est o deixando de andar de bike por ali por causa do assalto constante que o pessoal t levando as bicicletas MOD Beleza P A Ent o t mais f cil andar de carro MOD No bairro de voc s mais f cil andar de nibus Oh mais seguro andar de nibus ou de bicicleta J S De bicicleta U R De bicicleta B N Eu prefiro nibus B I Bicicleta H V De nibus empurra a bicicleta eu prefiro nibus P A Eu prefiro nibus Quer dizer eu prefiro n o mais f cil voc andar de nibus MOD T Tudo bem Uma coisa mas t dizendo voc se sente mais seguro de nibus ou de bike P A Mais seguro de nibus 140 MOD Por causa da seguran a vi ria do tr nsito ou por causa da seguran a p blica P A Por causa da seguran a vi ria do tr nsito B N Eu fico no meio termo Eu pessoalmente porque tem alguns momentos hor rios e dias que mais seguro bicicleta Outros momentos que mais seguro nibus U R Essa pergunta uma pergunta dif cil porque s o v rios fatores MOD Eu t falando do local Porque tudo bem Ah B I Pra mim melhor voc andar de nibus logo se voc for para Itapu dependendo do hor rio beleza Voc vai pegar um nibus noit
135. eceu diversas vezes comigo e eu n o paro n o Eu vou embora MOD Quando chove voc s se sentem inseguros P A Com certeza Pra mim no meu caso eu me sinto TODOS Inseguros MOD Agora o seguinte a gente vai falar agora A gente vai falar dessa quest o das redes A rede sistema vi rio a gente tem que entender ele como uma rede n Ou seja que ela est toda interligada todo ligado Beleza Eu queria saber sobre essa continuidade acontece no bairro de voc s Estou falando do bairro de voc s tem continuidade do sistema vi rio Ele est O que estou falando Vou dar um exemplo eu t aqui andando e o sistema vi rio de repente parou porque tem uma obra t Diminui a pista porque tem uma obra Ou ent o eu t aqui andando e queria acessar um determinado local e tem muitas ruas que s o ruas fechadas Outra quest o por exemplo eu t aqui andando no meu ve culo e minha pista que era de tr s 142 faixas passou para uma passou para duas diminui Esse tipo de coisas que eu queria Entenderam a quest o da continuidade Essas coisas O que voc s acham Acham que importante ter continuidade Ou H V importante MOD importante por qu H V Porque voc n o precisa ficar parado se arriscando atravessar a pista P A No caso l do meu bairro dessa rede que voc t falando dessa interdi o l bem f cil Pra voc caso voc precisar interditar uma via Tem acesso para outros lugares Po
136. eita e a esquerda e com menos empecilhos no trajeto M nimo de disputas poss veis 66 Com rela o ao tempo de viagem procuram pelo menor caminho e n o usam a bicicleta para dist ncias maiores que 7 ou 8km se o destino for o centro da cidade Os motoristas de carros n o respeitam o ciclista 4 3 2 2 Crit rios e subcrit rios usados pelos ciclistas Como parte da etapa de an lise do material coletado nos coment rios dos participantes dos grupos focais foi utilizada a t cnica de An lise de Conte do Categorial sendo realizada uma organiza o tem tica Os temas usados para sistematizar as discuss es dos grupos foram os seguintes a Integra o da bicicleta com o transporte p blico b Vantagens do uso da bicicleta c educa o e comportamento d Perfil do ciclista e Crit rios usados pelos ciclistas para escolha das rotas Para cada um dos temas mencionados foram atribu das as categorias ou crit rios e seus atributos ou subcrit rios que est o apresentados no Ap ndice H Ap s essa categoriza o tem tica foi elaborada uma rela o de crit rios e subcrit rios considerados importantes pelos ciclistas nos seus deslocamentos com o objetivo de integrar com o transporte p blico conforme apresentados no Quadro 4 4 Quadro 4 4 Rela o dos Crit rios e Subcrit rios Condicionantes para o Uso de Rota Integrada ao Transporte P blico pela percep o do ciclista CATEGORIAS CRIT RIOS SUBCRIT RIOS 1 Vel
137. elementos em uma escala num rica Hierarquia conjunto de elementos ordenados por ordem de prefer ncia e homog neos em seus respectivos n veis hier rquicos 35 O processo utilizado pelo M todo AHP pode ser dividido em duas etapas a estrutura o Hier rquica que consiste inicialmente na identifica o do problema e seu diagn stico e b modelagem do m todo propriamente dito Os crit rios s o as medidas reais as rela es ou padr es que ditam as decis es Eles t m tr s propriedades l gicas exaustividade n o redund ncia e homogeneidade Exaustividade significa que cada crit rio com suas vari veis completa na totalidade cada uma das diferentes dimens es do problema A n o redund ncia por sua vez deve garantir que haja independ ncia entre cada um dos n veis hier rquicos Homogeneidade quer dizer que os crit rios de cada n vel devem ser compar veis isto possuir uma ordem de import ncia similar O julgamento ou a avalia o das a es em termos relativos consiste em comparar as a es umas com as outras e se obter informa es sobre o valor relativo de cada a o comparada O resultado final tem um significado relativo representado pela escolha ou n o ou sua posi o numa ordena o e indica um sentido tipo confronto com as outras a es comparadas O m todo AHP usa compara es por pares entre as alternativas bem como entre os crit rios objetivando determinar as prioridades das
138. em precisar autoridades pedir bom at pra a economia quem tem o carro hoje pega engarrafamento preju zo FR Eu queria ressaltar que meu comportamento como ciclista eu considero seguro porque tamb m conduzo um ve culo automotor eu sei mais ou menos o que se passa na cabe a do motorista est entendendo Ent o meu comportamento como ciclista fica mais seguro como meu colega aqui falou que motorista eu acho que ele tem a mesma vis o Rapaz tenho uma irm que ela n o tem calma nem pra sair de manh Ela comprou o carro tem tr s meses ela liga o carro e sai n o esquenta n o faz nada ela s anda com pressa N o sei porque eu falo todo dia rapaz calma mais paci ncia mas tem pessoas que s o assim E D J eu tenho a paci ncia de J venho de bicicleta e vejo voc andando a na minha frente nem pe o pra voc sair eu paro Os caras passam assim por mim essa semana eu vinha tava um senhor passeando ali na orla chega tava viajando o cara passou do meu lado assim a eu disse esse cara vai atropelar o velho n o deu outra quando o velho entrou ele bateu Eu disse p v i aqui n o lugar de correr ainda peguei minha gua coloquei no joelho do velhinho l ele ficou xingando o cara 159 L C Aconteceu uma comigo sabe onde foi Voc estava falando de ciclovia as ciclovias de pedestre e ciclista tudo colada na outra a vinha eu de bicicleta dia de domingo l vem ele de bicicleta
139. em um hor rio que nesse vag o n o vai mas no outro vai Eu defendo o uso da bicicleta o tempo todo integral Bom a bicicleta a quest o do cicloativismo tirar o carro da rua Eu saio da minha casa para o trabalho de bicicleta e volto de bicicleta Tem muita gente que sai pro lazer vai l de bicicleta com o carro quando volta tira a bicicleta depois p e no carro de volta eu sou contra porque n o est tirando o carro da rua Sai de bicicleta d aquela voltinha Eu saio e volto de Itapagipe de bicicleta mas a maioria n o faz isso vai de bicicleta e volta de carro Mas a est tirando o carro da rua R A Qual a quest o MOD S o formas diferentes A ideia de que a gente avalie a bicicleta nesse espa o de mobilidade sustent vel a partir da uma s rie de outras quest es foram surgindo de intera o 177 de log stica da estrutura Porque a ideia que a gente percebesse a bicicleta em um conjunto amplo e quais s o as possibilidades outras que podemos alcan ar a quest o de pol ticas p blicas seja na proposi o de rotas cicl veis seja de infraestrutura na compreens o que as ciclovias existentes n o dialogam com o sistema elas terminam tendo uma capilaridade e aprofundar em assuntos que os grupos n o aprofundaram P A Vi recentemente outro dia uma mat ria sobre as ciclovias espalhadas pelo Brasil inteiro isso pra mim um gancho pra provar desse espa o que a bicicleta come a a ocupar espa o q
140. entindo melhor agora que comecei a pedalar por mim at velhinho quero est montado nela MOD isso a e F R F R do bairro de F R S o Cristov o meu nome F R moro em s o Cristov o sou eletricista trabalho aut nomo n o tenho parada cada dia estou em um lugar diferente A bicicleta me d mobilidade mas quando dependo de equipamentos mais pesados tenho que usar o carro mas em eu vou de bicicleta mais barato mais saud vel mais r pido A bicicleta eu guardo em qualquer lugar n o me d trabalho no estacionamento n o tem engarrafamento ta entendendo Uso tamb m pro lazer vou pra praia eu n o vou jogar bola porque sou muito ruim ningu m me d nada Mas uso a bicicleta no dia a dia MOD L C se apresente L C L C Sou L C gosto de pedalar um esporte que comecei de 2009 Trabalho em vilas do atl ntico apesar de pela manh n o ter engarrafamento eu vou pedalando Com nibus gasto uma hora e meia e de bicicleta pra mim 45 minutos E outro tipo de esporte que acho bom tamb m t nis gosto de jogar final de semana na praia Tem uma viagens minhas Sul Linha Verde Aracaju Ilh us e nisso tudo a j tenho muitos quil metros rodados J tenho 11 000km rodados Pedalo at quando n o tenho tempo Tamb m tinha um colega em Mussurunga um coroa de 53 anos viajou com a gente tamb m foi embora pra Morro de S o Paulo Ele disse olhe colega continue que
141. ento da mobilidade em empreendimentos p los geradores de viagens shopping center em Salvador Disserta o Mestrado Universidade Federal da Bahia Salvador 2007 ROCHA P 2011 Avalia o multicrit rio de alternativas de integra o para melhoria da efici ncia do sistema de trens de sub rbio da cidade do Salvador Disserta o Mestrado Universidade Federal da Bahia Salvador 2011 SAATY T L 2008 Decision making with the analytic hierarchy process Int J Services Sciences Vol 1 N 1 University of Pittsburgh SANTOS F 2013 Avalia o Multicrit rio do espa o p blico urbano para a promo o da sociabilidade segundo aspectos de transporte Disserta o Mestrado Universidade de Brasilia Brasilia 2013 SANTOS J 2008 Estrutura o de um Modelo de Avalia o Multicrit rio para a Sele o de Medidas de Gerenciamento da Mobilidade Voltadas aos P los Geradores de Viagens Disserta o Mestrado Universidade Federal da Bahia Salvador 2008 SANTOS O 2009 Indicadores de mobilidade urbana uma avalia o da sustentabilidade em raes de Salvador Disserta o Mestrado Universidade Federal da Bahia Salvador 2009 SENER I N ELURU N BHAT C R 2009 An analysis of bicycle route choice preferences in Texa US September 2009 Volume 36 ISSUE 5 pp 511 539 Transportation 36 511 539 SECRETARIA DE TRANSPORTES E INFRAESTRUTURA DE SALVADOR SETIN 2010 Relat rio do Sistema de Transp
142. entram na quest o de diminui o do tamanho das faixas de carro para abertura de espa o para as bicicletas e se isso acontece acontece com baixa qualidade como eu estava conversando com R A ent o as ciclovias n o respeitam os espa os m nimos recomendados n o tem os crit rios t cnicos n o tem fiscaliza o ent o eu acho que isso deve se ter cuidado porque quando ela acontece em outros territ rios mundiais estou falando ela acontece de uma maneira mais org nica e aqui eu estou percebendo que ela acontece mais artificializada oportunizada e querendo se capitalizar em cima disso mas que na pratica a qualidade t cnica da coisa deixa muito a desejar MOD Ent o P A deixa eu s provocar um pouco mais em cima de sua reflex o Existe uma dicotomia entre as politicas publicas executadas na seguran a do lugar da bicicleta 178 P A N o na seguran a na infraestrutura MOD Na infraestrutura Existe uma dicotomia entre as politicas publicas desenhadas para a bicicleta e o conjunto de comportamentos pol ticos de discursos pol ticos na interpreta o Essa dicotomia voc acredita que ela se d ou que ela acoberta que outros aspectos Ou se ela realmente propositadamente cobre alguma coisa se que ela cobre P A RISOS Essa uma pergunta que as vezes obvia mas ao as vezes n o realmente uma quest o de que o que est por tr s realmente uma quest o de capitalizar C T A quest o sabe
143. ernativas que surgem para serem avaliadas Os m todos de An lise Multicrit rio apresentam v rias t cnicas como o AHP Analytic Hierarchy Process o MACBETH os ELECTRE a t cnica Conclave e outros Para o desenvolvimento desse estudo foi realizada uma abordagem qualitativa para a coleta de dados atrav s da t cnica de Grupo Focal para trazer a percep o dos usu rios relativa aos crit rios usados para seus deslocamentos E a t cnica de An lise Multicrit rio para aux lio a tomada de decis o dos gestores com rela o avalia o da melhor rota a ser integrada ao transporte p blico A escolha da t cnica de grupo focal entre as pesquisas qualitativas se deve ao interesse de se buscar atrav s de uma representa o social da categoria de usu rios de bicicleta dados que expressem uma aproxima o maior com quest es vivenciadas por eles nos seus deslocamentos pelo modo bicicleta Tamb m se buscam valida es e expans o de crit rios registrados na literatura que podem ser obtidos atrav s dessa t cnica j consolidada por outros estudos e que s o apresentados no cap tulo sobre referencial te rico Para a avalia o da melhor alternativa de rota foi escolhido o M todo de An lise Multicrit rio com aplica o do Analytic Hierarchic Process AHP por ter mostrado resultados satisfat rios na sua aplica o na rea de planejamento da mobilidade urbana Como tamb m pelo crit rio de conveni ncia por dispor a un
144. especiais segundo as condi es de organiza o do espa o do caminho da sua infraestrutura natural ou artificial Ela se constitui da interliga o entre um par de Origem e Destino atrav s do uso de todas as vias e caminhos dispon veis desde que sejam minimamente preparados para garantir seguran a mobilidade dos ciclistas Ent o em determinada rota o ciclista pode percorrer trechos de forma compartilhada com ve culos e pessoas trechos em ciclovia ou ciclofaixa ou at sobre a cal ada Dessa forma para uma rota ciclovi ria o mais importante que a liga o da origem ao destino tenha todas as situa es enfrentadas pelos ciclistas pensadas e projetadas A Ciclo Rede leva em considera o todas as possibilidades de harmonizar o uso da bicicleta com outros modos de transporte auxiliando assim as demais formas de deslocamento n o 23 motorizadas Potencializa os deslocamentos internos no bairro fortalecendo a comunidade local e diminuindo tens es sociais Facilita o acesso aos servi os dispon veis locais de interesse e outras op es de equipamento urbano Aponta para a integra o com o sistema de transporte estabelecido Ciclovia o espa o destinado circula o exclusiva de bicicletas sendo habitualmente mais elevada do que a pista de ve culos motorizados No sistema vi rio pode localizar se ao longo do canteiro central ou nas cal adas laterais A ciclovia tamb m pode assumir tra ado totalme
145. essariamente a rota do prazer claro que a rota do prazer serve como um convite mas um processo que serve pra convidar as pessoas para o ciclismo quais s o os elementos como esses assuntos os torna formadores de opini o dessa rea R A No sentido de qu Trazer as pessoas para pedalar MOD Para trazer as pessoas pra pedalar refletir essas pondera es que voc s fizeram Imaginem que tem uma sala cheia de pessoas que n o tenham o habito do ciclismo elas iriam questionar perguntar as hist rias os acidentes as agress es entendendo que as agress es n o s o toque agress o o buzina o o carro em cima a amea a como se d esse processo T I As pessoas costumam falar voc s s o loucos MOD Acho que todo mundo aqui j passou por esse discurso R A A primeira quest o assim o deslocamento casa trabalho trabalho casa MOD A nesse sentido eu queria ouvir desculpe um pouco do contexto que voc s fazem para eu poder entender a resposta porque uma coisa essa observa o sendo feita ah eu sou professor universit rio tem um outro impacto sendo eu sou dentista fazendo essa discuss o 164 com os seus pacientes percebem Isso tudo pra ter uma no o do raio de capilaridade do raio de abrang ncia da influencia de cada um de voc s R A Quando converso com colegas de trabalho com amigos eu coloco a bicicleta primeiro como meio de transporte e j que um meio de transporte realmente
146. esse vindo pela orla B N Pela rota P A Pela orla E n o pense que ladeira pouca n o ladeira muita MOD Se voc s tivessem a op o de escolher um roteiro que n o tivesse muita ladeira mas que oferecesse inseguran a como por exemplo falta de ilumina o Que oferecesse MUITOS Ladeira melhor tem descida U R S o termo falta de ilumina o inseguran a xente B N A quest o da seguran a principal Porque a ladeira vai lhe dar mais cansa o mais dificuldade de ir mais longe mas tamb m um lugar que voc sabe que vai chegar MOD Gente a ladeira melhor quando ela mais curta ou seja que ela pode ser at mais inclinada mais curta Ou seja voc passou a inclina o chegou Ou quando ela n o muito inclinada e longa P A Eu prefiro a n o muito inclinada e longa U R Eu tamb m J M a melhor J S melhor B I melhor MOD mesmo Todo mundo acha assim 137 P A Voc sabe por qu U R Porque chega uma hora que chega na metade voc n o consegue a for a no pedal MOD Outro fator tamb m o piso Quando ele t liso ou quando ele t meio granulado qual a sensa o que voc s t m Eu acho que o piso liso voc pode correr mais por m se tiver um pouco de gua voc pode cair B N Eu acho o piso liso menos seguro porque ele bem spero assim ele trabalha melhor P A Ele tem mais ader ncia MOD E os meninos J M O liso J S Eu
147. estacionados ao longo da via Cruzamento Interse o de duas vias em n vel Rotat ria Interse o que acomoda o fluxo de ve culos ao redor de uma ilha central Ilumina o Proje o artificial de luz sobre o corpo da via e avaliada SEGURAN A em per odo noturno E Ruas desertas s P BLICA Ruas sem movimento de pessoas ou ve culos Policiamento Presen a ou aus ncia de policiais ou equipamentos de seguran a nos percursos Pavimenta o Condi es do pavimento Saneamento ic INFRAESTRUTURA Condi es de saneamento Vias que proporcionem conex es diretas permitindo a Grau de Continuidade das rotas liga o de origem e destino sem interromper os deslocamentos Biciclet rio na esta o Local destinado ao estacionamento de bicicletas Largura Efetiva da Via Espa o da via destinado a circula o Topografia vi i AMBIENTE ES Declividade da via Arboriza o rvores no percurso Conflito entre motoristas e Conflito provocado pelo comportamento dos motoristas ciclistas com os ciclistas nas vias com maior fluxo de ve culos COMPORTAMENTO Conflitos entre ciclistas e Conflito provocado pelo uso da ciclovia ou de vias fora pedestres do espa o da cal ada pelos pedestres Circula o dos ciclistas na Contram o Uso da via no sentido contr rio ao fluxo de ve culos pelos ciclistas TOTAL 69 Resultados da Valida o A pontua o fornecida para as categorias crit rio e seus respectivos subcrit rio
148. estou aqui para poder colaborar no curso que existe l que o curso de mestrado nesse curso 146 ta existindo um estudo com a pesquisa da bicicleta que um estudo de Ana que voc s j conheceram e vamos estar justamente falando sobre isso Eu quero conhecer um pouquinho voc s eu j vi na lista que Ana me mostrou o nome a vou querer que voc s coloquem assim para que a gente se identificasse de forma mais f cil J R Eu anotei ali que do Bairro da Paz J R eu gostaria que voc falasse qual sua principal atividade profissional e o que voc faz nas suas horas vagas o que voc mais gosta de fazer nas suas horas vagas J R Eu moro no Bairro da Paz sou caixa e sou apaixonado por futebol e bicicleta MOD A C gostaria que voc colocasse a diga a seu bairro a sua principal atividade A C Meu nome A C moro no Bairro da Paz minha profiss o pedreiro meu esporte de lazer pedalar sou ciclista amador certo J participei de outros esportes fui maratonista mais de 20 anos abandonei pra optar pelo ciclismo E venho levando a vida com esporte o ciclismo tanto aos fins de semana e feriados como no dia dia no trabalho Salvador conhe o de ponta a ponta de bairro de Salvador Ilha N o conhe o outros Estados mas Salvador conhe o n o tenho sacrif cio algum pra trabalho lazer Ent o isso a MOD Otimo E J C por favor J C Meu nome J C moro em Itapo sou moto
149. eta eu uso no bairro eu hoje uso a bike no bairro mas j sai do meu bairro J fui pra outros bairros tamb m j usei a bicicleta como ferramenta de ginastica de exerc cio MOD T tapando bonito nome vamos l ai B I Eu comecei a andar de bicicleta j um pouco velho digamos assim a maioria das pessoas come am a andar de bicicleta com nove dez anos de idade Eu comecei com treze Ganhei minha primeira bicicleta aos quinze e uso basicamente pra me desestressar Quando t muito chateado com alguma coisa vou at Patamares volto MOD Funciona n B I funciona bastante E hoje utilizo a bicicleta pra ir faculdade Eu estudo aqui na Paralela vou at a Paralela e volto MOD U R U R Tive uma bicicleta desde pequeno mas eu morava no interior n o dava muita bola pra bicicleta Depois que vim pra Salvador comecei a engordar muito ent o meu primeiro 111 objetivo com a bicicleta era perder um pouquinho de peso a eu usava a bicicleta diariamente pra me exercitar todo dia e hoje tamb m uso a bicicleta pra ir pra faculdade MOD Onde sua faculdade U R Na rea 1 na Paralela MOD E voc mora U R Em Itapu terminou que uso a bicicleta para ir faculdade MOD Ok J S Eu comecei a usar a bicicleta desde pequeno com uns seis sete anos de idade eu usava s por brincadeira assim depois eu comecei a ver que eu tinha que levar a s rio que sempre que minha m e ti
150. eu imaginava achar uma bicicleta de R 500 00 R 400 00 mas chegando l bicicleta de R 900 00 R 1500 00 R 2000 00 R 3700 00 Nem imaginava MOD N o estava preparado Onde foi que roubaram B N J tem um tempinho MOD N o Onde foi que roubaram B N Dentro de casa na casa n o na rea No bairro que a gente mora assim eu me sinto seguro na rua que eu moro eu me sinto seguro Ent o gente eu entro em casa na garagem e deixo como sempre fica ai algu m achou que tava precisando de uma bicicleta coitado ai pegou A comprei outra depois e levaram de novo P A Tem que botar no seguro MOD E BI B I Uso a bicicleta no m nimo tr s vezes na semana No m nimo no m nimo tr s vezes Geralmente eu t estressado e utilizo Dessas tr s vezes n o vou sozinho pra faculdade n o pra ir sozinho n o vou porque n o um percurso seguro pra ir sozinho pra faculdade A Jorge Amado n o tem ciclovia e uso noite tamb m quando t muito chateado MOD Beleza U R Os tr s dias que ele vai pra faculdade de bicicleta acompanhado sou eu que acompanho Eu uso a bicicleta diariamente pra ir academia tamb m E final de semana quando n o t com aquela pregui a vou na praia volto vou dar uma passeada MOD E voc n o falou final de semana B I Quando eu n o trabalho eu uso MOD E J M J M Eu uso a bicicleta diariamente mas essa semana ela ficou parada Ela t com defeito qu
151. eve ser realizada por um moderador que precisa procurar cobrir a m xima variedade de t picos relevantes sobre o assunto e promover uma discuss o produtiva O moderador deve ter experi ncia na condu o de grupos e dever se basear no roteiro de pesquisa para que n o se perca do objetivo da pesquisa Gondim 2003 alerta para a import ncia do roteiro para a condu o do grupo mas sem que este seja confundido com um question rio Um bom roteiro deve permitir um aprofundamento progressivo t cnica do funil mas tamb m a fluidez da discuss o Segundo Dias 2000 a etapa mais dif cil da t cnica do grupo focal sem d vida a an lise dos resultados pois n o suficiente repetir ou transcrever o que foi dito O objetivo da pesquisa e o guia de entrevista podem ser utilizados para estruturar o relat rio o qual dever conter al m da transcri o das fitas gravadas ou do que foi registrado pelo anotador um resumo dos coment rios mais importantes conclus es e recomenda es do moderador A an lise dos resultados tem como uso mais comum a T cnica de An lise de Conte do que uma t cnica que trabalha fundamentalmente a palavra e o que est por tr s dela seus sentidos e significados BARDIN 1977 apud ROCHA 2007 Essa t cnica segue algumas etapas de sistematiza o e avalia o a pr an lise que se descreve pela leitura flutuante das transcri es a an lise do material descri o anal tica e o tratamen
152. feito com seguran a necess rio viaturas da policia militar e rondas regulares unidades de ponto atendimento em caso de acidente e ciclovias para facilitar e evitar que os ciclistas usem de forma irregular as pistas correndo o risco de ser atropelados A C T excelente Porque pega a Via de Nossa Senhora da Paz passa pela Valdir Pires e vem pega a Paralela at a esta o Mussurunga ent o t ideal Interligou a Nossa Senhora da Paz passando por aqui agora Valdir Pires 157 MOD Bom gente voc s realmente deram uma excelente contribui o de minha parte estou satisfeita vou procurar saber com Ana pra ver se ela quer complementar com mais algum item que possa ser abordando E D N o vai demorar muito Como ele falou esse neg cio de empresa leio muito jornal e vi que ACM Neto ele falou que iria reformar os campos e as quadras foi quando ele disse que n o tinha dinheiro foi quando ele pediu para as empresas adotarem os campos e as quadras para reformar e fazer a publicidade de sua empresa as ciclovias essas coisas deviam bater nessa tecla tamb m MOD Exatamente Ent o deixa eu falar aqui com Ana e enquanto isso podem conversar trocarem algumas ideias ent o gente s outra quest o se quando voc s escolhem o caminho se voc s levam em considera o a exist ncia de rvores e tamb m como que voc s lidam com a quest o das ruas com grande volume de tr fego se voc s nesse caso escolhem caminhos co
153. ga Essas rotas foram caracterizadas pelos crit rios validados e pelo levantamento apropriado com a filmagem 4 5 1 Simula o das alternativas de rotas cicl veis integradas ao transporte p blico Conforme previsto na etapa 2 da metodologia foi realizada uma filmagem das rotas a partir dos crit rios e das rotas validadas pelos ciclistas nos grupos focais A e B e C A filmagem foi realizada em apenas um dos bairros da rea de estudo pois teve como objetivo testar a metodologia n o sendo portanto necess rio filmar todos os bairros da rea de estudo Outras raz es se agregam a essa tais como a a filmagem das rotas de todos os bairros demandaria muito tempo e recurso b o detalhamento de todas as rotas com os crit rios levantados tamb m levaria um tempo n o previsto no cronograma dessa disserta o c como o objetivo da filmagem era dar mais informa o aos especialistas para facilitar seus julgamentos ficou definido que apenas as rotas de um bairro seriam analisadas d o tempo de an lise dos especialistas para as alternativas de rotas de todos os bairros al m de se tornar um processo cansativo pois seriam tr s alternativas para cada bairro Itapu Bairro da Paz Mussurunga e S o Cristov o n o caberia no tempo previsto para essa pesquisa A partir dessas defini es foi escolhido o Bairro da Paz por ser um bairro popular e entre os bairros que comp em a rea de estudo o que apresenta menor renda m dia de R 35
154. h es e nibus como presen a amea adora voc sabe que tem que sair da frente Consideram que o tempo de viagem da bicicleta metade do tempo de deslocamento por nibus ou carro As vias com alta velocidade s o consideradas amea adoras embora considerem que nelas o tempo de deslocamento menor As interse es s o consideradas confusas E complicado voc andar nas ruas de Salvador e principalmente usar a interse o que o lugar mais dif cil de minha vida N o tem faixa de pedestre n o tem nada As rotat rias n o t m sinaliza o ningu m respeita E imposs vel colocar sinaliza o na rotat ria cansava de ver acidentes no sentido indo e vindo Com rela o ao estacionamento irregular estacionamento lateral ao longo da via eles afirmam que prejudica o ciclista que em muitos lugares como na Dorival Caymmi acabam tendo que circular pelo passeio e os pedestres andam pelo canteiro central que um negocio estreito que est l s para colocar o poste Muita gente abre a porta Tem gente que abre a porta n o tem como segurar na hora que abre a porta Com rela o a aclive o grupo considera melhor para pedalar os que s o longos e n o muito inclinados E quando comparam entre uma via com esse tipo de aclive e outra plana sem ilumina o e sem seguran a preferem a ladeira pois quest o da seguran a principal Porque a ladeira vai lhe dar mais cansa o mais d
155. ha no retrovisor mas n o quer saber por que um ciclista e n o respeita Hoje o que mais impede de algumas pessoas andarem de bicicleta a irresponsabilidade dos condutores de ve culos como voc citou a Tem ciclovias tem sem foro tudo isso a segue a regra voc para eu paro sinal fechou eu paro quando abrir eu sigo em frente pra voltar esquerda se eu estou na esquerda sempre vou pra esquerda n o atravesso para direita mas na maioria das vezes os condutores de ve culos n o respeitam eles est o vendo que voc vai passar que est na sua raz o mas eles n o respeitam horr vel horr vel E D J fui at xingado por uma mulher Vi o sinal fechado tive que diminuir quando diminu ela teve que parar Ela parou do meu lado rapaz a mulher parou do meu lado me esculhambou Eu parei olhei pra cara dela ela disse Oh Senhor Deixa isso pra l viu e ela falando e eu na minha quando o sinal abriu eu disse vou esperar porque daqui apouco eu vou pra frente e ela passa por cima de mim n Daqui a pouco quando o sinal abriu ela arrastou 153 e eu fui atr s O cara disse e a maluco Ganhou o dia n eu disse o que posso fazer respeitei e fui desrespeitado MOD Olhe gente ent o o seguinte aproveitem comam a alguma coisa enquanto vou falar aqui um pouquinho com voc s Dando continuidade ent o voc s colocar o situa es do dia a dia de voc s problemas as vantagens
156. i tica Por que o interesse de doar Que por isso que falo a quest o do coleguismo agente v muito isso em Salvador N o uma quest o s de compet ncia claro que tem muita gente boa Mas o cara que t ali dando consultoria para o prefeito para o Minist rio P blico ou o que for o cara que t no estrelismo mas n o ele que faz Ent o tem muito isso nessa rea de transporte 183 P A Acho at que C T e F E podem at falar de outros curriculos mas o curr culo da universidade de arquitetura e urbanismo da UFBA ele altamente deficit rio quanto a quest o urban stica e quanto a quest o de transporte horr vel MOD Ent o ele n o contribui para o desenvolvimento de compet ncias e habilidades para que esse corpo t cnico FE Ele da vis o modernista P A Eu j fiz esse exerc cio entrei no site da gradua o de arquitetura e urbanismo da UFBA e l n o est contemplada da maneira que deveria ser na minha vis o a quest o urban stica eles pensam a quest o arquitet nica mas a quest o urban stica a quest o da pessoa a quest o de infraestrutura para a pessoa para o transporte n o contemplado na gradua o Ou seja a Universidade Federal da Bahia est colocando na rua diversos profissionais que n o est preparado para esse quesito esse quesito que estou falando de transporte na gradua o para deixar bem claro J que est sendo gravado Para a gradua o Quando voc
157. ia vazia Por isso que eu perguntei a gente precisa saber E voc mora onde Que rua N o precisa dizer voc sabe J S D acesso tamb m a entrada e sa da do bairro MOD Beleza E voc UR U R Itapu Dorival Caymmi o melhor acesso que eu tenho para ir pra Esta o Mussurunga subir a Dorival Caymmi direto e depois entrar ali no caso por fora ali por sobe a Dorival Caymmi passa pelo Parque de Exposi o pela contram o em frente ao Auto Center Itapu ali atravessa a Passarela e chega no caso seria o mais seguro B I No caso seria mais seguro MOD Entendi Que voc considera o mais seguro Depois vamos O melhor segundo de acordo com a seguran a E voc o melhor de acordo com o tempo B I Quest o de tempo mais pr tico mais r pido MOD Tamb m por causa do tempo U R Quest o de tempo mais r pido B N Moramos na mesma rua far amos o mesmo percurso porque moramos na mesma rua Seguro menos perigoso digamos assim voc vai pegar a Dorival pra ir direto ent o fora a 122 Dorival ent o se voc t ali no Bompre o de Itapu que a gente mora ali perto onde voc faria pegava a Dorival pra poder pegar o viaduto MOD E voc mora em que rua U R Rua Boa Vista B I Boa Vista B N Boa Vista MOD Todos os tr s Todos vizinhos meu Deus U R Seguro n o porque a gente na faixa direita na faixa de nibus e de vez em quando o motorista tira um fino
158. icicleta com o transporte p blico conforme pesquisas realizadas sobre o modo ciclovi rio em Salvador RIBEIRO et al 2012 A rea de estudo foi definida inicialmente por um raio de Skm com centro na Esta o Mussurunga A rea de abrang ncia definida nesse estudo que engloba os bairros de Mussurunga S o Crist v o Itapu Piat Patamares e parte de Lauro de Freitas Sendo esta ltima cidade da regi o metropolitana de Salvador Essa delimita o do raio para a rea de abrang ncia atende aos crit rios estabelecidos na literatura conforme apresentado no capitulo 3 Entretanto tornou se necess rio restringir essa rea para compatibilizar com os recursos de tempo e financeiros da pesquisa Assim o raio de abrang ncia foi reduzido para 3km e foram exclu dos do estudo os bairros de Piat Patamares e o trecho correspondente a Lauro de Freitas As Figuras 4 1 e 4 2 apresentam a rea de abrang ncia com 5 e 3Km e o mapa da rea de estudo respectivamente ABRANG NCIA DA ESTA O MUSSURUNGA CONVEN ES URO DE FREITAS Logradouros O rea de Abrang ncia Raio 3 Km rea de Abrang ncia Raio 5 Km Bairro 125405 12se0 s V Sistema de Refer ncia SIRGAS 2000 g Proje o UTM 2 Fonte SICAR 1992 INFORMS sezsow sezzow 3820W Figura 4 1 Abrang ncia da rea de estudo 12 5730 s 38 2330 W 38 23 0 W 38 22 30 W 38 22 0 W 38 21 30 W se row
159. iciente n o s complica o uso da bicicleta como a caminhada O uso do solo um problema s rio em Salvador a cidade foi se expandindo criando p los de trabalho longe do espa o de resid ncia onde quem mora na periferia precisa atravessar eixos como a Paralela de tr nsitos muito complicados para ir pro seus locais de trabalho que est o nos bairros mais ricos isso altamente segregat rio ent o muito dif cil andar de bicicleta assumido quase tem alguns espa os que um sofrimento pelas dist ncias necess rias a percorrer e pelas barreiras urbanas que foram planejadas por um grupo sem considera o nenhuma pela necessidade da popula o Isso uma a o pol tica nada mais nada a menos Foram escolhidos os espa os segregados da cidade e o uso da bicicleta MOD Pessoal voc s falaram que o trecho mais perigoso seria a Paralela o Iguatemi tem outros roteiros que voc s acrescentariam a esses R I Aquela regi o entre Rotula do Abacaxi e Iguatemi mata todos os dias por isso estou fazendo o seguinte ao inv s de passar por ali direto eu subo como se fosse pro Bonoc C T Uma coisa que aconteceu recentemente com o desenvolvimento ali na regi o do shopping salvador norte a cada tr s quatro meses ciclistas morrem naquele lugar no acesso ao shopping salvador norte apareceu de forma clara de dois anos pra c quando as obras foram terminadas mortes regulares de ciclistas inclusive eu vi um que n o teve sorte n
160. idade B I Falta de respeito de educa o do pedestre que anda na ciclovia Quest o de conscientiza o U R A gente andando na ciclovia a gente grita grita e o pedestre n o sai Ele anda corre E quando a gente passa ele ainda xinga chama para briga MOD Ainda tem mais coisa B N Agora deu uma confus o na cabe a MOD E com rela o rota at a Esta o Mussurunga B N Para a rota at a Esta o Mussurunga falta espa o para o ciclista P A No meu caso para rota at tem espa o para fazer uma ciclovia que possa interagir at a Esta o Mussurunga No caso onde eu moro MOD No caso quais as ruas que voc localiza que pode receber essa melhoria P A Essa rua aqui mostra mapa desde a que vem da Estrada Velha na Santinha e chega em Mussurunga que vai subir o setor C MOD Passa muito caminh o P A Passa caminh o passa nibus MOD A rota que voc falou passa mais caminh o B N Nessa via passa tudo caminh o carreta 129 MOD Agora solu o B N Solu o seria uma ciclovia U R Seria um estreitamento da via para criar uma ciclofaixa uma ciclovia B N Sinaliza o MOD Tem sinaliza o tem n B N Tem mas pouca para ve culo e pedestre e nenhuma para ciclista Tem que melhorar a conscientiza o de todos os usu rios da via MOD H outros Sinaliza o Como fazer a conscientiza o B N Para os usu rios da via MOD Campanhas para qu Para todos os usu
161. idade Seus objetivos espec ficos variam de acordo com a abordagem de pesquisa Em pesquisas explorat rias seu prop sito gerar novas ideias ou hip teses e estimular o pensamento do pesquisador enquanto que em pesquisas fenomenol gicas ou de orienta o aprender como os participantes interpretam a realidade seus conhecimentos e experi ncias DIAS 2000 O planejamento a primeira etapa para o desenvolvimento de uma pesquisa com grupo focal O objetivo da pesquisa deve ser estabelecido e a partir dessa defini o alguns procedimentos precisam ser observados no uso da t cnica de grupo focal tais como a o tamanho do grupo 28 que se convenciona agrupar de quatro a dez participantes por m pode variar a depender do tema e do interesse que desperta nas pessoas GONDIM 2003 Embora esse n mero seja considerado por outros autores como de sete a doze b Devem ser realizados no m nimo tr s grupos e esses devem ser compostos baseados nos princ pios de homogeneidade e de heterogeneidade do grupo A homogeneidade deve ser estabelecida dentro de cada grupo representando o universo que se deseja conhecer com a finalidade de evitar poss veis constrangimentos e inibi es e garantir a participa o de todos A heterogeneidade na divis o dos grupos entre grupos devendo cada grupo representar a diversidade do universo populacional e uma especificidade que estabele a rela o com o universo em estudo c a condu o do grupo d
162. idades optou se pela categoria ciclistas ativistas O perfil desse grupo foi composto por tr s professores universit rios dois funcion rios p blicos sendo um urbanista e o outro funcion rio da justi a um urbanista desempregado A 60 reuni o com esse grupo ocorreu no dia 17 12 2013 s 20h 30min Os procedimentos adotados para esse grupo seguiram a mesma metodologia dos grupos anteriores 4 3 2 An lise de Conte do Ap s a realiza o das reuni es com os grupos foi efetivada a transcri o dos udios e elaborada a An lise de Conte do obedecendo as etapas elencadas no item 3 2 3 da metodologia Essas etapas t m como objetivo final categorizar os temas e conhecer os crit rios utilizados pelos ciclistas na escolha das rotas A partir dessa an lise foram identificados os crit rios apresentados pelos grupos focais de Estudantes A Trabalhadores B e Cicloativistas C Como forma de organizar as informa es analisadas elaborou se uma s ntese por grupo e posteriormente um quadro contendo as categorias e os crit rios levantados da an lise dos grupos a seguir apresentados Esclarece se que as tabelas iniciais e os cruzamentos das informa es n o constam nessa disserta o por se tratar de dados preparat rios e pela quantidade de tabelas geradas As transcri es dos tr s grupos focais encontram se no Ap ndice F 4 3 2 1 S ntese dos Conte dos dos Grupos Focais GRUPO FOCAL A ESTUDANTES Este grupo f
163. ificuldade de ir mais longe mas tamb m um lugar que voc sabe que vai chegar Nenhum deles deixa de fazer uma rota porque tem ladeira principalmente porque as bicicletas com marcha facilitam muito Quanto ao tipo de piso liso ou granulado ficaram divididos Os que preferem os lisos argumentam que desenvolvem mais velocidade e mais econ mico enquanto os que preferem os granulados consideram que ele d mais ader ncia e mais seguro As rvores s o vistas por dois ngulos o aspecto de conforto dado pela sombra ou pela prote o em rela o chuva E como obst culo quando est o em locais indevidos em curvas 62 com canteiros em ciclovias causando acidentes Em alguns locais o ciclista bate a cabe a no coqueiro ou o pedal no canteiro e cai Ainda assim todos preferem vias arborizadas para pedalar Comparando a seguran a p blica entre andar a p ou de bicicleta eles consideram mais seguro andar de bicicleta J com rela o ao nibus alguns consideram andar de nibus mais seguro que de bicicleta Embora tamb m considerem que menos arriscado ir de bicicleta at a Esta o caso exista o biciclet rio e pegar o nibus do que ficar no ponto esperando o nibus Quando questionados se esperar o nibus arriscado xe demais Com rela o ao clima ficaram divididos Parte prefere o ver o e a primavera por n o ter chuva n o ter risco de ficar gripado por ter menos esgoto menos buraco
164. imo se eu for de bicicleta em 30 minutos eu t l Na metade do tempo Eu vejo como meio de transporte para as pessoas que querem utilizar como meio de transporte MOD Beleza Meio de transporte todo mundo entende n um ve culo n Para voc se transportar ter mobilidade B N Bom Fernanda eu posso falar veja s MOD Desliga o ar condicionado que frio T frio Desculpe Pode falar Eu t batendo a frieza Depois a gente aumenta B N Ainda bem que ela me compreende Ent o veja s Eu enxergo a bicicleta como um meio de transporte apesar de eu n o usar eu uso mas diga se de passagem meio de transporte local Dentro do bairro uso ela rapidinho de um lugar vou para outro Agora pra deslocamentos longos eu n o enxergo j pela cultura mesmo Eu n o enxergo como meio de transporte mas eu sei a consci ncia sabe que ela til pra isso tamb m considerando como ele falou o tr nsito n Mas s que a dist ncia daqui pra mim por exemplo muito longa Sair de Itapu pra ir pro Iguatemi regi o do Iguatemi pra Federa o e tamb m o hor rio n Fica vulner vel Se fossem locais mais pr ximos realmente daria E tamb m a quest o de 115 voc por conta da cultura de voc associar voc estar arrumado e andando de bicicleta n o combinar muito ainda n uma imagem que n o vendida MOD E como que a pessoa tem que estar em sua vis o B N Por exigir muito esfor o f sico voc
165. it rios usados pelos ciclistas sssssossseeesseeeosseseesssseressseresssereessoseesssseeses 66 4 4 VALIDA O DAS CATEGORIAS CRIT RIOS E SUBCRIT RIOS E DAS ALTERNATIVAS DE ROTAS CICLAVEIS COM ESPECIALISTAS apra redacao a A aa ata sentent 67 4 5 ALTERNATIVAS DE ROTAS DEFINIDAS PARA AVALIA O ccccciceeeeeeeeeeeeeererereereesa 71 4 5 1 Simula o das Alternativas de Rotas Cicl veis Integradas ao Transporte P blico sseeseseessesseseesseee 71 4 6 CARACTER STICAS E CRIT RIOS DAS ROTAS cceiteceeeeeeeeeeeeereerereeeeeeeereeeeeerereeesa 12 4 7 AVALIA O DAS ALTERNATIVAS assita edad db A dra 83 5 AN LISE DOS RESULTADOS sssssssssessessessessesseoseeseoseeseeseessereesseseesee 86 5 1 COM OS GRUPOS FOCAIS al animar eb cpa aa E e a SR 86 5 2 COM OS ESPECIALISTAS asus aos go USE E SS SE E 87 5 3 AVALIA O DAS ALTERNATIVAS io asranaasdiia danada ada blilaiaascadadea 88 R A T A T A T A T A T A T Ens T A T 1 INTRODU O A partir da acelerada industrializa o no Brasil que teve seu marco inicial em 1950 ocorreu o fen meno do xodo rural que trouxe como consequ ncia a concentra o populacional nos grandes centros urbanos Segundo o IBGE 2010 84 36 da popula o brasileira mora em reas urbanas na atualidade Esta realidade vem acarretando principalmente nas grandes capitais brasileiras um crescimento populacional n o planejado resultando em moradias irregulares localizad
166. iversidade do software Expert Choice que um software amig vel do AHP 11 1 1 OBJETIVOS 1 1 1 Objetivo Geral O objetivo geral desta pesquisa desenvolver um m todo de auxilio a tomada de decis o para avalia o da melhor rota cicl vel integrada ao transporte p blico 1 1 2 Objetivos Espec ficos Analisar a percep o de usu rios da bicicleta sobre os fatores que influenciam seus deslocamentos Avaliar as alternativas de rotas cicl veis integradas ao transporte p blico 1 2 ESTRUTURA DO TRABALHO Esta disserta o est estruturada em cinco cap tulos al m desta introdu o em que se faz uma breve refer ncia integra o do transporte p blico com a bicicleta e s t cnicas a serem utilizadas no desenvolvimento dessa pesquisa Tamb m foi feita a constata o de que novos trabalhos que tratam da percep o do ciclista acerca de seus trajetos s o importantes para o aprimoramento do planejamento da mobilidade urbana O segundo cap tulo apresenta o referencial te rico com conceitos sobre mobilidade urbana e integra o do transporte p blico com o modo ciclovi rio Apresenta uma revis o de estudos do Brasil e estrangeiros sobre integra o da bicicleta com o transporte p blico e sobre a percep o do ciclista no planejamento ciclovi rio Discorre tamb m sobre as t cnicas de pesquisa utilizadas e a justificativa para sua utiliza o Apresenta ainda os fatores utilizados em diversos estu
167. ivista CICLOATIVISTA 10 Professor Engenharia deTransportes UnB ACAD MICO CICLOATIVISTA 103 AP NDICE B Mapa de Hierarquiza o vi ria da rea de estudo HIERARQUIA DE VIAS VIA ARTERIAL VIA ARTERIAL Il VIA EXPRESSA VIA COLETORA I VIA COLETORA II MIALOCAL 7 REA DE EsTUDO 4 ks E NE a 3 a q Patamares gl A F q W F dia sz 0 05 1 2Km SISTEMA DE REFER NCIA WGS 84 PROJE O UTM ONTE MOSAICO DE ORTOFOTOCARTAS 2010 INFORMS BASE CARTOGR FICA INFORMS Mapa de Hierarquia vi ria da rea de Estudo Fonte Informs 104 AP NDICE C Mapa de rotas do bairro Itapu A y FE A MXStella MENS LOMANTO J NIOR PERANTE a fetrics gt s gt e g UA rah Google Data das imagens 2056 2 EFG vw 441 m altitude do ponto de vis o 3 66 km Rotas Itapu Escola Lomanto Junior ar Esta o Mussurunga fonte Google Earth 105 AP NDICE D Mapa de rotas do bairro Mussurunga a Mussungalll k o A b s n 3 8 D 7 Escola E f Rotas Mussurunga Escola Municipal de Musuurunga at Esta o Mussurunga 106 AP NDICE E Roteiro para condu o dos grupos 1 INTRODU O estrutura da reuni o 1 1 Agradecer a participa o de todos 1 2 Esclarecer que a reuni o ser filmada e pedir a autoriza o de todos e explicar sobre o sigilo das informa es 1 3 Pr
168. j ca tr s vezes Gra as a Deus nunca quebrei nada n o mas na primeira vez foi por sacanagem mesmo me fecharam Na segunda vez foi na Paralela o primeiro foi um carro baixo e o segundo foi nibus Estava vindo na contram o pra poder ver eles vindo de frente Veio encostando encostando a pulei e me joguei no meio fio Puxei minha bike minha bike cara MOD J R falou uma coisa interessante voc falou que voc se desloca no sentido contr rio ao tr fego A voc sabe que isso pelo c digo de tr nsito est errado mas voc mesmo assim va na contram o J R Mas eu prefiro estar vindo de frente que estar de costas que n o tem uma rea prop cia pra a gente pedalar Se tivesse uma ciclofaixa ou ciclovia tudo bem na orla tem Saiu da Orlando Gomes pra pegar a orla F R Al m de ter cuidado com os condutores de ve culos automotores com moto nibus caminh es ainda tem que ter cuidado com ladr o n J aconteceu com um colega meu h uns anos atr s o ladr o pegou a bicicleta Isso aconteceu aqui em Lauro de Freitas na entrada de Vida Nova mais ou menos Ent o isso problema com ve culo problema com ladr o n o tem ilumina o cheio de buraco quem anda porque gosta mesmo J R Fui pra praia l em buraquinho L tranquei ela no p de rvore quando voltei estava sem a roda traseira MOD Esta quest o de estacionamento gente como que voc s v em J R N o tem assim s
169. l eu n o pedalo mas continue pedalando porque bom pra sa de Tenho duas pretendo fazer um espa o pra ter cinco ou mais de cinco bikes Ando todo equipado capacete luva pronto porque o ideal Porque n o adianta pegar a bicicleta e n o pegar capacete nem luva nem de sand lia n o vale s vale todo equipado MOD timo ent o depois dessa participa o inicial eu queria falar o seguinte esse lanchezinho pra que voc s fiquem vontade Podem come ar a comer a beber certo Podem ficar vontade Ent o vamos l como j falei inicialmente essa pesquisa faz parte de um estudo de mestrado da Escola Polit cnica o Mestrado de Engenharia Ambiental Urbana onde nesse estudo se pesquisa o uso da bicicletaela utilizada como modo de transporte integrado ao sistema que hoje existe agora falar inicialmente sobre mobilidade Voc falou de mobilidade n o foi isso mesmo F R Ent o quando a gente fala sobre mobilidade a gente entende que o qu Que todos os movimentos e deslocamentos que realizamos no dia dia A gente pode estar fazendo de v rias formas aqui nesse momento n s estamos parados mas quando a gente sair daqui o primeiro movimento que iremos fazer a se levantar andar Eu n o sei como voc s chegaram aqui muitos de voc s devem ter chegado com a pr pria bike 148 outros de nibus outros at com seu veiculo pr prio enfim Ent o isso tudo a mobilidade justamente todas as p
170. le pega no trabalho n o seria n o daria tempo N o seria mais ou menos isso MOD Por causa da dist ncia Beleza Entendi E ai algu m mais J S Eu acho que sim mas acho perigoso porque conhe o v rias pessoas que j morreram na pista mesmo indo pros cantos ai andam nos cantos ai chega o carro e pega Ent o tem que ter mais lugares assim aplica es para ir para prosseguir com seguran a MOD Umhum P A No meu caso eu at comentei l em casa com minha filha como eu moro em Mussurunga eu t trabalhando no Aeroporto agora certo E l eu t pegando s 4horas da manh pra mim seria vi vel De Mussurunga pro Aeroporto n o ia gastar vinte minutos S 116 que eu n o vou porque na realidade como ele acabou de falar a voc teria que atravessar duas pistas arriscad ssimas MOD Na Paralela P A N o na Paralela n o no sentido Aeroporto Mussurunga voc pegaria s um trecho da Paralela a S o Crist v o Aeroporto MOD Ah sim S o Crist v o P A A via S o Crist v o Aeroporto n o tem condi es muito fluxo de ve culo e uma via de alta velocidade Na realidade o pessoal n o respeita al Eu t acostumada a passar de nibus e vejo muitos pessoas que trabalham no Aeroporto s o funcion rios que est o acostumados a ir sempre de bicicleta e eu vejo o risco que eles correm Porque na realidade o cara do nibus ele n o v o ciclista como um como que diz assim
171. lgo lucrativo para voc tanto financeiramente como fisicamente psicologicamente essa coisa da maior motiva o maior disponibilidade para o trabalho quando eu chego no trabalho estou muito mais disposto para trabalhar e vejo realmente que meus colegas chegam com outro tipo quando eu n o vou de bicicleta eu sei que quando eu chego de bicicleta eu vejo que eu chego com outro humor T I Tenho nada contra o que voc disse n o acho que s tenho o que complementar a parte do incentivo MOD T mas qual a tua rea de atua o T I Trabalhei tamb m na SEDUR como ele na rea de mobilidade mas agora t fazendo mestrado Acho que a parte do incentivo eu sempre andei de bicicleta minha vida toda fui do velotrol para a bicicleta Assim foi desde col gio cursinho faculdade trabalho sempre foi 167 andando de bicicleta como modo de transporte Acho que o que interessante falar em rela o a parte do incentivo a quest o do semblante do trabalho da faculdade Lembro o dia que o pessoal da minha sala falou assim eu tinha acabado de chegar l vem a pessoa mais feliz da SEDUR justamente por isso quando a gente anda de bicicleta a sensa o a mesma quando voc malha na academia aquela mesma sensa o apesar do esfor o que voc faz quando termina tem uma sensa o muito boa aquilo que falei no inicio quando a gente come ou a discuss o o povo diz voc louco enfrentar esse tr nsito
172. lho como pelo vento que assustam o ciclista como pelo risco de acidentes 3 a baixa qualidade e o tipo de pavimento das vias que provoca desconforto e gera problemas de sa de 4 o uso irregular do estacionamento de ve culos na rua que dificulta a passagem da bicicleta como tamb m provoca acidentes com a abertura inesperada da porta do ve culo Com rela o ao comportamento dos demais condutores de ve culos os ciclistas consideraram que tanto os motoristas de carros pequenos como os de ve culos pesados nibus caminh es n o respeitam o ciclista na via Outro tipo de conflito enfrentado pelo ciclista com os pedestres que andam nas ciclofaixas provocando acidentes e brigas com os ciclistas Para as rotas elaboradas por eles para auxiliar na confec o do mapa da rede das rotas cicl veis os grupos ressaltaram como prioridade a necessidade de seguran a pavimento de qualidade e respeito e tamb m a cria o de ciclovias para facilitar e evitar que os ciclistas usem de forma irregular as pistas correndo risco de ser atropelados A continuidade das rotas foi considerada como um crit rio importante para os grupos Nos bairros estudados existem muitas sem sa da muitas ruas que se afunilam e n o t m continuidade o que dificulta a elabora o de uma rede Atravessar a Paralela imposs vel pois a Paralela um muro que se move a 80 km hora Preferem pedalar em rotas cont nuas com menos interrup es Vias sem interr
173. lico que s usa em estrada voc coloca o carro ali numa posi o R I Estava observando aqui por exemplo os nibus aqui ultrapassam o sinal ele est amarelo ele avan a fui visitar Petrolina Juazeiro o sinal amarelou o carro parou Independente disso se tiver um ciclista o carro diminui automaticamente o pedestre chegou o carro parou Tem um amigo que mora l em Juazeiro ele diz que aqui o pessoal que usa a bicicleta aqui tudo maluco passa na frente dos carros assim e o pessoal daqui acha bom diferente a cultura o pensamento das pessoas l diferente Petrolina toda cortada de ciclovias e ciclofaixas a pessoa pode ir pra onde quiser que esta tudo bem tudo tranquilo E quanto aos pedestres independente do sinal vermelho ou verde o pessoal pisou na faixa eles param mesmo o sinal estando verde aqui se a pessoa for atravessar o sinal est vermelho o pessoal tem que atravessar olhando r pido MOD Ent o essa quest o da integra o da bicicleta voc est falando da seguran a e al m disso voc traz um pouco da educa o do tr nsito o que voc traria desse aspecto da educa o do tr nsito R I A redu o da velocidade j uma grande coisa j est sendo debatido isso eu participei do workshop de sustentabilidade onde buscava diminuir a velocidade das ruas Onde Na Ribeira Porque n o tem nexo uma velocidade de 70km h 80 km h dentro da cidade n o tem nexo na cidade uma velocidade com 70km h n
174. lidade sustent vel Palavras chave Bicicleta integra o modal percep o do ciclista grupo focal an lise multicrit rios ABSTRACT The integration of the bicycle with the public passenger transport has been shown effective to increase the sustainable urban mobility It reduces the time of shifting and overlapping routes expanding the offer of destinations and improving the quality of life In the last few years there have been some studies that use the bicycle user s perception on the attributes of choosing their routes although only few bring focus on routes that make the integration of public transport from the user s point of view Thus the main purpose of this study is the development of a method to assist in evaluating The best cycling route integrated with the public transport and to consider among other criteria the factors of individual choice of the cyclists The evaluation procedure of the routes proposed im this work was based on a combination technique Focus Group Technique Content Analysis Simulation Video and Multiple Criteria Evaluation In the initial stage the scope area of study was defined and maps of the cycling routes network were designed to define possible alternatives Validate the criteria and alternatives it was used the Focus Group technique followed by the in order to incorporate the bicycle users perception Validation criteria with urban mobility experts were also held To evaluate the routes it was
175. lmente isso Eu posso falar isso porque pedalo sozinho e em grupo Minhas f rias eu divido pagar as dividas cumprir as obriga es e o restante eu viajo de bicicleta Pego a bicicleta saio daqui e vou at onde der no caso em dez dias tenho 20 dias de f rias sobrou 20 dias eu saio daqui pedalando visito A visito B visito C Vejo parentes distantes quando em dez dias fa o a viagem de volta Chego antes sempre com alguns dias de sobra pra fazer qualquer coisa ainda Carnaval eu tiro o servi o que tenho que tirar a vou me embora e geralmente eu fa o filmagens posto fotos nas redes sociais o pessoal gosta de ver o pessoal liga pra mim diz que gosta marca pra fazer alguns trechos Eu saio daqui para pedalar viajar para S o Paulo Rio de Janeiro Sergipe agora a Bahia conhe o toda de bicicleta MOD Entendo a bicicleta como meio de transporte entendo a bicicleta nesse ambiente de mobilidade urbana sustent vel Voc s queriam trazer mais algum elemento pra a gente refletir nesse aspecto nessa conjuntura nessa situa o da bicicleta como mobilidade urbana sustent vel 172 R A S mesmo a quest o da integra o com o transporte p blico que por exemplo dois elementos fundamentais que foram trazidos aqui que a quest o da alta velocidade e a quest o da leitura do espa o urbano de voc dialogar de outra maneira com o espa o urbano e altera n o s a l gica de fluidez do ponto A ao ponto B ou um melhor itiner
176. m com o metr Fazer tamb m integra o porque n o colocar bicicleta nessa integra o tamb m Acho que partindo dos bairros de uma coisa pequena aqui quem sabe amanh depois transforme numa coisa maior MOD E H V H V Se fizer isso acho que vai ser uma coisa boa porque a gente vai t trafegando com seguran a MOD s isso essa expectativa Ok Agrade o a presen a de todos espero que a gente se bata por a n Que a gente se encontre B N Eu tenho outra pergunta quero que voc fale a verdade pr gente Daqui vai acontecer o qu Voc s v o concluir esse estudo MOD Eu n o tenho como lhe dizer por que n o est sob a minha responsabilidade mas a voc pergunta a dona ali 145 P A Eu quero agradecer o papo foi bom foi timo Foi um prazer conhecer voc s os meninos a J sei que quando eu for no Bairro da Paz eu sei que vou tomar um refrigerante na casa dos meninos l Os meninos tamb m a n Espero que quando a gente tiver andando de bike marcar um encontro MOD Ent o obrigado a todos pela colabora o A essas demandas que voc s tiverem d vidas eu acho que Ana vai responder Ent o valeu Fechamos BN Ok MOD Ent o valeu Todos aplaudem TRANSCRI O DE VIDEO GRUPO B TRABALHADORES Data 26 09 2013 Hora inicio 20h 00min t rmino 22h 00min Moderadora Denise Ribeiro MODERADORA MOD Realmente agrade o a colabora o e a aten o que voc s tiveram nes
177. m todos Electre III e IV trabalham explicitamente com uma estrutura de modelagem de prefer ncias segundo a qual se compara cada duas a es ou alternativas de modo a obter se uma das seguintes situa es Prefer ncia por uma das duas a es Indiferen a entre as duas a es Incomparabilidade entre as duas a es 32 Marins 2007 usou o m todo de An lise Multicrit rio para avalia o de empresas de nibus pela percep o dos usu rios utilizando para essa finalidade o m todo ELECTRE Tri O M todo CP Compromisse Programming se baseia na identifica o da alternativa que tem a menor dist ncia em rela o solu o ideal a solu o de melhor compromisso e busca a otimiza o do conjunto das fun es objetivo atrav s de crit rios e julgamento das alternativas de solu o do problema considerada uma ferramenta poderosa por incorporar as prefer ncias do decisor em sua an lise embora n o considere a variabilidade espacial nos valores dos crit rios SILVA 2010 V rios outros m todos multicrit rio discretos s o tamb m de interesse tanto te rico como do ponto de vista de aplica es Dentre esses pode se destacar por exemplo o UTA o MACBETH o TODIM o AIM e o Electre Tri Dos v rios m todos discretos existentes o software Expert Choice desenvolvido para o m todo AHP um dos mais utilizados se n o o mais usado a n vel internacional GOMES 1998 Santos 2013 aplicou o m
178. m veis ent o tem um potencial riqu ssimo e as pessoas daqui de Salvador vem do interior muitos deles tem a quest o da concentra o das riquezas falta de abertura com a popula o Muitas cidades da Bahia tem ainda muita gente andando de bicicleta e o transporte que domina para o transporte cotidiano a bicicleta isso a realidade brasileira ela j est inserida na popula o Quando a gente convive nas capitais a gente j 181 perdeu esse direito de tanta gente podendo decidir o lugar da popula o que a realidade transformou nas capitais R A Eu tenho a impress o de que quantitativamente a bicicleta n o devidamente representada nas pesquisas principalmente nas grandes cidades brasileiras o que vemos na rua o pobre mesmo usando a bicicleta bicicleta de ferro sem manuten o sem equipamento de seguran a capacete n o obrigat rio segundo o c digo de tr nsito voc n o precisa ter as luzes de alerta voc tem que ter apenas um refletor vagabundo que vem com a bicicleta comprada ent o se voc pega uma bicicleta dessa que teoricamente segue o c digo de tr nsito se voc for pra rua voc n o vai ser respeitado se voc for fantasiado de super ciclista a sim o pessoal vai te respeitar o pessoal vai te enxergar com outros olhos talvez seja por identifica o de classe porque o ciclista de classe media que sai fantasiado com camisas de patroc nio com uma bicicleta ali que facilmente ultrapas
179. m a bicicleta O carro passa joga a gente l embaixo pode ser um grande problema MOD E a velocidade com rela o a acidente Ao risco Os acidentes do ciclista P A Se o carro pegar voc em alta velocidade pode saber que caix o e vela Pode encomendar a alma B N Mas por conta da velocidade do veiculo n o do ciclista Muito dif cil o ciclista est com velocidade alta Outra quest o que eu queria falar comum eu nunca fiz que se aproveitar e segurar no veiculo P A Essa a famosa ponga J M Varias pessoas j sofreram acidentes por causa disso MOD Quem j fez ponga aqui P A Esse aqui aponta para H V MOD mesmo J fez B N que tamb m o condutor acredita que a bicicleta aguenta porque a bicicleta n o vai aguentar MOD Voc s se sentem mais seguro com pista com alta m dia ou baixa velocidade TODOS Baixa velocidade U R Me sinto mais seguro n o andando na pista risos At baixa velocidade um carro lhe pegando 20 40 km h voc t MOD Em qualquer velocidade a ciclovia importante Fala um pouquinho da sinaliza o nas interse es P A Nos lugares que eu ando praticamente inexistente porque principalmente quem pedala noite tem muito condutor que n o respeita essa sinaliza o nas interse es Se voc n o tiver o m ximo de cuidado o cara lhe atropela MOD Com rela o a sinaliza o da nossa cidade nas interse es nos cruzamentos princip
180. m menos tr nsito Queria que voc s falassem um pouquinho sobre isso a quest o de arboriza o e do tr nsito A C Eu escolho pra mim com menos tr nsito e pe o que se voc s forem seguir esse projeto da ciclovia do deslocamento de cada bairro pra Mussurunga ou que seja outra esta o eu pe o que plante rvore Quanto mais rvores melhor Serve de sombra pra voc ter um descanso respirar um ar melhor ent o pe o que as autoridades competentes sigam esse projeto udio inaud vel MOD Ou seja ent o a presen a de rvores um item importante ent o algu m gostaria de falar mais alguma coisa Acertar complementar algum item que a gente n o falou aqui nessa noite algu m queria registrar A C Por mim tenho que agradecer a Deus em primeiro lugar por estarmos aqui e agradecer a voc por nos reunirmos hoje E eu acho que todos n s sa mos ganhando hoje nos conhecemos de todos que est o aqui s n o conhe o L C conheci a senhora dona Ana voc s que se tornaram a partir do momento meus amigos marcamos at um passeio uma pedalada ent o tenho mais que agradecer em primeiro lugar a Deus a dona Ana e a senhora e quem prop s essa palestra muito obrigada MOD Algu m quem falar mais alguma coisa Eu sou amante da bicicleta n o sei andar de bicicleta mas sou uma estudiosa l na universidade o meu mestrado foi sobre bicicleta estudo tudo sobre bicicleta estou aqui hoje me sinto gratificada p
181. m na qual um determinado crit rio transformado em uma fun o de utilidade na qual se busca determinar um desempenho global para cada uma das a es atrav s de compara es par a par das performances locais das a es em cada um dos crit rios Abordagem da Subordina o de S ntese esta abordagem surge em contraposi o abordagem de crit rio nico de s ntese Ela se baseia na ideia de uma rela o de subordina o e a ordem de prefer ncia das alternativas ser identificada atrav s da an lise das rela es de subordina o entre elas Nessa abordagem existe o conceito de limiares que um intervalo para determinar a faixa de valores das prefer ncias do decisor Essa abordagem de dif cil aplica o pr tica ressalva esse autor 3 MENDES J F G Avalia o da Qualidade de Vida em Cidades Fundamentos e Aplica es CD Workshop Plano Intigrado em Busca de Desenvolvimento Sustent vel para Cidades de Pequeno e M dio Portes UM Braga Portugal 2004 31 Abordagem do Julgamento Local Interativo nessa abordagem o que se pretende aperfei oar simultaneamente mais de uma fun o objetivo procurando a solu o mais conveniente no espa o de solu es vi veis Entre os m todos de analise multicrit rio os mais conhecidos s o o M todo de An lise Hier rquica Analytic Hierarchic Process AHP os M todos da Fam lia ELECTRE ELimination Et Choix Tradus int la REalit o M todo PROMETHE
182. mbora considere que mais perigoso GA 195 As ciclofaixas junto a via de alta velocidade faz com que n o se sintam seguros O vento provocado pela velocidade dos carros atrapalha na guia da bicicleta Gera acidente Se sentem mais seguros em ciclovias Evitam ao m ximo a Av Paralela Evitam vias expressas e vias arteriais Av Paralela considerada como um muro Preferem passar por dentro do bairro para passar menos tempo na Av Paralela Precisa reduzir a velocidade das vias Av Paralela eixo matador de ciclista GC Se o carro pegar voc em alta velocidade pode saber que caix o e vela GA Se sentem mais seguros com vias de baixa velocidade e tamb m preferem andar em ciclovias GA 1 3 Crit rio Volume de ve culos Preferem vias com baixo volume de ve culos GB Quanto mais ve culos mais espa o eles tomam GA Preferem vias com baixo volume de ve culos Evitam ao m ximo a Av Paralela GA GC 1 4 Crit rio Largura da Via Prefere circular em vias com faixas da direita mais larga GC Consideram ruim pedalar por vias apertadas com pouco espa o para o ciclista espa o competitivo com ve culos com pessoas andando carro a cachorro Falta espa o para o ciclista O ciclista se sente menos seguro GA Quando a via mais larga os carros usam para estacionar ent o o ciclista tem que andar no meio da pista GA 1 5 Crit rio Sentido da Via Preferem a contram o porque se sentem mais
183. medir a percep o dos usu rios de modos de transporte entre os quais podemos enumerar os de Evento de campo em tempo real Avalia o eventual Pesquisa de intercepta o Simula o Grupos focais todos esses considerados como potenciais para coletar dados de percep o de ciclistas Essa pesquisa usou no primeiro momento o m todo qualitativo com aplica o da t cnica de Grupo Focal para verificar e ampliar os crit rios levantados pela literatura por considerar que a discuss o em grupo mais enriquecedora pois apresenta as contradi es e prefer ncias dentro de cada grupo representando com mais proximidade os conflitos vivenciados na realidade Para validar os crit rios obtidos com essa t cnica usou a experi ncia de especialistas na rea de transporte e mobilidade urbana 2 7 T CNICAS DE PESQUISA UTILIZADAS 2 7 1 Pesquisa Qualitativa Grupo Focal 27 A t cnica de grupo focal foi escolhida para uma das etapas desse trabalho pela necessidade de se pesquisar o comportamento dos usu rios de bicicleta na escolha de seus trajetos e por considerar que o conhecimento e a experi ncia desses grupos ser o melhor captados atrav s de um ambiente de discuss o em grupo onde os conflitos surgem para dar espa o a novas ideias e gerar conhecimentos A pesquisa qualitativa possui v rios m todos t cnicas de coleta de dados entre as quais o uso de entrevistas a observa o participante e o grupo focal Sendo o Grupo Foc
184. mente apropriado um chuveiro n o tem onde parar a bicicleta a maioria deles e tamb m assim a quest o da infraestrutura ela bastante objetiva mas realmente uma mudan a de mentalidade uma mudan a de paradigmas a bicicleta queira ou n o ela ainda vista como um brinquedo P A Ou como brinquedo ou como meio de transporte para classes sociais menos favorecidas a quando voc vai para uma empresa que trabalhe com pessoas com poder aquisitivo maior ela nunca vai imaginar que ela teria um empregado que chegaria at o trabalho de bicicleta dessa forma ela n o vai nem conseguir nem sacrificar uma vaga de carro para favorecer 10 pessoas porque uma vaga de carro poderia comporta tranquilamente 10 bicicletas ela n o tem essa vis o tamb m tem essa quest o dessas prioridades a tem essas prioridades que v o da empresa da esta o de transbordo e tudo mais mas tem tamb m tem a quest o das prioridades que s o feitas nas velocidades das ruas quando voc cria uma pista de 70 km por hora e coloca uma passarela naquele momento voc est tirando o pedestre e o ciclista da rua 173 colocando num ambiente artificial aumentando o percurso dele para favorecer a velocidade de quem A fluidez de quem R A Carro carro F E Sendo mais direto voc n o est priorizando o pedestre C T Colocando o transporte n o motorizado em um espa o limitado restrito R A Aqui voc tem guard rail em vias urbanas aquele anteparo met
185. mpar da bicicleta de integrar GC f cil de guardar GB Tema Educa o Comportamento Categoria Atributos Falta de Motorista da fechada no ciclista Dar tombo no ciclista para derrubar respeito com o Irresponsabilidade dos motoristas impede que algumas pessoas andem de ciclista bicicleta GB Campanha Fazer campanha educativa para todos os usu rios da via Educativa Tema Perfil do ciclista Deve ser paciente para poder lidar com tantos conflitos com motoristas de carros com os pedestres com o trafego GB Tema Crit rios usados pelos grupos para escolha das rotas 1 CATEGORIA TR FEGO 1 1 Crit rio Seguran a Vi ria Acidentes muitas pessoas j morreram na pista Os motoristas tiram um fino O motorista prefere derrubar o ciclista a arranhar o carro Os motoristas tiram um fino O motorista joga o carro em cima do ciclista GA GB Prop em que as ciclovias n o sejam colocadas pr ximas das vias destinadas aos pedestres pois os pedestres andam na ciclovia o que provoca acidentes GB Evitam reas de risco de acidentes Tamb m evitam andar de bicicleta nos dias de sexta e s bado noite devido a mistura de velocidade com bebida GC 1 2 Crit rio Velocidade das vias 2 A alta velocidade dos ve culos perigosa para os ciclistas GA GB A Av Paralela menos segura mas mais r pido Usam vias com velocidade alta porque o tempo de viagem menor e
186. mpo usei usei Usam para ir ao trabalho para passear para ir praia e para viajar Acham que pedalar importante para a sa de 63 Reclamam da falta de ciclovias na cidade e da falta de manuten o com as poucas ciclofaixas existentes pois t m areia buraco Em todo canto da cidade se possa ter ciclovia isso garantindo hoje aqui se colocar ciclovia do jovem ao idoso vai andar de bicicleta Consideram ruim que a ciclofaixa seja junto com a via de pedestre porque o pedestre acaba andando nas duas o que causa atropelos principalmente com crian as que saem de uma faixa para a outra correndo Ouvem muito xingamento dos pedestres Andar noite em alguns trechos da cidade como no Aeroclube assustador ent o andam em comboio para se proteger Evitam andar a noite Consideram que para andar de bicicleta a seguran a fundamental Com rela o s ladeiras consideram que as bicicletas com marcha resolve o problema pois n o precisam fazer esfor o Gostam de andar em alta velocidade com a bicicleta embora reconhe am o perigo dessa atitude O desrespeito dos motoristas de autom veis tanto os de ve culos leves como os de ve culos pesados aos ciclistas nas vias com alta velocidade nos cruzamentos e nas rotat rias colocado como problema de seguran a vi ria Hoje o que mais impede de algumas pessoas andarem de bicicleta a irresponsabilidade dos condutores de ve culos tem cicl
187. n o s o licitados os t cnicos que fazem as coisas s o t cnicos ultrapassados pessoas que est o ali fazendo o discurso mas na hora da decis o na hora de realizarem o processo n o o fazem Quando vim de Bras lia na maior esperan a do mundo por ideologia porque gostava daquilo dizia que meu neg cio era transporte ent o tive a oportunidade de conhecer esse outro lado Pessoas do IPEA da ANTP de que eles n o pensam no transporte n o motorizado porque o n o motorizado n o d dinheiro o cara vai ter o projeto de trem de navio o projeto de carro d o dinheiro e projeto de bicicleta pra que pra pobre n Tem essa quest o O corpo t cnico outra coisa foi dif cil criar esse workshop focado na sustentabilidade porque parte do corpo t cnico s pensa na fluidez s atende o carro eles dizem que essa onda de mobilidade sustent vel modismo foi um sufoco pra conseguir organizar P A Vivemos em uma sociedade altamente segregada existem dois mundos no Brasil o mundo que decide as coisas anda de carro 20 25 da popula o esse mundo que decide essa classe m dia anda de carro o paradigma deles o carro ent o eles acham que v o resolver a mobilidade resolvendo o engarrafamento Tamb m queria colocar a quest o de uma cidade n o planejada muitas das vias nunca ir o comportar uma ciclofaixa uma ciclovia ent o nesse momento imprescind vel o compartilhamento das vias n o h como ser diferente disso isso
188. neamento Grau de Continuidade das Rotas Na sa da da Av Waldir Pires para Av Paralela o ciclista precisa parar pois sai de uma via com baixo fluxo de ve culos para uma com intenso fluxo de ve culos em ngulo de 90 Na Av Paralela para acessar a Esta o Mussurunga precisa descer da bicicleta para atravessar no SEM FORO e percorrer o canteiro central e atravessar mais um sem foro Largura da Via Av Paralela 15 0m Biciclet rio na Esta o N o existe biciclet rio na esta o por m existe espa o dispon vel que pode ser utilizado para essa finalidade Crit rio AMBIENTE Topografia todas as vias s o planas Arboriza o vias sem rvores Crit rio COMPORTAMENTO 203 Conflito entre motoristas e ciclistas Na Av Paralela ocorre esse tipo de conflito nas demais vias o fluxo de ve culos n o chega a gerar conflito Conflitos entre ciclistas e pedestres Na Av Waldir Pires pode ocorrer esse conflito devido ao grande n mero de pedestres circulando pela via fora das cal adas Circula o dos ciclistas pela contram o Na Av Waldir Pires e Av Paralela alguns ciclistas andam pela contram o para verem os ve culos de frente ROTA C Crit rios e Subcrit rios A rota C percorre o seguinte itiner rio Terminal do Bairro da Paz Rua Waldir Pires Rua da Paz Rua do Sossego Rua Lauro Assun o Terminal de nibus da rea Verde Rua Maria Celia Rua Boca do Rio Rua da Jamaica A
189. necessidade de questionar isso da necessidade de cuidar do espa o p blico de se responsabilizar pelas a es pr prias do que entrar logo na quest o da bicicleta na minha opini o uma consequ ncia na verdade com futuros profissionais Outra coisa que tento fazer em rela o aos profissionais que trabalho que s o servidores p blicos que s o empreendedores que t m discursos assim que n o necessariamente ligados quest o de mobilidade contempor nea como se v em outros pa ses que inserir o modo da mobilidade n o motorizado da bicicleta do modo a p nos projetos porque isso uma linguagem diferente para o transporte Quando a gente j insere esse discurso diferente sobre a pessoa para quem a gente faz o projeto para pessoa ent o j a bicicleta j naturalmente entra nas op es poss veis ent o a pessoa come a a ver isso como a possibilidade de viabilizar projetos Sair do discurso de que vai gerar engarrafamentos n o a gente vai resolver a quest o de mobilidade com alternativas Hoje est na moda a gente consegue com mais tranquilidade conversar sobre isso ent o alguma coisa que eu posso fazer a gente consegue fazer no semestre que eu tento fazer nos coletivo que participo na universidade esse trabalho de comunica o Uma coisa que percebi com as conversas que tenho com as pessoas de classe alta as pessoas de classe alta em rela o a bicicleta tem uma vis o diferente das pessoas mais humildes as pess
190. nha que pagar conta essas coisas em Itapu pra esses lados assim ai ela n o tinha transporte e ficava sem ir e come ou a deixar eu ir ai eu peguei e falei minha m e deixa eu ir de bicicleta E ela ficava com medo de eu pegar a pista mas depois ela deixou ir uma vez foi pegando confian a e comecei a usar Depois comecei a usar pra fazer gin stica comecei a cuidar do corpo pedalava em Itapu ia pra Praia do Flamengo Piat e voltava pedalando comecei a usar ela como meio de esporte MOD Desde pequenininho n J M Comecei a usar a bicicleta com uns sete anos acho que um meio de transporte entendeu Usar pra lugares pr ximos l no bairro assim o pessoal s usa moto eu n o quero n o minha bicicleta mesmo serve pra rodar no bairro todo Ai o pessoal fala pra pegar as meninas tem que ter moto N o Pra mim n o tem que ter moto n o Com bicicleta pra mim j resolve Eu gosto muito de andar de bicicleta pra ir no Abaet Itapu Mussurunga pra escola tamb m MOD Pensei que voc s usasse a bicicleta pra ir namorar P A Ainda mais com os olhos claros que ele t ai as meninas n o aguenta v J M Pra escola tamb m MOD Eu sou Fernanda vou me apresentar de novo eu tamb m sou surfista participo do Massa Cr tica P A J ouvir falar MOD Sou uma das comentadoras de uma associa o chamada Mobicidade que t compreendendo defendendo n a bicicleta como meio de transporte
191. nsportes P blicos ANTP 2007 define a integra o como um procedimento de organiza o operacional eficiente com o objetivo de aperfei oar os recursos utilizados no transporte atrav s da abrang ncia de sua oferta atendendo de forma mais racional os usu rios aumentando a acessibilidade da popula o e se caracterizando como elemento de melhoria da qualidade de vida e da preserva o ambiental A integra o capaz de reorganizar os sistemas de transporte p blico de ordenar a ocupa o do solo urbano de estabelecer prioridades no uso do sistema vi rio e de fiscalizar a opera o do sistema de transporte p blico De acordo com o Minist rio das Cidades 2007 para que esta rede funcione de maneira aceit vel importante que exista certa harmonia entre suas partes o que permite afirmar a necessidade de acontecer uma complementaridade entre os modos que podem variar do modo a p e ciclismo para motos carros particulares e nibus transportes ferrovi rios e metrovi rios Segundo Kenworthy 2006 deve se incentivar o uso do transporte coletivo desestimular o uso excessivo do autom vel e priorizar a utiliza o de modos n o motorizados a p e bicicleta Como tamb m reorganizar a utiliza o do espa o urbano de forma a garantir que os deslocamentos sejam realizados da forma mais racional e agrad vel poss vel e que se busque criar espa os p blicos de conviv ncia Esse enfoque de planejamento de transportes
192. nte desce da Dorival Caymmi para a sereia O motorista tem um delay mental que um retardo mental que o seguinte o sinal t laranja laranja quer dizer reduza que vai fechar S que muita gente pensa acelera que vai fechar A o sinal fecha como n o tem radar nem nada E comum a gente v o sinal fechado tr s quatro ve culos 136 passarem muito r pido entendeu E querendo ou n o agente da bicicleta meio arriscado porque a bicicleta bem maior que uma pessoa Tudo bem uma faixa parou a gente t continuando aqui e a outra faixa continua Ent o para pegar algu m ali e atropelar muito r pido MOD Eu queria que voc s falassem um pouco Vou pular esse e vou falar desse por ltimo Acho que tem que evoluir uma coisa Ambiente n O que voc s poderiam falar da quest o Ah uma pergunta que todo mundo faz Todo rep rter gosta de fazer essa pergunta Quem gosta de ladeira TODOS Pra subir ou pra descer MOD A ladeira para subir ela representa um elemento ou ela apresenta se como um elemento apresenta se como uma coisa que voc vai deixar de fazer Voc vai deixar de pegar uma rota porque tem ladeira J M Nada P A N o Nesse ponto n o Pra mim no meu caso eu acho que n o Porque antigamente todo mundo falava a Paralela reta Reta V andar de bicicleta como eu j sai do Imbu e vim pela orla Entrei no Imbu sa na Paralela pensando que era melhor mais r pido Eu acabei Antes tiv
193. nte independente da malha vi ria urbana ou rodovi ria como as ciclovias situadas sobre antigos leitos ferrovi rios Elas podem ser unidirecionais ou bidirecionais Ciclofaixa o espa o destinado circula o de bicicletas cont guo pista de rolamento de ve culos automotores sendo dela separada por pintura e ou por dispositivos delimitadores Al m da implanta o de qualquer dessas infraestruturas e da integra o com outros modos de transportes de fundamental import ncia a constru o de uma rede que conecte esses elementos aos corredores principais e aos equipamentos urbanos 2 5 REDE CICLOVI RIA O espa o urbano mant m uma rela o de depend ncia com as suas redes e estas possuem um car ter essencial e estrutural comum ao territ rio Assim o urbanismo das redes apresenta essa inter rela o das cidades com suas redes DELGADO 2012 A rela o estabelecida entre o sistema territorial e suas redes ambivalente j que o espa o urbano determina as redes de transporte mas estas produzem tamb m o seu pr prio espa o baseando se na combina o particular de suas propriedades reticulares Nesta vis o o espa o urbano surge como o produto de uma dial tica estabelecida entre o sistema territorial urbano e suas redes de transporte Ou seja uma correspond ncia dial tica entre as propriedades essenciais dos sistemas territoriais autonomia coer ncia perman ncia e organiza o e as propriedades
194. o centro Av Paralela Esta o Mussurunga Com extens o de 3 06km Crit rio TR FEGO Velocidade do fluxo de trafego da via Av Waldir Pires velocidade baixa via local com velocidade m xima de 40 km h Av Paralela velocidade alta via expressa com velocidade m xima 80 km h Volume de ve culos na via Av Waldir Pires m dio volume de ve culos via principal do bairro que liga o terminal de nibus com a Av Paralela Av Paralela alto fluxo de veiculo Ve culos pesados na via Av Waldir Pires n o Av Paralela presen a de nibus e caminh es na via Estacionamento lateral Av Waldir Pires ve culos estacionados na via Av Paralela n o tem ve culos estacionados na via Cruzamento Na sa da da Av Waldir Pires para a Av Paralela Rotat ria Terminal Bairro da Paz Crit rio SEGURAN A P BLICA Ilumina o Av Waldir Pires com ilumina o Av Paralela com ilumina o 202 Ruas desertas Av Waldir Pires com movimento de pessoas e ve culos Av Paralela pouco movimento de pessoas pedestres ao longo da via por m com muito movimento de ve culos Policiamento n o foi poss vel verificar esse crit rio Crit rio INFRAESTRUTURA Pavimenta o Av Waldir Pires asfalto em bom estado Av Paralela pavimento asf ltico de boa qualidade Saneamento A Av Waldir Pires possui boas condi es de saneamento Av Paralela boas condi es de sa
195. o deEngenharia Civil e Ambiental Universidade de Bras lia Bras lia DF 206 p PAIX O R 2011 An lise espacial das condi es de deslocamento do pedestre na integra o com o transporte p blico Disserta o Mestrado Universidade Federal da Bahia Salvador 2011 PEIN W 2003 Critique of the Bicycle Compatibility Index Dispon vel em lt http humantransport org bicycledriving librarycritique BCI pdf gt Acesso em 21 08 13 PEREIRA C M C ARA JO A M BALASSIANO R 2002 A integra o de sistemas de transportes como estrat gia de gerenciamento da mobilidade In Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes Anais XVI ANPET Rio de Janeiro ROVIDELO J 2011 N vel de servi o para Bicicletas Um estudo de caso nas cidades de S o Carlos e Rio Claro Tese Doutorado Universidade Federal S o Carlos S o Carlos 2011 99 RIBEIRO D 2005 Inclus o da Bicicleta como Modo de Transporte Alternativo e Integrado no Planejamento de Transporte Urbano de Passageiros O Caso de Salvador Disserta o Mestrado Universidade Federal da Bahia Salvador 2005 RIBEIRO D DELGADO J PINTO I M SILVA A 2012 Avalia o do Potencial da Integra o da Bicicleta com o Transporte P blico de Passageiros na Cidade do Salvador Ba In Congreso Pan Americano de Transportes PANAM Chile RICHARDSON R J 1999 Pesquisa social m todos e t cnicas 3 ed S o Paulo Atlas ROCHA D 2007 Gerenciam
196. o o que voc s acham dessa proposta deixando a bicicleta nesse estacionamento Vamos pensar aqui na Esta o Mussurunga queria que voc s falassem um pouquinho sobre isso A C Eu gostaria que em algum momento que o prefeito o governador e alguns empres rios olhassem esse projeto e aprovassem o projeto que todos os jovens e pessoas de idosas que anda de bike vai aprovar Pra mim acho que 100 aprovado E na Esta o Mussurunga voc quer se deslocar por um lugar mais distante voc deixa sua bike na esta o e segue e desloca com o ve culo no nibus no coletivo Acho uma tima ideia E D Seria timo mas quando voc pensa nesse projeto tem que ver quest o da seguran a Eu tomo como refer ncia meu irm o n Meu irm o deixou a moto l foi e quando ele voltou n o encontrou a moto na Esta o Mussurunga Passa direto nas mat rias que l n o tem policiamento n o tem higiene n o tem nada ent o para ele colocar esse projeto tem que ver a quest o da seguran a tem que ser o conjunto todo n 154 FR A seguran a um controle n Quando a gente sai do estacionamento n o sai com aquele ticketizinho a bicicleta deveria funcionar assim porque uma hora tem policial mas quando ele vira as costa o outro vai l pega a bicicleta e vai embora Como ele falou que deu R 1 100 00 em uma bicicleta vai trabalhar um dia quando volta n o encontra ali imagine quando voltar e n o encontrar J C Sobre a
197. o transporte p blico acad mico da rea de transporte e mobilidade urbana e urbanista cicloativista Para essa avalia o os especialistas receberam informa es sobre o objetivo da pesquisa e uma tabela com as alternativas a serem avaliadas com seus respectivos crit rios e subcrit rios com suas descri es Al m da apresenta o de um v deo das rotas a serem avaliadas O Expert Choice trabalha com matrizes resultantes dos julgamentos que s o realizados par a par crit rio com crit rio crit rio com alternativa 84 Os especialistas n o tiveram dificuldade para realizar seus julgamentos e o software apresenta resultados interativos pois quando ocorre um julgamento inconsistente ele j apresenta que o ndice de inconsist ncia est acima do aceit vel que deve ser menor ou igual a 0 1 Ent o refaz se a matriz com o especialista Ap s a avalia o realizada de todos os especialistas o facilitador a pr pria pesquisadora com uso do Expert Choice fez a combina o dos julgamentos de todos os participantes A partir dessa combina o o software apresenta os resultados para cada crit rio e alternativas 85 Avaliar rotas cicl veis integradas ao transporte p blico Estaciont Infraestrutura Seguran a P blica Ambiente Lateral Largura i a hai Tl minac
198. o Mussurunga para cada bairro da rea de estudo Itapu S o Cristov o Mussurunga e Bairro da Paz Esses mapas foram elaborados no Google Earth com tra ados que partiam das escolas que foram visitadas pela pesquisadora Com esses mapas os participantes se debru aram analisando cada rota tra ada e ao mesmo tempo propondo as que eles usam ou usariam Tendo sido esclarecido que a origem poderia ser a rua principal a partir da resid ncia de cada um 59 O grupo de trabalhadores B foi recrutado por empresa de pesquisa contratada pela pesquisadora devido amplitude da rea e locais a serem utilizados para encontrar ciclistas trabalhadores que residissem na rea de estudo O recrutamento foi realizado atrav s de entrevistas aplicadas por pesquisadores a ciclistas que trafegavam pela rea de estudo tendo sido recrutados 80 ciclistas trabalhadores Ap s o recrutamento a pesquisadora manteve contato por telefone com todos para confirmar dados como local de resid ncia profiss o e uso da bicicleta A partir desses contatos e acertada a data da reuni o e a disponibilidade para participa o foram confirmados 12 trabalhadores ciclistas Desses apenas sete participaram da reuni o que foi realizada no dia 26 09 2013 s 19h30min O perfil dos trabalhadores foi composto por um caixa de loja dois pedreiros um motorista de nibus um t cnico em eletrodom stico um camel e um eletricista aut nomo com faixa et ria de 30 a 50 anos A ocu
199. o de Ana que engloba Mussurunga Bairro da Paz Itapu e S o Crist v o qual dessas rotas que caminho seria o caminho eleito pra voc s como caminho prazeroso n o o caminho do tr nsito nem o caminho do trabalho mas o caminho de prazer Claro que voc s conhe am de fato ou que voc s imaginam que seja uma rota poss vel para um caminho cicl vel que desse prazer mas a ideia essa que a gente identifique aqui o roteiro por exemplo como seu nome P A O roteiro prazeroso de P A E a P A a gente vai batizar o trecho com seu nome voc pode escolher seu roteiro e ir falando um pouquinho de voc fiquem a vontade P A Qual o trecho que voc falou MOD Bom aqui temos um per metro de raio de 5 km da esta o de transbordo de Mussurunga para as extremidades abrangendo aqui nessa delimita o Mussurunga S o Crist v o Bairro da Paz e Itapu R A Certo ent o no caso n s que escolhemos a origem e o destino MOD A origem e o destino sendo que esse primeiro trecho que voc s ir o tra ar ser um trecho de prazer com v rios crit rios que voc s fiquem a vontade para escolher paisagem beleza e a claro cada um que vier aqui apontar seu trecho Gente antes disso gostaria de pedir que cada um que fizesse a abordagem fosse um por vez um processo do Grupo Focal e essa reuni o est sendo gravada eu vou passar uma lista para voc s assinarem autorizando ou n o essas grava es
200. o formados por vias locais o nico subcrit rio relacionado a tr fego que diferenciariam na avalia o das rotas foi o estacionamento lateral Tendo sido considerado como um dos mais importantes para a classifica o da alternativa B Por m alguns especialistas chamaram a aten o para um elemento que apesar de n o ter sido considerado na estrutura o do problema de grande import ncia a continuidade da rota e sua associa o com a seguran a de tr fego A continuidade da rota foi associada a esse crit rio na elabora o do problema pois a partir da literatura pesquisada esteva relacionado com o crit rio de infraestrutura A rota A percorre o menor trecho na Av Paralela e atravessa essa via atrav s de uma passarela como pode ser verificado nas Figuras 4 10 e 4 19 A rota B tem seu maior percurso nessa avenida e para transp la at chegar a esta o de integra o atravessa dois sem foros separados por um canteiro central e um trecho no contra fluxo conforme Figuras 4 10 e 4 19 A rota C percorre a Av Paralela num trecho intermedi rio entre a rota A e a rota B e atravessa a via atrav s de uma passarela conforme Figuras 4 10 e 4 19 A rota B julgada como a melhor alternativa a que apresenta maior trecho de circula o pela Av Paralela O que pode sugerir que se fosse adotado na estrutura o do problema o subcrit rio de continuidade da rota como elemento de seguran a de tr fego refor aria a
201. o que aconteceu que a ciclovia a ciclofaixa como um s mbolo de uma politica a favor da bicicleta Ent o se falou de seguran a para o ciclista o discurso focado na quest o de ciclovias ou ciclo faixas s que a quest o n o essa a quest o tem ciclovia Tem ciclofaixa ou n o tem Tem condi o para a seguran a do ciclista Sim Qual a medida bom ruim mais ou menos Naquele lugar S que isso n o est sendo feito se faz ciclovia ciclofaixa como pode sem considerar por exemplo que interrup o de ciclovias ciclofaixa de cruzamentos maltratado cria mais inseguran a para o ciclista ciclovia ciclofaixa J est comprovado na Europa que quando uma ciclovia mal feita porque no caso de interrup o de ciclovias e ciclofaixas nos cruzamentos rotat rios voc cria mais riscos para os ciclistas do que se n o tivesse nada quando os motoristas n o derem a prefer ncia nas rotat rias os ciclistas ir o se arriscar e isso pode ocasionar acidentes e se n o tiver esse equipamento ele teria mais precau o n o teria se arriscado e o motorista tamb m teria mais cuidado Ent o uma quest o muito de modismo Na minha opini o esse equipamentos as ciclovias e as ciclofaixas devem ser considerados como tempor rios eles devem incentivar o uso da bicicleta para abrir o espa o de forma compartilhada estamos vendo muito isso se conversa muito isso no Projeto da Barra n Que cal ad es podem ter o ciclista pode te
202. o realmente vai ser analisado estudado o seu focal ent o interessante que fale cada um uma vez Ent o vou pedir que voc s coloquem o nome de voc s eu n o vou gravar eu acho que n o vou gravar talvez s o dela que mulher ent o n o tem como BN Ah Isso preconceito risos Moderadora Eu sou mulher tamb m ent o n o preconceito Bom ent o vou distribuir o papelzinho aqui pra voc s colocarem o nome de voc s e tamb m se apresentarem P A melhor uma caneta n n o MOD Pra mim enxergar porque na verdade voc s v o deixar na mesa pra eu enxergar o nome e me dirigir a voc s B N Podia fazer dobradinho MOD e at voc s conversarem entre voc s todos se conhecem aqui Todo mundo amigo P A Esse aqui aponta para HV meu sobrinho esse BN colega da faculdade esse BI conheci hoje e esses tr s eu conheci hoje MOD Bota uma letra bem grande virado pra mim ou pra mesa Acho que pra mesa melhor porque todo mundo se v B N Eu s vezes esque o meu nome MOD Com a Coca Cola na frente fica dif cil apesar de eu gostar n Coca Cola faz mal pra caramba mas a gente gosta vamos l Querem mais papel B N Queremos sim Fernanda 109 MOD Mais papel B N Ah Pensei que era mais comida risos P A Pra voc colocar seu nome ai falou com BI S faltou o meu papel pra escrever MOD Aqui t aqui no copinho B N Quer ver pronto pra economizar MO
203. o t m aquelas curvas aquele X referindo se ao cruzamento l no Bairro da Paz tem uma rotat ria Eu tava vindo de l pr c O outro tava vindo de c passou na contram o B N O que ele t falando que tem buraco o carro alivia U R Rotat ria n o tem sinaliza o Ningu m respeita imposs vel colocar sinaliza o na rotat ria Ent o naquela rotat ria da CIA Aeroporto voc chega naquela rotat ria da CIA Aeroporto ou voc mais r pido que todo mundo ou ent o quem t vindo do outro lado leva leva todo mundo Eu viajava com meu pai para Feira de Santana toda semana cansava de ver acidentes no sentido indo e no sentido vindo MOD Mas acidentes com ciclistas U R Com motociclistas MOD Presen a de ve culos pesados nibus caminh o carretas o que voc s acham sobre isso Sobre esses ve culos P A No meu caso l no meu bairro isso prejudica porque depois que passou a passar esses ve culos pesados como nibus e caminh es l o asfalto se deteriorou bastante Hoje em dia a 133 via que t l n o comporta esse tipo de transporte Prejudica bastante A prefeitura faz essa opera o tapa buraco opera o faz lombada Pra quem anda de bicicleta fica complicado MOD Mas voc t falando de infraestrutura ok Mas o nibus os caminh es eles respeitam voc s Qual a rela o de voc s Como voc s sentem a presen a do caminh o do nibus B I Presen a amea adora Voc sabe q
204. o tem nexo As leis de tr nsito da Espanha n o tem essa velocidade t o grande dentro da cidade a velocidade l de 50 km h C T E nem sempre foi assim as velocidades inicialmente na Europa eram similares a do Brasil baixaram de forma natural porque a mortalidade no tr nsito era um problema de sa de como hoje aqui no Brasil Come ou as pessoas reclamou e depois de um m s dois tr s a melhoria pra cidade foi t o grande que as pessoas se acostumou R A Aqui o grupo de profissionais digamos assim que mais entende sobre essa quest o da mortalidade do tr nsito nas cidades s o formados por profissionais da sa de mais profissionais da sa de do que urbanistas ou demais profissionais no geral tradicionalmente um grupo de sa de desde o inicio da d cada de noventa De 2000 pra c o grupo de t cnico 174 de transporte come aram a aborda essa quest o realmente problemas muito maiores estamos indo para uma crise ou melhor j estamos nela C T Tem outro aspecto que acho que a gente precisa falar que quem trabalha aqui no caso de Salvador e que n o mora no centro tem a necessidade de andar uma dist ncia gigante e quando voc n o est com 20 30 anos voc n o faz de bicicleta porque al m de ter uma infraestrutura p ssima porque voc tem que passar pela Paralela por exemplo no eixo matador de ciclista ent o hoje a cidade n o est preparada n o se planejou para bicicleta n o tem espa o suf
205. oas de classe alta v m isso como uma forma de cuidar da sa de n esporte tal com essa pessoa vai ter um discurso diferente da pessoa que depende da bicicleta para o trabalho a a essa pessoa a gente vai falar da seguran a n o sei qu mas nada t o perigoso assim tenha cuidado em alguns momentos mas tenha confian a usa o bon usa o farol o pessoal fica com medo assim digo tenha confian a voc j usa bicicleta continua a gente tem que valorizar quem j usa bastante esse um trabalho que agente tem que fazer tamb m porque tem muito preconceito em rela o a popula o mais pobre e somado a atitude que tem a tend ncia de querer sair da bicicleta comprando um carro ou uma moto A gente precisa agir em todas as camadas da popula o e cada camada vai ter um entendimento diferente do que significa passar pra bicicleta F E Sua rea de atua o 170 C T Assim tem muitas oportunidades o trabalho de consultoria uma oportunidade a de professor outra no que diz respeito a rea de atua o trabalho com consultoria Eu tenho uma licen a para falar porque sou estrangeiro posso falar coisas que brasileiro n o podia falar da bicicleta As pessoas falam porque voc estrangeiro l as pessoas usam a bicicleta toda hora Sim eu tenho a licen a para dizer sim eu uso As pessoas me consideram menos como marginal porque sou estrangeiro ent o tenho outra cultura essa coisa brasileira de pensa
206. ocesso de amigos mesmo T I N o um grupo oficial O grupo oficial os Amigos da Bike Meu trecho bem parecido com o que P A falou sairia aqui de Piat e contemplaria a Lagoa de Abaet para depois voltar S que se for pra escolher a origem e o destino seria esse Piat passar Abaet at chegar a Stella Sen o tiraria essa parte que como R A falou que um trecho extremamente inseguro para andar porque uma via que tem um fluxo bizarro de carro R I T P s colocando a o outro trecho l da frente de Stella Maris Piat n o tem como voc ir pra l sem passar por algum lugar voc tem passar pelo restante da Paralela at um acesso ao aeroporto s subir por ali na Alameda das Praias ali tem uma ciclofaixa que se voc for por cima da ciclofaixa os motoristas passam por cima de voc Outro dia um parou pra brigar comigo e eu estava com um grupo eu disse estou na ciclofaixa ele disse saia da frente mais f cil passar por ali do que fazer aquela volta eu acho mais seguro T I porque assim eu n o queria fazer origem e destino queria separar alguns trechos que eram mais prazerosos MOD No processo de cicloativismo nesse processo entendendo que voc s s o formadores de opini o nesse espa o No espa o de conviv ncia comunit ria seja escolar ou trabalhista que voc s frequentam Como surge esse assunto Como voc s conseguem realmente abordar essas quest es N o nec
207. ocidade do fluxo de tr fego 2 Volume de ve culos na via TR FEGO 3 Ve culos pesados na via 4 Estacionamento lateral 5 Rotat ria 6 Ilumina o SEGURAN A P BLICA 7 Ruas desertas 8 Policiamento 9 Pavimenta o 10 Saneamento INFRAESTRUTURA 11 Grau de Continuidade das rotas 12 Largura da Via 13 Biciclet rio na esta o 67 14 Topografia AMBIENTE 15 Arboriza o 16 Conflito entre motoristas e ciclistas COMPORTAMENTO 17 Conflitos entre ciclistas e pedestres 18 Circula o dos ciclistas pela contram o Foram obtidos 18 subcrit rios pelo Grupo Focal que s o similares aos levantados na literatura A descri o para cada crit rio est apresentada na Tabela 4 1 4 4 VALIDA O DAS CATEGORIAS CRIT RIOS E SUBCRIT RIOS E DAS ALTERNATIVAS DE ROTAS CICL VEIS COM ESPECIALISTAS Na etapa de valida o dos crit rios e subcrit rios foram convidados dezesseis 16 especialistas que atuam nas reas de planejamento urbano transporte engenharia de tr fego e mobilidade urbana compondo um quadro com profissionais acad micos consultores gestores e cicloativistas Essas pessoas foram contatadas atrav s de e mail e por telefone Desses especialistas contatados dez 10 responderam a pesquisa Este n mero foi considerado satisfat rio para o objetivo da pesquisa A rela o com o perfil desses especialistas encontra se no Ap ndice A Os especialistas recebe
208. oi composto por moradores da rea estudantes de n veis de escolaridade m dio e universit rio na faixa et ria de 16 a 47 anos A maioria usa a bicicleta como modo de transporte principal Todos s o apaixonados pela bicicleta N o tem amor maior do que o que eu tenho por minha bicicleta Usam para ir escola faculdade para fazer exerc cio f sico para relaxar e para namorar Comecei a usar a bicicleta com uns sete anos acho que um meio de transporte entendeu usar pra lugares pr ximos l no bairro assim o pessoal s usa moto eu n o quero n o minha bicicleta mesmo serve pra rodar no bairro todo ai o pessoal fala pra pegar as meninas tem que ter moto n o pra mim n o tem que ter moto n o com bicicleta pra mim j resolve eu gosto muito de andar de bicicleta pra ir ao Abaet Itapu Mussurunga pra escola tamb m Todos os participantes andam na contram o por estarem convictos de que est o mais seguros dessa forma pois podem enxergar o veiculo 61 As principais manifesta es de preocupa o apresentadas pelo grupo se referem seguran a p blica e a seguran a vi ria A seguran a p blica se relaciona com roubo da bicicleta e a falta de confian a em deixar a bicicleta em biciclet rios E a seguran a vi ria apresentada pelo desrespeito dos motoristas de autom veis tanto os leves como os pesados aos ciclistas nas vias com alta velocidade nos cruzamentos e nas rotat rias Consideram os camin
209. om v deo A filmagem das rotas foi realizada com ciclistas moradores da rea de estudo em um dia til e um domingo O resultado da aplica o desse m todo apresentou a melhor alternativa de rota integrada ao transporte p blico o que demonstrou a sua aplicabilidade Tendo sido atingido o objetivo principal desse estudo que foi desenvolver um m todo de aux lio tomada de decis o para avalia o da melhor rota cicl vel integrada ao transporte p blico Embora os objetivos gerais e espec ficos tenham sido atingidos percebeu se que o m todo de An lise Multicrit rio com uso do AHP requer para sua aplicabilidade que na estrutura o do problema seja analisado cada crit rio com as especificidades da rea de estudo buscando adapt los as caracter sticas locais 94 Uma das vantagens da An lise Multicrit rio consiste na sua base construtivista que permite um processo de evolu o do conhecimento do problema mostrando ao pesquisador ao final da pesquisa que o problema estudado apresentou resultados para aquele foco de an lise podendo apresentar novos resultados ao se alterar um subcrit rio ou mesmo o vinculo a um crit rio A utiliza o de diferentes m todos mostrou que uma avalia o com mais de uma vis o enriquecedora para a tomada de decis o pois as decis es em grande parte s o tomadas a partir da interfer ncia de v rios atores Acredita se tamb m que o estudo realizado na rea de influ ncia
210. opor aos participantes que se pronunciem um de cada vez e que importante que todos falem e d em sua opini o sem se preocupar com unanimidade 1 4 Apresenta o de cada participante usando t cnica de integra o de grupo Falar o nome o que faz 1 5 Explicar o motivo do convite e o objetivo do estudo 2 TEM TICA GERAL Falar sobre os conceitos seguintes de forma acess vel para todos os n veis 2 1 Mobilidade urbana sustent vel 2 2 Integra o da bicicleta com o transporte p blico 2 3 Biciclet rio Sugerir que os participantes falem sobre os deslocamentos que realizam com a bicicleta os motivos da escolha frequ ncia tipo de uso os problemas enfrentados E os crit rios que usam na escolha dos seus trajetos Apresentar os mapas com as rotas de cada bairro chegando Esta o Formar os grupos por bairro falar das rotas propostas e que cada grupo verifique se faria este caminho ou qual caminho melhor Que eles desenhem no mapa suas escolhas Quais os crit rios que eles consideram importantes nesses trajetos Verificar se os atributos da literatura est o sendo apresentados Conferir rela o a seguir e acrescentar os novos surgidos OBS Na realiza o da reuni o com o Grupo de Cicloativistas por ser um grupo composto por pessoas que n o residem na rea de estudo cada um deve avaliar as rotas de todos os bairros Rela o dos Atributos Levantados na Literatura 107 Categoria Atributos
211. or causa que tem que vir pela frente passar por aqui entrar pela contram o MOD Entrar na contram o contram o Paralela U R Contram o Paralela MOD J fizeram isso B N Eu quando fiz n o me senti tanto em risco Eu n o me senti tanto em risco quando fiz esta contram o na Paralela porque um peda o que as pessoas t m uma redu o porque tem 125 uma bifurca o curva e n o todo mundo que faz essa beiradinha pra dobrar pra Itapu E tamb m espa oso j na Dorival tem peda o que a gente anda na contram o e na Dorival voc se sente menos seguro com o risco maior mais apertado mais concorrido pouco espa o que tem MOD Competitivo com outros ve culos B N Isso com ve culos buracos pessoas andando carro a cachorro U R O motorista vai olhar assim e vai falar vou derrubar o ciclista ou eu vou cair no buraco Se vacilar n o vou estragar meu carro n o Ele prefere derrubar o ciclista MOD Voc s usam a dist ncia de seguran a do ciclista Ser que voc s sabem o que isso P A Eu uso eu quando estou pilotando uso MOD Sabem qual a dist ncia de seguran a P A Um metro e meio MOD Voc marca N o n o a a dist ncia que o ve culo tem que fazer em rela o a voc t na lei t no c digo de tr nsito Eu t falando que voc tem que ter uma dist ncia do meio fio P A De 40 a 50 cent metros MOD Voc estende o bra o desta forma leve
212. or est tratando esse assunto com voc s 158 E D Eu estava at pensando quando me chamaram pra palestra at que fim uma autoridade um deputado em vereador vai sentar pra conversar com a gente Ai voc v como s o as coisas uma pessoa que n o tem nada a ver com pol tica fazendo um trabalho desses eu digo por minha parte toda vez que a senhora precisar estou s ordens Tem meu telefone aqui estou a pra ajudar a senhora J R Quando cheguei na empresa que falei que uma pessoa conversou comigo sobre a bike uma pessoa disse que nada voc acham que eles v o se importar com bicicleta MOD As coisas est o mudando n o isso Temos que acreditar que aos pouquinhos F R A senhora nos surpreendeu primeiro disse que era amante da bicicleta e depois disse que n o sabia andar MOD Pra voc ver como sou da rea de transporte eu tenho realmente a plena consci ncia da import ncia da bicicleta para a cidade Ent o dentro do planejamento de transporte o uso da bicicleta fundamental o que a gente chama de mobilidade sustent vel Nessa noite falamos muito sobre isso a quest o da sa de a quest o do meio ambiente voc s falaram muitos elementos que a bicicleta proporciona isso o que a gente chama de mobilidade sustent vel E D Por isso que tem que construir mais vias aquele neg cio de deixar o carro em casa S em construir mais vias com a pr pria consci ncia v o deixar o carro em casa s
213. orte Coletivo por Onibus Diagn stico da Situa o Atual 2010 Salvador SILVA A 2011 O BRT de Salvador e sua Intermodalidade com a Bicicleta In Congresso Rio Transportes IX Rio Transportes Rio de Janeiro SILVA E 2010 Abordagem Multicriterial Difusa como apoio ao processo decis rio para identifica o de um regime de vaz es ecol gicas no baixo curso do Rio S o Francisco Disserta o de Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana da Universidade Federal da Bahia 2010 Salvador SILVEIRA M 2010 Mobilidade Sustent vel A bicicleta como um meio de transporte integrado Disserta o Mestrado Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2010 SILVEIRA M MAIA M 2012 Panorama sobre a Bicicleta na Literatura Acad mica de 2000 a 2011 In Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes Anais XXVI ANPET Joinville 100 SILVEIRA R 2003 Redes e territ rio uma breve contribui o geogr fica ao debate sobre a rela o sociedade e tecnologia Revista Bibliogr fica de Geograf a y Ciencias Sociales Universidad de Barcelona ISSN 1138 9796 Dep sito Legal B 21 742 98 Vol VIII n 451 15 de junho de 2003 SU J G WINTERS M NUNES M BRAUER M 2010 Designing a route planner to facilitate and promote cycling in Metro Vancouver Canada Transportation Research Part A 44 495 505 SUPERINTEND NCIA DE TRANSPORTE E TR NSITO DE SALVADOR TRANSALVADOR 2011 Anu rio de Transportes
214. os polu da na semana que cem carros param de circular s o cem carros que ira menos poluir Salvador F R Como a senhora falou de meio ambiente tem outra coisa vamos vender mais bicicletas vai ter mais oficina v o vender mais pneus vai gerar at mais sa de os filhos v o gastar menos dinheiro cuidando de cora o MOD Ent o gente voc s v o dar agora uma grande contribui o trouxemos uma atividade que pra voc s vai ser f cil Ent o o seguinte vamos seguir esse racioc nio que nosso estudo ele se prop e a integrar a bicicleta ao sistema de transporte coletivo existente e n s estamos tomando como projeto piloto digamos como base a Esta o Mussurunga Ent o n o toa que voc s foram convidados justamente por morarem pr ximo da Esta o Mussurunga J C no Bairro da Paz Itapo S o Cristov o Bom qual vai ser a grande contribui o de voc s nesse momento vou querer que todo mundo do Bairro da Paz fique junto de Itapo S o Cristov o t sozinho de repente pode ter at uma troca mas o que que vai acontecer Eu estou aqui com um mapa deixa eu pegar um exemplo vamos ver aqui o Bairro da Paz observem aqui est a Esta o Mussurunga Avenida Paralela e aqui tem algumas alternativas de caminhos que voc s podem estar fazendo at a esta o Mussurunga saindo do seu bairro ent o o que que vou pedir pra voc s Que voc s analisem esses caminhos que est o aqui tra ados tem um de azul at
215. oss vel captar os movimentos da cabe a do ciclista Os dias e hor rios da filmagem devem ser escolhidos de modo a retratar os movimentos t picos do local O v deo resultante da filmagem ter como finalidade subsidiar os especialistas que far o a avalia o das alternativas de rotas 3 3 ETAPA 3 AVALIA O DAS ALTERNATIVAS Ap s a defini o dos crit rios e das alternativas de rotas deve se realizar a avalia o da melhor alternativa de rota cicl vel integrada ao transporte p blico Para essa avalia o foi sugerida a utiliza o do M todo de An lise Multicrit rio com base no m todo AHP Analytic Hierarchy Process conforme foi apresentado no cap tulo 2 do referencial te rico Os elementos necess rios para a estrutura o hier rquica utilizada pelo AHP s o os seguintes Objetivo crit rios subcrit rios e alternativas Ap s a inser o desses elementos no programa os especialistas s o consultados para dar pesos aos crit rios em rela o ao objetivo em rela o a crit rio com crit rio e em rela o a cada crit rio com cada alternativa O m todo AHP trabalha com rela o de compara es par a par e usa para o julgamento a Escala Fundamental de Saaty escala de peso apresentada no cap tulo 2 desta disserta o Essa avalia o deve ser realizada com especialistas da rea de planejamento de transporte mobilidade urbana e cicloativistas que atuem em reas distintas como gest o academia e
216. ossibilidades de deslocamento para atender as nossas necessidades seja de trabalho de sa de de lazer Agora F R tamb m falou uma coisa interessante na apresenta o que voc faz esse deslocamento muitas vezes distante mas quando muito distante voc vai ter que fazer de outro modo mas quando um deslocamento mais curto a voc utiliza a bike ent o aproveitando essa fala de F R ent o justamente quais s o os momentos e as situa es ideais pra gente t usando a bicicleta A bicicleta dentro desse estudo que se faz de mobilidade ela deve ser usada de uma forma mais confort vel de uma forma com menos esfor o at 6 km Ultrapassando de 6 km a gente deve estar integrando a bicicleta com outros tipos de transporte existente Ent o esse estudo se prop e a verificar essa possibilidade de integrar a bicicleta com o nibus no caso com o transporte coletivo no caso desse estudo com o nibus Nessa etapa agora que eu queria passar pra conversar com voc s quero que voc s fiquem muito vontade n o fiquem muito s rios podem falar o que voc s quiserem apenas assim quando v que um ta falando mas fique bastante a vontade agora vou deixar livre para voc s estar falando Voc s j come aram falando mas falem mais como esse dia dia de voc s essa rotina do uso da bicicleta ent o s repetindo a gente tem v rios modos de se deslocar caminhando de nibus de autom vel mas hoje aqui n s vamos e
217. ota A Rota B Figura 4 15 Pavimento 80 Rota C Figura 4 16 Pavimento O pavimento das vias apresenta condi es mais uniformes na rota B que possui todas as ruas asfaltadas Enquanto que a rota A possui a maioria das suas vias com as condi es de pavimento sem asfalto e sem pavimenta o A rota C tem a maior parte das suas ruas asfaltadas mas possui algumas com pavimento de barro Rota B Rota C Figura 4 17 Saneamento As condi es de saneamento s o prec rias na rota A em toda sua extens o Enquanto que na rota B apresenta se com boa qualidade em toda sua extens o Na rota C vari vel a qualidade do saneamento 81 Rota A Rota B Rota C Figura 4 18 Subcrit rio largura da via A rota A apresenta largura da via em sua maior extens o com 3m de largura no m ximo A rota B possui largura regular de 10m e a rota C possui largura em seu maior trecho de 7m Rota A e C Passarela Rota B Travessia pelo canteiro central e q jas RE Rota B Travessia pelo sem foro Figura 4 19 Subcrit rio continuidade A continuidade das rotas se d pela travessia de uma via de tr nsito r pido que se realiza nas rotas A e C pela passarela e na rota B pelos sem foros 82 Crit rio Seguran a p blica Subcrit rio Ruas desertas Rota A Rota B Rota C Figura 4 20 Subcrit rio Ruas desertas A rota tem a maior parte de seu trajeto sem movimento de pessoas A rota B
218. otas a Av Paralela via de tr nsito r pido com velocidade de 80km h com presen a de nibus e caminh es e grande volume de ve culos Como tamb m as vias internas dessas rotas s o vias locais o que implica em par metros de tr fego iguais para todas as rotas A partir dessa configura o alguns crit rios e subcrit rios n o foram adotados na avalia o das alternativas A Figura 4 10 apresenta as rotas e seus itiner rios Entre os crit rios que n o foram adotados est o alguns relativos as categoria tr fego e comportamento Os subcrit rios da categoria tr fego que n o foram adotados s o os seguintes velocidade da via presen a de ve culos pesados e volume de ve culos Dentre os subcrit rios de comportamento os relativos ao comportamento do pedestre com o ciclista foi eliminado pois esse subcrit rio mais encontrado nas ciclovias e ciclofaixas n o existindo esse tipo de infraestrutura nas rotas em an lise Embora esses crit rios estejam presentes em algumas das demais rotas da rea de estudo como no caso das rotas do bairro de Itapu a an lise das rotas se limitou ao Bairro da Paz Como tamb m os relativos ao comportamento dos motoristas com os ciclistas pois esses se apresentam em vias com grande volume de ve culos Outros subcrit rios tamb m foram eliminados dessa avalia o como o subcrit rio policiamento que relacionado ao crit rio seguran a As raz es para a retirada desse subcrit rio se deveu
219. ovias tem sem foro tudo isso a segue a regra voc para eu paro sinal fechou eu paro quando abre eu sigo em frente pra voltar esquerda se eu estou na esquerda sempre vou pra esquerda n o atravesso para direita mas na maioria das vezes os condutores de ve culos n o respeitam eles est o vendo que voc vai passar que est na sua raz o mas eles n o respeitam horr vel horr vel Com rela o integra o da bicicleta com o transporte coletivo na Esta o Mussurunga voc quer se deslocar por um lugar mais distante voc deixa sua bike na esta o e segue ou desloca com o veiculo no nibus no coletivo Acho uma tima ideia Embora considerem que necess rio seguran a pois l n o tem policiamento n o tem higiene n o tem nada Tamb m consideram que deve ser gratuito o uso do biciclet rio Para as rotas elaboradas por eles ressaltam a necessidade de pavimento de qualidade seguran a respeito e cria o de ciclovias para facilitar e evitar que os ciclistas usem de forma irregular as pistas correndo risco de ser atropelados A falta de ilumina o prejudica o deslocamento noite por se tornar perigoso 64 Foi sugerida uma unidade de pronto atendimento para o ciclista na Esta o Mussurunga Preferem pedalar por vias com menos tr nsito e com rvores E pe o que se voc s forem seguir esse projeto da ciclovia do deslocamento de cada bairro para Mussurunga ou
220. pa o dessas pessoas confirma os dados da pesquisa da UFBa 2011 relativo a ocupa o dos ciclistas A reuni o com esse grupo seguiu os mesmos procedimentos utilizados com o grupo de estudantes O grupo dos cicloativistas C por sua vez foi contatado atrav s de e mail para grupos de ciclistas organizados como o Mobicidade e Amigos de Bike Como tamb m com convite enviado pelo Facebook e telefonemas realizados pela pr pria pesquisadora Esse grupo n o foi composto por residentes da rea de estudo pois n o foram encontrados representantes dessa categoria na rea analisada Vale ressaltar que a pesquisadora procurou ciclistas com esse perfil na rea de estudo por m n o foram encontrados entre os residentes pesquisados Considerando que os grupos foram escolhidos pelos motivos de viagem mais representativos estudo trabalho e lazer e observando que deve ser mantido o crit rio da heterogeneidade entre os grupos considerou se que os ciclistas que usam a bicicleta para o trabalho ou para a escola tamb m usam para o lazer Tendo em vista que a sele o de ciclistas moradores da rea que fizessem uso apenas para o lazer seria dif cil de abordar pois n o est o definidos na pesquisa quais os locais utilizados para essa finalidade Ent o na busca pela coer ncia da homogeneidade estabelecida de que os participantes devem ser ciclistas e o da heterogeneidade de que os grupos devem ter caracter sticas diferenciadas de ativ
221. para fugir da necessidade de pagar o transporte p blico que altamente eficiente em Londres mas extremamente caro e tem pessoas que est o usando a bicicleta porque ela traz uma inser o social no sentido de d direito a cidade de voc poder acessar a cidade de voc poder estar nos locais Mas a realidade do Brasil muito forte quando as pessoas precisam disso para garantir s vezes a comida na mesa precisam trocar o transporte p blico pela bicicleta para poder garantir a comida entre outras coisas Eu acho que essa inser o social que a bicicleta tr z ela muito importante fundamental da leitura da bicicleta como instrumento de acesso a cidade T I No inicio do ano na conclus o de curso no meu TCC eu fiz uma pesquisa mostrando justamente isso o que P A mostrou agora as poucas alternativas que tem de mobilidade sustent vel que est o tendo aqui em Salvador que tem essa quest o social territorial 176 operacional Peguei como objeto de estudo a esta o do Acesso Norte do metr a mas eu estudei n o s as condi es de estacionar a bicicleta no metro mas eu estudei n o s as condi es de infraestrutura de estacionar Eu reuni um grupo de ciclista e a gente avaliou as condi es de deslocamentos do ciclista que moravam naquela regi o Pernambu s Cabula IAPI Pau Mi do Cidade Nova e Vila Laura pra chegar at a parte do Acesso Norte A eu mostrei que n o tinha condi es nenhuma
222. peri ncia deles n C T inaud vel mais interessante F E Quando fica essa coisa de ciclovia ciclovia o motorista fica achando o cara t dirigindo ele acha que o ciclista est no lugar errado R A Esse meu medo esse O ponto nevr lgico que n o tem preparo nenhum F E Voc sabe que a maioria dos agentes que entra ali C T O ciclista tem o direito via de modo geral A G Gente obrigado Uma boa noite pr voc s ANA S agradecer a voc s pela participa o t o efetiva e que foi muito al m do que eu podia imaginar Foi t o forte mas voc s ainda conseguiram extrapolar o que eu esperava E espero depois poder compartilhar transformar isso aqui colocar o que voc s C T E a disserta o vai ser pronta quando Risos A G Eu j estou cobrando a ela os peri dicos no Qualis A no m nimo ANA Mar o C T Mar o Ah que bom F E Eu tenho esperan a que esse projeto n o fique s aqui E n o fique s na disserta o porque voc Eu acredito porque voc 193 AP NDICE G Categoriza o Tem tica dos Grupos Focais Tema Integra o da Bicicleta com o Transporte p blico Categoria Atributos Estacionamento para Bicicletas N o tem como deixar a bicicleta l n o tem esse negocio de deixar a bicicleta GA N o tem infraestrutura para deixar a bicicleta na Esta o GA N o tem infraestrutura para deixar a bicicleta em nenhuma esta
223. pneus Ent o a bicicleta ainda a vem mostrar esse outro lado o lado mais social o lado do ser humano o lado igualit rio incr vel como quando voc est de bicicleta e de repente voc p ra para falar com uma pessoa e v que gente de qualquer classe se sente a vontade pra falar com voc isso porque existe essa coisa mais humanizada do que a coisa mais desumanizada que a bolha mec nica que o autom vel ent o uma quest o de ideologia o desenvolvimento industrial puxou para a diferen a de classe eu acho que a bicicleta est vindo com essa ideologia pra movimentar essa outra coisa MOD Nessa abordagem que voc faz eu pergunto ela est dentro da mobilidade urbana sustent vel mas discutindo muito al m do preservacionismo N o uma quest o apenas ambiental ecol gica tamb m uma quest o social pol tica das rela es sociais na perspectiva de sustentabilidade Nas rela es sociais F E Rela es sociais em varias escalas local regional nacional P A Acesso a cidade ter direito a cidade porque por mais que se queira utilizar todos os modais a bicicleta aquele que te liberta da quest o financeira do direito a cidade porque pra se ter direito a cidade em rela o aos transportes alguma coisa voc precisa pagar ent o a bicicleta E isso n o s aqui no Brasil que fique bem claro eu estive em Londres durante sete dias e pra mim ficou claro o n mero de pessoas que est o usando a bicicleta
224. porte Estudo de caso em Lima Metropolitana Urbana Caracas 2000 DELGADO J Notas de aula da disciplina Rede e Territ rio MEAU UFBA 2012 97 DIAS C A 2000 Grupo focal t cnica de coleta de dados em pesquisas qualitativas Universidade Federal da Para ba REVISTA ENSSLIN L ONTIBELLER G NORONHA S 2001 Apoio decis o metodologias para estrutura o de problemas e avalia o multicrit rios de alternativas Editora Insular Florian polis 2001 FERRAZ A C P TORRES I E T 2004 Transporte p blico urbano S o Carlos Ed Rima FREITAS I M D P 1999 Metodologia de Avalia o Multicriterial Para Sele o de Alternativas Tecnol gicas e de Tratamento Preferencial na Circula o do Tr fego Para o Transporte de M dia Capacidade 1999 Tese Dr Sc Engenharia de Transportes Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES MINIST RIO DOS TRANSPORTES GEIPOT 2001 Manual de Planejamento Ciclovi rio Bras lia DF Agosto 3 ed GOMES L F A M 1998 Da informa o tomada de decis o agregando valor atrav s dos m todos multicrit rio SUCESU RIO 98 GONDIM S M G 2009 Grupos Focais como T cnica de Investiga o Qualitativa Desafios Metodol gicos Paid ia 2003 12 24 p 149 161 Universidade Federal da Bahia GUIMAR ES R P FEICHAS S A Q 2009 Desafios na Constru o de Indicadores de Sustentabilidade Ambiente
225. quado dez segundos na Paralela uma loucura ANA Vamos abstrair um pouco N o vamos pensar no t cnico vamos pensar em termos do que mais vi vel do ponto de vista de voc s que conhecem Por exemplo aqui a gente est trabalhando numa condi o existente tem a passarela vai usar a passarela vi vel N o vi vel certo Aqui eles colocaram porque colocaram em cima da realidade o que eles fazem no dia dia deles mas voc s que tem outra vis o das possibilidades sabe que eles fazem isso mas n o o ideal se tivessem melhores condi es n o fariam isso se colocarem um sem foro ou vai at a rotula e volta P A Mas isso que eu acho um absurdo o cara que menos agride o meio ambiente o cara que menos exige da cidade o cara que menos tudo o mais sacrificado porque al m de ele chegar at aqui tem que ir l e voltar Ent o isso que eu chamo de repensar prioridades ent o esse cara aqui eu n o quero saber se esse cara daqui vai parar o carro dele luxuoso de banco de couro que est a 80 km h e vai tem que esperar 20 segundos desculpe o termo foda se Esse cara aqui j pedalou quatro quil metros e meio pra chegar at aqui e essa passarela aqui provavelmente ela existe porque tem a Esta o Mussurunga de um lado e o Parque de Exposi o do outro Eu lembro muito aqui de uma estrutura cicloviaria que foi feita agora na Holanda que um anel ciclovi rio suspenso Anel ciclovi rio suspenso Um viad
226. que a gente tava falando Voc corre muito risco mesmo voc andando no sentido da m o O retrovisor voc tem o campo de vis o muito reduzido Ent o voc corre muito risco voc se assusta com o barulho dos autom veis que est o vindo atr s MOD Quem prefere andar na m o Independente do que ele falou Prefere andar na m o no sentido do tr fego ou na contram o TODOS Na contram o MOD Na contram o melhor por quest o de visibilidade voc s se sentem mais seguros Bom velocidade dos ve culos qual a experi ncia de voc s com rela o velocidade em Salvador B N O volume de ve culos na via j faz com que a velocidade reduza Faz com que os condutores diminuam a velocidade por causa MOD Sim Congestionamento B N Quando n o h esse volume de madrugada muito cedo tem um problema com as ciclofaixas porque eu n o confio muito nas ciclofaixas ali na orla porque os ve culos usam 131 uma velocidade muito alta perto da ciclofaixa Deveria ser uma ciclovia para dar mais seguran a Tem tamb m os motoqueiros que tamb m usam a ciclofaixa MOD Os meninos Mas B N t falando muito J S A quest o da velocidade tamb m quando a gente est pegando uma ciclovia atrapalha porque o vento da velocidade do carro vai atrapalhar na guia da bicicleta M F Que mais T quieto J M At quando a gente t num carro pequeno e passa um carro grande com velocidade o pequeno balan a Imagine co
227. que seja outra esta o eu pe o que plante rvore quanto mais rvore melhor serve de sombra pra voc ter um descanso respira um ar melhor ent o pe o que as autoridades competentes sigam esse projeto Esse grupo mostra o interesse e a preocupa o com a melhoria dos trajetos que usa por bicicleta e sente se orgulhoso de participar desse encontro embora os colegas de trabalho n o acreditem Quando cheguei na empresa que falei que uma pessoa conversou comigo sobre a bike uma pessoa disse que nada voc s acham que eles v o se importar com bicicleta O grupo considera importante o ciclista ser paciente pois enfrenta desafios com o pedestre com o motociclista com o motorista de carro pequeno e de carro pesado GRUPO FOCAL C CICLOATIVISTAS Este grupo foi composto por cicloativistas de diversas reas profissionais 3 professores universit rios sendo um da rea de TI Tecnologia da Informa o um de urbanismo e mobilidade e o outro de engenharia de transportes e mobilidade urbana 2 funcion rios p blicos um urbanista e o outro da rea da justi a Um urbanista desempregado cursando disciplina especial de mestrado A faixa et ria desse grupo de 25 a 50 anos Todos usam a bicicleta como modo de transporte Usam a bicicleta para ir ao trabalho para passeios em grupos e para viajar Alguns s usam esse modo de transporte Consideram que andar de bicicleta os tornam mais bem humorados e mais dispostos p
228. r o pedestre tamb m cal ad es que pode ter autom veis isso que a gente incentiva muito mais o respeito mutuo do que um discurso oportunista Porque se a gente fala do meio urbano hoje pensamos em seguran a e no tr nsito fluir bem ent o a ciclovia pode trazer mais dificuldades do que vantagens ela se tornou um s mbolo porque pol ticos mal preparados t cnicos mal preparados pensam ciclovia a minha forma de me destacar uma forma de sustentar meu programa pol tico porque se tornam popular mais n o sei qu A gente precisa ter muito cuidado com esse discurso R A Voc falou dos pol ticos mal preparados mas tamb m tem grupos de ciclistas que resumem a suas pautas de discuss o por mais ciclovias e por mais ciclo faixas a outro ponto aqui em Salvador voc nunca se coloca a ciclovia ocupando o espa o do carro subtraindo o espa o do carro mas sempre subtraindo o espa o do pedestre ent o n s temos 179 ali na Pituba por exemplo tem 1 50m para uma ciclovia bidimensional e 40 cm para as pessoas caminharem por amor de Deus P A N o tem cal ada ciclovia e acabou FE O c digo de tr nsito R A E tem um manual de sinaliza o dizendo l para os padr es t cnicos como tem que fazer T I Acaba tendo muito preconceito F E Tamb m a corrup o em Salvador tem uma quest o cultural que as coisas s o feitas pelo coleguismo do jeito que acham mais r pido infelizmente a gente tem projetos que
229. r que o vem de fora melhor aproveito um pouco dessa origem para falar coisas que sem entrar na intimidade das pessoas na cultura eu sou de uma cultura diferente as pessoas entendem que sou diferente eu posso de repente falar de outras coisas sem que seja mal visto ou sem que seja uma eu senti algumas vezes isso MOD o peso como F E com escr pulos em respeito neutralidade a gente acaba puxando as pessoas que s o inevit veis C T Mas isso uma desvantagem porque as pessoas em alguns momentos dizem mas voc estrangeiro voc n o vive a realidade mas eu vivo As pessoas ainda pensam que porque sou estrangeiro mas vivo h cinco anos a realidade de Salvador andando de bicicleta As pessoas ainda pensam que o fato de ser estrangeiro faz de mim sei l um pouco inferior R I Eu sou contador trabalho com contabilidade e sou funcion rio p blico da justi a do Judici rio Criei um grupo em Itapajipe porque trabalhava sozinho vivia andando por a coisa e tal n o entendia muito de mobilidade urbana Meu negocio era ir e andar n o tinha capacete n o estava nem a queria ir ai comecei a me integrar e coisa e tal ent o vi como que era realmente prazeroso andar em grupo e coisa e tal Ent o o pessoal tinha o projeto de fazer um grupo na Cidade Baixa n o tinha quem tocasse o projeto a eu comprei essa briga e toquei pra frente O pessoal da Cidade Baixa estranho a Cidade Baixa plana m
230. ra o da bicicleta com outros transportes de forma correta viu se que esse fato vem crescendo e a maioria dos pa ses envolvidos est ciente da quest o da sustentabilidade urbana e da import ncia dos meios n o motorizados de transporte Embora no Brasil as experi ncias da integra o da bicicleta com o transporte p blico ainda sejam bastante t midas os resultados de alguns estudos realizados apresentam um leque de demandas a serem exploradas tais como a necessidade de conhecer os itiner rios utilizados nas viagens origem destino pelos ciclistas conhecer os crit rios usados por eles nos seus deslocamentos e as condi es e possibilidades de integra o desse modo com o transporte p blico para assim subsidiar o planejamento ciclovi rio Em Salvador foram realizadas algumas pesquisas sobre o modo ciclovi rio embora recentes pois a primeira pesquisa foi realizada em 2005 pela UFBA Universidade Federal da Bahia MEAU Mestrado Engenharia Ambiental Urbana seguida por uma mais ampla em 2009 executada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia CONDER e a ltima realizada pela UFBA em 2011 atrav s Projeto CNPQ MCT CNPQ 18 2009 Metodologia para Implanta o de Rede Ciclovi ria Integrada ao Transporte Coletivo em Metr poles Brasileiras Universidades Federal do Par da Bahia e de Pernambuco Vale ressaltar que este estudo utilizar como dados secund rios os resultados coletados nessas pesquisas
231. ra o do ve culo baseado no esfor o f sico do usu rio No entanto h uma dificuldade para se definir este raio em termos m ximos devido grande varia o dos fatores que o influenciam e que s o de um lado a capacidade e o condicionamento f sico de cada pessoa e de outro lado algumas caracter sticas da cidade tais como topografia clima infraestrutura vi ria e condi es de tr fego O raio de a o limitado deixa de ser um fator desfavor vel quando a bicicleta utilizada como meio de transporte complementar e integrada a terminais de transportes sobre pneus e metro ferrovi rios MINIST RIO DAS CIDADES 2007 Como elemento primordial para a viabilidade da integra o entre os modos de transporte e a bicicleta est o as rotas cicl veis cuja finalidade atender o deslocamento do ciclista desde a sa da da sua origem at a chegada a qualquer dos modos de transporte trem metr nibus ou barco em que complementar a viagem at seu destino final A seguir apresentam se estudos voltados para a quest o da integra o da bicicleta com o transporte p blico como tamb m pesquisas que abordaram a percep o do ciclista atrav s de variados m todos Al m de estudos recentes que abordam a tem tica de rotas cicl veis embora com poucos exemplos de rotas ciclaveis integradas ao transporte p blico Esses estudos serviram de embasamento para o desenvolvimento da pesquisa ora apresentada 2 3 ESTUDOS SOBRE INT
232. ra a mobilidade urbana uma extens o do conceito utilizado na rea ambiental sendo a mobilidade urbana sustent vel dada pela capacidade de fazer as viagens necess rias para a realiza o de seus direitos b sicos de cidad o com o menor gasto de energia poss vel e menor impacto no meio ambiente tornando a ecologicamente sustent vel BOARETO 2003 Para enfrentar as dificuldades vividas na mobilidade urbana nas cidades brasileiras causadas em grande parte por uma politica voltada para o uso do autom vel e no intuito de atender ao conceito de mobilidade urbana sustent vel criou se em 2005 o Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta da Secretaria de Transportes e da Mobilidade Urbana SeMob com a finalidade de estimular os governos municipais estaduais e do Distrito Federal a desenvolver e aprimorar a es que favore am o uso da bicicleta como modo de transporte com mais seguran a MINIST RIO DAS CIDADES 2007 A mobilidade urbana sustent vel tem como objetivo principal a redu o dos impactos ambientais e sociais causados pela mobilidade motorizada existente Dentre as caracter sticas da mobilidade sustent vel do ponto de vista urban stico tem se a busca pela apropria o equitativa do espa o e do tempo na circula o urbana priorizando os meios de transporte coletivo a p e de bicicleta em rela o ao autom vel Para atender a essas premissas foi sancionada em 3 de janeiro de 2012 a Lei 12 58
233. ra prosseguir o fluxo de camel s de comercio muito maior Pra mim para o pr prio morador que usaria isso n o sei bem como mais eu faria seria uma forma de integrar isso tudo Seja mais cedo porque se de fato as ruas a gente v isso as crian as brincando na rua FE E as rotas cicl veis seriam interessantes se elas fossem interligadas ANA Seria interessante que voc s descrevessem as vias mais interessantes porque como voc falou essas vias sejam interligadas como atravessar a passarela como atravessar a Paralela P A Quando voc coloca um sinal de tr nsito valoriza o tr nsito Porque um anel ciclovi rio ele vai valorizar bicicletas mas pode ter certeza que vem pessoas v m carrinhos de m o porque isso aqui vai ser o menor caminho e o ser humano sempre segue o menor caminho Ele n o vai querer ir at aqui pra passarela que j existe para atravessar ele n o vai respeitar bicicleta n o R A Mas quando o pedestre ver uma infraestrutura dessa ele n o vai usar 190 ANA A ideia nossa criar rede de acesso a esta o porque tem v rios projetos para a esta o de metr de nibus e todos esses projetos inclusive o bicicleta da CONDER nenhum faz essa interliga o desses bairros pra chegar at a esta o ent o o que a gente quer saber como fazer esse caminho de forma que essas pessoas cheguem a esta o Rotas que interliguem a esta o R A Na minha opini o sabe qual a melhor travessia
234. raco na via Porque n o chove n o pega gripe Embora considerem que n o um impeditivo para pedalar mais prov vel tomar queda quando chove Se sentem inseguros ao pedalar na chuva GA S pedala na chuva se for fazer um deslocamento de at 5 km GC Outono inverno temperatura mais amena consideram mais agrad vel para pedalar GA 6 CATEGORIA CONTINUIDADE Muitas vias sem sa da ruas que se afunilam As pessoas se perdem As ruas n o tem continuidade GA Atravessar a Paralela imposs vel pois a Paralela um muro que se move a 80 km hora Preferem pedalar em rotas cont nuas com menos interrup es Vias sem interrup es com o m nimo de interrup es poss veis sem foros pessoas correndo na ciclovia acessos a direita e a esquerda Com menos empecilhos no trajeto M nimo de disputas poss veis GC 7 CATEGORIA ARBORIZA O Prefere vias com arvore pela sombra e para descansar Quanto mais arvore melhor respira um ar melhor Pe o que as autoridades competentes que for seguir esse projeto plante rvores nas ciclovias GB Preferem vias com arvore pela sombra e para proteger da chuva Embora considerem que algumas rvores est o plantadas em locais que causam acidente ao ciclista como coqueiros em curva GA 8 CATEGORIA COMPORTAMENTO Falta de respeito dos motoristas com os ciclistas GB Falta de educa o de respeito do pedestre que anda na ciclovia GB 198 AP
235. radas a esta o de transporte p blico a partir dos bairros pertencentes rea de estudo Os participantes devem ser estimulados a interagir e a se apropriar das informa es para analisar as rotas a luz do seu conhecimento e experi ncia pelo uso dos trajetos em pauta oferecendo suas contribui es Ap s as reuni es com os grupos focais realiza se a transcri o de todo o material que foi coletado atrav s de udio e v deo Em seguida busca se a sistematiza o da an lise que deve seguir as tr s etapas da An lise de Conte do que segundo Bardin 1997 s o a pr an lise a descri o anal tica e a interpreta o inferencial A pr an lise se configura por leituras flutuantes do texto com o objetivo de se criar uma familiaridade ou intimidade com o texto para em seguida realizar a descri o anal tica que consiste em uma leitura mais consistente e sistem tica onde devem ser registradas as ocorr ncias pertinentes a pesquisa Deve se procurar enquadrar as ocorr ncias nos temas definidos a priori e nas categorias de an lise definidas a partir da an lise do material coletado ROCHA 2007 Essa an lise dever ter como foco relacionar as categorias crit rios e os subcrit rios discutidos no grupo como tamb m abranger os trajetos propostos ou validados com os mapas apresentados nos grupos Essa uma das etapas mais importantes do processo e tamb m mais demorada e dif cil A autora desta disserta o re
236. radas ao transporte p blico de passageiros apresentada a seguir e Objetivo Avaliar rotas cicl veis integradas ao transporte p blico e Crit rios Tr fego infraestrutura seguran a p blica e ambiente e Subcrit rios Estacionamento lateral largura da via pavimento saneamento continuidade da rota ilumina o ruas desertas topografia e arboriza o e Alternativas Rota A Rota Be Rota C A avalia o dos crit rios dos subcrit rios e das alternativas foi realizada por dez especialistas das reas de mobilidade urbana utilizando o m todo AHP e com uso do software Expert Choice A alternativa de rota B foi julgada pelos especialistas como a melhor rota para integrar ao transporte p blico A Figura 5 1 apresenta a classifica o das tr s alternativas que resultou da combina o dos julgamentos da avalia o para a par dos crit rios subcrit rios e alternativas visando alcan ar o objetivo desejado Figura 5 1 S ntese dos resultados das alternativas Fonte Expert Choice Para a classifica o da rota B como a melhor observou se que os crit rios seguran a p blica e infraestrutura foram os mais importantes conforme gr fico apresentado na Figura 5 2 89 so so 70 so 50 A0 So 20 e o so infaestutu seguran a pu Figura 5 2 Gr fico Alternativas x Crit rios Fonte Expert Choice A rota A foi a segunda classificada ficando muito pr xima da rota B sendo o crit rio ambiente
237. ram a bike l e pegaram nibus alguma vez P A N o H V N o tem como deixar l n o tem esse neg cio de colocar a bicicleta U R Se deixar a bicicleta l o dono leva B N Eu ainda lhe digo mais assim pra mim o sentimento que eu tenho de fazer uma a o dessa a gente fica com a consci ncia pesada porque n o acredita que vai retornar e encontrar a bicicleta onde quer que voc deixe Voc vai no mercado e a tranca a bicicleta mas fica a imagem poxa t muito longe da bicicleta ser que algu m n o t MOD Quem tem aqui cadeado de bike Qual a seguran a que voc s utilizam com a bicicleta Voc aponta para J S Nenhuma J S N o quando eu vou pra Itapu mesmo no banco eu deixo a bicicleta l fora l B N Sem trancar J S Sim sem trancar MOD que ele tem a manha n P A Voc com um olho no caixa e outro na bike n J S Eu fico olhando pra ver se t l mesmo n B N Voc d as costas pra sua bicicleta J S Fico de lado assim na fila B N E se no banco precisar ir no banheiro l dentro J S N o eu n o vou no banheiro l dentro n o H V Geralmente eu tranco a bicicleta fora do meu bairro Dentro do meu bairro eu n o tranco n o MOD Por qu H V Assim rapidinho Quando eu entro no mercado assim d pra olhar J S Eu quando deixo movimentado assim eu deixo B N Eu em Itapu n o confio de deixar P A At porque e como os meninos falou na
238. ram propostos ou voc s fizeram caminhos diferentes E qual foi os crit rios que voc s decidiram que deveriam ter nesse caminho Vamos come ar pelo grupo Bairro da Paz J R Colocamos asfalto de qualidade seguran a e respeito MOD E voc s de Mussurunga Coincidiu P C Coincidiu a rota no caso no final na descida pra chegar esta o da pra fazer uma pequena ciclovia aqui na rua principal n o tem como seria no final aqui sentido esta o MOD Lembrem se que quando a rua n o possibilita a constru o da uma infra estrutura para a constru o da ciclofaxa ciclovia temos que pensar em outras alternativas E D Essa descida aqui deserta ela tem mato de um lado e invas o do outro e a noite ningu m sobe ningu m desce a n o ser os carros MOD E a ilumina o voc s consideram a ilumina o P C Com certeza MOD E voc solit rio de S o Cristov o F R O caminho que escolhi foi o mais tradicional essa via amarela aqui se integrando com a Paralela o caminho mais tranquilo ao meu ver Agora como sempre observando n Que ou tem um acostamento ou uma ciclovia necess rio mesmo o recapeamento do asfalto J C E coloquei tamb m uma unidade de pronto atendimento MOD Isso na esta o J C Isso na esta o MOD E coincidiu J C e A C o caminho J C Coincidiu porque a rota mais r pida em dois pontos uma reta n Que ali na Dorival Caymmi pra esse trajeto ser
239. ram uma planilha contendo cinco 5 crit rios categorias tr fego infraestrutura seguran a p blica ambiente e comportamento Com dezoito 18 subcrit rios distribu dos por crit rio categoria conforme Tabela 4 1 a seguir Os especialistas foram solicitados a pontuar o grau de import ncia desses crit rios e subcrit rios para avalia o de rotas cicl veis integradas ao transporte p blico O procedimento estabelecido foi de que os crit rios categorias deveriam ser pontuados de O a 100 devendo sua distribui o ter uma soma total de 100 Enquanto que para os subcrit rios deveriam pontuar de O a 10 sendo 10 a nota de maior relev ncia e n o deveria ter notas repetidas dentro da mesma categoria Esse procedimento se baseou em SANTOS 2009 Tamb m foi dada aos especialistas a possibilidade de acr scimo ou retirada de subcrit rios fatores que eles julgassem importantes e que estes fossem pontuados dentro da categoria pertencente Tabela 4 1 Crit rios e Subcrit rios para Hierarquiza o pelos especialistas 68 CRIT RIOS HIERARQUIA 0 100 SUBCRIT RIOS HIERARQUIA 0 10 DESCRI O DOS SUBCRIT RIOS Velocidade do fluxo de trafego Velocidade operacional dos autom veis na via km h Volume de ve culos na via N mero de ve culos que circulam na via ve culo h i Ve culos pesados na via Fluxo de nibus e caminh es na via TRAFEGO E Estacionamento lateral Ve culos
240. rbanismo e as redes sociais As redes de urbanismo proporcionam a urbaniza o da rea como a arboriza o de trajetos locais para biciclet rios banheiros estacionamentos Enquanto as redes sociais s o compostas por usu rios de bicicleta de autom veis e de transporte p blico por ONGs formadas de ciclistas 2 6 ATRIBUTOS PARA ROTAS CICL VEIS Os modelos de N vel de Servi o para Bicicletas t m sido propostos na tentativa de quantificar a qualidade do servi o oferecido aos ciclistas que trafegam pelas vias urbanas E definem a medida de n vel de servi o para bicicletas como a capacidade de um segmento vi rio ou interse o de acomodar ve culos motorizados e bicicletas com seguran a Os subcrit rios mais utilizados para descrever a compatibilidade ou adequabilidade de vias para o transporte de bicicletas s o volume de tr fego largura da via e velocidade dos ve culos motorizados Demais subcrit rios podem se agregar a esses e podem ser classificados por categorias ou crit rios tr fego infraestrutura conflitos e ambiente PROVIDELO 2011 Dentre os crit rios pesquisados os mais frequentes est o apresentados no quadro 2 1 a seguir Quadro 2 1 Crit rio e Subcrit rio para compatibilidade de vias para bicicletas 25 Crit rio Subcrit rio Volume de ve culos motorizados Velocidade de ve culos motorizados Tr fego Sinaliza o nas interse es Presen a de ve culos pesados Sentido da via De
241. rincipal resultado foram obtidos 18 subcrit rios em 5 categorias 1 Tr fego velocidade do fluxo de tr fego volume de ve culos na via ve culos pesados na via estacionamento lateral rotat ria 2 Seguran a P blica ilumina o ruas desertas policiamento 3 Infraestrutura saneamento grau de continuidade das rotas largura da via biciclet rio na esta o 4 Ambiente topografia arboriza o 5 Comportamento conflito entre motoristas e ciclistas conflitos entre ciclistas e pedestres circula o dos ciclistas pela contram o Essas categorias e crit rios confirmaram em grande parte o que foi levantado na revis o bibliogr fica 5 2 COM OS ESPECIALISTAS A valida o dos crit rios pelos especialistas os quais foram propostos pelos usu rios de bicicleta atrav s da t cnica de grupos focais mostrou que os crit rios percebidos pelos usu rios tamb m s o considerados importantes para os especialistas pois todos os crit rios e subcrit rios analisados foram mantidos e resultaram na seguinte classifica o 1 Tr fego 2 Infraestrutura 3 Comportamento 4 Seguran a P blica 5 Ambiente De posse desses elementos tornou se poss vel proceder a avalia o das alternativas de rotas Essa avalia o foi realizada por especialistas atrav s do m todo AHP 88 5 3 AVALIA O DAS ALTERNATIVAS Conforme descrito no item 4 7 a estrutura hier rquica para a avalia o das alternativas de rotas integ
242. rista Eu mesmo estava sem tempo para pedalar porque sou motorista de nibus complementar dependia muito assim o hor rio n o batia sa a de casa 3 30h voltava 22h 23h da noite n o tinha como Mudei de servi o comecei ter a feira em outro em Lauro de Freitas J estou pensando em comprar a bicicleta para come ar a pedalar MOD Ok muito bem P C P C Meu nome P C moro em Mussurunga II e sou camel e vendo eletrodom stico no G Barbosa No caso em rela o bicicleta como trabalho agora perto de casa tinha uma bicicleta normal n o el trica justamente porque n o gosto de andar para tudo que fa o ando de bicicleta para chegar logo A no caso agora fiquei um pouco pregui oso peguei uma bicicleta el trica entendeu Justamente pra ganhar tempo pra descansar mais nas ladeiras e tudo mais isso uso a bicicleta el trica pra trabalho entendeu Pra chegar logo nos locais que bem mais r pido que pedalando MOD ED E D Meu nome E D trabalho na assist ncia t cnica de eletrodom stico sou t cnico J andava de bicicleta h muito tempo mas com o tr nsito nosso daqui que realmente est prec rio pra agente chegar ao nosso trabalho que chegamos atrasado eu tenho mais ou menos um ano saindo de Mussurunga at a Pituba com a metade do tempo que o nibus faz Ficou 147 pra mim tanto bom pra trabalhar quanto pra mim mesmo pessoa f sica minha sa de estou at s
243. ristas e ciclistas Na Av Paralela ocorre esse tipo de conflito nas demais vias o fluxo de ve culos n o chega a gerar conflito Conflitos entre ciclistas e pedestres As vias n o apresentam potencialidade para esse tipo de conflito devido ao numero reduzido de pedestres 206 Circula o dos ciclistas pela contram o Na Av Paralela alguns ciclistas andam pela contram o para verem os ve culos de frente
244. ro Assun o Rua Maria Celia vias com asfalto em bom estado Rua Boca do Rio pavimento em p ssimas condi es muitos buracos na via Rua Jamaica acesso a Av Paralela rua de barro em condi es ruins de pavimento Av Paralela pavimento asf ltico de boa qualidade Saneamento A Rua Waldir Pires e as demais ruas internas possuem boas condi es de saneamento A Rua Boca do Rio possui esgoto na via Av Paralela boas condi es de saneamento 205 Grau de Continuidade das Rotas As vias t m continuidade at chegar na passarela da Av Paralela para acessar a Esta o Mussurunga precisa descer da bicicleta para atravessar a passarela que possui uma extens o de 270m e o ciclista leva em torno de 3minutos pra efetivar a travessia Largura da Via Rua Waldir Pires 7 0m Rua da Paz 7 0 Rua do Sossego Rua Lauro Assun o 7 0 Rua Maria C lia vari vel ente 5 7 0 Rua Boca do Rio via bastante estreita Rua Jamaica sem delimita o de rua Av Paralela 15 0m Biciclet rio na Esta o N o existe biciclet rio na esta o por m existe espa o dispon vel que pode ser utilizado para essa finalidade Crit rio AMBIENTE Topografia As ruas Rua da Paz Alto do Sossego e Maria C lia possui aclives e declives acentuados Arboriza o vias sem rvores no percurso Apenas com dois pontos de interse o trevos com rvores Crit rio COMPORTAMENTO Conflito entre moto
245. ro mais por aqui ent o Ent o essas rotas foram os moradores de l que disseram que fariam e quando a gente est falando de rotas n o estamos falando de ciclovia ciclofaixas s o caminhos que a partir do momento que se definir que s o poss veis podem ser melhorados ou melhor sinalizados at que se fa a ciclovias E tamb m outra coisa 187 que a gente gostaria que voc s vissem se prefer vel pegar uma via expressa como a Paralela direto ou se melhor pegar esses caminhos entrecortados aqui por dentro porque nem todos tem acesso Se voc s quiserem ir aqui por dentro direto n o tem Ai se voc s tiverem melhor percep o de curva de n vel aquele mapa ali tem as curvas de n vel onde mostra onde tem ladeira onde n o tem P A A grande quest o aqui que existe um muro aqui chamado Paralela e esse muro se move todos os dias a 80 km h essa pra mim a grande quest o porque de todos esses pontos aqui v o brotar bicicletas elas j brotam todos os dias mas quando elas chegam aqui nesse ponto aqui elas esbarram com o muro e esse muro se move a 80 km h todos os dias ent o todos esses locais aqui pra mim v o ser ciclaveis a bicicleta tem essa coisa da interpenetra o e ela consegue entrar em tudo que buraco mas aqui tem um muro que ela n o vai passar Mas ai tem as passarelas ent o assim R I Mas a passarela n o t marcada F E S tem duas passarelas uma azul que da pr pria Esta o Mussu
246. rque s o pouqu ssimas as ruas que n o tem sa da l no bairro t entendendo As ruas que n o tem sa da s o as ruas pequenas certo As ruas principais elas tem como fluxo voc desviar e adquirir outra rota Mesmo que se torne um pouquinho mais distante mas tem uma rota alternativa pra voc utilizar MOD Beleza E o pessoal de Itapu Quer que eu pergunte de novo B I pergunte de novo eu n o consegui entender o que voc falou MOD Por exemplo eu tenho uma rede aqui mostrando o mapa com uma serie de vias o que t de amarelinho branquinho rosinha n o importa a cor ok Somos tricolor n assim B I A Bahia linda MOD A Bahia linda Vamos l Por exemplo essas ruas aqui essas pequenas s o ruas sem sa da Essas aqui entretanto elas t m uma serie de ruas que j s o interligadas com tecido interligado com a Paralela Ent o assim uma rede que t integrada por exemplo com a Paralela tem continuidade n Agora se voc por exemplo tem eventos como obras regulares no seu bairro que volta e meia est interrompendo esta continuidade P A Interrompe Est prejudicando seu fluxo seu ir e vir MOD Tem alguma coisa que trava Isso acontece em Itapu T Outra quest o outros problemas tem muita rua sem sa da Tem locais de afunilamento Qual o caso B I L acontece parte de a pista ser interditada por causa de obra Tem muita rua sem sa da se voc n o souber andar l voc ac
247. rt ncia 2 4 6 8 Rec procos dos valores acima Defini o Mesma import ncia Import ncia moderada de uma sobre a outra Import ncia forte de uma sobre a outra Import ncia muito forte de uma sobre a outra Import ncia absoluta de uma sobre a outra Valores intermedi rios Se o elemento i recebe um dos valores acima quando comparado com o elemento j ent o j recebe o valor rec proco se comparado a i Fonte Saaty 2008 34 Descri o Os dois elementos em avalia o contribuem igualmente para o objetivo A experi ncia e o julgamento favorecem levemente um elemento em rela o a outro Experi ncia e julgamento favorecem moderadamente um elemento em rela o a outro Experi ncia e julgamento favorecem fortemente um elemento em rela o a outro Experi ncia e julgamento favorecem absolutamente um elemento em rela o a outro Julgamento mais preciso da import ncia relativa dos elementos Os elementos fundamentais do M todo AHP segundo Saaty 2008 s o Atributos e propriedades um conjunto de alternativas comparado em rela o a um conjunto de propriedades crit rios Correla o Bin ria quando dois elementos s o comparados baseados em uma propriedade realiza se uma compara o bin ria na qual um elemento prefer vel ou indiferente ao outro Escala Fundamental a cada elemento associa se um valor de prioridade sobre outros
248. runga e outra aqui P A O que eu quero colocar pra voc s o seguinte qual foi o esfor o que ele fez pra chegar at aqui e quando ele chega at aqui ele tem que subir uma passarela empurrando ent o por que aqui n o tem um sinal de tr nsito para o carro parar sua velocidade eu vou parar o muro FE Ela quer propostas P A Mas estou dizendo eu acho que aqui tem que ter Esta o Mussurunga n o tem que ter uma passarela tem que ter um sem foro R A Se colocar um sem foro na Paralela meu filho voc vai ter dez segundos de verde quer dizer dez segundos s de vermelho e um mundo de verde FE A avenida n o mais expressa tem caracter sticas de expressa mas arterial hoje em dia R A O que estou falando do sem foro o seguinte vai surtir o mesmo efeito da passarela no quesito que o cara vai ter que parar ali para esperar uma eternidade pra avermelhar aquele sinal e ele vai ter dez segundo para atravessar quatro faixas P A Sempre ele vai ter que parar Ou a gente muda os paradigmas ou a gente nunca vai conseguir mudar Que seja dez segundos mas se forem dez segundos a cada um minuto isso n o tem nem no Rio Vermelho o intervalo de travessia s o tr s minutos s o tr s minutos de carro e cinco sete oito segundos de 188 F E R A est preocupado porque ele sabe que o t cnico na hora de botar isso aqui ele vai botar isso a porque vai ser dif cil colocar de outra forma mas n o o ade
249. s a es por parte da administra o p blica no sentido de ampliar a rede ciclovi ria da cidade No ano de 2013 foi criado pela Prefeitura o Programa Salvador Vai de Bike um sistema de bicicleta de aluguel que a princ pio pretendia atender as viagens por lazer com infraestrutura m vel nos finais de semana Com a ades o da popula o ao programa e com uso por motivos variados o programa tem se expandido contando com quarenta esta es de bicicleta mas as ciclofaixas continuam sendo ativadas apenas aos finais de semana Existe um projeto ciclovi rio de grande porte desenvolvido pelo Governo do Estado o Programa Cidade Bicicleta mobilidade para todos da Conder que vinculado ao Programa Bicicleta Brasil do Governo Federal com proposta de criar 217km de infraestrutura ciclovi ria para a cidade No momento com o advento da COPA 2014 parte desse projeto est em execu o para atender o entorno da Arena Fonte Nova Nesse projeto a rea de entorno da Esta o Mussurunga inclusive a Av Luis Viana Filho Avenida Paralela s contemplada por uma ciclovia no canteiro central desta avenida sem interliga o com os bairros que comp em essa rea Para o desenvolvimento deste estudo foi escolhida a Esta o de Mussurunga por ser uma importante esta o de integra o de transporte p blico da cidade onde se verifica um n mero significativo de usu rios de bicicletas al m de uma demanda potencial para integra o da b
250. s da cidade onde ocorrem as concentra es de viagens por bicicleta est o apresentadas nas Figuras 4 4 e 4 5 Onde se pode verificar que os locais que apresentam as maiores concentra es de origem e destino de viagem s o os bairros de S o Cristov o Bairro da Paz Mussurunga e Itapu al m da rea da Cal ada que se localiza no centro da cidade Esses bairros tamb m apresentam um grande fluxo de viagens interbairros e para bairros da rea central al m de viagens para regi o metropolitana que pode ser verificado na Figura 4 6 CONCENTRA O DAS ORIGENS DAS VIAGENS POR BICICLETA 0 23 24 Porcentagem da concentra o das origens das viagens E 47 70 por t ocen E 7 EM u 116 A CIDADE gl CICL TA CONDER Alaki Figura 4 4 Mapa de Concentra o das Origens das viagens por Bicicleta Fonte CONDER 2011 52 53 O Ribeira S o Roma Caetano Maca bas Boca do Rio Patamares CONCENTRA O DOS DESTINOS DAS VIAGENS POR BICICLETA Percentagem da concentra o dos destinos das viagens por bicicleta CIDAD BICICLETA CONDER Naia thane die A Figura 4 5 Mapa de Concentra o dos Destinos das viagens por Bicicleta Fonte CONDER 2011 Lauro de Freitas FLUXO DE VIAGENS AREA 1 BAIRRO DA PAZ ITAPUA MUSSURUNGA S O CRIST V O e Cotr co costumo e Potes ns ce com ciclistas 1 3 0 21 4 8 22 42 da EO as e2 CIDADE O Mik doses 48 22 ONDE
251. s pelos especialistas consultados foi baseada nas suas avalia es de import ncia e relev ncia desses elementos para atender ao objetivo de avaliar rotas cicl veis integradas ao transporte p blico A partir das informa es obteve se a m dia para cada categoria e a m dia relativa de cada subcrit rio com sua respectiva categoria Os crit rios foram classificados pelos especialistas pela seguinte ordem de import ncia tr fego infraestrutura comportamento seguran a p blica e ambiente Conforme apresentado na Figura 4 9 com seus respectivos subcrit rios e percentuais Primeiro lugar com 30 Categoria TR FEGO TR FEGO 30 Velocidade do Estacionamento E Velume cE eiculos pesados Cruzamento Rotatoria fluxo da via veiculos lateral 3 989 3 629 6 96 5 81 198 162 0 Raro 4 18 Segundo lugar com 24 INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTURA 24 Grau de continuidade da Pavimenta o rota 5 18 5 42 Largura via 5 12 Bicicletario 4 68 MSaneamento 2 99 Terceiro lugar com 19 COMPORTAMENTO COMPORTAMENTO 19 conflito motorista e ciclista Contram o 9 24 conflito pedestre e ciclisita 4 81 4 44 70 Quarto lugar com 16 SEGURAN A P BLICA SEGURAN A P BLICA 16 Ilumina o Policiamento Ruas desertas 5 47 5 30 4 74 Quinto lugar com 12 AMBIENTE AMBIENTE 12 Topografia Arboriza o 6 39 5 83 Figura 4 9 Resultados da valid
252. sa no tr nsito existem bons e maus exemplos Tendemos a reproduzir a comentar a dialogar entre n s sobre os maus exemplos mas tamb m tem os bons a diferen a que os que n o s o bons s o os que nos colocam em certos riscos ser ssimos No mais isso MOD Mas voc tem resultados positivos voc poderia dizer isso nesse processo de convencimento R A Tenho Eu tenho assim as pessoas elas mudam um pouco o olhar o paradigma do carro muito forte em nossa sociedade hoje em dia At mesmo ainda na maioria dos deslocamentos ainda mais r pido voc ir de carro passear de carro pela cidade mesmo na hora do pico voc pega o carro mais r pido de carro que ir de nibus Ainda n o chegamos assim nesse colapso mas imagino que vamos chegar nisso a O usu rio de nibus normalmente se refugia na moto a moto ela uma fuga do transporte p blico e quem enxerga na bicicleta INTERROMPE Chegada de mais dois integrantes F E e C L 165 MOD Voc FE F E CL CL MOD n s fizemos uma breve rodada de apresenta o e estabelecemos o roteiro o percurso a rota do prazer de cada um Eles j falaram aqui o seu caminho mais prazeroso dentro desse per metro de cinco quil metros de um raio a partir da Esta o de Transbordo Mussurunga E a ideia era essa que a gente entendesse um pouquinho as rotas escolhidas pelos participantes e em que contexto eles escolheram Como voc s j passar
253. sa os 4 5 d gitos no seu valor de mercado e saem com varias luzes far is capacetes da moda v rios equipamentos que transformam a bicicleta da criatura num ciborne MOD Mas ele n o atenta contra a vida ele atenta contra seu poder de repres lia a ele R A Existe uma identifica o ali voc vai ver naquele ciclista super equipado o seu vizinho aquele seu primo que um ciclista que um esportista que pedala em grupo que faz trilha vai se identificar vai criar esse vinculo Agora quando voc v aquela mesma situa o por mais que esteja dentro da lei de tr nsito o cara com uma bicicleta velha por mais que o cara esteja vestido com uma camisa laranja e um short verde cana mas sem uma sinaliza o luminosa e um capacete de chinelo o cara vai pelo menos vai tirar uma fina j n o vai rolar aquela buzinada diplom tica pode olhar quando ele quer tirar uma fina mas quer te respeitar ele passa perto de voc dar aquela buzinadinha diplom tica ei vou tirar uma fina Voc se alerta abaixa um pouquinho Agora sem os equipamentos o cara vai sem cerim nia E assim outra quest o a quest o da qualidade da infraestrutura cicloviaria que quando o ciclista v que aquela infraestrutura n o atende a ele a o ciclista vai para a cal ada O pedestre n o tem como atropelar o ciclista ele vai tomar v rios sustos n Mas assim o pr prio c digo de tr nsito n o responde a esse tipo de comportamento Porque no caso das vi
254. se convite que foi feito para cada um de voc s Ok Pessoal Ok MOD Bom a pessoa que fez o contato com voc s no momento que essa pessoa fez o contato ela disse mais ou menos qual era a inten o n o isso mesmo Uma pesquisa onde n s ir amos estar conversando sobre um tema e esse tema sobre bicicleta N o isso mesmo Ent o antes de a gente at iniciar uma rodada de apresenta o eu quero j passar pra voc s uma coisa que extremamente importante para esse tipo de pesquisa existe v rios tipos de pesquisa ok mas essa forma que foi justamente escolhida ela requer algumas regras para que d certo e uma dessas regras que estamos sendo filmados e as nossas vozes est o sendo gravadas certo Ent o a primeira regrinha que importante que se uma pessoa est falando o ideal que os outros aguardem para que esteja falando tamb m Porque se n o a grava o vai sair confusa e no final o resultado pode n o passar satisfat rio nessa pesquisa Ok Ent o essa uma regrinha b sica Vamos tentar ver se a gente consegue seguir essa disciplina durante todo o nosso bate papo aqui hoje Viu T bom Antes de eu est falando sobre o motivo dessa pesquisa vamos fazer uma apresenta o ent o come ando por mim meu nome Denise eu sou engenheira civil e sou tamb m docente da Universidade Federal da Escola Polit cnica Eu leciono l no curso em Tecnologia de Transporte Terrestre superior de gradua o E hoje
255. seessee 39 3 2 2 1 Elabora o de Mapas de Rotas Ciclaveis Integradas com a Esta o de Transporte em estudo 39 3 2 2 2 Sele o das Alternativas de Rotas para Avalia o ssssssessssseesseesseesseesseesssreeseressresseessee 40 3 2 2 3 Caracteriza o das Rotas CICLAVEIS sent poser iara a oa Lo dl 40 3 2 3 Valida o das Categorias e dos Crit rios Selecionados e das Alternativas de Rotas Cicl veis T tegradas cte otea e RE oa gd apa gi Da as 0a Se ota a eau aa SR 40 3 2 3 1 Valida o das Categorias e dos Crit rios com Especialistas iiiieceea 41 3 2 3 2 Simula o das Alternativas de Rotas para Avalia o ssessssssesseessresseesseesertesstessresseessee 42 3 3 ETAPA 3 AVALIA O DAS ALTERNATIVAS cicsrrieeeeeeeemereereereereeaseeteeeseernenrerteats 42 4 ESTUDO DE CASO aspasasa rectas iss Tacos sda eta as acata sir atasacas dA 4 1 CARACTERIZA O DA REA DE ESTUDO sis ssradoso afeta aa a rtrt 44 4 2 ELABORA O DE MAPAS DE ROTAS CICL VEIS INTEGRADAS A ESTA O MUSSURUNGA 55 4 3 VALIDA O DAS CATEGORIAS E DOS CRIT RIOS SELECIONADOS E DOS MAPAS DE ROTAS CICLAVEIS INTEGRADAS COM OS GRUPOS FOCAIS e e eeaeaeaeaeaeaeaeaeananaaa 56 4 3 1 Recrutamento e Composi o dos Grupos Focais A B E C aaa 58 4 32 An lise de Conte do asia OA a edad Si adsl a Dad 60 4 3 2 1 S ntese dos Conte dos dos Grupos Pocais c sa desen ps 60 4 3 2 2 Crit rios e subcr
256. seguran a teria que fazer um cadastro com a numera o da bicicleta da pessoa no caso da bicicleta deveria funcionar quando fosse sair na portaria o cara iria dizer n o Essa bicicleta n o desse cara de outra pessoa teria que ter uma placa uma investiga o P C Colocaria os seguran as cobrava R 5 00 e pagaria o sal rio deles J C Mas P C a inten o do ciclista economizar se a gente paga R 5 00 vai ficar sendo a mesma coisa que n s pagamos com os outros transportes a vai sair da economia a gente n o vai economizar nada A C Como ele citou uma numera ozinha um ticketizinho as pessoas que deixarem a bike pegar seu ticket tua numera o quando ele vim recolher sua bike ele se apresentar com aquele ticketizinho bem por a n MOD Como que voc s imaginam encima disso que voc s est o falando agora por exemplo se existir uma cobran a agora por exemplo uma pequena taxa para que voc s deixem essa bicicleta dentro dessa forma de controle que voc s est o sugerindo A C Eu discordo discordo porque a Esta o Mussurunga um rg o p blico e todos n s que somos cidad os brasileiros e soteropolitano temos todo o nosso direito pagamos nossos impostos em dia temos o direito de usufruir de uma esta o pra guardar a nossa bike de gra a que j est sendo tudo pagado com nossos impostos que n o pouco concorda FR E nossa constitui o diz que a seguran a dever
257. senho das vias visibilidade Pavimento Infraestrutura Largura da via Dist ncia origem destino Grau de continuidade da via Cruzamentos Conflitos Estacionamento lateral Rotat ria Desrespeito dos motoristas nas vias Comportamento Desrespeito dos pedestres nas ciclovias Gradiente Aclive Arboriza o sombra Ambiente Seguridade pessoal Clima Fonte Quadro adaptado de PROVIDELO 2011 Segundo Van der Waerden et al 2004 apud Providelo 2011 Uma via segura e confort vel condi o para o uso da bicicleta mas para aperfei oar as estrat gias de melhoramentos importante n o s o ponto de vista do planejador mas tamb m o ponto de vista do usu rio Dessa maneira a percep o do ciclista vem sendo inclu da nos ltimos dez anos nos modelos de n vel de servi o para bicicletas embora N el et al 2003 critiquem alguns desses principais modelos por n o terem validado seus crit rios com ciclistas Entre os modelos criticados por eles encontram se os seguintes o ndice de Seguran a para Bicicletas de Davis EPPERSON 1994 O N vel de Estresse para Bicicletas SORTON e WALSH 1994 a Medida de Risco da Intera o para Bicicleta LANDIS 1994 e 1996 e o ndice de Compatibilidade para Bicicletas Bicycle Compatibility Index BCI HARKEY et al 1998 1 Van der Waerden et al Cyclists perception and evaluation of street characteristics In TRB Annual Meeting 83 2004
258. smo freando a bicicleta Triscou parou Termina colidindo Muita gente abre a porta Tem gente que abre a porta n o tem como segurar na hora que abre a porta MOD No caso quem teve acidente aqui Eu gra as a Deus n o U R e B I V rias vezes MOD O que voc considera acidente U R Imprud ncia do motorista de tr nsito MOD Acidente porqu Acidente com les o sem raz o B N Que considera ou que houve MOD Que considera e que houve Ele t dizendo a palavra acidente que j aconteceu B I J teve uma vez que jogaram o carro em cima de mim que ca no ch o J n o ca no ch o J fui atr s de motorista para xingar ele por a vai Risos H V Um m s atr s MOD Voc tamb m se envolveu em acidente H V N o Um senhor estava andando na contram o e veio um carro na outra m o saiu pegou o senhor aqui e matou MOD N o T falando de voc assim sozinho n J S Eu ca MOD Voc caiu por qu J S Porque eu estava correndo demais MOD Ah t A outro problema B N Eu j O freio da bicicleta n o tava muito confi vel eu aumentei a velocidade e na hora a cidad ela ia atravessar com celular no ouvido Eu tava na contram o tamb m e ela s olhava logicamente o sentido do carro A na hora que eu fui segurar no freio me bati com ela gra as a Deus n o veio carro nenhum porque ela se bateu tocou na pista foi parar no meio l U R Acontece o seguinte quando a ge
259. solu o ou pelo problema O que voc escolhe BN B N Problemas MOD Se voc come ar pelo problema voc vai dar uma solu o melhor porque voc vai saber o que cada um B N Vamos ver U R Tem um problema aqui que j quando quer andar a noite que a gente vai andar de vez em quando que somos companheiros a gente desce a Dorival Caymmi e o passeio muito irregular e muita gente estaciona o carro na segunda faixa que mesmo tendo a faixa sequencial amarela do lado que significa que proibido parar e estacionar muitos ve culos e a gente tem que se arriscar indo pelo meio no caso no centro da faixa a tem muito motorista que acha que aquela nica faixa tem caber dois carros Voc v muito um carro colado no meio fio no centro e o outro carro colado a fica tr s carros numa faixa de duas e n o tem como passar B I Outro dia at colocaram uma placa MOD Voc est me dizendo que como n o tem um espa o j estabelecido neguinho estaciona de qualquer forma e voc fica sem espa o B I O aumento da segunda faixa U R A segunda faixa de tr nsito porque assim onde tem a segunda faixa amarela significa que voc n o pode parar e estacionar o ve culo faixa branca que voc pode parar o ve culo entendeu Ent o a faixa amarela tem a sinaliza o no poste s que os lojistas arrancam a sinaliza o de proibido parar e estacionar e utilizam a segunda faixa como estacionamento do com rcio deles
260. ssalta a necessidade de planejar um tempo maior para essa fase 3 2 3 1 Valida o das categorias e dos crit rios com especialistas Ap s a valida o dos crit rios pelos usu rios realizou se uma segunda valida o agora com especialistas que atuam nas reas de planejamento de transporte e mobilidade urbana Para essa finalidade deve ser aplicada a t cnica de pondera o de pesos e notas para as categorias e crit rios A valida o dos crit rios anteriormente definidos atrav s do grupo focal com os usu rios por outra categoria representada pelos especialistas tem por finalidade dar maior consist ncia aos crit rios a serem adotados Para realizar essa an lise considera se importante consultar 42 especialistas da rea de planejamento de transportes e mobilidade urbana Quanto maior e mais abrangentes forem as atua es desses especialistas melhor ser o resultado Sugere se elaborar uma planilha em que conste a rela o dos crit rios por categoria e a descri o de cada um desses crit rios SANTOS 2009 Com esse material solicita se ao especialista que d pesos e notas para as categorias e os crit rios 3 2 3 2 Simula o das alternativas de rotas para avalia o As rotas integradas ao transporte p blico que foram obtidas atrav s dos grupos focais devem ter seus itiner rios filmados com ciclistas experientes Sugere se que a filmagem seja realizada com c mara no capacete do ciclista pois dessa maneira p
261. ssibilitaram revelar a exist ncia de um grande potencial de integra o das viagens de bicicleta com o sistema de transporte p blico sendo o local desta integra o as esta es de integra o modal e as suas respectivas reas de influ ncia 2 4 COMPONENTES DE UM SISTEMA CICLOVI RIO Alguns estudos indicam que ao monitorar as implanta es de novas infraestruturas verifica se um acr scimo na quantidade ciclistas demonstrando a import ncia destes equipamentos para os ciclistas Oliveira 2012 questiona se a infraestrutura a causa do aumento no n mero de ciclistas ou se ela consequ ncia da demanda de um elevado n mero de usu rios de bicicleta De qualquer modo segundo essa autora todos os estudos apontam uma rela o direta entre a quantidade de infraestrutura implantada e o n mero de ciclistas nas ruas As rotas ciclaveis objeto deste estudo est o inseridas entre as tipologias estabelecidas pelo planejamento ciclovi rio conforme apresentadas a seguir tomando por base o GEIPOT e BRASIL 2001 e 2007 A distin o de uso para cada uma dessas tipologias fundamental para o desenvolvimento de qualquer projeto de infraestrutura b sica para o transporte por bicicletas Rotas Cicl veis s o caminhos formados por segmentos vi rios ou espa os e trilhas naturais no campo ou na cidade que podem ser utilizados pelos ciclistas na liga o entre uma origem e um destino Podem ser divididas em rotas naturais ou rotas
262. sso que eu quero saber MOD Tendo um seguran a voc poderia fazer este tipo de integra o P A Com certeza Eu ia entrar neste contexto a Voc j imaginou voc adquirir um bem hoje como ele falou tem bicicleta que v o de R 100 00 reais de segunda m o a bicicleta de mil e tantos reais MOD Tem bicicleta que R 17 000 00 no mercado P A De fibra de carbono J S Mas montando a bicicleta fica mais barato MOD at melhor P A Mas independente do valor do jeito que a gente pagar num bem desse deixar num local desse a gente quer saber se vai ter realmente a seguran a Ser que vou voltar a vai t ali Se a seguran a vai ser feita se algu m vai t tomando conta Tira pelo metr n Quinze anos parado praticamente sem ir pra lugar nenhum e vindo da Prefeitura de Salvador fica entre aspas e tem colocar uma interroga o no meio pra saber se realmente vai funcionar MOD Os meninos tamb m participem viu Eles dois est o participando muito participem tamb m viu B I Uma quest o seria a seguinte Digamos que daqui a alguns anos as pessoas passem a confiar no biciclet rio da Esta o Mussurunga S que vem uma grande interroga o se eventualmente ocorrer um assalto e levarem porventura a minha bicicleta a quem que eu vou recorrer Hoje mesmo que pague R 100 00 um bem um bem dur vel se voc tomar conta e voc utilizar para se locomover Entendeu Outra quest o justamente est
263. star falando tudo sobre bicicleta ent o tudo que voc s lembrarem sobre esse deslocamento com bicicleta quero que voc s falem Eu vou deixar livre apenas tenham cuidado A C Eu mesmo optei a bicicleta por hobby eu sempre gostei de bike n De auto estilo boa sempre peguei uma linha de uma bike que na maioria das vezes corre at o risco de os malandros criarem muito olho meus amigos j foram v timas algumas vezes gra as a Deus eu nunca fui Eu optei como hobby e pe o a Deus que me d for a que eu leve bem mais a frente que tanto uso pro trabalho como pra lazer no dia dia MOD E quais s o os problemas por exemplo que voc enxerga que voc visualiza nesse seu deslocamento no seu dia a dia na bicicleta A C O tempo no transporte que a senhora v que o transporte coletivo cada vez mais t ficando horr vel Como acabei de falar uso como hobby e visando o transporte no dia a dia me sinto muito bem gra as a Deus Pretendo usar at MOD P C P C No meu caso assim seria em rela o ao asfalto Muito irregular j estou sentindo dor nas costas com o impacto desse ch o terr vel Esburacado desnivelado o pessoal n o olha se ciclista se n o ciclista esse ch o de Salvador est terr vel MOD Teria mais alguma coisa que voc chama aten o quando voc usa a bicicleta 149 P C N o n o vejo assim Muita coisa al m disso s o desrespeito dos motoristas s vezes n J R Eu mesmo
264. su rios nos seus deslocamentos Os resultados dessa pesquisa indicam que esse objetivo foi atingido pois a percep o dos ciclistas sobre os principais crit rios para a escolha das rotas cicl veis foi levada em considera o possibilitando uma troca de conhecimento com os especialistas da rea de mobilidade Al m de confirmar os crit rios levantados na literatura 2 Avaliar as alternativas de rotas ciclaveis integrada ao transporte p blico Esse segundo objetivo foi realizado com o m todo de An lise Multicrit rio atrav s do m todo AHP e aplica o do software Expert Choice e foi atingido pois foi capaz de mostrar qual a melhor rota e tamb m hierarquizar os crit rios os subcrit rios e as rotas A metodologia utilizada para atingir esses objetivos foi estruturada em tr s etapas Etapa 1 Defini o da rea de abrang ncia Com base na literatura adotou se um raio de 5km a partir de uma esta o de transporte p blico Etapa 2 Estrutura o do Problema 2 1 Sele o das categorias e dos crit rios de avalia o com base na literatura adotou se um conjunto de crit rios agrupados por categorias os quais foram validados posteriormente pelos principais atores da decis o ciclistas e especialistas da rea de mobilidade urbana 93 2 2 Defini o e caracteriza o das alternativas de rotas cicl veis foram elaborados mapas com base no Google Earth para representar as rotas cicl veis as quais foram tra ad
265. sustent vel refor a a integra o entre diferentes modos de transporte em detrimento de interven es espec ficas de expans o da infraestrutura existente para o modo motorizado A integra o nos transportes p blicos de passageiros com outros modos tem sido uma estrat gia para aumentar a mobilidade nas reas urbanas reduzindo o custo do deslocamento e tornando o mais acess vel popula o de baixa renda Independente do tipo toda integra o deve garantir facilidades ao usu rio SILVEIRA 2010 A integra o entre a bicicleta e outros meios de transportes p blicos um dos grandes desafios do transporte urbano moderno Essa integra o tem dois objetivos diretos incluir a bicicleta como meio de transporte habitual nas viagens por motivo de trabalho ou escola nas 17 cidades e refor ar modos coletivos como principais meios de transporte para viagens m dias e longas das popula es nos m dios e grandes aglomerados urbanos MINIST RIO DAS CIDADES 2007 Como afirma Ribeiro 2005 a bicicleta um modo de transporte alternativo vi vel para pequenas e m dias dist ncias e quando integrada a outros modos permite atingir v rios destinos desejados uma excelente op o para a realiza o de viagens cujas dist ncias s o longas para pedestres a partir de 1 km e curtas o suficiente para reduzir a efici ncia do transporte p blico de 4 a 5 km Essa limita o da bicicleta decorre do pr prio modo de t
266. te p blico que atendam aos desejos dos usu rios e apresentem qualidade ao servi o desses deslocamentos tomou se por base dois tipos de abordagem uma qualitativa que enfoca a percep o do ciclista utiliza a t cnica de Grupo Focal para a coleta dos dados E outra de aux lio a tomada de decis o com o uso do M todo de An lise Multicrit rio que foi aplicada a especialistas da rea de planejamento de transporte e mobilidade urbana Dentre os M todos de An lise Multicrit rio foi usado o M todo AHP por ser um m todo usado em larga escala em diversas reas de conhecimento e ter apresentado resultados positivos na rea de planejamento de transporte e mobilidade urbana conforme apresentado no cap tulo 2 Referencial Te rico O m todo para a avalia o das rotas cicl veis integradas ao transporte p blico proposto nesse trabalho foi desenvolvido em tr s 3 etapas apresentadas a seguir Defini o da rea de abrang ncia Sele o das n Defini o e Valida o com a RR e caracteriza o cilistas e com o problema os das alternativas especialistas crit rios Avalia o das alternativas Figura 3 1 Etapas da Metodologia 3 1 ETAPA 1 DEFINI O E CARACTERIZA O DA REA DE ABRANG NCIA DO ESTUDO A defini o da rea de abrang ncia considerou a demanda existente e a demanda potencial de ciclistas para a integra o com o transporte p blico tomando por base uma esta o de
267. te para a bicicleta tem variado de 1 8 a 7 5 km a depender das condi es geogr ficas e dos padr es de transporte e tr fego de cada localidade A partir dessa an lise adotou se nesse trabalho o raio da rea de abrang ncia de 5 km a partir da esta o de transporte escolhida para estudo Essa delimita o considerou um tempo de viagem por bicicleta de at 20 minutos para o trajeto desde a origem at a esta o de transporte trafegando a uma velocidade de 15 km h 3 2 ETAPA 2 ESTRUTURA O DO PROBLEMA 3 2 1 Sele o das categorias e dos crit rios para avalia o de rotas cicl veis As categorias e os crit rios devem ser inicialmente escolhidos a partir da Revis o da Literatura 3 2 2 Defini o e caracteriza o das alternativas de rotas cicl veis 3 2 2 1 Elabora o de mapas de rotas cicl veis integradas com a esta o de transporte em estudo A partir da defini o da rea de abrang ncia do estudo e dos crit rios selecionados na revis o bibliogr fica o pr ximo passo consistiu na constru o de mapas com rotas cicl veis nesta rea que corresponde ao conjunto de rotas com origem nos bairros em estudo e que d o acesso esta o de transporte Esse mapa tem a finalidade de ser apresentado aos participantes do grupo focal Para confec o desse mapa alguns crit rios devem ser adotados a priori de modo a se obter um conjunto coerente e de maior representatividade para a compreens o de como o desloc
268. tem movimento de pessoas e ve culos em toda sua extens o enquanto a rota C tem grande parte com movimento de pessoas Crit rio Ambiente Subcrit rio Arboriza o Rota A Rota B Figura 4 21 Arboriza o 83 Rota C Figura 4 22 Arboriza o A rota A apresenta rvores em um pequeno trecho do seu trajeto A rota B n o tem rvore em toda sua extens o e a rota C apresenta rvore apenas nessa pra a 4 7 AVALIA O DAS ALTERNATIVAS Para a avalia o da melhor alternativa pelos especialistas foi elaborada a seguinte estrutura para o processo decis rio em quatro n veis hier rquicos objetivo a ser alcan ado crit rios subcrit rios e alternativas A avalia o dos crit rios subcrit rios e alternativas foi realizada trav s da ferramenta Assessment Pairwise no programa Expert Choice A Figura 4 24 apresenta essa estrutura para as alternativas de rotas A Be C avaliadas e Objetivo Avaliar rotas cicl veis integradas ao transporte p blico e Crit rios Tr fego infraestrutura seguran a p blica e ambiente e Subcrit rios Estacionamento lateral largura da via pavimento saneamento continuidade da rota ilumina o ruas desertas topografia e arboriza o e Alternativas Rota A Rota Be Rota C Ap s a etapa da constru o do processo decis rio foram convidados a participar da avalia o com o uso do software Expert Choice cinco especialistas das seguintes reas gest o d
269. tem ve culos estacionados na via 199 Cruzamento CZ Na sa da da Rua N Sr da Paz para a Rua Beira Mar Rua Luis Eduardo Magalh es para Av Paralela Rotat ria RT Terminal Bairro da Paz Crit rio SEGURAN A P BLICA Ilumina o Rua N Sr da Paz Av Paralela com ilumina o Rua Beira Mar pouca ilumina o Rua Vale do Tubo Rua Luis Eduardo Magalh es sem ilumina o Ruas desertas Rua N Sr da Paz com movimento de pessoas e ve culos Rua Beira Mar Rua Luis Eduardo Magalh es com pouco movimento de pessoas e ve culos Rua Vale do Tubo pouqu ssimo movimento de pessoas e sem ve culos Av Paralela pouco movimento de pessoas pedestres ao longo da via por m com muito movimento de ve culos Policiamento n o foi poss vel fazer esse levantamento Crit rio INFRAESTRUTURA Pavimenta o At a Rua Beira Mar Av Paralela asfalto em bom estado Rua Vale do Tubo e Rua Luis Eduardo Magalh es pavimento de barro com trechos irregulares Com buracos e com esgoto a c u aberto Saneamento As Ruas N Sr da Paz e parte de Rua Beira Mar possuem boas condi es de saneamento Rua Vale do Tubo p ssimas condi es de saneamento inclusive com muito lixo na via Rua Luis Eduardo Magalh es condi es ruins de saneamento Av Paralela boas condi es de saneamento 200 Grau de Continuidade das Rotas Na sa da da Rua Luis Eduardo Magalh es para Av Paralela o ci
270. to dos resultados a infer ncia e a interpreta o interpreta o inferencial RICHARDSON 1999 A unidade de an lise do grupo focal o pr prio grupo e n o o individuo Se uma opini o esbo ada mesmo n o sendo compartilhada por todos para efeito de an lise e interpreta o dos resultados ela referida como do grupo GONDIM 2003 BARDIN L An lise de conte do Lisboa Edi es 70 1977 29 Ainda segundo Gondim 2003 a realiza o de grupos em laborat rios equipados com c meras de v deo espelho unidirecional sistema de grava o em udio e v deo permite um rigor maior na condu o e acompanhamento do processo de desenvolvimento da investiga o sendo por isso comum seu uso no meio acad mico Diferente segundo ela das pesquisas comunit rias que t m por objetivo maior a conscientiza o para a a o pr tica que faz sentido para o pr prio grupo sendo por isso realizado em ambientes da comunidade Assim como a escolha por profissionais e pesquisadores treinados nas pesquisas de mercado e acad micas pois essas decis es ir o repercutir na coleta an lise e divulga o dos resultados A pesquisa acad mica est mais comprometida com o rigor metodol gico e avalia o do problema fazendo com que sua dura o seja maior com an lises baseadas em transcri es de grava es em v deo e notas de campo a que s o aplicadas t cnicas espec ficas conte do discurso lingu stica
271. transfer ncia de passageiros de um ve culo para outro obedecidas as dist ncias m nimas de caminhada Quando esse transbordo ocorre entre ve culos de modos diferentes a integra o dita intermodal e se for entre ve culos do mesmo modo intramodal FERR AZ e TORRES 2004 A intermodalidade entre a bicicleta e o transporte p blico caracterizada pelo deslocamento onde um trecho percorrido em bicicleta e outro no transporte p blico e pode ser efetuada atrav s de duas formas AQUINO 2007 1 Transporte da bicicleta nos ve culos de transporte p blico trens VLTs nibus metr s barcas entre outros 2 Estacionamentos para bicicletas em reas dentro ou perto das esta es ou paradas no caso de nibus de transportes p blicos As Figuras 2 1 2 2 e 2 3 apresentam exemplos de forma de integra o Figura 2 3 Bicicleta transportada no nibus Integra o nibus e Bicicleta Canad Fonte Paiva 2013 15 16 As t cnicas de integra o s o usadas como apoio ao gerenciamento da mobilidade pois possibilitam ordenar a demanda por viagens Elas surgiram como alternativa ao planejamento integrado entre transportes e urbanismo pois tem como objetivo equilibrar o sistema de transporte e a situa o econ mica da localidade promovendo a transfer ncia do transporte individual para o sistema p blico PEREIRA ARAUJO e BALASSIANO 2002 A Associa o Nacional de Tra
272. tudantes nove confirmaram a participa o na reuni o Esse grupo foi composto por cinco estudantes de n vel superior e quatro de n vel m dio Mesmo com a confirma o dois deles n o compareceram reuni o sendo os faltosos um de n vel m dio morador do bairro de S o Crist v o e o outro de n vel universit rio morador do bairro de Itapu Assim o grupo A Estudantes foi realizado com sete participantes sem a representa o do bairro de S o Crist v o Ressalta se que esse n mero est dentro do limite aceito para a composi o de um grupo focal A pesquisa com o grupo A estudantes foi realizada no dia 20 08 2013 s 20h30min em uma sala confort vel preparada com equipamento de grava o em v deo e udio A reuni o foi assistida pela pesquisadora atrav s da sala de espelho e conduzida com a presen a de uma moderadora que seguiu um roteiro pr vio elaborado pela pesquisadora apresentado no Ap ndice E em que se prop s primeiramente uma conversa descontra da sobre o uso da bicicleta buscando obter dados de frequ ncia e forma de uso Para em seguida falar e promover a discuss o sobre rotas cicl veis objetivando conhecer os trajetos que eles costumam fazer assim como os crit rios utilizados na escolha desses caminhos os problemas enfrentados e poss veis solu es que eles considerassem importante relatar Foram apresentados aos participantes mapas com rotas que tomaram como origem o bairro e como destino a esta
273. u tenha que me segurar Por exemplo n o levaria para o Bairro da Paz Voc entraria a de bicicleta Ent o eu tamb m n o entraria ali porque se voc entrar de bicicleta se voc conseguir sair sem ela Quando estou em grupo procuro um local mais aberto com maior seguran a da quest o da seguran a publica Vias mais largas que eu possa desviar porque essas pessoas v o precisar est se deslocando eu vou ser respons vel por elas n o posso est expondo Vai ter que ir mais devagar e vou precisar de um lugar F E Essas rotas vermelha azul MOD Ainda n o chegamos l ainda P A Quando vou escolher a rota penso na velocidade dos carros porque eu vou compartilhar com eles eu ando sozinho ent o penso nisso e penso na quest o de periculosidade do local a depender da hora tamb m evito certos caminhos e fa o outros porque eu sei que em certos momentos a regi o da Baixa dos Sapateiros da Barroquinha pra mim um grande atalho que precisa estar nesse deslocamento em Salvador Al m disso a quest o da bebida nos dias de sexta e s bado de noite pra mim s o dias muito complicados para eu andar de bicicleta por causa da velocidade com a bebida s o momentos complicados e que influenciam no meu deslocamento R A O que influencia na tomada de decis o quando estou sozinho na verdade s o tr s situa es distintas quando estou sozinho pro meu lazer quando estou sozinho pedalando de casa para o trabalho e quando pedalo com o
274. ual a expectativa de cada um Pode come ar pelos meninos porque eu t come ando sempre daqui lado esquerdo n o sei porqu P A porque eles s o mais caladinhos MOD Eles s o mais t midos Qual a expectativa de voc s em rela o a essa colabora o que voc s deram em rela o ao trabalho que vai ser realizado J S A expectativa de uma melhoria de fazer na esta o l Tomara que fa a mesmo pra melhorar nossa condi o O direito de ir e vir MOD Eu t falando assim em rela o ao estudo n Que est sendo realizado Voc est falando em rela o ao estudo ou em rela o geral J S Em rela o geral MOD T Em rela o ao estudo que est sendo realizado dessas reas Dessas tr s reas para o ciclista J S Eu acho assim que bom quando a gente tiver formado A gente pode a gente aqui a gente representante assim dos nossos bairros Por exemplo Bairro da Paz ele a de Itapu Ent o a gente aqui dar ideia para melhoria dos nossos bairros entendeu MOD Entendi Eu t falando assim voc s vieram aqui o que que voc s acham que vai acontecer depois Entenderam 144 B I Eu acredito muito que a partir daqui surja algum projeto para melhoria das condi es do ciclista para Salvador Por ser tamb m transporte p blico porque o transporte p blico pode facilitar bastante o limite das pessoas Ent o daqui pode sair muitos bons projetos para melhoria para f
275. ue os pol ticos atrav s das pol ticas p blicas est o se utilizando para se aproveitar ent o todo esse discurso eles est o utilizando para capitalizar pra si aqui em Salvador tenho v rios exemplos de vereadores que nunca falaram sobre a bicicleta e de repente tornam se defensores ativistas da bicicleta e que n o conseguem sair de seus carros n o conseguem reduzir suas velocidades pessoais F E T cnicos que defenderam que criaram alguns transmil nios da vida que influenciaram o Brasil inteiro pra a copa pra uma serie de gastos p blicos voltado para a mobilidade como um todo a n vel nacional come am a utilizar esses discursos mas na verdade na pr tica quando voc v o objeto realizado o objeto feito n o tem nada a ver h uma dist ncia entre o que eles falam porque est na moda e ele precisa se efetivar MOD Tem alguns elementos que chamam minha aten o pra mim pessoalmente que s o para mim um convite ao discurso eu tento ao m ximo me controlar quero dizer que as rela es de poder est o a postas est o na mesa um pouco do que voc falou da sustentabilidade al m do preservacionismo P A Mas ningu m quer ter coragem de por exemplo propor quer dizer tenho que tirar uns dois vereadores mas tem os mais novos que realmente est o agora querendo capitalizar que s o os mais novos na bicicleta que est o na onda que querem capitalizar para si eles n o entram na quest o da velocidade eles n o
276. ue tem que sair da frente P A Ou voc encosta para eles passarem MOD Mas j aconteceu alguma vez de voc s estarem pedalando e o nibus aguardar voc s P A N o N o existe isso Na cartilha do motorista de carro pesado n o existe isso de respeitar MOD Comigo j aconteceu P A Ele dar a prefer ncia B N Voc estava sozinha MOD Nesse momento ele deu a prefer ncia at ficou empurrando para eu andar mais r pido P A Ele deu a prefer ncia lhe cobrando para voc sair da frente dele MOD Vamos l A quest o do desenho das vias nos bairros de voc s tem alguma via que voc s pudessem sinalizar ou mesmo das rotas que voc s tra aram que tenha algum problema de visibilidade Que tem acidentes bastante porque o veiculo n o v o outro Porque o veiculo que t chegando Ahh Tem esse problema B I Tem 100 de Itapu P A Tem na sa da da Estrada Velha quando pega a Mussurunga e na sa da da R tula da Santinha tamb m J M Tem no final de linha na rotat ria o carro que t saindo n o consegue v MOD N o consegue ver o qu J M Na rotat ria o carro que t saindo da rampa que faz a rotat ria s o duas vias para pegar a rua fechada e n o consegue ver que o carro t vindo U R onde essa rotat ria que voc t falando No Bairro da Paz Onde tem a Escola n J M perto da Escola Nossa Senhora da Paz ali MOD O pavimento t legal na rota que voc s tra aram PA UR B
277. uem estudou R A Ouvi uma certa vez de um arquiteto colega de trabalho que ele n o precisava ser usu rio para fazer um excelente projeto ciclovi rio ent o t certo quer dizer que voc n o vai ter minimamente a sensa o que o usu rio de seu projeto vai ter N o necess rio que basta ter os fundamentos t cnicos Voc n o vai sentir isso n o 184 MOD J se esperava que esse grupo fosse um que o intermediador precisasse trazer poucas quest es provocadoras E tem o hor rio que algumas pessoas precisam sair Aqui tem alguns mapas que vou passar para voc s e antes de voc s analisarem esses mapas mas antes de voc s contribu rem com essas rotas eu queria que voc s eu vou retomar os aspectos que voc s utilizam para escolha de um projeto na escolha de uma rota Quais s o os elementos quais s o crit rios Quais s o os crit rios por exemplo Rui que voc utiliza quando vai percorrer com sua bicicleta Primeiro sozinho depois em grupo A eu pe o que todos sigam essa mesma l gica RU Sozinho eu vou procurar onde tem maior fluidez onde eu possa desenvolver uma velocidade onde tenho menos empecilho onde eu possa me deslocar com mais rapidez porque eu preciso da seguran a a velocidade pra mim vai ser minha seguran a MOD empecilho em rela o a condi o ou empecilho em rela o a outros carros R I Porque minha velocidade fica quase que compat vel com as dos carros mas se tiver um empecilho que e
278. up es com o m nimo de interrup es poss veis sem foros pessoas correndo na ciclovia acessos direita e a esquerda Com menos empecilhos no trajeto m nimo de disputas poss veis 87 A redu o da velocidade das vias foi uma condi o colocada pelos cicloativistas para fornecer condi es de circula o compartilhada dos ciclistas com os carros Embora afirmem que em Salvador eles n o v m o poder publico ter esse interesse Ainda em rela o aos coment rios dos cicloativistas eles demonstraram que acreditam que a bicicleta amplia o direito dos cidad os cidade O acesso a cidade ter direito a cidade porque por mais que se queira utilizar todos os modos a bicicleta aquele que te liberta da quest o financeira do direito a cidade porque pra se ter direito a cidade em rela o aos transportes alguma coisa voc precisa pagar as pessoas est o usando cada vez mais a bicicleta porque ela traz uma inser o social no sentido de dar direito cidade de voc poder acessar a cidade de voc poder estar nos locais Um dado curioso e pouco encontrado na literatura consultada e que foi citado pelos dois grupos A e B ciclistas moradores da rea de estudo estudantes e trabalhadores respectivamente se refere ao uso da bicicleta na contram o o que proibido pelo C digo de Tr nsito Brasileiro por estarem convictos de que est o mais seguros dessa forma pois podem enxergar o veiculo Como p
279. usar a bicicleta nos seus deslocamentos di rios como tamb m realizou uma an lise de demanda potencial para a integra o Aquino 2007 desenvolveu um trabalho na mesma linha da pesquisa citada acima sobre an lise das potencialidades da integra o entre trem e bicicleta e da sua viabilidade em um aglomerado urbano brasileiro com objetivo de analisar a possibilidade de integra o intermodal entre bicicleta e trem Baseou se na percep o dos ciclistas em que buscava saber do interesse do ciclista na integra o caso houvesse estacionamentos ou pudesse embarcar a bicicleta O n vel de aceita o a integra o ultrapassou 30 confirmando que existe a demanda para um transporte intermodal entre trem e a bicicleta A autora respalda essa afirma o em um estudo realizado em Paris em que para a implanta o da integra o entre trem e bicicleta na Regi o Metropolitana de Paris foi estabelecido como par metro que no m nimo 30 dos entrevistados apresentassem interesse na integra o Kirner 2006 abordou o tema Proposta de um M todo para Defini o de Rotas Ciclaveis em reas Urbanas com foco na demanda e no n vel de servi o das vias para viagens de bicicletas em vias compartilhadas Para aplica o do m todo realizou um estudo de caso em duas 20 cidades de porte m dio Esse estudo um dos que se tomou por base para o desenvolvimento dessa disserta o Silveira 2010 desenvolveu uma pesquisa que buscava identifi
280. uto de bicicleta FE A sim mais atrativo que a passarela at porque a inclina o da passarela imposs vel e a inclina o do viaduto mais suave O ciclista prefere andar mais entretanto mais confortavelmente Tem outra quest o esse trajeto aqui tra ado de preto udio com problema Essa vis o aqui ela segregacionista eu n o apoio isso Principalmente porque quando voc est aqui voc est no meio do nada e al m de est no meio do nada n o tem nada atrativo al m de t no meio do nada e n o ter nada atrativo inseguro porque voc est um espa o des rtico ai o ciclista n o anda O ciclista prefere est nesse canteiro direita onde tem uso do solo pessoas andando onde tem mais seguran a que assim uma vis o rodoviarista n querer planejar para bicicleta com uma vis o de carro se fossemos tra ar por exemplo da Rua Valdir passando pela Paralela at chegar aqui acho que o melhor ponto seria na marginal outra coisa quem t aqui nessa rea porque n o entra direto na linha laranja que um caminho mais curto porque a pessoa saca se ela sabe que tem uma rota que ela passa por aqui ela vai n 189 R I Esse caminho aqui esse trajeto aqui que o pessoal usou aqui por dentro do mato eles podem fazer mas n o s o todos que v o fazer isso Por exemplo aqui ligando a Esta o Piraj a Paralela tem a Maria Betania a Gal Costa n E muita gente n o vai por a porque tem muita
281. utra pessoa por exemplo com minha esposa ela pedala bastante divagar No deslocamento casa trabalho eu hoje procuro o melhor caminho que tamb m aquele que me dar um maior desempenho e que eu naturalmente possa entrar 185 em uma velocidade de seguran a porque se voc est em uma via que ela muito carregada a velocidade da via passa ser um elemento de seguran a para o ciclista sim n o t o contemplativa a pedalada do dia a dia pelo menos na ida ao trabalho As vias que eu pego que eu trafego no dia a dia elas tem a faixa da direta mais larga ent o por exemplo como estou equipado sinalizado e tal o motorista n o tem tanto constrangimento de jogar o carro pra outra faixa para poder me d espa o quando passam por mim eles passam pr ximo de mim mas n o t o pr ximo n o chega a ser um fino Ent o tem essa quest o do desempenho quero trafegar com mais seguran a com mais tranq ilidade com o m nimo de interrup es poss veis porque no dia a dia ficar parando toda hora por causa de sem foro ou porque algu m est correndo na ciclovia ou porque tem v rios acessos a direta ou a esquerda isso atrapalha bastante eu disperso toda energia no meu pedal Pra mim as voltas mais contemplativas s o as menos utilizadas por veiculo automotores m nimo de disputa poss vel isso C T Hoje em Salvador a partir de 7 ou 8 km j deixo de usar a bicicleta sobre tudo quando se trata de centro onde vou precisar subir ladeira
282. utro elemento F E dif cil dizer assim falta de compet ncia MOD Nesse aspecto s para exemplificar quando a gente fala de falta de compet ncia infelizmente a gente v tem pesquisas que apontam que t m t cnicos ocupando determinados cargos sem a necessidade de conhecimento necess rio para suprir a demanda F E Assim a maior parte dos projetos de Salvador est sendo terceirizados ent o assim n o o t cnico da prefeitura do estado que vai est desenhando aquilo boa parte a maioria eles compatibilizam os projetos mas vai para a terceiriza o A pega um arquiteto que n o sabe de nada a engenharia de transportes ainda muito nova em rela o a arquitetura urbanismo ent o a rea ainda est se construindo temos poucos t cnicos formados nessa rea tem outro agravante tamb m que muitos consultores desses prefeitos o antigo e o novo eles s o pessoas que j est o assim de outra poca eles est o falando mas n o sabem como fazer n o sabem como implantar Diversas coisas s o fato de ter tido um plano para Salvador aquela venda de propriedade p blica aquela venda de ideias o que isso Voc sabe que teve at em um dos shoppings mais conhecidos de Salvador varias ideias um plano para Salvador que n o do Plano Diretor n o um plano que a prefeitura vai fazer que foi aprovado que foram v rias ideias que foram doadas como Se n o teve uma licita o uma quest o anti tica Uma quest o ant
283. v Paralela Crit rio TR FEGO Velocidade do fluxo de tr fego da via Todas as vias internas velocidade baixa via local com velocidade m xima de 40 km h Av Paralela via velocidade alta via expressa com velocidade m xima 80 km h Volume de ve culos na via Todas as vias locais com baixo volume de ve culos Av Paralela alto fluxo de veiculo Ve culos pesados na via As vias locais n o Av Paralela presen a de nibus e caminh es na via Estacionamento lateral Rua Waldir Pires ve culos estacionados na via As demais vias n o apresentam ve culos estacionados Av Paralela n o tem ve culos estacionados na via 204 Cruzamento Na sa da da Rua Lauro Assun o para a Rua Maria Celia terminal de nibus Rotat ria Terminal Bairro da Paz Crit rio SEGURAN A P BLICA Ilumina o Rua Waldir Pires com ilumina o Av Paralela com ilumina o Ruas desertas Rua Waldir Pires com pouco movimento de pessoas e ve culos As demais ruas com pequeno movimento de pessoas exceto o trecho entre a Rua Lauro Assun o e a Rua Maria Celia pela proximidade com o terminal de nibus Rua Boca do Rio rua deserta Av Paralela pouco movimento de pessoas pedestres ao longo da via por m com muito movimento de ve culos Policiamento N o foi poss vel fazer esse levantamento Crit rio INFRAESTRUTURA Pavimenta o Rua Waldir Pires Rua da Paz Rua do Sossego Rua Lau
284. vador ent o meus pa s sempre me ligavam Ent o voc est fazendo isso T Eles ficavam preocupados enchiam o saco Nisso a gente sabe que por dados t cnicos a gente sabe segundo algumas pesquisas do IPEA e do IBGE carro mata mais em rela o bicicleta Agora a bicicleta com mulher tem uma coisa que chato pra caramba eu n o gosto assim de estar sendo paquerada um assedio vulgar honestamente tem aquela musica da bicicletinha tudo MOD Ent o eu quero que voc fique a vontade para falar desse aspecto Voc sente pelo seu relato que as outras mulheres elas se sentem mais estimuladas mais inseguras As pesquisas mostram que existem mais homens que mulheres Mas qual o fator limitador que as levam n o querer Seria a quest o da seguran a F E Isso aparece falando disso rapidamente por exemplo um caso real e bem recente eu tava numa loja e uma menina que vendia em outra loja n o sei por que ela lembrou de mim lembrou do meu nome lembrou onde morava lembrou de tudo enfim a ela disse p toda vez eu via voc de bicicleta morava no Canela tem tr s anos que morava no Canela quer dizer isso marcou ela ela disse vamos ver se n o ando tamb m Tem mulheres que adoram Tem v rios fatores que como mulher eu evito alguns hor rios porque complicado 21h 22h da noite se n o estiver acompanhada eu evito Esta quest o de seguran a pesa mas a gente tem que vencer uma coisa s ria essa
285. vai pro mestrado a coisa muda a coisa passa para outro n vel e a pessoa passa ter uma outra vis o C T fez o mestrado aqui tem o mestrado na rea de transporte FE Tem muita gente que arquiteto e urbanista na prefeitura que formado no rg o C T Quando a gente projeta para autom vel a gente projeta para um meio de transporte protegido ferro a o a pessoa n o est exposta diretamente a rua quando voc projeta para o pedestre ou ciclista precisa de muito mais capricho detalhes estou falando de larguras estou falando que 10 cm faz diferen a falando que revestimento dureza as cores tudo isso tem import ncia ent o quando os t cnicos vieram de uma cultura de projetar para autom vel desconsideram totalmente esses detalhes que fazem a diferen a Outro problema e que pode ter o melhor projeto possivel que se o t cnico o oper rio que vai realizar o projeto n o tem no o de leitura de projeto para ciclista ele n o vai entender a import ncia daquela largura a na pr tica se n o consegue colocar 1 5 de largura coloca 50 cm n o importa com isso se a ciclovia est bem feita ou n o Ent o isso faz parte da leitura desses projetos Outra quest o que a maior parte desses projetistas que realizam n o andam de bicicleta n o t m esse sentimento ent o muito dif cil escrever um livro um manual porque significa fazer um bom projeto para a cidade F E Porque na pr tica voc pode ter uma melhor ideia do que q
286. vista s o ciclistas que usam a bicicleta como modo de transporte e participam de grupos ou entidades que promovem o uso da bicicleta e fazem passeios em grupo pela cidade 57 foi delimitada pelos crit rios de homogeneidade e heterogeneidade assim estabelecidos o crit rio de homogeneidade dado pela categoria de ciclistas em todos ao grupos E o de heterogeneidade pela representa o dos motivos de viagens que s o estudo trabalho e lazer atrav s de grupos de estudantes trabalhadores e cicloativistas Quadro 4 3 Crit rios para composi o dos grupos focais GRUPO HOMOGENEIDADE HETEROGENEIDADE A Moradores da rea de estudo Ciclistas ESTUDANTES 5 ea TRABALHADORES DE B Moradores da rea de estudo Ciclistas REAS DIVERSIFICADAS C Ciclistas experientes atletas CICLISTAS ATIVISTAS A cria o dos grupos se baseou nos dados da pesquisa UFBA CNPQ 2011 que apresenta o seguinte perfil dos usu rios os ciclistas na faixa de at 18 anos representam 23 sendo que 13 das viagens realizadas por eles s o por motivo estudo e 16 desses jovens ciclistas s o estudantes Enquanto que o n mero mais representativo entre os motivos de viagem tem como motivo o trabalho 63 e entre os trabalhadores os da constru o civil s o os mais representativos com 86 dos entrevistados que se consideraram empregados A idade para compor o grupo focal foi selecionada a partir dos 16 anos para o grupo de estudantes por s
287. volvidas atrav s de 1 entrevistas com usu rios de tr s esta es de transbordo de transporte coletivo duas por nibus 49 Mussurunga e Lapa e uma por trem Cal ada totalizando 1299 usu rios entrevistados Com base na amostra calculada foi aplicado um total de 466 question rios na Esta o Mussurunga 528 question rios na esta o da Lapa e 305 question rios na esta o Cal ada e 2 entrevistas com ciclistas que trafegam em vias pertencentes s reas de influ ncia das esta es tomando como base amostral a pesquisa de contagem volum trica realizada pela CONDER 2011 totalizando 222 ciclistas entrevistados Nesta pesquisa foi aplicado um total de 83 question rios na rea de influ ncia da esta o Mussurunga 50 na rea de entorno da esta o Lapa e 89 question rios no entorno da esta o Cal ada A amostra foi baseada no fluxo de passageiros que trafegam pelas esta es e o quantitativo de entrevistas apresentado nos Quadros 4 1 e 4 2 abaixo Quadro 4 1 M dia do fluxo de passageiro por dia Contagem E Fluxo de gas Esta o volum trica de Passageiros dia de ciclista no entorno Lapa 25 Mussurunga 298 Cal ada 367 Fonte Relat rio Anal tico de Pesquisa O D elaborado pela CONDER 2011 Quadro 4 2 Quantitativo de entrevistas N de entrevistas Total de z Amostra para f E Esta o pesquisador dia entrevistas por pesquisa rr Aor aproxim

análise multicritério para avaliação de rotas cicláveis

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