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arquivos em pdf - Universidade Federal de Minas Gerais

1. TABELA 37 Distribui o do pessoal t cnico administrativo por sexo e grau de escolaridade 2000 2004 Escolaridade da Exa Masculino Feminino Masculino Feminino Analfabeto 4 1 4 Alfabetizado 20 5 15 5 Fundamental incompleto 417 215 329 160 Fundamental 148 139 141 132 M dio incompleto 102 108 81 83 M dio 351 912 464 1 092 T cnico n vel m dio 114 131 99 122 Superior incompleto 128 152 114 124 Superior 271 794 360 920 Aperfei oamento 7 15 6 15 Especializa o 44 72 52 73 Mestrado 11 16 13 22 Doutorado 2 3 3 5 Total 1 619 2 563 1 681 2 753 Fonte Pr Reitoria de Recursos Humanos Os dados dessa tabela indicam que as mulheres al m de constitu rem maioria no corpo t cnico administrativo da UFMG t m escolaridade proporcio nalmente mais elevada que a dos homens sem altera o significativa ao longo do per odo Houve uma pequena redu o no percentual de homens e mulheres com apenas o ensino fundamental completo mas o crescimento que se verifica na escolaridade de homens com ensino m dio inclusive curso t cnico e ensino superior inclusive as forma es posteriores n o suficiente para alterar a grande dist ncia existente entre eles e as mulheres Enquanto as que t m ensino m dio se situam na faixa dos 25 e 27 no per odo os homens est o entre 11 e 13 e ao mesmo tempo que as que t m ensino superior se situam entre 22 e 23 em 2000 e 2004 respect
2. Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 419 58 3 58 3 58 3 Valid N o 300 41 7 41 7 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece a UFMG J ovem Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Si 397 Valid im 55 2 55 2 55 2 N o 322 44 8 44 8 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Centro de Musicaliza o nfantil Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 161 22 4 22 4 22 4 Valid N o 558 77 6 77 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece a R dio UFMG Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 508 70 7 70 7 70 7 Valid N o 211 29 3 29 3 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece a Mostra das Profiss es Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 612 85 1 85 1 85 1 Valid N o 107 14 9 14 9 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece os Internatos Rurais da rea de Sa de Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 336 46 7 46 7 46 7 Valid N o 383 53 9 53 3 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Carro Biblioteca Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 320 44 5 44 5 52 4 Valid N o 342 47 6 47 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 Na parte final do question rio a UFMG avaliada novamente de forma geral 90 dos respondentes disseram que a UFMG uma boa Universidade sendo que 9 disseram que u
3. Fonte Pr Reitoria de Pesquisa Os resultados foram apresentados dentro das duas perspectivas que em basaram o estudo Considerando o peri dico como componente do processo de comunica o cient fica foram analisados a import ncia como ve culo na rea suas caracter sticas t tulo periodicidade n mero de artigos seu car ter cient fico p blico natureza dos artigos avalia o por pares formaliza o da avalia o n mero de pareceristas tempo de avalia o abrang ncia origem dos autores e dos avaliadores idioma permuta presen a em cole es seus indicadores de qualidade ndice de impacto ISSN indexa o classifica o da CAPES sua normaliza o lombada capa folha de rosto sum rio artigos instru es para autores Para a metade dos editores a revista impressa foi considerada como o tipo mais importante de publica o utilizada na sua rea sendo esse um dos fatores que contribuem para a sobreviv ncia do peri dico Destacou se que duas revistas criadas na d cada de 1940 o Arquivo Brasileiro de Medicina Vete rin ria e Zootecnia e a Kriterion s o consideradas como muito importantes em suas reas Registra tamb m uma tend ncia de que programas de p s gradua o se responsabilizem pela manuten o e gerenciamento das revistas Quanto s caracter sticas dos peri dicos o n mero de artigos publicados por fasc culo pelo menos cinco est de acordo com os crit rios estabelec
4. Problema ainda a ser resolvido o das enchentes que ocorrem no Cam pus Pampulha decorrente da canaliza o insuficiente do C rrego do Engenho em rela o ao volume de gua pluvial recebida Foi conclu do projeto para uma lagoa de deten o para conter o excesso de guas pluviais Pelo seu elevado custo a execu o do mesmo depende da obten o de recursos internacionais que est o sendo negociados em conjunto com a Prefeitura de Belo Horizonte Gest o de res duos No Campus Pampulha est o instalados 22 dep sitos de lixo constru dos para abrigar temporariamente os res duos comuns coletados tr s vezes por semana pelo Servi o de Limpeza Urbana SLU Trabalhos de suporte tamb m foram executados como a pesagem de lixo visando elabora o de um pro grama de gest o e disposi o correta de res duos Algumas unidades do cam pus deram in cio a um programa piloto de coleta seletiva A Tabela 38 apresenta levantamento do volume di rio de res duos gerados o que demonstra a dimen s o desse processo de gest o TABELA 38 Levantamento quali quantitativo dos res duos gerados nas unidades acad micas da UFMG m dia di ria em kg ano de 2005 Tipo de res duo Total di rio M dia di ria por Unidade Percentual por tipo de res duo Restos de alimentos 677 5 48 4 50 95 Limpeza de jardim 48 3 3 4 3 63 Papel 132 9 5 9 93 Papel o 47 4 3 4 3 57 Pl stico 113 6 8 1 8 54
5. ter exame vestibular que favorece principalmente alunos que fizeram Cc C C o ensino m dio segundo grau em col gios particulares 7e As pesquisas feitas pelos professores e alunos da UFMG contribuem significativamente para C C C o desenvolvimento e o progresso do pa s 7f Um problema que prejudica o desempenho da UFMG ter greves E frequentes de professores e E E funcion rios 7g A maioria das pesquisas feitas na UFMG produz conhecimentos aplicados que podem ser utilizados E C E por empresas e comunidades 7h A UFMG deveria ter maior n mero de cursos noturnos E E E 7i As atividades de pesquisa da UFMG contribuem para a forma o C C E acad mica e profissional dos alunos 7j Salas de aula e instala es sujas e mal conservadas s o frequentes na C C E UFMG 7k importante que as pesquisas realizadas no mbito da UFMG contribuam tamb m para o progresso do conhecimento enquanto E C C tal independentemente da sua aplica o pr tica 71 A UFMG deveria instituir um sistema de cotas para a admiss o C C C de candidatos negros e ndios no vestibular 8 Como voc avalia os seguintes pontos do desempenho geral da UFMG D sua nota para cada um variando de O n o tenho conhecimento suficiente para avaliar 1 baixa avalia o 10 avalia o mais alta Marque apenas uma op o E e E E e E e a 8a A qualidade dos professores COCCOCOCCCCECE 8b As instala es e os equipamentos
6. Funcion ria administrativa com mais de 10 anos de contrata o Ent o eu acho que um ambiente agrad vel mesmo num ponto de vista intelectual um lugar onde voc pode colocar as suas id ias e discutir receber cr ticas tamb m falar voc pode fazer mas um lugar que eu sempre sonhei em ficar me planejei para ficar aqui realmente na Universidade com todos os seus problemas E eu vejo que a grande maioria realmente d o sangue pela Universidade Professor Exatas A partir de muitos depoimentos como os citados acima percebemos que os participantes dos grupos focais integrantes da UFMG possuem uma liga o que ultrapassa as rela es formais Eles sentem se parte da Institui o e esse sentimento de pertencimento afeta a avalia o porque embora muitos tenham detectado os problemas existentes na Universidade tendem a dar uma avalia o positiva pelo que a Institui o representa em suas vidas A minha avalia o eu acho que eu gosto muito da UFMG eu tenho orgulho de trabalhar na UFMG Eu se tivesse que escolher de voltar trabalharia nela apesar de todos os problemas que n s relatamos aqui e acho que uma Universidade que pode ter um caminho enorme pela frente e eu me sinto parte dela e respons vel tamb m por ela Professora Biol gicas Na verdade quando essa pergunta foi feita eu n o sei se foi o meu amor pr prio o meu orgulho a minha auto estima Mas eu estou t o feliz de ser profes
7. o deste documento o PPI e o PDI est o em processo de aprova o pela Universidade No in cio de junho o Conselho Universit rio aprovou o cronograma para debate das vers es preliminares de ambos havendo uma pre vis o de que ainda em 2006 os rg os de delibera o superior ter o examinado e aprovado tanto o PPI quanto o PDI Esse aspecto dessa dimens o ser analisado apenas na ocorr ncia do pr ximo ciclo avaliativo do SINAES A pol tica para o ensino a pesquisa a p s gradua o a extens o e as respectivas normas de operacionaliza o incluindo os proce dimentos para est mulo produ o acad mica as bolsas de pesquisa e as demais modalidades Ensino de gradua o A UFMG oferece 48 cursos de gradua o sendo cerca de 70 deles com duas entradas anuais de alunos As formas de ingresso H tr s modalidades para o ingresso dos estudantes de gradua o na UFMG dependente de vagas n o dependente de vagas e vagas direcionadas para finalidades espec ficas S o cinco as formas de ingresso na modalidade que depende de vagas das quais o concurso vestibular a principal Al m dele h e a reop o por meio da qual o aluno regularmente matriculado e admitido por vestibular tem a possibilidade de mudar para outro curso oferecido pela Universidade e arematr cula por sua vez possibilita que sob determinadas condi es o aluno que foi exclu do da Universidade tenha a oportunidade de retomar s
8. reas acad micas voltadas para as profiss es fora dos setores art stico e cultu ral considerando se a educa o e a cultura como dois bra os de uma respon sabilidade social que n o paternalista ou filantr pica mas propiciadora de consci ncia transformadora e de inclus o social A explicita o desses conceitos e objetivos nos conte dos program ticos e tem ticos e nos prop sitos das a es culturais deve ser parte do modelo de atua o que est sendo institu do Tendo em perspectiva a manuten o e mesmo a amplia o das a es da UFMG nessa rea dois itens importantes devem ser contemplados a constru o de um processo que garanta ampla divulga o dessas a es conferindo UFMG uma imagem p blica compat vel com suas atividades nessa rea e a constitui o de um suporte na rea de marketing para a elabora o de projetos obten o de recursos por meio das leis de incentivo e demais processos de capta o de recursos financeiros No que concerne Editora UFMG a amplia o de sua produ o tem sido significativa tanto em termos quantitativos como qualitativos contribuindo para a divulga o do que produzido pela Universidade justamente em fun o da amplia o das dimens es de sua atua o que a UFMG precisa avaliar de modo mais adequado os impactos decorrentes da exist ncia em seu interior de uma institui o como a Editora e o que precisa ser feito para assegurar a continuidad
9. Eu sinto muito que a Letras uma introdu o em muitas coisas mas n o voc n o fixa muito conhecimento em nada a n o ser que voc direcione voc mesmo o seu curr culo Aluno Humanas Tendo em vista as observa es dos participantes quanto s reformas curriculares e flexibiliza o fica evidente a import ncia desta para o ensino Por m vale ressaltar a preocupa o expressa pelos docentes sobre os problemas da flexibiliza o e a preocupa o com a forma o dos discentes Pesquisa Questionados sobre o papel da pesquisa na Universidade os participantes dos grupos focais em sua maioria afirmaram ser esta a atividade mais pres tigiada dentro da organiza o A pesquisa para os participantes o grande diferencial da universidade p blica e consequentemente da UFMG Os relatos demonstram a import ncia qualidade e prioridade que a pesquisa tem sobre as outras formas de transmiss o e produ o do conhecimento Essa prioridade se reflete no prest gio que o professor pesquisador e os discentes que trabalham com pesquisa possuem frente aos demais Inclusive s o citadas algumas reas de conhecimento como a licenciatura que s o inferiorizadas A seguir selecio namos algumas interven es que exemplificam as afirma es acima A gradua o legada a segundo plano Na Universidade primeiro a pesquisa segundo a gradua o e extens o e trabalho em terceiro Funcion ria t cnica menos de 10 anos d
10. Participa o dos estudantes nas a es de extens o e interven o social e o respectivo impacto na sua forma o As atividades de extens o est o integradas com as de ensino e pesquisa 4 Comunica o com a sociedade a Quais s o os meios de comunica o utilizados pela IES A comunica o da IES efetiva e comprometida com a sua miss o A comunica o interna da IES frequente Quais s o os canais de comunica o utilizados Existe uma adequada comunica o entre os membros da IES A informa o entregue aos usu rios da IES completa clara e atualizada 5 Pol ticas de pessoal de carreiras de corpo docente e corpo t cnico administrativo seu aperfei oamento desenvolvimento profissional e condi es de trabalho a Clima institucional rela es interpessoais estrutura de poder graus de satisfa o pessoal e profissional Qual a rela o entre a quantidade de estudantes dos cursos e os recursos humanos O n mero de pessoal suficiente para responder aos objetivos da miss o da UFMG Existem inst ncias que permitem conhecer o grau de satisfa o com as condi es de trabalho os recursos e outros aspectos vinculados fun o H inst ncias que fomentam a qualifica o dos corpos docente e t cnico administrativo 6 Organiza o e gest o da Institui o especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados sua independ ncia e autonomia em rel
11. es espec ficas dos docentes discentes e funcion rios referentes aos temas tratados Por outro lado as discuss es tamb m revelaram aspectos positivos da UFMG e em particular o orgulho desses atores ao fazerem parte dela Ap ndice 1 Instrumentos utilizados na divulga o dos grupos focais Carta de convite dos discentes AUTO AVALI A O INSTITUCIONAL DA UFMG Belo Horizonte 23 de Setembro de 2005 Prezado a Discente a A Lei 10 861 de 14 de abril de 2004 estabeleceu o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES Entre seus objetivos est o promover a melhoria da qualidade da educa o superior orientar a expans o de sua oferta incrementar a efic cia institucional e a efetividade acad mica e social das institui es e buscar o aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais Em conson ncia com o que define o SINAES a Universidade Federal de Minas Gerais est envolvida ao longo deste segundo semestre de 2005 na realiza o da sua auto avalia o institucional sob a coordena o da Comiss o Permanente de Avalia o Institucional Pretende se que a auto avalia o como um dos eixos da avalia o institucional proporcione uma possibilidade de envolvimento e participa o da comunidade universit ria nesse processo Neste sentido uma equipe dirigida pela Profa Corinne Davis Rodrigues Departamento de Sociologia FAFICH e composta por estudantes de gradua o e p s gr
12. o dos par metros de qualidade do ndice de publica es tipo e do ndice de conclus es de mestrado e doutorado e a magnitude e relev ncia social da atividade de extens o e S o ainda considerados outros fatores como implementa o de novos cursos de gradua o necessidade de apoio a programas emergentes de p s gradua o e de apoio necessidade de qualificar pessoal Dois aspectos devem ser salientados no que concerne gest o de pes soal docente na UFMG Em primeiro lugar os processos de solicita o de vagas docentes s o todos analisados pela CPPD e todas as vagas s o alocadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o n o existindo vaga remanescente alocada exclusivamente pelo Reitor o que extremamente positivo como retrato da transpar ncia na execu o desse processo Em segundo lugar os indicadores de que a CPPD se vale para propor a aloca o de vagas e para a an lise dos relat rios departamentais s o em grande parte restritos aos aspectos quanti tativos isto est o concentrados nos encargos did ticos e na quantidade da produ o resultante das pesquisas Tendo em vista a import ncia que a extens o da abrang ncia desses indicadores assume para o aperfei oamento do processo de avalia o docente fundamental que a Universidade considere a necessidade de revis o dos par metros de qualidade vigentes Na Tabela 35 apresentada a evolu o da qualifica o do pessoal do cente da
13. o da informa o e destacando o papel dos rg os estudantis para melhorar o acesso informa o Condi es de trabalho A avalia o dos docentes e dos funcion rios sobre as suas condi es de trabalho se divide em quatro temas gerais carga hor ria sal rio rela es interpessoais e estrutura de poder Adicionalmente os funcion rios acrescenta ram uma discuss o sobre a sua capacita o e aloca o dentro da Institui o A carga hor ria foi tema de muita discuss o tanto pelos docentes quanto pelos funcion rios Em geral os docentes reclamaram do peso da carga hor ria que para eles inclu a n o somente as suas atividades de ensino pesquisa e extens o mas tamb m uma s rie de atividades extras como coordena o e tarefas burocr ticas relacionadas presta o de contas e avalia o Como ex plica uma docente Ainda mais na minha condi o que eu tamb m sou coordenadora do programa de p s gradua o eu tenho tamb m atividades administrativas o tempo todo voc interrompido ent o muitas vezes o meu trabalho continua em casa quando eu chego porque l que eu vou ter tempo para ler para preparar a aula do dia seguinte porque aqui nas doze horas que eu fiquei eu n o tive este tempo Ent o a carga hor ria nossa ela est muito grande porque s o in meras atividades que um professor hoje da UFMG eu estou especificando aqui do ICB assume n o s dar aula Se voc s d aula como
14. o de sistemas de informa o mais adequados e de programas de controle da criminalidade integrado por pesquisadores da Universidade e de rg os p blicos envolvidos no combate viol ncia e criminalidade buscando combinar de um lado a pesquisa aplicada a mul tidisciplinaridade e a forma o s lida em an lise quantitativa de dados para planejamento e avalia o De outro promove a articula o de diferentes insti tui es e rg os p blicos que lidam com o problema da criminalidade e da viol ncia sob a lideran a de uma institui o universit ria de alto prest gio acad mico Os cursos oferecidos destinam se a preencher lacunas na rea de seguran a p blica destacando se o de Analista de Crimes nico no Brasil e que se pauta pelo que h de mais moderno em experi ncias de outros pa ses O projeto Fica Vivo criado pelo CRISP e implementado em 2002 pela Secretaria Estadual de Defesa Social do Estado de Minas Gerais envolvendo al m da comunidade acad mica e do governo do estado o Minist rio P blico as pol cias Civil e Militar e outras entidades foi considerado como uma alternativa importante para a preven o viol ncia urbana pelo Escrit rio das Na es Unidas contra Drogas e Crime para o Brasil e o Cone Sul e j tem apresentado resultados significativos para a redu o de homic dios em reas violentas da Capital Juntamente com organismos de seguran a dos estados de Minas Gerais Esp rito San
15. o dos segmentos docente e discente na pr tica da pesquisa cient fica de forma a pos sibilitar a participa o dos alunos de todos os n veis no processo da cria o do conhecimento a articula o interna e externa entre os grupos de pesquisa da Universidade buscando identificar temas estrat gicos bem como desenvolver atividades voltadas para a produ o do conhecimento a identifica o de limita es e busca de meios para o aprimoramento de infra estrutura de pesquisa a identifica o de oportunidades de financiamento para pesquisa e a divulga o da produ o cient fica da UFMG A Pr Reitoria conta com tr s organismos principais em sua estrutura organizacional A C mara de Pesquisa composta por parte dos membros do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o que delibera sobre assuntos de car ter acad mico cient fico os Comit s Assessores compostos por professores escolhidos 20 O Projeto Campus 2000 e os recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico ser o analisados nas dimens es de infra estrutura e outras dimens es relevantes de atua o pela Pr Reitoria a partir de lista tr plice indicada pelos diretores das unidades acad micas convocados por ocasi o de atividades que envolvam an lise e julgamento como as bolsas de inicia o cient fica de artistas visitantes e os aux lios editora o e pesquisa e a Coordenadoria de Transfer ncia e Inova o Tecnol gica CT amp IT que tem por miss
16. reas A transpar ncia do processo de aloca o de vagas docentes por sua vez um ponto extremamente positivo do processo de gest o de pessoal embora seja necess rio proceder a uma revis o dos par metros de qualidade vigentes para propor a aloca o de vagas e para a an lise dos relat rios departamentais em grande parte restrita a aspectos quantitativos Com rela o aos funcion rios t cnico administrativos importante que os programas de qualifica o oferecidos abranjam todos os setores dado que eles s o direcionados especificamente para aqueles que atuam nas unidades acad micas e especiais Ao mesmo tempo urgente promover medidas visando intensifica o da qualifica o desses funcion rios para que no curto prazo n o seja mais poss vel encontrar servidores com forma o inferior ao ensino fundamental completo Como ocorre com todas as institui es que integram o sistema federal de ensino superior a UFMG se ressente fortemente da aus ncia de autonomia administrativa principalmente no que concerne aos seus reflexos sobre a implan ta o de pol ticas acad micas A impossibilidade de repor de modo autom tico as vagas geradas pelas aposentadorias e outros eventos tanto de docentes quanto de t cnico administrativos constitui se num dos entraves para por exemplo dar impulso prioridade da amplia o de vagas no turno da noite ou promover oferta de vagas em disciplinas optativas suficiente para
17. seja no que diz respeito aos ideais pedag gicos b sicos Problemas variados fazem igualmente parte da agenda da UFMG e decor rem dos desafios frente aos quais ela n o pode deixar de se posicionar Entre eles destaca se a necessidade de expandir as vagas discentes meta estabele cida no Plano Nacional de Educa o e compromisso das institui es p blicas de ensino superior Cabe Universidade interrogar se sobre os mecanismos a serem implementados de modo a atender o que lhe cabe no cumprimento dessa meta O cen rio bastante complexo e inclui a necessidade de investimentos financeiros significativos e implica es decorrentes da aus ncia de uma efetiva autonomia administrativa respons veis pelas dificuldades que encontra para compor os qua dros docente e t cnico administrativo necess rios para atender amplia o da oferta Esse aspecto particularmente tem sido um obst culo para o convenci mento dos respons veis por unidades acad micas e cursos com rela o de cis o do Conselho Universit rio de priorizar a amplia o da oferta de vagas no turno noturno alternativa que tem mostrado ser muito eficaz para promover a expans o do corpo discente marcado por expressiva inclus o social nesse turno O problema da expans o de vagas de prem ncia indiscut vel parte de uma tem tica maior a saber o desafio de construir uma universidade balizada por dois fatores indissoci veis a qualidade acad mica e a rele
18. 2002 1 818 1 949 3 767 2003 1 802 2 078 3 877 2004 1 830 2 096 3 926 2005 1 883 2 071 3 954 Fonte Departamento de Registro e Controle Acad mico interessante observar que ao contr rio do que ocorre no ingresso na Universidade o n mero de alunas que concluem os cursos de gradua o sempre superior ao dos alunos numa raz o de 52 a 54 no per odo analisado Esse ndice mais elevado nas gradua es do que nas aprova es j foi registrado em estudo realizado sobre a evas o na UFMG que analisou o grupo de estudantes que ingressaram em 1997 1 Verifica se tamb m que as conclus es dos cursos de gradua o t m crescido anualmente mas em ritmo mais lento do que o verificado no Pa s na regi o Sudeste e no estado de Minas Gerais embora a diferen a n o seja t o expressiva como a verificada no caso da oferta de vagas j comentada Os dados dispon veis s o do per odo 2002 2004 1 e indicam que as gradua es cresceram 34 no Brasil 26 no Sudeste 46 em Minas Gerais e na UFMG 4 2 A expans o das conclus es contudo foi maior que a do crescimento das vagas pois enquanto no pa s a rela o entre ambos indicadores correspondeu a pouco mais de um ter o e na regi o foi pouco superior a um quarto ela per maneceu igual no estado e na Universidade essa rela o correspondeu a cerca da metade Considerando apenas o desempenho da UFMG a evolu o da oferta de vagas e as conclus es como mostra
19. 26 e das Ci ncias Exatas e da Terra 17 Conforme o tempo de titula o a distribui o dos docentes bastante equilibrada n o havendo indica o para a aplica o de alguma a o emergencial nesse caso a n o ser em um ou outro curso em que h maior concentra o daqueles que est o pr ximos da aposentadoria Os rec m doutores atingem 20 e os que t m mais de 20 anos de titula o s o 14 havendo equil brio na distribui o entre os que t m entre cinco e at 20 anos de titulados perfazendo 67 no total A evolu o do n mero de bolsas de estudos concedidas pelas ag n cias CAPES CNPq e FAPEMIG no per odo 2002 2005 foi bastante positiva havendo um aumento de 13 no n mero de bolsas para o Mestrado e 32 para o Doutorado Os dados apresentados sobre o ensino de p s gradua o da UFMG indicam que desde o in cio de seu investimento nessa rea a Institui o vem cumprindo uma trajet ria bastante positiva obtendo grandes avan os na constru o de programas s lidos e bem constitu dos O percentual de 59 de programas que receberam conceitos entre 5 e 7 no tri nio 2001 2004 um indicador importante desses resultados Deve ser observado contudo que esse desenvolvimento n o se reflete de modo homog neo na Universidade tendo em vista a exist ncia de um des compasso entre o ensino de gradua o e o de p s gradua o Esse descompasso evidencia a atribui o de mais privil gios ao segundo assi
20. EM Engenharia EM Ci ncias Biol gicas EM Ci ncias Exatas EM Veterin ria EM Sa de 27 71 m Outros 7 53 26 2 12 05 1 81 24 7 Figura 7 Pedidos de patentes com titularidade na UFMG 1995 2005 Fonte CT amp IT UFMG A Universidade registrou entre 2002 e 2005 77 novos pedidos de patentes nacionais o que significou um salto de 63 registros existentes a partir de 1995 para 140 em 2005 No mesmo per odo os dep sitos de patentes internacionais passaram de nove para 16 sendo a Escola de Engenharia respons vel por 31 desses dep sitos seguida pelos Institutos de Ci ncias Biol gicas e de Ci ncias Exatas com 25 e 24 respectivamente Entre 2001 e 2004 foram obtidas 10 cartas patentes entre as quais oito internacionais uma na Europa duas na Austr lia e cinco nos estados Unidos A partir de 2002 a UFMG iniciou tamb m atua o visando transfer ncia de tecnologia de sua produ o cient fica Em 2005 j haviam sido concretizados quatorze contratos Ainda no cumprimento do seu papel de disseminar uma cultura de prote o e transfer ncia de conhe cimento bem como do empreendedorismo no meio universit rio a UFMG cons tituiu em 2002 a incubadora de empresas INOVA destinada a apoiar a cria o e o desenvolvimento de empresas juniores e de base tecnol gica Entre 2002 e 2005 a INOVA incubou oito empresas e graduou outras cinco captando entre 2003 e 2005 perto de R 400 mil Na produ o de
21. Esclarecemos que suas informa es somente ser o utilizadas para a realiza o dos estudos previstos dentro dos objetivos da pesquisa Os dados coletados ser o analisados qualitativamente em seu conjunto sem especificar respostas individuais Para obter outras informa es sobre a pesquisa que estamos realizando a coordenadora da pesquisa Dra Corinnne Davis Rodrigues estar disposi o atrav s do e mail auto avaliacaoufmgOyahoo com br ou no seu gabinete F4164 na Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas Atenciosamente ANDA Maria do Carmo de Lacerda Peixoto Presidente da Comiss o Permanente de Avalia o Institucional Carta de convite dos docentes AUTO AVALI A O INSTITUCIONAL DA UFMG Belo Horizonte 23 de Setembro de 2005 Prezado a Professor a A Lei 10 861 de 14 de abril de 2004 estabeleceu o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES Entre seus objetivos est o pro mover a melhoria da qualidade da educa o superior orientar a expans o de sua oferta incrementar a efic cia institucional e a efetividade acad mica e social das institui es e buscar o aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais Em conson ncia com o que define o SINAES a Universidade Federal de Minas Gerais est envolvida ao longo deste segundo semestre de 2005 na realiza o da sua auto avalia o institucional sob a coordena o da Comiss o Permanente de Avalia o Inst
22. FICA Warren M Santos EDITORA UFMG Av Ant nio Carlos 6627 Ala direita da Biblioteca Central t rreo Campus Pampulha 31270 901 Belo Horizonte MG Tel 31 3409 4650 Fax 31 3409 4768 editoraQufmg br www editora ufmg br Comiss o Pr pria de Avalia o CPA Docentes Maria do Carmo de Lacerda Peixoto presidente Maria Cristina Lima de Castro Paulo Jos Modenesi T cnico Adminstrativo Cl udia Gra a da Fonseca Silvana C ser Aluno Fagner Ribeiro Sena J orge Augusto Roque Souza Maria Carolina Tom s Representante da sociedade Carlos Roberto Jamil Cury Mauro Guimar es Werkema Secret ria Patr cia Margareth Sallum Assessoria Prof M rcio Quint o Moreno Profa Sandra Goulart Almeida Estagi rios Clarissa Baumgratz Gustavo Ferreira Barbosa Grupo focais Coordenadora Profa Corinne Davis Rodrigues Assistente de pesquisa Rodrigo Ednilson de Jesus Estagi rios Daniel Aguiar de Leighton Brooke Raquel Guilherme de Lima Question rio eletr nico Elabora o e an lise Prof Geraldo lvio Magalh es Prof Paulo Henrique Oz rio Coelho Prof Ronaldo de Noronha Felipe Nunes Colabora o Laborat rio de Computa o Cient fica ICEx UFMG Diretoria de Divulga o e Comunica o CEDECOM Lista de Quadros 1 Rela o candidato vaga nos vestibulares da UFMG 2002 2005 2 Rela o candidato vaga nos processos seletivos das Institui es de Ensino Superior de
23. Maria do Carmo L BRAGA Mauro M Demanda pelo ensino superior no Brasil o caso da UFMG Educa o amp Lin guagem S o Bernardo do Campo n 10 p 124 129 2004 O programa contempla tanto estudantes da escola p blica como da parti cular desde que cursada com bolsa integral A m dia anual de inscri es nesse programa foi de 33 mil para os vestibulares de 2003 a 2006 e a de isen es anuais concedidas de 18 mil A Tabela 43 compara as isen es concedidas nos vestibulares desse per odo com o n mero total de candidatos inscritos no ves tibular e dos candidatos isentos que se inscreveram TABELA 43 Programa de isen o da taxa do vestibular da UFMG sele o para ingresso nos anos de 2003 a 2006 Ano Candidatos inscritos Isen es concedidas Isentos inscritos o na pita 2003 78 312 24 125 20 867 26 6 2004 71 670 11 369 9 806 13 7 2005 73 730 18 561 14 104 19 1 2006 67 864 18 958 14 891 21 2 Fonte Programa de Isen o do Vestibular da UFMG O n mero total e relativo de isen es concedidas apresentou grande varia o entre 2003 e 2005 e excetuado o ano de 2004 a propor o de estudantes beneficiados pelo programa aproxima se ou supera 20 Por raz es ainda n o suficientemente exploradas uma m dia de 18 de isentos acabam por n o efetivar a inscri o Diversos motivos poderiam ser apresentados para explicar esse comportamento como o beneficiado n o se sentir suficientemente
24. Metal 10 4 0 7 0 78 Vidro 35 1 2 5 2 64 Embalagem Tetrapak 17 2 1 2 1 30 Isopor 1 9 0 1 0 14 Lixo banheiro 166 0 11 9 12 48 Papel n o recicl vel 19 3 1 4 1 45 Perigosos 0 7 0 1 0 05 Constru o 0 4 0 0 0 03 Servi os de sa de 6 1 0 4 0 46 Outros 53 9 3 8 4 05 Total 1 329 6 95 0 100 0 Dados colhidos em per odos variados do ano para cada unidade acad mica Fonte Departamento de Servi os Gerais H um cont iner espec fico para as l mpadas fluorescentes at que sejam removidas para local adequado Norma t cnica sobre a coleta e a descontamina o desse tipo de l mpadas dever ser implementada em breve Com rela o aos res duos qu micos foi feito levantamento dos passivos qu micos abrigados nas diversas unidades e solicitado or amento junto a fornecedores para destina o final Roteiro de visita t cnica para diagn stico dos res duos qu micos gerados nos laborat rios da UFMG foi aplicado e foram adquiridos kits de EPIs para utiliza o nos laborat rios das unidades e etique tas para identifica o desses res duos Lixeiras apropriadas foram instaladas e se encontram em fase de teste estando pronto tamb m o projeto de um entreposto para a coleta de res duos qu micos A implanta o do Plano de Gerenciamento de Res duos de Servi os de Sa de PGRSS j produziu os seguintes resultados acompanhamento junto SLU e Vigil ncia Sanit ria do andamento do plano elaborado para o Campus
25. Pampulha proposi o de projeto de altera o de m dulos de lixo para abrigar res duos infectantes contrata o de empresa licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente para incinera o de res duos quimioter picos antineopl sicos e de anatomia patol gica gerados no Campus Sa de inclusive seus passivos aquisi o de 17 cont ineres de lixo para o Campus Sa de 10 para o Campus Pampulha desativa o das ca ambas utilizadas para o acondicionamento tem por rio dos res duos nos campi Pampulha e Sa de e in cio do levantamento quali quantitativo da gera o de res duos nos laborat rios instalados no Campus Sa de Esse Plano prev ainda a constru o de um modelo de lixeiras a serem instaladas nas salas de aula e nas reas comuns do Campus Pampulha O programa de compostagem que aproveita e direciona corretamente o re so de res duos das reas verdes encontra se implantado em fase expe rimental Esse servi o executado em parceria com o Departamento de Engenharia Sanit ria da Escola de Engenharia e necessita para o funciona mento rotineiro de maquin rio espec fico e m o de obra especializada Com rela o ao tratamento a ser dado aos res duos de constru o civil foi elaborado o Projeto Canteiro Vivo em implementa o Conserva o e manuten o A manuten o e conserva o das instala es prediais s o de responsabi lidade da Divis o de Manuten o da UFMG que vem realizando a
26. Q9A Voc conhece o Coral Ars Nova Q11 Sexo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent 1 Masculino Valid 1 Sim 165 36 7 36 7 36 7 2 N o 284 63 3 63 3 100 0 Total 449 100 0 100 0 2 Feminino Valid 1 Sim 135 50 0 50 0 50 0 2 N o 135 50 0 50 0 100 0 Total 270 100 0 100 0 O mesmo acontece com o Teste do Pezinho que a UFMG oferece A maio ria absoluta de mulheres conhece tal oferta cerca de 51 9 das entrevista das sendo que apenas 37 9 dos homens tomaram conhecimento do Projeto Mesmo que sejam resultados j esperados impressiona o fato de que a mulher continua tendo papel fundamental na cria o dos filhos dentro das fam lia oci dentais modernas Q9B Voc conhece o Teste do Pezinho Q11 Sexo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent 1 Masculino Valid 1 Sim 170 37 9 37 9 37 9 2 N o 279 62 1 62 1 100 0 Total 449 100 0 100 0 2 Feminino Valid 0 1 4 4 4 1 Sim 140 51 9 51 9 52 2 2 N o 129 47 8 47 8 100 0 Total 270 100 0 100 0 Quando analisamos outros projetos que parecem nos ter o mesmo car ter dos dois referidos anteriormente os resultados s o muito parecidos Mesmo que ambos os sexos n o conhe am majoritariamente o Centro de Musicaliza o Infantil da UFMG h uma tend ncia de maior conhecimento do mesmo por parte das mulheres 31 1 sendo que apenas 17 1 dos homens disseram conhecer o referido Centro Quando se trata d
27. Reitoria de Planejamento da UFMG indicam que em 2004 os principais conv nios com rg os federais tinham como concedentes a CAPES e a SESu e como unidades gestoras a Pr Reitoria de P s Gradua o a Pr Reitoria de Planejamento e o Hospital das Cl nicas Esses dados indicam tamb m que nesse ano os principais conv nios com rg os n o federais tinham como concedentes a FAPEMIG e a Secretaria Estadual de Sa de de Minas Gerais e como unidades gestoras a Pr Reitoria de P s Gradua o a Pr Reitoria de Pesquisa as Escolas de Medicina e de Enfermagem e o Hospital das Cl nicas Esses registros indicam a import ncia da pesquisa da p s gradua o e da rea de Sa de para a capta o dos recursos de outras fontes que n o o Tesouro Entre os aspectos problem ticos com rela o sustentabilidade finan ceira deve ser destacada a imprevisibilidade que paira sobre a realiza o do or amento do Tesouro caracter stica presente em todas as institui es federais de ensino superior Entre a aprova o do or amento e a possibilidade de que ele possa ser executado registram se intervalos de tempo que em certos per odos podem chegar a comprometer a execu o das atividades da Institui o Esse fato s n o se converte em incapacidade de pagamento de sal rios de docentes e t cnico administrativos porque a aus ncia de autonomia de gest o financeira e administrativa retirou os recursos para essa atividade da al ad
28. blico interno e comunidade externa sobre as realiza es da Universidade e Todas as atividades da comunica o institucional devem incorporar a dimens o acad mica oferecendo aos docentes e servidores t cnicos e administrativos oportunidades de aperfei oamento e atualiza o profissional nas diferentes reas de especializa o e aos estudantes espa os de viv ncia profissional complementar e A comunica o institucional especialmente aquela realizada nos seus ve culos massivos de amplo espectro r dio TV revista e o site na internet deve oferecer uma programa o editorial alternativa das produ es midi ticas existentes especialmente aquelas de natureza comercial A UFMG se utiliza de um conjunto amplo e satisfat rio de estrat gias recursos e ve culos para a comunica o com seus p blicos interno e externo A comunica o feita com adequa o de meios e canais qualidade t cnica comprometimento com sua miss o e mensagens direcionadas aos diferentes interlocutores Os n meros das tiragens das publica es impressas representam m dias compat veis com seus p blicos interno e externo Em processo de amplia o e qualifica o tecnol gica as emissoras de r dio e televis o j t m p blico conso lidado estando com projetos de expans o de seus diagramas de alcance e sua audi ncia Seu portal apresenta um crescente e expressivo n mero de visitas alcan ando ndice pr ximo de quatr
29. com participa o no CEPE Um aluno da rea de humanas ap s o 4 per odo com participa o no CEPE Um aluno da rea de exatas ap s o 4 per odo com participa o no CEPE Um aluno da rea de exatas ap s o 4 per odo sem participa o no CEPE ou Conselho Universit rio Um aluno da rea de biol gicas at o 4 per odo sem participa o no CEPE ou Conselho Universit rio Terceiro Grupo Data 20 de outubro de 2005 Local sala 4192 FAFICH Participantes 8 Quatro alunos da rea de humanas ap s o 4 per odo sem participa o no CEPE ou Conselho Universit rio Uma aluna da rea de humanas at o 4 per odo com participa o no Conselho Universit rio Tr s alunos da rea de exatas ap s o 4 per odo sem participa o no CEPE ou Conselho Universit rio Docentes Primeiro Grupo Data 24 de outubro de 2005 Local sala 1032 FAFICH Participantes 6 Dois professores da rea de exatas com mais de 10 anos de contrata o Tr s professores da rea de humanas com mais de 10 anos de contrata o Uma professora da rea de biol gicas com mais de 10 anos de contrata o Segundo Grupo Data 31 de outubro de 2005 Local sala 4192 FAFICH Participantes 9 Tr s professoras da rea de humanas com mais de 10 anos de contrata o Tr s professoras da rea de exatas com mais de 10 anos de contrata o Uma professora da rea de biol gicas com mais de 10 ano
30. comercial e industrial da cidade Esses elementos produziriam um ambiente de trabalho e estudo caracterizado como agrad vel pelos participantes Avalia o geral da Institui o Em determinado momento da din mica dos grupos focais os moderadores sugeriram que os participantes fizessem uma avalia o geral sobre a UFMG Esta avalia o poderia ser feita atrav s de uma nota atribu da Universidade que estaria na escala de zero a dez ou poderia ser feita atrav s de conceitos ou coment rios sobre a Universidade Observamos que os participantes utilizaram crit rios comuns para atribu rem notas ou conceitos A UFMG no geral foi bem avaliada pelos participantes V rios por m ressaltaram que a Universidade tem um potencial maior do que aproveitado e chamaram a aten o para aspectos como infra estrutura que dificultam os avan os da UFMG Assim falta de recursos de infra estrutura burocracia v rios problemas que eu vislumbro e que atrapalham sabe assim a nota ser 7 Aluna Humanas depois do 4 per odo sem participa o Dar nota um neg cio complicado T m v rios jeitos de dar nota Se estivesse comparando a UFMG com as outras universidades que eu conhe o ela ia a 9 Agora se voc for dar nota em rela o ao potencial que ela tem n s estamos de 6 5 para 7 Professor Biol gicas Bom se nota 7 bom Porque eu estava pensando assim a Universidade em uma avalia o geral estaria caminhando do regular
31. culos nacionais e estrangeiros Para seu aperfei oamento foi indicada a necessidade de dotar maior volume de recursos ao programa abranger maior quantidade de docentes e atribuir bolsas de inicia o cient fica aos rec m doutores apoiados bem como a introdu o de melhorias no processo de gest o do programa Na segunda metade da d cada de 1990 com recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico foi realizada pesquisa para avalia o da evas o nos cursos de gradua o Foram analisados 13 cursos de tr s reas do conhecimento ficando evidenciado entre outros aspectos uma forte vincula o entre a reprova o nos per odos iniciais dos cursos e a evas o Os resultados recomendaram a ado o de a es corretivas como a promo o de altera es curriculares Nessa mesma poca foi constitu da comiss o especial do CEPE com o objetivo de produzir estudos sobre os ensinos fundamental m dio e t cnico oferecidos pela UFMG A comiss o realizou estudo sobre os projetos institucionais das escolas que oferecem esse ensino sendo apresentada uma proposta de reestrutura o tendo a Universidade dado in cio formula o de uma pol tica para a oferta dessas modalidades da educa o b sica envolvendo aspectos pedag gicos administrativos e de pol tica acad mica Essa pol tica se encontra em fase de aprova o e implanta o No final da d cada de 1980 a Pr Reitoria de P s Gradua o promoveu a realiza o de
32. diversos projetos que s o toma dos como extens o formalmente e que contudo n o poderiam ser enquadrados dentro dessa categoria Especificamente sobre isso os docentes comentaram sobre as atividades de presta o de servi os Alguns ressaltaram a import ncia da presta o de servi os para conseguir recursos para a pr pria Universidade e para servir de complementa o de sal rio outros ressaltaram a inadequa o da assimila o dessa atividade com a extens o afirmando que esta deve gerar conhecimento A Universidade fala assim o que a extens o A extens o n o uma presta o de servi os A acontece que a extens o um trabalho mais social o que ela fala dentro da Universidade e l fora Agora l na qu mica por exemplo na extens o voc n o ganha dinheiro Agora voc vai ganhar dinheiro com a presta o de servi os igual a qu mica faz na qu mica n s temos forte presta o de servi os Professora Exatas isso que eu acho se a gente ficar pensando em presta o de servi os a gente vai se sobrecarregar Se a gente pensar que extens o algo que voc integra com pesquisa com o seu ensino ele incorpora n o sobrecarrega Professora Biol gicas Est havendo confus o se leva conhecimento ao aprender com a comunidade tamb m Isso necessariamente n o envolve capta o de recursos E a ent o eu acho que est havendo um pouco de confus o esse af de buscar recursos as pess
33. ela atribui uma lentid o excessiva aos processos tendo como exemplos a exig ncia do preenchimento de formul rios diversos e as dificuldades para realizar a matr cula em disciplinas eletivas Os participantes dos grupos focais consideram no entanto que al m de ser uma institui o bastante democr tica a UFMG abre espa o para cr ticas sugest es e discord ncias 38 A Figura 16 extra da do Relat rio de Gest o da UFMG de 2004 que pode ser consultado no endere o http www ufmg br proplan reproduz a estrutura organizacional real da UFMG O que est nela repre sentado coerente com a estrutura delimitada pelo Estatuto Os planos de gest o da Universidade Federal de Minas Gerais s o elabo rados no in cio de cada reitorado estabelecendo se metas a serem atingidas ao longo do mandato e por vezes prolongando se sua execu o na gest o do reitor seguinte Este foi o caso por exemplo do Projeto Campus 2000 que visou a acelerar o processo de transfer ncias de unidades acad micas do centro da cidade para o Campus Pampulha Elaborado na gest o 1998 2002 est sendo conclu do na gest o empossada para o per odo 2006 2010 Dado que os reitores s o eleitos a partir de um processo de consulta comunidade conforme previs to no Estatuto e os projetos propostos nesses planos s o aprovados pelo Con selho Universit rio poss vel afirmar que esses planos de gest o correspon dem a projetos formulados para a Unive
34. es cons tru dos em 1956 e adaptados para diversas atividades O espa o f sico mo desto e est reformado Edifica es localizadas nas proximidades do Campus Pampulha A Moradia Universit ria constitui se de dois conjuntos de edifica es o primeiro inaugurado em 2001 e o segundo em 2006 localizados ambos em bairro vizinho ao Campus Pampulha n o necessitando ainda de obras O Centro Esportivo Universit rio espa o dedicado ao lazer dos alunos professores funcion rios e suas fam lias localiza se numa rea de 25 780 m pr xima ao Campus Pampulha As quadras de peteca e v lei est o sendo pinta das a quadra de futebol est sendo reformada e dever ser constru do em breve um novo campo de futebol H necessidade de um novo espa o para instalar a academia de gin stica Campus Sa de O Campus Sa de compreende uma rea de 60 mil m na qual est o inclu das a Faculdade de Medicina a Escola de Enfermagem e o Hospital das Cl nicas Entre as unidades acad micas desse campus o pr dio da Faculdade de Medicina o que se encontra em piores condi es de conserva o A edifica o foi constru da em tr s momentos hist ricos diferentes o que lhe deu caracte r sticas estil sticas diversas e encontra se hoje com s rios problemas de con serva o das fachadas e esquadrias O pr dio da Escola de Enfermagem vem sofrendo interven es para constru o de um anexo bloco sul e para fazer ad
35. es ligue para 3499 5516 de segunda a quinta entre 14 e 17 horas A coordenadora da pesquisa Dra Corinne Davis Rodrigues tam b m estar disposi o atrav s do e mail auto avaliacaoufmg yahoo com br ou no seu gabinete F4164 na Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas Tamb m temos uma p gina no endere o lt www fafich ufmg br avaliacao gt SUA PARTICI PA O SER DE GRANDE IMPORT NCIA PARA A AUTO AVA LIA O DA UFMG Ap ndice 2 Roteiros para a realiza o dos grupos focais 1 DISCENTES INTRODU O Bom dia Boa Tarde Meu nome lt lt _ e o de meu co lega __ discentes sobre a organiza o e comunica o presentes na UFMG Os pontos de vista discutidos nos ajudar o muito a entender esses temas e voc s estar o contribuindo para a auto avalia o da UFMG sendo conduzido pela Diretoria de Avalia o Institucional a pedido do Minist rio da Educa o Por isso muito obrigada pela participa o de todos e esperamos que ela seja informativa e estimulante Para que esta discuss o seja proveitosa e frut fera temos algumas reco menda es e esclarecimentos a fazer Em primeiro lugar sintam se vontade para participar e expressar suas id ias Pedimos no entanto que fale uma pessoa de cada vez Em segundo lugar sabemos que cada um aqui tem experi ncias diferentes que gostar amos de conhecer Portanto deixem de lado a timidez e contem nos o que voc s realmen
36. es de informa es cr ticas e sugest es sobre diversos aspectos de sua organiza o e atua o permitindo tamb m a avalia o dos seus ve culos de divulga o Ressalte se ainda que por estar numa institui o p blica federal o CEDE COM se ressente da falta de quadro efetivo de pessoal Isto faz com que para realizar conjunto t o abrangente de atividades ele trabalhe com um n mero grande de pessoal contratado O cuidado com a avalia o da imagem p blica institucional transparece atrav s dos diversos instrumentos de comunica o com o p blico interno e externo como o clipping a centimetragem de espa o ocupado na m dia a recep o das publica es impressas as solicita es e demandas via endere o eletr nico e as discuss es internas Uma pesquisa espec fica de imagem foi feita pelo Instituto Vox Populi em 2000 Por meio das a es na rea da comunica o com a sociedade a Universidade est aprimorando os meios de que disp e para tornar p blicas suas a es e garantir o controle social sobre a Institui o seus fins e suas realiza es Por sua vez a pesquisa feita por meio do question rio disponibilizado na internet possibilitou visualizar melhor a irradia o da comunica o sobre os diversos aspectos da imagem institucional Ressalve se apenas a contraposi o entre esse resultado e o papel da m dia em geral no que concerne a aspectos como a seletividade social da Universidade que se apres
37. ias e pr ticas entre os alunos do curso Em 2000 juntamente com a reformula o da monitoria e cria o do PID foi institu do o Programa Acad mico Especial PAE que visa apoiar projetos voltados para o desenvolvimento de novas perspectivas pedag gicas e ou de avan os tecnol gicos no ensino de gradua o Os alunos devem estar envolvidos em projetos inovadores interdisciplinares e vinculados a atividades acad micas dos cursos de gradua o Todos esses projetos s o analisados e julgados atrav s de parecer consubstanciado pela C mara de Gradua o A Tabela 5 apresenta a distribui o das bolsas acad micas da gradua o no per odo 2002 a 2005 TABELA 5 Bolsas acad micas da gradua o solicita es e concess es 2002 2005 Bolsas Ano PAD PAE PID a Solicitadas Concedidas Solicitadas Concedidas Solicitadas Concedidas Solicitadas Concedidas 2002 439 276 327 196 460 259 1 226 731 2003 430 200 419 216 529 276 1 378 692 2004 363 148 459 162 477 171 1 299 481 2005 252 158 266 186 393 235 911 579 Fonte Pr Reitoria de Gradua o Como se pode observar tanto o n mero de solicita es quanto o de apro va es vem diminuindo anualmente tendo essas ltimas retomado a tend ncia 19 Este programa funciona em paralelo distribui o das bolsas institucionais das ag ncias de fomento a Inicia o Cient fica IC e o Programa de Educa o Tutorial PET qu
38. infra estrutura PP C CECECECEE f sica 8c O renome e o prest gio da marca UFMG DECOCECcoOCcoEOcOA 8d Os programas de p s gradua o mestrado e CCCCCCCCCCOE doutorado 8e Os programas de pesquisas CCCCCCCCCCOCE 8f Os programas de publica o de livros e revistas por CC CCCCCCCOCE professores e alunos 8g Os investimentos nos campos da arte e da culturas CEC C C CECCECECCEE 8h A preocupa o com quest es ticas e pol ticas BEEBEEBEECEECESE 8i A aten o dada aos C C C C C C C C C C C problemas do meio ambiente 9 A UFMG mant m diversos programas de extens o e cultura e rg os destinados ao atendimento das demandas da popula o de Belo Horizonte e do Estado de Minas Gerais Quais deles voc conhece Marque aqueles dos quais tem conhecimento KA 3 9a Coral Ars Nova 9b Teste do Pezinho 9c Projeto Manuelz o 9d Museu de Hist ria Natural 9e Hospital das Cl nicas HC 9f Festival de Inverno 9g Centro de Conserva o e Restaura o CECOR 9h Hospital Veterin rio 9i Cursos de l nguas estrangeiras 9j TV Universit ria 9k Departamento de Assist ncia Judici ria DAJ da Faculdade de Direito 9l Centro Cultural UFMG 9m Conservat rio UFMG 9n Museu de Ci ncias Morfol gicas 90 UFMG Jovem 9p Centro de Musicaliza o Infantil 9q R dio UFMG 9r Mostra das Profiss es 9s Internatos Rurais da rea de Sa de Gocnanangaa RE ANNAA aagaaaa 9t Carro Bibl
39. m funcionado sempre no sentido de entre aspas facilitar para o aluno e diminuir a carga efetiva de matem tica a que o aluno deve ser exposto Professor Exatas Desde que eu entrei no curso eu participo de reforma de curr culo Sempre foi muito problem tico Ent o assim eu acho que isso afeta muito o nosso curso n o tanto da quest o da atualiza o do curr culo porque acaba que tem um curr culo que estabelecido e um curr culo que executado no dia a dia diferente Professor Humanas Mas essa dificuldade em fazer uma reforma no curr culo fala de uma s rie de disputas pol ticas que tem dentro do departamento uma s rie de setores e isso reflete um pouco que os setores do departamento n o conseguem conversar entre si Ent o isso afeta muito o ensino porque acaba que o estudante fica achando que tem que entrar nessa disputa acad mica e pol tica como se isso fosse mesmo como se devesse ser uma disputa Professor Humanas Por m algumas reformas j feitas s o vistas de maneira bastante positiva principalmente pelos discentes s o pouqu ssimas mat rias obrigat rias a maioria optativa e tem a forma o complementar que a gente faz seis mat rias eletivas em algum outro curso da universidade a escolher o aluno escolhe Ent o a forma o fica muito livre mesmo e isso uma coisa muito positiva tem a ver com uma vis o muito contempor nea de ensino avan ada eu acho Aluno Humanas
40. ncia deste trabalho para o aperfei oamento da UFMG e seu papel de destaque no processo de constru o de uma institui o de qualidade na UFMG esperamos contar com sua participa o aceitando este convite A sua colabora o fundamental para o xito desta etapa e da pr pria auto avalia o da universidade Voc ter duas oportunidades para participar Os grupos focais est o marcados para os dias 10 e 20 de Outubro todos s 14 horas e cada um com dura o de 3 horas Para o funcionamento adequado do grupo focal solicitamos o cumprimento do hor rio de in cio de seu grupo Caso aceite nosso convite pedimos que responda pelo e mail infoydae ufmg br ou pelo telefone 3499 5516 para marcar uma destas datas Caso responda por e mail favor colocar as palavras Grupo Focal na linha assunto Caso prefira responder por telefone favor ligar de segunda a quinta feira entre 14 e 17 horas Esclarecemos que as informa es obtidas nos grupos somente ser o utili zadas para a realiza o dos estudos previstos dentro dos objetivos da pesquisa e sem identifica o dos entrevistados Os dados coletados ser o analisados qualitativamente em seu conjunto sem especificar respostas individuais Para obter outras informa es sobre a pesquisa que estamos realizando a coordenadora da pesquisa Dra Corinne Davis Rodrigues estar disposi o atrav s do e mail auto avaliacaoufmgOyahoo com br ou no seu gabinete F4164 na
41. nos recursos de fomento pesquisa concedidos pelo CNPq 1998 2003 6 Recursos de fomento pesquisa do CNPq recebidos pela UFMG 1998 2003 7 Pedidos de patentes com titularidade na UFMG 1995 2005 8 Compara o entre pesquisadores agraciados e n o agraciados com recursos do Programa Rec m Doutor em rela o bolsa de produtividade em pesquisa 9 Compara o da produ o cient fica publicada dos pesquisadores agraciados e n o agraciados com recursos do Programa de Apoio a Rec m Doutores 10 Recursos liberados para o Programa Aux lio para Participa o em Congressos 11 Atividades de presta o de servi os por grupos e p blico atingido 2002 2004 12 Demonstrativo do espa o ocupado pela UFMG na m dia em cent metros quadrados junho de 2002 a outubro de 2005 13 Corpo docente da UFMG segundo titula o e rea do conhecimento ano de 2004 14 Corpo docente da UFMG evolu o das admiss es e aposentadorias 2000 2004 15 Corpo t cnico administrativo da UFMG evolu o das admiss es e aposentadorias 2000 2004 16 Organograma da UFMG 17 Participa o das diferentes fontes nos gastos de custeio e capital da UFMG 155 156 157 169 171 173 179 194 195 222 245 284 307 309 317 334 441 Sum rio Apresenta o Resumo Executivo Introdu o Auto avalia o procedimentos metodol gicos A miss o e o Plano de Desenvolvimento Institucional A p
42. o similar sendo a diferen a mais acentuada no caso do componente espec fico Alguns aspectos do ensino foram avaliados pelos ingressantes e concluintes que foram inclu dos na amostra conforme apresentado na Tabela 7 TABELA 7 M dias da avalia o de alguns itens dos recursos pedag gicos e da qualidade de ensino da UFMG pelos estudantes que fizeram o ENADE em 2004 M dia das respostas Item avaliado gt Ingressantes Concluintes Os procedimentos de ensino adotados s o adequados aos objetivos 442 492 do curso i O curr culo do curso integrado 55 0 67 8 Os professores do curso est o dispon veis na Institui o para 50 7 577 orienta o extraclasse i A principal contribui o do curso a aquisi o de uma forma o 818 7154 profissional i i Os professores t m dom nio das disciplinas que ministram 54 3 67 1 Fonte MEC INEP DEAES As m dias das respostas indicam que um pouco menos da metade dos estudan tes consideram que os procedimentos de ensino adotados s o parcialmente ade quados aos objetivos do curso e que pouco mais da metade dos ingressantes e 23 a mais dos concluintes consideram o curr culo relativamente integrado com disciplinas que se vinculam apenas por blocos ou reas de conhecimento afins Sobre os professores pouco mais da metade dos estudantes consideraram que a maioria deles tem disponibilidade para orienta o extraclasse e que a maior parte tem dom
43. o de procedimentos aca d micos espec ficos do ensino de gradua o a UFMG adotou a iniciativa de aproveitamento semestral de todas as vagas ociosas por meio de processos de transfer ncia e de admiss o de graduados Aderiu e implantou tamb m o Programa de Avalia o Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB que produziu importantes impactos sobre o ensino de gradua o e levou consti tui o da Comiss o Permanente de Avalia o do Ensino de Gradua o Foram implantadas as avalia es das disciplinas pelos discentes realizados estudos sobre temas como a evas o e a seletividade social no acesso aos cursos de gradua o Realizaram se ainda avalia es externas de todos os 37 cursos de gradua o que no final da d cada j tinham turmas graduadas A Diretoria de Avalia o Institucional foi criada pela gest o da Reitoria do per odo 2002 2006 iniciativa que iria levar no m dio prazo realiza o de um processo de auto avalia o da Institui o associado avalia o externa A aprova o da lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 que instituiu o SINAES no entanto tornou urgente a promo o de um rearranjo nas prioridades ent o estabelecidas aprova o da mencionada lei seguiu se a edi o de diretrizes espe c ficas quanto aos procedimentos de avalia o da educa o superior e de um roteiro indicativo das dimens es a serem avaliadas Ambos sem d vida s o importantes instrument
44. o foram impulsionadas por v rios fatores entre os quais se destacam os processos de avalia o desse sistema desenvolvidos na Universidade O primeiro deles ocorreu em 1981 ocasi o em que a UFMG contava com 31 cursos de mestrado e 12 de doutorado e visava elaborar um diagn stico do desenvolvimento da p s gradua o e apontar perspectivas para o futuro tendo sido analisados indicadores do corpo docente e discente da articula o entre gradua o e p s gradua o de infra estrutura e da produ o acad mica dos departamentos vinculados aos programas No ano seguinte outro processo avaliativo foi realizado visando sistematiza o dos dados quantitativos relati vos titula o do corpo docente rela o professor aluno e produ o cient fica Nesse per odo inicial da d cada o diagn stico revelava uma p s gradua o considerada por alguns departamentos como atividade produzida parte na Universidade necessidade de planejar a titula o do corpo docente docentes com baixa intensidade de dedica o pesquisa elevada evas o dos discentes infra estrutura dos cursos inadequada e grande depend ncia da manuten o dos programas dos recursos da Universidade Em consequ ncia de uma pol tica de incentivo titula o promoveu se altera o no perfil do corpo docente e intensificou se a sua contrata o em regime de dedica o exclusiva e com perfil acad mico para atuar na p s gradu a o Al m
45. os n mero por rea do conhecimento 2002 2004 28 Presta o de servi os p blico atendido por rea do conhecimento 2002 2004 29 Evolu o do corpo discente da p s gradua o da UFMG 2002 2005 30 Recursos recebidos da CAPES 2002 2005 31 Evolu o das bolsas de estudo concedidas UFMG 2002 2005 32 N mero de alunos bolsistas volunt rios em atua o no CEDECOM por curso 2002 2005 33 Distribui o do n mero de atendimentos do Servi o de Aten o Sa de do Trabalhador SAST 2004 2005 nos campi Sa de e Pampulha 34 Perfil do corpo docente da UFMG 2000 2004 35 Evolu o da qualifica o do pessoal docente percentuais 2000 2004 36 Evolu o da qualifica o do pessoal t cnico administrativo segundo grupos funcionais 2000 2004 119 122 127 129 141 149 159 168 189 191 192 208 209 212 213 214 215 217 218 229 230 232 234 237 238 239 241 243 265 268 269 278 299 303 306 312 37 Distribui o do pessoal t cnico administrativo por sexo e grau de escolaridade 2000 2004 38 Levantamento quali quantitativo dos res duos gerados nas unidades acad micas da UFMG m dia di ria em kg ano de 2005 39 Rede de computadores da UFMG conforme uso 2001 2004 40 Rede de computadores da UFMG conforme acesso internet 2001 2004 41 Rede de computadores da UFMG acr scimo anual por tipo 2001 2004 42 M di
46. rios alguns equipamentos s o necess rios computadores mais r pidos recursos de multim dia recursos de telecomunica o principalmente aqui na rea da ci ncia da informa o que uma rea interdisciplinar quanto a isso a Universidade deixa um pouco a desejar Muitas pesquisas j deixaram de ser feitas porque a gente n o tem essas condi es Professor Humanas Os docentes tamb m se queixavam que muitas vezes acabavam por se tornar os pr prios financiadores de seus projetos de pesquisa Todos os tipos de informa o por exemplo se eu quero um livro eu compro eu n o tenho verba para comprar um livro Se eu quero um micro eu compro um micro n o tenho verba para comprar o micro Se eu quero um ar condicionado eu compro o ar condicionado Esta mesa foi comprada com dinheiro de presta o de servi o a infra estrutura que dada pela Universidade hoje ela falha N s basicamente somos colocados dentro da Universidade e dado a n s um espa o para trabalhar e cada um se vira eu n o vejo uma a o direcionada n o vejo um objetivo prefixado n o tem meta At pela falta de meta o que a gente faz bem sucedido Professor Exatas Ah por exemplo aqui laborat rio de pesquisa se eu n o tenho dinheiro em projeto para poder lavar material de laborat rio muitas vezes fui eu quem teve que comprar sab o e n o sei o que e trazer porque n o tem dinheiro Mas voc tem que trabalhar ent o se vira Nesse
47. rreo e do segundo pavimento A biblioteca foi tamb m reformada e ampliada com instala o de detectores contra furtos de livros e melhoria da ilumina o O pr dio da Faculdade de Ci ncias Econ micas at que se concluam as obras da nova sede no Campus Pampulha vem sendo submetido a pequenos procedimentos de manuten o e corre o tais como adapta o de sanit rios s normas de acessibilidade instala o de corrim os nas escadas e corre es em vazamentos As edifica es que compreendem o complexo da Escola de Engenharia incluem os pr dios Arthur Guimar es e Alvaro da Silveira o Diret rio Acad mico e a biblioteca Como a escola tamb m ser transferida para o Campus Pampu lha os servi os de manuten o t m sido realizados apenas de forma paliativa Mesmo assim algumas obras importantes est o sendo implementadas como a constru o de um sanit rio para pessoas portadoras de necessidades espe ciais instala o de rampa de acesso e execu o do po o de elevador em um dos pr dios A Escola de Arquitetura est instalada em pr dio constru do em estilo moderno possuindo v rios blocos integrados por passarelas rampas varandas e escadas A rede hidro sanit ria foi reformada em 1999 mas as instala es el tricas est o obsoletas A pra a em frente escola encontra se em reforma para melhorias no paisagismo recupera o do desenho original dos jardins e do espelho d gua O paisagismo interno tam
48. uso acad mico tendo ocorrido uma evolu o importante no per odo no que concerne ao acesso internet dado que em 2004 praticamente toda a rede estava conectada Considerando a evolu o ano a ano verifica se que o inves timento foi maior de 2001 para 2002 Al m disso embora o crescimento para os usos acad mico e administrativo tenha sido superior metade do existente em 2001 o acr scimo mais significativo que se verificou entre 2001 e 2004 se deu no acesso internet denotando a preocupa o da UFMG em disponibilizar o acesso rede para a realiza o de suas atividades Visando promover a integra o entre professores alunos e funcion rios foi criado o Sistema Grude ferramenta eletr nica que envolve cerca de 35 mil pessoas garantindo seguran a e rapidez no armazenamento e troca de infor ma es al m de fornecer a todos um endere o eletr nico e uma ferramenta de comunica o pela internet A implanta o do projeto teve in cio em 2001 com experi ncias piloto na Escola de Ci ncia da Informa o e estendida posterior mente para toda a Universidade Para tanto foi necess rio promover forma o e treinamento de uma equipe para desenvolver o sistema compra de hardware espec fico instala o e configura o de software cria o de conex es com bancos de dados j existentes na Universidade e desenvolvimento de material did tico para cursos Em decorr ncia desse trabalho a UFMG passou a contar co
49. 04 ago 04 set 04 out 04 nov 04 dez 04 jan 05 fev 05 mar 05 abr 05 mai 05 jun 05 jul 05 ago 05 set 05 out 05 Figura 12 Demonstrativo do espa o ocupado pela UFMG na m dia em cent metros quadrados junho de 2002 a outubro de 2005 Fonte Id ia Fixa x O servi o relacionado cria o de pe as gr ficas e de divulga o de eventos realizados pelos diversos rg os da Universidade foi reestruturado possibilitando maior visibilidade das a es institucionais de natureza cient fica e cultural Nesse campo destacam se 1 o Guia Acad mico atualizado anual mente e destinado a oferecer aos alunos uma apresenta o da UFMG sua estrutura e administra o formas de acesso legisla es espec ficas cursos de gradua o oferecidos normas acad micas estrutura dos cursos direitos e deveres do aluno normas para a matr cula e disciplinares est gios curriculares programas de apoio aos estudantes servi os e benef cios entre outras infor ma es 2 o Calend rio Acad mico e o Calend rio Administrativo informam as datas e prazos anuais importantes para a vida escolar e para a gest o da Insti tui o se constituem em instrumentos de informa o orienta o e regulariza o das atividades da UFMG 3 o Guia UFMG elaborado anualmente pela Diretoria de Rela es Internacionais em vers o triling e informa aos estudantes inter cambistas estrangeiros sobre o parque acad mico da Universidade
50. 148 20 6 20 7 41 4 Importante 139 19 3 19 4 60 8 Muito importante 280 38 9 39 2 100 0 Total 715 99 4 100 0 Missing Missing 4 6 Total 719 100 0 J 59 8 dizem que muito importante que a universidade p blica forme pesquisadores para a produ o de conhecimento cient fico O papel da universidade p blica formar pesquisadores para a produ o de conhecimento cient fico Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Nenhuma import ncia 5 EA R A Pouca import ncia 19 2 6 2 6 3 3 Alguma import ncia 77 10 7 10 7 14 1 Importante 187 26 0 26 1 40 2 Muito importante 429 59 7 59 8 100 0 Total 717 99 7 100 0 Missing Missing 2 3 Total 719 100 0 Enquanto 46 2 dos respondentes apontam como muito importante a forma o pela universidade p blica de professores de qualidade para todos o sistema educacional brasileiro O papel da universidade p blica formar professores de qualidade para todo o sistema educacional brasileiro Frequency Percent Valid Percent ria Valid Nenhuma import ncia 14 1 9 2 0 2 0 Pouca import ncia 60 8 3 8 4 10 3 Alguma import ncia 120 16 7 16 8 271 Importante 191 26 6 26 7 53 8 Muito importante 331 46 0 46 2 100 0 Total 716 99 6 100 0 Missing Missing 3 4 Total 719 100 0 Valid Quando o respondente chamado a avaliar a UFMG frente a outras universidades p blicas e privadas os resul
51. 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Crescimento Vagas 9 Vagas Vagas Vagas Vagas Vagas Vagas Total 4 177 4 362 4 4 4 422 1 4 4 423 0 0 4 594 3 9 4 674 1 7 11 9 Diurno 3 537 3 642 3 0 3 702 1 6 3 698 0 1 3 634 1 7 3 674 1 1 3 9 Noturno 640 720 12 5 720 0 0 725 0 7 960 32 4 1 000 4 2 56 3 Fonte COPEVE UFMG Os dados dessa tabela evidenciam que a despeito das dificuldades enfrentadas pelas IFES no que concerne a pessoal e or amento para custeio a UFMG conseguiu apresentar resultados satisfat rios na implementa o dessa pol tica O crescimento n o tem sido nem constante nem em propor es regu lares mas os n meros indicam que a pol tica tem sido tomada como um norte para a Universidade no que se refere democratiza o do acesso Estudo apresentado em congresso considerou a expans o de vagas no turno noturno apenas no per odo que se seguiu aprova o da decis o do Conselho Universi t rio Sua principal conclus o foi de que onde ocorreu a cria o de novos cursos 12 Conceito global atribu do a todo estudante ao final de cada semestre letivo relativo s notas obtidas naquele per odo Este conceito resulta da m dia ponderada do desempenho acad mico do aluno em cada uma das atividades curriculares em que se matriculou no semestre e expresso em escala variando de zero a cinco sendo que quanto maior o seu valor melhor o desempenho do aluno no tu
52. 22 participantes respectivamente aproximando se do n mero total previsto de 21 participantes No caso dos grupos de funcion rios houve um n mero bem menor 12 participantes que o planejado Por m os dados levantados nos tr s grupos foram suficientemente similares para concluir que houve uma satura o dos temas dos grupos focais sem a necessidade de reali zar grupos adicionais O perfil das entrevistas com docentes por sua vez foi o seguinte Dois professores da rea de humanas e uma mulher com menos de 10 anos de contrata o e um homem com menos de 10 anos de contrata o Dois professores de exatas e uma mulher com mais de 10 anos de contrata o e um homem com mais de 10 anos de contrata o Dois professores de biol gicas e um homem com menos de 10 anos de contrata o e uma mulher com mais de 10 anos de contrata o Estrutura de roteiro O roteiro planejado tamb m constitui um guia para evitar excessos e desvios dos assuntos facilitando a administra o do debate O guia cont m probes que ajudam a orientar a discuss o A estrutura geral do guia do grupo focal cont m uma estrutura espe c fica incluindo uma introdu o clara pesquisa e tema a ser discutido uma pergunta inicial de quebra gelo no intuito de criar um ambiente de maior intera o grupal desinibindo os participantes e motivando os a estabelecerem uma discuss o coletiva al m das perguntas espec ficas sobre o tema e
53. 25 participantes sete com participa o no CEPE ou Conselho Universit rio e 18 sem participa o Docentes Para garantir a composi o de grupos focais com professores nas tr s grandes reas de ensino humanas exatas e biol gicas dez departamentos foram selecionados aleatoriamente de cada rea de uma lista de todos os depar tamentos acad micos da UFMG Todos os professores efetivos dos departamentos sorteados receberam o convite para participar dos grupos por meio do seu correio eletr nico veja Ap ndice 1 Foram expedidos aproximadamente 600 convites desta forma resultando em sete participantes Para completar o recru tamento optamos por enviar e mails diretamente para os professores evitando passar pela secret ria de cada departamento Assim evitamos tamb m enviar e mails no formato de spams ou seja as listas de e mails que inibem muitas pessoas de ler as mensagens enviadas dessa maneira Visitamos os sites das unidades e selecionamos aqueles que apresentavam publicamente os e mails dos professores pertencentes ao departamento A sele o de participantes foi feita dentre os docentes que responderam aos convites e que se encaixavam no perfil da composi o dos grupos rea de atua o tempo na Universidade e sexo Conseguimos recrutar 17 participantes adicionais No total foram envia dos aproximadamente 700 convites resultando em 24 participantes Aproveitando desse recrutamento os seis participantes das entr
54. 446 472 475 476 477 478 479 Lista de Tabelas 1 Matr culas de ingressantes nos cursos de gradua o segundo a forma de ingresso 2002 2005 2 Crescimento percentual do n mero de vagas na UFMG por turno 2000 2005 3 M dia dos alunos matriculados nos cursos de gradua o da UFMG no 1 e no 2 semestres por sexo 2002 2005 4 Gradua es nos cursos da UFMG no 1 e no 2 semestres por sexo 2002 2005 5 Bolsas acad micas da gradua o solicita es e concess es 2002 2005 6 M dia obtida pelos alunos dos cursos oferecidos nos turnos diurno e noturno em todos os exames de curso de que participaram 1997 2002 7 M dias da avalia o de alguns itens dos recursos pedag gicos e da qualidade de ensino da UFMG pelos estudantes que fizeram o ENADE em 2004 8 Incremento da produ o cient fica na UFMG 2001 2004 9 Distribui o de recursos para o Programa de Apoio para a Pesquisa dos Rec m Doutores 1996 2004 10 N mero de projetos submetidos e aprovados do Programa de Apoio para Pesquisa dos Rec m Doutores por reas do conhecimento 1999 e 2004 11 Distribui o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico para o Programa de Apoio a Rec m Doutores 1999 e 2004 12 Programa Institucional de Bolsas de Inicia o Cient fica 13 Programa de Bolsas de Inicia o Cient fica e Tecnol gica PROBIC FAPEMIG 14 Distribui o dos resumos de inicia o cient fica da
55. 838 43 812 348 53 072 431 OCC Tesouro Obras 0 0 15 889 395 31 443 605 OCC Tesouro Benef cios 13 752 888 14 541 079 16 482 979 17 399 526 OCC Recursos pr prios 21 568 666 31 742 582 24 307 759 31 505 405 OCC Outras fontes 96 120 185 91 322 439 97 918 929 141 643 721 Total 627 625 630 622 252 589 676 314 431 775 056 868 Complementa o de custeio SESu inclusa na linha de OCC 5 300 785 5 358 339 6 294 149 3 503 828 Tesouro Fonte PROPLAN Coordena o de Or amento Os gastos com pessoal incluindo as despesas de exerc cio anterior e senten as judiciais sob a responsabilidade do Tesouro representam cerca de 73 do total Em valores absolutos esses gastos permaneceram relativamente constantes tendo aumentado em 3 de 2002 a 2005 sendo que quando se considera apenas o item Pessoal e Encargos o aumento atinge cerca de 5 Em rela o ao total dos recursos da UFMG contudo a participa o dos gastos com pessoal sofreu redu o passando de 78 em 2002 para 65 do total 49 Os recursos provenientes de outras fontes al m do Tesouro Nacional est o discriminados na Tabela 45 no item OCC Outras fontes em 2005 Por sua vez o custo aluno na UFMG mesmo incluindo o custo do hospital universit rio esteve em 2004 e 2005 por volta de R 8 500 00 o que pode ser considerado compat vel com o esperado para uma Institui o que desempenha de forma intensa e diversificada suas fun es acad micas A
56. A avalia o dos programas de p s gradua o e dos programas de pesquisa foi tamb m positiva O primeiro obteve nota m dia 8 24 enquanto o segundo 7 97 Em rela o moda os valores foram 8 para ambas A diferen a ficou no valor dos desvios 1 532 e 1 609 respectivamente Os programas de publica o de livros e revistas para alunos e professores seguiram a mesma tend ncia positiva Os valores da m dia moda e desvio padr o foram 6 92 8 e 2 067 respectivamente Valores quase iguais aos da avalia o sobre os investimentos nos campos de arte e cultura A m dia foi 6 92 a moda 7 e o desvio 2 097 Ainda foram avaliadas quest es sobre tica e pol tica e quest es sobre o meio ambiente A primeira teve uma avalia o pior em rela o segunda A m dia de avalia o das pol ticas da Universidade sobre os temas de tica e pol tica foi de 6 72 com a moda de 7 e o desvio padr o de 2 35 J a m dia de avalia o dada aten o aos problemas relacionados ao meio ambiente obteve m dia 7 02 moda 7 e desvio padr o de 2 27 No Ap ndice 1 se encontram os gr ficos com as distribui es de cada uma dessas avalia es Outra preocupa o da Comiss o de Avalia o Institucional foi captar quais dos projetos institui es e espa os da UFMG s o conhecidos pelo grande p blico De forma geral podemos dizer que todas as iniciativas da UFMG t m minimamente alcance junto ao grande p blico As menos conhecida
57. Apoio Acad mico foi institu do em 1986 com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da pesquisa ensino e extens o da UFMG em reas pouco fomentadas pelo apoio governamental ou de interesse estrat gico da Universidade Esse fundo corresponde a 30 do resultado opera cional l quido anual da FUNDEP No per odo 2000 a 2004 como mostra o Quadro 15 foram aplicados quase 10 milh es de reais na UFMG dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico Quadro 15 Recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2000 2004 Ano Valores em Reais 2000 2 533 346 04 2001 2 376 378 71 2002 2 034 152 79 2003 1 372 716 63 2004 1 276 880 00 Total 9 593 474 17 a pre os de 2004 Fonte Atas do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o A utiliza o dos recursos que comp em o Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico decidida anualmente pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o Entre as aplica es aprovadas encontra se a aquisi o de equipamentos e a realiza o de obras destinadas a ampliar a capacidade da UFMG na forma o de gradua dos e no suporte da infra estrutura de pesquisa e de p s gradua o Esse apoio foi essencial para a consolida o de cursos novos como Fonoaudiologia Agronomia Artes C nicas Engenharia de Controle e Automa o Matem tica Computacional Ci ncias Atuariais e Turismo e para aqueles que tiveram vagas ampliadas no turno noturno O apoio implanta o e consolid
58. Ci ncias Agr rias e Biol gicas e Sa de 25 7 das Ci ncias Humanas Sociais Aplicadas e Ling stica Letras e Artes e 21 1 das Ci ncias Exatas e da Terra e Engenharias TABELA 14 Distribui o dos resumos de inicia o cient fica da grande rea Ci ncias Agr rias e Biol gicas e Sa de apresentados na Semana do Conhecimento de 2005 Sub rea N meros Percentual Ci ncias Agr rias e Biol gicas 353 56 Sa de 281 44 Total 634 100 Fonte Elabora o pr pria TABELA 15 Distribui o dos resumos de inicia o cient fica da grande rea Ci ncias Exatas e da Terra Engenharias apresentados na Semana do Conhecimento de 2005 Sub rea N meros Percentual Ci ncias Exatas 159 63 Geoci ncias 11 4 Engenharias 82 33 Total 252 100 Fonte Elabora o pr pria TABELA 16 Distribui o dos resumos de inicia o cient fica da grande rea Ci ncias Humanas Ci ncias Sociais Aplicadas Ling stica Letras e Artes apresentados na Semana do Conhecimento de 2005 Sub rea N meros Percentual Ci ncias Humanas 98 32 Ci ncias Sociais Aplicadas 96 31 Ling stica Letras e Artes 112 37 Total 306 100 Fonte Elabora o pr pria Nas Tabelas 17 a 19 est o representados os resultados da classifica o atribu da pela CPA aos resumos de inicia o cient fica visando ao seu enquadramento nas seguintes categorias a inclus o social b desenvolv
59. Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas Atenciosamente Pode Maria do Carmo de Lacerda Peixoto Presidente da Comiss o Permanente de Avalia o Institucional Cartaz da pesquisa de auto avalia o im Auto Avalia o Instituicional da UFMG ATEN O DISCENTE FUNCION RIO A E PROFESSOR A Do dia 10 a 31 de Outubro estar sendo realizada a pesquisa de Auto Avalia o da UFMG DO QUE SE TRATA A PESQUISA Em conson ncia com as expectativas de diversos setores da Universidade e com as demandas do Minist rio da Educa o e da Cultura MEC a Universi dade Federal de Minas Gerais estar envolvida ao longo deste segundo semestre de 2005 no Processo Nacional de avalia o Institucional do Ensino Superior do qual a Auto Avalia o consiste em um dos seus eixos QUEM RESPONDER PESQUISA A avalia o da UFMG atinge a todos e tanto discentes e professores quanto funcion rios est o convidados a participar COMO SER CONDUZIDA ESTA PESQUISA Diversos grupos focais ser o realizados em Outubro nos quais todos os entrevistados poder o manifestar sua opini o sobre temas relacionados a UFMG e expor suas opini es e id ias a respeito da Universidade O QUE VOC GANHA COLABORANDO COM A PESQUISA A Auto Avalia o Institucional uma possibilidade mpar de envolvimento e participa o da comunidade universit ria e para que tenha xito a sua parti cipa o fundamental Para mais informa
60. Figura 17 mostra a participa o das diferentes fontes Tesouro recursos pr prios e outras nas despesas de capital e custeio OCC 160 140 120 mOCC Tesouro o oO m OCC Recursos Pr prios mMOCC Outras Fontes Q oO Milh es de Reais oo DO EN NO a 2002 2003 2004 2005 Ano Figura 17 Participa o das diferentes fontes nos gastos de custeio e capital da UFI Fonte Pr Reitoria de Planejamento No per odo de 2002 a 2005 houve uma expans o dos gastos cobertos com recursos recebidos do Tesouro e de outras fontes enquanto que os asso ciados aos recursos pr prios pouco se alteraram Observa se contudo que o aumento dos recursos do Tesouro decorreu em uma parcela importante da entrada de valores para obras como mostrado na Tabela 45 A participa o relativa de cada fonte nos gastos de custeio e capital da UFMG em 2005 sem considerar aqueles recursos foi composta por 29 de recursos do Tesouro 13 de recursos pr prios e 58 de outras fontes Na composi o desta ltima incluem se conv nios com rg os n o federais federais e com o Fundo Nacional de Sa de Sistema nico de Sa de sendo que em 2005 a contribui o dessas fontes para os gastos ligados OCC Outras fontes foi de 9 43 e 48 respectivamente o que permite perceber a import ncia dos rg os federais para a sustentabilidade financeira da UFMG Dados da Pr
61. GR Pericial 1 15 16 16 GR Psicol gico 1 14 15 15 GR Servi o Social 2 17 19 19 GR Enfermagem 2 16 18 18 Medicina do trabalho 1 099 977 2 076 8 166 174 2 250 Junta m dica pericial 1 646 4 043 5 689 5 689 Psicologia 267 401 668 153 375 732 1 400 Servi o Social 1 1 23 58 81 82 Total geral 5 751 5 514 11 265 2 830 7 696 10 526 21 791 Fonte Pr Reitoria de Recursos Humanos Nos anos de 2004 e 2005 a especialidade cl nica m dica respondeu pela metade dos atendimentos uma m dia superior a 5 400 sendo apenas 21 realizados no Campus Pampulha J a especialidade medicina do traba lho respons vel por 10 do total prestado e com uma m dia de atendimentos de mais de 1 100 o Campus Pampulha demandou apenas 7 desse servi o Considerando ainda outras especialidades que tiveram n mero mais expressivo de atendimentos enfermagem e junta m dica pericial que ocorreram ape nas no n cleo do Campus Pampulha representaram 7 e 26 do total de aten dimentos respectivamente A grande diferen a percentual que existe entre os dois campi se deve especificidade do Campus Sa de e est relacionada ao Hospital das Cl nicas As caracter sticas extremamente estressantes de sua uni dade de pronto atendimento tendem a causar mais doen as para os servidores em compara o com o Campus Pampulha Essa circunst ncia sugere a necessidade de formular projetos espec fico
62. IFES no n mero de fun es docentes em exerc cio Na vers o preliminar do Cadastro Nacional de Docentes da Educa o Superior de 2005 1 os professores da UFMG correspondem a 9 do total do estado de Minas Gerais Como a Universidade respons vel por cerca de 5 das matr culas do estado segundo o Censo 2004 e mais de 80 de seus docentes trabalham em regime de dedica o exclusiva isto n o desempe nham fun es docentes em outras IES ao contr rio do que ocorre principal mente nas IES privadas a UFMG situa se numa boa posi o frente s demais institui es de educa o superior do estado Ocupa al m disso a segunda posi o entre as IFES em n mero de doutores segundo o Censo 2004 a sexta posi o entre as 10 IES em n mero de doutores e det m cerca de 30 dos doutores que atuam nas IES do estado de Minas Gerais enquanto que na regi o Sudeste apenas 26 4 t m essa titula o conforme consta do Cadastro de Docentes O percentual de doutores no corpo docente vem sendo progressivamente ampliado a partir da segunda metade da d cada de 1990 atingindo em 2004 a 70 do total conforme mostra a Tabela 34 sendo que em algumas unidades acad micas esse percentual supera os 80 como o caso do Instituto de Ci n cias Exatas e do Instituto de Ci ncias Biol gicas Somado ao total de mestres 21 o corpo docente com p s gradua o stricto sensu da UFMG atingiu em 2004 um ndice bastante elevado sem esquec
63. Minas Gerais por categoria administrativa 2002 2004 3 Evolu o das vagas oferecidas por vestibular e as gradua es dos cursos da UFMG 2002 2005 4 Conceitos obtidos pelos cursos da UFMG que fizeram o Exame Nacional de Cursos 1999 2003 5 Conceitos obtidos pelos cursos da UFMG na Avalia o das Condi es de Ensino 1999 2004 6 Peri dicos editados na UFMG em 2002 7 Avalia o da CAPES bi nio 1996 1997 tri nios 1998 2000 e 2001 2004 8 Evolu o dos indicadores de desempenho da UFMG 2002 2005 9 Estrutura f sica da UFMG 10 Aquisi o de acervo bibliogr fico pela Biblioteca Universit ria 2002 2005 11 Aquisi o de peri dicos nacionais pela Biblioteca Universit ria 2002 2005 12 Propor o entre acervo bibliogr fico e alunos por unidade acad mica em 2004 13 Evolu o dos indicadores de desempenho da UFMG 2002 2005 14 Evolu o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2001 2005 15 Recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2000 2004 16 Aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2001 17 Aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2002 18 Aplica o dos recursos do Fundo de Apoio Acad mico 2003 19 Aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2004 20 Evolu o dos recursos do Fundo Fundep de Apoio Institucional 2000 2004 125 126 131 147 152 198 261 319 352 396 397 398 432
64. a favor das cotas estejam alocados neste grupo 42 6 Q7L A UFMG deveria instituir um sistema de cotas para a admiss o de candidatos negros e ndios no vestibular Q15 Utilizando a lista abaixo informe qual a sua ra a ou cor Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent 1 Branco Valid 1 Concordo 67 14 4 14 8 14 8 2 Discordo 386 83 0 85 2 100 0 Total 453 97 4 100 0 Missing 3 Sem base para opinar 12 2 6 Total 465 100 0 2 Preto Valid 1 Concordo 20 40 8 42 6 42 6 2 Discordo 27 55 1 57 4 100 0 Total 47 95 9 100 0 Missing 3 Sem base para opinar 2 4 1 Total 49 100 0 3 Pardo Valid 1 Concordo 31 15 9 16 3 16 3 2 Discordo 159 81 5 83 7 100 0 Total 190 97 4 100 0 Missing 3 Sem base para opinar 5 2 6 Total 195 100 0 4 Amarelo Valid 2 Discordo 7 100 0 100 0 100 0 5 Ind gena Valid 1 Concordo 1 33 3 33 3 33 3 2 Discordo 2 66 7 66 7 100 0 Total 3 100 0 100 0 Como dito no in cio estas s o as tabelas que apresentaram os resultados mais significativos e que apresentaram padr es diferentes por grupos de indi v duos Ap ndice 1 Gr ficos de distribui o de frequ ncias das respostas sobre alguns aspectos relativos UFMG Os gr ficos seguintes apresentam a avalia o expressa em gr ficos de alguns aspectos da Universidade A distribui o destas frequ ncias nos mostra se a avalia o tendeu a ser mais positiva ou negativa Se o gr fico d
65. ao inv s do interesse coletivo Muitas brigas que surgem nos conselhos e a falta de informa o tamb m s o mencionadas Com rela o aos colegiados e departamentos tamb m houve men es de baixa participa o especialmente entre discentes o que se demonstra pelo exemplo a seguir Ent o n o vou dar pux o de orelha porque n o vai adiantar Mas tem vaga tem um monte de vagas nos rg os de colegiado que elas n o foram preenchidas Ent o o que acontece Os interessados est o em menor n mero do que a demanda que a gente precisa Aluno Humanas Ali s uma cr tica feita at mesmo aos discentes que se envolvem no processo de decis o da Universidade por existir um baixo retorno destes para com os demais discentes aparecendo somente quando querem ser eleitos como representantes A maior preocupa o no entanto nos colegiados e departa mentos com o formato dos cursos Tanto docentes e discentes reclamaram da sua falta de condi es de influir mais na estrutura do curso Os docentes j n o gozam de plena liberdade uma vez que as estruturas curriculares determinam pelo menos um m nimo que deve ser cumprido Como por exemplo a ementa O curso j tem uma ementa da qual o professor n o pode fugir Ele pode dar nfase maior ou menor a determinados t picos que est o na ementa mas ele n o pode fugir da ementa Ent o eu diria que h alguma liberdade mas h tamb m um cerceamento n nessa liberdade do pr
66. apoiadas pelo programa de modo a viabilizar a articula o entre a extens o o ensino e a pesquisa em diferentes reas do conhecimento Em 2003 a Pr Reitoria de Pesquisa promoveu a realiza o de um estudo que abrangeu 26 peri dicos editados por unidades acad micas programas de p s gradua o e n cleos de pesquisa da Universidade visando aprimorar sua qualidade como ve culos de comunica o cient fica e analisar seu processo de gest o Alguns peri dicos foram extintos e foi lan ado um Programa de Aux lio para a Editora o de Peri dicos Cient ficos destinado a promover a melhoria da qualidade das publica es e a dar maior visibilidade s publica es mantidas e editadas por unidades acad micas Uma linha sistem tica de estudos sobre o exerc cio profissional dos gradua dos dos cursos de gradua o teve in cio em 2001 com a realiza o de um estudo dos egressos dos cursos de Engenharia Nele considerada a inser o no mercado de trabalho a aprecia o do egresso sobre o papel do curso para o seu desempenho profissional e a aprecia o sobre o curso realizado Na sequ ncia desse estudo est o sendo analisados egressos graduados nos cursos de Me dicina Direito Geografia Ci ncias Biol gicas e Ci ncias Sociais o que permi tir conhecer a situa o dos formados em cursos tradicionais das grandes reas do conhecimento bem como a dos cursos que oferecem as habilita es de licenciatura e bacharel
67. apresente informa es sobre a realidade social na qual ser feita a interven o bem como a import ncia da realiza o daquele programa o mesmo exigido para formula o de projetos Integrada ao Sistema Nacional de Informa o de Extens o SIEX BRASIL a UFMG utiliza a ter minologia que ali est padronizada para as a es de extens o que podem ser sistematizadas em programas projetos cursos eventos presta o de servi os e publica es e outros produtos acad micos A Tabela 20 apresenta um resumo das a es de extens o realizadas pela UFMG no per odo 2002 a 2005 Nesse per odo o crescimento do n mero de a es e de p blico atendido foi da ordem de 50 com destaque para os even tos que tiveram aumento de 76 Para financiar essas a es a PROEX conta com dois tipos de apoio o or ament rio e o extra or ament rio No primeiro inserem se o Programa de Bolsas de Extens o o Programa Integrado de Apoio a Eventos e o Apoio a Autores de Trabalhos em Eventos No segundo caso inscrevem se o Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico os recursos captados pela PROEX e os recursos captados pelos coordenadores de programas e projetos 21 lt http www ufmg br proex paie index php gt TABELA 20 A es de extens o realizadas pela UFMG 2002 2005 ANO Atividades 2002 2003 2004 2005 N P blico N P blico N P blico N P blico Cursos 407 18 796 436 22 895 464 25 197 538 17 938 Event
68. art stico e prepara o de mostra expositiva Em 20083 foi criado o Espa o Expositivo da Reitoria como espa o per manente para a realiza o de mostras de artes visuais ou de m dias contem por neas tendo sido realizadas 16 exposi es Entre outras destacam se as de Amilcar de Castro Franz Krajcberg Liberdade Essa Palavra A Cria o e a Pesquisa na Arte Contempor nea Eust quio Neves e Trajet rias mostra do Programa P lo de Integra o da UFMG com o Vale do J equitinhonha com p blico estimado no total em 48 mil visitantes Criado em 1967 por professores da Escola de Belas Artes da UFMG e Funda o de Educa o Art stica de Belo Horizonte o Festival de Inverno da UFMG consolidou se como um dos maiores programas de extens o universit ria da rea art stico cultural do pa s Em suas 33 edi es anuais que ocorrem no m s de julho o Festival foi realizado em Ouro Preto S o Jo o Del Rei Po os de Caldas e Belo Horizonte Sediado a partir do ano 2000 em Diamantina des tina se a estudantes e professores artistas e profissionais de diversas reas Mant m sua proposta inicial como espa o para aprofundamento experimenta o e pesquisa de novas linguagens art sticas inclusive aquelas que trabalham com recursos avan ados de tecnologia vinculados arte Suas atividades s o destinadas a profissionais liberais das reas de Artes e Letras professores estudantes e crian as e adolescentes contemplando as
69. articula o da UFMG com outras universidades e rg os de educa o e cultura com o governo federal do estado e de prefeituras Dentro dessa perspectiva a UFMG desenvolve diversas ordens de ativi dades na rea cultural No Campus Pampulha j em sua sexta edi o realiza se o Domingo no Campus Este projeto foi respons vel em 2005 por 18 eventos c nico musicais 60 espa os de ci ncia 60 oficinas de arte al m de 123 atividades l dicas e recreativas realizadas pela DAC em parceria com a Coordenadoria de Assuntos Comunit rios a UFMG J ovem e a FUNDEP O p blico participante dessas seis edi es estimado em nove mil pessoas O Centro Cultural UFMG localizado no hipercentro de Belo Horizonte uma das unidades de extens o da Universidade At 2005 suas a es haviam atingido um p blico estimado em seis mil pessoas Nesse Centro a produ o cultural se d por meio da troca de experi ncias da express o e da reflex o sobre a vida social e do debate sobre o cotidiano a educa o as quest es urbanas e os direitos do cidad o Tem sua atua o voltada para o apoio a pro gramas destinados popula o carente que frequenta a regi o em especial jovens em situa o de risco e trabalha a cultura como instrumento de cida dania e transforma o social O Centro Cultural se caracteriza como um lugar onde as atividades acad micas estabeleceram um forte elo com os diversos segmentos da sociedade em especial c
70. avalia o interna e externa da p s gradua o stricto sensu Identificados alguns pontos de estrangulamento foi indicada a necessidade de ado o de a es a serem desenvolvidas pelos departamentos e colegiados de curso e destacada a necessidade da promo o de investimento mais consis tente da Universidade na infra estrutura dos cursos bem como na produ o de mecanismos destinados a ampliar seu impacto fora do estado de Minas Gerais Essa avalia o constituiu se em instrumento importante para o desenvolvimento da p s gradua o na UFMG observando se na d cada de 1990 crescimento da ordem de 70 dos cursos de mestrado e de duas vezes e meia para os de doutorado e melhoria nos conceitos obtidos na avalia o da CAPES de 2004 Em 2005 e 2006 todos os programas foram submetidos avalia o interna pela Pr Reitoria sendo estabelecidas metas a serem atingidas at 2010 Em 2008 foi realizado o Diagn stico da p s gradua o lato sensu especializa o com o objetivo de avaliar suas dimens es na Universidade identificar tend ncias de expans o dessa modalidade as caracter sticas do seu financiamento e a rela o que mant m com a p s gradua o stricto sensu A partir de 2002 a Pr Reitoria de Extens o deu in cio avalia o do Pro grama de Bolsas de Extens o Al m de contribuir para o aperfei oamento dos procedimentos utilizados para a concess o de bolsas essa avalia o abrange tamb m a es
71. captar as percep es dos indiv duos sobre como a universidade p blica deve contribuir sociedade moderna foram apontadas tr s afirmativas e solicitado que os respondentes atribu ssem graus diferentes de import ncia de tal atitude para estas institui es A universidade p blica deve contribuir para os objetivos estrat gicos de desenvolvimento do pa s Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Nenhuma import ncia 4 6 6 6 Pouca import ncia 16 2 2 2 3 2 8 Alguma import ncia 74 10 3 10 4 13 2 Importante 193 26 8 27 2 40 4 Muito importante 423 58 8 59 6 100 0 Total 710 98 7 100 0 Missing Missing 9 1 3 Total 719 100 0 Como nos mostra a tabela acima 59 6 dos respondentes acham que muito importante que a Universidade contribua com os objetivos estrat gicos de desenvolvimento do pa s Apenas uma minoria de 0 6 atribuem nenhuma import ncia para tal contribui o das universidades A universidade p blica deve contribuir para o progresso da ci ncia e do saber Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Pouca import ncia 2 e 3 33 Alguma import ncia 11 1 5 15 1 8 Valid Importante 74 10 3 10 3 12 1 Muito importante 630 87 6 87 9 100 0 Total 717 99 7 100 0 Missing Missing 2 53 Total 719 100 0 Em rela o ao progresso da ci ncia e do saber uma grande maioria 87 9 dos respondentes atribui muita import
72. conhecimento a UFMG est presente em projetos de abrang ncia nacional e internacional Dois projetos coordenados por pesqui sadores da UFMG integram o programa Institutos do Mil nio do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia que ap ia centros capazes de desenvolver conhecimento tecnol gico de vanguarda em reas de relev ncia para a popula o O primeiro deles o programa gua uma Vis o Mineral coordenado pelo grupo de pesquisadores de Tecnologia Mineral da Escola de Engenharia da UFMG e tem por objetivo promover a gest o respons vel dos recursos h dricos no setor de minera o promovendo o desenvolvimento cient fico a inova o a integra o universidade empresa sociedade e o desenvolvimento regional A coordena o desse instituto permitir UFMG consolidar se como centro de excel ncia numa rea que estrat gica face import ncia que a gua vem assumindo no Brasil e no mundo Entre os resultados j obtidos por esse Instituto est o a redu o de consumo de gua e energia em opera es de grande porte fator determinante na competitividade das empresas o desenvolvimento de novos equipamentos e processos para o tratamento de efluentes a implanta o de projetos piloto para aumento do suprimento e conserva o de gua em re as carentes como o M dio J equitinhonha e outros e o estabelecimento de uma rede de compet ncias mundial e de infra estrutura laboratorial Aspecto rele vante na atua o desse
73. criado para o p blico que frequenta o Centro Cultural UFMG o j mencionado Projeto Sexta Doze e Trinta seguindo orienta es similares No n vel regional a Universidade retomou as J ornadas Culturais da UFMG projeto que estava paralisado h alguns anos compreendendo a es culturais e de intera o realizadas por meio de cursos mostras oficinas e palestras mi nistradas por professores e alunos com nfase na arte educa o Entre 2002 e 2005 foram realizadas cinco jornadas com dura o de uma semana Elas atendem a demandas locais identificando valores voca es e produ es de comunidades de cidades do interior Em fase de implanta o encontra se o Projeto Cip Esse projeto prev a realiza o de 10 jornadas culturais em munic pios de localiza o estrat gica da regi o abrangida pela Serra do Cip rea de grande potencial para a promo o do turismo ecol gico rural e de aventura e de grande import ncia para a pre serva o ambiental no estado por seus recursos naturais diversificados Ainda no n vel regional est o sendo preparadas a es de promo o cultu ral ligadas Funda o Rodrigo Melo Franco de Andrade qual est o vinculados v rios im veis de valor hist rico arquitet nico e cultural em Tiradentes Em conjunto com o Centro de Conserva o e Restaura o de Bens Culturais M veis CECOR da Escola de Belas Artes essas a es envolvem o levantamento do acervo hist rico e
74. cujas pesquisas voltam se para a produ o de vacinas g ni cas em dispositivos de libera o controlada Da rede nacional participam pes quisadores das Faculdades de Farm cia e Odontologia do Instituto de Ci ncias Biol gicas e do Departamento de Qu mica Da rede regional participam pesqui sadores das Faculdades de Medicina e Farm cia do Instituto de Ci ncias Biol gicas e do Departamento de Qu mica Proposta voltada para a ruptura de fronteiras do conhecimento entre campos disciplinares o projeto do Parque Tecnol gico BH TEC vem sendo constru da desde 2002 em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais a Prefeitura de Belo Horizonte e a Federa o das Ind strias do estado de Minas Gerais Exemplo de parceria entre Poder P blico empresas e Universidade o BH TEC promover o encontro do conhecimento cient fico com as demandas do mercado de tecnologia voltado para a produ o de tecnologia avan ada visan do ao desenvolvimento regional com potencial para tornar a capital centro de refer ncia nacional na gera o e transfer ncia de conhecimento e tecnologia Seus principais focos de atividade estar o nas reas das Ci ncias da Vida e M dico Hospitalar na Tecnologia de Informa o e na Tecnologia de Materiais e Processos O BH TEC est sendo implantado em rea externa ao Campus Pam pulha estando em andamento as obras de infra estrutura A relev ncia social da pesquisa realizada pela UFMG ressalta tamb
75. cursos de gradua o se tornassem mais abertos atraentes e din micos A exist ncia dessa proposta conferiu gest o da gradua o caracter sticas inovadoras as quais por sua vez passaram a exigir a formula o de instrumentos adequados para viabilizar seu correto funcionamento No documento que foi aprovado pelo CEPE foi registrada a necessidade de serem atendidos cinco requisitos para a implementa o adequada da proposta Um deles diz respeito exatamente implementa o de um novo sistema para a gest o e o acompanhamento da oferta de vagas nas disciplinas de modo a garantir a execu o dos m ltiplos percursos curriculares Infelizmente essa demanda enfrenta um gargalo que reside na gest o do sistema acad mico na Universidade dadas as dificuldades que ainda n o est o superadas para a implementa o de um registro e controle acad mico adequados Essas dificuldades t m se associado quelas relacionadas n o amplia o da oferta de vagas em disciplinas em raz o da insufici ncia das vagas docentes o que se torna problem tico no caso da procura pelos alunos de matr cula em disciplinas eletivas as quais assumiram grande import ncia nessa estrutura curricular garantindo a possibilidade de realiza o dos percursos cur riculares pretendidos Ainda um terceiro tipo de dificuldade nesse campo diz respeito lentid o de alguns colegiados no que concerne implementa o de propostas curriculares sintonizadas co
76. da articula o entre ensino pesquisa e extens o A seguir faremos um breve coment rio sobre a rela o entre pesqui sa e ensino e entre pesquisa e extens o apontada pelos participantes Rela o entre pesquisa e ensino Os participantes apontam que o ensino vem sendo prejudicado na Universidade pela prioridade que os professores pesquisadores conferem aos seus projetos de pesquisa em detrimento do ensino A gradua o figura em segundo plano para os participantes Os professores presentes nos grupos focais que fazem pesquisa e est o atentos para a gradua o afirmaram que o pesquisador pode contribuir enormemente para a qualidade e avan o da gradua o Os coment rios sobre esse tema concentram se basicamente nos grupos de docentes e discentes Eu tamb m gosto de fazer pesquisa n o vou dizer que n o Adoro adoro at a alma Mas aquele que est l produzindo e vai na gradua o dar aula um saco Ele entra na sala de aula amarrado ele n o est nem preocupado em formar discente mestrando ou doutorando ele est preocupado com o umbigo dele A nossa profiss o muito egoc ntrica n s somos egoc ntricos Fazer pesquisa N s somos egoc ntricos n s somos vaidosos Mas tem uns que s o mais do que os outros e isso verdade Em geral corrobora muito com aquele que n o gosta de estar em sala de aula Professora Biol gicas E dar aula eu acho que isso a pessoa que pesquisa uma pessoa que d mel
77. da continuidade dos compromissos na oferta da educa o superior Sustentabilidade financeira da Institui o e pol ticas de capta o e alo ca o de recursos Como uma das institui es federais de ensino superior a UFMG recebe recursos do Tesouro Nacional Conta tamb m com recursos diretamente arrecadados incluindo receitas com bens im veis servi os hospitalares ser vi os de estudos e pesquisas e transfer ncias e restitui es de conv nios entre outros al m de recursos de outras fontes incluindo o Sistema nico de Sa de SUS o Fundo Nacional de Sa de FNS e diferentes outros rg os federais e n o federais A Tabela 45 mostra a evolu o da despesa realizada pela UFMG entre 2002 e 2005 podendo ser observado um aumento no per odo de 23 cres cimento que inicia em 2003 TABELA 45 Evolu o da despesa realizada 2002 a 2005 por grupos de elementos de gasto em valores reais corrigidos pelo IGPDI Dez 2005 1 00 Elementos de gasto 2002 2003 2004 2005 Pessoal e Encargos 445 434 804 431 327 688 461 145 714 466 452 739 Pessoal Desp de exerc cio 9 541 481 13 840 963 16 757 306 13 840 478 anterior Senten as judiciais 32 805 312 20 783 550 18 101 962 19 698 693 N mero de Professores 2 426 2 331 2 397 2 387 N mero de Funcion rios 4 048 4 142 3 909 4 412 OCC Total 172 649 345 177 083 939 198 411 410 275 064 688 OCC Tesouro 41 207 606 39 477
78. da exist ncia dessa demanda O impacto para a qualidade do ensino de gradua o produzido por essa retra o bem como o n o crescimento do n mero de bolsas da FAPEMIG precisa ser avaliado pela Universidade sendo buscadas alternativas para a oferta de oportunidades de forma o cient fica para os alunos de gradua o Outro coment rio feito nos grupos focais relacionado sele o dos bolsistas deve ser destacado Embora os estudantes tenham ressaltado nos grupos o papel positivo que as bolsas de inicia o desempenham na sua forma o acad mica n o deixaram de comentar tamb m sua insatisfa o com o valor que pago pelas ag ncias de fomento e com a falta de transpar ncia do processo de concess o das bolsas no interior das unidades acad micas Uma an lise da contribui o das bolsas de inicia o cient fica para a relev ncia da atua o da Universidade foi feita pela comiss o de avalia o tomando como base os trabalhos apresentados na Semana do Conhecimento de 2005 Dado que o n mero de bolsistas regular na Universidade e que todos eles devem apresentar trabalhos anualmente nessa semana considerou se que os resumos desses trabalhos poderiam apresentar sinaliza es acerca da relev ncia social das pesquisas realizadas por eles e pelos seus orientadores As Tabelas 14 a 16 mostram o total de trabalhos apresentados por reas Foram apresentados 1 192 trabalhos sendo 53 2 deles nas grandes reas das
79. das Condi es de Oferta posteriormente modi ficada para Avalia o das Condi es de Ensino ACE 11 cursos da UFMG foram avaliados apresentando a distribui o de resultados constante do Quadro 5 QUADRO 5 Conceitos obtidos pelos cursos da UFMG na Avalia o das Condi es de Ensino 1999 2004 Dimens es da Avalia o das Condi es de Ensino Organiza o did tico pedag gica N mero de cursos Conceitos 1999 2000 2002 2003 2004 Total MB 3 A ah 5 3 13 B I 2 I 1 5 R T T 2 Corpo docente 1999 2000 2002 2003 2004 Total MB 3 2 4 3 12 B 1 2 2 3 8 R E E E 4 5 l E E as Instala es 1999 2000 2002 2003 2004 Total Em 2001 n o houve avalia o de cursos na UFMG Fonte MEC INEP DEAES Como mostram os dados apresentados em todas as tr s dimens es ava liadas cerca de 60 dos conceitos recebidos referendaram condi es muito boas do ensino ministrado na UFMG no per odo Essas condi es foram consi deradas regulares apenas em 10 dos casos exce o do corpo docente e em nenhum caso os cursos da Universidade receberam conceito indicando condi o de ensino insuficiente Em 2004 os estudantes da rea de Sa de foram submetidos ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes estabelecido pela lei n 10 861 04 que instituiu o SINAES sendo avaliados ingressantes e concluintes de 11 cur sos Compar
80. das em v rias instala es como a reforma do pr dio principal da Faculdade de Educa o a expans o do Hospital Veterin rio a recupera o do Palacinho do Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico e de unidades do Hospital das Cl nicas O Quadro 9 apresenta uma descri o da estrutura f sica dos campi e uni dades isoladas da UFMG QUADRO 9 Estrutura f sica da UFMG Utiliza o A psp Pr dios administrativos m rea de ocupa o 10 920 1 023 11 943 rea constru da 30 984 2 092 33 076 Pr dios escolares laborat rios m rea de ocupa o 131 446 17 381 65 978 214 805 rea Constru da 309 326 94 835 112 649 516 810 Pr dios de servi os m rea de ocupa o 22 488 2 339 2 509 27 336 rea constru da 246 488 3 144 4 060 33 489 Total m rea de ocupa o 164 854 19 720 69 510 254 084 rea constru da 366 595 97 979 118 801 583 375 rea total do terreno m 3 340 000 60 000 5 375 949 8 775 949 Fonte Departamento de Planejamento F sico e Obras mar o 2006 Projeto Campus 2000 Concebido em 1998 e implementado a partir de 2002 o Projeto Campus 2000 tem dois objetivos promover a integra o da maioria das unidades da UFMG no espa o comum da cidade universit ria no Campus Pampulha e introduzir melhorias na infra estrutura de v rias unidades Entre 2002 e 2005 o projeto construiu novas ou ampliou as instala es de cinco
81. de Andrade uma das funda es vinculadas UFMG A presen a de alunos na rea de cultura tem sido incentivada como demonstra a avalia o do programa de bolsas da extens o conduzido pela PROEX com impactos variados na forma o dos estudantes Desde o ano de 2002 cerca de 130 bolsas de extens o foram concedidas para alunos de gradua o nas reas de produ o cultural web design cria o gr fica e assessoria de imprensa Pode se afirmar que a iniciativa da UFMG ao criar a Diretoria de A o Cultural representou um passo importante no sentido de preparar se adequa damente nos planos administrativo e gerencial para o fomento das atividades culturais conferindo ao mesmo tempo peso institucional e liberdade progra m tica e de gest o a esta a o A import ncia que essas atividades adquiriram na Universidade a partir da requer a implementa o de uma sistem tica de planejamento e de avalia o mais adequada da contribui o das a es culturais para o ensino e a pesquisa assegurando a possibilidade de obter o salto de qualidade que esta rea demanda Uma repercuss o do significado dessa atua o da UFMG pode ser encon trada nos postos institucionais que ela ocupou ou ocupa Entre eles destacam se a presid ncia do F rum Permanente dos Coordenadores dos Festivais Culturais de Minas Gerais a representa o no Conselho de Cultura do F rum de Pr Reitores de Extens o das Institui es Federais de Ensin
82. de alguns docentes estou sentindo que o neg cio est degringolando por exemplo a parte de licenciatura que eu sinto assim l no departamento e outras pessoas que a gente conversa que isso s funciona pelo empenho coisa pessoal mesmo voc pega aquilo como uma bandeira e leva sozinho quase ningu m te ap ia um neg cio insano esses cursos noturnos uma loucura no meu departamento funciona normalmente durante o dia que um beleza noite aquele neg cio d at depress o nervosa Professor Exatas Outro fator mencionado pela maioria dos docentes e discentes que parece estar comprometendo a qualidade do ensino na Universidade a perda de import ncia da gradua o em compara o com a p s gradua o e a pesquisa o que estaria comprometendo a qualidade do ensino na gradua o de diferentes formas Algumas dessas formas mencionadas foram os docentes s o contratados pela sua produ o acad mica ao inv s da capacidade de ensinar muitos docentes estariam dando aula na gradua o apenas por obrigatoriedade alguns docentes com doutorado acreditam que n o deveriam dar aulas em certos n veis da gradua o As pessoas hoje s o muito mais especialistas as pessoas est o sendo contratadas realmente como pesquisadores eles n o s o professores Ent o hoje eu tenho muita dificuldade em conversar com os meus colegas sabe assim esta quest o da import ncia da gradua o muito deles d o aula porque r
83. de todos os curr culos da Universidade Essas reformas na sua grande maioria ocorrem ou em consequ ncia de mudan as nos ordenamentos legais ou por iniciativa dos pr prios cursos quando insatis feitos com o perfil curricular oferecido Ressalve se a aprova o pelo CEPE das Diretrizes para os Curr culos de Gradua o da UFMG que ao estabelecer regras para os curr culos est tamb m induzindo a apresenta o de projetos de reformas curriculares embora sem a defini o de prazos para que essa adapta o seja concretizada por todos os cursos Nesse sentido a indica o que a UFMG transmite para a comunidade acad mica de respeito s caracter sticas pr prias das unidades e cursos ao mesmo tempo que estimula o debate e busca despertar o interesse pela necessidade de a Universidade atuar de modo coe rente com seu tempo Deve ser ressaltada a necessidade de que seja adotada pela UFMG uma sistem tica de acompanhamento da implanta o das reformas curriculares e dos cursos novos que foram aprovados de modo a poder intervir mais prontamente nos problemas que vierem a surgir Al m disso o fato de persistirem d vidas e receios no interior da comunidade quanto aos efeitos dessa proposta pedag gica sobre os perfis curriculares pretendidos nos cursos sinaliza que ainda necess rio proceder a processos de sensibiliza o de docentes e alunos para a import ncia de sua concretiza o A decis o do Conselho Univer
84. desenvolvimento das suas atividades Tal interfer ncia diz respeito a quest es como a dificuldade para harmonizar as exig ncias de uma editora com a estrutura organizacional de uma universidade p blica que entre outros aspectos obriga contrata o de acordo com o que regula a lei n 8 666 de 21 de junho de 1993 inexist ncia dos perfis profissionais demandados por uma editora no quadro de carreiras da Universidade marketing produtores gr ficos especialistas em log stica gerentes vendedores e melhor adequa o do espa o f sico ilumina o metragem e ventila o principalmente no que concerne estocagem dos livros Hospital das Cl nicas O Hospital das Cl nicas HC a maior atividade de extens o da Universi dade bra o que alcan a a comunidade atrav s da assist ncia m dica hospitalar realizada por docentes e alunos e coloca sua capacidade e conhecimento a ser vi o da sa de da popula o e das pol ticas de sa de que o estado implementa em conjunto com a UFMG Os dados relativos aos atendimentos nos anos de 2003 e 2005 constam da Tabela 49 TABELA 49 N meros da assist ncia prestada pelo Hospital das Cl nicas anos 2003 e 2005 Itens 2003 2005 N mero de leitos 436 450 Atendimento ambulatorial 360 000 306 284 Atendimentos de urg ncia 40 800 48 057 Interna es 30 000 17 620 Exames laboratoriais 990 000 1 152 934 Popula o atendida 391 200 323 904 Fonte N
85. desse n vel da p s gradua o A rela o candidato vaga tem se mantido est vel ao longo do per o do sendo em m dia 3 3 para o mestrado e 1 4 para o doutorado Entre as reas do conhecimento contudo essa rela o vari vel atingindo 3 1 no dou torado e 7 2 no mestrado de Ci ncias Sociais Aplicadas No mestrado as reas de maior demanda al m dessa s o as de Ci ncias Exatas e da Terra 4 5 e de Ci ncias Biol gicas 3 9 enquanto que no doutorado s o as de Ci ncias Humanas 2 9 e de Ling stica Letras e Artes 2 2 Enquanto a propor o de matriculados no mestrado cresceu 19 e dos titulados 4 no doutorado o crescimento foi de 37 e 34 respectivamente O tempo m dio de titula o conforme a avalia o realizada em 2005 indica que o prazo considerado como excessivamente elevado nas an lises da d cada de 1980 j um problema superado na Universidade No doutorado ele varia en tre 48 e 56 meses conforme a rea do conhecimento enquanto no mestrado a varia o se situa entre 24 e 36 meses O crescimento do n mero de titulados est associado a tr s fatores o aumento do n mero de alunos novos o melhor fluxo de alunos e a diminui o da taxa de evas o Quanto infra estrutura necess ria para o funcionamento dos cursos de p s gradua o ressalta a heterogeneidade da infra estrutura para pesquisa que precisa ser restaurada para parte dos programas A UFMG tem captado recursos crescentes
86. desses temas e subtemas e na compara o de casos atrav s de buscas de interse es e rela es entre os te mas Resultados Ap s a an lise dos grupos focais e entrevistas surgiram informa es importantes sobre cada uma das sete reas tratadas por esta pesquisa Cabe ressaltar que os temas delineados a seguir se referem aos que foram mais citados e tratados pelos participantes Ensino A discuss o entre os participantes dos grupos focais sobre o ensino concentrou se em cinco grandes reas a qualidade do ensino a dedica o dos docentes a rela o da pesquisa com o ensino a rela o do ensino com o mercado de trabalho e as reformas curriculares Qualidade Apesar de alguns funcion rios participantes terem a vis o de que a qualidade do ensino a maior preocupa o da Universidade e onde s o investidos os maiores esfor os houve muitas preocupa es sobre a import ncia do ensino por parte dos docentes e discentes Primeiramente alguns docentes levantaram a quest o da dificuldade de se medir a qualidade do ensino uma vez que conhecimento algo mais amplo do que resultados e que a qualidade do ensino muitas vezes tamb m est ligada qualidade do discente Alguns docentes tamb m mencionaram certo temor de que a Universidade estaria perdendo a sua qualidade especialmente na licenciatura e cursos noturnos e que a nica coisa que impedia uma piora significativa nessas reas eram os esfor os individuais
87. determinado per odo O fato por exemplo de que os servidores t cnico administrativos pos sam contar com uma nova carreira com os benef cios que ela pode trazer para a sua satisfa o no trabalho n o se deve Universidade mas disposi o de negocia o do governo federal Algo semelhante pode ser dito das condi es bastante favor veis vividas pela UFMG em per odo recente em rela o a uma maior flexibilidade na gest o de recursos financeiros e na melhoria da infra estrutura Ou seja muito contribui para a boa qualidade da gest o de uma insti tui o federal de ensino superior o fato de que ela se situe num cen rio em que a educa o superior p blica se configure como pol tica de estado e n o apenas de governos Entre outros benef cios disso resultaria um maior respeito sua autonomia e a possibilidade de consolida o de projetos e planejamentos Infra estrutura f sica ensino e pesquisa biblioteca recursos de informa o e comunica o Espa o f sico A UFMG ocupa uma rea total de 8 775 949 m sendo 583 375 m de rea constru da distribu da em tr s campi universit rios Campus Pampulha Campus Sa de e Campus Regional de Montes Claros contando com 19 uni dades acad micas e tr s unidades especiais O Campus Pampulha criado na d cada de 1940 passou a ser ocupado pela comunidade universit ria a partir da d cada de 1960 nele localizando se atualmente 12 unidades acad micas uma unida
88. disso ocorreram nesse per odo o in cio da expans o do n vel de doutorado e a continuidade da expans o do mestrado em todas as reas do conhecimento Entre 1987 e 1989 foi realizado novo projeto de avalia o da p s gradu a o da UFMG conduzido pela Pr Reitoria de P s Gradua o que se distin guiu dos anteriores pela sua maior abrang ncia e profundidade Esse projeto foi realizado em tr s etapas discuss o de dossi s com os colegiados de curso auto avalia o e an lise dos dados que foram produzidos por uma comiss o especialmente designada Ressaltando a heterogeneidade dos programas a comiss o apontou como problemas a serem solucionados promo o de maior equil brio na titula o do corpo docente nos diferentes programas baixo per centual de docentes envolvidos com a p s gradua o em torno de 20 pequeno n mero de professores em dedica o exclusiva em algumas reas do conhecimento grau elevado de endogenia na forma o dos professores permanentes baixo n mero de publica es em especial em revistas estran geiras baixa produ o de teses e disserta es e tempo m dio de titula o elevado Al m de contribuir para incorporar a avalia o como instrumento de cr tica reflex o e aperfei oamento dos cursos esse processo possibilitou tam b m a defini o de procedimentos acad micos que passaram a ser utilizados pela Pr Reitoria para o acompanhamento dos cursos A partir de 1990 houve
89. diversifica o maior na capta o de recursos para pesquisa De todo modo a m dia de recursos p bli cos captados pela UFMG para a atividade de pesquisa no que concerne apenas a essas quatro ag ncias correspondeu a 67 5 do total Aprecia o li A quest o da sustentabilidade financeira um dos aspectos mais deli cados da gest o das universidades federais em conseq ncia da aus ncia de uma regula o que assegure a elas autonomia de gest o financeira em condi es adequadas s fun es exercidas Essa situa o n o diferente na UFMG A conviv ncia com situa es de contingenciamento de parcelas devidas pela Uni o parte integrante desse contexto A insufici ncia de recursos produz efeitos perversos dificultando a formula o de uma pol tica de investimentos que assegure a melhoria de qualidade de servi os prestados por exemplo pelo hospital universit rio Essa imprevisibilidade que caracteriza a realiza o do or amento do Tesouro das IFES e a aus ncia de autonomia de gest o torna ainda mais complexa a condu o da vida de uma universidade federal Foi numa condi o como essa que em 2003 pela primeira vez na sua hist ria a UFMG apresentou d vidas com seus fornecedores Para solucionar esse problema a Institui o teve que utilizar mecanismos de conten o de custos acordados com os diretores de unidades e tornados p blicos para a comunidade universit ria e a sociedade mineira imp
90. em decorr ncia do distanciamento entre pesquisa e extens o pelos participantes o car ter assistencialista ou estritamente mercadol gico que esta ltima vem assumindo essa dist ncia entre extens o e pesquisa traz duas perplexidades assim que a pesquisa n o chega no que o trabalho de extens o est vendo na pr tica a pesquisa fica meio deslocada da realidade e o projeto de extens o ele acaba virando uma coisa de assist ncia porque j que n o tem a pesquisa anterior em que eu me baseio ele fica lidando com a pr tica de uma forma muito pouco fundamentada no mundo do Direito pelo menos com certeza assim voc n o tem uma metodologia que sustente o trabalho que eles fazem porque afinal de contas eles n o estudaram aquilo antes ent o o primeiro contato sempre prec rio ent o tanto a extens o fica prejudicada com essa dist ncia quanto a pesquisa me parece que mais os projetos de extens o ficam ainda mais prejudicados Aluno Humanas depois do 4 per odo participante do CEPE Esse discurso da indissociabilidade a entre a pesquisa extens o e o ensino isso nunca funcionou Isso nunca funcionou Teoricamente uma coisa boa porque indissol vel mesmo Porque a extens o como m o dupla que vai e volta important ssima para voc saber o que acontece fora o que que voc busca de l e o que voc leva Isso feito individualmente n Professor Exatas A PROEX ela est defendendo mu
91. em geral pelos assuntos ligados aos processos decis rios da Universidade ao mesmo tempo que se consideraram insatisfeitos com o retorno que recebem de seus representantes junto aos rg os colegiados sobre as decis es que ali s o tomadas Observaram ainda que embora a burocracia seja necess ria para o funcionamento da Universidade ela atribui uma lentid o excessiva aos proces sos tomando como exemplos a exig ncia do preenchimento de formul rios diversos e as dificuldades para realizar a matr cula em disciplinas eletivas Os participantes dos grupos focais consideram no entanto que al m de ser uma institui o bastante democr tica a UFMG abre espa o para cr ticas sugest es e discord ncias Os planos de gest o da Universidade Federal de Minas Gerais s o elabo rados no in cio de cada reitorado estabelecendo se metas a serem atingidas ao longo do mandato e por vezes prolongando se sua execu o na gest o do pr ximo reitor Deve ser observado contudo que o planejamento n o tem sido utilizado de modo corrente na universidade quer como instrumento para a antecipa o de problemas e defini o de solu es quer como instrumento para a proje o de metas e objetivos a serem atingidos no m dio e longo prazo A administra o central da UFMG conta com uma Pr Reitoria de Planejamento cuja atua o tem se restringido ao tratamento de quest es de ordem financei ra Apesar da grande import ncia dos aspectos fin
92. essa tend ncia ocorreu com todas as universidades que tiveram uma participa o mais significativa no volume de recursos de fomento concedidos por aquela ag ncia indicando mais a exist n cia de um quadro de restri o or ament ria da ag ncia do que uma especifici dade da UFMG 14000 EZA USP 12000 3 UFRJ E UFRGS Unicamp 10000 UFMG 8000 6000 4000 Fomento R 1000 2000 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano Figura 5 Universidades que tiveram os percentuais mais elevados de participa o nos recursos de fomento pesquisa concedidos pelo CNPq 1998 2003 Fonte CNPq 25000 20000 15000 10000 Fomento R 1000 5000 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano Figura 6 Recursos de fomento pesquisa do CNPq recebidos pela UFMG 1998 2003 Fonte CNPq Cabe comentar no entanto que a UFMG e certamente as demais uni versidades federais enfrentam muitos problemas para atingir esses patamares de produ o cient fica Nos grupos focais os docentes ressaltaram em diversas oportunidades que a infra estrutura da Universidade insatisfat ria no que concerne a condi es para realiza o de pesquisas como falta de espa o f sico para instalar laborat rios o acesso a material de seguran a para o trabalho ou o fato de o professor arcar com os gastos de material de co
93. expans o consider vel no n mero de cursos oferecidos com crescimento da ordem de 50 at 2005 destacando se em especial o aumento dos cursos de doutorado cujo n mero quase triplicou passando de 17 em 1990 para 48 em 2005 Em 2006 foram oferecidos 64 programas de p s gradua o sendo 54 cursos de doutorado e 60 de mestrado abrangendo todas as reas do conhecimento e distribu dos em todas as unida des acad micas O acesso aos cursos de p s gradua o se faz por meio de processos sele tivos definidos pelos colegiados de cursos segundo normas gerais estabelecidas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o Esta sele o aberta a candida tos que tenham conclu do curso de gradua o que contenha disciplinas conside radas afins rea de estudo pretendida a crit rio do colegiado do curso Ser o admitidos os alunos que tendo finalizado o curso de gradua o forem selecio nados mediante entrevista teste de conhecimento ou outro processo previsto no regulamento do curso Os candidatos devem ser capazes de compreender textos de literatura t cnica ou cient fica em pelo menos uma l ngua estrangeira para o mestrado e em duas para o doutorado No caso de curso de especiali za o a exig ncia de l ngua estrangeira pode ser dispensada de acordo com o regulamento de cada curso Al m da admiss o via sele o poder o ser aceitos pedidos de transfer ncia de estudantes de outros cursos O estudante transfe rid
94. extens o O question rio eletr nico Conforme foi registrado na introdu o a CPA disponibilizou um questio n rio eletr nico na p gina da UFMG na Internet sobre a percep o da comuni dade interna e externa quanto imagem da Universidade O question rio res pondido por um total de 719 pessoas entre alunos ex alunos professores e ex professores funcion rios e ex funcion rios e cidad os sem v nculo expresso com a UFMG esteve acess vel por seis meses em endere o amplamente divul gado Os resultados que foram colhidos indicam que a maioria dos respondentes foram homens 62 alunos 65 quase todos eles residentes na Regi o Metropolitana de Belo Horizonte com m dia de idade em 29 anos e a maior parte com escolaridade superior incompleta sendo 21 deles com curso supe rior completo Sua faixa de renda situa se em torno de 6 a 10 sal rios m nimos 26 e para 21 acima de 14 sal rios m nimos Do total de respondentes 65 se declararam brancos 27 pardos 7 pretos 1 amarelos e 0 4 ind genas 33 Al m dessas declara es as da Secret ria Estadual de Educa o e do Reitor da PUC MG foram tamb m publicadas no Boletim n 1 523 de 23 de mar o de 2006 34 O question rio aplicado e a apura o dos dados colhidos por ele encontram se no Anexo II Um conjunto de perguntas introdut rias versava sobre qual o papel da universidade p blica contribuir para os objetivos estrat gicos de desenvolvi m
95. financeira significado social de compromissos na oferta da educa o superior Sustentabilidade financeira da Institui o e pol ticas de capta o e aloca o de recursos Como uma das institui es federais de ensino superior a UFMG recebe recursos do Tesouro Nacional Conta tamb m com recursos arrecadados direta mente incluindo receitas com bens im veis servi os hospitalares servi os de estudos e pesquisas e transfer ncias restitui es de conv nios entre outros al m de recursos de outras fontes incluindo o Sistema nico de Sa de o Fundo Nacional de Sa de e outros rg os da administra o p blica As condi es para a sustentabilidade financeira da UFMG e de todas as institui es federais de ensino superior implicam a conviv ncia com os impre vistos presentes na realiza o do or amento do Tesouro que sem d vida um dos problemas mais complexos com que lidam os gestores das universidades federais Informa es constantes dos relat rios de auto avalia o de algumas unidades acad micas como Odontologia Farm cia Educa o e Veterin ria d o conta de que tem sido necess rio recorrer a fontes externas de financia mento recursos provenientes da cobran a de taxas dos cursos de extens o e especializa o e de atividades administradas por funda es de apoio para assegurar o funcionamento de atividades do ensino de gradua o Pol ticas de aplica o de recursos para programas d
96. foram um pouco melhor avaliadas do que os dois itens anteriores em rela o ao primeiro sendo consideradas por quase a metade dos estudantes como amplas arejadas bem iluminadas e com mobili rio adequado Deve ser lembrado que o ENADE 2004 avaliou o desempenho dos estudantes da rea de Sa de o que significa que os concluintes j haviam cursado e os ingressantes ainda estavam cursando disci plinas no Instituto de Ci ncias Biol gicas Isso ajuda a compreender o fato de n o ter havido uma avalia o mais fortemente positiva para nenhum dos itens nessa parte do question rio Aprecia o Tendo em vista o projeto que a UFMG vem desenvolvendo no sentido de reunir suas unidades dentro de campi e as amplia es feitas nas unidades ne les existentes pode se afirmar que a sua infra estrutura salvo algumas exce es est funcionando em condi es bastante satisfat rias para o cumprimento de suas atribui es Algumas unidades encontram se bastante saturadas caso mais expressivo do Instituto de Ci ncias Biol gicas e h unidades e rg os cujos espa os n o s o muito adequados A despeito das limita es decorren tes de sua posi o no sistema federal contudo a Universidade tem feito um investimento significativo no sentido de ir paulatinamente aprimorando suas condi es de funcionamento Algumas adequa es visando ao aprimoramento s o bastante onerosas como o caso do Hospital das Cl nicas com seus anexos de
97. frica Outro grupo que pode ser destacado o Centro de Estudos de Criminali dade e Seguran a P blica CRISP da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Huma nas Voltado para a elabora o acompanhamento implementa o e avalia o cr tica de pol ticas p blicas na rea da justi a criminal e dos direitos humanos o CRISP tem por objetivos elaborar estudos e pesquisas aplicadas e metodologias de alta qualidade t cnica enfocando problemas e quest es de interesse para o combate criminalidade e auxiliar na constru o de sistemas de informa o mais adequados e de programas de controle da criminalidade e qualificar os profissionais da rea de seguran a p blica Busca combinar a pesquisa apli cada a multidisciplinaridade e a forma o s lida em an lise quantitativa de dados para planejamento e avalia o al m de promover a articula o entre a Universidade e diferentes institui es e rg os p blicos que lidam com a crimi nalidade e a viol ncia Men o especial deve ser feita ainda ao Instituto de Estudos Avan ados Transdisciplinares IEAT criado em 1999 em car ter experimental e institu cionalizado a partir de 2005 e que tem por objetivo estimular a realiza o de estudos de excel ncia e de ponta em abordagem transdisciplinar O IEAT busca explorar metodologias alternativas trabalhando no espa o fronteiri o das dis ciplinas e especialidades procurando decodificar o que as une e o que as ultra pas
98. funcion rios da Faculdade de Farm cia 78 convites do Instituto de Ci ncias Exatas 111 convites e da Faculdade de Letras 48 convites num total de 493 convites Os convites foram elaborados para cada funcion rio selecionado nessas unidades e entregues ao setor de distribui o de correio de cada unidade veja a carta de convite para os funcion rios no Ap ndice 1 Para completar esse processo convites pessoais foram feitos para funcion rios em outras duas unidades Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas e Faculdade de Ci ncia da Informa o Essas duas t cnicas de recrutamento resultaram em um total de 19 participantes Composi o final dos grupos Dado o n o comparecimento de alguns dos participantes confirmados a amostra final dos nove grupos focais foi a seguinte Discentes Primeiro Grupo Data 17 de outubro de 2005 Local sala 1032 FAFICH Participantes 4 Uma aluna da rea de biol gicas acima do 4 per odo sem participa o no CEPE ou Conselho Universit rio Dois alunos da rea de humanas acima do 4 per odo sem participa o no CEPE ou Conselho Universit rio Um aluno da rea de humanas acima do 4 per odo com participa o no CEPE Segundo Grupo Data 20 de outubro de 2005 Local sala 1032 FAFICH Participantes 8 Tr s alunas da rea de humanas ap s o 4 per odo sem participa o no CEPE ou Conselho Universit rio Um aluno da rea de humanas at o 4 per odo
99. grupo de pesquisa e trabalho muito bom Ent o as minhas condi es de trabalho s o boas mas a minha situa o n o um espelho das condi es que eu vejo dentro da pr pria Escola de Engenharia A minha situa o diferente porque eu estou em um laborat rio multidisciplinar que consegue se auto financiar esta a diferen a Ent o o que eu consigo enxergar da atual situa o da universidade que o pa s se encaminhou para uma situa o na qual os grupos t m que se auto sustentar e n o isso que est acontecendo de uma forma geral Professor Exatas Muitos participantes v em com restri es essas formas de financiamento para a obten o de infra estrutura Os docentes acreditam que pode ser mais um meio contudo sem retirar da Universidade a responsabilidade de manter sua pr pria infra estrutura e de fomentar projetos de pesquisa Infra estrutura seria o segundo ponto computadores e tudo o mais isso a gente consegue at dar um jeito a gente tem dois cursos de especializa o que acabam revertendo para a escola um pouco da verba s o cursos pagos ent o a gente tem investido eu estou falando isso porque eu sou coordenador de um dos cursos e a gente acabou de comprar o segundo laborat rio para os discentes o laborat rio de computadores e para os discentes com verbas de quatro turmas j s o dois anos de curso voc vai juntando dinheiro voc vai colocando equipamentos retroprojetor quer dizer projet
100. hoje atuam no pa s e no exterior Promove interc mbios peri dicos com atores professores e diretores de teatro do Brasil e do exterior de pa ses como Alemanha Estados Unidos Inglaterra Fran a e It lia Realiza workshops semin rios debates saraus culturais al m de colaborar com outras unidades da UFMG em projetos de extens o pesquisa e eventos O Coral Ars Nova foi criado em 1959 e integra a Universidade Federal de Minas Gerais desde 1964 como atividade de extens o o coral brasileiro que mais pr mios obteve no Brasil e no exterior tendo obtido as primeiras coloca es em competi es na Espanha e na Su a em 1985 a terceira na Alemanha em 1991 a primeira na categoria folclore em Arezzo na It lia em 1994 e em 1998 o primeiro pr mio e o Grand Prix em Atenas na Gr cia Participou tamb m de v rios Festivais n o competitivos entre eles o Festival de M sica que foi organizado dentro da programa o de eventos culturais das Olimp adas de Seul em 1988 No Brasil recebeu importantes premia es em 17 estados destacando se o primeiro pr mio no Festival Internacional de Corais de 1994 Atualmente o Ars Nova encontra se pouco ativo e tem demandado pouco da Universidade em termos de recursos financeiros Diante do papel que esse coral j desempenhou e frente situa o atual inten o da UFMG estimular suas a es e estabelecer contato mais permanente 25 A Rede de Museus ser abordada no ite
101. horas e cada um com dura o de 3 horas Para o funcionamento adequado do grupo focal solici tamos o cumprimento do hor rio de in cio de seu grupo Caso aceite nosso convite pedimos que responda pelo e mail info dai ufmg br para marcar uma destas datas colocando as palavras Grupo Focal na linha assunto Caso prefira responder por telefone favor ligar de segunda a quinta feira para 3499 5516 no hor rio de 14 s 17 horas Esclarecemos que as informa es obtidas nos grupos somente ser o utilizadas para a realiza o dos estudos previstos dentro dos objetivos da pesquisa e sem identifica o dos entrevistados Os dados coletados ser o analisados qualitativamente em seu conjunto sem especificar respostas individuais Para obter outras informa es sobre a pesquisa que estamos realizando a coordenadora da pesquisa Dra Corinne Davis Rodrigues estar disposi o atrav s do e mail auto avaliacaoufmgOyahoo com br ou no seu gabinete F4164 na Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas Atenciosamente Maria do Carmo de Lacerda Peixoto Presidente da Comiss o Permanente de Avalia o Institucional Carta de convite dos funcion rios AUTO AVALIA O INSTITUCIONAL DA UFMG Belo Horizonte 23 de Setembro de 2005 Prezado Funcion rio a A Lei 10 861 de 14 de abril de 2004 estabeleceu o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES Entre seus objetivos est o promover a melhoria
102. institucional com a promo o de pol ticas inclusivas marca da atua o da Universidade desde a sua cria o Esse compromisso se concretiza mais especialmente no que concerne garantia de perman ncia do estudante por interm dio das a es realizadas pela Funda o Mendes Pimentel proporcionando uma grande diversidade de instrumentos com esta finalidade A inclus o social do ponto de vista do acesso Universidade contudo aspecto que ainda de manda maior investimento de modo a favorecer uma rela o mais equilibrada na composi o socioecon mica dos estudantes H uma defini o de pol tica que prioriza o aumento da oferta de vagas no turno noturno mas a velocidade de sua implementa o ainda fica aqu m do esperado O que se verifica que a intensidade da atua o da UFMG na rea da perman ncia dos estudantes mui to maior e mais diversificada do que tem sido at o momento aquela que con cerne ao ingresso 30 A atua o da Funda o Universit ria Mendes Pimentel ser abordada no item Pol ticas de atendimento a estudantes e egressos A comunica o com a sociedade A comunica o institucional realizada considerando que nas entidades p blicas em especial numa universidade federal ela deve ser estruturada como um valor que permita ampliar o conhecimento sobre as atividades que ali s o realizadas sobre o seu n vel de abrang ncia e relev ncia e os resultados obti dos tornando pos
103. institucional de flexibiliza o curricular a PROEX estabeleceu um processo de identifica o e certifica o destinado a acompanhar o aluno que desenvolve a es extensionistas independentemente do v nculo a uma bolsa A partir dos editais de 2004 tornou se expl cita a necessidade de que esse processo seja cumprido na apresenta o de pedidos de bolsas Conforme mostra a Tabela 24 no per odo 2002 a 2005 foi distribu da uma m dia de 557 bolsas por ano TABELA 24 N mero de bolsistas de extens o 2002 2005 Ano N mero de bolsistas 2002 568 2003 553 2004 534 2005 573 Fonte Pr Reitoria de Extens o 22 A an lise dos aspectos referentes composi o or ament ria da Universidade ser feita no item Outras dimens es de atua o relevantes Considerando as diversas reas do conhecimento verifica se que esses totais v o se fazer presentes de modo mais acentuado nas reas de Ci ncias Humanas Ling stica Letras e Artes e na rea da Sa de conforme mostra a Tabela 25 TABELA 25 Percentual de bolsas de extens o concedidas por rea do conhecimento 2002 2005 2002 2003 2004 2005 Ci ncias Biol gicas e Agr rias 6 6 6 5 7 7 8 4 Ci ncias Exatas e da Terra 6 4 7 3 7 9 11 1 Ci ncias Humanas 20 9 24 4 26 1 20 8 Ci ncias Sociais Aplicadas 5 9 7 0 11 1 8 0 Engenharias 6 8 5 6 5 4 5 1 Lingu stica Letras e Artes 18 6 14 9 16 9 21 4 Sa de 28 2 2
104. instituto s o os acordos de coopera o formalizados com institui es p blicas para implementar uma din mica de atendimento s demandas da pequena empresa e de regi es mais carentes atrav s de projetos de desenvolvimento O segundo programa coordenado pela UFMG o Instituto do Mil nio de Nanoci ncias que tem por objetivo desenvolver diferentes t cnicas experimentais para an lise e modelagem te rica de materiais na escala nanom trica Mais da metade dos pesquisadores que dele participam s o vinculados ao Departamento de F sica do Instituto de Ci ncias Exatas da UFMG Esse grupo reconhecido atualmente como o mais capacitado para a s ntese e aplica o de nanotubos de carbono o que o torna apto a postular para a UFMG a sede do centro nacional de nanoci ncias a ser implantado pelo MCT Outros seis projetos dos Institutos do Mil nio tamb m contam com a participa o de equipes da Universidade A UFMG participa tamb m do projeto Genoma Nacional respons vel pelo sequenciamento do genoma de bact rias e do parasito causador da esquistos somose Tr s dos 25 laborat rios de pesquisa brasileiros que integram o projeto s o do Instituto de Ci ncias Biol gicas A participa o nesse projeto permitir o desenvolvimento de compet ncias da UFMG em Bioqu mica e Biologia Molecular reas estrat gicas nas Ci ncias da Vida A Universidade participa da constitui o das redes nacional e regional de nanobiotecnologia
105. laborat rio ou outra fun o Deve se salientar que todos os participantes docentes e funcion rios selecionados s o efetivos excluindo se da amostra docentes substitutos funcion rios terceirizados e afins No total esperava se 21 discentes docentes e funcion rios para participar dos grupos focais Dado o risco de n o comparecimento de um ou mais dos participantes recomenda se o sobre recrutamento Neste caso ent o o recrutamento foi de nove participantes por grupo num total de 27 para cada segmento discentes docentes e funcion rios Houve de fato somente nove dos 12 grupos focais planejados Durante o per odo de recrutamento tornou se evidente que n o seria poss vel o recru tamento de professores suficientes para seis grupos focais no per odo alocado para a realiza o da pesquisa Por essa raz o houve uma redu o no n mero de grupos de docentes de seis para tr s grupos e a concentra o destes sobre o tema de ensino pesquisa e extens o Para cobrir os temas de comunica o e organiza o da Institui o realizaram se seis entrevistas adicionais a docentes com a seguinte composi o e Dois professores da rea de humanas o 1 com menos de 10 anos de contrata o o 1 com mais de 10 anos de contrata o e Dois professores da rea de exatas o 1 com menos de 10 anos de contrata o o 1 com mais de 10 anos de contrata o e Dois professores da rea de biol gicas o 1 com menos d
106. lhes foi atribu da A partir de 2002 s o concedidas anualmente 522 bolsas PIBIC CNPg sendo que o n mero das bolsas PROBIC FAPEMIG n o se alterou ao longo do tempo conforme mostram as Tabelas 12 e 13 TABELA 12 Programa Institucional de Bolsas de Inicia o Cient fica Bolsas concedidas entre 2000 e 2004 Cota concedida rea do conhecimento Total da 2000 2001 2002 2003 2004 A Area Biol gicas e Veterin ria 141 132 116 118 126 633 Ci ncias Exatas e da Terra 114 109 91 97 89 500 Ci ncias Humanas 72 82 71 58 56 339 Ci ncias Sociais Aplicadas 52 56 43 48 47 246 Engenharias 67 62 50 54 51 284 Letras e Artes 37 43 36 29 40 185 Ci ncias da Sa de 131 130 115 118 113 607 Totais 614 614 522 522 522 2 794 Fonte Pr Reitoria de Pesquisa TABELA 13 Programa de Bolsas de Inicia o Cient fica e Tecnol gica PROBIC FAPEMIG Bolsas concedidas entre 2000 e 2004 rea do conhecimento Cota conceddo z 2000 2001 2002 2003 2004 Total da Area Biol gicas e Veterin ria 46 42 49 43 47 227 Ci ncias Exatas e da Terra 47 48 49 36 43 223 Ci ncias Humanas 21 31 27 34 31 144 Ci ncias Sociais Aplicadas 19 16 12 20 16 83 Engenharias 29 25 25 31 24 134 Letras e Artes 17 11 12 14 13 67 Ci ncias da Sa de 41 47 46 42 46 222 Totais 220 220 220 220 220 1 100 Fonte Pr Reitoria de Pesquisa A diversifica o na distribui o entre
107. m apoiar grupos que participam de redes e cons rcios de universidades conve niadas incentivar a cria o de grupos de pesquisa internacionais tem ticos ou multidisciplinares e a apoiar projetos nas reas priorit rias da pol tica de inter nacionaliza o da UFMG a Am rica Latina e os pa ses de l ngua portuguesa Al m dessas modalidades de apoio os recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico auxiliaram na atualiza o e diversifica o dos t tulos do acer vo bibliogr fico Atuaram tamb m na composi o de um fundo para auxiliar a publica o de artigos de pesquisadores da UFMG em peri dicos de impacto de modo a possibilitar maior inser o da Universidade na comunidade cient fica internacional Os Quadros 16 a 19 a seguir demonstram a evolu o das aplica es do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico no per odo 2001 2004 em valores correspon dentes ao ano de sua aprova o QUADRO 16 Aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2001 Projeto Cursos Valor R Fonoaudiologia 125 000 Agronomia 230 000 Apoio a cursos de gradua o Rai aaas ce 200 000 Turismo 100 000 Apoio Instala o do Curso de Odontologia 176 277 Centro de Musicaliza o Infantil 200 000 Observat rio Astron mico 100 000 Edital de Projetos de Pesquisa 200 000 Programa de Apoio a Rec m Doutores 250 000 Apoio a Cursos de P s Gradua o Conceitos 4 e
108. mais acentuada em algumas unidades ou segmentos Esta situa o cria um ambiente favor vel para que aqueles dentro da comunidade que se autovalorizam de modo excessivo venham a atribuir mais a si pr prios do que sua vincula o a uma institui o como a UFMG o fato de terem podido obter recursos de ag n cias financiadoras para desenvolver pesquisas em condi es consideradas como mais adequadas Planejamento e avalia o processos resultados e efic cia da auto avalia o institucional A trajet ria de atua o da UFMG marcada por pr ticas de avalia o aplicadas a diversos dos seus segmentos Algumas delas j se instalaram de modo permanente enquanto outras s o institu das visando proporcionar res postas a demandas eventuais da gest o universit ria Entre as pr ticas permanentes de avalia o destacam se os diversos procedimentos voltados para o acompanhamento e a avalia o do desempenho docente desde os crit rios para sele o nos concursos p blicos para avalia o de servidores docentes e t cnico administrativos que se encontram em est gios probat rios para aprova o e renova o da dedica o exclusiva e para ava lia o anual das atividades docentes Aspectos parciais desse desempenho t m sido objeto de estudos mais espec ficos por parte da Comiss o Permanente de Pessoal Docente principalmente aqueles relacionados produ o de conheci mento Do mesmo modo a avalia o est presente
109. mar o de 2005 essa proposta foi encaminhada CONAES e em seguida teve in cio o processo de avalia o interna na UFMG Metodologia Diversos procedimentos anal ticos destinados a realizar a auto avalia o foram definidos pela Comiss o Permanente de Avalia o Institucional a come ar pela an lise de documentos e de dados estat sticos existentes sobre a UFMG Entre esses procedimentos tr s deles buscam proporcionar oportuni dades para que membros da comunidade acad mica participem do processo de avalia o Esse o caso dos grupos focais realizados com professores alunos e fun cion rios visando analisar quest es relativas ao ensino pesquisa e extens o organiza o e gest o e comunica o da UFMG com a comunidade acad mica Organizados em grupos espec ficos conforme o segmento da comunidade a que pertencem eles foram convidados a participar dessa t cnica qualitativa de an lise em encontros que se verificaram no decorrer dos meses de outubro e novembro Os resultados ser o analisados por equipe de pesquisadores da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas e incorporados no que couber ao relat rio final do processo de auto avalia o Outra situa o prevista voltada para a participa o da comunidade diz respeito solicita o feita aos diretores das unidades acad micas e dos rg os suplementares da Universidade para a realiza o de uma auto avalia o vol tada para o mbito es
110. meros da UFMG 2003 e 2005 Com 91 dos recursos provenientes do Sistema nico de Sa de e 9 de outros conv nios ou particulares seu atendimento ambulatorial saltou de 223 mil pacientes em 2001 para 306 mil em 2004 e o n mero de interna es saltou de 15 500 para cerca de 17 700 no mesmo per odo Como hospital de ensino conta com a participa o de 500 docentes orientando cerca de 2 mil alunos por ano de nove cursos de gradua o Medi cina Enfermagem Farm cia Terapia Ocupacional Fisioterapia Psicologia Nutri o Fonoaudiologia e Odontologia A Tabela 50 mostra a distribui o dos alunos no ano de 2004 podendo ser observado que al m da presen a dos alu nos do curso de Medicina importando em 64 do total destacam se os alunos dos cursos de Enfermagem com 15 e de Fonoaudiologia com 10 Alunos de outras reas que n o a da Sa de como Belas Artes e Engenharia tamb m desenvolvem atividades no HC TABELA 50 Alunos de gradua o no Hospital das Cl nicas por curso ano de 2004 Curso Total no ano Fonoaudiologia 300 Enfermagem 465 Farm cia 70 Nutri o UFMG 64 Nutri o UFOP 9 Terapia Ocupacional 32 Fisioterapia 78 Psicologia 66 Medicina 1 949 Total 3 033 Fonte Relat rio de Auto Avalia o do Hospital das Cl nicas O HC oferece 37 programas de resid ncia m dica recebendo cerca de 250 m dicos residentes ao ano desenvolvendo cada qual carga hor
111. n o s o divulgadas e questionam se s o utilizadas igual a avalia o de professores que a Universidade faz para voc fazer sua maldita matr cula voc tem que perder seu tempo respondendo uma avalia o gigantesca agora a gente est pedindo a maldita da avalia o ningu m libera Aluno Humanas depois do 4 per odo avalia o a gente n o tem acesso a avalia o e ela n o produz efeito sabe a gente passa um semestre atr s do outro reclamando de determinado professor e aquele professor n o afastado daquela disciplina Aluno Humanas depois do 4 per odo Mencionaram ainda a falta de informa o sobre projetos especialmente de extens o e outros acontecimentos na Institui o Em geral todos reclama ram que n o sabem o que acontece na Universidade por meios oficiais e se sentem sem acesso informa o Nas palavras de um discente Que um grande problema de s vezes os estudantes n o saberem quais os projetos de extens o que existem no seu curso quais as vagas de bolsas que de verdade existem Se tivesse uma forma assim N o sei se pela Internet ou um quadro mais protegido dessas coisas Isso tudo deveria ser alvo de uma pol tica institucional mesmo Aluno Humanas depois do 4 per odo Por ltimo v rios sugeriram melhorias mencionando que o site da Univer sidade poderia ser melhor organizado e atualizado com mais frequ ncia que os docentes poderiam ajudar na divulga
112. nas bibliotecas e a utiliza o de fitas magn ticas transparentes nos livros O Sistema de Bibliotecas tem investido tamb m em campanhas de recupera o e de preserva o do acervo da UFMG tendo sido realizadas mostras itinerantes das obras recuperadas buscando conscientizar a comunidade da necessidade do uso respons vel das bibliotecas Inform tica telefonia e rede de dados Na UFMG laborat rios e centros de pesquisa gabinetes dos professores bibliotecas e espa os administrativos e de apoio s o providos de computadores e de acesso gratuito internet Al m disso os alunos disp em de espa os de acesso livre destinados a essa utiliza o Visando promover a integra o entre professores alunos e funcion rios foi criado o Sistema Grude ferramenta eletr nica que envolve cerca de 35 mil pessoas garantindo seguran a e rapidez no armazenamento e troca de infor ma es al m de fornecer a todos um endere o eletr nico e uma ferramenta de comunica o pela internet Em decorr ncia desse trabalho a UFMG passou a contar com uma base para uso de ferramentas de compartilhamento de documentos e de coordena o e controle de agendas e tarefas O Grude permite ainda disponibilizar conte dos para a cria o de cursos a dist ncia bem como a intera o por meio de aulas e confer ncias A exist ncia da plataforma Grude tornou vi vel a implanta o na UFMG de alguns projetos de impacto como o Tele Medicina e o Qu
113. no mbito dos editais destinados ao aprimoramento da infra estrutura de ensino e pesquisa Em per odo mais recente adotou como metodologia para a constru o de propostas a identifica o de fragilidades das unidades acad micas na rea f sica e de equipamentos e de a es inovadoras necess rias ao avan o da pesquisa e da p s gradua o buscando apresentar propostas institucionais em lugar de individuais ou de grupos de pesquisa Para solucionar problemas crescentes de espa o em algumas reas est o sendo implantados laborat rios multiusu rios e interdisciplinares Algumas ainda demandam adequa o da dimens o e da qualidade do espa o f sico capacidade instalada de pesquisa e dimens o do corpo docente permanente Outras reas demandam a substitui o de equipamentos obsoletos de grande porte e a implanta o de laborat rios de inform tica e multiusu rios para discentes al m de centro para teleconfer ncia Para al m do apoio institucional e estrutural que a UFMG d aos seus pro gramas de p s gradua o concorre tamb m para a manuten o dos mesmos a a o de tr s ag ncias governamentais CAPES CNPq e FAPEMIG O montante concedido pela CAPES no per odo 2002 2005 est demonstrado na Tabela 30 TABELA 30 Recursos recebidos da CAPES 2002 2005 Custeio Ano Capital Total bolsas fomento 2002 10 015 808 525 000 10 540 808 2003 10 955 270 525 000 11 480 270 2004 13 157 78
114. nos artigos 2 e 3 da lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 no que diz respeito a assegurar car ter p blico aos procedimentos adotados aos dados e aos resul tados da avalia o o respeito identidade e s diversidades da Institui o e considera o das diferentes dimens es institucionais Procedimentos metodol gicos Com a aprova o da lei n 10 861 2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES a UFMG teve que prescindir de um projeto pr prio constru do pela Institui o seguindo prazos por ela mesma estabelecidos para construir uma metodologia de trabalho pela CPA a partir das diretrizes emanadas da CONAES A comiss o realizou a etapa inicial de seu trabalho analisando o Roteiro de Auto Avalia o Institucional do SINAES Nessa an lise buscou se especificar os procedimentos a serem adotados com o objetivo de atender s suas diversas dimens es principalmente no que con cerne grande diversidade de documentos e de dados a serem pesquisados e necessidade de realiza o de algum estudo mais aprofundado a partir dessas informa es Adicionalmente foram definidos tr s procedimentos a serem realizados com vista a ampliar a visibilidade proporcionada pelos dados documentais Dois deles foram voltados para a apreens o de aspectos da representa o social so bre a Universidade um question rio disponibilizado na internet e um estudo com grupos focais O question
115. nos relat rios anuais dos departamentos produzidos com base nos relat rios anuais dos docentes Os primeiros contribuem para o planejamento de objetivos e metas dos departa mentos e das unidades acad micas e se constituem em pe as fundamentais no processo de aloca o de vagas docentes A avalia o do ensino de gradua o por sua vez teve in cio a partir da integra o da UFMG ao Programa de Avalia o Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB na d cada de 1990 Entre as atividades que v m sendo realizadas destaca se a avalia o semestral feita pelos alunos das atividades acad micas disciplinas cursadas e dos docentes que as ministraram Essa integra o ao PAIUB resultou tamb m na realiza o de um processo de avalia o interna do ensino de gradua o envolvendo a produ o de dados sobre diversos aspectos seguida por um diagn stico Conclu da essa etapa foi realizada a avalia o externa de 37 cursos de gradua o exclu dos desse processo apenas os cursos que ainda n o ofereciam a forma o curricular completa Os relat rios produzidos pelas comiss es de avalia o externa foram analisados posteriormente pela Comiss o de Avalia o do Ensino de Gradua o ocasi o em que tamb m foi avaliada a qualidade do trabalho realizado pelas comiss es externas As cr ticas e recomenda es apresentadas pelas comiss es de avalia o externa fo ram discutidas com as diversas inst ncias respons
116. o Quadro 3 pode ser considerada positiva QUADRO 3 Evolu o das vagas oferecidas por vestibular e as gradua es dos cursos da UFMG 2002 2005 Ano Vagas Conclus es Crescimento vagas Crescimento conclus es 2002 4 422 3 767 2003 4 422 3 877 0 0 2 9 2004 4 594 3 926 3 9 1 3 2005 4 674 3 954 1 7 0 7 Fonte Departamento de Registro e Controle Acad mico 15 BRAGA Mauro M PEIXOTO Maria do Carmo L BOGUTCHI T F A evas o no ensino superior brasileiro o caso da UFMG Revista Avalia o Campinas v 8 n 3 p 161 189 2003 16 Dados do MEC INEP DEAES para Brasil Sudeste e Minas Gerais 17 Entre as institui es federais de ensino superior segundo o Censo da Educa o Superior de 2004 a UFMG se situou em segundo lugar em n mero de concluintes Os n meros das conclus es n o correspondem obviamente s vagas oferecidas naquele ano nem apenas aos alunos que ingressaram por vestibular mas os dados indicam grau de efici ncia elevado da UFMG no que diz respeito ao aproveitamento das vagas O ritmo de crescimento das gradua es no per odo foi um pouco menos elevado do que o da oferta de vagas sendo de 5 0 no primeiro caso e de 5 7 no segundo Al m disso quando se considera a evolu o ano a ano ele tem sido regular mas decrescente enquanto que no caso das vagas verificam se maiores oscila es A oportunidade que a Uni versidade oferece aos alunos de ingr
117. o conduz a mudan as no processo pedag gico al m de possibilitar a democratiza o do saber acad mico e o retorno universidade de um saber reelaborado A rela o entre pesquisa e extens o por sua vez possibilita que o conhecimento produzido contribua para a transforma o da sociedade estabelecendo rela o entre teoria e pr tica e Interdisciplinaridade A extens o propicia a realiza o de atividades acad micas de car ter interdisciplinar contribuindo para reverter tend ncia a compartimentar o conhecimento comum nas institui es de ensino e Impacto social a extens o o meio pelo qual a universidade pode desenvolver uma atua o voltada para os interesses e necessidades da maioria da popula o na busca de supera o de desigualdades de exclus o e da implementa o de pol ticas p blicas e do desenvolvimento regional e Rela o dial gica com a sociedade a troca entre os saberes sistematizado acad mico e o popular que a extens o proporciona possibilita a produ o de conhecimento a partir do confronto com a realidade e o desenvolvimento de parcerias interinstitucionais A Pr Reitoria de Extens o PROEX procura concretizar estas diretrizes por meio dos seus programas de fomento e a C mara de Extens o divulga anualmente editais onde s o fixados prazos e roteiro para elabora o dos programas e projetos Do roteiro para a formula o de programas consta a exig ncia de que o proponente
118. o de conhecimento e tecnologia e constitui o e implementa o de incubadoras de empresas de base tecnol gica de parques e de p los tecnol gicos Atua tamb m em a es voltadas para a realiza o de estudos de prospec o da demanda tecnol gica do setor produtivo do estado na organiza o e divulga o da capacita o tec nol gica da UFMG no est mulo e apoio ao desenvolvimento pelos discentes e docentes de uma cultura empreendedora na prospec o de fontes de finan ciamento nacionais e internacionais para pesquisa e programas de transfer ncia de tecnologia no est mulo e assessoria a pesquisadores para prote o da pro priedade intelectual e transfer ncia de tecnologia e na capacita o da UFMG na rea de propriedade intelectual As patentes conferem valor comercial a ativos intang veis como o conhe cimento aplicado e a pesquisa realizada e dessa forma transformam conheci mento pesquisa e desenvolvimento em valor agregado para as empresas e produtos Tendo em vista a import ncia que a propriedade industrial representa os pedidos de patentes s o um importante indicador da produ o cient fica da UFMG Durante o per odo 1995 a 2005 foram requeridos 166 pedidos de patentes com titularidade na UFMG A Figura 7 mostra a distribui o dos pedidos por rea destacando se o desempenho de tr s unidades acad micas o Instituto de Ci ncias Biol gicas o Instituto de Ci ncias Exatas e a Escola de Engenharia
119. o do telhado da Biblioteca Universit ria reforma essencial para a seguran a do patrim nio financiada com recursos provenientes do Fun do de Infra Estrutura CT Infra da Finep Em 2005 o acervo das bibliotecas da UFMG come ou a ser protegido eletronicamente contra furto em consequ ncia da realiza o do primeiro invent rio do conjunto do sistema em 2002 ocasi o em que foi constatada a aus ncia de 36 mil livros A partir da buscou se implementar medidas de seguran a mais eficazes como a instala o de portais de seguran a nas bibliotecas e a utiliza o de fitas magn ticas transparentes nos livros O Sistema de Bibliotecas tem investido tamb m em campanhas de recupera o e de preserva o do acervo da UFMG tendo sido realizadas em 2005 mostras itinerantes das obras recuperadas buscando conscientizar a comunidade da necessidade do uso respons vel das bibliotecas O acervo de obras raras come ou a ser catalogado em meados de 2005 tendo sido registrados 855 t tulos Tamb m se encontra em fase de implemen ta o a Biblioteca Digital de Teses e Disserta es o que tornar poss vel o aces so produ o dos programas de p s gradua o da UFMG pelas comunidades interna e externa Em 2003 foi inaugurado na Biblioteca Universit ria o espa o museogr fico do Acervo dos Escritores Mineiros Pioneiro no pa s o espa o d um trata mento especial s bibliotecas pessoais que foram doadas pelos familiares
120. o estimular e promover a integra o das atividades de gera o difus o e aplica o do conhecimento no que se refere ao desenvolvimento e transfer ncia de tecnologia Integram ainda a estrutura da PRPq os N cleos de Assessoramento Pesquisa NAPq que s o rg os de assessoramento aos diretores das unidades acad micas para assuntos de pesquisa e de liga o entre essas unidades e a Pr Reitoria de Pesquisa A exist ncia dos NAPgs foi valorizada pelos docentes que participaram do estudos dos grupos focais pela contribui o que prestam na identifica o de fontes de financiamento na administra o da pesquisa considerando que a conjuga o dessa ltima tarefa com a realiza o da pesquisa em si percebida pelos docentes como penosa Pol ticas destinadas a induzir o registro de patentes das inova es tecno l gicas produzidas pela UFMG come aram a ser adotadas a partir de 1995 estimulando os pesquisadores a identificar produtos e processos patente veis nos resultados de seu trabalho A CT amp IT criada em 2002 um dos instrumen tos mais importantes para o xito dessa pol tica atuando como um escrit rio de apoio t cnico log stico jur dico e financeiro do registro de patentes Entre as atividades que a CT amp IT desenvolve est a assessoria a pesquisadores na forma o de parcerias seja com o setor produtivo institui es de ensino e pes quisa ou ag ncias de fomento visando gera o e difus
121. o mais positiva O renome e o prest gio da marca UFMG seguidos pelos programas de p s gradua o stricto sensu obti veram as pontua es mais elevadas m dias de 9 20 e 8 24 pontos respecti vamente seguidos de perto pelos programas de pesquisa e a qualidade dos professores m dias de 7 97 e 7 72 pontos cada um Tr s itens programas de publica o de livros e revistas por professores e alunos investimentos em arte e cultura e instala es e equipamentos tiveram pontua es um pouco mais baixas m dia de 6 92 pontos para as duas primeiras e de 6 03 para a terceira A aten o dada pela Universidade s quest es de meio ambiente foi bem avaliada m dia de 7 02 pontos mas juntamente com a preocupa o com as quest es ticas e pol ticas m dia de 6 72 pontos foram as que apresentaram os maiores desvios padr o 2 270 e 2 357 respectivamente Em seguida foi testado o conhecimento dos respondentes acerca de um conjunto de 20 projetos desenvolvidos pela UFMG Coral Ars Nova Teste do Pezinho Projeto Manuelz o Museu de Hist ria Natural Hospital das Cl nicas Festival de Inverno Centro de Conserva o e Restaura o CECOR Hospital Veterin rio cursos de l nguas estrangeiras TV Universit ria Departamento de Assist ncia Judici ria Centro Cultural UFMG Conservat rio UFMG Museu de Ci ncias Morfol gicas UFMG Jovem Centro de Musicaliza o Infantil R dio UFMG Mostra das Profiss es Internatos Rurai
122. padr o do conjunto do setor p blico do estado Nos cursos de gradua o da UFMG conforme mostra a Tabela 3 est o matriculados mais de 20 mil alunos por ano TABELA 3 M dia dos alunos matriculados nos cursos de gradua o da UFMG no 1 e no 2 semestres por sexo 2002 2005 Ano Homens Mulheres Total 2002 10 743 9 541 20 284 2003 10 979 9 766 20 745 2004 11 102 9 987 21 089 2005 12 008 10 621 22 629 Fonte Departamento de Registro e Controle Acad mico Esses dados mostram que embora as mulheres se inscrevam nos vestibu lares da UFMG em propor es sempre superiores s dos homens no per odo de 2002 e 2005 o percentual de candidatas variou entre 56 7 e 58 8 nos aprovados nesses exames elas est o em menores propor es e como mostra a tabela elas est o em minoria entre os matriculados Estudo realizado sobre os vestibulares da UFMG na d cada de 1990 mostra que o desenho dessa tend ncia j vem sendo feito de longa data 14 Ver PEIXOTO Maria do Carmo L BRAGA M M BOGUTCHI T F Tend ncias da demanda pelo ensino superior estudo de caso da UFMG Cadernos de Pesquisa da F Carlos Chagas S o Paulo n 113 p 129 152 2001 Conclus es de cursos Os dados relativos s conclus es nos cursos de gradua o s o mostrados na Tabela 4 TABELA 4 Gradua es nos cursos da UFMG no 1 e no 2 semestres por sexo 2002 2005 Ano Homens Mulheres Total
123. para fins de acompanhamento aprova o de relat rios est gio probat rio e progress o As Assembl ias dos departamentos exercem fun es consultivas em rela o s C maras Departamentais A Universidade disp e ainda de rg os Suplementares vinculados Reitoria e de rg os Complementares vinculados s unidades acad micas sem lota o pr pria de pessoal docente para colaborar no ensino na pesquisa e na extens o O seu funcionamento disciplinado em regimentos pr prios aprovados respectivamente pelo Conselho Universit rio e pelas Congrega es Aprecia o No conjunto das institui es de ensino superior brasileiras a UFMG ocupa posi o de destaque obtida a partir da conjuga o entre os valores com os quais est comprometida e a aten o aos desafios constantemente apresentados pela realidade em permanente modifica o Os documentos oficiais da Univer sidade indicam com clareza sua identidade prop sitos e os princ pios pelos quais busca pautar sua atua o Embora o seu projeto pedag gico institucional ainda n o esteja aprovado as diretrizes para os cursos de gradua o a serem apresentadas mais adiante evidenciam que os princ pios mencionados se concretizam na proposta pedag gica e curricular Existe portanto uma corres pond ncia entre o que est preconizado nos documentos oficiais e a forma o disponibilizada para o corpo discente seja no que diz respeito estrutura curricular
124. para o bom Est em transi o Se fosse h uns tempos atr s a nota seria ruim mas com certeza hoje est uma nota bem razo vel Eu ficaria tamb m com uma nota 7 8 de um modo geral Funcion rio t cnico com mais de 10 anos de contrata o Funcion rios e docentes levaram em conta o ambiente de trabalho ao realizarem a avalia o da Universidade Ambos afirmaram ser um ambiente de trabalho agrad vel um espa o f sico que contribui positivamente para a realiza o do trabalho Outro aspecto levantado foi a caracter stica demo cr tica da organiza o que estimula a exposi o de id ias e o debate em torno da Institui o N o do campus todo um lugar Parece que voc est num lugar que n o pertence a Belo Horizonte Eu tenho essa impress o e muita gente que trabalha comigo fala que quando vem para c sente que aqui uma cidadezinha do interior e que aqui muito tranquilo Funcion ria administrativa com mais de 10 anos de contrata o Eu acho que o campus a localiza o o pr dio em que eu trabalho eu acho a estrutura dele boa o lugar bonito agrad vel todo mundo elogia cheio de florzinhas muito bonitinho muito agrad vel de trabalhar um aspecto positivo qualidade de vida aqui dentro N o sei como que vai ficar depois que vierem os outros pr dios o tr nsito essas coisas Mas por enquanto muito bom o local arejado grande a estrutura da UFMG a qualidade de vida mudou muito
125. para o desenvolvimento do Campus Pampulha A constitui o dos Fundos FUNDEP se configura como um modo pertinente de rela o entre a Universidade e sua principal funda o de apoio e de certo modo um modelo para a gest o de outras universidades p blicas O montante de recursos aportado tem contribu do de forma significativa para a estrutura o de prioridades de investimento e expans o da Universidade Aspectos relevantes s o tanto a transpar ncia impressa ao processo de decis o na destina o dos re cursos quanto o controle que a UFMG exerce sobre suas funda es Educa o b sica e profissional A atua o da UFMG na rea da educa o b sica e profissional teve in cio em 1948 quando foi criado o Gin sio de Aplica o vinculado Faculdade de Filosofia posteriormente denominado Col gio de Aplica o voltado para a forma o do ensino fundamental Em 1952 foi criado o Teatro Universit rio destinado forma o de atores em n vel m dio Em 1967 foi criado o Col gio T cnico em decorr ncia de conv nio firmado entre o Brasil e o Reino Unido para a forma o de t cnicos de n vel m dio Em 1968 o Col gio Agr cola do N cleo de Ci ncias Agr rias de Montes Claros foi agregado Universidade A inser o e organiza o da educa o b sica e profissional da UFMG est o sendo reestruturadas tendo em vista o aprimoramento de sua gest o pedag gica e administrativa e da vincula o com as ativid
126. parcial da Universidade Federal de Minas Gerais com a utiliza o de grupos focais Objetivo Metodologia Descri o geral Amostra e composi o dos grupos focais Recrutamento de participantes Composi o final dos grupos Estrutura de roteiro T cnicas de an lise dos dados Resultados Ensino Pesquisa Extens o Comunica o Condi es de trabalho Organiza o e gest o Infra estrutura 20 22 91 97 99 116 116 166 226 257 272 215 296 335 350 416 425 438 453 453 462 465 470 480 483 492 495 495 495 498 503 508 517 524 526 527 541 554 566 573 581 593 Considera es finais Avalia o geral da Institui o Limita es e conclus es Ap ndice 1 Instrumentos utilizados na divulga o dos grupos focais Carta de convite dos discentes Carta de convite dos docentes Carta de convite dos funcion rios Cartaz da pesquisa de auto avalia o Ap ndice 2 Roteiros para a realiza o dos grupos focais Roteiro do grupo focal dos docentes Roteiro do grupo focal dos funcion rios Roteiro de entrevista dos docentes Ap ndice 3 Estrutura de codifica o 1 Estrutura de codifica o das informa es demogr ficas 2 Estrutura de codifica o tem tica Anexo II Auto avalia o institucional por meio de question rio eletr nico Relat rio final Introdu o Objetivo Metodologia Relat rio de dados Os grupos de indiv duos e suas o
127. pelo menos 10 das suas vagas para participa o gratuita de candidatos carentes e de servidores da UFMG Tem por objetivo promover sua qualifica o profissional e a educa o continuada Nessas condi es entre 2002 e 2005 foram concedidas 169 bolsas numa m dia anual de 34 bolsas As informa es analisadas sobre a pol tica de pessoal da UFMG indicam que a Institui o se apresenta como um local de trabalho que valorizado bastante positivamente pelos servidores Essa valoriza o se faz tanto pela percep o da relev ncia institucional que ela tem externamente como pela diversidade de oportunidades de forma o e de participa o em proje tos voltados para a melhoria da qualidade de vida que oferece Nesse particu lar alguns aspectos chamam a aten o de modo mais significativo em especial a forte acelera o que foi impressa no per odo qualifica o dos docentes e que possibilitou Universidade constituir um corpo docente altamente qualifi cado Deve ser registrado contudo o descompasso presente na rea de Sa de nesse caso A propor o mais reduzida de doutores nessa rea indica a neces sidade de que a despeito do crescimento j verificado nessa titula o e das caracter sticas espec ficas da rea a Universidade deve exercer papel indutor visando amplia o do percentual titulado em propor es similares das de mais reas A transpar ncia que caracteriza o processo de aloca o de vagas
128. prepa rado para disputar a vaga na UFMG ter sido reprovado na terceira s rie do en sino m dio ou ainda a op o do estudante por concorrer em outra institui o p blica 44 primeira vista a cria o do ProUni em 2005 pela Lei 11 096 n o pode ser responsabilizada por essa n o inscri o porque para a sele o do ano de 2006 a redu o no percentual de isentos n o inscritos deveria ter sido mais elevada A diversifica o na composi o da demanda e sua rela o com as dificul dades existentes para a amplia o da oferta de vagas numa institui o federal s o temas presentes na defini o das pol ticas de acesso da UFMG Em fevereiro de 2003 a partir da an lise sobre a composi o socioecon mica e tnica dos candidatos e dos aprovados no vestibular apresentada aos rg os de delibera o superior da Universidade o Conselho Universit rio definiu como priorida de para sua pol tica de democratiza o do acesso a amplia o de vagas e a abertura de cursos no turno noturno Diversas iniciativas foram tomadas pela dire o da Universidade tendo em vista atingir esse objetivo visando prin cipalmente os cursos com maior demanda de vagas no vestibular O resultado obtido est apresentado na Tabela 44 que traz a distribui o de vagas relativa aos vestibulares realizados a partir de 2001 para ingresso nos anos de 2002 a 2006 TABELA 44 Vagas oferecidas distribui o por turnos e rela o candida
129. privado e pode se afirmar que o crescimento da ordem de 10 para uma universidade p blica federal significativo Esse ritmo compat vel com o da maioria das institui es federais de ensino superior IFES cujas condi es para a expans o em termos or amen t rios e de disponibilidade de vagas docentes e de t cnico administrativos s o similares Considerando o crescimento das vagas de um conjunto de oito IFES entre as que t m o maior n mero de vagas oferecidas e nas quais a expans o foi positiva no total e nos turnos verifica se que no per odo 2000 a 2003 sua m dia de crescimento foi de 4 5 enquanto que a da UFMG foi um pouco superior de 5 9 Considerando o crescimento por turno a situa o no diurno foi id ntica entre as oito institui es com m dia de 4 6 ao passo que no noturno a amplia o foi mais expressiva por parte da UFMG A m dia das oito IFES selecionadas foi de 4 9 nesse turno e a da Universidade de 13 3 diferen a que se acentuou no ano seguinte Entre 2002 e 2005 a oferta de vagas na UFMG foi objeto de uma pol tica voltada para a amplia o do acesso Decis o do Conselho Universit rio de 20 de fevereiro de 2003 aprovou como prioridade a amplia o de vagas no turno noturno A Tabela 2 mostra a evolu o das vagas por turno na Universidade Federal de Minas Gerais entre 2000 e 2005 TABELA 2 Crescimento percentual do n mero de vagas na UFMG por turno 2000 2005
130. professores com as condi es de trabalho PROBES Por qu por que n o Como se preocupa Como poderia se preocupar 3 Agora gostaria de lhe perguntar sobre a comunica o na UFMG Como voc recebe informa es aqui na UFMG PROBES Canais de comunica o Frequ ncia A comunica o adequada Por qu por que n o 4 Por ltimo gostaria que voc falasse um pouco sobre a estrutura de gest o na UFMG Voc pode participar na gest o do seu curso PROBES Como participar Participa o aberta Est satisfeito a com a sua participa o ou dos profes sores 5 Para concluir gostaria de saber como voc avalia a UFMG de modo geral Que nota voc daria por exemplo PROBES Justifica o da nota Muito obrigada por ter concedido esta entrevista Antes de concluir voc gostaria de acrescentar mais alguma coisa Muito obrigada e bom dia boa tarde Ap ndice 3 Estrutura de codifica o 1 Estrutura de codifica o das informa es demogr ficas rea Renda Exatas at 1 um sal rio Biol gicas de 1 a 2 sal rios Humanas de 2 a 4 sal rios n o se aplica de 4 a 7 sal rios de F a 11 sal rios Fun o de 11 a 16 sal rios Professor de 16 a 25 sal rios L Tempo de contrata o mais de 25 sal rios E Menos de 10 anos Mais de 10 anos Resid ncia Funcion rio E Belo Horizonte T cnico Outra Cidade Administrativo Tempo de contrata o Sexo E Menos de 10 anos amp Masculino Mais de 10 anos Fem
131. que a persistir essa caracter stica da gest o da Universidade o problema tender a se tornar cr tico em futuro pr ximo A conjuga o de um volume de recursos que hoje j elevado com um processo de tomada de de cis o consensuado e lento tem consequ ncia ainda mais grave que a menor disponibilidade dos membros dos rg os colegiados para se dedicarem ao estu do de temas de relev ncia institucional e que podem contribuir para a produ o de reflex es mais substantivas para o planejamento e aperfei oamento da UFMG Esta sem d vida uma rea para a qual preciso encontrar solu es de forma a instaurar um processo de gest o que no curto prazo possibilite que a Universidade alcance patamares mais elevados de excel ncia e relev ncia A aprova o pelo CEPE em 2001 da proposta de flexibiliza o curricular denominada Diretrizes para os Curr culos de Gradua o da UFMG tem como um dos elementos centrais a oferta de forma es complementares para os alunos al m daquela forma o ministrada pelo n cleo b sico que caracteriza o curso e que apresenta aspectos relevantes para a gest o acad mica Resultado de um amplo processo de discuss o iniciado na C mara de Gradua o em 1997 e estendida para os colegiados de curso em momentos diversificados e para a comunidade universit ria em geral a decis o daquele rg o de delibera o superior proporcionou a oportunidade para que com sua ado o os
132. que a Institui o tem estado aten ta para as defici ncias e de que vem buscando alternativas de solu o As pol ticas voltadas para a conserva o atualiza o seguran a est mulo utiliza o dos recursos preserva o do meio ambiente e promo o da acessibilidade permitem perceber o esfor o que vem sendo feito mesmo em presen a de restri es or ament rias prov vel que essas pol ticas n o estejam chegando de forma adequada e a tempo para toda a comunidade considerando algumas das cr ticas feitas nos grupos focais O desequil brio que caracteriza a distribui o dos elemen tos infra estruturais na Universidade tamb m contribui para gerar insatisfa o mais acentuada em algumas unidades ou segmentos Essa situa o cria um ambiente favor vel para que aqueles de dentro da comunidade atribuam mais a si pr prios do que sua vincula o a uma institui o como a UFMG o fato de terem podido obter recursos de ag ncias financiadoras para desenvolver pes quisas em condi es consideradas como mais adequadas Planejamento e avalia o processos resultados e efic cia da auto avalia o institucional A trajet ria de atua o da UFMG marcada pela presen a de pr ticas de avalia o aplicadas a diversos dos seus segmentos Algumas delas j se tornaram permanentes enquanto outras s o institu das visando proporcionar respostas a demandas eventuais da gest o universit ria Entre as pr
133. rampa e tem acesso por portaria independente e voltada para a cal ada Esse anexo n o apresenta problemas de acessibilidade e atualmente encontra se cedido rede p blica municipal como centro de refer ncia para o tratamento de AIDS O Anexo Ambulat rio S o Vicente de Paulo especializado em atendimento pedi trico apresenta os mesmos problemas observados no Anexo Carlos Chagas Por m as obras de reforma e amplia o do pr dio j t m data marcada para in cio estando os projetos finalizados e os recursos alocados O Anexo Hospital S o Geraldo Cl nica de Olhos possui portaria no n vel do cal amento A sala de espera e o elevador s o pequenos e a escada inadequada Esse edif cio funciona em dois blocos n o interligados gerando diversos problemas de log stica controle e funcionamento Os sanit rios n o s o adequados a portadores de necessidades especiais e os banheiros das enfermarias necessitam de reformas H previs o para a coloca o de mais um elevador com capacidade para tamb m transportar macas o que dever resolver parte do problema de acessibilidade do edif cio Est o sendo desenvolvidos estudos relativos amplia o do anexo criando uma portaria central que atenda aos dois blocos uma sala de espera maior e mais confort vel com sanit rios adequados e a interliga o dos blocos atrav s de passarelas O Anexo Hospital Borges da Costa foi reformado recentemente e encon tra se em cond
134. rea n o especificada 23 876 28 179 29 900 Total 2 731 226 2 932 459 3 215 067 Fonte Pr Reitoria de Extens o Embora os dados da tabela anterior mostrem que o n mero de servi os prestados pelo Grupo seja muito superior ao do Grupo Il o volume de p blico atendido nesse ltimo conforme essa tabela est em eleva o ressaltando se a rea da Sa de onde o Hospital das Cl nicas desempenha papel significativo crescendo cerca de 20 no per odo As reas de Ci ncias Agr rias e Veterin ria e de Ci ncias Biol gicas e Fisiol gicas tamb m apresentam n vel de atendimento ao p blico elevado embora em patamares bastante distintos dos da rea da Sa de e ambas decrescendo em 2004 o que vai representar um decr scimo da ordem de 23 e 37 respectivamente no per odo A Figura 11 permite visualizar a compara o entre os grupos Atividades Grupo Atividades Grupo Il P blico dezenas de milhares Grupo Il J 350 300 250 200 N mero 1504 100 A Y 504 0 2002 2003 2004 Figura 11 Atividades de presta o de sefMR os por grupos e p blico atingido 2002 2004 Fonte Pr Reitoria de Extens o preciso ressaltar que a presta o de servi os tem sido uma fonte impor tante para a capta o de recursos financeiros para a Universidade Esta tem contudo mantido a preocupa o em especificar o car ter acad mic
135. reas de Artes C nicas dan a e m sica Artes Pl sticas Artes Visuais cinema fotografia e v deo Literatura M sica e Projetos Especiais Cada uma das reas composta por oficinas de inicia o e de atualiza o Paralelamente oferecida uma agenda de eventos ao p blico Entre 2002 e 2005 participaram das 180 oficinas e 16 semin rios que foram oferecidos pelo Festival cerca de 5 200 alunos al m de 80 mil visitantes e espectadores e ao longo de sua hist ria mais de 61 mil pessoas j participaram de suas oficinas e cursos Os alunos do Festival de Inverno originam se da rea metropolitana de Belo Horizonte 44 interior de Minas Gerais 23 5 outros estados 28 2 e outros pa ses 2 3 A maioria tem curso superior e procura no Festival seu aprimoramento profissional Somando se ao n mero de alunos os espectadores dos eventos oferecidos como shows e exposi es em suas 33 edi es o p blico atingiu quase um milh o de pessoas Com o objetivo de promover a inclus o de seus alunos em todos os tipos de atividades desenvolvidas pela Universidade em 2003 foi institu do um programa de bolsas para alunos carentes interessa dos em participar do Festival de Inverno tendo at 2005 sido concedidas 300 bolsas O Festival viabilizado financeiramente gra as a parcerias mantidas entre a UFMG e institui es p blicas e privadas 52 Conforme mencionado na an lise sobre a extens o a Funda o Rodrigo Melo Franco
136. s gradua o disp em de espa os espec ficos de acesso livre destinados para a utiliza o desses recursos Essa distribui o contudo n o equilibrada ha vendo unidades em que os computadores n o est o dispon veis em quantidade suficiente para professores e estudantes As Tabelas 39 a 41 apresentam um demonstrativo dos microcomputadores existentes na Universidade conforme o uso e acesso internet TABELA 39 Rede de computadores da UFMG conforme uso 2001 2004 Ano Acad mico Administrativo Total Acad mico 2001 4 200 2 044 6 244 66 2002 5 880 2 760 8 640 68 2003 6 467 3 035 9 502 68 2004 6 599 3 395 9 994 67 Fonte Censo da Educa o Superior da UFMG TABELA 40 Rede de computadores da UFMG conforme acesso internet 2001 2004 Ano Total Internet Internet 2001 6 244 5 473 87 7 2002 8 640 7 869 91 0 2003 9 502 8 664 91 2 2004 9 994 9 954 99 6 Fonte Censo da Educa o Superior da UFMG TABELA 41 Rede de computadores da UFMG acr scimo anual por tipo 2001 2004 Ano Acr scimo acad mico Acr scimo administrativo Acr scimo internet 2001 2002 1 40 1 35 1 44 2003 1 10 1 10 1 10 2004 1 02 1 12 1 15 2001 2004 1 57 1 66 1 82 Fonte Censo da Educa o Superior da UFMG Os dados das tabelas mostram que a UFMG disp e de uma rede de com putadores de grandes dimens es estando a maior parte dela reservada para
137. s o localizadas e visam a equacionar problemas espec ficos ou planejar a condu o de alguns de seus segmentos como o caso da p s gradua o A formula o do primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional com a defini o das metas inerentes poder representar uma oportunidade para que os mecanismos de avalia o adquiram novas caracter sticas e possam vir a se articular de forma mais sistem tica ao planejamento global Ainda uma quest o importante a ser mencionada diz respeito necessi dade de se insistir na dissemina o de uma cultura que valorize a avalia o e o planejamento na Universidade A demanda que foi feita s unidades e rg os para que procedessem sua auto avalia o tendo por base as dimens es cons tantes do roteiro do SINAES n o foi atendida por todos Ainda que os relat rios apresentados componham um conjunto de documentos em geral substanciosos neles predomina o enfoque expositivo com sacrif cio da necess ria postura cr tica sobre o trabalho desenvolvido Foi de certa forma surpreendente perceber por exemplo que poucos dos relat rios focalizaram objetivamente as dificuldades vivenciadas em raz o das restri es de recursos or ament rios e de pessoal no per odo recente analisado aspectos que est o relacionados de modo direto problem tica da autonomia de gest o universit ria Por sua vez a parcim nia com que foram apresentadas contribui es pelas unidades e rg os para
138. sentido de produzir conhecimento nas diversas reas e de formar quadros capazes de transmitir e produzir conhecimento de outro sua capacidade de atuar de forma academicamente inovadora e socialmente comprometida com os valores ticos do desenvolvimento social e humano A miss o e o Plano de Desenvolvimento Institucional A Universidade Federal de Minas Gerais nome adotado em 1965 por determina o do Governo Federal pessoa jur dica de direito p blico mantida pela Uni o dotada de autonomia did tico cient fica administrativa disciplinar e de gest o financeira e patrimonial Nos termos do Estatuto a Universidade Federal de Minas Gerais tem por finalidades prec puas a gera o o desenvolvimento a transmiss o e a aplica o de conhecimentos por meio do ensino da pesquisa e da extens o compreendidos de forma indissociada e integrados na educa o do cidad o na forma o t cnico profissional na difus o da cultura e na cria o filos fica art stica e tecnol gica A UFMG constitui se em ve culo de desenvolvimento regional nacional e internacional e no interesse dos seus objetivos mant m coopera o acad mica cient fica tecnol gica e cultural com institui es nacionais e internacionais Visando ao cumprimento integral das finalidades estatut rias assume como miss o gerar e difundir conhecimentos cient ficos tecnol gicos e culturais destacando se como institui o de refer ncia nacional formand
139. superiores s aposentado rias Como a Universidade n o tem controle sobre o processo de substitui o dos servidores que se aposentam ela fica sujeita a oscila es dessa ordem dependente de per odos em que as condi es pol ticas s o mais ou menos favo r veis s IFES Fazendo um balan o das aposentadorias e reposi es ao longo de 10 anos verifica se que al m de ter ocorrido a recomposi o do corpo docente as admiss es efetivadas nos anos de 2002 e 2004 ainda permitiram uma pequena expans o no quadro docente da UFMG Deve ser observado con tudo um problema relacionado ao c lculo que acaba de ser feito pois as perdas docentes n o se resumem s aposentadorias Dados fornecidos pela Comiss o Permanente de Pessoal Docente permitem perceber que quando se consideram tamb m as perdas por falecimento e exonera es ao contr rio do saldo ter sido positivo para a Universidade o resultado negativo isto h ainda em 2004 220 perdas docentes n o repostas A falta de autonomia administrativa interfere assim de modo significativo na implanta o de pol ticas acad micas Tal foi o caso em 2003 com a aprova o da cria o de cursos noturnos como forma priorit ria para a amplia o do acesso ao ensino superior Um dos entraves para a expans o dos cursos noturnos decorre da necessidade de recomposi o do quadro de pessoal docente e t cnico administrativo para poder oferecer as condi es de ensino no mes
140. 00 0 Total 60 100 0 100 0 3 Professor Valid 1 Concordo 8 11 8 11 9 11 9 2 Discordo 59 86 8 88 1 100 0 Total 67 98 5 100 0 Missing 3 Eo para 1 1 5 Total 68 100 0 4 Ex professor Valid 2 Discordo 4 100 0 100 0 100 0 5 Funcion rio Valid 1 Concordo 32 46 4 47 8 47 8 2 Discordo 35 50 7 52 2 100 0 Total 67 97 1 100 0 Missing 3 ar para 2 2 9 Total 69 100 0 7 N o tenho tive v nculo formal Valid 1 Concordo 25 50 0 52 1 52 1 com a UFMG 2 Discordo 23 46 0 47 9 100 0 Total 48 96 0 100 0 Missing 3 a para 2 4 0 Total 50 100 0 Outra avalia o interessante quando tratamos de avaliar pontos negativos e positivos da Universidade Federal de Minas Gerais em rela o id ia de que haveria privil gios para os alunos de escolas privadas em detrimento dos alunos oriundos de escolas p blicas Quando comparamos tal opini o com os diferentes grupos em quest o temos os alunos ex alunos professores e ex professores discordando da assertiva 71 5 74 6 63 2 e 75 respectivamente E temos o outro grupo formado por funcion rios e entrevistados sem nenhum v nculo com a UFMG que concorda com a referida frase 55 9 e 73 9 respectivamente Nota se que h uma diferen a gritante entre aqueles que avaliam a Universidade sob a tica de um co participante e aqueles que avaliam a tipifica o ideal da mesma ou seja o olhar de quem est de fora Q7D Um aspecto negativo da UFMG ter exame vestibular que favorece principalmente
141. 00 pontos e reprova ainda por cima A gente n o sabe quais s o as regras da Universidade nem as regras que nos protegem n o chega n o tem como conseguir o CRT talvez ele sabe explicar melhor mas custou a conseguir esse papelzinho e custa conseguir outros voc entra no site da UFMG o m ximo que eu consegui foram os estatutos e o regimento geral Aluno Humanas A burocracia foi dita portanto como algo que atrapalha em v rias ques t es como o exemplo dado sobre a dificuldade de conseguir fazer a matr cu la em uma mat ria eletiva Al m do mais os discentes que participaram dos grupos focais reclamaram de um certo desconhecimento sobre as regras da universidade e uma dificuldade de se aprender sobre elas O funcionamento de colegiados e sess es de ensino como alguns mencionaram incompat vel com os hor rios dos discentes estando aberto quando estes est o dentro da sala de aula mas fechados na hora do almo o quando eles est o livres para resolver seus problemas Processos acad micos como a equival ncia de cr ditos que passam pelos colegiados s o dif ceis de serem obtidos por causa da burocracia e o que necess rio para obt los desconhecido por alguns discentes entre vistados Alguns discentes at disseram que n o conhecem direito o seu curso sem saber o que o que deve ser feito e quais s o suas op es Al m disso foi dito que pela excessiva burocracia e falta de informa o torna se mais dif cil
142. 12 204 13 2003 1 770 507 91 2004 1 702 507 00 Total 12 731 517 60 Fonte FUNDEP Relat rio Anual de Atividades 2005 Conforme mostra a evolu o do Quadro 20 desde a sua cria o at o ano de 2004 o Fundo FUNDEP de Apoio Institucional destinou cerca de 13 milh es de reais para a UFMG Educa o b sica e profissional A atua o da UFMG na rea da educa o b sica e profissional teve in cio em 1948 quando foi criado o Gin sio de Aplica o vinculado Faculdade de Filosofia posteriormente denominado Col gio de Aplica o voltado para a for ma o do que hoje chamado de ensino fundamental Em 1952 foi criado o Teatro Universit rio destinado forma o de atores em n vel m dio Em 1967 foi criado o Col gio T cnico em raz o de conv nio firmado entre o Brasile o Reino Unido para a forma o de t cnicos de n vel m dio A esse Col gio foi agre gado o Col gio Agr cola do N cleo de Ci ncias Agr rias de Montes Claros incor porado UFMG em 1968 Em 1986 sob a denomina o de Centro Pedag gico foram englobados o Col gio de Aplica o agora denominado de Escola Funda mental e o Col gio T cnico oferecendo cursos nos n veis fundamental m dio e t cnico Esses cursos envolvem cerca de 180 docentes sendo que na Escola Fun damental e no Col gio T cnico registra se um ndice elevado de professores substitutos situa o que mais grave no primeiro caso quando eles cor
143. 2003 cerca de 40 do total distribu do por essa funda o No cen rio nacional dados do CNPq relativos ao ano de 2004 mostram que comparando se com outras institui es de ensino superior e institutos de pesquisa a UFMG se situa entre o 42 e o 6 lugares quando se consideram diferentes indicadores Analisando se o investimento total ou seja o fomento acrescido das bolsas no pa s e das bolsas no exterior a Universidade ocupa o 5 lugar correspondendo a 4 0 do total nacional e a 42 do total alocado para o estado de Minas Gerais como mostra a Figura 5 Desmembrando se esses indicadores no n mero de bolsas no pa s a UFMG ocupa o 5 lugar correspondendo a 4 51 do total nacional e a 45 do total do estado Nas bolsas no exterior por sua vez ela ocupa o 3 lugar correspondendo a 6 13 do total nacional e a 53 do total do estado Apenas no fomento pesquisa considerando se o conjunto das institui es de ensino e dos institutos de pesquisa essa situa o se altera ocupando a Universidade a 112 posi o com 2 52 do total e 29 do que foi alocado no estado No conjunto das institui es de ensino superior no entanto ocupa o 4 lugar nesse item e entre as universidades federais o 3 lugar A Figura 6 mostra a evolu o dos recursos recebidos do CNPq entre 1998 e 2003 notando se uma pequena tend ncia de queda dos recursos de fomento a partir de 2002 A considerar pelo gr fico da Figura 5 contudo verifica se que
144. 4 525 000 13 682 784 2005 14 183 689 561 577 14 745 266 Fonte Avalia o da p s gradua o da UFMG 2005 2006 No per odo em quest o o crescimento dos recursos foi da ordem de 40 sendo que o aumento entre 2003 e 2004 se deve ao reajuste no valor das bolsas de estudo Quanto aplica o desses recursos todas as reas do conhecimento tiveram incremento no or amento e na m dia todas as reas mantiveram a mesma posi o em rela o ao or amento total da CAPES Esta distribui o equilibrada precisa ser considerada pela pol tica de p s gradua o da Universi dade tendo em vista que o crescimento do n mero de alunos e de cursos novos n o igual para todas elas A evolu o do n mero de bolsas de estudos concedidas pelas tr s ag n cias no per odo analisado est descrita na Tabela 31 TABELA 31 Evolu o das bolsas de estudo concedidas UFMG 2002 2005 CAPES CNPq FAPEMIG Total amo M D M D M D M D 2002 464 224 274 313 128 49 866 586 2003 549 215 297 344 65 45 911 664 2004 554 303 304 357 24 38 882 698 2005 540 308 324 408 122 147 986 863 Fonte Avalia o da p s gradua o da UFMG 2005 2006 A propor o de alunos bolsistas em rela o ao total de alunos matri culados manteve se est vel ao longo do per odo sendo em m dia de 27 para o mestrado e de 35 para o doutorado Alguns aspectos contudo devem ser considerados tendo em vista o dese
145. 5 250 000 Total 1 831 277 Fonte Atas do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o QUADRO 17 Aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2002 Projeto Valor R Apoio a Publica es Internacionais Indexadas 50 000 Rede de Museus Centros e Espa os de Ci ncia e Tecnologia na UFMG 250 000 Biblioteca Comunit ria no NCA 82 881 Programas de P s Gradua o Conceito 3 100 000 Programa Professor S nior 123 567 Programa de Aux lio a Projetos Estruturantes 200 000 Programa de Apoio a Rec m Doutores 250 000 Produ o de Programas de TV 97 611 Programa de Internacionaliza o da UFMG 50 000 Amplia o do Acervo Bibliogr fico 250 000 Incentivo Produ o de Material Did tico para o Ensino de Gradua o 200 000 Equipamentos e Aux lio Instala o para Novos Cursos 250 000 Total 1 904 059 Fonte Atas do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o QUADRO 18 Aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2003 Projeto Valor R Implanta o e Consolida o de Cursos de Gradua o e de P s Gradua o 250 000 Programa de Apoio a Rec m Doutores 300 000 Produ o de Material Did tico para a Gradua o 150 000 Propriedade Intelectual registros e patentes nacionais e internacionais 236 930 Estruturas de Produ o Televisiva e Radiof nica na UFMG 167 000 Fundo para Internacionaliza o 30 000 Programa para
146. 5 da Am rica do Norte tr s da frica tr s da sia e um da Austr lia O n mero de institui es parceiras em cada pa s tamb m tem sido cres cente Enquanto em 2002 seis pa ses tinham quatro ou mais conv nios firma dos com a UFMG em 2005 esse n mero atingiu 10 pa ses Nesse conjunto destacam se principalmente institui es dos Estados Unidos It lia Alema nha Fran a e Cuba Um marco importante desse processo a prioridade atri bu da ao estreitamento de la os de colabora o acad mica com pa ses de l ngua portuguesa e da Am rica Latina e Caribe que teve por objetivo a constru o de uma maior compreens o e solidariedade entre esses povos Essa defini o de pol tica resultou num volume significativo de acordos e conv nios firmados com institui es desse grupo de pa ses sendo 23 com a Am rica Latina e Caribe e sete com as de l ngua portuguesa Esse processo de internacionaliza o tem permitido UFMG amadurecer tanto na compreens o como no tratamento das quest es relativas formaliza o da coopera o internacional e institucionaliza o dessas parcerias Ao mesmo tempo sua intensifica o evidencia a necessidade de criar mecanismos destinados a avaliar permanentemente os resultados obtidos processo que se encontra em est gio inicial A gest o da pesquisa cient fica e tecnol gica na UFMG est a cargo da Pr Reitoria de Pesquisa Para tanto promove pol ticas visando integra
147. 631 918 20 1 Obs No total de alunos foram considerados apenas aqueles matriculados nas unidades de origem Fonte Sistema de Bibliotecas da UFMG As m dias de exemplares por aluno das bibliotecas das unidades do Cam pus Sa de e da Escola de Engenharia 7 8 e 6 1 respectivamente s o as mais baixas em rela o s demais indicando necessidade urgente de complementa o Al m dessas duas a situa o das bibliotecas das Escolas de Odontologia e de Educa o F sica Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Far m cia e do N cleo de Ci ncias Agr rias tamb m n o satisfat ria No caso espec fico do Campus Regional de Montes Claros o novo pr dio da Biblioteca Comunit ria Universit ria inaugurado no in cio de 2006 atende aos usu rios dos seus cursos superiores e aos estudantes do curso profissionalizante de n vel m dio al m dos alunos do ensino fundamental e m dio professores e funcio n rios t cnico administrativos profissionais liberais e institui es ligadas ao setor agropecu rio entre outros A biblioteca possui um acervo de livros de 6 600 exemplares e 3 500 t tulos e a cole o de peri dicos de 580 t tulos e 10 mil exemplares acervo que considerado insuficiente e desatualizado para os cursos ali oferecidos Em consequ ncia as obras mais utilizadas apresentam fila de reserva extensa principalmente as da rea biom dica o que leva o usu rio a desistir d
148. 73 9 230 25 2 Fonte Pr Reitoria de Pesquisa A Figura 4 mostra a evolu o da produ o cient fica tipos Il e III da UFMG no per odo 1994 a 2004 Al m da tend ncia de crescimento assumida pela produ o do tipo no final do per odo fica tamb m evidenciada a intensi fica o ocorrida na produ o bibliogr fica de tipo II a partir do ano 2000 E TIPO TIPO I TIPO Il 60007 50001 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Figura 4 Evolu o da produ o cient fica da UFMG 1994 2004 Fonte Pr Reitoria de Pesquisa A abrang ncia internacional e a qualidade da produ o cient fica da UFMG se refletem no n mero de artigos indexados 4 484 pelo Institute of Scientific Information ISI no per odo 1995 a 2002 Entre as IES mineiras a UFMG a institui o cujos artigos atingiram posi o mais elevada nesse indexador correspondendo a 54 2 de toda a produ o cient fica do estado de Minas Gerais e no conjunto das institui es federais ela ocupa a segunda posi o Quanto ao n mero de acessos ao portal de peri dicos da CAPES dados de 2004 situam a UFMG no 5 lugar com 1 013 220 de acessos correspondentes a 4 38 do total Em rela o participa o da UFMG no n mero de bolsas para pesquisador distribu das pelas ag ncias de fomento esta Universidade tamb m ocupa posi o de destaque no estado de Minas Gerais tendo recebido da FAPEMIG em
149. 9 17 7 6 14 10 Ci ncias Biol gicas e Agr rias 45 16 24 15 10 8 21 14 Total 188 104 100 100 49 59 100 100 Dois docentes apresentaram duas propostas Fonte Pr Reitoria de Pesquisa TABELA 11 Distribui o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico para o Programa de Apoio a Rec m Doutores 1999 e 2004 Recursos R reas do conhecimento Valor total 1999 2004 1999 2004 Ci ncias Sociais Aplicadas 16 100 00 21 000 00 4 6 7 0 Ling stica Letras e Artes 12 950 00 29 010 00 3 7 10 0 Ci ncias Humanas 30 038 00 45 000 00 8 6 15 0 Engenharias 45 452 00 57 000 00 13 0 19 0 Ci ncias Exatas e da Terra 94 500 00 48 000 00 27 0 16 0 Sa de 60 660 00 54 000 00 17 3 18 0 Ci ncias Biol gicas e Agr rias 90 300 00 45 000 00 25 8 15 0 Total 350 000 00 299 010 00 100 100 Fonte Pr Reitoria de Pesquisa No intervalo de tempo representado nessas tabelas verifica se que a rea das engenharias a que mais cresceu na porcentagem de projetos submetidos cresceu mais tamb m no percentual de projetos aprovados e consequentemente na participa o no volume de recursos distribu dos Nas demais reas as mudan as foram de menor porte exce o das Ci ncias Exatas e da Terra e Ci ncias Biol gicas e Agr rias nas quais houve uma redu o superior a 50 no volume de recursos redu o que foi mais acentuada na primeira delas Ressalte se apenas a rea de Ci
150. 9 5 24 4 24 9 Outros 6 5 4 9 0 6 0 5 Fonte Relat rio de Gest o 2002 2006 Outros programas da PROEx como por exemplo o Programa de Apoio a Eventos que t m entre suas prioridades que os eventos sejam abertos comunidade externa e tenham caracter sticas de integra o de ensino pesquisa extens o e de interdisciplinaridade orientam se pelo mesmo processo No per odo 2002 a 2004 conforme mostra a Tabela 26 percebe se tend ncia de expans o das atividades relacionadas promo o de eventos principalmente no que concerne ao p blico abrangido TABELA 26 Eventos realizados pela UFMG 2002 2004 Promo o de eventos 2002 2003 2004 reas N P blico N P blico N P blico estimado estimado estimado Ci ncias Agr rias e Veterin ria 54 22 384 55 16 695 24 24 927 Ci ncias Biol e Fisiol gicas 5 693 2 467 6 2 035 Ci ncias Exatas e da Terra 10 3 765 14 2 020 6 1 588 Ci ncias Humanas 29 9 368 40 43 078 8 8 379 Ci ncias Sociais Aplicadas 3 234 6 538 8 1 540 Engenharias 2 1 226 3 NI 5 30 Ling stica Letras e Artes 24 3 584 17 13 364 75 23 035 Sa de 48 9 148 58 19 644 84 13 837 Pr Reitoria de Extens o 76 16 861 31 14 767 37 44 460 Pr Reitoria de Pesquisa 0 0 1 NI 0 0 Reitoria 76 33 355 83 34 360 107 42 813 Total 327 100 618 310 144 933 360 162 644 NI N o informado Fonte Pr Reitoria de Extens o A expans o se fez ver de modo
151. 95 27 1 27 1 98 6 Amarelo 7 1 0 1 0 99 6 Ind gena 3 4 4 100 0 Total 719 100 0 100 0 Qual a sua escolaridade Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Nunca frequentou a escola T pal au sal Ensino fundamental Valid incompleto T 1 1 13 Ensino fundamental completo 1 l 1l 4 Ensino m dio incompleto 7 1 0 1 0 1 4 Ensino m dio completo 48 6 7 6 7 8 1 Ensino superior incompleto 404 56 2 56 2 64 3 Ensino superior completo 85 11 8 11 8 76 1 P s gradua o incompleta 63 8 8 8 8 84 8 P s gradua o completa 109 15 2 15 2 100 0 Total 719 100 0 100 0 Dentre as faixas de renda abaixo qual a que mais se aproxima da sua renda familiar mensal Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent 0 4 6 5 6 5 6 Valid At 2 sal rios m nimos at R 600 00 4 6 5 6 p ba Da SR a m nimos entre R 600 e 10 1 4 13 9 25 0 o e m nimos entre R 1 200 e 7 1 0 9 7 34 7 a m nimos entre R 1 800 e 10 1 4 13 9 48 6 Ro sal rios m nimos entre R 2 400 e 9 1 3 12 5 61 1 EE sal rios m nimos entre R 3 000 e 7 1 0 9 7 70 8 TT N sal rios m nimos entre R 3 600 e 6 8 8 3 79 2 E 14 sal rios m nimos acima de 15 21 20 8 100 0 Total 72 10 0 100 0 Missing System 647 90 0 Total 719 100 0 Statistics Idade dos entrevistados N Valid 719 Missing 0 Mean 29 11 Median 24 00 Mode 21 Std Deviation 10 812 Minimum 14 Maximum 68 De forma a
152. A pr pria natureza da ci ncia da informa o se diz que seria por natureza interdisciplinar n porque ela precisa de v rias outras ci ncias v rias outras disciplinas para desenvolver seus processos Aluno Humanas Flexibiliza o curricular A flexibiliza o curricular vista de forma positiva por quase todos os participantes dos grupos focais Para os docentes a forma o de um profissional em qualquer rea de conhecimento deve ser acrescida de elementos das outras reas para que este se torne um profissional completo Por m foi bastante discutida a quest o da estrutura dos cursos se elas suportam ou n o uma maior flexibiliza o O que tamb m esteve nas discuss es foi a quest o de que mesmo com a flexibiliza o os cursos n o podem perder sua identidade A flexibiliza o uma coisa que muito boa para n s n Porque vai enriquecer a forma o dos nossos alunos quanto a isso acho que n o h d vida nenhuma Professora Humanas O que me preocupa nessas chamadas flexibiliza es curriculares a tend ncia que isso pode levar a diluir a forma o em coisas que s o substantivas que s o centrais Professor Exatas Acredito que a Letras foi a primeira faculdade que passou por isso sobre aquele processo de flexibiliza o curricular uma flexibiliza o que n o teve direcionamento nenhum Voc termina seu curso na Letras voc leva seu curso para onde voc quiser de modo que voc n o
153. Associa o Brasileira de Editores Cient ficos sendo que duas n o filiadas j participaram dos encontros que ela promove As tarefas de editoria s o bem distribu das entre os membros das revis tas sendo a UFMG a principal fonte de recursos para os peri dicos cobrindo custos materiais humanos de infra estrutura etc Quatro revistas t m apoio do CNPq Nos dez anos decorridos ap s a realiza o da avalia o de 1992 hou ve redu o na diversidade de fontes de financiamento p blico passando a exis tir cinco peri dicos que recebem recursos n o governamentais De apenas seis revistas que mantinham sistema de assinaturas em 1992 16 estavam nessa condi o em 2002 embora s duas revistas atinjam com isso um patamar de auto sustenta o situado acima de 30 da tiragem O procedimento de doa o adotado por19 revistas sendo que seis delas o fazem com a tiragem total e 23 mant m programa de permuta o que representa uma forma de capta o de recursos para a Institui o porque permite adquirir alguns t tulos sem custos adicionais Como resultado do estudo realizado em 2003 foi lan ado o EDITAL PRPq 03 2003 denominado Programa de Aux lio para a Editora o de Peri dicos Cient ficos na UFMG com o objetivo de apoiar a editora o e a publica o de peri dicos cient ficos mantidos e editados por unidades acad micas contribuindo para melhorar a qualidade e ampliar a visibilidade dessas publica es Do
154. Aux lio para publica o de Peri dicos Cient ficos na UFMG 100 000 Total 1 233 930 Fonte Atas do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o QUADRO 19 Aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico 2004 Projeto Valor R Implanta o e Consolida o de Cursos de Gradua o e de P s Gradua o 250 000 Programa de Apoio a Rec m Doutores 300 000 Propriedade Intelectual manuten o de patentes 150 000 Consolida o do Acervo de Arqueologia a o estruturante 150 000 Acervo Bibliogr fico 250 000 Fundo para Internacionaliza o 30 000 Aux lio para Publica o de Peri dicos Cient ficos na UFMG 100 000 Total 1 280 000 Fonte Atas do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o O Fundo FUNDEP de Apoio ao Desenvolvimento Institucional foi criado em 2000 disponibilizando em car ter permanente 40 do resultado opera cional l quido anual daquela funda o para a es da Universidade que aten dam s necessidades de obras civis de infra estrutura e edifica es voltadas prioritariamente para a pesquisa Nos primeiros oito anos o Conselho Curador determinou que todo o volume de recursos arrecadado fosse destinado a obras voltadas para o desenvolvimento do Campus Pampulha QUADRO 20 Evolu o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Institucional 2000 2004 Ano Valores em Reais a pre o de 2004 2000 3 377 792 68 2001 3 168 505 88 2002 2 7
155. Ci ncias Humanas foi institu do apenas em 1973 Ainda em 1968 foi elaborado um plano paisag stico que definiu dire trizes para a implanta o do Campus que foi sendo complementado at o final dos anos 1990 do s culo 20 com pol ticas espec ficas que permitiram a ocupa o do terreno da Pampulha Em 1998 foi institu da uma comiss o para elaborar o Plano Diretor da UFMG Seus princ pios norteadores e suas proposi es embora o Plano ainda n o tenha sido aprovado pelo Conselho Universit rio baliza as decis es relati vas ao espa o f sico do Campus Pampulha Nesse mesmo ano foi institu do um projeto visando transfer ncia das unidades acad micas localizadas na regi o central de Belo Horizonte de modo a integrar as diversas reas do conhecimento assim como a amplia o do n mero de vagas e a promo o do desenvolvimento acad mico da Universidade al m da amplia o reforma e moderniza o de unidades acad micas j instaladas no Campus Pampulha Esse projeto denomi nado Campus 2000 permitiu a transfer ncia da Faculdade de Farm cia para o Campus Pampulha em 2004 e possibilitou a amplia o reforma e moderniza o de algumas unidades acad micas ali instaladas Assim com a efetiva implanta o do Campus Pampulha iniciada na d cada de 1960 encontram se hoje nele quatorze unidades acad micas uma parte da Escola de Engenharia uma Unidade Especial o Centro Pedag gico constitu do da Escola Fund
156. GA Mauro M Perfil socioecon mico e racial dos estudantes admitidos na Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Brasil em 2003 Trabalho apresentado no Congreso Internacional Universidad 2004 Havana Cuba fev 2004 PEIXOTO Maria do Carmo L BRAGA Mauro M Demanda pelo ensino superior no Brasil o caso da UFMG Educa o amp Linguagem S o Bernardo do Campo n 10 p 124 129 2004 48 BRAGA Mauro M PEIXOTO Maria do Carmo L Censo socioecon mico e tnico dos estudantes de gradua o da UFMG Belo Horizonte Editora UFMG 2006 A participa o dos egressos na vida da institui o conta com um mecanismo espec fico consubstanciado no Programa Sempre UFMG cujo objetivo estreitar o relacionamento entre a Universidade e seus ex alunos atuando como um elo constante O programa desenvolve a es de aproxima o com os ex alunos para compartilhar informa es dividir preocupa es e receber sugest es criando la os de solidariedade e oportunidades de aperfei oamento profissional e cul tural Por interm dio do Programa Sempre UFMG tamb m promovido o evento Ex Alunos UFMG Destaque por meio do qual s o homenageados com a Medalha de Honra UFMG os seus ex alunos que tenham se destacado por realiza es em prol da sociedade nos mais variados campos de atua o Os homenageados s o indicados pelas unidades acad micas e pelo Reitor ocor rendo a premia o a cada dois anos Al m disso algumas unidades c
157. Gestor da TV Universit ria Entre 2002 e 2004 evoluiu de seis horas de perman ncia no ar para 13 horas e 45 minutos por semana e de quatro para oito programas produzidos com qualidade de informa o e de imagem A TV UFMG bem como os demais recursos de comunica o utilizados tem se constitu do num espa o indispens vel na forma o de estudantes da Universidade em especial os do curso de Comunica o Social como mostra a Tabela 32 TABELA 32 N mero de alunos bolsistas volunt rios em atua o no CEDECOM por curso 2002 2005 Ano Bolsistas Volunt rios Curso 2002 18 Comunica o Social 2003 36 Comunica o Social 2004 43 Comunica o Social 69 Comunica o Social 1 Engenharia El trica 2005 1 Belas Artes 1 Letras I Geografia Total 170 somente bolsistas Fonte CEDECOM Nesse per odo o CEDECOM proporcionou espa o de est gio para mais de 42 alunos em m dia ao ano devendo ser destacado nessa tabela o modo crescente por meio do qual o acesso dos alunos se fez o que d uma id ia n o s da capacidade de acolhimento que o dinamismo de suas atividades proporcionou como tamb m do interesse que ele representa como campo de aprendizado pr tico para os estudantes Encontra se em opera o desde setembro de 2005 a r dio 104 5 UFMG Educativa tendo sido constru do para seu funcionamento um est dio em Contagem munic pio tamb m alcan ado pela transmiss o dessa r
158. Maria do Carmo de Lacerda Peixoto Universidade Federal de Minas Gerais 2002 2005 Avalia o Institucional Conhecer para Aprimorar Belo Horizonte Editora UFMG 2007 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS REITOR Ronaldo Tad u Pena VICE REITORA Heloisa Maria Murgel Starling EDITORA UFMG DIRETOR Wander Melo Miranda VICE DIRETORA Silvana C ser CONSELHO EDITORIAL Wander Melo Miranda presidente Carlos Ant nio Leite Brand o Juarez Rocha Guimar es M rcio Gomes Soares Maria das Gra as Santa B rbara Maria Helena Damasceno e Silva Megale Paulo S rgio Lacerda Beir o Silvana C ser 2007 Maria do Carmo de Lacerda Peixoto O 2007 Editora UFMG P377u Peixoto Maria do Carmo de Lacerda Universidade Federal de Minas Gerais 2002 2005 avalia o institucional conhecer para aprimorar recurso eletr nico Belo Horizonte Editora UFMG 2007 1 CD ROM Inclui Refer ncias ISBN 978 85 7041 642 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais Avalia o l Universidade e faculdades Il T tulo CDD 378 CDU 378 Elaborada pela Central de Controle de Qualidade da Cataloga o da Biblioteca Universit ria UFMG EDITORA O DE TEXTOS L lian de Oliveira e Maria do Carmo Leite Ribeiro REVIS O DE PROVAS Alexandre Vasconcelos de Melo e Beatriz Trindade CAPA e DESIGN DE M DIA Robson Miranda a partir de Projeto Gr fico de Geraldo Magella CEDECOM COLABORA O ISABEL DE OLIVEIRA PRODU O GR
159. Minas Gerais e as notas mais elevadas foram entre 30 e 40 superiores Em 2004 os estudantes da rea de Sa de da UFMG foram submetidos ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE Comparando as m dias obtidas por esses estudantes com os resultados do Brasil verifica se que elas foram superiores em todos os cursos com diferen as que variavam entre 10 e 30 na forma o geral e entre 2 e 20 no componente espec fico A UFMG oferece ensino de gradua o de boa qualidade o que vem sendo atestado pelos exames nacionais e busca efici ncia nessa sua rea de atua o A iniciativa de estabelecer um programa de bolsas com base nas suas pr prias disponibilidades or ament rias um ponto importante a ser valorizado Do mesmo modo destaca se o dinamismo que v m adquirindo os programas voltados para o interc mbio dos estudantes em institui es nacionais e estrangeiras para a recep o de alunos de outras institui es de ensino e para os acordos e conv nios firmados com institui es internacionais Uma quest o adicional se refere aus ncia na documenta o analisada de inquieta es dos docentes e alunos quanto qualidade e relev ncia da forma o que dispensada Os resultados das avalia es nacionais de que a Universidade participa s o bastante positivos mas cabe perguntar se apesar disso n o existiriam redirecionamentos a serem estabelecidos Esta aus ncia indicaria apenas a inadequa o d
160. N o 364 77 8 77 8 100 0 Total 468 100 0 100 0 2 Ex aluno Valid 1 Sim 24 40 0 40 0 40 0 2 N o 36 60 0 60 0 100 0 Total 60 100 0 100 0 3 Professor Valid 1 Sim 44 64 7 64 7 64 7 2 N o 24 35 3 35 3 100 0 Total 68 100 0 100 0 4 Ex professor Valid 1 Sim 4 100 0 100 0 100 0 5 Funcion rio Valid 1 Sim 41 59 4 59 4 59 4 2 N o 28 40 6 40 6 100 0 Total 69 100 0 100 0 7 N o tenho tive v nculo formal com a Valid 1 Sim 7 14 0 14 0 14 0 UFMG 2 N o 43 86 0 86 0 100 0 Total 50 100 0 100 0 Q9K Voc conhece o Departamento de Assist ncia J udici ria DAJ da Faculdade de Direito Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent considera ter sido o mais significativo 1 Aluno Valid 1 Sim 149 31 8 31 8 31 8 2 N o 319 68 2 68 2 100 0 Total 468 100 0 100 0 2 Ex aluno Valid 1 Sim 30 50 0 50 0 50 0 2 N o 30 50 0 50 0 100 0 Total 60 100 0 100 0 3 Professor Valid 1 Sim 37 54 4 54 4 54 4 2 N o 31 45 6 45 6 100 0 Total 68 100 0 100 0 4 Ex professor Valid 1 Sim 3 75 0 75 0 75 0 2 N o 1 25 0 25 0 100 0 Total 4 100 0 100 0 5 Funcion rio Valid 1 Sim 32 46 4 46 4 46 4 2 N o 37 53 6 53 6 100 0 Total 69 100 0 100 0 7 N o tenho tive vinculo vaig 1 Sim 15 30 0 30 0 30 0 2 N o 35 70 0 70 0 100 0 Total 50 100 0 100 0 Q9P Voc conhece o Centro
161. P de Apoio Acad mico 2001 2005 Ano Valores em reais 2001 1 831 277 2002 1 904 059 2003 1 233 930 2004 1 280 000 Total 6 249 266 Fonte Atas do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o O Fundo FUNDEP torna poss vel estabelecer e executar prioridades insti tucionais para a execu o de projetos indepentemente de financiamento do governo federal ou das ag ncias de fomento Mesmo considerando a redu o que esses recursos sofreram entre 2002 e 2003 espera se que a ligeira eleva o ocorrida em 2004 possa se converter em tend ncia de crescimento A m dia de recursos aplicados no per odo foi de R 1 562 317 00 Outro aspecto importante dessa pol tica diz respeito atua o da UFMG em rela o participa o nos editais dos fundos setoriais Como j destacado no item sobre a pol tica para o ensino de p s gradua o a Universidade tem buscado priorizar projetos institucionais em lugar dos individuais ou de grupos de pesquisa Isso tem permitido equacionar problemas de infra estrutura de pesquisa que afetam a uma ou a v rias unidades acad micas ou atender a necessidades inter ou multidisciplinares de pesquisadores como foi o caso da cria o do Centro de Microscopia 50 Detalhamento dos projetos aprovados no per odo 2001 a 2004 encontra se na dimens o Outras dimens es relevantes A demonstra o do volume de recursos para pesquisa recebidos pela UFMG para a pesquisa por interm d
162. Promove tamb m interc mbio entre a produ o local nacional e internacional favorecendo a troca de id ias e o debate vitais para uma institui o universit ria contribuindo com o desenvolvimento regional e nacional A Editora est a caminho de se tornar auto sustent vel financeira mente ressentindo se por m da falta de um modelo de defini o jur dica recursos humanos infra estrutura f sica e equipamentos para o bom desenvol vimento das suas atividades A amplia o quantitativa e qualitativa da produ o editorial da UFMG tem contribu do para a divulga o da produ o acad mica da Universidade A abrang ncia dessa amplia o demanda uma an lise das implica es da manuten o desse projeto considerando a qualifica o profissional necess ria a estrutura o do processo de trabalho bem como a infra estrutura f sica e os equipamentos requeridos Hospital das Cl nicas O Hospital das Cl nicas HC a maior atividade de extens o da Universi dade bra o que alcan a a comunidade atrav s da assist ncia m dica hospitalar realizada por docentes e alunos e coloca sua capacidade e conhecimento a ser vi o da sa de da popula o e das pol ticas de sa de que o estado implementa em conjunto com a UFMG O HC atua na forma o de estudantes oferecendo 37 programas de resid ncia m dica cursos de especializa o em diversas reas m dicas e de enfermagem e cursos t cnicos de n vel m dio de enferma
163. Seu p blico alvo o mesmo do projeto anterior e tem por objetivos proporcionar condi es para a melhoria da qualidade de vida por interm dio da pr tica orientada e gratuita do futebol e da implanta o de a es interdisciplinares voltadas para a promo o da sa de J foram atendidas 90 crian as e adolescentes dos quais 60 s o filhos de servidores d O Projeto Superintendentes Administrativos destinado s unidades acad micas decorre da oferta anterior de um curso para forma o de chefias intermedi rias O curso j formou 17 superintendentes administrativos para 14 unidades acad micas O Programa de Prote o e Orienta o ao Trabalhador Adolescente PORTA foi implementado mediante conv nio firmado entre a Universidade e a Cruz Vermelha Brasileira Minas Gerais visando contrata o de jovens entre 16 e 18 anos que estejam regularmente matriculados e cursando no m nimo a 82 s rie do ensino fundamental para prestarem servi o junto s unidades rg os da UFMG Tem como objetivo promover a inclus o social qualificada de adolescentes no mundo do trabalho atrav s de programas de profissionaliza o institucional No per odo 2002 a 2005 foram contratados 558 jovens numa m dia de 140 ao ano ao custo m dio para a PRORH de R 722 mil por ano Diversas atividades relacionadas ao subprograma s o tamb m desenvolvidas incluindo em 2005 a organiza o coordena o e ou apoio a dois eventos Encontro de Che
164. UFMG por rea do conhecimento Nela poss vel observar que entre 2000 e 2004 houve um crescimento significativo na titula o mais elevada equivalente a 22 da existente em 2000 TABELA 35 Evolu o da qualifica o do pessoal docente percentuais 2000 2004 e 2000 2004 Doutor Mestre Demais Doutor Mestre Demais Ci ncias Agr rias 65 9 31 9 2 2 87 2 11 6 1 2 Ci ncias Biol gicas e Fisiol gicas 82 5 14 3 3 1 87 5 10 6 1 9 Ci ncias Exatas e da Terra 76 8 19 6 3 6 84 5 12 5 2 9 Ci ncias Humanas 62 8 29 3 8 0 76 1 20 2 3 8 Ci ncias Sociais Aplicadas 49 0 30 4 21 6 61 3 25 2 13 2 Engenharias 68 4 21 3 10 3 79 2 13 2 Tia Ling stica Letras e Artes 49 5 32 1 18 4 61 0 30 5 8 5 Sa de 37 9 38 0 24 1 50 5 32 1 17 4 Unidades Especiais e de Extens o 17 6 37 5 44 9 22 5 38 8 38 8 Total 54 7 29 3 16 0 66 8 22 8 10 4 Fonte Banco de Dados Funcionais Destacam se em especial as reas de Ci ncias Agr rias Ci ncias Sociais Aplicadas e Ling stica Letras e Artes cujos percentuais de crescimento foram superiores ao da Universidade respectivamente 32 25 e 23 Em outras reas como Ci ncias Humanas e Sa de embora os ndices de crescimento da titula o de doutor n o tenham sido muito elevados verificou se um esfor o na amplia o da titula o com redu o expressiva dos docentes que ainda n o pos su am mestrado A Figura 13 ilustra a situa o da qualifi
165. Universidade essas a es t m desempenhado papel relevante indicando seu comprometimento para com a promo o de uma sociedade mais inclusiva e mais justa H coer ncia nessas a es entre as diretrizes propostas para a rea e a formula o e implementa o das pol ticas acad micas da Universidade As informa es colhidas ainda apontam crescimento do investimento nessa rea destacando se a distribui o de bolsas e a disponibiliza o de recursos para as diversas reas do conhecimento A tend ncia identificada de orientar as a es extensionistas em grandes programas pode aportar contribui o importante para a produ o do conhe cimento a interdisciplinaridade a forma o dos estudantes al m de resultar em impacto social mais significativo Dessa forma as a es deixam de ser pontuais contribuindo para o incremento das rela es entre a Universidade e a sociedade Outro ponto a destacar a preocupa o com o estabelecimento de uma avalia o sistem tica das a es de extens o e que tem se refletido na atua o da UFMG no cen rio nacional Exemplos disso s o o desenvolvimento do Siste ma Nacional de Informa es de Extens o SIEX Brasil e a hospedagem da Rede Nacional de Extens o RENEX na Universidade Ensino de p s gradua o O ensino de p s gradua o teve in cio na UFMG na d cada de 1960 quando 11 cursos foram criados em diversas reas aos quais se agregaram outros 21 criados na
166. Universidade para os demais estudantes Para viabilizar essa proposta foi necess rio desenvolver novo sistema de registro e matr cula desses estudantes Entre 2002 e 2005 a mobilidade discente dos alunos da UFMG para o exterior cresceu significativamente tanto em termos de programas que foram criados quanto em n mero de alunos intercambistas Os 16 programas existentes em 2002 elevaram se para 60 em 2005 enquanto o n mero de estudantes neles saltou de 25 para 127 no mesmo per odo um crescimento da ordem de quatro vezes no segundo caso A demanda dos estudantes da UFMG pelo interc mbio em institui es estrangeiras tamb m cresceu apresentando aumento da ordem de 75 entre 2004 e 2005 implicando a altera o da rela o candidato vaga de 2 para 3 de um ano para o outro A dificuldade no dom nio de outras l nguas est fazendo com que a demanda por interc mbio seja mais elevada para as institui es portuguesas sendo que a rela o candidato vaga para essas universidades foi duas vezes superior apresentada para outras universidades nos anos de 2004 e 2005 Isso indica a necessidade de que a UFMG invista na disponibiliza o de cursos de l nguas para os estudantes da gradua o estimulando os a diversificar a demanda nos programas de mobilidade internacional Os interc mbios t m sido avaliados a cada semestre com question rio respondido durante o est gio e por meio de um encontro com os estudantes no t rmino As avali
167. Vinte restaurantes e cantinas fun cionam por meio de servi o terceirizado que contratado e fiscalizado pelo Departamento de Servi os Gerais DSG Para tanto o Departamento estabelece normas e orienta es em contrato sendo a inspe o realizada conforme lista de mais de 60 itens O DSG gerencia 20 estabelecimentos na UFMG localizados em v rias unidades acad micas al m dos que funcionam em outras unidades como no Conservat rio UFMG no Centro Esportivo Universit rio na Biblioteca Univer sit ria na Pra a de Servi os e na Unidade Administrativa Ill Os espa os f sicos dessas reas s o projetados e executados conforme as normas do Minist rio da Sa de A fiscaliza o desses espa os segue normas estabelecidas nos contratos cuja parte t cnica embasada na resolu o RDC n 216 de 15 9 2004 que instituiu o Regulamento T cnico de Boas Pr ticas para Servi os de Alimenta o e Portaria n 1 428 de 26 11 93 que estabelece o Manual de Boas Pr ticas para Servi os de Alimenta o ambas do Minist rio da Sa de Seguran a O aumento da viol ncia na cidade de Belo Horizonte tem afetado tam b m os campi e unidades da UFMG A Universidade tem buscado ampliar a seguran a com aplica o de v rias medidas visando garantir o bem estar da comunidade universit ria e a proteger o patrim nio Al m da moderniza o das c meras instaladas nas portarias de entrada que permanentemente registram o movimento de ve culo
168. a es t m fornecido subs dios para o permanente aperfei oamento das atividades al m de revelarem o timo desempenho do aluno da UFMG no exterior Essas avalia es se concentram nos aspectos relacionados ao rendimento acad mico intera o sociocultural e atua o como representante institucional da Universidade A mobilidade de estudantes procedentes do exterior para a UFMG tamb m cresceu bastante em termos de n mero de alunos de pa ses universidades e reas do conhecimento envolvidas nos interc mbios O n mero de estudantes estrangeiros que esteve na UFMG por at dois semestres saltou de 84 em 2002 para 184 em 2005 Para aprimorar o atendimento a esses estudantes foi sistematizado um processo de acompanhamento que se inicia com a Semana do Aluno Estrangeiro e continua nos Encontros de Avalia o realizados no meio e no final dos semestres As avalia es dos cursos de gradua o Os cursos de gradua o da UFMG foram avaliados na vig ncia da lei n 9 131 95 que instituiu o Exame Nacional de Cursos ENC e do decreto n 2 026 96 que estabeleceu procedimentos para a avalia o de cursos e institui es de educa o superior Ao todo concluintes de 26 cursos fizeram o ENC No per odo 1999 2003 a distribui o do n mero de conceitos obtidos pelos estudantes da UFMG est o sumariados no Quadro 4 apresentado a seguir QUADRO 4 Conceitos obtidos pelos cursos da UFMG que fizeram o Exame Nacional de C
169. a o mantenedora e a participa o dos segmentos da comunidade universit ria nos processos decis rios a Modos de participa o dos atores na gest o Uso de gest o estrat gica para antecipar problemas e solu es Existem procedimentos adequados e conhecidos para organizar e conduzir os processos de tomada de decis o A gest o est orientada para resultados ou processos Existem procedimentos adequados e conhecidos para organizar e conduzir os processos de tomada de decis o O grau de centraliza o ou descentraliza o desses procedimentos adequado Os rg os colegiados funcionam permitindo a participa o e a democracia interna com crit rios de composi o 7 Infra estrutura especialmente a de ensino e de pesquisa biblioteca recursos de informa o e comunica o a b Adequa o da infra estrutura da Institui o em fun o das atividades de ensino pesquisa e extens o Qual o estado de conserva o dos laborat rios e bibliotecas Quais s o as car ncias mais relevantes Qual o grau de satisfa o dos usu rios da biblioteca A Institui o possui em seu quadro de pessoal os profissionais t cnicos e administrativos para o uso e manuten o das instala es infra estrutura Essas dimens es espec ficas foram inclu das nas perguntas amplas dos guias dos grupos focais e entrevistas sendo que os grupos focais dos discentes e docentes se detinham nos temas de ens
170. a o acaba induzindo a busca mesmo que circunstancial da utiliza o de procedimentos alternativos de modo a suprir necessidades mais urgentes A aus ncia de autonomia administrativa tamb m respons vel em parte pelo sentimento que foi expresso pelos funcion rios t cnico administra tivos nos grupos focais quanto ao fato de que as oportunidades de capacita o quando conclu das n o s o aproveitadas adequadamente pela Universidade Organiza o e gest o da Institui o funcionamento e representatividade dos colegiados independ ncia e autonomia na rela o com a mantenedora e a participa o da comunidade universit ria nos processos decis rios A estrutura organizacional da UFMG est delineada em seu Estatuto e compreende dois rg os de delibera o superior o Conselho Universit rio e o Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o CEPE al m de um rg o superior de fiscaliza o econ mico financeira que o Conselho de Curadores A adminis tra o superior por sua vez composta pela Reitoria com seus rg os Auxi liares e o Conselho de Diretores O ensino a pesquisa e a extens o est o sob a responsabilidade das Unidades e dos rg os Suplementares estando previsto ainda um rg o de consulta o Conselho de Integra o Comunit ria que ainda n o chegou a ser constitu do A composi o e as normas b sicas de funcionamento desses rg os est o estabelecidas no Estatuto destacando se o
171. a o da Institui o Em 1932 foi constitu da a Associa o Universit ria Mineira que em gest o conjunta de professores e estudantes se encarregava da concess o da isen o das mensa lidades dos cursos Modernamente essa iniciativa conduzida pela Funda o Universit ria Mendes Pimentel FUMP financiada pela contribui o semestral feita ao fundo de bolsas por todos os estudantes por ocasi o da matr cula e pelos recursos que restam da realiza o do vestibular Al m de isentar dessa contribui o os que dela necessitam a FUMP concede entre outros aux lio alimenta o bolsa de trabalho moradia programas de aten o sa de apoio inclus o digital apoio a interc mbio internacional participa o em eventos e programas culturais dessa forma sem a participa o de recursos do governo federal e estimulando a participa o solid ria de todos que essa pol tica tem permitido desenvolver um conjunto de mecanismos destinados a garantir a perman ncia e a conclus o dos cursos por parte de estudantes de condi o socioecon mica desprivilegiada A vincula o dessa contribui o matr cula contudo recentemente tem sido objeto de questionamento por parte de seg mentos do corpo discente Tanto o acesso aos cursos de gradua o como a perman ncia dos estudan tes nos cursos t m sido objeto de estudos constantes na Universidade Na d cada de 1990 tiveram in cio estudos sobre a demanda e a evas o n
172. a o de cursos de p s gradua o destina se queles que demandam recursos para atingir um patamar consolidado visando a que alcancem melhor classifica o na avalia o da CAPES Outra modalidade de utiliza o dos recursos desse fundo aprovada pelo CEPE destinada ao incentivo produ o de material did tico para o ensino de gradua o Seu objetivo dar visibilidade produ o did tica dos professores da Universidade por meio da publica o desses livros pela Editora UFMG Visa tamb m ao est mulo para que os professores sistematizem e qualifiquem o ma terial did tico que utilizado como apoio s aulas Dessa forma essa produ o que tem como refer ncia a compet ncia instalada na UFMG ser disponibilizada para outras institui es Os recursos t m sido aplicados tamb m no programa de apoio proprie dade intelectual cujos objetivos s o manter e aumentar o n mero de paten tes de inova es produzidas na Universidade e estimular o licenciamento das patentes existentes captando novos recursos a serem investidos nesse sistema Com eles tamb m foi criado um fundo para internacionaliza o com os objetivos de apoiar conv nios que envolvam docentes da UFMG com pla nos de trabalho com institui es estrangeiras incentivar o desenvolvimento de projetos internacionais institucionalizados que tenham impacto diferenciador e multiplicador na gradua o p s gradua o pesquisa e extens o Visa tamb
173. a o existente nas Pr Reitorias e rg os da administra o central da Universidade O resultado desse tratamento foi discutido pelos membros da CPA e em seguida cr tica da comiss o foi incorporado ao relat rio final A miss o e o Plano de Desenvolvimento Institucional Nos termos do Estatuto aprovado pelo Conselho Universit rio em 5 de julho de 1999 a Universidade Federal de Minas Gerais UFMG tem por finali dades prec puas a gera o o desenvolvimento a transmiss o e a aplica o de conhecimentos por meio do ensino da pesquisa e da extens o compreendidos de forma indissociada e integrados na educa o do cidad o na forma o t cni co profissional na difus o da cultura e na cria o filos fica art stica e tecnol gica A UFMG constitui se em ve culo de desenvolvimento regional nacional e internacional No interesse dos seus objetivos mant m coopera o acad mica cient fica tecnol gica e cultural com institui es nacionais e internacionais Visando ao cumprimento integral das finalidades estatut rias a Univer sidade Federal de Minas Gerais assume como miss o gerar e difundir conheci mentos cient ficos tecnol gicos e culturais destacando se como institui o de refer ncia nacional formando indiv duos cr ticos e ticos com uma s lida base cient fica e human stica comprometidos com interven es transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento socioecon mico regional e naci
174. a Casa da C mara e Centro de Estudos da Funda o Rodrigo Melo Franco de Andrade Ao lado de uma pol tica de expans o que perpassa a trajet ria da UFMG desde sua funda o a Institui o tem se pautado por par metros de m rito e qualidade acad mica em todas as suas reas de atua o Como IES integrante do sistema federal de ensino superior brasileiro a UFMG a maior universidade p blica do estado de Minas Gerais destacando se n o apenas pela abrang ncia de sua atua o como tamb m pelos elevados ndices de produ o intelectual caracter sticas estas que a projetam em uma posi o de refer ncia e de lideran a regional Dado o seu car ter estrat gico no conjunto do patrim nio acad mico cient fico e cultural brasileiro a UFMG busca orientar se pelos seguintes princ pios e Defesa de um sistema de educa o superior s lido diversificado com padr es crescentes de qualidade atendidos aos requisitos de infra estrutura e recursos humanos capazes de manter tal sistema nas melhores condi es de funcionamento poss veis e Estabelecimento de pol ticas de ensino pesquisa e extens o que assegurem n veis crescentes de legitimidade institucional e Gratuidade de ensino entendida como n o cobran a de anuidade ou mensalidade nos cursos regulares de Educa o B sica e Profissional de gradua o de mestrado e de doutorado e Afirma o do car ter p blico e da identidade acad mica da UFMG e Defes
175. a elabora o do PDI e do Projeto Pedag gico Institucional refor a a import ncia do estabelecimento de uma maior nfase em ambos os aspectos a auto avalia o e o planejamento no interior da Universidade Esta primeira experi ncia de auto avalia o institucional tem potencial para contribuir na defini o de rumos para a Universidade e necessita ser incorporada como atividade permanente da UFMG Para isso uma a o impor tante que precisa ser desenvolvida pela CPA consiste na revis o do projeto de auto avalia o inicialmente formulado para poder estabelecer com clareza qual o desenho que foi finalmente concretizado Pol ticas de atendimento a estudantes e egressos a Pol ticas de atendimento aos estudantes Os estudantes t m oportunidade de participar de diversas atividades na Universidade Federal de Minas Gerais Seus direitos e deveres est o regulamen tados pelo Estatuto e Regimento estando prevista sua participa o nos rg os de delibera o superior Tamb m est regulamentado o funcionamento do Di ret rio Central dos Estudantes dos Diret rios Acad micos das unidades e dos gr mios e centros de estudos existentes em alguns cursos Atividades sociais e culturais s o realizadas por eles e tamb m por inst ncias da Universidade como a Diretoria de A o Cultural e a Funda o Mendes Pimentel Acesso Universidade O processo vestibular na Universidade Federal de Minas Gerais tem sido objeto de pe
176. a oportunidade acredito que todos deveriam ter ent o tinha que haver uma expans o no n mero de bolsas mesmo incentivo pesquisa como volunt rio eu comecei a pesquisar como volunt rio e o meu interesse era a pesquisa n o era a bolsa mas acredito tamb m que a bolsa seja importante sen o a pessoa acaba tendo que fazer um est gio e a remunerado e prefere porque precisa do dinheiro O valor das bolsas infelizmente muito baixo assim como a remunera o dos professores acredito que muito pequena tendo em vista a forma o que exigida o trabalho e tamb m um outro ponto que muito importante que crit rio para a concess o de bolsas claro que isso a de cada faculdade mas eu acredito que em nenhuma existem crit rios claros n o vou nem falar s objetivos porque todos n s sabemos que a avalia o n o s objetiva e tamb m subjetiva mas que sejam claros Aluno Humanas antes do 4 per odo participante do CEPE Esse ponto foi muito mencionado embora alguns participantes tenham apontado alguns avan os em rela o aos ltimos anos em termos de infra estrutura na UFMG Todos concordam que se perde muito em produ o cient fica devido falta de infra estrutura Muitos disseram que o potencial da UFMG para a produ o de pesquisas subaproveitado devido falta de condi es materiais enfrentadas pelos pesquisadores Este um problema detectado em diversas reas e sem d vida um dos m
177. a reserva em fun o do tempo necess rio de prepara o para provas e trabalhos Deve ser ressaltado que a coleta de dados para o estudo mencionado tornou poss vel perceber que parte significativa do acervo n o havia tido solicita o de empr stimo nos ltimos dois anos Isso indica ser o material efetivamente utilizado em menor quantidade do que o registrado no quadro sendo as m dias de exemplares por aluno ainda menores A pol tica de aquisi o do Sistema de Bibliotecas encontra se atualmente associada ao planejamento or ament rio da Pr Reitoria de Gradua o que lan a editais para esse fim com recursos do Fundo FUNDEP O objetivo conseguir repor e ampliar o acervo bibliogr fico dos cursos de gradua o da UFMG atingindo no curto prazo o patamar m nimo de livros exigidos pelo Minist rio da Educa o para esses cursos e no longo prazo alcan ando patamar de sustentabilidade Encontra se ainda em an lise a implanta o de nova modalidade de compra que mescla documentos impressos e virtuais O que vai proporcionar solu o para o espa o e garantir atualiza o mais r pida do acervo Apesar das dificuldades financeiras apontadas a Institui o tem investido na recupera o prote o e seguran a de seu patrim nio bibliogr fico tendo em vista que o Sistema de Bibliotecas respons vel pela guarda de um dos maiores acervos p blicos do estado Em 2004 foram realizadas e conclu das obras de recupera
178. a UFMG Esses espa os abrigam acervos cient ficos hist ricos e tecnol gicos incluindo um observat rio astron mico centros de mem ria de cartografia hist rica museus de hist ria natural e de ci ncias morfol gicas e uma esta o ecol gica Com suas a es eles contribuem para mostrar sociedade que os espa os de aprendizagem n o est o limitados s salas de aulas e laborat rios de pesquisas S o setores ligados PROEX o Centro Cultural UFMG o Teatro Univer sit rio o Coral Ars Nova e a Funda o Rodrigo Mello Franco de Andrade esta ltima localizada na cidade de Tiradentes MG administrada pela UFMG desde 1997 e que tem sob sua responsabilidade um museu e tr s im veis de valor cultural e hist rico o Museu Casa do Padre Toledo Casa de Cadeia Casa da C mara e Centro de Estudos da Funda o Rodrigo Melo Franco de Andrade O Museu Casa do Padre Toledo tem recebido em m dia 2 mil visitantes por m s Est o sendo analisadas propostas de ocupa o e dinamiza o do uso desses espa os com projetos culturais para implementa o em futuro pr ximo O Teatro Universit rio TU uma institui o pioneira no estado com longa trajet ria nas artes c nicas de Minas Gerais Criado em 1952 oferece um curso profissionalizante de n vel m dio de forma o de atores com dura o de tr s anos O TU tem sido respons vel pela prepara o t cnica e te rica de v rias gera es de profissionais do palco que
179. a da Universi dade Este sem d vida um dos problemas mais complexos com que lidam os gestores das universidades federais Informa es constantes dos relat rios de auto avalia o de algumas unidades acad micas como Odontologia Farm cia Educa o e Veterin ria d o conta de que tem sido necess rio recorrer a fontes externas de financiamento para assegurar o funcionamento de atividades rela tivas ao ensino de gradua o este o destino que tem sido dados aos recursos provenientes da cobran a de taxas dos cursos de extens o e especializa o e de atividades administradas por funda es de apoio Um caso especial nesse aspecto diz respeito ao Hospital das Cl nicas A pol tica de financiamento adotada para os hospitais p blicos universit rios HUs n o tem sido eficiente para disponibilizar os recursos financeiros ne cess rios garantia do funcionamento destas institui es em sua capacidade plena O custeio dos HUs deixaram de ser de responsabilidade do Minist rio da Educa o passando a ser feito por meio dos repasses do Servi o nico de Sa de atrav s da presta o de servi os Assim sendo o faturamento mensal do HC UFMG resultante da presta o de servi os para o SUS planos de sa de e particulares totalmente destinado s suas despesas de custeio compreen dendo o pagamento dos funcion rios contratados de despesas com gua luz e telefone e a compra de medicamentos e material m dico hospitala
180. a de comprometimento e do tratamento diferenciado entre docente e discente Devido falta de comprometimento ou pela sobrecarga segundo alguns discentes entrevistados muitos docentes deixam de dar aula colocando seus monitores bolsistas ou discentes de p s gradua o para darem aula em seu lugar que eu tenho l do ICB como um pr dio de pesquisa cient fica mesmo que o grande reconhecimento do ICB o grande orgulho dos professores e do diretor a quantidade e a qualidade da pesquisa eles contratam aqueles professores que t m o curr culo muito voltado para pesquisa e s vezes esse professor n o sabe ser professor entendeu Ent o quer cair naquele problema o cara n o tem o compromisso de ir na aula e de ensinar o que ele sabe para os alunos ele est ali por causa do nome dele como pesquisador Ent o eu acho que nesse ponto deixa muito a desejar Aluno Biol gicas A gente tem uma coisa que professor que n o vai e manda o monitor dar aula no lugar E assim o monitor finge que d aula a gente finge que aprende Aluno Exatas Outras reclama es tamb m inclu ram a falta de docentes para oferecer est gios os quais s o obrigat rios dentro da estrutura curricular e as brigas entre departamentos e docentes na busca de recursos o que acaba prejudicando o discente Por outro lado os docentes que participaram dos grupos focais discutiram a respeito de fatores que atrapalham a sua fun o did tica A
181. a gradua o os quais t m sido publicados e ou apresentados em eventos diversos Mais recentemente teve in cio a realiza o de um censo socioecon mico e tnico dos estudantes de gradua o cuja primeira parte encontra se publicada pela Editora UFMG Nota se no entanto a necessidade de estruturar um setor den tro da Universidade que tenha compet ncia para realizar esses estudos de modo institucional e continuado A constitui o em dezembro de 2003 de um Centro de Estudos de Pol ticas P blicas e Educa o Superior CESPE enfrenta dificuldades para sua viabiliza o Seus membros n o disp em de tempo de dedica o a esse centro na medida necess ria para desenvolver as atividades a contento colo cando em d vida a perman ncia desse org o na Institui o b Egressos Estudos voltados para o acompanhamento e an lise da inser o profis sional de egressos est o em desenvolvimento Uma primeira etapa foi realizada para os cursos de Engenharia seguida de uma segunda etapa que envolveu os cursos de Medicina Direito Ci ncias Biol gicas Ci ncias Sociais e Geogra fia Construiu se dessa forma um modelo de an lise envolvendo os diversos tipos de cursos oferecidos pela Universidade licenciatura bacharelado diurno noturno grandes e pequenos n meros de concluintes o que ir permitir dar in cio terceira fase quando todos os cursos que t m concluintes a partir de 1980 ter o sido analisados A an li
182. a permanente da autonomia universit ria e Intera o continuada com a sociedade e Consolida o crescente dos programas voltados para a inser o nacional e internacional e Apoio ao desenvolvimento de pol ticas p blicas voltadas para a busca de sociedades mais igualit rias e mais justas e Gest o racional transparente e democr tica do or amento e do cotidiano da Universidade e Aperfei oamento de um modelo de gest o descentralizada priorizando a estrutura colegiada e em permanente di logo com todas as inst ncias que comp em a comunidade universit ria e Respeito diversidade das for as que constituem a Universidade fonte de sua maior riqueza incluindo se a tanto os segmentos docente discente e de funcion rios t cnicos e administrativos quanto diferentes perfis de atua o individual e de campos disciplinares A UFMG uma institui o p blica historicamente comprometida tanto com o desenvolvimento do estado de Minas Gerais como do pa s Para consolidar essa miss o ela procura disseminar suas formas de atua o em reas geografi camente diversificadas investindo nas dimens es quantitativa e qualitativa dos projetos acad micos cient ficos tecnol gicos e culturais em andamento ou em fase de planejamento Uma das prioridades institucionais a integra o entre os diversos n veis e modalidades de ensino pesquisa e extens o buscando privilegiar os projetos e programas de impacto acad mi
183. a um de voc s se apresentasse dizendo seu nome e a unidade onde voc trabalha aqui na UFMG ROTEIRO PARA DISCUSS O 1 Para come ar gostaria que cada um de voc s falasse uma coisa positiva com a qual voc est satisfeito a de seu trabalho aqui no UFMG PROBES Rela es de trabalho Comunica o Estrutura da UFMG Demandas de trabalho 2 Voc s acham que a Universidade se preocupa em conhecer o grau de satisfa o dos funcion rios com as condi es de trabalho PROBES Por qu por que n o Como se preocupa Como poderia se preocupar 3 Agora gostaria que cada um falasse sobre uma coisa com a qual n o est satisfeito a no seu trabalho PROBES Rela es de trabalho Demandas de trabalho Rela es interpessoais 4 Quando voc tem um problema no seu trabalho como se resolve PROBES Estrat gias de comunica o A comunica o efetiva 5 Existem procedimentos adequados e conhecidos para organizar e conduzir os processos de tomada de decis o na UFMG PROBES Democracia nos processos de decis o Centraliza o de decis es Descentraliza o de decis es 6 Gostaria de saber a sua rela o com os discentes da UFMG Tem con tato com eles PROBES Que tipo projetos ensino pesquisa extens o Por qu por que n o Qual a demanda do curso ou discentes do seu setor 7 Para concluir gostaria de saber como cada um de voc s avalia a UFMG de modo geral Que nota voc daria Antes de fech
184. ade acad mica Extens o na Universidade outro problema ela n o d ibope ainda bem n o d papers N o ali s ela d porque eu publico papers com a extens o mas que voc faz isso aqui voc faz Muito mais dif cil do que uma pesquisa porque o tempo que voc tem tamb m a gera o de conhecimento dentro da extens o menos r pida na minha rea do que a pesquisa que eu falo Em dois anos vou ter esse conjunto de dados jogo numa estat stica e tenho o resultado A extens o muitas vezes n o assim Professora Biol gicas O grande problema da extens o que n o tem reconhecimento O professor pesquisador doutor que publica livros isso a pesquisa ele tem nome ele vai para congresso ele conhecido o parecer dele de qualquer caso trezentos mil Agora o professor que faz extens o ele faz trabalho social e a n o ser que ele queira ser pol tico Aluno Humanas antes do 4 per odo participante de Conselho Universit rio por exemplo quando a gente fala CEPE Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o n o um Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o a gente s discute pesquisa A extens o muitas vezes ela nem abordada Aluna Humanas antes do 4 per odo participante do CEPE Todos tamb m concordaram que h muitos problemas na defini o do que seria extens o e que ela implica necessariamente uma via de m o dupla entre a comunidade e a Universidade Mas h
185. ade criou para dar apoio pesquisa talvez n o esteja ainda funcionando como deveria mas acho que muito importante isso ser mencionado que s o os n cleos de assessoramento pesquisa os NAPQs que visam exatamente tirar dos pesquisadores toda essa carga burocr tica da pesquisa que a identifica o de financiamento a administra o da pesquisa uma s rie de detalhes relacionamento com as ag ncias preenchimento de formul rios e assim por diante Tudo isso fun o dos n cleos de assessoramento pesquisa Professor Humanas Falta de incentivos Os participantes levantaram muitos problemas relativos infra estrutura da Universidade para realiza o de pesquisas Os problemas apontados foram a falta de incentivos institucionais para a pesquisa e a falta de espa o f sico por exemplo a dificuldade para a instala o de laborat rios Outro aspecto recorrentemente apontado refere se aos financiamentos ditos insuficientes para fomentar o n mero de pesquisas existentes Muitas delas deixam de ser feitas pela falta de financiamento O financiamento e o apoio da Universidade s o bastante criticados As bolsas de inicia o cient fica s o consideradas escassas e de baixo valor Outra quest o o modo como esses financiamentos s o adquiridos pois muitas vezes os processos de obten o de recurso para fomento a pesquisas foram considerados ileg timos Vamos voltar aqui espa o f sico que meu ambiente de
186. ades dos cursos de gradua o O longo tempo de atua o da UFMG na rea de educa o b sica e profis sional evidencia o seu compromisso com os outros n veis de ensino Os dados relativos s escolas de educa o b sica indicam contudo que seu desempe nho no que se refere conclus o dos cursos pelos estudantes precisa ser aprimorado Museus Em 2001 a UFMG criou a Rede de Museus e Espa os de Ci ncias e Tecno logias que agregou o conjunto das suas institui es dedicadas a esta rea Com a cria o dessa rede buscou se somar esfor os otimizar recursos encontrar solu es para problemas comuns definir estrat gias planejar a es conjuntas ampliar o interc mbio com o p blico e agir de forma solid ria preservando a identidade as caracter sticas e a miss o de cada espa o que a comp e A Rede de Museus e Espa os de Ci ncias e Tecnologias da UFMG integrada por oito espa os de ci ncias e tecnologia Eles est o situados em v rios pontos da Regi o Metropolitana de Belo Horizonte Centro de Mem ria da Engenharia Centro de Mem ria da Medicina Centro de Refer ncia em Cartografia Hist rica Esta o Ecol gica Laborat rio de Hist ria e Educa o em Sa de Museu de Ci ncias Morfol gicas Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico e Observa t rio Astron mico Frei Ros rio Conclus o A experi ncia de trabalho com fontes sobre a Universidade Federal de Minas Gerais constituiu um grand
187. ado e de turnos diurno e noturno A seguir ter in cio a avalia o de todos os demais cursos que t m turmas formadas a partir de 1980 Como pode ser verificado o papel da avalia o para a tomada de decis es valorizado na UFMG sendo conduzidos atualmente tamb m estudos sobre as quest es relacionadas inclus o social na Universidade tendo em vista a necessidade de que a Institui o desempenhe papel de relevo na amplia o do acesso aos seus cursos de estudantes provenientes de camadas mais pobres da popula o Est o sendo realizados tamb m estudos destinados a caracterizar o perfil do corpo discente destacando se o censo socioecon mico e tnico em an damento e que s o instrumentos importantes tanto para a defini o de medidas acad micas como de medidas para a promo o da inclus o social Uma resultante desse conjunto diversificado de a es se traduz no volume substancial de dados dispon veis sobre diversos aspectos da atua o da Universidade e nas diversas medidas que j foram tomadas visando ao aprimoramento das suas a es A auto avalia o institucional iniciada em 2005 se constitui em momento importante para uma aprecia o integrada desses dados O planejamento sistem tico da atua o da UFMG integrado avalia o contudo pode ser considerado ainda incipiente quando se considera o conjun to da Institui o As rela es que se estabelecem entre a auto avalia o e o planejamento
188. ados tem ticos dividimos nossas atividades em tr s fases A primeira consistia na leitura de todas as transcri es e na classi fica o em temas gerais inspirados no Roteiro de Auto avalia o Institucional 2004 proposto pelo MEC Essas categorias tem ticas tratavam de forma geral sobre os assuntos isto inclu am cr ticas vis es positivas experi ncias pessoais e depoimentos Elas foram as seguintes pesquisa extens o ensino comunica o condi es de trabalho que inclu a t picos como as rela es de trabalho as opini es sobre a infra estrutura as opini es acerca da preocupa o da Universidade com o bem estar e com as posi es dos que nela trabalham tomada de decis es opini es sobre os processos deliberativos na Universidade e avalia o da UFMG relacionada diretamente a um t pico proposto no roteiro das entre vistas e dos grupos focais em que se pedia para o participante dar uma nota quantitativa ou qualitativa Universidade e a justificasse Na segunda fase houve uma releitura dos textos orientada por tema para a verifica o de subtemas recorrentes e a cria o dessas categorias classificat rias As atividades dessa fase foram divididas entre os membros da equipe de pesquisa para que cada um pudesse conferir aten o exclusiva a determinados temas Para melhor visualiza o da disposi o final das categorias tem ticas e subtemas ver Ap ndice 1 A terceira fase consistia no mapeamento
189. adua o em Ci ncias Sociais da UFMG foi convidada a coordenar uma dimens o desse processo por meio da realiza o de grupos focais o grupo focal consiste na realiza o de uma entrevista em grupo em que todos podem manifestar sua opini o sobre determinado tema com professores discentes e funcion rios da UFMG Diante disso informamos que seu nome foi selecionado aleatoriamente por sorteio a partir de uma listagem contendo o nome de todos os estudantes da UFMG para participar junto com outros discentes de um desses grupos Tendo em vista a relev ncia deste trabalho para o aperfei oamento da UFMG e seu papel de destaque no processo de constru o de uma institui o de qualidade na UFMG esperamos contar com sua participa o aceitando este convite A sua colabora o fundamental para o xito desta etapa e da pr pria auto avalia o da universidade Voc ter duas oportunidades para participar Os grupos focais est o marcados para os dias 17 e 20 de Outubro ambos s 14 horas e cada um com dura o de 3 horas Para o funcionamento adequado do grupo focal solicitamos o cumprimento do hor rio de in cio de seu grupo Caso aceite nos so convite pedimos que responda pelo e mail info dai ufmg br para marcar uma destas datas colocando as palavras Grupo Focal na linha assunto Caso prefira responder por telefone favor ligar de segunda a quinta feira para 3499 5516 no hor rio de 14 s 17 horas
190. aiores n veis de excel ncia e de satisfa o de seus membros Limita es e conclus es Os resultados colocados aqui apresentam algumas limita es importantes Apesar de todos os esfor os no recrutamento dos grupos para garantir a oportunidade de participa o para todos os membros da Institui o a natureza volunt ria da pesquisa fez com que aqueles indiv duos com mais motiva o para participar estivessem com maior representa o entre os participantes Como as discuss es sobre ensino pesquisa e extens o demonstram houve um claro vi s de participa o de docentes com compromissos de ensino especialmente na rea da licenciatura A participa o dos discentes tamb m demonstrou alguns vieses Houve um maior n mero de discentes insatisfeitos com a Institui o participando nos grupos focais o que se pode justificar pelo fato de estes terem maiores motiva es para participar Para concluir gostar amos de ressaltar alguns dos temas que mais se destacaram durante a discuss o dos grupos focais Esses temas j delineados anteriormente ocuparam a maior parte da discuss o dos grupos focais e poderiam ser considerados como os de principal interesse dos participantes Nas discuss es dos discentes e docentes ficou claro que a pesquisa a atividade de maior prest gio na Universidade fato que compromete a qualidade do ensino e da extens o Tanto os docentes quanto os discentes demonstraram uma preocupa o com a qualida
191. aiores enfrentados pela Universidade segundo os participantes Publica o A publica o de papers e artigos est segundo os participantes estri tamente ligada pesquisa Muitos s o enf ticos ao comentarem que fora de um grupo ou projeto de pesquisa n o h condi es para publica o Nova mente foi mencionada a falta de incentivo interno Esses incentivos segundo os participantes poderiam surgir com revistas internas financiadas pela UFMG Os docentes comentaram que se sentem muito pressionados pelo fato de terem que publicar para que seus projetos continuem sendo financiados e que essa press o prejudica muitas vezes o andamento e a qualidade da pesquisa Pesquisa tem que ter um resultado publica o tem que fazer isso Eu n o sei porque t essas coisas n o s o mensur veis nem tudo na vida mensur vel n o Professor Exatas A UFMG n o tem jeito nenhum at porque eu quis publicar um livro esse ano um semin rio superlegal que n s organizamos com o pessoal que estudou catadores de papel Eram apresenta es timas artigos timos A liguei para a Editora UFMG e eles falaram Professora n s temos uma lista de oitenta t tulos e o conselho n o se re ne h n o sei quanto tempo ent o eu se fosse a senhora desistia Professora Humanas voc falou em termos de publica o eu vejo minha namorada fez pesquisa eu tive v rios colegas que fizeram O que eu vi que voc faz a pe
192. al Pesquisa Publica o Ir para a p s gradua o 4 Algu m j foi para algum evento como congresso na sua rea PROBES Apoio da Universidade Como a ajuda da Universidade para este tipo de participa o 5 E os projetos de extens o da Universidade Algu m conhece PROBES Como s o Avalia o 6 Agora gostaria que voc s falassem um pouco sobre a estrutura da Universidade Como o acesso aos computadores por exemplo PROBES Laborat rios Biblioteca Atualiza o N mero de exemplares Bom Ruim Preenche as suas necessidades 7 Por ltimo gostaria que voc s falassem um pouco sobre a comuni ca o na UFMG Como voc s ficam sabendo das informa es aqui na UFMG PROBES Comunica o adequada Por qu por que n o Antes de fechar algu m tem mais alguma coisa que gostaria de acrescentar Conclus o Muito obrigada a todos por passarem esta tarde conosco compartilhando seus valiosos pontos de vista Nosso grupo conseguiu aprofundar v rios pontos relacionados aos temas propostos A discuss o que voc s tiveram sobre todos esses aspectos foi muito informativa e muito til para a auto avalia o Obrigada Roteiro do grupo focal dos docentes Grupo Focal PROFESSORES INTRODU O Bom dia Boa Tarde Meu nome __________ _ _ _ _ O meu objetivo aqui ouvir as opini es de voc s professores sobre a estrutura presente na UFMG Os pontos de vista discutidos n
193. al que compreende 18 telecentros instalados em escolas p blicas organiza es n o governamen tais comunidades de tribos ind genas e remanescentes de quilombos e centros culturais da periferia da capital e interior do estado O Conservat rio UFMG est instalado em pr dio reformado e restaurado que abrigou durante mais de 30 anos a Escola de M sica da Universidade Federal de Minas Gerais Al m de manter estreito v nculo com a rea de M sica o espa o serve de palco para outras formas de manifesta es culturais Em parceria com o Programa P lo de Integra o UFMG no Vale do J equi tinhonha s o realizados no Campus Pampulha eventos para divulgar o artesa nato do Vale do Jequitinhonha envolvendo cerca de 70 artes os Al m de seu car ter de relev ncia social e cultural esse projeto possibilita aos artes os a comercializa o de pe as do artesanato local Criado em 1967 por professores da Escola de Belas Artes da UFMG e Funda o de Educa o Art stica de Belo Horizonte o Festival de Inverno da UFMG consolidou se como um dos maiores programas de extens o universit ria da rea art stico cultural do pa s Em suas 33 edi es anuais que ocorrem no m s de julho o festival foi realizado em Ouro Preto S o Jo o Del Rei Po os de Caldas Belo Horizonte estando sediado a partir do ano 2000 em Diamantina com a participa o de milhares de alunos visitantes e espectadores A atua o da UFMG tem sido bas
194. alguns depoimentos de experi ncias bem sucedidas foram expostos Docentes entendiam que a extens o era uma forma privilegiada de fazer uma liga o eficaz entre ensino e pesquisa e que a pr pria atividade da extens o deve ser encarada como uma forma de pesquisa na medida em que fonte de conhecimentos Falou se tamb m que encarar essa articula o dessa maneira possibilitar melhores condi es de trabalho pois o docente n o necessitaria mais se desdobrar em tr s Essa articula o seria tamb m ben fica no sentido de livrar a extens o de se transformar em presta o de servi os Os discentes tamb m concordaram com essa necessidade de se inte grarem as tr s atividades e ressaltaram a import ncia de se enxergar a Univer sidade como apoiada sobre o trip ensino pesquisa extens o Eu acho que a gente tem que trabalhar a possibilidade de quebrar a barreira de ensino pesquisa e extens o Eu enquanto professora da UFMG preciso fazer ensino pesquisa e extens o Eu n o posso me dividir em vinte hoje eu vou fazer s extens o hoje eu vou fazer s pesquisa e hoje eu vou dar aula Para mim tem que ser tudo igual sen o eu pifo Porque al m de tudo ainda tem a coordena o de curso tem c mara tem Professora Biol gicas isso que eu acho se a gente ficar pesando em presta o de servi os a gente vai se sobrecarregar Se a gente pensar que extens o algo que voc integra co
195. alizado em Diamantina est instalado em edif cio de grande valor hist rico e art stico tombado pelo Instituto Estadual do Patrim nio Hist rico e Art stico Conta com salas de aulas de apoio e dormit rios e atende s atividades de ensino pesquisa e extens o de v rias reas da UFMG Na d cada de 1980 o espa o foi restaurado respeitando a t cnica construtiva em estrutura de madeira que remonta ao Imp rio cuja manuten o especializada e deve ser feita de modo permanente O Observat rio Astron mico Frei Ros rio localizado na Serra da Piedade atende s atividades extensionistas e de pesquisa da rea de astronomia Suas instala es s o modestas mas permitem o desenvolvimento das atividades que ali s o realizadas reas verdes e meio ambiente O Campus Pampulha possui uma grande rea verde abarcando dois mi lh es de metros quadrados de vegeta o nativa preservada 500 mil metros quadrados de gramados al m de milhares de esp cies arb reas que foram plan tadas totalizando 3 340 000 00 m Um programa sistem tico de recupera o da arboriza o vi ria e dos fragmentos florestais nativos executado mediante plantios de enriquecimento e adensamento dos bosques nativos totalizando nos ltimos anos mais de 5 mil rvores Integra esse patrim nio ambiental a Esta o Ecol gica da UFMG uma das poucas reservas de preserva o do pa s localizada dentro de um campus universit rio numa rea de a
196. alunos que fizeram o ensino m dio segundo grau em col gios particulares Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent considera ter sido o mais significativo 1 Aluno Valid 1 Concordo 133 28 4 28 5 28 5 2 Discordo 334 71 4 11 5 100 0 Total 467 99 8 100 0 Missing un 1 2 Total 468 100 0 2 Ex aluno Valid 1 Concordo 15 25 0 25 4 25 4 2 Discordo 44 13 3 74 6 100 0 Total 59 98 3 100 0 Missing A e 1 1 7 Total 60 100 0 3 Professor Valid 1 Concordo 25 36 8 36 8 36 8 2 Discordo 43 63 2 63 2 100 0 Total 68 100 0 100 0 4 Ex professor Valid 1 Concordo 1 25 0 25 0 25 0 2 Discordo 3 75 0 75 0 100 0 Total 4 100 0 100 0 5 Funcion rio Valid 1 Concordo 38 55 1 55 9 55 9 2 Discordo 30 43 5 44 1 100 0 Total 68 98 6 100 0 Missing a al 1 4 Total 69 100 0 7 N o tenho tive v nculo formal Valid 1 Concordo 36 72 0 73 5 73 5 com a UFMG 2 Discordo 13 26 0 26 5 100 0 Total 49 98 0 100 0 Missing a j 2 0 Total 50 100 0 Tamb m tivemos a preocupa o de avaliar qual a rela o entre o v nculo com a UFMG e o conhecimento dos diversos projetos que aqui s o desenvolvidos As quatro pr ximas tabelas que dizem respeito ao Teste do Pezinho ao CECOR ao DAJ e ao Centro de Musicaliza o Infantil mostram que os alunos de ma neira geral n o conhecem tais
197. amental e do Col gio T cnico os pr dios da admi nistra o universit ria a Pra a de Servi os a Biblioteca Universit ria a Imprensa Universit ria o Centro de Microscopia Eletr nica os restaurantes universit rios Setorial e Il o Centro de Desenvolvimento da Crian a Creche da UFMG e a 6 O Projeto Campus 2000 ser analisado na dimens o Infra estrutura f sica Esta o Ecol gica Al m do Campus Pampulha em sua estrutura f sica atual a UFMG conta com o Campus Sa de localizado na regi o central da cidade onde funcionam a Faculdade de Medicina a Escola de Enfermagem e nove unidades prediais que comp em o Hospital das Cl nicas considerado centro de refer ncia e excel ncia regional e nacional em medicina de alta complexidade Fazem parte ainda da UFMG outras escolas e faculdades dispersas em diferentes bairros da cidade Arquitetura parte da Engenharia Ci ncias Econ micas e Direito al m do Centro Cultural Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico Fora de Belo Horizonte funcionam o N cleo de Ci ncias Agr rias situado no Campus Regional de Montes Claros e duas fazendas uma experimental e outra modelo vincula das Escola de Veterin ria Em Diamantina est instalado o Instituto Casa da Gl ria ex Centro de Geologia Eschwege rg o complementar do Instituto de Geoci ncias em Tiradentes situa se o complexo hist rico cultural composto pelo Museu Casa do Padre Toledo Casa de Cadei
198. anceiros no funcionamento de uma universidade p blica a complexidade desse mesmo contexto exige que ela tenha o planejamento como um objetivo importante de sua gest o Registre se tamb m que a concep o conservadora de gest o do Esta tuto condiz de certo modo com a de uma institui o que tem a trajet ria e o porte da UFMG Essa concep o est presente na exig ncia dos votos da maio ria absoluta do Conselho Universit rio para a introdu o de mudan as Se por um lado esse crit rio garante a preserva o da Institui o por outro gera dificuldades para a implementa o mais r pida de experi ncias novas aspecto importante do funcionamento din mico de uma Universidade que se pretende sintonizada com as necessidades da sociedade moderna preciso considerar ainda dois aspectos Em primeiro lugar parte dos problemas aqui relacionados inerente condi o de institui o p blica federal que caracteriza a UFMG o que pode resultar tanto em aspectos positivos quanto negativos para a gest o institucional t pica do funcionamento da burocracia p blica a presen a de uma hierarquia que atua de modo mais frouxo e na qual exce o de ocorr ncias mais graves o n o cumprimento de determinadas solicita es ou o n o atendimento a convoca es n o se configuram em motivo suficiente e imediato para a aplica o de puni es No caso de uma institui o universit ria isso se reverte numa maior toler nc
199. ando as m dias das notas gerais obtidas pelos alunos da UFMG com as de outras nove universidades federais cujos n meros de vagas s o pr ximos Figura 1 observa se que a m dia da UFMG foi a mais elevada Deve se observar contudo que como o n mero de cursos de cada institui o e de alunos que participa do exame vari vel essas m dias devem ser consideradas com reservas nessa com para o e S R Ki Institui o amp Figura 1 M dia dos resultados do ENADE em 10 universidades federais Fonte MEC INEP DEAES 5 0 7 4 5 5 4 0 5 3 5 q 3 0 7 2 5 5 2 0 amp O S Es Conceito o amp g lt x Comparando as m dias obtidas pelos alunos da UFMG com os resultados do Brasil verifica se que elas foram superiores em todos os cursos com diferen as que variaram entre 10 e 30 na forma o geral e de 2 a 20 no componente espec fico Situa o semelhante ocorre quando se analisa o desempenho de ingres santes e concluintes da Universidade e do Brasil como mostram as Figuras 2 e 3 Componente Espec fico Ingressantes 700 600 500 400 UFMG H Brasil 300 200 00 fe o E o op se qu f o se T Ros D S a gt O Ban D E os D a S 5 O vs e So T E D S o SE E o 2 5 So E D 5 D DE 5 2 SS olL D P o 5 gt v g zZ Ss o e EE 5 g B 8 z AT i e O 6 o u Figura 2 M dia das not
200. ano Nacional de Educa o e compromisso das institui es p blicas de ensino superior Cabe Universidade interrogar se sobre os meca nismos a serem implementados de modo a atender ao que lhe cabe no cumpri mento dessa meta O cen rio bastante complexo e inclui a necessidade de investimentos financeiros significativos e as implica es decorrentes da aus ncia de uma efetiva autonomia administrativa respons veis pelas dificuldades que encontra para compor os quadros docente e t cnico administrativo necess rios para atender amplia o da oferta Esse aspecto particularmente tem sido um obst culo para o convencimento dos respons veis por unidades acad micas e cursos com rela o decis o do Conselho Universit rio de priorizar a amplia o da oferta de vagas no turno noturno alternativa que tem mostrado ser muito eficaz para promover a expans o do corpo discente marcado por expres siva inclus o social nesse turno A pol tica para o ensino a pesquisa a p s gradua o a extens o e as respectivas normas de operacionaliza o incluindo os procedimentos para est mulo produ o acad mica as bolsas de pesquisa e as demais modalidades Ensino de gradua o A UFMG oferece 48 cursos de gradua o sendo cerca de 70 deles com duas entradas anuais de alunos Em 2005 foram 5 951 ingressantes dos quais 4 674 preencheram as vagas oferecidas no vestibular e as demais s o decor rentes de outras formas de ing
201. ao qual todos os candidatos s o submetidos Em consequ ncia a sele o para as formas de ingresso que s o dependentes de vagas se faz de modo desigual a reop o e a rematr cula s o disponibilizadas para estudantes que fizeram o vestibular da UFMG cujos requisitos s o unificados e estabe lecidos em edital aprovado pelo CEPE enquanto o ingresso para obten o de novo t tulo e transfer ncia se rege por crit rios mais diversificados e flex veis cuja aprova o se faz por resolu es de apenas um segmento do CEPE Con siderando que esses ingressos compreendem em m dia cerca de 270 alunos como ocorreu no per odo 2002 2005 e abrangem ao ano por volta de 6 dos ingressos dependentes de vagas a Universidade est trabalhando com crit rios distintos para receber alunos que nela ingressando ter o os mesmos direitos e concluindo os cursos receber o diploma de igual valor acad mico 11 Implica es desse processo s o apontadas na an lise da dimens o Organiza o e gest o da institui o Vestibular vagas e candidatos A oferta de vagas tem crescido regularmente mas em ritmo muito mais lento do que o verificado no estado de Minas Gerais na regi o Sudeste e no Brasil No per odo 2000 2004 enquanto o crescimento da oferta de vagas no Brasil foi da ordem de 90 no Sudeste de 85 e no estado de 46 na UFMG ele n o atingiu 10 E sabido que essa expans o do ensino superior foi muito mais acentuada no setor
202. apta es no bloco principal bloco norte O pavimento t rreo da biblioteca do campus a Biblioteca Baeta Viana recebeu recentemente reforma dos sanit rios troca do forro ilumina o nova pintura recupera o do piso e constru o de uma sala para inclus o digital H necessidade ainda de reforma nos demais pavimentos com adapta o de sa nit rios s normas de acessibilidade melhoria do ndice luminot cnico troca do forro ac stico e constru o de mais um pavimento para atender crescente demanda A edifica o que abriga o restaurante universit rio e o Diret rio Acad mi co de Medicina apresenta vazamentos que comprometem a integridade e higie ne dos alimentos servidos no restaurante O dep sito final de res duos do Cam pus Sa de encontra se mal dimensionado e fora dos padr es estipulados pelo Servi o de Limpeza Urbana Obras de constru o de um novo dep sito dentro das normas de assepsia e controle de infec es j est o em andamento H ainda salas e casas alugadas nos arredores do Campus ocupadas pela Resid n cia M dica e pelas instala es do N cleo de Pesquisa e Apoio ao Diagn stico O Anexo Hospital Borges da Costa uma edifica o hist rica de 1922 e foi reformado recentemente sendo preservadas as caracter sticas arquitet nicas da fachada original O pr dio est adaptado para as reas de Oncologia Hema tologia Cirurgia Ambulatorial e Sa de Mental As redes de abastecimen
203. ar algu m tem mais alguma coisa que gostaria de acrescentar Conclus o Muito obrigada a todos por passar esta tarde conosco compartilhando seus valiosos pontos de vista Nosso grupo conseguiu aprofundar v rios pontos relacionados aos temas propostos A discuss o que voc s tiveram sobre todos esses aspectos foi muito informativa e muito til para a auto avalia o Obrigada Roteiro de entrevista dos docentes Roteiro de Entrevista Professores Muito obrigada por ter concedido esta entrevista O meu objetivo aqui ouvir a sua opini o sobre a organiza o comunica o e gest o presentes na UFMG Seus pontos de vista ajudar o muito a entender esses temas e voc estar contribuindo para a auto avalia o da UFMG sendo conduzida pela Diretoria de Avalia o Institucional a pedido do Minist rio de Educa o Por isso muito obrigada pela sua participa o e espero que ela seja informativa e estimulante Antes de come armos voc tem mais alguma pergunta sobre o objetivo desta pesquisa o processo de sele o ou qualquer outra coisa 1 Para come ar gostaria que falasse um pouco sobre as condi es de trabalho aqui no UFMG Pensando nas condi es de trabalho com o que voc est satisfeito a Insatisfeito a PROBES Por qu Infra estrutura Carga hor ria As formas de avalia o do seu trabalho Rela es interpessoais 2 Voc acha que a Universidade se preocupa em conhecer o grau de satisfa o dos
204. ara o Programa Aux lio para Participa o em Congressos Fonte Pr Reitoria de Pesquisa 7 Programa de Apoio Integrado a Eventos Este programa realizado com recursos or ament rios da UFMG e administrado em conjunto pelas Pr Reitorias de Extens o de Gradua o de Pesquisa e de P s Gradua o e visa aprimorar a realiza o de eventos organi zados pela Universidade S o concedidos aux lios para estadia de professores que se encontram visitando outras institui es no Brasil o que havendo dispo nibilidade de agenda torna poss vel sua vinda UFMG O programa financia tamb m a visita de consultores do CNPq e ou de palestrantes Aprecia o Essas a es permitem verificar que a UFMG al m de estimular o desen volvimento e a excel ncia da pesquisa orientando se para a condu o de uma a o institucional conjunta e multidisciplinar est comprometida com a transfe r ncia do conhecimento que produz para a sociedade bem como com a pro mo o de um padr o de relacionamento adequado com as empresas do setor industrial Destacam se de modo especial a coordena o dos dois Institutos do Mil nio e a participa o de pesquisadores da UFMG nas redes nacional e regional de nanobiotecnologia e no projeto Genoma Nacional tendo em vista sua relev ncia social a import ncia para o desenvolvimento nacional e regio nal al m da intera o que promovem com o setor produtivo do estado de Minas Gerais e do Bras
205. aram tamb m que muitos professores principalmente os de maior titula o n o gostam de dar aula na gradua o e o fazem para cumprir obriga o Segundo foi dito a press o para publicar e fazer pesquisa que estaria levando os professores a abandonar a gradua o resultando tanto em falta de interesse quanto em fal ta de tempo para se dedicar ao desenvolvimento de um bom trabalho did tico Com rela o disponibilidade dos docentes para orienta o extraclasse registre se que muitos discentes que participaram dos grupos focais reclamaram do fato de haver muitos professores que n o permanecem na Universidade e que n o d o aulas seja por falta de compromisso com a Institui o seja pela sobrecarga de trabalho existindo a pr tica de enviar monitores bolsistas ou p s graduandos para substitu los Por sua vez os docentes comentaram que entre os fatores que atrapalham o exerc cio de sua fun o did tica est a sobrecarga de trabalho Al m das au las preciso escrever projetos para obter recursos orientar alunos produzir mais de um artigo por ano observando tamb m que o n mero de alunos em sala de aula tem crescido bastante Na observa o de um deles o abandono do ensino de gradua o n o se d devido ao desinteresse por dar aulas havendo dois outros motivos que levam a isso O primeiro a exig ncia de elevar o con ceito do programa de p s gradua o o que implica em intensificar a produ o de
206. as reas do conhecimento acom panha de certo modo a diversifica o existente entre os grupos de pesquisa Observa se que as tr s grandes reas do conhecimento Ci ncias Agr rias Biol gicas e da Sa de Ci ncias Humanas Sociais Aplicadas Letras e Artes e Ci ncias Exatas e da Terra e Engenharias receberam respectivamente 43 4 27 3 e 29 3 de todas as bolsas PIBIC e PROBIC de 2000 a 2004 Os dados das tabelas indicam que a partir de 2002 ocorreu uma redu o significativa nas bolsas distribu das pelo CNPq no total de 92 frente ao padr o anteriormente estabelecido Essa altera o deve ser considerada como um dado preocupante tendo em vista a intensifica o da atividade de pesquisa da UFMG como registrada na Tabela 8 que foi da ordem de 25 entre 2001 e 2004 A essa intensifica o corresponde necessariamente um crescimento da demanda por bolsas de inicia o cient fica Outros fatores que indicam a neces sidade de amplia o do n mero de bolsas em lugar da retra o existente s o a amplia o do n mero de vagas nos cursos de gradua o e a cria o de novos cursos e o volume de estudantes que manifestam desejo de se inserirem em projetos de pesquisa Esse ltimo aspecto foi objeto de coment rio nos grupos focais devendo ser considerado ainda que o volume grande de alunos embora n o dimensionado pela Universidade que participam dos projetos de pesquisa como volunt rios um indicador importante
207. as congregando projetos vinculados rea de segu ran a e a temas que propiciem a melhor inser o no ambiente e nas rela es de trabalho na Universidade Compreende atividades f sicas desenvolvidas no Centro Esportivo Universit rio CEU e no Campus tais como caminhada e ou corrida orientada hidrogin stica gin stica localizada alongamento e Tai Chi Chuan Tem por objetivos proporcionar aos servidores da UFMG a melhoria da qualidade de vida atrav s da pr tica de atividade f sica orientada e gratuita bem como a redu o do estresse e a promo o do equil brio dos campos f sico mental e emocional Dele participaram entre 2003 e 2005 uma m dia de 230 e 150 servidores ao ano Dois projetos integram este subprograma i O Projeto Guanabara uma a o extensionista que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano de crian as e adolescentes atrav s de atividades esportivas art sticas culturais educacionais direcionadas manuten o da sa de como complementa o da educa o escolar destinado a crian as e adolescentes na faixa et ria entre os 7 e 14 anos tanto filhos de servidores como oriundas de fam lias de baixa renda da comunidade externa No per odo compreendido entre os anos de 2003 e 2005 o projeto atendeu a 900 crian as sendo 57 511 filhas de servidores ii O Projeto Esportivo Universit rio PROESP com in cio em 2005 desenvolvido em parceria com a Escola de Educa o F sica
208. as ag ncias do MEC e do MCT A UFMG n o tem no momento uma pol tica de expans o do sistema de inform tica claramente definida Anualmente verifica se o que precisa ser atua lizado na infra estrutura inserindo se essa previs o na proposta de or amento O que est em andamento uma pol tica de est mulo ado o de softwares livres para esta es de trabalho e servidores mas ainda n o foram estabelecidas metas para vencer as dificuldades dos usu rios visando ao abandono dos softwares pagos e a migra o para os livres A infra estrutura conforme a percep o dos usu rios No estudo dos grupos focais promovido pela comiss o de avalia o as cr ticas mais acentuadas feitas pelos participantes em especial pelos docentes se referiam infra estrutura ressaltando espa o f sico insuficiente escassez de materiais e equipamentos desatualizados Essas caracter sticas estariam resul tando em preju zos para uma produ o acad mica mais avan ada Parte do problema vem sendo sanado por meio das atividades de presta o de servi os como cursos de especializa o e realiza o de projetos de interesse de institui es privadas que possibilitam adquirir equipamentos e materiais sem depender do or amento da Universidade Essa situa o contudo objeto de questionamento dos docentes ao considerar que gerada por restri es do financiamento do governo federal ela de certa forma leva a um desvirtuamento das fu
209. as da avalia o de alguns itens da infra estrutura da UFMG feita pelos estudantes da UFMG que fizeram o ENADE em 2004 43 Programa de isen o da taxa do vestibular da UFMG sele o para ingresso nos anos de 2003 a 2006 44 Vagas oferecidas distribui o por turnos e rela o candidato vaga 2002 2006 45 Evolu o da despesa realizada 2002 a 2005 por grupos de elementos de gasto em valores reais corrigidos pelo IGPDI Dez 2005 1 00 46 Recursos recebidos para a pesquisa da UFMG 2002 2005 47 Principais fontes de recursos para pesquisa recebidos pela UFMG em US 48 Recursos recebidos dos maiores financiadores da pesquisa em rela o ao total recebido em US 2002 2005 49 N meros da assist ncia prestada pelo Hospital das Cl nicas anos 2003 e 2005 50 Alunos de gradua o no Hospital das Cl nicas por curso ano de 2004 51 Matr culas e conclus es nos cursos da educa o b sica e profissional da UFMG 2003 2005 314 380 405 406 406 412 427 429 439 448 449 450 465 467 482 Lista de Figuras 1 M dia dos resultados do ENADE em dez universidades federais 2 M dia das notas dos ingressantes da UFMG e do Brasil no componente espec fico 3 M dia das notas dos concluintes da UFMG e do Brasil no componente espec fico 4 Evolu o da produ o cient fica da UFMG 1994 2004 5 Universidades que tiveram os percentuais mais elevados de participa o
210. as dos ingressantes da UFMG e do Brasil no componente espec fic Fonte MEC INEP DEAES Componente Espec fico Concluintes 90 0 80 0 70 0 60 0 50 0 UFMG 40 0 E Brasil 30 0 20 0 10 0 0 0 E q o fo q o o S Q g g E o t g T E Sg g a 8 5 5 BS s5 g S 5 5 5 SE 5 5 2 fo SIL E 5 5 o vs 3 vo 5 5 s g zZ 5 O 2 u E E E g o Fg wW L S O o i Figura 3 M dia das notas dos concluintes da UFMG e do Brasil no componente espec fico Fonte MEC INEP DEAES No primeiro caso h uma diferen a da ordem de 20 para a UFMG na forma o geral e de 10 para o componente espec fico sendo que neste caso um curso est muito pr ximo da m dia nacional Entre os concluintes as m dias da UFMG na forma o geral foram superiores s do Brasil em cerca de 20 havendo um curso em que a diferen a chegou a 40 No componente espec fico a diferen a foi da ordem de 10 a maior para a Universidade Essas diferen as permanecem quando se analisa o desempenho da UFMG em rela o s regi es geogr ficas do Pa s A compara o por organiza o acad mica mostra que entre as univer sidades exce o do curso de Agronomia em que a diferen a foi menor as notas da UFMG foram muito superiores em todos os demais tanto na forma o geral quanto no componente espec fico Em rela o categoria administrativa a situa
211. as publica es do tipo por pesquisador nas duas popula es permitindo visualizar a ocorr ncia de acr scimo na m dia dessas publica es para ambos os grupos mas o efeito mais acentuado para o grupo dos rec m doutores contemplados pelo programa Antes do Ap s o Ap s o doutoramento doutoramento aux lio Publica o do Tipo M dia anual 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 e N o Contemplados Contemplados UFMG Figura 9 Compara o da produ o cient fica publicada dos pesquisadores agraciados e n o agraciados com recursos do Programa de Apoio a Rec m Doutores Fonte Pr Reitoria de Pesquisa Os resultados da avalia o realizada indicam que o programa proporcionou um diferencial acad mico favor vel aos docentes rec m doutores contemplados em rela o aos n o contemplados a despeito do curto per odo de tempo entre o levantamento de dados e a conclus o da maioria dos projetos contemplados pelo programa de 1999 assim como as dificuldades inerentes ao estabeleci mento entre causa e efeito Em consequ ncia da consulta aos docentes contem plados parece ser desej vel a amplia o do programa visando atender a um maior n mero de rec m doutores Al m disso o programa pode ser aperfei oado por meio da vincula o de Bolsas de Inicia o Cient fica de uma avalia o do prazo mais adequado para que os recursos financeiros entregues ao rec m doutor sejam util
212. ata o de doutores quanto do quadro existente A evolu o do IQCD no entanto indica redu o na qualifica o dos professores a partir de 2003 redu o que pode ser entendida pelo aumento do n mero de aposentadorias que nesse ano superou em quase quatro vezes o de admiss es sendo as vagas docentes assim geradas preenchidas por profes sores substitutos cuja titula o em geral mais baixa do que a do quadro de efetivos Observe se contudo que tanto a rela o aluno professor quanto o grau de envolvimento dos docentes com a p s gradua o intensificaram se no per odo indicando um progressivo aumento de encargos docentes entre 2002 e 2005 A rela o aluno funcion rio por sua vez ampliou se progressivamente em consequ ncia da reposi o das perdas do per odo anterior tornando se mais regular a partir do ano de 2002 Gest o de pessoal na UFMG programas executados Com o objetivo de atender s fun es relacionadas promo o da quali fica o dos servidores da sa de do trabalhador e da melhoria da qualidade de vida no trabalho na universidade a Pr Reitoria de Recursos Humanos desen volve diversos programas apresentados a seguir e O Programa Integrado de Desenvolvimento PROGRID articula e reorienta a es j existentes na Institui o acrescentando a elas outras novas Por meio do incremento da qualidade dos servi os prestados visa ao aprimoramento da Institui o ao desenvolvimento pessoal
213. atender s propostas de flexibiliza o curricular que s o desenhadas Esta situa o acaba induzindo a busca mesmo que circunstancial da utiliza o de procedimentos alternativos para suprir necessidades mais urgentes A aus ncia de autonomia administrativa tamb m respons vel em parte pelo sentimento expresso pelos funcion rios t cnico administrativos nos grupos focais de que as oportunida des de capacita o quando conclu das n o s o aproveitadas adequadamente No clima institucional relacionado s condi es de trabalho proporcionadas pela UFMG est o refletidos tamb m os imperativos da falta de autonomia indicados pelos registros de insatisfa o com a carga hor ria de trabalho con siderada excessiva e distribu da de forma desequilibrada Ao mesmo tempo a manifesta o de diferentes graus de compromisso com a Universidade de parte de servidores docentes e t cnico administrativos contribui tanto para esse dese quil brio como para o clima de insatisfa o no trabalho As insatisfa es com rela o ao sal rio tamb m s o partes do cen rio de aus ncia de autonomia e junto com o que considerado como excesso de carga de trabalho acabam gerando uma situa o de dubiedade na rela o entre os docentes contratados em regime de dedica o exclusiva mesmo que seguindo as condi es estabe lecidas pelas regulamenta es pr prias da UFMG Organiza o e gest o da Institui o funcionamento e rep
214. atividades de educa o a dist ncia A Funda o Mendes Pimentel assumiu recentemente a gest o do res taurante universit rio do campus reformando as instala es e adequando as s normas da Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA A funda o instalou tamb m a Moradia Estudantil no edif cio do antigo alojamento que pequeno e com limitadas condi es de conforto estando em planejamento a constru o de uma nova moradia no campus As constantes invas es e furtos que ocorrem no territ rio do campus demandam urgentemente a implanta o de sistema de prote o Tamb m se fazem necess rios maiores cuidados na vigil ncia manuten o e conserva o das instala es zoot cnicas e recupera o de cercas perif ricas e divisionais Unidades da UFMG em outras localidades A UFMG possui duas fazendas ambas ligadas Escola de Veterin ria e localizadas em munic pios pr ximos a Belo Horizonte A Fazenda Experimental Prof H lio Barbosa localizada em Igarap tem 245 hectares e atende s ativi dades da escola de ensino pesquisa e extens o Produz leite ovos carne de coelho de codorna e su na e h projeto para reativar a produ o de mel e de peixes exce o da rea de avicultura cujas instala es s o mais recentes as demais instala es f sicas t m mais de 30 anos e requerem manuten o geral e adequa o aos projetos que ali s o realizados de modo a eliminar as limita es exist
215. atmosf ricas O pr dio da Escola de Educa o F sica Fisioterapia e Terapia Ocupacional foi constru do em 1975 e ampliado em 1997 com a constru o do Centro de Excel ncia Os Departamentos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foram instalados em novas depend ncias em 2005 As instala es da escola s o condizentes com suas atividades acad micas necessitando de manuten o corretiva na estrutura pintura das fachadas e esquadrias e reformula o de espa os em fun o de novas demandas As instala es el tricas do pr dio mais antigo est o ultrapassadas em rela o tecnologia e normas atuais Recentemente foram constru dos novos espa os para ensino e pesquisa como a quadra poliesportiva coberta e a pista de atletismo e instalado aquecimento solar na piscina necess rio construir um gin sio apropriado para treinamento de tae kwon do jud esgrima e levantamento de peso e um espa o para a atividade extensionista do Projeto Guanabara Campus Pampulha rea de Ci ncias Exatas e da Terra A rea de edifica es soma 82 826 m e compreende o Instituto de Ci ncias Exatas o Instituto de Geoci ncias e a Escola de Engenharia O conjunto do Instituto de Ci ncias Exatas foi inaugurado em 1970 e ampliado em 1992 e apresenta se em boas condi es de conserva o necessitando de adapta es para atender a novas demandas entre elas a inser o de um elevador Devido expans o de suas atividades principa
216. avaliativos que decorrem de demandas espec ficas voltadas para o aperfei oamento da gest o universit ria est a avalia o do Programa de apoio pesquisa dos rec m doutores mantido desde 1999 com recursos do Fundo FUNDEP programa que est proporcionando um diferencial acad mico favor vel aos contemplados em rela o aos n o contemplados Na p s gradua o al m das avalia es regulares da CAPES procedimentos de avalia o interna v m sendo realizados Em 2005 e 2006 todos os programas de mestrado e doutorado foram submetidos avalia o interna sendo estabelecidas metas a serem atingidas at 2010 A especializa o foi objeto de diagn stico em 2003 com o objetivo de avaliar suas dimens es identificar tend ncias de expans o as caracter sticas do seu financiamento e a rela o que mant m com a p s gradua o stricto sensu O Programa de Bolsas de Extens o foi avaliado levando a aperfei oar os procedimentos utilizados para a concess o de bolsas e a viabilizar a articula o entre a extens o o ensino e a pesquisa em diferentes reas do conhecimento Os peri dicos editados por unidades acad micas programas de p s gradua o e n cleos de pesquisa da Universidade foram objeto de um estudo em 2003 buscando indicadores de sua qualidade como ve culos de comunica o cient fica e analisando seu processo de gest o Atualmente t m sido conduzidos estudos sobre alternativas de inclus o social na U
217. azer exposi es culturais e cient ficas sendo frequentemente utilizado para projetos de pesquisa e extens o Nele se encontram instalados o Pres pio do Pipiripau importante projeto cultural da cidade o pr dio do Palacinho recentemente recuperado a Casa da Arqueologia galp es de exposi o de Paleontologia e Mineralogia um observat rio astron mico reas destinadas a cursos de ci ncias b sicas o edif cio da administra o central e a biblioteca Projetos de manuten o nas reas verdes t m sido executados bem como reforma das edifica es e manuten o da rede el trica Est o em andamento projetos para reforma das estufas melhoramento da rea de ervas medicinais e constru o de uma nova edifica o para abrigar o Pres pio do Pipiripau Campus Regional de Montes Claros O campus da UFMG em Montes Claros uma fazenda escola com rea de 232 32 hectares localizada a sete quil metros do centro da cidade ao norte do estado de Minas Gerais Junto com os cursos superiores funciona o Col gio Agr cola Ant nio Versiani Athayde criado em abril de 1964 e incorporado ao patrim nio da Universidade em 1968 As instala es do Campus Regional de Montes Claros contam com um pr dio principal e oito anexos ocupados pela administra o geral e acad mica salas de aula biblioteca oficina de manuten o refeit rio cantina sala para docentes laborat rios galp o de anatomia instala es sanit rias a
218. b m ser recuperado O Centro Cultural UFMG est instalado em pr dio anteriormente ocupado pela Escola de Engenharia constru o que integra o Patrim nio Hist rico Estadual Foi reformado recentemente com moderniza o das instala es do audit rio das salas de exposi es e do hall central bem como adequa o dos espa os aos projetos que ali s o executados entre eles a instala o de telecentro de acesso f cil internet e de uma gr fica para o projeto Mem ria Gr fica Foram feitas modifica es nas instala es el tricas e hidr ulicas e na rede de dados Os sanit rios do andar t rreo est o de acordo com as normas de aces sibilidade preciso recuperar a estrutura bastante deteriorada da cobertura melhorar as instala es el tricas reformar a fachada de caracter sticas estil s tico ornamentais valiosas O acesso ao segundo pavimento que somente pode ser feito por escada demanda a instala o de plataforma para pessoas com dificuldades de locomo o O pr dio ocupado pelo Teatro Universit rio situado na regi o central de Belo Horizonte n o se encontra em bom estado de conserva o n o tendo recebido nenhum investimento pois a nova sede que o abrigar junto ao curso de Teatro est sendo constru da no Campus Pampulha anexa Escola de Belas Artes O Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico possui 575 quil metros quadrados de rea verde e um importante espa o para atividades de l
219. b a orienta o de um tutor e um conjunto de atividades livres Este processo se encontra em fase de implanta o Tendo em vista a import ncia de proporcionar aos alunos condi es adequadas para a vida acad mica na Universidade a UFMG realiza h longo tempo e de maneira sistem tica uma pol tica institucional de bolsas acad micas para a gradua o Essas bolsas s o mantidas com recursos or ament rios e distribu das segundo a disponibilidade dos mesmos A import ncia que o processo de internacionaliza o adquiriu na forma o do estudante de ensino superior no atual contexto globalizado e a necessi dade de que essa quest o recebesse um tratamento institucional fez com que a UFMG atribu sse nfase especial mobilidade discente como a possibilidade de que o estudante inclua a experi ncia internacional como componente na sua forma o Esse processo experimentou expans o significativa nesse in cio de s culo resultado do trabalho desenvolvido pela UFMG no esfor o de captar novas parcerias e na gest o dos programas de interc mbio Estudantes estrangeiros tamb m est o contemplados nesse programa Com rela o avalia o de cursos de gradua o concluintes de 26 cursos fizeram o Exame Nacional de Cursos no per odo 1999 a 2003 Segundo padroniza o das notas feita pelo INEP as notas mais baixas obtidas pela UFMG foram em m dia 10 superiores em rela o ao Brasil regi o Sudeste e ao estado de
220. ca o docente em 2004 Elle Il Graus M Graduado E Especialista Ei Mestre E Doutor pm a Et Ci ncias Ci ncias Ci ncias Ci ncias Ci ncias Engenharias Ling stica Sa de Unidades Agr rias Biol gicas Exatas Humanas Sociais Letras e Especiais e Artes de Extens o Figura 13 Corpo docente da UFMG segundo titula o e rea do conhecimento ano de 2004 Fonte Pr Reitoria de Planejamento Um aspecto relevante na an lise da pol tica de pessoal da UFMG diz res peito aus ncia de autonomia administrativa A Figura 14 ilustra o comporta mento das admiss es e aposentadorias no per odo 2000 a 2004 na qual est o refletidas tanto a intensifica o das segundas quanto as restri es impostas substitui o dessas vagas docentes Admiss es X Aposentadorias Docentes 3504 300 2002 2003 2004 E Admiss es E Aposentadorias Figura 14 Corpo docente da UFMG evolu o das admiss es e aposentadorias 2000 2004 Fonte Pr Reitoria de Planejamento Em 2001 o volume de aposentadorias foi duas vezes e meia superior ao de admiss es enquanto em 2002 essas ltimas n o foram suficientes para repor esse estoque perdido Em 2003 a rela o aposentadorias admiss es foi ainda mais elevada que em 2001 da ordem de tr s vezes e meia ao passo que em 2004 as admiss es foram quase quatorze vezes
221. ca o pr tica Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent valid Concordo 585 81 4 81 4 81 4 Discordo 113 15 7 15 7 97 1 Sem base para opinar 21 2 9 2 9 100 0 Total 719 100 0 100 0 81 4 dos respondentes concordam com a afirmativa importante que as pesquisas realizadas no mbito da UFMG contribuam tamb m para o pro gresso do conhecimento enquanto tal independentemente da sua aplica o pr tica A UFMG deveria instituir um sistema de cotas para a admiss o de candidatos negros e ndios no vestibular Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 119 16 6 16 6 16 6 Discordo 581 80 8 80 8 97 4 Sem base para opinar 19 2 6 2 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 80 8 dos respondentes discordam da afirmativa A UFMG deveria instituir um sistema de cotas para a admiss o de candidatos negros e ndios no vestibular Statistics A Como voc cono yoce como Como voc avalia os Comovoc Como voc A avalia as voc A A Como voc r Como voc instala es no avalia os Como voc programas Sn avalia a avalia a avalia a E Ra programas avalia os de fest preocupa o aten o qualidade EL Ao de p s programas publica o E com dada aos dos q na Fo gradua o de de livros e PEA ma quest es problemas professores a K E mestradoe pesquisas revistas por Ra ticas e do meio f sica UFMG
222. ca frequentou a escola Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino m dio incompleto Ensino m dio completo Ensino superior incompleto Ensino superior completo P s gradua o incompleta P s gradua o completa Dentre as faixas de renda abaixo qual a que mais se aproxima da sua renda familiar mensal Marque apenas uma op o 17a 17b 17c 17d 17e 17f 179 17h E qodadaa At 2 sal rios m nimos at R 600 00 De 2 a 4 sal rios m nimos entre R 600 00 e R 1 200 00 De 4 a 6 sal rios m nimos entre R 1 200 00 e R 1 800 00 De 6 a 8 sal rios m nimos entre R 1 800 00 e R 2 400 00 De 8 a 10 sal rios m nimos entre R 2 400 00 e R 3 000 00 De 10 a 12 sal rios m nimos entre R 3 000 00 e R 3 600 00 De 12 a 14 sal rios m nimos entre R 3 600 00 e R 4 200 00 Acima de 14 sal rios m nimos acima de R 4 200 00
223. car ter da representa o dos dois rg os de delibera o superior Neles os docentes se fazem presentes na propor o de 70 os discentes representam 1 5 dos docentes e o corpo t cnico administrativo pode atingir at 15 dos docentes Tanto no Conselho Universit rio quanto no Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o todos os membros votantes s o eleitos ou indicados pelas Congrega es exce o dos Pr Reitores de Gradua o P s Gradua o Pesquisa e Extens o membros natos do CEPE o que assegura caracter sticas democr ticas representa o na Institui o Os membros deste ltimo conselho integram c maras com compet ncia deliberativa em mat rias relativas gradua o p s gradua o pesquisa e extens o respectivamente cabendo recurso ao plen rio do CEPE Os membros do Conselho Universit rio por sua vez integram tr s comiss es permanentes or amento e contas legisla o e obras Registre se que apesar do car ter democr tico dos rg os de delibera o superior os discentes e os membros do corpo t cnico e administrativo que participaram nos grupos focais manifestaram insatisfa o com os crit rios de representatividade dos seus segmentos n o s nos rg os colegiados como tamb m em outras circunst ncias da vida da Institui o considerando que a desigualdade existente privilegia os docentes Foi tamb m observado que falta participa o ou interesse da comunidade universit ria
224. cariedade nas informa es que pode fornecer e Ressalte se certo grau de dificuldade vivenciado pela comiss o mesmo tendo uma composi o de docentes e alunos de reas distintas do conhecimento para identificar exatamente o que se poderia denominar de pesquisa na fronteira da ci ncia numa rea como Ci ncias Humanas por exemplo No caso das Ci ncias Exatas e Biol gicas os pr prios meios de comunica o contribuem para facilitar a produ o da imagem do que fronteira do conhecimento o que mais dif cil de estabelecer nas Ci ncias Humanas Esse foi especificamente o caso em que a aus ncia de relat rio de auto avalia o das unidades respectivas contribuiu para essa lacuna no relat rio Extens o O conceito de extens o definido no regimento geral da UFMG como ati vidade acad mica identificada com os fins da Universidade processo educativo cultural e cient fico articulado com o ensino e a pesquisa de forma indissoci vel ampliando a rela o entre a Universidade e a Sociedade Para o desenvolvi mento das a es de extens o a Pr Reitoria de Extens o estabeleceu diretrizes constantes do documento A Extens o na UFMG Aspectos Pol ticos Operacio nais e Normativos publicado em 2004 assim como do arquivo diretrizes2005 doc dispon vel na p gina da UFMG S o as seguintes as diretrizes e Indissociabilidade entre ensino pesquisa e extens o a rela o entre o ensino e a extens
225. centes e servidores o orgulho de fazer parte e trabalhar na UFMG Foi destacada a liberdade que ela d para o exerc cio das fun es e que isso contribui para que eles se sintam como se a Institui o fosse a sua pr pria casa raz o pela qual a defendem em qualquer circunst ncia Querem por isso que ela funcione bem que seja muito bem sucedida Aprecia o As informa es analisadas sobre a pol tica de pessoal da UFMG indicam que a Institui o se apresenta como um local de trabalho valorizado bastante positivamente pelos servidores Essa valoriza o se faz tanto pela percep o da relev ncia institucional que ela tem externamente como pela diversidade de oportunidades de forma o e de participa o em projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida que oferece Nesse particular alguns aspectos chamam a aten o de modo mais significativo como a forte acelera o que foi impressa no per odo qualifica o dos docentes e que possibilitou Uni versidade constituir um corpo docente altamente qualificado Chama a aten o contudo o descompasso da rea de Sa de em rela o s demais A propor o mais reduzida de doutores nessa rea um indicador da necessidade de a despeito do crescimento que se verificou nessa titula o e das caracter sticas pr prias da atua o em Sa de a Universidade exercer papel indutor visando amplia o do percentual titulado em propor es similares das demais
226. certeza assim voc n o tem uma metodologia que sustente o trabalho que eles fazem porque afinal de contas eles n o estudaram aquilo antes ent o o primeiro contato sempre prec rio ent o tanto a extens o fica prejudicada com essa dist ncia quanto a pesquisa me parece que mais os projetos de extens o ficam ainda mais prejudicados Aluno Humanas depois do 4 per odo participante do CEPE Em geral entre discentes e docentes enfatizou se bastante esse papel da extens o como o fator que propicia melhor articula o entre ensino e pes quisa Entre os discentes foi muito frequente a men o contribui o que a extens o pode garantir forma o acad mica e mesmo experi ncia profis sional posto que alguns disseram que enxergam a atividade de extens o como mais pr xima da realidade do mercado de trabalho do que a pesquisa Outros ainda falaram sobre a import ncia da extens o como experi ncia que contribui para a vida pessoal Os docentes tamb m concordaram que a extens o um mecanismo que auxilia no contato do discente com a realidade com o mun do ou seja ela ajudaria o discente a botar os p s no ch o como profissionais e como pessoas transcendendo as dimens es intelectuais da pesquisa Os docentes tamb m enfatizaram bastante a fun o da extens o como meio de divulga o cient fica ou seja de tornar p blico para a sociedade o conhecimento que produzido nas pesquisas
227. cimento dele dali do b sico para os alunos mostrando Olha para desenvolver a pesquisa dessa maneira tal e isso vai ser aplicado para voc no seu curso Tem muitas coisas como por exemplo os novos materiais pol meros coisa superimportante hoje em dia Professor Exatas Pelo ponto de vista dos discentes entrevistados a pesquisa tamb m tem muito a oferecer tanto para os que desejam fazer uma p s gradua o e publicar artigos quanto para aqueles preocupados com o mercado de trabalho Atrav s de pesquisas os discentes disseram aprender mais sobre aquilo que estudam conhecer melhor aquilo com que ir o trabalhar desenvolver um melhor senso cr tico e ter um papel mais funcional tanto para a Universidade quanto para a sociedade como um todo eu j fui bolsista durante um ano inteiro posso dizer que fundamental para eu levar o curso porque o curso de Direito um curso de certa forma profissionalizante ele visa a forma o de um profissional um operador de Direito e n o isso que eu pretendo pretendo fazer pesquisa em Direito e de outra forma na sala de aula como eu disse eu n o teria essa oportunidade ter feito pesquisa para mim significou a possibilidade de continuar no curso conheci um outro mundo que nova forma de ver dentro da universidade diferente da sala de aula bom que voc tenha um conhecimento bem fundamentado e isso poss vel com uma pesquisa profunda pelo m
228. co e social com reper cuss es de car ter local regional nacional e internacional Essa pol tica adv m da compreens o da comunidade universit ria de que a expans o do ensino su perior p blico gratuito e de qualidade constitui instrumento indispens vel para atenuar e mesmo superar as situa es de desigualdade social que se verificam nas perspectivas intra e inter regional e nos cen rios internacionais Al m de desenvolver programas e projetos de ensino nos n veis de gradu a o e p s gradua o pesquisa e extens o sob a forma de atividades presen ciais e a dist ncia em oito reas do conhecimento a Universidade oferece tamb m na Escola Fundamental no Col gio T cnico no N cleo de Ci ncias Agr rias e no Teatro Universit rio cursos de educa o b sica e profissional Al m de serem um campo de experimenta o para a forma o no ensino supe rior essas escolas constituem um l cus de produ o te rica e metodol gica sobre as quest es referentes a esses n veis de ensino A estrutura de decis o da Universidade comporta os seguintes rg os assim distribu dos de acordo com suas respectivas esferas de compet ncia e Delibera o superior Conselho Universit rio Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o e Fiscaliza o Conselho de Curadores e Administra o superior Reitoria com seus rg os auxiliares Conselho de Diretores e Ensino pesquisa e extens o unidades acad micas r
229. com o ensino e a pesquisa aqui na Universidade PROBES Bom ruim Por qu Exemplos de articula o ou falta de articula o 8 Pensando em tudo o que faz aqui na Universidade como professor a Universidade se preocupa em conhecer o grau de satisfa o dos professores com as condi es de trabalho PROBES Por qu por que n o Como se preocupa Como poderia se preocupar 9 Para concluir gostaria de saber como cada um de voc s avalia a UFMG de modo geral Que nota voc daria Antes de fechar algu m tem mais alguma coisa que gostaria de acrescentar Conclus o Muito obrigada a todos por passarem esta tarde conosco compartilhando seus valiosos pontos de vista Nosso grupo conseguiu aprofundar v rios pontos relacionados aos temas propostos A discuss o que voc s tiveram sobre todos esses aspectos foi muito informativa e muito til para a auto avalia o Obrigada Roteiro do grupo focal dos funcion rios Grupo Focal FUNCION RIOS Introdu o Bom dia Boa Tarde Meu nome ____ _ _ _ _ _ lt O nosso objetivo aqui ouvir as opini es de voc s funcion rios sobre a organiza o e comu nica o presentes na UFMG Os pontos de vista discutidos nos ajudar o muito a entender esses temas e voc s estar o contribuindo para a auto avalia o da UFMG sendo conduzida pela diretoria de Avalia o Institucional a pedido do Minist rio de Educa o Por isso muito obrigada pela partici
230. como pol tica de Estado e n o apenas de governos Entre outros benef cios disso resultaria maior respeito sua autonomia e possibilidade de consolida o de projetos e planejamentos Infra estrutura f sica ensino e pesquisa biblioteca recursos de informa o e comunica o Espa o f sico A UFMG ocupa uma rea total de 8 775 949 m sendo 583 375 m de rea constru da distribu da em tr s campi Campus Pampulha Campus Sa de localizados em Belo Horizonte e Campus Regional de Montes Claros ocupados com 19 unidades acad micas e tr s unidades especiais O Campus Pampulha criado na d cada de 1940 entrou em funcionamento a partir da d cada de 1960 nele localizando se atualmente 12 unidades acad micas uma unidade especial e as unidades da administra o central da Universidade No Campus Sa de est o situadas a Faculdade de Medicina a Escola de Enfermagem e o Hospital das Cl nicas este constitu do por um pr dio principal e sete ambulat rios Al m das unidades localizadas nos campi Pampulha e Sa de as Escolas de Engenharia e Arquitetura e as Faculdades de Direito e Ci ncias Econ micas localizam se na regi o central da cidade Outros rg os est o loca lizados fora dos dois campi da capital o Centro Cultural UFMG o Conservat rio UFMG o Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico e o Teatro Universit rio No Campus Regional de Montes Claros est situado o N cleo de Ci ncias Agr rias Fo
231. comprometida com a relev ncia social de suas pesquisas verificada atrav s de seus projetos na rea da alfabetiza o e letramento e de pol tica de seguran a p blica Ressalte se tamb m a priori dade dada ao estreitamento de la os de colabora o acad mica com pa ses de l ngua portuguesa e da Am rica Latina e do Caribe A comiss o de avalia o encontrou certa dificuldade em registrar a atua o da Universidade em tem ticas de ponta em todas as reas do conhecimento por raz es de ordens diversas Mesmo tendo na sua composi o docentes e aluno de reas distintas do conhecimento houve dificuldade para identificar o que se poderia denominar de pesquisa de fronteira da ci ncia numa rea como Ci ncias Humanas por exemplo No caso das Ci ncias Exatas e Biol gicas os pr prios meios de comunica o contribuem para facilitar a produ o da imagem do que fronteira do conhecimento condi o que mais dif cil de ser estabelecida nas Ci ncias Humanas Nesse caso a aus ncia de relat rio de auto avalia o das unidades acad micas dessa rea contribuiu para essa lacuna no relat rio Extens o O conceito de extens o definido no regimento geral da UFMG como atividade acad mica identificada com os fins da Universidade processo educativo cultural e cient fico articulado com o ensino e a pesquisa de forma indissoci vel ampliando a rela o entre a Universidade e a Sociedade As diretrizes que ori
232. comu nica o entre a Universidade e a sociedade Uma das hip teses propostas que justificariam essa deficit ria rela o seria de que a Universidade faz pouco para divulgar as suas atividades e a es A comunidade Eu acho que o retorno a divulga o que a Faculdade tem em determinadas coisas ela n o consegue divulgar tanto para aproximar a popula o n o tem uma coisa para aproximar a sociedade a comunidade da Faculdade porque a Faculdade est produzindo justamente para sociedade mas ela n o sabe vincular isso para aproximar mais para a sociedade saber disso para as pessoas aproveitarem mais o que proporcionado Aluna Humanas depois do 4 per odo O problema de comunica o tamb m o que foi colocado como problema de comunica o da Universidade com a comunidade Para mim isso tamb m n o s problema de comunica o isso um problema de falta de vontade Isso um problema de qu De valorizar mais a pesquisa do que valorizar os projetos de extens o porque se fosse valorizar os projetos de extens o a gente Aluna Humanas depois do 4 per odo participante do CEPE Alguns discentes tamb m reclamaram sobre a aus ncia de orienta o por parte dos docentes no sentido de prepar los para executarem as atividades em projetos de extens o e tamb m sobre a falta de estrutura para a realiza o desses projetos ent o normalmente uma pessoa carente que procura o discente explica sobre u
233. conhecimento e servi os foi conclu do em 1957 sendo ent o iniciadas as obras de infra estrutura e de apoio Em sequ ncia foram projetados e edificados os pr dios da Reitoria do Est dio Uni versit rio constru do pelo estado do Instituto de Pesquisas Radioativas atualmente sob administra o do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear CDTN dos Institutos de Mec nica e Eletrot cnica atual Col gio T cnico e de uma unidade residencial inacabada atualmente Unidade Administrativa I1 Prosseguindo em seu processo de expans o a UFMG incorporou e criou novas unidades e cursos Escola de Enfermagem 1950 Escola de Veterin ria 1961 Conservat rio Mineiro de M sica 1962 Escola de Belas Artes 1963 e Escola de Educa o F sica 1969 Com a aprova o de seu plano de reestrutura o em 1967 e o advento da Reforma Universit ria em 1968 a Universidade sofreu profunda altera o org nica principalmente no que se refere estrutura do sistema de ensino O desmembramento da antiga Faculdade de Filosofia deu origem Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas ao Instituto de Ci ncias Biol gicas respons vel pelo ciclo b sico da rea de Ci ncias Biol gicas e ao Instituto de Ci ncias Exatas respons vel pelo ciclo b sico de Ci ncias Exatas ao Instituto de Geoci ncias e s Faculdades de Educa o e de Letras O ciclo b sico de Ci ncias Humanas ministrado pela Faculdade de Filosofia e
234. culares em muitos cursos Assim dos 48 oferecidos pela Universidade 17 cursos j reestruturaram seus curr culos integralmente dentro dessas diretrizes 16 incorporaram apenas a flexibiliza o horizontal e 13 ainda n o introduziram qualquer modifica o curricular nessa dire o Aqueles que ainda n o implantaram a flexibiliza o curricular poder o vir a contempl la conforme o est gio da reformula o dos seus projetos pedag gicos segundo as diretrizes curriculares para os cursos de gradua o aprovadas pelo Conselho Nacional de Educa o CNE Parte desse processo mais lento identificado na incorpora o da proposta de flexibiliza o curricular pode ser justificada pelas d vidas existentes em segmentos da comunidade quanto aos seus poss veis efeitos sobre os cursos Esse aspecto foi destacado nos grupos focais ocasi o em que os docentes manifestaram sua concord ncia de que o acr scimo do conhecimento de outras reas que n o a do curso positiva para a forma o do estudante Manifestaram contudo receio quanto possibilidade de que ele apresente impactos negativos diluindo o curr culo de modo a fazer com que o tempo gasto em outras reas do conhecimento venha a prejudicar a forma o do estudante em aspectos que s o centrais em sua profiss o Essa preocupa o com o impacto da proposta sobre a identidade do perfil do profissional formado pelo curso manifestou se tamb m entre os alunos A flexibiliza
235. d cada de 1970 Nos anos de 1980 e 1990 por sua vez a expans o e consolida o da p s gradua o foram impulsionadas por v rios fatores entre os quais se destacam os processos de avalia o desse sistema desenvolvidos na Universidade A partir de 1990 houve expans o consider vel no n mero de cursos oferecidos com crescimento da ordem de 50 at 2005 destacando se em especial o aumento dos cursos de doutorado cujo n mero quase triplicou passando de 17 em 1990 para 48 em 2005 Em 2006 foram oferecidos 64 programas de p s gradua o sendo 54 de doutorado e 60 de mestrado abran gendo todas as reas do conhecimento e distribu dos em todas as suas unidades acad micas Tendo em vista os resultados das ltimas avalia es realizadas pela CA PES a partir da institui o dos conceitos num ricos de 1 a 7 no tri nio 2001 2004 10 obtiveram conceito 7 13 nota 6 36 conceito 5 31 conceito 4 e 10 nota 3 Conforme consta do relat rio final desta avalia o mais de 70 dos doutores atuam como professores permanentes na p s gradua o sendo que 33 est o nas reas de Ci ncias Biol gicas e de Ci ncias da Sa de e 28 nas reas de Ci ncias Exatas e da Terra e das Engenharias Cerca de 40 obtiveram o doutoramento no exterior n o se observando endogenia na forma o desses docentes Entre os professores permanentes 42 s o pesquisadores do CNPq estando concentrados nas reas de Ci ncias Biol gicas
236. da a proposta de mudan a na estrutura cur ricular da gradua o que implicou a necessidade de aprimorar os conceitos de curso e curr culo Em novembro de 1997 a C mara de Gradua o apresentou comunidade universit ria para discuss o o documento Flexibiliza o Curricular Pr Proposta da C mara de Gradua o desenvolvendo se a partir de ent o um processo de debate com todos os colegiados de curso das id ias contidas no documento A proposta de flexibiliza o curricular sinaliza para a necessidade de que a forma o do profissional da UFMG n o se restrinja vis o de um especialista que tem o dom nio apenas da rea espec fica de seu curso Tem por premissas a compreens o de que e O curr culo o conjunto de atividades acad micas previstas para a integraliza o de um curso A atividade acad mica curricular toda aquela considerada relevante para que o estudante adquira o saber e as habilidades necess rias sua forma o e que contemple processos avaliativos e O curso um percurso ou seja pode haver alternativas de trajet rias curriculares e Cada aluno deve ter um grau de liberdade relativamente amplo para definir o seu percurso e O curr culo deve contemplar al m da forma o em rea espec fica do saber uma forma o complementar em outra rea e Al m da aquisi o de conte dos o curr culo deve contemplar o desenvolvimento de habilidades e de atitudes formativas E
237. da qualidade da educa o superior orientar a expans o de sua oferta incrementar a efic cia institucional e a efetividade acad mica e social das institui es e especialmente buscar o aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais Em conson ncia com o que define o SINAES a Universidade Federal de Minas Gerais est envolvida ao longo deste segundo semestre de 2005 na realiza o da sua avalia o institucional sob a coordena o da Comiss o Permanente de Avalia o Institucional A auto avalia o um dos eixos da avalia o institucional uma possibilidade mpar de envolvimento e participa o da comunidade universit ria Nesse sentido uma equipe dirigida pela Prof2 Corinne Davis Rodrigues DSOA FAFICH e composta por estudantes de gradua o e p s gradua o em Ci ncias Sociais da UFMG foi convidada a coordenar uma dimens o desse processo por meio da realiza o de grupos focais o grupo focal consiste na realiza o de uma entrevista em grupo onde todos podem manifestar sua opi ni o sobre determinado tema com professores discentes e funcion rios da UFMG Informamos que seu nome foi selecionado devido a fun o que o Sr a desempenha na universidade e viemos assim lhe convidar para participar da auto avalia o da UFMG integrando um grupo focal composto por funcion rios que versar sobre os temas de organiza o e comunica o dentro da Universidade Tendo em vista a relev
238. dadas atrav s das perguntas dos guias Cabe ressaltar que o m todo de grupo focal por ser qualitativo n o capaz de captar dimens es num ricas ou quantitativas dos t picos enumerados acima Sendo assim somente aque las dimens es dos t picos referentes s opini es percep es e avalia es dos participantes foram escolhidas para servir como base das perguntas dos grupos focais As dimens es espec ficas que foram inclu das nas perguntas e discus s es dos grupos focais foram 1 Ensino a Pr ticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino a forma o do docente o apoio ao estudante a interdisciplinaridade as inova es did tico pedag gicas e o uso de novas tecnologias no ensino 2 Pesquisa a b C Pol ticas e pr ticas institucionais de pesquisa para a forma o de pesquisadores inclusive inicia o cient fica Articula o de pesquisa com as demais atividades acad micas Crit rios para o desenvolvimento de pesquisa participa o dos pesquisadores em eventos acad micos publica o e divulga o dos trabalhos H pol tica de aux lio aos membros da IES em rela o apresenta o de trabalhos cient ficos em eventos nacionais e internacionais S o desenvolvidas atividades que permitem a inter rela o do ensino com a pesquisa 3 Extens o a Articula o das atividades de extens o com o ensino e a pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno social
239. dade competindo lhe para esse fim estabelecer as medidas regulamentares cab veis Ela integrada pelo Reitor Vice Reitor Pr Reitorias Procuradoria Jur dica e Assessorias Nos termos do Estatuto o reitor da Universidade com mandato de qua tro anos nomeado pelo Presidente da Rep blica escolhido a partir de lista tr plice de docentes organizada em reuni o conjunta do Conselho Universit rio Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o e Conselho Curador O processo de consulta comunidade universit ria para escolha do reitor e do vice reitor que precede a elabora o da lista tr plice estatut rio e regulamentado pelo Con selho Universit rio Podem concorrer lista tr plice os docentes membros da carreira de magist rio superior da Universidade em efetivo exerc cio respeitada a legisla o vigente Os Pr Reitores o Procurador Geral e os Assessores s o de livre escolha do Reitor O Conselho de Diretores o org o de assessoria executiva da adminis tra o superior da Universidade competindo lhe tra ar normas operacionais para mat rias aprovadas pelo Conselho Universit rio decidir sobre aquelas que lhe forem delegadas por este rg o e assessorar nas mat rias de compet ncia do Reitor Integram o Conselho de Diretores o Reitor o Vice Reitor os Pr Reitores os diretores das unidades acad micas os diretores gerais das unidades especiais e representantes do corpo discente e do corpo t cnico e adm
240. dantes envolvidos em projetos de extens o Essas bolsas se fazem presentes de modo mais acentuado nas reas de Ci ncias Humanas Ling stica Letras Artes e da Sa de As atividades relacionadas presta o de servi os se dividem em dois grupos As atividades do grupo I se referem s a es de consultoria assessoria curadoria pesquisa encomendada per cia e laudo t cnico No grupo Il elas se referem presta o de servi os institucionais de car ter permanente como assist ncia hospitalar e ambulatorial sa de assist ncia hospitalar e ambulato rial veterin ria exames laboratoriais em sa de exames laboratoriais tecnol gicos assist ncia judici ria e jur dica restaura o e conserva o de bens e recep o a visitas monitoradas A presta o de servi os do grupo tem sido mais intensa em m dia o dobro daquela que ocorre no grupo Il Destaque especial nesse caso deve ser dado s reas das Engenharias e das Ci ncias Exatas e da Terra onde essas atividades s o predominantes enquanto a rea de Sa de tem expandido a presta o de servi os caracter stica do grupo Il A atua o da UFMG para a extens o situa se dentro de par metros de qualidade que podem ser considerados adequados tanto no que concerne ao volume e diversidade das a es desenvolvidas quanto no que diz respeito popula o abrangida Do ponto de vista da import ncia da constru o de uma boa inser o regional pela
241. de de apresenta o de planos de trabalho departamentais como subs dios para a aloca o de vagas docentes e para as pol ticas de qualifica o de pessoal docente sistem tica ainda em vigor No in cio dos anos de 1990 a partir da avalia o de procedimentos aca d micos espec ficos do ensino de gradua o a UFMG adotou a iniciativa de aproveitamento semestral de todas as vagas ociosas por meio de processos de transfer ncia e de admiss o de graduados Aderiu e implantou tamb m o Programa de Avalia o Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB que produziu importantes impactos sobre o ensino de gradua o Foram implanta das as avalia es das disciplinas pelos discentes realizados estudos sobre te mas como a evas o e a seletividade social no acesso aos cursos de gradua o Ainda nessa perspectiva foi constitu da a Comiss o Permanente de Avalia o do Ensino de Gradua o e realizaram se avalia es externas dos 37 cursos de gradua o que no final da d cada eram oferecidos de modo completo Mais recentemente v m sendo desenvolvidos estudos relacionados implementa o pela Universidade de pol ticas de inclus o social que subsidiaram decis o do Conselho Universit rio no sentido de definir a expans o de vagas nos cursos noturnos como uma das pol ticas priorit rias Est sendo implantado tamb m projeto de levantamento censit rio anual da popula o estudantil a partir dos question rio
242. de seis anos em que aqueles eventos sempre suplantavam as admiss es possibi litando ainda a expans o do corpo de servidores em propor o similar ocor rida com os docentes 36 Relat rio Anual de Atividades S rie hist rica de admiss es e aposentadorias do corpo docente e t cnico administrativo 1995 1999 37 A mesma observa o que foi feita sobre a utiliza o apenas das aposentadorias para o c lculo da recom posi o das perdas para os docentes tamb m pertinente para os t cnico administrativos Diferentemente do que ocorreu com os docentes no entanto os dados para o c lculo das perdas por falecimento e exo nera o n o est o dispon veis para esses servidores A evolu o dos par metros utilizados pelo Tribunal de Contas da Uni o para estabelecer os indicadores do desempenho das IFES sintetizados no Qua dro 8 fornece sinaliza es sobre a situa o do conjunto do quadro de pessoal da UFMG QUADRO 8 Evolu o dos indicadores de desempenho da UFMG 2002 2005 Indicadores 2002 2003 2004 2005 ndice de Qualifica o do Corpo Docente IQCD 4 06 3 99 3 96 4 04 Rela o aluno professor 14 44 14 66 14 34 14 37 Rela o aluno funcion rio 5 87 6 07 6 24 6 15 Grau de envolvimento com a p s gradua o 0 19 0 20 0 21 0 21 Fonte Pr Reitoria de Planejamento Conforme foi salientado a UFMG ampliou a qualifica o do seu quadro docente tanto em termos da contr
243. de seus servidores e alunos ao aumento do n vel de comprometimento organizacional e a uma maior racionaliza o dos recursos investidos na rea de gest o de pessoas No per odo 2003 a 2005 os recursos investidos nesse programa totalizaram mais de dois milh es de reais sendo desenvolvidos quatro subprogramas treinamento desenvolvimento qualidade de vida no trabalho e superintendentes administrativos a O subprograma de treinamento ou de capacita o para o trabalho atende a demandas de servidores e dos gestores da Universidade e realiza se sob duas modalidades Os cursos de curta dura o s o oferecidos aos servi dores t cnicos e administrativos voltados para as necessidades espec ficas do trabalho No per odo 2002 a 2005 foi treinada uma m dia anual de 25 dos servidores ao ano atingindo o total de 4 243 funcion rios por meio da oferta de 376 cursos de curta dura o por ano com dura o total de 9 mil horas vol tados principalmente para as reas de inform tica e operacional Nesse total est o compreendidos tamb m os cursos oferecidos em parceria com as unida des acad micas b O subprograma de desenvolvimento tamb m chamado de capacita o para a vida congrega propostas de atividades diversas a serem analisadas planejadas e executadas em conjunto com inst ncias ligadas rea de Educa o e Recursos Humanos da pr pria UFMG Tr s modalidades de a es integram esse subprograma i O Programa
244. de 9 57 23 63 16 78 rea n o especificada 1 1 15 3 1 3 Total 246 115 334 111 296 145 Fonte Pr Reitoria de Extens o Os dados da tabela revelam que a atividade de presta o de servi os do Grupo se faz de forma mais intensa numa m dia de 292 atividades ao ano contra 124 no Grupo Il Destaque especial nesse caso deve ser dado para a rea das Engenharias em que n o h registros de quaisquer atividades no Grupo Il ao longo do per odo e para a rea de Ci ncias Exatas e da Terra na qual se verificou intensifica o desse tipo de presta o de servi os a partir de 2008 atingindo quase o dobro do verificado em 2002 O contraponto a esses dois indicadores a rea de Sa de cuja atua o se expandiu bastante da ordem de 37 segundo o padr o do Grupo Il Na Tabela 28 apresentado o volume de p blico atingido pela presta o de servi os de car ter institucional TABELA 28 Presta o de servi os p blico atendido por rea do conhecimento 2002 2004 P blico atendido Grupo Il rea do conhecimento 2002 2003 2004 Ci ncias Agr rias e Veterin ria 97 828 101 545 71 592 Ci ncias Biol gicas e Fisiol gicas 58 341 58 091 47 348 Ci ncias Exatas e da Terra 15 572 26 314 9 477 Ci ncias Humanas 370 420 450 Ci ncias Sociais Aplicadas 947 4 200 8 646 Engenharias Ling stica Letras e Artes 95 174 Sa de 2 534 292 2 713 615 3 047 480
245. de Educa o de Jovens e Adultos PEJA desenvolvido em parceria com o Centro de Alfabetiza o Leitura e Escrita da Faculdade de Educa o da UFMG Est estruturado em tr s n veis para atender a turmas da alfabetiza o 42 s rie da 52 82 s ries e ao ensino m dio No per odo 2002 a 2005 esse programa matriculou 210 alunos em propor es similares no primeiro e terceiro segmentos e em propor o menor no segundo registrando se um ndice de evas o de 15 ii A bolsa Pr Vestibular programa de apoio aos servidores t cnicos e administrativos que j completaram o equivalente ao ensino m dio visa sua prepara o para o ensino superior por meio da concess o de bolsas de estudo em cursos pr vestibulares Foram concedidas 328 bolsas sendo que 126 dos bolsistas foram aprovados em vestibulares de institui es de ensino superior p blicas e privadas iii A bolsa Ensino Superior parte do programa de incentivo capacita o em n vel superior tem por objetivo promover o desenvolvimento dos recursos humanos da Universidade de forma a conciliar os interesses individuais e as metas institucionais atrav s do oferecimento de bolsas de aux lio realiza o de curso superior em institui es p blicas e privadas Institu da no segundo semestre de 2003 foram concedidas 101 bolsas sendo 21 para institui es p blicas c O subprograma Qualidade de Vida no Trabalho tem interfaces com os outros dois subprogram
246. de Musicaliza o nfantil Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent considera ter sido o mais significativo 1 Aluno Valid 1 Sim 67 14 3 14 3 14 3 2 N o 401 85 7 85 7 100 0 Total 468 100 0 100 0 2 Ex aluno Valid 1 Sim 12 20 0 20 0 20 0 2 N o 48 80 0 80 0 100 0 Total 60 100 0 100 0 3 Professor Valid 1 Sim 35 51 5 51 5 51 5 2 N o 33 48 5 48 5 100 0 Total 68 100 0 100 0 4 Ex professor Valid 1 Sim 3 75 0 75 0 75 0 2 N o 1 25 0 25 0 100 0 Total 4 100 0 100 0 5 Funcion rio Valid 1 Sim 38 55 1 55 1 55 1 2 N o 31 44 9 44 9 100 0 Total 69 100 0 100 0 7 Nao tenho tive v nculo valid 1 Sim 6 12 0 12 0 12 0 2 N o 44 88 0 88 0 100 0 Total 50 100 0 100 0 Na contram o dos dados apresentados anteriormente temos a tabela seguinte que nos mostra o conhecimento sobre o Museu de Ci ncias Morfol gi cas da UFMG Nesta tabela diferentemente do que hav amos encontrado ante riormente os alunos s o os que mais conhecem tal projeto cerca de 67 7 O percentual de professores por exemplo que conhecem o referido Museu gira em torno dos 48 5 muito mais baixo em rela o aos outros projetos Q9N Voc conhece o Museu de Ci ncias Morfol gicas Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houv
247. de desde a sua cria o Esse compromisso se concretiza mais especialmente no que concerne garantia de perman ncia do estudante por interm dio das a es realizadas pela Funda o Mendes Pimentel proporcio nando uma grande diversidade de instrumentos com esta finalidade A inclus o social do ponto de vista do acesso Universidade contudo aspecto que ainda demanda maior investimento de modo a favorecer uma rela o mais equilibrada na composi o socioecon mica dos estudantes H uma defini o de pol tica que prioriza o aumento da oferta de vagas no turno noturno mas a velocidade de sua implementa o ainda fica aqu m do esperado O que se verifica que a intensidade da atua o da UFMG na rea da perman ncia dos estudantes muito maior e mais diversificada do que tem sido at o momento aquela que concerne ao ingresso A comunica o com a sociedade A comunica o institucional realizada considera que nas entidades p bli cas em especial numa universidade federal ela deve ser estruturada como um valor que permita ampliar o conhecimento sobre suas atividades sobre o seu n vel de abrang ncia e relev ncia e os resultados obtidos tornando poss vel a cr tica externa sobre os objetivos e as a es que nela se desenvolvem Nessa perspectiva as estrat gias de comunica o da UFMG se estruturam a partir de tr s eixos e A exig ncia de que as a es de comunica o busquem produzir visibilidade ao p
248. de do ensino no n vel da gradua o apontando que a nfase dada pesquisa prejudica o tempo dedicado ao ensino Todos os participantes tamb m ressaltaram a necessidade de uma maior articula o entre as tr s reas ensino pesquisa e extens o Isso foi particularmente expressado em refer ncia extens o apontada como a rea de menos articula o entre as tr s Por m como demonstrado na se o anterior existe um grande orgulho por parte dos discentes docentes e funcion rios de fazerem parte da Universidade que se manifesta apesar das v rias cr ticas feitas pelos participantes Sobre a comunica o os discentes e docentes revelaram que o principal meio de comunica o a internet seja pelo site da Universidade ou por correio eletr nico Enquanto os docentes se demonstraram satisfeitos em geral com a comunica o a maioria dos discentes reclamou da falta de acesso informa o especialmente referente aos editais e comunicados oficiais da Universidade Eles sugeriram uma maior transpar ncia da informa o na Institui o e uma melhoria dos meios de comunica o para acesso informa o Nas discuss es dos docentes e funcion rios sobre as condi es de trabalho o excesso de carga hor ria foi uma preocupa o constante dos primeiros Eles mostraram se preocupados com o grande volume de atividades a serem cumpridas ensino pesquisa atividades administrativas no hor rio de trabalho J os funcion rios
249. de em Pesquisa do CNPq correspondendo a 29 7 do total de doutores integram os grupos de pesquisa da Institui o e dos 224 bolsistas classificados como de N vel 114 51 8 lideram seus respectivos grupos Entre 1999 e 2004 a produ o bibliogr fica da UFMG foi de 51 717 tra balhos sendo 26 222 em forma de artigos publicados em revistas nacionais ou internacionais livros ou cap tulos de livros e trabalhos completos publicados em anais de eventos nacionais e internacionais tipo 1 908 publicados em forma de teses e disserta es de docentes tradu es de artigos cient ficos e memoriais tipo II e 24 587 publicados em forma de resumos monografias e ensaios edi es revisadas de livros artigos publicados em jornais cartilhas cat logos resenhas e outros tipo Ill No per odo entre 2000 e 2004 conforme mostra a Tabela 8 a produ o do conhecimento teve um incremento superior a 25 2 destacando se em especial a rea das Ci ncias da Vida Em con sequ ncia do desenvolvimento registrado a UFMG ocupa a quarta posi o na produ o cient fica entre as institui es brasileiras respondendo com 5 5 do total publicado Tabela 8 Incremento da produ o cient fica na UFMG 2001 2004 E Produ o cient fica na UFMG Area do conhecimento Incremento 2001 2004 Ci ncias da Vida 3 485 4 720 35 4 Ci ncias da Natureza e Engenharias 1 979 2 373 19 9 Humanidades 1 908 2 137 12 0 Total UFMG 7 3
250. de especial o Centro Pedag gico que compreende a Escola de Ensino Fundamental e o Col gio T cnico e as unidades da administra o central da Universidade Em Belo Horizonte localiza se tamb m o Campus Sa de onde est o situadas a Faculdade de Medicina a Escola de Enfermagem e uma unidade especial o Hospital das Cl nicas este constitu do por um pr dio principal e sete ambulat rios Al m das unidades localizadas nos campi Pampulha e Sa de a UFMG possui as Escolas de Engenharia e Arquitetura e as Faculdades de Direito e Ci ncias Econ micas localizadas na regi o central da cidade A Universidade tem tamb m rg os localizados fora dos dois campi principais o Centro Cultu ral UFMG o Conservat rio UFMG ambos instalados no centro da cidade o Mu seu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico localizado no bairro Horto e o Teatro Universit rio localizado no bairro Santo Ant nio No Campus Regional de Mon tes Claros est situado o N cleo de Ci ncias Agr rias Recentemente foram conclu dos 19 800 m de obras com a amplia o do pr dio da Escola de Enfermagem a constru o da nova sede do Centro de Musicaliza o Infantil do novo conjunto residencial da moradia universit ria da Biblioteca Comunit ria e Universit ria do Campus Regional de Montes Claros e dos laborat rios de Aquacultura Calorimetria e Metabolismo Animal da Escola de Veterin ria Importantes reformas e adequa es tamb m t m sido realiza
251. de um fechamento No contexto espec fico desta pesquisa foram elaborados tr s guias dife rentes um para cada subgrupo docentes discentes e funcion rios Os guias para os docentes e discentes tiveram as mesmas perguntas sobre ensino e pes quisa a fim de garantir a comparabilidade As perguntas dos guias foram elabo radas diretamente a partir de t picos espec ficos do Roteiro de Auto avalia o Institucional 2004 do Minist rio da Educa o modificadas de forma apropriada para uso no m todo de grupo focal Os guias dos grupos focais utilizaram como base os sete t picos seguintes do Roteiro de Auto avalia o Institucional 2004 Ensino t pico 4 2 1 Pesquisa t pico 4 2 2 1 2 3 Extens o t pico 4 2 3 4 Comunica o com a sociedade t pico 4 4 5 Pol ticas de pessoal de carreiras de corpo docente e corpo t cnico administrativo seu aperfei oamento desenvolvimento profissional e condi es de trabalho t pico 4 5 6 Organiza o e gest o da Institui o especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados sua independ ncia e autonomia em rela o mantenedora e a participa o dos segmentos da comu nidade universit ria nos processos decis rios t pico 4 6 7 Infra estrutura especialmente a de ensino e de pesquisa biblioteca recursos de informa o e comunica o t pico 4 7 Dentro de cada um desses t picos maiores dimens es espec ficas foram aprofun
252. deles do quadro de funcion rios da Universidade e o restante terceirizado Para atendimento a esses ve culos a UFMG conta com oficina mec nica e um posto para abastecimento e lavagem da frota Alimenta o H restaurantes nos campi e as cantinas quando localizadas em unidades maiores tamb m oferecem refei es Parte desse servi o um restaurante no Campus Pampulha um no Campus Sa de um na Faculdade de Direito um na Faculdade de Engenharia e outro no Campus Regional de Montes Claros est sob a responsabilidade da Funda o Mendes Pimentel FUMP que oferece refei es a baixo custo para a comunidade universit ria e subsidiada para estudantes com dificuldades socioecon micas Seguran a O aumento da viol ncia na cidade de Belo Horizonte tem afetado tamb m a UFMG A Universidade tem buscado ampliar a seguran a nos campi e unida des com aplica o de v rias medidas visando garantir o bem estar da comu nidade universit ria e proteger o patrim nio 5 Ver no item Pol tica de atendimento a estudantes e egressos Acessibilidade Os espa os f sicos das unidades da UFMG v m sendo progressivamente adaptados para atenderem presen a de pessoas portadoras de necessidades especiais Nenhuma unidade entretanto atende ainda plenamente Norma Brasileira ABNT NBR 9050 que disp e sobre a acessibilidade a edifica es mobili rio espa os e equipamentos urbanos As reas externas e internas do Ca
253. demonstraram duas preocupa es principais com as suas condi es de trabalho A primeira se manifesta como uma frustra o com a falta de planejamento na distribui o dos recursos humanos Houve reclama es de funcion rios sendo colocados em setores distintos do seu treinamento e de distribui es feitas sem se considerar a quantidade de trabalho por setor Apesar dessas reclama es tanto os funcion rios quanto os docentes elogiaram a autonomia e liberdade existente na UFMG especialmente quando comparado ao setor privado Na rea de gest o e especialmente quanto tomada de decis es na Universidade todos os participantes concordaram que a Institui o bastante democr tica tendo foros suficientes para a participa o na tomada de suas decis es Por m os discentes e funcion rios demonstraram insatisfa o com a distribui o de poder entre os tr s grupos docentes discentes e funcion rios alertando para uma demanda geral por mais participa o Todos os participantes dos grupos focais reclamaram das condi es de infra estrutura da Institui o Especialmente a falta de espa o f sico e as m s condi es f sicas dos pr dios foram apontadas Os docentes e discentes tamb m se mostraram insatisfeitos com o acervo da biblioteca e as condi es dos labo rat rios em particular os laborat rios de inform tica Em conclus o as discuss es nos grupos focais e nas entrevistas revelaram algumas das preocupa
254. di es para dar in cio ao seu trabalho e poderem competir na busca por recursos externos e Aux lio para Editora o de Revistas Especializadas para estabelecer diretrizes sobre a edi o de peri dicos e apoiar os peri dicos existentes para que atinjam patamares adequados de qualidade e Programa de Apoio a Projetos Estruturantes de Pesquisa e de P s Gradua o para induzir a articula o de grupos de pesquisa interdepartamentais em torno de temas unificadores estruturantes e relevantes nos mbitos regional e nacional e Programa Institucional de Inicia o Cient fica para iniciar os alunos dos cursos de gradua o na atividade de produ o do conhecimento e promover sua conviv ncia cotidiana com o procedimento cient fico por meio de bolsas concedidas pelo CNPq e a FAPEMIG e Programa de Artista Visitante para promover a capta o de profissionais de reconhecida qualifica o profissional para a rea de Artes e Aux lio para Participa o em Congressos para possibilitar a participa o dos professores em congressos e reuni es cient ficas no pa s e Programa de Apoio Integrado a Eventos PAIE para apoiar a realiza o de eventos acad micos das reas do conhecimento 1 Programa de Apoio a Projetos de Pesquisa de Rec m Doutores Este programa realizado com recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Aca d mico desde 1996 tendo sido assumido pela PRPqg e pela C mara de Pesquisa a partir de 1999 Anualme
255. dimentos com outros pa ses latino americanos Possivelmente a realiza o desses projetos se deva repercuss o positiva que a atua o do Centro tem obtido O Projeto Manuelz o foi criado em 1997 por iniciativa de um grupo de professores da Faculdade de Medicina preocupados com o fato de que a sa de n o se resume a uma quest o m dica pois est diretamente relacionada s condi es sociais e ao meio ambiente O projeto tem como eixo de atua o a promo o da sa de do ambiente e da cidadania tendo por objetivo promover a revitaliza o da bacia do Rio das Velhas buscando melhor conviv ncia entre 27 Bons governos salvam vidas artigo do cientista pol tico carioca Gl ucio Soares publicado no jornal O Globo de 18 de mar o de 2006 28 Mapping Crime police around world are using technology to anticipate where the bad guys will strike next publicado no seman rio americano Newsweek de 24 de abril de 2006 o homem e o meio ambiente Sua rea de atua o atinge cerca de 4 5 milh es de habitantes em 51 munic pios Visando garantir a sustentabilidade dos ecos sistemas o projeto incentiva a recupera o dos cursos d gua combate a canaliza o de c rregos e rios dessa bacia e incentiva tamb m a participa o e o comprometimento das pessoas al m de construir rela es com o Poder P blico e o empresariado e de atuar na educa o ambiental e na pesquisa Com a colabora o das comunidades locais bu
256. dio Os equipamentos foram adquiridos com recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico e a consultoria t cnica para a liga o entre o est dio e o transmissor foi feita por professores e estagi rios do curso de Engenharia El trica Sua programa o educativa e cultural abrange trabalhos de divulga o cient fica e informa o sobre atividades e servi os realizados pela UFMG Orientada pela no o de jornalismo p blico oferece tamb m assuntos de interesse social fora do mbito da Universidade O Boletim UFMG uma publica o regular editada h 30 anos com tira gem de oito mil exemplares mensais destinado comunidade universit ria e distribu dos a diretores e editores de educa o e cultura dos principais meios de comunica o do pa s e do estado al m de institui es de ensino e pesquisa e autoridades p blicas Dispon vel on line no endere o www ufmg br boletim considerado rg o oficial da UFMG Em maio de 2004 atrav s de question rio distribu do aos p blicos interno e externo foi feita uma avalia o do Boletim UFMG Cerca de 92 dos respondentes manifestaram seu interesse pela publi ca o com 75 de aprova o para o seu formato e 74 de aprova o para suas mat rias o que revela ser ele um ve culo consolidado e instrumento eficaz de divulga o e informa o Diversos e mails recebidos pelo CEDECOM solici tando autoriza o para a reprodu o de mat rias publicadas como material did tic
257. direcionamento na sua gest o 6 Aux lio para participa o em congressos Este programa tem por finalidade facilitar a participa o de professores da UFMG em congressos e reuni es cient ficas no pa s para apresenta o de resultados de pesquisas sob a forma de confer ncias comunica es p steres e mesas redondas por meio da concess o de di rias No ano de 2004 a Pr Reitoria de Pesquisa recebeu 247 solicita es das quais 190 foram atendidas A Figura 10 mostra a evolu o dos recursos liberados para esse programa entre 2002 e 2004 indicando a instabilidade na concess o dos recursos com expres siva redu o nos valores liberados de 2003 para 2004 Uma prov vel explica o para essa redu o pode ser encontrada na situa o peculiar vivida pelas univer sidades federais em 2004 quando os grandes cortes que foram feitos no or a mento implicaram no caso da UFMG a decis o de reduzir o n mero de bolsas concedidas al m do controle estrito do consumo de energia telefonia etc poss vel que essa conjuntura tenha repercutido tamb m na concess o de aux lios para a participa o em congressos De todo modo h registro de tend ncia de queda na demanda para esse programa o que causaria efeito adicional no desempenho dos recursos liberados no ano de 2004 80 000 70 000 60 000 50 000 40 000 Valores R 30 000 20 000 10 000 2002 2003 2004 Figura 10 Recursos liberados p
258. disso Professora Biol gicas n s temos que dominar essa parte toda burocr tica em termos de preenchimento de formul rio de N outras coisas pra poder de fato exercer a pesquisa Professora Biol gicas A burocracia foi mencionada assim como um empecilho s fun es administrativas que o docente tem que exercer e execu o de pesquisas al m de ser algo que reduz a flexibilidade e dificulta o trabalho dos docentes Estes s o apenas alguns exemplos mencionados pelos docentes entrevistados Discentes e funcion rios tamb m reclamaram da excessiva burocracia e da falta de informa o sobre os cursos regras da Universidade e formas de participa o na tomada de decis es teve um caso nesse semestre eu tentei fazer uma disciplina aqui na FAFICH que era psicologia social e eu n o consegui s que eu n o recebi a resposta a me falaram que n o era no colegiado da farm cia era o daqui e eu n o consegui a resposta a eu s queria saber se tinha sido selecionado ou n o porque eu sei que sou de uma outra unidade e tal e n o me respondiam a eu vim aqui se voc n o recebeu resposta porque n o foi aceita mas estava dizendo l que eu receberia uma resposta independente do caso ent o eu acho assim fala uma coisa p e l uma coisa no aviso e eu estou l esperando porque eu precisava disso para resolver minhas outras coisas de matr cula outras disciplinas Aluna Exatas prova valendo 1
259. do campus foram valorizadas de forma particular por proporcionarem boas condi es de trabalho e estudo O question rio respondido pelos estudantes que fizeram o ENADE em 2004 cont m tamb m algumas quest es relativas infra estrutura Um resu mo das respostas mais frequentes encontra se na Tabela 42 TABELA 42 M dias da avalia o de alguns itens da infra estrutura da UFMG feita pelos estudantes da UFMG que fizeram o ENADE em 2004 M dia das respostas Item avaliado Ingressantes Concluintes A adequa o do espa o pedag gico das aulas pr ticas ao n mero 52 6 54 6 de estudantes i As condi es das instala es f sicas 46 1 43 3 A adequa o do material de consumo das aulas pr ticas ao 438 40 2 n mero de estudantes 7 A adequa o dos equipamentos dispon veis nas aulas pr ticas ao 39 6 402 n mero de estudantes E i Fonte Relat rios por curso da UFMG do ENADE 2004 As m dias das respostas indicam inicialmente n o haver distin o nas avalia es feitas por ingressantes e concluintes que fizeram parte da amos tra nem entre os itens analisados Um pouco mais da metade dos estudantes considera que o espa o para as aulas pr ticas adequado na sua maior parte sendo que um percentual cerca de 30 inferior a este manifestou a mesma opini o com rela o ao material de consumo e aos equipamentos dispon veis para as aulas pr ticas As condi es das instala es f sicas
260. do desenvolvimento de suas diversas atividades O seu intenso envolvimento com a realiza o de a es de extens o universit ria voltadas para a popula o de condi o socioecon mica mais pobre e para a abordagem dos aspectos relacionados s condi es ambientais da regi o e do pa s entre outras mencionadas no correr deste relat rio s o evid ncias do exerc cio da respon sabilidade social da UFMG As pesquisas nela realizadas por sua vez demonstram o compromisso com a transfer ncia de conhecimento para a sociedade e para o setor produtivo apresentando contribui es ao desenvolvimento econ mico e social do estado e do pa s Nesse sentido deve ser destacado entre outros o volume significativo de patentes transferidas para o setor produtivo bem como o desenvolvimento de produtos e tecnologias voltadas para a promo o de acessibilidade para portadores de necessidades especiais Do mesmo modo devem ser tamb m consideradas as a es desenvolvidas na rea cultural que se acentuaram e se diversificaram em per odo mais recente importante salientar que todas essas a es caracterizam oportunidades de forma o para os estudantes al m de proporcionar a oferta de cursos de extens o de servi os de aten o sa de de forma o na educa o b sica para aqueles que a ela n o tiveram acesso na idade regular sempre pautados pelos valores defendidos pela Institui o Deve ser considerado ainda o com promisso
261. docentes por sua vez um ponto extremamente positivo da gest o de pesso al da UFMG embora seja necess rio proceder a uma revis o dos par metros de qualidade vigentes para propor a aloca o de vagas e para a an lise dos relat rios departamentais em grande parte restrita a aspectos quantitativos Com rela o aos funcion rios t cnico administrativos importante que os programas de qualifica o oferecidos abranjam todos os setores dado que eles s o direcionados mais especificamente para aqueles que atuam nas uni dades acad micas e especiais Ao mesmo tempo urgente promover medidas visando intensifica o da qualifica o desses funcion rios para que no curto prazo n o seja mais poss vel encontrar servidores com forma o abaixo do en sino fundamental completo Como ocorre com todas as institui es que integram o sistema federal de ensino superior a UFMG se ressente fortemente da falta de autonomia adminis trativa principalmente no que concerne aos seus reflexos sobre a implanta o de pol ticas acad micas A impossibilidade de repor automaticamente as vagas geradas pelas aposentadorias e outros eventos de docentes e t cnico adminis trativos constitui se num dos entraves para dar impulso prioridade da amplia o de vagas no turno da noite ou para promover a oferta de vagas de disciplinas optativas suficiente para atender s propostas de flexibiliza o curricular que s o desenhadas Esta situ
262. dos escritores Murilo Rubi o Abgar Renault Henriqueta Lisboa Oswaldo Fran a J nior e Cyro dos Anjos O programa de visitas de escolas p blicas de ensino fundamental e m dio s exposi es realizadas no sagu o da Biblioteca Universit ria seguidas de ofi cinas narra o de hist rias e confec o de pequenos livros se constitui em um passo importante para a abertura ao p blico em geral Nesse sentido em 2005 as diversas exposi es foram vistas por mais de duas mil pessoas Tamb m em 2005 teve in cio o gerenciamento da base de dados biblio gr ficos da UFMG por meio do software Pergamum desenvolvido pela Divis o de Processamento de Dados da Pontif cia Universidade Cat lica do Paran A ado o desse software nacional representou economia significativa na atualiza o e licenciamento O Pergamum al m de contemplar as principais fun es da biblioteca funciona de forma integrada e permite maior conhecimento e preci s o na utiliza o do acervo O hor rio de funcionamento das bibliotecas do Sistema contudo um aspecto problem tico quando se considera o funcionamento dos cursos noturnos Tendo em vista a implementa o adequada da pol tica de prioriza o dos cursos noturnos como mecanismo de promo o da inclus o social dos estudantes as bibliotecas das unidades precisam funcionar de segunda a sexta feira at s 22 horas e aos s bados das 8h s 15 horas Apenas as bibliotecas das Escolas de Ar
263. doutorado professores e pol ticas ambiente alunos N Valid 687 702 717 506 630 563 629 647 627 Missing 32 17 2 213 89 156 90 72 92 Mean 7172 6 03 9 20 8 24 7 97 6 92 6 92 6 72 7 02 Mode 8 7 10 8 8 8 7 7 7 Std Deviation 1 567 2 041 1 186 1 532 1 609 2 067 2 097 2 357 2 270 Minimum 1 1 al 2 1 1 1 1 Maximum 10 10 10 10 10 10 10 10 Foi desenhada tamb m uma se o para avalia o de uma s rie de itens referentes Universidade Federal de Minas Gerais Para melhor comparar os resultados obtidos temos acima uma tabela com as estat sticas de medida de posi o e dispers o Para cada um dos itens o respondente poderia marcar en tre O e 10 o valor que ele atribu a a determinado item sendo que O significava o valor mais baixo e 10 o valor mais alto No que se refere avalia o da qualidade dos professores a avalia o variou de 1 a 10 pontos A m dia girou em torno dos 7 7 pontos e o valor mais atribu do foi 8 O desvio padr o de 1 56 nos mostra a baixa variabilidade no resultado avaliativo em rela o qualidade dos professores Em rela o s instala es a avalia o foi um pouco pior A m dia das notas atribu das foi de 6 03 e a moda 7 com desvio padr o de 2 041 Dentre todas as avalia es a mais positiva diz respeito ao renome e ao prest gio da marca UFMG Os respondentes atribu ram nota m dia de 9 2 sendo que o valor mais atribu do foi 10 com um desvio muito pequeno de 1 186
264. e descartar e pronto Reaproveitar as luvas pode prejudicar o experimento do professor e comprometer a sua an lise mas eles acham que voc est querendo sirilar sic O que est acontecendo com estes recursos que a gente sabe que tem mas que na hora que o profissional o funcion rio quer trabalhar com qualidade porque exigem isto da gente como j aconteceu muitas vezes de dizerem Ah est ruim o seu trabalho Funcion rio t cnico menos de 10 anos de contrata o Alguns funcion rios mencionaram ainda as condi es f sicas dos pr dios das unidades da Universidade retomando o tema da seguran a e relatando diversas experi ncias vivenciadas por eles em que se testemunhavam situa es de risco como problemas em elevadores e sistemas el tricos Discentes e docentes chamaram a aten o para os novos pr dios e para a situa o de pr dios como ICB e FAFICH que segundo os participantes necessitam n o apenas de uma reforma mas no caso do ICB de uma amplia o Ainda no tema dos novos pr dios Campus 2000 os discentes manifestaram uma preocupa o com a infra estrutura dos restaurantes e estacionamentos que julgam insufi cientes para comportar a nova demanda de discentes docentes e funcion rios trazidos pelas novas unidades como a Farm cia e futuramente a Faculdade de Ci ncias Econ micas e a Escola de Engenharia Dentre os problemas relacionados infra estrutura levantados pelos discentes des
265. e 10 anos de contrata o o 1 com mais de 10 anos de contrata o Recrutamento de participantes Para maximizar a representatividade dos participantes dos grupos focais o recrutamento abrangeu toda a Universidade Federal de Minas Gerais Dado o tamanho de uma institui o como a UFMG n o foi poss vel utilizar t cnicas de recrutamento direto convites feitos pessoalmente e ainda garantir uma cobertura completa da Institui o Foi utilizado recrutamento indireto via correio e correio eletr nico Apesar de esse m todo permitir uma cobertura mais ampla da popula o ele menos eficaz requerendo um n mero maior de convites para atingir o n mero desejado de participantes Cientes disso planejamos um recrutamento m nimo dez vezes maior que o n mero desejado de participantes Al m dos convites enviados foram colocados 40 cartazes veja Ap ndice 1 em 10 unidades da Institui o com informa es sobre a pesquisa e tamb m boletins informativos na p gina principal do site da UFMG Para a localiza o e envio dos convites diferentes t cnicas foram utilizadas para discentes docentes e funcion rios Discentes Os discentes foram recrutados por meio de comunica o direta feita por correio eletr nico Junto Funda o Mendes Pimentel FUMP respons vel pela assist ncia estudantil da UFMG obtivemos a lista de discentes atualmente matriculados contendo o endere o eletr nico e residencial destes Cerca de 7 000 conv
266. e as diferen as de desempenho entre os turnos n o eram significativas exce o apenas do acesso s bolsas de inicia o cient fica entre outras raz es por incompatibilidade entre o hor rio de trabalho dos que estudam noite e o tempo exigido de dedica o bolsa Esses resultados foram amplamente divulgados na Universidade al m de rg os da imprensa nacional como parte do est mulo concretiza o dessa prioridade de pol tica acad mica na UFMG No caso do concurso vestibular modalidade pela qual ingressa o maior n mero de estudantes na Universidade ocorreu uma redu o gradual dos can didatos no per odo entre 2002 e 2004 registrando se ligeiro acr scimo em 2005 conforme mostra o Quadro 1 Uma das explica es para a redu o pode ser encontrada na diminui o no n mero de concluintes do ensino m dio regis trada no estado de Minas Gerais no per odo de onde procede a grande maioria dos candidatos aos vestibulares da UFMG QUADRO 1 Rela o candidato vaga nos vestibulares da UFMG 2002 2005 Rela o candidato vaga Ano Vagas UFMG Menor Maior 2002 4 422 19 21 5 18 38 10 2003 4 422 17 71 6 39 35 35 2004 4 594 15 38 5 87 31 40 2005 4 674 15 77 5 03 33 16 Fonte COPEVE UFMG 13 Conceito global atribu do a todo estudante ao final de cada semestre letivo relativo s notas obtidas na quele per odo Este conceito resulta da m dia ponderada do desempenho acad m
267. e as institui es brasileiras respons vel por 5 5 do total publicado A abrang ncia internacional e a qualidade da produ o cient fica da UFMG se refletem no n mero de artigos indexados 4 484 pelo Institute of Scientific Information ISI no per odo 1995 a 2002 Entre as IES mineiras a UFMG a institui o cujos artigos atingiram posi o mais elevada nesse indexador correspondendo a 54 2 de toda a produ o cient fica do estado de Minas Gerais e no conjunto das institui es federais ela ocupa a segunda posi o nesse item Os acessos ao portal de peri dicos da CAPES em 2004 situaram a UFMG no 5 lugar correspondendo seus mais de um milh o de acessos a 4 38 do total Em rela o participa o da UFMG no n mero de bolsas para pesquisador distribu das pelas ag ncias de fomento esta Universidade tamb m se destaca no estado de Minas Gerais tendo recebido da FAPEMIG em 2003 cerca de 40 do total distribu do por essa funda o No cen rio nacional dados do CNPq relativos ao ano de 2004 mostram que em diferentes indicadores em compara o com outras institui es de ensino superior e institutos de pesquisa a UFMG se situava entre o 4 e o 6 lugares A implementa o em 2003 do Fundo FUNDEP para a Internacionaliza o criou uma linha de fomento para parcerias institucionalizadas contribuindo de modo importante para acelerar o n mero dessas parcerias que triplicou entre 2002 e 2005 A divers
268. e barras verticais estiver mais alto quando pr ximo do 10 temos um n mero maior de indiv duos avaliando positivamente O contr rio nos d a avalia o negativa Como pode se observar a seguir todos os quesitos s o avaliados positi vamente pelos entrevistados sendo que o nome e o prest gio da UFMG s o os melhor avaliados 35 30 25 20 15 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Como voc avalia a qualidade dos professores 10 30 25 20 15 10 Percent 605 50 40 20 104 1 2 3 4 5 6 7 8 g 10 Como voc avalia a infra estrutura f sica 1 2 4 5 6 7 8 9 10 Como voc avalia o renome e o prest gio da marca UFMG Percent 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Como voc avalia os programas de p s gradua o mestrado e doutorado 30 25 20 15 Percent 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Como voc avalia os programas de pesquisas 25 20 Percent 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Como voc avalia os programas de publica o de livros e revistas por professores e alunos 25 20 15 Percent 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Como voc avalia os investimentos nos campos da arte e da cultura 20 15 10 Percent 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Como voc avalia a preocupa o com quest es ticas e pol ticas 20 15 10 Percent 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Como voc avalia a aten o dada aos problemas do meio ambiente Ap ndice 2 Question
269. e bibliote cas comunit rias Com a recente aquisi o de novo nibus equipado com cinco computadores conectados internet o projeto estar apto a tamb m promover a es para a inclus o digital Uma das mais importantes a es de extens o da UFMG o P lo de Inte gra o no Vale do J equitinhonha programa que aglutina 38 projetos de pesquisa ensino e extens o envolvendo professores e alunos de gradua o e p s gradua o Os projetos s o direcionados para as comunidades de 52 munic pios da regi o banhada pelo Rio Jequitinhonha onde s o desenvolvidas a es voltadas para a gera o de emprego e renda cultura meio ambiente e sustentabilidade sa de e educa o O P lo envolve parcerias com as comunidades locais com o governo do estado e dos munic pios por meio de conv nios para tratamento de lixo erradica o do trabalho infantil realiza o de diagn sticos socioecon micos alfabetiza o e forma o profissional etc Em 2003 o projeto Cabras Comuni t rias Ampliando o Associativismo e Combatendo a Desnutri o e a Pobreza em Munic pios do Vale do Jequitinhonha que contou com a participa o da Escola de Veterin ria da UFMG da UFOP da Emater MG e das prefeituras locais recebeu do Banco Real Universidade Solid ria o pr mio de Projeto Social Na rea da Sa de destaca se o trabalho realizado pelo N cleo de Pes quisa em Apoio Diagn stico NUPAD rg o complementar da Faculdade de Medici
270. e contrata o Mas o que Eu acho que a pesquisa um grande diferencial da universidade p blica Aluno Humanas antes do 4 per odo participante do CEPE S para ficar fazendo pesquisa n Porque eles acham que a universidade para fazer pesquisa n o para dar aula apesar de que no seu contrato est escrito l professor Professora Exatas A nica ressalva mencionada contra a prioridade da pesquisa na Universidade est relacionada aos coment rios feitos por alguns docentes sobre a nfase dada ao ensino colocando se em discuss o a press o exercida pelas atividades do professor e a carga hor ria excessiva de trabalho que o ensino demanda o que prejudica reas como a pesquisa Eu acho que acaba sendo uma quest o mais da press o que existe Ent o o ensino tem uma press o muito grande Voc tem que estar em sala de aula voc tem que terminar o curso no fim do semestre voc tem que dar nota e assim por diante J a pesquisa muitas vezes n o tem tanto essa press o Professor Humanas As falas referentes pesquisa concentraram se basicamente nos grupos de professores e de discentes Percebeu se muitas vezes que ao comentarem sobre a pesquisa os participantes comparavam na com o ensino e com a ex tens o Frente s duas reas a pesquisa era apontada como privilegiada Muito se falou que uma situa o ideal para a produ o de conhecimento dentro da Universidade seria alcan ada atrav s
271. e desafio para esta comiss o pela diversidade e import ncia de seu conte do Ao mesmo tempo como uma primeira sistema tiza o de dados e informa es o trabalho apresentado indica uma perspectiva promissora para o andamento de futuras avalia es Ao olhar para a Universi dade esta comiss o buscou produzir um retrato que fosse o mais transparente poss vel Como institui o p blica suas virtudes e v cios devem ser destacados na justa medida pois al m da responsabilidade da presta o de contas sociedade a auto avalia o deve contribuir com a produ o de par metros para as corre es de percurso que venham a ser necess rias Introdu o A Universidade Federal de Minas Gerais uma institui o p blica federal localizada em Belo Horizonte estado de Minas Gerais Possui dois campi em Belo Horizonte e um terceiro em Montes Claros no norte do estado H mais de 20 anos registra experi ncias pioneiras de processos internos de avalia o que a distinguem no conjunto das institui es de educa o superior brasileiras Na d cada de 1980 foram realizados procedimentos de avalia o da p s gradua o que possibilitaram identificar fragilidades e necessidades de aplica o de a es corretivas para al m daquelas encontradas na avalia o praticada pela CAPES Nesse mesmo per odo instituiu se processo rotineiro de avalia o das atividades departamentais resultando na determina o da obrigatorieda
272. e desse projeto O relat rio de auto avalia o da Editora aponta que al m dos desafios decorrentes das responsabilidades crescentes a aus ncia de uma an lise organizacional que permita diagnosticar e propor solu es para situa es decorrentes da natureza do trabalho editorial gera problemas que t m a ver tanto com defici ncias de qualifica o profissional quanto com a estrutura o e organiza o do processo de trabalho Dificuldades decorrentes da falta de um modelo de defini o jur dica de pessoal e de infra estrutura f sica e de equipamentos s o tamb m aspectos importantes A grande maioria desses problemas est intimamente relacionada s limita es decorrentes da aus ncia de autonomia de gest o prevista na Constitui o Federal O Hospital das Cl nicas al m de desenvolver extensa e relevante atividade de presta o de servi os constitui se em local de pr tica de ensino que o quali fica como o maior formador de profissionais da rea de Sa de de Minas Gerais Al m disso a gest o hospitalar e de financiamento ali praticadas tem se consti tu do em modelo para os hospitais universit rios do pa s demonstrando que um hospital universit rio capaz de formar pessoas prestar assist ncia e produzir conhecimentos ao mesmo tempo em que desfruta de uma vida financeira em ordem O relat rio de auto avalia o produzido pelo HC destaca as dificuldades evidenciadas no tratamento dos encargos docentes pela U
273. e ensino pesquisa e extens o A UFMG tem pol ticas espec ficas para a aplica o de recursos em programas de ensino pesquisa e extens o com destaque para o Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico resultante da aplica o de 70 do resultado operacional l quido daquela funda o Por meio dele tem sido poss vel estabelecer e executar prioridades institucionais para a execu o dos projetos sem depender de decis es do governo federal ou de ag ncias de fomento para o seu financiamento Al m disso em rela o participa o nos editais dos fundos setoriais a UFMG tem adotado a pol tica de n o levar decis o dos Conselhos Superiores projetos que reflitam apenas necessidades individuais de pesquisadores mas que estejam em acordo com as necessidades institucionais Quanto capta o de recursos para pesquisa o volume elevado de recursos recebidos pela UFMG por interm dio de ag ncias de fomento e de outros rg os financiadores 59 desses em 2005 foram obtidos da FAPEMIG FINEP CNPq e CAPES permite perceber a import ncia dessa atividade na composi o das fontes al m do Tesouro Nacional para o cumprimento dos compromissos institucionais na oferta da educa o superior A quest o da sustentabilidade financeira um dos aspectos mais delica dos da gest o das universidades federais a inclu da a UFMG em conseg ncia da aus ncia de uma regula o que assegure autonomia de gest o financeira em condi es ad
274. e gradua o Associada a isso a intensidade com que o desequil brio entre gradua o e p s gradua o foi ressaltado nos grupos focais conforme percebido por docentes e discentes tamb m um aspecto cujas reais dimens es necessitam de avalia o criteriosa Ainda quanto qualidade do ensino de gradua o as den ncias de que docentes n o d o aulas e s o substitu dos por monitores precisam ser apuradas com rigor inclusive para verificar se se trata de substitui o efetiva ou do exerc cio leg timo das atribui es da monitoria A pr tica desenvolvida pela UFMG de destinar parte de seus recursos or a ment rios concess o de bolsas acad micas sem d vida louv vel A real dimens o da contribui o que essas bolsas j puderam aportar para a forma o de seus discentes no entanto deve ser alvo de estudo sistem tico o que cer tamente permitir apontar orienta es para a continuidade dessa pol tica Uma quest o adicional necessita ser destacada ainda no que concerne qualidade do ensino de gradua o oferecido pela UFMG No material analisado n o foi poss vel detectar poss veis aprecia es feitas pela comunidade quer entre docentes quer entre alunos quanto exist ncia de inquieta es com rela o qualidade e relev ncia da forma o que dispensada Os resultados das avalia es nacionais de que a Universidade participa s o bastante positivos mas cabe perguntar mesmo isso se
275. e mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc considera ter Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent sido o mais significativo 1 Aluno Valid 1 Sim 303 64 7 64 7 64 7 2 N o 165 35 3 35 3 100 0 Total 468 100 0 100 0 2 Ex aluno Valid 1 Sim 30 50 0 50 0 50 0 2 N o 30 50 0 50 0 100 0 Total 60 100 0 100 0 3 Professor Valid 1 Sim 33 48 5 48 5 48 5 2 N o 35 21 5 51 5 100 0 Total 68 100 0 100 0 4 Ex professor Valid 1 Sim 2 50 0 50 0 50 0 2 N o 50 0 50 0 100 0 Total 4 100 0 100 0 5 Funcion rio Valid 1 Sim 38 55 1 55 I 55 1 2 N o 31 44 9 44 9 100 0 Total 69 100 0 100 0 7 Nag O aiig 1 Sim 13 26 0 26 0 26 0 2 N o 37 74 0 74 0 100 0 Total 50 100 0 100 0 Tamb m controlamos nossas respostas pela vari vel cor ou ra a A tabela a seguir muito significativa pois demonstra a diferen a entre a opini o de pretos e n o pretos sob o tema do favorecimento de estudantes de escolas privadas na hora do vestibular da UFMG O que a tabela nos mostra uma divis o s ria nas opini es dos diferentes grupos Enquanto brancos pardos amarelos e ind genas discordam totalmente de tal assertiva 69 3 61 9 85 7 e 66 7 respectivamente os pretos concordam veementemente com a mesma 62 5 Fica evidente a alta correla o entre as vari veis ra a e onde estuda ou seja em sua maioria os estudantes de escola p blica s o negros o que provavelmente est por detr s de tal resultad
276. e profissional evidencia o seu compromisso com os outros n veis de ensino Os dados relativos s escolas de educa o b sica indicam contudo que seu desempenho no que se refere conclus o dos cursos pelos estudantes tem deixado a desejar As taxas de conclus o da Escola Fundamental do Centro Pedag gico t m estado mais pr xi mas do n mero de vagas oferecidas com reten o de 20 No caso do Col gio T cnico considerando a m dia de 139 conclus es no per odo a taxa de reten o e ou a evas o da ordem de 30 Os cursos t cnicos de Teatro e Agr cola por sua vez mesmo oferecendo pequeno n mero de vagas apresentam ndices de evas o e ou reten o da ordem de 40 e 70 ao ano respectivamente queo que merece uma an lise especial por parte da Universidade Anexo Auto avalia o parcial da Universidade Federal de Minas Gerais com a utiliza o de grupos focais EQUI PE Coordena o Geral da Pesquisa Corinne Davis Rodrigues Assistente de Pesquisa Rodrigo Ednilson Equipe Daniel Aguiar de Leighton Brooke Gabriela Chaves Moraes L dia Cristina S Barbosa Raquel Guilherme de Lima Rog rio Jer nimo Barbosa Colabora o Adicional Breno Henrique Cypriano Marcos Arcanjo de Assis Renata Santos Relat rio Final Dezembro 2005 Objetivo A proposta da presente pesquisa investigar alguns dos t picos do Roteiro de Auto avalia o da UFMG utilizando o m todo de grupos focais A pesquisa tem o s
277. e ser o abordadas mais adiante no item relativo pol tica de pesquisa de crescimento Pela sua caracter stica de programa de bolsas pr prio da UFMG essas oscila es s o explicadas pelas varia es anuais que se verificam no or amento da Universidade De todo modo o programa de bolsas da gradua o atinge em m dia cerca de 3 dos alunos matriculados nos cursos de gradua o Somando se s bolsas de extens o que ser o mencionadas adiante sobe para cerca de 6 o percentual de alunos abrangidos pelas bolsas distribu das com recursos or ament rios da UFMG Considerando se tamb m as bolsas de inicia o cient fica das ag ncias de fomento e as bolsas do PET o total disponi bilizado anualmente para os alunos da gradua o atinge cerca de 9 dos estudantes matriculados N o est inclu do a o grande volume de alunos que se envolvem voluntariamente em projetos de pesquisa e outros na Universi dade que tamb m se constituem em oportunidades da forma o acad mica proporcionada aos estudantes pela UFMG e que permitem a integraliza o de cr ditos curriculares Uma observa o adicional deve ser feita em rela o pol tica da UFMG relacionada concess o de bolsas para os alunos da gradua o como instru mento para melhoria da qualidade desse n vel de ensino Todos os bolsistas e orientadores devem fazer um relat rio do trabalho desenvolvido no per odo de concess o e os relat rios relativos ao pedid
278. e um estudo realizado em 1992 pela Editora UFMG analisando 28 revistas das quais doze estavam presentes nesse estudo QUADRO 6 Peri dicos editados na UFMG em 2002 Peri dicos Ano de cria o Periodicidade Arquivo Brasileiro de Medicina Veterin ria e Zootecnia 1943 Bimestral Arquivos em Odontologia 1965 Semestral Cadernos de Psicologia 1984 Anual Caligrama Revista de Estudos Rom nticos 1981 Anual Casos Cl nicos em Psiquiatria 1999 Semestral Contabilidade Vista e Revista 1989 Quadrimestral Educa o em Revista 1985 Semestral Ensaio Pesquisa em Educa o em Ci ncias 1993 Semestral Geonomos Revista de Geoci ncias 1993 Semestral Geraes 1962 Semestral Kriterion Revista de Filosofia 1947 Semestral Licere Revista do Centro de Estudos de Lazer e Recrea o 1998 Anual Lundiana 1980 Semestral Memorandum 2001 Semestral M sica Hoje Revista de Pesquisa Musical 1993 Anual Nova Economia 1990 Semestral Per Musi Revista de Performance Musical 2000 Semestral Perspectivas em Ci ncia da Informa o 1972 Semestral REME Revista Mineira de Enfermagem 1997 Semestral Revista Brasileira de Ling stica Aplicada 2001 Semestral Revista da Faculdade de Direito 1894 Semestral Revista Geografia e Ensino 1982 Anual Revista M dica de Minas Gerais 1990 Trimestral Teoria e Sociedade 1997 Semestral Trabalho e Educa o 1996 Semestral V ria Hist ria 1985 Semestral
279. ealmente s o obrigados a darem aulas Eu sou de uma poca entende onde o compromisso com a universidade p blica com o ensino eram coisas que tinham valor E hoje as contrata es s o feitas pelo tanto que o cara consegue publicar Professora Exatas eu tenho medo de que a UFMG piore nesses pr ximos anos no fundamental que seria o ensino da gradua o mesmo o que eu tenho visto que n o da UFMG mas uma coisa geral uma supervaloriza o do n mero de artigos publicados ndice de impacto associado fazendo com que a gradua o n o seja importante e a p s gradua o tamb m n o a n o ser no sentido de produ o de paper a forma o de alunos eu sinto muita tristeza que est sendo cada vez mais negligenciada por falta de tempo mesmo porque a prioridade n o essa Professora Biol gicas O MEC cria para n s um baita problema Ent o hoje a universidade nossa voltada para a p s gradua o eles abandonaram a gradua o eu tenho esse sentimento muito claro Abandonaram a gradua o n s somos todos pressionados e impulsionados para publicar e fazer pesquisa e ter a Bolsa de Produtividade e a os professores v o abandonando N s somos poucos a quantidade de contrata es nos ltimos dez anos Parece que hoje isso j me falaram que hoje o n mero de professores na UFMG menor do que h dez quinze anos atr s E contraditoriamente cresceram os n meros de gradua o de cursos de m
280. eguinte objetivo compreender as diferen as de percep es e entendimento dos diferentes atores da Universidade discentes docentes e funcion rios t cnicos ou administrativos sobre diversos temas do roteiro de auto avalia o especificamente aqueles relacionados a ensino pesquisa extens o gest o e organiza o da Universidade e comunica o dentro da Institui o e com a comunidade maior Metodologia Descri o geral O grupo focal entendido como uma t cnica de pesquisa qualitativa que tem como objetivo recolher informa es em profundidade sobre t picos e aspectos que interessam ao pesquisador num contexto de intera o grupal Essa intera o produzida artificialmente quando os indiv duos s o aleatoriamente colocados em contato O grupo focal permite assim maior conhecimento das percep es e representa es que determinados indiv duos t m sobre diferentes assuntos Objetiva se pois o levantamento de dados a respeito da realidade social por interm dio da rela o dial gica de indiv duos que s o estimulados a apresentarem suas percep es sobre determinada realidade e at mesmo fazendo com que ocorra um fluxo das diversas percep es que cada um pode tra ar o que pode gerar um debate entre as posi es assumidas pelos indiv duos O m todo de grupos focais comparado com outros tais como o survey apresenta algumas vantagens permite conhecer com mais profundidade contextos espec ficos e mot
281. em tica uma pol tica institucional de bolsas acad micas para a gradua o mantidas com recursos or ament rios e que s o distribu das na medida da disponibilidade desses recursos No caso da gradua o desde 1959 a Universidade Federal de Minas Gerais mant m um programa de bolsas de Monitoria sob a responsabilidade da PROGRAD desde 1982 constituindo se para in meros discentes um ponto de refer ncia e est mulo para a carreira de magist rio no ensino superior Em 2000 o programa de monitoria foi reformu lado dando origem ao Programa de Inicia o Doc ncia PID que ap ia pro jetos com o objetivo de estimular o interesse do estudante pela carreira docente no ensino superior e contribuir para a melhoria da qualidade da s disciplina s envolvida s no projeto Com o intuito de ampliar a forma o acad mica dos alunos em 1993 a PROGRAD implantou o Programa de Aprimoramento Discente PAD Esse pro grama caracteriza se pelo desenvolvimento de projetos espec ficos envolvendo grupos de alunos tendo por objetivos formar futuros pesquisadores melhor capacitar o discente e aprimorar o ensino O PAD privilegia aspectos como a interdisciplinaridade e o trabalho coletivo envolvendo atividades extradiscipli nares como semin rios e palestras estimula a apresenta o de projetos resul tantes de cons rcios entre departamentos e unidades e propicia a atua o dos bolsistas como agentes multiplicadores disseminando novas id
282. em Sabe al m do Financiar da FUNDEP servindo de base tamb m para a implanta o do PinglFES sistema nacional de coleta de dados das IFES patrocinado pelo MEC Tendo em vista o projeto que a UFMG vem desenvolvendo no sentido de reunir suas unidades dentro do campi e as amplia es feitas nas unidades neles existentes pode se afirmar que sua infra estrutura est funcionando em condi es bastante satisfat rias com exce o de algumas unidades que encontram se saturadas caso mais expressivo do Instituto de Ci ncias Biol gicas e de unida des e rg os cujos espa os n o s o muito adequados A despeito das limita es decorrentes de sua posi o no sistema federal contudo a Universidade tem feito um investimento significativo no sentido de paulatinamente aprimorar suas condi es de funcionamento Algumas dessas adequa es s o bastante onerosas como o caso do Hospital das Cl nicas devido ao padr o de acaba mento necess rio e s m quinas de ar condicionado cujos filtros e press es s o espec ficas para o tipo de utiliza o No caso do Campus Regional de Montes Claros al m da cria o de laborat rios preciso equipar e atualizar os j exis tentes No conjunto da Universidade a exist ncia de equipamentos de inform tica em n mero e qualidade suficiente outra quest o a ser equacionada bem como a atualiza o e adequa o do o acervo bibliogr fico H indica es suficientes contudo de
283. em a esse aux lio os projetos devem estar vinculados a programas consolidados de p s gradua o e serem coordenados por pesquisadores de pelo menos dois grupos de pesquisa cadastrados junto ao Diret rio de Grupos de Pesquisa do CNPq S o seus objetivos articular dois ou mais grupos de pesquisa desenvolver seu potencial para a gera o de conhecimento e de tecnologia com aplica o relevante no mbito regional e nacional e proporcionar condi es para que o projeto produza impacto na formata o e oferta de novos programas de p s gradua o multidisciplinares na UFMG Tendo como caracter stica b sica a multidisciplinaridade entre 2001 e 2003 foram aprovadas nove solicita es envolvendo docentes de 12 departamentos 4 Programas Institucionais de Inicia o Cient fica Quando da cria o do Conselho de Pesquisa da UFMG pela resolu o n 3 66 de 18 de janeiro de 1966 pelo reitor Prof Alu sio Pimenta j estava pre visto no seu primeiro regulamento a concess o de tr s categorias de bolsas de pesquisa Inicia o Cient fica para alunos da gradua o Aperfei oamento para graduados e Aperfei oamento Il para graduados e p s graduados com pesquisa e magist rio medida que a CAPES e o CNPq foram implementando seus programas de estudos para alunos de p s gradua o essas duas ltimas modalidades foram extintas Durante 20 anos a C mara de Pesquisa da UFMG desenvolveu um Pro grama de Inicia o C
284. embros natos do CEPE todos os membros votantes s o eleitos ou indica dos pelas Congrega es Isto assegura caracter sticas democr ticas repre senta o na Institui o Os membros deste Conselho integram c maras com compet ncia deliberativa em mat rias relativas gradua o p s gradua o pesquisa e extens o respectivamente cabendo recurso ao plen rio do CEPE Os membros do Conselho Universit rio por sua vez integram tr s comiss es permanentes or amento e contas legisla o e obras Registre se que apesar do car ter democr tico dos rg os de delibera o superior os discentes e os membros do corpo t cnico e administrativo que participaram nos grupos focais manifestaram insatisfa o com os crit rios de representatividade dos seus segmentos n o s nos rg os colegiados mas tamb m em outras circunst ncias da vida da Institui o considerando haver uma rela o de desigualdade que privilegia os docentes Ao mesmo tempo foi observado de modo indistinto entre os segmentos que haveria falta de partici pa o ou de interesse da comunidade universit ria em geral pelos assuntos ligados aos processos decis rios da Universidade ao mesmo tempo em que se consideraram insatisfeitos com o retorno que recebem de seus representantes junto aos rg os colegiados sobre as decis es que ali s o tomadas Observaram ainda que embora a burocracia seja necess ria para o funcionamento da Universidade
285. enos em algum assunto para que voc possa n o ser s um operador algu m que pensa a disciplina que trabalha de forma s ria e cr tica necess rio que um dia tenha tido oportunidade de fazer uma pesquisa mais profunda em algum tema Aluno Humanas a pesquisa o grande diferencial o grande ponto que muda para voc comparar uma universidade privada e a universidade p blica Ent o acredito que isso uma experi ncia fenomenal para quem tem essa oportunidade acredito que todos deveriam ter ent o tinha que haver uma expans o no n mero de bolsas mesmo incentivo pesquisa como volunt rio eu comecei a pesquisar como volunt rio e o meu interesse era a pesquisa n o era a bolsa mas acredito tamb m que a bolsa seja importante sen o a pessoa acaba tendo que fazer um est gio e a remunerado e prefere porque precisa do dinheiro Aluno Humanas voc adquire uma posi o cr tica voc j n o Eu notei uma certa maturidade com rela o maneira que eu me colocava em discuss es s vezes eu ia de uma maneira cega sem medo nenhum Mas porque eu n o concordo e pronto acabou Agora quer dizer eu j tento fundamentar minhas posi es acho isso importante porque voc n o se mant m s naquela rea voc consegue ter um papel mais funcional para a universidade para a sociedade Aluno Biol gicas As pesquisas portanto s o vistas de forma favor vel por alguns discen tes e como u
286. entam as a es de extens o da UFMG s o e Indissociabilidade entre ensino pesquisa e extens o a rela o entre o ensino e a extens o conduz a mudan as no processo pedag gico al m de possibilitar a democratiza o do saber acad mico e o retorno universidade de um saber reelaborado A rela o entre pesquisa e extens o possibilita que o conhecimento produzido contribua para a transforma o da sociedade estabelecendo rela o entre teoria e pr tica e Interdisciplinaridade a extens o propicia a realiza o de atividades acad micas de car ter interdisciplinar contribuindo para reverter a tend ncia a compartimentar o conhecimento comum nas institui es de ensino e Impacto social a extens o o meio pelo qual a Universidade pode desenvolver uma atua o voltada para os interesses e necessidades da maioria da popula o na busca da supera o das desigualdades e da exclus o e da implementa o de pol ticas p blicas e do desenvolvimento regional e Rela o dial gica com a sociedade a troca entre os saberes acad mico e popular que a extens o proporciona possibilita a produ o de conhecimento e o desenvolvimento de parcerias interinstitucionais A Universidade procura concretizar essas diretrizes por meio dos seus programas de fomento como o de bolsas de extens o que aloca anualmente cerca de 85 dos recursos do or amento destinado a este segmento Em 2005 foram concedidas 573 bolsas para estu
287. entes em rela o qualidade de seu funcionamento e produ o A manu ten o de equipamentos agr colas feita regularmente mas muitas m quinas e implementos est o em estado de conserva o prec rio A Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo localizada na cidade do mesmo nome e hoje denominada Laborat rio de Ensino Pesquisa e Extens o abrange 452 hectares mas devido s condi es topogr ficas apenas 200 hectares podem ser utilizados A fazenda pertence ainda ao Minist rio da Agricultura estando em fase de negocia o a transfer ncia da posse para a UFMG Atualmente ali se produz apenas leite de gado bovino seguindo o m todo de auto sustenta o As edifica es da fazenda encontram se em estado de conserva o prec rio com laborat rios desativados e m quinas e equipamentos agr colas necessitando de manuten o ou reposi o Est em elabora o pela Escola de Veterin ria um plano para revitaliza o e reestrutura o do uso da Fazenda A proposta envolve entre outros aspectos reforma das edifica es adequa o dos laborat rios e amplia o do uso por meio da diversifica o da cria o est mulo ao uso pelos professores amplia o das pesquisas com outras unidades da UFMG intera o com os produtores locais abertura do espa o para a comunidade local e realiza o de atividades de forma o profissional em reas diversas O Centro de Refer ncia em Cartografia Hist rica Casa da Gl ria loc
288. ento do pa s contribuir para o progresso da ci ncia e do saber contribuir para o aperfei oamento da democracia e da cidadania oferecer ensino de gradua o ao maior n mero de pessoas formar pesquisadores para a produ o de conhecimento cient fico e formar professores de qualidade para todo o sistema educacional brasileiro Para todas essas perguntas as respostas se concentra ram nas alternativas muito importante e importante numa faixa acima de 70 A nica exce o foi com rela o alternativa oferecer ensino de gradua o ao maior n mero de pessoas cuja distribui o de respostas ficou em 39 para muito importante e em 41 para as alternativas importante e alguma import ncia juntas indicando o papel secund rio com que a forma o profis sional na gradua o vista pelos que acessaram o question rio Considerando o efeito do v nculo dos respondentes com a UFMG em rela o s respostas emi tidas quatro deles apresentaram diferen as estatisticamente significativas Alunos ex alunos professores e ex professores consideraram que a universi dade p blica deve contribuir para o desenvolvimento do pa s de modo ainda mais acentuado no caso dos dois ltimos Em rela o UFMG 73 dos respondentes a consideram como situada entre as cinco melhores entre as universidades p blicas e 87 como melhor que a maioria das particulares A gradua o e a p s gradua o que ela ofe
289. entou de modo distinto para membros e n o membros da Institui o As pol ticas de pessoal de carreiras do corpo docente e corpo t cnico administrativo aperfei oamento desenvolvimento profissional e condi es de trabalho A Pr Reitoria de Recursos Humanos PRORH o rg o respons vel pela gest o de pessoas e pelos processos referentes administra o de pessoal Criada em 30 de mar o de 2000 vem desde ent o desenvolvendo programas com tr s objetivos principais a qualifica o dos servidores o atendimento sa de do trabalhador e a melhoria da qualidade de vida no trabalho Por meio dessas a es tem tamb m procurado conscientizar servidores de seus pap is para a realiza o da miss o institucional Gest o de pessoal na UFMG estrutura organizacional A PRORH integrada por cinco organismos Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos tem por fun o assessorar planejar pol ticas de desenvolvimento de recursos huma nos e se aprovadas pela PRORH implement las por meio de diversas ativida des como realiza o de entrevistas com servidores e chefias acompanhamento de servidores incluindo visitas domiciliares e orienta o familiar respons vel tamb m pelos concursos de t cnico administrativos e pelos processos de nome a o posse e entrada em exerc cio Departamento de Administra o de Pessoal tem por atribui es a coordena o controle e supervis o dos assuntos
290. equadas s fun es exercidas A conviv ncia com situa es de contingenciamento de parcelas devidas pela Uni o parte integrante desse contexto A insufici ncia de recursos produz efeitos perversos dificultando a formula o de uma pol tica de investimentos que assegure a melhoria de quali dade de servi os prestados As caracter sticas da realiza o do or amento do Tesouro nas IFES e a aus ncia de autonomia de gest o tornam ainda mais complexa a condu o da vida de uma universidade federal Foi numa condi o como essa que em 2003 pela primeira vez na sua hist ria a UFMG apresentou d vidas com seus fornece dores levando a Institui o a acordar com os diretores de unidades a utiliza o de mecanismos de conten o de custos tornados p blicos posteriormente para a comunidade universit ria e a sociedade mineira Outras dimens es relevantes Cultura No mundo contempor neo as atividades culturais e art sticas adquiriram relev ncia pelas suas caracter sticas essenciais ao refinamento do humanismo e ao aperfei oamento da forma o profissional Dentro dessa perspectiva a UFMG percorre um leque diversificado de atividades No Centro Cultural UFMG s o desenvolvidas atividades em parceria com unidades da UFMG como o Programa Cidadania Cultural que compreende proje tos de inser o social e de produ o cultural Abriga tamb m o projeto inter disciplinar Rede l Rede de Inclus o e Letramento Digit
291. er que mais de 10 ainda est o em processo de qualifica o TABELA 34 Perfil do corpo docente da UFMG 2000 2004 Itens 2000 2001 2002 2003 2004 Doutores 55 58 61 66 70 Mestres 30 28 26 23 21 Docentes em qualifica o 14 14 15 12 11 Dedica o exclusiva 80 81 81 82 83 M dia publica o tipo 1 4 3 1 7 1 6 1 6 CDSM1 docentes em sala de aula 10 2 10 3 10 6 10 6 10 6 CDSM2 total de docentes 9 1 9 0 9 2 9 3 9 3 Participa o em eventos 4 3 4 2 3 4 3 8 3 8 ndice de orienta o global E 4 6 4 7 5 1 5 1 Orienta o p s gradua o stricto sensu 1 9 2 0 2 0 2 Fonte Comiss o Permanente de Pessoal Docente No documento Pol tica de Dimensionamento Docente na UFMG publicado em 2002 est registrado que no processo de atribui o de vagas docentes a CPPD busca orientar se com base nos seguintes par metros e C lculo da m dia de encargos did ticos dos departamentos ou unidades equivalentes visando situ los entre os limites m ximos e m nimos esperados para essa atividade e C lculo da m dia de produ o do tipo dos departamentos ou unidades equivalentes buscando relacionar os maiores ndices de publica es a menores encargos did ticos e An lise do conjunto de indicadores qualitativos e de outros ndices quantitativos que permita situar os departamentos ou unidades equivalentes frente ao conjunto da Universidade S oeles considera
292. era uns vinte trinta anos atr s era muito mais f cil hoje voc tem que dar aula e tamb m tem as atividades administrativas escrever projeto para obter recursos orientar que uma coisa que deveria ser vista inclusive entrar como carga hor ria n o apenas quando voc da aula mas tamb m quando voc orienta porque o tempo todo voc assessorando discente no laborat rio escrever trabalho etc Professora Biol gicas com mais de 10 anos de contrata o E outro a gente perde muito tempo pensando em burocracia e infra estrutura porque o professor acaba tomando para si esse tipo de responsabilidade desde pagar o telefone e at o xerox coisa que deveria ser autom tica e responsabilidade da Universidade Professor Biol gicas com menos de 10 anos de contrata o Os funcion rios tamb m reclamaram do peso da carga hor ria Para eles falta planejamento por parte da Institui o para uma melhor aloca o de funcio n rios V rios participantes mencionaram que eles trabalham muito enquanto em outros setores n o h muito servi o Veja este exemplo Na Institui o os setores est o cheios de trabalhos e necessidades no nosso caso E em outros eu n o sei por que essa quest o alguns est o beneficiados pela quest o de falta de trabalho Funcion ria administrativa com menos de 10 anos de contrata o Outros destacaram uma diferen a entre funcion rios que gostam do ser vi o e t
293. erenciando atualmente mais de mil projetos de pesquisa extens o e ensino e de presta o de servi os e desenvolvimento institucional Por determina o do Conselho Curador da FUNDEP desde a d cada de 1980 parte do resultado operacional l quido revertido em programas de incentivo pesquisa e apoio acad mico UFMG Para isto foram constitu dos os Fundos FUNDEP de Apoio Acad mico e de Apoio Institucional correspondendo respectivamente a 30 e a 40 daquele resultado O Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico foi institu do em 1986 com a fina lidade de contribuir para o desenvolvimento da pesquisa ensino e extens o da UFMG em reas pouco fomentadas pelo apoio governamental ou de interesse estrat gico da Universidade Al m dessas modalidades de apoio os recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico auxiliaram na atualiza o e diversifica o dos t tulos do acervo bibliogr fico e na composi o de um fundo para auxiliar a publica o de artigos de pesquisadores da UFMG em peri dicos de impacto de modo a possibilitar maior inser o da Universidade na comunidade cient fica internacional O Fundo FUNDEP de Apoio Institucional foi criado em 2000 voltado para a es da Universidade que atendam s necessidades de obras civis de infra estrutura e edifica es vinculadas pesquisa Nos primeiros oito anos de vig n cia o Conselho Curador determinou que o total de recursos desse fundo fosse destinado a obras voltadas
294. erventor Benedito Valadares destinava no seu plano educacional nova rea para a Universidade nas proxi midades do Parque Municipal Acontecimentos pol ticos entretanto deram outra dire o para a consolida o do espa o universit rio Dentro de um quadro no qual o governo do Estado Novo era hostilizado pela camada estudantil a id ia de deslocar as universidades existentes das regi es centrais das cidades tornou se adequada ao sistema Assim em 1942 foi desapropriada a fazenda Dalva localizada em zona suburbana na regi o da Pampulha decis o que foi aprovada pela comunidade universit ria representada pela comiss o criada para esta interlocu o com o governo tendo em vista a amplitude tranquilidade e topografia da rea relativa proximidade com o centro urbano e acesso a transportes A Universidade permaneceu como institui o estadual at 17 de dezembro de 1949 quando foi federalizada Nessa poca j haviam sido integradas Universidade a Escola de Arquitetura 1944 e as Faculdades de Ci ncias Econ micas e de Filosofia 1948 A Universidade Federal de Minas Gerais nome adotado em 1965 por determina o do Governo Federal pessoa jur di ca de direito p blico mantida pela Uni o dotada de autonomia did tico cient fica administrativa disciplinar e de gest o financeira e patrimonial O Plano Diretor para a Cidade Universit ria definindo o sistema vi rio e o zoneamento das atividades por reas de
295. ervi o de combate a inc ndios poderia reduzir o tem po gasto entre a detec o do fogo e o seu controle reduzindo as possibilidades de danos ao patrim nio ambiental Um grave problema de infra estrutura do Campus Pampulha est sendo solucionado com o termo de coopera o firmado entre a COPASA empresa de saneamento e abastecimento de gua do estado de Minas Gerais e a UFMG Cerca de 60 do abastecimento de gua pot vel do campus fornecido por essa empresa e o restante proveniente de po os artesianos Como as redes existentes n o s o suficientes para atender demanda ocorre falta de gua em alguns edif cios O termo de coopera o assinado compreende a execu o de um programa de obras visando harmonizar o projeto de expans o do Campus Pampulha com o atendimento das necessidades ambientais Est sendo im plantado novo sistema de capta o e distribui o de gua e ser constru do um interceptor de esgoto possibilitando fazer o controle dos res duos l quidos e s lidos gerados por todas as unidades do campus contribuindo para reduzir a polui o do C rrego do Engenho e consequentemente para a despolui o do Rio das Velhas Essa medida pressup e tamb m uma mudan a de atitude de cientistas e pesquisadores quanto ao descarte de res duos s lidos nos labo rat rios os quais separados e identificados ser o transportados para um entreposto constru do no campus e incinerados por empresas especializadas
296. ervido por linhas de nibus o mesmo ocorrendo com as outras unidades localizadas fora dos campi No caso do Campus Re gional de Montes Claros essa quest o n o representa problema uma vez que nada foi salientado no seu plano de desenvolvimento institucional elaborado em maio de 2004 41 Volume j incinerado 2 500 kg O Campus Pampulha provido de tr s linhas de nibus de transporte p blico que adentram o territ rio universit rio com frequ ncia considerada adequada at mesmo nos hor rios de pico Parte do acesso se faz tamb m por linhas de nibus externas que circulam nas avenidas lim trofes Os deslocamentos entre as unidades acad micas administrativas de apoio e o acesso s avenidas vizinhas completam se com servi o gratuito feito por nibus pr prio da UFMG As unidades disp em de estacionamentos e h vagas ao longo das vias internas para as pessoas que transitam pelo campus em autom veis pr prios Apenas a regi o central do campus que muito populosa apresenta nos ho r rios de pico problemas com rela o ao estacionamento nas reas pr ximas s edifica es mas poss vel estacionar numa dist ncia entre dois e quatro quarteir es do destino A proximidade do t rmino das obras da Escola de Engenha ria e da Faculdade de Ci ncias Econ micas gera a expectativa de que tanto o tr nsito local quanto o estacionamento se tornem mais problem ticos j es tando em planejamento o seu equacionament
297. es de energia el trica Campus Pampulha Educa o b sica A rea das edifica es soma 16 679 m incluindo a Escola Fundamental e o Col gio T cnico A constru o do espa o f sico da Escola Fundamental data de 1972 e encontra se em estado degradado necessitando de reforma geral para manu ten o do edif cio e reorganiza o dos espa os visando a adequa o s novas demandas pedag gicas A edifica o possui instala es el tricas ultrapassadas que n o atendem tecnologia em uso e s normas t cnicas atuais O pr dio do Col gio T cnico constru do em 1970 foi submetido a uma reforma geral no in cio dos anos 1990 para recupera o e reorganiza o dos espa os internos Nessa ocasi o os laborat rios e oficinas foram atualizados e adaptados s normas vigentes de seguran a o audit rio recebeu melhorias e as salas de aula e de apoio administrativo foram recuperadas Em 2004 a cobertura foi reconstru da Campus Pampulha Administra o x As edifica es destinadas administra o da Universidade compreen dem 10 091 m Comp em esse grupo as Unidades Administrativas Il e IH o Departamento de Planejamento F sico e Obras o Departamento de Servi os Gerais e a Imprensa Universit ria A Unidade Administrativa inaugurada em 1963 pr dio tombado pela Prefeitura de Belo Horizonte Abriga espa os da Administra o Central como o Gabinete do Reitor e os escrit rios das Pr Re
298. esentadas pelos colegiados de cursos inexistindo um procedimento nico comum a todos os cursos que sirva de instrumento homogeneizador desse processo de ingresso Tendo em vista a necess ria transpar ncia e a tend ncia de crescimento da demanda por essas vagas torna se urgente a institucionaliza o de mecanismos que confiram a essa sele o a defini o de um padr o de aluno da UFMG e n o apenas de aluno do curso Esses candidatos devem ser submetidos pelo menos a uma prova comum mantida a liberdade dos colegiados de fazerem valer posteriormente seus crit rios definidos em resolu o Torna se necess rio tamb m disciplinar alguns crit rios que regular o essas resolu es pela inexist ncia de regras claras estabelecidas pelo CEPE a esse respeito dado que as delibera es s o fixadas com base apenas em registros de atas Alguns problemas se fazem presentes e devem ser ressaltados tanto nos colegiados superiores como nos rg os colegiados das unidades acad micas Entre os mais importantes pode se destacar o processo de decis o de algumas inst ncias destacando se a t tulo de exemplo aquelas relativas ao pessoal docente Conforme a pr tica vigente as decis es s o tomadas com base em pareceres de seus membros nos quais se verificam dois tipos princi pais de problemas que resultam em dificuldades para que se forme a necess ria jurisprud ncia As an lises de relat rios departamentais por exemplo e
299. esso por reop o e rematr cula poderia contribuir para retardar o tempo de integraliza o dos cursos daqueles que ingressam por vestibular mas esses estudantes n o chegam a interferir de modo significativo no ritmo de crescimento das gradua es A flexibiliza o curricular como projeto pedag gico Com o objetivo de manter o ensino em patamar sempre elevado e atua lizado com as demandas inter e multidisciplinares de sociedades complexas e desenvolvidas como a que a UFMG est inserida a partir de 1997 a Pr Reitoria de Gradua o em conjunto com a C mara de Gradua o deu in cio discuss o e implementa o de mudan as na estrutura curricular dos cursos Um dos pon tos do debate diz respeito perda de hegemonia das universidades na produ o do conhecimento Essa perda leva necessidade de rever sua miss o institucio nal e a maneira pela qual busca formas de assegurar um ensino que contemple a diversidade do conhecimento e simultaneamente no n vel da individualidade e subjetividade do aluno forme profissionais competentes nas mais diversas reas capazes de incorporar valores que propiciem o pleno exerc cio da cida dania Foi considerada do mesmo modo a import ncia da ado o de pr ticas pedag gicas que privilegiassem o ensino em forma e ritmo compat veis com a realidade econ mica social e cultural do aluno permitindo a ele estar atualizado com a evolu o do conhecimento Nesse contexto foi elabora
300. estrado de doutorado e n s n o damos conta de dar conta de tudo Professora Humanas A gradua o portanto segundo os docentes entrevistados vem perdendo import ncia devido crescente nfase dada pesquisa pela Universidade Isso agravado de acordo com alguns at pela forma de contrata o de docentes beneficiando departamentos que produzem mais e n o que ensinam melhor Pesquisadores ao inv s de docentes s o contratados e postos para darem aula sem talvez terem o interesse ou a prepara o necess ria Essa nfase na pes quisa segundo discentes tamb m afeta a estrutura da gradua o Como exem plo disso foi citada a biblioteca do ICB que voltada para a p s gradua o Dedica o dos docentes Uma quest o bastante debatida especialmente por discentes foi a falta de dedica o ou falta de interesse de docentes com rela o ao ensino possivelmente uma consequ ncia da crescente perda de import ncia da gradua o discutida entre os docentes Muitos discentes que participaram dos grupos focais reclamaram do grande n mero de docentes que n o ficam na Universidade que n o d o aula ou que est o de licen a Como resultado ou por uma falta de docentes efetivos no departamento os discentes frequentemente cursam disciplinas inteiras com docentes substitutos Tamb m reclamaram exatamente pela nfase dada pesquisa da incapacidade de alguns docentes darem aula da postura tica de alguns da falt
301. estrat gicos de desenvolvimento do pa s C EELEE e Para o progresso da ci ncia e C do saber GECESER Para o aperfei oamento da CCCOEE C democracia e da cidadania Observa se hoje grande expans o da rede particular de ensino superior sobretudo na rea da forma o profissional dos alunos Isto tem provocado discuss es sobre redefini es do papel da universidade p blica no Brasil Levando isso em conta gos tar amos que voc atribu sse a cada afirmativa abaixo um valor entre O nenhuma import ncia e 4 muita import ncia Sem base rJlJ sSJ FEZ 4 par opinar 2a 2b 2C O papel da universidade p blica oferecer ensino de gradua o ao maior ECOC O COCO E n mero de pessoas O papel da universidade p blica formar pesquisadores para a produ o de EE CCE E conhecimento cient fico O papel da universidade p blica formar professores de qualidade para todo o EE EEE E sistema educacional brasileiro Se voc for comparar a UFMG com outras universidades p blicas do pa s diria que ela Marque apenas uma op o 3a EE a melhor universidade p blica do pa s 3b EE Est entre as 5 cinco melhores universidades p blicas do pa s 3c EE Est entre as 10 dez melhores universidades p blicas do pa s 3d EE Est abaixo das 10 dez melhores universidades p blicas do pa s 3e N o tenho conhecimento suficiente para avaliar Se voc for comparar a UFMG com as
302. estudo e desse edital resultaram um plano de apoio que hoje d sustenta o a 14 publica es Tendo em vista que o objetivo desse estudo foi de fazer um panorama da situa o de um conjunto de publica es peri dicas editadas pela Universidade ficaram por serem averiguadas as causas das inadequa es encontradas bem como n o foram analisadas as condi es de divulga o existentes nas reas do conhecimento abrangidas pelas revistas Com base na metodologia utilizada o estudo pode servir de roteiro para que os editores aperfei oem as revistas segundo um padr o t pico de um peri dico tradicional visando garantir a sua qualidade e a integridade da ci ncia Uma quest o desse estudo permanece contudo como um desafio frente rela o dos peri dicos impressos e tecno logia da informa o hoje disseminada como dimensionar de modo adequado a necessidade de manter publica es em dois formatos o impresso e o virtual 3 Programa de Apoio a Projetos Estruturantes de Pesquisa e de P s Gradua o Este programa foi estabelecido com o objetivo de induzir a articula o de grupos de pesquisa interdepartamentais em torno de temas unificadores estruturantes e relevantes nos mbitos regional e nacional Desenvolvidos com recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico esses projetos proporcionam a oportunidade de uma atua o conjunta de pesquisadores como fator fundamental para a excel ncia na pesquisa Para se candidatar
303. etivo estreitar o relacionamento entre a Universidade e seus ex alunos Por interm dio desse programa promovido o evento Ex Alunos UFMG Destaque que homenageia com a Medalha de Honra UFMG os ex alunos que se destacaram na sociedade A Universidade tem implementado medidas ainda que de car ter restrito destinadas a assegurar o acesso a estudantes carentes Sua atua o mais efe tiva e ampliada se situa por m na esfera da garantia da perman ncia desses estudantes na qual a FUMP tem participa o acentuada As quest es relacio nadas s pol ticas de acesso carecem portanto de um olhar mais atento e de maior disposi o pol tica da Institui o tendo em vista as demandas da socie dade pela promo o de maior inclus o social na educa o superior necess rio tamb m avaliar a utiliza o do Exame Nacional de Ensino M dio ENEM como instrumento dessas pol ticas ponderando suas virtudes e problemas diante de uma poss vel tomada de decis o da UFMG quanto a esse tema A abordagem abrangente das quest es relacionadas aos egressos dos cursos de gradua o por sua vez assume car ter pioneiro entre as universidades federais brasileiras Dada a tradi o de quase 40 anos de investimento intenso e de alta qualidade na p s gradua o contudo a formula o de programas de estudos destinados a proceder a um acompanhamento dos egressos desses cursos converte se em medida de car ter urgente Sustentabilidade
304. eu acho interessante na Universidade na estrutura pelo menos na parte administrativa que n s funcion rios temos a oportunidade de estar participando de decis es mesmo dos rg os colegiados conselho universit rio congrega es conselhos Funcion ria administrativa Muitos dos problemas portanto mencionados pelos entrevistados prin cipalmente funcion rios e discentes que afetam negativamente a democracia dentro da Universidade foram relacionados a desigualdades dentro dessa parti cipa o no processo de decis o O peso da vota o para reitor foi um dos exem plos citados Tanto discentes quanto funcion rios que participaram dos grupos focais defenderam a paridade dos votos No entanto a desproporcionalidade do poder decis rio entre docentes e funcion rios foi mencionada como um proble ma n o s para elei es mas tamb m para decis es dentro de colegiados Veja dois exemplos disso A gente tem uma participa o muito maior vamos supor um colegiado de dez onde sete s o professores dois s o funcion rios e um aluno Ent o quando voc tem um assunto pol mico que interessa aos tr s segmentos o que vale Os sete conduzem entre eles e n o o voto dos dois e o do aluno Entende Ent o voc tem 70 e 15 de funcion rios e 15 de alunos Isso n o s para a escolha do reitor s para elei o Isto a posi o de todos os rg os de colegiado Ent o se voc tem um interesse do funcion rio que e
305. eus estudos e a obten o de novo t tulo a permiss o para que portadores de diploma de gradua o possam fazer novo curso na UFMG e a transfer ncia comum consiste no ingresso de aluno proveniente de curso de gradua o de outra institui o de ensino superior Essas quatro alternativas de ingresso que n o o vestibular s o vigentes na UFMG desde o in cio da d cada de 1990 quando foi deliberado fazer o apro veitamento das vagas remanescentes da evas o de estudantes da Universidade e instituir a possibilidade de mudan a de curso por meio da reop o Entre as formas de ingresso que n o dependem de vagas est o e a continuidade de estudos por meio da qual o aluno j graduado pela UFMG pode retornar ao curso para concluir outra modalidade ou habilita o e a matr cula de cortesia para estrangeiros funcion rios de miss o diplom tica ou de reparti o consular no Brasil ou seus dependentes legais e a transfer ncia especial aberta para funcion rios p blicos federais civis ou militares e seus dependentes que tenham sido transferidos compulsoriamente O ingresso por continuidade de estudos representa a parte mais significa tiva desse conjunto como mostra a Tabela 1 Entre 2002 e 2005 os ingressos independentes de vagas foram em m dia de 788 alunos dos quais cerca de 95 correspondiam a essa modalidade Entre as formas que dependem de vagas destinadas a finalidades espe c ficas est o o Progra
306. evistas foram selecionados tamb m dentre os que responderam aos convites dos gru pos focais e que se encaixavam no perfil das entrevistas rea de atua o e tempo na Universidade Funcion rios Para o recrutamento dos funcion rios uma lista de todos os servidores por unidade foi solicitada junto Pr Reitoria de Recursos Humanos pela Diretoria de Avalia o Institucional Foram selecionadas cinco unidades com n meros suficientes de funcion rios t cnicos e funcion rios administrativos para atingir uma amostra aproximadamente dez vezes maior que o n mero de participantes necess rio para os tr s grupos As cinco unidades selecionadas foram o Departamento de Servi os Gerais a Faculdade de Farm cia o Instituto de Ci ncias Exatas o Instituto de Ci ncias Biol gicas e a Faculdade de Letras Em cada unidade o n mero de funcion rios administrativos e t cnicos selecio nados para receber o convite variava devido necessidade de manter a propor o prevista de funcion rios por fun o metade administrativos e metade t cnicos e a quantidade diferente desses funcion rios em cada uma das unidades sele cionadas A distribui o de convites entre funcion rios administrativos e t cnicos para cada unidade se dividiu da seguinte maneira todos os funcion rios administrativos no Departamento de Servi os Gerais 148 convites todos os funcion rios t cnicos do Instituto de Ci ncias Biol gicas 100 convites e todos os
307. extens o universit ria voltadas para a popula o cuja situa o socioecon mica de maior pobreza e para a abordagem dos aspectos relacio nados s condi es ambientais da regi o e do pa s entre outras mencionadas no decorrer deste relat rio s o evid ncias do exerc cio da responsabilidade social da UFMG As pesquisas nela realizadas por sua vez demonstram o compromisso com a transfer ncia de conhecimento para a sociedade e para o setor produtivo apresentando contribui es ao desenvolvimento econ mico e social do estado e do pa s Nesse sentido deve ser destacado entre outros o volume significativo de patentes transferidas para o setor produtivo bem como o desenvolvimento de produtos e tecnologias voltadas para a promo o de acessibilidade para portadores de necessidades especiais Do mesmo modo devem ser tamb m consideradas as a es desenvolvidas na rea cultural que se acentuaram e se diversificaram em per odo mais recente importante salientar que todas essas a es caracterizam oportunidades de forma o para os estudantes al m de proporcionar a oferta de cursos de extens o de servi os de aten o sa de de forma o na educa o b sica para aqueles que a ela n o tiveram acesso na idade regular sempre pauta dos pelos valores defendidos pela Institui o Deve ser considerado ainda o compromisso institucional com a promo o de pol ticas inclusivas que marca a atua o da Universida
308. fias dos Trabalhadores Adolescentes do Projeto Porta e a Ill Comemora o do Dia do Trabalhador Adolescente que envolveram um total de 272 adolescentes O Projeto Inter Agindo integra o Programa PORTA e tem por objetivo promover a forma o e a socializa o dos jovens da Cruz Vermelha que trabalham em unidades do Campus Pampulha preparando os para a transi o do trabalho educativo para o produtivo Esse projeto est estruturado em tr s eixos forma o de pessoal envolvendo a discuss o de temas como identidade diversidade cultural ra a g nero sexualidade e direitos humanos aprimoramento profissional oficinas de fanzine estilo e express o fotografia em pinhole e express o est tico corporal atividades complementares nas reas esportiva e cultural No primeiro ano de funcionamento do projeto foram atendidos 76 jovens na faixa de 16 a 18 anos a um custo de R 51 320 00 O Programa de Arrendamento Residencial PAR teve in cio em 2005 e tem por objetivo incentivar e apoiar os servidores de baixa renda da UFMG e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para aquisi o da casa pr pria Inscreveram se 592 servidores da Universidade sendo que 126 participaram do primeiro sorteio e 40 casas foram sorteadas O Programa de Reserva de Vagas decorre da implementa o das resolu es n 10 1995 e Complementar n 07 de 2004 do Conselho Universit rio Estas resolu es prev em e regulamentam a reserva pelos cursos de E
309. fica es soma 124 481 m Fazem parte desse grupo o Instituto de Ci ncias Biol gicas a Faculdade de Farm cia a Faculdade de Odon tologia a Escola de Veterin ria o Hospital Veterin rio e a Escola de Educa o F sica Fisioterapia e Terapia Ocupacional Nesse conjunto o pr dio que se encontra em piores condi es o do Instituto de Ci ncias Biol gicas Inaugurado em 1980 as instala es do Instituto de Ci ncias Biol gicas necessitam de reforma geral e manuten o corretiva al m de reformula o e reorganiza o dos espa os de salas de aula administra o laborat rios e audit rios Os dutos das instala es hidr ulicas e el tricas se encontram em es tado avan ado de deteriora o e necess ria a implanta o de um sistema de prote o contra descargas atmosf ricas e inc ndios Os espa os f sicos tamb m precisam ser ampliados incluindo instala es adequadas para o Biot rio e as Cole es Taxon micas Segundo consta do relat rio de auto avalia o da unida de essas cole es est o armazenadas em condi es prec rias de conserva o em local impr prio e mal acondicionadas A desorganiza o e a dificuldade de acesso resultantes geram subutiliza o e duplica o desnecess ria de esfor os al m de desvaloriza o do acervo O pr dio da Faculdade de Farm cia inaugurado em 2004 encontra se em boas condi es de funcionamento Aguarda se a conclus o da biblioteca e do audit ri
310. g os suple mentares e Consulta Conselho de Integra o Comunit ria Os colegiados de curso s o respons veis pela coordena o did tica de cada curso de gradua o mestrado e doutorado As atividades de educa o b sica s o desenvolvidas na Escola de Educa o B sica e Profissional Unidade Especial que substituiu o antigo Centro Pedag gico constitu do pela Escola Fundamental EF e pelo Col gio T cnico COLTEC A escola integrada pelos centros Centro Pedag gico CP Col gio T cnico e Teatro Universit rio TU e por outros cursos referentes ao ensino fundamental m dio e educa o profissional 7 Este documento n o contempla a nomenclatura servidores t cnico administrativos em educa o em vigor ap s agosto de 2006 8 Organograma da institui o apresentado na dimens o Organiza o e gest o da institui o 9 O Conselho Universit rio tem a Auditoria Geral como rg o de assessoramento 10 rg o definido estatutariamente e ainda n o instalado A Unidade Especial constitu da por um Conselho Diretor uma Diretoria a Coordenadoria Pedag gica da Educa o B sica e a Coordenadoria Pedag gica da Educa o Profissional A administra o do ensino da pesquisa e da extens o feita de acordo com as normas estatut rias e regimentais segundo resolu es baixadas pelos rg os competentes A Reitoria supervisiona e controla a execu o das atividades administrativas da Universi
311. gem e de patologia O hospital recebe tamb m alunos de gradua o mestrado e doutorado Na rea da pesquisa tiveram in cio em 2005 testes de vacina contra o melanoma e os c nceres de pr stata e de rins O hospital o maior transplan tador de rg os do estado e pioneiro em Minas Gerais no transplante de pulm o e no de f gado inter vivos em adultos Em 2002 com recursos doados por uma institui o privada dirigida por um ex aluno da UFMG passou a contar com o Instituto Alfa de Gastroenterologia o mais bem equipado da Am rica Latina na rea e sua cria o ampliou de modo significativo o n mero das consultas e cirurgias g stricas Al m de desenvolver extensa e relevante atividade de presta o de ser vi os o Hospital das Cl nicas o maior formador de profissionais da rea de Sa de de Minas Gerais A gest o hospitalar ali praticada tem se constitu do em modelo para os hospitais universit rios do pa s O tratamento dado aos encar gos docentes pela Universidade contudo n o contempla toda a complexidade do ato docente assistencial o qual envolve tanto a responsabilidade de cuidar e ensinar com compet ncia e tica quanto a responsabilidade final pelos atos assistenciais Os Fundos FUNDEP A Funda o de Desenvolvimento da Pesquisa FUNDEP foi institu da em 1975 com a miss o de dar apoio gest o de projetos de pesquisa desenvolvidos na UFMG Nos 30 anos de exist ncia sua atua o expandiu se g
312. grama Integrado de Desenvolvimento PROGRID com a es voltadas para o treinamento ou capacita o para o trabalho e para a vida como o Programa de Educa o de Jovens e Adultos a bolsa Pr Vestibular e a bolsa Ensino Superior e O Programa de Prote o e Orienta o ao Trabalhador Adolescente PORTA Implementado mediante conv nio firmado entre a Universidade e a Cruz Vermelha Brasileira de Minas Gerais visa contrata o de jovens entre 16 e 18 anos matriculados no m nimo na 82 s rie do ensino fundamental para a presta o de servi os junto s unidades e rg os da UFMG Tem como objetivo promover a inclus o social qualificada de adolescentes no mundo dotrabalho atrav s de programas de profissionaliza o institucional No per odo 2002 a 2005 foram contratados 558 jovens numa m dia de 140 ao ano e O Programa de Arrendamento Residencial PAR teve in cio em 2005 e tem por objetivo incentivar e apoiar os servidores de baixa renda da UFMG e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para aquisi o da casa pr pria Inscreveram se 592 servidores da Universidade sendo que 126 participaram do primeiro sorteio quando foram sorteadas 40 casas e O Programa de Reserva de Vagas decorre da implementa o das resolu es n 10 1995 e Complementar n 07 de 2004 do Conselho Universit rio Estas resolu es prev em e regulamentam a reserva pelos cursos de extens o e p s gradua o lato sensu na Universidade de
313. grande rea Ci ncias Agr rias e Biol gicas e Sa de apresentados na Semana do Conhecimento de 2005 15 Distribui o dos resumos de inicia o cient fica da grande rea Ci ncias Exatas e da Terra Engenharias apresentados na Semana do Conhecimento de 2005 16 Distribui o dos resumos de inicia o cient fica da grande rea Ci ncias Humanas Ci ncias Sociais Aplicadas e Ling stica Letras e Artes apresentados na Semana do Conhecimento de 2005 17 Projetos de inicia o cient fica por sub rea e por categorias sub reas de Ci ncias Agr rias e Biol gicas Ci ncias da Sa de apresentados em 2005 18 Projetos de inicia o cient fica por sub rea e por categorias sub reas de Ci ncias Exatas Geoci ncias Engenharias apresentados em 2005 19 Projetos de inicia o cient fica por sub reas e por categorias sub reas de Ci ncias Humanas Ci ncias Sociais Aplicadas e Lingu stica Letras e Artes apresentados em 2005 20 A es de extens o realizadas pela UFMG 2002 2005 21 Programas de extens o realizados pela UFMG 2002 2004 22 Projetos de extens o realizados pela UFMG vinculados ou n o a programas 2002 2004 23 Cursos de extens o realizados pela UFMG 2002 2004 24 N mero de bolsistas de extens o 2002 2005 25 Percentual de bolsas de extens o concedidas por rea do conhecimento 2002 2005 26 Eventos realizados pela UFMG 2002 2004 27 Presta o de servi
314. guma import ncia 4 3 4 5 7 6 3 Importante 31 9 33 3 40 9 4 Muito importante 39 56 5 59 1 100 0 Total 66 95 7 100 0 Missing 6 Missing 3 4 3 Total 69 100 0 7 N o tenho o Valid 2 Alguma import ncia 3 6 0 63 63 UFMG 3 Importante 18 36 0 31 5 43 8 4 Muito importante 27 54 0 56 3 100 0 Total 48 96 0 100 0 Missing 6 Missing 2 4 0 Total 50 100 0 Quando comparamos os grupos de entrevistados em rela o sua opini o sobre a principal vantagem da UFMG em rela o s universidades privadas temos um dado interessante Apenas os entrevistados que n o t m nenhum v nculo com a UFMG e que responderam ao question rio on line concordam com a assertiva de que a a principal vantagem da UFMG sobre as Universidades pri vadas a gratuidade do ensino Os demais respondentes s o enf ticos pelos percentuais demonstrados em discordar de tal dado Q7C A principal vantagem da UFMG sobre as universidades privadas a gratuidade do ensino Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc considera ter sido o Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent mais significativo 1 Aluno Valid 1 Concordo 133 28 4 28 5 28 5 2 Discordo 333 71 2 71 5 100 0 Total 466 99 6 100 0 Missing 3 Sem base para opinar 2 4 Total 468 100 0 2 Ex aluno Valid 1 Concordo 21 35 0 35 0 35 0 2 Discordo 39 65 0 65 0 1
315. hores aulas embora possa ter esse problema de n o ser preparado que eu acho que uma car ncia do professor da UFMG Ent o ensino e pesquisa n o podem estar dissociados n o pode haver um pesquisador na UFMG como me parece que existiu e ainda existe pessoas que s o s pesquisadores e n o s o professores Professora Humanas A impress o que eu tenho l do ICB como um pr dio de pesquisa cient fica mesmo que o grande reconhecimento do ICB o grande orgulho dos professores e do diretor a quantidade e a qualidade da pesquisa eles contratam aqueles professores que t m o curr culo muito voltado para pesquisa e s vezes esse professor n o sabe ser professor entendeu Ent o quer cair naquele problema o cara n o tem o compromisso de ir na aula e de ensinar o que ele sabe para os discentes ele est ali por causa do nome dele como pesquisador Ent o eu acho que nesse ponto deixa muito a desejar Discente Biol gicas antes do 4 per odo sem participa o Rela o entre pesquisa e extens o Para os participantes dos grupos os projetos de extens o n o podem ser dissociados da pesquisa Muitos observam que isso n o vem acontecendo e por essa raz o possuem uma vis o negativa dos projetos de extens o n o pela falta de import ncia destes na Universidade mas pela aus ncia da pesqui sa nesses projetos apontando se a necessidade de articula o entre pesquisa e extens o Outra consequ ncia assinalada
316. i es de Trabalho Espaco F sico e Materiais Hor rio de Trabalho Atividades Extras Rela es Pessoais Rela es com os Alunos Papel de Professor Conhecimento da UFMG sobre as Cond Cargo vs Forma o Sal rio Falta de recursos humanos Sa de Capacita o Orgulho no Trabalho Tomada de Decis es Congrega o Conselho Colegiados e Departamentos Democracia Burocracia Comunica o Burocracia Falta de recursos Tipo de comunica o Opini o sobre a comunica o Acesso a informa o Anexo Il Auto avalia o institucional por meio de question rio eletr nico EQUIPE Question rio eletr nico Elabora o e an lise Prof Geraldo lvio Magalh es Prof Paulo Henrique Oz rio Coelho Prof Ronaldo de Noronha Felipe Nunes Colabora o Laborat rio de Computa o Cient fica ICEx UFMG Diretoria de Divulga o e Comunica o CEDECOM Relat rio final Belo Horizonte Maio de 2006 Introdu o A avalia o das institui es de educa o superior parte integrante do conjunto de procedimentos avaliativos que comp em o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES institu do pela lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 Fazem parte desse sistema al m da avalia o institucio nal a avalia o de cursos de gradua o e o exame nacional de avalia o dos estudantes ENADE Esses processos avaliativos possibilitam a oportunidade de subsidiar a formula o de diretri
317. i es satisfat rias de acessibilidade e com os sanit rios adapta dos corretamente uma edifica o hist rica de 1922 e passou recentemente por obras de reforma revitaliza o e reparos sendo preservadas as caracter s ticas arquitet nicas da fachada original O pr dio est adaptado para as reas de Oncologia Hematologia Cirurgia Ambulatorial e Sa de Mental As redes de abastecimento e distribui o de energia el trica bem como a de dados e tele fonia s o novas A cobertura foi recuperada e reformada e os espa os internos receberam padr o de acabamento de alto n vel de qualidade e assepsia Algu mas etapas da obra faltam ser conclu das entre elas a adapta o de salas em consult rios No Campus Regional de Montes Claros o PDI elaborado em 2004 registrava que as instala es sanit rias n o oferecem acesso e condi es de uso adequadas aos portadores de necessidades especiais Do mesmo modo a biblioteca n o tem acesso adequado para estudantes nessas condi es Bibliotecas O Sistema de Bibliotecas da UFMG est distribu do por 28 pontos nos campi e nas unidades acad micas e especiais Fazem parte do sistema a Biblio teca Universit ria que atende ao ciclo b sico das reas de ci ncias exatas e biol gicas e respons vel pela coordena o do sistema duas bibliotecas na rea de artes seis na de ci ncias biom dicas seis na de ci ncias exatas e tec nol gicas sete na de Ci ncias Humanas e S
318. i considerada como uma boa universidade por 90 dos respondentes e regular por 9 ficando o 1 restante dividido entre os que a consideram como uma universidade fraca e os que consideraram n o ter conhecimento suficiente para avaliar essa quest o Aprecia o Pelo que foi apresentado a UFMG se utiliza de um conjunto amplo e satisfat rio de estrat gias recursos e ve culos para a comunica o com seus p blicos interno e externo A comunica o feita com adequa o de meios e canais qualidade t cnica comprometimento com sua miss o e mensagens direcionadas aos diferentes interlocutores Os n meros das tiragens das publica es impressas do CEDECOM repre sentam m dias compat veis com seus p blicos interno e externo Em processo de amplia o e qualifica o tecnol gica as emissoras de r dio e televis o reve lam constante amplia o em seus diagramas de alcance e sua audi ncia com projetos de expans o e j t m p blicos consolidados Seu portal apresenta um crescente e expressivo n mero de visitas com um ndice pr ximo de quatro milh es no per odo analisado Desenvolve tamb m processo de recep o e de respostas a solicita es propostas e reclama es Deve ser destacado contudo que a UFMG n o possui um servi o espec fico de Ouvidoria que d tratamento especializado e amplo s informa es e demandas requeridas Entretanto atrav s de seu site na in ternet recebe e responde a solicita
319. ia e Inova o Tecnol gica CT amp IT que tem por miss o estimular e promover a integra o das atividades de gera o difus o e aplica o do conhecimento tem tido um papel decisivo no que se refere ao desenvolvimento e transfer ncia de tecnologia Durante o per odo 1995 a 2005 foram requeridos 166 pedidos de patentes com titulari dade na UFMG A UFMG desenvolve diversos programas institucionais sendo grande parte deles realizados com apoio do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico S o eles e Aux lio a Projetos de Pesquisa de Rec m Doutores e Aux lio para Editora o de Revistas Especializadas e Programa de Apoio a Projetos Estruturantes de Pesquisa e de P s Gradua o e Programa Institucional de Inicia o Cient fica e Programa de Artista Visitante e Aux lio para Participa o em Congressos e Programa de Apoio Integrado a Eventos PAIE Foi poss vel verificar que a UFMG al m de estimular o desenvolvimento e a excel ncia da pesquisa orientando se para a condu o de uma a o ins titucional conjunta e multidisciplinar est comprometida com a transfer ncia para a sociedade do conhecimento que produz bem como com a promo o de um padr o de relacionamento adequado com as empresas do setor industrial Destacam se de modo especial a coordena o de dois Institutos do Mil nio e a participa o de pesquisadores nas redes de nanobiotecnologia e no projeto Genoma Nacional A UFMG est tamb m
320. ia para com esse tipo de situ a o que se por um lado resulta num ambiente em que a cria o permanen temente estimulada por outro gera dificuldades de v rias ordens no que concerne ao cumprimento de prioridades que foram estabelecidas coletivamente Numa institui o privada algumas dessas quest es se resolvem pela demiss o do docente ou do funcion rio situa o que n o se faz presente numa institui o p blica De todo modo h normas a serem cumpridas e isso deve ser assegu rado para o bom funcionamento da Institui o Em segundo lugar parte das possibilidades para que a gest o de uma universidade p blica seja bem sucedida est o relacionadas boa vontade encontrada por aqueles que est o no governo do Estado em um determinado per odo O fato por exemplo de que os servidores t cnico administrativos pas sem a contar com uma nova carreira e com os benef cios que ela pode trazer para a sua satisfa o no trabalho n o se deve Universidade mas disposi o de negocia o encontrada no governo federal Algo semelhante pode ser dito das condi es bastante favor veis vividas pela UFMG em per odo recente em rela o maior flexibilidade na gest o de recursos financeiros e na melhoria da infra estrutura Ou seja muito contribui para a boa qualidade da gest o de uma institui o federal de ensino superior o fato de que ela se situe num cen rio em que a educa o superior p blica se configure
321. icada e minha fun o tamb m Em momento algum porque me examinaram em rela o minha aptid o meu conhecimento e hoje eu ocupo lugar de um t cnico de farm cia um curso que tive que descobrir que m dia aplicar desde a mat ria prima at o medicamento entregue Por qu Porque eles n o colocaram l me deram toda a liberdade para executar n Ent o essa coisa do funcion rio em segundo plano fica nos bastidores Funcion rio t cnico com mais de 10 anos de contrata o Porque a pr pria diretoria n o tem compet ncia para aproveitar o funcion rio Quando eu digo que ela n o tem compet ncia eu digo que ela n o tem instrumentos Ent o o indiv duo est num cargo e tem uma prepara o para exercer um cargo maior mas ele n o pode Porque olha aqui de repente est l com o doutorado ele vai exercer uma fun o de doutor o chefe o pr prio chefe corre o risco de ter o seu pesco o cortado porque ele respons vel por aquele desvio de fun o de funcion rio Funcion ria t cnica com menos de 10 anos de contrata o Por exemplo eu tenho t cnicos especializados que s o reconhecidos na Universidade como auxiliares t cnicos tenho funcion rios que t m curso superior que s o contratados como funcion rios de segundo grau Tenho engenheiros que s o contratados como auxiliares administrativos Ent o isto fica complicado uma ilus o achar que esse pessoal vai estar contente A Univer
322. ico do aluno em cada uma das atividades curriculares em que se matriculou no semestre e expresso em escala variando de zero a cinco sendo que quanto maior o seu valor melhor o desempenho do aluno Comparando a rela o candidato vaga da Universidade com a do estado de Minas Gerais verifica se que a primeira dessas rela es bastante elevada conforme mostra o Quadro 2 QUADRO 2 Rela o candidato vaga nos processos seletivos das institui es de ensino superior de Minas Gerais por categoria administrativa 2002 2004 no Vagas Rela o candidato vaga P blico Privado Total P blico Privado 2002 27 865 120 730 3 48 9 1 2 1 2003 20 331 156 749 3 07 12 4 1 8 2004 22 527 194 237 2 49 10 8 1 5 Fonte MEC INEP DEAES Mesmo considerando que nesse quadro est o contemplados outros pro cessos seletivos al m do vestibular e que n o est o dispon veis os dados para o ano de 2005 verifica se que a rela o candidato vaga da UFMG em 2004 foi cerca de cinco vezes superior do estado de Minas Gerais e um ter o maior que a das institui es do setor p blico At quando se consideram os menores ndices registrados para os cursos menos procurados na UFMG observa se que eles s o superiores aos do estado os quais sofrem forte influ ncia do desempe nho das institui es privadas Observe se ainda que embora o ritmo da expan s o das vagas da Universidade seja lento ele acompanha o
323. idade acad mica Em consequ ncia todas as vagas sem exce o s o alocadas por meio da an lise feita na CPPD resultando em pareceres que por sua vez s o disponi bilizados para os membros do CEPE e aprovados em reuni o desse colegiado superior Por esse processo fica eliminada qualquer possibilidade de uma deci s o privilegiada por parte do Reitor que individualmente pudesse vir a aprovar vagas solicitadas por algum departamento Ressalte se que esse comportamen to transparente da gest o da institui o se repete tamb m com rela o defi ni o das vagas discentes de cada curso por ocasi o da publica o do edital do vestibular A transpar ncia que caracteriza a gest o da UFMG contudo n o se tem feito presente em um outro processo relacionado ao ingresso dos alunos No caso do vestibular a principal via de entrada dos alunos na UFMG os procedimentos s o rigorosamente estabelecidos por meio de edital aprovado pelo CEPE e pela atua o da COPEVE Comiss o Permanente de Vestibular visando garantir a justa avalia o do m rito dos candidatos frente a um n mero reduzido de vagas oferecidas O mesmo no entanto n o se pode dizer com rela o queles que ingressam por transfer ncia e obten o de novo t tulo para ocupar as vagas remanescentes da evas o verificada nos cursos de gradua o A sele o se faz por meio de procedimentos regulamentados pela C mara de Gradua o a partir de resolu es apr
324. idade de pa ses parceiros aumentou passando de 20 em 2002 para 28 em 2005 distribu dos pelos cinco continentes Nesse per odo foram formalizados 58 acordos e conv nios com institui es da Europa 22 da Am rica Latina e Caribe 15 da Am rica do Norte tr s da frica tr s da sia e um da Austr lia Um marco importante desse processo a prioridade atribu da 3 O Fundo FUNDEP est detalhado mais adiante no item Outras dimens es relevantes de atua o da UFMG ao estreitamento de la os de colabora o acad mica com pa ses de l ngua portuguesa e da Am rica Latina e do Caribe com o objetivo de construir condi es para maior compreens o e solidariedade entre esses povos Na gest o da pesquisa cient fica e tecnol gica a UFMG promove pol ticas visando integra o dos segmentos docente e discente na pr tica da pesquisa cient fica possibilitando a participa o dos alunos de todos os n veis no pro cesso da gera o do conhecimento a articula o interna e externa entre os grupos de pesquisa da Universidade buscando identificar temas estrat gicos bem como desenvolver atividades voltadas para a produ o do conhecimento a identifica o de limita es e a busca de meios para o aprimoramento de infra estrutura de pesquisa da UFMG a identifica o de oportunidades de financia mento para pesquisa e a divulga o da produ o cient fica da UFMG A cria o da Coordenadoria de Transfer nc
325. idos pelo CNPq para apoio a revistas cient ficas Cinco peri dicos da rea de Ci ncias Humanas situam se dentro dos padr es estabelecidos pelo Scielo enquanto os demais dessa rea atingiram o m nimo mas precisam aumentar o n mero de artigos para atingir o que aquele sistema estabelece como sendo o desejado Com base nesse crit rio nas reas de Ci ncias Exatas e Biol gicas preciso aumentar o n mero de artigos para atingir o padr o m nimo Quanto ao car ter cient fico o p blico dos peri dicos constitu do majo ritariamente por pesquisadores predominando artigos in ditos e resultantes de pesquisa por sua vez o processo de avalia o por pares exige a amplia o do corpo de avaliadores para evitar endogenia e paroquialismo no que se refere ao processo de avalia o dos artigos a formaliza o desse processo n o totalmente transparente pois nem todas as revistas informam os nomes dos componentes do conselho editorial nem quantos avaliam os artigos ou como se faz esse processo A maioria contudo trabalha com mais de um avaliador por artigo o que considerado um indicador de qualidade Quanto ao grau de abrang ncia do peri dico predominam autores do pa s sendo baixo o ndice de endogenia institucional Os avaliadores s o na maioria de origem nacional e pertencem a outras institui es sendo que 15 revistas t m avaliadores estrangeiros havendo uma tend ncia revelada em 22 revistas de aceitar a
326. ient fica A partir de 1970 foram sendo progressivamente estabelecidos os objetivos das bolsas e as normas para sua concess o quanto aos alunos beneficiados formas de controle e apresenta o dos resultados Ao longo desses anos apesar da limita o de recursos e das dificuldades inerentes ao processo a C mara buscou garantir a exist ncia de formas de valoriza o do trabalho de inicia o cient fica avaliando como extremamente positivo o sal do do investimento realizado Al m dos resultados diretamente relacionados forma o de jovens pesquisadores esta atividade tem demonstrado ter grande valor pedag gico como instrumento de integra o das atividades de gradua o e p s gradua o Atualmente a Universidade conta com dois programas de bolsas o Pro grama Institucional de Bolsas de Inicia o Cient fica PIBIC CNPqg e o Programa de Bolsas Institucionais de Inicia o Cient fica e Tecnol gica PROBIC FAPEMIG Ambos os programas t m car ter institucional o que possibilita um modo de gest o da pesquisa que amplia e revitaliza a produ o cient fica n o apenas em reas j consolidadas mas tamb m naquelas em que as atividades de pesquisa est o ainda em processo de estrutura o Nos dois casos candidatam se ao programa os professores interessados em orientar alunos de gradua o em seus projetos de pesquisa e posteriormente os orientadores classificados sele cionam os alunos conforme a quota individual que
327. if cil mobilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais e tanto o piso de concreto como o asfalto est o deteriorados Entre as unidades acad micas do Campus Sa de o pr dio da Faculdade de Medicina tem a portaria localizada no primeiro andar e a acessibilidade se faz por meio de catracas eletr nicas e de cancela para portadores de necessidades especiais O tr nsito entre os 10 andares se faz por meio de escadas dois elevadores sociais e um de servi o adaptados segundo as normas de acesso e de preven o e combate a inc ndios O pr dio da Escola de Enfermagem vem sofrendo interven es Nessa reforma a acessibilidade nos dois blocos assegurada por meio de uma por taria principal instalada ao n vel do passeio de passarelas que estabelecem a comunica o entre os blocos al m da instala o de elevadores sanit rios e bebedouros adequados Com rela o s demais edifica es do Campus Sa de a acessibilidade est de modo geral garantida No Hospital das Cl nicas a portaria principal fica no n vel da cal ada p blica e o controle de entrada conta com cancelas para entrada de pacientes Acessado o n vel t rreo do HC todos os pavimentos se intercomunicam por meio de 10 elevadores tr s para o p blico dois para carga dois destinados ao transporte de pacientes um ao transporte de alimentos um ao transporte de material sujo e outro para o transporte de material limpo H necessidade de mais um ele
328. il poss vel perceber que a UFMG est tamb m comprometida com a relev ncia social de suas pesquisas como ressaltado aqui pela sua partici pa o nos Institutos do Mil nio nas redes de nanoci ncias nas pesquisas do CEALE e do CRISP Ressalte se tamb m a prioridade para o estreitamento de la os de colabora o acad mica com pa ses de l ngua portuguesa e da Am rica Latina e Caribe dentro da perspectiva de constru o de rela es de solidarie dade entre esses povos Cabe observar contudo que a comiss o de avalia o encontrou certa dificuldade em registrar a atua o da Universidade em tem ticas de ponta em todas as reas do conhecimento Isto se deve a raz es de ordens diversas en tre as quais destacam se e Nem todas as unidades acad micas responderam solicita o feita pela CPA para procederem a processo interno de auto avalia o e encaminharem relat rio alusivo a esse processo conforme registrado na introdu o do presente relat rio Esse fato comprometeu o acesso a informa es importantes que poderiam ter sido obtidas inclusive no que concerne ao esclarecimento sobre projetos de pesquisa em andamento e A comiss o teve que se ater em muitos casos identifica o da excel ncia da pesquisa a partir dos t tulos dos projetos como foi o caso da tentativa de an lise da relev ncia social a partir dos projetos de inicia o cient fica claro que essa abordagem envolve um alto grau de pre
329. il que propriamente de um mural que voc ou uma propaganda assim esse boca a boca muito importante nesse ponto Aluno Humanas acima do 4 per odo Para os discentes mais do que para os docentes a comunica o face a face boca a boca tamb m foi citada como um meio importante Os docen tes mencionaram que se comunicam pessoalmente por m o contato entre os professores n o constante No caso dos discentes esse tipo de comunica o pessoal mais importante Como disse uma aluna das ci ncias humanas Acho que o principal ve culo de informa o s o os pr prios discentes o que as vezes gera informa es absolutamente distorcidas das coisas Mas ainda uma boa forma a forma de informa o que a gente melhor tem acesso Aluna Humanas acima do 4 per odo Quando perguntados sobre a comunica o houve diferen as entre os docentes e discentes Os primeiros em sua maior parte disseram que a comu nica o era adequada para seus fins Inclusive v rios deles mencionaram que a comunica o especialmente a comunica o oficial via correio eletr nico era excessiva conforme comentou um docente da rea de exatas eu recebo uma tempestade de e mails setenta e mails por dia alguns da administra o central alguns da local e tudo o mais como que vou processar essa informa o Eu deveria receber a informa o que me til a bem da verdade n o til para eu saber que haver uma ap
330. imento econ mico e social c sa de p blica d cultura e meio ambiente f tica e direitos humanos e g seguran a p blica Na grande rea Ci ncias Agr rias e Biol gicas e Sa de a fra o maior dos trabalhos se desenvolveu em torno de temas voltados para a Sa de P blica 21 6 em segundo lugar para projetos com objetivos voltados para a promo o do desenvolvimento econ mico e social 10 4 Verifica se que cerca de 25 dos resumos puderam ser classificados nestas categorias indicativas de relev ncia social dos temas abordados pelos projetos de pesquisa o que d uma indica o ainda que preliminar de que a preocupa o com a relev ncia social da pesquisa se faz presente de forma significativa n o se restringindo apenas considera o de sua excel ncia cient fica como apontada de modo destacado nesse item do relat rio TABELA 17 Projetos de inicia o cient fica por sub rea e por categorias sub reas de Ci ncias Agr rias e Biol gicas Ci ncias da Sa de apresentados em 2005 N mero na Percentual Percentual da categoria na sub rea grande rea Categorias E arca na rea CBA cs Inclus o 5 2 0 100 Desenvolvimento econ mico e 66 27 4 97 3 social Sa de p blica 137 56 9 17 27 Meio ambiente 33 13 7 100 tica e direitos humanos z E E Seguran a p blica 2 z Total 241 100 Fonte Elabora o pr pria Como de se esperar as categ
331. inino Contato com o p blico E omi Cor N o Preta Escolaridade a Branca Primeiro Grau Incompleto Amsala Primeiro Grau Completo Indigena Segundo Grau Completo Mistura de preto e branco Ingressei na universidade sem me formar Outra mistura Terceiro Grau Completo P s gradua o luno Estado Civil Per odo Solteiro Antes do 4 Casado Depois do 4 migado Amasiado Participa o no CEPE ou Conselho Desquitado 4 Divorciado Sim Separado N o vi vo 2 Estrutura de codifica o tem tica Ensino Influ ncia do Corpo Docente Influ ncia da Bolsa Dedica o de professores Prepara o p Mercado de Trabalho Licenciatura vs Bacharelado Qualidade Estrutura Curricular Pesquisa Publica o Rela o entre Pesquisa e Ensino Rela o entre Pesquisa e Extens o Burocracia e Pesquisa Incentivos Pesquisa Extens o Asticula o Ensino Pesquisa Extens o Dificuldades Sucessos e Vis es Positivas Cr ticas Extens o In Defini o de Extens o L Extens o vs Presta o de Servi os Burocracia Falta de Orienta o e Estrutura Extens o e Sociedade Desvaloriza o da Extens o Fun o da Extens o Divulga o Cient fica Integra o com a Sociedade L Articular Ensino e Pesquisa Informa es sobre a Extens o Verbas e Financiamentos valia o da UFMG Infra Estrutura Notas Ambiente Avalia es Qualitativas Cond
332. inistrativo nos termos do art 78 e do art 84 do Estatuto respectivamente As unidades acad micas s o estabelecimentos de ensino que possuem sede e estruturas administrativas pr prias realizam atividades de pesquisa e extens o e oferecem cursos superiores que resultam na concess o de diplomas de gradua o e ou de p s gradua o Podem contemplar estruturas de n vel hier rquico inferior sendo a estrutura departamental uma das formas poss veis de organiza o S o administradas pela congrega o e pela diretoria A congre ga o cuja compet ncia supervisionar a pol tica de ensino pesquisa e exten s o no mbito da unidade acad mica integrada pelo diretor pelo vice diretor e por representantes dos segmentos docente discente e t cnico e administra tivo nos termos do Estatuto s C maras Departamentais cabe sob a presid ncia dos respectivos chefes dentre outras atribui es planejar e supervisionar a execu o das atividades de ensino pesquisa e extens o dos departamentos bem como avaliar os planos de trabalho individuais dos docentes a eles vinculados e atribuir lhes encargos estabelecer os programas das atividades acad micas curriculares do departa mento e propor aos colegiados de curso os cr ditos correspondentes propor a admiss o e a dispensa de docentes bem como modifica es do regime de trabalho destes manifestar se sobre o desempenho de docentes e de servidores t cnicos e administrativos
333. ino pesquisa e extens o J os grupos focais de funcion rios e as entrevistas dos docentes captaram as dimens es de comunica o organiza o e gest o Todos os guias dos grupos focais e entre vistas encontram se no Ap ndice 2 T cnicas de an lise dos dados Todos os grupos focais e as entrevistas foram transcritos e importados dentro do software para an lise qualitativa N6 Para a an lise dos dados foi utilizada a t cnica de an lise tem tica a qual envolve tr s etapas o desenvolvi mento de uma estrutura tem tica a partir dos grandes temas da pesquisa uma codifica o inicial dos dados dentro desses temas uma segunda codifica o dos temas em subtemas e finalmente um mapeamento dos temas e subtemas por caso O primeiro procedimento na utiliza o desse software foi a codifica o do texto transcrito isto a classifica o das falas dos participantes em categorias demogr ficas para permitir a cria o de casos para compara o Assim cada participante dos grupos teve sua fala codificada nas categorias demogr ficas de acordo com as informa es que foram obtidas por meio da aplica o de um question rio socioecon mico antes do in cio dos grupos focais Os entrevistados forneciam oralmente ao pesquisador os seus dados antes do come o da entre vista n o necessitando de preencher tal question rio veja no Ap ndice 3 a estrutura completa das categorias demogr ficas Para codificarmos os d
334. io de ag ncias de fomento e outros rg os financiadores permite perceber um pouco melhor a observa o feita anterior mente sobre a import ncia dessa atividade para a capta o dos recursos de outras fontes que n o o Tesouro A Tabela 46 apresenta a evolu o desses re cursos no per odo 2002 2005 TABELA 46 Recursos recebidos para a pesquisa da UFMG 2002 2005 Ano Valores correntes em reais Valores em reais a pre os de 2005 En 2002 34 280 015 45 444 097 11 994 827 2003 16 716 797 19 010 932 5 520 663 2004 33 293 849 35 188 397 11 961 088 2005 37 508 381 37 508 381 16 495 834 Fonte FUNDEP Relat rio Anual de Atividades 2005 O ano de 2003 foi particularmente desfavor vel para a UFMG implicando queda superior a 40 nesses recursos valor recuperado em patamar um pouco superior j no ano seguinte Desse modo o acr scimo de recursos no per odo foi da ordem de 60 A Tabela 47 apresenta um demonstrativo dos recursos captados para pesquisa das principais ag ncias de fomento do pa s TABELA 47 Principais fontes de recursos para pesquisa recebidos pela UFMG em US 2002 2005 Ano Total FAPEMI G FINEP CNPq CAPES 2002 8 329 025 22 42 16 20 2003 4 072 951 24 17 29 31 2004 8 110 073 31 44 8 16 2005 9 690 570 55 22 5 2 Fonte FUNDEP Relat rio Anual de Atividades 2005 51 Como se trata de informa es extra das de relat rio da FUNDEP respon
335. iol gicas com menos de 10 anos de contrata o Outra fonte de problemas de rela es pessoais se deve divis o de recursos como espa o f sico Alguns dos funcion rios tamb m disseram ser o ambiente de trabalho agrad vel e terem boas rela es com funcion rios e docentes N o obstante v rios relataram insatisfa o com as rela es interpessoais especialmente en tre eles e os docentes Os funcion rios reclamaram de tratamento inferior por parte de alguns dos docentes Agora com professor depende do professor Porque eu acho que uns olham para os funcion rios com aquele olhar de superioridade e eu vejo isso Que tem aquela diferen a que acham E eu j vi casos n o comigo casos isolados em que o professor disse Eu sou professor eu posso E quest o de picuinhas que n o v m ao caso falar de querer mostrar uma superioridade em rela o ao funcion rio Funcion rio administrativo com mais de 10 anos de contrata o Relacionado discuss o de rela es interpessoais a maioria dos funcio n rios expressou uma insatisfa o geral sobre a estrutura de poder da Univer sidade Esses participantes ressaltaram que sentiam que o funcion rio est em segundo plano na Institui o Uma reclama o constante era de que os cargos dos funcion rios n o se relacionam com a sua forma o Veja os seguintes exemplos Mas eu entrei aqui numa fun o prestei o concurso essa parte bem expl
336. ional t pica do funcionamento da burocracia p blica a presen a de uma hierarquia que atua de modo mais frouxo em que exce o de ocorr ncias mais graves o n o cumprimento de deter minadas solicita es ou o n o atendimento a convoca es n o se configuram 40 A nfase na pesquisa e os benef cios atribu dos ao exerc cio dessa fun o na Universidade foram aspectos ressaltados de modo bastante destacado pelos participantes dos grupos focais fato percebido e expresso tanto pelos docentes como pelos discentes e servidores t cnico administrativos em motivo suficiente e imediato para a aplica o de puni es No caso de uma institui o universit ria isso se reverte numa maior toler ncia para com esse tipo de situa o que se por um lado resulta num ambiente em que a cria o permanentemente estimulada por outro gera dificuldades de v rias ordens no que concerne ao cumprimento de prioridades estabelecidas coletivamente Numa institui o privada algumas dessas quest es se resolvem pela demiss o do docente ou do funcion rio situa o que n o se faz presente numa institui o p blica De todo modo h normas a serem cumpridas e isso deve ser assegu rado para o bom funcionamento da Institui o Em segundo lugar parte das possibilidades para que a gest o de uma universidade p blica seja bem sucedida est o relacionadas boa vontade encontrada por aqueles que est o no governo do estado em um
337. ioria dos respondentes eram homens 62 4 alunos da Universidade 65 1 moradores da Grande BH 91 5 brancos 64 7 com ensino superior incompleto 56 2 e m dia de idade de 29 anos Infelizmente o percentual de respondentes que indicou a faixa de renda na qual se localiza foi muito pequena sendo assim n o utilizaremos tal vari vel na an lise Sexo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Masculino 449 62 4 62 4 62 4 Feminino 270 37 6 37 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc considera ter sido o mais significativo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Aluno 468 65 1 65 1 65 1 valig Ex aluno 60 8 3 8 3 73 4 Professor 68 9 5 9 5 82 9 Ex professor 4 0 6 83 4 Funcion rio 69 9 6 9 6 93 0 E e 50 7 0 7 0 100 0 Total 719 100 0 100 0 Local de Resid ncia Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Grande BH 658 91 5 91 5 91 5 Estado de Minas Gerais 38 5 3 53 96 8 Outro estado 20 2 8 2 8 99 6 Outro pa s 3 4 4 100 0 Total 719 100 0 100 0 Utilizando a lista abaixo informe qual a sua ra a ou cor Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Branco 465 64 7 64 7 64 7 Preto 49 6 8 6 8 71 5 Pardo 1
338. ioteca zZ a Dongnangaaaa a agagaaagaaga 10 Como voc avalia a UFMG de modo geral Marque apenas uma op o 10a E5 uma boa Universidade 10b uma Universidade regular 10c E5 uma Universidade fraca 10d F N o tenho conhecimento suficiente para avaliar Por fim gostar amos que voc respondesse s quest es abaixo que servir o apenas para informar sobre o perfil dos participantes desta pesquisa Marque as respostas que se aplicam 11 Sexo 12 13 14 Marque apenas uma op o 11 F5 Masculino 11 F5 Feminino Qual o ano em que voc nasceu Ano EN Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc considera ter sido o mais significativo Marque apenas uma op o 13a E Aluno 13b E Ex aluno 13c EE Professor 13d E Ex professor 13e EE Funcion rio 13f E Ex funcion rio 139 E N o tenho tive v nculo formal com a UFMG Local de resid ncia Marque apenas uma op o 14a FE Grande BH 14b FE Estado de Minas Gerais 14c Outro estado 14d F5 Outro pa s 15 16 17 Utilizando a lista abaixo informe qual a sua ra a ou cor Marque apenas uma op o 15a C 15b E 15c E 15c EB 15e E Branco Preto Pardo Amarelo Ind gena Qual a sua escolaridade Marque apenas uma op o 16a 16b 16c 16d 16e 16f 16g 16h 16i 00000000 Nun
339. isi o de peri dicos nacionais Quantidade de exemplares adquiridos Doa es 2002 330 11 2003 356 10 2004 267 9 2005 229 8 Fonte Sistema de Bibliotecas da UFMG Esses dados mostram que ocorreu no per odo diminui o progressiva do ingresso de livros e peri dicos na Universidade o que pode ser atribu do s dificuldades financeiras por que passam as universidades federais Al m das restri es para manter o acervo atualizado a compara o entre o acervo biblio gr fico de cada unidade e o n mero de alunos matriculados nos cursos por ela oferecidos feita no Quadro 12 permite observar uma distribui o n o equili brada conforme explicitado a seguir QUADRO 12 Propor o entre acervo bibliogr fico e alunos por unidade acad mica em 2004 Unidades Cursos oferecidos Total de alunos Acervo exemplares Exemplares aluno Arquitetura 1 660 25 766 39 0 Belas Artes 2 723 11 641 16 1 Campus Sa de 4 3 619 28 526 7 8 E I 1 830 13 953 16 8 ICB 1 876 30 923 35 3 FACE 3 1 904 58 329 30 6 ICEx 8 2 862 46 191 16 0 Direito 1 2 390 52 194 21 8 Educa o 1 936 48 556 51 8 EEFFTO 3 1 513 17 087 11 3 Engenharia 8 5 560 33 991 6 1 FAFICH 5 3 149 94 497 30 0 Farm cia 1 954 12 217 12 8 IGC 3 1 193 19 142 16 0 Letras 1 2 018 80 693 39 9 M sica 1 362 20 834 57 5 NCA 2 379 8 298 11 8 Odontologia 1 745 8 794 11 8 Veterin ria 1 800 20 286 25 3 Total 48 31 473
340. itado a amplia o do contato entre a UFMG e a sociedade Aprecia o A atua o da UFMG tem sido bastante intensa e diversificada na rea da cultura mesclando se com a es mais diretamente relacionadas extens o e ao mesmo tempo adquirindo autonomia em rela o a elas S o atividades voltadas para p blicos diversos indo do erudito ao popular e nos v rios campos das artes e manifesta es populares Em termos quantitativos o que tem sido realizado significativo considerando se a diversidade de projetos e a es exe cutadas o p blico atingido a participa o de alunos a abrang ncia e variedade dos campos do conhecimento e dos fazeres culturais e art sticos envolvidos Como parte da concretiza o das a es de responsabilidade social da UFMG contudo necess rio aprimorar a identifica o das demandas do entorno so cial e das alternativas de atendimento Isto possibilitar maior efic cia da atua o nessa rea no que se refere promo o da integra o entre universidade e sociedade principalmente tendo em vista aquelas popula es mais desprovidas de recursos econ micos e do acesso a bens e servi os culturais Bons exemplos do que a Universidade pode fazer nessa dire o s o as Jornadas Culturais as a es desenvolvidas no Vale do Jequitinhonha e as atividades que est o sendo planejadas para a regi o da Serra do Cip Nesse sentido devem ser destacadas de modo especial as a es nas
341. ites foram enviados veja a carta de convite dos discentes no Ap ndice 1 procurando despachar o maior n mero de convites eletr nicos tendo em vista a rapidez com que os discentes trocam de endere o eletr nico O recrutamento de discentes participantes do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o o CEPE e do Conselho Universit rio demandou um contato pessoal feito a partir de levantamentos junto aos Diret rios Acad micos DAs dos participantes do CEPE e do Conselho Universit rio de cada uma das unidades de ensino Com os representantes dos DAs conseguimos os telefones dos participantes dessas inst ncias Partimos portanto para um convite pessoal feito mediante liga es Ainda para garantir o n mero necess rio de participantes com vincula o ao CEPE e ao Conselho Universit rio foram feitas visitas s unidades ICEX e ICB onde foram encontradas maiores dificuldades para o recrutamento de discentes desse perfil Dessa forma foram feitos convites verbais al m de coleta de informa es como n mero de telefone para que o convite formal para a pesquisa fosse feito A sele o de participantes realizou se atrav s dos discentes que responderam aos convites e que se encaixaram no perfil para a composi o dos grupos rea de curso tempo na Universidade e participa o em CEPE ou Conselho Universit rio Um n mero total de 20 convites foi enviado para tais discentes Essas t cnicas de recrutamento resultaram em um total de
342. ito isso agora Eu tenho um projeto de extens o num asilo e nesse projeto de extens o a gente tem uma disciplina que a gente faz atividade com os idosos E realmente a gente tem percebido essa mudan a ainda muito escassa mas ela est acontecendo De que voc faz extens o e que essa extens o tem que gerar um artigo pra publica o ou uma pesquisa Nesse momento agora Inclusive o professor esteve numa reuni o conosco e disse que uma das defesas quando ele sair da Pr Reitoria que ele quer defender isso De que cada dia se articule mais a extens o com ensino com a pesquisa Porque ela dicotomizada nisso n o O ensino est aqui a pesquisa est aqui Professora Biol gicas Mesmo a pesquisa sendo encarada como atividade privilegiada da Univer sidade v rios aspectos foram apontados como entraves para a sua realiza o Procuramos subdividir os problemas levantados pelos participantes em dois t picos um que se refere aos problemas gerados pela burocracia e outro sobre a falta de incentivos institucionais para a realiza o de pesquisa na Universidade Entraves burocr ticos O excesso de formul rios e as barreiras institucionais para conseguir financiamento s o apontados como entraves no processo de realiza o da pes quisa O processo de obten o de recursos que a Universidade disponibiliza considerado lento e pouco divulgado o que dificulta a implanta o de v rios projetos Os participantes
343. itorias Diretorias e da Procu radoria Geral al m do Departamento de Registro e Controle Acad mico e da Comiss o Permanente do Vestibular Tem passado por v rias reformas adap ta es e remanejamentos dos espa os para atender s exig ncias pr prias de cada administra o da Reitoria A edifica o recebe manuten o constante e recentemente foram executadas melhorias no espa o f sico do Centro de Com puta o e em rea destinada a receber as instala es da TV UFMG A Unidade Administrativa abriga atualmente a Funda o de Desenvol vimento da Pesquisa FUNDEP e o Servi o de Aten o Sa de dos Trabalha dores SAST da UFMG A edifica o foi inaugurada em 1977 e recentemente foi restaurado o painel art stico da fachada de autoria da artista pl stica Yara Tupynamb O edif cio est sendo adaptado para receber entre outros rg os a sede administrativa do Parque Tecnol gico BH Tec estando em execu o obras de amplia o e remanejamento do espa o f sico da FUNDEP A Unidade Administrativa Ill constru da em 1987 se encontra em boas condi es f sicas O pr dio abriga o Departamento de Administra o de Pessoal o Centro de Apoio Educa o a Dist ncia e parte do Projeto Manuelz o As ins tala es do Departamento de Planejamento F sico e Obras do Departamento de Servi os Gerais e da Imprensa Universit ria encontram se em condi es f sicas adequadas para suas atividades Por sua
344. itucional Pretende se que a auto avalia o um dos eixos da avalia o institucional proporcione uma possibilidade de envolvi mento e participa o da comunidade universit ria nesse processo Nesse sentido uma equipe dirigida pela Prof2 Corinne Davis Rodrigues Departamento de Sociologia FAFICH e composta por estudantes de gradua o e p s gradua o em Ci ncias Sociais da UFMG foi convidada a coordenar uma dimens o desse processo por meio da realiza o de grupos focais o grupo focal consiste na realiza o de uma entrevista em grupo onde todos podem manifestar sua opini o sobre determinado tema com professores discentes e funcion rios da UFMG Seu nome foi selecionado para integrar um desses grupos devido fun o que desempenha na universidade e por isso vimos lhe convidar para junto com outros professores participar de uma entrevista oca si o em que ser o debatidos temas relativos ao ensino pesquisa e extens o aqui realizadas Tendo em vista a relev ncia deste trabalho para o aperfei oamento da UFMG e seu papel de destaque no processo de constru o de uma institui o de qualidade na UFMG esperamos contar com sua participa o aceitando este convite A sua colabora o fundamental para o xito desta etapa e da pr pria auto avalia o da Universidade Voc ter tr s oportunidades para participar Os grupos focais est o mar cados para os dias 20 e 24 e 31 de Outubro todos s 14
345. iva es complexas produz dados concentrados no t pico de interesse da pesquisa tem baixo custo e se bem conduzido produz dados portadores de alta validade face validity cient fica Especificamente os dados do grupo focal s o produzidos a partir da intera o do grupo sendo especialmente til para o estudo de comportamentos e motiva es complexas bem como para a compreens o de significados sociais Al m disso esse m todo permite a obten o de informa es dif ceis de serem captadas em uma pesquisa quantitativa pois propicia um grau bem maior de integra o entre os pesquisadores e os pesquisados produzindo assim uma gama mais variada de opini es Utilizado como forma complementar ao survey ou a outros instrumentos quantitativos o m todo do grupo focal pode produzir resultados bastante eficazes Conforme as orienta es de Robert K Merton considerado o precursor desse m todo os grupos em geral devem ser organizados com um n mero reduzido de pessoas entre 7 e 12 a fim de facilitar e incentivar a intera o entre os membros A conversa o gira em torno de alguns t picos no m ximo 5 arrolados em um roteiro de quest es previamente elaborado pela equipe de pesquisadores Cada grupo coordenado por um moderador ou facilitador e acompanhado por observadores encarregados de registrar os comportamentos dos participantes principalmente os de tipo n o verbal j que a conversa geralmente gravada Ao cont
346. ivamente eles se situam entre 8 e 10 A Figura 15 ilustra o comportamento das admiss es e aposentadorias dos servidores t cnico administrativos no per odo 2000 a 2004 no qual de modo similar ao que foi mostrado para o corpo docente est o refletidas tanto a intensifica o das segundas quanto as restri es impostas reposi o das vagas assim geradas Admiss es X Aposentadorias T cnico Administr 2004 Figura 15 Corpo t cnico administrativo da UFMG evolu o das admiss es e aposen tadorias 2000 2004 Fonte Pr Reitoria de Planejamento O impacto das aposentadorias se fez sentir de modo mais acentuado entre os t cnico administrativos do que entre os docentes n o tendo havido reposi o das 81 aposentadorias que se verificaram em 2000 e 2001 Esse montante perdido e que vai se acumular ao j verificado em anos anteriores somente come ou a ser reposto em 2002 Tamb m nesse caso o fato de a Universidade n o ter controle sobre o processo de substitui o dos servidores que se aposen tam respons vel por oscila es dessa ordem tornando a dependente de per odos em que as condi es pol ticas s o mais ou menos favor veis s IFES Fazendo um balan o das aposentadorias e reposi es ao longo de 10 anos verifica se que al m de ter ocorrido a recomposi o das aposentadorias as admiss es efetivadas a partir de 2002 tiraram a UFMG de um longo per odo
347. iversit rias o CEDECOM elaborou duas publica es inovadoras A primeira consiste num mapa do conhecimento e das fontes de informa o existentes na UFMG o Quem Sabe cat logo de especialistas e especialidades da UFMG fer ramenta de gest o da informa o que identifica em diversos bancos de dados informa es sobre os trabalhos desenvolvidos por seu corpo docente Disponibi lizado em vers o on line o cat logo estar dispon vel tamb m para institui es de ensino e pesquisa empresas e institui es p blicas e privadas A abertura desse canal de acesso r pido s fontes de informa o levou elabora o do Canal Aberto relacionamento com a m dia para auxiliar os professores nesse relacionamento com os profissionais de imprensa Contendo recomenda es espec ficas sobre essa rela o inclusive as de natureza tica decorrentes da miss o p blica da Universidade o Canal Aberto ferramenta importante na for ma o de imagem conceitos e opini es sobre a Institui o al m de estimular a ocupa o de espa os e tempos nos ve culos Nesse mesmo campo de relacio namento com a imprensa em 2002 foi realizado um curso para os dirigentes da Universidade sobre os meios de comunica o social e a import ncia para a sociedade de uma rela o estreita entre a imprensa e a Universidade Al m dessas iniciativas a rela o da UFMG com a imprensa passou a ser monitorada por interm dio do clipping jornal stico que regis
348. izados da agiliza o do processo de julgamento dos projetos e do retorno por parte da PRPqg da aprecia o feita sobre os relat rios t cnico cient ficos encaminhados 2 Apoio publica o de revistas cient ficas Tornar conhecida a produ o cient fica da Universidade faz parte de sua responsabilidade como institui o p blica e o significativo n mero de peri di cos que nela s o publicados reflete essa concep o A preocupa o com a bus ca da qualidade dessas publica es se viu refletida no estudo encomendado pela PRPqg em 2002 Foi realizado um diagn stico da produ o sob duas perspectivas quanto qualidade do peri dico como ve culo de comunica o cient fica e quanto ao seu processo de gest o como empreendimento de forma a possibilitar melhor compreens o da problem tica de sua produ o e a subsidiar o embasamento de propostas para apoio a essas publica es Foram analisados 26 peri dicos Quadro 6 por meio de question rios e entrevistas feitas com seus editores exame documental para verifica o de normaliza o bibliogr fica da transpar ncia do processo de avalia o dos artigos e da presen a da revista em cole es de bibliotecas brasileiras Para a an lise dos dados foram utilizados diversos par metros como o programa do CNPq de apoio a revistas cient ficas o SciELO Scientific Eletronic Library Online o ISI Institute for Scientific Information o Servi o de Indexa o
349. l organiza o e gest o da Universidade e sua infra estrutura Ambos os instrumentos tiveram um relat rio conclusivo e as observa es neles contidas foram analisadas pela CPA para posterior incorpora o ao relat rio final da avalia o interna O terceiro procedimento constitu do por uma vers o simplificada do roteiro de auto avalia o a ser aplicada pelas unidades acad micas e rg os suplementares da Universidade visava objetivos de tr s ordens distintas Buscou se tanto ampliar a participa o da comunidade acad mica no processo de auto avalia o como identificar poss veis aspectos que no tratamento dos dados dispon veis na administra o central tivessem escapado ao olhar da comiss o Buscou se por fim captar percep es institucionais sobre o processo de auto avalia o Esses relat rios foram analisados pela CPA incorporando se ao relat rio final aquilo que se considerou pertinente A comiss o buscou estabelecer alguns par metros de qualidade da Institui o a serem utilizados como refer ncia para a auto avalia o Tendo em vista o contexto em que se insere a educa o superior brasileira hoje a contribui o da Universidade para a expans o da oferta de vagas discentes e suas a es visando inclus o social s o sem d vida dois referenciais importantes Al m desses considerou se significativo avaliar as a es da UFMG sob dois pontos de vistas distintos de um lado sua atua o no
350. la o e implementa o de suas pol ticas acad micas As informa es apontam ainda para um crescimento dos investimentos nessa rea destacando se a distribui o de bolsas e a disponibiliza o de recursos para as diversas reas do conhecimento ressaltando se um predom nio da rea da Sa de Ressalte se a acentua o da orienta o voltada para organizar as a es extensionistas em grandes programas que pode aportar contribui o importante para a produ o do conhecimento a interdisciplinaridade a forma o dos estu dantes al m de poder produzir impacto social mais significativo Organizadas dessa forma as a es deixam de ser pontuais contribuindo para o incremento das rela es entre a Universidade e a sociedade Outro ponto a destacar a presen a de uma preocupa o com o estabe lecimento de avalia o sistem tica das a es de extens o preocupa o que tem se refletido na atua o da UFMG no cen rio nacional Exemplos disso s o o desenvolvimento do SIEX a hospedagem da RENEX na Universidade al m da participa o destacada no F rum de Pr Reitores de Extens o das Universida des P blicas Brasileiras Ensino de p s gradua o O ensino de p s gradua o teve in cio na UFMG na d cada de 1960 quando 11 cursos foram criados em diversas reas aos quais se agregaram 21 outros criados na d cada de 1970 Nos anos de 1980 e 1990 por sua vez a expans o e consolida o da p s gradua
351. lmente de pesquisa o Departamento de Qu mica recebeu em 2005 novas instala es para laborat rios O Departamento de F sica foi contemplado recentemente com novas instala es para os gabinetes dos professores melhoria e amplia o das redes de gua fria nos laborat rios e revis o do sistema de ar condicionado O pr dio do Instituto de Geoci ncias constru do em 1982 necessita de manuten o geral reorganiza o e adequa o de alguns espa os Em 2005 recebeu um anexo para salas de aulas mas algumas provid ncias referentes acessibilidade de portadores de necessidades especiais n o puderam ser execu tadas por falta de recursos As instala es parciais da Escola de Engenharia no Campus Pampulha receberam adapta es e manuten o necess rias para atender s atividades de ensino e pesquisa Al m da constru o do pr dio novo todo o complexo da Escola de Engenharia instalado nesse campus est sendo remanejado recupe rado ou em constru o de novos espa os f sicos Campus Pampulha rea de Ci ncias Humanas e Sociais A rea de edifica es soma 54 808 m incluindo a Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas a Faculdade de Letras a Faculdade de Educa o e a Escola de Ci ncia da Informa o O pr dio da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas foi inaugurado em 1991 tendo passado por algumas a es de reorganiza o como a amplia o da biblioteca em 2003 Encontra se em andamento a ob
352. m Outras dimens es de atua o relevantes 26 A atua o do Centro Cultural UFMG ser comentada de modo mais destacado no item Cultura apresentado na dimens o Outras dimens es de atua o relevantes do presente relat rio Extens o na UFMG projetos executados Um dos mais antigos projetos de extens o da UFMG o Curso Intensivo de Prepara o de M o de Obra Industrial CIPMOI criado no ano de 1957 por iniciativa do Diret rio Acad mico da Escola de Engenharia Sua finalidade capacitar m o de obra industrial que atua nas reas de constru o civil execu o e manuten o el trica e mec nica da Regi o Metropolitana de Belo Horizonte O curso gratuito de oferta noturna e ministrado por alunos de diferentes cursos de gradua o que t m assim oportunidade de comple mentar sua experi ncia acad mica com atividades de ensino coordena o e treinamento de pessoal Tem sido extremamente concorrido cerca de mil candidatos em 2005 para 225 vagas para os cursos de Eletricidade de Baixa Tens o Encarregado Geral de Obras Capacita o para a Constru o Civil e Tecnologia da Soldagem Desde a sua cria o at 2005 os cursos do CIPMOI certificaram cerca de 5 mil alunos O Carro Biblioteca outro projeto de longa dura o na UFMG em funcio namento desde 1974 Tem por objetivos democratizar a informa o e a leitura junto s popula es carentes da capital e incentivar a implanta o d
353. m compromisso com a Institui o e aqueles que n o cumprem o hor rio o que gera insatisfa o entre os mesmos Eles tamb m mencionaram que a carga hor ria pesada por falta de mais recursos humanos Em alguns setores de alta demanda com atendimento ao p blico como laborat rios os participantes ressaltaram que essa car ncia de pessoal gera uma carga hor ria muito alta O funcion rio n o pode adoecer o funcion rio n o pode ter problemas pessoais n o pode ir ao banco n o O laborat rio funciona em fun o da vida do funcion rio entende Ent o se acontecer algo com ele a maioria dos setores s tem um funcion rio Funcion ria administrativa com menos de 10 anos de contrata o O tema sal rio foi mencionado principalmente pelos docentes V rios deles reclamaram do sal rio baixo Para eles isso cria situa es nas quais o docente busca suplementar sua renda com atividades de especializa o V rios participantes disseram estar envolvidos nessas atividades por m reconhecem que isso aumenta a quantidade do trabalho Como explica um docente professores buscarem fontes alternativas de renda e a eu diria que n s temos tr s dimens es uma a cl ssica situa o de professores que tem DE dedica o exclusiva e n o DE todos n s sabemos que tem reas cr ticas outra a tend ncia crescente de se buscar recursos atrav s de implanta o de cursos de especializa o pagos ach
354. m como tem se refletido nos crit rios de avalia o docente aspectos que foram destacados de modo significativo nos depoimentos dos participantes dos grupos focais Con forme ser mostrado mais adiante predomina nessa avalia o a valoriza o das caracter sticas associadas pesquisa e publica o em detrimento das atividades de ensino e extens o A responsabilidade social da UFMG inclus o social desenvolvimento econ mico e social defesa do meio ambiente mem ria cultural da produ o art stica e do patrim nio cultural Institui o voltada para gera o desenvolvimento transmiss o e aplica o de conhecimentos por meio do ensino da pesquisa e da extens o a UFMG tem buscado atuar na educa o do cidad o na forma o t cnico profissional na difus o da cultura e na cria o filos fica art stica e tecnol gica Orienta sua atua o para a forma o de cidad os cr ticos e ticos com uma s lida base cient fica e human stica comprometidos com interven es transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento socioecon mico regional e nacional Do mesmo modo essa a o se volta para a oferta de uma educa o p blica de qualidade reconhecida nacional e internacionalmente 4 Ver no item sobre a pol tica de pessoal O compromisso social desta Universidade pode ser percebido por meio do desenvolvimento de suas diversas atividades O seu intenso envolvimento com a realiza o de a es de
355. m contribui es importantes para o cont nuo aperfei oamento institucional e norteiam rumos e corre es a se rem empreendidos Por ser esta avalia o a primeira pretende se que lance as bases para a implanta o de um processo permanente e sistem tico imprescin d vel a toda organiza o que tenha em seus prop sitos a ambi o de perenizar se Perman ncia que depende da sua capacidade de manter vivas e pulsantes as for as que a constituem afastando qualquer perigo de esclerosamento O processo de produ o do conte do aqui analisado contou com a par ticipa o de todos os segmentos que constituem a UFMG Para levar a cabo esta avalia o foi composta comiss o formada tamb m por membros desses segmentos aos quais se reuniram representantes da sociedade civil A todos agrade o como coordenadora da comiss o Aos leitores convidamos a entrar em contato com as an lises aqui conti das e a descobrir por si mesmos o que em r pidos tra os foi destacado nesta apresenta o Maria do Carmo de Lacerda Peixoto Resumo Executivo A Universidade Federal de Minas Gerais UFMG uma institui o p blica federal com dois campi em Belo Horizonte e um terceiro em Montes Claros no norte do estado H mais de 20 anos registra experi ncias pioneiras de pro cessos internos de avalia o que a distinguem no conjunto das institui es de educa o superior brasileiras No in cio dos anos de 1990 a partir da avalia
356. m dezembro de 1998 o Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o CEPE aprovou resolu o que regulamenta a flexibiliza o horizontal referente incorpora o de atividades curriculares geradoras de cr ditos tais como a participa o em semin rios e congressos em projetos de inicia o cient fica de extens o e est gios A partir de 2000 os colegiados de cursos deram in cio s adapta es dos curr culos segundo essas orienta es Em 19 de abril de 2001 o CEPE aprovou as Diretrizes para os Curr culos de Gradua o da UFMG com base na proposta da C mara de Gradua o e nos debates realizados ap s a conclus o da proposta pela c mara Segundo essas diretrizes os curr culos devem contemplar necessariamente um n cleo de forma o espec fica uma forma o complementar que pode ser preestabelecida pelo colegiado ou aberta formulada pelo aluno sob a orienta o de um tutor e um conjunto de atividades livres Essa estrutura curricular foi denominada de flexibiliza o vertical As normas acad micas da gradua o da UFMG estabelecem um prazo anual para que os colegiados de cursos apresentem Pr Reitoria de Gradua o PROGRAD propostas de revis o de seus curr culos A PROGRAD n o mant m contudo uma pr tica de acompanhamento da implanta o dessas reformas curriculares nem existe uma periodicidade definida para a revis o de todos os curr culos Entre 2001 e 2005 registraram se altera es curri
357. m em projetos na rea de Ci ncias Humanas Nesse aspecto particular destaca se por exemplo a atua o do Centro de Alfabetiza o Leitura e Escrita CEALE da Faculdade de Educa o que desenvolve projetos integrados de pesquisa relacionados an lise do estado do conhecimento sobre a alfabetiza o e o letramento assim como das pr ticas de leitura e escrita e dos problemas rela cionados sua difus o e apropria o Atua junto s redes p blicas de educa o b sica realizando projetos de forma o continuada de professores de desen volvimento curricular e de avalia o do ensino e de materiais did ticos Integra a Rede Nacional de Forma o Continuada de Professores de Educa o B sica composta por 19 centros em universidades do pa s tendo como objetivos ela borar materiais e realizar cursos e acordos com escolas e sistemas de ensino para o desenvolvimento dessa forma o O CEALE um dos cinco centros brasi leiros na rea de Alfabetiza o e Linguagem Al m dos projetos que desenvolve no Vale do Jequitinhonha tem participa o ativa na avalia o dos livros did ti cos e de l ngua portuguesa para o Programa Nacional do Livro Did tico Outro projeto desenvolvido por esse centro o Pr Letramento que visa melhoria da qualidade do ensino da leitura da escrita e da matem tica nas s ries iniciais do ensino fundamental atualmente ampliando sua atua o para alguns estados do Brasil e para Angola na
358. m o projeto que foi aprovado pelo CEPE para a Universidade Essa conjuga o de problemas pode de certa forma co locar em risco o pleno xito do projeto curricular da Institui o Outro aspecto a considerar quanto gest o acad mica a exist ncia de uma hierarquia n o declarada de inst ncias quando se observa a rela o entre departamentos e colegiados Por um lado em alguns casos os colegiados de gradua o convivem com uma rela o de relativa subordina o a departamentos enquanto os colegiados de p s gradua o em consequ ncia da distin o exis tente entre as nfases que as atividades de ensino e pesquisa adquiriram na hist ria da educa o superior brasileira s o percebidos como sendo mais importantes do que os de gradua o Ressalte se que h nesse caso um com ponente de grande destaque que contribui para esta situa o relacionado administra o de recursos financeiros Enquanto os coordenadores dos colegiados de p s gradua o s o ordenadores de despesas o que lhes garante tamb m maior autonomia para tomar decis es tal possibilidade n o est facultada aos coordenadores dos cursos de gradua o Aprecia o preciso considerar pelo menos dois aspectos Em primeiro lugar parte dos problemas aqui relacionados inerente condi o de institui o p blica federal que caracteriza a UFMG e que pode resultar tanto em aspectos positi vos quanto negativos para a gest o instituc
359. m pesquisa com o seu ensino ele incorpora n o sobrecarrega Professora Biol gicas De que a extens o um acess rio de que ela n o vista como um p deste trip que est sendo colocado Que a pessoa que estuda dentro da UFMG ela precisa ganhar ela precisa de uma experi ncia de gradua o de ensino de pesquisa e de extens o e essas coisas t m que caminhar juntas n o ter uma pr reitoria separada Discente Humanas depois do 4 per odo Contudo alguns problemas foram levantados tanto por docentes como por discentes com rela o a essa articula o muitas vezes ela n o se efetiva na pr tica seria te rica Docentes expressaram a dificuldade de articular a pesquisa e a extens o e que muitas vezes quando esta se d ocorre de for ma fr gil Alguns discentes afirmaram que por vezes se v uma n tida dist ncia entre a pesquisa entendida como campo que privilegia o saber e a teoria e a extens o entendida como um campo que est mais voltado para a pr tica Essa dist ncia entre extens o e pesquisa traz duas perplexidades assim que a pesquisa n o chega no que o trabalho de extens o est vendo na pr tica a pesquisa fica meio deslocada da realidade e o projeto de extens o ele acaba virando uma coisa de assist ncia Porque j que n o tem a pesquisa anterior que eu baseio ele fica lidando com a pr tica de uma forma muito pouco fundamentada No mundo do Direito pelo menos com
360. m projeto da Faculdade de Direito que presta assist ncia jur dica a pessoas carentes para que a pessoa advogue para ele j tem a carteira da ordem e o discente advoga mesmo faz tudo sozinho Teve uma colega minha que foi inclusive no j ri no tribunal do j ri fazer defesa sustentar oralmente Apesar de parecer uma experi ncia engrandecedora afinal em nenhum escrit rio de advocacia penal iam deixar um estagi rio fazer a defesa no j ri ela fez a defesa mas sem orienta o Foi hiper bem sucedida Gra as a Deus os nossos discentes ainda s o muito bons mas perigoso inclusive mexer com a liberdade alheia n o pode deixar largado assim Ent o agora voc tem os discentes eles recebem falta um pouco de estrutura Aluno Humanas depois do 4 per odo Beleza voc faz um relat rio e tal mas falta um retorno disso para quem foi bolsista Eu n o sei o que foi feito disso E assim no meu caso eu acho que faltou orienta o na bolsa Aluna Humanas depois do 4 per odo eu j vi casos do pessoal ir fazer visitas em favelas e tal E chegar l e passar informa es erradas para as pessoas ah voces n o deveriam estar aqui Poxa ele n o est ali porque quer sabe tom de indigna o Aluna Humanas depois do 4 per odo Abordou se tamb m o tema da articula o da extens o com o ensino e a pesquisa Muitas vis es de docentes e discentes apontavam para a necessidade dessa articula o e
361. m um ano s o feitas por um parecerista o qual se vale do conjunto de crit rios definidos pela comiss o e de outros introduzidos a partir do modo como se d a sua pr pria percep o do problema Se no ano seguinte o relat rio desse departamento n o analisado pelo mesmo parecerista torna se dif cil estabelecer uma an li se comparativa desses relat rios por um per odo de tempo maior podendo ocorrer at mesmo de serem aprovados pareceres conflitantes ou divergentes inclusive porque parte dos membros da comiss o podem ter sido substitu dos Esse tipo de tratamento pode ser constatado tamb m com rela o aprova o de resolu es dos colegiados de cursos O segundo problema relaciona se ao fato de que muitas normas e regras est o definidas pela Universidade mas em alguns casos elas est o firmadas apenas em atas Em consequ ncia algumas decis es podem ser tamb m contradit rias porque o que foi acordado consensualmente num determinado momento principalmente quando ocorre mudan a de um n mero grande de componentes do colegiado o tema n o se tornou objeto de resolu o Por vezes at mesmo o que est normatizado em resolu o n o cumprido Manuais de procedimentos a serem repassados aos respons veis pelos rg os colegiados quando assumirem os cargos talvez seja uma solu o para essa quest o Outro problema talvez decorra da relativa lentid o com que se d o pro cesso de decis o independe
362. m uma base para uso de ferramentas de compartilhamento de documentos e de coorde na o e controle de agendas e tarefas As ferramentas de comunica o dispo nibilizadas contribu ram para integrar departamentos e unidades acad micas facilitando a realiza o de projetos interdisciplinares O sistema permite a todos terem suas pr prias p ginas na rede com informa es pessoais e de trabalho marcar reuni es bem como cria o de intranets que viabilizam o acesso r pido a atas resolu es artigos al m de oferecer condi es para a realiza o de discuss es organizadas proporcionando oportunidade para uma gest o mais eficiente e transparente O acesso intranet aberto a todos os que t m acesso internet a partir das senhas distribu das conforme a especificidade de cada servi o e o perfil dos usu rios O Sistema Grude permite ainda disponibilizar conte dos para a cria o de cursos a dist ncia bem como a intera o em tempo real por meio de aulas e confer ncias A exist ncia da plataforma Grude tornou vi vel a implanta o na UFMG de projetos de alto impacto como o Tele Medicina e o Quem Sabe al m do Projeto Financiar da FUNDEP Essa plataforma Grude serviu de base ainda para a implanta o do PINGIFES sistema nacional de coleta de dados das IFES patrocinado pelo MEC Atualmente a comunica o de dados est sendo efetuada atrav s da Rede GIGA implantada no in cio de 2006 com recursos cap
363. ma sem a participa o de recursos do governo federal e estimulando a participa o solid ria de todos que essa pol tica tem permitido desenvolver um conjunto de mecanismos destinados a garantir a perman ncia e conclus o dos cursos por parte de estudantes de condi o socioecon mica desprivilegiada Estudos voltados para o acompanhamento e an lise da inser o profissio nal de egressos dos cursos de gradua o est o em desenvolvimento Uma linha de estudos sistem tica teve in cio em 2001 restrita aos cursos de Engenharia considerando a inser o do egresso no mercado de trabalho sua aprecia o sobre o papel do curso para o desempenho profissional e sua aprecia o sobre o curso realizado Na sequ ncia desse estudo est o sendo analisados os gradua dos nos cursos de Medicina Direito Geografia Ci ncias Biol gicas e Ci ncias Sociais o que permitir conhecer a situa o dos formados em cursos tradicio nais das grandes reas do conhecimento bem como a dos cursos que oferecem as habilita es de licenciatura e bacharelado e de turnos diurno e noturno A seguir ter in cio a avalia o dos egressos de todos os demais cursos que t m turmas formadas a partir de 1980 Esses estudos est o ainda concentrados na gradua o sendo necess rio planejar as an lises sobre os concluintes da p s gradua o A participa o dos egressos na vida da Institui o se faz por meio do Programa Sempre UFMG que tem por obj
364. ma Universidade regular e 0 7 dizem que uma Universidade fraca Como voc avalia a UFMG de modo geral Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent uma boa Universidade 647 90 0 90 0 90 0 Valid z E uma Universidade regular 65 9 0 9 0 99 0 uma Universidade fraca 5 E T 99 7 N o tenho conhecimento suficiente para avaliar 2 3 i3 100 0 Total 719 100 0 100 0 Os grupos de indiv duos e suas opini es Nesta etapa do trabalho nosso objetivo foi colocar frente a frente os diversos grupos de indiv duos que conseguimos retirar do question rio on line Como se tratava de uma ferramenta que tem condi es suficientes para captar padr es diferentes de grupos sejam eles parecidos ou n o resolvemos comparar as respostas por sexo escolaridade e rela o com a UFMG Desta forma pretendemos observar quais s o as principais diferen as e semelhan as entre as opini es expostas neste trabalho Para efeito de apresenta o est o dispostas a seguir apenas as tabelas cujo conte do nos trouxe algum incremento anal tico interessante Come amos ent o a comparar as principais respostas comparativas em rela o ao sexo Como mostra a Tabela Q9A h diferen a significativa entre ho mens e mulheres no que se refere ao conhecimento do projeto Coral Ars Nova As mulheres como era de se esperar conhecem muito mais o referido Projeto do que os homens 50 e 36 7 respectivamente
365. ma das vantagens de uma universidade p blica em compara o com uma universidade privada As pesquisas complementam a aprendizagem de sala de aula e d o um outro olhar a respeito do curso que frequentam Elas tamb m s o uma forma de preparar o discente para o mercado de trabalho uma das preocupa es mencionadas diversas vezes por alguns discentes Uma das lamenta es com rela o a ela no entanto entre os discentes participantes dos grupos focais est relacionada falta de bolsas dispon veis para ampliar essa oportunidade e o baixo valor das bolsas o que faz com que muitos bus quem outras fontes de renda para se sustentarem Prepara o para o mercado de trabalho Alguns discentes mencionaram o mercado de trabalho como uma de suas preocupa es em rela o ao curso Preocupados com o que far o depois de formados eles querem aprender em seu curso como sobreviver no mercado Em contrapartida alguns docentes criticaram essa preocupa o exclusiva dos discentes uma vez que esta n o a fun o da universidade aluno quer resultado e ainda tem um neg cio de mercado de trabalho se a universidade prepara para o mercado de trabalho Claro tudo isso importante n o A universidade n o escola preparat ria pra trabalho ela muito mais do que isso Professor Exatas A universidade segundo alguns docentes tamb m ir preparar os dis centes para o mercado de trabalho mas n o det m essa fun o co
366. ma de Estudantes Conv nio de Gradua o PEC G um instrumento de coopera o educacional cient fica e tecnol gica entre o governo brasileiro e o de outros pa ses e o Programa para Refugiados Pol ticos por meio do qual refugiados pol ticos s o aceitos como alunos dos cursos de gradua o A distribui o das matr culas no per odo 2002 2005 segundo a forma de ingresso na Universidade apresentada na Tabela 1 TABELA 1 Matr culas de ingressantes nos cursos de gradua o segundo a forma de ingresso 2002 2005 Dependente de vagas Independente de vagas Rn Vestibular Reop o Rematr cula e Transfer ncia feio de Outros Total 2002 4 422 106 337 41 112 894 43 5 955 2003 4 422 101 218 100 223 841 40 5 945 2004 4 594 110 112 76 205 625 32 5 754 2005 4 674 79 101 105 213 745 34 5 951 Fonte Departamento de Registro e Controle Acad mico Para o ingresso em todas essas modalidades h requisitos espec ficos e prazos que s o fixados no Calend rio Escolar da UFMG Cabe observar no entanto que o processo seletivo para os candidatos a vagas de transfer ncia e obten o de novo t tulo necessita ser revisto por parte da Universidade Os candidatos a essas vagas integram uma demanda externa UFMG e os requi sitos para o ingresso s o definidos em resolu es elaboradas pelos colegiados de cursos e aprovadas pela C mara de Gradua o n o havendo um procedi mento nico
367. mais significativo no per odo nas re as de Ling stica Letras e Artes e da Sa de sendo que a primeira triplicou o n mero de eventos realizados enquanto que na segunda esse n mero quase duplicou No que se refere presta o de servi os ela se divide em dois grupos O Grupo se refere presta o de servi os realizada por meio de consultorias assessorias curadorias pesquisa encomendada per cias e laudos t cnicos O Grupo II se refere presta o de servi os institucionais de car ter permanente como assist ncia hospitalar e ambulatorial sa de assist ncia hospitalar e ambulatorial veterin ria exames laboratoriais em sa de exames laboratoriais tecnol gicos assist ncia judici ria e jur dica restaura o e conserva o de bens e recep o a visitas monitoradas A Tabela 27 apresenta a distribui o das atividades de presta o de servi os por rea do conhecimento entre 2002 e 2004 TABELA 27 Presta o de servi os n mero por rea do conhecimento 2002 2004 N mero de atividades rea do conhecimento 2002 2003 2004 Grupo Grupo II Grupo Grupo II Grupo Grupo II Ci ncias Agr rias e Veterin ria 36 1 27 3 38 Ci ncias Biol e Fisiol gicas 8 16 9 12 20 12 Ci ncias Exatas e da Terra 53 3 110 3 104 4 Ci ncias Humanas 12 1 9 1 4 1 Ci ncias Sociais Aplicadas 7 1 8 1 3 2 Engenharias 155 159 145 Ling stica Letras e Artes 1 1 7 Sa
368. mo finalidade espec fica A preocupa o exclusiva com o mercado vista como negativa uma vez que acaba resultando segundo eles no tratamento superficial por parte dos discentes de temas n o correlacionados diretamente com o que ele deseja trabalhar J outros docentes demonstraram preocupa o com a carga hor ria de aula dentro da Universidade se esta suficiente para formar certos profissionais J para os discentes como dito anteriormente eles v em as bolsas de pesquisa como uma das principais formas de se adequarem ao mercado uma vez que elas permitem um aprendizado atrav s da pr tica bolsa acaba sendo um diferencial no mercado de trabalho justamente porque voc sai da condi o de simples m o de obra que chega e executa Aluna Humanas Reformas curriculares Com rela o reforma curricular muitos dos docentes participantes dos grupos consideram que as mudan as propostas na reforma ainda n o foram completamente realizadas e citam isso como a principal causa de problemas nos cursos de gradua o da Universidade A constante recorr ncia de boatos sobre o tema gera uma grande pol mica dentro dos departamentos envolvendo um jogo pol tico de docentes no qual os discentes acabam sendo os principais prejudicados Ent o as repetidas reformas curriculares que temos testemunhado e participado em algumas delas em especial de reas que s o digamos assim que usam a matem tica como ferramenta t
369. mo patamar dos cursos diurnos Situa o similar envolve a implementa o do projeto de flexibiliza o curricular nos cursos de gradua o Comiss o Permanente de Pessoal T cnico Administrativo CPPTA at mar o de 2006 essa comiss o auxiliava a PRORH na an lise de processos referentes progress o funcional pedidos de afastamento no do pa s licen a para capacita o e outros assuntos relativos aos servidores t cnico administra tivos Segundo decis o do Conselho Universit rio ap s a aprova o do novo plano de carreira desses servidores e a instala o da Comiss o Interna de Supervis o CIS conforme portaria ministerial a CPPTA deixa de funcionar sendo parte de suas fun es assumidas pela CIS e parte pela PRORH 35 Para o per odo anterior a 2000 foram utilizados os dados do Relat rio Anual de Atividades S rie hist rica de admiss es e aposentadorias do corpo docente e t cnico administrativo 1995 1999 A Tabela 36 apresenta a evolu o da qualifica o do quadro de pessoal t cnico administrativo no per odo 2000 2004 Verifica se em primeiro lugar que a expans o desse quadro foi muito restrita tendo em vista os poucos atrativos que a carreira oferecia at a implanta o do Plano de Carreira Esta situa o levou a um processo intenso de aposentadorias como mostrado tamb m na Figura 14 em rela o aos docentes ao mesmo tempo que se verificaram fortes restri es para a realiza o de concursos
370. mpus Sa de por sua vez t m rece bido aten o cuidadosa da Universidade devido circula o de um elevado ndice de pessoas portadoras de necessidades especiais Ainda h muito a ser realizado quanto acessibilidade nesse Campus Em ambos os casos o pleno atendimento norma depende da exist ncia de recursos or ament rios Bibliotecas O sistema de bibliotecas da UFMG composto por 28 bibliotecas nos campi e nas unidades acad micas e especiais O acervo geral de 724 925 t tulos entre livros teses peri dicos e materiais especiais como fitas mapas e globos Os peri dicos impressos abrangiam 376 t tulos em 2005 devendo ser considerados tamb m os t tulos com textos completos acessados pelo Portal da CAPES e outras 105 bases de dados referenciais Apesar das dificuldades financeiras apontadas a Institui o tem investido na recupera o prote o e seguran a de seu patrim nio bibliogr fico tendo em vista que o sistema de bibliotecas respons vel pela guarda de um dos maiores acervos p blicos do estado Em 2004 foram realizadas e conclu das com recursos provenientes do Fundo de Infra Estrutura CT Infra as obras de recupera o do telhado da Biblioteca Universit ria essencial para garantir a seguran a do patrim nio A partir de 2005 o acervo das bibliotecas da UFMG come ou a ser pro tegido eletronicamente contra furto Foram implementadas medidas como a instala o de portais de seguran a
371. n es da Institui o Foram relatadas por funcion rios experi ncias de situa es de risco que demandam manuten o corretiva permanente como em elevadores e sistemas el tricos Professores e alunos tamb m manifestaram preocupa o com rela o ao funcionamento adequado do Campus Pampulha quando os pr dios da Escola de Engenharia e da Faculdade de Ci ncias Econ micas estiverem em pleno funcionamento em especial com rela o aos restaurantes e s complica es decorrentes do acr scimo de volume no tr nsito e na demanda de estaciona mento Os discentes acentuaram de modo particular as defici ncias existentes com rela o ao acesso a computadores n mero de equipamentos dispon veis para uso no ensino e recursos bibliogr ficos dispon veis No caso das bibliotecas foram ainda salientadas as restri es impostas pelos hor rios e dias de funciona mento e os funcion rios observaram que a instabilidade na rede informatizada ocasiona paralisa o em todo o sistema prejudicando o funcionamento Foram salientados tamb m aspectos positivos dessa percep o N o pas saram despercebidos para os participantes dos grupos focais os investimentos que a Universidade tem feito em per odo mais recente para a melhoria nesses aspectos da sua infra estrutura reconhecendo as dificuldades enfrentadas para atingir condi es de funcionamento mais pr ximas das ideais Do mesmo modo o cuidado com o meio ambiente e a localiza o
372. na Condi es de pesquisa de acesso a material de pesquisa infra estrutura banheiro limpeza Estas coisas s o terceiro mundo Professor Humanas com menos de 10 anos de contrata o Tem o problema da rede que se der um problema na rede e principalmente no sistema de bibliotecas Tudo que a gente faz no sistema e se o CECOM der algum problema ficamos todos parados Funcion ria administrativa com mais de 10 anos de contrata o Num contexto geral percebe se que a quest o da infra estrutura o fator crucial para impedir que se tenha uma melhor avalia o da UFMG por parte dos participantes Essa defici ncia constatada na gradua o pelos discentes que reclamam da falta de equipamentos e bibliotecas prejudicando um maior e melhor aproveitamento e aprendizado em seu curso e se reflete na produ o acad mica dos docentes e nas condi es de trabalho e seguran a dos funcio n rios Por m devem se fazer algumas ressalvas quanto a essas cr ticas sobre a infra estrutura Alguns participantes afirmam que puderam perceber que j h um certo tempo a Universidade vem crescendo e investindo mais nessas condi es apesar de n o ter ainda conseguido sanar os problemas de forma ideal Um ponto de vista positivo e bastante recorrente principalmente entre docentes e funcion rios foi a quest o do ambiente proporcionado pelo campus arboriza o localiza o tranquilidade proporcionada pela dist ncia do centro
373. na da UFMG e credenciado pelo Minist rio da Sa de como Servi o de Refer ncia em Triagem Neonatal no estado Criado em 1993 o NUPAD vem desenvolvendo trabalho relevante na sa de p blica principalmente pela ampli tude do atendimento massivo e gratuito que disponibiliza para toda a popula o do estado concentrado em duas grandes reas o Programa Estadual de Tria gem Neonatal de Minas Gerais e o Programa de Difus o de T cnicas Moleculares e Citogen ticas na Rede P blica O NUPAD utiliza e desenvolve conhecimentos tecnologias e m todos avan ados em sa de p blica e apoio diagn stico vol tados para suas aplica es preventivas e integrais na abordagem de doen as gen ticas infecciosas e do per odo neonatal possibilitando a formula o de pol ticas interinstitucionais de sa de visando ao aprimoramento da presta o de servi os p blicos popula o O Centro de Estudos de Criminalidade e Seguran a P blica CRISP um rg o da Faculdade de Filosofia que tem desenvolvido a es relevantes na elabora o acompanhamento implementa o e avalia o cr tica de pol ticas p blicas na rea da justi a criminal e dos direitos humanos Seus objetivos s o facilitar a qualifica o dos profissionais da rea de seguran a p blica elaborar estudos e pesquisas aplicadas e metodol gicas de alta qualidade t cnica enfocando problemas e quest es de interesse para o combate crimi nalidade e auxiliar na constru
374. nal desta avalia o do total de doutores mais de 70 atuam como professores permanentes na p s gradua o sendo que 33 est o nas reas de Ci ncias Biol gicas e de Ci ncias da Sa de e 28 nas reas de Ci ncias Exatas e da Terra e das Engenharias Cerca de 40 obtiveram o doutoramento no exterior n o se observando endogenia na forma o desses docentes Entre os professores permanentes 42 s o pesquisadores do CNPq estando concentrados nas reas de Ci ncias Biol gicas 26 e das Ci ncias Exatas e da Terra 17 Conforme o tempo de titula o a distribui o dos docentes bastante equilibrada n o havendo indica o para a aplica o de alguma a o emergencial nesse caso a n o ser em um ou outro curso em que h maior concentra o daqueles que est o mais pr ximos da aposentadoria Os rec m doutores atingem a 20 e os que t m mais de 20 anos de titula o s o 14 havendo equil brio na distribui o entre os que t m entre cinco e at 20 anos de titulados perfazendo 67 no total Assim sendo podem ser registradas duas quest es principais a respeito do corpo docente que atua na p s gradua o Em primeiro lugar em todas as reas do conhecimento as atividades desenvolvidas pelos professores perma nentes envolvem doutores jovens e seniores o que garante a continuidade dos grupos de pesquisa e dos programas Em segundo lugar o relat rio indica que a UFMG tem sabido renovar seus quadros docen
375. ncia a esta contribui o A universidade p blica deve contribuir para o aperfei oamento da democracia e da cidadania Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Nenhuma import ncia 6 8 8 8 Pouca import ncia 29 4 0 4 1 4 9 Alguma import ncia 112 15 6 15 7 20 6 Importante 183 25 5 25 7 46 3 Muito importante 383 53 3 53 7 100 0 Total 713 99 2 100 0 Missing Missing 6 8 Total 719 100 0 Quando o assunto a contribui o da Universidade no aperfei oamento da democracia e da cidadania a maioria d nota alta ou seja 53 7 dos respondentes dizem que tal contribui o muito importante seguidos de 25 7 que dizem que apenas importante Nota se a valora o positiva em rela o a esta contribui o tendo em vista que somados importante e muito importante t m 79 4 das respostas Tamb m perguntamos sobre qual o papel da universidade p blica Os resultados apontam para uma divis o mesmo que em graus diferentes na opini o dos respondentes 39 2 dizem que muito importante que a univer sidade p blica ofere a ensino de gradua o para o maior n mero de pessoas poss vel O papel da universidade p blica oferecer ensino de gradua o ao maior n mero de pessoas Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Nenhuma import ncia 59 8 2 8 3 8 3 valid Botica import eia 89 12 4 12 4 20 7 Alguma import ncia
376. ncia acad mica e social das institui es de ensino superior Assim sendo foi fundamental que o processo de avalia o contasse com a participa o efetiva da comunidade acad mica de modo a proporcionar um efetivo compromisso com as metas e a es que ser o estabelecidas 263 Objetivo Com o objetivo de realizar sua avalia o institucional e de acordo com diretrizes emanadas da CONAES a UFMG constituiu sua comiss o pr pria de avalia o composta por professores alunos funcion rios e comunidade externa conforme portaria da Reitora e da Resolu o do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o A primeira reuni o da CPA foi realizada no dia 13 de outubro de 2004 sendo promovidos encontros semanais a partir dessa data com o objetivo de promover a socializa o entre seus membros dos documentos orientadores emanados da CONAES Diretrizes para a Avalia o da Educa o Superior e Roteiro de Auto Avalia o Institucional Outro objetivo desses encontros semanais era promover a an lise das dimens es indicadas no roteiro que deveriam ser analisadas tendo em vista as especificidades da UFMG Nesta etapa buscou se identificar ainda os diversos instrumentos por meio dos quais os itens do n cleo obrigat rio e do n cleo espec fico de cada dimens o poderiam vir a ser apreciados de modo mais preciso A seguir a comiss o procedeu elabora o da proposta a ser encaminhada ao Conselho Universit rio Aprovada em de 15 de
377. ncia atribu da a tal objetivo crescente quando se analisa o tempo rela tivo em que um determinado indiv duo passa na Universidade Para 56 5 dos alunos tal objetivo muito importante j para ex alunos o percentual sobe para 66 7 e fica ainda maior quando se trata dos professores e ex professores quando o valor vai para cerca de 75 QIA A universidade p blica deve contribuir para os objetivos estrat gicos de desenvolvimento do pa s Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc considera ter sido o Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent mais significativo 1 Aluno Valid E PE 4 9 9 9 1 Pouca import ncia 10 2 1 2 2 3 0 2 Alguma import ncia 58 12 4 12 5 15 5 3 Importante 130 27 8 28 0 43 5 4 Muito importante 262 56 0 56 5 100 0 Total 464 99 1 100 0 Missing 6 Missing 4 9 Total 468 100 0 2 Ex aluno 1 Pouca import ncia 3 3 3 3 3 3 2 Alguma import ncia 8 3 8 3 11 7 3 Importante 21 7 21 7 33 3 4 Muito importante 66 7 66 7 100 0 Total 100 0 100 0 3 Professor 1 Pouca import ncia 2 9 2 9 2 9 2 Alguma import ncia 7 4 7 4 10 3 3 Importante 13 2 13 2 23 5 4 Muito importante 76 5 76 5 100 0 Total 100 0 100 0 4 Ex professor 3 Importante 25 0 25 0 25 0 4 Muito importante 75 0 75 0 100 0 Total 100 0 100 0 5 Funcion rio 1 Pouca import ncia 2 9 3 0 3 0 2 Al
378. ncia nas rela es entre as institui es de educa o superior e os sistemas de ensino estaduais e munici pais no que se refere ao estabelecimento de um padr o de qualidade para o ensino fundamental e m dio no pa s Articulados pela Pr Reitoria de Gradua o e pelo F rum das Licenciaturas os cursos de licenciatura da UFMG realizaram debates palestras e troca de experi ncias sobre a concep o do ensino nessa modalidade Deliberou se que a Universidade deveria elaborar diretrizes pr prias para esses cursos refletindo n o s as diretrizes nacionais para a forma o de professores mas tamb m as viv ncias e reflex es internas sobre o tema Documento elaborado por uma comiss o de professores foi apresentado C mara de Gradua o e aprovado com algumas modifica es Foi tamb m institu da uma Coordenadoria das Licenciaturas na UFMG respons vel pela articula o dos debates que ocorreriam nos cursos sobre o texto aprovado e a finaliza o dos projetos pedag gicos que est o sendo formulados al m de promover a interface desses cursos com a Faculdade de Educa o Em dezembro de 2005 o CEPE aprovou as Diretrizes da Licenciatura da UFMG definindo as orienta es para a elabora o dos novos projetos pedag gicos O processo envolvido na elabora o dessas diretrizes pedag gicas indica que parte da pr tica da UFMG a realiza o de encontros com coordenadores de colegiados de cursos Al m do j mencionad
379. ncias Humanas que apesar de ter tido redu o no volume de projetos submetidos teve um n mero maior de projetos aprovados o que resultou na duplica o dos recursos obtidos entre 1999 e 2004 Esses dados sugerem a necessidade de que a Universidade avalie os procedimentos que v m sendo adotados para a chamada e a concess o dessas bolsas para proporcionar uma distribui o mais equilibrada entre as reas do conhecimento de modo a pelo menos representar proporcionalmente os rec m doutores do seu quadro docente Na Figura 8 s o comparadas as popula es de pesquisadores contem plados e n o contemplados pelo programa tendo em vista a obten o da bolsa de produtividade de pesquisa do CNPq Os dados indicam que os docentes contemplados pelo programa a partir de 2001 candidataram se com maior frequ ncia a essas bolsas e ou foram mais eficientes no pleito para integrar o sistema do CNPq do que seus colegas n o inclu dos no programa de apoio a rec m doutores Contem plados 22 5 com bolsa ap s 2001 N o Contem plados 8 9 com bolsa ap s 2001 112 9 oBolsista a partir de 2001 o Bolsista a partir de 2001 mBolsista antes de 2001 m Bolsista antes de 2001 m N o Bolsista m N o Bolsista Figura 8 Compara o entre pesquisadores agraciados e n o agraciados com recursos do Programa Rec m Doutor em rela o bolsa de produtividade em pes quisa Fonte Pr Reitoria de Pesquisa A Figura 9 mostra a evolu o d
380. ndo assim n o existiriam redirecionamentos a serem estabelecidos At que ponto a dificuldade para perceber a exist ncia desses questionamentos estaria indicando apenas que os instrumentos utiliza dos n o permitiram perceber essas possibilidades ou ser que isso se deveria exist ncia de um grau elevado de conformismo e acomoda o Esse um aspecto relevante sobre o qual um processo de auto avalia o n o pode deixar de se interrogar Pesquisa A pesquisa foi considerada pelos participantes dos grupos focais como o grande diferencial que as universidades apresentam em rela o s demais institui es de ensino superior Na UFMG em particular foi observado que ela assume grande import ncia priorizada e desenvolvida com qualidade refletindo se no maior prest gio do docente pesquisador e do estudante que trabalha em pesquisa frente aos demais A UFMG possui 614 grupos de pesquisa consolidados atuando 30 9 deles na rea das Ci ncias da Vida 35 1 na rea das Ci ncias da Natureza e Engenharias e 34 na rea das Humanidades Esses grupos compreendem 2 362 pesquisadores sendo 1 512 doutores que desenvolvem 3 044 projetos em 911 linhas de pesquisa Cerca de 10 dos pro jetos de pesquisa em execu o na Universidade envolvem parceria com empresas visando busca de solu es para problemas sociais e dos setores produtivos do estado de Minas Gerais Todos os 446 pesquisadores da UFMG que possuem Bolsa de Produtivida
381. nfermagem 15 de outras unidades universit rias e 24 do pr prio HC envolvendo 348 docentes e 108 alunos Em 2005 tiveram in cio testes de vacina contra o melanoma e os c nceres de pr stata e de rins Elaborada a partir do tumor do pr prio paciente e de c lulas do seu sistema imunol gico resulta de pesquisa multidisciplinar ali desen volvida O Hospital o maior transplantador de rg os do estado tendo sido pioneiro em Minas Gerais ao realizar o primeiro transplante de pulm o e o primeiro transplante de f gado inter vivos em adultos Em 2006 passar a con tar com um aparelho de resson ncia magn tica obtido com recursos do Minis t rio da Sa de transformando se na nica unidade p blica de sa de do estado a oferecer esse atendimento Em 2002 com recursos doados por uma institui o privada dirigida por um ex aluno da UFMG foi inaugurado o Instituto Alfa de Gastroenterologia que o mais bem equipado da Am rica Latina na rea Sua cria o implicou amplia o significativa do n mero das consultas e cirurgias g stricas O Hospital das Cl nicas est interligado a 14 Unidades B sicas de Sa de da Secretaria Municipal de Sa de de Belo Horizonte por meio do Servi o de Informa o em Rede o BH Telemed Esse servi o voltado para as equipes do Programa Sa de da Fam lia possibilita que o HC preste consultoria a dist ncia para casos de baixa complexidade de 19 especialidades e nove subespeciali dades a
382. nio das disciplinas que ministram sendo que nesse caso o per centual dos concluintes foi cerca de 24 mais elevado que o dos ingressantes Resta salientar ainda a forte nfase dada pelos dois grupos quanto defini o de que a principal contribui o do curso a aquisi o de uma forma o profis sional O fato de essa defini o ter sido um pouco menos acentuada entre os concluintes pode indicar que diferen a dos ingressantes eles tiveram a opor tunidade de experimentar outras viv ncias no curso e isso lhes permitiu consi derar tamb m outras contribui es que os cursos proporcionam As cr ticas mais fortes que os estudantes fizeram no question rio se refe rem ao trabalho did tico realizado nos cursos raz o pela qual pertinente fazer refer ncia aos resultados do estudo dos grupos focais da UFMG na parte rela cionada ao ensino mesmo considerando que o ENADE 2004 compreendeu ape nas alunos da rea da Sa de Segundo consta do relat rio deste estudo a maioria dos docentes e dos discentes de todas as reas do conhecimento que participaram dos grupos focais observou que a gradua o perdeu import ncia na Universidade em rela o p s gradua o e pesquisa Foi observado prin cipalmente pelos professores que os novos docentes t m sido contratados mais a partir da avalia o de sua capacidade de produzir em pesquisa e publica es do que da sua capacidade de ensinar Os componentes dos grupos afirm
383. niversidade tendo em vista o atendimento de qualidade que prestado e a crescente complexi dade que a sociedade dele demanda A organiza o atual do trabalho docente na rea da Sa de tanto no ensino de gradua o quanto na resid ncia m dica n o incorpora toda a complexidade do ato docente assistencial Este ato envolve dupla responsabilidade a de cuidar e de ensinar com compet ncia e tica e a responsabilidade final pelos atos assistenciais que deve ser contemplada de modo mais abrangente tendo em vista que as formas habituais de avalia o acad mica da Universidade est o mais direcionadas para o ato do ensino A constitui o dos Fundos FUNDEP de Apoio Acad mico e de Desenvolvi mento Institucional se revelou um modo pertinente de rela o entre a Universi dade e sua principal funda o de apoio constituindo se tamb m num exemplo para a gest o de outras universidades p blicas Al m disso o montante de recursos que eles aportam tem representado contribui o significativa na estru tura o de prioridades de investimento e expans o num leque diversificado de projetos A destacar ainda a transpar ncia da tomada de decis o com respeito ao Fundo de Apoio Acad mico que est a cargo de rg o de delibera o superior Associa se a isso o processo de controle que a UFMG exerce sobre suas funda es obrigadas a presta o de contas ao Conselho Universit rio A atua o da UFMG na rea de educa o b sica
384. niversidade tendo em vista a explicita o do seu papel na amplia o do acesso aos estudantes provenientes de camadas mais pobres da popula o Como pode ser verificado o papel da avalia o para a tomada de decis es valorizado na UFMG O planejamento sistem tico da atua o da UFMG integrado avalia o contudo pode ser considerado ainda incipiente quando se leva em conta o conjunto da Institui o As rela es que se estabelecem entre a auto avalia o e o planejamento s o localizadas e visam equacionar problemas espec ficos ou planejar a condu o de alguns de seus segmentos como o caso da p s gradua o A formula o do primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional e a fixa o de suas metas poder o representar uma oportunidade para que os mecanismos de avalia o adquiram novas caracter sticas e possam vir a se articular de forma mais sistem tica ao planejamento global Ainda uma quest o importante a ser mencionada diz respeito necessidade de se insistir na dissemina o de cultura que valorize a avalia o e o planeja mento na Universidade Esta primeira experi ncia de auto avalia o institucional tem potencial para contribuir na defini o de rumos para a Universidade e necessita ser incorporada como atividade permanente da UFMG Pol ticas de atendimento a estudantes e egressos Na UFMG os estudantes t m oportunidade de participar de diversas atividades Seus direitos e deveres est
385. nos grupos focais realizados em outubro e in cio de novembro Outro aspecto relacionado a essa conjuntura diz respeito ao Plano de Desenvolvimento Institucional PDI dado que a condu o do processo de pro du o do PDI implicaria sistematizar um projeto para os pr ximos cinco anos da Universidade No cen rio de final de gest o no entanto desenhar um pro jeto para os cinco anos seguintes consistiria numa opera o delicada do ponto de vista pol tico institucional Nessas circunst ncias a Reitoria optou por dar andamento ao trabalho de elabora o de uma vers o preliminar do PDI a ser apresentada comunidade universit ria pelo pr ximo reitor para debate Em junho de 2006 essa vers o foi apresentada ao Conselho Universit rio sendo aprovado um cronograma para debate e aprova o do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMG Assim sendo a auto avalia o realizada nesse momento n o poder compreender a abordagem integral da primeira dimens o do roteiro elaborado pela CONAES A comiss o buscou estabelecer alguns par metros de qualidade da Insti tui o a serem utilizados como refer ncia para a auto avalia o Tendo em vista o contexto em que se insere a educa o superior brasileira hoje a contribui o da Universidade para a expans o da oferta de vagas discentes e suas a es visando inclus o social s o sem d vida dois referenciais importantes Al m desses considerou se significativo avaliar a
386. nsumo S o aspectos considerados como contrapartida institucional para a concess o do apoio e que segundo os docentes implicam perda frente ao potencial que a Universidade tem para produzir conhecimento Deve ser considerado que a UFMG n o tem se descurado dessa quest o investindo bastante na melhoria das instala es com o Projeto Campus 2000 a aplica o dos recursos do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico e com a participa o nos editais dos fundos setoriais e verde ama relo N o resta d vida no entanto que a restri o de recursos or ament rios contribui significativamente para tornar mais dif cil e complexa a constru o de uma infra estrutura de pesquisa adequada A Diretoria de Rela es Internacionais por sua vez tem buscado atuar como facilitadora no processo de formaliza o das parcerias internacionais na Universidade Associada a isso a implementa o em 2003 do Fundo FUNDEP para a internacionaliza o criando uma linha de fomento para parcerias insti tucionalizadas contribuiu de modo importante para acelerar o n mero dessas parcerias cujo n mero triplicou entre 2002 e 2005 No per odo 102 conv nios e acordos foram formalizados e 405 estiveram em vigor A diversidade de pa ses parceiros aumentou passando de 20 em 2002 para 28 em 2005 distribu dos pelos cinco continentes Nesse per odo foram formalizados 58 acordos e conv nios com institui es da Europa 22 da Am rica Latina e Caribe 1
387. nte aberto um edital para pesquisadores das diver sas reas do conhecimento e que tenham obtido o t tulo de doutor h menos de cinco anos A distribui o de recursos feita por esse programa pode ser visua lizada na Tabela 9 Verifica se que esse programa tem tido presen a constante entre as prioridades para aplica o do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico com exce o dos anos de 1997 e 1998 em raz o de altera o dos crit rios de atri bui o dos recursos desse fundo pelo CEPE Verifica se tamb m que embora o n mero de projetos submetidos anualmente venha diminuindo o n mero dos aprovados apresenta tend ncia de crescimento com uma nica exce o no ano de 2001 TABELA 9 Distribui o de recursos para o Programa de Apoio para a Pesquisa dos Rec m Doutores 1996 2004 Ras N mero de projetos Submetidos Aprovados 1996 86 14 16 1997 1998 1999 188 49 26 2000 132 44 33 2001 79 32 41 2002 128 42 33 2003 111 51 46 2004 104 59 57 Total 828 291 35 Fonte Pr Reitoria de Pesquisa Em 2002 a C mara de Pesquisa promoveu uma avalia o do programa de apoio a rec m doutores com base em question rio encaminhado aos docentes j contemplados obtendo um bom ndice de respostas exce o das reas de Ci ncias Humanas e de Engenharias onde o percentual de respostas foi inferior a 50 da ordem de 25 e 43 respectivamente Nessa an lise pr
388. ntemente da natureza do que est sendo avaliado julgado ou discutido Isto assuntos urgentes n o necessariamente relevan tes para o conjunto da Universidade como recursos de alunos ou de professo res contra decis es por ela tomadas recebem nos rg os colegiados por vezes tratamento similar ao que dado a assuntos que exigem uma an lise profunda e o amadurecimento para a tomada de decis o que implique mudan a substantiva para a vida da Universidade Por vezes as prioridades s o fixadas mas o pro cesso de debate se desgasta em consequ ncia da participa o democr tica que marca o processo de decis o levando ao excesso de pronunciamentos dos membros dos colegiados nem sempre enfatizando as quest es mais relevan tes Com caracter sticas mais espec ficas esse tipo de quest o transpareceu nas manifesta es feitas nos grupos focais pelos participantes docentes dis centes e t cnico administrativos no debate sobre a organiza o e gest o da UFMG Eles mostraram se insatisfeitos com a demora no tempo de resposta para quest es apresentadas aos rg os colegiados ressaltando o que consideram como excesso de burocracia para o encaminhamento de solicita es ou de mandas e a dificuldade para a obten o de informa es sobre procedimentos administrativos A expectativa de que com um maior grau de consci ncia sobre os direi tos de cidadania ocorra um aumento do volume de recursos aos rg os cole giados sugere
389. nto detalhado no campus discriminando todos os equipamentos existentes e especi ficando quais os que devem ser instalados Conforme a disponibilidade de recursos e a programa o da manuten o predial e das reas externas os espa os das unidades da UFMG est o sendo devidamente adequados s necessidades especiais de usu rios Os pr dios entregues mais recentemente j foram constru dos com todos os requisitos exigidos pelas normas t cnicas para a acessibilidade As reas externas e internas do Campus Sa de por sua vez t m rece bido aten o cuidadosa da Universidade devido circula o de um elevado ndice de pessoas portadoras de necessidades especiais Em 2005 a cal ada externa foi reformada pela Prefeitura de Belo Horizonte com ado o do piso t til em toda a sua extens o Dentro do Campus Sa de o estacionamento foi reformado em 2008 introduzindo se melhorias consider veis em rela o mobilidade na regi o As vagas foram delimitadas e dimensionadas de modo a se adequarem aos ve culos de pessoas portadoras de necessidades especiais Outra obra que melhorou bastante a acessibilidade ao Campus Sa de foi a constru o em 2004 da portaria central e seu entorno ocasi o em que foram tamb m alargados os passeios de entrada e instalados corrim os met licos de acordo com as normas vigentes Ainda h muito a ser realizado quanto ao acesso a esse Campus H trechos que possuem cal amento poli drico de d
390. ntos normativos para as institui es que estavam come ando a delinear projetos de auto avalia o de car ter mais abrangente Com princ pios orientadores metodologia de trabalho e prazos explicitados de fora para dentro de institui es que caminhavam no sentido de se auto avaliar elas tiveram que se submeter aos c nones gerais Assim sendo o desenvolvimento de projetos e metodologias espec ficas dever aguardar momento posterior caso por decis o decorrente de iniciativa aut noma da Universidade um outro processo de avalia o institucional seja conduzido guisa de introdu o importante destacar ainda que a conjuntura em que foi realizada a avalia o interna da UFMG foi bastante espec fica e com reflexos sobre o processo Conforme consta do cronograma que se encontra no projeto apresentado ao Conselho Universit rio e encaminhado Comiss o Nacional de Avalia o da Educa o Superior CONAES a auto avalia o da UFMG teve in cio em abril de 2005 Na sequ ncia das observa es feitas anteriormente acerca dos prazos predefinidos pela CONAES pode se afirmar que o ano de 2005 n o seria para n s o mais indicado para realizar tal atividade dado que o mandato da gest o encerrava se em mar o de 2006 e que o processo de consulta comunidade desenvolveu se ao longo do segundo semestre de 2005 Isso produziu interfer ncias sobre o processo que se refletiram por exemplo no tipo de participa o da comunidade
391. ntre 1990 e 2005 ao mesmo tempo que o corpo docente da UFMG alterava substantivamente seu perfil de titula o passando de 712 dou tores para 1 722 possibilitando a nuclea o de grupos e linhas de pesquisa e a consolida o da p s gradua o esse conjunto sofreu uma redu o da ordem de 16 Em 2005 teve in cio novo processo de avalia o sob o influxo de duas quest es principais A primeira delas foi a identifica o de dois desafios o de investir na qualidade dos programas j consolidados e com conceitos elevados e o de impulsionar a evolu o daqueles que ainda n o haviam atingido esse patamar A segunda quest o se prende ao delineamento do V Plano Nacional de P s Gradua o para o per odo 2005 2010 e imp e a necessidade de o sistema formular estrat gias de planejamento e trabalhar de modo organizado e com metodologia apropriada para atingir as metas Entre os objetivos espec ficos desse processo destaca se a identifica o de pontos fortes e fracos de cada programa o aumento de sua efici ncia e o estabelecimento de metas compat veis com o avan o da ci ncia em cada rea A metodologia adotada contou com a elabora o de pareceres sobre cada pro grama e a constitui o de comiss es de consultores ad hoc para visitas aos colegiados ocasi o em que os pareceres foram discutidos Seguindo essa meto dologia entre mar o e outubro de 2005 todos os programas foram visitados Conforme consta do relat rio fi
392. ntre em choque com o do professor o que vale mais o que os professores querem funcion ria administrativa O professor que est decidindo a d aquela impress o assim que N o vamos escutar o aluno porque ele irrespons vel ele n o sabe o que ele quer Aluno Biol gicas O resultado dessa desigualdade de poder juntamente com a forma corporativista que os docentes defendem os seus interesses conforme mencionado por um funcion rio compromete o n vel democr tico da Universidade Eu avalio da seguinte forma em termos de voc ser informado do que est acontecendo ent o existe a democracia e a representatividade Eu acredito que a quest o da paridade a que o problema Um problema que se tem discutido muito Tanto seja para a elei o de reitor ou qualquer comiss o dentro da Universidade sempre h esta disparidade favor vel para os professores Ent o existe uma democracia De uma certa forma existe mas acho que esta democracia pode ser mais democr tica Funcion rio t cnico de laborat rio Em geral contudo al m de possuir canais que possibilitam a participa o no processo de decis o a Universidade d espa o para que cr ticas e sugest es sejam feitas sem medo de qualquer puni o Ou seja como um docente mencionou poss vel expressar discord ncia de decis es sem ter medo de perder o seu emprego Burocracia e falta de informa o Segundo a grande maioria dos en
393. ntro da orienta o de oferecer lazer cultural acess vel e de qualidade realiza o Projeto Quarta Cultural programa o semanal com entrada franca Esse Projeto con tribui para materializar outros dois objetivos do Conservat rio UFMG a difus o de produ es culturais de qualidade sejam elas no campo da m sica erudita ou popular do teatro da dan a ou da literatura e o incentivo a artistas em in cio de carreira O Conservat rio convive com o problema resultante da realiza o de duas atividades com alto grau de incompatibilidade as aulas e os espet culos dada a contraposi o entre o sil ncio demandado por uma e o ru do produzido pela outra resultando num conflito que muitas vezes gera ociosidade na utili za o dos espa os Em parceria com o Programa P lo de Integra o UFMG no Vale do J equi tinhonha foram realizados no Campus Pampulha seis eventos da Feira de Artesanato do Vale do J equitinhonha envolvendo cerca de 70 artes os projeto que al m de seu car ter de relev ncia social e cultural contribui para a comer cializa o de pe as do artesanato local Ainda nesse campus realizado o projeto Quarta Doze e Trinta que oferece espet culos art sticos profissionais variados Esse projeto j consolidado como a o de refer ncia na Universidade promoveu no per odo 2002 a 2005 128 eventos c nico musicais com p blico estimado em 16 mil pessoas Em conseg ncia dos bons resultados alcan ados foi
394. o As instala es da Faculdade de Odontologia conclu das em 1999 encon tram se em excelentes condi es em termos da adequa o dos espa os Para melhorar o conforto t rmico introduziu se a exaust o e lica nas cl nicas e no p tio coberto e aguarda se a execu o do mesmo projeto na biblioteca bem como a finaliza o do audit rio A Escola de Veterin ria e o Hospital Veterin rio constru dos em 1974 est o com laborat rios salas de aula e de apoio passando por processo de atu aliza o Visando contemplar as recentes demandas de ensino e pesquisa fo ram constru dos novos anexos o Laborat rio de Calorimetria e de Metabolismo Animal e o Laborat rio de Aquacultura Foram tamb m ampliados e reformados os laborat rios de An lise do Leite de Bacteriologia e Viroses e a Cl nica de Pequenos Animais Nas reformas adapta es e manuten o foram contempla das tamb m as salas de aula e de semin rios a biblioteca e os espa os admi nistrativos e de apoio As fachadas e brises necessitam de recupera o a rea de estacionamento deve ser ampliada com instala o de sistema de seguran a as baias externas de confinamento de animais de grande porte precisam ser organizadas bem como necess rio construir novos vesti rios para os funcio n rios terceirizados Identifica se ainda a necessidade de reforma geral na subesta o de energia el trica e a instala o de sistema de prote o contra descargas
395. o O transporte institucional realizado por meio de uma frota de 214 ve culos baseados no Campus Pampulha Esse servi o realizado por 60 pessoas sendo que 82 delas pertencem ao quadro de funcion rios da Universidade e o restante terceirizado O transporte institucional contempla tanto desloca mentos no campus na cidade quanto viagens de trabalho Incluem se nesse servi o as viagens coletivas destinadas realiza o das aulas de campo e para a participa o de estudantes em eventos acad micos Para tanto s o utilizados nibus que pertencem a unidades ou a projetos acad micos Para o atendi mento a esses ve culos a UFMG conta com oficina mec nica e um posto para abastecimento e lavagem Alimenta o H restaurantes e cantinas no Campus Pampulha e estas ltimas quando localizadas em unidades maiores oferecem tamb m refei es Parte desse servi o um restaurante no Campus Pampulha um no Campus Sa de um na Faculdade de Direito um na Faculdade de Engenharia e outro no Campus Regional de Montes Claros est sob a responsabilidade da Funda o Mendes Pimentel FUMP oferecendo refei es a baixo custo para a comunidade univer sit ria e subsidiada para estudantes com dificuldades socioecon micas Durante a semana os restaurantes e cantinas oferecem almo o e no Campus Sa de isso ocorre tamb m aos s bados e domingos Nos restaurantes do Campus Pampulha e da Faculdade de Direito oferecido jantar
396. o Q7D Um aspecto negativo da UFMG ter exame vestibular que favorece principalmente alunos que fizeram o ensino m dio segundo grau em col gios particulares Q15 Utilizando a lista abaixo informe qual a sua ra a ou cor Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent 1 Branco Valid 1 Concordo 142 30 5 30 7 30 7 2 Discordo 321 69 0 69 3 100 0 Total 463 99 6 100 0 Missing 3 Sem base para opinar 2 4 Total 465 100 0 2 Preto Valid 1 Concordo 30 61 2 62 5 62 5 2 Discordo 18 36 7 37 5 100 0 Total 48 98 0 100 0 Missing 3 Sem base para opinar 1 2 0 Total 49 100 0 3 Pardo Valid 1 Concordo 74 37 9 38 1 38 1 2 Discordo 120 61 5 61 9 100 0 Total 194 99 5 100 0 Missing 3 Sem base para opinar 1 EE Total 195 100 0 4 Amarelo Valid 1 Concordo 1 14 3 14 3 14 3 2 Discordo 6 85 7 85 7 100 0 Total 7 100 0 100 0 5 Ind gena Valid 1 Concordo 33 3 33 3 33 3 2 Discordo 2 66 7 66 7 100 0 Total 3 100 0 100 0 Por fim vale mencionar a tabela que cruza ra a com a pergunta sobre cotas para negros e ndios em universidades O surpreendente dado j anterior mente apresentado que a maioria dos entrevistados contra a institui o de um sistema de cotas para admiss o de candidatos negros e ndios no vestibular Mais do que isso o dado de que at os negros em sua maioria s o contra a referida pol tica mesmo que o maior percentual daqueles que s o
397. o Pres pio do Pipiripau dentre outras Sua ampla rea verde utilizada no desenvolvimento de atividades de educa o ambiental e Observat rio Astron mico Frei Ros rio oferece ao p blico a oportunidade deconhecer a astronomia atrav s de diferentes atividades como palestras aulas com proje es de imagens astron micas e identifica o de corpos celestes Disp e tamb m de um planet rio m vel que possibilita realizar atividades itinerantes Dentre os resultados alcan ados com a cria o da Rede de Museus e Espa os de Ci ncias e Tecnologias destaca se o maior aporte de recursos obtidos por meio do Fundo FUNDEP e aplicados principalmente na melhoria da infra estrutura dos espa os que integram a Rede Posteriormente a capta o de recursos atrav s de projetos ampliou o n mero de parceiros incluindo CNPq BNDES FAPEMIG MCT IPHAN o que permitiu o crescimento individual dos espa os bem como a consolida o da rede em conson ncia com a pol tica nacional de museus As pesquisas desenvolvidas nos espa os de ci ncias ganharam maior visi bilidade a partir da realiza o de programas mais efetivos de divulga o cient fica e populariza o da ci ncia Ao mesmo tempo as a es educativas e de inclus o social foram ampliadas e alguns projetos ganharam dimens o internacional Al m do aumento significativo e da diversifica o do p blico atendido o trabalho expogr fico itinerante desses museus tem possibil
398. o indiv duos cr ticos e ticos com uma s lida base cient fica e human stica comprometidos com interven es transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento socioecon mico regional e nacional No conjunto das institui es de ensino superior brasileiras a UFMG ocupa posi o de destaque como resultado da conjuga o entre os valores com os quais est comprometida e a aten o aos desafios constantemente apresentados pela realidade em permanente modifica o Os documentos oficiais da Univer sidade indicam com clareza sua identidade prop sitos e os princ pios pelos quais busca pautar sua atua o Segundo seu Projeto Pedag gico Institucional as diretrizes para os cursos de gradua o a serem apresentadas mais adiante evidenciam que os princ pios mencionados se concretizam na proposta peda g gica e curricular Existe portanto uma correspond ncia entre o que est 1 Aprovado pelo Conselho Universit rio em 5 de julho de 1999 2 Aprovado pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o em 19 de mar o de 2007 preconizado nos documentos oficiais e a forma o disponibilizada para o corpo discente seja no que diz respeito estrutura curricular seja quanto aos ideais pedag gicos Problemas variados fazem igualmente parte da agenda da UFMG e decorrem dos desafios frente aos quais ela n o pode deixar de se posicionar Entre eles destaca se a necessidade de expandir as vagas discentes meta estabelecida no Pl
399. o Carro Biblioteca h uma rela o inversa entre o sexo do entrevistado e o conhecimento do mesmo Os homens majoritariamente n o conhecem o projeto cerca de 53 2 j 51 1 das mulheres disseram conhec lo Observe que quando comparamos os projetos em quest o temos diferen as nos valores percentuais que indicam predomin ncia feminina no conhecimento de cada projeto quando o assunto cuidado com os filhos na inf ncia Q9P Voc conhece o Centro de Musicaliza o I nfantil Q11 Sexo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent 1 Masculino Valid 1 Sim 77 17 1 17 1 17 1 2 N o 372 82 9 82 9 100 0 Total 449 100 0 100 0 2 Feminino Valid 1 Sim 84 31 1 31 1 31 1 2 N o 186 68 9 68 9 100 0 Total 270 100 0 100 0 Q9T Voc conhece o Carro Biblioteca Q11 Sexo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent 1 Masculino Valid 0 28 6 2 6 2 6 2 1 Sim 182 40 5 40 5 46 8 2 N o 239 53 2 53 2 100 0 Total 449 100 0 100 0 2 Feminino Valid 0 29 10 7 10 7 10 7 1 Sim 138 51 1 51 1 61 9 2 N o 103 38 1 38 1 100 0 Total 270 100 0 100 0 Deixando o caso do sexo de lado passamos a analisar o efeito da rela o do entrevistado com a UFMG e suas opini es Analisando primeiramente a opini o dos entrevistados sobre um dos pap is da Universidade o de contribuir para os objetivos estrat gicos de desenvolvimento do pa s observamos que a import
400. o F rum das Licenciaturas vol tado para o tratamento dessa tem tica espec fica a Pr Reitoria de Gradua o realiza encontros regulares destinados a apresentar e discutir temas diversos como as diretrizes curriculares a avalia o de cursos bem como para sociali zar informa es Merece destaque especial a realiza o anual da Semana da Gradua o atividade que vem sendo efetivada desde 1997 ocasi o em que al m de serem apresentados trabalhos dos alunos que participam do Programa de Bolsas da Gradua o a ser mencionado adiante s o realizadas palestras e mesas redondas sobre temas da rea para os coordenadores de colegiados e demais interessados e encontros espec ficos com os coordenadores para debater outros assuntos como ocorreu no caso da flexibiliza o curricular Essa pr tica tem aportado contribui es positivas para a gest o das atividades da gradua o na UFMG permitindo socializar informa es e promover o debate sobre esse n vel de ensino sendo bem recebida pelos coordenadores o que contribui para justificar a sua continuidade 18 Problemas relacionados implementa o do novo sistema acad mico da gradua o s o apontados na dimens o Organiza o e gest o da institui o Programa de bolsas para a gradua o Tendo em vista a import ncia de proporcionar aos alunos condi es ade quadas para a vida acad mica na Universidade a UFMG tem realizado h longo tempo e de maneira sist
401. o Superior e a repre senta o no Comit de Cultura da Associa o de Universidades do Grupo Montevideo integrado por 18 universidades latino americanas Editora UFMG A Editora UFMG desempenha papel relevante na divulga o da imagem da Universidade Reconhecida pela pr pria sociedade e pelo p blico que frequenta os principais eventos cient ficos e editoriais do Brasil e do Exterior como representante da Universidade o estande montado por ela em diversas ocasi es recebe a visita de ex alunos nos mais variados pontos do pa s Esse fato ressalta sua identifica o com a Universidade onde se formaram e contri bui para o fortalecimento da imagem institucional Al m disso o pr prio livro um forte divulgador do nome da UFMG uma vez que ele est contido na marca da Editora Com uma tiragem m dia de 1 500 exemplares e cerca de 400 t tulos em cat logo esses livros est o dispon veis em todo o territ rio nacional seja na cadeia varejista de livrarias do pa s sobretudo nas cidades de maior porte seja nas livrarias universit rias As publica es da Editora seguem uma estrat gia multidisciplinar na defini o das cole es Quatro delas s o voltadas para o suporte ao processo de ensino aprendizagem outras t m car ter ensa stico ou de divulga o de pesquisas al m de publica es que nascem do acordo entre linhas de a o das atividades de extens o da UFMG Entre as publica es voltadas para o ensino uma
402. o acesso informa o os docentes disseram receber um excesso de informa es sobre temas que n o lhes interessam em contrapartida falta divulga o de informa o pertinente Outro docente mencionou que a informa o via de uma s m o recebendo informa es da Universidade sem ter como enviar a ela as suas demandas No caso dos discentes a reclama o sobre a falta de informa es foi um tema recorrente em todos os grupos V rios mencionaram a falta de divulga o de editais especialmente referentes a bolsas e outras oportunidades de traba lho prejudicando a forma o profissional Parte dessa falta de divulga o oficial suprida com a comunica o informal por m v rios discentes reclamaram que ainda assim perdem muitas oportunidades Outro ponto mencionado foi a falta de informa o das regras e normas da Universidade Veja um exemplo A gente n o sabe quais s o as regras da Universidade nem as regras que nos protegem n o chega n o tem como conseguir o CRT talvez ele sabe explicar melhor mas custou a conseguir esse papelzinho e custa conseguir outros voc entra no site da UFMG o m ximo que eu consegui foram os estatutos e o regimento geral Aluno Humanas depois do 4 per odo Al m disso eles mencionaram a falta de acesso a informa es coletadas pela Institui o em particular a avalia o das disciplinas que s o obrigados a preencher todo semestre Reclamaram que essas avalia es
403. o anterior no caso de renova o s o analisados por ocasi o do julgamento dos novos pedidos A realiza o de uma an lise qualitativa desses relat rios poderia fornecer informa es impor tantes acerca da contribui o dessa pol tica para a forma o dos estudantes de gradua o o que permitiria talvez introduzir modifica es visando ao seu aperfei oamento A Pr Reitoria de Extens o que tamb m disponibiliza anual mente recursos para a concess o de bolsas para os estudantes vem realizando desde 2003 a aplica o de um question rio aos coordenadores e bolsistas por ocasi o da presta o de contas das bolsas concedidas e dos pedidos de reno va o que s o apresentados Uma consolida o dos resultados encontrados no entanto ainda n o foi divulgada para a comunidade acad mica A Pr Reitoria de Gradua o por sua vez n o realizou e nem disp e de processo de avalia o dessa pol tica acad mica segundo as caracter sticas aqui mencionadas Os benef cios advindos desse programa foram destacados pelos estudantes que participaram dos grupos focais muito valorizado por eles o papel que a pesquisa pode desempenhar na sua forma o seja seu objetivo profissional acad mico ou n o porque abre maiores possibilidades no mercado de trabalho Ela possibilita maior aprendizado sobre seu objeto desenvolvendo seu senso cr tico e essa valoriza o se faz de modo t o acentuado que eles buscam oportunidades de in
404. o aos peda os no departamento sem recursos e s vezes at sem papel higi nico no banheiro Ent o essa uma diferen a bvia claro E os laborat rios de inform tica no pr dio de Engenharia tem l os lixos e tem l os bons Os bons os professores usam o tempo todo Aluno Exatas depois do 4 per odo As reclama es quanto s bibliotecas referem se principalmente desa tualiza o do acervo observada em todas as reas do conhecimento pelos dis centes Consequentemente reclama se do baixo investimento da Universidade na melhoria dessa infra estrutura Alguns docentes e at mesmo funcion rios corroboraram essa posi o levantando inclusive outros aspectos tais como hor rios e dias limitados de funcionamento mau funcionamento da rede de computadores que respons vel pelas buscas por livros e cadastramentos de entradas e sa das de empr stimos de material A atualiza o Os livros n o s o atualizados E essa falta de recursos tamb m s vezes voc d uma sugest o para comprar um livro e demora em 2008 compram o livro Quando o livro chega tem um outro mais novo Aluno Exatas depois do 4 per odo Infra estrutura evidente uma biblioteca bem melhor voc tem que ter mais acesso voc teria que frequentar com mais seguran a ent o tem seguran a fraca J me disseram para eu n o vir em final de semana Isto uma loucura uma universidade que voc n o pode ir no fim de sema
405. o curricular parte de um todo que implica a adequa o de todos os cursos da UFMG s Normas Acad micas da Gradua o Em fase de rediscuss o tais normas prev em instrumentos b sicos de gest o da vida acad mica de cada aluno que al m de atender s metas da flexibiliza o pro porcionam o di logo com a din mica institucional Para atender a esses requisitos nos ltimos anos v rios mecanismos de gest o est o sendo alterados ou apri morados como por exemplo o ajuste do sistema de informa o da gradua o pelo Centro de Computa o CECOM a implementa o de um novo sistema acad mico da gradua o a altera o de procedimentos internos do Departa mento de Registro de Controle Acad mico DRCA e o aperfei oamento no sistema de matr cula on line A estrutura o desses instrumentos em moldes adequados dar seguran a e agilidade administra o dos processos de ensino aprendizagem 8 O processo de flexibiliza o curricular na UFMG se realizou paralelamente ao trabalho ligado aos desafios impostos s institui es de ensino superior pelo Conselho Nacional de Educa o com a adequa o dos curr culos s diretrizes curriculares e a aprova o em fevereiro de 2002 da resolu o que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Forma o de Professores da Educa o B sica em Cursos de Licenciatura Plena Esta ltima levou as universidades a retomarem o debate desse tema de grande import
406. o de 2000 ap s ampla reforma e restaura o do pr dio que abrigou durante mais de 30 anos a Escola de M sica da Universidade Federal de Minas Gerais Localizado na regi o central da cidade o pr dio teve as caracter sticas originais de sua constru o totalmente recuperadas Al m de manter estreito v nculo com a rea de M sica o espa o serve de palco para outras formas de manifesta es culturais abrigando duas galerias de exposi es audit rios salas de aulas e p tio interno para eventos e a Sala de Recitais Em 2001 foi inaugurado pr dio anexo com pra a coberta livraria e espa o para instala o de um restaurante Essa infra estrutura permite a realiza o de eventos variados como congressos cursos semin rios reuni es lan amentos de livros e apresenta es art sticas e culturais rg o ligado Reitoria da UFMG o Conservat rio teve sua restaura o custeada pela FUNDEP respons vel ainda pela manuten o de duas das suas s ries de concertos atuais Respeitando suas origens ligadas m sica o Conservat rio UFMG tem como carro chefe de sua programa o os concertos de m sica cl ssica Atrav s deles investe em um dos seus principais objetivos que a forma o de p blico oferecendo programa o variada e de alto n vel a pre os populares Al m das duas s ries de concertos semanal e mensal que trazem a Belo Horizonte artistas brasileiros e estrangeiros de reconhecimento internacional de
407. o de alunos que os cursos de extens o das tr s ltimas reas atingiram no ano de 2004 TABELA 23 Cursos de extens o realizados pela UFMG 2002 2004 Cursos E 2002 2003 2004 reas N de Ofertas N de Alunos N de Ofertas N de Alunos N de Ofertas N de Alunos Ci ncias Agr rias e 41 1 426 45 1 365 15 512 Veterin ria i Ci ncias Biol e Fisiol gicas 16 962 9 165 12 344 Ci ncias Sociais 9 265 15 615 11 311 Aplicadas Engenharias 23 731 22 573 40 6 694 Ling stica Letras e Artes 72 5 563 88 5 518 87 6 022 Sa de 84 4 052 105 7 429 95 7 075 Pr Reitoria de Extens o 18 862 8 189 11 231 Pr Reitoria de Pesquisa 1 22 1 110 0 0 Reitoria 59 1 842 49 927 70 860 Total 407 18 766 436 22 895 464 25 197 Fonte Pr Reitoria de Extens o No Programa Bolsas de Extens o PBEXT s o alocados anualmente cerca de 85 dos recursos destinados extens o pelo or amento da Universidade Esse programa tem por objetivo ampliar os espa os de aprendizagem e os contatos dos alunos com os diversos segmentos sociais e com os problemas pr ticos de seus campos profissionais Os projetos analisados pela C mara de Extens o s o aprovados pelas C maras Departamentais e coordenados por um professor que faz a sele o dos alunos bolsistas Tendo em vista o grande n mero de estudantes que desenvolvem atividades de extens o de forma volunt ria e como parte da pol tica
408. o deve obter no m nimo um quarto de cr ditos exigidos pelo regulamento do curso nas disciplinas de sua rea de concentra o independentemente do n mero de cr ditos obtidos na institui o de origem S o tamb m aceitos estu dantes de pa ses que mant m conv nios de coopera o com o Brasil Tendo em vista os resultados das ltimas avalia es realizadas pela CAPES a partir da institui o dos conceitos num ricos de 1 a 7 o conjunto de programas oferecidos pela UFMG tem apresentado uma evolu o bastante positiva como mostra o Quadro 7 QUADRO 7 Avalia o da CAPES bi nio 1996 1997 tri nios 1998 2000 e 2001 2004 RSA Bi nio 1996 1997 Tri nio 1998 2000 Tri nio 2001 2004 Programas Percentual Programas Percentual Programas Percentual 7 0 0 4 7 6 10 6 11 20 6 11 8 13 5 14 25 22 39 22 36 4 21 38 19 33 19 31 3 9 16 6 11 6 10 Total 55 100 57 100 61 100 Fonte Pr Reitoria de P s Gradua o Conforme se observa por esses dados ao mesmo tempo que se verifica o crescimento no n mero de cursos ocorre tamb m uma intensifica o da sua qualidade indicada pelos conceitos obtidos O acr scimo no percentual de cur sos de qualidade superior avaliados com conceitos 6 e 7 acompanhado pela altera o na propor o de cursos que receberam conceito 5 cujos reflexos s o percebidos na redu o verificada nos de n vel 3 e 4 Deve ser observado ainda que no per odo e
409. o dos proje tos bem como de regulamentar o tempo a ser utilizado pelos docentes nas atividades do grupo de modo a que essa atividade n o comprometa o cum primento da miss o da UFMG 23 O Hospital das Cl nicas ser abordado de modo mais espec fico na dimens o Outras dimens es de atua o relevantes 24 Ver Resolu o 10 1995 do Conselho Universit rio A articula o e a coordena o das atividades de extens o universit ria e o apoio a programas projetos atividades e publica es de extens o dos diversos setores da Universidade Federal de Minas Gerais s o feitos pela Pr Reitoria de Extens o PROEX A C mara de Extens o integrada por parte dos membros do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o delibera sobre essas a es na Uni versidade e as unidades acad micas possuem Centros de Extens o CENEX que se integram no F rum dos Centros de Extens o coordenado por essa Pr Reitoria Esta respons vel tamb m pela secretaria do Programa de Apoio Integrado a Eventos PAIE mantido em conjunto pelas pr reitorias acad mi cas da UFMG A Pr Reitoria de Extens o coordena a Rede de Museus Centros e Espa os de Ci ncia UFMG conhecida como Rede de Museus Esta Rede est vol tada para a constru o de uma pol tica museol gica por meio da execu o de a es que favore am a potencializa o de pesquisas e projetos de divulga o e educa o cient ficas nos museus e espa os de ci ncia d
410. o milh es no per odo Desenvolve tamb m processo de recep o e de respostas a solicita es propostas e reclama es Deve ser destacado contudo que a UFMG n o possui um servi o espec fico de ouvidoria que d tratamento especializado e amplo s informa es e demandas requeridas Atrav s de seu site na internet contudo recebe e responde a solicita es de informa es cr ticas e sugest es sobre diversos aspectos de sua organiza o e atua o al m da avalia o dos seus ve culos de divulga o Ressalte se ainda que por estar numa institui o p blica federal a estru tura do rg o respons vel pela comunica o se ressente da falta de quadro efetivo de pessoal Isto faz com que para realizar conjunto t o abrangente de atividades nele trabalhe um quadro grande de pessoal contratado O cuidado com a avalia o da imagem p blica institucional transparece atrav s dos diversos instrumentos de comunica o que a Universidade mant m com o p blico interno e externo Por meio das a es nessa rea a Universidade est aprimorando os meios de que disp e para tornar p blicas suas a es e ga rantir o controle social sobre a Institui o seus fins e suas realiza es A pesquisa feita por meio do question rio disponibilizado na internet possibilitou visualizar melhor a irradia o da comunica o sobre os diversos aspectos da imagem institucional Ressalve se apenas a contraposi o entre esse
411. o para a educa o b sica indicam o alcance e principalmente a rele v ncia social atingida por essa publica o Pela sua edi o on line ele tem sido tamb m instrumento importante para p r em contato pesquisadores de diversas institui es inclusive estrangeiras atestado pela correspond ncia eletr nica recebida A revista Diversa tem tr s edi es anuais Duas delas tem ticas com reportagens e artigos especiais tiragem de 15 mil exemplares e uma especial com 120 mil exemplares com reportagens sobre cada curso de gradua o e mat rias especiais de interesse para o futuro universit rio Ela integra o kit de inscri o do candidato al m de ser distribu da na Mostra de Profiss es gt 2 Lan ada em 2002 para a divulga o de temas cient ficos e acad micos de interesse geral aborda aspectos diversificados relacionados Institui o Destina se comuni dade acad mica e outros segmentos especiais como imprensa rg os p blicos institui es de ensino Sua linha editorial compreende as atividades e a produ o cient fica e acad mica da UFMG al m da orienta o espec fica aos vestibu landos na edi o especial Pode ser consultada pelo endere o www ufmg br online diversa Para facilitar o acesso ao acervo de conhecimentos produzidos na e pela Universidade pelos ve culos de comunica o bem como a sociedade em geral nas suas demandas de informa o e orienta o sobre as variadas atividades un
412. o que esse neg cio est se tornando um problema j existe departamento na UFMG que tem uma carga hor ria semanal de 190 horas na especializa o quer dizer os professores desse departamento t m 190 horas semanais de especializa o paga acho que esse problema mais cedo ou mais tarde tem que ser discutido porque pode se tornar um problema s rio E tem a terceira dimens o que s o outras fontes que est o se tornando muito frequentes tamb m acho que n o pode verificar muito n o estou aqui colocando panos quentes morais n o vou entrar no m rito da quest o eu acho que um problema voc saber que as pessoas est o cada vez mais num sentido paralelo Professor Humanas com mais de 10 anos de contrata o Grande parte das discuss es sobre condi es de trabalho tratavam sobre as rela es interpessoais Na sua maioria os docentes relataram estar satis feitos com suas rela es com outros docentes e com os funcion rios Alguns participantes por m mencionaram que as rela es entre docentes um pro blema Veja o seguinte exemplo mas o problema o conv vio pessoal mesmo Professores que t m um ego maior do que o normal assim que o conflito Mas em geral aqui nesse departamento n s j conseguimos um n vel de conviv ncia muito agrad vel n s estamos bem Tem outros departamentos aqui no ICB que a gente escuta coisas sobre as pessoas que s o realmente punidas no n vel pessoal Professor B
413. o regulamentados pelo Estatuto e Regimento estando prevista a participa o nos rg os de delibera o superior Tamb m est regulamentado o funcionamento do Diret rio Central dos Estudantes dos Diret rios Acad micos das unidades e dos gr mios e centros de estudos existentes em alguns cursos Atividades sociais e culturais s o realizadas por eles que participam tamb m daquelas promovidas por inst ncias da Universidade O acesso Universidade feito via processo vestibular que na Universidade Federal de Minas Gerais tem sido objeto de permanente an lise e debate no que concerne sua adequa o aos sistemas de educa o b sica e atualiza o dos requisitos destinados a garantir as condi es de seguran a na sua realiza o considerando o elevado n mero de candidatos que a ele concorrem Mais recentemente o aumento da demanda por vagas no ensino superior brasileiro e a diferencia o presente na composi o dessa demanda t m estado presentes com maior frequ ncia nesse debate Dentro da pol tica para a democratiza o do acesso aos cursos de gradua o a UFMG conduz desde 1971 um programa de isen o da taxa de inscri o no vestibular A partir do vestibular de 2005 al m da isen o do valor total da taxa foi introduzida a isen o parcial correspondente metade desse valor A diversifica o na composi o da demanda e sua rela o com as dificuldades existentes para a amplia o da ofer
414. oas acabam fazendo coisas que n o s o propriamente extens o chamando de extens o Professor Humanas A extens o estaria de um modo geral aos olhos de muitos docentes servindo de canal para a capta o de recursos para indiv duos projetos e para a Institui o o que seria um ponto positivo Contudo muitos v em esse fato como algo que desvirtua a atividade para a qual estaria destinada Muitos docentes comentaram tamb m que apesar da burocracia exacer bada relativamente mais f cil obter projetos de extens o sobretudo para os docentes que est o no in cio da carreira visto que para o financiamento de projetos de pesquisa seria necess rio um curr culo com um determinado n vel de experi ncia e produtividade Eu acho que a extens o um dos caminhos mais interessantes que tem dentro da universidade mesmo porque eu consigo muito mais verba para a extens o do que para a pesquisa Os editais por exemplo eu trabalho na rea de divulga o cient fica de museus Ent o essa uma rea em que abrem editais Eu consegui ano passado eu tive e esse ano eu tive um projeto Fapemig dois CNPq uma Bolsa de Aperfei oamento do CNPq tudo registrado no meu departamento como extens o para o CNPq e para a Fapemig era pesquisa e porque eu n o vejo muita diferen a entre pesquisa e extens o por isso que para mim ir para o Centro Pedag gico para mim fazer pesquisa registrei como extens o porque a fo
415. ociais e cinco em unidades especiais e de extens o O pr dio da Biblioteca Universit ria localizado no Campus Pam pulha est recebendo adapta es internas visando contemplar as novas deman das de armazenamento e divulga o de dados bem como dar cumprimento s normas t cnicas Em 2005 eram 60 642 os usu rios inscritos no sistema de bibliotecas entre professores estudantes de gradua o e p s gradua o e ser vidores Segundo consta da vers o preliminar da publica o Primeira etapa do estudo do acervo do Sistema de Bibliotecas da UFMG o acervo geral de 724 925 t tulos entre livros teses peri dicos e materiais especiais como fitas mapas e globos Os peri dicos impressos abrangiam 376 t tulos em 2005 devendo ser considerados tamb m os t tulos com textos completos acessados pelo Portal da CAPES e outras 105 bases de dados referenciais Os Quadros 10 e 11 a seguir mostram a evolu o do acervo bibliogr fico e de peri dicos nacionais adquiridos pela Biblioteca Universit ria no per odo 2002 a 2005 QUADRO 10 Aquisi o de acervo bibliogr fico pela Biblioteca Universit ria 2002 2005 Ano Inclus o de acervo quantidade Total do acervo bibliogr fico 2002 650 139 2003 29 273 679 412 2004 27 595 707 007 2005 21 035 728 042 Fonte Sistema de Bibliotecas da UFMG QUADRO 11 Aquisi o de peri dicos nacionais pela Biblioteca Universit ria 2002 2005 Aqu
416. ocurou se identificar e quantificar aspectos diversificados como a opini o do pesquisador sobre o programa a contribui o do mesmo para o desenvolvi mento das atividades acad micas bem como seus pontos fortes e fracos Foi feita ainda uma compara o entre pesquisadores agraciados e n o agraciados com base nos dados do Banco de Curr culos Lattes e da vers o 5 0 do Diret rio dos Grupos de Pesquisa Dos 30 rec m doutores que responderam ao ques tion rio apenas um declarou ter sido pequeno o impacto produzido sobre seu desempenho pelos recursos obtidos enquanto os demais consideraram que o programa foi importante para o desenvolvimento de suas carreiras e que a Uni versidade deveria mant lo A Tabela 10 apresenta uma compara o por rea do conhecimento entre os projetos submetidos e aprovados em 1999 e 2004 e na Tabela 11 est o volume de recursos distribu do por reas do conhecimento nos mesmos anos TABELA 10 N mero de projetos submetidos e aprovados do Programa de Apoio para a Pesquisa dos Rec m Doutores por reas do conhecimento 1999 e 2004 Projetos reas do conhecimento Submetidos Aprovados 1999 2004 1999 2004 1999 2004 1999 2004 Ci ncias Sociais Aplicadas 10 9 5 9 2 6 4 10 Ling stica Letras e Artes 8 12 5 12 2 4 4 7 Ci ncias Humanas 19 15 10 14 4 7 8 12 Engenharias 23 19 12 18 7 18 14 30 Ci ncias Exatas e da Terra 47 16 25 15 17 10 35 17 Sa de 36 17 1
417. ofessor de desenhar o curso Professor Humanas No entanto quando se trata de discutir reformas curriculares enquanto alguns docentes disseram que as reuni es e decis es envolvem todos os docentes do departamento numa forma bastante democr tica outros reclamaram de arbitrariedades N s do ICB acabamos de viver uma reforma curricular no curso de Ci ncias Biol gicas E eu n o posso dizer por todos os professores n o mas para o nosso departamento acho que foi bem traum tico porque n s n o consideramos que a reforma tenha sido feita de forma democr tica Porque no Colegiado que a inst ncia que discute e etc mas durante um ano ou mais n s tivemos a sensa o a sensa o n o n s tivemos a verdadeira realidade de que a discuss o foi de portas fechadas e de que existia um conselho disso n o ir para fora E quando a coisa veio para os departamentos ela veio pronta fechada amarrada e a gente tinha que aprovar Professora Biol gicas Essa arbitrariedade do processo decis rio em colegiados e departamentos pode causar birras ou brigas internas como sugerem alguns entrevistados Al m disso outro problema mencionado nos grupos focais de docentes que n o gostam de dar aula na gradua o e que acabam por interferir nas decis es ligadas a esse segmento da Universidade como as reformas curriculares da gradua o O que se destacou tamb m nos grupos focais que a efici ncia de um colegiado departamen
418. ogramas interdisciplinares segundo consta dos question rios de avalia o de 87 em 2002 para 95 em 2005 Destaca ainda o crescimento no n mero de publica es e de outros produtos acad micos entre 2003 e 2005 passando de 96 para 284 o que significa um crescimento da ordem de quase duas vezes o volume de 2003 nessas a es de extens o Os diversos programas e projetos de extens o oriundos das unidades acad micas e de outros setores da UFMG s o registrados e permanentemente atualizados no SIEX Este sistema foi desenvolvido pela UFMG em 2001 e disponibilizado em 2003 para 22 universidades p blicas constituindo se num banco de dados sobre as pr ticas de extens o realizadas no pa s A UFMG tamb m a institui o hospedeira da Rede Nacional de Extens o RENEX criada por iniciativa do F rum de Pr Reitores de Extens o das Universidades P blicas Brasileiras A RENEX mant m cadastro atualizado das institui es de ensino superior integrantes divulga as a es extensionistas das universidades e respons vel pela coordena o do SIEX Quanto aos cursos de extens o ministrados pela Universidade no per odo 2002 a 2004 conforme Tabela 23 enquanto em algumas reas ocorreu um decr scimo acentuado da oferta e consequentemente do n mero de alunos nas reas de Ci ncias Humanas Engenharias Ling stica Letras e Artes e da Sa de ocorreu o processo contr rio Destaca se aqui a enorme expans o no n mer
419. oisas a Reitoria solta de ltima hora E para os cursos se organizarem uma confus o Aluna Humanas depois do 4 per odo todo mundo concentrado E s vezes voc vai para uma rea igual a minha o pessoal n o tem a menor experi ncia de divulgar nada Ningu m vai ficar sabendo de nada mesmo Aluno Biol gicas antes do 4 per odo Outros discentes mencionaram que os rg os estudantis como os DAs e o DCE poderiam ser meios mais eficazes de comunica o entre os discentes e a Universidade Por exemplo representa o estudantil tem um papel muito grande os representantes nos rg os colegiados da universidade todos os rg os c mara departamental conselho universit rio e os pr prios representantes do DA e DCE t m um papel muito importante nesse sentido de informar Aluna Humanas depois do 4 per odo Os CAs e DAs s o muito mais eficientes para quem realmente est participando Eu participo atualmente do DA tamb m e depois que eu passei a participar o meu acesso a informa es cresceu infinitamente mas a gente ainda n o consegue dar acesso a todos os discentes Aluna Humanas depois do 4 per odo Apesar dessas falhas de comunica o mencionadas outros discentes tamb m destacaram a falta de interesse dos pr prios alunos na busca de infor ma o especialmente no que se refere s divulga es pelos rg os estudantis fato que compromete a sua efic cia Sobre
420. ol tica para o ensino a pesquisa a p s gradua o a extens o e as respectivas normas de operacionaliza o incluindo os procedimentos para est mulo produ o acad mica as bolsas de pesquisa e as demais modalidades Ensino de gradua o Pesquisa Extens o Ensino de p s gradua o A responsabilidade social da UFMG inclus o social desenvolvimento econ mico e social defesa do meio ambiente mem ria cultural da produ o art stica e do patrim nio cultural A comunica o com a sociedade As pol ticas de pessoal de carreiras do corpo docente e corpo t cnico administrativo aperfei oamento desenvolvimento profissional e condi es de trabalho Organiza o e gest o da Institui o funcionamento e representatividade dos colegiados independ ncia e autonomia na rela o com a mantenedora e a participa o da comunidade universit ria nos processos decis rios Infra estrutura f sica ensino e pesquisa biblioteca recursos de informa o e comunica o Planejamento e avalia o processos resultados e efic cia da auto avalia o institucional Pol ticas de atendimento a estudantes e egressos Sustentabilidade financeira significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educa o superior Outras dimens es relevantes da atua o da UFMG Cultura Editora UFMG Hospital das Cl nicas Os Fundos FUNDEP Educa o b sica e profissional Museus Anexo Auto avalia o
421. om as popula es exclu das do terreno dos direitos Nele s o desenvolvidas atividades em parceria com unidades da UFMG destacando se o Programa Cidadania Cultural eixo orientador de todas as suas atividades compreendendo projetos de inser o social e produ o cul tural como o que voltado para a forma o de agentes culturais juvenis para fomentarem a es culturais nas suas comunidades O Centro Cultural abriga tamb m o projeto interdisciplinar Rede l Rede de Inclus o e Letramento Digital que se realiza a partir de 18 telecentros insta lados em escolas p blicas organiza es n o governamentais comunidades de tribos ind genas e remanescentes de quilombos al m de centros culturais da periferia de Belo Horizonte e do interior do estado Abriga ainda outros dois grandes programas o Laborat rio de Imagem e Som voltado para o tratamento de temas urbanos a partir de registros audiovisuais e o Programa Cultura em Movimento ligado s artes pl sticas c nicas e visuais por meio da promo o de cursos a pre os acess veis montagem de exposi es dos alunos etc Realiza ainda em conjunto com a DAC a es de curadoria e de apoio produ o e pro mo o de mostras de artes pl sticas e eventos c nico musicais como o Projeto Sexta Doze e Trinta realizado nos mesmos moldes do Quarta Doze e Trinta que voltado para o p blico que frequenta o Campus Pampulha O Conservat rio UFMG foi inaugurado em agost
422. omia para promover concursos e contratar servidores t cnico administrativos preciso registrar que a concep o conservadora da gest o presente no Estatuto condiz de certo modo com a de uma institui o que tem a trajet ria e o porte da UFMG Esta concep o est presente na exig ncia dos votos da maioria absoluta do Conselho Universit rio para a introdu o de mudan as Se por um lado esse crit rio garante a preserva o da Institui o por outro gera dificuldades para a implementa o mais r pida de experi ncias novas aspecto importante do funcionamento din mico de uma Universidade que se pretende sintonizada com as necessidades da sociedade moderna Ao mesmo tempo deve se considerar que o fato de n o existir no Esta tuto um detalhamento de quais s o e de como se organizam as unidades aca d micas fez com que a Universidade ganhasse em flexibilidade e dinamismo nessas quest es Foi poss vel por essa raz o que a Faculdade de Letras imple mentasse uma experi ncia de gest o distinta daquela que predomina nas demais unidades e at mesmo nas demais universidades dado que a estrutura departamental foi abolida sendo suas fun es absorvidas por coordenadorias vinculadas Congrega o Esta uma experi ncia relativamente recente e os seus resultados ainda precisam de um pouco mais de tempo para serem adequadamente avaliados No relat rio de auto avalia o produzido por essa unidade n o se encont
423. omisso com o trabalho e com a Institui o buscando executar suas tarefas de modo adequado h outros que n o t m o mesmo cuidado nem com o cumprimento do hor rio de trabalho definido contratualmente As insatisfa es com rela o ao sal rio se fizeram presentes com mais intensidade entre os docentes para os quais o n vel da remunera o faz com que o docente busque complementar sua renda exercendo outras atividades como aulas na especializa o paga e outras fontes de pagamento Nesses ca sos al m de acr scimo na carga de trabalho o ac mulo tem impacto sobre a condi o dos professores que s o contratados em regime de tempo integral e dedica o exclusiva fazendo com que essa dedica o exista na maioria dos casos apenas formalmente As rela es interpessoais no trabalho por sua vez foram um foco importante dos debates De modo geral os docentes declararam se satisfeitos com as rela es mantidas com outros docentes e com funcion rios mas alguns deles destacaram a exist ncia de conflitos e em alguns casos insatisfa o com o modo como se faz a divis o de recursos financeiros e de espa o f sico Os funcion rios declararam se satisfeitos com as rela es no trabalho mas v rios deles destacaram seu desagrado com o tipo de tratamento que recebem de alguns professores os quais exibem atitudes que pretendem indicar sua condi o de superioridade frente ao funcion rio Nessa perspectiva a maioria dos f
424. omo as Escolas de Engenharia e Veterin ria e a Faculdade de Medicina contam com associa es pr prias de ex alunos para as quais desenvolvem atividades espec ficas Aprecia o A UFMG conta com algumas medidas ainda que de car ter restrito des tinadas a assegurar o acesso a estudantes carentes Sua atua o mais efetiva e ampliada se situa na esfera da garantia da perman ncia desses estudantes na qual a FUMP tem participa o acentuada As quest es relacionadas s pol ticas de acesso carecem portanto de um olhar mais atento e de maior disposi o pol tica da institui o tendo em vista as demandas da sociedade pela promo o de maior inclus o social na educa o superior Ressalta aqui a necessidade de avalia o cuidadosa da utiliza o do Exame Nacional de Ensino M dio ENEM como instrumento dessas pol ticas ponderando suas virtudes e problemas tendo em vista uma poss vel tomada de decis o da UFMG quanto a esse tema A abordagem abrangente das quest es relacionadas aos egressos dos cursos de gradua o por sua vez assume car ter que pode ser considerado pioneiro entre as universidades federais brasileiras Dada a tradi o de quase 40 anos de investimento intenso e de alta qualidade na p s gradua o a formu la o de programas de estudos destinados a proceder a um acompanhamento dos egressos desses cursos converte se em medida de car ter urgente Sustentabilidade financeira significado social
425. omo voc avalia o ensino de gradua o da UFMG Frequency Percent Valid Percent an Muito bom 268 37 3 37 3 37 3 Valid Bom 392 54 5 54 5 91 8 Ruim 24 3 3 3 3 95 1 P ssimo 5 T 7 95 8 Total 719 100 0 100 0 A p s gradua o tem obviamente um n mero menor de respondentes j que a propor o de alunos e professores que a conhece suficientemente bem para poder avali las tamb m menor em compara o com os n meros da gradua o 52 9 dos respondentes avaliam como muito bom e 42 7 avaliam como bom o ensino de p s gradua o E o ensino de p s gradua o da UFMG doutorado mestrado especializa o Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Muito bom 208 28 9 52 9 52 9 Valid Bom 168 23 4 42 7 95 7 Ruim 15 2 1 3 8 99 5 P ssimo 2 3 5 100 0 Total 393 54 7 100 0 Nao tenho conhecimento suficiente para 326 45 3 45 3 100 0 Algumas afirmativas foram formuladas para captar as opini es dos respondentes sobre alguns temas correlatos com a UFMG A UFMG forma bons profissionais para o mercado de trabalho Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 648 90 1 90 1 90 1 Discordo 46 6 4 6 4 96 5 Sem base para opinar 25 3 5 3 5 100 0 Total 719 100 0 100 0 90 1 dos respondentes concordam com a afirmativa A UFMG forma bons profissionais para o mercado de trabalho Um d
426. omu nica o na Universidade Os grupos foram segmentados em tr s subgrupos discentes docentes e funcion rios t cnicos ou administrativos Planejaram se tr s grupos focais dos discentes sobre os temas de ensino pesquisa extens o e organiza o da Institui o seis grupos focais com docentes tr s sobre os temas de ensino pesquisa e extens o e tr s sobre organiza o e comunica o da institui o e tr s grupos com funcion rios t cnicos ou administrativos so bre os temas de organiza o e comunica o da Institui o Al m da segmenta o dos grupos focais por fun o na Universidade os sete participantes foram selecionados para maximizar a varia o em tr s carac ter sticas adicionais consideradas importantes na discuss o dos temas Discentes e Tempo na Universidade at o 4 per odo e depois do 4 per odo e rea de curso ci ncias humanas exatas ou biol gicas e Envolvimento na Universidade se participa ou n o do Conselho Universit rio ou do CEPE Docentes e Tempo na Universidade contrata o h menos de 5 anos e h mais de 10 anos e rea de atua o ci ncias humanas exatas ou biol gicas e Sexo Funcion rios t cnicos ou administrativos e Tempo na Universidade contrata o h menos de 5 anos e h mais de 10 anos e rea de atua o t cnico ou administrativo e Tipo de atua o administrativo atendimento ao p blico ou outra fun o t cnico
427. omunica o entre docentes e discentes foram a internet especialmente o site da UFMG e listas de correio eletr nico bem como comunica o informal face a face Tam b m o boletim da Universidade foi citado entre os docentes como um meio de comunica o Para estes as listas de e mail foram citadas como os meios mais eficazes de saber dos acontecimentos relevantes Veja um exemplo citado por uma docente das ci ncias exatas Aqui dentro do departamento a gente est usando agora muito lista e mail internamente no departamento e atrav s de e mail Aqui no ICEx o pessoal usa muito qualquer coisa que est acontecendo fecharam a portaria ali o diretor resolveu fechar Na mesma hora o pessoal todo manda e mail Professora Exatas com mais de 10 anos de contrata o A internet tamb m foi mencionada pelos discentes como um meio impor tante de comunica o especialmente para ampliar seu acesso a informa es A divulga o de eventos ou oportunidades de bolsa atrav s de comunicados de lista de correio eletr nico suplementou de forma marcante os comunicados oficiais Veja um exemplo ent o muitos eventos acontecem e a gente fica sabendo pelo e mail um discente que tem um conhecimento maior um envolvimento maior com a rea de pol tica ele manda l um folder de algum congresso de alguma palestra importante e n s ficamos sabendo atrav s do e mail muitas vezes a divulga o mais importante atrav s do e ma
428. on rios e docentes reclamaram bastante tamb m da falta manu ten o dos equipamentos principalmente computadores tema esse que inclui tamb m a lentid o dos processos burocr ticos envolvidos nos tr mites dessas atividades Funcion rios ressaltaram que por falta de manuten o os proble mas s vezes se prolongam por muito tempo impedindo o curso dos trabalhos de um setor o que pode por sua vez acarretar interrup es em outros setores tamb m Eles afirmaram que a rede de interdepend ncias entre as fun es na Universidade grande e que problemas t cnicos desse tipo podem prejudicar muitas reas Os funcion rios focaram tamb m bastante o tema da seguran a no tra balho proporcionada por uma boa infra estrutura e fizeram cr ticas sobre a falta ou a parcim nia de materiais necess rios para a realiza o de trabalhos em laborat rios Afirmaram que estes al m de serem necess rios para a correta e eficiente realiza o das pesquisas tamb m s o essenciais para garantir o bem estar dos trabalhadores Conforme a declara o de um funcion rio At mesmo quando voc solicita material de compra para que aquele grupo possa se desenvolver s vezes se questiona se determinado material pode ser economizado No laborat rio que considerado de seguran a quatro porque mexe com aquelas pesquisas ao pedir luvas questionam por que est gastando tantas luvas Gente neste procedimento voc tem que usar
429. onal Breve hist rico No s culo 18 a cria o de uma universidade em Minas Gerais j fazia parte do projeto pol tico dos Inconfidentes A proposta entretanto s veio a ser concretizada na terceira d cada do s culo 20 no bojo de intensa mobiliza o intelectual e pol tica que teve no ent o presidente do estado Ant nio Carlos Ribeiro de Andrada a sua principal express o Nesse contexto em 7 de setembro de 1927 foi fundada a Universidade de Minas Gerais a partir da reuni o das quatro institui es de ensino superior existentes em Belo Horizonte as Faculdades de Direito criada em 1892 e de Medicina criada em 1911 e as Escolas de Engenharia criada em 1911 de Odontologia e Farm cia cujos cursos foram criados respectivamente em 1907 e 1911 O primeiro reitor nomeado em 10 de novembro do mesmo ano foi Francisco Mendes Pimentel diretor da Faculdade de Direito local onde funcionou a primeira Reitoria Um ano depois os planos do governo estadual direcionavam se para a necessidade da constru o de um complexo universit rio j denominado Cidade Universit ria Em parceria com a Prefeitura foram colocados disposi o da Universidade 35 quarteir es com 639 lotes e rea equivalente a 500 mil m nos bairros de Lourdes e Santo Agostinho Esta localiza o foi questionada contudo por limitar o crescimento futuro da Institui o inserida em zona urbana de ocupa o e valoriza o iminentes Em 1937 o int
430. ores nas salas cadeiras ventiladores essas coisas acaba que uma fun o que seria da universidade como um todo voc v que l gica mais insidiosa a gente totalmente contra a mercantiliza o do ensino que a gente desvie para os cursos que d o retorno toda a nossa for a e energia de trabalho por outro lado a nossa nica fonte hoje em dia de recursos para equipar a escola e fertilizar a pesquisa e o ensino de gradua o porque se n o fossem os cursos de especializa o a gente n o teria os laborat rios para dar aulas na gradua o ent o a gente se equilibra um pouco nisso Tem muita gente na escola que tem certa resist ncia Ah curso de especializa o pago aqui n o a fun o da escola p blica eu posso falar que se n o fossem esses cursos de especializa o o nosso ensino estaria pior Professor Humanas J os discentes se mostraram mais resistentes quanto a esses tipos de financiamento A estrutura da Letras exemplar em mat ria de universidade mas tem que ressaltar que isso tudo gra as ao dinheiro da extens o Tanto reforma da biblioteca quanto equipamento de laborat rios A extens o foi que equipou tudo isso claro que muito bom que a gente tenha equipado tudo isso Ser que a extens o que deveria ter financiado a infra estrutura ou ser que isso n o papel do governo federal de ter feito isso o que n o fez Aluno Humanas depois do 4 per odo participante do CEPE Funci
431. orias cultura tica e direitos humanos e seguran a p blica n o est o contempladas nessa grande rea do conhecimento destacando se o significado que adquire a categoria sa de p blica seguida pela do desenvolvimento econ mico e social Todos os resumos da categoria inclus o foram da sub rea sa de e quase todos da categoria desenvolvimento econ mico e social foram produzidos por estudantes da sub rea agr rias e biol gicas TABELA 18 Projetos de inicia o cient fica por sub rea e por categorias sub reas de Ci ncias Exatas Geoci ncias Engenharias apresentados em 2005 ARR N mero na Percentual Percentual da categoria na sub rea grande rea area na rea CEx Gienc Eng Inclus o 1 3 2 0 100 0 Desenvolvimento econ mico e social 8 25 8 25 13 62 Sa de p blica 0 Cultura 1 3 2 Meio ambiente 21 67 8 19 14 67 tica e direitos humanos 0 Seguran a p blica 0 Total 31 100 Fonte Elabora o pr pria Na grande rea das Ci ncias Exatas e da Terra e Engenharias a aus ncia de resumos nas categorias sa de p blica tica e direitos humanos e seguran a p blica correspondem ao esperado destacando se a forte nfase nos resumos de projetos relacionados quest o do meio ambiente Juntamente com os pro jetos voltados para o desenvolvimento econ mico e social essas duas catego rias abrangem cerca de 94 dos resum
432. ortante enfatizar ser este um dos aspectos mais complexos com que lidam os gestores das universidades federais Outras dimens es relevantes da atua o da UFMG Cultura No mundo contempor neo as atividades culturais e art sticas adquiriram relev ncia dadas as suas caracter sticas essenciais ao refinamento do humanismo e ao aperfei oamento da forma o profissional Nesse sentido o desenvolvi mento continuado desse tipo de a es inerente realiza o da miss o da UFMG Essas a es at 2002 vinham sendo conduzidas sob a responsabilidade da Pr Reitoria de Extens o Com o objetivo de estimular e dar maior suporte s atividades desenvolvidas pela Universidade nas reas cultural e art stica reconhecidas como produtoras de formas especiais de express o aquisi o e repasse de conhecimento foi criada naquele ano a Diretoria de A o Cultural DAC subordinada Reitoria Respons vel pela coordena o da execu o do Programa de A o Cultural da UFMG sua cria o proporcionou maior autonomia a essas a es compreen dendo projetos e iniciativas produzidas realizadas ou apoiadas pela Diretoria ou em parceria com unidades acad micas ou outros rg os da administra o central Essas a es s o destinadas aos p blicos interno e externo incluindo mostras semin rios apresenta es art sticas e uma variada gama de eventos culturais comemorativos ou institucionais Essas a es compreendem ainda a
433. os 327 100 618 310 144 933 360 162 644 576 162 184 o 361 2 731 226 445 2 932 459 441 3 230 067 479 3 391 474 Projetos 243 500 000 281 2 538 828 311 1 274 970 341 2 068 247 Programas 60 69 86 Total geral 1 338 3 350 640 1 532 5 639 115 1 645 4 692 878 2 020 5 638 743 Fonte Relat rio de atividades 2004 2005 PROEX UFMG Em 2005 o volume de pessoas atingidas pelas a es extensionistas da Universidade foi de quase seis milh es significando um crescimento superior a duas vezes no per odo 2001 a 2005 A UFMG come ou a trabalhar na exten s o por programas a partir de 2003 o que contribuiu para ampliar o car ter interdisciplinar e interinstitucional das a es desenvolvidas nessa rea e possi bilitou o aumento da capta o de recursos a amplia o de oportunidades para a participa o dos alunos nas atividades um maior grau de integra o e de di logo entre as unidades acad micas envolvidas Na rea da Sa de por exem plo onde em 2001 eram desenvolvidas 326 atividades ligadas extens o es sas atividades foram reorganizadas passando a compor 13 grandes projetos A distribui o dos programas apoiados por rea do conhecimento mostrada na Tabela 21 TABELA 21 Programas de extens o realizados pela UFMG 2002 2004 Ee N mero de Programas 2003 2004 Ci ncias Agr rias e Veterin ria 3 5 Ci ncias Biol gicas e Fisiol gicas 1 1 Ci ncias E
434. os ajudar o muito a entender esses temas e voc s estar o contribuindo para a auto avalia o da UFMG sendo conduzida pela Diretoria de Avalia o Institucional a pedido do Minist rio de Educa o Por isso muito obrigada pela participa o de todos e esperamos que ela seja informativa e estimulante Para que esta discuss o seja proveitosa e frut fera tenho algumas recomenda es e esclarecimentos a fazer Em primeiro lugar sintam se vontade para participar e expressar suas id ias Pe o no entanto que fale uma pessoa de cada vez Em segundo lugar sei que cada um aqui tem experi ncias diferentes que gostar amos de conhecer Portanto deixem de lado a timidez e contem nos o que voc s realmente pensam Finalmente por favor sintam se vontade para discordar e oferecer o seu pr prio ponto de vista mas respeitando as opini es dos outros participantes N o existem respostas certas ou erradas o que quero conhecer a sua viv ncia sobre o que for perguntado Tenho ainda uma ltima observa o esta discuss o ser gravada e alguns observadores estar o presentes aqui na sala fazendo anota es pois queremos acumular o m ximo de informa es dos seus depoimentos Mas voc s podem ficar absolutamente tranquilos com rela o ao sigilo de todas estas informa es gravadas transcritas e anotadas Em outras palavras voc s n o ser o identifi cados de qualquer forma no relat rio Nesse mesmo esp rito importante
435. os apresentados Ressalte se ainda que possivelmente pelo car ter mais aplicado dos projetos que a presen a da sub rea Engenharias se faz sentir mais fortemente TABELA 19 Projetos de inicia o cient fica por sub reas e por categorias sub reas de Ci ncias Humanas Ci ncias Socais Aplicadas e Ling stica Letras e Artes apresentados em 2005 N mero Percentual Percentual da categoria na sub rea grande rea Categorias na rea na rea CH CSA LLA Inclus o 10 28 6 50 50 Desenvolvimento econ mico e social 4 11 4 100 Sa de p blica 2 5 7 100 Cultura 7 20 0 28 6 71 4 Meio ambiente 2 5 7 100 tica e direitos humanos 8 22 9 87 5 12 5 Seguran a p blica 2 5 7 100 Total 35 100 Fonte Elabora o pr pria Na grande rea de Ci ncias Humanas Ci ncias Sociais Aplicadas e Ling stica Letras e Artes embora com n mero mais reduzido de resumos categoriza dos a distribui o se faz de modo um pouco mais uniforme sem categorias ausentes Ressalte se a presen a em condi es similares das categorias inclu s o cultura e tica e direitos humanos respons veis juntas por quase 72 dos resumos apresentados As aus ncias se fazem sentir nas sub reas desta cando se a forte presen a da tica e direitos humanos nas sub reas sociais e aplicadas e cultura em ling stica letras e artes 5 Programa de Bolsas para Artistas Visitantes O p
436. os instrumentos utilizados para perceber essas quest es ou isto significaria a presen a de um grau elevado de conformismo e de acomoda o na comunidade acad mica Pesquisa A UFMG possui 614 grupos de pesquisa consolidados atuando 30 9 deles na rea das Ci ncias da Vida 35 1 na das Ci ncias da Natureza e Engenharias e 34 na rea das Humanidades Esses grupos compreendem 2 362 pesquisadores sendo 1 512 doutores que desenvolvem 3 044 projetos em 911 linhas de pesquisa Cerca de 10 dos projetos de pesquisa em execu o na Universidade envolvem parceria com empresas visando busca de solu es para problemas sociais e dos setores produtivos do estado de Minas Gerais Todos os 446 pesquisadores da UFMG que possuem Bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq 29 7 do total de doutores integram os grupos de pesquisa da Institui o e dos 224 bolsistas classificados como de N vel 114 51 8 lideram seus respectivos grupos No per odo entre 1999 e 2004 a produ o bibliogr fica da UFMG foi de cerca de 52 mil trabalhos em forma de artigos livros ou cap tulos de livros teses e disserta es docentes tradu o de artigos cient ficos e memoriais resumos monografias e ensaios Entre 2000 e 2004 a produ o do conhecimento teve um incremento superior a 25 2 destacando se em especial a rea das Ci ncias da Vida Em consequ ncia desse desenvolvimento a UFMG ocupa a quarta posi o na produ o cient fica entr
437. os no que concerne ao fornecimento de orienta es ge rais num processo que envolve um volume consider vel de institui es de en sino superior A necessidade de adapta o das institui es de ensino superior a essas diretrizes levou a CPA da UFMG a prescindir da constru o de um projeto conforme crit rios e prazos pr prios A metodologia de trabalho adotada pela CPA constou de uma etapa inicial de an lise do roteiro elaborado pela CONAES MEC buscando especificar os procedimentos a serem adotados com o objetivo de atender s diversas dimens es Isto se deu devido grande diversidade de documentos e dados a serem pesquisados e necessidade de realiza o de algum estudo mais aprofundado a partir dessas informa es Adicionalmente foram definidos tr s procedimentos a serem realizados destinados a ampliar a visibilidade proporcionada pelos dados documentais Dois deles foram voltados para a apreens o de aspectos da representa o social sobre a Universidade um question rio disponibilizado na internet e um estudo com grupos focais O question rio dirigiu se mais especificamente para a capta o de informa es acerca da percep o da imagem da Institui o pelas comunidades interna e externa Os grupos focais realizados com alunos professores e funcion rios tiveram o objetivo de analisar aspectos relacionados ao ensino pesquisa e extens o comunica o com a comunidade interna e externa s pol ticas de pessoa
438. os problemas da UFMG a falta de organiza o e a lentid o do atendimento administrativo Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 478 66 5 66 5 66 5 Discordo 194 27 0 27 0 93 5 Sem base para opinar 47 6 5 6 5 100 0 Total 719 100 0 100 0 66 5 dos respondentes concordam com a afirmativa Um dos problemas da UFMG a falta de organiza o e a lentid o do atendimento administrativo A principal vantagem da UFMG sobre as Universidades privadas a gratuidade do ensino Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 219 30 5 30 5 30 5 Discordo 493 68 6 68 6 99 0 Sem base para opinar 7 1 0 1 0 100 0 Total 719 100 0 100 0 68 6 dos respondentes discordam da afirmativa A principal vantagem da UFMG sobre as Universidades privadas a gratuidade do ensino Um aspecto negativo da UFMG ter exame vestibular que favorece principalmente alunos que fizeram o ensino m dio segundo grau em col gios particulares Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent R Concordo 248 34 5 34 5 34 5 Valid Discordo 467 65 0 65 0 99 4 Sem base para opinar 4 6 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 65 0 dos respondentes discordam da afirmativa Um aspecto negativo da UFMG ter exame vestibular que favorece principalmente alunos que fizeram o ensino m dio segundo grau em col gios particulares A
439. p blicos para esse segmento TABELA 36 Evolu o da qualifica o do pessoal t cnico administrativo segundo grupos funcionais 2000 2004 P 2000 2004 Escolaridade E A 7 EE Apoio M dio Superior Apoio M dio Superior Analfabeto 2 3 2 2 Alfabetizado 12 13 10 10 Fundamental incompleto 263 369 206 283 Fundamental 84 203 88 185 M dio incompleto 24 186 23 141 M dio 63 1 196 4 72 1 475 9 T cnico n vel m dio 8 236 1 8 212 1 Superior incompleto 3 266 11 2 226 10 Superior 4 456 604 4 514 762 Aperfei oamento 9 13 9 12 Especializa o 23 93 28 97 Mestrado 5 22 6 29 Doutorado 5 8 Total 464 2 965 753 415 3 091 928 Fonte Pr Reitoria de Recursos Humanos Chamam a aten o os registros de servidores sem o ensino fundamental completo e at mesmo analfabetos situa o inconceb vel no contexto de uma universidade federal do porte da UFMG preciso considerar contudo que est havendo melhoria nesse quadro ao longo do per odo Os servidores sem ensino fundamental completo que eram 19 em 2000 passaram a 15 em 2004 enquanto o total dos servidores sem ensino m dio completo teve redu o de 34 para 24 no per odo Quanto ao grupo de n vel superior n o houve evolu o entre os que n o tinham ensino superior completo permanecendo o ndice em 2 A Tabela 37 detalha essa evolu o segundo a composi o por sexo
440. pa o de todos e esperamos que ela seja informativa e estimulante Para que esta discuss o seja proveitosa e frut fera temos algumas reco menda es e esclarecimentos a fazer Em primeiro lugar sintam se vontade para participar e expressar suas id ias Pedimos no entanto que fale uma pessoa de cada vez Em segundo lugar sabemos que cada um aqui tem experi ncias diferentes que gostar amos de conhecer Portanto deixem de lado a timidez e contem nos o que voc s realmente pensam Finalmente por favor sintam se vontade para discordar e oferecer o seu pr prio ponto de vista mas respeitando as opini es dos outros participantes Para n s n o existem respostas certas ou erradas o que queremos conhecer a sua viv ncia sobre o que for perguntado Temos ainda uma ltima observa o esta discuss o ser gravada e alguns observadores estar o presentes aqui na sala fazendo anota es pois queremos acumular o m ximo de informa es dos seus depoimentos Mas vo c s podem ficar absolutamente tranq ilos com rela o ao sigilo de todas estas informa es gravadas transcritas e anotadas Em outras palavras voc s n o ser o identificados de qualquer forma no relat rio Nesse mesmo esp rito importante que voc s n o comentem depois l fora a discuss o comparti lhada aqui E antes de iniciarmos gostar amos de saber se voc s t m alguma pergunta QUEBRA GELO Para come ar gostar amos de pedir que cad
441. papers que s o vistos como moeda acad mica Em consequ ncia ocorre a desvaloriza o da gradua o e dos docentes que se dedicam a esse n vel de ensino preparando com cuidado as aulas e o material para os alunos Eles s o considerados pelos demais como menos importantes porque d o aula para a gradua o e n o pesquisam Aprecia o Pelo que foi apresentado a UFMG oferece um ensino de gradua o de boa qualidade atestada pelos resultados obtidos nos exames nacionais e busca atuar com efici ncia no processo de execu o desse segmento de sua atividade A iniciativa de estabelecer um programa de bolsas com base nas suas pr prias disponibilidades or ament rias um ponto importante que deve ser valorizado Saliente se tamb m o dinamismo que v m adquirindo os programas voltados para o interc mbio de seus estudantes em institui es nacionais e estrangeiras para a recep o de alunos provenientes de outras institui es de ensino e para os acordos e conv nios firmados com institui es internacionais Algumas quest es contudo est o merecendo maior aten o da Institui o As normas acad micas da gradua o estabelecem um prazo anual para a apre senta o Pr Reitoria de Gradua o pelos colegiados de cursos de propostas de revis o de seus curr culos A PROGRAD n o disp e de procedimentos desti nados a acompanhar a implanta o dessas reformas curriculares nem existe previs o de revis o peri dica
442. para o discente se envolver com o processo decis rio da universidade E muito dif cil por exemplo saber exatamente com que a universidade gasta dinheiro eu ia falar a respeito de informa o que a gente tem Eu acho que s vezes a maneira que essas informa es s o divulgadas dificulta Tem uma burocracia gigante por exemplo a presta o de contas A presta o de conta da universidade gente um calhama o desse tamanho com uma letra desse tamanho pequeninha N o tem nenhum resuminho b sico para voc ficar sabendo n o Aluna Humanas A falta de informa o de forma semelhante mencionada por docentes e funcion rios como algo que tamb m dificulta o seu servi o e a participa o nos processos de decis o da Institui o al m de estar diretamente relacionada com a falta de interesse deles nesses processos Infra estrutura Percebemos ao longo dos grupos focais que as cr ticas mais contundentes feitas Universidade pelos participantes referiam se s condi es da infra estrutura da UFMG Foram v rios os aspectos levantados como falta de espa o f sico falta de investimentos em material precariedade dos equipamentos Os participantes especialmente os docentes apontaram que as m s condi es de infra estrutura afetam diretamente a produ o acad mica incluindo o espa o dos laborat rios para comportar os pesquisadores t cnicos e discentes para desenvolver algumas pesquisas s o necess
443. parceira em quase todos os projetos de relev ncia sendo o Parque Tecnol gico o mais impor tante deles e que ser decisivo para o futuro de Belo Horizonte O secret rio estadual de gest o e planejamento por sua vez salientou que praticamente todas as nossas pol ticas p blicas s o desenvolvidas em parceria com a UFMG um privil gio contar com a intelig ncia da Universidade em nossas iniciativas O deputado federal Virg lio Guimar es que coordena a bancada mineira no Congresso Nacional destacou que a UFMG e aquela bancada constru ram um relacionamento exemplar e que vem servindo inclusive de modelo para outros estados e segmentos sociais A Universidade reconhece o Parlamento como express o da sociedade brasileira e provou que poss vel se relacionar com as diversas inst ncias de poder de forma altiva e saud vel sem abrir m o de sua autonomia 33 A segunda refer ncia diz respeito repercuss o do trabalho do Centro de Estudos de Criminalidade e Seguran a P blica CRISP na m dia Este trabalho ganhou maior divulga o com o registro da queda no ndice de criminalidade em Belo Horizonte e no estado de Minas Gerais que tiveram redu o em 2005 de 19 nos assassinatos em rela o ao ano de 2004 e de quase 30 no primeiro trimestre de 2006 Sobre isso foram registradas em 2006 duas men es ao Centro na imprensa nacional e internacional j citadas no item em que foram analisadas as atividades de
444. partamen tos para visitantes e moradia acad mica As edifica es existentes de acaba mento modesto requerem manuten o frequente As instala es acad micas e administrativas s o pequenas e necessitam de servi os gerais de conserva o H um audit rio com capacidade para at 115 pessoas que apresenta razo vel conforto mas possui grandes limita es de conserva o e qualidade dos servi os de som ac stica e proje o de imagens Os sanit rios s o limpos e t m manuten o regular Os laborat rios necessitam de servi os de conserva o e pintura parte deles possuem os equipamentos necess rios para ensino pesquisa e extens o e v rios precisam de atualiza o tecnol gica bem como de servi os de conser va o e manuten o Al m de diversos laborat rios que precisam ser criados entre os j existentes h alguns que possuem apenas o espa o f sico preparado estando ainda sem os equipamentos enquanto outros funcionam em espa o limitado e com poucos equipamentos O Laborat rio de Inform tica com capa cidade para 20 alunos e 15 computadores ligados em rede insuficiente para as necessidades do corpo docente e discente do campus Investimentos est o sendo feitos na estrutura f sica do campus para proporcionar melhorias como a constru o de laborat rios pavilh o de aulas e nova biblioteca esta ltima inaugurada em 2006 enquanto a antiga sede da biblioteca est sendo adaptada para abrigar
445. pec fico de atua o dessas unidades e rg os com base em roteiro constru do de acordo com as orienta es da CONAES Por fim com o objetivo de colher informa es sobre a percep o da comunidade interna e externa sobre a imagem da Universidade um question rio eletr nico foi disponibilizado na p gina da UFMG semelhan a do que ocor reu com a aplica o da t cnica dos grupos focais os dados coletados por esse question rio ser o analisados por equipe de pesquisadores da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas e incorporados no que couber ao relat rio final do processo de auto avalia o Relat rio de dados O presente relat rio diz respeito an lise dos dados retirados do Ques tion rio de Avalia o Institucional da UFMG que esteve dispon vel entre outubro e abril de 2006 no site da UFMG para aqueles interessados em participar volun tariamente da avalia o Nesse per odo 719 pessoas dentre elas alunos ex alunos professores ex professores funcion rios ex funcion rios e pessoas da sociedade civil n o vinculadas UFMG responderam ao question rio Os resultados desta pesquisa s o apresentados a seguir com breve an lise dos mesmos A seguir temos uma descri o do perfil dos respondentes desta pesquisa Tais dados nos mostram um pouco de quem s o aqueles interessados no aprimoramento do servi o prestado pela UFMG j que contribu ram voluntariamente com a pesquisa da avalia o A ma
446. penas manu ten o corretiva a partir das solicita es dos usu rios e de avalia es t cnicas j que n o h m o de obra nem recursos dispon veis para executar servi os de ordem preventiva Por essa mesma raz o n o existem pol ticas definidas e ou implementadas a m dio e longo prazo para a execu o de tais servi os A grande maioria dos servi os atendida e custeada por firmas contrata das pelos pr prios usu rios dado que a verba do Departamento de Planejamento F sico e Obras DPFO n o suficiente para isso nem sua equipe devidamente especializada e qualificada para realiz los O servi o de manuten o e recarga de extintores de inc ndio terceirizado e tamb m afetado pela falta de pessoal especializado para fiscalizar a entrega do servi o De um modo geral necess rio qualificar melhor os funcion rios desse setor por meio de cursos de capacita o atualiza o e do incentivo participa o em feiras O gerenciamento dos contratos de manuten o compra e instala o por sua vez funciona satisfatoriamente O servi o de limpeza tanto do interior das edifica es assim como das reas externas comuns executado por m o de obra terceirizada e est funcionando de maneira satisfat ria Transporte As informa es deste item s o restritas ao Campus Pampulha onde maior o volume de circula o de pessoas O Campus Sa de localizado na re gi o hospitalar muito bem s
447. pini es Ap ndice 1 Gr ficos de distribui o de frequ ncias das respostas sobre alguns aspectos relativos UFMG Ap ndice 2 Question rio disponibilizado na internet 603 603 607 611 611 615 619 623 626 631 637 642 645 645 649 653 654 655 657 658 700 726 737 Apresenta o A primeira experi ncia de auto avalia o institucional realizada pela UFMG no mbito do SINAES Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Su perior e ora apresentada revela o retrato de uma institui o que octogen ria mostra se vitalizada e din mica Aqueles que j a conhecem por nela traba lhar ou estudar poder o re conhec la e ao mesmo tempo deparar se com aspectos ainda n o percebidos dif ceis de serem captados na atribula o e na fragmenta o do dia a dia Os que ainda n o a conhecem ter o a oportunidade de descobrir as diferentes facetas de uma institui o madura por m jovem de esp rito complexa e pesada mas tamb m convidativa e generosa na recep o s novas gera es e na distribui o de seus frutos O retrato tra ado revela uma institui o comprometida com seu tempo e engajada na constru o de uma sociedade mais justa e democr tica Tamb m aponta fragilidades a serem sanadas rumos a serem corrigidos e desafios a serem enfrentados para prosseguir na dire o que vem sendo constru da pelo conjunto de seus membros Os resultados ora apresentados aporta
448. pontando em tempo real qual a melhor terap utica a ser aplicada ao paciente At 2007 com recursos do Minist rio da Sa de esse servi o cobrir toda a rede p blica de sa de da capital O HC integra tamb m o Projeto Minas Telec rdio cons rcio que envolve a UFMG as Universidades Federais de Uber l ndia de Juiz de Fora e do Tri ngulo Mineiro e a Universidade Estadual de Montes Claros Esse projeto oferece atendimento cardiol gico a pacientes do in terior sem que eles precisem se deslocar at Belo Horizonte e a outras cidades p lo do estado resultando em rapidez no diagn stico e redu o do n mero de pessoas nos hospitais de m dia e alta complexidade Os Fundos FUNDEP A Funda o de Desenvolvimento da Pesquisa FUNDEP foi institu da em1975 com a miss o de dar apoio gest o de projetos de pesquisa desen volvidos na UFMG Nos 30 anos de exist ncia sua atua o expandiu se junta mente com o crescimento da Universidade Atualmente a FUNDEP gerencia mais de mil projetos de pesquisa extens o ensino presta o de servi os e desenvolvimento institucional constituindo se numa interface fundamental entre a UFMG e a sociedade O Conselho Curador deliberou que 70 do resultado operacional l quido da FUNDEP seja revertido em programas de incentivo pesquisa e apoio acad mico UFMG Para isto foram constitu dos o Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico e o Fundo FUNDEP de Apoio Institucional O Fundo FUNDEP de
449. ponto em termos de infra estrutura dela est ainda est a dever n o por exemplo pagar telefone isso eu n o O excesso a gente paga cada um tem que ter seu limite no ambiente de trabalho Mas essas coisas que s o do pr prio trabalho voc tem que trazer Professora Biol gicas Porque muito bom aqui o local em que eu trabalho mas o laborat rio que voc s est o vendo aqui foi totalmente financiado por projetos pessoais e mesmo a infra estrutura b sica como o encanamento da gua a luz conta de telefone material de escrit rio tudo isso acaba sendo financiado pelo pr prio pesquisador atrav s de projetos ou s vezes at com dinheiro pessoal dele Boa parte do projeto n o permite a voc por exemplo comprar material de escrit rio A eu sou obrigado a comprar isso Outra coisa que s vezes acontece que mesmo material de seguran a para o trabalho o CNPq e a Fapemig n o permitem que voc coloque no programa porque dizem que faz parte da institui o E claro faz parte Professor Biol gicas O financiamento indireto ou externo foi um dos aspectos levantados por alguns participantes como forma de adquirirem melhores condi es de infra estrutura Alguns docentes mencionaram o financiamento de projetos de pes quisa pela iniciativa privada como justificativa de suas condi es privilegiadas dentro da Universidade Eu estou no laborat rio um laborat rio moderno relativamente bem equipado e com um
450. ponto esse que retoma a quest o da import ncia social e de articula o das atividades acad micas que constituem o trip ensino pesquisa extens o Seria essa a via de m o dupla da extens o j mencionada anteriormente levar comunidade o conhecimento produzido e trazer dela outros conhecimentos Como disse um docente Ele tem que gerar conhecimento e a extens o indissoci vel exatamente por isso Porque o contato que voc tem fora voc busca o conhecimento ele volta e vai n o ele volta e vai A a Universidade aprende leva esse conhecimento traz de volta essa m o dupla importante Professor Exatas Outro t pico mais especificamente abordado pelos discentes foi sobre o acesso s informa es sobre os projetos de extens o Alguns reclamaram da inefici ncia e desatualiza o do site da PROEX Muitos n o sabiam sobre diversos projetos de extens o existentes e n o conheciam meios para buscar informa es sobre eles Al m disso alguns comentaram ressaltando um ponto j tratado anteriormente que esse d ficit de informa es causa tamb m um preju zo no contato com a comunidade Comunica o As discuss es sobre a comunica o na Institui o aconteceram somente entre os discentes e os docentes Essas discuss es se dividiram principalmente em tr s grandes reas o tipo de comunica o a avalia o dessa comunica o e o acesso informa o As maneiras mais citadas de tipo de c
451. presas e comunidades A UFMG deveria ter maior n mero de cursos noturnos A maioria das que podem ser Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 592 82 3 82 3 82 3 Discordo 90 12 5 12 5 94 9 Sem base para opinar 37 5 1 5 1 100 0 Total 719 100 0 100 0 ter maior n mero de cursos noturnos 82 3 dos respondentes concordam com a afirmativa A UFMG deveria As atividades de pesquisa da UFMG contribuem para a forma o acad mica e profissional dos alunos Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 658 91 5 91 5 91 5 Discordo 37 5 1 5 1 96 7 Sem base para opinar 24 313 33 100 0 Total 719 100 0 100 0 91 5 dos respondentes concordam com a afirmativa As atividades de pesquisa da UFMG contribuem para a forma o acad mica e profissional dos alunos Salas de aula e instala es sujas e mal conservadas s o frequentes na UFMG Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 303 42 1 42 1 42 1 Discordo 373 51 9 51 9 94 0 Sem base para opinar 43 6 0 6 0 100 0 Total 719 100 0 100 0 51 9 dos respondentes discordam da afirmativa Salas de aula e instala es sujas e mal conservadas s o frequentes na UFMG importante que as pesquisas realizadas no mbito da UFMG contribuam tamb m para o progresso do conhecimento enquanto tal independente da sua apli
452. proemin ncia e sali ncia de uns quanto a timidez e o constrangimento de outros Dependendo do objeto da pesquisa outras vari veis como g nero idade e cor devem ser contempladas desde que sejam consideradas relevantes para a caracteriza o das opini es emitidas Usando amostragem intencional tenta se maximizar a variabilidade em algumas carac ter sticas chave e teoricamente importantes em vez de garantir a representa tividade de uma popula o Por m cuidado deve ser tomado para garantir um m nimo de homogeneidade dentro do grupo para que cada membro possa falar sobre o tema proposto e n o se sentir constrangido ao faz lo Em casos em que uma das caracter sticas do grupo por exemplo g nero criaria constran gimento colocando homens e mulheres no mesmo grupo segmentam se os grupos formando se outros distintos para cada conjunto daquela caracter stica um grupo somente de homens e outro somente de mulheres por exemplo recomendado um m nimo de tr s grupos focais para garantir a satura o do tema Essa quantidade deve ser multiplicada pelo n mero de grupos segmentados para garantir essa satura o com cada subgrupo Para a composi o recomendado que se tenha n o menos de cinco participantes e n o mais que 12 a fim de garantir um fluxo timo de informa o Para fins desta pesquisa foram planejados 12 grupos focais englobando quatro grandes temas pesquisa ensino organiza o da Universidade e c
453. projetos j que apresentaram um percentual pr ximo dos 70 de n o conhecimento entre tal grupo No entanto a maioria dos professores e ex professores conhecem os referidos projetos j que em m dia as respostas variaram tamb m em torno dos 60 Q9B Voc conhece o Teste do Pezinho Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent que voc considera ter sido o mais significativo 1 Aluno Valid 1 Sim 172 36 8 36 8 36 8 2 N o 296 63 2 63 2 100 0 Total 468 100 0 100 0 2 Ex aluno Valid 1 Sim 22 36 7 36 7 36 7 2 N o 38 63 3 63 3 100 0 Total 60 100 0 100 0 3 Professor Valid 1 Sim 43 63 2 63 2 63 2 2 N o 25 36 8 36 8 100 0 Total 68 100 0 100 0 4 Ex professor Valid 1 Sim 4 100 0 100 0 100 0 5 Funcion rio Valid 0 1 1 4 1 4 1 4 1 Sim 46 66 7 66 7 68 1 2 N o 22 31 9 31 9 100 0 Total 69 100 0 100 0 7 N o tenho tive v nculo formal com a Valid 1 Sim 23 46 0 46 0 46 0 UFMG 2 N o 27 54 0 54 0 100 0 Total 50 100 0 100 0 Q9G Voc conhece o Centro de Conserva o e Restaura o CECOR Q13 Qual a sua rela o com a UFMG Se houve mais de um tipo de v nculo marque o ltimo ou o que voc Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent considera ter sido o mais significativo 1 Aluno Valid 1 Sim 104 22 2 22 2 22 2 2
454. proximadamente 700 mil m Unidade urbana de conserva o caracterizada por rica diversidade de flora e fauna com v rias esp cies de mam feros anf bios r pteis e aves al m de esp cies vegetais na tivas e ex ticas Nesse territ rio de grande valor ecol gico s o desenvolvidas atividades de ensino pesquisa e extens o Tamb m fazem parte do patrim nio de reas verdes da UFMG o Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico e o Centro Esportivo Universit rio No Campus Pampulha a Universidade mant m ainda um horto florestal para pro du o de mudas de mais de 150 esp cies arb reas e 270 ornamentais utiliza das no paisagismo e arboriza o da UFMG O ltimo invent rio da arboriza o vi ria do campus foi realizado em 1997 necessitando ser atualizado e ampliado para que dele possam ser extra das informa es para a manuten o e divulga o do patrim nio das esp cies vege tais A UFMG investe na qualidade do meio ambiente e na manuten o desse patrim nio verde por meio do plantio de mudas servi os de poda coleta de sementes disposi o de res duos s lidos desinsetiza o e controle de pragas dos gramados e jardins dos campi e unidades Os servi os de manuten o conserva o e amplia o de aceiros t m proporcionado a redu o e a elimina o da ocorr ncia de focos de inc ndios A constru o de uma torre de observa o para monitoramento das reas verdes em comunica o com o s
455. que voc s n o comentem depois l fora a discuss o compartilhada aqui E antes de iniciarmos gostar amos de saber se voc s t m alguma pergunta QUEBRA GELO Para come ar gostar amos de pedir que cada um de voc s se apresentasse dizendo seu nome e a qual departamento da UFMG pertence ROTEIRO PARA DISCUSS O 1 Gostaria de come ar falando um pouco sobre o ensino Qual a participa o dos professores no desenho do curso PROBES Constru o do projeto pedog gico Experi ncias ou exemplos de participa o Raz es para a n o participa o Licenciatura vs Bacharelado 2 Ainda falando do ensino que voc s pensam da flexibiliza o curricular PROBES Gostam n o gostam Por qu Exemplos de funcionamento 3 Que voc s opinam sobre o registro acad mico Atende a suas necessidades PROBES Por qu por que n o 4 E os projetos interdisciplinares Que voc s acham Conhecem PROBES Gostam n o gostam Por qu Exemplos nos cursos 5 Agora gostaria de saber sua opini o sobre outras reas das atividades da Universidade em particular a pesquisa e a extens o Pensando na pesquisa qual o apoio da Universidade nesta rea PROBES Participa o em eventos Publica o Recursos 6 Qual a articula o da pesquisa com o ensino PROBES Bom ruim Por qu Exemplos de articula o ou falta de articula o 7 Agora gostaria de falar sobre a extens o Qual a articula o da extens o
456. que mais se manifestaram sobre esse tema foram os docentes Uma das coisas que eu acho muito pesado na universidade justamente essa burocracia Voc passar esse aprendizado todo por isso que a gente Porque n s temos que dominar essa parte toda burocr tica em termos de preenchimento de formul rio de outras coisas pra poder de fato exercer a pesquisa vamos dizer assim Ent o eu acho assim pra um professor dentro da universidade com as fun es que ele tem que desempenhar um trabalho extremamente intelectual de cabe a eu ainda falo assim o meu trabalho n o bra al meu trabalho de cabe a com a cabe a Ent o se soma todo esse aprendizado dentro dessa estrutura burocr tica normatizada pesada que a universidade e todas as rela es que ela tem que manter pra que as coisas funcionem eu acho assim tremendamente massacrante para o professor Professora Biol gicas O trecho acima representativo da maior parte das reclama es que os docentes t m quanto s barreiras impostas pela burocracia para a realiza o de pesquisas Os participantes afirmam ser necess rio desvincular da pesquisa os procedimentos burocr ticos sendo estes delegados a profissionais capacitados Eles citaram um n cleo de apoio ao pesquisador que seria respons vel por esse trabalho dentro da Universidade mas chamaram a aten o para a precariedade do atendimento desse n cleo Tem um mecanismo muito importante que a universid
457. quil brio na distribui o entre as reas do conhecimento como as de ci ncias humanas ci ncias sociais e aplicadas e ci ncias da sa de que se encontram abaixo da m dia da Universidade Al m disso de acordo com a defini o de prioridades do V PNPG a expans o dos alu nos bolsistas das engenharias deve tamb m ser um ponto avaliado pela pol tica de p s gradua o da UFMG Alguns desafios devem ser considerados pelos cursos que hoje se situam no patamar de cursos de excel ncia com conceito 6 e 7 entre eles a sua contri bui o para o fortalecimento dos outros cursos da Universidade Deve ser con siderada tamb m a import ncia que esse sistema de p s gradua o adquiriu no pa s devendo ser avaliada a sua contribui o para a redu o da assimetria existente no sistema de p s gradua o brasileiro e em particular do estado de Minas Gerais Aprecia o Os dados apresentados sobre o ensino de p s gradua o da UFMG indi cam que a Institui o vem cumprindo desde o in cio de seu investimento nesta rea uma trajet ria bastante positiva obtendo grandes avan os na constru o de programas s lidos e bem constitu dos O percentual de 59 de programas que receberam da CAPES conceitos entre 5 e 7 no tri nio 2001 2004 um indicador importante desses resultados Deve ser observado contudo que esse desenvolvimento n o se reflete de modo homog neo na Universidade tendo em vista a exist ncia de um de
458. quitetura e de Ci ncia da Informa o da Faculdade de Ci ncias Econ micas e do N cleo de Ci ncias Agr rias funcionam nesse hor rio durante a semana Aos s bados as bibliotecas do Campus Sa de do N cleo de Ci ncias Agr rias e das Faculdades de Arquitetura Ci ncias Econ micas e Educa o t m hor rios variados funcionando at 12 e 13 horas Deve ser ressaltado contudo que a Escola de Arquitetura as unidades do Campus Sa de e o NCA n o oferecem cursos noturnos O hor rio de fechamento da maioria das demais bibliotecas por volta de 21h30min A raz o principal para esse descompasso se prende ao fato de que a Universidade n o disp e de pessoal t cnico administrativo em propor o adequada medida que vai sendo autorizada a realiza o de concursos p blicos para essa carreira a UFMG tem buscado priorizar tamb m a contrata o de bibliotec rios mas isso ainda n o tem sido suficiente para resolver o problema Ainda uma outra quest o ligada ao funcionamento dos cursos noturnos reside na necessidade de proporcionar maiores condi es de seguran a e de adequar o acesso a determinados servi os como a cantina os servi os gerais e o transporte Inform tica telefonia e rede de dados Na UFMG laborat rios e centros de pesquisa gabinetes dos professores bibliotecas e espa os administrativos e de apoio s o providos de computadores e de acesso gratuito internet Al m disso os alunos de gradua o e de p
459. r Os re cursos necess rios para investimento na melhoria da infra estrutura de ensino pesquisa e de atendimento precisam ser captados externamente Para tanto um trabalho conjunto tem sido realizado pela diretoria do HC a Pr Reitoria de Planejamento e a Coordenadoria de Coopera o Institucional para conseguir manter e fomentar a pol tica de investimentos da UFMG nesta Institui o Duas formas principais de capta o de verbas para investimento no hospital t m sido utilizadas emendas parlamentares e conv nios espec ficos com o Fundo Nacio nal de Sa de e funda es como a do Banco do Brasil No caso das emendas o aporte de verbas tem sido poss vel atrav s de projetos de capta o de recursos aprovados durante a vota o do or amento da Uni o pelo Congresso Nacional sendo um exemplo disso a restaura o e reforma do Hospital Borges da Costa Pol ticas de aplica o de recursos para programas de ensino pes quisa e extens o Entre as pol ticas da UFMG para a aplica o de recursos em programas de ensino pesquisa e extens o se destaca o fundo de apoio acad mico da FUNDEP por meio da aplica o de 70 do seu resultado operacional l quido Os projetos s o aprovados pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o para serem executados no ano seguinte ao da aprova o O Quadro 14 apresenta a discrimina o dos valores anuais aplicados por meio desse fundo QUADRO 14 Evolu o dos recursos do Fundo FUNDE
460. r rio do moderador que tem uma participa o mais ativa no processo os observadores devem manter se discretos O procedimento metodol gico do grupo focal sup e uma s rie de t cnicas que v o desde o planejamento at a an lise de dados todas elas com o objetivo de garantir a efetividade da pesquisa cient fica Especificamente cuidados devem ser tomados na sele o da amostra e composi o dos grupos no roteiro de perguntas utilizado e no treinamento do moderador Para a presente pesquisa a Auto avalia o Parcial da UFMG o uso de grupos focais como m todo de coleta de dados particularmente apto Dado que v rias das dimens es do roteiro de auto avalia o requerem informa es sobre as percep es e compreens o dos diversos atores especificamente discentes docentes e funcion rios t cnico administrativos sobre atividades universit rias como ensino pesquisa organiza o e comunica o o uso de grupos focais permite entender n o somente opini es ou percep es individuais mas como esses atores entendem essas atividades como grupo Amostra e composi o dos grupos focais O grupo focal selecionado e recrutado com base na capacidade de seus componentes de gerar informa es necess rias aos objetivos da pesquisa Para facilitar o di logo os participantes devem ter caracter sticas sociais semelhantes particularmente no que se refere ao n vel socioecon mico e cultural Dessa forma evita se tanto a
461. ra de Belo Horizonte a UFMG tem duas fazendas ambas ligadas Escola de Veterin ria o Centro de Refer ncia em Cartografia Hist rica Casa da Gl ria e o Observat rio Astron mico Frei Ros rio Recentemente foram conclu dos 19 800 m de obras com a amplia o das instala es de v rias unidades acad micas a constru o da sede do Cen tro de Musicaliza o Infantil na Escola de M sica do novo conjunto residencial da moradia universit ria da Biblioteca Comunit ria e Universit ria do Campus Regional de Montes Claros e dos laborat rios de Aquacultura Calorimetria e Metabolismo Animal da Escola de Veterin ria Importantes reformas e adequa es tamb m t m sido realizadas em v rias instala es como a reforma do pr dio principal da Faculdade de Educa o a expans o do Hospital Veterin rio a recupera o do Palacinho do Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico e de unidades do Hospital das Cl nicas Transporte O Campus Pampulha percorrido por tr s linhas de nibus de transporte p blico com frequ ncia considerada adequada mesmo nos hor rios de pico Os deslocamentos entre as unidades acad micas administrativas e de apoio e o acesso s avenidas vizinhas completam se com servi o gratuito feito por linha de nibus pr pria O transporte institucional realizado por meio de uma frota de 214 ve culos baseados no Campus Pampulha Esse servi o realizado por 60 motoristas sendo 82
462. ra decidir se se pretende dar conseq ncia decis o tomada anteriormente em dimens es adequadas Caso positivo dever o ser estabelecidas as metas para prosseguir nesse caminho e demandadas ao Minist rio da Edu ca o as condi es necess rias para sua implementa o 45 Entre elas a cria o de uma Assessoria Especial de Estudos para a Implanta o de Cursos Noturnos e gest es feitas junto ao Minist rio da Educa o 46 Uma primeira avalia o dessa quest o encontra se em BRAGA M M PEIXOTO M C L Resultados da pol tica de expans o de vagas no turno noturno como estrat gia de inclus o social adotada pela Uni versidade Federal de Minas Gerais UFMG Brasil Trabalho apresentado no V Congreso Internacional de Educaci n Superior Havana Cuba 13 a 16 de fevereiro de 2006 No conjunto de suas pol ticas para o acesso a UFMG aprovou o estabe lecimento de formas de ingresso que n o vestibular o que possibilita aprovei tar as vagas remanescentes da evas o e obter maior efici ncia nas taxas de conclus o de cursos Assim estudantes que ingressaram por vestibular e que n o se encontram satisfeitos com a escolha feita podem se candidatar a vagas remanescentes de outros cursos Essas vagas s o ainda repartidas entre os candidatos a transfer ncia e a obten o de novo t tulo A efetividade dessa medida da Universidade revelada pela evolu o dos par metros utilizados pelo Tribunal de Contas da Uni o para e
463. ra do Centro de Apoio ao Deficiente Visual assim como a reforma e a amplia o do Laborat rio de Arqueologia H necessidade de manuten o das fachadas e de recupera o da estrutura em concreto aparente O pr dio da Faculdade de Letras inaugurado em 1981 passou recente mente por algumas reformula es espaciais em fun o da estrutura organi zacional da Unidade que aboliu os departamentos A rea da biblioteca foi ampliada e reorganizada Fachadas brises e esquadrias necessitam de manuten o geral As instala es da Faculdade de Educa o criada em 1968 foram inicial mente constru das em 1958 para abrigar o Col gio Universit rio tendo sofrido j in meras reformas e adapta es Em 1993 foi conclu do um bloco de dois pavimentos para abrigar salas de aula e em 2003 recebeu um acr scimo sig nificativo com a constru o de anexo com quatro andares para salas de aula audit rio e espa o administrativo que atende bem s suas demandas A ala destinada aos gabinetes dos professores tamb m foi reformada O pr dio da Escola de Ci ncia da Informa o inaugurado em 1990 apre senta espa os condizentes com suas atividades Algumas interfer ncias foram necess rias como a reformula o da biblioteca e do audit rio adequa o do espa o f sico para abrigar o novo carro biblioteca e instala o de equipamentos para ensino e pesquisa O pr dio necessita ainda da instala o de novos ali mentador
464. ra nenhum ensaio dessa avalia o O relat rio em ques t o contempla coment rios sobre a distribui o or ament ria e de encargos did ticos que teria se tornado mais transparente e equitativa e remete o leitor para o regimento da Faculdade de Letras onde se encontra apenas a descri o da nova estrutura 39 Ver lt www letras ufmg br gt Deve ser registrado tamb m que a iniciativa dessa faculdade n o chegou a estimular as demais unidades acad micas a p r em pr tica outras modalidades de organiza o indicando que a UFMG como um todo mostra de certo modo uma atitude conservadora e de pouca ousadia e criatividade ao lidar com inova es na gest o Isso um dado importante tendo em vista que pelo menos duas unidades registraram nos relat rios de auto avalia o a necessidade de revis o de sua estrutura organizacional Al m do que j foi assinalado quanto representa o o funcionamento dos rg os colegiados da UFMG se d de modo relativamente satisfat rio me recendo serem destacadas as caracter sticas que s o impressas aloca o das vagas docentes Com a constitui o da Comiss o Permanente de Pessoal Docente CPPD em 1980 e a posterior regulamenta o de seu funcionamento e vincula o na condi o de convidada ao Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o quando de sua cria o em 1986 as decis es sobre a aloca o de vagas docentes ganharam muito em transpar ncia frente comun
465. ra o desenvolvimento de suas fun es vestindo a camisa e tomando aquilo ali como seu Como coloca um funcion rio t cnico com menos de 10 anos de contrata o at hoje eu sou assim Eu quero que aquilo funcione ali minha casa Os docentes tamb m demonstraram orgulho pela Institui o Nas palavras de uma docente Eu adoro trabalhar na Universidade eu tenho o maior orgulho de trabalhar na UFMG eu n o deixo ningu m falar mal dessa Institui o porque eu sei como ela importante o que ela tem de bom aqui dentro Professora Biol gicas com mais de 10 anos de contrata o V rios dos docentes e funcion rios compartilharam esse sentimento de orgulho ressaltando ter uma satisfa o pessoal em trabalhar na UFMG Organiza o e gest o A discuss o entre os participantes dos grupos focais sobre a organiza o e gest o da Institui o concentrou se nos processos decis rios e na participa o dos diversos atores nesses processos Especificamente as discuss es sobre esses temas se dividiram em tr s grandes reas os rg os do processo decis rio a democracia desse processo e o impacto da burocracia e falta de informa o sobre tal processo rg os do processo decis rio Segundo alguns participantes dos diferentes grupos focais tanto discentes quanto docentes e funcion rios existe certo descompromisso social com rela o aos segmentos da comunidade universit ria ligados aos proce
466. rdenar integrar e dar suporte s diversas ativi dades de comunica o social desenvolvidas na UFMG em 1999 foi institu do o Centro de Desenvolvimento em Comunica o CEDECOM vinculado Reitoria e compreendendo a Coordenadoria de Comunica o Social e o Centro Audiovi sual A partir de 2002 foi constitu da a Diretoria de Divulga o e Comunica o Social respons vel pela coordena o das atividades do Centro Esta modifica o mais que atender apenas a um objetivo administrativo gerencial teve por base a compreens o de que a comunica o deve ser uma pol tica institucional e portanto estrat gica A Diretoria de Divulga o e Comunica o Social est estruturada em quatro n cleos jornalismo e fotografia web m dia eletr nica e divulga o e cria o gr fica atrav s dos quais atua em m ltiplos ramos e opera tecnologias que permitem cont nua intera o com os p blicos interno e externo por meio de um conjunto diversificado de ve culos de comunica o social O portal da UFMG www ufmg br tem registrado eleva o significativa do n mero de visitas p gina das 50 mil visitas por m s no in cio de 2002 subiu para mais de 300 mil em m dia em 2003 e 2004 e superou a marca de 600 mil em 2005 o que demonstra sua grande vitalidade como ferramenta estrat gica de visibilidade da UFMG e de difus o de informa es relacionadas a a es e projetos Em fevereiro de 2004 ganhou vers o triling e po
467. rece foram consideradas como boas e muito boas sendo que 90 consideram que a UFMG forma bons profissionais para o mercado de trabalho e 69 discordam ser a gratuidade a principal vantagem que a UFMG apresenta sobre as universi dades privadas O tipo de v nculo do respondente com a Universidade faz dife ren a quando esse ltimo item est em quest o pois os que se apresentaram como n o tendo v nculo com a UFMG ficaram divididos respondendo 52 sim e 48 n o o mesmo acontecendo com os funcion rios mas em dire o con tr ria 48 sim e 52 n o Os itens relativos contribui o das pesquisas realizadas foram valorizados positivamente para o desenvolvimento do pa s 84 para a produ o de conhecimentos aplicados que podem ser utilizados pelas empresas e a comunidade 64 para a forma o acad mica e profissional 92 e para o progresso do conhecimento independente de sua aplica o pr tica 81 Alguns problemas foram apontados de maneira mais intensa como o fato de que o n mero de cursos noturnos deveria ser maior com o qual houve 82 de concord ncia Por sua vez a falta de organiza o e a lentid o administrativa e o fato de serem frequentes as greves de funcion rios e professores foram avaliados de modo intermedi rio com cerca de 60 de respostas sim Quanto a considerar que o vestibular da UFMG favorece aos alunos que fizeram o ensino m dio privado 65 dos respondente
468. relativos a cadastro e lota o remunera o seguridade social e benef cios dirigidos aos servidores da UFMG buscando modernizar e desburocratizar os servi os dessa rea Servi o de Aten o Sa de do Trabalhador SAST foi criado em abril de 1999 com os objetivos de assessorar a administra o central em ques t es que envolvem sa de e trabalho implantar a es voltadas para a promo o da sa de do trabalhador realizar exames de sa de ocupacional e levantar ris cos ambientais realizar avalia es para concess o de adicionais de insalubrida de periculosidade e raios X e de isen o do pagamento de imposto de renda por motivo de doen a realizar per cias m dicas O SAST est estruturado em dois n cleos no Campus Sa de e no Cam pus Pampulha com dois componentes b sicos a medicina do trabalho e a engenharia de seguran a do trabalho O N cleo Pampulha compreende tamb m um n cleo de sa de mental Esses dois n cleos se distinguem pelo tipo de atendimento prestado como mostra a Tabela 33 TABELA 33 Distribui o do n mero de atendimentos do Servi o de Aten o Sa de do Trabalhador SAST em 2004 e 2005 nos campi Sa de e Pampulha Especialidades Campus Sa de Campus Pampulha TH 2004 2005 Total 2004 2005 Total Cl nica m dica 4 384 4 136 8 520 628 1 695 2 323 10 843 Enfermagem 366 1 258 1 624 1 624 Grupo de reabilita o geral 0 39 39 39
469. resenta o de coral na Pra a de Servi o Professor Exatas com mais de 10 anos de contrata o Alguns docentes mencionaram que faltam oportunidades para discuss o e comunica o pessoal segundo menciona um docente de ci ncias biol gicas Mas isso a comunica o tamb m prejudicado porque a gente n o tem nenhum lugar para se reunir com os colegas pelo menos no ICB a gente n o tem um nico local uma sala que fosse para reunir Tem que ser nas c maras que n o o local para voc realmente conviver Ent o no ICB n o tem como a gente fazer essa rela o pessoal com mais frequ ncia Professor Biol gicas com menos de 10 anos de contrata o Outros tamb m mencionaram que falta ter discuss es Nas palavras de uma docente os rg os de discuss o est o muito esvaziados Outros docentes citaram a falta de tempo para participar de discuss es e reuni es ou at ir aos eventos anunciados na Universidade Os discentes em geral avaliaram a comunica o especialmente a comu nica o oficial da Institui o como deficiente e inadequada Muitos deles desta caram que falta divulga o maior dos meios existentes como o site e o boletim da Universidade al m dos comunicados nos departamentos e colegiados As informa es s o pouco divulgadas ou divulgadas de ltima hora n o podendo ser aproveitadas conforme disseram esses discentes Eu acho que tem outra quest o muitas vezes algumas c
470. resentatividade dos colegiados independ ncia e autonomia na rela o com a mantenedora e a participa o da comunidade universit ria nos processos decis rios A estrutura organizacional da UFMG apresentada na Figura 16 est delineada em seu Estatuto em vigor a partir de 5 de julho de 1999 e compreen de dois rg os de delibera o superior o Conselho Universit rio e o Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o al m de um rg o superior de fiscaliza o econ mico financeira que o Conselho de Curadores A administra o superior por sua vez composta pela Reitoria com seus rg os Auxiliares e o Conselho de Diretores O ensino a pesquisa e a extens o est o sob a responsabilidade das unidades e dos rg os suplementares estando previsto ainda um rg o de consulta o Conselho de Integra o Comunit ria Esse conselho contudo ainda n o foi constitu do pela Universidade A composi o e as normas b sicas de funcionamento desses rg os est o estabelecidas no Estatuto destacando se o car ter da representa o dos dois rg os de delibera o superior Neles os docentes se fazem presentes na propor o de 70 os discentes em 1 5 dos docentes e o corpo t cnico administrativo pode atingir at 15 da representa o dos docentes Tanto no Conselho Universit rio quanto no Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o exce o dos Pr Reitores de Gradua o P s Gradua o Pesquisa e Extens o m
471. respon deram em m dia a 50 do total no per odo 2003 e 2005 No Col gio T cnico essa propor o foi de 32 no mesmo per odo Essa situa o se deve posi o da rea na Universidade objeto de an lise no final da d cada de 1990 confor me determinado pelo CEPE para avaliar a pertin ncia da concess o de vagas docentes na carreira de 1 e 2 graus Resultaram desse estudo propostas de reorganiza o da rea nos n veis pedag gico e administrativo estando a decis o final ainda em debate no mbito do Conselho Universit rio Uma exposi o da distribui o das matr culas e conclus es na educa o b sica da UFMG encontra se na Tabela 51 TABELA 51 Matr culas e conclus es nos cursos da educa o b sica e profissional da UFMG 2003 2005 Tipos de cursos 2003 2004 2005 Ensino fundamental Matr culas 661 682 669 Conclus es 59 83 72 T cnico e m dio concomitante Matr culas 537 522 504 Conclus es 145 155 119 Teatro n vel m dio Matr culas 49 50 51 Conclus es 12 12 13 T cnico agr cola Matr culas 42 52 52 Conclus es 9 12 12 Fonte Se es de Ensino 53 Informa es extra das de PEIXOTO Maria do Carmo L et al Educa o b sica e profissional na UFMG diagn stico e perspectivas Belo Horizonte Imprensa Universit ria 1999 A Escola Fundamental oferece 90 vagas anuais ocupadas por meio de sorteio O Col gio T cnico oferece o curso
472. resso dependentes e independentes de vagas O projeto pedag gico em vigor se baseia na proposta de flexibiliza o curricular que sinaliza para a necessidade de que a forma o do profissional da UFMG n o se restrinja ao dom nio apenas da rea espec fica do curso Tem por premissas e O curr culo o conjunto de atividades acad micas previstas para a integraliza o de um curso A atividade acad mica curricular toda aquela considerada relevante para que o estudante adquira o saber e as habilidades necess rias sua forma o e que contemple processos avaliativos e O curso um percurso ou seja pode haver alternativas de trajet rias curriculares e Cada aluno deve ter um grau de liberdade relativamente amplo para definir o seu percurso e O curr culo deve contemplar al m da forma o em rea espec fica do saber uma forma o complementar em outra rea e Al m da aquisi o de conte dos o curr culo deve contemplar o desenvolvimento de habilidades e de atitudes formativas Em 2001 o CEPE aprovou as Diretrizes para os Curr culos de Gradua o da UFMG com base na proposta da C mara de Gradua o e nos v rios debates realizados ap s a conclus o da proposta pela C mara De acordo com essas diretrizes os curr culos devem contemplar necessariamente um n cleo de for ma o espec fica uma forma o complementar que pode ser preestabelecida pelo colegiado ou aberta formulada pelo aluno so
473. resultado e o papel da m dia em geral no que concerne a aspectos como a seletividade social no ingresso Universidade que nas respostas a esse question rio se apresentaram de modo distinto para membros e n o membros da Institui o As pol ticas de pessoal de carreiras do corpo docente e corpo t cnico administrativo aperfei oamento desenvolvimento profissional e condi es de trabalho A UFMG desenvolve diversos programas voltados para a implementa o de suas pol ticas de pessoal com tr s objetivos principais a qualifica o dos servidores o atendimento sa de do trabalhador e a melhoria da qualidade de vida no trabalho Por meio dessas a es tem tamb m procurado conscientizar servidores de seus pap is no cumprimento da miss o institucional A qualifica o do pessoal docente no per odo 2000 2004 registrou cres cimento na porcentagem de doutores da ordem de 16 1 e uma diminui o do percentual de mestres de 5 3 Estes dados evidenciam a evolu o da qualifica o na UFMG J na qualifica o do pessoal t cnico administrativo no per odo 2000 2004 o aumento foi da ordem de 21 no n mero de t cnicos com curso superior completo e 32 no n mero de mestres Com o objetivo de atender s fun es relacionadas promo o da qua lifica o dos servidores da sa de do trabalhador e da melhoria da qualidade de vida no trabalho a UFMG desenvolve diversos programas apresentados a seguir e O Pro
474. ria de aproximadamente 3 mil horas Alunos de cursos de especializa o em diversas reas m dicas e de enfermagem e de cursos t cnicos de n vel m dio de enfer magem e patologia cl nica tamb m desenvolvem atividades de ensino aprendi zagem no Hospital Esta unidade especial recebe tamb m alunos de mestrado e doutorado em diversas reas cl nicas O relat rio de auto avalia o do HC registra como problema os encargos docentes considerados como muito elevados e insuficientes tendo em vista o atendimento de qualidade que prestado e a crescente complexidade que a sociedade dele demanda Nesse relat rio est tamb m registrado que a organi za o atual do trabalho docente na rea da sa de tanto no ensino de gradua o quanto na resid ncia m dica n o incorpora toda a complexidade do ato docente assistencial pela sua dupla responsabilidade de cuidar e ensinar com compe t ncia e tica Isto porque a responsabilidade final pelos atos assistenciais constitui encargo docente n o reconhecido pelas formas habituais de avalia o acad mica que privilegiam o ato isolado de ensino O Hospital das Cl nicas sedia pesquisas dos alunos dos cursos de espe cializa o mestrado e doutorado sendo ele pr prio importante centro de pes quisas De 1998 a maio de 2004 foram registrados na sua Diretoria de Ensino Pesquisa e Extens o 507 projetos de pesquisa assim distribu dos 57 da Faculdade de Medicina 7 da Escola de E
475. rio dirige se mais especificamente para a cap ta o de informa es acerca da percep o da imagem da Institui o pelas comunidades interna e externa Os grupos focais com alunos professores e funcion rios tiveram o objetivo de analisar aspectos relacionados ao ensino pesquisa e extens o comunica o com a comunidade interna e externa s pol ticas de pessoal organiza o e gest o da Universidade e sua infra estrutura Ambos os instrumentos tiveram um relat rio conclusivo e as obser va es neles contidas foram analisadas pela CPA para posterior incorpora o ao relat rio final da avalia o interna Quanto ao terceiro procedimento constitu do por uma vers o simplifi cada do roteiro de auto avalia o a ser aplicada pelas unidades acad micas e rg os suplementares da Universidade teve objetivos de tr s ordens distintas Buscou se tanto ampliar a participa o da comunidade acad mica no processo de auto avalia o como identificar poss veis aspectos que ao tratar os dados gerais dispon veis na administra o central tivessem escapado ao olhar da comiss o e por fim captar percep es institucionais espec ficas sobre o processo de auto avalia o Esses relat rios foram analisados pela CPA incor porando se ao presente relat rio aquilo que se considerou pertinente As diversas dimens es do roteiro foram distribu das entre os membros da comiss o para o necess rio tratamento da document
476. rio disponibilizado na internet Question rio UFMG A Universidade Federal de Minas Gerais preocupada com o permanente aperfei oamento do seu desempenho est realizando um processo de avalia o de sua atua o Para tanto importante n o s reunir dados e informa es sobre essa Universidade como tamb m conhecer a opini o das pessoas sobre o trabalho que ela realiza O question rio a seguir aborda diversos aspectos da atua o da UFMG sobre os quais pedimos sua opini o Os resultados desta pesquisa receber o apenas um tratamento estat stico preservando se o anoni mato daqueles que se dispuseram a colaborar Para responder s perguntas basta clicar na alternativa de sua escolha Ao final do question rio voc dever confirmar que terminou de responder a todas as quest es A UFMG agradece a sua colabora o Clique no bot o abaixo para responder ao question rio Qual a sua opini o sobre a UFMG 1 Com rela o s tr s afirma es abaixo sobre a Universidade p blica brasileira gos tar amos que voc opinasse sobre sua import ncia atribuindo a cada afirmativa um valor entre O nenhuma import ncia e 4 muita import ncia Procure atribuir valores distintos para cada op o Caso considere que duas ou mais op es t m a mesma import ncia voc poder atribuir valores iguais A universidade p blica deve contribuir Sem base n A IL 2Z3r4 para opinar la 1b lc Para os objetivos
477. rma mais f cil sei l o que que Para mim tudo a mesma coisa sabe Professora Biol gicas Ent o eu sempre mandei bolsa de inicia o cient fica a gente n o consegue Eu sou rec m doutora tenho dois anos s de doutorado eu n o ganho bolsa e a eu consigo na extens o Tudo bem Agora a gente precisa de n s termos um conhecimento profundo da Universidade A gente n o sabe quais s o os caminhos Por exemplo essa op o pela extens o porque na extens o muito mais f cil de a gente conseguir bolsa Eu consigo bolsa pela extens o e falo Professora Biol gicas Dentro ainda do assunto sobre a indefini o da extens o os discentes comentaram que a a o dos projetos n o deve ser encarada como assisten cialismo ou seja como uma ajuda da Universidade sociedade A maior cr tica dos discentes seria de que a extens o n o estaria realmente servindo como uma ponte entre a Universidade e a comunidade externa e argumentam que a extens o tem se desvirtuado tamb m Alguns afirmam que a extens o como alternativa para a capta o de recursos teria se tornado uma l gica dominante e que quando n o se pensa em arrecada o muitas vezes cai se em assistencialismo Uma coisa que me incomoda e me incomoda desde que eu comecei a pensar mais profundamente na UFMG e a observar a pouca inser o que a gente tem na comunidade externa sempre iniciativas isoladas aqui e ali a UFMG n o reali
478. rmanente an lise e debate no que concerne sua adequa o aos sistemas de educa o b sica e atualiza o dos requisitos destinados a garantir as condi es de seguran a na sua realiza o considerando o elevado n mero de candidatos que a ele concorrem Mais recentemente o aumento da demanda por vagas no ensino superior brasileiro e a diferencia o presente na composi o dessa demanda t m estado presentes com maior frequ ncia nesse debate Dentro da sua pol tica para a democratiza o do acesso aos cursos de gradua o a UFMG conduz desde 1971 um programa de isen o da taxa de inscri o no vestibular Quatro crit rios s o considerados para a concess o dessa isen o o tipo de escola de ensino m dio frequentada pelo candidato p blica ou privada o grau de escolaridade do provedor da fam lia a posse de bens m veis e im veis e a renda mensal per capita do grupo familiar A partir do vestibular de 2005 al m da isen o do valor total da taxa foi introduzida a isen o parcial correspondente metade desse valor 42 Ver Quadro 1 no item Pol ticas para a gradua o a pesquisa a extens o e a p s gradua o 43 An lises sobre a demanda aos vestibulares da UFMG podem ser encontradas em PEIXOTO M C L BRAGA M M BOGUTCHI T F Tend ncias da demanda pelo ensino superior estudo de caso da UFMG Cadernos de Pesquisa da F Carlos Chagas S o Paulo n 113 p 129 152 2001 PEIXOTO
479. rno da noite e amplia o de vagas nesse turno houve significativo incre mento na propor o de estudantes egressos do ensino m dio p blico ou que se declararam negros Para o conjunto dos cursos contudo o efeito ainda pequeno porque o aumento de vagas noite foi t mido sendo que resultados mais expressivos poder o ocorrer se a pol tica de amplia o de vagas nesse turno tiver continuidade principalmente se for orientada para cursos de maior prest gio social nos quais o efeito de exclus o social no diurno se mostra mais pronunciado A concretiza o dessa proposta enfrenta algumas dificuldades internas no que diz respeito exist ncia de condi es operacionais como funcionamento de bibliotecas colegiados e se es de ensino e no que concerne ao n mero adequado de docentes e funcion rios Enfrenta tamb m suposi es por parte de segmentos da comunidade universit ria de que a amplia o da oferta no noturno significa queda de qualidade para a Institui o Em raz o desse ques tionamento foi realizado estudo comparativo do desempenho dos estudantes dos cursos diurnos e noturnos j existentes Este estudo tomou por base os indicadores resultados dos estudantes dos dois turnos no Exame Nacional de Cursos seu rendimento semestral global tempo gasto para a integraliza o do tempo padr o dos cursos acesso a bolsas de inicia o cient fica e ingresso nos cursos de mestrado da UFMG Os resultados indicaram qu
480. rograma Bolsa para Artista Visitante criado pela resolu o n 13 99 do CEPE veio regulamentar uma pr tica j existente na UFMG com o objetivo de fomentar a es de pesquisa para a rea de Artes e suas articula es com outros campos de conhecimento O programa busca propiciar mecanismos mais geis al m dos j existentes para capta o da for a de trabalho de profissionais de reconhecida qualifica o sem as exig ncias de titula o impostas pela legisla o Esses artistas devem ter disponibilidade para estarem na UFMG por per odo de tempo definido desenvolvendo projeto de trabalho envolvendo dis centes e docentes Para se candidatar a essa bolsa o artista deve ter produ o de compro vada qualidade e atua o profissional de reconhecida compet ncia na rea permanecendo na UFMG por um per odo que varia entre quatro e 12 meses O programa custeado por recursos pr prios da Universidade sendo que as bol sas podem compreender tamb m aux lio para moradia durante a vig ncia do contrato Entre 1999 e 2005 foram concedidas bolsas para 12 artistas visitantes Dadas as caracter sticas espec ficas da rea de Artes que demanda a utiliza o de crit rios distintos dos vigentes nas demais reas do conhecimento essa iniciativa da UFMG pode ter um alcance importante para o seu desenvolvi mento necess rio contudo avaliar o impacto que o programa vem tendo para verificar se necess rio introduzir algum re
481. rsidade e que t m o endosso da comunidade universit ria Deve ser observado contudo que o planejamento n o tem sido utilizado de modo corrente na Universidade quer seja como instrumento para a anteci pa o de problemas e para defini o de solu es quer seja como instrumento para a proje o de metas e objetivos a serem atingidos no m dio e longo prazo A administra o central da UFMG conta com uma Pr Reitoria de Planejamento cuja atua o tem se restringido ao tratamento de quest es de ordem financei ra Os aspectos financeiros s o de grande import ncia para o funcionamento de uma universidade p blica no contexto atual mas a complexidade desse mesmo contexto que exige que ela tenha o planejamento como um objetivo importante de sua gest o Alguns outros problemas no processo de gest o est o demandando uma aprecia o mais cuidadosa da Institui o tendo em vista seu aperfei oamento Al m dos que j foram destacados entre os apontados pelos participantes dos grupos focais preciso mencionar ainda aqueles que s o gerados pela necessidade urgente de estender os hor rios de funcionamento das bibliotecas setoriais das se es de ensino e dos colegiados de cursos Os alunos dos cursos noturnos s o os que mais se ressentem da insufici ncia desses hor rios Este um problema que n o depende apenas de uma atua o mais incisiva da gest o da Universidade dado que tem a ver diretamente com a falta de auton
482. rtigos em outros idiomas 23 revistas mant m programas de permuta e apenas quatro n o est o presentes em cole es de bibliotecas brasileiras Com rela o aos indicadores de qualidade verifica se que todas as revistas t m registro no ISSN e apenas uma indexada no ISI 14 n o s o indexadas em servi os bibliogr ficos aprovados pelo Scielo provavelmente devido a atraso na periodicidade de publica o e as outras 12 est o indexadas em 40 servi os sendo apenas oito deles nacionais Pela classifica o da CAPES quatro peri dicos est o classificados como Qualis A cinco s o Be tr s s o C e nenhum deles de padr o internacional Considerando se o peri dico como empreendimento foram analisados os seguintes aspectos a formaliza o da revista na Institui o a distribui o de fun es a capta o de recursos tanto da UFMG como de entidades governa mentais e n o governamentais de assinaturas e outras a tiragem os custos de impress o exist ncia de doa es e de permuta O estudo possibilitou observar que h pouca formaliza o institucional das revistas do ponto de vista de registro documental o que refor ado pelo modo como se realiza o processo de escolha dos editores em 14 revistas eles s o indicados pelos diretores ou pelos rg os que os gerenciam e em oito eles s o eleitos o cargo n o remu nerado e o tempo de mandato definido apenas em 12 delas Tr s revistas s o filiadas ABEC
483. rtugu s ingl s e espanhol proporcionando aos estudantes e pesquisadores do exterior o acesso a informa es sobre a Universidade e traduzindo a preocupa o de mant la conectada ao mundo O portal disponibiliza p gina din mica e atu alizada de not cias e mant m hot sites de eventos Entre esses destaca se o 31 Considera se como um visitante cada computador que acessou o site mesmo que ele tenha navegado por v rias p ginas diferentes Se o navegador tiver sido fechado e houver mais de meia hora de intervalo entre uma visita e outra contar como sendo mais um visitante vestibular quando o portal chega a receber mais de 10 mil visitas simult neas nos dias em que ocorre esse exame e mais de 100 mil visitas no dia da divul ga o do seu resultado Em opera o desde 1998 a TV UFMG consorciada com a TV Universi t ria parceria entre a UFMG a PUC MG e o UNI BH veiculada pelo canal 12 da Net e 14 da Way TV Disp e a partir de 2002 de um n cleo b sico para a produ o permanente de programas de televis o divulgando conhecimentos produzidos na Institui o em telejornais di rios document rios programas vinhetas chamadas institucionais e coberturas jornal sticas especiais Pode ser acessada on line no endere o www ufmg br online tv e integra a Rede Nacio nal de Televis o de Canais Universit rios de Institui es de Ensino Superior em conv nio com a Radiobr s Desde 2005 a UFMG coordena o Conselho
484. s compasso entre o ensino de gradua o e o de p s gradua o Este descompasso evidencia posi o mais privilegiada do segundo e foi destacado de modo significativo nos depoimentos dos grupos focais assim como tem se refletido nos crit rios de avalia o docente Conforme ser mostrado mais adiante no item sobre a pol tica de pessoal predomina nessa avalia o a valoriza o das caracter sticas associadas pesquisa e publica o em detrimento das ativi dades ensino e extens o A responsabilidade social da UFMG inclus o social desenvolvimento econ mico e social defesa do meio ambiente mem ria cultural da produ o art stica e do patrim nio cultural Institui o voltada gera o desenvolvimento transmiss o e aplica o de conhecimentos por meio do ensino da pesquisa e da extens o a UFMG tem buscado atuar na educa o do cidad o na forma o t cnico profissional na difus o da cultura e na cria o filos fica art stica e tecnol gica Orienta sua atua o para a forma o de cidad os cr ticos e ticos com uma s lida base cient fica e human stica comprometidos com interven es transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento socioecon mico regional e nacional Do mesmo modo essa a o se volta para a oferta de uma educa o p blica de qualidade reconhecida nacional e internacionalmente Nesse sentido o compromisso social desta Universidade pode ser perce bido por meio
485. s para aqueles servidores visando reduzir o impacto das condi es de trabalho no hospital embora seja dif cil acreditar que essa redu o possa eliminar o proble ma tendo em vista as caracter sticas pr prias de um hospital universit rio que realiza o volume de atendimentos do Hospital das Cl nicas da UFMG Registre se ainda que diante das perspectivas de expans o do Campus Regional de Montes Claros torna se necess rio planejar a instala o de um SAST tamb m naquele local Comiss o Permanente de Pessoal Docente rg o de assessoria do Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o do Reitor e da Pr Reitoria de Recursos Humanos para a formula o execu o e supervis o da pol tica de pessoal docente Cabe a ela tamb m sugerir pol ticas e estrat gias relativas composi o qualifica o e avalia o do corpo docente acompanhar a execu o de planos para esse segmento e sugerir solu es para problemas detectados Para tanto a comiss o analisa entre outros relat rios anuais dos departamentos processos de solicita o de vagas de magist rio processos de programa sab tico al m de elaborar planilhas e gr ficos sobre o quadro docente da Institui o Desde a segunda metade da d cada de 1990 o quadro de docentes da UFMG tem se mantido relativamente estabilizado em torno dos 2 500 professo res Considerando dados do Censo da Educa o Superior de 2004 a UFMG ocu pa a terceira posi o no conjunto das
486. s vel a cr tica externa sobre os objetivos e as a es que nela se desenvolvem Nessa perspectiva as estrat gias de comunica o da UFMG se estruturam a partir de tr s eixos O primeiro a exig ncia de que as a es de comunica o busquem produzir visibilidade ao p blico interno e comunidade externa sobre as realiza es da Universidade Assim ser poss vel obter maior participa o do primeiro na vida universit ria bem como o seu envolvimento no trabalho cotidiano e a busca de melhor qualidade nas rela es humanas no ambiente profissional al m da amplia o comunidade externa do conheci mento acerca da UFMG garantindo acesso ao que nela produzido e possibili tando o exerc cio do controle social sobre a Institui o No segundo eixo definido que todas as atividades da comunica o ins titucional devem incorporar a dimens o acad mica oferecendo aos docentes e servidores t cnicos e administrativos oportunidades de aperfei oamento e atu aliza o profissional nas diferentes reas de especializa o e aos estudantes espa os de viv ncia profissional complementar No terceiro eixo a comunica o institucional especialmente aquela realizada nos seus ve culos massivos de amplo espectro r dio TV revista e o s tio na internet deve oferecer uma programa o editorial alternativa das produ es midi ticas existentes espe cialmente aquelas de natureza comercial Com o objetivo de coo
487. s vel pela gest o desses recursos eles se referem a valores que efetivamente chegaram a ser executados e n o a recursos aprovados para projetos Como se observa os recursos captados por interm dio da FAPEMIG al m da tend ncia constante de crescimento s o os que apresentam maior estabili dade O acesso s demais ag ncias apresentou oscila es bruscas para mais e para menos tendo fechado o per odo em condi es bastante insatisfat rias Enquanto os recursos recebidos da ag ncia de fomento do estado cresceram uma vez e meia no per odo aqueles recebidos por parte da FINEP decresceram um pouco mais da metade os do CNPq atingiram 31 do recebido em 2002 e os da CAPES 10 Mesmo assim a participa o desses agentes no financiamento da pesquisa na UFMG no per odo analisado foi bastante significativo em rela o aos demais como mostra a Tabela 48 TABELA 48 Recursos recebidos dos maiores financiadores da pesquisa em rela o ao total recebido em US 2002 2005 Total de recursos para pesquisa em FAPEMIG FI NEP CNPq e CAPES em FAPEMIG FI NEP CNPq e CAPES Ano A US US Total pesquisa 2002 11 994 827 8 329 025 69 2003 5 520 663 4 072 951 74 2004 11 961 088 8 110 073 68 2005 16 495 834 9 690 570 59 Fonte FUNDEP Relat rio Anual de atividades 2005 A redu o verificada nos percentuais ap s o ano de 2003 indica que principalmente no ltimo ano do per odo ocorreu uma
488. s a es da UFMG sob dois pontos de vista distintos de um lado sua atua o no sentido de produzir conhecimento nas suas mais diversas reas e de formar quadros capazes de transmitir e tam b m produzir conhecimento e de outro sua capacidade de atuar de forma academicamente inovadora e socialmente comprometida com os valores ticos do desenvolvimento social e humano Duas observa es devem ainda ser feitas antes de expor a metodologia que foi adotada para a avalia o Em primeiro lugar a experi ncia aqui regis trada de trabalho com fontes sobre a Universidade Federal de Minas Gerais constituiu um grande desafio para a comiss o pela diversidade e import ncia de seu conte do Ao mesmo tempo parece claro que como uma primeira ocasi o de sistematiza o de dados e informa es o conte do apresentado a seguir representa uma perspectiva promissora para o andamento de futuras avalia es a serem realizadas Em segundo lugar importante registrar que ao olhar para a Universidade a comiss o buscou produzir um retrato que fosse o mais transparente poss vel Como institui o p blica suas virtudes e v cios devem ser destacados na sua justa medida pois al m da responsabilidade da pres ta o de contas sociedade a auto avalia o precisa servir como par metro para as corre es de percurso que venham a ser necess rias A CPA da UFMG considera que a an lise contida neste relat rio atende ao que est expresso
489. s da rea de Sa de e o Carro Biblioteca Desse conjunto sete projetos eram conhecidos de mais de 80 dos respondentes Hospital das Cl nicas Projeto Manuelz o cursos de l nguas estrangeiras Festival de Inverno Conservat rio UFMG Museu de Hist ria Na tural e Mostra das Profiss es sendo que os dois primeiros receberam 95 e 90 respostas sim Os projetos menos conhecidos embora com ndices ele vados de respostas sim foram o Departamento de Assist ncia Judici ria 63 o Centro de Conserva o e Restaura o CECOR 69 e o Centro de Musicaliza o Infantil 78 Nesse item algumas respostas foram estatisticamente signficativas na correla o com a vari vel sexo as mulheres mostraram maior conhecimento dos projetos Coral Ars Nova Teste do Pezinho Centro de Musicaliza o Infantil e Carro Biblioteca Outras foram significativas conforme o v nculo do respon dente com a Universidade isto cerca de 60 dos professores e ex professores disseram conhecer o Teste do Pezinho o Centro de Musicaliza o Infantil o Departamento de Assist ncia J udici ria e o Centro de Conserva o e Restaura o CECOR ao contr rio dos cerca de 70 dos alunos que disseram n o conhecer esses projetos J o conhecimento sobre o Museu de Ci ncias Morfol gicas teve correla es positivas para 68 dos alunos e 49 dos professores Ao final do question rio foi solicitada uma avalia o geral da Universidade A UFMG fo
490. s de contrata o Duas professoras da rea de biol gicas com menos de 10 anos de contrata o Terceiro Grupo Data 7 de novembro de 2005 Local sala 1032 FAFICH Participantes 7 e Dois professores da rea de biol gicas com mais de 10 anos de contrata o e Uma professora da rea de biol gicas com menos de 10 anos de contrata o e Dois professores da rea de humanas com mais de 10 anos de contrata o e Um professor da rea de exatas com mais de 10 anos de contrata o e Um Pprofessor da rea de exatas com menos de 10 anos de contrata o Funcion rios Primeiro Grupo Data 10 de outubro de 2005 Local sala 1032 FAFICH Participantes 6 e Quatro funcion rios t cnicos com mais de 10 anos de contrata o e Dois funcion rios administrativos com mais de 10 anos de contrata o Segundo Grupo Data 31 de outubro de 2005 Local sala 1032 FAFICH Participantes 3 e Dois funcion rios t cnicos com mais de 10 anos de contrata o e Uma funcion ria administrativa com mais de 10 anos de contrata o Terceiro Grupo Data 7 de novembro de 2005 Local sala 4192 FAFICH Participantes 3 e Uma funcion ria administrativa com menos de 10 anos de contrata o e Um funcion rio administrativo com mais de 10 anos de contrata o e Uma funcion ria t cnica com mais de 10 anos de contrata o O n mero de participantes para os grupos focais dos discentes e docen tes foi de 20 e
491. s docentes n o gostam influencia isto Por m algo mais importante que afeta a motiva o do docente a falta de respeito para com a profiss o que est presente segundo eles tanto na sociedade em geral quanto dentro da Universidade e nos discentes que muitas vezes s o desrespeitosos com eles Aspectos positivos da rela o entre o ensino e a pesquisa Apesar de todos os aspectos negativos j apresentados entre a pesquisa e o ensino houve men es tamb m da rela o positiva entre os dois Alguns docentes mencionaram a tr ade composta por ensino pesquisa e extens o em que uma rea deveria complementar a outra Ent o o ensino e a pesquisa andam juntos e o segundo enriquece o primeiro Segundo alguns entrevistados por participarem de pesquisas eles tornaram se melhores docentes Eu acho que fazer pesquisa enriquece exatamente voc fazer o aluno ficar mais interessado voc mostrar que aquilo que ele est aprendendo ali ele vai usar em algum lugar para fazer alguma coisa o que se est fazendo de novo o que aquela rea que ele est estudando ali tem de inovador que tem para ser feito ainda Ent o isso desperta o aluno n o s para aprender melhor como at querer ser um pesquisador N o que todo mundo que esteja aqui dentro tenha que virar pesquisador Professora Exatas Ent o eu acho que o professor que trabalha com pesquisa tem muito mais porte para passar e at se sentir vontade tamb m o conhe
492. s dos cursos oferecidos nos turnos diurno e noturno em todos os exames de curso de que participaram 1997 2002 Curso M dia do Brasil Turno M dia da UFMG bed IC cuno pedia do Brasil Diurno 51 20 Administra o 35 6 1 43 Noturno 47 12 Diurno 55 08 Direito 41 2 1 34 Noturno 58 96 Diurno 43 30 Matem tica 18 7 2 32 Noturno 35 73 Diurno 45 98 Letras 30 3 1 52 Noturno 46 55 Diurno 42 97 F sica 29 2 1 47 Noturno 42 97 Diurno 46 60 Qu mica 33 6 1 39 Noturno 46 53 Diurno 49 53 Ci ncias Biol gicas 28 0 1 77 Noturno 42 63 Diurno 63 30 Pedagogia 50 1 1 26 Noturno 58 20 Diurno 29 30 Hist ria 25 0 1 17 Noturno 29 80 A m dia do Brasil n o est discriminada por turno O curso de Hist ria participou apenas do exame de 2002 Fonte MEC INEP DEAES Os dados da tabela indicam n o haver distin o significativa entre os resultados m dios obtidos pelos alunos dos cursos diurnos e noturnos da UFMG no Exame Nacional de Cursos n o sendo poss vel atribuir aos concluintes desses ltimos responsabilidade por um poss vel conceito mais baixo em algum desses cursos Os dados da tabela permitem observar tamb m que a m dia da UFMG correspondente aos anos em que cada curso participou do exame foi sempre superior nacional independentemente do turno de oferta sendo que em alguns casos as diferen as s o expressivas Com rela o Avalia o
493. s e da grande interfer ncia em consult rios e reas de espera do edif cio Os sani t rios tamb m n o est o adaptados a pessoas com necessidades especiais A edifica o antiga e necessita de reparos nas redes el trica e hidr ulica al m de reformas para atender crescente demanda por consult rios e salas de espera O Anexo Hospital Bias Fortes atende a v rias especialidades como Pedia tria Fisioterapia Sa de do Trabalhador Terapia Ocupacional e Geriatria O acesso edifica o feito por meio de rampa que garante a mobilidade das pessoas portadoras de necessidades especiais Falta no entanto instalar corri m os e delimitar o espa o de pedestres separando o do espa o destinado para as ambul ncias O acesso aos andares realizado por meio de dois elevadores de uso geral exce o do s timo pavimento acess vel somente pela escada o que se constitui num entrave para o funcionamento da edifica o como um todo H espa o para a instala o de outro elevador que supriria a demanda crescente e atenderia tamb m ao s timo andar mas ainda faltam recursos para execu o dessa obra necess rio adaptar v rios sanit rios para garantir a acessibilidade e faltam em todos os andares salas de espera adequadas V rios consult rios e salas de exame apresentam acabamentos incorretos segundo o que estabelece a legisla o O Anexo Ambulat rio Orestes Diniz ligado ao Hospital Bias Fortes por meio de
494. s no Campus Pampulha foi contratada uma empresa de vigil ncia o que proporciona mais seguran a comunidade universit ria e sobretudo maior tranquilidade para aqueles que trabalham e estudam no per odo noturno Em situa es emergenciais uma linha telef nica est dispon vel para solicitar o acompanhamento de vigilantes at os estacionamentos e pontos de parada de nibus As medidas de seguran a se estendem ao Campus Sa de Acessibilidade Os espa os f sicos das unidades da UFMG v m sendo progressivamente adaptados para atenderem presen a de pessoas portadoras de necessidades especiais Nenhuma unidade entretanto atende ainda plenamente Norma Brasileira da ABNT NBR 9050 que disp e sobre a acessibilidade a edifica es mobili rio espa os e equipamentos urbanos 40 das edifica es ainda n o possuem instala es sanit rias adequadas e a dist ncia a ser percorrida nas vias de acesso s unidades maior do que a permitida pelas normas Embora quase todas as edifica es acad micas administrativas e de recrea o com exce o da Faculdade de Odontologia Departamento de F sica Restaurante Setorial Il e o Departamento de Servi os Gerais sejam equipadas com elevadores e ou rampas de acesso em v rias unidades do Campus Pampulha falta ainda a implanta o de alguns elementos complementares como barras de apoio nos elevadores ma anetas de alavanca e bebedouros acess veis Foi elaborado um mapeame
495. s optaram pela alterna tiva n o Novamente aqui alunos ex alunos professores e ex professores apresentaram diferen as estatisticamente significativas nas respostas em rela o aos demais ao passo que 56 dos funcion rios e 74 dos que se apre sentaram como n o tendo v nculo com a UFMG concordaram com a afirma o Essa quest o dividiu os respondentes conforme sua declara o de cor ou ra a pois 63 dos pretos concordaram com esta afirma o enquanto os demais discordaram dela A considera o de que salas de aula e instala es sujas e malconservadas s o frequentes na Universidade dividiu os respondentes o que corresponde ao esperado tendo em vista que a maioria deles de alunos e que as condi es de infra estrutura s o diversificadas como ser analisado mais adiante no item espec fico sobre esse tema pergunta sobre se a UFMG deveria instituir um sistema de cotas para admiss o de candidatos negros e ndios no vestibular recebeu 81 de respostas negativas sendo que dos respondentes apenas 2 6 se consideraram sem base para opinar As diferen as foram estatistica mente significativas conforme as declara es de cor ou ra a dos respondentes todas na dire o de discordar da afirma o 85 dos brancos 57 dos pretos 84 dos pardos 100 dos amarelos e 67 dos ind genas A seguir foi solicitada a avalia o numa escala de O a 10 de uma s rie de itens espec ficos sendo 10 a avalia
496. s pesquisas feitas pelos professores e alunos da UFMG contribuem significativamente para o desenvolvimento e o progresso do pa s Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Concordo 604 84 0 84 0 84 0 Valid Discordo 82 11 4 11 4 95 4 Sem base para opinar 33 4 6 4 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 84 0 dos respondentes concordam com a afirmativa As pesquisas feitas pelos professores e alunos da UFMG contribuem significativamente para o desenvolvimento e o progresso do pa s Um problema que prejudica o desempenho da UFMG ter greves freq entes de professores e funcion rios Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 447 62 2 62 2 62 2 Discordo 257 35 7 35 7 97 9 Sem base para opinar 15 2 1 2 1 100 0 Total 719 100 0 100 0 62 2 dos respondentes concordam com a afirmativa Um problema que prejudica o desempenho da UFMG ter greves frequentes de professores e funcion rios A maioria das pesquisas feitas na UFMG produz conhecimentos aplicados que podem ser utilizados por empresas e comunidades Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Concordo 460 64 0 64 0 64 0 Discordo 164 22 8 22 8 86 8 Sem base para opinar 95 13 2 13 2 100 0 Total 719 100 0 100 0 64 0 dos respondentes concordam com a afirmativa pesquisas feitas na UFMG produz conhecimentos aplicados utilizados por em
497. s positivos resultantes da implanta o do plano de cargos e sal rios dos funcion rios ainda n o podiam ser percebidos justificando de certo modo nfases que foram postas no debate desses temas A insatisfa o com a carga hor ria de trabalho se fez presente de modo bastante incisivo no debate entre os participantes Para os docentes essa carga hor ria excessiva principalmente considerando as atividades que t m que exercer al m de ensino pesquisa e extens o ou seja as atividades de admi nistra o e o que denominaram de burocracia envolvida na presta o de contas e na avalia o Os funcion rios tamb m destacaram a condi o de excesso de trabalho enfatizando a sob uma perspectiva distinta Segundo eles a Universi dade precisaria planejar melhor a aloca o de funcion rios por setor porque alguns trabalham muito enquanto outros segundo afirmaram t m pouco o que fazer Alguns ressalvaram contudo que parte do problema do excesso de trabalho consiste na falta de funcion rios sendo que em setores de atendimento ao p blico ou a alunos como nos laborat rios e onde h apenas um funcion rio encarregado esse servidor sofre restri o muito grande na organiza o de sua vida pessoal porque o servi o depende intensamente dele Outro aspecto apontado como causador de insatisfa o entre os funcion rios reside nas dife ren as de compromisso para com a Universidade Isto enquanto h aqueles que t m compr
498. s respondidos pelos candidatos ao vestibular e que se constituir numa base de dados importante para a formula o de pol ticas acad micas Os dados referentes a este censo est o na p gina web da UFMG dispon veis para qualquer interessado mediante solicita o Registre se contudo que a primeira vez que a UFMG realiza uma ava lia o institucional em sentido mais abrangente Isso n o significa que esse procedimento n o tivesse ainda sido considerado e um bom indicador foi a cria o da Diretoria de Avalia o Institucional pela gest o da Reitoria do per odo 2002 2006 iniciativa que iria levar no m dio prazo realiza o de um processo de auto avalia o associado avalia o externa A aprova o da lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 no entanto tornou urgente a promo o de um rearranjo nas prioridades ent o estabelecidas x Como sabido aprova o da mencionada lei seguiu se a edi o de diretrizes espec ficas quanto aos procedimentos de avalia o da educa o superior que foram estabelecidos e de um roteiro detalhado composto pelas dimens es a serem avaliadas Ambos sem d vida se constituem em importantes instrumentos no que concerne ao fornecimento de orienta es gerais quando se considera tratar se de processo envolvendo um volume consider vel de institui es de ensino superior preciso ressaltar contudo que tal circunst ncia resultou de certo modo em novos constrangime
499. s s o o CECOR 68 8 n o conhecem o DAJ 63 n o conhecem e o Centro de Musicaliza o Infantil Os mais conhecidos s o o Hospital das Cl nicas 95 1 conhecem e o Projeto Manuelz o 91 conhecem Voc conhece o Coral Ars Nova Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Sim 300 41 7 41 7 41 7 N o 419 58 3 58 3 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Teste do Pezinho Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Sim 310 43 1 43 1 43 3 N o 408 56 7 56 7 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Projeto Manuelz o Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Valid Sim 648 90 1 90 1 90 1 N o 71 9 9 9 9 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Museu de Hist ria Natural Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 592 82 3 82 3 82 3 Valid N o 127 17 7 17 7 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Hospital das Cl nicas HC Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 684 95 1 95 1 95 1 Valid N o 35 4 9 4 9 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Festival de Inverno Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 607 84 4 84 4 84 4 Valid N o 112 15 6 15 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Centro de Con
500. sa Em conson ncia com sua natureza de instituto de pesquisa atua como rg o articulador interdepartamental e supra unidades acad micas Sua principal linha de atua o o est mulo gera o e difus o de uma nova pr xis e de um novo ideal do conhecimento tendo por l cus experi ncias coletivas de gru pos de especialidades variadas por instrumento ou meio a aproxima o das disciplinas e por alvo a forma o de profissionais com capacidade de frequentar mais de uma rea do saber O IEAT representa assim um l cus privilegiado das id ias e da utopia na UFMG Como estrat gia para ampliar as possibilidades de obten o de recursos para a pesquisa em 2005 foi criado o sistema informatizado de busca de finan ciamentos para projetos o Financiar em parceria com a Universidade Federal de Vi osa e gerenciado pela FUNDEP Esse sistema possibilita a identifica o de chances de financiamento de pesquisa no Brasil e no exterior divulgando as para uma lista de pesquisadores credenciados por reas Essa experi ncia ino vadora e pioneira j tem possibilitado a obten o de financiamentos de porte bastante significativo para a pesquisa na Universidade Programas institucionais A PRPqg desenvolve diversos programas institucionais sendo grande parte deles realizados com apoio do Fundo FUNDEP de Apoio Acad mico S o eles e Aux lio a Projetos de Pesquisa de Rec m Doutores para proporcionar aos jovens pesquisadores con
501. sca melhorar a qualidade das guas e trazer o peixe de volta para os rios assim como mobilizar o Poder P blico e a sociedade para o problema A mobiliza o social a principal ferra menta de trabalho do Projeto Manuelz o Por meio de parcerias principalmente com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA a Prefeitura de Belo Horizonte e a Ag ncia de Prote o Ambiental Norte Americana EPA t m avan ado tecnicamente e alertado o Governo e as comunidades para a import ncia da preserva o e da revitaliza o daqueles rios Realizando um trabalho inter disciplinar e interinstitucional tem participa o no Comit de Bacia Hidrogr fica do Rio das Velhas e representa es em algumas inst ncias p blicas de delibe ra o como conselhos municipais de meio ambiente Aprecia o Pelo exposto pode se concluir que a pol tica da UFMG para a extens o situa se dentro de par metros de qualidade que podem ser considerados ade quados tanto no que concerne ao volume e diversidade de a es desenvolvidas quanto no que diz respeito popula o por ela abrangida Do ponto de vista da import ncia da constru o de uma boa inser o regional pela Universidade es sas a es t m desempenhado papel relevante indicando seu comprometimento com a promo o de uma sociedade mais inclusiva e mais justa As a es da Universidade t m demonstrado tamb m haver coer ncia entre as diretrizes propostas para a rea e a formu
502. se da primeira etapa j foi conclu da estando em vias de ser publicada e a segunda etapa encontra se em fase de conclus o Esses estudos s o restritos aos egressos dos cursos de gradua o n o envol vendo a coleta de opini es dos seus empregadores N o h ainda o desenho de um projeto para o estudo dos egressos dos cursos de p s gradua o Todos esses estudos t m contribu do para alimentar a formula o de pol ticas educacionais na Universidade Deve ser ressaltado que eles t m es tado ainda concentrados no ensino de gradua o n o havendo estudos mais sistem ticos sendo realizados sobre os estudantes de p s gradua o 47 Destacam se entre eles BRAGA Mauro M PEIXOTO Maria do Carmo L BOGUTCHI T F A evas o no ensino superior brasileiro o caso da UFMG Revista Avalia o Campinas v 8 n 3 p 161 189 2003 BRAGA Mauro M PEIXOTO Maria do Carmo L BOGUTCHI T nia F Tend ncias da demanda pelo ensino superior brasileiro estudo de caso da UFMG Cadernos de Pesquisa n 113 jul 2001 ARA JO Ant nio E A PEIXOTO Maria do Carmo L BRAGA Mauro M FENATI Ricardo Cursos noturnos uma alternati va para a inclus o social no ensino superior brasileiro In PEIXOTO Maria do Carmo L Universidade e democracia experi ncias e alternativas para a amplia o do acesso universidade p blica brasileira Belo Horizonte Editora UFMG 2004 p 173 196 GAZZOLA Ana L cia PEIXOTO Maria do Carmo L BRA
503. serva o e Restaura o CECOR Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 224 31 2 31 2 31 2 Valid N o 495 68 8 68 8 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Hospital Veterin rio Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 539 75 0 75 0 Foy Valid N o 179 24 9 24 9 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece os cursos de l nguas estrangeiras Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 638 88 7 88 7 88 7 Valid N o 81 11 3 11 3 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece a TV Universit ria Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 506 70 4 70 4 70 4 Valid N o 213 29 6 29 6 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Departamento de Assist ncia J udici ria DAJ da Faculdade de Direito Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 266 37 0 37 0 37 0 Valid N o 453 63 0 63 0 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Centro Cultural UFMG Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 525 73 0 73 0 73 0 Valid N o 194 27 0 27 0 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Conservat rio UFMG Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent Sim 605 84 1 84 1 84 1 Valid N o 114 15 9 15 9 100 0 Total 719 100 0 100 0 Voc conhece o Museu de Ci ncias Morfol gicas
504. sidade a meu ver ela deveria ter um plano de cargos e sal rios ela deveria aproveitar as pessoas Professor Exatas com mais de 10 anos de contrata o A falta de planejamento na aloca o dos funcion rios tamb m foi men cionada na discuss o sobre a capacita o Muitos reconheceram que existem condi es na Institui o como a flexibiliza o da carga hor ria para poder par ticipar de cursos e treinamentos de capacita o Por m a maioria expressou frustra o em rela o falta de reconhecimento dessa capacita o Tem que s vezes a liberdade t o livre que ela permite o crescimento individual mas ao mesmo tempo a institui o que s vezes n o aproveita esse crescimento dos pr prios funcion rios e n o aproveita e n o valoriza Funcion ria t cnica com menos de 10 anos de contrata o Eu sou t cnico de an lises cl nicas eu sei fazer an lises cl nicas eu quero ir para an lises cl nicas eu quero fazer Isso demora anos at voc desistir At eu desistir Fazer investimento pessoal uma coisa que n o posso realizar nesse espa o Se eu conseguir entrar para t cnico de an lises cl nicas Funcion rio t cnico com mais de 10 anos de contrata o Apesar de apontar para algumas defici ncias na Institui o referentes s condi es do trabalho ambos os docentes e funcion rios demonstraram orgulho de fazer parte dela ressaltando a liberdade presente na Universidade pa
505. sit rio de priorizar a expans o de vagas no turno noturno como mecanismo para a inclus o social vem enfrentando dificul dades para ser implementada na velocidade desejada de grande relev ncia que a UFMG enfatize mais fortemente a expans o de vagas nesse turno tendo em vista o potencial que apresenta para o aproveitamento da rede f sica insta lada desde que realizado em condi es adequadas e sem queda na qualidade da forma o oferecida Outro aspecto a ser considerado diz respeito necessidade de serem estabelecidos procedimentos mais homog neos que regulem o ingresso de can didatos obten o de novo t tulo e transfer ncia A demanda para esses tipos de ingressos tem aumentado de modo significativo em per odo recente e o fato de que os que forem admitidos se transformem em alunos com os mesmos direitos dos que ingressaram por vestibular processo do qual a UFMG cuida com extremo rigor justifica plenamente essa necessidade N o se trata de estabelecer um processo de vestibular espec fico para a transfer ncia e o novo t tulo mas da introdu o de um crit rio universal de ingresso em condi es de paridade com o daquele concurso As cr ticas feitas nos grupos focais quanto prioridade nos concursos p blicos realizados para selecionar docentes vocacionados para a pesquisa necessitam ser analisadas com cuidado pela Universidade de modo a verificar seu real impacto sobre o ensino que ministrado nos cursos d
506. sobrecarga foi mencionada como um fator principal pois o docente al m de dar aula tamb m deve escrever projetos para obter recursos orientar discentes e produzir mais de um artigo por ano para manter seus ndices de produtividade Al m disso alguns mencionaram a crescente quantidade de discentes dando como exemplo turmas de noventa discentes que antes eram de quarenta Outros chegaram at a admitir alguma prefer ncia em trabalhar com pesquisas ao inv s de dar aula No entanto a press o e import ncia da produ o de artigos foram vistas como outro grande fator que atrapalha a qualidade e dedica o dada ao ensino N s estamos abandonando o ensino n o porque muitos de n s n o queremos dar aula mas porque a moeda paper paper paper E ter sete na CAPES publicar em tem que ter conclus o E outra coisa tem colegas nossos que gostam de dar aula em gradua o que t m prazer Preparam uma aula preparam uma apostila fazem uma coisa diferente com os alunos E s o tolhidos e olhados para baixo Ele d aula s de gradua o tom ir nico Como se nada fizesse porque eles n o t m valor nenhum para a Universidade ou melhor aqui na Universidade se voc n o trabalha com pesquisa voc n o nada Professora Exatas A falta de motiva o foi levantada por alguns docentes como outro fator que compromete a qualidade do ensino A obrigatoriedade de ministrar dis ciplinas das quais o
507. sora da UFMG tudo o que voc s est o tamb m todo mundo feliz todo mundo xingou falou e tal Na verdade eu queria que todas as coisas que a gente disse aqui fossem aproveitadas porque eu acho que a gente disse com a inten o de aperfei oar a nossa Institui o Professora Humanas O funcion rio neste sentido de vestir a camisa no local em que trabalha ele toma aquilo ali como seu n o no sentido de posse mas o lugar onde ele est e pertence O que os outros v em naquele setor em parte o que ele faz tamb m ent o se o setor n o anda nossa aquele funcion rio pelo amor de Deus Pelo menos eu sempre fui assim e at hoje eu sou assim Eu quero que aquilo funcione ali minha casa Eu passo mais tempo ali do que na minha casa mesmo ent o dif cil Funcion rio t cnico com mais de 10 anos de contrata o Ao longo da discuss o os participantes referiram se muito ao sentimento de orgulho que possuem por fazerem parte da UFMG N o obstante os problemas enfrentados reconhecem que a Institui o possui prest gio e faz com que seus membros se sintam privilegiados por fazerem parte dela Enfim podemos concluir que na vis o dos participantes dos grupos focais a UFMG uma institui o com a qual se sentem satisfeitos e orgulhosos em fazer parte Por outro lado por acreditarem nela cobram maiores investimentos e maior aten o para o seu capital humano o que seria fundamental para que a UFMG alcan asse m
508. squisa e n o chega a nenhum lugar porque muitas vezes voc n o tem espa o para publica o Na nossa faculdade o centro acad mico deveria at fazer uma revista s que essa revista muita cara e sem contar tamb m que eu acho o centro acad mico fazer isso fica muito inst vel mas de qualquer jeito seria muito interessante se a UFMG se a Reitoria pudesse fornecer dinheiro vinculado produ o dessas revistas s o revistas que reuniriam artigos de discentes Ent o o discente ap s ter feito sua pesquisa poderia encaminhar artigo para essa revista a por mais que a revista n o fosse necessariamente lida ela estaria na biblioteca da faculdade ela seria uma refer ncia para outros discentes o estudante ficaria mais respons vel com a sua pesquisa afinal ela seria publicada e talvez o professor que o orientou inclusive recomendasse o texto dele para leitura posterior igual acontece alguns casos l Eu vejo monografias de final de curso sendo recomendadas por professores para leituras porque muitas vezes falta uma bibliografia espec fica sobre temas mais atuais Ent o a revista uma revista que reuniria artigos baseados fruto das pesquisas dos discentes seria interesse eu acho a UFMG destinar dinheiro para isso n o seria uma verba t o grande e seria um retorno seria uma forma de complementar e efetivar mesmo a pesquisa Aluno Humanas depois do 4 per odo sem participa o Tendo em vista as observa es dos par
509. ssos decis rios sejam estes nos n veis de unidade como colegiados departamentos e setores ou nos n veis de conselhos e c maras para toda a Universidade Por descompromisso se quer dizer uma falta de participa o ou interesse nos assuntos ligados aos processos decis rios da Universidade Essa falta de inte resse pior de acordo com um dos entrevistados nos conselhos e c maras do que nos colegiados e departamentos uma vez que os ltimos est o mais diretamente ligados aos interesses pessoais dos funcion rios docentes e discentes Eu estou me referindo reitoria s c maras a estas representa es externas mesmo Muitas vezes o professor pode at querer participar Aqui dentro do departamento de uma c mara tem mais chance porque ele pode tentar colocar o ponto de vista dele mas fora s o poucas as pessoas que se aventuram mesmo Porque elas n o t m muita paci ncia de ficar conversando da Universidade de outras coisas elas gostariam que pudesse ser discutido s o modelo delas do departamento de matem tica Professor Exatas Dentre os entrevistados no entanto que parecem participar mais no processo de decis o da Universidade os docentes aparentam ser aqueles mais ativos enquanto os discentes e funcion rios s o os que mais ressentem a falta de poder nesse processo Todo mundo sabe que a gente n o tem autoridade por exemplo de voz nem no conselho universit rio nem no colegiado nem em lugar nenhum En
510. stabelecer os indicadores do desempe nho das IFES quanto aos ndices de diploma o e de dedica o hor ria m dia do corpo discente sintetizados no Quadro 13 a seguir QUADRO 13 Evolu o dos indicadores de desempenho da UFMG 2002 2005 Indicadores 2002 2003 2004 2005 Taxa de sucesso da gradua o 0 94 0 94 0 94 0 91 Grau de participa o estudantil 0 96 0 96 0 98 0 94 Rela o aluno professor 14 44 14 66 14 34 14 37 Rela o aluno funcion rio 5 87 6 07 6 24 6 15 Fonte Pr Reitoria de Planejamento Como poss vel observar a UFMG apresenta desempenho muito regular quanto a esses dois aspectos O aproveitamento das vagas remanescentes tem resultado numa taxa de conclus o de cursos de gradua o bastante elevada ao longo do per odo Observa se ainda que a dedica o hor ria m dia do corpo discente aos cursos tamb m bastante elevada Al m disso como j foi obser vado quando da an lise das pol ticas de pessoal a rela o aluno professor intensificou se no per odo indicando um progressivo aumento de encargos docentes entre 2002 e 2005 A rela o aluno funcion rio por sua vez am pliou se progressivamente em consequ ncia da reposi o das perdas do pe r odo anterior tornando se mais regular a partir do ano de 2002 Perman ncia na Universidade Pol ticas voltadas para a perman ncia dos estudantes na Universidade v m sendo conduzidas desde os prim rdios da cri
511. suas reas do conhecimento cursos de gradua o e p s gradua o entre outras informa es que permitem dimensionar e localizar a Universidade no Brasil e em Minas Gerais 4 o folder Rede de Museus e Espa os de Ci ncia UFMG que informa sobre os objetivos localiza o e acervo t cnico cient fico e cultural dos orga nismos que integram a rede 5 a publica o anual N meros da UFMG que permite constatar a dimens o institucional atrav s dos dados atualizados sobre o vestibular candidatos rela o candidatos vagas vagas oferecidas op es de cursos gradua o p s gradua o pesquisa extens o bolsas popula o uni versit ria e sua composi o patrim nio bibliotecas museus espa os de ci ncia de cultura e de lazer assist ncia social ao estudante e o or amento anual S o v rias as refer ncias sobre a percep o da imagem institucional da UFMG Ser o mencionadas algumas delas que pelas caracter sticas que apre sentam podem ser consideradas como emblem ticas A primeira se refere a um conjunto de depoimentos feitos por diversas personalidades por ocasi o da transmiss o do cargo de reitor em 21 de mar o de 2006 e publicadas nessa mesma data no portal da Universidade Neles destacada principalmente a rela o de parceria que a UFMG vem desenvolvendo com as inst ncias governamentais federal estadual e municipal Segundo o prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel a UFMG nossa
512. t cnico concomitante com o m dio com 108 vagas anuais oferecidas em concurso divididas em propor es iguais para alunos que fizeram o ensino fundamental em escolas p blicas de forma mista em escolas p blicas e particulares e em escolas particulares Al m disso o Col gio reserva anualmente 90 vagas para os alunos que conclu ram o curso na Escola Fundamental totalizando a entrada de 198 alunos por ano para os cursos m dio e t cnico de n vel m dio concomitante No caso de o n mero de concluintes da Escola Fundamental ter sido menor do que o que foi reservado as vagas restantes s o somadas s 108 para serem oferecidas em concurso O Teatro Universit rio oferece 20 vagas anuais para o curso de n vel m dio e o N cleo de Ci ncias Agr rias oferece 40 vagas anuais para o curso de T cnico Agr cola Museus Em 2001 a UFMG criou a Rede de Museus e Espa os de Ci ncias e Tec nologias que agregou o conjunto de institui es existentes voltadas para essa rea A cria o dessa rede teve por objetivos somar esfor os otimizar recur sos buscar solu es para problemas comuns definir estrat gias e planejar a es conjuntas ampliar o interc mbio com o p blico e agir de forma solid ria preservando a identidade as caracter sticas e a miss o de cada espa o compo nente A Rede de Museus e Espa os de Ci ncias e Tecnologias da UFMG congrega atualmente oito espa os de ci ncias e tecnologias situados em v rios se
513. t o o que que acontece muitas vezes algumas coisas que a gente quer colocar como pauta ou seja alguns projetos poderiam ser sugeridos para o CNPq mas nem s o A gente n o consegue colocar isso como pauta que isso barrado isso vetado antes Aluna Humanas participante do CEPE A pauta de conselhos controlada pela Reitoria a pr aprova o de itens da pauta antes mesmo de suas vota es e o grande n mero de projetos que nem sequer chegam a ser postos no papel s o mencionados por alguns dis centes como exemplos de como sua participa o limitada nessas inst ncias Al m de ressentir a sua falta de poder na tomada de decis es alguns funcio n rios reclamaram de serem menosprezados por docentes em conselhos e ou c maras Numa reuni o do conselho universit rio um professor se levantar e falar que funcion rio n o tem capacidade intelectual para gerir a Universidade Eu n o estou falando ali da rela o funcion rio s n o eu estou falando da Institui o como um todo Porque uma reuni o do conselho universit rio vai me desculpar o rg o mais alto que tem aqui dentro Voc ouve e v essas coisas que est o acontecendo l na c mara aqueles depoimentos aquilo rid culo Funcion ria administrativa Outros problemas mencionados com rela o aos conselhos e c maras foram o de que pessoas tendenciosas estariam participando de tais institui es para defenderem seus interesses pr prios
514. ta de vagas numa institui o federal s o temas presentes na defini o das pol ticas de acesso da UFMG Em fevereiro de 2003 a partir da an lise da composi o socioecon mica e tnica dos candidatos aprovados no vestibular o Conselho Universit rio definiu como prioridade para sua pol tica de democratiza o do acesso amplia o de vagas no turno noturno No conjunto de suas pol ticas para o acesso a UFMG aprovou o estabelecimento de outras formas de ingresso al m do vestibular com o aproveitamento das vagas remanescentes da evas o Pol ticas voltadas para a perman ncia dos estudantes na Universidade v m sendo conduzidas desde os prim rdios da cria o da Institui o Em 1932 foi constitu da a Associa o Universit ria Mineira que em gest o conjunta de professores e estudantes se encarregava da concess o da isen o das mensa lidades dos cursos Modernamente essa iniciativa conduzida pela Funda o Universit ria Mendes Pimentel FUMP financiada pela contribui o semestral dos estudantes ao fundo de bolsas por ocasi o da matr cula e pelos recursos que restam da realiza o do vestibular Al m de isentar dessa contribui o os que dela necessitam a FUMP concede entre outros aux lio alimenta o mo radia programas de aten o sa de apoio inclus o digital apoio para inter c mbio internacional para participa o em eventos e em programas culturais e bolsa de trabalho dessa for
515. tacam se as defici ncias relacionadas a equipamentos principalmente computadores e insatisfa o quanto aos recursos e servi os oferecidos pelo sistema de bibliotecas Particularmente discentes de reas que dependem mais de equipamentos e laborat rios reclamaram sobre a precariedade destes Agora o que eu queria observar s o os equipamentos por exemplo m quina fotogr fica aula de fotografia que a gente no primeiro per odo l na Belas Artes tem uma m quina para quatro discentes Ent o assim voc tem pouqu ssimo tempo para aprender aquilo menos de um semestre dividido em oficina e dif cil o aprendizado dessa forma porque uma coisa individual eu entendo as condi es falta grana mas isso tinha que ter mais investimentos Outra coisa as vezes t m equipamentos avan ad ssimos por exemplo no laborat rio de r dio da Comunica o tem uma mesa de r dio assim de vinte quatro canais s que os outros equipamentos s o obsoletos ent o a mesa fica subaproveitada Aluna Humanas depois do 4 per odo E isso fica claro quando voc faz visitas aos departamentos por exemplo voc vai ao departamento de Ci ncia da Computa o voc fala isso aqui privado Voc vai na sala fazer uma visita a um professor voc olha o computador dele que isso Isso aqui escola privada A voc vai na Engenharia ou em outro departamento qualquer e voc v o professor com um computador antigo velho tudo assim caind
516. tados apontam para uma percep o positiva da referida institui o 73 2 dizem que a UFMG est entre as cinco melhores universidades p blicas do pa s e 86 6 dizem que ela melhor que as universidades privadas Se voc for comparar a UFMG com outras universidades p blicas do pa s diria que ela Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent a melhor Universidade do pa s 37 5 1 5 1 5 1 ea pan a pa s 526 13 2 13 2 78 3 Tenda ao UNE RS 102 14 2 14 2 92 5 Me an dE 9 1 3 1 3 93 7 Re 45 6 3 6 3 100 0 Total 719 100 0 100 0 Se voc for comparar a UFMG com as universidades privadas do pa s voc diria que Frequency Percent Valid Percent Cumulative Percent A UFMG melhor do que a Valid maioria das universidades 623 86 6 86 6 86 6 privadas A UFMG n o melhor nem pior do que as universidades privadas 70 9 7 9 7 96 4 A UFMG pior do que a maioria 6 8 8 97 2 das universidades privadas N o tenho conhecimento suficiente para avaliar 20 2 8 2 8 100 0 Total 719 100 0 100 0 Nos objetivos da pesquisa tamb m constavam alguns itens mais espec ficos Um deles era a qualidade de ensino da UFMG Como nos mostra a tabela a seguir o ensino de gradua o avaliado como muito bom por 37 3 dos respondentes como bom para 54 5 e como ruim para apenas 3 3 Agora gostar amos que voc avaliasse de modo geral a qualidade de ensino da UFMG C
517. tados junto Fi nep Al m das unidades dos campi Pampulha e Sa de as escolas de Arquitetura e de Engenharia o Conservat rio UFMG e as faculdades de Ci ncias Econ micas e de Direito s o benefici rias da rede que aumentou a velocidade de comuni ca o em at 100 vezes Essa rede tornou tamb m mais segura a comunica o entre computadores uniformizando a capacidade de conex o de todas as unidades acad micas e permitindo o fluxo de grandes arquivos e a recep o de videoconfer ncias Seus benef cios se estendem aos usu rios do sistema p blico de sa de por meio de teleconfer ncia proporcionando troca de informa es entre os profissionais dos postos de sa de e as equipes do Hospital das Cl nicas integrados desde 2004 pelo projeto BH Telemed Outro benef cio do investimento na Rede Giga reside na sua contribui o para a redu o de custos e o aumento de efici ncia do sistema de telefonia da UFMG resultando em redu o dos custos e no aumento do poder de negocia o entre a Universidade e as prestadoras dos servi os telef nicos A UFMG ainda o ponto de presen a em Minas Gerais da Rede Na cional de Ensino e Pesquisa RNP criada em 1989 e gerida pelos minist rios da Educa o e da Ci ncia e Tecnologia Em 2005 a capacidade dessa Rede foi aumentada para 10 Gbps Ela possibilita o acesso internet de alta velocidade para cerca de 240 institui es de ensino superior e de pesquisa do pa s e para
518. tante intensa e diversificada na rea da cultura mesclando se com as a es mais diretamente relacionadas extens o e ao mesmo tempo adquirindo autonomia em rela o a elas Atinge p blicos diversos indo do erudito ao popular e nos v rios campos das artes e manifesta es populares Em termos quantitativos o que tem sido realizado significativo considerando se a diversidade de projetos e a es executadas o p blico atingido a participa o de alunos a abrang ncia e variedade dos campos do conhecimento e dos fazeres culturais e art sticos envolvidos Como parte da concretiza o das a es de responsabilidade social da UFMG contudo necess rio aprimorar a identifica o das demandas do entorno social e das alternativas de atendimento dando maior efic cia integra o entre universidade e sociedade principalmente tendo em vista as popula es desprovidas de recursos econ micos e do acesso a bens e servi os culturais Editora UFMG A Editora UFMG desempenha papel relevante na divulga o da imagem da Universidade Reconhecida pela sociedade e pelo p blico que frequenta os principais eventos cient ficos e editoriais do Brasil e do exterior como represen tante da Universidade Com uma tiragem m dia de 1 500 exemplares e cerca de 400 t tulos em cat logo esses livros est o dispon veis em todo o territ rio nacional sendo que entre 2001 e 2005 47 dos 212 t tulos novos foram de autores da Universidade
519. te pensam Finalmente por favor sintam se vontade para discordar e oferecer o seu pr prio ponto de vista mas respeitando as opini es dos outros participantes Para n s n o existem respos tas certas ou erradas o que queremos conhecer a sua viv ncia sobre o que for perguntado Temos ainda uma ltima observa o esta discuss o ser gravada e alguns observadores estar o presentes aqui na sala fazendo anota es pois queremos acumular o m ximo de informa es dos seus depoimentos Mas voc s podem ficar absolutamente tranquilos com rela o ao sigilo de todas estas informa es gravadas transcritas e anotadas Em outras palavras voc s n o ser o identifi cados de qualquer forma no relat rio Nesse mesmo esp rito importante que voc s n o comentem depois l fora a discuss o compartilhada aqui E antes de iniciarmos gostar amos de saber se voc s t m alguma pergunta QUEBRA GELO Para come ar gostar amos de pedir que cada um de voc s se apresentasse dizendo seu nome o curso que faz e em qual per odo est ROTEIRO PARA DISCUSS O 1 Para come ar gostaria de saber como cada um de voc s avalia a UFMG de modo geral Que nota voc daria 2 Gostaria que cada um me disesse se j teve ou tentou uma bolsa na universidade PROBES Tipo de bolsa PID PAD PAE Inicia o Cient fica Como foi a experi ncia 3 Qual a contribui o destas bolsas para a sua forma o PROBES Profission
520. tegrar grupos de pesquisa at mesmo como volunt rios Nessa perspectiva foi destacada por eles a necessidade de amplia o do n mero de bolsas concedidas anualmente para que a participa o nesses projetos como volunt rio n o venha a ser substitu da por um est gio remunerado fora da Universidade Programa de mobilidade discente e conv nios internacionais A import ncia que o processo de internacionaliza o adquiriu na forma o do estudante de ensino superior no atual contexto globalizado e a necessidade de que essa quest o recebesse um tratamento institucional fizeram com que a UFMG atribu sse nfase especial mobilidade discente no sentido de que o estudante inclua a experi ncia internacional como componente na sua forma o Esse processo experimentou expans o significativa nesse in cio de s culo resul tado do trabalho desenvolvido pela UFMG no esfor o de captar novas parcerias de qualidade e na gest o dos programas de interc mbio por meio da Diretoria de Rela es Internacionais Nesse sentido o Conselho de Ensino Pesquisa e Extens o aprovou a resolu o n 008 05 que disp e sobre a participa o em cursos da UFMG de alunos provenientes de institui es de ensino superior conveniadas brasileiras e estrangeiras Por meio dessa resolu o foi institu da a figura do aluno intercambista de gradua o e p s gradua o que goza dos direitos e deveres previstos nas normas acad micas e no regimento da
521. tes contratando professores com perfil adequado para a p s gradua o stricto sensu em todas as reas do conhecimento Tendo em vista o volume majorit rio dos que se titularam no pa s dever ser privilegiada para estes a realiza o de est gio de p s doutorado no exterior Os dados apresentados indicam que poss vel pensar em atingir patamares ainda superiores para a p s gradua o na Universidade 29 UFMG Pr Reitoria de P s Gradua o Avalia o da P s Gradua o da UFMG 2005 2006 UFMG 2006 Com rela o ao corpo discente os dados da Tabela 29 descrevem a evo lu o de candidatos matriculados e titulados no per odo 2002 a 2005 TABELA 29 Evolu o do corpo discente da p s gradua o da UFMG 2002 2005 Doutorado Ano Vagas Candidatos Matriculados Titulados 2002 524 770 1 681 277 2003 652 871 1 901 294 2004 669 871 2 154 305 2005 637 881 2 299 372 Mestrado Ano Vagas Candidatos Matriculados Titulados 2002 1 467 4 337 3 098 1 051 2003 1 454 4 957 3 259 1 044 2004 1 442 5 060 3 533 1 137 2005 1 601 5 068 3 692 1 093 Fonte Avalia o da p s gradua o da UFMG 2005 2006 Os dados da tabela mostram que embora o n mero de candidatos ao doutorado tenha crescido menos que os do mestrado nesse per odo 14 no primeiro caso e 17 no segundo a forma o de doutores est se expandindo em maior propor o o que indica o grau de consolida o
522. teve edi o nos Estados Unidos e est o em negocia o outras seis a serem publicados na Alemanha Espanha e Argentina As publica es da Editora UFMG divulgam assim o conheci mento que a Universidade produz ressaltando se que entre 2001 e 2005 47 dos 212 t tulos novos foram de autores da Universidade e atuam como efetivos canais de di logo com a sociedade Promovem tamb m interc mbio entre a produ o local nacional e internacional favorecendo a troca de id ias e o debate vitais para uma institui o universit ria e contribuindo com o desen volvimento regional e nacional A Editora contribui ainda para a forma o dos alunos ao receber estagi rios de gradua o de Letras Comunica o Social Belas Artes e Administra o Conforme registrado no seu relat rio de auto avalia o a Editora UFMG tem feito a partir de meados da d cada de 1990 uma apura o assistem tica da centimetragem alcan ada na m dia impressa Os resultados dessa medi o no per odo 1996 a 2005 indicam que houve um incremento constante da pre sen a da Editora na m dia mais intensificado ainda entre 2002 e 2005 Consta ainda do relat rio o registro de que a partir de 2007 a Editora ter condi es de passar a gerar as receitas necess rias sua sustentabilidade financeira Destaca contudo que a falta de um modelo de defini o jur dica de recursos humanos de infra estrutura f sica e de equipamentos tem inter ferido no
523. ticas permanentes destacam se procedimentos voltados para o acompanhamento e a avalia o do desempenho docente Aspectos parciais desse desempenho t m sido objeto de estudos mais espec ficos por parte da Comiss o Permanente de Pessoal Docente principalmente aqueles relacionados produ o de conhecimento Do mesmo modo a avalia o est presente nos relat rios anuais dos departamentos produzidos com base nos relat rios anu ais dos docentes Os primeiros contribuem para o planejamento de objetivos e metas dos departamentos e das unidades acad micas e se constituem em pe as fundamentais no processo de aloca o de vagas docentes A avalia o interna e externa do ensino de gradua o por sua vez teve in cio a partir da integra o da UFMG ao Programa de Avalia o Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB na d cada de 1990 Entre as atividades que v m sendo realizadas destaca se a avalia o semestral das atividades acad micas disciplinas cursadas e dos docentes que as ministraram feita pelos alu nos Essa integra o ao PAIUB resultou tamb m na realiza o de um processo de avalia o interna do ensino de gradua o envolvendo a produ o de dados sobre diversos aspectos seguida por um diagn stico Conclu da essa etapa foi realizada a avalia o externa de 37 cursos sendo exclu dos desse processo apenas aqueles que ainda n o ofereciam a forma o curricular completa Entre os procedimentos
524. ticipantes quanto a esse tema fica evidente a import ncia da publica o para a pesquisa n o s como divulga o do trabalho realizado mas tamb m como garantia de prest gio e de maiores financiamentos para projetos futuros Vale ressaltar a nfase dada pelos docentes sobre a enorme press o que sofrem para cumprirem a meta de publica o anual Esta press o apontada como nociva para pesquisa e para o pesquisador que fica preocupado apenas com resultados r pidos pass veis de publica o esquecendo se da qualidade da pesquisa Extens o Quando se tratou do tema de extens o os participantes que mais se manifestaram foram os docentes e os discentes As opini es dos funcion rios focavam mais em cr ticas s condi es e acessibilidade dos projetos de extens o que se lhes ofereciam Veja um exemplo de uma fala de um funcion rio eu fui participar da Qualidade de Vida l do CEU estive l com o grande professor Olavo tomei um susto tremendo em hor rio n o adequado porque ou meio dia ou 17 30 Voc j est cansado Funcion ria t cnica com mais de 10 anos de contrata o Todos os tr s tipos de participantes concordaram ao dizerem que a exten s o subvalorizada frente ao ensino e pesquisa Discentes e docentes nesse ponto relataram que a pesquisa tem mais valor dentro da Universidade do que a extens o pois seu produto livros papers relat rios tem maior interesse para a comunid
525. to e Rio de Janeiro realiza uma s rie de projetos nacionais al m de prestar assessoria ao governo federal O trabalho realizado pelo CRISP tem tido boa repercuss o na m dia como mostra o artigo que destaca o papel que pol ticas p blicas baseadas em conheci mentos s lidos podem desempenhar na redu o da criminalidade tendo como exemplos os casos de S o Paulo e Minas Gerais Segundo o articulista a redu o nas taxas de homic dios registrados no estado de Minas Gerais se relaciona ao fato de que Minas tem uma tradi o de coopera o entre institui es aca d micas e policiais iniciada pelo saudoso crimin logo mineiro Ant nio Luiz Paix o e continuada por Cl udio Beato e sua equipe no CRISP da UFMG Cri min logos conhecidos nacionalmente assessoraram e assessoram os governos mineiros Tamb m internacionalmente esse fato repercutiu conforme mat ria onde s o mencionados os casos de cidades dos Estados Unidos Col mbia ndia frica do Sul e Brasil citando aqui S o Paulo e Belo Horizonte Neste ltimo caso o coordenador do Centro Cl udio Beato apresentado como um cientista pol tico da Universidade Federal de Minas Gerais que analisa o crime para a pol tica estadual sendo destacada a import ncia do mapa da criminalidade tra ado pelo CRISP como elemento importante para a redu o da criminalidade O CRISP realiza projeto semelhante ao do Brasil para o governo colombiano mantendo tamb m enten
526. to ou setor muito subjetiva estando diretamente relacionada com a pessoa no comando Por exemplo chefes competentes e abertos permitem segundo alguns funcion rios a resolu o de problemas com maior facilidade Por outro lado chefes autorit rios causam mais problemas e maior insatisfa o Democracia no processo decis rio Em geral existe uma percep o entre os participantes dos grupos focais de que a UFMG como um todo uma institui o bastante democr tica espe cialmente quando comparada a institui es privadas Como j mencionado anteriormente no entanto h alguns problemas tanto no processo de decis o da Universidade como um todo quanto em departamentos colegiados e setores Da mesma forma que a participa o maior nestas ltimas tr s inst ncias segundo entrevistados tamb m maior a percep o de democracia no processo decis rio tem alguns departamentos em que h democracia porque a gente tem um contato direto com o chefe imediato O que vai ser melhor at para o departamento para o bom funcionamento do departamento Agora na Universidade como um todo eu acho que n o h democracia n o Funcion ria administrativa O que contribui para a vis o entre os entrevistados de a Universidade ser uma institui o democr tica a de que tanto docentes quanto funcion rios e discentes possuem meios pelos quais t m a possibilidade de participar nas suas decis es Ent o o que
527. to e distribui o de energia el trica bem como a de dados e telefonia s o novas A cobertura foi recuperada e reformada e os espa os internos receberam padr o de acabamento de qualidade e assepsia de alto n vel Algumas etapas da obra faltam ser conclu das como a adapta o de salas em consult rios O sistema de ilumina o externa do campus foi executado de forma provis ria em meados de 1992 e necessita de reformula o urgente estando prevista a implanta o de nova infra estrutura para maior adequa o dos n veis de conforto e seguran a Todas as escadas das unidades do Campus Sa de sofreram interfer ncias e se encontram atualmente adaptadas s normas de preven o e combate a inc ndios Os equipamentos necess rios foram instalados e recebem manuten o peri dica Unidades fora dos campi Localizadas na rea central de Belo Horizonte est o as Faculdade de Di reito e de Ci ncias Econ micas as Escolas de Engenharia e de Arquitetura o Centro Cultural UFMG e o Teatro Universit rio O Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico est localizado no bairro Horto A Faculdade de Direito situa se na Pra a Afonso Arinos em uma rea constru da de 12 402 m A portaria principal foi reformada em meados de 2004 recebendo balc o e pontos para instala o de catracas eletr nicas al m de academia de esportes para alunos e funcion rios vesti rios acess veis e novas esquadrias nas fachadas do n vel t
528. to vaga 2002 2006 Vestibulares Vagas Vagas diurnas Vagas noturnas Candidato vaga 2002 4 422 83 7 16 3 19 21 2003 4 422 83 7 16 3 17 71 2004 4 594 79 1 20 9 15 38 2005 4 674 78 6 21 4 15 77 2006 4 674 78 6 21 4 14 21 Fonte Editais dos vestibulares de 2002 2006 A restrita abrang ncia alcan ada pela expans o de vagas noturnas nesse per odo contudo indica o grau de dificuldade enfrentada pela UFMG para a im plementa o dessa pol tica Devem ser consideradas nesse caso tanto a falta de envolvimento efetivo com essa proposta por parte de alguns docentes como as justificadas d vidas de outros quanto pertin ncia de assumir o compromis so de criar um curso ou ampliar vagas sem a garantia de poder atender a esse compromisso com a qualidade necess ria Essas d vidas se devem necessi dade da defini o de vagas docentes para cobrir as demandas resultantes das novas vagas discentes car ncia de servidores t cnico administrativos para dar suporte s atividades acad micas no turno noturno incluindo atendimento nas sess es de ensino colegiado de curso e bibliotecas Al m disso apesar do acentuado investimento da Universidade em anos recentes na seguran a os dirigentes de unidades se preocupam ainda com esse item e disponibiliza o de cantina servi os gerais e transporte Uma reavalia o dessa prioridade precisa ser feita pelos rg os de delibe ra o superior pa
529. tores da regi o metropolitana de Belo Horizonte S o eles e Centro de Mem ria da Engenharia e Centro de Mem ria da Medicina Esses centros guardam a mem ria dos cursos e de profissionais que contribu ram para o desenvolvimento de suas respectivas reas de atua o Possuem acervos documentais bibliogr ficos e tridimensionais que revelam a mem ria cient fica da Engenharia e da Medicina na UFMG em Minas Gerais e no Brasil e Centro de Refer ncia em Cartografia Hist rica guarda rico acervo cartogr fico voltado para o Brasil Col nia e Esta o Ecol gica conta com ampla rea verde dispon vel para pesquisas e atividades de educa o ambiental e Laborat rio de Hist ria e Educa o em Sa de desenvolve a es itinerantes de educa o em sa de atuando em escolas comunidades e eventos e Museu de Ci ncias Morfol gicas com acervo voltado para o organismo humano e sua estrutura morfofisiol gica Desenvolve trabalho de educa o para a sa de e preserva o da vida com qualidade mantendo ainda estreito interc mbio com escolas de ensino fundamental e m dio e desenvolvendo trabalho de inclus o social e de pessoas com necessidades especiais de aprendizado especialmente os deficientes visuais Museu de Hist ria Natural e Jardim Bot nico abriga rico acervo museol gico e de pesquisa especialmente representado por cole es de arqueologia paleontologia zoologia arte popular como o centen ri
530. tra a quantidade e a qualidade da presen a ocupada espontaneamente pela Universidade na m dia impressa tanto local quanto nacional como um indicador do reconhecimento 32 Sobre a Mostra das Profiss es ver o item Pol ticas de atendimento a estudantes e egressos e presen a institucionais e do porte das tarefas de comunica o da UFMG De acesso p blico no portal da Institui o al m de ser instrumento de informa o para a pr pria Universidade o clipping um aliado no planejamento estrat gico das a es de comunica o por permitir a contabiliza o da presen a da UFMG na m dia e a an lise mensal dos temas tratados bem como o seu significado para a constitui o da imagem p blica da Universidade Entre 2003 e 2005 essa presen a correspondeu em m dia a 1 503 cita es ao ano equivalente a 812 608 cent metros quadrados sendo que no per odo apenas cerca de 1 5 das cita es eram de cunho desfavor vel para a UFMG A Figura 12 descreve essa presen a sendo que as varia es decorrem de eventos extraordin rios como a realiza o de vestibulares e outras sazonalidades 100 000 90 000 80 000 70 000 J 60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000 0 jul 02 ago 02 jul 03 ago 03 jul 04 jun 02 set 02 out 02 nov 02 dez 02 jan 03 fev 03 mar 03 abr 03 mai 03 jun 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 abr 04 mai 04 jun
531. trabalho Ah por exemplo aqui laborat rio de pesquisa se eu n o tenho o dinheiro em projeto para poder lavar material de laborat rio muitas vezes fui eu quem teve que comprar sab o e n o sei o que e trazer porque n o tem dinheiro Professora Biol gicas Porque muito bom aqui o local em que eu trabalho mas o laborat rio que voc est vendo aqui foi totalmente financiado por projetos pessoais e mesmo a infra estrutura b sica como o encanamento da gua a luz conta de telefone material de escrit rio tudo isso acaba sendo financiado pelo pr prio pesquisador atrav s de projetos ou s vezes at com dinheiro pessoal dele Boa parte do projeto n o permite a voc por exemplo comprar material de escrit rio A eu sou obrigado a comprar isso Outra coisa que s vezes acontece que mesmo material de seguran a para o trabalho o CNPq e a Fapemig n o permitem que voc coloque no programa porque dizem que faz parte da institui o E claro Faz parte Professor Biol gicas e uma outra coisa que eu vejo eu acho que as bolsas elas s o insuficientes para o n mero de discentes que gostariam de se inserir em projetos de pesquisa isso que eu percebo Professora Biol gicas N s precisamos porque nossa infra estrutura na qu mica est toda capenga n s n o temos dinheiro para fazer manuten o Professora Exatas Ent o acredito que isso uma experi ncia fenomenal para quem tem ess
532. trevistados que participaram dos gru pos focais apesar de a burocracia ser necess ria h um excesso na Universi dade que acaba gerando muitos empecilhos Como consequ ncia os conselhos e outros rg os s o lentos em tomar decis es e isso atrapalha em v rias reas da Universidade como libera o de financiamento para projetos de pesquisa e execu o de programas de extens o V rios exemplos foram dados de como a excessiva burocracia tem atrapalhado na Universidade eles repassam para mim a responsabilidade para gerenciar um projeto a responsabilidade para a qual eu n o estou preparado o banco comete um erro e eu pago na minha conta particular no meu CPF e perco dias para resolver este problema que no meu caso foi o problema de um extrato de R 1 00 Um real que foi debitado na conta eu perdi dias por conta de R 1 00 Um real Gastei horas de telefone para Bras lia para resolver um problema de R 1 00 Um real S o coisas deste tipo que matam a gente Ent o este tipo de coisa acontece a n vel de CNPg mas acontece internamente Pequenos detalhes que n o s o que existem que n o deveriam existir Professor Exatas tem mudan a que d conta n o Se essas normas acad micas permanecerem como est o engessadas como s o que pra voc lan ar uma carga hor ria m nima no sistema voc depende l do setor pra ver se pode ou n o pode n o tem como a gente trabalhar com flexibilidade com integralidade nada
533. uncion rios que participaram dos gru pos focais mostrou se descontente com a estrutura de poder da Universidade Afirmam eles que o funcion rio est sempre posto em segundo plano insistindo no fato de que a Universidade n o cuida para que haja uma correspond ncia entre os cargos exercidos e a forma o do servidor ocorrendo muitos casos de desvio de fun o Percebem no entanto que muitas vezes isso ocorre pela aus ncia de instrumentos adequados na carreira funcional dos servidores e pelas dificuldades de contrata o para o preenchimento de cargos que ficam vagos Al m disso quando h concursos ocorrem casos de pessoas com curso superior que concorrem e s o aprovadas para cargos de n vel m dio Nessas condi es torna se dif cil para os diretores administrar esse processo de modo a tornar os servidores mais satisfeitos com as condi es de trabalho No que concerne s diferentes oportunidades de capacita o que a PRORH oferece aos funcion rios foi destacada a vantagem da flexibiliza o da carga hor ria que favorece ao funcion rio a participa o nos cursos e treinamentos Mostraram se contudo frustrados pelo fato de essa capacita o n o se refletir em aproveitamento adequado pela Institui o Isto consideram que a Uni versidade n o aproveita adequadamente a capacita o que foi proporcionada dando ao servidor a oportunidade de exercer o que aprendeu H contudo um elemento constante nas falas de do
534. unidades acad micas no Campus Pampulha Faculdade de Farm cia os Departamentos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e os anexos do Departamento de Qu mica da Faculdade de Educa o e do Instituto de Geoci ncias totalizando 35 788 m de rea constru da Outras edifica es est o sendo executadas para instalar a Faculdade de Ci ncias Econ micas e a Escola de Engenharia No total esse conjunto de pr dios representar um acr scimo de 108 794 m de rea constru da Infra estrutura das unidades acad micas e administrativas Campus Pampulha rea de Artes Compreende a Escola de Belas Artes e a Escola de M sica e as edifi ca es somam 13 186 m Inaugurado em 1970 o pr dio da Escola de Belas Artes encontra se em obras para adequa o do espa o para as aulas do Curso de Artes C nicas Faz se necess ria ainda a adapta o das instala es f sicas para abrigar novos laborat rios e o Centro de Restaura o e Conserva o CECOR ampliar o setor de gravura e elaborar projeto para constru o de salas para a p s gradua o O pr dio da Escola de M sica inaugurado em 1997 est adequado s necessidades do ensino e da pesquisa necessitando apenas de interven es para o tratamento ac stico e algumas reformula es dos espa os Para as ati vidades de extens o foi constru do um anexo para sediar o Centro de Musicali za o Infantil Campus Pampulha rea de Ci ncias Biom dicas A rea das edi
535. universidades privadas do pa s voc diria que Marque apenas uma op o 4a EE A UFMG melhor do que a maioria das universidades privadas 4b EE A UFMG n o melhor nem pior do que as universidades privadas 4c EE A UFMG pior do que a maioria das universidades privadas 4d E N o tenho conhecimento suficiente para avaliar Agora gostar amos que voc avaliasse de modo geral a qualidade de ensino da UFMG Como voc avalia o ensino de gradua o da UFMG Marque apenas uma op o 5a EE Muito bom 5b E Bom 5c E Ruim 5d EE P ssimo 5e E N o tenho conhecimento suficiente para avaliar E o ensino de p s gradua o da UFMG doutorado mestrado especializa o Marque apenas uma op o 6a EE Muito bom 6b E Bom 6c E Ruim 6d EE P ssimo 6e EE N o tenho conhecimento suficiente para avaliar 7 As opini es sobre os m ritos e os defeitos da UFMG s o variadas Algumas pessoas acham que ela tem mais qualidades do que defeitos e outras pensam o contr rio Voc concorda ou discorda das seguintes afirma es Marque a resposta que se aplica ncor Discor m E inar 7a A UFMG forma bons profissionais para E o mercado de trabalho E E 7b Um dos problemas da UFMG a falta de organiza o e a lentid o do C C C atendimento administrativo 7c A principal vantagem da UFMG sobre as universidades privadas a C C C gratuidade do ensino 7d Um aspecto negativo da UFMG
536. ursos 1999 2003 Conceitos do exame Conceitos oia 1999 2000 2001 2002 2003 A 10 12 14 18 20 B 4 5 3 2 2 C 1 4 D E 1 1 Cursos avaliados 14 17 18 22 26 Fonte MEC INEP DEAES De modo geral os resultados podem ser considerados muito bons foram obtidos no per odo uma m dia de 15 conceitos A e de tr s conceitos B por ano Os conceitos E resultaram do boicote nacional ao exame promovido pelos estudantes de Comunica o Social e que contou com a ades o dos estudantes da UFMG J em 1999 e 2000 esses concluintes obtiveram A e em 2003 B O INEP procedeu a uma padroniza o das notas obtidas pelos graduandos nesse exame tendo o Brasil como refer ncia em 500 0 A an lise do desempenho da UFMG frente ao dos estudantes do Pa s da regi o Sudeste e do estado de Minas Gerais revela resultado muito positivo para a Institui o Considerando as notas mais baixas os resultados da UFMG foram em m dia 10 superiores no per odo tanto em rela o ao Brasil quanto regi o e ao estado Tendo em vista as notas mais elevadas as m dias tamb m foram superiores da ordem de 40 em rela o ao Brasil 36 em rela o regi o Sudeste e 30 em rela o ao estado de Minas Gerais Na compara o entre o desempenho dos estudantes dos cursos diurnos e noturnos os resultados dos concluintes desses cursos no ENC est o apresen tados na Tabela 6 TABELA 6 M dia obtida pelos aluno
537. v ncia social Juntos esses dois requisitos representam hoje o maior dos desafios que se apresentam universidade p blica brasileira e s o os grandes compromissos a orientar a maneira pela qual os desafios ser o enfrentados sejam eles o de uma expans o capaz de manter a qualidade sejam eles o da necessidade de promover o cont nuo incremento da qualidade acad mica O desenvolvimento do conhecimento tarefa que singulariza a institui o universit ria transcorre sempre num horizonte de incerteza e questionamentos onde a busca do que ainda ignorado prepondera sobre o que j conhecido Essa caracter stica que marca a Universidade deve estar presente tamb m no conjunto de suas ati vidades de modo a fazer com que as metas j obtidas mesmo que de ineg vel excel ncia estejam sempre aqu m de novos patamares poss veis Tudo isso demanda n o s a exist ncia de diretrizes como de uma estru tura de planejamento adequada Estrutura que se destine n o apenas a formular as metas e a es a serem desenvolvidas como tamb m que seja capaz de ser convertida em exerc cios pr ticos de pol tica acad mica As caracter sticas do Plano de Desenvolvimento Institucional PDI e as rela es que ele mant m com o contexto social e econ mico em que se insere a Universidade Federal de Minas Gerais bem como sua articula o com o Projeto Pedag gico Institucional PPI n o ser o aqui avaliadas Como foi mencionado na introdu
538. vador de carga sendo necess rio tamb m a instala o de barras de apoio em todos os elevadores O n mero de sanit rios e bebedouros satisfat rio e eles se encontram em condi es de pleno acesso As obras de reformas e amplia o no hospital tendem a ser mais onerosas devido ao padr o de acabamento necess rio para a edifica o e s m quinas de ar condicionado cujos filtros e press es s o espec ficas Os anexos do HC ficam distribu dos pelo campus e s o em sua maioria acess veis pela cal ada p blica O acesso ao Anexo de Dermatologia feito atrav s de rampa ligando o n vel do passeio at a portaria A locomo o em seus dois pavimentos feita por meio de escadas de acordo com as normas de preven o e combate a inc ndios H necessidade de uma plataforma e da adapta o de um sanit rio para pessoas portadoras de necessidades especiais preciso adaptar tamb m o Centro Cir rgico desse Anexo s normas da Ag n cia Nacional de Vigil ncia Sanit ria bem como criar espa os corretos de espera que hoje se faz nos corredores A acessibilidade ao Anexo Carlos Chagas Ambulat rio de Ginecologia prec ria pois a portaria ligada ao passeio por escada e os consult rios se encontram ainda a oito degraus da portaria V rias propostas de melhoria do acesso por meio de constru o de rampa e instala o de plataforma vertical foram feitas mas nenhuma foi ainda consolidada em fun o dos altos custo
539. veis nas unidades estabele cendo se metas para solucionar os problemas identificados Al m disso como j registrado em outras dimens es analisadas neste relat rio a UFMG est integrada aos processos de avalia o conduzidos pelo Minist rio da Educa o Todos os cursos de p s gradua o se submetem ao processo de avalia o da CAPES Na vig ncia do Exame Nacional de Cursos 23 cursos de gradua o dele participaram e parte deles da Avalia o das Condi es de Ensino A partir de 2004 a UFMG integrou se ao Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES tendo institu do sua Comiss o Pr pria de Avalia o nesse mesmo ano dando in cio auto avalia o institucional Da primeira edi o do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE participaram em 2004 e 2005 alunos de 31 cursos Aguardam se as avalia es exter nas institucional e de cursos conforme cronogramas a serem estabelecidos pelo INEP Entre os procedimentos avaliativos que decorrem de demandas espec ficas voltadas para o aperfei oamento da gest o universit ria foi realizada avalia o do Programa de Apoio Pesquisa dos Rec m Doutores mantido desde 1999 com recursos do Fundo FUNDEP Esse programa est proporcionando um diferen cial acad mico favor vel aos contemplados em rela o aos n o contemplados possibilitando lhes maior acesso a bolsas de produtividade do CNPq e eleva o do ndice de publica o em ve
540. vez o Centro de Desenvolvimento em Comunica o CEDECOM a Coordenadoria de Assuntos Comunit rios e a Edi tora UFMG est o instalados na ala direita da Biblioteca Universit ria Campus Pampulha Servi os de apoio A rea das edifica es soma 16 075 m compreendendo o Centro de Desenvolvimento da Crian a o Restaurante Setorial Il a Pra a de Servi os e a Associa o dos Servidores da Universidade Federal de Minas Gerais ASSUFEMG O pr dio do Centro de Desenvolvimento da Crian a foi inaugurado em 1987 atuando como creche para as crian as das comunidades universit ria e externa A edifica o ainda n o recebeu nenhuma manuten o de porte rele vante sendo necess rios alguns reparos O pr dio do Restaurante Setorial I1 constru do em 1978 possui espa o condizente com sua fun o Em 1989 passou por grande reforma A trans fer ncia da Faculdade de Ci ncias Econ micas e da Escola de Engenharia para o Campus Pampulha exigir a realiza o de interven es visando otimizar a amplia o da demanda A Pra a de Servi os foi constru da em 1992 Edifica o de excelente pa dr o construtivo abriga tr s bancos dois restaurantes a Caixa de Assist ncia Sa de da UFMG CASU farm cia papelaria copiadora livraria da Editora UFMG ag ncia dos Correios etc Nesse conjunto as instala es sanit rias p blicas necessitam de manuten o A sede da ASSUFEMG est parcialmente abrigada em dois galp
541. vido ao padr o de acabamento necess rio a esse tipo de edifica o e s m quinas de ar condicio nado cujos filtros e press es s o espec ficos para o tipo de utiliza o No caso do Campus Regional de Montes Claros o que mais se destaca a necessidade de laborat rios mais bem equipados atualizados e at mesmo criados No conjunto da Universidade h problemas com rela o disponibilidade de equipamentos de inform tica em n mero e qualidade suficientes bem como em rela o atualiza o e adequa o num rica do acervo bibliogr fico H indica es suficientes contudo de que a Institui o tem estado aten ta para as defici ncias existentes e de que vem buscando alternativas para equacion las As pol ticas apresentadas voltadas para a conserva o atu aliza o seguran a est mulo utiliza o preserva o do meio ambiente e promo o da acessibilidade permitem perceber o esfor o que vem sendo feito nessas dire es mesmo tendo em vista as restri es or ament rias ainda muito elevado o percentual das instala es sanit rias n o adaptadas para pes soas com defici ncias prov vel que essas pol ticas n o estejam chegando de forma adequada e a tempo para toda a comunidade considerando algumas das cr ticas feitas nos grupos focais O desequil brio que caracteriza a distribui o dos elementos infra estruturais na Universidade tamb m contribui para gerar insatisfa o
542. xatas e da Terra 4 3 Ci ncias Humanas 10 14 Ci ncias Sociais Aplicadas 4 4 Ling stica Letras e Artes 6 7 Sa de 17 20 Pr Reitoria de Extens o 8 6 Pr Reitoria de Pesquisa 1 1 Reitoria 3 4 Total 60 69 Fonte SIEX Pr Reitoria de Extens o Verifica se pela Tabela 22 que eles t m se feito representar de modo mais destacado nas reas de Ci ncias Humanas e da Sa de Para viabilizar programas projetos e atividades de extens o a Pr Reitoria desenvolve o Programa de Apoio a Projetos de Extens o TABELA 22 Projetos de extens o realizados pela UFMG vinculados ou n o a programas 2002 2004 Paes N mero de projetos 2002 2003 2004 Ci ncias Agr rias e Veterin ria 17 15 26 Ci ncias Biol gicas e Fisiol gicas 8 3 8 Ci ncias Exatas e da Terra 16 12 12 Ci ncias Humanas 41 41 47 Ci ncias Sociais Aplicadas 18 17 40 Engenharias 4 17 16 Ling stica Letras e Artes 28 9 27 Sa de 103 101 112 Pr Reitoria de Extens o 20 46 18 Pr Reitoria de Pesquisa 1 18 4 Reitoria 5 2 1 Total 261 281 311 Fonte SIEX Pr Reitoria de Extens o Quanto aos projetos enquanto as reas de Ci ncias Humanas e da Sa de apresentaram tend ncia est vel registrou se expans o da ordem de 40 nas Engenharias e de 1 22 nas Ci ncias Sociais Aplicadas O relat rio de gest o 2002 2006 da PROEX registra que tem havido uma evolu o gradual na realiza o de projetos e pr
543. xtens o e P s Gradua o lato sensu na Universidade de pelo menos 10 das suas vagas para participa o gratuita de candidatos carentes e de servidores da UFMG com o objetivo de promover sua qualifica o profissional e a educa o continuada Nessas condi es entre 2002 e 2005 foram concedidas 169 bolsas numa m dia anual de 34 bolsas e As Bolsas de Trabalho programa realizado em parceria com a Funda o Universit ria Mendes Pimentel FUMP oferece aos alunos mais carentes da universidade cerca de 300 bolsas com 20 horas de trabalho semanais para serem desenvolvidas por um per odo m ximo de dois anos Iniciado h mais de 20 anos oferece uma bolsa no valor de R 240 00 mensais que possibilita aos alunos desenvolverem em diversos segmentos de atua o da Universidade atividades administrativas e t cnicas relacionadas sua rea de forma o acad mica No per odo 2002 a 2005 foram concedidas cerca de 1 200 bolsas numa m dia anual de 294 a um custo de R 2 829 050 00 O clima institucional relacionado s condi es de trabalho proporcionadas pela UFMG foi um dos temas tratados nos grupos focais realizados com profes sores e servidores t cnico administrativos Sua abordagem se deu a partir de quatro vertentes carga hor ria de trabalho sal rio rela es interpessoais e estrutura de poder preciso ressaltar que os grupos focais foram realizados no meio do segundo semestre de 2005 quando poss veis efeito
544. za o papel que esperado dela que o de transforma o social E eu acho que a coisa mais grave disso um pouco de como a extens o foi desvirtuada nos ltimos anos Aluno Humanas depois do 4 per odo participante do Conselho Universit rio Alguns discentes tamb m argumentaram que certos projetos de extens o estariam fazendo parcerias com empresas privadas e dessa forma contribuiriam para privatizar algumas dimens es da Universidade Qual que o problema Geralmente o que alegado pela aus ncia dos professores projeto de extens o os projetos de extens o do DCC e eu estou na Congrega o eu coordeno isso isso d uma encrenca l Geralmente ou desenvolvimento de tecnologia para alguma empresa privada que est usando a universidade p blica n o s os discentes e professores como m o de obra barata e tamb m est usando os equipamentos da universidade O projeto de extens o l no ICEx principalmente no DCC a maneira disfar ada de estar privatizando a universidade Aluno Exatas depois do 4 per odo participante de Congrega o Os discentes tamb m se preocupam com a consequente perda de autono mia na tomada de decis es por ocasi o da entrada dessas empresas e da l gica de mercado Alguns ainda propuseram que seria interessante que houvesse alguma maneira de a sociedade participar na tomada de decis es em inst ncias que se relacionem com a extens o Levantou se tamb m o problema da
545. zes para as pol ticas p blicas de educa o superior a melhoria da qualidade e da relev ncia das institui es de ensino superior A avalia o institucional comp e se de dois momentos a auto avalia o e a avalia o externa No decorrer da auto avalia o s o analisados aspectos relacionados forma o acad mica e profissional fornecida pela institui o aos seus processos de gest o s suas responsabilidades e aos seus compromissos para com a sociedade Conclu da a auto avalia o os resultados s o submeti dos a comiss es de especialistas designadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP segundo diretrizes estabelecidas pela Comiss o Nacional de Avalia o da Educa o Superior CONAES Ap s an lise do relat rio da avalia o interna promovida pela institui o de ensino superior e de informa es adicionais seguida de visita institui o elaboram relat rio espec fico A avalia o representa uma oportunidade mpar para a identifica o de pr ticas institucionais bem sucedidas e para perceber omiss es e equ vocos que estejam sendo cometidos assim como o potencial dos mesmos de produzir desvios indesejados de um projeto institucional Conclu do o processo a an lise dos resultados obtidos proporciona condi es para que sejam estabelecidas metas e a es para o desenvolvimento institucional com o objetivo de apri morar a qualidade e a relev

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