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Thesis - Técnico Lisboa

1. Figura 5 12 Frequ ncias das t cnicas reabilitativas prescritas no entanto interessante observar que ao n vel dos grupos onde foram agrupadas as v rias t cnicas grupo onde mais houve necessidade de interven o foi o de reabilita o de perfis ou caixilhos quer ao n vel dos materiais quer ao n vel dos revestimentos Figura 5 13 Era esperado que a grande maioria das reabilita es se realizasse ao n vel dos acess rios mastiques e borrachas ou ao n vel das ferragens o que n o se verificou por larga margem E Acess rios E Ferragers Perfis E Ervidra ados Figura 5 13 Frequ ncia relativa das t cnicas reabilitativas prescritas por grupos 5 5 10 1 Correla o entre t cnicas de reabilita o e anomalias Ap s a an lise das anomalias para cada caso foram prescritas as t cnicas de reabilita o que mais se adequaram cada situa o Neste sentido e semelhan a de trabalhos anteriores 65 82 entre outros vai se agora proceder an lise pormenorizada de cada anomalia e das t cnicas que mais se ajustaram sua resolu o No caso da anomalia A C2 condensa es no interior do envidra ado n o existem quais quer ocorr ncias para estudo pelo que se vai supor que a realidade coincide com o exposto na matriz de correla o anomalias t cnicas de repara o elaborada nesta disserta o Iniciando com a anomalia A C1
2. 87 418 Corosao dalvaANiCa E SAG DA a 88 4 19 Corros o intersticial e a 88 4 20 Exemplos de anomalias onde indicada a execu o de pr teses no material 89 4 21 Opera es de realiza o de pr tese em resina 90 4 22 Situa es onde justificada repintura total da superficie da caixilharia 90 4 23 Pintura de caixilharia em ferro a o 91 4 24 Diferentes tipos de deforma es de perfis 92 4 25 Anomalias em rasgos 93 4 26 Situa es de troca de 94 4 27 Aplica o de perfis de refor o 94 4 28 Situa es de aplica o de 96 4 29 Situa es onde se aplica a t cnica 1 96 4 30 Opera es de substitui o de um vidro 2 oaoa a a a a a e 98 4 31 Rotura t rmica do sau ass E De A E RE 99 4 32 Aplica o de sistemas de ventila o 100 5 1 Frequ ncia absoluta das t cnicas de reabilita o preconizadas para a amostra analisada ver Tabela 4 1 hc
3. oes E ower dd rica car Tra cere aces Este uso diversificado do alum nio come a apenas ap s a 1 Guerra Mundial sendo que a produ o mundial aumentou das 200 mil ton ano em 1920 para 20 milh es de ton em 1999 32 Os principais produ tores eram a Alemanha a ustria a Hungria e a Guiana Brit nica Por volta de 1943 a situa o alterou se e os E U A tomaram a lideran a da produ o de alum nio As maiores jazidas de bauxite localizam se no entanto em torno do Equador em reas tropicais e subtropicais em frica Brasil Austr lia e ndia Ocidental 33 Quanto produ o de alum nio para caixilharias este come ou por ser utilizado apenas como acess rios da caixilharia em a o No entanto medida que o processo de extrus o se foi desenvolvendo o alum nio come ou a conquistar a sua parcela no mercado 34 A utiliza o de caixilharia em alum nio teve o seu in cio por volta de 1940 e come ou por ser um processo de dobragem de chapas de alum nio Esta dobragem era imprecisa e extremamente demorada O processo atual de extrus o surgiu nos EUA em 1952 e rapidamente foi adotado pelos restantes pa ses As principais vantagens para a ado o do alum nio enquanto material para a produ o de caixilharias s o o seu aspeto final a sua leveza a sua elevada resist ncia a v rios tipos de corros o corros o atmosf rica corros o aquosa e corros o provocada por leos ou o
4. 24 2 4 5 1 M todo de ensaio e classifica o 24 2 4 5 2 Requisitos da caixilharia 24 2 4 6 Isolamento t rmico c ccccccclccll a 25 2 4 6 1 M todo de ensaio e classifica o 25 2 4 6 2 Requisitos da caixilharia 26 WIDOLOQIAS o q 26 IVS RAIOS SS ee ae a poi SU E A en Wt ca eden ai ER 26 oS eh ed 26 2 6 1 1 Considera es preliminares 26 2 6 1 2 5 28 26 3 Processo Ge 1aDIICO e ws E RT a 30 2 6 1 4 Liga es e acess rios 31 MACA Be A Ee 32 DO EN Ca 33 2 6 2 1 Considera es preliminares 33 2 6 2 2 Mat rias primas ccccccclc a 34 2 6 2 3 Processo 36 2 6 2 4 Liga es e acess rios 37 2620 Oe Sa ara te 37 2 6 3 IMaAdEIA ee ees BEB SG SSeS Se ee SE 38 2 6 3 1 Considera es preliminares 38 2 6 3 2 ke Ge vi SSS Was te Se 39 2 6 3 3 Processo de a as
5. es A i M 19 ww 7 dace 7 1 B los 5 No gt oa eM te eee beh D 4 7 e 4 fs w y wee da 6 E s e gt e i 2 AS oJ o ace ii 5 or 4 ra a tu e gt a o a ae fT acabamentos poss veis possibilidade de reciclagem boa estanqueidade por fim m todo de fabrico de f cil mecaniza o As principais desvantagens do material ser o a grande condutividade t rmica 35 a dificuldade em reparar os acabamentos a fraca resist ncia a outros tipos de corros o corros o galv nica corros o inters ticial corros o por picadas corros o intergranular corros o por esfolia o e corros o por tens o o grande consumo energ tico no seu fabrico o mau isolamento ac stico e a maior tend ncia para a forma o de condensa es quando comparado com outros materiais utilizados em caixilharias madeira 2 6 1 2 Materias primas Para a escolha da liga de alum nio a adoptar nos diversos tipos de caixilharias existem v rias hip teses A sua defini o e identifica o faz se de acordo com os seus constituintes e com o processo de produ o e tratamento As v rias ligas poss veis est o assim sintetizadas no anexo C Para uma melhor compreens o 28 CAP TULO 2 TECNOLOGIA Tabela
6. D AMIN Figura 4 8 Metodologia para afina o de uma dobradi a oscilo batente 1 aplica o da chave de afina o no eixo vertical 2 aplica o da chave de afina o no eixo horizontal 3 aplica o da chave de afina o no eixo horizontal do compasso 29 sua substitui o Pode se comparar situa es onde poss vel a afina o e onde recomend vel a troca na Figura 4 9 Mais uma vez os elementos de substitui o devem ser tanto quanto poss vel similares aos substitu dos de modo a manter se o mesmo modo de funcionamento e a identidade da caixilharia No entanto quando a causa da degrada o n o pass vel de ser resolvida e anulada deve se considerar a adop o de elementos mais resistentes ou melhor adaptados agress o a que ir o estar sujeitos Um exemplo desta situa o s o as dobradi as met licas em caixilharia de madeira junto costa que t m um processo de degrada o mais acelerado do que as restantes pe as a 0 Figura 4 9 Dobradi as degradadas 4 9a dobradi a pass vel de recupera o 4 9b dobradi a para substitui o Como exemplo do processo de substitui o de um sistema de dobradi as apresenta se o caso de uma janela do tipo basculante onde o processo se pode dividir em quatro fases como poss vel observar na Figura 4 10 Como exemplificado necess ria a remo o da folha m vel da caixilharia de modo a permitir um melhor manus
7. 12 1 elasticidade 3 fenda KM rere 12 Anexo G Produ o e montagem de caixilharia de madeira Figura G 1 Processo de montagem da caixilharia de madeira Da esquerda para a direita e de cima para baixo verifica o dimensional toler ncia de 1 mm corte de bites e vedantes instala o de bites e vedantes insyala o dos envidra ados verifica o de tor es ou defeitos e instala o de ferragens G 1 Anexo Produ o e montagem de caixilharia de ferro a o Figura H 1 Processo de produ o caixilharia em ferro a o Crittall H 1a fura o dos perfis H 1b dobragem dos perfis H 1c soldagem dos caixilhos H 1d soldagem por arco el trico 0 Figura 2 Processo de galvaniza o por imers o quente da caixilharia em ferro a o Crittall H 2a suspens o dos caixilhos H 2b imers o dos caixilhos no banho quente H 2c galvaniza o de acordo com a norma EN 1461 1999 H 1d caixilhos ap s a imers o galvanizante Figura H 3 Acabamento por pintura electroest tica e montagem de veda es e acess rios na caixilharia em ferro a o Crittall H 3a imers o dos caixilhos em banho de prim rio H 3b caixilhos ap s a pintura electroest tica a partir de p de poli ster H 3c montagem de acess rios H 3d montagem das borrachas vedantes An lise comparativa 8 ogsuaynuew ap apepissazau 1 ogsswsuess ap janjssace 05 Sydd sop e
8. 2 4 3 Permeabilidade ar Embora a ventila o dos espa os seja essencial ao conforto dos seus ocupantes de maneira a substituir o oxig nio eliminar odores e o excesso de humidade a infiltra o ou exfiltra o descontrolada de ar prejudicial a esse mesmo conforto Isto acontece porque a troca de ar descontrolada entre o ambiente interior e exterior causa elevados ganhos t rmicos em tempo quente e perdas de calor em tempo frio podendo permitir a infiltra o de gua da chuva e at poeiras e part culas em suspens o do exterior 2 4 3 1 M todo de ensaio e classifica o A quantidade de ar infiltrada pela caixilharia vai depender diretamente da diferen a de press es entre o ambiente interior e o ambiente exterior Esta diferen a de press es pode ser causada pelas diferentes temperaturas ou pela a o direta do vento ou at por ambas O ensaio para o teste da permeabilidade ao ar do sistema de caixilharias deve ser realizado de acordo com a norma EN 1026 2000 ver Anexo e os respetivos resultados devem ser expressos de acordo com a norma EN 12207 1999 ver Anexo A Na norma est o previstas cinco classes de classifica o numeradas de 0 a 4 sendo a classe 0 reservada a caixilhos n o ensaiados e a classe 4 a caixilhos de menor permeabilidade ao ar explicitadas na Tabela 2 7 Tabela 2 7 Classifica o da caixilharia relativamente permeabilidade ao ar Norma Europeia EN 12210 Q100 Permeabilid
9. 282552 a amp 1970 1980 1980 1990 50 0 80 0 45 0 70 0 40 0 35 0 30 0 50 0 25 0 40 0 20 0 30 0 15 0 0 10 0 20 f i 5 T a SE DOPET C S 1 12 1 gigigialoleleislelzielelsielelelaisisis eee eae 1990 2000 2000 2010 Figura 5 29 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da data de instala o caixilharia Na d cada seguinte existiu um investimento nas oficinas garagens e parques auto nas unidades visita das com a utiliza o de grande pain is em ferro a o o que pode explicar o aumento das t cnicas relacio 139 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS nadas com repara o de perfis No entanto aumentou tamb m a necessidade de repara o dos acess rios que acompanham as caixilharias pela primeira vez com destaque para a repara o das borrachas vedan tes extrudidas R A1 Observa se tamb m a primeira queda na t cnica R V1 substitui o do envidra ado denotando que nestas caixilharias muitas vezes j em vidro duplo existe uma maior preocupa o com a substitui o de vidros partidos e danificados bem como uma menor propens o a quebrar vidros duplos mais grossos e resistentes Devid
10. Figura 4 24 Diferentes tipos de deforma es 4 24a diferentes inclina es das folhas m veis 4 24b conetor met lico deformado 4 24c pequena deforma o do perfil tamb m poss vel que existam deforma es devidas ao mau funcionamento dos conetores dos elemen tos Nestes casos recomenda se a instala o de conetores exteriores caso poss vel ou a substitui o ou ajuste do conector existente sendo necess ria em muitas situa es a desmontagem dos elementos para proceder a essa opera o 4 3 13 R P7 Limpeza repara o ou execu o de rasgos drenantes A n o exist ncia de rasgos drenantes a sua obstru o m localiza o ou funcionamento podem ser causas de infiltra es de gua para o ambiente interior e da acelera o do estado de degrada o da janela Figura 4 25 As opera es de limpeza da caixilharia devem assim incluir a desobstru o peri dica dos mesmos Nos casos onde a drenagem n o esteja em funcionamento deve ser analisada a causa dessa ocorr ncia Se a causa for a sua m localiza o deve ser reparada esta situa o ou realizados novos rasgos atrav s da fura o do caixilho Caso ocorram infiltra es para o ambiente interior que possam ser evitadas com a cria o de drenagens estas devem ser realizadas e testadas em s tios onde n o prejudiquem o normal funcionamento da caixi lharia sendo que o processo de evacua o de gua para o exterior deve ser feito da maneira ma
11. 60 oe ee ec Van e Pye tte Tipe de cais nara Figura 2 18 An lise t rmica de v rios tipos de materiais de caixilharia 35 48 4W m K com VD1 o material com o melhor desempenho foi o PVC U 3 1W m K com VD1 De notar no entanto o bom comportamento t rmico da madeira U 3 3W m K e a possibilidade de melhorar este comportamento com a adop o de roturas t rmicas de materiais isolantes poss vel tamb m observar que ainda grande a dist ncia que separa o comportamento t rmico da caixilharia analisada do comportamento dos panos de alvenaria normalmente utilizados nos edif cios atuais pelo que a caixilharia continua a ser o elo fraco do comportamento t rmico de fachadas Analisando outros fatores relevantes para a escolha e projeto dos sistemas de caixilharia pode se ter 51 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS uma ideia mais alargada dos n veis de desempenho dos diversos materiais Dada a falta de estudos que comprovem alguns dos fatores analisados nesta compara o e dada a subjectividade associada a fatores como o aspeto final apenas ser o previstos cinco n veis de desempenho Esta an lise esta assim traduzida na Tabela 2 18 e no anexo J onde se pode observar uma tabela de resumo das vantagens e desvantagens dos diferentes materiais Tabela 2 18 An lise comparativa de v rios tipos de materiais de caixilharia adaptado de 49
12. gt o o 4 q 7 97 97 97 9 97 5 qo e 0 Figura 5 18 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face anomalia 5 18a A Q2 dobradi as danificadas ou ausentes 5 18b A Q3 mecanismos de fecho danificados ou ausentes A utiliza o da t cnica R P1 limpeza da caixilharia esteve sempre maioritariamente ligada a situa es onde se verificou a anomalia A M1 acumula o de detritos como se pode confirmar pela Figura 5 19 sendo sem d vida a t cnica mais recomendada Associada a situa es de acumula o de detritos estava muitas vezes a degrada o ou aus ncia de mastiques pelo que em alguns casos foi recomendada a sua repara o R A2 As t cnicas R P7 limpeza de rasgos drenantes e a t cnica R P5 repintura da superf cie apare cem em casos onde os detritos se acumulam nos rasgos drenantes ou s o provenientes da descama o das tintas protetoras Em casos onde a sujidade se acumula por aus ncia de pe as como pingadeiras recomendada a sua reposi o R A3 5 BO as 60 60 0 20 0 0 o KA e ee ES e e E Ao ek a lt r q ES v e O A 0 Figura 5 19 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face anomalia 5 19a A M1 acumula o de detritos 5 19b A E1 degrada o do revestimento De modo a solucionar as causas mais comuns para problemas de degrada o dos materiais A E2 as t cnicas R A2 substitui o de m
13. 2 4 4 3 Crit rios de sele o Para a sele o de janelas s solicita es de utiliza o sugerido pelo ITE 51 que para cada tipologia de janelas sejam adoptadas classes de for as de manobra diferentes O resumo das considera es realizadas neste sentido pode ser observado na Tabela 2 10 Tabela 2 10 Sele o da classes m nimas de esfor os de manobra em folhas m veis de janelas 21 Tipo de janela Classe de for as de manobra Folhas girat rias com 1 Classe 2 Folhas girat rias com 2 8 Classe 1 puxadores ee _ Folhas de correr de peitoril Classe 2 Folhas de correr de sacada Classe 1 _ Folhas de guilhotina Classe 1 Outros tipos de folhas Classe 1 Da mesma maneira as classes m nimas definidas para a a o de for as est ticas pelo ITE 51 podem ser consultadas na Tabela 2 11 e a rela o entre a classe de resist ncia e a intensidade de utiliza o na Tabela 2 12 Tabela 2 11 Sele o da classes m nimas de esfor os est ticos em janelas 21 Tipo de janela For a no plano da folha For a horizontal Folhas girat rias de eixo vertical Folhas girat rias de eixo horizontal Folhas com movimentos de transla o N o aplic vel 23 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Tabela 2 12 Rela o entre intensidades de utiliza o e classes de durabilidade mec nica em janelas 21 Intensidade de utiliza o 10 000 20 000
14. 7 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS na veda o entre folha aro a remo o deve consistir em puxar por uma ponta at retirar a totalidade da borracha e introduzir a nova Para uma melhor compreens o da localiza o deste tipo de vedantes e do processo de remo o observe se a Figura 4 2 Envidra ado Vedante Cunha Vedante Vedante Bolha Caixilho Caixilho a 0 Figura 4 2 Localiza o dos vedantes 4 2a sec o do perfil mostrando a localiza o dos vedantes na junta entre folhas m veis e aro 77 4 2b sec o da junta entre folhas m veis 4 2c sec o da uni o do vidro ao caixilho J para os formatos em cunha normalmente utilizados para vedar a junta entre o vidro e o caixilho exterior Figura 4 2 necess rio ter algumas precau es Deve se alavancar uma ponta do vedante existente tendo o cuidado de n o danificar a caixilharia Ap s se expor a ponta de um dos lados estes devem ser removidos um de cada vez permitindo ao vidro continuar em tens o do lado oposto Ap s a remo o da totalidade dos vedantes existentes devem ser cortados os vedantes de substitui o com um comprimento superior em 5 ao necess rio permitindo assim que exista uma retra o nas borra chas Ao colocar as novas borrachas estas n o devem ser esticadas pois posteriormente iriam regressar ao tamanho normal e deixar espa os abertos 77 Para juntas em E a re
15. Execu o de pr teses a Madeira DESIGNA O b Ferro a o MATERIAIS A APLICAR a Resinas ep xidas ou outros materiais de preenchimento prim rio de tratamento e endurecimento material de revestimento b Elementos com a mesma composi o e forma dos substitu dos material de soldagem EQUIPAMENTO NECESS RIO a Esp tula ferramentas manuais broca el trica lixa escova de arame b Escova de arame serra el trica com disco para ferro material para realiza o de soldagem DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Remover totalmente o material degradado com o aux lio de ferramentas manuais ou de uma broca el trica at alcan ar material s o 2 Aplicar o prim rio de tratamento e endurecimento e deixar atuar segundo instru es do fabricante 3 Escovar a superficie do material com recurso a uma escova de a o 4 Realizar a mistura das duas fases da resina por etapas de modo a misturar apenas o material necess rio para preencher uma por o do espa o vazio 5 Realizar o preenchimento total do material em falta 6 Efetuar o polimento e regulariza o da superf cie atrav s de uma lixa grossa na primeira fase e mais fina na segunda 7 Ap s a regulariza o da superficie aplicar o revestimento semelhante restante caixilharia b 1 Remover totalmente o material degradado com o auxilio de ferramentas manuais ou el tricas at alcan ar material s o 2 Aplicar o
16. O a 1 Remover toda a sujidade cuidadosamente com o material de limpeza da superficie a polir 2 Aplicar o xido de c rio ou massa de polir indicada para vidro 3 Polir toda a superficie at ao desaparecimento dos riscos 4 Eliminar o excesso de massa com um pano limpo e seco 5 Proceder limpeza final b 1 Remover as folhas a pintar 2 Colocar o vidro numa posi o horizontal se poss vel sem o retirar caixilharia 3 Remover toda a sujidade cuidadosamente com lcool ou outro solvente usando luvas 4 Aplicar a tinta cuidadosamente a fim de obter uma camada homog nea aplicando pequenas quantidades de cada vez 5 Deixar secar o tempo indicado pelo fabricante c1 1 Limpar cuidadosamente as partes superior e inferior do vidro interior 2 Efetuar as marca es da localiza o dos furos 3 Realizar cuidadosamente as fura es de ventila o nas partes superior e inferior do envidra ado de modo a n o danificar o vidro exterior 4 Polir cuidadosamente as bordas das fura es c2 1 Remover a unidade de vidro duplo 2 Com uma l mina grossa realizar cortes cada vez mais profundos at conseguir remover o silicone isolante 3 Limpar cuidadosamente os vidros pelo interior utilizando um detergente normal 4 Colocar os espa adores e selar tr s lados com silicone 5 Introduzir ar quente e seco bem como sais higrosc picos imediatamente antes da selagem da ltima aresta 6 Voltar a montar
17. bi o q Ae a he ek Be eee eo ee ee L g 110 5 2 Distribui o geogr fica da amostra 121 5 3 Datas estimadas de instala o das caixilharias analisadas 122 5 4 Sistemas de caixilharias inspecionado 122 5 5 Tipologias dos sistemas de caixilharias lt 123 5 6 Caraterizagao das caixilharias quanto exposi o aos elementos 123 5 7 Carateriza o das caixilharias quanto o o oaoa oaoa oa a a a a a 124 5 8 Carateriza o das caixilharias 124 5 9 Frequ ncia relativa das anomalias encontradas em 124 5 10 Frequ ncia absoluta das anomalias encontradas em caixilharias por grupos 125 5 11 M dia das anomalias encontradas em caixilharias por materiais 125 5 12 Frequ ncias das t cnicas reabilitativas prescritas 126 XI 5 13 Frequ ncia relativa das t cnicas reabilitativas prescritas por grupos 126 5 14 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face as anomalias A C1eA D1 127 5 15 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face as anomalias A D2eA 01 128 5 16 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face as anomalias A F1eA F2 129 5 17 Frequ ncia relativa d
18. es Embora a frequ ncia de utiliza o de cada t cnica para uma anomalia espec fica forne a uma ferramenta util no caso das caixilharias resultante da grande diversidade de sistemas a consulta do fornecedor ou de um t cnico especializado deve ser sempre efetuada antes de se proceder repara o Todos os produtos utilizados devem ser testados sob pena de em casos extremos inutilizar a caixilharia 5 5 10 2 Correla o entre t cnicas de reabilita o e os materiais relevante neste ponto realizar uma an lise correlativa entre as t cnicas de reabilita o e os diferentes materiais inspecionados de modo a conseguir retirar as suas maiores sensibilidades e a colmatar eventuais erros sistem ticos no futuro Assim semelhan a do que foi feito para as anomalias ser comparada a m dia das t cnicas de reabilita o aplicadas nas v rias caixilharias de cada material Como se pode obser var na Figura 5 21 semelhan a das anomalias foram as caixilharias de ferro a o as que careceram de maior n mero de t cnicas de reabilita o 4 2 No entanto juntamente com as caixilharias de madeira 3 9 131 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS s o as que apresentam tamb m uma maior idade m dia ao contr rio das caixilharias de PVC que embora apresentem a menor m dia do conjunto 1 7 s o as de instala o mais recente tendo na generalidade menos de 6 anos de utiliza o 5 0 3 9 4 2 3 5 40 3
19. o das mesmas caso sejam danificadas A manuten o da caixilharia de PVC pelo utilizador deve se ent o basear nas seguintes opera es pe riddicas 37 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS e de 3 em 3 meses limpeza da sujidade devida contamina o e ao p com gua ou gua com sab o neutro bem como das calhas e rod zios no caso de folhas de correr e todos os anos lubrifica o das ferragens e verifica o do correcto funcionamento dos mecanismos de fecho e manobra se necess rio ser o lubrificados com leo ou ser o desmontados para uma manu ten o mais completa deve se tamb m proceder coloca o de p de talco sobre o material que garante as juntas de estanqueidade normalmente EPDM dimon mero de etileno propileno ou TPE elast mero termopl stico este tratamento permite manter a flexibilidade e durabilidade do material aumentando a sua vida til e de 3 em 3 anos inspe o visual para detectar perda de estanqueidade dos perfis roturas e falhas na fixa o do envidra ado A manuten o da caixilharia de alum nio pelo profissional qualificado deve se ent o basear nas seguintes opera es peri dicas e de 6 em 6 meses verifica o do funcionamento de fechos autom ticos retentores magn ticos meca nismos inclinados motores hidr ulicos entre outros e todos os anos repara o dos elementos de fecho e fixa o se necess rio e de 3 em 3 anos substitui o dos elementos af
20. o de borrachas vedantes foi relaci onada teoricamente em grau 2 com as anomalias A D1 descolamento desprendimento de mastiques ou cord es de estanqueidade A F1 folga entre aro e folha e A l1 infiltra es Apenas a rela o A F1 recebeu a correla o esperada sendo que no caso R A1 A D1 esta correla o ter sido afetada pela grande maioria de mastiques degradados da amostra em que a substitui o de mastiques R A2 foi tida em detrimento de R A1 no caso da anomalia A D1 Mantem se no entanto o grau de correla o pois considera se que com o evoluir dos sistemas de caixilharia esta tecnica tem tend ncia a sobrepor se R A2 No caso de A l1 a aus ncia de borrachas vedantes n o parece ser a principal solu o para a maioria das infiltra es observadas podendo no entanto ser no futuro se for tida em conta a sua utiliza o em maior quantidade nos sistemas de caixilharias modernos e a avan ada idade m dia da amostra Assim o ndice de correla o baixa apenas para um Ainda no caso de R A1 as correla es unit rias com A D2 descolamento desprendimento de pe as A F2 folga entre aro e v o e A E2 degrada o dos materiais ficaram aqu m do esperado Contudo no caso de A D2 dada a proximidade com o valor limite para a admissibilidade da correla o 15 e 17 respetivamente mant m se o valor sugerido teoricamente J nos casos de A F2 e A E2 toma se a decis o de baixar o n vel de cor
21. o entre t cnicas de reabilita o e a tipologia Parece tamb m interessante analisar a correla o existente entre a tipologia das caixilharias inspecio nada e as t cnicas de reabilita o prescritas Assim realizou se a contagem de todas as anomalias relaci onadas com as ferragens apresentando se os resultados de acordo com a a tipologia designada para cada caso Figura 5 26 De referir no entanto que o pequeno n mero de caixilharias de guilhotina 3 pivotantes e vitr 7 pode fazer com que os dados apresentados n o correspondam a uma estimativa real f cil concluir ainda que excep o da tipologia oscilo batente em todas existe uma maioria da t cnica R F2 afina o ou substitui o do mecanismo de fecho Os sistemas de fecho s o uma das partes mais sens veis ao utilizador e que carecem de mais manuten o pelo que na falta desta natural que existam danos Da amostra analisada pode se ainda concluir que os sistemas de fecho utilizados nas caixilharias pivo tantes s o os que necessitam de um maior cuidado de manuten o e repara o seguidos pelos sistemas da caixilharia basculante e por fim da de batente e vitr Na maioria dos casos da caixilharia vitr e em alguns casos de caixilharias basculantes de dif cil acesso os mecanismos de controlo de abertura eram acionados 135 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS por dispositivos de controlo remoto Estes dispositivos eram frequentemente enc
22. 49 2 6 7 Quiros sus EE sea eos a BSS eS ee 49 2 6 7 1 Considera es preliminares 49 2 6 7 2 Wood plastic composites WPCs 49 2 6 7 3 Compositos de 5 50 2 6 7 4 Compositos de poliuretano 50 2 6 8 50 ACESSOS i ERE ee ee RRB E SES 52 i 2 92 ae do dr ee e ee ce ee eae arr 52 2 7 1 1 Ferragens 52 2 7 1 2 Ferragens janelas oscilantes 54 2 7 1 3 Ferragens caixilharias de batente e pivotante 54 2742 Dad Ge Rg ee a em ON ee eM ARAL ROG 55 2 7 3 Juntas e veda es 56 Bute JIMASUQUES mee a we eter A SD E a 57 2 7 5 Borrachas fitas vedantes 58 2 7 5 1 Borrachas vedantes a a 58 2o22 Fitas VEJAMOS crans aa eee a E a a aa oaair 58 2 7 6 S ntese docap tulo o 0 59 3 Patologia 61 Sd MOGI CAO a So a ee 61 Se Classifica o das anomalias aca i ee ey WS GP a e a O a CR ee d 61 3 3 Carateriza o das anomalias oaoa a
23. es de reabilita o devem assim estar de acordo com a natureza do elemento a substituir e as a es sobre ele podendo a op o recair sobre elementos mais resistentes no caso das ferragens ou de melhor desempenho no caso dos envidra ados Alguns exemplos de materiais danificados podem ser encontrados na Figura 3 5 a 0 Figura 3 5 V rios tipos elementos danificados 3 5a sistema de fecho 3 5b controlo de fecho remoto 3 5c parafuso de fixa o 3 3 6 Acumula o de detritos vegeta o O aparecimento de fungos ou de vegeta o parasit ria em elementos pertencentes ao sistema de caixi lharia em cord es de estanqueidade ou at no v o circundante caixilharia est muitas vezes relacionado com a estagna o de gua e a acumula o de detritos A estagna o de gua pode ser resultado de uma m concep o da caixilharia mau funcionamento dos rasgos drenantes infiltra es indesejadas e inclusi vamente da pr pria acumula o de detritos Esta estagna o permite assim a perman ncia de uma zona h mida prop cia ao desenvolvimento de fungos e vegeta o Quanto acumula o de detritos esta deve ser evitada atrav s de um plano peri dico de limpezas e restantes manuten es de acordo com o material de que constitu da a caixilharia e a zona onde se 65 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS encontra instalada 62 Este plano de limpezas e manuten o pode estender lar
24. instru o de instala o do produto se n o for o respons vel do assentamento em obra Instru es de uso e manuten o dos produtos declara o de conformidade dos produtos fornecidos c pia do certificado de conformidade emitido por um laborat rio certificado 2 3 2 4 Fabrico individual Caso existam da parte do cliente pedidos para aplica es espec ficas que exijam ajustar o processo de produ o ou de maneira a conseguirem desempenhos diferentes dos produtos fabricados em s rie a certifica o dos produtos pode ser feita sem recorrer a um organismo certificado Isto pode acontecer de acordo com o Guidance Paper e com EN 14351 1 1 para janelas do sistema 3 de acordo com o quadro ZA 3b As caracter sticas que podem ser determinadas pelo fabricante s o as demonstradas na Tabela 2 1 Para finalizar o sub cap tulo da normaliza o em caixilharias recomenda se a leitura do Anexo A onde s o definidas as principais normas europeias relacionadas com caixilharias Interessa no entanto tamb m explicitar os principais ensaios poss veis aos requisitos funcionais em caixilharias contemplados nas normas europeias Entre eles est o os necess rios certifica o CE ITI como se pode observar no Anexo 2 4 Requisitos funcionais da caixilharia e crit rios de sele o As exig ncias colocadas hoje em dia ao funcionamento e sele o da caixilharia incluem e extravasam as definidas na legisla o e norm
25. o das capacidades e especificidades de cada sistema e existe uma necessidade de divulgar importar e comercializar em Portugal novos sistemas e materiais exis tentes noutros pa ses com comportamentos anunciados de grande qualidade e que s o ainda praticamente desconhecidos a n vel nacional a fibra de vidro por exemplo e para al m da necessidade de fiscaliza o da regulamenta o existente preciso tamb m criar organis mos ou testes que certifiguem e controlem a qualidade de diversos componentes semelhan a que acontece com os revestimentos de alum nio com o QUALINOD e QUALICOAT para a anodiza o e para a termolacagem respetivamente e de modo a evitar sucessivas situa es de deficiente montagem de caixilharias ou instala es mal executa das deveriam ser fomentadas e tornadas obrigat rias forma es de montadores de janelas com a atribui o do respetivo CAP e tendo em considera o a dif cil adapta o de sistemas de alum nio a altera es com fins reabilitativos e de modo a facilitar a substitui o de elementos e acess rios seria ben fica uma maior normaliza o dos acess rios e elementos utilizados da parte da ind stria produtora evitando uma pan plia elevada de tipos de encaixes matrizes extrusoras parafusos mastiques borrachas de veda o entre outros elementos o que s vezes torna imposs vel a recupera o das caixilharias por falta de pe as de substitui o e deve existir um
26. s seguintes caracter sticas ITE 51 Componentes de edif cios Sele o de caixilharia e seu dimensionamento mec nico 21 estanqueidade gua resist ncia ao vento resist ncia ao impacto seguran a dos dispositivos de manobra permeabilidade ar 52 Componentes de edif cios Aspecto de seguran a e resist ncia mec nica do vidro 22 resist ncia ao impacto e ITE 56 Janelas e portas pedonais exteriores Guia para a marca o CE 16 No entanto existem ainda caracter sticas de desempenho de caixilharias que se tornam relevantes para o seu uso em edif cios estando na sua maioria previstas na norma EN 14351 1 A1 embora n o sejam ainda normas harmonizadas Interessa assim aos fabricantes realizar os ensaios necess rios quantifi ca o da presta o dos diversos sistemas com vista sua melhoria e a uma maior informa o do proje tista consumidor De entre estas o ITE 56 16 destaca as seguintes resist ncia ao impacto em janelas durabilidade for as de manobra resist ncia mec nica resist ncia a manobras repetidas de abertura e fecho 2 3 2 Marca o CE Desde Fevereiro de 2010 que passou a ser obrigat ria a marca o CE em todas as caixilharias pelo que cabe ao fabricante a certifica o de todos os sistemas e o controlo sobre a produ o final De modo a obter a marca o em caixilharias de acordo com a tabela ZA 2 da norma EN 14351 1 A1
27. um ferro duro e fr gil com baixa resist ncia mec nica devido s altas percentagens em carbono 40 O ferro fundido assim obtido a partir da afina o do ferro gusa quando este levado a uma fundi o para ser usada na fabrica o de pe as de ferro fundido ou para a aciaria para ser transformada em a o e refundido com ferro fundido reciclado e a os em fornos de c pula O ferro gusa possui ainda uma percenta gem de 2 3 a 3 5 de carbono Para a obten o de a o o ferro fundido ou ferro gusa levado a conversores onde atrav s da inje o de ar a alta press o as impurezas do ferro sofrem um processo de oxida o at que a sua concentra o se reduza a valores desejados Os fornos conversores mais utilizados s o o conversor Bessemer conversor Thomas e conversor LD LinzDonawiiz Os fornos podem ser fornos el tricos de indu o de arco el trico ou pudelagem e os processos de afina o da gusa podem ser o Bessemer cido o Thomas b sico ou o Siemens Martin O processo de produ o acaba assim com a laminagem a frio ou a quente dos lingotes tendo como resul tado a os com propriedades diferentes A laminagem consiste em comprimir e estirar o lingote sendo este reaquecido num forno a g s at a uma temperatura espec fica e moldado atrav s de cilindros sobrepostos colocados entre suportes Todo este processo pode ser observado na Figura 2 15 2 6 4 3 Processo de fabrico O processo normal de produ
28. 117 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS No entanto no caso de se analisar uma amostra mais recente de sistemas de caixilharias de crer que ser esta a principal opera o para evitar infiltra es n o podendo contudo ignorar os resultados emp ricos obtidos Assim ser mantido o coeficente dois fazendo se a ressalva da fragilidade desta assun o Nos casos das anomalias A E1 degrada o do revestimento e A E2 degrada o dos materiais dos caixilhos sup e se que pela raz o anterior esta actuara nas causas destas degrada es pois ao se encontrar em mau funcionamento permite a entrada de gua para locais onde n o seria prevista a sua presen a Neste sentido opta se por manter estas correla es com o coeficiente um Se se observarem os dados respeitantes t cnica R P8 substitui o de caixihos ou bites verifica se que nos casos das anomalias 1 repara o de deforma es A F3 desnivelamento entre folhas A Q2 dobradi as danificadas ou ausentes e A Q3 mecanismo de fecho danificado ou ausente a correspond n cia entre os dados observados e os esperados apenas razo vel No caso da repara o de deforma es 1 considera se que a substitui o dos caixilhos deformados uma das principais maneiras de atuar com vista sua resolu o Como os n meros obtidos n o diferem muito dos esperados opta se por manter o grau de correla o J nos casos de danos nas dobradi as ou me
29. 37 48 Cinses de Sem AeMuto bom Beton CeRarodvet OeMauw mau 2 7 Tipos de acess rios usados em caixilharia O conjunto dos acess rios representa cerca de 20 a 30 do custo final de um sistema de caixilharia e frequentemente a causa de diversas anomalias devido a uma escolha ou montagem deficiente 3 relevante assim fazer uma an lise das suas carater sticas e fun es dado que s o tamb m respons veis pelo correto funcionamento das caixilharias face s exig ncias de desempenho 34 Iniciando a an lise dos acess rios pelas ferragens mais comuns de acordo com a tipologia e posterior mente os acess rios e m todos de utiliza o comum a todas as tipologias de caixilharia como os cal os e as juntas e materiais de veda o 2 7 1 Ferragens Os principais materiais utilizados na produ o de ferragens s o o alum nio extrudido alum nio fundido lat o a o inox zamak liga de zinco alum nio magn sio cobre chumbaloy nylon poliacetal e a o 1020 3 sendo a sua escolha dependente do tipo de material utilizado na caixilharia da sua tipologia e da intensidade da sua utiliza o Existem assim diversos tipos de ferragens que ser o referidas de acordo com a tipologia da caixilharia 2 7 1 1 Ferragens para janelas de correr Os tipos de ferragens existentes para janelas de correr s o os seguintes 3 fecho de acionamento interno tipo concha normalmente acionado por u
30. 4 3 7 R P1 Limpeza geral da caixilharia 83 4 3 8 R P2 Repara o de 85 4 3 9 R P3 Repara o de zonas degradadas por corros o 86 4 3 10 R P4 Execu o de pr teses 89 4 3 11 R P5 Repintura da superf cie tintas vernizes 90 4 3 12 R P6 Repara o de deforma es 91 4 3 13 R P7 Limpeza repara o ou execu o de rasgos drenantes 92 4 3 14 R P8 Substitui o de elementos da caixilharia 93 4 3 15 R P9 Aplica o de perfis de refor o 93 4 3 16 R P10 Aplica o de revestimentos protetores 94 4 3 17 R P11 Preenchimento de fendas 95 4 3 18 R V1 Substitui o do envidra ado 96 4 3 19 R V2 Repara o do envidragcado 2 a a a a e e a a 98 4 3 20 R V3 Aplica o de sistemas de 99 4 4 Matriz de correla o 99 45 Fichas de TEDAra o paira ees E E e E Deo dr e aa A eS eRe Se 101 AO Sintese do capitulo w s s baa eak a eee a ee ee ee ee eh a 104 Valida o e tratamento de dados 105 inet es e e ee eee Bee Se he D AS 105 5
31. 5 5 10 8 Correla o entre t cnicas de reabilita o e a exposi o solar Pode observar se na Figura 5 32 que o facto de a caixilharia estar ou n o exposta radia o solar n o indiferente para a sua reabilita o Observam se as principais diferen as nas t cnicas R A2 repara o substitui o ou introdu o de mastiques e R P5 repintura de revestimentos denotando se uma maior prescri o em caixilharias expostas radia o solar de referir tamb m que embora numa menor escala todo o grupo das t cnicas de reabilita o relaci ondas com acess rios foi exponenciado quando estudado em caixilharias expostas radia o UV Daqui se pode inferir que h uma not ria falta de resist ncias das borrachas vedantes mastiques e pl sticos quanto a exposi o solar e radia o UV O mesmo se pode dizer das tintas ilustradas pela maior frequ ncia da t cnica R P5 5 5 11 Elabora o de caixilharia tipo De modo a facilitar a an lise de custos de reabilita o e an lise de op es de substitui o de caixilha rias escolher o melhor sistema a adoptar e fazer a s ntese e m dia de todos os sistemas de caixilharia inspecionados parece interessante a elabora o de uma caixilharia tipo para as janelas e portas estudadas Nesta sec o vai se assim proceder a algumas ila es com vista obten o de um modelo de caixilharia que possa ser utilizado para esses fins tendo em conta as caixilharias analisadas
32. D Maintenance Planning and Schedule Handbook New York McGraw Hill Books 1999 77 Euroseal Ltd consultada em http www euroseal co uk dispon vel em 30 Junho 2012 78 Menuiseries m talliques NF 24 208 1 Maio 1998 79 htto doubleglazingsparesandrepairs co uk hinges html dispon vel em 31 de Julho de 2012 80 CAMPANELLA Christis Obras de Conserva o e Restauro Arquitect nico Condi es T cnicas Especiais Coordena o e Adapta o de Jo o Mascarenhas C mara Municipal de Lisboa Licencia mento Urban stico e Reabilita o Urbana Vol 1 e 2 Dezembro de 2008 81 BUREAU VERITAS Gestion Technique du Patrimoine Rehabilitation et Maintenance Guide Veritas du B timent Tome 4 Editions Le Moriteur 3 Edi o Paris 1993 82 LOPES Nuno Tecnologia e Reabilita o de Revestimentos de Coberturas Inclinadas Disserta o do Mestrado Integrado em Engenharia Civil Lisboa Instituto Superior T cnico Novembro de 2009 83 www home dzine co dispon vel em 5 de julho de 2012 84 RICHARDSON Barry A Remedial Treatment of Buildings The Construction Press Lencaster In glaterra 1980 ISBN 0 90440674 1 85 RATO V Conserva o do Patrim nio Hist rico Edificado Princ pios de Interven o Disserta o de Mestrado em Constru o Lisboa Instituto Superior T cnico Julho de 2002 86 KOPPANY Attila Building Defect Analysis in the Service of Maintena
33. Deve tamb m promover se a secagem num ambiente o mais limpo poss vel e a realiza o de inspe es peri dicas com o fim de averiguar a efic cia do produto e a necessidade de uma nova aplica o Para um resultado extens vel a todo o v o deve ser aplicado tamb m um produto hidrofugante adequado a todo o v o de modo a diminuir a probabilidade do aparecimento de coloniza es biol gicas tamb m na area circundante caixilharia 4 3 17 R P11 Preenchimento de fendas com betume Devido ao efeito do tempo e dos agentes agressores muitas vezes a caixilharia de madeira forma fendas buracos ou cria aberturas que n o sendo resultantes de podrid o e n o justificando a realiza o de pr teses ou a troca do elemento t m de ser eliminadas Neste sentido os fabricantes utilizam betumes acr licos ou aquosos para o preenchimento das mesmas Esta opera o de preenchimento de fendas realizada na maioria dos casos antes de existir uma pintura da superf cie de modo a que o efeito final da pintura seja liso e homog neo n o se observando fendas ou buracos no material No entanto no caso de ser notado o crescimento de uma fenda deve se proceder ao seu enchimento de modo a evitar uma maior degrada o da madeira por acumula o de gua e facilidade de acumula o de part culas no interior da fenda Estas fendas t m uma forte componente est tica negativa e no caso de se propagarem a toda a espes sura do elemento podem ser uma
34. Figura 5 5 Tipologias dos sistemas de caixilharias inspecionados 5 5a quanto ao tipo de utiliza o 4 32b quanto tipologia de abertura 94 222 Ventos Protegido Norte E Ventos Exposto E Sul S Este Sombra Sim E Oeste 201 E Sombra N o 73 62 81 0 5 5 7 Carateriza o do zonamento t rmico de vento amostra De acordo com os regulamentos referenciados nesta disserta o Portugal est dividido em quatro zonas t rmicas distintas A Inverno A Ver o bem como duas zonas de incid ncia de ventos A B Quanto a carateriza o do vento em altura dado os edif cios visitados serem maioritariamente de dois e tr s pisos 228 inspe es foram realizadas no primeiro piso considerou se que n o existiriam diferen as pass veis de men o Assim tentou se tamb m obter uma amostra diferenciada que fosse proporcional s zonas abrangidas pelo territ rio nacional Por exemplo a zona A de carateriza o do vento bastante menor do que a zona tamb m o n mero de caixilharias inspecionadas na zona bastante menor que o n mero inspecionado na zona As propor es respetivas alcan adas neste trabalho est o ilustradas na Figura 5 7 5 5 8 Carateriza o da exposi o a agentes poluentes e tipos de envolvente da amostra Nas inspe es realizadas e com base na bibliografia previamente consultada considerou se que o grau de exposi o a agentes poluentes e os tipos de
35. Na segunda fase a pe a s soldada ao perfil Deve se ter em aten o que o m todo de soldadura n o deve ter cord es salientes por quest es est ticas e de funcionamento sendo mais ou menos relevantes consoante a zona a reparar Em terceiro lugar deve ser dada a galvaniza o a toda a zona reparada Caso isso seja imposs vel deve ser aplicada uma tinta de revestimento protetora rica em zinco ou outro c d Figura 4 21 Opera es de realiza o de pr tese em resina ep xida 4 21a remo o da rea afetada 4 21b aplica o do prim rio de tratamento 4 21c aplica o da massa de resina ep xida 4 21d regulariza o da superf cie tipo de prote o contra a corros o da zona reparada 4 3 11 R P5 Repintura da superficie tintas vernizes Quando verificado que o estado de degrada o da pintura ou lacagem generalizado n o se justifi cando apenas retoques pontuais torna se necess ria a repintura total da superf cie Figura 4 22 d Figura 4 22 Situa es onde justificada uma repintura total da superf cie da caixilharia 4 22a degrada o geral da pintura devido radia o UV 4 22b pormenor da degrada o da pintura 4 22c degrada o da camada de tinta protetora e corros o consequente 4 22d descoloramento da lacagem protetora de alum nio Em caixilharia de madeira o processo consiste em tr s ou cinco fases consoante se queira um aca bamento em verniz ou
36. a detergentes de limpeza leo de limpeza e dissolu o b d produtos tensioativos e solu o fosfatante c e solvente alcalino carbonato de s dio 15 a 20 g 1 fosfato tris dico 15 a 20 g 1 detergente neutro 2 a3 g l tricloroetileno percloroetileno tricloroetano e cloroeteno leo de limpeza dissolu o Produtos prim rios b d do tipo acr lico c e rico em zinco poliuretano ou epis dico Prim rios de ader ncia e prim rio de PVB butiral polivinilo e tetraoxicromato de zinco ou cido fosf rico e fosfato Pintura de acabamento b d contatar fabricante c e igual ou equiparada a tinta corrente para exterior EQUIPAMENTO NECESS RIO Esp tula e lixa grossa escova de arame pano equipamento mec nico de decapagem e lixagem lixadeira polidor entre outros jacto de gua ou areia pressurizado pistola de proje o ou pincel e trincha DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O 1 Proceder remo o de detritos tinta solta e xidos resultantes da corros o at chegar ao material s o aplicando uma escovagem manual ou mec nica 2 Caso a corros o persista em algumas zonas limpeza com gua quente ou gua fria misturada com a detergentes de limpeza ou leo de limpeza e dissolu o b d produtos tensioativos solu o fosfatante c e solvente alcalino carbonato de s dio 15 a 20 g 1 fosfato tris dico 15 a 20 g 1 detergente neutro 2 a 3 g 1 triclor
37. activa de manuten o preventiva ou predictiva permite minimizar os custos totais inerentes ao edif cio 74 68 82 5 2 1 Fichas de inspe o As fichas de inspe o s o instrumentos que permitem registar a identifica o do edif cio a que pertence a caixilharia a carateriza o da caixilharia a analisar e a descri o dos agentes agressores tais como a proximidade costa a orienta o da fachada e a zona clim tica e de ventos Isto permite ao inspetor um registo registo sistem tico de todos os dados relevantes de modo a facilitar o tratamento estat stico Tornam se assim uma ferramenta til na determina o das causas das diferentes anomalias contribuindo assim tamb m para a escolha das t cnicas reabilitativas a adoptar Como referido as fichas de inspe o e valida o tipo desenvolvidas encontram se apresentadas em anexo Anexo M e t m por base o trabalho desenvolvido por 67 82 65 entre outros Faz se de seguida a refer ncia sucinta dos v rios campos de relev ncia estat stica para o tratamento dos dados considerados nas fichas de inspe o S o eles 1 S o registadas as condi es climat ricas no momento da inspec o preenchendo os seguintes cam pos 1 1 Temperatura 1 2 Pluviosidade 1 3 Humidade 2 Para cada edif cio gerado um nome identificativo e preenchidos os seguintes campos 2 1 Localiza o 2 2 Altitude 2 3 Tipo de utiliza o da divis o onde se encontr
38. aplicando as t cnicas R A1 substitui o de borrachas vedantes e R A3 substi tui o de elementos degradados ou em falta Parece tamb m ser ben fica a aplica o de perfis de refor o quer em perfis mecanicamente fr geis quer em uni es de perfis degradadas A aplica o da t cnica R P9 aplica o de perfis de refor o deve no entanto ser tomada com um estudo t cnico e de degrada o do material aprofundado 30 25 20 25 20 HE gt 15 LO 10 E 0 gt gt as a o q a gt A A iin do A gt D gt b EPE COMES 4 4 amp amp gt r A 4 a E gt a a a E 4 4 o e ay 4 4 ES eee Cv 97 97 97 97 97 97 97 97 97 97 q amp Figura 5 15 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face anomalia 5 15a A D2 desprendimento aus ncia de pe as 5 15b A O1 deforma es Pela an lise da Figura 5 16 pode se concluir que para repara o da anomalia A F1 folga entre aro e v o ou entre aro e folha as t cnicas R A1 substitui o ou introdu o de borrachas vedantes e R A2 substitui o ou introdu o de mastiques podem na maioria dos casos ser a solu o Isto sucede pois a introdu o de mastiques entre o aro e o v o pode muitas vezes colmatar a folga existente o mesmo acontecendo com a introdu
39. b 1 oper rio x 8 horas c d 1 oper rio x 3 horas CUSTO ESTIMADO 45 euros RECOMENDA ES CUIDADOS ESPECIAIS a b Estes processos devem ser realizados exclusivamente em s tios especializados com os equipamentos devidos Adequada a grandes superf cies recomenda se a utiliza o de equipamento de prote o pessoal d Em casos onde a degrada o do material exija uma grande aplica o de betumes recomenda se a pintura LIMITA ES b N o garantem acabamento igual ao existente em caixilharias adjacentes o processo pode ser mais caro do que a substitui o integral da caixilharia b d Requerem a completa desmontagem do sistema de caixilharia dificuldade na remo o da maioria dos aros REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AKI 2012 FICHA DE REPARA O R P6 Repara o de deforma es a Distor es DESIGNA O Dilata es Deforma es de juntas MATERIAIS A APLICAR b Decapantes prim rios de tratamento tintas d Conectores met licos EQUIPAMENTO NECESS RIO a Martelo de vidraceiro ma arico pano grosso alicate de press o b Ferramentas manuais Rebarbadora ou lixadeira el ctrica d Ferramentas manuais DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Remover os elementos afetados da caixilharia 2 Remover part culas de tinta de fraca ader ncia com recurso esp tula bem como sujidade 3 Lixar tod
40. dia realizada com os coeficientes de transmiss o t rmica da zona central do vidro Ug e dos perfis da caixilharia U f No caso de panos de vidro m ltiplos existe ainda um efeito de ponte t rmica criado pelo s espa ador es que deve ser contabilizado atrav s de um coeficiente de transmiss o linear W 9 apropriado Assim no caso mais geral a express o do coeficiente de transmiss o t rmica de uma caixilharia simples Uw a seguinte 29 _ AgUg Vg Uw Ag Af 2 2 sendo U coeficiente de transmiss o t rmica de uma caixilharia simples U coeficientes de transmiss o t rmica da zona central do vidro W m K U coeficiente de transmiss o t rmica associado aos perfis W m Wg coeficiente de transmiss o t rmica linear devido ao efeito de ponte t rmica criado pelo s espa a dor es entre panos de vidro W m K I per metro vis vel do vidro Ag area do vidro correspondendo menor das reas projectadas vistas do lado interior ou exterior n o sendo considerada a dimens o da junta do vidro m7 25 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS A rea dos perfis expressa em m correspondendo maior das areas projectadas dos perfis no plano da caixilharia vistas do lado interior ou exterior 2 4 6 2 Requisitos da caixilharia Aquilo que se pretende do sistema de caixilharia que contribua para a diminui o da energia despendida em climatiza o do edif c
41. e dependendo das dimens es e do tipo de caixilho pretendido constitu do por elementos maci os de madeira natural de elementos folheados ou lamelados colada ou vai directamente para a m quina de corte dos perfis e na m quina de corte os barrotes s o cortados de acordo com o perfil do caixilho final esta informa o definida de forma informatizada e OS v rios perfis s o unidos para formar o aro onde podem ser utilizados v rios tipos de encaixe e testado o funcionamento do fecho e abertura do caixilho rela o entre o aro e as folhas a madeira de novo com um gr o nao muito fino que a aspereza facilite a absor o da madeira e aplica o de impregnante apropriado com aditivos espec ficos no caso de madeiras com elevado teor de taninos por flow coating imers o ou pistolagem e aplica o de uma camada interm dia que pode ser feita com o produto de acabamento ou outro que normalmente facilita a lixagem posterior que indispens vel antes da aplica o seguinte e aplica o da camada final de acabamento que semelhan a da camada interm dia deve ser feita pistola em c mara adequada ou por aplica o electrost tica economizando esta no produto desperdi ado e feita a cura em c mara apropriada com boa ventila o e temperatura elevada 40 CAP TULO 2 TECNOLOGIA e as juntas de estanqueidade s o colocadas de modo a serem substitu das com facilidade em caso d
42. ehh a es Figura 5 10 Frequ ncia absoluta das anomalias encontradas em caixilharias por grupos Comparando a m dia de anomalias registadas em cada tipo de material v se que o alum nio e o PVC apresentam valores abaixo da m dia total enquanto que a madeira e o ferro a o registam valores superiores a m dia No entanto necess rio ter em considera o que a idade m dia das caixilharias de alum nio e PVC inferior m dia dos outros materiais e que os seus componentes de ferragens e acess rios s o regra geral de melhor qualidade destaque para a n o utiliza o de massa de vidraceiro em nenhum destes materiais A compara o entre estes valores est ilustrada pela Figura5 11 4 5 40 3 5 30 2 5 20 1 5 1 0 0 5 0 0 Aluminio Madeira Ferro A o M dia Figura 5 11 M dia das anomalias encontradas em caixilharias por materiais 125 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 5 5 10 Frequ ncia observada de t cnicas de reabilita o De modo a facilitar a percep o deste estudo apresenta se na Figura 5 13 a frequ ncia relativa das t c nicas reabilitativas prescritas no trabalho de campo Remete se para 5 3 qualquer esclarecimento adicional de modo a evitar a repeti o de informa o 18 0 16 0 13 7 14 0 120 10 0 80 49 48 5 2 5 3 ao 344 i i i _ i 3 2 20 09 03 09 20 n ms a q A q no 5 ho A A 5
43. em situa es onde a degrada o se deva a corros o a t cnica R P3 repara o de zonas degradadas por corros o Em algumas situa es verificou se que o mau funcionamentos das dobradi as se devia ao avan ado estado de degrada o de elementos da caixilharia pelo que nesses casos foi recomendada a t cnica R P8 substitui o de caixilhos ou bites Nos casos onde o mau funcionamento das dobradi as se devia a sobrecarga ou poderia aparentemente ser solucionado com 129 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS um refor o das mesmas sugeriu se a t cnica R F3 instala o de ferragens complementares Tamb m ao analisar o gr fico correspondente anomalia A Q3 mecanismos de fecho danificados ou ausen tes Figura 5 18 se verifica que de acordo com o esperado a t cnica R F2 afina o ou substitui o do mecanismo de abertura fecho que apresenta a maior correspond ncia Em casos onde o funcionamento do sistema de fecho era condicionado pelo funcionamento das dobradi as foi tamb m recomendada a sua repara o R F1 A prescri o das restantes t cnicas deveu se s raz es descritas acima para AQ 2 0 16 19 A 2 20 i 3 A 1 4 A y gt y gt lt lt gt q q q gt gt gt gt lt gt Gh gt gt gt MA EE 9 E e gt A q EN y 4 g 4 44 4 4 4 4 4 4 amp gt
44. es do material a utiliza o da t cnica R P8 substitui o de caixilhos ou bites embora de dif cil execu o apresenta na maioria dos casos a garantia de um melhor comportamento em caixilharias de ferro a o e madeira ou no caso da caixilharia de alum nio a t cnica R P8 repara o de deforma es A repa ra o ou substitui o dos mecanismos de dobradi as ou de abertura fecho R F1 e R F2 respetivamente pode tamb m ser solu o em casos do seu not rio mau funcionamento ser a causa de frestas indesej veis No respeitante anomalia A F3 desnivelamento entre folhas a an lise da Figura 5 17 permite concluir que a repara o do funcionamento das dobradi as ser a principal forma de voltar a nivelar as folhas m veis 128 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS 4 4 2 i i 0 0 pS a ada 4 K 26 y y gt gt amp gt gk o amp wu E 9 9 9 Figura 5 16 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face anomalia 5 16a A F1 folga entre aro e v o ou entre aro e folha 5 16b A F2 juntas abertas frestas na maioria das caixilharias R F1 A instala o de dobradi as complementares R F3 ou a afina o de me canismos de abertura fecho que provoquem o desnivelamento das folhas R F2 podem tamb m contribuir para a elimina o das causas deste tipo de anomalia Em alguns casos o mau funcionamento das dobra di as e dos fechos deve se aus ncia de parafusos
45. gt 14 CAMARA OF nr f Figura K 2 Esquematiza o do sistema de veda o utilizado em janelas de correr 51 K 2a localiza o dos cortes de pormenoriza o K 2b e K 2c sec es verticais superiores de uma janela de correr K 2d sec es laterais K 2e sec o de junta entre folhas m veis K 2d sec es verticais inferiores Anexo L Fichas de repara o FICHA DE REPARA O R A1 Repara o introdu o ou substitui o de borrachas vedantes 99 66 a Borrachas tipo bolha asa ou bolha 22 asa b Borrachas tipo cunha Borrachas em DESIGNA O d Fitas vedantes ELEMENTO Juntas aro v o juntas folhas m veis aro golas MATERIAIS A APLICAR a b c Borrachas do mesmo tipo com dimens es compat veis b Fitas de dimens es compat veis EQUIPAMENTO NECESS RIO a b Martelo de vidraceiro l mina met lica grossa alicate c Martelo de vidraceiro l mina met lica grossa ferramentas manuais diversas para remo o do vidro d Material de limpeza DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Encontrar as extremidades das borrachas 2 Introduzir a lamina grossa de modo a retirar a extremidade da ranhura 3 Agarrando manualmente a fita ou utilizando um alicate retirar a totalidade da borracha da junta 4 Introduzir do centro para as extremidades a nova borracha vedante e caso seja necess rio auxi
46. ncias da exist ncia de infiltra es a oaoa aoao a a e a a a a a ee 4 1 Varios tipos de vedantes a a e a 45 49 51 51 53 53 64 4 2 Localiza o dos vedantes 74 4 3 Fita vedante de polipropileno cccccclclll 75 4 4 Utiliza o de mastiques na junta envidragado caixilho 76 4 5 Varios tipos de 77 4 6 Utiliza o de mastiques na junta aro v o 78 4 7 Degrada o de elementos dos sitemas de caixilharia 79 4 8 Metodologia para afina o de uma dobradi a oscilo batente 80 4 9 Dobradi as degradadas 80 4 10 Substitui o de sistema de dobradi as do tipo basculante 81 4 11 Mecanismo de abertura fecho a reabilitar 82 4 12 Instala o de ferragens complementares 82 4 13 Instala o atrav s de garras de chumbamento 83 4 14 Situa es cr ticas de acumula ao de sujidade 85 4 15 M todologia de limpeza de 85 4 16 Situa es onde se aplica uma repara o do revestimento 86 4 17 Situa es onde necess ria uma remo o dos produtos da corros o
47. o de caixilhos ou bites com 53 registos Sendo uma t cnica de dif cil execu o e de resultados n o garantidos a substitui o de elementos de caixilharia apenas deve ser prescrita em casos onde se justifique a sua aplica o devendo ser cuidadosamente analisada a sua viabilidade Na maioria destes casos existiam podrid es ou corros o num estado avan ado em apenas um elemento da caixilharia pelo que seria justific vel a sua substitui o A elevada frequ ncia desta t cnica pode dever se ao estado de degrada o e ao elevado n mero das janelas de madeira e ferro analisadas 32 5 e 16 6 da amostra analisada respetivamente n o sendo a sua ocorr ncia t o comum em outros tipos de amostras Sentiu se alguma dificuldade na sua escolha pelo que a sua adop o deve ser acompanhada da opini o de um t cnico especializado devido especificidade de cada sistema e de cada material A t cnica R A3 substitui o de elementos degradados ou em falta com 50 casos de poss vel aplica o reflete que cerca de 5 das t cnicas de reabilita o de caixilharias se limitam aquisi o e instala o de pequenos componentes em falta ou degradados Em diversas situa es seriam apenas parafusos su jeitos a fen menos de corros o galv nica onde a sua substitui o poderia impedir o avan o do estado de degrada o da caixilharia em geral ou a perfeita opera o das dobradi as ou de sistemas de abertura fecho Vulgarmente as
48. o fabricante tem ao seu alcance tr s sistemas poss veis sendo eles o 1 3 e 4 Na generalidade dos caso de janelas e sistemas de caixilharia aplica se o sistema 3 Este sistema 3 de avalia o da conformidade requer que o fabricante cumpra os seguintes requisitos a realiza o de ensaios iniciais ITT Initial Type Test ao produto sobre as carater sticas estabelecidas pela norma a efetuar por um laborat rio notificado e a implementa o pelo fabricante de um sistema de controlo interno da produ o FPC relativo s prin cipais carater sticas a declarar pelo fabricante na etiqueta da marca o CE do seu produto 2 3 2 1 ITT Ensaios tipo iniciais TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS O ITT consiste num conjunto de ensaios ou outros procedimentos como por exemplo o c lculo con sulta de tabelas CAP CWFT necess rios para a determina o das caracter sticas de desempenho especificadas em amostras representativas do tipo de produto 16 Os ensaios necess rios para realiza o dos ITI est o explicitados na Tabela 2 1 Tabela 2 1 Normas utilizadas para ITI 10 Resist ncia bi ac es do venato Estangqued ade d gua Desempenho acustico Propriedades de rada o Permeab cade ar de seguran a Subst rcias pergosas Coeficierte de transmiss o t rmica Resist ncia mecca dos Norma de ensado Tipo de janela C lculo x EN 1221
49. op o a considerar R P5 Em 12 das situa es apenas as zonas mais expostas ou sol ou que tenham sofrido danos de impactos ou destacamentos necessitavam de interven o pelo que a utiliza o da t cnica R P2 repara o de revestimentos deveria ser suficiente Pode afirmar se que decorrente da idade e da falta de manuten o as ferragens se encontravam num mau estado geral existindo uma maioria 6 de casos onde o sistema de fecho necessitava de interven o A aplica o de betumes R P11 foi tamb m recomendada em 8 dos casos pois gra as degrada o dos revestimentos o material apresentava se em mau estado muitas vezes com grande fissuras ou buracos Em casos extremos de degrada o foram recomendadas a substitui o de caixilhos R P8 em 8 das inspe es e a execu o de pr teses R P4 3 4 das ocorr ncias sendo a segunda situa o prefer vel primeira As restantes t cnicas devem se ao mau estado geral da caixilharia e n o tanto ao material em an lise Tendo em conta a grande incid ncia de t cnicas caras e de dif cil execu o f cil concluir que dos materiais analisados a madeira o que mais carece de manuten o e o que mais caro fica semelhan a do que referido para a madeira tamb m nas caixilharias de ferro a o analisadas existe uma grande utiliza o de massa de vidraceiro Assim a degrada o da mesma resultante da idade e da falta de manuten o fez com que em 16 3 da
50. opta se por subir o n mero de correla o para um admitindo que a utiliza o de mastiques pode ser uma boa solu o para preenchimento de juntas abertas Em rela o a A E1 foi atribu da teoricamente uma correla o de um por se considerar que a falta de mastiques actuaria ao n vel das causas para a degrada o dos revestimen tos Foi verificado que esta situa o ocorre na maioria dos casos Assim toma se a decis o de elevar o coeficiente de correla o para dois entre estes dois c digos A substitui o de elementos degradados ou em falta R A3 confirmou nas inpe es a sua correla o com 11 anomalias deixando apenas em d vida o caso da anomalia A E1 degrada o de revestimentos A op o de relacionar estas duas situa es foi tomada por se considerar que a utiliza o de elementos inadequados como parafusos corros veis ou a falta de elementos de prote o como pingadeiras e outros acess rios pudessem ser a causa de uma degrada o prematura dos revestimentos Neste caso dada a 119 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS proximidade com o valor limite para a admissibilidade da correla o 15 e 17 respetivamente mant m se o valor sugerido teoricamente 1 Para o uso da t cnica de reabilita o R F1 afina o ou substitui o de dobradi as apenas uma cor rela o n o foi confirmada embora por uma pequena margem Trata se da anomalia A E1 degrada o de revestimentos Na an lise t
51. que utilizado para prender os vidros nos caixilhos Para remover o mastique usa se um form o No caso da fixa o por bites ser necess rio remover a fita de borracha but lica exterior ou os restos de silicone Deve se usar uma escova met lica ou uma esponja grossa para eliminar a poeira ferrugem e detritos acumulados na junta necess rio no entanto acautelar o facto de uma escova met lica danificar ligeiramente a caixilharia se n o for usada corretamente Depois de utilizar a escova met lica deve ser usado um pano h mido para limpar a poeira Ap s a superf cie secar pode se aplicar com um pincel uma tinta de prim rio de prote o ou leo de linha a no caixilho onde ser colocado o vidro dependendo das indica es do fabricante e do material 3 Preparar e aplicar a junta exterior a pr xima etapa a prepara o e aplica o do material que constitui a junta exterior caixilho vidro Para preparar a massa de vidraceiro t pica deve se amass la entre os dedos at que fique male vel e que os cole ligeiramente Com a ajuda da esp tula aplica se a massa nos entalhes do caixilho Esta primeira camada servir para manter temporariamente o vidro no local Segue se a coloca o provis ria verifica se que as dist ncias entre vidro e caixilho s o cerca de 1 5 mm em toda a volta e aperta se o vidro contra a massa sem nunca pressionar o centro do vidro No caso da fixa o por bites deve ser colocada uma nova fita de
52. sendo que entre os metais somente o alum nio mais abundante Historicamente o uso do ferro tem sido uma constante desde a sua descoberta existindo at um per odo da Hist ria denominado Idade do Ferro Hoje em dia o metal mais usado sendo que cerca de 95 do peso da produ o mundial de metal em ferro 40 um material male vel tenaz com uma colora o cinza prateada e apresenta propriedades magn ticas um material facilmente oxid vel sendo raramente encontrado livre A partir dele s o criadas diversas ligas met licas fazendo variar pequenas percentagens na sua composi o qu mica atrav s da adi o de outros metais Estas ligas t m como objetivo a melhoria das sua propriedades para diversos tipos de aplica es Uma das ligas met licas f rreas mais conhecidas o a o Este uma liga de elementos met licos e n o met licos sendo que o carbono o elemento que lhe confere as suas propriedades caracter sticas A percentagem de carbono presente vari vel dependendo da utiliza o pretendida sendo normalmente de 0 008 a 2 Quando esta percentagem superior a 2 normalmente chamado liga ferro fundido De maneira a evitar a oxida o natural do ferro e do a o bem como a corros o da resultante s o adicionados outros metais liga entre eles o cr mio e o n quel com esta combina o de metais que se obt m o a o inoxid vel com as propriedades de resist ncia do a o normal mas
53. uma electr lise No anexo podem se ver os valores mais utilizados bem como o tipo de ambiente a que se destinam Existem tamb m outros tipos de tratamentos base de tintas em p termolacagem que pode ser ter moplastica ou termoendurecivel aplicado em estufa por proje o eletroest tica Este processo consiste em revestir a superf cie dos perfis de alum nio com resinas de poli ster em p que posteriormente ser o leva dos para um forno com temperaturas entre 180 e 240 C onde a resina polimerizada ficando revestida por 30 CAP TULO 2 TECNOLOGIA Tarugo Pr aquecimento Arrefecimento esticamento E mM 1 2 ER 1 N gt A a o a gt DT _ Corte Prensa extrusora Inspe o W NO gt Pr tratamento amp si gt E g Envelhecimento Corte dos perfis Lacagem Embalamento Transporte 6 24 Montagem Inspe o Figura 2 6 Esquematiza o do processo de extrus o dos perfis de alum nio 33 uma camada protectora com uma espessura m dia de cerca de 70 micron Este aconselhado em casos onde necess ria uma grande resist ncia aos raios UV permitindo ao mesmo tempo um elevado n mero de acabamentos ao n vel de cores e texturas No anexo pode se observar os tipos de tintas polim ricas mais utilizados na termolacagem de perfis de alum nio O processo de fabrico pode ser sintetizado nos segui
54. 0442281056 103 ABASOLO D Patologia T cnicas de Intervenci n Tomo 3 Editorial Munilla Leria Madrid 1998 104 www hellotrade com starline security oroduct4 html disponivel em 5 de Julho de 2012 105 GON ALVES Anomalias n o estruturais em edif cios correntes Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra Coimbra 2004 106 HERTLEIN B Predictive Maintenance What Should be in a Condition Database 8 DBMC In ternational Conference on The Durability of Building Materials and Components Institute for Research in Construction Vancouver 1999 107 Guidance Paper 4 9 3 Conformity assessment under the Construction Products Directive Ini tial type testing and factory production control Consultado em 5 de Abril de 2012 Dispon vel em http eurocodes jrc ec europa eu doc gom pdf 156 BIBLIOGRAFIA 108 MCKENZIE Peter New Heritage Materials The Conservation of Metal Frame Windows NSW Heri tage Office Sydney Abril 2000 109 MIMOSO Jo o Manuel Estanquicidade a Chuva em Caixilharia de Alum nio 7 Edi o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa 2011 ICT ITE 22 110 www le bois com dispon vel em junho de 2012 111 www veka es dispon vel em junho de 2012 112 STRAUBE John The Future of Window Technology Is Here Building Science 2010 157 Anexos
55. 2 recozido 3 tratamento a quente e deforma o a frio 4 tratamento a quente eovelhecido naturalmente arrefecido partir de uma temperatura elevada envelhecido artificiaimente 6 tratamento a Quente envelhecido 7 tratamento a quente e estabibzado 8 tratamento quente deforma o a frio ervelhecmento 9 tratamento a quente envelhecimento e deforma o a fro Tabela C 2 Defini o dos v rios tipos de espessuras de anodiza o 33 Urbano Rural Industrial Marinho Nota os n meros 13 18 e 23 que sucedem a letra identificam o valor m dio da camada em micron Tabela C 3 Tipos de tintas para termolacagem e suas carateristicas de desempenho Boa resist ncia aos qu mica e mec nica indicada para pe as internas n o expostas a intemp ries e U V Poli ster Excelente resist ncia qu mica e mec nica indicada especialmente para amblentes externos Excelente resist ncia qu mica e mec nica indicada para ambientes externos Poliu Muito semelhante ao poli ster por m reside ao ataque de produtos como etanol que ataca o Poliamida ou Anexo D Produ o e montagem de caixilharia de alum nio Figura c D 1 Processo de produ o de perfis de alum nio D 1a extrus o de alum nio D 1b forno de t mpera D 1c termolacagem D 1d anodiza o f P e SET 4 18 i Figura D 2 Processo de montagem da cai
56. 2 Plano inspe es ca ma gt eua r a a e 48 a aao i 106 5 2 Fichas de Inspe o 4 ae E Tp A a Ao a e ES 107 5 2 2 Fichas de valida o x lt 3 a a ee a 1 Edom ESS ee ERE Pe SR 108 5 3 Valida o de a a 109 54 Valida o da correla o A a ARE 113 55 JM atamenlo CSIALSHCO ak as tee ae daa a ds atte QUIS Wb 119 5 5 1 Distribui o geogr fica da 119 5 5 2 Distribui o da amostra no tempo 120 5 5 3 Carateriza o institucional da 5 120 5 5 4 Carateriza o geral dos sistemas de 120 5 5 5 Caraterizagao das tipologias dos sistemas de 121 5 5 6 Caraterizagao da orienta o e exposi o das fachadas inspecionadas 122 5 5 7 Carateriza o do zonamento t rmico e de vento daamostra 123 5 5 8 Carateriza o da exposi o a agentes poluentes e tipos de envolvente da amostra 123 5 5 9 Frequ ncia observada de lt 124 5 5 10 Frequ ncia observada de t cnicas de reabilita o 126 5 5 10 1 Correla o entre t cnicas de reabilita o
57. 30 0 20 0 20 0 10 0 10 0 00 0 00 API 2 APS RPS RPS RPE RAP RPS RPPS APIO 11 APL RP RPI APSA RPS RPG RP RPE RPLO RPIS Teta Verniz a 0 Figura 5 27 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face ao revestimento do tipo 5 27a tinta 5 27b verniz Nos casos onde o revestimento utilizado foi a anodiza o Figura 5 28 de acordo com o esperado verificou se uma boa condi o geral do mesmo Na maioria dos casos onde foi sugerida uma repara o tratava se apenas de pequenos danos como riscos e picadas que n o sendo determinantes para a de grada o do material poderiam causar fen menos localizados de corros o R P3 repara o de zonas de gradadas por corros o e um m est tica N o foram detetadas situa es de degrada o avan ada face radia o UV embora fossem observadas situa es de degrada o avan ada por cloretos junio ao litoral ou de defeitos pontuais causados por impactos de objetos Os revestimentos lacados por outro lado tiveram um desempenho abaixo do esperado e do anunciado pelos fabricantes Foram inspecionados v rios casos de degrada o solar onde a colora o foi modificada Foram observadas ainda situa es onde a degrada o da cor para al m de avan ada n o era uniforme tendo um aspeto manchado Existiram tamb m casos onde resultado de m utiliza o ou de impactos revestimento foi afetado A sua utiliza o em portas era mu
58. 34 CAP TULO 2 TECNOLOGIA e p 4 Figura 2 9 Esquema do processo de produ o de policloreto de vinilo PVC 29 As duas primeiras etapas que ocorrem em paralelo s o denominadas clora o direta e oxiclora o Na clora o direta existe a fase l quida e a fase gasosa onde a rea o se processa a temperaturas entre 50 e 70 sob press es de 4 a 5 atm ou a temperaturas entre 90 e 130 e a press o entre 7 e 10 atm respetivamente Na oxiclora o o etileno reage com o cloreto de hidrog nio na presen a do oxig nio normalmente proveniente do ar atmosf rico a temperaturas entre 250 e 350 Destas duas rea es obtido o dicloro etano DCE que converge em quantidades de 50 proveniente de cada uma das etapas anteriores para a terceira etapa denominado refina o Nesta etapa o DCE convertido no mon mero cloreto de vinilo VCM Na figura 2 10 pode observar se a sistematiza o do processo E ete lt k 77 gt Pi 4 i s r Em tio Jot ORA O Figura 2 10 Esquema do processo de produ o do mon mero de cloreto de vinilo 29 Ap s a obten o do mon mero de cloreto de vinilo efectuada a polimeriza o que o converte em policloreto de vinilo Neste processo tida em considera o a utiliza o final da resina de PVC para fixar de acordo com as exig ncias o comprimento
59. IV Ficha de valida o 139 Condi es pura que funimena pagas GAW _ _ _ _______________ __ Provoca degrada o revertmentes elos OOOO TT TT EEE O VISIO Tipo de dm espa os vi ties colher forte sepor de trom Mendo DAut O O co Cr coments do sanem de de a C 02 comes o roret do potoi IR comen o de n mero muinto de fua e 808 DT TT CPA contua o de elementos de venta o 21 00 commostoimcumama dose a a U a 60 cnmeidnca o BENTOS ou MANITAS do IUA O D C77 perii au sitema de dovde J _ escuta prepara o do revestimento cabem ento sie ir 120 el CUMIO Co cido Mi dO U CEt colec o incumecio des Go wedge aaa laaa aala CCT 606 do ee ee CUION ee ee ee ee ee tata de rigor na do niuslomento das foa i a a Ae a ae a Co CINTO hades nadine nan aaa aaa 1 1 CASI manasaaments incommecto materiai ou utitua o de ferramentas mudequndas proonchamento incompinto oip oa faa C
60. Integrado em Engenharia Civil Lisboa Instituto Superior T cnico Julho de 2008 69 APPLETON Jo o Reabilita o de Edif cios Antigos Patologia e Tecnologia de Interven o 1 Edi o Amadora Edi es Orion Setembro de 2003 ISBN 972 8620 03 9 70 PINTO Armando Reabilita o T rmica e Energ tica de V os Envidracados in Conserva o e Re abilita o de Edificios Recentes LNEC Julho de 2010 71 GON ALVES Adelaide Reabilita o de Paredes de Alvenaria Disserta o de Mestrado em Cons tru o Instituto Superior T cnico Lisboa 2007 154 BIBLIOGRAFIA 72 SILVA J Mendes da Fissura o nas Alvenarias Estudo do Comportamento das Alvenarias sob Ac es T rmicas Tese de Doutoramento em Engenharia Civil Faculdade de Ci ncia e Tecnologia da Universidade de Coimbra Coimbra 1998 73 BRITO Jorge de Desenvolvimento de um Sistema de Gest o de Obras de Arte em Bet o Tese de Doutoramento em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa 1992 74 FLORES COLEN In s Metodologia de Avalia o do Desempenho em Servi o de Fachadas Re bocadas na ptica da Manuten o Predictiva Tese de Doutoramento em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 2009 75 RILEY M COTGRAVE A Construction Technology 3 The Technology of Refurbishment and Main tenance New York Palgrave Macmillan 2005 76 PALMER
61. Lixar toda a superficie remover quaisquer imperfei es e aplicar uma camada de leo de linha sobre a madeira 4 Aplicar uma fina camada de massa de vidraceiro ap s a secagem do leo na base do vidro 5 Introduzir o vidro novo segurando o no s tio com pregos de fixa o 6 Aplicar a massa de vidraceiro nas bordas do vidro com uma sec o triangular de modo a selar as frestas e deixar secar 7 Se necess rio seguir as recomenda es do fabricante da massa para saber a altura certa e pintar b 1 Remover os peda os de vidro sobrantes 2 Remover todo o mastique ou borrachas vedantes antigas 3 Remo o dos bites e limpeza das golas com uma escova grossa 4 Aplicar uma camada de mastique ou uma nova borracha but lica de acordo com o existente anteriormente 5 Introduzir os espa adores nas posi es recomendadas pelo fabricante e o novo envidra ado 6 Recolocar os bites em posi o 7 Instalar novas borrachas vedantes ou mastiques isolantes a Em caso de dificuldade deve se utilizar a pistola de ar quente para auxiliar a remo o da massa de vidraceiro no caso de caixilharia de ferro o leo de linha a deve ser substitu do por um prim rio de ader ncia b Na remo o do vidro partido deve se usar equipamento de prote o adequado no caso de a caixilharia ser demasiado grande ou pesada deve se remover previamente esta de modo a trabalhar sobre uma bancada s lida e com um bom suporte fixo o transpor
62. Matriz de correla o anomalias t cnicas de repara o 101 4 6 Exemplo de correla o anomalia t cnica de repara o 102 4 7 Exemplo de ficha de repara o 103 5 1 Identifica o e caracteriza o das diferentes formas de inspe o 106 5 2 Calibra o da matriz de correla o 114 5 3 Matriz de correla o anomalias t cnicas de reabilita o corrigida 120 5 4 Identifica o e localiza o das diferentes unidades visitadas 121 6 1 Estimativas dos pre os m dios de reabilita o por caixilharia e por material 148 Lista de Figuras 2 1 Valores referentes reparti o do mercado europeu de sistemas de caixilharia no ano 2006 2 2 Dimens o t pica das empresas 2 3 Materiais utilizados nos perfis de caixilharia no mercado Portugu s 2 4 Evolu o prevista para o mercado da reabilita o em edif cios 2 5 Processo de produ o do alum nio 2 6 Esquematiza o do processo de extrus o dos perfis de alum nio 2 7 Esquemas de uni o de caixilhos em alum nio 2 8 Acess rios e pormenores da caixilharia em 2 9 Esquema do processo de produ o de policlore
63. Suber 8 Casca 9 Ritidoma Entre as propriedades que caraterizam um determinado tipo de madeira as principais ser o e dureza as madeiras s o classificadas como madeiras duras e moles sendo a sua origem rvores latifoleadas por exemplo carvalho ou rvores de con feras por exemplo pinho respetivamente e cor devido diferen a de cor entre o borne e o cerne a cor da madeira utilizada para classificar a qualidade ou seja a madeira mais antiga naturalmente mais escura do que a mais recente logo pode se inferir que as suas caracter sticas de resist ncia mec nica e densidade ser o melhores e teor em gua a gua encontra se na madeira viva em tr s situa es nas paredes celulares no con te do protoplasm tico das c lulas e como gua livre nas cavidades e espa os intercelulares em madeira morta aparece apenas na primeira e ltima formas o teor em gua da madeira interfere diretamente com as suas propriedades mec nicas o que se pode facilmente verificar com um bloco de 5 cm de abeto seco que sustenta uma carga 4 vezes maior do que um bloco de abeto verde com as mesmas dimens es Um aspeto importante da caixilharia de madeira a escolha do tipo de madeira a partir do qual se vai construir o caixilho Nos ltimos tempos a prefer ncia de diversos fabricantes t m sido as madeiras ex ticas por terem carater sticas de massa vol mica e constitui o qu mica que lhes d uma maior durabilidade resi
64. a realiza o de pr teses Pode se observar na Figura 4 20 situa es onde poss vel e indicada a realiza o de pr teses Estas pr teses podem ser em resina ep xida ou betumes aquosos no caso da madeira ou em chapas de a o soldadas ao perfil no caso do a o galvanizado Em TA ai 4 5 4 te TA A A RE c d Figura 4 20 Exemplos de anomalias onde indicada a execu o de pr teses no material 4 20a podrid o da madeira associada ao mecanismos de fecho 4 20b podrid o localizada 4 20c corros o apenas da chapa exterior do caixilho 4 20d corros o avan ada e aus ncia de material da chapa exterior do caixilho No caso da madeira o processo feito em 5 fases Figura 4 21 A primeira consiste em remover totalmente a podrid o com o aux lio de ferramentas manuais ou de uma broca el ctrica Este passo ter de ser levado at ao ponto onde a madeira seja perfeitamente s evitando assim a m ader ncia da resina ep xida Na segunda fase aplicado um tratamento de endurecimento madeira atrav s de um produto qu mico normalmente dispon vel em duas fases mistura se aplica se e deixa se atuar durante o tempo recomendado pelo fabricante Na terceira fase ap s a escovagem com uma escova de a o da superf cie de madeira endurecida aplicada a resina ep xida ou o betume acr lico ou aquoso consoante a escolha No caso da resina o per odo de aplica o reduzido pois
65. altamente resistente corros o Hoje em dia para caixilharias utilizado tanto o ferro fundido galvanizado como o a o inoxid vel e a os patin veis Estes t m a designa o Corten ou COR TEN e s o a os que cont m pequenas adi es de elementos de liga como cobre f sforo n quel e cromio que em determinadas condi es ambientais contribuem para a forma o de uma patina que protege esses a os da a o corrosiva na atmosfera oxidante de muitos ambientes urbanos As vantagens da utiliza o do ferro a o em caixilharias s o o facto de permitir caixilhos extremamente delgados ter uma elevada resist ncia que lhe permite segurar grandes pain is de vidro sem grandes de forma es a versatilidade da sua utiliza o em v rios tipos de edif cios a sua elevada durabilidade e f cil repara o a f cil reciclagem do material e por fim a sua resist ncia ao fogo Quanto s desvantagens pode se apontar o seu pre o e peso elevados a dificuldade em encontrar m o de obra especializada em pa ses com pouca tradi o neste tipo de caixilharia e a necessidade de se utilizar vidros de boa qualidade de modo a garantir um bom comportamento geral do sistema de caixilharia No caso das ligas mais comuns as principais caracter sticas s o as explicitadas na Tabela 2 17 Tabela 2 17 Principais propriedades f sicas e qu micas das ligas de a o TETE 7 85 7 758 M dulo elastic 190210 190210 190 210 Corf
66. altera o da sua sec o transversal de acordo com a matriz colocada sob o efeito de altas press es e temperaturas As prensas utilizadas s o prensas hidr ulicas horizontais com capacidades de 1 200 a 2 400 toneladas para as ligas e perfis mais comuns No entanto para perfis mais complexos ou ligas de alta resist ncia me c nica s o utilizadas prensas com capacidade de 15 000 toneladas Para perfis mais simples ou pequenas extrus es s o ainda utilizadas prensas de 500 toneladas produzindo de forma mais econ mica perfis mais leves Al m das prensas o processo requer equipamentos auxiliares como fornos para aquecimento dos tarugos e para o tratamento t rmico de perfis al m de m quinas para o processo de esticamento transporte e corte dos produtos extrudados O esticamento um processo que permite corrigir a frio eventuais tor es e distor es dos perfis e que pode aumentar at 2 o seu comprimento Outro processo relevante na produ o de perfis de alum nio o endurecimento onde estes s o colocados em fornos aquecidos a 180 durante cerca de 4 horas num processo de envelhecimento acelerado e controlado Quanto ao processo de tratamento superficial a norma NF P24 351 indica valores para a espessura da anodiza o de acordo com a atmosfera a que o caixilho esteja exposto A anodiza o consiste na cria o de uma camada composta de xido de alum nio que se deposita na superf cie do perfil por interm dio de
67. base estas raz es optou se por aumentar para dois e um o grau de rela o da t cnica R P11 com estas anomalias respetivamente No caso da correla o com a acumula o de detritos coloniza o biol gica A M1 os dados da observa o 118 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS sugerem que a aplica o de betumes n o normalmente uma forma de resolu o para a acumula o de detritos Com base na bibliografia esperava se que com a colmata o das fendas a invas o biol gica e a acumula o de detritos fossem minoradas o que efetivamente acontece n o sendo contudo suficiente para a marca o de um grau de correla o Assim baixa se o n vel de correla o entre estes dois c digos para zero A t cnica R V1 substitui o do envidra ado correspondeu ao esperado na maioria das correla es apontadas excep o da correla o com a anomalia A C1 condensa es no exterior do envidra ado Dado o baixo n mero de anomalias deste tipo encontradas 8 e dados os dados te ricos que sugerem que o aumento do coeficiente t rmico do vidro pode diminuir a forma o de condensa es atraves do aumento da sua temperatura superficial m dia optou se por n o alterar o apontado com base na bibliografia J no caso da t cnica R V2 repara o do envidra ado aconteceu o esperado que merece uma explica o mais alongada t cnica de repara o de envidra ados aparece como solu o para problemas de vid
68. cnica de acordo com a nomenclatura definida na Tabela 4 1 n mero da ficha de reabilita o ilustra o representativa da t cnica em causa ou de casos de aplica o designa o da t cnica elementos do sistema de caixilharia aos quais se aplica a t cnica respeitando o disposto na Tabela 4 3 materiais aplicados na reabilita o equipamentos e ferramentas necess rias sua execu o descri o faseada das v rias etapas de aplica o das diferentes t cnicas de interven o bem como da conjuga o com t cnicas complementares m o de obra necess ria e prazo de execu o estimado para uma caixilharia tipo custo estimado da reabilita o de uma caixilharia tipo limita es espec ficas de cada caso material e tipologia relacionadas com a t cnica em an lise apresenta o das principais refer ncias bibliogr ficas relacionadas com a t cnica apresentada H no entanto a necessidade de afirmar que as estimativas de custo prazo de execu o e m o de obra t m apenas um car cter indicativo Como afirmado em 66 a interven o de reabilita o tem carateris ticas distintas da realiza o de constru o nova as quais s o impeditivas da realiza o de or amentos e estimativas de custos de interven o fi veis Entre elas pode se citar as seguintes 82 necessidade de efetuar trabalhos de diagn stico e inspe o preliminares 101 TECNOLOGIA E REABILITA O D
69. consumo energ tico na sua produ o e a sua impermeabilidade As desvantagens normalmente prendem se com as elevadas dilata es devido s diferen as de tempera tura a sua fraca capacidade resistente o facto de a mat ria prima ser n o renov vel o seu comportamento ao fogo e a altas temperaturas e o facto de apenas permitir acabamentos em tons claros A dilata o t r mica pode causar a perda de estanqueidade ou at fendas nos v os que suportam estas caixilharias Este problema ser mais relevante quanto maior for o tamanho da caixilharia adaptado de 37 As caracter sticas do PVC s o as explicitadas na Tabela 2 16a Constitui o qu mica C2H3Cl x Ponto de Fus o C 180 Densidade massa vol mica g cm 1 41 M dulo de elasticidade trac o N mm 48 M dulo de elasticidade flex o N mm 68 __ Tensdo limite flex o N mm 80 Coeficiente de expans o linear x 10 C BO Extens o na rotura 10 Condutibilidade t rmica 20 C W Km 0 18 L Capacidade t rmica especifica KJ kg C 0 753 Absor o de gua 100 C 24 h 0 80 Deforma o ao impacto 23 C DIN 53 453 25 KJ m2 Tabela 2 16 Principais propriedades f sicas e qu micas do policloreto de vinilo 30 Figura 2 16b aspecto da resina de PVC 31 2 6 2 2 Materias primas Para a produ o de PVC interv m dois componentes b sicos o
70. da extens o dos danos podem ser realizados melhores or amentos ou em ltimo caso fazer uma escolha informada de substitui o Da an lise do cap tulo 4 referente reabilita o de caixilharias retiram se as seguintes conclus es e as t cnicas de repara o podem classificar se como curativas preventivas ou de manuten o e embora o sistema classificativo proposto apenas inclua t cnicas que incidem diretamente sobre a lharia para uma repara o eficaz das causas de algumas anomalias existe a necessidade de se intervir na envolvente da caixilharia nomeadamente no paramento do v o nas liga es aro v o nas soleiras e peitoris entre outros e a aplica o de t cnicas de reabilita o simples e de baixo custo econ mico pode traduzir se em elevados ganhos no comportamento t rmico e ac stico na permeabilidade ao ar e na qualidade geral do ambiente interior por exemplo a aplica o da t cnica R A2 introdu o repara o ou substitui o de mastiques e qualquer reabilita o de caixilharias deve ser feita tendo em conta a identidade inicial do sistema mas utilizando os materiais mais modernos dur veis e com o melhor comportamento poss vel numa perspectiva econ mica adequada e a escolha da t cnica de reabilita o a aplicar em cada caso deve resultar de uma cuidada pondera o entre fatores econ micos e t cnicos bem como da possibilidade de substitui o e na totalidade dos fabricantes
71. de caixilharias nas unidades visitadas e existia na maioria das unidades a capacidade de reparar algumas das anomalias mais comuns melhorando substancialmente a qualidade do ambiente interior e comportamento das caixilharias e foram observados casos exemplares de reabilita o de caixilharias levadas a cabo pela pr pria unidade segundo foi informado por exemplo as oficinas de Vendas Novas e a generalidade dos edif cios em Viseu e deve ser incentivada a manuten o das caixilharias existentes pois corre se o risco de existirem substitui es de caixilharias que ficariam funcionais ap s pequenas opera es reabilitativas e pode ainda ser efetuado um estudo de viabilidade econ mica de repara o da amostra com base em resul tados do tratamento dos dados estat sticos obtidos e dos valores obtidos junto aos fabricantes de caixilharias relacionados com as diferentes t cnicas assim dividindo os tipos de caixilharia por materiais obtiveram se os valores constantes da Tabela 6 1 Tabela 6 1 Estimativas dos pre os m dios de reabilita o por caixilharia e por material Pre o m dio de reabilita o por material por caixilharia tipo Alum nio Madeira Ferro A o 77 52 103 13 29 61 114 95 148 CAP TULO 6 CONCLUS O 6 3 Perspectivas de desenvolvimentos futuros Para uma correta valida o da informa o contida neste trabalho seria essencial a aplica o e estudo das t cnicas aqui descritas
72. de empenos em madeira a impregna o deve ser feita em autoclave e a seca da madeira em estufas apropriadas c No caso de as folgas necess rias para permitir a dilata o t rmica dos materiais criarem frestas de aberturas consider veis deve ser prevista a inclus o de borrachas vedantes e mastiques de comportamento el stico d Devem ser utilizados conectores met licos similares aos existentes LIMITA ES a Pouco eficaz em deforma es do tipo mossas b Em casos de caixilharias met licas aplicar tratamento do tipo a d N o aplic vel em tintas de base aquosa REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RAADVAD CRUZ e NUNES LNEC FICHA DE REPARA O R P7 Limpeza repara o ou execu o de rasgos drenantes a Limpeza b Repara o c Execu o ELEMENTO Soleira aro ou folhas m veis MATERIAIS A APLICAR DESIGNA O a Detergente ou produto sapon ceo de PH neutro gua b Pingadeiras agua c Pingadeiras ou canais drenantes EQUIPAMENTO NECESS RIO a Escovas panos e cotonetes equipamento de ar comprimido b Rebarbadora ou broca el ctrica equipamento de prote o n vel Rebarbadora ou broca el ctrica equipamento de prote o marca o e medi o n vel DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Remover a sujidade poss vel com recurso ao equipamento de ar comprimido 2 Tentar remover a sujidade remanescente com recurso a escovas adequadas
73. de ensaio e classifica o A entrada de gua nas caixilharias pode ser feita de v rias maneiras entre as quais por capilaridade gravidade ou por ac o da precipita o conjuntamente com a a o do vento Caso existam juntas ou frestas na caixilharia se as part culas de precipita o se encontrarem animadas pela for a do vento essa energia horizontal pode ser a necess ria para causar a sua penetra o para o interior da janela ou dos caixilhos Este facto pode prejudicar a qualidade de ambiente interior danificar os paramentos interiores ou causar a degrada o da pr pria caixilharia atrav s do humedecimento prolongado dos perfis Contudo recomenda es recentes n o distinguem a ac o do vento e da chuva nas classes de exposi o definidas Prevalece assim a a o do vento explicitada anteriormente materializada atrav s de classes 18 CAP TULO 2 TECNOLOGIA de press o para ensaios Embora a a o da gua e a sua penetra o nos edif cios seja um fen meno estudado e uma problem tica comum em Portugal a base do estudo da sua penetra o em caixilharia principalmente fruto de experi ncias emp ricas O ensaio para o teste da estanqueidade do sistema de caixilharias deve ser realizado de acordo com a norma EN 1027 2000 ver Anexo A e os respetivos resultados devem ser expressos de acordo com a norma EN 12208 1999 ver Anexo A Para express o dos resultados est o previstas dez classes regulares d
74. de esmanentado mu mussa deram OOOO 52 desgrendomento pe am bae 7 deprenteuwrto de pe as milhas nte IH li 4 f Tr 1 1 Hi CED cotaca o 7 ma o moore doido O CHA coloca o dos stemema de wee ONIL CEB taita de Agor execu o do nivelamento fbas O O OOOO 45 fen o mcomecia dat pepe 09 CAI montagem midis do T 55 452 execu o correcta revestimento CAM preenciemunto mcompinto ds emre wo eva 800 CAS de reparei ou pesqui _ CASO oriri aiei Gt aplicando mednarod comandam CA2 ac o qu mica dos detritos sujidade acumulada CT I I A3 se o biol gica Z C A4 presen a de gua condensa es chuva neve SS CAS radia o solar dd CA6 temperatura ou varia o Ill A7 ventos fortes O SSO O S So CIm gt gt o G d o pa _ o 4 lll Ficha de inspe o 139
75. de vidro cont nuas Estas bobines de fibra de vidro s o constitu das pelos mesmos materiais que comp em o vidro sendo que o principal a s lica um material extremamente abundante na crosta terrestre o que torna a fibra de vidro num material de f cil obten o 42 2 6 5 3 Processo de fabrico A pultrus o utilizada na produ o e pl sticos refor ados por fibras com a forma de perfis de sec o constante tais como vigas calhas tubos cil ndricos ou mesmo com outras sec es Basicamente consiste em impregnar os fios cont nuos de fibra de vidro com resinas que posteriormente passam num dispositivo que lhe d a forma conformador e numa c mara aquecida onde se d a polimeriza o da resina 42 Obt m se um perfil que depois de puxado cortado nas dimens es desejadas O processo de montagem constitu do assim nos seguintes passos e Os perfis s o cortados nas medidas pretendidas e as juntas s o unidas mecanicamente por pe as especiais e injetado adesivo especial na junta e perfil recebe um polimento final e aplicada a camada de prote o o que pode ser feito por imers o ou por outros processos e normalmente feito em v rias camadas e pode receber os n o pel culas de prote o decorativas e instalado o vidro e s o colocadas as juntas de estanqueicidade e s o instaladas as ferragens e ajustado o sistema de fecho e abertura 2 6 5 4 Liga es e acess rios Embora possam ex
76. e anomalias 126 5 5 10 2 Correla o entre t cnicas de reabilita o e os materiais 131 5 5 10 3 Correla o entre t cnicas de reabilita o a tipologia 135 vil 5 5 10 4 Correla o entre t cnicas de reabilita o orevestimento 136 5 5 10 5 Correla o entre t cnicas de reabilita o eaidade 138 5 5 10 6 Correla o entre t cnicas de reabilita o e aenvolvente 140 5 5 10 7 Correla o entre t cnicas de reabilita o e a orienta o da fachada 140 5 5 10 8 Correla o entre t cnicas de reabilita o e a exposi o solar 141 5 5 11 Elabora o de caixilharia tipo 141 5 5 12 S ntese do cap tulo 143 6 Conclus o 145 6 1 Consideracoes finals su a OE BRP eee E ee 145 G22 CONGCINSOES GERAIS Ba et ies nd 146 6 3 Perspectivas de desenvolvimentos futuros aoao a a a a e e e 149 Refer ncias 157 Anexos 158 Anexo A Normas de ensaio classifica o e outras normas relacionadas com caixilharia 1 Anexo Requisitos funcionais 1 Anexo Especifica es da caixilharia em alum nio 1 Anexo D Produ o montagem de caixilharia de alum nio D 1 Anexo E Produ o e montagem de cai
77. e apenas 20 para os restantes materiais Dentro dos restantes materiais existe a pre ponder ncia do PVC com 12 da cota de mercado Estes dados podem ser observados na fig 2 3 3 3 0 3 Aluminio H Aluminio EM E Madeira wPVC 41 BAlum nio com corte t rmico Aluminio com corte t rmico W Mistos Al Madeira W Mistos Al Madeira Outros Hi Outros a Figura 2 3 Materiais utilizados nos perfis de caixilharia no mercado Portugu s 10 2 3a fabricantes de janelas 2 3b detentores de janelas Quanto s tipologias de caixilharia mais utilizadas existe uma op o do mercado pelas janelas de ba tente em detrimento dos sistemas de correr Isto pode ser explicado pelo maior isolamento ac stico t rmico e pela menor permeabilidade ao ar que o sistema de batente proporciona 10 Ainda de acordo com o mesmo estudo pode se concluir que cerca de 60 dos perfis utilizados s o pro duzidos em Portugal sendo que os dados referentes aos perfis mistos e de PVC s o insuficientes para inferir conclus es referentes sua produ o Ao n vel do controlo de qualidade que est diretamente associado a aceita o da marca o CE 80 dos fabricantes declara realizar a marca o CE na generalidade da sua produ o afirmando contudo que ainda n o existe qualquer barreira realiza o do neg cio 90 caso a caixilharia n o ostente a declara o de conformidade Este facto demonstra a necessida
78. e as carater sticas da cadeia de mol culas No entanto cada fabricante rege por normas diferentes os requisitos do material utilizado na produ o dos seus perfis ou seja do PVC Ap s a produ o do perfil estar conclu da este ter de ser cortado e marcado com o n mero do lote 35 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS e diferentes especifica es de acordo com o pa s para onde estar destinado Geralmente os perfis s o cortados com a medida de seis metros e depositados em carros de transporte para armazenamento Se a unidade fabril for de pequena dimens o e n o possuir produ o pr pria de perfis na recep o destes perfis com seis metros de comprimento que se inicia o processo produtivo 2 6 2 3 Processo de fabrico Dependendo do tamanho e finalidade da unidade fabril o processo de fabrico da caixilharia pode se ini com a recep o das cadeias de PVC transformadas num p branco que ser transportado em cami es cisterna at s unidades de produ o Chegado s unidades fabris armazenado em silos de dezenas de toneladas de capacidade que permitem manter o processo produtivo em constante funcionamento Ap s a mistura da resina de PVC com aditivos especiais tais como estabilizantes pigmentos e lubrifi cantes os caixilhos de PVC s o obtidos atrav s de um processo de extrus o 38 O processo de extrus o divide se em duas fases de cariz t rmico uma onde a resina aquecida na m qu
79. elemento de substitui o atrav s de soldadura 3 Aplicar a pintura de tratamento e prote o superficial M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 6 horas b 1 oper rio x 1 hora CUSTO ESTIMADO a 30 euros b 10 a 20 euros RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Utilizar em superf cies lisas e sem fen menos de perda de coes o realizar o preenchimento das cavidades afetadas por fases de modo a n o misturar material que atinja o per odo de cura antes da sua aplica o ou com material sem trabalhabilidade suficiente que permita a sua aplica o no caso de a podrid o afetar zonas com arestas ou zonas de fronteira deve se proceder fixa o de ripas de madeira nas extremidades do caixilho de modo a criar uma barreira um regularizador para uma mais f cil aplica o do material de preenchimento na maioria dos casos aconselhada a pintura total da caixilharia ap s a realiza o de pr teses de modo a evitar diferen as no revestimento b Instalar pe as de substitui o com formas o mais similares poss veis s existentes se poss vel tentar realizar as soldaduras em zonas n o vis veis mesmo que isso implique a remo o de material saud vel ter em aten o a espessura dos cord es de soldadura e a dist ncia de espa amento em zonas em contacto com o envidra ado LIMITA ES a Reduzido tempo de aplica o do material caso a rea afetada assuma propor es generalizadas
80. etileno e o cloro Estes prov m respec tivamente do petr leo 43 que um recurso natural n o renov vel e do sal comum ou cloreto de s dio 57 que ao contr rio um produto abundante na Natureza 38 A partir destes dois componentes obtido o mon mero de cloreto de vinilo que ap s a sua polimeriza o d origem ao policloreto de vinilo conhecido pela designa o de PVC Este processo explicitado na Figura 2 9 Como se pode observar o processo de obten o do cloro realizado atrav s da eletr lise do cloreto de s dio NaCl em meio aquoso ou seja em salmoura altamente saturada Neste processo o cloro precipi tado no nodo da c lula eletrol tica Essa rea o expressa pela equa o abaixo tendo como produtos da equa o a soda c ustica o cloro e o hidrog nio 29 2NaCI 2H 0 2NaOH 2Cly Ho 2 3 O processo de produ o do etileno inicia se assim na refina o da nafta A refina o um processo que consiste na desidrogena o e quebra das mol culas de etano propano e butano que s o convertidos em propeno e etileno Este ltimo depois utilizado como produto base juntamente com o cloro para a produ o de PVC Neste sentido o primeiro passo para a produ o do policloreto de vinilo a s ntese do cloreto de vinilo ou mon mero de cloreto de vinilo VCM Esta s ntese realizada com base num processo balanceado onde se podem contar tr s etapas fundamentais
81. exteriores DESIGNA O b Faces interiores ELEMENTO Superf cie do material de caixilharia MATERIAIS A APLICAR a Betumes aquosos para madeira material para revestimento de prote o b Betumes acr licos para madeira material para revestimento de prote o EQUIPAMENTO NECESS RIO a b Esp tula e lixa form o berbequim el trico escova de arame material de pintura e acabamento DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a b 1 Remover as part culas de tinta de fraca ader ncia com recurso esp tula e escova de arame 2 Lixar toda a superficie degradada de modo a retirar todo o acabamento superficial 3 Retirar todo o material danificado podre ou degradado com o aux lio de um form o ou berbequim el trico 4 Caso necess rio aplicar produtos de tratamento e endurecimento da madeira de acordo com as indica es dos fabricantes 5 Deixar secar 6 Proceder coloca o do betume indicado por camadas e garantindo que n o sobram espa os vazios bem como a sua ader ncia total ao suporte 7 Deixar secar at o betume se encontrar duro 8 Proceder a uma nova lixagem fina com o objetivo de eliminar poss veis arestas homogeneizar a superficie M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 0 25 horas CUSTO ESTIMADO 2 a 5 euros caixilharia tipo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a b Utilizar em zonas limitadas com fen menos de perda de coes o ou e
82. f brica n o apresentam risco de degrada o para a restante chapa desde que a camada de zinco seja a suficiente para uma eficaz prote o 82 o a o galvanizado incompat vel com lavagens cidas ou b sicas e produtos abrasivos as manchas acastanhadas s o sinal de gravidade podendo dar indica o de corros o e anomalias na camada protetora de zinco 81 metais termolacados quando o processo de acabamento da caixilharia de alum nio ou a o a termola cagem descrita no cap tulo anterior surgem o alum nio lacado e o a o galvanizado lacado respetivamente para a limpeza destes materiais deve se recorrer a um detergente neutro seguido de enxaguamento com gua de modo a retirar os res duos da limpeza 81 mediante uma perda de espessura do revestimento a sujidade mais dif cil de remover pode ser retirada com um pano embebido em solvente mineral seguido de uma limpeza cuidada e passagem de gua no final esta t cnica deve ser aplicada ap s executar o teste da efectividade numa pequena zona da caixilharia que servir como provete de teste 82 este material inconciliavel com lavagens cidas ou b sicas solvente em excesso produtos e m todos abrasivos 81 a o inoxid vel para proceder limpeza deve ser utilizada uma esponja h mida um solvente neutro seguindo se um enxaguamento geral para remover quaisquer res duos do produto utilizado deve ser negado o uso de t cnicas abrasivas com abrasivos grosseir
83. fichas de inspe o e valida o devidamente preenchidas v o permitir calibrar a matriz de correla o anomalias t cnicas de reabilita o proposta nesta disserta o O plano de inspe es efetuado contemplou a inspe o de 295 caixilharias com ocorr ncias an malas selecionadas aleatoriamente mas de maneira a incluirem uma amostra razo vel dos materiais e sistemas mais utilizados em Portugal O trabalho de campo consiste assim em detetar e registar as anomalias pre sentes nas v rias caixilharias bem como a prescri o das opera es de reabilita o que ir o permitir atingir de novo o estado de servi o inicial Foram assim registadas 919 anomalias s quais foram associadas 1018 t cnicas de reabilita o De modo a comparar com trabalhos realizados anteriormente foi obtida uma m dia de 1 1 t cnicas de reabilita o preconizadas por anomalia o que se aproxima de 68 e 82 com 1 3 entre outros ficando no entanto distante do valor obtido por 67 2 3 e 65 3 64 A aproxima o do valor obtido unidade prende se com o facto de as t cnicas de reabilita o serem direcionadas exatamente para a reabilita o espec fica das anomalias encontradas Assim a cada anomalia 109 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS corresponde normalmente uma e apenas uma t cnica de reabilita o O maior valor verificado pode prender se com a prescri o em alguns casos de t cnicas de manuten o como opera es de l
84. fonte importante da permeabilidade do ar e de part culas para o ambiente interior A possibilidade de apodrecimento da madeira em resultado do seu aparecimento aumenta tamb m pois o n vel de prote o conferido ao interior dos elementos sempre menor do que superf cie 95 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Na Figura 4 28 pode se encontrar alguns casos onde poder o ser aplicados betumes acr licos ou aquo sos dependendo da exposi o aos elementos da caixilharia analisada sofrendo posteriormente uma repa ra o ou uma reposi o total do revestimento 0 d Figura 4 28 Situa es de fendas e reentr ncias onde poderiam ser aplicados betumes de repara o 4 28a situa o onde para al m da utiliza o de betume se deve prever uma uni o mec nica ou por colagem dos elementos 4 28b aplica o de betume na fenda seguida de envernizamento 4 28c preenchimento do material em falta com betume 4 28d aplica o de betume na fenda seguida de pintura 4 3 18 R V1 Substitui o do envidra ado Para a substitui o de um envidra ado interessa saber qual o tipo de caixilharia onde vai ser efetuada a troca Dependendo do tipo de caixilharia a fixa o do vidro pode ser feita com recurso a molas bites pregos de vidraceiro e at borracha EPDM o que leva a diferentes m todos de substitui o No entanto pode se dividir o processo de substitui o do envidra ado em 5 fases sendo elas r
85. fria para retirar o sab o a madeira deve ser seca o mais rapidamente poss vel com um pano seco a 0 d Figura 4 14 Situa es cr ticas de acumula o de sujidade 4 14a acumula o excessiva de p 4 14b presen a de detritos em juntas e calhas 4 14c exist ncia de fungos e bolores 4 14d acumula o de teias de aranha e animais mortos Para qualquer sistema de caixilharias a limpeza dos cantos e pontos de dif cil acesso pode ser feita com recurso a escovas dos dentes macias ou cotonetes como se v na Figura 4 15 garantindo assim uma limpeza de todos os acess rios e borrachas a 0 Figura 4 15 M todologia de limpeza de caixilharia 4 15a utiliza o de cotonete para limpeza de cantos e pontos de dif cil acesso 4 15b utiliza o de esponja com mistura de sab o neutro 4 3 8 R P2 Repara o de revestimentos Para qualquer sistema de caixilharias a possibilidade de danos no revestimento uma constante seja este uma lacagem uma anodiza o envernizamentos ou uma pintura com tintas aquosas Este tipo de danos embora n o afete o comportamento da caixilharia pode muitas vezes acelerar a sua degrada o e ter um impacte est tico n o desprez vel como se pode ver na Figura 4 16 A op o de uma pequena repara o de danos ou de total repara o deve ser tida em considera o Esta pode assim evitar a necessidade de substitui o de caixilhos ou a pintura total da caixilharia caso
86. m utiliza o da pr pria fraqueza do material escolhido da montagem deficiente ou de erros de projecto o sistema de abertura fecho alvo de repara es e substitui es Neste sentido essencial que a caixilharia permita a sua substitui o e repara o o que frequentemente acontece Nos casos mais antigos todo o sistema ficava vis vel pelo exterior da caixilharia sendo que nos sistemas atuais as ferragens est o ocultas quando a folha est fechada sendo apenas observ veis com a folha m vel aberta A repara o pode consistir em opera es simples como o aperto de parafusos soltos a coloca o de pe as em falta a lubrifica o de pe as corro das ou degradadas at troca de todo o sistema por outro mais resistente ou funcional Figura 4 11 Isto poder acontecer tamb m em casos de ferragens antigas n o submetidas a qualquer teste e para as quais j n o se encontram pe as de substitui o Nestes casos normalmente poss vel a adapta o de ferragens modernas a caixilharias antigas Nos casos onde mais complicado podem ser necess rias pequenas altera es nos perfis que consistem nor malmente em fura es ou rasgos feitos manualmente sem custos elevados 4 3 6 R F3 Instala o de ferragens complementares Em casos de fragilidade da liga o do aro ao v o de elevado peso das folhas m veis de not ria fra gilidade do sistema de fecho da inacessibilidade dos sistema de fecho da aus ncia d
87. m como fun es a prote o do ambiente interior dos agentes climat ricos como a chuva o vento e a neve de part culas em suspens o a entrada de luz o contato visual com o exterior a resist ncia a intrus es indesejadas entre outras T m ainda como fun es secund rias a comunica o e acesso ao exterior a ventila o dos espa os e a garantia de enquadramento arquitect nico pois segundo Le Corbusier A hist ria da arquitectura a hist ria da luta pela janela 2 Desde as primeiras constru es que a Humanidade procura resolver da melhor maneira o dilema cau sado pela necessidade de resposta a todas as solicita es mencionadas e onde t m existido grandes evolu es at aos dias de hoje Observando a descoberta do vidro por volta de 4000 a C e a sua utiliza o como elemento para janelas no s c d C 3 v se que tem sido uma evolu o lenta No entanto a rea das caixilharias conhece hoje em dia novidades de ano para ano com a cria o de novos sistemas e a utiliza o de novos materiais que prometem um elevado desempenho associado a uma poss vel maior durabilidade Apesar das constantes melhorias na produ o as caixilharias instaladas actualmente apresentam ainda diversos problemas de desempenho relacionados com as exig ncias prim rias principalmente nos casos de estanqueidade gua e ao ar causados por anomalias nos acess rios caixilhos revestimentos e outros componentes dos sistemas I
88. mais aferidas Destas inspe es resulta a maior quantidade de informa o poss vel um ponto de partida para estudos mais aprofundados 86 Do mesmo modo as t cnicas de reabilita o sugeridas n o s o efetivamente aplicadas de modo a poder estudar o resultado final da sua aplica o mas s o apenas sugeridas tendo como base as anomalias registadas As anomalias e t cnicas de reabilita o registadas foram resultado da coopera o entre o autor deste trabalho e o autor de 5 A identifica o das datas de instala o das caixilharias analisadas bem como as datas referentes a poss veis manuten es foram em muitos casos imposs veis de registar com rigor pelo que se recorreu a relatos de elementos antigos que trabalhavam nas unidades visitadas Tentou se diligenciar esfor os para que as datas apontadas tivessem uma margem de erro de dois anos Contudo os autores deste estudo n o garantem este grau de aproxima o em todos os casos A informa o recolhida foi dividida de acordo com as unidades onde se encontrava e com o material de que era constitu da Neste sentido foi utilizada a designa o _ _ para caixilharias em alum nio M _ _ para caixilharias em madeira F ___ para sistemas ferro a o e P _ _ para PVC Existia tamb m a designa o O destinada a outro tipo de materiais que no entanto n o foi necess ria Este sistema classificativo teve 105 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS como ba
89. marca o CE e onde nunca foram realizadas opera es de manuten o Na maioria dos casos estar tamb m sujeita a o direta do Sol e do vento existindo uma igualdade de probabilidade relacionada com a orienta o da fachada com ligeira vantagem para orienta es a Este e Oeste Est o ainda a uma dist ncia superior a 5 km em rela o costa e a uma altitude m dia de cerca de 200 metros Figura 5 33 Esbo o do modelo encontrado de modo a representar as medidas e tipologias da m dia das caixilharias observadas 5 5 12 S ntese do capitulo Neste cap tulo foram apresentados e analisados os resultados das inspe es efetuadas a 295 caixilha rias com o intuito de validar o sistema de reabilita o proposto Neste sentido foram contabilizadas no total 919 situa es an malas relacionadas tamb m com um total de 1018 t cnicas de reabilita o o que permitiu efetuar a calibra o da matriz de correla o de anomalias t cnicas de reabilita o O m todo de inspe o foi visual e o registo foi feito recorrendo a fichas tipo de inspe o onde foram registadas as carater sticas da caixilharia analisada e dos agentes agressores e de valida o onde foram registadas as anomalias causas prov veis e t cnicas de reabilita o sugeridas A par do registo foi feita tamb m uma recolha fotogr fica pormenorizada para posteriores esclarecimentos e debates sobre cada situa o Na utiliza o de materiais pode o
90. no elemento deve preferir se a sua troca ao inves da sua recupera o no caso de existirem v rios elementos afetados considerar a hip tese de substitui o do sistema de caixilharia n o indicado para degrada es superficiais generalizadas como a causada por radia o UV b Embora seja poss vel a execu o de pr teses em caixilharia de ferro na maioria das vezes recomenda se a substitui o integral do caixilho de modo a manter o aspeto original bem como a proporcionar uma melhor acabamento das zonas a soldar a evitar zonas cord es de soldadura em zonas indesejadas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RONSEAL 2012 HOME DEPOT 2012 FICHA DE REPARA O R P5 Repintura da superficie a Anodiza o b Termolacagem c Tinta d Verniz DESIGNA O ELEMENTO Superf cie do reboco MATERIAIS A APLICAR a Acido n trico cido ox lico hidr xido de s dio cido sulf rico b Tintas para lacagem recomendadas pelo fabricante prim rio de ader ncia Produtos decapantes materiais de prote o tintas de acabamento prim rios de ader ncia d Produtos decapantes materiais de prote o vernizes prim rios de ader ncia EQUIPAMENTO NECESS RIO a Material de prote o gua desionizada cuba eletrol tica fita adesiva b Lixadeira exc ntrica escovas grossas pistola de pintura equipamento de prote o forno c Dispersor pulverizador de baixa press o equip
91. normalmente com o pico di rio de temperatura ou a incid ncia solar matinal permitir a evapora o do orvalho nocturno o que n o permite a acumula o de humidades e contribui para a longevidade da caixilharia interessante no entanto observar que o mesmo n o acontece na dire o Oeste que tem praticamente os mesmos n veis de anomalias das dire es Norte e Sul Isto pode dever se s caixilharias analisadas no litoral voltadas para Oeste apresentarem degrada es maiores resultantes de ventos mar timos 140 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS 45 70 40 60 35 30 25 40 20 30 15 20 10 HH o 0 Zigigicigigisisieiziseisigigigicisisies 431555 esses sass 5 Rural 3 Urbana 70 5888668 RAI RA Ro 5 RR Rf RF io R F3 E QP rs R P3 TS R P4 RPS RR RPG E R P7 RPS R P9 R P10 R P11 RVI NS R V2 R V3 Maritima Figura 5 30 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da envolvente tamb m de notar uma maior prescri o da t cnica R A2 repara o substitui o ou introdu o de mas tiques nas caixilharias voltadas para o quadrante Sul que embora menor do que o esperado ainda significativo 13 a mais que o quadrante Norte O mesmo acontece com a t cnica R P11 coloca o de betumes em fendas resultado da maior exposi o dos materiais radia o solar
92. normalmente fabricado em alum nio a o inox zincado ou cromado lat o ou nylon normalmente utilizado em repara es de sistemas mais comple xos pela sua f cil instala o 54 CAP TULO 2 TECNOLOGIA dobradi as fabricadas em a o alum nio ou lat o permitem a abertura das folhas m veis s o normal mente ambidestras e os modelos mais recentes permitem a sua afina o atrav s de uma chave espec fica pode se observar um exemplo na Figura 2 22 3 anti Lo e Figura 2 22 V rios tipos de acess rios da caixilharia de batente e pivotante 50 2 22a cremona de alavanca 2 22b cremona de unha 2 220 dobradi a 2 7 2 Calcos Os cal os t m uma fun o de suporte e posicionamento relativo do vidro em rela o caixilharia T m tamb m a fun o de transmitir as tens es existentes no vidro a partes espec ficas da caixilharia e a de afas tar o vidro do contacto direto com os perfis De acordo com a sua fun o podem ser de quatro tipos 3 cal os de apoio t m a fun o de sustentar o peso do vidro sendo colocados entre a extremidade do vidro e o fundo da calha do perfil t m uma dureza entre 70 e 75 Shore D 3 no caso de serem em materiais pl sticos ou correspondente no caso de serem de outro material o seu comprimento fun o do material que os constitui e das dimens es do vidro 3 cal os perif ricos e de seguran a com uma medida inferior dos cal os
93. o ir o gerar um fluxo anual de trabalhos de reabilita o de cerca de 535 milh es de euros 12 18000 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 em 9 a a gt gt q p b b o 2 O 5 o gt 4 S Figura 2 4 Evolu o prevista para o mercado da reabilita o em edif cios 12 10 CAP TULO 2 TECNOLOGIA necess rio neste ponto fazer uma an lise ao panorama energ tico nacional Em Portugal o consumo total l quido de energia prim ria cresceu 29 entre 1995 e 2004 Esta taxa de crescimento superior regis tada no PIB fica a dever se a uma diminui o da efici ncia energ tica na economia portuguesa em especial nos sectores dom stico dos transportes e dos servi os A factura energ tica paga por Portugal aumentou 268 8 em dez anos e o peso da Energia no d fice da Balan a de Transac es Correntes ultrapassou 40 em 2004 13 Este facto obrigou o governo cria o de nova legisla o como o SCE Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios conjuntamente com o RSECE Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios e com o RCCTE e exist ncia de um PNAEE que prioriza a es tais como a substitui o e reabilita o t rmica de janelas Estas medidas trazem desafios novos aos produtores nacionais de caixilharia
94. o ainda PME 97 11 urgente criar medidas de moderniza o do sector permitindo s empresas inovar e evoluir ou estagnar e n o sobreviver crescente competitividade do mercado Neste sentido necess ria a cria o de certifica o apropriada e sistemas de apoio s empresas tais como o CAP de montador de janelas ou a etiqueta energ tica acima mencionada Estes sistemas permitiriam dar um incentivo s empresas para que prestem um melhor servi o ao consumidor final bem como obrigando adapta o das mesmas ao mercado 2 3 Normaliza o de caixilharias Sendo um assunto relevante num trabalho neste mbito vai se agora explicitar o enquadramento nor mativo da produ o de caixilharias em Portugal Inicia se com uma breve descri o da legisla o nacional aplic vel a este tema passando depois para a exig ncia da marca o CE pela UE e as suas implica es no teste e produ o de caixilharia Dentro da tem tica da marca o CE faz se apenas uma breve s ntese dos pontos essenciais do processo n o se pretendendo tornar a descri o exaustiva TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 2 3 1 Legisla o aplic vel Para projetar montar e at para efeitos de controlo de qualidade dos diferentes sistemas de caixilharias torna se essencial a defini o de uma s rie de par metros de avalia o e teste que se torna essencial expli citar Desde a publica o da Diretiva 89 106 CE 15 dos produtos de Con
95. o as caixilharias de janelas mais comuns n o estando inclu das as caixilharias de fachada nem materiais pouco usuais Da mesma forma os edif cios referenciados como patrim nio cujo elevado interesse e prote o p blica obrigam a que qualquer ac o sobre os mesmos care a de um estudo espec fico com a imprescind vel aprova o por parte das autoridades competentes IGESPAR c maras municipais entre outras tamb m n o se incluem no mbito de aplica o destas t cnicas As t cnicas de repara o descritas neste capitulo s devem ser aplicadas ap s se terem determinado as causas das anomalias em an lise ou corre se o risco de a anomalia reaparecer a curto prazo repatologia A repara o das caixilharias deve tamb m ser feita tendo como base uma an lise cuidada do custo beneficio visto que muitas delas estar o j no final do seu ciclo de vida sendo este o per odo de tempo desde a coloca o em servi o at ao instante em que n o se cumprem os limites m nimos de qualidade exig veis Anteriormente deve se prever a realiza o de inspe es sistem ticas e objectivas Estas permitir o uma an lise do quadro patol gico geral n vel de degrada o e a determina o das causas das anomalias que sustentar o uma tomada de decis o fundamentada 68 69 da extens o e tipo de reabilita o a adoptar Hoje em dia com o aumento das preocupa es energ ticas tamb m importante analisar a possi bilidade de reabi
96. o corte do envidra ado utilizar uma lixa fina ou uma pedra de afiar de modo a polir as bordas do vidro evitando assim futuros cortes ou zonas fr geis indesejadas 7 Instalar o extrator seguindo as instru es do fabricante M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO a 1 oper rio x 1 hora b dependente do sistema mec nico escolhido CUSTO ESTIMADO a 5 a 20 euros b dependente do sistema mec nico escolhido RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a b Para cortar vidro numa linha que n o reta desenhar a forma primeiro com um marcador fita cola utilizar culos de seguran a durante o corte de vidro porque algumas pe as podem saltar e atingir os olhos ap s terminar limpar a rea de trabalho certificar que n o restam peda os soltos de vidro LIMITA ES a N o poss vel proceder a cortes em vidros laminados temperados ou duplos nestes casos os vidros devem ser encomendados j com os cortes pretendidos nas medidas certas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RORIZ 2006 Anexo Fichas tipo Ficha de inspe o Be Somnia comes We _ dh SSS SSS SSS SS SSS i in Es Se ee 77 si Toot f Teon a em E E M 2 ll Ficha de valida o OO M Acicondeme es AGG de vordies
97. o de borrachas vedantes entre o aro e as folhas que muitas das vezes estariam at em falta Outras t cnicas aplicadas foram tamb m a R F2 afina o ou substitui o do mecanismo de fecho potencial causador de folgas entre folhas e v o a t cnica R P6 repara o de deforma es pois as deforma es nos elementos s o na maioria das vezes causa de folgas e a t cnica R P8 substitui o de caixilhos ou bites pois a avan ada degrada o do material tamb m pode estar na sua origem A afina o dos sistemas de dobradi as R F1 pode tamb m solucionar problemas de folgas insuficientes entre folhas aro bem como a instala o de dobradi as ou outras ferragens em complemento as existentes R F3 Em alguns casos verificava se que as folgas excessivas resultavam de detritos resultantes da corros o do material o que justificava o emprego da t cnica R P3 repara o de zonas degradadas por corros o Analisando o gr fico relacionado anomalia A F2 juntas abertas frestas conclui se que a aplica o de betumes em frestas no material R P11 na maioria dos casos suficiente para solucionar este tipo de anomalia nos casos de frestas em caixilharias de madeira A aplica o de mastiques e a reposi o de pe as degradadas ou em falta R A2 e R A3 respetivamente podem tamb m contribuir para solucionar fres tas relacionadas com pe as em faltas ou juntas mal executadas No caso de a anomalia se relacionar com degrada
98. o vidro na caixilharia M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 3 horas CUSTO ESTIMADO 10 euros caixilharia tipo b 3 a 13 euros m RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Apenas recomendado em casos onde os danos n o sejam demasiado profundos b Embora seja recomendada uma tinta aquosa podem ser aplicadas tintas com outro tipo de solventes embora o seu manuseamento seja mais complexo LIMITA ES a Apenas aplic vel a vidros lisos b Esta t cnica tenta apenas ser uma alternativa substitui o por vidros ba os o que tamb m ser uma escolha c Embora poss veis e eficazes na diminui o de condensa es estes processos n o garantem resultados no caso de cl e c2 o envidra ado perde as suas carater sticas apresentando um comportamento de vidro simples REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS QUADRIM VEL 2012 FICHA DE REPARA O R V3 Instala o de sistemas de ventila o A a Orificios ou grelhas de ventila o DESIGNA O b Sistemas mec nicos MATERIAIS A APLICAR a Reguladores de fluxo b Sistemas mec nicos de extra o EQUIPAMENTO NECESS RIO a b Cortador de vidro normal cortador de vidro circular pano limpo leo de corte r gua de metal lixa fina ou pedra de afiar equipamento de prote o culos e luvas DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Retirar o vidro da caixilharia t cnica R V 1 2 Limpez
99. ou ao mau funcionamento de conetores met licos de perfis pelo que a sua substitui o ou reposi o pode tamb m ser uma solu o R A3 Embora em menos casos a repara es de deforma es dos perfis R P6 ou a sua substitui o R P8 podem tamb m contribuir para o nivelamento das folhas Nos casos onde foi detetada a anomalia A Q1 vidros quebrados foi recomendada a sua substitui o atrav s da t cnica R V1 substitui o do envidra ado Na maioria da situa es recomenda se a adop o de um envidra ado duplo quando poss vel Nos casos onde a causa da danifica o do envidra ado foi o empolamento devido a detritos da corros o dos perfis foi recomendada a sua remo o atrav s da t cnica R P3 repara o de zonas afetadas por corros o de modo a evitar a repatologia isi a 0 20 15 10 2 P A a Ki 7 x PELA amp g 5 LL gt 4 gt 2 lt 4 Figura 5 17 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face anomalia 5 17a A F3 desnivelamento entre folhas 5 17b A Q1 vidros quebrados Como seria de esperar ao analisar a Figura 5 18 v se que a t cnica R F1 afina o ou substitui o de dobradi as a que mais se adequa repara o da anomalia A Q2 dobradi as danificadas ou ausentes Em casos onde se verifique a falta de elementos de fixa o e outros associada a t cnica R A3 subs titui o de elementos degradados ou em falta e
100. ou de descoloramentos da mesma face aos raios UV De notar no entanto a baixa incid ncia da t cnica R P5 repintura da superf cie indicando que embora as anodiza es e lacagens encontradas estejam em bom estado geral necess rio precaver pequenos danos A t cnica R F2 afina o ou substitui o do mecanismo de fecho ilustra a m qualidade de alguns sistemas de abertura fecho principalmente os instalados em caixilharia anodizada das d cadas de 70 80 No entanto nas caixilharias mais recentes a sua incid ncia n o foi t o notada sendo no entanto um ponto fraco dos sistemas analisados Em alguns casos verificou se mesmo a aus ncia dos sistemas de abertura por falta de qualidade da fixa o em alguns casos feita por rebites Nas tipologias basculantes os limitadores de abertura foram tamb m fonte de anomalias e eram frequentemente inexistentes causando a frequ ncia da t cnica R F3 instala o de ferragens complementares Quando analisados os mastiques e as borrachas vedantes utilizadas em muitos casos fruto da sua m instala o as borrachas estavam ausentes bem como os mastiques utilizados entre o aro e o v o Isto motivou a alta percentagem das t cnicas R A1 e R A2 repara o introdu o da borrachas e mastiques vedantes respetivamente As t cnicas R P8 subs titui o de caixilhos ou bites e R P6 repara o de deforma es foram embora pouco utilizadas em casos de deforma es mossas ou empen
101. poderia ser necess ria a aplica o da t cnica R P8 substitui o de caixilhos situa o que n o foi assinalada nos registos dada a falta de conhe cimento pr tico no assunto em quest o Foram identificadas tamb m 30 situa es onde a fragilidade das ferragens aplicadas era evidente quer ao n vel do mecanismo de abertura fecho das dobradi as ou da liga o do aro ao v o Neste sentido foi prescrita a t cnica R F3 instala o de ferragens complementares que sendo a t cnica do grupo de ferragens com menos aplica o pode ser a causadora de maiores danos Na maioria dos casos havia uma aus ncia de limitadores de abertura ou uma insufici ncia de dobradi as para o peso das folhas m veis Estas duas situa es podem causar o desprendimento das folhas m veis causando elevados gastos de repara o e possivelmente danos f sicos aos utilizadores Em alguns casos era tamb m not ria a fragilidade da liga o do aro ao v o fruto da degrada o dos elementos de solidariza o A opera o R P7 limpeza repara o ou execu o de rasgos drenantes foi sugerida em 22 caixilharias analisadas cabendo lhe assim 2 16 das opera es preconizadas neste trabalho Esta situa o contr ria a esperada pois era previsto que existisse uma maior quantidade de rasgos drenantes com detritos e em mau funcionamento A aus ncia de pingadeiras n o foi assim contabilizada como uma repara o de rasgos drenantes mas sim como um e
102. policloreto de vinilo um pol mero termopl stico termo mold vel a quente de forma reversi vel sem modifica o qu mica que tem vindo a ganhar uma grande relev ncia no quotidiano da sociedade atual 29 Sendo um material sint tico e org nico que apresenta excelentes qualidades f sicas e mec ni cas para diversas ind strias permite hoje em dia uma ampla gama de utiliza es e uma excelente rela o pre o qualidade Est hoje presente n o s no setor da constru o tubagens material el trico revestimentos caixilharias coberturas mas tamb m em diversos bens de consumo eletrodom sticos cal ado embalagens A aplica o do PVC enquanto material para caixilharias surgiu na Alemanha Ocidental entre 1955 e 1960 No in cio a cota de mercado era apenas de 5 34 Ap s esta fase a cota de mercado na d cada de 1970 atingiu 45 e a utiliza o do PVC em caixilharias espalhou se pela Europa e E U A 34 Como indicador deste consumo em 1986 produziram se apenas na Europa aproximadamente 225 mil ton de perfis de janelas em PVC para um consumo aproximado de 200 mil ton ano 34 As vantagens associadas utiliza o da caixilharia de PVC s o o seu bom isolamento t rmico 35 a sua pouca manuten o a sua resist ncia corros o e degrada o a facilidade de produ o a sua leveza 33 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS o bom isolamento ac stico a possibilidade de ser recicl vel o baixo
103. poss vel sem remo o dos restantes elementos ou tentando substituir apenas uma parte do elemento degradado in situ pr tese degrada o da soleira deve se na maioria das vezes s pendentes insuficientes ou a concavidades que acumulam gua se poss vel deve se tentar remover as zonas degradadas do material e preencher com resinas pr tese tendo em aten o as pendentes criadas de modo a evitar a repatologia LIMITA ES a Devido especificidade de cada tipo de caixilharia em muitos casos a substitui o de apenas uma travessa ou montante n o poss vel ou torna se mais dispendiosa do que outras solu es nestes casos recomendada a troca da totalidade da folha m vel ou de ambas dependendo do seu grau de degrada o b Caso se opte pela remo o necess rio ter a consci ncia do que a sua remontagem pode ser uma processo complicado moroso e muitas vezes dificultado sen o impossibilitado pelos m todos utilizados para a sua fixa o em caixilharias de elevada idade desaconselhada a remo o destes elementos tentando se a repara o in situ REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS CARPILUX 2012 RAAVAD CRUZ e NUNES LNEC FICHA DE REPARA O R P9 Aplica o de perfis de refor o E a Travessas montantes DESIGNA O b Refor o de juntas ELEMENTO Montantes e travessas MATERIAIS A APLICAR a Perfis de refor o materiais e elementos de fixa o tintas de revestim
104. qm gs es OS Ne we BAGS Ee ee ae 39 2 6 3 4 Liga es e acess rios 41 2 6 3 0 MANULCA O x ss gr o TRG SE Oe E ap Bw 41 2 6 4 FOMO A O s Ea ek ce ee CRE ce 43 2 6 4 1 Considera es preliminares 43 2 6 4 2 Mat rias primas 2 44 26 43 PROCESSO de fabrico srs pia Ee LR AE DER ER E 44 2 6 4 4 Liga es e acess rios 45 26 45 Manutencao ee coh he dee th ALA 46 269 Sell Fae INO te er ee ek Gh a 46 2 6 5 1 Considera es preliminares 46 2 6 5 2 5 47 2 6 5 3 47 2 6 5 4 Liga es e acess rios 47 2 6 5 eee A ee d d a ee RAS 47 266 MISS aid Sr Solo Ge Pi ee ot eA ai aa A q Ur a Gy SE E RS ee dp o 48 2 6 6 1 Considera es preliminares 48 2 6 6 2 Madeira aluminio 48 2 0 0 9 AlUM NIO RVC nde dog do fe cad AE O ee ae Be E A ee 48 2 6 6 4 Madeira vidro 48 20 6 5 PRPV Mmadelia goatee ewig ele Be DE ED ES ie ete
105. que a substitui o se limita ao descolamento da fita existente e colagem da nova fita Figura 4 3 74 CAP TULO 4 REABILITA O Altura da Fita Largura e daFeipa Espessura ds Gate pa Largura da Base b c Figura 4 3 Fita vedante de polipropileno 4 3a situa o onde se justifica a substitui o da fita vedante 4 3b dimens es carater sticas das fitas vedadoras 4 3c diferentes tipos de fitas vedadoras simples e com l mina central de polipropileno 4 3 2 R A2 Repara o introdu o ou substitui o de mastiques isolantes Uma das anomalias mais comuns em caixilharia o mau estado das cord es de mastique isolantes entre o v o e o aro da caixilharia ou entre o vidro e os caixilhos ou bites Este mau estado pode ser causado pela folga insuficiente entre os dois elementos que obriga coloca o dos cord es isolantes sob a forma de cord es de canto o que reduz o seu apoio mec nico e condiciona a sua durabilidade por a es de vandalismo pela a o dos raios UV pela falta de ader ncia do cord o s superf cies pelo ataque de agentes qu micos perda de ader ncia ou simplesmente porque foi esquecida a sua coloca o Esta aus ncia pode causar infiltra es de gua para o interior o aumento da permeabilidade do ar a vibra o dos envidra ados a acumula o de gua sob a caixilharia e entre os caixilhos e o vidro o que potencia a degrada o da mesma o aparecime
106. reabilita o aplicadas consoante a poca de instala o da caixilharia A an lise deste factor no entanto indissoci vel dos materiais predominantes de cada d cada bem como da qualidade dos seus acess rios e componentes Pela interpreta o da Figura 5 29 pode se concluir que nas caixilharias anteriores a 1960 a t cnica R A2 repara o introdu o ou substitui o de mastiques isolantes esteve presente em 77 das caixilharias analisadas deste per odo A elevada frequ ncia desta t cnica prende se com a utiliza o de massas de vidraceiro com base de leo de linha a com um curto per odo de vida til uma baixa elasticidade e pouca resist ncia radia o UV e outros agentes agressores A substitui o das massas existentes em muitos casos a melhor solu o sendo que nos casos de caixilharias de baixo ou nulo valor hist rico recomendada a substitui o por mastiques ou silicones de melhor qualidade A m qualidade das tintas utilizadas pode tamb m ser verificada na elevada frequ ncia da t cnica R P5 repintura da superf cie No entanto na maioria dos casos apenas se recomendava esta repintura na superf cie exterior sendo que na maior parte dos casos a superf cie interior n o exposta radia o UV estava ainda em bom estado recomendando se para interior apenas alguns casos de repara o de revestimentos R P2 A prescri o da t cnica R V2 repara o de envidra ados prende se com a exist nci
107. sticos jacto de gua pressurizado trincha e material de prote o do envidra ado b Dispersor pulverizador jacto de gua escova macia nylon ou fibras vegetais rolo DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Limpeza com jacto de gua adicionado de uma solu o fungicida herbicida 2 Escovagem suave e localizada movimentos circulares ponto a ponto com escova de filamentos pl sticos onde pelo processo anterior n o foi removida totalmente a vegeta o parasit ria coloniza o biol gica 3 Lavagem com jacto de gua 4 Secagem da superficie da caixilharia e prote o do envidra ado 5 Aplica o de solu o hidrofugante com o auxilio de trincha rolo ou pistola de proje o 6 Secagem do hidrofugante 7 Nova aplica o na data definida pelo fabricante ajustada em fun o das condicionantes locais b 1 Lavagem esterilizante com uma solu o aquosa 10 de lix via dom stica ou em alternativa uma solu o de hipoclorito de s dio a 5 cloro livre seguida de lavagem com gua simples e per odo de secagem 2 Aplica o de biocidas que devem ser removidos por escovagem a seco ap s um per odo m nimo de 3 dias 3 Aplica o de um sistema antif ngico biocida seguida de selante ou repelente de gua a b Verifica o da compatibilidade dos produtos qu micos aplicados limpeza com jacto de gua sempre que tenham sido aplicados produtos qu micos aplica o pr via dos produto
108. t cnica R P1 limpeza geral da caixilharia foi a mais prescrita com 168 ocorr ncias o que pode dever se ao facto de na generalidade dos casos as caixilharias analisadas se encontrarem em estado de not ria falta de manuten o e opera es de limpeza A prescri o desta t cnica n o foi acompanhada no entanto pela anomalia A M1 acumula o de detritos e vegeta es parasit rias pois considerou se que para o registo deste tipo de anomalia a acumula o de detritos na caixilharia teria de ser em num grau onde prejudicasse notoriamente o estado de funcionamento da janela J a realiza o de opera es de limpeza deveria ser realizada periodicamente e em caso de necessidade evidente o que n o se verificou nos casos assinalados sendo portanto registada a sua necessidade A t cnica R P1 limpeza geral da caixilharia seguida em frequ ncia absoluta pela t cnica R A2 repa ra o introdu o ou substitui o de mastiques isolantes com 139 ocorr ncias N o sendo a substitui o de mastiques uma t cnica usual de manuten o mas sim de repara o preventiva a par da ocorr ncia de 139 anomalias A D1 descolamento desprendimento de mastiques ou cord es de estanqueidade pode concluir se que na amostra analisada os mastiques e as borrachas de veda o s o os elementos com me nor vida til dos sistemas de caixilharias Neste sentido deve existir uma maior procura de solu es dur veis e robustas para a reabilita o
109. tamb m ser o abordados A reparti o dos materiais e destes sistemas principais varia ainda de zona para zona tendo a Europa do Norte uma grande prefer ncia pela utiliza o da madeira assim como na Europa de Leste enquanto na Pen nsula Ib rica ustria Su a e It lia continua a haver um op o clara pelo alum nio J em pa ses como o Reino Unido a Alemanha a Gr cia e a Turquia existe uma preval ncia do PVC sobre os outros materiais Estes dados s o referentes ao ano de 2006 provenientes da ASOVEN Asociaci n de Ventanas de PVC e n o de prever que existam grandes altera es at 2012 A Figura 2 1 ilustra esta situa o 6 0 2 1 0 1 20 39 a 0 2 0 13 1 0 46 8 75 d e f 46 W PVC MAluminio Madeira MMistas Outras Figura 2 1 Valores referentes reparti o do mercado europeu de sistemas de caixilharia no ano 2006 em volume 9 2 1a Alemanha 2 1b Reino Unido 2 1c Pol nia Rep blica Checa Eslov quia Eslov nia 2 1d R ssia e Pa ses Balticos 2 1e Gr cia e Turquia 2 1f Dinamarca Noruega Su cia e Finl ndia A n vel nacional o LNEC desenvolveu recentemente um inqu rito de sondagem de mercado no mbito da marca o CE 10 Os dados retirados apontam para uma mudan a relevante no setor tendo em vista uma maior qualidade do produto final Este estudo dividiu os produtores de caixilharia em fabricantes e detentores de sistemas de caixilh
110. the effect as well as a correlation matrix between these techniques and the anomalies A field work based on 295 inspections of different frames on 96 different buildings allowed validating and calibrating this system as well as performing a full statistical analysis of the data gathered witch provides different conclusions about the analyzed sample aggressive agents and the most common rehabilitation te chniques Keywords Windows and doors frames technology maintenance rehabilitation pathology inspection sys tem Agradecimentos Esta Disserta o de Mestrado representa o fim desta etapa de aprendizagem e marca o in cio de uma vida profissional N o posso no entanto esquecer todos aqueles que ao longo deste percurso me acompa nharam apoiaram e fizeram com que fosse poss vel atingir os objectivos a que me propus at agora e que decerto continuar o a tornar poss veis as metas que me esperam no futuro Come o por dedicar uma sentida palavra de apre o ao Professor Jorge de Brito n o s pelo valoroso apoio t cnico e cient fico que me dispensou mas tamb m por diversas outras li es que n o tenciono es quecer N o posso tamb m esquecer a Professora In s Flores Colen pela atenta e preciosa revis o t cnica que efetuou Agrade o tamb m aos diversos profissionais e empresas do sector que se disponibilizaram a colaborar na realiza o deste trabalho especialmente ao Sr D rio Vilela que enriqueceu este trabalho co
111. tica constitu da por um anodo de carbono um c todo alum nio fundido e blocos de carbono e o eletr lito ou banho de criolite fundida onde dissolvida a alumina A rea o total decorrente da passagem da corrente el trica que ocorre no forno consiste na redu o da alumina libertando o alum nio que depositado no c todo e na oxida o do carbono do nodo devido ao oxig nio libertado no processo adaptado de 33 32 O alum nio sai assim da cuba eletrol tica no estado l quido a cerca de 850 sendo reencaminhado para os fornos de fundi o onde a sua composi o qu mica alterada de modo a formar ligas mais est veis e de onde sai com a forma f sica desejada S o necess rias cerca de 4 a 5 toneladas de bauxite para a produ o de 2 toneladas de alumina que ir o dar origem a uma tonelada de alum nio O processo qu mico para a transforma o da bauxite em alumina denominado m todo Bayer Para a transforma o da alumina em alum nio o processo explicitado d pelo nome de m todo Hall H roult 2 6 1 3 Processo de fabrico Para a produ o de caixilharias de alum nio o processo mais utilizado a extrus o processo que pode ser observado na Figura 2 6 Esta consiste num processo de transforma o termomecanica no qual um tarugo da liga de alum nio desejada aquecida entre 420 e 500 e for ado a fluir atrav s do orif cio de um bloco furado de a o a matriz Isto faz com que exista uma
112. tratamento estat stico dos dados recolhidos 5 1 Introdu o Pretende se confirmar neste cap tulo as anomalias e t cnicas de reabilita o sugeridas nos cap tulos anteriores Isto ser conseguido atrav s do tratamento estat stico de material recolhido em inspec es in situ realizadas em 295 sistemas de caixilharias exteriores de portas e janelas localizadas em 96 edif cios diferentes O resultado dessas inspec es foi registado em fichas tipo que podem ser observadas no Anexo M Estas fichas s o diferenciadas em tr s fun es sendo a primeira destinada a registar a localiza o e os dados do edif cio dados da fachada onde se insere a caixilharia em an lise e os dados da pr pria caixilharia A segunda fun o referente ao registo das anomalias e das causas mais prov veis para cada uma delas enquanto que a terceira fun o realizada por fichas onde s o sugeridas as t cnicas de reabilita o a adoptar de modo a devolver a caixilharia ao seu estado normal de funcionamento primeira fun o assim desempenhada pelas fichas de inspec o enquanto que a segunda e terceira s o desempenhadas pelas fichas de valida o As fichas de valida o s o assim baseadas nas Tabelas 3 1 e 4 1 e s o preenchidas tendo apenas como base uma inspec o visual in situ dos sistemas de caixilharias n o sendo poss vel uma an lise mais pormenorizada em laborat rio ou a realiza o de ensaios que permi tissem conclus es
113. vricas PTs para gt movimento ITC COT a re e pires Je as as TP was sro A 55 de de Puto coioca o Se cus e Nc de preta de atari n o porto erra ca o de Sera So acre Nasa UE Cia ae vo verti ov As parte aupito Docker ser mcwrrertacies po corci es Ge chine curso ser gt v o CA O TATO Yo eA ern nor Ports See re Tinto corr e Dera PROA rem Utada Gs es THA o rove TOTO TETAS TA Ge LIDA Ge A MMA rota o en emo Ge espadas 5 ipa ec a e o eacecc rioto cor TA PONTO O sa tae wre ras Cas a e da qe e d o bee Core vertigo amp i Gener Ver tian O como a proas Ls wuts da Vias e D SANN paro DO tras ra ou radios e Fra o
114. 1 Para todo de janelas EN 102 Para todo de jatelas muto Pd j EN SO 140 3 Para todo Ligo de panelas EN 14351 50 1 EN 50 10077 7 c lculo 12567 1 EN 150 12567 27 l nto o IN GO Obtidas EN Case identifica contidas seu produto verificar base subt inci marca o CE dos vidros 1026 EN 4 Anero EN 12049 5 de dado 1 AL 8 Tipos 0077 1 Para todo ipo de jumelas ensaio por via Para todo Upo de jarelas 14351 1 Para todo o de janelas Para todo de juselas 30 fabricante Para todo de janelas as subst ncias comem ma sobre at perigosas Para produ o n o em s rie estes T podem ser determinados pelo fabricante Os ITI como referido podem tamb m ser obtidos pelos fabricantes atrav s da CAP com base nos ITI realizados pelos detentores de sistemas Isto materializado atrav s de uma rela o contratual entre fa bricantes e fornecedores de sistemas de caixilharias onde o fabricante possui uma c pia dos ITI e recebe informa o do Controlo Interno de Produ o FPC bem como instru es para montagem e instala o dos componentes O fabricante assume a responsabilidade do produto final ser em conformidade com a DPC e os I
115. 2 15 Principais propriedades f sicas e qu micas do alum nio 30 _ Simbolo N mero at mico Massa at mica relativa g mol Ponto de fus o C Ponto de ebuli o C Densidade massa vol mica Kg m3 o 60 Condutividade el ctrica Wim Condutividade t rmica W m C Capacidade t rmica espec fica J kg C bica de face centrada Estrutura cristalina Coeficiente de expans o linear 10 C M dulo de elasticidade m dulo de Young Goa Resist ncia el ctrica x107 Figura 2 15b Propriedades visuais 31 tome se como exemplo a liga de alum nio com a designa o 6063 T5 Esta designa o indica a liga da s rie 6xxx Magn sio e Sil cio a qual sofreu um tratamento a quente e foi arrefecida a partir de uma temperatura elevada e envelhecida artificialmente 33 A mat ria prima para a produ o das ligas de alum nio de que s o constitu das as caixilharias o alumi nio seja ele extra do do mineral bauxite ou proveniente da reciclagem de materiais usados e sucata Quanto a bauxite fonte prim ria de alum nio um mineral terroso e opaco sendo encontrado principalmente nos climas acima mencionados O processo de reciclagem no entanto uma enorme mais valia pois apenas utiliza 5 da energia do processo prim rio sendo que as suas propriedades se mant m inalteradas ap s o processo cont nuo de reciclagem Normalmente os dep sitos de bauxite encontram se pr ximo da s
116. 2 4 5 Isolamento ac stico O ru do influencia diretamente o modo de vida e a habitabilidade interior dos espa os Assim sendo surge a necessidade de classificar a caixilharia de acordo com o seu desempenho no isolamento ac stico das fachadas 2 4 5 1 M todo de ensaio e classifica o Tamb m na transmiss o de ru do a simula o em modelo matem ticos se torna complexa e com resul tados pouco fi veis Assim sendo semelhan a de outros par metros h a necessidade de se recorrer a experi ncias emp ricas que permitem ter uma aproxima o do comportamento geral do sistema de caixilha ria ensaiado O ensaio experimental ser assim realizado com base na EN ISO 140 3 1995 Esta norma prev a exist ncia de dois locais A separados por um elemento barreira de O resultado do m todo de ensaio ent o obtido atrav s da diferen a entre o espectro sonoro emitido em e o especiro sonoro recebido em B sendo denominado o especiro de isolamento sonoro bruto Este valor bruto normalizado atrav s de reas de recep o normalizadas normalmente de 10 Ap s esta tentativa de normaliza o s o feitas medi es para v rias frequ ncias emissoras e retirada uma m dia ponderada cujo m todo de obten o vem explicitado na EN ISO 14351 1 ANEXO B O resultado deste ensaio expresso na seguinte express o Ryw C Ctr 2 1 sendo C valor a somar a Rw para ru dos provenientes do interior dos edif cio
117. 5 3 0 1 7 2 0 0 0 Aluminio Madeira Ferro A o PVC M dia Figura 5 21 An lise comparativa das m dias do n mero de t cnicas de reabilita o recomendadas para cada caixilharia por cada tipo de material No entanto o crit rio para estabelecimento do n vel de gravidade difere consoante o tipo de anomalia em causa 82 Alguns autores 67 88 90 referem de uma forma geral que o n vel de gravidade avalia a extens o da anomalia dimens o e a urg ncia de repara o n o influindo sobre o modo como a anomalia deve ser reparada Deste modo conclui se que o n vel de gravidade n o est directamente relacionado com a t cnica de repara o a aplicar 82 embora a t cnica de repara o se possa relacionar com o custo econ mico inerente e a maior ou menor facilidade de execu o Com base neste pressuposto ser o retiradas algumas ila es Analisando cada material em particular seguindo a ordem do n mero de caixilharias inspecionadas pode se observar na Figura 5 22 que no alum nio a t cnica mais sugerida foi a t cnica R P1 limpeza da caixilharia com 18 4 das prescri es Efetivamente tamb m nas caixilharias de alum nio a manuten o descuidada ou inexistente de modo que a acumula o de detritos e sujidade prejudica o bom funcionamento da mesma Seguidamente em 11 8 dos casos foi sugerida a t cnica R P2 repara o de revestimentos resultantes na sua maioria de pequenos danos na termolacagem
118. 84 ISBN 0442281056 PRACHT K Fen tres Editions Delta and Spes Denges 1984 SATHISH Kumar Comparison of Windows made with Diferent Materials Internacional Journal of Civil and Structural Engineering Volume 1 N 3 2010 1 5 Organiza o da disserta o Esta disserta o encontra se dividida em seis cap tulos seguidos das refer ncias bibliogr ficas e de anexos A descri o das diferentes partes aqui apresentada de forma sucinta No cap tulo 1 feita uma introdu o ao tema tentando de uma forma sum ria enumerar os seus ob jectivos os motivos que levaram sua realiza o e o enquadramento da reabilita o de edif cios onde se encontra inserido O cap tulo 2 dedicado tecnologia de caixilharias e nele analisado o estado da ind stria de caixilha rias em Portugal os processos de normaliza o como a marca o CE e os requisitos funcionais exigidos s caixilharias modernas S o ainda apresentadas as diferentes tipologias existentes bem como os principais materiais as suas carater sticas mat rias primas processos de fabrico e montagem liga es e acess rios espec ficos de cada material bem como os processos de manuten o respetivos feita uma breve des cri o de sistemas compostos e de materiais ainda com pouca express o em Portugal Ap s uma curta an lise comparativa entre eles ainda feito um breve resumo dos acess rios associados aos sistemas de caixilharias como ferr
119. ALS de vdeo enporanae os posca O GADO de rates die bake guidade Medea mo 2 ac o qu mica dos detritos sujidade acumulada C A4 presen a de gua condensa es chuva neve
120. Anexo A Normas de ensaio classifica o e outras normas relaciona das com caixilharia A 1 Normas de classifica o EN 1192 1999 Doors Classification of strength requirements EN 1522 1998 Windows doors shutters and blinds Bullet resistance Requirements and classification EN 1627 2011 Pedestrian doorsets windows curtain walling grilles and shutters Burglar resistance Requirements and classification EN 12207 1999 Windows and doors Air permeability Classification EN 12208 1999 Windows and doors Watertighiness Classification EN 12210 1999 Windows and doors Resistance to wind load Classification EN 12217 2003 Doors Operating forces Requirements and classification EN 12219 1999 Doors Climatic influences Requirements and classification EN 12400 2002 Windows and pedestrian doors Mechanical durability Requirements and classification EN 13049 2003 Windows Soft and heavy body impact Test method safety requirements and classification EN 13115 2001 EN 13123 1 2001 Part 1 Shock tube EN 13123 2 2004 Windows doors and shutters Explosion resistance Requirements and classification Windows Classification of mechanical properties Racking torsion and operating forces Windows doors and shutters Explosion resistance Requiremenis and classification Part 2 Range test A 2 Normas de ensaio e c lculo EN ISO 140 3 Acoustics Measuremen
121. E CAIXILHARIAS Tabela 4 6 Exemplo de correla o anomalia t cnica de repara o A regue pa os pm fete nas a b ran condi es de execu o dificultadas Incerteza no volume e tipo de trabalho final constata o de que a interven o n o totalmente adequada elimina o das causas das anomalias necessidade de m o de obra especializada que ainda escasseia Para al m destes fatores existem estimativas baseadas num modelo tipo de caixilharia apresentado no cap tulo 5 deste trabalho com base no tratamento estat stico da amostra isto faz com que possa existir uma grande varia o do custo de algumas t cnicas com o aumento de dimens es a altera o dos materiais e elementos ou at altera o do posicionamento ou sistemas de fixa o dos v rios componentes A totalidade das fichas de repara o propostas neste trabalho encontra se no Anexo L 102 CAP TULO 4 REABILITA O Tabela 4 7 Exemplo de ficha de repara o manuais de 1 dmolu o 1 Remover cimento degradado com recurs chave aprogruds de luspess dissolu o cmo c Retira cicania degradados extensos 2 clementos norok 3 Aimar de acordo com secem ro Vertaal Sam wmarmente Remover comemos fica o So wo degradados 3 Vertca o do fo de Cua o J do rovo Chernente
122. Marcato GE kee A ae ee Sw se ee aY 2 3 2 1 ITI ENSAIOS IDO INICIAIS as wee ese Be ae ar wl We dee A 8 2 3 2 2 FPC Controlo interno de produ o 2 3 2 3 Documenta o e marca o CE 2 3 2 4 Fabrico individual 2 4 Requisitos funcionais o oo a e 2 4 1 Resist ncia s a es do vento 2 4 1 1 M todo de ensaio e classifica o 2 4 1 2 Requisitos da caixilharia 2 4 1 3 Criteriosdeselegado 2 2 4 2 Estanqueidadeaagua 2 4 2 1 M todo de ensaio e classifica o xiii A OO O N 2 5 2 6 2 4 2 2 Requisitos da caixilharia 19 2423 Criteriosdeselegado 1 19 2 4 3 Permeabilidade aoar s e 20 2 4 3 1 M todo de ensaio e classifica o 20 2 4 3 2 Requisitos da caixilharia 21 2 4 3 3 Crit rios de sele o ccccccc a 21 2 4 4 Resist ncia as solicita es de utiliza o a aoao oa oa a a a 21 2 4 4 1 M todo de ensaio e classifica o 22 2 4 4 2 Requisitos da caixilharia 23 2443 Crit rios de sele o ccccccc a 23 2 4 5 Isolamento ac stico
123. O a 1 1 Proceder ao ajuste do eixo vertical no compasso inferior 2 Proceder ao ajuste da inclina o da folha no compasso inferior 3 Ajuste do eixo horizontal no compasso superior a 2 1 Proceder ao desaperto dos parafusos de fixa o na folha 4 Ajuste da altura de fixa o da dobradi a existente na folha m vel 5 Coloca o dos cal os 6 Verifica o de funcionamento a 3 1 Desaperto dos parafusos de fixa o do elemento desajustado 2 Preenchimento dos orif cios de fixa o vazios com betumes ou tampas pl sticas devidamente seladas 3 Nova medi o do s tio de fixa o da dobradi a 4 Fura o dos orif cios de fixa o 5 Instala o da nova dobradi a b 1 Proceder remo o da dobradi a danificada 2 Preenchimento dos orif cios de fixa o vazios com betumes ou tampas pl sticas devidamente seladas 3 Medi o do s tio de fixa o da nova dobradi a 4 Fura o dos orif cios de fixa o 5 Instala o da nova dobradi a 6 Verifica o de funcionamento M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 0 1 a 0 2 horas CUSTO ESTIMADO 5 al5 euros caixilharia tipo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Para uma correta operacionalidade dos mecanismos de fecho o sistema de dobradi as deve estar bem aferido de modo que em alguns casos as falhas no primeiro s o consequ ncia da falta de operacionalidade do segundo b Evitar apertos exce
124. TI que lhe foram fornecidos 2 3 2 2 FPC Controlo interno de produ o obrigat rio para a obten o da certifica o CE que o fabricante crie e mantenha um sistema de controlo interno da produ o em f brica FPC Este sistema deve ser adequado ao tipo quantidade e processo de fabrico da caixilharia sendo essencial contudo a calibra o dos aparelhos de medida e controlo e a cria o de um plano de inspe es e registos Estes procedimentos t m como objetivos 16 1 Garantir que as condi es da produ o se conservem constantes permitindo que se mantenha o desempenho do produto de acordo com os ITI 2 Carater stica de desempenho declarada pelo fabricante para o produto sem ensaios ou c lculos com base em indica es incluidas na especifica o t cnica 16 3Procedimento pelo qual uma carater stica determinada inicialmente por ensaio de tal forma que os fabricantes possam utilizar esse valor sem necessidade de ensaios adicionais 14 CAP TULO 2 TECNOLOGIA 2 Assegurar que os procedimentos de produ o garantam a rastreabilidade do produto 3 Assegurar que o produto acabado se encontra conforme os requisitos na norma harmonizada EN 14351 1 1 2 3 23 Documenta o marca o CE Ap s a obten o da marca o CE o fabricante deve proceder marca o individual de todos os produtos acabados bem como elabora o de uma s rie de documentos Os mais relevantes ser o
125. a o com a habita o condi es e efici ncia energ tica em 14 pa ses europeus a percentagem de habita es que possuem capacidade para um aquecimento eficiente preocupante 6 Enquanto a m dia se situa em 16 9 a taxa de Portugal Espanha e Gr cia ronda 74 6 As carater sticas principais a ter em considera o quanto aos ganhos de energia s o a in rcia t rmica do material o seu poder isolante as pontes t rmicas os envidra ados e a ventila o 7 de onde facilmente se conclui o papel preponderante dos sistemas de caixilharias neste setor Para refor ar a sua import ncia ao n vel da regulamenta o pode observar se o peso dado ao comportamento das caixilharias no recente Sistema de Classifica o Energ tica dos Edif cios SCE bem como o seu estudo no Plano Nacional de A o para a Efici ncia Energ tica e inclusivamente a possibilidade considerada de criar um programa de incentivos para a reabilita o energ tica de caixilharias atrav s da medida Janela Eficiente Quanto decis o entre reabilitar ou substituir existem diversos fatores que apontam vantagens not rias reabilita o coloca o mais f cil de produtos de constru o redu o das quantidades de novos materi ais limita as quantidades de produtos de demoli o a remover e destruir a manuten o da identidade da caixilharia e uma expect vel redu o de custos 8 Os estudos efetuados apontam para vantagens na reabi litag
126. a o das causas e numa segunda fase na supress o das anomalias Contudo de uma forma geral dif cil concretizar estas duas a es sendo necess rio recorrer em alternativa ou complemento a outras estrat gias como sejam por exemplo a prote o contra agentes agressivos o refor o das caracter sticas funcionais ou a oculta o de anomalias 71 68 Tipicamente uma correta estrat gia de reabilita o deve consistir nos seguintes grupos 72 1 Elimina o das anomalias 70 CAP TULO 4 REABILITA O 2 Substitui o e repara o dos elementos afetados 3 Oculta o das anomalias 4 Prote o contra os agentes agressivos 5 Elimina o das causas das anomalias 6 Refor o das caracter sticas funcionais semelhan a do que vem acontecendo noutros trabalhos as t cnicas de repara o s o definidas se gundo as anomalias e n o as causas Tal n o significa que n o tenha sido tido em conta que a estrat gia de interven o deve envolver a elimina o da s causa s mas sim que a corre o das anomalias que preocupa primeiramente a entidade gestora 73 Neste trabalho s o sugeridas as t cnicas de reabilita o de caixilharias constantes da Tabela 4 1 como sendo as mais eficazes e teis no panorama nacional de reabilita o de caixilharia Tabela 4 1 Sistema classificativo de t cnicas de reabilita o de caixilharias RAI Repara o introdu o ou substitui o de mastiques isola
127. a o introduzida ao Art 17 pelo Decreto Lei n 50 2008 de 19 de Mar o 18 Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o dos Edif cios RSECE Decreto Lei n 79 2006 de 4 de Abril de 2006 19 Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios RRAE Decreto Lei n 96 2008 de 9 de Junho de 2008 20 Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE Decreto Lei n 80 2006 de 4 de Abril de 2006 21 VIEGAS Jo o Carlos Componentes de Edif cios Selec o de Caixilharia e seu Dimensionamento Mec nico 5 Edi o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa 2010 ICT ITE 51 22 PINTO Armando Componentes de Edif cios Aspecto de Seguran a e Resist ncia Mec nica do Vidro Lisboa Laboratorio Nacional de Engenharia Civil 2010 ICT ITE 52 23 VIEGAS Jo o Carlos A J Oliveira BRAZ Qualifica o de Componentes de Edif cios Sele o das Janelas em Fun o da sua Exposicao Lisboa LNEC 1994 editado em 1995 ICT Informa o T cnica de Edif cios 36 24 MIMOSO Jo o Ensaio de Janelas Sua Escolha Face a Utilizacao Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 1988 ICT ITE 21 25 RAMALHEIRA Francisco Manual de Boas Pr ticas de V os Envidra ados Exig ncias Funcionais de V os Envidracados Trabalho apresentado no mbito do Mestrado em Constru o de Edif cios Faculdade de Engenharia d
128. a alcan ar um melhor comportamento energ tico 4 3 19 R V2 Repara o do envidra ado A repara o de vidros pode ser uma op o no caso de vidros laminados ou n o temperados sendo no entanto muito pequeno o seu campo de aplica o A sua aplica o normalmente preterida em rela o a total substitui o do envidra ado devido dificuldade em garantir um bom resultado ao tipo de vidros espec fico onde pode ser aplicada e extens o do dano pass vel de ser reparada No caso da caixilharia moderna a op o por vidro duplo torna muito dif cil a repara o do envidra ado Na maior parte dos casos de dano com rachas no vidro a repara o do dano n o garante a estanqueidade 98 CAP TULO 4 REABILITA O do g s de isolamento e sempre aconselhada a aquisi o de um novo envidra ado duplo Mesmo em situ a o de pequenas picadas n o recomendada a repara o do envidra ado sendo ao inv s recomendada a substitui o Apenas se colocar a situa o de repara o no caso de pequenos danos em grandes super f cies envidra adas n o temperadas cuja substitui o implicaria elevados custos econ micos e em que os danos se revelem esteticamente determinantes Para determina o da possibilidade ou n o de repara o deve ser contactado o fornecedor do envi dra ado e realizada uma an lise de custo benef cio em rela o op o de substitui o O caso t pico de aplica o de repara o ser o a
129. a degrada o da caixilharia se agrave ou como processo de repara o alternativo Os processos de repara o de danos ser o diferentes consoante o tipo de acabamento em quest o e consoante o material de suporte a esse revestimento De um modo geral podem se dividir o tipo de 85 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS superf cies a tratar nos seguintes tipos de revestimento e anodiza o para repara o de pequenos riscos ou picadas em superf cies anodizadas cuja profun didade n o tenha ultrapassado a espessura da anodiza o deve recorrer se a produtos ligeiramente abrasivos recomendados pelo fabricante estes produtos devem ser aplicados com material de prote o segundo as instru es de aplica o dos mesmos conseguindo idealmente uma total repara o da camada protetora e envernizamento para a repara o de manchas ou riscos em superf cies envernizadas deve proceder se raspagem com lixa at profundidade onde seja eliminado o dano deve depois ser lixada a superf cie de verniz adjacente com lixa fina de modo a aumentar a rugosidade da superf cie e dado o acabamento com o novo verniz e lacagem os pequenos riscos e picadas em superf cies lacadas devem ser reparados atrav s de uma opera o em duas fases a primeira fase deve consistir em polir com lixa fina a zona afetada de modo a garantir uma homogeneidade da superf cie seguida numa segunda fase da aplica o da tinta recomendada pelo
130. a Universidade do Porto Porto 2005 26 CSTB Choix de Fen tres en Fonction de Leur Exposition M mento Pour Les Maitres d Oeuvre Paris Mai 1974 Document Technique Unifi DTU 36 1 37 1 27 PINTO Armando 2010 Limites para a Permeabilidade ao Ar da Envolvente de Edificios Efici ncia Energ tica e Qualidade do Ar Interior Caderno de Edif cios n 6 Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC 28 Union Europ ene pour L Agr ment Technique dans la Construction Diretivas UEAtc para a homologa o de janelas Lisboa Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 1974 Tradu o 641 29 GOMES J G Sistemas de Caixilharia de PVC Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico 2007 30 www aluminiumdesign net dispon vel em junho de 2012 31 www wikipedia com dispon vel em junho de 2012 152 BIBLIOGRAFIA 32 CARDOSO Ant nio B Esquadrias de Alum nio no Brasil Hist ria Linhas Atuais Gr ficos de De sempenho S o Paulo Proeditores 2004 33 CARDIGO Susana M P Caixilharia de Alum nio e Outros Metais Monografia do Mestrado em Cons tru o Instituto Superior T cnico 2012 34 ABCI Associa o Brasileira de Constru o Industrializada Manual T cnico de Caixilhos Janelas A o Alum nio Madeira PVC Vidros Acess rios Juntas e Materiais de Veda o S o Paulo Pini Editora 1992 35 SIRGADO Jorge A
131. a a a a e e a 62 Sol SONdENSA ES e ee a Niece a eS a A wee E E aa 62 Soa DESCOIAMCNIOS sra ae ee o SO Oe BE ee 63 3 3 3 Deforma es excessivas aaoo a a e e a 63 334 Folgas ESIAS UA Sa DE A eee ee e di 64 3 3 5 Elementos partidos danificados oaoa aoa a a a a a ee 64 3 3 6 Acumula o de detritos vegeta o 65 337 Degrada o 34 de eee hae ere eee a Si A 66 338 MINACOS SS E Se Gl e Sn Sn dol C AE heed a sine A 66 34 Sintese do ut ae ams Pah no e a an 67 4 Reabilita o 69 4 1 Considera es iniciais 69 dio AUlASSINCA O e a eS ee E a A ae 9 RE ra 70 4 3 Carateriza o das t cnicas 72 vi 4 3 1 R A1 Repara o introdu o ou substitui o de borrachas vedantes 72 4 3 2 R A2 Repara o introdu o ou substitui o de mastiques isolantes 75 4 3 3 R A3 Substitui o de elementos degradados ou em falta 79 4 3 4 R F1 Afina o ou substitui o de dobradi as 79 4 3 5 R F2 Afina o ou substitui o do mecanismo de abertura fecho 81 4 3 6 R F3 Instala o de ferragens complementares 81
132. a a caixilharia em an lise 2 4 Ano de instala o das caixilharias 2 5 Carateriza o construtiva do edif cio 2 6 Numero de pisos acima do solo a que se encontra a caixilharia 2 7 Zona t rmica Inverno Ver o 2 8 Zona de vento 2 9 Rugosidade aerodin mica 2 10 Exposi o a agentes poluentes 2 11 Tipo de envolvente urbana mar tima rural 2 13 Contatos efectuados e respectivos nomes 2 14 Notas relevantes 3 Dados relevantes caixilharia em an lise 107 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 3 1 C digo identificativo A _ _ alum nio M _ madeira F _ ferro a o P _ _ PVO 3 2 Fun o Porta Janela 3 3 Orienta o da fachada em que se insere Norte Sul Este Oeste 3 4 Exposi o do v o ao vento Protegido Exposto 3 5 Condi es de sombreamento Sim N o 3 6 Posi o no v o da fachada Central Perif rica 3 7 Cota do v o acima do terreno m 3 8 Dimens es do v o h x 3 9 Material de que constitu da a caixilharia 3 10 Tipo de revestimento utilizado tinta verniz velatura lacagem anodiza o ou sem revestimento 3 11 Tipologia fixa batente basculante entre outros 3 12 Tipo de preenchimento envidra ado simples duplo gradeado l minas opacas ou outros 3 13 Divis o fonte de vapor de gua Sim N o 3 14 Interven es posteriores de manuten o Sim N o 3 15 Exist ncia
133. a a superficie 4 Aquecer ligeiramente o elemento em caso de caixilharias met licas e for ar o seu retorno forma inicial caso sejam caixilharias met licas no caso de caixilharias de madeira deve ser aplainada a madeira deformada e feitas pr teses de modo a tomar o lugar do material em falta 5 Nova pintura de prote o b 1 A madeira deve ser removida da caixilharia 2 Deve ser decapada a rea defeituosa 3 Secagem em estufa ou ao ar livre at ao n vel de humidade pretendido 4 Impregna o da madeira 5 Aplainamento at forma desejada 6 Pintura de prote o montagem do elemento na caixilharia 1 Averiguar corretamente a origem da dilata o 2 Caso resulte de dilata o t rmica metais aumentar as folgas at a caixilharia funcionar corretamente nos picos de temperatura caso a causa seja absor o de gua proceder como se se tratasse de um empeno b d 1 Remo o dos elementos afetados 2 No caso de conetores met licos proceder sua substitui o no caso de juntas de madeira proceder execu o de pr teses em ambos os elementos de modo a obter uma nova junta M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 1 hora anomalia CUSTO ESTIMADO 15 euros hora RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Utilizar em casos de deforma es em ferro a o para deforma es em alum nio recomenda se a substitui o do elemento deformado b Para a repara o correta
134. a a uma boa manuten o essencial para a manuten o da estanqueidade do sistema A infiltra o de gua pela caixilharia ocorre essencialmente em quatro situa es 3 nas juntas entre aro v o nas juntas entre o aro e as folhas m veis entre os panos de vidro e as travessas ou montantes da caixilharia pelas frestas nos perfis ou nas folhas de preenchimento assim essencial adoptar sistemas que garantam a estanqueidade destes pontos durante o m ximo intervalo de tempo com a menor manuten o poss vel Para isso utilizam se os seguintes tipos de juntas 3 juntas abertas para vidros de espessura ou dimens es reduzidas espessura de 4 mm semi perimetro de 2 5m ou comprimento m ximo de 2 m segundo a NF P 23 305 e 24 301 podem se utilizar juntas aber tas vidro fixado mecanicamente com o aux lio de pregos cavilhas ou linguetas e o mastique tem como fun o garantir a estanqueidade e impedir a vibra o do vidro pode se observar um esquema exemplificativo na Figura 2 24 juntas fechadas este tipo de juntas caraterizado por um envolvimento completo do vidro e por um preenchimento total dos espa os vazios podem ser constitu das por bites ou por perfis em borracha encas trados por um vidro de um lado e o perfil do outro bloqueados mecanicamente por uma chave 3 pode observar se um esquema exemplificativo das duas situa es na Figura 2 24 56 CAP TULO 2 TECNOLOGIA juntas pa
135. a anodiza o Em alternativa podem ser utilizados nodos de sacrif cio em zinco ou inibidores tais como cido cr mico no caso de ligas de alum nio 33 Outra forma de corros o comum em caixilharias de alum nio a galv nica Figura 4 18 ocorrendo quando metais ou ligas diferentes est o em contacto direto com um material condutor em ambiente h mido ou condutor O metal menos nobre na combina o torna se anodo e corr i enquanto que o mais nobre se 87 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS torna c todo e se protege contra a corros o 33 Este tipo de corros o n o ocorre em ambientes secos e fechados uma vez que n o h contato el trico entre os dois metais Para solucionar esta quest o aconselhado o uso de metais compat veis aprovados pelo fabricante ou a aplica o de um material isolante entre os dois tal como neoprene Figura 4 18 Isolante Alum nio E b Figura 4 18 Corros o galv nica 4 18a corros o galvanica em materiais incompat veis 4 180 cobertura de prote o contra a corros o em parafusos 4 18 esquema ilustrativo de isolamento preventivo para a corros o galv nica 30 A corros o por picadas acontece quando existe um dano de origem mec nica ou qu mica na camada protetora de xido A corros o t pica carateriza se por pequenas picadas na superf cie do alum nio que rara mente atingem uma grande percentagem da espessura da pe a Neste sentid
136. a da superficie de trabalho 3 Limpeza geral do vidro 4 Marca o da zona a cortar de modo a adquirir a rea e forma de abertura pretendida 5 Submers o do cortador de vidro no leo de corte de modo a conseguir um corte limpo e com a forma desejada 6 Em caso de cortes retos colocar a r gua por cima da parte a separar e aplicar uma ligeira press o at conseguir partir o vidro no s tio desejado 7 Ap s o corte do envidra ado utilizar uma lixa fina ou uma pedra de afiar de modo a polir as bordas do vidro evitando assim futuros cortes ou zonas fr geis indesejadas 7 Instalar os dispositivos reguladores de fluxo grelhas tamp es entre outros e caso seja necess rio realizar fura es no vidro ter em aten o o tipo de broca utilizada b 1 Para a instala o de dispositivos mec nicos de extra o deve ser decidida a sua localiza o com base nas zonas de maior produ o de vapor de gua e com acesso a energia el trica 2 Preparar a instala o da alimenta o do aparelho o mais funcional e esteticamente poss vel 3 Para a execu o de furos circulares usar o cortador circular de modo a realizar duas circunfer ncias uma do tamanho pretendido e outra ligeiramente menor 4 Utilizar o cortador normal para realizar rectas radiais unindo o centro e dois pontos do c rculo menor e linhas radiais entre os dois c rculos 5 Bater ligeiramente no c rculo mais pequeno e depois cortar o restante vidro 6 Ap s
137. a de vidros hist ricos neste grupo riscados ou de alguma maneira necessitados de opera es de reabilita o que evitem ao m ximo a sua substitui o Na d cada seguinte 1960 1970 manteve se o uso da massa de vidraceiro existindo ainda uma introdu o do alum nio como material de caixilharia sobretudo anodizado Assim inicia se a utiliza o da t cnica R A1 repara o introdu o ou substitui o de borrachas vedantes at aqui inexistente de salienter ainda o forte decr scimo de utiliza o de t cnicas relacionadas com ferragens decorrente da utiliza o do a o inoxid vel em detrimento do ferro fundido usado at ent o A t cnica R P5 mant m se pois nesta altura coexistiam ainda caixilharias de madeira e ferro protegidas com tintas de fraca qualidade e resist ncia ou a precisar de urgente manuten o devido sua idade Na d cada de 1970 1980 de assinalar que a t cnica R P5 repintura da superf cie sofre um forte decr scimo decorrente da utiliza o de revestimentos anodizados subindo ligeiramente a t cnica R P2 re 138 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS para o de revestimentos a sua frequ ncia relativa Mant m se a utiliza o da t cnica R A2 resultante da m qualidade dos mastiques at esta altura mesmo das massas e silicones utilizados para fazer a selagem entre as caixilharias de alum nio anodizado e o v o que na maioria dos casos para esta altura s o inexis
138. a do material provavelmente causada 136 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS por semelhante degrada o do revestimento Este revestimento foi sobretudo encontrado em caixilharias de madeira e ferro o que levou maior incid ncia das t cnicas R P3 repara o de zonas degradadas por corros o e R P11 aplica o de betumes resultados tamb m da degrada o pontual ou generalizada da camada protetora de revestimento J no caso dos revestimentos em verniz o desempenho est ligado sua localiza o e utiliza o Os casos onde foi utilizado o revestimento em verniz foram espa os nobres como por exemplo capelas revesti mentos interiores de gabinetes ou portas sombreadas Em resultado deste tipo de utiliza o existe um maior cuidado como se pode ver pela reduzida incid ncia da t cnica R P1 limpeza da caixilharia sendo de todos os revestimentos a menor No entanto pode ver se que nos elementos envernizados existem bastantes casos onde em determinadas zonas o revestimento se degradou normalmente em resultado da incid ncia solar numa parte do dia Nessas zonas a madeira fissura motivando a aplica o de betumes R P11 ea repara o pontual do revestimento R P2 Em alguns casos normalmente de exposi o total ao sol desa conselhada foi sugerida a total repara o do envernizado dado o seu avan ado estado de degrada o ou a substitui o de elementos R P8 0 50 0 50 0 30 0 40 040 0 30 0
139. a dois tipos de degrada es distintas sendo eles a degrada o dos diversos tipos de re vestimentos dos elementos e a degrada o dos materiais que os constituem Embora a degrada o dos revestimentos seja muitas vezes mais facilmente repar vel existem casos onde uma longa neglig ncia da conserva o dos mesmos leva total substitui o da caixilharia devido ao avan ado estado de degrada o dos materiais que protege Deve assim existir uma manuten o peri dica do estado dos revestimentos de modo a permitir evitar a degrada o prematura dos materiais de caixilharia que protegem Pode se observar na Figura 3 7 os estados avan ados de degrada o de revestimentos e materiais que caracterizam esta anomalia 3 3 8 Infiltra es As infiltra es surgem normalmente em resultado de ventos fortes que impulsionam as part culas de chuva contra a caixilharia e causam a sua penetra o em frinchas e orif cios n o protegidos As infiltra es s o assim resultado de um deficiente sistema de caixilharia de uma m execu o da sua aplica o ou de 66 CAP TULO 3 PATOLOGIA Figura 3 7 V rios tipos de degrada es 3 a material dos caixilhos 3 7b revestimento termolacado 3 7c parafuso de fixa o outras anomalias que permitam a entrada de gua para locais que supostamente n o seriam atingidos o que acontece em 62 das anomalias registadas 57 As infiltra es podem assim ser resultado de acumula es d
140. a folha Produtos como o cloro aguarr s cidos e leo com bust vel atacam a fita alterando as suas carater sticas Estas fitas podem ser observadas na Figura 2 25 Podem ver se ainda as formas mais comuns de utiliza o dos sistemas de veda o no anexo K 58 CAP TULO 2 TECNOLOGIA Figura 2 25 V rios tipos de aces rios de veda o 2 25a aplica o de betume acr lico 2 25b borrachas vedantes 2 25c fitas vedantes para aplica o 2 7 6 S ntese do cap tulo Percebe se por este cap tulo a dificuldade em resumir e elencar a grande diversidade de materiais e componentes de um sistema completo de caixilharia Os materiais mais comuns em Portugal s o hoje o alum nio a madeira o ferro a o e ainda o PVC Foram tamb m analisados os principais componentes dos sistemas de caixilharia ferragens cal os juntas e veda es mastiques borrachas vedantes N o foram estudados os diversos tipos de envidra ados bem como os diversos tipos de sistemas de sombreamento por se considerar que se encontram fora do mbito desta disserta o No entanto s o mencionados como auxiliares de reabilita o em mbitos diversos pelo que o estudo destes componentes deve tamb m ser feito j que o comportamento geral do v o altamente afetado pelos mesmos 59 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 60 Cap tulo 3 Patologia 3 1 Introdu o Devido aus ncia de forma o no sector da constru o e da
141. a introdu o das borrachas vedantes 72 CAP TULO 4 REABILITA O Tabela 4 3 Classifica o das t cnicas de reabilita o em fun o dos diferentes materiais e tipologias A o Por vezes encontrar o tipo de borracha certa pode n o ser f cil existindo diversas tipologias diferentes Contudo existem grupos de tipologias de acordo com a sua fun o pelo que mesmo que n o se encontre o modelo perfeitamente igual pode ser encontrado um que seja equivalente e se adapte fun o desejada As tipologias de borrachas vedantes em caixilharia podem assim ser agrupadas em 5 grupos principais 77 e num sexto de borrachas co extrudidas no perfil Os grupos ser o os explicitados na Figura 4 1 PO amp fY a 0 3 7 d e Figura 4 1 V rios tipos de vedantes 77 4 1a vedantes do tipo bolha 4 1b vedantes do tipo asa 4 1 vedantes mistos bolha asa 4 1d vedantes em E 4 1e vedantes em cunha A remo o de borrachas vedantes em perfis co extrudidos n o deve ser feita Neste caso aconselh vel a consulta de um profissional e possivelmente a substitui o do sistema de caixilharia A remo o e substitui o de borrachas vedantes ser feita de acordo com a sua tipologia e fun o na caixilharia Come ando ent o pelas borrachas de bolha asa ou bolha asa utilizadas principalmente
142. a lacagem o processo de pintura deve ser precedido pela aplica o de um prim rio de ader ncia No entanto caso a op o de voltar a lacar se deva a danos extensos na lacagem anterior o resultado final n o garantido Para a caixilharia de ferro a o a repintura geral da superf cie deve ser feita por cima da pintura existente ap s uma raspagem para garantir a ader ncia e soltar bocados de tinta antiga n o aderentes No entanto deve se ter em considera o a altera o da espessura da camada de revestimento de modo a que n o prejudique a abertura e fecho das folhas m veis nem a opera o das pe as m veis Figura 4 23 ie a c Figura 4 23 Pintura de caixilharia em ferro aco 83 4 23a aplica o do decapante 4 23b remo o da tinta antiga e lixagem da superf cie 4 23c pintura com primario e tinta de acabamento 4 3 12 R P6 Reparacao de deformacoes Para a repara o de deforma es na caixilharia necess ria uma an lise cuidada de modo a identificar o elemento respons vel Ap s a identifica o do elemento causador da deforma o deve se proceder identifica o da causa do seu mau funcionamento S se deve proceder substitui o do elemento causador da deforma o ap s acautelar a causa do seu mau funcionamento evitando a repatologia Normalmente a deforma o pode ser reparada por substitui o de caixilhos ferragens ou introdu o de perfis de refor o no caso da ca
143. a menos agressiva para a mais nociva 80 O m todo de limpeza deve tamb m variar de acordo com o material e a extens o e tipo de sujidade presente Figura 4 14 No entanto a seguran a n o deve ser nunca posta de parte A limpeza de janelas pode criar situa es de perigo devido tend ncia de o oper rio se pendurar sobre o peitoril tentando chegar a pontos menos acess veis Os m todos recomendados para limpeza das diferentes caixilharias s o os seguintes alum nio anodizado para limpeza do alum nio anodizado deve ser utilizada uma esponja humedecida para a sujidade pouco entranhada e uma lavagem com detergente neutro para sujidade mais aderente pode tamb m ser aplicada uma solu o de cloro etileno seguida de um enxaguamento ligeiro de modo a retirar os res duos da limpeza 81 ferro a o galvanizado a limpeza da caixilharia de ferro ou a o galvanizado deve ser realizada com agua corrente e um solvente neutro 6 lt pH lt 11 5 82 podem surgir na caixilharia efloresc ncias de cor branca resultado de um fen meno de oxida o n o aconselhada a sua remo o j que geralmente o processo afecta a prote o anticorrosiva e uma vez retirada a pel cula protetora o metal fica exposto aos agentes agressivos e a corros o progride com maior facilidade 82 a presen a de xido de a o junto s frac es das chapas deixadas a nu decorrentes dos trabalhos de cisalhamento perfura o e corte em
144. ac stico Um dos materiais mais utilizados na calafeta o aro v o a espuma de poliuretano pelo seu bom desempenho facilidade de aplica o e baixo custo Por m n o deve ser colocada em excesso de modo a evitar uni es r gidas 29 Ap s a coloca o da espuma de poliuretano executa se o remate final da junta atrav s da aplica o de silicone neutro ou mastiques As principais caracter sticas destes materiais dizem respeito grande 75 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS a Figura 4 4 Utiliza o de mastiques na junta envidra ado caixilho 4 4a degrada o da massa de vidraceiro 4 40 aplica o de massa de vidraceiro na junta 4 4c aplica o de silicone mal executada 4 4d aplica o correta de silicone em junta envidra ado caixilho elasticidade absorvendo movimentos de juntas de 12 a 100 com recupera o el stica quase total Resistem bem ao envelhecimento e aos agentes clim ticos e garantem ader ncia maioria dos substratos N o podem ser pintados e alguns tipos de reticula o podem produzir odores desagrad veis As opera es b sicas a realizar para a coloca o destes materiais silicones s o as seguintes e prepara o da base como primeira opera o deve assegurar se que a base onde aplicado o selante esteja devidamente limpa e seca isenta de p gorduras e ou qualquer outro tipo de produto que possa prejudicar a ader ncia e com uma temperatura entre 5
145. academia T CNICO LISBOA militar Tecnologia e Reabilita o de Caixilharias M rio Jorge Moreira Vicente Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Militar J ri Presidente Professor Doutor Lu s Manuel Alves Dias Orientador Professor Doutor Jorge Manuel Cali o Lopes de Brito Co Orientador Professora Doutora In s dos Santos Flores Barbosa Colen Vogais Doutor Armando dos Santos Pinto Major Jo o Carlos Martins Rei Outubro de 2012 Resumo Esta disserta o tem como objectivo a elabora o de um sistema de apoio reabilita o de sistemas de caixilharias de janelas e portas exteriores Pretende se conseguir assim um aumento na quantidade e qualidade de caixilharias eficazmente reabilitadas preenchendo a lacuna existente no conhecimento de regras de boa arte e de resultados assinal veis neste campo A elabora o do sistema iniciada com uma an lise dos requisitos funcionais exigidos aos sistemas de caixilharia modernos seguida de uma s ntese dos v rios tipos de materiais utilizados na sua produ o bem como da sua carateriza o e principais especifica oes S o tamb m enumeradas as diferentes tipologias de caixilharias e estudados os v rios acess rios que contribuem para o desempenho geral da caixilharia Segue se uma exposi o e carateriza o das t cnicas de reabilita o sugeridas cuja descri o pormenori zada apresentada em fichas de repara o individuais apres
146. ade ao ar de Press o m xima refer ncia Press o de ensaio 100 Pa total m h m juntas m h m 0 ensaiada 1 150 5 12 5 2 300 27 6 75 3 600 9 2 25 4 600 3 0 75 20 CAP TULO 2 TECNOLOGIA 2 4 3 2 Requisitos da caixilharia Segundo estudos realizados pelo LNEC 27 a utiliza o da permeabilidade ao ar da caixilharia de modo a assegurar a ventila o dos edif cios uma forma ineficiente de ventilar os edif cios Isto acontece porque os edif cios equipados com grelhas de ventila o apresentam perdas t rmicas menores Em m dia para janelas de alum nio do tipo de correr a classe de permeabilidade ao ar 2 EN 12207 27 J para tipologias de batente em m dia a classe atingida a classe 4 27 embora existam tamb m alguns sistemas de correr que atingem as classes 3 e 4 Num estudo realizado no LNEC a quatro edif cios os valores obtidos mostram que as janelas s o respon s veis por cerca de 5 a 11 da permeabilidade dos edif cios enquanto que as frinchas na caixas de estore podem ser respons veis por cerca de 15 a 50 da permeabilidade ao ar A permeabilidade ao ar em edif cios deve ser assim limitada de forma a reduzir as perdas de calor limitando a pot ncia de instala o de aquecimento e evitar as correntes de ar frio 28 2 4 3 3 Crit rios de sele o Para a sele o de janelas relativamente relativamente permeabilidade do ar para
147. adequado planeamento de obra de modo a evitar a danifica o prematura das caixilharias com respingos de argamassa tintas e outros garantindo que a sua instala o feita no momento certo e a sua prote o assegurada e no plano de manuten o do edif cio devem ser contempladas as a es de manuten o previstas pelo fabricante dos sistemas aplicados e deve ser garantida pelo propriet rio a sua realiza o No cap tulo 3 dedicado patologia de caixilharias podem ser elencadas as seguintes conclus es 146 CAP TULO 6 CONCLUS O e de maneira a conseguir uma aplica o eficaz das t cnicas de reabilita o essencial efetuar uma avalia o correta dos mecanismos de forma o evolu o das anomalias e O processo de identifica o das anomalias e suas causas n o se traduz numa rela o direta uma vez que para uma anomalia podem existir diversas causas tal como a mesma causa se pode traduzir em v rios tipos de anomalias e podem ocorrer casos onde a principal causa de uma anomalia seja notoriamente outra anomalia tornando se essencial descobrir a causa da segunda de modo a evitar fen menos de repatologia e sempre que poss vel devem ser utilizados equipamentos t cnicos de diagn stico de modo a permitir um melhor diagn stico e uma melhor reabilita o por consequ ncia e um melhor diagn stico traduz se na grande maioria dos casos em poupan as econ micas na reabilita o pois com uma no o real
148. agens cal os juntas borrachas vedantes e mastiques O estudo das anomalias feito no cap tulo 3 Patologia onde s o divididas em grupos de carater sticas semelhantes e classificadas de acordo com a sua natureza de acordo com o proposto por SANTOS 5 feita uma breve descri o das mesmas e uma an lise das causas e consequ ncias mais comuns A reabilita o de caixilharias abordada no cap tulo 4 onde se introduz a tem tica e analisado o potencial de reabilita o aplicado s caixilharias Seguidamente as t cnicas sugeridas s o enumeradas e classificadas e feita uma breve abordagem correta aplica o de uma opera o reabilitativa bem como a divis o das interven es nas tipologias resultantes de trabalhos anteriores Ap s estes pontos s o carateri zadas as v rias t cnicas de reabilita o ao n vel dos materiais e procedimentos utilizados e apresentada uma matriz de correla o anomalias t cnicas de reabilita o te rica O trabalho de campo realizado com vista valida o do sistema bem como o seu tratamento estat stico apresentado no cap tulo 5 Aqui apresentado o plano de inspe es e as fichas utilizadas seguidos pelo tratamento estat stico dos dados recolhidos E feita uma an lise das carater sticas da amostra dos agentes CAP TULO 1 INTRODU O agressores das anomalias detetadas e das t cnicas recomendadas para reparar essas mesmas anomalias S o retiradas diversa
149. al m das vari veis presentes nos crit rios de sele o anteriores tem se ainda a exist ncia ou n o de ventila o por dispositivos mec nicos No caso da exist ncia de dispositivos mec nicos de ventila o deve ser restringida a infiltra o e exfiltra o causada pelas caixilharias pelo que recomendada a utiliza o de caixilharias uma classe acima do sugerido pela Tabela 2 8 Tabela 2 8 Sele o da classe de permeabilidade ao ar em janelas e portas exteriores 21 t MN NS ninin wi wi uu w w Kad un id e e e lis a SIS N a WiW NIN NIN 2 4 4 Resist ncia as solicita es de utiliza o De acordo com a DPC todos os materiais n o estruturais devem cumprir o requisito de ser seguros nas condi es normais de utiliza o Neste contexto a caixilharia deve resistir a 1 Impactos 2 Esfor os mec nicos de manobra 3 Ciclos repetidos de abertura e fecho 21 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 2 4 4 1 M todo de ensaio e classifica o Os ensaios devem ser realizados de acordo com as normas EN 12046 1 2003 esfor os de manobra EN 14608 2004 resist ncia no plano da folha e EN 14609 2004 resist ncia tor o Os resultados s o expressos de acordo com a norma EN13115 2001 Esta norma cl
150. alde DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Remover part culas de fraca ader ncia com uma esponja humedecida 2 Remover a sujidade mais entranhada com detergente neutro ou solu o de cloro etileno para alum nio 3 Remover res duos com enxaguamento ligeiro b 1 Pr molhagem da superficie 2 Remover a sujidade com esponja embebida em solu o aquosa de sab o neutro 3 Remover sujidade dificil com recurso a solventes minerais 4 Enxaguamento para remo o de detritos c 1 Pr molhagem da superficie 2 Remover a sujidade com esponja embebida em solu o aquosa de sab o neutro 3 Remover sujidade dificil com recurso a terebintina 4 Enxaguamento com gua corrente para remo o de detritos d 1 Utiliza o de esponja h mida em solu o aquosa morna de sab o neutro para remo o dos detritos 2 Remo o do sab o com pano h mido 3 Secagem da superficie com pano seco M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO oper rio x 0 2 horas limpeza de caixilharia tipo CUSTO ESTIMADO 1 5 euros caixilharia tipo RECOMENDACOES E CUIDADOS ESPECIAIS Selecionar as atividades de limpeza da menos agressiva para a mais nociva verifica o da compatibilidade dos produtos qu micos aplicados nomeadamente no que se refere aos cidos aplica o pr via dos produtos em reas de teste a fim de determinar a sua efici ncia e adequa o seguir sempre recomenda es do fabricante util
151. aliza o definidas acima Assim sendo os fatores de escolha e sele o de um sistema de caixilharia s o na maioria dos casos dependentes do cliente final ou do projetista Sendo obrigat rio cumprir as normas aplicadas o sistema de caixilharia tem no entanto de satisfazer uma s rie de crit rios com um peso subjetivo e vari vel que determinam a sua qualidade para situa es ou locais espec ficos As caracter sticas mais comuns nessa avalia o s o assim as referidas na Tabela 2 2 N o se torna relevante no entanto explicitar a totalidade destas carater sticas no mbito desta disserta o pelo que se vai apenas pormenorizar as contempladas no ITE 52 como crit rios de sele o de caixilharias o isolamento ac stico e o isolamento t rmico Estes requisitos foram escolhidos com base no facto de serem os mais relevantes nas publica es relativas ao tema Nas carater sticas contempladas no ITE 52 ser enunciado o m todo de ensaio e classifica o os requisitos impostos ao sistema de caixilharia e os crit rios de sele o enquanto nas restantes ser caraterizada a a o definidos os requisitos da caixilharia e explicitado o m todo de ensaio pelo que a sele o fica a cargo do cliente final projetista Os principais crit rios de sele o de caixilharias s o assim os seguintes adaptado 23 24 25 e resist ncia s a es do vento e estanqueidade gua TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS
152. amento de prote o d Ma arico ou pistola de ar quente e esp tula e Jacto de gua ou areia pressurizado f Dispersor pulverizador de baixa press o escova macia nylon ou fibras vegetais DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Utilizando luvas culos e m scara de prote o preparar um banho desionizante misturando gua desionizada cido n trico e cido ox lico na cuba eletrolitica 2 Introduzir as pe as em alum nio anodizado at a camada de anodiza o ter sido removida 3 Polir com recurso a lixadeiras exc ntricas os riscos e danos no alum nio 4 Com recurso a hidr xido de s dio remover o metal oxidado da superficie 5 Utilizando o cido sulf rico numa solu o de 10 a 20 proceder anodiza o do material na cuba eletrol tica b 1 Remover mecanicamente a lacagem anterior 2 Introduzir as pe as em alum nio num banho de prim rio de ader ncia 3 Cobrir as pe as com recurso proje o das tintas em p por pistola 4 Aquecer no forno pelo tempo e temperatura recomendada pelo fabricante 5 Deixar secar em estufa adequada d 1 Proteger as zonas adjacentes interven o 2 Aplicar os produtos qu micos sobre paramento a decapar 3 Per odo de espera 4 Lavagem para remo o do remanescente 5 Aplicar prim rio de tratamento 6 Pintar envernizar 7 Deixar secar em local adequado estufa M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO a
153. anismos de controlo remoto do mecanismo de fecho seja atrav s de barras sujeitas a tens o axial controladas por man pulos a uma altura facilmente acess vel ou por sistemas rotacionais de tubos roscados tamb m controlados por man pulos a uma altura acess vel Outra situa o a inexist ncia de ferragens que deveriam ter sido instaladas na montagem do sistema de caixilharias mas que por algum motivo n o se encontram presentes Devido ao mau funcionamento do sistema em d fice estas devem ser instaladas o mais rapidamente poss vel permitindo assim a total ope racionalidade do sistema e a aus ncia de risco para o utilizador Em casos como a aus ncia de limitadores de abertura um utilizador incauto pode sofrer s rias les es resultantes da opera o das folhas m veis que ser o potencialmente mais graves quanto maior o tamanho e peso das mesmas folhas Figura 4 12 d 4 3 7 R P1 Limpeza geral da caixilharia limpeza de caixilharias deve ser uma opera o peri dica que elimine a sujidade detritos acumulados bem como a coloniza o biol gica e a vegeta o parasit ria Para isso deve se recorrer a m todos f sicos 83 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS qu micos de maior ou menor intensidade de acordo com o material a remover Assim sendo semelhan a do que acontece noutras superf cies e de modo a evitar um desgaste desnecess rio no revestimento da caixilharia deve se partir da t cnica de limpez
154. anomalias propostas por SANTOS 5 colocadas em coluna e as t cnicas de repara o sugeridas neste cap tulo colocadas em linha A elabora o de uma matriz de rela o torna se essencial por permitir relacionar facilmente a ocorr ncia patol gica registada com as poss veis t cnicas de reabilita o 65 99 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Figura 4 32 Aplica o de sistemas de ventila o 4 32a sistema mec nico simples de extra o de ar com tubo 4 32b aberturas realizadas no vidro para ventila o com regulador 4 32c sistema mec nico simples de ventoinha de extra o A escolha destas t cnicas consiste numa primeira fase da an lise da bibliografia dispon vel do contacto com profissionais do sector e do trabalho que tem sido desenvolvido noutras disserta es e teses 73 67 65 82 e numa segunda fase da valida o da mesma tendo por base as observa es efectuadas no trabalho de campo Assim sendo os valores que sofreram altera es na segunda fase do estudo encontram se marcados a amarelo Para uma correta interpreta o da matriz interessa observar que na intercep o de cada linha represen tando uma t cnica de reabilita o com cada coluna representando uma anomalia inserido um n mero que representa o grau de correla o entre a anomalia e a t cnica de reabilita o de acordo com os crit rios definidos em 73 e 67 bem como noutros trabalhos cuja desig
155. anqueidade s o os mecanismos de abertura fecho a fonte de mais ocorr ncias an malas e da aplica o de t cnicas de reabilita o Esta elevada ocorr ncia pode ser associada ao facto de serem raros os casos onde existia marca o CE que obriga realiza o de testes aos mecanismos e de a maioria das janelas estar sujeita a altos n veis de utiliza o decorrentes da utiliza o di ria dos espa os Verifica se assim a necessidade de adoptar mecanismos mais robustos nomeadamente nos casos onde existem dispositivos de controlo remoto As nove anomalias registadas a mais podem cor responder adop o de outras t cnicas como a R A3 substitui o ou reposi o de elementos degradados ou em falta por exemplo Na sexta posi o de frequ ncias com 54 ocorr ncias aparece a t cnica R V1 substitui o do envidra ado Embora esta t cnica contemple situa es onde se justifique a troca do envidra ado por um desempe nho superior esta situa o raramente foi tida em considera o correspondendo a totalidade das ocorr ncias a Situa es onde existiam danos que justificavam a substitui o por uma unidade nova Neste sentido apa rece exatamente associada ocorr ncia de 54 anomalias do tipo A Q1 vidros quebrados Esta situa o espelho da realidade da falta de manuten o e do estado de degrada o da amostra analisada No s timo lugar de frequ ncias absolutas est a t cnica de reabilita o R P8 substitui
156. ao em horizontes de dez a quinze anos enquanto que a substitui o atinge os valores menos favor veis em an lises custo benef cio apresentando o retorno do investimento em horizontes de quarenta a cinquenta anos 7 Ainda existe a problem tica da elevada idade e carater sticas do parque edificado em Portugal Assim segundo o Recenseamento da Popula o e Habita o 2001 76 8 do total de alojamentos em Portugal foram constru dos antes de 1990 De acordo com o Censos 2001 existiam cerca de um milh o e seiscentos mil fogos 32 a necessitar de pequenas e m dias repara es o que associado a um per odo de vida til das caixilharias entre os dez os vinte anos significa que uma parte significativa dos edif cios em Portugal ter de substituir ou reabilitar as suas caixilharias nos pr ximos anos Para isto muito contribui a aus ncia de planeamentos de manuten o repara o e reabilita o do parque edificado bem como a falta de qualidade dos sistemas materiais e t cnicas construtivas Quanto reabili ta o e repara o as barreiras sentidas s o predominantemente fruto do ensino e conhecimento que se encontram numa fase inicial as metodologias utilizadas e legisla o relativa a esta mat ria 7 Embora as estat sticas da constru o e habita o em Portugal do ano de 2010 do INE apontem para uma diminui o da actividade construtiva na ltima d cada o sector das tecnologias construtivas e
157. ar as medi es necess rias e as marca es devidas 2 Realizar a fura o do paramento 3 Instala o do dispositivo 4 Verifica o da altera o das condi es de sombreamento M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO a 1 oper rio x 0 25 horas b c d 1 oper rio x 0 2 horas e vari vel com a complexidade do dispositivo CUSTO ESTIMADO a b c 15 euros a 50 euros e vari vel com o tipo do dispositivo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a O ajuste das novas dobradi as deve ser feito em conjunto com o ajuste das existentes b Recomendado apenas em caso de not ria fragilidade do sistema de abertura fecho fixa o do aro e o pr aro pode ser atrav s de parafusos de qualquer tipo que devem perfurar a parede at a uma profundidade m nima de 25 mm no caso dos aros os pontos de fixa o devem situar se a uma dist ncia das esquinas do aro e do pr aro que deve ser no m ximo de 25 cm e no m nimo de 15 cm d Apenas recomendado em casos onde apenas exista um ou nenhum limitador Deve ser instalado um dispositivo semelhante ao existente caso exista e A instala o deste tipo de dispositivos deve ser feita apenas em casos de elevado desgaste devido radia o solar LIMITA ES a No caso de os suportes estarem em mau estado deve proceder se sua pr via repara o b Em muitos casos a instala o de novos pontos de fecho pode ser preterida em favor de um novo
158. aria Deste estudo podem ser elaboradas algumas conclus es em rela o ao panorama da ind stria de caixi lharias nacional Pode se verificar por exemplo que 85 das empresas que fabricam janelas s o pequenas empresas com menos de 25 trabalhadores enquanto nas empresas detentoras de sistemas de caixilharia a maioria 75 possui mais de 25 funcion rios relevante referir ainda que no caso das empresas fabrican tes de janelas 25 tem menos de cinco trabalhadores sendo assim classificadas como micro empresas CAP TULO 2 TECNOLOGIA Estes dados podem ser observados no gr fico da Figura 2 2 0 15 ai 25 Menos de 5 funcion rios a 25 funcion rios Mais de 25 funcion rios 75 61 b W Menos de 5 funcion rios EG a 25 funcion rios Mais de 25 funcion rios Figura 2 2 Dimens o t pica das empresas 10 2 2a fabricantes de janelas 2 2b detentores de janelas n vel da gest o e controlo de qualidade pode se registar que a totalidade dos detentores de sistemas de caixilharia possui um t cnico espec fico para esta rea Em rela o s empresas fabricantes de janelas apenas 44 10 afirmou ter um t cnico especializado especificamente para esta fun o Relativamente ao tipo de materiais comercializados foi registado um claro dom nio da utiliza o do alu m nio com 40 do mercado a pertencer aos perfis de alum nio monol tico outros 40 a perfis de alum nio com corte t rmico
159. as Tinta E Alumin o verniz Madeira Anodiza o arenes o Lacagem Sem Revestimento a vidro vidro Duplo E Sim Grade E N o E Lamina opaca 5 Outro c d Figura 5 4 Sistemas de caixilharias inspecionados 5 4a quanto ao tipo de materiais utilizados 5 4b quanto ao tipo de revestimentos 5 4 quanto ao tipo de preenchimento 5 4d quanto marca o 5 5 6 Caraterizacao da orienta o e exposi o das fachadas inspecionadas orienta o da fachada onde se insere a caixilharia inspecionada bem como a exposi o da caixilharia aos elementos influenciam e caraterizam os principais agentes agressores como a exposi o solar o vento o grau de humidade do ar incidente entre outras Neste sentido tentou se que as inspe es fossem o mais diversificadas poss vel tamb m a este n vel tentando se obter uma amostra balanceada entre os quatro pon tos cardeais principais e balanceada entre caixilharias expostas ou protegidas dos elementos O resultado deste esfor o vis vel na Figura 5 6 122 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS E Batente 101 77 E Basculante E E Piwotante Porta Correr 8 janela Guihotra 218 Composta 66 Figura 5 6 Carateriza o das caixilharias quanto exposi o aos elementos 5 6a quanto orienta o da fachada 5 6b quanto ao tipo de exposi o a b
160. as respetivas datas de instala o e o que se prev ser o futuro dos materiais aplicados 141 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 50 5 5 RAI RA To 1 2 RR RP Rm O RP RR 1 R P gt SO RV Mie 656 8 8 RAI R A Suse RPI apena SCD RP ERA pu F n a EM _ m rm on co AN w SO FN fee eteeecetrers 5 2 5 gt gt a lt a a a Norte Sul 70 60 60 50 50 40 40 30 30 20 20 10 10 TETE I i i 4 515519 S S lt St SB ee eee ee Figura 5 31 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da orienta o 50 60 40 30 20 o ss amp RAI Saree REF AID E H i A al qu lr SFL EGER eeertrenreeeeeeeeeet amp e e eeeeeeett eee a Protegido Exposto Figura 5 32 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da exposi o solar Para a defini o do v o m dio basta realizar a m dia de todos os v os analisados resultando o valor de 1 5 metros em altura e largura para a jan
161. as seguintes opera es peri dicas e de 3 em 3 meses limpeza da sujidade e res duos de polui o com um pano h mido e de ano a ano lubrifica o das ferragens e verifica o do correcto funcionamento dos mecanismos de fecho e manobra se necess rio ser o lubrificados com leo ligeiro ou ser o desmontados para uma manuten o correta e de 2 em 2 anos verifica o do correcto funcionamento de fechos em elementos m veis nova dem o da sua prote o evitando o verniz e utilizando acabamentos de poro aberto que n o produzam descascamentos em exteriores nova dem o de pintura e de 5 em 5 anos verificar a estanqueidade a imobilidade dos vidros e mecanismos e de 10 em 10 anos renova o dos acabamentos lacados do tratamento contra os insetos e fungos das madeiras A manuten o da caixilharia de madeira pelo profissional qualificado deve se ent o basear nas seguintes opera es peri dicas e de 6 em 6 meses verifica o do funcionamento de fechos autom ticos retentores magn ticos meca nismos inclinados motores hidr ulicos e diferentes acess rios e de 3 em 3 anos repara o dos defeitos por m estanqueidade mau funcionamento ou roturas e de 5 em 5 anos veda o de juntas e de 10 em 10 anos inspe o da ancoragem dos aros das portas s paredes 42 CAP TULO 2 TECNOLOGIA 2 6 4 Ferro a o 2 6 4 1 Considera es preliminares O ferro um dos elementos mais abundantes da crosta terrestre
162. as t cnicas de reabilita o face as anomalias 1 129 5 18 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face as anomalias A Q2eA Q3 130 5 19 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face as anomalias A D2eA 01 130 5 20 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face as anomalias 2 AIM 131 5 21 An lise comparativa das m dias do n mero de t cnicas de reabilita o recomendadas para cada caixilharia por cada tipo de 132 5 22 An lise percentual das t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de UMNO s uti cal Sm eas Ae Ge sea ee A Ser ee he ea 133 5 23 An lise percentual das t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de MAGEE o a gr eee Bee ee we ES da ee E 134 5 24 An lise percentual das t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de AES God de E EO ESSA A ee SU de ee 134 5 25 An lise percentual das t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de FN oe rh ak i Gh a R rp a AR A Sa Gece cee A ee 135 5 26 An lise comparativa do n mero e tipo de t cnicas relacionadas com a sua tipologia n mero m dio de t cnicas unidade de caixilharia analisada 136 5 27 Frequ ncia
163. as vedantes juntas abertas aus ncia de rasgos drenantes 86 CAP TULO 4 REABILITA O ou pe as em falta Estas causas devem ser identificadas e corrigidas antes da repara o da superf cie de modo a evitar a repatologia A repara o in situ s deve ser efetuada caso a corros o seja em pontos lo calizados Figura 4 17 e seja apenas superficial Caso a anomalia assuma um car cter generalizado e de avan ado grau de penetra o no material a reabilita o deve ser feita em oficina especializada Figura 4 17 Situa es onde necess ria uma remo o dos produtos da corros o 4 17a corros o fruto da degrada o da pintura de revestimento 4 176 corros o causada pela acumula o de gua numa junta 4 17c vidro partido fruto da expans o do metal corro do 4 17d corros o conjunta das ferragens e do caixilho de alum nio Come ando pela corros o em caixilharias met licas de a o galvanizado a corros o deve ser removida por escovagem Esta escovagem deve ser feita adicionando gua quente ou gua fria misturada com sol ventes normalmente alcalinos Esses solventes podem consistir em carbonato de s dio 15 a 20 g l fosfato tris dico 15 a 20 g l ou detergente neutro 2 a 3 g l Quando for necess ria uma opera o mais profunda pode se recorrer ao uso de tricloroetileno percloro etileno tricloroetano ou cloroeteno enxaguando no final com gua corrente 82 Pode tamb m ser utilizado um leo de limpe
164. assifica a caixilharia em tr s classes de a es de manobra numeradas de 0 a 2 sendo a classe O para caixilhos n o ensaiados e a classe 2 a de a es menores Para a resist ncia no plano da folha e tor o est o tamb m previstas cinco classes de resist ncia sendo a O reservada a caixilhos n o e a classe 4 classe de maior resist ncia Para o ensaio a for as de impacto as folhas m veis devem ser submetidas ao ensaio de acordo com a norma EN 13049 2003 e classificadas de acordo com os crit rios a referidos A classifica o assim feita de 1 a 5 sendo a classe 5 correspondente energia mais elevada Para testar a durabilidade mec nica das caixilharias deve ser utilizada a norma EN 1191 2000 e os resultados devem ser classificados de acordo com a norma EN 12400 2002 Este contempla para janelas tr s classes 1 2 e 3 sendo a primeira correspondente a resist ncias de 5 000 ciclos e a terceira a 20 000 Para a homologa o de janelas segundo as Directivas comuns UEAtc necess ria a realiza o de um ensaio de durabilidade mec nica de classe 2 que consiste na abertura e fecho da folha m vel durante 10 000 ciclos Para a avalia o dos aspetos de resist ncia agressividade do ambiente onde v o ser instaladas pode ser relevante a realiza o de testes espec ficos aos perfis e aos v rios componentes do sistema De acordo com a norma de produto EN 14351 1 2006 devem ser utilizadas as normas
165. astiques isolantes e R P1 limpeza geral da caixilharia foram as mais recomendadas Figura 5 20 A aus ncia de mastiques permite a entrada e acumula o de gua em zonas onde n o era suposto a sua exist ncia acelerando a degrada o dos materiais e permitindo a acumula o de detritos que por sua vez impedem a exfiltra o da gua pelo que foi em alguns casos sugerida a t cnica 130 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS R P7 limpeza e repara o de rasgos drenantes O mesmo se verifica com a aus ncia de elementos como pingadeiras parafusos e outros pelo que nesses casos foi sugerida a t cnica R A3 reposi o de elementos em falta ou degradados Para a repara o da anomalia propriamente dita foram prescritas as t cnicas R P3 repara o de zonas degradadas por corros o para caixilharias met licas R P4 execu o de pr teses para caixilharias de ferro a o ou madeira R P11 aplica o de betumes em fendas no caso de fissuras vis veis em madeira e por ltimo R P8 substitui o de elementos em casos de degrada o avan ada de apenas um elemento As t cnicas R P5 repintura da superf cie e R P2 repara o de revestimentos foram prescritas em complemento s t cnicas mencionadas de modo a criar sobre as zonas reparadas uma nova camada de prote o Os problemas relacionados com infiltra es A I1 podem ter v rias origens e causas pelo que dif cil a sua rela o com as t cnicas de r
166. borracha but lica ou uma nova camada de silicone sobre a qual vai ser colocado o vidro com o procedimento explicado Devem tamb m ser recolocados os cal os de espa amento caso o sistema os inclua 4 Colocar o novo vidro com o vidro fixo pela massa de vidraceiro podem agora ser colocados os pregos de vidraceiro 15 mm de comprimento Devem ser deixados 10 mm de prego fora da madeira e o espa amento entre pregos deve ser de 15 a 20 cm Este devem ser posteriormente dobrados de modo a tocarem no vidro Para terminar a instala o deve ser aplicada massa de vidraceiro no interior do caixilho no espa o sobrante No caso da fixa o por bites o vidro deve ser fixo colocando os 97 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS bites da maneira oposta utilizada para os retirar da sua posi o ou repondo as fixa es mec nicas anteriormente retiradas Ap s a coloca o dos bites devem ser repostas as borrachas isolantes realizando tamb m o processo na ordem inversa ao anterior Caso sobre comprimento de borracha no fim deve ser retirada e voltada a colocar pois caso seja simplesmente cortada a borracha em excesso com o tempo esta vai encolher deixando espa os vazios Caso a introdu o da borracha se revele dif cil pode se utilizar gua com detergente de modo a ajudar a introdu o 5 Acabamentos para finalizar a instala o do vidro no caso da fixa o tradicional a massa de vidraceiro exterior e interior deve ser
167. bservar se que o alum nio foi o material mais utilizado 100 ocorr ncias seguido de perto no entanto pela madeira 96 ocorr ncias O revestimento mais utilizado foi a tinta 134 ocorr ncias o material de preenchimento principal foi o vidro simples 197 ocorr ncias e o sistema de abertura fecho principal foi o sistema de batente 157 ocorr ncias Observou se que as anomalias mais registadas foram a A D1 descolamento aus ncia de mastiques cord es de estanqueidade ou massa de vidraceiro com 164 ocorr ncias a anomalia A E1 degrada o do revestimento com 164 ocorr ncias e a anomalia A M1 acumula o de detritos sujidade ou coloniza o biol gica com o mesmo n mero de ocorr ncias As t cnicas de reabilita o mais prescritas foram a t cnica R P1 limpeza da caixilharia com 168 ocorr ncias a t cnica R A2 repara o introdu o ou substitui o de mastiques isolantes com 139 ocorr ncias e a t cnica R P2 repara o de revestimentos com 117 ocorr n cias A maior prescri o da t cnica R P1 explicada pela necessidade da sua utiliza o em complemento de outras t cnicas 143 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS Concluiu se tamb m que o material com mais necessidade interventiva o ferro a o com uma m dia de 4 2 t cnicas de reabilita o por caixilharia sendo o material com menos necessidade de interven o reabilitativa da amostra o PVC com uma m dia de 1 7 t cnicas de reabili
168. c No caso de as borrachas serem do tipo co extrudido no perfil muito dificil a sua substitui o sendo recomendado o contacto com o fabricante d A substitui o destas fitas deve ser efetuada sempre que se observe o seu desgaste caso existam lacunas ou caso n o se verifique a sua exist ncia REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS GIACOMI 2007 EUROSEAL 2012 LUSOCAIXILHO LDA 2012 J FICHA DE REPARA O 2 Repara o substitui o ou introdu o de mastiques isolantes em a Vidro e superf cies vitrificadas b Bet o e pedra superf cies porosas DESIGNA O Ligas met licas d Pol meros pl sticos e Superficies lacadas ou pintadas f Madeira n o tratada ELEMENTO Juntas internas golas e juntas perimetrais MATERIAIS A APLICAR a Silicones b Espumas de poliuretano c Massa de vidraceiro d Outro tipo de vedantes e Cal os de fixa o EQUIPAMENTO NECESS RIO Pistola de aplica o manual ou pneum tica escova de arame fita adesiva ma arico ou pistola de ar quente e esp tula luvas de prote o escovas duras e macias pano lamina ou estilete met lico DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O 1 Remover o material de veda o antigo com recurso ao estilete se necess rio amolecendo com a pistola de ar quente 2 Limpar toda a superficie e realizar a prepara o para aplica o do vedante da seguinte maneira a limpeza com s
169. canismos de fecho foi considerado que n o seria relacion vel com a troca de caixilhos o que foi provado errado pois o avan ado estado de degrada o dos caixilhos pode ser causador de uma m fixa o ou comportamento das ferragens situa o corrente em muitos casos avaliados Nestas duas situa es A Q2 e A Q3 e pelas raz es mencionadas aumenta se o grau de correla o para um No caso do desnivelamento entre folhas A F3 pode ser causado pelo mau comportamento das juntas entre caixilhos que por sua vez se encontram degradadas ao ponto de apenas serem solucion veis atrav s da substitui o de pelo menos um dos elementos Pode tamb m estar relacio nado com o mau funcionamento das dobradi as que por sua vez causado pela degrada o dos elementos onde est o fixadas como mencionado acima Assim opta se tamb m por elevar o n vel de correla o desta situa o para um A t cnica de reabilita o R P9 aplica o de perfis de refor o embora perfeitamente v lida em casos espec ficos apenas foi prescrita numa situa o ao longo do ciclo de inspe es efetuado Neste sentido seria inv lida qualquer compara o com os dados de correla o obtidos atrav s do tratamento estat stico de apenas uma ocorr ncia sendo que se optou por manter os valores te ricos iniciais ao inv s de proceder a altera es com bases emp ricas invi veis Embora a t cnica R P10 aplica o de hidrofugantes e anti f ngicos tenha sid
170. car 78 CAP TULO 4 REABILITA O 4 3 3 R A3 Substitui o de elementos degradados ou em falta Os sistemas de caixilharia s o na maioria das vezes constitu dos por diversos componentes de diversos materiais Disto resulta que muitos t m durabilidade e caracter sticas de resist ncia agressividade do ambiente diferentes Assim sendo muitos componentes do sistema da caixilharia podem sofrer processos de degrada o de uma forma mais acelerada do que os restantes componentes seja por processos de corros o galv nica ataque de fungos ac o dos raios UV a o dos cloretos defeitos na camada de prote o entre outros Figura 4 7 Da mesma maneira ao longo da vida til da caixilharia e como consequ ncia da sua utiliza o pode haver elementos que estejam em falta e sendo notada a sua aus ncia devem ser repostos Para isso devem ser encontrados elementos o mais parecidos poss vel com os originais de modo a manter a identidade da caixilharia d a 0 Figura 4 7 Degrada o de elementos dos sitemas caixilharia 4 7a folga excessiva do aro v o e aus ncia de mastiques de calafeta o 4 7b falhas na juntas de calafeta o 4 7c aplica o de silicone mal executada 4 7d aplica o correta de silicone em junta aro v o 4 3 4 R F1 Afina o ou substitui o de dobradi as Muitas vezes devido acumula o de detritos falta de lubrifica o ou desalinhamentos as dobradi as
171. cas de rea bilita o com elas relacion veis Em conjunto com SANTOS 5 procedeu se cria o de um sistema de inspe o e diagn stico que permite a reabilita o dos diversos tipos de tecnologias associadas a caixilha rias da melhor maneira poss vel no momento presente Deve se lembrar contudo a evolu o cont nua n o s dos m todos de inspe o e diagn stico como das t cnicas reabilitativas associadas aos novos materiais e sistemas para uma poss vel inadequa o no futuro desta disserta o Considera se essencial a realiza o de inspe es executadas com um sistema subjacente antes da exe cu o de quaisquer trabalhos de reabilita o o que n o deve contudo ser sin nimo da utiliza o de uma metodologia reactiva em detrimento de uma estrat gia mais pr activa Especialmente no caso de caixi 145 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS lharias a adop o observada de metodologias reactivas em muitos casos causa de uma degrada o exponencial do material bem como da diminui o acentuada da qualidade do ambiente interior causada por um mau estado da guarni o dos v os S o feitas recomenda es de manuten o em 2 que se correta mente cumpridas podem assegurar uma diminui o dos custos globais do edif cio assim como uma maior satisfa o com a qualidade do ambiente interior das v rias divis es 6 2 Conclus es gerais Este subcap tulo reservado s conclus es gerais re
172. caso de se aplicar silicone deve se tentar ao m ximo que este esteja em contacto com apenas duas superf cies ou seja o v o e o aro ficando assim o menos exposto poss vel ac o da radia o UV Quanto manuten o das juntas vedadas recomendada a realiza o de inspe es peri dicas As juntas t m o seu tempo de vida til condicionado por diversos fatores tais como a natureza do mastique 77 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Tabela 4 4 Tabela auxiliar para escolha da calafeta o em fun o da altura e do grau de agress o caixilharia e cds nb nato Situa es a Situa es b aeb ABC v D B BC As situa es a b d s o as definidas DTU n 36 1 37 1 Choix des fen tres en fonction de leur exposition e que s o a atmosferas exteriores directas b ambientes interiores c Atmosferas exteriores protegidas d atmosferas exteriores ventiladas a d Figura 4 6 Utiliza o de mastiques na junta aro v o 4 6a folga excessiva aro v o e aus ncia de mastiques de calafeta o 4 6b falhas na juntas de calafeta o 4 25c aplica o de silicone mal executada 4 6d aplica o correta de silicone em junta aro v o utilizado o grau de exposi o a agentes agressivos como os raios UV e a movimenta o relativa dos su portes 3 Neste sentido para cada caso deve ser realizada uma a
173. chadas Esta assim respons vel pela limita o do comportamento geral do conjunto Tendo em aten o que na grande maioria dos casos as janelas t m de cumprir todos os requisitos funcionais mencionados neste cap tulo e ainda ser leves transparentes e facilmente oper veis de maneira a proporcionar uma boa liga o entre o ambiente interior e exterior percebe se a import ncia que estas assumem no conforto e comportamento dos edif cios modernos Assim sendo o papel das caixilharias por exemplo ao n vel do isolamento t rmico extremamente relevante Sabe se que numa reabilita o usual com apenas a substitui o da parte envidra ada dos v os se pode chegar a redu es no consumo energ tico de 26 a 35 enquanto que para uma poupan a m xima se podem atingir redu es at 41 com a substitui o da caixilharia 7 Desde o fabrico artesanal dos caixilhos de madeira at atual laminagem da madeira ou extrus o dos perfis de PVC ou alum nio a ind stria tem evolu do Hoje em dia para a grande maioria dos produtores de caixilharia os perfis chegam com 6 metros de comprimento e s o cortados e unidos mecanicamente nas formas desejadas Posteriormente s o aplicadas as ferragens que garantem o funcionamento dos mecanismos de abertura e fecho e os vedantes sob a forma de borrachas isoladoras ou silicones Todos estes componentes s o hoje em dia produzidos em instala es industriais sendo na maioria dos casos resu
174. cho EQUIPAMENTO NECESS RIO a Ferramentas manuais b Ferramentas manuais material para remo o de corros o leo de limpeza Ferramentas manuais brocas e berbequim d Ferramentas manuais brocas e berbequim DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Remover as pe as degradadas 2 Limpar e olear a rea de aplica o 3 Introduzir as novas pe as b 1 Limpar e olear todo o mecanismo 2 Apertar endireitar ou afinar o material em mau funcionamento 3 Verificar o seu correto funcionamento 1 Marcar o local onde o ferrolho deveria ser fixado 2 Instalar elementos de fixa o ou realizar um furo com di metro adequando no elemento 3 Verificar o correto funcionamento d 1 Ap s a remo o do mecanismo antigo limpar olear os orificios de fixa o do novo mecanismo 2 Instalar as pe as do novo mecanismo segundo orienta es do fabricante 3 Verificar o correto funcionamento M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 0 5 horas CUSTO ESTIMADO 7 a 50 euros caixilharia tipo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a As pe as de substitui o devem ser sempre similares s substitu das tendo em aten o a identidade do sistema e de modo a tornar impercept vel a repara o do sistema no caso de se optar pela substitui o por pe as com outras carater sticas todas as pe as iguais no sistema devem ser tamb m substitu das por pe as iguais b Em al
175. ciente execu o inicial ou danos causados por aus ncia de pe as causem um mau funcionamento do sistema cria o de um sistema drenante deve ser feita por t cnicos especializados tendo em conta o estado material e import ncia de cada caixilharia caso seja dificil a execu o de um sistema drenante funcional recomendada substitui o da caixilharia LIMITA ES b Devido degrada o do material pode n o ser poss vel a repara o c Requer um planeamento e execu o cuidada de modo a funcionar em pleno apenas recomendado no caso de n o existir qualquer sistema previsto pela fabricante e em caixilharias onde n o seja poss vel a reabilita o pelo mesmo grande probabilidades de causar danos na caixilharia devido ao mau manuseamento de ferramentas el tricas ou mau planeamento do sistema altera o da identidade da caixilharia REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS GOMES 2009 FICHA DE REPARA O R P8 a SPR j Substitui o de elementos da caixilharia o a Travessas montantes b Elementos do aro DESIGNA O c Soleira peitoril Pingadeiras bites e elementos secundarios MATERIAIS A APLICAR a b d Elemento no mesmo material com as mesmas dimens es do elemento a substituir colas e elementos para fixa o Soleira de substitui o no mesmo material ou em materiais mais resistentes EQUIPAMENTO NECESS RIO a b c d Fer
176. condensa es no exterior do envidra ado verifica se que associada ocorr ncia de condensa es se verifica uma degrada o dos materiais vedantes mastiques ou borrachas ilustrando a Figura 5 14 a necessidade da sua substitui o t cnicas R A1 e R A2 No entanto para eli 126 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS minar as causas deste tipo de anomalia a t cnica mais utilizada foi a R V3 instala o de mecanismos de ventila o sendo a t cnica R V1 substitui o do envidra ado por melhor desempenho tamb m uma pos sibilidade A aplica o da t cnica R P10 aplica o de hidrofugantes e anti fungicos deve ser considerada como uma forma de diminuir as consequ ncias deste tipo de anomalia e n o como a sua resolu o Em rela o anomalia A D1 descolamento aus ncia de mastiques cord es de estanqueidade ou massa de vidraceiro sem surpresa aparecem associadas a sua resolu o as t cnicas R A1 e R A2 repara o ou introdu o de borrachas vedantes e repara o ou introdu o de mastiques respetivamente Muitas vezes a aus ncia de borrachas e mastiques aparece associada falta de bites parafusos pregos de fixa o de vidros ou outros elementos Neste sentido aparece tamb m associada t cnica R A3 substitui o de elementos degradados ou em falta Surge tamb m neste caso o recurso t cnica R P1 limpeza da caixi lharia pois para a substitui o de mastiques ou de borracha
177. contactados em alguns casos ap s envio de algumas fotos e ap s contacto telef nico noutros foi aconselhada a remo o da caixilharia as excep es a esta regra foram as situa es onde apenas as borrachas ou os mastiques estavam danificados Do cap tulo dedicado valida o do sistema e an lise estat stica da amostra devem retirar se as seguintes conclus es e gra as dimens o e tipologia da amostra foi poss vel efetuar de forma consistente a adequa o da matriz de correla o anomalias t cnicas de repara o te rica ao que foi encontrado no trabalho de campo efetu ando algumas altera es na mesma que se espera servirem para uma melhor calibra o realidade e a utiliza o da matriz de correla o n o deve ser feita sem uma cuidada avalia o do estado de degra da o dos materiais e acess rios da caixilharia pois a adequa o de determinada t cnica a uma respetiva anomalia pode variar com a sua estabiliza o profundidade n vel de gravidade extens o anomalias asso ciadas e ainda outros condicionalismos e material predominante na amostra analisada foi o alum nio seguido pela madeira PVC e ferro a o registando estes materiais uma m dia de 3 5 3 9 1 7 e 4 2 t cnicas de reabilita o aplicadas a cada tipo de material por caixilharia inspecionada respetivamente estes n meros ilustram que na amostra analisada o material PVC foi o que registou menos necessidades de reabilita o
178. da Universidade do Porto Porto 2006 GON ALVES Anomalias N o Estruturais em Edif cios Correntes Disserta o de Mestrado em En genharia Civil Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra Coimbra 2004 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS CAMPANELLA Christis Obras de Conserva o e Restauro Arquitect nico Condi es T cnicas Es Coordena o e Adapta o de Jo o Mascarenhas C mara Municipal de Lisboa Licenciamento Urban stico e Reabilita o Urbana Vol 1 e 2 Dezembro de 2008 RAMALHEIRA Francisco Manual de Boas Pr ticas de V os Envidra ados Exig ncias Funcionais de V os Envidra ados Trabalho apresentado no mbito do Mestrado em Constru o de Edif cios Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 2005 CARDOSO Ant nio B Esquadrias de alum nio no Brasil Hist ria Linhas Atuais Gr ficos de Desem penho S o Paulo Proeditores 2004 GUSTAVSENA A GRYNINGS S ARASTEHB D JELLE B GOURDNEY Key Elements and Material Perfomance for Higly Insulating Window Frames Elsevier 16 de Maio de 2011 MCKENZIE Peter New Heritage Materials The Conservation of Metal Frame Windows Seminar Material Evidence Conserving Historic Building Fabric Sydney Abril 2000 NSW Heritage Office STAHL Frederik A A Guide to the Maintenance Repair and Alteration of Historic Buildings Van Nos trand Reinhold Nova York EUA 19
179. da amostra Tabela 5 4 Identifica o e localiza o das diferentes unidades visitadas 2 taf SY bi Ue Paga F s PE e i e lie q gt m 4 ee gt A o a ed ae Academia Militar Sede 11 07 12 Lisboa Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento 13 07 12 Lisboa Regimento Engenharia3 18 07 12 Espinho Escola Pr tica de Infantaria 23 07 12 Mafra Escola Pr tica de Artilharia 24 07 12 Vendas Novas Comando A reo 04 08 12 Monsanto relevante ilustrar os tipos preenchimento revestimentos n mero de certifica es CE encontrados trabalho de campo As frequ ncias absolutas est o ilustradas na Figura 5 4 5 5 5 Carateriza o das tipologias dos sistemas de caixilharia No mbito deste trabalho encontram se os sistemas de caixilharias de portas pedonais e janelas exte riores Interessa assim diferenciar as diferentes quantidades de portas pedonais e janelas bem como as diferentes tipologias de sistemas de abertura fecho das janelas analisadas A Figura 5 5 ilustra assim as referidas tipologias 121 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Artes 1960 10950 19001 3080 1970 1970 1980 TES O 20000 2000 70001 E Ss 5283 555 Figura 5 3 Datas estimadas de instala o das caixilharias analisad
180. da ap s calibra o do sistema proposto com base na amostra recolhida 67 88 68 82 65 Matriz de o anomalias t cnicas de a o 0 A k h as A p ein TR qem amp p Mle palitos ulo O o o 1 olo o 4 1 gt 0 0 0 2 1 i _ __ 4 0 0 0 2 f 0 ame ae A a a Re ee gt sido poss vel a cobertura de todo o territ rio nacional foram abrangidos os principais fatores de diferencia o e de afeta o dos agentes agressores das caixilharias Assim a Figura 5 2 ilustra de maneira esquem tica a distribui o da amostra 5 5 2 Distribui o da amostra no tempo Embora em trabalhos anteriores se considere que um edif cio recente no caso de a constru o do mesmo ser posterior a 1945 89 as caixilharias n o seguem esta l gica Tendo em aten o que o per odo de vida til de uma caixilharia apontado como sendo de 12 15 anos pode se considerar que apenas as caixilharias a partir do ano 2000 s o consideradas recentes ao passo que as anteriores a essa data estejam j previsivelmente
181. da para part culas s lidas chuva e a es de vandalismo A elevada deformabilidade da caixilharia pode tamb m causar danos nos vidros sendo uma fonte de custos de manu ten o e de desconforto 93 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Figura 4 26 Situa es de troca de elementos 4 26a degrada o avan ada da travessa inferior 4 26b degrada o da pr tese aplicada no aro justificativa da troca de elemento 4 26c degrada o do peitoril 4 26d aplica o correta de silicone em junta aro v o Neste sentido ao inv s da substitui o dos perfis poss vel a adapta o de perfis de refor o colocados interiormente atrav s de fixa es mec nicas ou de soldadura refor ando assim as caracter sticas mec nicas dos perfis originais A adop o desta t cnica reabilitativa permite manter o aspecto exterior da caixilharia bem como o mate rial original e tem ainda a vantagem de poder ser aplicada in situ sendo na maioria dos casos uma opera o revers vel Pode se observar alguns exemplos da sua aplica o na Figura 4 27 a Figura 4 27 Aplica o de perfis de refor o 4 27a aplica o de refor o na uni o de perfis 4 270 colagem de perfis de refor o em caixilharia de madeira 4 27c refor o da caixilharia em ferro com perfis de alum nio para coloca o de vidros duplos 4 3 16 R P10 Aplica o de revestimentos protetores Em caixilhos com superf cies irregulares res
182. da por acrescentar a correla o com a anomalia A l1 infiltra es Foi verifi cado ao longo das inspec es que em alguns casos a execu o de pr teses permite colmatar fissuras nos materiais que por sua vez impedir o a ocorr ncia de infiltra es Passando an lise dos resultados obtidos pela t cnica R P5 repintura da superf cie existiu uma grande correspond ncia n o esperada com a anomalia A l1 infiltra es Pode se talvez concluir que a repintura da superf cie n o estando na maioria das vezes relacionada com a resolu o direta do problema estar muitas vezes relacionada com as primeiras causas do mesmo Aplicando a t cnica R P5 pode se evitar a degrada o dos materiais bem como manter a camada impermeabilizante nos mesmos o que ao longo do tempo contribuir para a aus ncia de infiltra es Assim muda se o grau de correspond ncia deste processo reabilitativo para um Quanto anomalia A E2 degrada o dos materiais dos caixilhos verifica se que o grau previsto 1 fica aqu m do verificado A elevada taxa de correspond ncias 58 sugere que a repintura da superf cie est diretamente e crucialmente ligada conserva o dos materiais dos caixilhos Assim opta se por elevar o n vel de correla o deste processo para dois Quanto repara o de deforma es distor es retra es empenos dilata es correspondente t cnica R P6 verificou se uma correla o razo vel desta com a
183. das fichas de inspe o e valida o sobre 295 caixilharias seguindo o modelo de an lise adoptado por 73 87 74 82 65 entre outros As inspe es de acordo com os autores acima mencionados podem ser de v rios tipos identificados na Tabela 5 1 Tabela 5 1 Identifica o e caracteriza o das diferentes formas de inspe o adaptado de 73 87 74 82 65 Detetar anomalias de evolu o monto rar atomelan Getetadas em impe es Detetar Nomaaa de r pidas C remes 3 17 meses evolu o mortorizer asomatas destetadas Em rspe es arcerores e a OBservacho wiual do iittema Se onto ti anomnalas om Deta asas 1 5 arcs irape es anteriores psa extens o gravidade ceepcu o de ersaos im sty em pessoal mpeciaiveccs verificar casos de degrada o Otservecso visual da contraria N o peri dica P rinmterven ho precoce da o erros de a testes semples de t cricas de reel itacso necessidades de equpamento As inspec es peri dicas correntes em caixilharias s o intervaladas de per odos diferentes consoante o material que as comp e devendo ser seguidas as indica es do fabricante ou as indicadas no Cap tulo 3 Deve no entanto ser sempre realizada uma inspec o no
184. de 6 em 6 meses verifica o do funcionamento de fechos autom ticos retentores magn ticos meca nismos inclinados motores hidr ulicos e outros acess rios e de ano a ano repara o dos elementos de fecho e fixa o se necess rio e de 10 em 10 anos inspe o da ancoragem dos aros das portas s paredes e renova o da veda o dos aros com a fachada 2 6 5 Fibra de vidro 2 6 5 1 Considera es preliminares V rios pol meros refor ados com fibra de vidro PRFV come am hoje a ser utilizados na produ o de caixilharias Isto acontece porque o PRFV tem uma grande resist ncia tra o flex o e impacto sendo ao mesmo tempo leve n o condutor e um ptimo isolante t rmico ainda altamente mold vel e apresenta uma grande resist ncia corros o raios UV e produtos qu micos A fibra de vidro tem sido elogiada por utilizadores bem como em estudos comparativos feitos pelos fabricantes No entanto ainda n o se encontra em comercializa o em Portugal n o havendo avalia es realizadas por entidades nacionais e mesmo a n vel mundial encontra se hoje ainda limitada a poucos produtores As vantagens associadas caixilharia de fibra de vidro s o assim o seu aspeto esbelto a possibilidade de diversos tipos de pinturas e acabamentos a sua reduzida manuten o a possibilidade de produ o de pe as complexas a aus ncia de juntas ou emendas e a baixa dilata o t rmica que bastante pr xima da dilata
185. de apoio estes cal os impedem o vidro de entrar em contato com o perfil em folhas m veis s o assim instalados sem press o de modo a atuar apenas no caso de haver tens es adicionais fruto da manobra da folha a transmitir cal os laterais destinados a transmitir as tens es horizontais permitem tamb m a manuten o de uma dist ncia uniforme lateral entre o vidro e o perfil auxiliam tamb m na limita o das deforma es laterais da junta e na manuten o da espessura do mastique de estanqueidade cunhas a utiliza o de cunhas permite evitar que os movimentos de abertura e fecho das folhas m veis desloque o vidro da sua posi o original A dist ncia entre o eixo dos cal os e o bordo do vidro deve ser de 1 10 do comprimento do v o sendo a dist ncia entre o bordo exterior dos cal os e o bordo exterior do vidro de 1 20 do comprimento do vidro 51 O seu posicionamento deve ser feito de acordo com a Figura 2 23 55 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Figura 2 23 Localiza o e tipo dos cal os em caixilharia 52 C1 cal os de apoio C2 cal os laterais C3 cal os de seguran a tipologias 2 23a Fixa 2 23b De batente 2 23c Pivotante horizontal 2 23d Basculante 2 238 Oscilo batente 2 23f Basculante inferior 2 239 Guilhotina 2 23h De correr 2 7 3 Juntas e veda es Sendo dos elementos mais perec veis num sistemas de caixilharia a correta escolha e aplica o das juntas associad
186. de de promover a informa o do mercado em rela o obrigatoriedade da marca o CE 10 Se for tido em considera o que 50 dos detentores de sistemas de caixilharia descontinuou s ries de TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS produ o devido obrigatoriedade da marca o CE constata se que a ind stria enfrentou uma barreira que obrigou a repensar produtos e consequentemente elevou a qualidade do sistema comercializado O facto de o desempenho mec nico do sistema nem sempre ser declarado pelos fabricantes pode indicar que neste ensaio que os sistemas t m desempenhos mais fracos o que condiciona a sua qualidade Outro dado relevante mas n o referente caixilharia propriamente dita que existe uma aceita o e comercializa o dos vidros duplos baixo emissivos e de controlo solar constituindo estes j 50 do mercado 10 Quanto a previs es em rela o ao que pode mudar no setor no relat rio da APCMC Associa o Portu guesa de Comerciantes de Materiais de Constru o 11 indicado que o mercado da reabilita o dever ganhar for a em Portugal Ainda segundo a mesma associa o as reas onde dever existir uma maior investiga o e evolu o do mercado ser o e aumento da durabilidade dos materiais de fachada e coberturas face s intemp ries e isolamentos t rmicos v os envidra ados solu es de sombreamento solu es passivas e bioclim ti cas sistemas de ventila o mec
187. de fixa o geceritndo cxcastramsento mocendrio colas 1 c 1 Merso o dm 2 Rermo o de ervidracade necer rio Gcwmorragem dos caiu J Troca do comeca degradado q verifica o dos 4 Mastagers do N 1 Remo o de clero degradado 1 otoca o de nove chemer hante se ariga proceder 4 de whe cape Fundo Cria 4 Dp Sc dasifica o do waters de fecho deves fragindade do memso face vtitza o que Gada deve perver a sabestai o por um clemente mats roberto oo at metada o um de fecho abertura 1997 CARDIGO 2012 GOMES 2007 BATISTA GOMES 2012 108 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 4 6 Sintese do cap tulo Da pesquisa efetuada para a elabora o deste cap tulo e do contacto com empresas do sector pode se concluir que a reabilita o de caixilharias no mercado nacional apenas existe no caso de patrim nio classificado ou em centros hist ricos de cidades E at nestes casos a op o tem sido muitas vezes a substitui o geral das caixilharias por sistemas novos em materiais diferentes sendo a unica preocupa o a da apar ncia est tica ser semelhante na caixilharia adoptada e na original ao inv s de uma reabilita o que deve ser enquadrada por bases orientadoras pr prias que c
188. de marca o CE Sim N o 3 16 Notas relevantes 4 Manuten o 4 1 Tipologia da interven o efetuada 4 2 Periocidade das inspe es e ou das interven es efetuadas 4 3 Carateriza o sum ria das interven es efetuadas Data C digo T cnica utilizada Materiais aplicados 5 Campo reservado para observa es diversas consideradas relevantes por parte do t cnico que efectua a vistoria A obten o de dados observ veis in situ facilmente conseguida com recurso apenas a fitas m tricas e b ssola No entanto os dados relativos hist ria do edif cio bem como s opera es de manuten o relativas caixilharia podem ser em muitos casos dif ceis de obter A aus ncia de arquivos relativos s opera es de substitui o manuten o ou inspe o das caixilharias pode condicionar em muito o trabalho efetuado Neste casos deve se diligenciar junto de pessoas conhecedoras do mais longo per odo poss vel da hist ria do edif cio para que oralmente transmitam as informa es poss veis Embora n o seja uma fonte totalmente fi vel e fidedigna pode em muitos casos permitir balizar um per odo poss vel para as opera es O pr prio estado de conserva o dos elementos pode permitir inferir a qualidade e os tipos de manuten es efetuadas em alguns casos No Anexo M ainda apresentada uma ficha de inspe o devidamente preenchida de modo a permitir uma melhor compreens o dos dados regi
189. destas caixilharias de modo a diminuir o risco de repatologia e a ocorr ncia 110 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS deste tipo de anomalias t cnica com o terceiro maior volume de ocorr ncias a R P2 repara o de revestimentos com 117 prescri es Esta t cnica aparece associada ocorr ncia de pequenos danos localizados nos revestimentos dos diversos tipos de caixilharias e a pequenos defeitos e irregularidades na camada de prote o registados pela anomalia A E1 164 registos Em associa o a esta t cnica aparece a t cnica R P5 repintura da superf cie com 72 ocorr ncias e em quinta posi o de ocorr ncias Esta t cnica aplicada em casos onde o dano existente na camada de revestimento demasiado extenso ou demasiado profundo para uma simples repara o estando tamb m associado a outras anomalias A E2 degrada o dos materiais A elevada ocorr ncia destas duas t cnicas pode estar relacionada com o elevado n mero de revestimentos em tinta inspeccionados 134 normalmente sem manuten o e com tintas antigas e de fraca qualidade Verificaram se ainda 90 situa es onde a aplica o da t cnica R F2 afina o ou substitui o do me canismo de abertura fecho foi prescrita associada a 99 ocorr ncias da anomalia A Q3 mecanismos de fecho danificados ocupando a quarta posi o ao n vel das t cnicas mais recomendadas Pode se assim inferir que ap s os mastiques e borrachas de est
190. deve se evitar as seguintes situa es e golpes e atritos na caixilharia e humedecer a madeira j que a humidade provoca altera es de volume aspeto e forma da madeira e a caixilharia que n o esteja preparada para receber a incid ncia direta dos raios UV deve ser mantida nessa condi o e O apoio sobre as caixilharias de pesos materiais de limpeza roldanas ou objetos que a possam danificar e modifica es da caixilharia sem autoriza o pr via de um t cnico tais como a adapta o da mesma a aparelhos de ar condicionado 41 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS a Figura 2 14 Esquemas de uni o de caixilhos em madeira 2 14a perfil com recorte para samblagem 2 14b perfis unidos com tacos e cola e for ar as manivelas e os mecanismos de controlo de abertura e fecho a utiliza o de produtos de silicone para limpeza ou prote o de madeira envernizada pois os restos de silicone impedir o o seu posterior envernizamento a utiliza o de produtos qu micos que fechem os poros da madeira Durante as opera es de manuten o caso seja detetada a rotura ou perda de estanqueidade dos perfis deve ser avisado um t cnico competente As opera es de manuten o devem prever a prote o da madeira com produtos inseticidas e fungicidas repelentes de gua e produtos com uma capacidade filtrante dos raios UV A manuten o da caixilharia de madeira pelo utilizador deve se ent o basear n
191. do autor uma vez que se insere no mbito da sua disserta o 3 Causas prov veis este campo foi desenvolvido por Santos 5 e o seu preenchimento sai fora do mbito desta disserta o ficando a cargo do referido autor uma vez que se insere no mbito da sua disserta o 4 M todos de diagn stico este campo foi desenvolvido por Santos 5 e o seu preenchimento sai fora do mbito desta disserta o ficando a cargo do referido autor uma vez que se insere no mbito da sua disserta o 5 T cnicas de reabilita o este campo destina se recomenda o das t cnicas mais adequadas para a reabilita o da caixilharia em estudo tendo em considera o os campos 2 3 e 4 Esta escolha ser feita tendo por base as t cnicas sugeridas no cap tulo 4 desta disserta o Est ainda previsto um campo destinado a poss veis notas consideradas relevantes para cada caso No Anexo M tamb m apresentada uma ficha de valida o devidamente preenchida de modo a per mitir uma melhor compreens o dos elementos referidos acima O correto preenchimento destas fichas para uma amostra de dimens o significativa permitiu proceder posterior valida o dos sistemas de classifica o propostos 65 5 3 Valida o do sistema classificativo das t cnicas de reabilita o As diversas inspe es a caixilharias levadas a cabo no trabalho de campo permitem agora efetuar a vali da o do sistema classificativo proposto Assim as
192. do de 38 e 29 e a resina de PVC misturada com os aditivos selecionados e extrudida nos perfis pretendidos e sa da da m quina extrusora os perfis s o calibrados e arrefecidos e OS perfis s o cortados nas medidas pretendidas bem como os refor os met licos dos perfis efetuada a fresagem e perfura o dos perfis e s o aplicados nos perfis os refor os met licos e os perfis s o unidos por um processo t rmico efetuada a uni o dos perfis atrav s de soldadura ou de uni es mec nicas de encaixe ou aparafusa mento e as juntas s o lixadas e polidas e s o aplicadas as ferragens e s o instaladas as juntas de estanqueidade e aplica o do vidro e verifica o de funcionamento Para uma melhor compreens o do processo de fabrico pode ver se no anexo E um esquema do pro cesso bem como imagens da produ o dos perfis de PVC 36 CAP TULO 2 TECNOLOGIA as Figura 2 11 Diagrama de um perfil de PVC 39 A Junta da vidra a B Cunha da vidra a C Goteira D Refor o met lico E C mara de drenagem F Junta exterior do caixilho G Ranhura H Tampa de drenagem Fixa o de perfis auxiliares J Vidro K Bites de envidra amento L Cunha da vidra a M Folha m vel N C mara de refor o O Canal da ferragem P Junta interior da folha Q Caixilho 2 6 2 4 Liga es e acess rios A liga o dos perfis de PVC realizada atrav s de um processo de
193. drid Espanha 2006 10 PINTO Armando Marca o CE de Portas e Janelas no mbito da Norma EN 14351 1 Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 2011 11 Gestluz Consultores de Gest o Lda Oportunidades e Tend ncias do Mercado dos Materiais de Cons tru o Associa o Portuguesa de Comerciantes de Materiais de Constru o 2007 2007 12 AFONSO O Mercado da Reabilita o Enquadramento Relev ncia e Perspectivas Associa o de Empresas de Constru o e Obras P blicas 2009 13 Constru o Uma Vis o do Futuro Instituto T cnico para a Ind stria de Constru o 2006 14 GOMES J G Portugal Necessita de Mais Efici ncia Energ tica nos Edificios in Di rio Econ mico de 14 de Dezembro de 2011 151 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 15 Diretiva 89 106 CEE do Conselho de 21 de Dezembro de 1988 relativa aos produtos de constru o Diretiva 89 106 CE transposta para o direito nacional atrav s do Decreto Lei n 113 93 Di rio da Re p blica 84 93 S rie I A 1993 04 10 alterado pelos Decretos Lei n 139 05 e 4 2007 16 PINTO Armando Fernandes Odete Janelas e Portas Pedonais Exteriores Guia para Marca o EN 14351 1 2006 A1 2010 2 Edi o Laboratorio Nacional de Engenharia Civil Lisboa 2011 ICT ITE 56 17 Regulamento Geral das Edifica es RGEU aprovado pelo Decreto Lei n 38 382 de 7 de Agosto de 1951 com ltima alter
194. e Laborat rio Nacional de Engenharia Civil LNEC 49 SATHISH Kumar Comparison of Windows Made with Diferent Materials Internacional Journal of Civil and Structural Engineering Volume 1 N 3 2010 50 htip paginas fe up pt v reita tf html dispon vel em 2011 51 www saint gobain glass com dispon vel em 2011 52 PRACHT K Fen tres Editions Delta and Spes Denges 1984 53 ROSA S MARTINS J Reabilita o da Envolvente Opaca de Edif cios Porto 2005 54 ARGILES A et al Tratado de Rehabilitacion Patologia y T cnicas de Intervenci n Fachadas Cubiertas Madrid Editorial Munilla L ria 2000 ISBN 84 89150 26 5 Vol 4 153 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 55 SOUSA Mar lia Patologia da Constru o Elabora o de um Cat logo Disserta o de Mestrado em Constru o de Edif cios Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Setembro de 2004 56 MENDON A Lu s Condensa es em Edificios Revista Arquitectura e Vida n 63 2005 pp 71 74 57 FREITAS V Peixoto de Patologia e Reabilita o de Edif cios 1 Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios Porto FEUP 2008 58 MARTINS Jo o e PINTO Emanuel O Vidro S rie Materiais Folhas de apoio cadeira de Materiais de Constru o Porto Universidade Fernando Pessoa 2004 59 CHARLES F DEBORAH S REBECA S Window Rehabilitatio
195. e necessidade e s o colocadas as ferragens interiores e O vidro montado com o caixilho na horizontal este colocado sobre uma tira de neoprene previamente aplicada sobre a pe a de encosto para evitar a desloca o do vidro e criar o espa o para receber com efic cia o silicone exterior e ap s um novo ensaio de funcionamento s o colocadas as dobradi as e OS puxadores e vidros podem tamb m ser aplicados em obra para facilitar o transporte O produto final fica assim semelhante as figuras v lidas para as caixilharias lameladas Figura 2 13a e maci as Figura 2 13b 0 Figura 2 13 Esquemas de materiais de caixilhos em madeira 2 13a perfil de caixilho em madeira lamelada 2 13b perfil de caixilho em madeira maci a Pode ainda observar se processo total de montagem no Anexo 2 6 3 4 Liga es e acess rios Quer seja em materiais maci os ou lamelados h que garantir as liga es entre os v rios elementos Para isso O processo mais utilizado em madeira a samblagem que consiste numa complexa interpenetra o das pe as com colagem posterior Devido automatiza o ser mais f cil cada vez mais se adoptam sistemas de cola e tacos por vezes refor ada com parafusos Este sistema no entanto menos eficaz em termos de solidez e veda o Pode se observar estes dois m todos nas Figuras 2 14a e 2 14b 2 6 3 5 Manuten o Quando for realizada a manuten o caixilharia de madeira
196. e permeabilidade ao ar e resist ncia s solicita es de utiliza o e isolamento ac stico e isolamento t rmico Tabela 2 2 Requisitos funcionais utilizados para sele o de caixilharias adaptado de 23 24 25 2 4 1 Resist ncia as a es do vento A resist ncia s a es do vento em muitos casos o factor condicionante do projeto de caixilharias Interessa assim definir qual o valor de projeto desta a o e quais os par metros m nimos aceit veis que a caixilharia deve cumprir 16 CAP TULO 2 TECNOLOGIA 2 4 1 1 M todo de ensaio e classifica o Em Portugal a a o do vento caracterizada no RSA Regulamento de Seguran a e A es sendo complementado para o caso de janelas pelo documento Qualifica o de componentes de edif cios selec o de janelas em fun o da sua exposi o 21 Para al m da a o estrutural o rumo dominante do vento as suas condi es de humidade e velocidade que variam de acordo com o local e a altura do ano condicionam comportamento t rmico e a ventila o do ambiente interior das habita es a o do vento assim segundo o RSA dependente dos seguintes fatores 1 A localiza o geogr fica o pa s dividido em duas zonas A e onde a contempla todo o territ rio excep o das zonas costeiras e insulares pertencentes zona B 2 rugosidade do terreno existem tr s tipos de terreno o tipo onde a rugosidade maior i
197. e rica foi considerado que a danifica o das dobradi as poderia causar atritos entre caixilhos o que causaria ao longo do tempo danos nos respetivos revestimentos Isto foi em certa me dida confirmado pela proximidade do valor obtido ao valor limite para confirma o pelo que semelhan a das situa es anteriores se opta por manter o grau da correla o A utiliza o te rica da t cnica R F2 afina o ou substitui o do mecanismo de abertura fecho foi totalmente confirmada pelo observado no trabalho de campo excep o da anomalia A F1 folgas entre aro e v o ou entre aro e folha onde se obteve uma frequ ncia superior ao esperado 1 Pela consulta da bibliografia dispon vel considerou se que algumas situa es de frestas entre aro e folhas poderiam ser fruto da falta de afina o ou aus ncia de um sistema adequado de abertura fecho Nas inspe es efetuadas observou se que em muitos casos o elevado grau de degrada o dos mecanismos de fecho causava as frestas em causa Noutros casos a sua inadequada substitui o por outros sistemas menos robustos n o permitia uma eficaz solidariza o das pe as Opta se assim por elevar o grau de correla o entre estes dois c digos para dois Com a t cnica R F3 instala o de ferragens complementares foram 4 as situa es de n o conformi dade com o esperado Pode dever se este facto pequena quantidade de situa es onde esta t cnica foi aplicada 30 em compa
198. e 40 C para o efeito devem distinguir se seis tipos de bases 34 vidro e superf cies vitrificadas limpeza com solvente toluol ou lcool utilizando um pano macio e posterior secagem com pano limpo superf cies de bet o e pedra bases porosas limpeza com escova de a o de modo a eliminar irregu laridades e dep sitos de produtos qu micos secagem e elimina o de part culas com ar comprimido ligas met licas alum nio anodizado limpeza com solvente lcool alum nio bruto limpeza abrasiva com l de a o a o inox e galvanizado limpeza com solvente lcool pol meros pl sticos limpeza com solvente recomendado pelo fabricante de um modo geral a ader n cia a pl sticos dificultada pela exuda o permanente de plastificantes que atuam como desmoldan tes superf cies lacadas ou pintadas limpeza com solvente toluol ou lcool previamente testado em zonas pouco expostas caso a tinta provoque uma m ades o necess rio remov la caso se opte pela n o remo o da tinta necess rio garantir a ades o da tinta ao suporte madeira n o tratada polir e limpar a superf cie 34 e colocar fita adesiva nas extremidades superiores dos suportes de modo a garantir um melhor acaba mento e evitar a ader ncia do selante a mais de duas superf cies empregando um fundo de junta adequado na composi o compatibilidade com o selante posi o dist ncia desde o bordo da junta e forma ci
199. e de 3 em 3 meses limpeza da sujidade para zonas costeiras ou industriais e limpeza das guias de recolha de guas orif cios de evacua o e de calhas no caso de folhas de correr caso existam poeiras ou subst ncias mais aderentes em alguns casos pode ser utilizada massa abrasiva com as precau es necess rias para n o danificar a pel cula protetora a utiliza o de sab o em p n o recomendada pela elevada alcalinidade deste e todos os anos lubrifica o das ferragens e verifica o do correcto funcionamento dos mecanismos de fecho e manobra bem como a limpeza da sujidade para zonas rurais ou urbanas e de 3 em 3 anos inspe o visual para detectar perda de estanqueidade dos perfis roturas falhas na fixa o do envidra ado e deteriora o ou desprendimento da pintura se for o caso A manuten o da caixilharia de alum nio pelo profissional qualificado deve se ent o basear nas seguintes opera es peri dicas e de 6 em 6 meses verifica o do funcionamento de fechos autom ticos retentores magn ticos meca nismos inclinados e motores hidr ulicos e de ano a ano repara o dos elementos de fecho e fixa o se necess rio e de 3 em 3 anos repara o ou reposi o do revestimento de perfis pr lacados no caso de deteriora o ou desprendimento da pintura e De 5 em 5 anos revis o do tapa poros juntas estanques e perfis de isolamento 2 6 2 PVC 2 6 2 1 Considera es preliminares O PVC
200. e detritos em rasgos drenantes mau estado ou desprendimento das juntas de estanqueidade m execu o ou inexist ncia de rasgos drenantes vidros partidos ou de outras anomalias descritas neste cap tulo assim bastante dif cil um correto diagn stico das causas de uma infiltra o pois apenas sujeitando o sistema de caixilharia a testes espec ficos in situ se pode ter certezas sobre quais as causas de determinada infiltra o Em casos onde a mesma tipologia de caixilharia foi instalada em v rias fachadas ou em v rios edif cios e onde as infiltra es s o um problema recorrente pode justificar se a an lise em laborat rio de modo a conseguir um diagn stico exato das causas e uma t cnica de reabilita o eficaz S o ainda causa de v rias anomalias tais como a degrada o dos materiais que supostamente n o deveriam estar em contato com gua o aparecimento de fungos e vegeta o parasit ria a degrada o de revestimentos a danifica o de ferragens entre outras Na Figura 3 8 pode se ver vest gios e resultados da presen a de infiltra es em diversas caixilharias a 0 Figura 3 8 Sinais e consequ ncias da exist ncia de infiltra es 3 8a vegeta o parasitaria no peitoril 3 8 infiltra es nos paramentos e na alvenaria 3 4 S ntese do capitulo Pode concluir se que a grande maioria das anomalias registadas neste cap tulo podem ser detetadas a olho nu e que o conhecimento dos mecanismos de for
201. e ferragens previstas ou de outras anomalias solucion veis com a instala o de ferragens adicionais aconselhada a instala o de ferragens complementares as existentes Pode se observar na Figura 4 12 alguns exemplos onde a aplica o de ferragens complementares aconselhada 81 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS b Figura 4 11 Mecanismo de abertura fecho a reabilitar 4 11a falta de parafusos de fixa o 4 11b falta de man pulo de manobra 4 11c ferrolho deformado 4 11d mecanismo a substituir em avan ada degrada o a 0 Figura 4 12 Instala o de ferragens complementares 4 12a sistema de dobradi as inadequado 4 12b falta de mecanismo de fecho 4 12c mecanismos de fecho abertura inacess veis 4 12d inexist ncia de limitadores de abertura No caso da instala o de dobradi as o refor o deve ser simples com uma dobradi a apenas a meia altura de modo a contribuir apenas para resistir ao peso da folha ou duplo com duas dobradi as imediata mente acima ou abaixo das existentes Em ambas as situa es devem ser instaladas dobradi as semelhan tes s existentes de modo a ser mantida a identidade da caixilharia Para realizar a instala o de novos pontos de apoio para o fecho das folhas m veis dependendo da tipologia da caixilharia o processo pode ser mais ou menos complexo No caso das folhas de correr o processo passar apenas pela instala o de pontos de fech
202. e inspe o diag n stico e reabilita o este software permitiria a uma pessoa n o especializada realizar inspe es v lidas de v rios sistemas de caixilharia tendo acesso instant neo inclusivamente a estimativas de custos de materiais m o de obra afetada e grau de especializa o necess ria Isto permitiria ao dono de obra ter facilmente a no o de custo de reabilita o versus custo de substitui o dado por uma empresa do sector Esta aplica o informatica poderia ainda ser alargada a outros elementos da constru o tendo em conta trabalhos realiza dos anteriormente permitindo ao dono de obra ter uma no o ainda mais alargada dos custos e t cnicas de reabilita o necess rias na globalidade do edif cio Considera se ainda de interesse aumentar a amostra para o n vel nacional e se poss vel para outros pa ses de modo a englobar uma maior quantidade de sistemas de caixilharia materiais revestimentos e t cnicas de reabilita o constituindo ai um verdadeiro guia para a reabilita o das mesmas 149 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 150 Bibliografia 1 VIEGAS Jo o C PINTO Armando BRAZ Oliveira Anomalias Construtivas em Caixilharia Exte rior Aprendendo com as suas Causas 2 Simp sio Internacional sobre Patologia Durabilidade e Reabilita o dos Edif cios LNEC Lisboa 2008 2 Lo WILEY John Repairing Old and Historic Windows A Manual for Architects and Homeowne
203. e perspectivas de um aumento do volume de neg cios no setor Para tal tem contribu do a Associa o Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes ANFAJE que tem trazido ao p blico factos como a simples reabilita o t rmica das janelas de um apartamento comum poder ser traduzida em poupan as energ ticas ou o facto de esse tipo de interven o ser dedut vel no IRS at recentemente Esta associa o tem trabalhado tamb m para a operacionaliza o de medida Janela Eficiente e ainda para a cria o de uma etiqueta energ tica semelhan a do que acontece com os ele trodom sticos de modo a complementar a marca o CE e a permitir uma mais f cil escolha ao consumidor final Com todos estes desafios o sector da caixilharia em Portugal enfrenta agora n o s um per odo de cres cimento potencial mas tamb m de uma maior normaliza o e de uma tend ncia de aumento da qualidade das solu es propostas Se o PNAEE cumprir os objetivos a que se prop e at 2015 ter o de ser substitu das ou reabilitadas termicamente janelas em cerca de 200 mil fogos o que se traduz num volume de neg cio superior a 500 milh es de euros 14 e segundo estudo da AECOPS Associa o de Empresas de Constru o Civil e Obras P blicas em 2012 aponta se que o mercado da reabilita o em Portugal vale 200 mil milh es de euros 8 num futuro pr ximo Neste sentido e considerando que a maioria das empresas de materiais de constru o s
204. e resist ncia press o numera das de 0 9 onde a classe 0 corresponde a caixilhos n o ensaiados e a classe 9 a caixilhos de estanquei dade gua press o mais elevada semelhan a da resist ncia a o do vento est tamb m prevista uma classe excecional de resist ncia press o Exxx aplicada nas situa es onde a resist ncia ultrapassa a press o de 600 Pa e onde xxx representa o valor da press o de ensaio para a qual a janela ainda estanque Durante o ensaio o prot tipo aspergido com gua medida que se aumenta a a press o em patamares de cinco minutos at ao seu limite de estanqueidade Os resultados s o assim expressos de acordo com a Tabela 2 5 Tabela 2 5 Classifica o da caixilharia em rela o estanqueidade gua Norma Europeia EN 12208 Classe de resist ncia IP 0 33 Pa Pa 2 50 100 3 oo 15 4 150 200 5 200 250 6 250 300 T 300 450 8 450 600 9 600 750 Exx 600 lt Po33 750 lt Po Quanto classe 1 uma vez que corresponde estanqueidade do sistema de caixilharia sem press o do vento n o recomendada para usos exteriores Existem ainda dois tipos de ensaios que podem ser realizados o ensaio do tipo A onde ensaiada a totalidade da face exposta da caixilharia e o m todo B onde apenas uma parte do caixilho se encontra exposta 2 4 2 2 Requisitos da caixilharia O sistema de caixilharia considerado esta
205. eamento Come a se por marcar a posi o dos parafusos originais com um marcador l pis de modo a aproveitar a posi o inicial da dobradi a Seguidamente s o retirados os parafusos desaparafusando ou desfazendo as cabe as com um berbequim no caso de se apresentarem em avan ado estado de degrada o Deve se montar as novas dobradi as de acordo com as marca es feitas previamente fixando com os 80 CAP TULO 4 REABILITA O c Figura 4 10 Substitui o de sistema de dobradi as do tipo basculante 79 4 10a modo de retirar a folha m vel 4 10b marca o da posi o da dobradi a original 4 10c retirada das dobradi as danificadas 4 10d fixa o das novas dobradi as seguindo a posi o marcada anteriormente parafusos de fixa o adequados Por ltimo deve se fixar a folha m vel seguindo o procedimento inverso ao utilizado para a retirar Nor malmente para janelas basculantes as dobradi as limitadoras apresentadas entram na parte superior da calha no caso de serem basculantes inferiores ou no inverso no caso de serem basculantes superiores Quando a janela estiver em posi o deve se apertar o ltimo parafuso de fixa o de modo a delimitar o ngulo de abertura pretendido 79 4 3 5 R F2 Afina o ou substitui o do mecanismo de abertura fecho no mecanismo de abertura fecho que se d a maior parte das anomalias decorrentes da utiliza o da caixilharia Muitas vezes fruto de
206. ecionada de 0 97 no caso da tinta 0 48 na lacagem e 0 125 no caso da aus ncia de reves timentos prev se ainda o aumento da utiliza o de materiais sem revestimento como o PVC ou a fibra de vidro utilizando pigmentos na sua constitui o e com uma resist ncia aos agentes agressores que lhes permita a aus ncia de revestimentos protetores ao mesmo tempo que a adop o de sistemas termolacados tende a diminuir face ao descoloramento observado quando se encontram em forte exposi o radia o UV e OS principais fatores de degrada o de uma caixilharia identificados foram a idade a orienta o a exposi o solar e o tipo de envolvente podendo contudo existir outros que influenciem grandemente a degrada o das caixilharias como a precipita o a temperatura m dia interior e exterior entre outros que n o foram considerados neste trabalho e a grande maioria das empresas contactadas afirmou que n o realizava trabalhos de reabilita o em caixi lharias tendo sido sugerido pelas mesmas a substitui o da caixilharias alegando motivos econ micos Ap s elabora o deste trabalho e num mbito mais generalizado podem retirar se tamb m as seguintes conclus es e estado de conserva o da maioria das caixilharias analisadas de alguma degrada o existindo casos de total inadequa o das caixilharias utiliza o dada aos compartimentos e n o houve conhecimento de nenhum programa de inspe es e manuten es
207. ectados em caso de rotura ou perda de estanqueidade de perfis com reposi o de lacagem se for o caso e de 5 em 5 anos revis o do elemento isolante e dos vedantes e de 10 em 10 anos inspec o da ancoragem dos aros das portas s paredes renova o da veda o dos aros com a fachada 2 6 3 Madeira 2 6 3 1 Considera es preliminares A madeira um material extra do a partir de um tecido criado pelas plantas lenhosas que o usam com fun es estruturais Devido sua f cil extra o trabalhabilidade e grande disponibilidade desde cedo se assumiu como um dos materiais de elei o para a elabora o de estruturas de abrigo e componentes de constru o um material org nico s lido com uma constitui o complexa mas que possui boas qualidades de resist ncia e peso Estas qualidades s o lhe conferidas pelas fibras de celulose boa resist ncia tra o e pelas fibras de lenhina boa resist ncia compress o Devido sua constitui o torna se um material com uma elevada capacidade de absor o de agua e assume caracter sticas mec nicas diferentes consoante a orienta o espacial das fibras que a constituem ortotopia Para a sua utiliza o em constru o civil tem uma vida til de 30 a 60 anos As vantagens da utiliza o da madeira em caixilharias s o o facto de ser dur vel no caso de se usar boa madeira e bem tratada o seu aspeto o seu pre o competitivo e o seu bom
208. eiro caso a estanqueidade da liga o garantida por uma camada de mastique fluido enquanto no segundo existe uma placa de material isolante com essa fun o 31 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Podem tamb m ser adotadas liga es por encaixe Figura 2 7c devendo no entanto ser precavida a n o infiltra o de gua com dispositivos para o efeito o mesmo acontecendo em liga es por encastramento Figura 2 7d das pe as Devido diferen a de coeficientes de dilata o t rmica para pe as de dimens es superiores das janelas comuns devem ser previstas liga es ao v o com argolas de liga o com pe as oblongas Figura 2 7 Esquemas de uni o de caixilhos em alum nio 2 a em esquadria 2 70 em corte reto 2 7 com encaixe 2 7d encastrada No caso da caixilharia existem ainda acess rios espec ficos resultantes das propriedades do material O mais espec fico a possibilidade de existirem caixilhos com roturas t rmicas constitu das por um material isolante a separar o caixilho exterior do caixilho interior como se pode observar na Figura 1a Existem ainda os conectores de perfis observados na Figura 2 8 borrachas de isolamento na Figura 2 8b e limitadores de abertura na Figura 2 8d entre outros Figura 2 8 Acess rios e pormenores da caixilharia em alum nio 2 8a perfil com rotura t rmica 2 8b borrachas de isolamento 2 8c conectores de perfis de alum nio 2 8d limitador de ab
209. ela e 2 5 por 1 55 metros em altura e largura respetivamente para a porta Figura 5 33 A cota m dia desta janela de 3 5 metros numa posi o central de fachada instalada numa divis o com utiliza o t pica de gabinete Estar o ambas situadas numa zona t rmica B B Inverno Ver o numa zona de vento e com um grau m dio de agress o por agentes poluentes A data mais prov vel de instala o ter sido na d cada de 2000 2010 op o tomada com margem de 12 ocorr ncias de vantagem apenas para a d cada de 1980 1990 o material utilizado ser o alum nio ou a madeira 72 69 ocorr ncias no caso da janela 24 24 no caso da porta respetivamente uma tipologia composta onde a parte superior ser uma bandeira fixa ou basculante e a parte inferior composta por duas folhas m veis de batente no caso da janela e batente de duas folhas e bandeira fixa no caso da porta A escolha do material teve em considera o o mau comportamento geral das portas em alum nio pelo que se optou por idealizar a janela tipo em alum nio e a porta tipo em madeira de maneira a exprimir os resultados obtidos da equival ncia entre os dois materiais 142 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS O preenchimento das folhas ser feito em vidro simples para ambas e o revestimento dos materiais ser em tinta no caso da madeira e termolacado no caso do alum nio Ser no entanto alum nio sem corte t rmico e em ambos os casos sem
210. embebidas na solu o aquosa de detergente ou sab o 3 Verificar o funcionamento final do sistema drenante com recurso a uma pequena quantidade de gua b 1 Recorrer a uma pequena quantidade de gua de modo a verificar os pontos onde necess ria interven o 2 Efetuar o desgaste as fura es tamponamentos ou rasgos necess rios de modo a solucionar os problemas encontrados 3 Repetir os passos 1 e 2 at a gua ter um encaminhamento r pido e natural para o exterior do v o c 1 Proteger as zonas adjacentes interven o 2 Efetuar a marca o e planeamento do sistema de evacua o geral da caixilharia 3 Executar o desgaste as fura es tamponamentos ou rasgos necess rios para a implementa o do sistema planeado 4 Recorrer a uma pequena quantidade de gua de modo a verificar o funcionamento do sistema 5 Repetir os passos 2 3 e 4 efetuando altera es ao sistema caso necess rio at a gua ter um encaminhamento r pido e natural para o exterior do v o M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 0 25 horas limpeza e repara o de uma caixilharia tipo CUSTO ESTIMADO 0 25 x 8 2 euros caixilharia tipo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a recomendada uma limpeza peri dica a todo o sistema drenante de modo a garantir a sua operacionalidade quando for necess rio o seu funcionamento b Recomendada em casos onde o desgaste causado por utiliza o intensa defi
211. entada uma matriz de correla o entre as anomalias e as t cnicas de reabilita o Este sistema foi ainda validado e calibrado atrav s de uma campanha de inspe es em 295 caixilharias distribu das por 96 edif cios que permitiu um tratamento estat stico de onde se retiram diferentes ila es relacionadas com a carateriza o da amostra agentes agressivos e t cnicas de reabilita o mais comuns Palavras chave Caixilharia tecnologia manuten o reabilita o patologia sistema de inspe o Abstract Technology and rehabilitation of door and window frames This dissertation s main goal is to present a support system for the rehabilitation of exterior windows and pedestrian door frames This intents to promote the quality and quantity of the rehabilitation works on window and door frames addressing the gap in the knowledge of the rules of good workmanship concerning this type of repair The design of this system staris with an analysis of the functional requirements of modern frame mo dels followed by a synthesis of the several kinds of materials used on their production their characteristics and main specifications The different accessories and typologies of frames which contribute to the overall performance of the system are also presented The intervention methodologies that aim at maintaining and restoring the functional properties of the frames are hereby proposed and described in detail in files specially created for
212. ento b Juntas externas de refor o materiais e elementos de fixa o tintas de revestimento semelhantes tonalidade da caixilharia existente EQUIPAMENTO NECESS RIO a Ferramentas manuais pistola para aplica o de mastiques material de pintura e aplica o de colas garras de fixa o lixa b Ferramentas manuais material de pintura e aplica o de colas garras de fixa o lixa DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Realizar testes de deforma o de modo a confirmar a necessidade de refor o 2 Remover a camada de tinta part culas degradadas e soltas da superficie que vai estar em contacto com o perfil de refor o 3 Lixar toda a superf cie 4 Aplicar uma cola de contacto nas superf cies de ambos os perfis 5 Recorrer a uma fixa o mec nica at ao fim do per odo de cura indicado pelo fabricante garantindo que n o existem espa os vazios entre os dois perfis 6 Aplicar uma fixa o mec nica caso necess rio 7 Realizar a fixa o do perfil de refor o nos elementos adjacentes atrav s de uma fixa o mec nica 8 Verificar a solidez e o aumento de resist ncia mec nica do conjunto atrav s da realiza o de testes de deforma o e da compara o com os resultados iniciais b 1 Realizar testes de deforma o de modo a confirmar a necessidade de refor o 2 Efetuar as fura es necess rias fixa o do refor o 3 Aplicar o refor o adequado ao material e ao tipo de caix
213. envolvente da amostra envolvente rural urbana mar tima t m um papel importante na velocidade de degrada o dos materiais Assim seguindo o racioc nio anterior 123 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS E rere irverno 8 BA Ver o a S ver o B a b Figura 5 7 Carateriza o das caixilharias quanto 5 6a ao zonamento t rmico 5 6b ao zonamento de ventos tentou se tamb m registar estes dois fatores realizando um esfor o para conseguir uma amostra ilustrativa da realidade nacional nos diferentes fatores A Figura 5 8 tenta ilustrar o panorama conseguido Alta E Rural S M dia E Urbana Maritima E Nula a b Figura 5 8 Carateriza o das caixilharias quanto 5 8a aos agentes poluentes 5 8b ao tipo de envolvente 5 5 9 Frequ ncia observada de anomalias Embora nao seja principal objetivo deste trabalho a analise das anomalias encontradas sera realizada neste subcap tulo Esta an lise permite a exist ncia de uma base s lida para as ila es que se seguem relacionadas com as t cnicas de reabilita o propriamente ditas Para este estudo foram encontradas 919 anomalias que se distribuem pelas 295 caixilharias inspecionadas da forma ilustrada pela Figura 5 9 20 18 18 15 11 10 8 5 3 3 4 5 Pea 0 sa ma ACI 2 ADI A D2 1 AFI AF2 AF3 AQi AQ AQ3 AMi 1 2 All Figura 5 9 Frequ ncia relativa das anomalias e
214. epara o Figura 5 20 No entanto verificou se que na maioria dos casos seria eficaz a repara o ou substitui o de mastiques e borrachas vedantes R A2 e R A1 respetivamente como uma solu o de f cil execu o e de bons resultados O estado de degrada o dos revestimentos deve tamb m ser reparado com uma elevada frequ ncia das t cnicas R P2 e R P8 repara o de revestimentos e repintura da superficie respetivamente e na maioria dos casos uma limpeza da caixilharia R P1 tamb m recomendada O mau funcionamento das ferragens deve tamb m ser verificado e se necess rio aplicadas as t cnicas R F1 2 3 afina o ou substitui o de dobradi as sistemas de fecho e instala o de ferragens complementares respetivamente Deve no entanto ser feita uma an lise cuidada caixilharia antes de se optar por uma t cnica espec fica pois uma m escolha pode causar gastos in teis e em alguns casos alterar o aspeto ou funcionamento da caixilharia inutilmente 70 40 2 20 39 15 20 i i a e gt q qt gt gt qt 4 PAD Da gt ARS DLL A CS q amp e eee re ee ee el 97 O A 2 a a SS ds gt gt a so a q gt v gt J 0 Figura 5 20 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face anomalia 5 20 A E2 degrada o dos materiais 5 20b A l1 infiltra
215. eri dicas verificando o estado dos vedantes utilizados LIMITA ES a O vedante deve apenas ser colado a duas superf cies b A degrada o do suporte pode causar o desprendimento do cord o vedante pelo que deve tentar se ao m ximo remover as part culas soltas at chegar a uma parte s do suporte c Temperaturas excessivas do suporte ou presen a de condensa es podem prejudicar a ader ncia do vedante d Exsuda o permanente de plastificantes que atuam como desmoldantes e Testar a aplica o em zonas pouco expostas e caso a tinta provoque uma m ader ncia do vedante necess rio remov la caso se opte pela n o remo o da tinta necess rio garantir a ades o da tinta ao suporte f aplica o pode n o ter a ader ncia desejada devido a defeitos no suporte presen a de humidade fungos ou outras anomalias naturais da madeira REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS S 2010 LOPES 2009 ABCI 1992 GIACOMINI 2006 JOLIVA LDA 2012 FICHA DE REPARA O R A3 Substitui o de elementos degradados ou em falta a Parafusos Elementos do sistema de fecho DESIGNA O Elementos do sistema de dobradi as d Elementos de fixa o e Conectores de elementos f Outros MATERIAIS A APLICAR Elemento a substituir EQUIPAMENTO NECESS RIO Ferramentas manuais leo de limpeza e dissolu o DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Rem
216. ertura 2 6 1 5 Manuten o Para as a es de limpeza de superf cies pouco sujas deve ser utilizada gua sendo aquelas secas com um pano suave e absorvente Em superf cies sujas ser utilizado um detergente com solu es de sab o neutro a 5 sendo ent o enxaguadas com gua abundante e ser o secas com um pano suave e absorvente Em superf cies muito sujas ser o utilizados produtos recomendados pelo m todo anterior aplicando os com uma esponja de nylon Quando for realizada a manuten o a caixilharia de alum nio devem se evitar as seguintes situa es limpeza das superf cies quentes ou que se encontrem ao sol sobretudo para os lacados e dissolventes n o devem ser aplicados em superf cies lacadas 32 CAP TULO 2 TECNOLOGIA e aplica o de produtos cidos ou abrasivos que podem manchar a anodiza o e tornar a pintura opaca e utiliza o de objetos met licos agu ados ou perfurantes para a limpeza de cantos de dif cil acesso e utiliza o de produtos derivados de petr leo pois embora numa primeira fase deixem as superf cies limpas e brilhantes funcionam depois como im s de poeiras que acabam por ter um efeito abrasivo no acabamento Estes produtos atuam tamb m ao n vel das borrachas de isolamento ressequindo pl sticos e borrachas causando a perda da sua estanqueidade A manuten o da caixilharia de alum nio pelo utilizador deve se ent o basear nas seguintes opera es peri dicas
217. etirada do vidro antigo repara o da superf cie prepara o do selante instala o do novo vidro acabamentos As situa es de vidros furados partidos rachados ou picados s o as principais causas da substitui o do envidra ado Pode se ver alguns exemplos na Figura 4 29 Figura 4 29 Situa es onde se aplica a t cnica R V1 4 29a vidro simples partido 4 29b substitui o para um vidro duplo atrav s da altera o do bite 70 4 29c parte exterior de vidro duplo partida Neste tipo de opera o s o cr ticas as precau es com a seguran a Devem ser utilizadas luvas espes sas que cubram os pulsos bem como cal ado de seguran a Os cuidados no manuseamento e transporte do vidro devem passar por n o o colocar em situa es de apoio inst veis mant lo em contato com superf cies pouco rugosas e macias e n o o transportar de maneira a que possa partir se 96 CAP TULO 4 REABILITA O Deve ser acautelada a compra do vidro certo para a caixilharia a reparar Para isso deve ser levado at ao fornecedor o exemplar antigo ou uma medida rigorosa do espa o ocupado pelo vidro no caixilho N o deve ser esquecido o espa o resultante da folga ocupada pelas borrachas vedantes aquando da medi o da espessura do mesmo O material necess rio para esta opera o depender do sistema de fixa o consistindo de forma geral no equipamento de seguran a um martelo de borracha esp tula escova de arame faca ou
218. fabricante este tipo de repara o de dif cil execu o e n o garante resultados satisfat rios e tinta em caixilharia de ferro a o para a repara o de riscos desgastes ou picadas em tinta em caixilharia met lica deve ser utilizada uma tinta com a mesma tonalidade da existente aplicada at a espessura da camada de tinta nova se tornar homog nea cobrindo o dano causado a tinta utilizada deve ter caracter sticas anti corrosivas e ser rica em zinco i j 7 A i a b Figura 4 16 Situa es onde se aplica uma repara o do revestimento 4 16a pequenas manchas na anodiza o do alum nio 4 166 danos localizados na lacagem da madeira 4 16c descolagens da tinta de revestimento em metais 4 16d aplica o incorreta de silicone em junta 4 3 9 R P3 Repara o de zonas degradadas por corros o Muitas vezes s o encontradas partes da caixilharia visivelmente degradadas devido corros o em caixilharia met lica de alum nio e mista seja devido a uma localiza o costeira ao desgaste ou aus ncia do revestimento protetor ou at fruto de danos por a es mec nicas Nestes casos surge a necessidade de reparar pequenas reas tentando evitar a substitui o da totalidade da caixilharia ou a realiza o de pr teses Antes do in cio da repara o deve ser identificada a causa Na maioria dos casos deste tipo de anoma lias estas s o resultado da aus ncia de borrach
219. fim da esta o quente Agosto Setembro de modo a garantir que a caixilharia est nas melhores condi es para enfrentar a esta o fria e de maior pluviosidade No caso deste estudo as inspec es foram realizadas em Julho o que pode ter influenciado a amostra As inspec es detalhadas devem ser realizadas quando se pretende implementar opera es de reabilita o ou substitui o da caixilharia Estas inspe es obrigam a maiores custos a pessoal especializado e em 106 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS muitos casos ao uso de equipamentos de diagn stico Permitem assim o levantamento detalhado do estado de conserva o das caixilharias analisadas permitindo saber exatamente qual o procedimento a adoptar de modo a reabilitar ou a um an lise informada sobre a sua substitui o A utiliza o das inspe es de p s interven o deve incidir sobre a verifica o da efic cia das solu es de reabilita o aplicadas de modo a detetar repatologias ou novas causas que n o tinham sido analisadas anteriormente O per odo de espera para a realiza o destas inspec es deve ser de cerca de um ano 82 A metodologia de actua o fun o da degrada o observada dos padr es de qualidade exigidos das necessidades de manuten o da gravidade das anomalias e dos recursos financeiros dispon veis 67 88 68 82 sendo que o plano de inspe es apresentado quando inserido numa estrat gia pr
220. gamente o per odo de vida util da caixilharia Pode se ver na Figura 3 6 alguns exemplos de acumula o de detritos e vegeta es parasit rias Figura 3 6 Exemplos de acumula es de detritos e vegeta o 3 6a crescimento de vegeta o parasit ria exterior em juntas mal executadas 3 6b acumula o de detritos em calhas 3 2c fungos interiores fruto de condensa es 3 3 7 Degrada o Quando os elementos sofrem uma altera o vis vel e substancial em rela o ao seu estado inicial existe uma degrada o interna ou externa do material de que s o compostos O estado de degrada o depende assim de diferentes fatores de acordo com o material e o tipo de agentes agressores a que est aposto bem como da dura o da exposi o Existem assim tr s grupos principais de fatores agressores os f sico qu micos contaminantes atmosf ri cos gua qu micos temperatura radia o solar entre outros os de localiza o geogr ficos de orienta o e ambientais e os fatores biol gicos microorganismos fauna e flora De entre estes para a generalidade dos elementos do edif cio distinguem se a gua o gelo e sais varia es de temperatura a polui o at mosf rica e a biodeteriora o 63 Estes fatores t m contudo uma actua o diferente consoante o material analisado e o grau de degrada o pode ser relacionado com o tempo de actua o de cada um dos agentes 64 Tem se aind
221. grau de correla o pois embora existisse na amostra uma grande variedade de mecanismos de fecho danificados apenas os instalados em caixilharias met licas poderiam estar relacionados com esta t cnica Assim sendo se for tida em considera o uma amostra com um maior n mero de caixilharia met lica deve existir uma maior correspond ncia entre estes dois c digos A mesma situa o pode ser apontada na correla o com a anomalia A E1 repara o de revestimentos pois embora existindo um grande n mero destas anomalias apenas uma parte corresponderia a caixilharias met licas onde a possibilidade de se correlacionar com esta t cnica realmente existia Assim embora longe do limite para verificar o grau dois de correla o opta se por manter este grau nesta situa o Analisando os dados respeitantes t cnica R P4 execu o de pr teses verifica se que em duas si tua es os resultados n o verificam o esperado Isto respeitante s anomalias A E1 degrada o do revestimento A E2 degrada o dos materiais justamente os dois nicos casos onde se uma cor respond ncia com as anomalias apontadas neste trabalho A falta de correspond ncia nestes casos existe provavelmente devido falta de casos onde esta t cnica foi prescrita apenas 15 Assim e dada a especifi cidade da t cnica apenas aplic vel a sistemas de madeira ou ferro a o opta se por manter as correla es apontadas primeiramente e ain
222. grosso e seco sobre a massa de polir b 1 Limpar cuidadosamente a superficie a reparar 2 Proceder a um ligeiro polimento da superficie de maneira a homogeneizar a mesma a criar uma zona rugosa e a disfar ar os riscos ou mossas no revestimento 3 Proceder aplica o de tintas de repara o com a mesma tonalidade recomendadas pelo fabricante 4 Deixar secar 1 Proteger e limpar as zonas adjacentes interven o 2 Proceder a um ligeiro polimento da superficie de maneira a homogeneizar a mesma a criar uma zona rugosa a disfar ar os riscos ou mossas no revestimento 3 Limpar os detritos do polimento e aplicar a tinta pretendida 4 Deixar secar o tempo indicado pelo fabricante d 1 Remo o do verniz anterior com abrasivos e aguarr s 2 Deixar secar 3 Dar a primeira dem o com uma almofada de pano 4 Dar as dem os seguintes com pincel 5 Deixar secar e 1 Limpar cuidadosamente a superficie a reparar 2 Proceder lixagem dos riscos mossas ou outros defeitos at disfar ar lixa gr o 400 3 Aplicar o produto de polimento com papel de celulose apenas numa dire o ou de acordo com as instru es do respetivo fabricante M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 0 6 horas CUSTO ESTIMADO d 10 euros caixilharia tipo d 15 euros caixilharia tipo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Deve utilizar se uma lixa fina de modo a n
223. guns casos o mau funcionamento deve se a empenos de ferrolhos ou deficiente coloca o de dispositivos de opera o e fixa o nestes casos deve ser realizada uma afina o do sistema descrita nesta ficha tentando n o causar a rotura do sistema atrav s da quebra de partes chave c Muitas vezes o desgaste dos pontos de fecho acontece em soleiras de portas com uma elevada utiliza o deve assim ser acautelado o comprimento do ferrolho que este se consiga fixar no novo orif cio no caso de a perda de fixa o se dever perda de uma pe a esta deve ser reinstalada no mesmo local e Em casos onde a fragilidade do sistema seja evidente deve ser instalado um mais robusto LIMITA ES a No caso de as pe as em falta serem dificilmente substitu veis ou se verifique que a sua falta se deveu a danifica o devido fragilidade do sistema recomendada a substitui o por pe as mais resistentes degrada o ou ao uso b Em casos avan ados de degrada o por corros o recomendada a substitui o dos elementos c Em casos onde o alcance do ferrolho n o alcance o novo ponto de fecho este deve ser substitu do d Em casos onde a fragilidade do sistema seja not ria deve considerar se a instala o de um mecanismo adicional REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABCI 1992 GOMES 2007 GIACOMINI 2006 BAPTISTA GOMES 2012 PERFILPLUS 2012 FICHA DE REPARA O R F3 Instala o de elementos co
224. ica bem como os diferentes materiais que a podem constituir os acess rios mais comuns e tudo o que esteja relacionado com o seu desempenho Outro dos objectivos principais desta disserta o conseguir encontrar reunir investigar e normalizar as principais t cnicas utilizadas para devolver as caixilharias ao seu estado de desempenho normal Pretende se assim realizar uma investiga o aprofundada sobre as possibilidades existentes de reabilita o e apresen tar as mesmas em fichas de repara o facilitando assim poss veis interven es e tornando se um elemento fundamental para a sua correta aplica o Com base na bibliografia foi ainda contru da uma matriz de correla o entre as t cnicas de reabilita o descritas nesta disserta o e as anomalias definidas por SANTOS 5 Posteriormente a estes trabalhos foi realizado um trabalho de campo com o objectivo principal de con seguir validar a aplica o das t cnicas encontradas e a sua rela o com as anomalias mencionadas Ap s este trabalho foi ent o validada a matriz de correla o procedendo se posteriormente corre o de valores te ricos que n o correspondam ao encontrado na realidade Associados a estes dois objectivos principais em rela o ao trabalho de campo espera se tamb m con seguir correlacionar as v rias t cnicas de reabilita o com factores de degrada o como a idade a orienta o a envolvente entre outros bem como com as carater st
225. icas espec ficas das caixilharias analisadas mesmo tempo atrav s da carateriza o da amostra pretende se conseguir um panorama geral do estado das caixilharias nas unidades inspeccionadas da retirando ila es para a generalidade das unidades das For as Armadas Por ltimo existe ainda o objectivo de obter uma estimativa de custos aproximados de reabilita o Isto ser conseguido em fun o do encontrado no trabalho de campo dos custos m dios obtidos para as fichas e do material da caixilharia 1 4 Trabalhos realizados no mbito da disserta o No mbito da tem tica de sistemas de caixilharia a presente disserta o teve como refer ncia os se guintes trabalhos SANTOS Alberto Sistema de Inspe o e Diagn stico de Caixilharias Disserta o do Mestrado Inte grado em Engenharia Militar Instituto Superior T cnico Lisboa 2011 2012 em execu o GIACOMINI Eliana Caixilharias Exteriores para Edif cios Contributo para a melhoria da sua especifi cacao Disserta o de Mestrado em Constru o de Edif cios Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 2007 GOMES J G Sistemas de Caixilharia de PVC Disserta o de Mestrado em Constru o de Edifi cios Instituto Superior T cnico 2007 LOPES Nuno Reabilita o de Caixilharias de Madeira em Edif cios do S culo XIX e In cio do S culo XX Disserta o de Mestrado em Constru o de Edif cios Faculdade de Engenharia
226. iciente de Poisson 02703 02703 02703 Expans o t rmica LO 6 11 166 9015 90 207 Ponto de Fus o C 1371 1454 1371 1454 1371 1454 Concunividade t rmica W mK 24 3 65 2 26485 11237 Calor espec fico i kg X Se 3 450500 Resistividade el ctrica 10 9 Wem 130 125 1250 210 1251 75 7 1020 ET 758 366 1793 1 207 562 _ Alorgamento 10 32 43 1 JM Figura 2 176 aspecto do mineral hematite 31 43 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 2 6 4 2 Mat rias primas A principal mat ria prima para a produ o de caixilharias em ferro a o ser o ferro A obten o do ferro na natureza feita a partir dos seus xidos pois normalmente os metais t m tend ncia a doar ele tr es Os xidos mais comuns na natureza sao assim hematite a magnetite Fes04 e a limonite FeO OH As maiores minas destes minerais localizam se na Austr lia Brasil Estados Unidos R ssia Fran a e Inglaterra 40 Para a obten o do ferro destes xidos existem processos metal rgicos que t m como objetivo obter o metal a partir do min rio correspondente Estes processos ocorrem em altos fornos onde o min rio reduzido e se transforma primeiramente em ferro gusa ou ferro bruto Este ferro cont m cerca de 4 de carbono sob forma de carboneto de ferro FesC Possui com principais impurezas o sil cio 0 3 2 O enxofre 0 01 a 1 O f sforo 0 05 a 2 e o mangan s 0 5 a 2
227. ico Lisboa Dezembro de 2008 95 Transmiss o de Calor em Janelas Estudo Te rico e Experimental em Condi es de Inverno Labo rat rio Nacional de Engenharia Civil Portugal 1987 96 GON ALVES Carlos BRITO Jorge de PEREIRA T Dias Desenvolvimento de um Sistema de Apoio a Inspec o de Edif cios Correntes 3 Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de Edif cios Tema lll Lisboa LNEC 2003 97 FREITAS V Peixoto de BARREIRA E Sofia GON ALVES P Filipe Patologias Associadas a Condensa es 1 Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto 2003 98 PATH Partnership of Advancing Technology in Housing Rehab Guide Volume 4 Windows and doors Washington D C Maio 1999 99 GUSTAVSENA A GRYNINGS S ARASTEHB D JELLE B GOURDNEY Key Elements of and Material Perfomance for Higly Insulating Window Frames Elsevier 16 de Maio de 2011 100 GOMES Ant nio Janelas e Portadas Hist ricas Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil UTAD 2009 101 BENTO Jo o M todo de Avalia o das Necessidades de Reabilita o Desenvolvimento e Metodo logia de Aplica o Patorreb 2009 3 Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios FEUP Porto 2009 102 STAHL Frederik A A Guide to the Maintenance Repair and Alteration of Historic Buildings Van Nostrand Reinhold Nova York EUA 1984 ISBN
228. ico de caixilharias Pos teriormente ser o tamb m mencionados alguns que est o neste momento a ser introduzidos no mercado internacional e que se espera virem a ter uma boa presta o na utiliza o em caixilharias 2 6 1 Alum nio 2 6 1 1 Considera es preliminares O alum nio o elemento met lico mais abundante na crosta terrestre sendo tamb m bastante leve e resistente Quando em contato com o ar forma uma camada de xidos protetora que lhe confere um aspeto cinza prateado e fosco ao mesmo tempo que aumenta a sua resist ncia corros o As suas carater sticas de metal n o magn tico n o t xico e que n o cria fa scas quando sujeito atrito juntamente com a sua condutividade el trica e o seu baixo ponto de fus o fazem do alum nio um material com m ltiplas aplica es As suas propriedades principais est o sintetizadas na Tabela 2 15 onde se pode tamb m observar o seu aspeto em estado puro 26 CAP TULO 2 TECNOLOGIA Tabela 2 13 Carater sticas vantagens e desvantagens dos v rios tipos de caixilharias tipos e 11 29 CLASSE Tipo Caractoristcas Vantagens Desvantagens Ja ma SC EA e poda Daha O v do apa Do pes ve Tisto Fras nose Ge Weoweets Coma TA 5 CLASSE 00 Swerve Trad pr ROLETA TAS LIT EPE Ja meciarte q verti ter rs oars TO dica
229. ificuldade superior na sua limpeza Pode se tamb m observar uma maior prescri o da repintura de revestimentos em ambientes rurais R P5 pois n o sendo o aspeto exterior t o valorizado como nas cidades pode existir da parte dos propriet rios menor cuidado com a apar ncia exterior das caixilharias associado maior incid ncia solar resultante da menor densidade de edif cios Quanto s diferen as obtidas para ambientes mar timos o resultado n o foi o esperado existindo apenas um aumento de cerca de 10 dos casos onde foi prescrita a t cnica R P3 repara o de corros o e a repara o de dobradi as R F1 Isto deveu se a uma boa utiliza o do material pois as 25 caixilharias analisadas neste ambiente eram na sua maioria de alum nio termolacado de instala o recente sendo as restantes em madeira As ferragens utilizadas eram na maioria de a o inoxid vel ou alum nio revestido por uma camada protetora Ressalva se ainda assim a import ncia de limpezas peri dicas de modo a impedir a fixa o de cloretos potenciadores de corros o at em alum nio 5 5 10 7 Correla o entre t cnicas de reabilita o e a orienta o da fachada analisar as diferen as obtidas para as t cnicas prescritas em fachadas com orienta es diferentes v se facilmente Figura 5 31 que a orienta o Este tem uma menor incid ncia geral nas t cnicas de re abilita o Pode dever se incid ncia solar nesta dire o n o coincidir
230. ilharia 4 Realizar testes de deforma o de modo a confirmar a melhoria das deforma es obtidas M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 3 horas CUSTO ESTIMADO 20 euros elemento RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Utilizar em casos onde a deforma o das folhas m veis causa de um aumento da permeabilidade gua ou ao onde possam existir preocupa es acrescidas de seguran a caso o refor o da caixilharia existente n o seja poss vel e caso o v o o permita pode ser instalada uma nova caixilharia exteriormente inicial de modo a existir uma diminui o das solicita es caixilharia original b Utilizar apenas em casos not rios de fragilidade das juntas ou do seu avan ado estado de degrada o na segunda situa o proceder inicialmente remo o das partes degradadas e ao preenchimento das cavidades com material adequado LIMITA ES a Pouco eficaz em casos onde existe uma baixa resist ncia mec nica em todos os elementos da caixilharia b O refor o exterior de juntas deve ser feito com materiais mais resistentes do que os originais podendo causar uma altera o no aspeto exterior e interior da caixilharia REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS PINTO 2006 FICHA DE REPARA O 10 Aplica o de revestimentos protetores DESIGNA O a Hidrofugantes b Fungicidas ou algicidas ELEMENTO Superf cie da caixilharia a Escova de filamentos pl
231. impeza ou afina o de ferragens n o existindo motivo suficiente para o registo de anomalias com elas relacionadas Esta situa o existe tamb m pela not ria falta de manuten o da maioria das caixilharias inspecionadas podendo n o ocorrer no caso de existirem manuten es peri dicas e inspec es programadas Na maioria das situa es foi efetivamente selecionada a t cnica de reabilita o que atua sobre a anoma lia detetada Podem no entanto ser tomadas outras op es pelo respons vel pela reabilita o at op es n o contempladas nas t cnicas selecionadas neste trabalho como por exemplo a substitui o da caixilharias a instala o de uma nova caixilharia entre outras No entanto as op es de reabilita o escolhidas devem ser aquelas que permitem a restitui o das propriedades do sistema de caixilharia inspecionado do ponto de vista t cnico econ mico mais favor vel A frequ ncia absoluta das t cnicas de reabilita o prescritas em fun o da amostra pretendida exposta na Figura 5 1 180 168 150 139 244 117 100 80 7 40 30 9 5 44 15 pis 20 i 0 9 Per fe hi amp POS HS es has v t o ho q gt y r Fr o q o 4 t Pd o e amp e amp Figura 5 1 Frequ ncia absoluta das t cnicas de reabilita o preconizadas a amostra analisada ver Tabela 4 1 Analisando a Figura 5 1 pode se constatar que a
232. in situ Para isto poderiam ser contactadas empresas especializadas em rea bilita o de caixilharias de modo a conseguir monitorizar s a aplica o das t cnicas e dos materiais como tamb m realizar a sua contabiliza o e o comportamento das repara es efetuadas pelo menos a m dio prazo Desta maneira os custos associados a cada opera o seriam aferidos com maior rigor sendo os custos dos planos de manuten o pr activa efetuados com maior exatid o levando a uma an lise do custo do ciclo de vida das caixilharias mais correta Para uma melhor an lise do ciclo de vida da caixilharia deveriam tamb m ser elaboradas curvas de de grada o dos diversos componentes materiais e tipos de revestimentos utilizados em caixilharias Deveriam assim ser tidos em considera o diversos fatores de acordo com o elemento em estudo e o que mais influ encia o seu comportamento Deste modo seria poss vel tirar melhores conclus es sobre quais os elementos materiais e revestimentos a aplicar para cada situa o ou como alterar a exposi o desses elementos aos agentes agressivos de maneira a estender o seu per odo de vida til Seria tamb m uma interessante aplica o deste trabalho em conjunto com o desenvolvido por SANTOS 5 o desenvolvimento um software de inspe o diagn stico e reabilita o de caixilharias que pudesse ser utilizado em dispositivos inform ticos m veis Fazendo a agrega o de fotos fichas d
233. ina de extrus o e a segunda onde arrefecida num calibrador arrefecido a gua 29 Na m quina de extrus o ap s o aquecimento da resina e com o aux lio de um parafuso sem fim a resina pressionada atrav s de uma matriz de a o com a forma do perfil que se pretende obter adquirindo assim a forma de sejada continuando contudo quente e com caracter sticas pl sticas Ap s a passagem na matriz o perfil introduzido num calibrador de vazio arrefecido a gua onde o perfil endurece e solidifica ganhando assim a sua forma final Ap s estas duas etapas o perfil submerso num banho de gua finalizando o processo de arrefecimento Os perfis de PVC s o produzidos de acordo com a norma Europeia EN 12608 2003 que divide os perfis em duas classes e Estas classes s o definidas com base na espessura nominal das paredes principais exteriores ou seja no caso de essa espessura ser igual ou superior a 2 8 mm os perfis pertencem Classe A enquanto que se a espessura for igual ou superior a 2 5 mm os perfis pertencem Classe B 29 Estas duas classes s o aplicadas segundo essa norma em duas zonas clim ticas distintas a zona S clima severo e a zona M clima moderado No caso de Portugal devido s caracter sticas do seu clima corresponde zona S pelo que os perfis utilizados devem corresponder aos requisitos que a norma prop e para essa zona O processo de fabrico pode ser sintetizados nos seguintes pontos adapta
234. individuais dos diversos compo nentes para a certifica o dessa durabilidade 21 No entanto consoante a tipologia da caixilharia est o previstos diferentes tipos de ensaios de maneira a testar o esfor o ou esfor os condicionantes Na Tabela 2 9 pode se observar quais os testes a realizar para as diferentes tipologias ver Tabelas 2 13 e 2 14 Tabela 2 9 Ensaios a realizar de acordo com a tipologia de caixilharia 29 Ensaio Ensaio Tipologia da coixilharia de ce flesdo Batente Oscilo batente L Batente de eixo vertical Abertura interior LX es E Abertura exterior x Batente de eixo horizontal K Prvoterte Pivotamte de eixo vertical x Pivotamie de eixo horizontal Correr x Guilhotina x Os diferentes ensaios consistem no seguinte e ensaio de flex o pretende simular a tentativa de for ar a abertura da caixilharia aplicando uma for a perpendicular ao plano do caixilho e ensaio de empeno pretende simular o suporte de pesos pela folha m vel quando esta se encontra aberta atrav s da aplica o de uma for a vertical nessas condi es e ensaio de tor o aplicado em sistemas de correr pretende simular uma for a de tor o entre o caixilho 22 CAP TULO 2 TECNOLOGIA m vel e o aro que lhe serve de suporte de modo a verificar as deforma es da resultantes e ensaio de deforma o diagonal pretende simular os esfor os na caixilharia de corre
235. inidos os valores de press o correspondentes a cada classe de press o Tabela 2 3 Classifica o da caixilharia em rela o s a es do vento Norma Europeia EN 12210 aia ron Pa Pa 0 N oensaiada J 1 400 200 600 2 800 _ 1200 3 1200 600 1800 4 1600 800 2400 A 1 2000 11000 3000 Exxx XXXX Uma amostra ensaiada com uma press o superior Classe 5 classifica se como Exxx onde xxx corresponde press o de ensaio 1 espec fica por exemplo E2350 Pa 2 4 1 2 Requisitos da caixilharia Pretende se que os elementos livres travessas e montantes da parte central da caixilharia estejam dimensionados de acordo com as solicita es da zona onde for colocada a caixilharia Todos os esfor os devem ser transmitidos corretamente estrutura do edif cio neste caso ao contorno do v o A caixilharia 17 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS n o se dever assim deformar excessivamente e no caso de ventos fortes n o pode ser arrancada do v o as folhas n o se devem abrir e os vidros devem permanecer inteiros N o devem ainda ser excedidas deforma es relativas m ximas de 1 150 do v o considerado para os perfis de sistemas de vidro simples e 1 200 para os sistemas de vidros isolantes duplos ou triplos A deforma o m xima absoluta n o pode ainda superar 15 mm para o primeiro caso e 11 mm para os segundos 21 No caso de sis
236. io Assim sendo todo o sistema que guarnece o v o de fachada dever contribuir tanto palas de prote o solar como portadas para per odos extremos ou estores No caso mais espec fico da contribui o do sistema de caixilharia o vidro utilizado tem um papel preponderante bem como o material de que constitu da a caixilharia a sua geometria e a exist ncia ou n o de corte t rmico Para a sele o da caixilharia a utilizar o Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T r mico dos Edif cios RCCTE faz uma divis o do pa s em zonas de aquecimento 11 12 13 e arrefecimento V1 V2 V3 de modo a prever qual o tipo de isolamento necess rio para cada zona De acordo com a clas sifica o obtida pelo sistema de caixilharia e as zonas contempladas pelo RCCTE o projetista deve ter em considera o a relev ncia deste ponto no sistema adotado 2 5 Tipologias de caixilharia Os sistemas de caixilharia podem ser classificados de acordo com o tipo de movimento permitido pelas suas folhas De acordo com este par metro as janelas podem classificar se em tr s tipos e janelas fixas janelas de movimento simples Ill janelas de movimento composto Os v rios sistemas de abertura e fecho de caixilharias t m assim vantagens e desvantagens espec ficas que s o indicados nas Tabelas 2 13 e 2 14 2 6 Tipos de materiais usados em caixilharia Apresentam se de seguida os materiais mais utilizados em Portugal para o fabr
237. is direta poss vel A acumula o de gua n o escoada no interior da caixilharia pode acentuar a degrada o da caixilharia e ser a causa de outras anomalias como podrid o corros o ataques de fungos e infiltra es interiores 92 CAP TULO 4 REABILITA O Figura 4 25 Anomalias em rasgos drenantes 4 25a desgaste de rasgos de drenagem 4 25b rasgos obstru dos 4 25c aus ncia de rasgos drenantes 4 25d caminhos de evacua o de gua obstru dos 4 3 14 R P8 Substitui o de elementos da caixilharia Quando o estado de degrada o pode ser limitado a uma pe a apenas e simplesmente reparado nas adjacentes justifica se a troca da travessa dos montantes de pingadeiras pe as do aro bites ou qualquer elemento secund rio Este processo deve na maioria dos casos ser feito em f brica visto a degrada o da pe a poder ser extens vel a outras partes da caixilharia o que assim sendo facilita a repara o Esta t cnica pode suceder quando h a danifica o de um caixilho em obra Figura 4 26 resultado de impactos ou riscos quando existe uma degrada o por maior exposi o aos agentes atmosf ricos ou at por defeitos de fabrico no perfil Os elementos mais sujeitos a degrada o s o usualmente os localizados na parte inferior do v o estando estes mais expostos radia o UV e a o de humidades ou os elementos secund rios muitas vezes em materiais de pior qualidade S o assim as pingadeiras o pe
238. isolamento t rmico Podem tamb m apontar se a baixa energia gasta no processo de produ o o facto de ser renov vel e em alguns casos a facilidade de obten o Quanto s desvantagens podem se apontar a necessidade de uma boa manuten o o maior tamanho do caixilho a dificuldade em garantir a qualidade do material e o facto de ser facilmente afectado pela humidade e pela radia o UV No caso das madeiras ex ticas pode tamb m ser indicado o elevado pre o a dificuldade de obten o e a falta de leis de prote o dos eco sistemas 38 CAP TULO 2 TECNOLOGIA 2 6 3 2 Se for tido em considera o que em m dia uma rvore cresce cerca de 12 cm por ano percebe se que a produ o de boa madeira para abate demora dezenas s vezes centenas de anos Devido ao fato de ser um produto de origem vegetal a sua estrutura celular fun o da planta espec fica que lhe deu origem o que resulta numa diferencia o radial e longitudinal das suas caracter sticas f sicas e qu micas Com base nestas diferen as s o diferenciadas algumas partes do tronco em corte transversal com caracter sticas semelhantes Estas s o assim a medula o cerne o borne ou alburno e os n s Pode se ver melhor essa constitui o na figura 2 12 Figura 2 12 Diagrama de um tronco 31 O Medula 1 An is anuais 2 Feixes vasculares 3 Raios prim rios 4 Raios secund rios 5 C mbio vascular 6 Floema 7
239. istir liga es soldadura em PRFV as t cnicas o fazer continuam ainda pouco desenvolvidas pelo que usual os fabricantes optarem por conetores mec nicos e a aplica o posterior de mastique de isolamento garantindo assim uma liga o r gida e estanque 43 Devido ao facto de o PRFV n o corroer nem reagir quimicamente nao existe qualquer cuidado a ter com o material de ferragens desde que este esteja ele pr prio protegido contra os agentes agressivos Normalmente a op o recai sobre ferragens em a o com v rios tipos de acabamento 2 6 5 5 Manuten o Como o material n o sofre corros o n o atacado por agentes biol gicos nem perde resist ncia ao longo do tempo pelo que a manuten o deste tipo de caixilharia parece ser reduzida Embora seja um 47 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS produto relativamente novo n o havendo garantias quanto sua durabilidade a manuten o por parte do utilizador resume se nos seguintes pontos e de 6 em 6 meses limpeza da sujidade devida contamina o e ao p com gua ou gua com sab o neutro e das calhas no caso de folhas de correr e de 3 em 3 anos inspe o visual para detectar perda de estanqueidade dos perfis roturas e falhas na fixa o do envidra ado Pelo t cnico especializado devem ser garantidas as seguintes opera es e de 5 em 5 anos revis o do elemento isolante e dos vedantes e de 10 em 10 anos inspe o da anco
240. itas vezes marcada por um mau estado geral do revestimento na sua zona inferior Assim consegue se uma taxa de utiliza o da t cnica R P2 repara o de revestimentos quase t o alta como no caso dos revestimentos com base em tintas com a diferen a de que a repara o deste tipo de revestimentos n o t o f cil nem apresenta as mesmas garantias que os revestimentos de tinta Tamb m na maioria das vezes em portas foi visto uma acentuada deforma o dos elementos que n o estando diretamente relacionada com os revestimentos pode causar problemas na sua 137 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS substitui o no caso de os elementos complementares estarem j degradados pela incid ncia solar 0 60 0 40 0 90 om 0 40 1 40 0 30 0 30 0 20 0 20 0 10 0 10 0 00 9 00 a 2 RPL AP RPI APA RAPS RPE RP RPA AP API RP2 RPS APS RPS RPG RP RPE APS RPIO RPN Anodza o Lages a b Figura 5 28 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face ao revestimento do tipo 5 28a anodiza o 5 28b lacagem Os casos onde n o houve aplica o de revestimentos protetores s o na sua maioria de sistemas em PVC A discuss o de um gr fico similar ao que apresentado neste ponto j foi feita Figura 5 25 pelo que se remetem quaisquer esclarecimentos para a an lise da mesma 5 5 10 5 Correla o entre t cnicas de reabilita o e a idade tamb m interessante a an lise das t cnicas de
241. itoril as travessas inferiores ou a parte inferior dos montantes e os bites Para proceder a esta troca necess ria a cria o de uma pe a de substitui o com as mesmas di mens es e sec o Preferencialmente deve se tentar aproximar ao m ximo as caracter sticas do material tipo de madeira liga met lica de modo a obter se uma homogeneidade nas caracter sticas da caixilharia Deve se evitar a substitui o com recurso a pe as de materiais diferentes Ap s a troca do elemento no caso de a caixilharia ter j um elevado tempo de utiliza o deve se finalizar O processo com uma pintura geral na caixilharia ou com um acabamento similar ao existente Isto pretende colmatar eventuais diferen as entre a pintura nova e a antiga disfar ando assim a opera o reabilitativa efetuada 4 3 15 R P9 Aplica o de perfis de refor o Em casos onde a deformabilidade dos perfis not ria apresentando uma baixa resist ncia mec nica devido ao mau projecto ou m instala o da caixilharia a introdu o de perfis de refor o pode ser uma alternativa para o aumento das condi es de servi o da caixilharia Estas s o prejudicadas pela deformabi lidade dos perfis pois esta pode causar o desprendimento das borrachas vedantes a entrada de gua para interior e o aumento da permeabilidade ao ar Como referido em 70 esta uma das raz es para o mau comportamento t rmico da caixilharia sendo tamb m um poss vel ponto de entra
242. ixilharia de PVC No caso de pequenas deforma es que n o exijam a troca de perfil deve ser preferida a sua repara o As causas mais comuns s o a absor o de humidades as dilata es t rmicas o mau funcionamento do sistema de abertura fecho ou excesso de camadas de tinta que obrigam a for ar a caixilharia causando as deforma es em causa decorrentes da utiliza o Pode tamb m acontecer que as uni es ou os conetores met licos de uni o dos v rios perfis tenham falhado pelo que apenas corrigida a deforma o da caixilharia atrav s da correta jun o dos perfis 91 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Para isso pode ser necess rio desmontar toda a folha de modo a fazer uma nova colagem dos perfis no caso da caixilharia de madeira ou a introduzir novos conectores no caso de caixilharia de alum nio ou PVC N o usual que existam problemas nas uni es soldadas da caixilharia em a o sendo no entanto mais usual a exist ncia de empenamentos Quanto a estes poss vel que sejam empenos permanentes embora no caso de caixilharias met licas principalmente com folhas opacas de metal e tintas escuras os empenos sejam devido dilata o t rmica dos materiais Assim sendo aconselhado que antes de realizar modifi ca es na caixilharia se analise essa possibilidade pois um aumento das juntas pode significar uma maior permeablidade do ar noite quando as temperaturas s o menores a b
243. izar escovas cotonetes para acesso a cantos e locais de dif cil limpeza lubrificar partes m veis ap s a limpeza LIMITA ES a N o realizar lavagens cidas ou b sicas nem aplicar produtos abrasivos b Incompat vel com lavagens cidas ou b sicas solventes em excesso produtos e m todos abrasivos c Desaconselhado o uso de detergentes base de cloro solventes acet nicos arom ticos ou clor dricos leos minerais ou abrasivos d N o aconselhado o enxaguamento com fontes de gua corrente a aplica o de produtos de limpeza deve ser compat vel com o tipo de revestimento utilizado em cada caso REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BUREAU VERITAS 1993 CAMPANELLA 2003 S 2010 LOPES 2009 FICHA DE REPARA O R P2 Repara o de revestimentos a Anodiza o b Termolacagem DESIGNA O c Tinta d Verniz e PVC n AAA ELEMENTO Superf cie da caixilharia MATERIAIS A APLICAR a Massa de polir xido de c rio b Tintas de repara o Verniz adequado decapantes e Polidor de PVC EQUIPAMENTO NECESS RIO a Pano grosso e seco material de limpeza b c d Lixa fina trincha e pinc is e Lixadeira exc ntrica lixa gr o 400 DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Limpar cuidadosamente a superficie a reparar 2 Aplicar massa de polir 3 Proceder ao polimento com gestos circulares efetuando press o com o pano
244. l mina fita m trica e pistola de silicone Caso a fixa o seja feita com massa de vidraceiro pode se recorrer a uma pistola de ar quente para amolecer a massa facilitando a sua remo o O procedimento ser constitu do pelos seguintes passos 1 Retirar o vidro antigo para retirar o vidro antigo deve se se poss vel retirar a folha da restante lharia e fix la convenientemente numa superf cie de trabalho com a face interior voltada para cima Seguidamente devem ser removidos todos os peda os de vidro Ap s a remo o do vidro no caso da fixa o com massa de vidraceiro deve se retirar o mastique utilizado para prender os vidros com uma esp tula e os pregos de vidraceiro com uma turqu s ou alicate No caso de fixa o com bites e borrachas vedantes deve se primeiro localizar a ponta da borracha e pux la at sua total remo o Ap s a remo o da borracha deve se proceder remo o dos bites recorrendo a ligeiras pancadas com o martelo de borracha ou desapertando as fixa es mec nicas existentes Dependendo do tipo de caixilharia pode ser necess rio remover primeiro os bites laterais ou os bites de topo utilizando pancadas ligeiras de modo a que o bite ocupe o espa o deixado livre pela borracha anteriormente removida Deve se registar sempre o local de proveni ncia de cada pe a retirada 2 Reparar depois de remover todas as fixa es interiores e o vidro partido deve se eliminar o mastique
245. l ndrica ou rectangular 29 garantir que os fundos de junta est o comprimidos at 20 3 e selagem com vedante pistola manual ou pneum tica garantir que o bico de aplica o encosta no fundo da cavidade a ser preenchida de modo a evitar espa os vazios 3 76 CAP TULO 4 REABILITA O e realizar poss veis retoques e alisamentos da junta de modo a assegurar que todos os espa os ficam preenchidos deve ser feito antes que o vedante comece a formar pele retirar a fita adesiva 3 e nota seguir as recomenda es do fabricante dos produtos utilizados nomeadamente as que estiverem contidas nas fichas t cnicas de produto 29 especialmente as relativas a tempos de cura de modo a garantir uma correta configura o final e a evitar danos no cord o Os cinco tipos principais de calafeta o a ser executados como especificado s o os seguintes tipo calafeta o h mida com argamassa a calafeta o executada por enchimento com argamassa de ligantes hidr ulicos tipo calafeta o h mida refor ada a calafeta o h mida refor ada semelhante calafeta o h mida com argamassa refor ada com um cord o de estanqueidade em silicone tipo junta extrudida este tipo de calafeta o pressup e a utiliza o obrigat ria de uma base de junta as juntas podem ser executas antes de colocar a janela apenas para apoio ou depois de colocada a janela sobre toda a periferia tipo ju
246. lemento em falta o que pode tamb m ter baixado este registo Segue se a t cnica R P4 execu o de pr teses com 15 ocorr ncias Devido sua especificidade ao ni vel dos materiais madeira e ferro e ao n vel do tipo de anomalia detetada era j esperada a baixa incid ncia 112 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS da sua prescri o Ainda assim justificada a sua execu o na resolu o de 1 5 das ocorr ncias o que face s alternativas da execu o de R P8 substitui o de caixilhos ou substitui o integral da caixilharia se torna uma op o perfeitamente vi vel No caso da madeira principalmente em ambientes h midos ou onde o tipo de madeira utilizada seja mais propenso ao aparecimento de podrid es pode tornar se uma t cnica de elevada aplicabilidade tornando se assim bastante mais til As t cnicas R P10 aplica o de hidrofugantes e ou anti f ngicos e R V3 aplica o de dispositivos de ventila o foram registadas em apenas nove situa es No caso da R P10 era uma situa o j esperada devido s carater sticas das caixilharias analisadas Poderia existir uma an lise mais profunda ao n vel do tempo de secagem e perman ncia da humidade na superf cie da caixilharia que permitisse uma melhor perspectiva da necessidade da aplica o destes produtos Na aus ncia de tal an lise foi prescrita em casos onde era evidente a exposi o das caixilharias a ciclos molhagem secagem ou e
247. lhor de sempenho dever ser tomada a op o de substitui o das caixilharias salvo casos de patrim nio protegido ou em que outras condicionantes se imponham A sele o das t cnicas indicadas dever no entanto ser acompanhada de uma an lise da viabilidade eco n mica de cada interven o integrando a avalia o da extens o da s anomalia s a vida til remanescente estimada da caixilharia os custos da recupera o em fun o do valor estimado da caixilharia a urg ncia da interven o os riscos para os utentes as pretens es do cliente e os condicionalismos associados ao 100 CAP TULO 4 REABILITA O Tabela 4 5 Matriz de correla o anomalias t cnicas de repara o Oo OO limi ei 0 ele inne Ol Oo ein KY OF le Fle OO OS alta elie qa conjunto dos trabalhos 82 Esta an lise exemplificada na Tabela 4 6 4 5 Fichas de repara o Associadas e em complemento das v rias t cnicas de reabilita o apresentadas neste cap tulo existem fichas de repara o Tabela 4 7a que seguem o modelo e o conte do adoptado em trabalhos anteriores 73 67 82 65 entre outros A informa o presente nas diversas fichas de reabilita o pode ser sintetizada nos seguintes pontos identifica o da t
248. liar com o martelo de vidraceiro a introdu o b Remover part culas soltas e fri veis com recurso escova de arame manual ou mecanicamente c 1 Proteger as zonas adjacentes interven o 2 Aplicar os produtos qu micos sobre o paramento a decapar 3 Per odo de espera 4 Lavagem para remo o do remanescente d A substitui o destas fitas deve ser efetuada sempre que se observe o seu desgaste caso existam lacunas ou caso j n o se verifique a sua exist ncia M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 1 hora CUSTO ESTIMADO 25 euros janela tipo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a b c As borrachas instaladas n o devem ser esticadas durante a instala o pois regressar o posteriormente ao seu tamanho original deixando espa os vazios nas extremidades a b De modo a facilitar a introdu o das borrachas pode se utilizar um lubrificante de gua e sab o neutro b Normalmente situadas gola do vidro a sua remo o n o deve ser feita simultaneamente de modo a n o causar o desprendimento do vidro Neste sentido devem ser removidas individualmente de modo a manter a tens o no envidra ado Devem tamb m ser cortadas num comprimento 5 superior ao necess rio Deve proceder se sempre a uma limpeza da superficie onde 1 aderir a face aderente da fita de modo a proporcionar uma ader ncia total e a prolongar a vida til da fita LIMITA ES a b
249. licitada anteriormente Tabela 4 2 Tipifica o das t cnicas de reabilita o de caixilharias R A1 R A2 R A3 R F1 R F2 R P1 R P2 R P3 R P4 R P5 R P6 R P7 R P8 R P9 Repara o curativa RC RP 10 R P11 R V1 R V2 R V3 Repara o preventiva RP R A1 R A2 R A3 R F1 R F2 R F3 R P4 R P7 R V1 Manuten o M R P1 R P4 R P10 Interessa tamb m a separa o das t cnicas de acordo com o material da caixilharia sendo que nem todas ser o adequadas a todos os materiais ou a todas as tipologias de caixilharia Isso explicitado na Tabela 4 3 4 3 Caraterizacao das t cnicas de repara o e manuten o Seguem se agora as descri es pormenorizadas das t cnicas referidas anteriormente de acordo com o explicitado nas Tabelas 4 2 e 4 3 4 3 1 R A1 Repara o introdu o ou substitui o de borrachas vedantes Em casos onde a idade da caixilharia ou a exposi o prolongada radia o UV provocaram o ressequi mento ou a retra o das borrachas vedantes necess ria a sua substitui o Isto acontece porque a sua retra o deixa espa os vazios ou cantos sem veda o facilitando a infiltra o de gua e ar Nos casos de m execu o onde a coloca o das borrachas certificadas foi negligenciada e colocado silicone ao inv s necess ria a remo o do fio de silicone Para isto deve ser feita uma cuidada limpeza das superf cies para evitar incompatibilidades qu micas antes d
250. lita o t rmica dos sistemas de caixilharia Neste sentido fruto de estudos do LNEC 70 considera se que existe potencial da melhoria do desempenho t rmico da caixilharia nas seguintes situa es 70 e permeabilidade ao ar excessiva caixilho sem perfis de veda o ou com perfis degradados que n o colmatam as folgas das juntas caixilho com fendas n o vedadas nas juntas entre perfis caixilho com folgas significativas na junta m vel 69 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS caixilho com folgas no sistema de fecho caixilho com perfis de fraca resist ncia mec nica caixilho com perfis empenados fendas ou juntas abertas no enquadramento do v o e caixa de estore e isolamento t rmico insuficiente caixilhos com vidro simples elementos de enquadramento do v o cont nuos entre exterior e interior de elevada condutibilidade t rmica e aus ncia de continuidade do isolamento energ tico das paredes at junto do caixilho permeabilidade ao ar elevada em dispositivos de oclus o dos v os em edif cios com ocupa o noc turna importante e controlo de exposi o solar insuficiente inadequado envidra ados de baixa transmit ncia luminosa nos quais o produto da transmit ncia luminosa pela area envidra ada dividido pela area de fachada seja inferior a 0 3 envidra ados de controlo solar baixa transmit ncia visivel aplicados em v os expostos ao quadrante Norte envidra ados expo
251. litativa s o analisados fatores de relev ncia no ciclo de vida dos v rios sistemas como a necessidade de manuten o o aspeto final o gasto energ tico na sua produ o entre outros O aspeto mais relevante analisado atualmente ser o desempenho t rmico dos v rios materiais sendo relevante um olhar mais pormenorizado sobre este aspeto Neste mbito t m sido realizados diversos estudos sobre os v rios elementos da caixilharia e a sua influ ncia no comportamento geral do sistema sendo o material constituinte dos caixilhos um desses elementos Neste sentido pode observar se na Figura 2 18 um gr fico comparativo do comportamento de v rios materiais de caixilharia associados a v rios tipos de envidra ado com paredes de alvenaria de v rias espessuras simples e duplas Pode ver se assim que o material que apresentou o pior desempenho t rmico neste estudo foi o alum nio sem rotura t rmica U 5W m K com VD1 seguido de perto pelo alum nio com rotura t rmica U 50 CAP TULO 2 TECNOLOGIA Figura 2 17 Sec o perfil tipo de poliuretano 3 1 Junta de estanqueidade 2 C mara de descompress o drenada 3 Rasgo de drenagem para o exterior 4 Segunda junta de estanqueidade 5 C mara para ferragens 6 Terceira junta ac stica 7 Refor o em alum nio NS Veo smpe hiii Wo ag Gee oo 6 110 1 3 1 cs as Gees ow lmm DA Apl 5
252. lon normalmente as roldanas t m a mesma configura o externa da calha de modo a facilitar o encaixe nas guias possuindo em alguns casos mecanismos de regula o em altura para absor o das imperfei es ou detritos presentes na calha 3 pode se observar alguns exemplos de roldanas na Figura 2 20 Figura 2 20 V rios tipos de acess rios da caixilharia de correr 50 2 20a fecho de folha dupla 2 20b roldana para caixilho superior 2 20c roldana para caixilho inferior 53 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 2 7 1 2 Ferragens para janelas oscilantes Os tipos de ferragens para janelas oscilantes s o os seguintes 3 fecho de haste utilizado em caixilharias com peitoris a alturas superiores a 1 60 e de abertura inferior possui normalmente uma haste que utilizada para manter a janela em posi o passando por dentro de uma guia normalmente elaborada em alum nio ou nylon pode possuir v rios entalhes para permitir v rios ngulos de abertura e sistemas de amortecimento de modo a conferir uma maior solidez ao sistema pode observar se um exemplo na Figura 2 21 fechos de alavanca constitu do por uma ma aneta e um contrafecho um sistema eficaz e robusto utilizado em casos de elevada utiliza o da folha m vel desde que bem ajustado e dimensionado de f cil utiliza o e repara o sendo normalmente comercializado com todos os elementos necess rios para a ins tala o incluindo os pa
253. ltado de projetos testados em laborat rio Este processo est hoje em dia altamente mecanizado existindo complexos fabris que produzem milhares de unidades por dia com uma baixa interven o de m o de obra humana Para tal contribuiu a normaliza o de v os processos e materiais Este facto pode no entanto hoje em dia funcionar como um elemento impeditivo da adop o de novas tecnologias e materiais Isto acontece devido ao elevado montante de capital investido pelas empresas que trabalham neste meio sendo que tentam agora rentabilizar ao m ximo esse investimento tornando menos f cil que materiais como a fibra de vidro os compostos de madeira e pl stico e outros entrem no mercado pois o pre o e a acessi bilidade dos materiais ditos convencionais largamente superior Assim sendo neste cap tulo ser feita uma an lise a como a tecnologia das caixilharias est e a poss veis caminhos de evolu o atrav s da an lise dos materiais e tecnologias que est o hoje dispon veis no mercado TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 2 2 A industria da caixilharia Ao n vel Europeu a ind stria da caixilharia ainda pode ser resumida aos principais materiais e t cnicas presentes neste capitulo ou seja a madeira o alum nio o PVC e as solu es mistas No entanto previs vel que o mercado se altere no futuro com a adop o de novos materiais e sistemas tais como a fibra de vidro ou os materiais comp sitos pelo que
254. m ambientes mar timos onde a deposi o de sedimentos corrosivos altamente prejudicial ao material J a aplica o de anti f ngicos foi prescrita apenas quando era not ria a coloniza o biol gica No caso da t cnica R V3 o espetro de a o da mesma que se limita a espa os com produ o de vapor de gua e humidade torna a altamente espec fica e por conseguinte de baixa incid ncia No entanto sendo uma t cnica que poder limitar ou eliminar problemas relacionados com condensa es interiores mantendo o ar com taxas de humidade mais baixas uma t cnica vi vel e de f cil implementa o nos casos onde foi apontada As t cnicas R V2 e repara o do envidra ado e R P9 aplica o de perfis de refor o com tr s e uma utiliza es respetivamente foram as t cnicas menos prescritas Considerando que a repara o de vidros hist ricos riscados atrav s de um polimento ou a aplica o de tintas transl cidas nos mesmos permitem n o s economizar um envidra ado como a manuten o da identidade hist rica de algumas caixilharias deve permanecer no sistema classificativo Quanto aplica o de perfis de refor o n o se observou a sua necessidade na quase totalidade das situa es No entanto o facto de n o se lidar com as v rias caixilharias diariamente pode disfar ar a necessidade do referido refor o pelo que se considera que deve tamb m permanecer no sistema classificativo 5 4 Valida o da matri
255. m diversos pormenores valiosos para o resultado final Aos Comandantes e Oficiais das Unidades visitadas pelo apoio e hospitalidade que nos deram Sem ele n o teria sido poss vel a valida o e apresenta o dos resultados atingidos Ao meu camarada Alberto Santos pela for a e amizade que partilhou comigo n o s na elabora o deste trabalho mas tamb m ao longo de todos os anos que pass mos juntos minha namorada Vanessa Salgueiral pelas bel ssimas fotos que constam ao longo da Disserta o e por todos os momentos partilhados neste ano Quero por fim dedicar este trabalho minha M e ndice geral Resumo Abstract Agradecimentos ndice geral Lista de tabelas Lista de figuras Lista de acr nimos 1 Introdu o 1 1 1 2 1 3 1 4 2 Tecnologia Considera es preliminares Justifica o da disserta o ccccccllll a a a a 55 2 SE ES R ee QUIros AD AINO sds do dy e Ue ee Organiza o da disserta o 2 CONSIDEACOES INICIAIS gi im ras eee ee ee eee Se ED E ae A eR ewe ed 22 Indusitia da calxlhana 4 ss ar ee 4 E BSS eS ud 23 ANORMAIIZA O SD a A A AA ASS 2 51 Legisla o aplic vel s si sia so este ee GB Ee els ee Bk SSMS 232
256. m normalmente empregues em ambientes interiores no caso de se usar outro tipo de solventes a cura n o feita completamente pelo que se consegue alongamentos de 10 3 t m uma boa ader ncia e uma durabilidade de cerca de dez anos aos agentes climat ricos 34 embora tenham um odor desagrad vel em cura e uma limitada mem ria el stica 34 pode ver se na Figura 2 25 um exemplo da sua aplica o polissulfeto devido sua alta capacidade de ader ncia e sua baixa permeabilidade a humidade e gases normalmente utilizado na produ o de vidros duplos constitu do por pol meros agentes de cura estabilizantes e promotores de ader ncia 34 tendo alongamentos at 25 cura r pida em compostos bi componentes e uma boa ader ncia apresentando no entanto uma fraca resist ncia aos raios UV poliuretano n o sendo recomendado para exposi es solares intensas possui grande resist ncia ao atrito ao envelhecimento pode ser pintado e tem alongamentos de cerca de 25 existe em bi componentes e monocomponentes e constitu do por um pol mero normalmente um poli ster que reage com um diisoci anato carbonato de c lcio e catalisadores 2 7 5 Borrachas e fitas vedantes nas borrachas e fitas vedantes que normalmente consiste o isolamento e a estanqueidade entre o aro e a folha m vel das caixilharias Torna se necess rio um breve estudo dos tipos composi o e carater sticas dos diferentes materiais de borracha
257. m zonas previamente reparadas com argamassas no caso de se pretender um acabamento envernizado optar por um betume com uma tonalidade similar da madeira onde 1 ser aplicado a Nas faces exteriores tentar colmatar ao m ximo as lacunas e eliminar as rugosidades do material de modo a conseguir se evitar a acumula o de gua e detritos em frestas e fissuras indesej veis LIMITA ES a b No caso de ser necess rio aplicar uma grande quantidade de betume de modo a tapar um grande n mero de frestas e lacunas na madeira n o recomendado o tratamento final por verniz sendo prefer vel uma pintura opaca de modo a n o se notarem os s tios reparados CARPILUX 2012 FICHA DE REPARA O R V1 Substitui o do vidro a Vidros simples DESIGNA O b Vidros duplos ELEMENTO Vidro bite MATERIAIS A APLICAR a Vidro novo mastiques massa de vidraceiro pregos de fixa o leo de linha a b Unidade de vidro nova mastiques ou borrachas selantes espa adores EQUIPAMENTO NECESS RIO a Material de prote o luvas grossas e compridas culos esp tula pistola de ar quente trincha e pinc is lixa grossa b Form o escova grossa ferramentas manuais martelo de vidraceiro DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Remover os peda os de vidro sobrantes 2 Remover todo o mastique ou massa de vidraceiro antigos bem como os espa adores existentes 3
258. ma o evolu o das anomalias fundamental 67 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 65 Algumas delas podem ainda ser facilmente reparadas como na substitui o de alguns elementos degradados ou na repara o de alguns tipos de revestimentos o que faz com que possam ser evitados est gios avan ados de degrada o por opera es de manuten o regulares Neste sentido a experi ncia demonstra que as anomalias detectadas podem ser corrigidas antes de comprometer irreversivelmente o funcionamento das caixilharias 29 Este aspecto vai ser analisado em pormenor no cap tulo 4 68 Cap tulo 4 Reabilita o 4 1 Considera es iniciais Neste capitulo abordado o conjunto de interven es e t cnicas que visa a reabilita o de um sistema de caixilharias A reabilita o deve entender se como sendo toda a s rie de procedimentos que visam a recupera o de um determinado elemento construtivo tornando o apto a desempenhar as fun es para o qual foi executado 66 A reabilita o est assim ligada corre o das anomalias e aliena o das suas causas 67 Podem tamb m ser utilizadas algumas destas t cnicas para melhoria do comportamento do sistema n o sendo esse no entanto o foco deste trabalho A cada t cnica de reabilita o anexada uma ficha de reabilita o que resume o procedimento em quest o e fornece uma estimativa dos recursos a empregar O mbito de aplica o deste trabalho s
259. ma pequena reentr ncia em forma de concha na superf cie do caixilho a que deve o nome este tipo de fecho manobrado pelos dedos do utilizador com ou sem chave o que causa a entrada da tranca na ranhura existente no aro inferior superior ou em ambos impedindo a abertura das folhas m veis um exemplo deste tipo de fecho pode ser visto na Figura 2 19 52 CAP TULO 2 TECNOLOGIA Figura 2 19 V rios tipos de fechos de acionamento interno 50 fecho de acionamento externo tipo rotagao fecho mais compacto normalmente com corpos de fixa o de alum nio ou zamak e base de fixa o em nylon pode ter v rios tipos de alavancas e na sua maioria regul vel de modo a poder ser utilizado na maioria das situa es vindo normalmente acompanhado por um contrafecho de alum nio e parafusos de fixa o em a o 3 fecho de folha dupla para garantir o fecho de duas folhas de correr consiste num fecho e contrafecho instalados em folhas separadas que fazem a sua fixa o por encaixe normalmente realizado em alum nio ou a o permite o fecho autom tico e produzido em diversas formas e acabamentos inclusivamente com puxador incorporado 34 pode ser observado um exemplo deste tipo de fecho na Figura 2 20 roldanas destinadas a permitir o deslizamento das folhas m veis nas guias dos aros inferior superior ou ambos as roldanas s o normalmente constitu das pelos suportes em alum nio ou zamak e pelas roldanas em a o ou ny
260. mecanismo Havendo apenas a quest o de resist ncia intrus o podem ser instaladas grades ao inv s de refor ar a caixilharia d Em casos onde j existam dois limitadores e seja not ria a fragilidade dos mesmos recomendada a substitui o de ambos por dispositivos mais robustos e A instala o destes dispositivos deve ter em aten o a integra o dos mesmos no aspeto exterior da fachada REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABCI 1992 GOMES 2007 GIACOMINI 2006 BATISTA GOMES 2012 PERFILPLUS 2012 FICHA DE REPARA O R P1 Limpeza geral da caixilharia a Alum nio anodizado ferro a o galvanizado DESIGNA O b Metais termolacados a o inoxid vel outras ligas met licas c PVC d Madeira ELEMENTO Superf cie dos elementos calhas orif cios drenantes ferragens envidra ados MATERIAIS A APLICAR a Detergente ou produto sapon ceo de PH neutro solu o de cloro etileno b Detergente ou produto sapon ceo de PH neutro solu o aquosa de solvente mineral neutro c Detergente ou produto sapon ceo de PH neutro solu o de terebintina d Detergente ou produto sapon ceo de PH neutro EQUIPAMENTO NECESS RIO a Luvas de prote o esponja balde b Luvas de prote o escova macia nylon ou fibras vegetais esponja balde Luvas de prote o escova macia nylon ou fibras vegetais esponja dura balde d Luvas de prote o esponja macia pano h mido seco b
261. mencionar a fraca prote o dada bem como a fraca qualidade das tintas aplicadas e a prov vel aus ncia da aplica o de processos de galvaniza o Quanto t cnica R A1 foi sugerida a sua aplica o em 35 casos As borrachas vedantes encontradas embora na generalidade de melhor qualidade do que os mastiques e as massas de vidraceiro s o ainda a causa de 3 44 das opera es de reabilita o sugeridas Na maioria das situa es a sua substitui o re sulta de uma m aplica o que d posteriormente origem a destacamentos e a espa os vazios Deve assim existir um maior cuidado da parte dos montadores de janelas de modo a respeitarem as recomenda es dos fabricantes e detentores dos v rios sistemas de caixilharias A aplica o de betumes em fendas na caixilharia de madeira correspondente t cnica R P11 foi su gerida em 33 situa es Esta t cnica surgiu como solu o para o aparecimento de frestas e fissuras que n o poderiam ser eficazmente preenchidas com prim rios de ader ncia bem como para a colmata o de pequenas lacunas e fendas resultantes quer de imperfei es da madeira quer de juntas entre caixilhos e elementos defeituosas Tamb m em 33 situa es foram detetados elementos com algum tipo de deforma o pelo que foi suge rida a aplica o da t cnica de reabilita o R P6 repara o de deforma es Embora em algumas situa es fosse visivelmente f cil a resolu o da anomalia em outros casos
262. mes Mecanismos de techo danificados ou ausentes AMI Acumula o detritos suites coloniza o toi ca Af AE2 Degrada o de revestimentos rada o dos materiais dos AM infiltra es 3 3 Carateriza o das anomalias Interessa explicitar os diversos tipos de anomalias a registar e solucionar bem como as causas mais prov veis para cada um deles de modo a mais facilmente se proceder a uma an lise de cada situa o Contudo as causas descritas neste cap tulo podem ser atribu das maioria dos casos ou aos mais comuns havendo contudo a necessidade de evitar a tend ncia para a generaliza o de uma causa para diferentes anomalias geralmente abusiva 3 3 1 Condensacoes As condensa es s o uma das mais modernas causas de degrada o dos edif cios e em particular das caixilharias 56 Devido ao facto de a caixilharia ser um elemento de fronteira entre o ambiente interior e exterior e tamb m devido ao mau comportamento t rmico registado por alguns sistemas de caixilharias existentes comum a superf cie dos envidra ados ou at mesmo dos perfis ser uma zona de condensa es frequentes As condensa es s o em 2 dos casos respons veis pelas anomalias registadas nas caixilharias 57 Para se verificar a condensa o do vapor de gua nestas superf cies basta assim que a temperatura seja igual ou inferio
263. mo o torna se um processo mais complicado visto que muitas vezes necess ria a remo o do vidro pois este tipo de juntas est normalmente introduzido no caixilho Figura 4 2 c No caso de a veda o do lado oposto do vidro ser feita por juntas em cunha ser mais f cil retirar as juntas em cunha e posteriormente aproveitando o espa o livre remover as juntas em E Para remover estas juntas deve ser introduzida uma l mina grossa entre o bite e a parte exterior da junta no seu maior comprimento e for ada a sa da da mesma de dentro do bite com uma ligeira alavancagem Devem assim primeiro ser retiradas as juntas de maior comprimento e depois as de menor Para a introdu o da nova junta a ordem deve ser a inversa e pode ser utilizado um martelo de vidraceiro para aux lio da opera o De modo a facilitar a introdu o das borrachas pode se utilizar um lubrificante de gua e sab o neutro No caso das tipologias de correr onde s o utilizadas fitas de nylon isolantes a substitui o destas fitas deve ser efetuada sempre que se observe o seu desgaste caso existam lacunas ou caso j n o se verifique a sua exist ncia Estas devem ser substitu das por fitas com as mesmas caracter sticas tanto de fixa o como de altura e largura de modo a preservar a capacidade de a caixilharia manter a baixa permeabilidade ao ar e gua da chuva Normalmente a sua fixa o feita atrav s de uma face com cola acr lica pelo
264. mplementares a Dobradi as b Pontos de fecho DESIGNA O Liga es v o Limitadores de abertura e Dispositivos de controlo solar ELEMENTO Ferragens paramento circundante ao v o MATERIAIS A APLICAR a Dobradi as e parafusos de fixa o b Ferrolhos ou mecanismos de abertura fecho Garras met licas parafusos d Dispositivos limitadores de abertura e Palas lightshelf barbatanas toldos venezianas brise soleil EQUIPAMENTO NECESS RIO a b c d Equipamento de prote o ferramentas manuais brocas e berbequim e Equipamento de prote o ferramentas manuais brocas berbequim e outras ferramentas DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Medi o do s tio de fixa o da nova dobradi a 2 Fura o dos orif cios de fixa o 3 Instala o da nova dobradi a 4 Verifica o de funcionamento b 1 Instalar as pe as do novo mecanismo segundo orienta es do fabricante 2 Verificar o correto funcionamento c 1 Efetuar as medi es necess rias e as marca es devidas 2 Realizar a fura o do v o em posi es definidas de acordo com o recomendado pelo fabricante 3 Introdu o dos elementos de fixa o d 1 Realizar as fura es necess rias 2 Instala o dos dispositivos de fixa o no aro e na folha m vel 2 Montagem da folha m vel 3 Verifica o do funcionamento e robustez do sistema e 1 Efetu
265. n lise custo benef cio relacionando os materiais presentes no mercado com o caso a reparar e com uma correta aplica o Quando detetadas juntas trincadas descoladas fissuradas quebradi as sem ader ncia ou em processo de desagrega o estas devem ser refeitas de modo a garantir a estanqueidade do conjunto e a evitar danos maiores no sistema de caixilharia Estes podem ser identificados atrav s de bolores ferrugem bolhas no revestimento desagrega o das argamassas entre outros 3 De um modo geral as juntas podem sofrer dois tipos de rotura Elas s o a rotura adesiva quando a junta perde ader ncia com o suporte por m limpeza ou movimentos de juntas maiores que o previsto onde deve ser utilizado um vedante com m dulo mais baixo de deforma o e a rotura coesiva quando o vedante est em contato com tr s faces ou quando sujeito a tens es antes da sua cura sendo aconselhado neste caso uma fita anti aderente no primeiro caso e o respeito do tempo de cura no segundo 3 Para reparar juntas existem situa es onde a junta est bem dimensionada sendo a anomalia da respon sabilidade do vedante e casos onde o desenho da junta n o o mais correto No primeiro caso recomenda se a remo o dos mastiques antigos e a aplica o de novo mastique seguindo os passos especificados acima No segundo caso recomenda se uma reavalia o da junta a sua poss vel modifica o e a escolha acertada do material vedante a apli
266. n lise do Impacte dos V os Envidra ados no Desempenho T rmico dos Edifi cios Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil Lisboa Instituto Superior T cnico Outubro de 2010 36 www greenbuilding world aluminium org dispon vel em junho de 2012 37 DELEME JANELAS SA Guia Comparativo de Materiais Lisboa 2011 38 PINO Elisabete Caixilharias Em PVC Monografia do Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Lisboa 2012 39 K mmerling Manual da Janela Sistemas k mmerling profine Iberia S A 2007 40 ROMEIRO S B B Qu mica na Siderurgia Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2009 41 www cmm pt dispon vel em Julho de 2012 42 SANTOS Rui MARTINS Jo o Os Pl sticos na Constru o Civil S rie Materiais 2 Edi o Lis boa 2010 43 MARVIN Company Integrity Wood Ultrex Catalog disponivel em Junho de 2011 44 HARRER D First class windows 2011 45 The beautiful wooden and wood aluminium windows Iltalserramenti cat logo comercial 2010 46 KENT Robin Thinking of Choices Tangram Technology Londres 2010 47 CARMODY J SELKOWITZ S Lee E S ARASTEH D WILLMERT T Window System for High Performance Buildings W W Norton and Company New York 2004 48 PINTO Armando 2010 Crit rios de Selec o de Caixilharias Ciclo Construir em Caixilharias de Vi dro Ordem dos Arquitectos Sec o Regional Nort
267. n o apresentam um correto funcionamento Isto pode provocar ru dos inc modos fendas na caixilharia mau funcionamento do sistema de fecho a entrada de gua e o aumento da permeabilidade ao ar O estado de degrada o das dobradi as e restantes ferragens pode levar sua substitui o por elemen tos novos substitui o dos parafusos de liga o por parafusos em condi o de novos ou at por parafusos mais compridos que garantam uma melhor fixa o No entanto pode ser suficiente uma afina o do sistema de dobradi as para o correto funcionamento das mesmas Esta afina o embora n o seja poss vel em muitos tipos de dobradi as muitas vezes descurada nos casos onde poss vel o que leva a problemas de mau funcionamento que muitas vezes persistem por largos per odos de tempo podendo at levar o utilizador a for ar o sistema e a causar a rotura de pe as Nos casos onde n o existem parafusos de acerto a corre o do mecanismos das dobradi as ter de ser feita por um ajuste das fixa es das mesmas Tem se assim como exemplo a afina o de um sistema oscilo batente na Figura 4 8 Antes da afina o deve se olear os componentes garantindo assim a lubrifica o do sistema e o f cil ajustamento do mesmo No caso de a degrada o do sistema de dobradi as estar j em estado avan ado recomendada a 79 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS A DA Es SE AL 2 a i e PSH
268. n Guide for Historic Buildings Washington D C 1997 60 AGUIAR Jos CABRITA Reis e APPLETON Jo o Gui o de Apoio Reabilita o de Edif cios Habitacionais Volume 2 8 edi o LNEC 2011 Lisboa 61 PEREIRA Jorge Tecnologia de Aplica o de Caixilharias Monografia apresentada na cadeira Tec nologia de Fachadas FEUP 2004 Porto 62 Carpilux LDA visitada em Julho 2012 63 C IAS Vitor Inspec es e Ensaios na Reabilita o de Edificios Lisboa IST Press Setembro de 2006 ISBN 972 8469 53 5 64 EUSEBIO MARQUES e RODRIGUES Tintas Vernizes e Revestimentos por Pintura para a Cons tru o Civil S rie CS 14 4 edi o LNEC Lisboa 2009 65 S Gon alo Tecnologia e Reabilita o de Rebocos em Paredes Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 2010 66 APPLETON Jo o AGUIAR Jos CABRITA Ant nio R Manual de Apoio Reabilita o de Edif cios do Bairro Alto Camara Municipal de Lisboa FNAC gr fica 1993 ISBN 972 95834 0 4 67 SILVESTRE Jos Sistema de Apoio Inspec o e Diagn stico de Anomalias em Revestimentos Cer micos Aderentes Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Lisboa Setembro de 2005 68 PALHA Filipe Tecnologia e Reabilita o de Estuques Correntes em Paramentos Interiores Disser ta o de Mestrado
269. na o apresenta o seguinte significado e O sem rela o n o existe qualquer rela o entre a anomalia e a t cnica de repara o e 1 pequena rela o t cnica de repara o adequada dentro de determinadas limita es de aplicabili dade para reparar a anomalia ou eliminar a s causa s da sua ocorr ncia e 2 grande rela o t cnica de repara o mais adequada para reparar a anomalia ou eliminar a s causa s da sua ocorr ncia Considerando que n o existe uma rela o biun voca entre as anomalias registadas e as t cnicas de rea bilita o poss veis existir sempre uma escolha entre v rias hip teses cuja decis o final caber entidade que suportar os custos da opera o Poder at acontecer que duas t cnicas com grande rela o com a ocorr ncia patol gica em causa se complementem sendo vantajosa a aplica o de ambas na mesma situa o para corre o das anomalias ou elimina o das causas No caso de dois tipos de t cnicas revela rem resultados semelhantes a op o deve recair ap s uma an lise t cnico econ mica naquela que menos custos imputar ao cliente adaptado de 82 Em alguns casos poder at ser mais vantajosa a substitui o total do sistema de caixilharia seja por raz es energ ticas ac sticas de falta de pe as de substitui o ou de avan ado estado de degrada o No caso das opera es de reabilita o superarem o custo de um novo conjunto de caixilharias com me
270. nas cavidades das pe as em falta ou degradadas anteriormente sua reposi o ou substitui o Quando analisado o gr fico relativo anomalia A O1 deforma es Figura 5 15 verifica se que a t c nica R P6 repara o de deforma es parece ser a mais adequada na maioria dos casos Principalmente em caixilharias de ferro a o ou de madeira a repara o de deforma es poss vel em alguns casos sem ser necess ria a substitui o de elementos Verificou se que algumas deforma es resultavam de empenos em elementos das folhas m veis pelo que a sua substitui o se poss vel parece ser tamb m uma solu o tecnicamente poss vel recorrendo t cnica R P8 substitui o de caixilhos ou bites Em caso de substi tui o de elementos ou da repara o de deforma es naturalmente recomendada uma nova pintura da caixilharia de modo a criar uma nova camada protetora do material Verificou se isto atrav s da rela o com a t cnica R P5 repintura da superf cie Caso as deforma es afetem o sistema de dobradi as ou de abertura fecho deve se proceder sua repara o o que se verifica na rela o desta anomalia com as 127 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS t cnicas R F1 e R F2 afina o substitui o de dobradi as e fechos respetivamente Em alguns casos as deforma es podem ser causa do desprendimento de borrachas vedantes e outro tipo de pe as que se torna necess rio substituir
271. nce 2 Simp sio Internacional sobre Patologia Durabilidade e Reabilita o de Edif cios Lisboa 2008 87 SANTIAGO F et al Manual de Mantenimiento de Edificios El Libro del Tecnico Mantenedor Consejo Superior de Los Colegios de Arquitectos de Espana 1997 88 GARCIA Jo o Sistema de Inspec o e Diagn stico de Revestimentos Ep xidos em Pisos Industri ais Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cnico Lisboa Janeiro de 2006 89 SILVA V Guia Pr tico para a Conserva o de Im veis Secretaria de Estado da Habitacao Editora Dom Quixote Lisboa 2004 90 PEREIRA Ana Sistema de Inspec o e Diagn stico de Estuques Correntes em Paredes Interiores Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa 2008 155 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 91 www integritywindows com dispon vel em Julho de 2012 92 REAL L Estudo da Influ ncia das Condi es de Envelhecimento na Durabilidade de Formula es de PVC para Aplica es Exteriores Instituto Superior T cnico Tese de Doutoramento em Engenharia Qu mica 2004 93 MIMOSO Jo o Estanquidade Chuva em Caixilharia de Aluminio Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 2000 ICT ITE 22 94 SOUSA V Pal cio Nacional de Sintra Anomalias N o Estruturais Disserta o de Mestrado em Constru o Instituto Superior T cn
272. ncontradas caixilharias 124 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS Pode observar se que as anomalias A D1 descolamentos aus ncia de mastiques cord es de estan queidade ou massas de vidraceiro e A E1 degrada o do revestimento foram encontradas em 56 das caixilharias analisadas No caso de A D1 a grande taxa de utiliza o de massas de vidraceiro encontrada de baixa durabilidade aliada a uma falta de manuten o not ria apenas em 47 casos existiram opera es de manuten o fez com que em muitos casos n o existissem mastiques isolantes No caso de A E1 a grande quantidade de revestimentos de tinta sendo na sua maioria tintas antigas sem manuten o e de baixa qualidade fez com que a degrada o dos revestimentos fosse quase uma constante de referir ainda a degrada o prematura de alguns revestimentos termolacados em alum nio devido radia o UV que tam b m contribuiriam para este n mero No caso de se realizar uma an lise pelos grupos definidos no cap tulo Patologia 5 obt m se uma predo min ncia do grupo de degrada es dos materiais e revestimentos seguindo se o grupo de descolamentos com um registo similar aos grupos dos elementos danificados e detritos Os restantes grupos apresentam se com uma menor frequ ncia como se pode observar pela Figura 5 10 E Congema es Desciamestos Delor ias holga Frestas a fipmentor Detritcs Degrasa o
273. nica sistemas solares t rmicos obrigat rios na nova regulamenta o energ tica de edif cios sistemas eficientes de AVAC e de ilumina o e novos materiais e solu es construtivas bem como sistemas energ ticos micro gera o e dota o de propriedades funcionais a produtos de constru o incluindo a utiliza o de nano materiais e desenvolvimento de novos produtos orientados para a constru o sustent vel Tendo em conta a nova regulamenta o como o RCCTE Regulamento das Caracter sticas de Com portamento T rmico dos Edif cios ou o PNAEE Plano Nacional de A o para a Efici ncia Energ tica e sabendo que durante anos segundo os dados do Euroconstruct Portugal se manteve afastado do n vel de investimento m dio da Uni o Europeia 45 rondando um valor de 25 parece seguro dizer que na reabilita o que vai incidir o maior esfor o da ind stria de caixilharias em Portugal Assim sendo dever existir uma maior investiga o e aplica o de novos sistemas e materiais que sejam ao mesmo tempo mais resistentes dur veis termicamente eficientes sustent veis e com menores exig ncias de manuten o As necessidades de reabilita o nos edif cios residenciais ser o na sua maioria pequenas reabilita es 59 estimando se contudo que o valor total do mercado de reabilita o na vertente habitacional ascenda a cerca de 74 mil milh es de euros 12 Quanto s opera es de manuten o repara
274. no fim da sua vida til A juntar a este facto est a grande evolu o do setor referida anteriormente que faz com que os sistemas anteriores a 2000 estejam em muitos casos obsoletos Tendo estes fatores em aten o a Figura 5 3 demonstra por d cadas as datas estimadas de instala o das caixilharias analisadas 5 5 3 Caraterizacao institucional da amostra Devido ao interesse institucional facilidade de acesso e s carater sticas espec ficas de utiliza o dos edif cios tentou se ao m ximo estudar apenas aquartelamentos militares Isto foi conseguido atrav s de visitas as unidades referidas na Tabela 5 4 5 5 4 Caraterizacao geral dos sistemas de caixilharia Fruto da diversidade dos sistemas de caixilharia existentes no mercado em Portugal interessa realizar uma an lise dos materiais utilizados Constaram principalmente dos principais materiais abordados nesta disserta o sendo eles o alum nio a madeira o ferro a o e por fim o PVC Da mesma maneira torna se 120 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS O Acaderma Mita Sede Academia Militar Destacamento da Amadora Oficiais Gerais de F ardamesto Equpamesto O Regimento de Engenharia 1 Escola Pr tica de Engenharia Regimento de Engenharia 3 Centro de Tropas de Opera es Especiais Regimento de Infantaria 14 Escola Pr tica de Infanta Escola Pr tica de Artiharia Comando Airto Figura 5 2 Distribui o geogr fica
275. nomalias t cnicas de reabilita o final e corrigida representada na Tabela 5 3 Nesta matriz os valores alterados em rela o matriz apresentada anterior mente aparecem assinalados a azul 5 5 Tratamento estat stico dos dados recolhidos nas inspe es As inspe es levadas a cabo no decorrer deste trabalho foram realizadas em infra estruturas no mbito institucional das For as Armadas contabilizando um total de 96 edif cios Foram inspecionadas 295 lharias de modo a conseguir uma amostra representativa do panorama vivido na institui o bem como do panorama em Portugal Estas inspe es totalizaram 919 anomalias detetadas e 1018 t cnicas de reabilita o prescritas Os dados recolhidos foram inseridos em folhas do Microsoft Office Excel o que permitiu o seu tratamento estat stico bem como uma contabiliza o exata dos diversos factores analisados Segue se assim uma carateriza o mais pormenorizada da amostra analisada 5 5 1 Distribui o geogr fica da amostra Embora uma grande parte das caixilharias analisadas se situe na regi o de Lisboa tentou se efetuar inspe es a caixilharias localizadas em ambas as zonas t rmicas ambas as zonas de exposi o ao vento zonas costeiras e continentais bem como de exposi o a agentes poluentes diversas Embora n o tenha 119 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Tabela 5 3 Matriz de correla o anomalias t cnicas de reabilita o corrigi
276. nque quando a gua n o atinge partes da constru o ou da pr pria janela que supostamente n o deveriam ser atingidas Segundo a regulamenta o francesa 26 permitida janela a perda das suas caracter sticas de estanqueidade para condi es com um per odo de retorno de 10 anos tendo obrigatoriamente de se manter estanques para per odos de retorno de 3 anos Assim para estes per odos de retorno foram considerados os valores dos m ximos das velocidades m dias do vento para intervalos de dez minutos As probabilidades de estes serem excedidos num ano s o respetivamente 0 1 e 0 33 2 4 2 3 Crit rios de sele o N o se recomenda para a sele o de caixilharia a utiliza o de resultados de ensaios do tipo B descrito anteriormente assim tamb m recomendado que a sele o de janelas seja feita de acordo com a a o 19 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS do vento anteriormente explicitada e com a altura de aplica o da caixilharia e tendo em conta o abrigo da fachada utilizando os resultados de ensaios do tipo A de acordo com o explicitado na Tabela 2 6 Tabela 2 6 Sele o da classe de estanqueidade gua em janelas e portas exteriores 21 10 15 18 28 40 50 60 70 80 90 100 Ww WN wim wi ai 5 amp q SSN DTD WV Dis Ww OO 09 Sud Sud Sud ad Na aio VHA uniu did ww tw O didi id did DOH UW S S amp S NIN NINO
277. nsequ ncia de anomalias imprevistas 4 67 65 e t cnicas de repara o preventivas rp este tipo de t cnicas enquadra se na manuten o preventiva preventive maintenance baseando se em ac es peri dicas de manuten o que foram planeadas tendo em vista o bom desempenho do sistema ou componente 75 este tipo de ac es tem como objectivo o controlo dos processos de degrada o e a redu o dos custos podendo ser englobadas na manuten o pr ativa 6 as t cnicas de repara o preventiva n o atuando directamente sobre a anomalia s o essenciais ao processo de manuten o uma vez que v o eliminar a sua causa evitando que a anomalia reparada volte a manifestar se 67 e trabalhos de manuten o m os trabalhos de manuten o m t m por base a realiza o peri dica de inspe es para avalia o do estado de degrada o e desempenho dos componentes ou sistemas e detec o e monitoriza o de anomalias 74 Assim com o intuito de restabelecer todas as propriedades funcionais da caixilharia apresenta se neste cap tulo a listagem das t cnicas de reabilita o e manuten o conjunto de ac es t cnicas e administrativas inecess rias reposi o de um determinado elemento construtivo nas condi es requeridas para o seu adequado funcionamento British Standards Institution na norma BS 3811 de 1993 e que integram sistema classificativo proposto na Tabela 4 1 com a respetiva tipologia exp
278. nta em espuma de poliuretano este tipo de calafeta o deve ser comprimida sendo aplicada antes da coloca o do aro tipo E cord es de borracha existem algumas condi es a cumprir para utilizar estes cord es assim o esmagamento m nimo do cord o deve ser pelo menos de 4 mm o esfor o de compress o do produto uma vez conclu da a coloca o em obra da janela deve ser inferior a 10 daN m para evitar a dobragem excessiva com o tempo da pe a de apoio a espessura m nima do cord o depois do esmagamento deve ser de pelo menos 5 mm A ilustra o dos diferentes tipos de calafeta o contemplados nas normas francesas 78 feita na Figura 4 5 0 Figura 4 5 V rios tipos de calafeta o 78 4 1a calafeta o tipo A 4 1b calafeta o tipo B 4 1c calafeta o tipo C 4 1d calafeta o tipo D 4 1e calafeta o tipo E A escolha do tipo de calafeta o deve ser feita tendo por base a Tabela 4 4 No caso da reabilita o a repara o da calafeta o pode passar apenas pela aplica o de um cord o de silicone de canto na junta evitando assim retirar o aro Embora n o seja recomendado pode ser a nica hip tese de impedir as infiltra es de ar e gua pelas juntas ar v o em casos onde a calafeta o original deixou de cumprir a sua fun o Figura 4 6 pois retirar o v o iria encarecer demasiado o trabalho podendo danificar o sistema de caixilharia ao ponto de n o ser mais utiliz vel No
279. nterior de zonas urbanas o tipo 11 para a generalidade do territ rio zonas rurais e periferias de zonas urbanas tipo IIl que contempla a menor rugosidade extens es de zonas planas ou na proximidade de extensas zonas de gua 3 O efeito de prote o da a o do vento causado por obst culos pr ximos naturais ou artificiais e que depende basicamente da sua altura e dist ncia ao elemento considerado Com base nestes fatores deve ser assim analisada a a o do vento na zona em quest o e verificada a conformidade com os valores obtidos nos testes realizados caixilharia Os testes para a resist ncia a o do vento de caixilharias para janelas devem ser de acordo com a norma EN 12211 2000 ver Anexo A e os respetivos resultados devem ser expressos de acordo com a norma EN 12210 1999 ver Anexo A Para express o dos resultados est o previstas seis classes regulares de resist ncia press o numera das de 0 a 5 onde a classe 0 corresponde a caixilhos n o ensaiados e a classe 5 press o de resist ncia mais elevada Est tamb m prevista uma classe excepcional de resist ncia press o Exxx aplicada nas situa es onde a resist ncia ultrapassa a classe 5 e onde xxx representa o valor da press o do ensaio de deforma o O valor obtido para os ensaios de deforma o assim dado pelo valor P1 sendo que o valor obtido para os ensaios de seguran a press o dado pelo valor P3 na Tabela 2 3 onde s o def
280. ntes RAR bstitui o de elementos degradados ou em falta RFI RF RF3 Instala o de fe ns complementares dobradi as pontos de fecho liga es aro v o RP 2 Repara o de revestimentos anodiza o termolacagem Repara o de zonas degradadas pr teses refor o de encaixes remo o da corros o RP6 Repara o de deforma es distor es retra es empenos dilata es RP RPS RPS RP10 Ag de hidrofugantes e antif ngicos RPL RN Reabilita o de vidros Repara o do envidra ado Instala o de sistemas de ventila o Tendo em conta os trabalhos no mbito da reabilita o anteriormente desenvolvidos ir adoptar se a mesma tipologia de classifica o para as t cnicas de reabilita o Existem assim tr s denomina es possi veis t cnicas de repara o curativas rc t cnicas de repara o preventivas rp e trabalhos de manuten o m S o caraterizadas pelos seguintes aspectos 71 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS e t cnicas de repara o curativas rc ap s os sistemas ou componentes atingirem a rotura surge a necessidade de uma interven o reativa reactive maintenance utilizando t cnicas de repara o curativas rc estas a es pretendem assim eliminar ocultar ou reparar as anomalias 65 a sua necessidade surge normalmente da falta de ac es de manuten o atempadas ou como co
281. ntes pontos e OS tarugos de alum nio s o extrudidos nas matrizes pretendidas e OS perfis sofrem processos de esticamento e envelhecimento artificial realizado o tratamento de superf cie pretendido anodiza o ou termolacagem seguido pelo controlo da qualidade QUALANOD ou QUALICOAT respetivamente e OS perfis s o verificados e cortados nas medidas pretendidas sendo realizado posteriormente um controlo dimensional toler ncia de 1mm e s o efetuados os rasgos e as fura es necess rias ao funcionamento das ferragens e exfiltra o da gua rasgos para introdu o dos esquadros de aperto e refor o rasgos de drenagem rasgos de passagem de acess rios e coloca o dos esquadros de aperto e de refor o nas meias esquadrias aplicando silicone nas arestas como selagem e verifica o dimensional da caixilharia seguida do corte e coloca o de bites e vedantes e inser o das borrachas de selagem e verifica o da exist ncia de tor o ou defeitos na caixilharia seguida da instala o de ferragens 2 6 1 4 Liga es e acess rios As liga es entre perfis precisam de ser r gidas estanques e niveladas Embora a liga o dos perfis possa ser soldada este m todo n o aconselhado em alum nio preferindo se normalmente a adop o de liga es com esquadrias Figura 2 7a no caso de perfis com a mesma sec o e por liga es em corte reto Figura 2 70 no caso de perfis com se es diferentes No prim
282. nto de fungos e vegeta o e a diminui o do conforto interior do edif cio No caso das juntas entre o caixilho e o envidra ado os materiais utilizados s o normalmente a massa de vidraceiro os silicones e outros betumes de utiliza o reduzida A utiliza o da massa de vidraceiro foi bastante intensa nas caixilharias produzidas nas d cadas anteriores a 1980 sendo que nesta altura dominio dos sistemas de alum nio come ou a impor a utiliza o de borrachas vedantes entre o envidra ado e o alum nio A reabilita o dessas caixilharias anteriores a 1980 pode assim ser feita utilizando massa de vidraceiro mantendo as suas carater sticas originais ou outros betumes mais dur veis e de melhores carater sticas isolantes e de durabilidade como os silicones A substitui o da massa de vidraceiro antiga por silicones modernos pode em muitos casos causar uma acentuada melhoria das carater sticas de isolamento das caixilharias ao mesmo tempo que garante uma maior durabilidade elasticidade e ader ncia do que a massa original assim recomendado que em casos de caixilharias sem valor hist ricio de relevo seja substitu da a massa de vidraceiro original em mau estado Figura 4 4 por silicones modernos de tonalidades semelhantes ou pintados com tintas compat veis Assim garante se a manuten o da identidade do sistema de caixilharias bem como a melhoria acentuada das suas qualidades e carater sticas t rmicas e de isolamento
283. ntos pela sua colagem inversa impedem a madeira de empenar fendilhar ou se distorcer de forma aleat ria para que isto aconte a a escolha usualmente recai sobre os lamelados de tr s pe as os perfis s o assim colados segundo a norma DIN EN 204 D4 com teores de humidade dependentes do tipo de madeira escolhida que no entanto se encontram entre 10 e 12 a colagem feita nas lamelas de encaixe com cola espec fica para o efeito que pode ser por exemplo uma cola de poliuretano e maci os a op o em caixilhos de madeira maci a est hoje em dia condicionada pelos problemas de empenamento ao mesmo tempo a qualidade da madeira tem de ser de boa qualidade na sua totalidade enquanto que nos elementos lamelados apenas as camadas exteriores ter o de ter melhores carater sticas assim pre o de caixilhos maci os superior n o garantindo uma melhor qualidade Resumindo os pontos anteriores o processo de fabrico de uma caixilharia pode ser descrito nos seguintes passos e a madeira escolhida chega no formato de troncos em bruto e entra na m quina de corte para ser cortada no formato e tamanho pretendido para cada tipo de caixilho em pranchas e posteriormente em barrotes e seca em estufas pr prias ou ao ar livre e deixada depois a estabilizar o m ximo tempo poss vel e quando h necessidade de produzir nova caixilharia recolhida a madeira escolhida que tiver mais tempo de estabiliza o e aparelhada lixada
284. o data da coloca o mais recente e da qualidade teoricamente superior embora fossem a maior fatia das caixilharias analisadas 95 as caixilharias instaladas na d cada entre 2000 e 2010 foram as que menos necessitaram de t cnicas de reabilita o O destaque vai largamente para a limpeza da caixilharia pois em alguns casos a acumula o de detritos chegava a ser a nica anomalia a registar de notar que os sistemas de fecho continuam a apresentar grandes necessidades de manuten o e repara o R F2 bem como os mastiques R A2 existindo ainda elementos espec ficos com facilidade em se soltar pinga deiras e degradar causando ainda a prescri o da t cnica R A3 A t cnica R P2 aparece tamb m fruto da degrada o dos revestimentos termolacados de alum nio em resultado da degrada o da radia o UV ou de utiliza es inadequadas da caixilharia que provoquem dano no seu revestimento 5 5 10 6 Correla o entre t cnicas de reabilita o e a envolvente As t cnicas prescritas para ambientes urbanos e rurais s o bastante semelhantes sendo a principal diferen a a maior necessidade de limpeza da caixilharia R P1 em envolventes urbanas decorrentes da maior concentra o de pombos da proximidade do mar e dos detritos transportados pelo vento em Lisboa Este aumento da prescri o de limpeza das caixilharias pode tamb m estar relacionado com o maior n mero de janelas por edif cio o seu maior tamanho em altura e a d
285. o a rigidez da pe a raramente afetada tornando se um problema apenas est tico Para a preven o deste tipo de corros o devem ser utilizados tratamentos superficiais como a termo lacagem ou a anodiza o e ser adotados perfis de f cil secagem Devem tamb m ser realizadas limpezas peri dicas e pode ainda ser adoptada uma prote o cat dica semelhan a da descrita Para resolu o deste tipo de anomalia deve ser colocado um mastique selante entre as duas superf cies ou utilizados parafusos de aperto de modo a colmatar a fissura entre as duas superf cies corros o intersticial raramente acontece em perfis extrudidos consistindo no entanto na corros o de superf cies que embora n o estando em contacto mant m entre elas uma pel cula de l quido resultante de infiltra es ou da condensa o como se pode observar na Figura 4 19 Este l quido mantido entre as superf cies por capilaridade causando assim corros o em ambas as superf cies Este tipo de corros o mais comum em ambiente litorais ou ricos em cloretos Camada de l quido Camada isolante Figura 4 19 Corros o intersticial 30 4 19a corros o intersticial entre placas 4 19b m todo de isolamento preventivo para a corros o intersticial 88 CAP TULO 4 REABILITA O 4 3 10 R P4 Execu o de pr teses Quando existe degrada o localizada na caixilharia seja por fungos ou podrid o seja por uma corros o avan ada pode justificar se
286. o contra os agentes agressores exteriores Assim fez se uma an lise da aplica o das t cnicas relacionadas com a reabilita o de perfis para cada tipo de revestimento com uma presen a relevante na amostra Embora para al m do revestimento tamb m a idade m dia de cada tipo varie como no caso da anodi za o do alum nio mais antiga e da termolacagem mais recente bem como as carater sticas dos reves timentos modernos sejam bastante diferentes da maioria analisada caso das tintas ainda poss vel tirar algumas conclus es No caso dos revestimentos do tipo tinta pela an lise da Figura 5 27 v se que existe praticamente uma equival ncia entre a repara o de revestimentos R P2 e a repintura da superf cie o que evidencia que em metade dos casos se preferiu repintar os elementos simples repara o de zonas espec ficas Denota se assim tamb m a baixa durabilidade deste tipo de revestimento Nos casos onde foi aplicada a t cnica R P2 serviu na sua maioria para corrigir defeitos em zonas expostas a luz solar direta pelo que a sua resist ncia radia o UV baixa iniciando se um processo de destacamento e escama o do revestimento pouco tempo ap s a aplica o Verifica se tamb m que devido baixa durabilidade do revestimento e pouca menuten o efetuada o revestimento com mais ocorr ncias m dias da t cnica R P8 substitui o de caixilhos normalmente aplicada em casos de degrada o avan ad
287. o da caixilharia de ferro a o tem in cio com a produ o dos perfis utiliza dos Estes perfis podem ter dois tipos de origem sendo eles laminados a frio ou a quente Embora os perfis laminados a quente sejam a op o mais frequente dos produtores de caixilharias estes possuem maiores tens es residuais e maiores deforma es ap s o arrefecimento do que os perfis laminados a frio No caso da caixilharia de ferro existe uma grande percentagem de trabalho manual no processo de fabrico pois as op es arquitect nicas mais ousadas recorrem s caracter sticas de resist ncia do a o para solu es de caixilharia esbeltas e estilizadas Isto obriga a que cada caso seja especial o que dificulta a mecaniza o do processo Para a visualiza o do processo de fabrico deve se consultar o Anexo Ap s a chegada dos perfis unidade de produ o o processo de fabrico pode ser sintetizados nos seguintes pontos e corte dos perfis nas medidas pretendidas e jun o dos perfis atrav s de soldagem e galvaniza o de zinco e aplica o de prim rios e pinturas de prote o e aplica o das ferragens e montagem do conjunto de caixilharia e aplica o das juntas de estanqueidade e aplica o do vidro 44 CAP TULO 2 TECNOLOGIA Figura 2 15 Processo de produ o do a o 41 e verifica o de funcionamento No entanto as caixilharias em a o produzidas em pequenas e m dias serralharias n o seguem o pro ce
288. o danificar a restante camada anodizada b c Se poss vel a repara o deve ser feita repintando todo o elemento afetado de modo a evitar manchas indesej veis no revestimento resultado da altera o da tonalidade da tinta existente gra as radia o UV d O disfarce da aplica o da t cnica deve ser realizado por um esbatimento da quantidade de verniz aplicada e Utilizar o material de polimento apenas em condi es secas devido natureza higrosc pica dos sais dissolvidos LIMITA ES a N o deve ser utilizada em casos de danos profundos ou extensos sendo nesse caso mais indicada a t cnica R P5 a b A utiliza o desta t cnica n o garante resultados satisfat rios sendo muitas vezes prefer vel a n o repara o de pequenos danos riscos ou mossas sua repara o mal executada d Em casos onde a madeira esteja bastante degradada prefer vel a aplica o de betumes e a prote o com tinta e N o aconselh vel em casos de danos extensos ou profundos sendo nesses casos prefer vel a t cnica R P8 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS COSMO CHEMIE 2012 FICHA DE REPARA O R P3 Repara o de zonas degradadas por corros o a Alum nio anodizado DESIGNA O b Alum nio lacado c A o galvanizado d A o galvanizado lacado e Ferro pintado ELEMENTO Travessas montantes aros e alguns tipos de ferragens met licas MATERIAIS A APLICAR Produtos de limpeza
289. o e Ar Condicionado Certificado de Aptid o Profissional Comiss o Europeia Controlo de Produ o em F brica Dicloro Etano Diretiva dos Produtos de Constru o Espa o Econ mico Europeu Euro C digo European Comunity Household Panel Norma Europeia Dimon mero de Etileno Propileno Ethylene Propylene Diene Monomer Ensaio do tipo inicial Initial Tipe Testing Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Mon mero de Cloreto de vinilo Norma Portuguesa Plano Nacional de A o para a Efici ncia Energ tica Pol meros Refor ados com Fibra de Vidro Policloreto de Vinilo Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios Regulamento dos Produtos de Constru o Regulamento de Seguran a e A es Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios borracha de butadieno estireno Styrene Butadiene Rubber Sistema de certifica o Energ tica dos Edif cios Elast mero Termopl stico Ultra Violeta Wood Plastic Composites xili Cap tulo 1 Introdu o 1 1 Considera es preliminares A rela o entre os ambientes interior e exterior proporcionada em grande parte dos edif cios pela exist ncia de caixilharias que preenchem os v os de fachada 1 tamb m significativamente influenci ada pelas carater sticas espec ficas de cada sistema materiais utilizados organiza o dos mesmos e sua adequa o ao ambiente onde se localizam Efetivamente as caixilharias t
290. o no mercado n o ainda mensur vel O poliuretano um material polim rico normalmente resultante da rea o de diisocianato dispon vel nas formas alif ticas ou arom ticas e um diol como o etileno glicol 1 4 butanodiol dietileno glicol glicerol ou um poliol poli ster na presen a de um catalisador 46 O mon mero resultante desta rea o tem o nome de uretano Para a produ o de caixilharia usado um processo de extrus o semelhante ao utilizado para o PVC e um refor o de alum nio tamb m semelhante ao utilizado na caixilharia em PVC Tamb m os aditivos utili zados s o espec ficos para a utiliza o em caixilharias tornando o poliuretano resultante num material com caracter sticas necess rias utiliza o em ambiente exterior Este material tem como vantagens a enorme liberdade de concep o dos perfis o baixo peso a resis t ncia corros o o baixo custo de produ o o bom isolamento t rmico e ac stico a resist ncia abras o a possibilidade de ser reciclado e os acabamentos f ceis de reparar Como desvantagens podem se apontar o comportamento a temperaturas elevadas em ambientes h midos e quentes e quando em contato com alguns qu micos Um perfil tipo para este tipo de material pode ser observado na Figura 2 17 2 6 8 An lise comparativa De modo a complementar o presente estudo realiza se neste ponto uma an lise comparativa entre os principais materiais analisados Nesta an lise qua
291. o prescrita em 9 casos os dados obtidos tamb m n o permitem retirar qualquer conclus o v lida de modo a refutar os resultados te ri cos esperados Pode no entanto inferir se que onde existiam sinais evidentes de condensa es foi proposta a aplica o de hidrofugantes pois embora n o actuassem decisivamente na supress o das condensa es podem actuar ao n vel do tempo que estas permanecem em contato com os caixilhos A aplica o de anti f ngicos em situa es onde a condensa o constante pode tamb m solucionar eventuais problemas de coloniza es biol gicas Neste caso embora com falta de factos que suportem esta decis o opta se por elevar grau de correla o de R P10 com A C1 condensa es no exterior do envidra ado Na an lise t cnica R P11 aplica o de betumes pode se concluir que o grau de rela o com A F2 juntas abertas frestas deveria ter sido dois ao inv s de um enquanto que a rela o com A E2 degrada o dos materiais dos caixilhos deveria ter sido um ao inv s de dois Verificou se que a maioria das frestas buracos e defeitos encontrados foi em sistemas de madeira com idades consider veis pelo que nestas situa es a utiliza o de betumes assume um papel preponderante Na segunda situa o a degrada o dos materiais dos caixilhos apenas pode ser reabilitada com recursos a esta t cnica no caso de sistemas de madeira e apenas para um determinado tipo e grau de defeitos Tendo como
292. o processo de cura dura apenas dez minutos Assim sendo n o se deve tentar misturar e preencher a cavidade deixada livre pela madeira podre de uma vez tentando se realizar esta opera o por fases resina ep xida consiste normalmente em duas fases que s o assim misturadas em pequenas por es e aplicadas com uma esp tula em ciclos de aplica o endurecimento aplica o garantindo que n o ficam espa os vazios entre as aplica es de resina ou entre a resina e a madeira Como a resina ep xida pode ser polida com lixa mec nica a quarta fase consiste em polir toda a super f cie com uma lixa mec nica de modo a obter uma superf cie homog nea A lixa utilizada pode ser grossa ou fina dependendo do grau de acabamento que se pretende para a pe a em quest o Para finalizar a opera o devem ser aplicados o prim rio de prote o da madeira e a camada de acaba mento Esta camada deve no entanto ser opaca visto a resina ter uma tonalidade diferente da madeira ao natural Para a caixilharia de a o o processo de soldadura da chapa consiste em tr s fases Na primeira retirada a zona corro da do elemento tendo em aten o para deixar apenas material s o Deve tamb m ser encontrada ou montada em f brica uma pe a com as dimens es do perfil a reparar Normalmente apenas s o recortadas partes do perfil em chapa o que facilita a obten o de pe as para substitui o 89 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS
293. o simples assim como na caixilharia de abertura simples J no caso da caixilharia de folha dupla e oscilo batente o processo passar muito provavelmente pela troca de todo o sistema de ferragens de abertura fecho Figura 4 13 No caso de se verificar que a liga o aro v o fr gil e n o suficiente para o suporte da caixilharia esta deve ser refor ada O refor o deve ser sempre realizado evitando a remo o do aro A liga o do aro ao v o pode ser efectuada de quatro modos distintos fixa o atrav s de garras met licas e fixa o por aparafusamento com utiliza o de buchas e fixa o a pr aro met lico integra o em elementos pr fabricados Em qualquer dos m todos referidos h que ter em aten o os efeitos da temperatura na dilata o dos materiais sendo que os materiais de fixa o n o devem imprimir deforma es nos elementos de caixilharia 82 CAP TULO 4 REABILITA O Este problema tanto mais relevante quanto maior for o tamanho do v o a guarnecer A decis o de refor ar deve ter em considera o as recomenda es generalizadas para caixilharias A fixa o deve ter em conta alguns par metros que ser o os seguintes devem ser previstos pelo menos tr s pontos de fixa o por caixilho no entanto para alturas superiores a 0 65 mas inferiores ou iguais 1 45 deve se prever duas fixa es dist ncia de 0 25 m das extremidades do perfil Para alturas superiore
294. o t rmica do vidro a resist ncia radia o UV e a impactos mec nicos e o desempenho t rmico 35 As desvantagens prendem se com a resist ncia a altas temperaturas e a dificuldade de obten o de caixilharia deste material em Portugal bem como dificuldades associadas como a manuten o 46 CAP TULO 2 TECNOLOGIA 2 6 5 2 Materias primas O PRFV um comp sito termo est vel que resulta da combina o por impregna o de fibra de vidro proveniente de desperd cios de vidro reciclado 60 com resinas Este processo combina assim a resist n cia da fibra de vidro trac o juntamente com a da resina compress o Este material ideal para suportar solicita es flex o trac o compress o e esfor o transverso a que submetida a caixilharia durante o seu tempo de vida e durante o seu manuseamento As propriedades atingidas com este material dependem das resinas utilizadas do tipo de fibras de vidro da sua orienta o e da sua posi o no conjunto As resinas que s o normalmente utilizadas no fabrico deste material s o ortoftalicas isoftalicas bisfen li cas e de vinil ster sendo que na produ o de caixilharias as mais utilizadas s o as de vinilester e isoft licas pelas suas propriedades de resist ncia qu mica e boa resist ncia mec nica Quanto ao processo utilizado para a produ o dos perfis para caixilharias o processo usado a pultrus o pelo que apenas s o utilizadas bobines de fibra
295. oetileno percloroetileno tricloroetano e cloroeteno leo de limpeza e dissolu o 3 Enxaguamento final com gua corrente para remo o dos produtos de limpeza 4 aplica o de prim rio b d do tipo acr lico c e rico em zinco ou poliuretano 5 Aplica o do prim rio de ader ncia c e prim rio de PVB butiral polivinilo e tetraoxicromato de zinco ou cido fosf rico e fosfato 6 Pintura de acabamento b contatar fabricante c e igual ou equiparada a tinta corrente para exterior M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Utilizar em casos onde a corros o n o tenha atingido a totalidade da espessura do elemento a reparar caso tenha atingido a totalidade ou uma parte significativa da espessura do elemento deve considerar se a realiza o de pr teses b Utilizar em zonas limitadas no caso de se verificar uma corros o generalizada da caixilharia esta deve ser removida reparada em oficina de modo a garantir um resultado mais efetivo c Recomenda se a utiliza o de equipamento de prote o pessoal e a correta utiliza o de todas as ferramentas el tricas d Deve ser utilizada esta t cnica com temperaturas a rondar 20 e sem a ocorr ncia de precipita o LIMITA ES Apenas recomendada quando apenas pequenas zonas s o afetadas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BUREAU VERITAS 1993 S 2010 LOPES 2009 FICHA DE REPARA O R P4
296. ologia de caixilharia 22 2 10 Sele o da classes m nimas de esfor os de manobra em folhas m veis de janelas 23 2 11 Sele o da classes m nimas de esfor os est ticos em janelas 23 2 12 Rela o entre intensidades de utiliza o e classes de durabilidade mec nica em janelas 24 2 13 Carater sticas vantagens e desvantagens dos v rios tipos de caixilharias tipos le 11 27 2 14 Carater sticas vantagens e desvantagens dos v rios tipos de caixilharias tipo HD 28 2 15 Principais propriedades f sicas e qu micas do alum nio 29 2 16 Principais propriedades f sicas e qu micas do policloreto de vinilo 111 34 2 17 Principais propriedades f sicas e qu micas das ligas 43 2 18 An lise comparativa de v rios tipos de materiais de caixilharia adaptado 49 37 48 52 3 1 Resumo de grupos e denomina o das diferentes anomalias 62 4 1 Sistema classificativo de t cnicas de reabilita o de caixilharias 71 4 2 Tipifica o das t cnicas de reabilita o de 72 4 3 Classifica o das t cnicas de reabilita o em fun o dos diferentes materiais e tipologias 73 4 4 Tabela auxiliar para escolha da calafeta o em fun o da altura e do grau de agress o CARINA ER whee AS gS a 78 4 5
297. olvente toluol ou lcool utilizando um pano macio e posterior secagem com pano limpo b limpeza com escova de a o de modo a eliminar irregularidades e dep sitos de produtos qu micos secagem elimina o de part culas com ar comprimido c alum nio anodizado limpeza com solvente lcool alum nio bruto limpeza abrasiva com 1 de a o a o inox e galvanizado limpeza com solvente lcool d limpeza com solvente recomendado pelo fabricante e limpeza com solvente toluol ou lcool remo o de partes soltas de tinta f polir e limpar a superficie 3 Colocar fita adesiva nas extremidades superiores dos suportes 4 Coloca o de fundos de junta 5 Selagem com vedante 6 Remo o da fita adesiva e realiza o de retoques e alisamentos da junta M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 0 5 a 0 75 horas CUSTO ESTIMADO 5 euros janela tipo RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS A aplica o desta t cnica deve ser com condi es higrot rmicas especificadas pelo fabricante para que n o seja comprometida a sua ader ncia ao suporte e efic cia da t cnica deve ser verificada a uniformidade do selante constatando que n o existem bolhas nem depress es que possam permitir a fixa o e penetra o de gua o selante n o deve ser substitu do por massa de vidraceiro dada a sua elevada porosidade e pouca capacidade de acompanhar a junta nas suas movimenta es devem ser previstas Inspe es p
298. ond ncia te rica 113 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Apesar das restantes correla es se considerarem com correspond ncias satisfat rias importa analisar criteriosamente cada uma das situa es onde a correspond ncia n o foi a esperada Deste modo pode se proceder posteriormente altera o da matriz de correla o te rica com a finalidade de obter uma matriz calibrada e mais fi vel Tabela 5 2 Compara o entre a matriz de correla o te rica e o verificado com base na amostra recolhida entre as anomalias e as t cnicas de reabilita o 67 88 68 82 65 Mace de correi o arorreta de eee 1 AB I 2 Abt _ Antes de dar in cio an lise da matriz importa mencionar que a n o exist ncia de anomalias do tipo 114 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS A C2 condensa es no interior dos vidros n o permite tirar qualquer conclus o acerca da rela o emp rica entre esta anomalia e qualquer uma das opera es de reabilita o constantes neste trabalho Tamb m neste sentido a baixa frequ ncia das anomalias A C1 condensa es e A F3 desnivelamento entre folhas pode tamb m condicionar os resultados demonstrados na Tabela 5 2 Segue se assim a an lise das situa es onde o valor de correspond ncia obtido n o foi igual ao esperado A t cnica de reabilita o R A1 repara o introdu o ou substitui
299. onjunto garantida pelo PVC A constitui o e organiza o deste tipo de caixilharia normalmente a representada no corte da figura 2 16b 2 6 6 4 Madeira vidro estrutural A uni o do vidro estrutural com a madeira ainda pouco comum apresentando no entanto um aspeto bastante moderno sendo aparentemente uma boa solu o A fun o de suporte deste tipo de solu o garantida pelo vidro estrutural que colado com colas estruturais madeira A principal dificuldade nesta solu o ser a solidariza o do vidro com a caixilharia fixa ao v o que neste caso apresenta uma rotura t rmica garantindo a sua total estanqueidade A constitui o e organiza o deste tipo de caixilharia normalmente a representada no corte da Figura 2 16c 48 CAP TULO 2 TECNOLOGIA 2 6 6 5 PRFV madeira Neste tipo de caixilharia mista a fun o estrutural suportada pelo PRFV que permite caixilhos mais delgados aproveitando melhor o espa o do v o para a entrada de luminosidade Sendo os dois materiais bons isolantes t rmicos o conjunto possui boas caracter sticas t rmicas excelente durabilidade resist ncia a ambientes agressivos e corros o constitui o e organiza o deste tipo de caixilharia s o normalmente as representadas no corte da Figura 2 16 Figura 2 16 V rios tipos de perfis mistos 2 16a perfil misto madeira aluminio 44 2 16b perfil misto aluminio PVC 44 2 16c perfil misto madeira vidro estru
300. onsiderem as suas especificidades e contribuam deste modo para a preserva o respons vel do valor cultural 85 Neste sentido a reabilita o de caixilharias uma rea sem express o no panorama nacional n o ha vendo por parte das empresas ou dos donos de obra uma preocupa o com a manuten o dos sistemas de caixilharia sendo esta na maior parte das vezes uma manuten o curativa quando existe uma falha no sistema de caixilharias do que propriamente uma manuten o preventiva No mesmo sentido existe a subs titui o total da caixilharia quando esta apresenta danos est ticos incompat veis ou perda de caracter sticas funcionais ao inv s da sua reabilita o e retorno ao estado de servi o normal excep o a este ciclo parecem ser os propriet rios informados de alguns tipos de caixilharias de ma deira que realizam frequentemente manuten es preventivas aconselhadas pelos fabricantes tendo conse guindo excelentes resultados de aspecto e durabilidade nas suas casas Parece assim que a adop o de uma estrat gia conjunta de manuten o reabilita o preventiva e curativa atempada podem trazer benefi cios aos possuidores de sistemas de caixilharias Urge assim uma sensibiliza o n o s do consumidor final como tamb m dos fabricantes de caixilharias para os diversos m todos de reabilita o para o seu fomento e para a maior forma o dos mesmos nesta area 104 Cap tulo 5 Valida o do sistema e
301. ontrados partidos sem ele mentos ou OS poucos operacionais eram de muito dif cil manuseamento pelo que em muito contribuiram para o mau desempenho das respetivas tipologias neste par metro Nos casos da caixilharia oscilo batente a operacionalidade dos sistemas de abertura fecho pode ser consequ ncia da sua idade pouco avan ada ao mesmo tempo que as exig ncias reabilitativas das dobra di as se devem na sua maioria a falta de afina o Embora seja um sistema mais complexo do que os sistemas simples de ferrolho ou ferrolho e mola apresenta ainda um melhor desempenho do que estes em parte devido m qualidade do material com que os segundos eram fabricados ou fixados s folhas m veis Q7 0 6 0 5 0 4 0 3 2 2 if an ae 4 D il ide id ida id ide id X xe A A AA MAMMA AA E TE st Bwieme Basuame Pivotante Correr GuiPotra batente Figura 5 26 An lise comparativa do n mero e tipo de t cnicas relacionadas com a sua tipologia n mero m dio de t cnicas unidade de caixilharia analisada 5 5 10 4 Correla o entre t cnicas de reabilita o e o revestimento Pareceu interessante no elaborar deste trabalho realizar uma an lise comparativa tamb m nos casos dos revestimentos utilizados uma vez que estes desempenham um papel preponderante na prote
302. os dos caixilhos Estas deforma es eram normalmente resultantes de m utiliza o e impactos nos elementos Devido dificuldade de aplicar a maioria das t cnicas prescritas 132 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS em caixilharia de alum nio principalmente a dificuldade de repara o satisfat ria dos revestimentos a ma nuten o e reabilita o de caixilharia de alum nio dif cil e cara embora seja de menor frequ ncia do que nos outros materiais AL aL ac 20 9 14 4 14 0 Figura 5 22 An lise percentual das t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de alum nio Seguidamente analisando a Figura 5 23 pode se observar a preponder ncia da t cnica R A2 introdu o ou substitui o de mastiques com cerca de 17 das ocorr ncias Devido avan ada idade de muitas caixilharias de madeira analisadas a utiliza o de massa de vidraceiro foi quase uma constante Assim como esta um material de baixa durabilidade e qualidade a sua aus ncia ou degrada o exigiam que fosse substitu da ou colocada uma nova veda o Esta opera o deve ser ent o realizada com materiais mais indicados e de melhor qualidade semelhan a da massa de vidraceiro as tintas utilizadas para pintar a superf cie da madeira eram muitas vezes de m qualidade e baixa durabilidade Se for associada a estes fatores uma falta de manuten o not ria a repintura das superf cies era em 14 dos casos uma
303. os ou halog neos particularmente com cloro na sua constitui o 82 caso seja necess ria a utiliza o de um abrasivo este ter de ser muito fino e aplicado apenas por empresas qualificadas dado o cuidado que exige uma m atua o reduz o per odo de vida til deste material de forma muito significativa 81 PVC para a caixilharia de PVC pode ser utilizado um detergente l quido seguido de um enxaguamento para remo o dos res duos para que n o fiquem sobre a caixilharia qu micos que poderiam causar a sua degrada o prematura para a limpeza de res duos de cimento tendo em considera o que a sua ader ncia a superf cies de PVC fraca a utiliza o de uma esponja dura deve ser suficiente caso exista sujidade que n o foi removida pelos m todos anteriores pode ser utilizada terebintina embebida num pano seguida de uma limpeza com gua corrente 82 desaconselhado o uso de detergentes base de cloro solventes acet nicos arom ticos ou clor dricos leos minerais ou abrasivos 81 madeira para a caixilharia de madeira uma vez que n o aconselhado o enxaguamento n o deve haver contacto de fontes de gua com a caixilharia isto poderia causar a absor o de gua pela madeira 84 CAP TULO 4 REABILITA O o que prejudicial ao seu funcionamento deve ent o ser utilizado um sab o neutro e uma esponja h mida n o saturada com gua morna para ensaboar a madeira e um pano h mido com gua
304. over o elemento degradado com recurso chave apropriada e a leo de limpeza e dissolu o caso necess rio 2 Limpar a zona de introdu o do novo parafuso e aplicar prote o galv nica se necess rio 3 Introduzir novo parafuso de carater sticas semelhantes ao original b 1 Remover elemento estragado manual ou mecanicamente 2 Instalar elemento de substitui o equivalente 3 Testar o funcionamento do conjunto de modo a verificar a necessidade de afina es adicionais 1 Retirar elementos degradados existentes 2 Aplicar elementos novos 3 Afinar de acordo com o necess rio 4 Verificar funcionamento e olear d 1 Remover elementos de fixa o do aro degradados 2 Verifica o do furo de fixa o 3 Introdu o do novo elemento de fixa o garantindo o seu encastramento se necess rio utilizar colas ep xidas e 1 Remo o dos elementos a unir 2 Remo o do envidra ado se necess rio e desmontagem dos caixilhos 3 Troca do conetor degradado e verifica o dos restantes 4 Montagem do sistema f 1 Remo o do elemento degradado 2 Coloca o do novo elemento semelhante ao original a Caso se verifique que a degrada o prematura do parafuso se deveu corros o galv nica do mesmo deve proceder se instala o de uma capa protetora de modo a evitar a repatologia b Se a danifica o do sistema de fecho se dever fragilidade do mesmo face utiliza o que lhe dada de
305. pe as em falta ser o pingadeiras destinadas a bloquear a entrada de vento e gua pelos orif cios drenantes que s o facilmente adquiridas no fornecedor e colocadas na sua posi o origi nal evitando infiltra es de gua e ar indesejadas bem como a entrada de pequenos insectos ou poss veis 111 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS coloniza es biol gicas A aplica o da t cnica R F1 afina o ou substitui o de dobradi as foi sugerida em 49 situa es de monstrando que na maioria das situa es as dobradi as se encontravam em bom estado de funcionamento sendo apenas necess ria a lubrifica o e afina o das partes A substitui o apenas foi recomendada em casos onde o material que as constitui sofreu uma degrada o normalmente fruto de exposi o a agentes agressivos Em alguns casos era not rio que o mau funcionamento destes componentes se devia a casos de m instala o pelo que uma mais apertada fiscaliza o p s obra pode ajudar a diminuir este tipo de ocorr ncias Devido frequ ncia de situa es relacionadas com a corros o em caixilharias met licas a t cnica R P3 repara o de zonas degradadas por corros o foi sugerida em 36 casos grande maioria destas ocorr n cias acontece em caixilharias de ferro a o onde a camada de prote o se encontra de alguma maneira degradada ou danificada Devido data de instala o estimada para a maioria destas caixilharias de
306. peia harmonizada para portas e janelas enquadrada pela Diretiva dos Produtos de Constru o DPC Esta norma tem como finalidade a atribui o da marca CE aos produtores de caixilharias que a cumprirem Da legisla o nacional aplic vel aos produtos de caixilharia decorrem tamb m exig ncias relativamente as seguintes caracter sticas e Regulamento Geral das Edifica es RGEU 17 que estabelece normas qualitativas nos artigos 15 16 e 17 e Regulamento dos Sistemas Energ ticos e de Climatiza o dos Edif cios RSECE 18 emiss o de subst ncias perigosas coeficiente de transmiss o t rmica e Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios RRAE 19 desempenho ac stico e Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE 20 coeficiente de transmiss o t rmica 1 express o norma europeia harmonizada identifica as normas adotadas pelos organismos europeus de normaliza o elaboradas de acordo com as orienta es dos ditos organismos pela Comiss o Europeia obedecendo a um mandato emitido pela Comiss o ap s a consulta dos estados membros 16 CAP TULO 2 TECNOLOGIA permeabilidade ao ar Como complemento legisla o acima referida o LNEC publicou uma s rie de documentos sem carac ter obrigat rio mas que t m servido como refer ncia a projetistas fabricantes instaladores de caixilharias e empresas de constru o 16 sendo eles referentes
307. pode ainda ser manchado por l quidos que absorva e o seu comportamento mec nico pode ser afetado pelo grau de humidade presente no material Este material ainda utilizado em conjunto com alum nio em caixilharias mistas 49 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS 2 6 7 3 Compositos de ABS ASA Para a utiliza o deste tipo de comp sitos a caixilharia composta em duas partes Uma parte exterior em acrilonitrilo estireno acrilato Acrylonitrile Styrene Acrylate conhecido por ASA co extrudida que tem como objetivo conferir uma elevada resist ncia s intemp ries e radia o UV e uma parte interior em acrilonitrilo butadieno estireno Acrylonitrile Butadiene Styrene conhecido por ABS de modo a atingir um grau de isolamento t rmico e resist ncia mec nica superior aos conseguidos pelo PVC 46 Como vantagens este material tem o facto de poder ser produzido com a mesma maquinaria necess ria produ o de PVC conseguindo contudo rendimentos 30 a 40 maiores E mais leve que o PVC para a mesma resist ncia da sec o proporciona um bom acabamento e um bom isolante t rmico 46 Como desvantagens tem se a fraca resist ncia ao fogo a produ o de fumos t xicos quando queimado atacado quimicamente por cidos e hidrocarbonetos n o pode ser soldado e ainda ser mais caro do que o PVC 2 6 7 4 Compositos de poliuretano Os caixilhos de poliuretano s o ainda raros e a sua penetra
308. r alguns exemplos de anomalias em juntas entre elementos 3 3 5 Elementos partidos danificados Existem elementos nos sistemas de caixilharia que resultado da sua maior fragilidade ou da utiliza o a que est o sujeitos apresentam uma tend ncia para atingir a rotura Existem ainda todos aqueles elementos que embora n o sejam naturalmente fr geis nem sendo pe as de desgaste se partem ou danificam fruto de incidentes ou agress es pontuais ou cont nuas n o planeadas Assim no mbito dessas danifica es surge esta anomalia Os elementos mais propensos a este tipo de danos s o os vidros e os elementos de ferragens acess rias Dentro das ferragens ao n vel das dobradi as e dos sistemas de abertura fecho que causado o maior n mero de danos 64 CAP TULO 3 PATOLOGIA a 0 Figura 3 4 Exemplos de folgas e frestas reparar 3 4a junta aro v o 3 4b orif cio n o vedado 3 4c junta vidro caixilho inexistente Embora na grande maioria das situa es a causa dos danos possa ser acidental interessa realizar uma an lise cuidada s causas dos danos pois muitas vezes podem resultar inclusivamente da fragilidade dos diversos sistemas e n o de a es de vandalismo como partida possa parecer Um exemplo desta situa o s o os dispositivos de abertura fecho de controlo remoto que s o uma grande fonte de elementos partidos e danificados fruto da fragilidade da maioria dos sistemas As opera
309. r ao ponto de orvalho correspondente concentra o do vapor de gua no ar As condensa es podem ser de tr s tipos nos casos dos vidros duplos condensa es na superf cie externa do envidra ado na superf cie interna e nas superf cies interiores dentro da caixa de ar No entanto em casos de vidro simples apenas se verificam as duas primeiras Nos primeiros casos a causa prov vel ser uma m ventila o do espa o um mau comportamento t rmico do sistema de caixilharia ou objetos e electrodom sticos na proximidade do envidra ado enquanto que no terceiro caso ser devido danifica o da junta selante perif rica do envidra ado duplo ou triplo Podem ser observados exemplos de condensa es na Figura 3 1 CAP TULO 3 PATOLOGIA 0 Figura 3 1 V rios tipos condensa es 3 1a condensa o nos perfis 3 1b condensa o no interior de envidra ado duplo 3 3 2 Descolamentos Consideram se descolamentos todas as anomalias que envolvam o desprendimento ou a aus ncia de elementos da sua posi o inicial De uma maneira frequente isto acontece com cord es de mastique bor rachas de estanqueidade fitas vedantes e pe as do sistema de caixilharia Entre as pe as que mais apre sentam sinais de desprendimento do seu arranjo original est o os bites pe as por natureza desmont veis as pingadeiras os parafusos de fixa o entre outros 58 Representam em conjunto com o revestimento e os danos cau
310. r caso exista uma obstru o das folhas m veis durante movimentos de abertura ou fecho das mesmas e ensaio de dispositivos de abertura restringida destina se a caixilharias com dispositivos de abertura restringida tais como o sistema de oscilo batente pretende simular uma a o instant nea sobre as ferragens de conten o e estudar o seu comportamento 2 4 4 2 Requisitos da caixilharia Quando a caixilharia sofre um impacto necess rio que n o se deforme ou ceda mantendo as suas caracter sticas funcionais e nunca pondo em causa a seguran a dos utentes Para este requisito de extrema import ncia a qualidade do vidro utilizado Quanto aos esfor os resultantes da opera o normal dos mecanismos de ferragens deles podem resultar empenos deforma es ou arrancamento de ferragens Pretende se que a caixilharia resista sem nenhuma dessas anomalias a determinado tipo de esfor os normalizados Ap s ciclos repetidos de abertura e fecho podem ocorrer deforma es ou defeitos cr ticos no sistema de caixilharia tais como a perda de manobra bilidade ou deforma es e desgastes excessivos Assim sendo este teste tem como objetivo garantir que ao longo da vida til da janela esta n o perde qualidades de operacionalidade demasiado cedo n o neces sitando assim de um maior cuidado de manuten o do que o previsto em projeto O ensaio de durabilidade mec nica considera assim uma vida til de cerca de 25 anos para a janela 21
311. ra o com as anteriores A primeira situa o verifica se com a anomalia 1 re para o de deforma es onde o n vel de correla o esperado 1 n o se verificou por uma larga margem 10 Esperava se que a instala o de ferragens complementares pudesse resolver situa es de defor ma o do aro ou at das pr prias folhas m veis principalmente ao n vel das causas da deforma o Isto nao se verificou pelo que alterado o n vel de correla o para 0 J nos casos das correla es com as anomalias A F1 folgas entre aro e v o e aro e folhas e A Q2 dobradi as danificadas ou ausentes em bora os resultados n o confirmem o esperado opta se por manter o grau de correla o por a instala o de ferragens ser a solu o para bastantes situa es de anomalias A F1 pois esta torna as liga es entre os elementos mais s lidas e robustas e para a anomalias A Q2 pois muitos danos nas dobradi as podem ser minorados com a instala o de mais grupos de dobradi as de modo a melhor repartir os esfor os Quanto a correla o de grau 2 com a anomalia A F3 desnivelamento entre folhas ap s verificar a pouca correla o registada opta se por decrescer em um grau a sua correla o admitindo que a maioria das situa es de desnivelamento das folhas resolvida apenas pela afina o ou substitui o das dobradi as existentes R F1 Seguidamente e contrariamente ao esperado a t cnica R P2 repara o de reves
312. ra caixilhos de correr a junta em caixilhos de correr constituida por perfis em U sem bites encaixados nos cantos do vidro 51 juntas auto drenantes no caso da utiliza o de vidros duplos necess ria a utiliza o de orif cios de drenagem nas juntas s o evitadas assim as situa es de penetra o e condensa o de humidade e de pos s veis infiltra es a drenagem garantida por furos de 8 mm de di metro ligando o fundo do perfil a uma camara de exfiltra o ou diretamente ao exterior para caixilhos com comprimentos inferiores a um metro prever dois orificios junto aos cantos dos caixilhos enquanto para perfis com mais de 1 deve se prever a adi o de um orif cio por cada 0 5m a mais 51 pode se observar um esquema exemplificativo na Figura 2 24 Ponto Intervalo Fa chave Exterior a b c d Figura 2 24 V rios tipos de juntas de veda o vidro caixilho 52 2 24a junta aberta 2 24b junta de estrutura 2 24 junta com bite interior fixado com pregos ou parafusos 2 24d junta auto drenante 2 7 4 Mastiques Os mastiques formam a barreira de colagem e estanqueidade na grande maioria das juntas Distinguem se entre si pelas suas carater sticas de capacidade de movimenta o ader ncia durabilidade facilidade de aplica o compatibilidades qu micas e tipos de cura 3 Da enorme variedade de produtos existentes no mercado atual interessa fazer uma an lise dos mais comuns As
313. rafusos de fixa o pode se observar um exemplo na Figura 2 21 limitadores de abertura os limitadores de abertura t m como fun o limitar a abertura das janelas oscilantes a um ngulo suport vel pelas dobradi as e conveniente para a utiliza o pretendida existem limitadores simples ou duplos sendo os de tipo duplo utilizados em casos onde o sistema de caixilharias n o inclui pingadeiras os limitadores possuem normalmente a op o de abertura total da folha de modo a permitir a limpeza do vidro pelo interior pode observar se um exemplo na Figura 2 21 MS he fT CE amp if f j E gt Sy ID KY i SA IA a 0 Figura 2 21 V rios tipos de acess rios da caixilharia oscilantes 50 2 21a fecho de haste 2 21b fecho de alavanca 2 21c limitador de abertura simples duplo 2 7 1 3 Ferragens para caixilharias de batente e pivotante Os tipos de ferragens para janelas de batente e pivotantes s o os seguintes 3 fecho de cremona em casos onde necess ria a oculta o do mecanismo de fecho no interior dos perfis utiliza se este tipo de fecho em alum nio a o ou lat o consiste numa caixa com um dispositivo de alavanca que aciona um var o de di metro vari vel de acordo com a necessidade de resist ncia que realiza o travamento em orif cios no aro pode se observar um exemplo na Figura 2 22 fecho tipo ferrolho aplicado por aparafusamento no perfil
314. ragem dos aros das portas s paredes e renova o da veda o dos aros com a fachada 2 6 6 Mistos 2 6 6 1 Considera es preliminares Na tentativa de aproveitar o melhor dos diversos materiais a ind stria iniciou a produ o de combina es dos mesmos Estas combina es tentam colocar materiais mais dur veis e resistentes expostos s condi es exteriores e materiais com melhor aspeto e mais agrad veis ao toque em contato com o interior das habita es 2 6 6 2 Madeira aluminio Os caixilhos de madeira alum nio combinam a resist ncia corros o e degrada o do alum nio com a beleza e caracter sticas isolantes da madeira Neste tipo de caixilharia usualmente utilizada caixilharia de madeira lamelada em duas tr s camadas produzidas como indicado no sub cap tulo 2 5 1 3 e uma camada exterior ventilada de alum nio A solidariza o dos dois materiais feita mecanicamente normal mente atrav s de clips de nylon A fun o estrutural do conjunto normalmente garantida pela madeira A constitui o e organiza o deste tipo de caixilharia normalmente a representada no corte da Figura 2 16a 2 6 6 3 Aluminio PVC A op o de realizar caixilharias em alum nio PVC tem como base o melhor isolamento t rmico a redu o do custo e o aspeto exterior mais elegante e resistente do alum nio A liga o dos dois materiais feita por colagem e mecanicamente nos bordos sendo a fun o estrutural do c
315. ramentas manuais equipamentos de prote o esp tula equipamento de pintura DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN O a 1 Remover as folhas m veis 2 Retirar o vidro caso necess rio 3 Separar o elemento a substituir dos restantes 4 Reparar as zonas de jun o 5 Introduzir o novo elemento 6 Proceder ao acabamento semelhante ao original b 1 Remover as folhas m veis 2 Remover as fixa es do aro 3 Retirar o elemento a substituir ou a totalidade do aro caso necess rio 4 Instalar o novo elemento e proceder sua fixa o no v o 5 Verificar o funcionamento 1 Retirar os elementos necess rios que na maioria das vezes implica a remo o total da caixilharia 2 Retirar a soleira peitoril degradada 3 Instalar uma nova soleira peitoril 4 Reinstalar os elementos removidos d 1 Retirar o elemento degradado 2 Instalar o novo elemento semelhan a do m todo usado para o elemento removido 3 Proceder pintura ou ao acabamento utilizado para a restante caixilharia M O DE OBRA E PRAZO DE EXECU O ESTIMADO 1 oper rio x 2 horas CUSTO ESTIMADO 25 euros hora custo da madeira escolhida RECOMENDA ES E CUIDADOS ESPECIAIS a Apenas se recomenda a substitui o de montantes ou travessas da caixilharia em casos onde a degrada o profunda mas apenas afeta um dos elementos das folhas b substitui o de elementos do aro deve ser feita tanto quanto
316. reabilita o deste tipo de anomalias deve existir uma an lise cuidada das suas causas pois uma m avalia o pode levar a elevados custos de repara o ou danifica o de v rias caixilharias Pode se observar na Figura 3 3 alguns exemplos de caixilharias com este tipo de anomalias Figura 3 3 Deforma es 3 3a de calhas de janela de correr 3 3 de juntas entre caixilhos 3 3 4 Folgas frestas Em virtude da fun o de transi o entre materiais assumida pela caixilharia existe a necessidade de espa os de toler ncia ou juntas de compatibiliza o Dependendo do tipo de caixilharia analisada as juntas podem ser de quatro tipos juntas aro v o juntas entre folhas m veis juntas entre folhas m veis e aro juntas entre elementos da caixilharia Estas juntas embora possam contribuir para uma ventila o natural dos espa os podem tamb m permi tir a entrada de ar e gua de uma maneira descontrolada no caso de n o estarem corretamente executadas ou seladas bem como piorar de uma maneira significativa o comportamento t rmico e ac stico de todo o sistema de caixilharia 61 Conv m assim zelar para que se mantenham as dist ncias e os preenchimentos e veda es prescritos pelo fabricante que caso n o sejam cumpridos podem causar sensa es de descon forto fruto de correntes de ar degrada o prematura do material e aumento dos custos de aquecimento e arrefecimento dos espa os Na Figura 3 4 pode se observa
317. regularizada segurando a esp tula num ngulo de 15 e fazendo a deslizar pressionando fortemente sobre a camada aplicada No final deve se limpar o vidro novo com uma esponja embebida em detergente pode ser efectuado com a janela na vertical Caso se pretenda pintar a janela deve se deixar o mastique secar completamente 2 ou 3 semanas Estas opera es podem ser visualizadas na Figura 4 30 2 A a 0 d Figura 4 30 Opera es de substitui o de um vidro em caixilharia tradicional 83 4 30a remo o da massa de vidraceiro 4 30b aplica o do silicone isolante 4 30c prepara o e aplica o da massa de vidraceiro nova 4 30d acabamento com esp tula O vidro pode tamb m ser substitu do por um com melhor comportamento em termos energ ticos ou ac sticos Normalmente este tipo de vidros ser mais grosso do que o original ou ent o ser o grupos de vidros duplos ou triplos Neste caso a introdu o do vidro na caixilharia original pode n o ser f cil obrigando a adop o de solu es mais ou menos adequadas caso a caso Pode se ver um exemplo dessa aplica o na Figura 4 29 Este tipo de situa o comum em caixilharia de madeira antiga ou de alum nio dos anos 60 e 70 No caso da caixilharia de alum nio a coloca o de bites diferentes pode n o ser de f cil execu o devido dificuldade de encaixe e execu o dos mesmos sendo comum a necessidade de substitui o total da caixilharia par
318. rela o para zero No primeiro caso a decis o de optar por um foi a poss vel utiliza o de borrachas vedantes entre aro e v o o que raramente se verificou no segundo sup s se que a aus ncia de borrachas vedantes fosse causa da degrada o dos materiais o que n o aconteceu devido a grande utiliza o das borrachas ser em sistemas de alum nio dificilmente degrad vel Nos casos de A O1 repara o de deforma es e A M1 degrada o de revestimentos n o foram previstas correla es te ricas tendo contudo sido verificado que a aus ncia de mastiques contribui decisivamente para a absor o de gua pelas madeiras e para a consequente deforma o no caso de A O1 e no caso de A M1 para a degrada o de alguns tipos de revestimentos No caso de 1 escolhido aumentar o grau de correla o enquanto que no caso de A M1 considerando a acentuada melhoria dos revestimentos atuais deixado o grau de correla o em 0 No caso da t cnica R A2 repara o introdu o ou substitui o de mastiques foi confirmada a sua correla o com 11 anomalias No entanto os casos de R F3 juntas abertas e A E1 degrada o de re vestimentos n o corresponderam previs o te rica No primeiro caso n o foi inicialmente pensado que a utiliza o de mastiques fosse poss vel para solucionar um n mero assinal vel de juntas abertas sendo que na pr tica existiu uma correla o de 30 com esta opera o Com base neste n mero
319. relativa das t cnicas de reabilita o face aos revestimentos em tinta e verniz 137 5 28 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face aos revestimentos anodizados e lacados 138 5 29 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da data de instala o deIs a ss bot pr a A a A Sa eee a ra 139 5 30 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da envolvente 141 5 31 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da orienta o 142 5 32 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o adoptadas em fun o da exposi o solar 142 5 33 Esbo o do modelo encontrado de modo a representar as medidas e tipologias da m dia das cailhanas observadaS asa fica a sae atte ee eS E E hp crio a aa 143 xii Lista de Acr nimos ABS ADENE ANFANJE APCMC ASA ASOVEN AVAC CAP CE CPF DCE DPC EEE EC ECHP EN EPDM LNEC VCM NP PNAEE PRFV PVC RCCTE RPC RSA RSECE SBR SCE TPE UV WPC acrilonitrilo butadieno estireno Acrylonitrile Butadiene Styrene Ag ncia para a Energia Associa o Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes Associa o Portuguesa de Comerciantes de Materiais de Constru o acrilonitrilo estireno acrilato Acrylonitrile Styrene Acrylate Asociaci n de Ventanas de PVC Aquecimento Ventila
320. ros riscados picados ou de alguma maneira afetados por danos que sejam repar veis A juntar a estas espe cificidades h que juntar que o tipo de vidro tem de ser de um tipo repar vel Assim sendo esta t cnica foi prescrita em apenas tr s casos o primeiro onde existiam vidros hist ricos o segundo onde se encontravam riscados e o terceiro onde se recomendava a aplica o de uma tinta transl cida de modo a diminuir a luz e a radia o incidentes no interior Assim as anomalias onde esta t cnica seria mais facilmente aplic vel podem n o ter sido consideradas neste trabalho vidros riscados excesso de radia o incidente no inte rior entre outras ou a especificidade da sua utiliza o n o permite a confirma o das correla es Assim mantiveram se os graus de correla o iniciais Embora tenha sido tamb m uma t cnica pouco prescrita a t cnica R V3 instala o de sistemas de ventila o provou ser uma das principais solu es para problemas relacionados com condensa es O mesmo n o aconteceu em rela o aos problemas relacionados com infiltra es A l1 pelo que se deve ent o diminuir o seu grau de correla o para zero A raz o porque este sistema foi apontado como solu o para as infiltra es ter sido porque fruto de instala es defeituosas os sistemas de ventila o poderiam dar azo s mesmas o que n o se verificou de maneira assinal vel Ap s estas considera es a matriz de correla o a
321. rs New York Landmarks Conservancy Nova York EUA 1992 3 Lica GIACOMINI Eliana Caix lharias Exteriores para Edif cios Contributo para a Melhoria da Sua Espe cifica o Disserta o de Mestrado em Constru o de Edif cios Faculdade de Engenharia da Univer sidade do Porto Porto 2007 4 be LOPES Nuno Reabilita o de Caixilharias de Madeira em Edif cios do S culo XIX e In cio do S culo XX Disserta o de Mestrado Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 2006 5 Lo SANTOS Alberto Sistema de Inspe o e Diagn stico de Caixilharias Disserta o do Mestrado Integrado em Engenharia Militar Instituto Superior T cnico Lisboa 2012 6 Led HEALY John Housing Conditions Energy Efficiency Affordability and Satisfaction with Housing a pan European analysis In Housing Studies vol 18 n 3 s Routledge 2003 7 JARDIM Fatima Proposta de Interven o de Reabilita o Energ tica de Edificios de Habita o Disserta o de Mestrado Universidade do Minho 2009 8 ANTUNES Marisa CORVACHO Helena Desenvolvimento de Fichas de Diagn stico e de Inter ven o no mbito da Manuten o Correctiva num Sistema Integrado de Manuten o de Edif cios de Habitacao 1 Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios Porto FEUP 2003 9 Asociaci n Ventanas PVC ASOVEN El Mercado de la Ventana de PVC Ma
322. s ou de tr fego a reo para obter o respetivo indice de redu o C valor de redu o a somar Ry para ru dos de trafego para obter o respetivo indice de redu o 2 4 5 2 Requisitos da caixilharia Sendo a caixilharia um elemento leve e que cobre uma descontinuidade na fachada torna se um ponto fraco do isolamento ac stico e t rmico da envolvente do edif cio Embora a regulamenta o nacional ac stica aplic vel neste caso o Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cios RRAE n o imponha exig ncias diretamente nos sistemas de caixilharia torna se bvio que nestes que recai a principal responsabilidade pelo mesmo Isto acontece devido ao facto de ser invi vel aumentar o grau de isolamento das faces opacas da fachada de modo a compensar a falta do mesmo nas caixilharias o que torna essencial a utiliza o de caixilharias com um elevado poder isolante Neste sentido o tipo de vidro utilizado e a boa selagem das juntas assumem um papel preponderante na barreira ao ru do e tamb m para evitar que a pr pria caixilharia se torne uma 24 CAP TULO 2 TECNOLOGIA fonte de ru do devido a vibra es nos seus componentes Quanto sele o da caixilharia adequada n o havendo ainda recomenda es t cnicas com base em classifica es a escolha ter de ser feita pelo projetista adaptando o resultado dos ensaios da caixilharias com o local e a intensidade de ru do do presente e a prov vel no futuro Esta e
323. s a 1 45 m mas inferiores ou iguais a 2 45 m deve se prever 3 fixa es duas delas a 0 25 m de cada extremidade do perfil e a outra a meio v o Finalmente para alturas superiores a 2 45 m o espa amento m ximo das fixa es sera de 0 80 devendo a primeira a ltima estarem colocadas a 0 2 5m do parapeito e a 0 25 da cabeceira respectivamente Para os perfis inferiores e para larguras inferiores a 0 90 n o necess ria qualquer liga o Para comprimentos superiores a 0 90 m mas inferiores ou iguais a 1 60 m deve se prever uma fixa o a localizar a meio v o Para v os superiores a 1 60 m mas inferiores a 2 40 m deve se prever duas fixa es de forma a dividir o v o em tr s parcelas de igual comprimento Para v os superiores a 2 40 m mas inferiores ou iguais a 3 20 m deve se prever tr s liga es que dividam o v o em quatro parcelas iguais Finalmente para v o superiores a 3 20 m deve se garantir um espa amento m ximo das fixa es de 0 80 m Figura 4 13 Instala o atrav s de garras de chumbamento 1 fixa se a garra ao caixilho 2 vira se a garra 3 posi o final da garra de chumbamento para respectiva fixa o 29 A instala o de ferragens pode tamb m ser justificada por mecanismos de fecho inacess veis em re sultado da elevada altura que obriga utiliza o de outros equipamentos para aceder ou da inadequa o do sistema utiliza o pretendida Assim sendo podem ser instalados mec
324. s anomalias A Q3 mecanismos de fecho danificados ou ausentes A E2 degrada o dos materiais dos caixilhos e A l1 infiltra es No caso da anomalia A E2 a grande proximidade do valor necess rio para verificar o valor esperado e mais uma vez o facto de a repara o de deforma es s em alguns casos estar associada degrada o do material dos caixilhos fizeram com que a op o seja a de manter o grau de correla o No caso de A Q3 pode se concluir que a exist ncia de deforma es na caixilharia s raramente afeta decisivamente os sistemas de fecho pelo que se deve baixar para zero o grau de correla o entre os dois Por ltimo a anomalia A l1 embora os resultados n o o traduzam considera se que a exist ncia de deforma es contribui decisivamente para infiltra es n o s de gua mas tamb m de ar bem como para trocas de energia com o exterior Assim mant m se a repara o de deforma es caixilharia como uma forma de resolucionar anomalias relacionadas com infiltra es de gua e ar Contrariamente ao que seria de esperar no caso da t cnica R P7 limpeza repara o ou execu o de rasgos drenantes apenas uma das quatro correla es apontadas esteve de acordo com o previsto Esta t cnica seria supostamente a principal causa te rica da genaralidade das infiltra es o que n o se veio a verificar apresentando apenas 19 de correspond ncias na resolu o deste tipo de anomalias A l1
325. s caixilharias analisadas houvesse a necessidade de repor ou reparar os mastiques degradados R A2 A degrada o e a falta de qualidade dos revestimentos bem como a falta de uma galvaniza o adequada fizeram com que a corros o se verificasse em 14 4 dos casos 133 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 20 210 40 62 to 10 5 112 142 164 183 Figura 5 23 An lise percentual das t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de madeira sendo necess ria a sua remo o R P3 Para isto contribu ram pequenos danos no revestimento em 12 dos casos R P2 e um mau estado geral da pintura em 9 6 R P5 Como a maioria deste tipo de janelas se encontrava em pavilh es oficinas de trabalho ou espa os amplos a sua manuten o era altamente descuidada como se pode ver pela elevada taxa de vidros quebrados 11 onde recomendada a sua substitui o R V1 Conclui se que as opera es principais recomendadas para este material s o de baixo custo e f cil execu o pelo que dada a idade e o n vel de manuten o que foi dispensado amostra esta pode ser facilmente recuper vel e devolvida ao seu estado inicial de servi o Como se v as opera es mais complexas e caras como a substitui o de caixilhos R P8 a execu o de pr teses R P4 ou a repara o de deforma es R P6 t m todas uma baixa incid ncia relativa 3 4 1 0 e 1 9 respetivamente Figura 5 24 An lise percentual das
326. s deficientes pr ticas adoptadas verifica se que grande parte do patrim nio edificado est hoje em dia afetado por diversas anomalias quer da envolvente exterior 53 quer no interior Pode dizer se a t tulo exemplificativo que 40 a 50 das anomalias s o originadas por defici ncias no projeto e 25 a 35 das anomalias devem se a erros de execu o 54 Assim a identifica o e a an lise das principais anomalias que afectam a envolvente dos edif cios imprescind vel 55 Tendo em conta o papel de transi o desempenhado pela patologia em rela o rea bilita o as anomalias registadas podem ser determinantes no ambiente e conforto interior pelo que uma correta identifica o do tipo de anomalia e da s causa s respetiva s fulcral para uma eficaz opera o reabilitativa do elemento S o assim apresentados neste cap tulo um sistema classificativo 5 as denomina es atribu das as anomalias estudadas 5 e uma breve descri o de cada tipo de anomalia apresentada 3 2 Classifica o das anomalias As anomalias registadas em caixilharia s o consideradas anomalias n o estruturais e podem ser decor rentes diretamente de anomalias estruturais agress es do meio externo desgaste proveniente da utiliza o entre outras Embora estas anomalias possam ser de v rios tipos com v rios graus de afeta o e tomando v rias formas associadas da grande variedade de sistemas de caixilharia dispon veis estas foram di
327. s e tipos de fitas existentes na generalidade das caixilharias 2 7 5 1 Borrachas vedantes As borrachas vedantes devem ter carater sticas de resist ncia mec nica deforma o permanente re sist ncia qu mica a detergentes ozono UV entre outros e estabilidade dimensional para temperaturas de 20 e 170 C compat veis com a sua fun o 34 A sua qualidade ser assim determinada pelo material de que s o compostas PVC EPDM borrachas termopl sticas ou naturais silicones SBR entre outros e pela sua adequa o dimensional ao projeto da janela e materiais de caixilharia Pode ver se no anexo K as carater sticas mais relevantes dos principais materiais utilizados na produ o de borrachas vedantes em 5 graus de avalia o comparativa e na Figura 2 25 um exemplo dos diversos tipos 2 7 5 2 Fitas vedantes Essencialmente utilizadas em janelas de correr as fitas vedantes s o constitu das por fibras de polipro pileno Estas fibras t m no entanto uma base r gida normalmente com uma superf cie aderente atrav s de colagem na parte posterior S o assim fixadas a superf cie pretendida e garantem o isolamento possi vel atrav s da cria o de uma barreira com as fibras na superf cie anterior A fita deve assim ser sempre montada tendo em aten o as recomenda es do fabricante Estas fibras podem ser melhoradas com silicone permitindo aumentar as suas capacidades de isola mento gua e facilitando o deslizamento d
328. s em reas de teste a fim de determinar a sua efici ncia e adequa o a aplica o deste produto deve ser efetuada com temperaturas a rondar 20 para que n o seja comprometida a sua ader ncia ao suporte e efic cia da t cnica utilizar apenas em zonas sujeitas frequentemente a ciclos de secagem e molhagem ou em zonas perto da costa sujeitas a o dos cloretos mar timos b Utilizar apenas em zonas afetadas por organismos biol gicos e em caso de repatologia ap s uma primeira limpeza cuidada da caixilharia no caso de ataque por organismos xil fagos pode ser usado um aplicador em agulha de modo a atingir o interior da madeira n o sendo no entanto garantida a sua elimina o para um melhor resultado tratar a caixilharia em autoclave ap s remo o das ferragens e do envidra ado LIMITA ES b Pouco eficaz em superf cies rugosas necessidade de renova o peri dica dos produtos qu micos aplicados condicionada pela vida til dos mesmos quando aplicado em madeira deve garantir se que esta apresenta baixos n veis de humidade interior pelo que apenas aconselhada a aplica o destes revestimentos ap s a esta o quente dificuldade na respira o da madeira ap s a aplica o de hidrofugantes REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BUREAU VERITAS 1993 LOPES 2009 RICHARDSON 1980 STAHL 1984 SILVESTRE 2005 S 2010 FICHA DE REPARA O R P11 Aplica o de betumes em fendas a Faces
329. s ila es e calibrada a matriz de correla o anomalias t cnicas de reabilita o com base nas rela es verificadas As conclus es gerais e perspectivas de desenvolvimento futuro s o apresentadas no cap tulo 6 Assim feita uma an lise profunda sobre v rios aspetos relacionados com esta disserta o de mestrado no sentido de frisar os pontos de mais relevo relacionados com o tema em estudo No fim s o sugeridas possibilidades de aplica o e continua o desta tem tica de modo a que n o se perca o fio condutor ou o interesse neste assunto As refer ncias bibliogr ficas indicam as principais fontes de informa o para a execu o deste estudo Por fim nos anexos encontrada toda a informa o acerca de normas aplic veis requisitos funcionais processos de produ o sistemas de veda o fichas de repara o e as fichas modelo utilizadas neste estudo suportando da melhor maneira poss vel os diversos cap tulos deste documento TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS Cap tulo 2 Tecnologia 2 1 Considera es iniciais Hoje em dia s o colocados desafios cada vez maiores ind stria de caixilharias Com o desenvolvimento da tecnologia de produ o do vidro que anteriormente seria o elo mais fraco de um sistema vidro caixilharia que guarnecia os v os de fachada e com as exig ncias qualitativas das habita es a aumentar a caixilharia parece ser agora o componente mais fraco dos v os de fa
330. s picadas ou rachas t rmicas em vidro n o temperado Figura 4 31 Aquecimento dilata o da Indu o de tens es de trac o Exemplo de rotura zona central do vidro junto do bordo frio Figura 4 31 Rotura t rmica do vidro 70 4 3 20 R V3 Aplica o de sistemas de ventila o Em muitas situa es devido amplitude t rmica ou utiliza o interna do espa o necess rio au mentar as trocas de ar entre o interior e o exterior dos edif cios Neste sentido s o instalados dispositivos mec nicos na caixilharia ou s o simplesmente realizadas aberturas quer no envidra ado quer na pr pria caixilharia Em algumas situa es at alterado o sistema de abertura de modo a permitir uma passagem cons tante do ar sendo uma alternativa substitui o total da caixilharia por outro sistema com uma ventila o melhorada Estes sistemas s o aplicados em casos onde as condensa es s o recorrentes onde os n veis interiores de humidade s o demasiado altos para o pretendido em caso de produ o de odores interiores que interessa evacuar ou em espa os que permane am muito tempo fechados e que necessitem de uma maior renova o do ar mesmo com todas as folhas m veis fechadas Os sistemas aplicados podem ser de diversos tipos estando na Figura 4 32 alguns exemplos 4 4 Matriz de correla o anomalias t cnicas de repara o Interessa neste ponto estabelecer uma rela o direta entre as
331. s vedantes conveniente a realiza o de uma limpeza geral da caixilharia de modo a garantir melhor o sucesso da sua aplica o 44 q 20 3 5 E 100 25 ao 60 1 i 20 J a o gt O ne A Ma 1 b a T aS gr 4 ow 4 9 q gt x 1 Q q o 9 4 A 4 4 gt r a 0 Figura 5 14 Frequ ncia relativa das t cnicas de reabilita o face anomalia 5 14a A C1 condensa es no exterior do envidra ado 5 14b A D1 descolamento aus ncia de mastiques cord es de estanqueidade ou massa de vidraceiro No caso da anomalia A D2 desprendimento aus ncia de pe as mais uma vez se verifica que as sociados aus ncia de pe as existem muitas vezes danos nas borrachas e mastiques vedantes Figura 5 15 A utiliza o das t cnicas R A1 e R A2 repara o introdu o ou substitui o de borrachas e masti ques respetivamente acontece pois na maioria dos casos as pe as em falta s o parafusos de fixa o ao v o bites e parafusos de fixa o de vidros todos eles com influ ncia nos materiais de veda o A utiliza o maiorit ria da t cnica R A3 substitui o de pe as degradadas ou em falta j era esperada por raz es evi dentes A utiliza o da t cnica R P1 limpeza da caixilharia prende se com a necessidade de na maioria das vezes retirar a sujidade acumulada
332. sados pela gua as principais raz es para o mau funcionamento das janelas comuns 59 No caso dos mastiques e cord es de estanqueidade as causas mais comuns para o descolamento s o as dilata es t rmicas a que est o sujeitas as juntas a sua m aplica o ou a altera o das suas carater sticas devido aos efeitos dos agentes agressivos principalmente da radia o UV Quanto ao desprendimento ou aus ncia de pe as do sistema de caixilharia as causas mais comuns s o utiliza es indevidas degrada o dos materiais por corros o ou por exposi o a agentes agressivos ou a utiliza o de materiais de deficiente qualidade S o exemplos os casos apresentados na Figura 3 2 Figura 3 2 V rios tipos de descolamentos 3 2a borracha vedante 3 2b goteira 3 2c parafuso de fixa o 3 3 3 Deforma es excessivas A caixilharia exterior dos edif cios est sujeita a varia es de humidade e de temperatura bem como a ac o da radia o UV e a solicita es por parte dos utilizadores que podem ao longo do tempo causar 63 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS dilata es e deforma es nos elementos que comp em a caixilharia Fruto de danos na estrutura ou da n o conformidade com os comprimentos de junta recomendados as deforma es estruturais nos edif cios podem tamb m ser causa de deforma es na caixilharia que podem causar at o mau funcionamento dos elementos m veis 60 Anteriormente
333. scolha deve sempre ter por base medi es efetuadas no local da obra e tendo em conta a evolu o esperada do tr fego para aquela zona 2 4 6 Isolamento t rmico Como referido anteriormente uma das reas onde existe maior preocupa o nos dias de hoje Isto acontece gra as necessidade de reduzir as emiss es de gases poluentes e preocupa o em garantir um menor consumo energ tico por parte dos edif cios 2 4 6 1 M todo de ensaio e classifica o Para o ensaio da transmiss o t rmica dos perfis dos vidros e da caixilharia utilizam se as normas euro peias EN ISO 12567 1 2002 e EN ISO 12567 2 2005 Para o c lculo por m todos num ricos do coeficiente de transmiss o t rmica s o utilizadas as normas EN ISO 10077 1 2006 e EN ISO 10077 2 2008 A energia t rmica que atravessa a caixilharia realiza essa passagem principalmente por um dos proces sos descritos abaixo e atrav s do caudal de ar que passa atrav s da caixilharia seja com as folhas abertas ventila o seja com as mesmas fechadas infiltra es e calor que passa atrav s do material constituinte da caixilharia por condu o e energia t rmica que entra atrav s do fluxo de radia o solar Para a caracteriza o do isolamento t rmico em caixilharias simples de acordo com o m todo simpli ficado da norma ISO 10077 1 2000 o coeficiente de transmiss o t rmica duma caixilharia simples Uw calculado atrav s de uma m dia ponderada Esta m
334. se os trabalhos desenvolvidos por 65 e 82 entre outros O tratamento estat stico que se segue pretende assim realizar uma an lise ao estado geral das caixilha rias analisadas em onze unidades militares aferir a matriz de correla o anomalias t cnicas de reabilita o sugerida no Cap tulo 4 e complementar a informa o recolhida atrav s de uma an lise aprofundada dos dados Espera se assim que este estudo permita tirar algumas conclus es inovadoras acerca da reabilita o de sistemas de caixilharia mat ria ainda pouco estudada em Portugal Pretende se tamb m que os dados recolhidos possam ser teis ao Ex rcito e s For as Armadas de um ponto de vista de manuten o e reabilita o das suas infra estruturas 5 2 Plano de inspe es Para o plano de inspe es optou se por utilizar a amostra de caixilharias existentes nas For as Armadas de modo a proporcionar um estudo das necessidades de reabilita o e principais anomalias encontradas nas instala es das diversas unidades visitadas Este plano consistiu assim na visita de 12 aquartelamentos sendo 11 do ramo Ex rcito e 1 do ramo For a A rea Houve a preocupa o de incluir neste plano de inspe es caixilharias dos principais materiais utilizados em Portugal de modo a obter uma amostra representativa tamb m do panorama nacional Neste sentido foram analisadas caixilharias em alum nio madeira a o ferro e PVC Foram assim vistoriadas avaliadas e regista
335. seguido pelo alum nio a madeira e o ferro a o e a principal tipologia encontrada foi a de batente seguida pelas caixilharias fixas basculantes e oscilo batentes que registaram no somat rio das opera es de reabilita o relacionadas com ferragens 0 6 0 e 147 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 0 6 t cnicas de reabilita o aplicadas a cada tipo de material por caixilharia inspecionada respetivamente prev se ainda que para a utiliza o mais comum dos espa os analisados gabinetes a tipologia mais uti lizada futuramente ser a do tipo oscilo batente e O preenchimento mais comum foi ainda o de envidra ado simples com uma ampla vantagem para o pre enchimento em envidra ado duplo isto pode causar um maior gasto energ tico dos espa os um menor isolamento ac stico entre outras desvantagens pelo que recomendada a troca do envidra ado assim que poss vel por uma unidade de melhor desempenho o que no entanto n o foi registado no trabalho de campo explicando a baixa frequ ncia da t cnica R V1 substitui o do envidra ado face ao que seria de esperar neste panorama e O revestimento com maior utiliza o foi a tinta maioritariamente em madeira e ferro a o seguida pela termolacagem maioritariamente em alum nio e pela aus ncia de revestimento maioritariamente em PVC estes revestimentos registaram uma m dia de t cnicas de reabilita o aplicadas a cada tipo de material por caixilharia insp
336. ser acautelada Deve tamb m ser refor ada a camada hidrofugantes sempre que se verifique que a existente perde efic cia As desvantagens deste produto prendem se com a reduzida vida til redu o de respira o do suporte e o facto de ser inflam vel 82 O per odo de vida til de cada camada aplicada varia assim com o tipo de solvente utilizado a a o dos raios UV chuva e vento Os hidrofugantes podem ser de base aquosa com um per odo de vida de 6 meses a um ano ou de base solvente que duram aproximadamente 10 anos dada a sua maior penetra o no substrato embora sejam bastante mais onerosos 82 Para uma correta aplica o do produto hidrofugante a superf cie deve ser limpa e desengordurada A aplica o deve ser com temperaturas de 20 graus Celsius e com o aux lio de pistola de proje o Devem ser aplicadas duas dem os perfazendo uma camada de cerca de 1 mm A dosagem de produto hidrofugante deve ser de 1 20 partes para locais pouso agressivos 1 15 em locais moderadamente agressivos 1 10 em locais de agressividade severa 80 No entanto necess ria uma verifica o da ficha do produto de modo a confirmar a adequa o ao suporte e as condi es recomendada pelo fabricante A sua aplica o deve ser precedida de uma limpeza geral da caixilharia e do v o de modo a remover gorduras part culas s lidas ou coloniza es de algas fungos ou outro tipo de vegeta o para uma eficaz ader ncia ao suporte 82
337. sim sendo escolheram se os seguintes massa de vidraceiro ainda encontrada na grande maioria dos caixilhos a reabilitar de ferro e madeira a massa de vidraceiro constitu da por compostos de leo de linha a ou de soja carregados de sais mine rais normalmente utilizado em casos de preserva o do valor patrimonial e n o tem boas carater sticas de durabilidade ader ncia e alongamento inferior a 2 3 sendo no entanto uma solu o de baixo custo 34 betumes but licos constituidos por polisobutileno e isopropeno carregados com talco ou carbonato de c lcio aditivos e solventes s o normalmente usados nas veda es internas de caixilhos e preenchimento de fendas apresentam como vantagens um custo relativamente baixo uma boa resist ncia gua e uma boa ader ncia e como desvantagens uma vida til dependente da fraca elasticidade fraca mem ria quando tracionados e tend ncia a manchar o suporte com leos exudados 34 betumes acr licos constitu dos por pol meros acr licos misturados com promotores de ader ncia plas tificantes e aditivos distinguem se em dois tipos dependendo do solvente no caso de serem dissolvidos em gua t m propriedades semelhantes aos betumes but licos possuindo um alongamento de cerca de 7 boa resist ncia aos agentes climat ricos sem odor e com uma boa ader ncia mas n o suportam varia es 57 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS de temperatura s o assi
338. soldadura t rmica dos perfis onde ambos os perfis s o pressionados contra uma placa cer mica a alta temperatura causando o seu aqueci mento e depois pressionados um contra o outro criando uma liga o r gida e estanque Fruto da baixa resist ncia mec nica do PVC o aparafusamento das ferragens deve ser feito sempre a duas paredes do perfil ou ao refor o met lico a fim de evitar o arrancamento das parafusos Quanto aos acess rios utilizados pode se observar a sua tipologia e organiza o numa caixilharia t pica na Figura 2 11 Os elementos met licos devem ser em ligas met licas devidamente protegidas corros o as agress es de agentes externos compat veis com a a composi o qu mica do PVC Muitas caixilharias em PVC s o refor adas com uma barra met lica normalmente de alum nio D Esta barra deve ser compat vel com a composi o qu mica do PVC e estar devidamente protegida contra a corros o 2 6 2 5 Manuten o Para a limpeza de perfis de PVC devem ser sempre seguidas as recomenda es do fabricante Quando for realizada a manuten o a caixilharia de alum nio deve se evitar as seguintes situa es e n o ser o utilizados abrasivos solventes colorados ou similares acetona ter ou outros produtos suscept veis de atacar a caixilharia adaptado de 33 e no caso de perfis lacados ou com pel cula de imita o de madeira os cuidados de limpeza devem ser redobrados fruto da dificuldade de repara
339. ssivos nos parafusos de fixa o que podem causar danos no aro ou na folha m vel bem como empenos no eixo de rota o ter em aten o a verticalidade das medi es e marca es ter em aten o o estado de conserva o do aro e da folha m vel de modo a n o realizar a fixa o da dobradi a em zonas podres corroidas ou de menor resist ncia dos elementos LIMITA ES a Em casos de sistemas complexos eletrificados ou de dificil acesso e manuten o deve recorrer se ao manual do produto ou ao aux lio de t cnicos especializados evitar pendurar pesos nas folhas m veis sob pena de danifica o do sistema de dobradi as ou dos suportes b Verificar previamente o estado de degrada o da base de fixa o das dobradi as de modo a garantir que o suporte aguenta a fixa o das mesmas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS GOMES 2007 ABCI 1992 PERFILPLUS LDA 2012 FICHA DE REPARA O R F2 Afina o ou substitui o do mecanismos de abertura fecho a Introdu o de pe as em falta b Afina o de partes m veis limpeza e DESIGNA O lubrifica o c Cria o ou melhoramento de pontos de fecho d Instala o de novo mecanismo ELEMENTO Mecanismos de abertura fecho MATERIAIS A APLICAR a Cremonas alavancas cal os parafusos ou outros elementos em falta b leo de lubrifica o e limpeza c Acess rios de fixa o de trincos e ferrolhos d Novo mecanismo de abertura fe
340. sso industrial acima descrito Uma das principais diferen as que normalmente estas n o recebem qual quer tipo de tratamento superficial desengorduramento aplica o de prim rio decapagem fosfatiza o ou zincagem 3 Existe assim a necessidade de sobredimensionar as espessuras dos perfis e de manuten es regulares incluindo pinturas peri dicas 3 2 6 4 4 Liga es e acess rios As liga es nas janelas met licas devem ser r gidas estanques e bem niveladas Maioritariamente estas liga es dividem se em liga es angulares e lineares que no caso do a o s o normalmente soldadas A soldadura pode ser cont nua ou descont nua sendo que no caso da soldadura descont nua deve ser garantida uma camada de estanqueidade cont nua realizada em mastique garantindo assim a rigidez e a estanqueidade da liga o No caso da caixilharia em a o deve se precaver o problema da corros o caso a galvaniza o se de grade ou n o tenha sido bem aplicada Deste modo devem ser colocados espa adores deform veis entre a caixilharia e o vidro de modo a que a dilata o do material causada pela corros o n o afete o vidro causando a sua inutiliza o prematuramente Devido diferen a de coeficientes de dilata o t rmica para pe as de dimens es superiores s janelas comuns devem ser previstas liga es ao v o com argolas de liga o com pe as oblongas 45 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS 2 6 4 5 Man
341. st em franco crescimento com novos materiais e processos de constru o a serem aplicados todos os anos e o sector das caixilharias n o excep o Pode se no entanto verificar alguma in rcia nesta rea quando se pensa na aplica o de novos materiais pois toda a ind stria est altamente mecanizada e aplicada em tecnologias e materiais espec ficos que necess rio rentabilizar o que n o beneficia o progresso Este trabalho tem assim como objectivos principais descrever a tecnologia actual dos sistemas de cai xilharia e em conjunto com o trabalho desenvolvido por SANTOS 5 criar uma ferramenta de apoio inspe o diagn stico e repara o de caixilharias atrav s da sistematiza o de procedimentos materializa dos pela classifica o das anomalias causas prov veis t cnicas de diagn stico t cnicas de repara o e as suas correla es Tenta tamb m criar m todos de aproxima o entre os intervenientes da concep o execu o e aplica o da caixilharia exterior que t m neste momento as suas responsabilidades repartidas 1 CAP TULO 1 INTRODU O 1 3 Objetivos e metodologia de investiga o A presente disserta o tem como objetivo fornecer instrumentos de sistematiza o e apoio de ac es de reabilita o em caixilharias de portas para acesso pedonal e janelas exteriores Neste sentido pretende se conseguir resumir de uma maneira expl cita as partes constituintes de uma caixilharia t p
342. st ncia e um melhor aspeto do que as madeiras comuns As esp cies mais utilizadas s o as que podem ser observadas no Anexo 2 6 3 3 Processo de fabrico Hoje em dia os processos de fabrico de janelas de madeira s o baseados na escolha certa da mat ria prima e numa s rie de procedimentos que tentam colmatar as defici ncias naturais do material Os tipos de 39 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS elementos fabricados para a produ o de caixilhos podem ser divididos em tr s grupos e folheados os caixilhos em folheado s o normalmente mais leves de baixo custo com maior resist n cia a riscos e golpes e maior resist ncia aos agentes que afetam a madeira natural estes elementos s o executados atrav s da colagem de folhas de madeira de boa qualidade sobre um miolo estrutural de pior qualidade normalmente de pinho estas folhas s o coladas com uma cola resistente e s o posteriormente prensadas quanto ao miolo este pode ser de dois tipos ou apresentando uma estrutura compacta composta por madeira de qualidade inferior ou por uma sucess o de ripas coladas entre si na hip tese de serem ri pas coladas entre si algumas delas podem conter vazios constituindo c maras de ar que contribuem para aligeirar o peso do elemento e aumentar o poder isolante n o afectando a resist ncia necess ria e lamelados os caixilhos constitu dos por elementos lamelados s o hoje em dia a op o mais recomen dada estes eleme
343. st method EN 1523 1998 Windows doors shutters and blinds Bullet resistance Test method EN 1628 2011 Pedestrian doorsets windows curtain walling grilles and shutters Burglar resistance Test method for the determination of resistance under static loading EN 1629 2011 Pedestrian doorsets windows curtain walling grilles and shutters Burglar resistance Test method for the determination of resistance under dynamic loading EN 1630 2011 Pedestrian doorsets windows curtain walling grilles and shutters Burglar resistance Test method for the determination of resistance to manual burglary attempts EN ISO 10077 1 2006 Thermal performance of windows doors and shutters Calculation of thermal transmittance Part 1 General EN ISO 10077 2 2012 Thermal performance of windows doors and shutters Calculation of thermal transmittance Part 2 Numerical method for frames EN 12046 1 2003 Operating forces Test method Part 1 Windows EN 12211 2000 Windows and doors Resistance to wind load Test method EN 12354 3 2000 Building acoustics Estimation of acoustic performance of buildings from the performance of elements Part 3 Airborne sound insulation against outdoor sound EN 12412 2 2003 Thermal performance of windows doors and shutters Determination of thermal transmittance by hot box method Part 2 Frames EN ISO 12567 1 2010 Thermal performance of windows and doors Determina
344. stados neste trabalho 5 2 2 Fichas de valida o As fichas de valida o complementam as fichas de inspe o na medida em que registam os dados que permitem a valida o do sistema de reabilita o proposto nesta disserta o e em 5 Neste sentido a cada vistoria e a cada ficha de inspe o est associada uma ficha de valida o que permite ao t cnico registar as anomalias detetadas e a sua carateriza o bem como as t cnicas de reabilita o propostas para a repara o das mesmas 108 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS Estas fichas de valida o t m tamb m como base as fichas de valida o realizadas em trabalhos an teriores sendo eles 67 82 65 68 entre outros Devem semelhan a das fichas de inspe o ser preenchidas para cada caixilharia analisada e qua apresente anomalias As fichas de valida o utilizadas nesta disserta o t m a seguinte constitui o Cabe alho n mero da ficha de valida o data em que a inspe o ocorreu c digo da caixilharia em an lise 1 Anomalias detetadas ser o registadas neste campo as anomalias observadas pelo t cnico tendo em conta o c digo e a carateriza o referidos no Cap tulo 3 da presente disserta o existindo tamb m um campo para notas consideradas relevantes 2 Carateriza o das anomalias este campo foi desenvolvido por Santos 5 e o seu preenchimento sai fora do mbito desta disserta o ficando a cargo do referi
345. sto resultado da degrada o diferencial dos v rios elementos da incorreta adapta o ao meio da aus ncia de opera es de manuten o ou de outros fatores e tem normalmente como consequ ncia a reabilita o ou a substitui o de um elevado n mero de caixilharias Somando ao anterior existe ainda o aumento das exig ncias ao n vel da poupan a energ tica da qua lidade e salubridade interior dos espa os de durabilidade de transmiss o luminosa isolamento ac stico sustentabilidade e de aspecto arquitect nico entre outras A n o verifica o das exig ncias de um ou v rios destes crit rios causa muitas vezes uma reabilita o que n o enquadrada pela reflex o diagn stico ou t cnicas mais adequadas levando em algumas situa es a resultados desastrosos adapt 4 S o assim abordados os principais aspetos tecnol gicos relacionados com os modernos sistemas de caixilharia bem como as principais t cnicas a utilizar para reabilita o dos mesmos completado com uma an lise de uma amostra de 295 v os guarnecidos com caixilharias do tipo janela ou porta exterior pedonal com vista valida o das t cnicas reabilitativas e da sua rela o com as anomalias sugeridas por SANTOS TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS IS 1 2 Justifica o da disserta o Segundo uma an lise quantitativa realizada pelo European Community Household Panel o Eurostat relacionada com o grau de satisf
346. stos ao quadrante Sul com rea inferior a 20 da rea de pavimento e ventila o por abertura das folhas m veis v os envidra ados nos quais a rea de abertura dos caixilhos seja inferior a 5 da rea dos pavi mentos Esta listagem n o tenta expressar a totalidade das conclus es apresentadas em 70 mas apenas as mais relevantes para este trabalho Pode se assim concluir que existe espa o para a reabilita o energ tica pois muitas das anomalias apresentadas s o comuns nas caixilharias existentes em edif cios antigos Assim sendo a reabilita o t rmica da caixilharia pode consistir numa primeira fase e sem custos im portantes na redu o da permeabilidade ao ar atrav s da aplica o de algumas t cnicas de reabilita o descritas neste cap tulo As opera es de reabilita o mais comuns neste sentido s o adaptado de 70 a afina o ou substitui o das ferragens da caixilharia repara o introdu o ou substitui o de mastiques isolantes repara o introdu o ou substitui o de borrachas vedantes substitui o de perfis que se encontrem deteriorados Para uma eficaz mas mais dispendiosa opera o de reabilita o pode se adoptar uma segunda caixilha ria interior bem como outras t cnicas que n o se encontram no mbito deste trabalho 4 2 Classifica o das t cnicas de repara o e manuten o A reabilita o de caixilharias deve consistir numa primeira fase na elimin
347. stru o DPC que as caixilharias s o abrangidas por um regulamento espec fico que regulamenta a sua coloca o no Espa o Econ mico Europeu EEE Esta diretiva regula na Uni o Europeia o desempenho m nimo esperado pelos produtos des tinados a ser incorporados ou aplicados de forma permanente nos empreendimentos de constru o 16 Foi no entanto publicado em 2011 o Regulamento EU n 305 2011 de 9 de Mar o dos Produtos de Constru o RPC que vem substituir a DPC No entanto com a exce o de alguns artigos o RPC apenas entrar em vigor a 1 de Julho de 2013 16 pelo que nesta disserta o ainda se mant m a DPC como base de refer ncia As exig ncias diretas da DPC s o as seguintes e resist ncia mec nica e estabilidade e Seguran a em caso de inc ndio e higiene sa de e prote o do ambiente e seguran a na utiliza o e prote o contra o ruido e economia de energia e isolamento t rmico Exige se ainda a preval ncia destas caracter sticas durante um espa o de tempo economicamente ra zo vel Para que isto aconte a em todos os produtos destinados constru o t m sido publicadas normas europeias harmonizadas para os produtos em que a DPC se aplica Assim sendo todas as caixilharias t m de cumprir uma s rie de requisitos t cnicos essenciais traduzidos pela obten o da marca o CE Estes est o definidos no anexo ZA da norma harmonizada EN 14351 1 2006 que a norma euro
348. sultantes da elabora o dos v rios cap tulos an teriores remetendo se as conclus es espec ficas para o fim do respetivo cap tulo No que diz respeito ao cap tulo 2 referente tecnologia actual aplicada aos sistemas de caixilharia podem retirar se as seguintes ilagoes e a grande diversidade existente de sistemas de caixilharia com diferentes materiais revestimentos e ti pologias faz com que tenha de existir uma rigorosa sele o do tipo espec fico mais adequado para cada situa o analisando cuidadosamente o tipo de envolvente exposi o solar precipita o gradiente t rmico ciclos de gelo degelo n veis de ru do proximidade do mar for a do vento entre outros fatores sob pena de n o se conseguir um eficaz aproveitamento do material do seu comportamento e da sua durabilidade e importante uma maior sensibiliza o e fiscaliza o junto aos fabricantes detentores de sistemas vende dores e consumidores de sistemas de caixilharia em rela o marca o CE de modo a que se produzam e comercializem caixilharias com qualidades m nimas garantidas por testes certificados e semelhan a do que acontece hoje em dia com os eletrodom sticos considera se essencial a exist ncia de uma etiqueta normalizada e certificada informativa do consumidor e aos profissionais do ramo em rela o as carater sticas de determinado sistema de caixilharia para que de uma maneira simples e eficaz estes possam ter uma correta no
349. t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de ferro a o 134 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS Os dados recolhidos acerca das caixilharias de PVC s o ilustrativos de uma amostra de instala o re cente com ferragens testadas e PVC moderno de boa qualidade Figura5 25 Assim n o s o n mero m dio de anomalias detetadas foi baixo 1 7 como a principal t cnica recomendada foi a limpeza geral das caixilharias R P1 com 47 das prescri es Existiram tamb m casos de mau funcionamento das ferra gens tanto do sistema de fecho como das dobradi as sendo na sua maioria problemas de m afina o 5 3 Em alguns casos fruto de m utiliza o a superficie do material foi riscada 7 1 Nestes casos s o recomendadas pequenas repara es da superf cie R P2 As outras prescri es em menor n mero ser o provavelmente fruto de situa es isoladas n o sendo exemplificativas do panorama geral Sendo prematuro qualquer ila o acerca da qualidade do material da amostra analisada pode dizer se que a qua lidade dos perfis e do material permite antever um bom comportamento geral bem como uma melhoria da qualidade ambiental interior descrita pelos utilizadores do espa o quando comparadas com as anteriores caixilharias de madeira SAS S LAL Figura 5 25 An lise percentual das t cnicas de reabilita o mais utilizadas em sistemas de caixilharia de PVC 5 5 10 3 Correla
350. t of sound insulation in buildings and of building elements Part 3 Laboratory measurements of airborne sound insulation of building elements EN 179 2008 Building hardware Emergency exit devices operated by a lever handle or push pad for use on escape routes Requiremenis and test methods EN 410 2011 Glass in building Determination of luminous and solar characteristics of glazing EN ISO 717 1 1996 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of building elements Part 1 Airborne sound insulation EN 947 1998 Hinged or pivoted doors Determination of the resistance to vertical load EN 948 1999 Hinged or pivoted doors Determination of the resistance to static torsion EN 949 1998 Windows and curtain walling doors blinds and shutters Determination of the resistance to soft and heavy body impact for doors EN 950 1999 Door leaves Determination of the resistance to hard body impact EN 1026 2000 Windows and doors Air permeability Test method EN 1027 2000 Windows and doors Watertighiness Test method EN 1121 2000 Doors Behaviour between two different climates Test method EN 1125 2008 Building hardware Panic exit devices operated by a horizontal bar for use on escape routes Requirements and test methods 1 CEN TS 1187 2012 Test methods for external fire exposure to roofs EN 1191 2000 Windows and doors Resistance to repeated opening and closing Te
351. ta o por caixilharia Em rela o a tipologia de fecho o sistema com mais necessidades de reabilita o foi o sistema pivotante quanto ao sistema de fecho e o com menos necessidade foi o oscilo batente considerando que os dados relativos ao sistema de guilhotina n o s o suficientes para amostra Quanto aos revestimentos o revestimento com mais necessidades de reabilita o foi a tinta considerando a maior frequ ncia relativa das t cnicas R P2 e R P5 e o revestimento com menores necessidades a anodiza o pelo mesmo m todo Quanto aos fatores de degrada o o factor mais relevante revelou ser a idade da caixilharia seguido pela exposi o solar a orienta o da fachada e por ltimo sendo o factor que menos provou influenciar a velocidade de degrada o da caixilharia a envolvente 144 Cap tulo 6 Conclus es gerais e perspectivas de desenvolvimento futuro 6 1 Considera es finais Hoje em dia a utiliza o e as exig ncias funcionais e est ticas que s o impostas s caixilharias tornaram este componente dos edif cios um elemento complexo com uma grande utiliza o de tecnologias diversas e cada vez mais avan adas Ocorre assim a utiliza o de materiais de v rios tipos em alguns casos desenvol vidos especificamente para caixilharias diversos sistemas de abertura fecho v rios tipos de revestimentos e acabamentos sistemas de prote o certificados e inovadores entre outros que continuam num desen
352. te e manuseamento de vidros deve ser feito de forma cuidadosa de modo a evitar a sua danifica o b Para remover os bites eficazmente deve se remover quaisquer fixa es mec nicas existentes e depois com suaves pancadas com o martelo de vidraceiro proceder sua remo o LIMITA ES a Esta t cnica aplica se apenas a caixilharias de ferro e madeira onde ainda utilizada a massa de vidraceiro b Esta t cnica aplica se a caixilharias onde s o utilizados bites nomeadamente de alum nio REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS SIKA 2012 SAINT GOBAIN 2012 FICHA DE REPARA O R V2 Repara o do envidra ado a Riscos e danos superficiais b Pintura para diminui o da radia o DESIGNA O MR e Condensa es interiores cl cria o de circuito de ventila o interna c2 remo o do vidro interior c3 nova selagem do vidro duplo MATERIAIS A APLICAR a xido de c rio ou outro tipo de massa de polir lixa de polimento circular b Tinta transl cida base aquosa c3 Silicone sais higrosc picos espa adores adequados EQUIPAMENTO NECESS RIO a Lixadora exc ntrica pano macio material de limpeza b Luvas trinchas e pinc is cl Berbequim broca para vidro cl Material para remo o do envidra ado l mina grossa bites adequados c3 Pistola de ar quente material para remo o do envidra ado l mina grossa DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN
353. temas de caixilharia que care am de aprova o t cnica prevalecem os valores nela constantes 2 4 1 3 Crit rios de sele o assim recomendado que a sele o de janelas seja feita de acordo com a a o do vento anteriormente explicitada e com a altura de aplica o da caixilharia de acordo com o explicitado na Tabela 2 4 Tabela 2 4 Sele o da classe de resist ncia ao vento em janelas e portas exteriores 21 10 15 18 28 40 50 60 70 80 90 100 o 4 E A utiliza o de janelas de classe 5 limitada a alturas at 80 B press o de ensaio excede os valores previstos na norma sendo necess rio o seu c lculo caso caso N NIN N wun ut sd S T 4 Sim bjw wlw dd ninjnlalalalala www 2 gt dd S w gt Siw iw de 2 4 2 Estanqueidade a agua Sendo uma das principais fun es da caixilharia a estanqueidade a agua deve ser assegurada na grande maioria das situa es Esta carater stica deve ser garantida atrav s da utiliza o de borrachas isolantes bem como de um correto desenho dos perfis utilizados e da limpeza frequente dos orif cios que garantem a evacua o da gua permitida no entanto a escorr ncia de pequenas quantidades de gua para o interior em situa es de solicita es extremas 2 4 2 1 M todo
354. tentes V se que a t cnica R P5 cont nua a decrescer em utiliza o resultado do aumento da utiliza o de alum nio anodizado o mesmo acontecendo com a t cnica R P11 aplica o de betumes em fendas devido a menor utiliza o de caixilharias de madeira Na d cada de 1980 1990 ocorre um interessante aumento da utiliza o da t cnica R P1 limpeza da caixi lharia ao mesmo tempo que se observa um decr scimo generalizado dos restantes denotando n o s um aumento substancial da qualidade geral da caixilharia analisada como a despreocupa o com a sua manu ten o e limpeza Nesta d cada introduz se no mercado o alum nio lacado com o consequente aumento da t cnica R A1 e da utiliza o de borrachas vedantes e a diminui o da utiliza o de t cnicas relacionadas com a reabilita o de perfis 65 8 8 amp 8 6 amp 8 RA E E e rm RA See RE Sere R F3 NS UR Rp RPI eT RPI FEMEA eae R P6 mmen Rpa es r 0858 8888888 RAL SOS RA3 RF1 RF2 RF3 RP Soe meme R P3 R P4 muna Snare RPG 7 R anms R P10 NS R P11 RV E 7 g z 5 5 e a x 2 lt 1960 1960 1970 80 90 0 70 7 80 0 60 70 0 60 0 50 50 0 40 40 0 30 30 0 20 20 0 10 10 0 i a E 12 on 4 9 2 2
355. timentos foi correlacio nada em grande percentagem 40 com a anomalia A l1 infiltra es Embora a repara o do revestimento dos caixilhos n o esteja diretamente relacionada com as infiltra es na maior parte dos casos reconhecido que pode funcionar na elimina o de algumas causas da maioria das infiltra es Neste sentido parece ser razo vel o aumento do grau de correla o para um entre estes dois c digos A t cnica R P3 repara o de zonas degradadas por corros o levanta d vidas em cinco situa es A primeira prende se com a anomalia A F1 folgas entre v o e aro e folhas onde se esperava que n o existisse qualquer correla o Na pr tica verificou se que os empolamentos causados pela corros o principalmente nas caixilharias de ferro a o s o a causa de um grande n mero de folgas entre estes elementos N o se verificou estranhamente qualquer rela o com a anomalia A F2 juntas abertas o que seria de esperar pela mesma raz o For osamente ter assim de se diminuir o n vel de correla o com A F2 ao mesmo tempo que se aumenta para um o grau de correla o com A F1 em consequ ncia do 116 CAP TULO 5 VALIDA O E TRATAMENTO DE DADOS observado nas inspe es A correla o entre a repara o de zonas degradadas por corros o R P3 e danos nos mecanismos de fecho R Q3 que se esperava de grau 1 n o atingiu o limite para que este se verificasse Opta se no entanto por manter este
356. tion of thermal transmittance by the hot box method Part 1 Complete windows and doors EN 12758 2011 Glass in building Glazing airborne sound insulation Product descriptions and determination of properties EN 13124 1 2001 Windows doors and shutters Explosion resistance Test method Part 1 Shock tube EN 13124 2 2004 Windows doors and shutters Explosion resistance Test method Part 2 Range test EN 13141 1 2004 Ventilation for buildings Performance testing of for residential ventilation Part 1 Externally and internally mounted air transfer devices EN 13363 1 2003 A1 2007 Solar protection devices combined with glazing Calculation of solar and light transmittance Part 1 Simplified method EN 13363 2 2005 AC 2006 Solar protection devices combined with glazing Calculation of total solar energy transmittance and light transmittance Part 2 Detailed calculation method EN 13420 2011 Windows Behaviour between different climates Test method EN 14608 2004 Windows Determination of the resistance to racking EN 14609 2004 Windows Determination of the resistance to static torsion prEN16034 Pedestrian doorsets industrial comercial garage doors and windows Product standard performance characteristics Fire resistance and or smoke control characteristics Anexo Requisitos funcionais harmonizados e n o harmonizados Tabela B 1 Normas utili
357. to de vinilo PVC 2 10 Esquema do processo de produ o do mon mero de cloreto de vinilo 2 11 Diagrama de um perfil de PVC 2 17 Sec o de um perfil tipo de poliuretano 2 18 An lise t rmica de v rios tipos de materiais de 2 19 V rios tipos de fechos de acionamento interno 2 2 20 Varios tipos de acess rios da caixilharia de correr 2 21 V rios tipos de acess rios da caixilharia oscilantes 2 22 Varios tipos de acess rios da caixilharia de batente pivotante 2 23 Localiza o e tipo dos cal os em caixilharia 2 24 V rios tipos de juntas de veda o vidro caixilho 2 25 V rios tipos de aces rios de veda o 2 aooo e a e e a e e 3 1 Varios tipos de condensa es aooo a a e e e a 3 2 V rios tipos de descolamentos 33 IDCTOMMACOSS s simaa ae ci tee fe ia e a Mt a 3 4 Exemplos de folgas e frestas a reparar 3 5 V rios tipos de elementos danificados 3 6 Exemplos de acumula es de detritos e vegeta o 3 7 V rios tipos degrada es aoao aoao a a a a e e a 3 8 Sinais e consequ
358. tural 45 2 16d perfil misto PRFV madeira 43 2 6 7 Outros materiais 2 6 7 1 Considera es preliminares Existem ainda no mercado ou em fase experimental alguns materiais que merecem refer ncia no mundo das caixilharias Infelizmente o seu aparecimento recente ainda n o permite perceber qual vai ser o seu com portamento ao longo do tempo e a quantidade de testes realizados n o permite inferir ainda com seguran a a sua qualidade 2 6 7 2 Wood plastic composites WPCs Estes materiais sao compositos constituidos por desperdicios de madeira provenientes de outras indus trias aglomerados por materiais termoplasticos PVC PE PP que podem tamb m eles ser reciclados 46 O fabrico deste material para caixilharia realizado por extrus o semelhan a do PVC ap s a correta mistura dos componentes Entre as vantagens a apontar a este material est o o facto de ter uma boa resist ncia ao apodrecimento 47 bom desempenho t rmico 35 embora absorva gua devido aos peda os de madeira com que constitu do Outras vantagens podem ser o facto de ser um produto reciclado n o necessitar de pintura ser facilmente mold vel e trabalh vel Entre as desvantagens contam se o facto de ser dificilmente reciclado de novo ser fracamente resistente ao fogo ter comportamento mec nico inferior ao da madeira e os pol meros utilizados s o pass veis de ser afetados pela radia o UV Devido ao facto de ser um material absorvente
359. ultado de danifica es na pintura soldagens salientes ou deforma es por impacto pode ser vantajosa a aplica o de revestimentos hidrofugantes algicidas fungi cidas de modo a evitar a acumula o de gua e o aparecimento de fungos e vegeta o em resultado Este procedimento preferencialmente aplicado a caixilharias met licas e de madeira sendo que a sua aplica o pode ser extens vel a outros tipos com a utiliza o de produtos adequados ao suporte tamb m aconse lhada a sua aplica o em ambientes mar timos ou com elevados n veis de precipita o onde os v os sejam sujeitos a ciclos repetidos de molhagem secagem 94 CAP TULO 4 REABILITA O Estes produtos atuam fazendo com que o ngulo de contacto da superf cie do suporte seja invertido preenchendo os poros onde as part culas de gua se fixariam Assim quando existe contacto entre o suporte e part culas de gua estas n o se fixam ao suporte o que aumenta a protec o dos revestimentos face aos agentes biol gicos e sais marinhos ao mesmo tempo que mant m o aspecto original do suporte visto ser um produto incolor 84 Apesar do aumento da prote o contra sais e penetra es de humidades e devido diminui o da respira o do material uma vez que exista penetra o dos mesmos os efeitos podem ser mais graves para o material de suporte Principalmente em locais onde a forma o de gelo frequente a aplica o desta t cnica deve
360. uma lacagem da madeira No entanto o acabamento lacado da madeira confere a partida uma maior prote o Ambos os processos t m in cio na decapagem da caixilharia existente podendo esta ocorrer com pro cessos qu micos ou mec nicos Para a utiliza o de processos qu micos deve ser utilizado um produto decapante e raspados os res duos da sua actua o enquanto que para a utiliza o de um processo nico deve ser utilizado um ma arico que tem como fun o amolecer o material existente e utilizado tamb m 90 CAP TULO 4 REABILITA O um raspador para remo o dos res duos resultantes Ap s a decapagem do caixilho deve ser utilizado um impregnante como o Cuprinol de modo a garantir a prote o da madeira humidade e aos agentes agressores A aplica o do impregnante pode ser feita a pistola de press o ou por flow coating dependendo da quantidade de pe as a reparar e da facilidade de levar o material s instala es de aplica o Ap s a aplica o do impregnante segue se a fase de aplica o do verniz de prote o podendo tamb m este ser aplicado com pistola ou por flow coating O verniz pode ser aplicado em uma ou duas dem os dependendo do n vel de prote o pretendido Caso o processo de acabamento final adoptado seja a lacagem segue se ainda a aplica o de um prim rio de ader ncia e posteriormente da tinta de lacagem No caso da caixilharia de alum nio caso a op o seja uma nov
361. uperf cie em camadas entre 2 e 10 metros de espessura pelo que a sua extra o feita a c u aberto com recurso apenas a maquinaria hidr ulica de superf cie Ap s a extra o da mat ria bruta do solo a bauxite separada atrav s de ciclones e peneiras de alta frequ ncia e depositada em pilhas de acordo com a sua proveni ncia sendo posteriormente enviada para metalurgias Bauxite Moinhos Alumina e mae q s Autoclave E Te Filtro Residuos n o 4 Fomo de fundi o a sol veis gt K Decantador Fomo de calcina o Ay i Linha de fundi o Cuba eletrolitica f a b Figura 2 5 Processo de produ o do alum nio 36 chegada metalurgia a mat ria bruta de bauxite composta por cerca de 42 a 43 de alumina 29 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS aproveit vel com uma granulometria de cerca de 5 cm Esta mat ria segue ent o para os moinhos de bola onde misturada com cal soda c ustica e gua transformando se assim numa pasta densa Esta pasta filtrada decantada e arrefecida sendo a soda c ustica separada do processo e formado o hidr xido de alum nio Este hidr xido levada para o forno de calcina o onde formada a alumina adaptado de 33 32 Para finalizar o processo a alumina levada at grandes cubas eletrol ticas onde o xido separado do metal atrav s de um processo de redu o A cuba eletrol
362. uten o Quando for realizada a manuten o caixilharia de a o deve se evitar a seguinte situa o e a utiliza o de abrasivos dissolventes acetona alcool ou outros produtos suscept veis de atacar a caixilharia A manuten o da caixilharia de a o pelo utilizador deve se ent o basear nas seguintes opera es peri dicas e de 3 em 3 meses limpeza da sujidade devida contamina o e ao p com um pano humedecido em caixilharia de a o inoxid vel com gua e sab o ou detergente n o clorado em l quido ou p usando uma esponja pano ou escova suave e gua abundante no caso de manchas isoladas podem se acres centar solu o de gua e sab o p s de limpeza ou um pouco de amon aco para ambientes costeiros ou especialmente agressivos e de ano a ano lubrifica o das ferragens e verifica o do correto funcionamento dos mecanismos de fecho e manobra limpeza da sujidade devida contamina o e ao p com um pano humedecido para ambientes sem condi es de agressividade especiais e de 3 em 3 anos inspe o visual para detetar perda de estanqueidade dos perfis roturas falhas na fixa o do envidra ado e deteriora o ou desprendimento da pintura se for o caso pintar de novo quando for necess rio para recuperar a apar ncia e evitar a oxida o ou corros o dos perfis A manuten o da caixilharia de a o pelo profissional qualificado deve se basear nas seguintes opera es peri dicas e
363. utros produtos qu micos a grande variedade de 27 TECNOLOGIA E REABILITA O CAIXILHARIAS Tabela 2 14 Carater sticas vantagens e desvantagens dos v rios tipos de caixilharias tipo 111 29 CLASSE Ten Lae terete ry es 4 im lt f amp rare s a fo ts sat j i Au P ones To ma RO sea eds Une ae 4 MEDA Ge lee 5 Doce no te 1 4 as or te t cota aha rm e ass ms 000 eer e Co vo TE s A Tar ry wa gt oe 2 a wa Dedo ua Ue 5 oh v mia de Ce vos i erst Bem r wa ta banaa ras a aa ot ve fee Ver Lage em arise a ar F cat e a dA w gt a a we er g r 4 4 a q 3 gt via me a se a g Ea t ote _ s ag w al M a Te a gt i r sa Vii a x star a te ve e a a i e a rt r a dm A n p gt 1 5 a w w 3 ae ra as o ede 2 5
364. ve prever se a substitui o por um elemento mais robusto ou at a instala o de um novo sistema de fecho abertura c Caso a degrada o das dobradi as se deva a excesso de peso das folhas m veis deve ser prevista a instala o de dobradi as adicionais semelhantes s originais evitando assim a repatologia d degrada o dos elementos de fixa o da caixilharia ao v o muitas vezes causada por corros o dos mesmos sendo que os elementos novos devem ser moxid veis LIMITA ES No caso de existirem v rios elementos degradados no sistema de fecho no sistema de dobradi as ou de fixa o pode ser aconselh vel a substitui o de todos os elementos por elementos com carater sticas superiores Se existir dificuldade em encontrar pe as de substitui o deve ser considerada tamb m essa hip tese REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABCI 1992 CARDIGO 2012 GOMES 2007 BATISTA GOMES 2012 FICHA DE REPARA O R F1 Afina o ou substitui o de dobradi as a Afina o a 1 sistemas oscilo batentes DESIGNA O a 2 sistemas ajust veis a 3 sistemas de pivot simples b Substitui o MATERIAIS A APLICAR a leo de limpeza e dissolu o b Dobradi as a substituir parafusos de fixa o EQUIPAMENTO NECESS RIO a Ferramentas manuais chave de afina o b Equipamento de prote o ferramentas manuais brocas e berbequim DESCRI O DA T CNICA DE INTERVEN
365. vididas em oito grupos de acordo com a sua tipologia e aspeto visual No primeiro grupo inserem se as condensa es no segundo as anomalias relacionadas com descola mentos e desprendimentos o terceiro integra as deforma es excessivas dos materiais o quarto relaciona se com as folgas e frestas e o quinto contempla as danifica es em materiais acess rios Seguem se ainda o grupo das anomalias relacionadas com acumula o de detritos e vegeta o parasit ria o grupo das degra da es dos materiais e por ltimo no oitavo grupo as anomalias relacionadas com infiltra es no paramento 5 Pode observar se um resumo dos diferentes grupos e da denomina o das diversas anomalias na Tabela chip 61 TECNOLOGIA E REABILITA O DE CAIXILHARIAS Tabela 3 1 Resumo de grupos e denomina o das diferentes anomalias 5 ACI Condens es exterior do envidracadc AC Condersa es ro interior do envidracado i ADI Descofamentos aut ncia mastiques cord es emanqueidade massa de vidraceiro AO Desprendmento aus ncia de pe as pingadeiras catcthos bites AO Deforma es Sstor es retra es empenos dista es mossas AFI Folga entre aro e folha ou entre aro e v o encessiva ou insuficiente AF Juntas abertas frestas AF3 Desasivelamento de folhas 2 thementos danificados AQ vidros os quebrados AQ Dobradi as danificadas ou ause
366. vol vimento constante Neste sentido espera se que seja conseguido um aumento da vida til das caixilharias um melhor comportamento t rmico resist ncia mec nica comportamento ao fogo e seguran a contra in c ndios comportamento ac stico e estanqueidade para n veis que se possam equiparar cada vez mais a paredes de alvenaria correntes ou at a n veis superiores nos pr ximos anos Contudo h que ter em considera o tamb m a necessidade de manuten o e reabilita o do conjunto de caixilharias existentes em Portugal de maneira a por um lado limitar os custos econ micos decorrentes da total substitui o e por outro aumentar a vida til dos materiais existentes salvaguardando o meio ambi ente e permitindo que apenas sejam substitu dos os sistemas na total impossibilidade de repara o Existe tamb m uma vantagem impl cita no atraso da repara o que se prende com um maior avan o das t cni cas sistemas e materiais no intervalo de substitui o e com o aumento da vida til da caixilharia existente Isto permite na altura da substitui o um melhor leque de op es e uma vantagem hist rica associada a edif cios importantes nos quais deve ser mantido o melhor poss vel o aspeto e os materiais da caixilharia inicial Neste sentido o trabalho desenvolvido pretende sistematizar a repara o dos v rios tipos de anomalias carater sticas de caixilharias com base na sistematiza o das mesmas e na defini o de t cni
367. xilharia de PVC E 1 Anexo F Esp cies de madeira usuais na produ o de F 1 Anexo Produ o e montagem de caixilharia de madeira G 1 Anexo Produ o e montagem de caixilharia de ferro 1 Anexo An lise comparativa ccccccccccl 1 1 Anexo J Borrachas vedantes J 1 Anexo Utiliza o de sistemas veda o 2 o a a a K 1 Anexo L Fichas de repara o 1 1 a a e e a L 1 Anexo M Fichas modelo ix 4 guon eee ua Ge a a a Ke BAG E BD M 1 viii Lista de Tabelas 21 Normas ullzadas pala ce Be Ge Gr awe m OS eS ee 2 a 14 2 2 Requisitos funcionais utilizados para sele o de caixilharias 16 2 3 Classifica o da caixilharia em rela o s lt 17 2 4 Sele o da classe de resist ncia ao vento em janelas e portas exteriores 18 2 5 Classifica o da caixilharia em rela o estanqueidade gua 19 2 6 Sele o da classe de estanqueidade a gua em janelas e portas exteriores 20 2 7 Classifica o da caixilharia relativamente permeabilidade aoar 20 2 8 Sele o da classe de permeabilidade ao ar em janelas e portas exteriores 21 2 9 Ensaios a realizar de acordo com a tip
368. xilharia de alum nio Da esquerda para a direita e de cima para baixo verifica o dimensional e de defeitos nos perfis m quina de corte m quina de fura o esquema de uni o selagem com silicone aperto dos conectores verifica o dimensional toler ncia de 1 mm corte de bites e vedantes instala o de bites e vedantes verifica o de tor o es e defeitos e instala o das ferragens Anexo E Produ o e montagem de caixilharia de PVC a b c Figura E 1 Processo de produ o de perfis de PVC 39 E 1a mistura da resina de PVC com os aditivos selecionados E 1b m quinas extrusoras de PVC E 1c processo de perfilagem de perfis E 1d calibra o e arrefecimento dos perfis Figura E 2 Processo de montagem da caixilharia de PVC 39 1 fornecimento e armazenagem dos perfis 2 corte dos perfis 3 corte dos refor os em a o 4 fresagem e perfura o 5 aplica o do refor o 6 fixa o do perfil em a o 7 soldadura 8 limpeza dos ngulos 9 coloca o das juntas 10 montagem das ferragens 11 coloca o da folha 12 coloca o de vidros 13 armazenamento temporal do produto acabado 14 transporte at obra E 1 Anexo Esp cies de madeira usuais na produ o de caixilharia Tabela F 1 Esp cies de madeira mais usuais e suas carater sticas 110 por 1 rodado Volria 12 2 elasticidade 5 Sendo KM rere 12 elasticidade
369. z de correla o anomalias t cnicas de repa ra o Neste subcap tulo vai se proceder calibra o da matriz de correla o te rica realizada com base na bi bliografia consultada e nos contactos efetuados atrav s dos dados obtidos e registados durante as inspe es realizadas no trabalho de campo agora tratados estatisticamente Esta compara o vai permitir o aumento do grau de fiabilidade da matriz inicial uma vez que se espera que existam altera es nas correspond ncias de modo a ajustar se mais ao panorama real observado Para este efeito foi elaborada uma tabela de dupla entrada Tabela 5 2 em que se apresenta na linha superior o grau de correla o apontado pela pesquisa bibliogr fica 0 para rela o fraca 1 para rela o m dia e 2 para uma rela o forte e na linha sob este a percentagem de casos na amostra em que determi nada t cnica foi associada anomalia em causa De forma a obter uma melhor percep o dos resultados preencheu se as c lulas com cores representativas do grau de ajustamento 65 88 80 Pela an lise da Tabela 5 2 pode concluir se que em 76 dos casos o ajuste muito bom c lulas verdes razo vel em 15 dos casos c lulas a laranja e mau em 2 dos casos c lulas a vermelho Foi ainda imposs vel retirar conclus es em 7 dos casos c lulas a azul devido aus ncia de anomalias do tipo AC 2 condensa es no interior do envidra ado Nestes casos foi mantida a corresp
370. za e dissolu o para auxiliar a dissolu o do xido Ap s a remo o da corros o e resultado da a o de escovagem o a o fica sem a camada protetora da tinta Esta deve ser novamente reposta com recurso a tintas com e sem necessidade de aplica o de prim rio No caso de tintas sem necessidade de aplica o de prim rio estas devem ser ricas em zinco de poliuretano ou at tintas ep xidas A pintura com prim rio reactivo tem normalmente uma espessura que ronda 5 a 12 um e constitu da por um composto em PVB butiral polivinilo e tetraoxicromato de zinco ou cido fosf rico e fosfato sendo o acabamento dado com uma pintura corrente para exterior 81 Para caixilharias de alum nio o processo de corros o diferente podendo ocorrer de diversas formas O processo de reabilita o ser diferente para cada uma delas A forma mais comum de corros o em alum nio ser a corros o uniforme que consiste na corros o da superf cie do alum nio de uma maneira homog nea com a mesma velocidade resultando a diminui o gradual da espessura da sec o Durante um per odo de tempo o alum nio que se encontra exposto sofre uma oxida o por ides agressivos tais como cloretos Este ataque vai fragilizando o metal at ao ponto em que esta quebra acontece essencialmente em ambientes cidos e alcalinos 33 Para parar ou retardar este processo devem ser utilizados tratamentos de prote o do alum nio tais como a termolacagem ou
371. zadas para ensaios de caixilharia 10 __0 13049 __ 179 1125 pr EN ren PS _ 50 717 1 EN 50 10077 1 EN ISO 10077 2 e EN 60 12567 1 EN ISO ou RSECE 12567 2 E 1 EN 13363 2 OCT ou RSECE EN 102 6 14351 1 51 SSS oo o ____ a se es de manobra EN12049 1 E 13123 2 _ over RSS _ Qualicos Qualanod s o normas de lt revestimentos Anexo Especifica es caixilharia em alum nio Tabela C 1 Defini o dos v rios tipos de ligas de alum nio 33 Encruamento Tratado frio para sumertar resist ncia e dureza eines amamos Resnt ncia baixa m dis nbr e Margards Liga Recorido Tratada termicamente para se obter t mpera corros o traba had Tratada a frio de menor resist ncia s Ee aap nane Tratado a quente termicamente tratado para produzir o fo da soida ov t mgeras estives n o sejam F O ou see rotear ts Excelente 1 deforma o simples acer 2 parcialmente recordo 3 estabiizado por tratamento t rmico a baixa temperatura O SER 8 6 4 e 2 totalmente endurecido 3 4 endurecido 1 2 S rie Donx par gia am r 1 arrefecido partira de uma temperatura elevada envelhecido naturalmente
372. zayaqso 8 auapyaos opena a sayduiis sad apepsanbueiso epena a ogseumqea ap apeppedes tendip 8 seBQue sep enfe q apeprandursa i ELIZEU 5 0 SOJUMUEGEI IPULI ZZ oua oyuawejos Anexo J Borrachas vedantes 1 Rs a i Tabela J 1 EE dos principais materiais de borrachas vedantes 3 Cetabilid ao 1 Anexo Utiliza o de sistemas de veda o Os sistemas de veda o variam substancialmente com as diversas tipologias de caixilharia No mbito deste trabalho dif cil pormenorizar cada um desses sistemas sendo que interessa no entanto esquematizar os esquemas de tipologias de batente e de correr Assim sendo para uma janela de alto desempenho do tipo de batente o sistema aconselhado pode ser observado na Figura K 1 enquanto que para uma janela de correr os esquemas aconselhados podem ser vistos na Figura K 2 fo SEC O AA A SEC O CC A SEC O BB pd F Figura K 1 Esquematiza o do sistema de veda o utilizado em janelas de batente 51 a SEC O bi SEC O 00 b SEC O BB i EXTERIOR a SEC O INTERIOR on a SEC O EF SECCO GG 56 DESCOMPRI e

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