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Relatório - eLearning Africa

1. ict TS AVINIWAY ass pel EMA ADO See gg Z Dy EO Ss NDICE Relat rio eLearning frica 2012 ndice Lista dos artigos de opini o 4 Agradecimentos e termo de responsabilidade 5 ACL MIMOS 2c cn soe re nee ds alias area io arr t este tee asia 6 PRETACIO s ee cscs smart cjantncsa is dor dagh cando sena intro 7 Nota dos Editores 23228 8 RESUMO sits 2255 caraio t tante uen rss ete des st dant trie ananas 10 Ve Introdu o 52m en 11 2 Metodologia 11 2 1 O Inqu rito eLearning frica 2012 12 2 1 1 Tratamento dos dados qualitativos dO INQU RILO lt icssescescssncisaesnccsadesstendiusneseanenti 12 2 1 2 Universo de inguiridos 12 3 Conclus es do Relat rio 13 3 1 Introdu o an lise iseeeeinieeeeeeiiierseeernneene 13 3 2 Contexto e defini es 14 3 2 1 O que entendemos por aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC 14 3 2 2 Quais s o as tecnologias utilizadas e em que contexto 16 3 2 3 Porque que as pessoas usam as TIC e como decidem quais usar 17 3 3 Quais as dificuldades sentidas ao n vel nacional na aprendizagem e forma o apoiadas pelas TIC ana assuumua casas ias ibm 20 3 4 Ao n vel da organiza o de ensino quais s o os fator
2. 20 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Rank Fator de constrangimento Pa s mais Pa s menos ing suscet vel de suscet vel de identificar identificar este fator este fator como con como con strangimento strangimento 1 Largura de banda 17 Z mbia Qu nia 2 Falta de recursos financeiros 11 Z mbia Nig ria 2 Falta de capacidade dos recursos humanos 11 frica do Sul Tanz nia 2 Limita es energ ticas 11 Nig ria frica do Sul 5 Falta de forma o adequada 8 Qu nia Uganda 6 Falta de equipamento inform tico adequado 7 Tanz nia Gana 7 Falta de professores qualificados 6 frica do Sul Nig ria 8 Falta de software apropriado 6 Tanz nia Gana 8 Falta de vontade pol tica 4 Nig ria Uganda 8 Corrup o e furto de recursos 4 Uganda Z mbia 11 Falta de conte dos educativos de qualidade 4 Tanz nia Nig ria 12 Press es resultantes da pobreza 3 Qu nia Uganda 12 N o considera o da sustentabilidade 3 Qu nia Tanz nia como prioridade 12 Falta de lideran a 3 Nig ria Uganda 15 Instabilidade e falta de seguran a 1 frica do Sul Z mbia 15 Outros fatores 1 NA N A Foto Jan Willem Loggers Uma mulher recebe uma pergunta relativa sa de CONCLUS ES DO RELAT RIO LEONARD MWARE Como que o setor educativo queniano produz lixo eletr nico e porque que este deve ser respons vel pela sua gest o Leonard Mware H uma crise cres
3. RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 33 CONCLUS ES DO RELAT RIO Alguns inquiridos tamb m referiram o impacto que as TIC t m tido no desem penho dos alunos nas aulas e nas clas sifica es dos testes e na forma como a sua motiva o tem aumentado Uma professora de uma escola de raparigas no Qu nia declarou motivante e estimulante Melhorou a participa o nas aulas os alunos re t m e desenvolvem melhor os conte dos com melhores desempenhos nos exames Levou ao desejo de aprender mesmo quando o professor n o est presente Trouxe a realidade do mundo para perto deles De facto estou a tra balhar num ensino para o aluno do s culo XXI baseado em problemas e in telig ncias m ltiplas Agora a f sica e a quimica s o divertidas Tamb m interessante o coment rio de um consultor de eLearning a traba lhar para uma organiza o governa mental do Uganda sobre o impacto que as TIC tiveram no seu pa s A in vestiga o mostra que algumas escolas rurais do Uganda que utilizam progra mas apoiados nas TIC mais b sicas tive ram menor taxa de abandono escolar Os estudantes confirmam que o ensino apoiado nas TIC lhes permitiu fazer in vestiga o Por vezes quando o profes sor n o est certo de uma quest o eles conseguem procurar a resposta na Internet isto torna a educa o um processo estimulante Os inquiridos tamb m referiram algu mas consequ ncias negativas de que s
4. a quest o das atitudes e tomada de consci ncia do potencial das TIC no se tor da educa o e da forma o Um representante do setor privado da Z m bia exprime a mudan a constatada ex plicando que durante os ltimos cinco OS LTIMOS CINCO ANOS DO ELEARNING EM FRICA anos toda a gente ouviu falar das TIC o que elas implicam e exigem e o que necess rio para as fazer funcionar Um funcion rio do governo da RDC ex pressa o mesmo sentimento sugerindo que a desmistifica o das TIC no conti nente a mais importante mudan a Em cada ano as TIC perdem um pouco do seu mist rio toda a gente est interessada e implicada sem estar obrigatoriamente consciente Um funcion rio do governo da Nig ria tamb m exprime o mesmo sentimento e acentua Um aumento de tomada de consci ncia da exist ncia das TIC deve ser a primeira etapa de todo o processo de mudan a Foto Ernst Suur Defici ncia n o sin nimo de incapacidade CONCLUS ES DO RELAT RIO MONIKA WEBER FAHR Como os empres rios africanos se treinam para aproveitar as novas oportunidades Monika Weber Fahr Vale a pena conhecer os empres rios africanos de hoje Mais geis e globalmente conectados do que os seus antecessores mais de um ter o s o mulheres e prometem uma nova era de crescimento no continente Os investidores mundiais tomam nota As multina cionais do Brasil China da Coca Cola ao WalMart procuram e
5. Ministro da Comunica o Informa o e das Tecnologias da Comunica o do Governo do Benim Maio de 2012 Foto Istvan Csakany Uma sala de aula virtual entre o Qu nia e a Hungria RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 7 NOTA DOS EDITORES Nota dos Editores frica tem duas faces uma que a do crescente bem estar e otimismo outra da mais indescrit vel pobreza e degra da o frica est num ponto de vira gem inova o empreendedorismo e uma pulsante e inspirante energia pre valecem E com raz o pese embora a recess o mundial e o desinvestimento estrangeiro no continente as taxas de crescimento econ mico na ltima d cada multiplicaram por dez Neste mo mento h mais crian as africanas nas escolas prim rias do que nunca mais raparigas v o escola menos crian as morrem antes de atingirem os cinco anos de idade e mais mulheres s o al fabetizadas Alguns pa ses africanos fi zeram progressos not veis no cumpri mento dos objetivos do Millennium Development Goals MDGs The Africa Report 2012 UNESCO 2011a 2010 As ltimas prespectivas econ micas do Banco Mundial projetam taxas de cres cimento de mais de 5 na frica sub Sariana para os anos de 2012 2013 Ou seja uma taxa de crescimento su perior da m dia dos pa ses em de senvolvimento excluindo o caso da China e substancialmente superior projetada para os pa ses desenvolvidos Banco Mundial 201
6. Antes de tudo muitos inquiridos enfa tizam atrav s das suas defini es o facto de no final de contas este ser o setor da educa o do ensino e da aprendizagem e que a tecnologia uma ferramenta de trabalho As TIC s o um meio ao servi o de um fim permitir um melhor ensino e uma me lhor aprendizagem claro que toda a compreens o hol stica da maneira de definir o setor da educa o e forma o apoiadas pelas TIC retirar benef cios destas defini es No interior destas di ferentes abordagens definit rias o Re lat rio eLearning frica 2012 utiliza o ltimo ponto como primeira refer ncia considerando todos os tipos de TIC como ferramentas essenciais para pro mover o melhoramento de todos os as petos do ensino e da forma o CONCLUS ES DO RELAT RIO LAURA CZERNIEWICZ Conte do cr tico e possibilidade de comunica o fundamentos para a educa o em frica na era digital Laura Czerniewicz Quais s o as compet ncias chave necess rias para navegar no s culo XXI Virtualmente qualquer coment rio sublinhar a necessidade de uma cultura de informa o ou compet ncias nas TIC Mesmo que se mantenham importantes estas injun es tor naram se de tal forma banais que perderam todo o seu significado Al m do campo minado que a tentativa de definir diferentes tipos de literacia um argumento comum que a necessidade des tas compet ncias n o nova mas que sempre ter sid
7. Deixem me dar vos um exemplo Em Mo ambique uma das quatro faculdades da Universidade L rio a Faculdade de Ci ncia da Sa de membro do HINARI Access to Research in Health Programme Network Este programa de Internet foi desenvolvido pela Organiza o Mundial de Sa de OMS em conjunto com as maiores editoras O objetivo facultar aos alunos professores e investigadores de ci ncias da sa de de pa ses como Mo ambique o acesso s publica es que necessitam e merecem O portal faculta acesso a mais de 8500 revistas e 7000 e livros em 30 l nguas diferentes todos podendo ser livremente descarrega dos Antes do aparecimento do eLearning e da Internet este re curso n o passava de um sonho A Faculdade de Ci ncias da Sa de alberga os cursos de medicina medicina dent ria nutri o farm cia enfermagem e optometria A beleza do portal HINARI que este fornece informa o sobre todas as disciplinas de ci ncias da sa de Um artigo de revista publicado em Nova Iorque pode ser descarregado no mesmo dia em que foi disponibilizado por um es tudante de qualquer destes cursos sem pagar nada A Internet reduz as barreiras de tempo e custo que antes impediam o pro gresso dos nossos alunos e colaboradores Embora o eLearning esteja sem d vida a revolucionar a nossa forma de ensinar aprender e investigar n o deixa de apresentar os seus desafios A Universidade L rio e os outros membros da AULP est o perfeitamente c
8. Maio de 2012 RELAT RIO eLEARNING FRICA 2012 9 RESUMO Resumo A m dia dos participantes do Inqu rito eLearning frica 2012 est baseada na Nig ria onde trabalha no ensino superior usa predominantemente as TIC nas reas urbanas num ambiente de ensino e sente se motivado pelo potencial das TIC na melhoria da qualidade do ensino Al m disso defende que o governo o primeiro dos agentes de mudan a do eLearning e acredita que frica ter atingido nos pr ximos cinco anos um acesso universal educa o via TIC Estes s o alguns dos elementos chave do The eLearning Africa 2012 Survey ao qual responderam 447 inquiridos Uma an lise detalhada deste inqu rito fornecida por este The eLearning Africa 2012 Report que o primeiro do seu g nero juntando os pontos de vista dos profissionais do eLearning e de ou tros agentes de 41 pa ses africanos Que papel representa a comunidade de aprendizagem e forma o apoiada nas TIC no contributo dado ao desenvolvi mento e crescimento de frica Esta a grande quest o que enforma todo o Foto Felix Warom Okkello Comunidades rurais em Arua abra am as TIC 10 RELAT RIO eLEARNING FRICA 2012 Relat rio eLearning frica 2012 Como que as pessoas definem a aprendiza gem e forma o pelas TIC Quais s o as tecnologias usadas neste setor E em que contexto s o utilizadas O que que motiva as pessoas a usar as TIC e como que d
9. Numa organiza o de doadores 86 do total das respostas prov m de pa ses africanos Fora de frica a maior propor o de respostas vem do Reino Unido 4 e dos Estados Uni dos da Am rica 3 De entre os 14 de inquiridos que n o t m uma nacionalidade africana 100 levam a cabo um trabalho centrado num pa s de frica Mais de metade dos inquiri dos 57 trabalha para um governo ou para uma organiza o governa mental Em termos de import ncia a categoria seguinte 18 trabalha para uma organiza o n o governamental seguida pelos 15 que trabalham para uma organiza o privada Cerca Em que n vel de ensino trabalham os inquiridos O Ensino superior 43 O Escolas prim rias b sicas secund rias 20 O Em todos os n veis de ensino 20 O Ensino t cnico e vocacional 11 O QUO secre oe ieee 6 O Educa o informal 4 O Desenvolvimento da primeira inf ncia pr prim ria 1 de 43 dos inquiridos declaram que o principal n vel de ensino sobre o qual se concentra o seu trabalho o ensino superior Os 20 suplementares decla ram que o seu trabalho se concentra nas escolas e 12 no IEFTP A quarta resposta por ordem de import ncia que emana de 11 dos inquiridos sugere que estes trabalham de forma igual para todos os n veis de ensino O inquirido padr o do inqu rito eLearning frica 2012
10. encontram parcerias locais para obter retornos em investimentos nos minerais na agroind stria e nos servi os e cada vez mais tamb m na manufatura e afins Estas mudan as s o consideradas aned ticas mas mais concreta mente refletem se nos n meros do investimento estrangeiro di reto foreign direct investment FDI Apesar da crise financeira o FDI tem estado a crescer vigorosamente nos ltimos anos e desde 2005 ultrapassa a ajuda oficial ao desenvolvimento Oficial Deve lopment Assistance ODA A Ernst and Young 2011 declarou que frica est no caminho do crescimento prevendo que os investi mentos estrangeiros diretos em frica v o passar de 84 bili es de USD em 2010 para os 150 bili es at 2015 Significativamente os novos projetos de investimento cobrem diversos setores incluindo telecomunica es bens de consumo e finan as uma bem vinda diversifica o longe do petr leo e dos minerais Mas existem suficientes empres rios africanos para tornar estas proje es uma realidade Ser o suficientemente geis competen tes e com liga es mundiais Ou estes sonhos de investimento n o v o passar disso devido falta de bons parceiros locais Ser que a forma o em especial a forma o baseada na internet pode permitir aos empres rios agarrar as oportunidades que os esperam Estas s o quest es importantes para n s na International Fi nance Corporation IFC Temos 30 anos de experi ncia em traba
11. hoje h uma maior preocupa o com as perspetivas do que novos modelos de recursos partilhados de computa o telefones m veis e tablets pode r o proporcionar para expandir o acesso personalizado tecnologia H cinco anos atr s a conectividade via In ternet foi um desafio generalizado Hoje no entanto mais africanos t m acesso liga o de banda larga e as respostas ao Inqu rito antecipam um acesso crescente ao longo dos pr xi mos cinco anos O Relat rio fornece provas de como uma maior consci n Cia compreens o e experi ncia da inte gra o das TIC no ensino e aprendiza gem das escolas e universidades africanas se t m desenvolvido ao longo dos ltimos cinco anos O Relat rio mostra como professores estudantes empres rios pol ticos e profissionais de eLearning t m grandes expectativas sobre a capacidade das novas tecnologias para suportar uma mudan a progressiva tanto a n vel ins titucional quer de todo o sistema Mui tos t m destacado as diferentes formas como a tecnologia acrescenta valor educa o melhorando a forma como os alunos aprendem ampliando o acesso aos recursos de ensino r pida obten o de novas informa es e per mitindo formas mais eficientes para ad ministrar e gerir institui es ligadas educa o O sentido positivo do valor da tecnologia parece suplantar as preo cupa es vividas pelo setor no passado Essa energia positiva trouxe benef
12. lho com Micro Pequenas e M dias Empresas PME S em Africa no final de 2011 o nosso investimento em PME foi avaliado em 1 8 bili es de USD A maior parte 1 26 bili es de USD s o financia mentos a longo prazo por via de bancos 220 milh es de USD s o em fundos investindo diretamente nas PME e 342 milh es de USD s o financiamentos comerciais Paralelamente ajudamos cons tru o de mercados para forma o e servi os de trabalho na inter net para PME e apoiamos os parceiros locais que oferecem forma o como oportunidade de neg cio atrav s da nossa caixa de ferramentas para as PME e os programas Business Edge Assim conhecemos muitos empres rios africanos e sabemos que o seu n mero tem aumentado Existem hoje 13 2 milh es de PME oficiais em frica e muitas mais no setor da economia informal Conhecemos um novo tipo de empres rios empres rios geis li gados economia mundial prontos a investir onde se apresentem novas oportunidades vidos de apostar na pr xima moda Ainda s o exce o mas n o deve tardar a que o seu n mero expluda Os ingredientes vitais para que um empres rio possa desenvolver o seu neg cio o capital associado a um saber espec fico Neste novo mundo do crescimento em frica o conhecimento dos em pres rios n o deve limitar se contabilidade e s bases do mer cado Cada vez mais vital compreender as r pidas mudan as do ambiente e os desafios sociais Os empres r
13. Ao come ar a rabiscar nos seus livros escolares O caminho de VTICor estava lan ado Apaixonado por contar a hist ria de frica atrav s dos seus desenhos todas as manh s a ele que cabe a respon sabilidade de lembrar persuadir e adu lar os seus leitores de forma a os obri gar a prestar aten o s quest es que os afetam Como caricaturista VTICor espera que seu trabalho traga humor as nossas mesas de pequeno almo o ao mesmo tempo que se esfor a para articular as quest es pertinentes sem medos ou favorecimentos discover your complete classroom labs with Wyse D couvrez votre classe informatique complete avec Wyse O learn more visit wyse com Pour en savoir plus consultez wyse com Ser desafiado e provocado por desenhos animados e livros de quadradinhos Ler artigos de opinido de chefes tribais empresarios e investidores internacionais enquanto discutem os media sociais banda larga lideran a e muito mais O Relat rio eLearning Africa 2012 um esfor o colaborativo que reuniu as dife rentes perspetivas de 41 pa ses africanos para assim enriquecer a conversa sobre o ensino e forma o apoiado no TIC em frica O Relat rio pretende informar e inspirar li derar de forma inteligente e desenhar as pol ticas e pr ticas de todo o continente JS ICW Publicado por International Conferences Workshops and Exhibitions
14. LMS Learning Management System CCK Communication Commission of Kenya MDG Millennium Development Goal CFSK Computers for Schools Kenya MSME Micro Small and Medium Enterprise EASSY Eastern Africa Submarine Cable System NOFBI National Optical Fibre Backbone ECCE Early Childhood Care and Education Infrastructure EFA Education for All ODA Official Development Assistance EMIS Education Management Information System SME Small and Medium Enterprise FDI Foreign Direct Investment SRC Shared Resource Computing FTTH Fibre to the Home SSA Sub Saharan Africa GCI Global Competitiveness Index TEAMS The East African Marine Systems GEI Global Education Initiative TVET Technical and Vocational Education and Training GMR Global Monitoring Report UIS UNESCO Institute for Statistics GSM Global System for Mobile communications UPE Universal Primary Education IAI Interactive Audio Instruction WEEE Waste Electrical and Electronic Equipment ICT Information Communication Technology WEF World Economic Forum IFC International Finance Corporation WHO World Health Organisation IRI Interactive Radio Instruction 6 RELATORIO eLEARNING AFRICA 2012 PREF CIO Pref cio A experi ncia coletiva do eLearning em frica sentida na voz dos africanos e presente em 41 pa ses deste continente nunca tinha antes sido documentada A riqueza dos nossos diferentes pontos de vista aspira es cr ticas e com preens es nunca tinha antes sido parti lhada des
15. Um outro aspeto igualmente atrativo que o IRI estabelece um la o entre a escola e a casa Com o IRI o que transmitido para a aula pode facilmente ser ouvido por quem est fora da aula pais em casa e membros das comunidades em ruas e caf s inte grando as escolas nas comunidades e as comunidades no processo educativo Assim o IRI fornece solu es para envolver pais e co munidades que de outro modo teriam pouca no o da educa o que as suas crian as recebem No s culo XXI n o s o apenas as novas e inventivas TIC que t m potencial para transformar a educa o tecnologias bem estabele cidas como a r dio tamb m podem ser utilizadas com grande im pacto Ligaga et al 2012 Efetivamente talvez o maior potencial educativo seja a integra o cada vez maior de diferentes tecnolo gias no continente especialmente a r dio e o telem vel Augustine Kamlongera l der do Partido para o IRI no Malawi Said Yasin lider do Partido da Educa o no Ruanda CONCLUS ES DO RELAT RIO OS LTIMOS CINCO ANOS FATORES DETERMINANTES DO ELEARNING EM FRICA 3 6 Os ltimos cinco anos fatores determinantes do eLearning em Africa eLearning em frica no decurso dos ltimos cinco anos Dez caracter sticas fundamentais Mudan as de aa e sensibiliza o C Vontade ee e estrat gias Lideran a e estrat gias Custos e Investiga o e impacto Acessibilidade conetividade Aumento das redes socia
16. a pesquisa do Graphogame foi realizada com o objetivo de determinar o n vel de penetra o da telefones m vel para a futura implementa o do jogo mostrou que menos de 30 das fam lias na rea rural possu am pelo menos um telefone e que os pais que possu am os telefones n o estavam dispostos a emprest los aos seus filhos mesmo sob supervis o Na rea ur bana 50 das fam lias possu am telefones m veis mas muito poucos tinham aparelhos que custassem mais de US 20 cada e esses telefones n o apresentavam software compat vel com a tec nologia Graphogame Esta pesquisa demonstrou que o ensino dist ncia m vel pode ajudar primeira leitura especialmente pelo facto de as crian as gostarem de usar telefones celulares No entanto mais recursos dever o ser investidos na acessibilidade a telefones m veis ade quados e sua manuten o especialmente em reas rurais para que o objetivo do ensino dist ncia m vel na primeira leitura no Qu nia e em frica seja realizado Carol Suzanne Adhiambo Otieno do Qu nia e est a concluir doutoramento em Neuropsicologia sobre o tema O ensino da primeira leitura de l nguas locais com recurso a tecnologia m vel no Qu nia na Universidade de Jyvaskyla na Finl ndia CONCLUS ES DO RELAT RIO JORGE FERR O AND STEPHEN THOMPSON Os desafios das universidades de l ngua portuguesa em frica Jorge Ferr o and Stephen Thompson Um desafio comum aos membros d
17. cios incentivar os profissionais em firmar os seus esfor os no sentido de abrir as portas a uma aprendizagem de quali dade para todos em todo o continente O Inqu rito reflete a perce o tida en tre os praticantes de eLearning de que estas portas s o n o s virtuais mas tamb m concretas Refer ncias t m sido aqui feitas com a perspetiva de aprofundar e ampliar as oportunidades de aprendizagem virtuais atrav s do eLearning aberto e dist ncia e da forma como as institui es existentes adquirem e integram as TIC nas suas plataformas de forma o e ensino de notar que algumas reas em cres cimento no setor de eLearning foram RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 47 CONCLUS ES E RECOMENDA ES escassamente mencionadas Poucas re fer ncia foram feitas ao crescimento aos Recursos de Ensino Aberto REA em frica e ao seu potencial na expan s o significativa do acesso a materiais de aprendizagem e conte dos Escas sas foram tamb m as refer ncias aos benef cios das tecnologias assistidas para alunos africanos com defici ncia e no valor do cloud computing Muitos dos inquiridos mostraram um sentimento de inevitabilidade acr tica no que concerne expans o do acesso a tecnologia e ingenuidade sobre como isso vai catalisar a qualidade e equi dade de oportunidades de aprendizagem fornecidas aos africanos historicamente mais desfavorecidos As hist rias relata das nos dados qualitativos do Re
18. crescentes oportunidades de contribui o online Assim as com pet ncias para o s culo XXI devem incluir a capacidade e a con fian a necess rias para criar e contribuir com conte dos online quer por motivos sociais quer motivos educativos No contexto do s culo XXI o conte do cada vez mais social fluido m vel visual din mico e distribu do sendo que a autori dade e a especializa o tendem a ser menos expl citas Portanto al m de uma literacia informada e consciente na cria o de con te do pr ticas h uma premia o cada vez maior das capacidade de avaliar criticamente e avaliar conte do on line e comunica o Educadores estudantes e estudiosos devem portanto ser capaz de lidar com novos tipos de conte do e comunica o e ao mesmo tempo interrogar a natureza das mudan as vividas no terreno da educa o digitalmente mediada Laura Czerniewicz professora associada do Centre for Higher Education Deve lopment Universidade da Cidade do Cabo frica do Sul RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 15 CONCLUS ES DO RELAT RIO CONTEXTO E DEFINI ES Respostas combinadas pergunta do Inqu rito Que tecnologia da educa o utiliza mais frequentemente HE AS SL ge ERS ae SES PROJETO NN SS fo de as Se LA e iria O pri mt c i er a LIMMELETA er EI RE E G E r Fd 3 2 2 Quais s o as tecnologias utilizadas e em que contexto Uma vasta gama de diferentes t
19. diferentes percursos 2 1 2 Universo de inquiridos O Inqu rito eLearning frica 2012 es teve limitado a um p blico que tinha acesso ao e mail Conduzir um inqu rito pan africano via e mail limita os potenciais inquiridos queles que j possuem acesso Internet impor tante ter em mente esta amostra aquando da leitura do Relat rio e das reflex es sobre a implica o dos seus resultados importante sublinhar o facto de que as caracter sticas dos in quiridos n o s o em nada representati vas da popula o africana em geral nem necessariamente dos pedagogos africanos Exemplo disto o n vel de qualifica es dos inquiridos no Inqu rito comparados com o n vel m dio do continente Banco Mundial 2012 UIS 2011 De entre aqueles que responde ram de forma completa ao Inqu rito eLearning frica 2012 e 99 dos inquiridos indicaram ter terminado o ensino secund rio sendo que escala de frica como um todo menos de 20 da popula o total termina o ensino secund rio e 85 dos inquiridos indicaram ter completado pelo menos um n vel no ensino superior sendo que escala de frica como um todo menos de 5 da popula o total termina o ensino superior e 21 dos inquiridos indicaram ter terminado o doutoramento sendo que escala de frica como um todo menos de 1 da popula o total efetua o doutoramento N o surpreendente que os envolvidos no Inqu rito eLearning fri
20. do Twitter e tamb m a criar meios de subsist ncia atrav s dessas compet ncias trabalhando para pequenas empresas do projeto de emprego do RLabs o Social Media Factory F brica de Media So ciais O Social Media Factory possibilita s mulheres gerir redes sociais de empresas por interm dio dos seus telem veis e gerar um retorno financeiro baseado no seu trabalho Estas mulheres utilizam os utens lios de comunica o para melhorar as suas vidas e o bem estar das suas fam lias eLAR Quais foram os projetos que funcionaram bem desde o in cio e porqu Os nossos projetos de maior sucesso foram a Academia RLabs e o nosso Mobile Counselling Service Servi o de Aconselhamento M vel A Academia oferece 20 cursos incluindo os de medias so ciais como o programa das Mam s Geek O nosso Servi o de Aconselhamento M vel tem sido um projeto pioneiro em que o aconselhamento prestado a pessoas que lutam contra a depress o toxicodepend ncia etc Come ou como um projeto de apoio a uma escola local que tinha alunos a experi mentar drogas e nenhum acesso a servi os de aconselhamento apropriados Muitos dos centros de apoio n o podiam atend los e tinham listas de espera de seis meses a um ano O nosso servi o possibilita aos jovens comunicarem por interm dio de uma plata forma de chat com conselheiros treinados na rede RLabs Desde o lan amento deste projeto o RLabs deu apoio a mais de 2 5 milh es de utilizadores atra
21. e pr ticas signifi cam a exist ncia de diversas vers es tornando obsoleta a no o de vers o final H a expectativa que o conte do possa ser alte rado anotado comentado e atualizado pondo em causa a ideia de uma vers o autorizada e redefinindo mesmo o conceito de publi ca o Os leitores ter o a necessidade de novas compet ncias e de flexibilidade para poder gerir nas m ltiplas vers es e nova flu ncia de publica es A pr pria natureza do conte do est em vias de mudan a reque rendo para isso novos modos de leitura No setor escolar novos tipos de manuais interativos e multimodais s o desenvolvidos para integrarem multim dia simula es jogos educativos ou equivalentes dando assim um novo significado ao conceito de Leitura de um manual Da mesma forma no dom nio da pes quisa local tradicional de publica o de artigos estat sticos bidi mensionais vemos a emerg ncia experimental de publica es aumentadas que estabelecem hiperliga es diretas para dados sob diversas formas fontes e refer ncias A explos o dos media enriquecidos faz parte integrante de todos estes fen menos v deo podcast lecture cast anima es simula es etc que desenvolvem a sua pr pria gram tica e legibilidade No mundo acad mico o advento de um mudan a computacio nal no dom nio das humanidades digitais e a concomitante ex plora o de grandes conjuntos de dados nas ci nci
22. estudantes ser realizado pelo campus africano virtual e ser igualmente disponibilizada informa o sobre os cursos Os produ tos ser o duplicados por diferentes locais de a o dos professores implicados neste programa O equipamento de TIC e audiovisual de base ser fornecido em cada local para repeti o dos cursos desde que exista suficiente largura de banda A quarta fase ter como objetivo a avalia o da iniciativa e a medi o da efic cia dos cursos adaptados a este novo m todo de en sino Ser realizada com os estudantes e progressivamente ser criada uma rede inform tica e de Internet nos campus para asse gurar que os locais disp em dos novos recursos A ideia geral criar em todo o Benim uma rede digital para o en sino superior come ando com as redes locais de cada s tio e termi nando com uma rede nacional Esta rede nacional do ensino superior ir ligar se rede nacional atualmente existente e em fase de altera o pelo governo O financiamento de uma tal inicia tiva exige que se proceda etapa por etapa Uma boa forma o dos formadores condi o pr via para supervisionar e monitorizar os estudantes e os seus custos s o partilhados entre o minist rio as universidades e os parceiros t cnicos e financeiros A cria o desta rede implica uma efetiva parceria entre o governo as universida des e o setor privado cada qual contribuindo com o seu conheci mento equipamentos e fundos Dr Raph
23. foi criado de forma a poder ser lido por um p blico tamb m ele diversificado e os autores que para ele contribu ram tiveram sempre em mente o largo es pectro dos seus leitores Esperamos que este Relat rio consiga atrair n o s profissionais como tamb m legislado res acad micos funcion rios do Go verno e o p blico em geral em frica mas tamb m mais al m Umas das consequ ncias de uma t o larga audi ncia que este Relat rio n o se encaixa em nenhuma classifica o comum Embora de certa forma ancorado na teoria este relat rio ter sido produzido essencialmente para in forma o pratica e pol tica com enfo que em conhecimentos pr ticos Um alargado grupo de especialistas contribu ram das mais diversas formas para este relat rio Seja atrav s de arti gos de opini o entrevistas concedidas presen a na Comiss o Editorial e ou atrav s da resposta ao Inqu rito Inevi tavelmente os leitores notar o a diver sidade de diferentes perspetivas algu mas delas antag nicas como o caso dos 15 artigos de opini o distribu dos ao longo da an lise ao Inqu rito Aos autores destes artigos foi lhes pedido que mais do que procurarem apresen tar uma mensagem unificada escreves sem a partir dos seus pontos de vista pessoais Optando por esta forma de abordagem importante clarificar que a sua inclus o neste Relat rio n o pode ser entendida como posi es quer dos editores do Relat rio
24. lho em ECCE e outros 18 afirmaram trabalhar de igual forma em todos os n veis de educa o sendo que este l timo pode tamb m incluir o n vel ECCE Os tr s inquiridos s o da frica do Sul e do Uganda trabalhando um deles para uma organiza o governa mental outro para uma ONG e ainda outro para uma organiza o privada A raz o para a baixa pontua o do ni vel ECCE poder ser atribu da ao facto de que a maioria dos inquiridos est o colocados em institui es p blicas de ensino superior Mas tamb m poder TEMAS CHAVE ser um reflexo da nfase em alcan ar a Educa o Prim ria Universal EPU pelos governos africanos e seus parceiros como parte de uma campanha para chegar Educa o para Todos at 2015 Este objetivo em alcan ar um maior n mero de alunos com UPE po der muito bem ter sido priorizada em detrimento de outros n veis de educa o essenciais incluindo ECCE Esta constata o emerge no contexto de uma crescente aten o mundial prestada ao ECCE como uma priori dade fundamental para o desenvolvi mento humano Em 2010 a primeira Confer ncia Mundial sobre Educa o e Cuidados na Primeira Inf ncia ECPI realizada em Moscovo na R ssia ado tou uma vis o hol stica do ECCE com enfoque no cuidado educa o sa de nutri o e seguran a de crian as dos zero aos oito anos de idade A confe r ncia discutiu resultados da pesquisa que confirmaram como o ECCE for ne
25. o tida pelos inquiridos do enriquecimento do eLearning pelas TIC retrospetivamente os seus pontos de vista sobre as principais evolu es do eLearning em frica ao longo dos ltimos cinco anos e olhando para o 12 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 futuro os seus pontos de vista sobre as principais evolu es esperadas nos pr ximos cinco Estas respostas foram sis tematicamente consolidadas numa fo lha de c lculo e convertidas segundo pa s tipo de organiza o e n vel de ensino trabalhado pelo inquirido Os que participaram no Inqu rito eLearning frica 2012 est o mais preparados do que a maioria As consolida es foram reunidas em fun o da similitude de ideias e de te mas fazendo surgir grandes categorias prim rias fortemente interligadas A an lise fornecida por este Relat rio trata das rela es entre estas catego rias centrais Num esfor o para manter a integridade dos dados qualitativos a an lise inclu as refer ncias aos dados qualitativos fornecidos pelos inquiridos sob a forma de cita es literais O tratamento dos dados qualitativos do Inqu rito foi feito dentro de limita es evidentes O tratamento utilizado para estes dados qualitativos est sujeito interpreta o dos pesquisadores O desequil brio que da resulta foi mini mizado pela triangula o de dados a consulta de publica es e a designa o de um comit de reda o composto por dez peritos com
26. os alunos e que a fratura num rica estreitar Dos 36 de otimistas 10 dos inqui ridos de 20 pa ses africanos traba lhando sobretudo em organismos governamentais acredita que nos pr ximos cinco anos o custo da banda larga vai descer Isto ilustrado pela resposta de um inquirido trabalhando numa institui o de ensino superior da frica do Sul A conetividade vai me lhorar e os pequenos aparelhos com liga o net v o desempenhar um grande papel Tablets eletr nicos ou equivalentes v o substituir os compu tadores de escrit rio mas os smart phones de pequeno visor v o aumen tar a conex o social Os inquiridos referiram que um acesso Internet melhor e mais est vel se vai tornar mais alargado mesmo para os rurais pobres e que isso ser facilitado pela expans o da rede de cabos sub marinos de fibra tica Do mesmo modo o acesso eletricidade vai ex pandir se devido a uma mais eficaz utiliza o dos recursos energ ticos alternativos Um representante ga nense de um organismo privado vaticinou Em menos de cinco anos a aprendizagem m vel ser o utens lio mais eficiente de todos os n veis de ensino deste pais 12 dos inquiridos pensam que as tecnologias m veis incluindo telem veis smartphones tablets Internet m vel e media sociais ser o utilizados para refor ar quer o ensino informal quer o ensino formal Um inquirido declara que o 3G e outras ofertas se
27. para todos RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 37 CONCLUS ES DO RELAT RIO ERIC OSIAKWAN Banda larga em frica uma hip tese de inova o Eric Osiakwan H pouco mais de uma d cada havia em Manhattan mais linhas terrestres do que em toda a frica hoje h mais telem veis em frica do que nos Estados Unidos da Am rica Atualmente existem cerca de 430 milh es de assinaturas de telem veis em frica e esse n mero cresce rapidamente ITU 2011 As redes de telem veis v o ser o catalisador de uma explos o eminente da banda larga em frica que vai incluir o acesso banda larga pelas comu nidades rurais Neste artigo argumento que essa explos o ter implica es positivas no desenvolvimento econ mico e na educa o em todo o continente Em frica o setor das TIC teve um enorme crescimento Em frica a banda larga chega pelo telem vel ao contr rio das economias desenvolvidas em que chega pelo fio de cobre Os investimentos em cabos submarinos e fibra terrestre s o um motor essencial dessa evolu o para as redes m veis que acelera quando o fator pre o da banda larga diminui H tr s anos a frica Oriental era a nica regi o que n o dispunha de liga o submarina ao resto do mundo e foi necess ria uma vigorosa a o liderada pelo governo do Qu nia sob a forma dos Sistemas Marinhos da frica Oriental The East African Marine Systems TEAMS De s bito como na corrida ao ouro apareceram
28. pol ticas nacionais paralelamente aprendizagem e desenvolvimento de compet ncias como sendo as maiores altera es ou as oportunidades perdidas destes lti mos cinco anos Os que trabalham nos pa ses em que as pol ticas nacionais respeitantes s TIC foram desenvolvidas e funcionam efetivamente referem a diferen a que isso representa Um fun cion rio do governo do Botswana ex plicou O governo p s em pr tica uma pol tica de TIC que posteriormente se transformou em centros TIC em todo o RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 41 CONCLUS ES DO RELAT RIO pa s em que as comunidades podem ter acesso quotidiano a computadores Outros inquiridos trabalham em pa ses em que se apercebem da falta de uma pol tica nacional eficaz e notam os danos provocados por essa lacuna Apesar da ado o de uma pol tica na cional de TIC por parte do governo ugand s um funcion rio ugand s refere que A falta de vis o nacional relativa as TIC teve como consequ ncia m todos de trabalho aleat rios Este facto faz pensar que pode existir uma vis o nacional mas alguns funcion rios podem n o concordar ou n o ter consci ncia da exist ncia dessa pol tica Ligado com estas respostas est a cria o de um ambiente prop cio desta vez para as necessidades de forma o Alguns consideram que j se realizaram progressos importantes como explica um funcion rio do governo gan s Desenvolvem se esfor os deliberado
29. principais problemas identifi cados Muitos deles est o interrelacio nados e entrecruzados refletindo a na tureza multifacetada da mudan a e dos desafios no setor As cita es que se seguem ilustram aspetos desses dife rentes fatores As primeiras referem se acessibili dade e conectividade Os ltimos cinco anos testemunharam uma not vel melhoria no acesso Internet a maior velocidade e custo reduzido pa ralelamente a uma maior fiabilidade da rede el trica Abriram se assim novas oportunidades e tornou se poss vel a utiliza o na aula de recursos partilha dos em linha para o ensino Como re feriu em Mo ambique uma organiza o doadora o acesso Internet a mudan a mais significativa torna se cada vez mais barato e d nos acesso a um novo mundo agora as pessoas podem participar e contribuir No en tanto muitos ainda est o exclu dos dos benef cios da Internet por causa do custo localiza o geogr fica e regula menta o A exist ncia deste tipo de exclus o foi considerada por alguns como uma oportunidade perdida des tes cinco anos Um inquirido do go verno de Cabo Verde referiu A maior falha foi a incapacidade de minimizar desigualdades regionais no acesso in ternet precisamos de pol ticas que vi sem a melhoria do acesso s TIC pelos mais pobres especialmente nas comu nidades rurais e aldeias remotas Foto Siddig Hamza TIC e eLearning
30. r o criadores de oportunidades de emprego e v o ajudar a ultrapassar as fastidiosas plataformas de tratamento de dados governamentais em papel e outro pensa que os tablets ser o mais acess veis aumentando o acesso aos recursos e aos conte dos educativos Um sul africano que trabalha num centro privado de TVET referiu a tec nologia dos tablets ser utilizada para ultrapassar os trav es log sticos e finan ceiros da difus o em larga escala de manuais escolares Para alguns isto implica que os con te dos sejam especialmente concebi dos para plataformas m veis Em con junto estas evolu es refletem uma mudan a do eLearning tal como os africanos o conheceram e aplicaram at aqui para formas diferentes e mais flu das de aprendizagem m vel que est o ainda no seu come o 5 dos inquiridos sugerem que nos pr ximos cinco anos vamos assistir a uma mudan a para m todos de ensino melhorados e novas formas de peda gogia A este respeito os inquiridos enfatizam que os alunos v o cada vez mais gerir a sua pr pria aprendiza gem que o ensino na sala de aula vai melhorar que os professores se v o tornar facilitadores do ensino e que surgir o modelos mais eficazes de en sino dist ncia 2 dos inquiridos fazem refer ncia aos ganhos da economia que v o surgir nos pr ximos cinco anos em certos contextos nacionais Um sugere que a Nig ria vai atingir neste per odo os seus objetivos de dese
31. sobretudo na tecnologia Acentua ram muito pouco as implica es pr ticas da utiliza o das TIC para concretizar objetivos ambiciosos de desenvolvimento em vez de olhar para perto e tratar dos problemas ligados ao dom nio b sico das TIC Foi uma primeira etapa compreens vel e necess ria em muitas circunst ncias mas altamente insuficiente Conside rando que as comunidades africanas s o cada vez mais contabili zadas a quest o que se coloca de que modo que os africanos dependem dos utens lios TIC como motor do crescimento econ mico e desempenhando um papel crescente na vida quotidiana e em que medida v o inovar fazer evoluir e criar eles mesmos esses utens lios tecnol gicos Devemos assegurar nos que as escolas africanas n o fornecem apenas um diploma aos futuros consumidores de bens e servi os li gados s TIC concebidos e comercializados por empresas do resto do mundo mas mais importante ainda que formam futuras gera es de pioneiros e de empreendedores que exportar o os seus pro dutos servi os e ideias por todo o continente e pelo mundo Frequentemente esperamos que as decis es chave relativas utili za o e ao potencial das TIC na educa o sejam baseadas numa an lise cient fica desinteressada e rigorosa No entanto temos de confessar que frios c lculos pol ticos tais como a apresenta o de pol ticos inaugurando laborat rios inform ticos de escolas s o muitas vezes mais impor
32. visa enriquecer o di logo sobre o eLearning em frica Foi produzido como um recurso baseado na sabedoria e experi ncia de um vasto painel de partes interessadas recorrendo a uma s rie de diferentes m todos O principal m todo de pesquisa foi o Inqu rito eLearning frica 2012 da forma que ser detalhadamente expli cado Al m disso uma grande parte do Relat rio integra pontos de vista destinados a suscitar a reflex o produzidos por especialista reputados investidores e formadores sobre assun tos da atualidade e experi ncias tal como uma tentativa de refletir todo o espectro de opini es e perspetivas do interior da rede de eLearning frica Estes pontos de vista querem se pol micos e catalisam t o bem a discuss o como o fazem as an lises qualitativas dos dados fornecidos pelo inqu rito O Relat rio est cheio de ideias comu nicadas atrav s da palavra As carica turas e bandas desenhadas forneces sem uma for a alternativa que permite veicular ideias e foram inclu das de forma a colocar perguntas provocar a reflex o e suscitar o debate Como ex plica o Cartoon Movement Uma cari catura e uma banda desenhada pos suem a capacidade nica de explicar problemas de maneira imediata e clara As caricaturas podem perturbar in quietar irritar indignar exasperar co mover iluminar As caricaturas atacam a ignor ncia e a arrog ncia a corrup o e os abusos exp e aqueles que precisa
33. 2 Mas o oti mismo crescente refor ado por ou tras estimativas dedicadas ao futuro de frica A classe m dia deste conti nente est em franco alargamento Cerca de 60 milh es de Africanos t m um rendimento anual de 3 mil d lares americanos ou mais e este n mero chegar aos 100 milh es em 2015 The Economist 2011 Segundo o Banco Africano de Desenvolvimento em 2060 a esperan a m dia de vida atingir os 70 3 anos e 99 da popu la o ter acesso internet de banda larga e a literacia atingir os 97 da popula o Ware 2012 Contudo este dinamismo coexiste com uma crise end mica e cont nua na presta o de servi os sociais numa po breza debilitante corrup o guerras e atos de pirataria Um pouco por toda a frica sub saharina 10 milh es de crian as abandonam todos os anos a escola prim ria e em m dia uma crian a de 15 anos n o frequenta o ensino UNESCO 2011a 2010 Mais de 300 milh es de pessoas n o t m 8 RELAT RIO eLEARNING FRICA 2012 O direito educa o por Popa Matumula acesso a gua pot vel e apenas 36 da popula o beneficia de saneamento b sico Salami e tal 2011 118 em cada mil crian as africanas morrer o antes de completarem cinco anos de idade The Economist 2011 N veis de precipita o menores m distribui o e deslocamentos de pessoas devido a conflitos deixaram cerca de 13 a 15 mi lh es de pessoas no N ger
34. 8 O acesso banda larga induz o crescimento econ mico os africanos agarram a oportunidade que se lhes apre senta para fazer avan ar a sua economia A isto junta se o efeito da revolu o m vel na alfabetiza o Para as jovens gera es dos nossos dias a ado o da tecnologia faz se a velocidade da luz s o nativos da era digital e as zonas rurais n o s o exce o As implica es para a alfabetiza o aumentam com a transi o para as tecnologias de telefonia para al m das vocais ou sms para smartphones mais sofisticados atrav s dos quais se pode aceder aos conte dos educativos e ensinar Hoje o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e outras institui es educativas CONCLUS ES DO RELAT RIO t m a totalidade dos cursos e a maioria dos conte dos na Inter net Existe atualmente um potencial que permite a um jovem na mais remota localidade africana equipado com um telem vel de banda larga e um smartphone apropriar se do mesmo conheci mento H muitos desafios e quest es por responder mas o poten cial educativo ineg vel Levar a banda larga s reas rurais deve OS LTIMOS CINCO ANOS DO ELEARNING EM FRICA ser uma prioridade para frica tratando se de um contributo inovador para solucionar o problema da iliteracia deve dar se uma oportunidade inova o Eric M K Osiakwan diretor da Investiga o da Internet Lda sediada em Accra Gana ME Taa Emi asus h
35. As discuss es relativas utiliza o que os jovens fazem do seu te lem vel ou das redes sociais sociais sublinham muitas vezes o im pacto dos media m veis permitindo estes que a juventude escape as exig ncias das estruturas sociais existentes Seguiu se um de senvolvimento da cultura m vel global da juventude baseada nas redes de pares com a sua pr pria linguagem de texto Essa cultura da juventude refere se a um sistema de valores espec fico e cren as que subentendem comportamentos de uma determinada faixa et ria com caracter sticas distintivas relativamente a outras fai xas et rias da sociedade A juventude considera a comunica o m vel cada vez mais como uma forma adequada de express o e um refor o da sua cultura coletiva Castells et al 2007 Em frica um grande n mero de redes sociais utilizado com pro gramas locais como Foursquare de popularidade crescente No en tanto entre os mais populares encontramos nomeadamente o Facebook Twitter e a rede de mensagens m veis MXit dominante na frica do Sul Os jovens utilizam cada vez mais as redes sociais para gerir as suas rela es a sua autoapresenta o como forma de identidade online e a sua pr pria identidade O Facebook por exemplo permite aos jovens um espa o de jogo no qual podem alargar as conversas do mundo real e partilhar os seus dramas existenciais Os jovens utilizam no especialmente para alargar o c rculo de amigos fora do olha
36. HIAMBO OTIENO A aquisi o das primeiras capacidades de leitura ego e Ed e utilizando aprendizagem m vel em Africa caso das adapta es Graphogame no Qu nia Carol Suzanne Adhiambo Otieno Mesmo com a renovada aten o mundial dada import ncia do refor o da primeira leitura poucos estudos tendem a abordar a medida em que os telem veis podem desempe nhar um papel de apoio especialmente na aquisi o da idio mas locais e na utiliza o de plataformas de jogos Esta a hist ria de uma iniciativa desse tipo no Qu nia O Graphogame foi originalmente desenvolvido como uma ferra menta de pesquisa que permitisse estudar a aquisi o da capaci dade de leitura pelo estudo longitudinal sobre a dislexia Levado a cabo por Jyvaskyla Jyvaskyla Longitudinal study of Dyslexia JLD Este baseia se na vers o finlandesa Ekapeli Adapta es deste jogo foram desenvolvidas para uso em pesquisa atrav s da tecno logia de telefonia m vel em frica em v rias l nguas bantu ou seja Kiswahili Kikuyu Cinyanja e Tonga O jogo est idealmente projetado para as crian as com seis anos de idade ou mais dado que estudos demonstram ser por esta altura que as crian as devem ter j desenvolvido a capacidade de consci ncia fonol gica O jogo envolve uma crian a ouvindo sons em auscultadores de boa qualidade enquanto ao mesmo tempo v rios itens aparecem no ecr do telefone A crian a ent o obrigada a escolher o item que
37. Instances of Practices UK Multilingual Matters Ltd Ernst and Young 2011 It s time for Africa Ernst and Young s 2011 Africa Attractiveness Survey www ey com Publication vwLUAssets 2011_Africa_Attractiveness_Survey FILE 11EDA187_ attractiveness_africa_low_resolution_final pdf Essoungou A 2010 A social media boom begins in Africa Using mobile phones Africa joins the global conversation Africa Renewal December 2010 http Awww un org en africarenewal vol24no4 social media boom html Farrell G Isaacs S and Trucano M 2007 Survey on ICTs in Education in Africa Washington DC infoDev International Bank for Reconstruction and Development Fetzer A 2009 eWaste Management in South Africa Kenya and Morocco Developing a Pathway to Sustainable Systems A Report commissioned by Hewlett Packard Hewlett Packard Gantz J and Reinsel D 2011 The Digital Universe Study Extracting Value from Chaos IDC http idcdocserv com 1 142 Ho J and Thukral H 2009 Tuned In To Student Success Assessing the Impact of Interactive Radio Instruction for the Hardest to Reach Journal of Education for International Development 4 2 1 18 http www equip 123 net JEID articles 4_2 HoThukral pdf Huges N and Lonie S 2007 M Pesa Mobile money for the unbanked Turning cellphones into 24 hour tellers in Kenya Innovations 2 1 2 63 81 International Fund for Agricultural Development IFAD 2010 Rural Pover
38. Mali Bur kina Faso Chade e Maurit nia com ni veis m nimos de alimenta o Banco Mundial 2012 Por fim e de acordo com o relat rio Corruption Perception Index de 2010 frica considerada a regi o com maiores ndices de corrup o em todo o Mundo Transparency International 2011 Tendo este cen rio como pano de fundo qual poder ser o papel de to dos os envolvidos no ensino atrav s das tecnologias da informa o e comu nica o no desenvolvimento e cresci mento de frica Onde e como traba lham Que tecnologias usam e que vis o do mundo e opini es d o forma ao seu trabalho a estas perguntas que o relat rio quer responder Um re lat rio que foi motivado pela falta de uma documenta o abrangente con sistente e com coer ncia dedicada pr tica do eLearning em frica in ten o do The eLearning Africa 2012 Report ajudar a colmatar essa falta Uma das caracter sticas do Relat rio eLearning frica 2012 o acesso que teve a especialistas de todo o conti nente africano Este relat rio foi produ zido em frica e conta com a experi n cia e os conhecimentos acumulados pela rede eLearning frica Como edi tores tent mos que este documento refletisse a diversidade desta rede tendo nele inclu do as contribui es de investidores doadores acad micos chefes tribais cartoonistas ativistas e funcion rios p blicos NOTA DOS EDITORES O Relat rio eLearning frica 2012
39. Peace ESSE a TA siren ii eS ee Selecting good seeds Getting heard by local Govt Changing weather Demanding accountability New crop wareties Getting better services Good water supplies ge bE Priming seeds ID cards ic Keeping livestock AFTER TWO YEARS 263 OF FANS SAY SHUJAAZ BAS N HEF R O BECOME A TRUSTE SOURCE BS aR ENTERTA INMENT amp EDUCATION SHLTAAT EVERY HONTE WE VE HAD FEEDBACK ene FROM FANS IN JOOS MERG ETE Hi mf ae ww wellboldslory co ke DE ENVAN www shujaas frn COLINTIES EC DUE Hdi De Es j In SOLA Shujaas was In 2011 Bhujaas was k Fit ge Tr awarded the International awarded tha One World Ages re 2012 a pa 7 D yria l K Emmy Award ins e ine ia EE diz WINNER for global excellence in Bl Ro NE ses a INTERNATIONAL digital media for children 8 developing morik CEE and young peopl paises Os 215 inquiridos que elegeram Os governos como a mais importante entidade de mudan a s o na sua maio ria da Nig ria frica do Sul Qu nia e Uganda Muitos dos inquiridos conside ram ainda a pol tica do governo como sendo muito importante o que est re lacionado com a posterior an lise sobre a vontade pol tica e as pol ticas nacio nais Por exemplo um inquirido do se tor p blico escolar da Z mbia declarou se as TIC como pol tica educativa fo rem adotadas pelo governo veremos mais escolas e outros interessados em participar no desenvolvimento do aces
40. a o e uma forma o mais l dicas e agrad veis de forma a motivar o aluno na pesquisa 14 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Tey Po E Ei Me 9 Fo VERAS individual de informa o Outros in quiridos definiram o termo insistindo no potencial de futuro sugerindo que a educa o apoiada pelas TIC existe quando a educa o est perfeita mente enriquecida pela tecnologia e os participantes a utilizam de forma trans parente sem estarem conscientes da sua presen a nem de que torna o en sino mais f cil Paralelamente as prioridades econ micas s o tamb m sublinhas com in quiridos a definir a educa o e forma o apoiadas pelas TIC pela forma como estas permitem a globaliza o e elevam o sistema educativo a n veis mundiais de competitividade e econo mia Outros d o defini es mais ope racionais considerando as suas impli ca es em termos de rapidez como uma caracter stica determinante cons tatando que se trata de um m todo de ensino simples e r pido baseado na partilha e difus o da informa o Existe aqui uma liga o com aqueles para quem a conectividade o fator chave sugerindo que a educa o a q F A E a cimpet ncias AV PRIS 2 nn CO TESTES MS apoiada pelas TIC independente do tipo de ensino aprendizagem conheci mentos partilhados ou de cria o de conhecimentos que seria imposs vel sem o acesso Internet
41. a para o BBC World Service e mant m se bas tante interessada na vida pol tica do Gana e de todo o continente africano Simeon Oriko o diretor executivo do The Kuyu Project Oriko um nativo di gital e um apaixonado pelo uso de tec nologia digital como resposta aos desa fios e oportunidades do mundo real e instrumento de realiza o de mudan as sociais para cumprir os seus objeti vos pessoais Isso levou o a estabelecer o The Kuyu Project uma iniciativa de li teracia digital que visa ensinar aos es tudantes africanos o valor da tecnolo gia digital e as oportunidades que lhes concede Simeon tamb m o cofunda dor da StorySpaces uma plataforma di gital de storytelling na qual colabora como estratega tamb m l der comu nit rio e tecnol gico no iHub Mor Seck presidente da Association of African Distance Learning Centre AADLC e diretor do Senegal Distance Learning Centre tamb m professor na Universidade de Dakar e outras ins titui es de forma o superior no Se negal Trabalha h mais de 20 anos para o setor p blico como t cnico su perior Ocupou v rios cargos seniores no Minist rio da Juventude e Despor tos e no Minist rio da Moderniza o do Estado Tem ainda trabalhado para a Delega o da Gest o P blica do ga binete do Presidente como conselheiro s nior em Gest o P blica doutorado em Gest o pela Universidade de Man chester no Reino Unido e det m tr s Mestrado
42. a Associa o das Universidades de L ngua Portuguesa AULP e a outras institui es de ensino su perior espalhadas pelo mundo facultar o acesso a publica es acad micas relevantes e atualizadas Numa poca em que se pu blica mais literatura cient fica do que nunca precisamos de acom panhar os tempos e reconhecer que precisamos de alterar a nossa abordagem educa o superior Como universidade temos o dever de assegurar que os nossos alu nos e funcion rios t m acesso mais relevante e atualizada infor ma o cient fica para ensinar estudar e orientar a investiga o Apenas h 20 anos quase toda a literatura especializada era edi tada em livro em papel impresso A compra distribui o e cons tante renova o de livros e revistas inegavelmente dispendiosa O tempo que medeia entre a publica o de um documento e a sua disponibiliza o aos alunos compromete frequentemente a sua educa o Para al m do mais orientar investiga o com base em papel impresso leva tempo e pode tornar se em si uma ci ncia O eLearning oferece uma oportunidade de ultrapassar alguns des tes desafios e elevar o n vel acad mico global Apresenta nos uma realidade em que uma relativamente jovem universidade do norte de Mo ambique pode oferecer aos alunos o mesmo acesso aos mais recentes e relevantes artigos de revistas do que uma concei tuada institui o em Inglaterra com centenas de anos de hist ria em investiga o
43. a mais saud vel tomada de decis es bem como a a es mais eficazes para garan tir a Educa o para Todos em frica Photo Jenny Sanborn Karine n o uma pedinte mas sim uma mulher de neg cios portadora de defici ncia BIBLIOGRAGIA Bibliografia Africa Renewal 2009 Security for the Highest Bidder Africa Renewal October 2009 www un org en africarenewal vol23n03 233 security html Ambient Insight 2011 Worldwide Market for Self paced eLearning Products and Services 2010 2015 Forecast and Analysis Ambient Insight Argyris C 1996 Actionable Knowledge Design Causality in the Service of Consequential Theory Journal of Applied Behavioral Science 32 4 390 406 BBC 2006 African Media Development Initiative http downloads bbc co uk worldservice trust pdf AMDI summary amdi_summary_full_report pdf Castells M Mireia Fernandez Ardevol Jack Linchuan Qiu and Araba Sey 2007 Mobile Communication and Society A Global Perspective Cambridge MA MIT Press Castells M 2009 Communication Power Oxford University Press Eagle N 2009 txteagle Mobile crowdsourcing Internatio nalization Design and Global Development 447 456 http reality media mit edu pdfs hcii txteagle pdf Davies J 2006 Escaping to the borderlands An exploration of the internet as a cultural space for teenaged wiccan girls in Pahl K and Rowsell J eds Travel Notes from the New Literacy Studies
44. a promover eficazmente o en sino Um representante do setor privado do Gana exprime a seguinte opini o O maior erro foi a incapacidade de compreender e de se adaptar atual tend ncia a favor da utiliza o do m vel os educadores n o est o a aprovei tar todas as suas vantagens RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 39 CONCLUS ES DO RELAT RIO LAUREN DAWES mLearning ligar se s oportunidades Lauren Dawes Dados atuais mostram que apesar do objetivo mundial da Educa o para Todos em 2015 28 9 milh es de crian as em idade escolar est o fora do ensino na frica Subsaariana Isto equivale a mais de metade dos 69 milh es de crian as sem escolariza o do mundo Para al m das estat sticas quantitativas largamente reconhe cido que numerosos jovens considerados instru dos t m impor tantes lacunas devido ao ensino recebido Isto especialmente verdadeiro para os pobres que frequentaram escolas com baixas exig ncias e fracos recursos educativos Com taxas de penetra o de telem veis frequentemente acima dos 50 em grande parte de frica e crescimento de 30 por ano sendo o segundo maior cres cimento mundial Este fato torna o canal m vel incontorn vel como ferramenta para aceder a recursos que asseguram prosperi dade e melhoria de vida Por interm dio de um pequeno cran de um aparelho de pre o acess vel que cabe no bolso o ensino m vel oferece um vasto po tencial de difus o de info
45. ada http Awww amarc org documents manuals 12481943581Radio_and_ Development_in_Africa _a_concept_paper pdf Potashnik M and Anzalone S 1999 Foreword in Dock A and Helwig J eds 1999 Interactive radio instruction Im pact sustainability and future directions 4 1 7 8 Salami A Stampini M Kamara A Sullivan C Namara R 2011 Development aid and access to water and santitation in Sub Saharan Africa Working Paper Series No 140 African Development Bank Tunisia http www afdb org fileadmin uploads afdb Documents Publications WPS 20140 20Development 20Aid 20and 20Access 20to 20Water 20NV1 2022 pdf TechLoy 2012 Top 10 African Countries with Fastest Broadband Speed www techloy com 2012 03 12 africa top broadband speed The Africa Report 2012 Six African states among top 2011 MDGs performers The Africa Report 09 March 2012 http theafricareport com index php north africa six african states among top 201 1 mdgs performers 501806942 html The Economist 2011 Africa s Impressive Growth Africa is now one of the world s fastest growing regions The Econo mist 11 January 2011 The Economist 2011 Africa s hopeful economies The Sun Shines Bright The Economist 3 December 2011 Transparency International 2011 Corruption Perceptions Index 2010 Berlin Transparency International Press UNESCO 2010 EFA Global Monitoring Report 2010 Paris UNESCO UNESCO 2011a EFA Global Mon
46. ado de mudan as pol ticas como a queda do comunismo ou o fim do apartheid fruto de altera es fundamen tais que tiveram uma profunda influ ncia sobre a sociedade global e inclu ram a privatiza o a globaliza o e o desenvolvimento de novas formas de comunica o tais como a Internet que levaram a mudan as de fundo Mais recentemente a defesa e o setor da se guran a foram profundamente afetados pelo desenvolvimento dos media sociais As consequ ncias destes desenvolvimentos s o contestadas e continuam por clarificar O que claro no entanto que a frica j foi afetada A natureza da seguran a alterou se em frica como se alterou no resto do mundo e o processo de mudan a implicou profundas consequ n cias para toda a sociedade Existem novas amea as novas vulne rabilidades novos povos e organiza es envolvidos no processo de seguran a novos campos de batalha e novas tecnologias A combina o entre globaliza o e novas formas de comunica o significa que os efeitos de um pequeno incidente numa parte do mundo s o rapidamente sentidos noutro lado A frica particu larmente vulner vel a este fen meno dado que o resto do mundo muitas vezes n o quer ou n o consegue conceber o continente CONCLUS ES E RECOMENDA ES como cinquenta e quatro pa ses individuais Por outro lado isto significa que algumas das ind strias africanas mais prometedoras e importantes como o turismo ou os serv
47. ael Darboux professor de Histologia Embriologia e Citologia na Faculdade de Ci ncias da Sa de Cotonou Universidade de Abomey Benim Tamb m coordenador do Projeto da Rede Digital do Ensino Superior e Investiga o Cient fica CONCLUS ES DO RELAT RIO 3 5 2 Preconceito urbano esperan a rural Quando questionados sobre qual o principal ambiente f sico em que usam a aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC apenas 5 dos inquiridos afir mam trabalhar exclusivamente em reas rurais A este n mero compara se o dos 40 que dizem trabalhar em reas urbanas e os outros 40 que in dicam trabalhar em ambas as reas rurais e urbanas Qual o principal local em que trabalham os inquiridos O Rural e urbano eee 40 O W086 AEAEE ETET EE EEE 40 O Periferia entre o urbano e as areas PUPAIS css csccsexsviscecacseveaissedecdecsassecd 12 O Ruralia aiidas 5 O N oseaplica 3 O Banco Mundial estima que 70 da popula o africana viva num ambiente predominantemente rural 2011b Com esta maioria e com os ainda muito elevados n veis de pobreza que se sentem nas comunidades rurais IFAD 2011 por que que as inter ven es eLearning continuam t o limi tadas nas reas rurais precisamente onde s o mais necess rias Com as condi es de infraestruturas prec rias e car ncia de recursos humanos finan ceiros e intelectuais que caracterizam muitas comunidades r
48. aestruturas de eLearning e realizado trabalhos de consultoria para clientes que incluem a International Labour Or ganisation UNECA e o Banco Mundial Rebecca Stromeyer a diretora exe cutiva da ICWE e fundadora do eLear ning frica O seu principal objetivo conectar as pessoas para melhorar o processo educacional Criada num am biente multilingue estudou Estudos Eslavos Literatura Comparada Admi nistra o de Empresas e Media Studies em Berlim Moscovo e no Reino Unido Rebecca Stromeyer fez uma s rie de exposi es com sucesso em toda a Eu ropa desde 1988 e em 1995 e a sua organiza o lan ou o Online Educa Berlim Esta confer ncia anual consi derado o evento chave para networ king da ind stria de eLearning interna cional com mais de 2000 delegados de mais de 90 pa ses participando anualmente Em 2006 fundou eLear nig frica uma confer ncia internacio nal anual dedicada s TIC para o de senvolvimento educa o e forma o em frica que frequentada por mais de 1700 delegados de todos os setores e ministros de v rias na es africanas Rebecca tamb m membro consultivo ELIG o European Learning Industry Group presidente do East Trust e mem bro do conselho da Drucker Society Foto Caleb Kemboi O eLearning ao servi o da paz e estabilidade RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 53 AP NDICES Ap ndice 3 The Cartoon Movement Uma boa caricatura tem o poder de
49. agem aumento da participa o dos alunos e me lhorou as compet ncias dos professores em mat ria de ensino de conceitos abstratos Os resultados de outros estudos realizados na Zambia Sul do Sud o Haiti Som lia e ndia mostram que as crian as sujeitas ao ensino da escrita e do c lculo com IRI obti nham vantagens importantes quando comparadas com aquelas 36 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 que n o participavam nos programas Ho e Thukral 2009 Parece que quem aprende a l ngua inglesa faz progressos not veis gra as utiliza o do IRI como os alunos na Z mbia Sud o Paquist o e ndia que ultrapassam os seus hom logos das escolas de controle Ho e Tukral 2009 Embora as abordagens ao IRI n o resolvam por si s os problemas do acesso e da qualidade ficou provado que a tecnologia IRI au mentou realmente o acesso e melhorou a qualidade ao oferecer conte dos corretamente concebidos pedagogicamente s os e centrados no interesse dos rapazes e raparigas de zonas rurais e urbanas E mais importante ainda pode conseguir se a um custo de 2 3 d lares EUA por ano uma fra o do custo das abordagens tradicionais de ensino Potashnik e Azalone 1999 A for a do IRI prov m da sua versatilidade e alcance Ainda exis tem muitas crian as em locais geograficamente inacess veis que atrav s da r dio podem receber educa o Um grande n mero de alunos pode ser alcan ado em simult neo por via das emiss es de IRI
50. agem e forma o apoiadas pelas TIC A r pida evolu o do setor da educa o e forma o apoiadas pelas TIC significa que a sua natureza frequentemente definida pelos fatores que travam o seu crescimento e desenvolvimento De en tre todos os desafios encontrados o In qu rito tentou identificar os fatores mais importantes na limita o da utiliza o das TIC em cada um dos pa ses onde trabalham os inquiridos O fator que mais constrange o da li mita o de largura de banda 17 seguido do da escassez de recursos fi nanceiros de inadequada capacidade de recursos humanos e de limita es energ ticas ambos com 11 Para os sete pa ses com mais de 20 respostas Nig ria frica do Sul Qu nia Uganda Z mbia Gana e Tanz nia foi levada a cabo uma an lise espec fica O quadro em baixo demonstra quais s o os pa ses que consideram cada um destes fa tores de constrangimento como o mais ou o menos importante O quadro n o deve ser interpretado como refletindo O fator de maior constrangimento a velocidade da rede 17 o que os inquiridos de cada um dos pa ses perceciona como sendo o princi pal constrangimento mas sim como refletindo qual o pa s mais ou menos suscet vel de identificar esse ponto como constrangimento em compara o com os outros seis Principais dificuldades na implementa o do eLearning a n vel nacional
51. antes da mudan a em mat ria de eLearning Est o relacionadas com a opini o corrente que mais do que aos outros intervenientes aos governos que cabe liderar uma pol tica eficaz a favor da aprendizagem apoiada pelas TIC e p la em pr tica Um inquirido de uma universidade nigeriana atribui isto necessidade de eleger os l deres certos que ele acredita que v o apa recer nos pr ximos cinco anos Os in quiridos associam essa lideran a a uma clara demonstra o de vontade poli tica Mourshead et al 2010 no seu estudo sobre os sistemas educativos de 20 pa ses tamb m constatou que a lideran a governamental a n vel institu cional e nacional tinha tido efeito so bre o desempenho educativo No en tanto pouco foi feito em termos de an lise dos atributos da boa lideran a no contexto do eLearning africano e isto um problema que vale a pena ser estudado de forma mais aprofundada Evidentemente o setor do eLearning em frica caracteriza se pela presen a de otimistas voltados para o futuro Existe a esperan a e a confian a que os benef cios econ micos v o a qual quer momento tornar se vis veis que haver melhor lideran a e vontade RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 45 CONCLUS ES DO RELAT RIO HAROLD ELLETSON pol tica No entanto h qualquer coisa de ir nico nesta constata o dado que um certo n mero de pa ses africa nos teve um crescimento econ mico significativo sem que isso s
52. apropriado desencoraja os participan tes a envolver se na mudan a de para digma Tamb m um funcion rio do Botswana referiu que a maior oportu nidade perdida era o fato de n o fazermos nenhuma avalia o do im pacto das TIC na vida das pessoas O governo inicia os projetos sem analisar se ser o exequiveis a longo prazo Em frica cada um destes dom nios de mudan a de desafios e de ocasi es perdidas demonstram a natureza din mica da aprendizagem e da forma o apoiadas pelas TIC Depois de ter exa minado o passado o Relat rio volta se para o futuro e analisa as novas mu dan as esperadas no decurso dos pr ximos anos 3 7 Os pr ximos cinco anos o acesso tecnologia vai continuar a ser importante A figura infra ilustra o que os que res ponderam ao Inqu rito consideram ser os mais importantes progressos de eLearning para os pr ximos cinco anos No decorrer dos pr ximos cinco anos os africanos v o dispor de melhor e mais importante acesso s TIC ser o ainda mais m veis e ter o inventado novas formas de aprendizagem Sere mos testemunhas da emerg ncia de uma lideran a de melhor qualidade acompanhada por uma vontade poli tica mais forte e as economias colher o o benef cio do investimento nas TIC Eis as opini es em rela o ao futuro que predominam entre os que respon deram ao Inqu rito Objetivos a atingir com o eLearning Africano nos pr ximos cinco anos Mobilidade ac
53. ar uma hip tese de ensino m vel sem preocupa o de escala ou de viabilidade Limitaram se a pequenos grupos de controlo e foram implementados como experi ncia da aula ou como teste de uma teoria para investigar a sua aplicabilidade Temos de nos afastar desta forma de criar servi os e devemos con siderar a motiva o e as necessidades do aluno Sem ter em conta estas premissas as solu es de ensino m vel ser o simplesmente afastadas limitando o seu potencial de crescimento e de escala Quando se planeiam solu es nos pa ses em desenvolvimento ne cessitamos de ter em conta os aparelhos e a tecnologia j existen tes nas m os dos utilizadores A aprendizagem e a forma o ocorrem quando existe um motivo para isso As solu es mais efi cazes de ensino m vel foram elaboradas nesta tica Por exemplo na frica do Sul onde apenas 7 das bibliotecas s o consideradas funcionais Yoza um servi o mN vel desenvolvido por MXit tinha mais de 60 000 utilizadores no primeiro m s de lan amento Temos uma oportunidade incr vel de dar forma o a milh es de pessoas que atualmente a n o possuem Devemos assegurar nos de que tiramos partido desta situa o e criar as melhores solu es poss veis para dar aos alunos a possibilidade de aproveitar esta oportunidade e um caminho para uma vida melhor O programa mLearning do Fundo para o Desenvolvimento da GSMA edita em parceria com a Funda o MasterCard um relat rio so
54. as veem frequentemente os seus resultados apresentados de forma visual mente simples embora care am de compet ncias espec ficas para a sua interpreta o Estas novas formas de apresenta o precisam de novos c digos de decriptagem Uma outra altera o em vias de acontecer a da fus o de conte do e comunica o bem como de conte do e processo Escrever e falar ser mais dif cil de distinguir quando conversas e coment rios online tornar se o novas formas de conte do No espa o acad mico processos de pesquisa e conversas ser o objeto de partilha aumentando assim a transpar ncia dos procedimentos educativos e de pesquisa Se anteriormente a partilha acad mica significava troca com as novas formas de software significar n o s troca mas tamb m distribui o alargando e articulando o leito rado e o seu p blico Wittel 2011 poss vel desafiar e at mesmo mudar as rela es de poder e autoridade numa rede ler escrever onde as ferramentas de cria o de conte dos sejam f ceis de usar e estejam gratuitamente dispon veis ver Bamboo DiRT em http dirt projectbamboo org Numa poca caracterizada pelos meios de autocomunica o de massas Castells 2009 conte dos autogerados podem ser facil mente disponibilizados globalmente por usu rios globalmente di fundidos e globalmente interativos Isto oferece a possibilidade de gerir os desequil brios da produ o mundial de conte dos com
55. as como o Waste Electrical and Electronic Equipment WEEE Centre organizado pela Computers for Schools Kenya CFSK tentam encontrar solu es para este problema Atualmente os esfor os desta organiza o ainda n o se fazem sentir resultado da falta geral de consci ncia das consequ ncias nocivas do au mento de lixo eletr nico Por exemplo a maior parte dos stake holders e dos trabalhadores dos dep sitos de lixo eletr nico desconhecem as subst ncias perigosas contidas neste tipo de re s duos como o merc rio o c dmio e os hidrocarbonetos arom ti cos polic clicos HAPs Num relat rio intitulado Worldwide Market for Self paced eLear ning Products and Services 2010 2015 Forecast and Analysis Am bient Insight 2011 projeta se que o eLearning vai crescer a uma taxa de 16 ao ano em frica Este r pido crescimento acoplado aquilo que o The Economist descreve como o entusiasmo de frica para a tecnologia em refer ncia ao r pido crescimento do uso do telefone m vel em frica Isto Levanta a dor de cabe a adicional do problema da elimina o de telefones m veis em fim de vida e a sua transforma o em lixo eletr nico Com as r pidas mudan as tecnol gicas vem tamb m uma r pida obsolesc ncia medida que tecnologias mais antigas d o lugar a novas Tecnologias obsoletas projetadas para reutiliza o reciclagem ou elimina o A Hewlett Packard HP estima que o eWaste o res duo corre
56. bre o ensino m vel dedicado aos jovens desfavorecidos dos pa ses em desenvolvimento Este relat rio foca se nas necessidades e aspira es dos jovens desfavorecidos nas barreiras que estes encontram no caminho da forma o e do emprego e mostra como a presen a da tecnologia m vel na sua vida lhes pode permitir realizar as suas ambi es Para mais informa es ou para descarregar este relat rio visite http mastercardfdn org ou www gsma com development fund Lauren Dawes chefe do departamento de mLearning do Fundo para o Desen volvimento da GSMA GSMA Development Fund CONCLUS ES DO RELAT RIO OS LTIMOS CINCO ANOS DO ELEARNING EM FRICA A disponibilidade cada vez maior de equipamento inform tico hard ware e software tamb m um fator chave Um inquirido do governo da Z mbia disse que considerava que a mudan a mais significativa dos ltimos cinco anos era o aumento do uso de computadores com a instala o de la borat rios inform ticos em escolas se cund rias e prim rias Os inquiridos continuam dizendo que essa disponi bilidade de equipamentos levou a uma mudan a de mentalidades Antiga mente os computadores e as TIC eram considerados como apan gio da sociedade da abund ncia e essa pers petiva mudou Em oposi o um tra balhador independente de Madag s a maior mudan a foi a passagem para a Web 2 0 que transferiu o centro de poder do professor para o alun
57. ca 2012 possuam um n vel de ensino muito mais elevado do que a maioria da po pula o A maior parte deles utiliza j as TIC de diversas maneiras como fer ramenta para refor ar o ensino e for ma o e muitos de entre eles consti tuem aquilo que pode ser considerado como uma elite profissional de ni cho Ser transparente em rela o a esta estrat gia deliberada de amostra gem permite evitar a recolha de con clus es err neas em rela o a elemen tos generaliz veis As perspetivas que constituem a base de an lise do Rela t rio eLearning frica 2012 n o devem ser tidas como reveladoras do conjunto da popula o Esta estrat gia deve em vez disso ser considerada como legi tima visto que o objeto era o de co nhecer a opini o daqueles que em frica est o j ativamente implicados no eLearning valorizando desta forma a experi ncia e contribuindo para a cria o de uma lideran a consciente para o setor CONCLUS ES DO RELAT RIO INTRODU O AN LISE 3 Conclus es do Relat rio 3 1 Introdu o an lise Os resultados do Relat rio eLearning frica 2012 s o apresentados sob a forma de uma narrativa incorporando os diferentes m todos usados A an lise qualitativa e quantitativa do Inqu rito apresentada atrav s de pontos de vista caricaturas cita es chave nu vens de palavras e banda desenhada Esta abordagem permite obter uma vi s o de conjunto do setor da educa
58. ce um fundamento indispens vel para a aprendizagem ao longo da vida melhores n veis de sa de melhoria da efici ncia educativa equidade de g nero empregabilidade e melhor quali dade de vida UNESCO 20110 A confer ncia eLearning frica 2012 em Cotonou no Benin contou com duas sess es dedicadas integra o das TIC incluindo telefones m veis no ECCE Este um sinal de esperan a Em que grau de escolaridade trabalham os inquiridos V O Ensino superior nr 43 O Escolas b sica secund ria 20 O Igual para todos os n veis de educa o cran 20 O Ensino t cnico e vocacional 11 O Outro 6 O Educa o informal 4 O Desenvolvimento da primeira inf ncia pr prim ria 1 para que o ECCE comece a adquirir uma maior import ncia dentro do dis curso da rede eLearning frica Al m disso a ajuda da comunidade interna cional parece estar a aumentar o seu investimento neste n vel de ensino contribuindo com o apoio a projetos e iniciativas que incidem sobre os primeiros passos na leitura Integrar os programas do ECCE com as TIC aumenta em muito as possibilidades de a meta da Educa o para Todos vir a ser alcan ada Foto Mohamed Adama Thiam Melhorando a educa o de raparigas atrav s das TIC RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 23 CONCLUS ES DO RELAT RIO CAROL SUZANNE AD
59. cente na gest o do tratamento do lixo eletr nico no Qu nia Mesmo com o despontar de algumas iniciativas que tra am um poss vel caminho em dire o ao futuro estas ainda se revelam extremamente raros O que urgente entre v rias outras medidas um esfor o concertado e sistem tico da comunidade educativa para um uso e elimina o respons vel e sustent vel dos produtos eletr nicos no Qu nia Um estudo do UNEP 2009 estima que o volume atual de lixo ele tr nico produzido no Qu nia de 11400 toneladas para frigorifi cos 2800 toneladas para televisores 2500 para computadores pessoais 500 toneladas para impressoras e 150 toneladas para telem veis Um segundo estudo orientado em 2007 pela Kenya ICT Action Network KICTANET estima que o lixo eletr nico pro duzido em Nairobi a capital do Qu nia de 3 mil toneladas por ano A disparidade destas estimativas demonstra que as quanti dades de lixo eletr nico produzido no Qu nia s o desconhecidas Isto sugere tamb m que al m de captarem lixo eletr nico frica em geral e o Qu nia em particular geram tamb m eles este tipo de desperd cio Estima se que cerca de 50 do mercado inform tico no Qu nia constitu do por computadores em segunda m o provenientes de escolas cybercaf s PMEs e habita es O lixo eletr nico va zado em lixeiras sem qualquer tipo de preocupa o com os riscos que possam causar para a sa de e para o meio ambiente Inicia tiv
60. corresponde ao som que ouve O jogo introduz primeiro os fonemas falados e s depois as s labas que eventualmente s o seguidas de palavras O jogo destinado a crian as para quem a aquisi o da capacidade de leitura um desafio real e portanto tornar o jogo agrad vel um objetivo importante ajudando a manter as crian as interessadas em jogar e motivadas em aprender pelo su cesso que experimentam durante o jogo Lyytinen et al 2009 No Qu nia a investiga o sobre a efic cia das vers es Kikuyu e Kiswahili do Graphogame foi conclu da em 2011 Ambos os estudos demonstraram que as crian as que o utilizam melhoraram signifi cativamente a sua ortografia e conhecimento ortogr fico ap s um m nimo de tr s horas o que requereu per odos de 10 minutos de jogo v rias vezes por dia durante quatro dias Al m disso os pro 24 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 fessores relataram que as crian as que jogaram o jogo desenvolve ram uma maior aten o no desempenho de tarefas Para efeitos desta pesquisa foram fornecidos telefones m veis s crian as que nela participaram De acordo com a sua comiss o de comunica es CCK o Qu nia alcan ou um total de 25 27 milh es de assinantes m veis em 2011 No entanto a maioria dos utilizadores est o localizados em reas urbanas sendo a situa o nas zonas rurais diferente Um levanta mento geral em torno das duas reas urbana e rural de baixo ren dimento onde
61. da esperan a e expectativa de que o acesso s TIC incluindo a liga o internet ir aumentar o seu contato com as comunidades rurais ao longo dos pr ximos cinco anos Esta ideia explorada em detalhe no artigo de opi ni o de Eric Osiakwan Se este for o caso abre se ent o uma oportunidade expans o do acesso educa o para as comunidades rurais africanas cum prindo se o objetivo de uma ECCE de qualidade Sem d vida este continua a ser um desafio crucial para a rede eLearning frica na pr xima fase de seu crescimento e desenvolvimento 3 3 3 O governo principal entidade de mudan a O Inqu rito procurou ainda estabelecer qual consideravam os inquiridos ser a entidade mais importante no acelera mento da aprendizagem apoiada pelas TIC A resposta dominante revelou a perspetiva de que o governo a mais importante entidade aceleradora da mudan a neste setor A raz o para tal poder estar no facto de a maioria dos inquiridos desenvolver o seu trabalho em institui es p blicas de educa o o que sugere que estes consideram os pap is desempenhados pelos governos como importante e influente na defini o da forma como as tecnologias se r o produzidas e consumidas nos seus Qual a entidade mais importante para acelerar a aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC no pa s onde trabalha O governo O setor privado As escolas Outro As ONGs Os estudantes A comunidade As institui
62. de aula de forma a refor ar a educa o e forma o 415 pessoas que responderam a esta quest o 15 n o utilizam nenhuma destas ferramentas 18 relatam que os seus organismos utilizam pelo me nos tr s destas alternativas para levar a cabo os seus projetos educativos Ape nas 3 do total dos inquiridos relatam que as quatro alternativas s o utiliza das De entre os que utilizam pelo me nos tr s das quatro alternativas um grande n mero de pa ses setores e n veis de estudo est o representados Por fim foi pedido aos inquiridos que descrevessem os contextos em que utilizavam as TIC no local de trabalho Como era previs vel a grande maioria destes 74 utiliza as TIC na sala de aula com o objetivo de refor ar a edu ca o e a forma o Cerca de 58 re correm s TIC para aceder a recursos online para os seus alunos e 52 utili zam nas para fins de colabora o ou de constru o de redes Por fim 52 dos inquiridos recorrem s TIC para coletar dados e para os seus sistemas de gest o de informa o Qual das seguintes alternativas ao PC foi utilizada pelo seu organismo tendo em vista o seu projeto educativo Thin ou Zero Clients Recursos partilhados de computa o Virtualiza o de postos de trabalho Telem veis Nenhum 0 30 50 40 10 20 CONCLUS ES DO RELAT RIO DAVID ANGWIN Solu es tecnol gicas dur veis e adapt veis educa o em fr
63. de g nero das TIC no Uganda trabalhando especialmente no Norte do Uganda Maureen Agena trabalha atualmente como supervisora do programa Text To Change um tele fone m vel para o desenvolvimento uma organiza o do Uganda Antes disso trabalhou com a Women of Uganda Network WOUGNET durante tr s anos como especialista em infor ma o e comunica o Ben Akoh um especialista em media e pol ticas tecnol gicas processos de administra o pela Internet pesquisas e desenvolvimento para a implanta o das TIC e da Internet em frica e no resto do mundo Ben Akoh um me diador e instrutor para a Universidade de Manitoba de cursos de aprendiza gem totalmente on line sobre as tecno logias emergentes da Internet recursos de ensino aberto e alfabetiza o digi tal tamb m estudante de p s gra dua o na Universidade de MAnitoba Paralelamente trabalha para o Interna tional Institute for Sustainable Develop ment um think tank pol tico com sede no Canad para a Open Society Initia tive for West Africa UNECA e tamb m no setor privado 52 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Mohammed Bougroum professor de Economia na Universidade Cadi Ay yad em Marraquexe Marrocos onde est desde 1990 Realizou uma extensa pesquisa sobre quest es de educa o e mercado de trabalho em frica nos ltimos 20 anos Trabalhou com a UNESCO em v rias ocasi es incluindo em 2011 sendo o coordenador da equi
64. de resist ncia ao futuro das TIC na forma como estas podem evoluir ao ritmo dos desenvolvimentos em mat ria de aplica es e dados Os educado res utilizam j solu es deste tipo para transformar as TIC nos lo cais de ensino Na frica do Sul j um milh o e meio de estudantes t m acesso s TIC atrav s do recurso s salas laborat rio que utili zam tecnologias de cloud computing da Wyse A sustentabilidade do eLearning em frica vital para tornar as TIC largamente acess veis aos estudantes no conjunto do conti nente De facto os pa ses africanos parecem prontos a abrir cami nho a outras economias no seu uso inovador do cloud client computing numa escala maci a David Angwin vice presidente respons vel de marketing da Wise Technology e est baseado no Reino Unido 3 2 3 Porque que as pes soas usam as TIC e como decidem quais usar O Inqu rito procurou igualmente esta belecer qual era o maior fator de moti va o dos inquiridos a favor da utiliza o do ensino enriquecido pelas TIC O O maior grupo dos inquiridos 42 afirma que o principal motivo por que recorre s TIC a melhoria da qualidade de ensino grupo mais importante 42 indicou que a melhoria da qualidade do ensino era o fator principal de motiva o na decis o de recorrer ao ensino apoiado pelas TIC Seguido deste iguais propor es de inquiridos 18 declararam que as principais motiva es seriam r
65. do pergunta dos acerca dos pr ximos cinco anos alguns inquiridos tamb m sugeriram que os estudantes e a juventude deter minar o como e quando aprender com as TIC No entanto quando questiona dos sobre quem ser o os aceleradores chave do ensino apoiado nas TIC s 6 dos inquiridos acreditam que sejam os estudantes Parece que os anteriores refletem o que est espontaneamente a acontecer entre os jovens e os ltimos respondem quest o de quem representa o papel principal do ponto de vista da na o numa perspetiva pol tica raz o pela qual os governos t m predomin ncia Mas os governos muitas vezes repre sentam pais que t m filhos nas escolas e col gios O Inqu rito tamb m revela que os inquiridos pensam que os pais n o s o os principais atores na acelera o das mudan as de eLearning em frica Talvez por os pais terem tend n cia a ser mais reativos utiliza o das tecnologias pelos filhos Foto Christelle Scharff Aprendendo em conjunto com telefones m veis num jardim escola CONCLUS ES DO RELAT RIO AN INTERVIEW WITH MARLON PARKER Ensinar os ex gangsters e as m es de Cape Flats a twittar e postar para a mudan a Entrevista de Marlon Parker O Relat rio eLearning frica 2012 eLAR fala com o dina mico Marlon Parker um jovem l der autodidata empres rio social e fundador do RLabs localizado na Cidade do Cabo frica do Sul eLAR Marlon o que o levou a
66. e aperceberam e manifestaram preocu pa o com a constante falta de acesso as tecnologias O representante de uma ONG do Benim comentou que as TIC tornavam os alunos pregui osos enquanto o respons vel do curso de uma universidade da Nam bia declarou que os alunos ainda n o utilizavam as tecnologias de forma otimizada Ainda n o utilizam suficientemente recursos como jornais livres preciso ler e saber usar o conte do A leitura de textos acad micos continua a ser 34 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 TEMAS CHAVE um problema Tamb m um respons vel da universidade de Ibadan Nig ria referiu que a maior parte do tempo os alunos se sentem exclu dos porque muitos n o t m um computador nem acesso Internet Assim enquanto aqueles alunos que tiveram acesso s TIC parecem de monstrar que as tecnologias t m tido um impacto positivo no modo como aprendem e no comportamento ao aprender os professores e os respons veis de cursos tamb m est o conscien tes que o acesso tecnologia continua a ser um privil gio e muitos alunos ainda est o exclu dos desse acesso O Inqu rito fornece igualmente resulta dos contradit rios acerca do papel im portante da juventude no eLearning Na sua maioria os inquiridos s o posi tivos em rela o ao impacto que o eLearning est a ter nos estudantes sugerindo que estes est o a tomar a dianteira ao dar forma s mudan as no modo de aprender Quan
67. e oferece novas oportunidades s pequenas empresas e permite a transfer ncia de dinheiro de particular para particular numa eco nomia em que uma s pessoa sustenta muitas vezes uma fam lia alargada situada a quil metros de dist ncia Hugues e Lonie 2007 Igualmente no Zimbabu os cidad os participam ativa mente nas campanhas eleitorais e nos processos de controlo Mayo 2010 tamb m noutros locais do continente os agriculto res utilizam o telem vel para saber os pre os dos produtos nos principais mercados e obter informa es cruciais para as negocia es com os intermedi rios e os profissionais de sa de atrav s do telem vel podem chamar uma ambul ncia numa cl nica afas tada ou aceder a informa es cr ticas com ajuda da Internet La Franiere 2005 A utiliza o dos telem veis e dos media sociais em frica real a tamb m o seu potencial para tratar quest es urgen tes da educa o oferta de conte dos e de ensino seguran a ali mentar pela partilha de informa o e de conhecimentos destinados aos agricultores e ambiente para melhorar a adapta o s crescentes altera es clim ticas debates em que a juven tude deveria participar para forma o da sua identidade e utiliza o de media sociais nos seus telem veis Dr Tanja Bosch respons vel de curso no Centro de Estudos sobre o Cinema e os Media Centre for Film and Media Studies da universidade da Ci dade do Cabo frica do Sul
68. e traduzisse na cria o de empregos em larga es cala baixa do desemprego ou melhoria da qualidade de vida dos africanos Banco Mundial 2012 A quest o de saber se o eLearning pode realmente contribuir para promover esse tipo de progressos a longo prazo necessita de ser observada e examinada de perto Seguran a e educa o com suporte tecnol gico em frica Harold Elletson Um relat rio recente do The Economist 11 de janeiro de 2011 previu audaciosamente que durante os pr ximos cinco anos a economia africana vai crescer em media mais do que a asi tica A perce o internacional sobre frica mudou depois de muito tempo como objeto de paternalismo e de piedade as economias africanas s o agora encaradas como as que apresentam as perspetivas de crescimento mais prometedoras do planeta Um dos fatores chave dessa mudan a de perce o foi a crescente compreens o do papel que a tecnologia pode desempenhar para refor ar o crescimento e desenvolvimento de frica Este fato torna se particularmente verdadeiro nos dominios chave da educa o e da forma o As economias em desenvolvimento t m necessidade de uma m o de obra instru da e competente e a edu ca o assente na tecnologia pode r pida e eficazmente atingir esse objetivo Mas a principal condi o pr via ao desenvolvimento econ mico talvez um ambiente pol tico est vel e seguro Sem seguran a a cria o de empresas n o vinga e os investiment
69. eLear ning frica 2012 quer da sua Comis s o Editorial Os leitores n o dever o desta forma ficar surpreendidos com material com o qual n o concordam Podemos mesmo prever que ningu m estar em pleno acordo com todo o conte do que aqui apresentamos Esperamos sim que os leitores se sin tam desafiados pelas m ltiplas perspe tivas apresentadas algumas delas ex tra das de fontes inesperadas O eLearning frica acredita no valor da aprendizagem ao longo da vida atrav s da participa o em redes de colabora o A confer ncia anual oferece se como o contexto certo para que a aprendizagem seja feita atrav s dessa troca de pontos de vista nossa inten o que o Relat rio eLearning frica 2012 seja uma extens o natural deste ambiente de aprendizagem O eLearning frica foi sempre muito mais do que uma confer ncia e o seu Relat rio confere lhe um marco na matura o da rede Os links do Relat rio ao eLearning frica News Portal www elearning africa com eLA Newsportal s o concebidos de forma a facilitar a partilha do conheci mento e a troca de ideias ao longo de todo o ano Embora o eLearning frica tenha anteriormente publicado relat rios dedicados a um dossier que focava temas espec ficos este o primeiro re lat rio deste g nero Mas fica muito mais espa o para melhorar e os edito res do Relat rio eLearning frica 2012 agradecem todas as sugest es e co ment rios que mel
70. eLearning frica foi efe tuado entre os dias 21 de fevereiro e 13 de mar o de 2012 A distribui o foi feita por e mail mailing list do eLearning frica Foi tamb m promo vido atrav s do Facebook Twitter e Linkedin e pode ser respondido quer atrav s de um inqu rito on line quer atrav s de um PDF em offline No total 876 question rios foram recebidos dos quais 447 foram preenchidos inte gralmente 864 entrevistados respon deram ao Inqu rito online e 12 inquiri dos usaram a vers o offline Os inquiridos tiveram a possibilidade de responder ao question rio em por tugu s em franc s ou em ingl s O Question rio era composto por 37 quest es das quais 19 eram pergun tas fechadas e 18 eram perguntas abertas Um resumo detalhado do Question rio pode ser consultado no Anexo 1 As respostas vieram de 41 pa ses de frica e 86 das respostas foram de pessoas com nacionalidade africana Uma an lise detalhada das carater sticas dos inquiridos forne cida na introdu o an lise As per guntas fechadas foram tratadas com recurso a uma an lise quantitativa e apresentadas sob a forma de percen tagens utilizadas no conjunto do Inqu rito 2 1 1 Tratamento dos dados qualitativos do Inqu rito Os dados qualitativos caracterizam se pelas respostas s perguntas abertas e que se op em assim s quest es de escolha m ltipla contidas no Questio n rio As perguntas abertas t m por objeto a perce
71. ea i a E De facto o custo e o financiamento s o geralmente considerados como fa tores chave Como declarou um inqui rido que trabalha para o governo dos Camar es se a banda larga fosse mais abord vel numerosas institui es universit rias poderiam estabelecer par cerias com institui es internacionais propondo um ensino dist ncia De vido ao monop lio da sociedade nacio nal de telecomunica es a concorr n cia n o existe e o acesso s bandas mantido a um pre o elevado Nume rosos inquiridos s o da mesma opini o e referem que a falta de fundos reduz Foto Mona Panwar Mulheres em forma o alguma s o engenheiras de energia solar em frica o acesso s bandas e eletricidade nas reas rurais Segundo o ponto de vista de Osiak wan a comunica o m vel est a ter um impacto revolucion rio No en tanto a natureza desse impacto con troversa Alguns inquiridos sublinham o importante potencial que se oferece ao setor do ensino e da forma o apoiada pelas TIC com os smartphones como exemplifica um inquirido de uma ONG no Zimbabu A mudan a mais im portante est no progresso do ensino m vel Com o smartphone os alunos podem aceder mat ria de estudo no campo ou no trabalho Garante o acesso a quem mais precisa Outros criticam o setor e consideram que a maior oportunidade perdida est na fa lha da utiliza o das tecnologias m veis par
72. ecimento inform tico n o deve ser restrito apenas a alguns A transfer ncia de compet ncias em TIC com ajuda de programas como Primeiro Contacto assegura futuros progressos neste campo Terminaremos com uma cita o do poeta irland s Yeats que dizia com muita profundidade a educa o n o consiste em encher um balde mas em acender um fogo Embora o eLearning fosse um conceito ainda por desenvolver no tempo de Yeats pensamos que inspirado pelo sentido da sua afirma o fornecendo os f sforos para acender o fogo HIRANI est dispon vel em www who int hinari en Prof Jorge Ferr o presidente da AULP Vice Reitor da Universidade L rio Stephen Thompson Respons vel do Projeto de Cuidados Visuais de Mo ambique Curso de Optometria Universidade L rio RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 25 CONCLUS ES DO RELAT RIO RAPHAEL DARBOUX Financiamento e sustentabilidade das solu es TIC no ensino superior do Benim Raphael Darboux As universidades do Benim enfrentam muitos desafios Em parti cular a Universidade de Aborney Calai UAC encontra se face a uma popula o estudantil em crescimento reduzido n mero de professores limites na banda larga e ocasionais cortes de energia Para al m disto os novos locais universit rios est o a ser escolhi dos com o objetivo de descentralizar as principais institui es e estabelecer facilidades de forma o em s tios mais apropriados h uma falta de audit ri
73. ecno logias utilizada no quadro da educa o e forma o apoiadas pelas TIC luz disto o Relat rio eLearning frica 2012 teve por objetivo identificar de entre as diferentes tecnologias dispon veis aquelas que os profissionais do setor utilizam mais frequentemente no continente africano Perante esta per gunta os inquiridos apontaram com frequ ncia o computador a Internet o projetor v deo e os telefone m veis A par destes v rios elementos de soft ware foram tamb m designados nas respostas sendo o PowerPoint o mais referenciado De igual forma diferen tes sistemas de gest o da aprendiza gem SGE foram apontados sendo o Moodle o mais popular entre eles As respostas quest es est o ilustradas pela nuvem de palavras acima A fim de analisar com maior detalhe as tend ncias de utiliza o foi pedido aos inquiridos que estabelecem uma lista de alternativas ao computador pessoal usado pelos seus organismos para levar a cabo os seus projetos 16 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 2 x 4 o Q p A Cf Ly GA NE di he RE Be Em a Je Sy q AS pag O educativos Como demonstra o quadro apresentado abaixo 48 dos inquiri dos usam os telefones m veis 36 recursos partilhados de computa o SRC 29 recorrem virtualiza o de postos de trabalho e 16 utilizam sis temas de Thin ou Zero Clients Das A grande maioria das pessoas 74 utiliza as TIC na sala
74. ela fazem uso Cada uma destas quest es examinada na an lise ao Inqu rito O Relat rio passa em revista a expe r ncia do eLearning em frica ao longo dos ltimos cinco anos e evid n cia as tem ticas e as caracter sticas que t m definido este setor at aos dias de hoje Da mesma forma o Relat rio identifica tamb m as tend ncias que se desenham para os pr ximos cinco anos explorando as implica es do crescente acesso e conectividade em todo o continente A totalidade do Relat rio eLearning frica 2012 des tina se a provocar a inspirar e a ser til a todos os envolvidos neste dom nio profissionais agentes pol ticos l deres empresariais e professores Este relat rio nasceu da constata o da falta de uma documenta o completa consistente e coerente sobre a pr tica do eLearning em frica O Relat rio eLearning frica 2012 tem como obje tivo ajudar a colmatar essa lacuna a propor um modelo de lideran a cons ciente e enformar uma estrat gia e pr tica ao longo do continente de forma a que o potencial de transforma o da tecnologia ao servi o do ensino e da aprendizagem possa realizar se de maneira ainda mais plena O Relat rio eLearning frica 2012 pos sui caracter sticas nicas A an lise do Inqu rito balizada por cinco artigos de opini o redigidos por especialistas de renome na rea do eLearning bem como por chefes tribais empreendedo res e investidores internaci
75. es rios africanos se treinam para aproveitar as novas oportunidades Monika Weber Fahr series Seguran a e educa o com suporte tecnol gico em frica Harold Ell tsOn usisero nas AGRADECIMENTOS E TERMO DE RESPONSABILIDADE Agradecimentos e termo de responsabilidade O Relat rio eLearning frica o resultado de um esfor o coletivo que beneficiou da contribui o de muitos talentos e compromissos individuais Agradecemos desde j a todos os que fizeram parte da Comiss o Editorial e aos que contribu ram com os seus artigos de opini o entrevistas e cartoons Os membros da Comiss o Editorial Maureen Agena Ben Akoh Mohamed Bougroum Enala Mwase Elizabeth Akua Ohene Simeon Oriko Mor Seck Charles Senkondo Thomson Sinkala and Rebecca Stromeyer Os autores de artigos de opini o entrevistas e cartoons David Angwin Gaston Bappa Tanja Bosch Laura Czerniewicz Raphael Darboux Lauren Dawes Harold Elletson Jorge Ferr o Augustine Kamlongera Rasha Mahdi Popa Matumula Leonard Mware Victor Ndula Eric Osiakwan Carol Suzanne Adhiambo Otieno Marlon Parker Stephen Thompson Mike Trucano Monika Weber Fahr and Said Yasin Queremos tamb m agradecer a Tarkan Maner e Wyse Technology a Rob Burnet e Shujaaz Tjeerd Royaards e ao Cartoon Movement a Harold Elletson Astrid Jaeger Ndeye Fatou Ndiaye e Adam Salkeld pelo seu contributo estrat gico a Claire Thrower pela revis o de texto a Adrian Ernst pelo se
76. es de solidariedade Os pais 10 20 30 40 50 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 27 E SPEAK TO 5 MILLION gt BETTEE a lei YOUTH EACH MONT H ensina as MM SHARING B G DEAS ABOUT ae R FARMING JOBS MONEY JAY S FA Wes 7 TA REALLY Bie ON DA GN 23 EM a Y STATIONS ake r Es SMS amp FACEBOOK E ja CE Tio 4 E ST LAUNCHED MY UTUBE CHANNEL COMIC BOOKS OME OF MY FANS FEATURE IN THE THERE S CHARLIE PELE HE S FROM SMALL FARAH IN RUT FALLEY G HE KEEPS FINDING GREAT IDEAS THAT CAM ELST AS FAMILYS ONT eh x L Out FS HES LICE WORKS OUT SINCE WE LAUNCHED IN 2000 WE VE GIVEN OUT COMIC BOOKS LM INSIDE TRE NATION NEMSPAFER E FROM MPESA ROSES FOLTH CLUBS ALL STORIES OFER ENEN AND WITH AT LEAST 10 READERS COUNTED PER COMIC BOOK THEY RE ERAS HISHLY PRIZED HERE COS SUCH THINGS ARE RARE Ig So MANY THIS MEANS 130 million READS IN 2 YEARS Ed GET TO WE VE AIRED 7 176 RADIO SHOWS ON 23 PARTNER EM STATIONS gt QUICKLY WE VE HAD 780 000 VIEWS amp COMMENTS GN OUR FACEBOOK PAGE NOW WE RE PARTNERING FITA EXPERTS ORSANISATIONS amp COMPANIES FROM ALL OVER THE WORLD TO HELP BRING OUR KENYAN AUDIENCE PRACTICAL IN SPIRING IDEAS THEY CAN USE TO IMPROVE THEIR LIVES Dri E Acting against hate speech Writing a business plan Making money q Starting a small business Impunity tance Budgeting
77. es determinantes em mat ria de aprendizagem e forma o apoiadas pelas TIC 22 3 57 Temas CHAVE sesties doers de anis 23 3 5 1 A primeira aprendizagem n o ainda Ma PRON GAMG us tenis cnduntoaaceemieaeaee 23 3 5 2 Preconceito urbano esperan a rural 27 3 5 3 O governo principal entidade de MUDAN A sices dicesadsewesnticrncttadrieuoettiess vesibeetes 27 3 5 4 Os estudantes africanos podem aprender mais melhor e mais depressa gra as s tecnologias 32 3 5 5 Porque que a r dio ainda importa 36 3 6 Os ltimos cinco anos fatores determinantes do eLearning em frica 37 3 7 Os pr ximos cinco anos o acesso tecnologia vai continuar a ser importante 44 4 Conclus es e Recomenda es 47 BibliOgrafid ste SA dadas ea 49 Ap ndices iss rene nino suar aaia aar Naa s nanda 51 Ap ndice 1 Resumo do Inqu rito eLearning frica 2012 51 Ap ndice 2 Biografias do Conselho Editorial 52 Ap ndice 3 The Cartoon Movement 54 Ap ndice 4 Biografias dos cartoonistas 54 RELAT RIO eLEARNING FRICA 2012 3 LISTA DOS ARTIGOS DE OPINI O Lista dos artigos de opini o Conte do cr tico e possibilidade de comunica o fundamentos para a educa o em frica na era digital Lau ra CzerneWICZ yspeit 15 Solu es tecnol gicas dur veis e adapt veis educa o e
78. espetivamente a faculdade de desen volver compet ncias do s culo XXI e melhorar o acesso educa o em zo nas remotas A quarta resposta por or dem de import ncia com 12 deve a sua principal motiva o promo o da criatividade e pensamento cr tico Qual a sua principal motiva o na utiliza o de educa o e forma o enriquecidas pelas TIC Melhorar a qualidade do ensino Desenvolver compet ncias do s c XXI Melhorar o acesso educa o em zonas remotas Promover a criatividade e o pensamento cr tico Outra Tornar se economicamente competitivo 0 10 20 30 40 50 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 17 CONCLUS ES DO RELAT RIO CONTEXTO E DEFINI ES Aos inquiridos foi de seguida pedido que dissessem aquilo que consideravam como os fatores mais importantes na escolha de um modelo tecnol gico para as partes interessadas com que as suas organiza es de ensino trabalham As respostas mais frequentes s o o valor educativo e o custo financeiro com respetivamente 15 e 14 das respos tas De seguida a simplicidade incluindo facilidade de instala o utiliza o e manuten o e suporte t cnico e ma nuten o com respetivamente 13 das respostas seguida por durabili dade e robustez tecnol gica com 12 Foto Ali Faiz Boubaya Inova o no desenvolvimento profissional na Arg lia A escolha de frica di
79. esquisas o que pode criar a base para o estabeleci mento de legisla o apropriada bem como a realiza o de t cni cas de processamento melhoradas desenvolvimento de m todos de elimina o eWaste mais seguros e fomento do empreendedo rismo atrav s da forma o somente atrav s do desenvolvimento das capacidades humanas e financeiras dos atores envolvidos na gest o eWaste que este pro blema pode ser adequadamente abordado Embora os exemplos mostrados acima sejam os do Qu nia outros pa ses africanos sem interven o semelhante podem aprender com esta experi ncia Exemplos de boas pr ticas semelhante de outras partes do mundo devem ser tomados em considera o no desenvolvimento de um plano de a o em frica Leonard Mware diretor executivo da ICWE frica no Qu nia e tem mais de 25 anos de experi ncia nas TIC no dom nio da educa o sendo tamb m consultor nas reas dos sistemas de informa o engenharia de telecomunica es e respons vel universit rio RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 21 CONCLUS ES DO RELAT RIO AO N VEL DA ORGANIZA O DE ENSINO QUAIS S O OS FATORES DETERMINANTES EM MAT RIA DE EDUCA O E FORMA O APOIADAS PELAS TIC 3 4 Ao n vel da organiza o de ensino quais s o os fatores determinantes em mat ria de educa o e forma o apoiadas pelas TIC Os inquiridos foram convidados a res ponder a algumas quest es do ponto de vista da sua organiza o em v
80. ez do seu pa s como um todo Foram ques tionados sobre quais os fatores mais determinantes no fornecimento da aprendizagem e forma o apoiadas pelas TIC dentro da sua organiza o Os fatores mais decisivos para o fornecimento da aprendizagem e forma o apoiadas pelas TIC ao n vel das organiza es Ranking Factor Acesso a conte dos adequados para a aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC Infraestruturas para a aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC eletricidade e largura de banda 18 16 Desenvolvimento profissional e forma o para a aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC 12 Acesso a computadores fi veis e a pre os acess veis 11 Pesquisa sobre aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC Aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC nas zonas rurais Resultados da aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC A sustentabilidade da aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC O crescimento do ensino dist ncia m vel m Learning By Rl ulus j AI lu A Parceria entre as v rias partes interessadas na aprendizagem e forma o apoiadas pelas TIC Avalia o do impacto da aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC Controlo e avalia o da aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC Escalabilidade da aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC Os m dia e a aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC Rentabilidade da aprend
81. fazer ver as coisas de uma forma dife rente de fazer rir ou pensar muitas ve zes ao mesmo tempo A caricatura tem a capacidade nica de explicar os pro blemas de forma clara e imediata Os caricaturistas podem espica ar picar assediar chatear ultrajar enfurecer agradar e iluminar As caricaturas atacam a arrog ncia e a ignor ncia a corrup o e o abuso exp em aqueles que precisam de ser expostos defen dem a liberdade e podem at trazer a mudan a O caricaturista um dos mais vidos defensores da liberdade de express o porque a caricatura n o pode existir quando esta liberdade n o est presente A liberdade de express o o assunto mais importante do Cartoon Move ment uma comunidade internacional online de caricaturas Com mais de 140 caricaturistas de mais de 80 pa ses a miss o do Cartoon Movement levar diferentes perspetivas sobre o mundo em que vivemos a um p blico global O Cartoon Movement fornece uma rede jornal stica profissional para a livre troca de pontos de vista sem restri o editorial mas com uma nfase na inte gridade exatid o dos factos e envolvi mento social www cartoonmovement com Ap ndice 4 Biografias dos cartoonistas Rasha Mahdi graduou se na Faculdade de Belas Artes sec o de Artes Gr fi cas em 1997 membro da Organiza tion of Egyptian Cartoonists do sindi cato de artistas pl sticos eg pcios Rasha idealizou a primeira organiza o de
82. gitalizar o conhecimento tradicional ou perder cultura e desenvolvimento Gaston Donnat Bappa Gaston Donnat Bappa defende que as tradi es e culturas africanas fundamentos do desenvolvimento do continente foram maltratadas por cinco s culos de escravatura e colo nialismo e que a sua sobreviv ncia est hoje amea ada por estilos de vida modernos e distantes Este chefe de uma co munidade rural afirma que a antiga e ancestral sabedoria de frica est sempre viva e que a utiliza o das TIC essencial para as proteger e transmitir estes saberes ligados identi dade s gera es atuais e futuras A inger ncia estrangeira alienou frica ao longo da sua hist ria Avida e o desenvolvimento das popula es africanas foi profunda mente perturbado pela escravatura entre os s culos XVI e XVIII e pelo colonialismo entre o s culo XIX e o XX e pelo neo colonia lismo que se estende at aos nossos dias Hoje estes aconteci mentos est o mais profundamente ancorados na vida dos africanos do que as suas pr prias tradi es e as estruturas ances trais da sua sociedade Ainda que os africanos tenham acumulado um saber importante desde que o Homem apareceu no planeta Terra em frica h v rios milh es de anos atr s A aliena o dos povos africanos quotidianamente refor ada pela invas o de novas tecnologias e informa o provenientes de outras culturas nomeadamente as do Ocidente que lhes chegam atra
83. horem futuras edi es deste Relat rio As TIC na aprendizagem e forma o em frica s o um desafio excitante e com o potencial de transformar a face deste continente Este Relat rio d apenas uma amostra deste dinamismo Fintar mais alto por Victor Ndula e energia e d sinais de que frica en contra se beira de uma grande mu dan a O poder da tecnologia como catalisador de uma mudan a positiva falado como um grande assunto Con tudo s por si o entusiasmo com a inova o n o traz transforma o Os benef cios da inova o tecnol gica mant m se amea ados por debilidades sistem ticas e cont nuas que devem ser desde j olhadas com grande aten o O Relat rio procura refletir estas ambi guidades e tens es desejando promo ver mudan as pela positiva Os pr xi mos cinco anos ser o de oportunidade para que os benef cios do ensino apoiado nas TIC cheguem aos mais marginalizados em especial as crian as at agora impedidas de completar a educa o b sica Isto implica o fortale cimento do indiv duo a promo o de parcerias e o aumento da vontade e li deran a pol ticas Este Relat rio de monstra que cada um dos ingredientes chave da mudan a est o vivos e flores centes dentro da rede eLearning frica Agora precisam apenas de ser aprovei tados em todas as suas capacidades de forma a alcan ar uma transforma o equitativa e sustent vel Shafika Isaacs e David Hollow
84. i o o que foi dito Muitas pessoas pensam que as culturas africanas s o desfavor veis para as mulheres Isto falso A tradi o africana alimenta se pela representa o da mulher na vida comunit ria A tradi o da frica Negra incarnada por uma mulher a deusa eg pcia Maat que personifica a ordem a verdade a justi a a igualdade o equili brio e a retid o As mulheres t m tamb m um papel fundamental como guardias da cultura e da heran a africanas Nas familias afri canas s o as mulheres que agem como preservadoras da riqueza al m do facto de que na maioria das civiliza es africanas tradi cionais as rela es familiares serem matriarcais Contudo as circunst ncias hist ricas de frica colocaram as mu lheres numa posi o de extremos A escravatura e o colonialismo tiveram como consequ ncia que muitos homens fossem deporta dos ou mortos depois de realizarem trabalhos for ados As mulhe res foram ent o constrangidas grande necessidade de procria o com o objetivo de dar luz um elevado n mero de homens Elas eram tamb m solicitadas para outras numerosas tarefas tais como a agricultura visto que os homens n o estavam mais l para o fazer Devemos hoje compreender e estar conscientes disso de modo a devolver s mulheres africanas o lugar central que estas ocupa vam na vida comunit ria e de lhes garantir a sua independ ncia O renascimento de frica que implica a restaura o da sua co
85. i os financeiros que de pendem fortemente da confian a s o extremamente vulner veis Outra mudan a fundamental na aprecia o do mundo foi a passa gem de muitas reas importantes do setor p blico para o privado Os governos nacionais j n o s o sempre os rbitros finais em quest es de seguran a e em muitos pa ses n o s o sequer os maiores empregadores do setor da seguran a Na Nig ria entre 1500 a 2000 empresas de seguran a empregam mais de 100 000 pessoas No Qu nia o setor da seguran a privada tem crescido ra pidamente nos ltimos anos e existem atualmente pelo menos 2000 empresas de seguran a privadas que empregam mais pes soas do que a pol cia do Qu nia Para al m disso segundo um rela t rio Africa Renewal 2009 p 10 os agentes de seguran a das empresas privadas est o muitas vezes melhor equipados que a po licia nacional com ve culos sistemas de alarme via r dio e r pida capacidade de resposta Tudo isto significa que h uma crescente necessidade de forma o c lere e eficaz em seguran a e em todas as reas desde o contra terrorismo gest o de crises para infraestruturas vitais O setor da seguran a ser sempre um grande consumidor de forma o e por isso as novas tecnologias trazem oportunidades interessantes para o desenvolvimento de eficazes pacotes de forma o Pelo menos uma das maiores empresas de seguran a mundiais com grande presen a na frica Ocidenta
86. ica David Angwin Alargar o acesso fi vel s tecnologias da informa o determi nante para elevar o n vel de educa o dos nossos filhos Isto torna se especialmente verdade nas economias africanas em r pido desenvolvimento onde as expectativas de acesso s TIC nas escolas aumentaram medida em que mais e mais cidad os usam tecnolo gias de informa o como os telefones m veis no seu dia a dia Todavia no nosso ponto de vista os ambiciosos objetivos do eLearning em frica s podem ser alcan ados com salas de aula equipadas com tecnologias intrinsecamente sustent veis Mas o que que significa sustentabilidade no contexto africano Em pri meiro lugar n o se trata de picar o ponto numa qualquer pol tica ecol gica de tecnologias definida por um governo A realidade da extens o das salas de aula digitais s reas urbanas e rurais de frica que o aprovisionamento destas tecnologias deve tomar em considera o a falta de uma alimenta o el trica fi vel Todas as interrup es podem ser geridas com a ajuda de novas solu es como baterias de suporte ou energia solar para alimentar uma sala de aula num local remoto Mesmo quando est o dispon veis fontes de energia fi veis at um baixo consumo energ tico ser relevante na forma como as esco las gerem os seus or amentos Isto faz dos sistemas Thin ou Zero Clients uma solu o atrativa visto que estes t m consumos entre os 3e os 15 watts Sustentab
87. icodependente suicid ria e desempregada tomou contacto com RLabs atrav s de Impact Direct uma organiza o local Assistiu ao nosso primeiro curso de media sociais em 2008 e depois de for mada integrou o RLabs como animadora a tempo inteiro Iniciou a sua pr pria startup de medias sociais onde tem um blog http shesthegeek co za que ganhou o pr mio de melhor blog na categoria de tecnologia da frica do Sul Atualmente redige artigos para v rias empresas m veis ou outras criou um programa digital para mulheres vulner veis e abusadas e por diversas ocasi es apa receu na televis o e em outros canais de media Hoje faz parte do World Economic Forum eLAR Conte nos mais sobre a iniciativa RLabs e as comunidades visadas A iniciativa RLabs sempre teve como alvo Comunidades em Ten s o Communities in Tension CiT afetadas por HIV SIDA abuso de drogas desemprego stress e depress o A nossa abordagem baseada em ensino autonomia e equipamento atrav s da nossa Academia RLabs criando um ambiente que possibilite aos mem bros da comunidade mudar as suas vidas atrav s de novas ideias e empresas sociais O nosso programa para as mam s geek cresceu exponencial mente Todas as semanas mulheres entre os 19 jovens m es e os 85 av s algumas tendo sofrido abusos e muitas sem nenhum tipo de ensino juntam se para partilhar as suas hist rias atrav s das redes sociais Aprendem acerca de blogues do Facebook e
88. iena o da juventude africana afastando a gradual mente da sua identidade e criatividade As implica es do progresso t cnico do s culo XXI para a per petua o das culturas africanas tradicionais Os centros de forma o desenvolvimento e express o das tradi es e culturas devem ser criados nos locais onde essas tradi es e cultu ras existem e devem ser refor ados pelas ferramentas de TIC apro priadas nesta tica que termino com duas recomenda es Em primeiro lugar a cria o e desenvolvimento de centros de rece o de radiodifus o e televis o essencial para as comunidades rurais Uma mistura de tecnologias m veis pode fazer emergir uma nova era de comprometimento das comunidades em forma tos diversos As aldeias s o os principais locais onde os saberes ancestrais ainda perduram As popula es rurais fornecem elas mesmas conte dos que transmitem nas suas l nguas locais Isto pode suscitar um grande interesse no seio das comunidades sim plesmente porque ao ouvir na r dio a voz de um dos seus pode pro vocar a discuss o sobre quest es importantes abordadas na emiss o Os conte dos podem de igual forma ser guardados e pro cessados de forma digital de forma a serem emitidos via Internet para nacionais a viver longe ou para o resto do mundo Em segundo lugar os custos de produ o est o a baixar sendo que a cria o difus o e registo de conte dos multim dia locais se torna muito mais f c
89. il Como t o bem exprimiu o escritor Amadou Hampate Ba em frica quando morre uma pessoa velha uma biblioteca que arde Para garantir que n o ardam essas bibliote cas vivas que s o os patriarcas os Estados africanos devem enco rajar a cria o de verdadeiras bibliotecas rurais nos locais onde as tradi es est o preservadas tais como nas chefias nos pontos de encontro nos patriarcados em centros culturais ou em museus Os computadores ter o um papel determinante na recolha e re gisto dos conte dos locais Da mesma forma as liga es sem fios permitir o as bibliotecas rurais estarem por sua vez ligadas a cen tros regionais e nacionais abertos a todos via Internet dando forma e preservando uma variedade de conte dos e facilitando o ensino a pesquisa e a inova o Voltando firmemente a ligar se com as suas tradi es e culturas atrav s das TIC e entendendo a ci ncia e a tecnologia frica po der finalmente emergir de forma mais concreta no mundo moderno Gaston Donnat Bappa um chefe tradicional dos Camar es e um especialista em comunidades rurais sendo tamb m engenheiro inform tico e consultor para a educa o em TIC bem como executivo numa institui o banc ria RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 19 CONCLUS ES DO RELAT RIO QUAIS AS DIFICULDADES SENTIDAS AO N VEL NACIONAL NA APRENDIZAGEM E FORMA O APOIADAS PELAS TIC 3 3 Quais as dificuldades sentidas ao n vel nacional na aprendiz
90. ilidade no eLearning frica mais do que efic cia ener g tica Refere se tamb m forma como as tecnologias da informa o nas escolas devem ser de f cil instala o e manuten o por ser irrealista esperar que uma escola tenha acesso permanente a compet ncias de gest o de tecnologias de informa o no terreno Enquanto os educadores africanos planeiam a expans o do eLear ning estes precisam de assegurar que a tecnologia dispon vel nas salas de aula seja autosuficiente e simples de instalar gerir e usar A gest o centralizada da fun o plug and play pronto a utilizar dos laborat rios na sala de aula que usam tecnologias virtuais respondem a este requisito ao mesmo tempo que garantem que os investimentos feitos nestas salas geram um ganho educativo m ximo ao longo de um vasto per odo de tempo Atrav s do investimento em salas de aula digitais os educadores africanos fazem prova de um incr vel esp rito de antecipa o no que concerne ao que as novas gera es africanas necessitam para melhorar as suas vidas Precisam de se prevenir contra as deci s es relativas a tecnologias da informa o que os prendem ao pas sado Sabendo que os or amentos ser o sempre apertados os educadores africanos ter o de ser ambiciosos no que concerne s TIC na educa o e tirar partido das mais recentes ideias do s culo XXI sobre inform tica virtual e cloud computing Uma outra dimens o de sustentabilidade o grau
91. ios de hoje devem saber como gerir as consequ ncias das vagas de calor e das inun da es economizar a gua e outros recursos escassos e saber como aceder energia solar a partir da rede quando os sistemas de rede normais atingem o limite Lighting Africa um programa conjunto da IFC e do Banco Mun dial um exemplo da forma como os empres rios podem agarrar as oportunidades da economia verde Esse programa cria merca dos para a eletricidade segura a pre o razo vel equipamentos modernos e fora da rede como lanternas solares para as comuni dades privadas de acesso eletricidade O crescente envolvi mento dos empres rios neste programa teve como consequ ncia um aumento das vendas dos produtos de ilumina o fora da rede de qualidade de 450 em 2011 abastecendo cerca de 1 5 milh es de pessoas com melhor qualidade de ilumina o e melhor acesso energia Como que o conhecimento do mercado e o sentido das novas oportunidades que se apresentam podem chegar a esses novos empres rios Pela nossa experi ncia n o tanto a quest o da pla taforma utilizada mas sim quem fornece o conhecimento ao em pres rio um programa de desenvolvimento bem intencionado com um s tio de Internet criado por alguns expatriados ou um empres rio local que concebe um modelo para ganhar dinheiro fornecendo forma o e servi os de trabalho na net aos empres rios Gra as aos nossos programas Business Edge e s nossa
92. iras e inovadoras das TIC foram durante muito tempo consideradas como utens lios importantes permitindo re formar os processos que melhoravam o acesso educa o e a qua lidade dessa educa o Sendo assim digamo lo francamente baseando nos na sua utiliza o at hoje existem muito poucas provas irrefut veis e s rias de que as TIC tenham efeitos positivos e economizem custos no ensino e na sua pr tica em frica ou na sua utiliza o pelos estudantes Significar isto que devemos simples mente esperar por uma prova incontest vel antes de avan ar Os dados do Banco Mundial 2011 fazem pensar que grande parte do que se passa em numerosas salas de aula em frica n o tem efeito Tudo como sempre visivelmente n o funciona Ser possi vel que as TIC consigam catalisar e fazer nascer qualquer coisa pa recida com o tal tudo como sempre estabelecer novas abordagens para resolver alguns dos desafios mais prementes que se nos deparam Ao mesmo tempo podem ajudar os estudantes a n o alcan ar s o patamar m nimo mas adquirir tamb m conheci mentos compet ncias e comportamentos que lhes permitam ser competitivos e informados no mercado mundial e cidad os com princ pios ticos na sua comunidade local S o muitos os que par tilham esta esperan a Frequentemente e apesar de uma ret rica que afirma o contr rio a maioria dos programas de tecnologia educativa que existem hoje no continente concentram se
93. is a ra o nos programas e m veis Compet ncias e Jo Recursos material financia mentos 4 inform tico a A paisagem do eLearning alterou se substancialmente nos ltimos cinco anos No entanto como seria de espe rar a natureza dessa mudan a con testada e por vezes contradit ria Os inquiridos forneceram dados ricos e variados relativamente ao que conside ram ser as altera es mais significativas e as ocasi es perdidas mais importan tes durante esse per odo Frequente mente o que alguns consideraram como a mais positiva mudan a outros encararam como a maior oportuni dade perdida Este facto deve se em parte s diferen as entre pa ses e tipo de organiza es mas tamb m de pende da posi o perspetiva e n vel de privil gio do inquirido O diagrama acima ilustra o que os in quiridos consideraram terem sido as dez caracter sticas determinantes do computadores A maior falha foi a incapacidade de minimizar desigualdades regionais no acesso Internet precisamos de pol ticas que visem a melhoria do acesso s TIC pelos mais pobres especialmente nas comunidades rurais e aldeias remotas setor ao longo dos ltimos cinco anos S o inclu das devido regularidade com que aparecem nas respostas quer em rela o s maiores altera es quer em rela o s maiores oportunidades perdidas Embora um diagrama seja necessariamente simplificador apre senta os
94. itoring Report 2011 Paris UNESCO UNESCO 2011b Statistics on Radio http Awww unesco org new en communication and information events prizes and celebrations celebrations world radio day statistics on radio 50 RELATORIO eLEARING AFRICA 2012 UNESCO 2011c World Conference on Early Childhood Care and Education Building the Wealth of Nations 27 29 Sep tember 2010 Final Report Moscow Russian Federation UNESCO and WCECCE 2011 Moscow Framework for Ac tion and Co operation Building the Wealth of Nations Paris UNESCO http unesdoc unesco org images 0018 001898 189882e pdf UIS 2011 Global Education Digest 2011 Comparing Education Statistics Across the World http Awww uis unesco org Library Documents global_education_digest_ 2011_en pdf UNEP 2009 Recycling From eWaste to Resources UNEP USAID 2009 Tikwere Interactive Radio Instruction IRI Mid Term Evaluation Aguirre Division of JBS International Ware G 2012 What will Africa Look Like 2060 The Africa Report 25 February 2012 http Awww theafricare port com index php news analysis what will africa look like in 2060 51709348 html Wittel A 2011 Qualities of Sharing and their Transformations in the Digital Age in International Review of Information Ethics 15 World Bank 2009 Information and Communication for Development 2009 World Bank www issuu com world bank publications docs 9780821376058 World Bank 2011 Learning For A
95. izagem e forma o apoiadas nas TIC Outro NI NIN amp w amp w wl A Custo financeiro rela o pre o benef cio Interoperabilidade pode trabalhar em Qual o fator mais importante na decis o do modelo tecnol gico de acesso Valor educacional Efici ncia energ tica Adequa o do software diferentes sistemas operativos Simplicidade facilidade de instala o uso e manuten o Apoio t cnico e manuten o Durabilidade e robustez tecnol gica Outro por favor especifique 0 3 6 9 12 22 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 15 A tabela a seguir classifica as respostas que revelam as principais prioridades Como previsto os diferentes tipos de organiza es enfatizam diferentes quest es como sendo as principais prioridades para o fornecimento da aprendizagem e forma o apoiadas pelas TIC e As ONGs s o mais propensas a iden tificar regi es rurais os resultados de aprendizagem e escalabilidade como prioridades e O governo mais propenso a identificar a avalia o do impacto e o controlo e avalia o como prioridades e O setor privado mais propenso em identificar o crescimento do ensino a dist ncia m vel m Learning ren tabilidade e a sustentabilidade como prioridades Os inquiridos foram tamb m questio nados sobre quais os fatores que as suas organiza es consideravam ser os mais importantes no momen
96. l planeia usar smartphones como parte de um cont nuo programa de sensibiliza o e de for ma o do seu pessoal E como de qualquer maneira o uso de tele fones m veis cada vez mais uma parte da educa o em frica certamente n o levar muito tempo para que outras empresas de seguran a sigam o exemplo medida que aumentam as necessidades de seguran a de modo a sustentar o crescimento econ mico em frica formas mais sofisti cadas de forma o tais como simula o e jogos virtuais ser o procuradas Nos pr ximos dez anos a aprendizagem tecnologica mente assistida em mat rias de forma o em seguran a dever ser uma das ind strias em crescimento nos mercados africanos em acelerado desenvolvimento O Dr Harold Elletson chairman da New Security Foundation e cofundador do Africa Forum on Business and Security bem como antigo membro do Parlamento do Reino Unido e atual membro do Conselho Consultivo do eLearning frica 4 Conclus es e Recomenda es O Relat rio eLearning frica 2012 for nece uma vis o geral dos avan os tecnol gicos e da sua influ ncia na educa o e forma o em frica Os resultados do Inqu rito e dos artigos de opini o fazem refer ncia ao surgi mento de novas solu es tecnol gicas de acesso anteriormente inimagin veis H cinco anos atr s a comuni dade eLearning ainda estava envolvida em debates sobre o uso de computa dores pessoais em segunda m o mas
97. lat rio s o idealistas imbu das de esperan a e cren a de que o progresso inevit vel Menos aten o dada s complexida des sociais e culturais do processo de aprendizagem e do lugar da tecnologia neste assunto Tamb m n o existem muitas refer ncias aos potenciais efei tos nocivos do uso da tecnologia Prati camente n o mencionados foram os riscos para a privacidade prote o e seguran a dos utilizadores especialmente nos jovens alunos africanos Da mesma forma n o h praticamente nenhuma considera o relativamente s amea as representadas pelo aumento do lixo ele tr nico em frica e no efeito prejudicial que este j representa para o ambiente O Relat rio eLearning frica 2012 usou m todos mistos para obter e analisar a informa o dos quais se destaca o in qu rito como m todo dominante A in ten o melhorar os m todos de pes quisa em edi es pr ximas do relat rio Criticas informa o escrita sobre a aprendizagem e forma o apoiadas pe las TIC em frica bem como entrevis tas e discuss es em grupo est o previs tas para relat rios posteriores uma vez que queremos continuar a apresentar ideias e conclus es cada vez mais subs tanciais rede de eLearning africana Fazendo nota da energia positiva reve lada o Relat rio eLearning frica 2012 48 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 tamb m quer acautelar expectativas exageradas sobre o que poss vel fazer co
98. ligados a diferentes contextos especificamente africanos quando comparados com ou tras regi es do mundo Os que responderam ao Inqu rito refe riram especialmente a rela o dos aprendizes com a tecnologia Alguns aprendizes dominam na muito bem outros ficam fascinados e um especia lista de eLearning que trabalha para o governo queniano declarou que a ju ventude e os aprendizes n o temem a tecnologia S o nativos do anal gico e por consequ ncia querem participar na cria o e gest o dos ambientes de aprendizagem Os professores devem mudar e adaptar se a essas mudan as Ao descrever essa rela o com a tecno logia um t cnico de educa o que tra balha na universidade da frica do Sul constatou 7 Os estudantes fazem parte de uma nova gera o para quem a comunica o eletr nica e o acesso eletr nico aos recursos se tornou um h bito e um modo de vida Isso reduz o custo dos manuais Ali s os estudantes t m difi culdade em conservar os seus manuais devido s condi es da sua vida do m stica Gra as ao acesso eletr nico acedem em qualquer local em qual quer altura o que torna a aprendiza gem muito mais acess vel Estes coment rios est o de acordo com as opini es de Tania Bosch sobre a ju ventude e os media sociais e levanta a quest o de saber se a atitude dos na tivos do anal gico africanos nica e diferente da dos seus semelhantes nos outros pa ses em desenvo
99. ll Investing in People s Knowledge and Skills to Promote Development IBRD World Bank World Bank 2011b Agriculture and Development http web worldbank org WBSITE EXTERNAL TOPICS EXTARD O contentMDK 20445375 menuPK 1308541 pagePK 148956 piPK 216618 theSitePK 336682 00 html World Bank 2012 EdStats Data Query World Bank http databank worldbank org ddp home do queryld 189 World Bank 2012 Africa Poised for Faster Growth In Spite of Volatile Global Economy World Bank http web world bank org WBSITE EXTERNAL COUNTRIES AFRICAEXT O con tentMDK 23173533 menuPK 2246551 pagePK 2865106 pi PK 2865128 theSitePK 258644 00 html AP NDICES Ap ndices Ap ndice 1 Resumo do Inqu rito eLearning frica 2012 Esta uma vers o resumida do Inqu rito eLearning Africa 2012 Aqui listam se as principais perguntas que foram feitas e que s o de objetiva import ncia para o Relat rio eLearning frica 2012 mas n o se listam as op es dadas para responder s perguntas Todas as ques t es eram opcionais Sec o 1 Conte dos de Fundo e Qual o seu nome e Qual o nome da sua organiza o empregador e Qual o seu pa s de nascimento origem e Qual o pa s africano onde trabalha atualmente com ensino e forma o apoiado nas TIC e Qual destas categorias melhor descreve a sua fun o atual e Para que tipo de organiza o trabalha e Em que n vel de educa o est o seu trabalho mai
100. lvimento CONCLUS ES DO RELAT RIO TANJA BOSCH Juventude africana forma o de identidade e redes sociais Tanja Bosch Embora os telem veis tenham sido inicialmente concebidos para os quadros superiores ocidentais Eagle 2009 hoje a maioria dos as sinantes de telefones m veis vivem em pa ses em vias de desenvol vimento apresentando frica taxas de crescimento mais r pidas do que o resto do mundo Mensah 2009 Na maior parte dos pa ses em desenvolvimento nomeadamente em frica os telem veis s o uma resposta ao desafio constitu do pelas defici ncias da infraes trutura das telecomunica es fixas O acesso Internet fixa de banda larga com 0 2 por 100 habitantes limitado quando compa rado com os 25 8 da Europa e 15 5 das duas Am ricas ITU 2011 Mas a grande oferta das assinaturas m veis que aumentaram de 12 4 a 53 dos habitantes ITU 2011 em menos de cinco anos repre senta uma oportunidade de acesso banda larga m vel Tamb m o acesso s redes sociais sociais atrav s de aparelhos m veis aumentou no continente Essoungou 2010 A penetra o das redes sociais em frica foi principalmente exemplificada pelas refer ncias Primavera rabe e pela utiliza o das redes sociais com finalidades de ativismo pol tico Mas qual foi o papel desem penhado pela juventude africana nessa evolu o e como que ela utiliza as redes sociais na forma o da sua pr pria identidade social e pol tica
101. m frica David AMQWi tis citcivis anse un aad 17 A escolha de frica digitalizar o conhecimento tradicional ou perder cultura e desenvolvimento Gaston Donnat BappPass ssiustisasas sir cciriassasiecesassanatue 18 Como que o setor educativo queniano produz lixo eletr nico e porque que este deve ser respons vel pela sua gest o Leonard Mware ccccccccsscccesssecessseeeessseeeeesseeeessseeees 21 A aquisi o das primeiras capacidades de leitura utilizando aprendizagem m vel em frica o caso das adapta es Graphogame no Qu nia Carol Suzanne Adhiambo Otieno 24 Os desafios das universidades de l ngua portuguesa em frica Jorge Ferr o e Stephen Thompson 25 Financiamento e sustentabilidade das solu es TIC no ensino superior do Benim Raphael DarboUX ease sims 26 4 RELAT RIO eLEARNING FRICA 2012 Para que serve a utiliza o das TIC na educa o em frica Mike TUCANO a seas essentiel Juventude africana forma o de identidade e redes sociais Tanja BOSCH iai iara Ensinar os ex gangsters e as m es de Cape Flats a twittar e postar para mudar Marlon Parker Porque que a r dio ainda importa Augustine Kamlongera e Said Yasin Banda larga em frica uma hip tese de inova o Erie OsiakWa re trasa siaki anuara mLearning ligar se s oportunidades Lauren DAWES s sisien rednio nains iesind Como os empr
102. m as tecnologias O Relat rio pre tende incentivar um empenhamento mais cr tico e aberto sobre a complexi dade que as tecnologias paralela mente instalaram nos nossos sistemas Isso requer trabalho cont nuo nos aspe tos positivos que s o potencialmente muitos e nos que se revestem de maiores desafios Assim sendo exige se a ado o de uma cultura de fran queza e abertura relativamente aos fra cassos na medida em que os sistemas podem deixar de funcionar e o papel que as tecnologias tamb m desempe nham na precipita o de mais estragos Em 2012 a conferencia eLearning frica come ou com a eLearning frica Fail Faire como parte de um esfor o para facilitar uma conversa sob o tema do fracasso Paralelamente o incita mento a uma cultura de debate e discuss o saud vel tamb m necess ria Tamb m sobre este assunto a confer ncia eLearning frica acolhe uma sess o plen ria dedicada a deba tes com quest es controversas Desta forma o Relat rio eLearning frica e a confer ncia eLearning frica trabalham lado a lado para refor ar o objetivo de criar uma rede mais rica reflexiva e conhecedora O desejo do Relat rio eLearning frica fornecer regularmente quadros anuais de como as perce es e realida des atrav s do tempo combinam e co lidem com particular refer ncia expe r ncia eLearning em frica Espera se que estes levem a conversas mais ricas e com mais nuances e a um
103. m de ser expostos defendem a liberdade e provocam a mudan a Da mesma forma a banda desenhada de Shujaaz sublinha o modo inovador de utilizar os novos media ao servi o das transforma es sociais no Qu nia O A miss o do eLearning frica a de criar uma rede competente de ensino de formadores investidores decisores e parceiros que possam refor ar e me lhorar a pr tica do eLearning como parte integrante do esfor o coletivo de apoio Educa o para Todos e aos Objetivos do Mil nio para o Desenvol vimento em frica Aceder s ideias e aos conhecimentos desta rede de ensino pode influenciar a nossa com preens o coletiva dos processos de desenvolvimento com vista a tomar melhores decis es em benef cio de todo o continente Relat rio inclui igualmente uma s rie de fotografias provenientes de concur sos fotogr ficos de eLearning frica que podem ser vistas em www elearning frica com photo competition home php e que ilustram um certo n mero de perspetivas pes soais sobre a forma como as TIC s o utilizadas em toda a frica Foto Olufemi Olubodun Com as TIC n o h limites de idade RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 11 METODOLOGIA O INQU RITO ELEARNING FRICA 2012 2 1 O Inqu rito eLearning frica 2012 A an lise de fundo do Relat rio eLear ning frica 2012 baseada nos resul tados do Inqu rito eLearning frica 2012 Este Inqu rito depois de distri bu do pelo
104. mulheres caricaturistas rabes Vive no Cairo Egito e trabalha como cari caturista freelance ilustradora de story board designer gr fica e colaboradora em algumas campanhas publicit rias O seu trabalho foi publicado na maioria dos jornais rabes e sites de refer ncia Promoveu tamb m a campanha de ca ricaturas isl micas de apoio ao Profeta Maom pbuh e j exp s no Egito L bano Jord nia e Marrocos 54 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Popa Matumula um caricaturista ilustrador artista de banda desenhada e designer Nascido na Tanz nia vive atualmente em Dar es Salaam Come ou a sua carreira como ilustrador de livros e caricaturista freelance para uma s rie de publica es locais em 1987 Popa tamb m conhecido como Kamtu por causa da cria o de um famoso personagem local de nome Kamtu tem desde ent o trabalhado nesta rea As suas obras foram editadas em v rias publica es na Tanz nia e no resto do mundo As publica es in cluem a New African Newsweek The Los Angeles Times The African The Citizen Business Times e um tabloide de curta dura o Macho que foi pu blicado pela sua pr pria empresa a Kamtu Ltd As suas obras j foram exi bidas um pouco por todo o mundo e merecedoras de in meros pr mios Victor Ndula trabalha profissional mente h oito anos quatro dos quais como freelance e outros quatro como caricaturista editorial do The Star Vive em Nairobi Qu nia
105. nistra o N o deixa de ser impressionante como os inquiridos atribuem a outros um lugar de agente de mudan a mais im portante do que as ONGs estudantes comunidade ou pais Ao responder outros os inquiridos referem se s universidades aos rg os de gest o das universidades ou ao vice reitor Ou tros real am o papel dos professores e leitores enquanto outros afirmam que a sociedade em geral o principal agentes de mudan a A refer ncia a outras partes interessa das ou sociedade em geral sugere que os inquiridos consideram tamb m o valor acrescentado representado por parcerias e colabora o entre as dife rentes partes interessadas como catali sador da mudan a Sobre este ponto a informa o do Inqu rito n o avan ou mais e isso indica que existem aspetos importantes a estudar em futuras pes quisas As refer ncias ao governo en quanto agente de mudan a podem ser interpretadas pelo facto de o papel do governo como primeiro agente de mu dan a ser considerado muito impor tante A lideran a ligada vontade pol tica apontada como um fator chave que ir emergir ao longo dos pr ximos cinco anos o que ser explo rado com mais detalhe na an lise s mudan as mais significativas do eLear ning para os pr ximos cinco anos CONCLUS ES DO RELAT RIO MIKE TRUCANO Para que serve a utiliza o das TIC na educa o em frica Mike Trucano As aplica es pione
106. ns ci ncia hist rica uma tarefa essencial tal como defende convic tamente a lend ria antrop loga senegalesa Cheik Anta Diop Para isso frica necessita de educa o a uma escala mais vasta co brindo todos os n veis S as TIC podem permitir essa evolu o dando aos africanos o reencontro com a sua voz independente mente de onde vivam no mundo As formas tradicionais de comunica o fundamentalmente a transmiss o oral os tams tams os mensageiros e os sinais de fumo est o em desaparecimento Estes modos de aquisi o trans miss o e salvaguarda do saber permitiram nossa cultura e s nossas tradi es que perdurassem ao longo de milhares de anos Estas est o estreitamente ligadas s novas TIC em termos de modo de utiliza o imperativo proteg las e utilizar em grande escala os meios de comunica o modernos tais como a escrita o telefone a televis o o computador e mais recentemente a Internet GASTON DONNAT BAPPA Para garantir uma utiliza o eficaz da tecnologia para promo o e prote o da cultura e das tradi es e para assegurar a sua subsis t ncia a longo prazo necess rio criar conte dos digitais locais em grande escala Os pr prios africanos que a eles ter o acesso ser o os principais interessados bem como o resto do mundo Sem conte dos locais as ferramentas das TIC n o ser o mais do que caixas de resson ncia das culturas estrangeiras vidas de per petuar a al
107. nte em mais r pido crescimento em mui tas partes de frica Fetzer 2009 No entanto isto pode ser trans formado numa oportunidade A elimina o de eWaste vista como uma oportunidade para o crescimento de Pequenas e M dias Empresas PMEs em frica Nesta fase isto ainda apenas percet vel como fazendo parte do setor informal gerando empregos de pouca qualifica o e baixo rendimento S o as institui es de ensino que est o em melhor posi o para realizar pesquisas sobre m todos mais seguros de elimina o sobre o impacto do eWaste nas comunidades e tam b m de assegurar a forma o neste setor Com a boa vontade tida pelas institui es de ensino dentro da sociedade o envolvimento destas na defini o da agenda para a gest o de eWaste fundamental No Qu nia a Masinde Muliro University of Science and Technology MMUST assumiu a lide ran a em parceria com a Computers for Schools Kenya e a Computer Aid International no lan amento de um programa de forma o em gest o eWaste MMUST oferece neste momento forma o em gest o de eWaste a primeira nesta parte de frica Esta uma boa abordagem pr tica tomada pela universidade e deve ser replicada por outras institui es de ensino Em geral as universidades e outras institui es de ensino t m um papel a desempenhar na consciencializa o deste assunto entre uma ampla gama de interessados atrav s da media workshops semin rios e p
108. nteressadas com que a sua organi z o trabalha 5 representa um fa tor como muito importante 1 como nada importante aos entrevistados foi solicitados que classificassem 9 fatores incluindo outros Em que contextos usa as TIC na educa o Aos inquiridos foram dadas cinco op es para escolher incluindo outros e pediu se que selecionassem todas as que tinham usado Qual a principal motiva o para que pratique ensino e forma o apoiados nas TIC Aos entrevista dos foi pedido que escolhessem 1 de 6 op es incluindo outros No pa s onde trabalha o que v como o agente mais importante para acelerar o ensino e forma o apoiado nas TIC Aos entrevistados foi pedido que escolhesse 1 de 9 op es incluindo outros RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 51 AP NDICES Ap ndice 2 Biografias do Conselho Editorial Maureen Agena uma entusiasta dos novos media formadora e treinada praticante do jornalismo participativo Tem trabalhado em Tecnologia da Infor ma o e Desenvolvimento das Comuni dades Rurais desde h tr s anos e mais especificamente na habilita o socioecon mica das mulheres e jovens no Uganda Tem um BSc em Sistemas de Informa o Tem tamb m realizado forma es e implementou projetos no Uganda em torno da utiliza o e aplica o das TIC na educa o em preendedorismo sa de e agricultura Paralelamente defende pol ticas de sensibiliza o
109. nvolvimento enquanto outro acredita que a econo mia nigeriana vai ficar assente nas tecnologias inform ticas porque um n mero cada vez maior de nigerianos dominar o essas novas tecnologias Um outro inquirido ugand s declara que o seu pa s ser digital nos pr xi mos cinco anos 3 dos inquiridos consideram que uma boa lideran a vontade pol tica e mais forte argumenta o da parte dos governantes suceder o ao longo dos pr ximos cinco anos Alguns est o convencidos que pol ticas mais eficazes ser o implementadas pelos governos e que estas conduzir o a um aumento do investimento em eLearning Um OS PR XIMOS CINCO ANOS O ACESSO TECNOLOGIA VAI CONTINUAR A SER IMPORTANTE representante de uma ONG nigeriana declarou que o novo ministro das TIC da Nig ria vai realmente fazer a dife ren a em termos de lideran a dado que tem experi ncia no setor privado e vai introduzir a tica e as regras do setor privado no dom nio do eLearning Enquanto a maior parte dos que suge riam o aparecimento de uma melhor lideran a e voluntarismo pol tico esta vam otimistas um dos inquiridos de clarou que o poder pol tico ia obedecer a agendas pessoais refletindo assim uma falta de confian a nos dirigentes pol ticos para orientar o eLearning de modo socialmente ben fico para o seu pa s Estas opini es s o consistentes com as respostas ao Inqu rito que tamb m identificam governantes como agentes determin
110. o Foto Lwanga Herbert Mulher em zona rural energia renov vel e TIC car identifica o modo como os com putadores s o utilizados nas escolas com a maior oportunidade perdida O computador que tem sido distribu do nas escolas secund rias fornecido por doadores estrangeiros pouco explo rado e n o utilizado Relativamente ao software um fun cion rio do governo da Z mbia nota que a mudan a mais significativa a explos o da disponibilidade dos eRe cursos e plataformas de suporte educa tivo e de aprendizagem porque facili tam a comunica o e p em disposi o materiais de curso e au mentam o acesso a informa es atuali zadas A partir desta base os media sociais t m um papel importante a de sempenhar como exemplifica o ponto de vista de Bosh e exprime um in quirido do governo da frica do Sul A maior mudan a foi a passagem para a Web 2 0 que transferiu o cen tro de poder do professor para o aluno Por outro lado um represen tante do setor privado da frica do Sul declarou que com os novos computa dores e a ado o geral dos recursos dispon veis das TIC j n o h ne nhuma raz o para que cada crian a africana n o tenha acesso aos melhores conte dos educacionais poss veis Pelo contr rio outro tipo de resposta enfatiza o ambiente necess rio para que o setor possa fazer uso da cres cente tecnologia dispon vel Referem a necessidade de
111. o e da forma o refor ados pelas TIC em frica assim como de detalhes sobre os temas chave e as tend ncias atuais A an lise inicia se com uma s ntese global dos dados que indicam que tipo de pessoas respondeu ao Inqu rito os seus percursos os setores e dom nios priorit rios do seu trabalho De seguida aborda tr s quest es principais do In qu rito com vista a fornecer um con texto geral Finalmente a an lise de fundo dividida em tr s temas chave Os 447 question rios integralmente preenchidos prov m de pessoas que Em que pa ses trabalham os inquiridos O NGG Fay Acree ck iena 16 O Africa do Sul sinisisid 14 Qu nia 9 O Uganda eme 8 O Zambia seis nm 7 Tanz nia ss nadas 5 O Ganda saias salada 4 O Benim O Tun sia Quiros screens Aaii trabalham em 41 diferentes paises africanos Os cinco primeiros paises de onde prov m a maioria dos inquiridos s o a Nig ria 16 a frica do Sul 14 o Qu nia 9 o Uganda 8 e a Z mbia 7 Em que tipo de organiza o trabalham os inquiridos O Numa organiza o governamental ou suportada pelo governo 58 O Numa organiza o n o governamental ss 18 O Numa organiza o com fundos privados sens 15 O De forma independente de qualquer organiza o cceee ee 4 O Numa organiza o intergovernamental s ssnssssssnisinee 3 O NAO Se aplica siso pese
112. o SEACOM e o Sistema Africano de Cabos Submarinos African Submarine Cable System EASSy e o LION2 esperado para breve A chegada desses cabos submarinos coincidiu com a elabora o de um plano diretor de desenvolvimento de redes de fibra terrestre como o programa de infraestrutura nacional de fibra tica Natio nal Optical Fibre Backbone Infrastructure NOFBI e outras op es competitivas no Qu nia Essas redes permitiram que a capacidade submarina fosse transmitida de Momba a a Nairobi a Kisumi e aos pa ses lim trofes da frica Oriental Acrescentando a isto o j competitivo mercado dos fornecedores de acesso Internet pro gressivamente o pre o de 2Mbps de conex o passou de cerca de 7500 USD por m s por sat lite h tr s anos para os atuais 200 USD por m s eis o milagre da frica Oriental No entanto h mais de dez anos que a frica Ocidental possui o cabo submarino SAT3 e embora nos ltimos tr s anos tenham sido instalados mais cabos submarinos n o foram completados pela fibra terrestre competitiva e por conseguinte a baixa de pre os n o foi t o dr stica Por exemplo h dez anos no Gana 2Mbps custavam cerca de 4500 USD por m s e hoje com quatro cabos submarinos operacionais o pre o reduziu se apenas para 1000 USD por m s Nos dois contextos o maior desafio levar a banda larga at s re gi es semiurbanas e rurais de frica onde vive a maioria da popu la o A partilha de infrae
113. o em grupo mais partilha e menos tend ncia a ter medo da mu dan a enquanto um tecn logo de educa o a trabalhar no ensino supe rior do Botswana refere Assiste se atualmente a uma mudan a de mentalidades a maior parte dos meus alunos est agora habituada a que as TIC ultrapassem a dist ncia que h entre mim e eles Neste momento tenho estudantes que participam num programa de teleforma o e est o geograficamente dispersos Os que se encontram no local podem assistir a sess es que arquivamos para os que t m compromissos que os impedem de estar presentes Isto significa que n o faltam a nenhuma aula e se habi tuam ao conceito O que acima se explica d uma prova aned tica do modo como a aprendiza gem entendida por professores res pons veis de cursos e especialistas de educa o que interagem regularmente com alunos africanos e com a sua utili za o das tecnologias As principais observa es s o maioritariamente positivas sobre a maneira como as tecnologias levaram a uma mudan a positiva no comportamento dos apren dizes e na forma como os pr prios aprendizes se apropriaram das tecnolo gias para definir o seu pr prio modo de aprendizagem as mudan as de pe dagogia que da resultam e a maneira como as compet ncias e capacidades cognitivas s o adquiridas com aux lio das novas tecnologias necess ria uma an lise suplementar para determi nar se esses atributos est o
114. o escolas ou estabelecimen tos de ensino superior africanos e os inquiridos respondem a maior parte das vezes como respons veis de cursos docentes especialistas de educa o e consultores baseando se na sua expe ri ncia com os alunos Os inquiridos comentaram a forma como uma cultura de aprendizagem diferente est a surgir entre os aprendizes As caracter sticas dessa cultura emergente incluem refer ncias ao seguinte e a aprendizagem faz se de modo mais aut nomo desde que os aprendizes sejam devidamente acompanhados pelos professores e os pr prios alunos produzem saber e t m mais conte dos disposi o via Internet e est o motivados pelas TIC e as TIC facilitam a aprendizagem dist ncia e gra as as TIC os alunos est o em contacto com especialistas e t m acesso aos recursos globais e t m acesso a recursos de qualidade e as TIC permitem uma aprendizagem l dica e e os alunos mostram melhor com preens o dos temas que estudam 32 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Um quadro dirigente de uma ONG queniana que trabalha no setor educa tivo declara fas TIC permitem lhes aprender de forma aut noma desen volver m ltiplas intelig ncias um pen samento cr tico e compet ncias criati vas e incrementar as colabora es entre escolas Tamb m um chefe de programa que trabalha para uma ONG situada no Egito declara Vejo a tecno logia como um fator que encoraja a participa
115. o necess ria para garantir uma cidadania respons vel e comprometida Mesmo que isto se mantenha verdade tamb m verdade que num contexto de comunica o digital a mudan a da natureza de conte dos e da comunica o os tornam mais complexos que nunca Assim que tomamos consci ncia das transforma es da natureza dos conte dos e da comunica o online torna se cada vez mais evidente que o seu dom nio uma quest o de sobreviv n cia sucesso e oportunidade na era da comunica o digital De facto a pr pria natureza da cultura est em vias de conhecer uma mudan a substancial no s culo XXI not rio que vivemos numa poca caracterizada pela abund ncia de informa o e que gerir esta explos o de informa o um s rio desafio A amplitude do desafio aterrorizadora sendo que h neste momento quase tantos bytes de informa o no universo digital que estrelas no Universo f sico Gantz e Reinsel 2011 Os conte dos e a comunica o s o cada vez mais h bridos na era digital A diversidade de formas em permanente muta o sus tentada pelos conceitos de rede hiperliga o desagrega o agrega o integra o interoperabilidade Na ess ncia os com ponentes podem ser separados e reconstitu dos em formas m ltiplas e sob diversas plataformas e isto pode ser alcan ado repetidamente e em configura es inovadoras As implica es s o imensas O conte do j n o est tico Novas ferramentas
116. onais Essa an lise ainda complementada ao longo de todo o Relat rio por uma s rie de cartoons banda desenhada e fotografias elementos que oferecem uma perspetiva in dita e provocadora sobre os assuntos mais atuais deste se tor O Relat rio transmite assim uma ideia do colorido e da din mica da rede de eLearning em frica Que papel det m a comunidade de aprendizagem e forma o apoiadas nas TIC no desenvolvimento e crescimento de frica Esta a pergunta fundamental do Relat rio eLearning frica 2012 Faz agora mais de uma d cada que o eLearning promete um revolu o no dom nio da educa o em frica Este documento procura desenhar a forma como essa promessa foi cumprida e o que dele emergiu Posiciona essa ima gem no contexto africano altamente polarizado e complexo caracterizado ora por um crescimento econ mico acelerado e pelo otimismo ora pela pobreza extrema e pela falta de espe ran a no quadro destas realidades que a rede eLearning frica procura de finir a sua identidade e o seu papel no cumprimento do objetivo vital que o de uma Educa o para Todos em frica INTRODU O METODOLOGIA 1 Introdu o Ao longo dos ltimos sete anos o mundo do eLearning em frica desen volveu se em passos de gigante Isto torna se evidente se considerar mos o n mero e a diversidade de participan tes na confer ncia anual dedicada ao eLearning em frica e o n mero tam b m c
117. onscientes da import ncia de melhorar os nossos sistemas tecnol gicos de comunica o da informa o para aproveitar ao m ximo o que esta nova era da universidade baseada na Internet tem para oferecer Isto inclui liga es mais r pidas Internet mais meios inform ticos no campus e maior es pecializa o profissional para assegurar que estamos a otimizar o uso dos nossos sistemas de TIC Quaisquer desenvolvimentos em TIC no contexto universit rio devem ser sustent veis N o devemos instalar sistemas que n o possamos manter Demasiadas vezes quando as pessoas pensam em sustentabilidade pensam apenas na infraestrutura Na Univer sidade L rio acreditamos que tamb m a especializa o e o saber devem ser duradouros Por interm dio de um programa chamado Primeiro Contacto os nossos estudantes trabalham com crian as da cidade de Nampula para melhorar as suas capacidades inform ticas A compet ncia em TIC come a de raiz Acreditamos que ne nhuma crian a deve ser impedida de continuar os estudos ou n o ter emprego por falta de habilita es em TIC Come ando cedo o processo de eLearning na altura em que as crian as est o prontas para frequentar o ensino superior seja na nossa institui o ou numa outra estar o em posi o de tirar todas as vantagens dos sistemas TIC tornando ao mesmo tempo o processo sustent vel No mundo moderno o conhecimento inform tico t o essencial como qualquer outro O poder do conh
118. os desaparecem A seguran a talvez o maior e mais importante desafio que as economias africanas enfrentam hoje Dela dependem o futuro de frica e as oportunidades de crescimento r pido e duradouro F Os novos generais por Rasha Mahdi 46 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 As hist rias positivas que nos dias de hoje s o relatadas nos jor nais sobre o potencial de numerosas economias africanas s o muitas vezes infelizmente abafadas sob uma vaga cont nua de assuntos como a pirataria nas costas da Som lia os ataques ter roristas na Nig ria os violentos confrontos na fronteira entre o Sud o e o Sud o do Sul o rapto de turistas no Qu nia e um golpe de estado no Mali para n o nomear sen o alguns problemas de seguran a que retiveram a aten o mundial ao longo dos ltimos meses Numerosas amea as pequenas e grandes pesam sobre a segu ran a em frica Algumas dizem respeito s guerras atuais ou potenciais outras est o confinadas a zonas de conflito de fraca in tensidade Algumas s o crises securit rias que surgem ap s uma cat strofe ambiental como uma inunda o ou fome outras s o o resultado de problemas persistentes que minam a confian a Entre elas o terrorismo a pirataria e o crime organizado s o talvez as mais significativas Um dos fatores agravantes que a pr pria natureza da seguran a se alterou no decurso dos ltimos vinte anos Isto n o aconteceu apenas como result
119. os e salas capazes de acolher os estudan tes em todos os locais e a decis o do Benim de adotar o sistema LMD bacharelato mestrado e doutoramento exacerbou os pro blemas que as universidades enfrentam No entanto a necessidade de continuar a fornecer educa o inicial de elevada qualidade e refor ar a forma o cont nua imperativa para o nosso desenvolvimento Necessitamos urgentemente de uma resposta sustentada Uma das respostas que est a ser considerada a utiliza o das TIC em conjuga o com m todos tradicionais de educa o Esta decis o ser determinada pelas oportunidades oferecidas pelas tecnologias que est o a progredir e a tornar se cada vez mais acess veis e simplificadas para os utilizadores A baixa de custo das tecnologias p e ao nosso alcance novas solu es Os estudan tes demonstraram a sua capacidade em utilizar toda a esp cie de novas tecnologias de aprendizagem e um n mero crescente de professores est a ser formado em TIC na sua pedagogia educa tiva Paralelamente existe uma crescente vontade pol tica de criar uma rede digital para o ensino superior e investiga o cient fica Isto levou ao estabelecimento iminente de um sistema de troca no Benim a par com o desenvolvimento de parcerias com o setor pri vado no ensino superior Foi elaborado um programa especial de forma o de professores para supervisionar e formar estudantes Este programa vai treinar professores para produzir rec
120. osos inquiridos expri mem a sua opini o relativamente ao fato de a falta de vontade pol tica constituir a maior oportunidade per dida dos ltimos cinco anos Um fun cion rio da frica do Sul nota que possivelmente a falta de lideran a de compet ncias e de durabilidade a pla nifica o e a execu o de numerosos projetos que n o foi suficientemente pensada Um outro funcion rio da Ni g ria enfatiza mais fortemente o mesmo sentimento o fator chave foi para ele a falta de coordena o e de orienta o n o tivemos uma pol tica clara nem uma dire o a maior parte das interven es do governo em mat ria de TIC deram lugar a grandes des pesas e muitas n o passam de artifi cios ao servi o da corrup o O problema da modifica o dos com portamentos e do grau de sensibili dade assim como a import ncia da vontade pol tica est o ligados ao fato frequentemente expresso que o setor da aprendizagem e da forma o apoia das pelas TIC n o cumpre na ntegra o seu potencial devido falta de investi ga o e avalia o das suas caracter sti cas espec ficas neste ambiente em plena muta o Como declarou um funcion rio do governo maur cio Existe uma falta de acompanhamento adequado e supervis o dos projetos de base de TIC de falta de identifica o OS PR XIMOS CINCO ANOS O ACESSO TECNOLOGIA VAI CONTINUAR A SER IMPORTANTE das fraquezas dos projetos no momento
121. pe de an lise do setor da educa o da UNESCO BREDA Dakar Est atual mente a realizar um projeto de investi ga o pr tica sobre TIC e educa o para invisuais Enala Mwase doutorada em Parasi tologia M dica pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres Univer sidade de Londres Trabalha h 24 anos na Universidade da Z mbia e atual mente Professora Associada em Parasi tologia Veterin ria Enala est tamb m empenhada no eLearning e de 1999 a 2004 foi membro da equipa da Sou thern African Network for Training and Research on the Envoriment SANTREN participando na transforma o dos cur sos de curta dura o cara a cara de eLearning membro do National eLearning Committee of Z mbia que foi constitu do pelo Ministro da Educa o em 2007 como instrumento do go verno para a generaliza o do eLear ning no sistema educativo zambiano Elizabeth Akua Ohene escritora e analista pol tica Trabalhou como jorna lista para o Daily Graphic e foi sua edi tora durante uma poca bastante tu multuosa da hist ria do Gana Foi para o ex lio ap s o golpe de estado de 31 de dezembro de 1981 e fundou e edi tou em Londres a revista Talking Drums Juntou se ao BBC World Ser vice e ao servi o da BBC percorreu todo o continente africano Deixou a BBC para voltar para Gana no ano 2000 e foi ministra de Estado entre 2001 e janeiro de 2009 autora da r brica Letter from Afric
122. r outros Porque acha que esses s o os fatores mais significativos Olhando para tr s ao longo dos lti mos cinco anos qual tem sido a mudan a mais significativa no en sino e forma o apoiado nas TIC no pa s onde trabalha Porque acha que esta tem sido a mudan a mais significativa Olhando para tr s ao longo dos ltimos cinco anos qual tem sido a falha mais significativa no ensino e forma o apoiado nas TIC no pa s onde trabalha Porque acha que esta tem sido a mudan a mais significativa Olhando para os pr ximos cinco anos qual acha que vai ser a mu dan a mais significativa no ensino e forma o apoiado nas TIC no pa s onde trabalha Porque acha que essa vai ser a mudan a mais significativa Quando est a interagir com os alu nos no seu trabalho que impacto t m as TIC tanto na forma como est o a aprender como na forma como querem ser ensinados Qual das seguintes alternativas tecnologia PC t m sido usadas pela sua organiza o em projetos educa cionais Foram dadas a escolher cinco op es aos inquiridos incluindo nenhum e foi pedido que selecio nassem todas as que tinham usado Que solu es de acesso tecnolo gia t m provado ser mais ben ficas na educa o dos partes interessadas com que a sua organiza o trabalha Como classificaria os seguintes fato res numa escala de 1 a 5 ao esco lher um modelo de acesso tecno logia para a educa o das partes i
123. r da fam lia e podendo a acolher eventualmente a express o de sentimentos ou experi ncias ina ceit veis noutro contexto Davies 2006 p 63 Os jovens adultos utilizam as redes sociais como espa os virtuais nos quais praticam e criam identidades pessoais e coletivas com refer ncias especi ficas ao g nero sexualidade ra a e classe social A compet ncia n o um ato singular mas a reitera o de um conjunto de normas Os espa os como o Facebook tornam se palco de novas conceptua liza es discursivas da identidade A utiliza o das redes sociais pela juventude africana assim uma prioridade social e n o abertamente pol tica Para al m de protes tos isolados nas redes sociais sem ser prioritariamente de jo vens a utiliza o comum destas pela juventude africana parece centrar se sobretudo no desenvolvimento e manuten o das pr prias redes No entanto pode suceder que o pessoal seja tamb m eminentemente pol tico A dupla articula o pela juventude dos media sociais em linha e m veis significa que na aus ncia de es pa os f sicos esses espa os virtuais se tornam comunidades aber tas pr tica e esferas semip blicas Entretanto a utiliza o generalizada de telem veis e redes sociais em frica demonstra o seu potencial para tratar de problemas urgentes de desenvolvi mento Em certa medida isso j sucedeu por exemplo com o sis tema de pagamento em linha M PESA nascido no Qu nia qu
124. rescente de programas de eLear ning de iniciativas de investiga o de parcerias e de organiza es presentes no continente Este crescimento num rico igualmente acompanhado pela matura o do entendimento concep tual do pensamento e da forma o dos t cnicos de eLearning em frica tal como refletidos pelo desenvolvi mento de programas de confer ncias levados a cabo ao longo dos anos Pese embora os retratos fornecidos pelos inqu ritos dedicados ao eLear ning frica que foram realizados no passado nunca foi feita uma vis o de conjunto dos progressos sentidos nem da sua evolu o O principal objetivo quer do Inqu rito quer do Relat rio revelar as aspira es reflex es ativida des e pontos de vista das partes interessadas tal como representadas no seio desta rede em franca evolu o fazendo o de maneira sistem tica e ao longo do tempo 2 Metodologia O principal prop sito do Relat rio eLearning frica o de produzir co nhecimento acion vel Argyris 1996 O conhecimento acion vel depende do contexto e assenta na resolu o de problemas centrados em realidades sociais O Relat rio concentra se por tanto na produ o de saber fundado na experi ncia e na realidade dos for madores africanos deliberadamente selecionados de forma a influenciar a pr tica e a provocar uma mudan a po sitiva O Relat rio eLearning frica 2012 o resultado de um esfor o de colabora o que
125. rescida de oferta de educa o aa aprendizagem e treino Acesso universal s Maior vontade pol tica J TIC aparelhos conectividade e conte do Melhor aprendizagem e novas pedagogias Retrato econ mico do investimento das TIC na educa o 44 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Evidentemente o acesso s TIC conti nua a ser a maior preocupa o dos africanos implicados em eLearning A este respeito o acesso a equipamentos inform ticos dur veis e cada vez mais m veis abastecimento de eletricidade regular permanente e est vel acesso Internet a pre o abord vel dur vel es t vel e de qualidade e acesso a con te dos localmente pertinentes s o as preocupa es dominantes Os inquiridos s o otimistas e conside ram que o acesso a uma arquitetura tecnol gica de eLearning mais robusta se vai expandir e ser acess vel s nu merosas popula es pobres vivendo em regi es rurais remotas 36 dos inqui ridos antecipam que durante os pr xi mos cinco anos existir um refor o e expans o do acesso s TIC para um n mero de alunos africanos crescente assim como em escolas e universida des De fato alguns acreditam que o continente vai ter acesso universal s TIC em todos os n veis de educa o CONCLUS ES DO RELAT RIO que um maior n mero de pessoas dis por de aparelhos inform ticos a baixo pre o que os conte dos num ricos estar o dispon veis para todos
126. rma es suscet veis de transformar e en riquecer a vida Seja na aprendizagem de mat rias financeiras aulas de l nguas ou desenvolvimento de carreiras e compet ncias empresariais o ensino m vel pode oferecer um acesso total se guro e objetivo a informa es at aqui fora de alcance N o se trata apenas do ensino tradicional e formal mas de uma liga o a oportunidades e mudan a social e econ mica Embora o ensino m vel n o seja um conceito novo est dar ainda os primeiros passos no que se refere a solu es de larga escala Li vros eletr nicos tablets e aplica es dispararam no mundo desen volvido e prometem continuar mas torna se mais dif cil desenvolver um mercado robusto para o ensino m vel em pa ses em desenvolvimento em que dominam aparelhos de gama baixa e menores sal rios Conte dos e oferta s o dispendiosos e ainda n o est claro quem deve pagar governo autoridades locais consu midores ou outros Iniciativas atuais como a Funda o Wikimedia e a associa o com a Orange para fornecer conte dos Wikipedia gratuitos em aparelhos m veis s o prometedores mas est o ainda no in cio e a sustentabilidade a longo prazo e o seu impacto ainda t m de ser provados 40 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Intensificar o ensino m vel pode ser estimulante quando existe uma necessidade de conte do local espec fica e atualizada Muitos projetos piloto realizados at agora foram concebidos para test
127. rurais A velocidade obtida neste cen rio significativamente maior que no primeiro cen rio mas os custos tamb m s o mais elevados O Gana o Qu nia e Angola est o entre os pa ses que atualmente se inserem neste cen rio mais r pido TechLoy 2012 A terceira solu o que tamb m a mais r pida o cen rio do fu turo em que a fibra alcan a as habita es e empresas Fibra ao do micilio Fibre To The Home FTTH fundada sobre a viabilidade comercial ao longo do trajeto at ao consumidor Na maior parte dos casos trata se de um grupo de habita es ou de empresas mas no caso da frica pode tamb m tratar se de um conjunto de aldeias ou pequenos agregados familiares No entanto mesmo se o acesso banda larga se pode tornar aces s vel nas zonas rurais a quest o fundamental mant m se valer a pena investir nas zonas rurais se tais n veis de pobreza subsis tem A ltima parte do artigo sublinha que vale a pena devido forma como o acesso banda larga pode ter efeitos transformado res sobre a alfabetiza o e todas as outras esferas do desenvolvi mento humano e econ mico As investiga es do Banco Mundial 2009 demonstraram que o acesso banda larga dinamiza o crescimento econ mico em todos os pa ses mas sobretudo nos pa ses em desenvolvimento O es tudo mostrou que nos pa ses desenvolvidos a cada 10 de au mento da penetra o da banda larga corresponde um crescimento econ mico de 1 3
128. s Foi condecorado com a mais alta distin o do Senegal e membro do Conselho GDLN como o representante do continente africano AP NDICES Charles Senkondo o diretor execu tivo da Tanzania Global Development Learning Centre TGDLC membro da Knowledge Utilisation through Lear ning Technologies KULT do Asian Ins titute of Managment e do Alummni International Society for Improving Trai ning Quality isitQ tamb m presi dente da Sharing With Other People Network SWOPnet uma associa o para a promo o das redes e partilha de informa o tamb m membro fundador da World Education Counsil e secret rio geral da Association of African Distance Learning Centres An tes de ingressar na TGDLC Sekondo trabalhou como gestor da frican Virtual University Det m um MBA da City University Londres e um BSc em Engenharia Thomson Sinkala presidente do eLearning Zambia Development Com mittee um dos membros da eLearning Africa Organising Committee bem como presidente da Biofuels Associa tion of Zambia Foi diretor do eLEarning for the Southern African Network for Training and Research in Environment SANTREN de 1994 a 2004 tam b m o antigo presidente da IT AB Information Technology in African Bu siness Tem usado o eLearning em di versas iniciativas com doadores interna cionais em toda a frica e nos EUA Nos ltimos anos tem promovido o uso de fontes de energia renov veis nas in fr
129. s para formar estudantes e trabalhadores em TIC existe um reconhecimento ge ral do r pido avan o da tecnologia e da necessidade de participar nele No entanto uma perspetiva mais pes simista subscrita por muitos relatada do seguinte modo por um trabalhador privado do Qu nia Houve um grande mal entendido rela tivamente ao ensino desenvolvido para introduzir as TIC na educa o e na aprendizagem os m todos utilizados criaram mais receio que interesse entre os professores Os professores do Qu nia temem que as TIC os venham subs tituir Devemos de prefer ncia introdu zir as TIC por interm dio dos estabelecimentos de forma o de professores se os professores aprende rem a utilizar as TIC nos seus cursos de base adot las o mais facilmente Se querem modificar as formas de ensinar formem os professores Foi bastante sublinhado que uma maior integra o e partilha no setor otimizaria a efic cia do desenvolvi mento da aprendizagem e das com 42 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 pet ncias Um funcion rio do governo do Qu nia considera que a maior opor tunidade perdida seria a resposta lenta de quem concebe os cursos e dos examinadores em integrar as TIC nas suas rotinas e em dar orienta es nesse setor s escolas e aos professores Se o tivessem feito os professores teriam aceitado a mudan a necess ria Finalmente o fator de mudan a mais citado para os ltimos cinco anos
130. s cai xas de ferramentas para as PME constatamos que do Egito at frica do Sul parceiros privados identificam e adaptam com su cesso conte dos internacionais e ideias aos mercados locais Na maior parte dos casos os nossos parceiros tiram partido das pos sibilidades oferecidas pelos multim dia e pelos media sociais a pre o acess vel e facilitado gra as s telecomunica es m veis Quando ao conte do torna se mais atrativo pela implica o das PME e a forma o em gest o de empresas Como consequ ncia os nossos s tios de caixas de ferramentas atraem cerca de um milh o de visitantes nicos por ano Haver suficientes empres rios africanos prontos a encarar os de safios que os investidores internacionais e os pol ticos locais gos tariam de os ver enfrentar A resposta depende em parte do n mero de empres rios africanos que encontrarem o seu caminho na educa o e no setor de forma o apoiadas nas TIC E esta uma rea que a IFC vai continuar a apoiar Dr Monika Weber Fahr chefe do setor de neg cios mundial e consultora em atividade sustent vel da Sociedade Financeira Internacional IFC RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 43 CONCLUS ES DO RELAT RIO Atitudes e grau de sensibiliza o est o estreitamente ligados vontade pol tica no seu conjunto os dirigentes de vem partilhar a mudan a de compor tamento e o grau de sensibiliza o para criar um ambiente cada vez mais prop cio Numer
131. s e tesouros disposi o de uma Humanidade que ainda hoje precisa deles imperativo pro teg los As tradi es africanas s o ricas em disposi es e leis para todas as etapas da vida o nascimento a adolesc ncia a vida adulta a velhice e a morte e depois dela sem esquecer as leis con sagradas s mulheres aos homens ao casamento ao trabalho e a muitos outros assuntos Desde os tempos antigos estas permiti ram a todos os membros de uma comunidade de viver a sua poca de maneira aceit vel e de preservar as esp cies CONCLUS ES DO RELAT RIO Conselhos sobre como desenvolver frica pela cultura pela tradi o pelas TIC e pela ci ncia e tecnologia frica deve encontrar urgentemente solu es para se impor num mundo globalizado como parte de uma sociedade e de uma econo mia da informa o frica tem os meios necess rios para dirigir o seu pr prio desenvolvimento Para o conseguir o saber tradicional cultural e hist rico devem ser prioridades fundamentais do sis tema educativo de forma a que os cidad os tenham a identidade que precisam para organizarem e constru rem as suas vidas no s culo XXI Ao mesmo tempo o desenvolvimento intelectual em todos os campos particularmente nos da ci ncia e tecnologia devem ser perseguidos e refor ados A verdadeira hist ria de frica aquela que foi distorcida por todos os que a exploraram tem de ser restaurada O caso das mulheres africanas ilustra na perfe
132. s focado e Qual o mais alto n vel da sua educa o e Por favor descreva brevemente o trabalho que faz e como que est envolvido com ensino e forma o apoiados nas TIC e Qual a tecnologia educacional que mais usa e Como define ensino e forma o apoiado nas TIC e Qual o principal local onde usa o ensino e forma o apoiado nas TIC e Como gostaria de ver usadas as suas respostas a este inqu rito Sec o 2 Tend ncias desafios e oportunidades na aprendizagem e forma o apoiadas pelas TIC e Na organiza o onde trabalha neste momento quais s o os tr s fatores mais importantes que influenciam os resultados do ensino e forma o apoiado nas TIC Os entrevistados receberam uma lista de 15 fatores diferentes para escolher podendo ainda selecionar outros Porque acha que esses s o os fatores mais significativos No pa s onde trabalha neste mo mento quais s o os tr s fatores mais importantes que influenciam os resultados do ensino e forma o apoiado nas TIC Os entrevistados receberam uma lista de 15 fatores diferentes para escolher podendo ainda selecionar outros Porque acha que esses s o os fatores mais significativos No pais onde trabalha neste momento quais s o os tr s fatores mais impor tantes que limitam os resultados do ensino e forma o apoiado nas TIC Os entrevistados receberam uma lista de 16 fatores diferentes para escolher podendo ainda seleciona
133. seu principal utens lio tecnol gico Tamb m quando lhes perguntamos como definir o ensino apoiado nas TIC s 2 dos inquiridos utilizam a palavra r dio na sua defini o Esta TEMAS CHAVE aus ncia da r dio na rede de ensino apoiada pelas TIC de real ar consi derando que a r dio a TIC mais aces s vel em todo o continente Naqueles pa ses em que existem dados disponi veis a maioria apresenta taxas sema nais de escuta de mais de 90 da popula o local BBC 2006 p 23 A opini o que se segue de Kamlongera e Yasin explora o lugar ocupado pela r dio e as implica es nos objetivos da Educa o para Todos Education For All EFA Existe um potencial educa tivo importante na converg ncia da r dio e da tecnologia m vel com o fabrico de novos smartphones com r dio integrado De facto a recente explos o do n mero de propriet rios de telem veis e o aumento perma nente das redes GSM representou um ganho importante para a r dio em frica Myers 2008 p 26 Porque que a r dio ainda importa Augustine Kamlongera e Said Yasin A r dio mant m se a op o TIC mais acess vel em frica Mas este facto frequentemente esquecido num ambiente em que os cabe alhos s o dominados pela expans o dos telem veis e da Internet Neste artigo Kamlongera e Yasin argumen tam que a r dio continua a desempenhar um papel vital na oferta de um ensino de qualidade Apesar de impor
134. so s TIC o que se espera que venha a facilitar a ado o destas tecno logias de aprendizagem Da mesma TEMAS CHAVE forma um inquirido de uma organiza o internacional com sede no Sul do Sud o e dedicada ao ensino superior observou Acho que iremos progredir se adotarmos uma pol tica clara de in tegra o das TIC na educa o Esta vis o veementemente defendida de que a pol tica realmente impor tante refor ada por um recente rela t rio do Banco Africano de Desenvolvi mento que apresenta proje es otimistas sobre o futuro do crescimento em frica e o desenvolvimento assente numa pol tica de decis es saud veis e corajosas que podem influenciar o ritmo e a forma do progresso Ware 2012 Significativamente 15 dos 30 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 Foto Andabi Amangi Edomo Num rio inquiridos acreditam por sua vez que da responsabilidade do setor privado o acelerar da mudan a Esta opini o pode ser atribu da ao papel que em presas do setor privado t m tido na produ o e promo o de tecnologias que influenciam o panorama da educa o forma o e desenvolvimento em frica Muitas empresas do setor pri vado tanto corpora es internacionais como pequenas start ups est o a ter uma a o de grande alcance no apoio as institui es de ensino atrav s de so lu es tecnol gicas que podem melho rar o fornecimento de educa o a ges t o e a admi
135. struturas e o livre acesso implicam dar o primeiro lugar instala o de infraestruturas de fibra terrestre e de acesso sem fios devido aos limites de viabilidade comercial e elevado custo para o consumidor Uma op o consiste em utilizar uma infraestrutura de livre acesso em regime de parceria p blico privada PPP em que os fundos p blicos s o utilizados para subsi diar capitais privados possibilitando a redu o de pre o O livre 38 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 acesso tamb m deve assegurar que todos t m igual tratamento e disp em do mesmo n vel de acesso gra as infraestrutura H tr s cen rios poss veis em termos do alcance da infraestrutura de fibra ao consumidor e da complementaridade tima com a tec nologia sem fios para atingir viabilidade comercial No primeiro a fibra p ra na vila ou na cidade porque os mercados a jusante n o justificam o investimento nessa infraestrutura ent o comple mentada pela tecnologia sem fios o que significa que a velocidade alta e pode ser paga pelo mercado Este cen rio maioritaria mente adotado por numerosos pa ses africanos mas existem pai ses sem fibra terrestre proveniente da esta o de chegada nos quais necess rio utilizar logo a tecnologia sem fios Noutros casos a tecnologia sem fios utilizada para colmatar as lacunas entre a fibra submarina e terrestre No segundo caso a fibra es tende se das zonas urbanas at s regi es semiurbanas ou
136. ta forma com muito orgu lho que apresento o lan amento do Relat rio eLearning frica 2012 que far uma sonora contribui o na agre ga o dos conhecimentos produzidos pelos africanos Foi constitu do em torno de uma Comiss o Editorial onde participam representantes da Cidade do Cabo a Marraquexe de Lusaka a Campala abra ando a riqueza da nossa diversidade cultural e lingu stica Foi dado espa o pol mica e ao debate centrado nos assuntos que s o queridos ao eLearning em frica Foi inspirante ler as 15 opini es os car toons e observar com aten o as imagens de mulheres e crian as a aco lher com fasc nio as tecnologias Neste sentido o The eLearning Africa 2012 Report transmite tamb m parte da complexidade de frica e mostra como esta est cheia de desafios inimagin veis mas tamb m de oportunidades Mostra tamb m como n s africanos somos vibrantes Este Relat rio tamb m um marco no crescimento e desenvolvimento da rede de eLearning frica Espero sincera mente que seja apenas mais uma roda na crescente engrenagem do impacto do eLearning e da consci ncia de como a sua interven o pode transformar o nosso sistema de ensino e fazer da educa o para todos uma realidade concreta Lan o a todos o desafio para que com a leitura deste relat rio o enrique am com a discuss o o desafio e o contributo de novas propostas para o melhorar de forma cont nua Max Ahou ke
137. tantes O medo e a religi o tamb m t m pap is relevantes A forma como explorarmos esse medo e buscar mos inspira o nessa f s o os desafios que nos esperam Esses desafios devem ser enfrentados por aqueles que no seio da comu nidade docente acreditam na promessa e no poder potencial mente transformador das tecnologias para os estudantes africanos em 2012 e para al m dessa data Mike Trucano um especialista s nior em TIC e Educa o na Human Development Network HDNED que faz parte do Banco Mundial em Washington DC EUA Foto Boukary Konate A internet m vel numa escola rural do Mali RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 31 CONCLUS ES DO RELAT RIO TEMAS CHAVE 3 5 4 Os estudantes africanos podem aprender mais melhor e mais depressa gra as s tecnologias Os inquiridos pelo Question rio dizem que com as TIC os estudantes africanos podem aprender melhor mais depressa e mais aprender de forma diferente aprender por si aprender em conjunto aprender dentro e fora da sala de aula aprender de muitas maneiras e apren der a ser criativos Eis as respostas pergunta Se interagir com os estudan tes no mbito do vosso trabalho que impacto t m as TIC sobre eles no que respeita quer s formas de aprendiza gem quer s formas de ensino que eles gostariam de ver aplicados Os estudantes a que se faz refer ncia s o principalmente alunos do ensino m dio ou estudantes universit rios fre quentand
138. tantes desafios obtiveram se ganhos substan ciais em muitos pa ses africanos em termos do pleno acesso ao ensino b sico Infelizmente muitas vezes com a qualidade a dimi nuir ou pelo menos a n o melhorar como resultado direto de se orientarem os escassos recursos para a expans o Por conseguinte h uma necessidade urgente de tomar medidas neste mbito Uma das solu es mais econ micas e eficazes para o desafio de oferecer qualidade o Ensino Interativo via R dio Interactive Radio Instruction IRI tamb m conhecido como Ensino Interativo via udio Interactive Audio Instruction IAI IRI uma metodo logia e um instrumento que utiliza um ensino e uma aprendizagem triangulares englobando um r dio ou um leitor MP3 para fornecer um conte do educativo aos alunos no quadro de um modo de aprendizagem ativo auxiliado por um professor Conjugar um acesso r dio com esta abordagem pedag gica tem tido sucesso em todos os aspetos da educa o b sica e forma o de professo res De tempos a tempos o IRI mostraram que melhoram a quali dade do ensino e da aprendizagem ao mesmo tempo que aumentam a igualdade de oportunidades ao permitir o acesso de crian as fora do sistema escolar e vivendo em comunidades difi ceis de contactar Avalia es efetuadas no Malawi mostraram que a utiliza o dos resultados do IRI em termos de ganhos de apren dizagem relevantes traduziu se num melhor uso de materiais de ensino e aprendiz
139. ter a iniciativa de criar o RLabs O percurso do RLabs come ou em 2007 quando me apercebi que na minha cidade natal fazia falta uma hist ria de esperan a Cresci em Cape Flats numa vasta rea plana de Cape Town Cidade do Cabo uma constru o do tempo do apartheid dos anos 1950 onde se punham os n o brancos depois de os remover for a das zonas de brancos Desde ent o os Cape Flats desenvolve ram se e degeneraram como uma chaga social no corpo da bela Cidade do Cabo e atualmente associam se chamada economia do crime e a comunidades insuportavelmente empobrecidas A falta de esperan a aqui levou me a trabalhar com Roger Peter sen agora Conselheiro Chefe da Comunidade RLabs Identific mos consumo de drogas especialmente cristais de metanfetaminas conhecidos como Tik atividade de gangues falta de escolaridade e desemprego como problemas cr ticos da nossa comunidade Come mos a ensinar antigos drogados e membros de gangues a usar os media sociais para partilhar as suas hist rias Conside rando que muitos deles n o possu am nenhuma escolaridade formal ou experi ncia em tecnologia tal facto surgiu como um importante catalisador de aprendizagem Oferecemos aos membros da comunidade muitos dos quais com vidas extremamente duras forma o de base para utilizar a Inter net Perceberam como a Internet podia ajudar ao seu crescimento pessoal e bem estar Monique uma jovem participante que era to x
140. to de deci dir um modelo de acesso tecnologia Conforme demonstrado no gr fico abaixo a reparti o relativamente equilibrada sendo o valor educacional 15 considerado o fator mais impor tante em todos os setores e sendo se guido de perto pelo custo financeiro rela o pre o benef cio 14 Existem pequenas diferen as entre as prioridades de cada setor No momento de decidir sobre um modelo de acesso tecnologia e As ONGs s o o setor que mais prioridade d ao custo financeiro e efici ncia energ tica e o governo que mais prioridade d a durabilidade interoperabilidade e robustez tecnol gica e o setor privado que mais se preocupa com simplicidade CONCLUS ES DO RELAT RIO 3 5 Temas chave 3 5 1 A primeira aprendizagem n o ainda uma prioridade O gr fico ao lado mostra a distribui o dos n veis de ensino nos quais os parti cipantes do Inqu rito mais concentram o seu trabalho e demonstra como a maior parte dos inquiridos 43 traba lha no ensino superior seguido pelo ni vel escolar b sico secund rio 20 comparando estes n meros com os do n vel de desenvolvimento da primeira inf ncia pr prim ria 1 Isto sugere que a rede eLearning frica mais focada no trabalho em ensino superior e escolas comparativa mente aos Cuidados na Primeira Infan cia e Educa o ECCE De 447 inqui ridos apenas tr s indicaram concentrar a maior parte do seu traba
141. trabalha no ensino superior nigeriano e usa as TIC em reas urbanas e em ambiente de sala de aula Este defende que os progressos a que se assiste no uso das TIC s o da responsabilidade do governo e afirma que a sua escolha pessoal pelo recurso s TIC se deve vontade de melhorar a qualidade do ensino RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 13 CONCLUS ES DO RELAT RIO CONTEXTO E DEFINI ES 3 2 Contexto e defini es Respostas combinadas pergunta do Inqu rito Como que define a educa o e a forma o apoiadas pelas TIC ae aia J 0 ni 3 2 1 O que entendemos por educa o e forma o apoiadas pelas TIC Aos inquiridos foi pedido que escolhes sem uma defini o de educa o e for ma o apoiadas pelas TIC Recebemos um vasto leque de respostas reflexo dos diferentes percursos e perspetivas que constituem a rede eLearning frica De entre as respostas recebidas os ter mos chave que mais regularmente sur gem s o flexibilidade e personaliza o e refor o dos conhecimentos paralelamente ao papel central da inova o e da integra o Outros fios condutores emergem tamb m das respostas com outros aspetos conside rados como fatores determinantes A natureza pr tica deste setor subli nhada por alguns como sendo o pri meiro fator determinante definido como associa o entre educa o apoiada pelas TIC com projetos concre tos que criam uma educ
142. ty Report 2011 Overview IFAD Rome Italy Ito M 2005 Mobile phones Japanese youth and the re placement of social contact In Ling R and Pedersen P eds Mobile Communications Re negotiation of the Social Sphere Springer London ITU 2011 International Telecommunication Union Statistics at a glance www itu int ITU D ict statistics at_glance KeyTelecom html LaFraniere S 2005 Cellphones catapult rural Africa to 21st century The New York Times August 25 http busn uco edu dgoudge Africas 20growing 20Cell 20phone 20market pdf Ligaga D Moyo D and Gunner L eds 2012 Radio in Africa Publics Cultures Communities Wits University Press South Africa http witspress co za catalogue radio in africa Mensah K 2009 Africa tops mobile growth rate Africa News 2 March 2009 http Anww africanews com site Africa tops mobile growth rate list messages 23470 Moyo D 2010 The new media as monitors of democracy Mobile phones and Zimbabwe s 2008 election Communicare 29 71 85 Mourshed M Chijioke C and Barber M 2011 How the world s most improved school systems keep getting better McKinsey amp Company RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 49 BIBLIOGRAGIA Mureithi M Waema T Wanjira A Finlay A and Schluep A 2008 eWaste in Kenya A Baseline Assessment Kenya Action ICT Network Nairobi Kenya Myers 2008 Radio and Development in Africa A concept paper IDRC Can
143. u contributo t cnico a Cecilia Hulshof e a toda a equipa do ICWE O Relat rio eLearning frica est dispon vel atrav s do Creative Commons License Attribution NonCommercial NoDerivs o que significa que o conte do do Relat rio pode ser usado em qualquer publica o com fins n o comerciais mas que o seu uso est dependente da cita o nos termos abaixo indicados Para cita o de elementos do Relat rio por favor use Isaacs S and Hollow D eds 2012 The eLearning Africa 2012 Report ICWE Germany Quando citar uma das colunas de opini o do Relat rio por favor fa a refer ncia ao apelido do seu autor seguida da refer ncia do Relat rio por exemplo Bappa G D 2012 Africa s choice digitise traditional knowledge or lose culture and development In Isaacs S and Hollow D eds 2012 The eLearning Africa 2012 Report ICWE Germany A nuvem de palavras na capa interna mostra as respostas combinadas para a pergunta Olhando para os pr ximos cinco anos qual acha que vai ser a mudan a mais significativa no ensino e forma o apoiado nas TIC no pa s onde trabalha do inqu rito eLearning frica 2012 Design e layout Christina Sonnenberg Westeson ISBN 978 3 941055 15 5 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 5 ACRONIMOS Acronimos AULP Associa o das Universidades de ISP Internet Service Provider L ngua Portuguesa ITU International Telecommunication Union BBC British Broadcasting Corporation
144. urais africanas proceder introdu o de tecnologias um desafio complexo Talvez por essa raz o a maioria das interven es se TEMAS CHAVE centrem em ambientes que possam ofe recer um maior grau de consist ncia fun cionalidade e sustentabilidade ou seja os ambientes urbanos e de periferia Esta predomin ncia dos ambientes ur banos e de periferia significa tamb m que as tecnologias ainda n o evolu ram ao ponto de tornar mais acess vel eficaz e sustent vel o trabalho nas difi ceis condi es oferecidas pela frica rural Num artigo de opini o Otieno problematiza o facto de os telefones m veis n o terem ainda atingido as co munidades rurais no Qu nia local onde a sua pesquisa foi desenvolvida comparando os dados a recolhidos com os elevados n veis de acesso ob servados ao mesmo tempo nas reas urbanas do Qu nia Esta situa o po der estar relacionada com a perce o tida pelos promotores de iniciativas TIC de que as a es centradas em cen rios urbanos s o mais propensas a serem bem sucedidas derivado s condi es infraestruturais dispon veis Esta perce o falsa dado que tamb m o am biente urbano regista desafios ao n vel das infraestruturas e tecnologias No entanto as reas urbanas continuam a ser mais atraentes para novas inter ven es do que aquelas situadas em zona rurais Contudo um determinado n mero de inquiridos tamb m expressa esperan a
145. ursos pedag gicos digitais para asse gurar um ensino e uma aprendizagem adequados nas universida des que n o dependam de professores permanentes Numa primeira fase desta iniciativa os professores e os cursos s o sele cionados e ser feita uma lista com os cursos j aprovados para as universidades O conte do cient fico pode ser enriquecido por membros da Academia das Ci ncias das Artes e das Letras do Benim e as contribui es ser o discutidas com os agentes de edu ca o apropriados A segunda fase vai concentrar se na produ o e adapta o dos re cursos digitais O p blico alvo deste programa comp e se de pro fessores das escolas institutos e faculdades Os recursos digitais 26 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 de ensino para os cursos ser o produzidos nas aulas de forma o e orienta o personalizada de cada professor envolvido no pro grama Cada sess o de cinco dias dar s vinte pessoas que nela participam acesso total ou parcial aos cursos digitais Cada profes sor ter supervis o personalizada na produ o dos seus materiais de curso Se necess rio o professor formado ser capaz de criar di retamente diferentes cursos utilizando o equipamento t cnico do Campus africano virtual African Virtual Campus beneficiando assim dos recursos gratuitos existentes A terceira fase da iniciativa vai focar se sobre os conte dos circu lando entre os estudantes Um fasc culo da informa o destinada aos
146. v s dos media globais Esta aliena o ainda mais exacerbada por uma quase total falta de programas educacionais estrat gicos ao servi o das identidades nacionais e dos antigos saberes tradicio nais dos povos Sem esta identidade as na es e os seus cidad os 18 RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 tornam se incapazes de saber o que devem de facto retirar do conhecimento que recebem das outras culturas A cultura africana e o conhecimento tradicional e antigo continuam vivos Hoje mais do que nunca frica conhecida pelas suas tradi es que resistiram prova do tempo frica foi enriquecida por costu mes ancestrais e uma mir ade nica de l nguas cada uma con tendo uma fonte espec fica de conhecimento ancestral que constitui uma riqueza preciosa para a Humanidade Esta enri quecida pelos povos ind genas pela sua cultura oral perpetuada pelos contadores de hist rias pelos prov rbios pelos mitos e len das pelos totens pelos feiticeiros e patriarcas e pela sua rela o com os mortos atrav s de ritos e cerim nias f nebres Esta enri quecida pelo seu animismo que constitui a fonte da sua espirituali dade espec fica a sua farmacopeia cuja efic cia foi preservada pelos curandeiros pelas suas artes e of cios inalterados e inesgo t veis o seu folclore os seus cantos as suas dan as o seu comu nitarismo e a sua comunicativa alegria de viver que caracteriza os seus povos frica possui tantos ben
147. v s dos seus servi os de suporte m vel e formou mais de 200 pessoas por toda a frica do Sul na utiliza o da tecnologia desenvolvida pelo RLabs e pelo seu associado Jamiix Uma das principais raz es de sucesso desta iniciativa foi termos escolhido os campe es da comunidade como motores dos projetos e para que estes fossem dur veis e form mos os nossos campe es para motivar os outros eLAR Quais s o os futuros planos do RLabs J copi mos o movimento RLabs noutros pa ses como a Nam bia o Qu nia e a Nig ria O nosso plano crescer como um movimento global com presen a em cada continente e motivar mais pessoas para se tornarem os motores da mudan a nas suas comunidades atrav s da educa o e da inova o Estamos a prever at 2015 criar 100 plataformas RLabs em todo o mundo formando uma academia mundial da inova o e do empreendedorismo social eLAR Que mensagem quer deixar aos jovens empreendedores africanos A mensagem de que nunca devem desistir e devem ir em frente com as suas ideias a melhor forma de mudar o mundo come ar por mudar o nosso mundo Para mais informa o sobre RLabs consulte http www rlabs org RELAT RIO eLEARING FRICA 2012 35 CONCLUS ES DO RELAT RIO 3 5 5 O lugar da r dio Menos de 2 dos inquiridos dizem que a r dio a tecnologia de educa o que mais utilizam Pelo contr rio 25 dizem que s o os computadores e 21 especificam que a Internet o

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