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Políticas públicas de financiamento da educação básica - PUC-SP

1. ESPECIFICA O DA DESPESA 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 l1 ENSINO FUNDAMENTAL 12 DESPESAS COM 10 e 25 I3 Sal rio fam lia 18 559 96 15 161 64 7 742 95 17 698 26 8 021 62 14 Vencimentos e vantagens fixas 548 515 43 634 262 86 201 943 59 283 217 98 323 097 93 369 026 03 903 249 48 879 661 98 I5 Obriga es patronais 4845 77 77 980 71 51 511 96 33 610 38 20 110 31 63 851 90 250 362 31 136 226 69 I6 Di rias pessoal civil 2 845 00 3 050 00 1 115 00 12 045 00 14 140 00 14 595 00 30 040 00 22 598 00 I7 Material consumo 29 492 14 115 048 77 4 475 00 58 990 32 12 795 76 94 194 04 200 521 39 58 017 97 18 Outros servi os de terceiros 41 022 53 122 328 56 4 992 17 16 827 92 31 803 37 230 433 83 215 382 15 178 365 19 19 Despesas exerc cios anteriores 476 00 5 309 75 HO Obras e instala es 41 798 98 120 611 89 83 743 29 11 Equipamento e material permanente 7 767 00 14 130 00 10 683 00 20 321 20 83 311 00 17 609 93 1 296 00 12 Indeniza es e restitui es Res 1 227 97 E 24 308 45 13 Promundo conv nio 10 59 280 12 32 933 40 70 161 96 14 Prohacap conv nio 25 7 840 00 4 900 00 4 900 00 15 Despesa exerc cios anteriores 1 569 91 980 36 16 Despesas no m s de dezembro
2. Fonte Elaborada pela autora com dados do INEP 20 10 20110 Tabela 8 Rond nia compara o de matr culas em cada etapa e modalidade da educa o b sica p blica e privada de 1997 a 2010 EDUCA O EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO PROFISSIONAL EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL ANO P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 1 1997 28 101 8 110 36 211 1 572 1 742 3 314 275 003 21 271 296 274 33 990 4 599 38 589 oi Es ac 586 1 232 1 818 41 957 2 475 44 432 381 209 39 429 420 638 2 78 22 100 47 53 100 93 7 100 88 12 100 Eae seo Ea 32 68 100 94 6 100 91 9 100 3 1998 25 751 9 463 35 214 1 750 2 794 4 544 286 525 22 467 308 992 36 426 4 340 40 766 ia id 490 1 483 1 973 43 474 4 414 47 888 394 416 44 961 439 377 4 73 27 100 39 61 100 93 7 100 89 11 100 da 25 75 100 91 9 100 90 10 100 5 1999 25 460 9 873 35 333 1 789 1 600 3 389 296 051 21765 317 816 40 924 4 750 45 674 A ses ssa 501 1 513 2 014 45 758 3
3. DOCUMENTO ENTE COEFICIENTE ANO DO MEC GOVERNAMENTAL 1 4 S rie 5 8 S rie Esvecial Total DE urbano rural Total urbano rural Total special Geral DISTRIBUI O Portaria 13 2000 Rond nia 174 750 174 750 121 301 121 301 328 296 379 1 000000000000 000 Publica o do DOU n Governo do Estado 86 166 86 166 91 498 91 498 320 177 984 0 603632309613 6 E se o 1 de 10 de Governos Municipais 88 584 88 584 29 803 29 803 8 118 395 0 396367690387 jan 2000 p 31e 32 Guajar Mirim 3 654 3 654 91 91 0 3 745 0 012396827420 Rond nia 172 860 172 860 128 651 128 651 328 301 839 1 000000000000 2001 Portaria 2188 2000 Governo do Estado 78 744 78 744 90 080 90 080 321 169 145 0 563320914749 Governos Municipais 94 116 94 116 38 571 38 571 7 132 694 0 436679085251 Guajar Mirim 3748 3 748 86 86 0 3 834 0 012450373101 Rond nia 168 238 168 238 130 584 130 584 390 299 212 1 000000000000 2002 Portaria 3090 2001 Governo do Estado 75 978 75 978 89 179 89 179 345 165 502 0 555919056962 Governos Municipais 92260 92 260 41 405 41 405 45 133 710 0 444080943038 Guajar Mirim 2888 2 888 98 98 2 2 988 0 009788700772 Rond nia 167 366 167 366 131 868 131 868 373 299 607 1 000000000000 aa EE E Governo do Estado 71 935 71 935 85 921 85 921 359 158 215 0 530760578089 Governos Municipais 95 431 95 431 45 947 45 947 14 141 392 0 469239421
4. N VEIS DE ENSINO ENTIDADES MANTENEDORAS Abrang ncia dos ABRANGIDOS Uni o Estado Munic pio Particular sistemas de ensino Educa o Superior ia Em E ai Legenda y Ensino M dio a o ER E EX O FEDERAL f Ensino Fundamental fe pe D RES E ESTADUAL E CD MUNICIPAL 5 Educa o Infantil ai Es Es a Fonte adaptado de Dias 2004 p 90 O quadro 1 demonstra que os sistemas de ensino tem como preocupa o aspectos importantes da educa o que s o os diferentes graus de escolariza o compreendendo assim toda uma rede de escolas e sua estrutura de sustenta o DIAS 2004 Em se tratando do Sistema Municipal de Ensino esse define a organiza o formal legal do conjunto das a es educacionais do munic pio BORDIGNON 2009 p 38 e sua institui o por lei municipal dimensiona o espa o de autonomia e 123 Artigos 16 17 e 18 da LDB 1996 124 constitui um conjunto de elementos em que cada elemento s tem sentido pelas rela es que mant m com os outros e em que a modifica o de um nico elemento acarreta uma modifica o no conjunto DUROZOI ROUSSEL apud MOREIRA 2004 p 114 127 de responsabilidade pr pria do munic pio e se constitui al m do conjunto de normas que o disciplinam a pelos rg os municipais de educa o Secretaria Conselho de Educa o e outros vinculados educa o do munic pio b pelas institui es de ensino de educa o b s
5. Fonte elaborada pela autora com dados do anexo do Plano de Cargos Carreira e Sal rios dos Profissionais da Educa o B sica do munic pio Os sal rios dos n veis magisteriano e Il graduado t m progress o horizontal de 2 a cada bi nio E dos demais n veis a progress o ocorre a partir de 2018 Os custos com alunos da educa o infantil ensino fundamental e EJA com recursos recebidos na Fun o Educa o de 2007 a 2010 est o discriminados na tabela 49 A despesa paga na educa o infantil com recurso do FUNDEB 12 no per odo resultou num percentual m dio de crescimento do custo aluno de 2008 a 2010 de 61 5 Em 2009 ano em que a contribui o dos impostos que comp em o FUNDEB chegou a 20 quando a totalidade das matr culas foram consideradas na 250 composi o da receita do Fundo as despesas pagas foram 73 0 maiores que as do ano anterior provocando um aumento no custo aluno de 53 0 15 Em 2010 as despesas pagas se elevaram em 24 0 Com a queda de 25 3 no n mero de matr culas o custo aluno foi 66 5 I5 maior que o do ano 2009 ou seja passou de R 901 49 para R 1 498 91 14 As despesas no ensino fundamental com recursos do FUNDEB no per odo foram cerca de 3 5 vezes maiores que com a receita dos impostos de transfer ncias e municipais Em 2009 houve queda no custo aluno de 27 2 110 pois al m da despesa paga I7 ter diminu do 0 1 mesmo a receita do Fundo
6. 60 Tabela 13 Brasil compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o b sica entre setor p blico e privado em cada modalidade de ensino de 1997 a 2006 62 Tabela 14 Rond nia compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o b sica entre setor p blico e privado em cada modalidade de ensino de 1997 a 2006 63 Tabela 15 Brasil compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o b sica entre setor p blico e privado em cada modalidade de ensino de 2007 a 2009 66 Tabela 16 Rond nia compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o b sica entre setor p blico e privado em cada modalidade de ensino de 2007 a 2009 66 Tabela 17 Brasil al quotas da vincula o de recursos para a educa o 131 Tabela 18 Brasil investimento estimado para a educa o b sica em rela o ao PIB de 2000 a 2009 em R 137 Tabela 19 FUNDEF valor aluno m nimo anual de 1997 a 2006 em R 1 00 147 Tabela 20 FUNDEB fator de pondera o e valor aluno m nimo no pa s e em Rond nia de 2007 2010 ereta 151 Tabela 21 FUNDEB valor aluno m nimo nas unidades federativas do pa s de 2007 a 2011 em R 1 00 nie 153 Tabela 22 Rond nia custo aluno do ensino fundamental de 2007 a 2010 JUCA 6 0 DARE oe RRREDE APENA ERVA REPETE pa RD E 155
7. 171 140 91 17 SUB TOTAL 634 487 87 966 800 90 264 037 72 478 531 42 559 022 46 1 014 494 16 1 843 837 83 1 388 867 61 18 sobre total na Fun o Educa o 25 3 33 8 7 9 15 3 13 9 18 0 30 0 21 1 119 DESPESAS COM O FUNDEF 20 Sal rio fam lia 27 174 22 36 498 93 22 666 28 22 418 38 28 876 54 121 Vencimentos e vantagens fixas 1 370 718 53 1 400 028 76 1 388 822 36 1 125 719 01 1 826 624 24 2 055 157 01 1 755 441 88 2 623 028 88 122 Obriga es patronais 13 946 70 157 234 58 407 540 36 306 094 87 392 186 74 470 433 06 496 916 84 506 410 32 23 Material de consumo 148 390 71 181 401 01 164 451 06 122 015 90 129 801 71 185 545 54 75 136 75 160 436 03 124 Outros servi os de terceiros 55 029 04 60 535 00 262 776 91 135 805 73 236 107 19 160 804 36 82 860 09 176 050 91 125 Despesas exerc cios anteriores 10 139 79 53 417 75 22 374 15 126 Obras e instala es 216 920 75 116 392 13 12 332 00 127 Equipamento e material permanente 62 078 96 85 329 90 36 423 85 3 971 00 589 16 17 441 06 31 649 00 240 00 128 Indeniza es e restitui es 4 930 44 29 Di rias 3 640 00 5 010 00 12 845 00 3 160 00 1 665 00 I30 Despesas no m s de dezembro 692 121 55 31 SUB TOTAL 1 870 724 69 1 889 539 25 2 272 859 54 1 739 010 96 2 676 890 72 3 050 813 59 3 168 876 49 3 495 042 68 32 sobre total na Fun o Educa o 74 7
8. 243 Tabela 46 Educa o custo aluno do ensino fundamental com remunera o de pessoal da educa o de 2000 a 2006 em R 1 00 243 Tabela 47 Educa o despesa or ament ria paga de 2007 a 2010 em S O SN E 246 Tabela 48 Educa o sal rio dos professores no ano de implanta o do FUNDEB e evolu o a partir da implanta o do Plano de Cargos Sal rio e Carreira em 2010 s 249 Tabela 49 Educa o custo aluno da educa o infantil ensino fundamental e EJA com o FUNDEB e com recursos de impostos de transfer ncias e municipais de 2007 a 2010 em R 1 00 251 Tabela 50 Educa o custo aluno da educa o infantil ensino fundamental e EJA com a remunera o de pessoal da educa o paga de 2007 a 2010 em R 1 00 a suamiaiiasinisbaiins dai raias data 252 Tabela 51 FUNDEB valor aluno m dio em Guajar Mirim sem complemen ta o de 2007 2010 ara oenn ie a Pop oi a papa 253 Tabela 52 Dimens es burocr ticas presentes na administra o p blica URB AM sneupen a E A RR CR 269 Tabela 53 Modalidades de licita o conforme as leis 8 666 1993 e 10520 2002 niinen dos ias E eo ando asd sda ti ion gata cd ata IEEE 283 Tabela 54 IDEB da rede municipal de Guajar Mirim alcan ado e previsto em rela o ao Estado e pa s a partir de 2005 299 AB AC AL ALCGM AM AP AP BA BEC BRA BR CE CF CO
9. 321 GUAJAR MIRIM Munic pio Lei n 1 192 GAB PREF 07 de 30 de abril de 2007 Disp e sobre a cria o do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o conselho do FUNDEB Guajar Mirim RO 30 abr 2007 Decreto n 2831 de 19 de janeiro de 2005 Aprova os procedimentos de tramita o de Processos e demais procedimentos administrativos de estilos com vistas realiza o de despesas no mbito da prefeitura do munic pio de Guajar Mirim e d outras provid ncias Guajar Mirim 19 jan 2005 GUERRA Miguel Angel Santos Os desafios da participa o desenvolver a democracia na escola Porto Porto Editora 2002 HOBBES Thomas Leviat Lisboa Imprensa Nacional 2002 HOPKINS Terence K O conceito de sistema de autoridade In Sociologia da burocracia Rio de Janeiro Zahar 1971 p 73 80 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Cidades Dispon vel em lt http www ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 gt Acesso em 2 out 2008 INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Percentual do investimento total em rela o ao PIB por n vel de ensino Dispon vel em lt http portal inep gov br indicadores financeiros educacionais gt Acesso em 19 abr 2011a Percentual do investimento direto em rela o ao PIB per capita
10. Anresc em escolas com um m nimo de 20 alunos recebendo o nome nesse estrato de Prova Brasil cuja cria o se deu em 2005 INEP 2009c 112 Griada em 2008 a Provinha Brasil uma avalia o diagn stica aplicada aos alunos matriculados no segundo ano do ensino fundamental para servir de instrumento aos professores e gestores escolares para acompanhar avaliar e melhorar a qualidade da alfabetiza o e do letramento inicial oferecidos s crian as INEP 2009c 113 Criado em 2007 o ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB visa medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino O indicador calculado com base no desempenho do 124 No tocante ao dever do Estado para com a educa o escolar p blica encontra se descrito no art 208 da CF 1988 al m de ser regulamentado no art 4 da LDB 1996 e deve ser efetivado por meio da garantia de ensino fundamental obrigat rio e gratuito assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele n o tiveram acesso na idade pr pria Il progressiva universaliza o extens o da obrigatoriedade e gratuidade do ensino m dio gratuito Ill atendimento educacional especializado aos portadores de defici ncia gratuito aos educandos com necessidades especiais preferencialmente na rede regular de ensino IV atendimento gratuito em creche e pr escola s crian as de zero a seis anos de idade V acesso aos n veis mais el
11. Brasil compara o de matr culas na educa o b sica p blica e privada em rela o ao total geral no pa s de 1997 a 2010 45 Tabela 5 Rond nia compara o de matr culas na educa o b sica p blica e privada em rela o ao total geral no estado de 1997 a 2010 46 Tabela 6 Guajar Mirim compara o de matr culas na educa o b sica p blica e privada em rela o ao total geral no munic pio de 1997 A CO a a a ADA a Sa O 47 Tabela 7 Brasil compara o de matr culas em cada etapa e modalidade da educa o b sica p blica e privada de 1997 a 2010 51 Tabela 8 Rond nia compara o de matr culas em cada etapa e modalidade da educa o b sica p blica e privada de 1997 a 2010 52 Tabela 9 Guajar Mirim compara o de matr culas em cada etapa e modalidade da educa o b sica p blica e privada de 1997 a Tabela 10 Brasil compara o do rendimento e movimento de alunos da educa o b sica entre setor p blico e privado em cada modalidade de ensino de 1997 a 2008 ss 58 Tabela 11 Rond nia compara o do rendimento e movimento de alunos da educa o b sica entre setor p blico e privado em cada etapa de ensino de 1997 a 2008 aaa iii Se ia e a 59 Tabela 12 Brasil Rond nia e Guajar Mirim n mero de escolas por etapa e modalidade de ensino da educa o b sica no ano de 2009
12. RGEM2 afirmou ent o que os recursos s servem para cobrir as despesas com servi os b sicos e necess rios ao funcionamento das escolas e mesmo assim com escassez divergindo da men o de RGEM1 2009 e 2010 n s tivemos a pagar licen a pr mio pros professores haja visto que os recursos sobrou sic fazendo supor ent o que a quest o do or amento requer um planejamento que n o vem sendo feito da despesa com base nas receitas recebidas pois estas s o normalmente previstas anualmente mesmo que apresentem varia es A men o sobre as sobras de recursos revertidas em licen a pr mio para professores contradiz com a cr tica de falta de recursos para investimentos sinalizando para problema de gest o do financeiro Mais cr ticas foram levantadas pelos entrevistados dentre elas uma sobre nunca terem sido convidados para participar da elabora o do or amento da SEMED e que decis es s o tomadas sem conhecimento da realidade da escola e da localidade nas palavras de RAPP4 j vem tudo j eles j definem l n o sabem da nossa realidade aqui uma realidade totalmente diferente da cidade sic at mesmo foi dito que os grupos sociais as vezes se fazem mais 278 presentes na escola que os pr prios gestores fortalecendo ainda o entendimento de que a gest o funciona desvinculada da execu o pois que se considera a unidade escolar como o local onde a pol tica p blica de fat
13. com certeza as instala es a qualidade das instala es RGEM escola estruturada Professor RAPP1 que tivesse voca o RAPP2 formar os professores estar mais atualizado RDE1 ela tem que come ar tamb m pela qualifica o do professor RDE4 curso de forma o continuada RGEM2 h capacita o para os profissionais grande maioria de nossos profissionais s o p s graduados Contrata o de profissional RAPPS3 n o tem professor o suficiente RDE2 a crian a precisa de psic logo de uma orienta o RDES especialista de libras Sal rio dos professores RAPP1 Iprofessor mais remunerado RGEM 1 remunera o dos professores Pol tica RAPP1 a pol tica n o interver muito Material did tico M todos educacionais RAPP4 mais materiais did ticos pra fazer uma aula diversificada RDE2 suporte ao ensino aprendizagem em sala de aula RDES Instrumentos de apoio n o ter s o quadro e o giz RAPP4 outros m todos educacionais Rela o escola sociedade n aluno professor professor professor RDE1 em primeiro lugar tem que atender os anseios da comunidade 259 RDES tem escola que tem muito mais que 35 alunos numa sala de aula pra um professor s RDE4 ningu m se encontra pra trocar experi ncia RGEM 1 tem que ter um envolvimento dos pais dos alun
14. e 0 2 0 3 0 6 5 7 0 7 6 4 87 8 12 2 100 0 19 2001 4 277 582 1 634 568 5 912 150 405 522 247 344 652 866 32 089 803 3 208 286 35 298 089 7 283 528 1 114 480 8 398 008 231 736 230 522 462 258 130 494 192 905 323 399 3 425 928 352 061 3 777 989 47 844 593 6 980 166 54 824 759 Ho 7 8 30 10 8 0 7 0 5 1 2 58 5 59 64 4 13 3 20 15 3 0 4 0 4 0 8 0 2 0 4 0 6 6 2 0 6 6 9 87 3 12 7 100 0 111 2002 4 424 201 1 706 157 6 130 358 362 411 245 404 607 815 31 915 585 3 234 777 35 150 362 7 587 684 1 122 900 8 710 584 279 143 285 899 565 042 134 604 203 293 337 897 3 463 676 315 917 3 779 593 48 167 304 7 114 347 55 281 651 112 8 0 3 1 11 1 0 7 0 4 1 1 57 7 59 63 6 13 7 20 15 8 0 5 0 5 1 0 0 2 0 4 0 6 6 3 0 6 6 8 87 1 12 9 100 0 113 2003 4 604 597 1 788 637 6 393 234 357 827 240 762 598 589 31 162 624 3 276 125 34 438 749 7 945 425 1 127 517 9 072 942 264 398 324 985 589 383 139 075 219 823 358 898 5 043 960 336 954 5 380 914 49 517 906 7 314 803 56 832 709 114 8 1 3 1 11 2 0 6 0 4 1 1 54 8 5 8 60 6 14 0 20 16 0 0 5 0 6 1 0 0 2 0 4 0 6 8 9 0 6 9 5 87 1 12 9 100 0 115 2004 4 915 945 1 987 817 6 903 762 30 680 954 3 331 480 34 012 434 8 057 966 1 111 391 9 169 357 283 391 392 702 676 093 136 711 234 672 371 383 5 404 818 313 243 5 718 061 49 479 785 7 371 305 56 851 090 116 8 6 35 12 1 E T 54 0 5 9 59 8 14 2 20 16 1 0 5 0 7 1 2 0 2 0 4 0 7 9 5 0 6 10 1 87 0 13 0 100 0 117 2005 5 156 467 2 048 546 7 205 013 30 157 792 3 376 7
15. 114 Como o Programa Internacional de Avalia o de Alunos PISA cuja prova aplicada a cada 3 anos pela Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE com a finalidade de avaliar o conhecimento de estudantes de 15 anos em matem tica leitura e ci ncias 115 Teve os incisos e II alterados pela Emenda Constitucional n 14 de 1996 Ao ser alterado o termo obrigatoriedade foi exclu do do texto do inciso Il apesar de estar como ltima etapa da educa o considerada como basilar para todo cidad o brasileiro Entre colchetes o que est diferenciado ou que foi acrescentado pela Lei 125 Nos incisos Ile IV da CF 1988 e LDB 1996 h a descri o das modalidades de ensino que comp em a Educa o B sica brasileira A EB tem por finalidades desenvolver o educando assegurar lhe a forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania e fornecer lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores sinalizando a forma o para o trabalho e a necessidade de aprimoramento cont nuo sucessivo e sistem tico Assim a oferta z desse n vel de ensino compuls ria e de responsabilidade compartilhada dos estados Distrito Federal e munic pios A obrigatoriedade e gratuidade de oferta do ensino fundamental mesmo aos que n o tiveram acesso em idade pr pria compromete o Poder P blico a ofert lo e portanto mant lo para toda a popula o do pa s uma re
16. Fundos quando houver 1 um representante do respectivo Conselho Municipal de Educa o e 1 um representante do Conselho Tutelar indicados por seus pares 3 Os membros dos conselhos previstos no caput deste artigo ser o indicados at 20 vinte dias antes do t rmino do mandato dos conselheiros anteriores pelos dirigentes dos rg os federais estaduais municipais e do Distrito Federal e das entidades de classes organizadas nos casos das representa es dessas inst ncias Il nos casos dos representantes dos diretores pais de alunos e estudantes pelo conjunto dos estabelecimentos ou entidades de mbito nacional estadual ou municipal conforme o caso em processo eletivo organizado para esse fim pelos respectivos pares Ill nos casos de representantes de professores e servidores pelas entidades sindicais da respectiva categoria De acordo com seu art 34 o prazo para institui o dos conselhos de 60 sessenta dias contados da vig ncia dos Fundos 293 coerente ou seja a incoer ncia representa que n o h nexo entre as partes Por isso entendeu se que decis es podem ter sido tomadas em rela o aos processos por exemplo sem que tenha havido conhecimento suficiente para tal Quando questionados sobre como acompanham o recebimento dos recursos do Fundo pela SEMED e os processos inerentes s despesas quest o 18 conselheiros RCF1 mencionou algumas dificuldades para atuarem e RCF2 tece
17. INTRODU O sesta o dn bi in 22 2 L CUS DA PESQUISA ASPECTOS GEOGR FICOS S CIO ECON MICOS E EDUCACIONAIS DE GUAJAR MIRIM 30 2 1 PECULIARIDADES HIST RICAS eternas 30 2 2 ASPECTOS ECON MICOS E SOCIAIS mmmnrrrrrerrerera 37 2 3 MATRICULAS NA EDUCA O B SICA eternas 42 2 4 RENDIMENTO E MOVIMENTO ESCOLAR eneen 54 2 5 QUANTITATIVO DE PROFESSORES n 60 3 O MODELO DE GEST O BUROCR TICA E A GEST O DEMOCR TICA PARA UMA PARTICIPA O ATIVA NA EDUCA O oaii 68 3 1 BUROCRACIA UM MODELO DE GEST O PRESENTE NA ADMINISTRA O P BLICA eternas 68 3 1 1 Caracteriza o da organiza o burocr tica s 69 3 1 2 Fun es e concep es inerentes burocracia s 74 3 1 3 Aspectos burocr ticos na educa o p blica 88 3 2 GEST O DEMOCR TICA POSSIBILIDADE PARA UMA PARTICIPA O ATIVA NA EDUCA O assis a loira a 95 3 2 1 Concep es de gest o e de democracia 96 3 2 2 Gest o democr tica na educa o reenn r netrn rneer reene 113 4 POL TICAS P BLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA O FUNDEB ihai eenei a Ui aa 120 4 1 EDUCA O B SICA NO PA S RESPONSABILIDADE GOVERNAMENTAL E COMPET NCIA FINANCEIRA ssec 120 4 1 1 Responsabilidade governamental disposta na legisla o 1
18. Pa s Rond nia Guajar Mirim Educa o infantil e Creche 43 030 152 5 e Pr escola 106 563 344 36 Ensino fundamental 152 251 1 342 59 Ensino m dio 25 923 212 7 Educa o profissional 3 535 14 Educa o especial 5 590 40 1 EJA 40 853 295 5 Fonte elaborada pela autora com dados fornecidos pela Fun o Educa o e do INEP 2010a A tabela n o visa demonstrar o n mero de escolas que ofertam Educa o B sica mas o n mero das que ofertam as etapas e ou modalidades de ensino Em rela o ao munic pio de Guajar Mirim o n mero de creches e de escolas que ofertam a EJA foi estimado De acordo com dados do MEC 45 270 710 86 1 dos alunos matriculados na educa o b sica no pa s em 2009 estavam em escolas da rede p blica e 7 309 742 13 9 em escolas da rede privada A rede municipal foi respons vel por mais da metade das matr culas na esfera p blica 24 315 309 53 7 o que tamb m representa 46 2 do total da esfera p blica mais a esfera privada BRASIL Minist rio da Educa o 2009 2 5 QUANTITATIVO DE PROFESSORES z Foi premissa b sica do FUNDEF e a do FUNDEB a valoriza o do profissional do magist rio educa o cada um de acordo com a destina o dos recursos dos respectivos Fundos Este subitem tem a inten o de demonstrar dados 61 gerais do quantitativo de professores no per odo correspondente ao FUNDEF e de sua evolu o no atual FUNDEB Notou se que de
19. a forma que n s trabalhamos hoje de que tudo tem que ta respaldado em documento essa quest o mesmo de organiza o uma forma de organiza o que necess ria RDES As vezes ela atrapalha um pouco a gente sabe que ela preciso para quest es assim de lei que a gente tem que seguir hierarquias E preciso n de certa forma at pra resguardar a pr pria gest o democr tica RCF1 Em todo setor tem que ter a burocracia porque as coisas j eu acho que as coisas s o erradas j acontecem com aquela toda burocracia que existe imagina se fosse f cil RGEM I Os investimentos que s o feitos principalmente os recursos que vai pra rea de educa o ele extremamente controlado tanto pelo tribunal quanto pela pelo minist rio p blico pelos pr prios conselhos Eu acho que o sistema imp e uma certa um certo afastamento E eu acho que fica a um desafio pra pra gente quebrar risos RGEM2 A gente n o n s n o temos o conhecimento da das forma es das pessoas que trabalham com esses processos n N s acreditamos que eles s o habilitados Foram feitas algumas observa es pelos entrevistados classificadas aqui como disfun es burocr ticas Uma delas diz respeito nomea o para o cargo que deve estar baseada no m rito e n o na prefer ncia por afinidade ou parentesco RCF2 outra trata se da demora no andamento do processo licitat rio citado por R
20. es conflitos vem se instalando h muito contra o autoritarismo o despotismo a Muitas s o as abordagens sobre democracia tratadas pelos estudiosos parlamentar Bobbio direta Rousseau prolet ria Marx radical Freire e outras mas no texto ser abordada sua aplicabilidade na educa o particularmente no contexto da educa o p blica 96 opress o a hierarquia r gida na burocracia a ditadura Pensar uma gest o democr tica poss vel na educa o requer dial gico liberdade de express o reflex es cr ticas de vis o de mundo decis o e realiza o conjuntas toler ncia ao outro e ao modo de ele ver o mundo troca de conhecimentos e experi ncias de afli es preocupa es e tamb m de esperan as sonhos utopias Desse modo este item trata da gest o democr tica tentando explicitar as concep es de gest o e de democracia e de gest o democr tica para vincul las educa o 3 2 1 Concep es de gest o e de democracia A concep o de gest o democr tica remete a um entendimento dos significados de gest o e de democracia A gest o de entidades vem ao longo dos anos se modificando em decorr ncia do pr prio processo evolutivo da humanidade Gerir na atualidade defrontar se com o processo de globaliza o com o avan o de tecnologias e da moderniza o exige respeito com as diversidades e as culturas com as pr prias limita es e as dos outros preocupa o com nov
21. es s o 1 definir os fatores de pondera o aplic veis entre etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino 2 fixar anualmente o limite de apropria o de recursos pelas etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino e 3 fixar a parcela de complementa o da Uni o a ser distribu da por meio de programas direcionados para a melhoria da qualidade da educa o b sica FNDE 2010 p 8 149 a partir de 2008 anos iniciais do ensino rural e a EJA integrada educa o profissional com avalia o do processo a partir de 2009 Considerando a Lei 11 494 2007 art 8 1 no tocante s institui es comunit rias confessionais ou filantr picas sem fins lucrativos e conveniadas com o poder p blico pode ser inserido o total das matr culas realizadas na educa o infantil oferecida em creches para crian as com at 3 tr s anos Conforme o 3 ficou permitido pelo prazo de 4 quatro anos a contagem das matr culas das pr escolas dos mesmos estabelecimentos ou institui es sem fins lucrativos conveniadas com o poder p blico e que atendam s crian as de 4 quatro e 5 cinco anos observadas as condi es previstas nos incisos a V do 2 deste concretizadas considerando o censo escolar mais recente e antecedente a data de publica o da Lei Com as mesmas regras e condi es previstas no 2 ainda ficou admitido o c mputo de matr culas da educa
22. incluindo nesse contexto a 114 participa o sobre a quest o or ament ria Mas n o eleito um governo de corte democr tico que tome a iniciativa de gerir de forma democr tica ao n vel municipal por exemplo da maneira que Freire fez necess rio que haja uma motiva o para tal fim sen o pelo convencimento aos gestores da educa o secret rio e Prefeito ent o pela reivindica o de cada indiv duo diretores professores alunos comunidade pais etc por sua consci ncia do ser que no contexto social e do fazer necess rio para melhorar a qualidade da educa o municipal Em se tratando do Brasil a promulga o da CF 1988 consagrou como um dos princ pios orientadores da educa o nacional a gest o democr tica do ensino p blico na forma da lei art 205 inciso VI A Constitui o sugere que a configura o da gest o dos sistemas educacionais contenha concep es e pr ticas democr ticas garantindo aos indiv duos ampla participa o nas decis es e na realiza o de finalidades e objetivos educacionais fortalecendo portanto a necessidade de uma gest o democr tica que garanta a participa o da maioria da popula o sen o toda nas decis es da coisa p blica Com a CF 1988 o princ pio da participa o na gest o p blica e sua efici ncia legitimidade e transpar ncia vem se fortalecendo e amadurecendo Novos m todos de atua o v m sendo implementados no sentido de envo
23. n o havia nenhum doutor e apenas um mestre vinculado educa o municipal Tabela 48 Educa o sal rio dos professores no ano de implanta o do FUNDEB e evolu o a partir da implanta o do Plano de Cargos Sal rio e Carreira em 2010 SAL RIO INICIAL DOS PROFISSIONAIS DO MAGIST RIO EM R 1 00 40 Horas Semanais 2007 2010 2011 2012 2013 N vel Magisteriano 700 4 950 00 35 6 Progress o horizontal 2 bienal N vel II Graduado 886 52 1 200 00 35 4 Progress o horizontal 2 bienal Progress o N vel III Especialista 30 975 17 1 320 00 35 4 1 440 00 9 1 1 560 00 8 3 horizontal 2 bienal Progress o N vel III Mestre 40 1 063 83 1 360 00 27 8 1 520 00 11 8 1 680 00 10 5 horizontal 2 bienal Progress o N vel III Doutor 50 1 400 00 1 600 00 14 3 1 800 00 12 5 horizontal 2 bienal 25 Horas Semanais N vel Magisteriano 472 3 598 75 25 7 Progress o horizontal 2 bienal N vel II Graduado 535 7 750 00 40 0 Progress o horizontal 2 bienal Progress o N vel III Especialista 30 588 50 825 00 40 2 900 00 9 1 975 00 8 3 horizontal 2 bienal Progress o N vel III Mestre 40 sie 850 00 950 00 11 8 1 050 00 10 5 horizontal 2 bienal Progress o N vel III Doutor 50 ses 875 00 1 000 00 11 5 1 125 00 12 5 horizontal 2 bienal
24. o da contribui o de interven o no dom nio econ mico recebida da Uni o art 150 III 49 e 50 cinquenta por cento do IPVA dos ve culos nele licenciados art 158 III e 25 vinte e cinco por cento do ICMS art 158 IV Art 159 A Uni o entregar do produto da arrecada o dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados c 3 tr s por cento para aplica o em programas de financiamento ao setor produtivo das Regi es Norte Nordeste e Centro Oeste Fonte elaborado pela autora com dados de Brasil 1988 A Uni o poder instituir mediante lei complementar impostos n o previstos no artigo anterior desde que sejam n o cumulativos e n o tenham fato gerador ou base de c lculo pr prios dos discriminados nesta Constitui o Para a composi o do FPM e FPE e para a aplica o em programas de financiamento ao setor produtivo das Regi es Norte Nordeste e Centro Oeste no art 159 8 1 h que excluir se a parcela da arrecada o do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios relativa s atividades de importa o ou comercializa o de petr leo e seus derivados g s natural e seus derivados e lcool combust vel 135 Os impostos de transfer ncias para a educa o municipal vinculados manuten o e dese
25. o infantil e nas quatro primeiras s ries do ensino fundamental a oferecida em n vel m dio na modalidade Normal ES 26 2000 sem a habilita o m nima determinada pela LDB 1996 para o exerc cio da profiss o na etapa de ensino demonstrando a aus ncia de a es para adequar o quadro docente ao requerido Os dados tamb m sinalizaram a insatisfa o da categoria docente quanto ao sal rio Quanto ao aluno os dados revelaram que o FUNDEF n o produziu resultados positivos em seu rendimento tendo em vista que o ndice de aprova o decresceu e de reprova o cresceu entre 1996 e 2000 embora tenha havido uma redu o no ndice de abandono ROSA VERHINE 2002 Os dados revelaram ainda uma tend ncia a favor da municipaliza o e da universaliza o da oferta do ensino fundamental particularmente pelo fato de o Fundo associar as matr culas aos recursos financeiros Mostraram tamb m um impacto de natureza mista pois foi considerado que apesar de os recursos terem provocado algumas mudan as positivas de um modo geral segundo Rosa e Verhine 2002 o resultado foi abaixo do esperado particularmente porque quando ampliam a oferta de vagas seja na educa o infantil seja no ensino fundamental os gestores municipais necessitam faz lo de maneira planejada com acompanhamento e controle focando a melhoria da qualidade da etapa de ensino Produto de pesquisa em munic pios do Estado mineiro a disserta o de mestrado
26. o inicial e continuada gest o democr tica com participa o da comunidade escolar na constru o e avalia o da qualidade do ensino na escola 181 acesso e perman ncia das crian as e jovens nas escolas assegurados por transporte alimenta o vestu rio material did tico adequados Pressup e se que os investimentos abrangem um conjunto de a es na escola e dentre elas possibilita a forma o continuada de professores proporcionar suporte pedag gico coordena o supervis o psic logo etc a implementa o de bibliotecas laborat rios e a aquisi o de materiais e equipamentos e a contrata o de profissionais necess rios ao funcionamento desses espa os estrutura o da escola de acordo com a idade escolar do aluno condi es de trabalho adequadas ao professor e demais profissionais valoriza o dos profissionais da educa o proporcionando tamb m melhores sal rios al m da manuten o cotidiana das unidades escolares sua estrutura e equipamentos e demais servi os necess rios al m de outras Paro 2001 p 38 ao referir se as reais condi es da escola p blica salienta que O problema maior parece ser o de que a ignor ncia a respeito do quadro dram tico em que a situa o se apresenta acaba levando a que se fa a ju zo errado sobre as verdadeiras causas do mau funcionamento das escolas Nesse processo abstraem se os baixos sal rios dos professores bem como sua auto estima avilt
27. o para funcionamento dos mesmos at o momento n o foi dada a relev ncia necess ria que os conselhos representam O que os conselhos querem o m nimo de condi es para desenvolver suas a es FI 22 frente e verso reuniram se principalmente sobre o pedido de destitui o do cargo de presidente do Conselho do FUNDEF Em poucas palavras a presidente expunha todos os motivos pelos quais fizeram na a tomar tal decis o Omiss o do executivo Falta de respeito p com os conselhos Falta de apoio todo tipo aos Conselhos Processos pedidos ou solicitados pelo Conselho 214 FUNDEF e Merenda Escolar 215 Referente Instru o Normativa 014 2005 do Tribunal de Contas do Estado de Rond nia com instru es legais sobre a educa o e a sa de 297 sem serem atendidos e n o deram sequer direito de respostas aos documentos que foram solicitados entre outros problemas A senhora manifestou sua solidariedade e tamb m colocou enfaticamente que os dois conselhos n o tem nenhum apoio por parte do executivo na figura do senhor Sec de Educa o o mesmo fala tanto em transpar ncia na oralidade que n o se estende a pr tica prova maior falta de organiza o e o n o atendimento dos processos solicitados FUNDEB 2007 FI 28 frente entendemos que os recursos tenham sido aplicados exclusivamente na manuten o e desenvolviment
28. 0 16 9 12 0 0 i 42 0 1 0 0 2 Tt e aN os il EE D ko 5 00 od Joo EEE El Ssss E Ee A gt Ea ai ai Es jo Foo a 0 0 T T T T T T 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Ano Fonte elaborada pela autora com dados da tabela 44 Figura 17 Educa o percentuais de despesas pagas no ensino fundamental com a receita recebida de impostos de transfer ncias e municipais de 1999 a 2006 Quanto s despesas pagas com recursos do FUNDEF figura 18 a com pessoal profissionais do magist rio em efetivo exerc cio no ensino fundamental p blico variou de 74 0 1999 a 91 8 2005 de janeiro a novembro assim somaram grande volume das despesas pagas Despesas com material de consumo apresentaram varia es distintas com 3 0 m nimo em 2005 de janeiro a novembro e 9 6 m ximo em 2000 Com equipamentos materiais permanentes houve o maior disp ndio no ano 2000 de 4 5 do total da despesa paga no ano n o aparecendo em 2006 e de 2001 a 2005 n o atingiu 2 As demais despesas servi os de terceiros de exerc cios anteriores indeniza es e restitui es e di rias classificadas no texto como Outras apresentaram percentuais diferenciados com 3 1 m nimo em 1999 e 12 1 m ximo em 2001 Somente em 1999 2004 e 2005 apareceram disp ndios com obras e instala es sendo em 1999 o maior aporte 11 6 do total das referidas
29. 376 747 1 174 143 821 093 5 741 890 1 049 049 60 772 361 800 45 963 1 226 641 4 sobre total matr culas ses Es Es 77 2 10 4 63 10 4 92 9 3 8 10 2 1 3 74 1 6 6 20 4 14 3 85 5 5 0 29 5 3 7 5 1999 e 25 099 777 3 621 500 2 145 108 3 271 374 32 782 395 3 052 821 114 380 339 864 32 427 3 277 347 4 971 566 505 218 1 419 980 940 363 6 544 835 1 033 242 62 807 366 847 36 562 1 224 364 6 sobre total matr culas es Es 76 6 11 0 6 5 10 0 93 1 35 10 4 1 0 76 0 7 7 21 7 14 4 84 4 5 1 30 0 30 7 2000 298 031 3 914 411 71 879 1 423 785 24 621 656 3 717 042 2 310 534 3 376 339 32 528 707 2 985 706 107 453 338 104 26 772 3 189 241 5 091 088 555 739 1 484 173 1 080 644 7 039 529 1 003 807 56 354 351 957 30 379 1 153 419 8 sobre total matr culas 7 6 5 0 75 7 11 4 7 1 10 4 93 6 3 4 10 6 0 8 72 3 7 9 21 1 15 4 87 0 4 9 30 5 2 6 9 2001 325 955 4 277 582 85 629 1 634 568 24 888 302 3 770 177 2 363 656 2 872 425 32 089 803 3 021 693 105 990 344 027 24 391 3 208 286 5 213 544 594 337 1 493 436 1 050 165 7 283 528 983 122 54 565 361 983 23 409 1 114 480 O sobre total matr culas 7 6 5 2 77 6 11 7 7 4 9 0 94 2 3 3 10 7 0 8 71 6 8 2 20 5 14 4 88 2 4 9 32 5 2 1 1 2002 345 513 4 424 201 94 674 1 706 157 24 693 262 3 955 925 2 427 413 2 750 452 31 915 585 3 083 927 107 875 350 620 24 483 3 234 777 5 336 505 688 480 1 559 256 1 114 07
30. ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL ANO Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 c25 c26 c27 1 1997 5 298 3 864 9 162 2 57 8 42 2 100 0 3 1998 5478 3 869 9 347 4 58 6 41 4 100 0 5 1999 260 1 081 121 1 462 0 209 59 268 5 441 3745 373 9 559 1 304 27 331 46 25 0 71 1 313 254 1 567 8 364 5 314 580 14 258 6 1 8 7 6 0 8 10 3 0 0 1 5 0 4 1 9 38 2 26 3 2 6 67 0 9 1 0 2 9 3 0 3 0 2 0 0 5 9 2 1 8 11 0 58 7 37 3 4 1 100 0 V 2000 51 1 183 145 1 379 0 276 43 319 5 261 3 834 370 9 465 1 301 47 348 30 0 27 57 775 415 1 190 7 418 5 708 632 13 758 8 0 4 8 6 1 1 10 0 0 0 2 0 0 3 2 3 38 2 27 9 2 7 68 8 9 5 0 3 9 8 0 2 0 0 0 2 0 4 5 6 3 0 ses 8 6 53 9 41 5 4
31. ag 30 680 954 3 331 480 34 012 434 8 057 966 1 111 391 9 169 357 283 391 392 702 676 093 136 711 234 672 371 383 5 404 818 313 243 5 718 061 49 479 785 7 371 305 56 851 090 6 71 2 28 8 100 0 90 2 9 8 100 0 87 9 12 1 100 0 41 9 58 1 100 0 36 8 63 2 100 0 94 5 5 5 100 0 87 0 13 0 100 0 7 2005 5 156 467 2 048 546 7 205 013 s e 30 157 792 3 376 769 33 534 561 7 933 713 1 097 589 9 031 302 295 349 411 914 707 263 134 311 243 763 378 074 5 362 887 252 522 5 615 409 49 040 519 7 431 103 56 471 622 8 71 6 28 4 100 0 89 9 10 1 100 0 87 8 12 2 100 0 41 8 58 2 100 0 35 5 64 5 100 0 95 5 4 5 100 0 86 8 13 2 100 0 9 2006 5 065 686 1 950 409 7 016 095 29 814 686 3 467 977 33 282 663 7 838 086 1 068 734 8 906 820 336 662 408 028 744 690 132 350 243 138 375 488 5 408 374 207 917 5 616 291 48 595 844 7 346 203 55 942 047 20 72 2 27 8 100 0 a 5 ai 89 6 10 4 100 0 88 0 12 0 100 0 45 2 54 8 100 0 35 2 64 8 100 0 96 3 3 7 100 0 86 9 13 1 100 0 21 Pose 73 0 27 0 100 0 65 1 34 9 100 0 90 4 9 6 100 0 85 8 14 2 100 0 45 5 54 5 100 0 41 3 58 7 100 0 91 3 8 7 100 0 87 1 12 9 100 0 22 2007 4 948 390 1 561 478 6 509 868 a 28 928 605 3 193 668 32 122 273 7 472 301 897 068 8 369 369 321 644 371 966 693 610 124 358 224 112 348 470 4 848 108 137 230 4 985 338 46 643 406 6 385 522 53 028 928 23 76 0 24 0
32. diretores e presidentes das APPs conheciam sobre o Fundo de ouvir falar e por isso foram necess rias breves explica es sobre o mesmo o que como se constitui a que se destina e quem gerencia Da mesma forma na quest o sobre a rela o da burocracia com a democracia n o somente nas escolas como a outros entrevistados foi necess rio tecer coment rios sobre burocracia pois a no o que tinham que a do senso comum era de algo que atrapalha Assim gastou se uma parte do tempo em cada entrevista para esclarecimentos das quest es o que fez com que variassem de 30 a 60 minutos Desse modo quanto s quest es a forma de pergunt las variou sem perder sua ess ncia e os dados requeridos considerando o grau de entendimento a singularidade e a rela o do entrevistado com a educa o municipal As perguntas foram feitas com a pesquisadora olhando diretamente para o respondente para que a entrevista se tornasse muito mais um di logo que simplesmente indaga es 190 inclusive o momento da grava o em si foi considerado uma primeira aproxima o real ao pensamento de cada entrevistado pois cada palavra foi ouvida atentamente e observado at mesmo a maneira como cada um se comportou no momento de opinar assim quando foi percebido que o gravador incomodava procurou se tirar a aten o do entrevistado do instrumento olhando diretamente nos olhos para que ele desviasse a aten o para a pesquisado
33. e 131 963 168 557 300 520 3 035 295 375 535 3 410 830 47 077 342 6 557 144 53 634 486 8 73 3 26 7 100 0 63 4 36 6 100 0 91 1 8 9 100 0 85 9 14 1 100 0 SE 43 9 56 1 100 0 89 0 11 0 100 0 87 8 12 2 100 0 9 2001 4 277 582 1 634 568 5 912 150 405 522 247 344 652 866 32 089 803 3 208 286 35 298 089 7 283 528 1 114 480 8 398 008 231 736 230 522 462 258 130 494 192 905 323 399 3 425 928 352 061 3 777 989 47 844 593 6 980 166 54 824 759 0 72 4 27 6 100 0 62 1 37 9 100 0 90 9 9 1 100 0 86 7 13 3 100 0 50 1 49 9 100 0 40 4 59 6 100 0 90 7 9 3 100 0 87 3 12 7 100 0 1 2002 4 424 201 1 706 157 6 130 358 362 411 245 404 607 815 31 915 585 3 234 777 35 150 362 7 587 684 1 122 900 8 710 584 279 143 285 899 565 042 134 604 203 293 337 897 3 463 676 315 917 3 779 593 48 167 304 7 114 347 55 281 651 2 72 2 27 8 100 0 59 6 40 4 100 0 90 8 9 2 100 0 87 1 12 9 100 0 49 4 50 6 100 0 39 8 60 2 100 0 91 6 8 4 100 0 87 1 12 9 100 0 3 2003 4 604 597 1 788 637 6 393 234 357 827 240 762 598 589 31 162 624 3 276 125 34 438 749 7 945 425 1 127 517 9 072 942 264 398 324 985 589 383 139 075 219 823 358 898 5 043 960 336 954 5 380 914 49 517 906 7 314 803 56 832 709 4 72 0 28 0 100 0 59 8 40 2 100 0 90 5 9 5 100 0 87 6 12 4 100 0 44 9 55 1 100 0 38 8 61 2 100 0 93 7 63 100 0 87 1 12 9 100 0 5 2004 4 915 945 1 987 817 6 903 762
34. o adequa o do professor ao n vel de ensino onde exercia o trabalho docente dois munic pios Salvador e Vit ria da Conquista demonstraram um melhor quadro em conson ncia com o exigido legalmente e nos demais Alagoinhas S o Sebasti o do Pass e Governador Mangabeira existia um percentual significativo de profissionais sem a habilita o solicitada Tamb m na rede estadual haviam professores atuando de 5 a 8 s rie com forma o no magist rio Assim foi identificada a presen a de professores particularmente no ano 3 Soba coordena o do Professor Dr Robert Verhine pesquisas foram realizadas em n vel estadual e em mais cinco munic pios baianos Salvador Alagoinhas Vit ria da Conquista S o Sebasti o do Pass e Governador Mangabeira envolvendo diversos professores pesquisadores e alunos bolsistas A pesquisa na Bahia fez parte de um amplo projeto de investiga o realizado em 12 estados brasileiros liderado pelos pesquisadores Lisete Regina Gomes Arelaro e Romualdo Portela de Oliveira da USP e Maria Beatriz Moreira Luce da UFRGS ROSA VERHINE 2002 No art 62 da Lei 9 394 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional h que a forma o de docentes para atuar na educa o b sica far se em n vel superior em curso de licenciatura de gradua o plena em universidades e institutos superiores de educa o admitida como forma o m nima para o exerc cio do magist rio na educa
35. o entre a educa o escolar o trabalho e as pr ticas sociais e de acordo com os princ pios todo cidad o brasileiro tem indistintamente garantido pela legisla o direito de acesso e perman ncia na escola gratuitamente em estabelecimento oficial Igualdade de condi es sugere que as escolas devam ter requisitos m nimos de qualidade independente de onde estejam inseridas mas o que se percebe claramente s o grandes disparidades entre elas seja comparando as regi es do pa s seja comparando a oferta numa mesma regi o Estado ou cidade 105 Art 206 da CF 1988 e art 3 da LDB 1996 Um princ pio entendido como um ponto de partida como caracter stica que determina algo uma acep o fundamental que serve de refer ncia para outras ou de que outras s o derivadas MICHAELIS 1998 p 1697 108 Entre colchetes o que est diferenciado ou que foi acrescentado pela Lei 123 Da mesma forma a liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar o pensamento a arte e o saber deveria atingir a todos Se se compreende que n o h garantia do padr o de qualidade da oferta do ensino p blico a liberdade de aprender e demais citadas n o se concretizam na realidade de muitos brasileiros A quest o da qualidade n o foco de an lise principal nesse texto mas um assunto que vem sendo debatido por pesquisadores no pa s alguns com refer ncia s avalia es nacionais SINAES e ENADE ENEM SAE
36. sobre 18 total impostos 43 81 0 17 52 13 0 12 0 05 1 69 2 03 100 00 19 Total 12 936 032 67 54 492 99 13 417 677 27 37 746 69 9 587 20 541 848 86 439 688 09 27 437 073 77 sobre 110 total impostos 47 15 0 20 48 90 0 14 0 03 1 97 1 60 100 00 111 M 3 234 008 17 13 623 25 3 354 419 32 9 436 67 2 396 80 135 462 22 109 922 02 6 859 268 44 112 M dio 47 64 0 20 48 75 0 14 0 03 1 74 1 50 100 00 Fonte elaborada pela autora com dados de Sistema 2011 e dos balancetes da Prefeitura e Educa o Pelo exposto o munic pio vem sempre dependendo muito mais de receitas de transfer ncias que de receitas pr prias o que repercute na Fun o Educa o Houve um crescimento na contribui o do valor retido do munic pio para compor o FUNDEB mas se notou na figura 15 que no ano de 2010 para cobrir o valor aluno m nimo estadual de seus alunos teve que receber uma complementa o de 42 9 do Fundo em mbito estadual Para a composi o do Fundo no pa s tabela 27 se sobressa ram de 2007 a 2010 o FPM seguido do FPE e do ICMS no Estado tabela 28 o ICMS seguido do FPE e do FPM e em Guajar Mirim tabela 43 variou entre o ICMS predominando em 2007 e 2010 anos em que o imposto na composi o do Fundo no mbito estadual ultrapassou os 50 0 de contribui o e o FPM predominando em 2008 e 2009 Em linhas gerais os impostos que comp em os fundos municipais e 235 estaduais IR e IPI mais o ICMS v
37. tamb m evidenciam a rela o concep o ou elabora o de execu o ou pr tica Salerno 2009 p 30 afirma que o termo administra o est mais voltado para representar um conjunto de informa es sobre uma ideologia organizacional o aspecto te rico por outro lado gest o tem rela o com o saber fazer lembrando a figura do gerente frente s a es requeridas o aspecto pr tico Os modelos de gest o no mbito educacional p blico particularmente se caracterizam pela pluralidade diversidade varia o e dinamismo de acordo com o contexto as influ ncias recebidas e o tempo hist rico e contribuem para descrever e interpretar a realidade n o s escolar como tamb m de outras inst ncias vinculadas educa o como no caso do rg o gestor direto a Secretaria de Educa o seja ela municipal ou estadual Lima 1996 2008 coloca que h os modelos de gest o de 1 constru o te rica ou conceptual que podem tanto servir para 1 1 analisar e interpretar como para 1 2 normatizar ou teorizar e pragmatizar a realidade escolar O autor explica No primeiro caso estaremos perante focaliza es te ricas da escola como organiza o Burocr tica ou como Arena Pol tica ou como Cultura etc enquanto que no segundo caso seremos confrontados com teorias organizacionais escolas de pensamento doutrinas gestion rias ou sistemas de administra o que focalizam normativamente a escola do p
38. 10 Rodrigo Melo Nogueira Ago 2005 2008 11 Jana na das Dores Elias Menacho 2008 12 Rosa Maria de Lima Ribeiro 2009 13 Aldeniza Souza Batista Martins Ago 2009 a mar 2011 14 Sandra Mara Marangoni Moraes Abril 2011 Fonte elaborado pela autora A intermit ncia de gestores na secretaria indica poss veis problemas existentes que necessitam ser diagnosticados podendo mesmo ser objeto de estudo por pessoas do munic pio interessadas na gest o mas aqui n o ser objeto de an lise pois que necessitaria de aprofundamento e de coleta de dados junto queles que exerceram a fun o Passa se assim para o pr ximo item que trata especificamente do ensino gerido pela SEMED 6 2 A EDUCA O B SICA SOB RESPONSABILIDADE MUNICIPAL Na atualidade o munic pio oferta a educa o infantil creche e pr escola ensino fundamental do 1 ao 5 ano 12 a 4 s rie mais inser o do ensino de 9 anos desde 2009 e EJA e os dados das escolas e dos alunos est o discriminados a seguir 205 6 2 1 Dados das escolas e do rendimento dos alunos Foi esclarecido nos procedimentos metodol gicos que a coleta de dados sobre a estrutura f sica os equipamentos e o rendimento escolar dos alunos foi efetuada somente nas escolas urbanas dadas as justificativas da SEMED sendo que uma delas refere se s dist ncias das escolas rurais para entregar os question rios o que dificultou a entrega dos instrumentos As formas de acesso as
39. 173 265 2 070 899 527 423 2 598 322 22 Ra 65 6 34 4 100 0 64 3 35 7 100 0 85 0 15 0 100 0 74 4 25 6 100 0 24 5 35 5 60 0 47 5 52 5 100 0 86 13 5 100 0 79 7 20 3 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c Conforme dados do INEP um professor pode atuar em mais de um n vel modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento A partir de 2004 os dados deixaram de ser apresentados em tabelas das sinopses estat sticas do INEP o que tamb m se aplica s demais tabelas de matr culas no pa s Tabela 14 Rond nia compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o modalidade de ensino de 1997 a 2006 b sica entre setor p blico e privado em cada PRO EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDUCA O PROFISSIONAL EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL repele l e e repre ee eles eee see 1 1997 1 195 421 1 616 88 93 181 10 508 1 408 11 916 1 449 544 1 993 E 104 183 287 1 185 131 1 316 14 529 2 780 17 309 2 73 9 26 1 100 0 48 6 51 4 100 0 88 2 11 8 100 0 72 7 27 3 100 0 a E 36 2 63 8 100 0 90 0 10 0 100 0 83 9 16 1 100 0 3 1998 1 084 488 1 572 79 129 208 11 665 1 400 13 065 1 570 516 2 086 o had nes 102 204 306 1 284 197 1 481 15 784 2 934 18 718 4 69 0 31 0 100 0 38
40. 36 0 76 8 114 Custo aluno total 19 112 1 917 50 2 543 53 1 797 14 3 094 24 115 de de crescimento 32 7 29 3 72 2 116 EJA 117 Despesas com o FUNDEB 23 062 41 16 355 66 71 469 02 138 551 52 118 Matr culas 271 313 318 532 119 Custo aluno 117 118 85 10 52 25 224 75 260 44 20 de de crescimento dem 38 6 330 1 15 9 21 Total despesa paga com FUNDEB e impostos 6 097 024 19 8 028 346 19 8 451 461 64 10 977 719 88 de transfer ncias e municipais 12 117 11 117 Fonte elaborada pela autora com dados das tabelas 24 e 47 Para a composi o da receita do FUNDEB em 2007 foi considerado 1 3 das matr culas de 2006 e em 2008 foi 2 3 das de 2007 Lei 11 494 2007 art 31 8 2 contudo por se tratar da despesa no munic pio foram consideradas na tabela a totalidade de cada ano O mesmo ocorrendo com a EJA Torna se evidente a necessidade de mais aten o educa o infantil e EJA particularmente que esta pois conforme a tabela 24 vem aumentando a procura e o atendimento em duas das escolas municipais que ofertam a modalidade no per odo noturno Al m de atender uma demanda anteriormente exclu da do processo formal de aprendizagem dos que por algum motivo n o tiveram a oportunidade de completar os estudos em idade considerada adequada a EJA 252 ainda tem um custo de atendimento pouco significativo frente s etapas de ensino municipais Das despesas pagas
41. Legenda CIFEBQ Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade EF ensino fundamental Figura 13 S ntese dos ritos e formalidades das atividades inerentes ao FUNDEB 177 4 2 3 Abordagem sobre o FUNDEF e o FUNDEB a partir de uma contextualiza o cr tica Sobre a legisla o pertinente ao FUNDEF de acordo com Davies 2001 ocorreram muitos equ vocos quanto ao uso de termos e denomina es como o caso da EC 14 1996 que utilizou a express o professores do ensino fundamental art 5 5 enquanto que a Lei 9 424 1996 art 7 usou profissionais do magist rio ao se referirem a quem destinaria 60 m nimo do valor provocando com isso at mesmo imprecis o na explicita o sobre os direcionamentos de uso dos recursos particularmente porque mencionou a valoriza o do magist rio na etapa de ensino Al m de outras observa es salientou inclusive que a aplica o de 60 dos recursos para a remunera o de professores da mesma forma como ocorre com o atual FUNDEB n o implica necessariamente em aumento salarial contudo mesmo que n o implique em acr scimo no sal rio a import ncia do Fundo nesse aspecto observ vel pois estudo na rea de educa o pela CNM demonstrou que em 2008 97 dos munic pios destinaram cerca de 73 dos recursos do Fundo para pagamento de pessoal do magist rio significando R 23 4 bilh es da receita municip
42. Minist rio da Educa o Fundo Nacional Desenvolvimento da Educa o 2005 174 Segundo Bremaeker 2011 p 2 os percentuais de distribui o das receitas em munic pios com at 20 mil habitantes 3 915 deles ou cerca de 70 4 cuja maior parcela proveniente do FPM mostram as desigualdades entre eles considerando que a maior parte de suas receitas s o oriundas de transfer ncias O autor salienta ainda que a baixa capacidade de arrecada o dos munic pios decorrente Em primeiro lugar os principais tributos municipais que s o o Imposto sobre Servi os ISS e o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU que representam 82 9 do montante dos tributos municipais s o de base tribut ria urbana portanto apenas uma pequena parcela dos Munic pios est em condi es de bem arrecadar Em segundo lugar a desigualdade na distribui o da renda das pessoas e o grande n mero de pobres faz com que seja relativamente reduzido o n mero de contribuintes BREMAEKER 2011 p 2 O que chama aten o em rela o aos munic pios est relacionado tanto com suas receitas como com seu porte demogr fico pois mesmo dispondo de mais recursos financeiros o que n o implica ser rico ao se identificar o valor per capita os que t m maior n mero de habitantes apresentam menor valor que os de menor popula o e s o geralmente mais urbanos e mais dependentes de transfer ncias estaduais oriunda
43. Municipal de Educa o em abril de 2008 atrav s da Lei 1 259 GAB PREF 08 pelo ent o Prefeito Jos M rio de Melo destinado s unidades escolares urbanas e distritais Guajar Mirim possui dois distritos lata e Surpresa visando dar suporte manuten o e desenvolvimento do ensino conforme disposto no art 70 da Lei 9 394 1996 As verbas s o transferidas da SEMED para as escolas bimestralmente e constitui se de recursos do FNDE conforme a norma espec fica de cada programa FUNDEB de acordo com a clientela atendida na educa o b sica EF EF EE e EJA e do or amento pr prio do munic pio conforme dota o or ament ria O custo aluno m s de R 2 00 para cada aluno matriculado na escola Para receber o recurso faz se necess rio a presen a de unidade executora pr pria para receber aplicar e prestar conta ou seja a APP 20 O Plano de Desenvolvimento da Escola um Programa voltado para o aperfei oamento da gest o escolar democr tica e inclusiva O Programa busca auxiliar a escola por meio de uma ferramenta de planejamento estrat gico dispon vel no SIMEC a identificar os seus principais desafios e a partir da desenvolver e implementar a es que melhorem os seus resultados oferecendo apoio t cnico e financeiro para isso A metodologia de planejamento do PDE Escola desenvolve se em tr s etapas Diagn stico da Escola S ntese do Diagn stico da Escola e Plano de A o da Escola O plano deve se
44. Na pr escola a rela o de 15 alunos de 3 a 4 anos por professor e 25 alunos de 4 a 5 anos por professor Se aprovada a Lei as escolas p blicas e particulares ter o tr s anos para implantar a nova determina o Tabela 13 Brasil compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o b sica entre setor p blico e privado em de ensino de 1997 a 2006 cada modalidade EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDUCA O PROFISSIONAL EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL ANONY P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 1 1997 153 273 70 689 223 962 58 915 6 987 75 902 192 340 221 267 1 413 607 244 903 07 991 352 894 E ses Res 8 671 17 500 36 171 80 773 22 527 03 300 1 748 875 456 961 2 205 836 2 68 4 31 6 100 0 77 6 22 4 10 0 84 3 15 7 100 0 69 4 30 6 100 0 ses Ses s 51 6 48 4 100 0 78 2 21 8 100 0 79 3 20 7 100 0 3 1998 146 717 72 876 219 593 30 718 5 408 46 126 222 667 216 397 1 439 064 257 299 08 575 365 874 Er E 8 255 19 101 37 356 82 156 20 895 03 051 1 765 210 460 202 2 225
45. TEMPO urano Rura Tempo wp REC EIQ cap iepoap integral parcial integral parcial integral parcial integral parcial urbano rural urbano rural T aoo 0 80 080 090 0 90 0 0 0 0 100 105 1 10 115 1 25 1 20 125 1 30 130 1 20 120 070 0 70 a OND 757 79 757 79 852 52 852 52 0 0 0 0 947 24 994 60 1 041 96 1 089 33 1 184 05 1 136 69 1 184 05 1 231 41 1 231 41 1 136 69 1 136 69 663 07 663 07 0 TC a E ph 38 77 42 85 45 38 49 15 psr J Ea 55 63 d ana 1 051 50 1 051 50 1 216 69 1 216 69 0 0 0 0 1 351 87 1 419 47 1 487 06 1 554 66 1 689 84 1 622 25 1 689 84 1 757 44 1 757 44 1 622 25 1 622 25 946 31 946 31 TC vas a cas 6 28 9 40 11 34 14 22 a nem seu AOO 110 080 115 090 0o95 080 0 0 100 105 110 115 125 120 125 130 130 120 120 070 070 Sono 1 245 57 905 87 1 237 08 968 15 1 075 72 905 87 0 0 1 132 34 1 188 96 1 245 57 1 302 19 1 415 43 1 358 81 1 415 43 1 472 04 1 472 04 1 358 81 1 358 81 792 64 792 64 o TC 64 37 19 54 45 11 13 56 em pe Re 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 19 54 8 AAIR 1 688 29 1 227 85 1 765 03 1 381 33 1 458 07 1 227 85 1 534 81 1 611 55 1 688 29 1 765 08 1 918 52 1 841 78 1 918 52 1 995 26 1 995 26 1 841 78 1 841 78 1 074 37 1 074 37 TC 60 56 16 77 45 07 13 53 13 53 13 53 13 53 13
46. blico foi de 69 1 no ensino m dio privado ficou em torno de 84 2 Houve queda na taxa de abandono nas etapas de ensino demonstradas um leve crescimento na taxa de reprova o e de concluintes do ensino m dio p blico tabela 10 Em 2007 e 2008 aumentou a taxa de aprova o no ensino fundamental p blico e reduziu a do privado assim como tamb m caiu a taxa de aprova o no ensino m dio na esfera p blica e privada A taxa percentual do n mero de alunos que vem abandonando a escola no pa s e no Estado seja ela p blica ou privada reduziu proporcionalmente na esfera p blica o ensino m dio tem uma taxa de abandono maior que o ensino fundamental e a educa o infantil Os dados indicaram supostamente mais repet ncias mais anos na escola mais gasto aluno para os cofres p blicos maior empenho de professores em atender uma demanda maior uma vez que por algum motivo como necessidade de trabalhar para manuten o financeira pr pria ou ajudar na subsist ncia da fam lia falta de suporte incentivo da pr pria institui o social b sica ou outro alunos reprovaram ou deixaram de frequentar a escola Assim os jovens que abandonam a escola s o geralmente tamb m pertencentes a fam lias com baixo rendimento e que enfrentam dificuldades econ micas Questiona se se nesse contexto h tamb m incapacidade da escola em desenvolver o interesse de jovens pela forma o e mant los na escola Se por um lado h a repet ncia
47. c24 1 1997 sey Eee 191 484 38 351 0 660 29 262 275 003 20 300 1 330 811 330 21 271 22 191 3 454 5 419 6 046 33 990 4 008 347 1 120 144 4 599 2 sobre total matr culas 69 6 13 9 3 9 10 6 95 4 6 3 85 1 6 65 3 10 2 15 9 17 8 87 1 7 5 244 3 1 3 1998 ses m gt 206 500 34 593 2 257 28 832 286 525 9 723 900 759 215 22 467 24 684 4 527 6 754 6 100 36 426 4 012 332 1 071 86 4 340 4 sobre total matr culas s i se 72 1 12 1 4 3 10 1 87 8 40 7 8 1 0 67 8 12 4 18 5 16 7 92 4 7 6 24 7 2 0 5 1999 nem 215 966 17 438 3 948 29 801 296 051 8 183 531 792 133 21 765 26 100 4 891 7 839 7 352 40 924 3 872 310 1 070 65 4 750 6 sobre total matr culas Fi s 72 9 5 9 4 7 10 1 83 5 24 8 2 0 6 63 8 12 0 19 2 18 0 81 5 6 5 22 5 1 4 7 2000 2 690 23 065 749 9 013 218 877 35 296 4 976 30 243 301 511 8 242 677 943 204 19 614 28 066 3 862 7 620 7 052 41 730 4 408 346 1 266 121 5 397 8 sobre total matr culas 11 7 8 3 72 6 11 7 5 0 10 0 93 0 3 5 9 9 1 0 67 3 9 3 18 3 16 9 81 7 64 235 22 9 2001 2 236 24 366 693 10 004 223 010 38 300 7 886 25 058 298 822 7 196 597 941 178 19 132 29 478 4 292 7 956 6 756 43 723 4 706 325 1 313 62 5 249 0 sobre total matr culas 9 2 6 9 74 6 12 8 6 0 8 4 89 9 3 1 10 1 0 9 67 4 9 8 18 2 15 5 89 7 62 250 1 2 1 2002 2 514 24 023 854 10 022 228 166 39 293 18 488 22 823 299 234 17 533 681 2
48. com respeito a suficiente depende do que voc pretende se voc tiver mais recursos e havendo realmente efici ncia voc conseguiria um trabalho muito superior bem melhor com certeza RGEM2 se melhor direcionado talvez a gente conseguisse fazer pelos dois lados um bom profissional e uma boa qualidade de atendimento aos alunos Assim em suas palavras bons resultados tornam se dependentes do que se deseja de mais recursos efici ncia e direcionamento desses recursos para o profissional da educa o e o aluno Entende se no caso do FUNDEB que um gestor necessita estabelecer metas claramente definidas e a es para cumpri las observando sua normatiza o e montante previsto para que n o fique cerceado por subjetividades diante do que pode ser feito O direcionamento dos recursos para al m do pagamento de folha de pessoal tamb m requer planejamento preferencialmente em conjunto com aqueles 257 que ser o diretamente afetados por ele O alcance da efici ncia fazer as coisas o trabalho corretamente burocr tica atrela se aos bons resultados esperados isto efic cia Salienta se ainda que a atua o de um bom profissional da educa o no caso aqui o professor n o est desvinculada de uma boa qualidade de atendimento ao aluno mas que h necessidade de outros tipos de investimentos paralelos para que aquele possa desenvolver melhor suas atividades e propo
49. como ela tem que t dentro da SEMED da prefeitura Ent o a participa o dos grupos s melhoraria melhorar e n o impedir RDES a gest o democr tica ela depende muito do diretor de como a gente coloca a situa o de repente acontece uma situa o na escola em que eu posso de certa forma resolver sozinha mas que tamb m eu posso de uma certa forma t juntando a APP os funcion rios De uma certa forma induzir eles a tarem resolvendo essas quest es pra que depois n o digam n o ela que resolveu ela que sofra as consegli ncias 280 RGEMI n s entendemos que se a gente come asse a trabalhar mais a pr pria comunidade trazer os pais pra dentro da escola que haveria melhoras de alguma forma procurar caminhos novos a gente melhoraria em alguns aspectos RGEM2 eles podem ta participando at uma quest o que a gente precisa ser inovada porque essas pessoas realmente como eu falo participar n o f cil montar um conselho que seje de volunt rios n o f cil Muitas pessoas n o gostam de participarem n o Se voc tivesse a oportunidade de participar das confer ncias desses f runs voc veria o m nimo de pessoas que participa Seria uma forma uma chamada pra aquela popula o pudesse participar do gerenciamento de nossa fiscaliza o de uma forma geral como funciona o setor p blico RGEM2 exp e sobre as dificuldades que envolvem um proce
50. defeito da democracia representativa em compara o direta as pequenas oligarquias formadas no contexto dos comit s dirigentes dos partidos e outras Sugere que a conquista de centros de poder da sociedade civil por indiv duos 3 Est errada a educa o que n o reconhece na justa raiva na raiva que protesta contra as injusti as contra a deslealdade contra o desamor contra a explora o e a viol ncia um papel altamente formador FREIRE 1996 p 40 Bobbio 2009 cr que n o h democracia perfeita visto que tem que ser ao mesmo tempo formal e substancial tamb m considera a soberania popular um ideal limite pois que sempre haver o pequenos grupos exercendo de fato o poder governo olig rquico de vantagem para os mais abastados 113 dispostos participa o faz com que se tornem menos olig rquicas al m de distribuir o poder e o controle A interven o dos indiv duos em tomada de decis es sup e que haja um processo de di logo ou comunica o para que as ideias pensadas possam ser expressas A liberdade que permite estar inserido num processo dessa natureza requer de cada um consci ncia entre o ser e o estar no mundo pois conforme Burdeau 1962 p 14 n o basta associar o princ pio democr tico liberdade humana para tomar consci ncia do significado presente da democracia Necess rio se torna tamb m analisarmos a consci ncia da liberdade assim decis es e atos desnecess
51. dica espont nea ou imposta volunt ria ou provocada n o dirigida n o manipulada simb lica ou real e outras em diferentes graus pode envolver informa o consulta cogest o delega o autogest o e em diferentes n veis n vel 1 formula o da doutrina e da pol tica n vel 2 estabelecimento de objetivos e estrat gias n vel 3 elabora o de planos programas e projetos n vel 4 aloca o de recursos e administra o das opera es n vel 5 execu o das a es e n vel 6 avalia o de resultados BORDENAVE 1994 A participa o al m de ser instrumento de tomada de decis o inerente ao ser humano que sempre necessitou conviver em grupo para se manter vivo fazer e aprender ensinar coisas valorizar e ser valorizado al m de outros aspectos Estar fora desse contexto segundo Bordenave 1994 estar na marginalidade ou seja margem do processo n o intervindo ou fora dele mas quando o poder o ac mulo de riquezas e o acesso aos benef cios ficam sob o crivo de uma minoria e a maioria cortada do processo h a a marginaliza o e quanto mais pr ximo do n vel 1 menos lacuna ou distanciamento h entre os que decidem e os que executam O autor afirma que a participa o deve apresentar uma outra roupagem uma interven o ativa de grupos organizados com vistas a uma a o coletiva transformadora incorporando pessoas na esfera social pelo pr prio direito inerent
52. es sobre a participa o demonstrando que os entrevistados n o s consideram como positiva como tamb m expressaram em que ela poderia favorecer a educa o como a quest o da melhoria da qualidade decis es sobre a aplica o dos recursos or ament rios valoriza o do conhecimento da comunidade local e das ideias que surgem dela objetivos educacionais al m de tornar o processo decis rio mais transparente compreendendo se que n o se limite apenas presta o de esclarecimentos por parte do corpo t cnico ou gestores mas que seja uma forma de valorizar o conhecimento do corpo social e de desenvolver o senso cr tico e a aprendizagem dos participantes sobre a coisa p blica e sobre como se desenvolvem os processos burocr ticos internos e a base legal para que ocorra Dentre as afirmativas positivas e as percep es sobre a participa o real a se 276 RAPP1 bom se for bem honesta Eu acredito que ajuda muito RAPP3 eles juntos trabalhando juntos com certeza se torna uma lida melhor Se juntar com os meios que a escola tem j ajuda a melhorar a qualidade de muita coisa RAPP4 era importante se tivesse realmente essa participa o a gente nunca realmente foi convidado pra participar de um or amento pra definir assim o que vai ser feito o setor tal precisa quanto precisa de que forma isso pode ser aplicado RDE1 a interven o dos grupos ela seria
53. homem m dio que insiste em manter velhos h bitos adquiridos na forma de conv vio social a agir de forma inteligente tomando a decis o mais vi vel para a situa o do momento mesmo que n o tenha todos os dados necess rios para tal E em se tratando do governo democr tico o homem comum deve se sentir motivado a participar de forma volunt ria e livre no processo de governan a A democracia representa uma forma de conviv ncia em igualdade entre os indiv duos Burdeau 1962 p 10 frisa que para eles que a democracia deve ser aquilo que eles n o s o especialistas de ci ncia pol tica e deles no entanto que depende o futuro do regime que constru ram cabendo ent o aos seus representantes atender s expectativas sociais decidir e agir em prol da na o Entretanto afirma a vontade nacional apenas existe a partir do momento em que um acto dos representantes lhe tornou conhecida a subst ncia A representa o n o tem portanto por objecto delegar em certos rg os o poder de interpretar os votos ou as aspira es da colectividade Ela visa a autorizar esses rg os a dizer o que a na o quer a ser a sua vontade e a sua voz n o realiza uma transfer ncia mas uma declara o de vontade BURDEAU 1962 p 31 o surgimento da democracia palavra originalmente grega onde demo significa povo e kracia governo merecedor de nota segundo Becker 1964 p 21 22 emerge mais especificamen
54. m tendo participa o expressiva na forma o do FUNDEB no pa s Rond nia e Guajar Mirim sendo pertinente afirmar que o mesmo pode vir ocorrendo em outros Estados e munic pios do pa s Descritas as receitas passa se a uma an lise das despesas pagas na Fun o Educa o visando identificar a contribui o daquelas para a manuten o e desenvolvimento da educa o do munic pio em quest o 6 3 2 Despesa or ament ria paga A despesa p blica em qualquer esfera de governo obedece a uma estrutura ditada pela Lei 4 320 1964 e suas altera es pelas Portarias 163 2001 e 42 1999 ambas da Secretaria do Tesouro Nacional cuja codifica o identifica a Institui o a fun o e o programa a qual pertence e a classifica o econ mica at o n vel de elemento de despesa de acordo com o demonstrado na figura 16 A Lei 4 320 1964 estabelece que a disposi o das despesas nos tr s n veis de governo seja estruturada sob o enfoque institucional funcional e program tico representando uma abordagem com caracter sticas pol tico gerenciais por se referir a aplica o dos recursos p blicos da cada unidade da administra o e produzir informa es importantes para a tomada de decis o execu o e controle das despesas Dessa forma a estrutura program tica da despesa favorece al m da pronta identifica o da institui o e da fun o a qual pertence medir a efici ncia e a efic cia e o que se est conseguindo obter
55. mais controle sobre as escolas e seus dados estat sticos O aparato burocr tico serve para que os resultados sejam identificados sob o ponto de vista da conformidade particularmente conforme a Lei Nesse contexto se insere a gest o do FUNDEB a destina o de seus recursos As reais necessidades de cada escola comumente n o s o consideradas nessa verifica o surgindo ent o uma lacuna nesse processo que pode ser preenchida pelo corpo social particularmente o ligado educa o Diante disso entende se ser importante a gest o democr tica com vistas a favorecer e permitir a participa o dos que est o vivenciando a escola mais de perto diretores professores e demais servidores da escola pais de alunos e comunidade do entorno por exemplo pois se considera que a realidade de cada unidade escolar melhor percebida por aqueles que a vivenciam diariamente que enfrentam seus conflitos suas car ncias e tamb m suas alegrias e concretiza es compreendendo se ainda que a import ncia da participa o n o decorre somente dessa lacuna mas de um conjunto de aspectos que ser o explicitados no item a seguir 3 2 GEST O DEMOCR TICA POSSIBILIDADE PARA UMA PARTICIPA O ATIVA NA EDUCA O A democracia pensada como estilo de vida pode estar fazendo parte do dia a dia de cada indiv duo particularmente na educa o e a participa o em processos democr ticos enquanto produto de muito debate lutas reivindica
56. n mero de aprova es n mero de reprova es notas nas avalia es nacionais n mero de professores lotados em cada unidade escolar e outros dados sem uma import ncia mais n tida para Entende se como sal rio digno aquele que considera a hora trabalhada a forma o as exig ncias do cargo condi es de trabalho entre outras vari veis pertinentes s atividades profissionais 117 quest es como valoriza o do professor participa o social na gest o do sistema educacional e das escolas clima organizacional rela o sistema gestor unidades escolares rela o escola sociedade rela o professor aluno instrumentaliza o das escolas para cumprirem as propostas curriculares e outras vari veis O conhecimento dos dilemas e problemas da educa o passa pela perspectiva pol tica e social SALERNO 2009 p 28 e n o apenas sob o ponto de vista das estat sticas das t cnicas necess rias ao cumprimento dos processos burocr ticos dos dados hist ricos dispon veis A vis o de mundo envolve a consci ncia sociopol tica e cultural da realidade no todo e n o de partes Para a democratiza o da gest o na educa o a participa o de diretores de escolas alunos pais de alunos demais servidores lotados nas unidades de ensino e sociedade local nas decis es da secretaria de educa o tamb m possibilitar agu ar nos envolvidos o gosto pelas pr ticas democr ticas Partindo do entendimento de qu
57. o E Fundamental Supletivo ou Educa o Outra especificar Infantil de 1 a 4 s rie EJA Especial 2007 2008 2009 2010 OBSERVA O 338 AP NDICE D QUESTION RIO DADOS DO PROFESSOR DA ESCOLA NOME DA ESCOLA 15 PREENCHER OS ITENS ABAIXO COM DADOS SOBRE CADA PROFESSOR QUE LECIONA NA ESCOLA 15 1 Nome Professor a 15 2 Sexo masc fem 15 3 Forma de Ingresso no Cargo Concurso Contrato Emergencial 15 4 Tempo de Servi o como Professor a 15 5 Tempo de Servi o em Escola s Municipaliis como Professor a 15 5 1 Ano de ingresso 15 6 Forma o M xima quando Iniciou Carreira de Professor a em Escola s Municipaliis se graduada e ou p s graduada mencionar nome e ano de conclus o de cada curso 15 7 Forma o m xima na atualidade se graduada e ou p s graduada mencionar nome e ano de conclus o de cada curso 15 7 1 A realiza o de algum curso contou com ajuda financeira da Prefeitura JSim N o 15 7 1 1 Se sim qual curso e como ocorreu
58. o P blico que foi introduzida em nosso pa s na d cada de 30 e a Reforma Gerencial da Administra o P blica que segundo ele se mostrava como um novo fen meno hist rico pelo fato de as pessoas estarem tomando consci ncia de que a inefici ncia da m quina p blica burocr tica era uma das grandes causas da crise fiscal do Estado A Reforma levou a in meras privatiza es e terceiriza es de servi os sociais no pa s O novo modelo foi implantado inspirado nos moldes de pa ses da Organization for Economic Cooperation and Development OCDE que j tinham iniciado suas reformas desde a d cada de 80 Os usu rios dos servi os p blicos recebem a denomina o de cliente cidad o num contexto de quase mercado BRESSER PEREIRA 1999 A l gica de mercado cujos referenciais s o efici ncia e efic cia produtividade qualidade competitividade vence o a melhor o melhor aluno o melhor gestor a melhor escola por exemplo onde n o h mercado melhor em quase mercado imp e para a educa o p blica o ajustamento de m todos e a incorpora o de conceitos que caracterizam o car ter mercantil na sua gest o A reforma educacional tem ent o sua origem na reforma estatal e a l gica de quase mercado surgida no mbito da nova gest o p blica ou novo gerencialismo em 1 Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento Econ mico criada em 1961 sediada em Ch teau de la Muette em Paris Fran a
59. o da Uni o visando uniformidade quanto ao valor m nimo aluno ano nacional equaliza de certa forma os gastos no mbito de entes federativos que n o conseguiram conseguir o cobrir esses custos m nimos entretanto n o foi entendido e at o momento ainda discut vel como ganhos reais Entende se que o complemento vem sendo feito com vistas a reduzir desigualdades existentes entres aqueles entes no tocante a garantir o valor m nimo nacional na etapa ou modalidade de ensino sob suas responsabilidades conforme versa a Lei al m disso o valor m nimo n o vem se caracterizando como propulsor da qualidade dimens o esta at o momento ainda n o definida considerando particularmente a singularidade de cada regi o como a estrutura socioecon mica pol tica e demogr fica Se de um lado a atua o dos conselhos e a defini o e exig ncia legal de onde deve ser empregado o Fundo pode favorecer melhor aplica o dos recursos de outro os conselhos ainda fr geis em a es v m se constituindo muito mais como instrumentos de formaliza o legitimada necess ria para liberar os recursos que propriamente fiscalizadores e controladores das entradas receitas e sa das despesas do Fundo seja por falta de capacidade t cnica e ou desconhecimento do processo burocr tico no contexto das contas p blicas e ou inerentes ao pr prio Fundo seja por dificuldade de instrumentaliza o necess ria para se estruturarem e agir seja
60. o especial para os mesmos tipos de estabelecimentos com atua o exclusiva na modalidade 4 Nas tabelas 20 e 21 que mostra o valor aluno m nimo nas unidades federativas do pa s e o m nimo nacional BR com discrimina o dos Estados que vem aplicando o valor m nimo e recebendo complementa o da Uni o est o demonstrados os valores aluno ano estimados para Rond nia Na tabela 20 apresentam se dois valores para Rond nia um dado na Portaria Interministerial 538 A 2010 que foi o valor aplicado em 2010 no Estado e outro estimado pela autora baseando se no Anexo da Portaria 380 2011 que apresenta o valor a ser acrescido no FUNDEB do Estado em 2011 decorrente de ajuste nas receitas que comp em o Fundo referente ao exerc cio de 2010 Desse modo ficou previsto para 152 la rue oferecer igualdade de condi es para o acesso e perman ncia na escola e atendimento educacional gratuito a todos os seus alunos Il comprovar finalidade n o lucrativa e aplicar seus excedentes financeiros em educa o na etapa ou modalidade previstas nos 89 10 30 e 40 deste artigo Ill assegurar a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional com atua o na etapa ou modalidade previstas nos 88 10 30 e 40 deste artigo ou ao poder p blico no caso do encerramento de suas atividades IV atender a padr es m nimos de qualidade definidos pelo rg o normativo do sistema de ensino inclus
61. professores e funcion rios que forneceram documentos e dados valiosos para a pesquisa Aos que fizeram parte da amostra gestores da educa o municipal diretores de escolas membros do Conselho do FUNDEB e presidentes das Associa es de Pais e Professores minha fam lia particularmente ao meu irm o Paulo que iniciou esse processo quando um dia acreditou em seus irm os mais novos e contribuiu para que fiz ssemos nossa gradua o Leocil a com a qual mantive amizade desde o primeiro dia de aula pelo exemplo de inquieta o e dedica o na busca daquilo que acredita e pela alegria afeto e solicitude que se estenderam al m do campo acad mico Nilda e Gl ria pelos momentos de desconcentra o risadas e em que jogamos conversa fora tamb m necess rios nossa constru o pessoal e profissional Aos professores que de alguma forma contribu ram com minha forma o Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES pelos meses de financiamento desta pesquisa inclusive com bolsa do Programa de Doutorado no Pa s com Est gio no Exterior PDDE Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq por tamb m ter sido um importante financiador de parte desta pesquisa A justi a nos prescreve o respeito aos direitos privados nos manda consultar o interesse do g nero humano dar a cada um seu direito n o tocar nas coisas sagradas nem p blicas nem al
62. receitas 239 91 8 90 4 82 4 83 9 848 83 9 E Pessoal 79 0 O Material de consumo 74 70 0 E Equipamentos materiais permanentes E Outras O Obras instala es Percentual a S o o o 2 Ta D a S N o 2 j 10 0 P 5 ns E z o q2 lt as Ei 2 0R Fo oag beka 9a o af lo ol lo o o 00 19 ope S S s s s s S ma G sf Is 0 0 T T T T T Ano T T 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 4 8 Fonte elaborada pela autora com dados da tabela 44 Figura 18 Educa o percentuais de despesas pagas no ensino fundamental com recursos do FUNDEF de 1999 a 2006 Observando as figuras 17 e 18 as despesas al m das realizadas com pessoal com a aquisi o de material de consumo e diversas anteriormente citadas foram as mais frequentes Relacionando os ndices das duas figuras com os dados fornecidos pelas escolas e selecionados das entrevistas ficou evidenciado que poucos foram os investimentos em obras e instala es da mesma forma para aquisi o de m quinas equipamentos A tabela 44 a seguir especifica em valores absolutos toda a despesa paga na educa o municipal de 1999 a 2006 j apresentadas atrav s de indicadores nas duas figuras anteriores Tabela 44 Educa o despesa or ament ria paga de 1999 a 2006 em R 1 00
63. reuniram se para dar continuidade de an lise dos processos este conselho emite parecer favor vel com ressalva por n o termos o conhecimento t cnico na rea 2011 FI 51 verso A presidente solicitou que fossem encaminhados of cios para a secret ria municipal de educa o solicitando provid ncias para o deslocamentos dos conselheiros do FUNDEB at o Distrito de Surpresa verificar in loco as den ncias informais da m aplicabilidade dos recursos do FUNDEB bem como as irregularidades pedag gicas e administrativas FI 54 frente este conselho enviar of cio ao senhor prefeito cobrando provid ncias nem como of cio solicitando agilidade nos processos voltados para a Educa o que est o parados no registro de pre o causando transtorno a Educa o Municipal 298 Em s ntese ficou entendido pelas atas que nas an lises de v rios processos n o foram detectadas irregularidades por m os pareceres foram dados com ressalvas considerando a afirmativa de que n o possu am o conhecimento t cnico na rea fortalecendo ainda mais a fragilidade do Conselho frente quilo que devem acompanhar o movimento do recurso p blico direcionado ao financiamento da educa o b sica sob responsabilidade municipal Ap s respondidas as perguntas abertas e semi estruturadas com conte do pr definido foi dada liberdade aos re
64. rito e todos foram un nimes em afirmar que frequentemente presente inclusive foi frisado que h peixada sic um termo utilizado para designar algo que teve apadrinhamento pol tico que foi arrumado por algu m particularmente quando se trata do ingresso em cargo p blico Al m do ingresso via concursos em que a avalia o realizada por concursos de provas e de provas e t tulos a meritocracia implica tamb m valorizar o funcion rio pelo desempenho no trabalho identificado atrav s de processo de avalia o interna A opini o de cem por cento dos respondentes pode significar uma descren a de que o m rito determinante no momento por exemplo de uma promo o quando o indiv duo elevado de cargo passando de um n vel inferior para um superior Buscou se ainda identificar a percep o dos entrevistados sobre como se processam os trabalhos nas reas ou seja se h um sistema de procedimentos para cada atividade sendo que o ocupante de cargo deve obedecer e executar suas tarefas conforme previsto Para cinco deles RCF1 RDE2 RDE3 RAPP3 RAPP4 ela frequentemente presente e para outros cinco RCF2 RDE1 RDE4 RAPP1 RAPP2 fortemente presente As opini es ficaram divididas em cinquenta por cento por cada tipo de resposta A obedi ncia estrita a um sistema de procedimentos significa previsibilidade do funcionamento contudo foi mencionado que nem sempre as coisas correm conforme previsto o q
65. s tabela 10 e 3 4 mil 19 c1 c3 ou 17 8 o fizeram no estado tabela 11 anualmente Considerando as mesmas tabelas no EF p blico de 1997 a 2005 o ndice m dio de aprova o no pa s girou em torno de 76 6 e no Estado cerca de 73 7 120 c5 em ambas as tabelas do total de matr culas enquanto que no EF privado 3 Considerou se para o c lculo da taxa proporcional de rendimento e movimento escolar o n mero de matr culas anuais dado nas sinopses estat sticas referentes ao pa s e Rond nia Sobre o munic pio ser demonstrado na pesquisa emp rica N o foram publicados dados de 2006 pelo INEP 31 geralmente considerado abandono ou desist ncia o fato de o aluno matriculado deixar de frequentar a sala de aula escola abandonar desistir de seu curso por sua pr pria vontade e evas o quando a ocorr ncia a n o renova o da matr cula BRASIL Minist rio da Educa o 2010 No texto n o se faz distin o entre os termos 32 Embora o FUNDEF tenha sido dirigido somente ao ensino fundamental optou se por avaliar a evolu o do rendimento e movimento escolar no ensino m dio e movimento na educa o infantil visando compara o com o per odo de 2007 a 2009 de implanta o do FUNDEB 55 ficou em 93 4 para o pa s e 92 0 para Rond nia 120 c10 das tabelas 10 e 11 e no EM a m dia de aprova o na escola p blica foi de 72 0 para o pa s e 67 1 para o Estado 120 c15 nas mesmas tabelas no mesm
66. sem saber se est correto ou n o o que enfatiza a necessidade de um preparo base do corpo social aqui o caso espec fico dos envolvidos direta ou indiretamente com a educa o municipal no sentido de entender como a gest o p blica funciona e o aparato legal que respalda as delibera es e as a es Para RDE1 a gest o democr tica deveria estar tanto na escola como na SEMED e em toda a Prefeitura Para RDES na escola ela depende muito da iniciativa do diretor pois h decis es que ele pode tomar de forma nica mas h outras que necessita da opini o de funcion rios e da APP at mesmo para dividir responsabilidades e se resguardar ante as consequ ncias indesej veis dos resultados Igualmente ainda sobre a participa o as percep es foram RAPP2 melhor realizar tudo junto n em grupo acho que todo mundo trabalhando junto acho que todo mundo vai pra frente RAPPS3 as vezes a pessoa n o sabe diretamente no que ta talvez impedindo alguma coisa e no certo ele vai achar que t fazendo alguma coisa que t certo e na realidade n o t RAPP4 se a comunidade tiver participando junto com a escola as coisas realmente v o caminhar pro lado certo a comunidade t unida n e cada um vai dar sua opini o e ixi vai favorecer muito porque a gente vai t baseando se na nossa realidade RDE1 a gest o democr tica ela tem que estar dentro da escola assim
67. sociais organizados e ligados educa o nas decis es sobre aplica o de recursos na educa o municipal SEMED 9 A formaliza o de todas as decis es tomadas e a condu o das atividades pelos t cnicos os processos burocr ticos podem dificultanimpedir ou n o uma gest o mais democr tica Por qu CONSELHEIRO A DO FUNDEB Membro Sexo Masc Fem Forma o Cargo Ano de ingresso no Conselho 331 1 Qual sua percep o sobre os recursos do FUNDEB para a educa o municipal 2 Como foi o processo de escolha e de prepara o para exercer a fun o no Conselho 3 Como vem sendo feito o acompanhamento dos processos controle sobre entrada e sa da dos recursos do Fundo Quais benef cios e dificuldades encontradas 4 O que considera como educa o com qualidade para o munic pio Ou seja quais s o os requisitos b sicos para a qualidade da educa o local 4 1 Na gest o da SEMED e na escola h a observa o presen a desses requisitos 4 2 Os recursos da educa o particularmente do FUNDEB atendem esses requisitos de qualidade 5 Qual o grau de participa o e interven o dos componentes do Conselho do FUNDEB sobre o Censo Escolar o montante dos recursos do Fundo valor mensal aplica o e presta o de conta dos recursos e na proposta or ament ria O Conselho se considera aut nomo O que consta nos relat rios enviados ao TC H formaliza o de den ncias diante do
68. sorteados representantes dos diversos segmentos abrangidos diretores de escolas 217 presidentes das APPs conselheiros do FUNDEB e gestores considerando o objeto da pesquisa e seus objetivos No quadro 9 h uma descri o da amostra e verificou se que todos os diretores possu am mais de 10 anos de servi o e que o que tinha mais tempo na fun o correspondia a 3 anos e apenas um deles n o era p s graduado Todos os presidentes de APPs tinham o ensino m dio e um deles j estava na fun o h 3 anos os conselheiros estavam h um ano representando a categoria no Conselho e os gestores 2 e 1 5 ano no cargo respectivamente Quadro 9 Dados dos entrevistados em fevereiro de 2011 CATEGORIAS SEXO FORMA O TEMPO DE TEMPO NA ATUA O NA FUN O DE EDUCA O DIRETOR MUNICIPAL PRESIDENTE APP CACS GESTOR Diretores de escolas RDE1 Fem PG Gest o Escolar 23 anos 1 5 ano RDE2 Fem PG Gest o Escolar 17 anos 6 meses RDE3 Fem PG Psicopedagogia e Gest o Escolar 20 anos 3 anos RDE4 Masc Gradua o Pedagogia 11 anos 2 anos Presidentes de APPs RAPP1 Fem Ensino M dio 6 anos 2 anos RAPP2 Fem Ensino M dio 1 ano 1 ano RAPP3 Fem Ensino M dio 1 ano 1 ano RAPP4 Fem Ensino M dio 3 anos 3 anos Conselheiros do FUNDEB Fem PG Gest o Escolar 2 anos 2 anos RCF1 Masc Ensino M dio 1 ano 1 ano RCF2 Gestores da Educa o Municipal RGEM1 Masc Licenciatura Curta em Ci ncias Sociais 2 anos 2 anos R
69. 00 contribui o ano 2010 274 691 00 89 577 00 1 418 00 973 00 398 00 432 861 00 16 886 00 14 055 00 830 859 00 465 281 04 365 577 96 365 577 96 465 281 04 o Ea 33 06 10 78 0 17 0 12 0 05 52 10 2 03 1 69 100 00 56 00 44 00 44 00 56 00 contribui o ano Fonte elaborada pela autora com dados da STN 1998 2010 e SISTEMA DE INFORMA O DO BANCO DO BRASIL 2011 166 A contribui o de cada imposto para o FUNDEF e atual FUNDEB as previs es de complementa o da Uni o e as regras para a distribui o dos recursos dos Fundos est o demonstradas na figura 9 a seguir Rendimento de aplica es receita de divida ativa e FUNDEB FUNDEF FUNDEB juros e multas recorrentes sobre os impostos do 2007 6 66 Sempre ques no FUNDEF FUNDEB art 3 6 art 3 IX art 20 2008 13 33 mbito de cada nico 2009 2020 20 Estado e do Distrito pa x art 31 8 19 Federal seu valor por E aluno n o alcan ar o SA jas FUNDEF m nimo definido ICMS IPlexp 1997 2006 15 nacionalmente LC 87 96 i Y S art 6 art 4 e 69 art 19 19 FUNDEB Previs o FUNDEB 2007 R 2 00 bilh es 2008 R 3 00 bilh es 2009 R 4 50 bilh es 2010 2020 m nimo de 10 da contribui o Complementa o da Uni o 2007 16 66 2008 18 33 2009 2020 20 art 31 1 dos estados Distrito Distribui o dos recursos Federal e munic pios FUNDEF
70. 00h voadeira 2 00h de autom vel 13 Ulisses Guimar es Rio Ouro Preto Comunidade Tr s Jos 3 00h de voadeira 45 min a p 14 Helena Menezes Ruiz Estrada do Palheta Comara Km 02 20 min autom vel Fonte elaborado pela autora com dados da SEMED 183 Nos per odos em que os rios e igarap s est o secos normalmente de junho a novembro somente poss vel chegar s escolas cujo percurso envolve o transporte hidrovi rio com barco em madeira de pequeno porte denominado de rabeta por moradores locais Tais barcos s o impulsionados por um pequeno motor Em per odos de chuvas geralmente de dezembro a maio s o utilizados barcos em alum nio com motores mais potentes e mais velozes denominadas de voadeiras 206 O quadro 8 elaborado a partir de dados fornecidos pelas dez escolas situadas na rea urbana do munic pio revela que apenas duas escolas possu am biblioteca 12 quatro tinham laborat rios de inform tica I3 funcionando nas escolas 3 e 7 estavam em fase de implanta o e apenas duas mencionaram que havia ambiente 14 com equipamentos multim dia O laborat rio da escola 4 servia como sala de professores I7 e outras cinco escolas possu am separadamente a referida sala assim em quatro delas o professor n o tinha espa o pr prio para permanecer na escola e desenvolver suas atividades Em todas elas havia uma secretaria e quando n o existia uma sala espec fica p
71. 01 1 915 626 52 3 856 055 45 I9 Complementa o FPM 996 928 15 1 340 799 39 1 608 690 66 110 ICMS desonera o Lei 87 96 9 495 73 6 747 23 6 168 12 10 310 48 111 Complementa o ICMS desonera o 2 372 39 2 115 75 3 892 92 112 IPI Exporta o 7 988 74 13 163 89 18 301 67 15 036 51 113 Cota parte ICMS 1 859 397 42 2 092 254 20 2 323 263 60 4 587 673 11 14 Complementa o ICMS 680 877 14 1 013 470 55 1 082 298 96 115 ITR 626 65 2 035 83 2 563 46 4 211 30 16 ITCMD 975 40 2 934 67 389 049 48 148 889 31 117 IPVA 33 370 78 102 207 15 126 519 39 178 975 17 18 Total FUNDEB 4 945 818 50 6 429 660 67 7 476 374 78 8 801 151 33 19 de de crescimento 35 9 16 3 17 7 120 Conv nios e Programas 725 475 64 555 625 92 794 373 39 1 902 793 75 121 TOTAL DA RECEITA OR AMENT RIA 7 188 580 79 9 115 877 77 9 865 307 54 12 977 514 11 122 de de crescimento 1 08 32 1 7 1 31 6 Fonte elaborada pela autora com dados dos balancetes da Prefeitura e Educa o Valores obtidos nos balancetes cont beis da receita da SEMED balancete da despesa da Prefeitura 2008 Dados de 2007 foram obtidos em SISTEMA DE INFORMA ES DO BANCO DO BRASIL 2011 2007 2009 e 2010 e no As receitas do FUNDEB para o munic pio sem complementa o do Fundo no mbito estadual de 2007 a 2009 figura 15 representaram em m dia 64 5 do total daquele e em 2010 o valor sem a c
72. 1997 a 2006 um maior n mero de profissionais atuou no ensino fundamental seguido dos quantitativos do ensino m dio educa o infantil e EJA respectivamente O quantitativo de professores no ensino p blico e privado vem crescendo gradativamente ano a ano Em m dia atuaram na El p blica no pa s tabela 13 uns 205 7 mil 121 c1 e no Estado tabela 14 quase 1 2 mil 121 c1 nos anos de 1997 2006 Considerando o n mero de matr culas iniciais de quase 4 3 milh es tabela 4 121 c1 a rela o entre as tabelas 4 e 13 resultou em 21 alunos por professor na El p blica no pa s no Estado essa rela o ficou em torno de 22 cerca de 26 6 mil matr culas 121 c1 demonstradas na tabela 5 por 1 2 mil professores conforme tabela 14 apresentando uma m dia de alunos por professor levemente maior que a m dia do pa s No EF p blico a rela o m dia no pa s 121 c7 tabela 4 dividido pela 121 c7 tabela 13 somou quase 24 alunos por professor e no Estado 121 c7 tabela 5 dividido pela 121 c7 tabela 14 deu o mesmo resultado Quanto ao EM p blico a m dia nacional foi de uns 21 alunos por professor 121 c1 tabela 4 dividido pela 121 c1 tabela 13 e em Rond nia deu em torno de 23 121 c1 tabela 5 dividido pela 121 c1 tabela 14 levemente maior que no pa s No per odo considerado Rond nia atendeu proporcionalmente maior quantidade de aluno por professor que a m dia do pa s na El 43 6 a mais e no EM
73. 25 Com isso tanto a capacita o como a experi ncia algumas vezes o enfrentamento preparam para uma maior participa o em decis es de impacto social Ent o n o basta apenas existir um Estado democr tico necess rio que a sociedade policr tica e n o monocr tica tamb m esteja democratizada seja em suas institui es prim rias seja nas secund rias Contudo na sociedade tamb m s o encontrados outros centros de poder dado o pluralismo econ mico ideol gico pol tico Diante disso enquanto a teoria democr tica considera o poder das bases um rem dio contra o abuso de poder que vem de cima o pluralismo considera a distribui o do poder o rem dio contra o poder nico ou monocr tico BOBBIO 2009 Bobbio 2009 menciona vista disso algumas quest es negativas relacionadas aos processos democr ticos existentes na atualidade como a predomin ncia de interesses particulares e n o coletivos de certos grupos pois se tratando de representa o pela confian a fiduci rio no caso da democracia representativa ao servirem aos interesses de sua pr pria classe a dos pol ticos est o na verdade se comportando como delegados e classifica como leizinhas leggine a prolifera o desses interesses ou seja a classe pol tica elabora leis em prol de certos grupos e deles pr prios a presen a de um poder invis vel que influencia decis es ou negocia secretamente sem que a coletividade tome ci ncia o
74. 372 35 77 212 82 193 346 00 159 665 77 241 021 80 36 sobre a receita or ament ria 2 8 0 8 0 8 1 1 1 1 0 4 0 5 1 0 0 6 0 8 37 CONTRIBUI O DE MELHORIA 103 707 56 117 283 68 38 sobre a receita or ament ria FA 0 4 0 4 39 RECEITAS DIVERSAS 140 Outras Fun es 60 145 11 2 239 104 02 2 302 028 10 2 885 905 14 4 863 184 89 5 240 980 26 3 736 379 01 4 877 626 27 6 891 215 33 8 787 376 54 41 Fun o Educa o 119 780 18 154 019 34 553 614 06 551 497 28 761 633 81 504 443 75 142 SUB TOTAL 60 145 11 2 239 104 02 2 302 028 10 3 005 685 32 4 863 184 89 5 394 999 60 4 289 993 07 5 429 123 55 7 652 849 14 9 291 820 29 43 sobre a receita or ament ria 0 6 28 0 25 8 27 3 37 5 34 9 28 0 27 1 30 2 31 7 144 a aa n 24302794 62 087 63 2 1 647 90 a E E a 45 Diferen as FUNDEF 17 087 98 3 448 58 36 982 97 l46 TOTAL DA RECEITA OR AMENT RIA 4 403 254 19 7 551 895 95 8 534 344 77 10 897 540 63 12 947 510 24 15 442 477 77 15 286 988 71 19 973 122 86 25 098 490 01 29 018 992 35 147 Percentual de de crescimento 71 5 13 0 27 7 18 8 19 3 1 0 30 7 25 7 15 6 Fonte elaborada pela autora com dados dos relat rios cont beis da Prefeitura 223 A tabela 37 mostra as receitas recebidas pela SEMED sendo que as do FUNDEF envolveram um montante maior que as demais em todos os an
75. 4 tabela 15 pela m dia simples nos anos 2007 2009 se deu da seguinte forma perto de 20 129 c1 tabela 4 dividido pela I7 c1 tabela 15 e 15 129 c2 tabela 4 dividido pela 7 c2 tabela 15 crian as por professor em institui es de ensino p blicas e privadas respectivamente na El pr ximo de 23 129 c7 tabela 4 dividido pela 7 c5 tabela 15 e de 16 129 c8 tabela 4 dividido pela 7 c6 tabela 15 alunos por professor em institui es de ensino p blicas e privadas simultaneamente no EF e em torno de 21 129 c10 tabela 4 dividido pela 17 c9 tabela 15 alunos em escolas p blicas e de 13 129 c11 tabela 4 dividido pela I7 c10 tabela 15 em escolas privadas no EM por professor atuante na etapa de ensino no pa s Quanto a Rond nia na fase de implanta o do FUNDEB a rela o professor aluno na El foi de 25 12 c1 tabela 5 dividido pela 17 c1 tabela 16 e de 18 129 c2 tabela 5 dividido pela 7 c2 tabela 16 alunos por professor no ensino p blico e privado respectivamente no EF foi de 24 129 c7 tabela 5 dividido pela I7 c5 tabela 16 e de 16 129 c8 tabela 5 dividido pela I7 c6 tabela 16 alunos por professor nas duas esferas e no EM resultou numa m dia de 20 129 c10 tabela 5 dividido pela I7 c9 tabela 16 e de 14 129 c11 tabela 5 dividido pela I7 c10 tabela 16 alunos por professor nas institui es de ensino p blicas e privadas respectivamente No geral os dados
76. 422 5 086 37 508 365 153 238 698 1 603 851 373 184 5 192 488 376 18 736 29 973 48 709 21 871 24 948 46 819 92 800 20 768 213 568 2 216 673 567 499 2 784 172 4 64 4 35 6 100 0 59 8 40 2 100 0 85 1 14 9 100 0 76 4 23 6 100 0 38 5 61 5 100 0 46 7 53 3 100 0 90 3 9 7 100 0 79 6 20 4 100 0 5 2004 237 580 31 394 368 974 sa sas e 379 422 243 986 1 623 408 385 082 3 120 498 202 20 638 34 098 54 736 23 405 26 675 50 080 217 230 18 973 236 203 2 263 357 568 246 2 831 603 6 64 4 35 6 100 0 Ras o 85 0 15 0 100 0 77 3 22 7 100 0 37 7 62 3 100 0 46 7 53 3 100 0 92 0 8 0 100 0 79 9 20 1 100 0 7 2005 259 853 35 823 395 676 s 4 386 387 248 175 1 634 562 392 477 5 946 508 423 21 922 37 765 59 687 23 068 27 941 51 009 231 245 16 738 247 983 2 314 952 582 388 2 897 340 8 65 7 34 3 100 0 des 84 8 15 2 100 0 77 2 22 8 100 0 36 7 63 3 100 0 45 2 54 8 100 0 93 3 6 7 100 0 79 9 20 1 100 0 9 2006 270 251 33 668 403 919 se 1 413 614 251 727 1 665 341 403 623 6 312 519 935 25 496 39 043 64 539 25 669 28 956 54 625 250 445 14 608 265 053 2 389 098 584 314 2 973 412 20 66 9 33 1 100 0 es sas ema 84 9 15 1 100 0 77 6 22 4 100 0 47 0 53 0 100 0 47 0 53 0 100 0 94 5 5 5 100 0 80 3 19 7 100 0 21 1697 205 661 108 158 313 819 30 318 15 724 46 042 1 321 640 232 296 1 553 936 335 163 113 058 448 221 12 953 19 546 32 499 20 998 23 356 44 354 153 262 20 003
77. 5 0 4 0 9 65 7 4 3 70 0 9 0 1 2 10 2 s sam aos 0 1 0 3 0 4 10 9 0 6 11 5 91 3 8 7 100 0 9 2001 24 366 10 004 34 370 8 336 2 587 10 923 298 822 19 132 317 954 43 723 5 249 48 972 389 435 824 528 1 596 2 124 45 865 3 252 49 117 422 029 42 255 464 284 10 5 2 2 2 7 4 1 8 0 6 2 4 64 4 4 1 68 5 9 4 1 1 10 5 0 1 0 1 0 2 0 1 0 3 0 5 9 9 0 7 10 6 90 9 9 1 100 0 11 2002 24 023 10 022 34 045 7 463 2 391 9 854 299 234 18 360 317 594 47 122 5 335 52 457 278 681 959 561 1 677 2 238 71 495 4 731 76 226 450 176 43 197 493 373 12 4 9 2 0 6 9 La 0 5 2 0 60 7 3 7 64 4 9 6 1 1 10 6 0 1 0 1 0 2 0 1 0 3 0 5 14 5 1 0 15 4 91 2 8 8 100 0 13 2003 24 381 10 271 34 652 7 064 2 669 9 733 296 619 18 824 315 443 49 727 5 665 55 392 507 763 1 270 648 1 861 2 509 79 709 2 993 82 702 458 655 43 046 501 701 14 4 9 2 0 6 9 1 4 0 5 1 9 59 1 3 8 62 9 9 9 1 1 11 0 0 1 0 2 0 3 0 1 0 4 0 5 15 9 0 6 16 5 91 4 8 6 100 0 15 2004 26 487 12 744 39 231 cem 299 875 18 926 318 801 53 019 5 874 58 893 553 980 1 533 545 2 070 2 615 80 877 3 400 84 277 461 356 43 994 505 350 16 5 2 2 5 7 8 uau um aut 59 3 37 63 1 10 5 1 2 11 7 0 1 0 2 0 3 0 1 0 4 0 5 16 0 0 7 16 7 91 3 8 7 100 0 17 2005 32 390 11 594 43 984 z 295 062 18 361 313 423 52 669 5 559 58 228 326 1 646 1 972 582 2 189 2 771 74 201 1 983 76 184 455 230 41 332 49
78. 541 49 299 410 483 43 042 453 525 6 72 28 100 53 47 100 93 7 100 90 10 100 z n 25 75 100 93 7 100 91 9 100 7 2000 23 065 9 013 32 078 2 346 1 919 4 265 301 511 9 614 321 125 41 370 5 397 46 767 ER ns Es 611 1 423 2 034 50 124 2 628 52 752 419 027 39 994 459 021 8 72 28 100 55 45 100 94 6 100 88 12 100 sra aga 30 70 100 95 5 100 91 9 100 9 2001 24 366 0 004 34 370 8 336 2 587 10 923 298 822 9 132 317 954 43 723 5 249 48 972 389 435 824 528 1 596 2 124 45 865 3 252 49 117 422 029 42 255 464 284 0 71 29 100 76 24 100 94 6 100 89 11 100 47 53 100 25 75 100 93 7 100 91 9 100 1 2002 24 023 0 022 34 045 7 463 2 391 9 854 299 234 8 360 317 594 47 122 5 335 52 457 278 681 959 561 1 677 2 238 71 495 4 731 76 226 450 176 43 197 493 373 2 71 29 100 76 24 100 94 6 100 90 10 100 29 71 100 25 75 100 94 6 100 91 9 100 3 2003 24 381 0 271 34 652 7 064 2 669 9 733 296 619 8 824 315 443 49 727 5 665 55 392 507 763 1 270 648 1 861 2 509 79 709 2 993 82 702 458 655 43 046 501 701 4 70 30 100 73 27 100 94 6 100 90 10 100 40 60 100 26 74 100 96 4 100 91 9 100 5 2004 26 487 2 744 39 231 so 299 875 8 926 318 801 53 019 5 874 58 893 553 980 1 533 545 2 070 2 615 80 877 3 400 84 277 461 356 43 994 505 350 6 68 32 100 cd ei Era 94 6 100 90 10 100 36 64 100 21 79 100 96 4 100 91 9 100 7 2005 32 390 1 594 43 984 dia des ae 295 062 8 361 313 423 52 669 5 559 58 228 326 646 1 972 582 2 189 2 771 74 201 1 983 76 18
79. 6 100 0 9 2001 200 1 409 260 1 869 0 112 87 199 5 823 2 988 375 9 186 1 272 58 1 330 33 2 0 35 722 82 335 1 139 8 050 4 593 1 115 13 758 0 1 5 10 2 1 9 13 6 0 0 0 8 0 6 1 4 42 3 21 7 27 66 8 9 2 0 4 9 7 0 2 0 0 0 3 5 2 0 6 2 4 8 3 58 5 33 4 8 1 100 0 1 2002 0 1 707 258 1 965 244 24 90 358 5 580 3 131 418 9 129 1 298 48 346 38 2 0 40 965 977 260 2 202 8 125 5 841 1 074 15 040 2 0 0 11 3 1 7 13 1 1 6 0 2 0 6 2 4 37 1 20 8 28 60 7 8 6 0 3 8 9 0 3 0 0 0 3 6 4 6 5 1 7 14 6 54 0 38 8 74 100 0 3 2003 0 1 427 312 1 739 25 174 115 314 5 647 2 847 444 8 938 1 458 57 515 27 10 70 107 2 008 267 98 2 373 9 165 4 725 1 096 14 986 4 0 0 9 5 2 1 11 6 0 2 1 2 0 8 2 1 37 7 19 0 30 59 6 9 7 0 4 10 1 0 2 0 1 0 5 0 7 13 4 1 8 0 7 15 8 61 2 31 5 7 3 100 0 15 2004 117 1 462 385 1 964 Res ss asa se 5 413 2 716 483 8 612 1 487 79 566 19 10 0 29 665 580 200 1 445 7 701 4 768 1 147 13 616 6 0 9 10 7 2 8 14 4 Sie ae sa 39 8 19 9 3 5 63 2 10 9 0 6 11 5 0 1 0 1 0 2 4 9 4 3 1 5 10 6 56 6 35 0 8 4 100 0 7 2005 169 1 668 475 2 312 ses E Res 5 239 2 796 516 8 551 1 564 80 644 13 10 52 75 2 366 513 266 3 145 9 351 4 987 1 389 15 727 8 11 10 6 30 14 7 pas S 33 3 17 8 33 54 4 9 9 0 5 10 5 0 1 0 1 0 3 0 5 15 0 3 3 1 7 20 0 59 5 31 7 8 8 100 0 9 2006 176 1 571 473 2 220 ds Es A Ses 5 272 2 905 580 8 757 1 694 87 781 10 9 40 59 1 449 271 0 1 720 8 601 4 756 1 180 14 537 20 1 2
80. 60 10 da Lei no 9 424 de 24 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 2 742 de 1 de fevereiro de 2001 Fixa o valor m nimo anual por aluno de que trata o art 60 10 da Lei no 9 424 de 24 de dezembro de 1996 para o exerc cio de 2001 Dispon vel em lt http Awww fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 4 031 de 24 de janeiro de 2002 Fixa o valor m nimo anual por aluno de que trata o art 6 1 da Lei n 9 424 de 24 de dezembro de 1996 para o exerc cio de 2002 Dispon vel em lt http Awww fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 314 BRASIL Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Decreto n 4 861 de 20 de outubro de 2008 Fixa o valor m nimo anual por aluno de que trata o art 6 1 da Lei n o 9 424 de 24 de dezembro de 1996 para o exerc cio de 2003 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 5 299 de 7 de dezembro de 2004 Fixa o valor m nimo anual por aluno de que trata o art 6 8 1 da Lei 9 424 de 24 de dezembro de 1996 para o exerc cio de 2004 Dispon vel em lt http Anww fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 5 374 de 17 de fevereiro
81. 60 531 00 20 381 60 236 00 1 021 80 76 745 20 158 915 60 296 379 00 536 19 6 contribui o ano 38 09 12 83 0 15 0 64 48 29 100 00 7 2001 71 233 80 23 886 40 362 70 1 339 20 74 956 50 171 778 60 301 839 00 569 11 8 contribui o ano 41 47 13 91 0 21 0 78 43 64 100 00 9 2002 88 158 00 29 598 80 311 30 1 478 40 9344210 21298860 299 212 00 711 83 10 contribui o ano 41 39 13 90 0 15 0 69 43 87 100 00 11 2003 91 709 20 30 772 80 341 50 1 201 10 130 078 30 254 102 90 299 607 00 848 12 12 contribui o ano 36 09 12 11 0 13 0 47 51 19 100 00 13 2004 101 091 00 33 939 00 381 00 1 272 00 157 232 00 293 915 00 296 998 00 989 62 14 contribui o ano 34 39 11 55 0 13 0 43 53 50 100 00 15 2005 126 521 00 42 809 00 522 00 1 272 00 185 418 00 356 542 00 300 173 00 1 187 79 16 contribui o ano 35 49 12 01 0 15 0 36 52 00 100 00 17 2006 140 023 00 47 272 00 593 00 731 00 197 961 00 386 580 00 295 378 00 1 308 76 18 contribui o ano 36 22 12 23 0 15 0 19 51 21 100 00 19 Total 776 429 80 261 570 10 3 078 70 8 315 50 1 014 689 60 2 064 083 70 20 contribui o ano 37 62 12 67 0 15 0 40 49 16 100 00 21 M 86 269 98 29 063 34 342 08 92394 11274329 229 342 63 22 M dio 38 67 13 03 0 15 0 40 47 76 100 00 Fonte elaborada pela autora com dados dos Boletins do FUNDEF da STN 1998 2010 Para o FUNDEB al m dos impostos que compunham o FUNDEF fora
82. 9 5 a mais com atendimento equivalente no EF 33 Rea PR 4 Sem desconsiderar a import ncia dos quantitativos das modalidades de ensino far se uma breve an lise da rela o matr cula professor na El EF e EM 34 Sobre o munic pio de Guajar Mirim os dados ser o apresentados no capitulo que trata da pesquisa emp rica no local Conforme consta nas tabelas do INEP um professor pode estar inserido em mais de uma etapa ou modalidade de ensino assim como tamb m pode estar atuando ao mesmo tempo em escolas p blicas e privadas so Proposta que estabelece o limite de alunos por professor foi aprovada pela Comiss o de Constitui o e Justi a e de Cidadania da C mara CCJ em car ter conclusivo em 02 09 2009 onde deve haver o limite m ximo de 25 alunos por professor durante os cinco primeiros anos do ensino fundamental e de 35 nos quatro anos finais do ensino fundamental e no ensino m dio Encaminhada ao Senado a proposta altera a LDB Lei 9 394 96 que atualmente n o explicita o n mero exato de alunos por professor em sala de aula tendo como objetivo limitar a quantidade de alunos em sala de aula e melhorar a qualidade do ensino O texto tamb m coloca limite de crian as em creches e pr escola Nas creches a rela o deve ser determinada pelo n mero de adultos e de crian as por faixa et ria cinco crian as de at 1 ano por adulto oito crian as de 1 a 2 anos por adulto 13 crian as de 2 a 3 anos por adulto
83. 94 0 l8 c8 taxa essa que permaneceu at 2010 tabela 8 o munic pio cujos dados s o demonstrados a partir de 1999 pelo INEP tabela 9 teve uma taxa de 96 0 para o setor p blico daquele ano at 2001 de 95 0 de 2002 a 2004 de 94 0 em 2005 e de 93 0 em 2006 O maior percentual de participa o do ensino municipal no EF foi em 2000 com a taxa de 41 0 l8 c10 al m disso com maior valor em n meros absolutos 3 834 I7 c10 matr culas O percentual anual do munic pio ficou em m dia 34 0 em se tratando dos anos demonstrados e no geral as escolas p blicas ficaram com quase 95 0 Em refer ncia ao ensino m dio EM no pa s tabela 7 os dados demonstram que houve crescimento no n mero de matr culas at 2004 115 c12 com queda nos valores a partir de ent o tanto para o ensino p blico como para o privado contudo permanecendo valores pr ximos a 8 4 milh es de matr culas 50 anualmente quantitativos esses maiores que nos tr s primeiros anos de implanta o do FUNDEF Em Rond nia tabela 8 a tend ncia foi para crescimento no n mero de registros no ensino p blico tanto no per odo do FUNDEF como de 2007 a 2010 e para decrescimento no ensino privado a partir de 2007 Em n meros absolutos no ensino m dio p blico no pa s de 1997 a 2006 houve um aumento m dio de 316 774 matr culas anuais e de 2007 a 2009 uma m dia de menos 189 887 matr culas a cada ano A tabela 2 demonstra que o qua
84. B sica Santa Catarina Sergipe Secretaria de Estado de Educa o de Rond nia Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior S o Paulo Superintend ncia da Zona Franca de Manaus TO Tocantins UC Unidade de Conserva o UNDIME Uni o Nacional dos Dirigentes Municipais de Educa o UNIR Funda o Universidade Federal de Rond nia 22 1 INTRODU O Esta tese tem como tema as pol ticas p blicas de financiamento aplicadas na educa o b sica e analisou a aplica o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB no munic pio de Guajar Mirim RO no per odo 2007 2010 O Fundo foi criado pela Emenda constitucional 53 de 06 de dezembro de 2006 e regulamentado pela Lei 11 494 de 20 de junho de 2007 Ter dura o de 14 anos a partir de janeiro de 2007 e uma pol tica p blica voltada para a educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio Neste trabalho pretendo colaborar para uma reflex o acerca do processo de gest o no ensino municipal O interesse pelo tema e a aplica o da pol tica p blica em Guajar Mirim decorrente do fato de residir no munic pio desde in cio de 1996 quando ingressei na carreira docente como a primeira professora contratada pela Funda o Universidade Federal de Rond nia para atuar no curso de Administra o do c mpus do munic pio Neste tempo estive envolvida no processo de forma o de
85. Complementa o da Uni o 2007 AL BA CE MA PA PB PR PI 2009 AL AM BA CE MA PA PB PE PI 2008 AL AM BA CE MA PA PB PE PI 2010 AL AM BA CE MA PA PB PE PI Fonte elaborada pela autora com dados de 2007 FNDE 2011a e STN 1998 2010 N o foram discriminadas na tabela consultada as transfer ncias aos Estados e munic pios Tabela 28 FUNDEB composi o dos recursos em Rond nia de 2007 a 2010 ORIGEM DOS RECURSOS R mil PARCELAS ge EEM IPlexp Len ITR ICMS IPVA ITCMD TOTAL AO AOS TRANS ERENCE MiPoSTOS ANO IR IPI IR IPI 87 96 ESTADO MUNIC PIOS A c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 DA UNI O ESTADUAIS c12 c13 2007 183 242 00 57 943 00 601 00 1 027 00 65 00 260 157 00 3 418 00 100 00 506 553 00 271 282 00 235 271 00 253 276 50 253 276 50 o to 36 17 11 44 0 12 0 20 0 01 51 36 0 67 0 02 100 00 54 00 46 00 50 00 50 00 contribui o ano 2008 242 349 00 78 963 00 1 427 00 891 00 205 00 312 396 00 10 174 00 311 00 646 716 00 362 160 96 284 555 04 323 358 00 323 358 00 o P 37 47 12 21 0 22 0 14 0 03 48 30 1 57 0 05 100 00 56 00 44 00 50 00 50 00 contribui o ano 2009 254 857 00 85 846 00 1 769 00 973 00 249 00 319 911 00 12 234 00 46 978 00 722 817 00 404 777 52 318 039 48 339 723 99 383 093 01 o to 35 26 11 88 0 24 0 13 0 03 44 26 1 69 6 50 100 00 57 00 43 00 47 00 53
86. Conforme o n mero de alunos do ensino fundamental art 6 art 31 3 regular e especial de acordo com dados do Censo Escolar do ano anterior art 2 3 e 4 FUNDEB Com base no n mero de alunos da educa o b sica creche pr escolar fundamental e m dio de acordo com dados do Censo Escolar do ano anterior com fator de pondera o entre 0 70 e 1 30 art 10 2 observada a escala de inclus o art 31 2 Alunos do ensino fundamental regular e especial 100 a partir do primeiro ano Alunos da educa o infantil ensino m dio e EJA 33 33 no primeiro ano 66 66 no segundo e 100 a partir do terceiro Fonte elaborada pela autora com base nas Leis 9 424 1996 FUNDEF e 11 494 2007 FUNDEB Figura 9 Fontes de recursos de composi o do FUNDEF e FUNDEB de contribui o dos Estados Distrito Federal e munic pios As receitas do FUNDEF eram repassadas aos Estados Distrito Federal e munic pios obedecendo ao seguinte cronograma 5 da complementa o pela Uni o at o ltimo dia til de cada m s o m nimo de 45 quarenta e cinco por cento at 31 de julho e de 85 oitenta e cinco por cento at 31 de dezembro os 15 quinze por cento restantes eram repassados at dia 5 de janeiro A Lei 4 320 1964 art 73 menciona que salvo determina o em contr rio da lei que o instituiu o saldo positivo do fundo especial apurado em balan o ser transferido para o exerc cio seguint
87. Em n vel nacional a educa o infantil abrangeu em torno de 13 0 enquanto que no estado e munic pio foi pr ximo de 10 0 O ensino fundamental abrangeu cerca de 60 0 da oferta sendo equivalente para todos o ensino m dio teve maior abrang ncia no pa s com 16 2 seguido do Estado com quase 12 7 sendo a EJA proporcionalmente de maior alcance em n vel municipal com 17 2 ou seja um pouco mais que o dobro da percentagem nacional g Brasil O Rond nia o Guajar Mirim a Pe E Fonte elaborada pela autora Figura 7 Taxa de oferta da educa o b sica no pa s Rond nia e Guajar Mirim em 2010 Sobre a quest o de matr culas no pa s tabela 7 Estado tabela 8 e munic pio tabela 9 tomando como estudo os percentuais das efetuadas em escolas p blicas e privadas em cada etapa e modalidade de ensino os dados apresentaram um crescimento gradual em parte dos anos sendo que em alguns houve redu o no n mero de alunos mas no geral a tabela 7 demonstrou que a partir de 2005 vem ocorrendo uma queda nos valores No per odo de implanta o do FUNDEB a m dia de matr culas na educa o infantil El p blica no pa s foi de 74 7 128 c1 demonstrando um aumento do percentual m dio de 1 7 em rela o ao per odo 1997 2006 e no privado somou 49 25 3 128 c2 sendo que em Rond nia tabela 8 ele ficou em 80 0 128 c1 em Guajar Mirim tabela 9
88. Fundo no ensino fundamental municipal resultaram num custo aluno 1 6 vezes maior que o da educa o infantil Considerando o valor despendido com o Fundo na EJA o custo aluno no ensino fundamental foi 6 3 e 9 3 vezes maior que o efetuado na modalidade de ensino respectivamente nos referidos anos Somando os demais impostos de transfer ncias e municipais despendidos no ensino fundamental a diferen a ficou duas vezes maior para esta etapa de ensino se comparada educa o infantil e oito e doze vezes maior em rela o EJA nos respectivos anos Tais resultados indicam a necessidade de observa o dos valores pelos gestores para que haja mais equil brio no custo aluno 304 Sobre o atendimento das necessidades das escolas com os recursos do FUNDEB segundo a tica dos entrevistados assim como pela an lise dos dados dos relat rios cont beis pouco vem sendo investido para garantir o m nimo necess rio ao funcionamento das unidades escolares Despesas com obras e aquisi o de equipamentos aparecem em alguns dos anos e mesmo o material de consumo foi considerado insuficiente tendo sido mencionado que este ltimo chega a faltar na escola Assim nem o Fundo nem as demais receitas est o cobrindo tais necessidades Como foi identificado que o munic pio n o investiu em aumento de espa os f sicos nas escolas visando cobrir um maior n mero de matr culas conjetura se a partir disso que a pol tica de financiamento n o motivou
89. I3 Cota Parte ICMS 9 830 972 12 8 34 819 903 07 11 602 892 06 6 67 773 912 90 11 628 641 54 5 00 581 432 08 13 810 706 94 5 00 690 535 35 4 IPVA 476 897 12 18 34 87 462 93 514 268 45 11 67 60 015 13 743 552 39 5 00 37 177 62 933 723 45 5 00 46 686 17 5 SUB TOTAL 10 307 869 24 907 366 01 12 117 160 51 833 928 03 12 372 193 93 618 609 70 14 744 430 39 737 221 52 l6 Impostos federais I7 FPM cota parte 8 276 435 08 8 34 690 254 69 10 957 444 46 6 67 730 861 55 9 585 460 61 5 00 479 273 03 10 774 567 17 5 00 538 728 36 8 ICMS desonera o LC 87 96 33 245 42 8 34 2 772 67 32 927 74 6 67 2 196 28 30 840 96 5 00 1 542 05 29 727 72 5 00 1 486 39 I9 IPTR cota parte 12 510 34 18 34 2 294 40 13 374 37 11 67 1 560 79 9 843 43 5 00 492 17 8 705 08 5 00 435 25 110 SUB TOTAL 8 322 190 84 695 321 75 11 003 746 57 734 618 61 9 626 145 00 481 307 25 10 812 999 97 540 650 00 TOTAL PREFEITURA E 111 TOTAL DEVIDO EDUC A O 20 794 594 00 2 143 821 24 24 980 848 20 2 033 531 92 23 891 066 69 1 573 098 89 28 436 712 15 1 997 691 97 VALOR RECEBIDO NA 112 FUN O EDUCA O ce 1 509 031 34 2 202 744 09 1 562 666 96 2 199 506 32 113 DIFEREN A Res 634 789 90 169 212 17 10 431 93 201 814 35 114 DE DIFEREN A 29 2 8 3 0 7 10 1 Fonte elaborada pela autora com dados das tabelas 40 e 4
90. Jovens e Adultos EJA das redes p blicas de ensino do pa s al m de alguns cursos de curta dura o Importante salientar que os recursos para o conv nio do Promundo n o foram oriundos do FUNDEF e FUNDEB mas das demais receitas de impostos n o vinculadas aos Fundos e que para a elabora o da tabela 35 a frequ ncia considera a quantidade de professores que afirmaram ter feito o s curso s Como percept vel somente 11 professores fizeram os de curta dura o Seria o caso de os profissionais do magist rio n o terem interesse pelos temas dos cursos Tabela 35 Cursos realizados com suporte financeiro da prefeitura e quantidade de professores envolvidos a partir da implanta o do FUNDEF at fevereiro de 2011 CURSO FREQU NCIA ABSOLUTA Gradua o e Pedagogia 47 e Educa o F sica 3 P s gradua o 1 Proforma o 10 Mini cursos PCN libras consultoria Proinfo 11 Fonte Elaborada pela autora Descrita a situa o geral da educa o municipal parte se para a contextualiza o da pol tica p blica de financiamento da educa o b sica iniciando pelos dados dos balancetes cont beis pontuando receitas e despesas sequenciando com o que pensam os entrevistados sobre a pol tica e outros aspectos relacionados gest o 6 3 A POL TICA P BLICA NO MUNIC PIO O FUNDEB E A APLICA O DOS RECURSOS Para a entrevista conforme exposto nos procedimentos metodol gicos foram
91. Minist rio da Fazenda Portaria interministerial n 1 030 de 6 de novembro de 2007 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria interministerial n 932 de 30 de julho de 2008 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria interministerial n 1 027 de 19 de agosto de 2008 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria interministerial n 777 de 10 de agosto de 2009 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria interministerial n 788 de 14 de agosto de 2009 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria interministerial n 1 227 de 28 de dezembro de 2009 Dispon vel em lt www fnde gov br index porministerialnt22728122009 download gt Acesso em 20 mar 2011 Portaria interministerial n 538 A de 26 de abril de 2010 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria interministerial n 873 de 1 de julho de 2010 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 313 BRASIL Minist rio da Educa o Minist
92. Publica es Dom Quixote 1995 p 319 507 MOREIRA Roberto A estrutura did tica da Educa o B sica In Educa o B sica pol ticas legisla o e gest o S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2004 p 111 132 OBSERVAT RIO DA EDUCA O Investimento de 7 do PIB em educa o proposto no novo plano n o suficiente para cumprir metas 19 abr 2011 Dispon vel em lt http Anww observatoriodaeducacao org br index php view article amp catid 48 3 Asugestoes de pautas amp id 1027 3Ainvestimento de 7 do pib em educa cao proposto no novo plano nao e suficiente para cumprir metas amp format pdf amp optio n com content amp ltemid 98 gt Acesso em 15 maio 2011 OLIVEIRA Ov dio Am lio de Geografia de Rond nia espa o amp produ o Porto Velho Din mica Ed 2005 OLIVEIRA Romualdo Portela de ADRI O Theresa Orgs Gest o financiamento e direito educa o an lise da LDB e da Constitui o Federal S o Paulo Xam 2001 OLIVEIRA Rosimar de F tima O FUNDEF em tr s dimens es formula o regulamenta o e implementa o 2000 245p Disserta o Mestrado em Educa o Faculdade de Educa o Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais 2000 ORGANISATION FOR ECONOMIC CO OPERATION AND DEVELOPMENT OECD Education at a Glance 2009 OECD Indicators Dispon vel em lt http www oecd org document 0 0 3343 en 2649 39263238 43630976 111 1 00 html gt Acesso em 6 jun 2010 PA
93. Secretaria de Educa o para an lise e at agora n o chegou ao conhecimento deste Conselho at porque o Conselho responder por todo o ano em curso n o somente a partir de julho de 2005 quando o mesmo foi empossado 2006 Fis 19 verso 20 frente Com efeito nos autos dos processos em an lise a que se refere a Presta o de Contas foram detectados fortes ind cios de incorre es no gerenciamento dos recursos do Fundef Entretanto determinamos as dilig ncias cab veis por parte da Secretaria e deste Conselho visto que n o resta totalmente a comprova o uma vez que n o foi conclu da tal an lise Todavia estamos mandando as referidas contas com ressalvas para conhecimento e provid ncias que esta entidade julgar necess rias Assim caso constate se tal incorre es nas contas que seja devolvidas para novas an lises e corre es uma vez que este Conselho n o recebeu os processos em tempo h bil n o nos eximimos de assumir tal responsabilidade dentro da legalidade e transpar ncia que o cargo requer em algumas de nossas dilig ncias informais tivemos oportunidades de apurar que aparentemente os recursos est o atingindo ao objetivo proposto pelo programa FI 21 frente e verso o senhor fez um retrospecto do funcionamento do conselheiros anteriores ressaltando a import ncia que n o dada aos conselhos desde material de escrit rio a equipa
94. a gov rno por um tirano um ditador ou um rei absoluto BECKER 1964 p 18 Na mesma linha Pavan 1965 p 15 acentua o dever do Estado em prol da realiza o do bem comum e esclarece que o surgimento das democracias modernas adveio como reac o contra os Estados absolutos absolutistas ou totalit rios Estados em que os direitos do homem ou n o s o reconhecidos ou se o s o n o possuem qualquer tutela jur dica portanto o Estado democr tico surge para resguardar tutela os direitos reconhecidos de cada cidad o Na modernidade a democracia refor ada por uma ideologia plenamente desenvolvida ao dotar o indiv duo de direitos naturais e imprescrit veis como a nica capaz de alcan ar os objetivos de uma boa vida BECKER 1964 p 29 A esse respeito Pavan 1965 menciona que um regime democr tico al m de ter como leg timo o exerc cio dos direitos pol ticos do indiv duo admite tamb m os direitos naturais como religioso cultural econ mico profissional e outros o que sugere liberdade para cada um agir sob iniciativa e responsabilidade pr prias e que a imprescritibilidade significa que mesmo lesados por longas datas os direitos naturais do homem n o perderam a validade e est o unidos sua espiritualidade racionalidade e liberdade Sobre a rela o entre democracia e liberdade Burdeau 1962 p 13 afirma 78 Salienta se que ser escolhido para governar ou gerir de forma democr
95. administrativa O reconhecimento da liberdade de opini o e de express o da opini o imprescind vel para a manuten o do bem estar mental coletivo tem como base quatro fundamentos dados por Mill 2006 Primeiro mesmo que uma opini o seja Termo oriundo do latim participare quer dizer tomar parte BORDENAVE 1994 GUERRA 2002 Est consagrada na Declara o Universal dos Direitos Humanos DUDH de 1948 no art XVIII que toda pessoa tem direito liberdade de pensamento consci ncia e religi o e no art XIX que toda pessoa tem direito liberdade de opini o e express o ASSEMBLEIA DAS NA ES UNIDAS 1948 105 manifestada pelo sil ncio pode ser verdadeira e recusar isso nos considerarmos infal veis e j que n o somos infal veis n o podemos decidir pela humanidade usando do poder para suprimir uma opini o Assim se n o podemos negar s outras pessoas os meios de julgar a censura n o pode ser aceita Segundo estando a opini o silenciada errada pode encerrar certa verdade pois a opini o geral que prevalece sobre qualquer assunto dificilmente ou jamais comp e a verdade em sua totalidade ou seja prefer vel que seja dada a liberdade de express o de qualquer opini o ou cren a dada a impossibilidade de se saber de que lado se estabelece a verdade Em terceiro lugar se a opini o dominante al m de ser dada como verdadeira tamb m constituir a verdade no todo
96. anos 2006 e 2007 o gasto aluno cresceu aproximadamente 22 0 passando de 1 763 00 114 c10 para 2 151 00 116 c10 de 2007 para 2008 o crescimento foi de 23 4 passando para 2 654 00 118 c10 chegando em 2009 em 2 994 00 120 c10 ou seja 12 8 maior que o ano anterior Assim verificou se que os percentuais de aumento na compara o entre os anos v m decrescendo embora o valor aluno em rela o ao PIB per capita venha aumentando seja em n meros absolutos ou em percentuais 137 Tabela 18 Brasil investimento estimado em Educa o B sica em rela o ao PIB de 2000 a 2009 em R PIB Total Investimento p blico direto em PIB Investimento p blico direto em rela o milh rela o ao PIB milh es Per ao PIB per capta 1 00 Ano es Total Capta Total c1 El EF EM EB 1 00 El EF EM EB TM c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 l1 2000 1 179 482 0 4 2 7 0 6 3 7 6 946 34 13 4 23 3 11 2 11 7 1 0 2 Valor 4718 31 846 7 077 43 641 931 1 618 778 813 68 Estimado I3 2001 1 302 136 0 4 2 7 0 7 3 8 7 553 62 12 0 24 0 12 6 12 0 1 0 Valor 14 Estimado 5 209 35 158 9 115 49 481 906 1 813 952 906 76 15 2002 1 477 822 0 4 3 0 0 5 3 9 8 462 45 11 4 25 6 89 12 0 1 0 Valor I6 Estimado 5 911 44 335 7 389 57 635 965 2 166 753 1 015 85 I7 2003 1 699 948 0 4 2 7 0 6 3 7 9 6
97. available b by questionnaire application to schools and teachers and c interview with school principals FUNDEB Council Parents and Teachers Associations representatives and with municipal education managers The results indicated that more than 90 of the expenses were payed with teaching effective personnel It also indicated that the schools needs are not being fully assisted and that it lacks teaching materials equipment basic areas such as bathrooms administration areas and cooking dining hall and that the students low income lacks close monitorization Most of the teachers are graduated and some have even masters degree but not obtained with Fund resources In 2010 it was implanted the Positions Career and Wages Plan with wage adjustments based in the evolution of FUNDEB resources received by the municipal district The democratic administration was considered important for the improvement of the municipal education even if technical problems might interfere with its implantation FUNDEB council members mentioned lack of technical capacity to interpret the incomes and expenses data accounting reports and to follow intern protocols focused on goods and services acquisition Taken this we might conclude that municipal district FUNDEB budget has been priority destinated to payment of teaching personnel Key words Elementary Education financing of the Elementary Education FUNDEB technical and democratic administration SUM RIO
98. compartilham certas cren as e valores apresentam atitudes e comportamentos similares e se consideram socialmente iguais pelas semelhan as de n vel econ mico profissional e educacional 106 Sobre o associativismo o segundo direito pol tico garantido Tocqueville 2007 retrata a experi ncia americana no in cio dos anos de 1830 e chama a aten o para a import ncia de os indiv duos estarem sempre atuando e convivendo em grupos A esse respeito ele frisa que entre as leis que governam as sociedades humanas o associativismo se mostra como a mais precisa e clara salientando que para que os homens permane am ou se tornem civilizados preciso que entre eles se desenvolva e aperfei oe a arte da associa o TOCQUEVILLE 2007 p 605 pois a paix o dos indiv duos pela igualdade de condi es bem estar material pode faz los pensarem para o momento e n o para o longo prazo por quererem retornos instant neos j que se trata de seres individualistas e cujos comportamentos os separam uns dos outros provocando uma perda de for a das estruturas mediadoras ou sociedade civil entre cada um e o poder central afastando os dos assuntos p blicos Para Tocqueville 2007 os estados democr ticos devem coexistir com a liberdade humana e quanto mais democr tica a sociedade mais os direitos s o iguais sendo a sociedade mais igualit ria h uma tend ncia de os homens n o acreditarem cegamente numa determinada class
99. coopera o aux lio ou assist ncia financeira que n o decorra de determina o constitucional legal ou os destinados ao Sistema Unico de Sa de e sua viabiliza o operacional geralmente por meio de conv nios ou contrato de repasses BRASIL Minist rio da Educa o 2005 p 24 Quadro 3 conforme a CF 1988 134 Reparti o das receitas de impostos e transfer ncias constitucionais REPARTI O DAS RECEITAS TRANSFER NCIAS CONSTITUCIONAIS Art 157 Pertencem aos Estados e Distrito Federal o produto da arrecada o do imposto da Uni o sobre renda e proventos de qualquer natureza incidente na Fonte sobre pagamento de seus funcion rios 100 Il 20 vinte por cento do produto da arrecada o do imposto que a Uni o instituir no exerc cio da compet ncia que lhe atribu da pelo art 154 Da Uni o aos Estados e Distrito Federal e Fundo de participa o do governo federal para os Estados e o Distrito Federal FPE 21 5 vinte e um v rgula cinco por cento do IR e IPI art 159 a e 10 dez por cento do IPI proporcional s suas exporta es art 159 II e 20 vinte por cento dos impostos residuais art 158 II e 29 vinte e nove por cento do produto da arrecada o da contribui o de interven o no dom nio econ mico prevista no art 177 8 4 para os Estados e o Distrito Federal art 159 III Art 158 Pertencem aos Munic pi
100. crian as de seis anos na escola cujo obrigatoriedade de cumprimento pelo poder p blico foi em 2010 Lei 11 274 2006 Assim o EF passou a ser de 9 anos devendo o in cio da obrigatoriedade dar se aos 6 anos para a crian a provocando mudan as estruturais nas escolas brasileiras atendimento de uma maior demanda amplia o do n mero de salas de aula necessidade de mais professores materiais equipamentos etc 2 implementar uma pol tica p blica estabelecendo gasto m nimo de impostos com educa o o Estado de S o Paulo por exemplo est obrigado a investir de acordo com o artigo 255 de sua pr pria Constitui o pelo menos 30 dos recursos de impostos e transfer ncias constitucionais para manuten o do ensino p blico 3 Pode ser no campo profissional aquilo que se deseja trilhar na organiza o um professor que almeja o cargo de diretor ou uma forma o espec fica para atuar em determinada disciplina na escola por exemplo e no campo pessoal quando t m rela o com a satisfa o pessoal imediata ou n o comprar um autom vel fazer uma viagem de f rias para determinado lugar por exemplo 72 organiza o implica controle Uma organiza o social uma associa o ordenada de intera es humanas individuais O processo de controle ajuda a restringir os comportamentos idiossincr sicos e mant los de acordo com o plano racional da organiza o As organiza es exigem a integra o de diversas ativ
101. da Educa o FUNDEB regulamenta a Lei no 11 494 de 20 de junho de 2007 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2007 Decreto D6253 htm gt Acesso em 6 dez 2010 Emenda constitucional n 14 de 12 de dezembro de 1996 Modifica os art 34 208 211 e 212 da Constitui o Federal e d nova reda o ao art 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias Dispon vel em lt http portal mec gov br seb arquivos pdf ecn1 496 pdf gt Acesso em 18 fev 2008 315 BRASIL Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Emenda constitucional n 53 de 6 de dezembro de 2006 D nova reda o aos aris 7 23 30 206 208 211 e 212 da Constitui o Federal e ao art 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 constituicao emendas emc emc53 htm gt Acesso em 10 jul 2007 Lei n 4 320 de 17 de mar o de 1964 Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elabora o e controle dos or amentos e balan os da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distrito Federal Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 LEIS L4320 htm gt Acesso em 15 set 2011 Lei complementar n 87 de 13 de setembro de 1996 Disp e sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es de serv
102. da Educa o 1988 De acordo com os dados da tabela 17 as al quotas de vincula o de recursos para a educa o no pa s durante a promulga o das constitui es federais v m apresentando varia es nos percentuais Percebeu se inclusive que em duas 131 delas a de 1937 e a de 1967 n o houve vincula o constitucional de recursos nas tr s esferas governamentais para a manuten o da educa o p blica no pa s Da primeira Constitui o de 1934 ltima de 1988 que vigente at os dias atuais nota se que foram 25 vinte e cinco anos de n o vincula o da Uni o ou 33 33 do todo 21 vinte e um anos para os Estados e Distrito Federal ou 28 da somat ria e 7 sete anos para os munic pios significando 9 33 do total de anos Desde a Emenda Constitucional 14 de 1983 e da Constitui o de 1988 os munic pios n o podem deixar de aplicar no m nimo 25 dos recursos arrecadados de impostos pr prios e de transfer ncias na Educa o Tabela 17 Brasil al quotas da vincula o de recursos para a educa o ANO DISPOSI O LEGAL ESFERA DA VINCULA O UNI O ESTADOS DF MUNIC PIOS 1934 CF 34 10 20 10 1937 CF 37 nenhuma nenhuma nenhuma 1942 DL 4 958 nenhuma 15 a 20 10 a 15 1946 CF 46 10 20 20 1961 LDB 4 024 12 20 20 1967 CF 67 nenhuma nenhuma nenhuma 1969 EG nenhuma nenhuma 20 1971 LDB 5 692 nenhuma nenhuma 20 1983 EC 24 13 25 25 1988 C
103. da fala dos entrevistados resultou num grupo de frases que abrangem as principais caracter sticas e observa es identificadas algumas destacadas entre aspas Buscou se considerar o que cada um expressou visando a uma an lise mais detalhada de suas percep es sobre o objeto e sobre o que consideraram relacionado ao mesmo Dado o volume de informa es passadas pelos respondentes sem desmerecer a import ncia de todas as respostas foram destacadas partes delas e de alguns dos respondentes particularmente devido s similares ou semelhan as do que foi respondido As quest es da entrevista abordadas a seguir est o em negrito e recebem uma numera o para identifica o Na quest o envolvendo a percep o sobre os recursos do FUNDEB para a educa o municipal quest o 1 todos os entrevistados identificaram se trechos de frases relacionadas ao des conhecimento sobre o objeto como RAPP2 significa que eles receberam n os recursos e tamb m RAPP4 n o tenho muita informa o sinalizando para a necessidade de maior di logo no mbito da unidade escolar sobre o Fundo envolvendo principalmente os gestores diretores professores pais de alunos e conselheiros do CACS Trechos de frases com caracter sticas positivas mencionadas por diferentes entrevistados foram predominantes entendendo se que consideraram que o recurso do FUNDEB vem de certo modo contribuindo para a educa o municipal inclusiv
104. de recursos federais manual para os agentes municipais Bras lia DF 2005 Informa es sobre sal rios e escolaridade dos professores e comparativo com n o professores Dispon vel em lt portal mec gov br index php option com docman amp task gt Acesso em 25 set 2011 BREMAEKER Fran ois E J de Os munic pios e a reforma tribut ria Transper ncia Municipal 2011 Dispon vel em lt http Awww oim tmunicipal org br abre documento cfm arquivo reposit rio oim documentos E99E95AB F74B 7319 85C9B43AF5824224032011054647 pdf amp i 1 452 gt Acesso em 01 jun 2011 BRESSER PEREIRA Luiz Carlos Burocracia p blica na constru o do Brasil s l s n 2008 Dispon vel em lt http Anww bresserpereira org br Books Livro Burocracia Constru o Brasil 6 pdf gt Acesso em 13 out 2010 BRESSER PEREIRA Luiz Carlos Reflex es sobre a reforma gerencial brasileira de 1995 Revista do Servi o P blico v 50 n 4 p 5 30 1999 Dispon vel em lt http Awww bresser pereira org br papers 1999 93 ReflexoesSobreRefGerencial p pg pdf gt Acesso em 13 out 2010 317 BURDEAU Georges A democracia Lisboa Publica es Europa Am rica 1962 BUTARELO Fernanda Stefani A municipaliza o do ensino fundamental a pol tica nacional de financiamento e a aplica o de recursos da educa o pelos munic pios do Estado de S o Paulo ap s a Emenda Constitucional n 14 96 Tese Doutorado UNESP Faculdade de Ci ncia
105. de 2005 Fixa para o exerc cio de 2005 o valor m nimo anual por aluno de que trata o art 6 8 1 da Lei n 9 424 de 24 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 5 374 de 17 de fevereiro de 2005 Fixa para o exerc cio de 2005 o valor m nimo anual por aluno de que trata o art 6 8 1 da Lei n 9 424 de 24 de dezembro de 1996 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 5 690 de 3 de fevereiro de 2006 Fixa o valor m nimo anual por aluno de que trata o art 6 1 da Lei no 9 424 de 24 de dezembro de 1996 para o exerc cio de 2006 e d outras provid ncias Dispon vel em lt http Anww fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 6 091 de 24 de abril de 2007 Define e divulga os par metros anuais de operacionaliza o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB para o exerc cio de 2007 Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2007 Decreto D6091 hntm gt Acesso em 6 fev 2011 Decreto lei n 6 253 de 13 de novembro de 2007 Disp e sobre o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais
106. de Apoio ao Educando contendo as se es de Manuten o e Conserva o das Escolas Aquisi o de Bens e Presta o de Servi os Inform tica e Moderniza o Controle e Distribui o de Materiais Controle de Alimenta o e Nutri o Escolar e uma 3 Divis o de Programa o e Execu o Or ament ria com uma Se o de Conv nios e Presta o de Contas e uma rea de Apoio Administrativo Conforme dados da pesquisa pertinente dizer que a se o da manuten o e conserva o das escolas 201 n o exercita sua fun o de maneira a suprir os problemas das unidades escolares Questiona se em que medida t m poder para intervir nesse sentido Toda a assessoria t cnica departamentos dire o de escola divis es se es coordena es e reas de suporte administrativo devem proporcionar apoio t cnico m tuo entre si e aos demais setores da SEMED e desempenharem tarefas confiadas pelo a Secret rio a SECRET RIA MUNICIPAL DE CONSELHOS EDUCA O Secret rio a Gabinete ASSESSORIA TECNICA DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENSINO PEDAG GICO Divis o de Programa o e Execu o Or ament ria Divis o de Divis o de Folha Divis o de Divis o de Controle e de Pagamento Transporte Apoio ao Servi os Escolar Educando Divis o de Programas Divis o do Ensino do Campo Divis o de Educa o B
107. de Lei como os conselhos a exemplo o Conselho do FUNDEB Isso n o implica necessariamente num amplo processo participativo envolvendo a gest o dos recursos p blicos da educa o inclusive aqueles desconhecem os dados or ament rios Como mencionado mesmo os conselheiros do CACS do FUNDEB t m dificuldades em dar parecer sobre os relat rios cont beis e analisar os processos de aquisi o dos meios bens e servi os necess rios gest o pois falta lhes conhecimento t cnico sobre as formalidades pr prias da administra o p blica particularmente uma leitura e entendimento dos demonstrativos cont beis do fluxo de receitas e despesas e dos ritos processuais formais para a aquisi o dos referidos meios As sintetiza es inerentes aos objetivos espec ficos permitem assim responder quest o central que visou elucidar como o FUNDEB enquanto pol tica p blica brasileira voltada educa o b sica foi gerido de 2007 a 2010 em Guajar Mirim RO e atingir o principal objetivo da pesquisa que foi identificar a partir do processo de gest o do Fundo quais interfer ncias causou na educa o sob responsabilidade do munic pio no per odo referido Ainda a t tulo de considera es embora n o tenham sido utilizados recursos do FUNDEB para promover a valoriza o do magist rio com forma o de 306 professores leigos visando habilita o necess ria para exercerem suas atividades profissionais docentes o
108. de Oliveira 2000 analisou o FUNDEF em tr s dimens es formula o regulamenta o e implementa o e mostrou que em n vel nacional a sociedade ficou exclu da de um processo de debate anterior sua implementa o sendo convidada a participar num segundo momento como parte de um rg o colegiado Conselho para exercer a fun o de fiscalizador com pessoas que pouco entendiam de seus mecanismos aspectos que tamb m se observou e ainda se nota na quest o do FUNDEB Considerou que a l gica financeira tamb m foi respons vel pela indu o da municipaliza o do ensino no Estado gerando uma crise de gest o dada a insufici ncia de recursos Realizada em Francisco Santos Pl a pesquisa de Santos 2010 revelou que o munic pio teve uma boa recep o para implementa o do FUNDEF dada a precariedade da rede de ensino Nesse caso foi imprescind vel um ajustamento da estrutura funcional da educa o municipal com vistas a se adequar aos requisitos m nimos para a implanta o do Fundo e algumas medidas foram tomadas como realiza o de concurso p blico elabora o de um Plano de Cargos e Carreira 27 organiza o do transporte escolar e cria o do Conselho do FUNDEF tudo como conseq ncia da imposi o legal Santos 2010 identificou algumas melhorias provocadas pelo Fundo no ensino municipal local a partir do exposto pelos pr prios entrevistados Os recursos tiveram como alvo o atendimento de nece
109. de consumo enua d 60 0 o Obras instala es 40 0 B Equipamentos materiais permanentes 20 0 0 0 2007 2008 2009 2010 Fonte elaborada pela autora com dados da tabela 47 Figura 20 Educa o percentuais de despesas pagas na educa o b sica com recursos do FUNDEB de 2007 a 2010 Conforme a tabela 47 as despesas com as receitas de impostos de transfer ncias e municipais recebidas na Fun o Educa o representaram cerca de um quarto das despesas realizadas com recursos do FUNDEB Despesas com recursos de conv nios programas transporte escolar merenda escolar amplia o de escolas etc tiveram uma m dia de participa o de 8 0 no per odo 246 Tabela 47 Educa o despesa or ament ria paga de 2007 a 2010 em R 1 00 UNIDADE OR AMENT RIA 2007 2008 2009 2010 1 ENSINO FUNDAMENTAL 2 Despesas impostos de transfer ncias e pr prios I3 Sal rio fam lia 4 136 61 4 650 76 1 507 13 2 590 29 14 Vencimentos e vantagens fixas 663 762 50 994 265 87 1 034 582 51 974 432 90 I5 Obriga es patronais 249 160 77 186 690 55 125 153 67 339 764 33 l6 Di rias pessoal civil 24 620 00 34 904 00 23 251 00 49 213 00 I7 Material consumo 59 147 02 13 076 82 40 638 07 33 716 66 I8 Passagens e despesas com locomo o 2
110. de impostos municipais que tamb m teve parte destinada ao pessoal em exerc cio no 192 A tabela 42 mostra que nos anos de 2001 2003 e 2004 as despesas com recursos do FUNDEF ultrapassaram as receitas do mesmo e de acordo com informa es do setor cont bil em alguns anos ficam inscritas em Restos a Pagar despesas empenhas e n o pagas at 31 de dezembro para o ano seguinte contabilizadas mas n o processadas ou seja empenhadas como recurso do FUNDEF no ano anterior e liquidada e baixada no ano seguinte quando da entrega do bem ou servi o com recursos de saldo em Banco que contribuem para aumentar a receita do ano seguinte o que tamb m pode ocorrer com os demais recursos Entretanto no caso de 2003 e 2004 o que tamb m pode ter ocorrido em 2001 mas n o foi poss vel identificar documentos comprobat rios justificativa do Prefeito em exerc cio no ano 2007 ao Tribunal de Contas do Estado referente ao Processo 1185 2007 TCERO evidenciou que foram depositados recursos da Prefeitura nas contas do FUNDEF Assim como o disp ndio do recurso foi considerado no exerc cio financeiro em que foi lan ado pela contabilidade e na forma como foi registrado no balancete foram esses os valores usados para demonstrar a despesa de cada ano Percebeu se que antes de 2001 n o aparecem registros de despesas com a educa o infantil e de acordo com informa o do setor cont bil eram incorporadas na despesas dos 10 e 25 com ensino
111. de professor inferior ao piso Dispon vel em lt http Iwww cnte org br index php clipping cnte na midia 9117 em nove estados salario de professor e inferior ao piso gt Acesso em 14 out 2011 CONTROLADORIA GERAL DA UNI O CGU Presta o de Contas do Presidente da Rep blica Bras lia 1998 2006 Dispon vel em lt http Avww cgu gov br Publicacoes PrestacaoContasPresidente index asp gt Acesso em 15 ago 2009 318 CROZIER Michel O fen meno burocr tico do posto de vista da teoria das organiza es In O fen meno burocr tico ensaio sobre as tend ncias burocr ticas dos sistemas de organiza o modernos e suas rela es na Fran a com o sistema social e cultural Bras lia Editora Universidade de Bras lia 1981 p 209 303 CUNHA Suzana Ezequiel da Estat stica descritiva na psicologia e educa o Rio de Janeiro Forense 1978 CURY Carlos Roberto Jamil Basta de papel rio Entrevista concedida a Nova Escola Dispon vel em lt http revistaescola abril com br gestao escolar diretor basta papelorio 423977 shtml gt Acesso em 20 out 2010 DATASUS Departamento de Inform tica do SUS In cio Informa es de sa de Demogr ficas e socioecon micas Popula o residente Dispon vel em lt http tabnet datasus gov br cgi deftontm exe ibge cnv poptro def gt Acesso em 20 jan 2011a Sistema de Informa es sobre Nascidos Vivos SINASC In cio Informa es de sa de Estat sticas
112. desejada Isso demonstra a real necessidade de a escola ter a capacidade de apresentar e oferecer condi es adequadas para a sua execu o Gimeno Sacrist n 2000 p 89 tecendo rela o entre a qualidade da educa o e o contexto escolar onde a aprendizagem ocorre exp e que aquela exige a melhoria das condi es nas quais essa aprendizagem pedag gica se produz tendo como campos mais imediatos toda a regula o que afeta a institui o escolar o pessoal dispon vel os meios did ticos os espa os o tempo e sua distribui o o tamanho das classes o clima de controle etc GIMENO SACRIST N 2000 p 90 Diante disso o autor mostra o quanto a educa o sofre interfer ncias de diversas e diferentes vari veis e que a qualidade esperada n o se constitui uma meta desvinculada de dimens es burocr ticas que normatizam o ambiente escolar imp em regras e formas de conduta como a elabora o do calend rio escolar as avalia es o controle da frequ ncia o hor rio a distribui o das disciplinas nas turmas atribui o de sala aulas ao professor etc o que tamb m se aplica ao FUNDEB considerando sua regula o legal Compreende se assim que a contribui o do Fundo n o um fato estanque que simplesmente tem seus recursos utilizados e um fim em si mesmo mas se constitui meio e parte do processo de ensino ao ser utilizado para sua manuten o e desenvolvimento articulado a outros recursos com vis
113. disso enquanto o antigo Fundo direcionava recursos com prioriza o para o ensino fundamental e valoriza o do magist rio o atual canaliza para a educa o b sica presencial conforme a LDB 1996 envolvendo a educa o infantil creche e pr escola para crian as de O a 5 anos o ensino fundamental com dura o de 9 anos que atende crian as e adolescentes de 6 a 14 anos e o ensino m dio com dura o de 3 anos voltado aos adolescentes a partir de 15 anos de idade A Educa o B sica definida pela LDB 1996 tamb m contempla a educa o de jovens e adultos a especial a ind gena a profissional e a do campo BRASIL Presid ncia da Rep blica 1998 De natureza cont bil ambos receberam o mesmo tratamento dado ao Fundo de Participa o dos Estados e do Distrito Federal FPE e ao Fundo de Participa o dos Munic pios FPM constitu dos do imposto sobre renda e provento de qualquer natureza IR e do imposto sobre produtos industrializados IPI Conforme gloss rio da Secretaria do Tesouro Nacional 2009 Fundo um conjunto de recursos com a finalidade de desenvolver ou consolidar atrav s de financiamento ou negocia o uma atividade p blica espec fica em conson ncia com a Lei 4 320 1964 que em seu art 71 constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam realiza o de determinados objetivos ou servi os facultada a ado o 150 Considerada como
114. e no seu consentimento por uma segunda constituindo assim uma forma de intera o Declarar uma nova pol tica ou dar um nico conselho s o ambos ordens e as respostas adequadas s o igualmente consentimento a a o de quem obedece por se encontrar numa rela o formal de subordina o de valores WEBER 1944 H fatores motivadores que n o somente meios coercitivos para fazer o indiv duo trabalhar como realiza o pessoal ascens o na carreira gostar do que faz busca de reconhecimento e outros 8 Local onde o indiv duo exerce suas fun es oficiais a reparti o ou oficina 77 Reportando se empresa capitalista Weber 2005 p 67 observa que tanto o quadro administrativo n o tem a posse dos meios de administra o como o proletariado n o tem a posse dos meios materiais de produ o pois o detentor oficial do cargo administrativo e do poder tem os bens requeridos para a administra o como uma empresa pr pria por ele organizada e de tal encarrega servidores pessoais empregados favoritos ou homens de confian a que n o s o propriet rios WEBER 2005 p 67 e que por isso n o gozam de direito sobre os recursos materiais da empresa A terceira caracter stica que se assenta em documentos e mesmo que decis es sejam tomadas verbalmente todos os atos administrativos ordens normas e decis es devem ser registradas em documentos formais car ter formal das com
115. e processos de gest o das escolas o que se torna necess rio fazer dar a oportunidade de os atores destas organiza es constru rem os seus pr prios processos de gest o os quais se constituir o nas ferramentas de seus pr prios atos A preocupa o com processos decis rios no mbito das unidades educativas por Paro 1998 e Lima 2007a b evidenciam tamb m a necessidade de um estreitamento entre concep o e execu o no tocante s condi es necess rias a uma participa o mais democr tica na tomada de decis es relacionada aos destinos da escola suas pol ticas sua gest o al m dos meios e recursos para sua operacionaliza o 98 No Brasil Adri o e Camargo 2001 p 75 salientam que embora o termo administra o seja o utilizado na CF 1988 a partir dos anos 90 sobressaiu se no contexto educacional brasileiro o termo gest o oriundo da rea de administra o empresarial hoje mais comumente denominada gest o empresarial como sin nimo de administra o A pressuposi o de que o termo gest o se estabeleceu visando superar o car ter t cnico pautado na hierarquiza o e no controle do trabalho por meio da ger ncia cient fica que a palavra administra o como sin nimo de dire o continha evidenciando hoje os aspectos pol ticos relacionados s tomadas de decis es Os autores frisam que em nosso pa s a diferencia o dada s duas express es tratadas por Barroso 1995
116. em 2000 e 148 mil em 2006 o coeficiente de distribui o dos recursos do Fundo no Estado passou de 0 60 ou 60 para 0 50 ou 50 por outro lado os governos municipais tiveram crescimento no quantitativo de matr culas passando de 118 mil em 2000 para 147 mil em 2006 elevando o coeficiente de distribui o aos mesmos observou se valor pr ximo de 30 mil alunos a menos em escolas estaduais e pr ximo de 29 mil a mais em escolas municipais em 2006 comparando com 2000 O coeficiente em Guajar Mirim para distribui o dos recursos variou entre 0 009 e 0 01 do total destinado aos governos municipais no per odo 2000 2006 com menor percentual em 2005 quando as matr culas sob responsabilidade do governo local totalizaram 2 7 mil Observando a tabela 23 em 2007 as matr culas em Guajar Mirim no ensino fundamental regular e especial resultaram cerca de 2 0 maior que 2006 Nos dois anos seguintes as matr culas no Estado no total geral da educa o b sica cresceram 11 e 14 estabilizando em 2010 com aumento de apenas 1 0 Nos tr s anos de implanta o do Fundo as escolas estaduais receberam pela m dia simples cerca de 56 dos recursos e a rede municipal em torno de 44 Tabela 23 FUNDEF coeficiente de distribui o dos recursos em Rond nia e Guajar Mirim de 2000 a 2006 MATR CULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR
117. em Educa o Curr culo Orientador Dr Antonio Chizzotti 1 Educa o Financiamento Brasil 2 Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o Brasil 3 Educa o B sica Brasil Finan as 4 Educa o e Estado Brasil 5 Investimentos na Educa o T tulo CDD 379 1120981 20 ed CDU 37 014 543 81 Banca Examinadora Ao meu pai Manoel pelo exemplo de perseveran a diante das dificuldades e amor dedicado aos filhos A minha m e Cleonice in memorian que durante minha jornada no Doutorado partiu dessa vida pelo afeto e os cuidados pr prios de genitora Ao meu companheiro Rui pelo amor e compreens o nas horas dif ceis e pelas valiosas contribui es a esta Tese AGRADECIMENTOS A DEUS cuja cren a na Sua exist ncia nos fortalece para enfrentar as adversidades e amar respeitar n o somente ao pr ximo mas toda a natureza e tudo que nela vive Ao meu orientador Antonio Chizzotti exemplo de serenidade e paci ncia na condu o das orienta es virtudes que nos proporcionam maior perseveran a para conduzir as pesquisas Ao professor Lic nio Lima pelas valiosas contribui es Tese em meu est gio doutoral e por acreditar nos resultados de minha proposta de estudo sob sua orienta o Prefeitura de Guajar Mirim por permitir que o estudo se realizasse particularmente aos gestores diretores de escolas
118. em escolas universidades hospitais administra es servi os sociais museus teatros entidades sem fins lucrativos igrejas Nesse contexto a figura do gerente central CHANLAT 2010 LIMA 2010a 2010b ROCHA 2009 Princ pios como descentraliza o desregula o e delega o da escola managerial exerceram influ ncia sobre a administra o p blica a partir do final dos anos 1970 pelas seguintes justificativas inerentes a esse modelo a descentraliza o imprescind vel para afastar a in rcia e rigidez da organiza o centralizada e por conseguinte provocar uma redu o nos n veis hier rquicos a desregula o possibilita aos gestores certa autonomia sobre a destina o dos recursos e com isso eles que s o os respons veis pelos seus atos e respectivos resultados n o necessitando de regras ou regulamentos para que as a es sejam realizadas e a delega o de compet ncias coloca os respons veis pol ticos fora do contexto da gest o e implementa o das pol ticas determinadas por eles ficando a cargo do management essa fun o inclusive a presta o de contas ROCHA 2009 A escola gerencialista nega que possa haver diferen a no processo de gest o entre as organiza es p blicas e privadas n o observando que h diferen as quanto s suas finalidades inclusive a presen a de controle pol tico nas p blicas 92 Aquela procura transformar o poder tradicional e combater ao pol tico e ao
119. em que deve ser gasto a parcela dos 60 e dos 40 do 209 ainda a t tulo de considera es entende se que o professor que est sendo pago mas n o atuando na educa o b sica municipal constitui se tamb m uma forma de desvio de finalidade do recurso do Fundo 287 Fundo Foi ainda aconselhado pelo TCE RO que os gestores apliquem m s a m s os 60 m nimos com pessoal em efetivo exerc cio do magist rio o que n o vinha ocorrendo naquele quadrimestre Entende se que o cumprimento de tal recomenda o torna as contas mais equilibradas nos meses subsequentes possibilitando gerir os recursos n o somente em obedi ncia Lei que regulamenta o Fundo como tamb m ao art 212 da CF 1988 No mesmo documento h que t o logo a ent o Secret ria tomou conhecimento do relat rio tomou provid ncias para sanar os problemas O relat rio emitido pela contabilidade da SEMED em 2008 apontou que n o vinha sendo aplicado os percentuais constitucionais m nimos destinado educa o regularmente em alguns dos meses daquele ano Consta no documento que a municipalidade aplicou no exerc cio de 2008 o percentual de 23 86 das receitas de impostos e transfer ncias na fun o educa o descumprindo a determina o constitucional contida no artigo 212 da CF 88 GUAJAR MIRIM Prefeitura Municipal 2008 p 12 Assim as irregularidades nas aplica es al m de poder provocar desequil brios nas contas dos demais meses pode
120. ensino significa refletir sobre a consequ ncia desse processo na escola e implica tamb m ouvir meninos e meninas sociedades de bairro pais m es diretoras de escolas delegados de ensino professoras supervisoras comunidade cientifica zeladores merendeiras FREIRE 2006 p 35 num processo natural e n o por vontade do secret rio E tudo o que for poss vel fazer de forma competente para introduzir mudan as democr ticas no aparato escolar deve ser feito Reformula o do curr culo participa o popular na vida da escola associa es de pais conselhos de escola FREIRE 2006 p 53 ou seja a democratiza o da escola requer a rela o de diversos e diferentes aspectos inerentes educa o e uma interven o de todos os atores envolvidos direta ou indiretamente nesse contexto Ent o a participa o democr tica n o se constitui apenas na efetiva o de um direito mas numa forma de os indiv duos expressarem seus desejos terem voz e serem ouvidos tomarem consci ncia da realidade e agirem sobre ela participarem dos processos decis rios como cidad os que s o onde o conhecimento a viv ncia os valores e as experi ncias se unem com a legisla o A participa o significa a conquista de novos espa os at ent o dominados por organiza es hierarquizadas e burocr ticas BOBBIO 2009 Desse modo N o uma quest o de conservar o que temos ou de procurar um sistema social ideal e ainda n o expe
121. entrassem em contato com cada um para agendar dia hora e local as entrevistas as quais ocorreram no m s de fevereiro de 2011 Todos os respondentes receberam no ato da entrevista informa es sobre a pesquisadora e a tese como t tulo objetivos participantes envolvidos ocasi o em que tamb m se falou da relev ncia do estudo para o munic pio e a import ncia da participa o de cada um tanto verbalmente como atrav s do documento Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ap ndice B assinado em duas vias permanecendo uma com a pesquisadora e outra com o entrevistado Nesse documento ficou garantido o total sigilo da identidade de cada um Diante disso as escolas e os entrevistados receberam na an lise dos dados um c digo de identifica o inclusive seus cargos ou fun es foram omitidos por tamb m se constitu rem meio de identifica o A escolha dos entrevistados considerou a rela o de cada um com o FUNDEB Os gestores que s o correspons veis diretos particularmente pela execu o or ament ria integrantes do CAC no munic pio por procederem ao controle e acompanhamento da gest o do Fundo abrangendo a distribui o transfer ncia e a aplica o dos recursos diretores de escolas e presidentes de APPs por se constitu rem pessoas chave no processo de tomada de decis o e de implementa o de a es na escola e por isso com maior acompanhamento do que 189 chega at a escola incluindo se os inve
122. escola apresentam bom estado de conserva o inclusive as salas de aulas comente 337 10 ESCREVER QUANTIDADE ANUAL DE ALUNOS MATRICULADOS CONFORME ETAPA MODALIDADE DE ENSINO QUE A ESCOLA OFERTA ANO Educa o E Fundamental Supletivo ou Educa o Outra especificar Infantil de 1 a 4 s rie EJA Especial 2007 2008 2009 2010 11 ESCREVER QUANTIDADE DE ALUNOS APROVADOS CONFORME ETAPA MODALIDADE DE ENSINO QUE A ESCOLA OFERTA ANO Educa o E Fundamental Supletivo ou Educa o Outra especificar Infantil de 1 a 4 s rie EJA Especial 2007 2008 2009 2010 12 ESCREVER QUANTIDADE DE ALUNOS REPROVADOS CONFORME ETAPA MODALIDADE DE ENSINO QUE A ESCOLA OFERTA ANO Educa o E Fundamental Supletivo ou Educa o Outra especificar Infantil de 1 a 4 s rie EJA Especial 2007 2008 2009 2010 13 ESCREVER QUANTIDADE DE ABANDONO POR ALUNOS CONFORME ETAPA MODALIDADE DE ENSINO QUE A ESCOLA OFERTA ANO Educa o E Fundamental Supletivo ou Educa o Outra especificar Infantil de 1 a 4 s rie EJA Especial 2007 2008 2009 2010 14 ESCREVER TOTAL DE PROFESSORES QUE LECIONAM NA ESTAPA MODALIDADE DE ENSINO QUE A ESCOLA OFERTA caso o professor atue em mais de uma etapa modalidade de ensino colocar observa o abaixo ANO Educa
123. evidenciaram um maior n mero de professores atuando no EF no pa s dada a quantidade de matr culas que est o bem acima das demais etapas e modalidades de ensino seja a n vel nacional ou no Estado de Rond nia e que h uma maior quantidade de alunos por professor no ensino p blico sendo a EJA e o ensino fundamental os que apresentam maior m dia Na EJA o quantitativo na rela o aluno professor vem se reduzindo de forma mais expressiva que as outras modalidades de ensino 3 Para o c lculo da m dia da rela o matr culas por professor considerou se apenas os que atuavam ou em escolas p blicas ou em escolas privadas desconsiderou se os que trabalhavam ao mesmo tempo em ambas para evitar duplicidade na soma 65 A rela o aluno professor na educa o infantil p blica no pa s foi levemente menor frente ao per odo do FUNDEF passando de 21 para 20 alunos por professor No Estado cresceu o n mero de alunos em 8 7 No EF p blico no pa s houve redu o de 24 para 23 alunos por professor enquanto no Estado se manteve inalterado Quanto ao ensino m dio n o houve altera o no pa s e em Rond nia reduziu 4 8 passando de 21 para 20 alunos por professor Observou se que na esfera p blica as rela es professor aluno tiveram poucas altera es sendo os valores do Estado muito pr ximos dos do pa s com maior diferencia o na El Entretanto esses dados n o implicam que n o haja diferen as significativas
124. f sica decidiu se adotar um processo de exclus o de determinadas escolas Foi tirada a m dia simples somou se o total de alunos dividiu se pelo n mero de escolas e foi encontrada a quantidade de 34 alunos escola Desse modo as que apresentaram o n mero de alunos menor que o valor encontrado foram exclu das da popula o alvo de estudo permanecendo quatro escolas Quanto amostra est constitu da dos gestores da educa o municipal Prefeito e Secret ria e em rela o s escolas e ao Conselho foi calculada proporcionalmente em 25 do total resultando em tr s escolas urbanas e uma rural envolvendo portanto 4 diretores e 4 presidentes de APPs e dois representantes do Conselho A escolha das escolas ap s o processo de exclus o foi aleat ria de forma que cada uma tivesse a probabilidade de ser eleita com isso automaticamente ao ser sorteada a escola o diretor e o a presidente da APP da mesma se constitu ram parte da amostra A sele o dos conselheiros do FUNDEB tamb m foi aleat ria e realizada por sorteio A modalidade de an lise e interpreta o de dados foi a an lise de conte do segundo Chizzotti 2006 trata de documentos transformados em textos que foram lidos e interpretados e conforme Bardin 2009 p 36 trabalha com mensagens comunica o que podem ser oriundas do dom nio lingu stico como oral entrevistas e conversas de qualquer esp cie exposi es discursos televis o etc e escr
125. fico o conjunto de procedimentos intelectuais e t cnicos adotados para se atingir o conhecimento GIL 1999 p 26 173 Devidamente autorizadas a grava o e publica o das falas por cada um dos respondentes 187 receitas e despesas decorrentes do FUNDEB do quantitativo de alunos da situa o financeira socioecon mica e educacional do munic pio e outras Para o estudo aqui proposto foi realizada a pesquisa de campo subsidiada pela pesquisa documental A de campo compreendeu a coleta de dados junto popula o alvo por meio da entrevista semi estruturada ap ndice A uma t cnica que permite obter dados descritivos na linguagem dos pr prios respondentes e compar los salientando conforme Bogdan e Biklen 1994 p 136 que num projeto de entrevista qualitativa a informa o cumulativa al m de um question rio de suporte com op o de resposta fechada e de m ltipla escolha sobre as dimens es burocr ticas e a presen a ou n o de cada uma na gest o da educa o p blica municipal aplicado junto s escolas aos quatro diretores e s quatro presidentes das Associa es de Pais e Professores APPs nas mesmas escolas e ao conselho do FUNDEB aos dois conselheiros sorteados Entendeu se que a entrevista semi estruturada com a presen a de um guia previamente estruturado garantiria que os participantes respondessem as quest es comuns a todos eles e tamb m facilitaria a adapta o das
126. fortaleceu a partir das reformas educacionais no Reino Unido e Estados unidos da Am rica final da d c 70 e in cio da d c 80 Segundo Rocha 2009 o managerialismo tem como principais influenciadores dessa abordagem Thomas Peters e Robert Waterman com a obra In search of excellence 1982 91 apresentados como paradigmas tendo como uma das maiores orienta es para as a es a efici ncia financeira mesmo em se tratando da escola que deve prestar contas accountability de seus gastos Configura se como uma nova forma de descrever explicar e interpretar o mundo tendo como refer ncias as categorias da gest o privada CHANLAT 2010 S o v rias as formas de o novo gerencialismo mostrar se presente na contemporaneidade dentre elas se manifestam assim como na burocracia o car ter vocabular diverso gest o gestion rio management new public management manager escola managerial gerir etc No n vel organizacional representado por uma s rie de atributos origin rios da empresa privada como inclina o para a a o ou iniciativa efici ncia produtividade competitividade desempenho proximidade do cliente compet ncia autonomia lideran a empresarial lideran a individual cultura organizacional qualidade total cliente efic cia produto marketing valores organizacionais excel ncia downsizing reengenharia Tal como ocorreu com a burocracia o modelo gerencial est sistem tica e amplamente se alastrando
127. hier rquica que o outro ocupa e n o sua pessoa pois se considera que tal condi o dada pela compet ncia que se ap ia em normas racionalmente estabelecidas estatuto e pelo m rito 44 precis o velocidade univocidade oficialidade continuidade prud ncia uniformidade subordina o rigorosa economia de custos objetividade e individualidade s o infinitamente maiores em uma administra o altamente burocr tica e especialmente monocr tica servida por funcion rios especializados Tradu o nossa 45 Um tipo de administra o cujas caracter sticas t m uma base racional em princ pio poss vel de ser aplicado numa variedade de setores e em todas as esp cies de tarefas administrativas WEBER 1971 4 Para Weber 1971 p 19 o tipo mais puro de exerc cio de autoridade legal aquele que emprega um quadro administrativo burocr tico 75 WEBER 1971 e de dimens es burocr ticas ou de formas de funcionamento da burocracia moderna WEBER 1976 Uma primeira fun o administrar por meio de atribui es oficiais e ordenadas geralmente por meio de regras leis ou regulamentos administrativos As atividades ou opera es se processam ordenadamente visando o alcance dos objetivos organizacionais com elevado grau de calculabilidade precis o e medi o desses resultados sendo usado o poder para que os deveres ou obriga es e as ordens sejam cumpridas por quem tem a qualidad
128. liberdade Para os homens significa o Estado reconhecer tutelar e promover os direitos naturais e com os homens denota que o direito pol tico exige dos cidad os o dever de participar na vida p blica PAVAN 1965 A vida em sociedade requer que haja uma rela o rec proca entre os homens pois a individualiza o na busca de seus ideais n o est em conson ncia com o desenvolvimento daquela A subsist ncia da sociedade requer o respeito a determinadas cren as j estabelecidas e que as ideias comuns e a es sejam partilhadas formando um corpo social TOCQUEVILLE 2007 Sobre a participa o decorrente do direito pol tico no exerc cio dos poderes p blicos Executivo Legislativo e Judici rio Pavan 1965 p 14 afirma que vem se manifestando historicamente sob diferentes modos e graus e que nos tempos modernos est garantida em tr s planos a No campo da opini o p blica liberdade de manifestar as pr prias opini es pol ticas atrav s de qualquer meio de express o e sob qualquer forma considerada oportuna e eficaz oralmente por escrito em jornais em livros pela r dio pela televis o pelo cinema pelo teatro b No campo associativo liberdade de criar institui es ou de criar associa es ou movimentos de finalidade pol tica liberdade de fazer parte deles e de os abandonar c No campo da estrutura estadual direito de ser eleitor e candidato a cargos p blicos electivos de natureza pol tica ou
129. muito importante os grupos sociais est o mais presentes s vezes nas escolas que a pr pria SEMED eles t m uma vis o que a SEMED muitas vezes n o consegue ver Ent o essa participa o seria muito importante e os recursos seriam melhor distribu dos dentro da educa o RDE2 sim at porque n s precisamos atender a pr pria comunidade e a gente precisa de uma certa intera o qual a clientela que a gente tem que atender RDES seria muito importante se realmente eles assumissem de fato e de direito o papel deles APP acaba ficando a responsabilidade no diretor aqui uma empresa Todo dia tem presta o de conta Todo dia tem quest es administrativas RCF1 as id ias elas n o podem ser formada sozinha Quando o coletivo trabalha junto muitas id ias boas surgem As id ias que v o surgindo voc vai aprimorando vai tornando melhor ent o a partir do momento que tiver todos os setores trabalhando junto com certeza vai existir uma educa o de qualidade RCF2 os grupos eles formam opini o a sociedade feita de opini o Eles deveriam intervir e dar sua opini o quanto melhoria da educa o RGEM2 uma forma de voc trabalhar com transpar ncia a gente prestando esclarecimentos Assim eu vejo assim que uma forma de de transpar ncia e seguran a pro pr prio gestor Quando a gente tem um c
130. munic pio As parcelas do FPM IR e IPI e do ICMS foram as mais significativas na sua composi o A maior participa o do FPM em rela o aos demais impostos foi em 1999 com cerca de 55 2 seguido de 2002 com 54 8 A maior contribui o do ICMS foi em 2004 com 54 4 e em 2005 com aproximadamente 52 0 de sua composi o no ano individualmente o ICMS foi o imposto de maior contribui o ao Fundo At 2002 o FPM participou com mais de 50 dos recursos de composi o do FUNDEF no munic pio e a partir de ent o o ICMS foi o que mais contribuiu A m dia de participa o do FPM no interst cio 1998 2006 foi 50 5 seguido do ICMS com 48 9 as demais receitas tiveram pouca contribui o Relacionando 1998 com 2006 o Fundo teve um crescimento de 238 5 no per odo ou seja aumentou cerca de 2 4 vezes em nove anos Foi demonstrado na tabela 26 o valor aluno m dio em Rond nia com base nas matr culas discriminadas na tabela 23 que ficou exceto no ano de 2001 e 2004 com valores um pouco maiores que o do munic pio mostrados na tabela 39 Tais diferen as est o associadas ao valor aluno diferenciado de 1 a 4 s rie e de 5 a 8 s rie de 2000 a 2004 e em 2005 e 2006 diferencia o entre urbano e rural das referidas s ries e da educa o especial Os repasses a partir de 2000 tinham e t m com o atual FUNDEB rela o com os fatores de pondera o de cada etapa ver tabela 20 tornando o valor aluno diferenci
131. notou se que houve decrescimento nos percentuais dos impostos municipais em 1998 e 2000 e nos estaduais em 2001 sendo que os federais apresentaram valores de um ano sempre maiores que os anteriores no per odo observado O maior percentual de aumento dos impostos municipais foi em 2001 em 73 8 111 em rela o ao ano anterior os estaduais tiveram maior eleva o percentual em 2004 em 58 8 119 e impostos federais em 1998 em 36 0 131 No geral a m dia de participa o dos impostos municipais no per odo 1998 2006 quando da vig ncia do FUNDEF foi de 6 9 os estaduais 29 0 e os federais 32 7 e todos os impostos somados participaram com cerca de 68 6 do total or ament rio pela m dia aritm tica simples Com SEO Programa de Apoio a Estados e Munic pios para a Educa o Fundamental de Jovens e Adultos EJA antes denominado Recome o podia ser usado na forma o continuada do professor atuante na modalidade na aquisi o de livro did tico na contrata o tempor ria de docente para atuar no ensino na aquisi o de alimentos aos alunos benefici rios do programa etc sendo respons vel pelo acompanhamento e controle da transfer ncia e aplica o dos recursos o Conselho do FUNDEF com base legal na Lei 10 880 2004 que tamb m instituiu o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar PNATE de car ter suplementar a Estados e munic pios para que ampliassem a oferta de vagas no ensino fundamental p bli
132. o de forma cont nua pois apresentou leve queda em 2002 e 2005 16 o mesmo ocorrendo com os demais repasses de impostos que tiveram queda em 2001 e 2006 I5 Comparando com a m dia do valor aluno encontrado na tabela 39 em 2001 2003 e 2004 o custo aluno com o FUNDEF tabela 45 16 foi maior em decorr ncia de os valores terem ultrapassado o valor do Fundo no ano conforme demonstrado nos balancetes como despesas do mesmo Ainda na rela o entre as duas ltimas tabelas mencionadas nos anos 2000 2002 e 2006 os valores pagos ficaram abaixo da receita recebida significando que no ano de recebimento da receita n o houve 196 total aplica o do recurso nos referidos anos pois muitas vezes fica parte em restos a pagar e recurso financeiro em Banco Na tabela 46 I7 h os valores encontrados do custo aluno com pessoal que ficaram pr ximos em alguns anos 2001 a 2003 e 2009 de mais de 80 do 19 Conforme a tabela 6 os dados de matr culas do ensino fundamental do munic pio de Guajar Mirim foram divulgados a partir do ano 1999 assim utilizou se para o c lculo do custo aluno na etapa de ensino das escolas municipais de Guajar Mirim os dados constantes da tabela 23 que demonstram as matr culas consideradas para instituir o coeficiente de distribui o dos recursos do FUNDEF estabelecidos e divulgados a partir do ano 2000 1 Foram observados casos em que as receitas e despesas demonstradas em relat rios co
133. o governo municipal em melhorar o aspecto quantitativo Presume se que os recursos dos programas governamentais citados e que chegam na escola permitem tirar de certo modo a responsabilidade dos gestores para pequenos gastos das unidades escolares e dadas as circunstancias problem ticas que enfrentam qualquer valor financeiro pode ser considerado parte da salva o para os casos mais urgentes da unidade escolar Sobre as interfer ncias do FUNDEB na valoriza o do magist rio particularmente na forma o e remunera o dos profissionais os dados demonstraram que a qualifica o docente foi resultado de despesas realizadas com recursos de demais impostos de transfer ncias e municipais e dos pr prios professores e n o do FUNDEF e FUNDEB considerando que ocorreu de 2004 a 2008 A implanta o do Plano de Cargos Carreira e Sal rios em 2010 vem sendo considerada um marco positivo na educa o municipal particularmente pelos gestores No entanto a metodologia pr pria de reajuste do valor do piso salarial para o professor com jornada de trabalho de 40h semanais n o vem observando o disposto na Lei 11 738 2008 que instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magist rio p blico da educa o b sica e que vem sendo reajustado pelo MEC Um ponto importante observado foi a padroniza o do valor hora aula que antes do plano era diferenciado para o mesmo n vel de forma o Os reajustes planejad
134. o percentual m dio de crescimento houve tamb m uma redu o nos valores Com isso a demonstra o do movimento das taxas de de crescimento aponta certa estabilidade na do pa s e mais mobilidade na de Rond nia e de Guajar Mirim pelo fato de o Estado ser receptor de imigrantes para exercer atividades na ind stria madeireira minera o 40 cassiterita ouro diamantes etc e outras atividades extrativistas ATLAS Geoambiental de Rond nia 2002 sendo que o fluxo migrat rio pode se elevar ainda mais em decorr ncia da implanta o de duas usinas hidrel tricas Santo Ant nio e Jirau iniciada em 2008 A constru o das usinas vem atraindo trabalhadores de outras regi es havia cerca de 40 mil pessoas envolvidas nas duas obras e 8 mil delas em abril de 2011 eram de outros Estados sinalizando para uma amplia o na demanda de alunos nas escolas Al m do fluxo migrat rio h ainda na contabilidade do de crescimento da popula o a evolu o de nascidos vivos Na tabela 3 os dados mostram que h uma tend ncia para o decrescimento da quantidade relativa de nascimentos no pa s condizente com os dados da tabela 2 que apresenta igualmente uma leve queda relativa nos n meros da popula o brasileira anualmente A m dia do total no pa s entre 1997 e 2006 foi cerca de 3 1 milh es de nascimentos significando menos 50 nascidos vivos a cada ano Em Rond nia e Guajar Mirim a m dia simples foi negativa e
135. os por unanimidade para legitimar a decis o Na atualidade um processo de escolha por vota o para legalizar uma decis o se constitui frequentemente na vontade minorit ria dos representantes abrangendo a maioria formalmente fazendo com que a maioria se assemelhe ou se nivele a ela minoria sendo o car ter maiorit rio somente uma apar ncia Weber 1944 entendia que a democratiza o n o significava dar poder ao povo mas deveria ser pela sele o de pessoas que eleitas se tornariam l deres leg timos democracia de comando pois o processo de desenvolvimento da burocratiza o poder nas m os de um conflitante com a democracia poder nas m os da coletividade embora estivesse intimamente ligado ao processo de desenvolvimento desta mas no sentido do nivelamento das diferen as de condi o social tradicionais e abertura de carreiras s pessoas com talento BEETHAN 1988 p 87 Por m uma abertura relativa pois que exigia indiv duos capacitados melhor diplomados pelo acesso educa o O conhecimento especializado ou per cia se constitu a na modernidade adverso do conhecimento ou cultura geral dos mais antigos Na democracia representativa ou indireta as delibera es ou decis es que envolvem determinada sociedade s o prerrogativas dos que foram eleitos para tal fim pois pelo sufr gio universal cada indiv duo vota e pode ser votado escolhe e pode ser escolhido para as repre
136. pesquisa nas escolas e INEP 2011c Para esta escola foram estimados os valores de 2007 e 2008 a partir da m dia de 2009 e 2010 213 6 2 2 Dados dos professores Conforme n meros fornecidos na SEMED a quantidade de professores em final de janeiro de 2011 era de 163 atuantes em escolas urbanas da educa o infantil e no ensino fundamental municipal regular e 33 em escolas rurais Assim os 134 professores que responderam ao question rio representaram pr ximo de 70 do total de 196 distribu dos entre as 10 escolas urbanas e as 12 rurais e de acordo com a tabela 24 c30 com um total de 5 122 alunos matriculados em 2010 representando uma m dia de 26 alunos por professor nesse ano Pelo conte do da tabela 31 que trata do tempo de servi o como professor a maior frequ ncia absoluta 34 deles 25 4 possu a entre 19 e 20 anos na doc ncia seguido de 25 18 7 na faixa de 16 a 18 anos e de 24 17 9 entre 10 e 12 anos em atividade na sala de aula Do total somente 22 16 4 professores t m at 9 anos de trabalho docente assim 83 6 deles atuavam na doc ncia no m nimo h 10 anos Tabela 31 Tempo de servi o como professor em fevereiro de 2011 TEMPO DE SERVI O FREQU NCIA FREQU NCIA FREQU NCIA FREQU NCIA NA FUN O ABSOLUTA RELATIVA ABSOLUTA RELATIVA DOCENTE ACUMULADA ACUMULADA At 3 anos 13 9 7 13 9 7 De 4 a 6 anos 5 3 7 18 13 4 De 7 a 9 anos 4 3 0 2
137. pessoas mesmo que de forma e medida diferenciadas como exemplo cita se o controle or ament rio que pode ser realizado no mbito de uma secretaria de educa o por um t cnico Uma quinta compet ncia exigir total produtividade ou rendimento do funcion rio no cumprimento de seus deveres pois sua atua o no cargo est 8 Uma organiza o que se constitui de um corpo diretivo eleito para dirigi la e que emprega pessoal administrativo para executar sua pol tica se constitui numa burocracia BEETHAM 1988 Uma administra o que d tudo de si pela organiza o Diferente de produ o que tem a ver com quantidade e se constitui numa medida de resultado podendo envolver por exemplo quanto com o que com quem e quando produzir a produtividade tem rela o por exemplo com o bom uso dos recursos dispon veis e do desempenho das pessoas de forma que a organiza o alcance seus objetivos e de maneira eficiente Assim cr se no caso da aplica o de recursos p blicos por exemplo que a correta destina o do dinheiro p blico para a educa o e n o para outros fins pode ser considerado um resultado positivo e justo e o uso sem desperd cio n o aquisi es de produtos com pre os superiores aos de mercado superfaturamento por exemplo ou a sua correta destina o n o provocar desvios usando um recurso p blico material ou financeiro para fins particulares por exemplo valorizan
138. pessoas da localidade particularmente servidores municipais que atuam diretamente na Secretaria Municipal de Educa o SEMED rg o da Prefeitura de Guajar Mirim ou em escolas que est o sob a responsabilidade desta Em 1997 tive oportunidade de ser convidada a desenvolver atividades de assessoria na SEMED quando tamb m tive a possibilidade de elaborar planilhas e compilar dados estat sticos sobre as escolas municipais e identificar um processo de gest o centralizado e rotineiro sem vis o estrat gica de longo prazo sobre os rumos da educa o de sua compet ncia o que perdura at a atualidade No ano de 2003 desenvolvi orienta es de trabalhos de conclus o de curso sobre a Prefeitura inserindo nove alunos no setor de recursos humanos onde foi analisado cada cargo municipal O resultado foi a proposi o de uma reforma administrativa Naquele momento foram identificados v rios problemas relacionados a gest o administrativa particularmente no que tange aos documentos de posse dos servidores e ao n mero de contratados em cargos nomeados desvio de fun o entre outros 1 Denominada UNIR possui sistema multi campi e conta com os Campi de Ariquemes Cacoal Guajar Mirim Ji Paran Rolim de Moura e Vilhena al m da sede na capital Campus de Porto Velho 23 Em 2005 fui convidada pelo secret rio de Meio Ambiente da poca a dar suporte t cnico no desenvolvimento de um Plano de Gest o Ambiental par
139. pios que norteiam a educa o no pa s envolvem quest es democr ticas de valora o do profissional da educa o de garantia da qualidade de ensino al m de outros aspectos e perpassam a CF 1988 e todo o texto da Lei 9 394 1996 Ent o com base no art 206 da Constitui o e tamb m exposto no art 3 da LDB 1996 o ensino deve ser ministrado com igualdade de condi es para o acesso e perman ncia na escola Il liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber IIl pluralismo de id ias e de concep es pedag gicas e coexist ncia de institui es p blicas e privadas de ensino LDB incs Ill e V IV gratuidade do ensino p blico em estabelecimentos oficiais LDB inc VIJ V valoriza o dos profissionais do ensino da educa o escolar inc VII LDB garantido na forma da lei plano de carreira para o magist rio p blico com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso p blico de provas e t tulos assegurado regime jur dico nico para todas as institui es mantidas pela Uni o VI gest o democr tica do ensino p blico na forma da lei na forma desta Lei e da legisla o dos sistemas de ensino inc VIII LDB VII garantia de padr o de qualidade inc IX LDB Al m do exposto h ainda na LDB 1996 IV respeito liberdade e apre o toler ncia X valoriza o da experi ncia extraescolar XI vincula
140. por n vel de ensino Dispon vel em lt http portal inep gov br indicadores financeiros educacionais gt Acesso em 19 abr 2011b Sistema de consulta a matr cula do censo escolar 1997 2010 Dispon vel em lt http Avww inep gov br basica censo Escolar matricula default asp gt Acesso em 20 abr 2011c Informa es estat sticas Sinopses estat sticas da educa o b sica Dispon vel em lt http portal inep gov br basica censo escolar sinopse sinopse gt Acesso em 5 mar 2010 322 INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Estudo explorat rio sobre o professor brasileiro com base nos resultados do Censo Escolar da Educa o B sica 2007 Bras lia 2009a Dispon vel em lt http portal mec gov br dmdocuments estudoprofessor pdf gt Acesso em 5 dez 2010 Educa o superior Dispon vel em lt http portal inep gov br gt Acesso em 30 nov 2009b Educa o b sica Dispon vel em lt http portal inep gov br gt Acesso em 30 nov 2009c Pesquisa nacional qualidade na educa o Bras lia 2006 v 2 Dispon vel em lt http www publicacoes inep gov br detalhes asp pub 4071 gt Acesso em 15 out 2008 INSTITUTO CAMARGO CORR A Educa o b sica Programa Escola Ideal Dispon vel em lt http Awww institutocamargocorrea org br educacao Paginas programaeducacao aspx gt Acesso em 12 jun 2011 IPEADATA Instituto de Pesquisa Econ mic
141. pre o Dota o fonte de recurso Chefia de Gabinete CPLMO E Autoriza o do procedimento e envio Dispensa de Licita o CPLMO ou Cota o de pre o Elabora o de planilha comparativa N o autoriza o do procedimento e atestando os pre os pelos de devolu o Secretaria de origem com mercado e encaminhamento dos justificativa autos PROGEM CPLMO Com Licita o Cota o de pre o Elabora o de planilha comparativa atestando os PROGEM pre os pelos de mercado Emiss o de parecer t cnico jur dico Elabora o de minuta no edital e do contrato e e encaminhamento dos autos remete os autos PROGEM Secretaria de origem PROGEM Secretaria de origem An lise dos autos e autoriza o da autos CPLMO despesa com posterior encaminhamento divis o de finan as Emiss o de parecer t cnico jur dico e retorno dos CPLMO Envia c pia do edital ao TCER realiza o processo Divis o de Finan as licitat rio e retorna os autos PROGEM Emiss o de Nota de Empenho e envio do processo Secretaria de origem Almoxarifado Central Recebimento e confer ncia do material servi o e envio do processo Controladoria Se material espec fico Secretaria de origem ou de uso imediato ap s certifica o da Nota Fiscal e Assinatura da Nota de Empenho e entrega da Nota de Empenho encaminha o processo ao de uma via ao interessado que assinar o Departamento de Material e Patrim nio para verso da 1 via Se
142. que o valor encontrado foi R 1 194 4 mil tabela 38 117 19 Conforme o art 8 da Lei 9 424 de 24 de dezembro de 1996 A institui o do Fundo previsto nesta Lei e a aplica o de seus recursos n o isentam os Estados o Distrito Federal e os Munic pios da obrigatoriedade de aplicar na manuten o e desenvolvimento do ensino na forma prevista no art 212 da Constitui o Federal pelo menos 10 dez por cento do montante de recursos origin rios do ICMS do FPE do FPM da parcela do IPI devida nos termos da Lei Complementar 61 de 26 de dezembro de 1989 e das transfer ncias da Uni o em moeda a t tulo de desonera o das exporta es nos termos da Lei Complementar 87 de 13 de setembro de 1996 de modo que os recursos previstos no art 1 1 somados aos referidos neste inciso garantam a aplica o do m nimo de 25 vinte e cinco por cento destes impostos e transfer ncias em favor da manuten o e desenvolvimento do ensino Il pelo menos 25 vinte e cinco por cento dos demais impostos e transfer ncias 224 Notou se quanto ao demais anos que as transfer ncias do munic pio atingiram os 25 0 m nimos de investimento na educa o infantil mais ensino fundamental Nos anos de 2002 e 2006 ultrapassaram um pouco mais de 10 do m nimo devido no ano de 2005 excederam cerca de 20 e nos anos de 1999 e 2004 mais de 48 0 considerando as receitas totais de impostos com exclus o dos 15 do FUNDEF tab
143. que podem conjugar a democracia participativa com a representativa pois as duas n o s o mutuamente excludentes e ambas podem ocorrer atrav s de um continuum assim a representa o por mandato mesmo n o sendo uma democracia direta se constitui como ponte entre esta e a indireta BOBBIO 2009 De acordo com Santos 2007 p 91 a democracia representativa por um lado autoriza o e por outro presta o de contas A autoriza o pelo voto seja de representantes de pais eleitos professores demais representantes de classe e da sociedade organizada pol ticos para que tomem as decis es e representem uma coletividade implica na presta o de contas do eleito para com seus eleitores para com aqueles que lhe depositaram confian a Contudo no campo pol tico ainda prevalece a autoriza o e n o a presta o de contas ou transpar ncia dos atos e decis es Para Bobbio 2009 p 73 a democracia na modernidade significa o Estado no qual a luta pelo abuso do poder travada paralelamente em duas frentes contra o poder que parte do alto em nome do poder que vem de baixo e contra o poder concentrado em nome do poder distribu do ou seja uma democracia direta pode perfeitamente ter um nico centro de poder presente nas assembleias dos cidad os assim como tamb m uma democracia representativa pode contar com grupos que representam interesses diversos Com Bobbio 2009 vimos que tanto na democracia represe
144. queda nos n meros e nas taxas progressivamente Conforme a LDB 1996 h dois n veis escolares na educa o brasileira educa o b sica e educa o superior S o etapas da educa o b sica a educa o infantil o ensino fundamental e o ensino m dio 8 Referem se educa o especial EJA e educa o profissional tratadas no texto da LDB 1996 O FUNDEF foi inicialmente implantado em 1997 somente no estado do Par e em 1998 instalado automaticamente nos demais estados conforme art 1 da Lei 9 424 1996 Segundo a emenda constitucional EC 14 1996 o Fundo teria a vig ncia de 10 anos assim tomou se o ano de 1997 como refer ncia inicial para comparar os dados com os do ano de implanta o do referido Fundo nos demais estados do pa s 44 Tomando somente o munic pio de 1999 a 2006 as matr culas tamb m oscilaram entre crescimento e decrescimento mas no geral apresentou queda nos valores e nas taxas percentuais o mesmo ocorrendo em rela o s matr culas das escolas estaduais enquanto que nas privadas houve leve crescimento De 2007 a 2010 em geral tamb m houve queda no n mero de matr culas no pa s Estado e munic pio Enquanto a m dia de registros no EF p blico foi de 57 9 122 c7 entre 1997 2006 de 2007 a 2010 foi de 53 4 134 c 7 uma queda de 4 5 demonstrando que mesmo com a implanta o do ensino de nove anos o ano 2010 n o apresentou aumento nas matr culas na etapa de ensin
145. respeitado a licita o envolve seis modalidades e conforme a tabela 53 a seguir o convite a concorr ncia e a tomada de pre o leva em considera o o valor estimado da contrata o Tabela 53 Modalidades de licita o conforme as leis 8 666 1993 e 10 520 2002 Obra e servi o de engenharia Compra de bens e demais modalidade em R 1 00 servi os em R 1 00 convite De15 000 00 a 150 000 00 De 8 000 00 a 80 000 00 tomada de pre o Acima de 150 000 00 a 1 500 000 00 Acima de 80 000 00 a 650 000 00 concorr ncia Acima de 1 500 000 00 Acima de 650 000 00 Dispensa de licita o At 15 000 00 At 8 000 00 Fonte BRASIL Minist rio da Educa o 2005 H ainda o leil o que empregado para venda de bens m veis o concurso que utilizado para apresenta o de trabalhos com concess o de pr mios e o preg o para o qual n o existe limite de valor em raz o da natureza do objeto que deve ser bens e servi os de uso comum Para a contrata o de bens e servi os devem ser observados os termos do Decreto 3 555 2000 que aprova e regulamenta a modalidade preg o BRASIL Minist rio da Educa o 2005 p 115 284 l o Secretaria Protocolo Geral Formaliza o pedido junto ao Protocolo Geral com Monta o processo e envia Justificativa Chefia de Gabinete contendo Projeto de atividade Protocolo Especifica o detalhada do material servi o Numera o Estimativa de
146. resultados alcan ados na pesquisa Qualquer um dos respondentes tem a liberdade de recusar ou retirar o consentimento em participar da pesquisa sem penaliza o alguma e sem preju zo ao seu cuidado informando ou n o suas raz es pesquisadora A pesquisadora garante a manuten o do sigilo confidencialidade e privacidade dos dados pessoais do sujeito da pesquisa antes durante e ap s o t rmino da mesma que n o envolver nenhum custo aos entrevistados nem quaisquer danos que possam ocasionar formas de indeniza es A autoriza o e concord ncia do entrevistado ser o corroboradas com sua assinatura neste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Este documento est elaborado em duas vias sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu representante legal e uma arquivada por esta pesquisadora respons vel Guajar Mirim RO de de 2011 ngela de C Correia Gomes entrevistado a pesquisadora 336 AP NDICE C QUESTION RIO DADOS DA ESCOLA 1 NOME DA ESCOLA 2 QUANTIDADE DE PROFESSORES INCLUINDO O DIRETOR 3 QUANTIDADE DE SALAS DE AULA Obs Nas quest es a seguir marque um X dentro do par ntese caso se aplique ou n o a sua escola 4 E URBANA 5 E RURAL localiza o localiza o 5 1 Est localizada em unidade de conserva o Sim N o Ds 5 2 E ind gena Sim N o 6 HA BIBLIOTECA NA ESCOLA SIM N O 6 1 Se sim o acervo suf
147. ser conservada como um preconceito pela maior parte dos que a aceitam e isso ocorre porque apenas um dos lados foi ouvido Em quarto lugar inibir a express o pode levar ao enfraquecimento ou perda e priva o do pr prio sentido de doutrina e sua influ ncia sobre o car ter e a conduta ou seja tanto pessoas como o pr prio governo ao agirem necessitam exercitar suas capacidades mas n o somente a experi ncia que possibilita retificar os erros necess ria tamb m a discuss o ouvir outras opini es tirar proveito de cr ticas justas Assim quanto menos ideias forem colocadas e discutidas quanto mais manipula o existir tanto mais ineficiente ser o processo de discuss o p blica MILL 2006 A liberdade de express o se configura desse modo como essencial para meditar sobre as cr ticas tirar proveito das que s o teis corrigir erros desvendar a verdade mesmo que esta n o prevale a Ela serve afinal para o pr prio desenvolvimento intelectual da humanidade por isso verdades n o devem ser impostas por grupos ou classes que se comportam como detentoras dessas verdades Qualquer pessoa pode manifestar suas cren as expor o que pensa e tanto receber como transmitir qualquer informa o ou ideia utilizando se do meio que melhor lhe convier independente do meio social em que esteja 82 Consideram se aqui os grupos ou classes representativas de determinados grupos formados por pessoas que
148. ser proveniente do fato de haver professores exercendo o magist rio sem ter a qualifica o espec fica para a disciplina que leciona e pela presen a de pessoas em desvio de fun o ocorr ncia identificada nas entrevistas com quest es abertas A divis o do trabalho busca estabelecer a fun o espec fica de cada integrante da organiza o inclusive para evitar conflitos quanto compet ncia de cada um Sobre a autoridade limitada ao cargo onde o poder de mando decorrente do posto ocupado na hierarquia tr s RCF2 RDE1 RAPP4 consideraram que uma dimens o frequentemente presente enquanto que para sete RCF1 RDE2 RDE3 RDE4 RAPP1 RAPP2 RAPP4 fortemente presente Mais uma vez em quest o envolvendo a hierarquia a grande parte dos respondentes considerou que a dimens o intensamente presente levando ao julgamento de que esse um ponto 272 predominante na administra o p blica municipal a estrutura hier rquica que mostra claramente quem tem poder e autoridade sobre quem e cada funcion rio se reporta a um chefe ou superior imediato A dimens o referente separa o entre propriedade e administra o em que se observa que o que bem p blico separado do bem particular da pessoa n o havendo um apoderamento a posse do bem p blico pelo funcion rio e gestores foi a nica a apresentar mais que dois tipos de opini es dos respondentes sendo que um RAPP3 achou que raramente pre
149. servi os p blicos que n o est o sujeitos competi o de mercado Assemelham se mais a uma burocracia do que a uma firma A ess ncia das actividades governamentais no entanto burocracia no sentido mais estrito BEETHAM 1988 p 46 47 A no o de administra o p blica traz em seu bojo o sentido de que se reporta ao conjunto de rg os e demais entidades estatais sentido subjetivo formal legalmente constitu das e designadas para desempenhar fun o administrativa ou a atividade real sentido objetivo material e cont gua do Estado 82 que exerce ou executa fun o administrativa para prestar servi os p blicos ao mesmo tempo representando e atendendo aos interesses da coletividade visando assegurar o bem estar coletivo em termos de seguran a sa de educa o e outras gerir os interesses p blicos Para tal subsidiada de forma compuls ria atrav s dos tributos pagos por cada cidad o No caso brasileiro deve reger se por princ pios constitucionais como legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia S o v rias as express es usadas para definir burocracia caracterizando a polissemia do termo Muitos significados lhe s o atribu dos pelos autores que escreveram sobre o assunto como governo dos funcion rios p blicos um sistema de administra o profissional inefic cia profissional administra o p blica institui o n o de mercado organiza o an
150. t cnica que manifesta frente a qualquer outra organiza o como la precisi n la rapidez la univocidad la oficialidad la continuidad la discreci n la uniformidad la rigurosa subordinaci n el ahorro de fricciones y de costas objetivas y personales son infinitamente mayores en una adrninistraci n severamente burocr tica y especialmente monocr tica servida por funcionarios especializados WEBER 1944 p 731 Essas caracter sticas levam ao ju zo de que a burocracia uma forma de organiza o que busca ajustar os meios aos fins preestabelecidos e assegurar a m xima efici ncia com o uso do poder sendo a t cnica o conjunto dos meios aplicados numa a o e quando racional se baseia em planos e realizada de forma consciente Al m de ser meio e t cnica pode ser instrumento e para cada atividade particular pode existir uma como a t cnica do pensamento e da investiga o da educa o do poder pol tico ou hierocr tico administrativa er tica e militar etc WEBER 1944 3 1 2 Fun es e concep es inerentes burocracia As seis fun es espec ficas da burocracia ou administra o moderna apontadas por Weber 1944 caracterizam uma estrutura burocr tica Envolvem o que o autor denomina de categorias essenciais da autoridade racional legal legalidade das ordens regulamentadas e no direito de mando de quem exerce a autoridade Na autoridade legal a obedi ncia ao cargo e posi o
151. tamb m podem oferecer contribui es que fortale am o processo de tomada de decis o e de implementa o de pol ticas p blicas entendidas como diretrizes e princ pios norteadores da a o do poder p blico sistematizadas num conjunto de a es metas projetos planos leis ou programas tra ados nas esferas de governo munic pio Estado e Uni o visando regulamentar implementar ou modificar determinada situa o no campo educacional cultural social etc para atender s expectativas da sociedade e alcan ar o bem estar coletivo 3 1 BUROCRACIA UM MODELO DE GEST O PRESENTE NA ADMINISTRA O P BLICA Este item tem o intuito de entender o porqu do comportamento de estruturas p blicas ainda estarem na atualidade voltadas muito mais para os meios que orientam suas atividades controle dos processos que para os fins para que 69 existem al m da necessidade em conjeturar que mesmo com caracter sticas burocr ticas e ou gerencialistas presentes em seu contexto as estruturas p blicas s o pass veis de uma interven o social melhor de uma rela o mais pr xima com a sociedade particularmente as educacionais 3 1 1 Caracteriza o da organiza o burocr tica No ltimo s culo se observa uma altera o no processo produtivo e na inser o do indiv duo na sociedade A forma de organiza o basicamente familiar informal e rudimentar foi substitu da em grande escala e mais notoriamente nas lt
152. tica n o caracteriza atitudes tamb m democr ticas por parte do eleito por outro h a possibilidade do surgimento de eventos que exijam do governante ou gestor decis es e atitudes pontuais e urgentes que n o podem esperar por uma a o conjunta mas que pode ser avaliada a a o e ou decis o posteriormente pelo corpo social 7 Pavan 1995 p 16 17 esclarece que no s culo passado os estados de regime democr tico limitavam se a tutelar os direitos do homem no nosso tempo tendem tamb m a promov los ou seja a criar as condi es econ micas sociais e culturais que permitem e ajudam a exercer tais direitos devendo haver um equil brio entre a promo o do exerc cio dos direitos naturais e a a o tendente a tutel los 104 Racionalmente e de facto a democracia est indissol velmente ligada ideia de liberdade A sua defini o mais simples e igualmente a mais v lida o governo do povo pelo povo s adquire o seu pleno sentido se se considerar que exclui o poder de uma autoridade que de modo algum procederia do povo Assim a democracia antes de mais um sistema de governo que tende a incluir a liberdade na conex o pol tica quer dizer nas rela es de obriga o obedi ncia Inerentes a toda a sociedade politicamente organizada Nela subsiste sem d vida a autoridade mas estruturada de tal modo que fundada sobre a ades o daqueles que lhe est o submetidos se mant m compat vel com a sua
153. tradicional lousa e o giz 208 Na escola 6 a segunda escola a possuir uma sala de multim dia esta continha uma TV de 35 DVD e caixa de som e um computador com impressora na sala do professor Nela foram mencionados problemas no telhado e na fia o el trica As escolas 7 e 8 possu am uma TV de 29 um projetor multim dia e aparelho de DVD sendo dois na primeira que tamb m tinha um aparelho de som compacto al m de computador com impressora disponibilizados para os professores Na escola 9 havia uma TV de 29 um retroprojetor e um DVD localizados na sala de refor o e um computador no recinto da dire o escolar Na escola 10 foram citados os computadores disponibilizados no laborat rio de inform tica e dois aparelhos de DVD e as observa es foram necessidade de pequenos reparos pintura e substitui o das portas das salas de aulas Pelos dados havia escola que n o tinha nenhum tipo de equipamento para dar suporte aos professores e das que possu am algumas tinham em tamanho inadequado como a TV de 20 equivalente a 50 8 cm para servir uma turma de alunos e em quantidade considerada insuficiente exceto a quest o dos computadores nos laborat rios j implantados pois no caso de um projeto envolvendo toda a escola por exemplo n o seria suficiente para atender todas as turmas plenamente pois somente duas delas mencionaram ter sala pr pria para alunos com aparelhamento nas demais os recursos estava
154. transporte escolar em virtude do processo burocr tico n o foi liberado a licita o do combust vel nem os documentos do nibus RCF2 a burocracia existe pela falta de qualifica o O que trava uma administra o pessoas qualificadas pra trabalhar na rea de licita o onde os projetos p ra todos na quest o de empenho e licita o na maioria das vezes essas pessoas n o t m o conhecimento que deveria ter RGEM2 n o temos nenhum processo N s entramos com os processos no m s de novembro e dezembro mas quando chega no m s de janeiro esses processos ainda permanecem na licita o e registro de pre o esse processo burocr tico interfere muito na nossa gest o Salienta se que a gest o dos recursos e a consequente responsabilidade por sua movimenta o cabe ao Secret rio e ao Prefeito solidariamente e que a fiscaliza o e controle conforme j exposto em outro momento envolve os rg os de controle interno inclusive interv m no processo da despesa com parecer favor vel ou n o e o TCE no caso do munic pio com poderes para julgarem e analisarem as contas reprovando ou aprovando as com acompanhamento pelo Conselho do FUNDEB no que diz respeito aos recursos do Fundo com fun o de identificar as irregularidades dos procedimentos apontar e encaminhar para solu o problemas detectados junto aos setores rg os e s autoridades cab veis inclusive enca
155. uma organiza o internacional composta de 31 pa ses considerados desenvolvidos por terem altas rendas e alto ndice de desenvolvimento humano IDH e que produzem juntos mais da metade de toda riqueza mundial A organiza o compartilha seus conhecimentos e troca id ias com mais outros 100 pa ses e economias incluindo o Brasil e todos os pa ses membros aceitam os princ pios da democracia representativa e da economia de livre mercado Os pa ses que atualmente fazem parte da OCDE s o Austria B lgica Dinamarca Fran a Gr cia Isl ndia Irlanda It lia Luxemburgo Pa ses Baixos Noruega Portugal Su cia Su a Turquia Reino Unido Alemanha Espanha Canad Estados Unidos Jap o Finl ndia Austr lia Nova Zel ndia M xico Rep blica Tcheca Hungria Pol nia Cor ia do Sul Eslov quia e Chile FUNDA O GETULIO VARGAS 2005 73 Conceito criado no in cio da d cada de 1990 por Julian Le Grand para denominar as especificidades presentes no processo de reforma do Estado Ingl s iniciado em meados dos anos de 1980 quase porque ainda guarda certa diferen a do mercado e mercado porque trocam os provedores estatais pelos independentes que atuam em competi o SOUZA 2010 p 24 28 94 conjunto s o combina es que afetam a educa o em v rios pa ses A presen a das dimens es gerencialistas mais evidentes na educa o s o a centraliza o da formula o das pol ticas e do processo de deci
156. vil a o comum em nosso pa s em se tratando de desvio de recursos p blicos transferindo aos conselheiros cidad os que muitas vezes desconhecem quais suas reais fun es ou pap is perante o pr prio Conselho qui sobre todo o aparato da legisla o educacional e do Fundo grande responsabilidade sobre problemas arraigados em nosso pa s como exemplos o clientelismo e a corrup o pertinente mencionar que considera se positivo o fato de o governo federal atrav s da complementa o aos Estados ser em parte dada a amplitude de sua contribui o somente aos Estados que n o atingiram atingem o valor aluno m nimo estimado em mbito nacional correspons vel pela educa o b sica e tamb m buscar garantir que o recurso seja aplicado em prol das etapas e modalidades de ensino de modo a trazer certo equil brio em rela o ao valor m nimo por aluno em todo territ rio nacional N o obstante o valor m nimo n o sup e o referencial 307 padr o mas o referencial m nimo podendo ser elevado no mbito de cada Estado conforme sua arrecada o e a demanda matr culas atendida e al m do estimado para o FUNDEB o valor aluno pode ser elevado a partir da inser o das receitas de impostos de transfer ncias e de arrecada o pr pria principalmente no ensino priorit rio obrigat rio Cr se que o Fundo ao centralizar os recursos para depois distribu lo a partir de interven o direta da Uni o se consti
157. vitais Nascidos vivos Dispon vel em lt http Anww2 datasus gov br DATASUS index php area 0205 gt Acesso em 20 jan 2011b DAVIES Nicholas Fundeb a reden o da educa o b sica Campinas SP Autores Associados 2008 Solu o ou rem dio para o financiamento da educa o b sica In GOUVEIA Andr a Barbosa SOUZA Angelo Ricardo de TAVARES Ta s Moura Orgs Conversas sobre financiamento da educa o no Brasil Curitiba Ed da UFPR 2006 p 43 70 O FUNDEF e os equ vocos na legisla o e documenta o oficial Cadernos de Pesquisa n 113 p 113 128 jul 2001 DIAS Jos Augusto Sistema nacional de ensino In Educa o b sica pol ticas legisla o e gest o S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2004 p 89 98 319 DOURADO Luiz Fernandes Financiamento da educa o do Brasil aportes te ricos e a constru o de uma rede de pesquisadores In GOUVEIA Andr a Barbosa SOUZA ngelo Ricardo de TAVARES Ta s Moura org Conversas sobre financiamento da educa o no Brasil Curitiba Ed UFPR 2006 p 27 40 DOWBOR Ladislau Democracia econ mica alternativas de gest o social Petr polis RJ Vozes 2008 FLEURY Maria Tereza Leme MATTOS Maria Isabel Leme de Sistemas educacionais comparados Estudos Avan ados v 12 n 5 p 69 89 1991 Dispon vel em lt http Ayww scielo br pdf ea v n12 v n12a06 pdf gt Acesso em 10 jan 2010 FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento
158. 0 62 0 100 0 89 3 10 7 100 0 75 3 24 7 100 0 E Ei 33 3 66 7 100 0 86 7 13 3 100 0 84 3 15 7 100 0 5 1999 1 094 556 1 650 70 95 165 12 883 1 338 14 221 1 595 572 2 167 sea se a 101 205 306 1 282 142 1 424 17 025 2 908 19 933 6 66 3 33 7 100 0 42 4 57 6 100 0 90 6 9 4 100 0 73 6 26 4 100 0 Es Tas 33 0 67 0 100 0 90 0 10 0 100 0 85 4 14 6 100 0 7 2000 1 009 499 1 508 89 102 191 13 090 1 248 14 338 1 702 525 2 227 Ea FA 102 178 280 1 469 131 1 600 17 461 2 683 20 144 8 66 9 33 1 100 0 46 6 53 4 100 0 91 3 87 100 0 76 4 23 6 100 0 o E 36 4 63 6 100 0 91 8 8 2 100 0 86 7 133 100 0 9 2001 1 124 587 1 711 313 136 449 12 695 1 273 13 968 1 666 482 2 148 29 104 133 76 176 252 1 654 180 1 834 17 557 2 938 20 495 0 65 7 34 3 100 0 69 7 30 3 100 0 90 9 9 1 100 0 77 6 22 4 100 0 21 8 78 2 100 0 30 2 69 8 100 0 90 2 9 8 100 0 85 7 14 3 100 0 1 2002 1 046 539 1 585 305 125 430 12 503 1 270 13 773 1 967 512 2 479 19 57 76 85 183 268 2 485 167 2 652 18 410 2 853 21 263 2 66 0 340 100 0 70 9 29 1 100 0 90 8 9 2 100 0 79 3 20 7 100 0 25 0 75 0 100 0 31 7 68 3 100 0 93 7 6 3 100 0 86 6 134 100 0 3 2003 1 065 589 1 654 256 136 392 12 736 1 355 14 091 1 952 555 2 507 28 130 158 97 206 303 2 854 165 3 019 18 988 3 136 22 124 4 64 4 35 6 100 0 65 3 34 7 100 0 90 4 9 6 100 0 77 9 22 1 100 0 17 7 82 3 100 0 32 0 68 0 100 0 94 5 5 5 100 0 85 8 14 2 100 0 5 2004 1 15
159. 0 92 10 92 15 54 10 92 28 43 10 92 15 54 10 92 10 92 21 48 10 92 15 74 10 92 10 92 10 92 10 92 10 92 10 92 10 92 10 92 10 92 AIT 1879 73 1 367 08 2 136 06 1 708 84 1 879 73 1 367 08 2 136 06 1 708 84 1 708 84 1 965 17 1 879 73 2 050 61 2 136 06 2 050 61 2 136 06 2 221 50 2 221 50 2 050 61 2 050 61 1 367 08 1 708 84 TC 11 19 11 20 15 83 11 19 28 75 11 20 15 83 11 19 11 19 21 78 11 19 16 03 11 20 11 20 11 20 11 20 11 20 11 20 11 20 11 20 11 19 AAIR 120 080 130 100 110 080 gt SE 100 115 110 120 130 120 125 130 130 120 120 080 1 20 S A 1 2 075 20 1 383 46 2 472 94 1 902 26 1 902 26 1 383 46 ue 1 729 33 1 988 73 1 902 26 2 075 20 2 248 13 2 075 20 2 161 66 2 248 13 2 248 13 2 075 20 2 075 20 1 383 46 2 075 20 1 TC 33 34 22 23 27 12 22 23 22 23 22 23 nes 22 23 22 23 22 23 22 23 27 12 22 23 22 23 22 23 22 23 22 23 22 23 22 23 46 67 1 FS 2 398 28 1 598 86 2 598 14 1 998 57 2 198 43 1 598 86 2 598 14 1 998 57 1 998 57 2 298 35 2 198 43 2 398 28 2 598 14 2 398 28 2 498 21 2 598 14 2 598 14 2 398 28 2 398 28 1 598 86 2 398 28 TC 27 91 17 25 21 94 17 25 17 25 17 25 21 94 17 25 17 25 17 25 17 25 17 25 21 94 17 25 17 25 17 25 17 25 17 25 17 25 17 25 40 70 Fonte elaborada pela autora com base nos documentos citados Legenda Processo P Fator de Pondera o FP Valor Nacional M nimo VNM Valor Atualizado VA Valor Estimado VE
160. 0 951 60 940 338 173 29 341 1 160 596 20 M dio 7 6 5 0 76 6 12 2 69 9 2 93 4 3 6 10 4 0 9 72 0 89 20 2 15 0 87 2 52 29 2 25 21 2007 192 069 4 948 390 43 865 1 561 478 22 768 701 3 624 048 2 039 191 1 452 493 28 928 605 2 688 625 87 533 275 207 8 798 3 193 668 5 151 012 966 473 1 505 121 1 052 378 7 472 301 749 324 44 511 244 610 4 946 897 068 22 sobre total matr culas 3 9 2 8 78 7 12 5 7 0 5 0 84 2 2 7 8 6 0 3 68 9 12 9 20 1 14 1 83 5 5 0 27 3 0 6 23 2008 213 142 4 993 259 55 189 1 726 002 22 424 402 3 498 862 2 140 872 1 314 971 27 927 139 3 131 234 109 086 332 201 9 783 3 778 389 5 129 614 923 365 1 491 812 1 013 377 7 364 153 823 514 52 988 269 613 5 021 973 007 24 sobre total matr culas 4 3 3 2 78 8 12 3 7 5 4 6 86 5 3 0 9 2 0 3 69 4 12 5 20 2 13 7 84 9 5 5 27 8 0 5 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c Para verifica o dos percentuais considerou se o total de matr culas iniciais efetuadas em cada ano conforme dados da tabela 4 coletados pelo Censo Escolar no in cio do ano letivo Os valores de rendimento e movimento escolar est o apresentados de acordo com as sinopses estat sticas do INEP tendo sido observado que a soma dos percentuais se apresentaram tanto maiores como menores que 100 total da matr cula anual em diferentes anos sendo poss vel que tais inconsist ncias s
161. 00 0 81 2 17 0 1 8 100 0 3 2008 248 668 117 080 1 727 367 475 1 239 016 231 590 32 638 1 503 244 367 118 74 714 17 078 458 910 23 050 30 238 515 53 803 16 177 24 278 445 40 900 252 357 9 605 558 262 520 2 146 386 487 505 52 961 2 686 852 4 67 7 31 9 0 5 100 0 82 4 15 4 2 2 100 0 80 0 16 3 3 7 100 0 42 8 56 2 1 0 100 0 39 6 59 4 1 1 100 96 1 3 7 0 2 100 0 79 9 18 1 2 0 100 0 5 2009 260 790 123 215 1 877 385 882 1 230 894 237 293 36 520 1 504 707 368 959 73 770 18 813 461 542 25 153 33 100 645 58 898 13 664 19 563 367 33 594 251 616 9 266 633 261 515 2 151 076 496 207 58 855 2 706 138 6 67 6 31 9 0 5 100 0 81 8 15 8 24 100 0 79 9 16 0 4 1 100 0 42 7 56 2 1 1 100 0 40 7 58 2 1 1 100 96 2 3 5 0 2 100 0 79 5 18 3 2 2 100 0 7 M 247 961 113 500 1 720 363 181 1 222 683 221 582 32 228 1 476 493 356 419 71 963 16 621 445 002 22 818 30 773 527 54 118 15 630 22 942 414 38 986 243 903 8 960 539 253 402 2 109 413 469 720 52 048 2 631 181 8 aa 68 3 31 2 0 5 100 0 82 8 15 0 2 2 100 0 80 1 16 2 3 7 100 0 42 1 56 9 1 0 100 0 40 1 58 8 1 1 100 0 96 3 3 5 0 2 100 0 80 2 17 8 2 0 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c No momento da finaliza o da tese n o haviam sido publicados dados de 2010 FERI E EA et a Psi E Tabela 16 Rond nia compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o b sica entre setor p b
162. 003 2006 e Lei 11 457 2007 calculada com base na al quota de 2 5 sobre o montante das remunera es pagas ou creditadas pelas empresas a todo t tulo aos segurados empregados eximidas as exce es legais e arrecadada fiscalizada e cobrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Minist rio da Fazenda RFB MF S o considerados contribuintes do sal rio educa o empresas em geral e entidades p blicas e privadas vinculadas ao Regime Geral da Previd ncia Social qualquer firma individual ou sociedade que tome para si o risco de atividade econ mica urbana ou rural com fins lucrativos ou n o sociedade de economia mista empresa p blica e outras sociedades criadas e mantidas pelo poder p blico nos termos do art 173 2 da CF 1988 FNDE 2010b 13 Proveniente por exemplo do empregador da empresa ou entidade similar incidente sobre a folha de sal rios e outros rendimentos a receita ou o faturamento o lucro oriunda do trabalhador e outros segurados da previd ncia social da receita de concursos de progn sticos qualquer tipo de jogo aposta em n mero ou s mbolos do importador de bens e servi os do exterior etc CF 1988 art 195 133 De acordo com os dados da CF 1988 demonstrados no quadro 2 a h sete impostos de compet ncia da Uni o tr s dos Estados e tr s dos munic pios A maior parte do financiamento do ensino p blico vem de impostos pr prios de transfer ncias Constitucionais da U
163. 007 apresentou o 8 maior PIB do Estado frente dos outros 44 munic pios Tabela 1 PIB no pa s Rond nia e Guajar Mirim de 1997 a 2010 em R 1 00 BRASIL RONDONIA GUAJAR MIRIM ANO PIB Total PIB Per PIB Per PIB Total B PIB Per Capita PIB Total Capita R 1000 capita 1997 939 146 61690 588304 419800685 334559 E 1998 979275 74890 43 605275 27 4 611 190 67 98 361327 81 1999 1 064999 71180 88 651386 7 1 502334444 89 387355 72 268 142 74 6 728 13 2000 1 179 482 000 00 10 7 6 946 34 9 1 5 624 964 11 12 0 4 076 69 5 2 272 249 54 1 5 7 155 99 6 4 2001 1 302 136 000 00 10 4 7 553 62 8 8 6 082 841 50 8 1 4 320 57 6 0 282 730 26 3 8 7 309 85 2 2 2002 1 477 822 000 00 13 5 8 462 45 11 8 7 779 880 00 27 9 5 433 73 25 8 321 891 02 13 9 8 212 13 12 3 2003 1 699 948 000 00 15 0 9 610 95 13 4 9 750 818 46 25 3 6 697 39 23 3 383 443 43 19 1 9 651 96 17 5 2004 1 941 498 000 00 14 2 10 839 81 12 6 11 260 423 60 15 5 7 608 70 13 6 446 911 43 16 6 11 100 91 15 0 2005 2 147 239 000 00 10 6 11 658 11 9 0 12 884 046 91 14 4 8 395 79 10 3 437 999 80 2 0 10 562 61 4 8 2006 2 369 484 000 00 10 4 12 686 60 8 8 13 107 441 31 1 7 8 389 27 0 1 404 572 55 7 6 9 613 91 9 0 2007 2 661 344 000 00 12 3 14 0
164. 01 4 756 1 180 14 537 20 8 71 21 100 Era Res eis 60 33 7 100 95 5 100 17 15 68 100 84 16 0 100 59 33 8 100 21 o 7 78 16 100 15 57 28 100 61 34 5 100 96 4 100 54 15 31 100 68 23 8 100 58 37 6 100 22 2007 140 1 347 389 1 876 dd ss se 5 102 2 838 533 8 473 1 655 73 1 728 96 38 40 174 1 308 313 0 1 621 8 301 4 536 1 035 13 872 23 7 72 21 100 o El SE 60 33 6 100 96 4 100 55 22 23 100 81 19 0 100 60 33 7 100 24 2008 92 1 523 271 1 886 5 050 2 699 522 8 271 1 691 78 1 769 19 83 4 106 1 707 318 0 2 025 8 559 4 623 875 14 057 25 5 81 14 100 as a E Gaio 61 33 6 100 96 4 100 18 78 4 100 84 16 0 100 61 33 6 100 26 2009 0 1 137 267 1 404 4 994 2 949 491 8 434 1 493 95 1 588 37 170 56 263 1 874 530 0 2 404 8 398 4 786 909 14 098 27 0 81 19 100 59 35 6 100 94 6 100 14 65 21 100 78 22 0 100 60 34 6 100 28 a o 4 78 18 100 EEE 60 34 6 100 95 5 100 29 55 16 100 81 19 0 100 60 33 7 100 29 2010 0 1 106 284 1 390 4 945 2740 589 8 274 1 367 107 1 474 75 256 75 406 1 577 848 0 2 425 7 964 4 950 1 055 13 969 30 0 80 20 100 ass 60 33 7 100 93 i 100 18 63 18 100 65 35 0 100 57 35 8 100 31 Medio 3 78 19 100 Caa e E 60 34 6 100 95 5 100 26 57 17 100 77 23 0 100 59 34 7 100 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c N o h atua o
165. 011 2995 O 0 0 o 875 875 246 755 0 563676685122 GMs 3636 3268 315 28 171 35390 50897 36 805 87 702 12671 24615 7 301 44 587 0 0 0 0 o 1624 385 14834 o 18496 383 370 501 139 1 024 908 2 942 191 507 0 436323314878 GM 197 0 o 940 1 137 2 631 318 2 949 0 0 o 0 0 0 0 0 o 170 58 530 2 532 o o o 24 0 o 24 4870 0 010593564057 2 zao RO 3725 2671 244 28769 36403 08963 36 364 135327 96462 27347 8695 132504 51 792 2427 1826 72 55817 4098 1 477 56 945 o 62 515 3 908 321 381 139 1 024 1 688 3 553 435 597 1 000000000000 i GE 0 0 0 0 o 47461 2185 49646 8254 3490 993 87027 51 792 2 127 1 826 72 55 817 1817 618 41 835 o 41 835 2958 O 0 0 o 899 899 240 617 0 558714663075 GMs 3 725 3671 244 28763 36403 51 502 34 179 85681 13 918 23857 7702 45477 0 0 0 0 o 2276 859 15 110 o 20680 950 321 381 139 1 024 789 2 654 194 980 0 441285336925 GM 181 0 o 925 1 106 2 443 297 2 740 0 0 0 0 0 0 0 0 o 256 148 848 o 848 o o o 24 0 o 24 5 122 0 011240672968 Fonte elaborada pela autora com base nos documentos citados Legenda documento DOC governamental GOV creche C tempo integral TI tempo parcial TP pr escola PE urbano U rural R integrado educa o prof
166. 040 213 18 360 32 551 5 149 8 419 7 309 47 122 4 750 397 1 343 93 5 335 2 sobre total matr culas 10 5 8 5 76 3 13 1 6 2 7 6 95 5 37 11 1 1 2 69 1 10 9 17 9 15 5 89 0 7 4 25 2 1 7 3 2003 2 247 24 381 916 10 271 224 980 39 625 18 800 23 499 296 619 17 786 636 1 929 131 18 824 35 534 5 708 8 468 8 537 49 727 5 132 432 1 468 41 5 665 4 sobre total matr culas 9 2 8 9 75 8 13 4 6 3 7 9 94 5 3 4 10 2 0 7 71 5 11 5 17 0 17 2 90 6 76 259 0 7 5 2004 2 483 26 487 805 12 744 222 855 43 666 16 917 23 931 299 875 17 827 708 1 900 144 18 926 35 186 5 931 9 266 9 403 53 019 4 891 558 1 401 61 5 874 6 sobre total matr culas 9 4 6 3 74 3 14 6 5 6 8 0 94 2 37 10 0 0 8 66 4 11 2 17 5 17 7 833 95 239 1 0 7 2005 3 500 32 390 850 11 594 221 852 43 108 8 512 21 416 295 062 7 352 616 1 784 126 18 361 34 329 6 449 8 911 8 415 52 669 5 056 407 1 359 48 5 559 8 sobre total matr culas 10 8 73 75 2 14 6 6 3 7 3 94 5 34 97 0 7 652 122 16 9 16 0 91 0 73 244 0 9 9 M 1997 2005 2 612 25 785 811 10 608 217 077 36 630 15 827 26 096 294 300 18 238 742 1 878 186 19 858 29 791 4 918 7 850 7 441 44 370 4 537 384 1 268 80 5 196 20 M dio 10 1 7 6 73 7 12 5 5 4 8 9 92 0 3 7 95 0 9 67 1 11 0 17 7 16 8 87 4 7 4 24 4 1 6 21 2007 1 849 33 511 524 10 017 215 448 40 062 18 410 13 011 283 791 16 663 588 1 526 51 17 910 37 006 6 574 9 194 7 362 53 731 4 3
167. 08 325 1 273 28 4 864 22 sobre total matr culas 5 5 5 2 75 9 14 1 6 5 4 6 93 0 33 85 0 3 68 9 12 2 17 1 13 7 886 67 262 0 6 23 2008 2 524 34 620 463 8 141 215 967 41 613 18 091 11 945 283 923 16 174 650 1 871 53 17 703 39 104 6 627 11 337 7 266 55 939 3 962 312 1 213 16 4 489 24 sobre total matr culas 7 3 57 76 1 14 7 6 4 4 2 91 4 37 10 6 0 3 69 9 11 8 20 3 13 0 883 70 270 0 4 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c Para a m dia da El considerou se o per odo 2000 2005 pois n o foram divulgados dados da etapa de ensino antes de 2000 do ano 2006 neste devido s inconsist ncias nos dados e 2009 Optou se por n o apresentar dados do ano 2010 pelo fato de o MEC ter utilizado metodologia diferenciada dos anos anteriores 60 Os cerca de 52 6 milh es de alunos da EB em 2009 estavam matriculados nas 197 492 escolas do pa s INEP 2010 naquele ano em conjunto elas ofereciam diferentes etapas e modalidades de ensino da educa o b sica conforme tabela 12 a seguir O ensino fundamental por representar o maior n mero de alunos abrangeu da mesma forma o maior n mero de escolas seguido da educa o infantil fato que tamb m ocorreu em Rond nia e Guajar Mirim Tabela 12 Brasil Rond nia e Guajar Mirim n mero de escolas por etapa e modalidade de ensino da educa o b sica no ano de 2009 N DE E LA ETAPA MODALIDADE PC OTAS
168. 1 Deduzidos os percentuais dos impostos de composi o do FUNDEB 234 Assim como no per odo do FUNDEF as receitas do FPM e do ICMS foram as que mais contribu ram com o Fundo nos anos considerados na tabela 43 representando no conjunto mais de 92 de sua composi o em todos os anos e uma m dia de 96 5 no per odo 112 O ICMS foi o de maior aporte individual pela m dia simples 1 1 maior que o FPM Relacionando 2009 com 2010 quando o retido para o Fundo se constituiu de 20 dos impostos demonstrados na referida tabela observou se um crescimento de 17 7 no ltimo ano Tabela 43 FUNDEB receita recebida pelo munic pio de Guajar Mirim de 2007 a 2010 em R 1 00 FPM TOTAL ANO IR e IPI IP EXP ICMS LC 87 96 ITR ITCMD IPVA IMPOSTOS 1 2007 2 350 714 25 7 988 74 2 540 274 56 11 868 12 626 65 975 40 33 370 78 4 945 818 50 sobre 12 total impostos 47 53 0 16 51 36 0 24 0 01 0 02 0 67 100 00 I3 2008 3 194 731 40 13 163 89 3 105 724 75 8 862 98 2 035 83 2 934 67 102 207 15 6 429 660 67 sobre I4 total impostos 49 69 0 20 48 30 0 14 0 03 0 05 1 59 100 00 I5 2009 3 524 317 18 18 301 67 3 405 562 56 10 061 04 2 563 46 389 049 48 126 519 39 7 476 374 78 sobre l6 total impostos 47 14 0 24 45 55 0 13 0 03 5 20 1 69 100 00 I7 2010 3 856 055 45 15 036 51 4 587 673 11 10 310 48 4 211 30 148 889 31 178 975 17 8 801 151 33
169. 1 7 587 684 997 545 58 520 325 618 20 938 1 122 900 2 sobre total matr culas 7 8 5 5 77 4 12 4 7 6 8 6 95 3 33 10 8 0 8 70 3 9 1 20 5 14 7 88 8 52 29 0 1 9 3 2003 357 928 4 604 597 95 915 1 788 637 24 172 217 4 041 249 2 319 227 2 647 614 31 162 624 3 117 250 106 508 349 378 22 622 3 276 125 5 516 248 820 264 1 535 761 1 187 856 7 945 425 1 019 650 58 773 316 073 18 761 1 127 517 4 sobre total matr culas 7 8 54 77 6 13 0 7 4 85 95 2 33 10 7 0 7 69 4 10 3 19 3 15 0 90 4 52 28 0 1 7 5 2004 393 704 4 915 945 98 248 1 987 817 23 210 343 4 250 144 2 118 208 2 626 404 30 680 954 3 158 276 113 765 344 111 21 922 3 331 480 5 588 080 896 965 1 560 182 1 375 872 8 057 966 995 034 59 798 318 862 16 532 1 111 391 6 sobre total matr culas 8 0 4 9 75 7 13 9 69 8 6 94 8 3 4 10 3 0 7 69 3 1 1 19 4 17 1 89 5 5 4 28 7 1 5 T 2005 363 077 5 156 467 80 819 2 048 546 23 165 327 4 190 223 2 131 957 2 296 535 30 157 792 3 130 328 110 839 339 733 17 955 3 376 769 5 505 240 955 198 1 556 545 1 276 864 7 933 713 963 277 59 705 302 070 12 704 1 097 589 8 sobre total matr culas 7 0 3 9 76 8 13 9 7 1 7 6 92 7 3 3 10 1 0 5 69 4 12 0 19 6 16 1 87 8 5 4 27 5 1 2 9 M 1997 2005 347 368 4 548 867 87 861 1 764 918 24 201 088 3 843 159 2 184 249 2 926 803 31 588 078 3 105 701 119 103 344 305 30 726 3 326 791 5 039 209 642 610 1 419 476 1 063 637 7 030 285 1 01
170. 1 9 71 9 88 0 Fonte elaborada pela autora com dados das tabelas 23 39 e 44 Valores do per odo janeiro novembro 244 Das despesas pagas no per odo do FUNDEB considerado 2007 2010 a tabela 47 demonstra os valores em n meros absolutos e as figuras 19 e 20 apresentam os percentuais em cada categoria e assim como no per odo do FUNDEF a predomin ncia foi com pessoal Na figura 19 os percentuais de despesas pagas com pessoal administrativo e em exerc cio no magist rio com recursos recebidos do munic pio de impostos de transfer ncias e municipais variaram de 65 9 m nimo em 2010 e 77 8 m ximo em 2009 Em segundo lugar foi o conjunto de despesas diversas classificadas na figura como Outras como di rias passagens e despesas com locomo o servi os de terceiros indeniza es e restitui es conv nios que variou de 13 4 m nimo em 2008 a 32 2 m ximo em 2010 O maior percentual representativo de despesas com material de consumo foi no ano 2007 de 5 0 com obras e instala es em 2008 com 9 2 das despesas pagas no ano aparecendo tamb m esse tipo de despesa em 2007 representando 1 7 do total e n o ocorrendo nos demais anos Disp ndios com equipamentos materiais permanentes constam nos balancetes somente em 2008 em 7 9 e 2010 em 0 2 tamb m n o incidindo nos demais anos m Pessoal E Outras O Material de consumo enua o Obras instala es
171. 10 Para o FUNDEF o valor m nimo nacional por aluno para o pa s demonstrados na tabela 19 conforme a Lei 9 424 1996 art 6 1 era fixado por ato do Presidente da Rep blica anualmente e nunca deveria ser inferior raz o entre a previs o da receita total para o Fundo e a matr cula total do ensino fundamental no ano anterior acrescida do total estimado de novas matr culas observado o disposto no art 2 1 em que a distribui o dos recursos era na propor o do n mero de alunos matriculados anualmente nas escolas cadastradas 146 das respectivas redes de ensino considerando o inciso as matr culas da 1 a 8 s ries do ensino fundamental e 2 do mesmo artigo a partir de 1998 a diferencia o de valor por aluno conforme os n veis de ensino e tipos de estabelecimento com metodologia de c lculo e pondera o da 1 a 4 s ries A medida possibilitava aos entes federativos que n o alcan avam em termos de recursos atingir o valor aluno m nimo definido nacionalmente considerando a quantidade de matr cula receberem a complementa o da Uni o ao distribuir e suprir esses entes com os recursos necess rios para atingirem o m nimo Conforme o demonstrado no Manual de Orienta o do Fundo 2004 p 12 a f rmula para c lculo do valor ficaria da seguinte forma Valor por aluno ano Total previsto de recursos receitas do Fundo gt N alunos de cada s rie x Fator de di
172. 10 8 3 3 15 3 Rs ses p t 36 3 20 0 4 0 60 2 11 7 0 6 123 0 1 0 1 0 3 0 4 10 0 1 9 0 0 11 8 59 2 32 7 8 1 100 0 21 M 122 1 439 304 1 864 54 159 79 292 5 460 3 120 445 9 024 1 422 60 1 483 27 9 24 59 1 283 420 145 1 848 7 755 4 842 821 13 419 22 FA 0 8 9 9 21 12 9 0 4 1 1 0 5 2 0 37 9 21 7 31 62 6 9 8 0 4 10 3 0 2 0 1 0 2 0 4 8 7 2 9 1 0 12 6 57 8 36 6 5 7 100 0 23 2007 140 1 347 389 1 876 a Ser 5 102 2 838 533 8 473 1 655 73 1 728 96 38 40 174 1 308 313 0 1 621 8 301 4 536 1 035 13 872 24 1 0 9 7 28 13 5 368 20 5 38 61 1 11 9 0 5 12 5 0 7 0 3 03 1 3 9 4 2 3 00 11 7 598 32 7 7 5 100 0 25 2008 92 1 523 271 1 886 Ec ai fal Ss 5 050 2 699 522 8 271 1 691 78 1 769 19 83 4 106 1 707 318 0 2 025 8 559 4 623 875 14 057 26 0 7 10 8 1 9 13 4 ss ka sas Es 35 9 19 2 3 7 58 8 12 0 0 6 12 6 0 1 0 6 0 0 0 8 12 1 2 3 0 0 14 4 60 9 32 9 6 2 100 0 27 2009 0 1 137 267 1 404 ses Es 4 994 2 949 491 8 434 1 493 95 1 588 37 170 56 263 1 874 530 o 2 404 8 398 4 786 909 14 093 28 0 0 8 1 1 9 10 0 Sa ses 35 4 20 9 3 5 59 8 10 6 0 7 11 3 0 3 1 2 0 4 1 9 133 3 8 0 0 17 1 59 6 34 0 6 5 100 0 29 2007 77 1 336 309 1 722 gt 5 0489 2 829 515 8 393 1 613 82 1 695 517 97 33 181 1 630 387 0 0 2 017 8 419 4 648 939 7 14 007 30 2009 0 6 9 5 22 123 ca Caa a s3 36 0 20 2 3 7 59 9 11 5 0 6 12 1 0 4 0 7 0 2 1 3 11 6 2 8 0 0 14 4 60 1 33 2 6
173. 10 95 12 6 24 1 99 11 7 1 0 i8 valor 6 800 45 899 10 200 62 898 1 211 2316 951 1124 94 Estimado 19 2004 1 941 498 0 4 2 8 0 5 3 7 10 839 81 12 8 25 5 8 8 12 0 1 0 Valor 110 Estimado 7 766 54 362 9 707 71 835 1 387 2 764 954 1 301 108 11 2005 2 147 239 0 4 2 8 0 5 3 7 11 658 11 11 7 26 8 8 6 12 3 1 0 12 Ec 8 589 60 123 10 736 79 448 1 364 3 124 1 003 1 434 119 13 2006 2 369 797 0 4 3 1 0 6 4 1 12 686 60 12 0 30 0 11 1 13 9 1 2 14 Valor 9 479 73 464 14 219 97 162 1 522 3 806 1 408 1 763 147 Estimado 15 2007 2 661 344 0 4 3 1 0 7 4 2 14 056 26 13 8 32 7 12 2 15 3 1 3 Valor 16 Estimado 10 645 82 502 18 629 111 776 1 940 4 596 1 715 2 151 179 17 2008 3 031 864 0 4 3 4 0 8 4 6 15 989 76 13 9 36 0 13 4 16 6 1 4 18 E 12 127 103 083 24 255 139 466 2 223 5 756 2 143 2 654 221 19 2009 3 185 125 0 4 3 7 0 8 4 9 16 634 15 13 8 39 6 14 1 18 0 1 5 120 Valor 12 741 117 850 25 481 156 071 2 296 6 587 2 345 2 994 250 Estimado Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c para as matr culas INEP 2011a b para as taxas de investimento IPEADATA 2010 para o PIB Legenda educa o infantil El ensino fundamental EF ensino m dio EM educa o b sica EB total mensal TM De acordo com dados do INEP as despesas com Educ
174. 100 0 E 90 1 9 9 100 0 89 3 10 7 100 0 46 4 53 6 100 0 35 7 64 3 100 0 97 2 2 8 100 0 88 0 12 0 100 0 24 2008 4 993 259 1 726 002 6 719 261 28 468 696 3 618 004 32 086 700 7 395 577 970 523 8 366 100 363 808 431 651 795 459 114 449 205 475 319 924 4 796 036 149 388 4 945 424 46 131 825 7 101 043 53 232 868 25 74 3 25 7 100 0 88 7 11 3 100 0 88 4 11 6 100 0 45 7 54 3 100 0 35 8 64 2 100 0 97 0 3 0 100 0 86 7 13 3 100 0 26 2009 4 988 516 1 774 115 6 762 631 27 927 139 3 778 389 31 705 528 7 364 153 973 007 8 337 160 383 457 477 657 861 114 89 131 163 556 252 687 4 518 314 143 018 4 661 332 45 270 710 7 309 742 52 580 452 27 73 8 26 2 100 0 x 88 1 11 9 100 0 88 3 11 7 100 0 44 5 55 5 100 0 35 3 64 7 100 0 96 9 3 1 100 0 86 1 13 9 100 0 28 PESA 74 7 25 3 100 0 a e 89 0 11 0 100 0 88 7 11 3 100 0 45 5 54 5 100 0 35 6 64 4 100 0 97 1 2 9 100 0 86 9 13 1 100 0 29 2010 4 927 500 1 829 198 6 756 698 E 27 064 103 3 941 238 31 005 341 7 369 837 987 838 8 357 675 402 250 522 420 924 670 75 384 142 887 218 271 4 150 433 136 801 4 287 234 43 989 507 7 560 382 51 549 889 30 72 9 27 1 100 0 87 3 12 7 100 0 88 2 11 8 100 0 43 5 56 5 100 0 34 5 65 5 100 0 96 8 32 100 0 85 3 14 7 100 0 31 Pra 74 3 25 7 100 0 E E E 88 5 11 5 100 0 88 5 11 5 100 0 45 0 55 0 100 0 35 3 64 7 100 0 97 0 3 0 100 0 86 5 13 5 100 0
175. 100 59 37 4 100 7 2000 51 1 183 145 1 379 0 276 43 319 5 261 3 834 370 9 465 1 301 47 1 348 30 0 27 57 775 415 0 1 190 7 418 5 708 632 13 758 8 4 86 1 100 0 87 13 100 56 41 4 100 97 3 100 53 0 47 100 65 35 0 100 54 41 5 100 9 2001 200 1 409 260 1 869 0 112 87 199 5 823 2 986 375 9 184 1 272 58 1 330 33 2 0 35 722 82 335 1 139 8 050 4 591 1 115 13 756 0 11 75 14 100 0 56 44 100 63 33 4 100 96 4 100 94 6 0 100 63 7 29 100 59 33 8 100 1 2002 0 1 707 258 1 965 244 24 90 358 5 580 3 131 418 9 129 1 298 48 1 346 38 2 0 40 965 977 260 2 202 8 125 5 841 1 074 15 040 2 0 87 13 100 68 7 25 100 61 34 5 100 96 4 100 95 5 0 100 44 44 12 100 54 39 7 100 3 2003 0 1 427 312 1 739 25 174 115 314 5 647 2 847 444 8 938 1 458 57 1 515 27 10 70 107 2 008 267 98 2 373 9 165 4 725 1 096 14 986 4 0 82 18 100 8 55 37 100 63 32 100 96 4 100 25 9 65 100 85 11 4 100 61 32 7 100 5 2004 117 1 462 385 1 964 5 413 2 716 483 8 612 1 487 79 1 566 19 10 0 29 665 580 200 1 445 7 701 4 768 1 147 13 616 6 6 74 20 100 S m 63 32 6 100 95 5 100 66 34 0 100 46 40 14 100 57 35 8 100 17 2005 169 1 668 475 2 312 E se p 5 239 2 796 516 8 551 1 564 80 1 644 13 10 52 75 2 366 513 266 3 145 9 351 4 987 1 389 15 727 8 7 72 21 100 61 33 6 100 95 5 100 17 13 69 100 75 16 8 100 59 32 9 100 9 2006 176 1 571 473 2 220 5 272 2 905 580 8 757 1 694 87 1 781 10 9 40 59 1 449 271 0 1 720 8 6
176. 100 67 33 100 96 4 100 92 8 100 31 Medo 80 20 100 94 6 100 92 8 100 26 74 100 97 3 100 92 8 100 Fonte Elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c Tabela 9 Guajar Mirim compara o de matr culas em cada etapa e modalidade da educa o b sica p blica e privada de 1997 a 2010 EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL Nano Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total Estado Munic pio Privado Total c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 c25 c26 c27 1 1997 des a Ea gt ds a a aa pa das 5 298 3 864 o 9 162 3 1998 ses et ad m m o s es m n a es m Em e i a e ita 5 478 3 869 0 9 347 4 au das a des ae dei s sos ais E 59 41 0 100 5 1999 260 1 081 121 1 462 0 209 59 268 5 441 3745 373 9 559 1 304 27 1 331 46 25 0 71 1 313 254 0 1 567 8 364 5 314 580 14 258 6 18 74 8 100 0 78 22 100 57 39 4 100 98 2 100 65 35 0 100 84 16 0
177. 15 20 Decreto n 4 861 2003 462 00 485 10 2008 Crescimento 10 50 Decreto n 5 299 2004 564 63 592 86 2004 Crescimento 22 20 Decreto n 5 374 2005 620 56 632 97 651 59 664 00 664 00 2005 y Crescimento 9 9 12 1 9 9 12 0 12 0 Decreto n 5 690 2006 682 60 696 25 716 73 730 38 730 38 2006 Crescimento 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 Fator de pondera o ou 1 00 1 05 diferencia o 2000 2004 Decreto 3 326 1999 Fator de pondera o ou 1 00 1 02 1 05 1 07 diferencia o 2005 2006 Decreto 5 374 2005 Fonte tabela elaborada pela autora com base nos documentos citados 148 Para o FUNDEB a EC 53 2006 inc XII 3 disp e que o valor anual m nimo por aluno do ensino fundamental no mbito do FUNDEB n o poder ser inferior ao valor m nimo fixado nacionalmente no ano anterior ao da vig ncia da pr pria Emenda Na tabela 20 est demonstrado o valor m nimo nacional por aluno ano demais valores para a educa o b sica publica no pa s e em Rond nia de 2007 a 2010 com respectivo fator de pondera o especificado pela Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade institu da no mbito do MEC pela Lei de cria o do Fundo art 12 1 O valor dos anos iniciais do ensino fundamental urbano com fator de pondera o 1 00 Lei 11 494 2007 8 1 art 10 valor m nimo nacional e par metro para o c lculo das demais s ries teve uma taxa d
178. 2 16 4 De 10 a 12 anos 24 17 9 46 34 3 De 13 a 15 anos 22 16 4 68 50 7 De 16 a 18 anos 25 18 7 93 69 4 De 19 a 21 anos 34 25 4 127 94 8 22 anos ou mais 7 5 2 134 100 0 TOTAL 134 100 0 Fonte Elaborada pela autora Relacionando a tabela 31 com a tabela 32 haviam professores que antes de ingressarem na educa o municipal j atuavam na sala de aula Observando a tabela 32 que mostra o tempo de servi o dos profissionais na doc ncia como servidores municipais a maior frequ ncia absoluta para a tabela de 31 23 1 deles com v nculo de 19 a 21 anos seguido de 26 19 4 com at 3 anos como servidor municipal No geral a maior parte deles possu a mais de 10 anos de servi o 103 pessoas ou 76 9 do total 214 Tabela 32 Tempo de servi o como professor vinculado s escolas municipais em fevereiro de 2011 TEMPO DE SERVI O FREQU NCIA FREQU NCIA FREQU NCIA FREQU NCIA EM ESCOLAS ABSOLUTA RELATIVA ABSOLUTA RELATIVA MUNICIPAIS ACUMULADA ACUMULADA At 3 anos 26 19 4 26 19 4 De 4 a 6 anos 2 1 5 28 20 9 De 7 a 9 anos 3 2 2 31 23 1 De 10 a 12 anos 25 18 7 56 41 8 De 13 a 15 anos 20 14 9 76 56 7 De 16 a 18 anos 25 18 7 101 75 4 De 19 a 21 anos 31 23 1 132 98 5 22 anos ou mais 2 1 5 134 100 TOTAL 134 100 Fonte Elaborada pela autora Sobre a forma o inicial quando ingressaram como servidores municipais pela ta
179. 2 495 9 0 100 0 76 0 18 2 3 7 100 0 Pa s 192 069 4 948 390 13 022 362 1 829 311 534 639 15 984 892 3 9 100 0 81 5 11 4 33 100 0 Estado 1 849 33 511 124 386 18 159 4 314 155 480 55 80 0 11 7 2 8 100 0 1 14 247 E E E 25 2 41 180 13 3 25 137 219 71 34 324 29 4 237 368 65 3 452 25 5 13 114 172 37 19 228 29 6 5 171 352 74 5 431 27 7 2 106 264 89 7 353 29 8 5 211 148 39 3 210 30 iii 9 11 195 148 39 4 197 28 10 8 112 169 49 7 251 26 Total 124 1 710 1 840 463 82 2 446 7 3 100 0 75 2 18 9 3 4 100 0 Pa s 213 142 4 993 259 12 774 638 1 658 469 465 594 15 577 108 43 100 0 82 0 10 6 3 0 100 0 Estado 2 524 34 620 124 610 16 967 3 531 153 262 7 3 100 0 81 3 11 1 2 3 100 0 1 15 245 E E E 25 2 28 186 13 3 12 78 331 61 41 367 28 4 145 438 61 7 551 25 5 11 80 202 29 43 274 30 2009 6 5 121 421 78 9 508 29 7 2 50 320 67 16 389 27 8 4 110 230 32 2 300 29 9 2 98 232 32 1 262 26 10 1 27 206 27 8 285 22 Total 80 1 140 2 380 387 127 2 936 7 0 100 0 81 1 13 2 43 100 0 1 14 250 E E 25 2 36 173 12 3 13 83 272 47 48 367 28 4 142 298 60 7 519 24 5 12 79 203 25 24 252 28 agi 6 9 107 445 71 10 526 29 7 2 79 330 71 11 368 28 8 6 106 208 41 2 267 27 9 6 100 208 41 2 248 25 10 14 70 225 29 1 280 25 Total 104 1 010 1 651 273 92 2 211 10 3 100 0 74 7 12 3 4 2 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados da
180. 20 4 1 2 Compet ncia financeira conforme arcabou o legal 130 4 2 A SUBSTITUI O DO FUNDEF PELO FUNDEB A VINCULA O DE RECURSOS P BLICOS PARA A EDUCA O B SICA P BLICA DO PA S ATRAV S DE FUNDOS CONT BEIS iii 140 4 2 1 Aspectos burocr ticos inerentes constitui o do FUNDEF e do FUNDEB Aaa a a ads ali ad E 144 4 2 2 O estimado e o realizado dos recursos do FUNDEB 169 4 2 3 Abordagem sobre os Fundos a partir de uma contextualiza o CHECA sita ano asa TS UE Ai 177 4 2 4 A import ncia da instrumentaliza o dos sistemas de ensino 180 5 DIRECIONAMENTOS DA PESQUISA neee 186 6 GEST O DOS RECURSOS DO FUNDEB NO MUNIC PIO DE GUAJAR MIRIM sus sda errei De e it a 195 6 1 ESTRUTURA O E FORMALIZA O DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCA O SEMED suis ampsaas asas salsa dana sadia dass 195 6 2 A EDUCA O B SICA SOB RESPONSABILIDADE MUNICIPAL 204 6 2 1 Dados das escolas e do rendimento dos alunos 205 6 2 2 Dados dos professores e irerreeeearreraana 213 6 3 A POL TICA P BLICA NO MUNIC PIO O FUNDEB E A APLICA O DOS RECURSOS aus ala OUT TN QT Qing 216 6 3 1 Receita or ament ria arrecadada e recebida via transfer ncia 217 6 3 2 Despesa or ament ria paga ea 235 6 3 3 A pol tica p blica e os inv
181. 304 04 I9 Outros servi os de terceiros 104 765 65 166 775 54 90 751 66 117 085 39 110 Despesas de exerc cio anterior 1 567 37 4 726 36 586 40 fs 111 Obras e instala es 20 000 00 157 974 21 112 Obriga es tribut rias 342 30 1 240 58 501 88 113 Equipamento e material permanente d s 136 563 00 4 085 00 114 Indeniza es e restitui es 175 554 95 34 058 79 115 Aux lio alimenta o Eee no Res 441 626 85 116 Subtotal 1 129 463 96 1 699 969 41 1 493 265 97 1 997 075 09 17 sobre total da educa o 16 8 19 6 16 2 16 6 118 sobre total or ament rio 3 8 4 8 4 4 4 8 119 Despesas com o FUNDEB 120 Sal rio fam lia 60 7 167 50 3 729 29 4 210 51 4 919 13 121 Sal rio fam lia 40 13 908 17 11 763 45 11 624 19 13 328 19 122 Vencimentos e vantagens fixas 60 2 320 921 68 2 842 741 23 2 871 766 21 3 648 359 39 123 Vencimentos e vantagens fixas 40 1 127 873 25 1 360 921 48 1 626 169 93 2 134 275 20 124 Obriga es patronais 60 412 328 96 493 956 05 473 248 09 706 137 33 125 Obriga es patronais 40 195 612 18 251 657 19 314 206 71 367 696 04 126 Indeniza es e restitui es 60 747 20 6 247 25 127 Material de consumo 40 83 876 84 104 865 62 70 919 02 134 166 77 128 Outros servi os de terceiros 40 168 411 58 288 931 47 130 968 91 128 952 41 129 Obras e instala es 40 14 080 53 108 354 24 4 410 29 130 Equipamento e mater
182. 31 651 795 459 114 449 205 475 319 924 4 796 036 149 388 4 945 424 46 131 825 7 101 043 53 232 868 126 9 4 3 2 12 6 Roo no 53 5 6 8 60 3 13 9 1 8 15 7 0 7 0 8 1 5 0 2 0 4 0 600 9 0 0 3 9 3 86 7 13 3 100 0 127 2009 4 988 516 1 774 115 6 762 631 a hag Ea 27 927 139 3 778 389 31 705 528 7 364 153 973 007 8 337 160 383 457 477 657 861 114 89 131 163 556 252 687 4 518 314 143 018 4 661 332 45 270 710 7 309 742 52 580 452 128 9 5 34 12 9 no T 53 1 7 2 60 3 14 0 1 9 15 9 0 7 0 9 1 6 0 2 0 3 0 5 8 6 0 3 89 86 1 13 9 100 0 129 E 4 976 722 1 687 198 6 663 920 bei a 28 441 480 3 530 020 31 971 500 7 410 677 946 866 8 357 543 356 303 427 091 783 394 109 313 197 714 307 027 4 720 819 143 212 4 864 031 46 015 314 6 932 102 52 947 416 130 M dio 9 4 3 2 12 6 es ad 53 7 6 7 60 4 14 0 1 8 15 8 0 7 0 8 1 5 0 2 0 4 0 6 8 9 0 3 9 2 86 9 13 1 100 0 131 2010 4 927 500 1 829 198 6 756 698 ses ss feia 27 064 103 3 941 238 31 005 341 7 369 837 987 838 8 357 675 402 250 522 420 924 670 75 384 142 887 218 271 4 150 433 136 801 4 287 234 43 989 507 7 560 382 51 549 889 132 9 6 3 5 13 1 a Eos Res 52 5 7 6 60 1 14 3 1 9 16 2 0 8 1 0 1 8 0 1 0 3 0 4 8 1 0 3 83 85 3 14 7 100 0 133 o Oni 4 964 416 1 722 698 6 687 115 ca r 28 097 136 3 632 825 31 729 961 7 400 467 957 109 8 357 576 367 790 450 924 818 713 100 831 184 008 284 838 4 578 223 141 609 4 719 832 45 508 862 7 089 172 52 598 034 134 M d
183. 33 583 15 581 560 86 826 738 57 1 976 856 46 141 sobre receita or ament ria 2 1 1 5 2 2 4 3 142 SUB TOTAL RECEITAS DIVERSAS 11 312 062 09 10 930 969 75 9 401 339 24 13 743 031 01 143 sobre receita or ament ria 33 1 28 3 25 5 29 6 144 Valores FUNDEB 41 553 87 3 253 49 505 888 96 3 779 851 08 45 TOTAL RECEITA OR AMENT RIA 34 210 107 37 38 634 735 92 36 890 623 04 46 404 349 54 146 de de crescimento 17 89 12 9 4 5 25 8 Fonte elaborada pela autora com dados dos balancetes da Prefeitura Relacionando os cr ditos com os valores das contas redutoras do valor retido do Fundo foram encontradas diferen as valor maior a cr dito nos balancetes sendo a do ano 2010 referente complementa o Na tabela 36 os dados mostram que de 1997 a 2003 o FPM 121 se apresentou maior que o ICMS 113 e de 2004 a 2006 o imposto estadual se 230 sobressaiu em rela o quele Na tabela 40 percebeu se que a cota parte do ICMS 14 predominou no montante das receitas de impostos pr prios e de transfer ncias da Prefeitura seguida do FPM 121 repercutindo no quantitativo repassado Fun o Educa o em conson ncia com a tabela 41 Considerando as receitas de impostos pr prios e de impostos de transfer ncias tabela 40 foram calculadas as receitas devidas Fun o Educa o discriminadas na tabela 42 com dedu o dos percentuais do FUNDEB Conforme a tabela 41 houve uma queda n
184. 383 211 010 0 557617069319 GMs 2137 1313 169 17730 21 349 51580 40774 92354 12856 26624 4449 43 930 0 0 0 0 o 1 167 o 8635 o 8635 284 28 204 93 583 545 1 643 169 362 0 442382930681 GM 116 0 o 782 898 2 416 334 2 750 0 88 0 88 0 0 0 0 0 35 o 209 o 209 o o o 16 0 o 16 3 996 0 009942763671 A 7882009 RO 3568 2646 396 26 312 32922 105 404 41 335 146 739 98 036 28 448 4 886 131 370 51 491 1687 1827 34 55 039 3 170 o 56 408 85 56 493 3471 352 171 139 1 024 1 383 3 069 432 273 1 000000000000 9 GE 0 0 0 0 o 52931 2203 55 134 83815 3312 89 87 216 51491 1687 1 827 34 55039 1 539 o 43 050 85 43 135 2442 O 0 0 o 748 748 245 253 0 571658425860 GMs 3568 2640 396 26 312 32 922 52473 39 132 91 605 14221 25 136 4797 44154 0 0 0 0 0 1 631 o 13 358 o 13 358 1 029 352 171 139 1 024 635 2 321 187 020 0 428341574140 GM 181 o 76 1266 1 523 3515 297 3 812 0 87 0 87 0 0 0 0 0 83 0 318 o 318 0 o of 24 0 o 24 5847 0 010344264941 dl Ro 3630 3268 815 28171 35390 101473 29064 140537 96912 27981 7441 132334 52115 1990 1452 82 55639 3005 657 59 817 28 63 507 3 378 370 501 139 1 024 1 783 3 817 438 262 1 000000000000 E GE 0 0 0 0 o 50 576 2259 52835 84241 3 366 140 87 747 52115 1 990 1 452 82 55 639 1 381 272 44 983 28 45
185. 4 455 230 41 332 496 562 8 74 26 100 es ses 94 6 100 90 10 100 17 83 100 21 79 100 97 3 100 92 8 100 9 2006 31 851 1 464 43 315 a Eco E 292 471 18692 311 163 54 542 5 379 59 921 590 449 2 039 475 2 252 2 727 75 303 1 575 76 878 455 232 40 811 496 043 20 74 26 100 94 6 100 91 9 100 29 71 100 17 83 100 98 2 100 92 8 100 21 A 72 28 100 60 40 100 94 6 100 90 10 100 33 67 100 25 75 100 95 5 100 91 9 100 22 2007 33 511 10 017 43 528 283 791 17 910 301 701 53 731 4 864 58 595 224 463 1 687 481 2466 2 947 70 986 1 421 72407 442724 38 141 480 865 23 77 23 100 ps 94 6 100 92 8 100 13 87 100 16 84 100 98 2 100 92 8 100 24 2008 34 640 8 141 42 781 od Ses Ed 283 923 17 703 301 626 55 939 4 489 60 428 292 586 1 878 380 2 546 2 926 72 220 1 482 73 702 447 394 35 947 483 341 25 81 19 100 E P 94 6 100 93 7 100 16 84 100 13 87 100 98 2 100 93 Ze 100 26 2009 36 807 8 550 45 357 Sai fes ses 280 014 17 598 297 612 56 244 4 822 61 066 764 2234 2 998 253 2417 2 670 77 766 1 869 79 635 451 848 37 490 489 338 27 81 19 100 pas aa 94 6 100 92 8 100 25 75 100 9 91 100 98 2 100 92 8 100 28 Pes 80 20 100 E E 94 6 100 92 8 100 18 82 100 13 87 100 98 2 100 92 8 100 29 2010 37 779 8739 46518 270849 18005 288 854 56 620 4833 61 453 447 3 388 3835 4397 2175 6572 73812 2854 76 666 443 904 39 994 483 898 30 81 19 100 E 94 6 100 92 8 100 12 88
186. 4 722 38 30 058 36 3 005 84 17 615 61 1 761 56 56 745 84 5 674 58 33 288 02 3 328 80 10 Ro Prod Mi eral 25 0 9 448 32 2 362 08 10 274 81 2 568 70 1 013 74 253 44 6 596 00 1 649 00 7 395 91 98 98 88 21 22 05 nt IPI s Exp 10 0 pa z Ea 4 518 09 451 81 105 19 10 52 z x 5 2 912 04 91 20 112 IPTR cota parte 25 0 m a 5 347 32 1 336 83 631 96 157 99 36 152 09 9 038 02 9 904 62 2 476 16 14 823 43 3 705 86 11 195 50 2 798 88 13 SUB TOTAL 3 254 017 38 326 818 99 4 239 287 08 425 469 93 3 665 795 78 367 533 74 4 544 621 86 455 546 38 4 655 419 45 470 964 76 4 258 110 41 427 296 73 6 211 238 44 623 406 75 7 056 738 68 707 366 42 TOTAL PREFEITURA E 114 TOTAL DEVIDO EDUCA O 6 202 389 13 752 456 61 7 802 725 33 896 532 85 6 519 297 33 818 471 61 8 993 092 56 1 085 727 36 9 502 194 12 1 194 421 44 11 623 663 58 1 428 835 46 16 252 938 17 1 891 050 14 18 287 199 67 2 158 731 73 VALOR RECEBIDO NA 5 FUN O EDUCA O 1 168 922 48 778 200 00 827 125 29 1 214 498 00 939 199 41 2 127 557 94 2 275 675 85 2 472 430 02 6 DIFEREN A 118 119 416 465 87 118 332 85 8 653 68 128 768 64 255 222 03 698 722 48 384 625 71 313 698 29 17 DE DIFEREN A a 55 35 13 20 1 06 11 86 21 37 48 90 20 4 14 53 Fonte elaborada pela autora com dados das tabelas 36 e 37 F 3 TR Deduzido o percentual de 15 dos impostos de composi o do FUNDEF 221 A tabela 39 mostra os repasses do FUNDEF para o
187. 412 4 66 8 33 2 100 0 66 6 33 4 100 0 85 0 15 0 100 0 70 3 29 7 100 0 s 48 9 51 1 100 0 79 7 20 3 100 0 79 3 20 7 100 0 5 1999 171 834 90 573 262 407 25 368 5 785 41 153 267 351 219 941 1 487 292 288 332 2 825 401 157 Fi 8 731 20 632 39 363 85 837 21 654 07 491 1 857 453 481 410 2 338 863 6 65 5 34 5 100 0 61 6 38 4 100 0 85 2 14 8 100 0 71 9 28 1 100 0 ses es 47 6 52 4 100 0 79 9 20 1 100 0 79 4 20 6 100 0 7 2000 182 047 96 512 278 559 26 665 5 617 42 282 315 406 222 605 1 538 011 317 793 2 674 430 467 So so 9 753 1 233 40 986 01 762 20 937 22 699 1 963 426 489 578 2 453 004 8 65 4 34 6 100 0 63 1 36 9 100 0 85 5 145 100 0 73 8 26 2 100 0 en en 48 2 51 8 100 0 82 9 17 1 100 0 80 0 20 0 100 0 9 2001 201 081 10 580 311 661 25 260 5 785 41 045 326 457 226 724 1 553 181 336 147 2422 448 569 16 389 22 048 38 437 9 754 22 887 42 641 31 038 21 264 52 302 2 056 126 531 710 2 587 836 0 64 5 35 5 100 0 61 5 38 5 100 0 85 4 14 6 100 0 74 9 25 1 100 0 42 6 57 4 100 0 46 3 53 7 100 0 86 0 14 0 100 0 79 5 20 5 100 0 1 2002 211 464 16 629 328 093 22 880 5 401 38 281 347 607 233 437 1 581 044 352 785 5 525 468 310 18 948 25 582 44 530 20 804 23 686 44 490 59 335 21 663 80 998 2 133 823 551 923 2 685 746 2 64 5 35 5 100 0 59 8 40 2 100 0 85 2 14 8 100 0 75 3 24 7 100 0 42 6 57 4 100 0 46 8 53 2 100 0 88 0 12 0 100 0 79 4 20 6 100 0 3 2003 222 507 22 834 345 341 22
188. 45 56 I7 Custo aluno total 15 16 762 71 661 68 742 15 1 032 85 1 426 42 1 838 85 1 740 52 18 de de crescimento 13 2 12 2 39 2 38 1 28 91 5 4 Fonte elaborada pela autora com dados das tabelas 23 e 44 Tabela 46 Educa o custo aluno do ensino fundamental com a remunera o de pessoal da educa o de 2000 a 2006 em R 1 00 ENSINO FUNDAMENTAL 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 1 Despesas com a receita de impostos 10 e 25 112 243 57 253 455 55 335 388 32 358 369 88 440 620 88 1 171 310 05 1 023 910 29 I2 Despesas com o FUNDEF 15 1 557 263 34 1 796 362 72 1 458 988 10 2 255 309 91 2 548 256 35 2 274 777 10 3 158 315 74 I3 Total da despesa com pessoal 11 12 2 269 506 91 2 049 818 27 1 794 376 42 2 613 679 79 2 988 877 23 3 446 087 15 4 182 226 03 l4 Matr culas 3 745 3 834 2 988 3 133 2 850 2 726 2 806 5 Custo aluno com a receita de impostos 10 e 25 11 14 190 19 66 11 112 25 114 39 154 60 429 68 364 90 l6 Custo aluno com o FUNDEF 12 14 415 82 468 53 488 28 719 86 894 13 834 47 1 125 56 I7 Custo aluno total 15 16 606 01 534 64 600 53 834 24 1 048 73 1 264 16 1 490 46 l8 de de crescimento 11 8 12 3 38 9 25 7 20 5 17 9 i9 de participa o no custo aluno total com despesas 79 5 80 8 80 9 80 8 73 5 68 8 85 6 pagas com impostos tabela 45 17 Ho E epa da despesa com o FUNDEF na receita 79 0 80 3 69 3 86 2 9
189. 5 683 1 838 12 410 1 357 13 767 2 401 551 2 952 43 100 143 116 263 379 2 899 136 3 035 19 024 3 090 22 114 6 62 8 37 2 100 0 e SK 90 1 9 9 100 0 81 3 18 7 100 0 30 1 69 9 100 0 30 6 69 4 100 0 95 5 4 5 100 0 86 0 14 0 100 0 7 2005 1 413 638 2 051 EE 12 523 1 345 13 868 2 619 545 3 164 37 143 180 118 286 404 2 946 101 3 047 19 656 3 058 22 714 8 68 9 31 1 100 0 90 3 9 7 100 0 82 8 17 2 100 0 20 6 79 4 100 0 29 2 70 8 100 0 96 7 3 3 100 0 86 5 135 100 0 9 2006 1 371 637 2 008 E 12 467 1 302 13 769 2 872 551 3 423 38 185 223 146 299 445 3 225 86 3 311 20 119 3 060 23 179 20 68 3 31 7 100 0 r 90 5 9 5 100 0 83 9 16 1 100 0 32 8 67 2 100 0 32 8 67 2 100 0 97 4 2 6 100 0 86 8 13 2 100 0 21 167 1 156 564 1 719 171 117 288 12 348 1 330 13 678 1 979 535 2 515 32 120 152 105 218 323 2 128 144 2272 17 855 2 944 20 799 22 Mag 67 2 32 8 100 0 54 5 45 5 100 0 90 2 9 8 100 0 78 1 21 9 100 0 24 7 75 3 100 0 32 6 67 4 100 0 92 7 7 3 100 0 85 8 14 2 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c 64 Tomando por base o ano de 2007 quando foram adotadas novas metodologias de coleta e an lise de dados pelo INEP visando redu o de erros nas estat sticas da educa o b sica a rela o quantidade de matr culas professor tabela
190. 5 7 5 8 11 Percentual de de crescimento 29 4 44 6 15 6 73 8 6 0 27 5 1 7 3 9 16 4 12 Impostos Estaduais 13 Cota Parte ICMS 1 601 474 56 1 904 728 99 2 076 368 75 2 798 644 31 1 749 583 46 3 212 911 32 3 254 913 25 5 598 997 10 8 285 210 26 9 041 666 30 14 ICMS Complementa o FUNDEF 770 488 45 511 950 99 857 031 95 958 152 59 401 708 79 481 175 43 115 IPVA 131 322 83 137 761 29 116 561 00 187 727 10 141 940 27 205 694 00 294 360 34 425 528 10 328 852 96 504 657 45 16 ITCMD 10 426 02 12 719 14 17 SUB TOTAL 1 732 797 39 2 042 490 28 2 192 929 75 2 986 371 41 2 662 012 18 3 940 982 33 4 406 305 54 6 995 396 93 9 015 772 01 10 027 499 18 18 sobre a receita or ament ria 39 4 27 0 25 7 27 4 20 6 25 5 28 8 35 0 35 9 34 6 119 Percentual de de crescimento 17 9 7 4 36 2 10 9 48 0 11 8 58 8 28 9 11 2 120 Impostos Federais 21 FPM cota parte 1 844 577 64 2 504 147 35 3 244 569 06 4 194 251 35 3 626 517 79 4 490 065 87 4 589 209 00 4 265 821 40 6 138 361 22 7 012 166 95 122 FPM Complementa o FUNDEF 0 00 0 00 0 00 0 00 647 781 54 498 171 37 560 244 97 1 781 684 19 581 503 99 650 452 79 123 ICMS desonera o LC 87 96 34 760 92 28 398 84 47 223 84 30 058 36 17 615 61 56 745 84 33 288 02 124 ICMS desonera o compl FUNDEF 12 420 96 7 379 40 7 901 84 2 768 74 6 771 01 125 Cota Parte Imp Prod Mi
191. 53 13 53 13 53 13 53 13 53 13 53 13 53 13 53 13 53 13 53 Ra 110 080 120 100 095 080 m 100 105 110 115 125 120 125 130 130 a20 120 osol 1 00 3 ANRA 1 343 47 977 07 1 392 33 1 160 27 1 160 27 977 07 sum 1 221 34 1 282 41 1 343 47 1 404 54 1 526 68 1 465 61 1 526 68 1 587 74 1 587 74 1 465 61 1 465 61 977 07 1 221 34 o TC 7 86 7 86 12 55 19 84 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 7 86 23 27 54 09 3 P 1 690 48 1 229 44 1 844 16 1 536 80 1 459 96 1 229 44 1 844 16 1 536 80 1 536 80 1 613 64 1 690 48 1 767 32 1 921 00 1 844 16 1 921 00 1 997 84 1 997 84 1 844 16 1 844 16 1 229 44 1 536 80 TC 0 13 0 13 4 48 11 26 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 0 13 14 43 43 04 dia 110 080 125 100 110 080 m w 100 115 110 120 a25 120 125 130 130 a20 120 osol 1 00 Moo 1 682 97 1 223 98 2 103 71 1 682 97 1 682 97 1 223 98 1 529 97 1 759 47 1 682 97 1 835 96 1 912 46 1 835 96 1 912 46 1 988 96 1 988 96 1 835 96 1 835 96 1 223 98 1 529 97 o TC 25 27 25 27 51 09 45 05 45 05 25 27 25 27 37 20 25 27 30 72 25 27 25 27 25 27 25 27 25 27 25 27 25 27 25 27 25 27 1 BARA 1 875 04 1 363 67 2 130 73 1 704 58 1 875 04 1 363 67 2 130 73 1 704 58 1 704 58 1 960 27 1 875 04 2 045 50 2 130 73 2 045 50 2 130 73 2 215 96 2 215 96 2 045 50 2 045 50 1 363 67 1 704 58 0 TC 1
192. 56 26 8 1 15 002 734 09 14 5 9 435 52 12 5 457 470 30 13 1 10 715 35 11 5 2008 3 031 864 000 00 13 9 15 989 76 11 1 17 888 005 95 19 2 11 976 71 26 9 523 953 83 14 5 12 924 05 20 6 2009 3 185 125 370 00 5 1 16 634 15 7 7 2010 3 674 964 380 00 15 4 19 265 28 15 9 Fonte elaborada pela autora com dados do IPEADATA 2010 Legenda Taxa de diferen a em rela o ao ano imediatamente anterior Foi usado o valor a pre o de mercado corrente ou no ano em que produzido Considerando as diverg ncias no valor do PIB per capita em diferentes rg os optou se por dividir o valor total pela popula o descrita na tabela 2 e encontrar os valores correspondentes Informa o sobre o PIB de Guajar Mirim disponibilizada pelo IPEA Data inicia em 1999 At o fechamento da tese n o haviam sido divulgados pelo IPEADATA dados do PIB de Rond nia e Guajar Mirim de 1999 e 2010 ficando a tabela referente ent o at 2008 Em se tratando do crescimento demogr fico demonstrado na tabela 2 o crescimento populacional m dio no pa s foi cerca de 1 8 no per odo de 1997 a 2006 representando em torno de 2 970 045 pessoas a mais a cada ano No Estado de Rond nia o percentual m dio foi 2 4 ou 0 6 a mais que a m dia nacional enquanto que no munic pio ficou pr ximo do valor do pa s com 1 4 Em 2007 a popula o calculada para o pa s foi de 1
193. 6 562 18 6 5 2 3 8 9 Sa d ceu 59 4 3 7 63 1 10 6 1 1 11 7 0 1 0 3 0 4 0 1 0 4 0 6 14 9 0 4 18 3 91 7 8 3 100 0 19 2006 31 851 11 464 43 315 292 471 18692 311 163 54 542 5 379 59 921 590 1 449 2 039 475 2252 2 727 75 303 1 575 76 878 455 232 40 811 496 043 20 6 4 2 3 8 7 ema 59 0 3 8 62 7 11 0 1 1 12 1 0 1 0 3 0 4 0 1 0 5 0 5 15 2 0 3 15 5 91 8 8 2 100 0 21 m 26 587 5 10 255 8 36 843 3 4 331 4 2 243 1 6 574 6 294 117 3 19 741 2 313 858 5 45 351 2 5 214 7 50 565 9 440 5 992 3 14328 552 7 1 729 6 2 282 3 60 876 3 3 099 2 63 975 5 430 781 3 42 206 1 472 987 4 22 1997 2006 5 6 2 2 7 8 0 9 0 5 1 4 62 3 4 2 66 5 9 5 11 10 6 0 1 0 2 0 3 0 1 0 4 0 5 12 7 0 7 13 4 91 0 9 0 100 0 23 2007 33 511 10 017 43 528 283 791 17 910 301 701 53 731 4 864 58 595 224 1 463 1 687 481 2 466 2 947 70 986 1 421 72 407 442 724 38 141 480 865 24 7 0 2 1 9 1 59 0 3 7 627 11 2 10 122 0 0 0 3 0 4 0 1 05 06 148 03 151 92 1 79 100 0 25 2008 34 640 8 141 42 781 283 923 17 703 301 626 55 939 4 489 60 428 292 1 586 1 878 380 2 546 2 926 72 220 1 482 73 702 447 394 35 947 483 341 26 7 2 1 7 8 9 i Ea 58 7 3 7 62 4 11 6 0 9 12 5 0 1 0 3 0 4 0 1 0 5 0 6 14 9 0 3 15 2 92 6 7 4 100 0 27 2009 36 807 8 550 45 357 cem ema 280 014 17 598 297 612 56 244 4 822 61 066 764 2 234 2 9
194. 66 2 68 1 55 5 66 5 54 1 51 5 53 2 33 TOTAL ENSINO FUNDAMENTAL 2 505 212 56 2 856 340 15 2 536 897 26 2 217 542 38 3 235 913 18 4 065 307 75 5 012 714 32 4 883 910 29 34 sobre total na Fun o Educa o 100 0 100 0 76 0 70 8 80 4 72 1 81 5 74 3 35 EDUCACAO INFANTIL 566 974 67 757 555 20 526 976 65 842 256 62 368 587 53 1 048 007 14 36 CONV NIOS 235 753 41 155 536 28 260 789 66 732 826 82 771 827 6 642 427 81 137 TOTAL NA FUN O EDUCA O 2 505 212 56 2 856 340 15 3 339 625 34 3 130 633 86 4 023 679 49 5 640 391 19 6 153 129 52 6 574 345 24 Fonte elaborada pela autora com dados dos balancetes cont beis da Prefeitura e da Educa o 241 O custo aluno do ensino fundamental com recursos de repasses da Prefeitura e do FUNDEF para a Fun o Educa o de 2000 a 2006 est demonstrado na tabela 44 As despesas na etapa de ensino com recursos do Fundo foram predominantes gerando um custo aluno com as referidas receitas maior que com os 10 e os 25 Observando a tabela 37 15 os repasses da Prefeitura 10 e 25 para a Fun o Educa o tamb m variaram contudo a despesa tabela 45 11 efetuada pareceu n o ter sido proporcional ao valor recebido como o caso do ano 2003 quando o repasse foi menor que o do ano de 2002 e entre outros anos Pelos valores encontrados e apresentados na tabela 45 o custo aluno do FUNDEF com despesas pagas cresceu no per odo considerado mas n
195. 66 enviou para a capital o 5 Batalh o de Engenharia e Constru o 5 BEC com o intuito de abrir uma rodovia que ligasse Porto Velho a Guajar Mirim Em 1972 a ferrovia foi desativada e seus pertences foram leiloados em decorr ncia da constru o da BR 425 TEIXEIRA FONSECA 2003 O munic pio est localizado a altura do Km 360 da BR 425 conforme figura 4 14 Nomenclatura para definir que uma rodovia federal 34 Pais BITH ESTADO DE ROND NIA e OGusjar MirimS medi e e o Guajar Mirim localizado a altura do KM 360 da BR Rosovi da Beira Fonte http Awebcarta net carta mapa php id 276 amp lg pt Figura 4 Mapa de localiza o das BRs 364 e 425 ligando a capital ao munic pio Guajar Mirim divisa ao norte com Nova Mamor e Campo Novo de Rond nia a leste com Governador Jorge Teixeira e S o Miguel do Guapor ao sul com Costa Marques e Rep blica da Bol via figura 5 e a oeste com a Rep blica da Bol via 13 Enquanto a linha de fronteira do Brasil corresponde a 15 719 km de extens o CENTRO DE ESTUDOS DE POL TICAS E ESTRAT GIAS NACIONAIS CEPEN 2010 fazendo limites com nove pa ses da Am rica do Sul al m do Departamento Ultramarino Franc s da Guiana figura 2 estando na regi o norte a maior extens o quase dois ter os a do estado de Rond nia corresponde a cerca de 1 373 km sendo 263 km pelo rio Mamor e 1 210 km pelo rio Guapor AT
196. 69 33 534 561 7 933 713 1 097 589 9 031 302 295 349 411 914 707 263 134 311 243 763 378 074 5 362 887 252 522 5 615 409 49 040 519 7 431 103 56 471 622 118 9 1 3 6 12 8 Ei a 53 4 6 0 59 4 14 0 1 9 16 0 0 5 0 7 1 3 0 2 0 4 0 7 9 5 0 4 9 9 86 8 13 2 100 0 H9 2006 5 065 686 1 950 409 7 016 095 a Cos E 29 814 686 3 467 977 33 282 663 7 838 086 1 068 734 8 906 820 336 662 408 028 744 690 132 350 243 138 375 488 5 408 374 207 917 5 616 291 48 595 844 7 346 203 55 942 047 120 9 1 35 12 5 e Es gd 53 3 62 59 5 14 0 1 9 15 9 0 6 0 7 1 3 0 2 0 4 0 7 9 7 0 4 10 0 86 9 13 1 100 0 121 PERIS 4 299 926 0 1 609 994 8 5 909 920 8 522 821 7 253 223 0 776 044 7 31 410 739 2 3 340 909 8 34 751 649 0 7 111 064 8 1 151 410 0 8 262 474 8 281 779 8 342 341 7 624 121 5 138 649 5 199 842 8 338 492 3 3 885 161 7 328 237 7 4213 3994 47 380 5843 7 013 056 2 54 393 640 5 122 M dio 7 9 2 9 10 8 1 0 0 5 1 5 57 9 6 2 64 0 13 0 2 1 15 1 0 5 0 6 1 1 0 3 0 4 0 6 7 1 0 6 7 7 87 1 12 9 100 0 123 2007 4 948 390 1 561 478 6 509 868 Es SpA H 28 928 605 3 193 668 32 122 273 7 472 301 897 068 8 369 369 321 644 371 966 693 610 124 358 224 112 348 470 4 848 108 137 230 4 985 338 46 643 406 6 385 522 53 028 928 124 9 3 2 9 12 3 Ea Ed 54 6 60 60 6 14 1 hE 15 8 0 6 0 7 1 3 0 2 0 4 0 7 9 1 0 3 9 4 88 0 12 0 100 0 125 2008 4 993 259 1 726 002 6 719 261 F sei 28 468 696 3 618 004 32 086 700 7 395 577 970 523 8 366 100 363 808 4
197. 7 100 0 31 2010 0 1 106 284 1 390 Ses id e see 4 945 2740 589 8 274 1 367 107 1 474 75 256 75 406 1 577 848 0 2 425 7 964 4 950 1 055 14 059 32 0 0 7 9 2 0 9 9 35 2 19 5 4 2 58 9 9 7 0 8 10 5 0 5 1 8 0 5 2 9 11 2 6 0 0 0 17 2 56 6 35 2 7 5 100 0 33 M 58 1 278 303 1 639 5 023 2 807 534 8 363 1 552 88 1 640 57 137 44 237 1 617 502 o0 2 119 8 306 4 724 969 13 998 34 a 0 4 9 1 22 11 7 s ne 35 9 20 0 3 8 59 7 11 1 0 6 11 7 0 4 1 0 0 3 1 7 11 5 3 6 0 0 15 1 59 3 33 7 6 9 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados d o INEP 2010 2011c N o foram publicados os dados de 1997 e 1998 e mesmo n o sendo conveniente deixar uma tabela sem dados optou se por representar apenas os totais para n o prejudicar o c lculo da m dia Creche municipal foi inserida na soma conforme tabelas das sinopses estat sticas do INEP a partir de 2001 o que tamb m se aplica s demais tabelas de matr culas no munic pio A partir de 2004 os dados deixaram de ser apresentados em tabelas das sinopses estat sticas do INEP o que tamb m se aplica s demais tabelas de matr culas no munic pio 48 A seguir a figura 7 faz uma demonstra o do percentual de abrang ncia das etapas e modalidades de ensino da educa o b sica em 2010 Ressalta se que h uma aproxima o entre as taxas comparando o pa s Rond nia e Guajar Mirim
198. 7 100 0 7 M 1 420 496 8 1 924 11 608 1 071 176 12 854 2 763 339 114 3 216 35 163 1 200 74 282 0 357 2 876 67 3 2 946 18 776 2 418 301 21 496 8 Ra 73 8 25 8 0 4 100 0 90 3 83 1 4 100 0 85 9 10 6 3 5 100 0 16 7 82 9 0 4 100 0 20 7 79 3 0 0 100 0 97 6 2 3 0 1 100 0 87 4 11 3 1 4 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c No momento da finaliza o da tese n o haviam sido publicados dados de 2010 67 Considerando a pol tica p blica para a educa o norteadora das a es do poder p blico do quantitativo de alunos professores escolas e outros que contribuem para mostrar a situa o educacional do pa s Estado ou munic pio s o considerados relevantes no processo de elabora o implanta o e avalia o de uma pol tica observando se tamb m dados econ micos Se o desenvolvimento econ mico de um pa s tem rela o direta com o n vel de escolaridade de seu povo melhor aloca o de recursos p blicos n o levaria a um melhor desempenho escolar Cr se que somente aumentar os recursos da educa o n o significa suprir suas car ncias A gest o dos recursos tamb m uma vari vel capaz de provocar mudan as significativas na educa o O cap tulo seguinte trata do modelo de gest o burocr tica que perpassa os processos e atividades desenvolvidas na administra o da coisa p blica contextualizando ain
199. 72 385 776 2 586 606 1 5 407 878 28 091 2 0 38 678 633 1 7 2002 174 632 932 2 247 156 1 3 431 776 23 898 1 7 39 197 519 1 3 2003 176 876 251 2 243 319 1 3 455 914 24 138 1 7 39 727 530 1 4 2004 179 108 134 2 231 883 1 3 479 940 24 026 1 7 40 259 532 1 3 2005 184 184 074 5 075 940 2 8 034 584 54 644 3 7 41 467 208 3 0 k e EA EA AEA AEA EA e e E a e 2006 186 770 613 2 586 539 1 4 062 406 27 822 1 8 42 082 615 1 5 M 1997 2006 172 868 087 2 970 045 1 8 1 408 084 33 310 24 39 578 554 1 4 2007 189 335 191 2 564 578 1 4 1 590 027 27 621 1 8 42 693 611 1 5 2008 189 612 814 277 623 0 1 1 493 566 96 461 6 1 40 541 2 152 5 0 2009 191 481 045 1 868 231 1 0 1 503 911 10 345 0 7 40 760 219 0 5 2010 190 755 799 725 246 0 4 1 562 409 58 498 3 9 41 656 896 2 2 M 2007 2010 190 296 212 996 297 0 5 1 537 478 1 0 1 41 413 107 0 2 Fonte Elaborada pela autora com dados do DATASUS 2011a Legenda DCNA De Crescimento em N meros Absolutos Taxa de De Crescimento De 1996 1999 e de 2001 2009 foram feitas estimativas 2000 e 2010 foi baseado no Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE DATASUS 2011a Em Rond nia e Guajar Mirim as taxas da evolu o populacional oscilaram mais seja para mais ou para menos mas se for observado
200. 72 94 sobre total impostos 45 02 0 13 54 42 0 43 100 00 2005 1 503 100 56 4 637 18 1 644 490 08 11 280 58 3 163 508 40 2 726 1 160 49 sobre total impostos 47 51 0 15 51 98 0 36 100 00 2006 1 702 277 25 5 491 65 1 837 425 17 43 255 53 3 588 449 60 2806 1 278 85 sobre total impostos 47 44 0 15 51 20 1 21 100 00 Total 10 780 248 25 20 286 76 10 720 473 99 118 155 62 21 639 164 62 sobre total impostos 49 82 0 09 49 54 0 55 100 00 M 1 197 805 36 2 254 08 1 191 163 78 13 128 40 2 404 351 62 M dio 50 51 0 08 48 93 0 48 100 00 Fonte elaborada pela autora com dados dos balancetes da Prefeitura A tabela 40 mostra a receita or ament ria da Prefeitura de 2007 a 2010 A participa o das receitas pr prias variou no per odo entre 4 8 m nimo 2008 111 e 6 3 m ximo 2007 111 percentuais esses de varia o menores que o do per odo do FUNDEF tabela 36 mesmo com o crescimento das receitas municipais em decorr ncia do tamb m crescimento das receitas de transfer ncias do Estado e federais As receitas de impostos estaduais recebidas representaram mais de 30 da receita total no per odo seguidas das federais Houve um crescimento significativo nas receitas pr prias em 2007 10 de 28 5 112 em rela o a 2006 tabela 36 19 com queda nos dois anos seguintes voltando a elevar em 2010 em 52 1 112 em compara o a 2009 As receitas de impostos estaduais vem cre
201. 8 6 173 DESPESAS DE OUTRAS UNIDADES 23 120 804 16 26 599 000 24 24 937 026 69 30 012 837 11 174 sobre total or ament rio 77 5 75 4 73 0 71 4 175 TOTAL OR AMENT RIO 29 825 802 14 35 270 842 43 34 021 176 14 42 197 751 30 Fonte elaborada pela autora com dados dos balancetes cont beis da Prefeitura e Educa o Assim como ocorreu com o FUNDEF nos anos de 2007 e 2010 as despesas somaram um valor maior que a receita do FUNDEB decorrentes de Restos a Pagar Conforme a Lei n 11 494 07 art 21 8 2 at 5 cinco por cento dos recursos recebidos conta dos Fundos poder o ser utilizados no 1 primeiro trimestre do exerc cio imediatamente subsequente mediante abertura de cr dito adicional Com a implementa o do Plano de Cargos Sal rio e Carreira da Prefeitura foi estabelecido o sal rio inicial para os professores tabela 48 Segundo informa o da Diretoria de Recursos Humanos os sal rios foram calculados considerando a evolu o prevista de crescimento dos recursos do FUNDEB n o somente para os professores mas tamb m para os t cnicos administrativos ainda levando em conta a forma o acad mica de cada um O professor com regime de trabalho de 40h semanais n vel em n vel de magist rio ou n vel m dio em 2010 ficou com o valor m nimo estabelecido na Lei 248 11 738 2008 art 2 de R 950 00 o piso salarial nacional institu do para os professores da rede
202. 89 0 86 2 91 7 tabela 47 ce se 92 5 de participa o da despesa com o Ho FUNDEB no total da receita do Fundo l2 92 1 9 98 8 tabela 49 118 tabela 41 Fonte elaborada pela autora com dados das tabelas 24 41 e 47 A complementa o do FUNDEB estadual para Guajar Mirim vem oportunizando um maior investimento na educa o municipal tendo em vista que os recursos sem esse ganho somaram anualmente um valor aluno m nimo municipal m dio menor que o m nimo determinado para o pa s e com maior diferen a se relacionado ao de Rond nia A tabela 51 apresenta os valores e os percentuais de diferen a em 2007 foi de 1 2 na rela o com o do pa s elevando a diferen a nos 253 anos seguintes sendo a maior delas a do ano 2009 quando representou 68 2 do valor m nimo nacional qual seja 31 8 menor Relacionando ao valor m nimo estadual o munic pio vem sendo beneficiado em m dia com cerca de 30 7 32 7 41 1 e 36 2 do total da receita de composi o do Fundo de 2007 a 2010 respectivamente Tabela 51 FUNDEB valor aluno m dio em Guajar Mirim sem complementa o de 2007 a 2010 DISCRIMINA O 2007 2008 2009 2010 11 Total do FUNDEB sem complementa o 3 265 640 82 4 073 274 98 4 781 492 24 5 021 300 25 12 Matr culas consideras educa o infantil e EJA em 2007 e 2 em 2008 e ensino fundamental 3 488 3 945 FLAD 4 618 I3 M dia do valor aluno de Guajar Mirim
203. 89 335 191 ou 1 4 a mais que 2006 a do Estado apresentou um aumento de 1 8 e o munic pio 1 5 No per odo de 2007 a 2010 o percentual m dio de crescimento populacional anual ficou em 0 5 com m dia de 190 296 212 habitantes e de 996 297 de crescimento ano enquanto que o Estado em n meros absolutos apresentou em m dia uma pessoa a mais a cada ano em decorr ncia de o ano 2008 mostrar uma queda 39 brusca de menos 96 261 pessoas no Estado em rela o ao ano anterior sendo que no munic pio a m dia foi aproximadamente menos 107 pessoas anualmente Notou se que a popula o do pa s n o para de crescer Entretanto esse crescimento se for realizada compara o entre os anos vem decaindo na maior parte dos anos em n meros absolutos em compara o ao ano imediatamente anterior Em 1997 ela aumentou 2 564 578 em rela o ao ano anterior sinalizando para 725 246 pessoas a menos em 2010 relacionando com 2009 Tabela 2 Popula o residente no pa s Rond nia e Guajar Mirim de 1997 a 2010 POPULA O RESIDENTE ANO Guajar Brasil DCNA Rond nia DCNA Mirim DCNA 1997 159 636 297 2 566 134 1 6 255 538 26 232 2 1 37 733 1 191 3 3 1998 161 790 182 2 153 885 1 3 276 181 20 643 1 6 38 740 1 007 2 7 1999 163 497 436 1 707 254 1 1 296 832 20 651 1 6 39 854 1 114 2 9 2000 169 799 170 6 301 734 3 9 379 787 82 955 6 4 38 045 1 809 4 5 2001 1
204. 911 Guajar Mirim 2739 2 739 392 392 2 3 133 0 010295571095 Rond nia 163 415 163 415 133 204 133 204 379 296 998 1 000000000000 Rs RE Governo do Estado 67 409 67 409 85 210 85 210 376 152 995 0 517899683924 Governos Municipais 96 006 96 006 47 994 47 994 3 144 003 0 482100316076 Guajar Mirim 2590 2 590 257 257 3 2 850 0 009427775518 Rond nia 112 344 54 112 166 456 97 586 35833 133 419 298 300 173 1 000000000000 2005 Portaria 4351 2005 Governo do Estado 60 566 4462 65028 81 516 3 285 84801 261 150 090 0 502977509040 Governos Municipais 51 778 49 650 101 428 16 070 32548 48 618 37 150 083 0 497022490960 Guajar Mirim 2329 324 2 653 0 63 63 10 2 726 0 008895457961 Rond nia 107 277 54 285 161 562 96 284 34990 131 274 2542 295 378 1 000000000000 Governo do Estado 56 925 4 726 61 651 81 449 3932 85 381 1 357 148 389 0 503203729953 2006 Portaria 18 2006 Governos Municipais 50 352 49 559 99911 14835 31 058 45 893 1 185 146 989 0 496796270047 Guajar Mirim 2368 315 2 683 0 61 61 62 2806 0 009282205625 Fonte elaborada pela autora com dados dos documentos citados Tabela 24 FUNDEB coeficiente de distribui o dos recursos em Rond nia e Guajar Mirim de 2007 a 2011 A FONTE ENT EDUCA O INFANTIL MATR CULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR ENSINO MEDI
205. 97 12 514 268 45 743 552 39 933 723 45 17 Sub total 10 988 746 38 13 130 631 06 13 454 492 89 14 744 430 39 18 sobre a receita or ament ria 32 1 34 0 36 5 31 8 119 de de crescimento 9 6 19 5 2 5 9 6 120 Impostos Federais 121 FPM cota parte 8 276 435 08 10 957 444 46 9 585 460 61 10 774 567 17 122 FPM complementa o FUNDEB 996 928 15 1 340 799 39 1 608 690 66 Er 123 ICMS desonera o LC 87 96 33 245 42 32 927 74 30 840 96 29 727 72 124 ICMS desonera o LC 87 96 complem FUNDEB 2 372 39 2 115 75 3 892 92 125 Imp produ o mineral cota parte 0 00 0 00 1 033 69 Ee 26 IPTR cota parte 12 510 34 13 374 37 9 843 43 8 705 08 127 Sub total 9 321 491 38 12 346 661 71 11 239 762 27 10 812 999 97 128 sobre receita or ament ria 27 2 32 0 30 5 23 3 129 de de crescimento 20 8 32 5 9 0 3 8 130 Total com impostos sem complementa o 20 836 147 87 24 984 101 69 24 397 989 34 28 436 712 15 131 sobre receita or ament ria 60 9 64 7 66 1 61 3 132 de de crescimento 13 9 19 9 2 3 16 6 33 TAXAS 281 761 27 277 910 64 330 403 17 349 420 48 134 sobre receita or ament ria 0 8 0 7 0 9 0 8 35 CONTRIBUI O DE MELHORIA 99 958 46 85 368 15 66 008 75 95 334 82 136 sobre receita or ament ria 0 3 0 2 0 2 0 2 37 RECEITAS DIVERSAS I38 Outras Fun es 10 578 478 94 10 349 408 89 8 574 600 67 11 766 174 55 89 sobre receita or ament ria 30 9 26 8 23 2 25 4 140 Fun o Educa o 7
206. 98 253 2 417 2 670 77 766 1 869 79 635 451 848 37 490 489 338 28 7 9 1 7 9 3 m 57 2 3 6 60 8 11 5 1 0 12 5 0 2 0 5 0 6 0 1 0 5 0 5 15 9 0 4 16 3 92 3 7 7 100 0 29 M 34 986 8 903 43 889 282 576 17 737 300 313 55305 4725 60 030 427 1 761 2 188 371 2476 2848 73657 1 591 75 248 447322 37 193 484 515 30 2007 2009 72 1 8 9 1 58 3 3 7 62 0 11 4 1 0 12 4 0 1 0 4 0 5 0 1 0 5 0 6 15 2 0 3 15 5 92 3 7 7 100 0 31 2010 37 779 8 739 46 518 270 849 18 005 288 854 56 620 4 833 61 453 447 3 388 3 835 4 397 2 175 6 572 73 812 2 854 76 666 443 904 39 994 483 898 32 7 8 1 8 9 6 cem 56 0 3 7 59 7 11 7 1 0 12 7 0 1 0 7 0 8 0 9 0 4 1 4 15 3 0 6 15 8 91 7 8 3 100 0 33 M 35 684 3 8 861 8 44 546 0 E 279 644 38 17 804 0 297 448 3 55 633 5 4 752 0 60 385 5 431 8 21678 2599 5 1 377 8 2 401 0 3 778 8 73 696 0 1 906 5 75 602 5 446 467 5 37 893 0 484 360 5 134 2007 2010 7 4 1 8 9 2 57 7 3 7 61 4 11 5 1 0 12 5 0 1 0 4 0 5 0 3 0 5 0 8 15 2 0 4 15 6 92 2 7 8 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c Tabela 6 Guajar Mirim compara o de matr culas na educa o b sica p blica e privada em rela o ao total geral no munic pio de 1997 a 2010 EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O
207. A TOTAL GERAL E P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 1 1997 28 101 8 110 36 211 1 572 1 742 3 314 275 003 21 271 296 274 33 990 4 599 38 589 586 1 232 1 818 41 957 2 475 44 432 381 209 39 429 420 638 2 6 7 1 9 8 6 0 4 0 4 0 8 65 4 5 1 70 4 8 1 1 1 9 2 e mem 0 1 0 3 0 4 10 0 0 6 10 6 90 6 9 4 100 0 3 1998 25 751 9 463 35 214 1 750 2 794 4 544 286 525 22 467 308 992 36 426 4 340 40 766 490 1 483 1 973 43 474 4 414 47 888 394 416 44 961 439 377 4 so 2 2 8 0 0 4 0 6 1 0 65 2 5 1 70 3 8 3 1 0 9 3 0 1 0 3 0 4 9 9 1 0 10 9 89 8 10 2 100 0 5 1999 25 460 9 873 35 333 1 789 1 600 3 389 296051 21765 317 816 40 924 4 750 45 674 see sea 501 1 513 2 014 45 758 3 541 49 299 410 483 43 042 453 525 6 5 6 2 2 7 8 0 4 0 4 0 7 65 3 4 8 70 1 9 0 1 0 10 1 aa dem 0 1 0 3 0 4 10 1 0 8 10 9 90 5 9 5 100 0 7 2000 23 065 9 013 32 078 2 346 1 919 4 265 301 511 19 614 321 125 41 370 5 397 46 767 611 1 423 2 034 50 124 2 628 52 752 419 027 39 994 459 021 8 5 0 2 0 7 0 0
208. APPs e do Conselho do FUNDEB al m do Prefeito e o gestor da Secretaria Municipal de Educa o SEMED A t cnica de coleta de dados abrange os documentos oficiais da SEMED particularmente da contabilidade entrevista com a popula o alvo tendo como instrumento o gravador 335 al m da obten o de dados por meio de fotografias da estrutura das escolas para fortalecer a percep o sobre as mesmas Esclarecimentos sobre o processo da pesquisa n o acarretar quaisquer tipos de desconfortos e riscos aos sujeitos envolvidos e espera se que ela possa provocar mudan as benef cios na gest o da educa o sob responsabilidade do munic pio A entrevista ser efetuada em local que n o cause nenhum constrangimento ao entrevistado o qual poder inclusive escolher o lugar que considerar conveniente Ser transcrita para a Tese em forma de fala do respondente efetuando se poss veis corre es gramaticais e cortes da fala se necess rio sem altera o da ess ncia de seu conte do Todos os esclarecimentos sobre a pesquisa v m sendo dados aos gestores da educa o do munic pio Prefeito e Secret rio a s desde 2008 e todos os demais poss veis entrevistados tamb m ser o informados de todo o processo incluindo dados sobre procedimentos metodol gicos e resultados esperados E ao final da mesma ser feito o dep sito de um exemplar da Tese na Prefeitura do munic pio para livre acesso de qualquer interessado a aos
209. Acompanhamento e Controle Social do FUNDEF Conselho Municipal de Merenda Escolar e Comiss o de Gest o do Plano de Carreira do Magist rio de acordo com a Lei 1 009 2004 vinculados ao prefeito por linha de nomea o Ocorre que em se tratando de FUNDEF a Lei de institui o desse Fundo previa e determinava a cria o de um rg o colegiado Conselho do FUNDEF com membros oriundos de representa es da sociedade e regido por normatiza o particular em cada esfera de governo De modo similar o instrumento legal que criou o FUNDEB disp e que os conselhos devem ser criados por legisla o espec fica podendo ser lei ou decreto municipal estadual ou distrital conforme disciplina o art 24 8 1 da Lei 11 494 2007 O art 24 8 7 da Lei 11 494 2007 determina que os conselhos dos Fundos agir o com autonomia sem vincula o ou subordina o institucional ao Poder Executivo local e ser o renovados periodicamente ao final de cada mandato dos seus membros sendo poss vel que tenha havido confus o de entendimento dessa legalidade com a men o vinculados ao prefeito por linha de nomea o pois embora haja a nomea o por Decreto os conselheiros n o est o vinculados ao Executivo Municipal pois o CACS se constitui num rg o colegiado aut nomo Ainda com rela o gest o plena da Secretaria Municipal de Educa o criada pela Lei Municipal 1 009 2004 esta ficou respons vel pelo controle do movimento dos
210. B e Provinha Brasil 2 al m do IDEB ou internacionais 107 Por exemplo os professores Amaury Patrick Gremaud e Reynaldo Fernandes do Departamento de Economia da USP Campus de Ribeir o Preto Moacir Gadotti da Faculdade de Educa o da Universidade de S o Paulo USP Celso dos Santos Vasconcelos Diretor e Consultor Pedag gico do Libertad Centro de Pesquisa Forma o e Assessoria Pedag gica al m de consultor de escolas Robert E Verhine da Faculdade de Educa o da UFBA Diretor cient fico da Funda o de Amparo Pesquisa do Estado Bahia Fapesb e Conselheiro da Comiss o Nacional de Avalia o da Educa o Superior Conaes etc 108 Criado pela Lei 10 861 de 14 de abril de 2004 o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES formado por tr s componentes principais a avalia o das institui es dos cursos e do desempenho dos estudantes abrangendo o ensino a pesquisa a extens o a responsabilidade social o desempenho dos alunos a gest o da institui o o corpo docente as instala es e v rios outros aspectos INEP 2009b 109 O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ENADE integra o SINAES e tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de gradua o ingressantes e concluintes em rela o aos conte dos program ticos dos cursos ao quais se vinculam suas habilidades e compet ncias O exame obrigat rio para os alunos selecionados e con
211. Bras lia 30 nov 2009 Dispon vel em lt http portal mec gov br index php option com content amp view article amp id 14718 gt Acesso em 13 fev 2011 PDE Escola Plano de desenvolvimento da escola Apresenta o Dispon vel em lt http portal mec gov br index php Itemid 290 amp id 12696 amp option com content amp view article gt Acesso em 18 fev 2011 PNE Plano Nacional de Educa o para o dec nio 2000 2010 Bras lia 2000 Dispon vel em lt http portal mec gov br arquivos pdf pne pdf gt Acesso em 6 jun 2010 311 BRASIL Minist rio da Educa o PNE Plano Nacional de Educa o para o dec nio 2011 2020 Bras lia 2010 Dispon vel em lt http conae mec gov br images stories pdf pne projeto lei pdf gt Acesso em 16 jun 2011 Portaria n 13 de 5 de janeiro de 2000 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 2 188 de 28 de dezembro de 2000 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 2 477 de 12 de dezembro de 2002 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 3 090 de 27 de dezembro de 2001 Dispon vel em lt http Awww fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 002 de 2 de janeiro de 2004 Dispon vel em lt http www fnde
212. CA O PREFEITURA EDUCA O PREFEITURA EDUCA O PREFEITURA EDUCA O PREFEITURA EDUCA O n Impostos Municipais 25 0 755 442 00 188 860 50 577 066 84 144 266 71 961 977 82 240 494 46 1 019 439 36 254 859 84 1 297 501 08 324 375 27 1 328 308 83 332 077 21 1 427 636 51 356 909 13 1 684 137 24 421 034 31 12 Impostos Estaduais 13 Cota Parte ICMS 10 0 2 076 368 75 207 636 88 2 798 644 31 279 864 43 1 749 583 46 174 958 35 3 212 911 32 321 291 13 3 254 913 25 325 491 33 5 598 997 10 559 899 71 8 285 210 26 828 521 08 9 041 666 30 904 166 63 4 IPVA 25 0 116 561 00 29 140 25 187 727 10 46 931 78 141 940 27 35 485 07 205 694 00 51 423 50 294 360 34 73 590 09 425 528 10 106 382 03 328 852 96 8221324 504 657 45 126 164 36 5 ITOMD 25 0 10 426 02 2 606 51 s 12 719 14 3 179 79 Ea z l6 SUB TOTAL 2 192 929 75 236 777 13 2 986 371 41 326 796 21 1 891 523 73 210 443 41 3 429 031 34 375 321 14 3 549 273 59 399 081 41 6 037 244 34 669 461 52 8 614 063 22 910 734 27 9 546 323 75 1 030 330 99 17 Impostos Federais i8 FPM cota parte 10 0 3 244 569 06 324 456 91 4 194 251 35 419 425 14 3 626 517 79 362 651 78 4 493 064 87 449 306 49 4 589 209 00 458 920 90 4 265 821 40 426 582 14 6 138 361 22 613 836 12 7 012 166 95 701 216 70 l9 ICMS desonera o LC 87 96 10 0 5 34 760 92 3 476 09 28 398 84 2 839 88 47 223 84
213. CACS fizeram foram a respeito das aus ncias de conselheiros em reuni es o que necessitou em alguns casos de substitui o do conselheiro por outro pois nem sempre houve a substitui o Afirmaram que n o h problemas para que tenham acesso aos processos e que sempre eram atendidos quando requisitavam Algumas demandas foram mais uma vez citadas estrutura o f sica das escolas melhoria da qualidade da merenda escolar e do sal rio dos professores e conforme RCF2 estavam sendo cobradas dos gestores provid ncias quando a essas necessidades 294 No tocante ao grau de participa o e interven o do Conselho sobre o censo escolar e a movimenta o dos recursos quest o 19 conselheiros RCF1 frisou que h o acompanhamento do censo e do or amento e em conson ncia com relato da gest o quando h d vidas o Conselho chamado a opinar e tamb m recebem explica es sobre a aplica o dos recursos Sempre que h den ncias os conselheiros procuram a veracidade dos fatos antes de comunicar formalmente secretaria n o necessitando at aquele momento de outras medidas j que os problemas eram resolvidos RCF2 mencionou que era inten o do Conselho fiscalizar mais de perto os recursos e tamb m indicar melhorias E quanto ao or amento n o h participa o em sua elabora o e o conhecimento sobre seu conte do decorrente de explica es posteriores quando do acompanhamento do movimento das re
214. DE Nove dos doze respondentes afirmaram que existia interven o pol tica de alguma forma inclusive alguns exemplificaram as ocorr ncias Um gestor frisou que de sua parte n o foi de maneira forte pois se houve foi em benef cio da educa o e outro corroborando com grande parte dos entrevistados tamb m afirmou que ainda existe Algumas das respostas foram RAPP1 e como risos N o gosto de falar de pol tica porque sou muito revoltada o que for filha dele bota em qualquer dire o Se for parente dele t na dire o faz aquela escadinha sabe aquela corrente RAPP4 com certeza risos Tem sim a gente sabe que tem n Come a as vezes dentro da pr pria escola funcion rios que n o concordam com a atitude do diretor e a v o inventando est ria isso tudo vai influenciando RDE1 com certeza constante As lideran as interv m como interv m risos RDE2 eu acredito que hoje m nima essa participa o risos 268 RDES olha nunca deixa de ter n assim um pouquinho frisos RDE4 olha com rela o ao cargo de diretor tem interven o pol tica que eu sou um desses Eu fui escolhido por uma vereadora sou cargo pol tico RCF1 olha na educa o assim no caso dos diretores que s o colocados pelo prefeito RGEMI quando existe da parte do prefeito n o houve interven o forte Ent o se h interv
215. DES3 RDE4 RCF2 RGEM2 inclusive foi afirmado que a burocracia comumente associada lentid o inefici ncia etc no andamento dos processos internos era decorrente da falta de qualifica o de profissionais sucedem particularmente de nomea es de pessoas apadrinhadas politicamente RCF2 cabendo salientar que 282 a burocracia analisada por Weber serve para agilizar e n o para retardar decis es e a es As v rias cr ticas demora da tramita o dos processos apontam para problemas existentes na Comiss o Permanente de Licita o de Materiais e Obras CPLMO que necessitam ser diagnosticados mas conforme a figura 21 n o somente a CPLMO que est diretamente envolvida em todo tr mite burocr tico de aquisi o de bens ou servi os Entendendo se ent o que maior intera o e di logo entre os envolvidos pode vir a solucionar problemas relacionados principalmente ao retardamento dessas aquisi es que precedem de um fluxo de tramita o documental A problem tica indica por sua vez a nfase nos meios e n o nos fins normalmente atribu da ao modelo de gest o burocr tica Consta no Decreto 2 831 GP 2005 do Executivo Municipal que os procedimentos de tramita o de processos adveio da necessidade de implementar uma nova forma de Administra o P blica na Municipalidade visando em especial o modelo Gerencial dando maior celeridade aos procedimentos administrativos de despesas permitindo o contro
216. DF EB EC EE EF El EJA EM ENADE ENEM EP ES FPE LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Abandono Acre Alagoas rea de Livre Com rcio de Guajar Mirim Amazonas Amap Aprovado Bahia Batalh o de Engenharia e Constru o Brasil Nomenclatura para definir que uma rodovia federal Cear Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Concluinte Distrito Federal Educa o B sica Emenda Constitucional Educa o Especial Ensino Fundamental Educa o Infantil Educa o de Jovens e Adultos Ensino M dio Exame Nacional de Desempenho de Estudantes Exame Nacional de Ensino M dio Educa o Profissional Esp rito Santo Fundo de Participa o dos Estados FPM FUNDEB FUNDEF GO ICMS IDEB INEP IOF IPl exp IPTU IPVA IRRF ISS ITBI ITCMD ITR LC LDB MA MDE MEC MF MG MS MT OCDE PA PB Fundo de Participa o dos Munic pios Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio Goi s Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Imposto sobre Opera es Financeiras Imposto sobre Produtos Industrializados proporcional s exporta es Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
217. E Uni o Nacional de Dirigentes Municipais de Educa o e a CNTE Confedera o Nacional de Trabalhadores em Educa o tamb m consultadas durante o estudo do valor por aluno do FUNDEF para este ano ABREU 2008 p 6 148 A maioria das PECs apresentadas fazia refer ncia ao financiamento do ensino superior PECs 12 2003 do Deputado Oswaldo Biolchi PMDB RS 27 2003 e 28 2003 do Deputado Mendes Ribeiro Filho PMDB RS e 55 2003 do Deputado Wilson Santiago PMDB PB por meio de concess o de bolsa de estudo a estudantes despojados de recursos e compra de vagas pelo poder p blico em institui es confessionais ou comunit rias outras tramitaram no Congresso Nacional visando ampliar o uso do sal rio educa o como a PEC 428 2001 do Deputado Eduardo Seabra PTB AP sugerindo a utiliza o desse recurso na pr escola a PEC 232 2000 apresentada pelo Executivo federal propondo a utiliza o no ensino m dio al m de uma origin ria do Senado Federal de 23 2003 com vistas a alterar o 5 do art 212 da Constitui o Federal e ampliar o uso do mesmo recurso na educa o infantil apensada PEC 428 2001 ABREU 2003 143 encaminhada ao Congresso Nacional em junho de 2005 com v rias altera es e ap s tramitar na C mara dos Deputados foi aprovada em dezembro de 2005 tramitou e foi aprovada no Senado em julho de 2006 como PEC 9 2006 ap s novas altera es encaminhada de volta C mara dos Deputados foi finalmen
218. E Equipamentos materiais permanentes Ano 2007 2008 2009 2010 Fonte elaborada pela autora com dados da tabela 47 Figura 19 Educa o percentuais de despesas pagas na educa o b sica com a receita recebida de impostos de transfer ncias e municipais de 2007 a 2010 245 Quanto s despesas pagas com recursos do FUNDEB figura 20 no per odo em quest o 2007 2010 mais de 90 em todos os anos foi com pessoal profissionais do magist rio em efetivo exerc cio na educa o b sica p blica municipal sendo os disp ndios m ximos em 2009 e 2010 de 96 8 do total das despesas pagas nos respectivos anos Outras despesas servi os de terceiros e indeniza es e restitui es predominaram em 2007 e 2008 com 4 8 do total pago em cada ano material de consumo representou menos de 2 das despesas totais em todos os anos obras e instala es foram realizadas de 2007 a 2009 e aquisi o de materiais equipamentos em 2007 2008 e 2010 e envolveram menos de 2 0 das despesas totais pagas em cada ano As figuras 19 e 20 com os ndices das despesas tamb m mostram que al m das realizadas com pessoal da mesma forma que ocorreu no per odo do FUNDEF v m ocorrendo mais com material de consumo e em outras modalidades diversas que n o obras e aquisi o de equipamentos que aparecem em poucos anos e em percentuais bem menores 120 0 100 0 80 0 D Pessoal B Outras O Material
219. EQU NCIA FREQU NCIA FREQU NCIA ABSOLUTA RELATIVA ABSOLUTA RELATIVA ACUMULADA ACUMULADA Ensino M dio e Magist rio 10 7 5 7 5 7 5 Gradua o e Pedagogia 67 50 0 57 5 57 5 e Letras 16 11 9 69 4 69 4 e Administra o e Pedagogia 2 1 5 70 9 70 9 e Hist ria 1 0 7 71 7 71 7 e Educa o F sica 3 2 2 73 9 73 9 e N o especificada 35 26 1 100 0 100 0 Total 134 100 Cursando gradua o 4 3 0 3 0 Cursando p s gradua o 6 4 5 7 5 Com p s gradua o especializa o 76 56 7 64 2 Com p s gradua o mestrado 1 0 7 64 9 Fonte Elaborada pela autora Um dos incentivos para a forma o dos professores foi a parceria com o Campus de Guajar Mirim da Universidade Federal de Rond nia de onde partiu a iniciativa de propor o Programa de Habilita o do Quadro Municipal Docente de Guajar Mirim PROMUNDO S um projeto para forma o dos professores municipais em que o munic pio financiou metade do valor do curso ficando a outra parte a cargo dos profissionais Assim muitos fizeram principalmente o curso de Pedagogia forma professores para atuarem na Educa o Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental at o 5 ano Na tabela 35 h a discrimina o dos diferentes cursos e minicursos realizados pelos professores Foi citada a oferta do curso em n vel m dio com habilita o para o magist rio na modalidade Normal o Programa Nacional de Forma
220. F gg t 18 25 25 Fonte Oliveira Adri o 2001 p 98 Art 156 da renda resultante dos impostos na manuten o e no desenvolvimento dos sistemas educativos Instituiu o Fundo Nacional do Ensino Prim rio e disp s sobre o Conv nio Nacional de Ensino Prim rio e conforme o art 2 formado pela renda proveniente dos tributos federais que para este fim vierem a ser criados De acordo com Oliveira e Adri o 2001 p 97 a fonte de recursos proviria de um adicional de 5 sobre as taxas do imposto de consumo sobre bebidas e estipulava um compromisso dos Estados signat rios de aplicarem em educa o no ano de 1944 15 da receita de impostos e os munic pios 10 e cada um deveria aumentar anualmente 1 da al quota at atingirem 20 Estados e 15 munic pios Art 169 da renda resultante dos impostos na manuten o e no desenvolvimento do ensino Art 92 da receita de seus impostos na manuten o e desenvolvimento do ensino Art 15 8 3 A interven o nos munic pios ser regulada na Constitui o do Estado somente podendo ocorrer quando f n o tiver havido aplicado no ensino prim rio em cada ano de vinte por cento pelo ces eee Conhecida como Emenda Calmon Art 176 4 da receita resultante de impostos na manuten o e desenvolvimento do ensino Art 212 da receita resultante de impostos
221. GEM2 Fem PG L ngua Brasileira de Sinais e Educa o Especial 21 anos 1 5 ano Fonte elaborado pela autora Legenda PG P s gradua o 6 3 1 Receita or ament ria arrecadada e recebida via transfer ncia O fluxo de entrada e sa da de recursos na prefeitura decorrente de receitas e despesas or ament rias aprovadas pela Lei Or ament ria Anual LOA Neste na formaliza o dos or amentos p blicos no Brasil est institu da na CF 1988 art 165 e regulamentada por leis decretos leis complementares e resolu es envolvendo uma inst ncia de 218 item faz se a demonstra o das receitas que comp em o or amento da Prefeitura e da Fun o Educa o Na tabela 34 est o discriminadas as receitas or ament rias arrecadadas na Prefeitura de 1997 a 2006 conforme os balancetes cont beis da Entidade tendo sido detectadas inconsist ncias nos demonstrativos cont beis no per odo em quest o como exemplo quantias que foram retidas 15 e de complementa o do FUNDEF totais que entraram ou deduzindo ou somando demonstrados em Diferen as FUNDEF 145 concernentes diferen a entre o lan amento a cr dito e a conta redutora do impostos do FUNDEF 2002 2003 e 2006 e de valores lan ados a maior no sistema cont bil e outras N o se procurou efetuar corre es nos n meros dada a inexist ncia de documentos que pudessem fornecer subs dios para os ajustes estando assim aprese
222. I8 contribui o ano 13 2 12 7 68 1 1 4 2 7 98 0 2 3 100 0 19 2002 3 249 80 3 131 10 15 275 10 281 70 591 30 22 529 00 421 80 22 950 80 110 contribui o ano 14 2 13 6 66 6 1 2 2 6 98 2 1 8 100 0 11 2003 3 382 10 3 257 20 17 319 80 270 50 611 20 24 840 80 335 74 25 176 54 12 contribui o ano 13 4 12 9 68 8 1 1 2 4 98 7 1 3 100 0 13 2004 3 728 60 3 590 40 19 984 60 323 00 508 60 28 135 20 586 2 28 620 20 114 contribui o ano 13 0 12 6 69 9 1 1 1 8 98 4 1 7 100 0 15 2005 4 674 50 4 493 60 22 305 90 366 60 508 90 32 349 50 395 30 32 744 80 116 contribui o ano 14 3 13 7 68 1 1 1 1 6 98 8 1 2 100 0 117 2006 4 975 00 5 206 00 25 821 00 386 00 249 00 36 637 00 313 70 36 950 70 18 contribui o ano 13 5 14 1 69 9 1 0 0 7 99 2 0 8 100 0 1998 AL BA CE MA PA PB PE Pl 1999 AL BA CE MA PA PB PE PI Complementa o 2000 AL BA CE MA PA PB PE PI 2001 AL BA CE MA PA PI da Uni o 2002 AL BA CE MA PA PI 2003 BA MA PA PI 2004 AL BA CE MA PA PI 2005 AL MA PA PI 2006 MA PA Fonte tabela elaborada pela autora com base em BRASIL Minist rio da Educa o 2009 2011b CONTROLADORIA GERAL DA UNIAO CGU 1998 2006 A forma o do FUNDEF em Rond nia tabela 26 da mesma forma que no pa s teve como principal contribui o as receitas do ICMS seguido do FPE diferentemente da composi o no pa s cuja segunda maior particip
223. IMO 1 224256 RR 2 569 05 RR 2 501 33 RR 269721 BR 2 915 43 RR 2 1 989 17 ES 223336 ES 2 13479 ES 2 352 57 ES 2 640 38 SP 3 1 845 75 SP 2 056 18 SP 2 027 61 SP 2 31404 5P 2 434 07 AP 4 1 820 52 DF 205571 AP 1 99479 AP 2 12482 AP 2 427 92 ES 5 1 791 38 AP 196754 AC 1 956 95 DF 2 111 19 DF 235584 RS 6 1 699 85 AC 1 878 65 DF 1 879 89 AC 2 056 02 MS 2 284 83 DF 7 157475 RS 1 789 16 MS 1 847 06 MS 2 003 06 RS 2 165 61 TO 8 1 552 37 MS 1 71257 TO 1 80981 RS 1 974 73 AC 2 164 05 AC 9 1 519 02 TO 1 683 93 RS 1 734 68 TO 1 952 46 TO 2 162 93 MS 10 1 390 77 SC 1 574 53 MT 1 669 97 MT 1 811 15 SC 2 135 31 SC 11 1 351 87 RO 1 563 01 SC 1 604 39 SC 1 787 19 MT 2 099 86 MT 12 1 272 83 PR 1 534 81 RO 1 536 80 RO 1 718 20 RJ 2 048 66 GO 13 1 256 74 SE 1 415 03 MG 1 469 80 MG 1 708 80 RO 2 013 63 RJ 14 1 241 23 RJ 1 414 56 SE 1 463 82 GO 1 695 27 GO 1 998 57 RO 15 1 218 40 MT 1 396 47 GO 1 413 79 PR 1 626 29 MG 1 966 53 SE 16 1 215 94 MG 1 349 60 PR 1 412 99 SE 1 622 18 SE 1 903 06 MG 17 1 204 06 RN 1 344 56 RJ 1 376 06 RJ 1 570 07 PR 1 780 97 PR 18 1 178 83 GO 1 327 73 RN 1 327 12 RN 1 529 97 BRA 1 729 33 BRA 19 976 93 AM 1 132 34 B
224. LAS Geoambiental de Rond nia 2002 35 AMAZONAS E A Campo Novo de Rond nia MATO CROSSO NA Ss 3 Governador Jorge Teixeira o PO das Nova Mamor BOLIVIA Costa Marques Fonte dtr2002 saude gov br caadab indicadores rondonia GUAJARA MIRIM pdf ra TO Lo S o Miguel do Guapor Figura 5 Mapa de localiza o de Guajar Mirim no Estado de Rond nia A dist ncia da cidade de Guajar Mirim de Guayaramerin de apenas 2 km separadas somente pelo Rio Mamor conforme a figura 6 Guayaramerim Bol via Rio Mamor Fonte http folhadevilhena com br news2011 p 189 Figura 6 Imagem de Guajar Mirim Brasil e de Guayaramerin Bol via 36 A rea do munic pio na atualidade de 24 856 km IBGE 2008 sendo considerada a segunda maior rea do Estado de Rond nia que possui 52 munic pios em extens o territorial em torno de 10 4 do total Cerca de 92 dela constitui se de unidades de conserva o UCs que devem ser preservadas conforme instrumentos legais Al m disso o oitavo munic pio do Estado em popula o Em maio de 2009 no Rio de Janeiro juntamente com outros 29 munic pios angariou o t tulo de Cidade Verde concedido pelo Instituto Ambiental Biosfera considerando seu mosaico de reas protegidas que o torna um dos maiores munic pios brasileiros em reas preservadas Salienta se que al m das UCs com Rese
225. MS 511 950 99 857 031 95 536 260 48 401 708 79 481 175 43 117 Total FUNDEF 1 679 662 29 1 970 052 36 2 238 408 44 2 106 081 39 2 615 441 55 2 772 890 84 3 163 508 4 3 588 449 60 18 sobre total geral 58 6 68 0 66 0 60 6 63 7 52 5 53 5 53 7 19 de de crescimento 17 3 13 6 5 9 24 2 6 0 14 1 13 4 120 Conv nios e Programas 3 851 09 129 773 69 307 283 30 139 830 14 526 717 91 380 188 28 743 066 61 606 379 97 121 TOTAL GERAL 2 868 505 41 2 898 942 10 3 389 818 12 3 474 596 73 4 108 255 02 5 282 207 74 6 200 818 06 6 686 589 34 122 de de crescimento 1 1 16 9 2 5 18 2 28 6 17 4 13 2 Fonte elaborada pela autora com dados dos balancetes cont beis da Prefeitura e Educa o N o foi fornecido o balancete de 1998 Valores obtidos nos balancetes cont beis da receita da SEMED 1999 2000 2001 2002 2004 2006 no balancete da despesa da Prefeitura 2003 ou fornecido pelo setor cont bil 2005 Tabela 38 Educa o receita de impostos devida de 1999 a 2006 em R 1 00 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 RECEITAS CORRENTES AC EDUCA O TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO PREFEITURA EDUCA O PREFEITURA EDUCA O PREFEITURA EDUCA O PREFEITURA EDU
226. NCIA DA M E ANO Brasil Rond nia Guajar Mirim Total DCNA Total DCNA Total DCNA 1996 2 945 425 32 233 1 172 1997 3 026 658 81 233 2 8 30 070 2 163 6 7 989 183 15 6 1998 3 148 037 121 379 4 0 30 964 894 3 0 1 140 151 15 3 1999 3 256 433 108 396 3 4 31 077 113 0 4 1 161 21 1 8 2000 3 206 761 49 672 1 5 31 307 230 0 7 1 167 6 0 5 2001 3 115 474 91 287 2 8 28 236 3 071 9 8 948 219 18 8 2002 3 059 402 56 072 1 8 29 236 1 000 3 5 798 150 15 8 2003 3 038 251 21 151 0 7 28 809 427 1 5 974 176 22 1 2004 3 026 548 11 703 0 4 28 927 118 0 4 947 27 2 8 2005 3 035 096 8 548 0 3 28 081 846 2 9 933 14 1 5 2006 2 944 928 90 168 3 0 24 925 3 156 11 2 725 208 22 3 M dia 1997 2006 3 085 759 50 0 0 29 163 731 2 5 978 45 4 6 2007 2 891 328 53 600 1 8 22 996 1 929 7 7 874 149 20 6 2008 2 934 828 43 500 1 5 26 791 3 795 16 5 903 29 3 3 2009 2 881 581 53 247 1 8 26 083 708 2 6 892 11 1 2 M dia 2007 2009 2 902 579 21 116 0 7 25 290 386 1 5 890 56 6 3 M dia anual total 1997 2009 3 043 487 4 911 0 2 28 269 473 1 7 958 22 2 2 Fonte elaborada pela autora com dados do DATASUS 2011b Legenda DCNA de Crescimento em N meros Absolutos Taxa de De Crescimento Importa obs
227. O EE AEE EJA EQ CONVENIADAS TOTAL COEFICIENTE N DOC E c18 c19 c23 GERAL DE O MEC GOV g PE PE Total S ries Iniciais S ries Finais TI Total U R TI IEP Total AP IEP Total 5 PE PE EE Total 630 DISTRIBUI O TI PT TI TP c5 cm c12 13 14 15 NM c17 c20 NM c22 Tm TP Tmi TP c28 c29 c31 e ea 03 c4 U R Total U R c16 c21 c24 c25 c26 c27 c6 c7 c8 c9 c10 A Edna RO 1 425 8 564 9 989 108836 47 482 156 318 96484 28954 5 543 130 981 16 728 582 385 17 695 2 974 o 20 725 o 20 725 2705 O 0 0 0 0 0 341 387 1 000000000000 S GE 0 0 o 55728 2753 58481 82024 3786 421 86231 16 728 582 385 17 695 1 562 0 15 841 o 15 841 2464 O 0 0 0 0 0 182 274 0 535580886948 GMs 1 425 8 564 9 989 53 108 44 729 97 837 14 460 25 168 5 122 44 750 0 0 0 o 1 412 o 4884 o as 241 0 0 0 0 0 O 159 113 0 464419113052 GM 53 468 521 2 426 374 2 800 0 77 0 7 0 0 0 0 40 0 90 0 90 oj o 0 0 0 0 o 3 528 0 009764395674 s 10272008 RO 2137 1313 169 17 730 21 349 107 392 43 022 150 414 95 221 29533 4476 129 230 32 8902 851 1 199 11 34 953 2168 0 37 440 50 37 490 2742 218 204 93 583 928 2 026 380 372 1 000000000000 s GE 0 0 0 0 o 55812 2248 58060 82365 2909 27 85300 32892 851 1199 11 34 953 1 001 o 28 805 50 28855 2458 O o 0 o 383
228. PONTIF CIA UNIVERSIDADE CAT LICA DE S O PAULO PUCSP ANGELA DE CASTRO CORREIA GOMES POL TICAS P BLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA UMA AN LISE DA APLICA O DO FUNDO DE MANUTEN O E DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA E DE VALORIZA O DOS PROFISSIONAIS DA EDUCA O FUNDEB NO PER ODO 2007 2010 EM GUAJAR MIRIM RO DOUTORADO EM EDUCA O CURR CULO S O PAULO 2011 ANGELA DE CASTRO CORREIA GOMES POL TICAS P BLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA UMA AN LISE DA APLICA O DO FUNDO DE MANUTEN O E DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA E DE VALORIZA O DOS PROFISSIONAIS DA EDUCA O FUNDEB NO PER ODO 2007 2010 EM GUAJAR MIRIM RO DOUTORADO EM EDUCA O CURR CULO Tese apresentada Banca Examinadora da Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo como exig ncia parcial para obten o do t tulo de Doutor em Educa o Curr culo sob a orienta o do Professor Doutor Antonio Chizzotti S O PAULO 2011 Gomes Angela de Castro Correia G633 Pol ticas p blicas de financiamento da educa o b sica uma an lise da aplica o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB no per odo 2007 2010 em Guajar Mirim RO por Angela de Castro Correia Gomes 2011 338 f Il Tese Doutorado Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo Programa de P s Gradua o
229. RA 1 221 34 BRA BRA AL AM BRA AL AM BA 20 947 24 BRA BRA AL AM BRA AL AM BA CE MA PA CE MA PA PB BRA AL BA BA CE MA PA BA CE MA PA PB PE PI RN PE PI RN CE MA PA PB PB PE PI PB PE PI PE PI Fonte elaborada pela autora com dados das portarias Minist rios da Educa o e Fazenda DF valor encontrado pela autora utilizando o total da receita divulgado no anexo da PI 477 2011 as matr culas consideradas na Portaria 538 A 2010 os coeficientes de distribui o da PI 777 2009 e a f rmula do c lculo do valor aluno Estados AC AP ES PR RJ RO PP e TO valores encontrados pela autora com base nos ajuste divulgado na PI n 477 2011 A tabela 22 a seguir evidencia o valor aluno no ensino fundamental para o Estado de Rond nia de 2007 a 2011 reajustado pelo INPC IBGE conforme documentos citados tendo como par metro inicial o valor aluno demonstrado no ano de 2006 Decreto 6 091 2007 Em conson ncia com a EC 53 2006 inc XII 2 o valor por aluno do ensino fundamental no Fundo de cada Estado e do Distrito Federal n o poder ser inferior ao praticado no mbito do FUNDEF no ano que antecedeu a vig ncia da referida Emenda A f rmula consiste em 154 VAi Fi NPi Sendo NPi gt fjNji j 1 Onde VAi Valor por aluno ano das s ries iniciais do ensino fundamental urbano no estado i Fi Total de recursos do Fundo no estado i se
230. RO Vitor Henrique A gest o da educa o ante as exig ncias de qualidade e produtividade da escola p blica S o Paulo abr 1998 Dispon vel em http www escoladegestores inep gov br downloads artigos gestao da educacao a gestao da educacao vitor Paro pdf gt Acesso em 14 set 2009 325 PARO Vitor Henrique Pol ticas educacionais considera es sobre o discursos gen rico e a abstra o da realidade In DOURADO Luiz Fernandes PARO V tor Henrique Orgs Pol ticas p bicas amp educa o b sica S o Paulo Xam 2001 p 29 47 PAVAN Pietro Raz es da democracia Lisboa Livraria Moraes 1965 ROCHA J A Oliveira Gest o p blica e moderniza o administrativa Oeiras Portugal In 2009 ROSA Dora Leal VERHINE Robert E Desempenho e impacto do FUNDEF no estado da Bahia In VERHINE Robert Evan Processo de implanta o e impacto do FUNDEF no estado da Bahia 1996 2000 Projeto de pesquisa em rede nacional Salvador BA 2002 Dispon vel em lt http www isp ufba br relat wC3 B3rio 20 Fundef pdf gt Acesso em 10 nov 2007 ROUSSEAU O contrato social Lisboa C rculo de Leitores e Temas e debates 2008 RUDIO Franz Victor Introdu o ao projeto de pesquisa cient fica Petr polis Vozes 1986 SALERNO Soraia Chafic El Kfouri Descentraliza o e a gest o educacional S o Paulo Express o amp Arte 2009 SANTIN Jana na Rigo A gest o democr tica municipal no estatuto da cidad
231. Rond nia RO Portaria Interministerial PI Portaria Normativa PN Integrado Educa o Profissional com avalia o do processo IEP CAP Educa o especial EE Educa o ind gena e quilombola EIQ Atendimento educacional especializado AEE a partir de 2010 taxa de crescimento TC Obs A partir do valor m nimo nacional cujo fator de pondera o 1 00 foram calculados os valores para as demais etapas e modalidades de ensino para o pa s Taxa crescimento em 2007 tamb m calculada pela autora considerando os valores m nimos de 2006 Sobre o ano 2010 com o ajuste da Portaria MEC n 380 2011 como n o foi encontrado o valor aluno para Rond nia fez se uma estimativa em azul dos valores multiplicando o valor m nimo dado na PI n 538 A 2010 por 0 25 taxa de aumento do FUNDEB 2010 ajustado em 2011 Optou se por deixar na tabela o valor aluno divulgado na PI n 538 A 2010 que foi o aplicado em 2010 no Estado j que o valor do ajuste ser aplicado em 2011 152 Rond nia at a presente data n o necessitou de complementa o da Uni o pois conforme os dados tabelas 20 e 21 o valor anual adotado no Estado a partir de suas receitas vem superando o m nimo nacional De 2007 a 2011 por exemplo ficou em torno de 42 7 35 6 25 8 11 7 e 15 6 respectivamente de diferen a para mais em compara o m dia nacional Em n meros absolutos o valor aluno estadual vem crescendo mas os percentuais de
232. Tabela 23 FUNDEF coeficiente de distribui o dos recursos em Rond nia e Guajar Mirim de 2000 4 2000 asansaeiaoaipani ta a bodas peiraii a 158 Tabela 24 FUNDEB coeficiente de distribui o dos recursos em Rond nia e Guajar Mirim de 2007 a 2011 e 159 Tabela 25 FUNDEF composi o dos recursos no pa s e complementa o pela Uni o de 1998 a 2006 eres 161 Tabela 26 FUNDEF composi o dos recursos e valor aluno m dio anual em Rond nia de 1998 a 2006 e ereeeeereeereeanaa 162 Tabela 27 FUNDEB composi o dos recursos no pa s e complementa o pela Uni o de 2007 a 2010 arenas ass er DIE RS EE SEN ada E 164 Tabela 28 FUNDEB composi o dos recursos em Rond nia de 2007 a 2010 165 Tabela 29 FUNDEB ajuste do ano 2010 conforme Portaria MEC 380 2011 169 Tabela 30 Rendimento escolar dos alunos matriculados na educa o infantil e ensino fundamental e m dia aluno turma nas escolas municipais urbanas de 2007 4 20 0a a O 212 Tabela 31 Tempo de servi o como professor em fevereiro de 2011 213 Tabela 32 Tempo de servi o como professor vinculado s escolas municipais em fevereiro de 2011 a 214 Tabela 33 Forma o inicial ao ingressar como professor em escolas MUNICIPAIS aihair pa bao ELE ES 214 Tabela 34 Forma o m xima dos professores em fevereiro de 2011 215 Tabela 35 Cursos realiz
233. Urbana Imposto sobre Propriedade de Ve culos Automotores Imposto de Renda Retido na Fonte ou ISQN Imposto sobre Servi os de Qualquer Natureza Imposto sobre Transmiss o de Bens Im veis Imposto sobre Transmiss o Causa Mortis e Doa es Imposto Territorial Rural Lei Complementar Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Maranh o Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Minist rio da Educa o Minist rio da Fazenda Minas Gerais Mato Grosso do Sul Mato Grosso Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico Par Para ba PC do B PDT PE PEC P PIB PMDB PR PSDB PT PTB RAPP RCF RDE RE REN RESEX RFB RGEM RJ RN RO RR RS SAEB SC SE SEDUC SINAES SP SUFRAMA Partido Comunista do Brasil Partido Democr tico Trabalhista Pernambuco Proposta de Emenda Constitucional ou Constitui o Piau Produto Interno Bruto Partido do Movimento Democr tico Brasileiro Paran Partido da Social Democracia Brasileira Partido dos Trabalhadores Partido Trabalhista Brasileiro Representante da Associa o da Pais e Professores Representante do Conselho do FUNDEB Representante da dire o da escola Reprovado Representa o de Ensino Reserva Extrativista Secretaria da Receita Federal do Brasil Representante da gest o da educa o municipal Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rond nia Roraima Rio Grande do Sul Sistema Nacional de Avalia o da Educa o
234. a es de final de ano avalia es fechamento do ano e outras e posteriormente ap s as f rias com as matr culas e com os dados de rendimento escolar para o Censo justificativa essa que se estendeu principalmente s escolas urbanas quando quest o da disponibilidade de tempo para preenchimento do question rio da escola Frisando mais uma vez a pesquisa aconteceu no munic pio de Guajar Mirim RO entre os anos de 2007 e 2010 compreendendo a Prefeitura Municipal os gestores prefeito secret rio a de educa o diretores de escolas membros do 191 conselho do FUNDEB e representantes das associa es de pais e professores APPS Consideradas uma s rie de atributos ou valores imprescind veis compreens o de um fato ou de um fen meno que est sendo questionado as vari veis deste estudo envolveram 1 Prefeitura e rg o gestor da educa o no munic pio dados de receitas e despesas an lise quantitativa e qualitativa e de pol tica de gest o an lise qualitativa e Prefeito e Secret rio a de Educa o dados sobre a a identifica o pessoal e profissional b o processo de tomada de decis o gest o c os indicadores de qualidade para a educa o municipal an lise qualitativa e Diretores das escolas dados sobre a a identifica o pessoal e profissional b a instrumentaliza o de suporte ao processo ensino aprendizagem c o processo de tomada de decis o gest o e a r
235. a o ao que investem em m dia os pa ses desenvolvidos membros da OCDE O maior crescimento percentual do PIB em rela o ao aumento percentual do n mero de alunos pode ser considerado como um dos fatores que vem contribuindo para que o 138 valor gasto por aluno venha crescendo anualmente embora ainda n o signifique equipara o em rela o aos pa ses membros da citada organiza o Relat rio da OCDE de 2009 ORGANISATION FOR ECONOMIC CO OPERATION AND DEVELOPMENT 2009 demonstrou que o gasto m dio dos pa ses membros em educa o b sica em rela o ao PIB foi na ordem de 6 6 mil d lares anuais por aluno e no Brasil a m dia foi de 1 5 mil d lares o seja 22 7 da m dia daquelas na es ou 4 4 vezes menor Enquanto nos pa ses da OCDE o gasto m dio em educa o ficou na ordem de 8 0 mil d lares no Brasil ficou em torno de 3 7 mil para cobrir todos os n veis de ensino frisando que somente na Educa o Superior foram 10 3 mil d lares anuais aproximando da m dia dos pa ses membros que foi de 12 3 mil d lares anuais Os gastos com Educa o Superior representaram no ano 8 8 mil ou 687 a mais por aluno no pa s comparando educa o b sica Compreende se que se os recursos s o considerados insuficientes para manter plenamente institui es de ensino superior IES p blicas e seus cursos na educa o b sica os investimentos se mostram bem mais prec rios Querer um salto de qualidade na educa
236. a o Especial Educa o de Jovens e Adultos e Educa o Ind gena foram distribu das na Educa o Infantil no Ensino Fundamental e no Ensino M dio dependendo do n vel ao qual fazem refer ncia No ensino m dio est o computados os valores da educa o profissional concomitante subsequente e integrado percentual direto significa a n o inclus o de despesas com aposentadorias e pens es investimentos com bolsas de estudo financiamento estudantil e despesas com juros amortiza es e encargos da d vida da rea educacional e que a cobertura dos investimentos p blicos em educa o compreende a formula o de pol tica manuten o e desenvolvimento do ensino a expans o e melhoria das escolas de diversos n veis e modalidades de ensino dos estabelecimentos de educa o dos programas de assist ncia ao estudante entre outros Em rela o ao percentual do gasto aluno em rela o ao PIB per capta para os anos de 2000 a 2003 est o computados na rea educacional os valores despendidos pelo Governo Federal para o Programa Bolsa Escola No momento de conclus o da tese n o haviam sido publicadas as taxas percentuais de 2010 A partir dos percentuais divulgados pelo INEP foram feitos os c lculos dos valores em n meros absolutos do investimento p blico direto em rela o ao PIB e do investimento p blico direto em rela o ao PIB per capta Os valores investidos na educa o b sica ainda s o baixos em compar
237. a o foi do FPM No per odo 2004 2006 o ICMS chegou a ultrapassar os 50 de participa o sendo o auge o ano de 2004 com 53 5 114 ficando sua m dia em torno de 48 0 122 quanto ao FPE o ano de implanta o do Fundo foi o de maior aporte com 43 2 11 e sua m dia no per odo foi cerca de 39 0 122 Considerando os valores totais do FUNDEF no Estado e o n mero de matr culas anuais a m dia do valor aluno tabela 26 c8 ultrapassou em todos os anos o maior valor estipulado para o pa s tabela 19 no ensino fundamental das 5 a 8 s ries e especial sendo que a partir de 2003 a m dia alcan ou mais de 70 do valor nacional m ximo com maior diferen a percentual em 2004 pois enquanto o 162 valor aluno m nimo das 5 e 8 s ries e especial foi de R 596 00 em Rond nia a m dia foi de R 989 62 84 0 maior Tabela 26 FUNDEF composi o dos recursos e valor aluno m dio anual em Rond nia de 1998 a 2006 ANO FPE FPM IP EXP LC 87 96 ICMS TOTAL MATR CULAS ONO c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c6 c7 1 1998 46 091 00 15 540 80 150 90 0 00 44 906 10 106 688 80 275 003 00 387 96 2 contribui o ano 43 20 14 57 0 14 0 00 42 09 100 00 3 1999 51 071 80 17 369 70 180 30 0 00 53 950 40 122 572 20 286 525 00 427 19 4 contribui o ano 41 67 14 17 0 15 0 00 44 02 100 00 5 2000
238. a o p blica O ambiente organizacional privado vem passando por mudan as sistem ticas n o ocorrendo da mesma forma no mbito do p blico particularmente no contexto educacional que rege se por agentes executores de pol ticas sob a gide de uma racionalidade formal que imp e regras de procedimentos e normas de conduta ordena o das opera es leis que moldam sua aparelhagem burocr tica Para Weber justamente o acesso educa o que possibilita a certifica o imprescind vel para ingressar na carreira burocr tica por aqueles que estiverem predispostos a dominar o conhecimento transmitido fortalecendo as ideias de vence o melhor ou o mais capaz o que permanece Tal pensamento justifica a busca pelo indiv duo da compet ncia exigida pelo mercado de trabalho onde prevalece a N o se est afirmando que o ambiente organizacional p blico de uma forma geral n o tenha passado por mudan as ou transforma es importantes mas que ainda falta mais compromisso por parte de gestores e funcion rios para que a sociedade seja atendida e respeitada em suas aspira es e necessidades coletivas Tragtenberg 2004 p 47 afirma que o sistema burocr tico estrutura se em n vel de cargos que por sua vez articulam se na forma de carreira onde diploma acreditativo tempo de servi o e conformidade s regras constituem precondi es de ascens o 89 cren a de que quanto mais ele poss
239. a ao dimensionar a esfera de sustenta o financeira da estrutura A distin o principal est na evid ncia diversa da no o de p blico que tem v rias conota es Primeiro est a id ia de p blico como aquilo que toca a todos os cidad os e as disposi es da sociedade como um todo potencialmente em qualquer aspecto Em segundo lugar o p blico considera sujeito opini o p blica n o s o que do interesse geral mas tamb m o que se passa em p blico o princ pio de que o que acontece em nome de todos deve estar sujeito inspec o e responsabilidade p blicas constitui um ponto essencial de diferen a em face da administra o dentro de uma organiza o ou empresa privada Em terceiro lugar o conceito de p blico sugere uma forma de administra o ao servi o do p blico segundo uma norma do servi o p blico BEETHAM 1988 p 54 55 Ser p blico tem rela o direta com o que toca uma coletividade de interesse da sociedade e tamb m atinge ela pr pria e por ser subsidiado por cada cidad o e respaldado na legalidade importante ser gerido com responsabilidade e ser pass vel de sofrer controle social Pressup e se ent o a oferta de um servi o p blico com respeito s cren as e normas de conduta inerentes ao papel e s 86 prerrogativas do servidor p blico com preocupa o pautada em valores como o aux lio m tuo para o cumprimento de servi os essenci
240. a vis o dos entrevistados n o foi considerado suficiente ou mesmo causador de uma forte influ ncia na educa o municipal tendo em vista que apareceram percep es sobre a necessidade de mais investimentos e outras consideradas negativas como RAPP2 precisa melhorar n o houve como melhorar a escola o ambiente escolar RDE2 ainda n o s o suficientes RDES ele sozinho ele n o suficiente RDE4 n o atende da forma que a gente almeja todas as escolas que a gente vai sempre falta alguma coisa RCF1 a qualidade do ensino ainda n o foi alcan ada Ainda falta muito Uma forma de os respondentes expressarem sobre o Fundo foi identificar demandas existentes ou seja necessidades concretas de investimentos diretos relacionadas principalmente infraestrutura f sica ao material did tico forma o dos professores e ao aspecto demogr fico estando algumas aqui destacadas RDE1 eles deveriam ser mais principalmente pra educa o infantil RDE2 se poss vel material did tico e a infra estrutura da escola RDE4 que a gente pudesse dar uma aula bem confort vel RCF1 mais forma o pros professores a maioria dos professores s o formados t m gradua o muitos j t m p s falta um outro esfor o que venha ajudar na atua o em sala de aula 256 RCF2 ta faltando aumentar o n mero de
241. a 10 Montante de recursos do FUNDEB de 2007 a 2010 em R 170 Figura 11 Complementa o da Uni o ao FUNDEB de 2007 a 2010 em R 171 Figura 12 Total geral de recursos do FUNDEB de 2007 a 2010 em R 171 Figura 13 S ntese dos ritos e formalidades das atividades inerentes ao FUNDE Bears Ce a ng 176 Figura 14 Organograma da Secretaria Municipal de Educa o SEMED 202 Figura 15 FUNDEB valor municipal e complementa o recebida do Fundo no mbito estadual de 2007 a 2010 232 Figura 16 Esquema de codifica o da despesa or ament ria 236 Figura 17 Educa o percentuais de despesas pagas no ensino fundamental com a receita recebida de impostos de transfer ncias e municipais de 1999 a 2006 em R 1 00 ses is ASS TIS USE a 238 Figura 18 Educa o percentuais de despesas pagas no ensino fundamental com recursos do FUNDEF de 1999 a 2006 em R 1 00 239 Figura 19 Educa o percentuais de despesas pagas na educa o b sica com a receita recebida de impostos de transfer ncias e municipais de 2007 a 2010 em R 1 00 essere 244 Figura 20 Educa o percentuais de despesas pagas na educa o b sica com recursos do FUNDEB de 2007 a 2010 em R 1 00 245 Figura 21 Prefeitura fluxo b sico dos tr mites legais e formais dos processos administrativos para aquisi o d
242. a Aplicada Regional Contas nacionais Dispon vel em lt http www ipeadata gov br Default aspx gt Acesso em 6 abr 2010 LAPASSADE Georges Burocracia burocratismo burocratiza o In FISCHLER Claude Org A burocracia Lisboa Sociocultur Divulga o Cultural 1976 p 17 31 LIMA Licinio C O governo das escolas para al m da centraliza o e do gerencialismo V rus Lisboa p 43 45 jan fev 2010a Dispon vel em lt http www esquerda net virus media virus0810 pdf gt Acesso em 22 jul 2010a Padr es de gest o institucional democratiza o autonomia e o c none gerencialista no ensino superior Braga 2010b no prelo escola como organiza o educativa uma abordagem sociol gica S o Paulo Cortez 2008 323 LIMA Licinio C A delibera o democr tica nas escolas procedimentos gerenciais e as decis es pol ticas In SANCHES Maria de F tima Chor o et al Orgs Cidadania e lideran a escolar Porto Porto Ed 2007a p 39 57 Administra o da educa o e autonomia das escolas In Conselho Nacional de Educa o Org A educa o em Portugal 1986 2006 alguns contributos de investiga o Lisboa Lit Sociedade Portuguesa de Ci ncias da Educa o 2007b p 15 77 Reformar a administra o escolar a recentraliza o por controlo remoto e a autonomia como delega o pol tica In LIMA Lic nio C AFONSO Almerindo Janela Reformas da educa o p blica democra
243. a Secretaria que possibilitou identificar o n vel de participa o existentes em atividades mais localizadas As a es no contexto de uma organiza o geralmente s o decorrentes de um planejamento pr vio e no caso da Prefeitura conforme j exposto h o PPA que se configura como o plano de m dio prazo componente de planejamento estrat gico das a es a serem operacionalizados pelos or amentos anuais autorizados pela LOA A LDO o elemento dentro do contexto 202 No referencial te rico fez se a distin o entre representa o por fid cia e por delega o baseando se em Bobbio 2009 266 planejamento or amento que direciona as a es planejadas no PPA a serem executadas anualmente pela LOA Questionados sobre a exist ncia de metas para a educa o municipal quest o 6 gestores obteve se uma resposta mais concisa somente de RGEM2 e pela quantidade de documentos citados Plano de A es Articuladas PAR Plano Estrat gico da Secretaria PES Plano Decenal e Programa Escola Ideal nesse caso chamou aten o a men o de RGEM2 de que foi realizado o diagn stico sobre a situa o do munic pio mas ainda n o havia recebido sobre quais provid ncias a serem tomadas Pergunta se se os problemas da educa o municipal n o podem ser melhor identificados e resolvidos pelos que est o vivenciando a realidade das escolas e por que esperar a solu o de fora do sistema descren a na pr pria capaci
244. a Uni o mensalmente IPVA e ITCMD de acordo com o cronograma de cada Estado e s o realizados conforme o que foi verdadeiramente arrecadado variando para mais ou para menos conforme seu montante no per odo considerado exceto os repasses de complementa o da Uni o que devem ser previamente previstos e os valores divulgados por Portarias Interministeriais A reparti o dos recursos creditados pela Uni o feita automaticamente para contas nicas e exclusivas do Fundo seja do Banco do Brasil ou da Caixa Econ mica considerando o n mero de alunos matriculados na educa o b sica p blica e o valor fixado para cada segmento Quanto utiliza o dos recursos no FUNDEF o m nimo de 60 era para remunera o dos profissionais do magist rio do ensino fundamental e 40 restante eram para ser utilizados na manuten o e desenvolvimento do ensino MDE fundamental p blico conforme estabelecido em Lei e na atualidade o FUNDEB 168 obedece as mesmas regras sendo a abrang ncia os trabalhadores da educa o e a MDE da educa o b sica p blica Os recursos do FUNDEF eram para garantir o m nimo de 60 sessenta por cento da remunera o dos profissionais do magist rio que estivessem exercendo atividades no ensino fundamental regular permitido nos primeiros cinco anos a aplica o de parte do montante em capacita o de professores leigos No FUNDESB a legisla o define que o m nimo de 60 sessenta por cento
245. a atuar na educa o b sica em conson ncia com a legisla o LDB 1996 art 62 atualmente vigente INEP 2009 A presen a de um grande n mero de professores com forma o superior foi um ponto positivo detectado Por m em torno de 600 mil do total em exerc cio n o tinham gradua o ou atuavam em reas diferentes das licenciaturas de forma o Quanto ao ensino m dio por exemplo 87 0 tinha a escolaridade m nima exigida 6 4 n o possu a licenciatura e 6 6 apresentaram forma o no ensino m dio ou mesmo o fundamental INEP 2009a Este ltimo dado revelou a presen a de professores que possu am forma o inferior a que atuavam significando que ainda imperioso agir no aspecto da forma o no sentido de serem alocados em sala docentes que tenham a forma o m nima necess ria e condizente com as disciplinas que ministram Entende se que as pol ticas p blicas para a educa o e em especial o referido Fundo que se configura como de valoriza o do magist rio t m correla o com o plano de a o dos sistemas de ensino como tamb m os das escolas destacando se nesse contexto o curr culo na pr tica e a percept vel necessidade de as escolas terem o suporte cogente para quest es pr ticas conexas aquele O sistema de produ o de meios para o exerc cio de pr ticas relacionadas com o curr culo no mbito do sistema educativo fundamental para o exerc cio das a es curriculares e de acordo
246. a complexidade estat stica dos dados num ricos pois conforme Bogdan e Biklen 1994 p 194 os dados quantitativos s o muitas vezes inclu dos na escrita qualitativa sob a forma de estat stica descritiva Os autores mencionam ainda que para os investigadores qualitativos os dados quantitativos s o coletados de forma cr tica e que a abordagem qualitativa aos dados quantitativos incide na compreens o de como que o processo de computa o se realiza e n o como que se devia realizar BOGDAN BIKLEN 1994 p 195 As caracter sticas da abordagem qualitativa descritas por Bogdan e Biklen 1994 e relacionadas a esta pesquisa s o o caso do FUNDEB em Guajar Mirim e a sua gest o o trabalho de campo junto s escolas e Secretaria Municipal de Educa o SEMED a descri o dos dados provenientes da t cnica do uso de documentos como os oficiais os do question rio e os da entrevista tendo como recurso o gravador h tamb m o fato de as quest es formuladas aos respondentes terem sido elaboradas ap s an lise preliminar de dados da SEMED particularmente da contabilidade Mesmo tendo sido dado enfoque apreens o dos fen menos partindo da perspectiva dos respondentes para a an lise utilizaram se dados estat sticos ou seja de cunho quantitativo considerando que a pesquisa partiu de uma perspectiva de abordagem que extrapolasse a mera descri o e representa o num rica de 172 O m todo cient
247. a de fun es oficiais onde a autoridade de cada membro se limita ao cargo dimens o para o qual foi nomeado ou seja posi o que ocupa na hierarquia Tal nomea o feita por seu chefe imediato e por tempo indeterminado levando profissionaliza o no cargo Weber 1944 afirma que o tipo monocr tico de burocracia a forma burocr tica mais leg tima de organiza o administrativa para se alcan ar o mais alto grau de efici ncia por meio da domina o racional sobre os seres humanos Formosinho 2005 frisa que a centralidade existe devido cren a de que grande parte dos indiv duos n o gosta de trabalhar e o faz apenas por necessidade sendo requerido uma lideran a para comandar coagir amea ar caracter stica designada teoria X de Douglas McGregor e assunto tamb m discutido por Frederick Winslow Taylor No exerc cio de cada cargo h uma clara separa o entre o que de propriedade da organiza o bureau e o que privativo e pertence ao indiv duo inclusive seu domic lio separa o entre propriedade e administra o dimens o seja na esfera p blica ou na organiza o privada Inclusive n o h uma apropria o do cargo por seu ocupante pois n o de sua propriedade sendo apenas ocupado por aquele temporariamente podendo ser ocupado por uma pessoa diversa 53 Conforme Hopkins 1971 p 75 o exerc cio da autoridade consiste na emiss o de uma ordem por uma pessoa
248. a feudal e a patrimonial chinesa por exemplo a finalidade era o homem culto 90 pol ticas aos seus diretores atrav s de documentos oficiais que por sua vez ir o repass los aos seus professores que embora n o sejam considerados burocratas por n o terem autoridade de mando implementam a es concretas observando e fazendo uso de pol ticas leis normas regras processos de controle e de avalia o enfim de uma s rie de formalidades e de instrumentos escritos exigidos impactando os alunos que s o os que sofrem o resultado final do processo de burocratiza o fortalecendo a ideia de Weber de que quanto mais a a o real se aproxima da planejada mais ela se torna ideal sob a perspectiva da racionalidade mesmo que a irracionalidade ainda se manifeste na conduta individual A reforma burocr tica ou do servi o p blico est presente em nosso pa s desde a d cada de 30 pela preocupa o com a efetividade da a o p blica um modelo de administra o que separa a concep o da a o e na educa o foi introduzida separando tamb m gestores de executores al m de um controle para verifica o das opera es assim aparece a figura do diretor como gestor do supervisor educacional do professor executor e imune ao processo de ensino pois sua atividade est prevista num curr culo predeterminado e suas necessidades reais submetidas a uma racionalidade predefinida e organizada de forma impess
249. a o munic pio Neste trabalho tamb m observei a subordina o da Secretaria aos ditames exarados pelo executivo Com uma an lise mais minuciosa sobre a quest o da educa o b sica sob responsabilidade de Guajar Mirim um munic pio que se configura como o mais antigo do Estado depois da capital Porto Velho se procurou al m da exposi o dos problemas enfrentados contribuir com a melhoria da gest o da educa o municipal a partir da percep o e vis o dos envolvidos na coleta de dados prim rios Nesse caso a quest o central que se visou elucidar como o FUNDEB enquanto pol tica p blica brasileira voltada Educa o B sica implantado em 2007 2009 foi gerido at 2010 em Guajar Mirim RO Entende se que o ano de 2010 foi de consolida o da pol tica de financiamento da Educa o B sica tendo em vista a implanta o do Fundo de 2007 a 2009 sendo nesse ltimo ano o in cio da composi o do Fundo com 20 dos impostos vinculados ao mesmo Tomou se por base para fins deste estudo o rg o gestor da educa o a Secretaria Municipal de Educa o Sup se que o FUNDEB ao abranger os n veis de ensino sob responsabilidade do munic pio em certo sentido somado a outras receitas destinadas educa o possibilitava ao rg o gestor gest o plena dada sua autonomia legal de acordo com a Lei 1 009 GAB PREF 2004 dos recursos da educa o promover investimentos e consequentemente provocar mudan as posi
250. ada demais para quem tem a miss o de elevar o autoconceito de outros e faz los engrandecer se pela apropria o da cultura abstraem se tamb m as salas com n mero absurdo de alunos assim como se abstraem todas as outras insufici ncias nas condi es de trabalho da falta de assessoramento did tico precariedade do material escolar e aus ncia de recursos pedag gicos O autor chama aten o para o pouco caso dispensado aos reais problemas por que passam escolas p blicas sendo muitas vezes alheados das an lises aspectos que fragilizam a atua o do professor em sala de aula come ando pela pr pria perspectiva ou falta dela em rela o uma carreira sem reconhecimento Corroborando com as ideias de Paro Mazda e Bassi 2009 p 62 ao referirem se aos professores e situa o das escolas exp em que seus ganhos s o menores que de empregadas dom sticas escolas que mais parecem pris es escolas sem bibliotecas ou laborat rios para n o falar da falta de papel higi nico nos banheiros alunos que chegam ao ensino m dio sabendo menos que o da oitava retratando de certo modo o quadro da situa o educacional brasileira em determinados Estados e munic pios 182 Ainda em rela o aos professores segundo dados do Educacenso 2007 havia cerca de 1 288 688 deles com n vel superior completo ou 68 4 do total em torno de 1 160 811 ou 90 eram licenciados ou seja demonstraram forma o adequada par
251. administra o centralizada do sistema de ensino a produ o de regras formais de instru es oficiais e de outros normativos realizada fora da escola A grande quantidade e diversidade de regras assim produzidas embora de tipologia e alcance distintos geralmente designada por legisla o n o apenas no sentido de leis decretos leis portarias produzidos pelos rg os com poderes legislativos mas com um sentido mais amplo que inclui circulares ordens de servi o esclarecimentos etc produzidos pelos rg os da administra o A palavra legisla o tem nas escolas um sentido largo que destaca sobretudo o car ter normativo e impositivo de determinadas orienta es que lhe s o impostas real ando mais os conte dos da imposi o do que propriamente as formas de que se reveste LIMA 1992 p 165 Nesse quadro est a figura do Secret rio de Educa o municipal estadual ou distrital no caso brasileiro que recebe e transmite as regras e conte dos das De acordo com Tragtenberg 2004 p 68 o capital cultural do aluno definido atrav s do t tulo escolar alcan ado e se desenvolve num sistema de ensino pr universit rio que procura convencer ao aluno de origem mais humilde que para vencer alcan ar altos escal es necessita competir 69 x E ua Ega pi Na burocracia a educa o e forma o que leva ao prest gio social tem como finalidade o especialista em outras estruturas como
252. ado observando ainda que no governo estadual comparado aos governos municipais predominava tabela 23 e ainda predomina ver tabela 24 c9 a oferta de 5 a 8 s rie que tinha fator de diferencia o maior que de 1 a 4 s rie que era e continua sendo ver tabela 24 c6 e c7 a oferta do munic pio no que se refere ao ensino fundamental urbano mas que tamb m ofertou o ensino de 5 a 8 s rie na rea rural at 2009 tabela 23 e tabela 24 c10 228 Tabela 39 FUNDEF receita recebida pelo munic pio de Guajar Mirim de 1998 a 2006 em R 1 00 ANO ia Si IP EXP ICMS LC 87 96 postos MATR CULAS ALUNO 1998 779 508 08 725 161 67 1 504 669 75 z sobre total impostos 51 81 48 19 100 00 1999 926 731 32 752 930 97 1 679 662 29 sobre total impostos 55 17 44 83 100 00 2000 1 005 985 37 956 003 38 8 063 61 1 970 052 36 3 745 526 05 sobre total impostos 51 06 48 53 0 41 100 00 ara 2s 2001 1 198 424 65 1 023 303 07 16 680 72 2 238 408 44 3 834 583 83 sobre total impostos 53 54 45 72 0 75 100 00 2002 1 154 572 90 3 053 94 933 980 87 14 473 68 2 106 081 39 2 988 704 85 sobre total impostos 54 82 0 15 44 35 0 69 100 00 2003 1 261 218 95 3 512 14 1 338 299 96 12 410 50 2 615 441 55 3 133 834 80 sobre total impostos 48 22 0 13 51 17 0 47 100 00 2004 1 248 429 17 3 591 85 1 508 878 82 11 991 00 2 772 890 84 2 850 9
253. ado por meio de funcion rios em seus escrit rios e que suas vidas estavam diariamente sendo tecidas no interior desse cen rio Sua grande express o a esse respeito est na frase em que frisa que a escolha entre la burocratizaci n y el dilettantismo de la administraci n yel gran instrumento de la superioridad de la administraci n burocr tica es ste el saber profesional especializado cuyo car cter imprescindible est condicionado por los caracteres de la t cnica y economia modernas de la producci n de b enes siendo completamente indiferente que tal producci n sea en la forma capitalista o en la socialista WEBER 1944 p 178 E para que os dominados se defendam da domina o burocr tica a racional necess ria a cria o de outra organiza o por exemplo os sindicatos 4 Termo origin rio do franc s bureau significando escrit rio ou escrivaninha lugar onde as pessoas trabalham sentadas MINTZBERG 1995 que aliado ao termo grego kr tos poder d o a etimologia da palavra dando a id ia do exerc cio do poder por meio dos escrit rios e reparti es p blicas Littr apud LAPASSADE 1976 p 17 afirma que a express o foi usada pela primeira vez em 1745 por V de Gournay Beetham 1988 p 13 frisa que no s culo XIX a express o burocracia era usada para designar um tipo de sistema pol tico governo do bureau Designava um sistema em que os cargos ministeriais eram desem
254. ados com recursos da Fun o Educa o ou mesmo Prefeitura foram limitados e RGE1 reconheceu que os investimentos foram poucos e que buscaram manter pequenos reparos na escola material did tico pros alunos material de expediente e nas palavras de RGEM1 apesar de ainda n o ser suficiente foram efetuadas pequenas reformas pequenos reparos Se era uma sala um banheiro um acesso aquilo que estaria atrapalhando Ent o todas as escolas receberam melhorias f sicas mas ainda a gente entende que n o s o suficientes forros de sala que estavam perigosos de cair o plano de cargos e carreira que n s implantamos Os investimentos realizados pela SEMED de acordo com os gestores visou a manuten o das escolas naquilo que era o maior problema de cada uma al m do fornecimento de material did tico e de expediente Conforme RGEM1 procuraram dar condi es estruturais para que o aluno se sentisse seguro na escola E nessa quest o sobre investimentos realizados RDES3 de modo similar enfatizou eles procuram ta reparando alguma coisa pequenas reformas pequenos reparos Nessa quest o assim de infra estrutura de aumento de salas n o teve A quest o do primeiro ano n que passou a ser obrigat rio a ser inclu do no ensino fundamental de 9 anos foi uma clientela que veio a mais No que tange inser o do ens
255. ados com suporte financeiro da Prefeitura e quantidade de professores envolvidos a partir da implanta o do FUNDEF at fevereiro de 2011 e 216 Tabela 36 Prefeitura receita or ament ria arrecadada e recebida via transfer ncias e conv nios de 1997 a 2006 em R 1 00 221 Tabela 37 Educa o receita or ament ria recebida de 1999 a 2006 EAR OO ati indeed E a E S 225 Tabela 38 Educa o receita de impostos devida de 1999 a 2006 em AG IR 6 RO O O E 226 Tabela 39 FUNDEF receita recebida pelo munic pio de Guajar Mirim de 1998 a 2006 em R 1 00 n o serrrnnnne 228 Tabela 40 Prefeitura receita or ament ria arrecadada e recebida via transfer ncias e conv nios de 2007 a 2010 em R 1 00 229 Tabela 41 Educa o receita or ament ria recebida de 2007 a 2010 em RSI 00 sega mi a SAL Ean AA EAEE Aa AAEE ERE 231 Tabela 42 Educa o receita de impostos devida de 2007 a 2010 233 Tabela 43 FUNDEB receita recebida pelo munic pio de Guajar Mirim de 2007 a 2010 em R 1 00 aaiaiasasicusesiviciisasonisieisaeiealisisid abra coral 234 Tabela 44 Educa o despesa or ament ria paga de 1998 a 2006 em RD OO EEE EE a 240 Tabela 45 Educa o custo aluno do ensino fundamental com a despesa paga com o FUNDEF e a receita recebida de impostos de transfer ncias e municipais de 2000 a 2006 em R 1 00
256. ainda n o suficiente para sanar os problemas das escolas que atuam na etapa de ensino do mesmo modo a tabela 48 mostra que as despesas somam um custo aluno com grande diferen a frente ao total com ensino fundamental demonstrando um desequil brio no direcionamento dos recursos ficando evidente a necessidade de mais recursos para a educa o infantil sem significar menos investimentos para o ensino fundamental Os investimentos na educa o refletem diretamente na escola pensar na gest o participativa em n vel de sistema nesse caso de Secretaria da Educa o nos remete a uma reflex o sobre a sua forma de gest o Diante disso surgiu o interesse em identificar n o somente a percep o te rica dos entrevistados sobre a democracia participativa na educa o municipal como tamb m quais as suas pr ticas 289 Foi perguntado a RGEM2 pergunta inserida na quest o 1 como foi o processo de constru o do curr culo das escolas A indaga o sobre o curr culo mostrou que ele discutido em n vel de secretaria depois repassado pras escolas e discutido no coletivo e ap s sete anos sendo utilizado nas escolas e falharem algumas adequa es est sendo reformulado tendo como par metro as diretrizes curriculares nacionais e n o houve contrata o de profissional para dar suporte em sua elabora o Na quest o sobre a participa o dos professores na elabora o do Projeto Pol tico Pedag gico PPP da escola q
257. ais acatando o sistema de conduta ou lei e os direitos leg timos al m de obter boa atua o nas obriga es do cargo Teixeira 2001 p 46 47 ao diferenciar espa o p blico de esfera p blica explicita que aquele representa a dimens o aberta plural perme vel aut noma de arenas de intera o social que seriam aqueles espa os pouco institucionalizados Esferas p blicas seriam estruturas mistas em que se verifica a presen a da sociedade civil mas de modo vinculado ao Estado por sua cria o composi o e manuten o ou estruturas comunicacionais generalizadas como a m dia Na inst ncia mediadora esfera p blica tamb m se produz visibilidade e as a es e atores devem aparecer at porque a sociedade como um todo deve conhecer e debater as quest es e mobilizar se para que propostas sejam aceitas pelos agentes do estado De igual maneira na outra inst ncia espa o p blico realizam se debates negocia es entre os diversos atores para que se formulem as propostas a serem apresentadas na inst ncia da esfera p blica Espa o p blico tem uma dimens o ampla plural constituindo se como destinado coletividade em geral para o exerc cio da cidadania permitindo o debate desvinculado do controle do Estado por exemplo espa os de lazer e recrea o pra as parques e jardins p blicos e outras institui es patentes que no caso brasileiro assegurado pelo direito de ir e vir q
258. al no Fundo CONFEDERA O NACIONAL DOS MUNIC PIOS 2011 Os recursos exceto a complementa o da Uni o n o significaram algo novo para o sistema educacional brasileiro considerando que apenas redistribuiu parte dos impostos que j eram vinculados MDE aos governos estaduais e municipais e segundo Davies 2008 p 25 a Uni o n o cumpriu com os crit rios de c lculo do valor m nimo nacional que seria par metro para defini o da complementa o cab vel Conforme demonstrado anteriormente a f rmula deveria considerar os dados do Censo e as matr culas previstas para o ano seguinte al m de n o levar em conta as diferen as entre cada n vel de ensino e os tipos de estabelecimentos Conforme Davies 2006 p 55 2008 p 27 poss vel que a d vida de complementa o aos Estados e munic pios no per odo 1998 2006 tenha passado dos 30 bilh es uns 10 bilh es no governo de Fernando Henrique Cardoso e uns 20 bilh es no de Luiz In cio Lula da Silva em conformidade com relat rios do TCU considerando que o c lculo do valor m nimo n o foi realizado de acordo com a Lei de cria o do FUNDEF Conforme Mazda e Bassi 2009 a Uni o para contribuir 178 com menos deu um jeitinho e ela pr pria o governo federal estipulou o valor m nimo considerando recursos or ament rios sempre menores que versava a lei fazendo inclusive que a cada ano a complementa o abrangesse menos Estados A complementa
259. amb m nomeada por instrumental estava gradualmente e em grandes propor es substituindo a racionalidade substantiva racional puro ou logos ou seja a racionalidade de valor que observa a tica e se orienta por crit rios metaf sicos dando lugar racionalidade que produto da sociedade e busca resultados em que prevalece o sucesso individual a efici ncia que est respaldada no c lculo nas articula es entre causa efeito custo benef cio na adequa o meios fins e cuja base est no conhecimento cient fico real o que racional Beetham 1988 exp e o entendimento do que seja burocracia sob diferentes enfoques apontando seus diferentes usos sob o ponto de vista da sociologia da economia pol tica e da administra o p blica O uso pertencente sociologia da organiza o tem como marco a obra de Max Weber o que se constitui num sistema administrativo composto de profissionais treinados conforme normas prescritas e que embora tenha sua origem nos Estados burocr ticos da Pr ssia se desenvolvia e dominava a cada dia todos os sistemas 81 pol ticos sejam representativos ou absolutistas al m de todo o conjunto de organiza es que executavam tarefas administrativas complexas e em grande escala como empresas comerciais sindicatos partidos pol ticos e outras BEETHAM 1988 A economia pol tica busca distinguir as organiza es sob o ponto de vista econ mico considerando a fonte de seus r
260. ante y tan persuasivo es este c digo profesional que llev a los t cnicos a someterse a esa distinci n tajante de medios y fines sin advertir que la distinci n verbal misma puede servir de apoyo a la huida de los t cnicos de toda responsabilidad social El t cnico considera un fin o meta como el t rmino de la acci n No puede verlo como ocasi n de consecuencias ulteriores No llega a ver que la acci n lleva impl citas sus consecuencias A evidente preocupa o de Merton 1995 com a omiss o ou timidez conforme Weber do funcion rio no exerc cio de sua fun o porque direciona suas a es para o cumprimento de uma formalidade ao n vel das opera es sem se aperceber do impacto que possam causar na concretiza o dos objetivos ou num 2 A Grande maioria dos cargos burocr ticos se exerce por t da a vida sempre que n o haja fat res de perturba o que possam reduzir as dimens es da organiza o A burocracia proporciona o m ximo de seguran a profissional MERTON 1971 p 110 8 Os t cnicos concebem seu papel simplesmente como da equipe a fazer pratic vel as pol ticas definidas pelos pol ticos o c digo profissional do t cnico o obriga a aceitar uma rela o de depend ncia com o executivo Este sentido de depend ncia que est cercado de fatores sentimentais se expressa na f rmula o pol tico tra a as metas os fins os objetivos e n s os t cnicos a base de conhecimentos especializados
261. anto prepara o para o cargo RDE2 afirmou que um curso de gest o teoria n o prepara totalmente e que eram enfrentadas dificuldades para gerir a escola Salienta as dificuldades financeiras mas reconhece os investimentos na qualifica o do professor A referir se ao seu ambiente de trabalho o tratou como minha escola introjetando em si o objeto em quest o a unidade escolar RDE3 destacou mais uma vez algumas demandas particularmente a necessidade de pessoal de apoio e de professor visto que alguns j estavam com 299 muito tempo de servi o e outros doentes teceu cr ticas sobre a burocracia ou seja as disposi es legais que n o permitem a contrata o Menciona se aqui no caso dos munic pios que o limite m ximo para gasto com pessoal n o deve exceder 54 0 para o Poder Executivo da Receita Corrente L quida art 19 da Lei Complementar 101 2000 LRF devendo estar previsto na Lei de Diretrizes Or ament rias LDO Para RDES o ano de 2011 come ou bem dif cil com crian as voltando para casa por falta de professores Afirmou que at o momento n o tinha conhecimento de participa o dos diretores na elabora o do or amento RDE4 mais uma vez demonstrou sua inquieta o quanto falta de aten o dos gestores as escolas rurais RCF1 e RCF2 destacaram novamente a necessidade de melhor preparo aos conselheiros para exercerem suas fun es Em rela o aos gestores RGEM1 frisou que a educa o vi
262. aos conselheiros pela presidente que visitassem as escolas para averiguarem os materiais o transporte escolar e demais processos formalizados Mais uma vez foi reiterada a falta de resposta aos of cios enviados solicitando provid ncias em rela o ao problema de lota o e envio dos balancetes apontando que na verdade n o s o prontamente atendidos nas solicita es A quest o das aus ncias de conselheiros em reuni es foi colocada como problema inclusive em algumas atas lidas foi mencionado o cancelamento de reuni es por falta de qu rum e aus ncias nas que foram realizadas E em uma das reuni es ocorrida em 2010 foi com a presen a de t cnicos do FUNDEB 2 com o objetivo de exporem as principais responsabilidades dos conselheiros Salienta se a men o de que as delibera es devem ser levadas n o s ao conhecimento do poder p blico como tamb m da comunidade Anteriormente foi frisado pelo TCE RO a responsabiliza o do CACS pela n o realiza o de reuni es Em coment rios anteriores foi colocada a quest o da demora no andamento dos processos de despesa assunto tamb m discutido no mbito do Conselho 213 N o foi especificado se do TCE RO ou do MEC 296 conforme notas de ata as fls 54 em 2011 fazendo crer que h s rios problemas na condu o dessas atividades internas inclusive h o exemplo de um processo que demorou cerca de tr s semanas num setor antes de ser encaminhado a outro Q
263. aos Estados que n o alcan aram o m nimo nacional atrav s de recursos pr prios foi inferior em compara o contribui o dos Estados e Distrito Federal e cada vez menor enquanto daqueles foi cada vez maior chegando em 2006 com menos de 1 0 de aporte ao Fundo atingindo apenas dois Estados Maranh o e Par os quais receberam complementa o durante todo o per odo do Fundo sendo este o nico da regi o norte Al m destes Estados outros localizados na regi o nordeste auferiram do complemento Alagoas Bahia Cear Para ba Pernambuco e Piau 161 Tabela 25 FUNDEF composi o dos recursos no pa s e complementa o pela Uni o de 1998 a 2006 ANO DE ORIGEM DOS RECURSOS R milh es PARTICIPA O FPM FPE ICMS IPlexp LC 87 96 SUB TOTAL Ca GERAL C1 a c3 C4 c5 C6 CA cs H 1998 1 838 30 1 638 10 8 758 90 238 00 314 00 12 787 30 424 90 13 212 20 2 contribui o ano 13 8 12 3 66 0 1 8 2 4 96 3 3 2 100 0 I3 1999 2 045 90 1 814 20 9 886 70 239 90 582 90 14 569 60 675 10 15 244 70 14 contribui o ano 13 5 12 0 65 3 1 6 3 8 96 2 4 4 100 0 I5 2000 2 233 30 2 135 00 11 924 70 264 60 562 40 17 120 00 505 60 17 625 60 l6 contribui o ano 12 7 12 1 67 7 1 5 3 2 97 2 2 9 100 0 I7 2001 2 620 80 2 512 50 13 519 20 284 70 531 70 19 468 90 451 90 19 920 80
264. ar livros e para outras finalidades dessa maneira criam hospitais pris es escolas 35 De livre arb trio de condu o de sua pr pria vida e destino 86 Se caracteriza pela imposi o das opini es e sentimentos dominantes da pr pria sociedade s individualidades ao quererem fixar id ias e pr ticas como regras de conduta seja aos que t m opini o divergente seja para restringir o desenvolvimento ou forma o de individualidades que difiram de seus costumes por exemplo no vestir na religi o nas ideologias pol ticas MILL 2006 107 o tirano Ent o para evitar o poder absoluto da maioria Tocquevile 2007 entende que o problema se resolve quando a sociedade civil politizada atrav s de sistem ticas intera es dos indiv duos uns com os outros em associa es onde participam de processos de tomada de decis o prevalecendo os interesses coletivos e se mantendo a liberdade individual Sobre o terceiro direito pol tico afian ado que se d com a participa o e ou inser o do indiv duo na estrutura do Estado o princ pio capital do funcionamento da democracia moderna representado pelo direito dos cidad os de participarem da mat ria p blica de inst ncia coletiva por meio do voto que tem como fim principal a escolha de representantes que ao adquirirem os poderes que lhes foram conferidos por cada votante devem us los para tratar da coisa p blica da forma como a sociedade quer conforme a
265. ara a dire o 15 ela estava conjugada com a da secretaria como era o caso de quatro das escolas o que dificulta n o somente as atividades administrativas como a intera o com pais de alunos os pr prios alunos e demais funcion rios da escola particularmente no que tange privacidade no caso de um di logo sobre conflitos problemas internos e inerentes a alunos com presen a de seus pais ou de pessoas respons veis pelos alunos Em tr s escolas faltava cozinha com refeit rio 18 para servir aos alunos Nem todas continham banheiros espec ficos para alunos 112 e para alunas 113 separadamente em apenas uma unidade escolar haviam banheiros exclusivos para os funcion rios I9 e 110 e quando existiam em outras serviam a ambos os sexos 11 Cinco escolas continham uma rea de lazer 114 cabendo salientar que h reas sem quaisquer objetos para entretenimento dos alunos Concluiu se que faltam espa os considerados b sicos e que permitam um bom funcionamento das escolas em termos de estrutura f sica Quadro 8 Estrutura o das escolas municipais urbanas em fevereiro de 2011 DISCRIMINA O ESCOLAS 1 2 3 4 5 6J 7 8 9 10 Total l1 N mero de salas de aula 5 7 8 14 6 8I 7I 71 7 80 l2 Biblioteca X X 2 I3 Laborat rio X X XIXI X 5 4 Sala com multim dia X X 2 I5 Sala da dire o XIX X XIXI X 6 I6 Sala
266. as estrat gias e com o pr prio processo de gest o O termo gerir vem do latim gerere e quer dizer ter ger ncia sobre administrar dirigir gerenciar governar regular MICHAELIS 1998 p 1029 Tamb m adv m do latim gestione a palavra gest o que significa ato de gerir administra o dire o MICHAELIS 1998 p 1031 poss vel pensar que o termo pode significar administra o de projetos e planos dire o de pessoas gerenciamento de recursos governabilidade e regula o de entidades e ou unidades pol ticas podendo se referir a quaisquer tipos de organiza o Segundo Paro em nosso dia a dia administra o ou gest o costuma ser associada com chefia ou controle das a es de outros compreens vel portanto que gerir administrar seja confundido com mandar chefiar PARO 1998 p 4 concep o essa que est ligada forma tradicional de gest o e que vem ao longo dos anos sendo repensada considerando a evolu o dos processos sociais pol ticos econ micos ambientais e culturais 97 A distin o entre administra o e gest o tratada por Barroso 1995 reportando se ao uso dos termos por diversos estudiosos demonstra que administrar envolve vari veis como processo de tomada de decis o para o alcance dos objetivos com uso de recursos financeiro material pessoal t cnico ato pol tico com abrang ncia de uma ordem jur dica normatiza o as a es s o d
267. as receitas or ament rias vinculadas a turnos sic especiais far se atrav s de dota o consignada na Lei de Or amento ou em cr ditos adicionais assim anualmente s o feitas estimativas or ament rias de receitas e fixadas as despesas nos entes federativos de acordo com as previs es de arrecada o para o ano seguinte e posteriormente s o feitos os ajustes conforme arrecada o consolidada na quest o da composi o do Fundo 157 Na Lei est escrito a palavra turno sendo que o correto fundo 156 Nos meses de janeiro e fevereiro de 2007 foi mantida a forma de reparti o de recursos prevista na Lei do FUNDEF 9 424 1996 por meio do uso dos coeficientes de participa o do Distrito Federal de cada Estado e dos Munic pios do ano imediatamente anterior sem complementa o da Uni o art 45 da MP 339 2006 e art 43 da Lei 11 494 2007 A f rmula para encontrar o coeficiente de distribui o no FUNDEF conforme o Manual FUNDEF 2004 p 10 era CD FD1 x NA1 4 FD2 NA5 8 N e FD1 x TA1 4 FD2 TA5 8 TAe Onde CD Coeficiente de Distribui o NA1 4 N de Alunos da 1 a 4 s rie do Ensino Fundamental Regular do Munic pio ou Governo Estadual NA5 8 N de Alunos da 5 a 8 s rie do Ensino Fundamental Regular do Munic pio ou Governo Estadual NAe N de Alunos do Ensino Fundamental Especial do Munic pio ou Governo Estadual TA1 4 Total de Aluno
268. asileira que desrespeita a lei do piso salarial nacional do magist rio A m dia salarial em Rond nia em 2008 para 40h semanais de professores com pelo menos um ano de forma o superior atuantes em escolas p blicas estaduais e municipais da educa o b sica correspondia a R 739 00 enquanto a m dia no pa s era de R 921 00 BRASIL Presid ncia da Rep blica 2008 Em 2007 o munic pio praticou um valor 20 0 maior que a referida m dia do Estado de 2008 isso faz supor que nesse n vel venha pagando mais que a m dia estadual nos anos subsequentes Observando os demais valores do n vel IIl especializa o mestrado e doutorado no munic pio as diferen as salariais s o m nimas acentuando se que o crit rio para estabelecer tais valores foi a progress o da receita do FUNDEB 198 Conforme a Lei devendo ser pago a partir de 1 de janeiro de 2009 sendo que nesse ano foi permitido o c mputo de vantagens pagas para que o valor fosse atingido gradualmente art 3 inc III 2 e a partir de 1 de janeiro de 2010 ao ser integralizado correspondeu ao vencimento inicial na carreira art 3 inc II 249 Para os professores com 25h a em 2010 o c lculo foi proporcional s mesmas h a o mesmo ocorrendo com o n vel Ill em 2011 e 2012 onde aparecem os valores especificados Em 2007 esse crit rio n o foi obedecido e o valor da hora aula do mesmo n vel e forma o era diferenciado No momento da pesquisa
269. assim como no pa s o crescimento em n meros absolutos se mostrou negativo em determinados anos ou seja no Estado a m dia do total no per odo 1997 2006 somou 29 163 e no munic pio resultou em 978 nascidos vivos anualmente significa que nasceram menos 731 abaixo 2 5 anual crian as no Estado e menos 45 redu o de 4 6 anual no munic pio anualmente no per odo em refer ncia De 2007 a 2009 a m dia do pa s ficou em torno de 2 9 milh es de crian as com menos 21 116 diminui o de 0 7 anual nascidos vivos anualmente Em Rond nia a m dia tamb m foi menor que a do per odo 1997 2006 e resultou em 25 290 nascidos vivos significando que nasceram 386 crian as a mais a cada ano No munic pio a m dia de nascimentos do mesmo modo que o pa s e Estado caiu em compara o ao per odo anterior sendo que houve 890 nascidos vivos com 56 6 3 menor ocorr ncias a mais anualmente De uma forma geral a m dia 1997 2009 apresentou valores absolutos negativos e demonstrou que est havendo um decrescimento no n mero de nascidos vivos tanto no pa s como em Rond nia e em Guajar Mirim Percebeu se que o quantitativo da popula o vem crescendo no pa s de forma mais regular que no Estado e munic pio 2 Fonte http candidoneto blogspot com 201 1 04 previsao e de 6 mil demissoes na obra html 41 Tabela 3 Nascidos vivos no pa s Rond nia e Guajar Mirim de 1997 a 2009 NASCIDOS VIVOS POR LOCAL DE RESID
270. bela 33 a maior parte deles 101 75 4 possu a o ensino m dio desses grande parcela o magist rio estava habilitada para atuar na educa o infantil 19 14 1 eram graduados sendo o de Pedagogia o curso com maior frequ ncia outros 12 9 0 tinham apenas o ensino fundamental e s dois eram especialistas p s graduados Tabela 33 Forma o inicial ao ingressar como professor em escolas municipais FORMA O INICIAL FREQU NCIA FREQU NCIA FREQU NCIA FREQU NCIA ABSOLUTA RELATIVA ABSOLUTA RELATIVA ACUMULADA ACUMULADA Ensino Fundamental 12 9 0 12 9 0 Ensino M dio e Magist rio 90 67 2 102 76 2 e Curso t cnico ou outro 11 8 2 113 84 4 Gradua o e Pedagogia 14 10 4 127 94 8 e Letras 1 0 7 128 95 6 e Administra o 2 1 5 130 97 1 e Outras 2 1 5 132 98 6 Especializa o 2 1 5 134 100 0 TOTAL 134 100 0 Fonte Elaborada pela autora Comparando a tabela 33 com a 34 os avan os s o not veis no que tange forma o dos professores Somente 10 7 5 professores no momento da pesquisa n o tinha uma gradua o mas 4 deles estavam cursando todos os demais possu am gradua o e 77 57 4 p s gradua o particularmente em supervis o gest o e orienta o escolar e psicopedagogia al m de outras 215 Tabela 34 Forma o m xima dos professores em fevereiro de 2011 FORMA O ATUAL FREQU NCIA FR
271. brangendo os seguintes assuntos a educa o b sica no pa s reportei me sobre a responsabilidade governamental dos entes federativos tratada em documentos da legisla o do pa s e a compet ncia financeira de cada um no tocante manuten o do ensino particularmente no que tange obrigatoriedade de cada um com a educa o b sica e a mudan a do FUNDEF para o FUNDEB destacando para a abrang ncia e aplica o dos recursos do FUNDEB no pa s e ressaltando sobre a necessidade de instrumentaliza o das escolas para a pr tica E Algumas foram elaboradas com fontes de tamanho reduzido 7 8 ou 9 dada as suas abrang ncias e n mero de anos com vistas a proporcionar uma vis o do todo ao leitor Nas tabelas cujos dados percentuais resultaram menor que 1 optou se por apresent los com duas casas ap s a v rgula 29 escolar Tanto em rela o educa o b sica quanto em refer ncia ao FUNDEB destacam se no decorrer do texto aspectos inerentes burocracia como hierarquia compet ncias formalidades ritos controle procedimentos etc No cap tulo 4 apresentei os procedimentos metodol gicos considerando a abordagem qualitativa tendo como suporte a an lise de dados quantitativos naquele cap tulo se tra a cada etapa do percurso que orientou a coleta de dados em campo subsidiada particularmente por dados provenientes de documentos oficiais da Prefeitura de Guajar Mirim e dos Conselhos do FUNDEB e de Educa o em
272. burocr tico LIMA 2010a b Segundo sua l gica sempre que os servi os p blicos n o demonstrarem efici ncia e qualidade existem t cnicas de gest o empresarial que podem ser utilizadas para resolver os problemas assim no ambiente p blico pode existir competi o avalia o de desempenho com vistas a melhorar a qualidade dos servi os controle sobre o uso dos recursos e sobre os resultados dentre outros aspectos S o v rias as peculiaridades norteadoras do modelo gerencial n o sendo este entendido como algo novo e sim como uma procura em estabelecer t cnicas de gest o empresarial em substitui o s t cnicas de gest o p blica tradicional na conjuntura de um mercado competitivo Sem a inten o de exaurir o rol de caracter sticas ou dimens es do modelo gerencial se destacam a exist ncia de uma n tida miss o e objetivos clara e rigorosamente definidos e mensur veis e n o descritos em termos gerais o crit rio de sucesso s o os resultados normalmente apresentados em n meros e n o por exclus o de erros ou por executar atividades corretamente os recursos devem ser aplicados respeitando o princ pio da economicidade pressup e uma cultura de tarefas a serem executadas e n o de responsabilidades pr definidas estrutura horizontalizada e n o verticalizada maior delega o e compet ncia para tomar decis es e n o delega o restrita o gestor corre atr s da oportunidade dos recursos e n o decifra ou int
273. busca equalizar a distribui o de recursos entre Estado e munic pios reduzir as desigualdades quanto ao investimento m nimo universalizar a educa o b sica e valorizar o profissional da educa o Conforme ser exposto no cap tulo a seguir ele apresenta uma estrutura formal e burocr tica a ser cumprida com respaldo numa legalidade que orienta por exemplo quais os gastos m nimos e m ximos de seus recursos e em que gastar com controle social tamb m burocr tico 120 4 POL TICAS P BLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA O FUNDEB Nesse cap tulo contextualiza se a legisla o brasileira pertinente educa o b sica considerando as principais compet ncias e responsabilidades das diferentes esferas governamentais Uni o Distrito Federal Estado e Munic pio em rela o ao referido n vel educacional para em seguida abordar a transi o FUNDEF FUNDEB ou seja contextualizar o processo de substitui o do antigo Fundo pelo atualmente vigente envolvendo aspectos burocr ticos como formalidades legalidade ritos e outros 4 1 EDUCA O B SICA NO PA S RESPONSABILIDADE GOVERNAMENTAL E COMPET NCIA FINANCEIRA peculiar ao sistema educacional brasileiro a reparti o de responsabilidades entre as esferas federal estadual e municipal no que diz respeito a fixa o da compet ncia de atua o de cada ente federativo na educa o Como procede o financiamento dos diferentes n veis e modalida
274. c lculo das quotas e fixar os coeficientes de participa o de cada Munic pio na distribui o de recursos do FPM TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O 2008 Processamento anual dos registros das matr culas efetuados pelas redes de ensino no Censo Escolar realizado pelo INEP com datas divulgadas por Portaria do MEC no sistema Educacenso 176 dados Censo Publica o dos preliminares do Escolar em Di rio Oficial normalmente entre os meses de outubro ou novembro de cada ano Publica o dos dados definitivos do Censo Escolar em Di rio Oficial no final de cada ano O c lculo anual do coeficiente de distribui o considera principalmente a estimativa de receita total do Fundo no mbito de cada estado as matr culas os fatores de diferencia o a complementa o da Uni o a garantia do valor praticado no EF FUNDEF Calculado anualmente fatores de pondera o pela CIFEBQ considerando as diferen as entre etapas e modalidades de ensino como tamb m a parcela de complementa o Uni o e o coeficiente de j Considerando o coeficiente de distribui o o valor aluno e a receita a ser arrecadada no mbito de cada Estado e as matr culas constantes do Censo s o calculados os repasses e realizados os ajustes nos valores da complementa o da Uni o Fiscaliza o pelos rg os de ensino C mara TC e pe
275. cas municipais principalmente do curso de Pedagogia 25 buscarem n o s apresentar uma descri o do processo de gest o do Fundo e seus efeitos na educa o sob responsabilidade municipal mas tamb m por envolver parte representada da sociedade local na caracteriza o desse quadro inclusive no levantamento de indicadores de qualidade que poder o servir de guia para as a es da SEMED inseridos com a opini o de gestores de escolas Entendo que v rios outros segmentos da sociedade tamb m ser o beneficiados como institui es de pesquisa comunidade acad mica organiza es de um modo geral profissionais da rea e unidades federativas que t m interesse na quest o do ensino b sico particularmente em pol ticas p blicas de financiamento da educa o A pesquisa direcionou para uma realidade pouco estudada dado o recente processo de implanta o do FUNDEB Contudo em determinados Estados algumas pesquisas foram desenvolvidas sobre o FUNDEF com o intuito de verificar seu processo de implanta o e interfer ncia em mbito estadual e municipal Na Bahia por exemplo os resultados das pesquisas sobre o processo de implanta o e impacto do FUNDEF abrangendo o per odo de 1996 a 2000 demonstraram que houve crescimento de matr culas no ensino fundamental no Estado 28 6 e nos munic pios analisados sendo que nestes foi mais elevado de 71 4 A principal motiva o foi a rela o matr cula recurso Em rela
276. ceitas do Fundo em reuni es com a SEMED Os conselheiros afirmaram que t m total autonomia quest o 20 conselheiros e que n o h interfer ncia em suas atividades por parte da secretaria e de pol ticos Assim eles t m total liberdade para agir naquilo que consideram priorit rio ou errado sem qualquer interven o externa Os conselheiros frisaram que desconhecem qualquer formaliza o de den ncias quest o 21 conselheiros sobre algum evento envolvendo a aplica o dos recursos do Fundo H den ncias mas n o formalizadas o que tamb m pode ser visto em registro de ata do CACS do FUNDEB fls 51 conforme demonstrado no quadro 10 no ano de 2010 e 2011 mesmo assim buscam a veracidade dos fatos sendo que as principais s o referentes por exemplo ao desvio de fun o do professor e em rela o merenda escolar Tamb m n o foram enviados relat rios ao Tribunal de Contas do Estado sobre qualquer irregularidade e nem receberam entretanto RCF2 salientou que a secretaria foi alertada pelo Tribunal de Contas por n o cumprir metas e por terem detectado irregularidades no ano de 2010 Visando identificar decis es e a es dos CACSs do FUNDEF e do atual FUNDEB no munic pio tamb m se procedeu leitura de atas dos conselhos Observando os registros do Conselho do FUNDEF que iniciou suas atividades em 2005 ver quadro 10 identificaram se problemas enfrentados para sua operacionaliza o destacando se falta de co
277. co para jovens e adultos S o consideradas transfer ncias legais autom ticas n o necessitando de conv nios BRASIL Minist rio da Educa o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o 2005 189 Transfer ncias volunt rias s o os recursos financeiros repassados pela Uni o aos Estados Distrito Federal e Munic pios em decorr ncia da celebra o de conv nios acordos ajustes ou outros instrumentos similares cuja finalidade a realiza o de obras e ou servi os de interesse comum e coincidente s tr s esferas do Governo Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal entende se por transfer ncia volunt ria a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federa o a t tulo de coopera o aux lio ou assist ncia financeira que n o decorra de determina o constitucional legal ou os destinados ao Sistema Unico de Sa de STN 2011 220 pouca contribui o as taxas representaram 0 8 e a contribui o de melhoria somente em 2005 e 2006 com 0 4 de participa o j as receitas diversas decorrentes de conv nios programas e outras fontes tiveram uma m dia de participa o de 30 0 na receita or ament ria no per odo considerado Percebeu se que as receitas municipais no per odo do FUNDEF cresceram pela m dia simples 14 3 as estaduais 23 3 e as federais 17 7 assim a contribui o estadual se destacou frente s demais No geral a receita or ament ria teve decrescimento na taxa s
278. colar supervisionar a elabora o da proposta or ament ria anual do munic pio acompanhar o fluxo e a utiliza o dos recursos do FUNDEB disponibilizado pelo poder executivo exigir do poder executivo municipal a disponibiliza o da presta o de conta da aplica o dos recursos do FUNDEB manifestar se mediante parecer gerencial sobre as presta es de contas do munic pio observar a correta aplica o do m nimo 60 dos recursos em especial em rela o ao grupo de profissionais apresentar a c mara municipal e ao tribunal de contas sempre que o conselho julgar conveniente requisitar junto ao poder executivo municipal a infraestrutura e as condi es materiais necess rias execu o plena das compet ncias do Conselho o conselho deve atuar com autonomia sem vincula o ou subordina o institucional ao poder executivo municipal e ser renovado periodicamente ao final de cada mandato os seus membros e as decis es tomadas pelo conselho dever o ser levadas ao conhecimento do poder p blico municipal e da comunidade FI 44 verso reuniram se para analisar os quadros de lota o das escolas municipais para apurar den ncias de desvio de fun o professores sem fun o e muitas horas extras sendo paga sem necessidade Reiteramos os of cios enviados e n o respondidos of cio de permuta dos servidores balancetes do m s de janeiro fevereiro e mar o de 2010 FI 50 frente
279. com Gimeno Sacrist n 2000 p 24 os curr culos se baseiam em materiais did ticos diversos Como pr tica observ vel o curr culo por antonom sia o que fica interpretado por esses materiais que os professores e os alunos utilizam Os meios n o s o meros agentes instrumentais neutros pois t m um papel de determina o muito ativo ligado a uma forma de exercer o controle sobre a pr tica as estreitas margens de decis o de que disp s o professorado a baixa forma o do mesmo e as condi es de trabalho desfavor veis 89 sobre o professor considera se como tal o indiv duo que na data de refer ncia do levantamento atuava como regente de classe da educa o b sica em suas diferentes etapas ou modalidades de ensino Isto professor o sujeito que estava em sala de aula na reg ncia de turmas e em efetivo exerc cio na data de refer ncia do Censo Escolar INEP 2009 p 17 183 O autor exprime sobre a presen a de um estreito nexo do curr culo com a instrumentaliza o concreta que torna a escola um preciso sistema social particularmente por entend lo como o projeto cultural que a escola torna poss vel GIMENO SACRIST N 2000 p 89 e como forma de acesso ao conhecimento deve ser din mico e o denominado formal teorizado deve ter o sustent culo indispens vel para que a pr tica ocorra e a a o educativa de cada escola consiga desenvolv lo conduzindo a para a qualidade
280. com o FUNDESB a figura 20 mostra que mais de 90 foi com pessoal dessa maneira a maior parte do custo aluno da educa o municipal foi com a receita do Fundo Na tabela 50 se observa que as despesas realizadas com o FUNDEB constitu ram cerca de 90 0 110 da receita total do Fundo nos tr s primeiros anos considerados chegando a 98 8 em 2010 110 Assim praticamente a totalidade do FUNDEB foi destinada para o pagamento de pessoal em efetivo exerc cio do magist rio na educa o sob responsabilidade municipal sendo que a menor participa o desse disp ndio na despesa total paga com impostos foi em 2008 em 86 2 19 chegando a 92 5 em 2010 Tabela 50 Educa o custo aluno da educa o infantil ensino fundamental e EJA com a remunera o de pessoal da educa o paga de 2007 a 2010 em R 1 00 DISCRIMINA O 2010 Despesas com o FUNDEB 4 555 597 28 5 757 912 77 6 733 683 67 8 696 532 41 Total da despesa com pessoal 11 12 5 472 657 16 6 943 519 95 7 894 926 98 10 013 319 93 a 47 sa 5740 461 5 Custo aluno com receitas de impostos de 194 66 263 59 202 31 285 14 transfer ncia e municipais 11 14 l6 Custo aluno FUNDEB 11 14 967 01 1 280 11 1 173 12 1 883 18 I7 Custo aluno total 5 16 1 161 68 1 543 69 1 375 42 2 168 32 I8 m dio de crescimento 329 109 57 6 de participa o do total da despesa com pessoal no total das despesas pagas com 9 impostos e FUNDEB I3 tabela 49 165
281. com tais disp ndios bem como identificar os meios necess rios para chegar ao atingimento dos objetivos programados pelo governo Como o estudo se refere SEMED o demonstrado na figura 16 tomou para exemplo um programa do FUNDEB que o da Educa o B sica e uma atividade relacionada manuten o do ensino fundamental 236 INSTITUCIONAL FUNCIONAL PROGRAM TICA NATUREZA DA DESPESA 12 361 12 150 2021 2012 3 3 90 11 12 rg o Secretaria Municipal de Educa o 361 Unidade Or ament ria Fundo Municipal de Educa o 12 Fun o Educa o 150 Sub Fun o Ensino Regular dos 07 aos 14 anos 2021 Programa Educa o B sica 2012 A o Manuten o do Ensino Fundamental atividade 3 Categoria Econ mica Despesa Corrente 3 Grupo de Natureza da Despesa Despesa de custeio 90 Modalidade de Aplica o Aplica o Direta 11 Elemento de Despesa Vencimentos pessoal civil Fonte elaborada pela autora com base na Lei 4 320 1964 e balancete da despesa da Prefeitura Figura 16 Esquema de codifica o da despesa or ament ria Das despesas realizadas no per odo 1999 2006 de acordo com os dados da tabela 44 e figuras 17 e 18 o maior volume de recursos do FUNDEF foi aplicado para pagamento de pessoal em efetivo exerc cio do magist rio no ensino fundamental p blico o mesmo ocorrendo com os provenientes de transfer ncias do munic pio para a Secretaria 10 de impostos de transfer ncias e 25
282. comiss o Especial para An lise de Irregularidades do Fundo munic pios do pa s e muitos gestores v m sendo investigados fortalecendo ainda mais a necessidade de participa o cidad com a democratiza o da gest o da coisa p blica particularmente na educa o decidindo e acompanhando cada etapa do movimento dos recursos desde sua origem at sua devida aplica o A pesquisa realizada por Butarelo 2007 p 119 no Estado de S o Paulo por exemplo onde analisou 54 processos do Tribunal de Contas do Estado TCESP rg o fiscalizador dos aspectos cont bil financeiro or ament rio e patrimonial de 644 munic pios paulistas exceto a capital revelou problemas na gest o dos recursos da educa o uma vez que 230 Munic pios 35 71 dos Munic pios fiscalizados tiveram as contas rejeitadas pelo TCESP 34 34 ou seja 79 Munic pios receberam parecer desfavor vel aprova o das contas por n o aplicarem os recursos de forma correta e equilibrada seja porque n o tinham aplicado o m nimo de 25 exigido legalmente para a educa o sob responsabilidade municipal seja por causa de despesas irregulares com transporte frota municipal e transporte escolar inclusive computadas em per odo de f rias escolares como os gastos excessivos com combust vel ou outro motivo Percebe se que as vari veis intervenientes na educa o s o diversas e diferenciadas Muitas s o as barreiras e as pedras que precisam se
283. compreendida a proveniente de transfer ncias na manuten o e desenvolvimento do ensino As fontes de recursos para a educa o no Brasil segundo a LDB 1996 em seu art 68 t m diferentes origens podendo provir de receita de impostos da Uni o Estados Distrito Federal e munic pios de receitas de transfer ncias 132 constitucionais do sal rio educa o e outras contribui es sociais de incentivos fiscais e de fontes de recursos previstos em lei BRASIL Presid ncia da Rep blica 1998 A composi o do FUNDEB se constitui de impostos de compet ncia da Uni o e Estados conforme discriminados no quadro 2 a seguir Quadro 2 Brasil impostos e compet ncias dispostos na CF 1988 ESFERA IMPOSTO S MBOLO Importa o de produtos estrangeiros II II Exporta o para o exterior de produtos nacionais ou nacionalizados IE IIl Renda e proventos de qualquer natureza IR Uni o IV Produtos industrializados IPI art 153 V Opera es de cr dito c mbio e seguro ou relativas a t tulos ou IOF valores mobili rios VI Propriedade territorial rural ITR VII Grandes fortunas nos termos de lei complementar IGF Transmiss o causa mortis e doa o de quaisquer bens ou direitos ITCMD Estados e II Opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es ICMS Distrito de servi os de transporte interestadual e intermunicipal e de Federa
284. credita que podem caminhar juntas bastando haver consenso Outros afirmaram que a burocracia de certa forma atrapalha um processo mais democr tico particularmente devido s regras leis normas que devem ser obedecidas pois na administra o p blica as a es precedem de decis es transformadas em Lei que as amparam legalizam normatizam Citam se as express es de alguns respondentes RAPPS3 acho que elas burocracia e democracia podem caminhar juntos sim s ter um bom senso de cada parte RAPP4 acho que podem caminhar juntas basta ter um consenso RDE1 n o de jeito nenhum RDE4 eu acho que tem que ter a participa o desses grupos Ela pode at dificultar mas ela n o pode impedir 279 RGEM1 sim porque as regras as vezes a gest o democr tica as vezes ela gostaria de ter um pouco mais de liberdade Assim como na quest o anterior foram identificadas algumas percep es sobre a participa o Diante disso para parte dos entrevistados um trabalho em conjunto tende a favorecer os resultados fazer com que as coisas caminhem pro lado certo sic considerando que as decis es e a es s o baseadas na realidade da escola e do lugar onde ela est inserida trazer inova o no processo de gest o RAPP3 chama aten o para o fato de s vezes num processo participativo diga se pela falta de conhecimento ser poss vel que pessoas possam se manifestar
285. crescimento v m decaindo pois como pode ser notado na tabela 21 em 2007 o valor das s ries iniciais do ensino fundamental urbano em Rond nia valor m nimo era o 11 maior no pa s ficando em 12 em 2008 2009 em 13 em 2010 e 14 em 2011 Desse modo dependendo do crescimento do valor m nimo nacional da arrecada o dos impostos que comp em o FUNDEB no Estado e do n mero de alunos considerando os fatores de pondera o pode vir a necessitar de complementa o Na tabela 24 c30 poss vel verificar que o n mero de alunos utilizado para o c lculo dos coeficientes de distribui o cresceu Em 2007 o Estado tinha em torno de 341 mil alunos na educa o b sica p blica em 2008 houve um aumento de 11 4 e de 2008 a 2009 de 13 6 mantendo se praticamente est vel at 2011 ano cuja previs o que a taxa fique levemente negativa em menos 1 155 Pelo valor ajustado considerando a Portaria MEC 380 2011 158 Pelo valor estimado para 2011 podendo sofrer altera es conforme arrecada o das receitas vinculadas ao Fundo nos estados 153 Tabela 21 FUNDEB valor aluno m nimo nas unidades federativas do pa s de 2007 a 2011 em R 1 00 2007 2008 2009 e re 2011 R Pl1030 2007 Pi 1027 2008 P1788 2009 Coroa P 477 2011 E VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR m ALUNO UF ALUNO UF ALUNO UF ALUNO UF ALUNO UF M NIMO M NIMO M NIMO M NIMO M N
286. cuja m dia foi de 82 128 c1 c2 na rede municipal totalizou 78 0 128 c2 A rede municipal teve uma taxa m dia de crescimento nas matr culas de 6 3 no per odo 1999 2006 e de decrescimento menos 8 8 entre 2007 2009 particularmente porque os anos de 2007 e 2009 apresentaram um quantitativo de matr culas menor que a m dia 1999 2006 Em n meros absolutos de 1997 a 2006 percebeu se uma amplia o m dia de 274 571 e 1 062 matr culas anuais na educa o infantil no pa s e no Estado e de 1999 a 2006 108 matr culas anuais a mais no munic pio sendo que de 2007 a 2009 o pa s somou menos 84 488 redu o de 1 1 e Guajar Mirim menos 272 13 5 menor ou aproximadamente 0 3 do valor m dio do pa s a cada ano demonstrando um decl nio em se tratando do crescimento em n meros absolutos e em Rond nia resultou em mais 681 registros Mesmo que em escolas estaduais n o tenha sido ofertada a educa o infantil em alguns anos n o foi percebido aumento de matr culas de crian as em escolas municipais exceto em 2002 tabela 9 111 c2 Sobre o EF o ano de 2000 apresentou o de maior percentual proporcional de matr culas sob responsabilidade do poder p blico no pa s tabela 7 em torno de 91 1 l8 c7 do total do ano embora em n meros absolutos a maior quantidade de matr culas tenha se dado em 1999 com 32 782 395 I5 c7 em Rond nia o pice de matr culas se deu do mesmo modo em 2000 com 301 511 I7 c7 ou
287. da a gest o democr tica dado o entendimento de que ela capaz de proporcionar autonomia e participa o por meio do di logo que por sua vez tamb m pode ser capaz de trazer solu es valiosas para os problemas e conflitos existentes no mbito educacional particularmente em n vel municipal 68 3 O MODELO DE GEST O BUROCR TICA E A GEST O DEMOCR TICA PARA UMA PARTICIPA O ATIVA NA EDUCA O O trato das pol ticas p blicas de financiamento da educa o b sica remete a uma abordagem dos processos burocr ticos peculiares administra o p blica A abordagem sobre a burocracia considerando particularmente as dimens es apresentadas por Max Weber tem a inten o de expor caracter sticas inerentes ao modelo de gest o presente na administra o p blica e que delineiam os processos internos tamb m influenciando a implanta o de pol ticas p blicas demonstrando que nessa esfera n o modelo nico onde decis es s o tomadas de acordo com o prescrito mas que sofre influ ncia por exemplo de ideologias pol ticas valores cren as O estudo sobre a democracia adv m da cren a que poss vel a inser o de pr ticas democr ticas num ambiente burocr tico e pol tico visto que a participa o aproxima o cidad o da governabilidade daquilo que seu de forma que a t cnica possa aceitar o saber e a pr tica vivida de cada participante enquanto forma de exerc cio do poder pol tico visto que
288. da Educa o Financiamento da Educa o Fundeb dados estat sticos Dispon vel em lt http Avww fnde gov br index php fundeb dados estatisticos gt Acesso em 14 fev 2011a Programas Dinheiro direto na escola Apresenta o Dispon vel em lt http Awww fnde gov br index php programas dinheiro direto na escola gt Acesso em 2 fev 2011b Programas Transporte escolar Apresenta o Dispon vel em lt http Iwww fnde gov br index php programas transporte escolar gt Acesso em 10 ago 2011c FUNDEB manual de orienta o 2008 Dispon vel em lt http Iwww fnde gov br index php fundeb publicacoes gt Acesso em 4 mar 2010a Sal rio Educa o Entendendo o Sal rio Educa o Dispon vel em lt http www fnde gov br index php financ salarioeducacao gt Acesso em 10 ago 2010b FORMOSINHO Jo o Centraliza o e descentraliza o na administra o da escola de interesse p blico In FORMOSINHO Jo o et al Administra o da educa o l gicas burocr ticas e l gicas de media o Porto ASA 2005 p 13 52 FREIRE Paulo A educa o na cidade S o Paulo Cortez 2006 Pol tica e educa o 5 ed S o Paulo Cortez 2001 Cole o Quest es de Nossa Epoca v 23 320 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo Paz e Terra 1996 Educa o como pr tica da liberdade Rio de Janeiro Paz e Terra 1967 FUNDA O Getulio Va
289. da n o estabelecido vem se constituindo numa forma de dimensionar quanto de recurso necess rio para o alcance da qualidade desejada cujos par metros norteadores na escola por exemplo s o custos de manuten o e de investimento custo de bens e servi os custo de administra o do sistema de ensino sendo os fatores impactantes desses custos o tamanho da escola a jornada dos alunos a rela o aluno turma e aluno professor e os sal rios praticados professores e demais profissionais da educa o Note se que o quanto se gasta numa rea social como a educa o demonstra o quanto se est priorizando ou dando import ncia no pa s CARREIRA PINTO 2007 INEP 2006 74 Considera se aqui a linha divis ria entre os mais desenvolvidos e os menos desenvolvidos em todos os sentidos 75 A esse respeito escrevem Rubens Barbosa Camargo USP Jo o Ferreira Oliveira UFG Roberto Evan Verhine UFBA Jos Marcelino Resende Pinto USP e outros 95 A precariza o de escolas e o baixo n vel de escolaridade presentes no pa s entre outros aspectos demonstram claramente que o modelo gerencial na educa o est longe de atingir sua efic cia Os gestores e os anti burocratas est o presentes na burocracia ou como afirma Lima 2010b na hiper burocracia onde cada vez mais se observa o controle central mais documentos comprobat rios de capacidades e de desempenhos inclusive com premia o pelo m rito al m de
290. da secretaria XIXIX IXIXIX IXIXI XI X 10 I7 Sala dos professores X XIX IX XI X 65 I8 Cozinha e refeit rio X XIXIX X X XI X 8 I9 Sanit rio exclusivo para funcion rios X X 2 110 Sanit rio exclusivo para funcion rias X X 2 11 Sanit rio para funcion rios as XIX X IXI X X 6 112 Sanit rio exclusivo para alunos XIXIXIXIXIX IX IXI XI X 10 113 Sanit rio exclusivo para alunas XIXIXIXIXIX IXIXIXI X 10 14 rea espa o de lazer para alunos as X X XIXI X 5 Fonte elaborado pela autora 207 Os meios audiovisuais n o se configuram apenas como ferramentas did ticas mas s o recursos capazes de provocar intera es com seus usu rios de modo a mediar e enriquecer a constru o do saber Imagens e sons podem ser levados aos alunos pelos professores ou profissionais do magist rio conforme nova denomina o dada no Plano de Cargos Carreira e Sal rios implantado em 2010 no munic pio mostrando outras e novas realidades al m de poderem ser interpretados analisados avaliados criticamente permitindo aos alunos n o serem apenas expectadores mas indiv duos que questionam avaliam expressam opini o e sentimentos Dados subsidiam para criar novas mensagens e compor informa es e o computador a televis o o aparelho de DVD dentre outros podem ser meios para levar mensagens atrav s de uma linguagem audiovisual e escrita e se tornarem instrumentos de suporte interessante na escola assim considerou se convenien
291. dadas no texto como Emenda Constitucional 14 1996 que modificou os arts 34 208 211 e 212 da CF e deu nova reda o ao art 60 do Ato das Disposi es constitucionais Transit rias regulamentada pela Lei 9 424 1996 que regulamentou o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF vigente de 1997 a 2006 Emenda Constitucional 53 que criou o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB vigente a partir de 2007 com previs o para durar at 2021 regulamentada pela Lei 11 494 2007 Est no art 1 da LDB 1996 que a educa o compreende os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar na conviv ncia humana no trabalho nas institui es de ensino e pesquisa nos movimentos sociais e organiza es da sociedade civil e nas manifesta es culturais condicionando a responsabilidade tanto da fam lia como dos Poderes P blicos A Constitui o de 1937 no art 125 responsabiliza a fam lia pela forma o integral do indiv duo ficando o Estado na condi o de colaborador sem mencionar seu dever Na Constitui o de 1946 no art 166 e a de 1967 no art 168 professam respectivamente que a educa o um direito de todos e que deve ser dada no lar e na escola e na primeira o art 168 aponta a gratuidade do ensino prim rio e na segunda no mesmo artigo frisa a obrigatoriedade
292. dade interna O munic pio possui na atualidade um n mero razo vel de diagn sticos da situa o da educa o sob sua responsabilidade incluindo se objetivos e metas estabelecidas e quantific veis pertinente dizer que a partir do exposto pelos entrevistados inclu do se os pr prios gestores n o se percebeu claramente a operacionaliza o do que vem sendo planejado documentalmente fato esse que pode conduzir a uma desconfian a ou descren a em rela o a implementa o de a es concretas que levem uma mudan a positiva na educa o do munic pio 203 Elaborado por munic pios e estados que aderiram o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o este institu do pelo Decreto 6 094 07 e considerado um programa estrat gico do Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE O PAR foi elaborado considerando as seguintes dimens es gest o educacional forma o de professores e dos profissionais de servi o e apoio escolar pr ticas pedag gicas e avalia o e infraestrutura f sica e recursos pedag gicos 204 Elaborado para o per odo 2009 2012 tem como objetivo resgatar a qualidade da educa o b sica do munic pio possuindo cinco metas estrat gicas fomentar a excel ncia da educa o b sica sist mica garantir condi es de valoriza o do pessoal da rede municipal profissional fornecer ao educando e profissionais da educa o condi es ambientais que leve ao desenvolvimento de suas a
293. dade local A audi ncia pluralidade das vozes torna o Sistema mais sintonizado com as aspira es e necessidades sociais BORDIGNON 2009 p 41 42 Nesse contexto buscou se antes de expor a pesquisa emp rica expor sobre o processo democr tico a partir da participa o cidad nas decis es da coisa p blica ap s ter sido realizada a priori infer ncia ao modelo racional ou burocr tico que condiciona as decis es e a es na administra o p blica A imers o no processo de gest o democr tica que possibilite real participa o social uma forma de vincul la real efic cia da aplica o dos recursos da educa o s necessidades de cada ente federativo e suas singularidades e problemas enfrentados Tomou se aqui a afirma o de Mazda e Bassi 2009 p 67 de que o alimento da lei a mobiliza o para tir la do papel e que a mobiliza o e a participa o da sociedade s o a chave para criar a vontade pol tica necess ria ao aumento das verbas para a educa o MAZDA BASSI 2009 p 69 pois julgou se que a precariza o de escolas p blicas em nosso pa s que n o t m uma estrutura digna para receber alunos e proceder ao processo ensino aprendizagem considerando que acesso escola n o expressa acesso ao ensino educa o mostra a incapacidade de gest o da coisa p blica 170 Sobre esse assunto ver Trevisan 2004 171 N o h uma busca de afirmar que a sociedade pode ser melhor g
294. das col nias inglesas da Am rica Central barbadianos italianos norte americanos ingleses gregos hindus espanh is portugueses alem es libaneses chineses israelitas franceses al m de muitos outros de nacionalidades n o discriminadas Estima se que sua constru o envolveu em torno de 22 mil trabalhadores e que morreram em torno de seis mil pessoas em decorr ncia de doen as tropicais caracter sticas da regi o como mal ria e febre amarela al m do ataque de ndios dos problemas de insalubridade e da car ncia de alimentos TEIXEIRA FONSECA 2003 OLIVEIRA 2005 13 Para a constru o da EFMM foram edificadas resid ncias e escrit rios da ferrovia e nos arredores tamb m foram levantadas edifica es improvisadas fazendo surgir um n cleo de povoamento TEIXEIRA FONSECA 20083 33 MADEIRA MAMORE RY AND ITS CONNECTIONS Fonte http Avww infoescola comvhistoria do brasil estrada de ferro madeira mamore Figura 3 Imagem da Estrada de Ferro Madeira Mamor EFMM Entre os anos de 1960 e 1961 por iniciativa do ent o Presidente Juscelino Kubitschek e do governador do territ rio nio Pinheiro foi constru da a BR 364 ligando Cuiab MT a Porto Velho RO cuja pavimenta o s ocorreu em 1984 na atualidade esta BR inicia no Estado de S o Paulo permanecendo a liga o da capital do Estado com Guajar Mirim pela EFMM Em 1964 o regime militar decretou a extin o da EFMM e em 19
295. das para a composi o dos recursos do FUNDESB ficou cerca de 27 0 menor que o valor da creche parcial estipulado para Rond nia que vem tendo o menor fator de pondera o estabelecido nacionalmente para a etapa de ensino 0 80 J em 2010 percebeu se uma eleva o na despesa de 66 3 15 no custo aluno o que fez com que ultrapassasse o valor da creche parcial 251 determinado para o Estado Os custos com a EJA ficaram abaixo do m nimo estipulado com maior diferencia o que a educa o infantil Tabela 49 Educa o custo aluno da educa o infantil ensino fundamental e EJA com o FUNDEB e com recursos de impostos de transfer ncias e municipais de 2007 a 2010 em R 1 00 DISCRIMINA O 2007 2008 2009 2010 1 Educa o Infantil 2 Despesas com o FUNDEB 557 327 13 793 447 90 1 372 955 54 1 704 258 81 3 Matr cula 1 563 1 347 1 528 1 137 4 Custo aluno 12 13 356 58 589 05 901 48 1 498 91 5 de crescimento 65 2 53 0 66 3 l6 Ensino Fundamental 17 Despesas com o FUNDEB 4 387 170 69 5 518 573 22 5 513 771 11 7 137 834 46 I8 Matr culas 2 877 2 838 3 899 2 949 9 Custo aluno 17 18 1 524 91 1 944 53 1 414 15 2 420 43 110 de de crescimento 27 5 27 2 71 2 11 e ua se 1 129 463 96 1 699 969 41 1 493 265 97 1 997 075 09 112 Custo aluno 111 18 392 58 599 00 382 99 677 20 113 de dejcrescimento 20 7 52 6
296. de especializa es e cursos espec ficos aos mesmos RGEM2 tamb m criticou mais uma vez a forma de distribui o do FUNDEB pois considerava que pouco recurso sobrava para investimento j que tanto dos 60 como dos 40 do Fundo eram destinados a pessoal Embora RGEM2 tenha afirmado que na gest o n o havia plano e metas a serem atingidas na pesquisa foram identificados v rios diagn sticos elaborados sobre a situa o da educa o municipal inclusive com metas quantific veis como as apresentadas no planejamento estrat gico da SEMED Esse fato fortalece a preocupa o de que pessoas educadores a sociedade em geral deixe de querer participar na constru o de planejamentos dessa natureza vez que ficam engavetados e sem utilidade causando descren a aos que contribu ram em sua elabora o frisando que a elabora o sem observa o de quest es or ament rias tamb m n o pode servir de refer ncia para se alcan ar a qualidade da educa o desejada Finalizando sua percep o RGEM2 destacou a quest o da rotatividade de secret rios e a forma de ocupa o do cargo salientando que s recentemente os professores municipais puderam exercer tal fun o antes mais ocupada por servidores federais 301 Diante disso poss vel que essa rotatividade tenha sido tamb m influenciada por tal pol tica de escolha de pessoas de outras esferas de governo cedidas para atuar no munic pio e que em certo momento tiveram
297. demais profissionais da educa o Il aquisi o manuten o constru o e conserva o de instala es e equipamentos necess rios ao ensino III uso e manuten o de bens e servi os vinculados ao ensino IV levantamentos estat sticos estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e expans o do ensino V realiza o de atividades meio necess rias ao funcionamento dos sistemas de ensino VI concess o de bolsas de estudo a alunos de escolas p blicas e privadas VII amortiza o e custeio de opera es de cr dito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo VIII aquisi o de material did tico escolar e manuten o de programas de transporte escolar O art 213 da CF 1988 e o art 77 da LDB 1996 tratam dos recursos p blicos destinados as escolas p blicas salientando que podem ser direcionados s escolas comunit rias confessionais ou filantr picas definidas em lei e que comprovem finalidade n o lucrativa e n o distrbuam resultados dividendos bonifica es participa es ou parcela de seu patrim nio sob nenhuma forma ou pretexto Il apliquem seus excedentes financeiros em educa o IIl assegurem a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional ou ao Poder P blico no caso de encerramento de suas atividades IV prestem contas ao Poder P blico dos recursos recebidos BRASIL Minist rio
298. des da educa o nacional considerando o disposto tanto na CF 1988 como na LDB 9 394 1996 o que ser abordado a seguir 4 1 1 Responsabilidade governamental disposta na legisla o Ter acesso educa o particularmente o ingresso na educa o b sica p blica vem se configurando como um direito fundamental do homem em v rios 101 E hed o Particularmente o seu car ter descentralizado com 26 sistemas estaduais al m do Distrito Federal e cerca de 5 565 sistemas municipais aut nomos na atualidade 102 No Brasil a primeira Constitui o de 1824 Imperial no art 179 declara a instru o prim ria gratuita a todos os cidad os A Constitui o de 1934 no art 149 menciona que a educa o de 121 pa ses No Brasil as a es iniciativas e ideias emanadas de qualquer uma das esferas governamentais Uni o Distrito Federal Estados e Munic pios s o comumente denominadas de pol ticas p blicas podem ser m ltiplas e se referirem a diversas e diferentes reas e se designam como pol ticas sociais em resposta a demandas sociais variadas e distintas podendo ser direcionadas a um ou mais segmentos As pol ticas educacionais decorrem de mudan as na legisla o brasileira trazendo consequentes altera es na estrutura e funcionamento da educa o do pa s Percebe se uma mudan a a partir da aprova o da LDB 1996 que por sua vez est vinculada CF 1988 estando algumas abor
299. des educacionais nas escolas acompanhamento e coordena o da an lise qualitativa e quantitativa do rendimento escolar com vistas a reduzir os ndices de evas o e repet ncia e outras responsabilidades contendo Se o de Educa o F sica e Esportes Se o de Estat stica Se o de Inspe o Escolar Se o de Educa o Especial e Comiss o de Educa o Especial A 2 Divis o do Ensino ou Educa o do Campo encarregado da elabora o do calend rio escolar rural e do cumprimento dos dias letivos em acompanhar o desenvolvimento do aluno por meio de visitas s escolas em promover e incentivar com a colabora o da comunidade educa o com vistas ao pleno desenvolvimento do educando preparando o para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho e outras atividades com uma Coordena o Pedag gica da Educa o do Campo e Secret rio a das Escolas Rurais 199 H a 3 Divis o de Programas Educacionais incumbida de promover gest es democr ticas nos sistemas gestores dos programas subsidiar na manuten o destes com recursos materiais e humanos entre outras compet ncias envolvendo uma Coordena o de Curso de Aperfei oamento Elabora o e Execu o de Projetos e uma Assessoria Pedag gica de Programas O munic pio tamb m possui os Conselhos de Alimenta o Escolar CAE para acompanhar o movimento dos recursos pela SEMED al m de outras incumb ncias espec ficas no que conc
300. di o indispens vel para a emiss o do hist rico escolar A primeira aplica o ocorreu em 2004 e a periodicidade m xima com que cada rea do conhecimento avaliada trienal INEP 2009b 110 Criado em 1998 o Exame Nacional do Ensino M dio ENEM tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade b sica Podem participar do exame alunos que est o concluindo ou que j conclu ram o ensino m dio em anos anteriores Na atualidade tem como finalidade classificar alunos para o Programa Universidade para Todos ProUni que distribui bol as parciais ou integrais a universidades e faculdades particulares para os que possuem baixa renda al m de tamb m servir como crit rio de sele o para determinadas faculdades e universidades p blicas e particulares INEP 2009c 111 Criado em 1990 o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica SAEB uma avalia o para diagn stico em larga escala desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Inep MEC Tem o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e question rios socioecon micos envolvendo a quarta e oitava s ries quinto e nono anos do ensino fundamental e na terceira s rie do ensino m dio atrav s da Avalia o Nacional da Educa o B sica ANEB por amostragem e por meio da Avalia o Nacional de Rendimento Escolar
301. dministrativos de controle do comportamento do quadro t cnico e professores s o para sete deles RCF2 RDE1 RDE2 RDES 270 RAPP1 RAPP3 RAPP4 frequentemente presente e para outros tr s RCF1 RAPP2 RDE4 fortemente presente Tanto os representantes da amostra dos diretores das escolas como os das APPs foram enf ticos em apontar a ocorr ncia da dimens o com certa frequ ncia Assim as respostas indicaram que as regras n o causam forte controle sobre o comportamento dos funcion rios embora elas sejam utilizadas numa burocracia para garantir a regularidade ou conformidade das a es por meio do disciplinamento Na dimens o dois que trata da disciplina para que os funcion rios cumpram exatamente aquilo que est sendo requerido tanto nas atividades do cargo como no comportamento oito dos respondentes RCF1 RCF2 RDE1 RDE2 RDE3 RAPP1 RAPP3 RAPP4 concordaram que ela frequentemente presente e dois RAPP2 RDE4 que ela est fortemente presente Cumprir exatamente aquilo que requerido implica em ter um padr o de conduta no trabalho em conson ncia com as normas e regras que visam garantir a unidade no processo limitando os comportamentos individualizados S o os gestores de n vel intermedi rio os principais respons veis pelo controle do trabalho e da conduta do pessoal de sua rea e a adequa o da forma de proceder individualizada num contexto de sistema mais amplo visa o interesse p blico o co
302. do Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 11 1997 3 538 176 1 102 044 4 640 220 1 140 282 286 412 1 426 694 30 565 641 3 663 747 34 229 388 5 137 992 1 267 065 6 405 057 SE a S 172 782 161 725 334 507 2 492 848 388 922 2 881 770 43 047 721 6 869 915 49 917 636 12 7 1 22 9 3 2 3 0 6 2 9 61 2 7 3 68 6 10 3 2 5 12 8 ci ss 0 3 0 3 0 7 5 0 0 8 5 8 86 2 13 8 100 0 13 1998 3 381 944 1 110 980 4 492 924 550 670 255 618 806 288 32 409 205 3 383 349 35 792 554 5 741 890 1 226 641 6 968 531 a s fal 137 524 155 879 293 403 2 516 690 364 541 2 881 231 44 737 923 6 497 008 51 234 931 I4 6 6 22 8 8 1 1 0 5 1 6 63 3 6 6 69 9 11 2 24 13 6 Er ses 0 3 0 3 0 6 4 9 0 7 5 6 87 3 12 7 100 0 I5 1999 3 720 251 1 347 005 5 067 256 415 603 250 414 666 017 32 782 395 3 277 347 36 059 742 6 544 835 1 224 364 7 769 199 See Rs TR 136 681 174 673 311 354 2 697 141 374 765 3 071 906 46 296 906 6 648 568 52 945 474 I6 7 0 2 5 9 6 0 8 0 5 1 3 61 9 6 2 68 1 12 4 2 3 14 7 Ca a s 0 3 0 3 0 6 5 1 0 7 5 8 87 4 12 6 100 0 17 2000 3 914 411 1 423 785 5 338 196 427 437 246 607 674 044 32 528 707 3 189 241 35 717 948 7 039 529 1 153 419 8 192 948 sfa ses E 131 963 168 557 300 520 3 035 295 375 535 3 410 830 47 077 342 6 557 144 53 634 486 18 7 3 2 7 10 0 0 8 0 5 1 3 60 6 59 66 6 13 1 22 15 3
303. do das organiza es em n mero e em complexidade promovido pela expans o capitalista como tamb m o de racionaliza o presente nesse contexto ao salientar aspectos quantitativos que requerem decis es tamb m racionais precis o uniformidade certeza previsibilidade para o alcance dos objetivos a efici ncia que requeria mecanismos e t cnicas que tornassem exequ vel o trabalho nas organiza es Para tanto somente uma burocracia poderia ser o tipo ideal de gest o pois apenas ela poderia organizar eficientemente um n mero expressivo de pessoas e Hopkins 1971 p 79 salienta que a medida de efici ncia da autoridade burocr tica dada pelo grau de consentimento com as normas formais do grupo ou com a interpreta o que delas dada pelos administradores e n o simplesmente por uma tomada de decis o pol tica acatada Merton 1995 p 285 parte do princ pio de que a burocracia uma estrutura de grupo secund rio destinada a levar a cabo certas atividades que n o podem ser satisfatoriamente realizadas a base de crit rios de grupos prim rios Seu entendimento permite inferir que j n o h espa o no contexto da racionalidade burocr tica e da modernidade para associa es primitivas rudimentares que funcionam base do empirismo com interven o familiar ou de parentesco ou amizade e sim pela formalidade e institucionaliza o social Por outro lado Weber observou que a racionalidade funcional t
304. do ensino de 7 a 14 anos a para o ensino oficial ulterior ao prim rio a gratuidade apenas para os que comprovassem efetivo aproveitamento e falta ou insufici ncia de recursos A Constitui o de 1988 no art 105 coloca a educa o como dever tanto da fam lia como do Estado no art 206 frisa a igualdade de condi es de acesso e perman ncia na escola e no art 208 que o dever do Estado abrange o ensino fundamental obrigat rio a progressiva extens o e obrigatoriedade do ensino m dio ensino aos portadores de defici ncia atendimento de creches e pr escolas a de 0 a 6 anos de idade etc OLIVEIRA ADRIAO 2001 103 Por exemplo a obrigatoriedade e gratuidade nos EUA dos 6 aos 17 anos na Fran a dos 6 aos 16 anos no Jap o dos 6 aos 15 anos e na Cor ia dos 8 aos 19 anos conforme a estrutura do sistema de ensino de cada pa s FLEURY MATTOS 1991 No art 6 da CF 1988 h que s o direitos sociais a educa o a sa de o trabalho o lazer a seguran a a previd ncia social a prote o maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados 122 forma o global do indiv duo n o s com o ingresso num processo formal de ensino como tamb m dependente das rela es sociais estabelecidas no trabalho participa o individual ou em grupos de pesquisa nas rela es de trabalho na participa o em entidades sociais e ou eventos culturais e outros meios que lhe proporcionem conhecimento Os princ
305. do menor que o n mero de abandono AB O quantitativo de CO representou em m dia pr ximo de 2 2 milh es 119 c7 ou 6 9 120 c7 para o pa s apresentando crescimento de 1998 a 2002 oscilando entre decrescimento e crescimento nos anos seguintes e 15 8 mil 119 c7 ou 5 4 120 c7 para o Estado a cada ano onde se verificou que os valores se elevaram de 1999 a 2003 com redu o em 2004 e novo crescimento em 2005 em 2007 e 2008 houve queda nos valores retornando a se elevar em 2009 quando apresentou o maior valor absoluto de concluintes se comparado aos demais anos individualmente No EM o n mero de CO no Estado pr ximo de 7 9 mil 119 c17 ou 17 7 120 c17 foi levemente maior que o de AB com cerca de 7 4 mil 119 c18 ou 16 8 120 c18 Anualmente em m dia 4 5 milh es de crian as e jovens reprovaram e 4 0 milh es abandonaram os ensinos fundamental e m dio p blicos no per odo de 1997 56 a 2005 totalizando 8 5 milh es Isso significa que em compara o s cidades mais populosas do pa s este valor menor apenas que o n mero de habitantes da cidade de S o Paulo que possu a quase 11 2 milh es de pessoas em 2010 Em se tratando do per odo de implanta o do FUNDEB os anos de 2007 e 2008 demonstraram no pa s uma m dia de 78 7 de aprova o dos alunos no ensino fundamental p blico e em torno de 85 3 no ensino fundamental privado e enquanto a taxa de aprova o no ensino m dio p
306. do o que se entende como um bem coletivo demonstra de certo modo a correta utiliza o dos recursos n o se constituindo essas a es em exig ncia de total rendimento do profissional para que cumpra seu dever a todo custo e sim com tica responsabilidade e respeito ao patrim nio p blico da mesma forma o gestor 79 baseada num sistema de procedimentos dimens o definidos mesmo que para isso seja necess rio passar mais tempo na organiza o A sexta fun o que o desempenho dos funcion rios est previsto em regras que podem ser aprendidas com isso s o suscet veis de aprendizagem se necess rio para que dominem a tecnologia legisla o gest o administrativa ou privada conhecimento e habilidade comercial entre outras Acrescenta se tamb m outra caracter stica presente na burocracia ou s tima fun o que prezar pela impessoalidade dimens o nas rela es sociais sine ira et studio ou seja sem diferencia o ou amabilidade pois todos merecem tratamento igualit rio Cada indiv duo denominado pelo cargo que ocupa e n o pelo nome pessoal despersonaliza o Todas as caracter sticas burocr ticas podem estar dimensionalmente presentes em menor ou maior intensidade no contexto de uma associa o formalmente institu da assim para Weber 1944 uma burocracia bem desenvolvida se constitui num tipo de organiza o social de improv vel destrui o pois sua burocratiza o possib
307. dos do INEP 2009b Legenda GM Guajar Mirim RO Rond nia 300 RGEM1 fez men o sobre a aplica o dos recursos em 2010 e salientou que por um erro t cnico erro t cnico erro dos servidores t cnico administrativos haviam investido menos que o previsto N o deixou claro se foi um erro do pessoal t cnico ou se foi um erro t cnico propriamente dito certo que os servidores t cnico administrativos devem dar todo suporte necess rio ao Executivo efetuando suas atividades com responsabilidade para que a administra o p blica tamb m cumpra com suas obriga es de modo similar os gestores tamb m se obrigam a cumprir as normas a legalidade as obriga es inerentes ao cargo que ocupam ao buscar ofertar servi os p blicos e para tanto estar atentos quilo que t m que controlar como o caso do percentual m nimo dos recursos de impostos de transfer ncias e pr prios constitucionalmente institu do e que deve ser aplicados direcionado educa o conforme prioridade de oferta de etapas da educa o b sica de cada ente federativo Contrariamente a RGEM1 RGEM2 n o identificou avan os na educa o de uma forma geral na verdade teceu v rias cr ticas sobre a falta de melhoria na educa o observadas em seus anos de carreira muitas delas associadas aos professores principalmente pelo reflexo no aluno ou seja nos ndices de reprova o e pelo fato de os professores terem melhor forma o dada a oferta
308. dos recursos deve ser destinado remunera o de todos os pagamentos devidos pelo empregador contratante por Regime Jur dico ou CLT aos profissionais do magist rio da educa o em efetivo exerc cio no cargo emprego ou fun o na educa o b sica p blica os quais s o os professores e os que exercem atividades de suporte pedag gico tamb m classificadas na nova Lei como de assessoramento em apoio doc ncia como dire o ou administra o escolar planejamento inspe o supervis o orienta o educacional coordena o pedag gica n o citada no FUNDEF em efetivo exerc cio em car ter tempor rio ou permanente Conquanto no FUNDEB se estende toda educa o b sica O percentual m ximo de 40 quarenta por cento pode ser utilizado em outras despesas consideradas como de MDE na forma prevista no artigo 70 da Lei 9 394 1996 LDB Entretanto no FUNDEB a Lei que o instituiu estabeleceu crit rios aos entes governamentais nos estados devem ser realizadas no mbito dos ensinos fundamental e m dio no Distrito Federal abranger a educa o infantil e os ensinos fundamental e m dio e nos munic pios envolver a educa o infantil e o ensino fundamental Acrescenta ainda que no caso de os governos estaduais e municipais estabelecerem conv nios com institui es comunit rias confessionais ou filantr picas os recursos a serem transferidos a essas institui es dever o originar se da parcela de quarenta p
309. dos transferidos Assim na constru o das tabelas bases de an lise consideraram se os dados dos referidos meses Neste subitem priorizou se uma descri o das etapas de ensino sem desconsiderar a import ncia das modalidades de ensino 24 No inc do Art 19 da LDB 1996 h que as institui es de ensino p blico s o as criadas ou incorporadas mantidas e administradas pelo Poder P blico 25 No inc Il do Art 19 da LDB 1996 h que as institui es de ensino privado s o as mantidas e administradas por pessoas f sicas ou jur dicas de direito privado Pelo art 20 da mesma Lei s o consideradas institui es privadas de ensino as particulares as confessionais as comunit rias e as filantr picas Antes de 1999 foram encontrados dados totais da educa o em Guajar Mirim conforme apresentado nas tabelas 6 e 9 demonstrando somente se municipal estadual ou privada n o fazendo refer ncia quanto as diferentes etapas e modalidades de ensino 43 de matr culas efetuadas na Educa o B sica EB Considerando que o FUNDEF abrangeu apenas o ensino fundamental as incorpora es de dados sobre as demais etapas e modalidades de ensino ser o feitas somente quando da abordagem do FUNDESB por abranger toda a educa o b sica As matr culas no ensino fundamental EF no pa s representou de 1997 a 2006 cerca de 64 122 c9 das matr culas comparadas s demais etapas e modalidades de ensino Percebeu se q
310. e algumas melhorias foram identificadas e mencionadas Dentre as frases positivas algumas foram RDES veio contribuir muito tem ajudado bastante RCF1 melhorou com certeza a educa o devagar t alcan ando o que se almeja RGEM1 extremamente necess rios t m dado condi es de trabalho d pra se trabalhar com ele e se conseguir algumas coisas metas resultados RGEM2 o que seria de n s sem esse recurso A melhorias mencionadas destacaram a parte pedag gica dado o aumento do n mero de professores com forma o superior os investimentos na estrutura 255 f sica das escolas particularmente reparos a maior abrang ncia do Fundo ao contemplar todas as etapas e modalidades de ensino da educa o b sica repercutindo nas ofertadas pelo munic pio atendendo assim um maior n mero de alunos inclusive na EJA oportunizando aos que antes tinham desistido de estudar novas expectativas em rela o educa o e ao mercado de trabalho destacando se parte da fala RDES vejo pela parte educacional das crian as agora abrange mais maior quantidade de alunos a educa o b sica toda aqueles que tinham desistido agora t m oportunidade de t voltando a estudar a se colocar no mercado de trabalho conseguir um emprego Mesmo com indica es de aspectos positivos e melhorias o FUNDEB n
311. e a cr dito do mesmo fundo Quanto ao crit rio de repasse dos recursos obedecia s seguintes datas FPE FPM e IPl exporta o a cada dia 167 10 20 e 30 do m s decendialmente ICMS semanalmente Desonera o de Exporta es no final de cada m s e complementa o da Uni o no ltimo dia til de cada m s ambos mensalmente A distribui o dos recursos do FUNDEF creditados pela Uni o eram repassados automaticamente para contas nicas e exclusivas do Fundo conforme o n mero de alunos matriculados da 1 a 8 s ries no ensino p blico presencial rural urbano e especial nas escolas cadastradas de cada rede de ensino A lei permitiu que estados e munic pios celebrassem conv nios para transfer ncia de alunos recursos humanos materiais e encargos financeiros e recebessem os recursos correspondentes ao n mero de matr culas que cada um assumisse Para o FUNDEB atualmente vigente a complementa o da Uni o de no m nimo 5 0 no final de cada m s m nimo de 45 0 at 31 de julho 85 0 at 31 de dezembro e 100 0 at 31 de janeiro do exerc cio imediatamente subsequente Medida Provis ria 339 2006 art 6 1 de 2007 a 2009 foram conforme a Lei 11 494 2007 art 31 6 o repasse foi de 100 0 at 31 de dezembro Os repasses dos recursos obedecem as mesmas datas do Fundo anterior FPE FPM IPlexp e ITRm decendialmente ICMS semanalmente Desonera o de Exporta es e complementa o d
312. e alcance global por serem estrat gicas h maior poder e autoridade defini o de valores organizacionais transcritos num plano ou projeto de decis o pol tica A gest o ainda vem sendo caracterizada como processo que determina os meios para o alcance de fins necess rios sobreviv ncia e necessidades organizacionais de car ter mais rotineiro com a es voltadas para cuidar e bem utilizar os recursos patrimoniais envolve atividades t cnicas e de natureza econ mica a es mais limitadas apresenta menor poder e autoridade envolve mais praticidade pragmatismo dados quantitativos e uso de tecnologia de execu o pol tica De outro modo gerir tamb m vem significando a tomada de decis o sobre o uso de recursos materiais e mobiliza o de pessoas que levem satisfa o das necessidades organizacionais e de seus integrantes n o havendo portanto distin o quanto ao uso da express o administrar Observa se no geral enquanto a administra o vem sendo compreendida como mais pol tica de escolha e defini o dos meios decis o para o alcance dos objetivos a gest o vem tendo uma conota o mais t cnica de escolha e aplica o de mecanismos operacionaliza o para atingir os fins E no campo educacional o uso da express o gest o segundo Barroso 1995 p 51 vem conotando maior profissionaliza o ao gestor educacional diante disso ressalta mais do que determinar a mudan a das formas
313. e pais e professores mestres e num n vel j institucionalizado por lei os conselhos de educa o e do FUNDEB no que se refere ao controle Esses procedimentos por um lado mant m as comunidades a par do processo de administra o numa rela o direta com o corpo de gest o Por outro lado ajudam na elabora o de novas pol ticas em raz o de tamb m estar nela na comunidade o conhecimento inerente aos problemas educacionais como a falta de aparelhamento das escolas equipamentos b sicos recursos financeiros necess rios falta de corpo docente qualificado outros Por que importante requerer a participa o para uma educa o p blica mais digna para a sociedade Porque participar de sua transforma o em prol de n s mesmos e da sociedade oprimida Freire j bem disse A educa o um ato de amor por isso um ato de coragem N o pode temer o debate A an lise da realidade N o pode fugir discuss o criadora sob pena de ser uma farsa 100 Por exemplo professores atuando conforme sua forma o ou rea de conhecimento e n o preenchendo buracos pela falta de profissional em certa rea diferente da sua 119 FREIRE 1967 p 97 Entretanto segundo Weber 1944 quanto mais a burocracia se desenvolve mais ela desumaniza e quanto mais desumaniza mais afasta as virtudes humanas como o amor que faz lutar a favor ou o dio que faz lutar contra O princ p
314. e Rond nia 2001 Em 1990 era governador do estado Ger nimo Garcia de Santana e em 1995 Valdir Raupp de Matos E Organiza o n o governamental sem fins lucrativos ONG criada em dezembro de 1989 com sede no Rio de Janeiro 18 Se refere imagem que se observa o todo constitu da da justaposi o de partes menores e diferenciadas ou distintas por exemplo o conjunto de reas protegidas constitu das das UCs do munic pio 19 S o terras destinadas pelo governo federal para o usufruto exclusivo das comunidades ind genas De acordo com o art 231 1 da Constitui o Federal CF 1988 s o terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios as por eles habitadas em car ter permanente as utilizadas para suas atividades produtivas 37 Conforme art 1 do Decreto 843 1993 a ALCGM em Rond nia dotada de condi es para exercer o livre com rcio de importa o e exporta o sob regime fiscal especial criada com a finalidade de promover o desenvolvimento das regi es fronteiri as do extremo noroeste daquele Estado bem como incrementar as rela es bilaterais com o pa s vizinho segundo a pol tica de integra o latino americana A instala o da ALCGM acentuou o fluxo de turistas fez crescer o n mero de habitantes e de investimentos particularmente na presta o de servi os hoteleiros restaurantes e no neg cio de importados Al m disso constituem a base econ mica local a pecu ria a atividade
315. e a cada uma para que decidam sobre os processos produtivos econ micos pol ticos culturais e outros participa o a n vel macro trazendo para si certa autonomia frente aos poderes do Estado e das classes dominantes Assim como e n o quanto tomar parte se constitui na prova de fogo da participa o BORDENAVE 1994 p 23 Estar inserido em grupos organizados participa o em associa es a n vel micro sejam eles prim rios fam lia comunidade vizinhos amigos ou secund rios associa es sindicatos conselhos igrejas partidos pol ticos constitui O uso do termo busca distinguir o fazer parte participa o passiva e o tomar parte participa o ativa sendo esta representativa de um n vel mais intenso de participa o mas dentro de um continuum demonstrando menos ou mais comprometimento Grupos prim rios e secund rios s o denomina es dadas por Charles Horton Cooley 1864 1929 soci logo norte americano 112 um primeiro caminho e aprendizagem para uma participa o social a n vel macro TOCQUEVILLE 2007 BORDENAVE 1994 A macro participa o corresponde a uma interven o da sociedade nos processos din micos que a constituem e a modificam na sua pr pria hist ria cabendo aos sistemas educacionais ser coparticipantes no desenvolvimento de mentalidades participativas pela pr tica constante e refletida da participa o BORDENAVE 1994 p
316. e bens e servi os 284 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Sistema nacional de ensino ni eeseeeeeeeeeereresenanea Quadro 2 Brasil impostos e compet ncias dispostos na CF 1988 Quadro 3 Reparti o das receitas de impostos e transfer ncia constitucionais conforme a CF 1988 nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnna Quadro 4 Processo de composi o do FUNDEB in Quadro 5 Vagas e valores das gratifica es de cargos comissionados da Quadro 6 Rotatividade de secret rios na SEMED per odo 1997 2011 Quadro 7 Formas de acesso s escolas rurais e distanciamento em rela o rea urbana ano de 2010 ainsi daria Riso idas copiadas Quadro 8 Estrutura o das escolas municipais urbanas em fevereiro de EO I senado Si id ado re Aa EET Quadro 9 Dados dos entrevistados em fevereiro de 2011 Quadro 10 Registros em Atas do Conselho do FUNDEF e FUNDESB LISTA DE TABELAS Tabela 1 PIB no pa s Rond nia e Guajar Mirim de 1997 a 2010 em RSI 6 6 ANE ARRI IR RNSRE e E E ORE RO RERRNRRS ERR RR REC R RR 38 Tabela 2 Popula o residente no pa s Rond nia e Guajar Mirim de 1997 a 2010 o ssrei a desirade des siri ed espanha dis ia de bis AD eia eds Deo Dieu Dead boa 39 Tabela 3 Nascidos vivos no pa s Rond nia e Guajar Mirim de 1997 a 2009 41 Tabela 4
317. e complementa o pela Uni o vem permitindo que determinados Estados e munic pios contemplados atinjam pelo menos o valor aluno m nimo determinado nacionalmente garantindo nesse aspecto certa equidade O processo de implanta o e de gest o do atual Fundo da mesma forma que o anterior incorpora aspectos inerentes s dimens es burocr ticas como a 149 Nas tabelas 25 e 26 h respectivamente a rela o dos estados que recebendo complementa o da Uni o de 1998 a 2006 FUNDEF e de 2007 a 2010 FUNDEB Em 2009 por exemplo conforme dados da Confedera o Nacional dos Munic pios CNM foram contemplados cerca de 1 755 munic pios pertencentes aos estados que receberam complementa o para atingir o m nimo definido nacionalmente o que representa 31 5 do conjunto dos munic pios do pa s 144 legalidade a formaliza o a racionalidade a hierarquia a compet ncia t cnica o ritualismo e outros que passam a ser descritos a seguir 4 2 1 Aspectos burocr ticos inerentes constitui o do FUNDEF e do FUNDEB O FUNDEF tinha seus recursos constantes dos or amentos da Uni o Estados e Distrito Federal de acordo com art 2 8 7 da Lei 9 424 1996 destinados a manuten o e desenvolvimento do ensino MDE fundamental p blico e valoriza o do seu magist rio enquanto o FUNDEB inclui se nos mesmos or amentos com as mesmas fun es e abrange toda a Educa o B sica p blica do pa s Diante
318. e crescimento pr xima de 38 8 em 2007 considerando o ano anterior Observando o fator de pondera o de cada s rie a EE foi a que apresentou maior taxa positiva seguida dos anos finais rurais com 49 15 Na rela o 2007 2008 o valor nacional m nimo teve uma taxa de crescimento positiva de 19 54 percebendo se uma redu o nos percentuais at o ano de 2009 com nova eleva o para 2010 ficando em 25 27 maior que ano anterior Observando a tabela 1 nos dois primeiros anos de implanta o do FUNDEB e em 2010 as taxas de crescimento foram maiores que do PIB per capita e que se equiparou s mesmas taxas do PIB 2009 entretanto proporcionalmente ao montante de recursos do PIB total o investimento em educa o b sica de 2007 a 2009 ficou em torno de 4 2 4 6 e 4 9 tabela 18 115 117 119 c5 A tabela 20 sobre o FUNDEB apresenta o fator de pondera o e valor m nimo anual por aluno em Rond nia e na escala nacional Com a altera o nos fatores de pondera o algumas etapas e modalidades de ensino v m apresentando crescimento no valor aluno anual como a creche e a pr escola em tempo integral 151 a Comiss o composta por onze membros sendo cinco representantes dos Estados indicados pelo Conselho de Secret rios Estaduais de Educa o Consed cinco representantes dos Munic pios indicados pela Uni o Nacional dos Dirigentes Municipais de Educa o Undime e um representante do MEC Suas atribui
319. e e a teoria do discurso habermasiana Dispon vel em lt calvados c3sl ufpr br ojs2 index php direito article 3893 gt Acesso em 31 out 2009 SANTOS Boaventura de Sousa Renovar a teoria cr tica e reinventar a emancipa o social S o Paulo Boitempo 2007 Org Democratizar a democracia os caminhos da democracia participativa Porto Afrontamento 2008 SANTOS Inalda Maria dos A pol tica de financiamento da educa o e o poder local repercuss es do FUNDEF no munic pio de Francisco Santos Pl 2010 Dispon vel em lt http yww anpae org br iberolusobrasileiro2010 cdrom 47 pdf gt Acesso em 5 fev 2011 326 SEVERINO Ant nio Joaquim Educa o sujeito e hist ria S o Paulo Olho d Agua 2001 SILVA Eug nio Alves da As perspectivas de an lise burocr tica e pol tica In LIMA Lic nio C Org Compreender a escola perspectivas de an lise organizacional Porto ASA 2006 p 71 132 SISTEMA DE INFORMA ES DO BANCO DO BRASIL Demonstrativo de distribui o da arrecada o Dispon vel em https Avww17 bb com br portalbb djo daf Demonstrativo 802 4647 4652 12 1 bbx Acesso em 5 ago 2011 SOUZA Silvia Cristina de Mecanismos de quase mercado na educa o escolar p blica brasileira 2010 149 f Tese Doutorado em Filosofia e Ci ncias Programa de P s Gradua o em Educa o Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Campus de Mar lia 2010 STN Secretaria d
320. e ensino fundamental Em 2009 com a edi o da Medida Provis ria 455 de 28 de janeiro transformada na Lei 11 947 de 16 de junho de 2009 foi expandido para toda a educa o b sica EB tamb m para as escolas de ensino m dio e da educa o infantil Trata se de uma assist ncia financeira s escolas p blicas da educa o b sica das redes estaduais municipais e do Distrito Federal e s escolas privadas de educa o especial mantidas por entidades sem fins lucrativos Os recursos visam a melhoria da infraestrutura f sica e pedag gica apoiar a autogest o escolar e elevar os ndices de desempenho da EB Os recursos s o transferidos direto para a escola ou para a Prefeitura que repassa todo o montante para a escola de acordo com o n mero de alunos informado no censo escolar do ano imediatamente anterior ao do repasse FNDE 2011b 130 4 1 2 Compet ncia financeira conforme arcabou o legal No Brasil a manuten o do ensino p blico est diretamente correlacionada aos repasses financeiros da Uni o para os Estados Distrito Federal e munic pios e dos Estados para os munic pios O art 212 da CF 1988 menciona que a Uni o deve aplicar o m nimo de 18 e os Estados e munic pios o m nimo de 25 da receita de transfer ncias oriunda de impostos na manuten o e desenvolvimento do ensino MDE Considera se como MDE conforme art 70 da LDB 1996 as destinadas a remunera o e aperfei oamento do pessoal docente e
321. e mais despesa por aluno por outro h tamb m o n o disp ndio p blico em educa o causado pelo abandono da sala de aula sem retorno do indiv duo pois quando deixa de frequentar a escola por n o efetuar sua matr cula devido a determinantes s cio econ micos familiares pessoais ou outros deixa de se constituir no caso do FUNDEB por exemplo num n mero a mais a receber recursos conforme prioriza o da educa o nas esferas p blicas se municipais ou estaduais tornando ainda mais prec ria a condi o de vida cultural e socioecon mica de parte dessa popula o baixa escolaridade que 57 leva ao subemprego dificuldade de acesso ao conhecimento de aprendizagem de novas tecnologias e outras vari veis ou seja a entrada precoce na for a de trabalho gera menor rendimento provoca menor poder aquisitivo e mais necessidade de assist ncia social Os ndices de reprova o e de abandono com consequente repet ncia ou n o al m do analfabetismo implicam ent o num d ficit que caracteriza mais despesas que ganhos nos investimentos em educa o e no desenvolvimento socioecon mico do pa s Considera se assim que t o grave para o sistema educacional brasileiro a falta de mais recursos como tamb m o o desperd cio do que destinado educa o p blica que pode ocorrer por exemplo pela aus ncia de planejamento com direcionamentos de compras de bens e servi os simula o de despesa n o real
322. e normalmente exigida num processo regular e cont nuo inclusive com emprego de meios coercitivos disciplinadores que podem ser colocados disposi o dos funcion rios e com o cumprimento dos direitos correspondentes WEBER 1976 As pessoas nomeadas para os cargos s o submetidas a normas e regulamentos de controle do comportamento dimens o compreendendo direitos e deveres e que requerem atitudes bem definidas sendo usada a disciplina racional dimens o no trabalho para que se ajustem s exig ncias do cargo e da organiza o no que se refere aos fins desejados Constitui se como segunda envergadura governar pelo princ pio da hierarquia funcional e da t cnica com um n tido sistema de mando e domina o hierarquia 4 Pela propriedade de poderem se manifestar num cont nuo ou magnitude que vai do menor ao maior grau de intensidade no contexto organizacional 48 Possibilidade de imposi o da pr pria vontade numa rela o social em que at mesmo qualidades pr prias de cada um pode lhe conferir essa condi o em certa situa o sem que estejam condicionadas a um cargo qualquer ou vincula o a algum tipo de organiza o de valores WEBER 1944 A validez leg tima de uma ordem pode ser determinada pela tradi o sempre existiu pela cren a afetiva como a emotiva a entrega sentimental pela cren a racional baseada em valores apre o subjetivo ticos ou do bem moral religiosos est tico
323. e o ajuste de complementa o da Uni o em 2011 de 1 1 bilh o o percentual passa a ser de 8 2 em rela o ao total de estados e Distrito Federal tamb m ajustado 1 8 menor que o previsto na Lei que regulamentou o Fundo 172 z Verifica se portanto que a forma o do FUNDEB decorrente das transfer ncias constitucionais dos impostos e a forma dos recursos oriundos dos mesmos determinada na lei que o instituiu e de acordo com o art 211 da CF 1988 a Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios devem organizar seus sistemas de ensino em regime de colabora o e que cabe Uni o organizar e financiar o sistema federal de ensino e dos Territ rios e prestar assist ncia t cnica e financeira aos Estados Distrito Federal e munic pios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento priorit rio escolaridade obrigat ria Em rela o ao acompanhamento controle social comprova o e fiscaliza o dos recursos do atual Fundo e supervis o do Censo escolar e da elabora o da proposta or ament ria anual foram institu dos os Conselhos Lei 11 494 2007 art 24 em cada esfera governamental Aos referidos conselhos assim como ocorria no Fundo anterior continua sendo vedado compor estrutura administrativa pr pria e os registros cont beis e os demonstrativos gerenciais mensais e atualizados referentes aos recursos repassados ou recebidos em cada esfera bem como sobre as despesas efetuadas t m
324. e ou indiv duo prevalecendo a vontade geral ou da maioria Assim cada pessoa individualmente se torna fraca frente ao Estado e para fazer frente a esse Estado o associativismo uma sa da vi vel pois se trata de uma das caracter sticas da democracia que favorece o controle individual frente aos poderes ilimitados do Estado sobre as particularidades individuais evitando dessa forma o poder absoluto ou tirania dominante da maioria que de acordo com Mill 2006 p 32 ocorre quando a pr pria sociedade 83 Encontra se na DUDH no art XX que 1 Toda pessoa tem direito liberdade de reuni o e associa o pac ficas Por outro lado coloca que 2 Ningu m pode ser obrigado a fazer parte de uma associa o ASSEMBLEIA DAS NA ES UNIDAS 1948 E em se tratando do C digo Civil Brasileiro no art 53 h que s o consideradas associa es as que n o se destinam a fins lucrativos Mesmo que exer a ato comercial o retorno financeiro revertido pr pria associa o seus objetivos ou fins e n o aos associados como as ONGs e outros tipos de associa es legalmente institu das com personalidade jur dica 84 Observa que independentemente da idade condi es econ micas e tend ncias est o sempre se reunindo em associa es sejam elas comerciais industriais religiosas s rias f teis grandes pequenas e outras Associam se para festejar algo fundar semin rios edificar albergues e igrejas notici
325. e todas elas na administra o p blica municipal inclusive para relacionarem todas elas gest o democr tica uma das quest es abertas da entrevista Sempre que os entrevistados respondiam que frequentemente presente consideravam que a dimens o existe mas n o de forma t o veemente como foi colocado na quinta op o de escolha da resposta fortemente presente Alguns deles antes de marcaram a op o afirmavam verbalmente n o n o fortemente n o Inclusive na dimens o seis a maioria riu antes de indicar a resposta e se percebeu certo conflito sobre qual escolher Os resultados est o discriminados na tabela 52 Tabela 52 Dimens es burocr ticas presentes na administra o p blica municipal DIMENS ES BUROCR TICAS FREQUENCIA DAS RESPOSTAS Raramente Desconhece Frequentemente Fortemente presente a presen a presente presente 1 Regras leis ou regulamentos 7 3 2 Disciplinamento do comportamento 8 2 3 Hierarquia de autoridade 3 7 4 Divis o do trabalho 4 6 5 Autoridade limitada ao cargo 3 7 6 Separa o entre propriedade e administra o 1 1 3 5 7 nfase nas comunica es escritas 4 6 8 Compet ncia t cnica meritocracia 10 9 Sistema de procedimentos 5 5 10 Impessoalidade 9 1 TOTAL 1 1 56 42 Fonte elaborada pela autora A opini o dos respondentes sobre as dimens es burocr ticas revelaram que as regras leis ou regulamentos a
326. e um processo democr tico traz resultados mais condizentes com os desejos coletivos e que num sistema educacional ele pode provocar uma mudan a positiva na forma de condu o das decis es a cren a a de que a gest o democr tica vem se tornando uma possibilidade de aprendizagem e compartilhamento n o s de experi ncias e decis es como tamb m do sucesso e ou fracasso das a es oriundas das mesmas al m de um maior controle sobre usos e aplica o de recursos p blicos quando a participa o se estende a todos os aspectos inerentes gest o da educa o Num sistema educacional municipal por exemplo interessante que a sociedade e as unidades escolares demandem do executivo eleito pelo voto a transpar ncia de seus atos e decis es sobre os rumos da educa o assumindo se como sujeito tico significativo tamb m que a sociedade requeira conhecer a origem dos recursos e participa o no tocante sua destina o construindo em conjunto uma escala de prioridades e metas pretendidas tamb m controlando as diversas a es e seus respectivos disp ndios financeiros A participa o social no destino da educa o de dado munic pio extrapola o mbito da participa o em si ao garantir que a popula o em geral e os gestores das escolas participem efetivamente na destina o dos recursos p blicos e elejam as prioridades para os investimentos dividindo com os poderes Executivo e Legislativo as responsabilidad
327. ecursos Bremaeker 2011 frisa que ela de 17 8 das receitas correntes 165 Todavia se forem adicionadas as receitas de capital que alteram o patrim nio p blico o percentual fica em 12 2 ou 5 6 menos diante do montante das referidas receitas Quando se trata de transfer ncias o total m dio de 67 2 representando a grande depend ncia dos munic pios de outras fontes de recursos pois as receitas tribut rias somam em m dia 17 2 164 Provenientes do poder de tributar s o as que alteram de forma positiva o patrim nio p blico como as previstas no or amento e as recebidas de transfer ncias de outros entes federativos para custear despesas correntes ou seja despesas realizadas para manuten o da m quina administrativa como material de expediente sal rios manuten o de escolas ruas e ve culos pagamento de juros de d vida assumida pelo ente federado al m de outras BRASIL Minist rio da Educa o Fundo Nacional Desenvolvimento da Educa o 2005 18 Decorrentes de fatos permutativos n o t m uma perman ncia e n o afetam o resultado financeiro do ente p blico como as oriundas de aliena o de bens m veis e im veis e as transfer ncias recebidas de outros entes governamentais para aplica o em despesas de capital quais sejam de aquisi o de im veis compra de ve culos e certos equipamentos pagamento de d vidas amortiza o de empr stimo contra do al m de outras BRASIL
328. ecursos e trata a burocracia como uma organiza o n o de mercado custeada com aux lio pecuni rio ou pelos poderes p blicos diferente da organiza o que tem sua estrutura financiada pela venda dos produtos ou servi os no mercado A parte expressiva do tipo n o de mercado est justamente na esfera p blica Essa defini o tem como objetivo p r em evid ncia o facto de o car cter e o modo de operar de uma organiza o variarem sistematicamente de acordo com o m todo do seu financiamento e com o meio econ mico em que ele opera BEETHAM 1988 p 15 16 Na disciplina de administra o p blica a burocracia alude administra o p blica contrastando com a administra o na empresa privada apontando as diferen as entre ambas e em virtude da sua situa o dentro do campo do governo tal como o seu car ter compulsivo a sua rela o espec fica com a lei a sua liga o ao interesse geral mais do que ao privado a responsabilidade p blica das suas opera es etc BEETHAM 1988 p 15 O autor ao conceituar burocracia sob a tica da economia pol tica menciona que uma hierarquia administrativa financiada por subs dio e n o pela venda dos seus produtos no mercado esse subs dio pode ser dado ou por subscri o volunt ria ou por meio de tributa o compulsiva Deve tamb m notar se que nem todas as actividades governamentais s o financiadas por tributa o No meio situam se os
329. educa o rural na legisla o brasileira o termo educa o do campo vem h anos sendo usado em v rios documentos do MEC 145 z de normas peculiares de aplica o como foi o FUNDEF e o atual FUNDEB constitu dos de receitas espec ficas origin rias de impostos com destina o exclusiva e regulamenta o sobre onde aplicar Aplicado anualmente entre os meses de mar o e abril com divulga o preliminar no final de mar o pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP vinculado ao MEC o Censo Escolar do ano anterior vem se constituindo o referencial sobre o n mero de alunos que devem ser atendidos com os recursos dos fundos respeitadas a proporcionalidade e a abrang ncia de cada um ver figura 9 A evolu o das matr culas na educa o b sica p blica de 2007 a 2010 est demonstrada na figura 8 a seguir A estimativa pelo MEC considerando o Censo de 2005 era de que o FUNDEB em 2010 atingisse 48 1 milh es de alunos em todo o n vel de ensino e o alcan ado foi aproximadamente 44 0 milh es 35 00 g 30 00 amp g 25 00 q 8 20 00 FS 15 00 E 10 00 Re 2 g 5 00 si gA So 0 00 T T T 1 2007 E Ensino Fundamental E Ensino M dio E Educa o Infantil OD EJA O Educa o Profissional E Educa o Especial Fonte Elaborada pela autora com base na tabela 4 Figura 8 N mero de alunos atendidos na Educa o B sica de 2006 a 20
330. ejam decorrentes do fato de o rendimento e movimento escolar serem apurados somente no Censo Escolar do ano seguinte quando do encerramento do ano letivo ou seja os levantamentos ocorrem em momentos distintos o mesmo ocorrendo na tabela 11 N o foram divulgados dados da etapa de ensino antes de 2000 como tamb m no ano de 2006 neste devido s inconsist ncias nos dados Tamb m n o foram publicados valores absolutos de reprova es aprova es e conclus o de curso nos anos de 2009 e 2010 o que tamb m se aplica tabela 11 O termo afastados por abandono foi utilizado pelo INEP at o ano de 2005 e desde 2007 vem sendo utilizada a express o deixaram de freq entar a escola Para a m dia da El considerou se o per odo 2000 2005 Tabela 11 Rond nia compara o do rendimento e movimento de alunos da educa o b sica entre setor p blico e privado em cada etapa de ensino de 1997 a 2008 EDUCA O INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO mon elo pic emas yr rio pa mee aia rio Ra moo aeea AB no Ano AB no Ano AP RE co AB no Ano AP RE co AB no Ano AP RE co AB no Ano AP RE co AB no Ano c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23
331. ela o com a SEMED d os indicadores de qualidade para a educa o municipal an lise qualitativa e Escolas dados de 2007 a 2010 sobre estrutura dos pr dios equipamentos acervo bibliogr fico e mobili rio diverso o n mero de alunos etapas matr culas ndices de aprova o reprova o e abandono dados do quantitativo de professores e forma o an lise quantitativa e qualitativa Membros do Conselho do FUNDEB dados sobre a a identifica o pessoal e profissional b de prepara o e de atua o junto ao conselho c os indicadores de qualidade para a educa o municipal an lise qualitativa Representantes das associa es de pais e professores APPs dados sobre a a identifica o pessoal e profissional b o processo de tomada de decis o gest o c os indicadores de qualidade para a educa o municipal an lise qualitativa a Representam as propriedades que os indiv duos possuem para caracteriz los e que podem tomar diferentes valores RUDIO 1986 p 70 192 Desse modo a popula o alvo desse estudo foi constitu da de um prefeito municipal um secret rio de educa o dez escolas urbanas e quatro rurais e nove componentes titulares do Conselho do FUNDEB No momento da pesquisa foram identificadas doze escolas rurais em funcionamento entretanto foi percebido que a maioria atendia um n mero reduzido de alunos como por exemplo 3 a 6 Devido similaridade da estrutura
332. ela 38 117 Tabela 37 Educa o receita or ament ria recebida de 1999 a 2006 em R 1 00 CLASSIFICA O DA RECEITA 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 1 RECEITAS CORRENTES 2 Receita Patrimonial I3 Rendimentos de aplica es financeiras 16 069 55 20 916 05 17 001 09 14 189 20 26 896 15 1 570 68 18 567 20 19 329 75 4 Receita Tribut ria I5 Transfer ncias do munic pio 10 e 25 1 168 922 48 778 200 00 827 125 29 1 214 496 00 939 199 41 2 127 557 94 2 275 675 85 2 472 430 02 l6 sobre total geral 40 8 26 8 24 4 35 0 22 9 40 3 36 7 37 0 7 de de crescimento 33 4 6 3 46 8 22 7 126 5 7 0 22 2 18 FUNDEF 15 retido I9 Cota parte FPM 926 731 32 1 005 985 37 1 198 424 65 656 401 53 703 556 93 779 333 34 921 596 57 1 051 824 46 110 Complementa o FPM 498 171 37 557 662 02 469 095 83 581 503 99 650 452 79 111 ICMS dexonera o Lei 87 96 8 063 61 16 680 72 7 094 28 4 508 66 6 731 00 8 511 84 36 484 52 112 Complementa o ICMS dexonera o 7 379 40 7 901 84 5 260 00 2 768 74 6 771 01 113 IPI Exporta o 3 053 94 3 512 14 3 435 23 5 491 65 114 Complementa o IPI Exporta o 156 62 4 637 18 115 Cota parte ICMS 752 930 97 956 003 38 1 023 303 07 422 029 88 481 268 01 972 618 34 1 242 781 29 1 356 249 74 116 Complementa o IC
333. en o a interven o nossa vai ser pra que realmente os desafios sejam vencidos e n o para atrapalhar RGEM2 ainda existe Havia um grande problema onde j anteriormente n existia era quest o de lota o N s lot vamos os profissionais e ele n o gostava daquela lota o buscava outros meios pra que a gente fizesse o que era feito Surgiram assim alguns exemplos de interven o pol tica como a nomea o para cargo de diretor de escola Um dos respondentes foi enf tico ao afirmar sou cargo pol tico sic colocado por uma vereadora indicando que tais ocorr ncias ultrapassam o mbito da gest o direta Do mesmo modo foi feita refer ncia s a es de pessoas que buscaram buscam meios entendidos como n o formais para serem removidos para outras unidades por quest es de rela es interpessoais ou outro motivo inclusive provocando conflitos internos assim como tamb m outros casos de apadrinhamento pol tico em que a nomea o para um cargo gera outra nomea o e assim por diante formando o que foi denominado de escadinha ou corrente Conforme dois dos entrevistados a interven o pol tica um problema recorrente ou constante de mandato para mandato Para um dos respondentes RCF2 deveria haver interven o de grupos sociais para melhorar a educa o o que n o existia naquele momento pois em sua opini o cr tica em gest es anteriores presenciou esses gru
334. erem no o do que est o fazendo pra realmente fazer as mudan as que aquela escola precisa ser feito sendo pertinente dizer que as mudan as na escola podem se tornar mais efetivas por meio de uma a o conjunta entre gestores escolares e do sistema de ensino pois muitas delas n o s o resolvidas somente no mbito da escola particularmente quando se trata de investimentos financeiros em infraestrutura f sica e de materiais e equipamentos vez que os recursos recebidos e geridos nas unidade escolares oriundos de programas governamentais t m dado certo suporte nesse sentido mas n o est o suprindo todas as car ncias mais prementes RGEM2 criticou a forma de distribui o do Fundo e sugeriu que os recursos para a qualifica o do professor sejam da parcela dos 60 e n o dos 40 para que desse percentual pudessem ser realizadas outros tipos de despesas na manuten o e desenvolvimento do ensino e ao serem feitas observa es sobre a gest o por RDES mais uma vez apareceu o termo ajuda no sentido de afirmar que os recursos s o poucos mas os gestores procuram ajudar naquilo que eles podem De modo similar outros entrevistados utilizaram o mesmo termo o que traz certo inc modo imaginar que as a es em prol da educa o municipal se convertam em esmolas ou favores pela boa vontade dos gestores e com certa tend ncia pessoalidade 265 Por estarem em cargos estrat gico
335. ermos de custos e sim administrar ou conduzir a pol tica em conson ncia com os valores que a originam A pol tica enquanto fim e a administra o enquanto meio para sua concretiza o n o se configuram como independentes A solu o de um problema ou casos iguais por exemplo envolvendo um indiv duo externo organiza o pressup e tratamento igualit rio independente da condi o daquele seja cultural econ mica social etc pois agir de maneira impessoal e respeitar as regras um valor em si um valor substantivo corporizando ideias sobre a lei e a igualdade de direitos dos cidad os BEETHAM 1988 p 58 A pol tica de car ter generalista e se direciona ao conjunto da sociedade e n o a determinadas classes As pol ticas p blicas por seu car ter s o pass veis de controle Discorrendo sobre o controle p blico Beetham 1988 p 59 salienta que A administra o governamental est sujeita a toda uma variedade de n veis e tipos de controlo que incluem informa o geral do executivo a um parlamento acerca do desenrolar dos assuntos tanto directamente como atrav s de comiss es de peritos independentes investiga o de reas individuais da administra o por comiss es especializadas recurso do cidad o aos representantes eleitos ao Provedor de Justi a ou aos tribunais em caso de m administra o O controle exercido pelas entidades legalmente institu das ocorre sobre a efici ncia de cus
336. erne respectivamente assist ncia financeira para aquisi o de g neros aliment cios destinados merenda escolar e o Conselho Municipal de Educa o CME com poder deliberativo pode decidir sobre diversos assuntos como autorizar o funcionamento de escolas e de cursos propor normas pedag gicas e administrativas N o foi percebido na pr tica um processo de gest o democr tica dos programas educacionais envolvendo ampla discuss o com todo quadro de pessoal da educa o e representa o social fazendo crer que a men o gest o democr tica se constitui muito mais uma reprodu o te rica do que versa a legisla o pertinente educa o p blica art 206 inc VI da CF 1988 art 3 inc VIII da LDB 1996 que uma pr tica habitual ou que est sendo desenvolvida mas cumpre frisar parcialmente de acordo com o inc participa o dos profissionais da educa o na elabora o do projeto pedag gico da escola pois na entrevista foi identificado que nem todos os professores se envolveram nessa atividade e em conson ncia com o art 14 inc Il participa o das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes da LDB 1996 O DEP envolve ainda o 4 Diretor Escolar encarregado do planejamento coordena o orienta o controle execu o e avalia o das atividades da escola da administra o da escola e zelo do regimento e leis vigentes do cumprimento dos programas estabelecido
337. erpreta normas regras a boa gest o se baseia na efic cia e efici ncia determinadas em termos econ micos e inova o e n o em inefic cia irracionalidade desgoverno sem enfoque no cliente LIMA 2010 ROCHA 2009 Para que mantenha suas peculiaridades esse modelo se utiliza de uma arquitetura instrumental de autonomia e participa o concebendo as como pr ticas gerenciais eficazes visando a consecu o dos objectivos claros e consensuais atrav s de tecnologias organizacionais certas e consistentes que pretensamente garantem a escolha do menor meio e o alcance da solu o ptima e mais racional LIMA 2007a p 49 Em se tratando de nosso pa s esteve frente da reforma gerencial na administra o p blica brasileira no ano de 1995 Luiz Carlos Bresser Pereira ent o ministro da Administra o Federal e Reforma do Estado de 1995 a 1998 per odo correspondente ao primeiro mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso A 93 reforma teve como principal meta substituir a vivente administra o p blica burocr tica que a seu entender estava mesclada a pr ticas clientelistas ou patrimonialistas por uma administra o p blica gerencial tomando os princ pios da nova gest o p blica new public management A considera o de Bresser Pereira de que desde a constru o dos Estados nacionais modernos somente duas reformas administrativas t m veridicidade a Reforma Burocr tica ou Reforma do Servi
338. ervar esses dados porque nos servi os p blicos particularmente a educa o se leva em considera o o n mero de habitantes especificamente os de idade escolar e os nascimentos anuais al m de outras vari veis Estes dados condicionam decis es sobre constru o de escolas aumento de vagas contrata o de professores mais gastos com manuten o e desenvolvimento do ensino MDE e outros investimentos no ensino p blico Os n meros mostram uma tend ncia futura que de menos alunos na escola n o somente por motivos de abandono ou evas o escolar que s o aspectos diferenciados e que inspiram aten o mas porque vem ocorrendo uma queda no aumento da popula o no pa s como um todo embora em n meros absolutos n o pare de crescer e tamb m na taxa de natalidade particularmente em Rond nia e Guajar Mirim fazendo supor que com o crescimento do PIB e o aumento de investimentos em educa o o valor aluno possa chegar num patamar que possibilite melhorar a qualidade da educa o p blica no pa s onde como j exposto se observa uma tend ncia para redu o no 42 n mero de matr culas anuais particularmente devido aos registros totais a partir de 2004 conforme o que vir a seguir 2 3 MATR CULAS NA EDUCA O B SICA Neste subitem faz se uma demonstra o de dados num ricos e percentuais oriundos de tabelas constru das a partir de sinopses estat sticas do MEC INEP as quais envolvem o quantitativo e
339. es de designar os investimentos necess rios estabelecendo se um novo tipo de relacionamento entre a Prefeitura e as 118 comunidades tornando as a es do Executivo mais transparentes De acordo com Santin 2009 p 126 ao dividir o poder decis rio com os cidad os est se diante de um mecanismo otimizador da gest o da coisa p blica eis que induz os representantes a agirem com maior transpar ncia no intuito de desenvolver as fun es sociais da cidade como um todo garantindo o bem estar de seus habitantes Criam se as condi es para a tomada de decis es mais afinadas ao interesse da cidadania bem como se aprimora o controle social sobre o poder pol tico A divis o do poder n o tem portanto um fim em si mesma mas se atrela ao processo de acompanhamento social dos atos do Executivo visando identificar poss veis desvios do que foi escolhido como prioridade e meta a ser atingida ao bem estar social ao direito dever de participar enquanto ser pol tico etc Mas para acompanhar a gest o dos recursos p blicos demanda se um conjunto de mecanismos que possibilitem apresentar sociedade todos os quantitativos recebidos e suas destina es Para tanto considera se importante o fortalecimento de organismos sociais aut nomos no seio das comunidades com a finalidade de acompanhar as efetivas aplica es dos valores recebidos e apontar as necessidades existentes podendo ser as associa es de bairro as associa es d
340. escolas rurais est o demonstradas no quadro 7 Quadro 7 Formas de acesso s escolas rurais municipais e distanciamento em rela o rea urbana ano de 2010 N ESCOLA LOCALIZA O ACESSO 1 Dr Franco M rtires Estrada do Bom Sossego 8 Linha do lata 30 min de autom vel Estrada do Bom Sossego Ramal Cachoeirinha km 70 1 30h de autom vel 2 Te filo Lim o de Souza Ramal do Seringueiro Comum Nova Esperan a km 70 1 30h de autom vel 3 10 de Abril 4 Odocil Pires de Almeida Ra a do Palheta Ramal Floresta km 30 min de autom vel Estrada do Bom Sossego 72 Linha do 30 min de autom vel Bom Sossego 5 Padre Jo o Rotini Lago das Gar as Ramal Saldanha km 22 50 min de autom vel 6 Profa Carmem Carvalho 7 dada dele Baroso Ramal Bom Sossego km 22 30 min de autom vel Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto Ramal dos Macacos 2 00h de autom vel 8 Ernandes Costa 2 00h de autom vel 4 00h de voadeira 15 min a p Rio Ouro Preto Comunidade Divino 9 Maria da Concei o Esp rito Santo 2 00h de autom vel Rio Ouro Preto Comunidade Nossa 2 00h de voadeira 10 Manuel Manissakis Senhora do Seringueiro 30 min a p it eso Ribamar Nunes Rio Ouro Preto Comunidade Nova 2 00h autom vel Col nia 4 00h voadeira 12 Jo o da Mata dos Santos Rio Pacas Novos Comunidade Margarida 7
341. espa os n o agrad veis exemplos quentes sem ventila o com aspecto n o motivador e inadequados como salas de aula pequenas para a quantidade de alunos carteiras desproporcionais ao tamanho dos mesmos estrutura f sica prec ria Em visitas realizadas nas escolas que participaram da pesquisa emp rica foi mencionado por parte delas que em pocas de alta temperatura o que predominante na regi o mesmo em per odo chuvoso fica insuport vel tanto para professores como para os alunos a perman ncia em sala de aula com pouca ventila o e sem equipamentos que possam amenizar tal situa o ventiladores e ar condicionado por exemplo o mesmo ocorrendo nos ambientes administrativos 212 Tabela 30 Rendimento escolar dos alunos da educa o infantil e ensino fundamental e m dia aluno turma nas escolas municipais urbanas de 2007 a 2010 escoLa EDUCA O INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL anos iniciais M dia ANO 61 AB MA AP RE AB MA aluno turma c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 T 14 247 25 2 73 179 13 3 209 81 28 319 20 4 224 389 62 5 479 25 5 166 29 35 230 19 6 7 120 381 82 14 477 21 7 9 98 281 76 6 357 28 8 4 162 154 36 211 27 ENR 9 4 151 154 37 186 24 10 4 97 163 51 4 236 24 Total 115 1 278 1 897 454 92
342. estabelecimento de uma a o rigorosamente racional em conson ncia com fins estabelecidos tido como um tipo ou tipo ideal atrav s do qual se compreende a verdadeira a o confrontando a a o real com a a o an loga constru da ideal mesmo sofrendo influ ncia de irracionalidades de toda esp cie como afetos sentimentos e erros que se constituem num desvio do desenvolvimento da a o racional implicando assim que uma a o social n o fundamentalmente racional ou conscienciosa pensamento compactuado por Merton 1995 No contexto de organiza es estabelecidas com fins predeterminados precisos certos inflex veis mensur veis a a o racional se desenvolve Qualquer tipo de irracionalidade percebido como anomalia capaz de obstar o que tido como certo e a ser seguido respeitado executado ou seja racional A contextualiza o em Weber de que na a o social h quase sempre um elemento intencional conduz a busca da compreens o sobre o que a organiza o institu da formalmente de forma intencional e porque existe 71 Parte se do princ pio de que uma organiza o existe para atender as necessidades da sociedade constitu da de indiv duos e organiza es em termos de bens e servi os por meio de uma estrutura planejada composta de edifica o m quinas equipamentos tecnologia processos de trabalho divis o de trabalho sistema de informa o regras regulamentos carg
343. estando cada grupo de trabalho respons vel por uma atividade diferenciada tendo portanto pap is e responsabilidades diversas e ao mesmo tempo coordenadas que em seu conjunto demonstram uma hierarquia e o todo organizacional Mintzberg 1995 p 20 trata da estrutura organizacional e a define como o total da soma dos meios utilizados para dividir o trabalho em tarefas distintas e em seguida assegurar a necess ria coordena o entre as mesmas Assim formam uma estrutura todas as suas partes cada uma com tarefas bem definidas e fun es ias Segundo Mintzberg 1995 os grupos de trabalho constituem o contexto em que os indiv duos cumprem seus pap is 73 e os elementos pessoas e recursos internos necess rios para executar suas atividades e qualquer organiza o independente do tamanho ou n vel de complexidade possui necessidades as quais podem ser em maior ou menor grau dependendo principalmente de suas atividades e dimens o A vis o contempor nea de Weber 1944 sobre o desenvolvimento das formas modernas de associa es Estado ex rcito econ micas e outras era de que coincidia com o pr prio desenvolvimento e incremento da administra o burocr tica e mesmo com todos os exemplos adversos como os comit s parlamentaristas representa es colegiadas e for as contr rias ao que denominou santa burocracia n o se podiam deixar enganar e perceber que todo trabalho estava sendo realiz
344. estimentos realizados na educa o municipal sob a tica dos entrevistados s 254 6 4 ASPECTOS RELACIONADOS GEST O es 265 6 4 1 O conselho do FUNDEB e suas a es junto gest o do Fundo 292 7 CONSIDERA ES FINAIS ACERCA DA GEST O DO FUNDEB EM GUAJAR MIRIM reter eteeeeereeeere remo renereanereenenos 303 REFER NCIAS ara semi s a a A A 309 ALANDI eA eA EEN abit EEEE Sat bi 329 LISTA DE ILUSTRA ES Figura 1 Mapa da forma o inicial de Rond nia em 1976 31 Figura 2 Mapa da divis o pol tico administrativa do Brasil e localiza o de Rond nia na regi o norte do pa s 31 Figura 3 Mapa da Estrada de Ferro Madeira Mamor EFMM 33 Figura 4 Mapa de localiza o das BRs 364 e 425 ligando a capital ao MUNICIPIO rasas D a SS 34 Figura 5 Mapa de localiza o de Guajar Mirim no estado de Rond nia 35 Figura 6 Imagem de Guajar Mirim Brasil e Guayaramerin Bol via 35 Figura 7 Taxa de oferta da educa o b sica no pa s Rond nia e Guajar Mirim ano de 2010 Soeiro Lori Sa de an 48 Figura 8 N mero de alunos atendidos na educa o b sica de 2006 a 2010 145 Figura 9 Fontes de recursos de composi o do FUNDEF e FUNDEB de contribui o dos Estados Distrito Federal e munic pios 166 Figur
345. estora pois a capacidade t cnica do sistema burocr tico importante e necess ria no processo e sim sugerir sua inser o nesse processo pois n o s o mutuamente excludentes de forma a acompanhar mais de perto o que as autoridades est o fazendo com os impostos que paga e proceder conjuntamente a tomar decis es e controle da coisa p blica j que essa fiscaliza o se faz necess ria por m entende se que o 185 Esta incapacidade pode ser origin ria de diferentes vari veis ou de um conjunto delas como o descaso das autoridades a aus ncia de apoio e parcerias de com outros governos a falta de a es de combate ao crime que representantes do povo eleitos cometem mancomunados com pessoas da sociedade civil ao desviarem recursos e mesmo alimentos que deveriam chegar at a escola a incompet ncia para gerir os recursos e ou outros motivos Cr se que a corrup o provoca desvios de bilh es dos cofres p blicos anualmente na educa o e que a formalidade burocr tica utilizada por vezes para validar atos ilegais Comprovada a corrup o deve ocorrer o julgamento e condena o dos transgressores pois quando grupos se organizam para desviar o bem p blico o fazem de forma planejada arquitetada minuciosa premeditada configurando forma o de quadrilha o que uma viol ncia contra a moral a tica e os bons costumes causando efeitos desastrosos no contexto social tornando ainda mais oportuna uma a o col
346. etaria de Fazenda respons vel ao mesmo tempo pela contabilidade do rg o cabendo SEMED somente gerir a aloca o dos valores or ament rios autorizados pelo Legislativo destinados Fun o Educa o A citada Lei deu autonomia financeira de gest o Secretaria de Educa o para governar as import ncias oriundas dos repasses das receitas de impostos e conv nios como tamb m o direcionamento destas para fazer face s respectivas despesas delegando capacidade sobre os recursos tanto or ament rios como financeiros em sua totalidade Com a autonomia na gest o consequentemente a unidade necessitou ser aparelhada com um sistema pr prio de presta o de contas e a contabilidade passou a ser vinculada Secretaria contudo os dados referentes s opera es da 196 unidade s o enviados contabilidade da Prefeitura ou seja os dados cont beis s o consolidados na contabilidade do munic pio Assim a Secretaria de Educa o passou a ser correspons vel junto com o Executivo Municipal pelo financeiro controle de entrada e sa da de recursos Naquele ano foi reformulada a estrutura administrativa da SEMED e criadas cinco divis es ensino pedag gico assessoria e servi os administra o escolar e apoio ao educando cultura e eventos e programa o e execu o or ament ria e financeira com suas respectivas se es e os seguintes rg os colegiados Conselho Municipal de Educa o Conselho Municipal de
347. etiva sobre a coisa p blica efetiva e sistematicamente A qualidade tem assim dimens es quantitativas e qualitativas objetivas e subjetivas No tocante educa o a tem tica n o pode ser resolvida apenas sob determinadas condi es e sim dentro de um contexto mais amplo que envolva um debate com aqueles que ser o afetados por ela a sociedade Diante disso cr se que a democracia participativa necessita estar presente nessa discuss o principalmente pelos poucos recursos e pelas prioridades que devem ser inerentes a cada local ou lugar princ pio da participa o aqui referido passa pelo pr prio dever direito de cada um enquanto cidad o ou cidad antes de qualquer coisa 186 5 DIRECIONAMENTOS DA PESQUISA Um processo de pesquisa envolve um conjunto de atividades direcionadas para a busca de um determinado conhecimento necessitando de um m todo para viabilizar sua concretiza o pr tica alcan ar o objetivo ou fim desejado tra ar um caminho a ser seguido assim sendo neste cap tulo tratada a forma como os dados da pesquisa emp rica foram coletados tendo em vista que a pesquisa foi realizada com aprova o do Conselho de tica da PUCSP aprova o em Reuni o Ordin ria sob o Protocolo de Pesquisa 137 2011 Para a constru o deste texto optou se pela abordagem qualitativa dada a possibilidade de agrupar diferentes estrat gias de pesquisa incluindo o tratamento descritivo detalhado e de cert
348. etor quando ocorrem 291 reuni es que por sua vez repassa ao pessoal da escola entretanto para RDE1 nem sempre tomam conhecimento de tudo Os problemas enfrentados pelas escolas onde o b sico ainda n o se tornou recurso b sico para seu funcionamento mostra que a estrutura administrativa com todo o aparato formal e hier rquico como o demonstrado no in cio do cap tulo que fala sobre a SEMED de certa forma n o vem contribuindo para sanar os problemas pois n o basta distribuir tarefas entre os cargos se elas n o s o podem ser executadas por seus ocupantes desprovidos de autonomia para deliberar sobre a problem tica preferencialmente em conjunto com aqueles que est o enfrentando as dificuldades Ao dados sobre a gest o indicam que mesmo com a forte influ ncia do modelo burocr tico o patrimonialismo em nosso pa s ainda n o foi extirpado da administra o da coisa p blica e cargos s o de certa maneira objeto de posse de gestores pol ticos que indicam quais pessoas de sua confian a confian a diga se mais pessoal que profissional ocupar o as fun es estrat gicas muitas vezes sem considerar a compet ncia para o exerc cio dessa fun o Tais atitudes n o deixam de ter o aval daqueles que inseridos na administra o p blica aceitam tais situa es por que a pr pria gest o pol tica tamb m se constitui em objeto de interesse pessoal al m de outros Por vezes al m disso a apropria
349. evados do ensino da pesquisa e da cria o art stica segundo a capacidade de cada um VI oferta de ensino noturno regular adequado s condi es do educando VII atendimento ao educando no ensino fundamental atrav s de programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de LDB inc VIII 1 O acesso ao ensino obrigat rio e gratuito direito p blico subjetivo 8 2 O n o oferecimento do ensino obrigat rio pelo poder p blico ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente 8 3 Compete ao poder p blico recensear os educandos no ensino fundamental fazer lhes a chamada e zelar junto aos pais ou respons veis pela frequ ncia escola S o tamb m mencionados na Lei de Diretrizes e Bases da educa o nacional os seguintes deveres do Estado VII oferta de educa o escolar regular para jovens e adultos com caracter sticas e modalidades adequadas s suas necessidades e disponibilidades garantindo se aos que forem trabalhadores as condi es de acesso e perman ncia na escola IX padr es m nimos de qualidade de ensino definidos como a variedade e quantidade m nimas por aluno de insumos indispens veis ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem estudante em avalia es do INEP e em taxas de aprova o da rede de ensino municipal pela Prova Brasil e estadual e do Distrito Federal pelo SAEB INEP 2009c
350. everia optar e isso n o ocorreu ficando ent o a cada quadrimestre 2 1 presta o de conta dos recursos que recebe programas anteriormente mencionados e quest es administrativas remetendo vis o gerencialista da educa o sinalizando pontos importantes t m que prestar contas daquilo que fazem e mostrar resultados quantitativos Da mesma forma sobre a gest o da educa o RGEM2 exp s entendendo se como forma de desabafo j que considera importante a participa o social o fato de os recursos serem m nimos e servirem conforme os exemplos essencialmente para manter o b sico na escola o m nimo que n s trabalhamos com os recursos do FUNDEB Ent o assim geralmente o de praxe material escolar material de limpeza gua luz telefone o que vai ser decidido o que dificultaria at mesmo a participa o social considerando que as decis es do quotidiano envolvem apenas atividades de rotinas n o restando recursos para investimentos nosso maior problema na educa o o or amento m nimo quando chega no m s de agosto terminou o or amento A n o tem como abrir mais processo n o tem como gastar porque n o tem mais or amento Na verdade quis expressar sobre a falta de dota o or ament ria ou seja de import ncias consignadas no or amento para gastos autorizados em servi os p blicos O recurso se constitui no financeiro dinheiro e saldo banc rio
351. fer ncia para os c lculos das demais s ries e de 5 a 8 s ries e educa o especial em 1 05 dando in cio a uma diferencia o entre cada uma em que se observou uma maior taxa de reajuste de 11 0 nas s ries finais e especiais posteriormente os reajustes foram aplicados com taxa igual para todas com maior percentual de eleva o em 2004 de 22 2 seguido de 2002 com 15 2 Em 2005 foram estabelecidos novos fatores de pondera o diferenciados inclusive entre o ensino urbano e rural provocando tamb m taxa de crescimento diferenciada nos valores em que o ensino das s ries iniciais e finais rural teve o maior crescimento em torno de 12 0 fechando o ltimo ano de vig ncia do Fundo em 10 a mais que o ano anterior igualmente todas as s ries Tabela 19 FUNDEF fator de pondera o e valor aluno m nimo anual de 1997 a 2006 em R 1 00 ENSINO FUNDAMENTAL EDUCA O ANO DOCUMENTO DO 41a4 s rie 1a 4 s rie 5aBs rie 5a 8 s rie ESPECIAL MEC urbano rural urbano rural urbano e rural 1997 Lei n 9 424 1996 300 00 Decreto n 2 440 1997 315 00 1998 Crescimento 5 0 Decreto n 2 935 1999 315 00 1999 Crescimento 0 0 Decreto n 3 326 1999 333 00 349 65 2000 Crescimento 5 7 11 00 Decreto n 3 742 2001 363 00 381 15 sou Crescimento 9 00 Decreto n 4 103 2002 418 00 438 90 2002 Crescimento
352. ferencia o Considerando o disposto na Lei a f rmula seria Valor por aluno ano Total previsto de recursos do Fundo gt N alunos do EFCAA TENM Sendo EFCAA ensino fundamental do censo do ano anterior TENM total estimado de novas matr cula Notou se que a primeira f rmula n o contemplava a previs o de novas matr culas e a segunda omitia o fator de diferencia o Entretanto o valor m nimo n o poderia ser inferior m dia resultante do c lculo seja em n vel nacional seja em cada ente federativo Para o FUNDEB continua a mesma regra para a EB O fator de pondera o ou diferencia o por ser utilizado para diferenciar os percentuais do valor aluno ano servia e continua com a mesma fun o para estabelecer o quantitativo de recursos para os entes federativos conforme as matr culas para fins de distribui o dos recursos para os segmentos do FUNDEB tabelas 19 e 20 n o sendo necessariamente para os mesmos fins em termos de destina o no local de aplica o significando que n o h vincula o entre a arrecada o e a destina o dos recursos ficando a crit rio do gestor regular o processo podendo inclusive favorecer mais um segmento que outro Observando a tabela 19 o valor aluno m nimo nacional com in cio em 1997 foi de R 300 00 elevado em 5 em 1998 passando a R 315 00 permanecendo 147 em 1999 Em 2000 foi estabelecido o fator de pondera o de 1 a 4 s ries em 1 00 re
353. fessor e outras festas realizadas anualmente Apenas RDE1 afirmou que a comunidade escolar representada pelos pais e APP convidada a tomar parte do processo decis rio da escola Esses dados evidenciam que a comunidade convidada a participar de eventos festivos comuns o que n o deixa de ser uma intera o importante com os funcion rios e com a vida escolar de seus filhos no caso dos pais mas constituem se relevantes os projetos que permitam sociedade atuar junto institui o de ensino em quest es relacionadas melhoria da escola Os representantes do diretores tamb m foram indagados a prop sito da organiza o e manifesta o dos professores sobre a qualidade da educa o e se consideravam o or amento quest o 16 diretores A organiza o segundo RDE3 ocorre por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Educa o no Estado de Rond nia SINTERO no que diz respeito s reivindica es para a classe Quanto manifesta o sobre a qualidade da educa o conforme RDE2 e RDE4 envolvem a aplica o dos recursos e material para as atividades pedag gicas e conforme RDE4 falta na escola at mesmo material de limpeza Quanto a observarem ou n o o que consta no or amento em quest o anterior e nesta ficou claro que somente o corpo t cnico elabora o or amento diante disso h pouco conhecimento por parte das escolas do seu conte do Segundo RDE2 as informa es do que consta no or amento s o passadas ao dir
354. fundamental O balancete da despesa de 2005 disponibilizado demonstra a despesa efetuada at novembro assim foi repassado pela contabilidade os valores totais das despesas do FUNDEF dos 10 e dos 15 e com conv nios programas etc os quais foram utilizados para o c lculo do valor do m s de dezembro n o sendo poss vel classificar o tipo de despesa de forma individualizada para apresenta o gr fica 237 magist rio contudo n o foi poss vel segregar tais despesas porque nos balancetes disponibilizados estavam apresentados os totais Os percentuais das despesas demonstradas na figura 17 com recursos dos 10 e dos 25 mostram que exceto em 2003 quando a taxa aplicada no pagamento de pessoal ficou em 64 1 e 2004 com 43 4 as despesas com folha de pagamento nos demais anos foi de no m nimo 70 0 das referidas receitas sendo que em 2001 atingiu 96 0 desses recursos Das despesas com material de consumo amp O maior montante despendido foi em 2002 quando representaram cerca de 12 3 seguido dos anos de 2005 este de janeiro a novembro e 2000 com percentuais de cerca de 12 com taxas menores nos demais anos Despesas com equipamento material permanente tiveram maior percentual sobre o total em 2004 com 8 2 ficando abaixo de 4 nos demais anos em que houve o disp ndio As demais despesas consideradas servi os de terceiros di rias indeniza es e restitui es e de exerc cios anteriores classificadas c
355. gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 1 496 de 28 de dezembro de 2005 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 4 351 de 28 de dezembro de 2005 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 18 de 4 de janeiro de 2006 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 6 fev 2011 Portaria n 264 de 26 de mar o de 2007 Dispon vel em lt www abruc org br sites 500 516 00000345 doc gt Acesso em 10 jan 2011 Portaria normativa n 41 de 27 de dezembro de 2007 Divulga a especifica o das pondera es entre diferentes etapas modalidades e estabelecimentos de ensino a serem seguidas em 2008 no mbito do FUNDEB Dispon vel em lt http Awww adur rj org br 4poligruposadur gtpe portaria41 27 12 07htm gt Acesso em 6 fev 2011 312 BRASIL Minist rio da Educa o Prolnfo Programa Nacional de Tecnologia Educacional Apresenta o Dispon vel em lt http portal mec gov br index php Itemid 462 amp id 244 amp option com content amp view article gt Acesso em 10 out 2011 Secretaria de Educa o Continuada Alfabetiza o e Diversidade Acompanhamento da frequ ncia escolar de crian as e jovens em vulnerabilidade Condicionalidades do Programa Bolsa Fam lia Bras lia 2010
356. hecimento sobre os mesmos 1 1 da Prefeitura a documentos diretamente relacionados ao FUNDEB anexo 10 relat rios anuais de compara o da receita or ada com a arrecadada dos anos 1997 2010 e anexo 11 relat rios anuais de compara o da despesa prevista no or amento com a despesa efetivamente executada dos anos de 1997 2010 relat rios gerenciais da contabilidade da SEMED relat rios de receitas e despesa da SEMED de 1999 a 2010 b documentos de apoio s informa es documentos emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado de Rond nia TCE RO decretos de nomea o de secret rios Plano Municipal de Educa o Indicadores de Gest o para Escola Ideal Relat rio Escolar Indicadores de Gest o para Escola Ideal Relat rio Municipal Planejamento Estrat gico da Prefeitura per odo de 2009 2012 Estatuto dos Servidores P blicos do Munic pio de Guajar Mirim Lei 887 GAB PREF 2002 que disp e sobre a atualiza o do Plano de Cargo Carreira e Sal rios dos Profissionais da Educa o B sica da Rede P blica Municipal altera o da Lei 1 009 GAB PREF 2007 que trata da reestrutura o da SEMED atas de reuni es dos conselhos do FUNDEB e do Conselho de Educa o desde o in cio de suas atividades no munic pio al m de transcri o das entrevistas cujas 189 Conjunto de palavras expressas oralmente ou por escrito 194 abordagens envolveram aspectos sobre o Fundo e sobre a gest o considerando a bur
357. heias CICERO 51 a C RESUMO GOMES Angela de Castro Correia Pol ticas p blicas de financiamento da Educa o B sica uma an lise da aplica o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB no per odo de 2007 a 2010 em Guajar Mirim RO Tese Doutorado Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo Programa de P s Gradua o em Educa o Curr culo 2011 338f Orientador Prof Dr Antonio Chizzotti Este estudo insere se na linha de pesquisa Pol ticas P blicas e Reformas Educacionais e Curriculares e teve como quest o central elucidar como o FUNDESB enquanto pol tica p blica voltada Educa o B sica implantado em 2007 2009 foi gerido at 2010 em Guajar Mirim RO O objetivo geral estabelecido visou identificar quais interfer ncias o Fundo causou na educa o sob responsabilidade do referido munic pio no per odo de 2007 a 2010 envolvendo a an lise de dados quantitativos de receitas e despesas b atendimento de necessidades das escolas c interfer ncias na valoriza o do magist rio e d compreens o da gest o dos recursos observando aspectos burocr ticos e de gest o participativa O marco te rico envolveu uma apreens o sobre a gest o burocr tica no contexto da administra o p blica e a import ncia da gest o democr tica com bases participativas na educa o particularmente na gest o dos recurso
358. i os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica o e d outras provid ncias LEI KANDIR Dispon vel em lt http www fazenda gov br confaz confaz diversos lc 087 htm gt Acesso em 5 jan 2011 Lei n 9 424 de 24 de dezembro de 1996 Disp e sobre o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio na forma prevista no art 60 8 7 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias e d outras provid ncias Dispon vel em http Avww planalto gov br ccivil 03 Leis L9424 htm Acesso em 19 ago 2007 Lei n 10 172 de 9 de janeiro de 2001 Aprova o Plano Nacional de Educa o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 leis leis 2001 10172 htm gt Acesso em 5 dez 2010 Lei n 10 257 de 10 de julho de 2001 Regulamenta os arts 182 e 183 da Constitui o Federal estabelece diretrizes gerais da pol tica urbana e d outras provid ncias Dispon vel em lt http Avww planalto gov br ccivil 03 Leis LEIS 2001 L10257 him gt Acesso em 22 out 2008 Lei n 11 274 de 6 de fevereiro de 2006 Altera a reda o dos arts 29 30 32 e 87 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional dispondo sobre a dura o de 9 nove anos para o ensino fundamental com matr cula obrigat ria a partir dos 6 seis anos de idade Dispon vel em lt http Anww pla
359. ia Lisboa Estampa 1988 310 BLAU Peter M O estudo comparativo das organiza es In Sociologia da burocracia Rio de Janeiro Zahar 1971 p 125 153 BOBBIO Norberto O futuro da democracia S o Paulo Paz e Terra 2009 BOGDAN R C BIKLEN S Investiga o qualitativa em educa o uma introdu o teoria e aos m todos Porto Porto Ed 1994 BORDENAVE Juan E Diaz O que participa o S o Paulo Brasiliense 1994 BORDIGNON Genu no Gest o da educa o no munic pio sistema conselho e plano S o Paulo Instituto Paulo Freire 2009 BRASIL Minist rio da Educa o Educa o Professores e diretores Piso salarial de professores Dispon vel em lt http portal mec gov br indec php option com content amp view Arti cle 16373 piso do magisterio sera reajustado em 1585 e subira para r 1187 amp Catid 372 amp ltemid 86 gt Acesso em 5 set 2011 LDB Lei n 5 692 de 11 de agosto de 1971 Lei de Diretrizes e Base da Educa o Nacional Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1 e 2 graus e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www jusbrasil com br legislacao 128525 lei de diretrizes e base de 1971 lei 5692 71 gt Acesso em 20 fev 2007 LDB Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da educa o nacional Estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional Bras lia 1998 N mero de alunos na educa o b sica supera os 52 milh es
360. ial permanente 40 42 990 00 43 406 00 131 Indeniza es e restitui es 40 7 500 00 132 Subtotal 4 387 170 69 5 518 573 22 5 513 771 11 7 137 834 46 133 sobre total da educa o 65 4 63 6 59 6 59 4 134 sobre total or ament rio 14 7 15 6 16 1 17 0 135 TOTAL ENSINO FUNDAMENTAL 5 516 634 65 7 218 542 63 7 007 037 08 9 134 909 55 136 sobre total da educa o 82 3 83 2 77 8 76 0 137 sobre total or ament rio 18 5 20 5 20 5 21 7 138 OUTRAS DESPESAS impostos de transfer ncias e pr prios 139 Promundo conv nio 51 026 88 12 756 70 140 Prohacap conv nio 700 00 141 Sociedade Pestalozzi conv nio 12 000 00 142 Sub Total 51 726 88 24 756 70 143 EDUCACAO INFANTIL Despesas com o FUNDEB 144 Sal rio fam lia 60 1 021 98 1 909 28 4 689 24 6 851 80 145 Vencimentos e vantagens fixas 60 395 272 20 635 499 42 1 165 894 63 1 490 150 78 146 Obriga es patronais 60 58 428 95 139 379 72 190 414 14 201 439 03 147 Outros servi os de terceiros 40 71 820 00 9 174 16 4 165 20 148 Material de consumo 40 6 352 00 1 974 92 1 571 76 1 652 00 149 Equipamento e material permanente 40 24 432 00 4 950 00 150 Indeniza es e restitui es 40 560 40 10 385 77 continua 247 Tabela 47 Educa o despesa or ament ria paga de 2007 a 2010 em R 1 00 continua
361. ic pios em prol de toda educa o b sica em conson ncia com o art 212 da CF 1988 que determina que 25 no m nimo das receitas de impostos de transfer ncias de Estados e munic pios devem ser investidos no referido n vel educacional Al m disso submeteu para aprecia o v rias altera es como a progressiva universaliza o da educa o infantil a invers o da ordem de prioridade dos munic pios sendo primeiro a educa o infantil e posteriormente o ensino fundamental na atualidade a ordem inversa utiliza o de 80 dos recursos para os profissionais da educa o amplia o da vincula o dos recursos da Uni o de 18 para 20 defini o de custos aluno qualidade diferenciados em cada etapa e modalidade de ensino da educa o b sica dentre outras altera es ABREU 2003 MAZDA BASSI 2009 A PEC 34 2002 foi apresentada no Senado Federal pelo Senador Ricardo Santos PSDB ES Sua proposta era de destinar o sal rio educa o para a educa o b sica modificando o art 212 da CF 1988 acrescentando o art 212 A criando o FUNDEB definindo sua composi o e a vincula o da totalidade dos recursos dos Estados e munic pios al m do 144 PECs 570 1998 do Deputado Severiano Alves PDT BA e 342 2001 da Deputada Ana Maria Corso PT RS ou a subvincula o de recursos para a educa o infantil PEC 415 2001 do Deputado In cio Arruda PCdoB CE ABREU 2008 p 4 145 A PEC 37 2003 do Deputado Se
362. ica criadas e mantidas pelo poder p blico municipal c pelas institui es de educa o infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada BORDIGNON 2009 p 36 compet ncia do munic pio al m da responsabilidade pelas etapas de ensino de seu mbito de atua o autorizar o funcionamento e exercer a fiscaliza o sobre a educa o infantil criada e mantida pela iniciativa privada sendo que na LDB 1996 em seu art 11 h ainda as seguintes incumb ncias para os munic pios organizar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais dos seus sistemas de ensino integrando os s pol ticas e planos educacionais da Uni o e dos Estados Il exercer a o redistributiva em rela o s suas escolas III baixar normas complementares para o seu sistema de ensino IV autorizar credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino V oferecer a educa o infantil em creches e pr escolas e com prioridade o ensino fundamental permitida a atua o em outros n veis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua rea de compet ncia e com recursos acima dos percentuais m nimos vinculados pela Constitui o Federal manuten o e desenvolvimento do ensino Entende se que os sistemas educacionais por sua natureza podem manter seus subsistemas interligados e trocando informa es e n o apenas apresentarem uma justaposi o de cunho burocr tic
363. icas p blicas direcionadas a este n vel educacional al m de uma compreens o de como vem ocorrendo o 5 Um levantamento bibliogr fico prov m de fonte secund ria e abrange toda bibliografia j tornada p blica em rela o ao tema de estudo desde publica es avulsas boletins jornais revistas livros pesquisas monografias disserta es teses material cartogr fico etc at meios de documenta o orais r dio grava es em fita magn tica e audiovisuais filmes e televis o MARCONI LAKATOS 2005 p 185 E constitu da principalmente de livros e artigos cient ficos GIL 1999 al m de enciclop dias revistas especializadas e cat logos RUDIO 1986 Provenientes de fontes prim rias ou seja de rg os ou entidades que j efetuaram considera es 7 Tem como um de seus compromissos produzir conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade da educa o entendida esta qualidade como inerente democratiza o da educa o supera o de todas as formas de exclus o portanto como eticamente comprometida 28 financiamento da Educa o B sica tendo como marco a Constitui o Federal de 1988 Para efeito de organiza o al m da introdu o eu dividi a tese em cinco cap tulos mais considera es finais No cap tulo 1 abordei a hist ria do munic pio de Guajar Mirim que tem sua forma o ligada constru o da Estrada de Ferro Madeira Mamor EFMM No aspecto geogr f
364. iciente Sim N o 6 2 Se sim o acervo renovado com qual periodicidade Anualmente Acada dois anos Esporadicamente a cada tr s ou mais anos 7 H LABORAT RIO NA ESCOLA JSIM N O 7 1 Se sim serve a quais disciplinas e quais atividades s o desenvolvidas 8 HA SALA MULTIM DIA NA ESCOLA JSIM JN O 8 1 Se sim quais os equipamentos existentes 8 1 1 televis o polegadas 8 1 2 computador Com multim dia Sim N o 8 1 3 retroprojetor 8 1 4 videocassete 8 1 5 Outros 8 2 Qual a capacidade da sala multim dia alunos 8 3 Se n o h sala multim dia quais os equipamentos existentes que subsidiam especificamente as atividades pedag gicas do professor 8 3 1 televis o polegadas 8 3 2 computador Com multim dia Sim N o 8 3 3 retroprojetor 8 3 4 videocassete 8 3 5 Outros 8 3 6 Onde est o localizados os equipamentos para uso do professor 9 QUAIS OUTROS ESPA OS COMP EM A ESTRUTURA DA ESCOLA 9 1 Sala da dire o Possui quais equipamentos 9 2 Sala dos professores Possui quais equipamentos Cozinha e Refeit rio Sanit rio exclusivo para os funcion rios Sanit rio exclusivo para as funcion rias Sanit rio exclusivo para os alunos Sanit rio exclusivo para as alunas 9 7 Area ou espa o de lazer para os as alunos as 9 8 Outro s O O lt O O NOUA 9 9 Todos os espa os da
365. ico o munic pio o que possui a segunda maior extens o territorial do Estado de Rond nia sendo que aproximadamente 90 de sua rea se constitui de Unidades de Conserva o UCs e Terras Ind genas O desenvolvimento s cio econ mico baseia se na inser o de uma rea de Livre Com rcio ALC o que torna a regi o singular frente ao Estado e pa s Em seguida o cap tulo contextualiza dados da educa o b sica municipal frente aos do Estado e do pa s por meio de figuras e tabelas No cap tulo 2 tratei dos aspectos burocr ticos presentes na gest o da coisa p blica destacando bases conceituais que caracterizam a burocracia e como ela se manifesta no mbito organizacional para controle do comportamento por se configurar como instrumento e t cnica de domina o o cap tulo tamb m ressalta dez dimens es presentes nas organiza es burocr ticas e como cada uma se manifesta assim como tamb m descreve formas de manifesta o das disfun es e o porqu de a burocracia ser comumente mencionada para expressar a inefic cia da administra o p blica Finalmente o cap tulo apresenta a import ncia da gest o democr tica com vistas a uma participa o social na educa o utilizando uma base conceitual sobre concep es de gest o e de democracia tendo em vista a compreens o de que a institui o p blica pertence ao p blico No cap tulo 3 discorri sobre a Educa o B sica e o financiamento desse n vel educacional a
366. icou se que as receitas v m superando o percentual de crescimento daquelas que ficou em torno de 1 6 o que permitiu um aumento no valor aluno ano de forma geral Enquanto a maior parte da parcela do FUNDEB no pa s tabela 27 envolveu os munic pios c13 em Rond nia tabela 28 vem abrangendo o Estado c10 pois conforme se observa na tabela 24 c30 as escolas do governo estadual apresentaram maior n mero de matr culas e assim um maior coeficiente de distribui o c31 que as dos governos municipais Os impostos estaduais em 2007 e 2008 tiveram contribui o equivalente aos transferidos pela Uni o 50 c13 em 2009 e 2010 superaram estes em 6 e 12 respectivamente Tabela 27 FUNDEB composi o dos recursos no pa s e complementa o pela Uni o de 2007 a 2010 ORIGEM DOS RECURSOS R mil PARCELAS E Com ANO FPE FPM LC n Compl Aos Aos Origem da Para IR PI IR IPI Ei 87 96 ET d gi Ma Sa Uni o qoa Estados munic pios Uni o SROS RO c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 e11 c12 c13 c14 eas S c16 2007 6398 61 6 696 219 533 028 324870 30 056 751 11 214 830 283 60 176 44 911 153 2 012 400 46 923 553 m a a s contribuig orano 13 64 14 27 1 14 0 69 6405 002 1 77 0 13 95 71 4 29 100 00 EE x sa aa Es Participa o praia 0 24 0 25 0 02 0 01 1 13 0 00 0 03 0 00 1 69 0 08 1 76 m E
367. idades O autor apresenta aspectos comuns em Blau 1971 como a intencionalidade da organiza o em rela o aos objetivos ser constitu da de pessoas que agem na individualidade formando grupos de trabalho que atuam em reas distintas mas t m suas atividades interligadas al m de duas vari veis diferentes em seu conceito o controle e o uso do controle para restringir o comportamento divergente do esperado O controle implica ordem obedi ncia poder no sentido de direcionar os indiv duos ao cumprimento do planejado sem desvios de conduta e em conformidade com o projeto a racionalidade organizacional Hopkins 1971 p 78 busca caracterizar uma organiza o formal e afirma que se constitui de um grupo que tem um conjunto relativamente espec fico e expl cito de objetivos um corpo de normas expl citas e intencionalmente estabelecidas a fim de realizar sses objetivos ou racionalmente dadas como estabelecidas para promov los e diversas unidades especializadas de organiza o que juntas cont m t das as atividades que se sup e necess rias consecu o dos objetivos A quest o de a organiza o existir para concretizar objetivos de forma intencional est presente em v rias conceitua es Em conson ncia com Weber aquele afirma que as normas racionalmente dadas s o a base para que haja a obedi ncia no interior de cada unidade especializada que se constitui no locus onde as a es s o desenvolvidas
368. iderados fatores chave para o alcance da efici ncia fazendo a voltar para si mesma e n o para aqueles porque existe o cliente ou usu rio dos servi os A caracteriza o da burocracia como um grupo secund rio faz com que este se oriente por normas secund rias de impessoalidade qualquer aus ncia de comando para que cumpram as normas far com que se oponham aos que as reconhecem como leg timas Como implica o la sustituci n del tratamiento impersonal por el tratamiento personal dentro de la estructura encuentra una desaprobaci n general y es caracterizada con ep tetos como soborno favoritismo nepotismo etc Esos ep tetos son por supuesto manifestaciones de sentimientos heridos MERTON 1995 p 284 O foco de aten o da sociologia organizacional ou sua vari vel chave portanto a estrutura e a efici ncia da organiza o depender daquela e de sua adequa o aos objetivos e aos meios de que disp e Seus objetivos e o meio onde est inserida e atua s o vitais para definir seu grau de austeridade de detalhamento das fun es e de controle Toma o conceito de burocracia como inclusivo ao buscar compreender os aspectos mais gerais de uma organiza o particularmente as modernas Poe substitui o do tratamento impessoal pelo tratamento pessoal dentro da estrutura encontra uma desaprova o geral e caracterizada com o nome de suborno favoritismo nepotismo etc essas denomina es s o por s
369. ilita transformar a a o comunit ria em uma a o societ ria racionalmente determinada A import ncia de Weber para qualquer debate sobre burocracia releva do fato de ele ter compreendido antes de qualquer outro que ela se alastraria A esse respeito Merton 1995 afirma que a burocratiza o tinha vis vel o que antes era confuso ou incerto que cada vez mais pessoas descobriam que para trabalhar tinham que ser empregados E em se tratando da burocracia estatal a justificativa de seu desenvolvimento dada por Weber conforme entendimento de Beetham 1988 p 111 que estava na expans o quantitativa e na complexidade qualitativa das tarefas requeridas pelo progresso t cnico da ind stria e pelo processo de democratiza o respectivamente envolvendo tanto a economia como a pol tica Saliente se que para Weber a democracia era na sua forma representativa com l deres eleitos Tal afirma o remete ao entendimento de que Weber buscou compreender n o s um processo de desenvolvimento e moderniza o social tendo em vista o 1 Conforme Tragtenberg 2004 p 52 visualiza se que uma pessoa muito ocupada de import ncia incalcul vel para a burocracia e encara as tarefas de maneira mais s ria que as outras pessoas E aconselh vel para aqueles que querem vencer na estrutura burocr tica carregarem as pastas debaixo dos bra o mesmo que saiam a noite ou pensem folgar nos fins de semana 80 crescimento acelera
370. imas d cadas pela organiza o formalmente constitu da e com pessoas contratadas para geri las ou nela trabalharem em atividades operacionais Em obras que tratam do assunto aqui referidas h uma busca em conceituar o que se entende hoje por organiza o enquanto entidade formalmente constitu da Observam diversos e diferentes aspectos na inten o de decifrar a complexidade e o grau de flexibilidade engendrados em sua estrutura de funcionamento nos processos internos e na maneira de agir e como ela se desenvolveu Normalmente o grau de flexibilidade mostra o quanto ela pode sofrer altera es em seu ambiente interno e quanto menos flex vel mais se aproxima do conceito de Weber de organiza o burocr tica Para Weber 1944 as forma es sociais como Estado cooperativas companhias funda es s o desenvolvimentos e entrela amentos de a es caracter sticas de pessoas em suas individualidades e que somente estas podem realizar a es orientadas por seus sentidos raz es como forma de enfrentar a realidade e mesmo que n o seja poss vel compreend la em sua totalidade pode ser vislumbrada sob diferentes ngulos O autor supracitado trata principalmente das organiza es formalmente constitu das como entidades sociais onde os indiv duos desempenham atividades por meio de a es que classifica como conduta humana Atrav s da a o poss vel conhecer a conduta humana que intr nseca a cada um e
371. indicamos diferentes meios para chegar a esses fins T o dominante e t o persuasivo este c digo profissional que levou os t cnicos a subordinarem se a essa diferen a contundente entre meios e fins sem observar que a diferen a verbal pode servir de suporte fuga dos t cnicos de toda responsabilidade social O t cnico considera um fim ou meta como a concretiza o da a o N o consegue enxerg lo como ocasi o de consequ ncias ulteriores N o chega a ver que a a o leva impl citas consequ ncias Tradu o nossa 84 evento futuro At m se aos meios pela condi o do cargo e se exime de qualquer responsabilidade social pelos resultados Outra vari vel discutida pelo autor a resist ncia mudan a ou seja que os funcion rios se op em s mudan as porque est o identificados sentimentalmente pelo modo de vida que possuem e pelo orgulho do que fazem parte porque n o querem altera es num processo rotinizado j consagrado e no qual est o acostumados bem como n o t m a inten o de acatar mudan as que consideram como impostas por outros Beetham 1988 sob o ponto de vista da economia pol tica trata da neglig ncia cr nica e da possibilidade de quem trabalha numa burocracia principalmente a governamental inventar trabalho n o dando a devida aten o ao prop sito da mesma que servir ao p blico pela aus ncia de um castigo pela viola o da lei ou norma ou incentivos externos ambos cons
372. influenciadores Outra express o foi usada para apontar o tratamento diferenciado no mbito interno ou seja no contexto do pr prio sistema municipal o belo vai para um cargo melhor e o feio vai para zelador sic De certa forma o depoimento denuncia que pessoas com melhor apar ncia s o colocadas em postos melhores que outras quando da distribui o das atividades Outras express es que demonstram da mesma forma uma distin o no trato com o outro foram fulano filho n o sei de quem o cara tem l seus privil gios sic tem o queridinho sic h o amiguinho sic S o todas consequ ncias indesejadas na burocracia que tem como ideal o trato indistinto e n o o decorrente do v nculo ou afinidade pessoal ou sob as formas apontadas pelos respondentes ou outras Conforme a tabela 52 as respostas indicaram que as dimens es burocr ticas em seu conjunto tenderam mais para ou frequentemente presente 56 das escolhas ou fortemente presente 42 das prefer ncias na administra o p blica municipal As dimens es consideradas mais fortemente presentes foram as que tratam da hierarquia de autoridade e da autoridade limitada ao cargo seguida da divis o do 275 trabalho e das comunica es escritas j a avaliada como mais frequentemente presente foi a que versa sobre a compet ncia t cnica seguida da impessoalidade Nenhuma dimens o foi considerada como n o presente De certa forma
373. ino de 9 anos nas escolas foi realizada sem planejamento e total despreparo daquelas para receber mais alunos apenas em cumprimento Lei pois tanto os dados sobre despesas demonstrados nas tabelas receber os laborat rios e capacitar os educadores para uso das m quinas e tecnologias BRASIL Minist rio da Educa o Prolnfo 2011 264 44 e 47 como pelas respostas dos entrevistados n o foi investido para adequar as escolas para receberem mais alunos e pouco foi realizado para se estruturarem melhor com os que j possu am Mais demandas surgiram e em conformidade com RDE4 havia necessidade de reparos no telhado da escola problema tamb m identificado em outra escola em mais uma das escolas foi reafirmado por RDES3 a falta de um t cnico em inform tica no laborat rio que n o estava funcionando na sua totalidade devido a essa defici ncia De certa forma isso mostra que n o basta criar espa os importantes eles t m que realmente servir escola mediar a aprendizagem dos alunos para tanto mesmo os professores requerem certa prepara o para utilizarem tais equipamentos o que pode ser suprido com cursos de inform tica de curta dura o para que n o se corra o risco de ter a tecnologia e ela n o ser explorada para melhorar a aprendizagem o que extensivo a outros tipos de equipamentos Referindo se aos diretores RGEM1 sugeriu que fa am curso de gest o escolar pra realmente eles saberem t
374. io 9 4 3 3 12 7 E 53 4 6 9 60 3 14 1 1 8 15 9 0 7 0 9 1 6 0 2 0 3 0 5 87 0 3 9 0 86 5 13 5 100 0 Fonte elaborada pela autora com dados do INEP 2010 2011c A partir de 2004 os dados deixaram de ser apresentados em tabelas das sinopses estat sticas do INEP o que tamb m se aplica s demais tabelas de matr culas no pa s A partir de 2001 os dados come aram a ser apresentados em tabelas das sinopses estat sticas do INEP o que tamb m se aplica s demais tabelas de matr culas no pa s A partir de 1997 o ensino supletivo passa denomina o educa o de jovens e adultos EJA Tabela 5 Rond nia compara o de matr culas na educa o b sica p blica e privada em rela o ao total geral no Estado de 1997 a 2010 A partir de 2004 os dados deixaram de ser apresentados em tabelas das sinopses estat sticas do INEP o que tamb m se aplica s demais tabelas de matr culas no Estado A partir de 2001 os dados come aram a ser apresentados em tabelas das sinopses estat sticas do INEP o que tamb m se aplica s demais tabelas de matr culas no Estado ias EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDP GINA EDUCA O ESPECIAL EJ
375. io da impessoalidade burocr tica e tamb m da administra o p blica art 37 da CF 1988 na educa o faz far sentido na medida em que todos recebem receberem tratamento igualit rio implicando dizer que independente de posi o social ou poder econ mico a educa o com qualidade para abranger a todos da mesma forma nenhum aluno poderia estar numa escola com estrutura prec ria e sem professores qui fora da escola por falta de espa o f sico instrumentalizado e ou educador Nesse contexto toma se a express o de Hobbes 2002 p 23 Nenhum homem duvida da verdade da seguinte afirma o quando uma coisa est im vel permanecer im vel para sempre a menos que algo a agite Ent o preciso refletir sobre a escola e as t cnicas gerencialistas que colocam a sociedade como consumidora de seu servi o e cujos resultados quantitativos de avalia es as tornam competitivas entre si tirando dela pr pria da escola conte dos pol ticos e de cidadania cuja qualidade inerente aos moldes da empresa privada incompat vel com a institui o educacional eliminar a neutralidade que os processos burocr ticos for am e refor am e encontrar aberturas para torn los menos impactantes naquilo que poss vel mudar como a governan a monocr tica da educa o cujo amparo legal se encontra tanto na CF 1988 como na LDB 1996 Diante disso o FUNDEB enquanto pol tica de financiamento da educa o b sica
376. ionado anteriormente em sete de abril de 2011 o MEC publicou a Portaria 380 com anexo referente a ajustes do Fundo do ano 2010 alterando a contribui o de alguns Estados e da complementa o da Uni o ficando os valores totais conforme a tabela 29 a seguir Tabela 29 FUNDEB ajuste do ano 2010 conforme Portaria MEC 380 2011 ORIGEM DOS RECURSOS TOTAL DA RECEITA Uni o 21 189 420 503 06 Estados e Distrito Federal 58 268 580 115 62 Complementa o da Uni o 7 945 800 001 87 TOTAL DA RECEITA 87 403 800 680 55 Fonte elaborada pela autora com base no documento citado 160 Estados AC AL AP BA DF ES PA PI PR RJ RO e RR A implementa o dos ajustes financeiros pelos Governos Estaduais e do Distrito Federal obedece o previsto no art 16 da Lei 11 494 2007 c c art 3 88 3 e 4 da Portaria Conjunta STN FNDE 03 de 22 de novembro de 2010 161 Aos estados AM dedu o AL BA CE MA PA PB PE PI e RN repasse Conforme o 3 do art 1 da Portaria os lan amentos a que se refere o par grafo anterior ser o realizados pelo Banco do Brasil S A no m s de abril de 2011 170 Salienta se que as diferen as embora perten am ao exerc cio anterior ser o contabilmente registradas no exerc cio de 2011 assim optou se por demonstrar os dados dos ajustes separadamente nas figuras a seguir A figura 10 mostra que os montantes de recursos previstos para compor o Fundo cont
377. iores aos do Fundo vigente em 2006 corrigidos pelo INPC prevalecem os correspondentes a esse ano em son ncia com a Lei de 11 494 2007 art 32 1 permanecendo as pondera es das demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino No art 4 8 2 da referida Lei h que o valor anual m nimo por aluno ser definido nacionalmente considerando se a complementa o da Uni o ap s a dedu o da parcela de que trata o art 7 referente a programas direcionados para a melhoria da qualidade da educa o b sica Assim tirada a m dia nacional cada Estado de acordo com suas receitas vinculadas ao FUNDEB considerando suas matr culas tem tamb m seu valor aluno anual relacionando as tabelas 20 e 22 155 verificou se que o estimado para o Rond nia ficou apenas 3 4 acima do valor corrigido pelo INPC em 2007 de 2008 a 2011 a diferen a elevou em 16 0 8 3 14 5 e 28 1 respectivamente A tabela 22 mostra que em 2007 e 2008 foi tomado o ano de 2006 para o c lculo e a partir de 2009 foi reajustado considerando o imediatamente anterior Tabela 22 Rond nia valor aluno do ensino fundamental de 2007 a 2010 em R 1 00 ENSINO FUDAMENTAL EDUCA O ANO DOCUMENTOS DO MEC as 12a4 52a8 52a8 ESPECIAL s rie s rie s rie s rie urbana e urbano rural urbano rural rural 2006 Decreto 6 091 2007 1 272 04 1 297 48 1 335 64 1 361 08 1 361 08 2007 Porta
378. is consideradas como estrutura did tica do sistema de ensino MOREIRA 2004 p 116 com um arcabou o de sustenta o em se tratando da estrutura e funcionamento da educa o escolar entende se serem necess rias as condi es m nimas para o processo ensino aprendizagem ocorrer de forma satisfat ria j que as escolas s o as respons veis por esse processo ou atividade fim Uma composi o ou estrutura o escolar para dar suporte ao processo ensino aprendizagem contempla por exemplo biblioteca com ambiente para leitura e pesquisa laborat rio s salas de aula arejadas de tamanho compat vel com o n mero e idade dos alunos espa os pr prios para a administra o e para os 125 Na LBD 1996 a express o substitu da por educando 126 Tamb m no art 2 da LDB 1996 127 De origem latina structura significa constru o estrutura e vem do verbo struere que significa construir VIEIRA 2009 BUTARELLO 2007 128 Origin ria do franc s etimologicamente fonctionnement associa se palavra latina functio nis que tem o sentido de cumprir exercer desempenhar VIEIRA 2009 p 19 a Educa o abrange todas as influ ncias recebidas pelo indiv duo ao longo de sua vida seja em institui es seja em circunst ncias diversas e variadas MOREIRA 2004 130 Ensino um conceito mais restrito que educa o e envolve a educa o escolar que desenvolvida em institui es pr pria
379. issional IEP n vel m dio NM educa o especial EE atendimento educacional especializado AEE educa o ind gena e quilombola EIQ com avalia o no processo AP portaria interministerial PI governo do Estado GE Guajar Mirim GM Obs a partir de 2006 verificou se que os dados apresentados somavam menores que os dados das tabelas 5 e 6 do censo de 2005 da mesma forma os anos subsequentes demonstrados nos documentos citados nesta tabela Considerando que o coeficiente de pondera o no Estado e munic pios foi baseado nas matr culas demonstradas nos documentos citados optou se por n o corrigir os valores das matr culas conforme Censo do ano anterior 160 As fontes de recursos do FUNDEF no pa s e em Rond nia est o especificadas nas tabelas 25 e 26 A contribui o de Estados Distrito Federal DF e Munic pios durante toda sua vig ncia se deu com os seguintes impostos Fundo de Participa o dos Estados FPE Fundo de Participa o dos Munic pios FPM Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os ICMS Imposto sobre Produtos Industrializados proporcional s exporta es IPlexp e Desonera o de Exporta es LC 87 1996 Na composi o do FUNDEF para o ensino fundamental regular especial pela tabela 25 o ICMS foi o imposto de maior contribui o em todos os anos ultrapassando os 65 de participa o seguido do FPM que ficou com m dia de 13 5 A complementa o da Uni o
380. itam resultar de reflex es conscientes sobre seus impactos no outro na coletividade no mundo 3 2 2 Gest o democr tica na educa o O controle democr tico das a es do Estado nos tr s n veis de governo pela sociedade fundamenta e legitima as decis es de seus representantes n o descartando aqui a import ncia dos mesmos nesse processo Lima 2002b e Santos 2003 concordam com a afirmativa de que liberta o e democratiza o conduzem a uma participa o mais ampla dos atores sociais no processo de tomada de decis o particularmente ao n vel local levando os indiv duos a um sentimento de pertencimento Est no artigo 1 par grafo nico da CF 1988 que todo poder deriva do povo e este exerce o poder diretamente ou por interm dio de seus representantes eleitos sendo que a cidadania um dos fundamentos da Republica Federativa do Brasil por permitir a interven o do indiv duo particularmente pelo direito pol tico direta ou indiretamente na composi o do governo ou em sua administra o Assim a Carta Magna tamb m vislumbra a participa o direta da sociedade na administra o p blica e nas decis es do Estado na elabora o de pol ticas p blicas e n o somente a forma representativa de poder Encontramos em Freire 2001 p 51 a seguinte afirmativa Eleito um governo de corte democr tico poss vel rever refazer medidas que aprimorem o processo de democratiza o da escola p blica
381. itas devido necessidade de formaliza o de decis es e atos administrativos 8 Cada funcion rio ocupa o cargo pela compet ncia t cnica decorrente de processo seletivo pelo m rito 216 Ocorre com certa frequ ncia algumas vezes mas ainda n o se constitui como fortemente presente manifesta e altamente presente em todos os atos e decis es 333 9 H um sistema de procedimentos para cada atividade sendo que o ocupante de cargo deve obedecer e executar suas tarefas conforme previsto 10 A impessoalidade significando que o tratamento dispensado ao colega de trabalho e ao p blico pelo funcion rio pelo cargo ocupado sendo inclusive dado tratamento igualit rio no atendimento ao p blico sem diferencia o 334 AP NDICE B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ANGELA DE CASTRO CORREIA GOMES RG CPF tel cel aluna do curso de Doutorado em Educa o Curr culo da Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo PUC SP apresenta os seguintes dados de sua pesquisa T tulo POL TICAS P BLICAS NA EDUCA O B SICA Uma An lise do FUNDEB no Per odo de 2007 a 2010 na Fronteira Guajar Mirim Brasil Guayaramerin Bol via Justificativa O interesse da pesquisadora pelo tema considerado se justifica pelo fato de a mesma residir no munic pio foco de estudo desde in cio de 1996 como professora con
382. ito cartas trabalhos escolares comunica es escritas num contexto organizacional ordens de servi o an ncios cartazes textos jur dicos etc origin rias do dom nio ic nico sinais imagens filmes fotografias etc e de c digos semi ticos como m sica comportamento posturas gestos sinais patol gicos tiques e outros O sentido dado ao texto foi extra do de unidades elementares dos documentos e transcri o das entrevistas onde se destacou palavras chave 198 l xicos 8 termos espec ficos e se buscou identificar a frequ ncia ou const ncia dessas unidades para fazer ila o e obter os significados inscritos no texto assim como tamb m estabelecer associa es importantes referentes ao sentido expresso nas mensagens e descrev las pois conforme Bardin 2009 o tratamento descritivo se configura como a fase inicial do procedimento embora n o seja o nico objetivo da an lise de conte do que tem como intermedia o a infer ncia que tanto pode recorrer ou n o a indicadores dados quantitativos finalizando com a interpreta o que se constitui na significa o dedu o l gica dada s caracter sticas As etapas para proceder an lise do conte do dos textos documentos da SEMED e dos Conselhos e os elaborados a partir das falas foram as recomendadas por Chizzotti 2006 1 fase de determina o dos tipos de documentos que foi tomando corpo na medida em que houve necessidade e ou con
383. ive obrigatoriamente ter aprovados seus projetos pedag gicos V ter certificado do Conselho Nacional de Assist ncia Social ou rg o equivalente na forma do regulamento 150 final de abril de 2011 os repasses da complementa o da Uni o para 154 determinados Estados e repasses dos Estados para seus munic pios 153 Aos estados AM dedu o AL BA CE MA PA PB PE PI e RN repasse Conforme o 3 do art 1 da Portaria os lan amentos a que se refere o par grafo anterior ser o realizados pelo Banco do Brasil S A no m s de abril de 2011 154 Estados AC AL AP BA DF ES PA PI PR RJ RO e RR A implementa o dos ajustes financeiros pelos Governos Estaduais e do Distrito Federal obedece o previsto no art 16 da Lei 11 494 2007 c c art 3 88 3 e 4 da Portaria Conjunta STN FNDE 03 de 22 de novembro de 2010 Tabela 20 FUNDEB fator de pondera o e valor aluno m nimo anual no pa s e em Rond nia de 2007 a 2010 VALOR ALUNO R 1 00 TAXA CRESCIMENTO FATOR PONDERA O MEC NAS ETAPAS MODALIDADES ENSINO E DOCUMEN Educa o Infantil Conveniada Ensino Fundamental Ensino M dio EJA TO Pr Pr Pr Pr O POMEC tempo tempo colar escolar tempo tempo Escola Escola mais iniciais fas fais
384. ivindicada por demandas sociais inclusive na educa o Para o autor em se tratando da educa o uma interpreta es das decis es deve procurar desocultar e identificar os valores e os princ pios de orienta o pol tica que subjazem a cada projecto analisar discursos e pr ticas orienta es e ac es e em especial as rela es de poder os tipos e as formas de participa o n o participa o nos processos de decis o nos diferentes n veis e entre os diferentes actores envolvidos LIMA 2008 p 163 A transpar ncia dos fatos e das decis es o conhecimento das a es a interpreta o da fala e outros aspectos podem levar a descobertas de similaridades e diferencia es entre o dizer e o fazer o escrito e o interpretado e realizado os graus de democratiza o as transforma es correntes e as concretizadas dentre outros aspectos Em entrevista concedida a revista Educar para Crescer Cury 2010 menciona que o interesse pelo tema gest o escolar no pa s decorre da pr pria complexidade que vem dada gest o e o que se espera de um gestor dentre as expectativas se destacam a lideran a para por em execu o um projeto pedag gico coletivo capaz de gerar qualidade ao processo ensino aprendizagem a gest o de recursos p blicos que chegam diretamente escola e representar a escola frente comunidade e s fam lias Cury afirma que a gest o escolar incorporou a no o de efici ncia da gest o emp
385. izada irregularidades na montagem dos processos para aquisi o de bens e ou servi os inefici ncia do controle interno inclusive com falta de informa es quanto aos seus objetivos al m de desvios de recursos para outras finalidades Tabela 10 Brasil compara o do rendimento e movimento de alunos da educa o b sica entre setor p blico e privado em cada modalidade de ensino de 1997 a 2008 EDUCA O INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO P blico Totalde Privado Total de P blico Total de Privado Total de P blico Total de Privado Total de ANO Matr culas Matr culas Matr culas no Matr culas no Matr culas no Matr culas no AB no Ano AB no Ano AP RE co AB Ano AP RE co AB Ano AP RE co AB Ano AP RE co AB Ano c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 1 1997 es se ss 22 938 099 3 684 601 1 802 607 3 115 775 30 565 641 3 257 321 177 744 349 228 60 996 3 663 747 3 874 264 390 545 991 805 725 806 5 137 992 1 053 837 77 167 338 345 58 824 1 267 065 2 sobre total matr culas e o 75 0 12 1 59 10 2 88 9 49 9 5 1 7 75 4 7 6 19 3 14 1 83 2 6 1 26 7 4 6 3 1998 e Eae 25 020 812 3 357 568 2 039 531 3 384 309 32 409 205 3 143 987 127 373 343 676 44 966 3 383 349 4 256 342
386. l comunica o ainda que as opera es e as presta es se iniciem no art 155 exterior IIl Propriedade de ve culos automotores IPVA Adicional de 5 sobre o I R Propriedade predial e territorial urbana IPTU II Transmiss o inter vivos a qualquer t tulo por ato oneroso de bens ITBI Munic pios im veis por natureza ou acess o f sica e de direitos reais sobre im veis art 156 exceto os de garantia bem como cess o de direitos a sua aquisi o IIl Servi os de qualquer natureza n o compreendidos no art 155 II ISS definidos em lei complementar Fonte elaborado pela autora com dados de Brasil 1988 133 Est o determinados na Constitui o e consistem na distribui o de recursos oriundos da arrecada o de tributos federais ou estaduais aos estados Distrito Federal e munic pios como o Fundo de Participa o Municipal FPM e o Imposto Territorial Rural ITR para os munic pios e o Fundo de Participa o Estadual FPE 1340 sal rio educa o foi institu do em 1964 e designado como uma contribui o social designada para financiar programas projetos e a es direcionadas para o financiamento da educa o b sica p blica podendo ser aplicada na educa o especial se vinculada educa o b sica Essa contribui o est prevista no artigo 212 5 da Constitui o Federal regulamentada pelas leis 9 424 1996 9 766 1998 Decreto n 6
387. le pelo rg o interno da Controladoria Geral observando os ngulos da legalidade legitimidade razoabilidade economicidade e da transpar ncia GUAJAR MIRIM Prefeitura Municipal 2005 N o obstante a influ ncia do modelo gerencial na busca da rapidez dos tr mites dos processos internos esbarrou na pr pria normatiza o dos processos de compras dada pelo Decreto baseado al m de outros documentos na Lei Federal n 8 666 19983 que institui normas para licita es e contratos da Administra o P blica que por se instituir no contexto da administra o p blica caracterizado por um elevado controle burocr tico e formalismo gerando uma morosidade e n o garantindo em certos casos a economicidade a transpar ncia a sensatez e a prud ncia requeridas pela razoabilidade A m quina burocr tica ao impossibilitar ou dificultar que os processos caminhem se constitui numa forma de impedir que os recursos cheguem at o aluno Al m disso questiona se se realmente garantida a legalidade quando os outros princ pios n o s o cumpridos por determinados gestores p blicos e quando documentos legalizados com respaldo na pr pria exig ncia burocr tica representam atos ilegais Visando garantir a observ ncia do princ pio constitucional da isonomia ou da igualdade todos s o iguais perante a Lei art 5 e a selecionar a proposta mais 283 vantajosa para a Administra o P blica 0 que nem sempre
388. letivo e no caso municipal a responsabilidade de assegurar a unidade ou coes o cabe aos secret rios que por sua vez s o contratados em regime de fun o gratificada A rotatividade constante de pessoas nesses cargos como no caso espec fico do secret rio de educa o dificulta o estabelecimento e controle de metas pela equipe de trabalho permanecendo o cumprimento de uma rotina de tarefas que pode inclusive ser alterada a sua efici ncia dependendo do n vel de aprendizado e conhecimento do funcion rio com as atividades do seu cargo pois comumente o gestor coloca para trabalhar junto a si pessoas que considera de sua confian a formando a sua equipe que tanto podem ou n o possuir conhecimento sobre as atividades da rea Uma terceira dimens o diz respeito hierarquia de autoridade onde uma pessoa tem poder de mando ou comando sobre outras decorrente do cargo que ocupa e tr s entrevistados RDE2 RDE3 RAPP3 consideraram ser frequentemente presente enquanto sete RCF1 RCF2 RDE1 RDE4 RAPP1 7 Ocorre com certa frequ ncia algumas vezes mas ainda n o se constitui como fortemente presente manifesta e altamente presente em todos os atos e decis es 271 RAPP2 RAPP4 afirmaram ser fortemente presente Interessante observar que dois representantes dos diretores de escolas na amostra n o viram o poder de mando por pessoas que est o num n vel hier rquico superior de autoridade como aspecto alta
389. levar ao n o cumprimento da determina o legal como ocorreu em 2008 Conforme a tabela 42 14 nesse ano foi recebido cerca de 8 a mais que o m nimo constitucional na Fun o Educa o assim n o basta somente o repasse dos impostos estar em conson ncia com o dispositivo legal mas tamb m a aplica o do recurso Posteriormente entrevista em setembro do corrente ano o Mandato de Audi ncia 975 TCER 2011 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ROND NIA 2011 fls 1941 referente auditoria realizada em 2009 evidenciou mais uma irregularidade relacionada ao CACS do FUNDEB pela infring ncia ao art 4 da lei Municipal 1 192 07 ante a n o realiza o de reuni es mensais pelo Conselho do FUNDEB A entrevista com os conselheiros apontou a dificuldade em reunir os membros da mesma forma no quadro 10 adiante em resumos de atas dos Conselhos FUNDEF e FUNDEB um dos problemas enfrentados era justamente a falta de qu rum para realizar as reuni es sendo que algumas tiveram que ser canceladas ou adiadas mostrando a dificuldade de compor um Conselho por 210 Elaborado pelo ent o contador lotado na Fun o Educa o por iniciativa pr pria 1 Lei que criou o CAC do FUNDEB em Guajar Mirim em 30 de abril de 2007 com aprova o do Legislativo 288 pessoas que t m suas atividades pessoais e profissionais paralelas e que ainda podem ser responsabilizadas por n o cumprirem formalidades espec fica
390. lico e privado em cada modalidade de ensino de 2007 a 2009 EDUCA O INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDUCA O PROFISSIONAL EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL P blico P blico P blico P blico P blico P blico P blico ANO P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total c1 c2 Privado c4 c5 c6 Privado c8 c9 c10 Privado c12 c13 c14 Privado c16 c17 c18 Privado c20 c21 c22 Privado c24 c25 c26 Privado c28 c3 c7 c11 teis c19 c23 c27 1 2007 1 331 513 8 1 852 11 418 1 042 143 12 603 2 592 325 91 3 008 19 116 0 135 96 276 0 372 2 588 58 2 2 648 18 044 2 330 244 20 618 2 71 9 27 7 0 4 100 0 90 6 8 3 tit 100 0 86 2 10 8 3 0 100 0 14 1 85 9 0 0 100 25 8 74 2 0 0 100 0 97 7 2 2 0 1 100 0 87 5 11 3 1 2 100 0 3 2008 1 421 491 4 1 916 11 703 1 103 174 12 980 2 820 355 109 3 284 26 170 1 197 64 298 0 362 2 917 74 3 2 994 18 951 2 491 291 21 733 4 74 2 25 6 0 2 100 0 90 2 8 5 1 3 100 0 85 9 10 8 3 3 100 0 13 2 86 3 0 5 100 17 7 82 3 0 0 100 0 97 4 2 5 0 1 100 0 87 2 11 5 1 3 100 0 5 2009 1 507 484 12 2 003 11 702 1 067 211 12 980 2 876 338 141 3 355 61 204 2 267 63 273 0 336 3 124 68 3 3 195 19 333 2 434 369 22 136 6 75 2 24 2 0 6 100 0 90 2 8 2 1 6 100 0 85 7 10 1 4 2 100 0 22 8 76 4 0 7 100 18 8 81 3 0 0 100 0 97 8 rA 0 1 100 0 87 3 11 0 1
391. lidades de despesas pagas 31 2 e em 2006 o m nimo 14 4 Na 10 da tabela 46 est o demonstrados os percentuais das despesas com pessoal profissionais do magist rio em efetivo exerc cio no ensino fundamental p blico municipal em rela o receita total do FUNDEF recebida em cada ano que abrangeu o m nimo em 2002 com 69 3 e o m ximo em 2004 envolvendo 91 9 da receita Exceto em 2002 e 2005 nos demais anos as despesas estiveram pr ximas de 80 ou mais confirmando que a receita do Fundo foi usada predominantemente para pagamento de pessoal Tabela 45 Educa o custo aluno do ensino fundamental com a despesa paga com o FUNDEF e a receita recebida de impostos de transfer ncias e municipais de 2000 a 2006 em R 1 00 ENSINO FUNDAMENTAL 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 11 Despesas com a receita de impostos 10 e 25 966 800 90 264 037 72 478 531 42 559 022 46 1 014 494 16 1 843 837 83 1 388 867 61 l2 Despesas com o FUNDEF 15 1 889 539 25 2 272 859 54 1 739 010 96 2 676 890 72 3 050 813 59 3 168 876 49 3 495 042 68 I3 Total da despesa 11 12 2 856 340 15 2 536 897 26 2 217 542 38 3 235 913 18 4 065 307 75 5 012 714 32 4 883 910 29 l4 Matr culas 3 745 3 834 2 988 3 133 2 850 2 726 2 806 I5 Custo aluno 10 e 25 11 14 258 16 68 87 160 15 178 43 355 96 676 39 494 96 l6 Custo aluno com o FUNDEF 12 14 504 55 592 82 582 00 854 42 1 070 46 1 162 46 1 2
392. lo conselho de acompanhamento e controle social CAC De posse das informa es dos estados publicado pelo MEC e MF at 31 de dezembro de cada exerc cio a estimativa da receita total do Fundo estados e Distrito Federal e da complementa o da Uni o e cronograma de repasse mensal com acompanhamento pelo TCU o valor aluno estadual e o valor m nimo nacional anos sy iniciais do ensino fundamental Com os dados do censo e dos fatores de diferencia o fixado o valor m nimo nacional por aluno ano para exerc cio seguinte Com base nas matr culas e considerando o m nimo nacional calculada a estimativa da complementa o da Uni o Repasse do Fundo aos Estados governos estaduais e prefeituras e Distrito Federal t Aplica o espec fica na Educa o B sica p blica valoriza o do magist rio e MDE ao governo federal relat rios de Gest o Presta o de Contas sociedade e L gt atrav s de fiscal quadrimestral art 54 da LRF Relat rio Resumido de Exerc cio Or ament rio bimestral art 52 da LRF Balancetes Mensais e Anuais Irregularidade s y A es civis e penais administrativas especial sindic ncia processo administrativo tomada de conta Fonte elaborada pela autora com base na legisla o do FUNDEB
393. lver a sociedade no processo adotando a cultura do di logo a participa o e o controle social e distanciando se de modelos genuinamente burocr ticos apesar de a gest o p blica ainda estar caracterizada pela manuten o de uma estrutura r gida e inflex vel Embora a burocratiza o e a democratiza o percorram caminhos paralelos no pa s ainda se percebe que o Estado patrimonialista com caracter stica clientelista e corporativista ainda se faz presente na cultura pol tica brasileira dissociando o sistema pol tico da gest o p blica democr tica A interfer ncia dos atores sociais na gest o da educa o particularmente a municipal uma postura pol tica e como tal uma necessidade existencial Tal afirmativa tem apoio em Severino 2001 p 46 que frisa que Um presidente um governador ou um prefeito em se tratando do nosso pa s 33 Embora a omiss o tamb m possa ser considerada um posicionamento individual e por isso pol tico tendo em vista que denota escolha 115 pela pr xis que o homem opera e age Ela o movimento que articula dialeticamente a opera o e a reflex o a teoria e a pr tica Para que a a o humana seja criadora e transformadora precisa ser uma pr tica intencionalizada pela teoria e pela significa o Dessa maneira teoria e pr tica n o podem estar disjuntas e a intencionalidade se vincula com o fazer com o agir Pensar na democratiza o do sistema municipal de
394. m Contribui o do imposto 16 66 6 66 2008 ao 9 007 723 662 330 357 435 39 460 755 25 789 2 222 602 192 709 60 536 721 3 174 300 63 711 021 30 581 290 33 129 731 21 661 747 42 049 274 637 110 Zarara 18 14 14 1 04 0 56 61 94 0 04 3 49 0 30 95 02 4 98 100 00 48 00 52 00 34 00 66 00 1 00 Participa o RE 0 28 0 30 0 02 0 01 1 30 0 00 0 07 0 01 2 00 0 10 210 1 01 1 09 0 71 1 39 0 02 Contribui o do imposto 18 33 13 33 2009 eso 9 472 505 565 604 390 000 43 999 140 57 785 3 932 866 393 062 67 862 565 5 070 150 72 932 715 35 007 703 37 925 012 24 797 123 48 135 592 729 327 eotinbil adano 124 12 99 0 78 0 53 60 33 0 08 5 39 0 54 93 05 6 95 100 00 48 00 52 00 34 00 66 00 1 00 Participa o Ea E 0 28 0 30 0 02 0 01 1 38 0 00 0 12 0 01 213 0 16 2 29 1 10 1 19 0 78 1 51 0 02 Contribui o do imposto a 20 00 partir de 2009 2010 9 756 027 10 209 791 737 108 390 000 52 348 254 90 631 4 198 357 532 384 78 262 544 5 353 310 83 615 854 39 299 451 44 316 403 26 757 073 56 858 781 836 159 tonnada 11 67 12 21 0 88 0 47 6261 0 11 5 02 0 64 93 60 6 40 100 00 47 00 53 00 32 00 68 00 1 00 Participa o EBIN 0 27 0 28 0 02 0 01 1 42 0 00 0 11 0 01 213 0 15 228 1 07 1 21 0 73 1 55 0 02 Estimativa de Complementa o M nima da UNIAO art 6 Lei 11 494 2007 10 do valor total do Fundo a partir de 2010
395. m somados percentuais de mais tr s impostos Imposto sobre Transmiss o Causa Mortis e Doa es ITCMD Imposto sobre Propriedade de Ve culos Automotores IPVA quota parte de 50 do Imposto Territorial Rural ITR devida aos munic pios Os percentuais de contribui o de cada um est o discriminados na figura 9 Na composi o do FUNDEB no pa s demonstrada na tabela 27 o ICMS c5 no per odo em refer ncia continuou sendo o imposto com maior parcela de contribui o acima de 60 o mesmo ocorrendo no Estado de Rond nia tabela 28 c6 onde alcan ou mais de 50 nos anos de 2007 e 2010 A complementa o da Uni o vem abrangendo praticamente os mesmos Estados nordestinos e o Estado nortista do Par sendo que a partir de 2008 o Amazonas tamb m vem recebendo esse tipo de recurso 168 A m dia de participa o oriunda de recursos tribut rios de compet ncia dos Estados e Distrito Federal para o Fundo c15 de 2008 a 2010 foi de aproximadamente 49 bilh es ou 67 do total e com a contabiliza o das transfer ncias constitucionais c9 a m dia foi de 68 9 bilh es ou 93 9 Notou se que ap s o ano inicial a parcela de contribui o apresentou crescimento de 35 12 e de 15 levando em conta o percentual subvinculado ao Fundo de cada imposto demonstrado na figura 9 Comparando com a varia o das matr culas conforme tabela 4 e os anos de 2009 e 2010 quando os repasses j representavam 20 dos impostos verif
396. m FUNDEB Ano IV n 12 da STN apresentou o valor da complementa o da Uni o demonstrado na figura 11 de 171 5 4 bilh es pr ximo dos dados do balan o da gest o apresentados no site do MEC 2 entretanto a Portaria MEC 380 2011 demonstrou o valor realizado de 6 7 bilh es ajustado em 2011 para 7 9 bilh es que representa 10 do montante de Estados e munic pios 9 Bilh es 8 6 o Previsto 4 Realizado O Com ajuste em 2011 Ano 2007 2008 2009 2010 2010 Fonte elaborada pela autora com base em Lei 11 494 2007 e Portaria 1 227 2009 e na tabela 27 Figura 11 Complementa o da Uni o ao FUNDEB de 2007 a 2010 em R As estimativas de recursos para o per odo 2007 2009 demonstradas na figura 12 da mesma forma tomando como refer ncia o ano de 2006 foram superadas pela arrecada o consolidada de Estados e munic pios em 8 8 30 2 e 32 0 chegando em 2010 com 83 6 bilh es de reais Em m dia 47 7 do total geral de recursos foram destinados aos Estados e 52 3 aos munic pios Bilh es 100 5 E 80 60 40 20 87 4 OD Previsto O Realizado Com ajuste em 2011 Ano 2007 2008 2009 2010 2010 Fonte elaborada pela autora com base em Lei 11 494 2007 e Portaria 1 227 2009 e na tabela 27 Figura 12 Total geral de recursos do FUNDEB de 2007 a 2010 em R 162 hitp gestao2010 mec gov br indicadores chart 76 php 163 Se considerado o valor da STN
397. m a complementa o da Uni o NPi N mero de matr culas do estado i ponderadas pelos fatores definidos para esse fim ou fj Fator de diferencia o aplic vel ao segmento da educa o b sica j Nji N mero de alunos no segmento da educa o b sica j no estado i Fonte FNDE 2010a p 14 Entram no c lculo do valor aluno ano as receitas de cada Estado e seus respectivos munic pios sem a complementa o da Uni o mais o n mero de alunos e os fatores de pondera o conforme o art 10 2 da lei de cria o do Fundo a pondera o entre as demais etapas modalidades e tipos de estabelecimentos de ensino deve variar de setenta cent simos ou 0 70 a um inteiro e trinta cent simos ou 1 30 Para o valor per capta em cada seguimento da educa o b sica conforme calculado nas tabelas 19 a partir do ano 2000 e 20 a f rmula VAji VAifj Onde VAji Valor por aluno ano para o segmento da educa o b sica j no estado i VAi Valor por aluno ano das s ries iniciais do ensino fundamental urbano no estado i ou fj Fator de diferencia o aplic vel ao segmento da educa o b sica j Fonte FNDE 2010a p 14 Desse modo quando um Estado n o atinge o m nimo nacional aluno ano fica com valor per capita abaixo do m nimo recebe a complementa o da Uni o e no caso de os valores do ensino fundamental quatro s ries iniciais e finais e educa o especial rural e urbana resultarem infer
398. m ou na sala da dire o ou na sala de professores onde haviam os espa os f sicos portanto em ambientes inapropriados para receber alunos para atividades por consequ ncia servindo s rotinas administrativas o que tamb m necess rio e n o queles Com os laborat rios de inform tica as escolas est o adquirindo um espa o importante que n o somente a sala de aula para atuar alguns estavam em funcionando e outros em fase de implanta o contudo esses espa os necessitam de profissionais de inform tica fato esse citado numa escola cujo laborat rio n o estava em opera o naquele momento por n o ter pessoa especializada para direcionar o uso Fica claro que a implementa o de novos ambientes requer tamb m contrata o de t cnicos incluindo se o caso da biblioteca um espa o solicitado por algumas escolas A quest o dos computadores aponta para um outro problema al m do relacionado ao manuseio a sua manuten o pois se j h problemas de operacionaliza o como ser o resolvidos os problemas t cnicos Al m da falta de espa os f sicos ou ambientes basilares ao bom funcionamento das escolas como os anteriormente mencionados diversas 209 necessidades e problemas relacionados a reparos demandas identificados na aplica o dos question rios tamb m foram mencionadas nas entrevistas realizadas e demonstradas mais adiante significando que a infraestrutura f sica de determinadas escolas requeriam
399. me inc VI do art 10 da LDB 1996 122 Agesta apud BORDIGNON 2009 p 24 define sistema como o conjunto de coisas que ordenadamente entrela adas contribuem para determinado fim trata se portanto de um modo coerente cujos diferentes elementos s o interdependentes e constituem uma unidade completa 126 vital a defini o mais clara do papel dos entes federados Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios no tocante proposi o e coordena o mais articulada na defini o de pol ticas e diretrizes para a educa o no estabelecimento de parcerias entre as diferentes esferas do governo na redistribui o de recursos financeiros com vistas garantia da universaliza o da educa o com qualidade no acompanhamento controle e avalia o do desempenho do sistema educacional na ado o de medidas efetivamente descentralizadoras que fortale am a coopera o t cnica e possibilitem graus progressivos de autonomia aos sistemas de ensino entre outras DOURADO 2006 p 30 O autor expressa sua preocupa o quanto s reais dimens es da compet ncia de cada ente federativo e de todo o aparato t cnico financeiros e de condu o dos sistemas de ensino com vistas a proporcionar mais autonomia aos mesmos O sistema nacional de ensino do pa s com descri o das responsabilidades das entidades mantenedoras est demonstrado no quadro a seguir Quadro 1 Sistema nacional de ensino
400. mentares do PT Inclusive o MEC encaminhou of cios a entidades por meio da Secretaria de Educa o Fundamental Departamento de Acompanhamento do FUNDEF visando obter considera es acerca da cria o do novo Fundo contendo o seguinte teor uma das mais importantes medidas do atual governo em favor da educa o b sica oferecida pelos Estados Distrito Federal e Munic pios o FUNDEB prev a expans o do contingente de benefici rios alunos matriculados que constitui a base para distribui o e utiliza o dos recursos de forma a incluir todo o alunado da educa o b sica e n o apenas do ensino fundamental como ocorre no atual FUNDEF bem como a amplia o do percentual dos recursos da educa o que passar o a integrar o Fundo al m da base de incid ncia que necessariamente ser objeto de redimensionamento de forma a tornar o novo FUNDEB compat vel com o objetivo a que se prop e qual seja de concorrer para a universaliza o de toda a educa o b sica com qualidade do ensino e valoriza o dos profissionais da educa o ABREU 2008 p 6 Al m das Propostas anteriormente citadas v rias outras foram colocadas para aprecia o sendo que para a cria o do FUNDEB conforme exposto foram as de 112 1999 e 34 2002 aquela apresentada pelo MEC como PEC 415 e 147 Para a CNM Confedera o Nacional de Munic pios e o CONSED Conselho Nacional de Secret rios de Educa o e provavelmente a UNDIM
401. mente presente E pelas respostas a maior parte dos respondentes considerou que essa hierarquia se faz presente de forma bem intensificada Conforme j exposto entende se que os gestores de n veis intermedi rios s o os grandes respons veis por manter a harmonia do funcionamento do sistema ao controlarem as atividades de seus subordinados Compreende se da mesma forma que a simples delega o de compet ncia de escal es superiores aos inferiores ou para os n veis intermedi rios ou destes para os que est o imediatamente sob sua subordina o n o se configura em democratiza o do exerc cio do poder particularmente quando decis es importantes ainda continuam sendo provenientes de indiv duos ou grupos que se situam em n veis hier rquicos mais altos e porque n o no mesmo n vel quando se formam grupos fechados e dominantes Buscou se ainda identificar se os entrevistados consideravam que na administra o p blica municipal h uma divis o do trabalho onde cada funcion rio executa tarefas espec ficas de acordo com o cargo ocupado e para quatro deles RDE1 RDE3 RDE4 RAPP4 essa divis o frequentemente presente enquanto que para seis RCF1 RCF2 RDE2 RAPP1 RAPP2 RAPP3 fortemente presente Embora a maior parte tenha considerado que a divis o do trabalho fortemente presente os diretores de escolas foram quase un nimes em afirmar que a dimens o frequentemente presente Em certo sentido a opini o pode
402. minhar C mara Municipal al m dos rg os de controle interno da Prefeitura c pia da manifesta o formal emitida sobre os demonstrativos relat rios e documentos concernentes aplica o dos recursos do Fundo Questionou se a RGEM2 se at aquele momento havia ocorrido alguma interven o da C mara Municipal e do Tribunal de Contas do Estado sobre quest es ligadas ao FUNDEB quest o 12 um gestor Sua resposta foi que desconhecia se havia a formaliza o da parte do Tribunal de Contas do Estado de 286 Rond nia TCE RO e C mara Municipal referente a algum problema relacionado educa o municipal Foi frisado que buscam interagir com os conselhos de Educa o e do FUNDEB particularmente quando t m d vidas e tomam decis es ap s consultar os conselheiros Salienta se o fato de os pr prios gestores e os conselheiros participantes da pesquisa afirmarem que faltava preparo aos integrantes do Conselho do FUNDEB para exercerem a fun o por conseguinte a contribui o do Conselho que de acompanhamento e controle social para decidir sobre assuntos que conforme se observar mais adiante em outra quest o se consideram leigos demonstrou uma situa o delicada Embora RGEM2 tenha afirmado que trabalham junto ao Conselho importante frisar que a gest o dos recursos de responsabilidade do Secret rio e do Prefeito cabendo ao CACS acompanhar essa gest o envolvendo as receitas e despesas Mesmo desconhece
403. municipal na etapa 54 2 4 RENDIMENTO E MOVIMENTO ESCOLAR A evolu o de matr culas ano a ano nas escolas dependem de vari veis intervenientes que tanto podem contribuir para aumentar ou reduzir os quantitativos como as taxas percentuais A redu o do n mero de alunos na escola pode estar relacionada por exemplo a v rios aspectos dentre eles a reprova o e a desist ncia de alunos em frequentar a sala de aula Comparando o rendimento e movimento escolar na educa o infantil e nos ensinos fundamental e m dio tabela 10 tabela 11 notou se que os ndices de aprova o AP e conclus o CO s o mais expressivos na escola privada e os ndices de reprova o RE e de abandono AB do aluno da sala de aula s o mais proeminentes na escola p blica Na educa o infantil p blica os valores de abandono foram publicados pelo INEP somente a partir do ano 2000 As taxas em creches e pr escolas no pa s no per odo 2000 2005 foram menores que do ensino fundamental e m dio tabela 10 Em Rond nia os percentuais se apresentaram maiores que o EF e menores que os do EM tabela 11 No pa s de 2000 a 2005 em n meros absolutos encontrados usando a m dia 347 4 mil 119 c1 crian as ou 7 6 120 c1 deixaram de frequentar a EIl anualmente enquanto que em Rond nia ficou em torno de 2 6 mil 119 c1 ou 10 1 120 c1 Em m dia 435 mil crian as 119 c1 c3 ou 12 6 abandonaram a creche ou pr escola no pa
404. n si Ouro 6 267 09 12 688 52 9 448 32 10 274 81 1 013 74 6 596 00 395 91 88 21 126 IPI s Exporta o dm 4 518 09 105 19 912 04 caa 27 IPI s Exp Complementa o FUNDEF fin ses Ee E 4 637 18 128 IPTR cota parte 5 347 32 631 96 36 152 09 9 904 62 14 823 43 11 195 50 129 SUB TOTAL 1 850 844 73 2 516 835 87 3 254 017 38 4 239 287 08 4 325 998 28 5 050 566 64 5 223 837 33 6 039 794 60 6 809 148 35 7 713 962 48 30 sobre a receita or ament ria 42 0 33 3 38 1 38 9 33 4 32 7 34 2 30 2 27 1 26 6 131 Percentual de de crescimento 36 0 29 3 30 3 2 0 16 7 3 4 15 6 12 6 13 3 continua Tabela 36 Prefeitura receita or ament ria arrecadada e recebida via transfer ncias e conv nios de 1997 a 2006 em R 1 00 continua o CLASSIFICA O DA RECEITA 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 32 Total impostos sem complementa o 4 254 570 19 5 132 012 07 6 202 389 13 7 802 725 33 6 519 297 33 8 993 486 57 9 502 465 19 11 623 663 58 16 252 938 17 18 287 199 67 33 sobre a receita or ament ria 96 6 68 0 72 7 71 6 50 4 58 2 62 2 58 2 64 8 63 0 34 Percentual de de crescimento 20 6 20 9 25 8 16 4 38 0 5 7 22 3 39 8 12 5 35 TAXAS MUNICIPAIS 121 565 12 59 986 76 71 768 10 116 006 58 138 388 75 59
405. nalto gov br ccivil 03 Ato2004 2006 2006 Lei L11274 htm gt Acesso em 01 mar 2010 316 BRASIL Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Lei n 11 494 de 20 de junho de 2007 Regulamenta o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB Dispon vel em lt http ww planalto gov br ccivil 03 Ato 2007 2010 2007 Lei L11494 htm gt Acesso em 19 ago 2007 Lei n 11 738 de 16 de julho de 2008 Regulamenta a al nea e do inciso Il do caput do art 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magist rio p blico da educa o b sica Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil ato 2007 2010 2008 lei 11738 htm gt Acesso em 5 dez 2010 Medida provis ria n 339 de 28 de dezembro de 2006 Regulamenta o art 60 do ato das disposi es constitucionais transit rias e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2004 2006 2006 Mpv 339 htm gt Acesso em 19 ago 2007 Minist rio da Educa o FUNDEF Relat rio Sint tico 1998 2002 Dispon vel em lt http portal mec gov br seb arquivos pdf palanco9802 pdf gt Acesso em 5 fev 2011 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o MEC FNDE Controladoria Geral da Uni o Secretaria Federal de Controle Interno Gest o
406. ncias governamentais constitucionais TCU Secretaria de Macroavalia o Governamental Bras lia 2008 Dispon vel em lt https acessoseguro tcu gov br portal pIs portal docs 852954 PDF gt Acesso em 20 fev 2011 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ROND NIA TCE RO Secretaria Geral de Controle Externo Divis o Cartor ria Mandado de Audi ncia n 975 TCER 2011 Porto Velho 15 out 2011 fls 1933 1944 Secretaria Geral de Controle Externo Diretoria T cnica de Controle Externo da 6 Relatoria Processo n 2718 2009 Porto Velho ago 2009 fls 1881 1896 VIEIRA Sofia Lerche Educa o b sica pol tica e gest o da escola Bras lia DF L ber Livro 2009 WEBER Max Economia y sociedad esbozo de sociologia comprensiva M xico Fondo de Cultura Econ mica 1944 WEBER Max Os fundamentos da organiza o burocr tica uma constru o do tipo ideal In Sociologia da burocracia Rio de Janeiro Zahar 1971 p 15 28 Caracter sticas da burocracia In FISCHLER Claude Org A burocracia Lisboa Sociocultur 1976 p 41 48 Tr s tipos de poder e outros escritos Lisboa Tribuna da Hist ria 2005 328 ZITKOSKI Jaime Jos Paulo Freire e a educa o Belo Horizonte Aut ntica 2006 329 AP NDICE A ROTEIRO DAS ENTREVISTAS PREFEITO MUNICIPAL Nome Forma o Ingresso no cargo Partido 1 Qual sua percep o sobre os recursos do FUNDEB para a educa o municipal 2 O que conside
407. ndo a exist ncia de quaisquer documentos emitido pelo TCE RO sobre o FUNDEB o Processo n 2 718 2009 do TCE RO trata de uma auditoria de gest o realizada na Prefeitura em agosto de 2009 apontando algumas irregularidades identificadas no per odo de janeiro a abril daquele ano incluindo se a gest o da educa o com os seguintes termos N o conformidade ao art 22 caput da Lei Federal n 11 494 200 em raz o do Executivo Municipal ter realizado permuta dos professores municipais com professores da Rede Estadual de Educa o e da Uni o sendo que os professores municipais est o sendo pagos com recursos do FUNDEB 60 N o conformidade ao art 70 caput da Lei Federal n 9 394 96 LDB c c o art 211 2 e 3 da Constitui o Federal por realizar gastos e despesas estranhas a Manuten o do Ensino realizados com Merenda Escolar que dever ser exclu do do c lculo do FUNDEB 40 Deve se aumentar o percentual aplicado em gastos na remunera o dos profissionais da Educa o em efetivo exerc cio na Educa o B sica tendo em vista que o percentual aplicado no 1 quadrimestre de 2009 foi de apenas 43 09 dos recursos do FUNDEB sendo que o m nimo de 60 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RODONIA 2009 fls 1887 Os dados evidenciam desvio de finalidade dos recursos do FUNDESB consiste em que estavam sendo utilizados para fins n o permitidos pela Lei que o regulamenta e discrimina
408. ndo ao princ pio da legalidade A breve an lise das dimens es burocr ticas na rela o com a gest o democr tica aponta vari veis que podem se constituir como barreiras a esta e que necessitam ser superadas e tamb m justifica a necessidade de fortalecimento do controle social e de decis es mais participativas envolvendo a sociedade em v rios mbitos e aspectos da administra o p blica no sentido de direcionar prioridades de a es governamentais para atender suas necessidades ou sanar defici ncias na oferta de servi os p blicos particularmente a educa o Sendo ent o provedores dos recursos que financiam as pol ticas sociais particularmente na educa o parece acertado que cidad os e cidad s sejam componentes chave para coparticiparem nas decis es sobre os disp ndios financeiros efetuados no mbito de uma secretaria de educa o particularmente 302 quanto aos recursos do FUNDEB constitu do de v rios e diferentes impostos de compet ncia de arrecada o estadual e federal mas que s o recolhidos em mbito municipal envolvendo todos os residentes al m do pr prio exerc cio da cidadania 303 7 CONSIDERA ES FINAIS ACERCA DA GEST O DO FUNDEB EM GUAJAR MIRIM A an lise do processo de gest o da pol tica p blica de financiamento da educa o b sica FUNDEB no munic pio considerando os quantitativos de receitas e despesas constantes nos balancetes cont beis da Prefeitura e Secreta
409. nfirma a presen a de aspectos comuns a uma burocracia como hierarquia controle ordem disciplina cargos e fun es com compet ncias previamente definidas e outras Em conson ncia com o organograma os rg os colegiados no caso os conselhos est o diretamente ligados Secretaria de Educa o Cumpre frisar que os conselhos t m uma estrutura independente e aut noma para dar suporte e acompanhar as decis es e a es do rg o da educa o n o existindo disposi o em n vel hier rquico semelhante ao da Secretaria ou mesmo subordina o 204 A SEMED vem apresentando desde o per odo do FUNDEF uma alta rotatividade de frequ ncia anual entre um secret rio e outro Assim a m dia aritm tica simples para a rotatividade no per odo correspondente a 1997 2006 considerando dez gest es foi de um ano de perman ncia na fun o e em rela o ao interst cio de an lise do FUNDEB 2007 2010 o resultado tamb m aponta para aproximadamente doze meses de acordo com o quadro 6 Quadro 6 Rotatividade de secret rios na SEMED per odo 1997 2011 NOME PER ODO 1 Luiz Carlos Rodrigues 1997 2 Lenir Bouez Silva 1997 1998 3 Bernadete Bas lio da Silva 1998 1999 4 Lenir Bouez Silva 1999 2000 5 Bernadete Bas lio da Silva 2001 6 Lenir Bouez Silva 2002 2003 7 Josemar Almeida de Souza 2003 2004 8 Francisco F bio Carneiro Leal 2004 2005 9 Hilter Gomes Videira 2005
410. nha sendo o carro chefe devido aos avan os particularmente pelo aumento do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB Pelos indicadores apresentados na tabela 54 mesmo que em 2009 o indicador represente uma m dia levemente inferior as demais m dias de redes de ensino localizadas no munic pio Estado e pa s a rede municipal vem apresentando crescimento e ainda maior que o previsto alcan ado no referido ano a m dia prevista para 2013 e conforme visto anteriormente tabela 30 esse foi o ano em que o ndice de aprova o dos alunos do ensino fundamental anos iniciais da rede municipal tamb m se elevou mas diminuiu em 2010 Tabela 54 IDEB da rede municipal de educa o de Guajar Mirim alcan ado e previsto em rela o a Rond nia e pa s a partir de 2005 IDEB 4 s rie 5 ano OBSERVADO IDEB PROJETADO 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Municipal 31 38 42 32 35 40 42 45 48 51 54 GM Estadual 33 37 44 34 37 441 44 47 50 53 56 P blica 33 38 43 33 37 441 44 46 49 52 55 ro Estadual 36 40 44 36 40 44 47 50 52 55 58 P blica 35 39 43 36 39 43 46 49 52 55 58 Municipal 3 4 1 40 44 35 38 m z 57 Pa s Estadual 3 9 4 3 4 9 4 0 4 3 se a e des ES 6 1 P blica 36 40 44 36 40 a ea s Em RR Fonte elaborada pela autora com da
411. nhecimento sobre a pr pria atua o e as condi es de trabalho n o atendimento imediato dos processos solicitados para an lise fato esse que fez com que avaliassem as contas da educa o com 295 ressalvas mesmo apontando o que denominaram incorre es na gest o do Fundo falta de apoio de material a equipamentos imprescind veis ao pleno funcionamento inclusive o pedido de afastamento da presidente do Conselho da fun o ocupada em 2006 teve como principais motivos registrados a omiss o do executivo a falta de respeito para com os integrantes do Conselho e o n o atendimento das solicita es Alguns pontos abordados foram a garantia de autonomia necessidade de sala para seu pleno funcionamento e de se resguardarem frente a quaisquer irregularidades e n o bater de frente com funcion rios j que certas atividades do Conselho eram vistas como persegui o Identificaram se algumas atividades desenvolvidas como dilig ncias s escolas para verificar o quadro de frequ ncia desvios de fun es al m de an lise de documentos No mesmo quadro 10 encontram se alguns trechos de atas do FUNDEB inicialmente destaca se o fato de concordarem que os recursos foram realmente aplicados em MDE do ensino fundamental Tamb m reuniram se para an lise do quadro de lota o das escolas visando apurar den ncias de desvio de fun o e de horas extras pagas sem necessidade al m de ter havido recomenda o
412. ni o aos Estados Distrito Federal e Munic pios e dos Estados aos seus munic pios al m de transfer ncias volunt rias Os impostos se constituem a receita mais importante do sistema p blico de ensino seguido do sal rio educa o S o considerados impostos os valores pagos por pessoas f sicas ou jur dicas denominadas contribuintes em moeda nacional que podem ser arrecadados a n vel federal estadual e municipal Os impostos t m por exemplo a fun o de manter o funcionamento das estruturas governamentais pagamento de pessoal e custeio da m quina p blica de financiar os investimentos com sa de educa o transporte seguran a obras p blicas e outros sendo essas a es do governo custeadas pela sociedade denominadas pol ticas p blicas No quadro 3 constru do a partir de dados da CF 1988 est demonstrada a reparti o das receitas e as transfer ncias constitucionais pela Uni o aos Estados Distrito Federal e munic pios Dos impostos de compet ncia de arrecada o pela Uni o ver quadro 2 parte deles conforme determina o constitucional devolvida para os Estados e munic pios que s o os locais onde foram efetivamente recolhidos O mesmo processo ocorre com os impostos de compet ncia de arrecada o dos Estados que s o devolvidos aos munic pios Estes tamb m possuem compet ncia de arrecada o 138 repasses de recursos correntes ou de capital a outro ente da federa o a t tulo de
413. no contexto de um espa o geogr fico em rela o a outro ou entre escolas ou entre munic pios Estados ou regi es ou seja n o significa aus ncia de desequil brios nos n meros Tabela 15 Brasil compara o do quantitativo de professores atuantes na educa o b sica entre setor p blico e privado em cada modalidade de ensino de 2007 a 2009 EDUCA O INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDUCA O PROFISSIONAL EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL ANO P blico P blico P blico P blico P blico P blico P blico P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total P blico Privado e Total c1 c2 Privado c4 c5 c6 Privado c8 c9 c10 Privado c12 c13 c14 Privado c16 c17 c18 Privado c20 c21 c22 Privado c24 c25 c26 Privado c28 c3 c7 c11 c15 c19 c23 c27 1 2007 234 426 100 204 1 556 336 186 1 198 140 195 862 27 525 1 421 527 333 179 67 405 13 971 414 555 20 250 28 981 422 49 653 17 048 24 985 430 42 463 227 735 8 010 425 236 170 2 030 778 425 447 44 329 2 500 554 2 69 7 29 8 0 5 100 0 84 3 13 8 1 9 100 0 80 4 16 3 3 4 100 0 40 8 58 4 0 8 100 0 40 1 58 8 1 0 100 96 4 34 0 2 1
414. nt beis da Educa o n o condiziam com as receitas e despesas demonstradas nos balancetes da Prefeitura assim procurou se apresentar no caso do FUNDEF por exemplo os valores que se apresentavam iguais ou pr ximos dos demonstrados na STN entretanto quanto s despesas n o foi poss vel efetuar ajustes por falta de subs dios para tal Portanto poss vel que em casos em que as despesas foram bem menores que os recursos repassados elas tenham sido efetuadas como no caso dos anos 2002 e 2005 baseados somente na despesa demonstrada no balancete da SEMED pois n o foi poss vel conseguiu os balancete da Prefeitura para compara o 197 N o foi poss vel distinguir somente com dados dos balancetes particularmente no caso dos recursos dos 10 e dos 25 tamb m usados para pagamento de professores se vencimentos se referiam a pessoal em efetivo exerc cio do magist rio ou se de apoio ou do corpo administrativo assim a tabela demonstra o conjunto das despesas com pessoal vinculado Secretaria de Educa o 242 custo aluno com as despesas totais pagas com impostos em cada ano demonstradas na tabela 45 17 ficando evidenciado mais uma vez que a despesa com pessoal vinculado Fun o Educa o que envolveu 68 8 em 2005 e 85 6 m ximo em 2006 do custo aluno total com impostos abrangeu a maior parte das despesas pagas desse modo em taxas percentuais 2005 foi o ano em que mais foi despendido recursos em outras moda
415. ntados na forma como est o nos documentos De acordo com os dados da tabela 36 o crescimento das receitas variou entre os anos de forma inconstante ou seja com percentuais de crescimento variados mas percebeu se que o crescimento comparando o ano de 1998 de implanta o do FUNDEF no munic pio at 2006 foi significativo As receitas de compet ncia municipal em arrecadar foram as que apresentaram uma evolu o menos expressiva Conforme a tabela 36 no per odo de vig ncia do Fundo no munic pio os percentuais de contribui o dos impostos municipais variaram de 5 7 a 8 9 sobre o total or ament rio sendo a maior taxa a do ano de 1999 os decorrentes de transfer ncias de impostos estaduais em meio a 20 6 e 35 9 com maior taxa em 2005 os de transfer ncias de impostos federais entre 26 6 e 38 9 sendo o maior percentual o do ano 2000 e o aporte de receitas diversas 140 Outras Fun es conv nios rendimentos de aplica o financeira programas e outras 141 Fun o Educa o rendimento de aplica es financeiras sal rio educa o planejamento estrat gico representada pelo Plano Plurianual PPA composto pelos programas projetos e atividades de todas as reas de atua o governamental a serem executados no per odo de quatro exerc cios financeiros equivalendo ao per odo de um mandato eletivo assim quando um governante eleito no seu primeiro ano de mandato cumpre o ltimo ano de planejamento do gove
416. ntativa quanto na democracia direta podem ser formados grupos de poder Diante disso se toma Weber 1994 p 30 para abordar a quest o da imposi o de ordens ou leis de uma minoria sobre a maioria em decorr ncia do poder daquela ao afirmar que Cuando una ordenaci n pactada no descansa en un acuerdo por unanimidad como con frecuencia se requer a en la Antig edad para que existiera legitimidad aut ntica sino m s bien en la sumisi n de hecho dentro de un c rculo de hombres de personas cuya voluntad es empero discordante de la de la mayor a caso muy frecuente tenemos en realidad una ordenaci n otorgada impuesta respecto de esas minor as Por lo dem s es tambi n frecuente el caso de minor as poderosas sin escr pulos y sabiendo a d nde van que imponen un orden que vale luego como leg timo para los que al comienzo se opusieron a l 2 Or amento Participativo e Referendo por exemplo 91 Quando uma ordem concordada n o se baseia em um acordo por unanimidade como frequentemente ocorria na antiguidade para existir a legitimidade aut ntica sen o na submiss o criada dentro de um c rculo de homens de pessoas cuja vontade sem d vida discordante da maioria caso muito frequente temos na realidade uma ordem imposta por essas minorias De 110 Weber observa implicitamente que a democracia era frequente nos povos antigos cujas decis es eram tomadas em assembleias de cidad
417. ntemente inacess veis MERTON 1971 p 120 e quando n o encontra solu o e sendo poss vel o usu rio dos servi os recorre a outra reparti o p blica 83 Na organiza o se espera que o funcion rio ajuste suas ideias sentimentos e a es para seguir uma carreira por m os mesmos instrumentos que possibilitam agir conforme as regras podem provocar o apego s mesmas levando ao conformismo ou falta de iniciativa ao conservadorismo e ao tecnicismo em que a transi o da import ncia do cumprimento das metas para os meios estimulada pela enorme import ncia simb lica a esses meios ou regras MERTON 1995 Considere se que embora haja a elei o de altos funcion rios para tomarem decis es sobre os fins organizacionais os procedimentos t cnicos realizados para o alcance dos fins s o aplicados por pessoal burocr tico est vel e diante dessa afirmativa Merton 1995 p 293 se manifesta da seguinte forma Los t cnicos conciben su papel simplesmente como el de equipar y hacer practicables las pol ticas definidas por los pol ticos El c digo profesional del t cnico lo obliga a aceptar una relaci n de dependencia con el ejecutivo Este sentido de dependencia que est rodeado de factores sentimentales se expresa en la f rmula el pol tico sefala las metas los fines los objetivos y nosotros los t cnicos a base de conocimientos especializados indicamos diferentes medios para llegar a esos fines Tan domin
418. ntitativo populacional vem crescendo e que esse crescimento vem se apresentando em taxas menores Tal fen meno condiz com o aumento geral de matr culas no pa s que embora tenha apresentado certo crescimento na El e EJA no total geral da educa o b sica vem decrescendo Assim a queda na taxa de natalidade pode ser um aspecto influenciador na redu o do n mero de matr culas pois conforme a tabela 3 o n mero de nascidos vivos por exemplo nos ltimos 14 anos considerados vem decrescendo no pa s da mesma forma no Estado de Rond nia e no munic pio de Guajar Mirim Cr se que o alto ndice de abandono conforme demonstrado nas tabelas 13 pa s e 14 Rond nia tamb m seja um dos respons veis pela redu o do n mero de alunos na escola que atingiu em alguns anos cerca de 30 dos alunos da educa o b sica tanto no pa s como no Estado de Rond nia embora no geral a partir de 2007 a taxa percentual venha demonstrando uma queda em ambos pa s e Estado Tabela 7 Brasil compara o de matr culas em cada etapa e modalidade da educa o b sica p blica e privada de 1997 a 2010 EDUCA O EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO PROFISSIONAL EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL iai P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico P
419. nvolvimento do ensino s o repassados pela Uni o o Fundo de Participa o dos Munic pios FPM o Imposto sobre Produtos Industrializados Exportados IPl exporta o o Imposto sobre a Renda dos Servidores Municipais IRRF o Imposto sobre Opera es Financeiras Ouro IOF ICMS desonera o Lei Kandir LC 87 1996 e o Imposto Territorial Rural ITR transferidos pelo Estado Imposto sobre Consumo de Mercadorias e Servi os ICMS Imposto sobre Ve culos Automotores IPVA e IPE exporta o S o tamb m vinculados os impostos pr prios dos munic pios Imposto Predial Territorial Urbano IPTU Imposto sobre Servi os ISS Imposto sobre Transmiss o de Bens Im veis ITBI e Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF Os recursos p blicos para educa o s o os constantes no or amento p blico que se configura como um instrumento t cnico da pol tica econ mica uma lei de cumprimento obrigat rio pelo Poder Executivo nas esferas p blicas MELCHIOR 2004 p 196 servindo assim como instrumento de execu o controle e avalia o dos investimentos p blicos sendo sua elabora o e publiciza o formas de tornar o processo democr tico mais participativo e transparente O percentual de vincula o aplicado sobre as receitas da Uni o e Estados aplicado ap s serem descontadas as parcelas que devem transferir aos outros entes federados significa que ap s a Uni o transferir a parte que cabe a
420. o UNIDADE OR AMENT RIA 2007 2008 2009 2010 151 TOTAL EDUCACAO INFANTIL 557 327 13 793 447 90 1 372 955 54 1 704 258 81 152 sobre total da educa o 8 3 9 1 14 9 14 2 153 sobre total or ament rio 1 9 2 2 4 0 4 1 154 PROEJA Despesas com o FUNDEB 155 Sal rio fam lia 60 467 74 170 70 197 87 153 52 156 Vencimentos e vantagens fixas 60 19 703 55 11 404 72 59 347 96 107 020 00 157 Obriga es patronais 60 2 891 12 4 780 24 11 914 19 16 202 00 158 Material de consumo 40 15 176 00 159 TOTAL PROEJA 23 062 41 16 355 66 71 460 02 138 551 52 160 sobre total da educa o 0 3 0 2 0 8 1 2 161 sobre total or ament rio 0 1 0 0 0 2 0 3 162 EDUCA O ESPECIAL Despesa com o FUNDEB 163 Equipamento e material permanente 40 nas 7 830 00 164 Restos a pagar com o FUNDEB 159 455 18 159 455 18 165 CONDES RECEITA DEIMPOSTOS E 6 148 751 07 8 053 102 89 8 610 907 82 10 826 094 70 166 sobre total da educa o 91 7 92 9 93 2 90 0 167 sobre total or ament rio 20 6 22 8 25 2 25 8 168 CONV NIOS 556 246 91 618 739 30 632 696 81 1 199 364 31 169 sobre total educa o 8 3 7 1 6 8 10 0 170 sobre total or ament rio 1 9 1 8 1 9 2 9 171 TOTAL EDUCA O 6 704 997 98 8 671 842 19 9 084 149 45 12 184 914 19 172 sobre total or ament rio 22 5 24 6 27 0 2
421. o Ou seja quais s o os requisitos b sicos para a qualidade da educa o local 2 1 Na gest o da SEMED e na escola h a observa o presen a desses requisitos 2 2 Os recursos da educa o particularmente do FUNDEB atendem esses requisitos de qualidade 3 J houve alguma interven o da C mara e do Tribunal de Contas do Estado sobre quest es ligadas ao FUNDEB Quais quest es 4 Quais investimentos foram realizados na escola investimentos em infra estrutura e aquisi o de materiais e equipamentos para a escola instrumentaliza o de suporte ao processo ensino aprendizagem e na forma o dos professores a partir de 2007 330 5 S o estabelecidas metas para a educa o municipal Qual a participa o da sociedade local Quem participa do planejamento or ament rio da SEMED H interven o pol tica e de lideran as locais na educa o municipal 6 Qual sua percep o em rela o a uma interven o participativa dos grupos sociais organizados e ligados educa o nas decis es sobre aplica o de recursos na educa o municipal 7 A formaliza o de todas as decis es tomadas e a condu o das atividades pelos t cnicos os processos burocr ticos podem dificultanimpedir ou n o uma gest o mais democr tica Por qu DIRETOR A DE ESCOLA ESCOLA Diretor a Sexo Masc Fem Forma o Ano de ingresso na educa o municipal Tempo no cargo 1 Qual sua percep o sobre os
422. o apadrinhamento pol tico os jeitinhos que s o dados decorrentes da pessoalidade e n o da impessoalidade a ado o de regras e normas pr prias no trato com a coisa p blica e outras disfun es identificadas influenciam decis es e a es internas o que pode ser extensivo inclusive sobre os recursos existentes e a gest o da Secretaria Municipal de Educa o enquanto parte de um contexto maior com a presen a de todas as dimens es anteriormente citadas sofre influ ncias de todas elas no formato como foram observadas pelos entrevistados considerando que todos de alguma forma t m liga o com a educa o municipal e esse o principal contexto de conviv ncia di ria As respostas permitem concluir que embora desconhe am as formalidades normas leis processos internos etc mais complexas do funcionamento da coisa p blica os respondentes t m no o de certo modo apurada pela viv ncia de como determinadas coisas funcionam principalmente porque n o se ativeram somente em marcar as respostas mas tamb m em justificar por que estavam escolhendo tais afirmativas dando respaldo para as repostas sobre a inser o da gest o participativa Na quest o sobre a possibilidade de ser implantada a gest o participativa na SEMED nas decis es sobre aplica o de recursos na educa o municipal quest o 10 todos os entrevistados n o houve nenhuma resposta desfavor vel Foram identificadas algumas percep
423. o enquanto que na esfera privada houve maior tend ncia ao crescimento em parte dos anos desde o in cio do FUNDEF Rond nia e Guajar Mirim da mesma forma tamb m apresentaram queda nos valores absolutos e nos percentuais entre 2006 e 2010 exceto o ano de 2009 para o munic pio o que pode ser decorrente da implanta o do ensino de nove anos na educa o estar sob responsabilidade municipal No Estado a rela o 2007 2010 com o per odo anterior demonstrou redu o nos valores maior que o munic pio de 4 6 na esfera p blica 122 c7 menos 134 c7 equivalente do pa s e de 5 1 no total 122 c9 menos 134 c9 A m dia no n mero de matr culas da educa o sob responsabilidade municipal entre 2007 e 2010 foi de 20 0 134 c10 1 7 menor que no per odo 1997 2006 122 c10 e no total foi 2 9 122 c12 menos 134 c12 Escolas estaduais e municipais juntas tiveram em m dia uma queda de 3 7 na rela o entre 1997 2006 e 2007 2010 Tabela 4 Brasil compara o de matr culas na educa o b sica p blica e privada em rela o ao total geral no pa s de 1997 a 2010 EDUCA O INFANTIL ALFABETIZA O ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO M DIO EDUCA O PROFISSIONAL EDUCA O ESPECIAL EJA TOTAL GERAL ANO P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Priva
424. o hierarquizado com cada um exercendo seu papel onde rg os e pessoas atuam desvinculados e sem di logo o que implica dizer uma gest o em conson ncia com o art 206 da CF 1988 e inciso VIII art 3 da LDB 1996 onde consta a gest o democr tica do ensino p blico na forma desta Lei e da legisla o dos sistemas de ensino levando a um processo participativo e de constru o coletiva de decis es No 81 da CF 1988 consta que o acesso ao ensino obrigat rio e gratuito direito p blico subjetivo implicando uma interven o social pois conforme o art 5 da LDB 1996 explicita cabe a qualquer cidad o grupo de cidad os associa o comunit ria organiza o sindical entidade de classe ou outra legalmente 128 constitu da e ainda o Minist rio P blico acionar o Poder P blico para exigi lo compreendendo se que se at m ao ensino fundamental e que n o extensivo educa o infantil e ao ensino m dio embora no art 205 da CF 1988 conste que a educa o um direito de todos e dever do Estado e da fam lia aludindo que n o somente o Estado mas tamb m a sociedade como um todo s o correspons veis nesse processo visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para 126 o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho sendo esse o fim da educa o Considerando que os sistemas de ensino envolvem uma rede de escolas institui es socia
425. o Tesouro Nacional Estados e munic pios Boletim FUNDEB FUNDEF 1998 2010 Dispon vel em lt http Anww tesouro fazenda gov br resultado busca asp gt Acesso em 20 fev 2011 Estados e munic pios Transfer ncias volunt rias Dispon vel em lt http www tesouro fazenda gov br estados municipios transferencias voluntarias a sp gt Acesso em 10 ago 2011 STN Secretaria do Tesouro Nacional Estados e munic pios Gloss rio Dispon vel em http www tesouro fazenda gov br servicos glossario glossario a asp gt Acesso em 5 mar 2009 TANNENBAUM Arnold S O controle nas organiza es In O controle nas organiza es Petr polis Vozes 1975 TEIXEIRA Elenaldo O local e o global limites e desafios da participa o cidad S o Paulo Cortez 2001 TEIXEIRA Marco Antonio Domingues FONSECA Dante Ribeiro da Hist ria regional Rond nia Porto Velho Rondoniana 2003 TOCQUEVILLE Alexis de Da democracia na Am rica Estoril Princ pia 2007 327 TORRES Carlos Alberto O CADIZ Maria del Pilar e WONG Pia Lindquist Educa o e democracia a pr xi de Paulo Freire em S o Paulo S o Paulo Cortez 2002 TRAGTENBERG Maur cio Sobre educa o pol tica e sindicalismo S o Paulo Ed UNESP 2004 Cole o Maur cio Tragtenberg v 1 TREVISAN Antoninho Marmo et al O combate corrup o nas prefeituras do Brasil S o Paulo Ateli 2004 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNI O TCU Transfer
426. o acontece onde a teoria se transforma em pr tica e onde a pr tica pode ocasionar novas pol ticas Tamb m foi feita uma cr tica aos grupos sociais locais por n o se envolverem com a educa o municipal no sentido de melhorar a educa o por n o a enxergarem como prioridade em conson ncia com essa observa o RGEM1 condicionou a participa o a qual denominou de ajuda melhoria da educa o Sobre a APP e o Conselho do FUNDEB foram apontados problemas que podem interferir na fun o de cada um particularmente no que tange dificuldade de composi o e participa o da Associa o na escola e da falta de preparo e de conhecimento dos membros do Conselho sobre o aparato legal e as atividades de cunho burocr tico inerentes coisa p blica visando melhor acompanhamento do movimento do recurso p blico Caracterizado o contexto burocr tico buscou se saber se a formaliza o das decis es tomadas e a condu o das atividades pelos t cnicos os processos burocr ticos podem dificultar ou impedir ou n o uma gest o mais democr tica quest o 11 todos os entrevistados A opini o dos respondentes sobre a possibilidade de haver uma gest o democr tica num modelo de administra o burocr tica gerou um conjunto de frases onde grande parte respondeu quest o negativamente afirmando que a burocracia n o impede que haja uma gest o democr tica RAPP4 mesmo afirmando que impede em termos tamb m a
427. o de Professores em Exerc cio Proforma o pela Secretaria de Educa o a Dist ncia Seed MEC implantado em Rond nia no ano 135 O c mpus da Universidade de Rond nia no munic pio ofertava at 2009 tr s cursos Administra o Letras Portugu s e Pedagogia o que justifica a quantidade de professores municipais formados em Pedagogia e Letras Portugu s a partir de 2010 foi implantado mais um curso de Gest o Ambiental e no corrente ano o de Direito 18 O PROMUNDO foi criado pelo Prof Dr em Lingu stica Celso Ferrarezi J nior na poca vinculado Unir e atuando no Campos de Guajar Mirim conforme ele pr prio desde o projeto at quase seu final como uma forma de atender qualifica o de forma especial Era para professores municipais e da rede privada que o PROHACAP n o atendia O PROHACAP foi iniciativa da UNIR em PVH Porto Velho atendendo a uma demanda oficial do MEC na poca de qualifica o de todos os docentes depois da 9394 06 Mas o PROHACAP n o chegou a ser implantado em Guajar pela Prefeitura pois o PROMUNDO qualificou todos os professores da poca exce o de 2 que se negaram a estudar Conforme dados dos relat rios cont beis da Prefeitura as despesas com o conv nio firmado ocorreram de 2004 a 2008 216 2000 e destinado aos professores que n o tinham forma o espec fica e estavam lecionando nas quatro s ries iniciais classes de alfabetiza o ou Educa o de
428. o do cargo estende se apropria o dos recursos assim sendo o financiamento da educa o p blica torna se financiamento de interesses pol ticos e particulares e muitos desvios e o apoderamento do dinheiro p blico s o observados No caso do FUNDEB a estrutura proporcionada pelo pr prio poder executivo e a falta de conhecimento dos conselheiros em especial sobre os demonstrativos cont beis e gerenciais dificultam o acompanhamento do movimento financeiro do Fundo A cria o de mecanismos de participa o capaz de envolver a sociedade no planejamento or ament rio deliberando junto com os gestores o que n o se aplica ao CACS do FUNDEB com acompanhando da movimenta o financeira pode vir a se constituir num mecanismo mais eficaz e capaz de tornar a gest o dos recursos da educa o por exemplo mais transparente respons vel e direcionada a atingimento de resultados educacionais Sobre o Conselho do FUNDEB no caso espec fico de Guajar Mirim conforme se observar a seguir a estrutura do CACS ainda vem se mostrando 292 prec ria e muitos problemas s o enfrentados para que as atividades sejam exercidas na forma como a Lei de cria o do FUNDEB estabelece 6 4 1 O conselho do FUNDEB e suas a es junto gest o do Fundo Os questionamento aos conselheiros tiveram a inten o de identificar se de alguma forma algumas formalidades inerentes forma o dos conselhos estavam sendo observadas incluindo se o p
429. o do ensino fundamental particularmente na valoriza o do magist rio Todavia estamos encaminhando as referidas presta es para conhecimento e provid ncia que esta entidade julgar necess rias Portanto o nosso parecer conclusivo execu o do programa FNDE segundo informa es e observa es desse Conselho regular Pois em dilig ncias informais e formais tivemos oportunidades de acompanhar a operacionaliza o dos recursos com isto entendemos que esses recursos foram atingidos aos objetivos propostos pelo programa 2008 FI 35 frente A presidente colocou mais uma vez que todos os conselheiros devem visitar as escolas verificar os materiais ver o funcionamento do transporte escolar e outros processos 2009 FI 39 frente Alguns membros n o compareceram e nem justificaram a aus ncia 2010 FI 42 frente reuniram se para participar do encontro com os t cnicos do FUNDEB onde foram discutidas as seguintes pautas O que o FUNDESB qual o objetivo o que oferece para educa o qual a vig ncia o que Conselho qual a compet ncia os t cnicos deixaram bem claro quais as compet ncias do Conselho acompanhar e controlar a distribui o dos recursos financeiros do fFNDEB acompanhar e controlar os valores creditados e utilizados conta do FUNDEB supervisionar a realiza o do censo es
430. o do pa s pressup e mais investimento nos n veis de ensino particularmente na educa o b sica sem grandes disparidades de investimentos entre o n vel b sico e o superior De acordo com as prioridades destacadas no Plano Nacional de Educa o PNE em 2000 v lido at 2010 devido limita o de recursos financeiros h a necessidade de se construir constante e progressivamente a capacidade para responder ao desafio de ofertar uma educa o compat vel em extens o e qualidade dos pa ses desenvolvidos BRASIL Minist rio da Educa o 2010 Entretanto nas proje es elaboradas para o alcance dos objetivos do PNE o custo aluno em educa o b sica em rela o ao PIB per capta de 2004 a 2008 foi na percentagem de 12 12 3 13 9 15 3 e 16 6 linhas 9 11 13 15 e 17 c10 tabela 137 Referente ao ano 2006 138 Considerou crian as a partir de 3 anos pr prim rio educa o prim ria e secund ria que em nosso pa s equivalem pr escola da educa o infantil ensino fundamental e m dio respectivamente 139 Os objetivos do PNE eram a eleva o global do n vel de escolaridade da popula o a melhoria da qualidade do ensino em todos os n veis a redu o das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e perman ncia com sucesso na educa o p blica e democratiza o da gest o do ensino p blico nos estabelecimentos oficiais obedecendo aos princ pios da participa o dos profi
431. o no saber Esse o tra o que a torna especificamente racional Consiste de um lado em conhecimento t cnico que por si s suficiente para garantir uma posi o de extraordin rio poder para a burocracia Por outro lado deve se considerar que as organiza es burocr ticas ou os detentores do poder que dela se servem tendem a tornar se mais poderosas ainda pelo conhecimento proveniente da pr tica que adquirem no servi o Atrav s da atividade no cargo ganham um conhecimento especial dos fatos e disp em de uma bagagem de material document rio exclusiva deles WEBER 1971 p 27 O fortalecimento da burocracia que se vale do saber ou conhecimento t cnico de seus membros teve como principal suporte o sistema capitalista por compor o alicerce econ mico mais racional para a administra o burocr tica lhe proporcionando os recursos monet rios demandados dada a exig ncia de uma administra o est vel r gida confi vel veemente rigorosamente disciplinadora e incalcul vel pondo a como elemento central em qualquer tipo de administra o de massas Crozier 1981 a esse respeito denomina de poder de perito o que o indiv duo possui em decorr ncia de sua capacidade pessoal e que pode ser usado para solucionar problemas em situa o de incerteza que exija a interven o humana fato esse que faz com que cada um at o mais humilde no contexto organizacional disponha de um m nimo de poder sobre outras
432. o p blico 198 No n vel imediatamente inferior de execu o program tica h o Departamento de Ensino Pedag gico DEP o Departamento de Recursos Humanos DRH e o Departamento Administrativo e Financeiro DAF Cabe ao Departamento de Ensino Pedag gico Acompanhar a elabora o e execu o do Calend rio Escolar Organizar e participar do processo de elabora o registro em documento implementa es e avalia o das propostas pedag gicas Coordenar e supervisionar o desenvolvimento das atividades educacionais nas escolas municipais Planejar e coordenar a execu o das atividades de treinamentos e aperfei oamento do corpo t cnico e docente do Sistema Municipal de Ensino Efetuar a chamada anual da popula o em idade escolar para matr culas Promover e incentivar com a colabora o da sociedade a educa o visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho Prever e organizar organogramas de atividades Elaborar anualmente relat rio s ntese das a es realizadas pelo setor Com efeito o incentivo educa o para o pleno desenvolvimento do aluno com colabora o da sociedade ainda n o se constitui pr tica do DEP que composto por tr s divis es e dire o de escola Uma 1 Divis o de Supervis o Escolar ou de Educa o B sica respons vel pela coordena o e supervis o do desenvolvimento das ativida
433. o per odo Verificando os valores m dios em n meros absolutos no per odo de 1997 a 2005 o EF p blico no pa s tabela 10 representou um quantitativo de mais ou menos 3 8 milh es 119 c6 ou 12 2 120 c6 de reprova es e 2 9 milh es 119 c8 ou 9 2 120 c8 de abandono Os dados demonstram que os valores referentes s reprova es se elevaram no per odo 1998 2004 e decresceram a partir de ent o e os de abandono deca ram na maior parte dos anos Rond nia tabela 11 alcan ou em m dia 36 6 mil 119 c6 ou 12 5 120 c6 reprova es e 26 1 mil 119 c8 ou 8 9 120 c8 abandonos de sala de aula anualmente Pelos valores o n mero de reprovados se elevou entre 2000 2004 baixou em 2005 e voltou a crescer a partir de 2007 os n meros referentes ao abandono oscilaram bastante at 2004 apresentando decrescimento a partir de ent o No EM ficou em torno de 643 mil 119 c16 ou 8 9 120 c16 reprova es e 1 1 milh o 119 c18 ou 15 0 120 c18 abandonos de alunos no ensino p blico no pa s e de 4 9 mil 119 c16 ou 11 0 120 c16 reprova es e 7 4 mil 19 c18 ou 16 8 120 c18 abandonos no Estado enquanto que no ensino privado os percentuais proporcionais permaneceram bem abaixo seja em n vel nacional ou estadual principalmente em refer ncia taxa percentual de abandono Quanto ao n mero de concluintes CO no EF considerando as mesmas tabelas no pa s e Estado vem se apresentan
434. oal Tendo sua frente uma administra o centralizada que para atingir seus objetivos se utiliza de um controle r gido a burocracia vem sendo ent o objeto de an lise n o s pela sua presen a em que s o apontadas suas caracter sticas e disfun es mas tamb m pela inten o de faz la mais ausente das estruturas organizacionais mais r gidas Diante disso um novo modelo de gest o vem sendo paulatinamente introduzido na gest o dos sistemas de ensino p blicos o novo gerencialismo o managerialism para os ingleses Sobre esse tema Lima 2002a p 69 acrescenta Na luta contra a burocracia a inefic cia e a inefici ncia o management e os modelos e m todos de gest o privada sobretudo empresarial tendem a ser 7 De acordo com Bresser Pereira 2008 de 1821 a 1930 t nhamos um Estado ou sociedade patriarcal dependente com regime olig rquico sendo as classes dirigentes compostas de latinfundi rios e burocracia patrimonial com administra o patrimonial de 1930 a 1985 o Estado era nacional desenvolvimentista com regime pol tico autorit rio dirigido pela classe de empres rios e burocracia pol tica com administra o burocr tica a partir dos anos noventa o Estado se tornou liberal dependente com regime pol tico democr tico sendo a classe dirigente agentes financeiros e rentistas o que vive de rendas particularmente de juros com administra o gerencial A Segundo Lima 2010a e Rocha 2009 se
435. ocracia e a democracia participativa 2 fase de defini o de objetivos buscados na investiga o dos textos seja nos documentos seja na entrevista considerando o objetivo e o problema principal de pesquisa envolvendo a pol tica de financiamento da Educa o B sica FUNDEB e a gest o do Fundo no munic pio de Guajar Mirim de 2007 a 2010 3 fase de an lise descritiva dos textos como a defini o de tr s principais categorias de assunto a 1 descri o da educa o b sica sob responsabilidade do munic pio a 2 a pol tica p blica FUNDEB e a 3 a gest o da pol tica considerando aspectos burocr ticos e democr ticos b unidade de an lise presen a ou n o de opini o e palavras significativas c unidade de registro de frases com significa o d unidades de numera o como frequ ncia e indicadores como n meros e porcentagens 4 fase de an lise e interpreta o dos dados considerando o objetivo da pesquisa Visando facilitar esta fase particularmente das respostas dos entrevistados foi elaborado um processo de codifica o para categorizar os dados que se relacionavam atrav s de classifica o por categoria e tabula o que consistiu na demonstra o dos dados em tabelas e quadros de forma sint tica principalmente dos dados quantitativos permitindo a representa o gr fica e o cruzamento entre eles Ki Segundo Bogdan e Biklen 1994 p 221 medida que o investigado
436. omente em 2003 mas de apenas 1 sendo que durante o tempo em que o Fundo permaneceu em vigor o crescimento da receita total no munic pio foi de 24 6 pela m dia aritm tica simples Tabela 36 Prefeitura receita or ament ria arrecadada e recebida via transfer ncias e conv nios de 1997 a 2006 em R 1 00 CLASSIFICA O DA RECEITA 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 11 RECEITAS CORRENTES 12 Impostos Municipais I3 IPTU 427 368 11 213 958 87 206 504 22 154 476 82 340 109 04 542 973 90 855 367 94 470 340 05 192 023 29 173 130 51 14 IRRF 25 146 17 27 238 16 85 070 37 98 108 51 116 053 27 133 584 30 139 977 00 74 333 99 421 486 09 470 893 54 I5 ITBI Intervivos 24 962 69 15 818 89 25 494 25 32 244 23 20 858 47 32 104 26 29 956 93 58 524 50 84 164 53 69 414 17 I6 ISSQN 71 279 22 84 886 76 91 381 44 96 737 98 227 383 25 190 486 44 72 525 44 282 821 88 392 137 25 525 336 20 I7 D vida Ativa Tribut ria sobre impostos 83 093 28 107 270 35 240 783 72 168 248 24 186 141 53 114 858 54 167 464 28 287 330 73 212 931 74 272 071 19 18 Multa e Juros 6 052 37 1 278 05 2 279 81 374 46 65 732 68 31 40 28 068 01 142 110 63 63 604 28 79 576 34 I9 SUB TOTAL 637 901 84 450 451 08 651 513 81 550 190 24 956 278 24 1 014 038 84 1 293 359 60 1 315 461 78 1 366 347 18 1 590 421 95 HO sobre a receita or ament ria 15 2 7 6 8 9 5 3 7 4 6 6 8 5 6 7
437. omo Outras representaram um maior montante em 2004 ou 30 8 do total seguido de 2006 com 22 0 delas Quanto a obras e instala es aparecem despesas de 2002 a 2004 sendo que as de 2003 representaram o maior investimento em valores absolutos ou 21 6 dos recursos 193 Em conson ncia com a Lei n 4 320 1964 sua utiliza o se limita a dois anos S o utilizados nos processos di rios e envolvem material de expediente l pis papel apagador bloco para rascunho borracha caderno caneta cartolina clipe cola corretivo envelope fita adesiva giz goma el stica grafite grampos livros de ata de ponto e de protocolo pastas em geral tintas toner etc material de limpeza e higieniza o papel higi nico sabonetes produtos de limpeza etc al m de outros 19 S o bens considerados dur veis como computadores impressoras ar condicionado ve culos e o mobili rio mesas cadeiras arm rios etc Conforme a Lei 4 320 1964 art 15 8 2 Para efeito de classifica o da despesa considera se material permanente o de dura o superior a dois anos BRASIL Presid ncia da Rep blica 1964 238 120 0 100 0 96 0 87 2 80 0 73 7 70 1 73 7 70 0 Pessoal o Material de consumo E Equipamentos materiais permanentes B Outras Obras instala es 64 1 60 0 Percentual 43 4 40 0 30 B 21 6 20 0 TT 213
438. omo o documento que d as diretrizes te rico pr ticas da escola considerando sua realidade interna e externa das escolas pesquisadas exceto em uma conforme os entrevistados foi elaborado somente com a participa o dos professores mas sem o empenho e ades o de 100 deles Na escola de RDE4 foi mencionado que n o possuem o projeto e que mesmo o plano de curso foi feito tomando o plano de outra unidade escolar como modelo indicando mais uma vez 290 que a escola rural n o vem tendo a devida assist ncia e preocupa o por parte de gestores da educa o municipal sendo poss vel que tal fato tamb m seja extensivo a outra s unidade s rural is considerando a maior dist ncia e isolamento de parte delas evidenciado no quadro 8 A publica o da planilha de receitas e despesas quest o 14 diretores em cada escola dos recursos que recebe origin rios de programas citados em todas elas o meio eram as reuni es pedag gicas e reuni es com os pais e APP e em tr s delas havia um mural que servia dentre outras coisas para anexar as presta es de contas De acordo com dois entrevistados a escola apresenta aos participantes das reuni es o que necessita para que seja aprovado o gasto A participa o dos pais professores alunos grupos organizados e da comunidade nas atividades das escolas quest o 15 diretores vem ocorrendo quando desenvolvem projetos relacionados a datas comemorativas como festas juninas dia do pro
439. omplementa o tamb m denominado ganho significando que o munic pio recebe mais que o que contribui sendo dessa forma o resultado da diferen a entre o valor repassado maior e o retido menor para compor o Fundo chegou a um percentual de 57 1 Ficou evidenciada a incapacidade da rede municipal em manter o valor aluno estipulado no mbito estadual o que vem ocorrendo desde o per odo do FUNDEF a partir de 2002 232 10 000 000 00 9 000 000 00 8 000 000 00 7 000 000 00 54 3 779 851 08 42 9 6 000 000 00 ai co cJ lt Q e ai 5 000 000 00 Valor em R 1 00 4 000 000 00 3 000 000 00 2 000 000 00 4 781 492 24 1 000 000 00 0 00 O Complementa o O Valor do munic pio Ano Fonte elaborado pela autora Figura 15 FUNDEB valor municipal e complementa o mbito estadual de 2007 a 2010 recebida do Fundo no Tabela 42 Educa o receita de impostos devida de 2007 a 2010 2007 2008 2009 2010 RECEITAS CORRENTES TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO TOTAL DEVIDO PREFEITURA EDUCA O EDUCA O PREFEITURA EDUCA O EDUCA O PREFEITURA EDUCA O EDUCA O PREFEITURA EDUCA O EDUCA O l1 Impostos municipais 2 164 533 92 25 00 541 133 48 1 859 941 12 25 00 464 985 28 1 892 727 76 25 00 473 181 94 2 879 281 79 25 00 719 820 45 2 Impostos estaduais
440. ompromisso com a gest o p blica n s temos que saber que o dinheiro n o nosso nem particular p blico ent o n o tem porque voc ta fugindo dos conselhos ou ent o trabalhando sozinho seria interessante porque a nica coisa que a gente presta conta dos recursos pra comunidade s o com os quadrimestre Entendeu se ainda que algumas coloca es seja em rela o escola ou em rela o SEMED se reportaram gest o Em uma delas a escola foi comparada uma empresa privada considerando que suas atividades envolvem 208 Fez refer ncia ao Relat rio de Gest o Fiscal RGF exigido pelo art 54 da Lei Complementar 101 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal que deve ser feito e publicado a cada quadrimestre Para os munic pios com popula o abaixo de 50 000 habitantes a LRF facultou a divulga o semestral entretanto se ultrapassar os limites da despesa total com pessoal ou d vida consolidada quando os compromissos de exigibilidade ultrapassam 12 meses para atender a desequil brio or ament rio ou financeiros de obras e servi os p blicos necessitando de autoriza o Legislativa para amortiza o ou resgate e enquanto persistir tal situa o o munic pio ficar sujeito aos mesmos prazos de verifica o quadrimestral De acordo com informa es obtidas na contabilidade a Lei faculta a op o entre semestral e quadrimestral e para ser a cada semestre o munic pio d
441. onto de vista da Teoria da Conting ncia do Desenvolvimento Organizacional da Gest o por Objectivos ou do Planeamento Estrat gico etc LIMA 1996 p 8 O primeiro modelo te rico e anal tico e comumente referenciado em met foras como a escola vista como burocracia como cultura e outras servindo para ler descrever e interpretar a realidade daquela e o segundo por ser 99 normatizador e pragm tico sugere princ pios organizacionais e preceitua solu es sobre como administrar e organizar a escola baseado em filosofias e valores transformados em instrumentos procedimentos e t cnicas de administra o e gest o visando operacionaliza o Lima aponta ainda os 1 3 modelos juridicamente consagrados que trata como corpos de princ pios e de grandes orienta es jur dicas fundamentais decididos por inst ncias formais com capacidade legislativa os parlamentos por exemplo e expressos atrav s de suportes oficiais leis ou diplomas fundamentais estruturantes da produ o normativa e regulamentadora posterior Consagram princ pios e orienta es de fundo que juridicamente h o de constituir refer ncias essenciais embora de tradu o vari vel na organiza o e administra o do sistema escolar e das escolas LIMA 1996 p 8 Embora n o se configurem como um modelo de gest o propriamente dito o arcabou o de leis normativas decretos e outros documentos legais expressam um conjunto de princ pio
442. or cento do Fundo Tamb m se origina dessa parcela de recursos a remunera o e capacita o ou aperfei oamento do pessoal docente e profissionais da educa o sob a forma de forma o continuada exercendo ou n o cargo de dire o ou chefia como o auxiliar de servi os gerais manuten o limpeza seguran a prepara o da merenda etc itens estes acrescentados na Lei do Fundo o auxiliar de 158 Art 2 da Lei 11 494 2007 199 Considerados sem forma o pedag gica muitas vezes com apenas o ensino fundamental ou o m dio 169 administra o o a secret rio a da escola dentre outros lotados e em exerc cio nas escolas ou rg o unidade administrativa A remunera o do secret rio de educa o ou dirigente de rg o an logo passa a ser permitida com recurso do novo Fundo desde que sua atua o se limite educa o e ao segmento da educa o b sica que compete ao ente governamental oferecer prioritariamente BRASIL Minist rio da Educa o 2007a conforme o art 211 884 22 e 3 da CF 1988 4 1 2 O estimado e o realizado dos recursos do FUNDEB Conforme demonstrado na figura 9 a Lei 11 494 2007 trouxe algumas estimativas pr vias para o FUNDEB de 2007 a 2009 e de 2010 a 2020 As estimativas de 2010 a seguir demonstradas foram obtidas na Portaria Interministerial Minist rios da Educa o e da Fazenda 1 227 2009 anexo A tabela 27 demonstra o realizado em 2010 entretanto conforme menc
443. os o produto da arrecada o do imposto da Uni o sobre renda e proventos de qualquer natureza sobre rendimentos pagos a qualquer t tulo por eles suas autarquias e pelas funda es que institu rem e mantiverem incidente na Fonte sobre pagamento de seus funcion rios 100 IIl 50 cinquenta por cento do produto da arrecada o do imposto da Uni o sobre a propriedade territorial rural relativamente aos im veis neles situados cabendo a totalidade na hip tese da op o a que se refere o art 153 8 4 III ll 50 cinquenta por cento do produto da arrecada o do imposto do Estado sobre a propriedade de ve culos automotores licenciados em seus territ rios IV 25 vinte e cinco por cento do produto da arrecada o do imposto do Estado sobre opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta es de servi os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica o Da Uni o aos munic pios e Fundo de participa o do governo federal para os munic pios FPM 22 5 vinte e dois v rgula cinco por cento do IR e IPI art 159 b mais 1 um por cento no primeiro dec ndio do m s de dezembro de cada ano art 159 d EC 55 2007 e 50 cinquenta por cento ITR dos im veis nele situados art 158 II Do Estado aos munic pios e 25 da receita de IPl exporta o recebida da Uni o art 150 III 3 e 25 da receita do produto da arrecada
444. os Inclus o social RDES o aluno ele tem que ser incluso dentro da sala de aula Diagn stico RGEM2 primeiramente um diagn stico de como se encontra a educa o Produ o de capacidades no aluno RGEM2 que o aluno saiba pelo menos produzir um texto saber interpretar e fazer seus c lculos matem tico No que tange infraestrutura a defici ncia j foi anteriormente comentada e com respaldo nas respostas dos entrevistados pertinente afirmar que faltam ambientes b sicos e que sirvam principalmente aos alunos como o caso espec fico de uma escola rural com falta de banheiro sem vaso sanit rio e espa o para banho adaptado idade fato esse observado in loco no momento em que os alunos estavam tomando banho atrav s de uma mangueira improvisada no fundo da escola sendo tamb m registrado um nico assento sanit rio para adultos em ambiente pr ximo ao do banho que serve tanto s crian as como aos funcion rios ou outra pessoa que necessite No quadro 7 citado anteriormente em escolas em que h banheiros para os alunos os dados demonstraram a falta de banheiros para os funcion rios A falta de uma boa biblioteca na escola mencionada por RDE4 ou uma que sirva a todas dados demonstrados no quadro 7 indicam que no momento da pesquisa somente em duas escolas havia biblioteca mostra a necessidade e a import ncia desse espa o para o aluno visto que um ambiente onde o mesmo te
445. os defini o de fun es pessoas para desenvolverem atividades operacionais e de dire o Pessoas e demais recursos s o imperativos para sua manuten o Uma entidade p blica por exemplo objetiva o bem estar social e se mant m atrav s da pr pria sociedade Com isso poss vel afirmar que indiv duos e organiza es e elas pr prias entre si nutrem uma rela o intrinsecamente dependente Sobre o contexto da organiza o Blau 1971 p 128 afirma que uma organiza o um sistema de mobiliza o e coordena o de esfor os de v rios grupos tipicamente especializados para a consecu o de objetivos comuns Mobilizar pessoas tem o sentido de proporcionar meios para agrup las visando a execu o de atividades com esfor os coordenados para integra o das diferentes reas internas de maneira a alcan ar os objetivos organizacionais compartilhados A busca de objetivos previamente planejados por meio de pessoas as quais tamb m buscam atingir os seus pr prios objetivos sugere que a organiza o um grupo social onde os indiv duos ocupam cargos previamente estabelecidos formando uma estrutura hier rquica A defini o de organiza o conforme seu padr o de controle feita por Tannenbaum 1975 p 16 ao afirmar que 39 Exemplos no campo educacional 1 amplia o do EF de 9 anos uma das metas do EF no Plano Nacional de Educa o PNE Lei 10 172 2001 com o objetivo de inserir todas as
446. os demonstrados De 1999 a 2006 o Fundo representou mais de 50 do total das receitas da Educa o sendo que de 2000 a 2003 somou mais de 60 118 delas O ano de maior contribui o do Fundo em compara o ao total da receita no per odo considerado foi o de 2000 com 68 seguido de 2001 com 66 No per odo 2004 2006 suas receitas tiveram queda percentual na rela o com o total particularmente pelo aumento em valores absolutos do repasse das receitas oriundas dos 10 e dos 25 o que fez com que aumentasse a contribui o percentual das receitas pr prias municipais no total or ament rio As receitas de conv nios que dizem respeito merenda escolar PROEJA sal rio educa o transporte escolar e outras tamb m cresceram mas n o de forma constante principalmente porque a dura o de cada uma diferenciada Observando o valor das transfer ncias do munic pio constante na tabela 37 15 no ano de 2000 o repasse das receitas dos 10 e dos 25 foi menor que o do ano anterior em 33 4 I7 no referido ano conforme c lculos demonstrados na tabela 38 117 foi transferido SEMED 13 2 menos que o devido considerando os impostos pois chegou se a um valor de R 896 5 mil enquanto o repasse foi de R 778 2 mil o mesmo ocorreu em 2003 que apresentou uma queda de 22 7 tabela 37 I7 no repasse em rela o ao ano anterior Foi para a Fun o Educa o R 939 2 mil tabela 37 15 ou 21 37 menos tendo em vista
447. os Estados Distrito Federal e munic pios aplica os 18 da vincula o da mesma forma os Estados ap s somar a parte recebida da Uni o e enviar a parte que cabe aos seus munic pios aplicam os 25 da vincula o e os munic pios que apenas recebem somam os impostos pr prios mais as transfer ncias da Uni o e do Estado e sobre esse total aplicam os 25 vinculados educa o Na tabela 18 se observa o percentual anual investido na EB p blica no pa s em rela o ao PIB que segundo a OCDE indica o quanto um pa s prioriza a educa o O ensino fundamental o que apresenta maior percentagem de investimento tanto na etapa de ensino como por aluno inserido nela em decorr ncia particularmente da quantidade de matr culas envolvida conforme dados da tabela 4 A tabela 18 mostra que os percentuais dos recursos investidos nas etapas de ensino v m se mostrando praticamente est veis com certa eleva o no ensino fundamental e m dio um pouco mais a partir de 2006 Entretanto com o aumento 136 anual do PIB os valores absolutos v m apresentando um crescimento ano a ano Comparando o ano de 1997 com 2006 tabela 1 por exemplo o PIB apresentou um crescimento de 252 3 ou seja mais que o dobro Vendo a tabela 4 o n mero de alunos na educa o b sica do pa s em 1997 era de 43 047 721 11 c2 e em 2006 era de 48 595 844 119 c22 representando um aumento percentual em torno de 13 no per odo Na rela o entre os
448. os na planilha tiveram como base a evolu o das receitas de composi o do FUNDEB para o munic pio A gest o dos recursos e a pr pria condu o das atividades da Fun o Educa o que teve a implanta o da gest o plena em 2004 e sua reestrutura o 305 administrativa reformulada em 2007 s o permeados pela burocracia e a observa o das dimens es burocr ticas pelos respondentes associando atrav s de exemplos pr ticas existentes na administra o p blica municipal revelou que mesmo desconhecendo grande parte das formalidades pr prias do modelo de gest o burocr tica conseguiram perceber e at mencionar algumas disfun es particularmente as ligadas nomea o para ocupar cargos inclusive com interven es pol ticas e s rela es de pessoalidade A identifica o da forte presen a da hierarquia de autoridade e da autoridade limitada ao cargo pressup e que h uma forte valoriza o do poder que o cargo confere ao seu ocupante Mesmo os respondentes reconhecendo que a burocracia pode atrapalhar mas n o impedir a implanta o de processos mais democr ticos envolvendo os recursos da educa o municipal e concordando que a gest o participativa importante e pode trazer melhorias ao sistema educacional os resultados da pesquisa demonstraram que as pr ticas participativas est o mais ligadas colabora o de entidades como a Associa o de Pais e Professores e ainda s colegiadas por for a
449. os repasses das receitas municipais para a Fun o Educa o no ano de 2007 de 39 0 16 e de acordo com a soma da tabela 42 111 foi observado que o repasse chegaria a R 2 143 8 mil com os impostos diante disso o repasse 112 de R 1 509 0 mil significou cerca de R 636 8 mil 113 ou 29 61 menos que o m nimo devido Pelos dados da tabela 42 o repasse de 2008 111 ficou dentro do estimado em conson ncia com o art 212 da CF 1988 ultrapassando 8 3 114 do m nimo 25 0 Em 2009 a redu o do repasse ficou condizente com a queda nas receitas de impostos tanto municipais como os de transfer ncias federais entretanto foi encontrada uma taxa percentual de 0 7 114 menor que a devida R 1 573 1 mil 111 a partir das mesmas receitas tendo em vista o valor de R 1 562 7 mil 112 recebido na Fun o Educa o No ano de 2010 chegou se a um valor de R 1 997 7 mil 111 menor que o repasse de R 2 199 5 mil 112 para a referida Fun o que foi 10 1 maior 114 que o m nimo devido Isso demonstra que estando corretos os lan amentos cont beis dos valores das receitas de impostos recebidas pela Fun o Educa o sem o FUNDEB em dois dos anos considerados na tabela 42 n o houve a transfer ncia do m nimo necess rio ao cumprimento do art 212 da CF 1988 191 No par grafo nico art 1 da Lei 11 494 2007 h que A institui o dos Fundos previstos no caput deste artigo e a aplica o de seus rec
450. p blica da educa o b sica para quem tinha forma o em n vel m dio na modalidade Normal para 2009 O valor do piso nacional a partir de 1 de janeiro de 2010 foi estipulado em R 1 024 67 e ap s 1 de janeiro de 2011 em R 1 187 08 BRASIL Presid ncia da Rep blica 2008 Diante esses dados o valor praticado em 2010 no munic pio condiz com o divulgado na Lei a ser integralizado at 1 janeiro de 2010 n o tendo sido reajustado portanto para o novo valor institu do na SEMED adotam inclusive metodologia pr pria para o profissional com ensino m dio N o existe progress o vertical de n vel inferior para outro superior para os n veis magist rio e Il gradua o seja para regime de trabalho de 40h ou 25h semanais de aulas e a partir dos sal rios iniciais estabelecidos a cada dois anos ser acrescido 2 referente progress o horizontal no mesmo n vel o mesmo se aplicando aos demais n veis que tamb m t m reajustes previstos a princ pio at 2012 tabela 48 Dados publicados pela Associa o dos Professores do Estado do Cear em 2009 divulgaram um valor m dio de R 640 24 para o sal rio sem acr scimos de professores do Estado de Rond nia com forma o em n vel m dio 40h semanais 67 4 do valor m nimo estabelecido na Lei 11 738 2008 Em outubro de 2011 not cia no site da Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Educa o mencionou que Rond nia um dos Estados da federa o br
451. pares 178 O 3 do mesmo artigo exp e que a indica o de novos membros deve ser realizada em at vinte dias antes do encerramento do mandato dos conselheiros anteriores da seguinte forma pelos dirigentes dos rg os federais estaduais municipais e do Distrito Federal e das entidades de classes organizadas nos casos das representa es dessas inst ncias Il nos casos dos representantes dos diretores pais de alunos e estudantes pelo conjunto dos estabelecimentos ou entidades de mbito nacional estadual ou municipal conforme o caso em processo eletivo organizado para esse fim pelos respectivos pares ll nos casos de representantes de professores e servidores pelas entidades sindicais da respectiva categoria O processo de normatiza o do acompanhamento do FUNDEB por seus conselhos institu dos no mbito de cada ente governamental n o suprime ou elimina a atua o de rg os que devem cumprir a fun o de fiscalizadores e controladores seja interna ou externamente Anteriormente foram identificados os impostos de compet ncia da Uni o Estados e munic pios sendo que parte da arrecada o realizada pela Uni o retorna aos Estados Distrito Federal e munic pios locais de ocorr ncia do fato gerador da mesma forma ocorre com as transfer ncias de cada Estado para seus munic pios que s o os que menos arrecadam Fazendo considera es sobre a participa o dos munic pios na divis o dos r
452. pativa A pesquisa justifica se porque o Fundo recente cuja abrang ncia envolve os pilares da sociedade como a educa o nos n veis iniciais e intermedi rios e movimenta montantes significativos de recursos p blicos na sua gest o concomitantemente o interesse pessoal na gest o o aspecto da relev ncia e da oportunidade para a educa o municipal e para a Institui o de Ensino Superior IES onde trabalho tendo em vista tamb m a import ncia da estreita rela o universidade sociedade devendo ser para esta sociedade o principal foco de direcionamento de investiga es cient ficas particularmente no que tange quest o educacional pelo fato de a educa o ser uma das bases para expandir seu processo de desenvolvimento Al m da relev ncia pessoal e profissional este estudo oportuniza a UNIR particularmente o Campus de Guajar Mirim uma interfer ncia positiva estreitando suas rela es com a sociedade local contribuindo para a educa o municipal tendo em vista a pesquisa buscar uma reflex o sobre como os gestores da educa o municipal e o Conselho do FUNDEB est o contribuindo para a melhoria da educa o a partir das manifesta es diretas indiretas e da implementa o de a es A import ncia para a educa o local de um estudo dessa natureza foi um dos fatores mais determinantes para que ele ocorresse tendo em vista as interven es o c mpus possui discentes atuantes em escolas b si
453. pela qual uns se 37 Institui es ou personalidades coletivas 70 relacionam com os outros de forma subjetiva E em se tratando da a o social consequentemente uma a o onde o sentido institu do pelo indiv duo ou indiv duos refere se conduta do outro orientando se por esta em seu desenvolvimento WEBER 1944 p 5 Faz men o ao comportamento humano que pode ser ou n o manifestado uma atitude interna ou externa que tanto pode ser omissa ou permissiva ou seja de absten o ou a o propriamente dita A a o social tem um sentido estabelecido e determinado pelo comportamento de outrem e frisa que a denomina o outros pode ser cada pessoa em sua individualidade e conhecida como tamb m uma pluralidade de indiv duos indeterminados e totalmente desconhecidos mas afetados pela a o em algum momento Pelo conhecimento da conduta do outrem poss vel conjeturar o que raciocinam sentem ou intentam realizar e isso poss vel quando nos colocamos no lugar do outro ou seja nos projetamos em sua mente poss vel apreender como ocorre e se firmam as rela es sociais condutas plurais imbu das de significa o com probabilidade em adotar certa postura agir de certa maneira a organiza o dos grupos e numa complexidade maior entender como funcionam as estruturas coletivas sociais A capacidade de agir do homem porque ele raciocina sente valoriza pensa planeja Para Weber 1944 o
454. pelo Conselho Quais medidas foram tomadas 6 H interven o pol tica e de lideran as locais na educa o municipal 7 Qual sua percep o em rela o a uma interven o participativa dos grupos sociais organizados e ligados educa o nas decis es sobre aplica o de recursos na educa o municipal SEMED 8 A formaliza o de todas as decis es tomadas e a condu o das atividades pelos t cnicos os processos burocr ticos podem dificultanimpedir ou n o uma gest o mais democr tica Por qu ASSOCIA O DE PAIS E PROFESSORES Membro Sexo Masc Fem Forma o Cargo Ano de ingresso na Associa o 1 Qual sua percep o sobre os recursos do FUNDEB para a educa o municipal 2 O que considera como educa o com qualidade para o munic pio Ou seja quais s o os requisitos b sicos para a qualidade da educa o local 2 1 Na gest o da SEMED e na escola h a observa o presen a desses requisitos 2 2 Os recursos da educa o particularmente do FUNDEB atendem esses requisitos de qualidade 3 H interven o pol tica e de lideran as locais na educa o municipal 4 Qual sua percep o em rela o a uma interven o participativa dos grupos sociais organizados e ligados educa o nas decis es sobre aplica o de recursos na educa o municipal SEMED 5 A formaliza o de todas as decis es tomadas e a condu o das atividades pelos t cnicos os processo
455. penhados por funcion rios de carreira habitualmente da responsabilidade de um monarca heredit rio 4 entre a burocracia e o diletantismo na administra o e o grande instrumento da superioridade da administra o burocr tica este o conhecimento profissional especializado cujo car ter essencial determinado pelas caracter sticas da t cnica e economia modernas da produ o de bens sendo totalmente indiferente que tal produ o seja da forma capitalista ou socialista Tradu o nossa 43 Weber 1944 2005 classifica tr s formas de domina o e poder 1 tradicional se baseia nos costumes e passada de uma gera o a outra no decorrer do tempo tradi o A obedi ncia ao que det m o poder decorre do respeito devo o e f aos ordenamentos e poderes sempre presentes nas doutrinas e ritos dos antepassados santificada no costume sendo o tipo mais leg timo a domina o patriarcal Weber 2005 p 65 nomeia como autoridade do eterno ontem do costume consagrado 2 carism tico tem suporte na confian a num dom extraordin rio talento ou qualidades excepcionais do outro f como exemplo o her i guerreiro o grande demagogo Weber 2005 p 65 intitula como autoridade do dom da gra a 3 racional ocorre porque h uma cren a na 74 mas que ir funcionar tamb m sujeita a uma burocratiza o E a raz o para a superioridade da organiza o burocr tica a superioridade
456. pesqueira a agricultura a ind stria extrativista al m da 20 forte economia do contracheque e das atividades informais constitu das pelos vendedores ambulantes e feirantes 2 2 ASPECTOS ECON MICOS E SOCIAIS Situando a economia de Guajar Mirim frente ao Estado e ao pa s a tabela 1 demonstra o crescimento do Produto Interno Bruto PIB de 1997 a 2010 em que se verifica que o Estado de Rond nia vem atingindo na maior parte dos anos uma taxa de crescimento maior que a do pa s Entretanto o PIB per capita em n meros absolutos vem sendo menor que o valor do pa s Em Guajar Mirim o PIB per capita ficou ligeiramente menor e pr ximo dos valores para o pa s entre os anos 1999 2004 acentuando a diferen a a partir de ent o e se apresentando ainda maior que o do Estado Em 2007 por exemplo o PIB per capita do pa s se mostrou 32 9 maior que o de Rond nia e este ligeiramente menor que o do munic pio em 13 6 entretanto em anos anteriores os percentuais foram ainda menores Rond nia participou nos anos de 2007 e 2008 respectivamente com 0 56 e 0 59 do PIB do pa s e o munic pio com 0 02 em ambos os anos e em rela o Quando a circula o ou movimenta o de dinheiro se d por meio do sal rio o contracheque movimenta a economia 1 Soma de todos os bens e servi os produzidos em certo per odo de tempo 38 aquele Guajar Mirim contribuiu com 3 05 em 2007 e 2 93 em 2008 e em 2
457. pi guarani cachoeira pequena tamb m conhecido como P rola do Mamor por estar localizado margem direita do Rio Mamor foi criado em 1928 pela Lei 991 e juntamente com a cidade de Porto Velho a capital criada em 1914 deram origem em 1981 ao Estado de Rond nia figura 1 na regi o Norte do Pa s figura 2 portanto a mais antiga cidade do interior do Estado A contextualiza o sobre os professores de Guajar Mirim est no cap tulo que trata da pesquisa emp rica Era munic pio do estado de Mato Grosso at o ano de 1943 11 Pelo Decreto Lei 7 470 1945 os munic pios de Guajar Mirim e Porto Velho passaram a fazer parte como os dois nicos munic pios da divis o administrativa e judici ria do Territ rio Federal do 31 GUAJARA MIRIM Fonte Atlas Geoambiental de Rond nia 2001 Figura 1 Mapa da forma o inicial de Rond nia em 1976 NORTE NORDESTE CENTRO OESTE SUDESTE SUL SED ERR LE Naa p o 4 Fonte www portalbrasil net brasil ntm Figura 2 Mapa da divis o pol tico administrativa do Brasil com a localiza o de Rond nia na regi o norte do pa s Guapor Com a Lei Ordin ria 2731 1956 passa a ser denominado Territ rio Federal de Rond nia em homenagem ao sertanista Marechal C ndido Rondon 1865 1958 No ano de 1981 foi aprovada a Lei Complementar 41 criando o estado de Rond nia cuja instala o ocorre
458. por omiss o devido ao receio de se exporem ao denunciarem fatos irregulares A esse respeito Davies 2008 p 56 57 afirma que uma das t ticas utilizadas perante os conselhos consiste em anul los ou enfraquec los enormemente no seu funcionamento concreto eles funcionam no papel n o na pr tica em n o permitir que tais conselhos tenham poder de a o concreta ou seja de puni o Podem debater investigar discutir mas n o adotar medidas concretas para punir infratores 88 Grosso modo o jeitinho sempre uma forma especial de se resolver algum problema ou situa o dif cil ou proibida ou uma solu o criativa para alguma emerg ncia seja sob a forma de burla a alguma regra ou norma preestabelecida seja sob a forma de concilia o esperteza ou habilidade N o importa que a solu o encontrada seja definitiva ou n o ideal ou provis ria legal ou ilegal BARBOSA 2006 p 41 179 Paradoxalmente se por um lado h a necessidade de mais recursos para a educa o por outro a m gest o os desvios de finalidade e ou para fins alheios aos que os recursos deveriam ser destinados e o n o cumprimento do que versa a legisla o como a aplica o m nima de 25 em educa o em conson ncia com o art 212 da CF 1988 de acordo com a prioridade de atua o de cada governo v m sendo observado desde a implanta o e antes do FUNDEF ver Relat rio Final da 85 em Estados e Sub
459. pos opinando mas quando as coisas est o ruins n o se envolvem Embora tenha frisado que n o havia detectado tal interven o em resposta quest o apresentada no quadro 16 disfun o burocr tica salientou que os vereadores interferiam na nomea o de pessoas para assumir cargos Embora RGEM2 tenha afirmado que esse tipo de interven o ainda se faz presente frisou que na gest o da secretaria buscavam dar nfase capacidade t cnica dimens o burocr tica e ao bom profissional inclusive j havia substitu do dois diretores de escolas por priorizar tal caracter stica Conforme mencionado no cap tulo 2 a burocracia um modelo de gest o presente na administra o p blica incluindo a municipal Para o cumprimento de 269 metas decis es e a es necessitam estar formalizadas e ter aparato legal independentemente de ter interven o social ou pol tica assim sendo a quest o a seguir visou identificar o grau de entendimento dos respondentes sobre a tem tica a partir de suas percep es sobre a intensidade da presen a ou a inexist ncia dela no mbito municipal Para a coleta de dados sobre as dimens es burocr ticas presentes na administra o p blica municipal quest o 9 diretores presidentes de APPs e conselheiros do FUNDEB optou se por colocar quest es diretas tabela 52 sem desmembr las em subitens visando conhecer a percep o dos entrevistados de forma mais geral sobre a presen a ou n o d
460. quadro 5 a seguir Quadro 5 Vagas e valores das gratifica es de cargos comissionados da SEMED V NCULO CATEGORIA N DE VAGAS GRATIFICA ES R Cargo Diretor de Departamento 03 750 00 Comissio Assessoria T cnica 01 750 00 nado Diretor de Divis o 08 470 59 Fun o Chefe de Se o 13 300 00 Gratificada Diretor de Escola 14 470 59 Vice Diretor 03 380 00 Secret rio de Escola 15 300 00 Secret rio do Gabinete 01 300 00 Fonte Lei 1 009 2009 A gratifica o do diretor de escola como pode ser observado pouco significativa fazendo crer que o status pela posi o do cargo provoca mais motiva o que o financeiro Dada a diferencia o entre as escolas sugere se que tamb m haja diferencia o nesse valor e que seja levado em considera o o quantitativo de alunos de cada uma pois h algumas que t m entre 250 e 300 alunos outras que possuem quase o dobro dessas somas como as escolas 4 e 6 tabela 30 por conterem mais salas de aulas quadro 8 de forma a valorizar a categoria Entende se que o quadro de alunos quando numeroso gera mais responsabilidades na escola porque envolve maior volume de recursos dos programas educacionais para gerir maior n mero de funcion rios para conduzir maior quantidade de processos burocr ticos inerentes ao pr prio funcionamento da unidade escolar e dos alunos dentre outros aspectos Pelo exposto a forma como est estruturada a SEMED co
461. quadro funcional vem sendo adequado s exig ncias legais o que se constitui num aspecto positivo pois a maioria tem forma o de n vel superior para o exerc cio do magist rio na educa o b sica sob responsabilidade municipal Mesmo sendo colocados politicamente os diretores das escolas entrevistados demonstraram que a atua o e preocupa o com a educa o ultrapassa o campo pol tico pois demonstraram comprometimento com a sua escola e a educa o municipal at mesmo tomando iniciativas pr prias para sanar alguns problemas dando jeitinhos A falta de capacidade t cnica para os representantes do FUNDEB considerados n o estatais por n o estarem vinculados ao executivo pode ser ainda maior que a do funcion rio municipal pois este al m de lhe ser facultado ficar disposi o do Conselho exercendo suas atividades no tempo do trabalho normal tem maior intera o com parte dos processos formais da Prefeitura Essa problem tica sugere que necessitam de uma base m nima de conhecimento do funcionamento da m quina p blica e de sua presta o de contas acreditando se que pode ser sanado com capacita o envolvendo o pr prio corpo t cnico municipal l cito supor que a partir do momento em que h necessidade de cria o de um Conselho para acompanhar o movimento do Fundo e cumprir outras fun es inerentes ao mesmo inclusive apurar den ncias formais de irregularidades porque o pr prio governo reconhece a
462. quatro entrevistados RCF1 RDE2 RDE3 RAPP4 consideraram que ela frequentemente presente outros seis RCF2 RDE4 RAPP1 RAPP2 RAPP3 afirmaram que ela fortemente presente Ouviu se na aplica o do question rio que a op o pela resposta frequentemente presente por que muitas coisas na escola n o s o formalizadas Como visto na dimens o um as normas com car ter disciplinador n o foi considerada como fortemente presente assim a n o formaliza o de atos e decis es pressup e que possam existir pr ticas pr prias na 273 escola que n o sejam em obedi ncia exclusiva ou mesmo opostas s formalidades escritas Entende se que a ado o de determinadas pr ticas informais pela escola podem ser decorrentes de seu pr prio ajustamento aos problemas que enfrenta Lima 2008 classifica como infidelidade normativa quando a escola constr i suas pr prias pol ticas normas e leis Da mesma forma para a alternativa fortemente presente foi mencionado que qualquer coisa que tenha que ser feita tem que ter para dar legalidade s coisas A afirmativa demonstra que h a percep o de que a formalidade burocr tica necess ria para que justamente os atos e decis es estejam respaldados ou sejam validados pelo aparato formal e legal Tamb m foi perguntado para considerarem se na administra o municipal cada funcion rio ocupa o cargo pela compet ncia t cnica decorrente de processo seletivo pelo m
463. que permanecer disposi o daqueles dada a responsabilidade por acompanharem e fiscalizarem a movimenta o do Fundo e dos rg os encarregados do controle interno e externo como o legislativo e os tribunais de conta art 25 da aludida Lei O prazo para constitui o do Conselho do FUNDEB em cada esfera governamental foi de sessenta dias contados da vig ncia da Lei que regulamenta o Fundo inclusive por meio de ajustamento dos conselhos do FUNDEF existentes na data de sua publica o art 34 Desse modo seu art 24 1 inc IV disp e que no mbito municipal sendo composto por no m nimo nove membros sendo a 2 dois representantes do Poder Executivo Municipal dos quais pelo menos 1 um da Secretaria Municipal de Educa o ou rg o educacional equivalente b 1 um representante dos professores da educa o b sica p blica c 1 um representante dos diretores das escolas b sicas p blicas d 1 um representante dos servidores t cnico administrativos das escolas b sicas p blicas e 2 dois representantes dos pais de alunos da educa o b sica p blica f 2 dois representantes dos estudantes da educa o b sica p blica um dos quais indicado pela entidade de estudantes secundaristas 20 Integrar o ainda os conselhos municipais dos Fundos quando houver 1 um representante do respectivo Conselho Municipal de Educa o e 1 um representante do Conselho Tutelar indicados por seus
464. que retornar s suas atividades Contudo como a rotatividade continua acontecendo mesmo com a inser o de professores municipais frente da Fun o Educa o sup e se que outras vari veis tamb m interferem mas n o poss vel ter respostas tendo em vista necessitar de uma pesquisa mais apurada para diagnosticar o motivo das ocorr ncias preciso acentuar que mesmo que n o tenha sido solicitado dos entrevistados que apontassem os problemas existente nas escolas ou na gest o da educa o muitas foram as demandas que surgiram decorrentes particularmente da car ncia do m nimo necess rio para o funcionamento das unidades escolares aspecto esse at mesmo reconhecido pelos gestores Muitas das reclama es dos entrevistados foram sobre o formalismo necess rio aquisi o de bens e servi os que provocam interfer ncias negativas na educa o municipal dada a morosidade no andamento dos processos licitat rios Mesmo que o excesso de formalidade na administra o p blica possa ser visto como obst culo para a democracia e que numa escolha participativa de dimens es p blicas os processos sejam ainda mais demorados com observa o de toda a legalidade direcionada a cada a o entende se que a formaliza o n o pode se configurar como impeditiva da participa o social pois atos e decis es n o podem ir de encontro a uma legisla o institu da e que deve ser observada independentemente do tipo de gest o obedece
465. quest es diferenciadas dado o car ter diversificado da amostra ou seja permitiu adaptar a entrevista e desenvolv la de acordo com o participante As quest es da entrevista foram formuladas observando os seguintes aspectos sobre a gest o do Fundo percep o sobre a relev ncia do Fundo e os investimentos realizados para melhoria da educa o municipal e sobre a 174 Uma pesquisa pode provir de documenta o indireta documental e bibliogr fica que corresponde ao levantamento de dados de variadas fontes como de documenta o direta de campo e de laborat rio que se constitui geralmente no levantamento de dados no local de ocorr ncia dos fen menos MARCONI LAKATOS 2005 15 A pesquisa documental ocorre quando a fonte de coleta de dados est restrita a documentos escritos ou n o constituindo o que se denomina de fontes prim rias MARCONI LAKATOS 2005 p 176 podendo os documentos coletados ser tanto prim rios como secund rios Gil 1999 explica que s o documentos que ainda n o receberam tratamento anal tico e Rudio 1986 salienta que s o estudos mais voltados para o presente 178 Objetiva obter informa es e ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta ou de uma hip tese que queira comprovar ou ainda descobrir novos fen menos ou as rela es entre eles MARCONI LAKATOS 2005 p 188 177 e O termo dado refere se aos materiais em bruto que os investigado
466. r contato com diversos autores ser estimulado leitura cr tica e participativa e ao conhecimento sobre diversos temas A quest o da capacita o al m de ser citada como requisito ao mesmo tempo foi mencionada como aspecto presente na educa o municipal Conforme j exposto grande parte dos professores tem gradua o e alguns p s gradua o mas uma das observa es cr ticas feita por RGEM2 associou a capacita o dos professores com o ndice de reprova o dos alunos pois segundo suas palavras h capacita o para os profissionais grande maioria de nossos profissionais s o p s graduados n o justifica um ndice de 10 de reprova o ou seja sua vis o 260 a de que o processo ensino aprendizagem deve estar dentro da ntegra para que o estudante consiga produzir e interpretar um texto e efetuar c lculos matem ticos equivale interpretar sua posi o a forma o do professor alinhada forma o do aluno Foi al m disso referida a necessidade de contrata o de profissionais n o somente de professores mas tamb m de psic logo orientador pedag gico e profissional de libras para dar maior suporte aos alunos A quest o da remunera o foi mencionada por dois respondentes RAPP1 e RGEM1 como requisitos importantes da qualidade Tamb m foram apontados dois aspectos interessantes como a rela o escola sociedade particularmente o envolvimento dos pais e a intera o profe
467. r elaborado com a participa o da comunidade escolar e enviado via SIMEC para a Secretaria que respons vel pela an lise e aprova o do plano Ap s aprovado pela secretaria o plano enviado para valida o do MEC que ap s an lise solicita o pagamento dos recursos para o FNDE Ap s o recebimento dos recursos cabe a cada escola e sua respectiva secretaria executarem monitorarem e avaliarem o plano BRASIL Minist rio da Educa o PDE Escola 2011 201 oig Programa Nacional de Tecnologia Educacional Prolnfo um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedag gico da inform tica na rede p blica de educa o b sica O programa leva s escolas computadores recursos digitais e conte dos educacionais Em contrapartida estados Distrito Federal e munic pios devem garantir a estrutura adequada para 263 Diante ao exposto parte dos materiais equipamentos e investimentos em infraestrutura das escolas adveio de programas do MEC geridos nas pr prias unidades escolares pelas APPs e dire o da escola O Prolnfo um conv nio que vem possibilitando a implanta o de laborat rios de inform tica em escolas mas conforme o quadro 8 identificou se no momento da pesquisa que nem todas tinham o centro instalado algumas sim mas faltando profissional para o funcionamento dos equipamentos em algumas estavam em fase de implanta o e outras n o mencionaram nada a respeito Os investimentos realiz
468. r qualitativo vai lendo os dados repetem se ou destacam se certas palavras frases padr es de comportamento formas dos sujeitos pensarem os acontecimentos elabora as categorias de codifica o 195 6 GEST O DOS RECURSOS DO FUNDEB NO MUNIC PIO DE GUAJAR MIRIM Este cap tulo cont m a pesquisa emp rica realizada no munic pio com suporte documental para embasamento das quest es como por exemplo os relat rios cont beis da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Educa o e as atas do Conselho do FUNDEF e FUNDEB A princ pio descreve se como est formalmente constitu da a Secretaria Municipal de Educa o em seguida parte se para as tr s principais categorias de assuntos que v m sendo discutidos no texto e que se aplicam pesquisa no munic pio a descri o da educa o b sica sob responsabilidade municipal com demonstra o quantitativa dos alunos matr culas e rendimento escolar dos professores e da estrutura f sica das escolas a repercuss o da pol tica p blica do FUNDEB no munic pio com dados quantitativos de receitas e despesas e a gest o da pol tica envolvendo aspectos burocr ticos e democr ticos e o acompanhamento do Conselho do FUNDEB 6 1 ESTRUTURA O E FORMALIZA O DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCA O SEMED A Secretaria Municipal de Educa o teve sua gest o plena implantada no ano de 2004 pela Lei 1 009 GAB PREF At ent o os recursos financeiros eram controlados pela Secr
469. r quebradas ou simplesmente retiradas do caminho para que a educa o seja tratada pelo que uma necessidade humana t o b sica como as fisiol gicas dadas por Abraham Harold Maslow Por sua import ncia e considerando a intr nseca rela o o quantitativo e o qualitativo far se a seguir considera es sobre a necessidade de investimos capazes de provocar mudan as positivas na educa o em qualquer n vel de ensino ou de responsabilidade federativa 167 Dados disponibilizados em http Avww2 camara gov br atividade legislativa comissoes comissoe permanentes cec relatorios de atividades relfundef pdf o Psic logo americano 1908 1970 conhecido por estabelecer a hierarquia das necessidades 180 4 2 4 A import ncia da instrumentaliza o dos sistemas de ensino Entende se que a vincula o de recursos dos entes federativos ao FUNDEB vem trazendo benef cios para a educa o b sica no que se refere obrigatoriedade de utiliza o no n vel de ensino particularmente porque amarra as a es do poder executivo legalidade imposta Entretanto uma das preocupa es de estudiosos que muitos dos recursos conforme mencionado anteriormente ainda v m sendo dissipados ou desviados para outras finalidades demonstrando inclusive a fragilidade de Conselhos de controle e acompanhamento do Fundo CACs Al m disso o n mero de alunos matriculados e aspectos socioecon micos tamb m servem de diferencia o ent
470. ra como educa o com qualidade para o munic pio Ou seja quais s o os requisitos b sicos para a qualidade da educa o local 2 1 Na escola h a observa o presen a desses requisitos 2 2 Os recursos da educa o particularmente do FUNDEB atendem esses requisitos de qualidade 3 Quais investimentos foram realizados na escola investimentos em infra estrutura e aquisi o de materiais e equipamentos para a escola instrumentaliza o de suporte ao processo ensino aprendizagem e na forma o dos professores a partir de 2007 4 S o estabelecidas metas para a educa o municipal 4 1 H participa o da sociedade local nesse aspecto 4 2 Quem participa do planejamento or ament rio da SEMED 4 3 H interven o pol tica e de lideran as locais na educa o municipal 5 Qual sua percep o em rela o a uma interven o participativa dos grupos sociais organizados e ligados educa o nas decis es sobre aplica o de recursos na educa o municipal 6 A formaliza o de todas as decis es tomadas e a condu o das atividades pelos t cnicos os processos burocr ticos podem dificultanimpedir ou n o uma gest o mais democr tica Por qu SECRET RIA MUNICIPAL Nome Forma o Ano de ingresso na educa o municipal Tempo no cargo 1 Qual sua percep o sobre os recursos do FUNDEB para a educa o municipal 2 O que considera como educa o com qualidade para o munic pi
471. ra conservar e realizar pequenos reparos na escola avaliar a aprendizagem dos alunos implementar o projeto pedag gico e promover atividades educacionais A observa o de RDE3 como positiva foi no tocante a qualifica o do professor aspecto esse tamb m referido em outras quest es ou seja esse requisito de qualidade vem sendo observado pelos gestores e outros ainda precisam de aten o como a car ncia de material did tico e profissionais como o psic logo e o orientador pedag gico Identificados os requisitos de qualidade quest o 2 e a presen a ou n o dos mesmos na escola quest o 3 chegou se pergunta relacionada s duas anteriores se a aplica o dos recursos da educa o particularmente do FUNDEB atendia a qualidade esperada quest o 4 todos os entrevistados Nessa quest o dos que responderam positivamente que o FUNDEB estava atendendo a qualidade esperada RAPP3 e RDE3 considerando os requisitos de qualidade anteriormente citados as respostas apontaram o recurso muito mais como um refor o para atender necessidades imediatas que realmente mudan as significativas As respostas negativas foram predominantes envolvendo seis respondentes RAPP1 RAPP2 RAPP4 RDE1 RDE2 e RDE4 alguns deles refor aram demandas j citadas e os gestores n o responderam a quest o Mesmo o FUNDEB estando ou n o atendendo os requisitos de qualidade para a educa o municipal na percep o dos entrevistados re
472. ra e falasse como se estivesse inserido numa conversa informal As grava es foram repassadas e salvas em formato de arquivo de udio digital no computador da pesquisadora ouvidas pouco a pouco e por v rias vezes de forma a entender todas as palavras transcrev las da maneira mas pr xima ao discurso original particularmente para n o perder a forma da express o da fala de cada respondente Considerando a dificuldade em obter dados documentais sobre os professores e a estrutura o f sica e de materiais e equipamentos das escolas junto SEMED tr s meses antes do in cio da pesquisa emp rica foram enviados dois question rios ap ndices C e D para serem preenchidos em cada escola configurando se desse modo em pesquisa de campo Esses instrumentos foram devolvidos aos poucos pelas escolas SEMED de 11 escolas urbanas e tr s rurais que por sua vez os entregou pesquisadora alguns diretamente e outros via correios num per odo de at dez meses Dada a impossibilidade de contato com professores das escolas rurais em tempo h bil devido dist ncia geogr fica o instrumento foi distribu do pela secretaria nas escolas urbanas e em algumas rurais sendo tamb m justificado pesquisadora que nestas escolas n o havia arquivos e nem os itens de estrutura o f sica e de materiais e equipamentos descritos no question rio uma realidade que estende s demais al m da ocupa o e envolvimento de todas com as formaliz
473. rcionar aulas mais produtivas A educa o infantil foi citada por RDE1 como a que menos recebe recursos inclusive na sua fala afirmou que sempre recebe menos recursos sempre a escola infantil teve muita dificuldade em outro momento n o gravado mas registrado por escrito foi salientado que ouviu em gest es anteriores que a educa o infantil n o tem import ncia sendo poss vel que tal opini o tenha sido decorrente do fato de que no FUNDEF n o gerava recurso para o Fundo diferentemente do atual FUNDEB Dados de despesas anteriormente mostrados identificaram grandes diferen as nos direcionamentos dos recursos entre as etapas de ensino de atua o municipal faz se necess ria uma discuss o sobre o assunto na gest o da educa o municipal pois mesmo que o fator de pondera o estipulado para o aluno da educa o infantil no pa s conforme se observa na tabela 20 venha sendo definido um pouco menor que o do ensino fundamental n o implica que na gest o do Fundo a educa o infantil n o possa receber mais recursos Portanto entende se que o di logo importante para que sejam escolhidas as demandas priorit rias tanto para um como para outro ensino Para solucionar os problemas diretores de escolas acabam dando um jeito com os recursos que t m assim identificou se em parte da fala de RAPP3 aqui classificada como a o que de alguma forma a dire o da unidade escolar agiu age para sanar a
474. re outras tarefas notando se a partir disso a aus ncia de zelo pela hist ria da educa o municipal A partir do ano de 2009 foi aprovado pela C mara dos Vereadores o projeto de altera o da Lei 1 009 GAB PREF 2007 sobre a nova reestrutura o da SEMED e do organograma da Secretaria figura 14 que estabelece em n vel m ximo o a secret rio a e em condi o de delibera o colegiada o Conselho Municipal de Educa o o Conselho Municipal do FUNDEB o Conselho Municipal de Alimenta o Escolar e a Comiss o de Gest o do Plano de Cargos Carreira e Sal rios dos Profissionais da Educa o B sica Para dar suporte direto gest o da Secretaria est o a assessoria t cnica e o a secret rio a de gabinete A parte t cnica tem como compet ncias coordenar o atendimento com os mun cipes entidades associa es de classes e autoridades al m de encaminh los a rg os competentes da Prefeitura conforme solicita es consultas ou reivindica es prestar assessoramento ao a Secret rio a em audi ncias p blicas al m de efetuar registros acompanhar junto aos rg os da Administra o Direta ou Indireta as provid ncias determinadas pelo a gestor a e outras Quanto ao Secret rio a de Gabinete sua incumb ncia atender aos mun cipes com presteza e educa o agendar reuni es e outros eventos e tamb m organizar documentos pessoais do a Secret rio a e da mesma forma que a assessoria t cnica deve orientar
475. re Estados e munic pios em que se observa uma capacidade de arrecada o de tributos distinta possibilitando para uns maiores investimentos em educa o que outros principalmente na rela o valor per capita custo aluno ap s efetuada a despesa al m de maior capacidade em remunerar seus professores Cabe ao poder p blico a oferta e a manuten o do ensino p blico sendo que esta est relacionada com as despesas realizadas na escola p blica que visem atender aos objetivos educacionais basilares e que promovam o processo de aprendizagem dos alunos podendo ser realizadas por exemplo as seguintes a es remunera o e aprimoramento dos profissionais da educa o aquisi o manuten o e constru o de instala es e equipamentos imprescind veis ao ensino manuten o de programas de transporte escolar aquisi o de material necess rio ao funcionamento do ensino entre outras Madza e Bassi 2009 p 77 abordam sobre quatro insumos condicionantes de uma educa o b sica de qualidade que assegure a igualdade e a equidade e que zele as dimens es est tica ambiental e das rela es sociais Infra estruturar adequada com um padr o arquitet nico que possibilite espa os prazerosos e atrativos para estudo e trabalho de professores funcion rios e alunos valoriza o dos trabalhadores e trabalhadoras da educa o com condi es satisfat rias de trabalho sal rios plano de carreira jornada de trabalho e forma
476. recursos atrav s da Divis o de Programa o e Execu o Or ament ria e Financeira art 6 com as seguintes atribui es elaborar e proceder a execu o or ament ria e extraor ament ria II promover o controle e estrutura cont bil da Secretaria procedendo aos balancetes e balan os nos prazos fixados em lei IIl fiscalizar e controlar a execu o or ament ria 197 V contratar servi os de pessoas jur dicas legalmente constitu das VI controlar os fatos econ micos e financeiros VII desenvolver outras atividades inerentes a sua compet ncia Na referida Lei conforme inc XI era de compet ncia da Divis o de Ensino Pedag gico promover gest es democr ticas acionadas dentro dos sistemas que direcionam os programas educacionais inclusive fornecendo todo apoio para suas reformula es materiais para suas implanta es efetuar inspe es e tornar eficiente a comunica o entre todos os envolvidos Parece oportuno avaliar que tais medidas democr ticas e de apoio n o v m sendo prontamente atendidas o que pode ser entendido a partir da pesquisa emp rica descrita adiante e embora n o tenham sido fornecidos tais dados pela Secretaria no momento da pesquisa documental o que fez com que fosse aplicado instrumento de coleta de dados diretamente na escola era tamb m responsabilidade da Divis o manter as estat sticas do rendimento anual do aluno e das atividades das escolas rurais ent
477. recursos do FUNDEB para a educa o municipal 2 O que considera como educa o com qualidade para o munic pio Ou seja quais s o os requisitos b sicos para a qualidade da educa o local 2 1 Na gest o da SEMED e na escola h a observa o presen a desses requisitos 2 2 Os recursos da educa o particularmente do FUNDEB atendem esses requisitos de qualidade 2 Quais investimentos foram realizados na escola investimentos em infra estrutura e aquisi o de materiais e equipamentos para a escola instrumentaliza o de suporte ao processo ensino aprendizagem e na forma o dos professores a partir de 2007 3 As escolas elaboram seu plano escolar Qual o grau de participa o do professor na gest o e na elabora o do projeto pol tico pedag gico da escola 4 A escola publica sua planilha de receitas e despesas Como 5 H participa o social pais professores alunos grupos organizados etc na gest o da escola no processo de tomada de decis o Ou seja h algum tipo de intera o parceria escola sociedade Como isso ocorre 6 Como est a organiza o dos professores S o feitas reivindica es associadas qualidade da educa o Quais O or amento da educa o municipal serve de refer ncia para as reivindica es 7 H interven o pol tica e de lideran as locais na educa o municipal 8 Qual sua percep o em rela o a uma interven o participativa dos grupos
478. reparos e manuten o com vistas at mesmo a salvaguardar a seguran a dos alunos e funcion rios que est o no dia a dia ocupando ou transitando nas unidades escolares al m de carecerem de infraestrutura material Outras quest es do question rio das escolas abordaram o rendimento e movimento escolar tabela 30 de 2007 a 2010 pois n o foi poss vel conseguir esses dados diretamente na Secretaria que pareceu n o manter o controle estat stico pr prio de suas escolas inclusive em uma delas foi justificado que o cupim inseto comeu os documentos relativos a anos anteriores O ndice de abandono da educa o infantil das escolas municipais urbanas em 2007 de 9 0 c2 foi maior que os ndices das escolas p blicas do pa s 3 9 e do Estado 5 5 Em 2008 ficou 3 acima do indicador do pa s e pr ximo do de Rond nia 7 5 com 7 3 A taxa permaneceu est vel em 2009 voltando a crescer em 2010 atingindo 10 3 fazendo crer que permaneceram maiores que a do pa s assim os dados indicam a necessidade de uma an lise pelo munic pio no sentido de identificar o motivo do abandono das crian as particularmente o pr escolar atualmente ofertado em todas as escolas municipais pesquisadas Percebeu se em 2008 um crescimento de 33 no n mero de matr culas em compara o ao ano anterior e ainda que duas escolas 3 e 5 que em 2007 n o ofertavam a etapa de ensino passaram a ofertar em 2008 N o obstante houve queda na
479. rer altera es de normas regras planos projetos impacto de pol ticas p blicas particularmente as educacionais manifestas em leis decretos resolu es etc al m de tamb m oferecer elementos para a implementa o de novas pol ticas Salienta se aqui que no inciso VII do art 208 da CF 1988 e no inciso VIII do art 4 da LDB 1996 que tratam do atendimento ao aluno no ensino fundamental mencionada a necessidade de programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de condicionando o atendimento aplica o de recursos p blicos Em se referindo aos munic pios h por exemplo al m do FUNDEB transfer ncias obrigat rias como a da merenda escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE 2 al m de programa de apoio ao transporte escolar para alunos da educa o b sica residentes na zona rural Considerando a import ncia da sustenta o da estrutura e funcionamento das escolas OS itens a seguir tratam das compet ncias financeiras de manuten o da educa o b sica no pa s tendo como refer ncia a atual legisla o que versa sobre o assunto 132 Em 1995 pela Resolu o 12 de 10 de maio foi criado Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE com a edi o da Medida Provis ria 2 178 36 de 24 8 2001 passou a se chamar Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE At 2008 abrangia somente as escolas p blicas d
480. res recolhem do mundo que se encontram a estudar s o os elementos que formam a base da an lise BOGDAN BIKLEN 1994 p 149 S o exemplos a transcri o de entrevistas fotografias documentos oficiais artigos de jornais etc 178 De acordo com Bogdan e Biklen 1994 p 195 analisar as estat sticas oficiais e actuais e compar las com o que os sujeitos relatam verbalmente pode ser uma maneira til de explorar percep es 188 participa o social no processo decis rio da SEMED a prop sito da condu o dos recursos p blicos Alguns questionamentos foram comuns a todos os entrevistados e outros foram formulados levando em conta a rela o de cada um com a educa o municipal e o Fundo Para coletar os dados documentais e proceder s entrevistas foram realizados contatos formais com pedido de autoriza o atrav s de requerimento tanto ao atual Prefeito empossado em 2009 como ao anterior em exerc cio de 2005 a 2008 quando das visitas realizadas na prefeitura Assim desde o ingresso no doutorado foi feito contato direto tanto com os prefeitos como com as secret rias de educa o total de tr s durante a pesquisa incluindo a atual no sentido de explicitar a tese solicitar acesso a documentos e realizar a pesquisa de campo o que foi devidamente autorizado Inclusive ao serem sorteadas as escolas e demais entrevistados foi enviada a listagem para a SEMED em torno de 30 dias de anteced ncia para que
481. resarial e que os resultados de uma pol tica de avalia o nesse sentido podem contribuir para gerar uma situa o de competi o e n o de jun o de esfor os distorcendo o objetivo principal da escola quando a avalia o identifica quem est na frente ou quem est com p ssimo resultado Cury 2010 aponta a necessidade de desburocratiza o da gest o levando o gestor a pensar mais em termos de objetivos ligados ao ensino aprendizagem e socializa o que aos meios e ao papel rio Para tanto a prepara o do gestor requer uma conscientiza o das reais necessidades envolvendo as possibilidades que t m e um trabalho coletivo uma qualifica o por meio de cursos de forma o com avalia o de desempenho abrangendo a pr pria avalia o de aprendizagem 102 dos alunos avalia o compartilhada com os professores e a intera o com os colegiados existentes da escola de pais e mestres ou professores FUNDEB e outros A possibilidade de um trabalho coletivo na gest o escolar seja ao n vel de sistema secretarias de educa o por exemplo ou de subsistemas escolas por exemplo est respaldada no inc VI do art 206 da CF 1988 que coloca a gest o democr tica do ensino p blico na forma da lei Diante disso far se o a seguir algumas considera es gerais sobre concep es de democracia Governar conforme Becker 1964 ultrapassa o saber fazer e imp e ao governante convencer o
482. resen a de uma das dimens es burocr ticas a compet ncia t cnica portanto a participa o da sociedade local no planejamento or ament rio da SEMED quest o 7 gestores n o existe A participa o social no tocante ao destino dos recursos vem sendo acompanhada conforme RGEM1 pelos conselhos existentes particularmente pelo do FUNDEB inclusive a presen a de entidades com poder de controle foi mencionada como sendo melhor para a gest o embora n o seja uma pr tica extensiva sociedade local como um todo vez que a pr pria participa o dos conselhos est restrita ao acompanhamento do que foi previamente estabelecido o que n o se constitui como participa o conjunta em decis es e implementa o de a es Cumpre frisar que o acompanhamento de processos internos requer certa prepara o entendimento e ficou patente que h mesmo uma incapacidade t cnica pelos conselheiros o que impossibilita a interpreta o dos relat rios cont beis e gerenciais indicando que at quem vivencia o dia a dia da educa o como ocorre com parte deles tem dificuldade em entender a formalidade da administra o p blica no tocante aos dados cont beis e gerenciais Em refer ncia a uma poss vel interven o pol tica e de lideran as locais na educa o municipal quest o 8 todos os entrevistados conforme mencionado nos procedimentos metodol gicos essa quest o levantou risos de parte dos respondentes RAPP e R
483. rgas Estudos econ micos da OCDE Brasil Junho 2005 Dispon vel em lt http Avww mte gov br observatorio Completo OCDE pdf gt Acesso em 10 out 2010 FUNDEF Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental Manual de Orienta o Bras lia 2004 Dispon vel em lt http www oei es quipu brasil Manual FUNDEF pdf gt Acesso em 10 abr 2008 GIL Antonio Carlos M todos e t cnicas de pesquisa social S o Paulo Atlas 1999 GIMENO SACRIST N J Aproxima o O curr culo uma reflex o sobre a pr tica 3 ed Porto Alegre Artmed 2000 GOULART Maria In s Mafra Aprendizagem In DUARTE Adriana Cancella OLIVEIRA Dalila Andrade e VIEIRA L via Fraga Orgs Dicion rio trabalho profiss o e condi o docente Belo Horizonte UFMG Faculdade de Educa o 2010 CD ROM GUAJAR MIRIM Munic pio Conselho de Acompanhamento e Controle do FUNDEF FUNDEB Atas de reuni o de 2005 2010 Livro 1 p 1 55 Prefeitura Municipal Secretaria Municipal de Educa o Plano Municipal de Educa o 2010 2020 Guajar Mirim RO 2010 Relat rio circunstanciado das atividades econ micas e financeiras de 2008 Guajar Mirim 31 dez 2008 Gabinete do Prefeito Lei n 1 259 GAB PREF 08 Autoriza o poder executivo a instituir o Programa de Apoio Financeiro Municipal PROAFIM s unidades escolares urbanas e distritais da rede municipal de ensino e d outras provid ncias Guajar Mirim 01 abr 2008
484. ria Municipal de Educa o revelou que o munic pio n o vem conseguindo manter o valor aluno estimado em mbito estadual e desde a implanta o do Fundo vem precisando de complementa o visando cobrir o total de matr culas em cerca de 35 0 da receita total de 2007 a 2009 e de 43 0 em 2010 a mesma necessidade ocorreu no per odo de 2002 a 2006 quando da vig ncia do FUNDEF A aplica o do FUNDEB n o isenta o ente federativo de garantir a aplica o m nima de 25 dos demais impostos pr prios e de transfer ncias Considerando os mesmos balancetes cont beis em 2007 e 2009 n o houve o repasse de impostos a serem aplicados na educa o municipal suficiente para cumprir o art 212 da CF 1988 e de acordo com um dos gestores em 2010 por um erro t cnico n o haviam investido o m nimo constitucional E quando despendidos mais de 90 0 dos recursos do Fundo foram para atender prioritariamente ao pagamento de pessoal em exerc cio do magist rio chegando a quase 100 do total nos anos de 2009 e 2010 Tais despesas tamb m foram extensivas s pagas com as demais receitas de impostos de transfer ncias e municipais Tamb m no per odo do FUNDEF os dados apontaram que em 2000 e 2003 n o houve o repasse do valor percentual m nimo para a Fun o Educa o Nos anos de 2009 e 2010 quando 100 das matr culas da educa o b sica foram consideradas para distribui o dos recursos do FUNDEB as despesas pagas com recursos do
485. ria Interministerial 1 030 2007 1 307 66 1 333 81 1 373 04 1 399 19 1 399 19 2008 Portaria Interministerial 1 027 2008 1 322 54 1 348 99 1 388 66 1 415 11 1 415 11 2009 Portaria Interministerial 788 2009 1 418 82 1 447 19 1 489 76 1 518 13 1 518 13 2010 Portaria Interministerial 538 A 2010 1 488 91 1 518 69 1 563 35 1 593 13 1 593 13 2011 Portaria Interministerial 477 2011 1 559 78 1 590 97 1 637 77 1 668 96 1 668 96 Fonte elaborada pela autora com base nos dados dos documentos citados Reajustado pelo INPC IBGE 2007 em 2 80 jul 2005 jun 2006 2008 em 3 97 jul 2006 jun 2007 2009 em 7 28 jul 2007 jun 2008 2010 em 4 94 jul 2008 jun 2009 2011 em 4 76 jul 2009 jun 2010 calculado pela autora incidente sobre o valor de 2006 A estimativa da receita para o FUNDEB obedece as mesmas regras impostas ao Fundo anterior ampliando alguns tipos de impostos subvinculados e o percentual de contribui o de cada um Conforme o n mero de matr culas em cada Estado define se o coeficiente de distribui o dos recursos que determina o percentual de recursos para o governo estadual e para os governos municipais Multiplicando o coeficiente pelo total de recursos inclusive a complementa o da Uni o em caso j especificado anteriormente tem se o valor de cada ente governamental De acordo com a Lei 4 320 1964 art 72 a aplica o d
486. ribui o de Estados Distrito Federal e munic pios em vigor foram superados pelas reais arrecada es dos impostos de 2007 a 2009 os valores concretos foram cerca de 11 9 31 8 e 32 1 maiores Em 2010 as receitas totalizaram 78 3 bilh es 16 9 maior que o ano anterior e 2 8 acima do estimado e considerando os ajustes de 2010 realizados em 2011 passaram para cerca de 79 5 bilh es ou 4 3 acima do previsto um acr scimo de cerca de 1 2 bilh es aos Estados anteriormente referidos Bilh es D Previsto D Realizado D Com ajuste em 2011 Ano Fonte elaborada pela autora com base em Lei 11 494 2007 e Portaria 1 227 2009 e na tabela 27 Figura 10 Montante de recursos do FUNDEB de 2007 a 2010 em R Sobre a complementa o considerando as estimativas de receitas tomando como refer ncia o ano 2006 foram feitas as previs es destacadas na figura 9 e figura 11 sendo que a partir do quarto ano 2010 o complemento deve se constituir de 10 do montante da contribui o de Estados e munic pios Notou se que no ano de implanta o do Fundo e no seguinte as previs es coincidiram com o realizado em 2008 os valores reais ficaram bem pr ximos dos previstos e somente em 2009 se notou uma diferen a para mais de 13 0 para aqueles Os percentuais de complementa o de 2007 a 2009 foram cerca de 4 7 5 0 e 7 0 respectivamente em rela o ao valor do Fundo Observou se que para o ano de 2010 o Boleti
487. rimentado E sim uma quest o de melhorar suficientemente o que temos para evitar um descontentamento intoler vel que se n o aliviado terminar em desesp ro e recorrendo viol ncia N o h nenhum rem dio infal vel para conseguir isso O fim em mira s pode ser alcan ado pelo m todo da tentativa e do rro utilizando se os melhores conhecimentos m o de ac rdo com o m todo pol tico democr tico BECKER 1964 p 92 93 O autor induz assim que n o h o m todo a melhor forma democr tica e sim contextos que exigem uma ou outra maneira vi vel de participa o a ser escolhida pelos pr prios participantes de cada processo inclusive suas regras e o 116 controle necess rio pois a participa o n o tem um fim em si mesma n o se reduz ao instante do voto para escolher a proposta o projeto a solu o na participa o direta ou para escolher o representante que ir tomar a decis o na participa o indireta O ajuste no tocante s decis es sobre os recursos da educa o municipal orienta se ent o para a aplica o do dinheiro p blico em algo produtivo para o aluno para seu conforto para sua aprendizagem para sua forma o enquanto ser humano e ser social al m de proporcionar um sal rio considerado digno aos educadores e demais pessoas vinculadas educa o sob responsabilidade municipal Somente com o di logo poss vel se chegar a um consenso respeitando o dis
488. rio da Fazenda Portaria interministerial n 477 de 28 de abril de 2011 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundeb legislacao gt Acesso em 30 maio 2011 Portaria interministerial n 788 de 28 de abril de 2011 Dispon vel em lt http Awww cnm org br institucional documento asp ild 33920 gt Acesso em 30 maio 2011 BRASIL Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 Bras lia Senado Federal 1988 Dispon vel em lt http Awww planalto gov br ccivil 03 constituicao constitui C3 A7ao htm gt Acesso em 4 jan 2011 Decreto n 2 264 de 27 de junho de 1997 Regulamenta a Lei n 9 424 de 24 de dezembro de 1996 no mbito federal e d outras provid ncias Dispon vel em http Ayww fnde gov br index php fundef legislacao Acesso em 6 fev 2011 Decreto n 2 440 de 23 de dezembro de 1997 Fixa o valor m nimo a que se refere o art 6 da lei n 9 424 de 24 de dezembro de 1996 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 2 935 de 11 de janeiro de 1999 Fixa o valor m nimo de que trata o art 6 da Lei 9424 de 24 de dezembro de 1996 Dispon vel em lt http www fnde gov br index php fundef legislacao gt Acesso em 6 dez 2010 Decreto n 3 326 de 31 de dezembro de 1999 Fixa o valor m nimo anual por aluno de que trata o art
489. rivado Total P blico Privado Total P blico Privado Total P blico Privado Total c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8 c9 c10 c11 c12 c13 c14 c15 c16 c17 c18 c19 c20 c21 c22 c23 c24 1 1997 3 538 176 1 102 044 4 640 220 1 140 282 286 412 1 426 694 30 565 641 3 663 747 34 229 388 5 137 992 1 267 065 6 405 057 aai aee Re 172 782 161 725 334 507 2 492 848 388 922 2 881 770 43 047 721 6 869 915 49 917 636 2 76 3 23 7 100 0 79 9 20 1 100 0 89 3 10 7 100 0 80 2 19 8 100 0 E 51 7 48 3 100 0 86 5 13 5 100 0 86 2 13 8 100 0 3 1998 3 381 944 1 110 980 4 492 924 550 670 255 618 806 288 32 409 205 3 383 349 35 792 554 5 741 890 1 226 641 6 968 531 E 137 524 155 879 293 403 2 516 690 364 541 2 881 231 44 737 923 6 497 008 51 234 931 4 75 3 24 7 100 0 68 3 31 7 100 0 90 5 9 5 100 0 82 4 17 6 100 0 a ss i 46 9 53 1 100 0 87 3 12 7 100 0 87 3 12 7 100 0 5 1999 3 720 251 1 347 005 5 067 256 415 603 250 414 666 017 32 782 395 3 277 347 36 059 742 6 544 835 1 224 364 7 769 199 136 681 174 673 311 354 2 697 141 374 765 3 071 906 46 296 906 6 648 568 52 945 474 6 73 4 26 6 100 0 62 4 37 6 100 0 90 9 9 1 100 0 84 2 15 8 100 0 e 43 9 56 1 100 0 87 8 12 2 100 0 87 4 12 6 100 0 7 2000 3 914 411 1 423 785 5 338 196 427 437 246 607 674 044 32 528 707 3 189 241 35 717 948 7 039 529 1 153 419 8 192 948
490. rno anterior a Lei de Diretrizes Or ament rias LDO que estabelece as diretrizes para as a es previstas no PPA de cada exerc cio financeiro a ser executado quais as metas e prioridades da administra o p blica orientando a elabora o do or amento anual representado pela inst ncia operacional a Lei Or ament ria Anual LOA que se constitui no or amento propriamente dito executado ap s aprova o do Poder Legislativo 219 Proeja e programas de transporte escolar dinheiro direto na escola e merenda escolar etc variou de 25 8 a 37 5 sendo este ltimo percentual referente ao ano 2001 As taxas tiveram participa o inexpressiva frente ao total o mesmo ocorreu com as contribui es de melhoria que apareceram somente em relat rios de 2005 e 2006 Relacionando 1998 com 2006 no segundo os impostos municipais corresponderam a 3 5 vezes maiores que naquele os estaduais 5 0 vezes e os federais 3 0 vezes sendo poss vel afirmar que a evolu o da participa o de tributos estaduais foi mais significativa e os oriundos de receitas diversas foram 4 1 vezes Salienta se que parte dessas receitas s o de transfer ncias volunt rias que se referem a conv nios e contratos de repasses firmados entre as esferas de governo e t m car ter tempor rio com prazo de vig ncia previamente definido assim um ano pode apresentar um montante significativo enquanto outro s n o Ainda tomando a tabela 36 para observa o
491. rocesso de escolha a estrutura f sica e de log stica por exemplo para visitas in loco em escolas ver obras servi os contratados formas de acompanhamento do Censo escolar e do movimento dos recursos e grau de autonomia al m de outros aspectos Os dois conselheiros afirmaram que o processo de escolha para ingressar no Conselho quest o 17 conselheiros ocorreu entre seus pares categoria que representam enquanto que para RCF1 se deu atrav s de escolha em assembleia para RCF2 foi por meio de indica o segundo o pr prio por ser novato Entendeu se que ambas as escolhas foram realizadas em conson ncia respectivamente com o art 24 2 e 3 inc III da Lei que regulamenta o Fundo Ambos foram categ ricos quanto falta de preparo para exercerem a fun o Uma das cr ticas manifestada por RFC1 que tal situa o era vista como um problema extensivo a outros conselheiros al m de uma outra em rela o aos tipos de cursos recebidos no primeiro ano de mandato realizados dist ncia com uso da internet n o permitindo intera es com outras pessoas para que as d vidas fossem sanadas A manifesta o de RCF1 sobre serem completamente leigos para atuarem demonstra a vulnerabilidade do Conselho pela incapacidade t cnica anteriormente mencionada frente aos eventos relacionados ao Fundo dificultando um trabalho 212 Consta no art 24 da Lei 11 494 2007 8 2 Integrar o ainda os conselhos municipais dos
492. rvas Extrativistas RESEXs e Reservas Biol gicas REBIOS criadas entre os anos de 1990 1995 abrange em seu territ rio terras ind genas Apesar de sua grande extens o territorial apenas 8 aproximadamente dessa rea est destinada explora o humana em termos de urbaniza o envolvendo ind strias e servi os agropecu ria e pesca Por estar situada em rea de fronteira internacional no ano de 1991 foi criada a rea de Livre Com rcio de Guajar Mirim ALCGM com 82 50 km atrav s da Lei 8 210 1991 regulamentada pelo Decreto 843 93 como alternativa econ mica considerando que os produtos nacionais vinham perdendo mercado para os importados vendidos no pa s vizinho Como parte de um programa desenvolvido pelo Minist rio de Integra o Regional a ALCGM foi criada visando favorecer o com rcio e a ind stria Em pleno funcionamento e totalmente estruturada est sob administra o direta da Superintend ncia da Zona Franca de Manaus SUFRAMA 1 Exemplos a Reserva Extrativista RESEX Rio Ouro Preto federal criada pelo Decreto 9 166 1990 assinado pelo ent o Presidente Jos Sarney as RESEXSs estaduais Rio Caut rio atrav s do Decreto n 7 028 1995 e Paca s Novos por meio do Decreto 6 953 1995 o Parque Estadual de Guajar Mirim pelo Decreto 4 575 1990 e as reservas biol gicas REBIOs estaduais Rio Ouro Preto pelo Decreto 4 580 1990 e Tra adal pelo Decreto 4 583 1990 ATLAS Geoambiental d
493. s ambiente materiais forma o etc para sua melhoria Assim se percebe que qualidade possui decis es sobre aspectos quantitativos mas baseada muito mais no qualitativo ou seja nos resultados para o aluno sua forma o profissional e constitui o individual e coletiva No decorrer dessa pesquisa v rias foram as d vidas que perduraram e algumas indaga es s o aqui expostas merecendo estudos futuros 1 Considerando que o munic pio apresentou em 2008 o 10 maior PIB per capita dentre os 52 munic pios de Rond nia e que vem apresentando nos ltimos dez anos um valor m dio maior que a m dia estadual questiona se se esse fato 308 n o colocaria o munic pio numa situa o de vantagem em se tratando de arrecada o E ainda levando em conta a necessidade de complementa o do FUNDEB para cobrir o valor aluno estimado em mbito estadual o que leva o munic pio a necessitar de complementa o 2 Considerando que o corpo docente vem se qualificando e que os dados de rendimento desempenho dos alunos do ensino fundamental v m sendo menor que as m dias estadual e nacional indaga se sobre quais vari veis interferem nesses dados e qual a vis o dos professores sobre a rela o entre forma o docente e desempenho do aluno 309 REFER NCIAS ABREU Mariza Estudo sobre as possibilidades de continuidade do FUNDEF e o financiamento da educa o b sica no pa s Bras lia C mara dos Deputados 2008 Di
494. s da manuten o da ordem e disciplina da escola em tratar 182 Normalmente os programas educacionais buscam reduzir o d ficit educacional e em nosso pa s em n vel governamental h alguns com vistas a proporcionar novas possibilidades queles que n o t m condi es socioecon micas para ampliar o aprendizado ou grau de instru o como exemplos o Programa Universidade para Todos ProUni parceria entre governo federal e universidades o Programa Nacional de Inclus o de Jovens ProJovem parceria do governo federal com os munic pios o Programa Nacional de Integra o da Educa o Profissional com a Educa o B sica na Modalidade de Educa o de Jovens e Adultos Proeja inclui redes federais estaduais e municipais de ensino e no caso de Guajar Mirim por exemplo os recursos vem sendo recebidos desde 2002 sendo que a partir de 2007 as matr culas da EJA vem sendo computadas para a composi o do FUNDEB de acordo com legisla o pertinente o munic pio recebe tamb m recursos para programas relacionados merenda e transporte escolar geridos pela SEMED e outros 200 a comunidade com respeito e solicitude al m de outras responsabilidades sendo que a fun o de Vice Diretor para quando a escola funcionar em tempo integral ou em tr s turnos al m de um a Secret rio a Escolar O Departamento de Recursos Humanos tem as seguintes compet ncias Manter atualizados os dados cadastrais dos servidore
495. s nas escolas assim todo ensino educa o embora nem toda educa o seja ensino ou educa o escolar MOREIRA 2004 131 Aprender n o colocar um conhecimento que est fora no mundo para dentro da cabe a do sujeito mas atribuir significado s experi ncias vivenciadas de forma que o ser humano possa se distinguir do entorno no qual est submerso Os conceitos fora e dentro passam a ser problematizados Essas rela es s o vistas dialeticamente ou seja em um movimento que vai do mundo para o sujeito e do sujeito para o mundo sempre mediadas pelas significa es culturais dadas pelo ambiente a que o sujeito pertence As pessoas portanto compartilham modos de agir e de pensar Nessa troca aprende se Goulart 2010 baseando se na Abordagem Hist rico cultural de Vygotsky 129 professores banheiros apropriados e diferenciados para alunos servidores e professores refeit rio e cozinha espa o para recrea o al m de outros Entretanto n o bastam os espa os f sicos para seu pleno funcionamento A escola necessita de operacionaliza o envolvendo alunos professores e demais profissionais da educa o recursos financeiros projeto pol tico pedag gico acervo bibliogr fico diversificado e atualizado materiais e equipamentos de apoio ao professor e para o funcionamento administrativo entre outros A urdidura e funcionamento da unidade escolar s o mut veis e caracterizam seu dinamismo Assim pode sof
496. s o a descentraliza o ou devolu o de certas compet ncias principalmente de car cter t cnico ou instrumental a menor relev ncia atribu da aos processos de controlo democr tico e aos rg os colegiais de decis o o refor o dos poderes dos gestores e da tecno estrutura no interior das organiza es ou das suas unidades a perda de influ ncia dos professores dos acad micos e das elites do conhecimento a governa o baseada na evid ncia e na avalia o de resultados a introdu o de formas de regula o de tipo mercado o refor o das estruturas de gest o de tipo vertical LIMA 2010b p 13 No Brasil por exemplo concep es gerencialistas envolvendo as dimens es citadas pelo autor est o presentes no encaminhamento de pol ticas educacionais considerando particularmente os conte dos m nimos estabelecidos nas diretrizes curriculares nacionais incluindo os referenciais para a educa o infantil ind gena de jovens e adultos e ensino fundamental inclusive com estabelecimento de carga hor ria m nima e forma o dos professores para que os conhecimentos sejam trabalhados Considerando especificamente o caso brasileiro que tem como um dos pilares a educa o vista aqui demarcadora de fronteiras entre os pa ses e dentro de um mesmo pa s o estabelecimento de indicadores de qualidade para a educa o do pa s particularmente a estimativa do custo aluno qualidade padr o m nimo e n o o exato ain
497. s os gestores podem ser considerados a linha de frente do processo educacional e se torna obriga o deles pelo cargo ocupado decidir e agir para cumprir umas das raz es da exist ncia da entidade p blica que ofertar bons servi os p blicos sociedade pois enquanto um o prefeito foi eleito para cumprir essa oferta mantendo uma rela o fiduci ria com o corpo social que o elegeu o a secret rio a de educa o delegado em cargo de confian a se obriga tamb m a fazer jus a essa confian a depositada e gerir a coisa p blica com grande responsabilidade Como h a cren a de que a gest o pode se valer da experi ncia e conhecimento do corpo social para al m de outras coisas melhor direcionar os recursos fez se por sua vez alguns questionamentos relacionados tanto ao modelo de gest o burocr tico como ao democr tico com nfase para o participativo j que o executivo ao ser eleito se torna um representante da sociedade local por meio da democracia representativa 6 4 ASPECTOS RELACIONADOS FORMA DE GEST O As quest es levantadas sobre democracia e burocracia foram realizadas com o intuito de identificar o grau de entendimento dos entrevistados sobre os temas e de receptividade para uma poss vel implanta o da democracia participativa na gest o dos recursos da educa o sob responsabilidade municipal Por isso tamb m foram feitos questionamentos envolvendo a pr pria din mica da escola e d
498. s as crian as at no m ximo os oito anos de idade Meta 20 Ampliar progressivamente o investimento p blico em educa o at atingir no m nimo o patamar de 7 do produto interno bruto do pa s BRASIL Minist rio da Educa o 2010 140 facilitadora do alcance da igualdade democr tica seja para o acesso escola seja para o usufruto do que investido quando investido Assim a igualdade de oportunidade e a universaliza o de etapas da EB preconizadas na Constitui o requerem a viabiliza o de muito mais recursos que o atualmente investido e o FUNDEB assunto tratado a seguir ainda n o vem dando conta de suprir essa lacuna j que se institui muito mais como garantidor da aplica o em prol da educa o sem equalizar de fato o esfor o de cada ente governamental com desigualdade de recursos particularmente em n vel municipal em que a Uni o mesmo detentora da maior parcela de impostos por disposi o legal se obriga a aplicar no m nimo 18 dos impostos vinculados educa o ou 7 menos que Estados e munic pios 4 2 A SUBSTITUI O DO FUNDEF PELO FUNDEB A VINCULA O DE RECURSOS P BLICOS PARA A EDUCA O B SICA P BLICA NO PA S ATRAV S DE FUNDOS CONT BEIS Em 1996 foi criada a Emenda Constitucional 14 modificando os artigos 34 208 211 e 212 da CF 1988 e dando nova reda o ao artigo 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias afirmando a distribui o de re
499. s burocr ticos podem dificultanimpedir ou n o uma gest o mais democr tica Por qu 332 QUESTION RIO DIMENS ES BUROCR TICAS todos os entrevistados exceto os gestores Qual sua percep o sobre a presen a das dimens es burocr ticas na administra o p blica municipal Para cada uma das dez dimens es escolha uma das cinco respostas e marque um X DIMENS ES RESPOSTAS BUROCR TICAS N O RARAMENTE DESCONHECE FREQUENTEMENTE FORTEMENTE PRESENTE PRESENTE A PRESEN A PRESENTE PRESENTE 1 2 3 4 5 1 Regras leis ou regulamentos administrativos de controle do comportamento do quadro t cnico e professores 2 Disciplina para que os funcion rios cumpram exatamente aquilo que est sendo requerido tanto nas atividades do cargo como no comportamento 8 Hierarquia de autoridade onde uma pessoa tem poder de mando ou comando sobre outras decorrente do cargo que ocupa 4 Divis o do trabalho onde cada funcion rio executa tarefas espec ficas de acordo com o cargo ocupado 5 Autoridade limitada ao cargo onde o poder de mando decorrente do posto ocupado na hierarquia 6 Separa o entre propriedade e administra o em que se observa que o que bem p blico separado do bem particular da pessoa n o havendo um apoderamento a posse do bem p blico pelo funcion rio e gestores 7 H nfase nas comunica es escr
500. s com o valor per capita e n o considerar somente o PIB total em si OBSERVAT RIO DA EDUCA O 2011 A partir de decis es tomadas em n vel hier rquico ou superior distante do da escola a pol tica de financiamento da educa o b sica ainda n o vem se mostrando 140 Doutor em Educa o pela USP e vinculado Faculdade de Educa o da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS 141 Doutor em Educa o pela Universidade Metodista de Piracicaba UNIMEP e vinculado ao Programa de P s Gradua o em Educa o da Faculdade de Educa o da Universidade Federal de Goi s UFG 142 Anexo ao plano h a descri o de 20 metas e estrat gias sendo as cinco primeiras metas e a ltima s o Meta 1 Universalizar at 2016 o atendimento escolar da popula o de 4 e 5 anos e ampliar at 2020 a oferta de educa o infantil de forma a atender a 50 da popula o de at 3 anos Meta 2 Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda popula o de 6 a 14 anos Meta 3 Universalizar at 2016 o atendimento escolar para toda a popula o de 15 a 17 anos e elevar at 2020 a taxa l quida de matr culas no ensino m dio para 85 nesta faixa et ria Meta 4 Universalizar para a popula o de 4 a 17 anos o atendimento escolar aos estudantes com defici ncia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdota o na rede regular de ensino Meta 5 Alfabetizar toda
501. s da 1 a 4 s rie do Ensino Fundamental Regular no mbito do Estado TA5 8 Total de Alunos da 5 a 8 s rie do Ensino Fundamental Regular no mbito do Estado TAe Total de Alunos do Ensino Fundamental Especial no mbito do Estado FD1 Fator de Diferencia o para a 1 a 4 s rie do Ensino Fundamental Regular 1 00 desde 2000 FD2 Fator de Diferencia o para o Ensino Fund Especial e 5 a 8 s rie Regular Para o FUNDEB considerando o que exp e a legisla o a f rmula insere o n mero de alunos de todos os 22 segmentos que atualmente recebem recursos do Fundo no munic pio ou governo estadual seus respectivos fatores de diferencia o dividido pelo total de alunos no mbito estadual rede estadual mais rede municipal tamb m considerando o fator de pondera o correspondente A f rmula para encontrar o valor financeiro do FUNDEB a seguinte Fai CDhi ali Onde F Receita do Fundo para o ente governamental n localizado no estado i CD Coeficiente de distribui o de recursos do ente governamental n localizado no estado i F Total de recursos do Fundo no estado i com a complementa o da Uni o Fonte FNDE 2010a p 14 157 Os coeficientes de distribui o dos recursos em Rond nia est o discriminados nas tabelas 22 FUNDEF a partir de 2000 e 23 FUNDEB de 2007 a 2011 Considerando o decrescimento das matr culas do governo estadual que apresentou 178 mil registros
502. s dificuldades conforme sua fala o pouco a diretora vai do rebolado dela e consegue aos poucos ir ajeitando uma coisa aqui uma coisa ali dando portanto um jeitinho sic O grupo de frases envolvendo caracter sticas e observa es sobre os requisitos de qualidade para a educa o municipal quest o 2 todos os entrevistados teve como principal finalidade verificar se o FUNDEB vem possibilitando o atendimento desses requisitos Pelas respostas contempla em parte demandas existentes particularmente dos principais problemas que 258 observaram nas escolas o que tamb m ocorreu na quest o sobre o FUNDEB Requisitos relacionados estrutura f sica seguido dos referentes ao professor foram os mais citados sendo o terceiro mais comum o relacionado contrata o de profissionais para as escolas Dentre eles se destaca aqui Estrutura f sica RAPP4 creche adaptada pras crian as reforma e amplia o do pr dio S tem um banheiro pros funcion rios quanto pros alunos n o adaptado pra crian a eles n o t m um banheiro pra que eles tomem banho l numa rea aberta l atr s um pr dio completamente inadequado RDE1 tem que come ar pela infraestrutura da escola RDES salas adequadas RDE4 escolas novas com novas estruturas uma biblioteca mais sofisticada sala pra colocar os alunos separar de 2 e 3 anos RGEM 1
503. s diversas 100 regras escapam das m os do legislador produtor s o tornadas p blicas lidas interpretadas comentadas criticadas LIMA 2008 p 108 Considerando que os indiv duos que interpretam o documento oficial est o inseridos em diferentes e diversos contextos sociais e com distintas forma es e experi ncia sem que haja desrespeito s regras estabelecidas somam costumeiramente algo aos modelos decretados podendo estar ou n o em harmonia com as inten es do legislador aplicando se por exemplo no caso espec fico a interpreta o da Lei que criou o FUNDEB Destacam se ainda inseridos no modelo de orienta o para a a o os 2 3 recriados ou orientados para a reprodu o ou seja a interpreta o difere do descrito no texto formal original ocorrendo inclusive a reprodu o ou recria o integral ou em parte de novas regras diversas das primeiras A t tulo de exemplo referindo se escola o autor cita as regras que estabelecem os hor rios seu funcionamento a avalia o dos alunos e outros Num terceiro modelo o autor aponta para 3 modelos organizacionais praticados ou em a o caracterizados pela forma como os modelos decretados ou os recriados impactam o plano da a o ou seja de como as pr ticas s o efetivamente realizadas e o quanto s o ou n o atualizadas por regras produzidas tanto no interior como no exterior da escola seja de natureza formal ou n o Tanto a estrutura cul
504. s do CACS legalmente institu das que no caso espec fico das reuni es estabelecido no art 9 da Lei Municipal 1 192 2007 e n o art 4 No documento do TCE RO de 2009 h tamb m algumas recomenda es ao gestor municipal envolvendo a educa o b sica inclusive a educa o infantil como priorizar a aplica o dos recursos na educa o infantil haja vista a necessidade de constru o de refeit rio nas escolas a adapta o dos banheiros para os alunos portadores de necessidades especiais bem como capacita o e educa o continuada aos professores promover criteriosa avalia o do Sistema Educacional no mbito das s ries iniciais e finais da Educa o Infantil no sentido de identificar os fatores que contribuem para a reprova o de alunos matriculados nessa etapa da educa o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDONIA 2009 fis1890 Diante das recomenda es acima al m dos ndices de reprova o no ensino fundamental demonstrados na tabela 30 serem preocupantes o da educa o infantil que envolvem processos avaliativos tamb m foram objeto de preocupa o nas recomenda es do rg o de controle externo fazendo crer que a educa o municipal carece de levantamento de dados sobre a problem tica dos ndices de rendimento escolar em ambas as etapas de ensino A entrevista de campo sobre aplica o dos recursos identificou que a educa o infantil vem recebendo um percentual de investimento
505. s e Filosofia Mar lia SP 2007 Dispon vel em lt http Awww marilia unesp br Home Pos Graduacao Educacao Dissertacoes butarelo fs dr mar pdf gt Acesso em 21 out 2008 CARREIRA Denise PINTO Jos Marcelino de Rezende Custo aluno qualidade inicial rumo educa o p blica de qualidade no Brasil S o Paulo Global Campanha Nacional pelo Direito Educa o 2007 CENTRO DE ESTUDOS DE POL TICAS E ESTRAT GIAS NACIONAIS CEPEN Fronteiras do Brasil Dispon vel em http www cepen org pdfs art04 pdf Acesso em 15 nov 2010 CHANLAT Jean Fran ois O gerencialismo e a tica do bem comum a quest o da motiva o para o trabalho nos servi os p blicos In CONGRESO INTERNACIONAL DEL CLAD SOBRE LA REFORMA DEL ESTADO Y DE LA ADMINISTRACION P BLICA 7 2002 Lisboa Portugal Anais Dispon vel em http unpani un org intradoc groups public documents CLAD clad0043316 pdf Acesso em 15 jul 2010 CHIZZOTTI Antonio Pesquisa qualitativa em ci ncias humanas e sociais Petr polis RJ Vozes 2006 CONFEDERA O NACIONAL DOS MUNIC PIOS CNM Impacto da Lei do Piso salarial dos profissionais do magist rio p blico da educa o b sica nas finan as municipais Dispon vel em lt http portal cnm org br sites 9000 9070 Estudos Educacao IMPACTODALEIDOPISOSALARIALNASFINANCASMUNIC IPAIS pdf gt Acesso em 15 mar 2011 CONFEDERA O NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCA O CNTE Em nove estados sal rio
506. s e demais documentos pertinentes a Recursos Humanos compilando informa es quando solicitadas Controlar a frequ ncia dos servidores t cnico administrativos docentes e estagi rios Examinar e emitir informa es em processos que envolvam mat ria relativa pessoal Identificar junto s respectivas chefias as defici ncias no trabalho com vista a programas de aperfei oamento e ou remanejamento de pessoal O DRH possui duas divis es a de 1 Controle e Servi os para controlar as atividades vinculadas aos servidores da Secretaria abrangendo a se o de Controle de Pessoal e Arquivos e a de Controle de Processos e a de 2 Folha de Pagamento com Apoio Administrativo a Folha de Pagamento Quanto ao terceiro o Departamento Administrativo e Financeiro tem como responsabilidade Controlar e efetivar a execu o financeira da SEMED Executar as concilia es banc rias mensal da SEMED Executar as transfer ncias dos recursos financeiros federais estaduais e municipais destinados Secretaria Municipal de Educa o para o sistema Elaborar mensalmente o resumo das receitas e despesas da SEMED Fiscalizar a execu o das presta es de contas dos conv nios em tempo h bil Fiscalizar a execu o dos balancetes e balan os nos prazos fixados por Lei Este Departamento tem uma 1 Divis o de Transporte Escolar com uma Se o de Controle e Manuten o do Transporte Escolar uma 2 Divis o
507. s e normas a serem obedecidos e cumpridos atrav s de a es seja no interior da escola seja ao n vel da gest o da secretaria de educa o e de seu corpo t cnico como o que reza a CF 1988 e a LDB 1996 que possuem normas e princ pios direcionados educa o que n o devem ser feridos Infringir o art 212 da CF 1988 por exemplo n o se aplicando o m nimo de 25 das receitas de impostos pode levar o governo da entidade p blica no caso o prefeito municipal ou governador de Estado ou Distrital dependendo do caso a ter suas contas reprovadas pelo Legislativo municipal ou estadual atrav s do Tribunal de Contas municipal ou estadual rg o vinculado quele Os 2 modelos organizacionais de orienta o para a a o podem ser 2 1 decretados ou orientados e se encontram formalizados descritos e explicitados em suportes oficiais como legisla o e demais documentos de car ter normativo LIMA 2008 p 106 O FUNDEB no caso brasileiro um exemplo de pol tica p blica de natureza legal e normativa ao estabelecer todos os ritos de origem e destina o dos recursos ficando o poder discricion rio do gestor restrito decis o de como o recurso ser alocado em uma ou outra atividade sem no entanto tomar decis es alheias ao previsto na Lei que instituiu o referido Fundo Outro modelo trata se dos 2 2 interpretados ou de recep o pois a partir do momento em que o modelo decretado ganha visibilidade social e a
508. s e outros e pelo que estabelecido tido como legal sendo esta a cren a na legalidade a forma mais corrente na atualidade WEBER 1944 e de que aqui se trata F sicos ps quicos sagrados e outros com n tida defini o dos instrumentos que ser o utilizados e em quais circunst ncias A disciplina a perspectiva de encontrar obedi ncia para uma ordem ou encargo de forma r pida f cil e mec nica e se configura numa obedi ncia habitual sem observ ncia de resist ncia ou julgamento Probabilidade de achar obedi ncia a um comando e quando se manifesta sobre um grupo de pessoas requer habitualmente um quadro administrativo podendo estar vinculada ao costume e envolver la os puramente afetivos ligada a interesses materiais e tamb m a ideais com ordenamento de valores Contudo qualquer que seja o motivo todas procuram despertar provocar a cren a em sua legitimidade WEBER 1944 76 de autoridade dimens o um chefe e subordinado s lhe prestando obedi ncia e sendo inspecionado s no trabalho forma monocr tica ou autocracia onde cada um tem uma fun o peculiar e compet ncia num sistema de autoridade hierarquizado seja p blico ou privado Em cada rea s o desenvolvidas a es atribu das formalmente de acordo com o papel de cada indiv duo configurando a divis o do trabalho dimens o sobre a qual Weber 1976 p 41 afirma que as atividades regulares s o repartidas sob a form
509. s p blicos educacionais uma discuss o sobre as pol ticas p blicas de financiamento da educa o b sica enfatizando o FUNDEB com consultas legisla o brasileira sobre a responsabilidade governamental e a compet ncia financeira dos entes federativos e sobre o processo de substitui o do FUNDEF pelo FUNDEB demonstrando dados quantitativos relacionando os do munic pio com os do Estado de Rond nia e pa s Optou se pela pesquisa qualitativa com suporte da pesquisa quantitativa considerando tratar se de um Fundo cont bil abrangendo principalmente n mero de matr culas composi o de receitas por meio de impostos e realiza o de despesas A metodologia utilizada envolveu ainda a busca de documentos que proporcionassem uma an lise da legisla o brasileira que versa sobre a educa o b sica e o FUNDEB e sobre a educa o sob responsabilidade municipal nesse caso sobretudo os relat rios cont beis disponibilizados pela Prefeitura Municipal al m de aplica o de question rio junto s escolas e aos professores e entrevista com os representantes de diretores de escolas do Conselho do FUNDEB de Associa es de Pais e Professores e com os gestores da educa o municipal Os resultados indicaram que mais de 90 das despesas pagas foram com pessoal em efetivo exerc cio do magist rio que as necessidades das escolas n o est o sendo plenamente atendidas e que falta al m de materiais equipamento para dar suporte aos profe
510. s principalmente do ICMS e do IPVA A Uni o a maior detentora da arrecada o no pa s ficando com mais da metade dos recursos ou 57 6 dos tributos os Estados 25 2 e os munic pios 17 2 MADZA BASSI 2009 mesmo sendo favorecidos com a reparti o dos tributos a receita dos munic pios ainda muito pequena e isso os torna vulner veis a jogos de interesse politiqueiros dos governos estadual e federal quando querem atender s necessidades e direitos de seus cidad os MADZA BASSI 2009 p 28 S o os munic pios que administram as creches a educa o infantil e o ensino fundamental e entre os mais de 5 500 menos de 500 disp em de condi es econ micas e de receita tribut ria suficiente para sustentar programas sociais MADZA BASSI 2009 p 28 de combate desigualdade entre os cidad os Em s ntese para a composi o do FUNDEB no quadro 4 est demonstrada a estrutura do fluxo dos impostos que o comp em provenientes de transfer ncias da Uni o aos Estados estes com tamb m impostos pr prios e de ambos aos munic pios Na figura 13 fez se uma s ntese dos seus ritos e formalidades anuais Quadro 4 Processo de composi o do FUNDEB 175 UNIAO ESTADOS MUNIC PIOS IPlexp Recebem da Uni o 10 do IPlexp Recebem do Estado 25 do IPlexp LC 87 96 Recebem da Uni o o ICMS desonera o Lei Kandir das exporta es conforme coeficiente de Recebem do Estado 25 do ICMS dis
511. s somas nos dois anos posteriores menores que a do ano 2007 desse modo mesmo sendo levadas em conta para compor os recursos do FUNDEB as matr culas n o cresceram mas diminu ram particularmente nos dois ltimos anos Considerando a eleva o dos registros de matr culas na educa o infantil em 2008 n o poss vel afirmar que a redu o nos dois anos posteriores esteja associada somente ao menor n mero de nascidos vivos tabela 3 particularmente a 184 Assim como nas tabelas de rendimento escolar n 10 Brasil e n 11 Rond nia nessa tabela a soma de AP RE e AB n o se iguala ao total da matr cula inicial nas escolas pesquisadas Tais diferen as s o decorrentes do movimento de alunos durante o ano e pelo fato de os dados serem contabilizados no ano seguinte ao da matr cula At o fechamento da Tese n o haviam sido publicados dados de rendimento de 2009 e 2010 do pa s e estado de Rond nia em valores absolutos 210 partir de 2001 sinalizando para uma diminui o no n mero de crian as aptas a estudarem mas tamb m a outros aspectos a serem identificados O ensino fundamental anos iniciais apresentou uma taxa de aprova o c4 em 2007 de 76 menor que a do pa s 81 5 e a de Rond nia 80 0 sobressaindo se negativamente no ndice de reprova o c5 com 18 2 enquanto que no pa s foi de 11 4 e em Rond nia 11 7 A taxa de abandono c6 foi de 3 levemente maior que a do pa s 3 3 e Es
512. sa alimentos e medicamentos sa am a borracha e os produtos agr colas para outras regi es A estrada de ferro tamb m favoreceu o processo de comunica o e o transporte de pessoas 12 No ano de 1898 a Comiss o Demarcadora de Limites sediada no Rio de Janeiro incumbida das atividades nas fronteiras do Brasil com o Uruguai Argentina Paraguai e Bol via confirma que as regi es do alto rios Purus e Acre eram territ rios bolivianos ocupados por seringueiros brasileiros nas primeiras d cadas do s c XIX havia um grande deslocamento de m o de obra nordestina para a Amaz nia para trabalhar nos seringais e para resolver o conflito pelo Tratado de Ayacucho ou da Amizade assinado em 1867 entre o governo da Bol via e o Imp rio do Brasil a rea geogr fica onde na atualidade o estado do Acre pertencia Bol via em 17 de novembro de 1903 os governos brasileiro e boliviano assinaram na cidade de Petr polis RJ o tratado intitulado Tratado de Petr polis que garantiu ao Brasil a anexa o da rea territorial que formou o estado do Acre que era a maior regi o produtora de goma el stica borracha do mundo antes pertencente Bol via Em troca o governo brasileiro se comprometeu a construir uma ferrovia margeando o trecho encachoeirado do rio Madeira ao Mamor al m de pagar dois milh es de libras esterlinas Bol via Sua constru o envolveu a importa o de m o de obra de v rias partes do mundo como nativos
513. sa em elei es peri dicas e leg timas por sufr gio universal por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto ASSEMBLEIA DAS NA ES UNIDAS 1948 38 Quando o poder est nas m os de um pequeno grupo de indiv duos ou de poucas fam lias ou quando h o predom nio de uma fac o ou grupo na dire o dos neg cios p blicos 89 Na Constitui o como garantia b sica dos direitos e deveres de cada cidad o 108 autorizado a tomar as decis es coletivas e com quais procedimentos Num governo ou sociedade democr tica h regras ou procedimentos expl citos para garantir o atendimento das demandas p blicas da popula o conforme suas necessidades e prioridades Essas demandas podem partir das v rias maneiras de participa o ou representa o social dos indiv duos que al m de se apoiarem nas regras tamb m as definem Enquanto na democracia representativa as decis es democr ticas s o tomadas por decisores pol ticos cuja representa o se d por outorga de uma maioria na democracia participativa a escolha democr tica feita pelo cidad o que participa diretamente do processo decis rio por delibera o e o processo democr tico onde cada indiv duo pode participar ou deliberar livremente tratado por Rousseau 2008 em suas palavras Creio poder formular com uma m xima incontest vel que a vontade geral pode dirigir sozinha as for as do Estado de acordo com a finalidade da
514. scendo ano a ano As taxas e contribui es de melhoria tiveram pouca participa o no montante as receitas diversas somaram um valor m dio pr ximo de 29 0 143 do total or ament rio e as receitas de impostos sem complementa o se constitu ram em pouco mais de 60 130 do total anualmente Tabela 40 Prefeitura transfer ncias e conv nios de 2007 a 2010 em R 1 00 receita or ament ria arrecadada e 229 recebida via CLASSIFICA O DA RECEITA 2007 2008 2009 2010 11 RECEITAS CORRENTES EM R 1 00 12 Impostos Municipais I3 IPTU 266 256 23 345 719 69 304 801 74 302 020 48 14 IRRF 499 650 02 406 401 82 183 030 35 389 172 52 15 ITBI Intervivos 69 815 26 95 587 22 109 506 78 160 961 94 I6 ISSQN 713 704 30 628 410 12 783 884 24 1 221 535 50 I7 D vida ativa IPTU 432 991 37 267 082 44 366 867 43 548 979 40 18 D vida ativa ISSQN 48 640 24 2 428 04 0 00 148 181 13 19 Multa e juros 133 476 50 114 311 79 144 637 22 108 430 82 110 SUB TOTAL 2 164 533 92 1 859 941 12 1 892 727 76 2 879 281 79 111 sobre receita or ament ria 6 3 4 8 5 1 6 2 112 de de crescimento 28 5 14 1 1 8 52 1 113 Impostos Estaduais 14 ICMS cota parte 9 830 972 12 11 602 892 06 11 628 641 54 13 810 706 94 15 ICMS complementa o FUNDEB 680 877 14 1 013 470 55 1 082 298 96 16 IPVA 476 8
515. seguida demonstrei como ocorreu o processo para que fosse autorizada a coleta de dados al m de apresentar as vari veis que nortearam a pesquisa in loco No cap tulo 5 analisei e interpretei os dados Eu apresento o perfil da Secretaria Municipal de Educa o descrevendo a forma de gest o e as finan as do munic pio com evid ncia para as receitas e despesas de custeio e de capital na educa o ao custo aluno municipal com e sem o aporte do FUNDEB condi o profissional dos professores e a forma como vem se dando o controle social e participa o nas decis es sobre os recursos da educa o no per odo em estudo considerando aspectos burocr ticos e a possibilidade da gest o participativa no contexto da educa o municipal Nas considera es finais apresentei os resultados encontrados tecendo avalia o cr tica al m de novas proposi es e indaga es surgidas a partir dos tr s eixos tem ticos trabalhados no decorrer do texto particularmente no contexto municipal tratado no cap tulo 5 e das an lises dos dados coletados 1 a conjuntura da educa o sob responsabilidade municipal 2 considera es sobre a pol tica p blica de financiamento da Educa o B sica o FUNDEB em Guajar Mirim como nova perspectiva para melhoria da educa o municipal e 3 o processo de gest o do Fundo considerando as dimens es burocr ticas presentes na administra o da coisa p blica e a import ncia da gest o democr tica
516. sem 936 25 1 032 592 833 01 1 905 84 complementa o 11 12 i AS T 14 de diferen a em rela o ao valor m nimo do 98 8 91 2 68 2 76 9 pa s 3 E E I5 de diferen a em rela o ao valor m nimo de 69 3 673 58 9 63 8 Rond nia i i Fonte elaborada pela autora com dados das tabelas 24 e 41 Foi considerado o valor aluno m nimo do pa s e Estado praticado em 2010 sem os ajustes efetuados em 2011 considerando que a receita foi recebida e ser contabilizada no corrente ano inclusive a parte do munic pio no valor de R 21 804 21 conforme anexo da Nota de Esclarecimento DIFIN FNDE 01 2011 A amplia o dos recursos para a educa o aliada a uma melhor gest o dos recursos com vistas a solucionar os problemas pode trazer interfer ncias positivas no contexto educacional municipal Mas n o basta somente equilibrar os gastos com valor nico Considera se acertado a busca da equidade para que munic pios como o de Guajar Mirim que n o t m uma arrecada o suficiente para manter os custos com os alunos num patamar igual ou maior que a m dia nacional ou estadual possam ter o direito de receber complementa o para gerir melhor a redistribui o de um recurso que envolveu n o somente a arrecada o em n vel local mas de outros munic pios do mesmo Estado 254 6 3 3 A pol tica p blica e os investimentos realizados na educa o municipal sob a tica dos entrevistados A transcri o
517. senso pois apenas onde o dissenso livre para se manifestar o consenso real e que apenas onde o consenso real o sistema pode proclamar se com justeza democr tico BOBBIO 2009 p 75 para construir um mundo mais humano refazendo o que j existe e projetando o que se deseja como ideal realiz vel ZITKOSKI 2006 Para a conquista da participa o h sempre o enfrentamento de barreiras ou entraves conflitos ideologias que dificultam a participa o social na coisa p blica e que t m diferentes origens sendo uma delas a configura o do contexto das decis es pol ticas ou seja em como elas se d o ocorrem se instituem E em conformidade com Lima 2007a b quando o processo de decis o pol tica conduzido por aspectos t cnicos e racionais pouco prov vel que haja espa o para a democracia ou para o exerc cio da cidadania tendo em vista que um processo de decis o democr tica ocorre paulatinamente e de forma aperi dica caracterizado pela ambiguidade e fluidez sendo poss vel ent o que haja uma ou v rias contra for a s no sentido de usar essas caracter sticas para justificar os processos de tomada de decis o centralizados A gest o da educa o que se apoia muito mais em regras burocr ticas que no desenvolvimento dela pr pria pode fazer com que seus gestores se tornem comumente cumpridores da legisla o vigente cujo foco est direcionado para registros contabiliza o de n mero de alunos
518. senta es no mbito pol tico p blico e na democracia direta cada indiv duo tem direito e obriga o em participar diretamente do processo de tomada de decis o Compreende se ent o que para a elei o de diferentes representa es a participa o pode ocorrer em distintos mbitos associa es ONGs cooperativas outro tamb m frequente o caso de minorias poderosas sem escr pulos e sabendo aonde querem chegar imporem uma ordem que vale imediatamente como leg tima para todos que se op em a ela Tradu o nossa 92 para tratar da representa o pol tica Bobbio 2009 p 58 59 esclarece o processo de representa o demonstrando diferen a entre o delegado a quem dada autoriza o para representar e o fiduci rio que exerce a fun o pela confian a que lhe proporcionada e salienta que envolve como o representa como delegado com mandato limitado imperativo e revog vel ad nutum ou como fiduci rio com certa liberdade para agir sem mandato imperativo e mandato n o revog vel que coisa representa se delegado o interesse particular se fiduci rio o interesse geral a quem representa se delegado representa uma classe ou categoria profissional representa o org nica se fiduci rio representa qualquer cidad o 111 conselhos entidade e ou setor p blico privado etc sob diferentes configura es direta ou indireta restrita ou ampla simples ou complexa rotineira ou espor
519. sente outro RAPP4 marcou que desconhece a presen a para tr s RCF1 RDE1 RDE4 frequentemente presente e cinco RCF2 RDE2 RDES3 RAPP1 RAPP2 considerou fortemente presente e a partir dessa quest o algumas respostas foram justificadas pelos entrevistados Dentre os risos de parte deles sobre o assunto metade das opini es foi para a afirmativa fortemente presente apenas um entrevistado considerou que essa separa o rara sendo que uma segunda pessoa preferiu responder que desconhece indicando de certo modo uma neutralidade ainda que tamb m exprima seu sentimento em rela o ao assunto Algumas pessoas justificaram verbalmente a escolha da resposta Ouviram se frases do tipo a gente n o pode por a m o no fogo por todo mundo sic considero raro no munic pio expressando uma desconfian a em rela o ao outro sendo a segunda ainda mais veemente que a primeira Al m disso houve uma percep o da n o separa o do bem pessoal do p blico quando da refer ncia da exist ncia de objetos pertencentes a funcion rios como ventilador geladeira mesa da dire o no recinto de trabalho itens considerados necess rios para o bem estar no ambiente e para dar condi es de trabalho n o somente para a administra o como para manter os alimentos Em se tratando da dimens o relacionada nfase nas comunica es escritas devido a necessidade de formaliza o de decis es e atos administrativos
520. servi o realizado na provid ncias e posterior encaminhamento do processo pr pria secretaria de origem esta a Controladoria proceder a confer ncia e recebimento certificando a nota fiscal e de empenho se n o envia o processo ao Almoxarifado Central Controladoria geral An lise do processo e emiss o de parecer de Secretaria de Finan as auditoria Se favor vel Pagamento encaminha processo Lan amento cont bil Secretaria de Finan as Arquivamento do processo Fonte elaborada pela autora com dados do Decreto 2 831 GP 2005 Figura 21 Prefeitura fluxo b sico dos tr mites legais e formais dos processos administrativos para aquisi o de bens e servi os 285 Em continuidade s cr ticas a express o acha que a prefeitura deles sic usada por RCF2 remete uma reflex o da dimens o burocr tica que trata da separa o entre propriedade e administra o A entidade p blica n o se configura como recinto de promessas ou cabide de empregos decorrentes da compra do voto t o pouco como propriedade privada nesse caso pessoal que d condi es ao seu dono de manej la ao seu bel prazer Dentre as disfun es burocr ticas destaca se RAPP1 n o preferir ou A ou B RDES a gente est esbarrado no processo da licita o das compras dessas benditas carteiras tem que ficar esperando o processo acontecer RDE4 at o presente momento n s estamos esperando o
521. sica Diretor Escolar Educacionais Se o de Se o de Roe Manuten o e Se o de Apoio Se o de Coordena o Secret rias das es Controle de Apoio a orite Conserva o Conv nios e Administrativo Educa o F sica Pedag gica da Escolas Rurais Vice Diretor Pessoal e Aam anuten o em GEG EEG Presta o de e Esportes Educa o do Terpo Contas Campo Se o de Secret rio a Se o de Aquisi o de Escolar Controle de Bens e Processos Presta o de Servi os Se o de A soria Estat stica Coordena o ssessori de Curso de Pedag gica de Aperfei oament Programas Se o de Controle e Distribui o de Materiais o elabora o e execu o de projetos Se o de Inspe o Escolar Se o de Inform tica e Moderniza o Se o de Se o de Ensino Especial Controle de Alimenta o e Nutri o Escolar Comiss o de Educa o Especial Fonte SEMED Figura 14 Organograma da Secretaria Municipal de Educa o SEMED 208 Nas disposi es gerais da Lei 1 009 GAB PREF 2007 de Reestrutura o Administrativa que criou e regulamentou departamentos divis es e apoios administrativos h que suas instala es dependem de necessidade e conveni ncia da Secretaria Anexos Lei est o discriminados a categoria o v nculo o n mero de vagas e os valores das fun es gratificadas conforme
522. spon vel em lt http www2 camara gov br documentos e pesquisa publicacoes estnottec pdf 303954 pdf gt Acesso em 10 jan 2011 ADRI O Theresa CAMARGO Rubens Barbosa de A gest o democr tica na Constitui o Federal de 1988 In OLIVEIRA Romualdo Portela de ADRIAO Theresa Orgs Gest o financiamento e direito educa o an lise da LDB e da Constitui o Federal S o Paulo Xam 2001 p 69 88 ASSEMBL IA DAS NA ES UNIDAS Declara o Universal dos Direitos Humanos 1948 Dispon vel em lt http portal mj gov br sedh ct legis intern ddh bib inter universal htm gt Acesso em 10 out 2010 ASSOCIA O DOS PROFESSORES DO ESTADO DO CEAR APEOC 2009 An lise comparativa salarial Professores das redes estaduais no Brasil dispon vel em lt http Avww apeoc org br extra pesquisa salarial apeoc pdf gt Acesso em 12 ago 2011 ATLAS Geoambiental de Rond nia Porto Velho RO Imediata Gr fica editora 2002 BARBOSA L via O jeitinho brasileiro a arte de ser mais igual do que os outros Rio de Janeiro Elsevier 2006 BARDIN Laurence An lise de conte do Lisboa Portugal Edi es 70 2009 BARROSO Jo o Para uma abordagem te rica da reforma da administra o escolar distin o entre dire o e gest o Revista Portuguesa de Educa o Braga v 8 n 1 p 33 56 1995 BECKER Carl Lotus O dilema da democracia Rio de Janeiro Zahar 1964 BEETHAM David A burocrac
523. spondentes para que falassem sobre o que sentiam e percebiam em rela o educa o municipal inclusive sobre algo que n o foi perguntado e que gostariam de expressar aqui denominadas de outras percep es dos entrevistados sobre a educa o municipal quest o 22 Apenas dois deles RAPP1 e RAPP2 n o quiseram se manifestar Na vis o de RAPP3 a educa o dentro de seu limite de percep o n o t o suficiente sic A interpreta o que se pode dar que a escola funciona de forma prec ria RAPP4 apontou demandas j referidas como a quest o da infraestrutura e de material did tico RDE1 e RDE2 viram as mudan as necess rias como sonhos expectativas de transformar a escola mesmo com a falta de cren a dos funcion rios como mencionou RDE1 que procurou passar Informa o aos gestores sobre a situa o da escola e ap s correr atr s dos recursos foram realizadas algumas reformas na escola al m de aquisi o de materiais e os funcion rios passaram a crer na mudan a a ter esperan a tamb m a comunidade escolar e do entorno passou a participar mais das atividades da unidade escolar Segundo seu relato os funcion rios esperavam a interven o dos gestores momento em que exp s aos mesmos sua consci ncia de que estava em um cargo pol tico e frisou o impacto dos problemas existentes neles mesmos e no aluno Para RDE1 sua atitude tamb m poderia servir de exemplo para a administra o p blica Qu
524. sponsabilidade dos Estados Distrito Federal e munic pios brasileiros que t m que priorizar a oferta do ensino fundamental al m de os munic pios tamb m darem primazia a educa o 121 infantil em creches e pr escolas e os Estados e Distrito Federal atenderem ainda em primeiro lugar o ensino m dio Cabe aos munic pios priorizar o ensino infantil e a educa o fundamental sendo lhes dados amplos poderes para organizar manter desenvolver e normatizar seus sistemas de ensino em conson ncia com as pol ticas emanadas da Uni o e ou Estado Conforme Dourado 117 O delineamento da Educa o B sica est discriminado no cap tulo Il da LDB 1996 do art 22 ao art 36 sendo que do art 22 ao art 28 trata das disposi es gerais do art 29 ao art 31 aborda a educa o infantil do art 32 ao art 34 diz respeito ao ensino fundamental e do art 35 ao art 36 versa sobre o ensino m dio A Lei tamb m prev formas de educa o poss veis de incidir nas diferentes etapas de ensino como educa o de jovens e adultos art 37 e 38 educa o profissional art 39 a 42 educa o especial art 58 a 60 A educa o a dist ncia mencionada no art 80 mas n o como modalidade de ensino embora venha ocorrendo como tal 8 Art 22 da LDB 1996 9 Inc do art 208 da CF 1988 e do art 4 da LDB 1996 12 De acordo com a nova reda o dada ao 2 e inser o do 8 3 no art 211 da CF 1988 121 Confor
525. sponsabilidades e recursos entre os Estados e seus munic pios assegurando essa responsabilidade por meio da cria o na esfera de cada Estado e do Distrito Federal de um Fundo de manuten o e desenvolvimento do ensino fundamental e de valoriza o do magist rio de natureza cont bil o FUNDEF regulamentado pela Lei 9 424 1996 e pelo Decreto 2 264 1997 para implanta o em 1998 sendo facultada por lei a antecipa o em 1997 assim vigente por 10 anos encerrado em 2006 Antes da implanta o do FUNDEB em substitui o ao FUNDEF v rias propostas de Emendas Constitucionais PECs tramitaram pelo Congresso Nacional atinentes ao financiamento da educa o 143 O estado do Par foi o nico que por for a de lei estadual implantou o Fundo em julho de 1997 141 Algumas delas buscaram inserir a educa o infantil no FUNDEF mantendo 145 espec fico para essa etapa da sua composi o e at mesmo criar um fundo educa o b sica Algumas versaram nomeadamente sobre o tempo para vigorar aquele Fundo propondo dilatar sua vig ncia Nesse nterim foi colocada para aprecia o a PEC 112 1999 pelo Deputado Padre Roque PT PR e outros parlamentares do Partido dos Trabalhadores visando a cria o do FUNDEB anexa PEC 78 1995 propondo a aumento do percentual de recursos vinculados da Uni o de 18 para 25 ABREU 20083 A proposta contida na PEC 112 1999 era que fosse vinculado 25 dos recursos de Estados e mun
526. ssidades b sicas como incremento salarial dos funcion rios transporte para os alunos que residem distantes das escolas aumento no n mero de alunos na escola qualifica o dos profissionais da educa o entre outras Retomando o estudo proposto usei como recorte conceitual obras publicadas leis resolu es disserta es teses e demais tipos de materiais relacionados ao tema aqui proposto e que contribu ssem para elucidar d vidas decorrentes do pr prio processo de leitura Quanto aos aspectos te ricos o levantamento bibliogr fico aqui utilizado abrangeu obras e artigos de revistas acad micas especializadas que tratam da Educa o B sica e de pol ticas p blicas para este n vel educacional particularmente os textos que tratam do FUNDEB da gest o burocr tica e da gest o democr tica especialmente a respeito do munic pio foco deste estudo Foram consultados tamb m documentos do MEC INEP de dom nio p blico como resolu es pareceres legisla o sobre a educa o b sica registros estat sticos de caracteriza o educacional levantamentos estat sticos do INEP do pa s do Estado de Rond nia e de Guajar Mirim O meu doutoramento em Educa o Curr culo e a inser o na linha de pesquisa Pol ticas P blicas e Reformas Educacionais e Curriculares permitiu infer ncias n o s da configura o num rica objetiva e subjetiva da Educa o B sica no pa s como a hist ria de implanta o de pol t
527. ssionais da educa o na elabora o do projeto pedag gico da escola e a participa o das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes 139 18 e n o de 14 15 16 18 5 e 19 7 conforme idealizado no PNE vigente de 2000 a 2010 An lises de pesquisadores sobre a rela o PIB e investimento p blico em educa o como dos professores Juca Pirama Camargo Gil e Nelson Cardoso do Amaral demonstraram que preciso muito mais investimento que somente 7 do PIB para cumprir todas as metas previstas no novo PNE para o dec nio 2011 2020 considerando a demanda existente OBSERVAT RIO DA EDUCA O 2011 De acordo com o professor Gil os gastos envolveriam pelo menos 70 a mais somente no ensino fundamental tanto para contrata o de professores como para a infraestrutura caso o ensino chegue a ser universalizado e considerando o tempo integral pois na atualidade n o h capacidade f sica para tal E para melhoria da qualidade os investimentos dever o abranger da mesma forma a infraestrutura de quadras bibliotecas aquisi o de equipamentos al m de outros Outra necessidade de mais recursos est no ensino especial que tamb m requer infraestrutura adequada e forma o de professores Para o professor Amaral seria necess rio em torno de 8 5 do PIB para assegurar um padr o m nimo de qualidade na educa o infantil e ensinos fundamental e m dio pois imprescind vel associar os recurso
528. sso participativo e cita como exemplos f runs e confer ncias que s o realizados com poucas pessoas visto que a participa o n o um trabalho remunerado e sim volunt rio embora por vezes esse voluntariado seja imposto Diante disso considera se importante o desenvolvimento aos poucos de uma cultura de participa o iniciando por reas ou setores menores de forma que ela v se ampliando pois mesmo o trabalho das APPs pelos depoimentos vem sendo realizado mais por quest o de formalidade que por disposi o volunt ria de participantes em fazer parte de um processo de gest o Burocracia foi muito frequentemente reportada pelos entrevistados principalmente quanto s formalidades s regras e ao aparato legal Foi mencionada por RAPP4 a dificuldade de compra de merenda escolar na pr pria rea rural onde est localizada a escola devido aos produtores n o terem nota fiscal Entretanto nesses casos falta conhecimento de que poss vel tirar nota fiscal avulsa na pr pria Prefeitura visto que tal situa o causava interfer ncia at mesmo na qualidade da merenda escolar das crian as pois como foi afirmado faltavam frutas e verduras no card pio das mesmas RDE2 atuou frente da escola com certa liberdade Entretanto mencionou que a solu o para os problemas da escola n o poderia causar altera es no que denominou de hierarquia ficando entendido que o livre arb trio estava limitado manuten o de
529. ssor professor visando troca de experi ncias e aprendizagens m tuas Uma cr tica relacionada postura do executivo diz respeito sua n o presen a na unidade escolar nas vezes em que foi solicitado para que participasse de reuni es onde os problemas da escola s o colocados Tamb m foi feita alus o gest o uma sobre a educa o municipal a gente espera a boa vontade do secret rio do Prefeito sic por RDE4 sendo importante frisar que o cumprimento da necessidade da escola n o se configura como um favor e sim obriga o dos gestores para com a educa o municipal e n o para com a dire o da escola mas que torna ainda mais importante e necess ria uma maior intera o junto aos diretores escolares por representarem a sua escola e terem a maior responsabilidade pelo que ocorre e existe em seu interior por vivenciarem seu dia a dia Outra men o gest o foi a n vel de unidade escolar por RGEM1 temos que ver a quest o da gest o escolar diante disso a desenvoltura do diretor da escola foi considerada ainda uma condi o importante para a qualidade Ap s a identifica o dos requisitos de qualidades pelos respondentes solicitou se que mencionassem se estavam presentes ou n o na escola inclusive se aqueles eram observados pela SEMED em suas decis es sobre aplica o dos recursos quest o 3 todos os entrevistados Alguns entrevistados n o conseguiram objetar sobre o que e
530. ssores espa os b sicos como banheiros salas destinadas administra o cozinha refeit rio e que o baixo rendimento dos alunos carece de observa o A maior parte dos professores qualificada com cursos de gradua o e alguns com p s gradua o mas n o com recursos do Fundo e em 2010 foi implantado o Plano de Cargos Carreira e Sal rios com reajustes salariais baseados na evolu o dos recursos do FUNDEB recebidos no munic pio A gest o democr tica foi considerada importante para a melhoria da educa o municipal mesmo que a burocracia possa vir a atrapalhar sua implanta o e os membros do Conselho do FUNDEB mencionaram falta de capacidade t cnica para interpretar os relat rios cont beis com dados de receitas e despesas e acompanhar os processos formalizados internamente para aquisi o de bens e servi os Assim conclui se que o FUNDEB no munic pio vem sendo utilizado prioritariamente para pagamento de pessoal em exerc cio do magist rio Palavras chave Educa o B sica financiamento da Educa o B sica FUNDEB gest o burocr tica e democr tica ABSTRACT This study belongs to research line Public Politics and Education and Curricular Reforms It aimed to elucidate how FUNDEB a public policy focused on Basic Education established in 2007 2009 was managed until 2010 in Guajar Mirim Rond nia state The main goal was to identify possible interferences the Fund has caused in the education policy
531. stava saber ent o 262 quais os investimentos realizados na escola e na qualifica o do professor no per odo de implanta o do Fundo quest o 5 diretores e gestores Houve o reconhecimento por RDE2 RDE3 e RGEM1 de que os professores est o mais qualificados Inclusive na tabela 34 consta a forma o m xima de grande parte deles em fevereiro de 2011 Contudo salienta se novamente de acordo com dados dos balancetes cont beis da Prefeitura e Fun o Educa o os recursos x destinados forma o dos professores que fizeram gradua o tanto pelo PROMUNDO como pelo PROHACAP em que parte era bancada pela SEMED foram dos repasses das receitas recebidas de impostos de transfer ncias e municipais e n o do FUNDEF ou FUNDEB Ao citarem as melhorias realizadas nas escolas tamb m constatou se que os recursos envolviam diferentes origens como o PROAFIM que tem parte da composi o de seus recursos do FUNDEB citado por RDE1 o PROAFIM quando eu comecei aqui ele foi investido na infraestrutura da escola na compra de ventiladores arm rios cadeiras para sala de v deo material permanente o PDDE MEC referido por RDE1 e RDE3 o PDE Escola mencionado por RDE3 e os laborat rios de inform ticas que s o decorrentes do conv nio Prolnfo MEC mencionado por RDE2 RDE3 RGEM1 e RGEM2 199 O Programa de Apoio Financeiro Municipal uma pol tica local institu da no mbito da Secretaria
532. stava sendo perguntado e na transcri o da fala aparece como n o respondeu As respostas foram curtas e apareceram algumas caracter sticas e observa es j mencionadas em quest es anteriores entendendo se que h mais aus ncia que presen a dos requisitos na escola Mesmo em respostas onde aparece o sim confirmando que a gest o se preocupa com a qualidade da educa o houve men o de demandas e em 261 outras como a de RAPP1 e RAPP3 aparece mais uma vez a quest o do jeitinho ou seja que tentam dar um jeito numa situa o inclusive RAPP1 afirmou que a dire o da escola quem age para sanar a dificuldade e RAPP3 mencionou a tentativa dos gestores em ajudar um termo usado em outras respostas que d a conota o de que os gestores agem por boa vontade termo usado na fala de RDE4 envolvendo a gest o na quest o 2 e ao mesmo tempo identificado na resposta de RDE1 a SEMED ela tem boa vontade que tamb m citou a necessidade de investimentos em infraestrutura e na compra de materiais permanentes m veis cadeiras Ao referir se aos aspectos positivos RDE1 citou a melhoria na apar ncia f sica da escola onde trabalha sendo que parte do investimento foi realizado com recurso do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE que pode ser usado na aquisi o de material permanente e de consumo com vistas a manter o funcionamento da unidade escolar al m de poder ser usado pa
533. stimentos realizados com os recursos disponibilizados para a educa o municipal incluindo se o FUNDEB Considerando a quest o da preserva o da identidade dos que participaram da pesquisa foram estabelecidos os c digos de identifica o a seguir discriminados para cada um acrescentando se em seguida uma numera o em ordem crescente visando quantificar quantos deles responderam ao questionamento e RGEM representante da gest o da educa o municipal dois e RCF representante do Conselho do FUNDEB dois e RDE representante da dire o da escola quatro e RAPP representante da Associa o de Pais e Professores quatro Observando a inquieta o de entrevistados sobre o que seria perguntado a conversa preliminar sobre a pesquisa facilitou o consentimento de cada um em participar ao se sentirem mais seguros e confiantes imediatamente ap s as explica es e o consentimento ao assinarem o Termo supra citado procederam se aos questionamentos que foram gravados conjuntamente com as respostas No recorrer das entrevistas foram tiradas d vidas de entendimento quando sentiram necessidade antes de respond las fato esse poss vel justamente dada a flexibilidade e a liberdade que se tem ao utilizar a entrevista semi estruturada Embora tenha sido realizado pr teste em uma escola as perguntas foram consideradas claras mesmo que tenham sido complexas Percebeu se em rela o ao FUNDEB que os respondentes das escolas
534. sua institui o que o bem comum pois se a oposi o dos interesses particulares tornou necess rio o estabelecimento das sociedades civis o acordo desses mesmos interesses que as tornou poss vel ROUSSEAU 2008 p 73 Sua cren a de que o v nculo social decorrente da vontade geral formado pelos interesses comuns tendendo para a igualdade j a vontade particular tende a satisfazer ao interesse privado conduzindo para as prefer ncias e n o representando o pensamento coletivo Se todos abdicaram parte dos seus direitos naturais depositando os no grupo social ent o a exist ncia da democracia requer que os indiv duos estejam em condi es de igualdade e n o uns tendo autoridade sobre outros e que a lei origin ria da representatividade torna se nula pelo fato de n o passar pela vontade comum n o foi ratificada pelo povo Assim coloca como princ pio fundamental que se o interesse comum o objetivo da associa o claro que a vontade geral deve ser a regra das ac es do corpo social ROUSSEAU 2008 p 89 pois a soberania da sociedade e n o do governo A democracia direta idealizada por Rousseau em que todos os cidad os devem ser terminantemente inseridos na forma como se estruturam os Estados na modernidade segundo Pavan 1965 e Bobbio 2009 muito dif cil de ser aplicada dada a complexidade e dimens o dessas estruturas Mas existem mecanismos de 109 participa o direta
535. sua vontade Sobre o papel do Estado democr tico Torres O Cadiz e Wong 2002 distinguem a democracia como m todo da democracia como pr tica Salientam que a primeira a representa o pol tica e envolve processos de vota o c clicos elei es livres sistemas parlamentar ou poder legislativo no sistema presidencialista judicial e executivo independentes que permite a efetividade de controles sociais com estabelecimento de organismos de controle tanto interno como externo nas atividades desses poderes al m do predom nio dos direitos coletivos sobre os individuais e a liberdade de express o Enquanto pr tica a democracia vincula se participa o pol tica comunit ria na coisa p blica estando no povo o poder sobre as institui es reguladoras como a oligarquia e a burocracia e ideia de direitos igualit rios a todos os indiv duos como no caso brasileiro em que todos s o considerados iguais em direitos e deveres perante a Lei Conforme Bobbio 2009 p 30 a democracia caracterizada por um conjunto de regras prim rias ou fundamentais que estabelecem quem est 87 O art XXI da DUDH assenta que 1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu pa s diretamente ou por interm dio de representantes livremente escolhidos 2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao servi o p blico do seu pa s 3 A vontade do povo ser a base da autoridade do governo esta vontade ser expres
536. tado 2 8 Em 2008 a taxa de aprova o em Guajar Mirim ficou levemente menor que a de 2007 em 0 8 enquanto que a do pa s e Estado ficaram ligeiramente maiores e o inverso ocorreu com as taxas de reprova o Em 2009 o munic pio elevou a taxa de aprova o contudo o indicador voltou a cair em 2010 Conseguiu reduzir a de reprova o nos ltimos dois anos por m n o a de abandono que contrariamente elevou Os percentuais mostram que o ano de 2009 apresentou um maior n mero de matr culas e tamb m um indicador de aprova o mais pr ximo do que vinha ocorrendo com o pa s e Estado nos anos de 2007 e 2008 mas em 2010 reduziu o n mero de matr culas em 24 7 e chegou menor taxa de aprova o no per odo observado 74 7 Com efeito os dados sinalizam para uma observa o dos ndices seja de aprova o reprova o ou abandono conforme texto que trata da estrutura administrativa da SEMED compete Divis o de Supervis o Escolar ou de Educa o B sica no contexto do Departamento de Ensino Pedag gico monitorar os indicadores pois os investimentos municipais no ensino fundamental v m gerando um custo aluno bem mais expressivo que a educa o infantil e EJA conforme pode ser notado para diante na tabela 48 al m de tamb m praticar o mesmo custo aluno m nimo estadual com o FUNDEB e vir apresentando menor desempenho que a m dia estadual Assim sendo tem se como pressuposi o que a eleva o do custo al
537. tas a trazer resultados positivos para a educa o b sica p blica particularmente ao tornar o curr culo exequ vel de forma mais din mica diversificada e inovadora Al m disso os atos aqui denominados de pol tico educacionais dos indiv duos que est o diretamente envolvidos e vinculados ao sistema de ensino e de pol tico sociais dos indiv duos que est o indiretamente envolvidos e desvinculados do sistema de ensino podem ser cada vez mais fortalecidos ao se unirem em prol da educa o buscando conhecer e entender o processo de financiamento atrav s da legisla o pertinente acompanhar todo o tr mite dos 184 recursos e o resultado de sua aplica o uso em prol do aluno ou seja paralelamente pr tica adquirirem uma base de conhecimento necess ria para uma mobiliza o em prol da melhoria da educa o Diante da problem tica por que vem passando o pa s no tocante necessidade de mais investimentos em educa o e paralelamente a isso maior combate corrup o sugere se que os sistemas de ensino especificamente os municipais procurem orientar se pelo princ pio democr tico pois o processo de cria o do Sistema Municipal de Educa o requer espa os para a participa o para o exerc cio de poder pelo cidad o A vista do todo municipal contextualizado no regional e nacional requer a express o dos diferentes pontos de vista do Executivo dos educadores dos pais e estudantes e da comuni
538. taxas de matr culas na educa o b sica no pa s Rond nia e Guajar Mirim al m dos percentuais referentes a cada etapa ou modalidade de ensino e as taxas de de crescimento dos valores sempre fazendo uma compara o entre a esfera p blica e a privada sem especificar se estadual ou municipal considerando que os recursos se destinam para ambas considerando o mbito de atua o priorit ria estabelecidos nos 2 e 3 do art 211 da Constitui o Federal de 1988 com reda o dada pela emenda constitucional EC n 14 de 1996 educa o infantil e ensino fundamental nos munic pios ensino fundamental e ensino m dio nos Estados e Distrito Federal e que o quantitativo de alunos regularmente matriculados em escolas p blicas de ensino b sico a base do FUNDEB para c lculo do valor dos repasses anuais Os dados das tabelas 4 pa s 5 Rond nia e 6 Guajar Mirim demonstram a taxa de participa o das etapas e modalidades de ensino no total 2 O Minist rio da Educa o MEC caracterizava como matr cula inicial a realizada at o dia do Censo Escolar na ltima quarta feira do m s de mar o de cada ano FUNDEF Portaria 1 496 1995 e atualmente a da ltima quarta feira do m s de maio de cada ano FUNDEB Portaria 264 2007 e como matr cula final a inicial mais os admitidos menos os transferidos mais os reclassificados que passam s rie para outra mais avan ada admitidos e menos os reclassifica
539. te aprovada sem altera es em 6 de dezembro de 2006 DAVIES 2008 Mazda e Bassi 2009 p 107 salientam que antes de ser levada para aprova o no Congresso representantes de institui es p blicas e organiza es da sociedade civil do setor educacional a discutiram e reelaboraram sendo que forte mobiliza o partiu da articula o Fundeb pra Valer coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito Educa o que conseguiu inserir a creche no processo al m de mencionar entidades representativas da categoria de profissionais do magist rio que vinham em defesa do piso salarial profissional em n vel nacional resultando em sua incorpora o pelo governo federal no FUNDEB As discuss es por fim levaram s altera es e implanta o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o com a EC 53 2006 promulgada em sess o solene no Congresso Nacional com a presen a do ministro da educa o Fernando Haddad e pelo conjunto de leis e atos legais pertinentes mat ria na forma como ser o descritos a seguir O FUNDEB foi criado pela Emenda Constitucional 53 2006 regulamentado pela Lei 11 494 2007 e pelo Decreto 6 253 2007 para vigorar de 2007 a 2020 ou seja 14 anos embora at o momento n o se constitua como instrumento garantidor de uma educa o de qualidade Seu montante obtido por meio da contribui o de Estados e munic pios
540. te entre as pequenas Cidades Estados da antiga Gr cia progredindo por uns dois s culos e dissipando se logo ap s No mesmo per odo tamb m puderam ser encontradas em Roma e em cidades italianas Nos s culos XII e XIII certas cidades medievais desfrutavam de certo autogoverno mas muitas cederam lugar s ditaduras de conquistadores militares ficando o controle olig rquico em m os de poucas fam lias ou o poder em m os de reis autocr ticos Diferente de hoje a manifesta o se dava em pequenas comunidades locais e em Estados bem pequenos em sua maioria cidades E nos tempos modernos a mais velha democracia reporta se Confedera o Helv tica ou Su a e sequencialmente pela Rep blica Holandesa Na Inglaterra se deu a partir do final do s culo XVII e muito depois nos EUA Somente no s culo XIX se propagou pelo mundo sendo adotada em pa ses da Europa Continental Am rica do Sul Canad Austr lia Africa do Sul a Jap o 103 A elei o de qualquer gestor ou representantes sociais numa democracia implica ent o na cren a de seus eleitores ou votantes de que aqueles ir o manter decis es e atitudes coerentes com a vontade do corpo social na o entidade p blica empresa etc e n o de indiv duos ou certos grupos Segundo Becker o t rmo democracia diz prim riamente respeito a uma forma de gov rno e sempre significou gov rno por muitos em oposi o a gov rno por um governo pelo povo em oposi o
541. te saber quais investimentos estavam sendo realizados na escola na rea tecnol gica Sobre os equipamentos dispon veis e que podiam ser utilizados pelos professores para dar supor ao processo ensino aprendizagem na escola 1 havia uma televis o de 20 e um aparelho de DVD localizado na sala de multim dia com capacidade para 30 alunos na escola 2 registrou se a exist ncia de uma TV de 20 um computador dois aparelhos de DVD e dois aparelhos de som podendo ser levados para a sala de aula No momento da pesquisa esta escola foi considerada em bom estado de conserva o inclusive estava sendo pintada conforme consta no question rio preenchido Na escola 3 o laborat rio de inform tica ainda estava sendo equipado e n o existia mais nenhum tipo de equipamento que pudesse dar suporte aos professores Na escola 4 havia um computador uma TV de 29 e um aparelho de DVD disponibilizados na sala do professor e foi mencionado que a escola necessitava de reformas No question rio da escola 5 citaram uma TV avariada e um computador que n o funcionava al m da necessidade de reparos no telhado fia o el trica constru o de muro e de quatro salas dire o supervis o biblioteca e de refor o escolar e dos banheiros ou seja havia necessidade de mais espa o f sico para atender os alunos e a administra o A escola n o possu a equipamentos eletr nicos para dar suporte s aulas dos professores que tinham como recurso a
542. tendo aumentado 16 3 no munic pio em raz o de os percentuais de contribui o dos impostos que o comp em chegarem a 20 as matr culas se elevaram em 37 4 e em 2010 0 custo aluno ficou cerca de 71 2 110 maior que o ano anterior As demais receitas de impostos de transfer ncia e municipais foram aplicadas somente nessa etapa de ensino e oscilaram tamb m entre crescimento 2008 e 2010 e decrescimento 2009 Nesse ano tanto o custo aluno com recursos do FUNDEB como o decorrente dos outros impostos decresceram resultando um custo na etapa de ensino menor que nos demais anos Em rela o EJA o custo foi bem inferior nos dois primeiros anos se elevando nos dois ltimos quando foi computada a totalidade das matr culas para o repasse dos recursos do Fundo O custo aluno com o FUNDEB em Guajar Mirim ultrapassou o valor aluno m nimo do ensino fundamental de Rond nia tabela 20 nos anos 2007 2008 e 2010 Somente em 2009 quando o custo no munic pio chegou a R 1 414 15 tabela 49 19 com despesa paga que ficou abaixo do valor para a s rie inicial do ensino fundamental urbano no Estado tempo parcial que foi estabelecido em R 1 536 80 Como o ensino fundamental vem recebendo recursos tanto do FUNDEB como dos impostos de transfer ncias e municipais o custo aluno total foi muito maior que os custos da educa o infantil e EJA O custo com a educa o infantil em 2009 ano em que a totalidade das matr culas foram considera
543. tidemocr tica os autores que escreveram sobre burocracia t m tend ncia para adoptar uma de suas estrat gias de defini o A primeira uma perspectiva prescritiva declaram confiadamente que a burocracia significa realmente administra o p blica ou inefic cia organizativa A segunda perspectiva mais descritiva e agn stica e por meio dela o escritor explora os v rios significados diferentes que t m sido atribu dos ao termo BEETHAM 1988 p 12 O uso da express o burocracia para designar a inefic cia da administra o p blica tem suporte tamb m na sua tend ncia em ignorar resultados preocupando se mais com os meios e com as formas ou m todos para fazer as coisas estando o controle mais nos processos internos que nos fins a serem alcan ados inclusive para prevenir a corrup o e o nepotismo e geralmente apresentam uma estrutura que a torna morosa em sua capacidade de servir plenamente os cidad os A disfun o da burocracia estudada por Merton 1995 est clarificada na compara o comumente feita com a administra o p blica e o autor assevera que esse conflito se manifesta particularmente devido organiza o demandar uma intera o de tipo impessoal quando se intenta individualmente um tratamento pessoal em que a tens o aumenta pela discrep ncia entre a ideologia e os fatos sup e se que os funcion rios p blicos sejam os servidores do povo mas de fato les s o freque
544. tivas no ensino municipal O artigo 69 8 5 da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB Lei 9 394 1996 indica que o repasse dos valores referidos no artigo ou seja os 25 m nimos da receita resultante de impostos compreendidas as transfer ncias constitucionais na manuten o e desenvolvimento do ensino p blico ocorrer imediatamente ao rg o respons vel pela educa o na pessoa do secret rio de educa o ou o respons vel por rg o equivalente solidariamente com o Chefe do Poder Executivo O objetivo geral proposto foi identificar a partir do processo de gest o do FUNDEB quais interfer ncias causou na educa o sob responsabilidade do munic pio de Guajar Mirim RO no per odo de 2007 a 2010 24 Para o alcance do objetivo geral alguns objetivos espec ficos foram relacionados a Expor o processo de gest o da pol tica no munic pio considerando os quantitativos de receitas e despesas uso do recurso b Identificar se o FUNDEB vem atendendo as necessidades das escolas segundo a tica dos gestores prefeito secret rio a de educa o diretores das escolas membros das APPs e do conselho do FUNDEB c Identificar interfer ncias do FUNDEB na valoriza o do magist rio particularmente na forma o e remunera o dos profissionais do magist rio d Compreender como ocorre a gest o dos recursos na SEMED particularmente do FUNDEB observando aspectos burocr ticos e de gest o partici
545. tividades ambiente escolar e tornar oportuna a parceria escola comunidade comunidade 205 Em dezembro de 2010 foi aprovado o Plano Municipal de Educa o para o interst cio de 10 anos O plano decenal teve seu texto preliminar constru do a partir de uma comiss o formada por representantes das escolas municipais e da Associa o Pestalozzi atuante na educa o especial cujas equipes sa ram a campo em busca de dados sobre o sistema municipal para discuss o em reuni es semanais em que resultou a proposta final o qual apresenta um breve diagn stico de todas as etapas e modalidades de ensino sob responsabilidade municipal al m de objetivos e metas para cada uma E Lan ado em mar o de 2008 pelo Instituto Camargo Corr a no momento da pesquisa estava em fase de estudo implanta o no munic pio E um programa que segundo informa o divulgada no site do Instituto visa contribuir para a melhoria da qualidade do ensino fundamental p blico onde h unidades de neg cio do grupo e contempla seis indicadores de gest o para o munic pio como um todo a partir do diagn stico de cada escola ambiente educativo condi es de ensino profissionais da educa o pol ticas e pr ticas pedag gicas gest o escolar e desempenho escolar INSTITUTO CAMARGO CORREA 2011 267 Os gestores foram bem claros ao afirmarem que somente o corpo t cnico quem trabalha no planejamento or ament rio da educa o municipal fortalecendo a p
546. tiza o moderniza o neoliberalismo Porto Afrontamento 2002a p 61 73 Organiza o escolar e democracia radical Paulo Freire e a governa o democr tica da escola p blica S o Paulo Cortez 2002b Construindo modelos de gest o escolar vora PT Instituto de Inova o Educacional 1996 Cadernos de Organiza o e Gest o Curricular Centro de Investiga o em Educa o e Psicologia da Universidade de Evora A escola como organiza o e a participa o na organiza o escolar Braga Universidade do Minho Instituto de Educa o 1992 MARCONI Marina de Andrade LAKATOS Eva Maria Fundamentos de metodologia cient fica S o Paulo Atlas 2005 MAZDA Ednir BASSI Marcos Bicho de sete cabe as para entender o financiamento da educa o brasileira S o Paulo A o Educativa 2009 MELCHIOR Jos Carlos de Ara jo Recursos financeiros e a educa o In Educa o B sica pol ticas legisla o e gest o S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2004 p 192 215 MERTON Robert King Teorla y estructura sociales Mexico Fondo de Cultura Econ mica 1995 Estrutura burocr tica e personalidade In Sociologia da burocracia Rio de Janeiro Zahar 1971 p 107 122 324 MICHAELIS Moderno dicion rio da l ngua portuguesa S o Paulo Melhoramentos 1998 MILL John Stuart Sobre a liberdade Lisboa Edi es 70 2006 MINTZBERG Henry Estrutura e din mica das organiza es Lisboa
547. tos do servi o com verifica o por exemplo em se tratando do or amento p blico se o dinheiro foi despendido para tais fins e se est de acordo com um planejamento eleito e executado por um corpo administrativo tamb m nomeado para tal fim e para dirigi lo conforme os poderes legalmente determinados e os direitos do cidad o legalmente prescritos Mesmo a burocracia evidenciando a forma como a pol tica pode ser institu da no interior da organiza o ap s aprova o que sugere justaposi o harmoniosa acordada por todos e inequ voca ainda permanece obscura a forma como foi fundada constitu da pois sua implanta o pressup e uma organiza o conexa coerente onde todos agem com condutas e performance semelhantes a um 88 polin mio em prol dos objetivos unificados mas com processos r gidos e invari veis como se a din mica organizacional pudesse ser determinada unicamente por uma l gica conformista e monol tica Segundo esta l gica nega se aos actores a sua liberdade estrat gica negligenciando se a sua interven o na organiza o SILVA 2006 p 90 Seus integrantes s o vistos como executores de pap is respaldados num determinismo normativo que condicionam um comportamento aceit vel Diante desse quadro de contextualiza o de burocracia organiza o burocr tica administra o p blica pol tica parte se para uma conjetura ao n vel educacional 3 1 3 Aspectos burocr ticos na educ
548. tratada pela Universidade Federal de Rond nia para atuar no curso de Administra o do Campus do munic pio e estar envolvida no processo de forma o de pessoas da localidade particularmente servidores municipais al m de outros aspectos Objetivo geral Avaliar o processo de implanta o e gest o e o impacto do FUNDEB como pol tica p blica de financiamento da Educa o B sica no munic pio de Guajar Mirim RO na fronteira Brasil Bol via no per odo de 2007 a 2010 Objetivos espec ficos a Avaliar o processo de implanta o da pol tica no munic pio considerando dados quantitativos e processo de decis o a es sobre receitas e despesas b Identificar os indicadores de qualidade para a educa o municipal segundo a tica dos gestores prefeito secret rio a de educa o diretores das escolas e membros do conselho do FUNDEB c Avaliar o impacto do FUNDEB na educa o municipal particularmente na forma o e remunera o dos profissionais do magist rio d Identificar as a es do Conselho do FUNDEB da C mara Municipal e do Tribunal de Contas do Estado sobre a gest o dos recursos Procedimentos da pesquisa A pesquisa de abordagem qualitativa previamente autorizada pelo Prefeito em exerc cio no ano de 2008 e o empossado em 2009 envolve a gest o do FUNDEB em Guajar Mirim com pesquisa documental e emp rica junto aos diretores as de escolas municipais representantes de Associa es de Pais e Professores
549. tribui o desonera o das exporta es 0 24939 para RO IR Recebem da Uni o 21 5 do IR FPE Recebem da Uni o 23 5 do IR FPM IPI Recebem da Uni o 21 5 do IPI FPE Recebem da Uni o 23 5 do IPI FPM FPE coeficiente de RO 2 8156 FPM 10 Capitais 86 4 demais munic pios 3 6 Decreto Lei n 1 881 1981 Lei Complementar n 91 1997 art 3 ITR Recebem da Uni o 50 do ITR incidente sobre im veis rurais situados no munic pio IPVA Recebem do Estado 50 do IPVA incidente sobre ve culos licenciados no munic pio ICMS Recebem do Estado 25 do ICMS ITCMD js Dos 25 vinculados educa o 20 destes impostos a partir de 2009 at 2020 estar o subvinculados ao FUNDEB ESTADO js Dos 25 vinculados educa o 20 destes impostos a partir de 2009 at 2020 estar o subvinculados ao FUNDEB MUNICIPIO Fonte elaborado pela autora com dados de Brasil Presid ncia da Rep blica 1988 da Lei 11 494 2007 e do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO 2008 Conforme estabelece a Lei 5 172 1966 CTN do montante do FPM 10 pertencem s Capitais 86 4 pertencem aos Munic pios do interior e o restante 3 6 constituem o Fundo de Reserva para distribui o entre os Munic pios do interior com mais de 142 633 habitantes na forma do Decreto Lei 1 881 1981 e da Lei Complementar 91 1997 art 3 Ao Tribunal de Contas da Uni o compete efetuar o
550. tui em cada ente federado muito mais como instrumento de aplica o que de gest o local pois as decis es a gama de diretrizes formalidades e possibilidades que ele permite s o previamente definidas Entretanto para a gest o dos recursos p blicos acredita se num processo democr tico que possibilite encontrar alternativas coletivas e n o somente de algumas mentes brilhantes provenientes do di logo do respeito e da aceita o do conhecimento da popula o em benef cio da educa o para solucionar os problemas pr prios do funcionamento das escolas e que t m reflexo no aluno A democracia representativa e a participativa n o s o mutuamente excludentes considera se que esta complementa aquela Diante do exposto a subjetividade da qualidade a coloca dependente de diferentes contextos do que a sociedade do lugar acredita e valoriza do momento hist rico por exemplo o que importante hoje pode n o ser amanh a partir do momento em que uma necessidade satisfeita outras surgem do curr culo que se prop e e do que necess rio para desenvolv lo embora n o nico um grande definidor dos recursos necess rios ao processo ensino aprendizagem al m de outras vari veis E ningu m melhor que o corpo escolar grupos organizados ligados a educa o e a comunidade do entorno da escola e que vive o seu dia a dia em conjunto com os gestores para dizerem o que necess rio em termos de recursos meios equipamento
551. tural econ mica pol tica social pode condicionar a a o dos indiv duos como estes podem agir sobre a estrutura Diante disso compreende se que n o h um modelo de gest o e sim modelos caracterizados pela decis o e a o de cada gestor ou grupo de pessoas que t m como base aquilo que acreditam ser correto ou n o o conhecimento adquirido os valores internalizados as normas e as pr ticas vigentes o contexto e temporalidade da decis o e da a o a obedi ncia aos modelos j consagrados a ado o de orienta es te ricas as pol ticas que direcionam as a es ou as orienta es para as a es e outras vari veis Para Lima 2008 p 113 as pr ticas de gest o sofrem influ ncias tanto dos modelos decretados como de fatores diversos objetivos interesses etc e a consagra o desse tipo de modelo dadas as suas lacunas cria espa os que possibilitam uma interven o aut noma dos actores no respeito por princ pios e regras gerais se devolvem poderes e responsabilizam pela sua aplica o se resistem tentativa centralizada de tudo prever uniformizar e regular Essas 101 probabilidades podem conduzir por exemplo a entidade p blica para um panorama de descentraliza o e de autonomia leg tima ao produzir regras independentes e legitimadas por seus part cipes considerando se que a participa o ou coparticipa o nas decis es sobre os rumos da coisa p blica vem a cada dia sendo re
552. u cr ticas em rela o postura de integrantes do Conselho frente ao compromisso assumido e falta de comprometimento As dificuldades citadas retrataram o medo de assinar sobre o que desconheciam pois para dar um parecer sobre os documentos se baseavam na orienta o da pr pria SEMED ao indicar em que poderia ou n o gastar fato que vai de encontro ao que foi demonstrado em outra quest o quando frisado que as decis es tomadas pela secretaria eram orientadas pelos conselheiros Diante disso entendeu se que ambas as partes necessitavam de mais conhecimento sobre a legisla o que norteia o Fundo e a administra o p blica Na quest o 10 foi referido por RGEM2 sobre o Conselho do FUNDEB que o que falta mesmo o conhecimento maior na hora de montar o conselho do FUNDEB E sem sem sem discrimina o sem nada assim mas uma ressalva necessitaria de uma capacita o geral entendesse um pouquinho de licita o entendesse de or amento entendesse de LOA entendesse de PPA n entendesse principalmente o que rege o artigo 71 da LDB n entendesse um pouquinho da normativa 22 do Tribunal de Contas porque assim uma responsabilidade muito grande pro conselho estar dizendo o que o que ta errado o que ta certo Porque assim uma responsabilidade dum recurso p blico que a gente precisa t acompanhando mas com conhecimento As cr ticas que os entrevistados do
553. u em 04 01 1982 Sua rea total na atualidade de 237 576 167 km TEIXEIRA FONSECA 2003 OLIVEIRA 2005 32 No in cio do s culo XIX a regi o era uma povoa o conhecida como Espiridi o Marques e um indicativo geogr fico do ponto brasileiro ao local boliviano de Guayaramerin situado margem esquerda do Rio Mamor esta pertencente ao Departamento do Beni Bol via At finais daquele s culo havia apenas seringais no munic pio que ainda era um povoado incipiente e que exercia o com rcio com a referida localidade boliviana TEIXEIRA FONSECA 2008 Guajar Mirim tem sua hist ria relacionada constru o da Estrada de Ferro Madeira Mamor EFMM figura 3 ocorrida nos anos 1872 1912 A estrada ligava Porto Velho ao munic pio e servia para escoar os produtos bolivianos at o Oceano Pac fico atrav s do rio Madeira Somente com a estrada que o povoado veio a se constituir no in cio do s culo XX um n cleo urbano A partir da houve um crescimento da povoa o local e um incremento da agricultura e do extrativismo vegetal decorrente da ampla e rica vegeta o natural existente o que associado a outros fatores garantiu a subsist ncia da localidade TEIXEIRA FONSECA 2003 A ferrovia foi um instrumento de integra o de uma regi o long nqua constitu da de imensa floresta e rios encachoeirados de dif cil navega o ao resto do Estado de Mato Grosso e do pa s Atrav s dela chegavam mais depres
554. uadro 10 Registros em atas do conselho do FUNDEF e FUNDEB FUNDEF 2005 FI 2 frente Os participantes questionaram a operacionaliza o dos conselhos para que eles possam ter conhecimento das diretrizes fiscais para poderem atuar de forma transparente FI 2 frente o professor tomou a palavra e prop s que no referido decreto sejam abordadas situa es para o bom funcionamento do Conselho garantindo a autonomia devida e condi es de trabalho FI 15 verso servidores que encontra se irregular na Educa o contratos de quarenta horas no estado e munic pio sala de funcionamento dos Conselho quadro de lota o dos servidores visitas as escolas quadro de frequ ncia FI 17 frente e verso foi falado que se o gestor da Educa o descumprir quaisquer artigo contido na resolu o ser penalizado e que todos os membros ser o solid rios ao secret rio Assim todos est o cientes de suas responsabilidades a parte do Conselho ser feita muitas a es do Conselho s o caracterizadas como persegui o temos que nos respaldar e nos resguardar orienta se o gestor caso n o cumpra com suas obriga es legais n s n o poderemos ser penalizados e nem tampouco bater de frente com funcion rios FI 17 verso A senhora demonstrou sua preocupa o com rela o a todos os processos solicitados
555. ue absoluto por ser constitucional As propostas e negocia es decorrentes do debate por sua vez podem ser apresentadas na esfera p blica Esta pressup e a interven o da sociedade em conjunto com o Estado que interp e sobre a constitui o e manuten o dessa esfera entretanto a esfera do p blico edif cios e equipamentos p blicos como escolas bibliotecas reparti es e outros t m restri o de acesso e circula o mas suas pol ticas decis es e a es podem se tornar amplamente divulgadas na sociedade e possibilitar sua interven o conjunta N o de responsabilidade da sociedade civil assumir encargos inerentes ao Estado por m ela tem condi es de praticar uma fun o pol tica sobre o Estado e o N o h a busca em distinguir o estatal do p blico sob o ponto de vista conceitual mas h o entendimento de que o Estado sustenta as entidades p blicas com dinheiro p blico as escolas que s o criadas e mantidas pelo Poder p blico por exemplo pelo senso comum s o consideradas p blicas assim como tamb m versa sobre isso o art 19 da LDB 1996 j mencionado no subitem que trata das matr culas na educa o b sica 87 sistema pol tico para que atendam a in pia social ou seja para que tomem decis es e estabele am pol ticas p blicas em conson ncia com a coletividade A administra o p blica n o intenciona alcan ar metas institu das pelos pol ticos da forma mais eficiente em t
556. ue em 1998 quando o FUNDEF foi automaticamente implantado em todo pa s houve um crescimento no n mero de matr culas de cerca de 2 milh es ano que representou o maior percentual proporcional de registros na etapa de ensino com 69 9 14 c9 e tamb m o maior na esfera p blica com 63 3 14 c7 que apresentou queda nos valores absolutos e nas taxas percentuais nos anos seguintes Em Rond nia houve aumento nas matr culas no ano de implanta o do FUNDEF em rela o ao ano anterior crescendo em n meros absolutos at o ano 2000 e decrescendo nos anos subsequentes exceto em 2004 que teve aumento no quantitativo em rela o a 2003 Observou se que em termos percentuais houve um decrescimento cont nuo em rela o s demais etapa e modalidades de ensino Em se tratando da esfera p blica no Estado as matr culas no EF em 1998 tiveram um aumento de cerca de 11 5 mil registros Diferentemente do pa s em Rond nia no per odo 1998 2006 as matr culas no EF em n meros absolutos apresentaram oscila o entre crescimento e decrescimento o mesmo ocorrendo nas taxas percentuais Entretanto no geral mesmo com o aumento de matr culas em alguns anos elas decresceram tanto em valores absolutos como em percentuais no per odo em refer ncia o mesmo ocorrendo no munic pio de Guajar Mirim pois se notou que o n mero de registros no segundo ano de implanta o do FUNDEF no total foi maior que os demais anos que apresentaram
557. ue mostra que a racionalidade burocr tica nem sempre determinante e predominante o que exige 274 do indiv duo e consequentemente da organiza o certa flexibilidade para adaptar se aos eventos inesperados ou s mudan as para atingir resultados A ltima dimens o tratou da impessoalidade significando que o tratamento dispensado ao colega de trabalho e ao p blico pelo funcion rio pelo cargo ocupado sendo inclusive dado tratamento igualit rio no atendimento ao p blico sem diferencia o Apenas um RAPP2 considerou que ela fortemente presente os demais nove restantes marcaram que ela frequentemente presente Essa foi a dimens o sobre a qual mais se ouviu coment rios dos respondentes Cada um deles deu a conota o de que a disfun o burocr tica nesse aspecto bem presente na administra o p blica municipal Uma alus o foi com quem voc tem amizade voc age melhor com aquele que voc considera mais fraco voc age diferente Essa afirmativa mostra claramente que h a percep o sobre o modo de proceder de determinados funcion rio para com aqueles que julga serem merecedores ou n o de mais aten o de solucionar o problema ou seja mostra que h a identifica o de um tratamento diferenciado enquanto que teoricamente a impessoalidade visa justamente o contr rio tratar a todos de forma igualit ria onde a amizade ou outro tipo de rela o pessoalidade n o devem ser aspectos
558. uest o 13 diretores identificou se em algumas falas confus o entre o PPP o Plano Municipal de Educa o PME e o plano de aula De acordo com as respostas e documento obtido na SEMED h o PME elaborado em n vel de secretaria e repassado s escolas para as devidas adequa es e orienta o para a elabora o do PPP No referido Plano no item que trata da gest o participativa da educa o o texto menciona a necessidade da participa o para o desenvolvimento de uma pol tica educacional de qualidade voltada para a cidadania assegurando a transpar ncia da gest o dos recursos e o exerc cio do controle social visando oportunizar atitudes democr ticas entre os envolvidos e fortalecendo princ pios de autonomia e transpar ncia do processo educativo Realizar uma gest o democr tica significa acreditar que todos juntos t m mais chances de encontrar caminhos para atender s expectativas da sociedade GUAJARA MIRIM Prefeitura Municipal 2010 p 14 As diretrizes mencionadas para fundamentar a gest o participativa tomam como base o envolvimento do corpo social na gest o da educa o p blica a desburocratiza o descentraliza o e normatiza o da gest o nas dimens es pedag gicas administrativa e financeira GUAJAR MIRIM Prefeitura Municipal 2010 p 15 num trabalho conjunto com os conselhos municipais FUNDEB Educa o Tutelar e dos Direitos da Crian a e do Adolescente Cada PPP entendido c
559. uir requisitos semelhantes ao tipo de funcion rio ideal mais pr ximo estar de fazer parte do n vel dos mais altos funcion rios A educa o serve a essa m xima formando indiv duos sob a base de um conhecimento formalizado que se imprime por vezes em n o comprometimento dos valores a serem internalizados que se produz das regras a serem obedecidas das normas que t m que ser respeitadas dos procedimentos ritual sticos a serem executados pois tudo contribui para manter e fortalecer o pr prio sistema que o instituiu Weber observou que justamente a superioridade t cnica da burocracia que assegura seu progresso ou sua posi o superior particularmente porque sua cren a est em que o exerc cio ou destreza da domina o se fundamenta no saber A superioridade t cnica exige a superposi o de uma autoridade dotada de poderes legais para legitim la e garantir a concretiza o das pol ticas educacionais num ambiente prop cio sua realiza o gerido de forma altamente burocratizada e autocr tica Lima 2007a p 41 afirma que a administra o centralizada do sistema escolar impede o car ter democr tico da gest o escolar ou red lo s dimens es formais indispens veis e m nimas em que a falta de autonomia e de governo as tornam perif ricas em rela o ao centro longe das decis es centrais e com autonomia restrita s suas opera es rotineiras Ainda a esse respeito esclarece No quadro de uma
560. uma ordem em n vel hier rquico maior portanto restrito Mesmo tendo sido citada a demora no trato de necessidades urgentes devido ao andamento dos processos que exigem licita o segundo RGEM2 mesmo n o tendo conhecimento da forma o dos profissionais da rea acreditavam que eram qualificados a burocracia foi considerada como necess ria pois conforme RCF1 281 ocorrem coisas erradas mesmo com toda burocracia dificultando Interessante a coloca o de RDE3 de que a burocracia necess ria para resguardar a pr pria gest o democr tica Cabe frisar que uma gest o democr tica n o est isenta de formalismo e legalidade na verdade ela pode exigir um aparato burocr tico maior ainda em sua implementa o como cadastramento de pessoas participantes nas reuni es atas de decis es tomadas registro de demandas elei o de representantes de regi es ou bairros por exemplo etc Sobre a burocracia as opini es foram RAPP4 quest o de frutas nossas crian as n o t m isso na alimenta o verduras porque pra isso tem que ta tudo legalizado RDE1 como a escola existem as regras e as leis RDE2 frente da escola eu trabalhei de uma forma meia que livre tendo que tomar as decis es e buscar n perante essa hierarquia a solu o de dentro da escola de acordo que n o fosse mudada nada por l RDE2 Quando uma necessidade assim urgente n ele meio que atrapalha
561. unica es ou nfase nas comunica es escritas dimens o a serem conservadas na sua originalidade em que o corpo dos funcion rios no activo da Administra o P blica adicionados ao aparelho de elabora o do material e dos dossiers formam uma reparti o Na empresa privada costume chamar reparti o a Dire o WEBER 1976 p 43 O predom nio da atividade burocr tica especializada aprendizagem profissional tanto para os chefes ou dirigentes como para os trabalhadores modernos da empresa privada e os funcion rios p blicos se constitui na quarta fun o Para que a aplica o da norma seja plenamente racional indispens vel a especializa o pois a sele o a promo o e a nomea o para uma fun o oficial decorrente do m rito requer preparo ou compet ncia t cnica dimens o pr pria e junto com o princ pio da autoridade norteia se por regras fixas leis e regulamentos administrativos Weber 1971 p 25 salienta que a fonte principal da superioridade da administra o burocr tica reside no papel do conhecimento t cnico e que ela indispens vel em qualquer sistema organizado para fins de produ o de bens e ou servi os pois 37 O quadro administrativo de uma associa o racional consiste pois tipicamente em funcion rios WEBER 1971 p 18 78 a administra o burocr tica significa fundamentalmente o exerc cio da domina o basead
562. uno no munic pio n o vem se constituindo fator determinante para elevar o rendimento escolar dos alunos Com os dados de n mero de salas de aulas das escolas demonstrados no quadro 8 e o n mero de matr culas fornecido pelas escolas discriminados na tabela 30 c3 c7 de 2007 a 2010 chegou se a uma m dia c8 de aluno turma em cada escola considerando o funcionamento matutino e vespertino de cada unidade escolar 211 Os valores m dios indicam que a rela o quantitativa alunos turma vem se mostrando em algumas escolas superior mas pr xima ao da Proposta que institui o limite de alunos por professor aprovada pela Comiss o de Constitui o e Justi a e de Cidadania da C mara dos Deputados mas que ainda necessita de aprova o no Senado que de 25 alunos turma nas s ries iniciais do ensino fundamental e maior quantidade a ser permitida na educa o infantil em se tratando da pr escola envolvendo crian as de 4 a 5 anos A quantidade m dia m xima encontrada foi em 2008 na escola 8 e em 2009 na escola 5 de trinta alunos turma Considerando a quest o do baixo rendimento e os valores dados na citada Proposta como ideais julga se que essa rela o pode n o representar vari vel de forte interven o nos ndices encontrados ficando patente que um grande n mero de alunos por sala dificulta o trabalho do professor e o torna mais desgastante al m de poder causar dispers o por parte do aluno particularmente se aliado a
563. uposto manifesta es de sentimentos feridos Tradu o nossa 85 O prisma da economia pol tica o das finan as ou o da forma como se sustentam por subs dio ou por venda de produto ou servi o e considerando que os indiv duos buscam seus pr prios interesses a organiza o alcan a sua efici ncia proporcionando atrativos e san es de categoria financeira e consequentemente promove os objetivos organizacionais Aqui o conceito de burocracia est ligado portanto diferen a entre as organiza es no que se refere origem do conjunto dos meios financeiros que as sustentam A considera o sobre a administra o p blica evidencia a cultura organizacional e seu dever de ordem p blica responsabilidade estando sua efici ncia atrelada ao ajuste da sua cultura aos fins desejados e s suas obriga es e a efic cia est condicionada aceita o de sua ordem normativa pelos indiv duos O entendimento do que seja burocracia est ligado assim ao processo de responsabilidade e juntamente com a economia pol tica adota um conceito exclusivo de burocracia ou por ser ou n o uma organiza o subsidiada ou por ser ou n o uma administra o p blica respectivamente A abordagem da burocracia pela disciplina de administra o p blica inicia ent o pela diferen a qualitativa entre o que ou n o p blico O que p blico comumente denominado burocracia ideia semelhante da economia pol tic
564. ursos n o isentam os Estados o Distrito Federal e os Munic pios da obrigatoriedade da aplica o na manuten o e no desenvolvimento do ensino na forma prevista no art 212 da Constitui o Federal e no inciso VI do caput e par grafo nico do art 10 e no inciso do caput do art 11 da Lei 9 394 de 20 de dezembro de 1996 de pelo menos 5 cinco por cento do montante dos impostos e transfer ncias que comp em a cesta de recursos do FUNDEB a que se referem os incisos a IX do caput e o 1 do art 3 desta Lei de modo que os recursos previstos no art 3 desta Lei somados aos referidos neste inciso garantam a aplica o do m nimo de 25 vinte e cinco por cento desses impostos e transfer ncias em favor da manuten o e desenvolvimento do ensino Il pelo menos 25 vinte e cinco por cento dos demais impostos e transfer ncias 231 Tabela 41 Educa o receita or ament ria recebida de 2007 a 2010 em R 1 00 CLASSIFICA O DA RECEITA 2007 2008 2009 2010 l1 RECEITA PATRIMONIAL 2 Rendimentos de aplica es financeiras 8 255 31 25 934 94 31 892 41 74 062 71 I3 RECEITAS CORRENTES I4 Tribut ria I5 Transfer ncias do munic pio art 212 da CF 1988 1 509 031 34 2 202 744 09 1 562 666 96 2 199 506 32 I6 de de crescimento 39 0 46 0 29 0 40 8 17 FUNDEB l8 Cota parte FPM 1 353 786 10 1 853 932
565. vagas as escolas n o foram ampliadas o necess rio o FUNDEB teria muito mais recurso chegando se o munic pio de Guajar tivesse investido na constru o de novas escolas nasceu de doze anos a ltima escola no m nimo umas duas tr s mil crian as Dois respondentes mencionaram que as justificativas dadas para o n o atendimento de demandas foram RAPP4 n o tem recursos o recurso que o governo federal repassa n o suficiente com isso dada a falta de conhecimento sobre o or amento da secretaria o complemento do respondente foi a gente n o sabe se n o insuficiente ou se falta inicia o sic ou seja se realmente n o h recursos ou se um problema de gest o em s ntese que os gestores n o t m iniciativa para fazer aquilo que solicitam Ainda uma outra justificativa por parte da gest o da Secretaria de acordo com RDE4 foi mas sempre falta as coisas nas escolas denotando um certo conformismo na forma de encarar os problemas e as necessidades das escolas que pelas palavras s o recorrentes v m sempre acontecendo confirmando a observa o de RCF2 ao mencionar faz muito tempo que o munic pio n o investe em educa o Observou se nas palavras dos gestores que foram colocadas condi es para que os recursos sejam bem empregados e que o volume de receitas se torna suficiente quando equivalente ao que se almeja ou seja RGEM 1
566. veriano Alves PDT BA com a inten o de criar o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o Infantil e de Valoriza o do Magist rio em mbito estadual e em car ter permanente por meio de modifica o do art 212 da Constitui o Federal ABREU 2008 p 5 148 A PEC 467 2001 do Deputado Armindo Ab lio PSDB PB por exemplo visou prorrogar a vig ncia do Fundo por mais dez anos a PEC 522 2002 do Deputado Luiz Carlos Hauly PSDB PR buscou manter o FUNDEF como instrumento constante de financiamento do ensino fundamental p blico No Senado Federal foi proposta a PEC 29 2002 pelo Senador Francisco Esc rcio PMDB MA que tamb m tentou prorrogar a vig ncia do FUNDEF por mais dez anos ABREU 2008 p 5 142 valor nacional por aluno n o inferior raz o entre a receita total do Fundo no Pa s e a matr cula nacional total da educa o b sica p blica redistribui o dos recursos de acordo com a matr cula na educa o b sica e 60 dos recursos subvinculados para pagamento dos professores da educa o b sica p blica e alterando o art 60 do ADCT estabelecendo progressividade para atingir a regra permanente para o c lculo do valor nacional por aluno 70 no primeiro ano at chegar a 100 no quarto ano ABREU 2008 p 5 Conforme Abreu 2003 embora o Executivo federal n o tenha levado sociedade as propostas de institui o do FUNDEB j ocorriam manifesta es por parte do MEC e de parla
567. visando a uma participa o social ativa sobre os recursos p blicos educacionais no local 30 2 L CUS DA PESQUISA ASPECTOS GEOGR FICOS S CIO ECON MICOS E EDUCACIONAIS DE GUAJAR MIRIM Al m das infer ncias sobre Guajar Mirim neste cap tulo retrata se tamb m alguns aspectos inerentes ao Estado de Rond nia e ao pa s com vistas a situ lo frente a um contexto mais amplo Procurou se demonstrar o quantitativo de matr culas e de professores atuantes em escolas p blicas e privadas considerando que os valores repassados ao FUNDEB de cada munic pio Estado e do Distrito Federal t m como base de c lculo o n mero de matr culas efetuadas no ano imediatamente anterior ao do repasse do recurso e que no m nimo 60 do valor deve ser utilizado para pagamento dos sal rios dos professores em efetivo exerc cio do magist rio Buscou se contextualizar os ndices representativos da evolu o demogr fica e a taxa de nascidos vivos por serem consideradas vari veis intervenientes no n mero de crian as que ingressam na escola a cada ano al m dos ndices de aprova es reprova es conclus o e abandono particularmente do ensino fundamental e m dio com vistas a fazer infer ncias sobre a contribui o do Fundo para o desempenho do aluno assim como tamb m abordar a quest o dos recursos recebidos e aplicados na Educa o B sica p blica 2 1 PECULIARIDADES HIST RICAS Guajar Mirim cujo significado em tu
568. while under the referred municipal district responsibility in the period from 2007 to 2010 such as a analysis of incomes and expenses quantitative data b attendance to school needs c possible interferences in teaching value and d understanding the resources administration regarding its technical aspects and of co participative administration The main goal was to make an evaluation of the technical administration as part of a public administration It also focused on the importance of the democratic administration with co participative bases in the education particularly in the administration of public educational resources It was also a discussion on public policy financing elementary education mainly FUNDEB regarding Brazilian public legislation and the financial competence of federal beings and on the process of substitution FUNDEB by FUNDEF demonstrated by a comparison of a quantitative data of the municipal district the State of Rond nia and entire country Itis a qualitative research with a quantitative research support since it concerns an accounting Fund which includes mainly number of registrations analysis of tax incomes and expenses The used methodology involved analysis of a number of Brazilian legislation documents concerning the elementary education and FUNDEB itself We also searched about educational issues related to municipal area responsibility by a looking mainly at all the Municipal City hall accounting reports

Políticas públicas de financiamento da educação básica - PUC-SP

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