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Manual de Ecodesign InEDIC Pág. 1 - ADAM

1. 40 3 3 6 Motiva o dos trabalhadores ccssscccesssnecesseeeceesseeeceeseeeeceeseeeeeeeseeaeeeeseeaees 41 3 4 Fatores CXteMnOS sic ck eelesivdascccestestdasveadcacv E A a a a Ralis nada 41 3 4 1 Benef cios ambientais cee cecsececeessececeessssececseseceesssececssseceesssececsssaeeeeseeaees 41 3 4 2 Pol ticas governamentais legisla o e normas ambientais ccsscceeseeeeeees 41 3 4 3 Requisitos de MELCAdO eeeeccesssceceeseececeeseecececseeeeceeseeeeceeeueeecseseeeeceeeeaaeeeeseaaees 42 3 4 4 Fornecedor s eeii a eea eae aE deeds aE a a ea E EE ee 42 3 4 5 Concorrentes jrin a E E EE E EEE EEEa 42 3 4 6 Ambiente Socials a i desde a ea ae dete eee 43 4 Inova o es ssccscssscecccasscccccteseesscbecscscctssseccsessecccsssesnacassccccsestestcodsssscceesesnasaessccacseseends 44 4 1 Introdu o wecsccesssccecevasccccesanicecevanccecesasncecevencae cevanccecevanccedevabscecensscae cevensce cevaucaa cevasccederous 44 4 2 A eco inova o como processo SOCIAl ccccssececesstececeesececseneeeecseqeeecseqaeeeesetaeeeseeaas 44 4 3 Tipos de inova o wecsvesscccesssccecevesccecevanccecevansce cevansceceventen devesccevevesccedevancce cevacce devancceceraes 45 4 4 Seis passos para o desenvolvimento de projetos de inova o 48 5 Analise do mercado ssecsisiscdscscsisescsdscsccotsstcecosdivsuesssbaseovsssiscoossstencossdasnosssbisscosssesnoe s 50 5 1 Introdu o siscccecasccecevesccccesancce
2. Avalia o do projeto de ecodesign Avalia o do produto final Atividades 2 8 1 Avalia o do projeto de ecodesign Esta parte do processo de avalia o tem como objetivo a an lise da efic cia e dos aspetos processuais do projeto de ecodesign realizado Em primeiro lugar a empresa deve analisar a metodologia utilizada e em que medida responde bem sua finalidade O procedimento passo a passo para projetos de ecodesign descrito neste manual um modelo gen rico que pode e deve ser modificado pelas empresas de acordo com as suas necessidades Algumas empresas t m o seu pr prio sistema de gest o de projeto interno que pode incorporar aspetos de um projeto de ecodesign conforme aqui descrito A empresa tamb m deve avaliar como funcionaram a equipa de projeto e o grupo de suporte Esta avalia o deve focar se especialmente na composi o n vel de participa o meios dispon veis e responsabilidades Neste processo podem tamb m revelar se lacunas de conhecimento nomeadamente na rea ambiental Neste caso s o recomendadas a es de forma o espec ficas Para mais orienta es ver a ferramenta 14 Question rio de avalia o do ecodesign 2 8 2 Avalia o do produto final Ap s o lan amento no mercado o feedback da parte dos clientes e outras partes interessadas uma importante fonte de informa o para a empresa melhorar os seus produtos assim como o pr prio processo de design Esta parte
3. Informa es das associa es setoriais Dados financeiros dos principais fornecedores Pesquisas junto dos clients A an lise da dimens o do mercado deve ser feita considerando a evolu o nos anos anteriores para determinar as taxas de crescimento 5 2 2 Taxa de crescimento do mercado Um meio simples de previs o da taxa de crescimento do mercado a extrapola o dos dados hist ricos por exemplo dos dados de mercado de produtos de pa ses que favorecem o ecodesign para estimar a evolu o do mercado noutros pa ses Estes m todos fornecem uma estimativa de primeira ordem no entanto n o prev em importantes pontos de inflex o Os m todos mais precisos para estudar a taxa de crescimento s o os baseados em informa es demogr ficas nas normas e legisla o ambientais e no crescimento das vendas de produtos complementares Estas informa es servem como importantes indicadores e s o mais precisas do que a simples extrapola o dos dados hist ricos Os pontos de inflex o na taxa de crescimento do mercado em alguns casos podem ser previstos atrav s da constru o de uma curva de difus o do produto A forma da curva pode ser estimada estudando as caracter sticas da taxa de ado o de produtos similares no passado 5 2 3 Tend ncias de mercado As mudan as no mercado s o importantes porque muitas vezes s o fontes de novas oportunidades e amea as O ecodesign uma oportunidade nica para a difer
4. 12 Green marketing e comunica o 12 1 Green marketing De acordo com a Associa o Americana de Marketing Green Markets International 2011 o green marketing o marketing de produtos que se presume que sejam ambientalmente seguros Assim o green marketing est associado a uma larga gama de atividades incluindo a modifica o do produto altera es no processo produtivo altera es na embalagem assim como uma mudan a na publicidade Outros termos equivalentes s o marketing ambiental e marketing ecol gico As decis es associadas ao ato da compra podem ter uma influ ncia importante no ambiente Portanto para se poder exercer a responsabilidade como consumidor essencial conhecer o desempenho ambiental dos produtos no momento de aquisi o Da mesma forma o cliente pode influenciar fortemente o mercado aumentando a procura da sociedade em rela o a produtos ambientalmente mais adequados Por outro lado a responsabilidade tamb m recai sobre as empresas em colocarem no mercado produtos ambientalmente prefer veis 12 1 1 Defini o e import ncia O green marketing um processo de gest o hol stica e respons vel que identifica antecipa satisfaz e atende aos requisitos ambientais das partes interessadas Por outras palavras o green marketing envolve a satisfa o de objetivos organizacionais a satisfa o das necessidades dos consumidores e ao mesmo tempo a melhoria do perfil ambiental dos produtos acre
5. Innovation and ecodesign in the ceramic industry Manualde Ecodesign 2011 InEDIC Manual de Ecodesign Autores Cristina Rocha coordena o LNEG David Camocho LNEG Sofia Bajouco LNEG Ana Gon alves LNEG Maria Helena Arroz CENCAL Manuela Baroso CENCAL Isabel Brarens CPD Paula Gris Grais CPD Marisa Almeida CTCV Fernando Carradas ESAD CR Jos Frade ESAD CR Francisco Fernandes ESAD CR Ibon Zugasti PROSPEKTIKER Olatz Errazkin PROSPEKTIKER Xabier Eguskizaga PROSPEKTIKER Irina Celades ITC Teresa Ros Dosd ITC Noelia Coll Bad ITC Konstantinos Aravossis ARVIS Leonidas Somakos ARVIS Projecto coordenado por La DG Educa o e Cultura Programa de Aprendizagem ao Desenvolvido no mbito do projecto europeu InEDIC Innovation and Ecodesign in the Ceramic Industry 2009 201 LNEG UPCS Laborat rio Nacional de Energia e Geologia I P Unidade de Produ o Consumo Sustent vel Projeto financiado com o apoio da Comiss o Europeia A informa o contida nesta publica o vincula exclusivamente o autor n o sendo a Comiss o respons vel pela utiliza o que dela possa ser feita Longo da Vida Innovation and EcoDesign in the Ceramic Industry Ind ce Pre imbulo css cesso coessesiseesesecs deduvetscwsussesseussvacessuveesceduveds cocuesecsewuselsseuuseesceduveds secs N SEENEN 7 1 rodut aO ERRAR AEE ERRA ERR RAR DARE EDER SIE RE RARE RE RE 9 1 1 ECOG OSI
6. essencial uma vez que as boas ideias podem ser descartadas caso falhe a comunica o Os designers da equipa de ecodesign conhecer o muitas outras maneiras de comunicar ideias A t cnica usada para visualizar o conceito de produto dever ser selecionada de acordo com o que se quer comunicar e com as caracter sticas do conceito do projeto e do p blico alvo Innovation and Cap tulo 2 gt EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 5 2 An lise e avalia o detalhadas do conceito de produto Uma tarefa importante da fase de design conceptual a avalia o dos conceitos de design entre si e em compara o com os que existem no mercado O resultado a sele o de um ou mais conceitos poss veis que cumpram os requisitos Para avaliar os conceitos a melhor op o usar as mesmas ferramentas e abordagens usadas na an lise do produto de refer ncia ferramenta 5 Ficha de entradas e sa das ambientais ferramenta 6 Matriz MET e ferramenta 7 Avalia o do perfil econ mico desde que permitam uma avalia o abrangente e uma compara o entre o produto inicial e o s novo s conceito s proposto s Para a avalia o econ mica das medidas de ecodesign escolhidas para o conceito de produto deve ser usada a ferramenta 11 Avalia o de viabilidade do ecodesign 2 5 3 Defini o do conceito final Com base nas an lises pr vias devem ser selecionados um ou mais conceitos de produt
7. o dos ciclos de cozedura ou atrav s da redu o do vidrado conforme explicado em checklists anteriores Tamb m a sele o de materiais influencia as emiss es durante a produ o Por exemplo a composi o qu mica dos materiais de decora o vidros pigmentos e outros ir influenciar a composi o das emiss es geradas durante a fase de cozedura a introdu o de materiais org nicos no corpo cer mico para aumentar a porosidade e reduzir o peso como fibras naturais p s de corti a ou outros podem levar produ o de COV e part culas na fase de cozedura Crit rio 3 4 Valorizar os res duos da produ o Muitos dos res duos gerados no processo de produ o podem ser vistos como subprodutos pois podem ser reintroduzidos no processo como mat ria prima na fase inicial Esta estrat gia n o s evita a elimina o de res duos mas tamb m reduz o consumo de mat rias primas virgens e j pr tica na ind stria cer mica Um exemplo deste tipo de valoriza o a que feita com as lamas produzidas nas esta es de tratamento de guas residuais que podem ser utilizados para a produ o in house Crit rio 3 5 Prevenir res duos Os res duos na produ o podem sem prevenidos quando os produtos s o concebidos de modo a evitar ou minimizar as perdas nas opera es de manuseamento e acabamento Por exemplo deve dar se prefer ncia s formas mais simples em rela o s formas mais complexas Outro exe
8. Ciclo de vida completo Ciclo de vida completo Fronteiras do sistema Apenas custos internos Custos internos acrescidos dos custos externos que se espera que sejam internalizados Custos internos e todos os custos de externalidades Perspectivas atores ou agentes Sobretudo um agente o produtor o utilizador ou o consumidor Um ou mais agentes ligados ao ciclo de vida do produto sobretudo os produtos a cadeia de fornecimento o utilizador final ou o consumidor A sociedade no seu todo incluindo governos Unidade de refer ncia Item ou produto Unidade funcional Sistema Categorias de custos Sobretudo custos de aquisi o custos de I amp D e de investimento e custos de propriedade custos operacionais por vezes custos de deposi o final Sobretudo custos associados a desenvolvimento materiais energia equipamento m o de obra gest o de res duos e emiss es transporte manuten o repara o passivos impostos e subs dios Sobretudo custos de constru o manuten o e danos ambientais os impostos e subs dios n o t m efeito no custo l quido Modelo de custo Geralmente modelo quase din mico Modelo de estado estacion rio Geralmente modelo quase din mico Desconto dos resultados Recomendado mas Inconsistente e n o A Recomendado de CCV geralmente n o aplicado recomendado Besconto do cash flow Recomendado Rec
9. Imagem Greenearth Roca Redu o da utiliza o de materiais Redu o da espessura dos produtos A investiga o realizada por empresas de pavimentos e revestimentos permitiu reduzir a espessura destes produtos neste caso de 12mm para 6 5 mm Ladrilho cer mico Light Revigres Redu o do impacte ambiental na fase de produ o Redu o de quebras na produ o e consequentemente perdas de eco efici ncia A ind stria cer mica tem feito investimentos significativos em tecnologias de produ o mais eco eficientes Os designers tamb m podem influenciar a produ o S o de evitar formas complexas ngulos retos e altera es de espessura nas paredes da pe a uma vez que propiciam o aparecimento de fissuras e quebras na produ o Neste caso a forma foi cuidadosamente estudada para que as pe as de espessura reduzida n o empenassem pois as tens es durante a secagem compensam se e anulam se em parte Designer Dulce Fernandes Innovation and 3 EcoDesign in the Ceramic Industry Estrat gia de ecodesign Otimiza o da Atividade ou solu o Redu o da Exemplos As empresas t m se Cap tulo 1 Introdu o embalagem e da embalagem esfor ado por reduzir a distribu o quantidade de cart o filme Elimina o de pl stico adesivos e fitas nas passos na embalagens distribui o Uma tend ncia recente designa se por
10. Quadro 12 1 R tulos ambientais de acordo com a ISO Declara es ambientais de Auto declaragoes ambientais de produto produto Tipo II Tipo II R tulos ambientais certificados Desenvolvidas por fabricantes Mostram informa es distribuidores e outros normalizadas sobre o para comunicar aspetos ciclo de vida de produtos Tipo Indicam que o produto ou servi o dentro de uma categoria de produto prefer vel porque tem menor impacte ambientais de seus ambiental produtos ou servi os N o N o Sim Sim N o necess ria mas N o necess ria mas aumenta a credibilidade aumenta a credibilidade Benef cio ambiental Melhoria num aspecto Perfil ambiental ciclo global ambiental espec fico de vida ISO 14025 ISO 14024 ISO 14021 ISO 21930 prEN 15804 EPD _ o DOU EE EEE ESG GE aaa Manual de Ecodesign InEDIC P g 126 Innovation ana Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry 12 2 4 R tulos ambientais para produtos cer micos Os r tulos ambientais de produtos cer micos s o os seguintes Quadro 12 2 R tulos ambientais certificados para produtos cer micos Programa Categoria de produto Revestimentos Produtos agregados reciclados Produtos de vidro reciclados e mat rias primas Ladrilhos Produtos de constru o com materiais reciclados Cer mica sanit ria Alvo
11. gt ISO 9001 Figura 11 1 Rela o entre os referenciais normativos e as reas de conhecimento Fonte Adaptado da ISO DIS 14006 Este cap tulo do Manual InEDIC incidir sobre a rela o entre o ecodesign e os sistemas de gest o tendo como ponto de partida os requisitos da ISO 14001 e a cl usula conce o e desenvolvimento da ISO 9001 No entanto os requisitos da ISO 14001 e da ISO 9001 n o ser o aqui transcritos pelo que os leitores dever o acompanhar a leitura do texto da consulta das normas Simplificando neste cap tulo destaca se a quest o do produto e do ciclo de vida nos requisitos da ISO 14001 quando relevante al m disso a dimens o ambiental adicionada cl usula conce o e desenvolvimento da ISO 9001 EE SFSESSSSEERBBBS E E FEER Manual de Ecodesign InEDIC P g 112 Innovation and Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry am Melhoria continua do desempenho ESA ISO 14001 2004 AAUNANORAUARUOAUNOUONONODOUANOWAOORAOAOONOUOROORONORONAUODOUANOOAOOAOORUOODOARNNN Notas 1 Requisitos em it lico nenhuma orienta o adicional necess ria para abranger as atividades de ecodesign 2 A cl usula Prepara o e resposta a emerg ncias ISO 14001 n o relevante no contexto do ecodesign portanto foi exclu da da imagem 3 C amp d conce o e desenvolvimento Figura 11 2 O ciclo de melhoria cont nua basea
12. o e inova o do processo de ecodesign na empresa Trata se de uma discuss o onde a Gest o de topo e o grupo de suporte do projeto devem estar envolvidos para al m da equipa de ecodesign Ver o cap tulo 3 Fatores de motiva o para o ecodesign e a ferramenta 1 Fatores de motiva o para o ecodesign para mais informa es 2 2 4 Sele o do produto alvo Muitos projetos de design e ecodesign s o baseados em ou inspirados por algo que j existe um produto anterior ou uma ideia j existente para um novo produto As empresas podem ter raz es espec ficas para escolher um dado produto para ser trabalhado mas recomend vel que a sele o do produto seja baseada nas seguintes regras b sicas O produto deve ter um bom potencial de ecodesign o que inclui graus de liberdade que permitam modifica es e melhorias O produto deve corresponder aos fatores de motiva o do ecodesign o que conduzir a maiores benef cios O produto n o deve ser muito complexo em termos de componentes materiais e requisitos t cnicos come ar por produtos mais simples facilita a aprendizagem do ecodesign levando a resultados mais r pidos e por conseguinte promove a motiva o para continuar a trabalhar com essa orienta o Recomenda se a consulta da ferramenta 2 Question rio de sele o do produto potencial de ecodesign que fornece um conjunto de quest es que apoiam a equipa na escolha de um produto favor vel para o p
13. uma entrada importante para o brief de design ferramenta 3 3 2 Principais fatores de motiva o para o ecodesign numa empresa Melhoria ambiental Pol ticas governamentais legisla o e normaliza o Pol tica ambiental da empresa e sistemas de gest o ambiental Ambiente social Inova o do produto diferencia o Aumento da qualidade do produto Redu o de custos do produto Tecnologias dispon veis Imagem da empresa Requisitos do cliente Tend ncias Desafio de um novo projeto motiva o dos trabalhadores Estes fatores de motiva o podem surgir do pr prio neg cio fatores internos ou do meio circundante fatores externos 3 3 Fatores internos Geralmente s o os fatores internos ou est mulos internos da organiza o que mais influenciam a decis o de implementar o ecodesign 3 3 1 Redu o de custos O custo do produto um dos fatores mais importantes no desenvolvimento do produto Ap s um projeto de ecodesign podem alcan ar se poupan as financeiras significativas a curto e Innovation and Cap tulo 3 EcoDesign in the Fatores de motiva o Ceramic Industry longo prazo com a redu o de materiais por exemplo redu o da espessura dos azulejos a redu o de materiais perigosos o caso dos vidrados usados para efeitos meramente est ticos e que normalmente t m um pre o superior a otimiza o dos processos de fabrico efi
14. 8 2 3 Estrat gia 2 Reduzir a o uso de materiais ccccceceessececsssceceessseeceesseeeeeesssaees 86 8 2 4 Estrat gia 3 Reduzir o impacte ambiental aa produ o ss 88 8 2 5 Estrat gia 4 Promover embalagem e log stica ambientalmente adequadas 90 8 2 6 Estrat gia 5 Reduzir o impacte ambiental na fase de USO ct 92 8 2 7 Estrat gia 6 Aumentar a durabilidade dos produtos 93 8 2 8 Estrat gia 7 Otimizar o sistema de fim de Vida ccccccceeseceesssceeecssseeeeesseeees 94 8 3 Trade offs Compromissos entre crit rios ccccccsssscceessscececsssceceesseseceesssaeeeesseaees 95 9 Ecobenchmarking sissscccccssseesccsscscsscsssscecsonssecccseseenccoassesccsessentcasssesccseseenssoassceasseszends 96 9 1 O que o benchmarking scissa a a 96 9 2 Porqu o benchmarking serunai eiei aiaia 96 9 3 O que o benchmarking ambiental c cccssccssssecssscecsnsceesecssseecseeeesseeeseeesseeeeeas 97 9 4 Passos do ecobenchmarking de um Produto ccssscccssssceceeseeeeeeesneeeceesneeecseseeeeeees 97 9 5 A inova o do produto atrav s do benchmarking ccccccccssececeessececeesteceeseseeeeeeees 99 10 Pensamento CriatiVO ecisessesscsriaccsaseaneissiinneos case so ssh Pinos EN same sos ERS ESSIEN ESERE sin cosa od 100 10 1 Pensamento criativo sisirin iaai aiaeei EEEa 100 10 2 Como estimular o pensamento CLiatiVO ccc eecessececessteeeeseaececseaa
15. A vidragem feita para conferir ao produto cozido propriedades t cnicas e est ticas como impermeabilidade facilidade de limpeza brilho cor textura superficial e resist ncia mec nica A vidragem envolve o consumo de mat rias primas pigmentos fritas e gua Nos casos em que a vidragem n o pode ser evitada a redu o da rea de vidragem ou da espessura do vidrado mantendo a qualidade t cnica do produto permite a redu o no consumo de materiais Na cer mica decorativa o designer pode escolher n o vidrar o produto ou parte dele Crit rio 2 5 Reduzir o uso de moldes de gesso O consumo de moldes de gesso pode ser reduzido atrav s do design do produto orientado para a redu o do n mero de moldes necess rios para a produ o de um produto e para o aumento do tempo de vida dos moldes Crit rio 2 6 Utilizar materiais reciclados internamente A reciclagem interna de materiais pode ser um modo de poupan a de recursos naturais redu o de res duos de produ o e redu o de custos Os materiais reciclados podem at certo ponto substituir mat rias primas mantendo uma boa qualidade do produto Muitos subsetores da ind stria reciclam materiais como aparas e artigos n o conformes introduzindo os novamente na fase de prepara o das pastas As emiss es atmosf ricas devem ser monitorizadas uma vez que os resultados podem piorar devido ao uso de materiais reciclados no produto especialmente no caso de serem lama
16. Consumo cumulativo de energia CED Quantidade de energia consumida direta ou indiretamente durante o ciclo de vida do produto O objetivo deste tipo de estudo calcular as entradas de energia prim ria para a produ o de um produto tendo em conta as cadeias de processo pertinentes Declara es ambientais do produto EPDs ou r tulos ecol gicos do Tipo III R tulos ecol gicos que cont m o perfil ambiental do ciclo de vida de produtos determinada atrav s de uma Avalia o do Ciclo de Vida Os estudos devem ser feitos sob as orienta es espec ficas previstas para cada categoria de produto conhecido como Regras de Categoria de Produto PCR Desenvolvimento de produto o processo de transformar uma ideia de produto desde o planeamento at ao lan amento no mercado e avalia o do produto no qual estrat gias de neg cio considera es de mercado m todos de investiga o e aspectos de design s o utilizados para colocar um produto num est gio de utiliza o pr tica Inclui melhorias ou modifica es a produtos ou processos existentes Fonte ISO TR 14062 Environmental management Integrating environmental aspects into product design and development Desmaterializa o Em economia desmaterializa o refere se redu o absoluta ou relativa na quantidade de materiais necess rios para atender as fun es econ micas da sociedade www wikipedia pt Uma estrat gia de desmaterializa o a substitui o
17. Innovation and Cap tulo 10 gt EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry D none Pim yae inn e Raen i gee Jamad Me e qt 1 i esate TRE Ar DMA Pego r Va bme mi a Ne ui VP F kanf ae T A 10 4 Outras t cnicas de criatividade para resolver problemas 10 4 1 Caixa morfol gica A t cnica da caixa morfol gica pode ser bastante ben fica quando se pretende melhorar um produto j existente ou resolver um problema ver m todo e exemplo da aplica o desta t cnica na ferramenta 13 do Manual InEDIC A caixa morfol gica pode tamb m ser usada para melhorar as ideias que surgiram numa sess o de brainstorming ou brainwriting quadro 10 2 Quadro 10 2 Caixa morfol gica ex embalagem para produtos cer micos Atributos Produto existente Alternativas a aa ug l Material de embalagem cart o Acondicionamento compartimentos airbag chips prote o Forma da quadrada com hexagonal triangular embalagem cortes cores do logo da empresa Cores da embalagem varias cores Manual de Ecodesign InEDIC Pag 105 Innovation and Cap tulo 10 R EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry 10 4 2 Desenho poss vel usar o desenho como uma das ferramentas para estimular a criatividade No entanto a maioria das pessoas que nunca frequentou cursos numa escola de arte pode n o
18. Innovation and Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Na cer mica os aspetos relevantes s o o consumo de mat rias primas argila feldspato areia carbonatos etc o consumo de gua o consumo de energia eletricidade e combust veis como o g s natural leo combust vel serradura etc as emiss es gasosas part culas xidos de azoto xidos de enxofre fl or e cloro os efluentes l quidos ru do e res duos pe as partidas lama material refrat rio materiais de manuten o etc Para mais orienta es sobre a avalia o qualitativa e quantitativa do ciclo de vida consultar o cap tulo 6 An lise ambiental Quando uma empresa realiza o eco re design de um produto j existente a avalia o da signific ncia dos aspetos ambientais dever ser feita com base no produto inicial ou de refer ncia Quando a empresa procede ao ecodesign de um produto totalmente novo a avalia o dever ser feita com base num produto similar j existente no mercado ou num produto de refer ncia hipot tico Os resultados da avalia o devem ser tidos em conta na defini o de objetivos ambientais fixados para o produto que objeto de ecodesign e portanto s o um contributo importante para o processo de design Requisitos legais e outros Durante a identifica o dos requisitos legais a empresa deve prestar especial aten o queles que est o relacionados com os aspetos amb
19. Manufacturing Industry August 2007 Regulation EC No 1907 2006 of the European Parliament and of the Council of 18 December 2006 concerning the Registration Evaluation Authorisation and Restriction of Chemicals REACH Capitulo 9 Ecobenchmarking BOLLI A EMTAIRAH T Environmental benchmarking for local authorities From concept to practice Environmental issues report no 20 Copenhagen European Environmental Agency 2001 BOXWELL Jr R J Benchmarking for Competitive Advantage New York McGraw Hill pp 225 ISBN 0 07 006899 2 1994 JONES N Benchmarking for competitive advantage PHS Management Training 2004 KEMPNER D E The Pilot Years The Growth of the NACUBO Benchmarking Project NACUBO Business Officer 27 6 21 31 1993 LYNCH STEWART P Using Ecological Standards Guidelines and Objectives for Determining Significance An Examination of Existing Information to Support Significance Decisions eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Involving Wetlands Final Report March 31 2001 Lynch Stewart and Associates Ottawa ON Canada 2001 www ceaaacee gc ca 0010 0001 0002 0001 toc e htm McNAIR C J LEIBFRIED K H J Benchmarking A Tool for Continuous Improvement Harper Business 1992 SARKIS J Corporate environmental benchmarking Benchmarking An International Journal vol 10 no 2 pp 91 94 2003 SPARF A M Comparing Environmental Performan
20. Tornar mais preciso Tornar mais silencioso Fonte www virtualsalt com crebook2 htm 10 4 4 Modifica es Esta t cnica consiste na identifica o de formas e contextos de uso diferentes daqueles para os quais foram originalmente criados os objectos quadro 10 4 Quadro 10 4 Exemplos de ideias para novas aplica es Objectos Gancho para cabelo Aplica es Marcador de p gina Bal o Contentor de gua Prato de pl stico Disco voador 10 4 5 Met foras Uma das t cnicas de criatividade o uso de met foras que consiste pedir emprestadas ideias de outros contextos figura 10 10 Caso as sess es de brainstorming ou as outras t cnicas de criatividade n o originem bons resultados pode usar as met foras para estabelecer conex es entre diferentes objetos e ideias mesmo que partida estas lhe pare am absurdas O uso de met foras pode gerar ideias radicalmente novas Innovation and Cap tulo 10 EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry Figura 10 10 Jornal enrolado Figura 10 11 Future Design Laptop Rolltop 2 0 Estas conex es podem ser usadas para criar as estruturas de um novo pensamento Olhar interpretar e relacionar o que o rodeia estimula o pensamento criativo e aumenta capacidade humana para gerar ideias originais e inovadoras 10 4 6 Aprendendo com a natureza biomimicry A ideia b sica do biomimicry copiar aprendendo com a natu
21. a cer mica empilh vel reduzem a quantidade de embalagem necess ria Crit rio 4 2 Sistema de embalagem retorn vel Nos casos em que a embalagem n o pode ser evitada deve considerar se a reutiliza o de embalagens ou a implementa o de um sistema de embalagens retorn veis As empresas devem adotar embalagens de uso nico apenas quando as outras op es ambientalmente mais eficientes n o s o vi veis Nas embalagens retorn veis desenvolvido um sistema em que a embalagem enviada de volta ao produtor para uma nova utiliza o com a mesma ou outra finalidade Normalmente o transporte assegurado pelo produtor ou pelo distribuidor Por exemplo produtos que s o vendidos individualmente nos supermercados podem ter um sistema de embalagem reutiliz vel estabelecida entre o produtor e o supermercado Crit rio 4 3 Sistema de embalagem reutiliz vel Neste sistema a embalagem projetada para ser utilizada novamente com a mesma finalidade ou outra sem ter de ser devolvida ao produtor Neste caso deve ser equacionado o equil brio entre a durabilidade e o peso volume permitindo a otimiza o do desempenho do sistema de distribui o Innovation and Cap tulo 8 e amp EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Crit rio 4 4 Evitar o uso de subst ncias perigosas na embalagem O designer deve usar preferencialmente materiais de embalagem sem subst ncias perigosas tais como tintas de imp
22. ambientais durante o ciclo de vida aplica o da ferramenta RE a partir das entradas e sa das de E w materiais e energia os 00 Exacci n y preparaci n Fabricaci n del envase Retirada del envase de materias primas E Naga Riogel DTensoacivo Dfitos WEnvases met licos Trapos y absorbentes MAnticongeanto D Disolventes ces EPlsticos E Palets B Diesel E Electricidad E Gas Natural B Gesti n de residuos E Desencofrante DEsmales E Cart n o a L L l N z Vianual de Ecodesign InEDIC P g 6 o Innovation and 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Ferramenta ou m todo Descri o Ordena o pondera o dos impactes ambientais atrav s da convers o dos resultados em um nico valor Vantagens Quantifica os impactes ambientais F cil entendimento dos resultados Relativamente f cil de implementar Desvantagens N o h dados para todos os sistemas e materiais Imprecis o dos modelos Grau de subjetividade na pondera o dos impactes Cap tulo 6 An lise ambiental Exemplo Produ o de metais ferrosos em milipontos por kg Material Indicador Descri o Ferro dias 240 Ferrofundidocom gt 2 de carbono 1 A o de ga Bloco de material composto apenas conversores pora o prim rio A o de arco 24 Bloco de material composto apenas el ctrico por sucata a o secund rio Bloco de material composto por ad 86
23. as externas relativas ao meio envolvente ou conjuntura do produto e ou da empresa face a um objetivo de neg cio ou projeto Innovation and Cap tulo 5 R EcoDesign in the An lise do mercado Ceramic Industry 5 2 5 Estrutura de custos do setor A estrutura de custos importante para identificar os fatores chave para o sucesso O modelo da cadeia de valor de Porter til para atingir este objetivo pois determina onde acrescentado valor e isola os custos A estrutura de custos tamb m til para o desenvolvimento de uma estrat gia de aumento de competitividade por exemplo de produtos alvo de ecodesign do setor da cer mica Esse tipo de projeto vai ajudar a aumentar a quota de mercado e ao mesmo tempo reduzir a estrutura de custos Atividades de suporte o Atividades prim rias Figura 5 2 Modelo da cadeia de valor de Porter 5 3 Gest o do marketing As decis es de gest o do marketing podem ser classificadas nas seguintes quatro categorias Produto Product Neste caso um produto cer mico que foi alvo de ecodesign diferenciado em rela o aos produtos concorrentes Pre o Price O pre o deve ser fun o do valor acrescentado do produto e a procura e oferta do mercado Distribui o Placement Os canais de distribui o existentes podem ser descritos pela forma como eles s o direcionados para o cliente Tend ncias e canais emergentes como as ferramentas de Intern
24. as caracter sticas tradicionais acrescidas das preocupa es sociais e ambientais e qu o longe alcan ar com as inova es introduzidas No cap tulo 4 Inova o s o apresentados diferentes tipos de inova es o design para a sustentabilidade desafia as empresas para inova es a n vel da fun o e do sistema tipos 3 e 4 a fim de lidar com os limites ecol gicos do planeta Melhorias marginais no desempenho do produto n o s o compat veis com a taxa de degrada o dos ecossistemas e o esgotamento de recursos a m dio e longo prazo Innovation and Cap tulo 13 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry Neste ltimo cap tulo do Manual InEDIC a ideia revisitar este tema por um lado e abordar o tema da inova o radical e crit rios sociais no design por outro e desta forma dar algumas pistas sobre novas trajet rias que as empresas e designers podem querer considerar nos seus desenvolvimentos futuros 13 2 Design para a sustentabilidade inspirado na ISO 26000 Desenvolvimentos recentes na gest o da sustentabilidade nomeadamente a publica o da norma ISO 26000 Responsabilidade Social em 2010 trazem novas formas de abordar os impactes das decis es e atividades das organiza es na sociedade e no ambiente De acordo com a norma as organiza es s o incentivadas a adotar um comportamento transparente e tico que Contribua para o desenvolvimento sustent vel inc
25. ceis interpreta o F cil dete o de pontos cr ticos Os impactes n o s o avaliados ou quantificados N o inclui todos os impactes Exemplo m quina de caf Unidade funcional 2 ch venas por dia durante 5 anos Fases do ciclo devida Materiais M Energia E Toxicidade T Residuos W Tkg PS O3kg aco 14951 MJ PS benzeno Mat rias primas pr 0 3kg alum nio produ o de materiais produ o DAgyidro energia de transporte O01 kg PVC Circuitos impressos Retardantes de chamas Rebarbas de pl stico Produ o recicladas 400 q de cart o 1 03 MI produ o de 40g depapel manusl materiais de embalagem Cloro papel Distribui o demstru es 10g PE ELES 72kgfiltosde pagel 32M 1095 L guas Utiliza o 1055 Lagua residuais 25 kg material n o Fim de vida gest o recicl vel deresiduos j Vianual de Ecodesign InEDIC Innovation and Cap tulo 6 EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry Ferramenta Descri o Vantagens Desvantagens Exemplo ou m todo MIPS Material por O conceito de MIPS pode ser Quantifica o inicial dos N o considera quest es associadas s MATERIA MMaterial MFAgua NEAre idade d 3 usado para medir a eco efici ncia aspetos ambientais emiss es e res duos durante o ciclo de a w wy NAS CS SENG de um produto ou servi o e F cil entendimento dos vida Gude oi 12 43 0 008 A Concrete B25 13 34 0 0
26. gias gen ricas s o desagregadas em crit rios ou medidas Neste capitulo os crit rios e medidas foram desenvolvidos tendo em conta as caracteristicas dos produtos cer micos ver quadro 8 1 As estrat gias de ecodesign com os respetivos crit rios ou medidas podem ser usadas como uma checklist para avaliar qualitativamente o perfil ambiental de um produto Embora as estrat gias sejam uma orienta o baseadas nas melhores pr ticas da ind stria cer mica a equipa de ecodesign n o deve ficar limitada s recomenda es aqui apresentadas deve ser capaz de inovar e encontrar outras ideias e solu es A aplica o das estrat gias de ecodesign aos produtos cer micos para gera o de ideias e ou avalia o qualitativa do perfil ambiental do produto suportada pela ferramenta 9 Estrat gias de ecodesign para a cer mica Innovation and Cap tulo 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Quadro 8 1 Estrat gias de ecodesign e as respetivas medidas ou crit rios adaptados ao setor cer mico Estrat gias de ecodesign Crit rios ou medidas Crit rio 1 Necessidades e expetativas do O Desenvolver novos consumidor integra o de fun es conceitos Crit rio 0 2 Desmaterializa o de produtos para servi os Crit rio 3 Sistema de produto Crit rio 1 1 Evitar subst ncias perigosas nos processos de vidragem e decora o Evitar outras subst ncias perigosas no produto Uso de
27. impactes econ mico social e ambiental dos produtos Green marketing em empresas privadas Recentemente especialistas de marketing adotam t ticas de green marketing uma vez que as empresas procuram parceiros de neg cio com preocupa es ambientais e aderem responsabilidade social Environmental Leader 2009 Estudos mostram que os clientes premeiam as empresas que usam mensagens de green marketing Mais do que seguir tend ncias verifica se que o aumento dos gastos em publicidade e marketing ecol gico devido principalmente ao facto de as empresas encontrarem vantagens competitivas nas mensagens ecol gicas O relat rio Green Marketing What Works amp What Doesn t A Marketing Study of Practitioners fruto de uma s rie de pesquisas conduzidas pela publica o di ria do com rcio Environmental Leader em conjunto com um grupo de publica es de com rcio de marketing Businesswire 2010 Innovation and Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Casos de estudo de compras p blicas ecol gicas A Comiss o Europeia tomou medidas para aumentar o n vel de contratos de compras p blicas ecol gicas com base num estudo com base on line analisando os crit rios ambientais mais utilizados em mais de 1000 especifica es CE GPP 2011 As conclus es obtidas podem ser diferenciadas em tr s partes Por pa ses participantes os pa ses que lidam com mais crit rio
28. lise Logit este tipo de an lise mais direcionado para as linhas de produtos consolidados no mercado O objetivo da an lise da quota de mercado n o determinar se um cliente quer comprar um produto mas sim examinar os n veis de fideliza o dos clientes a perce o da marca e a margem competitiva global Serve ainda para definir estrat gias para reduzir a quota de mercado dos concorrentes e aumentar a quota da empresa do conhecimento geral que alguns mercados de cer mica como o alem o o franc s e o americano s o atualmente abastecidos por um n mero reduzido de fabricantes e este tipo de an lise de mercado pode ajudar uma nova empresa na introdu o dos seus produtos nestes mercados 5 2 Projeto de an lise do mercado Dimens o do mercado atual e futuro Taxa de crescimento do mercado Tend ncias de mercado Rentabilidade do mercado Estrutura de custos da ind stria Gest o de marketing Fatores chave do sucesso Innovation and Cap tulo 5 m EcoDesign in the An lise do mercado Ceramic Industry 5 2 1 Dimens o do mercado Dimens o do mercado Vendas da empresa Vendas dos concorrentes A dimens o do mercado pode ser avaliada com base nas vendas atuais e nas vendas potenciais se a utiliza o do produto for expandida As principais fontes de informa o usadas para determinar a dimens o do mercado s o Informa o das entidades oficiais
29. m econ micos Manual de Ecodesign InEDIC Innovation and EcoDesign in the Ceramic Industry Cap tulo 1 Introdu o 1 4 Considera es ambientais nos produtos cer micos poss vel encontrar muitos produtos cer micos cujas inova es se podem classificar como estrat gias de ecodesign apresentam se seguidamente alguns exemplos de produtos portugueses e espanh is Deve ter se em aten o contudo que os benef cios ambientais globais destas inova es n o s o conhecidos e podem verificar se trade offs ou seja efeitos colaterais negativos Verifica se tamb m que em muitos casos apenas uma estrat gia ou vertente ambiental abordada nestes exemplos Apesar disso ilustram a aplica o de interven es de design com potenciais mais valias ambientais numa ind stria que tradicionalmente centrou os seus esfor os de prote o ambiental nos processos produtivos Quadro 1 1 Exemplos de produtos cer micos com interesse do ponto de vista do ecodesign Estrat gia de ecodesign Sele o de materiais de baixo impacte Atividade ou solu o Incorpora o de res duos Exemplos Alguns produtores de ladrilhos cer micos reciclam res duos industrias incorporando os no produto at 90 em peso mantendo se a resist ncia Encontram se tamb m exemplos de produtores de cer mica utilit ria e decorativa cujos materiais s o lamas provenientes da esta o de tratamento de guas residuais
30. o argilosos Revestimentos cer micos Perfis ambientais ACV Produtos de constru o Produtos de constru o Perfil ecol gico do produto Bid s Produtos de porcelana Sanitas e urin is Produtos de constru o O programa espanhol DAPc promovido pelo Governo da Catalunha e pela CAATEEB Associa o profissional de arquitetos e engenheiros t cnicos de constru o de Barcelona e aplica se a produtos de constru o O ladrilho cer mico foi um dos dois primeiros produtos para os quais se definiram Regras de Categoria de Produto RCP Estas regras cont m as orienta es necess rias para a elabora o da Declara o e da Avalia o do Ciclo de Vida que o estudo base para definir o perfil ambiental reportado na DAP Atualmente existem cinco empresas em Espanha com uma DAP registada no programa DAPc existindo muitas outras interessadas Uma das principais raz es para este aumento da procura a exist ncia de legisla o no sentido de se utilizarem materiais de constru o ambientalmente superiores Ros et al 2010 Benveniste et al 2011 Recentemente uma nova organiza o AENOR est a criar um novo sistema de Declara es Ambientais de todos os tipos de ind strias Atualmente o setor de pavimentos est em negocia es avan adas para ser um dos primeiros setores inclu dos neste sistema EPD Em Portugal h tamb m um exemplo de um projeto Almeida et al 2010a 2010b cujo
31. o feitos de outros materiais al m de cer mica tais como metais pl sticos madeira etc e inclui crit rios ou medidas destinadas a facilitar a reciclagem dos materiais Crit rio 7 1 Escolha e variedade de materiais para facilitar a reciclagem A escolha de materiais que n o a cer mica num produto complexo deve ter em conta a sua reciclabilidade A maioria dos materiais especialmente diferentes pl sticos n o podem ser combinados na reciclagem Os designers devem consultar as informa es de compatibilidade para n o prejudicar o processo de reciclagem Crit rio 7 2 Facilidade de desmontagem A reciclagem de materiais s poss vel se estes forem f ceis de desmontar no final de vida do produto O consumidor deve ser informado para poder facilmente separar uma parte de pl stico ou de metal por exemplo para deposi o no contentor de res duos respetivo Por exemplo no caso de pavimentos cer micos o novo sistema de instala o por encaixe piso elevado ver cap tulo 1 Introdu o permite a valoriza o dos ladrilhos em fim de vida como agregados ou material de enchimento Innovation and Cap tulo 8 ee EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Crit rio 7 3 Marca o de materiais para reciclagem Deve ser poss vel identificar os materiais para reciclagem sem ser necess rios m todos de verifica o complexos e ou demorados A marca o dos componentes de uma forma clara ir permiti
32. picking venda direta do produtor ao consumidor reduzindo os impactes do transporte Sistema de vendas directas Redu o do Elementos Foram desenvolvidos novos impacte construtivos de tijolos com elevados ambiental na fase de utiliza o elevada efici ncia desempenhos t rmicos mec nicos e ac sticos Neste caso n o s o produto em si que melhorado mas sobretudo a efici ncia energ tica do edif cio assunto de grande relev ncia em termos de sustentabilidade Otimiza o do sistema de fim de vida Novo m todo de instala o e desmantelamento O pavimento t cnico elevado representa um m todo de instala o de pavimento que reduz e facilita a separa o dos res duos de demoli o Este assente numa estrutura met lica acima do ch o o que permite a montagem de sistemas de aquecimento radiante e a flexibilidade de alterar o pavimento CBloco desenvolvido por CTCV mane ill lea Pavimento t cnico elevado Porcelanosa Manual de Ecodesign InEDIC Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 Projeto de ecodesign passo a passo 2 1 Introdu o A atividade de design um processo criativo As solu es inovadoras desenvolvidas para os problemas de design nunca podem ser pr determinadas no entanto a metodologia usada para desenvolver solu es bem como os aspetos de organiza o dos pr
33. ticas operacionais justas Esta quest o diz respeito conduta tica na rela o da organiza o com outras ag ncias governamentais parceiros fornecedores subcontratados clientes concorrentes e associa es a que perten a Inclui os seguintes aspectos Anti corrup o envolvimento pol tico respons vel concorr ncia leal promo o da responsabilidade social na cadeia de valor atrav s de decis es compras sustent veis e o respeito pelos direitos de propriedade incluindo o conhecimento tradicional Como pode o design de produtos e servi os promover boas pr ticas operacionais justas A inclus o de crit rios de responsabilidade social nas compras de mat rias primas ou componentes pode afetar a atividade dos designers uma vez que pode limitar a escolha dos fornecedores ou numa perspectiva mais construtiva proporcionar uma plataforma para descobrir numa perspectiva de colabora o alternativas melhores ou at mesmo novas solu es para o produto Mas para al m disto os designers t m um papel muito importante ao respeitar os direitos de propriedade e os conhecimentos tradicionais atrav s da sua conduta tica eae gt l Innovation and Cap tulo 13 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry Quest es relativas ao consumidor As organiza es que fornecem produtos e servi os aos consumidores t m responsabilidades como facultar informa es precisas e educar o consumidor reco
34. uma estrat gia complexa e talvez o utilizador deva fazer uma leitura de todas as estrat gias e depois voltar a esta Numa sess o de brainstorming por m til come ar por esta estrat gia para o grupo estar de esp rito aberto n o condicionado pelo produto ou solu es existentes e precisamente nesta abordagem que a estrat gia se baseia Crit rio 1 Necessidades e expetativas do consumidor integra o de fun es Nos pa ses industrializados a satisfa o das necessidades e expetativas dos consumidores continua a ser predominantemente associada ao aumento do uso de produtos per capita resultando na cria o cont nua de novas necessidades por vezes artificiais Existem oportunidades de reverter esta tend ncia desenvolvendo produtos que integrem m ltiplas fun es e ou evitem necessidades adicionais Um exemplo o conceito do congelador mesa no qual um nico produto pode ser usado para armazenar alimentos no congelador e no frigor fico cozinhar no microondas forno e fog o chama direta e servir mesa Assim um s produto substitui a fun o que normalmente desempenhada por tr s produtos diferentes Outro exemplo de integra o de fun es s o os azulejos que removem poluentes em ambiente exterior especialmente xidos de azoto atrav s de uma base de xido de tit nio adicionado ao vidrado que reage com a luz solar e a humidade Crit rio 2 Desmaterializa o de produtos
35. 3 Utiliza o de sistemas modulares O desenvolvimento de sistemas modulares tais como ladrilhos que podem ser instalados sem materiais adesivos proporciona uma economia de recursos e a redu o de res duos de constru o e facilita a substitui o de pe as Um exemplo o piso elevado um sistema de constru o instalado numa subestrutura met lica a uma certa altura sobre o substrato que n o necessita de colas argamassa ou cimento para a sua instala o Outra maneira de instalar os materiais cer micos em pisos designada como instala o de seca O m todo consiste num sistema onde uma folha de um material pl stico aplicada na parte de tr s da placa cer mica Em seguida cada pe a pode ser encaixada com outras pe as em v rias uni es evitando desta forma o uso de colas e facilitando o desmantelamento posterior em caso de reformula es No entanto necess rio salientar que a utiliza o de diversos materiais numa pe a torna dif cil a separa o para a reciclagem Mas pode facilitar enormemente a reutiliza o das mesmas pe as em outros lugares e tamb m a repara o Innovation and Cap tulo 8 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Crit rio 6 4 Design intemporal O objetivo desta medida evitar designs que possam levar o utilizador a substituir o produto assim que o modelo se torna fora de moda O design de produtos deve ser t o eterno quanto poss vel a fim de ati
36. 9 Checklists de ecodesign para a cer mica Innovation and Cap tulo 6 g EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry 6 2 1 Exemplos de ferramentas e m todos de an lise ambiental Neste cap tulo feita uma breve descri o dos m todos de an lise ambiental mais comuns A compara o entre os m todos apresentada no quadro 6 1 An lise avalia o de impactes Semi quantitativa e objetiva Matriz MET W Material Energia Toxicidade e Res duos MIPS Entrada de materiais por unidade de servi o CED consumo cumulativo de energia Quantitativa e objectiva Ecoindicator ACV Avalia o do ciclo de vida M todo ReCiPe An lise de melhorias Qualitativa e subjetiva Checklists de ecodesign EEEEE JBBERRRRRS BW PPWFFFWPPFEP E ES EEES Manual de Ecodesign InEDIC P g 58 Cap tulo 6 An lise ambiental Ferramenta ou m todo Checklists de ecodesign Descri o Lista de perguntas sobre aspetos relevantes do ciclo de vida do produto Ajuda a identificar os pontos fortes e fracos Vantagens Simplicidade Facilita a comunica o das melhorias til na sensibiliza o Quadro 6 1 Descri o e compara o de ferramentas e m todos de an lise ambiental Desvantagens Muito subjetiva Pode ser incompleta se n o for adaptada ao setor Exemplo Produ o e fornecimento de materiais e componentes Que problemas podem surgir nesta
37. anteriormente Isto permite eventuais adapta es e mudan as no design se necess rio 2 6 3 Recursos InEDIC Cap tulo 2 Projeto de ecodesign passo a Base de dados de materiais InEDIC passo Base de dados de tecnologias InEDIC Innovation and Cap tulo 2 8 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 6 4 Resultados Especifica es do produto com um n vel de detalhe suficiente para avan ar para a produ o incluem toda a documenta o t cnica modelos e prot tipos validados do ponto de vista ambiental t cnico econ mico etc Prot tipos Plano de produ o Manual de Ecodesign InEDIC P g 32 Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 7 Passo 6 Produ o e lan amento no mercado Objetivos Produ o do produto Lan amento no Mercado Atividades 2 7 1 Produ o A prepara o do produto alvo de ecodesign para produ o baseada nas especifica es aprovadas Muitas empresas usam procedimentos normalizados para come ar uma nova produ o 2 7 2 Promo o interna do novo produto A comunica o dos resultados do projeto de ecodesign aos trabalhadores um pr requisito importante para o sucesso do projeto No entanto isto muitas vezes subvalorizado pelas empresas A comunica o interna do projeto deve dar nfase a quaisquer altera es relacionadas com as atividades
38. aplic veis no contexto do projeto actual n o dever o ser exclu das 2 4 3 Recursos InEDIC Cap tulo 2 Projeto de ecodesign passo a Ferramenta 9 Estrat gias de ecodesign para passo a cer mica Cap tulo 8 Estrat gias de ecodesign Ferramenta 10 Brainstorming Cap tulo 10 Pensamento criativo Ferramenta 12 Matriz de avalia o das op es de melhoria 2 4 4 Resultados Lista com as op es de melhoria vi veis a curto prazo para o produto entradas para o passo seguinte desenvolvimento de novos conceitos Lista de op es de melhoria que poder o ser objeto de um projeto subsequente de projetos de investiga o ou do desenvolvimento de novas reas de neg cio Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 5 Passo 4 Desenvolvimento de novos conceitos Objetivos Desenvolvimento de conceitos de produto An lise dos conceitos Sele o de um ou mais conceitos finais Atividades 2 5 1 Desenvolvimento de conceitos de produto No processo de design h diferentes aspetos a ter em aten o e necess rio fazer compromissos de modo a obter se uma ou mais solu es que respondam aos diferentes desafios e aos objetivos do projeto Usando os resultados obtidos nas fases de an lise e de defini o de estrat gias este passo tem como objetivo desenvolver ideias e propostas sobre como melhorar o produto de refer nc
39. base comum em termos do seu valor atual A an lise custo benef cio come a com a identifica o e tradu o em valor monet rio dos custos e benef cios ambientais A partir da estes valores t m de ser ajustados e comparados sistematicamente at se obter uma decis o S o necess rios ajustamentos aos valores estimados uma vez que os custos e benef cios incrementais n o s o identificados imediatamente 7 2 6 Ajustamento dimens o temporal necess rio efetuar correc es aos valores estimados porque os custos e os benef cios de uma dada decis o n o v o realizar se no momento da decis o mas sim ao longo do tempo Innovation and Cap tulo 7 EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry Como que estas diferen as de tempo afetam os resultados Existem duas considera es A primeira que os custos e benef cios realizados num per odo futuro n o s o t o valorizados como os obtidos imediatamente Estes custos e benef cios tem que ser adequados para baixo no sentido de serem compar veis aos ocorridos no presente A segunda de que os ajustes s o necess rios para explicar as mudan as esperadas dos pre os ao longo do tempo Por exemplo o valor dos custos e benef cios tendo como base o valor dos euros atual ser o muito maiores no futuro tendo em conta a infla o Sem o ajuste adequado para essas diferen as de tempo a an lise dos custos benef cios v o demonstrar resultados parciais
40. cuja taxa de explora o superior sua taxa de renova o Em qualquer caso h vantagens em considerar a substitui o dos recursos escassos por outros recursos suficientemente dispon veis sempre que existam alternativas economicamente vi veis A argila um material abundante por isso esta quest o coloca se quando existe a incorpora o de outros materiais ou mat rias primas em todo o produto ou em partes do mesmo Se o produto for apenas cer mico este crit rio n o se aplica Crit rio 1 4 Uso de recursos renov veis Um recurso natural renov vel se for reposto por processos naturais numa taxa compar vel ou superior sua taxa de consumo A radia o solar as mar s ou o vento n o est o em perigo de deple o a curto ou longo prazo Recursos como madeira corti a ou couro s o renov veis mas ter o de ser geridos de forma sustent vel As mat rias primas cer micas n o s o renov veis por natureza A utiliza o de recursos renov veis uma op o a ser considerada em produtos multi materiais ou complexos Crit rio 1 5 Uso de mat rias primas locais A origem das mat rias primas um fator importante devido aos impactes ambientais dos transportes nomeadamente os que est o associados ao consumo de combust veis f sseis e emiss o de gases de escape Deve ser dada prefer ncia a mat rias primas que s o extra das pr ximo da f brica que as utiliza no processo Innovation and Cap tu
41. do conceito de produto ccccccsscsssseesereeeens 28 2 5 3 Defini o do conceito final ciasasssigensesaiadaSepa eine Tas go ISS EE Cau caes SEIS es 28 2 5 4 Recursos IMEDI Coriri iaaea toada TEE EAA EENKEER Tas quis aa 28 2 5 5 Resultados inrer E AAAA EAEAN OA AA a a 28 2 6 Passo 5 Detalhe do produto sessi arsiarrisseiir iiss t inssi aranean AA EE N aK aaas 29 2 6 1 Defini o das especifica es do produto sssssssssesssrssrrrssrrsrrnssrrsserssrrssressres 29 2 6 2 Realizacao dO Prot tipo DSR RR SED Peek ER E 31 2 6 3 Rec rsos MEDIC sssrds ienaa A OEA i aiaa 31 2 6 4 E D s o o OE A E PE E E RR E E 32 2 7 Passo 6 Produ o e lan amento no mercado sssssssssseessssrsssserssrrrssrrrssserrssrets 33 Innovation and im EcoDesign in the Ceramic Industry 2 7 1 PROQUI O sonene a ccvanataeht cvncdeevaantaaes stad asvacelaaisskadaaesaeataaidstedtassscs 33 2 7 2 Promo o interna do novo produto sseececessscecesssececeeeeeeeceeeeeeeceeseeaeeeeeenaees 33 2 7 3 Lan amento NO mercado cesseeeecesseeeecesseeeececseeeececeeeeececeeeeeceeseeaeceeseaeeesennaees 33 2 7 4 Recursos INED Creiren AE RR RE 34 2 7 5 Resultados saena eaae aE aa aaa aa Ea E aE atada RR EEEa Eie 34 2 8 Passo 7 Avalia o do produto e do projeto cccesssccccecsscecessneeeeeesueeeeeesneeeeeesieeeeess 35 2 8 1 Avalia o do projeto de ecodesign essere errar anereseaaaresaa 35 2 8 2 Avalia o do produ
42. do ponto de vista financeiro utilizada tanto para o produto de refer ncia como para o novo produto e complementa a ferramenta 12 Innovation and Ferramentas me EcoDesign in the Ceramic Industry Ferramenta 8 Ficha de an lise do produto S ntese Esta ferramenta tem como objectivo apoiar a sistematiza o e visualiza o dos resultados das an lises ambiental econ mica e de mercado efectuadas ao produto refer ncia Deve ser usada como suporte sess o de brainstorming para gera o de ideias de melhoria para o produto Ferramenta 9 Checklists de ecodesign para a cer mica Trata se de uma ferramenta qualitativa que permite a f cil integra o de crit rios de eco efici ncia no processo de desenvolvimento de produto Segue as estrat gias e medidas ou crit rios de ecodesign apresentadas no cap tulo 8 mas acrescenta um sistema de pontua es que proporciona simultaneamente uma avalia o do produto de refer ncia e pistas de ecodesign para o novo conceito de produto Ferramenta 10 Brainstorming Trata se de uma ferramenta bem conhecida na procura de ideias frequente as empresas realizarem sess es de brainstorming v rias pessoas com conhecimentos em diferentes reas juntam se periodicamente para encontrarem resposta a uma quest o colocada pelo pr prio grupo Esta ferramenta til na pesquisa de melhorias ambientais e de solu es inovadoras para o produto Ferramenta 11 Avalia o da
43. e qualquer decis o baseado nestes dados seriam equivocados Consequentemente os decisores devem fazer uma avalia o de uma proposta com base numa previs o e devem fazer proje es sobre as suas implica es futuras EE E EDER Manual de Ecodesign InEDIC P g 78 g g o Q Innovation and Cap tulo 8 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry 8 Estrat gias de ecodesign 8 1 Introdu o Durante a avalia o ambiental do produto ao longo do ciclo de vida s o identificados os aspetos ambientais mais importantes e algumas ideias de melhoria podem surgir espontaneamente No entanto o processo de gera o de ideias fica incompleto se apenas se basear nos resultados da avalia o ambiental Para o desenvolvimento de solu es de design que potencialmente permitam a redu o dos impactes ambientais necess rio repensar o produto e sua fun o como um todo Para este efeito t m sido desenvolvidas estrat gias ou princ pios de ecodesign e apesar de existirem diferentes categoriza es s o geralmente aceites as seguintes 8 estrat gias Desenvolver novos conceitos 1 Selecionar materiais de menor impacte Reduzir o uso de materiais Reduzir o impacte ambiental da produ o Promover embalagem e log stica amigas do ambiente Reduzir o impacte ambiental na fase de uso Aumentar a durabilidade dos produtos Otimizar o sistema de fim de vida NOM BWN Estas estrat
44. e rotinas dos trabalhadores decorrentes da implementa o de medidas de ecodesign 2 7 3 Lan amento no mercado O lan amento no mercado inclui a apresenta o e a comunica o das caracter sticas e benef cios do produto de modo a estimular a compra e uso do produto por parte dos consumidores Neste contexto o perfil ambiental melhorado do novo produto pode ser a base da estrat gia de marketing A comunica o ambiental externa sobre o produto tem duas vertentes A comunica o dos aspetos ambientais ao longo do ciclo de vida com recurso a v rios instrumentos e meios como por exemplo r tulos ambientais ou declara es ambientais do produto ver cap tulo 12 Green marketing e comunica o Informa es ao utilizador para a minimiza o dos impactes ambientais do produto durante o uso e a deposi o final Innovation and Cap tulo 2 3 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 7 4 Recursos InEDIC Cap tulo 2 Projeto de ecodesign passo a passo Cap tulo 12 Green marketing e comunica o 2 7 5 Resultados Produto final incluindo embalagem e instru es de utiliza o Elementos de marketing e comunica o associados ao lan amento no mercado Manual de Ecodesign InEDIC P g 34 Innovation and Cap tulo 2 gt EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 8 Passo 7 Avalia o do produto e do projeto Objetivos
45. economicamente bem como tecnicamente aceit veis e que proporcionam a prote o mais eficaz do meio ambiente como um todo Fonte DIRECTIVA 2008 98 CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 19 de novembro de 2008 M todo ReCipe O objectivo principal do m todo transformar a longa lista de resultados do invent rio num n mero limitado de indicadores pontua es Estas pontua es expressam a intensidade relativa de uma categoria de impacte ambiental Neste m todo os indicadores s o determinados em dois n veis 1 Dezoito indicadores interm dios 2 Tr s indicadores de impacte final Parte interessada Indiv duo ou grupo que tem interesse em qualquer decis o ou atividade de uma organiza o Fonte ISO 26000 2010 Guidance on social responsibility Pensamento do ciclo de vida visa identificar melhorias potenciais de bens e servi os atrav s da redu o dos impactes ambientais ao longo das diferentes fases do ciclo de vida Este inicia se com a extra o e processamento de mat rias primas seguindo se a produ o e a distribui o a utiliza o e ou consumo e finalizando se na reutiliza o e reciclagem de materiais recupera o energ tica e deposi o final dos res duos Preven o de res duos Reduzindo a quantidade e a perigosidade de res duos gerados na fonte automaticamente simplifica a sua elimina o A preven o de res duos est intimamente ligada melhoria dos m todos de fabrica o e influenc
46. empresa deve determinar o modo como as considera es ambientais est o integradas nas fases de conce o e desenvolvimento que crit rios ambientais devem ser usados na sua revis o verifica o e valida o e as responsabilidades e autoridades ambientais para a conce o e desenvolvimento Entradas para conce o e desenvolvimento Al m dos requisitos funcionais e de desempenho dos requisitos legais e regulamentares e de informa es provenientes de projetos anteriores semelhantes os requisitos ambientais que respondam aos objetivos e metas para o produto devem ser inclu dos nas entradas para o processo de conce o e desenvolvimento sob a forma de especifica es ambientais para o produto Sa das da conce o e desenvolvimento As sa das do processo de conce o e desenvolvimento devem ser apresentadas de uma forma adequada verifica o por compara o com as entradas por exemplo as especifica es ambientais do produto As informa es de sa da podem ser inclu das nos documentos destinados comunica o externa e podem especificar as caracter sticas dos produtos que s o importantes para a sua utiliza o elimina o e reciclagem ambientalmente adequadas Revis o da conce o e desenvolvimento Em etapas apropriadas devem ser realizadas revis es sistem ticas da conce o e desenvolvimento de acordo com as disposi es planeadas A revis o deve verificar que a conce o e desenvolvimento do prod
47. es demogr ficas envelhecimento da popula o aquecimento global perda de biodiversidade desequil brio nos ecossistemas deteriora o da qualidade da gua acidifica o altera o da geografia costeira viola o dos direitos humanos pobreza conflitos sociais deple o de recursos naturais aumento da produ o de res duos exclus o social estagna o das economias outrora din micas s o algumas das preocupa es mais importantes da actualidade Estes acontecimentos a que est associado um grau de incerteza determinam novas abordagens metodol gicas na rea do design produ o e consumo para explorar novas maneiras de identificar oportunidades gerar ideias e implementar solu es com forte potencial para serem aplicadas em todos os setores de atividade As iniciativas e projetos realizados por ONGA entre outras t m vindo a sensibilizar a sociedade para produtos ambientalmente mais adequados e as empresas sentem essa press o por parte da sociedade Manual de Ecode eae gt l Innovation and Cap tulo 4 EcoDesign in the Inova o Ceramic Industry 4 Inova o 4 1 Introdu o A inova o uma mudan a no processo de pensamento para fazer algo de novo ou a aplica o efetiva de novas inven es ou descobertas Pode referir se a mudan as incrementais ou a mudan as radicais e revolucion rias de pensamento de produtos de processos ou de organiza es A inova o quando conduz ao au
48. estudos de custos ambientais do ciclo de vida de produtos cer micos No livro de Rebitzer e Hunkeler 2003 poss vel encontrar outros exemplos como os que se apresentam de seguida Esta o de tratamento de guas residuais ETAR Efetuou se um estudo de custos ambientais do ciclo de vida na Su a cujos resultados s o diretamente aplic veis a outros pa ses europeus Verificou se que a inclus o de processos a montante e a jusante da ETAR essencial para a determina o de op es de melhoria do tratamento dos efluentes Innovation and Cap tulo 7 EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry Ao avaliar op es para o tratamento de guas residuais municipais e apoiar a tomada de decis o neste contexto h que considerar n o s a qualidade do produto final gua tratada mas tamb m os custos de opera o da ETAR Os impactes e custos causados pela ETAR bem como os processos a montante materiais auxiliares usados no tratamento e as opera es a jusante p e o tratamento e transporte das lamas devem ser considerados O objetivo do estudo foi analisar os impactes ambientais e os custos do ciclo de vida completo do tratamento de guas residuais de forma a identificar os fatores respons veis pelos impactes ambientais e pelos custos identificar trade offs e produzir recomenda es para uma gest o melhorada e mais sustent vel das guas residuais O estudo de caso detalhadamente apresentado e
49. externos O plano de projeto de ecodesign E Manual de Ecodesign InEDIC P Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 3 Passo 2 An lise do produto Objetivos Neste passo deve ser recolhida e analisada a informa o de base relevante relativamente ao produto de refer ncia para que as estrat gias de ecodesign a aplicar novo produto tenha uma base s lida Os principais objetivos s o Caraterizar o produto de refer ncia do ponto de vista ambiental econ mico e de mercado de modo a identificar os pontos cr ticos ao longo do ciclo de vida Identificar os requisitos legais aplic veis ao novo produto a ser desenvolvido Ajustar ou modificar o brief se necess rio Atividades 2 3 1 Defini o da unidade funcional S poss vel comparar diferentes produtos do ponto de vista ambiental e econ mico se estiverem definidas as suas fun es Portanto a equipa de projeto de ecodesign deve definir a unidade funcional que ser a unidade de refer ncia da avalia o ambiental do ciclo de vida e da an lise econ mica Mais informa o sobre este assunto pode ser encontrada no cap tulo 6 Avalia o ambiental 2 3 2 An lise de mercado Uma boa an lise de mercado ir garantir que o produto final do projeto de ecodesign responder s necessidades dos clientes e consumidores Para mais informa o espec fica relacionada com esta atividade v
50. f sica dos produtos por servi os ou combina es de produto servi o capazes de atender s necessidades dos utilizadores Diagrama de estrat gias de ecodesign uma ferramenta para conceber um produto ambientalmente mais adequado um m todo de avalia o do novo produto usando como ponto de refer ncia o produto j existente Este diagrama mostra 8 pontos de melhoria do produto Innovation and Gloss rio 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Ecodesign Integra o de aspetos ambientais no design e desenvolvimento do produto com o objetivo de reduzir impactes ambientais adversos ao longo do seu ciclo de vida Fonte ISO DIS 14006 2010 Environmental management systems Guidelines for incorporating ecodesign Eco benchmarking ou benchmarking ambiental uma ferramenta para analisar as pr ticas relacionadas com o ambiente e indicadores que conduzem a um desempenho ambiental superior ao mesmo tempo que melhora o desempenho econ mico Eco indicator As pontua es do eco indicator baseiam se na metodologia de avalia o de impactes ambientais que transforma os dados da tabela de invent rio em classifica es de dano que podem ser agregadas dependendo das necessidades e escolha dos utilizadores Estrat gias de ecodesign Estrat gias que podem servir de orienta o para o ecodesign Neste manual s o apresentadas e discutidas oito estrat gias de ecodesign Desenvolver novos conceitos Selecionar materia
51. foi escrito pelos Parceiros Centrais do cons rcio InEDIC LNEG I P Portugal Cristina Rocha David Camocho Sofia Bajouco e Ana Gon alves www lneg pt CENCAL Portugal Maria Helena Arroz e Manuela Baroso www cencal pt CPD Portugal Isabel Brarens e Paula Gris Grais www cpd pt CTCV Portugal Marisa Almeida e Pedro Frade www ctcv pt ESAD IPL Portugal Fernando Carradas Jos Frade e Francisco Fernandes www esad ipleiria pt ITC Espanha Irina Celades Teresa Ros Dosd e Noelia Coll Badi www itc uji es PROSPEKTIKER Espanha Ibon Zugasti Olatz Errazkin e Xabier Eguskizaga www prospektiker es ARVIS S A Gr cia Leonidas Somakos e Konstantinos Aravossis www arvis gr A equipa deseja que tanto o projeto como o Manual sejam teis para o grupo alvo e para todos os interessados na promo o de design para a sustentabilidade e est ciente de que h sempre oportunidades de melhoria e aprendizagem Por isso s o bem vindos todos os coment rios que nos ajudem a enriquecer este tipo de iniciativas e trabalhar melhor para uma sociedade mais sustent vel Lisboa Outubro de 2011 Innovation and Cap tulo 1 EcoDesign in the Introdu o Ceramic Industry 1 Introdu o 1 1 Ecodesign O ecodesign a integra o sistem tica de considera es ambientais no processo de design de produtos entendidos como bens e servi os O principal objetivo do ecodesign desenvolver produtos que contribuem p
52. gicas operacionais e econ micas atrav s da melhoria das suas pr ticas e dos seus processos Isto conduz tamb m a n veis superiores de competitividade Quase todos os processos e atividades de uma organiza o s o candidatos a benchmarking processos operacionais produtos e servi os fun es de suporte desempenho organizacional estrat gias etc Neste cap tulo foca se o benchmarking ambiental de produtos uma vez que este o mbito do manual InEDIC Os objetivos de um estudo de benchmarking dever o ser baseados nas necessidades das partes interessadas stakeholders quer sejam internos departamentos dentro da organiza o n veis superiores de gest o trabalhadores etc ou externos consumidores cidad os reguladores legisladores grupos ambientalistas locais e nacionais investidores etc A realiza o de um estudo de benchmarking irrelevante se n o se destinar a exig ncias espec ficas das partes interessadas 9 2 Porqu o benchmarking O benchmarking auxilia as organiza es a desenvolverem uma atitude cr tica para com os seus pr prios processos de neg cio Auxilia a superar a complac ncia est tudo bem tal como est e convencer os n o crentes O benchmarking promove um processo ativo de aprendizagem na organiza o e motiva a mudan a e melhoria Pode vencer a resist ncia mudan a e criar uma din mica Os trabalhadores tornam se mais receptivos a novas ideias Atra
53. identifica o e avalia o de riscos devem incluir estimativas objetivas das condi es de utiliza o do produto incluindo faixas et rias limita es f sicas dos utilizadores e potenciais ocorr ncias devidas ao uso incorreto do produto No caso dos azulejos e telhas deve ser examinado o fen meno de lixivia o tendo em conta a legisla o e normas em vigor Alguns exemplos pr ticos aplicados cer mica s o Sele o de mat rias primas no caso da lou a utilit ria especifica es para o controlo de chumbo e c dmio Fase de utiliza o especifica es sobre instru es de seguran a para utiliza o de lou a no microondas ou relativas ader ncia no caso dos pavimentos Aspetos ambientais O design detalhado do novo produto deve ser avaliado do ponto de vista ambiental usando os mesmos m todos e pressupostos que foram aplicados ao produto de refer ncia e no desenvolvimento de novos conceitos de modo a permitir compara es Al m disso crit rios ambientais relevantes como a aus ncia de subst ncias perigosas o uso de materiais reciclados etc devem fazer parte das especifica es do produto Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry Aspetos econ micos Nesta etapa os aspetos econ micos a considerar s o Avalia o dos investimentos necess rios para a fabrica o do produto alvo de ecodesign incluindo custos de an
54. linhas de orienta o ROS T CELADES l MONFORT E MOLINER R ZAERA V BENVENISTE G CERD N C FULLANA P Impactos ambientales del ciclo de vida de las baldosas cer micas An lisis sectorial identificaci n de estrategias de mejora y comunicaci n Communication at 102 Spanish Congress on Environment CONAMA Madrid November 2010 TIMELLINI G PALMONARI C CREMONINI Life cycle assessment of ceramic tiles General Considerations Ceram Acta vol 10 n 1 pp 5 18 1998 Cap tulo 7 An lise econ mica ASHWORTH A Life Cycle Costing A Practice Tool Cost Engineering Morgantown West Virginia 31 3 p 8 11 1989 AZK RATE A ZENDOIA J ARRIETA J A ARANGUREN N Metodolog a de c lculo y an lisis del coste de ciclo de vida para m quinas herramientas IMHE Informaci n de m quinas herramientas equipos y accesorios 324 325 p 80 89 2006 eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry BAGE G SAMSON R The econo environmental return EER a link between environmental impacts and economy aspects in a life cycle thinking perspective International Journal of Life Cycle Assessment 8 4 p 246 251 2003 BLANCHARD B Design and manage to life cycle cost Portland Oregon ME M A Press 1978 EMBLEMSVAG J BRAS B Integrating economic and environmental performance measurements using activity based LCA En Sixth International Seminar on Life C
55. lises laboratoriais Avalia o dos investimentos necess rios para o seu lan amento no mercado Avalia o de custos relativamente a todo o ciclo de vida do produto custos do ciclo de vida Estimativa qualificada das vendas do produto Custos do produto e an lise de rentabilidade Outras an lises financeiras Requisitos legais e outros As especifica es do produto devem estar em concord ncia com os requisitos legais que foram identificados no passo 2 e outros que se verifiquem relevantes na fase de especifica o do produto Para isso ter de ser feita uma lista de todas as disposi es legais relevantes relativas aos aspetos t cnicos de seguran a e ambientais Por exemplo identificar a aplicabilidade do regulamento REACH Regulamento CE N 1907 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de Dezembro de 2006 relativo ao registo avalia o autoriza o e restri o de subst ncias qu micas na sele o de novas mat rias primas para o produto 2 6 2 Realiza o do prot tipo Uma vez produzido o prot tipo este dever ser testado e avaliado de forma a confront lo com os objetivos definidos no brief Esta etapa um marco importante no processo de desenvolvimento do produto e uma oportunidade para interagir com o plano de produ o e a engenharia do processo Os aspetos ambientais do produto podem ser reavaliados nesta etapa mais uma vez seguindo os m todos e pressupostos usados
56. mica scceessesssscesseeseseeceseeessaeeesaeessseeesaees 65 7 An lise econ Mica ccesseses sedveeieceseesccseueseseeesessedsscusesseesussedeuwusesdossuseescetusetecusssyesseueys 69 71 MOOIE O sees ence accecaceactacnevaceachasasdecsesaccecastuobectadaecsantaeere sears a EO E RE STO RE 69 7 2 Tipos de avalia o econ mica Custos do ciclo de vida e an lise custo beneficio 70 721 Custos do ciclo de Vida cececsessececececeesenseaecececeseesenaeaeeeescessesenaeeeseessussesenaeensess 70 7 2 2 Estudo de custos do ciclo de vida convencional sesta 70 7 2 3 Custos ambientais do ciclo de vida is eereeeeererae raras aereas 72 7 2 4 Custos do ciclo de vida para a sociedade sessearesaareareraas 75 7 2 5 An lise custo benef cio 0 cceccescccecssecececsecececueceseessececsesaeeececsaeeeseeaseeeeesaeeeeees 77 7 2 6 Ajustamento dimens o teMPOral ccssccsssseceececsnscessecseseecseeeessueessnsesseneeesas 77 8 Estrat gias de CcOdGSIBI ccdicisisssciveccusccstsceseseeecedccetveusuysecceveceacecsuesencedccvscseeueseceevete 79 8 1 OCU GAO sincere ER pn E Re E PRE o DEN EAD E E RO ER NR SS PE 79 8 2 Estrat gias de ecodesign no setor CELaMiCO cccccsccccecsssceceesseceeeesseceesenteceesesteeeeees 83 8 2 1 Estrat gia O Desenvolver novos conceitos c ccccceesseceesssceeeessseecessseseeessseaees 83 8 2 2 Estrat gia 1 Selecionar materiais de menor impacte 84
57. n o lavar toalhas de banho que n o tenham sido utilizadas corresponde Categoria C servi os orientados para os resultados Solu es a n vel de sistemas e uma utiliza o mais intensiva de bens que tendem a combinar se e incluem a venda da utiliza o de resultados ou de fun es em vens de bens por exemplo leasing car pooling uso partilhado de estradas ferrovias etc corresponde Categoria B servi os orientados para a utiliza o Utiliza o mais prolongada de bens utilizando t cnicas tais como a extens o de vida do produto refabrica o e reutiliza o por exemplo de m veis pe as de autom vel etc corresponde Categoria A Servi os orientados para o produto Mas os SPS n o s o ambientalmente sustent veis por si s Um obst culo importante sua eco efici ncia o aumento da intensidade de transportes que frequentemente se encontra associada aos servi os Outro obst culo aos benef cios consistir no facto de os utilizadores porventura serem menos cuidadosos na utiliza o de um produto que n o lhes pertence por exemplo no caso do leasing Tukker 2003 De uma forma geral de esperar que o potencial de sustentabilidade dos SPS aumente da categoria A para a categoria C Os SPS orientados para o produto apenas apresentam benef cios marginais em termos de sustentabilidade associados a uma melhor manuten o dos equipamentos e aumento do seu tempo de vida til o mesmo acontec
58. o e a implementa o de novas formas de parceria entre todos os intervenientes na cadeia de valor e restantes partes interessadas administra o p blica ONG e os pr prios consumidores Isto resulta em solu es inovadoras para o cliente e para o consumidor final apoiadas por infra estruturas adequadas s lida e integradas em novos modelos de neg cio Alguns exemplos deste tipo de inova o s o a comunica o por via eletr nica e mail internet habita es ou comunidades abastecidas por sistemas de energias renov veis etc Este tipo de inova o se adotado globalmente o que s expect vel no longo prazo conduz a melhorias num fator 20 Innovation and Cap tulo 4 m EcoDesign in the Inova o Ceramic Industry Um conceito subjacente aos tipos 3 e 4 s o os sistemas produto servi o uma abordagem nova e promissora que desloca o foco do neg cio da conce o e venda de produtos f sicos para o fornecimento de combina es de produtos e servi os que s o conjuntamente capazes de atender s necesidades espec ficas do cliente e que t m menor impacte ambiental ver o cap tulo 13 Ecodesign e design para a sustentabilidade 4 4 Seis passos para o desenvolvimento de projetos de inova o Como desenvolver um produto processo ou sistema eco inovador em seis passos Primeiro passo Definir os objetivos O primeiro passo em qualquer esfor o de melhoria dever ser a identifica o clara dos objetivos
59. objetivo foi o desenvolvimento de RCP e DAP para materiais cer micos tijolo telhas azulejos e lou as sanit rias com base na ISO 14025 e na ISO 21930 O projeto foi realizado pelo CTCV a pedido da APICER Para mais informa o sobre an lise de ciclo de vida ver capitulo 6 An lise ambiental Innovation and Cap tulo 13 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry 13 Design para a sustentabilidade 13 1 Introdu o A sustentabilidade n o se refere apenas s quest es ambientais O desenvolvimento sustent vel desafia as empresas e outras organiza es a repensar os seus processos e produtos para que eles sejam ambientalmente sustent veis economicamente vi veis e socialmente justos Portanto enquanto a integra o de considera es ambientais no desenvolvimento de produtos ou seja o ecodesign uma estrat gia importante para reduzir os impactes ambientais dos produtos o design para a sustentabilidade uma estrat gia mais global e de longo alcance Em 1987 as Na es Unidas lan aram o Relat rio Brundtland que inclu a o que hoje uma das defini es de desenvolvimento sustent vel mais amplamente reconhecidas O desenvolvimento sustent vel o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gera es futuras para satisfazerem suas pr prias necessidades Esta defini o cont m em si duas ideias chave O conceito de necessidades e
60. para o brainstorming s o os crit rios de ecodesign cuja pontua o obtida pelo produto de refer ncia foi C o que significa necessidade urgente de a o A equipa poder tamb m desejar debater os crit rios com resultado B potencial de melhoria Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry Neste passo a sele o das estrat gias e crit rios a implementar no desenvolvimento do produto tem como objetivos Estimular a criatividade do processo de design Destacar as oportunidades de desenvolvimento Identificar as potenciais op es de melhoria A sess o de brainstorming n o deve demorar mais de 3 a 4 horas Envolve todo o grupo e deve seguir as t cnicas de brainstorming apropriadas tal como descritas no cap tulo 10 Pensamento criativo No final a equipa de ecodesign faz um resumo dos resultados e informa o grupo sobre os pr ximos passos Normalmente a sess o de brainstorming gera um largo n mero de op es de ecodesign a equipa dever distinguir as que t m potencial para serem implementadas e por isso sujeitas a uma an lise de viabilidade ferramenta 12 Matriz de avalia o de op es de melhoria das que n o s o vi veis a curto prazo mas que poder o vir a ser consideradas num projeto subsequente ou que podem dar origem a projetos de investiga o ou mesmo a novas reas de neg cio Por outras palavras mesmo as ideias que n o s o
61. para servi os A empresa pode satisfazer melhor as expetativas dos consumidores mudando ou reformulando os seus produtos de modo a integrar ou refor ar a componente servi o A transi o de um modelo de neg cios assente na venda de produtos para o fornecimento de servi os tem um interessante potencial de desmaterializa o e consequente redu o dos impactes ambientais com maior satisfa o dos consumidores e valia econ mica para a empresa Pode ser encontrada mais informa o acerca deste crit rio no cap tulo 13 Ecodesign e design para a sustentabilidade Um exemplo desta abordagem poder ser a presta o de um servi o de aluguer de lou a utilit ria para ocasi es especiais Innovation and Cap tulo 8 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Outro caso ser o aluguer de pavimento em vez da venda dos ladrilhos incluindo servi os como a instala o inicial do pavimento a sua renova o ou substitui o flexibilidade para reconfigurar o layout interior e a gest o do fim de vida dos ladrilhos usados Este servi o est j dispon vel para alcatifas Crit rio 3 Sistema de produto Na perspetiva de aumentar o valor dos produtos eles devem ser considerados no contexto do sistema global no qual est o inseridos s vezes um produto pode ser considerado prejudicial em si mas o seu desempenho no contexto do sistema pode proporcionar benef cios em termos de sustentabilidade e vice v
62. principal etapa desta fase a recolha de dados de entradas e sa das relativos ao sistema em estudo Envolve a recolha dos dados necess rios para cumprir os objetivos definidos na fase inicial do estudo Os dados do invent rio incluem mas n o se limitam a utiliza o de recursos minerais por exemplo argila inertes feldspato areia caulino servi os tais como transporte ou fornecimento de energia e utiliza o de materiais auxiliares tais como lubrificantes o consumo de gua as emiss es para a atmosfera mon xido de carbono di xido de carbono xidos de enxofre xidos de azoto fl or cloro etc e emiss es para a gua e solo etc Innovation and Cap tulo 6 8 EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry Geralmente os fluxogramas dos processos s o essenciais nesta etapa Os dados do invent rio s o a base para a avalia o dos impactes no ciclo de vida A recolha de dados uma das etapas que consome mais tempo Para garantir a qualidade dos resultados necess rio document la c A fase de avalia o dos impactes ambientais AIA a terceira fase do ACV O principal objetivo desta fase descrever as consequ ncias ambientais das cargas ambientais quantificadas na fase de invent rio A avalia o de impactes consegue se traduzindo as cargas ambientais dos resultados do invent rio em impactes ambientais s informa es e aos dados recolhidos na fase anterior s o atribu da
63. recicl veis A escolha de materiais recicl veis nos produtos cer micos mono materiais n o aplic vel pela natureza das mat rias primas usadas na pasta No caso de produtos complexos a escolha de outros materiais deve ser feita de modo a obter produtos recicl veis de alta qualidade Quanto aos metais por exemplo o ferro e o a o t m elevadas taxas de reciclagem e encontram se entre os mais f ceis de reprocessar uma vez que podem ser separadas magneticamente do fluxo de res duos A reciclagem do alum nio muito eficiente e este metal tamb m amplamente reciclado 8 2 4 Estrat gia 3 Reduzir o impacte ambiental aa produ o A aplica o de boas pr ticas e melhores t cnicas dispon veis BAT na ind stria cer mica tem um elevado potencial para reduzir a carga ambiental do setor e h v rias refer ncias sobre este assunto Para mais informa es consultar a base de dados de tecnologias InEDIC Esta lista foca concretamente o papel do design na melhoria do perfil ambiental da produ o Crit rio 3 1 Reduzir o consumo de energia da cozedura O principal consumo de energia no fabrico de produtos cer micos diz respeito energia t rmica usada durante a fase de cozedura pelo que a empresa dever adotar medidas para minimizar o seu consumo O design pode influenciar o tempo de cozedura e promover a redu o do consumo de energia atrav s da forma do produto e atrav s da redu o da sua espessura e massa caso sej
64. recursos suficientemente dispon veis Crit rio 1 4 Uso de recursos renov veis Crit rio 1 5 Uso de mat rias primas locais 1 Selecionar materiais de Crit rio 1 2 menor impacte Crit rio 1 3 Crit rio 2 1 Otimizar da forma dimens es e ou peso do produto Crit rio 2 2 Recursos em cascata Crit rio 2 3 Qualidade adequada das mat rias primas Crit rio 2 4 Otimizar o uso de vidrados e materiais decorativos Crit rio 2 5 Reduzir o uso de moldes de gesso Crit rio 2 6 Utilizar materiais reciclados internamente Crit rio 2 7 Utilizar materiais reciclados provenientes do exterior Crit rio 2 8 Utilizar materiais recicl veis 2 Reduzir o uso de materiais Crit rio 3 1 Reduzir o consumo de energia da cozedura Crit rio 3 2 Reduzir o consumo de energia de outros processos de produ o Reduzir as emiss es para a atmosfera Crit rio 3 4 Valorizar os res duos da produ o Crit rio 3 5 Prevenir res duos 3 Reduzir o impacte ambiental da produ o Crit rio 3 3 Crit rio 4 1 Evitar ou minimizar embalagem Crit rio 4 2 Sistema de embalagem retorn vel Crit rio 4 3 Sistema de embalagem reutiliz vel Crit rio 4 4 Evitar o uso de subst ncias perigosas na embalagem E PETTE Carane Crit rio 4 5 Utilizar materiais recicl veis na embalagem log stica ambientalmente Crit rio 4 6 Utilizar materiais reciclados na embalagem adequadas Crit rio 4 7 Utilizar materiais biodegrad veis na emba
65. sistema a partir do qual s o colhidos Fonte Adaptado de http placersustain org fairfield 20plan pdf 20strategic Requisito Especifica o que estabelece crit rios a serem cumpridos R tulos ambientais certificados R tulos ecol gicos do Tipo I Estes r tulos indicam que o produto ou servi o dentro de uma categoria de produto prefer vel porque tem menor impacte ambiental Estes programas s o volunt rios e necessitam de ser verificados por uma terceira entidade independente R tulo ecol gico uma maneira de marcar os produtos que s o mais ecol gicos e portanto ajudar os consumidores a tomar as suas decis es Regras de categoria de produto RCP Cont m as orienta es necess rias para a Avalia o do Ciclo de Vida necess rios para determinar o perfil ambiental do produto a ser inclu do na Declara o ambiental de produto EPD Responsabilidade social responsabilidade de uma organiza o pelos impactes das suas decis es e atividades na sociedade e no ambiente atrav s de um comportamento tico e transparente que contribua para o desenvolvimento sustent vel incluindo sa de e bem estar da sociedade tenha em conta as expectativas das partes interessadas esteja em conformidade com a lei aplic vel e seja consistente com as normas internacionais de conduta esteja integrada em toda a organiza o 2 12 e seja praticada nas suas rela es Fonte ISO 26000 2010 Sistema de embalagen
66. sofrer os efeitos da crise econ mica e da concorr ncia de produtos provenientes de pa ses onde as normas ambientais e sociais nas empresas produtoras s o consideravelmente mais permissivas O setor cer mico necessita de produtos competitivos para sobreviver no mercado e a melhoria do seu perfil ambiental ao longo do ciclo de vida uma boa oportunidade para a inova o e diferencia o dos produtos O InEDIC Innovation and Ecodesign in the Ceramic Industry um projeto financiado pelo Programa Europeu Leonardo da Vinci Aprendizagem ao Longo da Vida contrato 2009 1 PT1 LEOO5 03237 coordenado pelo LNEG UPCS Laborat rio Nacional de Energia e Geologia Unidade de Produ o e Consumo Sustent vel Portugal Este projeto uma Transfer ncia de Inova o de outro projeto Leonardo da Vinci Transfer of Knowledge in the Field of Ecodesign Acordo n 2004 CZ 04 B F PP 168002 O principal objetivo do projeto o desenvolvimento de materiais de forma o e ferramentas de ecodesign para a ind stria cer mica a fim de proporcionar aos designers s entidades de forma o e educa o e s empresas as compet ncias para a integra o sistem tica de considera es ambientais no desenvolvimento de seus produtos Este manual est organizado segundo uma abordagem passo a passo apresentada no cap tulo 2 A implementa o dos oito passos apoiada por cap tulos te ricos e ferramentas pr ticas para que seja f cil de seguir aj
67. 0 1993 ELLRAM L M A taxonomy of total cost of ownership models Journal of Business Logistics 15 1 171 192 1994 ELLRAM L M Activity based costing and total cost of ownership a critical linkage Journal of Cost Management 9 4 22 30 1995 EnviroGlass The Missing Link Life Cycle Cost Performance EnviroGLAS Terrazzo Dazzles the Competition online Accessed on 11 02 2011 lt http www enviroglasproducts com EGLifeCycleCost pdf gt FABRYCKY W J Analisis del coste del ciclo de vida de los sistemas online Ed ISDEFE February 1997 ISBN 84 89338 15 9 Accessed on 11 02 2011 lt http www sistemas edu bo jorellana ISDEFE Analisisdelcostedelciclodevidadelossiste mas pdf FIKSEL J WAPMAN K How to Design for Environment and Minimize Life Cycle Cost Proceedings of the 1994 IEEE International Symposium on Electronics amp the Environment San Francisco CA USA 2 May 1994 through 4 May 1994 eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry HADDAD S M HAGHIGHAT F and ALKASS S An Economic and Environmental Total Life Cycle Costing Methodology and a Web Based Tool for Environmental Planning of Buildings 6th International Conference on Ecosystems and Sustainable Development ECOSUD 2007 Coimbra 5 September 2007 through 7 September 2007 FULLER S K PETERSEN S R Life Cycle Costing manual for the federal energy management program NIST Handbook 135 Washington DC G
68. 0 25 0 24 Pessoal afecto produ o 1 53 1 50 Total 5 34 5 24 2s tae 2 A a Quadro 7 2 Custos m dios comerciais por m de mosaico cer mico Custos comerciais Euros 2003 2004 Licen as 0 56 0 54 Marketing publicidade feiras etc 0 89 0 86 Pessoal afecto s vendas 0 34 0 34 Total 1 79 1 74 Quadro 7 3 Custos m dios administrativos por m de mosaico cer mico Custos administrativos Euros 2003 2004 Custos financeiros 0 23 0 20 Amortiza o 0 57 0 54 Custos indirectos 0 26 0 24 Pessoal afecto rea administrativa 0 14 0 13 Total 1 20 1 11 Quadro 7 4 Custos m dios totais por m de mosaico cer mico Custos totais Euros 2003 2004 Custos de produ o 5 34 5 24 Custos comerciais 1 79 1 74 Custos administrativos 1 97 1 89 Total 9 10 8 87 Innovation and Cap tulo 7 EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry 7 2 3 Custos ambientais do ciclo de vida O estudo de custos ambientais do ciclo de vida a avalia o de todos os custos associados ao ciclo de vida de um produto que s o diretamente suportados por um ou mais atores do ciclo de vida fornecedores fabricantes utilizadores e ou consumidores e gestores do fim de vida com a inclus o das externalidades que se antecipa que ser o internalizadas num prazo de tempo relevante para a tomada de decis o portanto custos previstos a
69. 0 e ISO 14044 um estudo de ACV constitu do por quatro fases a defini o do objetivo e mbito b invent rio c avalia o de impactes e d interpreta o Innovation and Cap tulo 6 8 EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry Figura 6 4 Metodologia de avalia o do ciclo de vida Fonte ISO 14040 a A defini o do objetivo e mbito incluindo as fronteiras do sistema e o n vel de detalhe de uma ACV vai depender do assunto e da finalidade do estudo A profundidade do ACV pode variar muito dependendo do seu objetivo O objetivo de uma ACV pode incluir a aplica o pretendida por exemplo tijolos cer micos para constru o os motivos para a realiza o do estudo por exemplo melhoria na f brica cer mica nomeadamente as condi es do processo de cozedura o p blico alvo do estudo a quem se pretende comunicar os resultados do estudo etc Na defini o do mbito do estudo devem ser consideradas as seguintes quest es o sistema do produto as fun es do sistema do produto a unidade funcional as fronteiras do sistema o procedimento de aloca o a metodologia de an lise do invent rio do ciclo de vida o tipo de avalia o de impactes e interpreta o requisitos dos dados eventuais limita es pressupostos o tipo de revis o cr tica e o tipo e formato do relat rio requerido para o estudo b A fase do invent rio do ciclo de vida fase ICL a segunda fase do ACV A
70. 010 e em Portugal Almeida et al 2010 Existem ainda crit rios de rotulagem ambiental R tulo Ecol gico Europeu para revestimentos duros para pavimentos incluindo ladrilhos cer micos que se basearam em ACV Decis o da Comiss o n 2009 607 CE de 9 de Julho de 2009 Apresentam se em seguida de forma gen rica os resultados de uma ACV de ladrilhos cer micos a n vel setorial realizada pelo ITC Instituto de Tecnologia Cer mica a Associa o de Investiga o das Ind strias Cer micas AICE e pelo GlGa ESCI Grupo de Investigadores em Gest o Ambiental Escola Superior de Com rcio Internacional Universidade Pompeu Fabra Barcelona a pedido da ASCER associa o espanhola de fabricantes de ladrilhos cer micos O objetivo do estudo foi conhecer a magnitude e natureza dos impactes gerados por ladrilhos Innovation and Cap tulo 6 mm EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry cer micos ao longo do ciclo de vida Este estudo teve em considera o os diferentes tipos de ladrilhos fabricados maioritariamente em Espanha e as principais tecnologias de produ o existentes O sistema analisado apresenta se na figura 6 5 e est dividido em cinco fases A extra o das mat rias primas e transporte para a f brica prepara o das mat rias primas e produ o do ladrilho B transporte para o edif cio C instala o uso e manuten o e D fim de vida dos ladrilhos cer micos Os par met
71. 07 Joint Research Centre Institute for Environment and Sustainability Recommendations for life cycle based Indicators for Sustainable Consumption and Production in the European Union Outcomes of the 3rd International Life Cycle Thinking Workshop on Sustainability and Decoupling Indicators Life cycle based approaches Institute of Environmental Sciences Leiden University The Netherlands 2001 Handbook on impact categories CML http www leidenuniv n cml ssp projects Ica2 index html Institute of Environmental Sciences Leiden University The Netherlands Life Cycle Assessment An operational guide to the ISO standards Volume 1 2 and 3 http www leidenuniv nl interfac cml ssp projects lca2 Ica2 html ISO 21930 2007 Sustainability in building construction Environmental declaration of building products ISO 2008 Guide 64 2008 Guide for addressing environmental issues in product standards LETTENMIER M ROHN H LIEDTKE C SCHMIDT BLEEK F Resource Productivity in Seven Steps How to develop eco innovative products and services and improve their material footprint Wuppertal Institute for Climate Environment and Energy 2009 NP EN ISO 14001 2004 Sistemas de gest o ambiental Requisitos e linhas de orienta o para a sua utiliza o NP EN ISO 14040 2008 Gest o ambiental Avalia o do ciclo de vida Princ pios e enquadramento NP EN ISO 14044 2010 Gest o ambiental Avalia o do ciclo de vida Requisitos e
72. 2011 Businesswire Customers Reward Marketing and Advertising that Employs Green Messages According to New Report from Environmental Leader online January 2010 Accessed on 15 02 2011 lt http www businesswire com news home 20100107005422 en Customers Reward Marketing Advertising Employs E2 80 9CGreen E2 80 9D Messages gt CEC Commission of the European Communities COM 2001 264 A Sustainable Europe for a Better World A European Union Strategy for Sustainable Development online Brussels 15 5 2001 Accessed on 15 02 2011 http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2001 0264 FIN EN PDF CEC Commission of the European Communities COM 2008 397 Sustainable Consumption and Production and Sustainable Industrial Policy Action Plan online Brussels 16 7 2008 Accessed on 15 02 2011 http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2008 0397 FIN EN PDF CEC Commission of the European Communities COM 2009 400 Mainstreaming sustainable development into EU policies 2009 Review of the European Union Strategy for Sustainable Development online Brussels 24 7 2009 Accessed on 15 02 2011 lt http eur lex europa eu LexUriServ LexUriServ do uri COM 2009 0400 FIN EN PDF gt CHAMORRO A RIVERO P El etiquetado ecol gico de productos como herramienta de marketing Una revision de la situaci n actual La gesti n de la diversidad XIII Congreso Nacional IX Congreso Hispano Fra
73. 30 de a o prim rio 20 de sucata 1 A o de oro Bloco de material composto por alta liga 71 de a o prim rio 16 Cr 13 NI Bloco de material composto por Aro de 110 93 de a o prim rio 5 sucata 1 baixa liga A 1 ligas met licas O objetivo principal do m todo transformar a longa lista de resultados do invent rio num n mero limitado de indicadores pontua es Estas pontua es expressam a intensidade relativa de uma categoria de impacte ambiental Neste m todo os indicadores s o determinados em dois n veis 1 Dezoito indicadores interm dios 2 Tr s indicadores de impacte final Quantifica os impactes ambientais Grau de subjetividade na pondera o dos impactes Exemplo de um modelo harmonizado impactes interm dios impacte final para as mudan as clim ticas relacionando as com danos nos ecossistemas Muito alta Baixa incerteza incerteza gt Factores de gt equival ncia do Aumento de Painel gt temperatura e risco Intergovernamental de extin o de gt sobre Mudan as esp cies coz Clim ticas Perda de esp cies Equivalentes de Fonte http www lcia recipe net Manual de Ecodesign InEDIC P g 61 Innovation and Cap tulo 6 mm EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry Todos os m todos de an lise ambiental acima mencionados s o baseados no conceito de ciclo de vida ou seja analisam
74. 4 aplicado em todas as escalas a resultados Glass 3 7 07 partir de um nico produto Verifica o r pida dos EE para sistemas complexos O produtos alternativos Cooper c lculo leva em conta os Recycled Pr e ae Eca Nickel 141 BB 40 85 materiais necess rios para ds sed a 45 55 produzir um produto ou Steel i Primary 7 4 servi o A entrada de material Recycled 3 9 5 pra dE Aluminium total MI dividido pelo Primary 8 om 9 n mero de unidades de Recycled 35 6 05 servi o S Plastics PVC powder 8 118 07 PE 5 6 2A Rebewable resources Fibreboard 1 B5 055 Roundwood 55 95 0 15 Fuente Wuppertal Institute 2000 CED Consumo Quantidade de energia Facilidade na compreens o dos dif cil incluir consumos indiretos Dados em MJ kg lati d 5 consumida direta ou resultados Pl sticos CEDtotal CEDn o ceD CED outros e go cd vei vei cumulativo de energia indiretamente durante o ciclo de Verifica o r pida de produtos ee vida do produto alternativos PELOPE 622 515 02 0s EPS 675 665 03 07 PP 65 9 645 04 10 PS 546 543 01 02 Pvc 396 399 03 06 ACV Avalia o do ciclo Avalia o de produtos processos Vis o geral do sistema Avalia os impactes globais potenciais d i ou servi os para quantificar de Identifica quantifica os n o reais 2 e vida forma objetiva os impactes impactes ambientais Complexidade no desenvolvimento e 20
75. C desempenho energ tico dos edif cios obriga os construtores a usar materiais espec ficos que aumentem a efici ncia energ tica dos edif cios Por outro lado h uma exig ncia crescente por parte dos consumidores de produtos mais sustent veis Nos ltimos cinco anos o inqu rito Eurobar metro sobre as atitudes face ao ambiente mostra claramente que o consumo e produ o sustent veis s o uma preocupa o para a maioria dos consumidores 3 4 4 Fornecedores As iniciativas dos fornecedores de tecnologias materiais e componentes no sentido de inovar e reduzir o impacte ambiental devem ser analisadas e podem representar um factor motivador para o ecodesign 3 4 5 Concorrentes As quest es ambientais s o muitas vezes parte integrante da marca da empresa e da qualidade do produto Grande parte das empresas l deres t m em conta esses aspetos e desenvolvem e comercializam produtos com preocupa es ambiental obtendo uma diferencia o de produto e marca O ecodesign muma das ferramentas para a diferencia o do produto cer mico Innovation and Cap tulo 3 e amp EcoDesign in the Fatores de motiva o Ceramic Industry 3 4 6 Ambiente social O desenvolvimento sustent vel o que atende s necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gera es futuras de atenderem s suas pr prias necessidades Relat rio da Comiss o das Na es Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento 1987 Altera
76. CTCV Centro Tecnol gico da Cer mica e do Vidro Portugal a pedido da APICER Associa o Portuguesa da Industria Cer mica Esta ACV avalia as fases do ciclo de vida de um tijolo desde a extra o at rece o pelo cliente do ber o porta do cliente incluindo o processo de extra o e respetivas instala es transporte produ o na f brica e distribui o aos utilizadores finais com base em cen rios A metodologia assenta nas normas da s rie ISO 14040 na ISO 21930 a nas regras das DAP declara es ambientais de produtos para esta categoria de produtos De uma forma geral os impactes t m sobretudo a ver com a qualidade do ar em particular na produ o processo de cozedura Innovation and Cap tulo 6 mm EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry A unidade funcional definida foi 1 tonelada de tijolos prontos a serem vendidos para um tijolo 9 dimens es 30 x 20 x 9 cm 1000 kg equivalem a 14 6 m Para determinar quais os materiais a incluir dentro das fronteiras do sistema adoptou se a seguinte regra de exclus o todos os materiais que representassem menos de 0 5 da unidade funcional ficariam de fora do estudo As fases de utiliza o e deposi o final foram igualmente exclu das bem como os respetivos transportes A constru o da f brica e restantes infra estruturas a produ o do equipamento fabril e as atividades do pessoal encontram se igualmente exclu das Obtivera
77. Continuous Improvement Harper Business 1992 Benchmarking de produto o processo de concep o de novos produtos ou atualiza o dos atuais Este processo pode por vezes envolver engenharia inversa ou seja desmontar os produtos dos concorrentes para encontrar pontos fortes e fracos Fonte BOXWELL Jr R J Benchmarking for Competitive Advantage New York McGraw Hill pp 225 ISBN 0 07 006899 2 1994 Innovation and Gloss rio 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Ciclo de vida Etapas consecutivas e interligadas de um sistema de produto desde a obten o de mat rias primas ou sua produ o a partir de recursos naturais at ao destino final Fonte NP EN ISO 14040 2008 Gest o ambiental Avalia o do ciclo de vida Princ pios e enquadramento Compras ecol gicas Consistem num procedimento em que as considera es ambientais s o inclu das na defini o do objeto do contrato nas especifica es t cnicas nos crit rios de sele o e de adjudica o e do desempenho das cl usulas do contrato Conce o e desenvolvimento Conjunto de processos que transforma requisitos em caracter sticas especificadas ou em especifica es de um produto processo ou sistema Os termos conce o e desenvolvimento s o por vezes considerados sin nimos e outras vezes usados para definir est gios diferentes do processo global de tornar uma ideia num produto Fontes ISO 9000 2005 e ISO TR 14062 2002
78. SM icetetcetesaceceaasatsaeievscectasattecasssieccaatantectuvnoecesavaiteeaduss Qeaasansecsavesnt elencadas senda 9 1 2 A import ncia do CCOCESIQN cssccsesseceeceesnecesssecseseeceeeesaeesesueceeeeessuesesaaeessseessersess 10 1 3 Abordagem do ciclo de Vida ceccsccccessseceesenneeeceecaeeecseqaeeecseaeeeeseaeeeeseaeeeesseaeeeeeeaas 11 1 4 Considera es ambientais nos produtos cer micos seems 13 2 Projeto de ecodesign passo a passo ssccccsssscceccsscececcsssececcessececcessecesssseeeeesseeees 15 2 1 Introdu o wisceccevssccccevesccecevasccecevanccecevasccecevsncce cevenccecevonsaedesadcedevabced dvvebscederobdae devanccecerses 15 2 2 Passo 1 Planeamento do projeto de ecodesign ccccssececesstececeesteeeceesteeecsesteeeeees 17 2 2 1 Obten o do compromisso da gest o de topo para o projeto 17 2 2 2 Defini o da equipa de ProjetO eesssccssssecseseecssscesssecsssseceseeecseesssaeeseaeeeseeeess 17 2 2 3 Investiga o dos fatores de motiva o para o ecodesign ccsccssscessteeeeeeees 19 2 2 4 Sele o do produto AlVO ccecssccccssssececeesnececeesnececsesneeeesequeeeceequeeecsequeeeeeeeneeeenes 19 2 2 5 Defini o do brief acessos assaltos asas saasino vaia das Ra ened she As 19 2 2 6 Estabelecimento do plano de ecodesign ccescecessstecesssceceeseeeeceeseeeeeeseeneees 20 2 2 7 Recursos MEDIC anseia iin Ea E nee 21 2 2 8 Resultados nenene IE S 21 2 3 Pas
79. SO 14040 2006 Environmental management Life cycle assessment Principles and framework ISO DIS 14006 2010 Environmental management systems Guidelines for incorporating ecodesign Capitulo 3 Fatores de motiva o ALMEIDA M SOUSA A DIAS A Impactes Ambientais e Com rcio de Emiss es Industria Cer mica Um caso de estudo ed APICER Associa o Portuguesa da Ind stria Cer mica Coimbra 2004 ALMEIDA M I DIAS A C ARROJA L M DIAS A Life cycle assessment cradle to gate of a Portuguese brick in Bragan a L Pinheiro M Mateus R et al Eds Portugal SB10 Sustainable Building Affordable to All Low Cost Sustainable Solutions pp 477 482 2010 CBI The EU market for ceramic home decoration and accessories Home Decoration And Accessories July 2009 CBI The sanitary ware and ceramic tiles market in Greece Market Survey October 2009 CBI The sanitary ware and ceramic tiles market in Spain Market Survey October 2009 CBI The sanitary ware and ceramic tiles market in the EU Market Survey October 2009 HERRERO E C Reflexiones sobre el futuro de la Industria Europea de la Cer mica eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Cap tulo 4 Inova o FUSSLER C JAMES P Driving eco Innovation A breakthrough discipline for innovation and sustainability Pitman Publishing 1996 JAMES P The Sustainability Circle a new t
80. a nos seus elementos incluindo o controlo operacional do processo de design 2 9 2 Do eco re design eco inova o e design para a sustentabilidade A eco inova o uma abordagem mais ambiciosa do que um processo de eco re design Inclui a explora o de novos segmentos de mercado ou novas necessidades dos utilizadores em vez do mero aperfei oamento de um produto de refer ncia O objetivo criar novas ideias de produtos e servi os que satisfa am as necessidades dos consumidores com menores impactes ambientais e sociais Este tipo de inova o tamb m se obt m custa de melhorias tecnol gicas resultantes de atividades de investiga o e desenvolvimento Se a empresa considerar na sua estrat gia inova es mais radicais pode rever as ideias de ecodesign que foram geradas durante a sess o de brainstorming e que foram deixadas de lado por serem demasiado futuristas Ou podem surgir ideias ou oportunidades de mercado para desenvolver um produto ou uma rea de neg cio totalmente novos Recomenda se a leitura do cap tulo 4 onde se apresentam 4 tipos de inova o de produtos servi os e sistemas e um m todo de gest o da inova o Innovation and Capitulo 2 gt EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry Outra tend ncia integrar crit rios sociais no design dos produtos juntamente com crit rios ambientais t cnicos est ticos etc Muitas empresas adotam programas de responsa
81. a descuido 111 11 2 1S014001 6 ecOdeSIEN jusceiris ecenissastasatu atenasi tonta sa diese Er EEEa AOs 114 11 2 1 Defini o do mbito erre cereeeeree cera reeeeneeeracereaneesaanereenaea 114 11 2 2 Pol tica AMbIeNtAal ke eee ceesseceescecseeceesaecssssecseeecsaeeessaecseseecseeeessaesseaeeeseeeess 114 1123 Planeamento saias casal foods tev logo RRO O ORO 114 11 2 4 Implementa o e opera o ceseeecececseneeceeseecececseeeececeeeeeceeseeaeeeseeaeesseeaaees 116 11 25 Verhalt Oesia na eae E r ae E eR e e e cel pise isa gado 119 11 2 6 Revis o pela Gest o nsseseseeseesseersstseessttrrsstrrssttrnssttetssttnrssttntssennssttetsstnn t 119 12 Green marketing e comunica o ssssssseessssssssssesseosssssossessoesessossssscosessoesesseessse 120 12 1 Green tmatketihi usasse RERO r RORO A O ROTO 120 12 1 1 Defini o e import ncia sssssssesssssssssrrssrrsrnernssrnssrnssrnssrnsrrnssrnssrnssrnssrnssrnssrts 120 12 1 2 Contexto Europeu compras ecol gicas sssssssssrsssrsssrrssrrssrrssrnssrrssrrssrrssrns 121 12 1 3 Conceitos relacionados com o green marketing e a an lise de mercado 122 12 2 Ferramentas de COMUNICACAO csccccesssececsessececsecaeeeceeaeeecseaeeeceeaaeeeeseaaeeesseaeeeceeaas 124 12 2 1 Introdu o defini o e IMPOrtaNCia cccsscceescesseecessecssseecseeeeeseesseeeseneess 124 12 2 2 Antecedentes e contexto CUFOPU cseescecessencecesseeeecesseee
82. a tecnicamente vi vel Nalguns casos as decora es aplicadas ap s a segunda cozedura implicam um outro tratamento t rmico por isso ao evitar este tipo de decora o o designer pode reduzir o impacte ambiental total e os custos relacionados com o consumo de energia eae gt l Innovation and Cap tulo 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Crit rio 3 2 Reduzir o consumo de energia de outros processos de produ o A parte principal da energia usada para o fabrico de produtos cer micos a energia usada nos fornos Existem ainda outras opera es no decorrer do processamento cer mico que consomem uma quantidade significativa de energia como a prepara o de pastas a secagem e a cozedura das decora es O design do produto pode influenciar n o s a necessidade ou dura o da opera o de secagem mas tamb m o n mero de cozeduras do produto acabado e portanto pode influenciar o consumo energ tico do processo de forma importante Crit rio 3 3 Reduzir as emiss es para a atmosfera Sempre que poss vel a empresa deve adotar medidas para prevenir ou minimizar as emiss es dentro e fora das instala es fabris De um modo geral s o geradas emiss es para a atmosfera em todas as fases do processo os tipos de poluentes dependem principalmente da sua origem processos de combust o ou sistemas de extra o de poeiras O projeto de design pode influenciar estes aspetos atrav s da redu
83. al dos custos externos que se prev que sejam internalizados CCV para a sociedade Avalia o adicional de outros custos externos Figura 7 1 Os tr s tipos de estudos de Custos do Ciclo de Vida CCV Fonte Hunkeler et al 2008 7 2 2 Estudo de custos do ciclo de vida convencional Trata se da avalia o de todos os custos associados ao ciclo de vida de um produto que s o directamente suportados pelo produtor ou utilizador no ciclo de vida do produto A avalia o foca se nos custos internos por vezes sem contabilizar os custos do fim de vida ou de utiliza o se estes forem suportados por outros Um estudo CCV convencional n o acompanhado de uma avalia o ambiental de ciclo de vida A perspetiva a de um dado actor do mercado o fabricante o utilizador ou o consumidor Hunkeler et al 2008 O CCV convencional tal como designado uma t cnica consolidada que data dos anos 1930 pr tica corrente na administra o p blica e em grandes empresas desde que se compreendeu que na aquisi o de mat rias primas e outros materiais os custos eram sobrevalorizados relativamente valoriza o dos custos de opera o e acompanhamento nos processos de compras Trata se de uma avalia o puramente econ mica e considera v rios est dios do ciclo de vida mas geralmente inclui custos associados produ o suportados por um determinado agente Hunkeler et al 2008 Innovation and Cap tulo 7 mm Ec
84. alizada a verifica o do cumprimento dos diferentes passos e atividades Este plano deve ser compat vel com o processo de desenvolvimento de produtos da empresa e ajustado em conformidade Tamb m poder integrar o programa de gest o ambiental particularmente para as empresas que tenham um sistema de gest o ambiental ver o capitulo 11 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign Quadro 2 2 Plano de ecodesign Passo do projeto de Atividades Responsabilidades Recursos Prazos Verifica o ecodesign Innovation and Capitulo 2 3 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 2 7 Recursos InEDIC Cap tulo 1 Introduc o Ferramenta 1 Identifica o dos fatores de Cap tulo 2 Ecodesign passo a passo motiva o para o ecodesign Cap tulo 3 Fatores de motiva o Ferramenta 2 Question rio de sele o do Cap tulo 4 Inova o produto potencial de ecodesign Cap tulo 11 Sistemas de gest o ambiental e Ferramenta 3 Brief ecodesign 2 2 8 Resultados O compromisso da Gest o de topo relativamente ao ecodesign em geral e ao projeto em particular A defini o da equipa de ecodesign e do grupo de suporte A defini o do produto de refer ncia que ser alvo de ecodesign A defini o do brief refletindo os fatores de motiva o entre outros que ser usado pela equipa de projeto interna e ou fornecedores
85. andard for bem dimensionada para o produto os designers dever o utililiz la Innovation and Cap tulo 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Crit rio 4 10 Informa o de gest o da embalagem em fim de vida O objetivo deste crit rio fornecer informa o de modo a que o consumidor final ou o utilizador saiba como lidar com a embalagem em fim de vida A equipa de design deve considerar toda a informa o que dever constar na embalagem para esse prop sito por exemplo tipo de material se ou n o recicl vel informa o de deposi o final etc 8 2 6 Estrat gia 5 Reduzir o impacte ambiental na fase de uso Esta estrat gia refere se utiliza o de produtos cer micos e sua aplica o no caso de materiais de constru o como pavimentos O objetivo reduzir os impactes ambientais associados atrav s de op es de design Crit rio 5 1 Reduzir o consumo indireto de energia A recente legisla o da UE e a crescente consciencializa o dos consumidores tem vindo a promover o desenvolvimento de produtos mais eficientes em termos energ ticos no setor da constru o Os produtos cer micos estruturais pisos mosaicos e azulejos podem ter um papel muito importante no desempenho energ tico de um edif cio Embora o produto em si por exemplo um tijolo n o consuma energia durante o uso este afeta o consumo de energia dentro do sistema de produto Na conce o deste tipo de produt
86. ando tecnicamente e economicamente poss vel focarem se nos aspectos ambientais significativos Os objectivos e metas devem ser documentados se gt Innovation and Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Para al m destes objetivos e metas orientados para o desempenho os orientados para a melhoria do pr prio processo de ecodesign s o igualmente interessantes e teis para as empresas Para alcan ar os objetivos e as metas as empresas devem implementar programas onde s o definidos responsabilidades meios e prazos um projeto de ecodesign executado pela empresa seria inclu do nestes programas Atualiza es regulares acompanhamentos dos objetivos e metas asseguram a melhoria cont nua 11 2 4 Implementa o e opera o Recursos atribui es responsabilidades e autoridade Ao estabelecer fun es responsabilidades e autoridades no SGA deve ser dada especial aten o s pessoas envolvidas no desempenho ambiental dos produtos primeiramente aos que trabalham na conce o e desenvolvimento As empresas devem definir documentar e comunicar internamente estas fun es responsabilidades e autoridades No que se refere aos recursos necess rios para implementar e manter um SGA dever o ser considerados os humanos a tecnologia de infra estrutura e os recursos t cnicos e financeiros Compet ncia forma o e sensibiliza o De modo a implementar o ecodesign como uma estr
87. ara a sustentabilidade atrav s da redu o do seu impacte ambiental ao longo do ciclo de vida a par de requisitos tais como funcionalidade qualidade seguran a custo facilidade de produ o ergonomia e est tica figura 1 1 Figura 1 1 Crit rios no design de produtos Todos os produtos t m impactes ambientais que podem ocorrer em qualquer fase do ciclo de vida extra o das mat rias primas fabrica o distribui o utiliza o e fim de vida Os impactes no ciclo de vida podem variar de reduzidos a significativos e de curto prazo a longo prazo e podem ocorrer a n vel local regional ou global A integra o de considera es ambientais desde o in cio do processo de desenvolvimento do produto a maneira mais eficaz de introduzir mudan as que afetam positivamente o seu perfil ambiental em todos os est gios do ciclo de vida Estima se que mais de 80 dos impactes ambientais relacionados com o produto s o determinados na fase de design pelo que o ecodesign uma abordagem muito promissora Er SS PTE RE CT TBRBBFRBRE PBS Manual de Ecodesign InEDIC P g 9 e gt i Innovation and Cap tulo 1 EcoDesign in the Introdu o Ceramic Industry para o consumo e produ o sustent veis e tem sido aplicado em v rios produtos de diferentes setores da economia No Manual de Ecodesign InEDIC os conceitos e ferramentas focalizam se em produtos cer micos dos seguintes subsetores Cer mica utilit r
88. as oportunidades e amea as e como se relaciona com os pontos fortes e fracos da empresa No mbito do projeto InEDIC a an lise do mercado vai determinar o potencial de mercadopara os produtos cer micos alvo de ecodesign e como responder a esse mercado Na perspetiva de um profissional de marketing a an lise de mercado consiste em olhar para todos os ngulos de um mercado para determinar as pol ticas por exemplo a Diretiva Europeia de ecodesign que ir o ajudar a empresa a aumentar a quota de mercado e aumentar a rentabilidade da quota de mercado que j controla Uma grande parte do marketing consiste na an lise de mercado e dos desejos e satisfa o dos clientes A an lise Logit uma t cnica estat stica utilizada pelos especialistas para avaliar o alcance da aceita o de um produto visa determinar a intensidade ou magnitude das inten es de clientes de comprar e traduz isso numa medida do comportamento real de compra Para as empresas a an lise do mercado fundamental pois n o existindo um estudo de mercado as empresas podem fazer grandes investimentos e terem como resultado grandes perdas de capital ou a insatisfa o dos clientes abrindo as portas aos concorrentes A an lise de mercado tamb m se pode centrar na quota que uma empresa det m num mercado em particular com o objetivo de determinar a estrat gia para adquirir uma quota maior por exemplo o fornecimento a novos mercados internacionais Ao contr rio da an
89. at gia sistem tica para a melhoria do perfil ambiental dos produtos as empresas necessitam de pessoal qualificado a n vel dos conceitos m todos e ferramentas Para isso a avalia o das compet ncias e necessidades de forma o que as empresas realizam no mbito do seu SGA dever incluir o pessoal respons vel pela conce o e desenvolvimento do produto Estas pessoas dever o ser competentes em ecodesign A identifica o e avalia o da signific ncia dos aspetos ambientais ao longo do ciclo de vida dos produtos tanto quantitativa como qualitativa requerem capacidades e compet ncias espec ficas Mesmo em situa es de subcontrata o destes estudos necess rio pessoal interno competente para interpretar os seus resultados o que se enquadra nesta cl usula da norma Finalmente atividades de consciencializa o dever o incluir os aspetos e impactes ambientais dos produtos e a perspetiva de ciclo de vida O projeto InEDIC foi desenvolvido para atender s necessidades de conhecimentos em ecodesign no setor cer mico podendo por isso ser usado como uma ferramenta de forma o desenvolvimento de compet ncias e consciencializa o nas empresas cer micas Empresas de outros setores podem encontrar tamb m informa o muito til neste projeto se gt Innovation and Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Comunica o A comunica o interna deve incluir o desempen
90. ativo Neste cap tulo ser enunciado um conjunto de t cnicas para estimular o pensamento criativo A utiliza o das t cnicas que a seguir se apresentam servir para o ajudar a gerar o maior n mero de solu es poss vel para o novo produto Em geral existem muitas t cnicas criativas referidas e dispon veis na literatura e na internet A sele o de cada uma delas depende de cada caso concreto nomeadamente da conveni ncia do seu uso e da adequa o ao problema a ser resolvido Os principais objetivos do uso das ferramentas de criatividade s o diminuir o stress na fase inicial do processo criativo e criar as condi es de trabalho que permitam intensificar a utiliza o do lado direito do c rebro O lado direito do c rebro respons vel pela criatividade e pela intui o ao passo que o lado esquerdo do c rebro respons vel pelo pensamento l gico e anal tico Roger Sperry Ph D in the 1960 ties figura 10 1 RIGHT BRAIN FUNCTIONS LEFT BRAIN FUNCTIONS uses feeling uses logic detail oriented facts rule words and language present and past math and science can comprehend knowing acknowledges order pattern perception knows object name reality based forms strategies practical safe Figura 10 1 Fun es do c rebro big picture oriented imagination rules symbols and images present and future philosophy amp religion can get it i e meaning believes appreciates spatial perception
91. benef cios da altera o dos limites estabelecidos 3 O trabalho duro n o a solu o Repetir o mesmo processo errado vezes sem conta n o funciona Pode estar muito perto de uma solu o sem a conseguir atingir O pensamento a solu o Otrabalho duro n o resolve o seu problema Fonte http www brainstorming co uk puzzles ninedotsnj html Innovation and Cap tulo 12 m EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry 11 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign 11 1 Introdu o Muitas empresas do setor cer mico implementam sistemas de gest o para assegurar a sua melhoria cont nua em reas como a qualidade ambiente e sa de e seguran a Muitas delas procuram a certifica o dos seus sistemas de acordo com referenciais normativos de modo a mostrarem ao mercado e partes interessadas em geral que os seus compromissos e esfor os nestas reas s o mantidos ao longo do tempo e validados por uma terceira parte O elo de liga o entre estes instrumentos de gest o especialmente os sistemas de gest o da qualidade SGQ sistemas de gest o ambiental SGA e o ecodesign muitas vezes negligenciado no caso dos SGQ ISO 9001 2008 a integra o de crit rios ambientais na realiza o do produto apenas ocorre se for uma exig ncia do cliente como um crit rio de qualidade no caso dos SGA a ISO 14001 e o EMAS implicam que os aspetos ambientais das atividades produtos e serv
92. bilidade social que devem abranger o desenvolvimento dos produtos e servi os Para informa o adicional ver o cap tulo 13 Design para a sustentabilidade 2 9 3 Recursos InEDIC Cap tulo 2 Projeto de ecodesign passo a Ferramenta 15 Checklist de sistemas de passo gest o ambiental e ecodesign Cap tulo 4 Inova o Cap tulo 11 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign Cap tulo 13 Design para a sustentabilidade 2 9 4 Resultados Integra o do ecodesign nos processos da empresa Integra o do ecodesign nos sistemas de gest o da empresa Orienta es para a inova o ambiental e social de produtos e servi os E Manual de Ecodesign InEDIC Innovation and Cap tulo 3 EcoDesign in the Fatores de motiva o Ceramic Industry 3 Fatores de motiva o 3 1 Fatores de motiva o importante investigar as raz es por detr s do projeto de ecodesign e a expectativa de todas as partes interessadas desde os clientes aos produtores As empresas podem reduzir os seus custos e tamb m os dos consumidores finais aumentar a qualidade do produto prosseguir objectivos de inova o e estar melhor preparadas para o cumprimento da legisla o ambiental actual e futura bem como de novos requisitos do mervado Estes fatores definem os objetivos de neg cio e o n vel de ambi o e inova o do processo de ecodesign na empresa Por isso a identifica o dos fatores de motiva o
93. biodegrad vel decomp e se naturalmente sob a a o de microorganismos em gua di xido de carbono e biomassa O tempo necess rio para a degrada o completa dos materiais depende do tipo de material e das condi es meteorol gicas do ambiente por exemplo o tempo necess rio para a degrada o de madeira numa zona rida maior que o tempo necess rio para a degrada o do papel numa zona h mida mas em ltima an lise decomp e completamente Fonte http csds pratt edu greenGlossary php Materiais reciclados Produto feito de materiais recuperados a partir de res duos pr ou p s consumo Fonte http www ecodesign company com documents BestPracticelSO14021 pdf Materiais recicl veis Materiais que s o recolhidos separados e processados para serem usados como mat rias primas na fabrica o de novos produtos Fonte http www epa gov osw wycd catbook you htm Matriz MET W Materiais Energia Toxicidade e Res duos Apresenta o geral das entradas e sa das ao longo do ciclo de vida atrav s de uma an lise quantitativa e qualitativa que permite detetar os pontos cr ticos Innovation and Gloss rio 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Melhores T cnicas Dispon veis MTD ou BAT Melhores T cnicas Dispon veis representam o est gio mais avan ado no desenvolvimento das tecnologias utilizadas e seus m todos de opera o que podem ser implementadas na ind stria relevantes sob condi es que s o
94. ce Environmental benchmarking for SMEs in the Nordic tourism industry Masters Thesis University of Iceland Department of Geology and Geography Environmental Research Institute 2005 Stage Gate International Getting Started A Typical Approach to Benchmarking 2011 WIERSMA Y F Environmental benchmarks vs Ecological Benchmarks for assessment and monitoring in Canada Is there a difference Environmental Monitoring and Assessment Springer 100 1 9 2005 WILSON W G SASSEVILLE D R Sustaining environmental management success Best business practices from industry leaders New York John Wiley amp Sons Inc p 266 1999 Capitulo 10 Pensamento criativo BENYUS J Biomimicry Innovation inspired by nature New York Harper Perennial 2002 BRAMSTON D Idea searching United Kingdom Ava publishing S A 2009 De BONO E Lateral thinking creativity step by step Harper amp Row 1970 EDWARDS B The New Drawing on The Right Side of the Brain Penguin Putnam 1979 LAWSON B How Designers Think The design process demystified Burlington Architectural press 2006 Sites http www edwdebono com index html http www brainstorming co uk puzzles ninedotsnj html http www virtualsalt com crebook2 htm http en wikiquote org wiki Betty Edwards http www biomimicry net http www flickr com Cap tulo 11 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign AMMENBERG J SUNDIN R Products in environmental mana
95. cevanccecevanccecevsnccedevanccecevsecdedevabccedevsscce devenscecevanccadevanccederans 50 5 2 Projeto de an lise do mercado ceesecssscesssecsesseceseeecseeesaecseseeceeeeessaeeessaeessseessaees 50 5 2 1 Dimens o domercado neoion eea eai eee rE NEEE E eE EEE Espe roi aades AiE 51 5 2 2 Taxa de crescimento do mercado cccccccccesssssssceceeecesseseaeseceeecesseseaeeeeseseesees 51 5 2 3 Tend ncias de mercado c cccccsesscceesssceceesessececssesecscssesecseseeeecseseseeeseessaeesseseaees 51 5 2 4 Rentabilidade do mercado ssa essssassei e e a dades Guga te aa aan Eras 52 5 2 5 Estrutura de custos do setor 0 eeccceesssecesseececesseeeececseesecsseeeaecseeeeaeceseenaeeeseenaees 53 Innovation and 8 EcoDesign in the c Ceramic Industry 5 3 Gest o do marketing wi ccsssscccccnstsaccsasttectesencateeusnndcdenshea tesagitecdaavasacecugiceceesstactecspiteches edie 53 5 4 Fatores chave do SUCESSO c2 ccsise3edeccccocd aia e e aee aeeoe Aa EEE E aa EEE raees 54 6 An lise ambientales asns E S 55 6 1 An lise ambiental baseada no pensamento do ciclo de vida scccccesssceceestseeeeeees 55 6 2 M todos de an lise ambiental baseados no ciclo de Vida cceeccesssecessteeseseeeseees 57 6 2 1 Exemplos de ferramentas e m todos de an lise ambiental 58 6 3 Avalia o do viclo de vida ACV cc scccsssesssscessecseseecsneeessaeesesuesseeeesseesssaeeseseessensess 62 6 4 Exemplos de aplica o de ACV na cer
96. ci ncia energ tica efici ncia no uso de gua gera o de menos res duos e optimiza o da log stica O consumo energ tico representa uma linha de gastos importantes no processo cer mico Atrav s de medidas de design poss vel reduzir o consumo energ tico no processo de fabrico como por exemplo atrav s da redu o da temperatura de cozedura usando agentes fundentes ou atrav s da modifica o do corpo cer mico Outro custo importante est relacionado com as mat rias primas cujo pre o est constantemente a aumentar Uma vez que as mat rias primas constituem cerca de um quinto dos custos totais de fabrica o na cer mica qualquer poupan a no consumo de mat rias primas tem um impacto importante nos custos totais de produ o e na competitividade 3 3 2 Inova o Novas considera es no desenvolvimento do produto geram inova es dando lhes um tempo de vida mais longo o que permite empresa refor ar a quota de mercado ao longo do tempo bem como abrir novos nichos de mercado O setor cer mico europeu comprometeu se a desenvolver produtos de grande valor acrescentado como por exemplo fachadas ventiladas cer mica urbana tijolos leves telhas solares etc O ecodesign parte da inova o do produto no setor cer mico 3 3 3 Qualidade O ecodesign pode ajudar a aumentar a qualidade dos produtos atrav s da melhoria das suas caracter sticas f sicas como a qualidade da superf cie da pe a cer mica
97. componentes fabrica o utiliza o e manuten o e fim de vida ee e Innovation and Cap tulo 7 R EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry Externalidades Externalidades Externalidades Externalidades Custos Deposi o final Recursos Externalidades Externalidades v v Receitas Receitas Receitas Receitas v v w v Externalidades Externalidades Externalidades Externalidades Ea Sistema econ mico Fronteiras dos custos do ciclo de vida C Sistema social e natural Fronteirasda avalia o ambiental e social Figura 7 2 Quadro conceptual dos custos ambientais do ciclo de vida Fonte Rebitzer e Hunkeler 2003 Distinguem se dois tipos de custos na figura 7 2 Rebitzer e Hunkeler 2003 Custos internos implicando que algu m produtor transportador consumidor ou outro stakeholder paga os custos de produ o utiliza o e fim de vida e portanto os custos internos podem ser ligados aos custos de uma empresa Dizem respeito a todos os custos e receitas dentro do sistema econ mico Custos externos que j se traduzem em unidades monet rias devido ao facto de serem internaliz veis num espa o de tempo relevante para a tomada de decis o N o h convers o de medidas ambientais em medidas monet rias e vice versa uma vez que n o se deve duplicar a contabiliza o das externalidades dos custos do ciclo de vida e a ACV complementar N o se encontram na literatura exemplos de
98. cte ambiental de um Ca TS novo produto com os de um produto de refer ncia e que expressa a melhoria em termos de um fator ou m ltiplo Reduce impact on environment Figura 4 1 Estimativa do fator X 20 N vel de sustentabilidade m TIPO 3 TIPO 4 35 Inova o Inova o aro da fun o do sistema SN TIPO 2 EG Redesign os TIPO 1 do produto Zo Melhoria oo do produto VU 3 oo E w z 5 10 20 Tempo anos Figura 4 2 Tipos de inova o Fonte Rathenau institute 1996 Tipo 1 Melhoria do produto Envolve altera es parciais nos produtos existentes por exemplo o uso de um material mais adequado a redu o do consumo de materiais ou melhorias do ponto de vista da efici ncia energ tica durabilidade possibilidade de repara o elimina o ou redu o da polui o durante a produ o gest o ambientalmente adequada do fim de vida etc Isto significa redu o do consumo de recursos de emiss es e de res duos Para atingir este tipo de inova o necess rio apenas um n mero limitado de adapta es do processo de produ o ou da cadeia de fornecimento Innovation and Cap tulo 4 gt EcoDesign in the Inova o Ceramic Industry Alguns exemplo s o tijolos com sistemas de encaixe que eliminam ou reduzem a necessidade de cimento figura 4 3 incorpora o de vidro reciclado na produ o de tijolos redu o do peso e espessura dos corpos cer micos tais como pav
99. da avalia o foca se na melhoria das qualidades do produto alvo de ecodesign quando comparado com o produto original produtos concorrentes ou outros produtos de refer ncia ver a ferramenta 14 Question rio de avalia o de ecodesign tamb m nesta fase que o resultado do projeto deve ser comparado com o brief de design Se houver desvios a equipa deve refletir sobre os motivos e aprender com eles Para al m dos aspetos financeiros e ambientais do novo produto tamb m devem ser avaliadas nesta fase a sua funcionalidade e qualidades t cnicas Tais informa es ir o completar a imagem do produto rec m projetado redesenhado e ir o fornecer informa es adicionais para o marketing de produtos e promo o interna do ecodesign Innovation and Capitulo 2 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry As empresas devem ter em conta o facto de que muitas vezes a informa o sobre melhorias n o alcan ada logo ap s a conclus o do projeto sendo necess rio algum tempo at que se obtenham dados fi veis e significativos 2 8 3 Relat rio A avalia o dos resultados do projeto e do produto deve ser registada num relat rio elaborado pela equipa de projeto para que as li es aprendidas ao longo do projeto n o sejam esquecidas ou perdidas O relat rio deve ser distribu do a todas as partes envolvidas no projeto desde logo a Gest o de topo 2 8 4 Recursos InEDIC Cap tulo 2 Projeto d
100. dade nica e influenciam as possibilidades de seu futuro O desenvolvimento da comunidade o resultado de caracter sticas sociais pol ticas e econ micas e depende das for as sociais envolvidas As quest es de desenvolvimento da comunidade para as quais uma organiza o pode contribuir incluem a cria o de emprego a diversifica o das atividades econ micas e o desenvolvimento tecnol gico a gera o de receitas atrav s de iniciativas locais de desenvolvimento econ mico a promo o da educa o a preserva o da cultura e das artes etc Como pode o design de produtos e servi os promover o desenvolvimento e envolvimento da comunidade O design de produtos e servi os pode promover as economias materiais tecnologias e conhecimentos locais e assim apoiar as comunidades no seu desenvolvimento eae gt l Innovation and Cap tulo 13 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry 13 3 Sistemas produto servi o H alguns anos os gravadores de mensagens tornaram se obsoletos visto que os operadores telef nicos passaram a fornecer o servi o de voice mail com o qual poss vel identificar o n mero remetente da mensagem responder ouvir a mensagem e guardd la por um determinado de tempo Para o utilizador esta op o mais pr tica e mais econ mica uma vez que n o necess rio adquirir o equipamento Efectivamente o que que interessa ao utilizador Ser propriet rio de um
101. de mudan a incluindo os objetivos ambientais Este passo deve ser explicitado numa sess o com a equipa de projeto Segundo passo Estabelecer a equipa A inova o um trabalho de equipa Na pr tica todos os elementos de uma organiza o podem contribuir com ideias e todos devem estar cientes das altera es inova es que v o sendo desenvolvidas no entanto importante que exista um pequeno grupo para realizar a maior parte do trabalho Este grupo deve ser constitu do por uma equipa polivalente composta por exemplo por um grupo de 10 elementos que integre designers diretores de produ o comerciais gestores de ambiente etc A equipa deve ter no entanto um l der com uma vis o global do projeto Terceiro passo Analisar ideias externas benchmarking Em muitos casos n o necess rio reinventar a roda fundamental investigar e analisar ideias externas quer sejam de empresas concorrentes empresas de outros setores com tecnologias id nticas ou outras Quarto passo Gerar novas ideias Uma das formas de gerar ideias inovadoras recorrer a atividades e formas de abordar os problemas que obriguem a equipa de desenvolvimento a pensar para al m do habitual no cap tulo 10 apresenta se o pensamento criativo e ferramentas relacionadas Este processo inclui atividades como observa o das atividades realizadas normalmente que tenham rela o com os objetivos a atingir desenhar um mapa das etapas envolvidas e d
102. de produtos e servi os que satisfazem as necessidades do cliente utilizador tais como integra o de fun es uso partilhado do produto leasing etc Para atingir este n vel de inova o a revis o geral das estrat gias de gest o da empresa tem de acompanhar as mudan as nos processos de design e de produ o bem como na cadeia de fornecedores A coopera o e o desenvolvimento de sinergias entre as empresas e os centros de investiga o tamb m deve ser refor ada Exemplos a n vel da cer mica s o revestimentos solares revestimentos que combinam o uso de materiais cer micos com c lulas fotovoltaicas para produ o de energia em fachadas e telhados figura 4 7 azulejos com propriedades anti poluentes e anti bacterianas figura 4 8 pavimentos com caracter sticas especiais tais como mosaicos t teis mosaicos com fibras ticas ou ladrilhos luminescentes figuras 4 9 e 4 10 4 Eee E kd ne Figura 4 7 Figura 4 8 Figura 4 9 Figura 4 10 A m dio prazo sera possivel obter melhorias ambientais no sistema de produto num factor 10 Tipo 4 Inova o do sistema Este tipo de inova o centra se em inova es de todo o sistema de modo a ser conseguida uma optimiza o combinada do sistema de produtos servi os infraestruturas Neste n vel al m dos aspetos tecnol gicos est o tamb m envolvidos aspetos sociais e culturais S o necess rias altera es substanciais aos n veis da produ o e da organiza
103. de ser avaliados e comparados com os de um produto anterior ou de outros produtos alternativos 6 3 Avalia o do viclo de vida ACV A avalia o do ciclo de vida ACV uma das ferramentas mais comuns aceite internacionalmente para avaliar e demonstrar os impactes ambientais dos produtos ISO 2006 a b uma vez que o nico m todo normalizado A ACV consiste na avalia o dos impactes ambientais dos produtos ou servi os em todas as fases do seu ciclo de vida desde a extra o ou a aquisi o de recursos passando pela produ o transporte utiliza o e fim de vida isto do ber o ao t mulo Este tipo de ferramenta reconhecido no Livro Verde sobre a Pol tica Integrada do Produto Comiss o Europeia 2001 que prop e a utiliza o de metodologias para avaliar o comportamento ambiental dos produtos considerando a totalidade do ciclo de vida Innovation and Cap tulo 6 8 EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry A avalia o do ciclo de vida normalizada pelas normas ISO 14040 e ISO 14044 A fun o do sistema de produto quantificada como a unidade funcional para avaliar o seu desempenho ambiental O consumidor valoriza a fun o dos produtos e servi os e pode tamb m estar sensibilizado para os impactes ambientais A unidade funcional definida na ISO 14040 como o desempenho quantificado de um sistema de produto para utiliza o como unidade de refer ncia corresponde a
104. dentlitteratur Sweden 2004 BENVENISTE G GAZULLA C FULLANA P CELADES I ROS T MOLINER R ZAERA V GODES B An lisis del ciclo de vida sectorial de la baldosa cer mica T cnica Cer mica 384 384 393 2010 BENVENISTE G GAZULLA C FULLANA P CELADES I ROS T ZAERA V GODES B An lisis del ciclo de vida sectorial de la baldosa cer mica World Congress on Ceramic Tile Quality QUALICER February 2010 BENVENISTE G GAZULLA C FULLANA P CELADES 1 ROS T ZAERA V GODES B An lisis de Ciclo de Vida y Reglas de Categor a de Producto en la Construcci n El caso de las baldosas cer micas Revista Informes de la Construcci n Instituto de Ciencias de la Construcci n Eduardo Torroja CSIC In press BENVENISTE G GAZULLA C FULLANA P CELADES ROS T ZAERA V GODES B Life cycle assessment of the ceramic tiles spanish sector a matter of sustainability Poster presented at 16th SETAC Europe LCA Case Studies Symposium Poznan Poland February 2010 eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry BOVEA M D SAURA U FERRERO J L GINE J Cradle to gate study of red clay for use in the ceramic industry Int J LCA 12 6 439 47 2007 Comiss o Europeia Livro verde sobre a pol tica integrada do produto 2001 Ecoinvent 2009 The life cycle inventory Data V Switzerland Swiss Centre for Life Cycle Inventories European Commission 20
105. destas subst ncias representem algum risco de silicose e Subst ncias com requisitos de rotulagem Os designers em coopera o com os respons veis pela escolha de materiais e os fornecedores de fritas e vidrados tintas e decalques que tamb m apresentam perigosidade devem procurar as mat rias primas e os produtos menos perigosos para serem utilizadas no processo de decora o me gt E Innovation and Cap tulo 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry A consulta das fichas de seguran a destes materiais fornece informa es valiosas importante mencionar que esta informa o tem sido revista e atualizada devido entrada em vigor da diretiva REACH Crit rio 1 2 Evitar outras subst ncias perigosas no produto Para al m dos componentes dos vidrados e da decora o n o existem outras subst ncias perigosas nos produtos cer micos Mas estes podem conter componentes feitos de outros materiais e neste caso a equipa de design deve estar ciente da sua perigosidade evitando os Por exemplo uma asa de bule ou uma base cromadas de um set de fondue poder o ser substitu das por um material isento de subst ncias perigosas Crit rio 1 3 Uso de recursos suficientemente dispon veis Considera se que os recursos s o escassos nas seguintes condi es Recursos n o renov veis cuja abund ncia considerada insuficiente para compensar a sua taxa de deple o Recursos renov veis
106. destrui o da camada de ozono etc Modela o de impactes Altera es clim ticas acidifica o smog fotoqu mico toxicidade humana no ambiente e na sa de ecotoxicidade eutrofiza o destrui o da camada de ozono impactes radioactivos 4 t t Emiss es gt gt pes A gt gt E a gt gt Inventario do ciclo de vida Recursos N I N N Fases do ciclo de vida Produ o Uso Fim de vida Figura 6 2 Esquema do ciclo de vida de um produto ao longo da cadeia de produ o utiliza o do produto e sua elimina o bem como categorias de impacte relacionadas Fonte Comiss o Europeia 2007 6 2 M todos de an lise ambiental baseados no ciclo de vida Existem v rios m todos qualitativos e quantitativos que podem ser utilizados na an lise ambiental do produto e na defini o das prioridades ambientais Alguns exemplos incluem m todos qualitativos como as checklists de ecodesign e a avalia o ambiental estrat gica outros baseiam se em m todos semi quantitativos como a matriz MET materiais energia toxicidade MIPS entrada de material por unidade de servi o ou CED CED Cumulative Energy Demand Consumo cumulativo de energia e outros m todos s o quantitativos como o Ecoindicator e a avalia o do ciclo de vida Segue se um resumo das ferramentas mais comuns para a an lise ambiental que s o baseadas na abordagem de ciclo de vida Ver as ferramentas 6 Matriz MET e
107. devem recolher dados quantitativos e ou qualitativos sobre as caracter sticas das suas atividades produtos e servi os tais como entradas e sa das de materiais e energia processos e tecnologias utilizadas instala es e transportes As organiza es devem considerar os aspetos ambientais que podem controlar diretamente aspetos diretos bem como aqueles que podem influenciar aspetos indiretos Os aspetos ambientais diretos incluem Emiss es para a atmosfera de fontes fixas e difusas Descargas para a gua guas residuais dom sticas e industriais Produ o e tratamento de res duos Utiliza o dos recursos naturais e mat rias primas incluindo a gua recursos naturais energia el trica e combust veis Quest es locais odor ru do poeiras efeito visual etc Quest es de transporte associado a produtos e servi os bem como ao pessoal Riscos de acidentes e impactes ambientais decorrentes ou prov veis em consequ ncia de incidentes acidentes e situa es de emerg ncia potenciais Innovation and Cap tulo 6 EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry Os aspetos ambientais indiretos incluem Quest es relacionadas com produtos design desenvolvimento embalagem transporte utiliza o e valoriza o elimina o de res duos O desempenho ambiental e pr ticas de subcontratados e fornecedores Produ o de energia e o transporte quando
108. do Ambiente organismo competente do EMAS em Portugal http www apambiente pt Associa o Espanhola para a Normaliza o e Certifica o WWW aenor es Comit Hel nico EMAS organismo competente do EMAS na Gr cia WWW minenv gr EMAS Technical Implementation and Verification project http www idec gr etiv Instituto Portugu s da Qualidade www ipq pt Minist rio do Ambiente organismo competente do EMAS em Espanha www marm es Normas de gest o e lideran a da ISO http www iso org iso iso catalogue management and leadership standards htm Organiza o e Normaliza o Grega www elot gr Site EMAS da Comiss o Europeia http ec europa eu environment emas index_en htm eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Cap tulo 12 Green marketing e comunica o ALMEIDA M I A DIAS A C DIAS B CASTANHEIRA E ARROJA L Declara o ambiental de produto aplicado ao tijolo Congresso CINCO 10 Curia 4 a 6 Novembro 2010 a ALMEIDA M I A DIAS A C DIAS B CASTANHEIRA E ARROJA L Avalia o de impactes no fabrico de pavimento e revestimento cer mico Congresso CINCO 10 Curia 4 a 6 Novembro 2010 b BENVENISTE G GAZULLA C FULLANA P CELADES ROS T ZAERA V GODES B An lisis de ciclo de vida y reglas de categoria de producto en la construcci n El caso de las baldosas cer micas Informes de la Construcci n 63 522 71 81
109. do na ISO 14001 2004 e a cl usula Conce o e desenvolvimento da ISO 9001 2008 Este cap tulo segue de perto a ISO 14006 e complementado por uma lista de verifica o ferramenta 15 do Manual InEDIC que poder ser usada pelas empresas que realizam conce o e desenvolvimento dos seus produtos e que implementaram ou est o em processo de implementa o de um SGA Manual de Ecodesign InEDIC P g 113 Innovation and Cap tulo 12 gt EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry 11 2 ISO 14001 e ecodesign 11 2 1 Defini o do mbito A empresa dever incluir a conce o e desenvolvimento do produto dentro do mbito do sistema de gest o ambiental uma vez que este processo tem grande influ ncia nos impactes ambientais dos produtos 11 2 2 Pol tica ambiental A ISO 14001 requer que as empresas estabele am e implementem ao n vel da Gest o de topo uma pol tica ambiental A integra o de considera es de ecodesign significa que os compromissos da pol tica S o adequados natureza escala dimens o e impactes ambientais significativos dos produtos ao longo do ciclo de vida e n o apenas ao processo de fabrica o Por exemplo uma empresa de fabrico de tijolos poder comprometer se a melhorar o desempenho energ tico dos seus produtos na fase de utiliza o Incluem a observ ncia de requisitos legais e outros relativos aos aspetos ambientais dos produtos Por exemp
110. do produto de refer ncia de acordo com as 8 estrat gias e respetivos crit rios Atrav s da aplica o da ferramenta 9 as situa es mais problem ticas i e os crit rios segundo os quais o produto de refer ncia tem pior desempenho e para os quais existe maior potencial de melhoria s o imediatamente identificadas O preenchimento da ferramenta deve ser feito pela equipa de ecodesign e mais tarde validado pelo grupo de suporte e os resultados devem ser confrontados com a avalia o ambiental e as an lises econ mica e de mercado assim como com os fatores de motiva o para o ecodesign na situa o espec fica da empresa e produto 2 4 2 Sele o das estrat gias mais adequadas para implementa o no produto Conforme a complexidade do projeto esta atividade decorre numa sess o de meio dia a um dia inteiro envolvendo o grupo de suporte A equipa de ecodesign apresenta os resultados dos passos 1 e 2 de forma acess vel e graficamente atrativa bem como os resultados preliminares do preenchimento das checklists e do diagrama das estrat gias de ecodesign para a cer mica ferramenta 9 O grupo dever discutir estes resultados e eventualmente realizar alguns ajustes Segue se uma sess o de brainstorming para gerar ideias para o novo produto As entradas para esta sess o s o os resultados acima mencionados e o brief Os fatores de motiva o para o ecodesign ter o tamb m de ser considerados No entanto as entradas mais diretas
111. drocarbonetos devido combust o de g s natural resulta ainda da combust o de gas leo no transporte A emiss o de di xido de enxofre associada produ o de eletricidade usada por equipamentos el tricos da produ o tamb m importante nesta categoria de impactes A acidifica o deve se aos xidos de azoto e ao di xido de enxofre emitidos pela queima de combust veis na secagem e na cozedura produ o e pelo transporte A eutrofiza o est associada aos xidos de azoto emitidos nos mesmos processos Innovation and Cap tulo 7 EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry 7 An lise econ mica 7 1 Introdu o Ao selecionar as estrat gias de ecodesign mais adequadas necess rio avaliar tanto o impacte ambiental como os benef cios econ micos e os efeitos que estes podem ter sobre os utilizadores Tendo em vista o desenvolvimento de produtos potencialmente mais eco eficientes isto daqueles com menores custos ambientais e financeiros este cap tulo apresenta quest es b sicas acerca da an lise econ mica das melhorias ambientais obtidas de acordo com os cap tulos anteriores do InEDIC Para analisar o custo econ mico dos produtos existem diversas ferramentas e metodologias que s o aplicadas em fun o dos objetivos mbito e profissional envolvido no estudo Um dos elementos chave de um processo de desenvolvimento de produto a avalia o econ mica dos conceitos de design C
112. durabilidade estc 3 3 4 Imagem da empresa O ecodesign pode ser uma das maneiras de melhorar a imagem da empresa no meio social Este fator importante quando os clientes e restantes partes interessadas t m uma forte consci ncia ambiental Esta estrat gia tem sido usada por alguns fabricantes para actuarem nos mercados franc s alem o e americano importante comunicar a qualidade ambiental dos produtos por exemplo atrav s de r tulos ambientais informa o dos clientes e greenmarketing A comunica o dos benef cios ambientais ir melhorar a imagem do produto e da empresa 3 3 5 Sistema de gest o ambiental e pol tica ambiental da empresa A empresa pode estar disposta a melhorar o desempenho ambiental de seus produtos devido sua pol tica ambiental aprovada e ao seu trabalho cont nuo para a melhoria ambiental Innovation and Cap tulo 3 EcoDesign in the Fatores de motiva o Ceramic Industry Tamb m os sistemas de gest o ambiental segundo a norma ISO 14001 ou o regulamento EMAS d o nfase aos produtos se eles estiverem associados a aspetos ambientais significativos 3 3 6 Motiva o dos trabalhadores A motiva o dos trabalhadores pode ser refor ada se estes tiverem a perce o de estarem integrados numa empresa ambientalmente respons vel Al m disso atrav s do ecodesign poss vel melhorar as condi es de sa de e seguran a dos trabalhadores atrav s da escolha de materiais n o perigoso
113. e Certificar se que tem equipamento ferramentas balan a cron metro c mara de filmar e fotografar Fazer um plano de trabalho Pesar o produto Fazer outras medi es de acordo com os indicadores Analisar as caracter sticas t cnicas do produto Tirar notas e registar as solu es boas e m s Utilizar por exemplo matrizes de compara o Passo 7 Comunica o de resultados Toda a informa o relevante recolhida deve ser resumida O uso de um marcador ou de um c digo de cor pode ajudar a identificar qual o produto com a melhor pontua o para uma rea chave particular ou de uma perspetiva geral Innovation and Cap tulo 9 mm EcoDesign in the Ecobenchmarking Ceramic Industry 9 5 A inova o do produto atrav s do benchmarking A inova o de um produto consiste no desenvolvimento de produtos totalmente novos ou na melhoria de produtos existentes Este processo pode por vezes envolver engenharia inversa que significa desmontar os produtos dos concorrentes para encontrar pontos fortes e pontos fracos As abordagens tradicionais de benchmarking envolvem grandes quantidades de tempo e recursos Os passos incluem Identificar m tricas de desempenho pr ticas e processos para o benchmarking Selecionar a equipa de projeto de benchmarking interna e externa Identificar as empresas que servem de compara o para benchmarking Avaliar v rios m todos de recolha d
114. e dados e selecionar a metodologia mais apropriada Abordar potenciais parceiros para participar no benchmarking Conceber o question rio de pesquisa Garantir que as quest es s o claras e objetivas Planear e conduzir a recolha de dados quantitativos e qualitativos com empresas parceiras Analisar e preparar o relat rio da pesquisa Apresentar os resultados sob a forma de texto e de gr ficos Apresentar os resultados da pesquisa equipa de gest o e aos parceiros chave Estabelecer um plano de a o relativo s reas priorit rias de preocupa o O desafio mais comum das iniciativas de benchmarking conseguir a integralidade dos dados O resultado de um estudo de benchmarking t o bom quanto o forem os seus dados de entrada O question rio deve ser cuidadosamente desenvolvido e as empresas seleccionadas para efeitos de benchmarking devem primar pela qualidade Devem ainda ser estipuladas medidas de valida o dos dados Ao responder a algumas perguntas no diagrama abaixo uma empresa pode determinar se um bom candidata para realizar um benchmarking com custos de menores que os m todos tradicionais Benchmarking da inova o de produto ee Figura 9 1 Inova o de processo para benchmarking Source Stage Gate International 2011 oe gt Capitulo 10 Pensamento criativo Innovation and R EcoDesign in the Ceramic Industry 10 Pensamento criativo 10 1 Pensamento cri
115. e ecodesign passo a Ferramenta 14 Question rio de avalia o de passo ecodesign 2 8 5 Resultados Avalia o do projeto Avalia o do produto Relat rio de avalia o do projeto e do produto ER E CCG EEGGSGEGESGESGGSPSSGESSGESSSGSEEEWTW Pee Manual de Ecodesign InEDIC P g 36 Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 9 Passo 8 Atividades de seguimento Objetivos Defini o de futuras atividades de ecodesign na empresa Atividades 2 9 1 Integra o do ecodesign nos processos e sistemas de gest o da empresa Normalmente os resultados dos projetos de ecodesign s o positivos e a Gest o ter interesse em prosseguir com estes projetos e integr los sistematicamente na estrat gia e pr tica da empresa Isto pode traduzir se na defini o de um programa formal de ecodesign e na integra o da metodologia do projeto no processo de design da empresa com os ajustamentos necess rios Se as empresas t m ou pretendem implementar um sistema de gest o da qualidade ou ambiental importante incluir o processo de ecodesign nesses sistemas Para mais informa es acerca da integra o do ecodesign nos sistemas de gest o ambiental ver o cap tulo 11 e a ferramenta 15 Checklist de sistemas de gest o ambiental e ecodesign esta ltima fornece apoio para verificar em que medida que o SGA inclui o produto e a perspetiva de ciclo de vid
116. e no caso da gest o de atividades N o se verificam altera es radicais necess rias para benef cios substanciais para o desenvolvimento sustent vel uma vez que a tecnologia e os materiais s o os mesmos apenas geridos de uma forma mais eficiente O aluguer o sharing e o pooling podem conduzir a melhorias significativas especialmente se os principais impactes ambientais se verificarem EEE OT TE D UT ee Innovation and Cap tulo 13 3 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry na fase de produ o uma vez que sendo mais intensa a utiliza o do produto s o necess rias menos unidades e portanto o aluguer ou o sharing de carros n o particularmente interessante do ponto de vista da sustentabilidade visto que o facto de se produzirem menos unidades n o afecta o impacte ambiental na fase do ciclo de vida mais negativa em termos ambientais a de utiliza o j o pooling de carros interessante porque v rias pessoas utilizam em simult neo a mesma viatura Os SPS orientados para o resultado mais concretamente os acima designados por resultado funcional s o os mais promissores pois oferecem mais graus de liberdade ao fornecedor de servi os para conceberem solu es de baixo impacte e mais inovadoras de salientar que o potencial de melhoria ambiental dos SPS limitado pela dimens o do seu mercado que por sua vez em grande parte d
117. e vida para cada categoria de impacte ambiental O estudo de ACV mostra que a fase de produ o apresenta os maiores impactes em todas as categorias analisadas O consumo de energia prim ria de fontes n o renov veis durante o fabrico o principal respons vel pelos impactes ambientais deste produto Estes devem se principalmente ao consumo de g s natural no processo de atomiza o secagem e cozedura contribuindo para 71 do indicador potencial de aquecimento global GWP Quanto avalia o dos impactes na fase de utiliza o vale a pena referir que o uso de ladrilhos como pavimentos e revestimentos tem grandes vantagens face a outros produtos equivalentes porque o seu tempo de vida til bastante longo Neste estudo os impactes na fase de utiliza o foram apenas atribu dos limpeza num horizonte temporal de 50 anos n o s o necess rios quaisquer servi os ou consumos energ ticos durante o tempo de vida De modo a identificar os aspetos ambientais significativos e a estabelecer estrat gias de minimiza o dos mesmos a verificar a sua relev ncia e a sua influ ncia nos resultados foi efetuada uma an lise de sensibilidade Nesta an lise foram detetados os principais pontos cr ticos que se relacionam com o peso espec fico do ladrilho consumo energ tico parte t rmica e a gest o final de res duos Outro exemplo de ACV para efeitos de elabora o de uma DAP declara o ambiental do produto foi realizado pelo
118. ecessneseceseesaeeeseneaees 125 12 2 3 R tulos ambientais segundo as normas ISO serraria 125 12 2 4 R tulos ambientais para produtos cer micos 127 13 Design para a sustentabilidade csssscccsssssceccssssceccssssssccenssseccecssssecacssssesaesees 129 131 Introdu oOs sas cinsascesniaa sa che tle re wees Laguaa Decisao diana seeded Ag a esta Rag uaa a adia eai 129 13 2 Design para a sustentabilidade inspirado na ISO 26000 eee 130 13 3 Sistemas PrOCUTO SEFVICO cccccssececessneeeceesnececseaaeeecseauececseaaeeeceeaaeeecseaaeeeeeeaaeeeesaas 134 13 4 S ntese do ecodesign ao design para a sustentabilidade ccccccccssceceesseeeeeeees 138 Ferramentas anexas ao MaNUal cccceesscscsccsssccaesssssacessssscacsssscecssssssccesssseccesssseceenssssaasssssecoes 139 Refer ncias por cap tulo siscscescisececcssccscessssacecescccasensssesecessccassnsssacesesctcasensseasecsssctasensssaczce 142 Gloss rio por ordem alfab tica c secesesssnossosaserescsocronacniaeresivosoonobnaaene dido ca ndonaa ces dida ch o 152 Innovation and RE 3 EcoDesign in the Ceramic Industry Pre mbulo O ecodesign um conceito bem estabelecido entre os especialistas em ambiente na Europa no entanto existe uma lacuna de conhecimentos para apoiar a integra o sistem tica de considera es ambientais no design de produtos cer micos Apesar da sua import ncia econ mica a ind stria cer mica tem vindo a
119. eeeeseaeeeeeeueeeeeeaas 101 10 3 Pensamento lat rals seircean i sn eE EE ag 101 10 3 1 Est mulos aleat rios ccccccceesseceesssceeecssscececseecececsesseeeceseececsseseesesssaeeeesseaess 102 10 3 2 BrainstorminE siering esisin aao E EAEE EEE aE E E AEE AS 102 10 4 Outras t cnicas de criatividade para resolver problemas ee 105 10 4 1 Caixaimortologicaince cctec esaiaoiss ee ae eet ee ea 105 1042 Desenhos ge Pee tec ad e Gece Ed E SS 106 Innovation and RE gt EcoDesign in the c Ceramic Industry 10 4 3 MelhofidSosenarennnocanenniena eaa aa STE ada Fada pau Nalanda 107 1044 Modifica es eiserne ian aranan a aaeei ats EEEE heetbea ei as asian 107 104 5 Met foras en seas pesa ricos os thessadecaueeste hes JR aae EE ada dar ais ali ESEE 107 10 4 6 Aprendendo com a natureza biomimicry c irreais 108 10 4 7 Pesquisa centrada no utilizador 0 00 ce ceeseecesseececeeseeeeceseeeeecessneeeceeseeaeeseeenaees 108 10 4 8 Sim la o a REOR ENO OE tees ase es 109 10 5 Puzzle dos nove PONTOS 2 00 ee eseececsssteceeseseeeceesueceeseaaececseaueceeseaueeeeseaaeeeesesaeeeeeenaeeeeeeaas 110 10 5 1 Li es a retirar do quebra cabe as ssccesssecesseecsnscesseessseeceeeessaeessnaeeseneess 110 11 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign csccsssssccccssssccceesssscennsssscenessseeeeees 111 TVA InbrOdU O saias tas nine canais ceetistased so canna lhasa O TOOTO AO O nt astr
120. encia o de produtos tend ncias e estrat gias regionais como a Estrat gia Europa 2020 s o muito importantes para estimar o mercado futuro Innovation and Cap tulo 5 m EcoDesign in the An lise do mercado Ceramic Industry 5 2 4 Rentabilidade do mercado Embora empresas distintas num determinado mercado tenham diferentes n veis de rentabilidade o potencial de lucro m dio de um mercado pode ser usado como orienta o para se perceber qu o dif cil ganhar dinheiro no mercado Michael Porter desenvolveu uma ferramenta para avaliar a atratividade de um setor ou de um mercado conhecida como modelo das cinco for as competitivas de Porter figura 5 1 Estas for as determinam a intensidade da concorr ncia e consequentemente a rentabilidade e a atratividade de um setor As cinco for as competitivas s o Poder de negocia o dos compradores Poder de negocia o dos fornecedores Amea a de entrada de novos concorrentes barreiras entrada Amea a de produtos substitutos Rivalidade entre as empresas do sector Figura 5 1 Modelo das cinco for as de Porter Outra ferramenta que pode ser utilizada para avaliar a atratividade do mercado relativamente aos produtos de ecodesign a an lise SWOT Strenghts Weaknesses Opportunities e Threats Este m todo avalia e confronta os pontos fortes e os pontos fracos internos relativos ao produto e ou empresa e as oportunidades e amea
121. entais em tr s tipos tipo ou r tulos ambientais certificados tipo Il ou auto declara es ambientais de produto e tipo Ill declara es ambientais de produtos O r tulo ambiental um distintivo que informa e incentiva os consumidores a escolher produtos e servi os com menor impacte ambiental A procura de produtos com r tulos ambientais incentiva os fabricantes a implement los Existem v rias raz es para o sucesso destes r tulos nos materiais de constru o incluindo os produtos cer micos Ajudam a demonstrar o cumprimento de especifica es impostas pela legisla o de alguns pa ses em mat ria de constru o segundo a qual uma constru o nova deve incluir uma s rie de produtos com r tulo ecol gico Este tipo de rotulagem pode demonstrar o cumprimento das normas ambientais exigidas por certo tipo de certifica o volunt ria da constru o sustent vel Este tipo de documenta o ir fornecer a prova do cumprimento das normas ambientais exigidas pelas especifica es de compras ecol gicas p blicas e privadas Innovation and Cap tulo 12 8 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Atualmente os produtos de constru o s o uma das prioridades nas pol ticas de Compras Ecol gicas Europeias e por isso importante que os produtores estejam conscientes e capazes de demonstrar o perfil ambiental das suas ofertas 12 2 2 Antecedentes e contexto europeu Atualm
122. ente existe uma vasta gama de pol ticas europeias e nacionais que promovem a produ o e o consumo de produtos eco eficientes Estas propostas s o uma parte integrante da estrat gia renovada de desenvolvimento sustent vel CE SDS 2011 o que refor a o compromisso a longo prazo da Uni o Europeia com o desafio do desenvolvimento sustent vel e promove o desenvolvimento de iniciativas e instrumentos a n vel europeu e mundial para este efeito O quadro legislativo baseado em command and control tem vindo a ser complementado com abordagens volunt rias de que s o exemplo o regulamento do r tulo ecol gico europeu Mais recentemente a Comiss o Europeia apresentou o Plano de A o para o Consumo e Produ o Sustent veis e uma Pol tica Industrial Sustent vel CEC COM 2008 397 Este plano inclui uma s rie de propostas relativas ao consumo e produ o sustent vel e visa tamb m incentivar a ind stria europeia a tirar vantagem das oportunidades para a inova o 12 2 3 R tulos ambientais segundo as normas ISO Conforme mencionado anteriormente a ISO classificou os r tulos ambientais em tr s tipos tipo ou r tulos ambientais certificados Tipo Il ou auto declara es ambientais de produto e Tipo Ill as declara es ambientais de produto O quadro 12 1 resume as principais caracter sticas dos tr s tipos de rotulagem Cap tulo 12 Green marketing e comunica o Innovation and EcoDesign in the Ceramic Industry
123. er o capitulo 5 An lise de mercado e a respetiva ferramenta 3 Aqui ser encontrada informa o valiosa para adquirir conhecimentos sobre o potencial de mercado do novo produto 2 3 3 An lise ambiental A fim de estabelecer objetivos significativos para o novo produto deve ser definido o perfil ambiental do produto de refer ncia A finalidade ser identificar os principais problemas ambientais e as fases do ciclo de vida onde eles ocorrem de modo a que o novo design minimize esses impactes A equipa de ecodesign dever decidir de acordo com a especificidade e objetivos do projeto sobre como definir o perfil ambiental Para isso existem v rios m todos de avalia o do ciclo de vida qualitativos e quantitativos Ver o cap tulo 6 Avalia o ambiental e as respetivas ferramentas 5 Ficha de entradas e sa das ambientais e 6 Matriz MET Innovation and Cap tulo 2 gt EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 3 4 An lise econ mica O projeto de ecodesign dever combinar benef cios econ micos e ambientais para a empresa e restantes elementos da cadeia de valor Para isso a avalia o econ mica do produto de refer ncia um elemento chave combinada com a avalia o ambiental permite definir estrat gias de ecodesign que n o s melhorem o produto ambientalmente mas tamb m fa am sentido para o neg cio A metodologia para a an lise econ mica pode ser consultada no cap
124. ersa Portanto preciso garantir que o desenvolvimento do produto considera todo o sistema no qual o produto ser utilizado Um exemplo o projeto de telhas solares revestidas por c lulas foto voltaicas a telha em si apresenta maiores impactes ambientais do que a tradicional mas o sistema edif cio energeticamente mais eficiente 8 2 2 Estrat gia 1 Selecionar materiais de menor impacte Esta estrat gia refere se utiliza o de materiais perigosos n o renov veis ou escassos Com base nos materiais utilizados no produto de refer ncia e os processos necess rios para os produzir analisa se a possibilidade de utiliza o de materiais alternativos com menor impacte ambiental A implementa o desta estrat gia complementada pela base de dados de materiais InEDIC Crit rio 1 1 Evitar subst ncias perigosas nos processos de vidragem e decora o Os vidrados podem ser compostos por mat rias primas inorg nicas pigmentos e fritas A composi o qu mica de cada vidrado depende das propriedades t cnicas e carater sticas est ticas pretendidas para cada produto Nas fritas os elementos mais perigosos s o o chumbo e compostos de boro e c dmio por isso sempre que poss vel devem ser usadas fritas isentas destes elementos As mat rias primas inorg nicas dos vidrados cer micos podem ser divididas em duas categorias Subst ncias de menor preocupa o quartzo feldspato caulino e talco embora algumas
125. esafiar os pressupostos associados a cada etapa juntar as observa es da equipa de projeto do pessoal da empresa de observadores externos e outros Innovation and Cap tulo 4 m EcoDesign in the Inova o Ceramic Industry Quinto passo Testar a inova o numa pequena escala Passar das ideias a o e testar o seu efeito a ess ncia da inova o A equipa deve trabalhar de forma a transformar ideias inovadoras em prot tipos mostrando como elas podem funcionar na pr tica O prot tipo deve ser testado em pequena escala utilizando ferramentas de modelagem Sexto passo Avaliar o sucesso do prot tipo A equipa deve certificar se de que cada teste mede os principais resultados do prot tipo uma avalia o negativa de um prot tipo A poder ser o ponto de partida para o sucesso de um prot tipo alternativo B Com base na avalia o efetuada poder ser necess rio rever a ideia inicial fazer altera es melhoramentos e proceder a novos testes Aos poucos a ideia introduzida num grupo de teste maior e depois em toda a produ o Mas a implementa o n o o fim A avalia o cont nua e melhorias sistem ticas s o cruciais para o sucesso a longo prazo Manual de Ecodesign InEDIC Pag 49 Innovation and Cap tulo 5 EcoDesign in the An lise do mercado Ceramic Industry 5 An lise do mercado 5 1 Introdu o O objetivo de uma an lise de mercado determinar a sua atratividade e compreender as su
126. et 2 0 podem oferecer oportunidades de desenvolver uma vantagem competitiva Promo o Promotion Existem muitos produtos cer micos e ainda mais produtos substitutos por isso a forma de promover um produto e a sua marca a chave para aumentar as vendas e a sua quota de mercado Estas vari veis s o conhecidas como Marketing Mix ou os 4 P do Marketing Product Price Placement e Promotion Trata se das vari veis que os gestores de marketing podem controlar a fim de melhor satisfazer os clientes do mercado alvo ES Ez E _ _ _ _ _ _ _ _ _ lt lt Cs Manual de Ecodesign InEDIC Pag 53 Innovation and Cap tulo 5 R EcoDesign in the An lise do mercado Ceramic Industry 5 4 Fatores chave do sucesso Os principais fatores de sucesso s o aqueles elementos que s o necess rios para que a empresa atinja os seus objetivos de marketing Exemplos de fatores de sucesso incluem Acesso a recursos essenciais nicos Capacidade de obter economias de escala Acesso aos canais de distribui o Progresso tecnol gico Melhoria ambiental importante considerar que os fatores chave de sucesso podem mudar ao longo do tempo especialmente medida que o produto progride no seu ciclo de vida econ mico Manual de Ecodesign InEDIC P g 54 Innovation and Cap tulo 6 mm EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry 6 An lise ambiental 6 1 An lise ambiental baseada no
127. eterminada pela aceita o por parte dos potenciais clientes e utilizadores Os SPS do tipo resultado funcional t m associado um grau elevado de incerteza e colocam quest es de responsabilidade que podem obviar o seu desenvolvimento e implementa o bem sucedidos No caso do sharing e do pooling a aceita o pelo mercado tem sido limitada devido ao seu baixo valor intang vel para os utilizadores sentido de propriedade e de prest gio Innovation and Cap tulo 13 8 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry 13 4 S ntese do ecodesign ao design para a sustentabilidade O design para a sustentabilidade como parte de uma evolu o do conceito e metodologia de ecodesign aplicado com sucesso por v rias organiza es e empresas com benef cios significativos a n vel econ mico e ambiental uma nova abordagem baseada numa forte componente social como um fator chave nas estrat gias de longo prazo Isto implica que as empresas atuam de forma respons vel incorporando fatores ambientais e sociais no desenvolvimento do produto e adotando formas inovadoras para atender s necessidades do consumidor A figura seguinte ilustra a evolu o da abordagem do eco design para a do design para a sustentabilidade com nfase em aspetos tecnol gicos aspetos funcionais e os prazos e os tipos de impactes considerados ECODESIGN DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE Figura 13 2 O desafio do ecodesig
128. fase Que quantidades e quais os tipos de materiais utilizados Que quantidades e quais os tipos de aditivos utilizados Que quantidades e quais os tipos de metais utilizados Que quantidades e quais os tipos de outros materiais utilizados vidro metais Que quantidades e quais os tipos de tratamentos de superf cie utilizados Qual o perfil ambiental dos componentes Quanta energia necess ria para transportar os componentes e os materiais Fonte The ecodesign checklist Brezet H Van Hemei C 1997 Diagrama de estrat gias de ecodesign Identifica o grau de implementa o das melhorias num produto ao longo do seu ciclo de vida expressa por um gr fico cujos eixos correspondem s fases do ciclo de vida e onde se indica o grau de implementa o A rea indica a magnitude dos impactes 4 rea impacte Resultados de f cil leitura Considera todo o ciclo de vida Facilita a comunica o das melhorias Subjetividade Considera que todas as fases s o igualmente importantes Os resultados podem variar dependendo da capacidade e experi ncia da equipa conceito gt materiais gt produ o distribui o produto refer ncia produto proposto Matriz MET W Materiais energia e toxicidade e res duos Resumo de entradas e sa das atrav s de uma an lise qualitativa e quantitativa em que os pontos cr ticos s o detetados Quantifica o inicial Resultados s o de f
129. feitos nos resultados l quidos e consequentemente n o s o inclu dos nos custos ambientais do ciclo de vida do produto Os intervenientes sociais incluem os pagamentos entre eles por exemplo existem munic pios que taxam j os cidad os pelos custo ambientais e s o valor acrescentado nas atividades envolvidas permanece como custo A an lise custo benef cio pode ser considerada uma fonte de inspira o para contabilizar os custos para a sociedade envolvidos neste tipo de CCV Os estudos de CCV para a sociedade s o utilizados para quantificar em termos monet rios os efeitos ambientais na sociedade e podem ser considerados um conceito til para estabelecer a rela o entre abordagens de ciclo de vida ambiental e decis es pol ticas e de responsabilidade social Innovation and Cap tulo 7 An lise econ mica EcoDesign in the Ceramic Industry Quadro 7 4 Abrang ncia dos tr s tipos de estudos de CCV Aspecto Mais valia em compara o com CCV convencional Estudo CCV convencional Custos ambientais do oi o o No CAC E Consistente com avalia o ambiental do ciclo de vida boa abordagem para avalia o da sustentabilidade dos produtos CCV para a sociedade Custos de oportunidade ou cr ditos s o considerados Modelo do sistema de produto Ciclo de vida sem a fase de fim de vida nem por vezes a de utiliza o se os custos n o s o suportados pelo principal agente
130. g ISO 26000 2010 PAPANEK V Design for the Real World Human Ecology and Social Change New York Pantheon Books 1971 SPANGENBERG J H FUAD LUKE A BLINCOE K Design for Sustainability DfS the interface of sustainable production and consumption Journal of Cleaner Production 18 2010 1485 1493 2010 STAHEL W Multi client Study on the Shift from Manufacturing to Services 1998 and 2010 The Product Life Institute Geneva 2000 TUKKER A Eight Types of Product Service Systems Eight Ways to Sustainability Business Strategy and the Environment 13 4 best paper issue Greening of Industry Network Conference S Francisco October 2003 p 246 260 2004 TUKKER A TISCHNER U eds New Business for Old Europe Product Service Development Competitiveness and Sustainability Greenleaf Publishing 2006 UNITED NATIONS Report of the World Commission on Environment and Development 1987 es A x z Innovation and Gloss rio 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Gloss rio por ordem alfab tica Abordagem do ciclo de vida A abordagem do ciclo de vida significa pensar todo o ciclo de vida de um produto um princ pio de atua o e n o uma ferramenta de avalia o como a avalia o de ciclo de vida Fonte Adapta o de TISCHNER U SCHMINCKE E RUBIK F PR SLER M How to do ecodesign A guide for environmentally and economically sound Design Edited by the German Federal Environmental Ministr
131. gement systems drivers barriers and experiences Journal of Cleaner Production 13 405 415 2005 BREZET H ROCHA C Towards a model for product oriented environmental management systems In Charter M Tischner U editors Sustainable Solutions Sheffield Greenleaf Publishing p 243 e 61 2001 me gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry ISO DIS 14006 Environmental management systems Guidelines for incorporating ecodesign draft international standard NP EN ISO 14001 2004 Sistemas de gest o ambiental Requisitos e linhas de orienta o para a sua utiliza o NP EN ISO 14031 1999 Gest o ambiental Avalia o do desempenho ambiental Linhas de orienta o NP EN ISO 9000 2005 Sistemas de gest o da qualidade Fundamentos e vocabul rio NP EN ISO 9001 2008 Sistemas de gest o da qualidade Requisitos ROCHA C SILVESTER S Product oriented environmental management systems POEMS From theory to practice experiences in Europe Extended abstract published at the 1st Life Cycle Management conference in Copenhagen 2001 REGULATION EC No 1221 2009 OF THE EUROPEAN PARLIAMENT AND OF THE COUNCIL of 25 November 2009 on the voluntary participation by organisations in a Community eco management and audit scheme EMAS UNE 150301 2003 Gesti n ambiental del proceso de disefio e desarrollo Ecodisefio AENOR Spanish standard Sites Ag ncia Portuguesa
132. gn porque a sua natureza um pouco diferente dos outros temas fundamentais De facto uma boa governa o organizacional permite organiza o atuar eficazmente sobre as outras quest es centrais uma vez que diz respeito forma como as organiza es fazem e implementam as suas decis es e objetivos Pode dizer se que a ado o de uma pol tica ambiental orientada para o produto ou a ado o de procedimentos de ecodesign por exemplo tal como apresentado no cap tulo 11 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign s o elementos de uma boa governa o no entanto isto n o ser tratado como um elemento do design para a sustentabilidade em si mesmo Direitos humanos Os direitos humanos incluem duas grandes categorias direitos civis e pol ticos como o direito vida e liberdade igualdade perante a lei e liberdade de express o e os direitos econ micos sociais e culturais como o direito ao trabalho alimenta o ao mais alto padr o de sa de educa o e seguran a social Embora os Estados tenham o dever e a responsabilidade de respeitar proteger e fazer cumprir os direitos humanos amplamente reconhecido que todas as organiza es podem afetar os direitos dos indiv duos humanos e portanto t m a responsabilidade de respeit los ou at mesmo de contribuir para o seu cumprimento de forma pr ativa eae gt l Innovation and Cap tulo 13 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceram
133. gravador de chamadas ou ter acesso fun o de mensagens telef nicas Este um exemplo cl ssico da substitui o de um produto f sico o gravador de mensagens por um servi o voice mail e frequentemente utilizado para ilustrar os benef cios potenciais do ponto de vista da sustentabilidade da substitui o de produtos por servi os Em vez de se produzirem usarem e gerirem enquanto res duos milh es de equipamentos de grava o de mensagens basta utilizar o telefone com benef cios para o utilizador O incremento da componente de servi os nos neg cios uma tend ncia nas economias modernas que tem vindo a ser estudada por especialistas em desenvolvimento sustent vel Aumentos de eco efici ncia num fator da ordem de 4 s o dif ceis de atingir exclusivamente atrav s de altera es nos produtos existentes pelo que a ideia de integrar e optimizar as fun es dos produtos ou substitu los por servi os parece ser promissora para se conseguirem redu es significativas no consumo de recursos e na gera o de polui o Esta sec o refere se a sistemas produto servi o SPS o que equivalente a pensamento funcional SPS a terminologia aqui adotada porque n o existem produtos puros s o necess rios servi os como exemplo para a distribui o nem servi os puros na presta o de um servi o normalmente s o envolvidos bens f sicos Sistemas de produto servi o que t m um elevado potencial de
134. guide for environmentally and economically sound Design Edited by the German Federal Environmental Ministry 2000 Innovation and Gloss rio EcoDesign in the Ceramic Industry Manual de Ecodesign InEDIC P g 159
135. ho ambiental dos produtos e atividades relacionadas no contexto do SGA e ocorrer entre os diversos n veis e fun es da organiza o incluindo os servi os respons veis pela conce o e desenvolvimento de produtos Quanto comunica o externa as empresas devem dispor de procedimentos para receber documentar e responder a comunica es relevantes relacionadas com o perfil ambiental dos produtos e com o ecodesign vindas das partes interessadas externas Para al m disso as empresas podem escolher comunicar proativamente para o exterior os aspetos ambientais relevantes ao longo do ciclo de vida Apesar de n o ser um requisito da ISO 14001 a comunica o externa poder tamb m incluir informa o acerca de a es para a melhoria do desempenho ambiental do produto no ciclo de vida como por exemplo instru es para o seu uso apropriado manuten o e tratamento em fim de vida entre outros Existem muitas normas que podem ajudar as empresas na comunica o externa como a s rie ISO 14020 R tulos e declara es ambientais a ISO 14063 Comunica o ambiental e a ISO 21930 Sustentabilidade na constru o Declara o ambiental de produtos de constru o Para mais informa es consultar o cap tulo 12 Green marketing e comunica o Controlo operacional O controlo operacional deve abranger as opera es com aspetos ambientais significativos Os controlos operacionais podem assumir v rias formas como procedi
136. i os de uma organiza o sejam identificados e classificados o que significa que algumas partes do ciclo de vida n o est o necessariamente no mbito do SGA e o design ou realiza o do produto como um processo de gest o dever ser controlado no mbito do SGA contudo a pr tica mostra que os esfor os ambientais das empresas tendem a focar se nos processos de fabrica o sendo desperdi ado um enorme potencial de melhoria relacionado com a fase de design ao contr rio da ISO 9001 a ISO 14001 e o EMAS n o incluem um cap tulo espec fico de gest o do design Ciente deste facto a Comiss o T cnica 207 Gest o Ambiental da lan ou em 2008 o projeto de cria o de uma nova norma da fam lia ISO 14000 sobre a incorpora o do ecodesign nos sistemas de gest o ambiental a futura ISO 14006 Uma norma nacional anterior com o mesmo objetivo havia sido lan ada com sucesso em Espanha UNE 150301 tendo sido o pontap de sa da para a ISO 14006 A n vel da ISO o ecodesign tinha sido tratado num Relat rio T cnico publicado em 2002 o ISO TR 14062 mas neste caso as atividades de ecodesign n o s o apresentadas no contexto de um sistema de gest o Por conseguinte havia uma lacuna a preencher pela ISO 14006 conforme se mostra na figura 11 1 da p gina seguinte Innovation and Cap tulo 12 gt EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Ambiente Sistemas de gest o Design 4
137. ia como desenvolver uma ideia de neg cio produto e ou servi o ambientalmente adequada com uma boa rela o custo benef cio e que satisfa a as necessidades dos clientes Apesar dos crit rios e requisitos de ecodesign definidos previamente e previstos no brief terem de ser tomados em conta eles n o devem constranger o processo criativo A tarefa paradoxalmente deixar correr livremente as ideias e a imagina o sem esquecer os crit rios as estrat gias e as an lises O trabalho de equipa e a capacidade de manter o esp rito aberto s o especialmente importantes nesta fase A inspira o pode ter diversas origens Pode ser espont nea ou um pouco orientada No capitulo 10 Pensamento criativo deste manual encontram se modos e ferramentas para estimular a criatividade durante brainstormings individuais ou em grupo As ferramentas de apoio s o a ferramenta 10 Brainstorming e a 13 Caixa morfol gica Como resultado da fase de gera o de ideias s o desenvolvidos e claramente descritos conceitos e solu es de modo a que seja efetuada uma avalia o aproximada do potencial de sucesso Para isso muito importante que a equipa de design saiba como comunicar visual e verbalmente as ideias dentro da pr pria equipa na empresa e para o exterior Assim como suporte da comunica o podem ser usados esquemas desenhos computorizados 2D 3D storyboards informa o t cnica documenta o e modelos ou prot tipos Esta fase
138. ia e decorativa Cer mica estrutural tijolos e telhas Pavimentos e revestimentos Lou a sanit ria Embora o InEDIC seja orientado para produtos cer micos os conceitos e ferramentas aqui apresentados s o aplic veis ou facilmente adapt veis a outros produtos De referir que apesar de o conceito de ecodesign se aplicar a bens e servi os as metodologias e ferramentas InEDIC s o mais adequados para produtos f sicos ou seja bens 1 2 A import ncia do ecodesign A implementa o de requisitos ambientais no desenvolvimento de produtos importante tanto do ponto de vista ambiental como do neg cio O benef cio mais direto a redu o dos impactes ambientais relacionados com o consumo de materiais energia e gua ou seja as entradas e a gera o de res duos e emiss es ou seja as sa das indesejadas Al m da melhoria ambiental h outros poss veis benef cios decorrentes do ecodesign As empresas podem reduzir os seus custos bem como dos seus clientes aumentar a qualidade do produto promover a inova o e melhor assegurar a conformidade com os requisitos da legisla o ambiental e dos clientes Al m disso as empresas melhoram a sua imagem e a dos seus produtos A fim de potenciar estes resultados as iniciativas de ecodesign das empresas devem fazer parte da estrat gia de neg cios ao inv s de se circunscreverem esfera da gest o ambiental O desafio encontrar solu es que sejam ambientalmente ma
139. ia os consumidores a exigirem produtos mais ecol gicos e com consumo de menos embalagens Fonte http ec europa eu environment waste preven tion Reciclagem Qualquer opera o de valoriza o atrav s da qual os res duos s o novamente transformados em produtos materiais ou subst ncias para o fim original ou outros Inclui o reprocessamento de materiais org nicos mas n o inclui a valoriza o energ tica e de reprocessamento em materiais que ser o utilizados como combust vel ou em opera es de enchimento Fonte Directiva 2008 98 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Novembro de 2008 relativa aos res duos Recursos em cascata A explora o sequencial de todo o potencial de um recurso durante o seu uso Subsequente utiliza o de materiais e ou componentes para aplica es de segundo ou mais A utiliza o deste m todo aumenta a vida til de um recurso Innovation and Gloss rio EcoDesign in the Ceramic Industry Recursos renov veis Os recursos naturais s o designados como recursos renov veis quando s o reabastecidos por processos naturais com uma taxa compar vel ou mais r pida do que a sua taxa de consumo pelos humanos A energia do sol das ondas e os dos ventos s o recursos dur veis que n o est o em perigo de acabarem a longo prazo Os produtos prim rios como madeira papel e couro podem ser designados por recursos renov veis quando a sua extra o efetuada de uma forma a preservar o
140. ic Industry Como pode o design de produtos e servi os promover o respeito pelos direitos humanos Como se referiu Victor Papanek defendeu que os designers e profissionais criativos t m uma responsabilidade e s o capazes de causar uma mudan a real no mundo atrav s de um bom design J na d cada de 1970 escreveu sobre as suas ideias acerca de design ambientalmente adequado e inclusivo isto visando os pobres os deficientes os idosos e outros segmentos minorit rios da sociedade Pr ticas laborais As pr ticas laborais incluem qualquer pol tica ou pr tica que afeta as condi es de trabalho realizado dentro por ou em nome da organiza o incluindo o trabalho subcontratado Os princ pios envolvidos neste t pico incluem o direito de todos para ganhar a vida atrav s um trabalho livremente escolhido e o direito a condi es de trabalho justas e favor veis Como pode o design de produtos e servi os promover boas pr ticas laborais A escolha de materiais e processos de produ o ter um impacte direto sobre o bem estar das pessoas no seu local de trabalho Ao evitar o uso de subst ncias t xicas e equipamentos perigosos o designer est a influenciar diretamente a sa de e a seguran a dos trabalhadores Ambiente O Manual de Ecodesign InEDIC fornece as informa es detalhadas sobre como lidar com as preocupa es ambientais no design de produto pelo que n o se fornece aqui qualquer orienta o adicional Pr
141. ida Princ pios e enquadramento Sistemas produto servi o Um sistema de produto servi o SPS uma combina o de produtos e servi os num sistema pensado para atender a requisitos espec ficos dos clientes Fonte Tukker e Tischner 2006 O conceito SPS tem sido assunto de grande aten o para os ambientalistas e especialistas em sustentabilidade devido ao seu potencial para contribuir para dissociar as receitas de fluxos de materiais Subst ncias perigosas S lidos l quidos ou gases que podem prejudicar as pessoas outros organismos vivos bens ou o ambiente As subst ncias perigosas s o muitas vezes sujeitas a regulamenta o de produtos qu micos Fonte http en wikipedia org Trade off Um trade off uma situa o que envolve a perda de uma qualidade ou aspeto com a contrapartida de se ganhar outra qualidade ou aspeto O design ambientalmente orientado de produtos d frequentemente origem a trade offs que tornam dif cil a escolha entre materiais ou m todos e exigem solu es de compromisso Exemplos incluem A durabilidade versus a inova o dos produtos A miniaturiza o de produtos versus a facilidade de desmontagem Uso de materiais dur veis de elevado valor versus objectivos de baixo custo Redu o de poluentes durante a utiliza o versus a efici ncia do uso de materiais Fonte Adaptado de TISCHNER U SCHMINCKE E RUBIK F PR SLER M How to do ecodesign A
142. idades de uma vez e a redu o do impacte ambiental dos transportes longas dist ncias aumentam o volume de emiss es de poluentes Pre o Os pre os ecol gicos constituem uma quest o muito complexa Embora os produtos ecol gicos sejam muitas vezes mais caros do que produtos tradicionais nem sempre significa que eles custam mais especialmente quando todos os custos associados aos produtos s o considerados Isso normalmente significa que as despesas iniciais dos produtos ecol gicos s o frequentemente mais elevados mas os custos a longo prazo s o mais baixos como a poupan a de energia das l mpadas Al m disso muitas vezes n o s o considerados todos os custos ambientais externalidades no pre o dos produtos tradicionais Em muitos casos as externalidades de produtos tradicionais s o subsidiadas pela sociedade e resultam em pre os mais baixos para os consumidores Pelo contr rio todos os custos relacionados com produtos menos nocivos s o transferidos para os consumidores geralmente sob a forma de pre os mais elevados Os bens com pre os ecol gicos necessitam de garantir que o valor ambiental importante para os consumidores e que tamb m comunicada aos consumidores Innovation and Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Promo o A parte final do green marketing refere se ao processo de informar os consumidores sobre os produtos Envolve a comunica o dos aspet
143. ientais dos seus produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida e tom los em considera o no processo de conce o e desenvolvimento O mesmo se aplica a outros requisitos que n o s o impostos pela lei mas que s o subscritos pela empresa tendo em conta desenvolvimentos futuros da legisla o ambiental normas ambientais exigidas pelos clientes ou consumidores esquemas de rotulagem ambiental etc Na cer mica as principais reas de legisla o aplic veis s o aquelas que est o relacionadas com emiss es atmosf ricas gua e efluentes ru do res duos preven o e controlo de riscos de acidentes ambientais graves Controlo e Preven o Integrados da Polui o CPIP avalia es ambientais com rcio de emiss es compostos org nicos vol teis n o aplic vel na maioria das ind strias e subst ncias qu micas Objetivos metas e programas Objetivos e metas s o o motor da melhoria cont nua do SGA e do desempenho ambiental das atividades produtos e servi os Ao estabelecer e rever os seus objetivos e metas no mbito do SGA as empresas devem incluir a melhoria ambiental do desempenho dos produtos ao longo do ciclo de vida Esta uma entrada chave para o processo de ecodesign a par de outros objectivos relacionados com o produto como a fun o o pre o quest es est ticas etc Os objetivos e metas devem ser definidos tendo em conta os resultados da avalia o ambiental requisitos legais e outros requisitos e qu
144. imento com espessura reduzida figura 4 4 entre outros A revigressg Figura 4 3 Figura 4 4 Estima se que este tipo de melhoria global do produto pode a curto prazo levar redu o do consumo de recursos e da gera o de emiss es e res duos num fator 2 Tipo 2 Redesign do produto O redesign do produto centra se em melhorias incrementais de todos os aspetos t cnicos e dos componentes do produto de acordo com os princ pios de ecodesign e por meio das melhores t cnicas dispon veis Este n vel de inova o requer altera es substanciais no processo de produ o e nas atividades de fornecimento e de distribui o Alguns exemplos Fachadas ventiladas figura 4 5 e o C bloco figura 4 6 que um tijolo com alto desempenho t rmico ac stico e mec nico etc Figura 4 6 C BI Figura 4 5 Fachadas ventiladas anta de C Bloco A experi ncia tem demonstrado que a aplica o de estrat gias do tipo 2 tem potencial de redu o dos impactes ambientais num fator 5 embora num horizonte de tempo mais alargado Innovation and Cap tulo 4 EcoDesign in the Inova o Ceramic Industry Tipo 3 Inova o da fun o Este tipo envolve a mudan a na forma como a fun o de um produto cumprida Neste caso o foco de um novo projeto est no servi o que os clientes obt m e na forma como usam a fun o de um produto Existem atualmente solu es de modo a proporcionar uma combina o
145. ion between floor constructions in wood and natural stone comparison of energy consumption greenhouse gas emissions and costs over the life cycle Canadian Journal of Forest Research 33 p 1061 1075 2003 PINNEY W E Comparative analysis of life cycle costs of brick and wood exterior single family dwellings Proceedings of the Third North American Masonry Conference Arlington TX USA June 1985 REBITZER G HUNKELER D 2003 Life cycle costing in LCM ambitions opportunities and limitations discussing a framework International Journal of Life Cycle Assessment 8 5 p 253 256 REBITZER G HUNKELER D BRAUNE A STOFFREGEN A JOLLIET O Life cycle assessment of wastewater treatment options In Proceedings of the Fifth International Conference on Ecobalances November 6 8 Tsukuba Japan 2002 REBITZER G SEURING S 2003 Methodology and Application of Life Cycle Costing International Journal of Life Cycle Assessment 8 2 p 110 111 RIEZLER S Lebenszyklusrechnung Instrument des Controlling stretegischer Projekte Gabler Verlag Wiesbaden Germany 1996 SCHMIDT W P Life Cycle Costing as Part of Design for Environment Environmental Business Cases International Journal of Life Cycle Assessment 8 3 p 167 174 2003 eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry SENTHIL K D et al A Proposed Tool to Integrate Environmental and Economical Assessments of Prod
146. is de menor impacte Reduzir o uso de materiais Reduzir o impacte ambiental da produ o Promover embalagem e log stica ambientalmente adequadas Reduzir o impacte ambiental na fase de uso Aumentar a durabilidade do produto Otimizar o sistema de fim de vida Fator X O fator X um ndice que compara o aumento de valor s vezes expresso em termos de qualidade de vida e a redu o do impacte ambiental de um novo produto com os do produto de refer ncia o qual que expressa a melhoria em termos de um m ltiplo fator Green marketing O green marketing um processo de gest o hol stica e respons vel que identifica antecipa satisfaz e atende aos requisitos ambientais das partes interessadas Por outras palavras o green marketing envolve a satisfa o de objetivos organizacionais a satisfa o das necessidades dos consumidores e ao mesmo tempo a melhoria do perfil ambiental dos produtos acrescentando lhes valor Green marketing estrat gico O green marketing estrat tico tem a tarefa de reconhecer analisar e influenciar as oportunidades e amea as para o neg cio associados com as suas alega es ambientais Governa o organizacional Sistema pelo qual uma organiza o toma e implementa as decis es para concretizar os seus objetivos Fonte ISO 26000 2010 Innovation and Gloss rio 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Green marketing t tico O green marketing t tico tipificado por
147. is nos produtos de constru o Estas diretivas exigem uma modifica o no design dos produtos com vista elimina o de subst ncias perigosas ao aumento da reciclagem no fim de vida til etc Innovation and Cap tulo 3 EcoDesign in the Fatores de motiva o Ceramic Industry A ISO International Organization for Standardization elaborou tamb m algumas normas para avaliar os aspetos e os impactes ambientais durante o ciclo de vida de um produto funcionando como fator de motiva o para a melhoria do desempenho ambiental tais como ISO 21930 Constru o sustent vel dos edif cios Declara o ambiental dos produtos de constru o ISO 14020 R tulos e declara es ambientais Princ pios gerais ISO 14025 R tulos e declara es ambientais Declara es ambientais Tipo Ill princ pios e procedimentos ISO 14040 Gest o ambiental Avalia o de ciclo de vida Princ pios e enquadramento ISO 14044 Gest o ambiental Avalia o de ciclo de vida Requisitos e linhas de orienta o A Comiss o T cnica 207 da ISO sobre Gest o Ambiental lan ou em 2008 o projeto de criar uma norma da fam lia ISO 14000 para incorporar o ecodesign nos sistemas de gest o ambiental a ISO 14006 3 4 3 Requisitos de mercado Os clientes profissionais como arquitetos e construtores t m vindo a aumentar a procura de produtos difenciados do ponto de vista ambiental Por exemplo a Diretiva 2009 125 E
148. is sustent veis fazer sentido para o neg cio no curto e longo prazo e melhor satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes e consumidores H um interesse crescente por parte dos clientes utilizadores e produtores relativamente aos aspetos e impactes ambientais de produtos e processos Este interesse manifesta se nos debates entre empresas consumidores governos e ONG no mbito dos desafios do desenvolvimento sustent vel expressos atrav s de acordos internacionais medidas comerciais legisla o nacional e internacional e iniciativas volunt rias Este interesse tamb m se reflete em diversos segmentos de mercado que reconhecem e beneficiam destas novas abordagens do design de produtos Tais abordagens resultam n o s numa melhor efici ncia dos recursos e processos mas tamb m na diferencia o dos produtos e na redu o da carga regulamentar e dos custos Al m disso a globaliza o dos mercados e as mudan as nas pr ticas de compras produ o e distribui o influenciam a cadeia de fornecimento e portanto t m implica es ambientais Innovation and Cap tulo 1 EcoDesign in the Introdu o Ceramic Industry Apesar de a metodologia de ecodesign ter surgido e vindo a ser desenvolvida desde os anos 1970 ainda existem algumas barreiras para sua implementa o O projeto InEDIC foi desenvolvido no sentido de tentar dar resposta a algumas dessas barreiras que incluem Dificuldades de compreens o do ecode
149. knows object function fantasy based presents possibilities impetuous risk taking No nosso quotidiano temos tend ncia a usar mais o hemisf rio cerebral esquerdo do que o direito por essa raz o foram desenvolvidas ferramentas que nos ajudam a estimular o pensamento criativo As ferramentas de criatividade devem ser utilizadas para obter tantas ideias quanto poss vel e n o para as eliminar antes de poderem ser desenvolvidas Pode acontecer que as ideias que parecem ser as mais est pidas e loucas nos venham facilitar o processo de descoberta de solu es adequadas ao problema que se pretende resolver O processo criativo pode ser dividido em 3 etapas Prepara o defini o do problema e an lise nou Fase intuitiva incuba o ilumina o Fase cr tica avalia o e sele o Innovation and Cap tulo 10 mm EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry A cr tica faz parte do conjunto de fun es realizadas pelo lado esquerdo do nosso c rebro e deve ser usada na fase posterior do processo criativo ou seja na fase de avalia o e sele o das solu es propostas 10 2 Como estimular o pensamento criativo Pensar como Einstein n o seguir as leis Um problema n o pode ser resolvido com o mesmo pensamento que o criou A Einstein Para descobrir solu es geniais h um princ pio universal que se deve usar n o seguir as leis As leis adiam o novo pensamento p
150. lagem Crit rio 4 8 Otimizar o transporte de produtos Crit rio 4 9 Utilizar embalagem standard Crit rio 4 10 Informa o de gest o da embalagem em fim de vida Crit rio 5 1 Reduzir o consumo indireto de energia Crit rio 5 2 Reduzir o consumo indireto de gua Crit rio 5 3 Reduzir o impacte ambiental da limpeza e lavagem 5 Reduzir o impacte ambiental na fase de uso Innovation and Cap tulo 8 m EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Estrat gias de ecodesign Crit rios ou medidas Crit rio 6 1 Reduzir o desgaste e qualquer outra perda de propriedade Crit rio 6 2 Facilitar a substitui o de pe as cer micas Crit rio 6 3 Utilizar sistemas modulares Crit rio 6 4 Design intemporal Crit rio 6 5 Forte rela o produto utilizador Crit rio 7 1 Escolha e variedade de materiais para facilitar a reciclagem Crit rio 7 2 Facilidade de desmontagem Crit rio 7 3 Marca o de materiais para reciclagem Existe uma rela o entre as estrat gias de ecodesign e as fases do ciclo de vida ilustrada pela figura seguinte Por uma quest o de simplicidade apenas os efeitos principais s o mostrados e n o outros menos directos por exemplo a fase de recupera o e elimina o influenciada n o s pela estrat gia 7 mas tamb m pode ser melhorada atrav s de estrat gias 1 2 e 4 EEEF SS SSS CGE GE E lt lt GFCEGGCFFFFSECSGS G ERRA Manual de Ec
151. lo uma ind stria de pavimento e revestimento poder desejar aderir a normas de rotulagem e incluir na pol tica ambiental uma afirma o neste sentido Incluem a melhoria cont nua do desempenho ambiental dos produtos ao longo do seu ciclo de vida n o transferindo impactes ambientais negativos de uma fase do ciclo de vida para outra a menos que isso resulte numa redu o global dos impactes ambientais ao longo de todo o ciclo de vida Incluem a melhoria cont nua do processo de ecodesign 11 2 3 Planeamento Aspetos ambientais Segundo a ISO 14001 as organiza es devem identificar os aspetos ambientais das suas atividades produtos e servi os que podem controlar e aqueles que podem influenciar e determinar quais os aspetos ambientais significativos i e os que t m impactes ambientais significativos Este requisito explicitamente aplic vel aos produtos e ao seu ciclo de vida onde isto possa ser controlado ou influenciado embora o anexo da ISO 14001 estabele a que n o exigida uma avalia o de ciclo de vida detalhada De qualquer modo as empresas devem estabelecer um m todo consistente e reprodut vel para avaliar os aspetos ambientais tanto as entradas consumo de materiais energia e gua como as sa das res duos e emiss es entre outros e respetivos impactes ambientais tais como altera es clim ticas polui o atmosf rica deple o dos recursos toxicidade acidifica o etc se gt
152. lo 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry 8 2 3 Estrat gia 2 Reduzir a o uso de materiais Esta estrat gia contempla a redu o da utiliza o de materiais e a melhoria da efici ncia do seu uso tendo em conta utiliza es posteriores como o uso de recursos em cascata ou a redu o do uso de materiais virgens Para obter mais informa es consultar a base de dados de materiais InEDIC Crit rio 2 1 Optimizar a forma dimens es e ou peso do produto O uso de menos material um meio simples e direto para diminuir o impacte ambiental de um produto cer mico pois significa menos recursos extra dos menos desperd cio menor consumo de combust vel durante a queima e secagem e menor impacte ambiental durante o transporte Os produtos s o muitas vezes deliberadamente concebidos para serem pesados e grandes a fim de projetarem uma imagem de qualidade No entanto isto pode ser conseguido atrav s de outras t cnicas ou seja criar um projeto lean mas forte Ajustar as dimens es dos produtos ou componentes sua fun o resulta num potencial de poupan a que poss vel explorar atrav s do ecodesign Um exemplo de sucesso a produ o de pisos cer micos ou outros produtos com espessura reduzida sem perda de resist ncia mec nica No que diz respeito forma da pe a cer mica ela ir influenciar as perdas nas opera es de acabamento manuseamento e desmoldagem entre outras As forma
153. luindo a sa de e o bem estar da sociedade Tenha em considera o as expectativas das partes interessadas Esteja em conformidade com a legisla o aplic vel e consistente com as normas de conduta internacionais eesteja integrado em toda a organiza o e praticado nas suas rela es A ISO 26000 um documento muito abrangente atual sobre a ado o da responsabilidade social por organiza es que resultou de um processo de desenvolvimento de seis anos com base no consenso internacional entre os cerca de 400 especialistas de 99 pa ses representando os principais grupos de partes interessadas A brochura Discovering ISO 26000 publicada pela ISO 2010 explica a necessidade dessa norma nos seguintes termos O desempenho de uma organiza o em rela o sociedade em que atua e ao seu impacte sobre o ambiente tornou se uma parte cr tica na avalia o do seu desempenho global e na sua capacidade de continuar a operar de forma eficaz Isto em parte um reflexo do crescente reconhecimento da necessidade de garantir ecossistemas saud veis equidade social e boa governa o organizacional A longo prazo as atividades de todas as organiza es dependem da sa de dos ecossistemas As organiza es est o sujeitas cada vez mais a um maior escrut nio por parte dos seus v rios stakeholders Estas preocupa es aplicam se s opera es di rias de uma organiza o e s suas decis es estrat gicas sobre novos produt
154. m Rebitzer et al 2002 avaliou ETAR municipais de m dia dimens o 50 000 habitantes equivalentes com tratamento biol gico e digest o de lamas Limites expandidos do sistema Figura 7 3 Modelo do sistema de ACV para o tratamento de guas residuais municipais Fonte Rebitzer and Hunkeler 2003 Innovation and Cap tulo 7 EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry EB Incinera o de lamas Subst g s natural por g s do digestor I Gest o de res duos E Secagem de lamas EB Transporte de lamas EB Floculantes polim ricos EB Sulfato de ferro floculante inorg nico EB Electricidade para a esta o tratamento 10 0 10 20 30 40 Figura 7 4 Custos dos diferentes elementos do sistema de tratamento de guas residuais 7 2 4 Custos do ciclo de vida para a sociedade Trata se da avalia o de todos os custos associados ao ciclo de vida de um produto que s o de uma forma ou outra suportados por algu m na sociedade no presente ou no futuro A avalia o dos custos do ciclo de vida CCV para a sociedade inclui todos os custos ambientais do ciclo de vida a que acresce a avalia o de outros custos externos normalmente em termos monet rios por exemplo com base em m todos de disponibilidade para pagar A perspetiva a da sociedade como um todo a n vel nacional e internacional e incluindo os governos Os subs dios e impostos ambientais do ciclo de vida do produto n o t m e
155. m particular as necessidades essenciais dos pa ses pobres do mundo s quais deve ser dada prioridade absoluta e Aideia de que o estado da tecnologia e da organiza o social imp e limites capacidade do ambiente para prover s necessidades presentes e futuras Nos cap tulos anteriores t m sido explorados v rios aspetos considerando as dimens es ambiental e econ mica do design incluindo diferentes estrat gias e crit rios que ajudam as organiza es a sistematizar os seus conhecimentos sobre os impactes ambientais dos produtos e que suportam tomadas de decis o Mas como alcan ar a sustentabilidade e como lidar com os aspetos sociais no desenvolvimento de produtos A agenda do design social inspirada entre outros na ideia de Victor Papanek de que os designers e profissionais criativos t m uma responsabilidade e s o capazes de causar uma mudan a real no mundo atrav s de um bom design J na d cada de 1970 escreveu sobre as suas ideias acerca de design ambientalmente adequado e inclusivo isto visando os pobres os deficientes os idosos e outros segmentos minorit rios da sociedade Papanek 1971 Em contraste com a pr tica corrente de ecodesign onde na maioria dos casos apenas s o alcan ados melhorias ambientais incrementais para produtos e servi os existentes o design para a sustentabilidade visa melhorias radicais nas diferentes dimens es da sustentabilidade Tem duas dimens es o que considerar isto
156. m se indicadores ambientais para as categorias de impacte apresentadas no quadro 6 3 em conjunto com o indicador que as quantifica As categorias de impacte correspondem s propostas pelo Programa International EPD SYSTEM www environdec com e os fatores de caracteriza o foram os definidos pelo m todo CML 2001 www cml leiden edu Quadro 6 3 Categorias de impacte e unidades consideradas no estudo Categoria de impacte Unidade Total Aquecimento global GWP Kg CO eg 170 Destrui o da camada de ozono ODP Kg CFC 11 eq 1 8E 05 Oxida o fotoquimica Kg GH 0 075 Acidifica o Kg SO eq 0 565 Eutrofiza o kgPO eq 0 076 Nota Dados para a unidade funcional 1 t 100 km de transporte at ao cliente Na categoria aquecimento global a maior contribui o resulta da fase de produ o designadamente a combust o de g s natural nas fases de secagem e cozedura O transporte e o processo de extra o de argila s o menos relevantes Quanto categoria destrui o da camada de ozono as maiores contribui es est o associadas fase de distribui o do g s natural e s emiss es devidas combust o do gas leo usado no transporte da argila seguindo se o armazenamento dos tijolos e a sua distribui o A categoria oxida o fotoqu mica resulta sobretudo dos processos de secagem e cozedura dos tijolos que emitem xidos de azoto xidos de enxofre xidos de carbono e hi
157. ma no produto cer mico ii materiais considerados como sub produtos provenientes de fontes externas e que igualmente podem ser usados como mat ria prima e iii materiais substitutos sendo assim designados por poderem substituir com vantagens do ponto de vista ambiental materiais utilizados no processo cer mico Manual de Ecodesign InEDIC P g 141 eae gt l Innovation and Refer ncias 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Refer ncias por cap tulo Cap tulo 1 Introdu o ASHBY M JOHNSON K Materials and design The art and science of materials selection in product design Elsevier 2002 BREZET J C VAN HEMEL C Ecodesign a Promising Approach to Sustainable Production and Consumption Technical University of Delft and UNEP 1997 BURALL P Product Development and the Environment Gower Publishing Limited 1996 CHARTER M TISCHNER U Sustainable Solutions Developing Products and Services for the Future Greenleaf eds 2001 DATSCHEFSKI E The Total Beauty of Sustainable Products Rotovision 2001 FRAZ O R PENEDA C FERNANDES R Adoptar a Perspectiva de Ciclo de Vida Incentivar a Competitividade Sustent vel das Empresas INETI 2006 FUAD LUKE A The Ecodesign Handbook Thames amp Hudson 2002 IHOBE A Practical Manual of Ecodesign Procedure for implementation in 7 steps 2001 ISO 14001 2004 Environmental management systems Requirements with guidance for use I
158. mento da produtividade uma fonte fundamental de aumento da riqueza de uma economia Eco inova o um termo usado para descrever novos produtos e processos que de alguma forma contribuam para o desenvolvimento sustent vel Considera se a eco inova o como a aplica o comercial do conhecimento para gerar direta ou indiretamente melhorias ambientais O termo frequentemente usado para descrever uma s rie de ideias desde avan os tecnol gicos ambientalmente adequados a trajet rias socialmente inovadoras rumo a sustentabilidade A eco inova o pode incluir novos processos de produ o novos produtos ou servi os e novos m todos de gest o e de neg cio inovadores e com menor impacte ambiental Os respons veis de muitas ind strias t m vindo a desenvolver tecnologias inovadoras destinadas a contribuir para a sustentabilidade No entanto estas inova es nem sempre t m efeitos pr ticos nem s o aplicadas ao n vel das pol ticas e da legisla o 4 2 Aeco inova o como processo social Outra posi o defendida por exemplo pela organiza o Eco Innovation que a defini o deve ser mais abrangente as eco inova es devem tamb m conduzir a uma maior aceita o social e cultural Nesta perspetiva necess rio adicionar o pilar social defini o de James 1997 uma vez que determina a abordagem e a efic cia das eco inova es Esta abordagem traz s eco inova es uma componente social um esta
159. mentos instru es de trabalho controlos f sicos ou qualquer combina o destas Os procedimentos de controlo operacional das ind strias cer micas normalmente focam a gest o da gua e dos efluentes e dos res duos as emiss es gasosas o ru do o manuseamento e armazenamento de produtos qu micos tais como leos solventes e vidros a subcontrata o e o aprovisionamento De modo a assegurar que o processo de conce o e desenvolvimento realizado sob condi es especificadas a empresa dever estabelecer implementar e manter um ou mais procedimentos documentados para esse prop sito O cap tulo 2 Projeto de ecodesign passo a passo pode ser usado como base para esse s procedimento s Os requisitos para a conce o e desenvolvimento descritos na ISO 9001 s o tamb m um modo til de abordagem desse s procedimento s no entanto falta lhes a componente ambiental que abordada seguidamente O s procedimento s de conce o e desenvolvimento devem ser comunicados aos fornecedores incluindo subcontratados No caso de a empresa recorrer a outsourcing para as atividades de design importante assegurar consist ncia com os procedimentos internos se gt Innovation and Cap tulo 12 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Planeamento da conce o e do desenvolvimento O ecodesign dever ser parte integrante dos procedimentos de planeamento da conce o e desenvolvimento A
160. mplo diz respeito aos res duos dos moldes de gesso um dos mais importantes na ind stria cer mica O design do produto pode ter um impacte significativo na quantidade e ou no tamanho dos moldes de gesso necess rios para a produ o Innovation and Cap tulo 8 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry 8 2 5 Estrat gia 4 Promover embalagem e log stica ambientalmente adequadas Esta estrat gia visa garantir que o produto transportado da f brica para o retalhista e depois para o utilizador da maneira mais eficiente Isso diz respeito embalagem e log stica No entanto se o projeto tiver como objetivo uma interven o de fundo na embalagem esta dever ser considerada como um produto em si com o seu ciclo de vida pr prio e alvo de um projeto de ecodesign espec fico Crit rio 4 1 Evitar ou minimizar embalagem No projeto de ecodesign a necessidade de embalagens deve ser questionada Os designers devem considerar a sua fun o e evitar tanto quanto poss vel a utiliza o de material de embalagem bem como a decora o e ou o excesso de rotulagem Por exemplo porcelana utilit ria vendida individualmente pode dispensar a embalagem Neste caso necess ria uma embalagem especial para o transporte desde o produtor at ao retalhista mas esta pode ser integrada num sistema reutiliz vel O design do produto influencia a necessidade e a quantidade de embalagem Por exemplo conjuntos de lou
161. mudan as nas atividades funcionais tais como o produto pre o promo o e distribui o Neste caso h pouca ou nenhuma altera o nas atividades organizacionais e a curto prazo pode ser dada aten o aos instrumentos nicos de marketing Impacte ambiental De uma forma simples trata se de qualquer altera o positiva ou negativa no ar gua solo ecossistemas e sa de humana resultante de uma a o ou atividade Em gest o ambiental das organiza es define se impacte ambiental como qualquer altera o no ambiente adversa ou ben fica resultante total ou parcialmente dos aspectos ambientais de uma organiza o Fonte Adaptado de NP EN ISO 14001 2004 Sistemas de gest o ambiental Requisitos e linhas de orienta o para a sua utiliza o Intensidade de material por unidade de servi o MIPS O conceito de MIPS pode ser usado para medir a eco efici ncia de um produto ou servi o e aplicado em todas as escalas a partir de um nico produto para sistemas complexos O c lculo leva em conta os materiais necess rios para produzir um produto ou servi o A entrada de material total MI dividido pelo numero de unidades de servi o S Materiais com menor impacte Materiais que ao longo do seu ciclo de vida utilizam menos recursos e produzem menos polui o em compara o com materiais convencionais Fonte http www cleanenergyprinciples com industry resources glossary Materiais biodegrad veis O material
162. n para o design para a sustentabilidade Fonte Spangenberg et al 2010 modificado Innovation and Ferramentas 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Ferramentas anexas ao manual No website do projeto InEDIC www inedic net encontram se dispon veis as seguintes ferramentas de apoio implementa o do ecodesign quer na vers o integral quer na vers o simplificada Ferramenta 1 Identifica o dos factores de motiva o para o ecodesign Esta ferramenta ajuda a equipa de projeto juntamente com o grupo de suporte e a Gest o de topo a orientar o debate sobre a import ncia do ecodesign e o tipo de melhorias que poder proporcionar indo de encontro aos objectivos e estrat gias da empresa Ferramenta 2 Question rio de sele o do produto e do potencial de ecodesign Este question rio tem como objectivo principal auxiliar a equipa de projeto a selecionar o produto de refer ncia para o projeto de ecodesign segundo o seu potencial de melhoria e interesse estrat gico para a empresa Ferramenta 3 Brief Esta ferramenta auxilia na elabora o do brief para o projeto de ecodesign O brief um documento considerado vital para o bom entendimento do problema de design porque providencia ao designer toda a informa o necess ria para o desenvolvimento e apresenta o de solu es que v o ao encontro das necessidades e expectativas da empresa Ferramenta 4 An lise do mercado Esta ferramenta fornece orien
163. nc s Logrofio La Rioja 16 17 y 18 de junio 1999 coord por Juan Carlos Ayala Calvo Vol 1 1999 ISBN 84 95301 10 5 p 399 408 EC Green Public Procurement GPP online Accessed on 15 02 2011 http ec europa eu environment gpp index en htm EC Sustainable Development Strategy SDS online Accessed on 15 02 2011 lt http ec europa eu environment eussd gt Environmental Leader Green marketing What Works What Doesn t A Marketing Study of Practitioners Summary available online Watershed Publishing 2009 Accessed on 15 02 2011 lt https reports mediabuyerplanner com assets uploads GreenMarketingReport_Execu tiveSummaryEL pdf gt GEN Global Ecolabelling Network online Accessed on 15 02 2011 lt http www globalecolabelling net gt Green Markets International Green Trade amp Development online Accessed on 15 02 2011 lt http www green markets org context htm gt E Innovation and Refer ncias g EcoDesign in the Ceramic Industry ROS T CELADES I MONFORT E MOLINER R ZAERA V BENVENISTE G CERD N C FULLANA PALMER P Impactos ambientales del ciclo de vida de las baldosas cer micas An lisis sectorial identificaci n de estrategias de mejora y comunicaci n 102 Congreso Nacional de Medio Ambiente CONAMA 2010 Madrid 22 26 noviembre 2010 Cap tulo 13 Design para a sustentabilidade ISO 26000 2010 Guidance on social responsibility ISO Discoverin
164. ngir plenamente o seu potencial t cnico evitando um descarte prematuro devido moda Crit rio 6 5 Forte rela o produto utilizador Um bom design transcende as mudan as nas tecnologias de produ o Ao n vel social no entanto as ideias de um bom design s o dependentes da cultura da poca O desafio para muitas empresas e designers criar produtos que os utilizadores acham atrativos para comprar usar e manter O tempo de vida psicol gico de um produto o tempo durante o qual os produtos s o percebidos e utilizados como objetos apreciados Os produtos dever o ter capacidade material i e tempo de vida t cnico e est tico bem como o valor intang vel de envelhecerem de uma forma digna e til A maioria dos produtos precisa de manuten o e repara o para se manterem atrativos e funcionais Os utilizadores s est o dispostos a gastar tempo com essas atividades se o produto tiver valor para eles Assim esta medida de ecodesign visa dar ao produto um valor acrescentado em termos de est tica funcionalidade originalidade ou outro para que o utilizador se sinta relutante em substitu lo 8 2 8 Estrat gia 7 Otimizar o sistema de fim de vida Os produtos em fim de vida constituem uma valiosa fonte de mat rias primas e portanto esta estrat gia aborda as op es de design que facilitam a reciclagem de materiais no final do tempo de vida do produto Esta estrat gia aplica se a produtos complexos ou seja queles que s
165. nsino de desenho http en wikiquote org wiki Betty Edwards SE Manual de Ecodesign InEDIC Pag 106 Cap tulo 10 Pensamento criativo Innovation and mm EcoDesign in the Ceramic Industry 10 4 3 Melhorias Esta uma t cnica criativa que visa melhorar a utiliza o e o desempenho dos produtos ou servi os existentes Esta t cnica quadro 10 3 consiste em identificar os atributos menos bvios das coisas Quadro 10 3 Exemplos de melhoramentos para aplicar a um objeto ou um servi o Simplificar remover a complexidade Aplicar a novas utiliza es Automatizar Reduzir custos Facilitar o uso apreens o Reduzir o medo de possuir usar Melhorar a seguran a Aumentar o desempenho capacidade Fazer mais r pido menos tempo de espera Aumentar durabilidade fiabilidade Melhorar a apar ncia Aumentar a aceita o Adicionar fun es Integrar as fun es Tornar mais flex vel vers til Fazer mais leve ou mais pesado Fazer mais pequeno ou maior Aumentar a pot ncia Reduzir ou eliminar as desvantagens efeitos colaterais indesej veis Tornar mais elegante Melhorar a forma o estilo Proporcionar melhor apelo sensorial saborear sentir olhar cheirar ouvir Proporcionar melhor apelo psicol gico compreens vel aceit vel Proporcionar maior apelo emocional alegre acolhedor satisfa o agrad vel divertido simp tico puro Tornar port vel Auto limpeza f cil de limpar
166. ntas de suporte Os oa Es O Manual de Ecodesign InEDIC Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 2 Passo 1 Planeamento do projeto de ecodesign Objetivos Iniciar o projeto na empresa Organizar os meios e recursos para o projeto Definir o brief Atividades 2 2 1 Obten o do compromisso da gest o de topo para o projeto O envolvimento da Gest o de topo na defini o dos objetivos estrat gicos e na atribui o dos recursos necess rios para o desenvolvimento bem sucedido do projeto de ecodesign um fator chave A Gest o de topo deve comprometer se n o apenas atrav s de palavras mas tamb m de a es Para isso necessita de argumentos convincentes e importante realizar debates acerca do valor acrescentado do ecodesign para o neg cio a curto m dio e longo prazo ver o cap tulo 3 Identifica o dos fatores de motiva o para o ecodesign e o cap tulo 4 Inova o Se a empresa tem um sistema de gest o ambiental implementado ou em implementa o esta fase de planeamento uma boa oportunidade para integrar o projeto de ecodesign no sistema ver o capitulo 11 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign 2 2 2 Defini o da equipa de projeto Deve ser definida uma equipa que ir ser respons vel por todo o projeto de ecodesign e que mais tarde poder liderar o processo numa perspetiva de continuidade na empresa Pa
167. o Extra o e processamento de mat rias primas Co produtos Materiais Sub produtos Energia Distribui o Agua Venda e coloc o em servi o Emiss es atmos f ricas Selesta o Efluentes Res duos Fim de vida Reutilizac3o reciclagem Outras perdas Recupera o energ xica deposi o Figura 1 2 Ciclo de vida do produto Fonte Adapta o de ISO TR 14062 Environmental management Integrating environmental aspects into product design and development Innovation and Cap tulo 1 m EcoDesign in the Introdu o Ceramic Industry A abordagem de todo o ciclo de vida dos produtos visa assegurar que Nenhum material arbitrariamente exclu do Todas as caracter sticas ambientais do produto s o consideradas Se considera n o s o pr prio produto mas todo o sistema em que este opera ou funciona Os impactes ambientais n o s o transferidos de uma fase do ciclo de vida para outra nem de um meio receptor ar gua solo para outro Para este fim necess rio aplicar m todos e ferramentas espec ficas com suporte cient fico A avalia o do ciclo de vida permitir identificar os impactes ambientais mais significativos no ciclo de vida e assim escolher as estrat gias de melhoria do produto mais adequadas Ajuda a orientar as decis es de design encorajando a ado o de medidas nos est gios do ciclo de vida onde se obter o os maiores benef cios ambientais e tamb
168. o Os custos e benef cios dos impactes de uma interven o s o avaliados em termos da motiva o do p blico para os suportar benef cios ou para os evitar custos As entradas s o tipicamente avaliadas em termos de custos de oportunidade o valor no seu melhor uso alternativo O princ pio orientador consiste em listar todas as partes afetadas por uma interven o e atribuir um valor monet rio ao efeito que esta tem no seu bem estar tal como aquelas o avaliariam Por defini o o processo envolve o valor monet rio dos custos iniciais e correntes versus o retorno esperado A constru o de medidas plaus veis dos custos e benef cios de a es espec ficas geralmente muito dif cil Na pr tica os analistas tentam estimar os custos e benef cios atrav s de inqu ritos ou atrav s de infer ncias do comportamento do mercado Por exemplo um gestor de produto pode comparar as despesas de produ o e marketing com as vendas planeadas de um produto proposto e decidir produzi lo apenas se antecipar que as receitas compensam os custos A an lise custo benef cio visa colocar todos os custos e benef cios relevantes num patamar temporal comum Os benef cios e os custos s o muitas vezes expressos em termos monet rios e s o ajustados ao valor temporal do dinheiro de forma a que todos os fluxos de custos e benef cios de um projeto ao longo do tempo que tendencialmente ocorrem em diferentes pontos no tempo sejam expressos numa
169. o 9 Ecobenchmarking Ferramenta 6 Matriz MET Cap tulo 12 Green marketing e comunica o Ferramenta 7 Perfil econ mico Ferramenta 8 Ficha de an lise do produto s ntese Innovation and Cap tulo 2 3 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 3 9 Resultados Avalia o ambiental e an lise econ mica e de mercado do produto de refer ncia Identifica o dos requisitos legais aplic veis ao produto Brief revisto se aplic vel Manual de Ecodesign InEDIC P g 24 Innovation and Cap tulo 2 gt EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 4 Passo 3 Defini o das estrat gias de ecodesign para o produto Objetivos Este passo tem como objetivo a identifica o e sele o das estrat gias de ecodesign mais promissoras para o desenvolvimento do produto entre um conjunto de estrat gias e crit rios pr definidos para produtos cer micos Atividades 2 4 1 An lise das estrat gias de ecodesign As estrat gias de ecodesign para produtos cer micos s o apresentadas no cap tulo 8 Estrat gias de ecodesign Para a sua an lise sele o e aplica o ao produto de refer ncia proposta uma ferramenta qualitativa ferramenta 9 Estrat gias de ecodesign para a cer mica Esta ferramenta tamb m uma avalia o ambiental qualitativa complementar e um instrumento de comunica o A an lise consiste na avalia o
170. o fluxo de refer ncia com o qual todos os fluxos modelados se relacionam pelo que a unidade funcional tem de ser quantitativa Deve recordar se que a unidade funcional n o se relaciona com volumes de produ o ou consumo mas apenas com a fun o do produto Este processo permite tamb m a compara o de dados de ACV considerando diferentes materiais componentes processos ou produtos com a mesma fun o Por exemplo se estamos a considerar um bule de ch cer mico a sua unidade funcional pode ser um produto para conter e servir um litro de ch duas vezes por semana durante cinco anos ou se considerarmos um ladrilho cer mico a sua unidade funcional pode ser o revestimento paredes ou ch o de x m durante 40 anos H que tomar aten o as compara es uma vez que n o poss vel comparar dois estudos de ACV de dois produtos com a mesma funcionalidade se eles n o forem produzidos com o mesmo cen rio ou mbito Em ACV os impactes ambientais potenciais s o expressos por categorias de impacte As categorias de impacte podem ser por exemplo acidifica o eutrofiza o aquecimento global deple o da camada de ozono biodiversidade ou menor tempo de vida das pessoas O efeito sobre o ambiente em cada categoria de impacte quantificado atrav s de indicadores de categoria por exemplo kg SO no caso do potencial de acidifica o ou kg CO equivalente no caso do aquecimento global De acordo com as normas ISO 1404
171. o menor denominador comum em termos ambientais mas pelo contr rio desenvolver inova es que permitam a resolu o total dos conflitos As solu es de compromisso apresentam geralmente a segunda melhor solu o enquanto as inova es por outro lado apresentam solu es abrangentes atuando ao n vel do ciclo de vida dos produtos e podem fornecer uma resolu o completa dos conflitos de crit rios ou solu es Innovation and Cap tulo 9 EcoDesign in the Ecobenchmarking Ceramic Industry 9 Ecobenchmarking 9 1 O que o benchmarking O benchmarking o processo de melhoria de desempenho atrav s da identifica o compreens o adapta o e implementa o das melhores pr ticas e processos que se podem encontrar dentro e fora de uma organiza o O benchmarking envolve a cria o de parcerias para troca de informa o em processos e medi es resultando na defini o de objetivos de melhoria realistas Efetivamente o benchmarking um processo de melhoria cont nua Simplificando o benchmarking a pr tica de se ser suficientemente humilde para admitir que algu m melhor em algo e suficientemente s bio para aprender a equipar lo ou mesmo super lo O benchmarking uma ferramenta de grande valor para a Gest o na estrat gia de desenvolvimento de uma empresa As empresas que comparam o seu desempenho com outras e que identificam as melhores pr ticas s o mais capazes de obter vantagens estrat
172. o para passarem fase seguinte na qual ser o definidas as especifica es As bases de dados de materiais e tecnologias InEDIC poder o ajudar neste ponto 2 5 4 Recursos InEDIC Cap tulo 2 Projeto de ecodesign passo a Ferramenta 5 Ficha de entradas e sa das passo ambientais Cap tulo 10 Pensamento criativo Ferramenta 6 Matriz MET Ferramenta 7 Avalia o do perfil econ mico Ferramenta 11 Avalia o da viabilidade econ mica do ecodesign Ferramenta 12 Matriz de avalia o das op es de melhoria Ferramenta 13 Caixa morfol gica Base de dados de materiais InEDIC Base de dados de tecnologias InEDIC 2 5 5 Resultados Conceito s de novo produto Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 6 Passo 5 Detalhe do produto Objetivos Design detalhado do produto final para produ o Atividades 2 6 1 Defini o das especifica es do produto Nesta etapa o conceito desenvolvido exaustivamente para ir de encontro aos requisitos e para definir as especifica es do produto antes da sua produ o e introdu o no mercado Dependendo da complexidade do processo de design e desenvolvimento o n mero de participantes envolvidos nesta etapa e as suas reas de especialidade dentro ou fora do grupo de suporte pode variar Frequentemente designers engenheiros gestores de produ o fornecedores e respons veis
173. oDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry Embora o estudo de CCV convencional seja impulsionado pela procura o que conduz a campos de aplica o distintos est o dispon veis v rias normas sobre a sua aplica o harmonizada por exemplo IEC 60300 3 3 Comiss o Internacional Electrot cnica 2004 ISO 15663 SAE ARP4293 94 DoD 1973 publicada pelo Departamento da Defesa dos EUA e AS NZS 4536 Organismo de Normaliza o Australiano e Organismo de Normaliza o Neozeland s 1999 Al m disso est o descritos na literatura diferentes m todos de realiza o de estudos CCV nomeadamente Dhillon 1989 Ellram 1993 1994 e 1995 Fuller e Peterson 1996 Riezler 1996 Sehbold 1996 Departamento de Defesa Australiano 1998 Num relat rio elaborado por Giorgio Olivieri amp Associati para a Assopiastrelle Associa o Italiana de Mosaicos Cer micos e Produtos Refrat rios em 2005 pode encontrar se um exemplo de CCV na ind stria cer mica Seguem se alguns resultados C lculo do custo m dio total este valor obt m se adicionando os custos de produ o comerciais e administrativos Quadro 7 1 Custos m dios de produ o por m de mosaico cer mico Custos de produ o Euros 2003 2004 Mat rias primas para o corpo cer mico 1 01 0 99 Mat rias primas para vidrados e pigmentos 0 91 0 88 Electricidade 0 45 0 43 Energia t rmica 0 72 0 74 Manuten o 0 47 0 46 Materiais de embalagem
174. odesign InEDIC P g 81 Innovation and gt EcoDesign in the Ceramic Industry Desenvolver novos conceitos Selecionar materiais de menor impacte 2 Reduzir o uso de materiais 3 Reduzir o impacte ambiental da produ o 4 Promover embalagem e log stica ambientalmente adequadas 5 Reduzir o impacte ambiental na fase de uso 6 Aumentar a durabilidade dos produtos 7 Optimizar o sistema de fim de vida Cap tulo 8 Estrat gias de ecodesign Rela o entre as estrat gias de ecodesign e as fases do ciclo de vida de um produto Novo produto Produ o e fornecimento de materiais e componentes Produ o Distribui o Recupera o e deposi o final Figura 8 1 Rela o entre as estrat gias de ecodesign e as fases do ciclo de vida de um produto Fonte adaptado de Brezet e van Hemel 1997 J J Manual de Ecodesign InEDIC Innovation and Cap tulo 8 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry 8 2 Estrat gias de ecodesign no setor cer mico 8 2 1 Estrat gia Desenvolver novos conceitos A primeira estrat gia simbolizada pelo s mbolo uma vez que se apresenta como a estrat gia mais inovadora e que pode levar descoberta de formas alternativas de atender s necessidades dos utilizadores Nesse sentido n o associada a nenhuma fase espec fica do ciclo de vida uma vez que questiona o produto como um todo e tamb m a sua fun o
175. ojetos podem e devem ser planeados com alguma precis o Para apoiar o desenvolvimento de um projeto de ecodesign o manual InEDIC apresenta uma abordagem em 8 passos suportados por 13 cap tulos te ricos 15 ferramentas e 2 bases de dados A descri o de cada passo est organizada em i objetivos ii principais atividades iii recursos cap tulos te ricos e ferramentas e iv resultados Apesar de parecer simples existe um longo caminho a percorrer desde a decis o de implementar o ecodesign at ao produto final necess rio escolher um produto adequado avaliar o seu desempenho atual identificar melhorias potenciais definir medidas para implementar essas melhorias e por ltimo mas n o menos importante colocar em pr tica as solu es propostas Este processo envolve um certo n mero de fun es de diferentes departamentos ou reas As empresas que decidem implementar o ecodesign podem come ar por componentes dos seus produtos e gradualmente estender o projeto ao completo redesign de produtos ou servi os podendo mesmo vir a criar novas solu es de neg cio A dura o de um projeto de ecodesign vari vel dependendo do seu alcance e da complexidade do produto Normalmente pode levar entre tr s meses a um ano mas recomenda se que no in cio seja o mais curto poss vel de modo a que a equipa e a empresa n o percam a motiva o Innovation and Capitulo 2 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ce
176. omendado Recomendado para c lculo ACV d d Iso N o recomendado devido R aT EN N o Sim ao risco de redund ncias 14040 ISO 14044 e inconsist ncias Normas e orienta es V rias ISO IEC SAE AS NZS etc Nenhuma ACV ISO 14040 44 Para v rios elementos consultar documentos das Na es Unidas e da OCDE Little and Mirrlees 1969 Aplica o em gest o do ciclo de vida Principalmente na tomada de decis o interna a n vel de organiza es privadas e da cadeia de fornecimento Principalmente na tomada de decis o interna de produtores ou utilizadores de um produto mas tamb m para a comunica o externa semelhan a da ACV Principalmente como instrumento interno de organiza es p blicas e gt i Innovation and Cap tulo 7 EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry 7 2 5 An lise custo benef cio A an lise custo benef cio um processo que envolve de forma expl cita ou impl cita a pondera o dos custos esperados totais e dos benef cios esperados totais de uma ou mais a es de forma a escolher a op o melhor ou mais proveitosa Este tipo de an lise usado tipicamente para avaliar a atratividade de uma dada interven o Analisa a rela o custo benef cio de diferentes alternativas para se perceber se os benef cios ultrapassam os custos O objetivo determinar a efici ncia de uma interven o relativamente ao status qu
177. omo o objetivo de ecodesign reduzir o impacte ambiental dos produtos e servi os a avalia o econ mica centrar se nos custos no ciclo de vida do produto que podem mudar devido s interven es ou medidas de ecodesign Ao trabalhar em ecodesign os designers tentam reduzir os impactes ambientais durante todo o ciclo de vida do produto Isto significa que inevitavelmente em termos econ micos se deve abordar o ciclo de vida do produto tamb m A designa o utilizada para esta avalia o custos do ciclo de vida CCV Recentemente v rias abordagens t m sido desenvolvidas para avaliar os aspetos econ micos dos produtos com perfil ambiental melhorado Este cap tulo come a por analisar os m todos atualmente dispon veis para o efeito e a sua interdepend ncia Em seguida apresenta uma metodologia simples para avaliar a viabilidade econ mica de um produto que foi alvo de ecodesign Innovation and Cap tulo 7 EcoDesign in the An lise econ mica Ceramic Industry 7 2 Tipos de avalia o econ mica Custos do ciclo de vida e an lise custo benef cio 7 2 1 Custos do ciclo de vida Existem diversos m todos de avalia o econ mica considerando todo o ciclo de vida Outros custos externos Outros custos externos a internalizar Custos internos Estudo CCV convencional Avalia o dos custos internos geralmente sem considerar o fim de vida Custos Ambientais do Ciclo de Vida Avalia o adicion
178. ool for product development and design Journal of Sustainable Product Design 2 52 57 1997 MARTIN R The Design of Business Why Design Thinking is the Next Competitive Advantage Harvard Business Press 2009 RATHENAU INSTITUTE A Vision On Producer Responsibility And Ecodesign Innovation The Hague April 1996 Cap tulo 5 An lise do mercado AAKER D A Strategic Market Management March 2007 KRESS G J WEBB T SNYDER J WESTPORT CT Forecasting and Market Analysis Techniques A Practical Approach Quorum Books 1994 PORTER M Competitive Strategy Techniques for Analyzing Industries and Competitors 1980 Cap tulo 6 An lise ambiental 2009 607 CE Decis o da Comiss o de 9 de Julho de 2009 que estabelece os crit rios ecol gicos para a atribui o do r tulo ecol gico comunit rio a revestimentos duros ALMEIDA M VAZ S BAIO DIAS A Impactes Ambientais e Com rcio de Emiss es Ind stria Cer mica Um caso de estudo ed APICER Associa o Portuguesa da Ind stria Cer mica Coimbra 2004 ALMEIDA M I DIAS A C ARROJA L M DIAS A Life cycle assessment cradle to gate of a Portuguese brick in Bragan a L Pinheiro M Mateus R et al Eds Portugal SB10 Sustainable Building Affordable to All Low Cost Sustainable Solutions pp 477 482 2010 BAUMANN H TILLMAN The Hitch Hiker s guide to LCA An orientation in life cycle assessment methodology and application Stu
179. orque se pensa que est o certas Muitas vezes somente a nossa mentalidade que n o nos permite pensar de uma maneira nova e original como se pode verificar na resolu o do puzzle dos nove pontos figura 10 2 Consegue ir al m dos limites e ligar todos os pontos da figura 10 2 desenhando quatro linhas rectas sem levantar o l pis do papel Figura 10 2 Puzzle dos nove pontos Ver a resolu o do puzzle no fim do cap tulo Por vezes a ideia mais improv vel e engra ada para a solu o gera os melhores resultados n o se deve eliminar a ideia antes de a desenvolver Para usar o chamado pensamento Einstein para resolver problemas podemos utilizar algumas ferramentas adicionais Einstein n o precisaria delas mas n s ainda precisamos de alguma orienta o 10 3 Pensamento lateral Existem duas abordagens para o pensamento criativo o pensamento programado e o pensamento lateral O pensamento programado assenta nas formas l gicas e estruturadas de criar novos produtos ou servi os O pensamento lateral um conceito desenvolvido e popularizado por Edward de Bono que defende o uso de t cnicas como os est mulos aleat rios e o brainstorming Innovation and Cap tulo 10 8 EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry 10 3 1 Est mulos aleat rios Sele o aleat ria de substantivos Use qualquer substantivo selecionado aleatoriamente para encontrar uma solu o Pergunte aos seus amigos ou colega
180. os este um fator importante a ter em considera o Outro exemplo o de fachadas ventiladas um m todo de constru o de revestimento externo que utiliza v rios elementos entre os quais elementos cer micos que desempenham um papel vital formando a c mara de ar ventilada que permite o movimento ascendente do ar melhorando assim o desempenho energ tico do edif cio Crit rio 5 2 Reduzir o consumo indireto de gua Lou as sanit rias podem ser concebidas de modo a que reduzam o consumo de gua ou at a que reciclem guas de lavagem Crit rio 5 3 Reduzir o impacte ambiental da limpeza e lavagem A superf cie o material e a forma de um produto cer mico podem ter um impacte direto no processo de limpeza Se um produto f cil de limpar ou lavar o consumo de gua e de produtos de limpeza reduzido e mais higi nico para o contato com os alimentos se este for o caso Por exemplo azulejos porosos com superf cies irregulares s o mais dif ceis de limpar especialmente no exterior Canecas com pegas ocas ou utens lios em geral com formas complexas e curvas s o igualmente mais dif ceis de lavar Innovation and Cap tulo 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry 8 2 7 Estrat gia 6 Aumentar a durabilidade dos produtos O objetivo desta estrat gia aumentar a vida til t cnica e est tica do produto de modo a que este seja utilizado o maior tempo poss vel Os produtos cer mic
181. os servi os ou mesmo modelos de neg cios A ISO 26000 prop e que uma organiza o pode reconhecer e gerir a sua responsabilidade social de uma forma eficaz ao considerar sete temas fundamentais Governa o organizacional Direitos humanos Pr ticas laborais Ambiente Pr ticas operacionais justas Quest es relativas ao consumidor e Desenvolvimento e envolvimento da comunidade Innovation and Cap tulo 13 os EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry De acordo com a norma estes temas centrais incluem os impactes econ micos ambientais e sociais mais prov veis que devem ser tratados pelas organiza es Uma abordagem poss vel para considerar todos os crit rios relevantes no design para a sustentabilidade usar essa mesma categoriza o figura 13 1 Abordagem hol stica Desenvolvimento e envolvimento da comunidade Direitos humanos Governa o ORGANIZA O Pr ticas laborais Quest es relativas ao consumidor organizacional Pr ticas operacionais justas Ambiente Interdepend ncia Figura 13 1 Os sete temas fundamentais da responsabilidade social de acordo com a ISO 26000 A figura indica que todos os temas devem ser considerados abordagem hol stica e que que s o interdependentes No entanto o primeiro governa o organizacional n o ser usado como uma abordagem de desi
182. os do produto pre o e local servi os etc A promo o pode incluir diferentes atividades por exemplo educar o consumidor promovendo o consumo respons vel apelando aos consumidores para os seus pr prios interesses organizando exposi es semin rios e confer ncias ou proporcionando o melhor desempenho do produto e a garantia de qualidade muito importante estabelecer a credibilidade do produto e da empresa usando reivindica es compreens veis e verific veis considerando se a certifica o de terceiros ou considerando o impacte ambiental dos m todos de comercializa o 12 2 Ferramentas de comunica o 12 2 1 Introdu o defini o e import ncia Um produto alvo de ecodesign pode ter um selo independente de mais valia ambiental que ir elevar o n vel de reconhecimento dos consumidores As melhorias ambientais alcan adas com um produto ou servi o podem ser comunicadas aos clientes s empresas da cadeia de abastecimento ou a outras partes interessadas atrav s de diferentes ferramentas de comunica o ou mecanismos de ecomarketing Uma ferramenta de green marketing o r tulo ambiental uma maneira de marcar os produtos que s o mais ecol gicos e portanto ajudar os consumidores a tomar as suas decis es Os sistemas de rotulagem ecol gica podem ser volunt rios ou obrigat rios podem respeitar apenas a um atributo ou apresentar informa es de seguran a etc A ISO classificou os r tulos ambi
183. os potenciais impactes ambientais do produto durante todo o seu ciclo de vida do ber o at ao t mulo A abordagem do pensamento do ciclo de vida significa considerar todos os aspetos ambientais de um produto em todas as fases do seu ciclo de vida Melhorias dirigidas para uma fase espec fica do ciclo de vida podem afetar negativamente os impactes ambientais noutras fases do ciclo de vida do produto ISO 2008 A Avalia o do Ciclo de Vida ACV o nico m todo normalizado para a abordagem do ciclo de vida ambiental quantificada atrav s das normas ISO 14040 e ISO 14044 Quanto maior o grau de detalhe da informa o necess ria mais completa dever ser a an lise ambiental aplicada Assim os m todos de an lise ambiental variam na sua complexidade requisitos de qualidade dos dados e necessidades de tempo e dinheiro Na figura 6 3 s o representados diferentes m todos de acordo com o seu grau de complexidade a Ferramentas informaticas de ACV Quantitativo Ecoindicator 99 Matriz MET Qualitativo Complexidade informa o necess ria tempo recursos financeiros Figura 6 3 Complexidade de diferentes m todos de an lise ambiental A an lise ambiental quantitativa normalmente realizada quando necess rio muito detalhe na avalia o ou no estabelecimento de prioridades ambientais Al m disso usada quando os benef cios ambientais de um produto rec m desenvolvido precisam
184. os produtos seguran a e qualidade Controlo e verifica o do processo de ecodesign e do produto Controlo do produto e par metros do processo Pesquisa de composi es para o produto Pesquisa de materiais mais eco eficientes Integra o de crit rios ambientais nas compras Contacto com os fornecedores An lises de mercado e de tend ncias An lise da perce o e prefer ncias dos consumidores incluindo as relacionadas com o perfil ambiental do produto Marketing do produto alvo de ecodesign Comunica o acerca do perfil ambiental do produto Contacto com clientes recolhendo as suas perce es e necessidades acerca de produtos eco eficientes e de informa o ambiental Comunica o acerca do perfil ambiental do produto Transporte eco eficiente do produto final Identifica o das necessidades de forma o e compet ncias em mat ria de ambiente e de ecodesign Organiza o dos programas de forma o da empresa de modo a responder a essas necessidades Comunica o interna acerca do projeto de ecodesign e dos seus resultados Innovation and Cap tulo 2 m EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 2 3 Investiga o dos fatores de motiva o para o ecodesign importante investigar as raz es por detr s do projeto de ecodesign Estes fatores definem os objetivos de neg cio e o n vel de ambi
185. os s o produtos dur veis no entanto atrav s do design ainda podem ser melhorados Embora esta estrat gia possa parecer desinteressante para as empresas pode ser competitiva para determinados tipos de produtos e segmentos de mercado onde a qualidade e alta durabilidade s o um argumento de venda forte Crit rio 6 1 Reduzir o desgaste e qualquer outra perda de propriedade O design deve prestar aten o para minimiza o do desgaste dos produtos poss vel aumentar a vida til do produto considerando o uso de materiais e estruturas mais resistentes Os produtos cer micos s o muito resistentes ao desgaste mas no caso de produtos complexos os designers devem estar cientes do tempo de vida t cnico dos outros materiais utilizados para que a vida til t cnica do produto como um todo n o seja reduzida O fabricante deve fornecer informa es sobre o uso mais adequado para o produto de forma a que as suas propriedades se conservem durante o maior espa o de tempo poss vel Crit rio 6 2 Facilitar a substitui o de pe as cer micas Por vezes dif cil garantir a homogeneidade dos produtos cer micos e portanto se uma pe a se quebrar todo o conjunto precisa de ser substitu do originando um aumento do consumo de recursos e de gera o de res duos Os designers podem superar esse problema ou escolhendo uma cor muito est vel ou aproveitando a heterogeneidade de cores como um valor est tico por exemplo Crit rio 6
186. overnment Printing Office 1996 online Accessed on 11 2 2011 lt http www wbdg org ccb NIST hdbk 135 pdf gt HUNKELER D LICHTENVORT K REBITZER G Environmental life cycle costing Pensacola FL SETAC CRC press ISBN 978 1 880611 83 8 2008 KIRKPATRICK N Life cycle assessment LCA decision support tool or intellectual past time In DHIR R K LIMBACHIYA M C DYER T D Eds Recycling and reuse of glass cullet London Thomas Telford 2001 p 249 253 KORPI E ALA RISKU T Life Cycle Costing A Review of Published Case Studies Managerial Auditing Journal 23 3 p 240 61 2008 LIPPIAT B C BEES 3 0 Building for Environmental and Economic Sustainability Technical Manual and User Guide The BEES Building for Environmental and Economic Sustainability version 3 0 software implements a rational systematic technique for selecting environmentally friendly cost effective building products online NIST October 2002 Accessed on 11 2 2011 lt https www usgbc org Docs LEED_tsac VSI_BEES pdf gt EC Methodology for the free allocation of emission allowances in the EU ETS post 2012 Sector report for the ceramics industry online Accessed on 11 2 2011 http ec europa eu environment climat emission pdf bm Bmstudy 20Ceramics pdf NORRIS G A 2001 Integrating life cycle cost analysis and LCA The International Journal of Life Cycle Assessment 6 2 118 120 PETERSEN A K SOLBERG B Substitut
187. para a sustentabilidade Eme z Cap Ferr Defini o das especifica es do produto 2 BD s Realiza o do prototipo InEDIC Ferramentas Actividades Passo 6 Produ o e lan amento no mercado Identifica o dos factores de motiva o para E Produ o Cap Ferr o 8 i a 2 Question rio de sele o do produto e do B Promo o interna do produto 2 A i potencial de ecodesign E Lan amento no mercado 12 3 Brief 4 An lise do mercado Passo 7 Avalia o do produto e do projeto 5 Ficha de entradas e sa das ambientais 6 Matriz MET Cap Ferr 7 Avalia o do perfil econ mico 8 s Avalia o do projeto de 2 14 8 Ficha de an lise do produto S ntese ecodesign 9 Checklists de ecodesign para a cer mica Avalia o do produto final 10 Brainstorming Relat rio 1 Avalia o da viabilidade econ mica do ecodesign 12 Matriz de avalia o das op es de melhoria 13 Caixa morfol gica Passo 8 Atividades de seguimento 14 Question rio de avalia o do ecodesign 15 Checklist de sistemas de gest o ambiental Integra o do ecodesign nos Cap Ferr e ecodesign 8 processos e sistemas de gest o 2 15 InEDIC Base de dados de materials 5 da empresa 4 InEDIC Base de dados de tecnologias e Do eco re design eco inova o Il e design para a sustentabilidade 13 lt design p bilidad Figura 2 1 Rela o entre os 8 passos do projeto de ecodesign e os cap tulos e ferrame
188. pelo marketing trabalham juntos para o efeito As ferramentas que normalmente s o utilizadas nesta etapa incluem Ferramentas de software e modela o Base de dados de materiais e tecnologias v as desenvolvidas no projeto InEDIC Outras ferramentas de otimiza o da produ o e restantes processos Nesta fase de especifica o do produto o n vel de detalhe alcan ado deve permitir a produ o do s prot tipo s do produto e deve fornecer informa o para a introdu o do produto no mercado A especifica o final uma tomada de decis o multi crit rios considerando as condi es da empresa os processos de produ o existentes e as estrat gias de neg cio bem como os recursos dispon veis Isto inclui a elabora o de documentos que descrevem aspetos t cnicos do produto caracter sticas ergon micas e de funcionalidade requeridas pelos clientes assim como os aspetos econ micos da produ o e o marketing do produto Aspetos a serem considerados na especifica o do produto Aspetos t cnicos A descri o t cnica do design do produto deve fornecer uma defini o detalhada de todos os componentes do produto e processos tecnol gicos necess rios para a sua fabrica o Como requisito m nimo isto inclui Defini o da forma do produto e todos os seus componentes Dimens es exactas incluindo toler ncias Propriedades da superf cie Sele o de materiais com refer ncia aos c
189. pensamento do ciclo de vida Todos os produtos causam impactes ambientas durante todas as fases do seu ciclo de vida por exemplo extra o de recursos obten o de mat rias primas produ o distribui o uso ou aplica o reutiliza o e tratamento em fim de vida incluindo a deposi o final ISO 2008 Os aspetos ambientais s o os elementos das atividades produtos e servi os de uma organiza o que podem interagir com o ambiente NP EN ISO 14001 2004 Distinguem se Aspetos ambientais diretos aspetos relativos atividade de uma organiza o sobre os quais esta det m o controlo Aspetos ambientais indiretos aspetos relativos atividade da organiza o que n o podem ser totalmente controlados por esta Os impactes ambientais s o os efeitos resultantes dos aspetos ambientais ou seja s o as altera es no ambiente adversas ou ben ficas que resultam total ou parcialmente dos aspetos ambientais NP EN ISO 14001 2004 Os impactes podem classificar se de ligeiros a significativos podem ser de curto ou longo prazo e podem ocorrer a n vel global regional ou local ISO 2008 Os requisitos das normas de produto podem ter uma influ ncia nos impactes ambientais dos produtos ISO 2008 A identifica o quantifica o e previs o dos impactes ambientais durante o ciclo de vida de um produto ou servi o um processo complexo Para identificar e compreender os seus aspetos ambientais as organiza es
190. po de vida do produto orientados para o utilizador ou do consumidor atrav s de servi os como por produto exemplo actualiza o repara o manuten o garantias esquemas de financiamento fornecimento de consum veis etc Aconselhamento e consultoria relativamente optimiza o do uso do produto Integra o vertical estrat gias de fornecimento modificadas em que os clientes retalhistas e ou consumidores se envolvem directamente no processo de produ o Categoria B O produto propriedade do Leasing O fornecedor mant m a Servi os orientados fornecedor do servi o que propriedade do produto e para a utiliza o vende fun es em vez de normalmente respons vel pela sua produtos atrav s da manuten o e repara o O cliente modifica o dos sistemas de efectua um pagamento regular e distribui o e pagamento normalmente tem acesso individual e ilimitado ao produto que adquire em leasing Aluguer ou sharing nestes casos o utilizador n o tem acesso exclusivo ao produto que usado por clientes sucessivos Pooling modelo semelhante ao sharing mas em que v rios utilizadores utilizam o produto em simult neo por exemplo v rios colegas de trabalho partilham um carro e deslocam se juntos sem que o carro seja propriedade de nenhum deles Categoria C Neste caso n o existe um Gest o de atividades O fornecedor de Servi os orientados produto pr determinado o
191. que acrescem os custos n o monet rios que correspondem aos resultados da avalia o ambiental do ciclo de vida ACV Na base de qualquer uma destas avalia es custos ambientais do ciclo de vida e ACV encontra se o sistema de produto definido de acordo com as normas ISO 14040 e ISO 14044 Neste caso a perspetiva a de um ou mais atores de mercado sobretudo fabricantes Se relevante os custos ambientais do ciclo de vida incluem taxas e subs dios O estudo de custos ambientais do ciclo de vida assenta num modelo em estado estacion rio ou regime permanente tal como a ACV deve sempre ser complementado por uma ACV considerando a mesma fronteira do sistema e a mesma unidade funcional uma vez que se baseia no mesmo sistema de produto A nova metodologia proporciona uma adequada combina o do desempenho ambiental e econ mico de um produto o que pode auxiliar a orientar o desenvolvimento tecnol gico e as decis es de gest o de forma mais racional identificando situa es win win e optimizando compromissos entre o ponto de vista ambiental e o de neg cio O mbito geral do estudo de custos ambientais do ciclo de vida est definido num quadro conceptual apresentado na figura 7 2 Os custos ambientais do ciclo de vida baseiam se no ciclo de vida do produto distinguindo 5 fases que podem ser mais detalhadas se necess rio extra o e processamento de mat rias primas investiga o e desenvolvimento produ o de materiais e
192. r uma separa o r pida dos materiais 8 3 Trade offs Compromissos entre crit rios Quando os princ pios e crit rios ambientais apresentadas neste cap tulo s o tomados em considera o no processo de design do produto podem surgir conflitos ambientais econ micos e t cnicos e levantam se dificuldades na avalia o dos problemas na pr tica Esta quest o representa um verdadeiro desafio nos projetos de ecodesign Pode por exemplo haver um conflito econ mico entre o desenvolvimento de produtos mais dur veis e a estrat gia comercial da empresa ou um conflito ambiental quando se desenvolve um revestimento extra fino que reduz materiais mas que requer novos aditivos na composi o Ser que a poupan a de mat rias primas supera o impacte ambiental devido a tais aditivos Antes da implementa o as medidas de ecodesign devem ser avaliados aos n veis ambiental econ mico e t cnico e ter o de ser feitos compromissos tendo em mente a estrat gia da empresa e os fatores de motiva o para o ecodesign Muitas vezes poss vel realizar sem grandes custos estimativas aproximadas no que diz respeito aos fluxos de energia e materiais fornecendo informa es suficientes para se encontrar o ponto timo do ponto de vista ambiental no entanto para uma avalia o rigorosa ter de se efetuar uma avalia o quantitativa do ciclo de vida ver cap tulo 6 An lise ambiental O objetivo entretanto n o deve ser encontrar
193. ra que o ecodesign seja operacional a equipa dever ser pequena eficiente e bem organizada e as fun es mais relevantes a serem envolvidas s o o design a produ o e a gest o ambiental Em determinados marcos e atividades do desenvolvimento do projeto dever intervir um grupo de suporte multidisciplinar Este grupo dever ser composto por todos os especialistas necess rios para o projeto e poder incluir apenas pessoal interno ou tamb m especialistas externos Os representantes da Gest o das diferentes reas dever o ser envolvidos no projeto para assegurarem que uma vez aprovadas pela Gest o de topo as decis es s o implementadas A Gest o de topo participa quando as decis es mais importantes s o tomadas e as op es estrat gicas s o discutidas Innovation and Cap tulo 2 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry Grupo de suporte e Gest o de topo amuodns ap odnis Figura 2 2 Recursos humanos para implementa o do projeto de ecodesign na empresa Gest o de topo a equipa de projeto de ecodesign e o grupo de suporte do projeto Normalmente o grupo de suporte envolve os departamentos ou as fun es apresentados no quadro 2 1 Quadro 2 1 Composi o t pica do grupo de suporte do projeto Departmento ou Envolvimento e fun o no projeto de ecodesign exemplos Eco vi ung proj gn plos Contribui o nos aspetos relacionados com os regulamentos aplic veis a
194. ramic Indu r Passo Planeamento do projeto de ecodesign Obten o do compromisso Cap Ferr da gest o de topo para o projeto Defini o da equipa de projeto 2 Investiga o dos fatores de motiva o 3 3 Sele o do produto alvo 4 Defini o do brief lI Estabelecimento do plano de ecodesign idades Activi co Design TEPS Passo 2 An lise do produto Defini o da unidade funcional Ea pen An lise de mercado 2 3 3 An lise ambiental 5 4 z An lise econ mica 6 5 e An lise dos requisitos legais f 7 Ecobenchmarking 9 6 Revis o do brief 12 8 Passo 3 Defini o das estrat gias de ecodesign An lise das estrat gias Cap Ferr 3 de ecodesign 2 9 InEDIC Cap tulos 2 Sele o das estrat gias mais 8 10 E adequadas para implementa o 10 lI m no produto 12 Introdu o 2 Projecto de ecodesign passo a passo z 3 Fatores de motiva o Passo 4 Desenvolvimento de novos conceitos 4 Inova o 5 An lise do mercado 4 Desenvolvimento de conceitos Cap Ferr 6 An lise ambiental o deproduto 2 45 7 An lise econ mica An lise e avalia o detalhadas 10 6 II Di Estra aasi es 2 do conceito de produto 12 13 iai Ro Segn Defini o do conceito final E 9 Ecobenchmarking do produto BD s 10 Pensamento criativo 1 Sistemas de gest o ambiental e ecodesign Passo 5 Detalhe do produto 12 Green marketing e comunica o 13 Design
195. ress o adesivos etc uma vez que al m dos impactes sobre a sa de humana e no ambiente a sua presen a cria dificuldades reciclagem da embalagem em fim de vida Crit rio 4 5 Utilizar materiais recicl veis na embalagem O uso de materiais recicl veis nas embalagens uma estrat gia complementar ao sistema de embalagens reutiliz veis e ao uso de materiais reciclados Crit rio 4 6 Utilizar materiais reciclados na embalagem Devem ser usados materiais reciclados com uma boa rela o qualidade pre o A utiliza o de materiais reciclados nas embalagens ir reduzir o impacte ambiental do produto uma vez que economiza recursos naturais Crit rio 4 7 Utilizar materiais biodegrad veis na embalagem Para al m da escolha de materiais recicl veis deve privilegiar se a utiliza o de materiais biodegrad veis na embalagem Por exemplo cart o n o revestido e com impress o m nima biodegrad vel Crit rio 4 8 Otimizar o transporte de produtos A dimens o do produto embalado deve ser otimizada para transporte Por exemplo a fim de otimizar o espa o na palete durante o transporte dos produtos o dimensionamento do produto incluindo a embalagem deve ser feito de acordo com a palete standard Crit rio 4 9 Utilizar embalagem standard A diversidade de formatos de embalagem geram desperd cios e problemas de espa o e invent rio para os produtores de embalagem e para os fabricantes de cer mica Se a embalagem st
196. reza onde os sistemas naturais e as estruturas podem servir como fontes de inspira o para solu es t cnicas em ecodesign quadro 10 5 e figura 10 12 Quadro 10 5 Fontes de inspira o para solu es t cnicas Fontes de inspira o Aplica es As aranhas produzem seda forte e resistente sem usar calor alta press o ou subst ncias qu micas t xicas Fios de p ra quedas cabos de suspens o para pontes estruturas vestu rio de prote o etc Figura 10 12 Superf cies auto lav veis utilizando as caracter sticas de uma flor de Lotus 10 4 7 Pesquisa centrada no utilizador 3 Biomimicry uma ci ncia que estuda os modelos da natureza e imita ou inspirado estes designs e processos para resolver os problemas humanos www biomimicry net Manual de Ecodesign InEDIC P g 108 Innovation and Cap tulo 10 R EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry Compreender as percep es pensamentos e a es dos utilizadores s o um dos principais objetivos dos estudos de observa o utilizados no design centrado no utilizador Figura 10 13 Figura 10 13 Grava o de v deo das atividades di rias Esta t cnica consiste na grava o v deo das atividades realizadas dentro de um determinado contexto e tamb m pode ser realizada em laborat rios especializados para o estudo da usabilidade ou em situa es reais como por exemplo em casa ou no local de trabalho de potenciais utilizadore
197. rit rios ambientais avaliados Sele o de t cnicas de produ o com refer ncia aos crit rios ambientais avaliados Innovation and Cap tulo 2 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry Crit rios ambientais Planos de teste do produto Descri o da produ o do s prot tipo s Procedimento de teste e avalia o do s prot tipo s Normas Documenta o t cnica adicional Aspetos de qualidade e seguran a Estas caracter sticas s o vitais para a prefer ncia do cliente e para a aceita o do produto no mercado Os designers devem portanto estar cientes da necessidade de incorporar todas as medidas relevantes A defini o dos aspetos de qualidade e seguran a geralmente inclui Identifica o e avalia o de riscos nas etapas iniciais Identifica o de requisitos legais aplic veis para assegurar a qualidade e a seguran a do produto Descri o das medidas aplic veis para garantir a qualidade do produto Descri o das medidas aplic veis para garantir a seguran a do produto Declara o da fiabilidade do produto Informa o sobre os testes a efetuar ao produto Requisitos do consumidor A seguran a envolve a examina o formal dos materiais componentes configura es embalagem e rotulagem instru es e advert ncias para identificar avaliar e controlar os potenciais riscos do produto Os crit rios de
198. rojeto 2 2 5 Defini o do brief No in cio do projeto a equipa de projeto e a Gest o de topo devem definir um brief que abranja a vis o estrat gica da empresa e objetivos espec ficos para o novo produto Um brief tem as seguintes caracter sticas um instrumento de planeamento do projeto um documento escrito que consiste num conjunto de ideias que permitem que a equipa entenda e implemente os objetivos do projeto Engloba uma breve descri o do projeto os utilizadores tipo e as suas necessidades Pode incluir requisitos e restri es a n vel t cnico financeiro e legal se forem conhecidos desde o in cio E muito importante um documento aberto que pode ser alterado ao longo do processo de design Um brief claro e bem preparado contribui para o sucesso do projeto reduzindo as possibilidades de os resultados n o irem ao encontro dos objetivos e necessidades de neg cio Innovation and Cap tulo 2 EcoDesign in the Projeto de ecodesign passo a passo Ceramic Industry 2 2 6 Estabelecimento do plano de ecodesign Recomenda se que a equipa de projeto estabele a um plano para o projeto de ecodesign validado pela Gest o de topo Apresenta se aqui um exemplo seguindo os 8 passos do projeto conforme proposto neste manual o plano deve incluir a lista das atividades principais por passo as pessoas respons veis os recursos necess rios e os prazos de implementa o Deve ser tamb m re
199. ros exclu dos s o os que est o relacionados com os equipamentos industriais o processo de reciclagem dos res duos e os impactes gerados por entradas que contribuem para menos de 1 do peso total do ladrilho Figura 6 5 Sistema analisado numa ACV de ladrilhos cer micos Quadro 6 2 Categorias de impacte avaliadas Categoria de impacte Unidade M todo Deple o de recursos abi ticos ADP kg Sb eq CML 2001 Potencial de acidifica o AP kg SO eq CML 2001 Potencial de eutrofiza o EP kg fosfato eq CML 2001 Potencial de aquecimento global GWP 100 anos kg CO eq CML 2001 Potencial de destrui o da camada de ozono ODP kg R 11 eq CML 2001 estado estacion rio Potencial de forma o de ozono fotoqu mico kg eteno eq CML 2001 POCP Necessidades de energia primaria de fontes MJ CML 2001 renov veis e n o renov veis gua kg CML 2001 Como exemplo a figura 6 6 apresenta a contribui o das fases do ciclo de vida para cada categoria de impacte em percentagem Innovation and Cap tulo 6 8 EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry Ladrilho de porcelana 100 80 60 40 20 0 EP GWP 100 ODP POPC Primary Water energy E E E a A Extra o e produ o B Transporte C Instala o e uso D Fim de vida Figura 6 6 Contribui o percentual das fases do ciclo d
200. rrer a marketing justo transparente e til promover o consumo sustent vel e desenvolver produtos e servi os de acesso a todos que sejam seguros e incluam quando necess rio as pessoas vulner veis e desfavorecidas Como pode o design de produtos e servi os proteger os consumidores Este naturalmente um campo onde o design desempenha um papel central Algumas considera es incluem Minimizar riscos de sa de e seguran a no design de produtos Identificar os grupos de utilizadores prov veis a utiliza o prevista e a m utiliza o razoavelmente previs vel do produto ou servi o bem como os riscos decorrentes de todas as etapas e condi es de uso do produto ou servi o Estimar e avaliar o risco para cada utilizador ou grupo identificado Reduzir o risco atrav s de i design inerentemente seguro ii dispositivos de prote o e iii informa es aos utilizadores Contribuir para o consumo sustent vel oferecendo aos consumidores produtos e servi os social e ambientalmente ben ficos considerando o ciclo de vida completo Este o cerne do projeto InEDIC como um todo Ver tamb m a sec o 13 3 Sistemas produto servi o Desenvolvimento e envolvimento da comunidade As organiza es relacionam se com as comunidades onde atuam devem reconhecer o seu valor e podem ajudar a promover n veis mais elevados de bem estar dessas comunidades As caracter sticas hist ricas e culturais tornam cada comuni
201. s 10 4 8 Simula o Uma das melhores maneiras de mudar a nossa forma de compreender a realidade est em olhar para ela de um ponto de vista diferente Figura 10 14 Homem no loop de simula o do espa o exterior Esta t cnica consiste em simular uma situa o em particular Figura 10 14 ou uma hist ria criando a oportunidade de nos relacionarmos e interagirmos diretamente com o problema ou com uma ideia learning by experience Innovation and Cap tulo 10 8 EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry 10 5 Puzzle dos nove pontos A figura 10 15 mostra a resolu o do Puzzle dos nove pontos Figura 10 15 Resolu o do puzzle 10 5 1 Li es a retirar do quebra cabe as 1 Olhar para al m da atual defini o do problema Analisar a defini o para descobrir o que permitido e o que n o Existem regras reais para o problema existem apenas perce es e n o regras f sicas Procurar outras defini es dos problemas N o aceitar defini es dos problemas apresentados por outras pessoas Estas podem estar erradas ou ser tendenciosas Se a defini o do problema est errada nenhuma solu o ir resolver o problema real 2 Investigar os limites Quais s o os limites que enquadram a solu o S o os limites resultado da sua perce o ou a realidade Quais s o as possibilidades de ultrapassar os limites Quais s o os
202. s mais lineares facilitam a produ o em larga escala com menos perdas e por conseguinte menos materiais desperdi ados Crit rio 2 2 Recursos em cascata A utiliza o de recursos em cascata ou seja a explora o sequencial de recursos durante a sua utiliza o uma forma de melhorar a efici ncia do uso de mat rias primas Isto significa que a equipa de projeto deve considerar tais aplica es sequenciais na concep o do produto inicial Este m todo aumenta a vida til de um recurso atrav s da sua utiliza o repetida Exemplo Na cascata do papel para embalagem certos aditivos e tintas impedem a reutiliza o subsequente das fibras em produtos de qualidade superior Crit rio 2 3 Qualidade adequada das mat rias primas A qualidade das mat rias primas deve ser adequada sua fun o no sistema produto N o devem ser utilizados materiais puros ou de alta qualidade em produtos com requisitos de qualidade inferior Innovation and Cap tulo 8 ee EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry Exemplo A pureza ou a uniformidade da cor da pasta na produ o de tijolos n o uma carater stica muito importante por isso pode ser usada uma pasta com menor qualidade visual guardando a pasta de qualidade superior para produtos com maior grau de exig ncia Esta estrat gia j est otimizada no subsetor da cer mica estrutural Crit rio 2 4 Otimizar o uso de vidrados e materiais decorativos
203. s por exemplo 3 4 Fatores externos Estes fatores n o dependem da empresa mas antes das partes interessadas externas como os consumidores governos ambiente etc 3 4 1 Benef cios ambientais Qualquer produto causa diferentes tipos de aspetos e impactes ambientais durante o seu ciclo de vida O potencial de melhoria ambiental do produto deve ser analisado e dever ser ele pr prio um fator motivador para a ado o do ecodesign 3 4 2 Pol ticas governamentais legisla o e normas ambientais Nos ltimos anos t m sido desenvolvidos na Uni o Europeia regulamentos e legisla o orientados para o produto As estrat gias de ecodesign e constru o sustent vel s o vitais no campo de a o das pol ticas ambientais Europeias Isto est patente no processo de revis o da Estrat gia Europeia para o Desenvolvimento Sustent vel Esta estrat gia que foi aprovada em julho de 2009 estabelece o Consumo e Produ o Sustent veis como um dos dom nios de a o priorit rios A Diretiva de Ecodesign 2009 125 CE de 21 de Outubro de 2009 procura atingir um elevado n vel de prote o do ambiente mediante a redu o do potencial de impacte ambiental dos produtos relacionados com energia Al m disso alguns materiais cer micos por exemplo tijolos ladrilhos telhas s o abrangidos pela Diretiva 89 106 CEE do Conselho respeitante a materiais de constru o que salienta que os aspetos ambientais s o um dos requisitos essencia
204. s ambientais s o ustria Dinamarca Finl ndia Alemanha Holanda Su cia e Reino Unido Por os obst culos encontrados ao n vel da implementa o do Green Procurement a perce o poss vel de que os produtos ecol gicos podem ser mais caros falta de conhecimento das bases de recrutamento falta de apoio ao n vel da gest o e ao n vel pol tico falta de ferramentas e informa es e pouca forma o tanto por compradores como por vendedores referente ao conhecimento e uso de r tulos ecol gicos bem como estimula o de ferramentas de an lise tais como avalia o do ciclo de vida Por grupo de produtos em causa analisar o impacte ambiental de diferentes grupos de produtos concluindo que 10 grupos de produtos s o os melhores para o Green marketing entre os quais est o aqueles relacionados com o setor da constru o A perspectiva da Comiss o Europeia criar um banco de dados que re ne todas as informa es obtidas para dar solu es pr ticas e esclarecer que pode ser implementado em qualquer momento e sem obst culos mantendo a conformidade com as directivas de 2004 17 EC e 2004 18 EC suas especifica es esclarecimentos e restri es ao uso de r tulos ecol gicos Na Europa muitos governos come aram a incluir nas suas compras quest es ambientais sociais e ticos por isso a inclus o destes crit rios significa a inclus o de vantagens do ponto de vista ambiental e social benef cios direto
205. s categorias de impacte ambiental por exemplo escassez de recursos consumo de energia aquecimento global destrui o da camada de ozono toxicidade humana ecotoxicidade acidifica o e eutrofiza o O n vel de detalhe escolha das categorias de impacte e metodologias de avalia o depende fortemente do objetivo e do mbito do estudo de ACV Assim segundo a ISO 14044 esta fase deve incluir os seguintes elementos obrigat rios Selec o de categorias de impacte indicadores de categoria e modelos de caracteriza o Imputa o dos resultados do ICV s categorias de impacte selecionadas classifica o C lculo dos resultados dos indicadores de categoria caracteriza o d A interpreta o do ciclo de vida a fase final do processo de ACV onde os resultados da fase de invent rio ou e da fase de avalia o de impactes s o resumidos e discutidos como base para conclus es recomenda es e tomadas de decis es em conformidade com os objetivos e mbito definidos na primeira fase da ACV ISO 14044 6 4 Exemplos de aplica o de ACV na cer mica Existem v rios estudos de ACV de materiais cer micos especialmente de tijolos e telhas No caso dos tijolos s o exemplos de refer ncias estudos realizados nos EUA Hodge 2007 na Gr cia Koroneos 2007 e em Portugal Almeida et al 2010 No caso das telhas encontram se estudos publicados em It lia Timellini et al 1998 Espanha Bovea 2007 2
206. s cer micos de tiro aos pratos Cer mica utilit ria e vidro produtos em contacto com alimentos Cer mica de mesa com baixa liberta o de chumbo Blocos para arquitectura Pavimentos Ladrilhos cer micos Produtos de constru o que usam materiais reciclados Urin is Produtos que poupam gua Cer mica de constru o O Sistema de Rotulagem Ecol gica da Uni o Europeia para revestimentos cer micos teve maior sucesso em Espanha Fran a e especialmente em It lia com cerca de 30 modelos com r tulo Auto declara es ambientais de produto ou R tulos ambientais Tipo II Actualmente estes tipos de r tulos est o a ganhar terreno em todos os produtos cer micos especialmente as auto declara es de conte do reciclado e consumo reduzido de recursos Uma vez que estes tipos de r tulos ambientais n o s o certific veis n o poss vel listar empresas ou produtos envolvidos neste tipo de rotulagem Innovation and Cap tulo 12 e 3 EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Declara es Ambientais de Produto EPDs ou r tulos ecol gicos do Tipo III Os programas de rotulagem ambiental tipo Ill que incluem produtos cer micos s o os seguintes Quadro 3 Declara es ambientais de produto para produtos cer micos Programa ategoria de produto Outros produtos minerais n o met licos Telhados Outros produtos minerais n o met licos Produtos de constru
207. s concorrentes mais bem sucedidos Produtos com bom desempenho ambiental reportado Produtos em desenvolvimento cont nuo Os principais crit rios de sele o de produto dever o ser pre o funcionalidade dimens es gera o e disponibilidade equivalentes Innovation and Cap tulo 9 mm EcoDesign in the Ecobenchmarking Ceramic Industry 3 Defini o da unidade funcional A unidade funcional uma base essencial de compara o A sua defini o envolve Defini o das necessidades a suprir pelo produto Sele o das principais fun es Determina o de cen rios e local de utiliza o Passo 4 Identifica o de reas chave As reas chave refletem as caracter sticas dos produtos que s o mais importantes no contexto ambiental As principais raz es para incluir um tema como uma rea chave s o Dados de desempenho ambiental emiss es uso de recursos toxicidade Perspetiva governamental legisla o subs dios Perspetiva do cliente emo es sentimentos grupos de press o Passo 5 Defini o dos par metros de benchmarking A defini o de indicadores de ecobenchmarking permite medir o desempenho do produto segundo as reas chave Para descrever uma rea chave podem ser necess rios v rios indicadores recomendado o uso de indicadores quantitativos kg Passo 6 Sess o de desmontagem e an lise Antes da sess o de desmontagem a organiza o dev
208. s por palavras ao acaso e depois aplique as na solu o do problema Tem de lutar contra a fome que existe em Nova York e o substantivo para encontrar uma solu o romance de bolso Como poderia isso ajudar Talvez um romance tr gico sensibilize as pessoas ricas a doar dinheiro s regi es pobres Ou se para combater a fome a nica ferramenta que voc tivesse fosse um prego O que faria Que ideias teria Sele o aleat ria de verbos O mesmo princ pio pode ser usado com os verbos selecionados aleatoriamente Selecione aleatoriamente uma palavra da lista lan ando o dado quadro 10 1 Pode criar as suas pr prias listas este apenas um exemplo Por associa o avalie de que forma o verbo pode ajudar na resolu o do problema Quadro 10 1 Verbos selecionados N mero Verbo Comer Correr Saltar Dividir Jogar Di mn AJINE Doar Estas t cnicas s o pr ticas de estimula o do pensamento criativo bem adaptadas e conhecidas Use as ideias resultantes desta primeira sess o para enriquecer e estimular as sess es de brainstorming 10 3 2 Brainstorming O brainstorming uma das ferramentas mais utilizadas na procura de novas ideias ferramenta 10 do Manual InEDIC As sess es de brainstorming devem ser realizadas nas empresas de tempos em tempos Nestas sess es um conjunto de pessoas de diferentes reas da empresa re ne se e tenta em conjunto encontrar solu es para
209. s provenientes das esta es de tratamento de guas residuais Outros exemplos da utiliza o de materiais reciclados na ind stria cer mica s o a valoriza o das lamas provenientes das esta es de tratamento de guas residuais atrav s da sua reintrodu o no processo de moagem na fase de prepara o das pastas Crit rio 2 7 Utilizar materiais reciclados provenientes do exterior A utiliza o de materiais reciclados provenientes de fontes externas tamb m uma op o para economizar recursos naturais e diminuir os custos embora o impacte ambiental e os custos de transporte possam anular os seus benef cios As emiss es Innovation and Cap tulo 8 EcoDesign in the Estrat gias de ecodesign Ceramic Industry atmosf ricas devem ser monitorizadas uma vez que podem ser influenciadas pelo uso de materiais reciclados no processo cer mico Um exemplo o uso de moldes de gesso na cer mica decorativa e utilit ria O gesso depois de usado pode ser reciclado pelo fornecedor que recolhe os moldes usados aquando da entrega de uma nova encomenda de gesso Outros exemplos desta medida s o a incorpora o na pasta de lamas de granito e m rmore provenientes da ind stria extrativa de rochas ornamentais a integra o de res duos de demoli o de tijolos e ladrilhos no corpo cer mico o uso de lamas provenientes da ind stria de papel e pasta de papel no fabrico de thermo blocks etc Crit rio 2 8 Utilizar materiais
210. s que v o desde a poupan a pela redu o do consumo de recursos naturais melhoria da imagem p blica atrav s de uma posi o privilegiada em rela o s novas exig ncias em mat ria de contratos p blicos previstos na nova legisla o 12 1 3 Conceitos relacionados com o green marketing e a an lise de mercado Marketing estrat gico O green marketing estrat gico requer mudan as substanciais e fundamentais na filosofia organizacional e na pr tica No processo de marketing estrat gico a Gest o tem a tarefa de reconhecer analisar e influenciar as oportunidades e amea as para o neg cio associados com as suas alega es ambientais Os princ pios b sicos relacionados com o green marketing estrat gico s o seguir a ltima moda tend ncias evolu o e futura legisla o considerando o parecer de todos os interessados n o s falando mas agindo tamb m de um modo ecol gico procurando uma melhoria cont nua a abertura da empresa ao p blico e fornecer informa es transparentes e fi veis Marketing t tico Innovation and Cap tulo 12 gt EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry O green marketing t tico tipificado por mudan as nas atividades funcionais tais como o produto pre o promo o e distribui o Neste caso h pouca ou nenhuma altera o nas atividades organizacionais Produto Os produtos que s o oferecidos ao mercado t m de cumprir principalmente dua
211. s quest es em rela o aos outros produtos t m que ser ecol gicos em todo o seu ciclo de vida devem ter igual ou melhor n vel de qualidade desempenho e funcionalidade As caracter sticas de produtos ecol gicos oferecidos no mercado estendem se para al m do produto f sico em si incluem tamb m a marca a embalagem e o servi o que acompanham os produtos Com o objetivo de produzir mais produtos mais ecol gicos as empresas t m de examinar e avaliar o impacte ambiental do produto em todo o seu ciclo de vida H muitas estrat gias para melhorar o desempenho ambiental do produto ver cap tulos 1 e 2 do Manual e h v rias op es para a comercializa o destes produtos r tulos ambientais por exemplo Distribui o do produto As decis es de distribui o t m em conta o ciclo de vida de um produto desde o fornecimento dos inputs passando pela fabrica o at ao comprador final e posterior elimina o do produto O objetivo da distribui o dos produtos log stica a prepara o e remo o de um produto no tempo que se adapte ao cliente no lugar certo e na quantidade requerida As decis es log sticas tamb m envolvem o uso de embalagens para transporte bem como os sistemas de devolu o de mercadorias e a utiliza o do local para a produ o descentralizada A distribui o mais ecol gica do produto envolve a poupan a de recursos na log stica por exemplo usando diferentes meios de transporte e maiores quant
212. s retorn veis Sistema projetado de forma permitir a reutiliza o de uma embalagem um determinado n mero de vezes antes de ser descartado Sistema de fim de vida Conjunto de processos que um produto pode passar no fim de vida til incluindo desmontagem reacondicionamento reciclagem incinera o e destino final Sistema modular Innovation and Gloss rio 8 EcoDesign in the Ceramic Industry Uma abordagem que divide um sistema em partes menores m dulos que podem ser criados independentemente e em seguida utilizado em sistemas diferentes para conduzir m ltiplas funcionalidades Sistema de gest o ambiental Parte do sistema de gest o de uma organiza o utilizada para implementar a sua pol tica ambiental e gerir os seus aspetos ambientais Um sistema de gest o inclui a estrutura organizacional as atividades de planeamento as responsabilidades as pr ticas os processos e os recursos Fonte ISO 14001 2004 Sistema de gest o da qualidade Conjunto de elementos inter relacionados ou inter atuantes que as organiza es utilizam para dirigir e controlar como s o implementadas as pol ticas da qualidade e como s o atingidos os objetivos da qualidade Fonte ISO 9000 2005 Sistema de produto Conjunto de processos unit rios com fluxos elementares e de produto desempenhando uma ou mais fun es definidas e que modelam o ciclo de vida de um produto Fonte ISO 14040 Gest o ambiental Avalia o do ciclo de v
213. scentando lhes valor O green marketing reflete uma consci ncia ambiental de produtores e consumidores p blicos ou privados criando uma rea o positiva no mercado uma vez que rompe o c rculo vicioso de n o comprar produtos ecol gicos porque n o h oferta ou n o oferecer produtos ecol gicos porque n o h procura Chamorro e Rivero 1999 O green marketing requer que as quest es ambientais se tornem um foco organizacional ao n vel da qualidade ou do servi o ao cliente e isto normalmente implica uma mudan a na mentalidade e no comportamento organizacional O green marketing tem a tarefa de comunicar informa es consistentes visando o utilizador sobre os potenciais benef cios ambientais do produto e sobre as promessas associadas melhoria da qualidade ambiental em geral O green marketing um processo horizontal que dever ser considerado durante todo o processo de ecodesign e para al m dele Innovation and Cap tulo 12 gt EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry 12 1 2 Contexto Europeu compras ecol gicas Apesar dos primeiros casos de compras ecol gicas terem aparecido nos EUA a Uni o Europeia tem trabalhado nesta rea e noutros conceitos relacionados Como resultado desse trabalho vale a pena mencionar a Estrat gia Europeia para o Desenvolvimento Sustent vel adotada pelo Conselho Europeu em 2001 em Gotemburgo CEC COM 2001 264 e revisto em 2009 CEC COM 2009 400 E
214. se sentir muito vontade para desenhar Este sentimento despoletado pelo lado esquerdo do c rebro respons vel pelo pensamento l gico Para ser capaz de desenhar bem necessita de utilizar o lado direito respons vel pela intui o e criatividade Uma das t cnicas para ultrapassar esta inibi o descoberta pela Prof Betty Edwards enquanto trabalhava com alunos sem forma o art stica foi o desenhar uma figura a partir de uma imagem invertida figura 10 8 Selecione uma imagem vire a de cabe a para baixo e depois tente desenh la Figura 10 8 Imagem invertida Vai ficar surpreendido com o resultado figura 10 9 o qual n o teria sido alcan ado se o desenho tivesse sido colocado na posi o correcta Figura 10 9 Resultado do exerc cio Este tipo de exerc cio liberta o lado direito do c rebro no modo de executar o trabalho No quotidiano existe uma tend ncia para usar mais o lado esquerdo do c rebro o que inibe a nossa capacidade para encontrar solu es para os problemas 2 Dr Betty Edwards nascida em 1926 ensinou e fez pesquisa na California State University Long Beach at que se aposentou no final de 1990 Fundou o Centro de Aplica es Educacionais de Pesquisa Hemisf rio Cerebral O seu trabalho tem sido amplamente citado em jornais acad micos Ela foi instrutora de arte e autora do livro Desenho com o Lado Direito do C rebro publicado originalmente em 1979 que influenciou muito o e
215. servi os incentiva o cliente a consumir para o resultado que est em causa o de forma mais eficiente um dado resultado obtido recurso por exemplo energia e otimiza o sistema no mesmo exemplo atrav s de auditorias energ ticas e Innovation and Cap tulo 13 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry Categorias Propriedade do produto Exemplos optimiza o dos edif cios e equipamentos atrav s de modelos de neg cio como a celebra o de contratos ainda no mesmo exemplo de fornecimento de energia Resultado funcional em que os produtos s o substitu dos por solu es s o independentes de uma tecnologia ou produto espec ficos Por exemplo servi o de controlo de pragas em vez da venda de pesticidas fornecimento de um ambiente agrad vel em vez da venda de equipamentos de ar condicionado etc O conceito de SPS tem sido assunto de grande aten o para os especialistas em ambiente devido ao seu potencial para propiciarem a dissocia o das receitas da utiliza o de materiais e assim aumentar a produtividade dos recursos Stahel 2000 por exemplo sugere que uma maior produtividade dos recursos pode ser alcan ada atrav s de Solu es de sufici ncia atrav s da organiza o de opera es de forma a que a necessidade de um bem ou servi o seja reduzida ou eliminada sem comprometer a satisfa o dos consumidores por exemplo num hotel
216. sign por parte da maioria dos produtores clientes e utilizadores dos produtos Fraca perce o do impacte ambiental dos produtos por parte dos produtores e restantes partes interessadas Convic o de que o ecodesign implica necessariamente um investimento elevado Resist ncia mudan a das pr ticas atuais de produ o e consumo Falta de forma o em aspetos ambientais e ecodesign Lacunas a n vel de estudos ambientais Perce o de que o ecodesign implica um aumento dos custos e dos recursos humanos Dificuldades t cnicas na adapta o a novos desenvolvimentos Dificuldades em criar e p r a funcionar equipas interdisciplinares 1 3 Abordagem do ciclo de vida O conceito de ciclo de vida do produto ilustrado na figura 1 2 fundamental em ecodesign Em cada uma destas fases h aspetos ambientais entradas e sa das de materiais e energia e impactes ambientais associados tais como altera es clim ticas deple o de recursos toxicidade polui o do ar gua e solo etc A express o abordagem do ciclo de vida refere se abordagem integrada destes aspetos e impactes com o objetivo de se desenvolverem produtos ambientalmente mais adequados muitas vezes com a colabora o de outros elementos da cadeia de valor para al m do produtor fornecedores distribuidores retalhistas gestores de res duos etc Ciclo de vida de produtos Entradas Sa das Pr produ
217. so 2 An lise do Produto cccccssccesssecssscesstecseseecseeeecsaeessauecseaeecseeeessaeeessaecseseeessees 22 2 3 1 Defini o da unidade FUNCIONAl ccsccessseceececeneeeeseeseseeceeseecsaeessaeeseaeeeseeess 22 2 3 2 An lise deimeticado sistemas sisi iris estas neo hi nee keels wide el de 22 2 3 3 An lise ambiental ssccc is c Asses diliessienedesssacnes Aaedtsdesdoe ae aS 22 2 3 4 An lise econ micas ssa sucs maia Hie hein nina ee kiwis cei warn neo 23 2 3 5 An lise dos requisitos le gais c cccccessccsssecssssecssseecseeesssecseseecseeessaeesssaeeseneessas 23 2 3 6 EcobenchmarkinE sonocsencsencni an covenccectsescccdesaacdecsvasseedeveacsesrsedssadeseasseceveds 23 2 3 7 Revis o dO Briefies a a a a aa 23 2 3 8 Recursos IMEDIC osnon anie ae a aE AEE AE AANT EAK EER 23 2 3 9 Resultados orrietara eE 24 2 4 Passo 3 Defini o das estrat gias de ecodesign para o produto 25 2 4 1 An lise das estrat gias de CCOGESIEN ccccssecesscessnscesssecseseecseeessaeessaeesseeeseas 25 2 4 2 Sele o das estrat gias mais adequadas para implementa o no produto 25 2 4 3 Recursos IMEDI Cersi esie i atic RAT EEEE KE A aia NRE 26 2 4 4 Resultados onra a E ER EEAO ARARE 26 2 5 Passo 4 Desenvolvimento de novos conceitos sssssssssseessssrsssrreessrrrrssrrrrssrerrssrrets 27 2 5 1 Desenvolvimento de conceitos de produto ccccceseeseeceeseeeceeeeeeeeeseeaeesseenaees 27 2 5 2 An lise e avalia o detalhadas
218. st o ambiental e ecodesign com esta ferramenta poss vel verificar se os elementos de desenvolvimento do produto e de ciclo de vida est o adequadamente integrados no sistema de gest o ambiental e se h considera es ambientais no procedimento de conce o e desenvolvimento semelhan a do que acontece com uma checklist de auditoria permite avaliar e registar o grau de implementa o Bases de dados No mbito do projeto InEDIC foram desenvolvidas duas bases de dados com o objectivo de proporcionar aos designers respons veis de ambiente e respons veis pelo desenvolvimento do produto informa o sobre os aspectos ambientais melhores t cnicas Innovation and Ferramentas 8 EcoDesign in the Ceramic Industry dispon veis pr ticas de ecodesign e informa o sobre materiais reciclados e substitutos pass veis de serem utilizados na ind stria cer mica Base de dados de tecnologias Esta base de dados consiste num conjunto de fichas t cnicas referentes a cada opera o do processo cer mico nos quatro subsectores Cada ficha t cnica tem a descri o da opera o os aspectos ambientais relevantes as melhores t cnicas dispon veis para a melhoria do seu desempenho ambiental e medidas de ecodesign que poder o ser adoptadas Base de dados de materiais Esta base de dados est agrupada em tr s categorias i materiais reciclados provenientes do processo a n vel interno que podem ser usados como mat ria pri
219. stas estrat gias consideram as Compras P blicas Ecol gicas como um dos principais instrumentos dispon veis para as autoridades locais e administra es p blicas implementarem estrat gias de desenvolvimento sustent vel com o objetivo de reduzir os impactes ambientais dos processos de produ o e consumo e promover o crescimento econ mico e a coes o social podendo assim alcan ar solu es com benef cios para a economia para o emprego e para o ambiente A Pol tica Integrada de Produto PIP define as compras ecol gicas como um procedimento onde as considera es ambientais est o inclu das na defini o do objeto do contrato nas especifica es t cnicas nos crit rios de sele o e de adjudica o e no desempenho das cl usulas contratuais Em 2001 foi publicado o Livro Verde sobre a PIP e em 2003 uma comunica o mais aprofundada sobre o assunto A PIP estabelece um novo paradigma de crescimento e melhoria da qualidade de vida atrav s da cria o de riqueza e competitividade com base em produtos com menor impacte ambiental As compras ecol gicas asseguram que o produto ou servi o comprado foi obtido por processos com menor impacte ambiental incluindo a redu o do consumo de recursos naturais e energia durante o seu ciclo de vida Tamb m prev em um tratamento final ambientalmente mais adequado no fim de vida do produto A PIP considera os tr s pilares do desenvolvimento sustent vel levando em considera o os
220. subcontratado Os produtos cer micos como muitos outros produtos geram uma s rie de impactes ambientais durante o seu ciclo de vida Almeida et al 2004 2009 Bovea et al 2007 Comiss o Europeia 2008 Timellini et al 1998 desde a extra o de recursos at ao destino final dos res duos de cer mica A figura 6 1 representa as fases do ciclo de vida dos produtos cer micos Entradas Res duos Emiss es para a atomosfera Recursos Energia Emiss es difusas guas residuias Contamina o do solo Ru do Figura 6 1 Fases do ciclo de vida dos produtos cer micos de constru o Fonte Almeida 2010 Tal como representado na figura 6 1 os aspetos ambientais mais comuns no setor cer mico ao longo do ciclo de vida dos produtos est o relacionados com Consumo de recursos minerais energia e gua Emiss es para a atmosfera resultantes dos processos t rmicos secagem e cozedura e emiss es frias devidas ao manuseamento de materiais pulverulentos Emiss o de efluentes industriais e dom sticos Produ o de res duos Ru do Uso do solo Transporte Innovation and Cap tulo 6 8 EcoDesign in the An lise ambiental Ceramic Industry A cada aspeto ambiental est o associados um ou mais impactes ambientais rela o de causa e efeito Na figura 6 2 encontram se alguns exemplos de impactes ambientais como altera es clim ticas acidifica o eutrofiza o
221. sustentabilidade s o baseados em modelos de neg cio que combinam a presta o de produtos e servi os a fim de aumentar o valor e satisfazer as necessidades dos utilizadores de uma forma mais sustent vel Os exemplos interessantes s o aqueles em que a componente de servi o aumentada de forma a proporcionar formas de atender uma determinada necessidade que sejam inovadoras e mais sustent veis e que inerentemente fazem sentido do ponto de vista do neg cio Em SPS o potencial de sustentabilidade muito superior aos modelos de neg cios tradicionais a n vel ambiental econ mico e social O exemplo do gravador de chamadas voice mail certamente n o ilustra todos os tipos de SPS De facto a tend ncia para a terceariza o da economia n o significa que os produtos f sicos sejam necessariamente substitu dos por servi os imateriais em larga escala Muitas vezes as empresas adicionam servi os por exemplo assist ncia p s venda aos produtos que vendem como uma estrat gia de diferencia o e competitividade em mercados j maduros No quadro 13 1 apresenta se uma categoriza o poss vel de SPS Innovation and Cap tulo 13 EcoDesign in the Design para a sustentabilidade Ceramic Industry Quadro 13 1 Categorias de SPS Fontes SusProNet project Tukker e Tischner 2006 and Tukker 2003 modificado Categorias Propriedade do produto Exemplos Categoria A SPS O produto propriedade do Extens o do tem
222. ta es para o processo de an lise do mercado a fim de determinar o potencial do mercado actual e futuro do produto de refer ncia podendo igualmente ser aplicada ao novo produto Inclui a an lise do mercado actual e futuro a an lise da atratividade do mercado segundo o modelo das Cinco For as de Porter e a an lise SWOT Ferramenta 5 Ficha de entradas e sa das ambientais Esta ferramenta destina se a quantifica o de entradas e sa das de materiais energia e gua ao longo do ciclo de vida do produto de refer ncia para a unidade funcional definida normalmente utilizada para a avalia o ambiental do produto de refer ncia e fornece dados para a realiza o de uma avalia o de ciclo de vida quantitativa e o preenchimento da matriz MET ferramenta 6 Pode ser igualmente utilizada para validar o novo produto do ponto de vista ambiental Ferramenta 6 Matriz MET A matriz MET um m todo qualitativo ou semi qualitativo de an lise ambiental que aplicado para obter uma vis o geral das entradas e sa das em cada fase do ciclo de vida do produto e identificar os principais aspectos ambientais e poss veis op es de melhoria ambiental Est organizada em tr s categorias de aspectos ao longo do ciclo de vida materiais M energia E e toxicidade T Ferramenta 7 Avalia o do perfil econ mico Esta ferramenta til para identificar as fases do ciclo de vida que s o mais problem ticas ou mais promissoras
223. to final ccccccscecssscesssecseseecsseeecsaeessaeeseseecseeessaeessasesssneessas 35 2 8 3 Relitto rinra a EROT O OOE OTTA Via SRT old aus O TOANT 36 2 8 4 Recursos MEDIC rensa a EEEa 36 2 8 5 RESUILA OS sans a E a E E E E O saias 36 2 9 Passo 8 Atividades de seguimento sssessssssssssserssrsrrssrrrrssrtrrssrrerssrtrnssttetssrennssetts 37 2 9 1 Integra o do ecodesign nos processos e sistemas de gest o da empresa 37 2 9 2 Do eco re design eco inova o e design para a sustentabilidade 37 2 9 3 Recursos INEDIC s ssa aris E RE ER 38 2 9 4 Resultados susana leis E E Ra laDas 38 3 Fatores de motiva o sessisiossasasooneas idos snssico nas dada mens aso donas ATE asa nsico sn v DENSE ENS Ensen Sis 39 3 1 Fatores de imoLiva o ssa sumalineniiiaspuiiao Doncizecaaaasalo con caiicanadast a SR vendi cadeias 39 3 2 Principais fatores de motiva o para o ecodesign numa empresa s 39 3 3 Fatores iIntennoS sz ensaiar E odio irao isa ensaio dicas 39 3 3 1 Redu o de CUSLOS snorri nE eia ion adiar ETs santa da ROAS 39 3 3 2 INOVA O eevee cececeresccecsesvse senda dono O ane den o uia na TOO OT TAO 40 3 3 3 Qualidades ss s2endseeexccedsicceneeduskeecssestedassuens cass RON had TT E UCRE NS dat EEE 40 3 3 4 Imagem da EMPSA vsiceccvssccececssccecsnsacce cadences cssesccecndancccutveaccdsnsaaccedteasccscesancceunvane 40 3 3 5 Sistema de gest o ambiental e politica ambiental da empresa
224. tulo 7 An lise econ mica 2 3 5 An lise dos requisitos legais Todos os produtos e empresas t m de obedecer a v rios requisitos legais No projeto de ecodesign essencial que a equipa e grupo de suporte estejam familiarizados com todos os requisitos legais relacionados com o produto a desenvolver de modo a evitar o desenvolvimento de produtos n o conformes Se a empresa deseja que o novo produto esteja de acordo com os requisitos do r tulo ecol gico estes ter o de ser identificados nesta fase ver o cap tulo 12 Green marketing e comunica o 2 3 6 Ecobenchmarking Como parte do processo de an lise a empresa pode querer comparar o produto de refer ncia com os produtos best in class produzidos internamente ou pela concorr ncia Quando essa compara o baseada em caracter sticas ambientais chamada ecobenchmarking Este assunto desenvolvido no cap tulo 9 Ecobenchmarking 2 3 7 Revis o do brief Em vista dos resultados das an lises anteriores que dever ser resumida com a ajuda da ferramenta 8 Ficha de an lise do produto s ntese o brief dever ser revisto e porventura ajustado ou modificado 2 3 8 Recursos InEDIC Cap tulo 2 Ecodesign passo a passo Ferramenta 3 Brief Cap tulo 5 An lise do mercado Ferramenta 4 An lise do mercado Cap tulo 6 Avalia o ambiental Ferramenta 5 Ficha de entradas e sa das Cap tulo 7 An lise econ mica ambientais Cap tul
225. tuto que resulta em mais do que um novo tipo de bens ou um novo setor isto apesar de as tecnologias ambientais e a eco inova o senso estrito estarem associadas ao aparecimento de novas atividades econ micas ou mesmo a novos ramos de atividade por exemplo tratamento de res duos reciclagem etc A eco inova o como processo social considera o ponto de vista da utiliza o e do consumo e n o apenas o produto em si O pilar social introduz uma componente de governa o que faz da eco inova o uma ferramenta mais integradora para o desenvolvimento sustent vel 1 7 7 op De acordo com este autor eco inova o significa novos produtos e processos que acrescentam valor ao cliente e ao neg cio mas que reduzem significativamente os impactes ambientais Innovation and Cap tulo 4 e amp EcoDesign in the Inova o Ceramic Industry 4 3 Tipos de inova o Do ponto de vista do design de produtos servi os e sistemas podem distinguir se diferentes graus de inova o resultantes da aplica o de diferentes abordagens expressas num modelo de quatro n veis Na figura 4 2 o potencial de melhoria ambiental que aumenta progressivamente do tipo 1 ao tipo 4 expresso por um fator X figura 4 1 de redu o do impacte no ciclo de vida ao longo do tempo Improvement in quality of life O fator X um ndice que compara o aumento de aa valor por vezes expresso em termos de qualidade de vida e a redu o do impa
226. ucts Environmental Impact Assessment Review 23 1 p 51 72 2003 SHAO X et al Integration and Optimization of Life Cycle Assessment and Life Cycle Costing for Product Design Jixie Gongcheng Xuebao Chinese Journal of Mechanical Engineering 44 9 p 13 20 2008 SHERIF Y S KOLARIK W J Life Cycle Costing Concept and Practice Omega The International Journal of Management Science 9 3 p 287 296 1981 WORTH Z BOYLE C MCDOWALL R Combined Life Cycle Cost Assessment of Roof Construction Proceedings of the Institution of Civil Engineers Engineering Sustainability 160 4 p 189 198 2007 Wikipedia Web based Encyclopaedia Net present value online Accessed on 15 10 2010 http en wikipedia org wiki Net_present_value Wikipedia Web based Encyclopaedia Opportunity Cost online Accessed on 15 10 2010 lt http en wikipedia org wiki Opportunity_cost gt ZEHBOLD C Lebenszykluskostenrechnung Gabler Verlag Wiesbaden Germany 1996 Capitulo 8 Estrat gias de ecodesign ANFFECC CERAMICOLOR EPSOM VdMi Ceramic decorating materials Aspects of product stewardship 1998 BEHRENDT et al Life Cycle Design A Manual for Small and Medium Sized Enterprises Springer 1997 BREZET J C van HEMEL C Ecodesign a Promising Approach to Sustainable Production and Consumption Technical University of Delft UNEP 1997 European Commission Reference Document on Best Available Techniques on Ceramic
227. ue forne a dados para apoiar ou avaliar os controlos operacionais os objetivos e metas o desempenho ambiental do produto e o desempenho do SGA Monitorizar envolve recolha de informa o por exemplo medi es e observa es ao longo do tempo A monitoriza o e a medi o devem incluir informa o relativa ao impacte ambiental do produto ao longo do ciclo de vida ao processo de ecodesign e o modo como gerido e aceite pela empresa Esta informa o crucial para a empresa avaliar o cumprimento dos objectivos e metas ambientais e para realizar a revis o verifica o e valida o do processo de concep o e desenvolvimento Para este efeito dever o ser definidos indicadores para mais informa es consultar o cap tulo 6 An lise ambiental e a ISO 14031 1999 sobre a avalia o do desempenho ambiental Avalia o da conformidade A avalia o da conformidade inclui os requisitos legais e outros relacionados com os aspetos ambientais dos produtos relativos a outras fases do ciclo de vida para al m das atividades de produ o 11 2 6 Revis o pela Gest o A revis o pela gest o dever avaliar as oportunidades para melhorar o desempenho ambiental dos produtos da empresa e o seu processo de ecodesign e resulta em decis es e a es para a sua implementa o de acordo com o compromisso de melhoria Innovation and Cap tulo 12 gt EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry
228. uma quest o levantada pelo grupo sem restri es imagina o num per odo entre 30 e 60 minutos figura 10 3 Innovation and Cap tulo 10 EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry Figura 10 3 Sess o de brainstorming procurando solu es O brainstorming uma ferramenta muito til na procura de melhorias ambientais Por vezes com uma nica sess o de brainstorming n o se atingem resultados concretos especialmente quando o problema complexo como na procura de solu es ambientais Em muitos casos o insucesso n o deve ser atribu do ao processo como t cnica de abordagem para a resolu o do problema mas sim forma como a sess o foi realizada ver regras e exemplo de uma sess o de brainstorming na ferramenta 10 Muitas vezes torna se necess rio reunir mais informa es sobre os v rios aspetos do problema As novas informa es podem ser introduzidas numa sess o posterior figura 10 4 Figura 10 4 Sess o de brainstorming adicionando informa o O brainstorming uma t cnica de aprendizagem e por essa raz o pode ser necess rio realizar v rias sess es para resolver um problema Existem outras variantes da t cnica de brainstorming Algumas delas s o o brainwriting o m todo Pin Board e o brainstorming individual Brainwriting Ao contr rio da sess o de brainstorming na sess o de brainwriting n o existe a participa o oral mas sim escrita os participantes escre
229. ustar realidade de cada empresa e desenvolver ainda mais atrav s de leituras adicionais Foi produzida uma vers o simplificada do cap tulo 2 e das ferramentas de ecodesign tendo em vista as olarias s quais n o se aplicar uma abordagem t o exaustiva como s ind strias o alvo principal do projeto Innovation and 3 EcoDesign in the Ceramic Industry O projeto InEDIC baseia se no conceito de forma o a o que provou ser o m todo mais eficaz na forma o profissional Este m todo consiste na combina o de forma o em sala e aplica es pr ticas de prefer ncia atrav s de casos reais Assim foram realizados dez projetos de demonstra o em ind strias e olarias parceiras para testar o Manual Ecodesign InEDIC por forma a garantir a sua adequa o e aplicabilidade Al m do Manual de Ecodesign InEDIC os resultados do projeto s o duas bases de dados de materiais cer micos e tecnologias material de apoio para os formadores dez casos de estudo um centro de recursos um gloss rio e informa es adicionais e explica es dispon veis no site do projeto www inedic net nas l nguas da parceria e em Ingl s O cons rcio InEDIC envolve uma parceria internacional de Portugal Espanha e Gr cia num total de 18 parceiros com experi ncia comprovada na rea do ecodesign e no setor da cer mica A parceria inclui centros de investiga o institui es de forma o associa es e empresas Este Manual
230. uto n o resultou na transfer ncia de impactes ambientais de uma fase do ciclo de vida para outro ou de uma categoria de impacte para outra nem que novos aspetos e impactes ambientais foram criados a menos que resultem na redu o da carga ambiental total no ciclo de vida Os mesmos m todos pressupostos e crit rios que foram utilizados para a identifica o e avalia o dos aspetos ambientais do produto ver Planeamento Aspetos ambientais tamb m devem ser utilizados durante a revis o da conce o e desenvolvimento Os resultados devem ser usados para atualizar a identifica o e avalia o dos aspetos ambientais caso se justifique Verifica o da conce o e desenvolvimento A verifica o deve ser feita ao n vel da conce o detalhada s vezes um prot tipo em compara o com os objetivos e metas ambientais que s o definidos atrav s das especifica es ambientais e dos dados de desempenho ambiental do produto Innovation and Cap tulo 12 gt EcoDesign in the Green marketing e comunica o Ceramic Industry Valida o da conce o e desenvolvimento A valida o deve ser realizada atrav s de testes ao comportamento do produto final em compara o com as especifica es ambientais do produto em condi es normais de utiliza o 11 2 5 Verifica o Monitoriza o e medi o As organiza es devem desenvolver uma abordagem sistem tica para medir e monitorizar o seu desempenho ambiental q
231. v s do benchmarking a organiza o pode encontrar fontes de melhoria e novas maneiras de fazer coisas sem ter de reinventar a roda Innovation and Cap tulo 9 mm EcoDesign in the Ecobenchmarking Ceramic Industry 9 3 Oque o benchmarking ambiental O ecobenchmarking ou benchmarking ambiental de produtos consiste em avaliar o perfil ambiental e de ecoefici ncia de produtos best in class com vista a usar essas pr ticas como inspira o para melhorar os produtos da organiza o Embora o ecobenchmarking seja uma pr tica relativamente pouco difundida encontra se em crescimento devido a exig ncias legais e de mercado e aos princ pios de gest o sustent vel das organiza es N o existe nenhuma norma de benchmarking ambiental Em resumo o ecobenchmarking do produto Um m todo sistem tico de identifica o de produtos com o melhor desempenho ambiental no mercado Uma forma de conseguir melhorias ambientais e econ micas dos produtos Uma base forte de criatividade 9 4 Passos do ecobenchmarking de um produto Passo 1 Estabelecimento dos objetivos de benchmarking Os objetivos podem ser Aprendizagem com os concorrentes em geral Inspira o para melhorias ambientais estimular a criatividade Verifica o da taxa de melhoria Passo 2 Sele o de produtos Os produtos que servem de termo de compara o em benchmarking podem ser Modelos anteriores desse produto dessa marca O
232. vem ou desenham as suas ideias no papel figura 10 5 Innovation and Cap tulo 10 gt EcoDesign in the Pensamento criativo Ceramic Industry Pode utilizar se o m todo 6 3 5 t cnica atrav s da qual seis participantes definem tr s ideias no papel Ap s cinco minutos essas ideias s o passadas para o pr ximo participante A segunda pessoa em seguida olha para as solu es e por sua vez pensa em tr s novas ideias A utiliza o desta t cnica possibilita gerar num curto espa o de tempo cerca de 108 ideias Figura 10 5 Brainwriting Os resultados s o apresentados ao grupo e as ideias avaliadas Todo o grupo decide como podem ser utilizadas ou melhoradas M todo Pin Board Outra variante o chamado m todo Pin Board Cada participante recebe um bloco de notas auto adesivas para escrever a sua ideia Esses peda os de papel s o ent o colados numa parede figura 10 6 Cada participante tem a liberdade para se inspirar nas notas dos colegas e escrever as suas pr prias ideias Se houver criatividade suficiente no grupo a parede ser coberta com solu es criativas Quando todos terminarem as ideias s o discutidas Figura 10 6 M todo Pin Board Brainstorming individual Algumas pessoas pensam melhor quando trabalham sozinhas Neste caso pode ser muito til usar o mapa mental para ordenar e desenvolver ideias figura 10 7 EE EEE ESG lt GEE e PC E CGE Manual de Ecodesign InEDIC P g 104
233. viabilidade econ mica do ecodesign Esta ferramenta permite avaliar a viabilidade econ mica das medidas e estrat gias de ecodesign A ferramenta segue a estrutura das estrat gias de ecodesign apresentadas na ferramenta 9 e no cap tulo 8 e consiste em listar a varia o de custos estimada relativa a cada medida a adotar Ferramenta 12 Matriz de avalia o das op es de melhoria O objectivo desta matriz avaliar as medidas de melhoria do produto que foram geradas na sess o de brainstorming no que diz respeito sua viabilidade t cnica financeira de mercado e ambiental Ferramenta 13 Caixa morfol gica Trata se de outra ferramenta de criatividade Quando se procuram formas de melhorar um produto existente pode ser particularmente ben fico usar esta t cnica Pode ainda ser usada para melhorar as sess es que tenham surgido de uma sess o de brainstorming ou de brainwriting Ferramenta 14 Question rio de avalia o do ecodesign Este question rio tem com objectivo a avalia o dos resultados da estrat gia de ecodesign implementada na empresa e est organizado em quatro partes a primeira avalia o projeto em geral a segunda refere se avalia o do produto na terceira apresenta se uma tabela para registar os pontos fortes do projeto e melhorias a implementar no futuro e a quarta parte prop e um plano de a o para desenvolvimentos futuros no mbito do ecodesign Ferramenta 15 Checklist de sistemas de ge
234. y 2000 Auto declara es ambientais de produto R tulos ecol gicos do Tipo II O r tulo ecol gico do Tipo Il trata se de auto declara es feitas pelo fabricante ou pelo distribuidor com o intuito de comunicar uma melhoria ambiental em alguns aspectos geralmente apenas uma melhoria ambiental Estes r tulos ecol gicos n o exigem a verifica o por um terceiro independente embora isso aumenta sua credibilidade Avalia o do ciclo de vida Compila o e avalia o das entradas sa das e dos impactes ambientais potenciais de um sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida Fonte ISO 14040 Avalia o do Ciclo de Vida de gest o ambiental Princ pios e enquadramento Benchmarking um processo cont nuo e sistem tico para medir e comparar os processos de trabalho de uma organiza o com os de outra trazendo um enfoque externo de melhoria s atividades internas fun es ou opera es Fonte KEMPNER D E The Pilot Years The Growth of the NACUBO Benchmarking Project NACUBO Business Officer 27 6 21 31 1993 O objetivo do benchmarking fornecer pessoal chave para processos com um padr o externo para medir a qualidade eo custo de atividades internas e para ajudar a identificar oportunidades de melhoria O benchmarking an logo ao processo de aprendizagem humana e tem sido descrito como um m todo de ensino para uma organiza o melhorar Fonte McNAIR C J LEIBFRIED K H J Benchmarking A Tool for
235. ycle Engineering Kingston CIRP 1999 CALLAN S J THOMAS J M Environmental Economics and Management Theory Policy and Applications Cengage Learning ISBN 1439080631 ISBN 13 9781439080634 5th Edition October 2009 COFFELT D P HENDRICKSON C T Life Cycle Costs of Commercial Roof Systems Journal of Architectural Engineering 16 1 p 29 36 2010 COLE R J STERNER E Reconciling Theory and Practice of Life Cycle Costing Building Research and Information 28 5 6 p 368 375 2000 CROPPER M L OATES W E Environmental Economics A survey Journal of Economic Literature 30 2 p 675 740 1992 DENG C et al Integration and Optimization of LCA and LCC to Eco Balance for Mechanical Product Design 7th World Congress on Intelligent Control and Automation WCICA 08 Chongqing 25 June 2008 through 27 June 2008 DERAS J E HOWELL T H Product life cycle costing a case study 1984 Conference Proceedings 3rd Annual International Phoenix Conference on Computers and Communications Phoenix AZ USA SCOPUS 27 July 2010 DHILLON BS Life Cycle Costing techniques models and applications Taylor amp Francis London UK 1989 DORFMAN R An introduction to Benefit Cost Analysis In Robert Dorfman and Nancy Dorfman eds Economics of the Environment Selected Readings New York W W Norton 1993 ELLRAM L M A framework for total cost of ownership International Journal of Logistics Management 4 2 49 6

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