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Metodologia para construção em áreas de difícil acesso e de

1. trereratener ana nr ana ara aaa nana nana aaa A RR aa RARE RR Ra RAR RR RARA RR Ra Rea aaa a aaa aaa aaa r aan r anna 159 Figura 111 S ntese do controle de entradas e sa das para o Ref gio Em lio Goeldi visando o estabelecimento de estrat gias de controle do impacto ambiental e posterior monitoramento NOS SU QOs sm dons DO Ri O AEE RCA CRU Dn AA A RS S OO Pd A EE TR a 160 Figura 112 A base conceitual do m todo proposto est alicer ada nos princ pios estabelecidos para a sustentabilidade e nos v rios momentos de avalia o e consequente retroalimenta o do SIS PCR rn ES O E E E E 174 xii Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras LISTA DE QUADROS Quadro 1 Resumo das edifica es avaliadas e sua abordagem nos trabalhos programados e etttttarra te eraa tenra a narra nana nana aaa aaa aaa Rana Rana nana aaa Rana aaa Rara ara anna anna ana e nana 12 Quadro 2 Resumo dos procedimentos metodol gicos adotados itrtererereeree na seree aaa nate nasce RE RARA RARE ERRA LEREM COLE REA CORRE ERC R EEE N CORE ERAS RE CERCO RE ERRA ORE CERCA RR CERCA REAR ARA C ERC SR aaa nara Rea a ara n anna EEEE EEEE 19 Quadro 3 Resumo de m todos e estrat gicas adotadas por Kim e Rigdon 1998 para os projetos baseados nos princ pios da sustentabilidade a partir de Alvarenga 2002 p 27 27
2. MUNARI Bruno Das coisas nascem coisas Trad Jos Manuel de Vasconcelos 2 tiragem S o Paulo Martins Fontes 2002 ODUM Eugene P Ecologia Rio de Janeiro Ed Guanabara 1988 OLIVEIRA Rog rio de Castro A forma o de Repert rio para o Porjeto Arquitet nico algumas implica es did ticas In COMAS Carlos Eduardo org Projeto Arquitet nico disciplina em crise disciplina em renova o S o Paulo Editora Projeto 1986 p 70 84 ORNSTEIN Sheila Walbe BRUNA Gilda C ROMERO Marcelo de A Ambiente P s Ocupa o e a Qualidade Ambiental S o Paulo Studio Nobel FAUSP FUPAM 1995 gt ROMERO Marcelo de A Avalia o p s ocupa o do ambiente constru do S o Paulo Nobel 1992 PBQR H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat Conte do apresenta o do PBQP H projetos programas estaduais destaques CTECH entidades participantes a es em parceria links mapa do site Dispon vel em lt http www pbqp h gov br index htm gt Acesso em 26 mar 2003 PINHEIRO Jos Queiroz Psicologia Ambiental a busca de um ambiente melhor Estudos de Psicologia Natal RN v 2 n 2 p 377 398 1997 Os princ pios da Psicologia Ecol gica como orientadores da avalia o social de edifica es o caso de um centro de conviv ncia Disserta o Mestrado em Psicologia Social Universidade de S o Paulo USP S o Paulo 1986 Orientador Peter K Spink PROANTA
3. Reconhecimento revis o bibliogr fica caracteriza o preliminar dos condicionantes atividades de campo caracteriza o e quantifica o de usu rios e identifica o dos condicionantes log sticos Etapa Il Projeto ensaio projetual avalia o dos estudos funcionalidade impacto ambiental conforto e efici ncia energ tica manuten o e adequabilidade log stica aprimoramentos e desenho individual das pe as Etapa Ill Constru o confec o das pe as montagem testes e ajustes desmonte numera o e embalagem transporte montagem definitiva e avalia o dos resultados adequabilidade t cnica e log stica impacto de constru o recursos humanos e tempo dispon veis resultado final Etapa IV Avalia o elabora o de manuais para usu rios e gerentes monitoramento de uso e resultados Avalia o P s Ocupa o e avalia o dos resultados finais Palavras chave desenho ambiental reas isoladas ecoarquitetura metodologia projetual Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ABSTRACT There are considerable inherent difficulties associated with the installation of buildings for the support of scientific activities management and eventually tourism in areas of difficult access and environmental interest This thesis proposes a method for the creation of t
4. ir eettre ereta arena aerea aaa aaa ra aaa RARE REA RARA ERRAR ERRA RARA REAGE ERAS E REAR ERRAR ASR A REAR ERRAR ARA R ERRA RR RARA RAR RAR RR aaa Rea aaa aaa n aaa REEERE EEEren EE 49 Figura 14 A Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo teve sua ocupa o motivada por fatores cient ficos e econ micos podendo ainda ser incoporado o valor estrat gico em fun o de seu posicionamento geogr fico em rela o aos continentes Americano e Africano tera taeaa te aeaa tee aa nene narra aerea eae ana nana nana anne r aaa rear aaa r aaa nrana 51 Figura 15 Fotografia a rea com marca o linhas vermelhas da abrang ncia de Ferraz Observa se que a dist ncia entre o ponto 3 Laborat rio da Punta Plaza e o ponto 5 Ref gio 2 de mais de 2000 metros configurando um vazio de edifica es antes da instala o do Laborat rio Ipanema no detalhe Imagem modificada a partir de foto a rea obtida em www cptec inpe br antartica pictures images em 21 mar 2003 tt eertae teen nata nana aa aaa a aa aaa REA RARE RARA RR RARA RR RARE RR ERRAR rnn rr EnA A RARA ERRAR A REAR RA aaa ana R Rana Rara nana EEEE Ennn nrnna ere 51 Figura 16 No caso do Atol das Rocas algumas imagens a reas j alertavam sobre a condi o de pouca eleva o em rela o ao n vel do mar e a dificuldade para a aproxima o de embarca es de maior porte dado o cintur o de corais no entorno da por o emersa Fonte da imagem w
5. ainda causava uma desagrad vel sensa o de falta de privacidade j que as finas paredes em m rmore branco permitiam a passagem de ilumina o e ru dos entre os ambientes Se considerarmos ainda o impacto que a explora o do m rmore e granito causam no ambiente seja na paisagem nos problemas de sa de do trabalhador das pedreiras na forma de comercializa o dentre outros se estar no m nimo vulgarizando um material que deveria ser utilizado com defer ncia J existe uma ind stria da constru o civil preocupada em produzir materiais ambientalmente corretos e com uma variedade de op es que concorre com o mercado tradicional da constru o No entanto cabe ressaltar que a ind stria ecologicamente correta n o surgiu a partir de uma repentina conscientiza o da sociedade produtiva e sim em fun o da amplia o do rigor legal e principalmente pelo grande apelo dos materiais ecol gicos na m dia de fato um material em geral Saber diferenciar o que ambientalmente correto do que simplesmente uma campanha 99 publicit ria enganosa tarefa dif cil que exige uma profunda reflex o do projetista As inova es tecnol gicas prometidas pelos novos materiais tamb m exercem uma grande atratividade na formula o dos projetos no entanto conforme Hertz Do mesmo modo que n o se deve supervalorizar o tradicional simplesmente por ser hist rico tampouco se deve adotar o
6. facilmente obtida assim como a identifica o de eventuais falhas no sistema principalmente quando se trata de pequenas edifica es com n mero restrito de equipamentos el tricos Tamb m os aspectos relacionados manuten o e adaptabilidade log stica s o facilmente obtidos atrav s da avalia o junto aos usu rios e gerentes seja na forma de question rios ou entrevistas As informa es se complementam com an lises in loco e registros em planilhas e relat rios O acompanhamento das atividades 157 de manuten o quando realizadas sistematicamente possibilitam um grande controle dos procedimentos e eventuais interven es que redundem em melhorias efetivas Tanto no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo como para a Ant rtica os procedimentos de manuten o das edifica es de maior interesse para os estudos de aplica o do m todo proposto s o monitorados sendo posteriormente elaborados relat rios de avalia o tais como os referenciados em Alvarez 2002 Alvarez Casagrande e Cruz 2002 e Alvarez e Casagrande 2003 O registro das informa es fundamental para o planejamento das futuras atividades de manuten o e para promover o necess rio di logo com a equipe de apoio log stico J para Fernando de Noronha por as constru es terem sido elaboradas a partir de processos licitat rios e por as atividades de manuten o sob a responsabilidade do IBAMA dependerem de recursos da Uni o
7. Embora a avalia o deva ser efetuada ao longo de todo o processo de constru o da nova edifica o alguns aspectos espec ficos devem ser considerados objetivando a retroalimenta o do processo e a eventual corre o de distor es verificadas Os Quadros 15 a 18 apresentam uma sugest o dos principais questionamentos que devem ser formulados para a verifica o da efici ncia e adequabilidade do projeto ressaltando que aspectos espec ficos de uma determinada situa o apresentada devem ser incorporados ao processo objetivando a abrang ncia de todas as vari veis a serem avaliadas Por exemplo no caso de edifica es constru das na Ant rtica devem ser elaboradas quest es espec ficas em rela o a adequabilidade do vestu rio e de seguran a da equipe na ocorr ncia de tempestades de neve J no Atol das Rocas a aus ncia de gua doce um fator que deve ser abordado na avalia o dos resultados As perguntas foram elaboradas de forma a serem respondidas com afirmativas e negativas simples S sim N n o S N relativo buscando agilizar o procedimento de avalia o Nos quadros um espa o reservado para as observa es esperando se que a cada resposta negativa N ou relativa S N seja detalhada a quest o e analisada a possibilidade de ado o de medidas que permitam a 139 transforma o em positiva ou ainda que sirvam de alerta na elabora o de futuros projetos semelhantes Os
8. de transportados junto com a primeira carga ou com a primeira equipe material sobreviv ncia e primeiros socorros devem ser i Figura 80 Embarque do material que iria compor a futura Esta o Cientifica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo no NF Almirante Gra a Aranha em junho de 1998 Sendo o pen ltimo meio de transporte o ltimo o bote infl vel que faz a liga o do navio com as ilhas a ordem de entrada no por o rigidamente controlada a fim de otimizar o tempo disponivel em terra para a realiza o da constru o final Recomenda se a defini o de um nico indiv duo respons vel pela atividade de confer ncia da carga em todas as etapas evitando se mudan as na sistem tica de controle ao longo dos v rios ve culos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras utilizados Al m disso bastante produtivo que esse mesmo elemento da equipe tenha o total controle da localiza o dos volumes e de seus conte dos em todas as etapas e especialmente nas posteriores atividades em terra 4 3 5 Montagem no Local A montagem definitiva no local deve seguir metodologia pr pria e um cronograma detalhado de acordo com o sistema construtivo adotado No entanto recomenda se para qualquer situa o a reuni o di ria dos coordenadores setoriais para avalia o do avan o das obras pois m
9. es tanto sob o ponto de vista da necessidade de preserva o dos ambientes como para a pr pria satisfa o dos usu rios 2l RR Paes a m E Ra a ju Ki Er at Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 6 COMENT RIOS FINAIS Como proceder para colocar na forma de uma tese o que se adquiriu com a experi ncia de tantos anos lidando com situa es extremas Como consolidar uma pr tica arquitet nica em m todo efetivo j que as tantas decis es tomadas ao longo do processo foram baseadas em observa es emp ricas percep o do ambiente e erros e acertos de tanto tempo Como justificar por exemplo que a permeabilidade do solo obtida por um buraco escavado no ch o recheado de sorrisos e brincadeiras de dedu es nem sempre corretas e de uma forte dose de achismo Como encontrar n meros que o que se espera da tecnologia se a verdade dos fatos que as experi ncias foram muito pouco alicer adas em procedimentos normatizados N o se nega a exist ncia de normas assim como n o se afirma a verdade das mesmas para qualquer situa o Construir na Ant rtica no Atol das Rocas em Trindade no Arquip lago de Fernando de Noronha no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo vai al m da verdade que se busca na tecnologia A arte tamb m est presente mesmo que nas casi
10. o anterior de que os valores adotados para as situa es de estudo n o servem para o Brasil 105 Para auxiliar na sistematiza o da avalia o considerando os instrumentos dispon veis e a import ncia do assunto para o produto final desejado foram selecionados os seguintes aspectos fundamentais a funcionalidade o conforto e efici ncia energ tica a adequabilidade logistica para a constru o e manuten o e o impacto ambiental de constru o e uso Esses mesmos itens ser o objeto de avalia o ao longo do processo especialmente nas etapas de constru o e de avalia o p s ocupa o Funcionalidade Conforme j mencionado anteriormente a quest o da funcionalidade de uma edifica o instalada em locais in spitos e de acessibilidade dificultada deve ser observada criteriosamente j que n o se espera que os usu rios venham a se adaptar aos eventuais defeitos de projeto Assim a melhor sistem tica de avalia o atrav s da consulta aos pr prios usu rios e aos encarregados das opera es log sticas visto serem esses os principais atores a exercerem atividades na nova edifica o Ressalta se a necessidade de cria o de instrumentos de di logo seja atrav s de maquetes simula es computadorizadas croquis plantas simplificadas ou outros meios que possibilitem a compreens o da proposta por todos os envolvidos Figuras 60 61 e 62 Metodologia para constru o em reas de
11. o refere se numera o das pe as enquanto se processa o desmonte J tendo sido estabelecida a numera o atrav s dos desenhos de projeto as pe as devem ser marcadas em ordem sequencial inversa ao desmonte e em locais estrat gicos Dependendo da situa o a marca o deve ficar nos locais que ficar o aparentes mesmo quando embalados evitando assim que se perca o controle sobre os materiais e reduzindo a quantidade de pe as soltas no canteiro Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Na ECASPSP as principais pe as eram longitudinais t bua corrida amarradas na forma de feixes permitindo a inscri o do n mero no topo de cada pe a A tinta utilizada foi previamente escolhida para resistir eventual a o do mar e do vento e pela localiza o n o ficariam aparentes depois de montada a edifica o O uso de fitas adesivas nas pe as do Ref gio Em lio Goeldi demonstrou ser uma t cnica inadequada j que as mesmas eram facilmente desprendidas em fun o da baixa resist ncia da cola sob baixas temperaturas J nas pe as que comp em a Esta o Cient fica do Atol das Rocas as marcas foram apagadas em fun o de todo o material ter ficado armazenado por cerca de um ano n o previsto inicialmente Por outro lado fitas gomadas cruzadas estrategicamente nas superf cies dos pain is formados por t
12. Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Cristina Engel de Alvarez Orientador Prof Dr Ualfrido Del Carlo Tese apresentada ao Departamento de Tecnologia do Curso Estruturas Ambientais Urbanas da Faculdade de Arquitetura da Universidade de S o Paulo para cumprimento parcial das exig ncias para a obten o do t tulo de doutor em Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo Sao Paulo Junho de 2003 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras A todos os que fizeram fazem e far o uma tese a todos os que aguentaram aguentam e ag entar o os fazedores de tese Maria ster de Freitas Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras AGRADECIMENTOS A minha fam lia pelo amor incondicional e por jamais ter cobrado as muitas aus ncias A SECIRM e em especial aos melhores comandantes que algu m pode desejar como chefe CMG Geraldo Jua aba CMG Jos Iran Cardoso e CF Marcelo Porto equipe do Laborat rio de Planejamento e Projetos da UFES por me fazerem acreditar e gostar cada vez mais de ser professora Ao meu grande amigo e eterno parceiro Julio Melo que j n o s
13. es Cient ficas o projeto foi desenvolvido tendo por diretriz b sica a solu o dos problemas relacionados inacessibilidade principalmente para a etapa de implanta o das edifica es No entanto constata se uma repeti o de erros especialmente vinculados s seguintes quest es e Falta de integra o com o ambiente natural e com os princ pios da educa o ambiental e Desconsidera o com aspectos relacionados ao conforto f sico e psicol gico que tendem a ser maximizados pelo usu rio numa situa o de isolamento e inacessibilidade e Ado o de solu es t cnicas e tipol gicas alheias s caracter sticas culturais regionais e Dificuldade de manuten o e ou pouca durabilidade dos Figura 2 ocupa o do Arquipelago de S o Pedro e S o Paulo ASPSP foi o direcionada por algumas regras da natureza tais como a obrigatoriedade materiais construtivos adotados de conhecer a dire o intensidade e fregii ncia das fortes ondas do local e Aus ncia de sistem ticas de avalia o e monitoramento de impacto Deve ainda ser ressaltado o car ter diferenciado da no P O Brasil possui in meras reas cujos interesses ambientalistas apropria o desses espa os normalmente por usu rios tempor rios e e de preserva o esbarram na natural dificuldade de implanta o de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rt
14. questionamento Os principais resultados encontram se publicados em Alvarez et al 1999 Urbaniza o da Orla de Bicanga Carapebus Serra ES Alvarez et al 2000 A Casa Ecol gica uma proposta que re ne tecnologia conforto e coer ncia com os princ pios ambientais Alvarez Fiorottie Gava 2000 Parque Estadual de Forno Grande Melo Melo e Alvarez 2000 Use of wood from the national forest to build regional offices of IBAMA Brazil Ribeiro Alvarez e Lucena 2002 Aspectos conceituais e projetuais para a implanta o do Jardim Bot nico Benjamim Maranh o Jo o Pessoa Para ba Brasil Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quais as principais diretrizes a serem observadas para uma edifica o e ou infra estrutura de apoio a ser instalada em local de interesse ambiental e dif cil acesso considerando os usos principalmente voltados para atividades cient ficas e fiscalizadores Num primeiro momento as diretrizes podem ser agrupadas segundo cinco diferenciadas ticas 1 Sob o ponto de vista do ambiente adequa o capacidade de suporte do ambiente e minimiza o no impacto da paisagem 2 Sob o ponto de vista do usu rio condi es para o desenvolvimento das atividades em seguran a e dentro de padr es aceit veis de conforto f sico e psicol gico 3 Sob o ponto de vista econ mico e
15. 0010nnnnnennnnnnnnrnnnrnnnnrnnnrnnnrrnnrrnrnrnnnrnrrnrnnrrnnrrnnnnnnrnrnnnrrnnrrnnrrnnnnnnrn narenn nnne rnent 79 Figura 41 O alto n vel de corros o dos containers met licos redundam na necessidade de grandes investimentos para a manuten o e o conseq ente reflexo na amplia o dos impactos CICS oeae are E E E EE A E E E E E a O E 82 Figura 42 Ref gio Em lio Goeldi durante a constru o projetado com sistema construtivo baseado na ado o de estrutura em madeira maci a e pain is de veda o tipo sanduiche com compensado haval e Bolanle seisen Er E ES EEEE r RN 83 Figura 43 Exemplo de um dos modelos desenvolvidos para apoio nas trilhas do PARNAMAR de Fernando de Noronha adotando t cnica construtiva tradicionalmente utilizada em casas Pe daoncatas Go MaI EA aa E A EEEE RA EEE E RR RA SRD PRN PRE DR E E AA E EEA O E E E RR ee 84 Figura 44 No PARNAMAR de Fernando de Noronha a implanta o das edifica es foi feita a partir do crit rio de busca de di logo com a paisagem natural Na figura superior a escala da paisagem admite a inser o do objeto constru do numa situa o de aridez em rela o densidade arb rea sem causar impacto visual embora evidente no contexto Na figura inferior a ado o de madeira serrada e elementos de forte apelo cartesiano treli as n o deixam d vidas quanto exist ncia do elemento constru do mesmo quando inserido numa rea de dranco censos on SC amina a a 94 Figura 45 Ambie
16. 2001 e 2002 avalia o de habitabilidade e avalia o p s ocupa o Equipamentos Log stica Hist rico AMBIENTAL CONSIDERA ES CONCEITO FINAL e Sob o aspecto da funcionalidade lay out adequado para quatro usu rios espa os dimensionados de acordo com as fun es fluxograma e mobili rios adequados e Sob o aspecto do impacto ambiental o Ref gio Em lio Goeldi foi projetado numa poca em que embora os crit rios ambientais fossem bastante r gidos em fun o da exist ncia do Tratado Ant rtico a maior preocupa o restringia se ao impacto local n o sendo adotados os conceitos do que hoje se denomina arquitetura sustent vel em que a avalia o mais abrangente envolvendo desde a obten o da mat ria prima at o tempo de dura o do produto final No entanto quando submetido s avalia es considerando os atuais conceitos os resultados mostram se bastante adequados tanto sob o ponto de vista da inser o no ambiente como em rela o ao seu processo produtivo e de uso final e Sob o aspecto do conforto e efici ncia energ tica o projeto arquitet nico e os componentes construtivos permitem a necess ria racionaliza o energ tica em rela o ao uso do calor gerado internamente bem como atrav s do aproveitamento m ximo da luminosidade natural do ambiente No entanto a ado o de sistemas baseados em queima de combust vel f ssil inclusive com emana o de poluentes na atmosfera gera uma s
17. Acredita se que somente com o uso dessa tecnologia ser poss vel o aprimoramento das solu es visando a redu o do custo dos equipamentos e a adequa o ambiental dos componentes que ainda n o est o enquadrados nos princ pios da sustentabilidade Alvarez et al 2002 p 16 Uma outra forma de obten o de energia renov vel a e lica que assim como a solar limpa e est dispon vel em todos os lugares Conforme o CBEE Centro Brasileiro de Energia E lica h mais de 30 anos que se utiliza comercialmente o vento para gera o de eletricidade sendo a crise do petr leo na d cada de 70 do s culo passado a mola propulsora para o incremento do interesse na Europa e Estados Unidos Atualmente a ind stria de turbinas e licas vem acumulando crescimentos anuais acima de 30 e movimentando cerca de 2 bilh es de d lares em vendas por ano 1999 www eolica com br index por html em 09 mar 2003 O custo da gera o dessa energia no Brasil pode alcan ar o valor de US 70 US 80 por MWh conforme estudos do CBEE destacando se que uma vantagem da utiliza o de centrais e licas tanto em rela o s usinas hidroel tricas como at mesmo na energia Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras fotovolt ica considerando a necessidade de abastecimentos em grande escala que a rea ocupada pel
18. CARACTERIZA O PRELIMINAR Funcionalidade e Avalia o 17 AVALIA O P S OCUPA O e Transporte e Avalia o de uso e Ambiente 7 AVALIA O 12 DESMONTAGEM e Monitoramento ambiental e Clima Funcionalidade e Numera o Conforto e efici ncia e Desmonte 18 AVALIA O FINAL 3 VISITA A CAMPO energ tica e Embalagem e Funcionalidade e Transporte Adequabilidade log stica e Conforto e efici ncia e Ambiente constru o e manuten o 13 TRANSPORTE energ tica e Escolha do local Impacto ambiental Adequabilidade log stica Manuten o 4 USU RIOS 8 APRIMORAMENTOS Impacto ambiental e Caracteriza o Detalhamento Quantifica o Maquete Testes 5 LOG STICA Avalia o e Recursos financeiros l e Recursos humanos 9 DESENHO PE AS INDIVIDUAL Rec humanos tempo disp Resultado te rico x efetivo 15 AVALIA O Adequa o t cnica x log stica Impacto de constru o Figura 13 Croqui esquem tico da metodologia proposta 49 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 1 ETAPA RECONHECIMENTO Projetar f cil quando se sabe como fazer Tudo se torna f cil quando se conhece o modo de proceder para alcan ar a solu o de algum problema e os problemas com que deparamos na vida s o infinitos problemas simples que parecem dif ceis porque n o se conhecem e problemas que parecem
19. E T q 4d vi ci sa a a Figura 25 A Esta o Cientifica Amudsen Scott pertencente aos Estados Unidos est localizada no P lo Sul Abriga cerca de 2 000 pessoas e a parte interna da edifica o principal comporta v rios pavimentos de usos diversificados Observa se o comportamento do vento em rela o forma em que o ac mulo de neve e gelo na por o inferior auxilia na mudan a da dire o do vento atraves de uma rampa naturalmente formada Imagem www space gc ca images csasectors earthenv radarsatinfo amm pole2 jpg em 26 dez 2000 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras N o sendo poss vel a aquisi o de dados climatol gicos locais adota se como par metro inicial as caracter sticas regionais buscando efetuar a necess ria pondera o de acordo com as peculiaridades f sicas do local Diferen as de altitude barreiras f sicas naturais ou artificiais fontes de emana o de calor proximidade de grandes reas de gua lagos rios ou mar densidade da vegeta o e tipos de solos s o alguns dos elementos que podem influenciar sensivelmente no microclima local e consequentemente nas decis es de projeto a serem adotadas posteriormente 4 1 3 Visita a Campo Transporte e Ambiente Nos meios urbanos tradicionais costuma causar espanto e indigna o entre os arquitetos os projeto
20. TRULOVE James Grayson GREER Nora Richter Hot Dirt Cool Straw New York HBI 2001 TUAN Yi Fu Topofilia Um estudo da percep o atitudes e valores do meio ambiente S o Paulo Difel 1980 VACHOWSKI Brian Trail Construction and Maintenance Notebook USDA Forest Service Technology amp Development Program Missoula Montana Out 1996 Revisado em Abril de 1997 VALE Brenda and Robert Green Architecture design for a sustainable future London UK Thames and Hudson Ltd 1996 VAN DER RYN Sim CALTHORPE Peter Sustainable communities a new design synthesis for cities suburbs and tows San Francisco Sierra Club Books 1986 VAN LENGEN Johan Manual del arquitecto descalzo Como construir casas y otros edificios ed Concepto Messico 1982 VARGAS Milton Metodologia da pesquisa tecnol gica Rio de Janeiro Ed Globo 1985 O logos da t cnica S o Paulo IPT 1989 Publica o IPT 1789 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 193
21. Urbano S o Paulo ProEditores 2000 ROSA Jo o Willy Corr a Avalia o do Risco S smico no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Bras lia Universidade de Bras lia Instituto de Geoci ncias Bras lia 1996 relat rio SECIRM ROSSARI Tania Notas sobre a antropologia dos espa os Estudos Tecnol gicos Arquitetura 11 volume XI 1987 p 5 11 UNISINOS S o Leopoldo RS RUANO Miguel Ecourbanismo entornos humanos sostenibles 60 proyectos Barcelona Ed Gustavo Gili 1999 RYD H Use of Climatological Data in Building Planning with Respect to Confort Proceedings Teaching the Teachers Colloquium on Building Climatology Stokholm September 1972 SABADY Pierre Robert A Energia Solar na Habita o S o Paulo Edi es CETOP 1979 SANTOS Milton Espa o e M todo S o Paulo Ed Nobel 1985 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras S O PAULO Habita o e Meio Ambiente Guia de orienta o aos prefeitos Governo de S o Paulo CDHU Dez 1993 SCHETTINO Luiz Fernando Ecologia pol tica e desenvolvimento Ensaios Vit ria ES Babel Editora 1995 SCHUUR Germano R amp SELBACH Jo o Carlos Ci ncias do ambiente Ecologia S o Leopoldo UNISINOS 1978 SETH Ronald Let s visit Antarctica Singapura Tien Wah Press Ltd 1969 SILVA Jos Maur cio Rangel da Tect nica de placas c
22. a instala o de term metros e higr grafos estrategicamente posicionados permite a elabora o de planilhas de temperatura e umidade que podem posteriormente ter os dados comparados com os resultados obtidos nas simula es realizadas anteriormente Caso n o tenham sido realizadas simula es anteriores os resultados podem ser comparados com as respostas dos usu rios e verificadas as falhas e acertos da edifica o A experi ncia de instala o de term metros foi realizada tanto na Ant rtica como no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo com excelentes resultados No Caso da Ant rtica foram testados o Ref gio Em lio Goeldi e o M dulo Laborat rio de Meteorologia Embora j inicialmente o estudo tivessem sido constru dos foi realizado Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras computadorizado de simula o higrot rmica Alvarez e Vittorino 1993 e Alvarez 1996 e posteriormente comparados os resultados Para a medi o in loco adotou se por metodologia b sica a instala o de tr s term metros previamente calibrados fixos numa mesma parede em alturas diferenciadas um pr ximo ao piso outro na por o central e um terceiro pr ximo ao teto As medi es foram realizadas a cada quatro horas durante o per odo diurno e com 8 horas de intervalo para o noturno Por as anota es nas planilhas depend
23. amplia o na quantidade dos desenhos e na qualifica o da linguagem garantindo especialmente a compreens o tanto pelos contratantes como pelos executores das obras No caso espec fico abordado nesta tese mesmo considerando a dificuldade de execu o das obras sem a presen a dos autores a representa o adequada do projeto essencial em fun o de n o conforme mencionado haver condi es para as improvisa es Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras anteriormente N o haver um com rcio local ou infra estrutura que possa auxiliar eventuais mudan as e ou aprimoramentos no projeto inicialmente desenvolvido Mesmo assumindo que a ado o de modelos tridimensionais e maquetes seja de incontest vel valor ainda o desenho o principal instrumento no processo No m todo tradicional o arquiteto pensa desenhando sente desenhando desenha sentindo descobre desenhando desenha descobrindo constr i desenhando Molda as id ias no papel O desenho em ess ncia a linguagem que usa para conversar consigo pr prio ao projetar O processo de elabora o muito din mico ainda que haja um des gnio inicial n o raro altera se durante o trabalho porque surgem novas id ias e frequentemente preciso resolve las para constatar que o caminho est errado Stroeter 1986 p 147 O exerc cio projetual
24. atualmente o n mero ideal de usu rios de 4 a 5 pessoas conforme j mencionado anteriormente no item 4 1 4 Usu rios quantifica o Os resultados obtidos na avalia o de impacto ambiental obedeceram aos crit rios apresentados na Figura 110 e foram resumidos na Figura 111 e nos Quadros 19 e 20 Considerando a conex o dos assuntos os aspectos relacionados ao conforto e efici ncia energ tica foram incorporados na an lise objetivando a avalia o global dos resultados Tamb m foram correlacionados os itens espec ficos das atividades log sticas manuten o e adequabilidade em fun o do v nculo com a avalia o de impacto Observa se que na avalia o final os v rios elementos de an lise foram compilados em planilhas compartimentada nos diversos 159 aspectos considerados como mais relevantes para os condicionantes apresentados Objetivando a identifica o r pida dos valores adotados para cada item avaliado criou se uma escala gr fica de representa o dos conceitos adotados buscando qualificar a an lise conforme Figura 110 ou Excelente ou B Bom ou C Razo vel aceit vel ou D Ruim inadequado ou P ssimo inaceit vel Figura 110 S mbolos e conceitos adotados na elabora o dos quadros sinteses da avalia o final dos resultados As cores adotadas objetivam a r pida identifica o de valor buscando a associa o da cor mensagem subliminar
25. avarandados e Esquema de encaixes madeira madeira da estrutura principal pilar e vigas inferiores buscando facilitar o desmonte e remonte com perda minima de material A n o ado o de elementos met licos para as liga es auxilia na amplia o da vida til dos materiais visto a forte a o da maresia sobre tais elementos Destaca se que a mesma solu o de encaixe foi tamb m adotada para as edifica es em madeira na Ant rtica e Esquema de ventila o proposto para o tico com aberturas em todas as fachadas e Corte esquem tico dois grandes avarandados externos buscam proporcionar sombreamento nas fachadas e ap iam as atividades de observa es cientificas e de fiscaliza o rotineiras no cotidiano dos usu rios Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras e Avalia o do desempenho t rmico da edifica o As exig ncias da norma ISO 7730 84 n o foram atendidas durante todo o dia em nenhuma condi o sendo satisfeitas apenas no per odo compreendido entre 1h e 8h e entre 21h e 24h Tendo em vista que as atividades cient ficas desenvolvidas no Atol s o na maioria dos casos executadas no exterior do m dulo durante todo o per odo diurno a edifica o normalmente utilizada apenas antes das 8h e ap s 18h Dessa forma constata se que em 75 do per odo de ocupa o da edifi
26. buas de encaixe macho f mea permitiram a identifica o da ordem sequencial de montagem das pe as comprovando a efici ncia na ado o de m todos alternativos Cada ambiente solu o requer uma particularizada Al m da marca o das pe as manter um arquivo detalhado com a sistem tica adotada de grande import ncia j que muitas decis es tomadas durante as obras e testes de montagem s o esquecidas no natural estresse da constru o final A documenta o de todos os procedimentos tamb m auxilia na posterior avalia o dos resultados e no aprimoramento das t cnicas estabelecidas 130 Embalagem Ap s o desmonte as pe as devem ser embaladas de acordo com as condi es previstas de transporte e intemp ries Figura 79 A carga poder sofrer trepida es vias terrestres i amentos carregamento no navio e transporte por helic ptero solavancos bruscos navios e embarca es mi das em geral bem como grandes varia es de umidade e temperatura principalmente se forem armazenadas em por es de navios Dessa forma a escolha dos materiais tamb m deve considerar essas situa es assim como o projeto das embalagens Uma caixa muito profunda por exemplo dif cil de ser transportada na presen a de neve bem como tamb m dificulta o manuseio do conte do em seu interior quando se est vestido com o pesado vestu rio usado na Ant rtica Por outro lado al as estrategicamente posicionadas auxil
27. cuja maior ou menor satisfa o estar normalmente alicer ado ao grau de envolvimento e seguran a adquiridos nas etapas anteriores 144 A sequ ncia natural das etapas montagem testes ajustes e avalia es numera o das pe as desmontagem projeto e confec o s desembarque montagem no local e avalia o dos resultados devem das embalagens transporte embarque final do material ocorrer sob o controle absoluto do coordenador sendo a dissocia o do arquiteto com a obra uma situa o n o recomend vel visto ser improv vel a ado o de meios de representa o que considerem e apontem solu es a todas as possibilidades de imprevistos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 4 ETAPA IV AVAUA O Durante todas as etapas anteriores do reconhecimento do objeto constru o efetiva v o sendo delineados e consolidados os conceitos que ir o direcionar todas as atividades sejam elas vinculadas especificamente ao planejamento e constru o seja na previs o do uso final das obras edificadas No entanto somente ap s o t rmino da fase de constru o que se torna poss vel a elabora o de documentos que orientem o uso adequado das instala es e equipamentos dessas edifica es especiais e a ado o de instrumentos que quantifiguem e qualifiguem o resultado alcan a
28. dos programas para que o acompanhamento de desempenho seja minimamente realizado mesmo que por profissionais n o habilitados Para as obras realizadas no PARNAMAR de Fernando de Noronha foram estabelecidos etapas e procedimentos espec ficos para a gest o do uso recreativo no Parque Se por um lado os gestores de uma rea podem utilizar o servi o de t cnicos contratados para desenvolver o sistema de uso recreativo da rea por outro sempre deles a responsabilidade de implementar o sistema e garantir sua continuidade Mitraud et al 2001 p 72 Assim considerando a possibilidade no desenvolvimento do monitoramento pela equipe respons vel pelo Parque foram desenvolvidas atividades espec ficas com os t cnicos gerentes e guias incutindo lhes responsabilidades e fornecendo instrumentos para a efetiva realiza o das atividades tais como folders explicativos e cursos de capacita o na forma de oficinas e atividades pr ticas O resultado da metodologia adotada para Fernando de Noronha tem sido avaliado atrav s de visitas peri dicas ao Parque pela equipe do Laborat rio de Planejamento e Projetos da UFES possibiltada em fun o do projeto de pesquisa Avalia o p s ocupa o da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo cujas expedi es para as atividades de campo s o executadas com escala obrigat ria em Fernando de Noronha Dessa forma 153 embora as avalia es seja
29. m deve ser uma pr tica j que a proposta de edifica es em harmonia com o ambiente pressup e a ado o de valores e equipamentos n o tradicionais no cotidiano da maioria das pessoas Ressalta se a necessidade de envolvimento dos usu rios concomitante s solu es arquitet nicas sem o qual a proposta tende ao fracasso Uma educa o conservacionista essencialmente aquela cujos ensinamentos conduzem ao uso racional dos recursos naturais e manuten o de um n vel timo de produtividade dos ecossistemas naturais ou gerenciados pelo homem J uma educa o para o meio ambiente implica tamb m segundo v rios autores em uma profunda mudan a de valores em uma nova vis o de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras mundo o que ultrapassa bastante o universo meramente conservacionista JO adestramento toma lugar da educa o come ando pela compartimentaliza o do que n o deveria ser compartimentalizado Br gger 1999 p 34 e 36 Embora se concorde com Br gger em rela o necessidade de uma educa o para o meio ambiente ineg vel a necessidade tamb m de adestramento visto que muitos procedimentos cujo conhecimento dos princ pios que originaram as a es devam ser reconhecidos s o de dif cil compreens o pelo usu rio comum Por exemplo deve existir a compreens o so
30. muitas vezes a confec o das pe as ser executada num local para posterior montagem em outro devendo ser avaliadas as varia es de calor e umidade de cada local Em fun o do uso a que se destina muito importante que a madeira esteja pr ximo ao teor de umidade de equil brio da regi o para que sejam evitados problemas indesej veis consequentes de altera es nas suas formas e dimens es originais Para fins estruturais se considera a resist ncia da madeira em condi o seca quando se encontra com teor de umidade de equil brio regional medida que o teor de umidade aumenta a madeira vai perdendo resist ncia at atingir o ponto de 126 satura o onde permanece estabilizado Melo 2001 p 11 Para as constru es definitivas tamb m devem ser considerados a condi o de transporte e o tempo at o destino final Para a constru o da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo por exemplo um longo tempo n o previsto de perman ncia das pe as no por o do navio quente e mido acarretou na deforma o de algumas unidades embora tenham sido submetidas a um processo de secagem rigidamente controlado durante o processo de confec o das pe as 4 3 2 Montagem Testes ajustes e avalia o Com a manufatura das pe as feita a montagem preliminar da edifica o buscando se a ado o de situa es semelhantes ao que ser encontrado no local definitivo
31. nicas brasileiras 4 A PROPOSTA DE METODOLOGIA Quando se investiga a quest o do m todo ao longo da hist ria poss vel identificar posi es contradit rias e por vezes conflitantes cuja complexidade n o pertinente neste processo de an lise No entanto importante destacar que embora se acredite que o estudo da arquitetura seja t o antigo como a pr pria Arquitetura a metodologia projetual come ou a ser seriamente abordada somente a partir da segunda metade do s culo passado A partir da os processos projetuais como reflexo da cultura de seu tempo podem ser classificados em duas grandes etapas a primeira dos anos 60 que valoriza a ci ncia e o m todo enquanto instrumento de obten o da verdade e o segundo j nos anos oitenta que induz abordagem cognitiva como m todo conceptivo Fernandez 1998 Conforme Houaiss et al 2002 o termo concep o equivale a trabalho de cria o projeto plano id ia enquanto que Fernandez 1998 define como No campo da arquitetura o termo concep o em projeto designa indistintamente um estado a concep o da obra em si e um processo o encaminhamento de id ias que permite chegar solu o projetual Fernandez 1998 p 25 43 A evolu o das ci ncias e das t cnicas ocasionou tamb m a amplia o do n vel de complexidade e da quantidade de problemas a serem resolvidos pelo projeto O m todo passa ent o a utilizar instrume
32. o das caracteristicas estruturais das edifica es nos treinamentos pr arquip lago 33 Os resultados da avalia o foram publicados em Alvarez et al 1997 com base na metodologia adotada por Akutsu e Vittorino 1988 e Akutsu et alii 1993 t O per odo de perman ncia no Arquip lago foi ampliado de 12 para 15 dias em 2001 visto as condi es de seguran a apresentado Embora as instala es permitam uma nova amplia o do tempo de perman ncia impossibilidade ocorre por dois fatores fundamentais limita o da autonomia das embarca es e perda de aula pelos usu rios normalmente vinculados aos projetos de gradua o 89 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 9 ETAPA Il PROJETO O lan amento do projeto o efetivo momento de s ntese quando se acredita na capacidade de resolu o de todos os condicionantes atrav s de desenhos Adota se como premissa fundamental que a quest o ambiental o fio condutor que interliga Ci ncia Arte e Tecnologia conferindo o car ter hol stico esperado como resultado do processo No entanto embora a busca de integra o entre o ecossistema circundante e o objeto projetado deva ser uma constante no processo n o se pode pretender a utopia do impacto nulo A mera exist ncia f sica do edif cio provoca algum tipo de modifica o espacial ocupa espa o do ecoss
33. os s o procedimentos de manuten o descontinuados e de dif cil avalia o Dentre os v rios aspectos vinculados log stica tamb m deve ser considerado o custo das atividades de manuten o e a rela o com a m o de obra dispon vel j que a exig ncia de grandes recursos e ou m o de obra especializada para manuten o pode reduzir a vida til das obras instaladas A avalia o de impacto ambiental a mais complexa de ser efetuada e a que envolve ou deveria envolver o maior n mero de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras profissionais de diferentes especialidades Conforme mencionado anteriormente para a Ant rtica foi estabelecido um grupo multi e interdisciplinar para a realiza o do monitoramento de impacto cujos resultados est o previstos para serem apresentados no in cio de 2005 No entanto atrav s da metodologia de avalia o de entradas e sa das poss vel identificar claramente os aspectos causadores de impacto mesmo que os dados sejam de dif cil mensura o Da mesma forma que se considera que a ado o de estrat gias de conforto pode substituir os complexos estudos de simula o higrot rmica tamb m se assume como fato real a natural dificuldade no estabelecimento de equipes e sistem ticas espec ficas de avalia o ambiental Por m como afirmado anterior
34. probabilidade de ocorr ncia de danos f sicos durante um terremoto ocasionado pelo lan amento de materiais leves e pequenos que se desprendem facilmente da estrutura principal das edifica es Um bom exemplo s o as telhas cer micas de pequenas dimens es e que mesmo bem amarradas estrutura de cobertura tendem a quebrar e a desprender facilmente Jap o 1990 e wwwneic cr usgs gov heis general seismiciy em 29 mar 1998 Enquanto os terremotos exigem pe as de maiores dimens es os meios de transporte especialmente a aeronave e o bote infl vel condicionam o tamanho e o peso da carga a ser transportada Atendeu se a ambos os requisitos atrav s de pe as longil neas de baixo peso que se amarram entre si formando uma estrutura monobloco 86 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 9 Sintese dos fatores log sticos de interfer ncia no projeto CEN RIO 2 FATORES LOG STICOS A ES Dimensionamento das pe as considerando os piores condicionantes bote infl vel evitar Meios de transporte terrestre caminh o de pe as pontiagudos e de dif cil manuseio para embarque e desembarque helic ptero Brasilia DF at Natal RN mar timo navio de evitar grandes reas v licas e for a homem evitar peso superior a 90 kg e ou de Natal RN at o Arquip lago maritimo bote e ou dif cil manuseio
35. reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 6 AMBIENTAL OUTROS ASPECTOS GERAIS CONC Produzido em madeira possui resist ncia e desenho adequados ao uso Nenhum m vel foi substitu do desde a inaugura o em 1988 Mobili rio Freezer e fog o necessitam substitui o peri dica Gerador exige manuten o peri dica produz ru dos e emana poluentes para a atmosfera o Sistema de comunica es opera com efici ncia N o h ve culos de transporte lotados no Ref gio Implementa o adequada em rela o aos aspectos log sticos especialmente transporte Custos coerentes com a disponibilidade do PROANTAR Exige m o de obra especializada para a manufatura das pe as e admite m o de obra n o especializada na montagem N o necessita de m o de obra especializada para a manuten o Requer pouco investimento de manuten o A localiza o embora ocasione alguma dificuldade para manuten o a mais adequada do ponto de vista ambiental e de seguran a Projeto 1987 1988 Institui es envolvidas UNISINOS LBF IBAMA SECIRM Ap s a implanta o foram desenvolvidos os estudos de simula o higrot rmica junto ao IPT e as avalia es p s ocupa o com equipe t cnica da UFES Avalia es t cnicas realizadas 1988 relat rio de avalia o dos resultados de implanta o 1989 e 1990 avalia o t cnica anual
36. rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras durante o transporte por helic ptero mesmo tendo sido projetado com a rea v lica reduzida e baixo peso pr prio de acordo com as orienta es recebidas em rela o capacidade de carga da aeronave Figura 21 O desconhecimento das caracter sticas dos ve culos a serem utilizados pode acarretar em fortes preju zos para a execu o da constru o e at mesmo a inviabilidade do mesmo Tomando como exemplo as ilhas oce nicas o bote infl vel tipo Zodiac apresentado na Figura 3 do Cap tulo 2 representa o mais importante e eficiente meio de transporte nos ambientes aqu ticos especialmente para a liga o entre as grandes embarca es e a terra A flexibilidade no manuseio e a possibilidade de aproxima o em praias ou cost es fazem com que o Zodiac seja adotado em v rias situa es inclusive na Ant rtica seja para o transporte de pessoal seja para equipamentos Sendo infl vel um dos cuidados a serem adotados no desenho das pe as transportadas a aus ncia de pontas que possam perfurar a superf cie de borracha das c maras que o comp em Al m disso o tamanho e o peso de cada unidade a ser transportada devem ser dimensionados de acordo com as condi es de desembarque e a situa o prevista de mar lembrando que provavelmente a manuten o da edifica o tamb m estar vinculada aos mesmos condicionantes PET i a BA a i 1 2 Ee E h ia AS qe e
37. somente entrou para o vocabul rio comum a partir da d cada de 60 do s culo passado 2 Um fen meno que se pode descrever como um movimento mundial de consci ncia ambiental apareceu subitamente em dois anos 1968 a 1970 Parecia que de repente todo mundo estava preocupado com polui o reas naturais crescimento populacional e consumo de alimentos e energia conforme ampla cobertura de assuntos ambientais na imprensa popular Odum 1988 p 2 Com o avan o da crise habitacional o desenvolvimento tecnol gico na rea de constru o civil passa a buscar solu es que agilizem os processos construtivos e reduzam os custos finais das obras Especialmente a partir das ltimas d cadas do s culo passado se inicia uma nova fase onde a busca por solu es n o se resume em construir mais com menos recursos necess rio tamb m considerar o custo das decis es arquitet nicas sob o ponto de vista ambiental Alvarez et al 2002 No entanto embora os princ pios da denominada ecoarquitetura estejam alicer ados em conceitos inequivocamente fundamentados em fatos comprovados seus preceitos ainda soam como utopias visto que n o existe uma co rela o entre o custo econ mico propriamente dito e o custo ambiental das solu es adotadas O selo verde da constru o civil ainda configura se como um projeto cuja valora o s tem import ncia efetiva nas campanhas junto m dia dado o modismo do as
38. 113 Nesse processo de avalia o objetiva se identificar os aspectos do sistema projetado que tenham implica es impactantes e detectar quais s o as reas cr ticas que devem ser eliminadas reduzidas ou reparadas necess rio tamb m proceder a avalia o nos aspectos relacionados din mica da edifica o ou seja em seu uso efetivo Um processo adotado que permite o controle das variantes a identifica o das entradas e sa das te ricas e que posteriormente ir o subsidiar o monitoramento efetivo da edifica o constru da Considerando o alojamento principal da ECASPSP como o mais representativo da metodologia proposta e buscando dar continuidade exemplifica o a Figura 64 ilustra o processo de identifica o e delimita o das entradas e sa das e o Quadro 13 o detalhamento do procedimento de avalia o com a ado o de medidas adequadas quando necess rio Recomenda se retomar os aspectos te ricos adotados nos quadros s nteses Quadros 8 a 11 especialmente naquele que trata especificamente dos fatores ambientais Quadro 10 agora com informa es mais detalhadas para proceder a desej vel avalia o te rica Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ENTRADAS Energia gua pot vel Alimentos Produtos de limpeza Calor Produtos n o degrad veis pesquisa e m
39. Baterias Equipamentos eficientes Dessalinizador por Osmose Reversa Madeira Barras rosqueadas Vidros Alum nio cobertura Concreto Ferragens pregos parafusos P A NA P A P A P A P A OBSERVA ES E MELHORIAS Figuras 65 e 66 Materiais de composi o n o renov veis e de dif cil reciclagem N o existe produto similar mais eficiente ambientalmente N o recicl veis N o existe produto similar que possa ser substitu do Especificados de acordo com as indica es do CEPEL Alto consumo energ tico suprido pelo sistema fotovoltaico Exige troca peri dica da membrana interna Somente 1 3 da gua salgada origina gua doce N o existe produto similar mais eficiente ambientalmente Material renov vel adequado ao ambiente e t cnica construtiva Longa vida til t cnica construtiva embutido na madeira Permite reciclagem N o existe produto similar que possa ser substitu do Permite reciclagem Garante a durabilidade maresia e permite a reciclagem Adotado na forma de pastilhas sapatas T cnica adotada permite a retirada total do local Baixa durabilidade N o permite substitui o por material menos impactante continua Considerando que a gua salgada deve ser bombeada para uma cota mais elevada objetivando que todo o posterior percurso seja feito por gravidade ocorre um fator de desperd cio 115 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e
40. Bras lia PNUD Projeto BRA 85 005 1989 375p MONTEIRO Carlos Augusto de Figueiredo A quest o ambiental no Brasil 1960 1980 S o Paulo SP IG USP 1981 MONTEIRO Gilson Guia para elabora o de trabalhos acad micos disserta es e teses 2a ed S o Paulo EDICON 2002 MORAES Jo o Francisco Silveira de Expedi o precursora aos Penedos de S o Pedro e S o Paulo Geologia e Geot cnica Recife MME CPRM Superintend ncia Regional de Recife 1996 20f Relat rio de viagem MORAIS Regis de Filosofia da ci ncia e de tecnologia 5a ed Campinas SP Ed Papirus 1988 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras MYERS Norman El Atlas Gaia de la gestion del planeta Londres H NEIRA ALVA Eduardo Metr poles In Sustent veis Trad Marta Rosas Rio de Janeiro Relume Dumar 1997 NEUTRA Richard Planificar para sobrevivir M xico Fondo de Cultura Econ mica 1957 traducci n Joaquim Gutierrez Heras OLIVEIRA Jos Maria de Amaral A Primeira Travessia A rea do Atl ntico Sul Rio de Janeiro Servi o de Documenta o da Marinha 1997 p 61 80 PAPANEK Victor The green imperative ecology and ethics in design and architecture London UK Thamus and Hudson 1995 PARKER Harry AMBROSE James Simplified engineering for architects and builders New York Ed Wiley 1989 PEDROSA Isra
41. Destaca se que a abund ncia de tubar es nas guas do entorno foi um a reo helic ptero do navio at a Ilha fator considerado no dimensionamento das pe as e na elabora o das embalagens para o Belmonte for a homem na montagem transporte j que qualquer incidente implicaria na necessidade do resgate da pe a no mar Recursos financeiros dispon veis o custo total Desenvolvimento de t cnica construtiva para a edifica o principal e especifica es dos das atividades viagens de estudos aquisi o de equipamentos complementares de acordo com os recursos dispon veis e materiais e equipamentos treinamento de pessoal preferencialmente pass veis de serem adquiridos no mercado nacional garantia e etc n o poderia ultrapassar o valor de R 220000 manuten o Projeto coerente com a m o de obra de marcenaria dispon vel no LPF IBAMA em M o de obra para a confec o e montagem Gi 2 as A no Bras lia e com a tripula o do navio de apoio constru o no Arquip lago Tempo previsto do desenvolvimento do projeto aprova o na SECIRM cerca de 1 ano aquisi o do material confec o das pe as montagem testes desmonte embalagem e transporte cerca de 8 meses montagem no Arquip lago 15 dias m ximo Reduzido tempo para as atividades estudos projeto confec o e montagem Instala es e equipamentos com o m ximo de sustentabilidade e independ ncia para funcionamento e manuten o ta
42. Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Destaca se que os pontos A e B foram inicialmente escolhidos pela expedi o realizada pelo NF Almirante Gra a Aranha em 1995 enquanto que os pontos 1 2 e 3 foram selecionados durante a comiss o do Navio Hidrogr fico Canopus em 1996 Imagem Alvarez 1998 p 29 11 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 6 Resumo das avalia es realizadas em rela o aos prov veis locais de implementa o da ECASPSP Alvarez 1998 p 31 frea POTENCIALIDADES Relativamente livre da possibilidade de queda de rochas e ou material construtivo do farol na ocorr ncia de sismos Totalmente livre da possibilidade de ser jogado ao mar na ocorr ncia de sismos rea n o sujeita alagamentos normais Afastado dos locais de nidifica o intensa z Facilidade para o lan amento do esgoto Facilidade de acesso Relativamente abrigado de fortes ventos Permite o abandono r pido em caso de fogo e ou desabamento Presen a de rochas intrusivas n o fraturadas Totalmente livre da possibilidade de queda de rochas e ou material construtivo do farol na ocorr ncia de sismos Totalmente livre da possibilidade de ser jogado ao mar na ocorr ncia de sismos o Afastado dos locais de nidifica o intensa Facilidade para o lan amento do esgoto Facilidade de ac
43. FUNDAMENTA O CONCEITUAL ai 4 4 3 Avalia o Final dos Resultados 154 3 1 A ARQUITETURA SUSTENT VEL 23 4 4 4 S ntese da Etapa IV Avalia o 158 4 A PROPOSTA DE METODOLOGIA 43 5 AVALIA O DOS RESULTADOS TPL 4 1 ETAPA RECONHECIMENTO 50 6 COMENT RIOS FINAIS 178 4 1 1 Revis o Bibliogr fica 50 n 4 1 2 Caracteriza o Preliminar 55 7 REFERENCIAS 180 GUS O 7 1 BIBLIOGRAFIA 186 vi Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras LISTA DE ILUSTRA ES Figura 1 Localiza o esquem tica das ilhas estudadas Imagem Alvarez 1999 S p rr eeererraa na neaa aan aa nana aaa aa aaa aa Ra aaa RE RARA REAR RARAS REAR REAR RAR RR R aaa ana aaa san aaa era a anna anna ado 2 Figura 2 A ocupa o do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo ASPSP foi direcionada por algumas regras da natureza tais como a obrigatoriedade de conhecer a dire o intensidade etequencia das Tornes ondas GO local arnai SEE E T REE A EAEE EE E AEE E VEEE A EE N E N EE E E EEA T Figura 3 O projeto para a Esta o Cient fica da Reserva Biol gica do Atol das Rocas teve que ser desenvolvido baseado nos meios de transporte sendo o bote infl vel tipo Zodiac a situa o mais restritiva Assim todas as pe as foram dimensionadas considerando inclusive a possibilidade de desembarque com mar agitado tee terer
44. Lamberts Dutra e Pereira 1997 p 18 A era tecnol gica trouxe para a Arquitetura a confian a excessiva de que todos os problemas de conforto poderiam ser 29 solucionados atrav s da ado o de m quinas e ou materiais altamente sofisticados partindo se do princ pio do controle absoluto dos ambientes internos Pode se afirmar ainda que o amplo desenvolvimento tecnol gico das engenharias gerou situa es em que quase todos os problemas de conforto eram pass veis de solu o atrav s da ado o de mecanismos artificiais desde um elementar aparelho condicionador de ar at fant sticas telas de cristal l quido trazendo paisagens exuberantes para uma janela artificial inserida num ambiente degradado Surgem os denominados edif cios inteligentes formados a partir de caixas lacradas em que normalmente o usu rio quebra qualquer rela o com o exterior submetendo se aos condicionantes impostos por um complexo maquin rio de controle De alto custo ambiental energ tico e financeiro propriamente dito uma arquitetura elitista invi vel para a maior parte da popula o do planeta Alvarez et al 2002 p 13 Se por um lado os edif cios inteligentes s o constantemente confundidos com edif cios automatizados por outro um novo movimento sugere o resgate dos valores da arquitetura vernacular muitas vezes sem a necess ria interpreta o para a realidade temporal do projeto A arquite
45. Quadro 4 Crit rios para a classifica o de materiais construtivos sob o ponto de vista da Arquitetura Ecol gica Elaborado a partir de Wilson 2000 Yeang 1999 e 2001 Adam 2001 e Alvarenga 2002 e sistematizado em Alvarez et al 2002 p 20 22 eeertrrrtanen a eraaa anna aaa aaa aa Rea R REA RARE R REAR E RARE RARAS RARE LER E ACER ARARAS RARE AEREAS RARE ERRAR SAAE A ERRAR CORRER aaa Raras aaa a nana serrana nana erra aaa 40 Quadro 5 S ntese dos resultados finais esperados sie saia a ga GS GG O SG 48 Quadro 6 Resumo das avalia es realizadas em rela o aos prov veis locais de implementa o da ECASPSP Alvarez 1998 p 31 ano00nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnrnnnnnne 72 Quadro 7 Esquema simplificado dos condicionantes projetuais Observa se que a caracteriza o dos condicionantes deve necessariamente estar vinculado a a es que ecoem no projeto E E PURE CR SERGEI DE OPERAR OE RCE RSRS PN ERREI ERR PEN RO RUNNER ERR ER RR UR o USER SRS RES RA E NOR UR e e RCE REDE ER RR 85 Quadro 8 Sintese nos fatores l sicos de Ihlenerencia ho DIOJS O sirrini ipani as ada ABS AS Ea i a SR da E E RA A adia 86 Quadro 9 S ntese dos fatores log sticos de interfer ncia no projeto ettreeerenanerena narra aee a ana e aa Rana aaa RARE RARE REAR REAGE REAR ERRAR ERRA REAR ARO RA ERRAR REAR ERRAR RAE RAR RR RR RR aaa Rea a Rae nana renan anna nana nana nada 87 Quadro 10 S ntese dos fatores ambientais de interf
46. WORLDCONFERENCE ON TIMBER ENGINEERING 2000 Whisler Proceedings of World Conference on Timber Engineering Whisler WCTE 2000 As trilhas terrestres do PARNAMAR de Fernando de Noronha uma quest o de coer ncia e identidade com o meio ambiente ln Encontro Brasileiro em Madeira e em Estruturas de Madeira VII 2000 S o Carlos SP Anais S o Carlos SP EESC USP 2000 ROMANELLI Marco A YOSHIMOTO Mitsuo Projeto para Esta o Cient fica no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo In Congresso Brasileiro de Arquitetos Curitiba CDD 20 ed 1997 TEIXEIRA Divino Eterno MELO Julio Eust quio de Resist ncia ao cisalhamento de pe as de madeira coladas expostas baixa temperatura In 4 ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA 4 S o Carlos 1992 Anais S o Carlos SP IBRAMEM 1992 v 1 p 81 89 VITTORINO Fulvio Comportamento t rmico de m dulos em madeira implantados pelo Brasil na Ant rtica In ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRU DO 2 Florian polis 1993 Anais Florian polis ANTAC ABERGO SOBRAC 1993 p 51 60 Projeto e execu o do m dulo Rebio Rocas Atol das Rocas sob enfoque do desempenho t rmico In ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRU DO 2 Florian polis 1993 Anais Florian polis ANTAC ABERGO SOBRAC 1993 p 61 67 181 Projeto execu o e implanta o de um m
47. a avalia o dos resultados ap s a ocupa o e ou apropria o efetiva de uso por um per odo adequado de verifica o sugerindo se o intervalo m nimo de um ano especialmente em fun o das diversidades clim ticas e suas consequ ncias ambientais no meio natural e edificado Para a avalia o final sugere se ainda a retomada dos aspectos te ricos considerados anteriormente e as avalia es dos resultados preliminares de efici ncia na etapa de constru o Assim a avalia o final deve abranger minimamente os seguintes aspectos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras funcionalidade conforto e efici ncia energ tica manuten o adequabilidade logistica e impacto ambiental Considerando o anteriormente exposto os instrumentos de avalia o devem necessariamente envolver as tr s inst ncias de rela o os usu rios efetivos das edifica es obras os gerentes respons veis pela manuten o e os t cnicos respons veis pelo projeto execu o A obten o de informa es com as pessoas envolvidas pode ser realizado atrav s de question rios entrevistas ou ainda oficinas espec ficas A elei o do m todo vai depender principalmente do n vel de instru o e da acessibilidade ao informante Na Ant rtica a possibilidade de conviv ncia com usu rios e administradores permite a utiliza o dos
48. a vibra o do conjunto prejudicando as atividades internas com equipamentos de precis o e reduzindo a estanqueidade nas uni es entre pain is Assim embora se tenha efetivamente obtido a desej vel racionalidade do sistema o resultado final ficou comprometido ocasionando o retorno modula o originalmente estabelecida Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 52 Planta baixa do Laborat rio de Meteorologia projetado com painel de 1 22m de largura e construido na Esta o Ant rtica Comandante Ferraz em 1989 Acima uma imagem do Laborat rio um ano ap s a inaugura o Imagens Alvarez 1996 p 180 98 A escolha de materiais ecologicamente corretos passa por uma avalia o do potencial ambiental cultural clim tico e econ mico de cada regi o Tomando por exemplo as coberturas com palha bastante utilizados no Norte e Nordeste brasileiro possui caracter sticas de impermeabilidade facilidade de manuseio economia na eventual substitui o beleza propriedades t rmicas adequadas ao clima tropical mat ria prima renov vel e est incorporado na cultural local e no saber fazer popular suas qualidades tendem a se transformar em defeitos se for adotada numa regi o de baixas temperaturas e umidade elevada como nos estados da regi o Sul do pa s Al m de a mat ria prima ter que
49. acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras RESUMO Em fun o das naturais dificuldades de implanta o de edifica es para apoio log stico das atividades cient ficas de fiscaliza o e eventualmente tur sticas em reas de dif cil acesso e interesse ambiental prop e se uma metodologia espec fica para a cria o dessa infra estrutura buscando essencialmente a minimiza o do impacto ambiental a seguran a f sica e psicol gica do usu rio a adequa o aos meios log sticos dispon veis e o atendimento s necessidades espec ficas Para o recorte do objeto foram selecionadas cinco situa es de projetos em ilhas oce nicas Ref gio Em lio Goeldi Ant rtica Esta o Cient fica Rebio Rocas Atol das Rocas Esta o TAMAR Ilha da Trindade infraestrutura no PARNAMAR de Fernando de Noronha e Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo por as mesmas reunirem as condi es de isolamento car ncia e ou aus ncia de infraestrutura de apoio em terra e a necessidade de buscarem o m ximo de autonomia em fun o da natural dist ncia dos centros urbanos do continente 4 A metodologia apresentada concomitante aos resultados obtidos nas diversas aplica es enfatizando em todo o processo a busca de equil brio entre o objeto constru do e o ambiente natural Est alicer ada em quatro est gios b sicos Etapa
50. antimat ria Considerando os objetivos da revis o bibliogr fica ser o explicitadas somente as que utilizam o sol aquecimento solar e fotovoltaico e o vento e lico visto serem estas as mais utilizadas no Brasil com real disponibilidade atual de t cnicas e produtos 5 Em rela o energia solar j relativamente comum em nosso pa s o uso do sol que continuar a fornecer energia e luz pelos pr ximos 6 bilh es de anos pelo menos principalmente para aproveitamento de calor no aquecimento de l quidos dom sticos O nosso velho sol mais do que um produtor de luz e a que os sistemas fotovoltaicos atuam pois as c lulas fotovoltaicas transformam a luz em energia el trica e o processo torna se interessante pois a luz solar abundante no nosso pa s tropical a sua transforma o n o produz res duos n o agride a natureza n o faz barulho enfim n o polui Reis 2001 p 4 Embora a utiliza o de placas fotovoltaicas n o seja t o disseminada especialmente em fun o do custo inicial de investimento Figura 8 quando se avalia e compara economicamente a rela o entre kW fotovoltaico e o kW gerado em usinas termel tricas hidrel tricas ou nucleares constata se que o valor do primeiro bastante superior aos demais cerca de 148 mais cara para um sistema residencial com consumo de 200kW m s Reis 2001 Contudo considerando o custo ambiental o fato de n o haver lan a
51. aprimoradas as t cnicas de forma o de recursos humanos 1999 verificar a adequabilidade da equipe formada especialmente ecoalfabetizados Br gger Al m disso deve se em rela o ao tempo dispon vel para a execu o das atividades 4 Resultado te rico x Resultado efetivo as avalia es anteriormente realizadas e o planejamento das a es devem ser comparados aos resultados alcan ados objetivando a identifica o de falhas e ou acertos nos procedimentos te ricos Para o exerc cio e teste do sistema de an lise e dando continuidade aos dados apresentados anteriormente foram consideradas as atividades vinculadas Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo ressaltando que s o enfatizados nessa etapa de avalia o os aspectos referentes constru o propriamente dita j que as demais atividades foram submetidas avalia es anteriores Destaca se que uma atividade nem sempre tranquila durante as obras por m de import ncia nos procedimentos metodol gicos adotados refere se sistematiza o e registro das informa es para posterior an lise Nem sempre no natural desgaste pessoal e na 140 situa o de estresse do canteiro de obras as condi es s o adequadas para a realiza o dos memoriais Figura 98 por m sendo essa atividade previamente definida na metodologia provid ncias adicionais podem ser estabelecidas facilitando a tarefa Nas obra
52. aprimoramento desde 1987 permitem a formula o de um questionamento mais interessante do ponto de vista acad mico e com maiores possibilidades de utiliza o em situa es semelhantes Especialmente os procedimentos de planejamento foram aprimorados tanto em fun o da avalia o dos erros e acertos como tamb m acompanhando os avan os das tecnologias envolvidas tais como a quest o do transporte dos sistemas de comunica es das novas necessidades dos usu rios e dos conceitos ambientais incorporados s decis es arquitet nicas Dessa forma a hip tese de trabalho que norteia esta tese objetiva explicitar e detalhar a metodologia que orienta as atividades de constru o em reas de dif cil acesso e interesse ambiental buscando a minimiza o do impacto ambiental causado pelas atividades humanas com a garantia do conforto e da seguran a f sica e psicol gica dos construtores e usu rios no mbito de onde a arquitetura pode e deve atuar Diante do exposto pode se resumir o objetivo do trabalho como sendo a elabora o de metodologia espec fica para reas de dif cil acesso e de interesse ambiental alicer ada em procedimentos pass veis de serem aplicados sem necessidade de instrumenta es 14 especificas e coerente com os princ pios ambientais de sustentabilidade Como objetivos espec ficos destacam se 1 Oferecer um texto de leitura agrad vel que amplie a abrang ncia do restrito c rculo acad
53. com bom resultado Os processos em campo n o foram acompanhados para a verifica o das consequ ncias ambientais Revestimentos Tintas com boa ader ncia e necessidade de manuten o peri dica adequada Dificuldade para manuten o do piso em fun o do pouco espa o dispon vel para deslocamento do mobili rio Vernizes externos n o permitem ader ncia formando pel culas que se desprendem e s o lan adas no ambiente Foram substitu dos por tinta leo nas pe as externas sendo mantidas as pinturas originais no interior Esquadrias Rapidez de montagem da estrutura principal reduz o risco de pernoite sem abrigo para a equipe Excesso de pe as de acabamento ampliam o tempo de montagem Montagem Testes anteriores numera o das pe as e treinamento da equipe principal facilitam o trabalho em campo e reduzem o impacto ambiental decorrente das atividades de implanta o Precis o dimensional das pe as reduz erros e necessidade de ajustes Excesso de lixo produzido pelas embalagens Sobra de materiais na produ o das pe as estruturais e nos pain is de veda o Sobras de madeira foram reaproveitadas para a Res duos produ o de briquetes Todo o material residual produzido durante a montagem foi recolhido na forma de lixo O mesmo procedimento executado durante as manuten es 166 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e n
54. com detalhamento de todos os encaixes e dimens es ir ererananea tar aa aee aa nana a aaa aaa nana nana a anna anna aan aaa narra aan r anna ara na 122 Figura 73 Detalhe em perspectiva da uni o das vigas inferiores e da cavilha de travamento do Ref gio Em lio Goeldi treta nana renan aaa aa nana nana ana nana aa nana aaa a nana nana 123 Figura 74 Detalhe em perspectiva da uni o das vigas inferiores j montado com o pilar e o travamento da cavilha do Ref gio Em lio Goeldi err ran aerea anna nana aran anna 123 Figura 75 Para o Ref gio Em lio Goeldi uma das preocupa es fundamentais referia se exeq ibilidade do sistema de encaixes projetado para dispensar os elementos met licos j que a qualidade final da edifica o dependeria essencialmente da rigidez e precis o dimensional da estrutura principal Na imagem detalhe do encaixe das vigas inferiores com um pilar cehraldurainle OS Meses CEC GEN sonsir a E EE E EEEE E EEE EEE EEE ETEN 127 Figura 76 A ado o de pequenos parafusos no sistema de tratamento do esgoto da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz cabe a do parafuso de ou aproximadamente 127 mm dificulta a atividade de manuten o principalmente considerando que os trabalhos s o demorados e necess rios tamb m durante o inverno Como n o poss vel abrir e manusear as caixas com luva a condi o de trabalhar com tais reas por serem midas piora ainda mais a situa o Alvarez 2002 eertrr
55. de modo direto pela combina o de dados previamente identificados e codificados constituindo uma nica e tima solu o para um problema isolado Nesse caso se a coleta e a descri o dos dados est o corretas a concep o arquitet nica tida como uma decorr ncia inequ voca da aplica o e um m todo universal Oliveira 1986 p 73 Embora os procedimentos de projetos das reas estudadas especialmente para as primeiras edifica es brasileiras na Ant rtica 91 guarde alguma semelhan a com o que Mafhuz 1984 denomina 35 m todo inovativo importante destacar que dado as caracter sticas locais o car ter emp rico de experimenta es fica na medida do poss vel condicionado somente s situa es de n o risco pessoal No entanto adota se o conceito do m todo inovativo no sentido de que inova o tamb m sin nimo de inven o que se entende menos como a cria o de algo em um v cuo eureca do que como o poder de conceber novas rela es e de fazer algo que diverge ainda que em grau reduzido da pr tica e doutrina estabelecidas Mafhuz 1984 p 90 Esta tese n o tem a pretens o de se afirmar como um m todo definitivo ou mesmo de buscar um enquadramento nominal adotando se o conceito de que a metodologia projetual a uni o de v rios m todos juntos ou distribu dos ao longo das v rias fases do processo No entanto concorda se com a maioria dos au
56. de auto sustentabilidade se poss vel Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras gerando recursos para os edif cios menos competentes energeticamente Adam 2001 p 23 Assumindo ser a quest o energ tica a linha condutora da busca pela sustentabilidade importante conhecer os sistemas renov veis de obten o de energia que n o utilizam mat ria prima oriunda de recursos finitos Destaca se que alguns autores utilizam a divis o das energias em convencionais e alternativas por m dessa maneira enquadramos a energia hidr ulica como convencional junto com o petr leo Entretanto para atender uma exig ncia de quest o ambiental n o podemos incluir estes dois tipos numa mesma categoria pois uma altamente poluente e a outra limpa Deste modo temos uma classifica o mais duradoura pois no futuro estas ser o as convencionais pois atendem s exig ncias da sociedade moderna op es de energia limpas e inesgot veis pelo menos comparando com o tempo de vida de nossa sociedade www uesb br energias renovaveis renovaveis htm em 09 mar 2003 Baseado ent o no conceito de energia renov vel uma grande lista se apresenta como demonstrativo das potencialidades de outras fontes de energia tais como solar e lica biomassa hidr ulica mar s e ondas hidrog nio geot rmica e ainda a nuclear e
57. de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras FATORES AMBIENTAIS A ES ADEQUA O Revestimentos Tintas e vernizes Material b sico madeira Desenho linhas retas pe as robustas Mobili rio Revestimento Tubos e fia es Instala es complementares Lou as e metais Equipamentos P A P A P A P A OBSERVA ES E MELHORIAS N o s o degrad veis ou recicl veis Produzem res duos para a aplica o Requerem manuten o peri dica Permitem a limpeza sem ado o de produtos qu micos Resistentes s intemp ries Auxiliam na amplia o da vida util da madeira Auxiliam na reflex o do calor Renov vel de grande durabilidade no ambiente marinho A aus ncia de reentr ncias e sali ncias auxilia na durabilidade do material pela possibilidade de limpeza e retirada da umidade e salinidade oriundas do mar Vernizes e seladores sobre a madeira tratada O tratamento contra fungos e insetos e os revestimentos embora utilizem materiais t xicos s o inofensivos durante o uso final e auxiliam na amplia o da durabilidade da madeira Tubos de PVC garantem a efici ncia e durabilidade bem como grande resist ncia s intemp ries e a o dos animais locais T cnica adotada permite a eventual retirada total do ambiente e ou substitui o por material mais adequado Custo n o permite a ado o de t cnicas alternativas Vaso
58. dejetos de todo tipo limitou o que parecia ser uma fonte inesgot vel A previs o de que um dia seria preciso pedir licen a e pagar para usar Os rios teria espantado nossos av s tanto quanto a internet ou o avi o supers nico A gua estava dispon vel para todos e parecia ser um bem infinito Kelman in www ana gov br em 30 set 2002 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Como costuma acontecer na hist ria recente do planeta cada novo problema sugere a busca de tecnologias para sua resolu o Assim paralelamente s campanhas de combate polui o surgiram v rias propostas para a quest o h drica destacando se os sistemas de dessaliniza o de gua os sistemas de filtragem e purifica o de guas servidas o aproveitamento das guas pluviais e do mar Algumas iniciativas ganharam espa o na m dia internacional pela peculiaridade da resolu o como por exemplo as tentativas de reboque dos grandes icebergs da Ant rtica Alvarez 1996 Muitas das solu es apresentadas esbarram em uma nova problem tica que a necessidade de aplica o de grandes quantidades de energia normalmente de origem f ssil para a produ o final de gua Figura 10 Assim empreendimentos tecnol gicos dessa natureza s se justificam atualmente em situa es extremas como acontece em algumas regi es at picas do
59. desenhos ou modelos introduziu portanto uma importante distin o entre o pensar e o fazer entre concep o e produ o Stroeter 1986 p 147 148 Embora os modelos reduzidos cumprissem efetivamente a fun o da reflex o sobre o produto n o houve a preocupa o do 176 registro do objeto e difus o da t cnica ficando o resultado do novo conhecimento adquirido concentrado especialmente entre os da Os posteriormente elaborados para a publica o de artigos e documentos componentes equipe participante desenhos foram t cnicos visando cumprir a lacuna do registro Como pode ser constatado ao longo dos cap tulos anteriores adota se como pr tica nos processos de avalia o a elabora o de quadros s nteses proporcionando a organiza o e sistematiza o dos dados de maneira gil e objetiva essenciais para a aplicabilidade efetiva da proposta Tais procedimentos foram usuais em todos os projetos apresentados variando de complexidade de acordo com os dados dispon veis Espera que os procedimentos de avalia o sejam permeados por crit rios previamente estabelecidos e principalmente pelo bom sendo dos profissionais envolvidos N o se pode presumir que um projeto seja hoje totalmente projetado de acordo com os crit rios exigidos pelo conceito de sustentabilidade no entanto acredita se que a mudan a de mentalidade dos projetistas levar gradativamente melhoria da qualidade ambiental das edifica
60. dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras dados NUR elo 1 7 Figura 59 Planta baixa com layout demonstrativo do Ref gio Em lio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 150 Figura 60 Perspectiva interna do camarote do Ref gio Emilio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 150 106 Figura 61 Perspectiva interna da sala de estar jantar do Ref gio Emilio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 151 Observa se que os desenhos do Ref gio Em lio Goeldi foram produzidos em 1988 quando ainda n o estavam popularizados os programas computacionais para imagens em 3D As t cnicas adotadas atualmente permitem que os desenhos passem de abstra es para o mbito da realidade virtual otimizando o tempo de produ o dos mesmos e principalmente aproximando o usu rio da realidade que ser a futura edifica o Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Conforto e efici ncia energ tica Os estudos de desempenho higrot rmico realizado para o Atol das Rocas foi a primeira experi ncia de elabora o da an lise durante a fase projetual sendo os resultados publicados em Alvarez e Vittorino 1993 e Alvarez e Vittorino 1994 Para o exerc cio de simula o computadorizada de desempenho utilizando o programa NBSLD Kusuda 1976 os dados cl
61. dulo cientifico na Reserva Biol gica de Atol das Rocas com nfase na t cnica de cobertura In CONGRESSO INTERNACIONAL EN ARGENTINA DE TECNOLOGIA DE TECHOS 2 1994 Buenos Aires Argentina Anais BUENOS AIRES ARGENTINA CITE INTI 1994 v l p 1 9 DANTAS Patr cia Cony FIOROTTI Marcelo S DAN El udia Lima CARNEIRO Elisangela Fantin MELO Julio Eust quio Urbaniza o da Orla de Bicanga Carapebus Serra ES Vit ria ES LPP UFES 1999 Relat rio t cnico GAVA Maristela MELO Julio Eust quio de A Casa Ecol gica uma proposta que re ne tecnologia conforto e coer ncia com os princ pios ambientais In NUTAU 2000 2000 S o Paulo SP Anais S o Paulo USP 2000 gt FIOROTTI Marcelo S GAVA Maristela MARGON Viviane F O MATOS Cl udia Marreco S de Parque Estadual da Cachoeira da Fuma a Vit ria ES LPP UFES 2000 Relat rio t cnico Parque Estadual de Forno Grande Vit ria ES LPP UFES 2000 Relat rio t cnico gt CASAGRANDE Braz Relat rio de Atividades e Resultados Opera o Ant rtica XXI Vit ria LPP UFES mar o de 2003 Relat rio T cnico l gt CRUZ Daniel Oliveira Avalia o de Habitabilidade da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Vit ria LPP UFES 2002 Relat rio T cnico gt YOSHIMOTO Mitsuo MELO Julio Eust quio Projeto Ilha da Trindade nfase na quest o higrot rmica
62. e os resultados alcan ados com a constru o das edifica es pontes sinaliza o mirantes consolida o de trilhas escadarias etc Trabalho Programado IV A Esta o Cient fica TAMAR na Ilha da Trindade caracteriza o do ambiente interesses para a instala o da Esta o projeto desenvolvido e dificuldades para a constru o Apresenta ainda os resultados dos estudos de simula o higrot rmica Trabalho Programado V A Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo caracteriza o do ambiente com nfase na quest o da sismicidade Os interesses para a ocupa o Os condicionantes e o projeto proposto A constru o detalhada e as melhorias efetuadas A avalia o p s ocupa o e o programa de manuten o 12 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 2 1 CONSIDERA ES SOBRE A FORMULA O DA HIP TESE DE TRABALHO E OBJETIVOS Quando se busca qual a pergunta que esta tese poderia responder considerando que a finalidade da pesquisa cient fica a obten o da verdade atrav s da comprova o de hip teses Lakatos amp Marconi 1989 percebe se que o caminho mais f cil de ser trilhado seria a madeira um material adequado do ponto de vista t cnico ecol gico econ mico e de uso para os condicionantes de reas in spitas de dif cil acesso e de interesse a
63. gerencial durabilidade facilidade de manuten o e t cnica construtiva coerente com os materiais e m o de obra dispon veis 4 Sob o ponto de vista educativo coer ncia com o discurso preservacionista tanto na constru o das obras como no seu uso final 5 Sob o ponto de vista pol ticolestrat gico m xima independ ncia log stica crit rio de sustentabilidade e m xima 16 possibilidade de comunica o com os meios urbanos crit rio de conex o A partir do estabelecimento das diretrizes projetuais um segundo questionamento torna se necess rio Quais Os principais condicionantes projetuais para uma edifica o a ser instalada em local de interesse ambiental e dif cil acesso considerando os usos principalmente voltados para atividades cient ficas e fiscalizadores Considerando a dificuldade no estabelecimento de rela es com locais providos de infra estrutura de maiores propor es os condicionantes projetuais est o intimamente relacionados com as necessidades b sicas do homem comer beber se abrigar trabalhar descansar e ter acesso ao lazer A estes incorpora se o conceito de impacto ambiental m nimo e facilidades log sticas cuja inter rela o ser a linha mestra na defini o dos condicionantes projetuais espec ficos conforme a singularidade de cada novo lugar A hip tese de trabalho parte do pressuposto da viabilidade de cria o de um m todo simplificado para o desenvolvim
64. is provavelmente decorrente da constante trepida o da edifica o causada pelos fortes ventos locais Figura 109 Laborat rio de Meteorologia Sua instala o numa rea topograficamente elevada e o amplo espa o na parte inferior ocasionam uma grande exposi o aos fortes ventos com o consegiente resfriamento do piso Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Para o Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo uma das dificuldades encontradas foi a r pida deteriora o dos term metros amplamente expostos maresia mesmo que instalados no ambiente interno Os dados coletados permitiram comprovar os relatos dos usu rios que consideravam os ambientes em geral agrad veis com exce o do dormit rio muito quente durante o dia Verificou se que o dormit rio realmente o local mas quente da edifica o cujo posicionamento dificulta a ventila o cruzada durante o dia embora a noite tenha essa situa o melhorada em fun o da baixa in rcia t rmica do sistema construtivo adotado A avalia o da efici ncia energ tica de uso das instala es pode ser obtida atrav s de medi es de consumo seja na forma de eletricidade kW h seja no consumo de combust veis Considerando que o projeto j foi concebido de acordo com as diretrizes de efici ncia e otimiza o do uso de energia a comprova o do desempenho
65. lio Goeldi os desenhos foram detalhados exaust o enquanto que na Esta o Cient fica do Arquip lago S o Pedro e S o Paulo os desenhos se resumiram ao m nimo necess rio para iniciar os processos de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras produ o sendo os detalhes resolvidos na obra A experi ncia da equipe foi mais importante que o m todo de representa o do objeto no entanto enquanto todo o objeto n o estava totalmente compreendido pelos projetistas n o foi dada a partida para a produ o efetiva Destaca se ainda o constante processo de ir e vir nos modelos tridimensionais e nos ensaios substituindo as informa es de desenho que numa avalia o meramente pragm tica eram efetivamente muito simplificados O m todo de projetar essencialmente com base no desenho e s vezes no modelo reduzido por rudimentar que pare a cont m um fundamental avan o sobre a forma de trabalho do artes o que n o conta com um projeto O artes o aplica o processo de tentativa e erro diretamente sobre o objeto que est sendo produzido e nele que devem ser feitas as experi ncias e modifica es No projeto de arquitetura h sempre a possibilidade de voltar atr s de retroceder solu o anterior quando a tentativa de aprimoramento n o d certo O m todo tradicional do projeto realizado em
66. menos atingido pelas ondas e de maior calor durante o dia Afastado do r dio em fun o do ru do intermitente do mesmo Varanda local de maior perman ncia Amplamente ventilada a varanda permite a arma o de redes a observa o das condi es de mar e dos p ssaros protegida da a o das ondas do lado Sul Banco serve como estrutura viga emo a oa do fode ESC NAS VA invertida e para direcionar o fluxo no recinto Cozinhar umas das EE ud d r A CE eee Mp e sa da no caso de terremoto j principais atividades que re ne os VEDADO esses R que o eventual escorregamento das placas fotovoltaicas na cobertura tende a ocorrer no sentido de caimento das guas N S Mesa lav vel Permite o uso para amplia o do ambiente As ventila o cruzada e facilitar a refei es costumam ser eventual necessidade de abandono terremoto e inc ndio manipula o de amostras peixes aves etc Substitu da periodicamente com baixo custo ARQUIP LAGO DE S O PEDRO E S O PAULO EDIFICA O PRINCIPAL efetuadas na varanda se n o estiver chovendo Figura 54 Layout b sico adotado para a edifica o principal do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo 102 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ES o E z wy ZFP e Figura 55 A edifica o principal da Esta
67. metodologias coloquem a quest o da impessoalidade como uma qualidade no resultado alcan ado Al m disso pode ocorrer de o usu rio final ter dificuldade em responder a question rios escritos seja por forma o 76 seja por timidez constrangimento e ainda por desinteresse sendo portanto desej vel o contato interpessoal importante destacar que as informa es necess rias para as etapas projetuais e a forma de apropria o dos espa os s o bastante diferenciadas do que nos meios urbanos tradicionais conforme enfatizado anteriormente sendo fundamental a troca de impress es e a avalia o da experi ncia pessoal de cada um Cabe ao arquiteto realizar o necess rio exerc cio de s ntese incorporando valores adequadamente para cada nova informa o fornecida Caracteriza o A caracteriza o incial pode ser obtida pela identifica o do tipo de usu rio previsto com as informa es b sicas que permitam reconhecer suas necessidades tais como faixa et ria forma o proced ncia previs o de tempo de perman ncia identifica o de caracter sticas e ou necessidades especiais rotatividade experi ncia anterior e ou treinamento A faixa et ria forma o e proced ncia identificam o grupo principalmente em rela o alguns aspectos de conforto e seguran a No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo os usu rios s o caracteristicamente jovens com atividades vinculadas aos estudos do mar e norm
68. mico da p s gradua o servindo de instrumento incentivador especialmente para alunos de gradua o tanto para despertar o interesse em experimentar o m todo em locais semelhantes como principalmente para auxiliar na consolida o dos valores e conceitos de uma arquitetura ecologicamente correta tamb m poss vel nos meios urbanos tradicionais 2 Avaliar os aspectos referentes denominada arquitetura sustent vel buscando definir conceitos claros e pass veis de aplica o em qualquer situa o de projeto 3 Enfatizar a import ncia de avalia es constantes nos processos projetuais atrav s de sistem ticas simples visando a otimiza o dos resultados especialmente nos aspectos referentes ao conforto f sico e psicol gico para os usu rios finais das edifica es em reas de dif cil acesso e interesse ambiental Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 Auxiliar o di logo entre os respons veis pela log stica os projetistas os construtores e os usu rios das edifica es 5 Incentivar profissionais do setor na atua o em reas semelhantes 6 Avaliar os resultados alcan ados nas situa es abordadas nos trabalhos programados Ant rtica Atol das Rocas Ilha de Trindade Arquip lago de Fernando de Noronha e Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo com o instrume
69. moderno por tratar se de uma novidade Ainda mais grave que a atra o excessiva pelos materiais novos s o a influ ncia culturais do exterior e do impacto que elas representam em rela o s formas e s express es arquitet nicas Tais novidades muitas vezes c pias mal adaptadas pouco t m a ver com a realidade clim tica e cultural dos paises tropicais Hertz 1998 p 4 Paralelamente defini o das t cnicas e materiais a forma de representa o adotada assume uma grande import ncia no processo de projeto tanto quando poss vel o acompanhamento das obras como quando a execu o realizada por terceiros normalmente atrav s de processos licitat rios Considerando ainda a possibilidade de utiliza o de m o de obra local reduz custos auxilia a economia local e capacita os recursos humanos a forma de representa o do projeto deve ser elaborada de maneira a ser facilmente compreendida por seus executores e gerentes Al m dos desenhos t cnicos indispens veis no processo de concep o e de representa o final ou eletr nica instrumentos como maquete tradicional croquis Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras simula es computadorizadas e representa es sobre imagens fotogr ficas auxiliam na aproxima o do futuro objeto a ser constru do Tais ensaios permitem ainda uma avalia
70. o mobili rio motores que auxiliem na dif cil tarefa de controle dos materiais a serem transportados posteriormente Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras vergalh o 1 2 vigota parede vigota piso vergalh o 1 2 Figura 78 Sistema viga lage em madeira adotado para a edifica o principal da Esta o Cientifica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo As paredes o piso e o teto se unem atrav s da costura formada pelas barras rosqueadas formando uma resistente unidade monobloco Alvarez Melo e Mello 2000 129 de automaticamente s o elaboradas as avalia es verificando a rela o Durante os procedimentos montagem e ajustes entre as decis es projetuais e a pr tica da montagem Um relat rio de avalia o dos testes de montagem deve ser confeccionado visto ser um instrumento auxiliar tanto no posterior trabalho de campo como na produ o de futuras edifica es semelhantes Ressalta se ainda que conforme mencionando anteriormente dificilmente se poder levar a campo toda a equipe que participou da montagem sendo importante a transmiss o do conhecimento pass vel de ser efetuado atrav s do referido relat rio 4 5 3 Desmontagem Numera o das pe as e desmonte Uma regra simples e que auxilia nas atividades posteriores de montagem definitiva da edifica
71. o Paulo CESP 1984 JACOBS Jane Morte e Vida de Grandes Cidades S o Paulo Martins Fontes 2001 JOHN Vanderley M Desenvolvimento sustent vel constru o civil reciclagem e trabalho multidisciplinar S o Paulo PCC USP fev 2000 Dispon vel em www reciclagem pec usp br des_sustent vel htm Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras KLINK Amyr Paratii Entre dois p los S o Paulo Cia das Letras 1992 LEPAGE Ernest Silva et alii Paulo IPT 1989 Manual de preserva o de madeiras S o LORA Frederico MIRO Juan T cnicas de defensa del medio ambiente Barcelona Ed Labor 1978 1 e 2 vol MABILLOT Rosa Benedetti Altera es no enfoque ambiental em planejamento urbano os manguezais de Vit ria S o Paulo FAUUSP 1995 disserta o de mestrado MACHADO Paulo Affonso Leme Direito Ambiental Brasileiro S o Paulo Malheiros 2002 MAINIERI Calvino CHIMELO Jo o Peres Fichas de Caracter sticas das Madeiras Brasileiras 2a Edi o S o Paulo IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Divis o de Madeiras Secretaria da Ci ncia Tecnologia e Desenvolvimento Econ mico do Estado de S o Paulo 1978 MARCONI Marina de Andrade LAKATOS Eva Maria T cnicas de Pesquisa 3a ed S o Paulo SP Editora Atlas 1996 MARQUES Geraldo Nossos homens na Ant rtida caro S o
72. obra gerando usu rios contratantes e at mesmo projetistas insatisfeitos Ou ainda causando transtornos no ambiente urbano ou n o em que se encontra inserido O n vel de complexidade de um projeto costuma ser o elemento decis rio para a inser o de etapas de avalia o durante o processo projetual Stroeter analisando o m todo proposto por J Cristopher Jones para projetos complexos afirma que Certas decis es relevantes nesses projetos s o dif ceis de serem tomadas em raz o de quantidade de fatores intervenientes de modo que usual incluir na constru o do m todo os instrumentos de avalia o dessas decis es na tentativa de diminuir a parcela de subjetividade daquele a quem cabe toma las N o obstante o grau de desenvolvimento a que se chegou em alguns m todos sistem ticos de projeto deles n o se pode esperar milagres Stroeter 1986 p 151 152 104 No entanto no meio tradicional da constru o civil essas avalia es costumam restringir se funcionalidade da proposta e eventualmente aos custos estimados da futura obra Poucos s o os profissionais que avaliam as quest es relacionadas por exemplo ao conforto e efici ncia do sistema projetado e raramente com o impacto te rico que a obra edificada ir produzir ao longo de sua vida til O RIU Relat rio de Impacto Urbano surgiu nas grandes cidades como um esperan oso instrumento de avalia o por m na pr tica dir
73. oce nicas brasileiras FRANCO Maria de Assun o Ribeiro Desenho ambiental uma introdu o Arquitetura da Paisagem com o paradigma ecol gico S o Paulo SP Editora Annablume FAPESP 1997 FREITAS Amantino R de e PONCE Reinaldo H O uso da madeira serrada de eucalipto Revista Tecnologia S o Paulo Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo 1979 GALDINO Marco A LIMA Jorge H Testes do sistema fotovoltaico do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo ACEL CEPEL Rio de Janeiro fevereiro de 1998 GAMA Rui A tecnologia e o trabalho na hist ria S o Paulo Nobel EPUSP 1986 GARE Ardan E Pos modernism and the environmental crisis London Routledge 1995 GIORDANO Guglielmo La madera na tecnica delle construzion in legno Mil o It lia Ulrico Hoelpi s d GIVONI Baruch Man climate and architecture London Appley Science Pub Ltda 1976 GRUPOS DE ESTUDOS DE ARQUITETURA ALTERNATIVA Belo Horizonte Manifesto In Simp sio de Arquitetura e Energia da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais 1 Belo Horizonte 1980 Belo Horizonte s ed 1980 GUATTARI F lix As tr s ecologias 3a ed S o Paulo Papirus 1991 GUERRA Antonio Jos Teixeira CUNHA Sandra Baptista da Impactos Ambientais Urbanos no Brasil Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2001 GUIMAR ES Gon alo Dias An lise energ tica na constru o de habita es Rio de Janeiro UFRJ 19
74. ordem prevista de utiliza o dos conte dos foram condicionantes avaliados na distribui o das pe as para a forma o dos volumes 131 Al m da embalagem de todas as pe as os equipamentos e ferramentas para uso em terra tamb m devem ser embalados e numerados de acordo com a prioridade de uso Recomenda se a sele o de todas as ferramentas utilizadas durante os procedimentos de montagem e desmontagem e um exerc cio mental imagin rio de montagem no local definitivo Uma pequena escada que na oficina passa desapercebida em fun o do uso rotineiro sua aus ncia no campo pode prejudicar as atividades especialmente na montagem das pe as de cobertura Sempre que poss vel equipamentos essenciais devem ser levados em duplicata pela raz o bvia que podem ser danificados e devem ser substitu dos Materiais comuns como cordas pregos e parafusos adicionais marretas p s lanternas facas e canivetes assim como protetor solar e contra insetos luvas e bon s s o exemplos de equipamentos de grande utilidade em reas in spitas 4 3 4 Transporte A acomoda o adequada dos volumes deve ser observada em todos os ve culos utilizados para o transporte das pe as e equipamentos Um painel inadequadamente apoiado pode sofrer altera es em fun o de esfor os n o previstos assim como pe as locais de risco na fr geis inadvertidamente posicionadas em Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de in
75. parte do sistema de composi o dos pain is Figura 78 posteriormente aos testes de montagem Tal provid ncia foi adotada foram submetidas ao processo de galvaniza o visando o m nimo de desgaste da pel cula de prote o que provavelmente sofreria preju zos com o rosqueamento das porcas nas pontas das barras Assim ap s todos os testes de montagem as pe as met licas foram devidamente separadas e enviadas para os procedimentos de galvaniza o por imers o No entanto somente na montagem definitiva que se constatou que com a adi o da pel cula de galvaniza o alterou se a bitola das barras para mais e das porcas para menos ocasionando a impossibilidade de uni o das duas pe as Como todo o sistema dependia da uni o das barras a constru o da edifica o s foi poss vel em fun o de o navio de apoio possuir as mesmas porcas n o galvanizadas em seu dep sito O processo de montagem pr via al m de possibilitar a verifica o de efici ncia do sistema adotado e eventuais ajustes permite um maior envolvimento da equipe de constru o sendo desej vel que alguns elementos da equipe de terra sejam os mesmos da constru o definitiva in loco visto haver um dom nio dos procedimentos no final do processo e o conhecimento pr vio das eventuais dificuldades Tamb m aconselh vel a designa o de respons veis setoriais el trico hidrosanit rio comunica es edifica
76. possibilidade de conv vio sem causar conflitos j que as situa es de isolamento e eventual confinamento tendem a ampliar as tens es dos relacionamentos Al m da defini o da capacidade de suporte do ambiente a experi ncia dos futuros usu rios um dado a ser considerado visto as naturais dificuldades das inter rela es em ambientes in spitos e isolados N o h uma f rmula ou m todo que defina esse n mero sob o ponto de vista psicol gico e de sociabilidade sendo por vezes a pr pria limita o de recursos para as obras um elemento definidor do tamanho da edifica o e consequentemente da quantidade de usu rios Por outro lado se os recursos n o s o ou melhor n o deveriam ser um fator limitador a log stica de apoio uma condi o fundamental Os meios de transporte por exemplo considerando o pessoal e a carga que devem ser transportados para cada per odo de perman ncia costumam ser os elementos definidores do processo 80 Em outras situa es define se um n mero b sico que pode ser ampliado ou reduzido de acordo com o monitoramento dos resultados alcan ados na avalia o p s ocupa o No Arquip lago de Fernando de Noronha a quantidade de turistas que pode permanecer nas Ilhas regulada pela potencialidade no fornecimento de gua e energia em cada poca do ano Assim nos per odos de seca o n mero de visitantes reduzido independente de ser temporada de alto aflux
77. processos licitat rios a t cnica adotada para as edifica es foi um sistema construtivo que al m da coer ncia com os condicionantes ambientais e log sticos do lugar plenamente conhecido entre as empresas que trabalham com casas pr fabricadas em madeira permitindo a amplia o do n mero de concorrentes para a constru o das obras Figura 43 Da mesma forma que a t cnica construtiva deve ser ponderada em rela o ao uso e manuten o tamb m os equipamentos complementares seguem o mesmo racioc nio De que adiantaria colocar um sistema de comunica o por sat lite no Atol das Rocas se n o haveria recursos para pagar a conta mensal Tamb m n o era poss vel a ado o de uma t cnica construtiva que necessitasse de m o de obra especializada para a montagem por ser prevista a necessidade peri dica de desmonte e remonte da edifica o em fun o das constantes modifica es na morfologia do Atol Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 43 Exemplo de um dos modelos desenvolvidos para apoio nas trilhas do PARNAMAR de Fernando de Noronha adotando t cnica construtiva tradicionalmente utilizada em casas pr fabricadas de madeira 84 4 1 6 S ntese da Etapa Reconhecimento Tendo sido coletados os dados essenciais tanto na revis o bibliogr fica como na visita a campo e ju
78. proximidades Os principais dados a serem levantados s o temperatura m dia das m nimas m dia das m ximas m dia das m dias m dia das m nimas absolutas e m dia Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras das m ximas absolutas umidade m dias mensais radia o m dias mensais precipita es m dias mensais e regime de ventos velocidade dire o e intensidades O entendimento dos elementos clim ticos ser de grande import ncia tanto no lan amento inicial da proposta de projeto como posteriormente na avalia o de desempenho higrot rmico ainda na fase projetual ILHA DE TRINDADE TEMPERATURAS O ss E MIM A is a dIMIs DD aminMEn DO EHAN DO MMAXARS e fo TEMPERATURA DO AR e Um exemplo de gr ficos gerados com o tratamento dos dados coletados no caso temperatura e umidade da Ilha da Trindade encontra se representado na Figura 23 Observa se que atrav s dos diagramas contata se os altos ndices de umidade relativa todos os meses do ano a m dia ultrapassa 75 e a temperatura elevada especialmente nos meses de janeiro a mar o ILHA DE TRINDADE UMIDADE RELATIVA S UMIDADE RELATIVA 5 jan fev mar abr mai jum jul ago set out nov dez Figura 23 esquerda normais de temperatura e direita umidade relativa na Ilha da Trindade
79. qualidades ou atributos devem conter os materiais para serem considerados ecologicamente aceit veis O fato de serem utilizados materiais reciclados suficiente para definir uma edifica o como verde Como definir o n vel de ecologicidade embutido em cada material Embora a ampla bibliografia consultada sobre o assunto adote crit rios diferenciados e conceitos muitas vezes d spares sobre a mesma quest o pode se afirmar que desej vel que o material construtivo adotado tenha ao menos uma das seguintes caracter sticas capacidade de renova o do material produ o a partir de material reciclado e ou baixo custo energ tico embutido na produ o e uso Tamb m um importante aspecto seletivo a ser considerado o tempo de vida til da edifica o e o custo ambiental de uso e de manuten o Conforme Alex Wilson da Building Green Inc frequente a ado o de crit rios em que se comparam sujeitos diferenciados cujos resultados perdem a validade pela falta de objetividade 17 Very often we are comparing apples to oranges We are trying to weigh for example the resource extraction impacts of one product with the manufacturing impacts of another and the indoor air quality impacts of a third Wilson 2000 p 1 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras E A ado o de materiais tam
80. que transmite na maioria das pessoas Para os conceitos D e E parte se do pressuposto da necessidade de ado o de medidas mitigadoras ou compensat rias ou ainda que promovam a requalifica o do item para o conceito C ou superior Na avalia o ambiental espec fica adotou se como m todo complementar de monitoramento de uso a clara identifica o de entradas e sa das conforme demonstrado na Figura 111 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ENTRADAS SA DAS mo P 4 ERFAN ko VR Ea EM sp SL A e gua e Res duos l quidos esgoto e Alimentos e Res duos s lidos e Produtos de limpeza e Res duos qu micos pesquisa e e Calor manuten o e Produtos qu micos pesquisa e Lixo em geral manuten o e Ru dos e Combust veis e Calor e Sons e Fuma a e Odores e Odores Figura 111 Sintese do controle de entradas e sa das para o Ref gio Em lio Goeldi visando o estabelecimento de estrat gias de controle do impacto ambiental e posterior monitoramento dos resultados 160 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 19 Detalhamento da avalia o das entradas e sa das no uso do sistema instalado ENTRADAS a a DESCRI O Transportado em embalagens Agua pot vel p
81. questionamentos foram agrupados em quatro categorias b sicas visando abordar aspectos espec ficos da etapa de constru o S o elas 1 Adequa o da t cnica log stica objetiva verificar a adequabilidade da t cnica construtiva aos condicionantes log sticos principalmente nas etapas que dependem dos meios de transporte para sua exequibilidade 2 Impacto de constru o as atividades de constru o podem ocasionar danos de grande impacto no ambiente se n o forem tomados os cuidados necess rios No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo o uso constante de uma das piscinas naturais para lavagem de panos e pinc is associado a um per odo de dois ou tr s dias sem renova o da gua pelo natural movimento de mar s ocasionou a total mortandade de todos os animais marinhos por intoxica o em fun o dos produtos qu micos oriundos dos detergentes e solventes 3 Recursos Humanos x Tempo dispon vel considerando que a constru o normalmente ocorre com uma quantidade de contraposi o aos ambientes naturais praticamente desertos relativamente grande pessoas envolvidas em associado ao fato de os oper rios serem em parte oriundos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras das tripula es dos navios sem forma es espec ficas o impacto das atividades deve ser monitorado dia a dia e
82. recurso reciclado for mais barato que o n o reciclado ou ainda quando ele n o for mais dispon vel na natureza Segundo o autor outras civiliza es como os maias em que em sua aurora utilizavam eficientemente seus recursos em sua poca afluente eram consumidores perdul rios e finalmente retornaram aos h bitos de reciclagem quando pr ximos decad ncia Haver um dia enfatiza ele em que os norte americanos aprender o dolorosamente a utilizar tudo quanto estiver dispon vel Brugger 1999 p 20 Embora muitos dos problemas oriundos da produ o de res duos sejam pass veis de solu o somente atrav s de pol ticas p blicas como por exemplo a coleta tratamento destina o final do lixo urbano ou a complexa solu o para as part culas em suspens o produzidas pelas industrias o fato que as atitudes individuais tanto na produ o como no destino dos res duos tem fundamental import ncia no contexto geral do problema Citando William Rathje 57 Merece tamb m ser lembrado que o lixo coletado em quantidade adequada principalmente nos centros urbanos pode servir de combust vel na forma de g s Conforme Jo o Alves da CETESB somente no munic pio de S o Paulo s o produzidas 2 5 toneladas de lixo por dia com um potencial de 48 MWh que poderiam fornecer energia para 96 mil resid ncias www uol com br ambienteglobal em 03 nov 2002 Sobre a quest o da rela o p blico x privado Brugge
83. redefinir crit rios econ micos A natureza ainda vista como uma parte produtiva de tudo tanto quanto uma f brica A exonomia n o est isolada dos demais processos sociais e assim ser preciso uma profunda revis o dos valores que comp em a nossa sociedade industrial Do contr rio surgir o falsas alternativas como um Livre Com rcio maquiado de verde que continuar a reproduzir o sistema econ mico que degradou a qualidade de vida do planeta Br gger 1999 p 23 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras N o h garantia de que o produto final da aplica o da metodologia proposta seja verde especialmente quando esse produto n o se restringe simplesmente ao desenvolvimento de tecnologias apropriadas Tamb m n o h a garantia proposta pela Ci ncia com todas as suas ferramentas de verifica o da Verdade Existe a Arte inserida em cada um dos tra os e os sonhos de pessoas gente a espera de que se tornem realidade Se n o poss vel mensurar como deseja a Ci ncia e a T cnica a Arquitetura possui a infinita capacidade de criar e a pretens o de compreender os fen menos de forma hol stica e integrada Assim instiga se para uma nova tica cujo bem estar seja idealizado n o s para o p blico alvo mas tamb m para a vida futura do planeta e para a revers o do atual processo d
84. s expectativas Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras No caso do primeiro projeto desenvolvido para a Ant rtica Ref gio Emilio Goeldi o fato de os usu rios potenciais pertencerem pr pria Universidade onde estava sendo desenvolvido o projeto facilitou o interc mbio de informa es Al m disso a ampla experi ncia dos mesmos na participa o de v rias comiss es ao Continente Gelado bem como a estadia em diversas bases e esta es pertencentes a outros pa ses permitiu uma fundamental contribui o tanto no desenvolvimento da t cnica construtiva como no lay out adotado J para uma situa o extrema o Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo nunca anteriormente habitado as consultas resumiram se aos futuros coordenadores de projetos cient ficos que raramente permanecem na Esta o para a coleta de dados e amostras As expectativas e necessidades foram estabelecidas por aferi o e analogia aos projetos anteriores Embora os resultados finais tenham sido satisfat rios sob o ponto de vista arquitet nico percebe se uma grande dificuldade do usu rio no trato com os equipamentos especiais tais como o sistema de energia o dessalinizador de gua e os equipamentos de comunica es Em nenhuma das etapas deve se abrir m o da possibilidade de contato direto com o usu rio mesmo que algumas
85. satisfa o ou ainda na rela o estabelecida do usu rio com o ambiente em que se encontra inserido a unanimidade ocorre na constata o da necessidade de avalia o de uso efetivo das edifica es n o sendo admiss vel que a verifica o dos resultados se encerre simplesmente com o t rmino da obra Al m das avalia es servirem como instrumento de verifica o das solu es propostas tamb m contribuem para o estabelecimento Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras de programas de manuten o e de conscientiza o do p blico usu rio da necessidade de altera es comportamentais tendo em vista a conserva o do patrim nio p blico ou privado Ornstein 1992 p 23 Na metodologia de Avalia o P s Ocupa o adotada para a Esta o Ant rtica Comandante Ferraz buscou se considerar os tr s atores envolvidos no processo e seus respectivos pontos de vista do usu rio do t cnico e do gerente Considerando o bom n vel intelectual dos usu rios foi elaborado um question rio com nfase nos ambientes comuns sociais e nos laborat rios para os usu rios espec ficos do setor Uma r pida palestra auxiliou na elucida o dos objetivos da pesquisa e no envolvimento dos respondentes obtendo se mais de 90 dos question rios preenchidos Adotou se como t cnica adicional a entrevista compl
86. se ainda que ambos os programas PROARQUIPELAGO e PROANTAR s o coordenados pela mesma institui o SECIRM e obedecem diretrizes semelhantes No caso espec fico do PROARQUIP LAGO por os usu rios serem os respons veis por toda a opera o e manuten o da Esta o o manual se complementa com as instru es dos fornecedores de cada equipamento Figura 99 Capa do Manual do Pesquisador do PROARQUIPELAGO SECIRM 1998 147 Figura 100 Capa do Manual do Pesquisador do PROANTAR SECIRM 1999 Os principais assuntos abordados no Manual do PROANTAR s o informa es gerais sobre a Ant rtica a EACF o NApOc Ary Rongel o treinamento as vestimentas ant rticas os v os de apoio transporte de carga problemas de sa de na Ant rtica sobreviv ncia opera es com helic pteros procedimentos de emerg ncia utiliza o dos meios de transporte planejamento de trabalhos no campo relat rio sucinto de campo preserva o ambiental e recomenda es gerais SECIRM 1999 J no PROARQUIP ELAGO o manual foi Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras organizado com as seguintes informa es dados gerais caracter sticas gerais do arquip lago de S o Pedro e S o Paulo origem do programa expedi es cient ficas sistemas e equipamentos da Esta o Cient fica conduta ambiental no Arquip l
87. sistema de uso recreativo maximizando os benef cio recreativos enquanto garantem a prote o ambiental Mitraud 2001 p 16 4 1 5 Log stica Recursos financeiros e humanos Se por um lado recomenda se o reconhecimento dos condicionantes projetuais diretamente relacionados com o ambiente e com os usu rios do novo objeto a ser constru do por outro necess rio reconhecer as potencialidades e restri es externas a que a edifica o est e estar sujeita tanto para a constru o efetiva como posteriormente para sua manuten o Considerando que tais edifica es s o normalmente relacionadas a programas governamentais sua constru o depende dos recursos humanos e materiais existentes na pr pria institui o ou oriundos de complicados processos licitat rios Na Ant rtica a constata o dos graves problemas de corros o nos elementos met licos originou o desejo no desenvolvimento de uma t cnica que reduzisse as atividades de manuten o tanto em fun o da necessidade de otimiza o dos recursos financeiros cada vez mais reduzidos no mbito do PROANTAR como considerando o impacto ambiental que cada novo tratamento das superf cies causa ao ambiente Figura 41 82 Associando a quest o da redu o na manuten o com os aspectos de inefici ncia dos containeres no que diz respeito ao condicionamento t rmico o Ref gio Em lio Goeldi foi desenvolvido adotando se a madeira como o
88. soa ODESSA CRS a SR E AS GD SAIS Ud O CE GEE E PERA RS OLD 103 Figura 58 esquerda vista externa da Casa do Dessalinizador e direita o equipamento instalado A localiza o da Casa numa cota intermedi ria entre os reservat rios de gua salgada e os de gua doce para possibilitar o uso por gravidade simples sendo necess rio o sistema de bombeamento somente para a capta o do mar para o reservat rio superior E E E E E E E E PRN RE NE RARE RP RR DER RT E 103 Figura 59 Planta baixa com layout demonstrativo do Ref gio Em lio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 190 errante nara antera nana nana nana nana n ana nana nana a nana nana anna aaa nana aaa 106 Figura 60 Perspectiva interna do camarote do Ref gio Em lio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 150 tar anna aa anna nana nana nana aa aaa aa Rana aa aaa nana anna nana ana anna nana a anna 106 Figura 61 Perspectiva interna da sala de estar jantar do Ref gio Em lio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 151 rena rran nara nana arena nara nana a nana nana nana nana nana anna anna anna 106 Figura 62 Desenhos b sicos do projeto arquitet nico e estrutural desenvolvido para o Atol das Rocas sendo da esquerda para a direita e de cima para baixo temmteeens 108 Figura 63 Para as sapatas da edifica o principal da ECASPSP foi projetado um sistema composto por amortecedores galvanizados coxins de caminh o fixos por chapas met licas em sapatas compostas por p
89. tr s litros de gua e outro para dejetos s lidos que alcan a um m ximo de seis litros por acionamento Corbioli 2003 O reaproveitamento das guas cinzas tamb m uma t cnica amplamente difundida e aplicada em pequenas comunidades ou condom nios fechados otimizando e reduzindo o consumo de gua tratada para a es de higieniza o que n o requerem alto ndice de potabilidade tais como a descarga do vaso sanit rio rega de jardim e limpeza em geral Logicamente a ado o de sistemas diferenciados dos comumente adotados requerem conforme j destacado usu rios conscientizados e devidamente treinados para os novos equipamentos 56 Silva e Magalh es 1993 fazem uma interessante reflex o sobre a quest o dos res duos afirmando que Os fluxos naturais como o ciclo da gua da energia do carbono do oxig nio apresentam car ter c clico e fechado sem sobras e rejeitos Em contraposi o no regime aberto dos sistemas humanos na maioria das vezes o solo as guas e a atmosfera constitui no destino final dos res duos os quais sob a tica do regime de fluxo fechado seriam tratados como recursos e integrariam os ciclos funcionais Portanto na maioria das vezes a polui o n o passa de recurso fora de lugar n o utilizado Silva e Magalh es in Ci ncia e Ambiente 1993 p 35 Embora atualmente exista uma grande disponibilidade de dados estat sticos que permitem uma melhor avalia o a re
90. ts ra PP Figura 20 Esquema b sico dos v rios meios de transporte considerados para o projeto desenvolvido para o Ref gio Em lio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 139 56 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 21 A forma de asa dos paineis de cobertura no detalhe associado ao baixo peso pr prio ocasionaram um comportamento n o previsto durante o transporte fazendo com que os paineis voassem ao lado do helic ptero No croqui a posi o 1 a prevista para o transporte de toda a carga externa e a posi o 2 a representa o de uma posi o de risco para o helic ptero Imagem modificada de Alvarez 1996 p 162 57 Caracteriza o dos ambientes A caracteriza o dos ambientes e a identifica o dos principais ciclos ecol gicos instalados podem ser elaborados a partir da revis o bibliogr fica da an lise da documenta o pertinente e das motiva es de import ncia do lugar Nesse momento recomend vel a sele o dos aspectos de interfer ncia imediata no processo de ocupa o do lugar e ao longo da vida til da edifica o Algumas informa es devem ser descartadas quando n o diretamente correlacionadas visando a objetividade na tomada de posi o para o lan amento do projeto Al m disso o entendimento das caracter sticas f sicas e bi ticas do ambiente e
91. uma tese cuja linguagem e abordagem permita a inser o nos conte dos program ticos dos cursos de gradua o em Arquitetura e Urbanismo trazendo conceitos que possam ser rebatidos nos exerc cios projetuais D bem como exemplos atraentes e de f cil compreens o pelos alunos professores O recorte do objeto identifica o dos objetivos e Q demonstra o dos procedimentos metodol gicos adotados para Q realiza o da tese s o definidos no Cap tulo 2 Caracterizando o problema A elabora o da tese parte de um alicerce conceitual b sico identificando os principais aspectos diretrizes e prioridades estabelecidos para o desenvolvimento da proposta de metodologia Foram enfatizados os conceitos relacionados produ o arquitet nica fundamentada no equil brio ambiental principalmente pelas caracter sticas e fragilidades dos s tios estudados sendo esse o conte do do Cap tulo 3 Fundamenta o Conceitual A proposta efetiva da metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental apresentada no Cap tulo 4 proposta de metodologia buscando se a demonstra o pr tica em todas as etapas atrav s de exemplos aplicados na Ant rtica no Atol das Rocas na Ilha da Trindade e nos Arquip lagos de Fernando de Noronha e S o Pedro e S o Paulo As informa es sistematizadas e separadas por localidade foram abordadas nos Trabalhos Programados desenvolvido
92. v rios instrumentos question rios entrevistas e oficinas al m de permitir a ampla vivencia o dos ambientes possibiltando a confronta o das informa es obtidas com a observa o da realidade J no Atol das Rocas a dificuldade de perman ncia no local e a aus ncia de um cadastramento de usu rios faz com que as informa es sejam obtidas por interm dio de outros programas e ou em encontros espor dicos No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo a ado o de question rios remetidos pelo correio redundou num retorno frustrante e pouco representativo com obten o de menos de 10 de respostas Matos 1999 O problema foi contornado atrav s da incorpora o de algumas perguntas especialmente dirigidas no roteiro de relat rio 155 obrigat rio de campo possibilitando assim o retorno desej vel Ressalta se no entanto a necessidade de restri o na quantidade de informa es solicitadas por o relat rio de campo j possuir muitas perguntas necess rias para as atividades log sticas de planejamento das expedi es cient ficas Se por um lado poss vel a obten o de informa es com as pessoas vinculadas ao projeto principalmente nos aspectos relacionados funcionalidade por outro s o necess rios instrumentos adicionais de avalia o que complementem os dados obtidos e ou sirvam de contraprova para a real avalia o do sistema instalado No aspecto espec fico de desempenho higrot rmico
93. 000 s p Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 3 Resumo de m todos e estrat gicas adotadas por Kim e Rigdon 1998 para os projetos baseados nos princ pios da sustentabilidade a partir de Alvarenga 2002 p 27 PRINC PIO 1 Economia de Recursos 2 Projeto para o Ciclo de Vida 5 Projetar para o Homem ESTRAT GIAS Conserva o de Energia Conserva o de gua Conserva o de Materiais Pr Constru o Constru o P s Constru o Preserva o das Condi es Naturais Planejamento e Desenho Urbano Projetar para o Conforto Humano M TODOS Planejamento urbano e territorial energeticamente consciente fontes alternativas de energia condicionamento ambiental passivo evitar perda ou ganho de calor uso de materiais com baixa energia incorporada uso de equipamentos hidr ulicos eficientes Redu o do uso de plantas ex ticas no paisagismo sistemas de irriga o de baixo consumo descargas v cuo ou com caixas acopladas reutiliza o da gua de chuva e reciclagem do esgoto Projeto e constru o utilizando materiais dur veis correto dimensionamento dos sistemas retrofit de estruturas existentes uso de materiais reciclados ou reaproveitados Uso de materiais provenientes de recursos renov veis extra dos sem prejuizos ao meio ambiente reciclados recic
94. 03 BODIG Jozsef JAYNE Benjamin A Mechanics of Wood and Wood composites USA New York Ed Van Nostrand Reinhold company 1982 BRASIL Presid ncia da Rep blica Comiss o Interministerial para Prepara o da Confer ncia das Na es Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento O desafio do desenvolvimento sustent vel Bras lia CIMA 1991 BR GGER Paula Educa o ou adestramento ambiental 2 ed Florian polis SC Livraria e Editora Obra Jur dica Ltda 1999 CARDOSO Mirian Limoeiro O mito do m todo Rio de Janeiro CCS PUC 1971 S rie Monografias em Ci ncias Estat sticas e Aplica es n 3 71 CARVALHO Jos Eduardo Freire de Aspectos f sico ambientais dos Penedos de S o Pedro e S o Paulo relat rio do NF Gra a Aranha Rio de Janeiro O autor 1996 9 p CBEE Centro Brasileiro de Energia E lica Projetos Pesquisas e Consultorias Panorama da Energia E lica Conte do CBEE Objetivos 182 Recursos Coopera o lt http www eolica com br Energia E lica Pesquisas Projetos Equipe Internacional Not cias Artigos Dispon vel em index por html gt Acesso em 09 mar 2003 CHOAY Fran oise trad Luciano Vieira Machado A alegoria do Patrim nio S o Paulo Ed UNESP 2001 CIRM COMISS O INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR Programa Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo PROARQUIPELAGO Bras lia CIRM 1995 COMAS Carlos Eduardo Dias Ideologia Modernis
95. 4 Sapata montada e com o sistema de amortecedores instalado A ltima pastilha revestida com alum nio para evitar o acesso de caranguejos no interior da edifica o 136 Figura 85 Montagem do piso pelo sistema viga laje em madeira As barras rosqueadas s o previamente besuntadas com graxa facilitando o deslize das t buas e protegendo o material Uae ebo T ge Se APNR NR RSRS EDS DOR MR OEE CURA RR DRE E RED AD NRP RO E OE E SEN AR NE A ES 136 Figura 86 No sistema construtivo adotado os pain is de parede s o montados j com as esquadrias encaixadas em sua posi o final otimizando o tempo de montagem e ampliando a seguran a na eventual ocorr ncia de terremotos empsnsenebasoienieadaissanotiainaided ana tiRaniadae ie TA ane pa dad RO add EE dad a PSU P ds Eno dba aaa ad Ea pag nd SS 136 Figura 87 A cobertura obedece ao mesmo sistema de montagem sendo inseridas tiras de manta asf ltica entre as pe as de madeira visando a amplia o da estanqueidade 136 Figura 88 As baterias que comp em o sistema de energia fotovoltaica foram projetadas para serem instaladas numa pequena constru o ao lado da edifica o principal visando separar os Usos e ampliar a seguranca geral das INSIalA ES enssiaasaosrda indonodUAS as EST Rea REEE TENEKED EREET RERE NEE Asa iii dr EERE ERREEN nd ani ans tas Da Anon ORERE EDE RDE 136 Figura 89 A Casa do Dessalinizador constru da com compensado de madeira e portas venezia
96. 85 Disserta o de Mestrado HALL Edward T A dimens o oculta Rio de Janeiro Francisco Alves 1989 189 HAZIN F bio Hissa Vieira Coord Distribui o abund ncia relativa biologia reprodutiva e alimentar das albacoras capturadas pela frota comercial no arquip lago de S o Pedro e S o Paulo proposta de projeto Recife UFPE Laborat rio de Oceanografia Pesqueira 1998 6f Carta aos homens e mais algumas poesias Recife PE Editora Baga o 2002 HEEMANN Ademar FLORIANI Dimas org Desenvolvimento e Meio Ambiente Teoria e Metodologia em Meio Ambiente e Desenvolvimento Curitiba PR Editora da UFPR n 1 2000 HESSEN Johannes Teoria do Conhecimento Coimbra Ed Martins Fontes 1976 HOYLE Robert J Wood techology in the design of strutures Pullman Washington Washington State University 1 971 INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL Madeiras da Amaz nia caracter sticas e utiliza o Floresta Nacional dos Tapaj s Amazonian timbers characteristics and utilization Tapaj s National Forest Bras lia CNPq 1981 Vol 1 113p Madeiras da Amaz nia caracter sticas e utiliza o Esta o Experimental de Curu Una Amazonian timbers characteristics and utilization Curu Una Experimental Forest Station Bras lia IBDF 1988 Vol Il IUCN UNI O NACIONAL PARA A CONSERVA O DA NATUREZA E DOS RECURSOS NATURAIS Estrat gia mundial para a conserva o S
97. A CONSTRUCCION Proyectos de obras singulares Barcelona Ed Atrium sd vol IV BRANDENBURG Alfio FERREIRA ngela Duarte Damasceno ZANONI Magda M org Desenvolvimento e Meio Ambiente A Reconstru o da Ruralidade e a Rela o Sociedade Natureza Curitiba PR Editora da UFPR n 2 2000 BRASIL Minist rio do Interior Secretaria Especial de Meio Ambiente Program of ecological stations Bras lia DF 1977 BROWN G Z REYNOLDS lohn S UBBELOHDE M Susan Inside Out Design Procedures for Passive Environmental Technologies 2 ed New York NY John Willy amp Sons Inc 1992 CALDERONI Sabetai Os bilh es perdidos no lixo 3 ed S o Paulo Humanitas Editora FFLCH USP 1999 CANDISANI Luciano Um mergulho no Atol Azul Os caminhos da Terra S o Paulo SP 9 2 24 39 fevereiro 2000 CANTER David SRINGER Peter Interaccion ambiental aproximaciones psicol gicas a nuestros entornos f sicos Madrid Instituto de Estudios de Administracion Local 1978 187 CARVALHO Benjamin de Ecologia e Arquitetura Ecoarquitetura onde e como vive o homem Porto Alegre Ed Globo 1994 CASTRO Dario Paes Leme de Desastres Mar timos no Brasil Marinha do Brasil Hydrographia s l s e Annaes Hydrographicos Tomo Il 1934 p 81 158 CAVALCANTE Itamar O vil o eucalipto derruba tabus Ci ncia Hoje Rio de Janeiro 19 n 112 05 10 agosto de 1995 CESP CPFL ELEROPAULO Semin rio de Arquitetura B
98. DORAS CONC Polui o atmosf rica pela queima de Busca de redu o nas atividades de ativa o combust vel f ssil desativa o e manuten o do ref gio Polui o sonora pelo ru do de alta N o h alternativa log stica que permita a Opera o de Queima de combust vel f ssil intensidade execu o das atividades em seguran a com aeronaves Gera o de ru do Causa estresse nos animais em toda outro meio de transporte a rota de percurso Defini o de rotas a reas de menor impacto Causa preju zo flora nas atividades sobre a fauna local de pouso e decolagem Al m da especificidade de avalia o de uso efetivo da edifica o os dados anteriormente considerados foram sistematizados e monitorados ao longo do tempo com informa es obtidas atrav s dos question rios e entrevistas com os usu rios nas visitas t cnicas 164 Pouso em reas livres de musgos no contato com os profissionais vinculados s atividades de manuten o e na consulta profissionais de v rios setores Os resultados obtidos encontram se descritos na forma de quadro dividido em materiais construtivos t cnica construtiva conforto gua energia e dejetos e outros aspectos ambientais Quadro 20 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 20 Avalia o ambiental geral dos resultados obtidos
99. E CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRU DO 2 Florian polis 1993 Anais Florian polis ANTAC ABERGO SOBRAC 1993 p 185 191 ALVARENGA Augusto Habita o em estrutura de a o leve e componentes reciclados um ensaio projetual 2002 Disserta o mestrado Universidade Federal do Esp rito Santo Vit ria ES 2002 ALVAREZ Cristina Engel de Arquitetura na Ant rtica nfase nas edifica es brasileiras em madeira 1996 Disserta o Mestrado em Tecnologia da Arquitetura Programa de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de S o Paulo S o Paulo 1996 Orientador Ualfrido Del Carlo 180 Avalia o Ambiental da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Vit ria CIRM LPP UFES abril de 1998 59f il relat rio interno Avalia o de Habitabilidade da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz Vit ria ES LPP UFES 2002 El uso de la madera en edificaciones proyectando en la Ant rtida y en las islas oceanicas en la costa del Brasil In XIX Congreso de la Union Internacional de Arquitectos 1996 Barcelona XIX Congreso de la Union Internacional de Arquitectos Barcelona UIA 1996 p 1 10 O Brasil na Ant rtica 20 anos de conv vio do homem com o ambiente Informativo da Comiss o Interministerial para os Recursos do Mar Bras lia v 14 n 1 p 04 05 2003 Resid ncia de Ver o REVISTA TECHNE S o
100. E SR NBA E 59 Figura 24 Croqui esquem tico da carta bioclim tica adotada para o Brasil sendo 1 zona de conforto 2 zona de ventila o 3 zona de resfriamento evaportivo 4 zona de massa t rmica para resfriamento 5 zona de ar condicionado 6 zona de umidifica o 7 zona de massa t rmica para aquecimento 8 zona de aquecimento solar passivo 9 zona de aquecimento gciall Forte Lampens e Dula 1997 D 105 sia rea raia dada abanar DD LC ai 61 Figura 25 A Esta o Cient fica Amudsen Scott pertencente aos Estados Unidos est localizada no P lo Sul Abriga cerca de 2 000 pessoas e a parte interna da edifica o principal comporta v rios pavimentos de usos diversificados Observa se o comportamento do vento em rela o forma em que o ac mulo de neve e gelo na por o inferior auxilia na mudan a da dire o do vento atrav s de uma rampa naturalmente formada Imagem www space gc ca images csasectors earthenv radarsatinfo amm pole2 jpg em 26 dez 2000 61 Figura 26 A linda imagem que representam os ping ins agrupados associado docilidade desses animais e a caracter stica de serem fi is aos seus parceiros o tornam um s mbolo verdadeiro da paz que se espera para a Ant rtica No entanto a principal alimenta o do ping im o krill um pequeno crust ceo muito semelhante ao camar o que depois de devidamente processado eliminando pelas aves atrav s de fezes levemente rosadas Conside
101. Figura 92 Planta baixa do Laborat rio de Meteorologia projetado com painel de 1 22m de largura e constru do na Esta o Ant rtica Comandante Ferraz em 1989 Acima uma imagem do Laborat rio um ano ap s a inaugura o Imagens Alvarez 1996 p 180 terre treta nana aaa r aaa ana aa aaa aa aaa aaa A RR RA RR RA RAR RARA AREA A RR RARA Ra RAR aaa Rana Rana ana nana nana anna raa na 98 Figura 53 esquerda croqui simplificado desenhado sobre fotografia para localiza o e exemplifica o do efeito pretendido com a constru o de uma escada utilizando se pedras soltas do local Adir lta a Obrareali zada semer E E a E E E E EE EE E E E E E E E 100 Figura 54 Layout b sico adotado para a edifica o principal do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo tree aeran tenra anna aa aa nana nana anna aaa nana nana nana nana aa EEEE EErEE nana nana 102 Figura 55 A edifica o principal da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo direita paiol de combust veis Imagem Lisandro Almeida 103 Figura 56 Planta baixa esquem tica da casa de baterias dep sito e alojamento adicional rtrtr tn aeatarraa anna a rena nana aaa aaa Rana Ra aaa ARA Ra RA RARA Ra RAR aaa Ra RARA RARA Ra Rara nana narra nana nana ra nana 103 Figura 57 Vista da casa de baterias alojamento e do compartimento destinado ao gerador de emerg ncia A conex o entre eles e com a edifica o principal ocorre atrav s de decks SUSPENSOS CI NAC
102. In ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRU DO 3 Gramado 1995 Anais Gramado ANTAC ABERGO SOBRAC 1995 p 239 244 SILVA Michelly Ramos da Gabinete Ecol gico do Governador do Estado da Para ba Jardim Bot nico Benjamim Maranh o Vit ria LPP UFES e SUDEMA Vol le Il 2002 Relat rio t cnico Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras gt CASAGRANDE Braz CRUZ Daniel Oliveira SOARES Glyvani Rubim Habita o Popular Ecol gica desenvolvimento de modelos baseados nos princ pios da sustentabilidade e nas caracter sticas ambientais espec ficas de Vit ria Vit ria ES LPP UFES 2002 AMBIENTE GLOBAL Conte do agenda artigos bate papo boletim cadastro consumidor ecol gico expediente mande usa not cia not cias reportagens sala de imprensa Dispon vel em www uol com br ambienteglobal acesso em 03 de nov 2002 BBC Brasil F rum debate crise de gua que afeta 1 bilh o de pessoas Conte do Primeira P gina Sa de amp Tecnologia Economia Cultura Especial F rum Aprenda Ingl s Programa o Como Sintonizar Sobre a BBC Audio Servi os Dispon vel em lt http Awmww bbc co uk portuguese ciencia 030317 aguadtl shtml gt Acesso em 17 mar 2008 BECHTEL Robert B CHURCHMAN Arza Handbook of environmental psychology New York Ed John Wiley Professio 20
103. Lenie estrategicamente posicionado contra os ventos dominantes N o existindo informa es espec ficas sobre o lugar a identifica o do sentido dos ventos pode ser comprovada pela observa o da orienta o dos pequenos ninhos das aves ou mesmo conforme perceb vel na imagem da figura anteriormente citada pela dire o da maioria dos pinguins posicionada de forma a sentirem a aproxima o de qualquer eventual predador pelo cheiro transmitido pelo vento Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Foto Odair Free Figura 26 A linda imagem que representam os ping ins agrupados associado a docilidade desses animais e a caracter stica de serem fieis aos seus parceiros o tornam um simbolo verdadeiro da paz que se espera para a Ant rtica No entanto a principal alimenta o do pinguim o krill um pequeno crust ceo muito semelhante ao camar o que depois de devidamente processado eliminando pelas aves atraves de fezes levemente rosadas Considerando o h bito dos pingiiins de permanecerem juntos na forma de col nias no ver o a consider vel frequ ncia de temperaturas positivas ocasiona um cheiro f tido e penetrante resultante da decomposi o da grande quantidade de guano acumulado eliminando qualquer eventual romantismo que se tenha com essas aves Imagem Odair Freire 2002 65 indiscut vel q
104. NO DE RR RD DEN UR PER E 55 Figura 20 Esquema b sico dos v rios meios de transporte considerados para o projeto desenvolvido para o Ref gio Em lio Goeldi Imagem Alvarez 1996 p 139 56 Figura 21 A forma de asa dos pain is de cobertura no detalhe associado ao baixo peso pr prio ocasionaram um comportamento n o previsto durante o transporte fazendo com que os pain is voassem ao lado do helic ptero No croqui a posi o 1 a prevista para o transporte de toda a carga externa e a posi o 2 a representa o de uma posi o de risco para o helic ptero Imagem modificada de Alvarez 1996 p 102 erre ara an nana nan aa ane a a Rae Ra ERRAR RAR RARA REA RARA ERRAR REAR A ERRAR REAR A REAR RACE REAR ERRAR ERRAR RAR ERRAR RAR Ra aaa RR aaa Ra Rae nana ara EErEE n aan EnEn 57 Figura 22 A beleza dos mergulhos em Noronha e a complexa cadeia bi tica formada pelos diversos elementos do ecossistema aqu tico n o s o afetados diretamente e nem interferem nas decis es arquitet nicas dos projetos de infra estrutura das trilhas terrestres erertee renan renan nar aa nana a Rae Ra aaa aaa R aaa RARE RCA REAR A ERRAR REAR A ERRAR ERRA ERRAR RARA RR RAR aaa aaa aaa eae nao EErEE Anann naene 56 Figura 23 esquerda normais de temperatura e direita umidade relativa na Ilha da Trindade elaborado a partir de dados coletados de 1983 a 1992 Fonte Alvarez Yoshimoto e MoO TI E RR RN RIR OND NB OS RDI CO RR SAR DO SE UI DE
105. ONANTES e Caracteriza o 1 Popula o alvo e Quantifica o e Aspectos f sicos SJOV e Aspectos log sticos 2 Ambiente e Aspectos ambientais e Aspectos psicol gicos 85 Os Quadros 8 9 e 10 demonstram a aplicabilidade dos quadros s ntese para o caso da Esta o Cient fica de S o Pedro e S o Paulo enfatizando que foi associado um aspecto adicional gerado pelo ambiente e de influ ncia com os usu rios que a quest o do conforto psicol gico Quadro 11 Pescadores cientistas e visitantes afirmam ser este o local brasileiro mais in spito para a vida humana A aus ncia de gua doce e vegeta o a viol ncia dos mares no entorno a grande quantidade de tubar es e caranguejos os abalos s smicos freq entes as aves e seus piolhos e a dist ncia da costa s o elementos que desestimulam qualquer tentativa de constru o no local Alvarez e Melo 1999 p 11 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 8 Sintese dos fatores f sicos de interfer ncia no projeto CEN RIO 1 FATORES F SICOS Clima quente e mido com regime de ventos de baixa velocidade com chuvas constantes em determinados per odos do ano Solos rochoso escarpado sem ocorr ncia de praias caracterizando se como um forte elemento absorvedor de calor tanto pela topografia do lugar como pela cor esc
106. Paulo PINI v 1 n 4 p 24 28 1993 Arquitetura em lugares remotos o caso espec fico da ocupa o das ilhas oce nicas In V Encontro Nacional da Conforto no Ambiente Constru do e Il Encontro Latino Americano de Conforto no Ambiente Constru do 1999 Fortaleza CE Anais 1999 MELO Julio Eustaquio de A Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Farol Vit ria ES v l p 11 17 1999 l Edifica es Ant rticas m dulos em madeira In ENCONTRO NACIONAL DA CONSTRUCAO 4 Anais BELEM PA 1993 v l p 1 16 l Refugio Ant rtico In 3 ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRA E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA 1989 S o Carlos SP Anais S o Carlos SP USP 1989 v l p 7 21 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Inter rela o dos opostos Construindo na Ant rtica e no Atol das Rocas In ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA IV 1995 Belo Horizonte Anais Belo Horizonte MG IBRAMEM 1995 v 1 p s p l MELLO Roberto Leconte de Viga laje a t cnica construtiva adotada para a esta o cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo In ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRA E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA 2000 S o Carlos Anais EESC USP 2000 The Scientific Station of S o Pedro and S o Paulo Archip lago Brazil In
107. Paulo s v 26 p 32 49 1994 MARTINE George org Popula o Meio Ambiente e Desenvolvimento verdades e contradi es 2 ed Campinas SP Editora da UNICAMP 1996 MARTINS Varlone Alves Secagem de madeira serrada Bras lia IBDF DPq LPF 1988 56p MASCAR Juan Luis e MASCAR L cia Incid ncia das Vari veis Projetivas e de Constru o no Consumo Energ tico dos Edif cios Porto Alegre Sagra DC Luzzatto Editores 1992 190 MATOS Cl udia Marreco Sardenberg de Execu o de melhorias e manuten o na esta o cientifica de S o Pedro e S o Paulo relat rio de atividades Vit ria UFES maio de 1999 MATOS Eduardo Lima de Autonomia Municipal e Meio Ambiente Belo Horizonte Del Rey 2001 MATZENBACHER Luiz Oscar Ant rtida Aventura e Realidade no Continente Amea ado Cole o Universidade Livre S o Paulo L amp PM Editores 1986 Mc HARD lan L Design with nature New York Natural History Press 1971 MELO Julio Eust quio de Classifica o mec nica de pe as estruturais de madeira Bras lia IBDF DPq LPF 1984 Disserta o de mestrado Esp cies de madeiras substitutas do mogno Bras lia IBAMA DPq LPF Serie t cnica No 06 1989 MENDON A Francisco VICENTINI Yara org Desenvolvimento e Meio Ambiente Cidade e Ambiente Urbano Curitiba PR Editora da UFPR n 3 2001 MINIST RIO DO INTERIOR Dez alternativas tecnol gicas para habita o
108. Planeta como a Ar bia Saudita por exemplo em que falta gua por m sobra petr leo Alvarez et al 2002 Figura 10 A Ant rtica o local de maior dep sito de gua doce do mundo sendo esse um dos motivos de investimentos de muitas na es que atuam naquela regi o Imagem Odair Freire 2002 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Outras situa es ficaram consagradas por retomarem antigas pr ticas como o caso da China em que a grande densidade populacional obriga muitas vezes a buscar solu es que s ir o afligir as demais na es do mundo alguns anos depois Especialistas da Organiza o das Na es Unidas ONU apontaram a experi ncia da China como exemplo de aproveitamento de gua O pa s construiu tanques para armazenar gua da chuva usada para irriga o de planta es e tamb m como gua pot vel beneficiando 15 milh es de pessoas A t cnica antiga mas foi abandonada nos ltimos anos em favor de redes de abastecimento cuja principal fonte a gua captada de rios e a udes Os sistemas de drenagem da maioria das metr poles por exemplo apenas removem a gua da chuva desperdi ando gua que poderia ser usada no futuro www bbc co uk portuguese index em 17 mar 2008 Associado quest o da gua est o problema dos dejetos e sua forma de elimina o tratamento A
109. Plaza e o ponto 5 Ref gio 2 de mais de 2000 metros configurando um vazio de edifica es antes da instala o do 200 400 600 Laborat rio Ipanema no detalhe Imagem modificada a partir de foto Metros aerea obtida em Proje o C nica Conforme de Lambert em 2 1 mar 2003 E e 51 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Principais caracter sticas f sico ambientais Atrav s de pesquisa em publica es cient ficas peri dicos registros em livros de bordo de navios nos casos de locais acessados por mar ou rios fotografias a reas e ou de sat lite associado a entrevistas informais ou n o com usu rios eventuais do lugar pescadores militares comunidades tradicionais do entorno poss vel uma primeira aproxima o com o lugar e a identifica o do tipo de ambiente Al m disso as informa es coletadas ainda teoricamente servir o de subs dios para a prepara o da visita a campo Figura 16 Nos tempos atuais em que a pesquisa na Internet j se tornou um h bito incorporado para a busca de informa es esses dados iniciais podem ser mais facilmente obtidos e ou incrementados aos meios convencionais Al m da resposta direta a possibilidade de contatar os autores das informa es dispon veis na Rede permite a agiliza o dessa etapa e uma ampla troca de informa es fun
110. R PROGRAMA ANT RTICO BRASILEIRO Navios Nacionais que participaram de Opera es Ant rticas Informativo da Comiss o Interministerial para os Recursos do Mar Bras lia v 14 n 1 p 06 07 2003 RAM N Fernando Ropa sudor y Arquitetcturas Madrid Espanha H Blume Ediciones 1980 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras REIS Lineu B lico dos SILVEIRA Semida Energia El trica para o Desenvolvimento Sustent vel S o Paulo Edusp 2001 REIS Marcelo de Menezes Energia fotovoltaica vai essa for a a Revista T picos Caderno T cnico n 11 jan ffev 2001 p 13 14 CREA ES Vit ria ES RIBEIRO Edson Leite ALVAREZ Cristina Engel de LUCENA Erasmo R Aspectos conceituais e projetuais para a implanta o do Jardim Bot nico Benjamim Maranh o Jo o Pessoa Para ba Brasil In VII Simp sio da Associa o Ibero Macaron sica de Jardins Bot nicos 2002 Lisboa Actas do VII Simp sio da Associa o Ibero Macaron sica de Jardins Bot nicos Lisboa 2002 v l p 131 139 RIVERO Roberto Arquitetura e clima Acondicionamento t rmico natural Porto Alegre D C Luzzato Editores Ltda 1986 RODRIGUES Arlete Moys s Moradia nas cidades brasileiras 5 ed S o Paulo Contexto 1994 Cole o Repensando a Geografia RORIZ Mauricio BASSO Admir ARQUITROP vers o 3 0 S o Carlos 1990 Pr
111. RJ 1998 OLIVEIRA L via Percep o Ambiental a experi ncia brasileira S o Paulo Studio Nobel S o Carlos SP Universidade Federal de S o Carlos 1996 D ON Gerard Manual de preserva o das madeiras em clima tropical Jap o CTFT ITTO 1989 116p D RIB R Maurice El color en las actividades humanas Madrid Ed Tecnos S A 1964 DIAGN STICO sobre o uso da madeira em habita o BNH Apq Assessoria de Pesquisa CNPq Rio de Janeiro 1978 DILLENSEGER Jean Paul El ments d architecture biologique s l Editions Dangles Saint Jean de Braye 1986 DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGA O Of cio n 0189 Parecer sobre a validade de considerar que as ilhas oce nicas brasileiras venham a possuir zonas cont guas ZC aos seus mares territoriais Rio de Janeiro DHN 1994 6p DUBUT Jean Paul MORAES Jo o ROSA Jo o Willy Corr a SOUZA Kaiser G de Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Relat rio do Grupo de Trabalho de Geologia Workshop Tamandar agosto 1996 relat rio interno DURAN Cristina Brasileira tem pesquisa sobre sociedades artificiais O Estado de S o Paulo S o Paulo 20 de janeiro de 1991 Comportamento p 10 ECKBO Garrett Urban landscape design New York McGraw Hill 1964 188 EDITORIAL about the Peter and ST Paul Rocks and the two Brazilian divers for there Massachusetts Oceanus v 9 n 4 jun 1963 EDWARDS Alasdair General report of the Ca
112. a o de valores ambientais muitas vezes recheados de conceitos estranhos forma o dos profissionais de arquitetura Ou o que ainda mais grave a ado o de medidas isoladas servem de justificativa para a qualifica o de ecoarquitetura como se todo o conceito se resumisse por exemplo em usar madeira de reflorestamento nas paredes e palha na cobertura Lovelock 1988 em sua explana o sobre a teoria de Gaia alerta sobre a quest o da responsabilidade individual afirmando que a partir da a o dos indiv duos que evoluem os sistemas locais regionais e globais N s que devemos agir pessoalmente de maneira construtiva O atual furor agr cola e florestal um ecoc dio global t o idiota quanto seria agirmos com a Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras id ia de que nossos c rebros s o supremos e as c lulas dos outros rg os dispens veis Lovelock 1988 p 221 o Partindo do principio b sico de que os projetos para as reas ambientais devem estar consoantes com os fundamentos de uma arquitetura ecologicamente correta seguem os conceitos considerados para a formula o da metodologia proposta 3 1 A ARQUITETURA SUSTENT VEL 4 Para compreender o termo sustentabilidade necess rio analisar o contexto de sua consolida o quando no auge do progresso ca
113. a 1996 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras O levantamento do hist rico do lugar auxilia na compreens o da caracteriza o f sica na sua estrutura atual Na Ilha da Trindade a ocupa o por 130 pessoas em 1783 ocasionou um primeiro grande desmatamento visto as fam lias necessitarem de terras f rteis para o plantio e local para constru rem suas moradas Posteriormente a ocupa o para fun es militares e como pres dio pol tico culminou na derrubada quase total de toda a vegeta o de grande porte ou de densidade acentuada restante j que essa vegeta o dificultava a localiza o dos presos e os exerc cios militares www mar mil br comidn comidn htm em 22 jan 2001 Com a redu o da vegeta o e as chuvas constantes a eros o foi acentuada fazendo desaparecer grandes reas de solo para dar lugar a rochas descobertas Figura 18 J a Ilha Elefante na Ant rtica foi palco de uma das mais emocionantes hist rias da conquista do P lo Sul quando o irland s Ernest Schackleton obrigado a abandonar seu navio Endurance que estava sendo esmagado pelo congelamento do mar Lansing 1989 As descri es dos livros de bordo demonstram as dificuldades ilha informa es preciosas sobre os animais os ciclos reprodutivos e as no desembarque e as peculiaridades da inclusive com rea es quan
114. a Que as gera es futuras a limpem de toda a maldade opress o e viol ncia e desfrutem dela plenamente Leon Trostky apud R mon 1980 p 17 f Lamberts Dutra e Pereira 1997 observam que ao longo da hist ria da Arquitetura n o h uma preocupa o do Homem em rela o ao uso racional dos recursos naturais chamando a aten o para dois importantes momentos o primeiro quando ocorre a ruptura entre o arquiteto e o artes o a partir do Renascimento salientando a perda de um rico repert rio de solu es arquitet nicas a segunda trata do que os autores chamaram de prostitui o da arquitetura ou seja a internacionaliza o de um formalismo distinto inadequado em muitos casos para os locais de destino O Modernismo traz em seu bojo os inumer veis prismas de vidro nas cidades tropicais que na maior parte dos casos buscam ser nada mais que s mbolos do poder Da maneira como se apresenta uma incoer ncia projetual que gera em termos de uma na feliz consumo hemorragia energ tica e econ mica express o dos autores e ilustrado pela Figura 7 Alvarez et al 2002 14 a Tradu o livre da autora Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 7 Desenho ironizando o consumo energ tico de uma edifica o composta por um prisma de vidro bastante comum na Arquitetura Modernista Imagem
115. a pois se apresenta como acabado ou definitivo Mas sua validade assim como a sua limita o s s o compreens veis a partir da formula o que o nega Cardoso 1971 p 8 com a qual a ci ncia progride refer ncias Ant nio B Atol das Rocas Trindade E Noronha S o Pedro S o Paulo Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 7 REFER NCIAS ADAM Roberto Sabatella Princ pios do Ecoedif cio Ecologia Consci ncia e Edif cio S o Paulo Aquariana 2001 intera o entre AKUTSU Maria M todo para avalia o do desempenho t rmico de edifica es no Brasil 1998 Tese Doutorado Programa de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de S o Paulo S o Paulo 1998 orient Ualfrido Del Carlo Recursos para previs o do desempenho t rmico de uma edifica o In in SIMP SIO NACIONAL DE CONSERVA O DE ENERGIA NAS EDIFICA ES USP SP 1989 Anais S o Paulo Escola Polit cnica da USP 1989 p 109 125 gt VITTORINO Fulvio Tratamento de dados clim ticos para a avalia o do desempenho t rmico de edifica es manual de procedimentos para avalia o S o Paulo IPT 1988 Relat rio interno IPT l gt KANACIRO Cristina Tratamento estat stico de dados clim ticos para a defini o dos per odos de ver o e inverno In ENCONTRO NACIONAL D
116. a rela o de dom nio sobre os procedimentos e sobre os impactos que a nova edifica o ir causar no ambiente natural em que ser inserido Nesse sentido e considerando o in cio do processo projetual necess rio estabelecer uma correla o entre o sistema projetado com todos os condicionantes projetuais tradicionais e os log sticos especiais o meio ambiente que a est o inclusos o meio f sico propriamente dito e os recursos da Terra e suas intera es A futura edifica o ir conter seu pr prio conjunto de fun es operativas que necessariamente estabelecer uma rela o de interc mbio com o meio ao longo do tempo Para que isso ocorra o sistema ir demandar uma certa quantidade de materiais e de energia que retornar ao meio de alguma forma Al m disso necess rio considerar a interven o do objeto constru do no mbito do espa o f sico no meio natural e a consequ ncia dessa inser o sobre os ecossistemas Figura 12 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras gt Interdepend ncias internas gt Interdepend ncias externas gt Trocas energ ticas interior X exterior gt Rela es globais consequ ncias Y Figura 12 Esquema b sico da inter rela o da edifica o com o meio ambiente enfatizando o car ter aberto das correla es estabelecidas Nesse momen
117. a Terra pode ser considerada como totalmente natural em todas partes j se produziu alguma modifica o humana do meio ambiente ainda que somente seja uma mudan a m nima devido a precipita o qu mica do ar contaminado Yeang 1999 p 10 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Considerando ainda a rela o causa efeito os procedimentos de avalia o devem ou deveriam contemplar al m do n vel de satisfa o do usu rio as consequ ncias e eventuais impactos no meio em que se encontra inserido Frequentemente as avalia es necess rias s o dif ceis de serem mensuradas por m tal fato n o pode ser um impeditivo para a ado o de estrat gias adequadas mesmo que alicer adas em instrumentos como a observa o dos eventos e a simples constata o das consequ ncias ambientais de cada decis o adotada Pode se afirmar que todo meio edificado ir ocasionar algum tipo de interfer ncia e ou intera o com o meio em que se encontra inserido ao longo de toda a sua vida til assim n o basta avaliar somente as consequ ncias imediatas de sua implementa o e sim as inter rela es que ir o ocorrer em todo o per odo operativo do objeto constru do No conv vio com profissionais de Arquitetura e na pr tica do ensino de projeto percept vel a grande diversidade que existe nos modos de elabo
118. a area ereraeneranams 8 Figura 4 Da esquerda para a direita Ref gio Em lio Goeldi Ant rtica Esta o Rebio Rocas Atol das Rocas projeto da Esta o Tamar Trindade Trindade Posto de Informa o Tur stica Fernando de Noronha Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo ereta ereaa aa ereaa an erearanea 11 Figura 5 Foto de detalhe da maquete do projeto denominado Gabinete Ecol gico do Governador da Para ba projetado para ser implantado no Jardim Bot nico de Jo o Pessoa O projeto foi desenvolvido alicer ado nos conceitos de sustentabilidade tendo sido amplamente citado nos eventos pol ticos do processo de sucess o governamental Ap s o resultado das elei es cessaram as a es para viabilizar sua constru o efetiva Imagem Alvarez e Silva 2002 anexo l err tearra te neaa narra nene nana aa anna ara a nana nana nana aerea aaa ara aan rr aaa nrana 22 Figura 6 Maquete da Casa Ecol gica Projeto desenvolvido junto ao Laborat rio de Planejamento e Projetos da Universidade Federal do Esp rito Santo LPP UFES para ser utilizada como local de visita o p blica objetivando disseminar os conceitos de uma edifica o modelo sob o ponto de vista ambiental Imagem Alvarez et al 2000 S p iiittemen 26 Figura 7 Desenho ironizando o consumo energ tico de uma edifica o composta por um prisma de vidro bastante comum na Arquitetura Mod
119. a dos pilares foram projetadas para permitir a inser o de pain is cujas informa es ampliam as possibilidades recreativas e EnuCalvas Do i UE asse E e DU A OSS SD A SUE OA a E e SAO SE ano E Sd TS and an ADS rd ES RE AS aa 149 Figura 106 Croqui exemplificativo do procedimento inicial de verifica o de entradas e sa das por ambientes aplicado na Avalia o P s Ocupa o da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz A divulga o das informa es e os dados finais ser o elaborados em linguagem html e disponibilizados na INTERNET rr eerera narra nana renan arena nana nana aaa anna 152 Figura 107 Banco com assento em madeira quebrado Mesmo as pequenas obras de manuten o deixam de ser executas em fun o da falta de recursos 154 Figura 108 A falta de controle do acesso de animais dom sticos nas trilhas ocasionam sua deteriora o especialmente em rela o amplia o da eros o 154 Figura 109 Laborat rio de Meteorologia Sua instala o numa rea topograficamente elevada e o amplo espa o na parte inferior ocasionam uma grande exposi o aos fortes ventos com o conseguenlere Siame O GO PISO meneran E NR O DRDS SR ASR RD RS A DR RT SER RS RN DR SD 156 Figura 110 S mbolos e conceitos adotados na elabora o dos quadros s nteses da avalia o final dos resultados As cores adotadas objetivam a r pida identifica o de valor buscando a associa o da cor mensagem subliminar que transmite na maioria das pessoas
120. a ennienni EAEE Er ERE EER EEEE EEE AEREE a a 140 Figura 99 Capa do Manual do Pesquisador do PROARQUIP LAGO SECIRM 1998 ereta teares 147 Figura 100 Capa do Manual do Pesquisador do PROANTAR SECIRM 1999 ret ereraaana aan aa anna nana nana Ra RR RAR RNA RARE RARA RENA AEAEE RARA RR RARA RNA RARA REU R aaa Rana nana nana nana 147 Figura 101 Atividade de treinamento para combate a inc ndio essencial para a seguran a dos usu rios especialmente pela quantidade de material combust vel presente nas instala es e equipamentos da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo tetra nneaa aerea ana ra nana aaa na Rana aaa a RR RARA RARA RAR RA RR Ra RARA RR Ra Rea aaa a ana aaa r nana EnEn EnEn 148 Figura 102 Treinamento de sobreviv ncia no mar PROARQUIP LAGO Imagem Geraldo G Jua aba FIO eee eee eae aaa 148 Figura 103 Exemplo de sinaliza o informativa As placas localizadas em pontos estrat gicos objetivam orientar o turista e fornecer informa es essenciais seguran a 149 Figura 104 Exemplo de sinaliza o educativa Posicionadas discretamente na paisagem objetivam fornecer informa es espec ficas sobre a fauna flora composi o geol gica e hist ria doloca No exemplo Uma placa DE SOO seisata TaESA NERE EEEE EAE AE e dotada re iscas andei idas ac EATE EREE Dinis adro a naipe ode nda nir adiado EE REET 149 Figura 105 A modula o adotada para os PICs e a estrutur
121. a escassez de recursos do PROANTAR para a instala o e manuten o de novas edifica es Figura 50 Foram muitos os estudos desenvolvidos para o que se definiu como ref gios tempor rios Figura 51 por m poucos obtiveram sucesso superior ao material dispon vel para os acampamentos Ressalta se ainda que na Ant rtica os acampamentos s o as instala es de menor impacto ambiental local j que todo o equipamento que 96 levado deve ser recolhido ao final de cada expedi o Os eventuais dejetos humanos deixados nas fossas improvisadas em fun o do pequeno volume s o facilmente absorvidos pelo ambiente natural nos per odos de ver o a my n J a a Fi i gt a i F dir Ea a f n Es Es a ss m ii r a P is a odio ua i ni Figura 50 Acampamento realizado na Ilha Elefante em dezembro de 2002 Imagem Rudolph A J Trouw Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras FLAMTA BAIXA EE TCA REA PhO 20 6 m yali Figura 51 Croquis dos estudo desenvolvido para um ref gio infl vel para uso tempor rio Foi projetado a partir de um corpo rigido em fibra de vidro e fechamentos laterais compostos por c maras infladas manualmente complementa o da resist ncia estrutural acontece atrav s dos cabos tensores fixados no solo Desmontado permit
122. a forma tradicional de uso do pr prio mar tanto para banho como 74 para a satisfa o das necessidades fisiol gicas Durante os procedimentos de projeto foram desenvolvidas v rias solu es de tratamento dos dejetos para que o impacto sobre o ambiente fosse reduzido ao m nimo indispens vel por m nenhum argumento t cnico foi capaz de mudar a opini o dos usu rios Assim mesmo n o havendo concord ncia entre a equipe t cnica e os usu rios foi mantida a vontade desses ltimos visto serem eles os efetivos donos da casa M Pa a Figura 36 As atividades de pesquisa e fiscaliza o no Atol das Rocas era realizado atrav s de acampamentos Al m das naturais dificuldades na utiliza o de barracas por per odos prolongados a abund ncia de ratos baratas e escorpi es ampliavam ainda mais a situa o de desconforto Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 37 Sendo os usu rios da Esta o Rebio Rocas normalmente oriundos da regi o Nordeste o uso de rede uma pr tica comum O projeto foi desenvolvido baseado na rela o de dimensionamento das pe as x transporte x disponibilidade no mercado sendo tamb m considerada uma modula o b sica entre pilares que permitisse a instala o de prendedores de rede 75 Muitas vezes o pr prio usu rio pode tamb m ser um cons
123. a inform tica e das comunica es utilizando se instrumentos de computa o gr fica e imagens de sat lite com dados up to date em simula es gr ficas aplicadas ao Desenho Ambiental Franco 2001 p 108 Dessa forma o lan amento projetual deve ser executado baseado nos conceitos abordados anteriormente seja na escolha dos materiais construtivos seja na busca de efici ncia no conforto atrav s de tipologias adequadas ao tipo de clima seja ainda no controle das entradas e sa das do sistema artificial instalado Ambiente e log stica est o intimamente conectados e a busca da simplifica o nos sistemas adotados parece ser a forma mais adequada de produzir o novo objeto Simplificar significa procurar eliminar tudo o que n o serve realiza o dos objetivos Simplificar quer dizer reduzir custos e diminuir o tempo de trabalho de montagem de acabamento ou seja resolver dois problemas ao mesmo tempo com a mesma solu o Munari 2002 p 126 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Tipologia A quest o da tipologia merece ser citada especialmente considerando a discuss o entre a busca de harmonia ou de contraste com o meio O produto edificado deve se mimetizar com a paisagem mesclando se aos elementos naturais ou criar uma situa o de contraste propositalmente marcando a paisagem em q
124. a o uso da edifica o ao longo de sua vida til s o pouco confi veis quando se adotam valores e costumes diferentes dos locais onde foi produzido o m todo Assim considerando que o que se busca inicialmente a incorpora o de etapas de avalia o ao longo dos procedimentos projetuais admite se que essas avalia es podem ser executadas com resultados satisfat rios atrav s de conceitos e n o necessariamente valores mensur veis Nesse sentido Lamberts et al 1997 uma publica o referencial que serve tanto nas atividades de ensino de projeto como na aplica o da pr tica em arquitetura Ao inv s de complicados c lculos para a avalia o de efici ncia energ tica os autores sugerem estrat gias de acordo com as caracter sticas clim ticas de cada regi o com destaque para as capitais brasileiras s Os programas de simula o higrot rmica mais conhecidos no Brasil s o o ARQUITROP Roriz e Basso Universidade Federal de S o Carlos CASAMO CLIM Centre d Energ tique da Ecole des Mines de Paris ARCHIPAK Szokolay Universidade de Queensland Austr lia THEDES Sattler CIENTEC de Porto Alegre e o NBSLD Kusuda U S Dep Of Commerce Na vasta bibliografia consultada sobre a quest o da constru o ecol gica merecem destaque os seguintes t tulos Green Building Handbook Wooley et al 1999 Green Building Rating System US LEED Version 2 1 Green Building Council 2003 No entanto vale a observa
125. aaaa ana anaraa anna arena nana aan aa aa nana aaa aaa na nara nana 127 Figura 77 A queimadura provocada pela exposi o ao sol al m dos danos pessoais pode significar a redu o do n mero de pessoas envolvidas com a tarefa de montagem da edifica o colocando em FISCO a Ci iva CXCCUICO DO Ob sad aro E E Ada AC SEA ROS SA S DU Db 128 Figura 78 Sistema viga lage em madeira adotado para a edifica o principal da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo As paredes o piso e o teto se unem atrav s da costura formada pelas barras rosqueadas formando uma resistente unidade monobloco Alvarez Melo e Mello 2000 tetra rr antera anna aaa ra aaa aa narrar anna 129 Figura 79 Embarque de material no NApOC Bar o de Teff no Porto de Rio Grande RS com destino Ant rtica As embalagens para as pe as que iriam compor o Ref gio Em lio Goeldi foram projetadas para adaptarem se aos diversos meios de transporte ora seriam empurrados ora seriam i ados e s poss veis exposi es a intemp ries especialmente durante os procedimentos de montagem na Ant rtica Tamb m a quest o do peso rea v lica e a ordem prevista de utiliza o dos conte dos foram condicionantes avaliados na distribui o das pecas para a lonma o dOS VOlHIES assinante Sa E EETEE e AEREE rE E EART 131 Figura 80 Embarque do material que iria compor a futura Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo no NF A
126. abordados pode se afirmar que a concep o arquitet nica para reas de interesse ambiental e portanto alicer adas no conceito de sustentabilidade 41 al m da desej vel inter e multidisciplinariedade deve propor solu es espec ficas para cada local e que incorporem os seguintes aspectos Escolha dos materiais prefer ncia aos materiais locais renov veis reciclados ou recicl veis Conforto ado o de tipologias adequadas ao clima buscando o aproveitamento das condi es naturais do lugar tais como insola o ventila o in rcia t rmica do solo etc Promover a inter rela o do usu rio com o lugar Obten o energ tica obten o de energia oriunda de fontes renov veis e ou racionaliza o energ tica a partir da ado o de sistemas e equipamentos eficientes Obten o uso de gua doce aproveitamento de gua de chuva mar e rios e ou das guas servidas especialmente as cinzas Tratamento dos res duos separa o reaproveitamento e ou reciclagem dos res duos produzidos no uso da edifica o Aten o tamb m deve ser dada redu o na produ o do lixo especialmente produtos descart veis Coer ncia com a paisagem inser o do objeto constru do de forma harm nica com o ambiente natural e com a cultura estabelecida Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce
127. ada com a t cnica construtiva e materiais adotados Quando a futura obra est inserida numa rea de interesse ambiental as decis es arquitet nicas devem necessariamente incorporar os valores ambientais para a escolha das melhores alternativas N o existe t cnica ou material mais ou menos adequado se n o for analisado em conjunto com o ambiente e com os usu rios a que se destina A qualifica o do projeto se complementa com a funcionalidade da proposta De nada adiantaria uma tipologia adequada proposta com materiais e t cnicas eficientes se as atividades previstas n o podem ser desenvolvidas plenamente 124 A identifica o do alcance dos objetivos ou seja a efici ncia das respostas propostas pelo projeto deve ser constantemente questionado atrav s de procedimentos sistem ticos de avalia o abordando os principais aspectos qualificadores do projeto conforto e efici ncia energ tica a adequabilidade log stica para realiza o operacionaliza o e manuten o e os impactos ambientais previstos de constru o manuten o e uso Os procedimentos de avalia o induzem ao aprimoramento das solu es adotadas cuja import ncia torna se ainda mais destacada diante das dificuldades naturais de um ambiente isolado O detalhamento do projeto arquitet nico e estrutural j incorporado aos projetos complementares proporciona um maior dom nio sobre o sistema projetado A elabora o de maquetes e e
128. adia o e interna na cor areia clareamento e sensa o de amplitude interna sem causar ofuscamento e Especifica o dos equipamentos el tricos de acordo como as recomenda es do CEPEL 110 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Adequabilidade log stica constru o e manuten o Estando definido o projeto b sico recomenda se a realiza o de um exerc cio mental de montagem e uso da edifica o proposta buscando identificar eventuais erros no processo Esse exerc cio mental embora deva acompanhar todas as etapas de projeto deve ser periodicamente direcionado a aspectos espec ficos da situa o apresentada sugerindo se ainda a participa o do maior n mero poss vel de componentes da equipe j que amplia se assim as diversas percep es sobre a mesma problem tica Para todos os projetos desenvolvidos e citados nesta tese esse processo foi executado nas diversas fases seja durante os estudos at chegar ao projeto final na manufatura no per odo pr constru o e no planejamento das atividades de manuten o Para a fase inicial a preocupa o maior recai sobre a montagem in loco propriamente dita j que os eventuais erros de projeto podem inviabilizar o empreendimento Nesse exerc cio considera se desde a sa da das embalagens para o primeiro meio de transporte normalmente terr
129. ado que possibilite suprir todas as necessidades vitais usando a luz solar como entrada energ tica oriunda do espa o Odum 1988 p 44 Embora as ilhas oce nicas apresentem um car ter de sistema aberto suas interfaces s o bem menos complexas que num ambiente urbano destacando ainda que uma cidade necessita de entradas sofisticadas como os materiais industrializados ou grandes quantidades de energia oriundas de combust veis f sseis e sa das t xicas composta por substancias qu micas sint ticas diferenciadas dos seus precursores naturais Odum 1988 Grande parte das reas ainda n o ocupadas no planeta deve se basicamente a tr s fatores espec ficos Serem reas de interesse preservacionista Apresentarem condi es f sicas e clim ticas que impedem e ou dificultam a vida humana Serem de dif cil acessibilidade As ilhas oce nicas e a Ant rtica apresentam pelo menos duas das tr s caracter sticas mencionadas configurando se como sistemas cujo controle de entradas e sa das fundamental para o equil brio ambiental do lugar Dessa forma a metodologia projetual para interven es nesses ambientais deve estar absolutamente alicer ado Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras nos princ pios da sustentabilidade devendo ser considerado ainda a oportunidade que os sistemas instala
130. afirmativa Alvarez et al 2002 Por um lado o debate sobre esses problemas afeta a todo o mundo j que se refere ao futuro e por outro dif cil formar se um ju zo claro e definitivo sobre este tema j que em ltima inst ncia sua veracidade ou falsidade somente poder ser demonstrada no futuro Yeang 1999 p 1 Quando se busca a correla o entre os m todos e processos projetuais aplicados Arquitetura e as quest es ambientais depara se com uma reduzida bibliografia sobre m todos e uma extensa literatura dissertativa sobre Arquitetura Ecol gica Nessa ltima h uma quase unanimidade na concord ncia da necessidade de estudos multi e interdisciplinares para a obten o de resultados satisfat rios Esse mesmo conceito tamb m abordado por Montenegro em rela o ao processo de criatividade na Arquitetura no Desenho Industrial e na Comunica o Visual 12 Tradu o livre da autora Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Nas aplica es o conceito deve ser generalizado Ao pretender criar uma coisa nova n o se deve reunir somente especialistas da rea espec fica e sim pessoas de diferentes campos de conhecimento que os especialistas tendem a falar uma linguagem pr pria e se entendem em termos gerais acerca de id ias abstratas Ou n o se entendem nada Podem ainda estar cheios
131. ago cuidados pessoais sa de recomenda es gerais e telefones teis SECIRM 1998 Em todas as situa es mencionadas nesta tese embora de formas diferenciadas os usu rios submetem se a treinamentos espec ficos formais ou n o sendo alguns deles seletivos j que a ocupa o de reas in spitas obviamente requer plenas condi es f sicas e psicol gicas dos candidatos Figura 101 e 102 Nos programas coordenados pela SECIRM a tradi o em adestramentos e as facilidades log sticas das diversas unidades da Marinha do Brasil permitem a realiza o das atividades com grande seguran a e profissionalismo Nesses treinamentos al m das informa es espec ficas sobre o uso das instala es dispon veis e cuidados ambientais s o tamb m esclarecidos procedimentos cotidianos relacionados log stica tas como conduta a bordo de navios principalmente militares nata o utilit ria manejo de botes no es de alpinismo no es de sobreviv ncia dentre outros Figura 101 Atividade de treinamento para combate a inc ndio essencial para a seguran a dos usu rios especialmente pela quantidade de material combust vel presente nas instala es e equipamentos da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo E Figura 102 Treinamento de sobreviv ncia no mar PROARQUIP ELAGO Imagem Geraldo G Jua aba Filho Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interess
132. ais e de veda o assim como o mobili rio e equipamentos em geral No entanto embora a situa o geral da edifica o fosse ca tica uma janela experimental foi encontrada absolutamente intacta em pleno funcionamento embora a edifica o estivesse totalmente desnivelada causando grande surpresa e admira o Figuras 67 e 68 Al m do desenho correto e do grande esfor o para o detalhamento das pe as os materiais adotados mostraram ser plenamente adequados aos rigores clim ticos do lugar Figura 67 esquerda vista externa do Ref gio Padre Balduino Rambo e direita vista geral interna onde perceptivel o nivel de degrada o de todos os materiais que comp em a edifica o Imagens de janeiro de 2002 Alvarez 2002 p 317 318 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 68 Ref gio Rambo janela de tr s folhas corredi as marca Petrol em perfeito estado de funcionamento direita detalhe da esquadria em PVC cuja efici ncia do desenho adotado do material b sico e das borrachas auxiliares merece destaque Imagens de dezembro de 2002 Alvarez e Casagrande 2003 p 25 Maquete Embora os estudos computadorizados e as simula es proporcionem uma grande aproxima o com o futuro objeto constru do a confec o de maquetes ainda um instrumento de grande utilidade tanto para as ava
133. akes Search Station book U S Mining Seismicity USNSN About Us E mail Notification Products and Services Report an Earthquake site Index Today in History Home Dispon vel em lt http Awww neic cr usgs gov heis general seismiciy gt Acesso em 29 de mar 1998 VIEIRA Paulo Freire A problem tica ambiental e as ci ncias sociais no Brasil 1980 1990 In HOGAN Daniel Joseph amp VIEIRA Paulo Freire Org Dilemas socioambientais e desenvolvimento sustent vel Campinas SP Editora da UNICAMP 1995 p 103 147 WHITEHEAD Alfred North O conceito de natureza S o Paulo Martins Fontes 1994 WILSON Alex Building Materials what makes a product green Environmental Building News EUA Vol 9 n 1 p 1 6 janeiro de 2000 7 1 BIBUOGRAFIA ALIER Joan Mart nez Da Economia Ecol gica ao Ecologismo Popular Blumenau Ed Da FURB 1998 Trad Armando de Melo Lisboa AMORIM An lia Maria M C Habitar a Ant rtica S o Carlos SP EESC USP 1993 disserta o de mestrado ANDRADE Manoel Correia Oliveira de O desafio ecol gico utopia e realidade S o Paulo SP Hucitec 1994 ANDRES Maur cio MARTINS Cl udio Migra es de um Arquiteto S o Paulo Projeto editores Associados 1985 186 E a WOOLEY Tom KIMMINS Sam HARRISON Paul e HARRISON Rob Green Building Handbook Inglaterra E amp FN SPON 1999 vol WORLD COMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT Our commun future New York O
134. al Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras dos investimentos Em algumas situa es Ref gio Em lio Goeldi Esta o Cient fica do Atol das Rocas e Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo at mesmo parte do custo de constru o foi desconsiderado do recurso total alocado para as obras j que os mesmos foram produzidos no Laborat rio de Produtos Florestais do IBAMA em Bras lia Dificilmente seria poss vel produzir os mesmos projetos com a mesma qualidade final junto iniciativa privada j que o tempo necess rio para o desenvolvimento dos estudos e o custo comparativo da obra em rela o rea construida inviabilizaria qualquer processo de contrata o usual Impacto ambiental Estando as demais etapas avaliadas e aprovadas h uma simplifica o natural para proceder avalia o de impacto considerando que o projeto j foi concebido com os crit rios desej veis para uma ecoarquitetura Dessa forma especificamente em rela o aos materiais e processos adotados para a constru o da edifica o e ou obra de infraestrutura espera se que j tenham sofrido avalia es ao longo do processo sendo desej vel nesse momento a elabora o de uma s ntese objetivando a verifica o da possibilidade de amplia o da carga de sustentabilidade projetada
135. al do gerador a diesel O sistema deve funcionar normalmente com energia solar Odores provenientes do uso do gerador das atividades na cozinha e no sanit rio Eventual emana o de odores pelas atividades relacionadas pesquisa Previs o de acompanhamento de efici ncia atrav s da ado o da metodologia APO incorporando aspectos exclusivamente ambientais Possibilidade de avalia o in loco a cada quatro meses manuten o de rotina Previs o de medi es sistematizadas lixo consumo de combust veis e consumo energ tico ADEQUA O A ADEQUADO P A PARCIALMENTE ADEQUADO INADEQUADO 117 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 65 Simula o computadorizada da implanta o da edifica o principal da Esta o no local previamente escolhido observando se sua rela o de escala e inser o com o ambiente natural Figura 66 A adequa o da edifica o paisagem natural foi o fator fundamental para a cria o da logomarca representativa da presen a brasileira no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo 118 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras E 4 2 5 Aprimoramentos Elaboradas as avalia es t cnicas e junto aos usu rios os ajustes ao projeto i
136. almente est o afastados das aglomera es urbanas e consequentemente dos escrit rios de arquitetura e engenharia Nesses casos novamente o profissional encontra se afastado do objeto de estudo e pela pr pria inacessibilidade do local resume suas visitas a campo ao m nimo indispens vel Eventualmente a responsabilidade projetual recai sobre os profissionais vinculados s institui es respons veis pela gest o da rea e ou Universidades e Centros de Estudos espec ficos No primeiro caso comum a ado o de solu es j estabelecidas anteriormente em reas semelhantes desconsiderando se as peculiaridades locais e adotando projetos j prontos simplificando o processo Na segunda situa o quando as Universidades e Centros de Pesquisas envolvem se com o empreendimento as naturais dificuldades de locomo o e recursos para os estudos acarretam em processos demorados e frequentemente projetos que permanecem engavetados pela dificuldade de implanta o O car ter experimental das solu es objetivo maior dessas institui es um fator relevante tanto no custo dos estudos para a obten o do resultado final como nos prazos para a sua conclus o Por outro lado parte dos custos absorvido por essas institui es especialmente os relacionados remunera o de pessoal e aquisi o de equipamentos para ensaios testes dentre outros No decorrer do processo tamb m ocorrem equ vocos origina
137. almente oriundos da regi o Nordeste do Brasil O aspecto aventureiro e a pouca experi ncia foram as principais caracter sticas de diferencia o adotando se medidas adicionais desde um mobili rio Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras mais resistente at a defini o criteriosa das situa es de risco no uso dos equipamentos Tamb m foram impostas algumas proibi es considerando a probabilidade de acidentes pessoais tas como o mergulho aut nomo e a visita s pequenas ilhotas que circundam a ilha principal Al m disso criou se um programa de treinamento visando ampliar o leque de conhecimento necess rio especialmente para situa es de emerg ncia e opera o com os equipamentos especiais Alvarez 1998 J para Fernando de Noronha a defini o do usu rio considerou um amplo leque de possibilidades tanto de faixa et ria como de origem e interesses Dessa forma a defini o das trilhas foi categorizada por n veis de dificuldade e interesses buscando atender a todos os usu rios de forma direcionada As trilhas com maior afluxo tur stico e acess veis a maior parcela da popula o foram providas com guarda corpos nas situa es de maior risco delimita o clara das vias quiosques de descanso e ampla sinaliza o Figura 38 As trilhas voltadas para um passeio caracteristicamente explorat rio for
138. am mantidas mais r sticas e com trechos de m dia a alta dificuldade dirigidas a uma parcela mais restrita de usu rios Figura 39 O tempo de perman ncia no local est associado aos condicionantes de transporte por exemplo o tempo de autonomia de uma embarca o ou ao programa em que o projeto est sendo 77 Figura 38 Trilha com baixo n vel de dificuldade e ampla infraestrutura instalada visando atender as exig ncias da maior parte de usu rios PE arne ES o f i j v A 4 E a IRA du NE a D R q EM Ot MEM Lt FI LEN Figura 39 Trilha sem infra estrutura mantendo a ambi ncia de rusticidade e com n vel de dificuldade ampliado destinada ao p blico com melhor preparo f sico Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras desenvolvido No Atol das Rocas o tempo de perman ncia previsto era de 30 dias considerando a dificuldade do IBAMA respons vel pela Reserva na loca o de embarca es para o transporte de pessoal J no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo considerou se a rotatividade da equipe a cada 15 dias em fun o da autonomia dos barcos j que o PROARQUIP LAGO definia claramente a obrigatoriedade de perman ncia de uma embarca o de apoio durante todo o per odo de perman ncia dos pesquisadores no local CIRM 1995 O tempo de perman ncia ir defin
139. amento inicial do ensaio alicer ado em conceitos previamente estabelecidos e an lise de projetos semelhantes Projeto n o m gica que salta da cartola onde est pronto apenas esperando a hora de aparecer Ora criar estabelecer uma rela o nova nas coisas existentes Nada vem do nada Montenegro 1987 p 73 O que difere fundamentalmente o processo metodol gico adotado para as reas de interesse ambiental se comparado aos m todos tradicionais de projeta o justamente a necessidade de compreender e inserir se no meio buscando minimizar o impacto causado pela edifica o Dessa forma o exerc cio mental ultrapassa os valores est ticos e funcionais pretendidos para qualquer projeto arquitet nico que devem existir em qualquer situa o para incorporar os valores ambientais em todas as decis es assumidas ao 99 longo do processo necess rio estabelecer uma rela o de compreens o plena do cen rio ambiental estabelecido e testar exaustivamente todas as consequ ncias ainda no mbito das id ias Os cen rios ambientais podem transformar se na possibilidade de se testarem in meras alternativas simult neas numa mesma a o projetual que a qualquer momento possam ser cruzadas para verifica o de resultados parciais ou gerais Esse tipo de metodologia al m de empregar os m todos de desenho tradicionais naturalmente estar cada vez mais facilitada pela evolu o d
140. ande densidade flor stica 94 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 45 Ambiente de morro para unidade habitacional unifamiliar em aclive Caracter sticas especificas para situa es de baixa densidade declividade acentuada t cnica construtiva em solo cimento com estrutura independente em madeira roli a de eucalipto Imagem Alvarez et al 2002 p 36 Figura 46 Ambiente de morro para unidades habitacionais unifamiliares em aclives declives e planos Caracter sticas espec ficas v rios modelos para situa es de maior adensamento declividade reduzida t cnica construtiva em steel frame com veda o em placa cimenticia e gesso Imagem Alvarez et al 2002 p 52 Figura 47 Ambiente plano sem vegeta o remanescente Caracter sticas espec ficas casas unifamiliares para situa es de maior adensamento t cnica construtiva em alvenaria de tijolo de terra crua para execu o em mutir o Imagem Alvarez et al 2002 p 67 Figura 48 Ambiente mangue Caracter sticas espec ficas casas unifamiliares para situa es de baixissima densidade t cnica construtiva em estrutura de bambu cobertura com telha de embalagem tetraplak e veda es em compensado Passarelas em madeira de eucalipto Imagem Alvarez et al 2002 p 89 Figura 49 Ambiente de morro para unidade habitaciona
141. ante 1988 Esta o Rebio Rocas 1993 Infraestrutura das trilhas do PARNAMAR 1999 Esta o TAMAR n o constru do Esta o Cient fica do ASPSP 1998 CONTE DO RESUMIDO DOS TRABALHOS PROGRAMADOS Trabalho Programado Arquitetura na Ant rtica resumo das avalia es desenvolvidas na disserta o de mestrado Arquitetura na Ant rtica nfase nas edifica es em madeira Alvarez 1996 com as necess rias atualiza es O trabalho traz um breve hist rico da ocupa o Ant rtica apresentando algumas tecnologias adotadas por diversos pa ses ao longo do tempo As instala es brasileiras s o demonstradas com maior detalhamento sendo um cap tulo espec fico dedicado s constru es em madeira com destaque para o Ref gio Em lio Goeldi Trabalho Programado II A Esta o Cient fica da Reserva Biol gica do Atol das Rocas caracteriza o do ambiente interesses para sua ocupa o e peculiaridades para o desenvolvimento do projeto da edifica o incluindo a avalia o de desempenho higrot rmico Apresenta o projeto desenvolvido sua constru o e posterior remontagem com a avalia o dos resultados em rela o s expectativas Trabalho Programado Ill Infraestrutura no Parque Nacional Marinho do Arquip lago de Fernando de Noronha caracteriza o do ambiente e metodologia de trabalho A cria o de modelos de solu o igual para problemas semelhantes Apresenta alguns projetos
142. anuten o Combust veis f sseis Sons Odores o o o o o 300 i 4 As IR ER o a Y Y p d ar EA i la k E y E E Z E g 1 I E E E ES Ed g x E 1 3 p E g g fa g kg wW pey Tag os 4 ESCALA GRAFICA Zm SA DAS Res duos l quidos esgoto o m e Res duos s lidos E q e Res duos qu micos n o degrad veis pesquisa e 7 manuten o EA e Lixo n o recicl vel baterias 4 graxas e Ru dos e Calor e Fuma a e Odores Figura 64 Exemplo de avalia o da din mica de uso Esta o Cientifica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo atrav s da identifica o dos elementos de entrada e de saida dos ambientes A ado o de croquis esquem ticos permite a agiliza o dos procedimentos e amplia o interc mbio de informa es com os profissionais de outras reas envolvidos no processo 114 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 13 S ntese da avalia o ambiental do projeto desenvolvido para a ECASPSP sendo A adequado P A parcialmente adequado e I inadequado FATORES AMBIENTAIS Inser o na paisagem Energia gua pot vel Materiais construtivos b sicos A ES ADEQUA O Simula es de inser o do objeto na paisagem Placas fotovoltaicas
143. ar A caracteriza o da tem tica abordada passa pela compreens o das dificuldades nos procedimentos de interven o em reas de interesse ambiental seja no sentido de buscar consolidar a preserva o do lugar seja como suporte log stico para atividades vinculadas investiga o cient fica tur sticas e ou educativas inquestion vel que os procedimentos projetuais n o podem utilizar m todos e sistemas normalmente incorporados no cotidiano do projetista urbano tradicional principalmente considerando que os instrumentos de regula o tais como os Planos Diretores C digos de Obras Normas de Inc ndio dentre outras leis e normas n o possuem utilidade nos s tios n o urbanizados Assim desprovido do alicerce conceitual de tais instrumentos a a o de projetar e construir em reas de prote o ambiental ficam sujeitas a capacidade de interpreta o do ambiente e dos condicionantes log sticos para a execu o e posterior manuten o da edifica o projetada Figura 2 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras SR com necessidades espec ficas de suas reas de atua o profissional o my da e ou anseios pessoais Verifica se com uma certa frequ ncia que nas situa es em que foram implantadas estruturas f sicas de apoio em reas preservadas e de dif cil acesso normalmente Esta
144. as corredi as marca Petrol em perfeito estado de funcionamento direita detalhe da esquadria em PVC cuja efici ncia do desenho adotado do material b sico e das borrachas auxiliares merece destaque Imagens de dezembro de 2002 Alvarez e Casagrande 20083 p 29 rarteraraaaaraaa nana aaa na aa raa aaa anaaaaaaaa 120 Figura 69 esquerda maquete inicial desenvolvida para o Ref gio Em lio Goeldi 1988 e direita maquete dos estudos da edifica o principal da Esta o Cient fica do Arquip lago de Saor edo es 0 Pallo 1990 MORRE RECRUT PRRRR DOER SRP DRRERO E PRE O PRR RERUM PRE RRO E RR WERE NE RRR COD E DCE NRr o MR NUR RR PER RE 120 Figura 70 Prepara o das funda es ton is usados de diesel partidos ao meio e sem fundo s o cravados no solo e retirada a areia do seu interior A mistura de cimento areia calc ria pedras gra das e gua salgada jogada no interior das formas que com o passar do tempo apodrecem e s o descartadas teme eerraa aerea nara narra ane r aaa nana rr aan rr an nra nana 121 Figura 71 Corte detalhado com demonstra o dos encaixes inferiores e superiores das pe as estruturais e dos pain is de veda o piso parede e cobertura Imagem Alvarez 1993 p DT id O E ER E E 122 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 72 Corte e perspectiva de um pilar de canto
145. as ilhas oce nicas brasileiras 5 AMBIENTAL T rmico Lum nico Ergon mico Ac stico Psicol gico CONFORTO O calor gerado pela atividade humana permite o aquecimento dos ambientes no per odo de uso ver o O cozimento produz umidade no ambiente originando a forma o de bolor no interior dos ambientes Os pain is vedam de forma satisfat ria mesmo na presen a dos fortes ventos comum na regi o Janelas dimensionadas para aproveitamento da luz natural Boa ilumina o natural auxilia redu o do bolor interno Sistema de ilumina o artificial considera a pouca atividade nos per odos noturnos L mpadas comuns consomem mais combust veis Espa o reduzido para uso por seis pessoas e adequado para quatro usu rios Sanit rio n o possui espa o suficiente para o banho Espa os e mobili rio em geral adequados para o tipo de uso Redu o dos ru dos provenientes do gerador A transmiss o de sons entre os ambientes ocasiona perda de privacidade especialmente no sanit rio O dormit rio nico causa algum inc modo durante a noite ronco Sapatas pintadas de branco sugerem pouca seguran a estrutural o ref gio parece estar flutuando durante as tempestades de neve A pintura foi removida ao longo do tempo reduzindo a aus ncia de contraste com a neve A madeira promove maior conforto para o tato e melhora a sensa o t rmica O mobili rio r stico e confort vel remete ao ambiente aconchegante
146. astilhas de concreto amarradas por barras rosqueadas besuntadas com graxa Um jeito brasileiro de produzir arquitetura sismoresistente 112 Figura 64 Exemplo de avalia o da din mica de uso Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo atrav s da identifica o dos elementos de entrada e de sa da dos ambientes A ado o de croquis esquem ticos permite a agiliza o dos procedimentos e amplia o interc mbio de informa es com os profissionais de outras reas envolvidos no PROCESSO ras ini fi E a E E 114 Figura 65 Simula o computadorizada da implanta o da edifica o principal da Esta o no local previamente escolhido observando se sua rela o de escala e inser o com o ambiente EAEE PENAS NOR ERNANI NS RP SR RE SDS EN O RN MN SR SR RE SR UR RENA AU RR IE SG RE SS 2 RR MR 118 Figura 66 A adequa o da edifica o paisagem natural foi o fator fundamental para a cria o da logomarca representativa da presen a brasileira no Arquip lago de S o Pedro e S o ONO open O RA RR SEER e E E O E O T A E E E 118 Figura 67 esquerda vista externa do Ref gio Padre Balduino Rambo e direita vista geral interna onde perceptivel o n vel de degrada o de todos os materiais que comp em a eoiica o Imagens de janeiro qe 2002 Alvarez 2002 D 310010 assrana asss Pa ien T EGO AEDES DES USD NE E E E ETE EENE RE PNR ASIA dr adobe DEEE 119 Figura 68 Ref gio Rambo janela de tr s folh
147. b m est vinculada t cnica construtiva ocorrendo situa es em que o resultado final justifica a escolha de um material n o enquadrado nas exig ncias anteriormente mencionadas Por exemplo uma determinada janela pode n o ser confeccionada com materiais ecologicamente desej veis por m sua estanqueidade e efici ncia auxiliam na redu o da demanda energ tica de condicionamento t rmico ilumina o e uso da edifica o Alvarez et al 2002 p 20 Nos estudos desenvolvidos junto ao LPP UFES foram definidas premissas buscando nortear as escolhas dos materiais para o desenvolvimento de projetos de habita o popular ecol gica Figura 11 sendo os resultados publicados em Alvarez et al 2002 Nesse estudo foram elaborados v rios ensaios projetuais que culminaram em seis modelos de habita o popular cada um adotando materiais diversificados de acordo com as caracter sticas ambientais te ricas dos locais de implanta o Os crit rios de classifica o dos materiais encontram se resumidas no Quadro 4 59 ar _ e e Tibi ss L E E j mr pp a i E Figura 11 Foto da maquete de projeto para habita o popular para ser implantado em rea de mangue t cnica construtiva adotada prev a utiliza o de bambu na forma de frame e cobertura com telhas confeccionadas a partir de caixas de leite tetra pak Os paineis de veda o s o em madeirite duplo pintados de acordo com a i
148. biental EACF Esta o Ant rtica Comandante Ferraz EBRAMEM Encontro Brasileiro em Madeira e em Estruturas de Madeira ECASPSP Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo FLONA Florestas Nacionais GPS Sistema de Posicionamento Global do ingl s Global Positioning System LPF IBAMA Laborat rio de Produtos Florestais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis LPP UFES Laborat rio de Planejamento e Projetos da Universidade Federal do Esp rito Santo XIV MAP M dulo Ant rtico Padr o NApOc Navio de Apoio Oceanogr fico NF Navio Faroleiro PARNAMAR Parque Nacional Marinho PBPQ H Programa Brasileiro da Produtividade e Qualidade do H bitat PIC Posto de Informa o e Controle PROANTAR Programa Ant rtico Brasileiro PROARQUIP LAGO Programa Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo PRODEEM Programa de Desenvolvimento Energ tico dos Estados e Munic pios REBIO Reserva Biol gica RIU Relat rio de Impacto Urbano ROS Recreation Opportunities Spectrum SECIRM Secretaria da Comiss o Interministerial para os Recursos do Mar TAMAR Projeto Tartarugas Marinhas UC Unidade de Conserva o UFES Universidade Federal do Esp rito Santo UHF Ultra High Frequency VHF Very High Frequency ZEE Zona Econ mica Exclusiva introdu o Ant nio gi Atol das Rocas Trindade E No
149. brangente A associa o direta que se faz da rela o do conforto com o impacto ambiental passa necessariamente pela quest o energ tica Embora todos os aspectos do conforto devam ser relacionados em fun o das consequ ncias no ambiente n o se pode jamais perder de vista que o objetivo final dos projetos de cunho ambiental ou n o o bem estar do usu rio necess rio introduzir os principais conceitos relativos ao manejo e controle do consumo de energia nas edifica es tendo como crit rio central de projeto o conforto dos usu rios Lamberts Dutra e Pereira 1997 p 7 Pode se afirmar que o conforto ambiental obtido atrav s do somat rio das condi es f sicas que propiciam ao organismo um melhor desempenho com menor gasto de energia e consequente sensa o psicof sica de bem estar destacando que as varia es culturais sociais e at mesmo tnicas podem gerar aspectos diferenciados de sensa o de conforto desconforto Mascar 1983 Um esquim do rtico certamente se sentir desconfort vel na Av Paulista em S o Paulo independentemente das condi es de equil brio f sico entre seu corpo e o entorno imediato 28 Natascha se aproximou da janela pelo lado de fora e a abriu ainda mais para que o ar entrasse livremente em meu quarto Posso ver a franja de um verde intenso ao p do muro e o c u de um azul puro por cima dele e a luz z por todas as partes A vida maravilhos
150. bre a quest o da finitude dos recursos naturais especialmente os combust veis f sseis e a gua pot vel no entanto n o se pode esperar que os usu rios de equipamentos sofisticados como os de obten o de energia solar e do sistema de dessaliniza o por osmose reversa tenham plena compreens o de todos os seus processos Assim concomitante aos procedimentos de educa o em seu sentido mais amplo tamb m o adestramento necess rio sendo os manuais uma ferramenta fundamental para o alcance dos objetivos Na produ o de manuais ocorre uma natural conflu ncia de interesses os usu rios esperam manuais que os auxiliem no manejo dos equipamentos espec ficos de uso n o tradicional geradores dessalinizadores sistema de r dio comunica o etc os gerentes esperam que a forma de apropria o dos espa os e equipamentos seja adequada para otimizar investimentos de reparo e manuten o 146 os planejadores preocupam se com o uso das edifica es e equipamentos de acordo com o planejado e com o m nimo de impacto ambiental Dessa forma como qualquer instrumento de informa o deve se ter um cuidado especial na elabora o dos manuais para que sejam efetivamente produzidos em fun o do p blico alvo a que se destinam A Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo conforme mencionado anteriormente ocupada por jovens universit rios normalmente vinculados s reas de Ci ncias da Vida
151. ca o Essa uma consequ ncia que n o seria poss vel identificar nos procedimentos de testes de montagem e desmontagem ainda no Brasil executados antes da aprova o definitiva da t cnica quando realizado somente por pessoal respons vel pela constru o e que n o participou efetivamente nos estudos anteriores para a defini o da t cnica adotada 1 Grifo original do autor Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras A confec o das pe as exige tamb m um r gido controle de qualidade do material construtivo b sico No caso da madeira por exemplo al m da confer ncia nas caracter sticas especificadas anteriormente esp cie qualidade cor origem dimens es certifica o ainda os aspectos de secagem e tratamento assumem fundamental import ncia para a efici ncia e durabilidade esperada da edifica o Considerando ser a madeira um material higrosc pico e portanto com tend ncia de entrar em equil brio com o ambiente pode perder ou ganhar umidade de acordo com a condi o clim tica do lugar Observando somente algumas varia es clim ticas no Brasil nota se que a situa o de equil brio da madeira pode ser bastante variada como por exemplo em Belo Horizonte 13 6 em Porto Alegre 14 9 em S o Paulo 15 4 em Manaus 17 1 e em Bel m 18 8 Melo 2001 Deve se atentar para o fato de
152. ca o as condi es internas de conforto t rmico s o satisfat rias Alvarez e Vittorino 1993 p 67 As principais interfer ncias que o projeto sofreu ao longo das avalia es de desempenho foram em rela o amplia o dos beirais sombreamento das fachadas orienta o aberturas voltadas para o vento dominante ventila o no tico telhas da cobertura pintada de branco reflex o solar e janelas com paletas m veis para controle da velocidade do ar interno Os aspectos relacionados efici ncia energ tica est o intimamente vinculados quest o do conforto quanto mais eficiente for o projeto especialmente sob os aspectos t rmico e lum nico menor consumo de energia a edifica o ir demandar No entanto al m das caracter sticas da envolt ria a forma de obten o de energia e os equipamentos instalados tamb m s o fundamentais para a melhoria do desempenho 109 Nos aspectos especificamente relacionados ao conforto destacam se ainda as decis es projetuais vinculadas quest o psicol gica j que a situa o de estresse do usu rio tende a ser ampliada em fun o dos condicionantes do local No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo dentre as principais medidas adotadas a tipologia vinculada imagem da casa e a ado o de robustas pe as de concreto nas sapatas buscavam essencialmente auxiliar na cria o de um clima familiar de coopera o entre os usu rios e propor
153. cep o arquitet nica In DEL RIO Vicente org Arquitetura Pesquisa e Projeto Rio de Janeiro PROEDITORES 1998 Cole o PROARQ p 25 35 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo Dicion rio Aur lio da L ngua Portuguesa 2 ed Ver Aum Rio de Janeiro Ed Nova Fronteira 1995 p 377 FILIPPINI Alexandre As Tartarugas de Trindade Ci ncia Hoje Rio de Janeiro 8 n 45 26 35 agosto de 1988 FRANCO Maria de Assum o Ribeiro Planejamento Ambiental para a cidade sustent vel 2 ed S o Paulo Annablume FAPESP 2001 FREITAS Maria Ester de Viva a tese Um guia de sobreviv ncia 2a ed Rio de Janeiro Editora FGV 2002 FROTA An sia Barros SCHIFFER Sueli Ramos T rmico S o Paulo Nobel 1988 Manual de Conforto HERTZ John Ecot cnicas em arquitetura como projetar nos tr picos midos do Brasil S o Paulo Ed Pioneira 1998 HOUAISS Antonio et al Dicion rio eletr nico Houaiss da Lingua Portuguesa Edi o Especial Rio de Janeiro Editora Objetiva Ltda Mar o de 2002 1 CD ROM INFOCIRM INFORMATIVO DA COMISS O INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR O modelo brasileiro para o desenvolvimento das atividades voltadas para os recursos do mar Brasil SECIRM s n 1999 JAP O The Ministry of Construction Building Guidance Divis
154. cida envolve um administrador militar o conflito pode ocorrer na dicotomia civil x militar especialmente nas rela es de uso cujos h bitos rotinas e valores s o diferenciados J nos aspectos relacionados aos procedimentos de planejamento constru o uso e monitoramento manuten o das edifica es a temporalidade dos cargos imposta pela carreira militar n o consegue estabelecer uma rela o eficiente de continuidade embora a transmiss o da experi ncia seja uma pr tica frequente nos meios militares na denominada etapa de passagem de fun o 5 ACE ITR pesa seo a x a DD i o Figura 3 O projeto para a Esta o Cientifica da Reserva Biol gica do Atol das Rocas teve que ser desenvolvido baseado nos meios de transporte sendo o bote infl vel tipo Zodiac a situa o mais restritiva Assim todas as pe as foram dimensionadas considerando inclusive a possibilidade de desembarque com mar agitado Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras O estabelecimento de ampla documenta o e rotinas sistem ticas de avalia es tanto no processo projetual como nas etapas de constru o e uso pode auxiliar na redu o da problem tica da descontinuidade e na amplia o do n vel de envolvimento de todos os atores envolvidos Os locais abordados por serem de dif cil acesso norm
155. cionar a necess ria sensa o de seguran a durante o per odo de perman ncia no Arquip lago Nesse sentido as experi ncias realizadas na Ant rtica com o uso de containeres met licos paralepip dricos em contraste com a casa do Ref gio Rebio Rocas Atol das Rocas orientaram o lan amento inicial da proposta arquitet nica Alvarez 1999 Para a ECASPSP embora tenham sido elaborados alguns ensaios de simula o higrot rmica as experi ncias anteriores foram os fatores determinantes para as decis es projetuais conduzidas na forma de estrat gias conforme ilustra o Quadro 12 A parceria com o CEPEL Centro de Pesquisa da Eletrobr s foi de grande import ncia para a ado o e dimensionamento das placas fotovoltaicas para a 39 A prox mica nos ensina que viver num espa o muito restrito leva a neurose Munari 2002 p 162 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras obten o energ tica e na especifica o de materiais e equipamentos t cnicos de cada setor envolvidos e pelos coordenadores dos projetos eficientes sob o ponto de vista do consumo de energia de pesquisa bem como pelos respons veis pela futura manuten o da edifica o Nos procedimentos de projeto para a ECASPSP os desenhos iniciais do ensaio projetual foram cuidadosamente avaliados pelos Quadro 12 Resumo das estrat gia
156. constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras equipamentos sendo verificadas a es isoladas e raras de depreda o do patrim nio p blico reduzindo a necessidade de manuten o a obras essenciais e limpeza das trilhas Figura 107 Banco com assento em madeira quebrado Mesmo as pequenas obras de manuten o deixam de ser executas em fun o da falta de recursos Figura 108 A falta de controle do acesso de animais dom sticos nas trilhas ocasionam sua deteriora o especialmente em rela o amplia o da eros o 154 4 4 3 Avalia o Final dos Resultados A proposta metodol gica se encerra com a avalia o final dos resultados embora em algumas situa es espec ficas seja desej vel o monitoramento de impacto ambiental como um procedimento continuado por toda a vida til da edifica o No entanto considerando que as edifica es e obras s o projetadas e constru das para servirem aos seus prop sitos por per odos que variam de 10 a 50 anos ou mais as naturais dificuldades para a sua aplicabilidade atualmente s o indiscut veis por m espera se que sejam atitudes obrigat rias nos pr ximo anos ou quem sabe s no pr ximo s culo devendo ter os os custos e instrumentos necess rios incorporados logo no in cio do planejamento Buscando a objetividade do m todo considera se como etapa final
157. cumento final lt Q Revis o Avalia o dos resultados Editora o Reda o revis o editora o da Tese n Defesa O 19 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 3 FUNDAMENTA O CONCEITUAL Qualquer interven o em uma rea classificada como de preserva o ambiental sugere a ado o de crit rios coerentes com essa condi o especial e que busque a realiza o das obras com interfer ncia m nima no ambiente assim como durante o seu uso e posterior manuten o Nesse sentido a arquitetura resultante deve ter embutido em todo o processo de elabora o constru o e uso uma s rie de conceitos b sicos que possibilitem a necess ria coer ncia entre o meio edificado e o meio natural Considerando ainda serem essas reas pontos focais de dissemina o de conceitos seja pelo car ter educativo do lugar pelo espa o que conquistam na m dia ou pelo tipo de usu rio as solu es adotadas revestem se ainda mais da obrigatoriedade de transmitirem esses valores Uma reflex o generalizada sobre a quest o ambiental remete necessariamente ao problema do esgotamento dos recursos naturais fato inimagin vel no in cio do s culo passado Conforme Odum 1988 a pr pria palavra ecologia em seu sentido atual foi utilizada pela primeira vez em 1869 pelo bi logo alem o Ernst Haeckel por m
158. da grande patrim nio ambiental brasileiro Soma se ao interesse preservacionista o necess rio posicionamento pol tico do pa s frente as press es internacionais cujas repres lias podem vir a comprometer importantes interc mbios econ micos e cient ficos O gerenciamento das reas de interesse ambiental esbarra em dificuldades que v o da falta de recursos at a legisla o inadequada realidade pol tico e cultural do pa s Agregam se ainda as instabilidades das pol ticas ambientais adotadas cujos programas estrat gicos s o constantemente descontinuados de acordo com os interesses de seus dirigentes Al m desses problemas destaca se a aus ncia de infra estrutura de apoio especialmente nas reas de dif cil 1 ECO 92 como ficou conhecida a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizado no Rio de Janeiro em 1992 cujo principal objetivo era repensar as bases sobre as quais se assentam as rela es econ micas internacionais e lan ar os alicerces de novos modelos de desenvolvimento econ mico efetivamente sustent vel em escala planet ria Brasil 1991 p 11 acesso fazendo com que as atividades de pesquisa e fiscaliza o dependam quase que exclusivamente de a es individuais e interesses espec ficos n o sendo raras as situa es em que o envolvimento emocional de alguns dirigentes o nico instrumento dispon vel para assegurar a integridade do lug
159. damental para a plena compreens o das caracter sticas do lugar 59 Figura 16 No caso do Atol das Rocas algumas imagens a reas j alertavam sobre a condi o de pouca eleva o em rela o ao n vel do mar e a dificuldade para a aproxima o de embarca es de maior porte dado o cintur o de corais no entorno da por o emersa Fonte da imagem uww whc unesco org sites fr 1000rev htm em 21 mar 2003 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Levantamento da documenta o dados dispon veis Principalmente considerando a dificuldade de viagens explorat rias repetitivas ao local de interesse necess rio proceder um minucioso levantamento da documenta o dispon vel especialmente em rela o aos aspectos de influ ncia direta com o processo de concep o arquitet nica tas como mapeamento de solos topografia batimetria diferen as de mar s zoneamento ambiental identifica o de vegeta o relevante identifica o de reas impr prias de constru o h bitos da vida animal silvestre potabilidade da gua dados clim ticos hist rico de eventual ocupa o dentre outros espec ficos para cada localidade Figura 17 7 Quando a rea j classificada como uma APA a documenta o que origina o processo e a delimita o de abrang ncia s o de grande utilidade na compreens o dos
160. damento solicitado pelo pr prio projeto 173 Dessa forma para situa es extremas a aplicabilidade do m todo deve ser integral enquanto que em projetos tradicionais inseridos num contexto urbano as v rias fases podem ser flexibilidades e adaptadas nas rotinas j estabelecidas a partir de um novo fluxo de tarefas elaborado de maneira que possa refletir nas planilhas de tempo e custos Um projeto de arquitetura a rigor nunca est conclu do porque sempre h algo que pode ser melhorado A tend ncia do autor seria alter lo continuamente num processo sem fim em busca do resultado perfeito Isso n o ocorre porque restri es de ordem pr tica tais como prazo e custo al m de um certo enfado moment neo do arquiteto diante do projeto ou a certeza de que as li es aprendidas poder o ser aplicadas no pr ximo trabalho o impedem de continuar aprimorando a solu o encontrada Stroeter 1986 p 146 Embora durante o processo de projeto e constru o nos locais apresentados nem sempre tenha sido poss vel a aplica o das quatro etapas metodol gicas propostas at porque n o havia uma defini o claramente estabelecida da mesma todos os exemplos sofreram de alguma forma amplos processos de avalia o ao longo das trajet rias A retroalimenta o foi um dos principais instrumentos que alicer aram as decis es nas melhorias estabelecidas e nos projetos subsequentes principalmente nas avalia es ap s o us
161. de de uma nova postura frente essa realidade foram plenamente reconhecidos e assimilados esperando se v los refletidos nos produtos desenvolvidos ao longo de toda a vida profissional dessa jovem arquiteta Para come armos a corre o de nossa posi o a bordo da grande nave o Planeta Terra antes de mais nada devemos reconhecer que a abund ncia dos recursos imediatamente consum veis inevitavelmente desej veis ou absolutamente essenciais at agora foi suficiente para permitir que continuemos nossa jornada apesar de nossa ignor ncia Estes recursos em ltima inst ncia esgot veis e dilapid veis foram adequados at este momento cr tico Aparentemente essa esp cie de amortecedor dos erros de sobreviv ncia e crescimento da humanidade foi alimentado at agora da mesa forma que um p ssaro dentro do ovo se alimenta do l quido envolt rio necess rio para uma etapa de seu desenvolvimento somente at um certo ponto Buckminster Fuller apud Zaganalli 2003 p 65 Pode se afirmar que em todo o processo metodol gico apresentado dois conceitos s o fundamentais a quest o da sustentabilidade que permeia todo o percurso e a necessidade de avalia es constantes que permite a necess ria retroalimenta o nas diversas etapas Figura 112 Ambos aspectos indiscutivelmente conectados deveriam ser executados em qualquer procedimento projetual seja em reas naturais seja no meio urbano com o n vel de aprofun
162. de implanta o Evita se assim o uso de equipamentos de carga e ferramentas que n o estar o disponibilizadas no destino final Figura 75 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 75 Para o Ref gio Em lio Goeldi uma das preocupa es fundamentais referia se exequibilidade do sistema de encaixes projetado para dispensar os elementos met licos j que a qualidade final da edifica o dependeria essencialmente da rigidez e precis o dimensional da estrutura principal Na imagem detalhe do encaixe das vigas inferiores com um pilar central durante os testes de montagem 127 Durante o teste de montagem al m dos necess rios e naturais ajustes importante projetar a mesma situa o para a realidade do local em condi es que n o podem ser simuladas Por exemplo na Ant rtica a necessidade no uso de vestu rio adequado ao frio e grossas luvas de trabalho dificultam o manuseio de pequenos parafusos Figura 76 J no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo a perman ncia prolongada ao sol e a a o constante da gua do mar originaram problemas de insola o e ou queimadura nos trabalhadores Figura 77 Somente a vivencia o nos ambientes permitem a aquisi o de repert rio que seja capaz de prever tais situa es o Ss Figura 76 A ado o de pequenos parafusos no sistema de tratam
163. de montanha A cor verde externa induz a uma associa o positiva com o Brasil As cores internas claras d o a sensa o de maior amplitude nos ambientes confinados Nos procedimentos de avalia o p s ocupa o alguns usu rios demonstraram melhor sensa o de seguran a com os containers met licos comparativamente aos m dulos em madeira 4 GUA ENERGIA E DEJETOS Gera o de energia Obten o de gua Dejetos Ado o de combust vel f ssil diesel e gasolina para funcionamento de um gerador Emana poluentes para a atmosfera G s de cozinha para coc o A perman ncia do botij o no lado externo por seguran a reduz a press o do g s gua obtida a partir de lagoas de degelo N o permitida para consumo polui o causada pelos dejetos das aves gua de consumo trazida do Brasil Esgoto por ser utilizado somente no ver o o sistema de fossa simples tem funcionado adequadamente com boa absor o dos res duos O monitoramento executado somente atrav s de vistorias peri dicas n o sendo coletadas amostras do solo para verifica o da contamina o Lixo todo o lixo s lido produzido durante o uso do Ref gio retorna para o continente Chile ou Brasil O lixo selecionado vidros metais pl sticos e org nico e condicionado em caixas adequadas para o transporte ao navio 167 CONC A CONC A 2 A Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambie
164. de preconceitos e de limita es pr prias do seu campo de estudo Ao contr rio um grupo interdisciplinar bissocia o ser obrigado a falar uma linguagem que todos entendam quer dizer conceituar clara e objetivamente as id ias Montenegro 1987 p 6 Dessa forma o objeto de estudo deve ou deveria ser visto e estudado sob diferenciados enfoques na busca de uma rela o harm nica com todos os condicionantes envolvidos tamb m fundamental o conceito de interdepend ncia das rela es entre o ambiente natural e o constru do ou seja salvo naqueles casos especiais de sistemas completamente isolados do mundo exterior p e na termodin mica cl ssica todo sistema vivo sobre a superf cie da Terra se v afetado de alguma maneira pelo estado e a estabilidade de seu entorno Cada ato de constru o redunda em uma altera o do entorno Yeang 1999 p 2 A constata o da finitude dos recursos naturais tem induzido ao err neo racioc nio de que a sustentabilidade na Arquitetura limita se 1 2 E Tradu o livre da autora 25 a ado o de materiais renov veis ou reciclados como se a complexidade do assunto pudesse estar sintetizado a um Unico aspecto do processo de projeto e constru o Mesmo em rela o ao condicionante restrito dos materiais construtivos o procedimento de escolha dos materiais tamb m deve estar alicer ado no tempo de vida util e at mesmo na possibilidade de vir
165. do Dessa forma a etapa IV Avalia o refere se ao acompanhamento das atividades e avalia o dos resultados ap s a ocupa o ou uso efetivo das obras pela popula o alvo Tradicionalmente o t rmino da execu o da obra a etapa final da responsabilidade do Arquiteto ocorrendo um natural distanciamento dos resultados efetivamente alcan ados pelo uso sendo aqui proposta a necess ria continuidade no envolvimento atrav s da elabora o de manuais e de procedimentos de avalia o Segundo ORNSTEIN 1992 p 13 produzir repetidamente objetos arquitet nicos sem que se avalie seus resultados com rigor significa relegar todo um campo de conhecimento ao obscurantismo 145 limitando assim nossa capacita o na elabora o de normas que visem o desenvolvimento social e econ mico desejado 4 4 1 Elabora o de Manuais de Uso e Procedimentos Considerando a rotatividade de usu rios caracter stico das edifica es referenciais nesse estudo a elabora o de manuais que norteiem as a es principalmente dos usu rios uma das medidas a serem adotadas para auxiliar no pretendido equil brio da ocupa o ex gena do homem ao lugar Mesmo n o sendo edifica es com uso t o espec fico como os referenciados nesta tese sendo pr dios p blicos o car ter da rotatividade tamb m pode ocorrer No caso de institui es e ou iniciativa privada com usu rios permanentes a elabora o de manuais tamb
166. dol gica No entanto o intuito da elabora o da tese vai al m da ado o de uma sistem tica para situa es t o espec ficas j que se espera que a avalia o detalhada da parte que permite um maior controle de variantes possibilite a extrapola o em situa es mais gen ricas e nesse caso mais pr ximas do cotidiano de arquitetos e engenheiros Existe uma preocupa o nesta tese de construir um m todo de projeto que n o se restrinja ao saber fazer mas fundamentalmente que instigue o saber e como afirma Fernandez 1998 p 25 sobre a maneira coerente de integra o entre os diversos saberes setoriais Dessa forma uma grata surpresa foi j identificar resultados nesse caso esperados para ocorrerem em longo prazo como a afirma o feita pela ent o formanda em Arquitetura e Urbanismo da UFES em seu trabalho final de gradua o Sustentabilidade n o um novo estilo de arquitetura ou urbanismo como foi o Modernismo ou Deconstrutivismo uma metodologia de projetar uma disciplina que articula m ltiplas e complexas vari veis no desenvolvimento de um projeto Zaganalli 2003 p 26 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Ainda tomando por exemplo os estudos desenvolvidos por Zaganalli percebe se que a percep o da finitude dos recursos do planeta e a necessida
167. dos oferecem para a avalia o efetiva de impacto ambiental das atividades humanas nos ambientes naturais A escolha da tem tica e das ilhas como objeto de estudo tamb m foi oriunda do envolvimento da autora com os referidos projetos edifica es permitindo a avalia o dos resultados obtidos em cada situa o espec fica seja atrav s de contatos entrevistas e ou relat rios dos usu rios seja em visitas peri dicas de inspe o e manuten o das edifica es A apresenta o completa das atividades projetos e resultados alcan ados encontram se relatados nos trabalhos programados cujo conte do encontra se resumido no Quadro 1 E aaz TE re E EE Ss mi a i E e i Eai o Em lio Goeldi Ant rtica Esta o Rebio Rocas Atol das Rocas projeto da Esta o Tamar Trindade Trindade Posto de Informa o Tur stica Fernando de Noronha Esta o Cientifica do Arquipelago de S o Pedro e S o Paulo Arquipelago de S o Pedro e S o Paulo Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 1 Resumo das edifica es avaliadas e sua abordagem nos trabalhos programados LOCAL ANT RTICA ATOL DAS ROCAS ARQUIP LAGO DE FERNANDO DE NORONHA ILHA DA TRINDADE ARQUIP LAGO DE S O PEDRO E S O PAULO PROJETO ANO CONSTRU O Ref gio Em lio Goeldi Ilha Elef
168. dos pela linguagem adotada por cada um dos elementos do processo ou seja considerando as tr s inst ncias envolvidas o 2 o contratado e o usu rio observa se n o gerente contratante haver meios que permitam uma uniformidade e pleno entendimento na transmiss o das informa es de forma a garantir a qualidade final da edifica o O contratante objetiva especificamente que a edifica o cumpra com as fun es pr determinadas e n o cause impacto ambiental o contratado elabora documenta o t cnica de dif cil compreens o pelo contratante e o usu rio tem que se adaptar a solu es impostas e que muitas vezes est o distantes das reais necessidades e expectativas estabelecidas A dificuldade de interc mbio de informa es entre as partes e destes com o meio f sico Para este estudo a nomenclatura contratante e contratado n o pressup e necessariamente uma rela o de compra e venda entendo se como contratante aquele que contrata que faz um tratado Novo Dicion rio Aur lio 1995 p 377 enquanto que o contratado o executante do tratado O termo usu rio aqui entendido como o indiv duo que utiliza e ou mant m contato com a edifica o constantemente esporadicamente ocasionalmente ou qualquer outra forma de apropria o Ornstein Bruna e Rom ro 1995 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental a
169. e nicas brasileiras disso as imagens digitais facilitam os estudos posteriores de avalia o de inser o do elemento constru do na paisagem atrav s da elabora o de maquetes eletr nicas de grande precis o No entanto a necessidade no uso de baterias de pouca durabilidade restringe o uso do equipamento Destaca se que normalmente n o h disponibilidade para proceder a recarga das baterias nesses locais j que inexiste qualquer equipamento de apoio Al m disso em determinadas situa es como na Ant rtica por exemplo ocorre uma r pida descarga da bateria em fun o do frio intenso sendo recomendados cuidados espec ficos tais como conservar o equipamento junto ao corpo para mant lo aquecido e evitar entradas bruscas nos ambientes termicamente condicionados para n o haver condensa o nas lentes Ainda considerando a import ncia do instrumento nos levantamentos de em rela o aos equipamentos fotogr ficos e campo n o se pode confiar na efici ncia de somente uma m quina especialmente pela agressividade do meio que pode comprometer seu funcionamento Recomenda se pelo menos duas c maras e preferencialmente de sistemas e origens diferentes Um componente eletr nico pode vir a sofrer danos quando submetido a temperaturas extremas enquanto que os instrumentos mec nicos tendem a ter um melhor comportamento nas mesmas situa es Quando se avalia um ambiente a percep o dos problemas e po
170. e ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras No caso do PARNAMAR de Fernando de Noronha ao inv s de manuais foram elaborados folders explicativos e sinaliza es espec ficas buscando enfatizar o car ter educativo e recreativo das trilhas Figuras 103 e 104 Tamb m nas pequenas edifica es de apoio PICs Postos de Informa o e Controle a dist ncia entre pilares foi projetada para poder receber um painel oferecendo uma rela o direta entre a informa o orienta o e o entorno imediato Figura 105 ACESSO BA A DOS PORCOS A Figura 103 Exemplo de sinaliza o informativa As placas localizadas em pontos estrat gicos objetivam orientar o turista e fornecer informa es essenciais seguran a SUBIDA NGRIME AV OBSERVAR T BUA DE MAR Figura 104 Exemplo de sinaliza o educativa Posicionadas discretamente na paisagem objetivam fornecer informa es espec ficas sobre a fauna flora composi o geol gica e hist ria do local No exemplo uma placa de solo Encosta Elevada Altura 50 m Figura 105 A modula o adotada para os PICs e a estrutura dos pilares foram projetadas para permitir a inser o de paineis cujas informa es ampliam as possibilidades recreativas e educativas do Parque A busca da apropria o adequada das edifica es e obras de infraestrutura instaladas em locais de interesse ambiental est associada s so
171. e degrada o da vida N o o desafio que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando mas a maneira com que respondemos ao desafio Henfil apud Zaganelli 20083 ep grafe Mas o maior de todos os milagres desse tipo a beleza Sempre que refletimos sobre o fen meno da beleza acabamos esbarrando num muro impenetr vel A beleza um atributo providencial atrav s do qual a verdade e a justi a antes de serem reconhecidas atraem silenciosamente a nossa aten o A beleza do mundo indissoci vel da realidade do mundo Simone Weil 179 Mesmo que o m todo de projetar e construir em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental n o apresente nenhuma informa o espetacular tratando se provavelmente de uma simples organiza o de id ias pr existentes e que tamb m n o tenha a pretens o de se apresentar como uma f rmula infal vel para o alcance de resultados adequados concorda se com Martinez que legitimar o existente torna se um modo de conduta revolucion rio Martinez 2000 p 9 e com Leibniz quando enfatiza que h uma coisa mais importante que as mais belas descobertas o conhecimento do m todo pelo qual s o feitas Leibniz apud Stroeter 1986 p 143 Encerra se esta tese com a mesma afirma o elaborada em 1996 por ocasi o da disserta o de Mestrado Alvarez 1996 a de que O conhecimento que se tinha conseguido elaborar na rea do saber em paut
172. e dimens es suficientemente grandes para que fique eliminada a influ ncia de contorno quando se estabelece entre os paramentos dessa parede uma diferen a de temperatura unit ria Gomes apud Frota e Schiffer 1988 p 25 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 24 Croqui esquem tico da carta bioclim tica adotada para o Brasil sendo 1 zona de conforto 2 zona de ventila o 3 zona de resfriamento evaportivo 4 zona de massa t rmica para resfriamento 5 zona de ar condicionado 6 zona de umidifica o 7 zona de massa t rmica para aquecimento 8 zona de aquecimento solar passivo 9 zona de aquecimento artificial Fonte Lamberts e Dutra 1997 p 105 Considerando a afirmativa anterior no caso da Ant rtica em que a alta velocidade do vento uma constante durante todo o ano a forma ideal de uma edifica o seria a geod sica j que pode conter o maior volume com a menor superf cie e ainda ser adequada do ponto de vista da aerodin mica permitindo a passagem do vento sem grandes esfor os No entanto poucos s o os pa ses que det m uma 61 tecnologia adequada para esse tipo de constru o sendo normalmente mais barato construir atrav s de formas retangulares tradicionais executadas a partir de elementos da padroniza o comercial da constru o civil Figura 25
173. e justifiquem sua publica o No Atol das Rocas considerando as dificuldades financeiras e log sticas do empreendimento foram realizados ensaios de concretagem utilizando se os detritos calc rios que formam a areia da praia com gua do mar na composi o da mistura Os resultados positivos incentivaram a ado o da t cnica nas pe as de funda o com excelentes resultados Para evitar problemas de corros o n o foram adotadas armaduras nas sapatas sendo a concretagem realizada diretamente nos pilares de madeira Figura 70 Uma consider vel economia de combust vel para o transporte material e custo de m o de obra foi obtida atrav s do aproveitamento dos materiais locais dispon veis em abund ncia 121 2 a ad Figura 70 Prepara o das funda es ton is usados de diesel partidos ao meio e sem fundo s o cravados no solo e retirada a areia do seu interior mistura de cimento areia calc ria pedras gra das e gua salgada jogada no interior das formas que com o passar do tempo apodrecem e s o descartadas Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 2 4 Desenho das Pe as Individual Pressupondo a ado o de t cnica construtiva pr fabricada o detalhamento das pe as al m de trazer vantagens para a posterior execu o permitindo a distribui o de tarefas ainda auxilia
174. e nas ilhas oce nicas brasileiras corre o risco de restringir o projeto a um mero exerc cio de composi o ou O que ainda pior um simples quebra cabe a funcional onde s o ignorados os valores ambientais e as facilidades log sticas Martinez 2000 No m todo projetual tradicional ou n o um fator que confere distanciamento do m todo cient fico a maneira de aferir o resultado ou mesmo de proporcionar a devida corre o se necess rio Considerando que a Ci ncia um sistema de conceitos cuja corre o ou aprimoramento realizado atrav s da pesquisa experimental Stroeter 1986 o m todo aplicado com maior rigor No entanto em Arquitetura a comprova o dos resultados ocorre efetivamente pelo uso e eventualmente por m todos espec ficos de aferi o como na Metodologia de Avalia o P s Ocupa o por exemplo Ornstein e Romero 1992 Tamb m deve ser considerado que ocorre com maior frequ ncia do que o desej vel a adapta o do usu rio ao edif cio dificultando a efetiva avalia o dos resultados Embora os m todos de aferi o dos resultados em Arquitetura sejam amplamente discutidos e polemizados em rela o aos seus resultados efetivos eles raramente s o adotados e finda se por n o se incorporar qualquer instrumento de avalia o na metodologia projetual e se a solu o inadequada o uso acaba por adaptar se a ela pela improvisa o Na ci ncia no entanto essa impe
175. e o transporte por aeronave em fun o do baixo peso e reduzida rea v lica Quando aberto possui dimens es generosas e capacidade para abrigar at quatro pessoas Alvarez 1996 p 69 97 A escolha dos materiais na maioria das vezes est associada tamb m t cnica construtiva Al m de buscar a ado o do material que melhor se adapte aos condicionantes t rmicos ambientais da m o de obra dispon vel da cultura natural do lugar e da necessidade de manuten o deve tamb m ser adequado sob o ponto de vista da efici ncia construtiva Ainda adotando a Ant rtica como refer ncia para os projetos a partir das avalia es realizadas no Ref gio Emilio Goeldi constatou se uma grande perda de mat ria prima na confec o dos pain is principalmente por ter sido adotada uma malha de 1 00m quando a chapa de compensado naval era comercializada nas dimens es de 1 22m x 2 44m Os projetos seguintes foram aprimorados e a estrutura principal redimensionada para v os de 3 66m Figura 52 Com isso al m de reduzir a produ o de res duos a possibilidade de utiliza o das pe as inteiras permitiu a agiliza o do processo com tamb m redu o do tempo de confec o e energia despendida em cada painel Por m a experi ncia de amplia o da rea v lica da maior fachada de aproximadamente 16 m para 21m embora n o tenha interferido significativamente no dimensionamento das pe as estruturais ampliou
176. e ou da Terra possuindo forma o compat vel com o que se espera em rela o conduta sob o ponto de vista ambiental As orienta es espec ficas sobre o lugar s o suficientes para obter os resultados esperados Por outro lado constata se uma quase total aus ncia de informa o experi ncia no trato com os equipamentos sendo rotineiras as avarias decorrentes do mau uso J nas atividades de manuten o realizadas a cada quatro meses a Esta o ocupada por pessoas de bom conhecimento no trato com os equipamentos e de pouca forma o sobre as quest es ambientais caracterizando usu rios Na Ant rtica os usu rios s o pesquisadores t cnicos ou de n vel opostos e complementares no mbito comportamental superior e militares Tanto os t cnicos como os de n vel superior normalmente oriundos da p s gradua o tamb m das reas de Ci ncias da Cida da Terra e Atmosf ria possuem excelente forma o ambiental e n o lidam diretamente com os equipamentos de maior complexidade visto serem de responsabilidade dos militares Assim Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras os manuais de ambas as situa es foram elaborados de forma diferenciada buscando atingir os objetivos atrav s de textos e figuras explicativas com linguagem adequada ao p blico a que se destina Figuras 99 e 100 ressaltando
177. e que a concep o mais tradicional de meio ambiente o apresenta como uma realidade fechada em si mesma um cen rio composto por elementos naturais f sicos e biol gicos no qual o homem aparece como um predador oportuno Queiroz in Documento do IAB Pol tica de Meio Ambiente 1993 p 13 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 2 Resumo dos procedimentos metodol gicos adotados Defini es e aplicabilidade do conceito de sustentabilidade em Arquitetura Metodologias projetuais usuais e espec ficas Os v rios m todos rea 1 Ant rtica arquitetura do Brasil e de outras na es A especificidade do Ref gio Em lio Goeldi Revis o Bibliogr fica rea 2 Atol das Rocas caracter sticas do ambiente import ncia ambiental e cient fica A Esta o REBIO ROCAS Area 3 Trindade caracter sticas do ambiente import ncia ambiental e cient fica A Esta o TAMAR rea 4 PARNAMAR de Fernando de Noronha Caracter sticas espec ficas Metodologia ROS rea 5 Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo caracter sticas do ambiente import ncia ambiental e cient fica A ECASPSP Levantamento fotogr fico existente e complementa o Ant rtica e S o Pedro e S o Paulo Levantamento de dados in Identifica o problemas x potencialidades aspectos gerais Atualiza o relat rios t cnico
178. eal de pessoas quatro Para o PARNAMAR de Fernando de Noronha foi adotada a metodologia ROS Recreation Opportunities Spectrum DRIVER 1987 especialmente para o Zoneamento de Uso Recreativo Essa metodologia considera basicamente quatro vari veis a diversidade de atrativos naturais existentes a variedade de experi ncias recreativas para os tipos de visitantes a fragilidade ambiental e a oportunidade de interpreta o ambiental sobre m ltiplos temas Mitraud 2001 Por sua vez a determina o da capacidade de suporte do ambiente para a defini o do n mero de usu rios admitido para as trilhas foi elaborada atrav s da uni o de v rios m todos Os c lculos se iniciam atrav s da determina o da Capacidade de Carga F sica CCF baseado na largura das trilhas e na dist ncia que se espera entre visitantes ou grupos determinados de acordo com os objetivos de intera o social de cada trilha Mitraud 2001 Posteriormente elaborado o c lculo de Carga Real CCR que insere os fatores limitantes do ambiente Os fatores identificados como relevantes no caso do Parque foram tanto de ordem ambiental por exemplo per odo de chuva ou sol excessivamente forte quanto 81 f sicos vulnerabilidade eros o etc sociais dificuldade de acesso isolamento desejado para grupos etc e de manejo fechamentos para manuten o Mitraud 2001 p 51 Uma terceira etapa calcula a Capacidade de Carga Efeti
179. echnical and logistic appropriateness impact of the construction time and human resources required end product Stage IV Evaluation preparation of manuals for users and managers post occupational evaluation overall evaluation Key words environmental design isolation places green architecture methodology design Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras SUM RIO 4 1 4 Usu rios 73 AGRADECIMENTOS II 415 Log stica o RESUMO IV 4 1 6 S ntese da Etapa Reconhecimento 84 4 2 ETAPA II PROJETO 90 ABSTRACT JN 4 2 1 Ensaio Projetual 91 4 2 2 Avalia o 104 SUM RIO aa a 4 2 3 Aprimoramentos 119 x 4 2 4 Desenho das Pe as Individual 122 USTA DE ILUSTRA ES MM 4 2 5 S ntese da Etapa Il Projeto 123 LISTA DE QUADROS XIII 4 3 ETAPA lll CONSTRU O 125 4 3 1 Confec o das Pe as 125 USTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS XIV 4 3 2 Montagem 126 m 4 3 3 Desmontagem 129 l INTRODU O q 4 3 4 Transporte 131 9 CARACTERIZANDO O PROBLEMA 6 o mM TS 4 3 6 Avalia o 139 2 1 CONSIDERA ES SOBRE A FORMULA O DA HIP TESE DE 4 3 7 S ntese da Etapa Ill Constru o 144 TRABALHO EOBJETIVOS B 4 4 ETAPA IV AVALIA O 145 2 2 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS 17 4 4 1 Elabora o de Manuais de Uso e Procedimentos 145 a 4 4 2 Avalia o P s Ocupa o 150 5
180. ecionado especificamente aos problemas de tr fego como se a qualidade de uma cidade se resumisse aos seus fluxos de circula o de ve culos Quest es como sombreamento barreiras para a circula o do ar impacto na paisagem e quantidade e qualidade dos dejetos produzidos s o quest es raramente abordadas Por outro lado embora atualmente existam muitos m todos de avalia o de projetos em v rias sub reas de conhecimento conforto t rmico e lum nico efici ncia energ tica produ o de res duos entre outros ineg vel que os m todos desenvolvidos para as avalia es s o de grande complexidade para os arquitetos e engenheiros de forma es b sicas convencionais ou ainda impratic veis nos processos de produ o tanto pelo custo como pelo tempo necess rio para tal atividade Os programas desenvolvidos para a avalia o de desempenho higrot rmico por exemplo embora sejam instrumentos de grande valor para o aprimoramento dos projetos ainda na fase dos estudos preliminares n o s o facilmente manipul veis e em geral Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras tamb m n o s o de dom nio p blico J os m todos propostos para a avalia o de impacto tais como os processos de medi o de energia embutida nos materiais construtivos ou mesmo a quantifica o de energia e dejetos projetada par
181. ei onde termina meu trabalho e come a o dele Cristina Kanaciro Mitsuo Yoshimoto e Peter J Barry pelo aux lio na elabora o do abstract e pelo enorme carinho que permeia nossa amizade j demonstrada em tantas diferentes maneiras Ao meu orientador Prof Dr Ualfrido Del Carlo e fam lia por terem permitido minha intromiss o nos almo os domingueiros Minhas melhores orienta es foram nesses dias Aos membros da banca de qualifica o professores Dr Jos Luiz Fleury de Oliveira e Dra Maria de Assun o Ribeiro Franco pelas importantes dicas e incentivo para o t rmino dessa tese A UFES e ao PICDT pelo apoio financeiro essencial para quem na vida escolheu ser professor Aos colegas e funcion rios do Centro de Artes da UFES e da FAU Maranh o USP pelo sempre gentil aux lio Aos marinheiros marceneiros eletricistas pedreiros e demais oper rios em geral por suportarem as ordens nem sempre justas de uma mulher civil ansiosa por realizar sonhos ii Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Aquele que quiser ver um tijolo deve olhar para seus orif cios e manter seus olhos perto dele Mas aquele que quer ver a catedral n o pode olh la como se olha um tijolo Isso requer uma respeit vel dist ncia Ortega y Gasset iii Metodologia para constru o em reas de dif cil
182. el Da cor a cor inexistente Bras lia L o Cristiano Editorial Ltda e Ed UnB 5a ed 1989 PEREIRA Enio Bueno KIRCHOFF Volker M J H O INPE na Ant rtica S o Jos dos Campos SP Transtec Editorial 1992 PERIN Constance With man in mind and interdisciplinary prospectus for environmental design USA Colonial Press Inc 1970 Plano de Manejo do PARNAMAR FUNATURA IBAMA Bras lia 1991 Fernando de Noronha POLITICA DE MEIO AMBIENTE S rie Documentos IAB n 5 S o Paulo IAB Dire o Nacional s d PORTER Eliot Antarctica New York Arch Cape Press 1988 RAPPOPORT Amos Human Aspects of Urban Form Towards a man environment approach to urban form and design Urban and Regional Planning Series no 15 Pergamon Press Oxford UK 191 RIBEIRO Ronaldo Ilha de Trindade Um Brasil longe daqui Os Caminhos da Terra Rio de Janeiro Ano 4 n 1 28 41 Edi o 33 Editora Azul Jan 1995 Os mist rios do Atol Solit rio Os caminhos da Terra S o Paulo 1 3 14 22 julho 1992 Perdidos no Atl ntico o peda o do Brasil mais inexplorado continua a ser um desafio os Penedos de S o Pedro e S o Paulo Os Caminhos da Terra Rio de Janeiro Ano 3 n 8 60 63 Edi o 28 Editora Azul agosto 1994 ROGERS Richard GUMUCHDJIAN Philip Cidades para um Pequeno Planeta Barcelona Editorial Gustavo Gili 2001 ROMERO Marta Adriana Bustos Princ pios Bioclim ticos para o Desenho
183. el social do entrevistado ou de sua posi o hier rquica principalmente no meio militar corre se o risco de n o se obter as respostas desej veis por alguma eventual situa o de constrangimento Por outro lado importante considerar que os valores do usu rio nem sempre coincidem com o que nos parece tecnicamente mais adequado para a situa o Para os procedimentos de avalia o da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz foi elaborado um question rio com perguntas objetivas em rela o ao n vel de adequabilidade e conforto dos ambientes de uso comum da Esta o e algumas perguntas abertas dirigidas para respostas espec ficas Alvarez e Casagrande 2003 Na avalia o estat stica dos resultados um dos question rios respondidos chamou a aten o por apresentar somente respostas positivas em rela o a todas as perguntas formuladas todos os ambientes foram classificados como excelente pelo respondente em qualquer situa o Buscou se entrevistar pessoalmente o usu rio em quest o acreditando tratar se de uma situa o em que poderia ter havido qualquer forma de constrangimento para uma resposta verdadeira j que o mesmo era militar com pretens es de retornar a Ferraz em outras oportunidades Com a entrevista pessoal foi poss vel obter Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras novas respostas e al
184. ela avalia o t cnica como pelos usu rios a reprodu o do mesmo sistema para a constru o de laborat rios na Esta o Ant rtica Comandante Ferraz revelou se inadequado especialmente nos aspectos relacionados ao conforto t rmico problemas de estanqueidade nas juntas de pain is seguran a deslocamento na presen a de fortes ventos com necessidade de adi o de estaiamento e aus ncia de m o de obra adequada para a manuten o Verificou se que grande parte das falhas foram oriundas dos processos licitat rios conforme comentado anteriormente no item 4 1 5 Log stica recursos financeiros e humanos V rias empresas diferentes produziram os diversos componentes estrutura pain is esquadrias mobili rio causando grande dificuldade na montagem final visto a imprecis o m trica com que foram produzidos Al m disso a n o tradi o no manuseio de madeira no AMRJ causou rejei o por parte dos oper rios e profissionais do setor por os mesmos n o terem sido envolvidos no processo projetual e de testes sendo a constru o dos m dulos em madeira uma tarefa imposta e n o negociada gt avalia o dos resultados Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 5 AVALIA O DOS RESULTADOS A metodologia de interven o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental foi sendo consolidada
185. elaborado a partir de dados coletados de 1983 a 1992 Fonte Alvarez Yoshimoto e Melo 1995 p 241 59 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Mesmo n o sendo poss vel efetuar os desej veis estudos de simula o computadorizada da condi o te rica de conforto alcan ado com o projeto necess rio conhecer ainda que superficialmente as consequ ncias do clima no conforto humano e as t cnicas que podem ser adotadas para amenizar seus efeitos negativos Conhecendo se minimamente os dados de calor e umidade poss vel lan ar os valores num diagrama psicom trico e da obter importantes informa es nas estrat gias a serem adotadas na edifica o Figura 24 Calor e umidade como no caso da Ilha da Trindade induzem a ado o de t cnicas que permitam a ventila o cruzada nos ambientes e prote o das aberturas nas fachadas atrav s de brises beirais prolongados ou vegeta o que gerem sombreamento sem impedir a passagem do vento No entanto avaliando cuidadosamente os gr ficos percebe se que embora considerando os valores absolutos a temperatura pode chegar a 17 C situa o em que a ventila o dos ambientes e o impedimento da radia o n o s o as melhores estrat gias a serem adotadas Assim a situa o clim tica de Trindade pode exigir a ado o de mecanismos de controle de entrada do ven
186. elemento construtivo principal tanto para a estrutura como para as veda es Figura 42 Figura 41 O alto n vel de corros o dos containers met licos redundam na necessidade de grandes investimentos para a manuten o e o consegiiente reflexo na amplia o dos impactos ambientais Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 42 Ref gio Em lio Goeldi durante a constru o projetado com sistema construtivo baseado na ado o de estrutura em madeira maci a e paineis de veda o tipo sanduiche com compensado naval e isolante Embora os resultados tenham sido plenamente testados e aprovados a falta de tradi o no uso da madeira pelo AMRJ Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro dificultou a implementa o da t cnica no mbito do PROANTAR inclusive com algumas experi ncias mal sucedidas pela falta de acompanhamento de um profissional devidamente habilitado para a tarefa Atualmente denominado MAP est em processo de desenvolvimento o M dulo Ant rtico Padr o que associa as 83 conhecidas t cnicas de estrutura met lica steel frame amplamente conhecidas no mbito do AMRJ com veda es em madeira buscando aproveitar o conhecimento existente com a implementa o de melhorias J para Fernando de Noronha pela obrigatoriedade que as obras fossem executadas atrav s de
187. elo NapOc Ary Rongel PROANTAR 2003 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 14 Cronograma de atividades para a constru o da Esta o Cientifica do Arquipelago de S o Pedro e S o Paulo realizada do dia 08 a 27 de junho de 1998 ATIVIDADES Bi ES IE Confer ncia da carga Natal Aquisi o de material complementar Natal Viagem Natal ASPSP Desembarque de reconhecimento Figura 82 Desembarque de material pessoal e equipamentos Nivelamento do piso e montagem das sapatas Figura 83 Montagem das ferragens e amortecedores Figura 84 Fixa o das travessas de apoio do piso Montagem do piso Figura 85 Montagem pain is paredes e esquadrias Figura 86 q 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Montagem e pintura da cobertura Figura 87 Montagem acabamento casa de baterias Figura 88 Montagem acabamento casa do dessalinizador Figura 89 Pintura interna e externa Figuras 90 e 91 Coloca o placas fotovoltaicas e instala es Figura 92 Montagem do mobili rio Figura 93 Revestimentos do sanit rio Figura 94 Instala o el trica e hidr ulica Acabamentos edifica o principal Arruma o utens lios mantimentos e equipamentos Instala o lou as e metais Testes equipamentos el trico hidr ulico comunica es Transporte de material e l
188. em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras procedimentos adotados e n o tinha sido identificado em nenhuma das etapas de avalia o anterior Assim a cada nova investida do helic ptero a equipe era obrigada a parar suas atividades para auxiliar no ancoramento de pe as soltas que poderiam ser arremessadas com o vento ou aspiradas de encontro ao rotor de cauda da aeronave Cada uma das edifica es apresentadas nesta tese teve particularidades espec ficas na montagem que merecem ser registradas no entanto considerando que a constru o da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo foi a de maior dificuldade e que cumpriu praticamente todas as etapas propostas no m todo segue uma descri o sucinta da montagem ilustrada com imagens das circunst ncias mais representativas do processo Quadro 14 e Figuras de 82 a 96 O tempo previsto para a conclus o das obras da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo foi rigorosamente cumprido no entanto as tarefas e o cronograma tiveram que ser constantemente reorganizados principalmente em fun o das condi es do mar que dificultaram o desembarque do material o armazenamento e a pr pria atividade de montagem conforme ilustra a sequ ncia de imagens da Figura 97 Al m disso outros fatores interferiram no cronograma como o cansa o da equipe ampliada por o s
189. em reas especiais como as tratadas nessa tese n o se restringe uma simples arruma o das quest es funcionalistas de um projeto havendo a necessidade de integra o dos diversos elementos que induzem qualifica o da proposta Nesse sentido o sucesso do empreendimento passa al m das rotinas normais estabelecidas por um programa de necessidades pela incorpora o de algumas variantes adicionais tais como os aspectos clim ticos espec ficos visando garantir o m ximo de conforto higrot rmico t cnicas para a obten o e racionaliza o energ tica redu o no impacto ambiental seja atrav s das possibilidades de tratamento dos res duos gerados durante a constru o como posteriormente no uso da edifica o proposta vari veis relativas 46 manuten o da edifica o e dos equipamentos conforto psicol gico e em ltima e n o menos importante inst ncia da inser o na paisagem do elemento constru do em rela o ao ambiente natural Destaca se que n o se pretende propor um rompimento do modos operanti que caracteriza o processo de projeto e sim buscar especialmente incorporar valores principalmente aqueles relacionados a finitude dos recursos naturais do planeta Assim na proposta projetual deve se seguir o rastro do projeto seja na an lise sob o ponto de vista do impacto ecol gico seja nas medidas vinculadas aos procedimentos log sticos Dessa forma poss vel estabelecer um
190. em a ser reciclados pelas gera es futuras Woolley et al 1999 Al m dos materiais que o projeto adota a vis o ecol gica pressup e tamb m o estudo das intera es que o objeto constru do ter com o ambiente em que se encontra inserido ao longo de toda a sua vida til necess rio antecipar todas as consegi ncias da implanta o do projeto desde sua concep o at sua implanta o e uso incluindo o destino final dos res duos quando a edifica o n o mais estiver cumprindo com sua fun o inicialmente prevista Alvarez et al 2002 Alvarenga 2002 apresenta um quadro resumido baseado nas propostas de Kim e Rigdon 1998 que busca sintetizar os princ pios de um projeto sustent vel Quadro 3 Tratando se de uma maneira diferenciada e at certo ponto 4 inovadora de projetar e construir edifica es ineg vel a import ncia de um usu rio eco alfabetizado quer dizer que n o seja simplesmente um consumidor de energia e produtos mas principalmente um gestor de energia e produtos Adam 2001 Inserir Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras a popula o alvo no processo projetual um dif cil e importante aspecto a ser considerado Um projeto adequado perde o sentido e tende a ser amplamente modificado ao longo do tempo se as decis es n o forem tomadas na for
191. ementar com a equipe de militares que vivem na Esta o durante um ano cuja forma de apropria o dos ambientes bastante diversa dos civis que permanecem entre 30 a 60 dias no per odo mais ameno do ver o ant rtico Os dados dos question rios foram tratados estatisticamente e elaborado um relat rio sintese Ainda tendo como refer ncia o trabalho desenvolvido na Ant rtica a avalia o t cnica executada por pelo menos dois profissionais a partir do estabelecimento de crit rios espec ficos No caso dos ref gios por exemplo os principais itens considerados foram aspectos gerais condi es de habitabilidade situa o estrutural 151 condi es dos pain is de veda o a cobertura estanqueidade e funcionamento das esquadrias adequabilidade e estado de conserva o do mobili rio e utens lios funcionamento das instala es complementares estado geral dos revestimentos e observa es adicionais Alvarez e Casagrande 2003 No mbito da avalia o t cnica s o elaborados os procedimentos de verifica o de impacto ambiental atrav s da retomada do m todo de entradas e sa das te ricas demonstrado na Figura 64 agora no mbito da identifica o real de efeito Figura 106 Observa se que as atividades de pesquisa na Ant rtica a partir de 2002 foram organizadas na forma de Redes reunindo profissionais de diversas reas objetivando resultados individuais e comuns A Rede 2 Ger
192. en o ativa o e desativa o n o interfere diretamente na flora e fauna em situa es normais de opera es Usu rios provenientes de institui es de pesquisa ligados especialmente s sub reas da biologia Recebem treinamento espec fico Treinamento Pr Ant rtico operando equipamentos utilizando as instala es e relacionando se com o ambiente em geral de forma adequada e ecologicamente correta Pessoal Oper rios provenientes do navio ou do AMRJ Recebem treinamento reduzido As dificuldades para as atividades de manuten o e o reduzido tempo dispon vel ocasionam algum descuido na rela o com o ambiente O impacto das atividades reduzido atrav s da realiza o de pente fino nas proximidades do Ref gio no t rmino das atividades de manuten o ou desativa o ger ncia das atividades exercida por pessoal ambientalmente conscientizado amplamente treinado para os assuntos ant rticos e com frequentes viagens ao local 44 Pente fino o termo adotado para a limpeza final que feita nas proximidades da edifica o em que todo e qualquer material n o natural do ambiente recolhido armazenado retornando ao navio na forma de lixo Embora o procedimento seja plenamente adequado ressalta se que os fortes ventos constantes na regi o possibilitam o deslocamento dos res duos a grande dist ncia n o alcan ada pela abrang ncia do pente fino 168 Metodologia para constru o em
193. enciamento Ambiental da Baia do Almirantado composta por 15 projetos sendo um deles espec fico da rea de Arquitetura Assim para a realiza o das avalia es a possibilidade de equipes multi e interdisciplinares possibilita a amplia o do leque de abordagem e a plena compreens o dos fen menos verificados principalmente nos relacionados ao meio ambiente Al m do monitoramento cont nuo a sistem tica adotada permite a busca de solu es integradas otimizando custos e resultados Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Banheiro Masculino agua energia calor Para cada item de sa da corresponde um link indicativo de medidas de absor o redu o de impacto correlacionado aos dados dos demais projetos da Rede 2 aguas servidas dejetos calor gases Figura 106 Croqui exemplificativo do procedimento inicial de verifica o de entradas e sa das por ambientes aplicado na Avalia o P s Ocupa o da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz A divulga o das informa es e os dados finais ser o elaborados em linguagem html e disponibilizados na INTERNET 152 l4 A avalia o com o gerente realizada na forma de entrevistas tanto com os coordenadores administrativos do PROANTAR SECIRM como pelos respons veis pelas atividades de manuten o das instala
194. ento de projetos em reas especiais de dif cil acesso e de interesse ambiental valorizando e refinando os procedimentos projetuais j consolidados na metodologia tradicional de arquitetos e engenheiros incorporando Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras novos valores especialmente aqueles relacionados s quest es ambientais Contudo importante salientar que reitera se o posicionamento adotado em Alvarez 1996 apoiado na afirma o de Cardoso 1971 p 17 de que N o se pode pretender que o desconhecido seja reduzido ao conhecido assim como a ci ncia n o o afirma como incognosc vel Pesquisa sendo explora o do at agora desconhecido ou parcialmente conhecido tem que encontrar guias que indiquem as possibilidades das vias de acesso at ele mas o estabelecimento normativo dessas vias implicaria num conhecimento pr vio delas o que nega de in cio o esfor o da pesquisa um reducionismo grosseiro a pretens o de uma l gica da descoberta ou de um m todo cient fico afirmado de uma vez por todas 92 9 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS Considerando que a natureza aquilo que observamos pela percep o obtida atrav s dos sentidos Whitehead 1994 p 5 e pela real dificuldade na elabora o de metodologia projetual alicer ada em equipamentos e recursos humanos n o dispon veis nas insti
195. ento do esgoto da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz cabe a do parafuso de gt ou aproximadamente 127 mm dificulta a atividade de manuten o principalmente considerando que os trabalhos s o demorados e necess rios tamb m durante o inverno Como n o possivel abrir e manusear as caixas com luva a condi o de trabalhar com tais reas por serem midas piora ainda mais a situa o Alvarez 2002 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 77 queimadura provocada pela exposi o ao sol al m dos danos pessoais pode significar a redu o do n mero de pessoas envolvidas com a tarefa de montagem da edifica o colocando em risco a efetiva execu o da obra Nos testes de montagem h uma tend ncia natural de n o execu o completa dos procedimentos deixando se pequenas a es como as pe as de acabamentos por exemplo para serem executadas somente na montagem definitiva Esse procedimento desaconselh vel j que nas montagens definitivas n o haver condi o de reparos e ou adapta es adequadas No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo uma atitude que parecia ser a mais adequada durante os testes de montagem comprovou a necessidade de execu o de todo o processo e as consequ ncias que podem advir de tal imprud ncia as barras 128 rosqueadas que fazem
196. equado para a separa o seletiva e o armazenamento 88 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 11 Sintese dos fatores psicol gicos de interfer ncia no projeto CEN RIO 4 FATORES PSICOL GICOS P blico alvo civis homens e mulheres de 20 a 60 anos com maior fregii ncia na faixa de 22 a 30 estudantes de gradua o ou p s gradua o especialmente nas reas de engenharia de pesca oceanografia biologia e geologia Eventual militares fot grafos rep rteres mergulhadores autoridades etc Sensa o de confinamento e inseguran a A ES Estudos de avalia o de desempenho higrot rmico materiais construtivos agrad veis ao tato estudo ergon mico dos ambientes e equipamentos flexibilidade dos ambientes internos para os diferentes tipos de usu rios e de atividades valoriza o da paisagem facilidade de limpeza e manuten o resist ncia do mobili rio Tipologia edificat ria que transmita a sensa o de seguran a e bem estar semelhan a da casa perman ncia de uma embarca o nas proximidades do Arquip lago alcance do r dio restri o do per odo de perman ncia inicialmente 12 dias podendo ampliar o per odo de acordo com a avalia o dos resultados do primeiro ano de uso aberturas nas quatro fachadas amplia o da sensa o de dom nio espacial explana
197. er ncia no projelo iieeerereee rrenan aaa seree ans aaa n aaa r ERRAR SEE REAR ALEC ERAS EA CERCA EEEE R CEEE E RAS LE REAR SEER ENCARA CERCA ACER SERRANA RAR RR Rara aaa narra canas a nana EEEE EEEE 88 Quadro 11 S ntese dos fatores psicol gicos de interfer ncia no projeto ereta erara narra tran ane aa ane a aaa aa aaa RAR REAR REAR AREA REAR ERRA ERRAR RARA ERRA ERRAR A EEE AEAEE REENA AEEA RAR RR Ra aaa a Rana EREEREER EErEE 89 Quadro 12 Resumo das estrat gias de conforto e racionaliza o energ tica adotados para a Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo temer 110 Quadro 13 S ntese da avalia o ambiental do projeto desenvolvido para a ECASPSP sendo A adequado P A parcialmente adequado e I inadequado ereta 115 Quadro 14 Cronograma de atividades para a constru o da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo realizada do dia 08 a 27 de junho de 1998 135 Quadro 15 Questionamentos b sicos para a avalia o da adequa o da t cnica construtiva adotada em rela o s facilidades log sticas 0010000n000nnn0nnnnannnannnnnnnnnnnnnnnnnnrrnnnnnnnnnnnrnnnnne 141 Quadro 16 Questionamentos para a avalia o do impacto ambiental causado na atividade de constru o trt eeretaeaa nara ae r aaa e nana aaa a aaa anna aaa a nana aan a aaa a aaa r atra anna aerea nanda 142 Quadro 17 Questionamentos para avalia o da ade
198. erem dos usu rios n o foi poss vel estabelecer a quantidade de dados inicialmente planejada no entanto o resultado final confirmou as hip teses levantadas visto j se contar com preciosas informa es anteriores fornecidas pelos usu rios das edifica es analisadas Constatou se por exemplo que o Ref gio Em lio Goeldi responde satisfatoriamente as necessidades dos usu rios promovendo conforto durante os dias de ver o somente com o calor gerado pela atividade humana em seu interior Quando essa atividade minimizada como nos hor rios noturnos a adi o de cobertores suficiente para promover o necess rio conforto durante o sono Somente no in cio da manh quando ainda n o existe uma quantidade de calor acumulado que ocorre o maior ndice de desconforto t rmico Essa mesma conclus o foi verificada nos estudos de simula o e nos relatos dos usu rios comprovando efetivamente a efici ncia do sistema instalado J no Laborat rio de Meteorologia os term metros instalados indicaram uma grande diferen a de temperatura entre o piso e o teto alcan ando em alguns dias um diferencial de at 8 C Comparando se os resultados obtidos na simula o que apontavam para a necessidade de baixa carga t rmica de aquecimento e as reclama es dos usu rios constatou se a inefici ncia do sistema em fun o da n o resist ncia t rmica do piso Figura 109 e do aparecimento de frestas nas juntas dos pain
199. ernista Imagem Lamberts Dutra e Pereira TODD O e dit Ora sda d c dc fa A a a O e E a A A o O E O Sa a o a Sd a e ad 29 Figura 8 As placas fotovoltaicas instaladas na cobertura da edifica o principal da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo garante o funcionamento de todos os eduipamen os ele ticos Sao esse GR ER CDC Ea pa ER ADEGA EE REE EUA APS Sa DRE see 32 Figura 9 Tumbina edlica Instalada em reimando ce NONONDA csiis rieri rap E Eea p Aa a A S S D EE R a ai 33 Figura 10 A Ant rtica o local de maior dep sito de gua doce do mundo sendo esse um dos motivos de investimentos de muitas na es que atuam naquela regi o Imagem Odair FONE COD IEE AET AA ET A E EE A E E A A AOA OE E AA 34 Figura 11 Foto da maquete de projeto para habita o popular para ser implantado em rea de mangue A t cnica construtiva adotada prev a utiliza o de bambu na forma de frame e cobertura com telhas confeccionadas a partir de caixas de leite tetra pak Os pain is de veda o s o em madeirite duplo pintados de acordo com a incid ncia solar das fachadas imagem ANa z erae V0 DO asna R E N E e EE E E E E EEE E AES EEE ETE E EE E OAE E E A E EEE aa 39 Figura 12 Esquema b sico da inter rela o da edifica o com o meio ambiente enfatizando o car ter aberto das correla es estabelecidas e tertteerraaereaaemeaaeneaaarrananerano 47 Figura 13 Croqui esquem tico da metodologia proposta
200. es AMRJ Os resultados obtidos nas tr s inst ncias consultadas est o sendo utilizados para a elabora o do denominado Plano Diretor da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz cuja metodologia espec fica adota sucessivas etapas de avalia es e amplo di logo entre os tr s grupos envolvidos Al m disso as informa es coletadas tamb m objetivam a produ o de informa es na forma de um banco de dados gerando conhecimento sistematizado tanto sob o ponto de vista da qualidade de vida do usu rio como da rela o de impacto com o ambiente natural Os dados coletados na avalia o p s ocupa o tamb m subsidiar o a avalia o final e eventualmente o monitoramento de desempenho das edifica es Para todas as situa es citadas nesta tese esse monitoramento desej vel tanto pela especificidade dos locais como pela condi o de fragilidade ambiental No entanto o tradicional afastamento do arquiteto em rela o s obras tamb m ocorre por motivos burocr ticos e financeiros j que h uma grande dificuldade em manter uma equipe de profissionais que possam monitorar os resultados e impactos ambientais ao longo do uso como est sendo feito no mbito do PROANTAR Nesse sentido os manuais Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras e treinamentos objetivam tamb m a capacita o dos gerentes
201. esso Permite o abandono r pido em caso de fogo e ou desabamento Terreno relativamente plano Proximidade com o prov vel local do deck de atraca o Permite o abandono r pido em caso de fogo e ou desabamento rea plana Local mais seguro da ilha em rela o aos abalos s smicos Topografia relativamente plana Melhor local para a ventila o da edifica o 72 PROBLEMAS Terreno fortemente ondulado Possibilidade de alagamento eventual Grande quantidade de fraturas Possibilidade de ser atingido por fortes ondas Terreno fortemente ondulado e desnivelado Area sujeita a alagamentos normais Pr ximo rea de nidifica o intensa Possibilidade de queda de rochas e ou material construtivo do farol na ocorr ncia de sismos Presen a de uma rocha pr xima com grande fratura a 45 Ado o de pilotis inadequado para reas sujeitas a sismos Unica rea poss vel para constru o de heliponto rea lazer Prov vel interfer ncia na fauna aqu tica das piscinas internas Topograficamente elevado possibilita desabamento para o mar Dificuldade de acesso constru o manuten o e uso Dificuldade log stica para a implanta o e abastecimento Local de nidifica o intensa de aves Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 1 4 Usu rios Voc pode sonhar criar desenhar e construir o lugar
202. estre at o porto a transfer ncia da carga do caminh o para o navio a viagem at o destino o descarregamento por bote infl vel ou aeronave e a montagem final Ao menos um dos componentes da equipe simula situa es de risco tais como estradas em p ssimas condi es para a parte terrestre grandes ondas no desembarque final ventos de alta intensidade durante a montagem ou ainda a aus ncia de um elemento importante da equipe como o engenheiro chefe ou o 111 marceneiro principal Esses exerc cios produzem excelentes resultados como por exemplo buscar dimensionar pain is que possam ser movimentados mesmo durante forte ventania projetar pe as que possam boiar se lan adas ao mar simplificar encaixes que exijam ajustes e ainda definir materiais que possam eventualmente ser substitu dos na indesej vel ocorr ncia de um acidente Quando se teoriza o processo de montagem tamb m poss vel identificar se o sistema necessita de aprimoramento quando por exemplo se verifica a exig ncia de um grande n mero de pessoas atuando de forma simult nea para a sua realiza o Considerando a dificuldade de transporte de pessoal e material e os custos relacionados ao apoio log stico n o se pode depender da viabiliza o de uma grande equipe para a sua efetiva execu o Quando a equipe origin ria de institui es de pesquisa n o tarefa f cil obter condi es de afastamento simult neo de um grande grupo p
203. estudadas Imagem Alvarez 1999 s p Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Em fun o das naturais dificuldades de implanta o de edifica es para apoio log stico das atividades cient ficas de fiscaliza o e eventualmente tur sticas em reas de dif cil acesso e interesse ambiental este trabalho prop e uma metodologia espec fica para a cria o dessa infra estrutura buscando essencialmente a minimiza o do impacto ambiental a seguran a f sica e psicol gica do usu rio a adequa o aos meios log sticos dispon veis e o atendimento s necessidades espec ficas Os procedimentos adotados almejam o conhecimento das partes que comp em a problem tica em seu aspecto global identificando e classificando os fatores de interfer ncia na produ o de edifica es para a situa o espec fica de inacessibilidade e interesse ambiental Como produto final embora n o nico foi delineada uma proposta de metodologia para tais edifica es que auxilie os profissionais vinculados aos processos projetuais e de constru o propriamente ditos e que tamb m sirva de refer ncia para os gerentes de reas de prote o ambiental Considerando serem as escolas de arquitetura os principais instrumentos para a incorpora o de mudan as no processo projetual uma preocupa o adicional foi buscar produzir
204. fici ncia e do impacto ambiental As pe as em madeira vigas pilares n o sofreram qualquer deforma o ao longo do tempo respondendo positivamente desde sua produ o at a montagem e uso final Dificuldade para reprodu o dos resultados em outras situa es pela necessidade de controle da origem qualidade e processo de secagem da mat ria prima Dimensionamento das pe as adequadas para o transporte e manuseio Sistema de encaixes reduz a necessidade de ado o de elementos met licos de liga o Estrutura Adequados em rela o aos procedimentos de montagem Dificuldade no transporte especialmente dos pain is de cobertura em fun o do formato asa Pain is Relativa facilidade de manuseio em terra em fun o do peso e dimensionamento adequados Problemas de estanqueidade na cobertura Reduzida necessidade de elementos met licos Inadequadas para a estanqueidade Janelas foram vedadas transformando se em esquadrias fixas Espa amento entre vidros promove a forma o de vapor Porta de acesso principal permite a entrada de neve e ac mulo de gelo no interior da ante sala Portas internas adequadas Dimensionamento das janelas permite excelente ilumina o natural nos ambientes internos Esquadrias em madeira n o sofrem problemas de corros o Revestimento da cobertura com alum nio foi substitu do por fibragem com maior efici ncia Tamb m foram fibradas as quinas dos compensados
205. gem sendo inseridas tiras de manta asf ltica entre as pe as de madeira visando a amplia o da estanqueidade 136 Figura 84 Sapata montada e com o sistema de amortecedores instalado A ltima pastilha revestida com alum nio para evitar o acesso de caranguejos no interior da edifica o Figura 88 As baterias que comp em o sistema de energia fotovoltaica foram projetadas para serem instaladas numa pequena constru o ao lado da edifica o principal visando separar os usos e ampliar a seguran a geral das instala es Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras en ga ESAS Figura 89 4 Casa do Figura 90 Vista da edifica o principal Figura 91 Pintura interna de todos as Figura 92 atividade de instala o Dessalinizador construida com durante as atividades de pintura do paredes na cor areia O piso e o teto das placas fotovoltaicas durou quatro compensado de madeira e portas exterior a partir da Casa do foram mantidos na cor original com dias contrariando as previs es iniciais venezianadas foi montada num local Dessalinizador Observa se que at aplica o de Stein Osmocolor para No entanto ajustes di rios no mais elevado para garantir a press o mesmo a cobertura recebe pintura a amplia o da prote o da madeira cronograma e a flexibilidade do projeto necess ria no
206. guns esclarecimentos das respostas anteriores como por exemplo associar o fato de o respondente estar habituado a permanecer longas temporadas em submarinos e por isso possuir um padr o de compara o diferenciado dos valores adotados pelos demais entrevistados Um exemplo caracter stico de uma situa o conflitante ocorreu durante o projeto da Esta o Rebio Rocas no Atol das Rocas O objetivo principal do projeto era substituir o sistema de acampamento Figura 36 buscando projetar uma edifica o permanente que cumprisse as fun es de espa o de alojamento pesquisa e fiscaliza o Na entrevista com os usu rios foi poss vel estabelecer e compreender uma s rie de situa es como a necessidade de varandas com redes que permitissem a perman ncia por um longo tempo j que a fiscaliza o realizada somente com o uso de bin culos para identificar a eventual aproxima o de embarca es Assim foram projetadas duas generosas reas cobertas com o dimensionamento do espa amento entre pilares baseado na dist ncia adequado para a instala o das redes Figura 37 No entanto uma exig ncia dos usu rios causou estranhamento na equipe de projeto e algumas discuss es tanto os pesquisadores como os fiscais com experi ncia de perman ncia no Atol n o aprovaram a inclus o de um sanit rio no projeto Uma das justificativas apresentadas foi de que haveria um impacto maior no esgoto acumulado num s local do que n
207. his infrastructure considering minimum environmental impact physical and psychological safety of the user the suitability to the logistical means available and other specific requirements To develop the proposal five projects on oceanic islands were selected Emilio Goeldi Antarctica Rebio Rocas Scientific Station Atol das Rocas TAMAT Station Trinidad Island the infrastructure of PARNAMAR Fernando de Noronha and the scientific station of Saints Peter and Paul Archipelago These all have the conditions of isolation lack of support infrastructure on land and the need for maximum autonomy due to distance from urban centers on the continent The method is presented along with results obtained for these applications emphasizing throughout the search for equilibrium between the construction and the natural environment The study was divided into four stages Stage Survey literature review characterization of the factors involved field activities description and quantification of users identification of logistic problems Stage II Project first draft evaluation considering functionality environmental impact comfort energy efficiency maintenance and logistics feedback redesign and improvement design of individual parts Stage Ill Construction fabrication of parts assembly and fitting disassembly part numbering and packaging transport final assembly at the site evaluation of results t
208. iam em amplia o de consumo energ tico e comprometimento de condi es essenciais de seguran a Sendo a m qualidade da alimenta o um dos principais causadores de estresse dos usu rios em ambientes confinados a qualidade e quantidade utilizados est o adequados Incentivo ao uso de produtos biodegrad veis Recomenda es de cuidados no lan amento dos produtos no sistema de fossa filtro Treinamento do pessoal de manuten o visando a redu o e ou recolhimento do lixo produzido nas atividades de manuten o Recomenda o de utiliza o de produtos qu micos ao m nimo necess rio nas atividades cient ficas Proibi o de inser o e manuseio de elementos qu micos considerados perigosos ao ambiente Protocolo de Madri pa CONC A A continua Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ENTRADAS e SA DAS Combust veis Sons Odores Res duos l quidos esgoto Res duos s lidos DESCRI O Diesel e gasolina para os motores geradores de uso cotidiano e de emerg ncia G s de cozinha butano lcool solventes e pastilhas de combust vel s lido em pequena quantidade Oriundos das atividades humanas Oriundo do gerador Naturais do ambiente Oriundos da atividade de coc o Oriundos da queima de combust vel pelo gerador Oriundo do vaso sanit rio pias da coz
209. iam na passagens de cordas para i amento ou de hastes para transporte manual Especificamente em rela o s embalagens merece ser lembrado que embora sempre se possa contar com o aux lio de equipamentos de for a para os diversos meios de transporte no desembarque final normalmente conta se somente com a for a homem Assim caixas de dimens es muito grandes ou muito pesadas dificultam o manuseio e colocam em risco o pessoal encarregado da atividade Tanto na Ant rtica como nas ilhas em geral uma situa o de bom tempo amplamente aproveitada e toda a atividade de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras LA desembarque executado enquanto houver luz natural e condi es adequadas de mar Assim conforme aumenta a situa o de exaust o da equipe aumenta tamb m os riscos de acidente devendo tais circunst ncias serem consideradas em todo o planejamento Figura 79 Embarque de material no NApOC Bar o de Teff no Porto de Rio Grande RS com destino Ant rtica As embalagens para as pe as que iriam compor o Ref gio Em lio Goeldi foram projetadas para adaptarem se aos diversos meios de transporte ora seriam empurrados ora seriam i ados e s poss veis exposi es a intemp ries especialmente durante os procedimentos de montagem na Ant rtica Tamb m a quest o do peso rea v lica e a
210. ias alojamento projetada inicialmente para guardar as baterias e servir de dep sito para materiais e equipamentos em geral foi ampliada para tamb m servir de alojamento para a natural superlota o que ocorre nos per odos de manuten o Figuras 57 e 58 3 Casa do gerador abriga o gerador de emerg ncia Permanece numa dist ncia segura das demais edifica es e pr xima para conforto no manuseio do equipamento Figura 58 101 4 Paiol de combust veis localizada afastada da edifica o principal armazena todos os materiais combust veis e que possam ocasionar risco de inc ndio na presen a de abalos s smicos 5 Casa do dessalinizador abriga o dessalinizador e acessada no m ximo duas vezes ao dia Figura 59 J para uma situa o de dificuldade de deslocamento no caso da Ant rtica por exemplo os diversos ambientes s o agrupados num todo unit rio visto a agressividade do meio e o desconforto para executar atividades cotidianas no lado externo das edifica es Nesses casos a separa o de ambientes ocorre principalmente nos locais de guarda de combust veis potenciais locais de ocorr ncia de inc ndio Em algumas situa es espec ficas mantida uma pequena edifica o de emerg ncia com v veres e rem dios na eventual destrui o da edifica o principal importante lembrar a situa o de isolamento dessas edifica es e a consequente improbabilidade de socorro
211. ica e nas ilhas oce nicas brasileiras estrutura de apoio que permita minimamente a execu o de atividades de pesquisa monitoramento e fiscaliza o Considerando que tais locais normalmente s o de dif cil acesso e totalmente desprovidos de equipamentos auxiliares m o de obra especializada e eventualmente condi es clim ticas rigorosas torna se necess rio o desenvolvimento de estudos que busquem uma metodologia adequada para essas atividades levando em considera o as condi es essenciais para a vida do homem em seguran a f sica e psicol gica e com o m nimo de impacto ambiental Tais estruturas al m de cumprirem com suas fun es essenciais devem garantir uma perfeita compreens o no que diz respeito educa o ambiental e rela o com a cultura em que se encontra inserida Observa se que a dificuldade de constru o de edifica es em determinadas reas ultrapassa os problemas meramente t cnicos que por si s j s o um grande desafio Figura 3 Dentre esses problemas adicionais vale mencionar a eventual dificuldade de relacionamento entre gerente normalmente o coordenador dos programas cient ficos ou o administrador chefe de parques e reservas ambientais e o projetista construtor J nesse est gio os usu rios fiscais pesquisadores e eventuais visitantes s o mantidos fora do processo dificultando o necess rio interc mbio de informa es Quando a rela o estabele
212. igem humilde que n o mediram consequ ncias para concretizar o que 175 parecia ser um sonho cuja maior remunera o era o prazer de ver a obra realizada O que dizer do engenheiro mineiro sem qualquer intimidade com o mar que se afastou de seus afazeres cotidianos e do conforto do lar para enfrentar um mar bravio numa pequena embarca o vela que parecia que iria partir em peda os a cada nova onda se chocando contra seu casco Ou do jovem pesquisador doutor que largou sua pesquisa oceanogr fica para tornar se mais um par de bra os e m os calejadas desqualificado para a tarefa de constru o recebendo ordens e trabalhando continuamente enquanto existisse o m nimo de luz natural Avaliar os resultados de forma impessoal quando cada pequena pe a do objeto constru do traz consigo tanta carga de emo o de fato uma tarefa dif cil Dessa forma um procedimento saud vel que as avalia es sejam executadas por pessoas envolvidas com o processo justamente por conhecerem detalhadamente as motiva es e consequ ncias esperadas de cada decis o projetual assumida como tamb m de avaliadores externos cuja interpreta o dos mesmos elementos estar destitu da de valores emocionais e de v nculo com o objeto constru do Dentre os resultados alcan ados com a sistematiza o das informa es coletadas ao longo do tempo tamb m foi curioso observar que no primeiro projeto desenvolvido a do Ref gio Em
213. im ticos s o inseridos como variante fixa dia t pico de projeto complementado com os dados do projeto caracter sticas da envolt ria Atrav s de exerc cios simples de modifica es poss veis no projeto tais como orienta o dimensionamento e posi o das aberturas revestimentos internos e externos e espessura dos pain is de madeira foi poss vel avaliar as consequ ncias das decis es arquitet nicas assumindo os valores que proporcionavam melhor condi o de conforto aos usu rios Adotou se a metodologia proposta por Akutsu 1989 e utilizada correntemente no IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo cujas principais etapas s o 38 O m todo adotado foi posteriormente aprimorado por Akutsu sendo os principais resultados registrados em Akutsu 1998 na forma de tese de doutoramento 107 a Caracteriza o das exig ncias humanas de conforto t rmico foi considerado que os usu rios estariam com roupas leves resist ncia t rmica de vestimenta 0 35 clo umidade relativa 70 temperatura radiante m dia do ambiente igual temperatura do ar velocidade do ar no interior dos ambientes entre 0 5 e 0 8 m s Esses dados indicavam condi es de conforto satisfat rio para temperatura do ar igual ou inferior a 29 C b Caracteriza o das condi es t picas de exposi o ao clima determina o do dia t pico de projeto Akutsu e Vittorino 1988 foram adotados os valo
214. imediato no caso de acidente grave Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Banheiro abastecido com gua salgada no vaso sanit rio e gua doce ou salgada nos demais equipamentos Janela voltada para local de menor tr nsito e maiores ru dos eventuais gerador e dessalinizador Sala de comunica es cont gua aos demais ambientes em fun o da necessidade de aten o constante a eventuais chamadas por r dio Arm rio de emerg ncia Medicamentos para primeiros socorros estrategicamente posicionados para uso imediato Cozinha e jantar Dimensionado para permitir as atividades de coc o e perman ncia dos usu rios Amplas e numerosas aberturas para possibilitarem a visualiza o de todo o entorno permitir a 300 AE RR E A AA DA A SER O SG R A S a R E A DDT TA Ci G CETLITILIATILITIPIL T ETERA N E um SE AR Eu pi q i em o po 4 db r X A 7 os 4 X 3 ESCALA GRAFICA Mesa dobr vel permite a EEI ai T 4 b Mobili rio adequado para o excesso de umidade e calor proporcionam ventila o nos materiais e para terremotos pela resist ncia e fixa o nas paredes Dormit rio para quatro pessoas utilizado essencialmente durante a noite Posicionado no lugar
215. impeza geral pente fino Inaugura o Figuras 95 e 96 e documenta o fotogr fica Planejamento para a primeira manuten o Viagem retorno a Natal 135 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 94 95 96 97 E E l Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 82 NF Almte Gra a Aranha se aproximando do Arquip lago No desembarque de reconhecimento constatou se que as condi es de alagamento da Ilha Belmonte n o permitiam o desembarque de todo o material no primeiro dia sendo o cronograma e as atividades ajustadas para desembarcar somente o material que seria utilizado no mesmo dia Figura 85 Montagem do piso pelo sistema viga laje em madeira As barras rosqueadas s o previamente besuntadas com graxa facilitando o deslize das t buas e protegendo o material da a o da maresia Figura 86 No sistema construtivo adotado os paineis de parede s o montados j com as esquadrias encaixadas em sua posi o final otimizando o tempo de montagem e ampliando a seguran a na eventual ocorr ncia de terremotos Figura 83 As sapatas de concreto por serem de dificil manuseio em fun o do peso foram projetadas na forma de pastilhas que permitem que a pe a seja rolada facilitando a tarefa Figura 87 A cobertura obedece ao mesmo sistema de monta
216. imposs veis de resolver Munari 2002 p 2 Adotando por verdade que o projeto e a posterior constru o de uma edifica o ou obra de infraestrutura est relacionado resolu o de um problema a etapa inicial caracteriza se pelo reconhecimento do problema seja atrav s da parti o em v rios sub problemas seja pela compreens o hol stica dos envolvimentos pertinentes Os procedimentos de aproxima o do entendimento das vari veis de interfer ncia n o devem ser estanques no tempo especialmente em rela o etapa seguinte de Projeto Embora esse paralelismo ocorra mais frequentemente como uma imagem mental n o registrada formalmente desej vel sua tradu o na forma de croquis esquem ticos j que o exerc cio do desenho ir suscitar questionamentos que certamente auxiliar o na busca direcionada das informa es pertinentes 50 4 1 1 Revis o Bibliogr fica Identifica o entendimento da import ncia do lugar Partindo do pressuposto que as ocupa es nas reas de dif cil acesso s o normalmente motivadas por interesses cient ficos estrat gicos e ou econ micos o reconhecimento dos motivos propulsores ir direcionar a posterior caracteriza o do p blico alvo e as necessidades espec ficas de uso Figura 14 O conhecimento da import ncia do local tamb m subsidia as informa es sobre as caracteriza es f sicas e as prov veis dificuldades operacionais para a realiza o do p
217. inaliza o Canos PVC n o possuem similar para substitui o Tornam se quebradi os ao longo do tempo N o resistem ao ac mulo de gelo N o impedem o congelamento da gua no seu interior Sendo o Ref gio utilizado somente no ver o as conseq ncias do comportamento do material n o s o sentidas pelos usu rios Ferragens sofrem processo de corros o acentuado Ferragens galvanizadas sapatas e pe as em inox portas e janelas tendem a ter maior durabilidade Pequenos peda os met licos que se desprendem por processo corrosivo s o lan ados no ambiente com a a o dos ventos A decomposi o por corros o impede a eventual reutiliza o do material Fios sofrem processo de corros o exigindo manuten o peri dica A A A A A L A cobertura de alum nio foi substitu da por fibragem com pintura na cor laranja Observa se que a pintura das coberturas das edifica es ant rticas em cores fortes e facilmente percept veis em contraste com o branco do gelo ou com o escuro das rochas vulc nicas uma necessidade em fun o da dificuldade de localiza o das constru es no ambiente natural servindo a superf cie de cobertura como um importante sinalizador para as opera es a reas 165 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 2 AMBIENTAL TECNICA CONSTRUTIVA CONC Adequada sob o aspecto da e
218. inda uma pr tica comum adotada nas aglomera es urbanas o lan amento de dejetos diretamente nos veios d gua na ilus ria sensa o de que tudo ser levado para longe com o movimento das guas como se pudesse haver um lugar no planeta em que todos os res duos estariam reunidos prontos para serem eliminados Ou o que ainda mais grave a nega o de que as atividades humanas geram res duos sejam eles quais forem 55 Em termos gerais a elimina o de res duos algo inerente a todas as sociedades humanas incluindo as de economia puramente agr ria Por exemplo quando se lavra a terra se produz inevitavelmente algum deslocamento de materiais org nicos At um simples fogareiro para cozinhar libera na atmosfera a fuma a de di xido de carbono A vida humana como qualquer outra gera res duos org nicos No entanto o que diferencia uma forma de vida de outras o modo de gest o desses produtos Yeang 1999 p 134 No Brasil a associa o direta dos problemas de abastecimento de gua com a polui o causada pelos dejetos foi consolida atrav s da implementa o da ANA Ag ncia Nacional de guas vinculada ao Minist rio do Meio Ambiente que objetiva disciplinar a utiliza o dos rios de forma a evitar a polui o e o desperd cio para garantir gua de futuras www ana gov br boa qualidade as 30 set 2002 gera es em Os res duos l quidos t m ganhado destaque nas pe
219. independente da rea de especializa o At chegar na escolha definitiva do local de implanta o da ECASPSP foram realizadas tr s viagens explorat rias 1 Em agosto de1995 com o NF Gra a Aranha objetivando a avalia o f sico ambiental inicial 2 PROARQUIP LAGO Programa Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo PROANTAR Programa Ant rtico Brasileiro ECASPSP Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 2 Em mar o de 1996 a bordo do Navio Hidrogr fico ambiental e escolha preliminar dos locais alternativos para Canopus reuniu 10 pesquisadores e t cnicos a implanta o da ECASPSP especializados buscando coletar dados suficientes para a Destaca se que a oportunidade na realiza o de tr s viagens tomada de decis o quanto ocupa o efetiva das ilhas de estudos foi ocasionada principalmente pelas caracter sticas 3 Em fevereiro de 1997 novamente com o NF Almirante excessivamente in spitas do lugar motivo pelo qual n o se tinha ainda Gra a Aranha visando elabora o de levantamentos ocupado as ilhas efetivamente topogr ficos continuidade na caracteriza o f sico Figura 35 Mosaico fotogr fico demonstrativo das principais reas avaliadas para a implanta o da edifica o principal da
220. inha Cidade Documento Institucional Livraria Virtual Drops Entrevista Resenhas On Line Romano Guerra entre outros assuntos Dispon vel site VITRUVIUS 17 mar 2000 lt URL http www vitruvius com br index htm gt Acesso em 01 abr 2003 MARINHA DO BRASIL P GINA OFICIAL Comando do Primeiro Distrito Naval Conte do O Brasil e o Mar Acervo Hist rico e Cultural Nossos Navios Fuzileiros Navais Avia o Naval Informa o ao Navegante Nomar Not cias da Marinha Unidades da Marinha e outros links Como ingressar na Marinha Acervo Fotogr fico Condecora es Parada Naval Cerimonial da Marinha Chega ao Brasil o A 12 Dispon vel em lt http Amww mar mil br comidn com1dn htm gt Acesso em 10 de fev 2001 MARTINEZ Alfonso Corona Ensaio sobre o projeto Trad Ane Lise Spaltemberg revis o t cnica Silvia Fischer Bras lia Editora Universidade de Bras lia 2000 MASCAR Lucia Luz Clima e Arquitetura 3 Ed S o Paulo Nobel 1983 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras MATOS Cl udia Marreco Sardenberg de O Arquip lago e o Arquiteto Um breve estudo do m todo de avalia o p s gradua o e sua contribui o Arquitetura 1999 154 f Monografia de Gradua o Curso de Arquitetura e Urbanismo UFES Vit ria setembro de 1999 MELLO Roberto Leconte MELO Julio Eust qui
221. inha e do banheiro Oriundo das atividades cotidianas de uso das instala es Oriundo das atividades cient ficas Oriundos das atividades log sticas de ativa o desativa o e manuten o CONSEQU NCIA AMBIENTAL Emana o de odores e polui o atmosf rica aceit vel oriunda do uso do g s butano Emana o de odores e polui o atmosf rica toler vel oriunda do uso dos geradores Os sons oriundos do gerador provocam ru do cont nuo Sem consequ ncia Levado para um sistema de fossa e sumidouro Carrega pequena quantidade de produtos de limpeza Grande quantidade de embalagens alimentos e bebidas Grande quantidade de res duos gerados pelas atividades log sticas Pequena quantidade oriunda das atividades cient ficas Lan amento de res duos s lidos no ambiente decorrente das atividades de manuten o 162 MEDIDAS MITIGADORAS Uso dos geradores reduzido ao m nimo necess rio gera o de eletricidade para l mpadas aparelhos dom sticos sistema de comunica es e eventualmente aquecedores Constru o de um compartimento separado da edifica o principal para o gerador auxilia na redu o de ru dos e no aproveitamento do calor pr prio de funcionamento O distanciamento do gerador e os ventos constantes da regi o praticamente anulam o desconforto oriundo dos odores Monitoramento visual da fossa e da capacidade de absor o do solo Sugere se a ado
222. ioclim tica Furnas Rio de Janeiro Novembro 1983 CIMA Comiss o Interministerial para Prepara o da Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento O Desafio do Desenvolvimento Sustent vel Relat rio do Brasil para a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Bras lia Secretaria de Imprensa Presid ncia da Rep blica dezembro de 1991 COLLIER Tony Design technology and the development process in the built environment Faculty of the built environment University of Central England Birminghan UK E amp FN Spon 1995 CORREA Charles Housing and Urbanisation New York Thames amp Hudson 2000 COSTA Enio Cruz da Arquitetura ecol gica condicionamento t rmico natural S o Paulo Ed Edgar Bl cher Ltda 1982 COTTON WINSLOW Margaret Environmental design the best of Argchitecture amp Technology New York NY The library of applied design 1990 CROWTHER Richard L Architecture 1992 Ecologic Architecture Boston Butterworth CHILD Jack Antarctica and South American Geopolitics New York Greenwood Press 1988 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras CHRISTOFOLETTI Antonio Modelagem de Sistemas Ambientais S o Paulo SP Editora Edgard Bl cher Ltda 1999 DEL RIO Vicente Arquitetura Pesquisa amp Projeto Rio de Janeiro FAU UF
223. ion amp Urban Building Division Housing Bureau Introduction to the building standart law Tokio The Building Center of Japan 1990 KIM Jon Jin RIGDON Brenda Introduction to Sustainable Design National Pollution Prevent Center for Higher Education College of Architecture and Urban Planning University of Michigan Michigan USA dezembro de 1998 KUSUDA Tamam NBSLD The Computer Program For Heating and Cooling Loads in Buildings Washington D C U S Dep Of Commerce Elliot L Richardson 1976 Building Science Series 69 183 LAKATOS Eva Maria MARCONI Maria de Andrade Metodologia Cient fica S o Paulo Ed Atlas 1987 LAMBERTS Roberto DUTRA Luciano PEREIRA Fernando O R Efici ncia Energ tica na Arquitetura S o Paulo PW Editores 1997 LANSING Alfred A incr vel viagem de Schackleton a saga do Endurance Rio de Janeiro Jos Olympio 1989 LAWRENCE BERKELEY LABORATORY DOE 2 1 E BASICS Lawrence Berkeley Laboratory Report LBL 35520 USA California Maio 1994 LOVELOCK James The ages of Gaia a biography of our living earth New York Norton 1988 MAFHUZ Edson da Cunha Nada prov m do nada a produ o da arquitetura vista como transforma o do conhecimento Revista Projeto S o Paulo Arco Editorial Ltda edi o 69 p 89 95 novembro 1984 ISO 9000 o novo fetiche dos arquitetos Vitruvius Portal de Arquitetura Conte do do site Arquitextos Arquitetura Cr tica M
224. ir a quantidade de espa o para o armazenamento de v veres gua e combust veis sendo rotineiramente adotado o procedimento de calcular o espa o necess rio para pelo menos o dobro do tempo considerando a possibilidade de ocorr ncia de uma situa o emergencial de dificuldade na troca de equipe Identificar eventuais necessidades especiais dos usu rios tamb m pode influenciar na concep o projetual No Ref gio Em lio Goeldi Ant rtica o uso mais frequente previsto era por ornit logos cujo trabalho de anilhamento acarretava em mau cheiro no vestu rio 8 IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis 78 visto as aves regurgitarem como defesa e rea o ao estresse provocado Sabendo se da dificuldade na lavagem de roupas num ref gio o compartimento destinado ao gerador foi ampliado visando o aproveitamento do calor oriundo dos gases para a secagem das roupas Figura 40 Quando a popula o alvo composta por pessoas com experi ncia anterior em situa es semelhantes ou quando recebem um treinamento PROANTAR e PROARQUIP LAGO ou ainda quando existe a perspectiva de repeti o das equipes a ado o de equipamentos espec ficos pode espec fico como no ampliar o n vel de conforto das instala es Um exemplo t pico o uso de sistema de comunica es normalmente r dios UHF e VHF que possibilitam contato com o continente e com os barcos e navio
225. ist ncia e complexidade dos produtos sua transcend ncia import ncia do dano capacidade de assimila o do meio ambiente e capacidade de recupera o e se pode ser corrigido importante ressaltar que o levantamento das caracter sticas mencionadas n o depende para sua utiliza o de dados mensur veis sendo poss vel a ado o de estrat gias adequadas a partir de um instrumento b sico na fun o de arquiteto a observa o Embora a arquitetura trate mais enfaticamente da destina o tratamento dos res duos a redu o na produ o dos mesmos tamb m deve ser considerada assim como a valora o do lixo reaproveit vel Numa edifica o qualquer ou mesmo em pequenas comunidades condom nios conjuntos habitacionais etc a defini o de espa os e compartimentos adequados coleta seletiva do lixo uma medida fundamental a ser adotada ainda na fase de projeto Observa se que dependendo do tamanho e das caracter sticas do empreendimento poss vel transformar o lixo coletado em importantes fontes de gera o de emprego e renda seja atrav s do reuso de materiais reciclados seja na obten o de energia a partir dos elementos org nicos ou mesmo na produ o de adubo para hortas comunit rias Alvarez et al 2002 p 19 58 Em Arquitetura conceito de reciclagem se conecta com os materiais construtivos e nas variadas t cnicas e inven es surgidas nas ultimas d cadas Por m que
226. istema e o uso que fazemos da terra representa uma perda volum trica para a biosfera Yeng 2001 p 63 Tamb m deve ser ressaltado que n o objeto desta tese a discuss o espec fica sobre a quest o da criatividade no processo projetual e o papel da intui o nesse contexto por m assume se o posicionamento de que a valoriza o excessiva da originalidade nos procedimentos did ticos de ensino do projeto em arquitetura induz os alunos na busca de solu es geniais e nicas atitude esta que ir se prolongar durante sua vida profissional 90 Portanto as regras do m todo n o bloqueiam a personalidade do projetista ao contr rio estimulam no a descobrir coisas que eventualmente poder o ser teis tamb m aos outros Infelizmente um modo de projetar muito difundido nas escolas consiste em incitar os alunos a encontrar id ias novas como se tivessem de inventar tudo desde o princ pio todos os dias Munari 2002 p 11 12 Ainda em rela o quest o da originalidade Popper em sua obra Autobiografia Intelectual afirma que O primeiro prop sito do verdadeiro artista a perfei o da obra A originalidade dom dos deuses como a ingenuidade n o pode ser obtida por desejo ou alcan ada por busca Tentar seriamente ser diferente ou original assim como tentar exprimir a pr pria personalidade coisa que deve interferir com o que tem sido denominado integridade da obra de arte Pop
227. itua o n o adequada sob o ponto de vista ambiental embora eficiente em termos log sticos e funcionais e Sob o aspecto da manuten o a t cnica construtiva e os materiais adotados requerem baixo investimento de manuten o pessoal e financeiro e reduzida a o poluente sobre o ambiente Na impossibilidade de manuten o sistem tica n o oferece risco aos usu rios e Sob o aspecto da adequabilidade log stica as edifica es que comp em o Ref gio Em lio Goeldi s o facilmente mantidos com os meios de transporte equipamentos e pessoal dispon vel no Programa Ant rtico Brasileiro e os equipamentos s o plenamente operados pelos pesquisadores que participaram anteriormente do Treinamento Pr Ant rtico obrigat rio a todos que exercem atividades na regi o 169 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Avaliando se comparativamente os resultados alcan ados pela t cnica construtiva em madeira em rela o aos containers met licos da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz constata se um grande ganho em rela o in rcia t rmica e redu o nas atividades de manuten o principalmente por n o possuir grandes superf cies met licas expostas corros o e por a madeira em ambiente ant rtico n o sofrer degrada o como nos ambientes de clima tropical Ilha inacessibilidade que dificultem a man
228. iza o no Atol das Rocas era realizado atrav s de acampamentos Al m das naturais dificuldades na utiliza o de barracas por per odos prolongados a abund ncia de ratos baratas e escorpi es ampliavam ainda mais a situa o de desconforto reter eeaa terra nene aa nana ara a anna anna aaa a ana nana anna r anna nan r aaa nnne 74 Figura 37 Sendo os usu rios da Esta o Rebio Rocas normalmente oriundos da regi o Nordeste o uso de rede uma pr tica comum O projeto foi desenvolvido baseado na rela o de dimensionamento das pe as x transporte x disponibilidade no mercado sendo tamb m considerada uma modula o b sica entre pilares que permitisse a instala o de prendedores de OOE E E A E E E E DR DESDE EA E E A E E EEE ER E EEES E EE A E E E E T E 75 Figura 38 Trilha com baixo n vel de dificuldade e ampla infraestrutura instalada visando atender as exig ncias da maior parte de usu rios rea rran narra anna ra nana ra nana ran aan Fr Figura 39 Trilha sem infra estrutura mantendo a ambi ncia de rusticidade e com n vel de dificuldade ampliado destinada ao p blico com melhor preparo SICO terem eereaaeeraaenenano TT Figura 40 esquerda da imagem principal as duas edifica es que comp em o Ref gio Em lio Goeldi na Ilha Elefante Ant rtica Na imagem menor acima direita um detalhe da pequena constru o destinada ao uso do gerador dep sito de materiais e local para a secagem de roupa
229. l sticas de 20 1 Transportados em caixas de marfinit que em sua maioria retornam ao navio Alimentos O abastecimento calculado para cerca de 60 a 90 dias considerando 45 dias de perman ncia regular Produtos de Produtos de limpeza dom stica limpeza Oriundo das atividades humanas Calor Oriundo da atividade de coc o Oriundo de aquecedores Tintas vernizes e antioxidantes Produtos E 5 i utilizados na manuten o quimicos Formol e outros produtos pesquisa e Eo TR Eao qu micos utilizados nas manuten atividades cient ficas CONSEQU NCIA AMBIENTAL Ocupam muito espa o Gera o de lixo pass vel de reciclagem Produtos pr prontos e ou de grande durabilidade geram grande quantidade de lixo em fun o das embalagens Gera o de lixo degrad vel e ou pass vel de reciclagem e ou n o recicl vel N o biodegrad veis Embalagens geram lixo pass vel de reciclagem Libera o de calor no ambiente n o ocasiona impacto Sistema construtivo aproveita calor gerado pelas atividades humanas para condicionamento t rmico Lan amento involunt rio de produtos no ambiente externo durante as atividades de manuten o Lan amento de produtos qu micos no sistema de fossa e filtro durante as atividades cient ficas 161 MEDIDAS MITIGADORAS N o existem produtos que permitam a otimiza o das embalagens Instala o de sistemas de purifica o da gua de consumo demandar
230. l veis dur veis e de baixa manuten o minimizando a necessidade de energia para distribui o dos materiais Planejamento de obra que minimize seu impacto garantia da possibilidade de separa o e reaproveitamento de res duos uso de materiais at xicos e prote o para os oper rios e os usu rios Adapta o a estruturas existentes a novos usu rios e programas possibilidade de reutiliza o e reciclagem de edif cios componentes e materiais reutiliza o de terrenos e infraestrutura pr existente Compreens o do impacto do projeto na natureza respeito a topografia n o prejudicar o percurso da gua preservar a fauna e a flora existente Evitar o aumento da polui o promover o desenvolvimento a partir de usos mistos criar circula es priorit rias para os pedestres prover transporte coletivo eficiente e integrado ao projeto Prover o conforto t rmico visual e ac stico promover a conex o visual com o exterior esquadrias operacionais que possibilitem a limpeza e a renova o do ar possibilitar a acomoda o de pessoas com diferentes condi es f sicas uso de materiais n o t xicos 27 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Um sustentabilidade de uma edifica o qualquer est associado aos aspecto diretamente relacionado ao n vel de princ pios do conforto em seu mbito mais a
231. l em aclive Caracter sticas espec ficas casas unifamiliares para situa es de baixa densidade declividade acentuada t cnica construtiva em alvenaria de isopet Imagem lvarez et al 2002 p 46 95 Mesmo nos meios urbanos tradicionais o formalismo adotado nas solu es arquitet nicas muitas vezes sem qualquer rela o com o ambiente do entorno e ou com a cultura local buscam a comercializa o f cil do produto final rendendo se e incentivando os apelos mercadol gicos de uma sociedade consumista vida por novidades que a diferencie de uma massa comum ou o que ainda pior que as torne semelhantes s imagens de sucesso vinculadas nos meios de comunica o do novo mundo globalizado A obra de arquitetura passou a ser vista e projetada como objeto de consumo especialmente no que se refere sua apar ncia externa agora vinculada a modas e tend ncias que mudam rapidamente ao sabor das prefer ncias do mercado consumidor O aspecto visual da maioria dos edif cios n o mais consegi ncia de um processo projetual baseado em suas pr prias leis mas determinado de fora por pessoas preocupadas com o seu potencial de venda Ou seja os arquitetos passaram a fazer o que lhes indicam profissionais da rea de comunica o e marketing Mahfuz 2003 em www vitruvius com br acessado em 01 abr 2003 T cnicas e materiais construtivos por m isso n o pode ser obst culo para darm
232. l planet rio o fim de uma certa prosperidade propiciada por uma ci ncia e uma tecnologia boas em si que cada vez mais questionada Br gger 1999 p 11 Nesse contexto a Arquitetura inicia o processo de ado o de novos paradigmas especialmente em rela o aos aspectos associados moradia de alguma maneira preciso morar No campo na pequena cidade na metr pole morar como vestir e alimentar uma das caracter sticas b sicas dos indiv duos Historicamente mudam as caracter sticas da habita o no entanto sempre preciso morar pois n o poss vel viver sem ocupar espa o Rodrigues 1994 p 11 Novos termos s o incorporados no cotidiano dos projetistas arquitetura verde arquitetura sustent vel ecoarquitetura bioedif cio dentre outros que refletem o desejo de projetar e construir de forma harm nica com a natureza e de um modo ambiental e socialmente respons vel No entanto conforme j mencionado anteriormente tais termos muitas vezes s o adotados com car ter exclusivamente comercial e n o porque de fato esteja representando uma forma de inser o do elemento constru do em equil brio com o ambiente natural Dada a efervesc ncia da tem tica no contexto atual os m ltiplos discursos acerca do que de fato um projeto ecol gico ocasiona enfoques diferenciados cuja verdade relativa e vari vel no tempo e de acordo com as condi es em que feita a
233. lia es funcionais e di logo com os futuros usu rios como principalmente para a realiza o dos ensaios e testes iniciais de montagem Figuras 69 120 Figura 69 esquerda maquete inicial desenvolvida para o Ref gio Em lio Goeldi 1988 e direita maquete dos estudos da edifica o principal da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo 1998 Testes e avalia es Conforme anteriormente mencionado a produ o das maquetes servem de instrumento de testes iniciais principalmente quando s o reproduzidas em escala reduzida todos os componentes do sistema construtivo b sico No entanto alguns testes adicionais tamb m podem ocorrer na forma de ensaios espec ficos para a defini o de comportamentos nos quais n o se tem certeza dos resultados efetivos Os estudos para o desenvolvimento de t cnica construtiva em madeira para edifica es ant rticas foram alicer ados em ensaios anteriormente realizados de resist ncia da madeira submetida baixa 1986 posteriormente aprimoradas para as madeiras coladas Alvarez Teixeira e Melo 1992 temperatura Souza e Siqueira sendo as pesquisas Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Alguns ensaios podem ser realizados somente com intuito experimental mesmo que seus resultados n o satisfa am procedimentos metodol gicos qu
234. lmirante Gra a Aranha em junho de 1998 Sendo o pen ltimo meio de transporte o ltimo o bote infl vel que faz a liga o do navio com as ilhas a ordem de entrada no por o rigidamente controlada a fim de otimizar o tempo oisponivel em tera para a realiza o da constru o final essa sarsrendodaSG sc nnirisaa da CRS krn i a Ekera R AAEN EEE NEEE TAN AAEE ENEE RNASE AG esa EK TEEN EEE EEr a Dama ala ando safada Gas ari ENEE E ESE ERREN EEE AS 132 Figura 81 O m todo previsto para a montagem do Ref gio Em lio Goeldi considerou a necessidade de se obter a rigidez estrutural da edifica o logo no primeiro dia em fun o da perspectiva de ocorr ncia de ventos de forte intensidade rotineiros na regi o ieseeerteeenena ne rena na eaaa an arena aa aaa n aaa RAR REA ERRA ERRA ERRA ERR ERRAR ARA RARO R RARA EEEE REE EDEA aaa ana EERE EESE EE nana renan arena nda 133 Figura 82 NF Almte Gra a Aranha se aproximando do Arquip lago No desembarque de reconhecimento constatou se que as condi es de alagamento da Ilha Belmonte n o permitiam o desembarque de todo o material no primeiro dia sendo o cronograma e as atividades ajustadas para desembarcar somente o material que seria utilizado no mesmo dia 136 Figura 83 As sapatas de concreto por serem de dif cil manuseio em fun o do peso foram projetadas na forma de pastilhas que permitem que a pe a seja rolada facilitando a tarefa 136 Figura 8
235. ltado alcan ado um exerc cio prazeroso e eventualmente cruel sendo a posi o de avaliador impessoal uma tarefa dif cil de ser executada principalmente quando o combust vel propulsor para a realiza o dos projetos e obras foi a paix o N o h como negar a dificuldade em estabelecer uma rela o de impessoalidade entre o projetista a obra e o lugar para situa es como as aqui apresentadas assim como tamb m ineg vel a dificuldade nos processos de avalia o seja pela car ncia de informa es seja pela complexidade dos m todos espec ficos de amplo espectro e de abrang ncia multidisciplinar Pressup e se como necess rio o estabelecimento de crit rios definidos de avalia o principalmente no que se refere s quest es ambientais ignorando as eventuais justificativas das a es especialmente nas que redundam em algum tipo de impacto No Atol das Rocas por exemplo a ado o de telha de cimento amianto nos pareceu na poca plenamente justific vel em fun o da car ncia de recursos para a execu o da Esta o Rebio Rocas e pela dificuldade de transporte e desembarque de telhas cer micas No processo de avalia o e com os conhecimentos que se tem hoje sobre as telhas de cimento amianto constata se que tal medida injustific vel principalmente considerando tratar se de uma obra constru da dentro de uma Reserva Biol gica Por m como ignorar o esfor o de toda uma equipe inclusive de oper rios de or
236. lu es adotadas e tamb m no estabelecimento de instrumentos que possibilitem a ecoalfabetiza o do usu rio N o poss vel consolidar novos valores de uso dos recursos finitos na Arquitetura se n o for feito um esfor o paralelo para que a produ o dessa arquitetura seja compreendida e utilizada de forma adequada Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Al m da preocupa o com o uso adequado dos equipamentos e de uma rela o equilibrada e de baixo impacto no ambiente natural a condi o de isolamento dos meios urbanos tradicionais tamb m induz cria o de c digos de conduta mesmo que n o necessariamente estabelecidos atrav s de documentos formais ou qualquer outro instrumento legalista No Atol das Rocas a inexist ncia de sanit rio faz com que os usu rios estabele am seus territ rios sendo comum que cada indiv duo adote uma determinada rea de praia devidamente distanciada do outro como seu banheiro particular Os espa os privativos s o discretamente estabelecidos e respeitados como um acordo mudo Um outro exemplo refere se aos dormit rios nicos No Ref gio Em lio Goeldi na Esta o Rebio Rocas e na Esta o do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo n o h divis o do ambiente de dormir por sexo acarretando mudan as de h bitos como no traje de dormir por exe
237. m efetuadas somente sob o aspecto da vistoria t cnica e ocasionalmente por entrevista com a ger ncia do Parque percept vel que os problemas verificados s o quase sempre oriundos da falta de recursos principalmente no que se refere manuten o das trilhas Figuras 107 e 108 O monitoramento e os cuidados com o ambiente t m sido realizados atrav s dos t cnicos gerentes e guias com percept veis resultados para a efetiva preserva o ambiental do Parque e o uso adequado do ponto de vista recreacional e educativo importante salientar que os projetos para as obras de infraestrutura das trilhas do PARNAMAR de Fernando de Noronha dificuldade de manuten o e o uso p blico intenso Dessa forma a ado o de foram projetados considerando essa poss vel materiais locais e de t cnicas construtivas familiares aos ilh us al m de ser uma medida ambientalmente adequada permite a redu o dos custos com m o de obra e transporte de materiais j que independem das facilidades do continente Os custos das atividades tur sticas em Fernando de Noronha inegavelmente acarretam na elitiza o do usu rio as palestras di rias promovidas pelo Projeto TAMAR evento nico e praticamente obrigat rio nesse hor rio em toda a ilha a conscientiza o ambiental dos ilh us e a ampla divulga o dos valores ambientais do lugar s o fatores que interferem na forma de apropria o dos espa os e Metodologia para
238. m o conforto natural e a racionaliza o energ tica 4 adequado ao ambiente natural e cultural em que ser inserido 5 Causar impacto m nimo de constru o uso e manuten o 6 Possui mecanismos de monitoramento e avalia o de impacto e efici ncia Diante dessa s ntese a busca de solu es respostas est condicionada aquisi o de um repert rio que quanto mais extenso e de maior profundidade mais subs dios fornecer para a amplia o do Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras leque de possibilidades do projeto seja sob o aspecto t cnico funcional seja no formalismo e tipologias a serem adotadas As caracter sticas formais da proposta ser o as primeiras a serem percebidas j que rela o da obra com o ambiente natural se d inicialmente pela sua rela o com a paisagem O efeito visual o primeiro sentido a ser despertado e pode ter consequ ncias positivas ou negativas sobre os usu rios ao longo da vida til da edifica o Considerando a situa o espec fica de isolamento e acessibilidade dos s tios a tipologia adotada pode tamb m acarretar num fator adicional para o equil brio psicol gico dos usu rios sendo portanto um fator adicional relacionado ao conforto A materializa o dos desenhos em obra constru da est intimamente relacion
239. m que ser inserida a edifica o uma tarefa que exige a multi e interdisciplinaridade comentada no Cap tulo 3 sem o qual o projeto tende a fracassar especialmente nos objetivos ambientais de busca de sustentabilidade Em Fernando de Noronha a riqueza da flora e fauna bem como as paisagens exuberantes que tornaram aquele lugar um sin nimo de para so sendo por isso grande parte do Arquip lago classificado como Parque Nacional Marinho visando o controle e o monitoramento das atividades ali desenvolvidas especialmente as diretamente relacionadas ao turismo O trabalho desenvolvido em Noronha contou com cerca de 18 profissionais coordenadores de subprojetos cada qual com uma rea de atua o espec fica Embora todos os setores abordados de alguma maneira exer am influ ncia na Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Arquitetura importante selecionar os elementos de maior relev ncia pois do contr rio corre se o risco de perda da objetividade A riqueza da vida marinha por exemplo embora seja o grande motivador da intensa atividade tur stica n o interfere diretamente na cria o da infra estrutura das trilhas terrestres Figura 22 Por outro lado a identifica o das reas de nidifica o das aves e o entendimento dos comportamentos diversificados conforme a esp cie assim como o mapeamento das r
240. ma de co responsabilidade dos usu rios e eventuais gerentes principalmente quando s o adotadas t cnicas n o convencionais seja na edifica o propriamente dita seja na forma de obten o de gua e energia tratamento dos dejetos e otimiza o dos sistemas instalados bases fundamentais da sustentabilidade Figura 6 Retomando a quest o dos modismos os tempos atuais est o profundamente marcados pela incessante busca do Homem por uma Verdade definitiva fazendo com que proliferem novas religi es e ou sejam recuperadas antigas formas de compreens o de fen menos Nesse quadro muitas vezes a busca por uma arquitetura ecol gica esbarra em conceitos m sticos falsamente alicer ados em explica es metaf sicas com tend ncia a ocasionarem resultados desastrosos a partir de uma interpreta o equivocada de verdades anteriormente estabelecidas Nesses momentos parece que o rduo trabalho de possibilitar o almejado equil brio entre o homem e o meio tende a fracassar em fun o da falta de crit rios t cnicos que definam o que de fato uma arquitetura ecologicamente correta 26 Figura 6 Maquete da Casa Ecol gica Projeto desenvolvido junto ao Laborat rio de Planejamento e Projetos da Universidade Federal do Esp rito Santo LPP UFES para ser utilizada como local de visita o p blica objetivando disseminar os conceitos de uma edifica o modelo sob o ponto de vista ambiental Imagem Alvarez et al 2
241. mada das imagens que posteriormente serviram como base de refer ncia para o primeiro mapeamento do Arquip lago Figura 34 A escala humana auxilia na compreens o da conforma o geol gica exuberante e da grandeza da paisagem na Ilha da Trindade Escolha do local A escolha do local exato de implanta o da edifica o e ou obras de infraestrutura uma das principais etapas em todo o procedimento metodol gico Uma escolha inadequada pode comprometer o sucesso do projeto tanto sob o ponto de vista da funcionalidade e da log stica como e especialmente sob o aspecto ambiental Reconhecer os problemas e potencialidades de cada local uma tarefa dif cil e que deve envolver a capacidade de avalia o do Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras arquiteto pressupondo a participa o de profissionais de forma es diferenciadas Adota se como procedimento rotineiro a escolha de pelo menos tr s alternativas j que as visitas a campo s o normalmente r pidas e n o permitem a desej vel vivencia o do lugar As alternativas s o classificadas por ordem de prefer ncia atrav s da ado o de crit rios que permita uma tomada de decis o no momento da constru o definitiva Para o Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo uma viagem preliminar realizada pelo NF Almirante Gra a Aranha originou
242. mais maravilhoso do mundo Mas necess rio pessoas para transformar sonho em realidade Walt Disney O uso das edifica es destinadas pesquisa e ou fiscaliza o possuem como caracter stica de uso o fato de serem usu rios transit rios que permanecem no local por um per odo determinado No entanto embora o projeto tenha que ser desenvolvido baseado nas caracter sticas de um usu rio padr o importante considerar que durante o tempo de perman ncia a edifica o ser a sua casa e portanto dever proporcionar conforto e seguran a em qualquer situa o Quando as edifica es se destinam ao uso tur stico recreativo deve ser considerado que o usu rio ter um alto padr o de exig ncia e dificilmente ser poss vel classifica lo com um padr o visto a grande abrang ncia de faixas et rias forma es origens e interesses Nesse caso a observa o comportamental de situa es semelhantes tamb m traz importantes dados para o delineamento dos condicionantes A entrevista com os usu rios deve ser elaborada pelo menos em duas fases espec ficas 1 na formula o do programa de necessidades e 2 na avalia o de uso da edifica o desej vel que o usu rio tamb m possa intervir nos procedimentos de avalia o de 15 projeto especificamente sendo tal etapa executada atrav s de conversas informais Quando se executa a abordagem do usu rio dependendo especialmente do n v
243. mbiental Tal pergunta justifica se por as edifica es especiais apresentadas nos trabalhos programados terem como fio condutor das avalia es o fato de serem todas constru das em madeira evidenciando a adequabilidade da formula o da pergunta A continuidade dos trabalhos desenvolvidos na disserta o de mestrado a compila o de resultados pontuais anteriormente publicados e alguns ensaios Alvarez 1996 Foram publicados cerca de 30 artigos abordando especificamente o uso da madeira em edifica es destinadas a reas in spitas tais como os artigos em Alvarez amp Melo 1989 Alvarez Teixeira amp Melo 1992 Alvarez amp Melo 1993 Alvarez amp Melo 1995 Alvarez 1996 Alvarez Melo amp Melo 2000 a Alvarez Melo amp Melo 2000 b Alvarez Melo amp Melo 2000 c e outros de conte do mais abrangente enfocando v rios aspectos al m da especificidade da madeira tais como em Alvarez amp Vittorino 1993 Alvarez 1993 Alvarez et al 1997 Alvarez 1998 Alvarez amp Melo 1999 Alvarez et al 2002 13 espec ficos adicionais seriam os instrumentos b sicos para a elabora o da argumenta o cujo resultado certamente confirmaria a grande potencialidade do material madeira para essas edifica es especiais A seguran a no percurso por esse caminho se evidencia tamb m por ser a madeira o material de maior resist ncia em rela o ao seu peso pr prio Bodig e Jayne 1982 caracte
244. mbiental Para os meios urbanos uma adapta o pode ser efetuada adicionando os aspectos referentes aos impactos urbanos e reduzindo ou eliminando o condicionante espec fico do transporte Ao final das quatro etapas propostas na metodologia espera se que o projeto tenha atendido aos condicionantes resumidos no Quadro 5 48 Quadro 5 Sintese dos resultados finais esperados e Funcionalidade e Conforto higrot rmico SEGURAN A ESTRUTURAL deustico visuar Pau ergon mico prox mico e PSICOL GICA psicol gico e Seguran a estrutural e psicol gica ATENDIMENTO ROS 2 eee CONDICIONANTES LOG STICOS CONSTRU O E MANUTEN O Recursos financeiros Recursos humanos e Controle de entradas e sa das Mecanismos de minimiza o das interfer ncias negativas no ambiente ADEQUA O AMBIENTAL AO LONGO DA VIDA TIL e T cnicas e materiais e Procedimentos de uso Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ETAPA ETAPA II ETAPA III RECONHECIMENTO PROJETO CONSTRU O ETAPA IV AVAUA O 1 REVIS O BIBLIOGR FICA 6 ENSAIO PROJETUAL 16 ELABORA O DE MANUAIS e Import ncia Situa es semelhantes e Uso de equipamentos e Caracteriza o Tipologias 11 MONTAGEM e Manual de conduta e e Documenta o dados T cnicas e Testes procedimentos Materiais e Ajustes 2
245. mbridge Expedition to Saint Paul s rocks Cambridge 1979 30 p Relat rio de atividades EDWARDS Brian Sustainable architecture European directives amp building design Oxford London Butterworth Architecture 1996 EDWARDS Clay Guia para projetos de interpreta o USDA Forest Service Bras lia julho de 1997 traduzido por Edna June Morley e Maria da Gra a Nobre Mendes DEPROM IPHAN EVANGELISTA Jos Estanislau Vale FERREIRA Beatrice Padovani OLIVEIRA Geov nio Milton de Biologia e Pesca no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo MMA IBAMA DIRPED CEPNE UFPE Tamandar agosto 1996 FATHY Hassan Natural energy and vernacular achitecture principles and examples with reference to hot arid climates Chicago and London University of Chicago Press 1986 FERN NDEZ GALIANO Luis La casa passiva clima y ahorro energ tico Espanha Herman Blume 1984 FIGUEIREDO Paulo Jorge Moraes A sociedade do lixo os res duos a quest o energ tica e a crise ambiental 2 ed Piracicaba SP Ed UNIMEP 1995 FLEURY DE OLIVEIRA Jos Luis Amaz nia proposta para uma ecoarquitetura FAUUSP SP 1989 Tese de doutorado Ualfrido Del Carlo orient FRANCA Luiz Carlos Ribeiro Coordenadas plano alt metricas do antigo farol dos rochedos de S o Pedro e S o Paulo Rio de Janeiro DHN 1976 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas
246. mente mais produtivo fazer uma pausa de descanso como a tradicional festa da cumeeira por exemplo do que impor um ritmo exaustivo e perigoso para a equipe Em rela o aos cuidados ambientais que devem ocorrer ao longo de todos os procedimentos importante destinar um tempo no final das obras para a limpeza detalhada do local j que n o poss vel ter o controle absoluto sobre todos os res duos produzidos na montagem A denominada opera o pente fino realizada no ltimo dia antes da retirada de todo o pessoal consistindo na reuni o da 138 equipe que varre o local coletando todos os materiais estranhos ao ambiente natural Mesmo sendo efetuadas exaustivas palestras e reuni es com a equipe de montagem em rela o aos cuidados que se deve ter com os res duos n o se pode exigir que um fumante por exemplo no auge das atividades com o sol a pino as ondas batendo e os p s e m os machucados se lembre de guardar o toco final do cigarro no bolso principalmente porque muitas vezes as bermudas de trabalho nem bolso possuem Dessa forma o pente fino tamb m serve como uma atividade de educa o ambiental alertando se para a quantidade de lixo produzida e treinando a equipe para uma eventual nova atividade semelhante Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 3 6 Avalia o
247. mente a n o disponibilidade de recursos humanos e materiais adequados n o pode ser um impeditivo para a realiza o da tarefa devendo o m todo adaptar se situa o apresentada mesmo que a avalia o n o possa estar alicer ada em procedimentos cientificamente aceit veis Para o levantamento de dados e registro final das avalia es sugere se o estabelecimento de quadros sinteses divididos por assuntos espec ficos visando a compreens o e sistematiza o das informa es Tal m todo de registro auxilia tanto no planejamento das manuten es como com fundamentais informa es para O desenvolvimento de novos projetos semelhantes 158 4 4 4 S ntese da Etapa IV Avalia o Para a demonstra o da avalia o final dos resultados optou se por apresentar os resultados referentes ao Ref gio Em lio Goeldi considerando ser esse o mais antigo dos citados nessa tese e portanto com maior riqueza de dados que permitam a efetiva explana o dos procedimentos Embora a an lise tenha sido mais abrangente considera se como itens essenciais a serem avaliados a quest o da funcionalidade do impacto ambiental de constru o uso e manuten o o conforto e a efici ncia t rmica no uso a necessidade de manuten o e a adequabilidade das necessidades em rela o log stica dispon vel Nos aspectos relacionados funcionalidade a sistem tica de avalia o p s ocupa o com o envolvimento dos us
248. mente do ponto de vista did tico visando explana o Assim a divis o em reas de conhecimento n o objetiva a efetiva conhecimento sen o facilitar sua segmenta o do pr prio transmiss o O princ pio de decompor um problema em seus componentes para poder analisa lo remonta ao m todo cartesiano Visto que especialmente hoje em dia os 1 F i Tradu o livre da autora Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras O princ pio de decompor um problema em seus componentes para poder analisa lo remonta ao m todo cartesiano Visto que especialmente hoje em dia os problemas tornam se muito complexos e por vezes complicados necess rio que o projetista tenha uma s rie de informa es acerca de cada problema isoladamente para maior seguran a no projeto Munari 2002 p 37 38 Reitera se ent o que o m todo proposto incorpora valores adicionais ao m todo tradicional j que n o se busca um rompimento dos paradigmas estabelecidos e sim a mudan a gradual do modo de projetar do arquiteto Embora o esquema metodol gico tenha sido desenvolvido especialmente para reas ambientalmente fr geis e fisicamente isoladas como se configuram as ilhas a l gica dos procedimentos tamb m pode ser aplicada nos meios urbanos tradicionais especialmente no que est relacionado s quest es de impacto a
249. mente elaboradas e atenda s necessidades com beleza e em harmonia com o ambiente Al m disso embora a linguagem do desenho possa dizer quase tudo adota se o conceito de Martinez que afirma que o processo de produzir essa representa o resulta em gr ficos nos quais o projetista I mais informa es do que introduziu Martinez 2000 p 37 Dessa forma n o se pode esperar que o processo ocorra somente atrav s dos desenhos memoriais e maquetes gerados anteriormente visto tais instrumentos serem abstra es da realidade e portanto pass veis de informa es incompletas e eventualmente incorretas 4 3 1 Confec o das Pe as Pressupondo que as reas de aplica o da metodologia dependem das condi es de transporte conforme j enfatizado anteriormente as solu es construtivas tendem a ser alicer adas nos princ pios da pr fabrica o na forma de pe as para posterior montagem definitiva provavelmente sem o aux lio de equipamentos e energia Considerando ainda a necessidade de controle de qualidade do material construtivo b sico e da rigidez dimensional do projeto a produ o das pe as deve ser acompanhada por profissional habilitado visando a garantia da qualidade final e exequibilidade do projeto Um parafuso passante inadequadamente colocado num painel com destino Ant rtica por exemplo pode provocar uma ponte t rmica originando o gotejando por condensa o no interior da edifi
250. mento de CO na atmosfera traz economia indireta j que auxilia na redu o por exemplo de investimentos p blicos para tratamento de doen as pulmonares sendo essa pol tica j adotada em v rios pa ses na Europa e sia Alvarez et al 2002 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 8 As placas fotovoltaicas instaladas na cobertura da edifica o principal da Esta o Cientifica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo garante o funcionamento de todos os equipamentos el tricos instalados No Brasil algumas a es governamentais tem auxiliado na dissemina o e viabiliza o no uso de energias alternativas tais como o PRODEEM Programa de Desenvolvimento Energ tico dos Estados e Munic pios Decreto de 27 de Dezembro de 1994 que estabelece como objetivo principal viabilizar a instala o de microssistemas energ ticos de produ o e uso locais em comunidades carentes isoladas n o servidas por rede el trica destinadas a apoiar o 59 atendimento das demandas sociais b sicas ministerio legislacao decretos em 30 set 2002 www mme gov br No entanto n o se pode ignorar a necessidade de instala o de baterias para o armazenamento da energia obtida ocasionando um custo ambiental para o sistema principalmente por ainda ser este um material n o reaproveit vel
251. meses no local As informa es s o passadas de um grupo a outro criando um interessante processo de comunica o que vai de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras uma receita para preparar caranguejo abundante no local at o hor rio exato das piraj s que a denomina o local das r pidas precipita es di rias de chuva que duram em geral menos de 5 minutos Filippini 1988 p 29 Os estudos de simula o higrot rmica desenvolvidos para a Esta o TAMAR na Ilha da Trindade elaborado a partir do hist rico meteorol gico da Ilha conforme mencionado anteriormente na Figura 23 n o consideravam a ocorr ncia das piraj s visto o simulador trabalhar com dados das m dias de umidade vento radia o e temperatura No entanto a constata o da ocorr ncia de chuvas di rias resultou na amplia o da rea de varanda e na busca de prote o por beiras nas janelas Figura 29 Consciente de que um retorno ao local dif cil deve se buscar obter todas as informa es b sicas necess rias para o lan amento da proposta com instrumentais adequados ao n vel de precis o exigido O levantamento topogr fico por exemplo um elemento de grande import ncia para locais que apresentam desn veis e na aus ncia de teodolito ou outro equipamento de precis o pode ser facilmente obtido at
252. mplo Al m disso ocorre uma natural amplia o da cordialidade entre usu rios diferenciados ora um cedendo espa o para o outro em situa es espec ficas como na hora de trocar a roupa ou outra atividade semelhante Nesse sentido tanto nas edifica es propriamente ditas como a bordo das embarca es nota se que quando a ocupa o ocorre com componentes do mesmo sexo h uma maior tend ncia ao descuido com as instala es e com o pr prio aspecto pessoal ampliando ainda as situa es de disc rdia 150 Nos manuais algumas recomenda es s o enfatizadas tais como os cuidados com a ingest o de bebidas alco licas a necessidade de coopera o nas atividades dom sticas o respeito aos hor rios estabelecidos dentre outros No entanto mais do que as normas escritas constata se que o bom senso ainda o principal elemento que agrega harmonia aos grupos 4 4 2 Avalia o P s Ocupa o A relativa populariza o nos meios acad micos de metodologias de avalia o p s ocupacional tais como os propostos por Ornstein 1992 e 1995 Monteiro 1994 Pinheiro 1986 e 1997 e Bechtel 2003 dentre outros tem incentivado a continuidade das atividades seja pelo pr prio arquiteto autor do projeto seja por profissionais interessados nos resultados da avalia o Embora os v rios m todos dispon veis possuam enfoques de abordagens diferenciados ora com maior nfase nos aspectos t cnicos ora no grau de
253. na amplia o do dom nio sobre o sistema Eventuais incorre es de desenhos nesse momento s o pass veis de verifica o j que o detalhamento dos v rios elementos que comp em o sistema s podem ser desenhados se h a compreens o efetiva do conjunto Um dos projetos mais exaustivamente detalhado foi justamente o primeiro deles o Ref gio Em lio Goeldi Os v rios encaixes propostos de concep o simples por m com intricado processo de montagem tiveram todas as suas pe as detalhadas nessa poca sem o aux lio de softers tipo autocad ou similar e in meros desenhos explicativos Figuras 71 e 72 Destaca se que todas as pe as foram desenhadas individualmente e elaborado uma grande quantidade de croquis perspectivos visando ampliar o n vel de confiabilidade do sistema e a capacidade de compreens o do projeto por todas as pessoas envolvidas independente do grau de forma o Houve inclusive a preocupa o de elaborar desenhos ilustrativos da sequ ncia de montagem Figuras 73 e 74 acompanhados de textos com a especifica o dos materiais visando especialmente a posterior reprodu o da t cnica por pessoas externas equipe de pesquisa 122 AINTE NINEN e Estrutura painel mio Viga superior Estrutura Painel lateral Chapa alum nio EPS Isopor 60 mm Ro Ca p ASERANNNSSSE TRS m K ETT T a Ere Pilar Parafuso nivelador Ferragem sapata Compe
254. na se a premissa b sica redirecionando os estudos at ent o concentrados unicamente nas consequ ncias ambientais do desenvolvimento e das exig ncias dos novos tempos 1 A Agenda 21 Global foi um documento assinado por dirigentes de 170 na es estabelecendo metas que deveriam ser interpretadas e adaptadas s realidades setoriais e regionais atrav s da implementa o de agendas espec ficas Alvarez et al 2002 A Agenda 21 prop e mudar de forma significativa as modalidades de consumo da ind stria dos governos da fam lia e das pessoas Franco 2001 p 161 11 Conforme Odum 1988 a palavra ecologia deriva do termo oikos no sentido de casa podendo se afirmar que a ecologia o estudo da casa A palavra economia tamb m deriva da raiz grega oikos J que nomia significa manejo gerenciamento a economia traduz se como o manejo da casa consequentemente a ecologia e a economia deveriam ser disciplinas companheiras Odum 1988 p 1 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras na d cada de 70 predominava no inconsciente coletivo mundial a id ia de que a chamada crise ambiental se devia sobretudo exaust o dos recursos naturais polui o etc Poucos eram os que se aventuravam a destacar os aspectos sociais dessa crise At aquela d cada vivenciava se ainda a n ve
255. nadas foi montada num local mais elevado para garantir a press o necess ria no sistema alto ligo 9 0 RNP RRRRR ENE E RR RR PRE NR PERO E RR PNR DIERE RE RR RSRS PR RR OD OR UR ERR RSRS EDER VERDE DR EPE SP ERRO RD MRE CREED E NR PERDEREM PRRRSER RED PR 137 Figura 90 Vista da edifica o principal durante as atividades de pintura do exterior a partir da Casa do Dessalinizador Observa se que at mesmo a cobertura recebe pintura branca objetivando ampliar a reflex o da radia o e reduzir o calor interno retratar ata aa nara aaa a aaa na aaa aaa RA Rana RR RARE RA RARA RA ERRA ERRA ERRAR RAR RR Ra Ra aa Ran anna nara anna anna anne REEE 137 xi Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 91 Pintura interna de todos as paredes na cor areia O piso e o teto foram mantidos na cor original com aplica o de Stein Osmocolor para a amplia o da prote o da madeira da dad E EEA ceia E TA AE dia DD ST AA E A E T a A E E ET TE E Sai EE dio AEA E oe EO Scenic oa E A RE CS A EE AS 137 Figura 92 A atividade de instala o das placas fotovoltaicas durou quatro dias contrariando as previs es iniciais No entanto ajustes di rios no cronograma e a flexibilidade do projeto permitiram a execu o de atividades paralelas sem preju zo para a qualidade final da Esta o 0000nn00nnnnannnnnnnnnnrnnnnnnnrnnnrrnnrrnr
256. ncid ncia solar das fachadas Imagem Alvarez et al 2002 p 89 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 4 Crit rios para a classifica o de materiais construtivos sob o ponto de vista da Arquitetura Ecol gica Elaborado a partir de Wilson 2000 Yeang 1999 e 2001 Adam 2001 e Alvarenga 2002 e sistematizado em Alvarez et al 2002 p 20 22 CRIT RIO Renov veis Reaproveitados e ou reciclados Com baixo impacto ambiental Reduzido desperd cio de materiais Ciclo de vida da constru o DEFINI O S o aqueles que podem ser retirados de seu meio natural em fun o da capacidade de renova o Considerando essa afirmativa a madeira surge como o nico material efetivamente renov vel na constru o civil justamente por sua capacidade de crescimento No entanto admite se que algumas mat rias primas b sicas pelo car ter de abund ncia podem ser enquadradas nessa categoria tais como o solo e as rochas em geral A obten o de mat ria prima para a constru o de edifica es pode ser oriunda de materiais normalmente descartados em seu uso cotidiano tais como embalagens Tetra Pak latas de refrigerantes pneus usados dentre outros Esses materiais podem tamb m ser incorporados a outros gerando novos usos como os tijolos moldados a partir de garrafas tipo pet placas de concreto com fib
257. nculadas ao ensino e pesquisa UFES e LPF IBAMA as pessoas envolvidas t cnicos e profissionais de n vel superior n o dispunham de condi es para a dedica o exclusiva ao projeto 4 A equipe do Navio n o recebeu instru es espec ficas em rela o aos cuidados ambientais 5 constru o da ECASPSP dentro do cronograma estabelecido s foi poss vel em fun o do empenho das equipes envolvidas com as atividades numa carga hor ria de cerca de 14 horas dia durante 12 dias consecutivos 6 A forma o das equipes por civis e militares dificultou as atividades de coordena o principalmente por um dos componentes da coordena o principal ser mulher e civil 7 O forte calor as condi es ambientais in spitas a total falta de conforto para a execu o das tarefas a tens o ocasionada pela incid ncia de ondas no canteiro de obras a necessidade de dormir no Navio na maior parte das noites e a dist ncia de casa numa poca de Copa do Mundo gerou estresse na equipe contornado com dificuldade 143 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 18 Questionamentos para avalia o do resultado te rico comparado com o resultado efetivo das atividades de constru o RESULTADO TE RICO X RESULTADO EFETIVO S N 1 A rela o de inser o da edifica o no ambiente natural correspondeu expectativa da
258. nduzem ao aprimoramento das solu es sem modifica es essenciais considerando que as demais etapas j foram acompanhadas pelos usu rios gerentes e eventuais consultores Detalhamento O detalhamento do projeto amplia o n vel de certeza e reduz a possibilidade de erro no posterior processo de produ o da nova edifica o Al m disso o esfor o do detalhamento auxilia tamb m a verificar a exequibilidade da proposta e a identifica o de aspectos fr geis ou suscet veis a riscos de execu o Uma esquadria projetada para o ambiente ant rtico por exemplo exige a coloca o de vidros duplos com espa amento de ar entre eles para uma adequada isola o t rmica No entanto a espessura dos pain is de 8 a 10 cm dificulta o desenho dos encaixes principalmente se forem projetadas em madeira Quando se adota o alum nio como mat ria prima b sica embora o dimensionamento e o desenho das pe as possam ser de dimens es reduzidas a pouca resist ncia t rmica do material ocasionam a denominada ponte t rmica originando superf cies internas midas em fun o da diferen a de temperatura entre o interior e o exterior da edifica o 119 O Ref gio Padre Baldu no Rambo foi constru do na Ant rtica em 1986 atrav s da doa o de materiais de v rias empresas do Rio Grande do Sul Os longos per odos em que esteve inativo e a aus ncia de manuten o ocasionou profunda deteriora o dos materiais estrutur
259. necessariamente ser importada de outras regi es suas caracter sticas antes positivas acarretariam em inefici ncia tanto sob o aspecto do conforto t rmico como pela necessidade de sens vel investimento para a manuten o j que o excesso de umidade provocaria o aumento de fungos e bolor na palha e ainda n o estaria sendo observada sua tradi o cultural pois o Sul pouca rela o guarda com a informalidade da paisagem ensolarada das praias do Norte e Nordeste do pa s Pode se afirmar que n o existem materiais ecologicamente corretos se n o o localizarmos no tempo e no espa o Isso n o significa que o inverso seja verdadeiro ou seja que todos os materiais sejam aceit veis em alguma situa o As telhas de cimento amianto por exemplo al m do alto custo ambiental ainda causam comprovados prejuizos para a sa de humana Nesse sentido tamb m Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras merece ser citado o uso inadequado dos materiais Durante a realiza o da 11 Feira Internacional do M rmore e Granito realizado em Cachoeiro do Itapemirim ES em 1999 foi apresentada uma experi ncia de constru o de uma casa com paredes de m rmore e estrutura em eucalipto com um falso marketing ambiental A casa al m dos previs veis defeitos com rela o ao conforto fria no inverno quente no ver o
260. nhas que remetem aos desenhos infantis ou nas formas paralepip dricas pintadas de verde E as ci ncias sociais e a psicologia s o fundamentais quando se lida com espa os confinados Seria a ecologia uma ci ncia ampla o suficiente para abarcar todas as rela es Seria esse um m todo arquitet nico 178 Talvez o maior objetivo dessa tese seja o de alertar sobre a necessidade de pensar de forma adequada ao novo s culo abrindo o leque de perspectivas para a incorpora o de novos valores alicer ado na n o perpetuidade dos recursos ainda dispon veis no planeta certo que n o basta a defini o do que seja ou n o uma ecoarquitetura e a incorpora o de etapas de avalia o para que se tenha um produto final sustent vel da mesma forma que n o se pode afirmar ser o m todo o instrumento que ir garantir a qualidade de um projeto arquitet nico O que precisamos urgentemente de novos valores ticos em todos os setores de nossas vidas A economia por exemplo tem a pretens o de ser uma ci ncia exata pois baseada na quantifica o em termos de atributos monet rios f cil perceber que nessas circunst ncias ela incapaz de lidar com a quest o dos valores ticos Tornar a economia verde pode ser uma solu o No entanto as chamadas economias alternativas n o t m at o presente momento escapado da perspectiva reducionista pois na maioria dos casos tratam apenas de
261. nrnnnrnrrnrnrrrrnnrnnrrnnrnrnnnrrnnrrnnrrnnrrnnrnrnnnrrrrrnnrnnnnennnnnn nnne nenna 137 FOU S ON an CO MO Oa E E E E E E E EE E E E E E E 137 Figura 94 Revestimento do piso do sanit rio com borracha pILNDOMA spesase ds isicias saisanisa nda aid a da O Rd aa A EEEE DO a EEEE Enen 137 Figura 95 A edifica o principal no dia da inaugura o Ao fundo o NF Almte Gra a Aranha que acompanhou e apoiou todas as atividades em terra terrena earrannea 137 Figura 96 Vista geral da Ilha Belmonte com a Esta o conclu da O hasteamento da bandeira nacional significou a demarca o das 200 milhas da Zona Econ mica Exclusiva que acrescenta cara do enc io O ROO OD Rm grs Rc lgsic Doido oi 2 E a ENE NR ED O ERC DN DDD RR NR RSRSRS E ES O RAR DUNDEE ROO DR RAR DO RUE EE O EN DS DE DO RC DR 137 Figura 97 Seq ncia de imagens demonstrativas da incid ncia de ondas no canteiro de obras aumentando as dificuldades para a constru o e colocando em risco a seguran a da equipe de trabalho Inicialmente a colis o da onda com os rochedos eleva uma grande massa de gua 1 que cai sobre o canteiro de obras 2 provocando o alagamento do local 3 e carregamento materiais ferramentas e eventualmente hOoMenS a0a0n0n0nn001nnn1nrnnnnnnnnnnnnrrnnrrnnnrnnrrnnrnrnrernnnrrnnrnrerrrnrrnrrrnnrrnnrrnntrrnrt r ED Los ND RSS SIA r EEEE DaRESS anca UCUEaG RAD ad ST AL ab ACD EEE das ES SEGA AD as Ras Sa 138 Figura 90 O esere durano constlcao oa ECASPSP reni
262. nsado 20 mm Figura 71 Corte detalhado com demonstra o dos encaixes inferiores e superiores das pe as estruturais e dos paineis de veda o piso parede e cobertura Imagem Alvarez 1993 p 27 E o Figura 72 Corte e perspectiva de um pilar de canto com detalhamento de todos os encaixes e dimens es Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 73 Detalhe em perspectiva da uni o das vigas inferiores e da cavilha de travamento do Ref gio Em lio Goeldi Figura 74 Detalhe em perspectiva da uni o das vigas inferiores j montado com o pilar e o travamento da cavilha do Ref gio Em lio Goeldi 123 4 2 5 S ntese da Etapa Il Projeto A proposta b sica do desenvolvimento projetual baseia se na constante indaga o das respostas que o sistema oferece Assim parte se da premissa de que para identificar o n vel de adequabilidade das respostas necess rio que os questionamentos sejam realizados de forma clara e pass vel de resolu o Dessa forma espera se que a futura edifica o atenda ao seguinte questionamento b sico 1 Atende ao programa de necessidades previamente estabelecido 2 adequado em rela o log stica dispon vel e aos recursos alocados para constru o uso e manuten o 3 Possui solu es que otimiza
263. nsaios espec ficos s o instrumentos que permitem o necess rio endosso ao projeto conferindo lhe confiabilidade e auxiliando no interc mbio de informa es com usu rios gerentes e t cnicos O desenho individual das pe as sendo um sistema pr fabricado auxilia na avalia o do eventual desperd cio de mat ria prima e amplia o dom nio sobre o projeto caracterizando se como a etapa final da fase projetual o denominado projeto executivo Al m disso o desenho das pe as permite a distribui o das tarefas de confec o das diversas partes que formar o a futura edifica o agilizando o processo construtivo racionalizando custos e reduzindo tempo Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 5 ETAPA Ill CONSTRU O N o se espera aqui um retorno absoluto do v nculo do arquiteto com a obra perdido desde o Renascimento mas espera se enfatizar a necessidade de coordena o do processo construtivo tal qual uma obra musical composta do resultado sonoro de variados instrumentos em harmonia que n o pode ser regida sem o maestro respons vel pela sua orquestra o Tamb m responsabilidade do arquiteto a fun o de coordena o no controle das partes que ir o compor o todo e que dever traduzir o significado dos estudos desenvolvidos esperando se que a nova edifica o responda s perguntas anterior
264. nstru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Para a escolha dos materiais al m de seu car ter ecol gico imediato deve tamb m ser consideradas todas as etapas da edifica o do planejamento e projetos da constru o do uso e posteriormente do desmonte descarte ou reutiliza o reciclagem O uso de materiais n o tradicionais na constru o civil de comprovada efici ncia esbarra principalmente na resist ncia dos usu rios na utiliza o de materiais n o convencionais na m o de obra n o qualificada e nos custos iniciais de implanta o Um exemplo da relatividade do material est na avalia o do alum nio at pouco tempo atr s considerado um dos principais vil es na constru o ecol gica A arquiteta Daniela Corcuera do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da FAU USP afirma que A produ o de alum nio por exemplo requer 126 vezes mais energia que a madeira Por m quando se trata de um produto 100 de alum nio a reciclagem poss vel o que diminui o impacto causado O problema maior quando ela n o acontece como no caso dos pain is compostos de alum nio ACM que agregam chapas do material a outros elementos A separa o consome tanta energia e tem custo t o elevado que a reciclagem se torna financeiramente invi vel Corcuera apud Corbioli 2003 p 94 Buscando sistematizar os conceitos
265. ntal aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 5 AMBIENTAL OUTROS ASPECTOS AMBIENTAIS CONC O Tratado Ant rtico e o Protocolo de Madri MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE 1995 estabelecem diretrizes espec ficas para a Legisla o regi o no qual o Ref gio Emilio Goeldi est plenamente adequado O Manual do Participante de Opera es Ant rticas PROANTAR Manual do Pesquisador 1998 produzido pelo Programa Ant rtico Brasileiro estabelece crit rios r gidos para a conduta em todas as instala es brasileiras O dimensionamento do m dulo em rela o ao ambiente o torna um elemento de interfer ncia positiva na paisagem Paisagem Mesmo durante o inverno a conforma o de plan cie do s tio impedem 0 ac mulo de neve e gelo sobre a edifica o Embora a situa o de topografia plana ocasionem uma grande exposi o das superf cies ao vento em nenhum momento foi registrado qualquer eventual abalo na estrutura ou deslocamento da edifica o O local escolhido para a montagem do Goeldi foi origin rio da necessidade de desativa o do Ref gio Eng Wiltgen instalado muito pr ximo de uma col nia de aves petr is gigantes Curiosamente depois do desmonte do Wiltgen os p ssaros se deslocaram e j Interfer ncia n o nidificam mais naquele local flora e fauna Inexistem col nias de aves nas proximidades ou campos de musgos Rota dos helic pteros para as atividades de manut
266. ntal dispon vel para cada situa o 7 Repassar os conhecimentos e as experi ncias adquiridos anteriormente Espera se que o guia metodol gico apresentado para a constru o de edifica es em reas de dif cil acesso e interesse ambiental possa ser amplamente utilizado tamb m nas seguintes situa es Ilhas mar timas fluviais ou oce nicas carentes de equipamentos de apoio log stico e de acessibilidade dificultada Unidades de Conserva o tais como Parques nacionais municipais ou particulares Reservas Biol gicas ou Ecol gicas Florestas Nacionais FLONASs e reas de 15 Preserva o em geral sejam elas em ambientes terrestres ou mar timos reas isoladas de fronteira do territ rio nacional Grandes propriedades particulares como por exemplo as do pantanal mato grossense e de florestas tropicais da Amaz nia e Par reas de situa es semelhantes localizadas fora do pa s Embora os processos relatados nessa tese j tenham tamb m sido aplica o em outras localidades principalmente em Parques e Florestas Nacionais e Estaduais a especificidade de isolamento dos locais exemplificados caracteriza uma situa o singular permitindo uma maior clareza na verifica o dos resultados em fun o da redu o dos aspectos de interfer ncia f sica Tendo sido definido o objetivo do trabalho o exerc cio de elabora o da hip tese de trabalho passou pelo seguinte
267. nte de morro para unidade habitacional unifamiliar em aclive Caracter sticas espec ficas para situa es de baixa densidade declividade acentuada t cnica construtiva em solo cimento com estrutura independente em madeira roli a de eucalipto Imagem Alvarez et al 2002 p 30 ii eerena nat raaa nana aaa nana aa nana aaa aaa aaa nana anna aaa a nana nnne ennnen 95 Figura 46 Ambiente de morro para unidades habitacionais unifamiliares em aclives declives e planos Caracter sticas espec ficas v rios modelos para situa es de maior adensamento declividade reduzida t cnica construtiva em steel frame com veda o em placa ciment cia e gesso Imagem Alvarez et al 2002 p 92 a eeettrraraanaeararaaaa aaa nr araana narra 95 Figura 47 Ambiente plano sem vegeta o remanescente Caracter sticas espec ficas casas unifamiliares para situa es de maior adensamento t cnica construtiva em alvenaria de tijolo de terra crua para execu o em mutir o Imagem Alvarez et al 2002 p 67 re teeeereraran anna eraa nana aaa aaa aa REAR ERR Ra RARE AREA ARE RR REAL RARE ERRAR REAR ERROR REAR REAR RARA RR Rae ra aaa R aaa sera anna aaa s era r ana ao 95 Figura 48 Ambiente mangue Caracter sticas espec ficas casas unifamiliares para situa es de baix ssima densidade t cnica construtiva em estrutura de bambu cobertura com telha de embalagem tetraplak e veda es em compensado Passarelas em madeira de e
268. nto aos usu rios necess rio sistematizas e delimitar claramente os condicionantes ambientais e log sticos que dever o ser considerados tanto na defini o do projeto como ao longo da vida til da edifica o Nessa etapa especialmente para a avalia o dos aspectos ambientais a metodologia de an lise das entradas e sa das uma estrat gia interessante de ser adotada junto com a caracteriza o do ambiente Buscando uma simplifica o da an lise pode se afirmar que o estabelecimento dos condicionantes projetuais para qualquer edifica o est relacionado somente dois aspectos o usu rio a popula o alvo e o suporte f sico o ambiente poss vel a sistematiza o dos dados a partir da elabora o de quadros s ntese cuja identifica o do condicionante leva a ado o de a es e estrat gias para sua resolu o Quadros 7 A organiza o das informa es na forma de quadros permite delimitar o n mero de vari veis que ir interferir posteriormente no projeto sendo uma tarefa crucial selecionar as vari veis adequadas e pass veis de solu es Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 7 Esquema simplificado dos condicionantes projetuais Observa se que a caracteriza o dos condicionantes deve necessariamente estar vinculado a a es que ecoem no projeto CONDICI
269. nto em fun o da dist ncia da costa como para demonstrar o car ter de habitabilidade do Arquip lago Foi prevista a manuten o anual para obras e reparos quadrimestral para pintura e pequenos reparos Dificuldade para o abastecimento e manuten o 32 O projeto arquitet nico foi desenvolvido considerando se a possibilidade de desembarque do material por helic ptero no entanto em fun o de alguns pequenos incidentes com as aves nos v os realizados durante as viagens de agosto de 1996 fevereiro e setembro de 1997 foi deliberado em reuni o ordin ria da SECIRM a proibi o do uso de helic ptero no Arquip lago admitindo se somente a es de cunho caracteristicamente emergenciais 87 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 10 Sintese dos fatores ambientais de interfer ncia no projeto CEN RIO 3 FATORES AMBIENTAIS Inser o na paisagem Consumo de energia e gua pot vel Materiais construtivos b sicos Impacto ambiental Res duos liquidos Res duos s lidos A ES As instala es com destaque para a edifica o principal devem integrar se paisagem de forma harm nica especialmente no aspecto do dimensionamento sem no entanto buscar a mimetiza o com o ambiente natural j que a presen a deve ser evidente Obten o de energia a partir de c lulas foto
270. ntos diferentes do at ent o tradicional seja nos processos de cria o seja na representa o do produto final Em arquitetura os edif cios passaram a ter programas de necessidades bem mais intrincados cresceram em dimens es e as t cnicas construtivas empregadas tornaram se mais sofisticadas O projeto no seu todo bem como em algumas opera es que o comp em pode ser particularmente complicado Assim sendo n o mais poss vel manter o controle sobre todas as opera es apenas com o m todo de projeto tradicional preciso planejar o processo fazendo um projeto do projeto um metaprojeto necess rio construir um m todo que aumentando a capacidade de controle sobre cada uma das opera es parciais assegure o controle sobre o processo como um todo Requer al m disso que qualquer aperfei oamento possa ser feito durante o seu desenvolvimento e n o no fim afastando tanto quanto poss vel a tentativa e erro que caracteriza o m todo tradicional Stroeter 1986 p 148 149 Os tempos atuais e as novas necessidades ocasionam a condi o fundamental de se conhecer os intervenientes que gerar o os condicionantes de projeto tendo ainda em mente a signific ncia da proposta no mbito da cultura e do meio em que ser inserido A funcionalidade n o pode ser o nico valor a ser considerado pois se Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica
271. o 16 Questionamentos para a avalia o do impacto ambiental causado na atividade de constru o IMPACTO DE CONSTRU O S N 1 Na eventual retirada da edifica o obra poss vel a recupera o total do ambiente natural S 2 Durante a constru o os impactos no ambiente foram minimos S N 3 A montagem final da edifica o ou obra n o ocasiona impacto permanente ao ambiente natural S 4 Durante a montagem final todas as provid ncias para a minimiza o da interfer ncia com a fauna e flora local foram S N adotadas A t cnica construtiva adotada n o libera ou origina res duos t xicos ou prejudiciais ao ambiente S N 5 6 A energia utilizada na constru o proveniente de fontes renov veis 7 A quantidade de lixo produzida durante a constru o aceit vel 8 O lixo produzido durante a constru o foi totalmente retirado S OBSERVA ES 2 As aves ficaram estressadas e ocorreu a destrui o de alguns ninhos Constatou se tamb m a polui o das piscinas naturais do interior da Ilha Belmonte e resqu cios de tintas e vernizes nas pedras 4 Embora a equipe principal estivesse plenamente conscientizada em rela o aos cuidados ambientais durante a constru o a equipe proveniente do NF Gra a Aranha n o tinham a mesma forma o Durante a travessia deveriam ter sido feitas palestras referentes aos objetivos da constru o 5 necessidade de pintura no local ocasiona derramamento de tintas e solven
272. o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo A direita paiol de combust veis Imagem Lisandro Almeida Figura 56 Planta baixa esquem tica da casa de baterias dep sito e alojamento adicional 103 q o 7 r F na o sf s F Py E 44555 9 A E Nair Figura 57 Vista da casa de baterias alojamento e do compartimento destinado ao gerador de emerg ncia A conex o entre eles e com a edifica o principal ocorre atrav s de decks suspensos em madeira Figura 58 esquerda vista externa da Casa do Dessalinizador e direita o equipamento instalado A localiza o da Casa numa cota intermedi ria entre os reservat rios de gua salgada e os de gua doce para possibilitar o uso por gravidade simples sendo necess rio o sistema de bombeamento somente para a capta o do mar para o reservat rio superior Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 2 2 Avalia o O desenvolvimento de qualquer projeto arquitet nico ou de infraestrutura inserido ou n o em reas de interesse ambiental deveriam ser permeados por etapas de avalia o que possibilitassem o aprimoramento ou eventual descarte das id ias inicialmente lan adas A aus ncia desse procedimento acarreta muitas vezes em longos percursos equivocados e que ocasionalmente chegam at a constru o final da
273. o das reas marginalizadas no contexto da cidade necess rio prover o lugar com qualidades ambientais est ticas e paisag sticas que incentivem e promovam o sentimento de cidadania entre os moradores e destes com a denominada cidade legal Com a populariza o das id ias para uma arquitetura ecol gica as primeiras constru es projetadas dentro de uma pretensa filosofia ambientalista buscavam as tipologias adotadas por antigas civiliza es e a recupera o de t cnicas construtivas rudimentares Proliferaram as ocas ind genas as cabanas de madeira e palha e as moradias em cavernas cujo ndice de desconforto era 1 proporcional nega o da evolu o tecnol gica O ser ecologicamente correto parecia estar vinculado ao desprendimento dos benef cios de uma sociedade urbanizada e a arquitetura deveria ficar invis vel na paisagem natural Figura 44 No PARNAMAR de Fernando de Noronha a implanta o das edifica es foi feita a partir do crit rio de busca de di logo com a paisagem natural Na figura superior a escala da paisagem admite a inser o do objeto construido numa situa o de aridez em rela o densidade arb rea sem causar impacto visual embora evidente no contexto Na figura inferior a ado o de madeira serrada e elementos de forte apelo cartesiano treli as n o deixam duvidas quanto exist ncia do elemento constru do mesmo quando inserido numa rea de gr
274. o de ALVAREZ Cristina Engel de Use of wood from the national forest to build regional offices of IBAMA Brazil In World Conference on Timber Engineering 2000 Whisler Proceedings of World Conference on Timber Engineering 2000 MELO Julio Eust quio de Estruturas de Madeira Bras lia UnB FAU TEC e LPF DIREN IBAMA 2001 Apostila de aula MENDON A L N Farol de S o Pedro e S o Paulo Sentinelas do Brasil Rio de Janeiro MAR Boletim do Clube Naval Ano 84 n 219 p 9 12 nov dez 1972 MIGUENS Altineu Pires O Farol dos Penedos de S o Pedro e S o Paulo um desafio sinaliza o n utica DH3 L s l s d 55 65 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Consultoria Jur dica Decretos do Setor de Energia Dispon vel em lt http Anww mme gov br prodeem gt Acesso em 30 set 2002 MINIST RIO DO MEIO AMBIENTE Secretaria de Biodiversidade e Florestas Protocolo ao Tratado da Ant rtida sobre prote o do Meio Ambiente Protocolo de Madri 1995 MITRAUD Sylvia coord Uso Recreativo no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha um exemplo de planejamento e implementa o Bras lia WWF Brasil vol 8 2001 MONTEIRO Circe LOUREIRO Cl udia Avalia o de Lugares O enfoque da Teoria das Facetas In Workshop Avalia o P s Ocupa o ANTAC NUTAU USP 1994 S o Paulo Anais S o Paulo ANTAC NUTAU USP 1994 MONTENEGRO Gildo A A inven o do Projeto S o Paulo Edgar Bl cher 1987 184
275. o de metodologia de an lise do solo para identifica o de eventuais contaminantes nocivos ao ambiente Todo o lixo s lido selecionado na medida do poss vel Todo res duo transportado para o navio e posteriormente para o continente Treinamento do pessoal encarregado da log stica para minimiza o do impacto ambiental durante as atividades de ativa o desativa o e manuten o CONC gt gt gt o continua Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ENTRADAS e SA DAS Res duos qu micos pesquisa e manuten o Lixo em geral Ru dos Calor Fuma a e odores DESCRI O Utiliza o de tintas vernizes graxa e solventes nas atividades de manuten o Utiliza o de produtos qu micos nas atividades cient ficas Oriundo das atividades cotidianas de uso de manuten o e de pesquisa Atividades cotidianas Gerador Libera o de calor oriundo do uso da edifica o principal Libera o de calor oriundo do uso do gerador Oriundos da atividade de coc o Oriundos da queima de combust vel pelo gerador CONSEQU NCIA AMBIENTAL Lan amento involunt rio de produtos no ambiente externo durante as atividades de manuten o Lan amento de produtos qu micos no sistema de fossa e filtro durante as atividades cient ficas A embalagem e transporte d
276. o e a efetiva apropria o dos espa os constru dos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras AVALI ETAPA I RECONHECIMENTO 1 REVIS O BIBLIOGR FICA Import ncia Caracteriza o Documenta oidados 2 CARACTERIZA O PRELIMINAR Transporte Ambiente Clima 3 VISITA A CAMPO Transporte Ambiente Escolha do local USU RIOS Caracteriza o Quantifica o Situa es semelhantes Tipologias T cnicas Materiais Funcionalidade Funcionalidade Conforto e efici ncia energ tica Adequabilidade logistica constru o e manuten o Impacto ambiental APRIMORAMENTOS im a jlental Detalhamento Maquete Testes Avalia o 15 AVALIA O Adequa o t cnica x logistica Impacto de constru o Rec humanositempo disp Resultado te rico x efetivo Figura 112 A base conceitual do m todo proposto est alicer ada nos princ pios estabelecidos para a sustentabilidade e nos v rios momentos de avalia o e consequente retroalimenta o do sistema 174 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Retornar ao ponto de partida e avaliar a rela o entre o tra o inicial e o resu
277. o lixo ocasionalmente liberam pequenos res duos no ambiente Grande quantidade Necessidade de queima de combust vel f ssil para o transporte terra navio Os ru dos provocados pelo gerador quando utilizado continuamente ocasionam estresse nos animais especialmente nas aves Libera o de calor no ambiente n o ocasiona impacto Fuga de calor da edifica o principal n o compromete o conforto do usu rio nem a amplia o da necessidade de queima de combust vel f ssil Sem consequ ncia 165 CONC MEDIDAS MITIGADORAS Treinamento do pessoal de manuten o visando a redu o e ou recolhimento do lixo produzido nas atividades de manuten o Recomenda o de utiliza o de produtos qu micos ao m nimo necess rio nas atividades cient ficas Proibi o de inser o e manuseio de elementos qu micos considerados perigosos ao ambiente Protocolo de Madri Todo o lixo embalado e retorna ao Navio para posterior tratamento no continente Gerador condicionado num compartimento separado da edifica o principal A O distanciamento do gerador e os ventos constantes da regi o praticamente anulam o desconforto oriundo dos odores continua Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ENTRADAS x CONSEQUENCIA e SA DAS DESCRI O AMBIENTAL MEDIDAS MITIGA
278. o preliminar dos resultados alcan ados e o necess rio teste de inser o do objeto na paisagem natural Um exemplo caracter stico da import ncia de adequa o da metodologia de representa o foi durante o desenvolvimento dos estudos para o PARNAMAR de Fernando de Noronha Figuras 53 e 54 O reduzido tempo dispon vel para o desenvolvimento dos projetos a necessidade de instrumentos de di logo com os diversos profissionais envolvidos e a previs o de execu o por empresa contratada e m o de obra dos ilh us naturalmente condicionou a equipe a trabalhar com croquis ainda nas atividades de campo e posteriormente na apresenta o final dos projetos A realiza o de simula o computadorizada e maquete envolveria um tempo n o dispon vel assim como recursos n o contabilizados no projeto Diante da car ncia de documenta o e mapeamentos da rea abrangida pelo Parque da utiliza o de m o de obra n o especializada e da natural dificuldade de localiza o exata das reas de interven es previstas adotou se como m todo complementar a apresenta o dos projetos de infra estrutura sobre imagens fotogr ficas simulando o efeito desejado ap s o t rmino das obras Aos desenhos e relat rios t cnicos de dif cil compreens o somaram se as imagens fotogr ficas desenhos e perspectivas explicativas Alvarez in Mitraud 2001 p 42 100 Figura 53 esquerda croqui simplificado desenhado sobre fotog
279. o tur stico ou n o J em S o Pedro e S o Paulo o reduzido espa o da ilha principal e o monitoramento dos resultados levaram conclus o de que o n mero ideal de moradores quatro Quando a equipe viaja com somente tr s pessoas as tarefas cotidianas tornam se mais pesadas reduzindo o tempo destinado pesquisa Al m disso amplia se o problema da seguran a nas atividades que exigem o uso do bote infl vel j que recomenda se a sa da com pelo menos duas pessoas a bordo e duas em terra Por outro lado nos per odos de manuten o em que permanecem na ilha cerca de sete pessoas h uma sens vel perda da privacidade e um desconforto consider vel para as atividades cotidianas No Ref gio Emilio Goeldi embora o projeto previsse a perman ncia de at seis usu rios constatou se que a condi o de conforto com quatro ou cinco pessoas bastante ampliada se comparada com a lota o m xima Os equipamentos s o pass veis de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras manuseio por at tr s pessoas as normas de seguran a recomendam as sa das em dupla e as atividades de pesquisa principalmente de anilhamento requerem somente tr s pessoas na equipe de campo Considerando ainda como uma medida de seguran a a possibilidade de acidente e ou eventual enfermidade de um dos componentes concluiu se que o n mero id
280. ocesso de tratamento do esgoto Al m disso a proximidade do mar poderia acarretar na ocorr ncia de gua a poucos cent metros da superf cie sendo esse um fator de dificuldade adicional ao projeto A perfura o simples em v rios pontos do terreno onde j se constatava a exist ncia de vegeta o permitiu identificar a profundidade do solo adequada para a instala o de um sistema de fossa e filtro a n o ocorr ncia de len ol fre tico de superf cie e a porosidade adequada da terra ereta reaa ne naaa nana aaa a anna aaa aaa aa RR Ra RR RARA RR RA RR RA RR RAR Ra RR aa Rea aaa aaa a ana nana nana anna r ana 67 Figura 31 esquerda a roda m trica proposta por Leonardo Da Vinci no s culo XIII Cianchi 1988 p 74 e direita a roda m trica utilizada no trabalho de campo Observa se que o princ pio de ambas o mesmo diferenciando somente no material e design adotado A roda m trica permite a medi o de dist ncia e c lculo das reas com uma precis o aceit vel 67 Figura 32 Registro da caracter stica espec fica de amplo fissuramento das rochas do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo evidenciando a ocorr ncia freq ente de terremotos A aus ncia de um objeto conhecido no caso um rel gio provocaria a perda da escala da imagem terra tara a nara nana aee a anna aaa anna Rana a aaa Rana Rana nana aerea nana ara aaa rnnr nenene 68 viii Metodologia para constru o em reas de dif cil ace
281. ograma de simula o higrot rmica ROSA Jo o Willy Corr a Instala o da Esta o Sismol gica dos Penedos de S o Pedro e S o Paulo Plano de Trabalho Universidade de Bras lia Instituto de Geoci ncias Bras lia s d SACHS P L A visit do St Peter and St Paul Rocks Massachusetts OCEANUS V IX n 4 p 2 5 Junho 1963 SECRETARIA DA COMISS O INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR Programa Ant rtico Brasileiro Manual do Participante de Opera es Ant rticas 7 ed Bras lia Secirm 1999 Programa Arquip lago Manual do Participante do Programa Arquip lago SECIRM 1 ed Bras lia DF 1998 185 SOUZA Mario Rabelo de SIQUEIRA Mario J Determina o da resist ncia da madeira em baixa temperatura In ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRA E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA 1986 S o Carlos Anais S o Carlos LaMEM EESC USP 1986 STROETER Jo o Rodolfo Arquitetura e Teorias S o Paulo Ed Nobel 1986 THE CANADIAN Sapce Agency Apresenta os seguintes sites About the CSA CSA Sectors and Activities Space Qualification Services Business and Industry Science and Research KidsSpace4 Whats New Space Resources and Events Image Gallery Courtesy Canadian Space Agency Canadian Space Agency 2001 Dispon vel em lt http www space gc ca gt Acesso em 26 de dez 2000 UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Recursos Energ ticos Fontes Energ ticas Renov veis C
282. olo ser bastante irregular e com rochas duras e pontiagudas em toda a superf cie das ilhas o sol intenso e a aus ncia de brisa 134 Somou se ainda o fato de a montagem ter coincidido com a XVI Copa do Mundo de Futebol prejudicando o nimo das equipes em terra e no Navio pela impossibilidade de acompanhamento dos jogos at mesmo por r dio A elabora o de um cronograma auxilia na coordena o das atividades e nas decis es necess rias durante as obras sendo um instrumento fundamental de controle Normalmente o tempo de perman ncia num determinado local est condicionado a inumeros fatores impedindo a dilata o dos prazos Na Ant rtica as obras do Ref gio Em lio Goeldi foram previstas e executadas em apenas cinco dias principalmente em fun o de outros compromissos do NApOc Bar o de Teff com as demais atividades relacionadas ao PROANTAR Enquanto as obras n o terminassem o Bar o tinha que permanecer nas proximidades da Ilha Elefante tanto para apoio log stico como para socorro em eventuais acidentes J no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo o tempo de perman ncia estava condicionado autonomia do NF Almte Gra a Aranha restringindo a perman ncia no Arquip lago em 12 dias 42 NApOc Navio de Apoio Oceanogr fico Bar o de Teff Foi o navio encarregado do apoio log stico ao PROANTAR desde a primeira at a XII Opera o Ant rtica tendo sido posteriormente substitu do p
283. om nfase na dorsal mesoatl ntica falha transformante de S o Paulo e atividade s smica da regi o na qual se insere o arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Departamento de Geologia da UFPE Recife UFPE 1997 17 p SILVA Radam s Teixeira da Arquitetura e Energia uma tecnologia de projetos Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais 1981 SOUZA Jairo Marcondes de ALBUQUERQUE Alexandre Tagore Medeiros de At onde vai a soberania do Brasil no mar Como redefinir os limites do mar territorial pelos novos crit rios internacionais SBPC 20 119 66 68 1996 SOUZA Maria Helena Madeiras tropicais brasileiras Bras lia IBAMA DPq LPF 1997 152p SPIRN Anne Whiston O Jardim de Granito S o Paulo Editora da Universidade de S o paulo 1995 TAUK TORNISIELO Samia Marie et al org An lise Ambiental estrat gias e a es S o Paulo SP Funda o Salim Farah Maluf T Queiroz 1995 TAVOLARO Sergio Barreira de Faria Movimento Ambientalista e Modernidade Sociabilidade Risco e Moral S o Paulo Annablume Fapesp 2001 192 THOMAS Randal Environmental design an introduction for architects and engineers London UK E amp FN SPON 1996 TIB Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bioarquitetura Manual Sanit rio Seco Bason Rio de Janeiro Brasil 1993 TIEZZI Enzo Tempos hist ricos tempos biol gicos a terra ou a morte problemas da nova ecologia S o Paulo Nobel 1988
284. om uma escava o simples e a observa o dos elementos do entorno tais como a vegeta o os afloramentos rochosos os veios de gua a drenagem natural do terreno entre outros Figura 30 Em Fernando de Noronha a ado o de GPS para a marca o das trilhas mostrou se totalmente ineficaz pela imprecis o do equipamento utilizado e pela dificuldade no uso de baterias por um tempo prolongado No entanto equipamentos pouco convencionais atualmente e amplamente conhecidos ao longo da hist ria como a roda m trica para medi o de dist ncia Figura 31 o clin metro declividade e uma b ssola dire o foram suficientes para os levantamentos permitindo tra ar as trilhas com a precis o adequada aos estudos desenvolvidos GPS Sistema de Posicionamento Global do ingl s Global Positioning System Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras e o Q jj o i ar se P ia f Bd fo x W Es k E r e e av eds vo cod ca Figura 30 Em Trindade as forma es rochosas indicavam a prov vel ocorr ncia de uma fina camada de solo em quase toda a ilha dificultando o processo de tratamento do esgoto Al m disso a proximidade do mar poderia acarretar na ocorr ncia de gua a poucos centimetros da superficie sendo esse um fator de dificuldade adicional ao projeto A perfura o simples em v rios pon
285. onte do fornece informa es sobre a UESB em termos institucionais acad micos culturais e de servi os Dispon vel em lt http Avww uesb br energias renovaveis renovaveis htm gt Acesso em 09 mar 2003 UNESCO United Nations Educational Scientific and Cultural Organization Aerial view of Rocas Atoll Conte do Events News Publications Audiovisual Documents Information Services Mirrors What s new Fields of activity Statistics Legal instruments UNESCO partners Search Sitemap Forum Dispon vel em lt http jwhc unesco org sites 1000rev htm gt Acesso em 21 mar 2003 UNITED STATES NAVY World Ocean Floor United States 1977 Carta N utica do fundo dos oceanos US GREEN BUILDING COUNCIL Green Building Rating System for new construction amp major renovations LEED Version 2 1 Washington DC Novembro 2002 revisado em mar o 2003 USGBC U S Green Building Council Conte do About USGBC Join Leed Resources News Events Members Chapters Dispon vel em lt http wmww usgbc org default asp gt Acesso em 21 mar 2008 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras USGS Earthquake Hazards Program National Earthquake Information Center Conte do Current Earthquake Information Near Real time Earthquake List General Earthquake Information Earthquakes in 2001 Earthquakes Links Earthqu
286. or longo per odo de tempo Quando a equipe oriunda da iniciativa privada o afastamento de profissionais e oper rios redunda em custos elevados dif ceis de serem absorvidos pelo custo total da obra Al m disso nos ambientes de espa os reduzidos ou que apresentam algum tipo de risco ambiental quanto maior for a equipe em terra mais complexa ser a atividade de coordena o e maior a probabilidade de ocorr ncia de acidentes sejam pessoais ou ecol gicos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Logicamente na avalia o de adaptabilidade log stica tamb m devem ser considerados os custos da edifica o j que brilhantes solu es t cnicas podem ser inviabilizadas em fun o dos recursos dispon veis Em praticamente todos os projetos desenvolvidos na Ant rtica e nas ilhas oce nicas os recursos foram um importante limitador para as solu es desenvolvidas Mesmo para o Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo no qual a equipe contou com todo o apoio necess rio as solu es adotadas por pa ses com incid ncia de terremotos funda es com sistema de redu o e ou absor o de vibra o eram invi veis para a realidade do PROARQUIP LAGO Uma das caracter sticas das normas adotadas para o c lculo estrutural para uma arquitetura sismoresistente que elas s o elaboradas para edifica es de v rio
287. oram executadas de acordo com as oportunidades tanto sob o aspecto das condi es de transporte como Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras tamb m de acordo com o tempo de perman ncia e instrumental de apoio dispon vel Nos procedimentos de an lise foi observado que os conceitos desej veis para as edifica es constru das nas ilhas em quest o foram sendo aprimorados ao longo do tempo culminando com a Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo As exig ncias do local associado a uma relativa disponibilidade de recursos para pesquisa execu o das constru es e avalia o sistem tica permitiu a aplica o do m todo proposto em todas as etapas mais relevantes sendo portanto esse trabalho explicitado com maior detalhamento Sendo as reas estudadas locais de rara visita o cujas atividades tendem a ser ampliadas pela possibilidade de acesso e infra estrutura instalada tais edifica es podem servir de importantes 18 instrumentos de educa o ambiental e medi o de impacto possibilitando a continuidade dos estudos e real verifica o dos resultados te ricos Os procedimentos metodol gicos para a elabora o da tese encontram se demonstrados no Quadro 2 ressaltando que a metodologia projetual proposta objetiva em ltima inst ncia eliminar a id ia d
288. os equipamentos pode ser utilizada para outros fins principalmente agricultura e pecu ria ou mesmo preservada em sua condi o natural Figura 9 Conforme dados do CBEE interessante observar que em pa ses como a Alemanha regi o de Schleswig Holstein a contribui o da energia e lica j ultrapassou 16 da energia el trica total produzida enquanto que na Dinamarca esse ndice de 12 sendo uma meta estabelecida pela Uni o Europ ia a de alcan ar 10 de toda a eletricidade at 2030 www eolica com br em 09 mar 2003 Atualmente adota se o conceito de Sistemas H bridos de Energia tido como o mais eficiente e de maior autonomia pois se adota uma combina o de sistemas capaz de garantir o abastecimento de energia em qualquer situa o Em locais desprovidos de energia el trica convencional comum a associa o do sistema fotovoltaico com gerador a diesel ou ainda com turbinas e licas Nos meios urbanos a uni o acontece entre o sistema solar e a energia convencional garantindo assim a confiabilidade no fornecimento 55 Figura 9 Turbina e lica instalada em Fernando de Noronha Um outro aspecto que tem despertado a aten o do mundo desde o in cio do s culo passado em rela o aos recursos finitos refere se gua pot vel Al m dos novos h bitos de vida ter ampliado a necessidade de uso de gua doce a utiliza o de rios e veios d gua como locais de lan amento de esgotos e
289. os por feito que a solu o prefer vel para todos os problemas projetuais seja sempre um arranjo tecnol gico nem que seja poss vel resolver todos os temas do meio ambiente da noite para o dia Yeng 2001 p 11 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras A ado o de uma t cnica construtiva conhecida ou o desenvolvimento de uma solu o espec fica est vinculada ao apoio log stico dispon vel e especialmente aos meios de transporte Considerando a dificuldade de acesso e a busca da minimiza o do impacto de constru o h uma tend ncia na ado o de solu es que considerem a pr fabrica o como a estrat gia mais adequada No entanto situa es espec ficas podem indicar que o transporte de unidades completas seja a melhor solu o como por exemplo nos estudos iniciais para um prov vel ref gio no Monte Roraima RO cuja possibilidade de lan amento de uma unidade monobloco por helic ptero parecia ser mais eficiente do que o exaustivo transporte de pe as isoladas Existem tamb m situa es em que uma edifica o necess ria somente por um espa o de tempo pr determinado n o sendo desej vel a instala o de uma obra definitiva No caso da Ant rtica acampamentos sofreram grandes avan os na ltima d cada por exemplo as t cnicas desenvolvidas para os principalmente em fun o d
290. p ries A numera o das pe as auxiliou efetivamente na montagem Os equipamentos e ferramentas foram suficientes para a realiza o das tarefas em campo 10 A log stica de apoio em terra alimenta o alojamento socorro etc durante a constru o foi adequada 11 A constru o foi realizada sem preju zo com as eventuais perdas extravios ou danos em algum material ferramenta ou componente OBSERVA ES 1 A inexist ncia de fontes de recurso para bolsas de pesquisa ou remunera o de t cnicos prejudicou o andamento das atividades de pesquisa Os recursos para a aquisi o dos materiais construtivos foi adequado por m os tr mites burocr ticos dificultaram o processo com comprometimento da qualidade de algum dos componentes 4 O desembarque de material foi prejudicado em fun o do alagamento verificado na Ilha Belmonte n o constatado nas expedi es de reconhecimento 7 Os feixes presos com cinta pl stica eventualmente rompiam com o esfor o de i amento espalhando as pe as longil neas 9 As ferramentas foram insuficientes para o n mero de oper rios e os equipamentos el tricos foram danificados durante as opera es em fun o da constante a o das ondas sobre o canteiro de obras 141 S N S N S N S N S N S S Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadr
291. para o Ref gio Em lio Goeldi Ilha Elefante Ant rtica 1 AMBIENTAL Madeira estrutural Compensado naval Isolante interno isopor Tintas e vernizes Alum nio da cobertura Componentes MATERIAIS CONSTRUTIVOS CONC Madeira de origem n o certificada por m autorizada para uso pelo IBAMA Comprovada efici ncia estrutural n o apresentando deforma es e ou ind cios de apodrecimento aus ncia de elementos causadores de degrada o Interno adequado com pequenas reas de bolor interno facilmente remov veis Externo comprometimento das bordas por infiltra o de gua proveniente do ac mulo de gelo e neve Por estar encapsulado no interior dos pain is n o causa qualquer interfer ncia no ambiente Cumpre adequadamente a fun o de isolante N o requer manuten o N o permite exposi o ao ambiente Pode ser reciclado Produ o do material e manuseio no Brasil consome energia e produz res duos n o degrad veis Mat ria prima oriunda de elementos t xicos e n o renov veis Exigem manuten o causando pequeno dano ambiental N o h produto similar que permita a substitui o de forma ambientalmente mais adequada Cumpre com a fun o de impermeabiliza o e prote o das superf cies Produto ambientalmente desaconselh vel em fun o do alto custo energ tico para a sua produ o Durabilidade adequada Permite reutiliza o Reflete o calor solar N o admite pintura de s
292. pela atividade pr tica muitas vezes com o aprendizado adquirido atrav s de erros e a constata o da necessidade de incorporar diretrizes ambientais que qualificassem o projeto ao inv s de simplesmente se propor a resolver o problema sob o ponto de vista log stico e de uso No entanto tamb m n o se pode ignorar o esfor o representado na busca de solu es tecnol gicas para cada situa o ambiental configurada cuja atividade de investiga o originou o desenvolvimento e aplica o de v rias t cnicas construtivas diferenciadas de acordo com os condicionantes impostos A funcionalidade do sistema nas situa es apresentadas torna se uma caracter stica de obrigatoriedade e n o necessariamente de qualifica o do projeto Consequentemente a cada novo desafio percebeu se que a busca de harmonia com a natureza passava de um condicionante meramente desej vel para o patamar de necessidade na medida proporcional das condi es de inospiticidade apresentada no ambiente Quanto mais agressivo o lugar maior a exig ncia em compreender os fen menos e buscar inserir o ambiente constru do de forma equilibrada monitorada e em seguran a para os usu rios e para o ambiente natural Dessa forma o recorte de aplicabilidade do m todo reas de dif cil acesso e 179 interesse ambiental refere se s situa es extremadas cujos elementos intervenientes semelhantes permitiram a costura pela proposta meto
293. per apud Oliveira 1986 p 83 Naturalmente tamb m n o se compactua com a vis o determinista do processo projetual cuja resolu o operacional se sobrep e a qualquer requerimento expressivo ou simb lico mas concorda se com Montenegro que afirma que na Arte como na Ci ncia a cria o s ntese ou integra o de id ias aparentemente n o relacionadas Inventar perceber as rela es antes ocultas Montenegro 1987 p 76 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras O projeto deve ser em sua ess ncia o instrumento de testes das decis es adotadas Assim o processo deve contemplar sucessivos retornos at que as respostas estejam adequadas e satisfat rias adotando se para o termo satisfat rio n o o sentido de aceit vel e sim o de causar satisfa o A a o de projetar mais do que ang stia deve causar prazer aos seus autores e respons veis 4 2 1 Ensaio Projetual Situa es semelhantes Espera se que durante a etapa de reconhecimento o objeto a ser projetado j esteja sendo conformado mental ou efetivamente como fruto das diversificadas informa es coletadas No entanto n o se espera que o resultado final seja vislumbrado unicamente como resultado l gico de um processo indutivo que conforme Oliveira caracteriza se o projeto como um produto definido
294. plicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras ocasionada pela pr pria dificuldade de acesso ao local geram solu es inadequadas quando n o inexequ veis Na maioria dos casos os profissionais envolvidos e os administradores das APASs possuem como principal instrumento de trabalho o bom senso e a intui o sendo tais ferramentas absolutamente necess rias por m n o suficientes para o alcance dos objetivos propostos Para o recorte do objeto foram selecionadas cinco situa es de projetos em ilhas oce nicas por as mesmas reunirem as condi es de isolamento car ncia e ou aus ncia de infraestrutura de apoio em terra e a condi o b sica de buscarem o m ximo de autonomia em fun o da natural dist ncia dos centros urbanos do continente Figura 4 Odum 1988 demonstrando a necessidade de cria o de modelos apresenta a teoria dos ecossistemas visto a abund ncia de dados de entrada e sa da dificultarem qualquer medi o real efetiva Nesse sentido faz uma s rie de considera es adotando uma nave espacial fict cia como elemento de controle considerando seu car ter de sistema fechado e admitindo somente a entrada de energia pela luz solar APA rea de Prote o Ambiental 10 Talvez a melhor maneira de se visualizar o ecossistema seja pensar numa viagem espacial Ao sairmos da biosfera devemos levar conosco um ambiente fortemente delimitado e fech
295. po e modelo A palavra tipo representa n o a imagem de uma coisa a ser copiada ou perfeitamente imitada mas a id ia de um elemento que deva servir como regra para o modelo O modelo entendido em termos de execu o pr tica da arquitetura um objeto que deve ser repetido como ele o tipo ao contr rio um princ pio que pode reger a cria o de v rios objetos totalmente diferentes No modelo tudo preciso e dado No tipo tudo vago Aldo apud Mafhuz 1984 p 93 Em Alvarez et al 2002 discutida a quest o da tipologia nas constru es de unidades habitacionais populares sendo desenvolvidos v rios projetos buscando a adequa o ecol gica e econ mica em todas as situa es apresentadas Nesse estudo as tipologias propostas foram adotadas em rela o configura o ambiental em que seriam inseridas por exemplo plantas em v rios n veis para as situa es de aclive e declive nos morros e plantas horizontais para as reas de mangue buscando a harmonia com o ambiente e a preserva o da individualidade do morador Observa se nas Figuras 45 a 49 que embora as solu es formais sejam bastante Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras diferenciadas foram adotadas tipologias conhecidas e inseridas no imagin rio dos usu rios Al m disso pressup e se que para a efetiva inser
296. quabilidade dos recursos humanos e do tempo dispon veis para a realiza o das atividades eterna era terrena 143 Quadro 18 Questionamentos para avalia o do resultado te rico comparado com o resultado efetivo das atividades de constru o treta tereaaaa tera ae atra aerea ne atra a nara tata 144 Quadro 19 Detalhamento da avalia o das entradas e sa das no uso do sistema instalado terre rare trata ana ra nana aaa a aaa ana aaa aaa aaa nana nara aaa aaa aaa anna aaa aaa ane a nana anna narrando 161 Quadro 20 Avalia o ambiental geral dos resultados obtidos para o Ref gio Em lio Goeldi Ilha Elefante Ant rtica re ereraereaa terra ana a nae aa rena nana nana ara aan area r aan rena rr anna 165 xiii Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABRELPE Associa o Brasileira de Empresas de Limpeza P blica e Res duos Especiais AMRJ Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro ANA Ag ncia Nacional de guas APA rea de Prote o Ambiental ASPSP Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo CBEE Centro Brasileiro de Energia E lica CCE Capacidade de Carga Efetiva CCF Capacidade de Carga F sica CCR C lculo de Carga Real CEPEL Centro de Pesquisa da Eletrobr s CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Am
297. r 1999 citando Hardin faz a seguinte pondera o Advoga se nesse artigo a ru na e o desastre como consegl ncia de uma sociedade que acredita na liberdade de a o de cada homem com rela o a um bem comum Acredita se que cada homem estar preocupado apenas com seu beneficio pr prio e imediato a despeito dos custos gerados para a sociedade O exemplo citado o de um pasto cuja propriedade comum a v rios homens Cada um ver apenas a vantagem de adicionar mais uma cabe a de gado mas o recurso grama finito Apesar de se fazerem notar os sinais de pastoreio excessivo cada homem continua a adicionar mais uma cabe a pois isso lhe trar benef cios enquanto os custos degrada o do ecossistema ser o divididos com os outros homens Hardin apud Br gger 1999 p 21 Conforme Alvarez et al 2002 na metodologia projetual da edifica o ecol gica al m das preocupa es caracter sticas da produ o do edif cio devem ser incorporadas os aspectos relativos ao uso especialmente queles oriundos do cotidiano dos usu rios finais necess rio questionar que tipos de res duos estar o sendo gerados Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras fonte e volume dos produtos onde causar o impactos fontes emissoras localiza o e alcance quais os poss veis efeitos tipo de deteriora o pers
298. r stica de grande import ncia quando se associa os locais de dif cil acesso com a problem tica do transporte No entanto tal resultado pouco ou nada representaria de significativo avan o no assunto em quest o j que os estudos do uso da madeira na constru o civil tem tido excelentes resultados especialmente ap s a ocorr ncia dos EBRAMEM Encontro Brasileiro em Madeira e em Estruturas de Madeira com abund ncia de artigos referenciais para variadas situa es facilmente extrapol veis para as caracter sticas espec ficas abordadas nesta tese Al m disso embora o material construtivo de todas as edifica es apresentadas seja a madeira admiss vel o uso de outros materiais estando em estudo a ado o de t cnicas construtivas que permitam o uso de reciclados e ou que considerem o tempo de vida til dos materiais como condicionante econ mico ecol gico O primeiro EBRAMEM ocorreu em 1983 com fregii ncia bianual e com alguns encontros regionais espor dicos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Um aspecto de fundamental relev ncia no que se refere s atividades no mbito da arquitetura em locais in spitos e de dif cil acesso a metodologia adotada em todos as etapas da escolha do s tio concep o do projeto constru o at a avalia o p s ocupa o cujo desenvolvimento e
299. r com uma grande frequ ncia Al m disso pela pr pria configura o do lugar e movimentos de mar s esse recobrimento deveria ocorrer na forma de marolas e em 64 movimentos de ir e vir com a energia das ondas absorvida pelos corais do entorno N o havia qualquer ind cio que acusasse a possibilidade de imers o total e prolongada do Atol sendo explicado o depoimento dos pescadores em fun o do ngulo de vis o a partir das embarca es em alto mar que por n o conseguirem se aproximar da rea emersa prov vel que ficassem com a impress o de verem as ilhas recobertas de gua Antes da exist ncia de um farol e dos coqueiros plantados na praia muitos naufr gios no Atol ocorreram justamente por as ilhas ficarem invis veis ao navegante menos atento Figura 27 Todo o projeto foi baseado na premissa de n o invas o agressiva do mar tese posteriormente confirmada nos j 10 anos de exist ncia e monitoramento da edifica o Durante esse tempo algumas tempestades lavaram as ilhas com for a somente para carregar os ninhos das aves mas sem nenhuma consequ ncia para a edifica o Figura 28 A visita ao local tamb m permite a troca de informa es com as comunidades mais pr ximas que pelo tempo de conv vio conhecem os eventuais fen menos sazonais ou mesmo as dificuldades que tornaram o lugar desabitado A Ilha da Trindade por exemplo ocupada somente por militares que permanecem de quatro a seis
300. ra de coco telhas moldadas com a massa do res duo dos minerodutos etc Nessa categoria est o tamb m os materiais construtivos desperdi ados em sua origem como por exemplo as placas de casqueiro de granito que podem ser utilizados em v rias fun es numa edifica o e que s o normalmente descartados nos processos industriais de beneficiamento de rochas ornamentais Al m dos materiais reaproveitados e ou reciclados de valor ecol gico j incorporado uma outra categoria refere se aquela obtida por processos de baixa demanda energ tica e reduzido impacto Nessa categoria podem ser mencionadas as t cnicas construtivas de terra crua n o exigem queima de combust veis para sua confec o a madeira extra das a partir de reflorestamento e sem tratamento pedras naturais extra das a partir de jazidas certificadas etc Produtos industrializados e ou com dimensionamento normatizado que permitem o desenvolvimento de t cnicas cuja necessidade de corte e ou desperd cio de materiais seja reduzido ao m nimo necess rio interessante observar que grande parte do desperd cio verificado na constru o civil se deve a erros de projeto que n o consideram o dimensionamento b sico dos componentes industrializados para o desenho dos ambientes Uma outra vertente de desperd cios est relacionada ao custo do material materiais de baixo custo lajotas por exemplo geram grande parte do entulho de obra enquanto outros como o
301. racter stico das d cadas de 1960 e 1970 os movimentos ambientalistas tomavam for a e direcionavam suas a es contra as ind strias geradoras de qualquer forma de polui o Em 1987 a publica o do documento Our Comum Future World Comission on Environment and Development 1987 consagrou o termo conceituando desenvolvimento sustent vel como aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gera es futuras atenderem suas pr prias necessidades sobretudo as Tradu o livre da autora 23 necessidades essenciais dos pobres do mundo que devem receber a m xima prioridade e a no o de limita es que o est gio da tecnologia da organiza o social imp e ao meio ambiente impedindo de atender s necessidades presentes e futuras World Comission on Environment and Development 1987 p 2 Nesse documento um cap tulo inteiro dedicado somente s quest es urbanas abordando tanto os problemas ambientais decorrentes dos aglomerados como e especialmente os aspectos relacionados exclus o social Posteriormente a ECO 92 confirma a necessidade de associar os problemas ambientais decorrentes das a es humanas com a fome e a mis ria estabelecendo se as 10 denominadas Agendas 21 e propondo uma vis o mais abrangente do que a vis o simplificada de combate polui o A rela o da E i PR 11 economia e da ecologia tor
302. rafia para localiza o e exemplifica o do efeito pretendido com a constru o de uma escada utilizando se pedras soltas do local A direita a obra realizada Funcionalidade Nos ambientes objeto de estudo embora uma mesma edifica o possa ter v rios usos a quest o da funcionalidade nos projetos determinante para a plena efici ncia da proposta Considerando que a racionaliza o ecol gica e econ mica induz a projetos de dimens es reduzidas os fluxos e fun es devem ser Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras cuidadosamente estudados e amplamente discutidos com os usu rios finais Para as defini es finais adotadas para a Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo o programa de necessidades foi distribu do em v rias edifica es considerando especialmente as quest es relacionadas ao uso manuten o e seguran a Dessa forma a Esta o foi consolidada com os seguintes elementos b sicos 1 Edifica o principal Figuras 55 e 56 sendo a edifica o principal e destinada moradia perman ncia prolongada foram tomados cuidados especiais em rela o ao sistema construtivo adotado para os abalos s smicos previstos ao uso enquanto moradia e laborat rio aos materiais de acabamento facilidade de uso e de manuten o e nos fluxos internos 2 Casa de bater
303. rando o h bito dos pinguins de permanecerem juntos na forma de col nias no ver o a consider vel frequ ncia de temperaturas positivas ocasiona um cheiro f tido e penetrante resultante da decomposi o da grande quantidade de guano acumulado eliminando qualquer eventual romantismo que se tenha com essas aves Imagem Odair Freire 2002 rr eertteneraa ne rnaa acena ana a nana nana aaa ERRA RR SRA ERRAR RR RE RR RR RSA R ARA RR RARA RARA Rae Rana a Rae nana e nana cara nnnm nenene 63 Figura 27 O Atol na mar baixa onde percebe se a horizontalidade da paisagem altitude m xima de 1 5 m marcada somente pelos coqueiros pela ru na do antigo farol no detalhe e corra done menlicado o AMA rsrs e e ia DD nd Rn pena 65 Figura 28 Tempestade no Atol durante as atividades de desmonte e remonte da Esta o realizado em 1995 errante rate rate a anna aan anna anna nana nana ana aan aaa r narra an rranana 65 Figura 29 Maquete eletr nica da Esta o Cient fica TAMAR na Ilha da Trindade Algumas modifica es no projeto foram realizadas em fun o do depoimento dos habitantes eventuais da Ilha tais como a amplia o da rea de varanda a prote o das aberturas e a aus ncia de janelas na fachada desprotegida ereta ereaaeraaa rrenan ane nr anna aeee renan ar ana nrr an nrana 66 Figura 30 Em Trindade as forma es rochosas indicavam a prov vel ocorr ncia de uma fina camada de solo em quase toda a ilha dificultando o pr
304. rar um projeto seja ele oriundo de um programa simplificado seja ele complexo na funcionalidade e ou significa o Conciliar os v rios elementos de interface para a resolu o do problema n o ignorando a posi o que a Arquitetura ocupa entre a Ci ncia a Tecnologia e a Arte uma tarefa nem sempre pass vel de sistematiza o 45 Na concep o arquitet nica n o h supremacia nem da racionalidade pura nem da intui o absoluta mas o processo se faz por meio de dosagens diferentes de uma e de outra o que nos leva a crer que existam tantas maneiras de projetar quanto sejam os arquitetos Fernandez 1998 p 26 Embora os processos sejam bastante diferenciados quase un nime a id ia de partir do geral para o particular buscando o aprimoramento das solu es e a amplia o dos desenhos de forma progressiva at que se tenha a precis o do projeto A maior defini o eliminaria toda a ambig idade e seria poss vel construir um objeto em que todas as partes e as rela es estivessem controladas a priori Este ideal do qual a produ o industrial se aproxima est muito distante no caso da arquitetura que continua necessitando do acompanhamento da obra por parte do seu autor Martinez 2000 p 13 Na realidade a separa o entre os projetistas e executores como pessoas distintas acontece desde o Renascimento Martinez 2000 trazendo entre outras consequ ncias a obrigatoriedade de
305. rav s de mangueiras e trena importante saber exatamente para que est sendo feita a medi o e consequentemente o n vel de precis o exigido Logicamente o sistema de levantamento altim trico com mangueiras n o servir para a produ o de mapas mas pode atender necessidade de dados para uma pequena edifica o 65 Figura 27 O Atol na mar baixa onde percebe se a horizontalidade da paisagem altitude m xima de 1 5 m marcada somente pelos coqueiros pela ru na do antigo farol no detalhe e com a torre met lica do farol atual AAA j i Figura 28 Tempestade no Atol durante as atividades de desmonte e remonte da Esta o realizado em 1995 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 29 Maquete eletr nica da Esta o Cientifica TAMAR na Ilha da Trindade Algumas modifica es no projeto foram realizadas em fun o do depoimento dos habitantes eventuais da Ilha tais como a amplia o da rea de varanda a prote o das aberturas e a aus ncia de janelas na fachada desprotegida 66 Uma outra informa o de grande import ncia nos projetos em reas de preserva o ambiental o relativo ao tratamento previsto para os dejetos especialmente esgoto O conhecimento da permeabilidade do solo e sua adequabilidade para pequenos sistemas de esgotamento dom stico pode ser obtido c
306. res medidos para Fernando de Noronha em fun o da proximidade geogr fica e por no Atol n o haver equipamentos espec ficos para medi es localizadas Considerou se especificamente a situa o de ver o j que a caracter stica clim tica do lugar indicava um clima predominantemente quente c Caracteriza o da edifica o e da sua ocupa o foram consideradas as caracter sticas b sicas apresentadas na Figura 62 sem gera o de calor interno sem uso d Caracteriza o do comportamento t rmico da edifica o ado o do programa NBSLD descrito em Kusuda 1976 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 63 Jdenalas Ioox6ox IS 00x 60x EO apoio baterias vangla 100 60x175 liyesra seletiva es cozinha Planta baixa verto comnente entrec vento secund rio Croqui ventila o mu c E MM escala eratica pretelerras O TE a o oso 100 200 ento secund rio entreca ento dominante Sa vent a o cobertura cromu espuem tico 108 Detalhe Figura 62 Desenhos b sicos do projeto arquitet nico e estrutural desenvolvido para o Atol das Rocas sendo da esquerda para a direita e de cima para baixo e Planta baixa com dormit rio para quatro pessoas sala estar jantar cozinha e proje o da cobertura formando dois generosos
307. rfei o n o aceita Stroeter 1986 p 1950 151 44 Para as situa es espec ficas das reas in spitas e ambientalmente preservadas em seu estado natural n o poss vel no mbito dos projetos especiais esperar que o m todo possa falhar e que o uso se adapte Improvisa es al m de constitu rem em risco s o dif ceis de serem executadas e normalmente ocasionam redu o na qualidade do produto final Tamb m deve ser destacado que tais edifica es pelo car ter de isolamento e consequentemente do estresse ao usu rio ocasionado pela pr pria situa o f sica n o pode pressupor uma adaptabilidade a eventuais erros de projeto Quando se analisa os adjetivos que caracterizam os ambientes em estudo tais como os termos natural e isolado devem ser consideradas as defini es de Yeang 1999 principalmente no sentido de enfatizar a rela o causa efeito em qualquer situa o projetual Assim pois nem a palavra natural nem a palavra artificial resultam inteiramente satisfat rias dado que as pessoas fazem parte da natureza como componente bi tico da mesma e todas as comunidades submetidas ou n o a uma influ ncia decisiva por parte do ser humano s o assim mesmo parte da natureza No entanto e devido generalizada influ ncia da humanidade n o existe lugar no mundo que fique completamente isolado em rela o aos seus efeitos diretos ou indiretos Assim pois nenhuma parte d
308. rojeto Um exemplo de projeto caracteristicamente de interesse estrat gico foi a montagem de uma edifica o na Ant rtica para uso enquanto Laborat rio de Ci ncias Atmosf ricas Laborat rio Ipanema Figura 15 Associou se o interesse pela instala o de uma edifica o afastada dos eventuais poluentes oriundos do funcionamento da Esta o Ant rtica Comandante Ferraz com a preocupa o do Brasil em impedir a constru o de qualquer outra na o inten o esta manifestada pelo Peru Com a implanta o da edifica o o Peru instala sua Estacion Ant rtica Peruana Machu Picchu na Enseada Mackellar do lado oposto do Ipanema na Baia do Almirantado evitando um prov vel atrito diplom tico Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Import ncia Cient fica e Econ mica Recursos Pesqueiros Geologia Climatologia Figura 14 A Esta o Cientifica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo teve sua ocupa o motivada por fatores cient ficos e econ micos podendo ainda ser incoporado o valor estrat gico em fun o de seu posicionamento geogr fico em rela o aos continentes Americano e Africano Figura 15 Fotografia a rea com marca o linhas vermelhas da abrang ncia de Ferraz Observa se que a dist ncia entre o ponto 3 Laborat rio da Punta
309. ronha S o Pedro S o Paulo Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 1 INTRODU O A possibilidade de projetar e construir em locais como a Ant rtica o Atol das Rocas a Ilha de Trindade os Arquip lagos de Fernando de Noronha e de S o Pedro e S o Paulo antes de tudo um desafio Interferir nesses locais cuja exuber ncia do ambiente natural um dos condicionantes de projeto associado s dificuldades log sticas para a operacionaliza o e posterior uso das edifica es requer necessariamente um esfor o de equipe e uma coordena o que mantenha como elemento norteador o car ter global da problem tica Mais do que atender a um programa de necessidades normalmente bastante simplificado necess rio estimular o olhar para as condi es ambientais quase sempre desconhecidas e colocar se constantemente nas diversas posi es dos atores envolvidos seja ele o planejador o gerente o construtor o usu rio e at mesmo o transportador o mantenedor o visitante etc Um s problema e diversos enfoques com a natureza ditando as regras Equil brio a palavra chave e a sustentabilidade uma premissa obrigat ria Mais do que um desafio projetar para esses ambientes um privil gio nao Pedro e 5a0 Paulo dp gt 1 seFernando de Noronha Figura 1 Localiza o esquem tica das ilhas
310. s loco Resultados alcan ados conforto seguran a impacto ambiental efici ncia log stica Reformas melhorias e ou modifica es relevantes Identifica o dos procedimentos ambientais OINSWD gt HNOD gt U UJU Consulta relat rios usu rios e gerentes Verifica o dos procedimentos de manuten o Ant rtica e S o Pedro e S o Paulo Levantamento de dados Entrevistas usu rios e gerentes dos programas respons veis pelas edifica es abordadas usu rios gerentes Interc mbio de informa es com outros projetos de pesquisa Consulta coordenadores de equipes cient ficas e log sticas Ant rtica e S o Pedro e S o Paulo Documento s ntese das avalia es Defini o de aspectos comuns x aspectos at picos por reas An lise das semelhan as metodol gicas Identifica o diretrizes comuns aos projetos avaliados conforto seguran a adequabilidade ambiental exequibilidade log stica Identifica o das metodologias espec ficas adotadas por reas An lise das diferen as metodol gicas Avalia o de correla o entre metodologias e resultados se pertinente An lise dos resultados Estabelecimento de diretrizes para um m todo comum Lan amento preliminar de metodologia SUISOJOUd Il UJU Diretrizes aa Verifica o do rebatimento nas reas de estudo Avalia o dos resultados Defini o da metodologia Elabora o de documento com demonstra o de viabilidade O Reda o Elabora o do
311. s referenciadas nesta Tese foram adotadas fichas previamente elaboradas com a defini o das tarefas em que al m do controle dos prazos campos espec ficos permitiam a anota o de informa es adicionais como o n mero de pessoas envolvidas por tarefa os equipamentos necess rios as dificuldades e facilidades encontradas e eventuais anota es para a es futuras de corre o e ou manuten o d Fr Ra Figura 98 O escrit rio durante a constru o da ECASPSP Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 15 Questionamentos b sicos para a avalia o da adequa o da t cnica construtiva adotada em rela o s facilidades log sticas ADEQUA O DA T CNICA LOG STICA 1 o ECC mm Os recursos dispon veis foram adequados para as atividades desenvolvidas nas diversas etapas reconhecimento projetos e constru o O dimensionamento e peso das pe as estavam adequados aos meios de transporte Os meios de transporte corresponderam efici ncia esperada O desembarque de pessoal e material foi executado dentro do planejamento O tempo para o desenvolvimento dos projetos produ o das pe as e testes foi suficiente O planejamento e especialmente o cronograma da constru o foi adequado As embalagens atenderam aos requisitos dos meios de transporte e prote o contra intem
312. s de conforto e racionaliza o energ tica adotados para a Esta o Cientifica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo PRINCIPAIS A ES CONFORTO E EFICI NCIA ENERG TICA Ado o da madeira como principal elemento construtivo tanto pelas qualidades t rmicas do material como pela agrad vel sensa o ao tato e A tipologia busca uma rela o direta com a imagem casa afastando a id ia de serem os usu rios participantes de algum tipo de inova o tecnol gica e ou experimento cient fico usu rio cobaia e Orienta o das aberturas favorecendo a ventila o cruzada e Revestimento da cobertura em madeira com alum nio polido promovendo a reflex o da radia o incidente sobre a superf cie e Sistema de ventila o permanente em aberturas treli as em todo o contorno superior da edifica o possibilitando a ventila o permanente em todos os ambientes internos e Suspens o do piso permitindo a ventila o por baixo da edifica o e isolando da poss vel umidade ascendente e rea de estar externa varanda possibilitando maior integra o entre exterior interior e Loca o dos equipamentos que provocam ru dos constantes por ex o zumbido dos inversores afastado do local de descanso e leitura dormit rio e Mobili rio desenhado de acordo com a possibilidade de ocorr ncia de terremoto e otimizados em rela o ao exiguo espa o interno dispon vel e Pintura externa na cor branca reflex o da r
313. s dispon veis No Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha por exemplo embora a utiliza o de materiais locais tenha auxiliado na redu o do custo e do impacto do transporte dos materiais algumas necessidades espec ficas tiveram que ser solucionadas com projetos que necessariamente tinham que utilizar material trazido do continente como as pontes por exemplo As pe as e o sistema estrutural foram desenhados considerando a impossibilidade no uso de ve culos de maior porte e a total aus ncia de energia el trica no local Figura 19 55 Figura 19 Ponte em madeira construida para o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha Todas as pe as foram desenhadas de forma a serem transportadas por pelo menos duas pessoas e poss vel de ser montada sem auxilio de equipamentos espec ficos A leve curvatura do tabuleiro confere a nescess ria rigidez estrutural e a possibilidade de escoamento da gua de chuva Nos procedimentos de avalia o dos meios de transporte nenhuma etapa pode ser esquecida Em Alvarez 1996 foi enfatizada a grande quantidade de ve culos utilizados para a constru o do Ref gio Em lio Goeldi sendo as pe as projetadas considerando sempre para a pior situa o Figura 20 Ainda assim curiosamente a forma espacial dos pain is de cobertura como uma asa ocasionou um acidente Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant
314. s durante o Curso A metodologia proposta foi sendo elaborada e aprimorada desde 1987 quando foi desenvolvido o primeiro projeto para a Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Ant rtica cuja constru o em 1988 tem servido de refer ncia para o monitoramento e an lise dos resultados alcan ados ao longo do tempo Nesses j dezesseis anos de atividades os procedimentos metodol gicos foram sendo modificados aprimorados e principalmente sistematizados sendo o produto final avaliado no Cap tulo 5 Avalia o dos Resultados J o Cap tulo 8 Coment rios Finais finaliza a tese com coment rios adicionais sobre o processo de realiza o da tese O trabalho se encerra efetivamente com o Cap tulo 9 Refer ncias onde listada a colet nea de bibliografia utilizada no texto final complementada com os t tulos n o citados por m utilizados nos estudos Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 2 CARACTERIZANDO O PROBLEMA Estudar fiscalizar e preservar reas de interesse ambiental tem sido um dos grandes desafios do Brasil especialmente ap s a ECO 92 em que v rios compromissos foram assumidos pelas institui es sejam elas governamentais ou n o na busca de manter o ain
315. s no entorno pr ximo Lidar com tais equipamentos e resolver pequenos problemas de recep o e transmiss o de mensagens requer um treinamento pr vio e ou experi ncia anterior UHF Ultra High Frequency VHF Very High Frequency Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras go AE as a E pa E ter E mer e i i Es a e pe grid PR mr Ea ro m f es Ea iz pe p p a r qm ppa Cerro g E E i a E E pad qo a o Figura 40 esquerda da imagem principal as duas edifica es que comp em o Ref gio Em lio Goeldi na Ilha Elefante Ant rtica Na imagem menor acima direita um detalhe da pequena constru o destinada ao uso do gerador dep sito de materiais e local para a secagem de roupa 79 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quantifica o identificar o n mero de usu rios para um determinado local est alicer ado na capacidade de suporte do ambiente Existem v rios m todos que possibilitam uma aproxima o dos impactos previstos para a ocupa o de um lugar sendo os condicionantes log sticos para abastecimento de funcionamento e de manuten o um dos mais limitantes para essa defini o Al m disso a quantidade de pessoas est tamb m relacionada com a
316. s oriundos de autores externos ao lugar e que sequer conhecem o terreno onde ser implantada a obra Embora n o desej vel em qualquer situa o a aus ncia da rela o do autor com o lugar amenizada nas cidades especialmente pela ampla possibilidade de coleta de informa es seja atrav s das normas espec ficas como o Plano Diretor e o C digo de Obras seja pelos mapas desenhos fotografias e levantamentos normalmente fornecidos pelo contratante Al m disso a forma de apropria o das edifica es urbanas muito semelhante nas cidades brasileiras reduzindo as dificuldades oriundas da dist ncia entre o 62 Arquiteto e o usu rio A pr tica de contrata o de servi os atrav s de concursos p blicos e ou licita es abertas se por um lado democratiza a escolha por outro pode gerar esse tipo de situa o de distanciamento do Arquiteto com o lugar No caso dos projetos em reas de prote o ambiental essa 7 pr tica inaceit vel j que o principal condicionante ser a configura o ambiental do s tio absolutamente diferenciado dos meios urbanos tradicionais N o poss vel obter todas as informa es necess rias somente com a revis o bibliogr fica e an lise das documenta es dispon veis Fotografias da Ant rtica por exemplo n o revelam o mau cheiro exalado por uma pinguineira Figura 26 7 Ainda na Figura 26 poss vel ver ao fundo o Ref gio Americano Peter J
317. s pavimentos visto o pouco risco que a unidade t rrea sofre e que quando eventualmente destru da sua reconstru o n o representa grande custo de investimento para os governos Jap o 1990 e wwwneic cr usgs gov heis general seismiciy em 29 mar 1998 Alguns pa ses investem grandes somas no treinamento da popula o e no estabelecimento de rotas de fuga como estrat gia mais eficiente do que a aplica o de tecnologias apropriadas para pequenas edifica es No entanto a situa o de absoluto isolamento e aus ncia de locais de ref gio para o caso de destrui o da edifica o principal da ECASPSP obrigou a equipe a buscar solu es vi veis t cnica e economicamente Figura 63 112 Figura 63 Para as sapatas da edifica o principal da ECASPSP foi projetado um sistema composto por amortecedores galvanizados coxins de caminh o fixos por chapas met licas em sapatas compostas por pastilhas de concreto amarradas por barras rosqueadas besuntadas com graxa Um jeito brasileiro de produzir arquitetura sismoresistente Os projetos referenciais apresentados nesta tese foram todos executados por institui es vinculadas pesquisa e desenvolvimento tecnol gico Dessa forma os investimentos necess rios para Oo desenvolvimento das t cnicas da remunera o dos profissionais t cnicos e estagi rios aos ensaios e testes realizados tiveram os custos absorvidos pelas institui es de origem reduzindo o valor fin
318. s simula es anteriormente realizadas S 2 O sistema construtivo atendeu s exig ncias previamente estabelecidas S N 3 Os projetos complementares energia gua esgoto mobili rios comunica es e instala es especiais funcionaram adequadamente S 4 O conforto te rico foi plenamente alcan ado S N OBSERVA ES 2 dificuldade para a montagem das sapatas e dos pain is foi maior do que o esperado exigindo mais tempo do que o previsto inicialmente As janelas tiveram que sofrer adapta es por n o permitirem a total abertura das folhas O piso ficou ligeiramente desnivelado A fixa o das placas solares na cobertura ocasionou indesej veis perfura es na cobertura 4 A necessidade de modifica o da orienta o de implanta o ocasionou redu o na ventila o cruzada prevista para os ambientes internos e bloqueio da paisagem para a por o oeste da Ilha Al m disso com a nova orienta o as janelas da cozinha e da sala de r dio ficaram expostas a o das ondas observando se que no projeto original as ondas atingiram uma parede que possui somente uma pequena abertura elevada para a ventila o do sanit rio 4 3 7 S ntese da Etapa Ill Constru o A etapa de constru o embora seja a de maior desgaste dos profissionais envolvidos a que maior satisfa o traz ao projetista A realiza o da obra e a transforma o do que foram linhas sobre o papel em objetos um momento nico
319. sanit rio e pias cozinha e banheiro permitem a utiliza o com gua salgada Metais convencionais de pouca durabilidade Sistemas especiais de alto custo inviabilizam a aquisi o L mpadas eletrodom sticos de alta efici ncia Sistema de comunica es convencional emana o de ondas continua energ tico pela necessidade de bombeamento da gua salgada para aproveitamento da ter a parte sendo o restante salmoura descartado e lan ado novamente para o mar 116 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras FATORES AMBIENTAIS Res duos Monitoramento Ambiental A ES ADEQUA O L quidos S lidos Qu micos Fuma as e odores Avalia o P s Ocupa o APO P A P A OBSERVA ES E MELHORIAS Incentivo ao uso de materiais biodegrad veis Esgoto org nico lan ado no mar Processo de sele o do lixo com local adequado para armazenamento Mat ria org nica lan ada no mar Pap is pl sticos metais tecidos embalados e levados ao continente Excesso de produ o de res duos s lidos em fun o da dist ncia da costa embalagens para transporte N o h previs o de tratamento dos dejetos qu micos Durante o treinamento com os usu rios s o dadas orienta es espec ficas de cuidados com determinados materiais Polui o atmosf rica produzida pelo uso eventu
320. sistema hidr ulico branca objetivando ampliar a reflex o permitiram a execu o de atividades da radia o e reduzir o calor interno paralelas sem prejuizo para a qualidade final da Esta o Figura 93 Montagem Figura 94 Figura 95 A edifica o principal no dia da Figura 96 Vista geral da Ilha Belmonte com a Esta o do mobili rio Revestimento do piso inaugura o Ao fundo o NF Almte Gra a Aranha que conclu da O hasteamento da bandeira nacional significou a do sanit rio com acompanhou e apoiou todas as atividades em terra demarca o das 200 milhas da Zona Econ mica Exclusiva borracha plurigoma que acrescenta cerca de 450 000 Km na rea brasileira 137 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 97 Sequ ncia de imagens demonstrativas da incid ncia de ondas no canteiro de obras aumentando as dificuldades para a constru o e colocando em risco a seguran a da equipe de trabalho Inicialmente a colis o da onda com os rochedos eleva uma grande massa de gua 1 que cai sobre o canteiro de obras 2 provocando o alagamento do local 3 e carregamento materiais ferramentas e eventualmente homens Muitas vezes as dificuldades impostas pelo meio acarretam em estresse na equipe aumentando a probabilidade de ocorr ncia de acidentes Tendo sido estabelecido um cronograma flex vel ocasional
321. speito da quest o dos res duos l quidos e s lidos a disparidade dos resultados e as metodologias de mensura o criam d vidas na conclus o dos fatos No entanto algumas afirma es s o poss veis de serem efetuadas tais como o fato do lixo ser um importante indicador s cio cultural Alvarez 2002 Ap s realizar uma compara o entre a gera o de res duos s lidos em algumas regi es do mundo a Associa o Brasileira de Empresas de Limpeza P blica e Res duos Especiais ABRELPE concluiu que os pa ses desenvolvidos produzem muito menos lixo org nico que as na es em desenvolvimento Das 43 6 milh es de toneladas de lixo geradas por ano no Brasil mais de 50 26 3 milh es de toneladas s o restos de alimentos Nos Estados Unidos os res duos org nicos s o cerca de 23 da produ o total de lixo de 189 8 milh es de toneladas por ano Tito Bianchini presidente da ABRELPE em www abrelpe com br em 03 out 2002 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Por outro lado algumas pesquisas tamb m afirmam que o n vel socioecon mico n o prediz o comportamento em rela o a atitudes preservacionistas enfatizando que tal n vel s cio econ mico n o se refere ao n vel cultural a sociedade em geral s vai reciclar eficientemente quando isso se tornar vantajoso economicamente ou seja quando o
322. squisas tecnol gicas ora buscando a redu o no uso de gua pot vel ora propondo formas de reaproveitamento da gua servida Alguns sistemas j s o plenamente adotados em situa es em que embora n o sejam voltados para as quest es ambientais necessitam de otimiza o dos sistemas em fun o do pouco espa o dispon vel para armazenamento Esse o caso por exemplo de navios e avi es que 1 as P Tradu o livre da autora Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras adotam o mecanismo de suc o a v cuo nos vasos sanit rios que permite uma dr stica redu o no consumo de gua por m com custos de implanta o e manuten o bastante elevados No Brasil algumas medidas em rela o ao consumo de gua est o sendo adotadas como por exemplo as metas estabelecidas a partir do PBPQ H Programa Brasileiro da Produtividade e Qualidade do H bitat que limita a 6 litros o consumo de gua por descargas em http www pbqgp h gov br index htm 26 mar 2003 Tamb m o mercado de materiais preocupado com o bacias sanit rias em perfil do novo consumidor tem lan ado produtos que buscam a melhor adequabilidade a nova realidade no mbito da constru o civil Um exemplo o sistema de descarga para vaso sanit rio que oferece dois tipos de acionamento um para dejetos l quidos com consumo de apenas
323. sso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 33 No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo especificamente na Ilha Belmonte foi feita uma marca o de um ponto distante 50 m do farol um x de tecido amarelo que pudesse ser facilmente reconhecido nas fotografias a reas obtidas num sobrev o com helic ptero A marca o serviu para adotar uma escala aproximada das imagens que posteriormente serviram como base de refer ncia para o primeiro mapeamento do Arquip lago terra tenera tera n aerea anna anna aaa aaa aaa RR Rana aaa a aaa a ana anna r anna nana nene r anna 69 Figura 34 A escala humana auxilia na compreens o da conforma o geol gica exuberante e da grandeza da paisagem na Ilha da Trindade errante arena araa nana rrannananaa 69 Figura 35 Mosaico fotogr fico demonstrativo das principais reas avaliadas para a implanta o da edifica o principal da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Destaca se que os pontos A e B foram inicialmente escolhidos pela expedi o realizada pelo NF Almirante Gra a Aranha em 1995 enquanto que os pontos 1 2 e 3 foram selecionados durante a comiss o do Navio Hidrogr fico Canopus em 1996 Imagem Alvarez 1998 p 29 trttteta anna rena anna aa aa nana aaa aaa ana R aa aaa Ra Ra aaa aaa Ra aaa aaa aaa Rana aa nana aaa An nana ara nana 71 Figura 36 As atividades de pesquisa e fiscal
324. sunto nos dias atuais Figura 5 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 5 Foto de detalhe da maquete do projeto denominado Gabinete Ecol gico do Governador da Paraiba projetado para ser implantado no Jardim Bot nico de Jo o Pessoa O projeto foi desenvolvido alicer ado nos conceitos de sustentabilidade tendo sido amplamente citado nos eventos pol ticos do processo de sucess o governamental Ap s o resultado das elei es cessaram as a es para viabilizar sua constru o efetiva Imagem Alvarez e Silva 2002 anexo I 29 Nesse sentido para os adeptos da racionalidade economicista os recursos n o s o vistos sen o sob o ngulo de sua disponibilidade no mercado e de seu pre o o mesmo pode ser dito do espa o do qual o car ter de meio vivo e dotado de uma estrutura complexa e diferenciada ignorado e quanto qualidade do meio ela considerada apenas na medida em que sua degrada o prejudica as condi es de produ o seja ela em termos de recursos utilizados seja deslocando a aten o direta ou indiretamente para a produtividade da for a de trabalho Godard e Sachs apud Vieira 1995 p 103 percept vel tamb m que a repeti o de modelos prontos e t cnicas inadequadas s o adotadas ocasionalmente por falta de conhecimento de seus idealizadores j que a incorpor
325. ta e Ensino de Projeto Arquitet nico duas proposi es em conflito In COMAS Carlos Eduardo org Projeto Arquitet nico disciplina em crise disciplina em renova o S o Paulo Editora Projeto 1986 p 33 45 CORBIOLI Nanci Arquitetura Sustent vel exige mais revis o de id ias e menos investimentos Revista Projetodesign S o Paulo Arco Editorial Ltda edi o 277 p 94 96 mar o 2003 CPTEC Centro de Previs o de Tempo e Estudos Clim ticos INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Pen nsula Keller Conte do Mapa do Site Programas Especiais Boletins Avisos Meteorol gicos Quadro de Pessoal al m de informa es sobre Energia Clima Tempo Sat lites Observa es Meteorol gicas Hidrometeorol gicas Oce nicas Ambientais e Plataformas de Coleta de Dados PCDs Pesquisa e Desenvolvimento P s Gradua o e Previs o dos Modelos Num ricos al m de outras se es Dispon vel em lt http www cptec inpe br antartica pictures images mapas cartas dest mapas images PenY EDnsula 20Keller jpg jpg gt Acesso em 21 mar 2003 DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGA O Carta n utica n 044 Brasil ilhas ao largo Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Niter i DHN 1999 DRIVER Beverley L et alii The ROS Planning System Evolution Basic Concepts and Research Neede 1987 Leisure Sciences vol 9 p 201 212 FERNANDEZ Pierre Integra o das diretrizes energ ticas no processo de con
326. tal aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras um ciclo de 24 horas completo pois as varia es da luz interferem profundamente no comportamento dos seres vivos e na ambi ncia do lugar Sendo poss vel o ideal a realiza o de observa es em pocas diferenciadas visando ampliar a amostragem de eventos em diversificadas situa es No projeto desenvolvido para o Atol das Rocas tinha se uma informa o preliminar obtida atrav s de conversas informais com pescadores em Natal de que as duas ilhas s o periodicamente recobertas pela gua do mar Embora as informa es fossem discordantes quanto frequ ncia alguns afirmavam tratar se de um fen meno que ocorria a cada 2 anos enquanto outros diziam que era em intervalos de 10 anos o fato chamou a aten o quando na visita ao local constatou se a grande presen a de animais que necessitam de gua doce para a sua sobreviv ncia tais como ratos baratas e escorpi es Embora tais animais tenham sido trazidos do continente por antigas embarca es e proliferado em fun o da aus ncia de predadores e sendo o Atol periodicamente invadido pelas guas salgadas do mar como sobreviveriam esses animais Associando as informa es e buscando novos ind cios do lugar tais como vegeta o de maior porte areia fina no interior das ilhas guano caracteristicamente antigo constatou se que a ocorr ncia do recobrimento das ondas n o poderia se
327. tencialidades varia de acordo com o repert rio e com os objetivos do 68 observador Dessa forma interessante que o levantamento fotogr fico seja realizado pelo maior n mero poss vel de pessoas de forma es diferenciadas ampliando assim o leque de an lise e a documenta o dispon vel para as posteriores atividades de projeto Por normalmente os locais avaliados n o possu rem elementos constru dos comum a perda de escala nas imagens produzidas Dessa forma desej vel escalar a imagem seja atrav s da inser o de um elemento conhecido ou mensur vel Figura 32 e 33 ou pela simples rela o de propor o com uma figura humana Figura 34 Figura 32 Registro da caracter stica espec fica de amplo fissuramento das rochas do Arquipelago de S o Pedro e S o Paulo evidenciando a ocorr ncia fregiiente de terremotos 4 aus ncia de um objeto conhecido no caso um rel gio provocaria a perda da escala da imagem Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 33 No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo especificamente na Ilha Belmonte foi feita uma marca o de um ponto distante 50 m do farol um x de tecido amarelo que pudesse ser facilmente reconhecido nas fotografias aereas obtidas num sobrev o com helic ptero A marca o serviu para adotar uma escala aproxi
328. teresse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras circula o de pessoal por exemplo que tendem a serem danificadas pelo natural pisoteio O desembarque final um dos momentos de maior tens o no processo Al m de estar envolvido pessoal n o familiarizado com o sistema no caso de navios a pr pria guarni o ocorre uma natural euforia pela chegada e consequentemente amplia o de risco pessoal e material importante que as instru es de desembarque j tenham sido previamente informadas e deve estar definida a coordena o dos trabalhos a bordo envio do material e em terra recebimento do material ressaltando que nem sempre um grande n mero de pessoas envolvidas com a tarefa um fator positivo j que amplia a necessidade de controle dos procedimentos de coordena o das tarefas e de seguran a pessoal Confer ncia do embarque A conferencia do material deve ocorrer em todos os ve culos sendo no ltimo anterior ao desembarque final observada a ordem inversa que se pretende o desembarque Assim caixas de ferramentas e materiais para as funda es devem ser os ltimos embarcados para serem os primeiros desembarcados no destino final Figura 80 Caso ocorra uma mudan a nas condi es clim ticas ou de mar bastante comum nos meios estudados o pessoal de terra poder iniciar as atividades somente com os primeiros lotes de carga lembrando que 1392
329. tes no ambiente Os demais res duos oriundos da constru o s o totalmente retirados do ambiente e retornam na forma de lixo para o continente 6 A energia utilizada durante a constru o obtida atrav s de um gerador a diesel produzindo fuma a e ru dos N o h possibilidade tecnol gica vi vel economicamente para a substitui o do sistema 142 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Quadro 17 Questionamentos para avalia o da adequabilidade dos recursos humanos e do tempo disponiveis para a realiza o das atividades RECURSOS HUMANOS X TEMPO DISPON VEL S N 1 O n mero de pessoas envolvidas nas atividades de produ o das pe as e testes de montagem foi suficiente S N 2 O n mero de pessoas envolvidas na constru o foi suficiente S 3 A forma o dos profissionais t cnicos e oper rios foi adequada em todas as etapas S 4 As instru es para as atividades em terra e os cuidados ambientais durante a constru o foram adequadas S N 5 O tempo dispon vel para a constru o foi suficiente S N 6 A coordena o foi executada com efici ncia S N 7 As atividades foram desenvolvidas sem causar estresse no pessoal envolvido na constru o N 8 A constru o ocorreu sem qualquer acidente pessoal ou com materiais S OBSERVA ES 1 Sendo as atividades desenvolvidas junto a institui es vi
330. to como por exemplo janelas venezianadas com paletas m veis e 1 Conforme Lamberts e Dutra 1997 p 186 piscometria o estudo do ar mido e das mudan as em suas condi es 60 vegeta o do tipo caduca que permita a passagem dos raios solares nos meses de inverno Quando se lida com a situa o oposta a de Trindade na Ant rtica por exemplo as baixas temperaturas associadas a tamb m baixa umidade relativa do ar deve se evitar perda de temperatura e permitir somente a ventila o higi nica m nima necess ria para renova o do ar Todo o calor ganho nos ambientes internos seja oriundo de meios artificiais de produ o de calor seja atrav s do calor naturalmente desprendido nas atividades humanas deve ser conservado e minimizadas as possibilidades de transmiss o do calor para o lado externo da edifica o Nesse sentido o coeficiente de transmiss o de calor dos materiais que comp em a envolt ria ser um dado de grande import ncia na defini o dos elementos de projeto assim como a forma arquitet nica adotada quanto maior a superf cie de contato com o exterior maior a perda de calor quanto mais compacta a edifica o maior capacidade de armazenar o calor interno O coeficiente de condutibilidade t rmica do material definido como sendo o fluxo de calor que passa na unidade de tempo atrav s da unidade de rea de uma parede com espessura unit ria
331. to importante lembrar os princ pios estabelecidos para um projeto ecologicamente adequado que em Ultima inst ncia manter o ambiente com o menor impacto poss vel e biologicamente vi vel uma obriga o fundamental buscar a redu o da degrada o provocada pela atividade humana especialmente no entorno imediato e considerar todas as intera es que o elemento constru do ir provocar no ambiente natural Conforme Yeang 47 Contudo dado que o estudo do ecossistema se caracteriza por ser um planejamento de conjunto enquanto s ntese qualquer enfoque que n o tenha em conta o conjunto completo de interdepend ncias das estruturas de intera es a rigor n o poder ser considerado como um projeto ecologista Conv m pois n o esquecer que todo enfoque fragmentado ou incompleto dos problemas ambientais pode originar a apari o de problemas futuros no entorno que se incorporam aos que originalmente se tentava solucionar Yeang 1999 p 717 A metodologia proposta desenvolvida aprimorada e testada no exerc cio profissional em reas de interesse ambiental e de dif cil acesso obedece basicamente quatro etapas conforme Figura 13 e a seguir detalhada Embora a apresenta o do m todo esteja dividida em partes aparentemente estanques a compreens o da conex o entre as diversas interfaces um dos condicionantes para o sucesso do empreendimento A abordagem particularizada do problema serve exclusiva
332. to proximidade dos n ufragos 54 Figura 18 A Ilha da Trindade j foi totalmente recoberta por vegeta o do tipo Mata Atl ntica estando hoje completamente desmatada e com grandes reas de rochas expostas No Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo o hist rico sobre a constru o do primeiro farol em 1930 trouxe importantes informa es sobre a ocorr ncia de abalos s smicos Miguens s d e Mendon a 1972 enquanto que a passagem de Darwin pelo local em 1831 relata a exist ncia de insetos nas ilhas Sachs 1963 fato incomum para a situa o de isolamento Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras 4 1 9 Caracteriza o Preliminar Caracteriza o dos meios de transporte Considerando que o objeto de estudo est relacionado s reas de dif cil acesso as condi es de transporte s o essenciais para o desenvolvimento dos projetos Por serem reas de acessibilidade dificultada e portanto com pouca ou quase nenhuma interfer ncia negativa da atividade humana conservam suas caracteristicas ambientais de forma ntegra sendo muitas vezes protegidas como reas de preserva o Dessa forma um dos cuidados adicionais a serem adotados na quest o do transporte refere se ao impacto ocasionado tanto na constru o como no uso da edifica o al m da necess ria adequabilidade do projeto aos meio
333. tores consultados da necessidade de um repert rio anterior para o exerc cio do projeto 3 M todo Inovativo o m todo pelo qual se tenta resolver um problema sem precedentes ou um problema comum de maneira diferente As origens desse m todo se encontram nos primeiros construtores que por um processo de tentativa e erro experimentavam os materiais dispon veis at encontrarem uma maneira satisfat ria de garantir prote o contra os elementos e de dar uma forma espacial a uma determinada cultura Mafhuz 1984 p 90 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Conhecimento de solu es arquitet nicas e conhecimento de problemas arquitet nicos s o duas faces da mesma moeda Ao enfrentar um problema de projeto definido por situa es e prop sito conhecido seria desperd cio de tempo energia e dinheiro desprezar a ado o por analogia das solu es correspondentes seja reproduzindo as seja adaptando as Da porque dado um problema de projeto a consulta a literatura buscando identificar problemas similares e conhecer suas solu es seja procedimento metodol gico legitimo a que recorrem leigos e profissionais Comas 1986 p 36 Montenegro em seu livro A inven o do Projeto 1987 discorre de forma simples e agrad vel sobre a necessidade de um repert rio anterior que possibilite o lan
334. tos do terreno onde j se constatava a exist ncia de vegeta o permitiu identificar a profundidade do solo adequada para a instala o de um sistema de fossa e filtro a n o ocorr ncia de len ol fre tico de superficie e a porosidade adequada da terra 67 e a W 4 Ps s os gt S wua e PF ng a ie RS es a Ne a Figura 31 esquerda a roda m trica proposta por Leonardo Da Vinci no s culo XII Cianchi 1988 p 74 e direita a roda m trica utilizada no trabalho de campo Observa se que o principio de ambas o mesmo diferenciando somente no material e design adotado A roda m trica permite a medi o de dist ncia e c lculo das reas com uma precis o aceit vel Conforme mencionado anteriormente retornar ao local para a complementa o de informa es uma tarefa dif cil de ser executada e que deve ser descartada especialmente nas atividades de planejamento Assim um instrumento de fundamental import ncia o equipamento fotogr fico que possibilita o registro detalhado do lugar e que servir posteriormente para elucidar eventuais d vidas relacionadas ao s tio Atualmente as m quinas digitais permitem a avalia o imediata dos resultados do levantamento fotogr fico com substanciais vantagens sobre os equipamentos tradicionais Al m Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oc
335. tui es envolvidas os procedimentos adotados para o alcance dos objetivos foram elaborados baseados especialmente em observa es de campo 17 avalia o das atividades j desenvolvidas anteriormente e coleta de dados junto aos usu rios e gerentes de programas Diante da vasta e diversificada bibliografia existente sobre a quest o da Arquitetura Ecol gica foram tra adas as diretrizes que direcionam ou deveriam direcionar os projetos e constru es nas situa es espec ficas dos locais de interesse ambiental e dif cil acesso Para esse estudo foram avaliadas as Esta es Cient ficas na Ant rtica no Atol das Rocas e no Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo por caracterizarem se como exemplares nicos de inser o de infra estrutura em locais antes raramente visitados pelo homem Tamb m foram avaliadas as obras de apoio ao turismo no Arquip lago de Fernando de Noronha e com menor import ncia por m servindo como importante instrumento de reflex o s o abordados tamb m os estudos desenvolvidos de projetos n o constru dos para a Ilha da Trindade Os levantamentos e an lises de resultados nos locais em quest o serviram de subs dio para o lan amento inicial da metodologia projetual proposta sendo posteriormente reavaliados os projetos e os resultados de acordo com a tica proposta Considerando a dificuldade no acesso aos locais previamente definidos as avalia es in loco f
336. tura ecol gica pressup e a interpreta o do ambiente para a elabora o de projetos que alcancem o m ximo de conforto com o m nimo de energia sem abrir m o da possibilidade de ado o de mecanismos artificiais de controle quando os naturais n o s o suficientes e ou indispon veis Alvarez et al 2002 p 13 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Dentre os v rios aspectos relacionados ao conforto especialmente nas reas de interesse ambiental e dif cil acesso onde se pressup e a aus ncia de polui o atmosf rica e sonora a quest o t rmica assume uma grande import ncia especialmente por sua correla o com os aspectos energ ticos Por sua vez a ergonomia tamb m tem um papel fundamental dado que as edifica es normalmente s o projetadas buscando o m ximo de redu o no uso do espa o com otimiza o dos equipamentos e considerando usu rios diversificados No que diz respeito t rmica Rivero 1986 separa ainda a condi o de conforto t rmico subjetivo enquanto condi o em que a mente expressa sua satisfa o e o conforto t rmico fisiol gico em que o organismo est em estado de equil brio ou de m nima tens o Preocupado especialmente com o desperd cio energ tico oriundo de falhas e ou conceitos err neos adotados nos projetos Lamberts Dutra e Pereira 1997 s
337. u rios permite uma r pida e eficiente identifica o de resultados Para o Ref gio Em lio Goeldi foram constatados pequenos e insignificantes problemas iniciais tais como excesso de cadeiras foram retiradas m localiza o de cabides e outros aspectos de menor import ncia No entanto destaca se que o projeto original previa a utiliza o por seis usu rios em per odos de perman ncia de at 45 dias Com o aprimoramento dos equipamentos de apoio os pesquisadores passaram a trazer um maior volume de bagagem de dif cil acomoda o no interior da edifica o Por exemplo os computadores manuais laptop grande quantidade de disquetes para c maras Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras fotogr ficas digitais equipamentos de localiza o geogr fica GPS componentes adicionais de vestu rios v rios pares de botas agasalhos para situa es diferenciadas e at mesmo na alimenta o o aprimoramento nas t cnicas de embalagem e conserva o permitiram a inser o de itens qualificadores das refei es tais como produtos congelados semi industrializados dentre outros Na poca de desenvolvimento dos projetos imaginava se que o aprimoramento tecnol gico iria ocasionar a redu o gradual das cargas p lulas ao inv s de refei es e n o ao contr rio como de fato ocorreu Dessa forma constatou se que
338. ucalipto Imagem Alvarez et al 2002 p 89 a eeertrraa nana ar anna ana n aa aa nana raraa anna aa sarna nanado 95 Figura 49 Ambiente de morro para unidade habitacional em aclive Caracter sticas espec ficas casas unifamiliares para situa es de baixa densidade declividade acentuada t cnica construtiva em alvenaria de isopet Imagem Alvarez et al 2002 p 46 ret eerereaaaa aaa en aan aa aaa aaa AR aaa EEE E AREAL AREAL RARE ERR E CERA AEE E RARO AREA ERAS RARE ERRAR RARE RR Rae ra aaa aaa s erra nana acre ra na nado 95 Figura 50 Acampamento realizado na Ilha Elefante em dezembro de 2002 Imagem Rudolph A J Trouw e rtrtrr rara nana nas nana aaa nana a aa anna aaa aaa aaa nana aaa nana a aa nana aaa nana anna aan nana na naaanna 96 Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 51 Croquis dos estudo desenvolvido para um ref gio infl vel para uso tempor rio Foi projetado a partir de um corpo r gido em fibra de vidro e fechamentos laterais compostos por c maras infladas manualmente A complementa o da resist ncia estrutural acontece atrav s dos cabos tensores fixados no solo Desmontado permite o transporte por aeronave em fun o do baixo peso e reduzida rea v lica Quando aberto possui dimens es generosas e capacidade para abrigar at quatro pessoas Alvarez 1996 p 69 97
339. ue a an lise in loco a fase de maior import ncia na coleta de informa es e por esse motivo deve ser planejada com cuidado principalmente porque na maioria das vezes n o poss vel retornar ao lugar para a resolu o de eventuais d vidas Sendo as reas em estudo de dif cil acesso as viagens de reconhecimento s o caras e demandam um grande esfor o das pessoas envolvidas Tendo j sido coletadas as principais informa es atrav s dos meios anteriormente mencionados o principal instrumento para a avalia o do lugar a percep o Mais importante do que efetuar complicadas medi es ou coletar amostras a busca do entendimento no funcionamento dos principais elementos naturais Al m disso a possibilidade de estar no lugar onde ser o realizadas as futuras obras permite exercitar a previs o dos eventuais impactos que o novo elemento constru do ir exercer sobre o ambiente natural Conforme Franco Pode se chamar de cen rio ambiental a proje o de uma situa o futura para o meio ambiente tendo em vista a solu o de um problema ou a melhora de uma condi o presente indesej vel ou insatisfat ria Franco 2001 p 167 desej vel que os estudos de campo n o se restrinjam a uma visita r pida j que a compreens o de um ambiente depende da vivencia o do mesmo Recomenda se um m nimo de perman ncia de Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambien
340. ue se encontra inserido Um conceito amplamente aceito nas obras de restaura o de monumentos hist ricos de que todas as interven es executadas a partir de t cnicas atuais deva ser claramente evidenciada no contexto da obra Poder se ia considerar definitiva a condena o das reconstitui es Pensava se que eram universalmente reconhecidas as regras de restaura o formuladas por Boito em especial aquela que manda indicar de forma clara todas as interven es modernas e de que se encontram magistrais demonstra es em todo o mundo como por exemplo no M xico no s tio restaurado de Teotihuac n onde o espectador dominado pelo poderoso jogo de volumes arquitet nicos sem ser enganado sobre o estado original das ru nas Choay 2001 p 213 No entanto essa identifica o da interven o realizada pode ser mais ou menos aparente de acordo com o objetivo do projeto Analogamente o mesmo conceito pode ser adotado para a inser o de n o h novos objetos constru dos no meio natural ou seja 93 necessidade e nem se deseja que o objeto arquitet nico desapare a na paisagem visto ser um indiv duo artificialmente imposto e como tal deve ser claramente definido Figuras 44 A tipologia da edifica o tamb m deve ser adotada de acordo com a carga semi tica contida e com a mensagem que se espera transmitir Mafhuz citando Alvar Alto discorre sobre a diferen a entre ti
341. ugerem incorporar diretrizes espec ficas na metodologia projetual que devem ser considerados com a mesma import ncia dada ao programa de necessidades As diretrizes sugeridas s o Estudo das vari veis clim ticas de interesse para a arquitetura 50 Estudo dos conceitos de conforto t rmico e visual do homem Estudo das principais vari veis arquitet nicas que podem ser trabalhadas como fundamento para projetos de edifica es mais adequadas ao clima e s necessidades de conforto do homem Estudo da bioclimatologia inter rela o desses fatores atrav s da Estudo das estrat gias de projeto mais indicadas para a arquitetura Embora alguns estudos como os das vari veis clim ticas de uma determinada regi o sejam de dif cil incorpora o na rotina de um escrit rio de arquitetura ressalta se que os autores apresentam as estrat gias bioclim ticas para 14 capitais brasileiras contribuindo e facilitando as decis es projetuais dos projetos arquitet nicos desenvolvidos para essas regi es Assim n o se espera que o projetista possua grandes conhecimentos na rea em quest o mas fundamental que ele entenda minimamente os princ pios b sicos da climatologia e conhe a as caracter sticas do s tio de atua o Um dos preceitos estabelecidos no denominado ecoedif cio de que as energias consumidas nos edif cios devem ser geradas pelo pr prio edif cio em busca
342. uitas vezes o andamento acelerado das atividades e as reduzidas pausas de descanso impedem a troca de informa es e o estabelecimento de prioridades Normalmente essas reuni es s o feitas durante o jantar j que se utiliza todo o tempo de luz natural dispon vel ocasionando a n o interrup o dos trabalhos sequer para as refei es durante o dia Nos procedimentos de montagem do Ref gio Em lio Goeldi Figura 81 o m todo adotado foi alicer ado na necessidade de constru o da estrutura principal em apenas um dia j que os caracter sticos fortes ventos do local poderiam danificar os materiais caso eles n o estivessem com a rigidez estrutural projetada 133 Figura 81 O m todo previsto para a montagem do Ref gio Em lio Goeldi considerou a necessidade de se obter a rigidez estrutural da edifica o logo no primeiro dia em fun o da perspectiva de ocorr ncia de ventos de forte intensidade rotineiros na regi o Sabendo se que o desembarque das pe as por aeronave s ocorreria se os ventos estivessem amenos a equipe de montagem 12 homens e uma mulher foi dividida em v rios setores sendo um deles respons vel pelo recebimento da carga e adequa o do material Embora a proximidade do helic ptero ao local das obras reduzisse o esfor o manual para o transporte das pe as o intenso deslocamento de ar provocado pela aeronave foi um fator adicional que interferiu nos Metodologia para constru o
343. ultor para as quest es ambientais principalmente quando se trata de algu m com alguma experi ncia de conv vio com o lugar ou pesquisador Por n o se esperar somente respostas diretas e pass veis de avalia o estat stica como devem ser as pesquisas essencialmente cientificamente o questionamento da primeira etapa visando elabora o dos condicionantes projetuais deve ser aberto e abrangente a fim de que seja oportunizada a informa o n o solicitada J na etapa final de avalia o dos resultados de uso sugere se a elabora o de question rios com perguntas diretas visto n o haver um saber comum sobre a abrang ncia de atua o do Arquiteto sendo rotineiras as respostas que pouco ou nada tenham de rela o com o objeto edificado O processo de consulta tamb m uma forma de ecoalfabetizar o futuro usu rio tornando o um part cipe das decis es e buscando sua cumplicidade para os necess rios acordos que dever o ser elaborados em rela o ao uso da edifica o Uma vez que o desenvolvimento sustent vel apresenta al m da quest o ambiental tecnol gica e econ mica uma dimens o cultural e pol tica ele exige a participa o democr tica de todos na tomada de decis o para as mudan as que se far o necess rias para a implementa o do mesmo Franco 2001 p 27 A desej vel rela o com o usu rio nem sempre uma rela o f cil de ser obtida e eventualmente n o corresponde
344. um importante relat rio de campo contendo entre outras informa es a sugest o de duas reas espec ficas para a constru o da Esta o Carvalho 1996 A partir desenvolvimento do projeto da Esta o Cient fica novos dados foram dos estudos da equipe designada para o sendo incorporados aos crit rios adotados no referido relat rio originando a escolha de novas alternativas Figura 35 Os principais estudos foram direcionados especialmente para a quest o ambiental gerando um novo relat rio Avalia o Ambiental da Esta o Cient fica do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo Alvarez 1998 cujas 4 NF Navio Faroleiro 70 diretrizes estabelecidas ainda norteiam as decis es log sticas no ambito do PROARQUIP LAGO Para a sistematiza o das informa es relativas aos locais escolhidos sugere se a elabora o de planilhas simplificadas onde s o listadas as principais caracter sticas do lugar considerando suas potencialidades e problemas Quadro 6 Esse quadro permite uma visualiza o r pida das condi es tanto pela equipe respons vel pelo projeto como para a decis o por inst ncias n o necessariamente t cnicas No caso do PROANTAR e PROARQUIP LAGO a organiza o dos programas em comit s executivos e assessores possibilita o compartilhamento das decis es e a amplia o do leque de an lise sendo aconselh vel a ado o de linguagem que possa ser compreendida por todos
345. ura Infra estrutura dispon vel em terra nenhuma e total aus ncia de gua doce e vegeta o Terremotos e alagamentos Rochas pontiagudas com raras reas planas Viol ncia dos mares no entorno A ES Edifica o principal com amplos beirais e ventila o cruzada incorpora o de varanda ao programa b sico Constru es brancas ou claras funda es com sapatas isoladas simplesmente apoiadas no solo sem perfura es lan amento das guas servidas diretamente no mar impossibilidade de confec o do sistema fossa filtro Constru o de um p er de atraca o com um turco preliminarmente ao processo de montagem da Esta o Necessidade de dessalinizador para uso da Esta o Constru o da edifica o principal sobre pilotis de pequena altura e loca o da obra em local livre de alagamentos estrutura monobloco da edifica o principal dotada de amortecedores na uni o com a estrutura inferior das sapatas em concreto pe as dimensionadas de forma a n o permitirem o desprendimento na eventual ocorr ncia de um forte abalo s smico Passarelas provis rias para auxiliar o transporte de material e pessoal durante a constru o cria o de pequenos decks ao redor da edifica o principal protegidas pelos beiras Dimensionamento das pe as para facilitar o desembarque Uma das principais recomenda es na bibliografia consultada sobre arquitetura sismoresistente em rela o
346. uten o peri dica os materiais Embora a Elefante possua caracter sticas de tem se mantido ntegros e com funcionalidade adequada O nico sistema que foi desativado ao longo do tempo de uso foi o de obten o de gua atrav s da capta o em lagoas de degelo O congelamento da gua no interior das mangueiras flex veis e os problemas constantes com a bomba manual foram os principais aspectos de incentivo retirada das instala es hidr ulicas estando atualmente em andamento um estudo para possibilitar a reinstala o do sistema inicialmente projetado Destaca se que embora fosse interessante uma avalia o econ mica a dificuldade na obten o dos dados e a singularidade das situa es apresentadas n o permitiram uma conclus o sobre o assunto j que n o haveria uma situa o comparativa que pudesse adjetivar o sistema como mais ou menos caro Para avaliar o custo da m o de obra na Ant rtica por exemplo teria que ser considerado o 170 valor da hora do oper rio somado ao custo do transporte da alimenta o e da di ria provavelmente obtendo se valores absurdamente elevados em rela o a uma situa o tradicional de constru o Assim considerou se que o esfor o para a obten o de valores num ricos n o traria um conhecimento adicional relevante que pudesse efetivamente contribuir para a explana o do m todo proposto Embora o sistema construtivo tenha tido plena aceita o tanto p
347. va CCE que considera a capacidade de manejo atrav s da pondera o entre as necessidades da Unidade de Conserva o UC e sua condi o log stica instalada Todo o planejamento para Noronha foi elaborado baseado nos diagn sticos proposi es implanta o e posterior monitoramento das a es efetivadas permitindo inclusive a retomada de decis es anteriormente formuladas Assim caso o resultado final quantitativo do n mero de usu rios se mostre inadequado ao longo do tempo poss vel efetuar a corre o independente da infraestrutura instalada Destaca se ainda que os estudos foram realizados de forma inter e multidisciplinar sendo os resultados num ricos avaliados sob os v rios enfoques A diretriz fundamental estabelecida considera o uso recreativo do Parque como um importante instrumento de conserva o desde que planejado adequadamente Esse conceito deve ser ressaltado na medida em que afirma que o uso que incentiva a preserva o contrariando as correntes que apregoam o como forma de fechamento de reas de interesse ambiental preserva o dos ecossistemas Mitraud alerta ainda sobre a responsabilidade dos gestores afirmando que Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Somente os gestores da unidade poder o assegurar a implementa o e a sustentabilidade dos componentes propostos no
348. valores a serem preservados e sua correla o ambiental Devem ser considerados especialmente os aspectos que se caracterizam como fragilidades ambientais visando propor solu es adequadas e de m nima interfer ncia nos processos naturais Alguns locais por serem afastados dos aglomerados urbanos e representarem locais de interesse cient fico possuem equipamentos meteorol gicos em sua proximidade permitindo a obten o de dados clim ticos que servir o de embasamento para o lan amento da proposta Com exce o do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo 53 cuja Esta o Meteorol gica mais pr xima ficava no Arquip lago de Fernando de Noronha a 610 Km de dist ncia Carta n utica n 044 Brasil DHN 1999 em todas as demais situa es estudadas foi poss vel obter dados suficientes para as avalia es Figura 17 O posicionamento do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo sobre a fratura entre as placas tect nicas Sul Americana e Sul Africana induziram constata o da ocorr ncia de terremotos Uma preocupa o adicional referia se prov vel ocorr ncia de tsunamis por m pesquisas bibliogr ficas indicavam a inexist ncia do fen meno no Atl ntico Sul Imagem original INFOCIRM 1999 capa obtido a partir de World Ocean Floor publicado por United States Navy 1977 19 Tsunamis s o ondas de grande amplitude geradas na gua do mar com alto poder de destrui o nas reas litor neas Ros
349. vidro s o manuseados com cuidado e representam um ndice desprez vel no lixo da obra Conforme Adam 2001 as perdas nas obras podem variar de 30 a 100 estando entre as causas das perdas os projetos de arquitetura mal elaborados falhas no detalhamento e nas especifica es de materiais Alguns materiais embora com forte apelo ecol gico inicial podem representar preju zos ambientais ao longo do tempo principalmente em fun o do ciclo de vida til Comparando dois materiais absolutamente antag nicos o a o e a madeira pode se afirmar que a madeira possui argumentos de indiscut vel apelo ecol gico tais como sua capacidade de renova o uso com m nimo gasto energ tico e at mesmo baixo ndice de desperd cio Por sua vez o a o simboliza a ant tese da madeira justamente por sua mat ria prima n o ser renov vel e por demandar grande energia para a produ o e uso Al m disso todo o processo at a obten o de laminados ocasiona impactos ambientais vultuosos que n o podem ser ignorados No entanto quando a madeira adotada sem o necess rio tratamento e em condi es que possibilitem o apodrecimento do material o custo de manuten o e ou a retirada do material degradado podem gerar danos elevados enquanto que o a o al m de ser um material dur vel e com reduzido ndice de desperd cio na obra ainda pode ser reciclado e reaproveitado ap s o t rmino da vida til da edifica o 40 Metodologia para co
350. volt icas solar ado o de equipamentos de alta efici ncia instala o de dessalinizador para obten o de gua pot vel a partir da gua do mar aproveitamento da gua de chuva Considerando a repercuss o do projeto para fins de educa o ambiental e sendo uma rea de prote o APA os materiais adotados devem ser na medida do poss vel renov vel e ou de baixo impacto ambiental para sua produ o possibilitar a inser o harm nica na paisagem natural de baixa manuten o adequados a o da maresia adequados ao tipo de uso e usu rio n o exigir m o de obra especializada para a constru o e manuten o permitir a constru o pr fabricada Execu o do relat rio de avalia o de impacto ambiental Alvarez 1998 cujo conte do foi amplamente debatido pelos pesquisadores e consultores envolvidos sendo posteriormente aprovado em reuni o ordin ria da CIRM e junto ao IBAMA Indu o ao uso de produtos biodegrad veis para possibilitar o lan amento dos dejetos diretamente no mar Considerando o n mero de ocupantes a movimenta o constante do mar e a abund ncia de vida marinha nas proximidades pode se considerar que o impacto gerado por esgoto desprez vel Obrigatoriedade de separa o dos res duos por categoria org nico vidros pl sticos e alum nios com o org nico jogado no mar e os demais res duos compactados e embalados para retorno ao continente O projeto deve contemplar um local ad
351. vores perigosas foram informa es que nortearam especialmente a loca o das edifica es de maior porte e com maior probabilidade de afluxo tur stico Uma t cnica frequentemente adotada para a sele o de import ncia da informa o coletada que ser o muitas no decorrer do processo a ado o da posi o dos v rios atores envolvidos no processo do usu rio do projetista e do gerente Cada uma das posi es ter uma vis o diferenciada do mesmo objeto e portanto sele es diferenciadas de import ncia A esses atores incorpora se a figura do espi o que observa todos os procedimentos buscando eventuais falhas especialmente do ponto de vista ambiental Se um determinado assunto n o tiver import ncia em nenhuma das inst ncias as informa es coletadas podem ser descartadas Conforme informa o da comunidade local a burra leiteira uma rvore perigosa j que produz um l quido que em contato com a pele pode ocasionar queimaduras 58 Figura 22 A beleza dos mergulhos em Noronha e a complexa cadeia bi tica formada pelos diversos elementos do ecossistema aqu tico n o s o afetados diretamente e nem interferem nas decis es arquitet nicas dos projetos de infra estrutura das trilhas terrestres Clima Conforme mencionado anteriormente quase sempre poss vel obter os dados clim ticos necess rios para a caracteriza o do lugar em esta es meteorol gicas nas
352. ww whc unesco org sites fr 1000rev htm em 21 mar 2003 52 vii Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras Figura 17 O posicionamento do Arquip lago de S o Pedro e S o Paulo sobre a fratura entre as placas tect nicas Sul Americana e Sul Africana induziram constata o da ocorr ncia de terremotos Uma preocupa o adicional referia se prov vel ocorr ncia de tsunamis por m pesquisas bibliogr ficas indicavam a inexist ncia do fen meno no Atl ntico Sul Imagem original INFOCIRM 1999 capa obtido a partir de World Ocean Floor publicado por United States Navy 1977 erre eerera tan rr reatar a nana nana nana aa aan aa nana a anne eae nara nata anaa neo 53 Figura 18 A Ilha da Trindade j foi totalmente recoberta por vegeta o do tipo Mata Atl ntica estando hoje completamente desmatada e com grandes reas de rochas expostas 54 Figura 19 Ponte em madeira constru da para o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha Todas as pe as foram desenhadas de forma a serem transportadas por pelo menos duas pessoas e poss vel de ser montada sem auxilio de equipamentos espec ficos A leve curvatura do tabuleiro confere a nescess ria rigidez estrutural e a possibilidade de escoamento aT gua O che q Ph o PODE RR RR CR EE UND SE O SOR Re RR RN RO RR ERRO RN EEE APNR E RENO RR RR RR RUMO RN CER RE
353. xford 1987 YEANG Ken El rascacielos ecol gico Barcelona Editorial Gustavo Gili S A 2001 Proyectar con la naturaleza bases ecol gicas para el proyecto arquitect nico Barcelona Editorial Gustavo Gili S A 1999 ZAGANELLI Deborah Martins C lula comunidade sustent vel Trabalho final gradua o em Arquitetura e Urbanismo Centro de Artes UFES Vit ria 2003 Orientador Augusto Alvarenga ARAUJO Fernando S N GUGLOVICI Roy Comandante Ferraz Antarctic Station the pioneer use of container modulus in construcion in the Sout Shetlands Islands Bras lia SECIRM 1984 ASENCIO Francisco World of environmental design Barcelona Curver 1994 95 ASHBAUGH Byron The site and buildings National Andubon Society s l s d Metodologia para constru o em reas de dif cil acesso e de interesse ambiental aplicabilidade na Ant rtica e nas ilhas oce nicas brasileiras BARBOSA Normando MATTONE Roberto Constru o com Terra Crua p gs 79 97 In Semin rio Ibero Americano de Constru o com Terra Salvador 2002 Anais Edit C Neves C Santiago Salvador Projeto PROTERRA 2002 BARTABURU Xavier Por 200 milhas a mais Os Caminhos da Terra Rio de Janeiro Ano 9 n 5 26 30 Edi o 97 Editora Azul maio 2000 BEGUIN Fran ois CARROLL Brian Thomas Arquitectura y Energia Barcelona Revista Internacional de Arquitectura 2G 2001 Publica es 2G 18 BIBLIOTECA ATRIUM DE L

Metodologia para construção em áreas de difícil acesso e de

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