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caso do - Repositório Institucional da UnB

1. M dias Grandes INDICADOR AM 14 Outras pr ticas favor veis Atributos 41 42 e 43 53 Rota o de culturas 68 65 reas cultivadas Com arroz monocultivo Go 5 em safras Rota o com pastagem 60 anteriores Rota o com outra lavoura 5 Qual Soja Total rota o 65 S o buscadas maneiras de tornar os ciclos dos nutrientes no solo mais eficientes 0 69 Sim Qual X N o S o buscadas pr ticas integrando lavoura pecu ria 70 100 X Sim Qual Forma o de pasto N o INDICADOR AM 15 Energia renov veis Atributo 44 Considerando os ltimos 5 anos a participa o do leo diesel no custo de 20 produ o por hectare est 71 Diminuindo Est vel X Aumentando Considerando os ltimos 5 anos a quantidade de leo diesel utilizada por 50 hectare est 72 Diminuindo X Est vel Aumentando A utiliza o da biomassa com fonte de energia essencial para o 100 desenvolvimento 73 X Sim N o Que nota de import ncia merece a fun o de gerar energia a partir da biomassa nota de zero a cem 74 60 INDICADOR AM 16 Mitigadora de polui o e qualidade do ar Atributo 45 Que nota de import ncia merece a fun o da biomassa assimilar res duos nota de zero a cem 75 10 Que nota de import ncia merece a fun o da biomassa manter a composi o atmosf rica nota de zero a cem 76 30 INDICADOR A
2. Defeitos gerais gr os danificados manchados picados amarelos rajados gessados e n o parboilizados Defeitos gerais agregados somat rio dos defeitos gerais encontrados na amostra 71 2 3 2 Panorama da agroind stria arrozeira no Brasil e em Mato Grosso Nos anos 1980 considerava se que o tamanho m nimo que garantia a viabilidade econ mica de uma ind stria de beneficiamento de arroz era 200 toneladas m s Em 1994 a escala aumentou para 250 toneladas m s em 1997 passou para 500 toneladas m s Considerando este ltimo valor como refer ncia em 1996 somente 33 ind strias instaladas no Rio Grande do Sul poderiam ser consideradas economicamente vi veis Em 2001 as 50 maiores ind strias no Rio Grande do Sul transformaram 2 8 milh es de toneladas que correspondia a 53 3 do total produzido naquele Estado Em termos de Brasil esse valor representa um quarto do consumo total No ano de 2002 o mesmo n mero de ind stria beneficiou 3 4 milh es de toneladas ou 62 2 do total produzido no Estado ANU RIO BRASILEIRO DO ARROZ 2002 2003 Em 2005 de acordo com Anu rio Brasileiro do Arroz 2006 as 20 maiores ind strias do Rio Grande do Sul beneficiaram 4 29 milh es de toneladas que correspondia a 64 da produ o ga cha A empresa l der beneficiou 11 2 da produ o do Estado a segunda 8 6 e a vig sima 1 09 Percebe se que a concentra o est aumentando Atualmente no Brasil h milhares de usinas de benefic
3. o arroz produzido utilizando baixa quantidade de energia leo diesel energia el trica e outras fontes o arroz produzido utilizando baixa quantidade de agrot xicos herbicidas fungicidas inseticidas e outros garantia de atender com const ncia o mercado com quantidade e qualidade nos processos ao longo da cadeia os recursos naturais solo gua biodiversidade ar s o utilizados com parcim nia e efici ncia parte dos insumos utilizados no cultivo do arroz s o obtidos de produtos reciclados na propriedade n o utiliza m o de obra infantil e os trabalhadores n o sofrem constrangimentos 3 Caso tenha que reduzir a quantidade de insumos agrot xicos fertilizantes energia recursos naturais dentre outros utilizados no processo produtivo do arroz de terras altas qual raz o primordial para sua decis o ordem de import ncia 1 para o mais importante 2 para o segundo e assim sucessivamente legisla o e fiscaliza o rigorosa que o arroz produzido seja considerado mais saud vel que o arroz produzido recebesse melhor pre o que o governo reconhecesse que voc estaria prestado um servi o a sociedade preservando o meio ambiente e melhorando a qualidade de vida com isso voc recebesse um subs dio 252 Anexo 2 Epa ka Arroz e Feij o Universidade de Bras lia i Centro de Desenvolvimento Sustent vel PESQUISA COM AGENTES DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ
4. KEFFER Chuck SHIMP Rob LEHNI Markus Eco efficiency indicators amp reporting reporting on the status of the project s work in progress and guideline for pilot application 1999 Dispon vel em lt http www belspo be platformisd Nederlands biliotheek Htm gt Acesso em 14 nov 2004 243 KISHINAME Roberto et al Responsabilidade socioambiental das empresas In CAMARGO Asp sia et al Org Meio ambiente Brasil avan os e obst culos p s Rio 92 S o Paulo Esta o Liberdade Instituto Socioambiental Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 2002 p 377 411 KLUTHCOUSKI Jo o BOUZINAC Serge SEGUY Lucien Preparo do solo In ZIMMERMANN Maria Jos de O ROCHA Marcos YAMADA Tsuioshi Ed Cultura do feijoeiro fatores que afetam a produtividade Piracicaba Associa o Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato 1988 p 249 259 LAL Rattan M todos para avalia o do uso sustent vel dos recursos solo gua nos tr picos In MEDUGNO Cl udia Conti DYNIA Jos Fl vio Trad Jaguari na Embrapa Meio Ambiente 1999 97 p Embrapa Meio Ambiente Documentos 3 LAARNAN Jan G Avalia o do impacto ambiental de projetos de desenvolvimento rural In ICA Desenvolvimento rural e impacto ambiental Bras lia ICCA Sociedade Alem de Coopera o T cnica 1993 379 p ICA S rie Publica es Miscel neas A4 Br 002 93 LANDERS John N Fasc culo de esperiencia em plantio direto no c
5. 10 AMBIENTE ORGANIZACIONAL Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento outros Minist rios Ag ncias de cr dito Institui es de pesquisa Universidades Institui es de Extens o Rural Sindicatos Casca em caminh o boiadeiro Descarte lixo Subprodutos Combust vel em caldeira Cobertura morta Cama para granja de frango Ind stria ra o animal Fragmentos de gr os quebrados quirera Estoque regulador Ind stria extra o de leo Ra o para animais Ind stria de cerveja Mistura em arroz de melhor qualidade para composi o de tipos comerciais Amido Farinha Produtores de Corretivos Defensivos Fertilizantes M quinas agr colas Insumos sementes Beneficiamento classifica o embalagens do governo produtivos E beneficiamento Subsist ncia Beneficiamento na propriedade Industrializa o parboiliza o S3 Industrializa o de subprodutos ou pequenos Consumidor moinhos AMBIENTE INSTITUCIONAL Pol ticas agricolas tributa es Aquisi es pelo Governo Legisla o Figura 1 Cadeia produtiva do arroz Fonte Ferreira e Yokoyama 1999 11 Para Enzensberger 1976 o in cio do debate entre sociedade e meio natural possu a um fo
6. 100 WAF 80 70 60 50 40 1 30 1 20 10 0 Legisla o e Arroz saud vel Melhor pre o Subs dio meio ambiente fiscaliza o E mais importante segundo em import ncia terceiro em import ncia D menos importante Figura A5 2 Itens que do ponto de vista dos atores cadeia produtiva do arroz de terras altas em Mato Grosso seduziria os produtores a utilizarem menor quantidade de insumos e agrot xicos 265 Anexo 6 Resultado da segunda rodada de question rio Pesquisa com agentes da cadeia produtiva do arroz em Mato Grosso Essa pesquisa foi feita por meio de 250 question rios que foram enviados por correio e via email durante o m s de maio de 2006 Do total dos question rios enviados 148 destinaram se s Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente o restante foram envidados para representes comerciais para ag ncias de cr dito e outros contatos ligados cadeia produtiva do arroz no Estado de Mato Grosso O n vel de retorno foi de apenas 14 4 ou seja somente 36 question rios foram respondidos Em rela o ao primeiro questionamento 33 pessoas entrevistadas 94 concordam que as preocupa es normalmente apresentadas sobre o desenvolvimento sustent vel se justificam e que toda cadeia produtiva deve estar atenta e se adequar aos preceitos preconizados Os demais acreditam que as preocupa es que n o se justificam pois a ci ncia sempre encontra respostas para os prob
7. CTC d aumenta o teor de c lcio e magn sio como nutrientes e aumenta a disponibilidade de f sforo nitrog nio e mobilid nio f reduz as perdas por lixivia o porque aumenta a reten o de outros c tions visto que aumenta as cargas negativas no solo g favorece a atividade microbiol gica conseq entemente disponibiliza maior quantidade de nitrog nio h promove o aproveitamento mais eficiente de adubos adicionados principalmente o f sforo A aduba o fertilizante a pr tica agr cola que consiste no fornecimento de fertilizantes ao solo visando suprir a car ncia de nutrientes e proporcionar o pleno desenvolvimento das culturas vegetais reduzindo as perdas e elevando a produtividade das lavouras Essa complementa o necess ria visto que raramente em suas condi es naturais os solos conseguem suprir as necessidades das plantas comerciais durante seu ciclo ou seja h a necessidade de melhorar manter ou repor nutrientes Dessa forma a aduba o utilizada tanto em rea nova a ser cultivada quando ela n o apresenta fertilidade natural suficiente para atender as exig ncias das plantas como pode ser utilizada em reas j cultivadas onde os res duos das colheitas n o s o capazes de reabilitar e estabilizar as perdas de nutrientes ocorridas ap s um ou mais cultivos sucessivos numa mesma rea No primeiro caso o pricipal objetivo elevar o n vel de disponibilidade dos elementos e no segundo manter a ferti
8. causada pela gua 103 Efluentes provenientes de atividades agr colas que normalmente causam maiores problemas e com elevado risco de polui o s o os originados nas agropecu rias intensivas seja elas de bovinos su nos ou aves 104 Existe uma alta correla o positiva entre declividade e perda de solo Quanto maior a declividade maior ser a velocidade com que a gua ir escorrer consegiientemente maior ser a quantidade de part culas carreadas devido for a erosiva Da mesma forma o comprimento da rampa tem forte rela o com o grau de eros o Pois medida que aumenta o comprimento da rampa maior ser o volume e a velocidade de escoamento da gua 105 Grande parte do comportamento dos solos determinada por sua textura Solos argilosos s o mais agregados enquanto que os de textura grossa apresentam macroporos solos arenosos s o mais perme veis e com melhor infiltra o este tipo de solo o que est menos sujeito a eros o A associa o da textura e estrutura interfere na porosidade e permeabilidade 16 0 impacto de uma gota de chuva em solo descoberto um dos principais agentes da degrada o dos solos brasileiros 88 Tabela 8 Formas de eros o causada pela gua Forma Descri o Desgasta de forma uniforme o solo Em seu est gio inicial quase impercept vel medida que o Superficial ou a processo vai avan ado a colora o do solo torna se mais clara a gua de enxurrad
9. o de arroz da regi o de Paranatinga ceeecrereeerercereea 201 8 2 Resultados da dimens o ambiental ri rrererererererererenea 202 8 3 Resultados da dimens o sociocultural ieeerercereea 209 8 4 Resultados da dimens o econ mica saga era sapata a a a ir a 215 8 5 Resultados da dimens o territorial e eeeeereeecereanas 221 8 6 Pontos de estrangulamentos da sustentabilidade identificados pelo MPSAT nc sistema de arroz na regi o Sul de Mato Grosso iiie 226 8 7 Limita es do MPSAT e sugest es de estudos posteriores 227 CONCLUS ES sorres neen So ORENA 230 REFERENCIAS o secas E A q CO DR E cada dd 234 INTRODU O O debate sobre desenvolvimento sustent vel tem crescido nas sociedades de pa ses desenvolvidos bem como nos pa ses em desenvolvimento No entanto apesar de nas ltimas d cadas ter ocorrido uma maior internaliza o e compreens o das limita es para utiliza o do capital natural em processos que buscam satisfazer as necessidades humanas n o se pode afirmar que existe um princ pio universal de consci ncia ecol gica mas uma opini o ecol gica p blica generalizada Diante da universaliza o de metas em busca do aumento do bem estar humano e do padr o de vida das atuais e futuras gera es associada preocupa o de que os sistemas de produ o de gr os gerem empregos e satisfa am as necessidades
10. o Ponderada de Impacto Ambiental de atividades do Novo Rural APOIA NovoRural Avalia o de Risco de Plantas Geneticamente Modificadas uma Proposta Metodol gica GMP RAM Muitos m todos t m sido adaptados e aplicados em diversas situa es oferecendo contribui es interessantes citam se como exemplos os trabalhos realizados com base no APOIA Novo rural cujo resultados podem ser vistos em RODRIGUES et al 2007 RODRIGUES amp MOREIRA VINAS 2007 e RODRIGUES et al 2006 A despeito das abordagens e m todos existentes e das dificuldades e pol micas emerge uma imperiosa necessidade de se encontrar alternativas visando o estabelecimento de metas e estrat gias para tratar da sustentabilidade agr cola posto que com o tempo crescer o as 47 Marzall 1999 pesquisou 72 programas para estudar indicadores de sustentabilidade em Marzall e Almeida 2000 os autores destacaram como os mais significativos esses programas 48 Trata se de um sistema de avalia o ambiental e social da inova o tecnol gica agropecu ria desenvolvido pela Embrapa O sistema composto por um conjunto de planilhas eletr nicas constru das para permitir a considera o de diversos aspectos de contribui o de uma dada tecnologia O m dulo ambiental composto pelos aspectos alcance e efici ncia da tecnologia conserva o e recupera o ambiental e o m dulo social pelos aspectos emprego renda sa de e gest o e administra o Cad
11. o a sustentabilidade deste setor Dois fatores que pressionar o essa situa o os estudos e servi os ligados ao setor industrial j est o mais avan ados e o reconhecimento e a valoriza o das possibilidades de uso e finalidades da biomassa 1 7 Linhas gerais para a constru o do m todo O ponto de partida no presente estudo reconhecer que todo processo produtivo causa danos ambientais que o desenvolvimento sustent vel n o significa manter todo meio ambiente intoc vel e nem promover a redu o de consumo nas sociedades mais ricas mas sim a necessidade de promover mudan as para que os sistemas produtivos se tornem mais adaptados e coerentes em rela o a pontos que comp em a sustentabilidade Outras premissas cruciais 1 s o v rias as condi es necess rias para a sustentabilidade mas quando consideradas isoladamente n o s o suficientes 11 presen a de mecanismos que permitam que os atores percebam mais precocemente as amea as oferecendo lhes indicativos de quais e como promover as mudan as necess rias pois normalmente os perigos da insustentabilidade s o vistos como amea as num futuro t o distante que ofusca o reconhecimento do iminente perigo exist ncia do sistema Tamb m compartilha com Gallopin et al 1995 que a forma de internalizar os princ pios da sustentabilidade varia em cada caso pois depende das condi es ecol gicas de mercado e do tipo do empreendedor e no caso da agricultura
12. o alcan ada em rela o ao um valor m ximo de 100 Nas Tabelas 42 43 44 45 e 46 s o apresentadas an lises sucintas dos indicadores da dimens o territorial cujos resultados podem ser observados na Figura 39 223 Z s S E pa D 2 a v A a z a sz S oag a s N E 3 Ta E D E S S PR E 2 E G 2 S A A lt Q D Soa 100 SEE q ba Ls os g Sio g gt E E mos q em SE S s z a e es o o om Kz gt v Q E so os 8 ms a 3 5 m O a Ss Ef gt a so Ss ke 1o v b i gt 70 cm a A E o E Fm em A em o s o E il v os E S Ss D a Ez b 60 a em v a v E o e e ss z D R po e E a E Es e E D ce m gt E ZE A i a E 40 q z f E E I g E SE o E 2 A Ee 30 q v Q a n o o a epa E ta s D EA 20 w E e 4 G e 3 A 2 10 a s VE 17 VE 18 VE 19 VE 20 VE 21 VE 17 Vari vel essencial Infra estrutura legisla o e conflitos sociais VE 18 Vari vel essencial Atua o de rg os federais estaduais municipais e ONG S com miss es relacionadas com as atividades do sistema VE 19 Vari vel essencial Contribui es do sistema para o desenvolvimento equilibrado VE 20 Vari vel essencial Estrat gias e conex es dos subprodutos dentro e fora do sistema VE 21 Vari vel essencial Diversidade de fontes e processos fornecedores de energia pondera o zero Figura 39
13. o da biodiversidade pelo ecodesenvolvimento e Cultural leva em conta a dimens o cultural ou seja as solu es dos problemas devem tratar com rever ncia as especificidades de cada ecossistema Portanto a sustentabilidade d se em fun o do sistema e do ambiente que o envolve Outros autores por exemplo Caporal 1999 Gordon 2005 e Conway e Barbier 1990 tratam a sustentabilidade agr cola em termos de manuten o do sistema de produ o em condi es de produzir e manter a produtividade mesmo quando submetido a choques socioecon micos e ambientais Para o primeiro autor a sustentabilidade agr cola de um agroecossistema amea ada por restri es ecol gicas e press es socioecon micas Sendo que essa ltima normalmente est condicionada ou decorrente da indisponibilidade de insumo varia es no pre o dos produtos e flutua es na produ o em consegii ncia de problemas biol gicos O segundo autor fala de estresses ou choques que podem causar efeitos adversos intermitentes ou cont nuos Gordon 2005 cita como estresses relacionados a atividades agr colas problemas de salinidade de ataque de pragas de eros o e d vidas contra das pelos atores O mesmo autor cita como exemplos de choque nas atividades agr colas surto de doen a estiagem ou aumento repentino no pre o de insumos Conway e Barbier 1990 consideram que a sustentabilidade determina a persist ncia da produtividade de um sistema que
14. o democr tica da sociedade 0 civil e a plena participa o de todos os setores envolvidos para definir os interesses comuns e solu es coletivas para o setor 104 Sim X N o INDICADOR SC 5 Sensibilidade dos atores com os aspectos sociais Atributo 70 40 O n vel de responsabilidade social preocupa es com os desdobramentos sociais 40 e ambientais dos atores principalmente dos produtores e empres rios do sistema de produ o de arroz 105 Fortes m dios X fracos N o existe 297 INDICADOR SC 6 Sa de do trabalhador e sua fam lia Atributos 71 72 e 73 33 Contamina o nos trabalhadores na lavoura de arroz 106 50 Muito freq entes X Pouco freq entes Espor dicos somente casos isolados acidentais O n mero de casos de contamina o e intoxica o nos trabalhadores tem 107 50 Diminuindo 1 Est vel Aumentando A gravidade dos casos de contamina o e intoxica o nos trabalhadores tem 50 108 Diminuindo X Est vel Aumentando A lida nas lavouras de arroz apresenta riscos sa de e a integridade f sica 109 50 Menor que as outras atividades agr colas 1 Semelhantes as outras atividades agr colas Maior que outras atividades agr colas O acesso a gua pot vel e saneamento b sico das fam lias dos trabalhadores do 50 sistema 110 Acima quando comparado com trabalhadores de outros sistemas
15. o dos ndices de sustentabilidade entre as dimens es Na dimens o ambiental sobressai a conformidade do modelo de produ o com as condi es edafoclim ticas da regi o e a necessidade de mudan as de comportamento visando proteger a natureza Na dimens o sociocultural fica evidenciada a falta de entrosamento entre o sistema e a sociedade e sua baixa contribui o para a melhoria das condi es socioecon micas dos trabalhadores e de suas fam lias Na dimens o econ mica destaca se a baixa organiza o da cadeia produtiva conseq entemente a instabilidade e a baixa competitividade do sistema Com rela o dimens o territorial ficou caracterizado o reduzido envolvimento do Estado e a necessidade de aprimorar as intera es do sistema com outras atividades socioecon micas desenvolvidas na regi o Palavras chave Desenvolvimento sustent vel Oryza sativa L arroz de sequeiro indicadores de sustentabilidade sustentabilidade agr cola viii ABSTRACT Sustainability of grain cropping systems the case of upland rice The objective of this study was to create an instrument to enable dialogue among stakeholders and provide information to manage the sustainable development of a grain cropping system regarding on decision making in regard to the types and intensities of intervention and or field management practices A method for upland rice has been developed and applied in the southern region of Mato Grosso State and with rice gr
16. 65 O Brasil continua sendo o nico pa s do mundo em que a cultura de sequeiro desempenha um papel t o importante como a irrigada e as mudan as realizadas conseguiram mais que reverter a situa o lograram abrir novas perspectivas inclusive para outras regi es No entanto para completar o ciclo de adapta o da cultura necess rio buscar formas de inser la nos padr es indicados pelo conceito do desenvolvimento sustent vel 2 3 1 Aspectos t cnicos e normativos do gr o de arroz Ap s o armazenamento o arroz adquirido pelas ind strias de beneficiamento onde se inicia o processamento Atualmente as usinas de beneficiamento produzem duas categorias de arroz o branco e o parboilizado O arroz um dos cereais mais complexos em termos de qualidade de gr os sofre apenas um descascamento e um polimento CASTRO et al 1999 enquanto nos demais ocorre uma transforma o Essa caracter stica valoriza certos aspectos do gr o que s o pouco relevantes em outros cereais como por exemplo devem ser visivelmente atraentes antes e ap s o cozimento O beneficiamento composto de doze etapas limpeza descascamento separa o pela c mara de palha separa o de marinheiro separa o de pedras bruni o polimento classifica o padroniza o via sele o eletr nica limpeza empacotamento e enfardamento Figura 12 e Tabela 5 Do beneficiamento obt m se quatro produtos os gr os inteiros o farelo a cas
17. ARL obedecida 30 81 30 80 da propriedade que est localizada na Amaz nia Legal 35 se a propriedade que est localizada regi o de cerrado na Amaz nia Legal 20 nas demais regi es S o feitos reflorestamento em reas estrat gicas das propriedades 82 0 Sim X N o J foi detectado cientificamente ou percebe se alguma amea a de perda de 0 caracter stica da flora da regi o 83 X Sim Qual N o J foi detectado cientificamente ou percebe se algum problema de perda de 0 diversidade biol gica em rela o a fauna da regi o 84 X Sim Qual N o Perda de diversidade o cultivo do arroz amea a de extin o alguma esp cie 0 vegetal 85 X Diretamente Indiretamente N o interfere Perda de diversidade o cultivo do arroz amea a de extin o alguma esp cie 0 animal 86 X Diretamente Indiretamente N o interfere A lavoura do arroz constitui uma amea a para habitats de vidas selvagens 87 0 X Diretamente Indiretamente N o interfere S o previstos corredores ecol gicos para permitir o deslocamento de animais 0 88 Sim N o ns INDICADOR AM 19 Condi es e possibilidades da agricultura cumprir sua miss o de RES gerar alimentos e mat rias primas Atributo 55 O volume da produ o de outros cereais na regi o tem 89 0 Aumentando Est vel X Diminuindo IN
18. Menos problem ticas do que as outras atividades agr colas X Semelhantes as outras atividades agr colas Mais problem ticas do que outras atividades agr colas INDICADOR TT 2 Presen a e atua o de institui es no local Atributos 133 a 139 Existem institui es publicas e privadas com forte atua o em transfer ncia de tecnologia para a agricultura 205 Sim X N o Na regi o existem escrit rios do IBAMA 206 Sim X N o Na regi o existem escrit rios do outros rg os federais com atua o na rea ambiental 207 Sim Quais X N o Na regi o existem ONG s que atua o efetiva na rea ambiental 208 Sim Quais X N o A Secret ria Municipal possui atua o efetiva na rea ambiental 209 Sim X N o Existem institui es de fomento e de cr dito apoiando o sistema 210 Sim X N o A legisla o ambiental 211 Integralmente conhecida Parcialmente conhecida X Pouco conhecida Totalmente desconhecida J procurou saber se existem o que as institui es ligadas ao meio ambiente fazem na regi o 212 Sim Quais N o no INDICADOR TT 3 Presen a do Estado Atributos 140 e 141 Existem pol ticas p blicas visando compatibilizar as quest es ambientais econ micos e sociais 213 Sim Qual N o pa Existem estrat gia
19. Rot feros s o animais aqu ticos microsc pios a maior parte vive em massas de gua doce inclusive em solo mido 80 O ar do solo ocupa os espa os n o preenchidos pela gua e constitu do principalmente por nitrog nio oxig nio g s carb nico e vapores de gua O ar interfere nas rea es qu micas e biol gicas inclusive na respira o das ra zes das plantas Ele portanto tem papel essencial para a manuten o da vitalidade dos solos Diante do exposto conclui se que solo camada superior da crosta terrestre constitu da por part culas minerais mat ria org nica gua ar e organismos vivos Esses elementos n o s o est ticos consequentemente independente se est ou n o sendo utilizado por uma atividade antr pica o solo se encontra num constante processo de mudan a Quando esse processo ocorre sem a interfer ncia antr pica o mecanismo de desgaste conhecido como eros o geol gica ou natural Nesse caso normalmente as altera es s o lentas O solo um dos recursos naturais mais inst veis quando modificado Os graus de fragilidade de estabilidade e intensidade de altera o s o determinados pelo tipo caracter sticas qu micas e f sicas e pelas pr ticas executadas na sua utiliza o Dessa forma quando o homem cultiva a terra o processo de degrada o acelerado Uma das condi es para manter a vida no planeta usar e manejar os solos sempre respeitando suas possibilidades e l
20. Servi os ambientais Atividades alternativas Biomassa Dimens o Ambiental pondera o zero Figura 32 Resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o ambiental MPSAT 203 Tabela 22 Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o ambiental Dimens o ambiental Orientador Prim rio Orientador Secund rio Transforma o da natureza colonialismo 52 os resultados sugerem que o sistema n o respeita as caracter sticas e limites da natureza isto as pr ticas realizadas causam impactos acima da capacidade de resil ncia comprovando que faltam medidas de prote o e de recupera o de danos ambientais Metabolismo socioecon mico dos recursos naturais 52 detecta se problemas entre o sistema e a natureza No entanto existe uma razo vel coer ncia entre o modelo de produ o e as caracter sticas edafoclim ticas da regi o A maioria dos atores compreende que o manejo inadequado do solo gua e recursos biol gicos e dos res duos trazem consegi ncias ambientais negativas no curto prazo por m t m dificuldades em perceber a gravidade das consegii ncias de longo prazo Multifuncionalidade da agricultura 11 evidencia a quase total falta de aten o com a necessidade de se considerar o papel abrangente da agricultura no contexto do desenvolvimento
21. Utiliza algum composto ou subst ncia reciclada como adubo 29 0 Sim X N o S o buscadas maneiras de aproveitar res duos da propriedade ou de subprodutos 0 de outras localidades 30 Sim Qual X N o S o buscadas maneiras para melhorar o n vel de mat ria org nica no solo 31 0 Sim Qual X N o Utiliza a pr tica da aduba o verde 32 0 Sim X N o INDICADOR AM 8 Pr ticas conservacionistas no plantio Atributos 22 23 e 24 43 Porcentual da rea com lavoura de arroz que realiza plantio 33 0 Direto M nimo 100 Convencional Porcentagem do tipo de semente utilizada 34 65 30 Certificada 70 Pr pria Outras Quanto ao custo da semente certificada 35 50 compat vel com as vantagens mas n o encontrada no mercado X compat vel com as vantagens mas incompat vel com o retorno da cultura alto custo mas o retorno s o compensat rios As cultivares dispon veis para a regi o atende as exig ncias quanto ao ciclo tardias precoces Lembrando que a cultivar deve atender o clima sistema de rota o sucess o tipo de colheita e outras quest es 36 S o integralmente adaptadas X S o parcialmente adaptadas S o pouco adaptadas N o adaptadas Quanto a qualidade dos gr os as cultivares dispon veis para a regi o 37 S o integralmente adaptadas X S o parcialmente adaptadas S o pouco adaptadas N o adaptadas
22. es efetivas ou potenciais representados pecuniariamente e que oneram o patrim nio de uma determinada empresa ou seja a obriga o e a responsabilidade social de uma empresa reparar os efeitos ambientais adversos gerados pela sua atividade produtiva sejam eles de natureza f sica biol gica e ou antr pica amp Deve ser utilizado quando n o h plena certeza cient fica dos efeitos que um procedimento ou medida pode causar sobre a vida sa de ou meio ambiente amp O princ pio do pagador poluidor polluter pays principle tamb m chamado de princ pio da responsabilidade ou responsabiliza o Essa ltima designa o est sendo utilizada para evitar a interpreta o equivocada de que permitido poluir mediante o pagamento de um montante financeiro pois a verdadeira acep o evitar o dano ambiental O princ pio tem car ter preventivo mas caso ocorra o dano haver uma indeniza o uma repara o O primeiro passo oficial para colocar esse princ pio em pr tica foi a Declara o do Rio 1992 em seu Princ pio 16 As autoridades nacionais devem esfor ar se para promover a internaliza o dos custos de prote o do meio ambiente e o uso dos instrumentos econ micos levando se em conta o conceito de que o poluidor deve em princ pio assumir o custo da polui o tendo em vista o interesse p blico sem desvirtuar o com rcio e os investimentos internacionais O princ pio do poluidor pagador foi introduzido em noss
23. mar o 2006 Nome Localidade rea cultiva com arroz ha 1 O tema desenvolvimento sustent vel escolha uma resposta uma artimanha utilizada pelos concorrentes para tentar diminuir competitividade do agroneg cio brasileiro apresenta preocupa es que n o se justificam pois a ci ncia sempre encontra respostas para os problemas que surgem apresenta preocupa es que se justificam e toda cadeia produtiva deve estar atenta e se adequar aos preceitos preconizados 2 A atual discuss o sobre desenvolvimento sustent vel escolha uma resposta exagerada e n o se aplica as condi es da regi o tem sentido mas n o se aplica as condi es da regi o tem sentido e se aplica as condi es da regi o 3 O principal preceito sobre desenvolvimento sustent vel 1 para o mais importante 2 para o segundo e assim sucessivamente n o repetir o n mero as sociedades futuras necessitar o dos recursos naturais assim devemos preserv los preservar a biodiversidade variabilidade de plantas e animais da regi o uma garantia para manter fontes para solucionar problemas existentes e que possam surgir quea atividade seja capaz de remunerar o produtor de forma satisfat rio ao longo do tempo necessidade de reduzir ao m ximo o consumo de material e energia que o uso com responsabilidade e parcim nia dos recursos naturais uma quest o fundamental para melhor qualidade de vida das atuais e futuras ger
24. o 11 potencial para superar restri es 12 pol ticas p blicas 13 institucionais 14 equil brio e harmonia intersetorial 15 gest o e a es de desmaterializa o e autopoiese 16 gest o energ tica Os orientadores secund rios da dimens o ambiental 1 a3 carregam preocupa es que se concentram na maneira em que o sistema se relaciona com os recursos naturais A preserva o das fun es essenciais dos recursos naturais e a obten o de rendimentos econ micos tamb m est o implicados nesses orientadores da dimens o ambiental Os orientadores secund rios da dimens o sociocultural 4 a 8 se referem s rela es entre o padr o de produ o de arroz de uma regi o com o universo afetivo est tico valorativo e de rela es sociais Esses orientadores abordam quest es relacionadas com a paisagem e tradi es locais e com a intera o da sociedade no sistema Os orientadores secund rios tratam tamb m da influencia do sistema nas condi es de vida das pessoas Os orientadores secund rios da dimens o econ mica 9 a 11 lidam com o macro gerenciamento da cadeia produtiva Como os problemas s o enfrentados e superados fazem parte da abrang ncia problem tica desse tipo de orientadores Neles est o presentes tamb m as discuss es sobre as potencialidades e oportunidades 189 Por seu turno os orientadores secund rios da dimens o territorial 12 a 16 se interessam pelos arranjos institucionais e pe
25. realidade da agricultura brasileira Nota se que a eco efici ncia tamb m est estritamente ligada com a desmaterializa o com correla o positiva entre elas A eco efici ncia alcan ada quando na produ o de bens ou servi os ocorre a redu o da intensidade de utiliza o de materiais empregados b redu o do uso de energia c redu o do uso de produtos t xicos d aumento da utiliza o de materiais recicl veis e maximiza o do uso sustent vel de recursos renov veis f amplia o da durabilidade e aplicabilidade dos bens e servi os com pre os competitivos aumentando a satisfa o das necessidades humanas e melhorando a qualidade de vida g redu o progressiva dos impactos ambientais negativos para limites que no m nimo sejam compat veis com a capacidade de recupera o da natureza Na ecologia industrial o termo design utilizado por um tipo de planejamento de uma ou do conjunto de atividades econ micas que considera a escala e o grau de interfer ncia que as opera es pr ticas e insumos causam sobre a sustentabilidade Ou seja um planejamento mais complexo do que o tradicional que basicamente considera a forma anat mica do produto final os custos de produ o e o lucro do produtor Portanto o design a interface entre os materiais e seu uso para obten o de um produto final Assim desej vel que o design seja feito reunindo e redirecionando valores correntes h bitos pr tica
26. temperatura A conjun o desses fatores favorece o desenvolvimento de fungos desencadeando processos que alteram as caracter sticas f sicas e qu micas dos gr os Industrializa o beneficiamento At a d cada de 1970 o arroz produzido no interior do Brasil era beneficiado em pequenos engenhos que existiam em quase todos os munic pios do pa s O arroz era ofertado granel no mercado local e praticamente n o existiam marcas comerciais No entanto a tend ncia de produ o em escala afetou significativamente a cadeia produtiva do arroz ocorrendo al m do desaparecimento progressivo dos pequenos engenhos e uma concentra o da ind stria arrozeira uma mudan a da prefer ncia dos consumidores para o arroz do tipo longo fino com poucos gr os quebrados e isento de gr os com defeitos FERREIRA e VILLAR 2003 O consumidor brasileiro prefere arroz com gr os longo fino endosperma transl cido que ap s a coc o fique com aspecto enxuto e solto O esfor o das grandes empresas beneficiadoras se concentrou na apar ncia e qualidade do gr o consolidando marcas que atendem v rias regi es e com importante market share do mercado As marcas comerciais s o fundamentais para a decis o do consumidor que utiliza a marca para simplificar a escolha e reduzir os riscos de comprar produtos com qualidade n o desejada O consumidor quando associa a experi ncia e a credibilidade a um determinado produto ou marca fica disposto
27. 1997 116 p IBGE Pesquisa de Or amentos Familiares POF em 30 anos importantes mudan as nos h bitos de consumo dos brasileiros Dispon vel em lt http www ibge gov br home presidencia noticias noticia impressao php id noticia 171 gt Acesso em 20 mar 2006 IBGE Question rio da Pintec 2000 Dispon vel em lt http www ibge gov br homey estatistica economia industria pintec default shtm gt Acesso em 11 jul 2005 IBGE Perfil dos munic pios brasileiros m dio ambiente 2002 Rio de Janeiro Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica economia perfilmunic meioambiente2002 meio ambie nte2002 pdf gt Acesso em 29 nov 2006 IBGE Produ o Agr cola Municipal culturas tempor rias e permanentes Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br gt Acesso em 16 jun 2007 INSTITUTO NACIONAL DE PROCESSAMENTO DE EMBALAGENS VAZIAS Institucional Dispon vel em lt http www inpev org br institucional inpev inpev asp gt Acesso em 29 nov 2006 IPEA PENSA Competitividade no agribusiness brasileiro S o Paulo 1998 v 3 101 p JESUS K tia Evaristo de et al A proposed risk assessment method for genetically modified plants Appied Biosafety v 11 n 3 p 127 137 2006 JUNG JENG Su BEE YANG Liu YUAN CHIE Chang Emisson of greenhouse gas from livestock waste and wastewater treatment in Taiwan 2002 Dispon vel em lt http www elsevier com locate agee gt Acesso em 17 dez 2004
28. 255 3 PERFIL DO PROPRIET RIO 1 grau incompleto 1 grau completo 3 1 N vel de escolaridade 2 grau completo 2 grau completo superior incompleto superior completo 3 2 propriet rio rural sim n o 3 3 produtor de arroz sim n o rea cultivada ha 3 4 Origem do propriet rio 4 LOG STICA DE AQUISI O MAT RIA PRIMA E DE INSUMOS 4 1 Tipo de arroz que adquire sequeiro Go irrigado Go Mato Grosso 4 2 Origem Outro estado Quais Rio Grande do Sul Go Argentina aun Go Uruguai asi Produtor rural Go 4 3 Fornecedor Cooperativa Armaz ns Estoque do Governo Go 4 4 Como compra o Embalados em fardos produto em outros estados Carga fechada in natura Carga fechada beneficiada semi processada Outros 4 5 Como compra o Embalados em fardos produto em outros pa ses Carga fechada in natura Carga fechada beneficiada semi processada Outros 4 6 Quais os principais insumos que necessita a b c d e 256 5 TIPOS E QUANTIDADE DE PRODUTOS COMERCIALIZADOS 5 1 Marcas de arroz comercializadas pela empresa Marca Tipo Classe Kg m s Destino F CIPA
29. Arroz irrigado Arroz de terra altas Figura 11 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es brasileiras m dias das safras 1980 1982 Fonte Dados de Embrapa 2006 adaptados pelo autor A perda de competitividade n o impediu a perman ncia da rizicultura na regi o Brasil Central porque a partir da metade da d cada de 1990 ocorreu uma revitaliza o O Zoneamento Agr cola foi uma ferramenta fundamental para subsidiar a aloca o de cr dito apontar regi es com melhores condi es de dar respostas a determinadas tecnologias O zoneamento agroclim tico combinado com outras tecnologias como o lan amento de cultivares com alta produtividade e com qualidade de gr os em conformidade com as exig ncias de mercado somadas com pr ticas agr colas mais eficientes restabeleceram a import ncia do arroz de terras altas na agricultura 74 O arroz um exemplo cl ssico de produto com elasticidade renda da demanda negativa ou seja quando a renda do consumidor cresce ela opta por outro produto reduzindo a demanda do arroz Isso explica em parte porque o consumo de arrroz vem diminuindo 75 Ressalta se o papel do melhoramento gen tico que conseguiu modificar o padr o do gr o de arroz de terras altas de longo para o longo fino Esse fato foi importante porque adequou o produto ao padr o exigido pelo consumidor possibilitando que as ind strias misturassem gr os oriundos dos sistemas com e sem irriga o
30. CH4 xido nitroso N20 Clorofluocarbonos CFCs Hidrofluorcarbonos HFCs e Perfluorcarbonos PFCs 9 O efeito estufa um fen meno natural Sem esse efeito a temperatura da terra seria de 17 graus negativos Portanto dentro de certos limites este fen meno possibilita as atuais formas de vida na terra PEREIRA e MAY 2003 O problema que a maior concentra o dos gases de efeito estufa faz com que a temperatura da Terra esteja em constante crescimento o que pode ocasionar grandes dist rbios clim ticos 6l A biodiversidade traz intrinsecamente valores ecol gicos sociais gen ticos econ micos cient ficos educacionais culturais recreativos e est ticos Uma caracter stica importante para se preocupar com a biodiversidade o fato que a especializa o e a homogeneiza o causada pela monocultura destroem a biodiversidade consequentemente quebram as retroa es reguladoras do meio ambiente e causam a degrada o que por sua vez podem no longo prazo causar a morte do sistema ou at mesmo do ecossistema em que est inserido No Brasil essa quest o est normatizada pelo Decreto n 4 339 de 22 de agosto de 2002 que instituiu princ pios e diretrizes para implantar a Pol tica Nacional de Biodiversidade Em termos cont beis passivo s o as obriga es das empresas com terceiros sendo que tais obriga es mesmo sem uma cobran a formal ou legal devem ser reconhecidas Passivo ambiental o conjunto de obriga
31. Considerando os ltimos 5 anos a quantidade de fertilizante qu mico utilizada por hectare est 11 Diminuindo X Est vel Aumentando J foi detectado cientificamente ou percebe se algum problema de contamina o do solo 12 Sim Qual N o LO J foi detectado cientificamente ou percebe se algum problema de contamina o da gua 13 Sim Qual X N o J foi detectado cientificamente ou percebe se algum problema de contamina o do ar 14 Sim Qual N o DO INDICADOR AM 4 Resist ncia a pragas e doen as Atributos 9 e 10 Considerando os ltimos 5 anos a fregii ncia de pulveriza o tem 15 Diminuindo X Est vel Aumentando Considerando os ltimos 5 anos o n mero de produtos aplicados tem 16 Diminuindo X Est vel Aumentando 286 100 100 100 100 50 100 100 100 50 Os problemas t m sido resolvidos com os produtos e t cnicas utilizadas 17 Totalmente X Parcialmente Nunca produ o por hectare est 18 Diminuindo X Est vel Aumentando Considerando os ltimos 5 anos a participa o do agrot xico no custo de Considerando os ltimos 5 anos a quantidade de agrot xico utilizada por hectare est 19 Diminuindo X Est vel Aumentando INDICADOR AM 5 Pr ticas eco eficientes na limpeza da rea Atributos 11 12 e 13 Rec m
32. Orientadores secund rios Reconhecimento dos Mecanismos para Influ ncia do sistema nas Interface com valores tradicionais locais presEmagadie condi es b sicas para o os trabalhadores envolvimento desenvolvimento do sistema da sociedade Vari veis essenciais Valoriza o e manuten o da paisagem e do patrim nio natural Preserva o de forma es Defer ncia aos saberes locais e naturais monumentos e obras conviv ncia com conson ncia A o coletiva para Sa de habita o com valor est tico hist rico com o modo de vida o empowerment e educa o m stico e ou com caracter sticas organiza es e atividades VE 9 VE 10 especiais VE 7 tradicionais VE 8 SC 1 Atributos 60 e 61 SC 3 Atributos 63 a 67 SC 2 Atributo 62 Figura 25 Orientadores prim rios da dimens o sociocultural identidade e pertencimento e responsabilidade social com seus orientadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos Emprego Renda VE Indicadores Atributos SC 5 Atributo 70 SC 9 Atributos 76 e 77 SC 6 Atributos 71 a 73 SC 10 Atributos 78 a 81 SC 7 Atributo 74 SC 8 Atributo 75 Dimens o econ mica Organiza o da cadeia produtiva Orientadores secund rios Planejamento estrat gico para a comercializa o Vari veis essenciais Orientadores prim rios PT Compet ncia e estatibilidade d
33. POES 17 economista romeno escreveu o livro A Lei da Entropia e o Processo Econ mico No quadro evolutivo da sustentabilidade os trabalhos publicados nessa poca apesar de serem imprecisos quanto ao progn stico do grau da amea a causada pelo ritmo de crescimento e pelo padr o de produ o contribu ram para n o deixar d vidas quanto gravidade do problema provocar e acelerar a busca de novas situa es Outro marco importante na d cada de 1970 foram os grandes passos para a mudan a em decorr ncia das confer ncias convocadas e organizadas por organismos com atua o mundial Em 1971 ocorreu em Founex Sui a uma reuni o de especialistas em desenvolvimento e meio ambiente No ensejo foi lan ado o programa o Homem e a Biosfera Em 1972 ocorreu a Confer ncia de Estocolmo Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente Humano Na oportunidade foi criado o Programa das Na es Unidas para o Meio ambiente Pnuma Nesses eventos n o foi tratado em detalhes como resolver os problemas ambientais mas tratou se de mostrar que essa quest o inspirava maiores cuidados e que as solu es dos conflitos passavam por uma a o coletiva entre os pa ses As movimenta es na d cada de 1970 ocorreram sob o arrimo de que o desenvolvimento estava atrelado a tr s valores a progresso tecnol gico b ambi o de um pleno dom nio sobre a natureza c escassez dos recursos naturais frente demanda d perd
34. a combina o poca de plantio e cultivar influenciam no n vel de pan culas m altura de plantas n vel de acamamento e rendimento de gr os inteiros A m qualidade de sementes por falta de pureza f sica e varietal dificulta a semeadura devido ao entupimento nas m quinas que por sua vez provoca uma distribui o e emerg ncia desuniforme A defici ncia da pureza f sica pode tamb m propagar outras esp cies na rea A baixa qualidade fisiol gica e o baixo poder germinativo da semente proporcionam uma lavoura com n mero de plantas abaixo do recomendado Isso facilita o crescimento das plantas daninhas aumenta o custo de produ o prejudica o rendimento da lavoura e reduz o retorno do capital investido pelo produtor A semente tem que estar isenta de agentes causadores de doen as caso contr rio a lavoura ficar exposta a danos por mol stias desde a fase inicial de seu ciclo o que pode causar morte de plantas redu o na produtividade e produto de qualidade ruim Tratos culturais corre o do solo fertiliza o controle de plantas daninhas pragas doen as e manejo dos agrot xicos A calagem e a aduba o fertilizante visam recuperar ou conservar a fertilidade de um solo podendo ocorrer tanto num solo rec m desmatado ou em reas j em uso A calagem a corre o 107 Pela Lei 10 711 de 05 de agosto de 2003 publicada no Di rio Oficial da Uni o de 06 08 2003 entende por a semente b sica materia
35. cio Outra caracter stica marcante nenhum propriet rio mato grossense Vieram principalmente de S o Paulo e Paran A empresa mais antiga foi fundada em 1970 e a mais recente em 2005 Figura A7 2 269 40 EO 30 Anos N o 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Idade das empresas Figura A7 2 Idade em anos das empresas 7 2 Perfil do Propriet rio Na Figura A7 3 destaca o n vel de escolaridade encontrado Somente 4 propriet rios ou s cios t m n vel superior completo dos quais 3 s o filhos dos antigos donos e s o formados em administra o 21 Superior 29 completo Primeiro grau incompleto 21 Segundo grau incompleto 29 Segundo grau completo Figura A7 3 Porcentual do n vel de escolaridades do propriet rio ou s cio Cerca de 64 dos donos das empresas n o s o propriet rios rurais Entre os que s o propriet rios 60 n o cultivam arroz em suas terras cultivam soja ou trabalham com a pecu ria Dizem que n o plantam arroz porque muito trabalhoso o retorno financeiro pequeno e o pre o muito flutuante 270 Capacidade operacional instalada e padr o tecnol gico do equipamento Na poca da funda o 10 empresas constru ram a sede das quais cinco foram instaladas com equipamentos novos e outras cinco com equipamentos usados Quatro foram compradas com os pr dios e as m quinas As empresas de pequeno porte continuam com as m quinas ant
36. companheiro na kitchenette foi uma experi ncia fant stica certamente poucos tiveram a oportunidade de viver pai e o filho estudando numa mesma universidade e morando numa rep blica minha filha Ma ra que eu prefiro chamar de Pretinha pelo seu amor e meiguice principalmente nos momentos que voc mais precisa e minha esposa Maria L cia que superou v rios problemas durante o per odo do curso Nas etapas desenvolvidas na Fran a recebi contribui es do comit de tese formado pelos co orientadores Herv Thery Jean Pierre Bertrand Neli Aparecida de Mello e Vincent Dubreil Na Fran a ainda contei com v rios amigos dentro e fora do Cirad Sauda o especial ao Nour e ao Patricio Mendez que participou em todas etapas do trabalho como amigo e conselheiro Finalmente agrade o Universidade de Bras lia e ao Centro de Desenvolvimento Sustent vel por terem me acolhido como aluno O Autor vi Apoio Financeiro A pesquisa foi realizada no mbito do programa de p s gradua o da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa com apoio do Centre Fran ais pour L accueil et les changes Internationaux gide que financiou viagens para Montpellier na Fran a onde o autor foi recebido pelo programa de recep o e forma o de pesquisadores de pa ses associados do Centre de Coop ration Internationale en Recherche Agronomique Pour le D veloppement Cirad vii RESUMO O objetivo do estudo foi idealizar u
37. corretivos agrot xicos no SOLO 7 qundsga raia arara coisa drag da aan Figura 19 Processos e din micas de elimina o ou contamina o de fertilizantes corretivos e agrot xicos nas guas iiicrereererereeanca Figura 20 Gases emitidos em decorr ncia de atividades humanas que causam problemas ambientais na atmosfera eres Figura 21 Representa o do ciclo hidrol gico e suas etapas precipita es atmosf ricas escoamento subterr neo escoamentos superficiais e evapora o e evapora o e transpira o vegetal e animal Figura 22 Rela o entre o ciclo de vida de um sistema industrial e um sistema Figura 23 agricola sis asa Ada O a Ca A Cad A E Representa o de uma modelagem de um sistema de produ o de gr os 10 34 41 42 48 48 48 48 63 63 64 66 70 74 75 75 82 94 105 108 124 129 174 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Orientadores prim rios da dimens o ambiental transforma o da natureza e multifuncionalidade da agricultura com seus orientadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos Orientadores prim rios da dimens o sociocultural identidade e pertencimento e responsabilidade social com seus orie
38. d organisation de la fili re productive Elle rel ve ainsi l instabilit et le manque de comp titivit du syst me Enfin dans la dimension territoriale le mod le met en vidence le faible engagement de VEtat et la n cessit de renforcer des interactions entre le syst me de production et les autres activit s socio conomiques d velopp es dans la r gion Mots cl s D veloppement durable Oryza sativa L riz pluvial indicateurs de durabilit durabilit agricole LISTA DE FIGURAS Figura 1 Cadeia produtiva do afTOZ esa ias a esaseaseiaasraassasisasea das ahasades so tesaiianaan da a Figura 2 Sistema de produ o de grios ssa as na ag sa Figura 3 Elementos do modelo de produ o estrutura do sistema intermedi rio e limites considerados no sistema de produ o de arroz de terras altas Figura 4 Evolu o da produ o do arroz na regi o formada por 19 munic pios na regi o sul e no munic pio de Paranatinga no Estado de Mato Grosso no periodo de 1900 4 200565 fgrsbesipooS fuma Haga nvA e e SNS Ein gaia dava Figura 5 Produtividade e pre os relativos do arroz no Brasil tendo como ano base 1000 caia ad a sor asi aa Aa Ed ea Da O pd da a Figura 6 Produtividade e pre os relativos do feij o no Brasil tendo como ano base OO O E o Senda aa pn RS a q a Figura 7 Produtividade e pre os relativos do milho no Brasil tendo como ano base T990 aaa asi e aa ia do pa a Figura 8 Produtividade e pre os relativos da soja
39. de 24 de I oitenta por cento na propriedade rural situada em rea de floresta localizada na Amaz nia Legal TI trinta e cinco por cento na propriedade rural situada em rea de cerrado localizada na Amaz nia Legal sendo no m nimo vinte por cento na propriedade e quinze por cento na forma de compensa o em outra rea desde que esteja localizada na mesma microbacia e seja averbada nos termos do 7 deste artigo IM vinte por cento na propriedade rural situada em rea de floresta ou outras formas de vegeta o nativa localizada nas demais regi es do Pa s agosto de 2001 IV vinte por cento na propriedade rural em rea de campos gerais localizada em qualquer regi o do Pa s No Artigo 44 determina que o propriet rio ou possuidor de im vel rural com rea de floresta nativa natural primitiva ou regenerada ou outra forma de vegeta o nativa em extens o inferior ao estabelecido nos incisos I II M e IV do art 16 ressalvado o disposto nos seus 5 e 6 deve adotar as seguintes alternativas isoladas ou conjuntamente I recompor a reserva legal de sua propriedade mediante o plantio a cada tr s anos de no m nimo 1 10 da rea total necess ria sua complementa o com esp cies nativas de acordo com crit rios estabelecidos pelo rg o ambiental estadual competente 1 a recomposi o de que trata o inciso I o rg o ambiental estadual competente deve apoiar tecn
40. do produtor envolvido O estudo preconiza ainda que em qualquer situa o apropriado que haja um pluralismo tecnol gico onde numa mesma regi o os empreendedores manejem diversas formas de sistemas de produ o e busquem tirar proveito de todas as fontes tecnologias e potencial dos recursos com aten o especial para que se obtenha o maior sinergismo poss vel entre elas Assim a meta do presente estudo foi estabelecer um conjunto de quest es organizadas num m todo anal tico simplificado que destaca elementos que afetam a sustentabilidade de sistemas de produ o de gr os O objetivo diminuir os obst culos dos desafios epistemol gicos facilitar e estimular a coopera o e uma ampla troca de pontos de vistas experi ncia informa es compreens o internaliza o rea o e comprometimento dos atores frente a uma proposta de 37 desenvolvimento sustent vel A proposi o que esse objetivo pode ser alcan ado fundamenta se em quatro aspectos a depois da Reuni o do Rio de Janeiro ficou claro que a mudan a de paradigmas econ mico social e ambiental n o ocorrer em foros globais mas na transforma o dos povos nas comunidades e nas microrregi es Essa dedu o implica em valorizar a soberania governabilidade local riqueza natural cultural e social das comunidades Atualmente h certo consenso em utilizar abordagens que estimulem as comunidades a considerarem as interfer ncias ambientais em todas as
41. e os carbonatos de c lcio e magn sio Outra parcela ativa no solo s o as part culas em estado coloidal de origem org nica 87 Areia part culas mais grosseiras silte part culas intermedi rias e argila part culas mais finas com carga el trica negativa que atraem os nutrientes com carga el trica positiva como o c lcio pot ssio s dio e outros 79 part culas facilita a penetra o das ra zes melhora a circula o do ar e da gua mant m da reten o a umidade do solo serve de suporte e favorece o desenvolvimento das atividades da fauna do solo FERREIRA et al 2004 As part culas minerais da fra o s lida formam a estrutura do solo que uma propriedade inst vel A agrega o e a estabilidade dessas part culas s o promovidas pela presen a de agentes cimentantes De acordo com Fageria 1989 a estabilidade da estrutura do solo um dos fatores que governa as rela es entre gua ar infiltra o permeabilidade eros o temperatura penetra o de ra zes e perdas de nutrientes atrav s da lixivia o O espa o poroso do solo ocupado pelas fra es l quida e gasosa A gua um elemento indispens vel ao metabolismo das plantas A quantidade de gua num solo vari vel em fun o de uma s rie de fatores como por exemplo a quantidade de precipita o e irriga o textura estrutura relevo e teor em mat ria org nica A gua do solo pode ser higrosc pica absorvida
42. finos que apresentam propriedades coloidais A textura do solo refere se propor o relativa em que os diferentes tamanhos das part culas se encontram em determinada massa de solo Ela diz respeito especificamente s part culas ou fra es de areia silte e argila A mat ria org nica do solo representa constituintes org nicos de restos de plantas e de outros organismos em v rios est gios de decomposi o qu mica e f sica Acumula se principalmente na superf cie dos solos onde ocorrem in meras atividades de microrganismos A mat ria org nica favorece as caracter sticas qu micas f sicas e biol gicas dos solos e se constitui em um reservat rio de carbono e nutrientes principalmente nitrog nio enxofre e f sforo Ela propicia a reten o de nutrientes que s o disponibilizados aos poucos agrega as 85 O inciso V do Artigo 3 item II da Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 que estabelece as bases para a Pol tica Nacional do Meio Ambiente define recursos ambientais como a atmosfera as guas interiores superficiais e subterr neas os estu rios o mar territorial o solo o subsolo os elementos da biosfera a fauna e a flora 86 Citam se como exemplos os minerais prim rios originados do intemperismo da rocha m e e os minerais de origem secund ria resultantes das altera es dos minerais prim rios Os minerais de origem secund rias mais comuns s o as argilas xidos e hidr xidos de alum nio e ferro
43. lise de ciclo de vida Outro exemplo interessante do EurepGAP EUREP Retailers Produce Worlding Group e GAP Good Agricultural Practice que um protocolo de conduta formulado por uma rede de varejistas europeus para um sistema de gest o de qualidade na produ o de frutas vegetais frescos flores e came Portanto trata se de uma regulamenta o privada com o objetivo de garantir a seguran a alimentar dos produtos que s o oferecidos aos consumidores Nesse caso certifica se nas etapas agron micas da produ o como foi a utiliza o de agrot xicos se foram tomadas medidas para a preserva o do meio ambiente A rastreabilidade feita desde a aquisi o dos insumos at a comercializa o Na europa muitas empresas do setor agroalimentar s o obrigadas a cumprir regras sustentadas nos princ pios que est o na base do sistema HACCP Hazard Analysis Critical Control Point An lise dos Perigos e Pontos Cr ticos de Controle APPCC que garantam a seguran a dos alimentos Para tanto os procedimentos cobrem todas as suas fases de produ o desde a mat ria prima at a distribui o A introdu o dos planos de APPCC um fen meno mundial foi primeiramente adotada de forma volunt ria e posteriormente obrigat ria na cadeia de produ o de carnes Os crit rios da ISO 14000 tamb m t m sido bastantes utilizados pelas empresas Os esfor os nessa fam lia da ISO s o direcionados para a quest o da gest o ambiental
44. na medida do poss vel que ocorra alguma recupera o e melhoria no aproveitamento dos recursos naturais necess rio desfrutar as oportunidades que a natureza oferece obviamente desde que sejam observados crit rios de sustentabilidade ou seja os limites de degrada o suport vel e maximiza o do bem estar social Essa proposi o se baseia na hip tese que a persist ncia da vida socioecon mica no planeta depende da prosperidade do surgimento e regenera o de atividades que se realizam utilizando recursos naturais O desenvolvimento das atividades do sistema deve colonizar a natureza de maneira adequada de modo que utiliza o dos recursos naturais e de outros recursos gere impactos ambientais aceit veis prudente considerar ainda a coer ncia do sistema com o desafio da amplia o do papel da agricultura nas sociedades ou seja agregar s antigas fun es de produ o de mat rias primas e alimentos gera o de empregos e renda s novas fun es determinadas nas sociedades contempor neas de fornecimento de energia produ o de insumos alternativos paisag sticas regula o do clima manuten o da diversidade da fauna e flora e servi os ambientais qualidade ambiental Na sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os os termos degrada o reposi o e conserva o se aproximam Principalmente quando parte do racioc nio que ao utilizar os recursos naturais para o fim de produ o agr cola
45. o Os reflexos e altera es podem se manifestar distantes da origem do processo Figura 21 Por outro lado se forem realizadas pr ticas que favore am o ciclo a agricultura pode se tornar ben fica Portanto dependendo das pr ticas e manejos utilizados a agricultura poder contribuir positivamente ou negativamente para a regularidade do ciclo hidrol gico Armazenamento da gua na atmosfera Condensa o precipita o 1 1 Evapotranspira o Mm Evapora o L_ De fl vio de guas E sa Tm EN Infiltra o a gua subterr nea Nascentes l mina d gua Armazenamento rios e reservat rios Figura 21 Representa o do ciclo hidrol gico e suas etapas precipita es atmosf ricas escoamento subterr neo escoamentos superficiais e evapora o e evapora o e transpira o vegetal e animal No recurso natural ar Quando se pensa em um sistema de produ o de gr os e na preserva o do recurso natural ar sensato evitar as queimadas e a emiss o de materiais particulados em forma de poeira a efici ncia Outros pontos importantes para reduzir as emiss es s o considerar o consumo de energia e a utiliza o de biocombust veis no transporte nas m quinas na propriedade ou nas atividades das agroind strias Outro aspecto importante potencializar e conservar a biomassa que tem um importante papel na mitiga o de gases de efeito estufa 1
46. o ambiental brasileira 1 Reda o modificada pela Medida Provis ria n 2 166 67 de 24 de agosto de 2001 2 a reda o dos itens a c e g foi modificada dada pela Lei n 7 803 de 18 de julho de 1889 115 Tabela 11 Alguns pontos da legisla o ambiental brasileira que tratam da explora o vegeta o ou de florestas de dom nio privado Instrumentos Conte do Lei n 4 771 de 15 09 1965 que instituiu o C digo Florestal a No Artigo 16 determina que as florestas de dom nio privado n o sujeitas ao regime de utiliza o limitada e ressalvadas as de preserva o permanente previstas nos artigos 2 e 3 desta lei s o suscet veis de explora o obedecidas as seguintes restri es As florestas e outras formas de vegeta o nativa ressalvadas as situadas em rea de preserva o permanente assim como aquelas n o sujeitas ao regime de utiliza o limitada ou objeto de legisla o espec fica s o suscet veis de supress o desde que sejam mantidas a t tulo de reserva legal no m nimo No Inciso II define Reserva Legal como rea localizada no interior de uma propriedade ou posse rural excetuada a de preserva o permanente necess ria ao uso sustent vel dos recursos naturais conserva o e reabilita o dos processos ecol gicos conserva o da biodiversidade e ao abrigo e prote o de fauna e flora nativas reda o modificada pela Medida Provis ria n 2 166 67
47. o do solo e do subsolo consiste na deposi o disposi o descarga infiltra o acumula o inje o ou enterramento no solo ou no subsolo de subst ncias ou produtos poluentes em estado s lido l quido ou gasoso Assim pode se concluir que um processo de contamina o do solo ocorrer sempre que houver adi o de compostos ao solo modificando suas caracter sticas naturais e as suas utiliza es produzindo efeitos negativos 115 No per odo de 1990 a 1999 ocorreram no estado do Paran 8 768 casos de intoxica o aguda por agrot xicos dos quais 931 foram fatais Do total de casos 50 ocorreram por uso profissional do produto 29 tentativa de suic dio e 17 ocorreu por acidente POLASTRO 2005 Alguns casos s o carcinog nicos 94 Pulveriza o Sol q I Transporte vapor epoeira L Deposi o precipita o Radia o solar e luminosidade Acumula o e p y transforma o ho L 4 naplanta J Volatiliza o f Aplica o direta Fot lise no solo Defl vio superficial Camada explorada pelas ra zes I Biodegrada o E Bioacumula o Precipita o Absorvidas pelas ra zes Degrada o abi tica Adsor o a Dissolu o F absor o 5 Capilaridade Lixivia o F Figura 18 Processos e din micas de elimina o ou contamina o de fertilizantes corretivos e agrot xicos no solo Precipita o quando a concentra o excede o seu
48. o dos pre os dos alimentos principalmente os b sicos que em grande parte s o produzidos pelos pequenos produtores b desencorajaram os investimentos em a es dirigidas para cuidar dos solos florestas e gua c n o favoreceram a equidade Portanto prejudicaram o n vel de vida da maioria dos agricultores Nota se tamb m que atrav s dos tempos os produtores perderam a autonomia de decidir o que e quanto produzir Passou a vigorar uma organiza o intra e interempresas um gerenciamento da produ o um padr o qualitativo e os conceitos de flexibiliza o e competitividade A atividade agr cola passou a ser dominada por valores e cren as culturais diferentes das que vigoravam em outras pocas Paralelamente s altera es emerg ncia de processos e novas t cnicas no modo de produ o ocorreram mudan as nos valores sociais ou seja as transforma es t cnicas foram acompanhadas de modifica es de comportamento dos consumidores No entanto atualmente os um termo bastante usado no sentido de facilitar adapta es r pidas no modo produtivo ou operacional de setores da economia via a desregulamenta o de leis e normas 50 consumidores est o deixando de ser agentes passivos para serem co participantes ativos no processo de transforma o da agricultura estando mais interessados em conhecer a origem e as t cnicas utilizadas na produ o agr colas Outro tipo de abordagem quando se trata d
49. o e reposi o 142 6 2 Caracter sticas relacionadas com a dimens o ambiental 142 6 3 Caracter sticas relacionadas dimens o sociocultural 154 6 4 Caracter sticas relacionadas com a dimens o econ mica 160 6 5 Caracter sticas relacionadas com a dimens o territorial 167 M TODO DE PERCEP O DA SUSTENTABILIDADE DE SISTEMAS DE PRODU O DE ARROZ DE TERRAS ALTAS MPSAT 172 71 Ferramenta operacional visando a gest o da sustentabilidade de um sistema de produ o d gr saera Dna Sos E EO ARS is A ET 173 do Elementos formadores da estrutura do M todo para a Percep o da Sustentabilidade do Arroz e Terras altas MPSAT eiiiieee 176 1 3 Operacionaliza o do MPSAT sonein a A RR Sa 190 7 4 Estrat gia para obten o dos dados no campo i 192 To An lises dos dadOS zresa Eras ie DEAD RDPI SGA ASSAD 194 7 6 Socializa o dos resultados sa essaeciis acerta seseadoniasgaa a ssteaeenanadasta ceia dei ipacenvene es 193 71 7 Caracter sticas e adapta es para outros gr os ssseeesseesseessesseessseeesseessres 195 8 APLICA O DO M TODO DE PERCEP O DA SUSTENTABILIDADE DE SISTEMAS DE PRODU O DE ARROZ DE TERRAS ALTAS MPSAT NO MUNIC PIO DE PARANATINGA MT 200 8 1 An lise e interpreta o dos resultados do MPSAT para o sistema de produ
50. o objetos isolados s o componentes que d o ess ncia ao sistema O conjunto das dimens es determina os horizontes da sustentabilidade do sistema Em suma a abordagem de cadeia produtiva linear e balizada pelo ambiente institucional e ambiente organizacional enquanto a abordagem de sistema circular e balizada por elementos mais apropriados s imposi es do desenvolvimento sustent vel 46 x viaria e ApS A altera o de forma ocorre por meio do processamento e industrializa o quando a mat ria prima transformada em outro produto O armazenamento um servi o que transfere a possibilidade de utiliza o de um produto no tempo e o transporte transfere o produto para ser utilizado fora do local de produ o ou armazenamento 34 Finalmente considera se que a fun o de um sistema de produ o de gr os atender as necessidades da sociedade tanto no fornecimento de alimentos quanto nas quest es sociais ambientais e econ micas INTERMED gt or J R te Unidades N Dimens o A e modelos de Territorial 4 1 3 produ o A Figura 2 Sistema de produ o de gr os Existem muitos m todos para tratar de sustentabilidade de sistemas de produ o agr cola Pode se dividir os m todos em dois grupos O primeiro grupo abrange os m todos mais generalistas e com objetivos globais No segundo grupo est o os m todos mais centrados numa determinada atividade ou condi o Os m todos t
51. o pretende que ap s a avalia o os atores tenham comportamento padronizado Respeita o livre arb trio as especificidades velocidade e intensidade de rea o dos indiv duos Ressalta se que a ferramenta orienta decis es individuais mas por valorizar aspectos socioculturais e sobretudo por enfatizar o territ rio preconiza que as decis es tenham como refer ncia o coletivo O instrumento elaborado para atingir esses objetivos foi denominado de M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT Nesse cap tulo ser o apresentados detalhes do MPSAT Como parte preliminar para a constru o do m todo procedeu se uma revis o bibliogr fica sobre da hist ria da abordagem da agricultura e sobre fatores mecanismos estressores e impactos negativos causados por um sistema de produ o de gr os Levantaram se as principais linhas de pesquisas dominantes no meio acad mico com destaque na ecologia industrial Foram pesquisadas as teorias e m todos existentes para avalia o de sustentabilidade agr cola identificando pontos pol micos e conflitantes que dificultam a constru o de m todos para esse fim Feito esse trabalho foi concebido um arcabou o te rico preliminar Em seguida executou se o diagn stico da cadeia produtiva do arroz de terras altas no Estado de Mato Grosso O objetivo dessa fase foi levantar informa es com o prop sito de conhecer o perfil dos atores envolvidos no
52. o soberana da empresa ou atividade na economia Assim as tecnologias e as inova es que devem ser buscadas continuadamente visam manter a capacidade de moderniza o dos instrumentos de produ o atrav s da identifica o e apresenta o solu es para os problemas Al m de visar a obten o da maior produtividade poss vel concilia a produ o com a necessidade de preserva o da natureza do solo da gua e do ar O estigma de que tecnologia sin nimo de exclus o de pequenos agricultores de t cnicas poluentes e de domina o de empresas multinacionais cria uma vis o estereotipada e m ope 191 A estagna o tecnol gica estimula formas esp rias por exemplo utilizar de qualquer jeito os recursos naturais explorar de forma abusiva a m o de obra para compensar a perda de competitividade 165 dificultando a tarefa de definir o que pesquisar Para melhor acerto entre os institutos de pesquisa e as realidades fundamental definir uma agenda clara dos problemas e reorientar os estudos para trilhar caminhos mais ajustados sustentabilidade Outro aspecto que deve ficar claro que nenhuma ferramenta como biotecnologia biologia molecular e outras isoladamente ter o a solu o para todos os problemas A gest o empresarial tem duas vertentes uma individual e outro coletiva Nessa segunda categoria o objetivo final que cada unidade de produ o tome suas decis es embasadas num plano coletivo e que a
53. produ o de riqueza absolutamente essencial mas deve ocorrer com a gera o de bem estar social e sem comprometer o futuro da esp cie humana Portanto a partir da d cada de 1980 a discuss o da complexidade da vida e das atividades econ micas nas sociedades adquiriu novos contornos e dimens es e o ambientalismo ganhou consist ncia Houve uma amplia o da quest o ambiental e um maior alinhamento dos cientistas Dois fatores que contribu ram para essa nova situa o a maior organiza o dos ambientalistas e o aprofundamento dos estudos cient ficos mostrando que as externalidades negativas das atividades A x Re 25 econ micas poderiam provocar desastres nas propor es previstas pelos especialistas portanto era necess rio mudar o padr o de produ o Para McCormick 1992 esse movimento foi mais racional do que os anteriores Nos anos 1990 John Elkington criou o termo triple bottom line accounting que significa expandir a tradicional estrutura de avalia o das empresas que tem em conta quase que exclusivamente os resultados econ micos para que fosse tamb m considerado o desempenho ambiental e social 2 A humanidade capaz de tornar o desenvolvimento sustent vel de garantir que ela atenda as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras atenderem tamb m s suas COMISS O MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO 1991 2 O termo polui o tem sua origem do term
54. superf cie dos col ides e gua gravitacional que se desloca sob a a o da gravidade e n o absorvida pelo solo A gua dispon vel para as plantas cont m uma grande variedade de subst ncias dissolvidas A esse sistema dado o nome de solu o do solo Nos solos habitam comunidades de organismos micro e macrosc picos Dependendo do tamanho a biota do solo pode ser dividida em micro meso e macroorganismos Os microorganismos s o compostos basicamente de bact rias que representam o grupo mais numeroso fungos e algas A microfauna composta pelos protozo rios rot feros e nemat ides A mesofauna formada de caros Collembolas enquitr queos A macrofauna representada por minhocas cupins formigas cole pteros arachn deos miri podos entre outros Al m de estocar parte do carbono e nutrientes minerais a microbiota presente no solo exerce um papel fundamental no fluxo de energia na massa do solo na ciclagem de nutrientes pela mat ria org nica dos solos 88 Os principais agentes cimentantes s o os col ides org nicos o ferro e a s lica 8 Lixivia o processo que os elementos qu micos migram de forma passiva sob a a o da gua das camadas mais superficiais para as camadas mais profundas de um solo Quando os elementos ficam fora de alcance do sistema radicular n o aproveitados pelas plantas Biota o conjunto de seres vivos flora e fauna que habitam ou habitavam um determinado ambiente
55. 0 reguladas 57 Sim X N o O n mero de colheitadeiras compat vel com demanda 58 0 Sim X N o INDICADOR AM 11 Pr ticas conservacionistas na secagem Atributos 34 35 e 36 Percentual por tipo de secagem do arroz produzido na regi o 59 0 5 Natural 95 Artificial O n mero de secadores na regi o compat vel com a demanda na poca da 0 colheita 60 Sim N o ns O processo de secagem do arroz feito com os mesmos cuidados que feita de 100 outros gr os 61 X Sim N o Existem reclama es ou fatos que demonstram que o processo de secagem afeta 0 qualidade 62 X Sim N o INDICADOR AM 12 Pr ticas conservacionistas no armazenamento Atributos 37 38 e 39 O processo de armazenagem do arroz feito com os mesmos cuidados que outros 100 gr os 63 X Sim N o O n mero de armaz ns na regi o compat vel com a necessidades 64 0 Sim X N o 292 Existem reclama es ou fatos que demonstram que durante o armazenamento o 0 produto perde qualidade acima do padr o 65 X Sim N o J foram detectados casos de contamina o de gr os 66 100 Sim X N o INDICADOR AM 13 Cuidados no transporte Atributo 40 100 As perdas no processo de transporte do arroz da lavoura secador armaz m 100 ind stria 67 1 pequenas
56. 1 a SC 2 Quesitos 98 a 102 Atributos 63 a 67 SC 3 Quesitos 103 e 104 Atributos 68 e 69 SC 4 Quesitos 105 a 115 Atributos 70 a 75 SC 5 a SC 8 Quesitos 116 a 128 Atributos 76 a 81 SC 9 a SC 10 Quesitos 129 a 137 Atributos 82 a 87 EC 1 192 Os valores dos demais elementos da estrutura do m todo s o calculados pelo mesmo procedimento matem tico A planilha 2 P 2 Matriz Valorativa calcula a pondera o dos demais elementos da estrutura do m todo os c lculos seguem os mesmos procedimentos matem ticos utilizados para calcular os indicadores ou seja m dia aritm tica simples A planilha 3 expressa os resultados da planilha 2 em forma gr fica Ratifica se que os valores num ricos atribu dos aos elementos n o tem como principal significado estabelecer uma medida precisa da sustentabilidade mas um ponto de refer ncia indicando um desempenho relativo permitindo fazer compara es entre os elementos do m todo Dessa forma poss vel identificar pontos mais fr geis consegiientemente estabelecer e priorizar medidas corretivas Para refor ar o crit rio de relatividade dos elementos componentes do MPSAT e para real ar a visualiza o dos pontos fortes e fragilidades da sustentabilidade do sistema os resultados obtidos na planilha 3 s o apresentados em escalas de ndice de sustentabilidade divididas em tr s categorias definidas de forma arbitr ria zona de alerta abrangendo ndices entre
57. 11 10 1 Se sim marque quais os subprodutos aproveitados e comente sobre o destino dos subprodutos JCasca Farelo JGr os quebrados 259 11 LOG STICA DE MARKETING E VENDAS 11 1 Qual o principal meio de divulga o de seus produtos 11 2 Qual o slogan de sua empresa e ou do principal produto 11 3 Formas de vendas feita pela equipe de vendedores feita diretamente pelo dono ou gerente da empresa pedido do varejista feito por telefone ou fax 12 ENUMERE 5 PRINCIPAIS PONTOS DE ESTRANGULAMENTOS NO NEG CIO DO ARROZ comece do mais importante a b c d e 13 COM RCIO DE OUTROS PRODUTOS Identificar se a ind stria comercializa outros produtos a de faturamento da empresa de faturamento da empresa c de faturamento da empresa d de faturamento da empresa 260 Anexo 4 Enpa Ez Arroz Feij o Universidade de Bras lia l Centro de Desenvolvimento Sustent vel ROTEIRO PARA ABORDAGEM DO MERCADO VAREJISTA 1 CADASTRO 1 Nome da Empresa 2 Nome do Propriet rio 3 Classifica o feira livre Jpequeno armaz ns supermercado grande rede Panificadoras 4 CNPJ 5 LE Endere o para correspond ncia 6 Telefone 7 Fax 8 Cidade 9 Estado 10 Rua N 11 Bairro 12 Compleme
58. 179 Integral X Parcial Insuficiente A predisposi o dos atores cooperarem entre si 180 50 Alta X M dia Fraca A capacidade flexibiliza es para encontrar solu es efetivas do sistema de 50 produ o de arroz manter sua integridade e persist ncia frente a novas situa es 181 Alta X M dia Baixa A capacidade de se auto organizar para escapar de amea as 182 0 Alta M dia X Baixa O sistema apresenta potencial para atender a atual e um eventual crescimento da 100 demanda de gr os 183 1 Sim N o O consumo local do produto est sendo substitu do por outro produto 184 0 Sim Qual X N o INDICADOR EC 8 Capacidade de competir com outros produtos e sistemas agr colas locais Atributos 118 a 124 Considerando os ltimos 5 anos o custo de produ o por hectare comparando 100 com outros produtos 185 X Diminuindo Est vel Aumentando Considerando os ltimos 5 anos a participa o do fertilizante qu mico 0 comparado com outros insumos no custo de produ o por hectare est 186 Diminuindo Est vel X Aumentando 1 Considerando os ltimos 5 anos a produ o de arroz na regi o tem 187 X Diminuindo Est vel Aumentando O arroz ofertado pelos produtores atende quantitativamente a demanda das ind strias locais 188 Sim X N o Existe concorr ncia da lavoura de arroz com
59. 2 e 3 ou seja rea coberta ou n o por vegeta o nativa com a fun o ambiental de preservar os recursos h dricos a paisagem a estabilidade geol gica a biodiversidade o fluxo g nico de fauna e flora proteger o solo e assegurar o bem estar das popula es humanas de 30 metros para os cursos d gua de menos de 10 metros de largura No Artigo 2 de 50 metros para os cursos d gua que tenham de 10 a 50 metros de largura considera para a ao longo dos rios ou de qualquer curso d gua desde o seu n vel de 100 metros para os cursos d gua que tenham de 50 a 200 metros de largura efeito da Lei mais alto em faixa marginal cuja largura m nima ser de 200 metros para os cursos d gua que tenham de 200 a 600 metros de rea de largura Preserva o de 500 metros para os cursos d gua que tenham largura superior a 600 metros Lei n 4 771 de Permanente as b ao redor das lagoas lagos ou reservat rios d gua naturais ou artificiais florestas e c nas nascentes ainda que intermitentes e nos chamados olhos d gua qualquer que seja a sua situa o topogr fica num raio m nimo de 15 09 1965 que demais formas de 50 metros de largura instituiu o C digo vegeta o d no topo de morros montes montanhas e serras Florestal naturais situadas e nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45 equivalente a 100 na linha de maior declive De 2 f nas restingas como fixadoras de dunas ou est
60. 49 agr colas As cr ticas concluem que esse conjunto de id ias prioriza a produ o e processos para exporta o VEIGA et al 2003 Para Veiga et al 2003 a natureza e a amplitude dos impactos da Revolu o Verde n o se devem somente pela introdu o indistinta de uma base tecnol gica desenvolvida para regi es temperadas e eventualmente inaptas aos ecossistemas tropicais mas tamb m por incorporar uma l gica baseada na corrida pela lucratividade imediata e no car ter especulativo Existem ainda censuras ao modo de produ o preconizado pela Revolu o Verde devido seu poder de degrada o de grandes reas e intensifica o da contamina o dos solos gua ar animais seres humanos e alimentos por agrot xicos e fertilizantes qu micos S o apontados como principais elementos causadores desses problemas a incorpora o e utiliza o de reas n o aptas a determinadas explora es situa o conseguida gra as ao artificialismo que os insumos proporcionam A explora o de reas n o aptas contribui para o abandono de muitas parcelas ap s poucos anos de cultivo As cr ticas apontam que os recursos produtivos s o canalizados para reas limitadas provocando uma intensifica o de utiliza o favorecendo a degrada o SILVA 1982 FERRAZ 2003 REJNTJES et al 1994 MOREIRA 2000 PIORR 2003 Para Gallopin et al 1995 as consequ ncias do conjunto de circunst ncias da Revolu o Verde foram a a redu
61. 9 EUNEJ EP IPEpISIIAIPOIQ Ep og uo nue N EM vynyso Oj1opo 0 esed ewaysis op ogdmquoy EH VE 3 Je Op pepyenb ov injod op over mm SI9AFAOUDL VISIOU M SI A JOAVJ SEIYYAI d SEIMO m ajJodsuviy E ou sopepmo OJUSUIBU9ZEULIE ON m WEIJS EN m Eyo EN ERES SIEAM ND SOJ EA m o nuejd ON m SVE2 ojos op seasg seorunb sopepauidoJd sep senoypu ogieaiosaig SEJSTUOIE AI SUO SEJJEId M Bolt ep ezodur mem SE U9OP 9 SESEI SE CIDUJJSISON mm BUS ER oopgw oge EEE Ojusuit uo 7 VE 1 39 oann 9p seag sep vijeigodo y PAA q m e lt zZ Q N COER NCIA doen as ncias s pragas e ist do solo e resi ncia il tica res Ima o edafocli adapta 1a Vari vel essenci VE 1 2 pr ticas eco eficientes l essencial Vari ve VE 1S bienta servi os am l essencial Vari ve Var VE VEM tos limen eria prima e a dutora de mat o pro desempenho da fun I 1a l vel essenci l vel essencia lazer e r Var VES o nativa l da vegeta ave r tent o sus explora VE 6 Vari vel essencial pondera o zero Figura 33 Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o Ambiental MPSAT 205 Tabela 23 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 1 e seus indicadores d
62. Consegiientemente intensificaram se as pesquisas nesse ramo da ci ncia visto que os agentes produtores de bens e servi os procuram sistemas produtivos que satisfa am as crescentes demandas do tema Na literatura s o encontradas v rias id ias para caracterizar a agricultura sustent vel Os diversos alvos variam com os des gnios da sociedade e sua rela o com o meio ambiente que por 10 No par grafo nico da Lei n 8 171 de 17 de janeiro de 1991 que disp e sobre a Pol tica Agr cola definiu se atividade agr cola com sendo a produ o o processamento e a comercializa o dos produtos subprodutos e derivados servi os e insumos agr colas pecu rios pesqueiros e florestais sua vez s o definidos de acordo com valores ticos emocionais culturais morais pr ticas cren as pol ticas teorias modelos e paradigmas predominantes Existem v rios m todos para tratar da sustentabilidade de sistemas de produ o agr cola cada um tr s suas particularidades e contribui es para o avan o do desenvolvimento sustent vel Assim o m todo proposto neste estudo deseja contemplar algumas condi es consideradas essenciais s dimens es b sicas de sustentabilidade respeitando as limita es e aspira es dos atores mas incentivando os a se interessarem pelo desenvolvimento do sistema de produ o de gr os considerado O sistema escolhido foi a rizicultura de terras altas O objetivo principal deste estudo dese
63. Dito de outra maneira ele uma unidade de refer ncia num determinado espa o geogr fico onde se estuda e se analisa as a es e atividades pol ticas e institucionais SHNEIDER 2004 SCHEJTMAN e BERDEGU 2003 42 Nesse trabalho entendido como a a o dos organismos vivos existentes no solo tanto animal quanto vegetal 18 De acordo com S 2005 o sentido de pertencimento social teorizado por T niies e Weber refere se ao fato das pessoas se sentirem participantes de um espa o tempo comum Essa sensibilidade ocorre devido aos la os pessoais de reconhecimento m tuo do sentimento de ades o a princ pios e vis es comuns de mundo Para o autor n o se trata de conceito mas uma no o fluida e escorregadia utilizada quase sempre de modo superficial e ing nuo 111 De acordo com Shneider 2004 a no o de territ rio substitui a abordagem regional por m n o se constitui numa simples troca de nomes mas da forma de considerar as rela es numa regi o A mudan a foi uma conseq ncia do desgaste do termo regional que come ou a partir de meados da d cada de 1970 e aprofundou nos anos 1980 devido incapacidade de interven o macroecon mica e macrossocial do Estado Este per odo coincide com a predomin ncia do ide rio neoliberal sobre as teorias Keneysianas Portanto adotar a abordagem de territ rio significa valorizar e respeitar a heterogeneidade das unidades existentes num pa s bem como potencializar a ca
64. F Z MNT PERR hab O Brasil possui uma rea de 8 547 403 km o quinto pa s em extens o territorial O seu territ rio constitu do por 7 biomas Amaz nia Caatinga Cerrado Mata Atl ntica reas Costeiras Pantanal e Campos do Sul ocorrem 11 diferentes tipos clim ticos al m de possuir a maior bacia hidrogr fica do mundo 25 crescimento abaixo desse n vel ela n o mostra seu potencial produtivo b grau de efici ncia da fotoss ntese c restri es do meio ambiente f sico d quantidade do fluxo de energia solar e disponibilidade de reservas naturais e fontes de materiais f capacidades do ambiente por exemplo o n mero de organismos de uma dada esp cie que pode ser suportado por uma dada rea com certa quantidade de vegeta o dispon vel g restri es humanas h organiza es humanas cultura e tecnologia i papel da tica e valores j o tempo A cria o de m todos com o objetivo de mensurar a sustentabilidade uma tarefa desafiante pois as caracter sticas observadas no design de uma atividade produtiva dependem de um conjunto de operadores e de valores que mudam no tempo e no espa o HARDI e ZDAN 1997 Acrescentam se ainda outros desafios como a diversidade de atores escala tipo e n vel das tecnologias utilizadas e aspectos econ micos e sociais da comunidade As dificuldades para abordar sustentabilidade agr cola continuam mesmo depois que se ter equacionado par metros do desenvolvimento sust
65. Malthus Por m esse feito n o exime a Revolu o Verde de cr ticas pois surgiram outros problemas de natureza social e ambiental que ser o tratados ao longo do trabalho 5 Simon Smith Kuznets 1901 1985 era economista e em 1971 recebeu o pr mio Nobel de ci ncias econ micas por sua interpreta o emp rica sobre o crescimento econ mico baseado em novas estruturas sociais e econ micas do processo de desenvolvimento 48 200 180 160 140 120 100 80 4 60 4 40 20 Valores relativos 1990 a Valores relativos 1990 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2003 2004 2005 2001 2002 Produtividade Pre o a Produtividade Pre o Figura 5 Produtividade e pre os relativos do arroz no Figura 6 Produtividade e pre os relativos do feij o no Brasil tendo como ano base 1990 Brasil tendo como ano base 1990 Fonte IBGE 2007 Embrapa 2005 Fonte IBGE 2007 Embrapa 2005 250 180 o S S 160 2 200 4 8 bo gt 140 8 150 4 q 120 E 2 10 S 100 4 J g 80 o E 50 7 60 S a 401 0 E o 20 Q r A Q Yt O O o Q o No 19 E E 0 T T T T T T T T T T T T 1 o o o o OQ o o OQ o o o ooo oo r re rererere re r A A qq qq
66. O r A Q Y O O N o Q O r qA y 19 O O O O Q O OQ QOQ O OQO O O O oo o o o o o o o o o o o ooo oo a Produtividade Pre o Ueda q Produtividade Pre o Figura 7 Produtividade e pre os relativos do milho no Figura 8 Produtividade e pre os relativos da soja no Brasil tendo como ano base 1990 Brasil tendo como ano base 1990 Fonte IBGE 2007 Embrapa 2005 Fonte IBGE 2007 Embrapa 2005 Cr ticas mais contundentes sob a tica estritamente econ mica feitas Revolu o Verde s o direcionadas ao fato de que quase a totalidade da produ o agr cola passou a depender de tecnologias e insumos que s o patenteados e exclusivos de grandes empresas transacionais que passaram a controlar a qualidade dos produtos industrializa o e acesso aos mercados Os c ticos diante da Revolu o Verde alegam tamb m que o incentivo a produ o ocorre por meio de pol ticas macroecon micas e principalmente pela libera o de cr ditos subsidiados que se destinam praticamente aquisi o de grandes m quinas agr colas agrot xicos e equipamentos de irriga o Portanto os cr ditos s o direcionados grande produ o Outro momento hist rico que acompanha as id ias da Revolu o Verde a pol tica de substitui o de importa es que na opini o dos cr ticos incentivaram a intensifica o a concentra o a baixa diversifica o da produ o e o com rcio oligopolizado dos produtos
67. Por ltimo a restaura o ou recupera o daqueles elementos ou reas que perderam a capacidade de exercer suas atividades Portanto n o basta que os processos produtivos utilizem t cnicas que causem menores danos poss veis ao meio ambiente fundamental promover melhorias das condi es existentes Foi abandonado o princ pio que a efici ncia de um sistema de produ o de gr os medida dividindo a quantidade de produto pela quantidade de insumo A nova f rmula a raz o entre a 175 Resil ncia a capacidade de um ecossistema retornar s condi es originais ou situa o est vel depois de um evento desestabilizador A polui o ocorre quando que as pr ticas utilizadas n o est o emitindo poluentes que n o s o degradados e est o acima da capacidade de resil ncia do meio ambiente 149 quantidade e qualidade de produto pela quantidade de insumo e energia Ou seja a efici ncia deixa de ser uma rela o meramente quantitativa e passa a ser tamb m qualitativa Um modelo produtivo utilizado pelos produtores de uma regi o ser mais eficiente quando utilizar menos insumos e energia para obter a mesma quantidade de produto Nesse contexto os conceitos de eco efici ncia e desmaterializa o passam a ser imperativos Em termos de eco efici ncia o resultado avaliado de forma integrada considerando a quantidade produzida e os impactos negativos no meio ambiente Dessa forma considera se como pr ticas eco e
68. Quanto a resist ncia e toler ncia a pragas e doen as as cultivares dispon veis para a regi o 38 S o integralmente adaptadas X S o parcialmente adaptadas S o pouco adaptadas N o adaptadas INDICADOR AM 9 Pr ticas conservacionistas no tratos culturais Atributos 25 a 30 Condi es de armazenamento dos agrot xicos 39 S o totalmente adequadas X S o parcialmente adequadas S o inadequadas S o aplicados somente produtos recomendados para a cultura 40 Sempre X Na maioria das vezes Nunca Leva se em conta a toxidade e seletividade do produto 41 Sempre Na maioria das vezes X Nunca Leva se em conta as recomenda es do fabricante e do assistente t cnico 42 X Sempre Na maioria das vezes Nunca utilizada a t cnica de Manejo Integrado de Pragas e Doen as MIP 43 Sim X N o S o utilizadas t cnicas de Controle Biol gico 44 Sim X N o 289 70 70 70 50 50 100 O preparo da calda de agrot xico feito por pessoal com habilidade para executar a tarefa 45 Sim N o O O preparo da calda de agrot xico feito utilizando Equipamentos de Prote o Individual EPT 46 Sim N o E A quantidade de calda de agrot xico feita considerando o tamanho da rea a ser pulverizada 47 X Sim N o Porcentual do tipo e aplica o mais utilizada 48 100
69. Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o territorial MPSAT 224 Tabela 42 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 17 e seus indicadores dimens o territorial Vari vel essencial Infra estrutura legisla o e conflitos sociais 83 Indicador interfer ncias nas rela es sociais e ambientais 83 n o existem desaven as oriundas da implanta o e funcionamento da infra estrutura de apoio ao sistema nem dissens es de maior gravidade em rela o a legisla o ambiental e trabalhista Em ambos os casos os problemas existentes n o se caracterizam como s rias amea as Tabela 43 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 18 e seus indicadores dimens o territorial Vari vel essencial Atua o de rg os federais estaduais municipais e ONG s com miss es relacionadas com as atividades do sistema 1 Indicadores Indicador presen a e atua o de institui es no local 2 na regi o n o existe escrit rio do IBAMA nem de outras institui es federais e estaduais S o t midas as a es dos rg os municipais com miss o direcionadas para o meio ambiente Tamb m n o foi detectada a presen a de ONG s acompanhando as atividades do sistema Os atores de n o mostram interesse em conhecer as institui es que atuam na regi o e n o procuram aprofundar os conhecimentos sobre a legisla o ambiental Na regi o n o existe institui es p blicas e
70. Todaatividade agr cola causa efeitos ambientais negativos 7 Considerando que a sustentabilidade tenha as quatro dimens es abaixo apresentadas que peso que voc daria para cada uma a soma n o deve ultrapassar 100 social cultural ambiental econ mica territorial rela o com o desenvolvimento de outras atividades na regi o Soma 100 254 Anexo 3 Enpa P Arroz e Feij o Universidade de Bras lia Centro de Desenvolvimento Sustent vel DIAGN STICO DAS IND STRIAS ARROZEIRAS NA REGI O SUL DO ESTADO DE MATO GROSSO QUESTION RIO AGROIND STRIA 1 DADOS CADASTRAIS 1 Nome da ind stria 2 Nome do propriet rio CPF 3 CNPJ 4 LE Endere o para correspond ncia 5 Telefone 6 Fax 7 Cidade 8 Estado 9 Rua N 10 Bairro 11 Complemento 12 Cep 13 e mail 14 Data de Funda o 2 INFORMA ES DA IND STRIA 2 1 N mero de s cios Parentesco dos s cios 2 2 Tempo de dedica o dos s cios empresa s cio 1 s cio 2 s cio 3 s cio 4 s cio 5 2 3 Como tornou se propriet rio 2 3 1 Instalou a ind stria e comprou equipamento Jnovo usado comprou de pessoas sem parentesco 2 3 2 A ind stria j parentes qual estava montada H quanto tempo o parente tinha a ind stria anos assumiu por heran a
71. Tratorizada O Manual O A rea No momento da aplica o leva se em conta a condi es clim ticas velocidade de vento temperatura e outras 49 Sempre X Na maioria das vezes Nunca Calibra o e verifica o de funcionamento das m quinas s o feitos por pessoas especializadas 50 Sempre X Na maioria das vezes Quase nunca respeitado o per odo de car ncia do produto 51 X Sempre Na maioria das vezes Nunca As sobras de caldas ap s a pulveriza o s o 52 X Pulverizadas em reas apropriadas para o descarte Descartadas num mesmo ponto mas longe mananciais e de pontos de fendas po os e outros Descartadas num mesmo ponto sem observar a presen a de mananciais e de pontos de fendas A opera o de pr lavagem das embalagens realizada 53 Sempre X Na maioria das vezes Nunca O destino das embalagens realizado conforme determina a legisla o 54 Sempre Na maioria das vezes X Nunca 100 100 50 50 100 100 50 290 291 INDICADOR AM 10 Pr ticas conservacionistas na colheita Atributos 31 32 e 33 S o aplicados m todos para monitorar as perdas durante a colheita 55 100 X Sim Qual Copinho da Embrapa N o Estimativa do porcentual de perda durante a colheita m ximo 5 56 0 5 As colheitas mecanizadas s o realizadas com m quinas devidamente adequadas e
72. X S o parcialmente adequadas S o inadequadas 302 100 100 50 50 50 INDICADOR EC 5 Pertin ncia com o mercado local Atributos 101 a 105 O arroz produzido atende as exig ncias do mercado local quanto ao aspecto 160 X Sim N o O arroz produzido atende as exig ncias do mercado local quanto ao tipo de gr o 161 X Sim N o O arroz produzido atende as exig ncias do mercado local quanto ao comportamento de panela 162 X Sim N o Evolu o do mercado a quantidade do arroz em casca comercializada na regi o tem 163 Aumentando Est vel X Diminuindo A aceitabilidade do arroz em casca na regi o tem 164 X Aumentando Est vel Diminuindo O pre o de venda do arroz em casca na regi o tem 165 Aumentando Est vel X Diminuindo O n mero de marcas das ind strias locais est 166 X Aumentando Est vel Diminuindo Porcentual das marcas locais classificadas como longo fino tipo I 167 At 25 X 26 a 50 51 a 75 76 a 100 Porcentual de participa o das marcas locais longo fino tipo I no mercado local 168 X At 25 26 a 50 51 a 75 76 a 100 303 100 100 100 100 100 30 304 O n mero de marcas longo fino tipo I das ind strias locais est 169 50 Aumentando X Est vel Diminuindo INDICADOR EC 6 Pertin n
73. X Semelhante quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Abaixo quando comparado com trabalhadores de outros sistemas A mortalidade infantil nas fam lias dos trabalhadores do sistema 111 50 Acima quando comparado com trabalhadores de outros sistemas X Semelhante quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Abaixo quando comparado com trabalhadores de outros sistemas A condi o nutricional dos trabalhadores do sistema e de suas fam lias 112 50 Acima quando comparado com trabalhadores de outros sistemas X Semelhante quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Abaixo quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Percentual da produ o que diretamente comercializada para formar estoque do 0 governo e ou programas p blicos para distribui o de alimentos 113 10 INDICADOR SC 7 Moradia da fam lia do trabalhador Atributo 74 50 As condi es de habita o dos trabalhadores do sistema e de suas fam lias s o 50 114 Acima quando comparado com trabalhadores de outros sistemas X Semelhante quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Abaixo quando comparado com trabalhadores de outros sistemas 298 INDICADOR SC 8 Educa o da fam lia do trabalhador educa o Atributo 75 O acesso escola dos trabalhadores do sistema e de suas fam lias 115 50 Acima quando comparado com trabalhadores
74. a caso n o existe a priori nenhum mais danoso que outro No caso do transporte do arroz de terras altas al m desses problemas comuns aos gr os de um modo geral acrescenta se que as grandes regi es produtoras est o distantes do grandes centros consumidores Tamb m s o problemas do arroz de terras altas a falta de log stica de colheita considerando as outras lavouras inclusive que na maioria das vezes congestionam os secadores e armaz ns tornando ainda menos eficientes e oneroso o transporte Al m disso causa de disperd o as condi es dos ve culos utilizados Comercializa o e distribui o De acordo com Ferreira et al 2002 a comercializa o do arroz de terras altas pouco desenvolvida devido baixa intera o entre o setor atacadista beneficiador e produtor Os rizicultores e industriais buscam mecanismos alternativos de comercializa o Algumas alternativas que v m sendo tentadas a comercializa o do arroz verde e os contratos diretos entre beneficiadoras de arroz e produtores onde h uma garantia de compra da safra por pre o pr fixado em que os produtores armazenam o arroz na ind stria que paga o pre o vigente quando da utiliza o do produto FERREIRA e MORCELI 2006 No neg cio do arroz a interfer ncia do governo na comercializa o do produto tem sido crucial desde 1951 o arroz faz parte da pauta da Pol tica de Garantia de Pre os M nimos PGPM que atualmente tem dois ins
75. a introdu o de inputs humanos pode conter as tens es ou choques e que a abrang ncia da sustentabilidade agr cola pode ser considerada desde um campo de cultivo at uma na o Autores como Reijntjes et al 1994 e Macartto 2006 Gliessman 1998 afirmam que quando se deseja que os processos produtivos desenvolvidos pelos seres humanos sejam 30 pr i j Para Vivien 2005 o ecodesenvolvimento associa a economia rural de pa ses do terceiro mundo Nesse caso os problemas de desenvolvimento s o antes de tudo institucional e pol tico A quest o de escolha tecnol gica um tema central e deve respeitar a autonomia de decis es comunidade local deveres dos cidad os e a prud ncia ecol gica 31 5 A 4 7 x a Agroecossistema um lugar de produ o agr cola entendido como um ecossistema ou seja um sistema funcional de rela es complementares entre organismos vivos e seu meio GLIESSMAN 1998 pag 17 Para Altieri 1995 pag 41 agroecossistema a unidade ecol gica fundamental Ela cont m componentes bi ticos e abi ticos que s o independentes e influenciam nos ciclos de nutrientes e fluxo de energia Os processos biol gicos e as rela es socioecon micas s o vistas e analisadas em seu conjunto De acordo com Gallopin et al 1995 agroecossistema um sistema ecol gico modificado pelos seres humanos com a finalidade de produzir alimentos fibras mat rias primas ou outros produtos agr colas portan
76. a pagar mais por essa garantia NEVES et al 2003 A moderniza o e a concentra o da ind stria arrozeira afetam o arroz de terras altas segundo Ferreira e Yokoyama 1999 a prefer ncia dos consumidores nas capitais dos estados do Centro Oeste brasileiro era determinada por ordem de import ncia aspecto 46 marca 42 pre o 12 e a embalagem 1 2 Assim os consumidores de arroz mant m uma forte fidelidade com a marca comercial caracterizando a agroind stria um dos principais componentes da cadeia produtiva Para constituir uma marca comercial essencial que o cerealista tenha a mat ria prima com const ncia e qualidade b que os diversos lotes de mat ria prima tenham aspecto e 123 E ET Ena Esses n meros foram obtidos considerando que j existe fidelidade com uma determinada marca Portanto em outros casos a embalagem pode influenciar 100 comportamento de panela semelhante c que o equipamento utilizado no beneficiamento tenha condi es de produzir gr os com qualidade demandada pelo mercado Transporte A diversidade as condi es de conserva o e funcionamento dos modos de escoamento dos gr os apontada como um gargalo da competitividade no Brasil O modal predominante o rodovi rio que em certas circunst ncias de dist ncia e volume apresenta maiores custos que outras alternativas Quanto ao impacto social e ambiental de cada modo de transporte a an lise dever ser feita caso
77. adapta es para outros gr os O MPSAT um instrumento anal tico com o objetivo relacionar princ pios da sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os partindo de uma base de informa o consolidada em pr ticas modais realizadas nos modelos de produ o no beneficiamento na comercializa o e outras atividades executadas ao longo da cadeia produtiva uma contribui o mais uma op o dentre os v rios m todos existentes uma ferramenta cujo m rito n o est nos valores intr nsecos que est o apoiados numa escala subjetiva mas no poder de ilustra o na capacidade de colocar de forma ordenada um grupo de quest es que interferem no desenvolvimento sustent vel de um sistema de produ o de gr os possibilitando apesar da complexidade do tema a organiza o do pensamento dos atores Dessa forma o MPSAT facilita a discuss o de como gerir e sobretudo prove subs dios para os processos decis rios e de escolha de alternativas visando o desenvolvimento sustent vel de um sistema de produ o de gr os As Tabelas 18 a 22 apresentam os elementos bases da estrutura do MPSAT e suas caracter sticas As informa es constantes nas referidas tabelas podem ser utilizadas de duas maneiras A primeira quando deseja adaptar o MPSAT para abordar a sustentabilidade de sistemas de produ o de outros gr os que n o seja o arroz de terras altas Neste caso a maioria dos elementos e a estrutura ficam inalteradas No entanto a
78. administrativas e pol ticas que consigam resultados que tragam uma compatibilidade ecol gica e sociocultural acompanhada de rentabilidade econ mica que permitam a sobreviv ncia e o progresso dos atores do sistema e sobretudo obter um equil brio de pontos conflitantes 126 5 FUNDAMENTOS ADICIONAIS SUSTENTABILIDADE DA PRODU O DE GR OS 127 N o se pode dizer que a ecologia industrial consolidou a quebra do paradigma econ mico mas seguramente contribuiu para que muitos segmentos da sociedade repensassem suas pr ticas e passassem a exigir mudan a de comportamento dos setores produtivos A emerg ncia de um ambientalismo preocupado com as necessidades n o materiais com a qualidade de vida e com a polui o causada na produ o de bens e servi os causou maior coer o na ind stria que para se adequar s novas exig ncias da sociedade criou uma agenda de reorganiza o do setor com o prop sito de ampliar a abordagem das atividades fora do parque industrial COSTA 2002 Esse setor da economia passou a considerar com mais veem ncia a fonte de gera o a forma de utiliza o de energia e a necessidade de uma gest o mais voltada para o ambiente Para Cardoso 2004 esses conceitos modificam o foco da quest o ambiental dirigem os esfor os para a proced ncia da polui o superando a abordagem tradicional que privilegiava a avalia o do padr o de carga de polui o O conjunto de informa es geradas n
79. al m de n o terem acesso tecnologia t m dificuldades de penetra o nos mercados e a maneira de compensar essas fragilidades usar de forma mais conveniente os recursos para garantir sua sobreviv ncia 28 Outrora esse tipo de embate ocorria basicamente no mbito da sociedade local Eram raras as vezes em que havia a presen a de agentes externos No entanto com a dissemina o das id ias do desenvolvimento sustent vel e manifesta es inequ vocas de ades o popular as sociedades de outras localidades passaram a se interessar e participar de v rios processos em diversas localidades do planeta Com esse n vel de interfer ncia torna se praticamente imposs vel que um sistema de produ o de gr os atenda e concilie todas as exig ncias e interesses envolvidos Diante da universaliza o de metas em busca do aumento do bem estar humano e do padr o de vida das atuais e futuras gera es associada preocupa o de que os sistemas de produ o de gr os gerem empregos e satisfa am as necessidades humanas b sicas como a seguran a alimentar habita o e qualidade de vida e preservem a cultura e os recursos gen ticos faz com que todas as atividades de todas as localidades sejam importantes para o equil brio geral Isso quer dizer que a sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os de uma regi o interfere na escala mundial Tendo em vista a imperiosa necessidade de se utilizar os recursos naturais com parcim n
80. aquele em que satisfaz o maior n mero de orientadores b sicos A sustentabilidade de um sistema pode ser avaliada fazendo periodicamente um check list desses orientadores Para Bossel 1999 na an lise de um sistema nenhum orientador b sico deve ser negligenciado pois s o nicos e n o podem ser substitu dos Esse autor considera tamb m que pode ocorrer antagonismo entre os orientadores ou seja a redu o ou aumento de um orientador pode ter efeito contr rio em outro Bossel 1999 define seis orientadores exist ncia efetividade liberdade de a o adaptabilidade seguran a e coexist ncia a Exist ncia diz respeito pr pria sobreviv ncia do sistema O sistema deve ter afinidade com o meio ambiente cultura infra estrutura aspectos sociais econ micos e institucionais pol ticas p blicas legisla o tributa o O sistema deve ser competitivo mesmo diante das press es e limita es dos subsistemas territorial ambiental sociocultural e econ mico Isso implica na compatibilidade com outros sistemas da regi o ou atividades na propriedade e na capacidade de sobreviver com a quantidade de recursos dispon veis b Efetividade o sistema deve ser economicamente vi vel O funcionamento efetivo do sistema ocorre quando ele rent vel para os sujeitos sociais dos diferentes elos da cadeia produtiva por m respeitando os limites dos recursos insumos energia terra gua e outros que s o escassos Isso que di
81. as possibilidades de superpopula o ou aus ncia de determinadas esp cies s o desfavor veis pois tanto a falta como o excesso de esp cies pode causar desequil brios Um tipo de neg cio que se mostra promissor o agroturismo Esse tipo de turismo integra valoriza o meio ambiente as tradi es da regi o e as atividades agropecu rias e possibilita o com rcio de produtos t picos O agroturismo na presente pesquisa compreendido como atividades com a finalidade de gerar renda por meio de hospedagem lazer e recrea o ou de com rcio de mercadorias realizado internamente num determinado estabelecimento agr cola ou numa regi o rural Al m de gerar renda essa atividade estimula e contribui para a preserva o e 17 lista publicada em 22 de maio dia Internacional da Diversidade Biol gica de 2007 154 recupera o ambiental estimula a produ o artesanal e ou possibilita a agrega o de valor aos produtos regionais De acordo com Shneider 2004 e Sachs 2000 o rural deixa de ser locus espec fico das atividades agr colas produtoras de alimentos e mat rias primas h necessidade complementa o de renda com atividades n o agr colas 6 3 Caracter sticas relacionadas dimens o sociocultural As rela es socioculturais consideram aspectos ligados paisagem patrim nio natural A 178 h bitos de lazer costumes alimentares festividades religiosas manifesta es culturais conheciment
82. atual ou considera as culturas subsegientes ou utiliza uma dosagem preserva o e melhoria das tradicionalmente adotada na regi o iii tipo de aduba o utilizada qu mica mineral ou org nica iv I8a21 propriedades qu micas e f sicas utiliza o da pr tica de aduba o verde e de pr ticas para melhorar o n vel de mat ria org nica no solo por do solo exemplo o uso de produtos reciclados Sistemas de plantios utilizados convencional m nimo e direto em lavoura de arroz Utiliza o de sementes AM 8 Pr ticas de origem certificada ou pr pria An lise cr tica dos atores da rela o custo benef cio da semente 22236 conservacionistas no plantio certificada Satisfa o quanto adaptabilidade das cultivares dispon veis para a regi o levando se em i considera o ciclo qualidade de gr os e a toler ncia a pragas e doen as Condi es de armazenamento dos agrot xicos Instrumentos e fatores utilizados no processo decis rio do uso dos agrot xicos considerando i uso de produtos recomendados para a cultura ii toxidade iii seletividade iv sujei o das recomenda es dos fabricantes e dos assistentes t cnicos Utiliza o do AM 9 Pr ticas manejo integrado de pragas e doen as MIP Controle biol gico cuidados no preparo dos agrot xicos uso conservacionistas nos tratos de EPI e coer ncia da quantidade preparada com as necessidades cuidados na aplica o dos agrot xicos 25 a 30 culturais ti
83. avaliar e precaver riscos de mercado s o inadequados S o altos os riscos e amea as devido as adversidades clim ticas eventos biol gicos na produ o e falhas de mercado no processo de comercializa o Esses fatores deixam sistema vulner vel em termos de competitividade em rela o ao arroz produzido em outras regi es ou outros sistemas agr colas na mesma regi o 218 Tabela 37 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 13 e seus indicadores dimens o econ mica Vari vel essencial Pol tica de Pesquisa e Desenvolvimento P amp D 12 Indicador inova o tecnol gica 12 as informa es t cnicas para a agricultura n o s o f ceis de serem encontradas e a disponibilidade de informa es para os outros elos tamb m escassa As empresas de beneficiamento n o est o e nem cogitam realizar investimentos em pesquisas em busca de inova es tecnol gicas A disponibilidade de informa es densidade espa amento n vel de adu o ponto de colheita e outros para as cultivares de arroz utilizadas s o gerais e n o atendem as especificidades da regi o As especializa es dos t cnicos e o n mero de empresas de extens o e assist ncia t cnica n o s o suficientes para atender a demanda As tecnologias e inova es que chegam aos atores atendem parcialmente as demandas do sistema 219 Tabela 38 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 14 e seus indicadores dimen
84. chave no planejamento para alcan ar os objetivos do estudo a caracterizar o que se entende por sistema de produ o de gr os e defini o de seus 41 objetivos e fun es gerais b determinar a abrang ncia do estudo que ficou circunscrito s unidades de produ o os sistemas de produ o at a ind stria Figura 3 Limites do sistema de produ o de arroz de terras altas abordado no projeto Unidades do m Empacotamento produ o de Secagem Armazenamento Beneficiamento f l arroz de terras Industrializa o altas 1 Casca Distribui o Limpeza da rea Subprodutos Farelo Fragmentos Consumo Preparo do solo degr os plantio T Transporte Tratos culturais Colheita Figura 3 Elementos do modelo de produ o estrutura do sistema intermedi rio e limites considerados no sistema de produ o de arroz de terras altas Etapa 2 Determina o de ferramentas e teorias a serem utilizadas na elabora o do m todo capaz de atender os objetivos propostos No estudo foi dada grande import ncia formula o de um conjunto de elementos que formalizam uma id ia simplificada por m coerente com teoria do desenvolvimento sustent vel e com nexo com a realidade local Para a consecu o dos objetivos desse estudo foi fundamental construir um eixo de pontos a serem considerados na sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os Para estabelecer
85. citada em uma entrevista a necessidade de estabelecer parcerias com os produtores para se buscar melhorar a qualidade Do fato de n o existir rela es de proximidade montante e jusante da agroind stria surge duas amea as ao neg cio do setor A primeira ao deixarem o relacionamento dos clientes com vendedores pode estar criando um v nculo n o com o produto ou com a empresa mas com o vendedor A segunda ao n o se interagirem com os produtores rurais n o estabelecem uma rela o de confiabilidade entre esses elos da cadeia produtiva Outro ponto fraco o maquin rio utilizado somente seis ind strias se enquadram no padr o A Os recursos humanos outro ponto fr gil do setor A maioria dos empregados n o possui qualifica o e n o demonstram interesse de crescer na empresa tampouco querem aprender novas atividades Uma quest o importante tentar melhorar a qualidade da mat ria prima Atualmente est o trabalhando com um rendimento de inteiros baixo pois o padr o nacional aponta para um rendimento de 58 de inteiros e est o operando com rendimento entre 30 a 45 s vezes bem menos Isso significa uma menor obten o do produto mais nobre o arroz do tipo 1 Tabela 213 A7 6 A estrat gia que est o usando para incentivar uma melhora pagar por ponto Esse sistema era bastante utilizado mas estava sendo abandonado Tabela A7 6 Varia o te rica da obten o de arroz tipo 1 de acordo com o
86. cola 4 157 a Apesar das diferen as g aproximar e estabelecer rela es entre a ecologia industrial e a ecologia agr cola interessante tanto para aproveitar os conhecimentos gerados na primeira bem 157 Uma diferen a entre essas reas que a Ecologia Industrial trata de produtos duradouros Ecossistema Tecnol gicos enquanto a Ecologia Agr cola de produtos de monouso Ecossistema Naturais ou seja aqueles que seu ciclo de vida praticamente termina durante o uso Neste caso n o faz muito sentido projetar estes produtos como dur veis em vez disso importante concentrar se na minimiza o do consumo de recursos e na escolha de insumos de baixo impacto ambiental MANZINI e VEZZOLI 2004 130 como pela necessidade de integra o dos setores para buscar modelos de desenvolvimento sustent veis Al m disso provavelmente o pr ximo grande lance da hist ria do ambientalismo vai ser tratar de forma integrada os setores industrial e agr cola Esta percep o se baseia no fato de que o setor industrial o que mais contribui com a emiss o de gases de efeito estufa GEE e uma perspectiva para minimizar as consegii ncias indesej veis desse fen meno desenvolver tecnologias que utilizem energias renov veis vindas de fontes oriundas da biomassa O objetivo aproveitar os sinergismos que apresentam entre a ind stria e a agricultura por meio da utiliza o do enorme potencial dos recursos gen ticos e todas as fonte
87. da natureza para sobreviver Nas civiliza es recentes a preocupa o com a explora o da natureza foi relativizada e a import ncia da biomassa foi subestimada Preponderava tese de que ela era infinita e que medida que os problemas fossem surgindo apareceriam novas tecnologias para solucion los A base dos processos produtivos era apoiada na utiliza o de energia de fontes n o renov veis Atualmente apesar dos avan os tecnol gicos parte significativa das atividades econ micas e humanas continua dependendo dos recursos da biomassa Os recursos dessa fonte s o fotossintetizados por organismos que utilizam elementos dispon veis na natureza e a energia solar Em algumas regi es e situa es a finalidade da biomassa como produtora de alimentos e de mat rias primas fica menos soberba considerando diante da sua fun o de mitigadora de polui o e de gera o de fontes alternativas de energia De acordo com Sachs 2000 a proposta para a biomassa produzir em condi o ecol gica social e economicamente sustent vel n o um retrocesso aos modos ancestrais de vida mas uma codifica o e recodifica o dos conhecimentos como ponto de partida da inven o de uma moderna civiliza o que Sachs 1993 chama de civiliza o da biomassa O autor afirma que para chegar a esse ponto tem que existir um per odo de transi o n o sendo poss vel fazer uma transposi o m mica de solu es A biomassa mant m como fun o
88. da produ o c estabelecer os limites cr ticos nos pontos cr ticos PCC de controle d estabelecer procedimentos de monitoramento dos PCC s e estabelecer a es corretivas a serem realizadas se um PCC n o estiver sob controle f estabelecer procedimentos para verificar se os procedimentos anteriores s o adequados g estabelecer documentos e registros que demonstram a aplica o efetiva das medidas do plano APPCC 55 processos por exemplo auditoria externa e relat rio financeiro World Bussiness Council for Sustainable Development WBCSD 1999 O Brasil possui uma boa base tecnol gica tropical instalada capaz de atender s necessidades do pa s Apesar dessa compet ncia a pesquisa brasileira ainda tem como desafio a sustentabilidade Uma delas seguir e adequar se as normas de rastreabilidade e de certifica o dos produtos pois a concilia o da produ o brasileira com estas ferramentas uma quest o de sustentabilidade visto que seguramente ser o utilizadas como barreiras para desqualificar os produtos nacionais Nesse aspecto deve se mostrar aos atores que o importante n o s garantir mercado mas tamb m posicionar o Brasil na vanguarda da pesquisa e utiliza o de tecnologias que valorizem a rela o homem natureza Al m disso esta postura ser um legado para as futuras gera es mostrando que os brasileiros contempor neos souberam dar a devida import ncia exuber ncia e potencial dos ecossis
89. das pr ticas agr colas e da utiliza o de insumos varia de acordo com o tipo de solo teor de mat ria org nica topografia profundidade do len ol fre tico umidade e temperatura do solo propriedades f sicas e qu micas dos agrot xicos Al m disso as pr ticas e os insumos provocam intera es biol gicas qu micas e f sicas complexas com os recursos naturais sendo que muitos fen menos ainda n o s o completamente entendidos c dificuldade para determinar os pontos cr ticos em que os danos se tornam irrevers veis ou seja Os limites em que os custos socioambientais possam ser considerados aceit veis d nas abordagens para avalia o da sustentabilidade de processos produtivos ligados produ o industrial as maiores preocupa es s o com a maneira de obten o e utiliza o de insumos portanto s o an lises mais tecnol gicas e raramente consideram caracter sticas ligadas ao fator humano e fam lia Como essas quest es s o essenciais quando se trata de agricultura as an lises se tornam mais complexas Mesmo com essas limita es a dimens o ambiental e sua rela o com o uso dos recursos naturais deixou de ser apenas um aspecto secund rio e um argumento de uma minoria e passou a ser um ponto de reflex o de v rios grupos sociais Os especialistas em meio ambiente intensificaram a apresenta o e a gera o de m todos para avaliar e monitorar a sustentabilidade dos sistemas de produ o industrial e agr cola
90. de responsabilidade social dos atores do sistema de produ o de arroz baixo N o percebe se preocupa es com os desdobramentos sociais e ambientais decorrentes da atividade sa de do trabalhador e de sua fam lia 33 constatou se que os casos de contamina o de pessoas envolvidas nas lavouras de arroz s o poucos freq entes No MPSAT aspira se que ocorram somente casos espor dicos e acidentais O n mero e a gravidade dos casos s o est veis considerando as ltimas cinco safras Constatou se ainda que a lida nas lavouras de arroz apresenta riscos sa de e a integridade f sica semelhantes as outras atividades agr colas desenvolvidas na regi o O acesso a gua pot vel casos de mortalidade infantil e estado nutricional dos trabalhadores do sistema e de suas fam lias semelhante aos trabalhadores de outros sistemas na regi o Parte da produ o do arroz destinada para a regula o de estoque e programas governamentais de distribui o de alimentos para popula o de baixa renda mas o valor atribu do no MPSAT de 20 e a estimativa feita no estudo que apenas 10 da produ o tem essa finalidade portanto esse atributo recebeu pondera o m nima condi es de moradia da fam lia do trabalhador 50 e acesso da fam lia do trabalhador educa o 50 detectou se que as condi es de habita o e o acesso e o n vel de educa o dos trabalhadores do sistema s o semelhantes aos dos outros trabalhadores na reg
91. de grades leves visando nivelar destorroar destruir crostas superficiais e eliminar plantas que germinaram ap s a primeira etapa do preparo Por outro lado quando os solos est o sem problemas de compacta o e com pouca incid ncia de plantas daninhas pode ser feito o preparo m nimo que o uso minimizado de m quinas agr colas sobre o solo Consiste na passagem de implementos como o escarificador ou grade niveladora 8 Ressalta se a import ncia desse fator na cultura do arroz de terras altas pois se as plantas sofrerem um estresse h drico num per odo curto que se estende dos 20 dias antes at 10 dias ap s o florescimento ocorre um significativo comprometimento da produ o e da qualidade dos gr os As quebras do rendimento s o especialmente acentuadas durante o florescimento devido ao efeito irrevers vel da defici ncia h drica sobre os processos relacionados ao desenvolvimento reprodutivo resultando em esterilidade e dessecamento de espiguetas FERREIRA et al 2005a Compacta o subsuperficial tamb m conhecida como p de grade um dos principais entraves ao desenvolvimento das ra zes ao armazenamento e condutividade hidr ulica infiltra o de gua Conseq entemente est relacionado com o grau de eros o Kluthcouski et al 1988 100 o p o escarificador um equipamento que visa quebrar a camada densa superior do solo 86 O sistema que menos remove o solo o plantio direto pois a
92. de outros sistemas X Semelhante quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Abaixo quando comparado com trabalhadores de outros sistemas INDICADOR SC 9 Evolu o da ocupa o de pessoal empregado pelo sistema Atributos MEJE 76 e 77 Considerando as ltimas cinco safras o n mero de trabalhadores na lavoura de 0 arroz est 116 Aumentando Est vel X Diminuindo Considerando as ltimas cinco safras o n mero de trabalhadores na empresas de 0 insumos e equipamentos est 117 Aumentando Est vel X Diminuindo Considerando as ltimas cinco safras o n mero de trabalhadores nas empresas de 0 secagem est 118 Aumentando Est vel X Diminuindo Considerando as ltimas cinco safras o n mero de trabalhadores nos armaz ns 0 est 119 Aumentando Est vel X Diminuindo Considerando as ltimas cinco safras o n mero de trabalhadores nas 0 agroind strias est 120 Aumentando Est vel X Diminuindo INDICADOR SC 10 Evolu o da renda gerada pelo sistema Atributos 78 a 81 A renda dos trabalhadores do sistema 121 50 Acima quando comparado com trabalhadores de outros sistemas X Semelhante quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Abaixo quando comparado com trabalhadores de outros sistemas Considerando as ltimas cinco safras a renda dos trabalhadores nas lavouras de 100 arroz est 122 X Aumentan
93. de uma comunidade O grau de aceitabilidade questionamento percep o e comportamento de uma proposta para o desenvolvimento sustent vel de uma atividade s o influenciados por v rios 2 No presente estudo o termo sustentabilidade utilizado para expressar a adapta o ou n o a um conceito de desenvolvimento sustent vel Portanto para indicar se uma determinada atividade ou n o sustent vel deve se ter uma defini o de desenvolvimento sustent vel e um conjunto de medidas e t cnicas que permita fazer a avalia o Artigo 225 da Constitui o Federal do Brasil publicada no Di rio Oficial da Uni o n 191 A de 5 de outubro de 1988 disp e sobre o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e estabelece as incumb ncias do Poder P blico para garantir a efetividade desse direito Outro aspecto interessante na legisla o brasileira no Inciso I do Artigo 4 da Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 artigo 4 estabelece que a Pol tica Nacional do Meio Ambiente tenha por objetivo compatibilidade do desenvolvimento socioecon mico com a preserva o da qualidade do meio ambiente e do equil brio ecol gico Embora o presente trabalho n o enquadre juridicamente os impactos nem tampouco esgote e discuta detalhadamente a legisla o ambiental brasileira em algumas situa es cita leis e artigos para mostrar que quest es pertinentes ao tema da pesquisa est o normatizadas embora precise evoluir em
94. desenvolvidas na regi o Evolu o da renda dos trabalhadores produtores por tonelada produzida e dos empres rios de outras atividades relacionadas com o sistema 198 Tabela 20 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o econ mica do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT Compet ncia e estabilidade do sistema globalizadas do mercado Orientador Orientador Vari vel essencial Caracter sticas prim rio secund rio Utiliza o de t cnicas e sistemas de monitoramento de contamina o dos recursos E naturais Gest o de riscos EDER E E E nana Utiliza o de ferramentas adequadas para precau o de riscos agron micos eventos Organiza o da So BEDIA Governan a clim ticos e biol gicos cadeia produtiva z a ER E E E PA Disposi o e condi es das empresas investiram em inova es tecnol gicas Pol tica de Pesquisa e SEE PE Pr Disponibilidade de informa es t cnicas para condu o das lavouras e para as atividades Desenvolvimento P amp D nos outros elos da cadeia produtiva Utiliza o e adequa o de ferramentas para precau o de riscos de mercado Realiza o de estudos para defini o de marketing mercados produtos pontos de venda e pre o dos produtos ofertados Utiliza o de sistemas de informa o e avalia o do CIA comas n vel de satisfa o do consumid
95. desmatadas Floresta prim ria Floresta secund ria Ocorr ncia de desmatamento oficial 21 0 Na regi o qual o percentual de cultivo que feito em reas 20 15 28 75 15 Qual o porcentual da retirada da vegeta o realizado com autoriza o do rg o INDICADOR AM 6 Pr ticas conservacionistas Atributos 14 a 17 conten o do defl vio 22 90 K com madeira ou frut feras 24 o Cobertura vegetal entre as safras 25 Sim X N o l Porcentual da rea com plantio em n vel 23 Porcentual da rea com curvas de n veis terraceamento e outras formas de Porcentual da rea que intercalada com linhas de rvores para serem utilizadas 287 50 60 50 30 71 25 90 90 288 deixada palhada para proteger o solo do impacto das gotas de chuvas 26 0 Sim X N o INDICADOR AM 7 Pr ticas conservacionistas para a preserva o e melhoria das EE propriedades qu micas e f sicas do solo Atributos 18 a 21 A dosagem utilizada de calc reo e fertilizante consideram 27 0 A an lise do solo e a perspectivas de utiliza o futura da rea A an lise do solo e uma dosagem padr o para a regi o X Quantidade m nima por se tratar de arroz Porcentual do tipo de fertiliza o utilizada 28 0 O Org nica O Mineral 100 Qu mica
96. desmatamento ou pelos inc ndios provocados De um modo geral a eros o reduz significativamente a produ o pois a gua que escorre leva consigo o potencial produtivo do solo Assim a eros o ainda a principal amea a para a sustentabilidade ambiental Alguns fatores determinantes da eros o s o classificados como extr nsecos e intr nsecos Os extr nsecos podem dividir em naturais ou ocasionais como exemplo dos naturais cita se a chuva e o vento e dos ocasionais a cobertura e o manejo do solo Os fatores intr nsecos est o relacionados com a topografia declividade e comprimento da rampa e propriedades do solo Portanto a eros o do solo um efeito sin rgico de v rias causas de ordem natural clim tica geomorfol gica fitogeogr fica e sobretudo da a o antr pica A eros o causada pelo vento consiste no transporte a reo ou por rolamento das part culas do solo Esta a o mais notada em regi es com topografia planas e com ocorr ncia de ventos fortes A eros o h drica um tipo de eros o muito frequente principalmente em regi es de clima mido a a o da gua desagrega as part culas e as enxurradas transportam o material erodido depositando nas calhas dos cursos d gua reduzindo a sua capacidade de armazenamento da gua da chuva ocasionando inunda es Portanto a eros o h drica pode provocar graves consegii ncias socioecon micas Na Tabela 8 visualizam se as cinco diferentes formas de eros o
97. do que sustentabilidade se modifica 38 As amea as cont nuas mais comuns s o as restri es ambientais impostas por lei ou pela consci ncia dos atores 3 As amea as intermitentes mais comuns que afetam um sistema de produ o de gr os s o indisponibilidade de insumos varia es do pre o dos produtos flutua es na produ o em conseq ncia de problemas biol gicos e clim ticos 24 Outro obst culo para padronizar os crit rios de sustentabilidade que s o muitas vari veis envolvidas e algumas delas possuem no es incertas e s o dif ceis de mensurar Por exemplo n o h precis o na defini o de que longo prazo e gera o futura Essas imprecis es e indefini es tornam confusa a identifica o de pontos chave e a compreens o do que est se buscando gerando assim uma s rie de lacunas para uma compreens o do termo desenvolvimento sustent vel Essa situa o gera a profus o de conceitos e id ias Esses argumentos sugerem que as abordagens da sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os apontem resultados relativos De acordo com Machado e Fenzl 2004 as diferentes vis es da sustentabilidade complicam tamb m a cria o de metodologias capazes de operacionalizar tanto a an lise quanto a interven o em busca de solu es Assim torna se importante buscar uma sintonia entre os conceitos de sustentabilidade utilizados heterogeneidade dos atores sociais e os trabalhos realizados no cotidi
98. duas formas a N trica NOs e a amoniacal NH4 A primeira a forma mais comum de absor o pelas plantas e a segunda facilmente absorvida pelos solos O nitrato NOs n o rapidamente absorvido pelo solo e livre para se mover com a gua MILLER 1976 Sistemas de produ o de gr os e os impactos no recurso natural ar A atmosfera composta por basicamente 11 gases Os dois gases predominantes s o Nitrog nio N2 e Oxig nio O2 com participa o respectivamente em torno de 78 e 20 Os demais gases s o Arg nio Ar Di xido de carbono CO2 Ne nio Ne H lio He Metano 135 Em virtude da forte reten o do f sforo pelas part culas do solo o processo de polui o da gua subterr nea por lixivia o de fosfatos de magnitude desprez vel especialmente nas condi es dos solos tropicais RESENDE 2002 108 CH4 Hidrog nio H2 xido de Nitrog nio N20 Di xido de Nitrog nio NO2 Mon xido de Nitrog nio NO e Mon xido de Carbono CO A polui o do ar a modifica o da composi o qu mica seja pelo desequil brio dos seus elementos constitutivos seja pela presen a de elemento qu mico estranho que venha causar preju zo ao equil brio do meio ambiente e consequentemente sa de dos seres vivos Visualiza se na Figura 20 cinco problemas ambientais relacionados com a atmosfera altera o clim tica acidifica o eutrofiza o qualidade do ar urbano e oz nio tr
99. e a distribui o desejada de plantas por rea A conjuga o dessas vari veis com outros aspectos oferece condi es de se obter o rendimento m ximo da lavoura Esses fatores influenciam no rendimento de gr os aumentando a efici ncia na utiliza o de luz solar gua e nutrientes melhorando o controle de plantas daninhas pelo fechamento dos espa os dispon veis e redu o da eros o A densidade e espa amento s o definidos em fun o de v rios fatores como cultivar fertilidade poca de plantio finalidade da lavoura condi es clim ticas amea as de pragas doen as e tipo de plantas daninhas presentes na rea S o boas caracter sticas das sementes pureza varietal f sica e gen tica qualidade fisiol gica e sanidade A pureza varietal refere se qualidade gen tica intr nseca da cultivar e aus ncia de contamina o ou segrega o indesej vel A pureza f sica refere se ao percentual de sementes puras no lote que dever conter sementes de tamanho e peso uniforme livre de sementes de outras variedades e de outras esp cies principalmente plantas invasoras e daninhas As sementes devem ainda estar livres de subst ncias proibidas que possam provocar contamina o e de material inerte como peda os de paus pedras torr es restos de cultura A qualidade fisiol gica refere se ao poder germinativo e o vigor da semente O atributo gen tico refere se constitui o gen tica da semente que ir expressar na no
100. e assegure o desenvolvimento humano Esse termo pode ser compreendido como uma maneira de melhorar a vida dos cidad os que se traduz sob a forma de acesso e n veis de condi es de sa de educa o habita o renda e seguran a alimentar Al m do debate entre economia e ecologia um novo tema aflige os sistemas de produ o de gr os visto que antigamente os objetivos de um sistema produtivo de gr os se resumiam em ofertar produtos em quantidade e pre os acess veis Atualmente al m dessas duas caracter sticas os produtos ofertados devem ter qualidade que satisfa am tanto a ind stria de processamento como o consumidor final Al m disso o sistema deve promover o desenvolvimento da economia local garantir preservar e melhorar a renda dos trabalhadores da regi o A dimens o econ mica est relacionada com a estabilidade e viabilidade econ mica dos processos agr colas no contexto de livre mercado e com as potencialidades da biomassa brasileira Por outro lado o conceito de desenvolvimento sustent vel est sendo institucionalizado para permear iniciativas nacionais regionais e globais de desenvolvimento onde a economia comandada pela produtividade e pela competitividade Sendo a produtividade derivada da inova o tecnol gica e a competitividade derivada da inova o institucional Assim os principais pontos a serem considerados nessa dimens o s o a obter estabilidade e viabilidade econ mica dos processos agr cola
101. e fontes degradativas sobre a capacidade produtiva do solo qualidade da gua e do ar balan o de nutrientes no sistema considerando a compensa o por fertiliza o exporta o de nutrientes nos produtos colhidos perdas atrav s de lixivia o e dos n veis de eros o incorporar procedimentos que forne am balan os dos impactos positivos e negativos de modo que capte e quantifique os efeitos dos usos dos recursos naturais e a recomposi o quando se adota pr ticas eco eficientes incorporar indicadores adaptados agricultura org nica visto que na atual concep o te rica n o totalmente adequada para considerar impactos de pr ticas org nicas avalia o integrada das atividades agr colas A an lise da sustentabilidade um sistema isolado tem validade limitada o ideal abordar o complexo dos sistemas produtivos da agricultura 8 integra o da ecologia agr cola com a ecologia industrial n o s pela unifica o de conceitos e princ pios mas tamb m pela complementaridade existente h melhoria dos levantamentos quanto aos tipos e usos de energia e incorpora o de an lises dos fluxos de massa e de energia Essa informa o relevante pois est impl cita no desenvolvimento sustent vel a necessidade de reduzir os fluxos energ ticos e m ssicos e aumentar a eco efici ncia ou seja relacionar o funcionamento entre a economia e a sociedade em termos de troca de energia e material e suas cons
102. e o socialmente in justo Rio de Janeiro Garamond 2002 p 11 24 EMBRAPA Base de dados AGROTEC Dispon vel em lt http ingprod sede embrapa br 8888 agrotec jsp index jsp gt Acesso em 15 abril 2006 EMPRAPA Sistema de estat sticas conjunturais Dispon vel em lt http ingprod sede embrapa br 8888 agrotec jsp index psp gt Acesso em 10 abril 2005 EMBRAPA Servi o de Produ o de Informa o Recomenda es t cnicas para arroz em regi es com defici ncia h drica Zonas 10 16 19 20 58 59 60 61 e 91 Bras lia 1992 130 p EMBRAPA ARROZ E FEIJ O Produ o de gr o no Brasil Dispon vel em lt http www cnpaf embrapa br socioeconomia gt Acesso em 4 dez 2006 EMBRAPA ARROZ E FEIJ O Sementes de qualidade garantem potencial produtivo Dispon vel em lt http www cnpaf embrapa br eventosenoticias anteriores anteiores2006 061030 htm gt Acesso em 10 jan 2007 EMBRAPA MANDIOCA E FRUTICULTURA Banana perguntas e respostas Dispon vel em lt http www cnpmf embrapa br index php p perguntas e respostas banana php gt Acesso em 15 mar 2006 EMBRAPA MEIO AMBIENTE Impacto ambiental e implica es s cio econ micas da agricultura intensiva em gua subterr nea Jaguari na 1999 36 p Relat rio de projeto ENZENSBERGER Hans Magnus Contribuici n a la cr tica de la ecologia pol tica Mexico Universidad Aut noma de Puebla 1976 63 p FAGERIA Nand Kumar Solos tropicais e aspectos f
103. em cosidera o o conjunto de vari veis envolvidas numa atividade agr cola Para tratar desse assunto n o basta ter em conta somente as quest es ambientais mas salientar tamb m os custos econ micos envolvidos e os pre os pagos pelo mercado pois a falta de retorno financeiro um dos principais motivos de degrada o e abandono das terras cultiv veis AMARAL 1984 ONGLEY 1997 Na limpeza da rea Quando a limpeza da rea envolve desmatamento importante verificar se a opera o foi autorizada pelo rg o ambiental e se est sendo obedecida legisla o em rela o s Areas de 145 APP e as reas de Reserva Legal ARL A preocupa o com as Preserva o Permanente reas de preserva o permanente tratada com fregii ncia na legisla o ambiental brasileira Nas Tabelas 10 e 11 visualiza se algumas pontos da legisla o sobre o assunto Mesmo se o desmatamento estiver amparado pela lei importante considerar o impacto na biodiversidade da flora e da fauna e verificar poss veis amea as s esp cies nobres utilizadas para extra o de madeira e o risco de extin o esp cies aconselh vel escolher reas que apresentem topografia pertinente com a atividade a ser implantada e optar por opera es com pr ticas menos agressivas s condi es locais 145 a A como as matas ciliares reas em torno de nascentes e outras 114 Tabela 10 Alguns pontos da legisla o ambiental brasilei
104. em detrimento dos impactos ambientais e qualidade do produto e solicitava que fossem colocados em ordem de import ncia Conforme se observa na Figura A5 1 a resposta foi em sequ ncia 10 6 49 4 9 4 e 30 6 Portanto quase a metade dos entrevistados diz que preservar o meio ambiente fundamental no entanto na realidade esse sentimento n o condizente com as pr ticas que utilizam nas suas explora es A segunda quest o referia se a produ o do arroz mercado e meio ambiente Neste caso foram apresentadas seis alternativas quantidade e tipo de energia utilizada no processo produtivo quantidade de agrot xico utilizado na produ o quantidade e qualidade da produ o forma de utiliza o dos recursos naturais origem dos insumos utilizados e respeito da legisla o trabalhista Conforme se observa na Figura A5 2 a resposta foi em segii ncia 2 4 54 1 14 14 25 9 2 4 e 2 4 Os agrot xicos o ponto mais visado isso esperado devido a 263 forte e insistente companhia alertando dos efeitos mal ficos desses produtos sobre a sa de e meio ambiente O fato de destaque para contra o meio acad mico o consumo e a origem da energia utilizada durante a produ o um fator primordial no entanto esse ponto pouco considerado pelos atores ou seja existe uma defasagem de prioridades entre a teoria e a pr tica quando se trata de sustentabilidade A terceira pergunta tratava da utiliza o de insumos A ques
105. empresas 1 Gest o empresarial 1 Marketing e venda para os vendedores 1 Subtotal 10 N o comentaram 1 N o tem interesse 4 272 Gerenciamento administrativo e financeiro Nenhuma das 14 empresas visitadas participa de um programa de certifica o e nem possui planos de capacita o e de carreira para os funcion rios Para recrutamento e sele o de pessoal somente uma empresa utiliza o SINE as demais contratam por indica o Na Tabela A7 3 aparece os sistemas administrativos financeiros utilizados Apesar das cita es foi not rio que na maioria das vezes tratava se de instrumentos simples e utilizados de forma rudimentar Somente cinco empresas citaram ter alguma atividade relacionada com a gest o empresarial Tabela A7 4 Tr s empresas disseram ter planejamento estrat gico duas utilizam indicadores de resultados uma emprega informa o gerencial de mercado e outra faz pesquisa de mercado Tabela A7 3 Cita es das empresas visitadas quanto a sistemas administrativos financeiros Item da gest o empresarial Empresas F D X X X X H II K UR X X G X X e xO E Contas a pagar e receber X Controle de bancos X Custos Controle de estoque X Fluxo de caixa Controle das despesas Forma o de pre os de venda Cadastro de cliente Controle entrada e expedi o de X mercadorias X DA x de x De x dl XX x x x x x Tabela A7 4 Cita es das empresas visita
106. empresas n o possuem programas e projetos para tirar proveito das possibilidades existentes arroz quebrado 100 em torno de 10 dos gr os quebrados aproveitado na composi o de marcas comerciais portanto aproveitamento no local Os 90 restante vendidos para empresas de outras regi es Assim o aproveitamento dos subprodutos gera atividades com impactos social e econ mico farelo 63 o farelo produzido totalmente aproveitado in natura como ra o de animais por conseguinte em atividade com baixo impacto social e econ mico Outros fins podem ser dados para esse subproduto mas faltam informa es e condi es t cnicas casca 100 ndice de aproveitamento 100 utilizada para gera o de energia como cobertura morta de hortas e cama para avi rios Tamb m faltam informa es para outras utiliza es lt 7 gt Ressalta se que o destino e o pre o s o desconhecidos pelos atores 226 Tabela 46 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 21 e seus indicadores dimens o territorial Vari vel essencial Diversidade de fontes e processos fornecedores de energia 50 Indicador alternativas de fontes e efic cia 50 as empresas n o participam e n o possuem projetos de melhoria da efici ncia energ tica O fato de destaque a utiliza o da casca com fonte de energia lt 8 gt Ressalta se que o assunto energia um dos pontos mais importantes da sustentabilidad
107. es da vari vel essencial VE 5 e seus indicadores dimens o ambiental Vari vel essencial lazer 0 Indicador recrea o agroturismo 0 os atores n o manifestaram interesse em utilizar as potencialidades da regi o Tabela 28 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 6 e seus indicadores dimens o ambiental Vari vel essencial explora o sustent vel da vegeta o nativa 17 Indicadores a es e pr ticas de explora o da vegeta o integra o para melhorar a renda dos produtores 17 n o existem a es ou projetos para manejo e explora o sustent vel da vegeta o nativa que continua tendo baixa import ncia na composi o da renda gerada nas propriedades rurais N o esbo am interesse de incorporar a utiliza o da vegeta o nativa como fonte alternativa de renda 8 3 Resultados da dimens o sociocultural Os resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o sociocultural est o expressos na Figura 34 Na Tabela 29 apresenta se an lise dos orientadores prim rios e secund rios 210 100 9PepIqejuo sns ap IMPUJ 4 g e e e Ed s z a epuo 0S01du ovszanpa ov ejqey opnes ewa sis op s sopeyjeqeng SO W0 IJEJIJUT OJU9UIAJOAU9SIP O vaed seoIseq sog rpuos SEU EUI9JSIS OP CNUNYUJ epos pepqesuods y SIBUODIPE SIPEPIHANE 9 Sog eziue io
108. esses elementos foi feita uma sele o das quest es citadas pelos diversos autores vistos na revis o bibliogr fica Um dos crit rios utilizados para a sele o dos elementos foi a recorr ncia e aceita o do tema na literatura Outros pontos considerados para escolha dos elementos bases para compor um referencial te rico sobre sustentabilidade foram a defini o de caracter sticas consideradas imprescind veis para estabelecer uma linha de princ pios gerais para subsidiar o tema sustentabilidade agr cola 42 b relacionamento das din micas dualidades e relatividades oriundas de outros sistemas ou de partes que comp em o sistema c identifica o das amea as e dos mecanismos de auto organiza o que garantam a sustentabilidade Etapa 3 Escolha do local do estudo de campo O hist rico da cultura do arroz no Brasil e sua situa o atual indicaram Mato Grosso como o local apropriado para a realiza o da pesquisa Para escolher uma regi o para realizar o estudo levou se em considera o a exist ncia de aspectos de homogeneidade econ mica e ambiental e os princ pios que determinam um territ rio quais sejam as rela es cotidianas as a es e necessidades humanas Com as informa es obtidas optou se pela regi o sul do Mato Grosso visto que foi colonizada h muitos anos apresentando problemas devido ao modo de coloniza o Nessa regi o ainda existem reas para expans o da agricultura possuindo um
109. estabelecida por um conjunto de par metros configurando um eixo condutor de elementos que influenciam na sustentabilidade agr cola tendo como crit rio para a defini o dos par metros do eixo condutor o estado da arte de aspectos te ricos da sustentabilidade agr cola e aspectos relacionados com a legisla o A modelagem um recurso te rico que captura a complexidade do mundo real por meio de um conjunto de hip teses simplificadas visando facilitar a aprendizagem e obter conclus es sobre funcionamento de um sistema Awh 1979 sugere tr s passos para construir um modelo o primeiro limitar a rea de interesse que significa abstrair e selecionar do mundo real complexo as vari veis e as rela es que sejam pertinentes ao problema que se est avaliando O segundo passo testar a sensibilidade do processo anal tico utilizado posteriormente aplicar dedu es l gicas ao modelo e tirar conclus es te ricas ou l gicas O terceiro testar as conclus es comparando as com o sistema real De acordo com Meadows 1998 o modelo hipot tico de um sistema influenciado por fatores antropossociais dos membros construtores quais sejam personalidade cultura linguagem treinamento e experi ncia Para Lal 1999 a escala de um modelo deve ter coer ncia e sincronia com o objetivo do trabalho As interfer ncias colocadas por Meadows 1998 e a simplifica o feita na constru o de um modelo conforme descreveu Awh 1979 ou seja
110. feito em reas rec m desmatadas Atributo 13 Porcentual do desmatamento feito com licen a do rg o Oficial INDICADOR AM 6 Pr ticas conservacionistas Atributo 14 Terra os e outras formas de conten o de defl vio Atributo 15 Plantio em n vel Atributo 16 Plantio de rvores intercaladas frut feras ou madeira Atributo 17 Cobertura do solo vegeta o entre safra e palhada INDICADOR AM 7 Preserva o e melhoria das propriedades qu micas e f sicas do solo Atributo 18 Crit rios para decis o do n vel de aduba o Atributo 19 Tipo de aduba o Atributo 20 Manejo da mat ria org nica Atributo 21 Aduba o verde INDICADOR AM 8 No plantio Atributo 22 Sistema de plantio utilizado Atributo 23 Uso de semente com qualidade Atributo 24 Adaptabilidade das cultivares dispon veis INDICADOR AM 9 Tratos culturais Atributo 25 Condi es de armazenamento dos agrot xicos Atributo 26 Instrumentos e fatores utilizados no processo decis rio do uso dos agrot xicos Atributo 27 Utiliza o do manejo integrado MIP e controle biol gico Atributo 28 Manejo no preparo dos agrot xicos Atributo 29 Manejo na aplica o dos agrot xicos Atributo 30 Manejo com as embalagens INDICADOR AM 10 Na colheita Atributo 31 Utiliza o de m todos de estimativa de perda Atributo 32 Condi es e adequa o dos equipamentos utilizados Atributo 33 Disponibilidade num rica de colheitadei
111. final do produto Transporte Perdas durante a opera o Multifuncionalida de da agricultura pa Servi os ambientais fornecimento de recursos n o renov veis atual e perspectiva da biomassa como fonte de energia renov vel Considerar a evolu o da participa o do leo diesel nas na cadeia g assimila o de res duos controlador do estoque de carbono Efeito estufa Consci ncia dos atores que a biomassa e o desmatamento influenciam no fluxo de carbono e no efeito estufa regulador do lima eda composi o atmosf rica conserva o da Biodiversidade Exist ncia de casos de extin o de esp cies na regi o pr ticas visando a manuten o dos habitats e corredores ecol gicos diversidade gen tica e estabiliza o dos ecossistemas Produ o de alimentos e mat rias primas Desempenho do setor agr cola na regi o em termos da evolu o da quantidade produzida Atividades Lazer Utiliza o das potencialidades da regi o visando o bem estar da popula o e como fonte alternativa de renda alternativas Explora o sustent vel da vegeta o nativa ao das potencialidades da regi o Entendimento dos atores da import ncia dessa atividade Projetos de manejo e explora o sustent vel da vegeta o nativa e de integra o da silvicultura com outras atividades 197 Tabela 19 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o sociocultural do M todo de Percep o da Sustent
112. forma mais eficiente para preservar uma vegeta o encontrar uma maneira para obter retornos financeiros com ela Assim para tratar da sustentabilidade deve se considerar a exist ncia de planos de manejos da vegeta o As principais preocupa es com o recurso natural ar est o relacionadas com a emiss o de gases de efeito estufa o arraste de part culas t xicas nas correntes de ventos poeira fuma a e outros elementos que possam causar polui o O ambiente se constitui num fator determinante para a agricultura Dificilmente ser o tolerados pela sociedade sistemas de produ o agr colas que em busca de retorno dos investimentos em curto prazo provoquem amea as ambientais A gest o sustent vel conserva o e prote o dos recursos naturais uma imposi o para o funcionamento dos sistemas de produ o de gr os O caminho mais vi vel para melhorar a sustentabilidade parece ser aquele que busca a gest o e pr ticas que promovam a melhor utiliza o dos elementos da biosfera Nesse caso quatro pontos s o essenciais Primeiramente deve se pensar em atividades de manuten o corrigir defici ncias e potencializar a resil ncia das propriedades qu micas f sicas e biol gicas dos recursos naturais solo gua ar e fauna e flora Outro cuidado manter reas de preserva o de prefer ncia que n o sofram qualquer altera o O terceiro ponto n o utilizar ou eliminar fatores que concorrem para a degrada o
113. grande parte da sociedade que preferiu alinhar se corrente dominante e entendeu que as propostas apresentadas eram antidesenvolvimentistas ou seja as determina es do movimento era um contra senso com o pensamento da poca que exaltava o crescimento econ mico a qualquer custo Em virtude do n vel de ades o dos setores produtivos e da sociedade s id ias apresentadas n o ter sido suficiente para promover as mudan as imediatas os militantes do movimento ambientalista nos anos 1960 come aram a cobrar a presen a do Estado nessa quest o Isso foi o prim rdio da transforma o da quest o ambiental em quest o pol tica tamb m O movimento ambientalista dessa d cada foi uma fase importante para o evolu o da sustentabilidade Dentre outras contribui es destacam se a de ter despertado de maneira 13 definitiva a aten o para os problemas ambientais e mostrar que era necess rio mudar o modo o comportamento e o relacionamento das sociedades com o meio ambiente A quest o ambiental na d cada de 1970 apresentou dois marcos distintos O primeiro foi o ceticismo e negativismo sobre o futuro Os principais trabalhos publicados foram a trag dia dos comuns a bomba demogr fica a estrat gia do desenvolvimento do ecossistema fechando o c rculo o limite do crescimento publicados respectivamente por Hardin em 1968 Ehrlich em 1969 Odum em 1969 e Commoner em1971 e Meadows em 1972 Em 1971 Georgescu Roegen 7
114. hesita o entre os termos consci ncia e opini o ocorre porque se por um lado nota se uma maior utiliza o do termo desenvolvimento sustent vel por outro percebe se que muitas vezes ele empregado como ret rica dessa forma pode se inferir que as sociedades ainda titubeiam quanto s iminentes amea as de que o planeta padece c empresas que comp em a malha produtiva de um pa s ou regi o buscam adequar se para se manterem competitivas d poderes p blicos pressionados pelos setores citados tentam minimizar os problemas de sustentabilidade colocando em pr tica a associa o de a es pol ticas legisla o ambiental e cria o de ag ncias reguladoras do meio ambiente e dos recursos naturais A legisla o ambiental est se tornando cada vez mais restritiva em rela o ao manuseio e deposi o de produtos e res duos na natureza e principalmente no que diz respeito aos danos ambientais e riscos para a seguran a e para a sa de dos trabalhadores e consumidores Em caso de descumprimento das leis as cobran as e as penalidades s o rigorosas Apesar de os fundamentos gerais estarem consolidados o desenvolvimento sustent vel continua sendo um conceito em constru o sujeito a disputa entre os diferentes grupos de atores S o v rios os entraves e dificuldades para discutir o desenvolvimento sustent vel por exemplo a o entendimento da sustentabilidade n o semelhante em todos os n veis
115. humanas b sicas como a seguran a alimentar habita o e qualidade de vida e preservem a cultura e os recursos gen ticos faz com que todas as atividades de todas as localidades sejam importantes para o equil brio geral Isso quer dizer que a sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os de uma regi o interfere na escala mundial Outrora esse tipo de embate ocorria basicamente no mbito da sociedade local Eram raras as vezes em que havia a presen a de agentes externos No entanto com a dissemina o das id ias do desenvolvimento sustent vel e manifesta es inequ vocas de ades o popular as sociedades de outras localidades passaram a se interessar e participar de v rios processos em diversas localidades do planeta Com esse n vel de interfer ncia torna se praticamente imposs vel que um sistema de produ o de gr os atenda e concilie todas as exig ncias e interesses envolvidos A busca de alternativas sustent veis ou demarca o de posi es b sicas sobre a rela o economia e ambiente atinge todos os setores produtivos a consumidores desejam produtos fabricados ou produzidos com t cnicas que causem menor dano poss vel ao meio ambiente e que ao serem utilizados ingeridos e descartados n o causem efeitos negativos ao ambiente e ao organismo b trabalhadores exigem melhores condi es de trabalho e de vida l Servi os relacionados com o meio ambiente e os recursos naturais LAARNAN 1993 A
116. id ias trazem preju zo sociocultural principalmente para pa ses com grande diversidade como o Brasil Tentar manter as caracter sticas socioculturais uma importante medida para buscar a sustentabilidade A sustentabilidade depende tamb m da opini o e julgamento que a sociedade faz do sistema Por isso fundamental dar visibilidade e transpar ncia s atividades do sistema ou seja buscar formas de envolver e dar oportunidades para que a sociedade participe e entenda o processo de produ o Dentre fatores que fortalecem a rela o da sociedade com os sistemas destacam se a valoriza o dos saberes locais o respeito com os elementos do patrim nio cultural e das forma es ou zonas reconhecidas pela sociedade por suas distin es est ticas m sticas ou arquitet nicas Em suma a presen a de valores end genos fundamental para a sustentabilidade do sistema Quando a sociedade percebe que caracter sticas locais fazem parte do sistema passa a reconhec lo como parte do seu cotidiano fortalecendo a sustentabilidade A sustentabilidade de um sistema mais robusta quando ele garante a exist ncia e autonomia de todos os grupos sociais envolvidos na produ o e desenvolve a es que promovem o desenvolvimento humano isto proporciona meios para melhorar a cidadania A cidadania pode ser traduzida em melhoria da condi o de sa de educa o e habita o renda e seguran a alimentar c Econ mica essa dimens o
117. limpeza da rea basicamente se resume na aplica o de herbicidas Entende se por plantio direto a semeadura feita sobre uma cobertura vegetal previamente dessecada por herbicida DERPSCH 1984 Portanto um sistema que revolve o m nimo poss vel o solo durante o plantio que executado por plantadeira adubadeira que possue discos de corte que abrem sulcos e incorporam o adubo e a semente Esse sistema dispensa os processos convencionais de ara o e gradagem e mant m os restos da cultura anterior sobre o solo Uso do solo implica em revirar a camada ar vel a compacta o da camada superficial redu o de mat ria org nica e oxida o do carbono org nico em g s carb nico CO2 A quantidade e a qualidade dos insumos aplicados no solo influenciam na oxida o da mat ria org nica no balan o de carbono Portanto o manejo do solo e outras pr ticas agr colas modificam o fluxo e o comportamento do carbono do solo e das emiss es g s carb nico CO2 O revolvimento do solo promove a mineraliza o da mat ria org nica reduzindo a quantidade Isso ocorre porque fraciona e incorpora os res duos vegetais provoca maiores varia es de temperatura umidade e aera o a conjuga o desses fatores facilita a a o dos microorganismos Outro efeito nocivo quando se remexe o solo a quebra de agregados Assim iniciam se os processos erosivos que podem comprometer o potencial produtivo do solo a economia do sistema e o meio ambie
118. medindo menos de 5 0 mm de comprimento Produto que n o se enquadra nas classes anteriores e se apresenta constitu do pela mistura de duas ou mais Misturado classes Exceto quando ocorre mistura das classes longo fino com longo longo fino com m dio longo com m dio e m dio com curto nesses casos a classe ser determinada pela classe inferior da mistura Fonte BRASIL 1988 69 Largura Rela o Comprimento gt 6 00 mm gt 2 75 mm Largura lt 1 85 mm Figura 13 Dimens es do gr o de arroz Fonte Elaborada pelo autor a partir das dimens es estabelecidas pela Portaria Ministerial 269 88 Brasil 1988 70 Tabela 7 Limites m ximos de toler ncia de defeitos tipos percentual em peso do arroz beneficiado polido i E Delitos raves Defeitos Total de 8 Mat rias Quirera Tipo Mofados e Gerais quebrados ra estranhas e kkk M ximo i Ardidos agregados e quirera impurezas 1 0 25 0 25 4 00 10 00 0 50 2 0 50 0 50 2 00 20 00 1 00 3 1 00 1 00 14 00 30 00 2 00 4 1 50 2 00 22 00 40 00 3 00 5 2 00 4 00 34 00 50 00 4 00 Abaixo Quando n o se enquadra em nenhum tipo comercial ou apresenta defeitos acima de 12 do de padr o gr os amarelos 12 gr os manchados e picados de insetos 10 de rajados ou 15 de gr os gessados Fonte BRASIL 1988 Defeitos graves presen a de mat rias estranhas impurezas gr os mofados pretos e n o gelatinizados
119. minimizem o uso de recursos n o renov veis ou alternativamente procurar que a taxa de utiliza o seja menor ou igual taxa de substitui o c quantidade de res duos de produ o e n o reciclados menor que a capacidade de assimila o do meio ambiente d rela o espa o tempo das a es antr picas compat veis com a escala da rela o espa o tempo dos processos ecol gicos que funcionam como mitigadores de contamina es e polui es e manuten o da capacidade de o meio ambiente executar os servi os ambientais 36 E ESA eR o s gt e Os termos custo social e ambiental s o citados ami de nos textos sobre desenvolvimento sustent vel No entanto na maioria das vezes os autores n o s o exatos isto deixam margens de d vidas sobre as fronteiras do que aceit vel ou n o 23 1 3 Limita es para adequar atividades agr colas ao desenvolvimento sustent vel Os desafios para se montar uma matriz de normaliza o e valora o de impactos causados por um sistema agr cola s o maiores do que em outras atividades econ micas Visto que a atividade agr cola depende de elementos incontrol veis pelo homem como por exemplo fatores clim ticos incid ncia de pragas e doen as que podem ocorrer mesmo quando s o tomadas medidas preventivas Al m disso o ambiente de produ o e as propriedades f sicas e qu micas dos solos s o heterog neas consequentemente os efeitos provocados pelos insumos n o s
120. muitos pontos na propor o que o tema exige Outro objetivo da legisla o desmistificar que as cobran as feitas s o cria es de Organiza es N o Governamentais ONG s e de seus ambientalistas 6 A Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 estabeleceu as bases para a Pol tica Nacional do Meio Ambiente no Artigo 3 Inciso I definiu para os fins previstos na Lei meio ambiente como sendo o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas A priori deve se dizer que na presente pesquisa entende como recursos naturais qualquer componente da natureza mat ria e energia que ainda n o tenha sofrido um processo de transforma o e que pode ser demandado e utilizado direta ou indiretamente para satisfazer ou assegurar as necessidades fisiol gicas socioecon micas e culturais tanto individual quanto coletivamente 7 Nesse estudo consideram se como atores o conjunto formado por empres rios empregados prestadores de servi o Ac fornecedores consumidores comunidade e governo Ou seja equivale ao termo ingl s stakeholders fatores como 1 vari veis culturais e geogr ficas 11 grau de desenvolvimento econ mico e o peso da atividade na economia local regional ou nacional 111 grau de intera o que o sistema social atribui ao sistema produtivo b a reciprocidade de uma proposi o de desenvolvimento sust
121. na mesma regi o para verificar a rea o dos atores bem como ser aplicado em outras regi es e fazer an lises comparativas 234 REFER NCIAS 235 ABRAMOVAY Ricardo A dualiza o como caminho para a agricultura sustent vel Estudos Econ micos S o Paulo v 24 n especial p 157 182 1994 AGENCE EUROP ENE POUR L ENVIRONNENT L environnent dans Union Europ ene a aube du XXI si cle Copenhague 1999 446 p AG NCIA EUROP IA DO AMBIENTE A polui o atmosf rica na Europa em 1997 Andre Jol and Gabriel Kielland EEA Ed Prepared by the European Topic Centre on Air Quality and the European Topic Centre on Air Emissions Jun 1997 European Environment Agency EEA Dispon vel em lt http reports pt eea europa eu 92 9167 059 6 sum pt page001 html gt Acesso em 10 nov 2006 AGROLINK Estoque de arroz est praticamente zerado em MT Dispon vel em lt http www agrolink com br agrolinkfito pg detalhe noticia asp cod 41322 gt Acesso em 19 jun 2006 ALLENBY Braden R Industrial ecology policy framework and implementation New Jersey Prentice Hall 1999 307 p ALMEIDA Jalcione Da ideologia id ia de desenvolvimento rural sustent vel In ALMEIDA Jalcione NAVARRO Zander Reconstruindo a agricultura id ias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustent vel Porto Alegre Ed Universidade UFRGS 1997 p 33 55 ALTIERI Miguel A Agroecology the science of sustainable agricu
122. obra por conta pr pria ou de terceiros b regularizada junto aos rg os de fiscaliza o e de controle ambiental d regulariza o junto ao fisco estadual c comprovar por meio de documento h bil a utiliza o do arroz produzido em territ rio mato grossense Os cr ditos fiscais sobre o ICMS se aplicam nos seguintes percentuais a Industrializa o e comercializa o do arroz branco 73 do valor do ICMS devido na opera o b Industrializa o e comercializa o do arroz parboilizado 75 do valor do ICMS devido na opera o c Industrializa o e comercializa o do arroz vitaminado 77 do valor do ICMS devido na opera o 83 Tomando como base a m dia das safras de 2002 a 2004 Mato Grosso produziu 1 54 milh o de toneladas que corresponde a 13 5 da produ o nacional e 37 5 da produ o nacional de arroz de terras altas 73 d Industrializa o e comercializa o da farinha de arroz 80 do valor do ICMS devido na opera o e Industrializa o e comercializa o de derivados do arroz e arroz org nico 85 do valor do ICMS devido na opera o Os subprodutos do beneficiamento do arroz quirela farelo e casca n o s o enquadrados no Proarroz MT Estima se que em Mato Grosso existam cerca de 150 ind strias AGROLINK 2006 O sindicato das Ind strias de Beneficiamento de Arroz de Mato Grosso calcula que atualmente as empresas instaladas no Estado t m capacidade para benefic
123. ou doen a merece tratamento Feito isso interessa 151 saber se utilizam algum controle alternativo ao convencional seja um manejo integrado de pragas MIP ou controle biol gico Caso a op o seja a utiliza o de agrot xicos convencionais se a op o recai sobre produtos recomendados para a cultura por fim se a prefer ncia incide nos produtos menos t xicos e mais seletivos Os cuidados no preparo e aplica o dos agrot xicos s o importantes para evitar ou diminuir a polui o e a contamina o de seres humanos dos animais das plantas dos alimentos da gua e do solo tanto por via direta contato e ingest o ou por via indireta lixivia o ou pela deriva Ao final importante que seja observado se o descarte das embalagens est sendo feito corretamente Durante a opera o colheita ocorrem perdas devido ao n o aproveitamento de gr os que caem no solo ou perdas de qualidade que no caso do arroz ocorrem principalmente pela quebra dos gr os Ainda em rela o ao arroz o desperd cio pode ocorrer durante a bate o das pan culas As perdas acontecem tanto quando a bate o feita com varas pisoteio de homens ou animais ou pelas rodas de trator situa o fregiiente em pequenas propriedades ou quando o corte e recolhimento s o mecanizados situa o mais comum nas reas maiores Nesse ltimo caso perdas at 2 s o consideradas aceit veis Dessa forma a alternativa para controlar os preju zos utili
124. outras atividades agr colas 189 X Sim N o Essa atividade est influenciando na redu o da rea e import ncia econ mica do arroz 190 X Sim N o Existe possibilidade de intera o entre essa atividade e a lavoura de arroz 191 X Sim N o Considerando as ltimas cinco safras o n mero de produtores est 192 X Diminuindo Est vel Aumentando O n mero de ind strias na regi o est 193 X Diminuindo Est vel Aumentando Considerando as ltimas cinco safras a rea m dia das lavouras de arroz est 194 X Diminuindo Est vel Aumentando Os instrumentos de gest o administrativa financeira utilizados pelas empresas s o 195 Totalmente adequados X Parcialmente adequados Pouco adequados INDICADOR EC 9 Rela es entre os elos da cadeia produtiva Atributos 125 a 129 O interc mbio entre fornecedores de insumos 196 Com conflitos de grandes propor es amea am a atividade Com conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade X Sem conflitos 100 50 100 306 307 O interc mbio entre produtores e os secadores apresenta 197 100 X Sem conflitos Conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade Conflitos de grandes propor es amea am a atividade O interc mbio entre secadores e armazenadores e agroind stria apresenta 198 100 X Sem c
125. para a sua hist ria Teresina Embrapa Meio Norte 2002 226 p PIORR Hans Peter Environmental policy agri environmental indicators and landscape indicators Agriculture Ecosystems and Environment Amsterdam v 98 p 17 33 2003 POLASTRO Dalmo Estudo dos casos de intoxica o ocasionadas pelo uso de agrot xicos no Estado do Paran durante o per odo de 1990 a 2000 2005 116 p Disserta o Mestrado em Ecologia de Agroecosssistemas Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de S o Paulo Piracicaba QUIRINO Tarc sio Rego IRIAS Luiz Jos Maria WRIGTH James Terence Couter Impacto ambiental perspectivas problemas e prioridades S o Paulo Edgar Blucher 1999 REBITZER G et al Life cycle assessment part 1 framework goal and scope definition inventory analysis and applications Dispon vel em lt http www elsevier com locate envint gt Acesso em 17set 2004 REBOU AS Aldo Cunha Prote o dos recursos h dricos In BENJAMIN Antonio Herman Ed Direito gua e vida S o Paulo Instituto O Planeta Verde 2003 p 247 280 REIJNTJES Coen HAVERKORT Bertus WATERS BAYER Ann Agricultura para o futuro uma introdu o agricultura sustent vel e de baixo uso de insumos externos Rio de Janeiro AS PTA 1994 324 p 247 REIS Moiz s de Sousa SOARES Ant nio Alves GUIMAR ES Cleber Morais Plantio direto em arroz Informe agropecu rio Belo Horizonte v 25 n
126. patrim nio cultural O aspecto econ mico para se buscar a sustentabilidade das atividades agr colas s vezes considerado o mais importante mas quando se pensa nos m dio e longo prazos nota se a necessidade de um maior equil brio entre as dimens es Em suma a id ia de sustentabilidade de um sistema de produ o significa manter e prosperar a sua exist ncia preservar o meio ambiente e ofertar melhores condi es de vida para a sociedade 35 Destacam se como os principais servi os a fornecimento de recursos n o renov veis e renov veis b assimila o de res duos c seq estrar e manter o estoque de carbono d fornecimento da diversidade gen tica que um suporte fundamental vida pois permite manter amenidades recrea o est tica e a vida silvestre e regulariza o do clima f estabiliza o dos ecossistemas g manuten o da composi o atmosf rica 22 No princ pio a discuss o do tema desenvolvimento sustent vel atribu a a pobreza como causa dos problemas ambientais Atualmente a falta de sustentabilidade n o imputada a classes sociais povos ou pa ses em particular mas sim a conjun o de diversos fatores Outro ponto superado que antigamente a preocupa o era encontrar solu es por meio de medidas curativas para os problemas ambientais pontuais Prevalece o princ pio da preven o e n o remediar os problemas ambientais Foi superado o argumento de que os problemas da sustentabi
127. pe sociedade facilita o surgimento de solu es para os problemas enfrentados pelo p nag A o coletiva para o empowerment setor trazendo benef cios coletivos envolvimento da z o 2 ociedide E desej vel que os atores principalmente os produtores e empres rios tenham preocupa es com os desdobramentos sociais e ambientais decorrentes das atividades desenvolvidas no sistema N mero freq ncia e gravidade de contamina o dos trabalhadores do sistema O acesso a gua pot vel saneamento b sico mortalidade infantil condi o PONIRE Sa de habita o e educa o as an lises nutricional das fam lias dos trabalhadores do sistema Influ ncia do sistema nas E 5 E 3 Ha a t m como par metro de compara o os As condi es de habita o moradia e sa de dos trabalhadores do sistema em condi es b sicas para o aa fes s i dE io trabalhadores e s outras atividades rela o as dos trabalhadores de outras atividades agr colas desenvolvidas na regi o Responsabilidade agr colas desenvolvidas na regi o Que no m nimo 20 da produ o seja destinada para formar estoques do governo social ou para programas p blicos de distribui o de alimentos para popula o de baixa renda Interface com os trabalhadores do sistema Emprego renda Evolu o do n mero de trabalhadores ocupados pelo sistema A renda dos trabalhadores do sistema em rela o a dos trabalhadores de outras atividades agr colas
128. positiva na fertilidade do solo A principal causa do efeito das queimadas na Um modo utilizado conhecido como corrent o que consiste em atar um cabo de a o ou de uma corrente de mais ou menos 20 metros de comprimento na extremidade de dois tratores de esteira que deslocam paralelos pelo terreno arrancando as rvores desde a raiz 84 fertilidade que parte do pot ssio c lcio e magn sio das plantas queimadas disponibilizado pra as plantas que rebrotam Grande parte desses nutrientes lixiviada O efeito da cinza tamb m contribui para o decr scimo da satura o de alum nio Esses efeitos s o percebidos somente em curto prazo em tr s anos o solo retorna aos n veis antes da queima BOGNOLA 1997 Portanto as cinzas proporcionam a corre o da acidez do solo e servem como um fertilizante natural para os cultivos agr colas As queimadas podem ser intencionais ou acidentais As intencionais podem ter quatro finalidades a facilitar o desmatamento nesse caso est associada derrubada de vegeta o b renovar pastagens degradadas nesse contexto objetiva o controle de plantas daninhas carrapatos e a elimina o das folhas secas do capim visando a rebrota com as chuvas c facilitar a colheita pois a queimada aplicada com esse objetivo visa diminuir as folhas secas utilizada principalmente na lavoura de cana de a car d o fogo tamb m pode ser utilizado para queimar de restos culturais visando o contr
129. prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o econ mica MPSAT Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o econ mica Resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o territorial MPSAT Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o territorial xi 177 178 178 179 191 192 201 202 202 204 210 212 215 217 221 223 LISTA DE TABELAS Tabelal Etapas realizadas para a constru o do m todo Tabela 2 Estimativa de consumo e balan o entre demanda e oferta de arroz por munic pio da regi o Sul de Mato Grosso iiereereas Tabela 3 Taxas de crescimento da produ o agr cola animal e agropecu ria agregada no per odo de 1961 a 2001 em tr s continentes e no Brasil Tabela 4 Taxa m dia de crescimento da produtividade total de fatores na produ o agr cola animal e agropecu ria per odo de 1961 a 2001 em tr s continentes eno Brasil q aspira e e a sy dll a angos EEA ERS Tabela 5 Etapas do beneficiamento e suas finalidades Tabela 6 Classifica o do arroz de acordo com a Portaria Ministerial 269 Tabela 7 Limites m ximos de toler ncia de defeitos tipos percentual em peso do arroz beneficiado PONTO pia E E E Tabela 8 Formas de eros o causada pela gua errei Tabela 9 Ef
130. primordial a produ o de alimentos fibras e outras mat rias primas para a ind stria mas tornam se tamb m estrategicamente importantes em outras atribui es como a gera o de fontes alternativas de energia renov vel assimila o dos res duos seguestro e manuten o do estoque de carbono e manuten o da composi o da atmosfera A realiza o dessas fun es garante as atuais formas de vida Portanto a preserva o e a melhoria desses servi os condi o b sica para se atingir a sustentabilidade 16 De acordo com a OECD 2006 o s culo 21 pode ser marcado pela mudan a do combust vel f ssil pelo biol gico O aumento do interesse nesse tema est levando os governos e a iniciativa privada a expandir mercados para bioprodutos S o produtos desenvolvidos a partir de mat ria prima da fauna e flora a partir da agricultura da biomassa Tal interesse est associado al m da preocupa o com a seguridade energ tica por meio da diversifica o das fontes de energia com as oportunidades tais como a diversifica o e a manuten o de renda rural e empregos 153 A realiza o das atividades de um sistema de produ o de gr os ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento econ mico tem obriga o com a valoriza o do patrim nio gen tico e da biodiversidade da fauna e flora pois esses elementos s o suportes fundamentais vida A preserva o das esp cies da micro meso e macro fauna e flora permite man
131. produ o agr cola animal e agropecu ria agregada no per odo de 1961 a 2001 em tr s continentes e no Brasil Agricultura Pecu ria Agricultura agregada Regi o 1961 1981 1961 1 1981 1961 1981 1980 2001 980 2001 1980 2001 frica 1 76 2 24 2 51 1 95 1 86 2 11 sia 2 38 2 15 2 96 3 55 2 40 2 80 Am rica Latina Caribe 2 55 1 57 3 56 2 38 2 74 1 89 Brasil 3 20 3 60 4 28 4 58 3 72 3 41 Fonte VILA e EVENSON 2005 Tabela 4 Taxa m dia de crescimento da produtividade total de fatores na produ o agr cola animal e agropecu ria per odo de 1961 a 2001 em tr s continentes e no Brasil Agricultura Pecu ria Agricultura agregada Regi o 1961 1981 1961 1981 1961 1981 1980 2001 1980 2001 1980 2001 frica 1 03 1 74 1 49 1 09 1 20 1 68 sia 1 71 2 02 2 20 3 45 1 92 2 50 Am rica Latina Caribe 1 45 2 26 1 39 2 13 1 36 2 14 Brasil 0 38 3 00 0 71 3 61 2 49 3 22 Fonte VILA e EVENSON 2005 Analisando a Revolu o Verde pela conjuga o do conceito de Vicente 2003 e as observa es de Kuznets e dos dados visualizados nas Tabelas 3 e 4 e nas Figuras 5 6 7 e 8 que destacam aumento da produtividade e redu o do pre o de alguns produtos agr colas no Brasil no per odo de 1990 a 2005 pode se inferir que os desdobramentos das tecnologias atenderam seus objetivos Houve extraordin rio salto na produtividade agr cola ao ponto de derrubar a teoria de
132. que respeitem a diversidade cultural e que sejam social econ mica e ambientalmente sustent veis 58 pesquisas no per odo de setembro de 2002 a dezembro de 2005 Conclu ram que o projeto tem potencial para atingir o objetivo de obter maior competitividade do neg cio do arroz uma vez que promove a melhoria da qualidade dos gr os e da produtividade Por outro lado tem tamb m condi es para promover o aumento da sustentabilidade da atividade visto que as cultivares lan adas reduzem a necessidade de aplica o de agroqu micos e contribuem para minimizar os problemas de exclus o de categorias de produtores pois s o adaptadas a diferentes n veis de tecnologias No entanto entendem que h necessidade de ajustes no projeto que n o valoriza nem amplia os t picos relacionados com seguran a alimentar e sustentabilidade Em outro estudo Ferreira et al 2006b chegaram conclus o que para manter o arroz como um dos principais produtos no cerrado brasileiro fundamental identificar e apresentar solu es para os problemas que impedem a produ o e comercializa o nas regi es que apresentam potencial para se tornarem importantes p los de produ o ou seja com capacidade para atender grandes centros consumidores Nas demais regi es os esfor os devem ser para viabilizar produ o visando principalmente o mercado local Em ambos os casos a cultura deve se inserir de maneira integrada com outras atividades agr colas A parti
133. reflexos na evolu o dos seres humanos na terra A ci ncia vive em permanente estado de revolu o e sua hist ria uma sucess o de conjunturas e refuta es BLAUG 1999 Essa l gica se aplica abordagem do agroneg cio que at 1957 era vista de forma descont nua separando as atividades dentro e fora da propriedade A viabilidade do setor agr cola era avaliada t o somente pelo resultado da rela o custo benef cio Naquele ano Davis e Goldberg criaram o conceito de agribusiness BATALHA e SILVA 2001 que relaciona a soma de todas as opera es que abarcam a produ o e distribui o de insumos e produtos armazenamento e processamento Na d cada de 1960 os franceses criaram o conceito de fili re BATALHA e SILVA 2001 que no Brasil conhecido como cadeia produtiva ou seja sucess o de opera es de transforma es dissoci veis que podem ser analisadas em forma de diferentes elos e atores Observa se na Figura 1 que a cadeia produtiva do arroz de terras altas tem montante dos sistemas produtivos rela es com os fornecedores de insumos e jusante com empresas de beneficiamento e com uma rede de distribui o e consumo 14 Cadeia produtiva o conjunto de componentes interativos entre os sistemas produtivos fornecedores de servi os e insumos ind strias de processamento e transforma o distribui o e comercializa o al m de consumidores finais do produto e subprodutos CASTRO et al 1994
134. rendimento do gr o Rendimento do gr o Quilos de arroz tipo 1 N mero de fardos 20 220 44 25 215 55 30 330 66 35 385 77 40 440 88 45 495 99 50 550 110 55 605 121 cinco pacotes de 5 quilos ou trinta pacotes de 1 quilo Percebeu se que os empres rios t m dificuldades para compreender os detalhes do atual processo organizacional da agricultura dos alimentos e do processo de decis o de compra do consumidor Percebeu se tamb m que s o usados alguns par metros sem o menor fundamento 281 t cnico Outra observa o raramente os empres rios citam as perspectivas de pre os mas frequentemente citam pre os hist ricos principalmente das pocas que o mercado era favor vel a eles Outra limita o observada foi que fazem refer ncias aos impactos de curto prazo sendo incomum apontar causas de longo prazo Os empres rios possuem um discurso padronizado e nenhum mencionou causas internas empresa que possam ter contribu do para alimentar a crise que atravessam Tamb m n o conseguem tra ar cen rios futuros Quando perguntados sobre esse tema sempre colocam a necessidade de interven o do governo no entanto n o conseguem dizer em que ponto Demonstram que tem dificuldades e limita es ferramentais para fazer planejamentos As empresas padr es C e D apenas t m condi es venderem granel para clientes pouco exigentes como os pequenos propriet rios rurais e os t
135. s o de maiores propor es tanto por abranger uma rea geogr fica mais extensa quanto pela intensidade dos efeitos das pr ticas e insumos utilizados Os principais recursos naturais demandados quando se realiza a produ o de gr os s o o solo a gua o ar No entanto o desenvolvimento da atividade pode afetar outros recursos naturais como a flora a fauna Esses recursos se enquadram na rea de recursos naturais renov veis Os impactos evidentes determinados pela agricultura est o associados com a perda do patrim nio gen tico e da biodiversidade devido ao desmatamento e corte de vegeta o diminui o da quantidade e qualidade da gua dispon vel para outras atividades degrada o dos 126 oi SE o Ao PeR x pr SIRE a Os recursos naturais podem ser divididos em dois tipos b sicos os renov veis e os n o renov veis No primeiro caso s o aqueles que n o podem ser recuperadas em um curto per odo de tempo por exemplo o petr leo e os minerais 103 solos pela eros o saliniza o contamina o dos recursos naturais por agrot xicos fertilizantes e outros A agricultura causa tamb m impactos socioecon micos como mudan as no padr o da produ o de alimentos altera es nas rela es de trabalho no n vel de sa de e renda e na qualidade de vida dos que trabalham diretamente na atividade ou da popula o interferindo na seguran a alimentar nos direitos humanos no n vel de participa o nos p
136. seletivos e seguros os n veis toxicidade das subst ncias ativas foram reduzidos tornaram se mais biodegrad veis e menos persistentes no ambiente Assim de certa forma os perigos e riscos para a sa de e ambiente foram minimizados No entanto continuam os problemas de efeitos residuais seletividade e toxicidade que pode ser aguda quando a contamina o de uma subst ncia ou um composto qu mico e seus derivados ou metab litos causa a morte r pida A toxicidade cr nica quando h ac mulo de uma subst ncia ou produto qu mico podendo haver ou n o apresentar sintomas de intoxica o Apesar da evolu o dos produtos qu micos utilizados nas lavouras como fungicidas inseticidas e herbicidas eles continuam contribuindo para aumentar o desequil brio ambiental Dessa forma a estrat gia de utiliza o e aplica o independente do tipo de agrot xico do tamanho da lavoura da tipologia do produtor deve harmonizar as exig ncias legais respeitar as 10 Efeito Residual de um agrot xico tempo que permanece nas plantas nos alimentos no solo no ar e na gua podendo trazer complica es de ordem toxicol gicas Seletividade a propriedade que um agrot xico apresenta quando na dosagem recomendada menos t xico ao inimigo natural do que praga ou doen a contra a qual empregado apesar de atingi los igualmente Apesar dos avan os continuam os problemas ainda s o freq entes os efeitos indesej veis nos s
137. subproduto casca aproveitado na gera o de energia 241 100 X Sim N o Peso que os atores atribu ram as dimens es Ambiental 31 S cio cultural 22 Econ mica 29 Territorial 18 Anexo 10 MATRIZ VALORATIVA Planilha 2 do MPSAT DIMENS O AMBIENTAL PONDERADA 10 DIMENS O S CIO CULTURAL PONDERADA 9 DIMENS O ECON MICA PONDERADA 9 DIMENS O TERRITORIAL PONDERADA 9 DIMENS O TOTAL PONDERADA 36 312 ORIENTADOR PRIM RIO Transforma o da natureza Colonialismo 52 INDICADOR AM 1 Topografia das reas de cultivo Atributo 1 Adequa o do relevo a explora o da cultura INDICADOR AM 2 Zoneamento agroclim tico Atributo 2 Disponibilidade da tecnologia para a regi o Atributo 3 Classifica o do risco clim tico Atributo 4 Ado o pelos produtores INDICADOR AM 3 Resil ncia Atributo 5 Problemas de eros o Atributo 6 Problemas de compacta o do solo Atributo 7 Perda de fertilidade Atributo 8 Identifica o de problemas de contamina o do solo gua e ar INDICADOR AM 4 Resist ncia a pragas e doen as Atributo 9 Evolu o do n mero de produtos e freq ncia de aplica o de agrot xico Atributo 10 Evolu o do custo e quantidade de agrot xico por hectare 50 50 100 100 100 100 60 50 90 100 53 50 55 INDICADOR AM 5 Na limpeza da rea Atributo 11 Ocorr ncia de abertura de novas reas com desmatamento Atributo 12 Porcentual do cultivo
138. subs dios A segunda rodada de question rio foi realizada em maio de 2006 Foram aplicados question rios com o objetivo de saber qual a vis o dos atores envolvidos na cadeia produtiva do arroz de terras altas sobre o desenvolvimento sustent vel O conte do do question rio relacionou a sustentabilidade como um tema passageiro e como estrat gia de pa ses competidores para reduzir a competitividade da agricultura brasileira e como um tema que se justifica e merecedor de aten o No question rio levantou ainda se os atores viam rela es das exig ncias da sustentabilidade com suas atividades e regi o Tamb m foram apresentados cinco preceitos do desenvolvimento sustent vel e solicitado para identificar quais eram mais pertinentes realidade local Outro questionamento foi de onde vinha a maior press o para se ajustarem ao desenvolvimento sustent vel Por fim foi proposto que a sustentabilidade fosse composta da dimens o ambiental sociocultural econ mica e territorial e pedido que fizessem uma pondera o do peso de cada dimens o 7 2 Elementos formadores da estrutura do M todo para a Percep o da Sustentabilidade do Arroz e Terras altas MPSAT Para consubstanciar as an lises foi estabelecido um referencial te rico formado por elementos com ader ncia as proposi es mais difundidas por especialistas em estudos de sustentabilidade e com v nculos com os objetivos do estudo 197 Ra a O question rio p
139. terras altas com qualidade para atender as demandas de mercados mais exigentes suficiente para abastecer a ind stria somente poucos meses ap s a colheita 3 ESTRUTURA FATORES MECANISMOS ESTRESSORES E IMPACTOS NEGATIVOS CAUSADOS POR UM SISTEMA DE PRODU O DE GR OS 11 78 3 1 Caracter sticas e fun es de um solo Trata se de um recurso natural b sico um elemento paisag stico patrimonial e f sico onde se desenvolve grande parte das atividades humanas sejam elas relativas ao aspecto econ mico ou social Em rela o agricultura o solo um componente fundamental pois o suporte para a fixa o de ra zes que absorvem gua e nutrientes A disponibilidade desses nutrientes depende da capacidade do solo armazenar gua e minerais e da capacidade de transforma o dos minerais e subst ncias org nicas Outras finalidades do solo dizem respeito a sua fun o de filtrar a gua ser fonte de mat rias primas participar dos ciclos naturais al m de possuir um papel de destaque nas quest es ecol gicas A intensidade com que os solos realizam cada uma das suas fun es extremamente importante para a sua sustentabilidade O solo um sistema trif sico que se divide em fra o s lida l quida e gasosa A fra o s lida composta de mat ria org nica e mineral que pode incluir em propor es vari veis fragmentos ou part culas com dimens es que variam de pedras de cascalho at materiais t o
140. trimestral Os pequenos empres rios alegam que o custo total alto cerca de R 1 500 00 Foi identificada uma varia o de 100 no custo de aquisi o de embalagem 100 da mat ria prima adquirida em Mato Grosso As compras s o feitas diretamente dos produtores ou em leil es feitos pelo governo Nenhuma empresa importa arroz de outro estado O PROARROZ MT refor ou a utiliza o de arroz proveniente do Estado Esse programa adotado por nove das quatorze empresas visitadas Sete empresas consideraram o programa muito bom uma disse que n o entendeu bem o funcionamento do programa e alega estar tendo preju zos Outra disse que aderiu recentemente e n o tem resultados concretos que lhe permita fazer uma avalia o Das cinco que n o participam do programa quatro s o pequenas e n o conhecem e n o tem interesse e uma disse que s faz beneficiamento para terceiros e que nesse caso o programa n o vantajoso 274 Tipos e quantidade de produtos ofertados Algumas empresas colocam tr s tipos de arroz com a mesma marca Quando marca a principal da empresa isso pode ser um problema pois normalmente o consumidor n o capaz de fazer uma distin o lendo as informa es da embalagem Certamente isso gera uma confus o e uma dificuldade para fidelizar o cliente No portif lio das empresas al m de uma marca principal t m que ter outras para competir em pre o no mercado local Alguns empres rios acreditam que ne
141. utilizar semente certificada que aumenta a dissemina o de doen as pragas e plantas daninhas fatos que s o potencializados nas lavouras de arroz que n o s o conduzidas com rigor fitossanit rio Os produtores consideram que o custo da semente compat vel com os benef cios mas alegam que o mercado do arroz inst vel preferindo n o aumentar o custo de produ o com sementes Consideram que as cultivares dispon veis s o parcialmente adaptadas s condi es locais de clima que os ciclos delas n o s o totalmente adaptados aos sistemas de rota o e sucess o de cultura que utilizam na regi o lt 2 gt armazenada pelo pr prio produtor de safras anteriores ou adquiridas de outros produtores 207 Continua o da tabela 24 Vari vel essencial Adapta o edafoclim tica resil ncia do solo e resist ncia s pragas e doen as tratos culturais 40 notou se que o armazenamento dos agrot xicos feito em locais parcialmente adequados Normalmente s o instala es improvisadas e com pouca ventila o A maioria dos agrot xicos utilizados est registrada para a cultura no Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento No entanto os instrumentos e fatores utilizados no processo decis rio do uso dos agrot xicos s o incipientes pois a escolha nunca feita baseando se na toxicidade e seletividade do produto mas na facilidade de aquisi o e no pre o As recomenda es dos fabricantes e dos t c
142. v m sendo utilizados atualmente no campo Visualiza se na Figura 18 as alternativas que as mol culas de um agrot xico podem ter ap s a sua aplica o pois nem toda mol cula exerce a fun o para qual foi aplicada Ela pode acumular na superf cie do solo e das plantas e ser decomposta por fot lise ou pode ser volatilizada As part culas do agrot xico podem ser transportadas para outras reas pelo vento na 112 Controle biol gico um processo natural de regula o populacional por meio de inimigos naturais 113 atuam devido produ o de toxinas por provocar doen as ou ainda evitando o estabelecimento de outros microrganismos reduzindo assim a popula o da praga CAPALBO 1998 93 forma de vapor ou de poeira As part culas que ficarem na superf cie do solo poder o ainda ser carreadas pelo defl vio superficial As part culas de agrot xicos que penetram no solo podem ser absorvidas pelas ra zes das plantas ou serem acumuladas ou degradadas pelos organismos do solo no primeiro caso ocorre a bioacumula o e no segundo a biodegrada o As mol culas podem ainda sofrer a degrada o abi tica ou serem adsorvidas e dissol veis Nessa ltima situa o podem ser lixiviadas e atingirem camadas n o exploradas pelas ra zes por m podem voltar para essa camada pelo fen meno da capilaridade Algumas caracter sticas como estrutura molecular reatividade concentra o volatilidade e outras interferem no g
143. zero e 50 zona de adequa o com ndices entre 51 a 90 e zona de coer ncia entre 91 a 100 Figura 29 ZONA DE 100 COER NCIA 90 50 Figura 29 Escala relativa ilustrativa do MPSAT 7 4 Estrat gia para obten o dos dados no campo Um procedimento preconizado pelo m todo que por motivos estrat gicos deve se inciar os trabalhos com o seguimento da cadeia produtiva mais sensibilizado com a necessidade de se 19 Pode ser vista no Anexo 10 193 enquadrar o sistema nos moldes sustent veis Dessa forma o estudo iniciou se nas agroind strias de arroz Foi executada uma pesquisa de campo no per odo de 25 de junho a 1 de julho de 2006 em 14 empresas de beneficiamento de arroz localizadas nos munic pios de Rondon polis Primavera 200 do Leste e Jaciara Esse levantamento teve como objetivo fazer um diagn stico da situa o administrativa e financeira gest o empresarial qualidade dos equipamentos processos para aquisi o de mat ria prima estrat gias para a comercializa o e principalmente identifica o das poss veis causas da crise que nos ltimos anos assola a agroind stria arrozeira da regi o e que tem diminu do competitividade provocado o fechamento de empresas ou dificuldades para as que se mant m As consultas foram feitas por meio da aplica o de question rios e entrevistas Nessa etapa tamb m foram levantados dados do mercado varejista e identificados pr ticas e fatores a
144. 10 permitido pela Portaria 269 Figura 12 Etapas do beneficiamento de arroz e quantidades aproximadas de produtos e subprodutos obtidas com o processamento de uma tonelada de arroz em casca Fonte Elaborado pelo autor a partir de dados de Castro et al 1999 67 Tabela 5 Etapas do beneficiamento e suas finalidades Etapas Finalidades 1 Limpeza O arroz que chega aos engenhos pode ainda conter mat rias estranhas e impurezas mesmo com cuidados na colheita e na pr limpeza Por isso deve passar por uma limpeza antes de ser submetido s outras opera es Essa fase importante pois as impurezas podem diminuir a efici ncia do processo de secagem favorecer o surgimento e desenvolvimento de microorganismos e facilitar a prolifera o de insetos 2 Descascamento Essa etapa do beneficiamento consiste na separa o da casca do gr o A partir dessa opera o surgem os primeiros gr os de arroz quebrado A porcentagem do total de gr os inteiros conhecida como renda de benef cio 3 Separa o da palha Ap s o descascamento o arroz passa pela c mara de aspira o cuja fun o separar a palha por meio de um sistema pneum tico A casca direcionada para um silo 4 Separa o de marinheiro Normalmente o descascador n o consegue remover a casca de todos os gr os os que permanecem com a casca s o chamados de Marinheiros paddy A retirada dos marinheiros importante para a qualidade do
145. 132 492 2 645 2 153 0 Alto Taquari 3 414 127 9 594 0 466 1 Guiratinga 12 318 461 7 1 039 5 577 8 Nova Brasil ndia 5 292 198 3 2 970 0 2 711 71 Paranatinga 15 057 564 4 42 900 0 42 335 6 Primavera do Leste 27 302 1 023 4 2 481 6 1 458 2 Poxor o 19 722 739 3 1 583 5 844 2 Torixor u 5 505 206 3 660 0 453 7 TOTAIS 347 499 13 027 0 58 516 7 45 489 7 Fonte IBGE 2007 CITYBRAZIL 2006 adaptados pelo autor considerando estimativa do IBGE 2006 que o consumo per capita anual em Mato Grosso de 37 48 quilos considerando rendimento de 50 de inteiros mais 10 de quebrados Os dados referem se safra 2004 05 Ap s a sele o da regi o a ser estudada foram feitas viagens de campo apresentadas palestras sobre desenvolvimento sustent vel para os atores da cadeia produtiva do arroz aplicados question rios realizadas visitas s propriedades produtoras de arroz nas unidades de secadores armaz ns nas agroind strias de beneficiamento e outros segmentos do setor intermedi rio Em todos os momentos o objetivo foi obter informa es para subsidiar a constru o do m todo 44 Para complementar as informa es foram levantados dados gerais da regi o em fontes secund rias considerando as lavouras por cultura rea produ o e produtividade Esses dados t m como objetivo subsidiar a an lise a din mica da agricultura na regi o nas ltimas cinco safras Conforme se observa nas Figuras A8 1 a A8 6 no
146. 2005 2001 2002 2003 2004 2005 Anos Anos Paranatinga E Mato Grosso amp Brasil e Paranatinga E Mato Grosso Brasil Figura A8 13 Evolu o da produtividade de milho no Figura A8 14 Evolu o da produtividade algod o no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 IBGE Produ o Agr cola Municipal culturas tempor rias e permanentes Dispon vel em http www sidra ibge gov br Acesso em junho 2007 285 Anexo 9 Base de dados e constru o dos indicadores do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistema de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT Localidade Munic pio de Paranatinga MT Data Maio de 2007 Respons vel is pelo levantamento Carlos Magri Ferreira Instru es para o preenchimento as respostas dos quesitos dever o ser colocadas nos espa os reservados para tal fim Existem dois tipos de respostas quantitativa e op o por uma alternativa Nesse caso assinalar colocando X e n o marcar mais de um item Pondera o INDICADOR AM 1 Topografia das reas de cultivo Atributo 1 50 As reas utilizadas para lavouras e arroz possuem topografia adequada 1 50 Totalmente adequada X Parcialmente adequada Inadeguada INDICADOR AM 2 Zonea
147. 209 p COSTA M rcio Macedo da Princ pios de ecologia industrial aplicados sustentabilidade ambiental e aos sistemas de produ o de a o 2002 257 p Tese Doutorado Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro COSTA Rog rio da Intelig ncia afluente e a o coletiva a expans o das redes sociais e o problema da assimetria indiv duo grupo Revista Raz n y Palabra n 41 oc nov 2004 Dispon vel em lt http www cem itesm mx dacs publicaciones logos anteriores n41 rdacosta html l gt Acesso 13 abril 2006 DERPSCH R Hist rico requisitos import ncia e outras considera es sobre o plantio direto no Brasil In TORRADO P V ALOISI R R Plantio direto no Brasil Campinas Funda o Cargill 1984 p 1 12 DRUMMOND Jos Augusto A legisla o ambiental brasileira de 1934 a 1988 Coment rios de um cientista ambiental simp tico ao conservadorismo Ambiente amp Sociedade Campinas v 2 n 3 4 p 127 149 1999 239 DUARTE L M G Globaliza o agricultura e meio ambiente o paradoxo do desenvolvimento dos cerrados In DUARTE Laura Maria Goulart BRAGA Maria L cia de Santana Org Tristes Cerrados sociedade e biodiversidade Bras lia Paralelo 15 1998 p 11 22 DUARTE L M G Introdu o desenvolvimento sustent vel um olhar sobre os Cerrados Brasileiros In DUARTE Laura Maria Goulart Theodoro Suzi Huff Org Dilemas dos Cerrados entre o ecologicamente in correto
148. 214 Ea A z 5 Por exemplo historicamente o pre o de um fardo do tipo 5 ou de gr os quebrados suficiente para comprar um saco de arroz em casca 282 sobreviv ncia Em outras palavras estrategicamente conveniente manterem marcas com qualidade inferior para ter op es de pre os frente aos concorrentes Notou se a falta de planejamento estrat gico at em rela o ao mercado do nordeste que o mais conhecido pelos empres rios Alguns empres rios dizem ter o sentimento que a prefer ncia dos consumidores est mudando outros acreditam que n o Outra interroga o que vai acontecer com o aumento da produ o de arroz no Maranh o e Piau Portanto n o h um real conhecimento do mercado mais importante para o setor De forma resumida pode concluir que as empresas arrozeiras da regi o sul do Estado de Mato Grosso utilizam equipamentos com capacidade quantitativa e qualitativa diferenciadas Tamb m n o s o homog neas quanto a capacidade gerencial Qualquer inten o de organiza o do setor tem que respeitar essas caracter sticas No entanto deve se ter em mente que h espa o e at sinergismo para que as empresas atuem simultaneamente Assim qualquer a o para melhorar as condi es dessas empresas deve ser coletiva e buscar de solu es integradas Dentre v rias a es que podem ser desenvolvidas destaca se a necessidade de maiores conhecimentos das caracter sticas dos mercados alvos a busca de atrib
149. 222 p 52 60 2004 RESENDE lvaro Vilela de Agricultura e qualidade da gua contamina o da gua por nitrato Planaltina Embrapa Cerrados 2002 29 p Embrapa Cerrados Documentos 57 RIBEIRO Adagenor Lobato Indicadores de sustentabilidade para a Amaz nia 2002 280 p Tese Doutorado em Desenvolvimento Sustent vel Universidade Federal do Par Bel m RODRIGUES Edinilson Fernando Externalidade negativas ambientais e o princ pio do poluidor pagador Dispon vel em lt http www direitonet com br artigos x 22 27 2221 gt Acesso em 26 maio 2006 RODRIGUES Geraldo Stachetti e CAMPANHOLA Clayton Sistema integrado de avalia o de impacto ambiental aplicado a atividades do Novo Rural Pesq agropec bras abr 2003 vol 38 no 4 p 445 451 RODRIGUES Geraldo Stachetti et al S cio environmental impacto of biodiesel production in Brazil Journal of Technology Management amp Innovation v 2 n 2 p 46 66 2007 RODRIGUES Geraldo Stachetti MOREIRA VINAS Aelita An environmental impact assessment system for responsible rural production in Uruguay Journal of Technology Management amp Innovation v 2 n 1 p 42 54 2007 RODRIGUES Geraldo Stachetti et al Gest o ambiental de atividades rurais estudo de caso em agroturismo e agricultura org nica Agricultura em S o Paulo S o Paulo v 53 n 1 p 17 31 2006 S Lais Maria Borges de Mour o Atitude transdisciplinar pertencimento In CON
150. 25 No recurso microbiologia do solo Algumas pr ticas positivas para os microorganismos do solo s o adi o de mat ria org nica aduba o verde menor movimenta o e coberbura do solo rota o de cultura agricultura org nica aduba o Pr ticas com efeitos negativos uso de agrot xicos frequentes movimenta es do solo uso do fogo exposi o direta do solo ao sol e chuvas monocultivo compatac o polui o e contamina o Na territorialidade A territorialidade implica no gerenciamento do espa o f sico das rela es entre os segmentos da sociedade e das atividades econ micas levando se em considera o aspectos sociais ambientais pol ticos demogr ficos e culturais Trabalhar com esse conceito ajuda a criar ou n o perder os v nculos existentes entre pa ses ou regi es Permite tamb m ter maior compreens o das atuais e potenciais liga es entre as atividades econ micas Na territorialidade fica impl cita a necessidade de entender buscar coer ncia e compatibilizar as pol ticas p blicas comercial cambial ambiental tecnol gica agr cola e outras as estrat gias privadas os objetivos ambientais econ micos e sociais tanto no mbito dom stico como internacional Alguns pontos fundamentais para colocar em pr tica o conceito de territorialidade de uma atividade agr cola s o determinar os objetivos do sistema desenhar e implementar um conjunto de medidas cient ficas jur dicas
151. 250 4 E 140 E De ag E Bo ESA PEN E E S 100 5 g 150 Ss SE Sao E amp 100 A Eai a DS 60 o x E E 50 4 40 lt b 20 o a 2 2001 2002 2003 2004 2005 ii 2001 2002 2003 2004 2005 Anos Anos e Paranatinga Mato Grosso a Brasil Paranatinga Mato Grosso Brasil Figura A8 9 Evolu o da rea cultivada de milho no Figura A8 10 Evolu o da rea cultivada algod o no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 arroz produtividade soja produtividade 8 140 120 120 E 100 FE 100 Zee Ze 8 E o 5 q SE i ZE w v E 20 4 K 20 a x lt Er 2001 2002 2003 2004 2005 2001 2002 2003 2004 2005 Anos Anos Paranatinga E Mato Grosso amp Brasil e Paranatinga Mato Grosso Brasil Figura A8 11 Evolu o da produtividade de arroz no Figura A8 12 Evolu o da produtividade de soja no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 milho produtividade Algod o produtividade 120 g 120 100 4 E 100 Ze sl Ss 2 97 SE q os eT S ao E 40 E 20 20 lt 0 r i Fj od 2001 2002 2003 2004
152. 3 8 28 ga 33 E a o 5 9 o v ge e O a q A So EL a E SS 2 em EE ti S ES Salon E D oo q 2 D p E S Bo on Ee 2a g Bo A S EE go 5 8 E o FE E S S S a T A E F no as 40 o S S Ss v E E g ge a T ag a o E e 3 q E Q S o ea S o 2 Q 3 5 1 o 20 g 7 2 4 pr gt vu do 10 a I 0 99 VE 12 VE 13 VE 14 VE 15 VE 16 VE 12 Vari vel essencial gest o de risco VE 13 Vari vel essencial Pol tica de pesquisa e desenvolvimento VE 14 Vari vel essencial sinconia com as tend ncias contempor neas e globlizadas do mercado VE 15 Vari vel essencial Consolida o do sistema VE 16 Vari vel essencial Equil brio relacional da cadeia produtiva pondera o zero Figura 37 Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o econ mica MPSAT Tabela 36 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 12 e seus indicadores dimens o econ mica Vari vel essencial Gest o de riscos 4 Indicador monitoramento e an lises dos riscos 4 mostrou que n o s o utilizados sistemas de monitoramento de contamina o do solo gua e ar portanto a vigil ncia desses recursos naturais d bil Esclarece se que colocar o risco de contamina o na quest o econ mica teve com intuito caracterizar que a ocorr ncia desse fato tem implica es nessa dimens o Os instrumentos para
153. 5 foram aplicados 85 question rios com agentes da cadeia produtiva do arroz em Mato Grosso nas cidades de Primavera do Leste 20 Nova Mutum 29 Sorriso 19 e Sinop 17 O objetivo da pesquisa era saber o n vel de identifica o dos atores em rela o sustentabilidade Antes de comentar os resultados importante fazer uns esclarecimentos sobre o contexto socioecon mico na poca do levantamento Os question rios foram aplicados em semin rios que tinham como objetivo discutir uma crise que desenrolava no setor de arroz Os atores da cadeia produtiva apontavam como os principais elementos causadores dos problemas a queda de pre os e o grande estoque de produto de baixa qualidade Os produtores estavam sob influencia de um grande evento promovido pela Federa o da Agricultura de Mato Grosso FAMATO que teve como tema principal a sustentabilidade al m disso o padr o de explora o agr cola utilizado no Estado de Mato Grosso estava sendo bastante questionado e os produtores estavam mais preocupados porque a soja tamb m passava por uma crise de renda e era iminente a amea a de perder mercados caso n o passassem a utilizar pr ticas mais sustent veis Portanto a express o sustent vel estava sendo bastante usada O question rio Anexo 1 foi composto de tr s perguntas A primeira relacionava o desenvolvimento sustent vel do cultivo do arroz com biodiversidade meio ambiente import ncia social e econ mica do sistema
154. 69 de 17 de novembro de 1988 que estabelece a observ ncia das formas de embalagens dentro dos seguintes crit rios economia de custo facilidade de manuseio e transporte seguran a prote o conserva o e integridade do produto boa apresenta o facilidade de fiscaliza o da qualidade e de outras caracter sticas do produto como tamanho forma capacidade peso e resist ncia facilidade de marca o e rotulagem Ferreira e Yokoyama 1999 68 Dos gr os quebrados cerca de 6 se classificam como quebrados grandes 5 quebrados m dios e 3 como quirera Os quebrados grandes s o utilizados na composi o dos tipos comerciais misturados com gr os inteiros Os quebrados m dios s o utilizados essencialmente na fabrica o de farinha de arroz snaks pet food leite de arroz e arroz instant neo A quirera empregada na fabrica o de cerveja e ra o ou na alimenta o direta de animais O beneficiamento esta relacionado com a classifica o comercial do arroz feita com base na Portaria Ministerial 269 de 17 de novembro de 1988 Na Tabelas 6 s o apresentados alguns enquadramentos O tipo de arroz independente do grupo ou subgrupo uma classifica o baseada na determina o do percentual de ocorr ncia de defeitos A classifica o abrange o arroz em casca natural arroz em casca parboilizado arroz beneficiado integral arroz beneficiado parboilizado arroz beneficiado parboilizado integral fragmentos
155. Anexo 8 a evolu o da rea cultivada e produtividade do cultivo de arroz no munic pio de Paranatinga MT t m se mantido praticamente constante apresentando um crescimento de rea em 2004 para logo em seguida voltar para um valor m dio enquanto na soja o crescimento da rea foi constante a rea de milho sofreu uma queda brusca em 2004 e a redu o da rea de algod o foi constante A produtividade do arroz diminuiu em 2005 a da soja se manteve constante a do milho e do algod o diminu ram A cria o de bovinos tamb m cresceu de forma constante visando produ o de carne visto que o volume de leite produzido n o aumentou na mesma propor o do rebanho Portanto a regi o apresenta uma instabilidade em rela o produ o dos principais produtos agr colas e o arroz se mostra est vel por m a redu o da produtividade um sinal de alerta para a sustentabilidade A produ o de soja apesar de ter crescido foi num ritimo abaixo da tend ncia E o crescimento do rebanho em regi o voltada para a produ o de gr os um sinal de busca de alternativas Em novembro de 2006 foi feito levantamento de dados com os produtores no munic pio de Paranatinga MT Constatou se que apesar da import ncia da rizicultura os produtores n o acompanharam a evolu o do mercado e insistem em conduzir a lavoura com pr ticas n o condizentes com a realidade do mercado consegiientemente n o produzem gr os com qualidade suficiente pa
156. BOHORQUEZ Hercilio Castellano Integralid y relaci n econom a ambiente el arte de armar rompecabezas Cuadernos del Centro de Estudios del Desarrollo v 18 n 49 p 157 171 ene abr 2002 BOSSEL Hartmut 20 20 Vision explorations of sustainable futures Kassel Gesamthochschul Bibliothek 1996 237 BOSSEL Hartmut Indicators for sustainable development theory method applications a report to Balaton Group Winnipeg The International Institute for Development 1999 BOSSEL Hartmut Assessing viability and sustainability a systems based approach for deriving comprehensive indicator sets Conservation ecology v 5 n 2 p 12 2001 Dispon vel em lt http www consecol org vol5 1ss2 lIrtl2 gt Acesso em 15 maio 2005 BOURGEOIS Robin HERRERA Danilo Fili res et dialogue pour l action La m thode Cadiac Cirad Montpellier 1998 175 p BRASIL Minist rio da Agricultura Portaria 269 de 17 de novembro de 1988 Norma de identidade qualidade embalagem e apresenta o do arroz Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia 22 nov 1988 BRASIL Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Proje o do agroneg cio mundial e Brasil 2006 07 a 2016 17 Bras lia 2006 61 p BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Lista nacional da fauna brasileira amea adas de extin o Dispon vel em lt http www mma gov br port sbf fauna index cfm gt Acesso em 19 ago 2007 CAMPANHOLA Cl
157. Bossel 2001 chama essa unidade de ecossistema e adota tr s subsistemas essenciais o humano que engloba as quest es humanas propriamente ditas e os aspectos sociais e organizacionais O segundo subsistema o de suporte que conglomera os aspectos f sicos e financeiros isto a infra estrutura e a economia E o terceiro subsistema o natural que trata do meio ambiente e dos recursos naturais De acordo com Machado e Fenzl 2004 os sistemas emergem crescem assumem um estado estacion rio evoluem e atingem novo estado estacion rio Um sistema morre quando n o consegue sustentar esse ciclo e nem impor uma evolu o Diante dos argumentos apresentados no presente estudo optou se por chamar o conjunto de objetos de an lise de sistema de produ o de gr os Entendendo um sistema como uma estrutura complexa composta de tr s elementos O primeiro elemento formado pelas unidades produtivas que s o circunscritas a uma determinada regi o A defini o do tamanho da regi o depende dos 33 crit rios estabelecidos que por sua vez depende dos objetivos do estudo Nas unidades produtivas operacionalizam se os modelos produ o que s o constitu dos por opera es e pr ticas de desmatamento ou aproveitamento de reas sob uso corre o e preparo do solo aduba o plantio pr ticas culturais controle de plantas daninhas pragas e doen as e colheita O segundo elemento de um sistema de produ o de gr os um setor inter
158. DICADOR AM 20 Recrea o agroturismo Atributo 56 Existe alguma a o ou previs o de associa o do sistema com atividades de recrea o e ecoturismo 90 Sim N o INDICADOR AM 21 A es e pr ticas de explora o da vegeta o integra o para melhorar a renda dos produtores Atributos 57 58 e 59 Existe alguma a o ou projeto para manejo e explora o sustent vel de vegeta o nativa 91 Sim N o A vegeta o nativa e seus produtos t m import ncia na forma o da renda das propriedades 92 X Baixa Alta Qual a perspectiva de no futuro a vegeta o nativa e seus produtos gerar renda 93 Baixa X Alta Existem a es concretas ou projetos para explora o de produ o de gr os silvicultura e pecu ria 94 Sim Qual N o o INDICADOR SC 1 Conforma o e harmonia da paisagem Atributos 60 e 61 A lavoura do arroz constitui uma amea a para a configura o da paisagem forma es naturais e obras arquitet nicas com valor est tico hist rico e ou m stico 95 X Diretamente Indiretamente N o interfere O sistema arroz altera a harmonia da vegeta o de forma 96 X Branda poss vel reconhecer como era o visual da regi o E poss vel reconhecer parcialmente como era o visual da regi o INDICADOR SC 2 Forma es naturais e monumentos Atributo 62 97
159. E g s 5 E a b R Eis a De a g E E E E kan S Ee E s E ga 2 E RE o 5 D E ES E 5 gt Sa Ss amp SE o E E Er A w S a Sa E jo E s o so Es Q a ot em p Governan a m Dimens o Econ mica Figura 36 Resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o econ mica MPSAT Tabela 35 Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o econ mica 216 Dimens o econ mica Orientador Prim rio Orientador Secund rio Organiza o da cadeia produtiva 20 esse elemento ponto expressa defici ncia do uma importante sistema Governan a 8 sistemas exigem governan a devido a ocorr ncia de interesses divergentes dos constantes ajustes e negocia es que provocam o surgimento de novas situa es Nesse processo fundamental que se tenha informa es sobre riscos A baixa pondera o nesse orientador se justifica pelo fato que n o s o feitas avalia es sistem ticas dos riscos aos recursos naturais e de amea as do mercado ao sistema A contrapartida para esse problema seria uma pol tica de P amp D bem estruturada que n o foi o caso encontrado Desse modo conclui se que os instrumentos de governan a s o fr geis Planejamento estrat gico para a comercializa o 33 o sistema est desestruturado para competir eficiente
160. EPIA p OpOW 0 WO CPUYUOSUO WI EPPUJATAUOI 9 SIEIOJ SITIES SOE CUZA STEIdSI SEIYSIIIJIVAEI WOI NO 9 OIYSTUI 09L10JSUY 0919389 JOJEA W09 Sed tUg7aginbir se go 3 SOJUIWMNUOW SILANJEU SIV LULIOS IP OB BAIISIIA SIZIO SIV IPE S9JOJEA SOP OJUSUIYUOY eangeu oruguuged op unSested ep og uojnueu I og eziIo tA jus mp ua 1d 9pepyuopr COER NCIA imens o Sociocultural D pondera o zero Figura 34 Resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e da dimens o sociocultural MPSAT 2 vari veis essenciais 211 Tabela 29 Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o sociocultural Dimens o sociocultural Orientador Prim rio Orientador Secund rio Identidade e pertencimento 45 qualquer sistema produtor de gr os deve ser considerado como um componente intr nseco da sociedade e os resultados encontrados no estudo sugerem que n o h essa cumplicidade Valoriza o e manuten o da paisagem e do patrim nio natural 75 por enquanto o sistema n o amea a a devasta o da vegeta o nativa mas se n o forem estabelecidos limites poder o ocorrer problemas num futuro pr ximo Reconhecimento dos valores e tradi es locais 60 n o existem grandes conflitos com quest es fundi rias e tnicas mas falta interatividade com os conhecimentos e organiza es locais Mecan
161. GRESSO MUNDIAL DE TRANSDISCIPLINARIDADE 2 2005 Vit ria ES SACHS Ignacy Estrat gias de transi o para o s culo XXI desenvolvimento e meio ambiente S o Paulo Nobel 1993 SACHS Ignacy Caminhos para o desenvolvimento sustent vel Rio de Janeiro Garamond 2000 SCHEJTMAN Alexandre BERDEGU Julio Desarrollo territorial rural Santiago RIMISP 2003 54 p SEMLER Ricardo Voc est louco uma vida administrada de outra forma Rio de Janeiro Rocco 2006 255 p 248 SHNEIDER S rgio A abordagem territorial do desenvolvimento rural e suas articula es externas Sociologia Porto Alegre v 6 n 11 p 88 125 jan jun 2004 SILVA Jos Geraldo da SOARES Dino Magalh es MARTINS Nilo Lopes Trilhadora de arroz acionada por pedal contribui o tecnol gica para a sustentabilidade da agricultura familiar Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2001 Folder SILVA Jos Graziano da A moderniza o dolorosa estrutura agr ria fronteira agr cola e trabalhadores rurais no Brasil Rio de Janeiro Zahar 1982 192 p SILVA Jos de Souza A mudan a de poca e o contexto global cambiante implica es para a mudan a institucional em organiza es de desenvolvimento In VALLE Suzana Maria Org Mudan a organizacional teoria e gest o Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 2003 349 p SOARES Ant nio Alves Desvendando o segredo do insucesso do plantio direto do arroz de te
162. Isto significa que a organiza o procura minimizar os efeitos prejudiciais causados pelas atividades humanas sobre o meio ambiente e busca continuamente a melhoria do desempenho ambiental da empresa O objetivo geral da ISO 14 000 fornecer assist ncia para as organiza es na implanta o ou no aprimoramento de um Sistema de Gest o Ambiental SGA Ela consistente com as proposi es gerais de Desenvolvimento Sustent vel e compat vel com diferentes estruturas culturais sociais e organizacionais Para Vivien 2005 as normas da International Organization for Standardization ISO procuram certificar pr ticas eco eficientes e emitem sinais de qualidade em dire o dos consumidores O autor destaca o fato que s o normas privadas e s o mais aceit veis do que normas p blicas Com rela o certifica o e rastreamento a WBCSD recomenda ainda que as empresas n o se contentem com relat rios de eco efici ncia isolados mas sim integrados com informa es de outros 7 O APPCC um sistema racional e l gico de car ter preventivo na avalia o dos perigos e seus riscos associados seguran a alimentar ao longo da produ o processamento e distribui o dos alimentos Este sistema baseia se em sete princ pios a identificar qualquer risco de contamina o do produto por perigo biol gico qu mico ou f sico que necessite ser prevenido eliminado ou reduzido b identificar os pontos cr ticos de controle no fluxograma
163. M 17 Contribui o do sistema para o efeito estufa Atributos 46 47 e 48 Utiliza o fogo para auxiliar a limpeza da rea 77 X Sim N o Que nota de import ncia merece a fun o da biomassa seq estrar e manter o estoque de carbono nota de zero a cem 78 20 O desmatamento feita na regi o contribui para o aquecimento 79 Global X altera o clima s na regi o n o altera INDICADOR AM 18 Manuten o da biodiversidade da fauna e flora Atributos 49 a 54 Porcentual que a legisla o sobre reas de Preserva o Permanente APP obedecida na propriedade 80 60 100 metros de APP em torno de reservat rio artificiais 15 metros de APP em torno de reservat rio com 10 hectares 15 metros de APP em torno de reservat rio n o utilizados para gerar energia 30 metros de mata ciliar ao longo de rios e cursos de gua com 10 metros de largura 100 metros de mata ciliar ao longo de rios e cursos de gua com 10 a 50 metros de largura 200 metros de mata ciliar ao longo de rios e cursos de gua com 200 a 600 metros de largura 500 metros de mata ciliar ao longo de rios e cursos de gua com acima de 500 metros de largura 50 metros de APP em torno de nascentes topo de montanhas serra e outros encosta com declive superior acima 45 bordas dos tabuleiros ou chapadas 293 60 10 30 20 50 60 294 Porcentual que a legisla o sobre as reas de Reserva Legal
164. Marcelo Mirinha Ricardo Mar lia e a Graciela foi fundamental Como foi o apoio do amigo de longa data Ivan Sergio Nessa jornada novas amizades foram feitas no mbito da Embrapa como o Quirino Lu s Vieira e Geraldo Stachetti da Embrapa Labex Fran a Os colegas do curso s o pessoas muito especiais um grupo ecl tico tanto na forma o acad mica como pessoal mas respeitadores da diversidade existente O melhor da turma que a mo ada gostava de um balc o depois das aulas e principalmente de fazer festa na casa da Roseli Na Embrapa Arroz e feij o contei com opoio de todos os colegas mas na hora do aperto me valia do Sebasti o e Fabiano com os problemas no Word e Corel e o Dino para as enrascadas no Excel Tem ainda aqueles que participaram dando sugest es nas partes da tese que diz respeito as suas reas de especializa o nesse caso cito o Pedro Machado a Beatriz Pinheiro da Silveira Ana L cia Delabibera Alcido Wander Marina Oliveira Men o especial fa o ao amigo Orlando Peixoto de Morais companheiro dos ser es e fim de semanas na Embrapa Devo ainda agredecer ao Orlando por dividir comigo o lanche que ele sempre levava Contei tamb m com o apoio do Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas Sebrae MT e Sindicato das Ind strias da Alimenta o da Regi o Sul do Mato Grosso Siar Sul e Prefeitura Municipal de Paranatinga nos levantamentos de campo Agrade o ao meu filho Rafael
165. NEVES Marcos Fava CASTRO L T Org Marketing e estrat gias em agroneg cios e alimentos S o Paulo Atlas 2003 p 28 52 NOBREGA Ricardo Campos da ENCINAS Jos Ima a Uso atual do solo do projeto ecomuseu do cerrado Revista rvore Vi osa v 30 n 1 p 117 122 jan fev 2006 246 OECD Organisations For Economic Co operation and development Agriculture and the environment lessons learned from a decade of OECD work Dispon vel em lt http www oecd org dataoecd 15 28 333913449 pdf gt Acesso em 23 jan 2006 OLIVEIRA Geraldo C sar et al Compressibilidade de um Latossolo Vermelho argiloso de acordo com tens o de gua no solo uso e manejo Revista Brasileira de Ci ncia do Solo Vi osa v 27 n 5 p 773 781 set out 2003 OLIVETTE M rio Pires de Almeida A quest o regional no contexto da sustentabilidade frente competitividade uma breve reflex o Informa es Econ micas S o Paulo v 36 n 5 p 7 14 maio 2006 ONGLEY E D Lucha contra la contaminaci n agr cola de los recursos h dricos Estudio FAO Riego y Drenaje 55 1997 Dispon vel em lt http www fao org documents advanced_s_result asp gt Acesso em 27 nov 2006 PEREIRA Andr S MAY Peter H Economia do aquecimento global In MAY P H LUSTOSA Maria Cec lia VINHA Val ria Org Economia do meio ambiente S o Paulo Campus 2003 p 219 244 PEREIRA Jos Almeida Cultura do arroz no Brasil subs dios
166. OOD CHAIN NETWORKS ECONOMICS AND MANAGEMENT 4 2003 Ribeiro Preto Proceedings Ribeir o Preto 2003 ICD ROM FERREIRA Carlos Magri MORCELI Paulo Mercado e comercializa o In SANTOS A B STONE L F VIEIRA N R A Ed A cultura do arroz no Brasil 2 ed Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2006 p 983 1000 FERREIRA Carlos Magri YOKOYAMA Lidia Pacheco Cadeia produtiva da cultura do arroz na Regi o Centro Oeste Bras lia Embrapa Produ o de Informa es Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 1999 110 p FERREIRA Carlos Magri et al Estrat gias impactos das pol ticas e entraves na comercializa o do arroz de terras altas em Mato Grosso In CONGRESSO DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ 1 REUNI O NACIONAL DE PESQUISA DE ARROZ 7 2002 Florianop lis Anais Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2002 v 1 p 88 91 Embrapa Arroz e Feij o Documentos 134 FERREIRA Carlos Magri et al Qualidade do arroz no Brasil evolu o e padroniza o Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2005a 61 p FERREIRA Carlos Magri et al Climatic zoning for upland rice in Brazil economic social and environmental impacts In DEUTSCHER TROPENTAG 2005 CONFERENCE ON INTERNATIONAL AGRICULTURAL RESEARCH FOR DEVELOPMENT 2005 Stuttgart Hohenheim Proceedings Stuttgart Hohenheim 2005b Dispon vel em lt http www tropentag de 2005 abstracts full 144 pdf gt Aces
167. Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 14 e seus indicadores dimens o econ mica Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 15 e seus indicadores dimens o econ mica sesssssseeeesessssssesteresessssesceresesessesceresessssescerrsese Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 16 e seus indicadores dimens o econ mica esesssssseeeeressssssesteressssssescertsessssesceresresssescerereee Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o territorial Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 17 e seus indicadores dimens o territorial Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 18 e seus indicadores dimens o territorial Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 19 e seus indicadores dimens o territorial Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 20 e seus indicadores dimens o territorial Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 21 e seus indicadores dimens o territorial xiii 208 208 209 209 211 213 213 213 214 214 216 217 218 219 220 220 222 224 224 225 225 226 SUM RIO INTRODU O nada E E a O dd O A 1 FUNDAMENTOS GERAIS COMPLEXIDADE E LIMITA ES PARA ABORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE DE UM SISTEMA DE PRODU O DE GR OS nro tios ca podias Con aaa 1 1 Abordagem da ativi
168. S CRS F CIPA S CRS F CIPA S CDRS F PA S CRS F PA S CRS F PA S CRS Tipo 1 2 3 4 5 Classe L longo M m dio C curto Unidades de compra F feiras livres PA pequenos armaz ns S supermercados e RS grande rede de supermercado 5 2 Em sua opini o qual a marca principal 5 2 1 Por qu 5 3 A qual mercado ela se destina em Local Estadual JRegional Nacional Exporta o 5 3 1 Por qu 5 4 Cite as principais marcas da empresa mais procuradas pelo mercado consumidor 6 CAPACIDADE OPERACIONAL INSTALADA E PADR O TECNOL GICO DO EQUIPAMENTO 6 1 Capacidade de beneficiamento das m quinas fardos m s 6 2 Quantidade beneficiada nos ltimos 6 meses fardos m s 257 6 3 Atualmente h a necessidade de investir em novos maquin rios e equipamentos cite por ordem de import ncia Sim quais N o Por que 7 INFRA ESTRUTURA DA EMPRESA 7 1 Quais as melhorias seriam necess rias para melhorar a infra estrutura da empresa cite por ordem de import ncia a b c d e 8 M O DE OBRA 8 1 Quantos empregados trabalham na empresa 8 2 como est o distribu dos Carregadores operadores de m quinas escrit rio equipe de vendedores equipe de compradores 8 3 Que tipo de treinamento poderia ser dado para melhorar a efici ncia d
169. Sim X N o O sistema arroz amea a curso d gua lago v rzeas forma o rochosa e outras 295 E 0 0 100 100 Interfere de forma radical n o poss vel imaginar como era o visual da regi o 100 100 296 INDICADOR SC 3 Relacionamento com organiza es estruturas e etnias Atributos 63 Et a 67 Com rela o a problemas fundi rios o sistema de produ o de arroz apresenta 100 98 Conflitos de grandes propor es amea am a atividade Conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade X Sem conflitos fundi rios O sistema estimula conflitos entre as etnias ou grupos sociais locais 99 100 Sim X N o O sistema dominado por tecnologias e fatores ex genos que n o considera os 0 saberes e a cultura tradicional do local 100 X Sim N o O sistema respeita a popula o e suas atitudes aptid o e organiza es 101 0 Sim X N o A forma de funcionamento das empresas respeita s condi es culturais da regi o 100 102 1 Sim N o INDICADOR SC 4 Visibilidade e interesse da sociedade local pelo sistema Atributos 68 RE e 69 Existem mecanismos que visam divulgar o papel mostrar as dificuldades gerais e 0 buscar o envolvimento e participa o da sociedade ou seja mecanismos que aproximem a sociedade do sistema 103 Sim Qual X N o Existe m processo s que motiva m a mobiliza
170. UNIVERSIDADE DE BRAS LIA CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL SUSTENTABILIDADE DE SISTEMAS DE PRODU O DE GR OS caso do arroz de terras altas Carlos Magri Ferreira Orientadora Laura M Goulart Duarte Tese de Doutorado Bras lia DF dezembro 2007 ii UNIVERSIDADE DE BRAS LIA CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL SUSTENTABILIDADE DE SISTEMAS DE PRODU O DE GR OS caso do arroz de terras altas Carlos Magri Ferreira Tese de Doutorado submetida ao Centro de Desenvolvimento Sustent vel da Universidade de Bras lia como parte dos requisitos necess rios para obten o do Grau de Doutor em Desenvolvimento Sustent vel rea de concentra o em Pol tica e Gest o Ambiental Aprovado por Laura M Goulart Duarte Dra Universidade de Bras lia CDS Orientador Magda Eva de F Wehrmann Dra Universidade de Bras lia CDS Examinador Interno Armando de Azevedo Caldeira Pires Dr Universidade de Bras lia CDS Examinador Interno Ivan Sergio Freire de Sousa Dr Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa Examinador Externo Saulo Rodrigues Pereira Filho Dr Universidade de Bras lia CDS Examinador Interno Bras lia DF 04 de dezembro de 2007 iii Dedicat ria As pessoas que me apoiaram e minha m e que me ensinou a perseverar iv Agradecimentos Compor os agradecimentos uma tarefa muito complicada que n o consegui fazer na dissert
171. UOKA Marcia MENDES I C LOUREIRO M F Microbial biomass and enzyme activities in soils under native vegetation and under annual and perennial cropping systems at the Primavera do Leste region Mato Grosso State Revista Brasileira de Ci ncia do Solo Vi osa v 27 n 3 2003 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci_arttext amp pid S0100 68320030 00300004 amp Ing en amp nrm iso gt Acesso em 5 jan 2007 MATO GROSSO Programas e projetos Programas Setoriais de Incentivos Fiscais Dispon vel em lt http www mt gov br view cont php vent 1d 27 99 gt Acesso em 19 jun 2006 McCORMICK John Rumo ao para so a hist ria do movimento ambientalista Rio de Janeiro Relume Dumar 1992 224 p MEADOWS Donella Indicators and information systems for sustainable development 1998 Dispon vel em lt http www belspo be platformisd Nederlands bibliotheek htm gt Acesso em 27 nov 2004 245 MENDEZ DEL VILLAR Patr cio FERREIRA Carlos Magri Oportunidades do arroz brasileiro no mercado mundial In FERREIRA Carlos Magri SOUSA Ivan Sergio Freire de MENDEZ DEL VILLAR Patr cio Org Desenvolvimento tecnol gico e din mica da produ o do arroz de terras altas no Brasil Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2005 p 79 92 MENEZES Elen de Lima Aguiar Controle biol gico na busca pela sustentabilidade da agricultura brasileira Dispon vel em lt http www cnpab embrapa br public
172. URGO NATURAL AO SOL A SECAGEM ai HJ ARTIFICIAL SECADORES E sl BErOzSZ OA 4 sm ARMAZENAMENTO GRANEL d INTEIRO INDUSTRIALIZA O BENEFICIAMENTO CASCA i V TRANSPORTE e DISTRIBUI O CONSUMO Figura 17 Esquema simplificado das opera es e pr ticas realizadas num processo de produ o de arroz de terras altas Para deixar o solo apto para a semeadura deve se previamente proceder a abertura e desobstru o da rea que consiste em realizar opera es para remover a vegeta o existente A opera o de retirada da vegeta o pode ser um desbravamento quando ocorre a retirada de 83 floresta prim ria ou secund ria O primeiro tipo de floresta formado por uma vegeta o intocada ou que a a o humana n o provocou significativas altera es das suas caracter sticas originais de estrutura e de esp cies A floresta secund ria s o as reconstitu das por uma regenera o espont nea das plantas nativas ou reflorestadas em monocultivo ou n o com esp cies ex ticas Outra modalidade de limpeza a retirada de vegeta o menos densa composta de plantas de pequeno porte que nasceu em terras j cultivadas em safras anteriores principalmente em reas de pastagens ou outros cultivos abandonados Normalmente s o plantas de pequeno porte e que causam infesta o nas lavouras Em muitas regi es esse tipo de vegeta o conhe
173. a es 4 O setor da sociedade que mais pressiona o produtor quanto as quest es de desenvolvimento sustent vel 1 para o mais importante 2 para o segundo e assim sucessivamente n o repetir o n mero Governo Fiscaliza o legisla o multas licen a ambiental Organiza es n o governamentais consumidores ind stria 5 A agricultura mais prejudicial ao meio ambiente por 1 para o mais importante 2 para o segundo e assim sucessivamente n o repetir o n mero emitir gases de efeito estufa provocando o aquecimento global da terra utilizar e poluir a gua causar eros o alterar as condi es f sicas qu micas e biol gicas do solo Causar o desequil brio ecol gico desmatamento monocultura agrot xicos 253 6 Em sua opini o as afirmativas abaixo s o totalmente falsa TF totalmente verdadeira TV parcialmente verdadeira PV n o sei responder NSR Quando o produtor tem mais cuidado com o meio ambiente no longo prazo ocorre uma redu o na utiliza o de insumos principalmente de defensivos agr colas Atualmente ter mais cuidado com o meio ambiente uma exig ncia para se adaptar as cobran as da sociedade Ter cuidado com o meio ambiente significa em maiores gastos conseq entemente ganhar menos e perder competitividade Mais importante do que ter cuidado com a natureza gerar empregos renda e alimentos para a regi o e pa s curto prazo
174. a es Rio de Janeiro Livros T cnicos e Cient ficos 1979 460 p AYRES Robert U Industrial Metabolism theory and policy In AYRES Robet U SIMONIS Udo E Ed Industrial metabolism restructuring for sustainable development Tokyo United Nations 1994 p 3 20 BALSAN Rosane Impactos decorrentes da mocerniza o da agricultura brasileira Campo Territ rio Revista de Geografia Agr ria v 1 n 2 p 123 151 ago 2006 BARROS Geraldo Sant Ana de Camargo Economia da comercializa o agr cola Piracicaba FEALQ 1987 306 p BATALHA Ot vio M rio SILVA Andr a Lago da Gerenciamento de sistemas agroindustriais defini es e correntes metodol gicas In BATALHA Ot vio M rio Org Gest o agroindustrial 2 ed S o Paulo Atlas 2001 p 23 63 CEPAI Grupo de Estudos e Pesquisas Agroindustriais 2 BECKER Bertha K Inser o da Amaz nia na geopol tica da gua In AROG N Luis E CLUSENER GODT Miguel Org Problem tica do uso local da gua da Amaz nia Bel m N cleo de Altos Estudos Amaz nicos 2003 p 273 298 BLAUG Mark Metodologia da economia S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo 1999 385 p BOGNOLA Itamar Antonio Recomenda es de corretivos e fertilizantes para produ o sustentada de cultivos na regi o noroeste do Mato Grosso Campinas Embrapa N cleo de Monitoramente Ambiental e dos Recursos Naturais por Sat lite 1997 8 p Instru o T cnica
175. a o atingiu desempenho intermedi rio porque o ideal em termos de sustentabilidade que haja diminui o lt l gt Ressalva se que n o foram medidas altera es qu micas pH teor de mat ria prima saliniza o textura estabilidade de agregados e altera es na macrofauna e biomassa microbiana Tamb m n o foram feitas an lises referentes aos par metros f sico qu micos e microbiol gicos que interferem na qualidade da gua superficial e subterr nea como carga dissolvida e em suspens o concentra o de f sforo e de NO3 pH eutrofica o principalmente pela am nia res duos de pesticidas e presen a de E Coli fecal Quanto a qualidade do ar n o foram executados levantamentos da emiss o de gases de efeito estufa e de materiais particulados Outro importante ponto n o tratado foi a avalia o das propriedades biol gicas e bioqu micas do solo tais como atividade enzim tica taxa de respira o diversidade e biomassa microbiana 206 Tabela 24 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 2 e seus indicadores dimens o ambiental Vari vel essencial Pr ticas eco eficientes 37 Indicadores limpeza da rea 10 observou se que 30 da superf cie plantada com arroz ocorre em rea rec m desmatada sendo 15 em reas que originalmente era floresta prim ria e 15 de floresta secund ria Outro dado preocupante que o desmatamento feito sem o devido licenciamento do rg o ofic
176. a o cont nua dos instrumentos de produ o n vel de autonomia na pesquisa cient fica e tecnol gica e a inser o soberana na economia internacional Com esses fatores pretende se buscar menor depend ncia de fatores externos e aumentar a produ o e a riqueza social Ecol gica relaciona se com o limite do uso dos recursos n o renov veis com a preserva o do potencial do capital natureza Busca se a qualidade do meio ambiente e a preserva o das fontes de recursos energ ticos e naturais para as pr ximas gera es Territorial preocupa se com uma configura o mais equilibrada melhor distribui o territorial de assentamentos e das atividades econ micas Para atingir esses objetivos deve se elaborar estrat gias de desenvolvimento que superem as disparidades inter regionais inclusive a rural urbana e sejam ambientalmente seguras principalmente 2 No Artigo 1 da Resolu o CONAMA N 001 de 23 de janeiro de 1986 define impacto ambiental como qualquer altera o das propriedades f sicas qu micas e biol gicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mat ria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam I a sa de a seguran a e o bem estar da popula o II as atividades sociais e econ micas III a biota IV as condi es est ticas e sanit rias do meio ambiente V a qualidade dos recursos ambientais 18 para reas ecologicamente fr geis visando a conserva
177. a o de mestrado Depois me arrependi Assim mesmo com receio de esquecer de mencionar alguma coisa e ou algu m resolvi escrever algo As primeiras id ias para a pesquisa da tese foram escritas durante o carnaval de 2003 Pedi Zez Maria Jos Del Peloso ao Alex Jos Alexandre Barrigossi e Anna Anna Cristina Lanna para lerem os manuscritos e fazerem coment rios A partir dessas contribui es foi elaborado o projeto Posteriormente como membro do Comit T cnico Interno da Embrapa Arroz e Feij o o Em lio Emilio da Maia de Castro fez uma leitura cr tica e apresentou v rias sugest es que foram importantes n o s para a aprova o no processo de sele o da Embrapa Arroz e Feij o como na fase posterior na Embrapa sede em Bras lia Numa fase seguinte o projeto de tese teve que ser modificado para o processo de sele o no Centro de Desenvolvimento Sustent vel da Universidade de Bras lia Novamente os amigos Zez Alex e Anna contribu ram A revis o final foi feita pela professora Magda Magda Wehrmann Dos professores do curso n o ficaram s os ensinamentos das disciplinas alguns tornaram se amigos Outra amizade feita foi com o Bruno Arca professor de franc s Mais uma vez o compadre Eduardo Viotti exerceu um papel importante O apoio dos colegas da Secretaria de Gest o Estrat gica da Embrapa Mierson Renner Cyro Joaquim Cyro Das Dores Eliane Ant nio Jorge Guarnieri Ilvan Andr Cau
178. a de efici ncia e produtividade total de fatores na agricultura brasileira 1970 95 In ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA 31 2003 Porto Seguro BA Anais Recife ANPEC 2003 p 1 18 249 VIEIRA Noris Regina de Almeida CARVALHO Jose Lu s Viana de Qualidade tecnol gica In VIEIRA Noris Regina de Almeida SANTOS Alberto Baeta dos SANT ANA Evaldo Pacheco Ed A cultura do arroz no Brasil Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 1999 p 582 604 VIOTTI Eduardo Baumgratz Introdu o a heran a de um estilo de desenvolvimento In BURSZTYN Marcel Ed Ci ncia tica e sustentabilidade desafios ao novo s culo S o Paulo Cortez 2001 p 143 158 VIVIEN Franck Dominique Le d veloppement soutenable Paris ditions La D couverte 2005 122 p WAISMAN David A consci ncia ecol gica e seus problemas uma critica ao radicalismo ambientalista Dispon vel em lt http www senado gov br conleg artigos politicasocial A ConscienciaEcologica pdf gt Acesso em 22 jan 2006 WEHRMANN Magda A soja no cerrado de Roraima um estudo da penetra o da agricultura moderna em regi es de fronteira 2000 Tese Doutorado Universidade de Bras lia Bras lia WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT WBCSD Sustainable prodution and consumption a business perspective 1996 36 p WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT WBCSD Eco efficiency Indicators a tool for better decis
179. a Revolu o Verde a explicita assimetria entre quantidade e qualidade ou seja antigamente a preocupa o era com a quantidade principalmente pelo lado do poder p blico por m com a urbaniza o crescente e a produ o de alimentos em larga escala passou a vigorar a valoriza o da qualidade Da surge a necessidade de se estabelecer normas oficiais de classifica o e padroniza o dos produtos agr colas e pecu rios SOUSA 2001 O modo de produ o gerado pela Revolu o Verde influenciou de forma significativa a agricultura brasileira De acordo com Balsan 2006 modificou as estruturas e os processos de espacializa o Os produtos para exporta o foram mais valorizados impulsionou se a expans o da fronteira e a concentra o fundi ria aumentou se a pobreza no campo e o xodo rural promoveu se a substitui o de produtos geraram se incentivos governamentais diferenciados gerou se instabilidade do trabalho e aumentou se a depend ncia do setor com os sistemas econ micos n o rurais e com os complexos agroindustriais Para Almeida 1997 a moderniza o da agricultura fez surgir um agricultor individualista competitivo questionador da tradicional concep o org nica da vida social O modo de produ o predominante na agricultura brasileira considerado por alguns como Veiga et al 2003 e Moreira 2000 de moderniza o parcial e socialmente conservadora Posto dessa forma grande parte da responsab
180. a competitiva no agroneg cio brasileiro FERREIRA e YOKOYAMA 1999 cont m elementos estabelecidos com uma l gica capaz de indicar a estabilidade e a capacidade de o sistema se auto sustentar captar conflitos e sinergismos existentes entre o ambiente o meio social e outras atividades em desenvolvimento ou quelas que tenham potencial para serem implementadas na regi o Portanto o m todo n o tem como objetivo impor um conceito de sustentabilidade mas construir de forma din mica e participativa com os atores da cadeia produtiva do arroz de terras altas de uma regi o diretrizes que tenham pertin ncia social cultural e adaptabilidade ambiental e econ mica com a localidade Foram determinados os seguintes pressupostos para construir o m todo para estudar a sustentabilidade de sistemas de produ o de arroz de terras altas a compreens o da g nese da sustentabilidade b identifica o dos aspectos positivos e negativos que se manifestam em rela o s pr ticas empregadas no sistema c aplica o gen rica podendo ser ajustado e calibrado para diversas especificidades de agentes sistemas e regi es d amparo de um referencial te rico que conta com conhecimentos emp ricos e cient ficos experi ncias no contexto socioecon mico e tecnol gico dos atores e concep o de um eixo de caracter sticas comuns para analisar a sustentabilidade de diversos tipos de sistemas agr colas No primeiro cap tulo apresenta se uma revis o
181. a destrui o significativa da flora Fonte adaptada pelo autor a partir da legisla o ambiental brasileira 1 Reda o modificada pela Medida Provis ria n 2 166 67 de 24 de agosto de 2001 116 No preparo do solo A forma de utiliza o dos solos na agricultura tem como desafio conciliar maior produtividade e menor degrada o A diversidade dos solos e climas no Brasil n o permite padroniza es de pr ticas que contemplem esses objetivos Cada regi o brasileira possui um conjunto de fatores que deve ser devidamente analisados Para escolher as melhores alternativas em termos de sustentabilidade independente das pr ticas utilizadas no manejo dos solos recomenda se que sejam considerados os seguintes pontos a procurar manter e conservar o equil brio ou recupera o das caracter sticas qu micas f sicas e biol gicas do solo b utilizar pr ticas de conserva o que mantenham a fertilidade e evitem ao m ximo problemas de eros o e de compacta o a Aduba o verde essa pr tica consiste no cultivo entre os per odos de plantios comerciais de determinadas plantas normalmente leguminosas Esse plantio n o visa o proveito econ mico sendo as leguminosas cultivadas com o objetivo de manter o solo coberto e depois ser incorporadas ao solo Esse manejo diminui a eros o porque impedem o impacto direto das gotas de chuva sobre o solo evitam o deslocamento ou a lixivia o de nutrientes do solo e ta
182. a incessante de a Alguns autores desses trabalhos foram chamados de profetas do apocalipse 17 Titulo original The Entropy Law and the Economic Process Nesse trabalho ele demonstra como o crescimento econ mico vigente transforma de forma acelerada e inexor vel materiais e energias de baixa entropia em outros de alta entropia Afirma que isso intensifica e amplifica a produ o de calor e portanto gera o aquecimento global al m de ir esgotando as fontes n o renov veis desses materiais e energias de baixa entropia a mat ria organizada e til 18 Na Confer ncia de Estocolmo os pa ses em desenvolvimento refutaram a tese de que era a pobreza a principal causa dos problemas ambientais mas sim o estilo de produ o utilizado nos pa ses industrializados tanto nos pa ses capitalistas quanto nos socialistas Argumentavam que esses pa ses requeriam grande quantidade de recursos e energia do planeta e produziam grande parte da polui o e do impacto ambiental negativo Para Gallopin et al 1995 diminuir os n veis e o padr o de consumo individual das minorias mais ricas n o o caminho mais fact vel visto que as coisas devem ser consideradas de forma integrada 14 biodiversidade Nessa poca praticamente n o havia alternativas tecnol gicas com capacidade de conciliar o desempenho das atividades econ micas e a preserva o do meio ambiente Esse fato pode ser evidenciado pelo antagonismo das proposi es apresentadas pa
183. a localiza o geogr fica privilegiada para acesso dos mercados de grandes regi es consumidoras de arroz Dentro dessa regi o selecionou se o munic pio de Paranatinga por ser o munic pio mais representativo na produ o de arroz na regi o Figura 4 e Tabela 2 250 000 200 000 150 000 Toneladas 100 000 50 000 066T T66T T661 66T 66L S66T 9661 L66T 8661 6661 0007 T00T TOOT 00T 00T S00T produ o da regi o Produ o do munic pio de Paranatinga Figura 4 Evolu o da produ o do arroz na regi o formada por 19 munic pios na regi o sul e no munic pio de Paranatinga no Estado de Mato Grosso no per odo de 1990 a 2005 Fonte IBGE 2007 adaptada pelo autor 43 Tabela 2 Estimativa de consumo e balan o entre demanda e oferta de arroz por munic pio da regi o Sul de Mato Grosso Estimativa de Produ o de Balan o Munic pio Popula o consumo de arroz arroz emi beneficiado beneficiado toneladas em toneladas em toneladas g Dom Aquino 8 097 303 5 178 2 125 3 Jaciara 23 023 863 0 850 3 12 7 S o Pedro do Cipa 3 778 141 6 0 0 141 6 Juscimeira 11 612 435 3 693 0 251 1 Rondon polis 155 115 5 814 9 750 8 5 064 2 S o Jos do Povo 3 313 124 1 0 0 124 1 Pedra Preta 13 642 511 4 792 0 280 6 Itiquira 7 728 289 7 693 0 403 3 Alto Araguaia 11 255 421 9 1 215 5 793 6 Alto Gar a 6 823 255 1 330 0 74 3 Araguainha 1 371 51 3 140 3 89 0 Campo Verde 13
184. a na gera o de tecnologias para essas reas FERREIRA et al 2005b Nos tratos culturais corre o do solo fertiliza o controle de plantas daninhas pragas doen as e manejo dos agrot xicos Se por um lado a agricultura deu um salto quantitativo quando passou a adubar as culturas com os elementos qu micos necess rios por outro lado surgriram efeitos colaterais negativos provocados pela aplica o cont nua ou exesso de aduba o A an lise do solo associada ao tipo de cultura e cultura precedente permitem a determina o da quantidade mais racional de fertilizante evitando o desperdicio e suas consequ ncias ambientais e econ micas A nfase e preocupa o dominantes s o com os efeitos danosos que alguns pesticidas apresentam A necessidade de controle de pragas tem crescido pela amplia o das fronteiras agr colas pelo aumento da demanda de alimentos pela resist ncia de insetos a pesticidas e pelo fato de insetos que n o causavam danos terem se tornados pragas prim rias Apesar dos problemas os agrot xicos continuam tendo um importante papel no desenvolvimento da produ o agr cola CAPALBO 1998 Enquanto n o forem encontradas formas definitivas de substitui es desses produtos a parcim nia e o uso correto uma alternativa razo vel 122 Para tornar menos problem tica a utiliza o de agrot xico fundamental a observar as condi es de armazenamentos dos produtos b cuidados no moment
185. a possui boa qualidade culin ria ou seja ap s o cozimento os gr os permanecem macios e soltos bom comportamento de panela Essa caracter stica a tornou competitiva inclusive com o arroz longo fino produzido nas lavouras 14 irrigadas do sul do pa s que possui alto teor de amilose e fica mais duro ap s o cozimento um problema que se acentua quando ele requentado Outra vantagem dessa cultivar que pode ser consumida logo ap s a colheita n o exige tempo de prateleira Isto significa dizer que a Primavera expressa qualidade culin ria logo ap s a colheita n o necessitando de tempo de armazenamento p s colheita a cultivar de arroz de terras altas preferida pelos industriais e tamb m refer ncia de qualidade para arroz de terras altas A parcela de responsabilidade da cultivar Primavera na crise que com o tempo acentuou sua susceptibilidade a brusune e faltou sementes no mercado a conjun o desses fatores afetou a sua oferta que n o foi suficiente para atender a demanda das ind strias 2 3 3 Produ o de arroz em Mato Grosso No per odo de 1990 a 2005 Mato Grosso ampliou sua participa o no total de arroz produzido no pa s de 6 para 17 Na Figura 14 observa se que no per odo de 1990 a 2005 o comportamento da produ o de arroz em Mato Grosso foi inst vel At 1998 a produ o foi praticamente est vel girando em torno de 677 mil toneladas Em 1999 ocorreu o pior desempenho 172 mil to
186. a torna se lodosa as dn ra zes das plantas perenes afloram e h decr scimo na colheita Sulcos canais Apresenta sulcos sinuosos formados pelo escorrimento das guas das chuvas ao longo dos declives ou ravinas Embate Ocorre a desagrega o das part culas pelo impacto das gotas de chuva no solo desprovido de vegeta o Sua principal ocorr ncia se d em terrenos arenosos Os sulcos deixados pelas chuvas sofrem novos Des baiiento desmoronamentos provocados pelo atrito de correntes d gua Se o processo n o for interrompido os tamanhos dos sulcos aumentam e com o passar do tempo se tornam imensas valas comumente denominadas de vo orocas a eluvia o que consiste no transporte de part culas e materiais solubilizados atrav s do solo A Vertical porosidade e agrega o do solo influenciam na natureza e intensidade do processo que pode formar horizontes de impedimento ou deslocar nutrientes para fora do alcance das ra zes das plantas Fonte AMARAL 1984 O uso intensificado do solo al m da acelera o dos processos erosivos contribui para a degrada o e contamina o trazendo como conseq ncias a modifica o do equil brio ecol gico pela destrui o da paisagem A eros o dos solos um bom exemplo para elucidar alguns contrastes quando se trata da sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os Para controlar esse fen meno os produtores investem em pr ticas conservacionistas
187. a um destes aspectos composto por um conjunto de indicadores organizados em matrizes de pondera o automatizadas nas quais os componentes dos indicadores s o valorados com coeficientes de altera o conforme conhecimento pessoal do produtor adotante da tecnologia Segundo Rodrigues e Campanhola 2003 o sistema consiste de um conjunto de planilhas eletr nicas plataforma MS Excel que integram sessenta e dois indicadores do desempenho de uma atividade agropecu ria no mbito de um estabelecimento rural aplic vel para a gest o ambiental Cinco dimens es de avalia o s o consideradas i ecologia da paisagem ii qualidade dos compartimentos ambientais atmosfera gua e solo iii valores socioculturais iv valores econ micos v gest o e administra o Os indicadores s o constru dos em matrizes de pondera o nas quais dados quantitativos obtidos em campo e laborat rio s o automaticamente transformados em ndices de impacto expressos graficamente 5 De acordo com Jesus et al 2006 o Software GMP RAM v 1 tem por finalidade auxiliar a metodologia de Avalia o de Risco de Plantas Geneticamente Modificadas GMP Esse programa apresenta duas ferramentas 1 planilhas para a elucida o da Evid ncia de Risco e 2 matriz de avalia o A primeira ferramenta utilizada para identificar e caracterizar o risco potencial relacionado ao uso de determinado GMP 36 exig ncias e um enquadramento mais rigorosos em rela
188. abilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT Orientador prim rio Orientador secund rio Vari vel essencial Caracter sticas Identidade e Valoriza o e manuten o da paisagem e do patrim nio natural Preserva o de forma es naturais monumentos e obras arquitet nicas com valor est tico hist rico m stico e ou com caracter sticas especiais Essencialidade que o sistema principalmente as atividades nas lavouras n o constitu a numa amea a ao bioma a configura o e a harmonia dos elementos que comp em a paisagem E importante que o sistema deve buscar a preserva o e valoriza o desses patrim nios Reconhecimento dos valores e tradi es locais Defer ncia aos saberes locais e conviv ncia em conson ncia com o modo de vida organiza es e atividades E fundamental que o sistema n o promova ou acirre problemas fundi rios ou entre etnias e grupos sociais A adequa o tecnol gica do sistema condi o fundamental mas isso n o significa desconsiderar a cultura e os conhecimentos end genos Outra condi o essencial pertencimento tradicionais a aca pass Sud respeitar a popula o suas atitudes aptid o e organiza es sociais Exist ncia de mecanismos visando divulgar o papel as dificuldades gerais e os interesses comuns entre o sistema e a sociedade A aproxima o e participa o da Mecanismos para ss 5
189. abilizadoras de mangues g nas bordas dos tabuleiros ou chapadas a partir da linha de ruptura do relevo em faixa nunca inferior a 100 metros em proje es horizontais a a atenuar a eros o das terras b a fixar as dunas c a formar faixas de prote o ao longo de rodovias e ferrovias No Artigo 3 considera ainda de preserva o permanente quando assim declaradas d a auxiliar a defesa do territ rio nacional a crit rio das autoridades militares por ato do Poder P blico as florestas e demais formas de vegeta o natural destinadas e a proteger s tios de excepcional beleza ou de valor cient fico ou hist rico f a asilar exemplares da fauna ou flora amea ados de extin o g a manter o ambiente necess rio vida das popula es silv colas h a assegurar condi es de bem estar p blico Lei n 9605 de Na Se o II dos Crimes contra a Flora Artigo 38 considerado crime ambiental destruir ou danificar floresta considerada de preserva o permanente mesmo que em 12 02 1998 que trata de crimes ambientais forma o ou utiliz la com infring ncia das normas de prote o No Artigo 39 da mesma Se o tamb m considera crime ambiental cortar rvores em floresta considerada de preserva o permanente sem permiss o da autoridade competente Em ambos os casos as penas previstas s o a deten o de 1 a 3 anos ou multa ou ambas as penas cumulativamente Fonte adaptada pelo autor a partir da legisla
190. abordagem e se expuseram Esse comportamento suscitou as rela es entre os grupos e os atores sociais da cadeia produtiva do arroz despertou rea es e foram alcan as dos os objetivos preconizadas pelo m todo ou seja a apesar da complexidade do desenvolvimento sustent vel de um sistema de produ o de gr os conseguiu se mostrar a exist ncia de um eixo de par metros fundamentais para tratar da sustentabilidade b melhorou a uniformiza o da compreens o pelos atores da no o de sustentabilidade A partir desse fen meno ficou mais clara a possibilidade de subjugar as restri es do sistema dando perspectivas favor veis a sua sustentabilidade c os atores auto avaliaram e conseguiram obtr subs dios para tomada de decis o visando a sustentabilidade do sistema Os atores perceberam que certos problemas dependem somente de atitude pessoal por exemplo pr ticas desaconselh veis ou n o em conson ncia com a legisla o realizadas a n vel de propriedade Nesse caso os coment rios feitos pelos atores durante as reuni es mostraram a disposi o para modificarem de imediato certos comportamentos Por outro lado notaram que a solu o de alguns problemas depende de parceiras e envolvimento de institui es privadas ou p blicas ou acerto entre os elos da cadeia produtiva d as no es de coletivo e de territ rio ficaram sedimentadas Corrobora essa conclus o o fato que rela es entre os grupos e os atores sociais da cade
191. acionamentos Equil brio e harmonia Inter setorial Interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema Pol ticas p blicas Quesitos 196a 201 Quesitos 178 a 195 Atributos 125 a 129 Atributos 112 a 124 EC 9 EC 7 e EC 8 Figura 28 Composi o do modelo conceitual do MPSAT 1 n vel dos orientadores prim rios 2 n vel dos orientadores secund rios 3 n vel das vari veis essenciais e 4 n vel dos indicadores atributos e quesitos Quesitos 20 a 70 Atributos 11 a 43 AM 5 a AM 14 Organiza o da cadeia produtiva Potencial para superar restri es Quesitos 71 a 88 Atributos 44 a 54 AM 15 a AM 18 Biomassa Quesitos 89 Atributo 55 AM 19 Atividades alternativas Multifuncionalidade da agricultura Unidades e modelos a do sistema Planejamento estrat gico para a comercializa o Quesitos 144 a 177 Atributos 91 a 111 EC 3 a EC 6 Identidade e pertencimento Governan a Quesitos 138 a 143 Atributos 88 a 90 EC 2 Quesitos 90 Atributos 56 AM 20 Valoriza o e manuten o da paisagem e do patrim nio natural Reconhecimento dos valores e tradi es locais Mecanismos para aproxima o e envolvimento da sociedade Influ ncia do sistema nas condi es b sicas para o desenvolvimento Interface com os trabalhadores do sistema 191 Quesitos 91 a 94 Atributos 57 a 59 AM 21 Quesitos 95 a 97 Atributos 60 a 62 SC
192. acoes artigos artigo controle biologico html gt Acesso em 11 jan 2007 MERCADO CORRETORA DE MERCADORIAS Arroz Arroz busca selo de garantia em Santa Catarina Not cias 12 07 2004 Dispon vel em lt http www clicmercado com br noticias noticias asp IDnoticia 5698 gt Acesso em 22 jun 2006 MILLER F P Fertilizantes e o meio ambiente In WHITE William C COLLINS Donald N Ed Manual de fertilizantes S o Paulo IPT 1976 p 25 51 MIRANDA Evaristo Eduardo de et al Considera es sobre o impacto ambiental das queimadas da palha de cana de a car Campinas Embrapa Monitoramento por Sat lite 1997 21 p Circular T cnica 2 MOONEY Pat Roy O esc ndalo das sementes o dom nio na produ o de alimentos S o Paulo Nobel 1987 146 p MOREIRA Roberto Jos Cr ticas ambientalistas Revolu o Verde Rio de Janeiro CPDA UFRRJ 2000 p 39 52 Estudos Sociedade e Agricultura 15 MORIN Edgar O m todo a natureza da natureza 3 ed Lisboa Publica es Europa Am rica 1997 363 p MORIN Edgar Saberes globais e saberes locais o olhar multidisciplinar Rio de Janeiro Garamond 2000 68 p NEPSTAD Daniel C MOREIRA Adriana G ALENCAR Ane A A floresta em chamas origens impactos e preserva o do fogo na Amaz nia Bras lia 1999 202 p Programa Piloto para a Prote o de Florestas Tropicais do Brasil NEVES Marcos Fava Introdu o ao marketing networks e agroneg cios In
193. ada FP pelas ra zes Biodegrada o Car SS Rio ou reservat rio Absorvidas pelas ra zes Bioacumula o z fn g z 7 J gt Associado ao TESE perja i absor o F Capilaridade 41 Lixivia o Degrada o qu mica z Zona aci Defl vio Saturada Hidr lise subsuperficial gt Len ol fra tico Figura 19 Processos e din micas de elimina o ou contamina o de fertilizantes corretivos e agrot xicos nas guas Fonte Adaptado pelo autor de Veiga et al 2006 Bioacumula o quando uma subst ncia t xica acumula em organismos que fazem parte de uma cadeia alimentar Na Tabela 9 observam se alguns efeitos causados por pr ticas agr colas sobre a qualidade da gua A ara o seguida de chuvas pode provocar turbidez nos cursos e reservat rios de gua que dependendo do n vel a turbidez limita a penetra o de luz solar na coluna de gua restringindo ou limitando o crescimento das algas e plantas aqu ticas nos rios ela altera o ambiente prejudicando os peixes Altos n veis assoreamento nos rios d o lugar a perturba es f sicas e das caracter sticas hidr ulicas do leito podendo causar graves efeitos na navega o favorecer inunda es devido a redu o da capacidade do fluxo de gua na bacia de drenagem 106 Tabela 9 Efeitos das atividades agr colas na qualidade da gua i Efeitos sobre guas Pr ticas Superficiais Subterr neas 3 Os sedimentos
194. ado em casos de integra o lavoura pecu ria nos arranjos e composi o de sistemas produtivos e suas rela es com unidades agroindustriais e ou com outros tipos de ind strias Em todos os casos o objetivo tornar os ciclos dos nutrientes mais eficientes e melhorar o n vel de aproveitamento de res duos Quanto maior o n mero de intera es positivas e multiplicidade de alternativas econ micas mais sustent vel ser o sistema econ mico Para Manzini e Vezzoli 2004 o posicionamento estrat gico ecologicamente orientado de uma empresa a capacidade de produzir com elevada qualidade ambiental e apresentar um conjunto de produtos aceit veis pelo mercado A id ia de fazer analogia entre o metabolismo biol gico e o metabolismo socioecon mico foi introduzida por Robert U Ayres O metabolismo biol gico refere se aos processos internos de um organismo vivo que possibilitam seu funcionamento crescimento e reprodu o O metabolismo se constitui de fluxos cont nuos de mat rias e energia com o meio ambiente No contexto biol gico as atividades podem ser vistas sob o aspecto de organismos individuais ou pela perspectiva de um conjunto de indiv duos formando um ecossistema Neste caso formada uma rede de produtores consumidores e decompositores constituindo as cadeias tr ficas Ayres viu semelhan a desse processo com os sistemas socioecon micos que utilizam um fluxo de mat rias e energia para converter mat rias primas em produto
195. ados gerados foram minuciosamente confrontados com a situa o real e com a teoria preconizada no estudo chegando se assim num conjunto de coment rios que serviram como subs dios para discutir com os atores a situa o da sustentabilidade do sistema 7 6 Socializa o dos resultados Essa etapa consistiu se na difus o dos resultados que foram divulgados diretamente para os atores participantes das reuni es realizadas ao longo do estudo bem como por meio de instrumentos informativos das institui es ligadas agricultura em Mato Grosso artigos e publica es em peri dicos Nas reuni es com os atores foi adotada a seguinte sistem tica Primeiramente foi feito em 3 20 E fe ide nd E e novembro de 2006 um workshop com os empres rios das ind strias arrozeiras da regi o mostrando os resultados encontrados na ind stria e no com rcio Na oportunidade foi solicitado a 203 O evento foi realizado em Rondon polis MT foi promovido pelo Sebrae MT e Sindicato das Ind strias da Alimenta o da Regi o Sul de Mato Grosso SIAR SUL Contou com a presen a de 16 empres rios da ind stria arrozeira 195 5 j ro 204 7 elabora o de uma proposta visando superar os obst culos identificados 04 Posteriormente em maio de 2007 foi realizada uma reuni o conjunta entre produtores e empres rios para apresentar os resultados totais obtidos Foi solicitado a apresenta o de um novo plano 7 7 Caracter sticas e
196. afirmam que normalmente a secagem feita com crit rios mas que s o freq entes casos em que n o bem feita afetando a qualidade dos gr os armazenamento 50 constatou se que grande parte dos gr os de arroz armazenada em sacos recebendo cuidados semelhantes a outros produtos S o freq entes as reclama es de perda de qualidade durante a estocagem A capacidade de estocagem dispon vel n o suficiente para atender a demanda da regi o cuidados no transporte 100 os atores consideram que as perdas durante a opera o s o pequenas outras pr ticas 53 constatou se que 5 das lavouras de arroz s o em reas que na safra anterior tamb m foi cultivada com arroz Por outro lado em 60 da superf cie ocorre em sucess o com pastagem e 5 com outra cultura Portanto 65 do plantio do arroz em rota o e 30 em rea rec m desmatada N o s o feitas pr ticas visando tornar os ciclos dos nutrientes no solo mais eficiente No entanto observa se que est o se intensificando as pr ticas e manejos visando integra o lavouras e pecu ria lt 3 gt EPI s o pe as para prote o de partes do corpo com riscos de exposi o aos produtos como botas jaleco aventais cal as imperme veis ou hidro repelentes respiradores culos viseira facial e bon rabe lt 4 gt Essa distin o foi feita porque em regi es que a rizicultura n o considerada uma atividade com significativo valor comercial a se
197. agr cola tem suas necessidades espec ficas de nutrientes assim muitas vezes um elemento que falta para uma sobra para a outra Dessa forma um manejo adequado das culturas resulta em menor necessidade de adubos e defensivos como tamb m melhora as caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas do solo iii auxilia no controle de plantas daninhas doen as e pragas iv rep e mat ria org nica e protege o solo da a o dos agentes clim ticos v pode contribuir para a 152 O resto de vegeta o ap s a derrubada do mato de uma gleba deve ser enleirado em n vel Essa pr tica possibilita o futuro plantio em n vel aumentando a efici ncia do controle da eros o principalmente da eros o laminar 120 elimina o de compostos fitot xicos derivados dos res duos culturais do monocultivo vi pode favorecer organismos e insetos que ajudam no controle de organismos vetores de pragas e doen as vii pode reduzir a popula o de in culos de doen as e de pragas que se acumulam em monocultivos Como regra geral n o aconselh vel repetir o g nero da planta em safras consecutivas e optar por plantas de crescimento r pido e que ofere am grande quantidade de biomassa do solo Esses argumentos refor am que os monocultivos intensivos s o graves No plantio Um aspecto importante na realiza o do plantio a regulagem da plantadeira visando um espa amento entre fileiras e uma quantidade de sementes que contemple a densidade
198. ais s o elementos que ajudam a normatizar ou seja delimitar as reas importantes dentro de cada elemento subseq ente da estrutura do MPSAT As vari veis essenciais da dimens o ambiental s o seis adapta o edafoclim tica resil ncia do solo e resist ncia s pragas e doen as VE 1 pr ticas eco eficientes VE 2 servi os ambientais VE 3 desempenho da fun o produtora de alimentos e mat ria prima VE 4 lazer VE 5 e explora o sustent vel da vegeta o nativa VE 6 Figura 24 As vari veis essenciais VE 1 e VE 2 tratam respectivamente do ajustamento do modelo de produ o aos solo e clima da regi o bem como da adequa o das a es realizadas no mbito da propriedade com o desenvolvimento sustent vel Essas duas vari veis d o uma no o sobre o metabolismo socioecon mico As vari veis essenciais VE 3 e VE 4 tratam respectivamente da interfer ncia do sistema na capacidade da biomassa realizar os servi os ambientais e do desempenho da atua o do sistema como atividade produtora de alimento e mat ria prima Portanto essas vari veis relacionam o sistema com as fun es da biomassa As vari veis essenciais VE 5 e VE 6 referem se a atividades que se realizadas de maneira sustent vel podem se tornar fontes de renda para os atores Tratam respectivamente da explora o de atividades relacionadas com o lazer e com a utiliza o da vegeta o nativa A dimens o sociocultural possui cinco vari vei
199. almente pelas conclus es apresentadas no Resumo para os Formuladores de Pol ticas Portanto o momento favor vel para promover mudan as diferente de pocas passadas onde as empresas os governos e a sociedades n o estavam preparados e os interessados eram conflitantes dificultando a realiza o de mudan as no modo de produzir 1 2 Estado da arte do conceito de desenvolvimento sustent vel A intensifica o das atividades humanas no planeta provocou altera es e degrada es que colocaram em risco toda a biosfera As causas e as sequelas do tipo de desenvolvimento P s Guerra tornaram se alvo de preocupa o As origens da degrada o podem ser pela redu o do recurso natural devido sua utiliza o e ocorr ncia de externalidades negativas como contamina es polui o eros o e outras O grau de rea o e de consegii ncia depende da intensidade da deteoriza o e do desgaste que o processo antr pico provoca no meio ambiente A degrada o ambiental pode significar redu o aviltamento ou at priva o de qualidade ou propriedades dos recursos naturais 2 importante lembrar que v rios e graves desastres ambientais ocorrem em diversas regi es entre 1960 e 1980 como Baia de Minamata jap o 1956 1968 o esc ndalo denunciado no livro A primavera silenciosa 1962 Bhopal ndia 1984 Chernobyl antigo territ rio da Uni o Sovi tica atualmente Ucr nia 1986 7 Outros fatores q
200. almente respons vel quando h um posicionamento um compromisso e uma co responsabilidade em busca do desenvolvimento social de todos os atores Portanto a responsabilidade social tem duas dimens es uma interna relativa aos empregados e outra externa que s o os compromissos com a sociedade com os clientes e com o governo Uma id ia bem aceita que de certa forma tem orientado todas as tend ncias de pensadores na ecologia industrial que todo produto tem vida que se inicia durante a concep o do seu projeto passa pelo modo de obten o das mat rias primas e insumos utilizados na sua produ o pelo uso e consumo e finalmente pelos lixos e res duos que surgem ap s sua utiliza o REBITZER et al 2004 5 1 Ecologia industrial versus ecologia agr cola Deve ficar claro que n o se pretende que os impactos da atividade agr cola sejam tratados como os da atividade industrial Reconhecendo as diferen as dos impactos entre a agricultura e as outras atividades humanas principalmente quanto ao n vel socioecon mico pois as condi es de trabalho forma e n mero de empregos gerados s o bastante distintas Existem fatores sazonais e legisla o diferenciada A proposta adaptar e apropriar de alguns conceitos da ecologia industrial na ecologia agr cola 156 Portanto n o est relacionado com quest es normativas 129 Pelas rela es sugeridas a Figura 23 mostra que os ecossistemas industrial e agr cola ocorr
201. amb m se enquadram em duas situa es distintas a proposi es de an lises que exaltam com vigor aspectos isolados que comp em o amplo conceito de desenvolvimento sustent vel ou seja n o associam as intera es as causas e consegii ncias que ocorrem ao longo da cadeia produtiva resultando em percep es fragmentadas b proposi es que apresentam resultados obtidos por procedimentos n o compreens veis pela maioria dos atores Nos dois casos os atores ficam sem refer ncias de pontos cr ticos prioridades e rela es entre os problemas 35 Citam se como exemplos de m todos para avaliar a sustentabilidade os considerados por Marzall amp Almeida 2000 K2 Agricultural Policy Analysis and Planning The Use of Indicators to Assess Sustainability FAO FELSLM Framework for Evaluation of Sustainable Land Management WRI World Resources Institute DPCSD Departament for Policy Coordination and Sustainable Development United Nations UNDP United Nations Development Program PNUD IICA Instituto Interamericano de Cooperaci n para la Agricultura EMAP Environmental Monitoring and Assessment Programa USDA IPM Impacts of Pest Management US Governement IAPAR Instituto Agron mico do Paran CNPMA Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento e Avalia o de Impacto Ambiental Outros exemplos Sistema de avalia o de Impacto Ambiental da Inova o Tecnol gica Agropecu ria Ambitec Agro O sistema de Avalia
202. amente regionais e processos naturais e bens culturais ou hist ricos e uma parte m stica 61 os consumidores disp em pelo maior engajamento dos movimentos sociais facilidades de circula o da informa o e destaque que o assunto tem na m dia O futuro da agricultura brasileira depender da sua capacidade de produzir utilizando tecnologias ajustadas s normas ambientais A conjuntura dos fatos indica a necessidade de definir com rapidez e efici ncia um modelo de desenvolvimento agr cola para o Brasil ajustado aos conceitos de desenvolvimento sustent vel acompanhado de propostas bem definidas e de estrat gias de transi o que devem ser planejadas considerando uma sucess o de prioridades e continuidade e sobretudo prever sistemas de produ o integrados e adaptados s condi es locais importante que as op es escolhidas sejam capazes de criar c rculos de retroalimenta o feedbacks positivos que exer am efeitos propulsores e fortale am a atividade ou seja que provoquem o desenvolvimento multidimensional da economia como um todo LAUSCHNER 1995 e MATHIS 2001 2 3 Contextualiza o e aspectos da rizicultura de terras altas no Brasil Em 1945 cerca 80 de produ o de arroz no Brasil concentrava se nos estados de S o Paulo Minas Gerais Rio Grande do Sul e Goi s e praticamente toda a produ o era de arroz de terras altas FERREIRA et al 2005a Nessa poca o cultivo estava relacionado com a ab
203. ametrina O estudo constatou tamb m uma tend ncia ao aumento dos teores de nitrato Embora os n veis encontrados estivessem abaixo daqueles considerados cr ticos pela Organiza o Mundial de Sa de para os padr es de potabilidade um alerta que n o deve ser desprezado pois se em princ pio os 132 Sete de cada dez brasileiros vivem nas cidades que registraram polui o frequente da gua Em torno de 75 dos entrevistados no estudo apontaram o despejo de esgoto como principal causa da polui o 43 disseram que o problema se deve ao uso de agrot xicos e 39 disposi o inadequada de res duos s lidos lixo e cria o de animais A contamina o da gua provocada por agrot xico um problema para 16 2 901 dos munic pios brasileiros Ressalta se que as informa es foram levantadas referem se percep o do gestor ambiental municipal 133 O Aq fero Guarani representa a maior reserva de gua doce subterr nea do mundo Abrange o Brasil Argentina Paraguai e Uruguai REBOU AS 2003 134 Na d cada de 1970 acreditava se que os sistemas h dricos subterr neos eram imunes a intoxica o por agrot xico VEIGA et al 2006 107 aq feros subterr neos se encontram mais protegidos da contamina o existe um potencial risco de contamina o desses reservat rios por agrot xicos EMBRAPA 1999 O n vel de contamina o das guas subterr neas por agrot xicos ou fertilizantes depende a dos atributo
204. an cula Depois do corte da planta o arroz recolhido e trilhado Um sistema de trilha bastante utilizado conhecido como jirau que consiste de uma bancada feita com madeiras roli as de pequeno di metro onde um feixe de plantas golpeado at que os gr os se desprendam das pan culas Esse m todo demorado e apresenta como vantagens evitar a perda por degrana e permitir a colheita de plantas acamadas De acordo Silva et al 2001 o rendimento m dio nesse sistema trilhar 30 5 quilos por hora Os fatores respons veis pelas perdas antes da ceifa das plantas s o a degrana natural c acamamento que varia com a cultivar n vel de aduba o nitrogenada e densidade de plantas por metro quadrado d ataque de p ssaros e excesso de chuvas f a o de ventos g veranico prolongado h danos causados por doen as e insetos Durante a colheita as perdas podem ser por redu o da quantidade e qualidade dos gr os Um dos fatores causadores desse problema a antecipa o ou seja colheita antes do ponto em que o grau de matura o fisiol gica e do teor de umidade dos gr os esteja dentro dos par metros recomendados A colheita prematura ou tardia afeta a qualidade dos gr os Na colheita precoce ocorrem gr os verdes gessados e malformados Al m disso quando os gr os s o colhidos antes de terem completado seu desenvolvimento o trilhamento torna se ineficiente ficando uma boa parte dos gr os retida na palha Na colhe
205. ando houver o respectivo Plano de Bacia Hidrogr fica e respeitadas as demais condicionantes estabelecidas no inciso III 6 O propriet rio rural poder ser desonerado pelo per odo de trinta anos das obriga es previstas neste artigo mediante a doa o ao rg o ambiental competente de rea localizada no interior de Parque Nacional ou Estadual Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva Biol gica ou Esta o Ecol gica pendente de regulariza o fundi ria respeitados os crit rios previstos no inciso II deste Artigo Lei n 9 605 de 12 02 1998 que trata de crimes ambientais Na Se o II dos Crimes contra a Flora no seu Artigo 38 considerado crime ambiental destruir ou danificar floresta considerada de preserva o permanente mesmo que em forma o ou utiliz la com infring ncia das normas de prote o No Artigo 39 da mesma Se o tamb m considera crime ambiental cortar rvores em floresta considerada de preserva o permanente sem permiss o da autoridade competente Em ambos os casos as penas previstas s o a deten o de 1 a 3 anos ou multa ou ambas as penas cumulativamente Na Se o HI Da Polui o e outros Crimes Ambientais no Artigo 54 prev a pena de reclus o de um a quatro anos e multa para no o infrator que causar polui o de qualquer natureza em n veis tais que resultem ou possam resultar em danos sa de humana ou que provoquem a mortandade de animais ou
206. ando import ncia a integra o entre os sistemas pois se uma pe a dessa engrenagem falhar outros componentes sofrem consequ ncias Destacam se como os principais pontos da dimens o territorial a buscar uma configura o mais equilibrada das atividades econ micas e mais adequada s condi es ambientais socioculturais e econ micas da regi o O resultado final deve contemplar uma melhor distribui o das atividades econ micas e supera o das disparidades inter regionais inclusive a rural urbana importante considerar que as rela es tanto entre os elos da cadeia produtiva quando entre outras atividades econ micas agr colas ou n o agr colas sejam capazes de criar efeitos propulsores que promovam o desenvolvimento multidimensional da economia b criar sistemas com o maior grau de autopoeise poss vel Para alcan ar esse est gio deve haver um interc mbio entre as unidades produtivas que por meio de uma multiplicidade de elementos materiais energ ticos processuais simb licos e organizacionais formem um conjunto de atividades integradas que privilegiam as rela es de permuta de recursos e rejeitos O anseio final criar entre as unidades processadoras caminhos tecnol gicos que possibilitem a melhoraria da efici ncia econ mica e ambiental por interm dio da reutiliza o ou reciclagem dos res duos e produtos O objetivo ut pico que todo sistema alcance a auto sufici ncia ou realize o maior n mero de troc
207. ano dos processos produtivos Ou seja essencial o entendimento de que o desenvolvimento sustent vel atende diferentes interesses e caracter sticas socioambientais de uma regi o ou pa s Miss o que no Brasil se torna mais dif cil devido dimens o territorial e ao elevado grau de heterogeneidade dos aspectos econ mico social e ambiental do pa s Portanto para promover a sustentabilidade de um sistema imprescind vel o conhecimento do perfil dos atores e de suas organiza es para obter uma defini o de um cen rio e colocar em a o as melhores estrat gias Nas rela es existentes num sistema surgem numerosas restri es ao desenvolvimento sustent vel Alguns desses limitantes podem ser negociados com certo grau de liberdade outros s o imut veis Dessa forma h um presente delimitado pelas restri es e um futuro te rico com op es potencialmente acess veis Bossel 1999 chama o potencial limitado de op es de espa o de acessibilidade Com respeito ao espa o de acessibilidade Bossel 1999 enumera nove restri es ao desenvolvimento sustent vel ou seja leis e l gicas da natureza n o podem ser quebradas implicando restri es que n o podem ser burladas Das nove restri es apontadas por Bossel quatro relacionadas com as condi es f sicas e leis naturais e cinco a restri es humanas Cita se como exemplo a existe uma quantidade m nima de nutriente que uma planta requer para seu 40 p F
208. antagem comparativa de uma regi o para a produ o e especializa o em certo produto determinada pela suas condi es de trabalho capital recursos naturais e outros fatores A defesa para essa estrat gia que as regi es que assim procederem se beneficiam com a obten o de maiores produtividades e rentabilidade Desse modo podem adquirir com vantagem em outras regi es produtos que n o produz Os defensores dessa teoria argumentam que isto promove um incremento na comercializa o entre as regi es 56 competitividade era o fator mais importante quase absoluto na defini o da pesquisa e na formula o de pol ticas agr colas Na agricultura tradicional a competividade tratada como a capacidade de remunera o de forma adequada do conjunto de fatores de produ o utilizado b investimentos principalmente em infra estrutura e log stica para o armazenamento e escoamento c condi o macroecon mica sobretudo da taxa c mbio d custo da m o de obra e vantagem comparativa de clima solo e disponibilidade de recursos naturais Muitos fatores influenciam na forma o da competitividade por exemplo mobiliza o e lideran as estrutura o e capacita o de equipe t cnica estrutura o f sica financiamento modelo de gest o comunica o e outros Apesar dos esfor os ainda continua a tend ncia de privilegiar os determinantes econ micos em detrimento dos fatores sociais ambientais e pol ticos Esse t
209. ao tratar da possibilidade de car ncia absoluta A cr tica apoiada nas leis de termodin mica e a recomenda o de usar fontes de baixa entropia devido excessiva utiliza o de insumos e energias nos processos de transforma es s o alguns exemplos de que os alertas possuem da coer ncia entre as hip teses levantadas e a realidade Essas teorias e outras certamente contribu ram para a sociedade perceber que as amea as apresentadas ao longo dos tempos est o em maior ou menor grau se concretizando 16 Atualmente muitos alertas apresentados no passado est o se concretizando n o necessariamente nas propor es e modos previstos Assim esses alertas contribu ram para que as sociedades principalmente de pa ses desenvolvidos da Europa estejam sensibilizadas e preocupadas com o desenvolvimento sustent vel Os acontecimentos clim ticos ocorridos nos Estados Unidos da Am rica atribu dos como consegii ncias das mudan as do clima principalmente as inunda es em Novas Orleans come aram a mudar o discurso do governo daquele pa s que at recentemente n o era favor vel a promover mudan as A China pressionada pelos demais pa ses tamb m j admite flexibilizar suas posi es As estimativas do relat rio final sobre mudan as clim ticas apresentadas pelo Painel do Grupo Intergovernamental de Mudan as Clim ticas IPCC criado pela ONU apresentado em Paris em janeiro de 2007 causaram um grande impacto princip
210. ara que o plantio possa ser realizado em pocas que consintam o esquema de sucess o de cultivos reduzam os riscos de perdas por d ficit de chuvas nos est dios cr ticos de desenvolvimento da planta ou excesso de chuvas no per odo de colheita Outro fator importante que o per odo escolhido deve minimizar os problemas e facilitar o controle das infesta es de plantada daninhas pragas e doen as Os objetivos gerais para o recurso natural solo s o a evitar a degrada o pela eros o b evitar a compacta o visando manter ou aumentar a capacidade de infiltra o reten o de gua circula o de ar e desenvolvimento das ra zes c manter a produtividade d garantir a evolu o da produtividade por meio dentre outras coisas de um bom manejo do pH e fertilidade se poss vel com redu o dos n veis de aplica o de fertilizantes qu micos e maior utiliza o de aduba o org nica e verde e propiciar o balan o positivo dos nutrientes no sistema incluindo a compensa o por perdas por meio de lixivia o eros o e exporta o de nutrientes nos produtos colhidos f garantir que o manejo favore a a manuten o de um teor adequado de mat ria org nica g promover a redu o progressiva dos impactos ambientais negativos para limites que no m nimo sejam compat veis com a capacidade de recupera o da natureza h assegurar a sustentabilidade do uso de recursos naturais 1 manter ou melhorar a capacidade dos recurso
211. arem nos processos produtivos pr ticas que promovam melhorias ambientais mas que paralelamente tragam rendimentos e benef cios econ micos A eco efici ncia est focada nos neg cios de oportunidades e permitindo as empresas se tornarem ambientalmente respons veis e mais lucrativas Trata se de uma a o chave que cada empresa busca se empenhar visando contribuir para a sustentabilidade da sociedade Portanto a eco efici ncia pode ser definida pela rela o entre o valor de um produto satisfa o por um servi o oferecido e o seu impacto ambiental polui o e consumo de recursos 163 Segundo Silva 2003 quando poucas organiza es est o vulner veis a um determinado problema trata se de um problema particular Quando o problema afeta a maioria das organiza es um problema social de interesse geral da sociedade 134 visando promover o aumento da qualidade dos servi os oferecidos pela redu o do impacto negativos na produ o distribui o uso e descarte dos produtos A eco efici ncia est intimamente relacionada com o trin mio sa de ambiente pre o que por sua vez est ligado a processo de rastreabilidade e certifica o Para a Agence Europ enne pour Environnent 1999 um imperativo econ mico e ecol gico minimizar os efeitos da atual sub demanda da qualidade e quantidade de m o de obra dispon vel e diminuir o n vel de explora o dos recursos naturais e artificiais Essa vis o se aplica bastante
212. ari vel essencial adapta odefer ncia aos saberes locais e conviv ncia em conson ncia com o modo de vida organiza es e atividades tradicionais VE 9 Vari vel essencial a o coletiva para o empowerment VE 10 Vari vel essencial sa de habita o educa o VE 11 Vari vel essencial emprego renda pondera o zero Figura 35 Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o Sociocultural MPSAT 213 Tabela 30 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 7 e seus indicadores dimens o sociocultural Vari vel essencial Preserva o de forma es naturais monumentos e obras arquitet nicas com valor est tico hist rico m stico ou com caracter sticas especiais 75 Indicadores conforma o e harmonia da paisagem 50 os atores assumem que a lavoura de arroz constitui se numa amea a direta para a configura o da paisagem e que o sistema vem alterando brandamente a harmonia da vegeta o Argumentam como ponto positivo a perman ncia muitas reas com vegeta o nativa forma es naturais e monumentos 100 os atores n o reconhecem amea as causadas pelo sistema a algum tipo de forma o especial lago v rzeas e outras ou monumentos obras arquitet nicos com valor hist rico ou m stico forma o h drica cursos d gua lagos e outros ou rochosas Tabela 31 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 8 e seus indicadores
213. as e doen as na lavoura considerando a freq ncia quantidade n mero de produtos aplicados participa o dos agrot xicos no custo de vu no Metabolismo socioecon mico dos recursos naturais produ o e ndice de sucesso na resolu o dos problemas Preparo da rea Desmatainento Autoriza o do rg o oficial e observa o da legisla o ARL e de APP para implanta o Uso do fogo da lavoura Prefer ncia para o uso de solos j utilizados Curvas de n veis Terra os Plantio em n vel Plantio intercalado de rvores Cobertura vegetal ou palhada na entressafra Aduba o verde Reflorestamento pelo ou menos em reas estrat gicas da propriedade rural Rota o de cultura Integra o lavoura pecu ria Decis o do n vel de aplica o Fertiliza o produtos utilizados valoriza o do uso de compostos org nicos ou material reciclados Manejo da mat ria org nica Tipo de plantio convencional m nimo direto sicas e qu micas Pr ticas desej veis Solo o preparo e uso dos solos executando pr ticas conservacionistas preservacionistas e ou a melhoria das propriedades qu micas fi Plantio Uso de semente apropriada Adequa o das cultivares dispon veis para a regi o ciclo qualidade e tipo de gr o resist ncia e toler ncia s pragas e doen as Condi es de armazenamento Utiliza o de produtos registrados no Mini
214. as e interc mbios de energias e insumos produtos e subprodutos Dessa forma o desafio das empresas tanto as rurais como as urbanas encontrar tecnologias que privilegiem as fontes renov veis de energia Trata se da busca de maior produtividade poss vel dos ciclos produtivos via a promo o de inova es e melhoria ininterrupta nos processos O sistema econ mico ser mais 170 sustent vel quanto maior for o n mero de intera es positivas e multiplicidade de alternativas que ele possui c valorizar os custos ambientais e sociais Isso quer dizer pr ticas e processos inerentes sustentabilidade devem ser operacionalizados mesmo quando v o de encontro l gica econ mica ortodoxa ou seja mesmo quando sua ado o implique em alguma limita o do crescimento econ mico da atividade d ao pensar em sustentabilidade no territ rio como meta indispens vel considera que as atividades produtivas sejam desenvolvidas utilizando tecnologias pouco agressivas ao meio ambiente Isso necessariamente exige um planejamento que considere se as atividades est o localizadas em lugares e condi es corretas Conforme vem sendo enfatizado ao longo do texto as sociedades dependem substancialmente do meio ambiente e do desenvolvimento econ mico e esses componentes n o podem ser considerados separadamente Essa situa o aumenta a responsabilidade e o papel do Estado como estimulador facilitador e regulador das a es sociais e econ
215. as incorre es vinculadas n o s a tendenciosidade mas tamb m s dificuldades de associar as intera es existentes se constituem numa fonte de inevit vel imperfei o de uma modelagem num processo de modelagem sempre haver problemas de interpreta o da realidade Dessa forma a modelagem se constitui em uma 196 ais A pa VEE Parte da antropologia que estuda as varia es das caracter sticas biol gicas e culturais do homem no tempo e no seu meio social 174 fonte de erros independente da qualifica o da equipe pessoa concep o e desenho que est se utilizando para obten o do modelo Diante da complexidade de um sistema de produ o de gr os abordagem da sustentabilidade s fact vel a partir da modelagem Dessa forma apesar dos problemas apresentados a modelagem foi utilizada no estudo Na Figura 23 observa se o esbo o das adapta es feitas M todo para abordar sustentabilidade q F 8 U ta e modelos de produ o Conclus es te ricas Figura 23 Representa o de uma modelagem de um sistema de produ o de gr os Fonte Awh 1979 adaptada pelo autor Algumas caracter sticas consideradas na cria o e aplica o do instrumento anal tico foram i utilizar como refer ncia uma no o de sustentabilidade flex vel realidade ii estabelecer a estrutura do m todo luz de uma base te rica acad mica das normas que regem a sociedade e com
216. as para a agricultura 141 0 F cil M dia X Dif cil O n mero de pesquisa e inova es geradas pelas institui es p blicas e privadas 50 de pesquisa para o sistema 142 E insuficiente X Atende parcialmente adequado O acesso e a disponibilidade de informa es t cnicas para elos fora das unidades 0 de produ o 143 F cil M dia X Dif cil INDICADOR EC 3 Gest o para adequa o mercadol gica Atributos 91 a 96 8 Os instrumentos o n vel de informa es sobre mercado 144 0 S o totalmente adequadas S o parcialmente adequadas X S o inadequadas Os produtores fazem levantamentos para definir melhores alternativas mercado 0 para seus produtos 145 Para a produ o total Para a produ o parcial X N o t m mercado definido Existem sistemas de informa o e atendimento ao consumidor e ou s o feitas 0 pesquisas para saber o n vel de satisfa o 146 Sim N o ns As agroind strias fazem estudos de mercados para definir sua linha de produtos 0 147 Sim X N o A gest o empresarial das empresas define com clareza planejamentos de curto 0 m dio e longo prazo 148 Sim X N o A gest o empresarial das empresas contemplam um enfoque coletivo 149 0 Sim X N o Existem metas e cronograma de vendas 150 0 A produ o total feita nesses termos A produ o parcial feita n
217. as safras apresentam rendimentos menor que o plantio convencional e requer um aumento no uso de herbicidas para controle de plantas invasoras Nas regi es com alta temperaturas e umidade como nos cerrados a decomposi o dos res duos r pida d ficultando a forma o e manuten o do volume de palhada REIS et al 2004 j Controle do defl vio da gua s o v rias pr ticas que podem evitar ou reduzir esse efeito indesejado como constru o de terra os constru o de curvas de n veis enleiramento e plantio em n vel 1 Rota o de cultura Essa pr tica possibilita que os nutrientes do solo se reciclem e recomponham principalmente quando se utiliza culturas com sistema radicular profundo Outro ponto positivo que propicia uma maior cobertura e uma melhoria das condi es f sicas do solo Nesse caso o contr rio da aduba o verde as plantas devem ter prop sitos comerciais A escolha do tipo de planta a ser utilizada como cobertura vegetal uma decis o tomada em fun o da efic cia da esp cie no controle da eros o e da sua adapta o s condi es edafoclim tica e econ mica da localidade Outro efeito ben fico dessa pr tica que ela permite a diversifica o da produ o de alimentos ou de outros produtos S o ainda apontados como aspectos favor veis decorrentes dessa pr tica 1 melhoria da umidade estrutura e microrganismos do solo ii favorecimento da fertilidade visto que cada tipo de cultura
218. atividades b explicitar de forma clara a no o e os aspectos considerados essenciais na sustentabilidade agr cola c conhecer a realidade contextualizando o sistema quanto s macros limita es caracter sticas ambientais socioculturais territoriais e econ micas da regi o d promover a discuss o sobre o desenvolvimento sustent vel de um sistema de produ o de gr o considerando as unidades de produ o respeitando as condi es ecol gicas de mercado dos tipos de produtores envolvidos e o pluralismo tecnol gico utilizado Procedendo dessa maneira poss vel estabelecer uma inter rela o entre o micro e o macro entre o local e o global e fortalecer e legitimar mecanismos participativos que promovam a democratiza o da informa o da educa o e das tomadas de decis es Um exemplo n o basta obedecer a legisla o da Reposi o Florestal Obrigat ria institu da pelo C digo Florestal Lei 4 771 15 03 65 e Lei Estadual 10 780 que assegura o replantio das rvores cortadas para o abastecimento de empresas que utilizam produto florestal lenhoso o desej vel que al m do compromisso legal as empresas busquem eticamente outros pontos para melhorar a qualidade de vida dos empregados de suas fam lias da comunidade e da sociedade como um todo 39 f mostrar para os atores envolvidos que todo o sistema sofre mudan as de forma constante ou intermitente Faz parte do escopo expor que as altera es
219. atividades nela desenvolvidas Essas abordagens t m como vantagens estimular o auto interesse dos atores na conserva o ambiental e aproveitar o conhecimento local para resolver problemas com maior efici ncia Pa ses da OECD t m direcionado grande aten o para o uso da pesquisa cooperativa com o setor privado visando melhorar os conhecimentos relativos a t picos ambientais na agricultura OECD 2006 b a maior visibilidade de par metros que afetam a sustentabilidade aumentar a capacidade de identifica o das amea as e potencialidades consegiientemente promover uma confronta o e reflex o das pr ticas executadas e a auto localiza o dos atores facilitando a discuss o e o desencadeamento de um processo dial gico na cadeia produtiva aumentando as chances de aproxima o entre o sistema e os prop sitos de competitividade c a import ncia desse entendimento fundamental pois se os atores dos sistemas produtivos n o reconhecerem as amea as e suas origens certamente n o buscar o meios para solucion las Al m disso muitas vezes as amea as de um sistema at s o reconhecidas mas por n o serem compreendidas s o subestimadas pelos atores que acreditam que os problemas desaparecer o com o tempo seja pelo seu sumi o natural ou pelo surgimento de solu es tecnol gicas 5 A OECD em ingl s Organization for Economic Cooperation and Development uma organiza o constitu da de 30 membros Aust
220. ayton Novos significados e desafios Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2004 51 p CAMPOS Leonilda Beatriz CORR A Gon alves Alves Programas de rotulagem ambiental Com rcio e meio ambiente atua o diplom tica brasileira em rela o ao selo verde Bras lia Instituto Rio Branco Centro de Estudos Estrat gicos 1998 p 40 66 CAPALBO Deise Maria Fontana Bacillus thuringiensis este auxiliar ainda pouco conhecido Dispon vel em lt http www radiobras gov br ct artigos 1998 artigo 260698 htm gt Acesso em 11 jan 2007 CAPORAL Francisco Roberto Em dire o extens o rural do futuro poss veis no Rio Grande do Sul In BRACAGIOLI NETO Alberto Org Sustentabilidade e cidadania papel da Extens o Rural Porto Alegre EMATER RS 1999 v 1 p 121 171 CARDOSO Ligia Maria Fran a Indicadores de produ o limpa uma resposta para an lise de relat rios ambientais de empresas 2004 155 p Disserta o Mestrado Escola Polit cnica Universidade Federal da Bahia Salvador CARVALHO Jo o Lu s Nunes Convers o do cerrado para fins agr colas na Amaz nia e seus impactos no solo e meio ambiente 2006 96 p Disserta o Mestrado em Solos e Nutri o de Plantas Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de S o Paulo Piracicaba 238 CARVALHO Jos Luiz Viana de VIEIRA Noris Regina de Ameida Usos alternativos In VIEIRA Noris Regina de Almeida SANTOS Alber
221. ca e os gr os quebrados O farelo composto do embri o partes externas dos gr os retiradas no beneficiamento e de res duos de amido provenientes do endosperma O farelo representa cerca de 8 do beneficiamento do arroz podendo ser utilizado para a extra o de leo e na alimenta o animal FERREIRA e YOKOYAMA 1999 Em raz o da quantidade e de sua baixa densidade a casca representa o maior volume entre os subprodutos na ind stria arrozeira possuindo baixo valor nutritivo e a o abrasiva A casca utilizada como cobertura morta piso para o gado combust vel para as caldeiras industriais na fabrica o de adesivos e adsorvente de mat rias t xicas FERREIRA e YOKOYAMA 1999 CARVALHO e VIEIRA 1999 T6 Qu E go 3 Ser tratado com mais nfase o beneficiamento para obten o do arroz branco De acordo com Ludwig 2004 80Kg m a 160Kg m por tonelada de arroz em casca pesadas que o arroz Q Pedra e outras P part culas mais lt F Arroz quebrado Arroz quebrado aa r y amp 66 Recebimento Limpeza Descasque C mara de aspira o Separador de Marinheiro 800 quilos Arroz integral Separador de impurezas Bruni o Polimento Classifica o por perfil Classifica o por tamanho Trieur Padroniza o Sele o eletr nica Limpeza Empacotamento 128 sacos de 5 quilos Enfardamento 21 3 fardos 30 quilos Corresponde a
222. cados Dando prioridade pelo uso de aduba o verde Entre as safras prudente manter cobertura morta ou viva Tamb m desej vel que haja uma ordena o da segii ncia e rota o de cultivos Um beneficio decorrente dessa pr tica que os restos vegetais contribuem para a manuten o da aptid o produtiva do solo e favorecem o manejo da fertilidade dos solos O emprego dos agrot xicos na condu o da lavoura um dos pontos mais pol micos em termos de impactos da agricultura mesmo n o sendo t o vis vel quanto uma eros o desmatamentos e outros A controv rsia sobre os agrot xicos talvez se sobressaia pelo fato que os reflexos da sua utiliza o s o percebidos em curto prazo e afetam diretamente os organismos das pessoas Al m disso os setores e Organiza es n o Governamentais fazem uma intensa divulga o dos impactos desses produtos no meio ambiente e de supostas artimanhas comerciais das empresas produtoras que controlam o mercado n o dando espa o para pequenas empresas e nem para realiza o de pr ticas agr colas alternativas Os agrot xicos est o relacionados com a sustentabilidade n o s pelos efeitos poluidores que podem afetar o modo e a vida dos trabalhadores e das comunidades mas tamb m pelas implica es do jogo comercial entre as empresas produtoras desses insumos Um fator considerado importante se os produtores utilizam algum m todo para identificar se o n vel de danos causados por uma praga
223. cagem feita sem observar as necessidades dos gr os prejudicando a qualidade do produto lt 5 gt Como exemplo cita se utilizar plantas com sistema radicular diferenciado para aproveitar nutrientes que se encontram nas partes mais profundas do solo an lise foliar para recomenda o de elementos restritivos utiliza o do tipo de adubo que disponibiliza os elementos na forma mais adequada para a cultura 208 Tabela 25 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 3 e seus indicadores dimens o ambiental Vari vel essencial servi os ambientais 29 Indicadores energia renov veis 58 constatou se que a quantidade de leo diesel l ha e sua participa o no custo de produ o aumentaram nas ltimas cinco safras N o s o buscadas fontes alternativas de energias renov veis no entanto existem prim rdios para o entendimento que parte da energia utilizada pode e deve ser proveniente da biomassa mitigador de polui o e qualidade do ar 20 indicou que os atores ainda n o conseguem vislumbrar o papel essencial da biomassa quanto a esses servi os contribui o do sistema para o efeito estufa 23 constatou se que o fogo ainda bastante utilizado que os atores n o t m no o da import ncia da biomassa no fluxo de carbono e dos efeitos dos desmatamentos no aquecimento global manuten o da biodiversidade da fauna e flora 15 na vis o dos atores cerca de 60 da rea desmatada segue a leg
224. cas macroecon micas por exemplo altera es de pre os altera es quantitativas e qualitativas na demanda mudan as de prefer ncia dos consumidores e outras Para tratar do desenvolvimento sustent vel faz se necess rio abordar sobre pesquisa agr cola pois a escolha tecnol gica tema central neste assunto O que se observa com frequ ncia s o posi es manique stas que colocam a tecnologia como um elemento causador de problemas ou como elemento capaz de resolver os problemas No Brasil a partir de 2000 inicia se uma nova fase onde foi dada maior aten o aos impactos causados pelas tecnologias geradas pela pesquisa Foram introduzidos m todos para avaliar impactos das tecnologias e estimulado que os projetos de pesquisa contemplassem a es com este objetivo N o se trata em confiar ou n o na tecnologia mas sim considerar se elas s o apropriadas e se respondem aos anseios da sustentabilidade Um complemento a exist ncia de uma rede de difus o e transfer ncia de tecnologia promovendo a divulga o dos conhecimentos de forma democr tica A autonomia e capacidade para se envolver com quest es de pesquisa e desenvolvimento n o podem ser consideradas como caracter sticas inerentes somente s grandes empresas trata se de um ponto estrat gico para qualquer tipo e tamanho de empreendimento visto que inova es tecnol gicas adequadas d o maior competitividade a um sistema de produ o de gr os e conduzem inser
225. cia com o mercado de outras regi es Atributos 106 a 111 14 O arroz produzido atende as exig ncias do mercado de outras regi es quanto ao 0 aspecto 170 Sim X N o O arroz produzido atende as exig ncias do mercado de outras regi es quanto ao 0 tipo de gr o 171 Sim X N o O arroz produzido atende as exig ncias do mercado de outras regi es quanto ao 100 comportamento de panela 172 X Sim N o Percentual da produ o que diretamente comercializada com empresas de 0 beneficiamento de outras regi es 173 5 Evolu o do mercado a quantidade do arroz em casca comercializada em outras 0 regi es tem 174 Aumentando Est vel X Diminuindo A aceitabilidade do arroz em casca em outras regi es regi o tem 175 0 Aumentando Est vel X Diminuindo O pre o de venda do arroz em casca em outras regi es tem 176 0 Aumentando Est vel X Diminuindo O volume comercializado de marcas longo fino tipo I em outras regi es 177 50 Aumentando X Est vel Diminuindo 305 INDICADOR EC 7 Par metros de estabilidade e compet ncia do sistema Atributos 112 a 117 As empresas possuem estabilidade financeira obt m financiamentos com 0 facilidade 178 Sim X N o Os atores do sistema de produ o de arroz t m consci ncia dos problemas 50 ambientais decorrentes da atividade
226. cido como capoeira Quando na rea que se pretende transformar em lavoura ou pasto possui madeiras com valor comercial a primeira etapa realizada por madeireiros que extraem de maneira seletiva as rvores de interesse Tamb m pode ocorrer a explora o do carv o pr tica mais comum em regi es mais pr ximas das ind strias que consomem esse produto O restante da vegeta o dizimado depois de esgotadas as possibilidades ou quando a atividade madeireira n o apresenta rendimentos considerados compensat rios A opera o seguinte envolve o corte e a retirada dos troncos e ra zes O corte pode ser feito de v rias maneiras como a derrubada das rvores de maior porte e utiliza o do fogo para eliminar as plantas menores ou pelo uso de m quinas pesadas que arrancam a vegeta o e enleiram os restos que depois de secos s o queimados O uso do fogo na agricultura brasileira uma pr tica generalizada De acordo com Miranda et al 1997 95 das queimadas realizadas no Brasil ocorrem em reas j desmatadas O fogo apesar de ser um fator agressivo ao meio ambiente utilizado no processo de transforma o das florestas em lavouras e pastagens porque facilita a limpeza e o preparo de um terreno para a atividade agropecu ria De acordo com Nepstad et al 1999 outras vantagens desse procedimento que se trata de uma opera o barata que auxilia no controle de plantas invasoras e num primeiro momento altera de forma
227. cipa o de empresas estaduais de pesquisa e extens o bem como de empresas privadas tornar o o processo mais efetivo tanto em termos de transfer ncia de tecnologia como na capacidade de atender s diferentes varia es de recursos naturais e de sistemas de produ o Em suma existe uma s rie de pesquisas e tecnologias coerentes que caminham na busca da sustentabilidade agr cola O esfor o ocorre tamb m em rg os governamentais e na ind stria Atualmente o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecu ria SNPA tem como um eixo priorit rio atender aos desafios relacionados com o desenvolvimento sustent vel Para Campanhola 2004 trata se de um posicionamento irrevers vel na agricultura brasileira 2 2 Amea as sustentabilidade da agricultura brasileira No Brasil a agricultura sempre teve papel de destaque na economia Consequentemente pode se dizer que a agricultura sempre influenciou no perfil da sociedade A agricultura ainda 59 respons vel por grande parte da renda nacional com potencialidade e voca o para produzir mais cereais cames fibras celulose e se tornar um grande produtor de madeiras e biocombust veis Nesse contexto ocorrer o uso mais intensivo das terras e de outros recursos naturais aumentando o desafio de como produzir de modo sustent vel Ao se examinar a hist ria da agricultura brasileira revela desde logo o predom nio de ciclos econ micos ligados a um produto Os produtores sempr
228. col gicos como instrumento de planejamento e gest o ambiental cooperativa 2005 110 p Disserta o Mestrado Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro GALLOPIN Gilberto et al Semilhas para el futuro agricultura sostenible y recursos naturales en las Am ricas San Jos Grupo Interamericano para el Desarrollo Sostenible de la Agricultura e los Recursos Naturales 1995 68 p GASQUES Jos Garcia CONCEI O J nia Cristina P R da Transforma es estruturais da agricultura e produtividade total dos fatores Bras lia 2000 62 p Textos para Discuss o 768 GHINI Raquel BETTIOL Wagner Prote o de plantas na agricultura sustent vel Cadernos de Ci ncia amp Tecnologia Bras lia v 17 n 1 p 61 70 jan abr 2000 GLIESSMAN Stephen R Agroecology ecological processes in sustainaible agriculture Boca Raton CRC Press 1998 357 p 242 GODARD Olivier A gest o dos recursos naturais e do meio ambiente conceitos institui es e desafios de legitima o In VIEIRA Paulo Freire WEBER Jacques Org Gest o de recursos naturais renov veis e desenvolvimento novos desafios para a pesquisa ambiental S o Paulo Cortez 1997 p 201 266 GORDON Conway Produ o de alimentos no s culo XXI S o Paulo Esta o Liberdade 2005 376 p HARDI Peter ZDAN Terrence Assessing sustainable development principles in practice Winnipeg International Institute for Sustainable Development
229. comentou que tenha feito estudo de viabilidade financeira 271 vendedores outras tr s n o tem vendedores outras tr s dispensaram os vendedores porque est o fechando e cinco utilizam os representantes Dos 30 vendedores apenas nove s o funcion rios os demais s o representantes sem vinculo empregat cio Dizem tamb m que mais barato manter o distribuidor apesar de haver uma diferen a de 8 no pre o Tabela A7 1 M o de obra empregada nas empresas visitadas Categoria dos empregados N mero Percentual Carregadores 52 34 Operadores de m quinas 40 26 Escrit rio 31 20 Equipe de vendedores 30 20 Total de empregados 153 100 percentual em rela o ao total de empregados atual O tema treinamento da m o de obra revelou se n o ser de muito interesse O assunto mais citado foi a opera o e manuten o de m quinas o segundo foi como despertar o interesse do funcion rio pela empresa e pelo trabalho Destaca se o descaso com log stica das vendas e de marketing Nesse aspecto interessante destacar que os propriet rios se julgam ex mios negociadores citam que somente os funcion rios devem se reciclar Tabela A7 2 Tabela A7 2 Treinamentos solicitados durante as entrevistas Cursos solicitados N mero de pedidos Opera o e manuten o de m quinas 4 Motiva o e relacionamento inter pessoal 2 Relacionamento do motorista com o cliente 1 Interc mbio entre o pessoal das
230. complementa o considerando a como uma forma de responder s exig ncias de desenvolvimento sustent vel A teoria da a o coletiva complementa a id ia de territ rio Essa linha de pesquisa tem sido considerada de forma mais contundente nos ltimos 30 anos Estudiosos como Mark Granovetter Mancur Olson Wellman e Arrow v m pesquisando de forma interdisciplinar os coletivos as redes sociais e suas din micas COSTA 2004 Olson fundamentou a teoria da a o coletiva a partir da observa o da exist ncia de atitudes t picas de indiv duos utilitaristas ou seja indiv duos que agem de acordo com o pr prio interesse e buscam maximizar seu benef cio pessoal Esse autor partiu de comportamento individual e chegou a comportamento coletivo baseando se na cren a que existem pontos comuns entre os 4 Territorialidade diz respeito a intera es humanas dentro de um determinado espa o territ rio portanto abrange quest es concretas e abstratas objetivas e subjetivas materiais e imateriais emotivas e perceptivas 21 indiv duos de uma comunidade e que esses pontos podem ser alcan ados por meio de uma a o coordenada onde ocorram negocia es que relevem a din mica do coletivo em busca de uma coer ncia interna que corresponda s expectativas externas Os atores t m que ter uma vis o contextual de mundo uma interpreta o geral e n o fragmentada dos desafios De acordo com Gallopin et al 1995 a sustentabilidade
231. conceito bem determinado pois s assim poss vel definir de forma clara os objetivos a serem perseguidos e monitorados HARDI e ZDAN 1997 Considera se que a sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os ocorre quando s o produzidos bens e servi os que satisfa am as exig ncias dos consumidores quanto quantidade e qualidade dos produtos e que o processo de produ o considere as fragilidades do meio ambiente as necessidades sociais e econ micas A seguir descrevem se as caracter sticas sistematizadas em dimens es a Ambiental a origem dos problemas ambientais est no fato que as sociedades que desenvolvem um conjunto de atividades para satisfazer suas necessidades para tanto colonizam a natureza O colonialismo realizado com aux lio de pr ticas e formas que procuram extrair da natureza os resultados desejados O conjunto dessas rotinas forma o metabolismo socioecon mico O modo da coloniza o e o estilo do metabolismo socioecon mico ou seja as pr ticas o tipo de atividade a intensidade de utiliza o dos recursos naturais e outros determinam o grau e as causas dos problemas ambientais No passado as fun es da agricultura praticamente se resumiam em produ o de mat rias primas e alimentos gera o de empregos e renda Atualmente a agricultura possui outras atribui es como gerar energia e insumos biol gicos para substituir os insumos derivados de processos qu micos poluidores fun es paisag
232. correr com as marcas comerciais locais ao contr rio que ocorria na d cada de 1970 quando praticamente em todos os munic pios existiam pequenos moinhos que beneficiavam e comercializam arroz para a popula o local e Padroniza o de produ o e de caracter sticas do produto ao contr rio das diferencia es regionais do passado Este processo est ocorrendo em fun o da operacionalidade das grandes ind strias visto que a produ o diversificada diminui a efici ncia das m quinas e de outras opera es Alguns autores como por exemplo Mooney 1987 consideram essa caracter stica como sendo parte de uma tend ncia desencadeada pela Revolu o Verde conhecida como produtividade uniformidade e processamento PUP Considerando as circunst ncias predominantes na economia de mercado aberto onde as commodities voltadas para o mercado externo s o bastante valorizadas o arroz se tornou menos atraente para os produtores e consegientemente as empresas de beneficiamento e distribui o n o s o estimuladas a investirem O receio das pequenas empresas com rela o concorr ncia das marcas comerciais das grandes empresas que comercializam arroz irrigado com o tipo de gr o preferido pelos consumidores Por outro lado as grandes empresas t m restri es a fazer investimento devido falta de garantia de oferta de mat ria prima com abund ncia e const ncia visto que na Regi o Central do Brasil a produ o de arroz de
233. da tenha muitos adeptos no Brasil 60 mundial o tempo dispon vel para respostas adequadas curto Destarte o interesse em descobrir e agir para afastar as amea as mais urgente No desenvolvimento agr cola brasileiro algumas quest es precisam ser estudadas A primeira saber por quanto tempo ser vi vel produzir utilizando o padr o vigente denominado de agricultura moderna A outra quest o diz respeito ao o futuro do agroneg cio brasileiro Para responder essa indaga o devem se considerar uma variedade de aspectos a em que mercado ser o colocados os produtos b qual a capacidade de a agricultura brasileira continuar promovendo crescimento econ mico e gerar postos de trabalhos c qual o tipo de propriedade do futuro d quais as perspectivas das atividades econ micas n o relacionadas com a produ o como lazer e contempla o e quais as perspectivas para a produ o de madeira e para o mercado de cr dito de carbono f quais as novas formas de utiliza o e neg cios da biomassa Uma preocupa o fundamental com o desenvolvimento de uma agricultura sustent vel garantir a preserva o dos recursos naturais e promover melhorias da qualidade de vida da popula o atual e futura A competitividade empresarial da agricultura brasileira depende da sua capacidade de atender aos requerimentos dos mercados nacional e internacional para reduzir de forma significativa os impactos ambientais e ofertar produtos agr c
234. dade agr cola e evolu o do conceito de desenvolvimento IREA EEEE E ER 1 2 Estado da arte do conceito de desenvolvimento sustent vel 1 3 Limita es para adequar atividades agr colas ao desenvolvimento sustent vel 1 4 Maneiras de considerar a sustentabilidade agr cola 1 5 No o de sustentabilidade agr cola e defini o do objeto de an lise utilizado DO Estudo css quais e ai o a an lL do abs db ido Sa RE aa aa 1 6 Desafios para a constru o de um m todo para versar a sustentabilidade f nTo BRACO RD E CRER RO e PD RE ECO RR RR PERES AEE a 1 7 Linhas gerais para a constru o do m todo rr 1 8 Ambi es e pontos capitais almejados pelo m todo tt 1 9 Etapas realizadas para a constru o do m todo sssesssesssesessseesseessersseesses 2 CONTEXTUALIZA O DA AGRICULTURA E DA RIZICULTURA BRASILEIRA o aan ES OE ERR GO 2 1 Evolu o pol tica e tecnol gica na agricultura 2 2 Amea as sustentabilidade da agricultura brasileira eneeeeeneeeeeeeerereeseee 2 3 Contextualiza o e aspectos da rizicultura de terras altas no Brasil 23l Aspectos t cnicos e normativos do gr o de arroz 2 3 2 Panorama da agroind stria arrozeira no Brasil e em Mato Grosso 2 3 3 Produ o de arroz em Mato Grosso arenas 2 4 A
235. das quanto a gest o empresarial Item da gest o empresarial Empresas A C D E X Planejamento estrat gico Informa o gerencial de mercado Indicadores de resultados Pesquisa de mercado x to gt lt x x 273 Log stica de aquisi o de insumos e mat ria prima Quanto perguntados sobre os principais insumos os empres rios citaram com grande destaque a energia el trica A reclama o est focada na taxa de cobran a do ICMS No entanto nenhum empres rio apresentou uma planilha que demonstrasse o custo efetivo desse insumo na forma o do pre o Apresentavam custos hist ricos de contas de energia Ainda em rela o energia notou se que est o se mobilizando para aproveitar alguns benef cios que a Companhia Energ tica do Estado oferece Al m disso n o h preocupa o em checar se os equipamentos e modo de opera o s o os mais indicados para economizar energia O outro insumo citado foi a embalagem Acreditam que a embalagem influencia na escolha do consumidor mas dizem que n o sabem como torn la mais atraente Queixaram que n o contam com a colabora o e assessoria das firmas que vendem as embalagens Com algumas exce es o servi o de arte da embalagem feito sem muitos crit rios t cnicos de marketing Para registrar uma marca comercial tem que pagar a arte uma taxa no Minist rio da Agricultura e do Abastecimento e outra pelo c digo de barra Neste caso o recolhimento
236. de Preserva o Permanente APP e reas de Reserva Legal ARL f uso eficiente da gua e do solo g evitar e tratar problemas de sa de causados pelos efeitos negativos gerados pela agricultura h combater as causas do efeito estufa 1 fortalecimento das institui es e da governan a j melhorar o acesso e o uso de conhecimentos cient ficos e tecnol gicos 174 Outros pontos a serem considerados s o i emiss o e impactos de res duos nos alimentos nos seres humanos e no ambiente ii redu o da utiliza o de insumos qu micos e quando poss vel substitui o de insumos qu micos por de insumos de natureza org nica iii aumentar o reuso de materiais a utiliza o de insumos reciclados e o aproveitamento dos res duos rejeitos e subprodutos gerados no pr prio sistema ou em outros sistemas iv manuseio adequado e redu o de defensivos agr colas controle integrado de pragas e doen as vi prote o da diversidade biol gica vi conserva o dos ecossistemas e das guas redu o da polui o das guas subterr neas vii evitar a destrui o dos habitats e da fauna 147 Um fator que contribui para a gest o dos recursos renov veis o favorecimento das condi es edafoclim ticas da regi o Aspectos importantes das condi es edafol gicas s o topografia declividade e comprimento da rampa e fertilidade natural As condi es clim ticas devem ser adequadas s necessidades da cultura dando liberdade p
237. de arroz significativo quanto a sua import ncia econ mica na regi o promoveu o incremento de produ o e comercializa o de produtos e de servi os com destaque nas reas de secagem armazenamento e transporte Exercendo um efeito propulsor para o desenvolvimento multidimensional e equilibrado da economia da regi o O sistema apresenta potencial para ampliar a produ o e atender demandas de outras regi es ou de outros setores locais Apenas 35 da produ o local comercializada com as ind strias locais As intera es do sistema com outras atividades econ micas da regi o s o medianas e a intera o da lavoura de arroz com outros cultivos baixa Portanto a capacidade de sinergia do sistema de produ o de arroz em contribuir para a efetividade de outros sistemas baixa No entanto existem arranjos consolidados entre o sistema e ind strias como cer micas f bricas de ra o e outras lt 6 gt em outras localidades a aus ncia desse interc mbio causou o desaparecimento desse tipo de ind stria Tabela 45 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 20 e seus indicadores dimens o territorial Vari vel essencial Estrat gias e conex es dos subprodutos dentro e fora do sistema 66 Indicadores estrat gias para melhor aproveitamento dos subprodutos 0 os subprodutos t m um papel essencial no sistema tanto por aspectos econ micos como potencial de utiliza o Apesar disso as
238. de arroz e arroz beneficiado polido De acordo com a legisla o oficial o arroz pode apresentar os seguintes defeitos quirera e arroz quebrado umidade mat ria estranha impureza gr o ardido mofado gr o preto manchado picado de insetos amarelo rajado e gessado Esses problemas podem formar defeitos que s o classificados em grave geral e agregados Este estudo trata somente dos par metros relativos ao arroz beneficiado e polido Tabela 7 78 importante ressaltar que a quantidade de arroz quebrado produzido durante o beneficiamento pode ser entre outros consegi ncia de caracter sticas gen ticas da cultivar do teor de umidade dos gr os por ocasi o da colheita do teor de umidade dos gr os durante o beneficiamento e das condi es sanit rias do produto 7 Outras legisla es pertinentes ao arroz Port SNAB N 01 de 09 01 89 01 02 89 Port MA N 157 de 04 11 91 06 11 91 Port MA N 080 de 10 04 92 11 05 92 Port MA N 175 de 01 07 92 03 07 92 e Port SDR MA N 10 de 12 04 96 15 04 96 Tabela 6 Classifica o do arroz de acordo com a Portaria Ministerial 269 Grupo classifica o da forma de apresenta o do produto Arroz em casca Arroz beneficiado Produto fisiologicamente desenvolvido maduro em casca e colhido Produto maduro que submetido a processo de beneficiamento acha se desprovido de casca Subgrupo classifica o do arroz em casca e beneficiado segundo seus prepar
239. de de diversos fatores dentre eles do n vel tecnol gico e poder aquisitivo do produtor do volume de produ o da velocidade de colheita e da finalidade que se destinam os gr os Uma secagem mal conduzida pode gerar uma s rie de problemas Por exemplo quando se faz uma secagem r pida ou seja diminui se bruscamente o teor de umidade de uma massa de gr os a umidade n o fica uniforme sendo que os gr os que entraram no secador com umidade baixa ficam muito secos ap s a secagem Durante o repouso h uma troca de umidade quando os gr os mais secos entram em contato com os gr os com umidade mais alta Nessa troca forma se uma tens o nas camadas inferiores dos gr os que podem ocasionar a sua ruptura Outros danos causados aos gr os de arroz durante a secagem s o trincamento forma o de crosta perif rica altera o de colora o desestrutura o do amido e morte do pr prio gr o que provocam redu es no rendimento industrial e no valor comercial Armazenamento O tipo de armazenamento varia conforme o produto No caso do arroz ap s a secagem o gr o armazenado em sacos de 60 quilos ou granel O armazenamento uma etapa p s colheita do sistema de produ o de gr os cujo objetivo principal formar um estoque para ser utilizado na entressafra sendo fundamental preservar a qualidade do produto O armazenamento do arroz tem 120 pouco empregada em Mato Grosso utilizada por agricultores que n
240. des de cada ecossistema e popula o Os saberes e pr ticas tradicionais da popula o local como por exemplo sobre a biodiversidade tratamento de doen as utilizando recursos locais n o deve apenas ser reconhecidos mas valorizados e perpetuados Z E comum verificar um mal entendido quando se fala em conhecimentos locais que a 183 os associa ao atraso e rudimentos l gica das pessoas que pertencem ao mainstream tecnol gicos que n o contribuem para a melhoria da qualidade de vida e da competitividade No entanto reconhecer esses conhecimentos pode inclusive contribuir para que as pesquisas agron micas gerem inova es e novas tecnologias que tragam mais benef cios Outro aspecto que a incorpora o desses saberes far com que a comunidade se sinta mais sintonizada com a tecnologia Complementa esse quadro o respeito com as etnias que vivem no local que tamb m um fator importante na composi o da sustentabilidade Al m dos benef cios descritos os princ pios da a o coletiva se apresentam como vantagem adicional para aumentar o ndice de ado o das regras propostas Muitos gestores p blicos insistem em n o envolver a sociedade e n o dar oportunidades para que os atores fa am proposi es na elabora o das leis Dessa forma muitas normas n o levam em conta os impactos sobre a economia n o levam em conta que os atores fazem suas escolhas de que e como produzir baseando se na l gica de obter o me
241. detectado e reparado antes de causar panes que comprometam o funcionamento do ve culo Seguran a e econ mica Alimentos um esfor o para manter aspectos e qualidades nutricionais ou seja evitar ou diminuir a deteriora o para ser consumido no futuro O aviltamento implica n o s em perdas de valores mas em risco aos organismos consumidores Dificilmente ocorre reposi o de qualidade aos alimentos Um produto que perdeu caracter sticas pode ser aproveitado de outras formas por exemplo como ra o social seguran a Econ mica sa de alimentar vacina perfume ou Visa reter suas propriedades isso quer dizer que o produto expresse suas qualidades na poca que for utilizado Semelhante aos alimentos n o ocorre reposi o A degrada o de uma vacina pode ser em quest o de horas e de um perfume em meses A vacina estragada deve ser descartada enquanto um perfume pode ser utilizado mas certamente n o causar a mesma satisfa o que um perfume em perfeito estado de conserva o Efic cia seguran a no perfume inclui o prazer e status Livro E um empenho em mant lo em condi es de uso no futuro Manuseando corretamente ou at mesmo guardado um livro pode estragar e ou deteriorar Quando a obra possui um valor econ mico hist rico ou sentimental ela pode ser restaurada Processo que muitas vezes caro Prazer econ mica cultural Conjunto arquitet
242. di a Tabela 21 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o territorial do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Alt s MPS AC area tret pie orei aE dad ug Tabela 22 Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o ambiental sssisiiistiisiisssiserssrissirsisisirsitasiisiasiirsibi siisii Tabela 23 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 1 e seus indicadores dimens ambiental iiron iei enisi ii i i Tabela 24 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 2 e seus indicadores dimens o a ibiental uira S aa a a S A E ERORE xii 40 43 47 47 67 69 70 88 106 114 115 144 181 183 184 185 189 196 197 198 199 203 205 206 Tabela 25 Tabela 26 Tabela 27 Tabela 28 Tabela 29 Tabela 30 Tabela 31 Tabela 32 Tabela 33 Tabela 34 Tabela 35 Tabela 36 Tabela 37 Tabela 38 Tabela 39 Tabela 40 Tabela 41 Tabela 42 Tabela 43 Tabela 44 Tabela 45 Tabela 46 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 3 e seus indicadores dimens o ambiental err E EESE A E N i iS Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 4 e seus indicadores dimens o ambiental seorsa ai a aE da EA SSES S Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 5 e seus indicadores dimens o ambiental nenenseesseeeenenssss
243. dimens o sociocultural Vari vel essencial Defer ncia aos saberes locais e conviv ncia com conson ncia com o modo de vida organiza es e atividades tradicionais 60 Indicador relacionamento com organiza es estruturas e etnias 60 n o foi identificado problemas de relacionamento conflituoso com a quest o fundi ria Tamb m n o h conflitos entre grupos sociais e etnias A produ o do arroz n o tem forte vincula o com a popula o e suas organiza es mas respeita a cultura local Tabela 32 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 9 e seus indicadores dimens o sociocultural Vari vel essencial A o coletiva para o empowerment 0 Indicador visibilidade e interesse da sociedade local pelo sistema 0 n o foi constatado mecanismos visando divulgar o papel e a import ncia do sistema na regi o benef cios e interesses comuns dificuldades gerais propostas buscando solu es coletivas envolvimento participa o e mobiliza o democr tica da sociedade Ou seja nota se a aus ncia de mecanismos que aproximem o sistema da sociedade portanto a sua transpar ncia deficit ria 214 Tabela 33 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 10 e seus indicadores dimens o sociocultural Vari vel essencial Sa de habita o e educa o 43 Indicadores sensibilidade dos atores com os aspectos sociais 40 constatou se que o n vel
244. djuvantes vari vel as vezes tem um papel crucial para a estabilidade do sistema observado Nesse caso requer os sistemas coadjuvantes requerem aten o particular 139 A revis o bibliogr fica de alguns m todos existentes para avaliar sustentabilidade verificou se que os indicadores utilizados normalmente trazem tr s tipos de dificuldades para serem constru dos e postos em pr tica A primeira s o dif ceis de serem levantados uma vez que os dados s o complexos e s podem ser obtidos por meio de censos ou por medi es que exigem aparelhos e processo anal ticos sofisticados A segunda os indicadores tradicionais normalmente consideram dados globais de economia educa o e outros Dessa forma a obten o dos dados exige altos investimentos de recursos financeiros e humanos A terceira nos indicadores tradicionais muito dif cil separar o que efeito causado pela atividade que se est estudando de outras atividades econ micas Diante dessa constata o prop e se a constru o de indicadores obtidos diretamente de dados prim rios levantados nas regi es estudadas Alguns crit rios considerados neste estudo para escolha dos indicadores foram a obten o a partir dos dados levantados em fonte oficiais de estat stica sobre rea plantada produ o e produtividade e de question rios aplicados aos atores da cadeia produtiva b sejam relevantes e significativos em rela o aos par metros estabelecidos como r
245. do Est vel Diminuindo 299 Considerando os ltimos 5 anos a renda do produtor 123 0 X Diminuindo Est vel Aumentando Considerando os ltimos 5 anos os neg cios com empresas de m quinas e 0 equipamentos est 124 X Diminuindo Est vel Aumentando Considerando os ltimos 5 anos os neg cios e a renda das empresas de secagem 0 est 125 X Diminuindo Est vel Aumentando Considerando os ltimos 5 anos os neg cios e a renda dos armaz ns est 126 0 X Diminuindo Est vel Aumentando Considerando os ltimos 5 anos a renda dos trabalhadores no sistema fora os 100 que trabalham diretamente na lavoura est 127 Diminuindo Est vel X Aumentando Considerando os ltimos 5 anos a renda por tonelada beneficiada est 128 0 Aumentando Est vel 1 Diminuindo INDICADOR EC 1 Monitoramento e an lises dos riscos Atributos 82 a 87 utilizado algum sistema de monitoramento de contamina o dos recursos 0 natural solo 129 Sim N o E utilizado algum sistema de monitoramento de contamina o dos recursos 0 natural gua 130 Sim N o DS utilizado algum sistema de monitoramento de contamina o dos recursos 0 natural ar 131 Sim N o Os instrumentos econ micos para precau o de riscos de mercado s o 132 S o totalmente adequadas S o parcialme
246. do e a com satisfa o do cliente Esse objetivo s considerado como ideal quando alcan ado preservando ou melhorando o meio ambiente e 32 quando o sistema proporciona melhores condi es de vida para a sociedade n o ofere a amea as sa de dos animais ou pessoas seja pela oferta de alimentos de baixa qualidade ou por poluir os recursos naturais d n o suprimir o acesso dos seres vivos a gua e outros recursos e conseguir manter se atualizado tecnologicamente f conseguir inser o soberana na economia nacional e internacional 1 6 Desafios para a constru o de um m todo para versar a sustentabilidade agr cola Para Morin 1997 sistema um conjunto sist mico constitu do pelas inter rela es intera es e subordina es de outros sistemas e de subsistemas Morin afirma ainda que todo sistema est sujeito as rela es de ordem desordem Esse autor classifica essas rela es em tr s tipos a complementares quando interagem entre si b concorrentes quando ocorrem ao mesmo tempo com os mesmos objetivos e ou disputando recursos c antag nicas quando o desempenho de um depende do decl nio do outro De acordo com Bossel 1996 os sistemas que n o conseguem se proteger perdem sua integridade e identidade Portanto todo sistema tem certa autonomia mas recebem est mulos exteriores De acordo com Ribeiro 2002 sistema um conjunto de partes organizadas que se relacionam formando uma unidade
247. dos quando se trata de meio ambiente No entanto ressalta se que os exemplos tratam de rela es simples e lineares entre um objeto e uma pessoa ou grupo de interesse e que quando se trata de conserva o de uma atividade agr cola a rede de implica o mais sofisticada e as externalidades positivas e negativas repercutem de maneira variada em outros setores da economia 172 O termo externalidade consagrado desde que foi utilizado em 1920 por Arthur Cecil Pigou 1877 1959 Esse economista afirmava que a atua o de um determinado agente econ mico poderia influenciar no bem estar ou lucro de uma terceira parte Pigou propunha a cobran a de taxas e impostos como mecanismo para corrigir os efeitos de externalidades negativas cujo valor equivaleria aos preju zos causados 144 Tabela 12 Alguns exemplos de a es objetivos e consequ ncias quando se trata da conserva o e reposi o degrada o de algum objeto Exemplos Conserva o Reposi o degrada o Implica es Autom vel Exprime o desejo em resguard lo de danos visando maior seguran a redu o de gastos e preju zos com reparos e a possibilidade de mant lo valorizado consegiientemente alcan ar um bom pre o quando for vend lo O uso de um ve culo que pode servir tanto para lazer como para fins utilit rios provoca desgaste de pe as que necessitam ser repostas Quando o motorista atento a maioria dos problemas pode ser
248. e fertilidades dos solos fornecimento e depura o das guas e capacidade da atmosfera absorver res duos e dejetos disponibilidade de recursos renov veis e n o renov veis condi es e eventos clim ticos BOSSEL 2001 O fato de utilizar partes e componentes ou a tentativa de superar os limites dos recursos naturais gera mudan as no estado corrente do meio ambiente Quando as taxas de mudan as ocorrem dentro de uma amplitude em que o meio ambiente consegue manter as caracter sticas iniciais diz que o estado ambiental normal Quando h uma perda do estado normal a exist ncia do sistema fica amea ada consequentemente pode ocorrer fatores que afetam a qualidade de vida das pessoas seja na pr pria regi o ou em outras localidades A altera o do estado normal atinge tamb m a garantia que os recursos naturais satisfa am as necessidades ambientais sociais e econ micas dos produtores e das sociedades atuais e futuras A preserva o do estado normal depende da identifica o qualitativa de eventuais processos e fontes degradantes ou seja preciso estar atento aos sinais de que a utiliza o dos recursos est acima da capacidade de resil ncia Nesse caso as pr ticas utilizadas devem ser mudadas e ou utilizar a es que contribuam para a recupera o dos recursos naturais principalmente o solo Os diversos sentidos das palavras conserva o degrada o e reposi o que foram apresentados na Tabela 12 podem ser aplica
249. e mas a maioria dos atores dos sistemas de produ o de gr os ainda n o est sensibilizada para o assunto Predomina a preocupa o com a redu o de custos que as diferentes fontes oferecem ou seja n o s o consideradas quest es de polui o e fontes renov veis de energia 8 6 Pontos de estrangulamentos da sustentabilidade identificados pelo MPSAT no sistema de arroz na regi o Sul de Mato Grosso Destacam se como pontos principais da no o de sustentabilidade de um sistema utilizada no estudo que a produ o de bens e servi os satisfa am s exig ncias dos consumidores em qualidade e quantidade e que a cadeia produtiva apresente competitividade aut ntica ou seja a capacidade de manter ou aumentar a m dio ou longo prazo a participa o nos mercados nacional e internacional b que o metabolismo socioecon mico considere as quest es ambientais em termos de degrada o conserva o reposi o dos recursos naturais respeitando s condi es culturais da regi o e que tenha capacidade de proporcionar um melhor padr o de vida popula o Tendo como base as circunst ncias apontadas no par grafo anterior os resultados encontrados pelo MPSAT aponta como pontos de estrangulamento da sustentabilidade do arroz de terras altas na regi o sul de Mato Grosso os seguintes aspectos a Na dimens o ambiental o modelo de produ o tem afinidades com as condi es edafoclim ticas da regi o por m s o pr
250. e produ o e o lucro do produtor Portanto o design a interface entre os materiais e seu uso para obten o de um produto final Assim desej vel que o design seja feito reunindo e redirecionando valores dos conceitos enfatizados nessa pesquisa 12 Esse voc bulo exprime precisamente o que est se propondo a aquisi o de conhecimentos distin o e compreens o de uma situa o a partir do est mulo de uma an lise proporcionada pelo m todo proposto 13 Aqui cabe uma nota explicativa A Embrapa Arroz e Feij o tem preferido usar a denomina o arroz de terras altas em substitui o ao termo arroz de sequeiro termo que doravante ser adotado nesta tese Esse batismo foi uma das estrat gias para tentar resgatar a credibilidade desse sistema pois ao divulgar esse novo arroz as caracter sticas que concretizam esse fato ser o discutidas posteriormente propaga se entre os produtores a id ia de conduzirem o cultivo com bases tecnol gicas e empresariais Em outras palavras as institui es que lidam com o arroz de terras altas esfor am se sobremaneira para apagar o estigma de que esse cultivo faz parte de uma agricultura itinerante ligada ao processo de desbravamento de novas fronteiras agr colas e de abertura de rea para posterior cultivo de soja ou atividade pecu ria tentam mostrar que apesar da necessidade de muitos ajustes e novas respostas tecnol gicas poss vel iniciar um processo de inser o da cultura de form
251. e production travers des indices et des rangs Les l ments qui composent la structure de la matrice d analyse ont t con us partir du r f rentiel th orique du d veloppement durable qui consid re les dimensions environnementales socioculturelles conomiques et territoriales La base pour la construction du mod le est un ensemble de donn es sur les pratiques et les conduites culturales ex cut es tout le long de la fili re productive L originalit de cette m thode tient dans le mode participatif de collecte et d analyse des donn es Les r sultats peuvent tre ais ment visualis s permettant ainsi un examen qualitatif une meilleure compr hension et une hi rarchisation des points critiques Les r sultats obtenus montrent une faible performance du syst me tudi et une grande variabilit de l indice de durabilit entre les diff rentes dimensions Dans la dimension environnementale on r v le Vad quation du mod le de production aux conditions agro cologiques de la r gion tudi e et surtout la n cessit d un changement de comportement en vu d une meilleure protection de la nature Dans la dimension socioculturelle on met en vidence le manque d ench ssement entre le syst me de production et la soci t En effet le mod le de production n apporte gu re d am lioration aux conditions socio conomiques des travailleurs agricoles et leurs familles Dans la dimension conomique on constate le faible degr
252. e carbono d assegurar a sustentabilidade do uso de recursos naturais mantendo a produtividade dos solos n o poluindo o ar e a Desenvolvida na Su a em 1924 por Rudolf Steiner v a propriedade agr cola como um organismo considerando fundamental a intera o entre a produ o animal e a produ o vegetal MARZALL 1999 Desenvolvida na Fran a por Claude Aubert n o v como essencial a associa o com a pecu ria Defende que a fertiliza o do solo seja feita a partir da utiliza o de mat ria org nica mas n o exclui a fertiliza o mineral a partir de rochas mo das MARZALL 1999 57 A palavra Permacultura foi introduzida por Bill Mollison para descrever a transforma o da agricultura convencional em uma agricultura permanente Ou seja a manuten o de ecossistemas produtivos e da diversidade estabilidade e resist ncia dos ecossistemas naturais Busca a integra o harmoniosa e sustent vel entre pessoas paisagem produ o de alimentos energia e habita o entre outras necessidades materiais e n o materiais 52 gua como por exemplo pela eutrofiza o principalmente pela am nia e reduzir a emiss o de gases de efeito estufa f evitar o excesso de pesticida que por defl vio podem causar contamina es conservar os habitats naturais h proteger a biodiversidade a vida selvagem e as paisagens Em suma as empresas e produtores rurais devem estar compromissados com a re
253. e confiavam na exuber ncia da natureza e de certa forma n o levavam em conta as inova es tecnol gicas e desprezavam os movimentos estrat gias e log stica dos pa ses competidores Prevalecia o mito da inesgotabilidade Esses negligenciamentos resultaram em fragilidades que possibilitaram ataques de pragas e doen as que culminaram em menor produtividade e consequentemente em diminui o de competitividade e perdas de mercado Al m obviamente de impactos ambientais irrevers veis Citam se como exemplos os casos da cana de a car cacau e caf No entanto parece que as li es e advert ncias sobre a possibilidade de colapso n o foram apreendidas No Brasil ainda o m rito das quest es relacionadas com a natureza e o ambiente ainda n o corresponde intensidade desejada pela sociedade brasileira e comunidade internacional O debate predominado por discuss es em torno do volume da produ o e da competitividade dos produtos agr colas principalmente aqueles voltados para o mercado internacional Os atores da agricultura brasileira na maioria das vezes tratam as amea as para a sustentabilidade de um sistema com ceticismo e acomoda o Buscam solu es somente quando percebem que a viabilidade e sustentabilidade est o seriamente amea adas Neste caso a capacidade de mudan a se aproxima da velocidade com a qual o sistema n o consegue responder adequadamente as amea as O agravante que no atual pad
254. e e mecanismos para mobiliza o akae da sociedade local pelo sistema da comunidade 5 Sensibilidade dos x e Eae RS Preocupa es com os desdobramentos sociais desencadeados pelo sistema 70 atores com os aspectos sociais A Identifica o de problemas de sa de com os trabalhadores decorrentes da lida no sistema do arroz de SC 6 condi es que o a 3 ai SASE terras altas Quest es relacionadas com a sa de da fam lia do trabalhador Destina o de parte da prisma Qlneda pe Sa de no rodu o para regula o de estoque e programas de distribui o de alimentos para popula o de baixa Carra trabalhador e da sua fam lia P s o p gua q prog S i i a renda SC 7 condi es que o sistema oferece de moradia da Habita o 74 fam lia do trabalhador SC 8 Educa o da fam lia E X Educa o 75 do trabalhador educa o S SC 9 Evolu o da ocupa o de pessoal empregado pelo Na lavoura e em outros elos da cadeia 76e77 sistema SC 10 Evolu o da renda Renda do sistema do arroz de terras altas em rela o a outros sistemas agr colas na regi o Renda dos agoi gerada pelo sistema trabalhadores na lavoura dos produtores e de empres rios de outros elos da cadeia Tabela 15 Indicadores econ micos do MPSAT 184 Indicadores Elementos considerados Atributos EC 1 Monitoramento e Vigil ncia sobre os recursos solo gua e ar Instrumentos para avaliar
255. e e o pre o est o diminuindo Desempenho comercial das marcas comercializadas n o se alterou nos ltimos cinco anos considerando que o volume comercializado de marcas que se enquadram como longo fino tipo I est vel 220 Tabela 39 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 15 e seus indicadores dimens o econ mica Vari vel essencial Consolida o do sistema 32 Indicadores par metros de estabilidade e compet ncia do sistema 41 as empresas n o possuem condi es financeiras e nem disponibilidade de cr dito Os atores do sistema de produ o de arroz t m parcial consci ncia dos problemas ambientais decorrentes da atividade A predisposi o para a mobiliza o n o grande O h bito alimentar da regi o est modificando e o arroz est sendo substitu do por outros produtos Tamb m baixa a capacidade de flexibiliza es para encontrar solu es efetivas para os problemas do sistema comprometendo sua integridade e persist ncia frente as amea as No entanto o sistema apresenta potencial para atender a atual e um eventual crescimento da demanda capacidade de competir com outros produtos e sistemas agr colas locais 26 considerando as ltimas cinco safras o custo de produ o e de fertilizantes por hectare est aumentando e o volume de produ o diminuindo A produ o de arroz menor que a capacidade de beneficiamento instalada nas ind strias da regi o Existe competi
256. e est amplamente relacionado com as estruturas sociais vis o do mundo e representa es diet ticas e religiosas Portanto tem uma ampla rela o com a condi o humana e pode ser vista sob v rios ngulos N o reflete somente como um evento ligado satisfa o de uma necessidade fisiol gica id ntica em todos os homens ou o prazer de saborear uma comida por puro deleite Trata se de uma atividade biol gica cercada de aspectos e valores culturais e financeiros s mbolos mitos ritos normas proibi es sa de e outros Contribui para modelar a diversidade cultural portanto um dos itens que expressa a identidade social de um povo 1 Para Vivien 2005 uma dificuldade para se ter em conta o capital natural a falta de prioridade do que deve ser protegido Observa se ainda que s o parcos os la os de afinidade e identifica o com a paisagem com o meio ambiente cultura aspectos sociais da regi o e respeito com as caracter sticas naturais 155 valor universal excepcional do ponto de vista est tico ou cient fico as forma es geol gicas e fisiogr ficas e as reas nitidamente delimitadas que constituam o h bitat de esp cies animais e vegetais amea ados e que tenham valor universal excepcional do ponto de vista da ci ncia ou da conserva o No Brasil o Decreto n 80 978 de 12 de dezembro de 1977 promulga a referida conven o com reserva e determina que seja executada e cumprida t o inteiramente com
257. e o balan o da quantidade de recursos naturais utiliz veis associando o com o ndice de reposi o e determina o do esgotamento 141 6 CARACTER STICAS DAS DIMENS ES DA SUSTENTABILIDADE DE UM SISTEMA DE PRODU O DE GR OS 142 6 1 Digress o sobre os temas degrada o conserva o e reposi o A dimens o ambiental de um sistema de produ o de gr os est relacionada com a degrada o conserva o e reposi o dos recursos solo gua fauna flora ar Para suscitar uma reflex o da abrang ncia desses termos a seguir ser feita uma digress o sobre algumas conota es e situa es que as palavras degrada o conserva o e reposi o podem ser empregadas Tabela 12 A partir dos exemplos triviais na Tabela 12 nota se que os desdobramentos as consegii ncias as sensa es e os benef cios desses termos dependem do objeto do objetivo e da forma que eles foram empregados No entanto em todos os casos o prop sito final poder usufruir de alguma coisa no futuro mantendo o m ximo ou melhorando as caracter sticas que ele possui no momento em que se come a a realizar a a o desejada A D cima Assembl ia Geral da UICN ocorrida em 1999 em Nova Delhi definiu conserva o como a ordena o dos recursos naturais do ar do solo e dos minerais das diferentes esp cies de plantas e animais inclusive do ser humano a fim de atingir a m xima qualidade de vida da humanidade Para Nobrega amp E
258. e outras ind strias 223 309 0 100 37 100 50 100 100 100 X Sim Qual Cer micas f bricas de ra o e outras N o INDICADOR TT 7 Estrat gias para melhor aproveitamento dos subprodutos Atributo 148 310 beneficiamento da regi o 228 35 As empresas possuem programas e projetos para melhorar o aproveitamento dos subprodutos 229 Sim N o ns INDICADOR TT 8 Arroz quebrado Atributos 149 e 150 O porcentual do subproduto gr os quebrados aproveitado 230 10 Na composi o de marcas comerciais Vendidos para empresas locais que utilizam como mat ria prima 90 Vendidos para empresas de outras regi es que utilizam como mat ria prima Porcentual do subproduto gr os quebrados aproveitado 231 10 No local Em outras regi es no Estado 90 Em outras regi es do pa s O Exportado O aproveitamento do subproduto gr os quebrados feito em atividades com importante impacto social e econ mico 232 X Sim N o O sistema desencadeou o surgimento de novos bens ou servi os na regi o 224 100 X Sim Qual Armaz ns secadores servi os de transporte N o As intera es do sistema de produ o de arroz com outras atividades econ micas 50 da regi o 225 Fortemente X Medianamente Fracamente As sinergias do sistema de produ o de a
259. e seus funcion rios a b c d e 9 ASPECTOS DE GEST O ADIMISTRATIVO FINANCEIRO 9 1 Quais dos sistemas abaixo listados sua empresa tem implantado e utilizando 9 1 1 Administrativo Financeiro JContas a pagar e a receber Fluxo de caixa Controle de bancos Controle das despesas Custos Forma o pre o vendas Controle de estoque Cadastro de cliente Outros 258 9 1 2 Produtivo Qualidade Total 5S s ISO 9 000 normas de produ o ISO 14 000 prote o meio ambiente Automa o Industrial centro de usinagem pintura etc PCP Planejamento e Controle da Produ o Outros 9 1 3 Gest o Empresarial Planejamento estrat gico metas a es a curto m dio e longo prazo Informa o gerencial mercado clientes tecnologia etc Indicadores de resultados vendas produ o qualidade etc Pesquisa de mercado conquistar novos mercados satisfa o dos clientes trabalho da concorr ncia etc Outros 9 1 4 Recursos Humanos Recrutamento sele o Plano de carreira Capacita o Outros 9 1 5 Sua empresa participa do Programa de Incentivo s Ind strias de Arroz de Mato Grosso PROARROZ MT Sim N o Porque 10 APROVEITAMENTO DOS SUBPRODUTOS 10 1 H aproveitamento dos subprodutos Sim N o pula para a quest o
260. ecer a penetra o de umidade e o ataque de pragas secund rias e ou fungos Um das principais pragas que ataca o gr o de arroz armazenado o gorgulho Sitophilus oryzae L 1763 Para prevenir as pragas s o feitos os expurgos O produto mais utilizado o fosfato de alum nio que reage em contato com a umidade do ar e libera a fosfina Essa opera o denominada de fumiga o O tratamento dos gr os armazenados com a fumiga o de fosfina apresenta como vantagens a seguran a e facilidade de manuseio a efic cia em baixas concentra es degrada o r pida e apresenta baixo n vel de res duos nos gr os se adequadamente aplicada n o delet ria ao meio ambiente al m de controlar as principais esp cies de pragas dos alimentos armazenados em todas as fases de vida ou seja ovos larvas pupas e adultos das pragas Se por um lado a fosfina degrada muito rapidamente no ambiente por outro lado bastante t xico podendo causar grave intoxica o mesmo quando uma pessoa inala pequenas quantidades De acordo com Flor o et al 2004 devido as suas caracter sticas a fosfina se constitui maior problema para as pessoas que trabalham na opera o de fumiga o Os autores ressaltam o grande ndice de suic dios no Paran utilizando esse produto Um dos fatores que influencia no tempo de armazenamento a umidade dos gr os O alto teor de umidade o fator isolado mas est associado a outras quest es por exemplo a 99
261. ecessariamente n o significa algo novo para o mercado ou setor de atua o mas sim a ado o de produtos ou processos que melhorem os resultados de uma empresa institui o Em outras 57 palavras o desejo que o produtor se mantenha na atividade atrav s da competitividade aut ntica e nunca pela competitividade esp ria A competitividade aut ntica interfere de forma contundente na sustentabilidade dos sistemas de produ o e na perspectiva do processo produtivo a produtividade f sica kg ha essencial uma vez que determinante para a sobreviv ncia dos produtores pois aqueles que produzirem com baixa produtividade e n o acompanharem os mais eficientes n o ser o competitivos consequentemente eliminados do mercado Dessa forma um dos desafios conciliar a busca da produtividade f sica com a sustentabilidade Para promover a transforma o do atual modelo agr cola para novas bases sustent veis para garantir a seguran a alimentar em mbito nacional manter a competitividade e qualidade de seus produtos agr colas no mercado internacional necess rio um per odo de transi o Nesse processo a participa o e o n vel de cobran a da sociedade s o fundamentais Para dar respostas satisfat rias o pa s cada vez mais ter que investir em ci ncia e tecnologia Reijntjes et al 1994 apresentam duras cr ticas ao comportamento e ao desenvolvimento da pesquisa agr cola Estes autores afirmam que ela concent
262. edade industrial de consumo SILVA 2003 Um desses movimentos foi o ambientalista que contestava o modelo econ mico e o tipo de desenvolvimento instaurado ap s a II Guerra Para Waisnan 2006 um dos fatos que contribuiu para que o ideal ecol gico daquela d cada ganhasse for a foi o espa o deixado pelo esvaziamento dos ideais ut picos e totalizantes nos pa ses socialistas No movimento ambientalista da d cada de 1960 havia um ceticismo quanto capacidade das inova es tecnol gicas contribu rem para o uso mais racional dos recursos utilizados na I5 De acordo com Silva 2003 os movimentos feministas indigenistas ambientalistas e pelos direitos humanos justi a tnica egiiidade social participa o da sociedade civil e outros denunciaram i a inconsist ncia do desenvolvimento derivado das regras do jogo do industrialismo ii a consegiiente vulnerabilidade da humanidade e das demais formas de vida no planeta e iii a necessidade de novas premissas para a pr tica sist mica de um desenvolvimento que seja apropriado ao presente e sustent vel com rela o ao compromisso com as gera es futuras 12 produ o de bens e servi os Enzensberger 1976 considera que no per odo em quest o n o havia tecnologias apropriadas s expectativas ambientalistas e que isso inviabilizou a elabora o de planejamentos condizentes com as aspira es que se apresentavam Faltavam principalmente tecnologias que alterass
263. eferencial te rico na segunda etapa da metodologia c contenham informa es que auxiliem na proposi o de melhoria do sistema d levem em considera o a diversidade e complexidade dos sistemas produtivos do arroz e sejam entendidos pelos atores da cadeia produtiva f mostrem mudan as iminentes e n o somente quando a mudan a foi completada g tenham capacidade de antecipar e prever choques h tenham habilidade para captar as fragilidades e as possibilidades de relacionamento integra o e coexist ncia com outros sistemas 1 o Princ pio de Liebig v lido na avalia o do desenvolvimento sustent vel de um sistema que ser limitado pelo orientador b sico de menor intensidade 169 van Bellen 2002 identificou 18 grupos de indicadores em ferramentas e sistemas utilizados para avaliar o grau de sustentabilidade 1 PSR Pressure State Response OECD 2 DSR Driving Force State Response UN CSD United Nations Comission on Sustainable Development 3 GPI Genuine Progress Indicator Cobb 4 HDI Human Development Index UNDP United Nations development Programm 5 MIPS Material Input per Service Wuppertal Institut Germany 6 DS Dashbord of Sustainability International Institut for Sustainable Development Canad 7 EFM Ecological Footprint Model Wackernagel and Ress 8 BS Barometer of Sustainability IUCN Prescott Allen 9 SBO System Basic Orientors Bossel Kassel University 10 Wea
264. egii ncias sobre o meio ambiente 228 1 o m todo traz no es da territorialidade diante da import ncia desse item recomendado ampliar a complexidade das an lises 229 Outras sugest es para estudos posteriores a revis o dos quesitos por uma equipe multidisciplinar b amplia o para an lises conjuntas com outras atividades desenvolvidas na regi o c aperfei oamento do processador de planilhas ou utiliza o de novos aplicativos d detalhamento do sinergismo existente entre as diferentes categorias de produtores e ind strias caracterizando seus pap is suas potencialidades e limita es e identifica o dos atributos de qualidades diretamente relacionadas ao problema da sustentabilidade e que possam ser destacadas para composi o de um marketing do produto local f detalhamento de pr ticas eco eficientes g crit rios de qualidade do produto crit rios de padroniza o e classifica o 230 CONCLUS ES 231 As particularidades do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistema Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT consistem em n o utilizar caracter sticas austeras e inflex veis para defini o da sustentabilidade utilizar indicadores relacionados com as pr ticas e manejos de conhecimento e dom nio dos atores e do envolvimento participativo dos mesmos em v rias fases da aplica o do m todo Diante dessa caracter stica os atores se sentiram confort veis e sensibilizados com a
265. eitos das atividades agr colas na qualidade da gua Tabela 10 Alguns pontos da legisla o ambiental brasileira que tratam das reas de preservacio permanent s some ia ia ra O t Tabela 11 Alguns pontos da legisla o ambiental brasileira que tratam da explora o vegeta o ou de florestas de dom nio privado Tabela 12 Alguns exemplos de a es objetivos e consegii ncias quando se trata da conserva o e reposi o degrada o de algum objeto Tabela 13 Indicadores ambientais do MPSAT rea Tabela 14 Indicadores socioculturais do MPSAT Tabela 15 Indicadores econ micos do MPSAT ea Tabela 16 Indicadores territoriais do MPSAT us ques picanisaajaasotreifarss ppaluhs ficaadzaspueado Tabela 17 Composi o da estrutura do MPSAT eres Tabela 18 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o ambiental do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MESA ss as es Ra a Tabela 19 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o sociocultural do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT rea Tabela 20 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o econ mica do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Alias MPSA Ls na sabes io capita
266. el saneamento mortalidade infantil e condi o nutricional Atributo 73 Destinada de parte da produ o do sistema para estoque e programas de distribui o de 0 alimentos do governo para popula o de baixa renda INDICADOR SC 7 Moradia da fam lia do trabalhador 50 Atributo 74 Condi es de habita o 50 INDICADOR SC 8 Educa o da fam lia do trabalhador 50 Atributo 75 Acesso escola 50 INDICADOR SC 9 Evolu o da ocupa o de pessoal empregado pelo sistema 0 Atributo 76 Na lavoura 0 Atributo 77 Em outros elos da cadeia 0 INDICADOR SC 10 Evolu o da renda gerada pelo sistema 43 Atributo 78 Em rela o a outros sistemas na regi o 50 Atributo 79 Dos trabalhadores na lavoura 100 Atributo 80 Dos produtores 0 Atributo 81 Das empresas de secagem armazenamento e beneficiamento e dos trabalhadores de 20 outros elos da cadeia ORIENTADOR PRIM RIO Organiza o da cadeia produtiva INDICADOR EC 1 Monitoramento e an lises dos riscos Atributo 82 Vigil ncia do recurso solo Atributo 83 Vigil ncia do recurso gua Atributo 84 Vigil ncia do recurso ar Atributo 85 Instrumentos para avaliar riscos de mercado Atributo 86 riscos gerais da cultura Atributo 87 Concorr ncia de outros produtos e sistemas 25 00004 316 INDICADOR EC 2 Inova o tecnol gica Atributo 88 Consci ncia e disposi o da ind stria de beneficiamento para investir em inova o Atributo 89 Disponib
267. elativo sa de s o acessibilidade gua pot vel estado nutricional dos empregados e sua fam lia e mortalidade infantil A es de preserva o ambiental t m reflexos na sa de onde os atores principalmente os trabalhadores tenham acesso a moradia digna e acesso a educa o 187 Considera se como remunera o adequada quela capaz de proporcionar um n vel de vida conveniente que n o conduza a marginalidade social e econ mica 160 A seguran a alimentar tem um papel importante na sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os e alguns aspectos que devem ser considerado s o a atendimento atual e um eventual crescimento da demanda b emiss o e impactos de res duos nos alimentos nos seres humanos e no ambiente c satisfa o das exig ncias dos consumidores quanto quantidade e a qualidade e que os alimentos observando a qualidade ambiental e a conserva o da natureza d utiliza o de alimentos que quando ingeridos n o provoquem ou causem baixos efeitos negativos sobre o organismo e ao ambiente e diferencia o dos produtos f mudan as no padr o da produ o de alimentos A sustentabilidade refor ada quando o sistema assegura a exist ncia e a autonomia de todos os grupos sociais implicados na produ o Dentre os fatores que refor am a rela o da sociedade com os sistemas destacam se valoriza o dos saberes locais considera es com os elementos do patrim nio cultural forma es
268. em paralelamente mas existem interfaces onde um depende do outro As novas diretrizes indicam que no futuro essas interconex es que atualmente se resumem basicamente na troca entre insumos e produtos passem a ser mais complexas englobando releitura da finalidade da biomassa como uma poss vel fonte capaz de fornecer produtos que possam gerar alternativas energ ticas para substituir os combust veis f sseis desempenhar a contento a fundamental fun o de absorver os res duos produzidos al m de satisfazer a sua tradicional utilidade paisag stica que vem sendo cada vez mais exaltadas nas sociedades Essa constata o da finalidade estrat gica dos recursos da biomassa refor a a inevit vel rela o de depend ncia homem natureza e que o papel da agricultura din mico Figura 22 visualiza se ainda que os dois ecossistemas dependem e interagem com o meio ambiente pois utilizam recursos naturais e energ ticos e emitem gases res duos s lidos e l quidos Ciclo de vida de um sistema Ciclo de vida de um sistema industrial agr cola produtor de gr os Produ o Insumos agr colas alimentos processados outros Recursos naturais bens e servi os por terra gua e ar exemplo embalagens e m quinas iw E soh Gr os Recursos j Utiliza o de i insumos Emiss es gasosas l quidas e s lidas Figura 22 Rela o entre o ciclo de vida de um sistema industrial e um sistema agr
269. em quest es f sicas relacionadas com os fluxos de energia e de mat ria Portanto havia uma incompatibilidade entre a velocidade que se propunha implantar as mudan as e a capacidade de adapta o dos sistemas produtivos Dessa forma se fossem realizadas mudan as nas propor es sugeridas provavelmente ocorreriam rupturas econ micas institucionais sociais e tica est tica e cultural de propor es incontrol veis para o equil brio das sociedades Outras dificuldades enfrentadas por esses pioneiros foi a falta de nitidez entre objetivos causas e efeitos das rela es econ micas com o meio ambiente Isso conduziu a indefini es e a falta de clareza de algumas propostas s vezes cultuava se a volta de tecnologias obsoletas ignorava se as transforma es principalmente aquelas decorrentes dos avan os nos meios de transportes e comunica o que influenciaram e modificaram substancialmente o comportamento das sociedades A estrat gia utilizada pelos defensores do status quo foi outro obst culo para a maior aceita o das quest es levantadas nos anos 1960 Os que se opunham s mudan as qualificaram o movimento como uma manifesta o de um grupo ecol gico radical e inconseq ente Consideravam infundadas as argumenta es expostas pelos ambientalistas de que a demanda das sociedades por produtos e servi os era a principal causadora da degrada o da natureza Portanto na d cada de 1960 o movimento n o conseguiu ades o de
270. ementes mudan as de comportamento visando proteger a natureza ou seja h necessidade de se buscar pr ticas mais eco 227 eficientes Nesse aspecto ficou evidenciado que os atores n o t m clareza das fun es da biomassa e n o valorizam a diversifica o de atividades no meio rural b Na dimens o sociocultural foi encontrada falta de entrosamento entre o sistema e a sociedade tornando se mister a busca de maneiras de aproxima o A contribui o efetiva do sistema para a melhoria das condi es socioecon micas dos trabalhadores e de suas fam lias ainda tem que avan ar bastante c A dimens o econ mica apresenta como bice sustentabilidade do sistema a baixa organiza o da cadeia produtiva destacando defici ncias para o gerenciamento de riscos disponibilidade e disposi o para buscar inova es tecnol gicas e a falta de planejamentos estrat gicos para a governan a e comercializa o A conjun o desses fatores contribui significativamente para instabilidade e o baixo poder de competitividade do sistema d Na dimens o territorial dois pontos merecem destaque a necessidade de conquistar o interesse do Estado pelo sistema e aprimorar as rela es entre as atividades Sendo importante ainda um maior interc mbio dos produtos e subprodutos do sistema com atividades socioecon micas desenvolvidas na regi o 8 7 Limita es do MPSAT e sugest es de estudos posteriores As caracter sticas pessoais de
271. ent vel pois o grau de aceitabilidade de uma proposta de sustentabilidade n o semelhante em todas as classes e cidad os de uma comunidade depende do grau de intera o que a sociedade e os indiv duos atribuem ao sistema produtivo que oscilam de acordo com vari veis culturais geogr ficas e outras mas sobretudo com o grau de desenvolvimento econ mico e peso da atividade na economia local regi o ou pa s Por outro lado s o raras as situa es em que se conseguem mudan as bruscas pois as condi es para se atingir a sustentabilidade n o s o estanques e a capacidade de resposta do sistema depende de um complexo de causas incluindo a disponibilidade de recursos financeiros os tipos e quantidades de insumos requeridos e dispon veis consci ncia e capacidade de antecipar problemas e oportunidades acesso informa o e habilidade dos atores sociais para a coopera o entre si 1 4 Maneiras de considerar a sustentabilidade agr cola Os argumentos na literatura sobre sustentabilidade de sistemas de produ o de gr os podem ser reunidos em tr s grupos distintos sustentabilidade fragmentada sustentabilidade local e sustentabilidade ampliada 26 No es fragmentadas da sustentabilidade agr cola H consenso que as quest es ambientais sociais e econ micas isoladas n o s o suficientes para garantir a sustentabilidade Contudo essa compreens o n o consegue evitar que muitos autores tratem o desenv
272. ent vel est relacionada com seus reflexos na operacionaliza o de pr ticas e processos e na implica o e limita o do crescimento da atividade humana pois muitas propostas v o de encontro ao paradigma econ mico onde a l gica ortodoxa a busca de efici ncia econ mica desprezando ou dando pouca import ncia aos custos ambientais e sociais que indubitavelmente ser o socializados seja imediatamente ou no futuro Dessa forma enquanto a l gica do desenvolvimento sustent vel n o for completamente incorporada ao modo de vida das sociedades enquanto predominar a l gica da competitividade econ mica a qualquer custo ficar a sensa o de paradoxo quando se considera aspectos econ micos sociais e ambientais c as controv rsias derivadas dos conflitos gerados pelos pontos de vistas apresentados por aqueles que colocam nfase sobre as quest es ambientais com aqueles que valorizam a ecologia dos recursos naturais e aqueles que defendem as quest es institucionais e suas regulamenta es VIVIEN 2005 d a manipula o direcionada douradoura e intencional de processos naturais provocam resultados que tendem a ser irrevers veis tanto para a natureza quanto para as sociedades MATHIS 2001 Sendo bastante dif cil determinar os n veis e a intensidade de explora o que poderiam ser considerados aceit veis pela sociedade atentando para os aspectos de economia meio ambiente e globaliza o e a caracteriza o preci
273. enta o associada a ele possibilitando reconhecer sua hist ria CAMPANHOLA 2004 Essa informa o tem como objetivo permitir que os consumidores comparem o desempenho ambiental de produtos semelhantes e fa am op o por aquele cujo ciclo de vida cause menores danos ambientais Os processos de rastreabilidade e de certifica o est o sendo implantados em todos os pa ses do mundo Um sinal da for a destas medidas que nos Estados Unidos e Europa que s o os maiores mercados consumidores e determinam o comportamento mundial esses mecanismos est o se ampliando e se aperfei oando cada vez mais Os processos de rastreabilidade interferem nas negocia es comerciais entre pa ses e regi es Como exemplos citam se as ferramentas de certifica o da Organiza o Internacional de Normatiza o International Standardization Organization ISO Environmental Management and Os programas de rotulagem tiveram origem em 1894 nos Estados Unidos Os primeiros r tulos eram etiquetas de advert ncia referentes aos efeitos negativos que um produto podia causar sobre a sa de ou meio ambiente Mas a preocupa o por padr es de refer ncia bem mais antiga J em 1906 a organiza o International Electrotechnical Commission IEC estabeleceu normas para os eletrodom sticos De acordo com Campos e Corr a 1998 na d cada de oitenta a rotulagem passa a ser parte das estrat gias de comercializa o de algumas empresas na busca de conquista
274. entemente a responsabilidade social est intimamente ligada tica e imagem das empresas perante o mercado Para alcan ar esses objetivos essencial que haja investimentos para que a produ o ocorra causando menor impacto ambiental sem promover exclus o social e que os produtos ofertados tenham garantia de qualidade O Instituto Ethos recomenda que na busca da responsabilidade 186 social sejam observados os princ pios do Global Compact Ou seja i direitos humanos 1i 185 Ressalta se que esse conceito est sendo incorporado aos neg cios Nem todos acreditam nisso por exemplo Semler 2006 considera o termo um estereotipo uma engana o 86 O Global Compact uma iniciativa proposta pelo secret rio geral da ONU Kofi Annan comunidade empresarial internacional em torno de nove princ pios reconhecidos como universais nas reas de direitos humanos trabalho e meio ambiente 159 trabalho no sentido de apoiar a liberdade de associa o e o reconhecimento efetivo do direito negocia o coletiva elimina o de todas as formas de trabalho for ado ou compuls rio a erradica o efetiva do trabalho infantil eliminar a discrimina o com respeito ao empregado e ao cargo iii meio ambiente onde as empresas devem adotar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais incentivar o desenvolvimento e difus o de tecnologias limpas que n o agridem o meio ambiente A responsabilidade social alia quest es
275. entes de um sistema necess rio fazer um planejamento formal e a es visando a gest o do meio ambiente O termo gest o ambiental muito amplo mas aqui entendido como atividades executadas pelos atores do sistema de produ o de gr os visando gerir e administrar a rela o do sistema com o meio ambiente considerando o espa o geogr fico onde est o processando as atividades Fica impl cito que a gest o ambiental uma maneira para assegurar que os riscos e oportunidades relacionados com a sustentabilidade sejam identificados e geridos eficientemente Antigamente os planos eram implantados nas unidades de produ o por vontade pr pria de um ator ou seja baseando se num c digo de conduta pessoal visando a auto regula o Por m essas medidas tornaram se indispens veis principalmente em reas ecologicamente fr geis Consideram se como linhas essenciais nos planos com mbito nas unidades de produ o a medidas e t cnicas de cultivo visando reduzir o impacto ambiental adverso da agricultura b atividades curativas e reparadoras de recomposi o de reas e recursos degradados c medidas para incentivar a redu o de aberturas de novas reas evitando a destrui o de florestas por exemplo rota o de cultura e outras pr ticas de produ o que favore am o manejo da fertilidade dos solos d identifica o e incentivo de atividades geradoras de renda nas reas preservadas e seguir a legisla o quando as reas
276. entos deve estar de acordo com os crit rios definidos no conceito de seguran a alimentar que abrange v rios aspectos dos quais ressaltam se 180 O Congresso Nacional aprovou a referida Conven o com reserva ao Par grafo 1 do Artigo 16 pelo Decreto Legislativo 74 de 30 de Junho de 1977 181 E DRA A k 5 Entendendo como qualidade de vida a distribui o de renda justa emprego com qualidade igualdade no acesso aos recursos e servi os sociais Ou seja o atendimento de necessidades materiais e n o materiais 156 quatro 1 atender a atual e um eventual crescimento da demanda ii satisfazer as exig ncias dos consumidores quanto quantidade e a qualidade iii que a produ o dos alimentos b sicos atenda a demanda No caso de alimentos essenciais para a popula o mais pobre a produ o deles n o deve ser prejudicada por outros sistemas de produ o de gr os iv que ao ingerir os produtos prim rios ou seus derivados n o provoquem efeitos negativos sobre o organismo e ao ambiente d promo o da homogeneidade do tecido social e rela o entre produtor e consumidor seja vantajosa para ambos As pessoas t m uma rela o de afetividade com o local onde vivem e essa liga o depende da origem da popula o forma o e convic es Estando o sistema inserido na regi o ele deve despertar nas pessoas uma rela o de pertencimento Quando o sistema consegue refletir esse sentimento os indiv duos passa
277. era o internacional sobre esses t picos c aumentar o n vel de entendimento dos objetivos metas e papel das organiza es empresas institutos e governos Um documento importante foi o relat rio Nosso Futuro Comum elaborado pela Comiss o Brundtland em 1987 feito sob a responsabilidade da Comiss o Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento Esse documento identificou os principais e poss veis problemas ambientais que tolhiam o desenvolvimento de muitos pa ses e colocou de modo incisivo o tema 1 De acordo com Vivien 2005 com essa proposta o Clube de Roma pretendia promover uma redistribui o de riqueza em mbito mundial ou seja reduzir o crescimento nos pa ses do norte e aumentar o desenvolvimento nos pa ses pobres do sul 2 Entendendo como hol stico a abordagem complexa e organizada de um processo 2 Criada em 1983 pela Resolu o n 38 161 da Assembl ia Geral das Na es Unidas 15 meio ambiente como prioridade internacional Foi nele que pela primeira vez apareceu a 22 express o desenvolvimento sustent vel O texto da Comiss o Brundtland n o repete as quest es entre a pobreza versus crise wia 93 AER 24 ra ambiental e polui o abordadas com veem ncia em trabalhos anteriores Ao contr rio tratou da possibilidade de uma nova era de crescimento econ mico baseada em pol ticas que sustentassem e expandissem o uso dos recursos b sicos A proposta tinha como princ pio que a
278. eres humanos como os fen menos biol gicos qu micos e naturais Outro fator que influenciou a maior rea o no setor industrial aos anseios ambientalistas foi estrat gia comercial de algumas empresas que para ganharem credibilidade junto aos consumidores procuravam apresentar antes que as empresas concorrentes respostas eficazes e criativas aos problemas levantados 155 uma contabilidade da quantidade e da composi o dos materiais que entram e saem nas atividades que envolvem a natureza e a sociedade 128 R dis E 156 produ o com o prop sito de encontrar solu es para os problemas Para tanto empenhou se em buscar m todos e ferramentas capazes de quantificar e comparar os impactos ambientais provocados na produ o de um bem ou servi o Outra quest o que diferencia a ecologia industrial de outras correntes que a busca de solu es tenta alterar o m nimo poss vel a oferta de produtos procurando manter o foco central das empresas na produ o e comercializa o incluindo as quest es da sustentabilidade como parte da sua miss o A preocupa o com os desdobramentos sociais e ambientais das atividades desenvolvidas por um empreendimento denominada de responsabilidade social da empresa A ades o a esse conceito continua sendo volunt ria mas cada vez mais as empresas percebem suas vantagens e contribui es para a sobreviv ncia dos empreendimentos No caso da agricultura uma unidade de produ o soci
279. errado Goi nia Associa o Plantio Direto 1995 261 p LANNA Anna Cristina Impacto ambiental de tecnologias indicadores de sustentabilidade e metodologias de aferi o uma revis o Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2002 31 p Embrapa Arroz e Feij o Documentos 144 LANNA Anna Cristina FERREIRA Carlos Magri BARRIGOSSI Jos Alexandre Impacto ambiental e econ mico da cultura de arroz de terras altas caso da cultivar Primavera Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2003 4 p Embrapa Arroz e Feij o Comunicado T cnico 58 LAUSCHNER Roque Agribusiness cooperativa e produtor rural S o Leopoldo Unisinos 1995 296 p LIMA Maria do Carmo de BURSZTYN Marcel Ci ncia e tecnologia para o desenvolvimento sustent vel Bras lia Minist rio do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Cons rcio CDS UnB Abipti 2000 Dispon vel em lt http www seplan go gov br download cienctecn pdf gt Acesso em 17 mar 2006 LUDWIG Vanelli Salati A agroind stria processadora de arroz um estudo das principais caracter sticas organizacionais e estrat gias das empresas l deres ga chas 2004 145 p Disserta o Mestrado em Agroneg cio Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 244 MACHADO Jos Alberto Costa FENZL Nobert A sustentabilidade do desenvolvimento e a demanda material da economia o caso do Brasil compa
280. ertura de fronteira agr cola PEREIRA 2002 pois a planta de arroz suporta dentro de certos limites solos mal preparados e com problemas de acidez Na d cada de 1970 havia facilidade para obten o de cr dito para custeio das lavouras e uma ampla cobertura do seguro agr cola que ressarcia os produtores quando ocorria frustra o de safra Esse fato aliado tradi o dos produtores de considerarem equivocadamente o arroz como uma cultura r stica levava os a descuidarem de pr ticas recomendadas para o plantio tratos culturais e colheita n o os motivando a elevarem o n vel de tecnologia no cultivo Desse modo formou se uma situa o desfavor vel cultura que apresenta um comportamento n made na regi o central do pa s sendo estigmatizada como uma lavoura de transi o em reas degradadas principalmente pastagem Essas circunst ncias contribu ram para que os cultivos de arroz de terras altas fossem utilizados como uma alternativa para reas rec m desmatadas e para fazer rota o 62 principalmente em casos em que a rea est em um est gio de degrada o t o avan ado que dificilmente outra cultura tenha condi es de apresentar algum resultado satisfat rio Esse quadro resultou num retrocesso tecnol gico e em um conceito negativo para a cultura Dessa forma ocorreu uma perda de competitividade do arroz de terras altas na d cada de 1980 situa o inversa ao desempenho do arroz irrigado Nas quatro lt
281. esponder s influ ncias internas ou do meio circundante que normalmente possui uma grande variedade de atividades econ micas competidoras situa es amea adoras e novos desafios provindos de altera es das condi es socioecon mica e ambiental O ideal manter ou obter a maior diversidade de op es pois assim maior ser a possibilidade de o sistema responder s press es O potencial o espectro a adaptabilidade e a robustez da resposta de um sistema diz respeito sua hist ria e fun o Portanto dependem de um complexo de causas 1 da quantidade e qualidade dos recursos dispon veis 11 consci ncia e capacidade de antecipar os problemas e oportunidades iii acesso a informa es iv habilidade dos atores para cooperar entre si desej vel ainda que o sistema contribua positivamente para a liberdade de a o de outros sistemas d Adaptabilidade os sistemas s o pressionados pelas altera es nas pol ticas 167 Diante desses econ mica e ambiental de comportamento do mercado constantes processos de mudan as e situa es inesperadas que podem influenciar no seu funcionamento fundamental que o sistema seja capaz de adaptar se para manter sua autonomia preserva o capacidade de inova o e de indu o de 167 que pode ser desencadeado por modifica es bruscas de pre os de tipo quantidade ou qualidade demandada pelos clientes 137 mudan as que mantenham sua meta sua integridade e sua
282. esse contexto deu origem a uma rea de conhecimento que ficou conhecida como ecologia industrial Esse ramo de estudo tornou se mais avan ado do que a ecologia do setor agr cola quanto quantifica o e monitoramento do fluxo de massa e energia nos processos de produ o distribui o utiliza o e destino dos produtos ap s seu uso A ind stria empenhou se deliberada e racionalmente em buscar meios e formas de produ o que garantissem a sustentabilidade ambiental e que ao mesmo tempo sejam compat veis com o desejo e a necessidade de crescimento econ mico e cultural O desafio manter um padr o de qualidade de vida para os que j o possuem e dar n vel satisfat rio para quem ainda n o tem O objetivo final encontrar caminhos e estrat gias que atendam as demandas da sociedade mantenham a prosperidade econ mica e sejam ambientalmente corretas A ecologia industrial analisa os sistemas industriais e econ micos que satisfazem as necessidades de uma sociedade e suas intera es com o sistema natural Visa equacionar o ciclo de 154 Pode se atribuir isso a v rias circunst ncias uma delas que se trata de um setor cujas rela es entre seus elementos s o mais previs veis do que as do setor agr cola pois na ind stria as atividades podem ser programadas e dependem substancialmente de m quinas enquanto as atividades agr colas dependem fundamentalmente de intera es que muitas vezes n o s o controladas pelos s
283. esses elementos tem com ess ncia verificar as condi es de armazenamento o processo decis rio para o uso dos agrot xicos a utiliza o ou n o de produtos recomendados para a cultura utiliza o do manejo de integrado de pragas e doen as e o controle biol gico cuidados no preparo e aplica o dos agrot xicos e descarte de embalagens Um quesito pode influenciar em v rios atributos da mesma forma um atributo pode influenciar em v rias vari veis essenciais assim sucessivamente Diante dos objetivos do m todo optou se em considerar cada elemento somente uma vez Essa simplifica o visou principalmente tornar o m todo mais acess vel aos atores Considerou se que num primeiro momento o entendimento pelos atores de que uma determinada pr tica ou a o executada na cadeia produtiva influencia na sustentabilidade do sistema um bom come o para inseri los num tema t o complexo As intera es e outras sofistica es de an lises podem ocorrer num segundo momento Tabela 13 Indicadores ambientais do MPSAT 181 Indicadores Ess ncia dos atributos considerados Atributos AM 1 Topografia das reas Adaptabilidade do relevo das reas utilizadas para lavouras considerando se a declividade e o comprimento l de cultivo da rampa AM 2 Zoneamento Disponibilidade da tecnologia para a regi o classifica o do risco clim tico e o grau de ado o pelos 23e4 agroclim tico produtores Pe
284. esses termos X A produ o total feita sem pensar nesses termos As ind strias de beneficiamento locais possuem estrat gias de marketing buscando um melhor posicionamento no mercado local 151 X Sim N o As ind strias de beneficiamento locais possuem estrat gias de marketing buscando um melhor posicionamento no mercado nacional e exporta o 152 Sim N o O Percentual da produ o que monitorada por algum sistema de certifica o 153 0 Os processos de beneficiamento s o avaliados e acompanhados por algum processo de certifica o 154 Sim N o O O processo de produ o nas unidades produtivas acompanhado por algum processo de rastreabilidade ou certifica o 155 Sim N o E INDICADOR EC 4 Adequa o das ind strias de beneficiamento Atributos 97 a 100 O n mero de ind strias suficiente para processar a produ o da regi o 156 X Sim N o As instala es e constru es das ind strias s o 157 S o totalmente adequadas X S o parcialmente adequadas S o inadequadas Os equipamentos s o apropriados para processar produtos demandados no mercado local 158 S o totalmente adequadas X S o parcialmente adequadas S o inadequadas As instala es e equipamentos s o apropriados para processar produtos demandados no mercado de outras regi es 159 S o totalmente adequadas
285. est relacionada com a capacidade de o sistema produzir gr os com estabilidade econ mica e proporcionar rendas que atendam s expectativas dos atores Assim os produtos e subprodutos gerados t m que ser competitivos e a sua oferta estar em conson ncia com as exig ncias do mercado A Isso significa envolv la de forma real e efetiva mesmo que a maioria n o trabalhe diretamente na atividade 45 Nesse aspecto n o se deve confundir que a op o manter as sociedades eternamente nos mesmos n veis tecnol gicos e de organiza o Sempre haver a necessidade de crescimento e moderniza o que pode ser potencializado com as inova es tecnol gicas ex genas incrementadas por experi ncias e conhecimentos locais Esse tipo de integra o favorece para que o sistema de produ o de gr os seja mais adequado ao perfil socioecon mico e aos anseios locais e sobretudo facilita a parceria da popula o com a atividade 31 administra o de o neg cio ser regida por quatro pontos b sicos 1 gest o das empresas ser concebida com base num planejamento global Esse planejamento traz sentimentos dos atores do sistema sobre as grandes linhas para valorizar o produto e a atividade 11 busca constante inova o tecnol gica 111 alternativas para se ajustar e flexibilizar na presen a de riscos e amea as iv capacidade de recupera o quando sofrer estresses d Territorial o ponto essencial dessa dimens o o papel e a impo
286. est se fazendo um empr stimo e que ser necess rio no m nimo deixar o meio ambiente no estado original Ou seja tem que ocorrer restitui o ou 173 No item II do Artigo 2 da Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Pol tica Nacional do Meio Ambiente no item que trata dos objetivos da Pol tica Nacional do Meio Ambiente est previsto a racionaliza o do uso do solo do subsolo da gua e do ar No inciso II do artigo 19 do Cap tulo VI da Lei n 8 171 de 17 de janeiro de 1991 que disp e sobre a Pol tica Agr cola determina que cabe ao Poder P blico disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo da gua da fauna e da flora No inciso VII do artigo 19 do Cap tulo VI da Lei n 8 171 estabelece que o Poder P blico deve tamb m coordenar programas de est mulo e incentivo preserva o das nascentes dos cursos d gua e do meio ambiente bem como o aproveitamento de dejetos animais para convers o em fertilizantes 146 recoloca o do que foi utilizado A reposi o pode ser preventiva ou curativa com os esfor os para que sempre seja buscando o segundo caso Quando n o se tem esse compromisso aumenta a possibilidade de desencadear uma s rie de fatores que rebaixam ou privam em diferentes graus a condi o do meio ambiente continuar prestando seus servi os Isso pode culminar na priva o parcial ou total de certos bens e servi os destinados a satisfazer as sociedades Para administrar os problemas decorr
287. ficientes aquelas que buscam conciliar a produ o com a redu o de recursos utilizados e que evitam o desperd cio e a polui o Alcan ar essa meta num sistema de produ o de gr os significa os produtores conseguirem a viabilidade financeira e competitividade do produto causando menos impactos negativos e provocando melhorias ambientais A eco efici ncia depende de fatores como a redu o do consumo de recursos principalmente minimizando a utiliza o dos recursos gua e solo b complementaridade entre os insumos qu micos e insumos de origem org nica ou de produtos reciclados c redu o da utiliza o de energia d prefer ncia para as fontes renov veis e redu o dos impactos na natureza causados pelas emiss es gasosas descargas l quidas ou dispers o de subst ncias t xicas Na presente pesquisa considerou se com boas pr ticas aquelas que reconhecidamente atendem aos pontos discutidos nos par grafos anteriores e que provocam efeitos desej veis nas explora es agr colas Essas pr ticas doravante ser o denominadas de pr ticas eco eficientes ou seja pr ticas agr colas que aplicadas nas atividades agr colas protegem e usam de modo sustent vel os recursos naturais evitam a contamina o polui o e outros efeitos negativos sobre os recursos naturais portanto protegem a diversidade biol gica e conserva a natureza elimina ou reduz os riscos al m de recuperar os recursos naturais deteriorados Foram con
288. figura o da paisagem forma es naturais e obras arquitet nicas com valor 0 est tico hist rico e ou m stico Atributo 61 conformidade do sistema com a preserva o da vegeta o nativa 100 INDICADOR SC 2 Forma es naturais e monumentos 100 Atributo 62 Amea a do sistema ao conjunto de elementos naturais curso d gua lagos forma es 100 rochosas INDICADOR SC 3 Relacionamento com organiza es estruturas e etnias 60 Atributo 63 Relacionamento com a quest o fundi ria 100 Atributo 64 Vincula o com os grupos sociais 100 Atributo 65 Considera o com os saberes locais 0 Atributo 66 Vincula o com a popula o e suas organiza es 0 Atributo 67 Considera o com a cultura local 100 14 315 INDICADOR SC 4 Visibilidade e interesse da sociedade local pelo sistema 0 Atributo 68 Transpar ncia do sistema perante a sociedade 0 Atributo 69 Mecanismos para mobiliza o visando a aproxima o da comunidade 0 ORIENTADOR PRIM RIO Responsabilidade social 32 INDICADOR SC 5 Sensibilidade dos atores com os aspectos sociais 40 Atributo 70 Preocupa es com os desdobramentos s cio ambientais das atividades desenvolvidas no 40 sistema INDICADOR SC 6 Sa de do trabalhador e sua fam lia 33 Atributo 71 Problemas de sa de com os trabalhadores devido suas atividades no sistema 50 Atributo 72 Quest es relacionadas com a sa de da fam lia do trabalhador no sistema acesso a gua 50 pot v
289. flu ncia dos diversos fatores f sicos e qu micos que atuam simultaneamente Os fungos bact rias e minhocas s o aqueles que geralmente apresentam maior biomassa A densidade de todos os grupos de organismos e as atividades biol gicas n o s o est ticas mas din micas e variam em fun o de caracter sticas ed ficas e clim ticas espec ficas de cada ambiente Os principais fatores que afetam a presen a e a atividades dos microorganismos do solo s o substratos e fontes de energia fatores de crescimento nutrientes minerais composi o e for a i nica da solu o do solo pH composi o e press o atmosf rica umidade potencial redox temperatura e radia o solar profundidade e cobertura vegetal intera es entre organismos e impactos antropog nicos Sistemas de produ o de gr os os impactos na territorialidade Territ rio um espa o f sico ambiental com rela es humanas que forma uma constru o social composta de agentes p blicos e privados que possuem uma identidade e um sentimento de pertencimento compartilhado No entanto existem tamb m rela es de poder e domina o visto que h objetivos societ rios diferenciados devido a diferentes intera es humanas e principalmente devido competitividade entre as atividades produtivas Dessa forma o territ rio composto pelos indiv duos pelo ambiente onde ocorrem os processos produtivos e pelas rela es sociais e econ micas e seus impactos
290. formados em alimentos a amea a termina nos seres humanos 95 Com rela o ao problema de destina o de embalagens existe legisla o espec fica desde 1989 com a Lei n 7 802 Em 6 de junho de 2000 foi editada a Lei n 9 974 alterando alguns pontos da Lei anterior A Lei 9 974 00 disciplina o recolhimento e destina o final das embalagens dos produtos fitossanit rios na agricultura brasileira Para atender as determina es impostas e executar suas responsabilidades a ind stria constituiu o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias inpEV que o rg o que representa a ind stria fabricante de produtos fitossanit rios em sua responsabilidade de conferir a correta destina o final s embalagens vazias desses produtos utilizados na agricultura brasileira A legisla o desse assunto complementada pelo Decreto 4 074 de 04 de janeiro de 2002 que estabelece compet ncias ao Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Mist rio da Sa de e do Meio ambiente O Decreto trata dentre outras coisas do registro do produto e componentes da proibi o de uso quando o produto n o atende certas condi es do cancelamento da impugna o do registro das especifica es da embalagem do fracionamento da rotulagem do destino final de sobras e das embalagens ap s o uso das regras para a propaganda comercial do armazenamento do transporte do receitu rio agron mico e das infra es Colhei
291. geogr ficas zonas com destacados valor est tico m stico ou arquitet nico Em outras palavras presen a de valores end genos fundamental para a sustentabilidade 6 4 Caracter sticas relacionadas com a dimens o econ mica Diante da necessidade de crescimento da economia brasileira e com o potencial agr cola do pa s os agricultores n o encontram resist ncias da maior parte da sociedade contra o modo de conduzirem suas atividades pelo contr rio recebem incentivos Com a sinaliza o do limite de expans o do mercado de alguns produtos agr colas e instabilidades no mercado internacional os sistemas de produ o de gr os ter o que superar debate est ril entre economia e ecologia e colocar nfase na prud ncia ecol gica e ser mais eficientes e eficazes Um ponto crucial para a sustentabilidade de um sistema a sua capacidade de produzir gr os com estabilidade econ mica gerando renda que corresponda s expectativas dos atores dos diferentes elos da cadeia produtiva Para atingir esses objetivos fundamental que os produtos e subprodutos ofertados sejam competitivos e coerentes com as exig ncias do mercado Outra quest o importante que sistema agr cola concilie sua atividade principal com a possibilidade de incorporar fontes alternativas de renda por exemplo lazer e agroturismo 161 Al m do resultado econ mico favor vel a produ o tem tamb m que desempenhar o papel de promover a es que reflitam
292. grau de solubilidade no flu do e o excesso sai da solu o precipita Dissolu o ao contr rio da precipita o Isto a subst ncia fica na solu o do solo e pode se lixiviada Biodegrada o transforma o das mol culas pelo metabolismo dos microorganismos Degrada o abi tica rea es de oxida es perda de el trons redu o ganho de el trons hidr lise e isomeriza o Adsor o fixa o da mol cula do agrot xico que passa da forma m vel para estacion ria Os agrot xicos s o uma amea a sa de humana e dos animais A contamina o pode ser direta quando ocorre uma atua o das mol culas ativas sobre os organismos A contamina o indireta pode ser pela acumula o de res duos nas plantas e alimentos que posteriormente ser o consumidos ou pela polui o e degrada o do meio ambiente visto que muitos produtos s o persistentes m veis e t xicos no solo na gua superficial ou subterr nea no ar e na biota A aplica o repetida de agrot xicos aumenta a possibilidade de se promover a resist ncia de pat genos ou de plantas Al m disso o seu uso aumenta o custo de produ o Outro aspecto decorrente do uso intensivo dos agrot xicos est associado ao crescente aumento dos problemas gerados pelas embalagens dos produtos que se n o forem descartadas adequadamente tornam se uma fonte geradora de polui o e contamina o 116 tao ni n Nesse caso quando os animais s o trans
293. hist rico dos gr os isto as condi es ambientais que a cultura esteve sujeita no campo b caracter sticas varietais c manejo e tratos culturais empregados na condu o da lavoura d ocorr ncia de doen as e pragas e o m todo de colheita utilizado f o tipo e condi es do transporte g as opera es de limpeza h secagem Al m das caracter sticas intr nsecas do produto as vari veis biol gicas representadas pelas bact rias e pelos fungos actonomicetos fermentos insetos caros p ssaros e roedores tamb m contribuem para a deterioriza o e deprecia o da qualidade dos gr os armazenados Na industrializa o beneficiamento A agroindustrializa o convencional que prioriza a grande escala pode gerar graves problemas sociais e ambientais considerando que h uma tend ncia para reduzir as oportunidades de trabalho consegiientemente para a concentra o de renda e aumento da pobreza da migra o das pessoas que ficam sem alternativas para sobreviver no local O aproveitamento de subprodutos e res duos j se incorporou rotina das ind strias no entanto falta muito para que as atividades relacionadas com essa parte do neg cio recebam a aten o merecida 124 No recurso natural gua Fatores decorrentes de atividades agr colas podem modificar o funcionamento do ciclo hidrol gico Por exemplo alterar a quantidade e a qualidade da gua subterr nea e a quantidade de evopotranspira
294. i es financeiras das empresas e disponibilidade de cr dito Consci ncia que o sistema gera estabilidade e compet ncia problemas ambientais Disposi o para mobiliza o Capacidade de flexibiliza o frente s 112a 117 do sistema amea as Potencial de crescimento Sinais de marginaliza o do produto no mercado E E Capacidade de Evolu o do custo de produ o por hectare do volume de produ o na regi o e da rea m dia competir com outros A A dend produtose sistens danos por unidade produtiva Competitividade com outros sistemas Evolu o do n mero de produtores 118 a 124 locais e agroind strias em atividade gest o administrativa e financeira das empresas EC Relacoes entie os Intera o entre fornecedores de insumos secadores armaz ns agroind stria e varejo 125 a 129 elos da cadeia produtiva Tabela 16 Indicadores territoriais do MPSAT 185 Indicadores Elementos considerados Atributos TT 1 Interfer ncias do sistema nas rela es sociais e ambientais Exist ncia de conflitos devido a infra estrutura utilizada pelo sistema ou com a legisla o ambiental e trabalhista 130 131 e 132 TT 2 Presen a e atua o de Interesse dos atores da cadeia produtiva pelas institui es Presen a efetiva de institui es de ci ncia e tecnologia de fomento de cr dito do IBAMA e outras institui es federais DO ap ans EE ER I t 133 a 139 institui es
295. i o O ideal que fosse melhor Tabela 34 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 11 e seus indicadores dimens o sociocultural Vari vel essencial Emprego renda 21 Indicadores evolu o da ocupa o de pessoal empregado pelo sistema 0 o n mero de trabalhadores est diminuindo nas lavouras de arroz considerando as ltimas cinco safras A redu o de postos de empregos ocorre tamb m nas empresas de insumos e equipamentos de secagem nos armaz ns e nas agroind strias evolu o da renda gerada pelo sistema 43 a renda dos trabalhadores na lavoura de arroz semelhante a dos trabalhadores em outros sistemas agr colas na regi o Considerando as ltimas cinco safras notou se que a renda dos trabalhadores nas lavouras de arroz e dos outros elos da cadeia est aumentando e a renda do produtor diminuindo Os neg cios das empresas de m quinas e equipamentos de secagem e dos armaz ns est o reduzindo A renda pela tonelada beneficiada tamb m est diminuindo 215 8 4 Resultados da dimens o econ mica Na Figura 36 visualiza se os resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios e secund rios e das vari veis essenciais da dimens o econ mica Na Tabela 35 discute se os resultados dos orientadores prim rios e secund rios gt amp o os Ss o SI amp o e sy So S DA Ss OS gs SS WS SS SS SS EE S os ee os o ZONA DE COERENCIA a G w
296. ia produtiva do arroz que eram desprezadas revelaram sua import ncia Por exemplo o papel dos pequenos produtores e das pequenas agroind strias ficou evidenciado Por outro lado sentiram a necessidade e foram desencadeados processos para demonstrar o papel e a fun o socioecon mica da rizicultura na regi o bem como a busca coletiva de propostas para a gest o sustent vel do 232 sistema no territ rio Essas posi es est o consubstanciadas no plano elaborado pelos atores Desenvolvimento das Ind strias de Beneficiamento de Arroz da Regi o Sul de Mato Grosso 2007 a 2009 Esse plano tem como perfil a busca de solu es que passam pelo coletivo gest o do territ rio e aproxima o das ind strias com os produtores varejistas e com a sociedade local e foi confirmada a premissa de que o tempo e a intensidade de resposta n o s o homog neos entre os atores de um sistema Os resultados n o impactaram os produtores na mesma intensidade que nos empres rios da ind stria arrozeira No entanto os produtores solicitaram conforme a tradi o da extens o rural no Brasil que institui es de pesquisa e extens o rural fossem regi o e mostrassem a maneira sustent vel de se produzir arroz Esse comportamento ratifica outro ponto importante a necessidade de um per odo de transi o para se obter sistemas mais sustent veis f busca de envolvimento institucional para ampliar a sustentabilidade Ressalvando que num
297. ia e em concord ncia com as normas legais aumentaram as responsabilidades e compromissos dos produtores Assim devem se adotar manejos que evitem ou minimizem os efeitos negativos e que causem o m ximo de efeito positivo Al m disso todas as vezes em que ocorrer efeitos negativos dever o ser utilizados mecanismos para compensar ou restaurar os danos Isso a sustentabilidade ampliada ou sist mica Nesse caso a sustentabilidade implica em competitividade dos produtores e dos setores montante e jusante do processo produtivo Assim o diferencial entre o desenvolvimento sustent vel e o modelo econ mico em vigor que no primeiro caso as tecnologias devem promover a competitividade aut ntica Isso significa respeitar os limites de resil ncia do meio ambiente considerar que a renda obtida ao longo do processo produtivo seja distribu da de forma equ nime entre os atores da cadeia produtiva que o sistema respeite as condi es culturais da regi o e promova um crescimento econ mico intersetorial equilibrado 1 5 No o de sustentabilidade agr cola e defini o do objeto de an lise utilizado no estudo A no o de sustentabilidade estabelecida no estudo foi elaborada consciente da limita o de estabelecer um conceito de desenvolvimento sustent vel Essa atitude buscou satisfazer o 29 primeiro princ pio de Bellagio que diz que para estudar a sustentabilidade de um sistema torna se fundamental que se tenha um
298. ial pr ticas conservacionistas 45 constatou se que s o realizados constru es de terra os curvas de n veis e plantio em n vel No entanto na maioria das reas essas pr ticas n o t m sido eficientes bem como n o sistem tica a cobertura vegetal ou a manuten o de palhada entre as safras para proteger o solo do impacto das gotas das chuvas que nessas circunst ncias promovem a eros o Outra situa o comum o empo amento da gua nas curvas de n veis Uma solu o paliativa adotada a constru o de curvas com um gradiente para a gua escorrer lentamente N o feito plantio de rvores como forma de prote o de eros o preserva o e melhoria das propriedades qu micas e f sicas do solo 0 percebeu se que a decis o do n vel de aplica o de adubos tomada considerando o arroz pouco exigente ignorando se as reais exig ncias da planta A totalidade da aduba o feita com adubos qu micos tradicionais portanto n o utilizam compostos nem subst ncias recicladas N o fazem aduba o verde N o s o realizadas nem existem planos de atividades visando o aproveitamento de res duos gerados na propriedade ou em outras localidades N o existe manejo apropriado da mat ria org nica plantio 43 identificou que o tipo de plantio empregado somente o sistema convencional Cerca de 70 da proced ncia da semente pr pria os demais produtores usam sementes certificadas O problema em n o
299. iamento de arroz no entanto as maiores concentra es das ind strias de arroz se localizam no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina O setor bem organizado nesses estados Atualmente de acordo com o Anu rio Brasileiro do Arroz 2006 no Rio Grande do Sul existem 253 ind strias de beneficiamento de arroz Segundo Ludwig 2004 em 2003 somente seis das dez mais importantes empresas ga chas tinham capacidade para beneficiar aproximadamente 2 4 milh es de toneladas por ano Em Santa Catarina existem 80 ind strias em funcionamento e a capacidade de beneficiamento instalada de 1 3 milh o de toneladas ano MERCADO CORRETORA DE MERCADORIAS 2006 Al m dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina dois outros p los de beneficiamento se destacam nacionalmente o de S o Paulo e o de Mato Grosso Uma 2 peculiaridade que o estado de S o Paulo n o um grande produtor de arroz Portanto as 80 Na aus ncia de dados recentes cita se que de acordo com o Ipea Pensa 1998 a empresa l der do mercado nacional det m cerca de 6 5 do mercado e a segunda 5 o market share das demais era menor do que 1 81 A regi o de Pelotas o maior centro de beneficiamento de arroz da Am rica Latina 82 Sindicato da Ind stria de Arroz no Estado do Rio Grande do Sul Sindiarroz RS Sindicato das Ind strias de Arroz de Pelotas Sindapel Sindicato da Ind stria de Arroz de Santa Catarina Sindiarroz SC 12 empresas paulista
300. iar 1 8 milh o de toneladas por ano A estrutura de beneficiamento em Mato Grosso vai do rudimentar ao moderno No entanto os engenhos que operam com equipamentos obsoletos que s conseguem realizar o beneficiamento simples e tradicional est o enfrentando fortes dificuldades As safras de arroz em Mato Grosso em 2004 2005 e em 2005 2006 foram respectivamente 995 0 e 720 9 mil toneladas IBGE 2007 percebe se que nem se toda produ o do estado fosse comercializada com as ind strias matogrossenses ela n o seria suficiente para atender a capacidade de beneficiamento instalada no Estado Portanto a alternativa adquirir produtos de estados vizinhos das grandes regi es produtoras de arroz irrigado no sul do pa s e at mesmo do Mercosul Apesar do potencial produtivo e dos incentivos o setor da ind stria do arroz em Mato Grosso passou por uma crise nos anos 2005 e 2006 a queda de produ o no Estado certamente foi um dos fatores que contribuiu para a crise Outro fator que concorreu para a situa o foi o fato que uma das principais cultivares plantada no Estado a Cirad 147 perdeu a caracter stica de longo fino Essa cultivar foi lan ada em 1994 e devido a sua rusticidade foi bem aceita pelos produtores Se por um lado a cultivar Cirad 147 tem como grande vantagem sua rusticidade por outro lado a cultivar Primavera que bastante plantada tem como grande virtude a sua qualidade Segundo Lanna et al 2003 a cultivar Primaver
301. icamente a pequena propriedade ou posse rural familiar II conduzir a regenera o natural da reserva legal 22 A recomposi o de que trata o inciso I pode ser realizada mediante o plantio tempor rio de esp cies ex ticas como pioneiras visando a restaura o do ecossistema original de acordo com crit rios t cnicos gerais estabelecidos pelo CONAMA HI compensar a reserva legal por outra rea equivalente em import ncia ecol gica e extens o desde que perten a ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma microbacia conforme crit rios estabelecidos em regulamento 3 regenera o de que trata o inciso II ser autorizada pelo rg o ambiental estadual competente quando sua viabilidade for comprovada por laudo t cnico podendo ser exigido o isolamento da rea 5 A compensa o de que trata o inciso III deste artigo dever ser submetida aprova o pelo rg o ambiental estadual competente e pode ser implementada mediante o arrendamento de rea sob regime de servid o florestal ou reserva legal ou aquisi o de cotas de que trata o art 44 B 4 Na impossibilidade de compensa o da reserva legal dentro da mesma micro bacia hidrogr fica deve o rg o ambiental estadual competente aplicar o crit rio de maior proximidade poss vel entre a propriedade desprovida de reserva legal e a rea escolhida para compensa o desde que na mesma bacia hidrogr fica e no mesmo Estado atendido qu
302. icas Deve se ainda analisar a qualidade da gua e do ar na atmosfera Sustentabilidade agr cola ampliada ou sist mica Via de regra quando se est tratando de sustentabilidade consenso admitir que um sistema de produ o de gr os causa altera es nas dimens es ambientais sociais e econ micas A dificuldade est em encontrar uma situa o que satisfa a exig ncias e expectativas nas tr s dimens es que variam conforme a categoria ou grupos de atores Muitas vezes o debate da sustentabilidade em sistema de produ o de gr os gira em torno de pol micas levantadas pelos que se sentem mais beneficiados que negligenciam os problemas e exaltam os pontos positivos enquanto outros que se sentem prejudicados lutam para modificar o panorama utilizando como argumentos os problemas e os pontos negativos 4l Resil ncia de um sistema a sua capacidade de sofrer uma a o negativa sem sair de forma irrevers vel da sua condi o de equil brio MANZINI e VEZZOLI 2002 2 Ainda existem grandes e pequenos empres rios agr colas que consideram justific vel a utiliza o da natureza sem observar crit rios da sustentabilidade intr nseca ao sistema produtivo alegando que a produ o obtida al m de resolver alguns problemas emergenciais como a gera o de empregos e renda promove um desenvolvimento que proporciona condi es para que as futuras gera es recuperem o que foi degradado Os pequenos argumentam que
303. ici ncia econ mica e ambiental Essa proposta amplia a id ia de eliminar o 158 Atualmente 49 15 a 20 e 6 da contribui o dos gases de efeito estufa s o respectivamente di xido de carbono CO metano CH4 e xido nitroso N20 JUNG JENG et al 2002 159 De acordo com Fragomeni 2005 s o sin nimos os termos parque industrial ecol gico parque industrial eco eficiente eco p los e sites sustent veis Essa autora afirma que o termo eco parque industrial foi utilizado pela primeira vez em 1993 por uma equipe de especialistas denominada de ndigo development da Universidade de Dalhousie no Canad e Universidade de Cornell nos Estados unidos 160 Autopoiese grego auto pr prio poiesis cria o foi cunhado pelos bi logos e fil sofos chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela O termo uma proposta para nomear a complementaridade fundamental entre estrutura e fun o A teoria Autopoi tica tem como id ia b sica sistemas organizados e auto suficientes isto com capacidade de produz reciclar seus pr prios componentes 131 m ximo poss vel a produ o de rejeitos sem utilidade ou seja utilizar os rejeitos de um processo como fonte de energia ou mat ria prima de outro processo Isso chamado de desmaterializa o Pode se fazer uma analogia com a biologia e dizer que o eco parque busca uma rela o de simbiose entre seus participantes Na agricultura o conceito de desmaterializa o pode ser aplic
304. idades desenvolvidas gerem empregos e que satisfa am as necessidades humanas b sicas como a seguran a alimentar habita o e qualidade de vida e preserve a cultura e os recursos gen ticos Baseando nessa ltima premissa Lima e Bursztyn 2000 afirmam que essencial o reconhecimento que a agricultura familiar e as pequenas propriedades s o as que reunem melhores condi es para resistirem aos interesses e lobby das grandes empresas transacionais de engenharia gen tica Para tratar da sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os essencial considerar ainda exig ncia por qualidade e diversifica o de produ o dos g neros aliment cios desenvolvimento econ mico intersetorial equilibrado capacidade de moderniza o cont nua dos instrumentos de produ o n vel de autonomia na pesquisa cient fica e tecnol gica inser o do pa s ou regi o de forma soberana na economia internacional ou na economia local O desenvolvimento sustent vel tamb m implica em evolu o constante auto organiza o e adapta o s mudan as Para isso um amplo leque de respostas adaptadas para os novos desafios 32 i Tamb m se encaixa com empowerment 33 Aon i Sn Agricultura familiar e pequeno produtor no texto significam a mesma coisa 20 deve estar dispon vel para potencial ado o A diversidade importante pois aumenta a possibilidade de op es de resposta em tempo oportuno e com efic cia Quanto mai
305. identidade Implica dizer que um sistema deve ter um grau de flexibilidade ou plasticidade para promover mudan as na pr pria estrutura ou nos processos e capacidade de se auto organizar para escapar das amea as desej vel que o sistema contribua para a flexibilidade e adaptabilidade de outros sistemas e Seguran a o sistema deve ser h bil para se auto proteger a partir de efeitos prejudiciais da variabilidade ambiental que se referem seguran a diante da imprevisibilidade de adversidades clim ticas e ataque de pragas e doen as que afetam diretamente o processo produtivo Portanto a seguridade diz respeito capacidade do sistema resistir aos infort nios clim ticos e biol gicos O sistema deve tamb m contribuir para a seguridade confiabilidade e estabilidade de outros sistemas f Co exist ncia a organiza o e din mica interna do sistema devem ter um grau de autonomia sobre seu funcionamento e compatibilidade com outros sistemas O sistema deve coexistir com outros sistemas isto estar habilitado para interagir apropriadamente e com sinergia quando o outro sistema for coadjuvante reagir e n o perder espa o quando o outro sistema for competidor Em suma Bossel 1999 identificou seis situa es que afetam a sustentabilidade de um ecossistema estado normal do ecossistema recursos escassos variedade ambiental mudan as g F PESTE g 168 ambientais variabilidade ambiental e outros sistemas atores que podem
306. ido pelo MPSAT que seja maior 20 Interface com os trabalhadores do sistema 21 est havendo redu o de empregos A renda tamb m est diminuindo em todos os segmentos com exce o da remunera o dos trabalhadores na lavoura os n meros entre colchetes que seguem o nome de um elemento da estrutura do m todo a pondera o alcan ada em rela o ao um valor m ximo de 100 212 O desempenho da sustentabilidade dos indicadores da dimens o sociocultural visualizado na Figura 35 Nas Tabelas 30 31 32 33 e 34 s o feitos coment rios sobre os indicadores Forma es naturais e monumentos 100 ZONA DE COERENCIA 90 estruturas e etnias 80 70 Relacionamentos com organiza es 60 Conforma o e harmonia da paisagem 50 Sensilibidade dos atores coms os aspectos sociais 40 30 Evolu o da ocupa o de pessoal empregado pelo sistema Visibilidade e interesse da sociedae local pelo sistema Indice de Sustentabilidade 20 10 Moradia da fam lia do trabalhador Es Educa o da fam lia do trabalhador n EA Evolu o da renda gerada pelo sistema o EEE Sa de do trabalhador e de sua fam lia VE 7 VE 8 VE 9 VEIO VE VE 7 Vari vel essencial adapta o preserva o de forma es naturais monumentos e obras arquitet nicas com valor est tico hist rico m stico ou caracter sticas especiais VE 8 V
307. ig ncias do mercado local no entanto para atender mercados mais exigentes carecem de outros tipos de m quinas As ind strias de beneficiamento possuem estrat gias incipientes de marketing buscando um melhor posionamento no mercado local Quanto ao mercado de outras regi es praticamente n o existe nenhuma estrat gia pertin ncia com o mercado local 49 o arroz produzido atende parcialmente as exig ncias do mercado local visto que satisfaz as reivindica es quanto as caracter sticas f sicas e qu micas dos gr os e comportamento de panela apresentando restri es quanto ao aspecto e tipo do gr o Nos ltimos cinco anos a quantidade comercializada de arroz em casca na regi o diminuiu paradoxalmente a aceitabilidade e pre o aumentaram O desempenho qualitativo das empresas de beneficiamento melhorou considerando que o n mero de marcas est aumentando No entanto o porcentual das marcas locais que se enquadram como longo fino e tipo 1 deve crescer Atualmente as marcas locais correspondem a somente 50 da produ o total das ind strias respondendo por cerca de 25 do total comercializado no mercado varejista da regi o gest o e pertin ncia com o mercado de outras regi es 14 quanto a qualidade do gr o faz se a mesma avalia o feita para o mercado local Cerca de 55 da produ o local comercializada diretamente com agroind strias de outras regi es A quantidade de arroz em casca comercializado a aceitabilidad
308. igas e as maiores adquiram 206 Nem todas as equipamentos mais modernos e ampliaram a capacidade de beneficiamento empresas conseguiram instalar todos os equipamentos modernos Seis empresas disseram que n o h necessidade de novos equipamentos e consequentemente nove disseram que tem necessidade de instalar novos equipamentos O equipamento mais citado foi para a sele o eletr nica dos gr os seguido dos para fazer limpeza e empacotamento Um empres rio citou a falta um programa para fazer investimento em maquin rios Segundo as informa es coletadas nas entrevistas as empresas est o operando apenas 25 da capacidade instalada A empresa com menor ndice de ociosidade est trabalhando com 52 da capacidade total Infra estrutura da empresa Quatro empresas n o responderam sobre a necessidade de ampliar a infra estrutura Uma empresa externou a necessidade de construir uma sede pr pria cinco disseram que a infra estrutura est adequada outras quatro demonstraram interesse em construir um galp o para armazenar arroz Essas empresas argumentam que s vezes aparecem bons neg cios ou seja produtos baratos e eles n o podem fazer a compra por falta de espa o para armazenar M o de obra e treinamento Nas empresas visitadas trabalham 153 pessoas em anos anteriores trabalhavam 263 redu o de 42 Tabela A7 1 Das 14 empresas apenas tr s t m em seu quadro de pessoal 206 2 ou E a a Nenhum empres rio
309. ilidade de informa es de t cnicas agr colas Atributo 90 Disponibilidade de informa es t cnicas para os outros elos INDICADOR EC 3 Gest o para adequa o mercadol gica Atributo 91 Utiliza o pelo produtor de instrumentos para informa es de mercado Atributo 92 Os produtores fazem levantamentos para definir melhores alternativas mercado para seus produtos Atributo 93 N vel de relacionamento da ind stria arrozeira com os consumidores captar desejos e avalia o da satisfa o dos clientes Atributo 94 Planejamento das ind strias feito com metas de vendas de curto m dio e longo prazo e contemplam princ pios coletivos e s o norteados por pesquisas de mercado Atributo 95 Marketing para os mercados local e de outras regi es Atributo 96 Rastreabilidade ou certifica o na lavoura e beneficiamento INDICADOR EC 4 Adequa o das ind strias de beneficiamento Atributo 97 Da capacidade de beneficiamento instalada com a demanda da regi o Atributo 98 Das constru es e instala es das ind strias Atributo 99 Dos equipamentos instalados visando o mercado local Atributo 100 Dos equipamentos visando o mercado de outras regi es INDICADOR EC 5 Pertin ncia com o mercado local Atributo 101 Caracter sticas f sicas e qu micas dos gr os Atributo 102 Evolu o da quantidade comercializada Atributo 103 Aceitabilidade dos produtos Atributo 104 Evolu o do pre o Atributo 105 De
310. ilidade dos problemas apontados nos par grafos anteriores recaem sobre os produtores rurais que foram eficientes e alcan aram resultados satisfat rios frente aos desafios que lhe foram impostos ou seja produzir mais por unidade de rea Assim talvez a forma justa de colocar o problema dizer que as pol ticas da poca n o foram eficientes para calcular os reflexos negativos Dessa forma prudente avaliar e identificar os pontos cr ticos e procurar estabelecer planos capazes de apontar estrat gias de desenvolvimento sustent vel para a agricultura brasileira 51 Nas ltimas d cadas surgiram v rias correntes e propostas de modos de produ o agr cola como agricultura natural biodin mica biol gica J ecol gica permacultura 7 e outras De um modo geral estes tipos de produ o prop em a baixa utiliza o de insumos Essas propostas n o conseguiram se estabelecer como paradigmas de produ o ou seja o n vel de ades o n o foi suficiente para alterar o modo de produ o vigente De certa forma foram consideradas tecnologias alternativas Como referencial sobre a sustentabilidade na agricultura cita se tr s exemplos A vis o da Pol tica Agr cola Comum PAC da Uni o Europ ia que nos ltimos anos tem dado menor import ncia aos mecanismos de mercado e preocupando se em satisfazer a demanda de grande parte da popula o por seguran a alimentar qualidade dos g neros aliment cios diferencia o dos pr
311. imas d cadas o cultivo do arroz de terras altas sofreu outras transforma es marcantes que redundaram na redu o da sua participa o no abastecimento do mercado interno Em 1974 o cultivo de sequeiro ainda respondia por 80 da produ o brasileira e na safra 2004 correspondia somente a 36 4 da produ o nacional IBGE 2007 Ocorreram modifica es em rela o qualidade dos gr os e distribui o geogr fica das principais regi es produtoras Quanto qualidade do gr o houve mudan a de prefer ncia quanto ao tipo que em meados da d cada de 1970 a prefer ncia do consumidor passou de gr os longos para os gr os longo finos caracter stica que era encontrada somente no arroz irrigado Visualiza se nas Figuras 9 e 10 a produ o de arroz nas 558 microrregi es brasileiras Percebe se que no per odo de 1970 a 2005 ocorreu uma concentra o da produ o de arroz no Brasil com destaque para as regi es produtoras nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul que produzem o arroz irrigado Em Mato Grosso tamb m houve um crescimento da rizicultura neste caso somente arroz de terras altas Em suma no per odo de 1970 a 2005 ocorreu uma concentra o da produ o de arroz no Brasil em dois p los um no sul do pa s e outro formado por regi es em Mato Grosso Tocantins e Maranh o 63 M dia de lt produ o nas safras 1970 a 1972 0 Arroz irrigado O Arroz de terra altas Figura 9 Produ o pr
312. imens o ambiental Vari vel essencial Adapta o edafoclim tica resil ncia do solo e resist ncia s pragas e doen as 66 Indicadores topografia da rea 50 existem limita es visto que em muitas reas o relevo ondulado favorecendo a eros o exigindo cuidados especiais zoneamento agroclim tico 100 obteve pondera o m xima porque a tecnologia est dispon vel para a regi o indicando que apta para o cultivo do arroz de terras altas e os produtores realizam seus plantios seguindo as recomenda es pocas de semeadura indicadas resil ncia 60 os atores disseram que ocorre eros o em n veis normais portanto n o causam grandes preocupa es Por outro lado dizem que a compacta o preocupante Para avaliar se est ocorrendo perda de fertilidade considerou se a quantidade e frequ ncia da utiliza o de calc rio e fertilizantes nas cinco ltimas safras Foi constatada uma diminui o Por m os motivos que levaram a essa redu o n o foram utiliza o de insumos alternativos ou preocupa es ambientais mas a redu o de custos em virtude dos problemas de rentabilidade Os atores desconhecem a exist ncia de casos de contamina o do solo gua e ar gt resist ncia de pragas e doen as 53 os atores consideram que nas cinco ltimas safras est o estabilizadas a quantidade a fregii ncia da utiliza o de produtos o custo e a efici ncia no controle A ponder
313. imita es visando manter e conservar a maior integridade poss vel quanto as suas caracter sticas estruturais e de equil brio com os diversos sistemas ecol gicos de modo que ele continue em condi es de desempenhar suas fun es 3 2 Descri o de opera es e pr ticas realizadas num sistema de produ o de gr os e os impactos gerados enfoque na lavoura do arroz Para que um sistema de produ o de gr os ou qualquer outra atividade agr cola atinja o seu objetivo final necess rio que ocorra uma s rie de opera es e pr ticas A Figura 17 apresenta um esquema simplificado de um sistema de produ o de gr os As pr ticas citadas nesse esquema Oriundo principalmente das atividades dos microorganismos do solo 3 As propriedades f sicas dizem respeito capacidade de absorver e reter gua de circular o ar e facilidade que oferece para a penetra o das ra zes das plantas As propriedades qu micas dizem respeito capacidade de reter e fornecer nutrientes para as ra zes e possibilitar rea es qu micas entre os seus componentes No Brasil no dia 15 de abril comemorado o Dia Nacional da Conserva o dos Solos Essa data foi institu da pela Lei n 7 876 de 13 de novembro de 1989 O objetivo dedicar esse dia para reflex o sobre uso correto e a conserva o dos solos A data de 15 de abril foi escolhida em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett 15 04 1881 07 07 1960 con
314. ion the low level of organization of the production chain is notorious leading to instability and low competitiveness of the cropping system Regarding the territorial dimension the lack of engagement of the state government and the need to improve interactions between the cropping system and other activities carried out in the region were revealed Key words Sustainable development Oryza sativa L upland rice sustainability indicators agricultural sustainability IX Durabilit des syst mes de productions c r aliers dans le Centre Ouest br silien le cas du riz pluvial R sum L objectif de ce travail a t de mettre au point un instrument d analyse afin de faciliter le dialogue entre les diff rents acteurs concern s par la durabilit en agriculture et en particulier dans la gestion et la prise de d cision quand aux modes d intervention et l adaptation des syst mes de production c r aliers aux pratiques culturales durables Le cas de la riziculture pluvial dans le Centre Ouest br silien a servi de base pour le d veloppement de la m thode d analyse Celle ci fut appliqu e dans le municipe de Paranatinga dans l Etat du Mato Grosso La m thode de Perception de la Durabilit des Syst mes de production de Riz Pluvial MPSAT en portugais est structur en matrice d analyse dispos e dans un ensemble de tableaux sous la plateforme Excel en param trant des flux d l ments qui expriment la durabilit d un syst me d
315. ion making 1999 4 p 250 ANEXOS 251 Anexo 1 Enpa P Arroz e Feij o Universidade de Bras lia Centro de Desenvolvimento Sustent vel PESQUISA COM PRODUTORES DE ARROZ DE MATO GROSSO Setembro 2005 Nome Localidade rea cultiva com arroz ha 1 Para alcan ar o desenvolvimento sustent vel do cultivo do arroz o que voc considera mais relevante Coloque em ordem de import ncia os itens abaixo 1 para o mais importante 2 para o segundo e assim sucessivamente prote o da biodiversidade manter a variabilidade de plantas e animais da regi o proporcionando o equil brio ecol gico m todos de produ o respeitadores do meio ambiente reserva florestal legal pr ticas conservacionistas do solo diminui o da contamina o do solo gua e ar e outras m todos de produ o socialmente aceit veis consci ncia de que a atividade causa impactos negativos por m gera empregos e oferta de alimentos dentre outros oferta de produtos saud veis e de alta qualidade 2 Considere a hip tese que voc tenha a possibilidade de vender arroz para um pa s em que os consumidores se preocupem com o meio ambiente Para conquistar esse mercado voc teria que convencer que seu produto obtido utilizando pr ticas que respeitem o meio ambiente Neste caso quais dos argumentos abaixo voc apontaria com relevante ordem de import ncia 1 para o mais importante 2 para o segundo e assim sucessivamente
316. ipo de competitividade ser chamada neste trabalho de esp ria Viotti 2001 conceitua competitividade esp ria como a capacidade de manter ou aumentar a participa o de determinado pa s ou regi o nos mercados nacionais ou internacionais custa do comprometimento do padr o de vida e do ambiente presente e futuro de sua popula o O antigo padr o que se baseava nas cren as de solu o para todos os problemas via progresso tecnol gico e que o progresso material era ilimitado est definitivamente fora de contexto Atualmente a competitividade dos produtos agr colas n o est ligada somente ao pre o mas forma de produ o e a sua fun o e import ncia dentro da sociedade ou seja a sustentabilidade passa a ser um componente de conceito multidisciplinar e n o apenas da vari vel econ mica O novo padr o de competitividade chamado de aut ntica De acordo com Viotti 2001 competitividade aut ntica a capacidade de manter ou aumentar a participa o de determinado pa s ou regi o nos mercados nacionais e internacionais nos m dio ou longo prazos proporcionando melhor padr o de vida sua popula o e ao ambiente Esse tipo de competitividade depende da inova o tecnol gica Estes resultados podem ser obtidos por meio de novos desenvolvimentos tecnol gicos de novas combina es de tecnologias existentes ou da utiliza o de outros conhecimentos adquiridos pela empresa IBGE 2005 Portanto a inova o n
317. is Contribui o do legisla o e estaduais municipais e ONG s sistema para o desenvolvimento conflitos sociais com miss es relacionadas com equilibrado VE 17 as atividades do sistema VE 18 VE 19 Indicadores Atributos TT 7 Atributo 148 TT 8 Atributos 149 e 150 TT 9 Atributos 151 e 152 TT 10 Atributos 153 e 154 TT Atributos 130 a 132 TT 11 Atributos 155 e 156 TT 2 Atributos 133 a 139 TT 3 Atributos 140 e 141 TT 4 Atributo 142 TT 5 Atributos 143 e 144 TT 6 Atributos 145 a 147 Figura 27 Orientadores prim rios da dimens o territorial arranjos e relacionamentos e interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema com seus orientadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos Quesitos atributos e indicadores base de dados do m todo Os 241 questionamentos perguntas do question rio Anexo 9 levantam informa es relativas s atividades pr ticas manejos e resultados obtidos nas unidades de produ o e nos empreendimentos do setor intermedi rio Por motivo de coer ncia com a proposi o de envolvimento dos atores os quesitos foram levantados de modo participativo Quando a resposta do quesito depende de uma refer ncia temporal considerou se s ltimas cinco safras De acordo com sua relev ncia e pertin ncia os quesitos foram agrupados de modo a substanciarem os atributos que formam os i
318. isiol gicos das culturas Bras lia Embrapa DPU 1989 425 p EMBRAPA CNPAF Documentos 18 FAO gua na agricultura Roma 1998 18 p Relat rio t cnico FEARNSIDE Philip Martin Alternativas de desenvolvimento na Amaz nia brasileira uma avalia o ecol gica Ci ncia e Cultura Manaus v 1 n 38 p 37 59 1986 240 FEARNSIDE Philip Martin Fogo e emiss o de gases de efeito estufa dos ecossistemas florestais da Amaz nia brasileira Estudos avan ados S o Paulo v 16 n 44 2002 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0103 40142002000100007 amp Ing en amp nrm iso gt Acesso em 07 Set 2007 FERRAZ Jos Maria Gusman As dimens es da sustentabilidade e seus indicadores In MARQUES Jo o Fernando SKORUPA Ladislau Ara jo FERRAZ Jos Maria Gusman Ed Indicadores de sustentabilidade em agroecossistemas Jaguari na Embrapa Meio Ambiente 2003 p 15 35 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Novo dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa 2 ed S o Paulo Nova Fronteira 1986 FERREIRA Carlos Magri DUARTE Laura Maria Goulart Sustentabilidad de los sistemas de producci n de arroz de tierras altas In ENCUENTRO INTERNACIONAL CONGRESO NACIONAL DE ARROZ 3 2005 Havana Anais Havana 2005 ICD ROM FERREIRA Carlos Magri MENDEZ DEL VILLAR Patricio Economic viability and social role of the small rice agroindustry In INTERNATIONAL CONFERENCE ON AGRI F
319. isla o sobre a preserva o da rea de Reserva Legal Um problema observado foi a devasta o das matas ciliares O descumprimento da legisla o mais generalizado quando se trata das reas de Preserva o Permanente A principal infra o que a regi o situa se na condi o de cerrado localizado na Amaz nia Legal portanto 35 da vegeta o deveria ficar como reserva condi o que nem sempre observada A maioria dos produtores n o refloresta reas estrat gicas nas propriedades No entanto ainda n o foi cientificamente detectado amea as de perda de caracter sticas da fauna ou flora nativa da regi o H consci ncia que a lavoura constitui se numa amea a para os habitats das vidas selvagens mas n o s o tomados os devidos cuidados para evitar esse impacto bem como n o uma pr tica comum deixar corredores ecol gicos para que os animais possam transitar com mais liberdade e seguran a Tabela 26 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 4 e seus indicadores dimens o ambiental Vari vel essencial desempenho da fun o produtora de alimentos e mat ria prima 0 Indicadores condi es e possibilidades da agricultura cumprir sua miss o de gerar alimentos e mat rias primas 0 os dados prim rios obtidos em fontes oficiais e dos levantados em fontes secund rias indicam que a produ o agr cola est diminuindo na regi o 209 Tabela 27 Resultados e avalia
320. ismos para aproxima o e envolvimento da sociedade 0 o sistema dever ter legitimidade social que depende da sociedade confiar na ndole do neg cio para se chegar nesse ponto tem que haver transpar ncia e a es para atrair o interesse da sociedade Essas condi es n o foram encontradas Responsabilidade social 32 ainda raro encontrar atores que tenham no o de responsabilidade social Predomina o sentimento de que os empreendimentos rurais s o a nica alternativas de emprego e renda pra grande parte da popula o local e que essa consi o suficiente Observou se que o sistema n o oferece grandes contribui es para a melhoria das condi es socioecon micas dos trabalhadores e suas fam lias Influ ncia do sistema nas condi es b sicas para o desenvolvimento 45 os trabalhadores do sistema e suas fam lias apresentam condi es semelhante aos trabalhadores dos demais sistemas agr colas da regi o em rela o a habita o acesso educa o e ao saneamento b sico problemas de sa de A pondera o recebida nesse elemento foi intermedi ria porque essas condi es na regi o deixam a desejar ent o Nesse caso a pontua o m xima obtida quando apresenta condi es melhor que dos outros sistemas Outro ponto que contribuiu para o baixo desempenho desse orientador foi que a fra o do arroz 10 se destina ao atendimento de popula o de baixa renda enquanto o padr o estabelec
321. ita tardia do arroz os gr os apresentam umidade baixa e ocorrem perdas por degrana natural e por acamamento das plantas Ademais o tempo que os gr os ficam no campo depois de sua completa forma o e matura o aumenta a exposi o dos mesmos aos ataques dos insetos p ssaros e roedores Cresce tamb m os problemas causados por varia es clim ticas seja pela varia o de umidade entre o dia e a noite quando a umidade tende a aumentar devido ao orvalho ou pela ocorr ncia de chuvas A varia o de umidade entre os gr os e a atmosfera e entre as parte internas e externas do gr o podem causar fissuras que por ocasi o do beneficiamento resultam os quebrados Todos esses fatores al m de depreciaram o produto concorrem para consider veis perdas de produ o 119 Esses autores desenvolveram na Embrapa Arroz e Feij o uma trilhadora acionada por pedal cujo rendimento m dio de 169 quilos por hora 97 Secagem A secagem dos gr os varia de acordo com o produto No caso do arroz os gr os normalmente s o colhidos com umidade entre 18 a 23 e para o armazenamento a umidade deve estar em torno de 13 Portanto o objetivo da opera o de secagem desidratar os gr os at um n vel de umidade desejado A secagem pode ser obtida naturalmente pelo sol ou artificial No ltimo caso utilizam se secadores abastecidos principalmente por energia obtida da queima de madeira A defini o quanto ao uso do melhor m todo depen
322. itamento INDICADOR TT 10 Casca Atributo 153 ndice de aproveitamento Atributo 154 N vel de import ncia social econ mica e ambiental do aproveitamento 65 30 100 37 75 58 100 100 100 63 100 25 100 100 100 INDICADOR TT 11 Alternativas de fontes e efic cia Atributo 155 Exist ncia de projetos e programas de melhoria da efici ncia Atributo 156 Utiliza o da casca de arroz com fonte de energia 50 100
323. iv duos perseguirem seus direitos coletivos 11 n o haver conflitos nas rela es dos sistemas produtivos com as institui es com as pol ticas p blicas e com a legisla o ambiental e trabalhista Portanto alguns problemas do desenvolvimento sustent vel s o institucionais e pol ticos Dessa forma fica subentendido que a sustentabilidade perpassa pelas intera es sociopol ticas que ocorrem na regi o territ rio Sendo importante o relacionamento dos atores e setores de um sistema de produ o de gr os com as outras atividades agr colas e n o agr colas da regi o favore am a cria o de c rculos com feedbacks positivos que exer am efeitos propulsores e auto fortale am a atividade Um sistema s sustent vel se desempenha papel determinante no local e promove o desenvolvimento multidimensional da economia Nesse contexto pode se dizer que a dimens o territorial trata da ordena o apropria o dom nio configura o e interc mbio das unidades produtivas e das atividades econ micas numa regi o As intera es das atividades socioecon micas devem proporcionar um crescimento econ mico intersetorial equilibrado do territ rio Nesse processo importante a gest o e a interven o harmoniosa dos agentes p blicos e privados no territ rio Duas das principais miss es do Estado s o a oferecer uma legisla o moderna e compat vel com os problemas e restri es Cabendo aos atores do sistema observar essas no
324. l obtido da reprodu o de semente gen tica realizada de forma a garantir sua identidade gen tica e sua pureza varietal b semente certificada de primeira gera o material de reprodu o vegetal resultante da reprodu o de semente b sica ou de semente gen tica c semente certificada de segunda gera o material de reprodu o vegetal resultante da reprodu o de semente gen tica de semente b sica ou de semente certificada de primeira gera o d semente para uso pr prio quantidade de material de reprodu o vegetal guardada pelo agricultor a cada safra para semeadura ou plantio exclusivamente na safra seguinte e em sua propriedade ou outra cuja posse detenha observados para c lculo da quantidade os par metros registrados para a cultivar no Registro Nacional de Cultivares RNC 90 da acidez do solo por meio da aplica o de calc rio que induz transforma es qu micas no solo Essas altera es promovem importante modifica o no ambiente radicular devido a libera o de hidroxilas no solo A calagem um dos componentes que interfere na produ o agr cola pois as plantas em solos cidos apresentam sintomas de toxidade e ou car ncia de elementos Alguns efeitos positivos quando essa pr tica bem executada s o a eleva o pH do solo b reduz ou elimina o efeito t xico do alum nio e mangan s possibilitando o maior crescimento do sistema radicular c a n108 aumenta a Capacidade de Troca Cati nica
325. la teoria relacionada com a sustentabilidade ou pela legisla o ambiental vigente A partir da pondera o dos quesitos calcula se pela m dia aritm tica simples os valores dos atributos bem como o valores dos indicadores Para facilitar a explica o da forma o e pondera o dos elementos da estrutura do MPSAT toma se com exemplo a forma o do indicador resil ncia AM 3 Na Tabela 14 observa se que formado pelos atributos 5 a 14 No Anexo 9 que a planilha 1 P 1 Base de Dados observa se que o atributo 5 formado pelo quesito 5 com pondera o 50 o atributo 6 formado pelo quesito 6 com pondera o zero o atributo 77 formado pelos quesitos 7 a 11 com as respectivas pondera es 100 100 100 100 e 50 Dessa forma a pondera o dos atributos 5 e 6 igual a pondera o do quesito formador pois somente um J o atributo 7 tem pondera o 90 que a m dia aritm tica simples das pondera es dos quesitos 7 a 11 Quesitos 240 a 241 Atributos 155 a 156 TT 11 Quesitos 229 a 239 Atributos 148 a 154 TT 7 a TT 10 Quesitos 219 a 228 Atributos 143 a 147 TT 5 a TT 6 Quesitos 205 a 218 Atributos 133 a 14 TT 2 a TT 4 Quesitos 202 a 204 Atributos 130 a 132 TT 1 Quesitos 1 a 19 Atributos 1 a 10 AM 1 a AM 4 Metabolismo s cio econ mico l dos recursos Gest o energ tica naturais Gest o e a es de desmateria liza o e autopoiese P p Arranjos e rel
326. lemas que surgem e uma pessoa e que essa discuss o uma artimanha utilizada pelos concorrentes para tentar diminuir competitividade da agricultura brasileira A segunda quest o apresentou tr s alternativas sobre a atual discuss o sobre desenvolvimento sustent vel A primeira que ela exagerada e n o se aplica as condi es da regi o a segunda que tem sentido mas n o se aplica as condi es da regi o e a terceira que tem sentido e se aplica as condi es da regi o A primeira alternativa foi escolhida por 2 pessoas 6 a segunda por 3 pessoas 9 e a terceira por 30 pessoas 86 A terceira pergunta apresentava cinco alternativas e desejava saber qual era a mais significativa quando se trata de desenvolvimento sustent vel Dentre as cinco alternativas apresentadas a preferida foi que o uso com responsabilidade e parcim nia dos recursos naturais uma quest o fundamental para melhor qualidade de vida das atuais e futuras gera es Seguido pela alternativa que o desenvolvimento sustent vel importante para preservar a biodiversidade variabilidade de plantas e animais da regi o que uma garantia para manter fontes para solucionar problemas existentes ou que possam surgir A terceira escolha recaiu para a alternativa que dizia que a atividade seja capaz de remunerar o produtor de forma satisfat ria ao longo do tempo A quarta escolha foi para o item que associava o desenvolvimento sustent vel com o fato que as sociedades fu
327. levantamento foi feito nessas localidades porque apesar de Paranatinga ser o principal munic pio produtor de arroz da regi o n o possui ind strias e parte do arroz em casca processado nas ind strias desses munic pios oriunda de Paranatinga 201 RN a O question rio pode ser visto no Anexo 3 e os resultados tabulados e descritos no Anexo 7 202 MENE i a O question rio pode ser visto no Anexo 4 e os resultados tabulados e descritos no Anexo 7 194 consultores t cnicos e visitas em quinze propriedades chegou se a conclus o que em Paranatinga existe somente um modelo de produ o de arroz Evidentemente existem varia es de pr ticas e manejos mas que para os prop sitos e sensibilidade do m todo n o se justifica caracterizar como outro modelo Paralelamente identifica o dos modelos de produ o surgiram informa es para responder as quest es da base de dados Outras respostas dos quesitos foram obtidas por meio de discuss es com produtores isolados ou pequenos grupos no m ximo quatro pessoas Posteriormente foi feita uma reuni o com t cnicos para checar os resultados encontrados Praticamente n o houve discord ncia entre os resultados apresentados 7 5 An lises dos dados O primeiro passo ap s o trabalho de campo foi uma pr an lise utilizando gr ficos para verificar a coer ncia l gica e a consist ncia dos dados Ap s as informa es foram lan ados no conjunto de planilhas do MPSAT Os result
328. lgumas amea as espec ficas para a sustentabilidade da rizicultura de terras GAS sado a fa o ad O dA a Ra A ug 3 ESTRUTURA FATORES MECANISMOS ESTRESSORES E IMPACTOS NEGATIVOS CAUSADOS POR UM SISTEMA DE PRODU O DE GRAOS aan ER 3 1 Caracter sticas e fun es de um solo sssessseesssseesssessessseesseessstesseesseesseessees 3 2 Descri o de opera es e pr ticas realizadas num sistema de produ o de gr os e os impactos gerados enfoque na lavoura do arroz 3 3 Impactos causados por um sistema de produ o de gr os nos recursos naturais na microbiologia do solo e na territorialidade 00 00nsessseesseesseeese 4 DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL VERSUS PRODU O DE GR OS auniiani cia detada iate nd A a ui CRR a ie 4 1 Pr ticas e cuidados recomendados para melhorar a sustentabilidade sist mica de um sistema de produ o de gr os c ii ereeereecerenaa xiv 25 25 28 32 36 39 40 45 46 58 61 65 71 74 75 11 78 80 102 112 XV 5 FUNDAMENTOS ADICIONAIS SUSTENTABILIDADE DA PRODU O DEIGR OS atas festa ao cao a Je 126 5 1 Ecologia industrial versus ecologia agr cola 128 5 2 Indicadores de sustentabilidade qa scams ssmaiasa ada ade na na Rad assada dai ada 137 6 CARACTER STICAS DAS DIMENS ES DA SUSTENTABILIDADE DE UM SISTEMA DE PRODU O DE GR OS ossis 141 6 1 Digress o sobre os temas degrada o conserva
329. lguns elementos devem sofrer modifica es principalmente os quesitos formadores da base de dados Anexo 9 A segunda maneira de utilizar as informa es aproveit las como subs dio para outras pesquisas 204 Esse plano apresentou como desafios a aperfei oar a gest o dos neg cios b criar um relacionamento interativo entre agroind strias de arroz com os demais elos da cadeia produtiva c melhorar o desempenho comercial dos produtos e subprodutos nos mercados d dar competitividade e fortalecer as marcas os produtos e os subprodutos das ind strias arrozeiras nos mercados local regional e das regi es nordeste e sudeste do pa s 196 Tabela 18 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o ambiental do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT Transforma o da natureza colonialismo Orientador Orientador Vari vel Caracter sticas prim rio secund rio essencial E Topogr fica v Adequa o Pp Er o Clim tica zoneamento es lt s92 a Eros o 3 o E EsSsS Compacta o o l Mw E E s ALAS q RE p g ES S aana Fertilidade considerando a quantidade e a freq ncia da utiliza o de fertilizantes e corretivos 2 2258 Resil ncia E ES o 2 D Acumulo de subst ncias contaminadoras nos recursos naturais solo gua ar fauna flora e nos seres humanos Ss oem O E E REAIS p 7 EM m Eor J 5335 Evolu o dos n veis de prag
330. lhados Essa estrat gia potencializa a obten o de renda do produtor Tamb m fundamental que ocorra uma eq idade relativa dos lucros isto a apropria o dos lucros gerados seja proporcional participa o dos diferentes atores ao longo da cadeia Sendo importante a exist ncia de condi es para os produtores e os setores a montante e a jusante do processo produtivo compitam de forma aut ntica ou seja utilizem e tenham capacidade para inovar continuamente seus instrumentos de produ o de modo que sejam competitivos com produtos semelhantes produzidos em outras regi es ou produtos diferentes oriundos da regi o c Perseguir a maior eq idade poss vel ou seja promo o de um crescimento econ mico intersetorial equilibrado e em conson ncia com a infra estrutura dispon vel A conjun o desses fatores determinante para a promo o do desenvolvimento equilibrado do territ rio d Aproveitar as potencialidades dos recursos da biomassa e Melhorar as condi es de crescimento da regi o e propiciar a diversifica o das atividades econ micas No constante processo de organiza o e capacidade gerencial de um sistema est o segredo de sua manuten o e crescimento Para se atingir essas proposi es necess rio que o relacionamento entre os elos da cadeia produtiva seja ordenado que os conflitos existentes n o comprometam a integridade do sistema Isso que dizer o sistema tenha adaptabilidade s consta
331. lhor resultado financeiro com os recursos e materiais dispon veis Portanto se as normas afetam essa l gica os atores resistem em segu las Leis e proposi es de sustentabilidade consolidadas com a participa o popular certamente compatibilizariam com mais coer ncia as pol ticas p blicas locais e as estrat gias privadas com os objetivos ambientais econ micos e sociais tanto no mbito dom sticos com internacionais Para alcan ar esse objetivo fundamental que exista uma coordena o apropriada dentro e fora do governo para evitar a duplica o de esfor os e mecanismos que sejam eficientes na difus o de informa es 183 ir su Corrente ou dire o predominante de uma atividade 184 aa a f ci np ais x a produ o cient fica ocorre dentro de sociedades n o elimina o fato de que a ci ncia demande para seu crescimento e expans o o interc mbio de achados cient ficos entre sociedades diferentes Sousa 1991 Essa afirmativa vista de forma ampla diz que s o v lidos tantos os conhecimentos gerados em outros pa ses ou regi es como os conhecimentos locais 158 A participa o da sociedade civil organizada como parceira do sistema de produ o de gr os facilita o atendimento da plena sustentabilidade sendo importante verificar a exist ncia de algum mecanismo que facilite a participa o democr tica e o compartilhamento de conhecimentos b se o sistema respeita a popula o e suas atitudes a
332. lidade do solo ap s cada safra A aduba o pode ser mineral ou org nica A aduba o mineral pode ser vista de duas maneiras A primeira forma considera como aduba o mineral aquela que utiliza adubos naturais de solubilidade lenta tais como p de rochas resto de minera o e outros nesse caso os nutrinentes s o disponibilizados em pequenas doses A seguinda maneira considerar como aduba o mineral aquela que incorpora fertilizante industrializados aos solos A aduba o 108 a capacidade do solo adsorver c tions diretamente proporcional a quantidade de cargas negativas do material 91 org nica feita por meio da utiliza o de v rios tipos de res duos tais como compostos estrume curtido biofertilizantes enriquecidos com micronutrientes restos das culturas palhadas e cobertura morta A aduba o org nica usando estercos de su nos e aves se n o forem bem utilizada tamb m pode apresentar perigos de contamina o ambiental como por exemplo o carreamento de f sforo para os mananciais de gua causando a eutrofiza o Os impactos do uso de corretivos e fertilizantes qu micos podem ser classificados de diretos e indiretos Os diretos s o aqueles decorrentes da a o dos produtos sobre o meio ambiente plantas e alimentos Os indiretos originados na extra o e moagem do calc rio e processo de industrializa o dos adubos qu micos Atualmente de uma maneira geral os agrot xicos s o mais
333. lidade s o principalmente inerentes pobreza a classes sociais povos ou pa ses em particular Tamb m h consci ncia que a manuten o do sistema de produ o depende da sua capacidade de produzir melhor manter a produtividade mesmo quando submetido a choques socioecon micos e ambientais ou seja a sustentabilidade a capacidade de um sistema manter a produtividade at mesmo quando submetido a press es ou perturba es A meta definir sistemas de produ es que respeitem a capacidade do ambiente fornecer recursos naturais e garantir o aumento do bem estar e padr o de vida das atuais e futuras gera es De uma maneira geral os conceitos mant m uma linha b sica de princ pios que considera um sistema sustent vel aquele capaz de atender as demandas por bens e servi os por tempo indeterminado e com um custo social e ambiental aceit vel ALLENBY 1999 Entre os conceitos apresentados nos par grafos anteriores foram encontrados como pontos comuns a id ia de gest o dos recursos e que a taxa de retirada dos recursos renov veis deve ser no m nimo igual taxa de regenera o do sistema natural ou seja quando um determinado recurso retirado em quantidade maior que a taxa de recomposi o ocorre um comprometimento da capacidade produtiva do sistema natural consegiientemente as futuras gera es poder o ser privadas a certos benef cios que a atual gera o desfruta b busca de pr ticas e tecnologias que
334. lo equil brio intersetorial Quest es relacionadas s interrela es dos subprodutos e quest o energ tica est o no centro das preocupa es quando se trabalha dentro dessa dimens o orientadores prim rios Define se orientadores prim rios ou par metros de viabilidade como um conjunto de crit rios indispens veis manuten o e desenvolvimento de um sistema sustent vel Estes orientadores indicam a capacidade de um sistema resistir e se desenvolver frente aos choques e amea as sua sustentabilidade Foram criados 8 orientadores prim rios l transforma o da natureza 2 multifuncionalidade da agricultura dimens o ambiental 3 identidade e pertencimento 4 responsabilidade social dimens o sociocultural 5 organiza o da cadeia produtiva 6 compet ncia do sistema dimens o ambiental 7 arranjos e relacionamentos 8 interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema dimens o territorial Os orientadores propostos n o s o os mesmos para todas as dimens es ou seja s o definidos por dimens o ao contr rio do que sugere Bossel 1999 Na Tabela 177 visualiza se a composi o final ap s a agrega o dos elementos Tabela 17 Composi o da estrutura do MPSAT Dimens o Elementos Total Ambiental Sociocultural Econ mica Territorial Orientadores prim rios 8 2 2 2 2 Orientadores secund rios 16 3 5 3 5 Vari veis essenciais 21 6 5 5 5 Indicado
335. lonialismo Orientadores secund rios Metabolismo socioecon mico dos i Biomassa recursos naturais Vari veis essenciais Atividades alternativas Adpata o Pr ticas eco eficientes Desempenho da fun o Explora o edafoclim tica A en Servi os r resil ncia e resist ncia A es no mbito da ambientais produtora de alimentos sustent vel da s pragas e doen as propriedade VE 3 e de mat ria prima vegeta o nativa YEZ VE 4 VE 6 VE 1 Indicadores Atributos AM Atributo 1 AM 2 Atributos 2 a 4 AM 3 Atributos 5 a 8 AM 4 Atributos 9 e 10 AM 5 Atributo 11 a 13 AM 6 Atributos 14 a 17 AM 7 Atributos 18 a 21 AM 8 Atributos 22 e 24 AM 9 Atributos 25 a 30 AM 10 Atributos 31 a 33 AM 11 Atributos 34 a 36 AM 12 Atributos 37 a 39 AM 13 Atributo 40 AM 14 Atributos 41 a 43 AM 15 Atributo 44 AM 16 Atributo 45 AM 17 Atributos 46 a 48 AM 18 Atributos 49 a 54 AM 19 Atributo 55 AM 21 Atributo 57 a 59 AM 20 Atributo 56 Figura 24 Orientadores prim rios da dimens o ambiental transforma o da natureza e multifuncionalidade da agricultura com seus orientadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos 178 Dimens o sociocultural Po Orientadores prim rios T Identidade e Responsabilidade pertencimento social
336. lora e fauna ou comprometer o seu uso para fins sociais e econ micos 130 Proibido por lei federal em 2002 5 Metais pesados um grupo de elementos situados entre o cobre e o chumbo na tabela peri dica Os metais s o classificados em a elementos essenciais s dio pot ssio c lcio ferro zinco cobre n quel e magn sio b micro contaminantes ambientais ars nico chumbo c dmio merc rio alum nio tit nio estanho e tungst nio c elementos essenciais e simultaneamente micro contaminantes cromo zinco ferro cobalto mangan s e n quel Aguns s o essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos Outros como o merc rio chumbo e c dmio n o possuem nenhuma fun o dentro dos organismos Os metais pesados s o reativos e bioacumulativos ou seja o organismo n o capaz de elimin los e o excesso se deposita no tecido sseo e desloca minerais nobres dos ossos e m sculos para a circula o Esse processo provoca doen as sobretudo nos mam feros 105 Pulveriza o O ua gt TSol TITE Zi Transporte vapor Ls as Radia o solar F e luminosidade Deposi o precipita o Transporte poeira L Acumula o e Ba f transforma o o q na planta g Volatiliza o Fot lise Lan amento de efluentes ira aa Lavagem de materiais Aplica o direta o solo Defl vio superficial Sa Camada explor
337. lth of Nations World Bank 11 SEEA System of Integrating Environment and Economic United Nations Statistical Division 12 NRTEE National Round Table on the Environment and Economy Human Ecosystem Approach Canad 13 PPI Policy Performance Indicator Holland 14 IWGSD Interagency Working Group on Sustainable Development Indicators U S President Council on Sustainable Development Indicator Set 15 EE Eco Efficiency World Business Council on Sustainable Development WBCSD 16 SPI Sustainable Process Index Instituto of Chemical Engineering Graz University 17 EIP European ndices Project Eurostat 18 ESI Environmental Sustainablility Index World Economic F rum 170 A lei de Liebig ou lei dos m nimos diz que o crescimento das plantas limitado pelo nutriente que estiver dispon vel em menor quantidade para absor o A lei ressalta a import ncia dos fatores limitantes 140 Os indicadores utilizados n o se enquadram nos tr s tipos de indicadores descritos por Bossel 1999 a aspectos de ordem quantitativa por exemplo n mero de esp cies amea adas de extin o n vel de renda e outras b indicador de fluxos isto n o expressa as taxas de mudan as que ocorrem no sistema e c indicadores de convers o em que as informa es s o dadas considerando uma an lise conjunta dos dois primeiros tipos Um indicador de convers o mede a quantidade de gases de efeito estufa como tamb m med
338. lture 2th ed Bouder WestviewPress 1995 433 p AMADO Telmo REINERT J C DALVAN J No tillage as a tool for sustainable agriculture in south Brazil Dispon vel em lt http www fao org ag ags agse 203ero harare PartIl 23 Amado htm gt Acesso em 1 jan 2007 AMARAL Nautir David No es de conserva o do solo 2 ed S o Paulo Nobel 1984 120 p ANU RIO BRASILEIRO DO ARROZ Santa Cruz do Sul Gazeta 2002 2003 ANU RIO BRASILEIRO DO ARROZ Santa Cruz do Sul Gazeta 2006 ARF Orivaldo et al Influ ncia da poca de semeadura no comportamento de cultivares de arroz irrigado por aspers o em Silv ria MS Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia v 35 n 10 p 1966 1976 out 2000 ASSOCIA O BRASILEIRA DAS IND STRIAS DE ARROZ PARBOILIZADO Processo de parboiliza o Dispon vel em lt http www abiap com br gt Acesso em 16 jun 2006 236 ASSOCIA O BRASILEIRA DE AUTOMA O COMERCIAL Food Service o crescimento das refei es fora do lar Sala de imprensa 21 de junho 2004 Dispon vel em lt http www gslbrasil org br servlet ServletContent requestId 31 amp id press 681 amp id classification press 3 gt Acesso em 10 mar 2006 VILA Antonio Flavio Dias EVENSON Robert E Crescimento da produtividade total dos fatores Papel do capital tecnol gico Revista Pol tica Agr cola Bras lia v 14 n 2 p 89 109 abr maio jun 2005 AWH Robert Y Microeconomia teoria e aplic
339. luencia da biomassa no fluxo de carbono Atributo 48 Grau de conhecimento dos atores sobre a influencia do desmatamento no fluxo de carbono INDICADOR AM 18 Manuten o da biodiversidade da fauna e flora Atributo 49 Preserva o das reas de Reserva Legal ARL Atributo 50 Preserva o de Preserva o Permanente APP Atributo 51 Reflorestamento Atributo 52 Constata o de amea a concreta de extin o de esp cies na regi o Atributo 53 Manuten o dos habitats Atributo 54 Exist ncia de corredores ecol gicos 58 58 20 20 23 20 50 w INDICADOR AM 19 Condi es e possibilidades da agricultura cumprir sua miss o de gerar 0 alimentos e mat rias primas Atributo 55 Evolu o da produ o de outros produtos agr cola na regi o 0 INDICADOR AM 20 Recrea o agroturismo Atributo 56 Exist ncia de a es ou projetos contemplando essa atividade 0 INDICADOR AM 21 A es e pr ticas de explora o da vegeta o integra o para melhorar 17 a renda dos produtores Atributo 57 A es ou projetos de utiliza o da vegeta o nativa 0 Atributo 58 Import ncia atual e perspectiva desse tipo de explora o na forma o da renda dos 50 produtores Atributo 59 A es ou projetos de integra o lavoura silvicultura e pecu ria 0 ORIENTADOR PRIM RIO Identidade e pertencimento 45 INDICADOR SC 1 Conforma o e harmonia da paisagem 50 Atributo 60 Manuten o da con
340. m ltiplas caracter sticas culturais dos povos Outra preocupa o com a soberania alimentar ou seja o direito que o pa s tem de definir suas pr prias pol ticas e estrat gias sustent veis de produ o distribui o e consumo de alimentos Em pa ses desenvolvidos a seguran a alimentar est mais voltada para o modo de produ o e qualidade al m de evocar alguns princ pios da sustentabilidade que significa a capacidade de promover a satisfa o das atuais necessidades alimentares da popula o sem que haja sacrif cio dos recursos naturais de forma a garantir disponibilidade de alimentos para as futuras gera es 28 A disponibilidade per capita de gua doce para os brasileiros de 33 841 m ano De acordo com a classifica o da ONU o Brasil um pa s rico em guas doce REBOU AS 2003 104 A agricultura pode causar contamina o das guas de diversas formas a pela a o dos res duos de agrot xicos b pelos nitritos c descarte de embalagens vazias As contamina es ocorrem por naturais metais pesados nutrientes mol culas de agrot xico e bact rias e outros A via de contamina o pode ser por deposi o de detritos lixo e sedimentos oriundos da cria o intensiva de animais ou material residual de lixos e esgotos urbanos ou de ind strias ou pela utiliza o de insumos Muitos agrot xicos se dissipam no solo por processo de mineraliza o e rea es qu micas como hidr lise e fot li
341. m a es e comportamentos executados pelos atores ao longo da cadeia produtiva c estrutura do m todo possibilita a localiza o de pr ticas ou comportamentos que originam os problemas na sustentabilidade Esses fatores al m de tornar o m todo objetivo fugindo dos debates fundamentados em posi es e opini es pr estabelecidas em bases essencialmente ideol gicas ou doutrin rias motiva e facilita a contextualiza o dos atores na discuss o Destaca se ainda como vantagem que os dados utilizados s o obtidos por meio de procedimentos de simples execu o pouco dispendioso se comparado com os m todos que exigem levantamentos censit rios ou estruturas e aparelhos sofisticados A t tica preconizada pelo MPSAT de iniciar a execu o do m todo pelo setor mais sensibilizado facilitou o trabalho n o s por ter como base do processo os atores mais motivados mas tamb m pelo fato que o segmento escolhido as ind strias de arroz ser o elo onde se concentra a produ o possuindo menor n mero de atores e ser o mais organizado da cadeia produtiva na regi o O MPSAT apresentou a proposi o de um eixo comum para abordagem da sustentabilidade de sistema de gr os foi aplicado e testado numa situa o concreta e os resultados foram coerentes com a realidade O m todo alcan ou a meta de estimular a percep o e a motiva o dos atores sobre a necessidade da sustentabilidade No entanto para ser totalmente validado dever ser repetido
342. m a consider lo til e integrado sociedade Essa sensa o aliada real capacidade de participa o nas decis es locais a base para uma coes o e harmonia entre os indiv duos e para se desenvolver a co responsabilidade em busca do desenvolvimento sustent vel O interesse em n o ignorar o local o ambiente e valores que formaram os indiv duos est no fato que a preserva o da diversidade de culturas e tradi es enriquece a regi o elevando a auto estima da popula o Al m disso a perda de identidade pode causar s rios danos ao comportamento coletivo pois uma comunidade sem refer ncias ou que parte de seus membros perderam as esperan as de atingirem suas aspira es fica mais suscept vel e disposta a realizar atos que desrespeitam as regras e os bons costumes Dessa forma nesse item est o envolvidos os princ pios de valoriza o dos saberes tradicionais de responsabilidade social e de participa o dos setores afetados direta ou indiretamente pelo sistema de produ o de gr os Portanto para que o sistema de produ o de gr os seja sustent vel ele deve ser o mais integrado poss vel com os fatores end genos respeitar 182 A origem da palavra tradi o vem do latim traditio que vem do verbo tradere que significa entregar Ou seja tradi o a entrega que as gera es anteriores fizeram e fazem 157 a dimens o cultural de modo que as solu es dos problemas respeitem as especificida
343. m instrumento para facilitar o di logo entre atores e fornecer subs dios para a gest o do desenvolvimento sustent vel de um sistema de produ o de gr os principalmente no que se refere tomada de decis o quanto ao tipo e intensidade de interven o ou adequa o de pr ticas e manejos Foi desenvolvido um m todo para a rizicultura de terras altas e aplicado na regi o Sul de Mato Grosso e aos produtores de arroz do munic pio de Paranatinga MT O M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT estruturado em matrizes de an lises dispostas em um conjunto de planilhas na plataforma Excel parametrizando um fluxo de elementos que expressam a sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os por ndices e faixas Os elementos que comp em a estrutura do m todo foram concebidos em conformidade com o referencial te rico do desenvolvimento sustent vel considerando as dimens es ambiental sociocultural econ mica e territorial A base das an lises um conjunto de dados sobre pr ticas e manejos executados ao longo da cadeia produtiva No m todo os dados e an lises s o feitos de modo participativo que permitiu captar a tica dos produtores Os resultados s o de f cil visualiza o permitindo um exame qualitativo favorecendo a compreens o reflex o e prioriza o dos pontos cr ticos Os resultados encontrados mostraram que a sustentabilidade do sistema d bil e a varia
344. mb m inibem o desenvolvimento de planta daninhas As plantas depois de incorporadas promovem melhorias nas propriedades f sicas qu micas e biol gicas do solo e o enriquecimento de elementos minerais Os efeitos ben ficos mais notados da aduba o verde s o 1 redu o da compacta o do solo em virtude da a o das ra zes profundas das plantas utilizadas 111 aumento da fertilidade do solo tanto pela reciclagem de nutrientes que estavam em camadas mais profundas quanto pela incorpora o do nitrog nio atmosf rico iv incorpora o da mat ria org nica v dependendo da planta utilizada pode at controlar pragas como por exemplo os nemat ides 146 Um dos motivos que esse tipo de planta fixa o nitog nio diretamente do ar com a ajuda de bact rias 147 e E 147 x b Utiliza o da cobertura morta ou viva entre as safras No primeiro caso usam se res duos vegetais ou outros No segundo usam se plantas vivas Em ambos os casos os objetivos s o diminuir o impacto das guas das chuvas permitir melhor absor o de guas pelo solo e reduzir as enxurradas c Ordena o de uma segii ncia de cultivos que deixe restos vegetais que contribuem para a manuten o ou melhoria do solo para o cultivo Essa pr tica al m de reduzir a eros o e aumentar o teor de mat ria org nica pode inclusive dificultar os ciclos das plantas daninhas d Reflorestamento de reas mais suscept veis eros o princi
345. medi rio que tem como fun o promover um ajustamento dos produtos s condi es de oferta e procura do mercado As unidades produtivas e o setor intermedi rio s o dependentes e complementares e entre eles h uma continuidade de opera es O setor intermedi rio se inicia ap s a colheita e possui dois tipos de opera es A primeira promove a concentra o da produ o e a incorpora o de bens e servi os transformando os produtos prim rios e dando lhes utilidade de tempo forma e espa o Na segunda opera o ocorre uma pulveriza o de produtos obtidos na etapa anterior ou seja s o realizadas transa es para que os produtos atinjam os consumidores O terceiro elemento parte do princ pio de que para executar as an lises e chegar s conclus es sobre desenvolvimento sustent vel de um sistema de gr os fundamental identificar as diretrizes que ser o adotadas para analisar a sustentabilidade e estabelecer quais os par metros ser o utilizados Optou se em utilizar as dimens es ambiental sociocultural econ mica e territorial Essas dimens es comp em o terceiro elemento do sistema Essas dimens es s o formadas por uma multiplicidade de fatores que geram uma diversidade de situa es que podem ser favor veis ou desfavor veis sustentabilidade Elas se interagem de forma dial gica entre a complementaridade e o antagonismo influenciando e sendo influenciados mutuamente Figura 2 Portanto as dimens es n o s
346. mente nas regras e condi es impostas pelo mercado Existem limita es em rela o as estrat gias das ind strias na busca de adequa o e pertin ncia dos produtos com as exig ncias dos mercados Compet ncia e estabilidade do sistema 41 o poder de concorr ncia baixo consegiientemente das condi es de prosperar depende de corre es no design Potencial para superar restri es 41 os recursos financeiros e a disponibilidade de cr dito s o baixos O arroz est sendo substitu do por outros produtos tanto no aspecto alimentar quanto nas reas destinadas s lavouras S o pontos desfavor veis para uma rea o visando um crescimento 1 os atores apresentam dificuldades para promoveram a es cooperativas 11 as alternativas para flexibiliza o s o poucas 111 n o consenso a exist ncia de problemas ambientais gerados pelo sistema os n meros entre colchetes que seguem o nome de um elemento da estrutura do m todo a pondera o alcan ada em rela o ao um valor m ximo de 100 Nas Tabelas 36 37 38 39 40 e na Figura 37 constam as informa es dos indicadores da dimens o econ mica 217 kal Eo 100 ZONA DE SE q 8 s COER NCIA Tu Ss 2 gt m s EE o E NEAR opi Ss V O S Bo 25 Es g S mk 2 2 SE g 23 Es g g E o o SE o S Sm Za Ss o o bo z a o e 2 ms Wu Ss ms Ss o S gt g sa PE a o n e 70 a g2 2
347. mento agroclim tico Atributos 2 3 e 4 400 Existe o zoneamento agroclim tico do arroz para a regi o 2 100 X Sim N o O zoneamento agroclim tico favor vel ao cultivo do arroz na regi o 3 100 X Sim Com restri es N o O plantio realizado 4 100 1 Seguindo as recomenda es do zoneamento agroclim tico De acordo com a disponibilidade de rea preparada e chuvas De acordo com a disponibilidade de m quinas Depois de executado o plantio das demais culturas INDICADOR AM 3 Resil ncia Atributos 5 a 8 60 Os problemas de eros o 5 50 Ocorrem dentro de padr es esperados e n o chegam a ser vis veis X S o vis veis mas n o causam preocupa es S o vis veis e causam preocupa es Os problemas de compacta o 6 0 Ocorrem dentro de padr es esperados e n o chegam a ser vis veis S o vis veis mas n o causam preocupa es X S o vis veis e causam preocupa es Considerando os ltimos 5 anos a fregii ncia de fertilizantes utilizada tem 7 X Diminu da Mantido a mesma Aumentada Considerando os ltimos 5 anos a quantidade de fertilizantes utilizada tem 8 X Diminu da Mantido a mesma Aumentada Considerando os ltimos 5 anos a quantidade de calc rio utilizada tem 9 X Diminu da Mantido a mesma Aumentada Considerando os ltimos 5 anos a fregii ncia de calc rio utilizada tem 10 X Diminu da Mantido a mesma Aumentada
348. mentos Para Manzini e Vezzoli 2002 a transi o para sustentabilidade deve ser um grande e articulado processo de inova o social cultural e tecnol gica no mbito do qual haver lugar para uma multiplicidade de op es e oportunidades que correspondam s diferentes sensibilidades A an lise das estrat gias e das intera es do metabolismo e da coloniza o da natureza propicia uma estrutura para discutir as raz es socioecon micas e culturais praticadas pelos atores dos meios de produ o em diferentes regi es FISCHER KOWALSKI e HABERL 1998 Outro conceito interessante da ecologia industrial de eco efici ncia criado em 1992 pelo World Business Council for Sustainable Development WBCSD que relaciona a efici ncia em termos da quantidade e intensidade em que os recursos s o convertidos em produtos Portanto combina economia e melhoria de qualidade de vida com o uso mais eficiente dos recursos e com a menor emiss o de subst ncias que possam causar adversidades ambientais WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT WBCSD 1996 Em outras palavras a proposta fornecer bens e servi os a pre os competitivos que satisfa am s necessidades humanas e traga qualidade de vida reduzindo progressivamente o impacto ambiental negativo KISHINAME et al 2002 Segundo o World Business Council for Sustainable Development WBCSD 1996 a eco efici ncia um manejo filos fico que incentiva os atores sociais a adot
349. micas Por outro lado cresce tamb m o comprometimento dos atores frente as a es e instrumentos utilizados pelo Estado seja diante das pol ticas p blicas da infra estrutura constru da ou da legisla o Apesar da obrigatoriedade de estudos de impacto ambiental EIA para empreendimentos potencialmente danosos ao meio ambiente muitas das estruturas provocam efeitos negativos que variam desde a n o alcan ar o objetivo final at impactos socioambientais n o programados Outras vezes a relev ncia das obras n o legitimada nem reconhecida pela comunidade local que se sente exclu da e agredida situa o que conduz a gera o de conflitos Dessa forma quando se tem o prop sito da sustentabilidade deve se considerar qual a rela o da infra estrutura constru da para dar suporte ao sistema de produ o de gr os com a sociedade e com o meio ambiente fundamental que os atores tenham informa es Torna se obrigat rio que o Estado facilite o acesso dos atores do sistema de produ o aos problemas ambientais e suas consegii ncias Esses conhecimentos aliados s informa es sobre a legisla o principalmente a ambiental e trabalhista s o condi es indispens veis para a pertin ncia das atividades evitando grandes problemas e conflitos O sistema al m de estar em conson ncia com a legisla o e desejos da sociedade deve tamb m ter um planejamento que contemple uma l gica sist mica de interven o que 171 co
350. ministrativa e financeira utilizados Equil brio relacional da cadeia produtiva Rela es entre as unidades de produ o com o setor intermedi rio do sistema 199 Tabela 21 Caracter sticas dos elementos b sicos da dimens o territorial do M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT Orientador Orientador Vari vel essencial Caracter sticas prim rio secund rio Aus ncia de conflitos trabalhistas ou gerados pela implanta o e utiliza o da infra estrutura Infa estrtii existente na regi o estradas hidrovias e outras Aus ncia de problemas ambientais gerados D a en aA S pelo sistema e quando existirem que n o tenham gravidade que ameace a exist ncia do Pol ticas p blicas legisla o e conflitos Runa A aaa pr prio sistema ou outras atividades _ _ P N vel de conhecimento dos atores e ader ncia da legisla o vigente com as atividades do sistema Atua o de rg os Institui es p blicas e privadas atuando em transfer ncia de tecnologia federais estaduais Presen a efetiva do Estado nas tr s esferas administrativas e ONG s auxiliando os atores na Arranjos e uid municipais e ONG s gest o do meio ambiente ou sugerindo e implantando pr ticas e a es compat veis com as relacionamentos com miss es quest es sociais e econ micas relacionadas com as Grau de iniciativa dos atores visando a elabora o de pla
351. miss o de gerar alimentos e mat rias primas AM 20 Recrea o E aT x 5 X E E S Exist ncia de a es ou projetos visando explora o desses neg cios 56 agroturismo AM 21 Explora o da A es ou projetos visando a utiliza o da vegeta o nativa Import ncia atual e perspectiva desse tipo de vegeta o integra o para explora o na forma o da renda dos produtores A es ou projetos de integra o lavoura silvicultura e 57 58 e 59 melhorar a renda dos produtores pecu ria Tabela 14 Indicadores socioculturais do MPSAT 183 Indicadores Elementos considerados Atributos SC 1 Conforma o e harmonia do sistema com a Interfer ncia do sistema na configura o e harmonia dos elementos que comp em a paisagem 60e 61 paisagem 2 Rela es do sistema a EPOE A Z Gea E Interfer ncia do sistema o conjunto de elementos naturais obras arquitet nicas not veis e forma es com as forma es naturais e dei 62 h dricas e rochosas monumentos 3 Relacionamento com a PE ed z e 3 e Relacionamento do sistema do arroz de terras altas com a quest o fundi ria vincula o com os grupos organiza es estruturas e Sa 3 i x A 63 a 67 meta sociais e etnias considerando os saberes e cultura local e com a popula o e suas organiza es SC 4 Visibilidade e interesse Transpar ncia do sistema do arroz de terras altas perante a sociedad
352. muita diversifica o tecnol gica mas com dificuldades t cnicas b a comercializa o que um ponto de estrangulamento do sistema ocorre tanto no mercado local regional nacional e internacional Frequentemente sofre amea as de produtos importados c alimento b sico presente no dia a dia da alimenta o do brasileiro e portanto com um forte apelo social d o beneficiamento realizado tanto nas regi es de produ o como em outras regi es distantes do local de produ o e os equipamentos utilizados no beneficiamento variam de m quinas simples a sofisticadas f os subprodutos s o amplamente utilizados g os modelos de produ o passam por dificuldades tecnol gicas h estigmatizada como cultura de abertura de novas reas agr colas considerada erroneamente como 40 incentivadora do desmatamento 1 cultivo sem necessidade de irriga o despertando o interesse e apresentando potencial de expans o j rizicultura de terras altas um sistema de produ o desafiador e representativo de v rios problemas e vantagens que ocorrem em outras atividades agr colas Para Ferreira e Duarte 2005 esse contexto sugere um preconceito que o neg cio do arroz de terras altas incompat vel com o desenvolvimento sustent vel O estudo pretende no primeiro momento estimular o reconhecimento dos atores das causas e consegii ncias derivadas do sistema considerando se a tr ade do desenvolvimento sustent vel ou seja harmonia e
353. na safra de 1990 Fonte adaptada pelo autor com dados do IBGE 2007 2006 720 8 mil t Figura 16 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es de Mato Grosso na safra de 2006 Fonte adaptada pelo autor com dados do IBGE 2007 2 4 Algumas amea as espec ficas para a sustentabilidade da rizicultura de terras altas Conforme visto na Figura 5 a partir do in cio dos anos de 1990 a produtividade do arroz terras altas e irrigado cresceu de forma constante e os pre os diminu ram No entanto apesar desses avan os a rizicultura de terras altas continua com pontos de estrangulamentos a O cultivo n o est integrado e consolidado nos arranjos das atividades agr colas das regi es produtoras ou seja continua sendo uma cultura para abertura de fronteiras 76 agr colas ou de transi o para a reconvers o de terras velhas ou pastagens degradadas para outras explora es como por exemplo para a sojicultura b Nas regi es de cerrado a planta do arroz apresenta problemas de desenvolvimento quando cultivada em plantio direto O sistema radicular da planta apresenta pequeno desenvolvimento consequentemente manifesta um crescimento reduzido principalmente na fase vegetativa torna se mais suscept vel ao d ficit h drico produz menor n mero de perfilhos e pan culas por rea SOARES 2004 c Concentra o da produ o no pa s Figuras 9 10 e 11 d As marcas das grandes empresas conseguem con
354. nando com um jato de ar os que apresentam defeitos ou est o fora do padr o estabelecido 10 Limpeza Para garantir a higiene e limpeza depois da sele o eletr nica os gr os selecionados passam por uma c mara para retirar o farelo acumulado nas etapas anteriores Essa opera o deve ser bem feita pois o farelo remanescente adere s embalagens pl sticas prejudicando a apar ncia do produto 11 Empacotamento As empacotadeiras realizam a dosagem da quantidade de arroz que vai ser embalado normalmente em sacos pl stico de 1 2 ou 5 quilos Essas embalagens constituem os pacotes ofertados no varejo Algumas empacotadeiras utilizam bobinas planas e realizam tanto a solda vertical como horizontal para formar o recipiente de embalagem 12 Enfardamento Entre a ind stria e mercado varejista o arroz comercializado em fardos de 30 quilos 6 pacotes de cinco 15 pacotes de dois ou 30 pacotes de um quilo A opera o de enfardamento feita por um equipamento automatizado Fonte elaborada pelo autor De acordo com Portaria Ministerial 269 88 Brasil 1988 a renda no benef cio corresponde ao total de arroz descascado e polido incluindo gr os inteiros e quebrados enquanto o rendimento do gr o refere se ao percentual de gr os inteiros e quebrados separadamente A normaliza o das formas de apresenta o para o consumo de arroz feita pelo Minist rio da Agricultura atrav s da portaria n 2
355. ncinas 2006 o conceito da conserva o est voltado para o manejo racional sustent vel dos recursos naturais a manuten o da biodiversidade e a distribui o equitativa dos seus benef cios 6 2 Caracter sticas relacionadas com a dimens o ambiental A agricultura visa converter recursos naturais em alimentos fibras e biomassa Parte dessas demandas que s o necessidades basilares das sociedades feita pelos sistemas de produ o de gr os Esses sistemas s o conduzidos sob a l gica de um conjunto de fatores sociais econ micos pol ticos e culturais clim ticos e outros que influenciam e determinam uma din mica que por sua vez segue uma l gica para o uso da natureza A exist ncia de um sistema de produ o de gr os depende da sua rela o com o meio ambiente e com o desenvolvimento local visto que estruturado em fun o de um conjunto de fatores interligados Assim deve se considerar que existem fronteiras f sicas t cnicas e biol gicas 171 Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 que estabelece as bases para a Pol tica Nacional do Meio Ambiente no Artigo 3 Inciso II define para os fins previstos na Lei degrada o da qualidade ambiental a altera o adversa das caracter sticas do meio ambiente 143 limitando a sustentabilidade Essas barreiras s o demarcadas pelas leis da natureza e n o podem ser totalmente quebradas Existem limites de espa o dispon vel potencial e capacidade produtiva
356. ndicadores Esses ltimos s o elementos que detalham e mostram o estado atual do sistema Ou seja s o aspectos que permitem contextualizar e associar as pr ticas e as opera es realizadas na cadeia produtiva com os elementos vari veis essenciais da estrutura do MPSAT Os indicadores que comp em o m todo est o elencados nas Tabelas 13 14 15 e 16 Dos 241 quesitos originaram se 156 atributos Estes formaram 51 indicadores Anexos 9 e 10 O conjunto de quesitos atributos e indicadores formam a base de dados do m todo Utilizando a Tabela 13 como exemplo de forma o de indicadores v se que o indicador topografia das reas de cultivo AM 1 formado somente pelo atributo 1 No Anexo 9 observa se que o atributo 1 formado somente pelo quesito 1 O conjunto desses elementos tem como ess ncia a adaptabilidade do relevo das reas para lavouras considerando a declividade e o comprimento da rampa 180 Existem outros tipos de combina es e arranjos para a forma o dos indicadores como o caso do indicador pr ticas conservacionistas nos tratos culturais AM 9 que formado pelos atributos 25 a 30 No Anexo 9 observa se que o atributo 25 formado pelo quesito 39 o atributo 26 formado pelos quesitos 40 41 e 42 o atributo 27 formado pelos quesitos 43 e 44 o atributo 28 formado pelos quesitos 45 46 e 47 o atributo 29 formado pelos quesitos 48 a 52 o atributo 30 formado pelos quesitos 53 e 54 O conjunto d
357. negativos e possibilidade de intera o Atributo 122 Evolu o do n mero de produtores e agroind strias em atividade 5 ltimos anos 0 Atributo 123 Evolu o da rea m dia por unidade produtiva 0 Atributo 124 Adequa o dos instrumento de gest o administrativa e financeira das empresas de 50 beneficiamento INDICADOR EC 9 Rela es entre os elos da cadeia produtiva 50 Atributo 125 Fornecedores de insumos 100 Atributo 126 Secadores 100 Atributo 127 Armaz ns 0 Atributo 128 Agroind stria 50 Atributo 129 Varejo 0 ORIENTADOR PRIM RIO Arranjo e relacionamentos INDICADOR TT 1 Interfer ncias do sistema nas rela es sociais e ambientais 83 Atributo 130 Gera o de conflitos sociais e ambientais devido a infra estrutura de apoio ao sistema 100 Atributo 131 Inadequa o com a legisla o ou gera o de conflitos por quest es ambientais 100 Atributo 132 Inadequa o com a legisla o trabalhista 50 INDICADOR TT 2 Presen a e atua o de institui es no local Atributo 133 Institui es de ci ncia e tecnologia Atributo 134 Presen a efetiva do IBAMA Atributo 135 Outras institui es Federais e estaduais com miss o para o meio ambiente Atributo 136 Presen a de ONG s apoiando e acompanhando as atividades do sistema Atributo 137 Institui es Municipais com miss o direcionada para o meio ambiente Atributo 138 Ag ncias de fomento e institui es de cr dito Atributo 139 Inte
358. neladas para em 2000 atingir 1 851 milh o de toneladas A melhor marca foi atingida em 2004 com a produ o de 2 177 milh es de toneladas Nos dois ltimos anos a produ o decresceu para n veis obtidos nos anos 1990 O Estado passou a ser o segundo produtor de arroz no Brasil Assim a import ncia da sustentabilidade da rizicultura em Mato Grosso n o est somente na sua import ncia na produ o nacional mas tamb m pela influ ncia e pelo efeito multiplicador que o fato causar nas demais regi es produtoras de arroz de terras altas 2 500 2 000 1 500 1 000 500 1 000 toneladas de arroz em casca 066T T661 T661 661 661 S661 9661 L66T 8661 6661 0007 TOOT TOOT 007 00T s00T 9007 Figura 14 Produ o de arroz em casca em Mato Grosso no per odo de 1990 a 2006 Fonte adaptada pelo autor com dados do IBGE 2007 84 Pranoni Uma das principais doen as do arroz 75 As Figuras 15 e 16 mostram que em 1990 as microrregi es que mais produziam arroz em Mato Grosso foram Canarana Parecis Norte Araguaia e Paranatinga Em 2006 as principais microrregi es produtoras foram Sinop Norte Araguaia Norte Teles Pires e Canarana Ocorreu um aumento da produ o na regi o leste do Estado e o p lo produtor da Chapada dos Parecis que era o maior se deslocou para a regi o conhecida como Nort o 1990 420 7mil t Figura 15 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es de Mato Grosso
359. ngo da cadeia produtiva com as exig ncias do mercado A vari vel VE 15 trata da estabilidade do sistema considerando a situa o financeira das empresas consci ncia dos problemas gerados pelo sistema n vel de coopera o entre as empresas e atores capacidade para enfrentar flutua es de demanda no mercado A vari vel VE 16 trata das rela es entre os elos da cadeia produtiva As vari veis VE 15 e VE l6 demonstram a capacidade gerencial do sistema para enfrentar e contornar situa es que ameacem a sua integralidade A dimens o territorial possui cinco vari veis essenciais infra estrutura legisla o e conflitos sociais VE 17 atua o de rg os federais estaduais municipais e ONG s com miss es relacionadas com as atividades do sistema VE 18 contribui es do sistema para o desenvolvimento regional equilibrado VE 19 estrat gias e conex es dos subprodutos dentro e fora do sistema VE 20 e diversidade de fontes e processos fornecedores de energia VE 21 Figura 27 A vari vel VE 17 trata das influ ncias socioambientais geradas em virtude da interfer ncia da legisla o e da constru o de obras p blicas e privadas para apoiar o sistema A vari vel VE 18 trata da atua o das institui es na regi o da presen a do Estado e de planos de desenvolvimento regional A vari vel VE 19 trata das oportunidades das diferentes categorias de produtores e empres rios participarem do sistema bem como do papel socioec
360. nico Para que possam ser apreciadas pelas futuras gera es Est o envolvidos nesse assunto aspectos visuais e hist ricos As consegii ncias v o al m do resgate do patrim nio cultural e art stico que s o importantes n o s para identidade da forma o do povo do local ou regi o mas tamb m porque podem gerar oportunidades de neg cios por exemplo relacionados com o turismo Quando um conjunto arquitet nico n o se encontra nas condi es desejadas pode ser feitas obras para restabelecer sua beleza funcionalidade e seguran a Econ mica cultural social Fotografia 7 E o desejo de conseguir que ela resista a o de elementos qu micos e biol gicos que podem alterar a qualidade da imagem ou causar danos f sicos Existem t cnicas que reconstituem e ou modificam a qualidade de uma foto no entanto ela deixa de ser original Prazer econ mica cultural 145 Al m disso o grau de import ncia de uma externalidade depende da extens o do efeito e da relev ncia que o problema causa na regi o Por exemplo em zonas sujeitas inunda o s o importantes manejos que favore am o seu controle j em regi es com problema de pouca chuva ter o maior valor s pr ticas que contribuem para a acumula o de guas De uma maneira geral a preserva o da natureza est relacionada com a gest o e implementa o de medidas destinadas a prote o e minimiza o dos impactos ambientais e
361. nicos s o seguidas e a totalidade das aplica es feita com equipamentos acoplados a tratores n o sendo efetuadas aplica es a reas N o utilizado controle biol gico nem a t cnica de Manejo Integrado de Pragas A prepara o dos agrot xicos para aplica o feita por pessoas sem treinamento especial tamb m n o s o utilizados equipamentos de prote o individual gt Para evitar sobras a quantidade de calda preparada em conformidade com a rea as eventuais sobras s o descartadas em pulveriza o em locais com baixo risco de contamina o do len ol fre tico ou cursos d gua Na maioria das vezes a regula o dos equipamentos feita por t cnicos s o observadas as condi es clim ticas e respeitado o per odo de car ncia do produto Os cuidados com as embalagens ainda n o est de acordo com a legisla o na maioria das vezes nem a pr lavagem realizada colheita 17 constatou se que n o s o utilizado m todos de monitoramento de perdas que s o estimadas em 10 enquanto na literatura sugere um limite m ximo tolerado em 5 A incoer ncia que dizem que as colheitadeiras s o adequadas devidamente reguladas e que o n mero de m quinas suficiente para atender a demanda da regi o secagem 17 constatou se que cerca de 95 do arroz da regi o secado de modo artificial e que o n mero de secadores dispon veis n o suficiente para atender a demanda na poca da colheita Os atores
362. no Brasil tendo como ano base 1990 RR RR Ro RR e UNR URDU NR a a RR aaa Figura 9 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es brasileiras m dias das safras 1970 1972 pnssasasensaecistagasominicasiatibeaalas aesenistaesicaas Figura 10 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es brasileiras m dias das safras 2003 a 2005 sussa is so sessedippnio Se LA SA Sad JUSL peligu asian Figura 11 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es brasileiras m dias das safras 1980 1982 saismpiuaceasssaspoiasinaa atue dasisrad n sa se dois seseapanal Figura 12 Etapas do beneficiamento de arroz e quantidades aproximadas de produtos e subprodutos obtidas com o processamento de uma tonelada de Aroz Em CASCA ata iii ala da N pi Figura 13 Dimens es do gr o de arroz asse szoesr cassada lotada espada seia ensaiadas penta gdaaa Figura 14 Produ o de arroz em casca em Mato Grosso no per odo de 1990 a 2006 Figura 15 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es de Mato Grosso na safrade 1000 msni a aae a a a aa iaa aaae Figura 16 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es de Mato Gr ss na safra de ZO00 cc uaniisss fassa e a E E a passa had Figura 17 Esquema simplificado das opera es e pr ticas realizadas num processo de produ o de arroz de terras altas ssa esses aaaasa asi Gus sia lena arasa Figura 18 Processos e din micas de elimina o ou contamina o de fertilizantes
363. no local estaduais e municipais com miss o direcionada para o meio ambiente Presen a de ONG s acompanhando as atividades do sistema Exercendo seu papel de mediador de conflitos ou implantando e catalisando processos TT 3 Presen a do Estado pap EA p P 140 e 141 educativos para a sustentabilidade TT 4 Design planos ou gn p Para a gest o ambiental regional 142 projetos TT 5 Diversidade de atores Participa o de pequenos e grandes produtores e viabilidade das pequenas agroind strias 143 e 144 TT 6 Intera es e import ncia do sistema Import ncia socioecon mica do sistema de arroz de terras altas na regi o e intera o com outras culturas Porcentual do arroz em casca comercializado na regi o 145 146 e 147 TT 7 Estrat gias para melhor aproveitamento dos Atividades ou planos para melhorar o aproveitamento dos subprodutos 148 subprodutos TT 8 Arroz quebrado ndice de aproveitamento tipo e m ritos do aproveitamento 149 e 140 TT 9 Farelo ndice de aproveitamento tipo e m ritos do aproveitamento 151 e 152 TT 10 Casca ndice de aproveitamento tipo e m ritos do aproveitamento 153 e 154 EEEN edu ae dedonies Projetos e programas para a melhoria da efici ncia Utiliza o da casca com fonte de energia 155 e 156 e efic cia 186 vari veis essenciais Os indicadores configuram 21 vari veis essenciais Anexo 10 As vari veis essenci
364. no sistema ocorrem devido a influ ncias de outros sistemas ou de processos naturais ou antr picos e que a ocorr ncia de intera es entre os elementos do sistema provoca rela es concorrentes antag nicas ou complementares Essas rela es geram constantes modifica es que podem causar estabilidade ou instabilidade equil brio ou desequil brio ao sistema 1 8 Ambi es e pontos capitais almejados pelo m todo Os atores da cadeia produtiva s o constantemente confrontados com novas id ias e par metros dificultando o conhecimento e a percep o dos processos e interfaces do sistema com o mundo Dessa forma o objetivo desta pesquisa desenvolver um m todo que contemple as dimens es b sicas de sustentabilidade e permita o atendimento das aspira es e limita es dos atores interessados no desenvolvimento de um sistema de produ o de gr os Um m todo ideal para abordagem da sustentabilidade contemplaria todas as atividades agr colas e suas integra es com outros sistemas atuantes na regi o No entanto essa meta conduziria a um sistema complexo que por limita o de recursos or ament rios e de equipamentos n o seria fact vel de ser conclu da a contento no mbito do presente estudo Assim sendo optou se por uma cultura e a escolhida foi arroz de terras altas A prefer ncia pela rizicultura de terras altas foi pelos seguintes motivos a produ o realizada em grandes e pequenas unidades de produ o sem
365. nos e design individual ou regional atividades do sistema voltados gest o do meio ambiente Exist ncia da agricultura familiar e de pequenas agroind strias em condi es de se manterem Equil brio Contribui o do em atividade harmonia intei sistema para o Import ncia socioecon mica do sistema considerando sua participa o na economia setorial desenvolvimento regional local considerando ainda a capacidade de prover efeitos propulsores sin rgicos equilibrado em outras atividades consegiientemente ampliando a efetividade e o crescimento inter setorial e equilibrado da regi o Interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema eco parque Gest o e a es de desmaterializa o e autopoiese Estrat gias e conex es dos subprodutos dentro e fora do sistema Exist ncia de atividades ou planos para melhorar o aproveitamento de subprodutos N vel de utiliza o de agrega o de valor e de impactos socioecon micos do aproveitamento dos subprodutos Gest o energ tica Diversidade de fontes e processos fornecedores de energia Exist ncia de programas e projetos visando melhorar o desempenho energ tico e a utiliza o da biomassa res duos e subprodutos 200 8 APLICA O DO M TODO DE PERCEP O DA SUSTENTABILIDADE DE SISTEMAS DE PRODU O DE ARROZ DE TERRAS ALTAS MPSAT NO MUNIC PIO DE PARANATINGA MT 201 8 1 An lise e interpreta o dos res
366. nsubstancie o desenvolvimento sustent vel regional Esses planos s o elaborados e coordenados por rg os oficiais federal estadual ou municipal e Organiza es N o Governamentais ONG s Os atores ao executarem iniciativas e pr ticas ambientais podem estar movidos pela exig ncia de planos ou a es oficiais como por exemplo agenda 21 zoneamentos e outros Neste aspecto destaca a participa o da esfera pol tica onde o Estado tem o papel de intermediar os conflitos normatizar os acordos e em parceria com sociedade estabelecer processos educativos O ideal que haja um trabalho em rede e com sinergia entre as institui es mas tamb m importante que haja concorr ncia entre elas para estimular o surgimento de proposi o positivas que motivem processos sustent veis Por outro lado indesej vel as rivalidades improdutivas Portanto n o basta verificar a presen a de institui es mas a intera o entre elas 172 7 M TODO DE PERCEP O DA SUSTENTABILIDADE DE SISTEMAS DE PRODU O DE ARROZ DE TERRAS ALTAS MPSAT 173 7 1 Ferramenta operacional visando a gest o da sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os A proposta do estudo elaborar um instrumento anal tico visando a gest o da sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os principalmente pelo lado dos atores dos processos produtivos nas lavouras e ind strias de beneficiamentos O intento foi que estrutura do m todo fosse
367. ntadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos Orientadores prim rios da dimens o econ mica organiza o da cadeia produtiva e compet ncia e estabilidade do sistema com seus orientadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos Orientadores prim rios da dimens o territorial arranjos e relacionamentos e interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema com seus orientadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos as ssa serasa naa ladra pes iinoa adere saia saniadas dave ss aa dtanva as Composi o do modelo conceitual do MPSAT Escala relativa ilustrativa do MPSAT ss ererereeaeaa Resultados da sustentabilidade do sistema e das dimens es MPSAT Resultados da sustentabilidade considerando os pesos sugeridos pelos atores para as dimens es MPSA T reinii Era eg eta ca pia Resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o ambiental MPSAT Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o Ambiental Resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o sociocultural MPSAT Resultados da sustentabilidade dos indicadores da dimens o Sociocultural MPSA T dani prelado eles iara ara ias edad Resultados da sustentabilidade dos orientadores
368. nte Um solo se degrada quando s o modificadas suas caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas A utiliza o de tecnologias inadequadas a falta de pr ticas de conserva o de gua no solo e a destrui o da cobertura vegetal provocam desgastes que podem ter como conseqii ncias o esgotamento a polui o e a contamina o processos de eros o diminui o do teor em mat ria org nica diminui o da biodiversidade saliniza o acumula o excessiva de sais sol veis de s dio magn sio e c lcio e compacta o causada por uma press o mec nica devida a m quinas pesadas ou sobrepastoreio As consegii ncias podem resultar na redu o da capacidade produtiva at o est gio de desertifica o Os custos de repara o dos danos s vezes s o elevados Processos erosivos de degrada o e contamina o dos solos em sistemas agr colas 02 produtores de gr os podem ocorrer a pela deposi o sem controle qualitativo e ou 101 q P f S a Esse Sistemas agr colas irrigados quando mal planejados e ou manejados inadequadamente podem originar a saliniza o do solo e ou a toxicidade das plantas pelo excesso de nutrientes 102 Aos Na pecu ria uma causa comum o sobrepastoreio 87 quantitativo de res duos s lidos l quidos e gasosos que podem ser provenientes de agrot xicos adubos ou de lan amento de guas e efluentes contaminados b Pela destrui o da vegeta o natural seja pelo
369. nte adequadas X S o inadequadas Os riscos e amea as gerais considerando adversidades clim ticas eventos biol gicos comercializa o e outros para a produ o s o 133 Baixos M dios X Altos Os riscos e amea as agron micas para a produ o s o 134 Baixos M dios X Altos Os riscos e amea as clim ticas para a produ o s o 135 Baixos M dios X Altos Os riscos e amea as concorrenciais do mesmo produto de outras regi es 136 Baixos X M dios Altos Os riscos e amea as concorrenciais de outros produtos agr colas produzidos na mesma regi o s o 137 Baixos M dios X Altos INDICADOR EC 2 Inova o tecnol gica Atributos 88 89 e 90 As empresas investiram ou t m perspectiva investimentos na busca de inova es tecnol gicas 138 Sim X N o Disponibilidade de informa es para condu o da lavoura dessas cultivares densidade espa amento n vel de adu o ponto de colheita e outros 139 Existem informa es detalhadas mas n o s o seguidas Existem informa es detalhadas s o seguidas X Existem informa es geral N o existem informa es As especializa es dos t cnicos e o n mero de empresas de extens o e assist ncia t cnica suficiente 140 Sim X N o 50 30 300 301 O acesso e a disponibilidade de informa es t cnic
370. nteressante decorrente do exame da referida figura que os atores d o menor import ncia para o territ rio onde est o impl citas as no es de coletividade presen a do Estado e projetos regionais evidenciando a predomin ncia do individualismo 100 ZONA DE COER NCIA ndice de Sustentabilidade Figura 30 Resultados da sustentabilidade do sistema e das dimens es MPSAT 202 DESAFIO DESAFIO a3 ao o d Dimens o S Figura 31 Resultados da sustentabilidade considerando os pesos sugeridos pelos atores para as dimens es MPSAT 8 2 Resultados da dimens o ambiental Os resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e vari veis essenciais da dimens o ambiental s o vistos na Figura 32 A s ntese das an lises dos orientadores prim rios e secund rios est na Tabela 22 E Gd Caj T o S Se Ss F o y o RE D y TS F S gt os Ss se es E SS SS Ss 5 o 7 Ss T SaS S S O as Sa Sg S 100 ZONA DE COER NCIA 90 80 10 60 50 40 30 Indice de Sustentabilidade r 20 dos recursos naturais Multifuncionalidade da agricultura colonialismo Adapta o edafoclim tica resil ncia 10 a s gt E 2 5 o 2 S Se S a 2 q 3 E E 2 e a A S E v e c a o 5 Metabolismo socioecon mico Transforma o da natureza Pr ticas eco eficientes E
371. ntes mudan as que lhe s o impostas 163 O termo governan a tem sido utilizado em diversas reas Quando se trata de pol tica pode se referir a um conjunto de normas processos e pr ticas que se referem ao modo como os poderes s o exercidos numa determinada regi o pa s ou um bloco econ mico Nesse caso a governan a a capacidade de gerir e resolver tens es entre o neg cio e a sociedade Assim est envolvida a capacidade de resposta e capacidade de puni o via legisla o e regulamenta es que procura aproximar os cidad os e legitimar as institui es para que elas produzam servi os e desenvolvimento mais adaptados aos desejos comunit rios ou seja criar formas de v nculos entre o governo e a sociedade Nesse caso os cidad os adquirem fun es evitam exclus es criam se v nculos e pertencimentos que s o essenciais para quem vive em grupo A governan a pode estar relacionada com a gest o de um grupo de interesse envolvendo m ltiplos atores com a finalidade de gerir problemas comuns e obter melhores resultados de seu trabalho H necessidade de governan a mesmo quando o perfil organizacional do sistema seja aut nomo ou possua estruturas hier rquicas regras e conven es para tomada de decis es pois os sistemas est o sujeitos as rela es de poder econ mico pol tico e social Portanto a governan a est relacionada com coordena o poder compartilhado efici ncia e estrat gias de um determinado
372. nto 13 Cep 14 e mail 15 Data 16 N funcion rios 2 PROSPEC O DO MERCADO 2 1 Quais as marcas de arroz encontradas nas prateleiras segundo a origem classe tipo pre os e o percentual sobre as vendas realizadas Marca Origem Classe Tipo Pre o R 5kg nas venda UF Classe L longo M m dio C curto Tipo 1 2 3 4 5 261 2 2 Coment rios sobre os dados na tabela anterior 3 COMPRAS 3 1 Quais as principais dificuldades para negociar com as agroind strias de arroz locais a b c d e 3 2 Como ocorre a compra dos produtos arroz Diretamente na f brica Visita do vendedor externo Filial da ind stria Representante comercial Outros 3 3 Qual o volume de compras realizadas mensalmente kg m s 3 4 Como distribu da percentualmente a aquisi o das compras por tipo de classifica o Tipol JTipo2 JTipo3 Tipo4 Tipo5 3 5 A escolha da marca do produto influencia na hora de decidir pelas compras Sim porque N o Porque 3 6 Qual a forma de pagamento realizado com os fabricantes Somente a vista Somente a prazo Ambos 262 Anexo 5 Resultado da primeira rodada de question rio Pesquisa com produtores de arroz em Mato Grosso No per odo de 17 a 24 de setembro de 200
373. nvolver um instrumento anal tico cuja maior ambi o n o medir sustentabilidade tendo como refer ncia uma situa o te rica considerada ideal mas estimular a interpreta o a compreens o e reflex o da realidade sob um olhar sustent vel e sobretudo motivar os agentes para uma interven o e transforma o ou seja um instrumento para facilitar o di logo em busca de acertos e corre es no design visando adequar a sustentabilidade do sistema de produ o A hip tese que um m todo para percep o da sustentabilidade embasado em processo de abordagem participativo com maior enfoque nos atores dos processos produtivo e beneficiamento dos gr os que utilize conceitos r gidos e que as an lises sejam realizadas a partir de pr ticas e manejos executados ao longo da cadeia produtiva a promove melhor uniformiza o da no o da sustentabilidade b promove a auto avalia o do comportamento dos agentes c desperta a no o do coletivo d as tomadas de decis es tornam se mais coerentes com os prop sitos da sustentabilidade Dessa forma o instrumento proposto denominado de M todo de Percep o da Sustentabilidade de Sistemas de Produ o de Arroz de Terras Altas MPSAT I A palavra design pode ser considerada como sin nimo de planejamento desde que fique claro que um planejamento mais complexo do que o tradicional que basicamente considera somente a qualidade e a adequa o do produto final os custos d
374. o homog neos A complexidade do tema sustentabilidade associada ao atual est gio em que se encontram as teorias relacionadas com esse assunto s o fatores que contribuem para a dificuldade para se conceber um conceito que consiga atender e hierarquizar a plenitude dos aspectos e par metros envolvidos na sustentabilidade de sistemas de produ o de gr os Por conseguinte qualquer iniciativa de formalizar um m todo para tratar de sustentabilidade estar acompanhada de v rias incertezas As amea as que afetam a sustentabilidade de um sistema de produ o agr cola t m origem em outros sistemas ou em pr ticas e processos dentro do pr prio sistema As mudan as provocadas por esses choques podem ser constantes ou intermitentes concorrentes antag nicas ou complementares podendo causar estabilidade ou instabilidade equil brio ou desequil brio As modifica es podem ocorrer de v rias de formas gradual brusca oscilat ria com tend ncia para um novo rumo ou oscilat ria em torno de uma m dia Esse ltimo caso Bossel 1999 denomina de estado ambiental normal a A pr pria etimologia da palavra sustentabilidade de origem do latim sus tenere que significa suportar defender manter ou conservar em bom estado corrobora para a complexidade da precis o da defini o do que sustentabilidade pois inevit vel perguntar suportar defender manter ou conservar o que Em rela o a que Dependendo da resposta a no o
375. o de cultura considerando arroz em monocultura pastagem e outras culturas manuten o da AM 14 Outras pr ticas S x p zi s favor veis cobertura vegetal entre safras preocupa es para tornar mais eficientes a ciclagem de nutrientes no solo e 41 42 e 43 uso de pr ticas que promovam a integra o lavoura pecu ria a Dan Evolu o da participa o do leo diesel por hectare uso atual e perspectiva de utiliza o da fontes de AM 15 Energia renov veis S i p P s P persp s 44 energia oriunda da biomassa AM 16 fun o da biomassa a E is RS S a Entendimento dos atores quando fun o da biomassa em assimilar res duos e manter a composi o como mitigadora de polui o e As 45 i atmosf rica mantenedoura da qualidade do ar AM 17 Contribui o do Utiliza o da queimada para auxiliar na limpeza da rea entendimento dos atores que a biomassa e o A dada sistema para o efeito estufa desmatamento influenciam no fluxo de carbono i E Preserva o das reas de Reserva Legal ARL e de Preserva o Permanente APP reflorestamento AM 18 Manuten o da s gi aa s E E fas constata o de amea a concreta de extin o de esp cies na regi o manuten o dos habitats e corredores 49 a 54 biodiversidade da fauna e flora p ecol gicos AM 19 Condi es e ossibilidades da agricultura 5 j e p Saee Evolu o da produ o de outros produtos agr cola na regi o 55 cumprir sua
376. o do preparado das caldas c utilizar equipamentos de prote o e escolher pessoal com habilidades e qualifica o para executar a aplica o d preparar volumes de caldas em fun o da dimens o da rea reduzindo os excedentes e aplicar somente produtos recomendados para a cultura e optar por aqueles que tenham menor toxidade e maior seletividade f seguir as recomenda es dos fabricantes e do assistente t cnico quanto dosagem cuidados preventivos e compatibilidade com outros produtos g escolher o tipo de aplica o mais adequada preferindo as localizadas seja manual ou tratorizadas e em casos extremos as aplica es reas h para melhorar a efici ncia e reduzir perdas na aplica o verificar as condi es clim ticas velocidade do vento temperatura do ar e condi es atmosf ricas i realizar com esmero a calibra o e a verifica o de funcionamento das m quinas j respeitar o per odo de car ncia 1 realizar a pr lavagem das embalagens m promover o destino adequado das embalagens Mostrar aos produtores o papel dos agentes biol gicos na sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os Incentivar que as pr ticas agron micas executadas busquem o aumento e a preserva o desses organismos seja pela conserva o do habitat pela incorpora o de esp cies vegetais que proporcionem recursos vitais como abrigo microclima p len n ctar e hospedeiros alternativos Na colheita O primeiro c
377. o latim pollutine que significa sujar Entretanto as altera es ambientais hoje observadas t m alcan ado outros n veis de complexidade determinando uma abrang ncia maior por designar o significado dessa palavra inclusive com a inclus o de problemas como polui o sonora e visual Em tempos modernos o termo refere se a qualquer altera o provocada no meio ambiente IBGE 2005 A Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 que estabelece as bases para a Pol tica Nacional do Meio Ambiente no Inciso III polui o com sendo a degrada o da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente a prejudiquem a sa de a seguran a e o bem estar da popula o b criem condi es adversas s atividades sociais e econ micas c afetem desfavoravelmente a biota d afetem as condi es est ticas ou sanit rias do meio ambiente e lancem mat rias ou energia em desacordo com os padr es ambientais estabelecidos No cap tulo da terra ao mundo est escrito Este relat rio Nosso Futuro Comum n o uma previs o de decad ncia pobreza e dificuldades ambientais cada vez maiores num mundo cada vez mais polu do e com recursos cada vez menores Vemos ao contr rio a possibilidade de uma era de crescimento econ mico que tem de se apoiar em pr ticas que conservem e expandam a base dos recursos naturais COMISS O MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO 1991 25 Malthus tinha certa dose de raz o
378. o longo da cadeia produtiva que amea am a sustentabilidade de sistemas de produ o de gr os na regi o Definido que a pesquisa com os produtores seria realizada no munic pio de Paranatinga foi feita uma viagem regi o em novembro de 2006 visando obter um panorama da cultura do arroz e das principais atividades agr colas no munic pio O estudo chegou aos produtores de Paranatinga como uma proposta de estudo dos empres rios das ind strias de beneficiamento que estavam interessados em discutir problemas da sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz na regi o Na sequ ncia em maio de 2007 foi realizada a pesquisa de campo para identifica o dos modelos de produ o e levantar coeficientes t cnicos e outros dados pertinentes ao estudo A forma para realizar a identifica o dos modelos de produ o foi consultar os assistentes t cnicos da regi o escolher propriedades representativas na produ o do arroz e realizar visitas naquelas em que o produtor estava disposto a cooperar e participar do estudo Portanto a amostra das propriedades rurais para determinar os modelos homog neos de produ o de arroz existentes n o foi pr determinada por m todos estat sticos O m todo considera que esse crit rio depende da sensibilidade e interpreta o do pesquisador Recomenda se que o n mero m nimo seja aquele que n o apare am discrep ncias significativas entre as respostas Ap s entrevistas com tr s 200 De a EA O
379. o nela se cont m Portanto considera se o patrim nio cultural as obras do homem ou obra conjugadas do homem e da natureza inclusive lugares arqueol gicos que tenham valor universal excepcional do ponto de vista hist rico est tico etnol gico ou antropol gico No presente estudo dentre v rios pontos que dizem respeito ao patrim nio cultural e natural considerou se apenas a identidade da sociedade com particularidades hist ricas e regionais e do respeito aos padr es culturais levando se em conta as caracter sticas tnicas da popula o Ao integrar ou ampliar atividades econ micas deve se ter o cuidado para que as sociedades locais n o percam seus costumes e tradi es Isso n o significa repudiar novos costumes e nem determinar que as pessoas devam viver como seus antepassados mas respeitar ambiente e os valores que formaram o modo de alimentar percep o do mundo e outros valores Considera se que para alcan ar bons resultados na dimens o sociocultural necess rio observar a participa o dos atores locais no planejamento do desenvolvimento e na busca de solu es de problemas b oferta de condi es de trabalho adequadas e ter aptid o para atender as necessidades sociais dos trabalhadores em quest o de renda e bem estar c gerac o de empregos que satisfa am as necessidades humanas b sicas de habita o e qualidade de vida 8 Um dos principais pontos da fun o social que a produ o de alim
380. o ordenamento jur dico pelo art 4 VII sendo complementado pelo art 14 1 ambos da Lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente 6 938 de 31 08 1981 1 Acrescenta se o fato da Constitui o de 1988 ter inclu do tal princ pio entre os seus artigos os 88 2 e 3 do art 225 que obriga o poluidor explorador a recuperar e reparar eventuais danos ao meio ambiente RODRIGUES 2006 53 controlava os meios de produ o depois passou a controlar a oferta dos produtos comerciais e agora est controlando a demanda e os consumidores SILVA 2003 Os consumidores est o desde o final do s culo XIX preocupados em se instrumentalizar para conhecer a origem e a qualidade dos bens e produtos que adquirem Os programas de rotulagem de produtos servem como instrumentos de informa es acuradas a serem prestadas aos consumidores ou seja fornecem elementos que subsidiam os consumidores a conhecerem como um produto foi obtido S o institu das normas que visam adotar medidas para garantir um ambiente de trabalho limpo e seguro para todos os funcion rios prevenir e eliminar efeitos de potenciais fontes de contamina o dos produtos aliment cios Para tanto s o abordados temas como o uso de terras de fertilizantes gua controle de pragas e monitoramento de defensivos pr ticas de colheita e armazenamento embalagem O objetivo da rastreabilidade e da certifica o de um produto permitir uma correla o entre o produto e a docum
381. o possuem acesso infra estrutura de secagem industrial 121 Nessa modalidade poss vel manipular a temperatura e a velocidade do ar 122 Quando o volume grande s poss vel empregar a artificial que utiliza artif cios para aumentar a velocidade do processo de secagem 98 outra finalidade al m desse convencional objetivo que algumas cultivares necessitam de um tempo de armazenamento no jarg o da rizicultura conhecido como tempo de prateleira s depois desse per odo expressam todo seu potencial culin rio As cultivares que possuem essa caracter stica quando s o cozinhadas antes desse per odo ficam empapadas Os gr os armazenados formam um sistema biol gico sujeito s a es de fatores bi ticos como ataque de roedores caros insetos fungos e bact rias ou abi ticos como temperatura e umidade A atua o de um ou a intera o de fatores pode provocar altera es qu micas f sicas e biol gicas que promove deteriora o e deprecia o dos gr os armazenados Assim os gr os podem ficar armazenados por longo tempo conservando suas caracter sticas como pode tamb m ser altamente perec veis em curto espa o de tempo Os preju zos nos gr os armazenados s o ocasionados pela presen a de impurezas por perda de peso valor nutritivo e comercial altera es na cor odor sabor e at a presen a de subst ncias que tornam os gr os t xicos Os danos f sicos causados pelas pragas podem favor
382. o sens veis percept veis e a medi o s o mais dif ceis que nos indicadores econ micos Um ponto cr tico encontrar uma unidade funcional com um padr o que permita fazer compara es entre as diferentes categorias de indicadores outro ponto crucial na defini o dos indicadores de sustentabilidade utilizar conceitos transparentes extremamente flex veis e din micos mas que considerem o tempo de in rcia e de adapta o dos sistemas Para encontrar um conjunto de indicadores eficientes que atinja os objetivos delineados nos planos ou projetos fundamental ter um bom conhecimento conceitual e utilizar uma metodologia com crit rios estrutura e processos adequados Nem sempre os indicadores e os elementos essenciais s o bvios e muitas vezes est o encobertos O n mero de indicadores deve ser t o pequeno quanto poss vel por m suficiente para permitir a compreens o e dedu o da viabilidade e sustentabilidade do sistema Em outras palavras os indicadores n o um lista de vari veis puramente descritivas mas vari veis providas de informa es estrat gicas sobre as mudan as que est o ocorrendo nos elementos analisados Isso significa que a vis o hol stica fundamental na pesquisa de indicadores pois a viabilidade de um sistema observado depende da influ ncia de outros sistemas Em alguns casos a insustentabilidade de um sistema coadjuvante pode comprometer o sistema observado A influ ncia dos sistemas coa
383. o sistema Potencial para superar restri es Governan a Gest o de riscos VE 12 Sincronia com as tend ncias contempor neas e Consolida o do sistema globalizadas do mercado VE 14 VE 15 EC 1 Atributos 82 a 87 EC 2 Atributos 88 a 90 EC 7 Atributos 112 a 117 EC 8 Atributos 118 a 124 Figura 26 Orientadores prim rios da dimens o econ mica organiza o da cadeia produtiva e compet ncia e estabilidade do sistema com seus orientadores secund rios vari veis essenciais indicadores e atributos Pol tica de pesquisa e desenvolvimento P amp D VE 13 Equil brio relacional da cadeia produtiva VE 16 EC 9 Atributos 125 a 129 Indicadores Atributos EC 3 Atributos 91 a 96 EC 4 Atributos 97 a 100 EC 5 Atributos 101 a 105 EC 6 Atributos 106 a 111 179 Dimens o territorial Orientadores prim rios EE Interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema Eco parque Arranjos e relacionamentos Orientadores secund rios Gest o e a es de Gest o energ tica desmaterializa o e autopoiese Estrat gia e conex es dos Diversidade de fontes subprodutos dentro e e processos geradores fora do sistema de energia VE 20 VE 21 Pol ticas p blicas Equil brio e harmonia inter setorial Vari veis essenciais Infra estrutura Atua o de rg os federa
384. ode ser visto no Anexo 1 e os resultados tabulados e descritos no Anexo 5 198 NENE i a O question rio pode ser visto no Anexo 2 e os resultados tabulados e descritos no Anexo 6 177 Esse referencial te rico est ordenado e fundamentado em componentes denominados de elementos da estrutura quais sejam quesitos atributos vari veis essenciais orientadores secund rios e orientadores prim rios Esses elementos s o cruciais para o entendimento do desenvolvimento sustent vel de atividades agr colas Os elementos que constituem a estrutura do MPSAT n o formam categorias est ticas ao contr rio se encadeiam e se agregam constituindo se num fluxo l gico de informa es que d o forma e conte do s categorias de an lises Em todas as dimens es trabalhadas no MPSAT ambiental sociocultural econ mica e territorial deve se ter presente que a identifica o dos indicadores e a constru o das vari veis essenciais e dos orientadores secund rios e prim rios est o fundamentados na literatura discutida nos cap tulos precedentes Cada elemento dessas estruturas concentra poderes descritivo anal tico distintos A real for a anal tica do m todo est na intera o de todas essas categorias As Figuras 24 a 27 apresentam em detalhes a complexidade dentro de cada dimens o trabalhada pelo MPSAT Dimens o ambiental Orientadores prim rios Multifuncionalidade da agricultura Transforma o da natureza Co
385. odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 Algod o produ o 2001 2002 2003 2004 2005 Anos e Paranatinga Mato Grosso Brasil Figura A8 4 Evolu o da produ o algod o no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 Leite 2 E 140 E 120 a E 100 SE s E 60 40 e 20 04 2 001 2 002 2 003 2 004 2 005 Anos e Paranatinga E Mato Grosso Brasil 2001 2002 2003 2004 2005 Anos e Paranatinga s Mato Grosso Brasil Figura A8 6 Evolu o da produ o de leite no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 284 arroz rea soja rea o 4 250 q 50 2 E o 200 40 gt ES So 150 o 300 5 ET 100 gg 200 so E 10 o lt E 0 x 0 r r r 1 2001 2002 2003 2004 2005 200 2002 ia zoo a ns Anos A e Paranatinga E Mato Grosso Brasil e Paranatinga Mato Grosso Brasil Figura A8 7 Evolu o da rea cultivada de arroz no Figura A8 8 Evolu o da rea cultivada de soja no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 milho rea Algod o rea 300 a z E
386. odutos bem estar dos animais qualidade ambiental e a conserva o da natureza COMMISSION EUROPEENE 2004 Outra maneira de tratar da sustentabilidade a posi o do World Bussiness Council for Sustainable Development WBCSD 1999 que considera os seguintes crit rios como essenciais quando se deseja promover a produ o e o consumo sustent vel a estimular as for as de mercado b promover maior efici ncia no uso de materiais e energia c estabelecer sistemas de pre os que internalize os custos ambientais d considerar todos os efeitos do ciclo de vida do produto promover e incentivar a reciclagem e reuso de mat rias primas e promover flexibilidade para escolher solu es efetivas f promover melhorias cont nuas nos processos g estimular o crescimento econ mico h promover inova es i minimizar barreiras comerciais j promover e apoiar tecnologias e sistemas participativos Uma terceira abordagem da sustentabilidade considera as afirmativas da Organization For Economic Co operation and Development OECD 2006 que os desafios para promover a produ o e o consumo sustent vel s o a produzir alimentos suficientes para atender a atual e um eventual crescimento da demanda mundial b que a atividade seja competitiva c que as tecnologias adotadas melhorem e aumentem os efeitos ambientais ben ficos como por exemplo contribuir para a acumula o de guas e controle de enchentes aumentar a efici ncia do segiiestro d
387. olar pragas e doen as Essa pr tica bastante utilizada no controle do bicudo Anthonomus grandis na lavoura de algod o As queimadas acidentais ocorrem por algum acontecimento fortuito ou quando se perde o controle do fogo de uma queimada intencional fato que facilitado considerando que as queimadas normalmente s o feitas em per odos secos quando a vegeta o est mais vulner vel ao fogo As desvantagens das queimadas s o a polui o do ar podendo provocar doen as nas popula es rurais e urbanas b o uso cont nuo afeta a microbiota do solo e torna o empobrecido e impr prio para a agricultura c emitem significativa quantidade de g s carb nico CO2 contribuindo para o efeito estufa d o desmatamento seguido do fogo interrompe a ciclagem dos nutrientes conduzem degrada o da fertilidade natural devido s perdas do carbono nitrog nio e f sforo org nico do solo BOGNOLA 1997 g os efeitos das queimadas s o locais e globais h contribuem para aumentar a eros o Preparo do solo De acordo com Embrapa 1992 o preparo do solo para fins agr colas a manipula o f sica qu mica e ou biol gica do solo com o objetivo de obter condi es favor veis para que as 85 rela es no ambiente solo gua planta sejam adequadas desde o plantio germina o e emerg ncia da pl ntula at a colheita Para atingir esses objetivos as opera es visam eliminar e enterrar as plantas n o desej veis pa
388. olas com qualidade e in cuos sa de Se o Brasil deseja manter sua posi o de destaque na agricultura mundial e continuar obtendo bons resultados econ micos nessa atividade e sobretudo deixar as fant sticas paisagens brasileiras com suas op es de lazer e valor est tico como legado para as futuras gera es fundamental que haja maior empenho por parte das institui es p blicas e privadas e da sociedade como um todo na busca de tecnologias sustent veis Doravante o ambiente se constituir em um fator limitante para a agricultura e as amea as contempor neas s o mais complexas que as passadas n o s pela concorr ncia mais acirrada pelos mercados mas tamb m pelos mecanismos de acompanhamento do processo produtivo que 72 Nessa pesquisa entende por biomassa todos os organismos biol gicos que acumularam pela fotoss ntese fontes org nicas que possuem energia que pode ser convertida em eletricidade calor ou combust vel O aproveitamento dessa fonte de energia interessante sob o ponto de vista ambiental uma vez que esse potencial energ tico obtido pela captura de recursos dispon veis na natureza No texto quando o termo tiver outro significado ser identificado 73 Neste estudo paisagem Landscape entendida de acordo com a conceitua o de Piorr 2003 ou seja como unidades espaciais din micas devido a a o de processos humanos e naturais constitu da de uma parte vis vel como elementos especific
389. olos na gua nos animais silvestres nos seres humanos e nos alimentos A Lei 7 802 em 11 de julho de 1989 regulamentada pelo Decreto 4 074 de 04 de janeiro de 2002 no par grafo nico do Artigo 2 classifica os produtos agrot xicos quanto a toxicidade em I extremamente t xico faixa vermelha classe II altamente t xica faixa amarela classe III medianamente t xica faixa azul e classe IV pouco t xica faixa verde A Portaria Normativa IBAMA N 84 de 15 de outubro de 1996 no seu Art 3 classifica os agrot xicos quanto ao potencial de periculosidade ambiental baseando se nos par metros bioacumula o persist ncia transporte toxicidade a diversos organismos potencial mutag nico teratog nico carcinog nico obedecendo a seguinte gradua o Classe I Produto Altamente Perigoso Classe II Produto Muito Perigoso Classe III Produto Perigoso e Classe IV Produto Pouco Perigoso 110 111 92 recomenda es dos fabricantes e adotar medidas para minimizar os perigos e riscos para a sa de e ambiente As inova es s o buscadas n o s na evolu o dos agrot xicos mas tamb m na busca de novos m todos e t cnicas de controle Por exemplo o uso de manejo integrado de pragas MIP que procura administrar as pragas utilizando ferramentas biol gicas qu micas e culturais dispon veis O MIP como qualquer outro m todo de controle deseja que as plantas sejam sadias por m diferente de manejos convenci
390. olvimento sustent vel privilegiando algumas reas ou pontos espec ficos N o fazem uma conex o de elementos com o contexto geral Em outras palavras apontam alguns fatores isoladamente como sendo condi o essencial para atingir a sustentabilidade agr cola Na maioria das vezes as defini es e os argumentos isolados para caracterizar o desenvolvimento sustent vel n o s o contradit rios e incoerentes apenas acentuam diferentes aspectos do tema Citam se alguns exemplos encontrados na revis o bibliogr fica EMBRAPA MANDIOCA E FRUTICULTURA 2006 GHINI e BETTIOL 2000 FEARNSIDE 1986 OLIVEIRA et al 2003 de condi es isoladas colocadas como a mais importante para se alcan ar a sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os a utiliza o de variedades e cultivares resistentes s doen as b resolu o dos problemas causados pelas doen as pragas e plantas invasoras c manejo inadequado do solo e sua compacta o d busca da maior produtividade poss vel dos ciclos produtivos e com maior grau de preserva o da natureza inclu do a preserva o do solo da gua e do ar e rota o de culturas f balan o de nutrientes no sistema incluindo a compensa o por perdas por meio da lixivia o eros o e exporta o de nutrientes nos produtos colhidos g conciliar a quest o agron mica que para Abramovay 1994 significa reduzir o n vel de insumos sacrificando o m nimo poss vel a produtividade e a competi
391. on mico que o sistema desempenha na regi o e da sua capacidade de gerar efeitos propulsores para o desenvolvimento multidimensional e equilibrado da economia da regi o As vari veis VE 17 VE 18 e VE 19 abordam aspectos da interven o pol tica em termos de aporte de infra estrutura e imposi o de leis e da capacidade do sistema desencadear rela es e promover arranjos que fortale am um desenvolvimento harmonioso entre as atividades realizadas na regi o 188 A vari vel VE 20 trata da utiliza o e da renda obtida com os subprodutos Procura identificar potencialidades subutiliza o e preocupa o em melhorar a efici ncia A vari vel VE 21 verifica se existem programas ou projetos visando melhorar o desempenho energ tico e a utiliza o da palha do arroz como fonte alternativa para gera o de energia orientadores secund rios Os orientadores secund rios s o pontos que d o continuidade ao fluxo l gico do m todo Foram determinados 16 orientadores secund rios 1 metabolismo socioecon mico dos recursos naturais 2 biomassa 3 atividades alternativas 4 valoriza o e manuten o da paisagem e do patrim nio natural 5 reconhecimento dos valores tradicionais locais 6 mecanismos para aproxima o e envolvimento da sociedade 7 influ ncia do sistema nas condi es b sicas para o desenvolvimento 8 interface com os trabalhadores 9 governan a 10 planejamento estrat gico para a comercializa
392. onais com a preocupa o de preservar e aumentar o n mero de organismos ben ficos que ocorrem naturalmente no sistema agr cola Por isso dada prefer ncia para o controle biol gico e uso de biopesticidas que s o formula es est veis de microrganismos v rus bact rias fungos protozo rios ou certos nemat ides obtidas pela biotecnologia Outra diferen a no MIP o controle qu mico aplicando produtos seletivos somente quando atinge o n vel de dano econ mico ou seja os pesticidas qu micos s o utilizados em complementa o de outras ferramentas De acordo com Menezes 2007 existem tr s estrat gias que envolvem a utiliza o de agentes de controle biol gico Uma estrat gia a importa o de esp cies que s o inimigos naturais da praga que se deseja combater A segunda maneira multiplica se em laborat rios especializados o inimigo natural essa estrat gia conhecida como controle biol gico aumentativo ou por incremento A terceira o controle biol gico por conserva o nesse caso busca se proporcionar condi es adequadas para a sobreviv ncia e reprodu o dos inimigos naturais visando a sua manuten o e a efetividade nos agroecossistemas De acordo com Capalbo 1998 a a o dos biopesticidas pode afetar mam feros organismos aqu ticos e insetos ben ficos Portanto n o s o livres de risco embora o seu risco muito menor do que o apresentado pelos pesticidas qu micos de amplo espectro que
393. onflitos Conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade Conflitos de grandes propor es amea am a atividade O interc mbio entre produtores e as unidades de armazenamento apresenta 199 0 X Conflitos de grandes propor es amea am a atividade Conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade Sem conflitos O interc mbio entre produtores e agroind stria apresenta 200 50 Conflitos de grandes propor es amea am a atividade X Conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade Sem conflitos O interc mbio entre as unidades de armazenamento e o varejo apresenta 201 0 Conflitos de grandes propor es amea am a atividade Conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade X Sem conflitos INDICADOR TT 1 Interfer ncias do sistema nas rela es sociais e ambientais Atributos 83 130 131 e 132 Existem conflitos quanto a infra estrutura estradas hidrovias e outras existentes 100 na regi o 202 Fortes m dios fracos X N o existe Com rela o a problemas ambientais o sistema de produ o de arroz apresenta 100 203 Conflitos de grandes propor es amea am a atividade Conflitos de m dias propor es n o amea am a atividade X Sem conflitos Os conflitos e as rela es trabalhistas entre os empres rios e os trabalhadores na 50 lavoura de arroz s o 204
394. oporcional de arroz em casca nas microrregi es brasileiras m dias das safras 1970 1972 Fonte adaptada pelo autor com dados de Embrapa 2006 Ra sug O produ o nas safras 2003 a 2005 W Arroz irrigado amp Arroz de terra altas Figura 10 Produ o proporcional de arroz em casca nas microrregi es brasileiras m dias das safras 2003 a 2005 Fonte adaptada pelo autor com dados do IBGE 2007 Dentre fatores que causaram a invers o do desempenho do arroz de terras altas pode se destacar a a perda da necessidade de se utilizar esse sistema para abrir reas agr colas no bioma cerrado b a grande competi o de commodities principalmente a soja c dificuldade do sistema de se inserir nos arranjos produtivos locais d importa o de arroz de pa ses membros do acordo do Mercosul e mudan as do h bito alimentar do brasileiro Esse fato est relacionado com a estabiliza o da infla o e o consequente aumento do poder de compra da popula o de baixa 64 renda com a urbaniza o da popula o com a oferta de produtos industrializados e com o aumento significativo do n mero de pessoas que se alimentam fora do lar Na Figuras 11 observa se a situa o intermedi ria ou seja a m dia da produ o das safras dos anos de 1980 a 1982 Apesar da invers o as produ es desses sistemas continuam sendo complementares no abastecimento da popula o M dia de produ o nas safras 1980 a 1982
395. oposf rico Altera o clim tica CO N 0 CH Emiss o de Gases Di xido de carbono CO Metano NH xido Nitroso N 0 Mon xido de Carbono CO Di xido de Enxofre SO xido de Azoto NO Compostos Org nicos Vol teis COV Amoni co CH Eutrofiza o Acidifica o NO NH NO SO NH Figura 20 Gases emitidos em decorr ncia de atividades humanas que causam problemas ambientais na atmosfera Fonte adaptado pelo autor de AG NCIA EUROP IA DO AMBIENTE 1997 Compostos org nicos vol teis COV aqueles compostos qu micos base de carbono excluindo o metano emitidos para a atmosfera por fontes naturais ou decorrentes de atividades humanas como a utiliza o de solventes tintas e vernizes o armazenamento de combust veis dos transportes e a sua utiliza o nas esta es de servi o e os gases de escape dos ve culos Qualidade do ar urbano CO NO SO A agricultura tamb m polui o ar pela emiss o de detritos e pelos pesticidas No primeiro caso as causas podem ser pela queima de combust veis f sseis queimadas e emiss o de materiais particulados na forma de poeiras Esse ltimo devido principalmente ao uso do solo e movimenta o de m quinas agr colas Nesses casos os efeitos da polui o atmosf rica diminuem a qualidade do ar Danos mais s rios est o relacionados com o efeito estufa pois al m das fontes 136 Poluentes atmosf ricos s o sub
396. or a variabilidade do sistema maiores s o suas chances de encontrar solu es para os problemas derivados das altera es e press es sofridas significando maior competitividade ao sistema e ao territ rio Portanto a diversidade de processos e fun es um dos importantes pr requisitos para sustentabilidade Por contraste a falta de alternativas como a monocultura conduz a maior vulnerabilidade de um sistema agr cola de uma regi o Outro conceito que est se incorporando s tradicionais dimens es da sustentabilidade o de territ rio Para Bohorquez 2002 um territ rio possui caracter sticas naturais e uma popula o com atitudes aptid es e uma organiza o A id ia de gest o do territ rio foi introduzida na Fran a nos anos 1950 No Brasil essa abordagem vem ganhando r pido interesse Nesse conceito est o impl citas todas as atividades humanas suas causas consequ ncias tend ncias e din micas Consegiientemente a a o e o debate do Estado em conjunto com os grupos de atores locais s o fundamentais para corrigir e amenizar os problemas gerados pelas atividades econ micas nas quest es sociais e ambientais Campanhola 2004 diz que a territorialidade representa uma nova rela o entre produtor e consumidor criando capacidade para o produtor desenvolver mecanismos para sua presen a no mercado Morin 2000 qualifica a territorialidade como uma a o que valoriza os saberes locais Sachs 2000 em
397. or Utiliza o de planejamento estrat gico de m dio e Planejamento tend ncias longo prazo para defini o de t ticas de comercializa o e atua o nos mercados estrat gico para a contemporanis E Monitoramento certifica o e rastreabilidade dos produtos comercializa o P N mero e adequa o das instala es e equipamentos das ind strias de beneficiamento para processar produtos com atributos demandados tanto no mercado local como de outras regi es Desempenho comercial considerando a evolu o da quantidade qualidade aceitabilidade e pre os dos produtos tanto no mercado local como de outras regi es Potencial para superar restri es Consolida o do sistema Estabilidade financeira das empresas disponibilidade de linhas de cr ditos Consci ncia dos atores que o sistema causa problemas ambientais Predisposi o dos atores para a implanta o de processo cooperativos e capacidade de flexibiliza o para o sistema se adequar aos problemas Condi es do sistema para atender eventual crescimento da demanda Sinais no mercado de marginaliza o ou substitui o dos produtos oriundos no sistema Competitividade do sistema e seus produtos com outros produtos e sistemas considerando evolu o dos custos de produ o por hectare volume de produ o tamanho da rea m dia cultivada evolu o dos n meros de produtores e agroind strias e adequa o dos instrumentos de gest o ad
398. os Produto antes do beneficiamento que n o passou por nenhum preparo industrial ou processo Arroz em Rita tecnol gico aditivo casca Er Produto que ao ser beneficiado apresenta uma colora o amarela em decorr ncia do Parboilizado E tratamento t rmico Integral Integral ou esbramado o produto do qual somente se retirou a casca durante o beneficiamento mantendo se intactos o germe e as camadas internas e externas do gr o ne Parboilizado Produto que sofreu o processo de parboiliza o aa Parboilizado Produto integral a partir do parboilizado beneficiado Integral Polid Produto que ao ser beneficiado retirou se o germe a camada externa e parte da camada interna De do tegumento Classes classifica o do arroz beneficiado de acordo com suas dimens es Produto que ap s o polimento dos gr os contenha no m nimo 80 do peso dos gr os inteiros medindo 6 0 Longo fino mm ou mais de comprimento e no m ximo 1 85 mm de espessura Complementa as exig ncias que a rela o comprimento largura seja superior a 2 75 mm Figura 13 L Produto que ap s o polimento dos gr os contenha no m nimo 80 do peso dos gr os inteiros medindo 5 0 nes mm de comprimento M di Produto que ap s o polimento dos gr os contenha no m nimo 80 do peso dos gr os inteiros medindo de r 5 0mm a menos de 6 0 mm de comprimento Cia Produto que ap s o polimento dos gr os contenha no m nimo 80 do peso dos gr os inteiros
399. os acumulados por experi ncias emp ricas e padr es sociais arraigados na popula o local A dimens o sociocultural se preocupa com as circunst ncias que podem alterar bruscamente esses valores Al m disso o sistema tem como fun o indispens vel promover o equil brio social ou seja empenhar se para desenvolver o capital humano A Confer ncia Geral da Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura reunida em Paris de 17 de Outubro a 21 de Novembro de 1972 em sua d cima s tima sess o adotou a Conven o Relativa Prote o do Patrim nio Mundial Cultural e Natural No artigo 1 da referida conven o patrim nio cultural definido como formado pelas obras arquitet nicas de escultura ou de pintura monumentais elementos ou estruturas de natureza arqueol gica inscri es cavernas e grupos de elementos que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da hist ria da arte ou da ci ncia o grupo de constru es isoladas ou reunidas que em virtude da sua arquitetura unidade ou integra o na paisagem tenha um valor universal excepcional do ponto de vista da hist ria da arte ou da ci ncia 1179 No artigo 2 ainda considera como patrim nio natura os monumentos naturais constitu dos por forma es f sicas e biol gicas ou por grupos de tais forma es que tenham 178 A quest o alimentar faz parte de um conjunto de tradi es constru das lentamente no decorrer de s culos
400. owing farmers of the municipality of Paranatinga MT The Perception Method of Upland Rice Cropping System Sustainability PMURCSS is structured in analysis matrixes organized in a set of Excel sheets parameterizing a flow of elements that express the sustainability of grain cropping systems through indices and ranges The elements included in the method were conceived in accordance to the theoretical framework of sustainable development considering the environmental socio cultural economic and territorial dimensions The analysis is based on a set of data about management practices that are carried out along the production chain The strength of this method is that data generation and analysis are developed in participatory way and the results are easy to visualize enabling a qualitative assessment favoring comprehension reflection and prioritization of critical points The results found show that the sustainability of the cropping system is weak There is high variation among sustainability indices of different dimensions In the environmental dimension the accordance of production patterns with the soil and climatic conditions as well as the need for changes in behavior regarding environmental protection were the main aspects In the socio cultural dimension the lack of adaptation between the cropping system and local society and its low contribution to improve livelihoods of workers and their families became evidenced In the economic dimens
401. pa e nos Estados Unidos Ap s a Segunda Guerra Mundial esse padr o de desenvolvimento para a agricultura se intensificou na busca por maiores produtividades At ent o os processos e as atividades agr colas eram desenvolvidos por unidades produtivas que praticamente n o mantinham rela es entre si Nos anos de 1960 a partir da Revolu o Verde foi instaurado um novo padr o que recebeu v rias denomina es agricultura moderna produtivista convencional agroqu mica ou de consumo Na Tabela 3 visualiza se as taxas de crescimentos da produ o agr cola animal e agropecu ria agregada encontradas num estudo de vila e Evenson 2005 Na Tabela 4 observa se as taxas m dias de crescimento da produtividade total de fatores na produ o agr cola animal e agropecu ria De acordo com Vicente 2003 a produtividade total dos fatores um quociente da soma ponderada da quantidade produzida pela soma ponderada dos fatores utilizados A evolu o representa deslocamentos na fun o e produ o progresso tecnol gico assumindo se efici ncia t cnica ou seja a plena realiza o de potencial de determinada tecnologia Gasques e 47 Concei o 2000 recorrem aos estudos de Kuznets para relembrar que parte do aumento da p que p produ o n o obtida pelo acr scimo da quantidade de insumos mas pela mudan a da produtividade dos fatores de produ o e mudan as estruturais Tabela 3 Taxas de crescimento da
402. pacidade end gena de desenvolver caracter sticas e iniciativas socialmente legitimada que normalmente s o mais ajustadas identidade local A dificuldade para definir os objetivos da gest o do territ rio se deve ao fato que as atuais inter rela es entre os grupos sociais se formaram ao longo de um contexto hist rico e que existem conflitos de interesses e disputas de poder Assim para planejar as medidas que aproveitem de forma eficiente o capital humano e os recursos ambientais fundamental conhecer profundamente os recursos dispon veis e o capital social Para Veiga et al 2003 uma das causas da heterogeneidade de sistemas agr colas na agricultura brasileira a falta de estreitamento das rela es entre agropecu ria e as demais atividades econ micas e historicamente n o se buscou uma uniformidade sist mica O resultado s o os enormes contrastes entre a moderniza o do Centro Sul o processo de expans o da fronteira nas regi es Centro Oeste e Norte e as tradicionais dificuldades do Nordeste 144 Entendido como os conhecimentos aptid es habilidades da popula o caracter sticas que foram adquiridas por meio de experi ncias e de educa o ou treinamento formal 4 DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL VERSUS PRODU O DE GR OS 112 113 4 1 Pr ticas e cuidados recomendados para melhorar a sustentabilidade sist mica de um sistema de produ o de gr os essencial que o planejamento t cnico leve
403. pacta o das camadas mais profundas do solo iv forma uma cobertura do solo v aumenta a permeabilidade e absorve mais gua vi segundo Carvalho 2006 nesse sistema h maior teor de f sforo e de bases troc veis nas camadas superficiais em rela o ao plantio convencional vii de acordo com Amado et al 2007 o incremento de mat ria org nica na superficie associada com a redu o da temperatura do solo e conserva o da gua favorecem a atividade biol gica al m de reduzir a taxa de oxida o do Carbono org nico viii controla melhor a eros o com perdas m nimas de gua e solo ix atenua a temperatura t rmica do solo favorecendo a a o dos microorganismos e da mesofauna do solo x melhora a absor o de nutrientes pelas plantas x1 a cobertura morta promove uma melhor manuten o do solo tem a o como reserva de nutrientes e no controle de plantas daninhas LANDERS 149 Muitas esp cies de peixes se alimentos de frutos 150 uma pr tica eficiente contra enxurradas e eros o 15 Indica a disponibilidade de c tions utiliz veis pelas plantas Ca Mg Na K 119 1995 xii menos agressivo que o plantio convencional por proteger a biomassa do solo e favorecer a atividade enzim tica Como desvantagens do plantio direto citam se a exig ncia de m quinas apropriadas para executar algumas opera es demandando um alto investimento inicial Outro ponto desfavor vel que as vezes as primeir
404. palmente aquelas acidentadas e s margens de rios e reservat rios Essa pr tica pode ser feita com o plantio em faixas intercalares de rvores de culturas anuais A vegeta o implantada vai diminuir o defl vio das guas melhorar a filtragem de sedimentos e proteger as reas circunvizinhas Outro importante benef cio que pode ser tornar ref gios para fauna e ainda reserva de madeira que pode ser usada em diversas atividades da fazenda ou como fonte de energia lenha Outra forma de reflorestamento o plantio de convers o que consiste no plantio de esp cies nativas nobres em reas de capoeira adulta ou mata secund ria e elimina o gradual da vegeta o matricial e Manuten o das matas ciliares contribui para diminui a velocidade de escoamento e ret m a gua e part culas arrastadas protegendo os cursos de gua da eros o Tamb m evita a exposi o direta do solo dos raios solares diminuindo a sua desestrutura o e desagrega o visto que reduz o impacto direto das gotas de chuva As Matas ciliares contribuem tamb m para o fornecimento de mat ria org nica al m de funcionarem como um filtro visto que intercepta o excedente de fertilizantes arrastados pelo escoamento superficial constituindo se numa faixa de prote o dos res duos dos agrot xicos Protege e estabiliza os taludes dos cursos d gua em situa o de cheias Possibilita um espa o para abrigo e suporte da fauna Que podem ser o
405. pat vel com as metas e objetivos estabelecidos no estudo iii usar indicadores que relacionem a teoria com os conhecimentos de dom nio dos atores como pr ticas e manejos executados ao longo da cadeia produtiva iv utilizar uma abordagem participativa com os atores na cria o e aplica o do m todo v capacidade de identificar a origem dos impactos e avaliar quest es relacionadas com o bem estar do trabalhador e de sua fam lia vi os resultados n o sejam tomados como medidas com significado determin sticos da sustentabilidade mas como informa es relativas que permitem fazer compara es e salientar as potencialidades e oportunidades oriundas nas unidades produtivas e no setor intermedi rio do sistema vii n o fazer distin o entre a tipifica o de grande e pequeno produtor entende se que o sistema um 175 todo e que na diversidade existem pap is que se bem identificados e trabalhados de forma sin rgica se transformam em potencialidades Por isso foi colocada como condi o de sustentabilidade a exist ncia de pequenos empreendedores No caso da agricultura familiar foi atribu do que no m nimo 20 da produ o de arroz dever ser produzido nesse tipo de unidade produtiva viii n o captar as diferen as nas pr ticas realizadas pelos atores ix esclarecer as causas que levam alguns produtores e empres rios a adotarem certas pr ticas e outros n o imputar aos atores a decis o dos rumos a serem tomados Ou seja n
406. po de aplica o tratorizada manual e a rea observ ncia das condi es do clima calibra o dos equipamentos observ ncia do per odo de car ncia dos produtos e descarte correto de eventuais sobras dentre outros Cuidados com as embalagens realiza o da pr lavagem e descarte nos termos previstos pela legisla o Continua o da Tabela 13 Indicadores ambientais do MPSAT 182 Indicadores Elementos considerados Atributos AM 10 Pr ticas Monitoramente de perdas durante a opera o e percentual estimado de perda condi es de funcionamento e E Ro a regulagem dos equipamentos utilizados na opera o compatibilidade do n mero de colheitadeiras 31 32 e 33 conservacionistas na colheita Ain dispon veis com a demanda AM 11 Pr ticas Porcentual do produto que secado de forma natural ou artificial compatibilidade do n mero e condi es PRETA conservacionistas na secagem dos secadores com a demanda cuidados com o produto durante a opera o e qualidade do produto final AM 12 Pr ticas 3 NE z Ei 7 iA Cuidados com o produto durante a opera o compatibilidade do n mero e condi es dos armaz ns com a conservacionistas no SS E 37 38 e 39 demanda qualidade do produto no final devido s falhas na opera o armazenamento AM 13 Cuidados no 2 sos da IE Perdas entre a colheita secador armaz ns e ind strias 40 transporte Sid Rota
407. posi o dos recursos utilizados e com a restitui o do meio ambiente Essa pode ser considerada uma exig ncia m nima pois o ideal que promovam melhorias Se por alguma circunst ncia a empresa n o conseguir recuperar o meio ambiente deve haver uma compensa o Nesse contexto ficam impl citas as id ias de passivo ambiental2 da necessidade de se ter instrumentos de avalia o de gest o dos princ pios da precau o do poluidor pagador e dos mecanismos de reciclagem e conserva o bem como da realiza o de investimentos em tecnologia de processos de conten o ou elimina o de polui o A nova ordem econ mica mundial possui um car ter corporativo e transnacional e as cadeias z produtivas est o se adaptando a essa nova forma Finalmente importante compreender que o capitalismo global est penetrando em novas esferas da exist ncia humana No princ pio o capitalismo 58 Eutrofiza o o aumento r pido de nutrientes nos meios aqu ticos Esses nutrientes que s o de origem natural ou de res duos produzidos nas atividades humanas provocam o crescimento vegetal reduzindo a penetra o da luz necess ria fotoss ntese deixando as zonas abaixo da superf cie em condi es anaer bias Estima se que a agricultura nos pa ses do OECD respons vel por 9 da do total da emiss o de gases de efeito estufa GEE Os Principais GEE s o Vapor d gua H20 Oz nio 03 Di xido de carbono CO2 Metano
408. primeiro momento as negoci veis se deram somente com institui es p blicas Sendo um rg o de pesquisa visando a implanta o de reas demonstrativas de cultivares e manejo sustent vel da lavoura de arroz na safra 2007 08 e segunda uma institui o para prestar servi os objetivando a implanta o de projetos para melhoria gerencial e estrat gica das ind strias de arroz Quanto ao m todo foram alcan ados os prop sitos de contribuir com conhecimentos e apresentando uma nova alternativa de abordagem da sustentabilidade Uma contribui o do m todo o fato de modificar a discuss o linear predominante nas abordagens de cadeia produtiva para a abordagem de sistema que mais complexa apresentando possibilidade de incorporar novas demandas te ricas relacionadas com fluxos energ ticos e intera es entre atividades A principal lacuna preenchida pelo MPSAT em rela o a outros m todos que n o se discute sustentabilidade no abstrato ou seja o mecanismo utilizado permite que os atores tenham consci ncia do que est ocorrendo em rela o s etapas do m todo O MPSAT permite ainda 233 associar os resultados com o cotidiano do sistema A consecu o desses pontos obtida devido a tr s caracter sticas do MPSAT a realiza o das suas etapas de modo participativo promovendo o envolvimento e a pro a o removendo obst culos no relacionamento entre t cnicos e atores b base de informa es fundamentada e
409. privadas com forte atua o em transfer ncia de tecnologia para a agricultura Tamb m n o foi identificado ag ncias de fomento e institui es de cr dito apoiando incisivamente o sistema Indicador presen a do Estado 0 n o foi identificado pol ticas p blicas visando compatibilizar as quest es ambientais econ micas e sociais caracterizando a laguna do Estado Tampouco existem programas direcionados para a educa o ambiental e para a sustentabilidade do sistema Indicador design planos ou projetos 0 n o existem planos ou programas de gest o ambiental com abrang ncia regional 225 Tabela 44 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 19 e seus indicadores dimens o territorial Vari vel essencial Contribui es do sistema para o desenvolvimento equilibrado 51 Indicadores Indicador diversidade de atores 65 a produ o de arroz oriunda de pequenos produtores menor que 20 da produ o total No entanto os motivos dessa baixa participa o n o significam que o sistema excludente a essa categoria mas que a lavoura n o uma alternativa econ mica interessante para eles A produ o nessas condi es visa o consumo pr prio e a comercializa o em pequena escala com os vizinhos Essa caracter stica conduz a um aspecto singular a demanda por agroind strias de lt 6 gt pequeno porte Indicador intera es e import ncia do sistema 37 o sistema de produ o
410. processo de produ o de arroz de terras altas naquele Estado e ter id ia sobre o conhecimento percep o e aspira es dos atores deste setor perante o tema sustentabilidade Maiores esfor os foram concentrados junto aos produtores assistentes t cnicos representantes comerciais de insumo e unidades de beneficiamento Os informantes foram abordados de forma aleat ria A coleta de informa es ocorreu no per odo entre o segundo semestre de 2005 e o primeiro semestre de 2006 Os instrumentos de coleta foram question rios e entrevistas Foram aplicados dois diferentes question rios Anexo 1 e 2 176 O primeiro foi aplicado no per odo de 17 a 24 de setembro de 2005 foram respondidos 85 7 nas cidades de Primavera do Leste Nova Mutum Sorriso e Sinop Os objetivos foram question rios a relacionar o cultivo do arroz de terras altas com quatro pontos essenciais do desenvolvimento sustent vel biodiversidade preserva o da vegeta o nativa uso de pr ticas conservacionistas e contamina o dos recursos naturais b identificar qual era a vis o dos atores quando se associa produ o sustent vel e mercado Nesse item foram inseridos a energia agrot xico qualidade do produto e recursos naturais e c indagar qual fator que mais motivaria os produtores a reduzir a quantidade de insumos Dentre as op es estava legisla o fiscaliza o ostensiva aspectos de sanidade melhores pre o do produto e recompensas em forma de
411. produto final Assim nessa etapa eles s o retirados ou melhor voltam para o descascador enquanto os outros gr os devidamente descascados sequem o fluxo 5 Separa o de pedras O separador destina se a eliminar as impurezas Isolam se as part culas s lidas maiores que o gr o de arroz tais como pedras insetos corpos estranhos e outros 6 Bruni o Essa etapa tamb m conhecida como branqueamento consiste na retirada da pel cula externa do gr o de parte do endosperma e da totalidade do embri o A opera o realizada nos brunidores onde o farelo tirado do arroz integral 7 Polimento O polimento tem o objetivo de melhorar a apar ncia e dar maior brilho ao arroz ap s a bruni o Depois do polimento ficam os gr os inteiros e os fragmentos de gr os de v rios tamanhos 8 Classifica o Nessa etapa o arroz passa por m quinas que separam os gr os inteiros dos quebrados que podem ser 3 4 e 1 2 gr os A fra o de gr os inteiros referida como rendimento do gr o CASTRO et al 1999 O rendimento do gr o um dos par metros de qualidade mais importantes na determina o do valor comercial do arroz 9 Padroniza o Sele o eletr nica Selecionador eletr nico um equipamento que separa os gr os de acordo com um padr o pr estabelecido de colora o granulometria e homogeneidade A sele o feita por meio de um leitor tico que analisa os gr os um a um elimi
412. produtos agr colas sendo um vetor em fun o de uma s rie de vari veis Esses autores consideram ainda que as vari veis mais concernentes com o pre o do arroz s o o consumo pol ticas e o processo de comercializa o 167 a lucratividade ser uma parte central do ponto de vista dos produtores e empres rios de um sistema de produ o de gr os ela n o deve ser buscada a qualquer custo mas luz dos quesitos norteadores do desenvolvimento sustent vel A lucratividade pode ser medida observando a evolu o ao longo das safras do quociente obtido da divis o da renda obtida pela venda da produ o pelo custo dos insumos e de outros fatores de produ o A competitividade e a estabilidade de um sistema dependem das inten es e objetivos perseguidos das a es dos objetivos das for as e das fraquezas Todas tomadas de decis es e movimentos que devem ser previamente planejadas sempre visando reduzir os riscos e aumentar a lucratividade empresarial Isso nem sempre significa aumento da produtividade por unidade de rea mas sim aumento de renda por unidade rea A competitividade e a efici ncia econ mica de um sistema dependem do processo produtivo atingindo um n vel de produtividade que permita aos atores rivalizarem com outros sistemas existentes na regi o Quando isso n o atingido ocorre uma marginaliza o do cultivo isto ocorre uma redu o da rea cultivada S o considerados importantes aqueles ndices q
413. produzidos podem causar turbidez Ara o e ou assoreamento Defl vio de nutrientes principalmente f sforo e Os elementos podem ser lixiviados Fertiliza o nitrog nio que podem causar eutrofica o das principalmente os nitratos e causar s rios guas problemas de sa de p blica Uso de Defl vio das part culas de mol culas pode A contamina o pode atingir as guas Ea contaminar a gua e a biota causando disfun es subterr neas agrot xicos so no sistema ecol gico Fonte adaptado pelo autor a partir de Ongley 1997 conjunto dos seres animais e vegetais de uma regi o Um estudo realizado pelo IBGE 2006 mostra que no Brasil no m nimo preocupante a contamina o dos solos e guas por agrot xicos e fertilizantes pois de 5 281 munic pios pesquisados 1 134 21 5 informaram esse problema O uso de agrot xicos e fertilizantes j a segunda causa de contamina o da gua no Pa s 2 Ainda no estudo do IBGE 2006 o descarte irregular de embalagens vazias de agrot xicos foi apontado como principal causa de contamina o 978 munic pios descartavam recipientes em vazadouro a c u aberto Outros 600 munic pios informaram possuir posto de coleta de embalagens A Embrapa Meio Ambiente realizou um estudo ao longo de quatro anos 1995 1998 e constatou em rea de afloramento do Aq fero Guarani portanto em gua subterr nea n veis crescentes de agrot xicos como tebuthiuron hexazinone e
414. progresso econ mico egiiidade social e prud ncia ecol gica No segundo momento promover um di logo entre os atores da cadeia produtiva com outros atores estabelecendo compromissos e a promo o de uma reestrutura o do design para melhorar a sustentabilidade do sistema de produ o de arroz de terras altas 1 9 Etapas realizadas para a constru o do m todo Neste item descreve se o delineamento seguido para atender o arcabou o pressuposto Tabela 1 Tabela 1 Etapas realizadas para a constru o do m todo Etapas Desafios objetivos A es desenvolvidas 1l Planejamento preliminar Elabora o de um projeto e de pressupostos b sicos norteadores do estudo Revis o bibliogr fica com enfoque na agricultura para conhecer o estado da arte da teoria sobre desenvolvimento sustent vel visando constituir uma base Determina o de ferramentas e te rica e uma no o aplicada de sustentabilidade para subsidiar a estrutura o 2 teorias capazes de atenderem os do m todo objetivos propostos Contato com a realidade para conhecer as opini es e o n vel de inquieta o dos atores sobre sustentabilidade visando compatibilizar a abordagem proposta com a situa o real do sistema 3 Escolha do local do estudo de Caracteriza o de regi es com perfil desejado contatos para verificar o campo interesse dos atores Etapa 1 Planejamento preliminar do estudo Consideraram se como quest es
415. ptid o e organiza es c se o sistema dominado por fatores end genos ou se releva os saberes e a cultura tradicional do local d exist ncia de co responsabilidade e se o sistema promove e ap ia a inova o tecnol gica e m todos participativos f se o sistema busca definir os interesses comuns e solu es coletivas para o setor A opini o e julgamento da sociedade sobre funcionamento e resultados de um sistema influenciam na sua sustentabilidade Por isso fundamental a visibilidade e transpar ncia das atividades do sistema A quest o promover a integra o amig vel do sistema com a sociedade assim o desafio encontrar maneiras de engaj lo no territ rio dando oportunidades para que a sociedade compreenda seus objetivos e limita es A transpar ncia um temo pol mico pois muitos a identifica como perda de privacidade dos neg cios das empresas O sentido que se deseja explicitar e divulgar o foco principal do sistema que deve estar relacionado com a qualidade do produto e sobretudo da sua rela o com a sociedade Adaptando o conceito de responsabilidade social para a agricultura pode se dizer que trata da transpar ncia e da tica na gest o e decis es promovidas pelo grupo produtores e empresas que formam um sistema Uma gest o respons vel de um sistema envolve a preocupa o com o tipo de impactos promovidos na qualidade de vida dos empregados e suas fam lias e na comunidade como um todo Consegii
416. que 80 da vendas de arroz do tipo 1 cerca de 18 do tipo 2 e aproximadamente 2 do tipo 3 Havia apenas uma marca de arroz parboilizado vindo do Rio Grande do Sul Porcentual da diferen a em rela o ao LF tipo 1 sul do pa s 12 27 31 31 38 0 17 0 39 0 45 0 45 0 55 LF LF tipo 1 E tipo 1 local LF Tipo Tipo 2 SUBA primeira tipo 1 local local linha local Ofertado Tipo 3 segunda direto aos local consumidores linha nas peque nas ind strias 1 06 1 00 0 90 Pre o quilo varejo R Arroz de boa qualidade e aspecto vendido granel e sem qualifica o do tipo 212 voni P E e Considerando com primeira linha as marcas com gr os de bom aspecto e defeitos e gr os quebrados abaixo dos limites estabelecidos pela legisla o 279 Figura A7 4 Pre o m dio por tipos de arroz no varejo An lise conjunta dos resultados da pesquisa nas ind strias As empresas se caracterizam pelo aspecto de serem familiares A maioria dos propriet rios possui um baixo n vel de escolaridade e aprenderam a ser empres rios com os pais Esses elementos interferem na profissionaliza o da gest o da empresa A disponibilidade local da mat ria prima se apresenta como o ponto mais forte para o setor Outro ponto forte que as empresas possuem estruturas administrativas leves e podem ser modificadas sem muita complica o Falta gerar um desejo no consumidor local pelo produto Essa meta deve se
417. que se alimentam de plantas Os sapr fagos podem ser classificados em Detrit voros pode ser v rios tipos de organismos macro e microsc picos que se alimentam de detritos vegetais em v rios est gios de decomposi o Cadaver colas s o larvas de insetos que se alimentam de carne podre animais mortos Copr fagos s o bact rias fungos e pequenos artr podes se alimentam de excrementos d Organismos simbiotr ficos que se nutrem de subst ncias oriundas da simbiose com organismos vivos por exemplo os riz bios e os fungos micorr zicos As simbioses se dividem em mutualistas quando os dois organismos s o beneficiados ou paras ticas quando um dos oganismos beneficiado e o outro prejudicado 14 Principalmente pela atua o das formigas cupins e minhocas 141 Nesse caso biomassa o peso total de todos os organismos vivos por uma unidade de rea a quantidade de mat ria viva num ecossistema 139 110 sistema produtor de gr os Por isso esses par metros s o frequentemente recomendados como bioindicadores da sustentabilidade do solo De acordo com Matsuoka et al 2003 as propriedades biol gicas e bioqu micas do solo tais como a atividade enzim tica a taxa de respira o a diversidade e a biomassa microbiana por serem sens veis s o indicadas como indicadores eficientes para o monitoramento de altera es ambientais decorrentes do uso agr cola A biodiversidade da comunidade existente num solo reflete a in
418. que tem um custo financeiro imediato e futuro seja para os produtores ou para os consumidores O custo imediato para os produtores decorre da aplica o de recursos em m quinas e opera es investimentos que na maioria das vezes n o apresentam vantagens e retornos econ micos instant neos pois nem sempre garantem o s bito aumento de produtividade esses resultados s o observados em m dio e longo prazo O custo futuro para o produtor que com o passar do tempo a capacidade produtiva do sistema vai ficando mais dependente de insumos consequentemente vai ficando cada vez mais oneroso O reflexo imediato da eros o para o consumidor decorre do fato que num primeiro momento h um aumento do custo de produ o que repassado no pre o do produto No entanto no futuro o consumidor ganhar por n o ter que pagar pelos os impactos da sedimenta o polui o de aq feros e perda de qualidade da paisagem 89 Plantio A escolha da poca de plantio feita considerando as condi es clim ticas que devem ser as mais adequadas s necessidades da cultura de modo a reduzir os riscos de perdas por excesso ou d ficit de chuvas nos est dios cr ticos de desenvolvimento da planta Outro fator importante que o per odo escolhido deve otimizar o controle das infesta es de pragas e doen as Portanto a poca de semeadura varia de acordo com a regi o lavoura cultivar utilizada No caso do arroz de acordo com Arf et al 2000
419. quem est aplicando o m todo tem forte influ ncia no desempenho do processo e nos resultados finais A familiaridade sensibilidade e outras habilidades dos atores t cnicos interferem na condu o avalia o e motiva o dos outros atores A evolu o do MPSAT depende tamb m de aperfei oamentos e amplia o da capacidade de considerar a diversidade de comportamento entre os atores suas diferen as e de fazer compara es entre distintas regi es Suscitando um indicativo para que as futuras reformula es do MPSAT sejam feitas por equipes multinstitucionais e multidisciplinares Como contribui o para novas pesquisas apresentam se a adequa o para superar os desafios e estrat gias para utiliza o da biomassa al m da produ o de alimentos b quest o da temporalidade o MPSAT necessita equacionar melhor o per odo de an lise considerado pois as cinco ltimas safras um espa o de tempo pequeno c d e i para avaliar efeitos de sustentabilidade n o permitindo caracterizar de maneira precisa a evolu o dos impactos socioecon micos tampouco as quest es ambientais principalmente quando se trata dos efeitos clim ticos incorporar an lises mais precisas a respeito do n mero tipo extens o e profundidade dos par metros analisados em n vel da parcela de explora o Faltam an lises da sustentabilidade intr nseca de sistemas de produ o de gr os ou seja an lises dos impactos dos processos
420. quipamentos e em mat ria prima Alegam ainda que a concorr ncia em mercados mais exigentes alta e que s conseguem vender pequenos lotes enquanto para o Nordeste f cil vender carretas fechadas Classifica o das empresas Observa se na Tabela A7 5 a classifica o das empresas beneficiadoras de arroz na rea de atua o do SIAR SUL Padr o A maquin rio estrutura f sica e financeira capaz de beneficiar produto em condi es de atender mercado que exigem o tipo 1 bem selecionado Padr o B maquin rio estrutura f sica e financeira capaz de beneficiar produto tipo 1 para nichos de mercados menos exigentes Padr o C maquin rio estrutura f sica e financeira com condi es de beneficiar pequenas quantidades e ofertar arroz de qualidade inferior e subprodutos aos consumidores locais Bem como atender clientes avulsos que buscam s o servi o de beneficiamento Padr o D maquin rio e estrutura f sica obsoletos e condi o financeira prec ria N o tem capacidade de atender contento nem os clientes avulsos que buscam s o servi o de beneficiamento Tabela A7 5 Classifica o da empresas Padr o Visitadas N o visitadas Avalia o do SIAR A 1 2 5 7 9 10 11 B 8 12 13 14 15 22 25 26 C 4 6 17 18 19 20 21 23 24 27 28 29 30 31 32 D 3 16 Fonte Dados de pesquisa e informa o do SIAR Os n meros correspondem a ordem apresentada nas tabelas 1 e 2 277 Pon
421. r lia ustria B lgica Canad Rep blica Tcheca Dinamarca Finl ndia Fran a Alemanha Gr cia Hungria Isl ndia Irlanda It lia Jap o Cor ia Luxemburgo M xico Holanda Nova Zel ndia Noruega Pol nia Portugal Rep blica Eslovaca Espanha Su cia Su a Turquia Reino Unido e EUA 38 d no princ pio da a o coletiva que explicita a exist ncia de pontos comuns entre os indiv duos de uma comunidade e por meio de uma a o coordenada que esses pontos podem aproximar indiv duos e facilitar a ocorr ncia de negocia es que relevem a din mica do coletivo Os princ pios utilizados no m todo proposto est o norteados na no o de sustentabilidade mais abrangente discutida anteriormente como sustentabilidade ampliada ou sist mica Consideram se premissas essenciais na constru o do m todo a mostrar que as atividades humanas necessitam de recursos naturais e que os processos para explora o desses recursos promovem degrada o ambiental Diante disso o debate foi conduzido com o prop sito de mostrar como um sistema de produ o de gr os atinge suas fun es evitando compensando ou minimizando os impactos negativos No estudo assume se que as preocupa es n o se restringem ao cumprimento das normas legais mas sobretudo na busca de alternativas que promovam manejos mais adequados nas responsabilidades e compromissos das empresas quanto restaura o de danos ambientais decorrentes de suas
422. r o de competitividade na economia 70 O setor agr cola desencadea uma s rie de liga es com outros setores da economia isso pode ser comprovado pelos dados do Produto Interno Bruto agr cola que segundo o Brasil 1988 em 2006 foi 534 77 bilh es de Reais correspondente a 26 7 do PIB total do pa s No referido documento ressalta ainda a import ncia da agricultura brasileira na gera o do saldo comercial Em 2003 este setor exportou US 30 7 bilh es ou 42 de toda produ o do pa s vendida para o exterior Ocupou 37 dos empregos no pa s e respondeu por 34 do Produto Interno Bruto 71 O mito da inesgotabilidade tem suas ra zes na concep o mecanicista da teoria econ mica Tem esse nome porque utilizaram as leis da mec nica para explicar o fluxo e consumo de produtos Nessa teoria o interesse econ mico o principal crit rio que determina a viabilidade de um sistema produtivo Assumem que o sistema econ mico neutro para o meio ambiente e que este inesgot vel O n o compromisso com o ambiente justificado pela cren a que o problema criado pelo esgotamento ou deteoriza o de um bem ser revertido e resolvido com tecnologias que restabele am ou regenerem ou substitua esse bem Desta forma pode se dizer que s o dois mitos o mecanicista e o tecnol gico A extens o territorial as abund ncias dos recursos naturais associados a outras vari veis determinam que o mito da inesgotabilidade dos recursos ambientais ain
423. r associada a algum fator que n o seja a apar ncia visto que nesse quesito n o conseguem competir com as marcas que utilizam como mat ria prima o arroz irrigado Alguns empres rios apontaram a quest o da mat ria prima como sendo negativo alegando que com o crescimento da produ o em Mato Grosso ficou mais f cil comprar arroz mas ficou mais dif cil vender no mercado local Alguns atribuem esse problema falta de fidelidade entre o varejo e as ind strias Na verdade esses empres rios n o possuem estrat gias para trabalharem com a mat ria prima dispon vel Os instrumentos administrativos e financeiros s o d beis Muitos afirmaram que est o tendo preju zos quando perguntados sobre custos fixos e vari veis n o tinham respostas precisas H um indicativo que parte da dificuldade financeira que a redu o da produ o n o foi acompanhada de um ajuste do custo fixo praticamente se limitou dispensa de funcion rios e redu o no gasto de energia O gerenciamento da empresa de car ter pessoal existem poucos mecanismos de gest o que possam ser manuseados por um funcion rio quase tudo est sob o dom nio e controle do propriet rio que respons vel pela compra venda e pagamentos Dessa forma os propriet rios alegam que n o t m tempo para fazer contatos S o raros os propriet rios que visitam os pontos de varejo ou mant m visitas de cortesia com os produtores rurais que fornecem mat ria prima 280 Foi
424. r clientes ou agregar valor aos seus produtos Modalidades de programas de rotulagem ambiental a selos ambientais baseados em an lise de ciclo de vida e formula o de crit rios m ltiplos b selos ambientais relativos a um atributo em particular single attribute certification c selos ambientais baseados em an lise de ciclo de vida mas sem crit rios de experi ncias d selos com informa es ambientais e r tulos de advert ncia A International Organization for Standardization ISO uma organiza o n o governamental fundada em 23 de fevereiro de 1947 coordenada por uma secretaria central situada em Genebra Su a Atualmente formada por uma rede de institutos nacionais em 146 pa ses Tem como objetivo ser um f rum internacional de normaliza o Para tanto atua como entidade harmonizadora das propostas das diversas ag ncias nacionais que participam da rede Procuram obter consenso entre as delega es representantes para estabelecer padr es que atendam as exig ncias dos atores envolvidos na produ o e consumos de produtos e servi os O papel da organiza o oferecer um arcabou o conceitual com uma linguagem tecnol gica comum entre os produtores e os consumidores de modo a facilitar a negocia o e a transfer ncia de tecnologia As primeiras normas publicadas pela International Standardization Organization foram em outubro de 2000 na Europa 6 a 54 Auditing Scheme EMAS e a metodologia de an
425. ra esfor os em sistemas de agricultura intensiva em insumos externos HEIA Higt External Input Agriculture negligenciando as necessidades dos produtores que praticam agricultura de baixo uso de insumos externos LEIA Low External Input Agriculture Estes autores julgam ainda que a pesquisa convencional tem a enfoque isolado em produtos b forte orienta o para mercados fora da comunidade c despreocupa o com a drenagem dos nutrientes extra dos d desconsidera o com os efeitos ambientais e negligenciamento das regi es que produzem em sequeiro e com os recursos locais f tend ncia para solucionar problemas dos homens esquecendo do papel da mulher na agricultura g neglig ncia o conhecimento local dos agricultores h nfase na realiza o de pesquisas nas esta es experimentais longe da realidade 1 difus o de respostas que normalmente s o incompletas pois tratam os problemas de forma disciplinar Ferreira et al 2006a estudaram o projeto de melhoramento gen tico para a cultura do arroz desenvolvido pela Embrapa Arroz e Feij o em parceria com outras institui es de No Brasil o Conselho Nacional de Seguran a Alimentar Consea 2004 conceitua Seguran a Alimentar e Nutricional SAN como sendo a realiza o do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade suficiente sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais e que promova pr ticas alimentares saud veis
426. ra evitar a competi o com a cultura a ser implantada romper camadas compactadas para que as condi es sejam favor veis para desenvolvimento do sistema radicular e a penetra o e reten o da gua na camada de solo mais explorada pelas ra zes Portanto o preparo do solo invariavelmente interfere no comportamento da f sica da qu mica e da biologia do solo KLUTHCOUSKT et al 1988 Consequentemente h altera es na fertilidade taxa de degrada o e capacidade produtiva dos solos Assim quando ocorre uma perda de produtividade continuada mesmo na aus ncia de fatores clim ticos pragas e doen as as causas podem estar relacionadas com problemas e transforma es nas caracter sticas do solo Existem v rios m todos de preparos do solo De acordo com Kluthcouski et al 1988 a escolha do m todo depende do grau de compacta o do volume dos restos culturais do tipo de invasoras e da fertilidade do perfil explorado pelas ra zes Pode se acrescentar que a escolha do m todo de preparo do solo depende tamb m dos equipamentos dispon veis das condi es financeiras e do grau de consci ncia do produtor com as quest es da sustentabilidade Os m todos chamados de preparo convencional consistem em opera es mais profundas normalmente realizadas com arado de disco ou com grade aradora Posteriormente ap s essa parte inicial feito um preparo secund rio composto de opera es mais superficiais com a utiliza o
427. ra obter boa cota o Simultaneamente foram caracterizadas de forma gen rica as principais atividades da agricultura na regi o identificando a evolu o espacial dos cultivos de gr os e pastagens e suas vincula es como o arroz de terras altas 45 2 CONTEXTUALIZA O DA AGRICULTURA E DA RIZICULTURA BRASILEIRA 46 2 1 Evolu o pol tica e tecnol gica na agricultura O processo de industrializa o que teve inicio no final do s culo XVIII e se intensificou nos s culos XIX e XX alterou substancialmente o relacionamento entre o ser humano e a natureza A popula o cresceu nas cidades as pessoas passaram a trabalhar em f bricas e outras atividades urbanas ou seja passaram de produtores para consumidores de alimentos At o final do s culo XIX as atividades agr colas eram realizadas sob conhecimentos locais e tradicionais que normalmente eram recebidos dos antepassados As t cnicas utilizadas dependiam intensivamente dos recursos naturais e da m o de obra As tecnologias aplicadas e as rela es de oferta e procura dos produtos tinham uma forte ader ncia com o ambiente e com o padr o sociocultural da regi o No in cio do s culo XX uma s rie de descobertas cient ficas aliadas ao grande desenvolvimento tecnol gico como fertilizantes qu micos motores de combust o interna melhoramento gen tico de plantas acabaram por impor um novo padr o de desenvolvimento para a agricultura principalmente na Euro
428. ra que tratam das reas de preserva o permanente Instrumentos Conte do Resolu o CONAMA 302 de 20 03 2002 que disp e sobre rea de No Artigo 2 Inciso II define Area de Preserva o Permanente como sendo a rea marginal ao redor do reservat rio artificial e suas ilhas com a fun o ambiental de preservar os recursos h dricos a paisagem a estabilidade geol gica a biodiversidade o fluxo g nico de fauna e flora proteger o solo e assegurar o bem estar das popula es humanas No Artigo 3 diz que constitui Area de Preserva o Permanente a rea com largura m nima em proje o horizontal no entorno dos reservat rios artificiais medida a aa m partir do n vel m ximo normal de I trinta metros para os reservat rios artificiais situados em reas urbanas consolidadas e cem metros para reas rurais I quinze metros Feservali rios no m nimo para os reservat rios artificiais de gera o de energia el trica com at dez hectares sem preju zo da compensa o ambiental III quinze metros no m nimo para reservat rios artificiais n o utilizados em abastecimento p blico ou gera o de energia el trica com at vinte hectares de superf cie e localizados em rea rural No Artigo 1 Inciso II da Lei n 4 771 considera s para efeito da Lei rea de Preserva o Permanente aquelas reas protegidas nos termos dos Artigos
429. ra solucionar o impasse As propostas variavam de um plano de crescimento zero at uma proposta oposta ou seja uma alta taxa de crescimento A justificativa no primeiro caso era poupar os recursos no segundo acreditava se que com o crescimento seria mais f cil financiar a pesquisa e a difus o de inova es Nessa poca n o se discutia formas de corrigir as distor es de mercado e nem caminhos alternativos para aumentar a efici ncia material e energ tica Para Godard 1997 a dist ncia entre as propostas apresentadas evidenciava a necessidade de novos modelos de desenvolvimento Em suma na d cada de 1970 houve um pessimismo quanto ao futuro da humanidade O debate ocorrido nesse per odo foi muito importante para romper a in rcia da sociedade e dos governos com rela o os problemas apresentados Provocou se uma rea o dos organismos internacionais que passaram a discutir o assunto com os governos No entanto a gera o de tecnologia apresentou poucos resultados Por outro lado os ambientalistas tornaram se mais hol sticos e entraram na pol tica como forma de colocar em pauta suas opini es Um marco merit rio na trajet ria ambientalista foi a Assembl ia Geral do World Comissiom on Environment and Development em 1987 que apontou tr s pontos importantes a necessidade de reexaminar as cr ticas ambientais e de desenvolvimento e formular uma proposta de relacionamento real entre elas b proposi o de novas formas de coop
430. rabalhadores das fazendas As dificuldades para entrarem em mercados mais exigentes que n o possuem maquin rio capaz de produzir produtos com a qualidade demandada e n o tem capital de giro para suportar os prazos de pagamentos que esses pontos negociam Dessa forma a comercializa o granel a alternativa mais vi vel pois apesar de venderem pouca quantidade recebem vista As empresas padr es A e B tanto podem atender o mercado local como de outras regi es No mercado local n o tem como competir em qualidade com o arroz do Rio Grande do Sul Apesar da dist ncia o produto do sul disputa em igualdade de condi es o pre o visto que grandes empresas sulistas operam em escala Portanto para as empresas locais conquistarem maiores fatias do mercado da regi o tem que fidelizar a clientela com arroz de primeira O desafio para essa transi o que a competitividade na comercializa o do arroz enorme Al m disso um produto barato para as classes sociais que conseguem comprar em supermercados e esses consumidores est o dispostos a pagar pelo melhor Nesse contexto dificilmente as empresas locais conseguir o num primeiro momento comercializar de grandes volumes assim al m de melhorar a qualidade deve se buscar alternativas de mercados para RREO pre o do saco de arroz em casca determinando pelo percentual de gr os inteiros Cada ponto percentual equivale a um valor monet rio pr estabelecido
431. rado ao de pa ses industrializados Dispon vel em lt http www ufba Br amazonia2 1 publica es MFA Brasil Artigo tese Machado MFA Brasil gt Acesso em 19 out 2004 MANZINI Ezio VEZZOLI Carlo O Desenvolvimento de produtos sustent veis os requisitos ambientais dos produtos industriais S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo 2002 307 p MARCATTO Celso Agricultura sustent vel conceitos e princ pios Artigo Rede Ambiente Dispon vel em lt http www redeambiente org br Artigos asp id_dir 6 gt Acesso em 18 mar 2006 MARTINS Sergio Roberto A responsabilidade acad mica na sustentabilidade do desenvolvimento as ci ncias agr rias e a falta de percep o dos ecossistemas Dispon vel em lt http agroeco org brasil material Eisforiasrmartins rtf gt Acesso em 18 mar 2006 MARZALL K tia Indicadores de sustentabilidade para agroeossistemas 1999 159 p Disserta o Mestrado Faculdade de Agronomia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre MARZALL K tia ALMEIDA Jacione Indicadores de sustentabilidade para agroeossistemas estado da arte limites e potencialidades de uma nova ferramenta para avaliar o desenvolvimento sustent vel Caderno de Ci ncia amp Tecnologia Bras lia v 17 p 41 59 jan abr 2000 MATHIS Armin Instrumentos para o desenvolvimento sustent vel regional Revista Estudos Administrativos e Cont veis Bel m v 2 n 2 p 9 10 2001 MATS
432. ras diante da demanda INDICADOR AM 11 Na secagem Atributo 34 Cuidados com o produto armazenado atendem os padr es Atributo 35 Capacidade em n mero e tecnologia dos secadores atenderem a demanda da regi o Atributo 36 Qualidade do servi o de secagem esta de acordo com os padr es INDICADOR AM 12 No armazenamento Atributo 37 Cuidados com o produto armazenado atendem os padr es Atributo 38 Capacidade em n mero e tecnologia dos secadores atenderem a demanda da regi o Atributo 39 Qualidade do servi o de secagem esta de acordo com os padr es INDICADOR AM 13 Cuidados no transporte Atributo 40 Desperd cio de gr os devido as condi es das vias de escoamento ou ve culos n o adequados INDICADOR AM 14 Outras pr ticas favor veis Atributo 41 Diversifica o de cultivos na mesma rea Atributo 42 Ciclagem de nutrientes no solo Atributo 43 Integra o lavoura pecu ria ORIENTADOR PRIM RIO Multifuncionalidade da agricultura 100 50 100 100 53 60 100 11 313 INDICADOR AM 15 Energia renov veis Atributo 44 Participa o do leo diesel uso atual e perspectiva de utiliza o da biomassa INDICADOR AM 16 Mitiga o de polui o e qualidade do ar Atributo 45 Assimila o de res duos INDICADOR AM 17 Contribui o do sistema para o efeito estufa Atributo 46 Utiliza o fogo para auxiliar a limpeza da rea Atributo 47 Grau de conhecimento dos atores sobre a inf
433. rau de degrada o e mobilidade dos agrot xicos nos solos A din mica desses produtos no ambiente tamb m influenciada por caracter sticas intr nsecas ao ambiente Os principais fatores que controlam a migra o de contaminantes no solo s o classificados em processos f sicos qu micos e biol gicos A dissipa o por processo f sico pode ser por advec o difus o molecular ou hidrodin mica Na advec o o transporte da subst ncia se d por meio do fluxo do flu do no qual a mesma est dilu da Na dissipa o por difus o molecular a subst ncia migra de regi es de maior para menor concentra o e na difus o hidrodin mica a dispers o ocorre pelos poros vazios Nos processos qu micos e bioqu micos s o importantes as sor es ou seja as transfer ncias de subst ncias contaminantes da solu o para a parte s lida do solo Uma conseqgii ncia direta do desenvolvimento e da evolu o das mol culas e princ pios ativos e do uso generalizado dos agrot xicos o aumento da exposi o dos seres vivos e do ambiente aos efeitos indesej veis desses produtos fato que pode potencializar o surgimento e ou agravamento de problemas de sa de na popula o seja dos consumidores ou dos trabalhadores que lidam diretamente com os produtos 14 O Decreto n 28 687 82 de 11 de fevereiro de 1982 que aprova o Regulamento do Sistema do Estado da Bahia de Administra o dos Recursos Ambientais Artigo 72 estabelece que a polui
434. rcep o dos atores da gravidade dos problemas de eros o e de compacta o Percep o da perda de AM 3 Resil ncia fertilidade verificada em fun o da frequ ncia e quantidade de adubos e corretivos utilizados nas ltimas 5a8 cinco safras Constata o por m todos cient ficos de problemas de contamina o do solo gua e ar AM 4 Resist ncia a pragas e Altera es do n mero de produtos e freq ncia de aplica o de agrot xicos efici ncia dos tratamentos e Sei doen as evolu o do custo e da quantidade de agrot xico por hectare AM 5 Pr ticas eco Ocorr ncia de desmatamento porcentual do cultivo de arroz em reas rec m desmatadas e porcentual do ver eficientes na limpeza da rea desmatamento com licen a do rg o oficial Porcentual da rea de lavoura de arroz que 1 s o constru dos terra os ou outras formas de conten o de pio defl vio 11 porcentual da rea que o plantio feito em n vel iii porcentual da rea que plantado rvores AM 6 Pr ticas 2 3 7 js Cone aneis intercaladas frut feras ou madeira iv porcentual da rea que feita a cobertura vegetal do solo no 14a 17 per odo de entressafra ou deixada palhada para diminuir o impacto e os efeitos das gotas de chuva no solo AM 7 Pr ticas Crit rios utilizados para decis o do n vel de aduba o baseando se nos par metros 1 an lise do solo ii se conservacionistas para a a recomenda o visa somente o cultivo
435. regi o 268 Anexo 7 Resultado da terceira rodada de question rio Diagn stico da agroind stria do arroz na regi o sul do Estado de Mato Grosso A pesquisa de campo do diagn stico foi realizada no per odo de 25 de junho a 1 de julho de 2006 em 14 empresas de arroz localizadas nos munic pios de Rondon polis Primavera do Leste e Jaciara Figura A7 1 A abordagem dos empres rios foi feita utilizando um question rio como roteiro mas deu liberdade para que fosse emitido qualquer tipo de opini o sobre temas correlatos ao assunto da pesquisa A seguir apresenta os principais pontos levantados nesse trabalho So A 5 RRy SAP y Sms sal P S Ped aa 4 AM PA SMA ICE gt PB NT f L Pp RN AC a Y E 44 Bs Vo Dono ASS Paranatinga fai TAN t r Primavera do Leste Go Ed Na Jaciara M E 7 T E ES Rondon polis A SP E Rg 5N SC Outros munic pios do Estado de Mato Grosso Figura A8 1 Localiza o dos munic pios que onde feitos os levantamentos de dados Informa es gerais Conforme era esperado ficou caracterizado que os empres rios t m origem de fam lias que trabalham com arroz h v rios anos Na amostragem houve duas exce es Outro fato constatado a maioria das sociedades entre familiares Destaca se que comum ter a esposa como s cio mas a situa o predominante encontrar empresas onde um filho assume o comando mas o pai continua participando do neg
436. relacionadas com os objetivos e prioridades do sistema em rela o melhoria da qualidade de vida e ao atendimento das expectativas gerais dos atores ou seja dos produtores rurais trabalhadores ind strias de fornecimento de insumos e de beneficiamento De certa forma considera se que a responsabilidade social visa valorizar a sociedade por meio da gera o de empregos provenientes das qualidades habilidades dedica es e experi ncias dos trabalhadores locais Outro ponto importante que o sistema de produ o persiga a maior equidade poss vel ou seja promova remunera o adequada ao longo da cadeia produtiva A dificuldade est n o s em determinar as quest es de maior interesse mas de como fazer um balan o e determinar um ponto de equil brio visto que os atores possuem expectativas que muitas vezes n o coincidem gerando antagonismos e conflitos Outro obst culo a dificuldade de mensura o da satisfa o das necessidades materiais e n o materiais a primeira depende de fatores qualitativos e na segunda os julgamentos s o subjetivos As condi es b sicas para o desenvolvimento n o s o somente de responsabilidade dos governos importante que as empresas se empenhem e preocupem em oferecer condi es de trabalho que proporcionem aos trabalhadores e outros atores do sistema circunst ncias que satisfa am as necessidades quanto a renda bem estar sa de habita o e educa o Alguns itens importantes r
437. releva a melhoria da qualidade de vida e a redu o da polui o causada na produ o dos bens e servi os b necessidades n o materiais dos seres vivos c sociedades dependentes substancialmente do meio ambiente e do desenvolvimento econ mico e da inter rela o desses componentes Segundo Manzini e Vezzoli 2002 o controle do impacto provocado no ambiente pelas atividades humanas depende de tr s vari veis fundamentais da popula o da procura do bem estar humano e da eco efici ncia das tecnologias aplicadas isto a maneira como o metabolismo do sistema produtivo capaz de transformar recursos ambientais em bem estar humano Para Gallopin et al 1995 desenvolvimento sustent vel implica em a empowerment que trata da mobiliza o da sociedade civil e a plena participa o de todos os setores envolvidos nas decis es que afetam o sistema alvo b garantir recursos naturais e servi os ambientais necess rios para satisfazer as necessidades dos produtores e consumidores do futuro c ter sistemas institucionais e produtivos com suficiente flexibilidade e capacidade de adapta o para enfrentar os novos objetivos d ter como base sistemas de produ o diversificados robustos e resilentes e aumentar o grau de auto sufici ncia do sistema O desenvolvimento sustent vel consiste em obter de forma equ nime e simult nea a efici ncia econ mica com equil brio social e a preserva o da natureza do meio ambiente e do
438. res 51 21 10 9 11 Atributos 156 59 22 48 27 Base de dados Quesitos 241 94 34 73 40 190 A Figura 28 apresenta a esquematiza o da composi o do modelo conceitual do MPSAT A estrutura hier rquica do MPSAT foi criada partindo do princ pio que a subdivis o facilita a interpreta o a compreens o e a reflex o dos atores quanto a sustentabilidade pois permite a acompanhar passo a passo o processo que vai das informa es levantadas pelos quesitos at chegar ao indicativo da sustentabilidade total do sistema e da suas dimens es Essa uma caracter stica marcante do MPSAT que difere de m todos que apresentam o resultado final sem deixar claro quais foram os pontos considerados e quais foram as pr ticas executadas ao longo da cadeia produtiva que originaram os problemas ou virtudes Por outro lado essa estrutura tamb m roteiriza o processo facilitando a abordagem do pesquisador na aplica o do m todo n o dando margem para divaga es 7 3 Operacionaliza o do MPSAT O m todo composto de rotinas num conjunto de tr s planilhas em plataforma MS Excel organizadas em fun o da estrutura proposta ou seja quesitos atributos vari veis essenciais orientadores secund rios e orientadores prim rios Na planilha 1 cada quesito recebe automaticamente uma pondera o que varia de zero a 100 Anexo 9 O valor m ximo considera se que a resposta est de acordo com as pr ticas e procedimentos preconizados pe
439. resse dos atores pelas institui es INDICADOR TT 3 Presen a do Estado Atributo 140 Exercendo seu papel de mediador de conflitos Atributo 141 Implantando e catalisando processos educativos para a sustentabilidade INDICADOR TT 4 Design planos ou projetos Atributo 142 De gest o ambiental regional implantados em implanta o ou planejados yoooooon O 09009 318 INDICADOR TT 5 Diversidade de atores Atributo 143 Viabilidade de participa o de pequenos e grandes produtores Atributo 144 Viabilidade funcionamento competitivo das pequenas agroind strias INDICADOR TT 6 Intera es e import ncia do sistema Atributo 145 Influ ncia do sistema na regi o econ mica capacidade de articular com outras atividades e de gerar crescimento inter setorial equilibrado Atributo 146 Intera o da lavoura de arroz com outras culturas Atributo 147 Porcentual do arroz em casca comercializado na regi o ORIENTADOR PRIM RIO Interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema Eco parque INDICADOR TT 7 Estrat gias para melhor aproveitamento dos subprodutos Atributo 148 Atividades e ou planos INDICADOR TT 8 Arroz quebrado Atributo 149 ndice de aproveitamento Atributo 150 N vel de import ncia social econ mica e ambiental do aproveitamento INDICADOR TT 9 Farelo Atributo 151 ndice de aproveitamento Atributo 152 N vel de import ncia social econ mica e ambiental do aprove
440. riscos de mercado gag an lises dos riscos amea as potenciais e concorr ncia de outros produtos e sistemas agr colas EC 2 Inova o Disposi o e condi es para inovar Disponibilidade de informa es de t cnicas agr colas e PEET tecnol gica t cnicas relacionadas com os outros elos da cadeia produtiva i Informa es de mercado Contatos e avalia o da satisfa o do consumidor Planejamento do EC 3 Gest o para escopo e perfil do mercado Planejamentos embasados a es coletivas das ind strias Portf lio e sioe adequa o mercadol gica linhas de produtos Metas e cronogramas de vendas Rastreabilidade ou certifica o na lavoura e no beneficiamento EC 4 Adequa o das N mero de ind strias na regi o Adequa o das instala es e dos equipamentos Planos de o ind strias de beneficiamento marketing visando os mercados local e de outras regi es EC 5 Pertin ncia do Adequa o das caracter sticas f sicas e qu micas dos gr os Evolu o da quantidade iaio produto com o mercado local comercializada da aceitabilidade e do pre o Desempenho comercial das marcas locais EC 6 Pertin ncia do Adequa o das caracter sticas f sicas e qu micas dos gr os Porcentual de arroz em casca produto com o mercado de comercializado em outras regi es Evolu o da quantidade comercializada da aceitabilidade e 106a 111 outras regi es do pre o Desempenho comercial das marcas locais EC 7 Par metros de Cond
441. rmas e regulamentos b implantar uma infra estrutura para estimular o desenvolvimento em concord ncia com as caracter sticas ambientais sociais e culturais da regi o Muitos fatores s o decorrentes da presen a ou a o de institui es privadas e governamentais abrangendo reas de cr dito pesquisa ensino insumos assist ncia t cnica extens o rural e outras A territorialidade abrange tamb m tributa o e processos de certifica es Enquanto a dimens o sociocultural trata do capital humano a territorialidade considera o espa o f sico e ambiental com rela es humanas Portanto possui um estreito relacionamento com os diversos fatores que n o fazem parte diretamente do processo produtivo mas interferem no seu comportamento Ao se criar um interc mbio entre as unidades e sistemas al m de diminuir a produ o de res duos e melhora a efici ncia energ tica aumenta a possibilidade de se estabelecer uma depend ncia salutar entre as atividades Um aspecto que interfere na sustentabilidade de um 169 sistema seu papel import ncia social e econ mica no local regi o Cabe aos atores ressaltar esses pontos e empenharem se para que a configura o do sistema tenha um relacionamento harmonioso e proveitoso no territ rio fortalecendo o interesse pelo desenvolvimento coletivo Nessa situa o os sistemas produtivos da regi o t m certa medida de autonomia mas tamb m dependem do funcionamento de outros sistemas ganh
442. rocessos pol ticos na educa o e na habita o De qualquer forma quando o meio ambiente polu do ou degradado o nus recai sobre a sociedade pois se o produtor gastar mais para recomposi o automaticamente repassar os custos para o pre o de seus produtos e se o produtor n o fizer sua parte a recupera o ter que ser feita no futuro e com recursos da sociedade O custo social da degrada o dos recursos naturais normalmente maior que o custo privado e esta contabilidade geralmente n o considerada nas avalia es tradicionais de custos Sistemas de produ o de gr os e os impactos no recurso natural gua O Brasil det m 18 das reservas das guas doces do mundo sendo a maior disponibilidade na Amaz nia BECKER 2003 Apesar dessa condi o privilegiada quanto aos recursos h dricos o pa s j demonstra sua preocupa o com as guas desde 1934 quando foi institu do o c digo de guas que dissociou a propriedade da terra com o direito de usufruir das guas DRUMMOND 1999 Segundo dados da FAO 1998 a agricultura est dentre as atividades humanas que mais utiliza gua cujo consumo est relacionado irriga o e uma quantidade menor destinada aos processos metab licos das plantas 127 Em pa ses subdesenvolvidos a seguran a alimentar se cristaliza na preocupa o com a quantidade e acesso aos alimentos ou seja com a capacidade e a garantia de abastecer a popula o respeitando as
443. rras altas Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 25 n 222 p 61 69 2004 SOUSA Ivan Sergio Freitas de A sociedade o cientista e o problema de pesquisa caso do setor agr cola brasileiro Bras lia Embrapa SPI 1991 234 p SOUSA Ivan Sergio Freitas de Classifica o e padroniza o de produtos com nfase na agropecu ria uma an lise hist rica conceitual Bras lia Embrapa Informa o Tecnol gica 2001 117 p Texto para Discuss o 10 TONKINWISE Cameron Designing less materials intensive societies in north east and south east sia and Austr lia sia Pacific Centre for Dematerialisations Design 2004 Dispon vel em lt http www edf edu au DMat DmatResearchPapersMain htm gt Acesso em 15 mar 2006 VAN BELLEN Michel Hans Indicadores de sustentabilidade uma an lise comparativa 2002 Tese Doutorado Universidade Federal de Santa Catarina VEIGA Jos Eli da ABROMOVAY Ricardo EHLERS Eduardo Em dire o a uma agricultura mais sustent vel In RIBEIRO Wagner Costa Org Patrim nio ambiental brasileiro S o Paulo Edusp Imesp 2003 p 305 333 VEIGA Marcelo Motta et al An lise da contamina o dos sistemas h dricos por agrot xicos numa pequena comunidade rural do sudeste do Brasil Caderno Sa de P blica Rio de Janeiro v 22 n 11 nov 2006 Dispon vel em lt http www scielo br pdf csp v22n11 13 pdf gt Acesso em 29 nov 2006 VICENTE Jos Roberto Mudan a tecnol gic
444. rroz contribuem para a efetividade de 0 outros sistemas 226 Com muito influencia Com m dia influencia X Com baixa influencia A intera o das lavouras de arroz com outros cultivos 227 0 Alta M dia X Baixa Percentual da produ o que diretamente comercializada com empresas de 35 0 100 100 100 100 311 INDICADOR TT 9 Farelo Atributo 151 e 152 Porcentual do subproduto farelo que aproveitado 233 100 100 O subproduto farelo aproveitado 234 50 Em atividades ind strias X Em natura Especificar Alimenta o de animais O aproveitamento do subproduto farelo feito em atividades com importante 0 impacto 235 Sim X N o INDICADOR TT 10 Casca Atributos 153 e 154 100 Porcentual do subproduto casca que aproveitado 236 100 100 O subproduto casca 237 100 X Totalmente utilizado Parcialmente utilizado e o resto queimado Totalmente queimada como res duo sem import ncia O subproduto casca aproveitado como mat ria prima em atividades industriais 100 238 X Sim N o O aproveitamento do subproduto casca feito em atividades com importante 100 impacto social e econ mico 239 X Sim N o INDICADOR TT 11 Alternativas de fontes e efic cia Atributos 155 e 156 As empresas possuem programas e projetos para melhorar desempenho 0 energ tico 240 Sim X N o O
445. rt ncia social e econ mica do sistema na regi o importante que as empresas tanto rurais como urbanas busquem realizar o maior interc mbio poss vel de insumos produtos subprodutos e energia Outro ponto importante que as empresas utilizem tecnologias que privilegiem as fontes de energias renov veis Considera se como positiva qualquer iniciativa que promova a utiliza o de energia gerada com recursos locais Nessa dimens o considera se tamb m que o sistema esteja em concord ncia com a a o normalizadora e reguladora do Estado Por outro lado o Estado ao desempenhar sua fun o de estimulador do desenvolvimento incentive e implante infra estrutura coerente com os preceitos descritos nas outras dimens es Muitas diretrizes e princ pios estabelecidos no conceito amplo de desenvolvimento sustent vel s o bem aceitas Podendo ser considerados como pontos b sicos para tratar da sustentabilidade de sistemas de produ o de gr os a ter capacidade de atender as quest es de seguran a alimentar de qualidade ambiental e conserva o da natureza e desenvolvimento econ mico inter setorial equilibrado b conseguir se manter e prosperar isto preservar o todo e as partes de sua estrutura mesmo quando submetido a qualquer tipo de choque ou amea a c obter sucesso econ mico isto conseguir produtividades que permitam a obten o de lucratividade empresarial Ou seja que os custos sejam compat veis com o merca
446. rte vi s conservacionista teses alarmistas e uma dissens o capitalista uma vez que o debate sobre a degrada o do meio ambiente era acompanhado de uma hostilidade contra o modo de produ o Esse debate tomou outras formas de abordagem e atualmente tratado como desenvolvimento sustent vel onde h a percep o de que as sociedades dependem da natureza que n o poss vel alcan ar desenvolvimento sem utilizar recursos naturais e que na gera o de produtos e servi os deve se reduzir ao m ximo o consumo de material e energia al m de agregar valor aos produtos finais KEFFER et al 1999 Para Ribeiro 2002 os problemas decorrentes das atuais rela es das sociedades com o meio ambiente s o t picos de um sistema envolvendo a pol tica o processo hist rico de forma o da atividade e outros elementos Nesta perspectiva considera se que a causa prim ria da degrada o do meio ambiente e da acelerada deteriora o da natureza n o o crescimento econ mico mas o aumento da quantidade de energia e de mat ria prima que a sociedade processa FISCHER KOWALSKI e HABERL 1998 O ambientalismo contempor neo vem sendo moldado desde os anos 60 Nessa poca havia nos pa ses da Europa Ocidental Estados Unidos Canad e Jap o um n vel material de vida nunca dantes alcan ado pela humanidade Nesse contexto nasceram v rios movimentos socioculturais que desafiavam os pilares da civiliza o ocidental e os valores da soci
447. rtifica o marketing satisfa o dos clientes e portf lio das agroind strias 166 Para ter op es no mercado o sistema tem que pensar num portf lio de neg cios e produtos Uma tend ncia geral visando melhorar a aceitabilidade diversificar e diferenciar os produtos e subprodutos no mercado interessante que haja maneiras de tentar aferir o n vel de satisfa o A certifica o de um produto desempenha papel importante quanto a garantia valoriza o e promo o de atributos que muitas vezes n o observ veis no produto final e que necessitam a priori estar afian ados Os produtos podem ser comuns ou com algum atributo espec fico A certifica o diz respeito a transpar ncia e inter rela es dos contextos pol tico econ mico e socioambiental da produ o Essa refer ncia facilita a transa o e se constitui num instrumento de prote o dos clientes e consumidores Os processos de certifica o t m proliferado com e sem a presen a do Estado Ali s s vezes esses processos substituem o Estado O marketing preconizado na pesquisa visa estabelecer linhas e princ pios gerais para elaborar estrat gias visando promover e criar desejo e fidelidade dos consumidores com os produtos e marcas constitu das na regi o Usar como argumentos os pontos fortes do sistema diante da sustentabilidade Real ar os valores nutricionais e propriedades funcionais dos cereais promover encontros entre os elos da cadeia prod
448. s manufaturados servi os e finalmente em dejetos Dessa forma cunhou o nome de metabolismo socioecon mico De acordo com Ayres 1994 metabolismo industrial o conjunto integrado de processos f sicos que convertem mat ria prima e energia mais trabalho em produtos finais e res duos Para Ribeiro 2002 a abordagem metabolismo socioecon mico oferece uma vis o diferente para o processo econ mico na sociedade rompe a vis o linear da economia cl ssica Esse autor considera ainda que o metabolismo socioecon mico refere se ao funcionamento geral do sistema social caracterizando seu modo de re produ o do ponto de vista basicamente energ tico material e sociocultural E ainda a somat ria da entrada de todos os materiais por exemplo nutrientes 161 Em biologia trata se de uma rela o mutuamente vantajosa entre dois ou mais organimos vivos de esp cies diferentes A caracter stica dessa rela o que os organismos podem ter especializa es funcionais mas agem ativamente em conjunto para proveito m tuo 132 gua oxig nio e outros ou energias que s o utilizados no metabolismo dos processos do sistema somado aos rejeitos que voltam para o ambiente Fischer Kowalski e Haberl 1998 tamb m fizeram uma analogia apresentando um racioc nio de que as sociedades utilizam um conjunto de atividades para transformar os sistemas naturais em um suporte f sico e material capaz de produzir alguma coisa que satisfa a as neces
449. s naturais para atenderem as demandas de energia e nutrientes das atividades agr colas Alguns objetivos gerais para o recurso natural gua s o a evitar polui o por subst ncias qu micas principalmente por mol culas de agrot xicos e res duos dos processos produtivos tanto das guas superficiais quanto das subterr neas b evitar o desperd cio c manter a qualidade da guas para outras finalidades principalmente abastecimento humano O manejo da vegeta o constitu do de tr s pontos a preserva o a explora o e a recupera o A opera o de retirada de vegeta o visando o avan o da fronteira agr cola s vezes resulta numa explora o desordenada do territ rio desmatamentos em alta propor o degrada o acelerada dos ambientes e no desequil brio de esp cies animais e vegetais No avan o da fronteira agr cola a vegeta o natural substitu da por pastagens lavouras ou por plantio de esp cies ex ticas em monocultivo A extin o ou o aumento radical de esp cies 148 vegetais em uma determinada regi o pode ter dois reflexos um a redu o da biodiversidade vegetal o outro reflexo uma consegii ncia do primeiro visto que a falta de certas esp cies vegetais pode interromper uma ou mais fases da cadeia alimentar e ou elimina o de alguma condi o essencial no ciclo de vida de esp cies da fauna A maioria das pessoas envolvidas com desenvolvimento sustent vel partilha a id ia que a
450. s o econ mica Vari vel essencial Sincronia com as tend ncias contempor neas e globalizadas do mercado 33 Indicadores gest o para adequa o mercadol gica 8 s o raros os atores que t m dados precisos sobre seus custos de produ o Praticamente n o utilizam instrumentos de informa es de mercado a intui o a mais utilizada para prever os pre os futuros tanto na poca da comercializa o da colheita como para fazer progn sticos das safras seguintes N o existem sistemas de informa o e atendimento ao consumidor portanto n o existem instrumentos estabelecendo contatos sistematizados e avalia es da satisfa o dos consumidores Os produtores e as agroind strias n o planejam o escopo e perfil do mercado que pretendem comercializar seus produtos tampouco estabelecem estrat gias coletivas para solidificar a aceitabilidade e a prefer ncia dos produtos As agroind strias de arroz tamb m n o fazem estudos para definir a linha de produtos e est o focados somente em mercados tradicionais As agroind strias tamb m n o fazem planos de metas de desempenho As lavouras e os processos de beneficiamentos n o s o rastreabilizados ou certificados adequa o das ind strias de beneficiamento 60 n mero de ind strias instaladas na regi o suficiente para atender a demanda e as instala es e constru es s o parcialmente adequadas Os equipamentos s o parcialmente adequados para atender as ex
451. s que alcan ada quando existem meios de reduzir as amea as e aumentar o ganho empresarial A lucratividade uma condi o essencial mas nunca deve ser considerada isoladamente O caminho conciliar a quest o agron mica e econ mica o que significa reduzir o n vel de insumos sacrificando o m nimo poss vel produtividade N o esquecer que a competitividade estimula o crescimento econ mico Nesse sentido torna se essencial dar nfase organiza o do processo produtivo na administra o da cadeia produtiva considera se quatro pontos essenciais 1 a gest o das empresas seja concebida baseando se num plano coletivo previamente definido pelos atores do sistema 11 acessibilidade inova o tecnol gica iii estrat gias e alternativas para preven o e adapta o a riscos e amea as iv capacidade de recupera o em caso de estresse 188 A capacidade de o sistema gerar renda que motivem os produtores e os outros atores a continuarem na atividade 162 b Considerar que a efici ncia econ mica est relacionada com a competitividade do sistema que por sua vez depende que o processo produtivo atinja um n vel de produtividade que permita os atores rivalizarem com outros sistemas existentes Isso est aliado a um custo de produ o compat vel com os objetivos e que o sistema de produ o seja concili vel com as outras atividades na propriedade de modo que m quinas equipamentos e insumos possam ser comparti
452. s agricultores b supermercados local c mercado do nordeste do pa s O mercado do nordeste do Brasil compra arroz quebrado e com um leve toque de mancha inclusive aceita produto com odor de mofo e ardido Preferem arroz velho justificando que quando cozinhado cresce na panela Esse tipo de produto n o aceito na regi o Centro Sul do pa s Assim arroz com essas caracter sticas s tem mercado no nordeste Alguns empres rios acreditam que o mercado nordestino o ideal para o arroz produzido na regi o sul de Mato Grosso pois para fazer o tipo preferido no mercado local ou em outra gt 66 20 Frases utilizadas alimentando o futuro Preserve o pantanal mato grossense o arroz que conquista am Hoje em dia os supermercados s o protagonistas predominantes na maioria das economias agro alimentares da Am rica Latina cuja participa o do n vel varejista passou de uma m dia ponderada por popula o de arredor de 10 a 20 em 1990 a 50 ou 60 no ano de 2000 REARDEON e BERDEGU 2003 Com a generaliza o dos super e hiper mercados at produtos b sicos como o arroz e feij o passaram a ser comercializados com certa padroniza o REARDEON Thomas BERDEGU Julio A La r pida expansi n de los supermercados en Am rica Latina desaf os y oportunidades para el desarrollo Estudos sociedade e agricultura n 21 p 5 41 out 2003 276 regi o do pa s s o necess rios altos investimentos em e
453. s de tecnologia poss vel Esse assunto tem um significado especial pois a preven o do aquecimento global tornou se uma quest o cr tica e a proposta para os pr ximos cingiienta anos reduzir para 15 a 17 os atuais n veis de emiss o do CO Dentre os v rios conceitos utilizados e consagrados na ecologia industrial para a identifica o e supera o de problemas de sustentabilidade alguns podem ser adaptados para a agricultura Por exemplo o de eco parque ou parques industriais desmaterializa o metabolismo socioecon mico coloniza o da natureza e eco efici ncia Um eco parque industrial formado por um conjunto de unidades processadoras numa mesma regi o composta de ind strias e processos voltados para o desenvolvimento econ mico mas a palavra eco sugere das atividades que se desenvolvam de forma integrada e que privilegiem o interc mbio de recursos e rejeitos de produ o Outra caracter stica a necessidade de um agente para gerenciar os interesses comuns e um eficiente servi o de informa o entre os participantes De acordo com Costa 2002 num eco parque as unidades do sistema tentam atingir a autopoiese por meio de uma multiplicidade de elementos materiais energ ticos processuais simb licos e organizacionais O anseio final por interm dio da reutiliza o ou reciclagem dos res duos e produtos criar entre as unidades processadoras caminhos tecnol gicos que possibilitem a melhoraria da ef
454. s decis es sigam a orienta o por consenso nesse caso as decis es s o tomadas levando se em conta a necessidade de mediar os interesses dos diferentes grupos da sociedade O objetivo da boa governan a a busca de consenso nas rela es sociais As decis es tamb m devem ser tomadas levando em conta que deve ser constitu do um caminho para obter um n vel de concord ncia que satisfa a a sociedade Essa forma de obter decis es requer uma perspectiva de longo prazo b igualdade e inclusividade igualdade no sentido que independe do tamanho da unidade produtiva ou da empresa todas possuam os mesmos direitos e deveres implicando em estarem inclu das em mesma condi o Todo sistema de produ o de gr os busca um desempenho positivo nas rela es comerciais Os resultados s o medidos pela aceita o dos produtos no mercado e pelo aumento da comercializa o O cliente continua sendo o foco principal de um sistema de produ o de gr os assim procurando identificar suas aspira es e tentando alcan las para alcan ar a sustentabilidade Assim diante das mudan as ocorridas nos processo de comercializa o de produtos agr colas devido a intera o dos fatores pol ticos institucionais tecnol gicos e da abordagem do desenvolvimento sustent vel mpar verificar que alguns aspectos s o fundamentais para orientar o processo de comercializa o No presente estudo foram escolhidas as vari veis rastreabilidade ce
455. s e tecnologias para que seja fact vel o aparecimento de maneiras desmaterializadas de vida e de trabalho TONKINWISE 2004 As preocupa es levantadas nos conceitos de eco parque ou parques industriais desmaterializa o metabolismo socioecon mico coloniza o da natureza e eco efici ncia s o opostas s atitudes hist ricas dos produtores rurais brasileiros em rela o ao meio ambiente Outro conceito da ecologia industrial concernente proposta da presente pesquisa dos orientadores de desenvolvimento sustent vel Os orientadores s o par metros que abordam diretrizes valores crit rios ou objetivos que s o importantes para avaliar a sustentabilidade de um 135 sistema Os orientadores s o elementos formados por um ou v rios indicadores de sustentabilidade que permitem monitorar a partir de taxas de mudan as dos elementos escolhidos se as pr ticas e tecnologias utilizadas na produ o s o suficientes para garantir a sustentabilidade viabilidade e desempenho do sistema analisado BOSSEL 2001 Bossel 1999 sugere um sistema de orientadores fundamentais formado por um conjunto de orientadores b sicos ou seja elementos que sejam capazes de capturar aspectos essenciais relacionados com a capacidade do sistema sobreviver de modo saud vel e desenvolver em seu ambiente particular portanto da sua viabilidade e sustentabilidade O sistema mais adaptado e com maiores chances de sustentabilidade em longo prazo
456. s essenciais preserva o de forma es naturais monumentos e obras arquitet nicas com valor est tico hist rico m stico e ou com caracter sticas especiais VE 7 defer ncia aos saberes locais e conviv ncia em conson ncia com o modo de vida organiza es e atividades tradicionais VE 8 a o coletiva para o empowerment VE 9 sa de habita o e educa o VE 10 e emprego renda VE 11 Figura 25 A vari vel VE 7 trata de componentes da paisagem a vari vel VE 8 trata da rela o do sistema e de seus atores com os valores culturais da regi o a vari vel VE 9 trata das maneiras que o sistema utiliza para se relacionar com a sociedade O conjunto dessas vari veis fornece uma id ia da conviv ncia e da comunica o do sistema com a sociedade local e seus valores 187 A dimens o econ mica possui cinco vari veis essenciais gest o de riscos VE 12 pol tica de Pesquisa e Desenvolvimento P amp D VE 13 sincronia com as tend ncias contempor neas e globalizadas do mercado VE 14 consolida o do sistema VE 15 e equil brio relacional da cadeia produtiva VE 16 Figura 26 As vari veis VE 12 e VE 13 tratam respectivamente da capacidade de gerenciamento dos segmentos do sistema frente as amea as a sua sustentabilidade e da maneira que manejada a quest o da inova o tecnol gica Essas vari veis indicam como feita a governan a A vari vel VE 14 trata da conjuga o das a es executadas ao lo
457. s privadas visando compatibilizar quest es ambientais econ micos e sociais 214 Sim Qual N o O 308 30 Existem programas de educa o ambiental e sustentabilidade direcionados para o sistema 215 Sim N o ns INDICADOR TT 4 Design planos ou projetos Atributo 142 Existem planos ou programas de gest o ambiental com amplitude regional 216 Sim Quais N o O INDICADOR TT 5 Diversidade de atores Atributos 143 e 144 Porcentual de produtores 217 20 Pequenos 80 M dios Grandes As pequenas ind strias conseguem sobreviver no sistema 218 X Sim N o INDICADOR TT 6 Intera es e import ncia do sistema Atributos 145 146 e 147 Quanto a sua import ncia econ mica na regi o o sistema de produ o de arroz 219 X muito importante medianamente importante pouco importante O sistema exerce um efeito propulsor para o desenvolvimento multidimensional da economia da regi o 220 Fortemente X Medianamente Fracamente O sistema tem potencial para ampliar as condi es de crescimento da regi o 221 X Fortemente Medianamente Fracamente O sistema contribui para que a regi o tenha desenvolvimento econ mico inter setorial mais equilibrado 222 X Fortemente Medianamente Fracamente Existem arranjos entre o sistema de produ o de arroz
458. s qu micos e f sicos dos solos RESENDE 2002 e da sua permeabilidade b do n vel de aplica o anual e cumulativa dos produtos c da natureza e do potencial de contamina o da mol cula d das condi es clim ticas pluviosidade e de manejo da irriga o e da profundidade do len ol fre tico f da atividade da mat ria org nica que tem grande capacidade de adsorver uma gama variada de metais pesados e mol culas org nicas g do tipo dos xidos e minerais de argila existentes no solo pois sabe se que estes compostos por suas cargas qu micas superficiais t m grande capacidade de reter uma s rie de elementos e compostos A contamina o das guas por a o de nutrientes mais problem tica para alguns micronutrientes como cobre e mangan s e principalmente o zinco Decorrem problemas tamb m com os macronutrientes nitrog nio e f sforo Esse ltimo elemento n o traz maiores problemas para a sa de pois requerido em elevadas quantidades pelos animais Em condi es tropicais ocorre uma forte reten o do f sforo pelas part culas do solo entretanto quando ocorre um enriquecimento dos ecossistemas aqu ticos podem surgir s rios problemas em termos de desequil brio devido ao processo de eutrofica o RESENDE 2002 De acordo com Ongley 1997 a agricultura um dos principais fatores de eutrofica o das guas superficiais O nitrog nio encontrado em diversas formas no solo mas as plantas usam apenas
459. s res duos das colheitas ou restos de culturas intermedi rias 117 148 A utiliza o da madeira s poder ser efetuada se houver um manejo sustentado onde h controle peri dico do estoque e das retiradas 118 e terrestre e aqu tica Essa vegeta o al m de tornar a paisagem mais agrad vel ajuda a manter a biodiversidade e regular a temperatura da gua f Realiza o de pr ticas como o cultivo m nimo escarifica o e rompimento de compacta o subsuperficial g Plantio em n vel reduz a velocidade de escoamento das guas de enxurradas contribuindo para combater a eros o h Plantio em faixas de rota o o plantio de faixas de cultura com alguns n veis de vegeta o densa ou nativa intercalada 0 i Plantio direto Essa modalidade de plantio se comparada ao plantio convencional apresenta os seguintes pontos positivos i promove um menor desgaste do solo ii mais favor vel atividade microbiana pois os res duos na superf cie s o gradativamente incorporados ao solo induzindo uma atividade de microfauna favorecendo a manuten o e at o acumulo de Carbono iii o plantio feito sobre a palha de culturas anteriores ou de plantas daninhas Portanto n o h o preparo pr vio na rea de cultivo deixando de executar as opera es de ara o e gradagem Quando h uma menor atividades de m quinas principalmente m quinas pesadas utilizadas nessas opera es diminui significativamente a com
460. s trabalham com mat ria prima vinda de outras regi es principalmente do Rio Grande do Sul Uma justificativa para a exist ncia desse parque de beneficiamento que S o Paulo o maior centro consumidor do pa s O crescimento da produ o riz cola em Mato Grosso aliada a um incentivo do governo estadual para atrair empresas de beneficiamento levaram ao crescimento do n mero de empresas e consequentemente da capacidade de beneficiamento instalada no estado A ind stria arrozeira matogrossense recebeu incentivo da Lei n 77 607 01 regulamentado pelo Decreto n 4 366 de 21 05 02 que instituiu o Programa de Incentivo Cultura do Arroz de Mato Grosso Proarroz MT e o Programa de Incentivo s Ind strias de Arroz de Mato Grosso Proarroz MT Ind stria e cria o Fundo de Apoio Pesquisa da Cultura do Arroz de Mato Grosso Fundarroz MT MATO GROSSO 2006 O principal ponto tratado no Programa de Incentivo Cultura do Arroz de Mato Grosso um incentivo fiscal relativo ao Imposto sobre Opera es Relativas Circula o de Mercadorias e sobre Presta es de Servi os de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunica o ICMS que varia de acordo com o rendimento de inteiros Para que uma empresa fa a jus aos benef cios previstos no Programa de Incentivo s Ind strias de Arroz de Mato Grosso ela ter que atender as seguintes pr condi es a manuten o de um programa de treinamento e qualifica o de m o de
461. sa da sustentabilidade dificultada pelas frequentes crises de legitimidade oriundas da quebra de paradigma de algum par metro norteador SILVA 2003 A combina o desses fatores que s o decisivos na defini o de um processo de abordagem do desenvolvimento sustent vel torna praticamente imposs vel a defini o precisa para estabelecer um ponto de equil brio considerando todas as vari veis envolvidas seus pesos e pondera es relativas Essas s o algumas rela es e suas interdepend ncias que explicam porque 9 a TA SO f x A lt dt Isto quer dizer que a necessidade econ mica ainda sobrep e s demais dimens es e se despreza ou n o se contabiliza os custos de recupera o da degrada o e contamina o do ambiente que de alguma forma em algum momento ter que ser feita aplicando recursos que poderiam ser utilizados pela sociedade em outras coisas mesmo quando h interesse e compromisso com a sustentabilidade n o h uma vis o nica e homog nea sobre como atingir o desenvolvimento sustent vel Outras obje es para a abordagem da sustentabilidade nos sistemas agr colas s o a a natureza da atividade agr cola envolve um conjunto de fatores fortemente intrincados que abrange quest es humanas mercadol gicas pol ticas condi es naturais e eventos clim ticos heterogeneidade de recursos naturais tipos de sistemas de produ o e n veis tecnol gicos usados pelos produtores b o grau de impacto
462. se que transformam os compostos em mol culas simples e sem maiores problemas ambientais Os principais instrumentos de mineraliza o s o o metabolismo e o catabolismo microbiol gico A microbiota presente no solo utiliza as mol culas que encontra como fonte de carbono e outros nutrientes ONGLEY 1997 A a o do vento pode movimentar part culas dos agrot xicos tanto por deriva no momento da aplica o quanto posteriormente juntamente com a poeira Assim pode haver deposi o em outras reas ou em mananciais de guas As part culas dos agrot xicos podem ser transportadas juntamente com a gua da enxurrada contaminando rios lagos e minas de gua Outra forma de transporte ocorre quando os pesticidas s o carreados juntamente com a gua que infiltra verticalmente no solo fen meno conhecido como lixivia o Quando os pesticidas s o lixiviados eles podem contaminar fontes de gua subterr neas Por outro lado os poluentes passam por uma s rie de rea es qu micas bioqu micas fotoqu micas e inter rela es f sicas com os constituintes do solo que poder o biotransformar decompor neutralizar modificar ou retardar a a o poluidora Figura 19 2 A Polui o das guas est definida no Decreto n 73 030 73 Artigo 13 1 como qualquer altera o de suas propriedades f sicas qu micas ou biol gicas que possa importar em preju zo sa de seguran a e ao bem estar das popula es causar dano f
463. secund rios r 100 F 90 9Pepiqejuojsns ap INPUT F10 Py gm lt a Z om NO 0 eru 9P SIT0pIIIU04 sossIJOId S9JUOJ P IPEPISIAIA EUI9JSIS OP V10 9 01 U p soznposdqns SOP S90X9U09 9 SEIS9JESA gI ZIU 0g sos ISILOdOJNEL I OY EZIJELIIJEWSIP IP Sog e 9 0gISI onbied 099 vways s O 9 sIv90 ses rdw 94JUD Ape pro Idol 9 OLQquigIIjU opraquqrnho ojuswrnajosuosop o gaed EUIoJSIS op Og INquJuo SIBIDOS SOJIJUOI 9 Og E SISO eungngso eajuy eL10j9S 19jU1 eruowey 9 OLIQuINDA sIgUODNIHSUT sedqud seoyiod SOJUSUIEUODE 9 sofueary Territorial Figura 38 Resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios orientadores secund rios e Imensao D da dimens o territorial MPSAT vari veis essenciais 222 Tabela 41 Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o territorial Dimens o territorial Orientador Prim rio Orientador Secund rio Arranjo e relacionamentos 45 A participa o do Estado e suas pol ticas em rela o a infra estrutura implantada como suporte produ o n o trouxe problemas sociais e ambientais para a regi o Em compensa o h uma total aus ncia institucional e falta de planos e projetos para o desenvolvimento regional da rizicultura Pol ticas p blicas 83 nesse orientador verificou se que a infra estrutura constru da e a legisla o vigen
464. sempenho comercial das marcas locais INDICADOR EC 6 Pertin ncia com o mercado de outras regi es Atributo 106 Caracter sticas f sicas e qu micas dos gr os Atributo 107 Percentual de arroz em casca comercializado Atributo 108 Evolu o da quantidade comercializada Atributo 109 Aceitabilidade dos produtos Atributo 110 Evolu o do pre o Atributo 111 Desempenho comercial das marcas comercializadas ORIENTADOR PRIM RIO Compet ncia e estabilidade do sistema INDICADOR EC 7 Par metros de estabilidade e compet ncia do sistema Atributo 112 Condi es financeiras das empresas e disponibilidade de cr dito Atributo 113 Consci ncia que o sistema gera problemas ambientais Atributo 114 Disposi o para mobiliza o Atributo 115 Capacidade de organiza o e de flexibiliza o frente s amea as Atributo 116 Potencial de crescimento das atividades do sistema Atributo 117 Sinais de marginaliza o do produto no mercado 317 INDICADOR EC 8 Capacidade de competir com outros produtos e sistemas agr colas locais 26 Atributo 118 Evolu o do custo de produ o por hectare 5 ltimas safras comparado com outras 100 lavouras Atributo 119 Evolu o do custo de fertilizantes 5 ltimas safras 0 Atributo 120 Evolu o do volume de produ o na regi o 5 ltimas safras 0 Atributo 121 Competitividade de outros sistemas considerando o grau de amea a a propor o dos 33 efeitos
465. ser adaptadas a um sistema de produ o de gr os 5 2 Indicadores de sustentabilidade Os indicadores s o instrumentos que permitem fazer an lises dos orientadores consegiientemente abordam aspectos que s o essenciais para a viabilidade e sustentabilidade dos sistemas De acordo com Quirino et al 1999 os indicadores s o instrumentos que possibilitam o 168 S o sistemas que interferem diretamente no sistema que est sendo considerado 138 estabelecimento de desempenho e suporte de pol ticas p blicas e devem ser acompanhados por m todos que interpretem a organiza o do ecossistema e as intera es entre eles Os indicadores de sustentabilidade t m particularidades em rela o aos tradicionais indicadores econ micos e sociais Os indicadores tradicionais como custo de produ o rentabilidade taxa de desmatamento tamanho da propriedade e condi o socioecon mica do propriet rio normalmente analisam a situa o de forma isolada considerando somente rela es lineares de causas e efeitos Quando se pretende ter uma vis o mais abrangente e hol stica n o interessante utilizar somente indicadores tradicionais sendo fundamental empregar indicadores de sustentabilidade que forne am dados das a es m tuas e interconectadas nos segmentos econ mico sociocultural territorial e ambiental O desinteresse dos atores pelos indicadores ambientais e sociais pode estar relacionado com o fato que eles n o s o t
466. service Essa situa o interfere no consumo de arroz porque muitos tipos de refei es oferecidas nesses estabelecimentos n o cont m arroz no card pio e os alimentos ofertados n o utilizam ingredientes onde o arroz seja mat ria prima na sua elabora o Al m disso no tipo de restaurante mais comum no Brasil a refei o vendida quilo e os consumidores d o prefer ncia as carnes e outros alimentos mais nobres S o frequentes as not cias sobre a redu o do consumo per capita no Brasil e consegiientemente associar esse fato insustentabilidade da rizicultura Por m os dados de consumo apresentados mostram que a popula o brasileira ainda uma das maiores consumidoras de arroz no mundo O que preocupa a homogeneiza o dos h bitos alimentares e a conquista de maiores fatias dos mercados dos produtos industrializados ofertados pelas grandes empresas onde os produtos b sicos passam a ser utilizados como componentes secund rios de produtos mais elaborados Ou seja no longo prazo o modo e a quantidade de consumir arroz no Brasil vai depender muito mais d e aspectos culturais 3 3 Impactos causados por um sistema de produ o de gr os nos recursos naturais na microbiologia do solo e na territorialidade Os impactos nos modelos produtivos mais tradicionais evoluem pouco ou lentamente e mant m os agentes estressores de forma cr nica e constante J os impactos dos modelos produtivos que fazem uso de tecnologia
467. sesceressssssesceressssssesceresessssescereeese Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 6 e seus indicadores dimens o ambiental a a a aaan Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o sociocultural ss ererereere eee erererreaa aaa Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 7 e seus indicadores dimens o sociocultural erre erereeaeaa aaa aaaea Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 8 e seus indicadores dimens o sociocultural e ererereere eee erererae arena aaada Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 9 e seus indicadores dimens o sociocultural erre erereeae area aaaeea Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 10 e seus indicadores dimens o sociocultural e ererereere eee erererae area aanada Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 11 e seus indicadores dimens o sociocultural ii ererereerea aeee erereeaearanaanada Resultados e avalia es dos orientadores prim rios e secund rios da dimens o econ mica errar ererereere aaa erer er ceaeaaaaaada Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 12 e seus indicadores dimens o econ mica Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 13 e seus indicadores dimens o econ mica ER EAE ENE EEA
468. setor produtivo visando encontrar formas de fortalecer a atividade seja em rela o a concorrentes de outras regi es ou outras atividades econ micas na pr pria regi o Governan a ser tratada como a organiza o contexto e intera es das rela es entre o sistema de produ o de gr os com o sistema intermedi rio e imposi es das dimens es da sustentabilidade Considera se como os principais riscos da dimens o econ mica o endividamento e a iniq idade ao longo do sistema No primeiro caso est posto em quest o a instabilidade de todo ou parte do sistema devido a investimentos acima da capacidade de retorno No segundo caso a insustentabilidade ocorre devido ao desenvolvimento n o equilibrado que promove uma heterogeneidade do tecido social Isso corrompe uma das fun es primordiais de um sistema que uma configura o mais equilibrada e melhor distribui o territorial das atividades econ micas 189 A governan a est associada ao termo accountability que a responsabilidade e as iniciativas de seguimentos do sistema de produ o de gr os ou do pr prio governo com algu m ou alguma coisa 19 N o se trata da governan a corporativa que est associada ao controle e ao monitoramento em corpora es 164 gerando um crescimento econ mico equilibrado e em conson ncia com os preceitos do desenvolvimento sustent vel Outro tipo fregiiente de amea a a um sistema de produ o de gr os s o as pol ti
469. sidades sociais Chamaram esse tipo de rela o de coloniza o da natureza Quando o objetivo a produ o de alimentos e biomassa os ecossistemas naturais s o substitu dos por ecossistemas agr colas Para ressaltar a import ncia da coloniza o na sustentabilidade cita se o exemplo do bioma cerrado cuja ocupa o foi realizada com o vi s que a expans o agr cola e o uso de tecnologia promoveriam o desenvolvimento econ mico Apesar do principal articulador do processo ter sido o Estado com suas pol ticas institucionais n o foram considerados as rela es indiv duos sociedade e indiv duos natureza as consegii ncias foram diminui o da biodiversidade e transforma es do perfil e da estrutura socioambiental da regi o mudan as que amea am o equil brio do ecossistema DUARTE 1998 DUARTE 2002 WEHRMANN 2000 Em rela o ao metabolismo socioecon mico Fischer Kowalski e Haberl 1998 dizem que cada sociedade possui um perfil metab lico caracter stico que est associado aos meios de produ o e estilo de vida O desafio manter os sistemas colonizados numa condi o socialmente desej vel Para tanto necess rio ajustar os processos e metabolismos socioecon micos ajustados ao desenvolvimento sustent vel A escala de produ o dos sistemas naturais deve obedecer dois princ pios O primeiro que a quantidade de recursos requeridos pelo sistema produtor seja menor que a capacidade de recomposi o do sistema nat
470. sideradas como pr ticas ecoeficientes na opera o de limpeza da rea aquelas que observam a necessidade de manuten o das matas ciliares e reas de Preserva o Permanentes APP e reas de Reserva Legal ARL e reflorestamento No preparo do solo s o recomendadas pr ticas que contemplem dentre outras coisas a constru o de terra os e curvas de n veis 150 Se a etapa de plantio n o for bem realizada seguramente haver um comprometimento das etapas subsegiientes Muitos aspectos podem afetar o desempenho dessa etapa mas para efeito da pesquisa foram considerados dois pontos aspectos relacionados com a semente e com o sistema de plantio Pelos motivos j explicitados o plantio direto mais adequado do que o convencional em termo de sustentabilidade Sendo desej vel ainda que o plantio seja feito em n vel e que haja rota o de culturas Cr ticas s o feitas a produ o e a comercializa o de sementes sob a justificativa que as grandes empresas controlam os caminhos da agricultura e fazem os produtores ref ns de seus dom nios Alegam que isso n o justo porque as empresas de semente se apropriam de uma base gen tica que um patrim nio da sociedade Esse assunto que foge do escopo da pesquisa por m inquestion vel que uma agricultura sustent vel come a com o uso de semente com qualidade Nas opera es visando a corre o e aduba o do solo deve se privilegiar a redu o dos n veis de adubos apli
471. siderado o pai da conserva o dos solos nos Estados Unidos o primeiro respons vel pelo Servi o de Conserva o de Solos daquele pa s 81 s o as utilizadas com maior frequ ncia e n o significam que s o desej veis sob a tica do desenvolvimento sustent vel A primeira etapa consiste em realizar a limpeza da rea e preparo do solo para coloc lo em condi es de implantar a atividade Em sucess o ocorre o plantio tratos culturais colheita secagem armazenamento industrializa o beneficiamento transporte distribui o e consumo Limpeza da rea Historicamente a destrui o da vegeta o florestal nativa em v rias regi es do Brasil se intensifica quando ocorre um ciclo econ mico ligado a um determinado produto agr cola em muitos casos as consequ ncias s o mais severas quando se instala uma monocultura Para realizar a explora o de um sistema de produ o de gr os mecanizado h a convers o de uma rea que muitas vezes extensa e cont nua para que ela fique em condi es de executar as opera es at chegar ao objetivo final que a colheita do produto De um modo geral o uso agr cola das terras gera indireta e diretamente uma s rie de impactos modificando a composi o e a estrutura dos conjuntos faun sticos e flor sticos Os impactos come am com a retirada da vegeta o original fato que interfere em todo ecossistema inclusive no clima A convers o da cobertura vegetal tamb m afe
472. so em 10 jan 2007 241 FERREIRA Carlos Magri DUARTE Laura Maria Goulart CASTRO Emilio da Maia Sustentabilidade no programa de gera o de cultivares arroz para o agroneg cio no Brasil In CONGRESSO DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ 2 REUNI O NACIONAL DE PESQUISA DE ARROZ 8 2006a Bras lia Anais Bras lia Embrapa Arroz e Feij o 2006 ICD ROM FERREIRA Carlos Magri MENDEZ DEL VILLAR Patr cio MAGRI Rafael Ribeiro Proposta de a es de pesquisa e extens o rural baseado na dispers o da produ o de arroz no cerrado brasileiro In CONGRESSO DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ 2 REUNI O NACIONAL DE PESQUISA DE ARROZ 8 2006b Bras lia Anais Bras lia Embrapa Arroz e Feij o 2006 ICD ROM FERREIRA Julieta A et al Caracteriza o espectrosc pica da mat ria org nica do solo S o Carlos Embrapa Instrumenta o Agropecu ria 2004 3 p Embrapa Instrumenta o Agropecu ria Circular t cnica 24 FISCHER KOWALSKI Marina HABERL Hulmt Sustainable development socio economic metabolism and colonization of nature International Social Science Journal v 158 n 4 p 573 587 1998 FISCHER KOWALSKI Marina On the history of industrial metabolism In BOURG D ERKMAN S Ed Perspectives on industrial ecology Sheffield Greenleaf Publishing 2003 p 35 45 FLOR O ngela et al Fosfina riscos Vis o acad mica v 5 n 2 p 101 107 2004 FRAGOMENI Ana Luiza Moura Parques industriais e
473. sse caso n o necess rio ter maiores preocupa o com os atributos justificam o consumidor n o reclama do produto pois sabe que n o est comprando um produto de qualidade Na faixa de mercado que predomina o quesito pre o n o h fidelidade pela marca Nas 14 empresas visitadas foram identificadas em 11 empresas 43 marcas registradas Somente uma era de arroz porboilizado Tr s empresas comercializam arroz beneficiado em sacos de 30 quilos Das 43 marcas 21 s o da classe longo fino 18 marcas do tipo longo e 4 marcas s o classificadas como misturada Quanto ao tipo 21 s o tipo 1 nove s o tipo 2 cinco tipo 3 quatro do tipo 4 e quatro abaixo do padr o AP Arroz do tipo 3 s vendido quando o pre o do arroz no varejo est alto Aproveitamento dos subprodutos A casca est sendo adquirida principalmente pelas cer micas instaladas na regi o O valor de venda varia de empresa para empresa Uma nova demanda est sendo criada no munic pio de Campo Verde devido instala o de abatedor e um p lo produtor de frango Esse subproduto tamb m comprado para ser utilizado em hortas e tratar animais Parte do farelo destina se para e Nesse caso h um desconhecimento de que a marca tem uma valor medida pela sua aceita o pela consci ncia e lealdade das pessoas a medida a ela NEVES 2003 NEVES Marcos Fava CASTRO Luciano Thom GOMES C M P Decis es de produtos de marcas e marcas pr prias dos dis
474. st ncias que em fun o de suas concentra es podem se tornar nocivas sa de das pessoas fauna flora e ou materiais IBGE 2006 137 No estudo realizado pelo IBGE 2006 a queimada foi apontada como a principal fonte poluidora do ar 109 de emiss o comuns outras atividades na agricultura como a incorpora o de novas reas concorre para aumentar a transfer ncia do CO2 N20 e CH da biosfera para a atmosfera Sistemas de produ o de gr os e os impactos no recurso microbiologia do solo Os organismos que habitam o solo podem exercer efeitos adversos ao homem como parasitar e causar doen as mas a maioria presta servi os imprescind veis para a manuten o e sobreviv ncia das comunidades vegetais e animais Destacam se como as principais atividades a degrada o de compostos t xicos natureza e ao seres humanos b decomposi o da mat ria org nica b produ o de h mus c ciclagem e ac mulo de nutrientes e energia d fixa o de nitrog nio atmosf rico e produ o de compostos complexos como subst ncias gomosas lip deos e outras insol veis na gua que s o essenciais para a forma o e estabilidade de agregados do solo f decomposi o de xenobi ticos g forma o de microagregados e h controle biol gico de pragas e doen as Portanto quanto maior mais diversificada e mais complexa a biomassa de um solo maior ser o seu poder de resist ncia e resil ncia ou seja melhor a
475. st rio da Agricultura para a lavoura em quest o Crit rios de escolha que levem em conta a toxidade e a seletividade do produto Pr ticas eco eficientes Observa o das recomenda es dos fabricantes e dos assistentes t cnicos Tratos culturais Preparo da calda feito por pessoal habilitado e rigorosamente dimensionada para evitar sobras e desperd cios quando ocorrer o descarte deve ocorrer de forma e lugar adequados Aplica o monitorada por pessoal habilitado considerando as condi es clim ticas e o modo de aplica o menos perigoso para o ambiente Respeitar o per odo de car ncia Utiliza o de equipamentos de prote o individual Lavagem e destina o das embalagens de acordo com a legisla o Utiliza o do manejo integrado de pragas e do controle biol gico Colheita Equipamentos N mero tipo e condi es de uso das colheitadeiras compat vel com a quantidade da produ o e com a demanda por qualidade dos gr os Perdas Regulagens bem executadas e utiliza o de m todos de monitoramento de modo que as perdas ocorram em n veis considerados aceit veis Sec pemi Tipo A secagem natural preferida em rela o a artificial em termos energ ticos O tipo de armazenamento n o importante mas sim os cuidados com o produto Aria Unidades dispon veis em n mero compat vel com a quantidade a ser estocada mazenamento Efici ncia do processo em termos de qualidade
476. stentabilidade de um sistema de produ o de gr os No cap tulo sete discutida a metodologia do trabalho No cap tulo oito s o apresentados e discutidos os resultados gerados e coment rios sobre limita es do m todo utilizado No final s o apresentadas as conclus es A estrutura da tese pode ser dividida em tr s partes conceitual te rica que compreende os cap tulos de dois a cinco Outra a defini o da base conceitual do m todo proposto nos cap tulos seis e sete e a terceira parte a aplica o do m todo que se encontra no cap tulo oito 1 FUNDAMENTOS GERAIS COMPLEXIDADE E LIMITA ES PARA ABORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE DE UM SISTEMA DE PRODU O DE GR OS Nesse cap tulo pretende se mostrar no es te ricas e os prop sitos para a concep o do m todo para abordar a sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os Procura se caracterizar o problema de pesquisa ou seja como os agentes podem gerir a sustentabilidade de uma atividade agr cola diante das quest es e limita es que se apresentam em fun o dos par metros estabelecidos em fundamentos do desenvolvimento sustent vel Para entendimento do problema apresenta se a trajet ria hist rica da discuss o e algumas maneiras para tratar a sustentabilidade agr cola 1 1 Abordagem da atividade agr cola e evolu o do conceito de desenvolvimento sustent vel Questionar o paradigma cient fico e tecnol gico faz parte da ci ncia e de seus
477. sticas bucolismo regula o do clima al m da manuten o da diversidade faun stica e flor stica e dos servi os ambientais relacionados com a qualidade ambiental A assist ncia e a es de institui es especializadas contribuem para o gerenciamento e gest o do meio ambiente Tr s quest es b sicas nessa dimens o s o 1 encontrar e empregar t cnicas menos poluidoras mais parcimoniosas na utiliza o de insumos e mais adequadas para a conserva o e recupera o dos 4 Os princ pios de Bellagio foram obtidos numa reuni o em novembro de 1996 na cidade de Bellagio na It lia Trata se de diretrizes que servem para avaliar processos de desenvolvimento sustent vel Os princ pios s o os seguintes a indicar a vis o e objetivo do desenvolvimento sustent vel b manter uma perspectiva hol stica c identificar elementos essenciais do processo d finalidade adequada e foco pr tico f franqueza sinceridade em todas as etapas da avalia o g comunica o efetiva h ampla participa o 1 avalia o cont nua j capacidade institucional 30 recursos naturais ii respeitar a legisla o iii observar a capacidade limites e caracter sticas ambientais local b Sociocultural a globaliza o tenta impor padr es de produ o e de consumo Na maioria das vezes os padr es estabelecidos s o originados em realidades completamente diferentes seja em termos de caracter sticas sociais ou de ecossistemas Essas
478. sua estabilidade capacidade resistir aos desequil brios de se recuperar dos estresses consegiientemente apresentar maior potencial de executar suas fun es A partir dessas informa es infere se que a composi o da fauna do solo e a condi es de desempenhar suas atividades interferem na sustentabilidade e no padr o de funcionamento de um 138 De acordo com Fearside 2007 os desmatamentos seguidos de queimadas emitem gases tanto pelo efeito do fogo como tamb m pela oxida o ocorrida em processos de decomposi o A diversidade metab lica dos organismos que vivem no solo vers til e possui uma infinidade de classifica o A seguir apresentam se algumas a Autotr ficos e heterotr ficos quando respectivamente os organismos utilizam fontes inorg nicas e org nicas de carbono CO b Fototr ficos e quimiotr ficos quando respectivamente os organismos obt m sua energia a partir da energia luminosa pela fotoss ntese e energia a partir da utiliza o de compostos qu micos envolvendo especialmente rea es de oxida o e redu o c Organismos bi fagos e sapr fagos quando respectivamente os organismos se alimentam de seres vivos e de mat ria org nica morta Os bi fagos podem ser classificados em Microbi voros as amebas caros nemat ides que se alimentam de micr bios Fung voros caros nemat ides que se alimentam de fungos Fit fagos insetos com destaque nemat ides que s o importantes parasitas
479. sustent vel Biomassa 14 mostra que o sistema despreza os servi os ambientais que a biomassa presta ao meio ambiente Al m disso a agricultura na regi o tem reduzido o volume da produ o subvertendo o princ pio cl ssico que a sustentabilidade da agricultura depende da capacidade de ofertar produtos de forma estabilizada Atividades alternativas 8 o desempenho comprometedor significa que os anseios da multiplica o e diversidade de atividades no meio rural n o s o perseguidos os n meros entre colchetes que seguem o nome de um elemento da estrutura do m todo a pondera o alcan ada em rela o ao um valor m ximo de 100 Os resultados dos indicadores da dimens o ambiental s o mostrados na Figura 33 Nas Tabelas 23 24 25 26 e 27 apresentam se coment rios sobre as causas e consegii ncias do desempenho dos indicadores e das vari veis essenciais da dimens o ambiental Os resultados mostram que apenas seis indicadores est o acima e dois na linha da zona de alerta e tr s indicadores apresentam pondera o zero ficando evidente que o sistema tem muito que melhorar nessa dimens o 204 Pe PIqu USAS 9p 9puy Oo oO OILO LON So10jnpoid sop vpual e Je1oypow ered ov vigojur Ei ov vjagoA ep og eiojdxo op seogeido sog y EE Z SOUISIINI 0B tIIDIA 8 So ewd ger13J3W 9 SOJUSW e 1138 op ogssIw ENS dwn eange ep sopepiqissod soo rpuos Kg D vJOI Ep
480. t o foi posta considerando uma situa o hipot tica onde o produtor tinha que reduzir a quantidade de insumo e ent o perguntava que fatores seriam primordiais na sua decis o Conforme se observa na Figura A5 3 a resposta foi em sequ ncia 12 9 considerou a legisla o e fiscaliza o 21 2 que o arroz produ o fosse considerado mais saud vel 28 2 que o arroz produzido nessas condi es obtivesse uma melhor remunera o no mercado e 37 6 que os produtores recebessem subs dios por estarem preservando o meio ambiente 100 1 WAK 80 70 der 60 50 4 40 30 20 10 0 Biodiversidade Meio ambiente Socialmente aceit veis Qualidade do produto mais importante segundo em import ncia terceiro em import ncia W menos importante Figura A5 1 Itens que sob o ponto de vista dos atores cadeia produtiva s o mais importantes para alcan ar a sustentabilidade do cultivo do arroz de terras altas em Mato Grosso 264 100 90 1 80 1 70 60 1 50 40 30 0 10 0 Recur In M ur su o de naturas Roy Obra mais importante segundo em import ncia terceiro em import ncia lquarto em import ncia quinto em import ncia menos importante Figura A5 2 Itens que do ponto de vista dos atores cadeia produtiva do arroz de terras altas em Mato Grosso s o mais os importantes para convencimento de mercados preocupados com o meio ambiente
481. ta A colheita pode ser manual semimecanizada e mecanizada No primeiro tipo as opera es de corte enleiramento recolhimento e trilhamento s o feitas manualmente Na semimecanizada pelo menos uma etapa feita manual geralmente s o as etapas de corte e o recolhimento das plantas e a trilha mec nica Na colheita mecanizada a opera o realizada por diversos modelos e tipos de m quinas que vai desde as de pequeno porte normalmente tracionadas por trator at as colhedoras automotrizes com grande capacidade A colheita manual do arroz realizada em pequenas lavouras Nesse tipo de colheita utiliza se um instrumento para cortar a planta normalmente um cutelo No Maranh o comum 117 A Lei n 7 802 de 11 de julho de 1989 disp e sobre a pesquisa a experimenta o a produ o a embalagem e rotulagem o transporte o armazenamento a comercializa o a propaganda comercial a utiliza o a importa o a exporta o o destino final dos res duos e embalagens o registro a classifica o o controle a inspe o e a fiscaliza o de agrot xicos seus componentes e afins e d outras provid ncias 118 uma entidade sem fins lucrativos fundada em 14 de dezembro de 2001 mas s entrou em funcionamento em mar o de 2002 tem como objetivo gerir um sistema de destina o final de embalagens vazias de agrot xicos INSTITUTO NACIONAL DE PROCESSAMENTO DE EMBALAGENS VAZIAS 2006 96 usar uma faca e cortar s a p
482. ta a o sistema hidrol gico causando implica es na taxa de escoamento de chuvas pelo solo na varia o anual da vaz o dos rios nas caracter sticas biogeoqu micas da gua no volume de sedimentos nos cursos de gua b modifica a abund ncia e distribui o dos animais visto que reduz fragmenta isola modifica e s vezes at erradica seus habitats c causa interfer ncia na biodiversidade das plantas porque cria novas condi es de umidade radia o solar ventos que favorece o surgimento de novos interc mbios entre as esp cies surgindo assim uma nova vegeta o modificada ao inv s de um ec tono tradicional d por fim transforma a paisagem 5 Nesse caso deve considerar tamb m que depois do desmatamento ainda sofrem interfer ncias delet rias devido aos costumes e h bitos dos humanos Ec tono uma zona de transi o entre que pode ser entre biomas ou entre reas distintas de um mesmo bioma 82 DERRUBADAS PREPARO ap AREAS DEFLORESTAMENTO QUEIMADAS oa ata DESTOCA ELEIRAMENTO E QUEIMA CATA O DE TOCO sl CONVENCIONAL H ARA O GRADAGEM PLANTIO SIRET i SEMENTE i FERTILIZA O CALAGEM TRATOS CULTURAIS Y TRATAMENTOS PRAGAS LEO FUNGICIDA Doene ARO OTITO j MINERAL INSETICIDA HERBICIDA o PLANTAS DISSECANTE DANINHAS BIOL GICO MECANIZADA COLHEITA MANUAL JL FUMIGA O OU EXP
483. tabilidade Op o Alternativas Tv TF PV NSR PF Quando o produtor tem mais cuidado com o meio ambiente no longo prazo ocorre uma redu o na utiliza o de insumos 20 1 14 0 0 principalmente de defensivos agr colas Atualmente ter mais cuidado com o meio ambiente uma 17 2 16 lo 0 exig ncia para se adaptar as cobran as da sociedade Ter cuidado com o meio ambiente significa em maiores gastos consegiientemente ganhar menos e perder 3 25 6 l 0 competitividade Mais importante do que ter cuidado com a natureza gerar empregos renda e alimentos para a regi o e pa s curto 1 20 13 11 0 prazo Toda atividade agr cola causa efeitos ambientais negativos 5 3 20 Jll 1 267 A s tima quest o pedia para sugerir o peso que cada dimens o deveria ter na composi o da sustentabilidade O resultado encontrado obtido pela m dia dos valores mencionados foi o seguinte Figura A 61 Territorial S cio Cultural 18 22 bott bebedo dd da Econ mica 29 Ambiental 31 Figura A 61 Peso em participa o percentual das quatro dimens es da sustentabilidade de um sistema de produ o de gr os 205 n E aly P n E Ea Como a dimens o territorial n o bem caracterizada ela foi apresentada como sendo a rela o da atividade que est senda tratada no caso da tese do arroz de terras latas com o desenvolvimento de outras atividades desenvolvidas na
484. tam um desconto Os empres rios acreditam que para se conquistar a fidelidade do cliente fundamental que haja investimentos para melhorar a qualidade e o marketing inclusive que as embalagens sejam mais atraentes 211 E pai a Bed bas A a o mais comum dividir custos de folhetos promocionais e ratear custo de pr mios para os clientes 218 Posicionamento das marcas locais no mercado varejista Foram visitados tr s supermercados em Rondon polis onde foram encontradas 15 marcas sendo 1 de empresa ga cha 2 de V rzea Grande MT 2 de Sinop MT e 1 de Tangar da Serra MT 2 de Primavera do Leste e 7 de Rondon polis As marcas da regi o s o predominantes Somando a venda de todas as marcas da regi o representa a maior fatia do mercado No entanto nenhuma l der de marcado Foi encontrada uma diferen a de 12 no pre o entre uma marca local de primeira linha e marcas de empresas do sul do pa s Figura A7 4 Entre a marca local de primeira linha e uma marca local de segunda linha a diferen a sobe para 17 A diferen a de pre o de uma mesma marca e tipo de at 15 entre os supermercados As diferen as dos valores em Reais apresentados na Figura A7 4 s o pequenas comprovando a competitividade do mercado e da dificuldade de se constituir marcas com qualidade Alguns estabelecimentos optam por uma grande variedade de marca acreditam que a maior op o para o cliente importante Os propriet rios estimam
485. te rica destacando a evolu o de aspectos e princ pios gerais da sustentabilidade agr cola o estado da arte do conceito de desenvolvimento sustent vel Comenta se de forma superficial a complexidade do desenvolvimento sustent vel as maneiras usuais para considerar a sustentabilidade agr cola e as dificuldades e propostas para a constru o do m todo No primeiro cap tulo ainda s o apresentadas as linhas gerais da no o de sustentabilidade e uma defini o de sistema de produ o adotado no estudo No cap tulo dois contextualiza e discute se a forma o da estrutura e a evolu o das atividades agr colas no Brasil contextualiza a rizicultura nacional e matogrossense mostra as caracter sticas dos gr os e do processo de beneficiamento do arroz No cap tulo tr s feita uma revis o sobre estrutura fatores mecanismos estressores e impactos negativos causados por um sistema de produ o de gr os No cap tulo quatro s o abordadas as pr ticas agr colas e seus impactos sobre os recursos naturais territ rio e rela es sociais salientando algumas limita es para implanta o de sustentabilidade em sistemas agr colas No cap tulo cinco discute se algumas no es da ecologia industrial e a viabilidade de adapt las para sistemas agr colas Nesse cap tulo tamb m discute se pontos relativos aos indicadores de sustentabilidade No cap tulo seis s o apresentados detalhes das caracter sticas das dimens es da su
486. te n o desencadearam nenhum grave de conflito social ou ambiental A situa o trabalhistas semelhante a dos outros sistemas agr colas da regi o ou seja n o apresenta grandes disc rdias No entanto aspira se que ocorram melhorias Institucionais 1 inexist ncia de apoio institucional oficial e privado Equil brio e harmonia Inter setorial 51 o sistema oferece condi es para que produtores e empresas de diversas categorias convivam de forma integrada No entanto o n vel de participa o dos pequenos produtores menor do que o desejado Por outro lado a influ ncia do sistema nos outros setores baixa Como tamb m reduzida a integra o lavoura pecu ria e a quantidade de arroz comercializada e beneficiada na regi o Interc mbio e reciprocidade entre empresas locais e o sistema Eco parque 41 Ainda s o incipientes as rela es muita coisa tem que ser feita Gest o e a es de desmaterializa o e autopoiese 66 o n vel de utiliza o e intera es dos subprodutos grande mas est muito abaixo das potencialidades existentes Gest o energ tica 50 N o existem projetos visando a melhoria da efici ncia energ tica Por m existe um bom exemplo a casca do arroz que saiu da condi o de um subproduto indesejado para se tornar fonte alternativa de energia os n meros entre colchetes que seguem o nome de um elemento da estrutura do m todo a pondera
487. temas brasileiros Em 1974 foi constru da uma estrat gia visando criar uma coordena o central com diretrizes gerais para implantar uma pol tica brasileira de pesquisa e desenvolvimento agr cola sob a responsabilidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa Naquela poca a pesquisa tinha uma abordagem disciplinar e o foco era voltado para resolver problemas das atividades desenvolvidas pelos produtores rurais ou seja dentro da propriedade Os objetivos eram fundamentados na especializa o de regi es ou propriedades que apresentassem vantagens comparativas para um determinado produto Outra fase do planejamento da pesquisa e desenvolvimento agr cola brasileira se iniciou na d cada de 1990 A partir dessa poca foi introduzida de forma expl cita mas t mida a preocupa o com o meio ambiente e com os diversos sistemas naturais Essa corrente de pesquisa considerava de forma integrada os conceitos de neg cio agr cola cadeia produtiva sistemas produtivos e sistema natural CASTRO et al 1994 Nessa fase apesar de destacar a necessidade de uma vis o hol stica a agricultura ainda era dominada pela excessiva busca de competitividade que por sua vez era vista como sin nimo de produto com qualidade e pre os compat veis com as expectativas do mercado Considerava se que estes requisitos eram suficientes para atender satisfa o dos clientes da pesquisa onde a amp De acordo com Olivette 2006 v
488. ter e criar amenidades recrea o e est tica Recomenda se que havendo interesse econ mico em explorar alguma esp cie nativa que ocorra sob um manejo sustent vel Aconselha se ainda que haja incentivo para a intensifica o de estudos para aprofundar os conhecimentos sobre a biodiversidade e que os resultados sejam amplamente divulgados para a popula o geral e n o somente em meios de acesso restrito certos segmentos da sociedade A manuten o da biodiversidade das esp cies vegetais tem tr s dimens es uma macro quando se trata de grandes biomas outra quando o objetivo s o incrusta es de vegeta es numa regi o a terceira trata se de esp cies isoladas A manuten o da fauna diz respeito tanto aos animais de grande porte at os micr bios existentes na gua e solo e em outros habitats Assim merecem aten o especial as a es de desmatamentos e as situa es de monocultivo Tamb m afeta a biodiversidade a expans o do tamanho de rea cont nua de lavoura Torna se importante incentivar que plantio de gr os ocorra em substitui o ou em sucess o de outras culturas e que o plantio em reas rec m desmatadas seja m nimo As amea as aos animais aumentam considerando a ocorr ncia de ca a de subsist ncia ou predat ria e o com rcio ilegal de produtos ou do pr prio animal Segundo Brasil 2007 s o 395 Ea 3 5 Ennio sas T77 esp cies de animais da fauna brasileira amea adas de extin o Ressalta se que
489. timo tipo era consumido em situa es especiais nas fam lias com baixo poder aquisitivo onde o produto era pilado ou por consumidores que procuravam alimenta o mais natural Atualmente algumas grandes empresas de empacotamento de arroz lan aram marcas de produtos integrais De acordo com Anu rio Brasileiro do Arroz 2006 70 do arroz consumido no pa s do tipo branco e 25 parboilizado O IBGE 2006 estimou que 25 da despesa realizada pelos brasileiros com refei es fora do lar De acordo com a Associa o Brasileira de Automa o Comercial 2006 existe aproximadamente no pa s 1 2 milh o de estabelecimentos que exercem atividades de food 124 Arroz polido 123 A parboiliza o realizada atrav s de tr s opera es b sicas a Encharcamento o arroz em casca colocado em tanques com gua quente por algumas horas Neste processo as vitaminas e sais minerais que se encontram na pel cula e germe penetram para as partes mais centrais do gr o medida que este absorve a gua b Gelatiniza o Processo Autoclave o arroz mido submetido a uma temperatura mais elevada sob press o de vapor ocorrendo uma altera o na estrutura do amido Nesta etapa o gr o fica mais compacto e as vitaminas e sais minerais s o fixados em seu interior c Secagem nesta etapa o arroz secado para posterior descascamento polimento e sele o ASSOCIA O BRASILEIRA DAS IND STRIAS DE ARROZ PARBOILIZADO 2006 102
490. tividade Sustentabilidade agr cola local ou intr nseca do modelo de produ o A no o fragmentada trata com distin o um determinado ponto ao longo do processo produtivo enquanto a sustentabilidade local ou intr nseca ao modelo produtivo amplia a vis o e privilegia os efeitos ambientais causados pelo conjunto das pr ticas do processo produtivo 27 Considera os insumos utilizados e suas conseq ncias sobre os recursos naturais no local da atividade al m de atentar para a capacidade de recomposi o de elementos do sistema natural que s o utilizados nos processos produtivos A maior preocupa o com a capacidade de o sistema continuar a ofertar produtos com qualidade semelhante ou melhorar atual De acordo com Lanna 2002 a avalia o da sustentabilidade de um sistema agr cola inclui estudos sobre a conserva o dos recursos naturais caracteriza o e quantifica o dos principais processos e fontes degradativas como o uso de agroqu micos tipos e usos de energia e de m quinas identifica o das caracter sticas de resil ncia e a restaura o dos recursos solos gua e ar al m da identifica o de op es de manejos compat veis com o potencial e limita es do sistema natural e de op es pol ticas e econ micas para o uso sustent vel Para alcan ar esses objetivos deve se avaliar a capacidade produtiva do solo que por sua vez depende das suas caracter sticas qu micas biol gicas e f s
491. tividade da lavoura de arroz com outros produtos principalmente soja influenciando na redu o de rea cultivada Um aspecto a ser considerado que existe a possibilidade de haver intera o entre essas atividades O n mero de produtores de agroind strias e a rea m dia por unidade produtiva est o diminuindo Os instrumentos de gest o administrativa e financeira utilizados pelas empresas s o parcialmente adequados Tabela 40 Resultados e avalia es da vari vel essencial VE 16 e seus indicadores dimens o econ mica Vari vel essencial equil brio relacional da cadeia produtiva 50 Indicador rela es entre os elos da cadeia produtiva 50 n o foram detectados conflitos no interc mbio entre produtores e fornecedores de insumos e secadores Por m notou se que entre os produtores e as unidades de secagem e de armazenamento existem conflitos sendo os primeiros de baixa ou m dia propor o enquanto no segundo as rela es s o inst veis e amea am a atividade N o existem problemas entre os secadores e os armaz ns e nem entre as unidades de armazenamento e o mercado varejista 221 territorial imens o 8 5 Resultados da d Figura 38 visualiza se os resultados da sustentabilidade dos orientadores prim rios z aa da dimens o territorial Nas Tabela 41 est rios e vari veis essenciais pos orientadores secund s ntese do comportamento dos orientadores prim rios e
492. to um sistema com objetivos bem definidos e meios ou instrumentos para alcan los 19 sustent veis em rela o ao ambiente necess rio que as atividades desenvolvidas n o s protejam e evitem a degrada o mas causem o m nimo de efeito negativo no ambiente e se poss vel recuperem os recursos naturais Ou seja preocupa o com a qualidade ambiental e conserva o da natureza De acordo com Reijntjes et al 1994 os processos agr colas s o economicamente est veis e vi veis quando s o lucrativos e os riscos de produ o s o reduzidos ou seja conseguem se manter a produ o produtividade e a renda atrav s do tempo mesmo na presen a de repetidas restri es ecol gicas e press es socioecon micas Para Macartto 2006 os processos produtivos devem ainda garantir a subsist ncia e autonomia de todos os grupos sociais envolvidos na produ o e promover a prosperidade das comunidades Os autores Reijntjes et al 1994 Ghini e Bettiol 2000 Fearnside 1986 Macartto 2006 Martins 2006 relatam que a sustentabilidade est relacionada tamb m com fatores socioculturais por isso ela deve ser constru da de modo democr tico e particiativo por meio de processos que possibilitem o compartilhamento de conhecimentos A sustentabilidade agr cola tamb m est relacionada com a possibilidade de acesso de todos os grupos sociais ao solo gua outros recursos e produtos importante consider ainda que as ativ
493. to Baeta dos SANT ANA Evaldo Pacheco Ed A cultura do arroz no Brasil Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 1999 p 605 621 CASTRO Ant nio Maria Gomes et al Aplica o do enfoque sist mico na gest o de C amp T In GOEDERT Wenceslau J PAEZ Maria L cia D Apice CASTRO Ant nio Maria Gomes Ed Gest o em ci ncia e tecnologia pesquisa agropecu ria Bras lia EMBRAPA SPI 1994 p 77 104 CASTRO Emilio da Maia de et al Qualidade de gr os em arroz Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 1999 30 p Embrapa Arroz e Feij o Circular T cnica 34 CITYBRAZL Dispon vel em lt http www citybrazil com br mt gt Acesso em 7 jul 2006 COMISS O MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO Nosso futuro comum 2 ed Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 1991 430 p COMMISSION EUROEENNE De nouvelles perspectives pour le developpement rural de TEU Communates europennes 2004 Dispon vel em lt http europa eu int comm agriculture publi fact rurdev refprop fr pdf gt Acesso em 5 maio 2005 CONSELHO NACIONAL DE SEGURAN A ALIMENTAR Consea Princ pios e diretrizes de uma pol tica de seguran a alimentar e nutricional Textos de refer ncia da II Confer ncia Alimentar Nacional de Seguran a Alimentar e Nutricional Bras lia 2004 80 p CONWAY Gordon R BARBIER Edward D After the green revolution sustainable agriculture for development London Earthscan 1990
494. tos de estrangulamentos na vis o dos empres rios O principal ponto de estrangulamento apontado pelos empres rios foi o elevado custo de produ o seguido pelo alto grau de concorr ncia e pela falta de capital de giro O quarto problema apontado foi falta de padroniza o e qualidade da mat ria prima Outros problemas citados como menor intensidade a varia o de produ o de arroz em Mato Grosso b falta de cultivares para os sistemas produtivos no Estado c a Importa o de arroz a crise na agricultura d custo do frete da mat ria prima e defici ncia na estrutura f sica da empresa f carga tribut ria e g alto ndice de inadimpl ncia dos clientes no nordeste do Brasil Vis o dos produtores e do mercado varejista local do desempenho da ind stria arrozeira As vendas s o feitas diretamente nas agroind strias ou atrav s dos vendedores ou representantes S o raras as empresas que treinam seus vendedores para aprimorarem suas t cnicas de relacionamento com os clientes Os empres rios destacam que quando pretendem aumentar as vendas utilizam a estrat gia de fazer promo es bonifica es e estabelecer parcerias com os supermercados Dizem que isso necess rio porque existem v rias produtos similares na regi o As transa es entre as agroind strias e supermercados s o feitas a prazo que pode ser de 30 dias corridos ou com duplicadas para 20 30 e 40 dias Compras vista ocorrem somente quando acer
495. tribuidores In Neves Marcos Fava Castro Luciano Thom org Marketing e estrat gias em agroneg cios e alimentos S o Paulo Atlas 2003 p 125 145 208 p ANE A Duas empresas al m de marcas pr prias beneficiam para outras empresas que empacotam 275 ind stria de ra o No per odo de julho a dezembro a procura grande pelos produtores locais para alimentarem seus animais galinha porco gado e eq inos Os gr os quebrados possuem tr s destinos No primeiro caso s o vendidos para fabricar ra o os principais destinos s o as cidades de An polis GO Dourados MS Cuiab MT Umuarama PR Rio Pardo SP Noutro caso os gr os s o exportados No terceiro caso s o vendidos para tratar animais e para abatedouros de frangos de maior porte Atualmente vendido a R 0 27 kg Log stica de marketing e vendas O marketing feito corpo a corpo apenas cinco empresas j fizeram divulga o em r dio e duas em televis o Foram citadas algumas frases utilizadas nas embalagens Os que utilizam essas frases disseram que foi id ia do fornecedor de embalagem e que o objetivo era ocupar os espa os vazios As tr s principais op es de comercializa o do arroz s o a vendas granel para as popula es de baixa renda circunvizinhas as empresas ou clientes que desejam produto de qualidade e pre o inferior por exemplo os fazendeiros para abastecer seus empregados os assentados em terras p blicas e os pequeno
496. trumentos b sicos o Empr stimo do Governo Federal EGF e a Aquisi o do Governo Federal AGF O AGF o instrumento em que o produtor 101 vende diretamente sua produ o ao governo e o EGF quando o governo financia a estocagem da produ o de modo que a oferta passa a ser distribu da ao longo do ano No EGF o produtor se contrata com a op o de venda ou seja a possibilidade de entregar o produto para o governo caso o pre o de mercado esteja abaixo do pre o m nimo fixado anualmente Para Ferreira e Morceli 2006 a participa o do Governo na comercializa o e no abastecimento do mercado controvertida Na pesquisa realizada por esses autores algumas ind strias avaliaram de forma positiva a participa o e elogiaram as vendas e leil es promovidos pelo governo As grandes ind strias alegam que as interfer ncias causam desest mulos pois essas interven es do governo alteram bruscamente o mercado Consumo Segundo MENDEZ DEL VILLAR e FERREIRA 2005 o consumo per capita de arroz pode ser classificado em tr s grandes modelos O modelo asi tico com um consumo m dio per capita superior a 100 kg por ano o modelo ocidental com um consumo de cerca de 10 kg por ano e o modelo subtropical onde o Brasil se enquadra com um consumo entre 35 a 45 kg por ano E om q 125 O brasileiro consume tanto o arroz beneficiado como o polido o arroz parboilizado e o arroz integral At poucos anos esse l
497. turas necessitar o dos recursos naturais assim devemos preserv los Por 266 ltimo escolheram que para se alcan ar a sustentabilidade h necessidade de reduzir ao m ximo o consumo de material e energia O quarto questionamento foi para eles dizerem em qual setor da sociedade mais pressiona o produtor quanto s quest es de desenvolvimento sustent vel Dentre as alternativas foi considerado como a principal o Governo Fiscaliza o legisla o multas licen a ambiental seguida pelas Organiza es n o Governamentais a terceira os consumidores e por ltimo a ind stria A quinta quest o era para saber na opini o deles qual aspecto da agricultura era mais prejudicial ao meio ambiente A alternativa que mais sensibilizou os entrevistados foi que as pr ticas agr colas causam desequil brio ecol gico desmatamento monocultura agrot xicos A segunda alternativa escolhida foi que a agricultura causa eros o altera as condi es f sicas qu micas e biol gicas do solo A terceira que a atividade utiliza e polui a gua e a quarta que emiti gases de efeito estufa provocando o aquecimento global da terra A sexta pergunta apresentava as alternativas visualizadas na Tabela A6 1 e pedia para dizer se elas eram totalmente falsa TF totalmente verdadeira TV parcialmente verdadeira PV ou n o sei responder NSR Na Tabela A6 1 visualiza se tamb m o resultado Tabela A6 1 Alternativas e respostas sobre preceitos de susten
498. ue mostram o comportamento da quantidade e da produtividade f sica Kg ha obtidas nas ltimas safras A produtividade uma quest o essencial para a sustentabilidade de um sistema de produ o de gr o a ponto de excluir produtores que n o obtiverem coeficientes dentro de uma faixa considerada competitiva A evolu o da participa o no mercado local um bom indicativo da sustentabilidade do sistema pois quando a participa o do produto est aumentando significa que o sistema est atendendo v rios pr requisitos A evolu o da quantidade comercializada nos mercados de outras regi es tamb m um indicativo significativo para a quest o da sustentabilidade mas n o t o forte como o anterior porque as sociedades de outras localidades podem n o conhecer as condi es da produ o Assim avaliam o pre o e a qualidade e n o questionam a rela o da produ o com o meio ambiente 6 5 Caracter sticas relacionadas com a dimens o territorial O desenvolvimento sustent vel se apresenta como uma quest o geral para todas as atividades em todos os pa ses independente das circunst ncias socioculturais e econ micas Dois 195 Espera se que o comportamento da produ o apresenta estabilidade ou tend ncia de crescimento Presen a de oscila es ou decl nio representa problemas de sustentabilidade 168 pressupostos do desenvolvimento sustent vel s o 1 valorizar as culturas e garantir o direito dos ind
499. ue podem ser atribu dos para a maior preocupa o dessa regi o a forma o do bloco e o n vel de renda da popula o Biosfera ou ambiente natural a camada de vida que recobre a superf cie da terra localizada entre a crosta terrestre e a atmosfera 28 17 A legitimidade do conceito de sustentabilidade ambiental social e econ mica cresceu e o desenvolvimento sustent vel se tornou um tema imperativo em todas as sociedades Apesar das converg ncias de v rios aspectos h algumas resist ncias e dificuldades para estabelecer formas 7 5 2 ds ae de se avaliar o impacto ambiental e social das atividades econ micas e humanas Consegiientemente existem dificuldades para se colocar em pr tica medidas que tornem os processos mais ajustados sustentabilidade Para Sachs 1993 a sustentabilidade abrange cinco dimens es social econ mica ecol gica territorial e cultural a Social busca a homogeneidade do tecido social envolvendo a distribui o de renda justa emprego com qualidade igualdade no acesso aos recursos e servi os sociais ou seja O atendimento de necessidades materiais e n o materiais O grande objetivo reduzir as desigualdades sociais b Econ mica avaliada tamb m em termos macrossociais e n o apenas pela lucratividade d empresarial Os principais elementos macrossociais s o o desenvolvimento econ mico intersetorial equilibrado seguran a alimentar capacidade de moderniz
500. uidado observar se os gr os est o na fase de matura o fisiol gica e com umidade dentre de limites considerados ideais Na colheita manual ap s o corte retirar as plantas do campo o mais r pido poss vel pois quanto mais tempo permanecerem maiores s o os riscos de perdas nas opera es de recolhimento e trilhamento Para que a colheita mec nica seja eficiente o equipamento utilizado e seus componentes principalmente de corte trilhagem e abana o devem estar em um bom estado de conserva o O passo seguinte realizar uma regulagem para se obter o maior rendimento e menor custo Recomenda se que sejam seguidas as instru es contidas no 153 Per odo recomendado entre a ltima aplica o e data de comercializa o do produto 123 manual do operador Por fim para definir o ritmo e momento da colheita mec nica considerar fatores clim ticos disponibilidade e capacidade das colheitadeiras Na secagem Na sustentabilidade do sistema de produ o de gr os um fator relevante a ser considerado a secagem Dentre todos os processos que se aplicam p s colheita a secagem o de maior consumo energ tico Na escolha do m todo de secagem levar em considera o a capacidade de atingir os resultados esperados e a quantidade e a fonte de energia utilizada No armazenamento Alguns elementos relevantes para determina o do seu potencial de conserva o e comportamento dos gr os durante o armazenamento s o a o
501. ultados do MPSAT para o sistema de produ o de arroz da regi o de Paranatinga O resultado por dimens o apresentado de duas maneiras uma tem em conta que todas as dimens es possuem a mesma import ncia a outra considera os pesos sugeridos pelos atores na pesquisa de campo Como pode ser observado na Figura 30 os resultados referentes a sustentabilidade do sistema e das dimens es sem o peso dados pelos atores n o s o confort veis Com exce o da dimens o territorial as demais est o aqu m da linha de base da zona de alerta Os resultados corroboram o sentimento corrente entre os atores de instabilidade do sistema Esses resultados por estarem numa macro escala d o apenas uma no o do n vel de sustentabilidade do sistema e um mapeamento dos problemas por dimens o De certa forma n o ajudam muito visto que os atores continuam sem saber quais s o as causas dos problemas consegiientemente n o t m indica es precisas para promover mudan as As respostas s o encontradas prosseguindo as an lises dos outros elementos do MPSAT Na Figura 31 est o os resultados da sustentabilidade considerando os pesos sugeridos pelos atores para as dimens es ambiental sociocultural econ mica e territorial verifica se que as pondera o s o respectivamente 31 22 29 e 18 Ressalta se que nas dimens es em que os atores atribuem maior import ncia ambiental e econ mica o desempenho do sistema um ter o do ideal Outra informa o i
502. ural O segundo que a quantidade de emiss o de dejetos desferida pelo sistema produtor seja menor que a capacidade de absor o do sistema natural Em ambos os casos est impl cito o objetivo de reduzir os fluxos energ ticos e m ssicos e aumentar a eco efici ncia Ou seja relacionar o funcionamento entre a economia e a sociedade em termos de troca de energia e material e suas conseqii ncias sobre o meio ambiente Outro ponto relacionado com o colonialismo estabelecer limites para manter a biodiversidade uma vez que nesse processo h uma tend ncia de sele o em favor de animais e vegetais que os seres humanos necessitam e consequentemente as esp cies que n o s o utilizadas 162 Col nia um grupo de imigrantes que se estabelece em uma terra estranha conjunto de pessoas que se agrupam para um determinado fim Da vem o nome coloniza o que de acordo com o dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa FERREIRA 1986 esse verbete significa propagar alastrar se por invadir exercer dom nio ou supremacia sobre 133 correm risco de extin o Este processo pode gerar uma degrada o irrevers vel Assim o colonialismo n o pode ultrapassar esse limite De acordo Fischer Kowalski 2003 para que a no o de metabolismo socioecon mico possa ser legitimamente usada na economia e na sociedade necess rio que haja o entendimento que a sustentabilidade um fen meno social e exige a participa o de todos os seg
503. utiva realizar di logos individuais com os empres rios para definir qual is os nicho s de mercado s ser ao o s principal is foco s para o produto da regi o Independente do ramo de neg cio n o se deve olhar as outras empresas que atuam na mesma atividade simplesmente como concorrentes indesej veis Tampouco ter rela es espoliadoras com os demais segmentos da cadeia Na vis o sustent vel a estrat gia desejada criar liga es robustas estabelecer parcerias e tirar proveito para fortalecer o sistema e a economia da regi o Assim divulgar para o p blico geral da regi o o trabalho dos elos da cadeia produtiva uma estrat gia que pode contribuir para a sustentabilidade A exist ncia de um sistema sustent vel implica em competitividade aut ntica Um outro fator preponderante na determina o da competitividade a estabilidade dos pre os Apesar de 192 a s E ta No caso de gr os o desafio reside no esfor o para transformar commodity em specialities Esses termos foram utilizados por Eduardo Baumgratz Viotti no texto marca Brasil Um conceito de competitividade N o publicado 193 E nandan Na cadeia produtiva do arroz considera se as rela es entre produtores fornecedores de insumos secadores agroind stria e varejistas 19 Para Ferreira e Morceli 2006 os pre os t m sido considerados como par metros de maior pondera o na defini o da produ o e comercializa o de
504. utos que possam valorizar o arroz local aprimorarem o controle de qualidade e a constitui o de marcas com maior aceitabilidade pelos consumidores Anexo 8 Dados sobre a agricultora no munic pio de Paranatinga 250 200 150 100 100 50 Ano Refer ncia na base arroz produ o Figura A8 1 Evolu o da produ o de arroz no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 milho produ o 300 250 200 100 50 Ano Refer ncia na base Figura A8 3 Evolu o da produ o de milho no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 160 2 140 E 12 E _ 100 S s 8 o0 A 40 amp 20 Ed Figura A8 5 Evolu o do rebanho bovino no munic pio do Paranatinga no per odo de 2001 a 2005 Fonte Elaborada a partir de dados do IBGE 2007 2001 2 A 2 E z Fi s a o E o GA e E z 2002 2003 2004 2005 Anos 2001 e Paranatinga E Mato Grosso Brasil Ano Refer ncia na base r r T 2002 2003 2004 2005 Anos e Paranatinga Mato Grosso Brasil Cabe as bovino 160 100 100 500 400 300 200 100 283 soja produ o T T T T 2001 2002 2003 2004 2005 Anos e Paranatinga Mato Grosso Brasil Figura A8 2 Evolu o da produ o de soja no munic pio do Paranatinga no per
505. va planta as caracter sticas de potencial produtivo tipo de crescimento e tipo de gr o A sanidade refere se a situa o da semente quanto presen a ou n o de pat genos como fungos bact rias e v rus Mesmo a semente sendo de origem id nea por precau o 121 recomenda se fazer o tratamento das sementes antes do plantio seja por meio qu mico ou de outra natureza EMBRAPA ARROZ E FEIJ O 2007 Outro cuidado a ser observado no plantio s o as recomenda es do zoneamento agroclim tico Essa tecnologia utiliza um modelo de balan o h drico e um c lculo do risco clim tico feito a partir de dados de precipita o pluvial evapotranspira o potencial coeficiente de cultura capacidade de armazenamento de gua do solo e fases fenol gicas da cultura Essa tecnologia indica as pocas de plantio que minimizam as possibilidades de perdas por adversidades clim ticas de uma determinada regi o No caso do arroz a influ ncia do veranico na produtividade pode ser catastr fica quando este coincide com a fase em que a planta mais sens vel defici ncia h drica Com o zoneamento agroclim tico poss vel definir reas de menor risco ou seja as reas mais indicadas para plantio e com maior seguran a para a obten o de produtividade e rentabilidade econ mica Al m disso possibilita instituir pol ticas de incentivos produ o em regi es de menor risco clim tico e estabelecer diretrizes e prioridades de pesquis
506. zar m todos e pr ticas que monitoram as perdas durante a colheita Os cuidados com os gr os devem continuar durante o armazenamento Perdas podem suceder tamb m durante o transporte secagem e armazenamento dos cereais Em algumas situa es essas perdas s o significativas A necessidade de armazenar os gr os para serem consumidos entre as safras os tornam vulner veis aos fatores que danificam sua qualidade Alguns produtos s o excelentes substratos onde se desenvolvem numerosas esp cies de microrganismos No caso do arroz as maiores preocupa es devem ser em rela o contamina o de origem qu mica causada por excesso de agrot xicos na lavoura e ou no armazenamento e a contamina o de origem biol gica causada por v rus fungos e bact rias A presen a desses microorganismos e de elementos estranhos por exemplo subst ncias qu micas diluentes durante antes e ap s seu processamento ou armazenagem dos gr os podem torn los nocivos ou inadequados para o consumo Um indicativo substancial da sustentabilidade o desempenho progressivo da quantidade da produ o agr cola obtida na regi o Redu es dr sticas ou constantes s o sinais que o sistema est com algum tipo de problema 152 Os recursos da biomassa sempre tiveram sua import ncia reconhecida pelas civiliza es do passado Este reconhecimento era declarado quase de forma un nime visto que as sociedades dependiam fundamentalmente dos recursos provenientes
507. zer que a taxa de crescimento de utiliza o de recursos deve ser racional e eficiente ou seja a resil ncia do meio 164 Significa a viabilidade para sobreviv ncia do sistema BOSSEL 2001 165 Refere se a amplia o da fun o al m da simples viabilidade requerida BOSSEL 2001 16 Cabe ressaltar que atualmente o nico bem livre a radia o solar uma vez que outros bens que eram considerados livres como o ar j sofre restri es de uso 136 seja maior que a taxa de eros o da disponibilidade desses recursos Quando ocorre o inverso pode em curto prazo levar o meio ambiente a exaust o e os danos podem ser irrevers veis Al m disso deve se ter a capacidade de manter a disponibilidade de recursos tecnol gicos econ micos e naturais no tempo Quanto mais um sistema contribui positivamente para a efetividade e efici ncia de outros sistemas maior ser a sua pr pria efetividade e viabilidade econ mica Al m de possuir um funcionamento efetivo o sistema deve contribuir positivamente e para a efetividade e efici ncia de outros sistemas c Liberdade de a o est intimamente ligado competitividade do sistema A liberdade de a o ajuda o sistema a responder e reagir s a es coercitivas consequentemente resistir s amea as O sistema deve ser capaz de competir em v rias situa es e lugares pela ampla possibilidade de dar respostas seletivas e apropriadas aos desafios O sistema deve ser h bil para r

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