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Informações técnicas para a cultura do arroz - Ainfo

1. 58 COINA asian asi E ED as a Ga dia LUAS aa 59 Limpeza de m quinas e equipamentos s s ssserrsrrrsrrnrenrrrrrrrrrrrerrene 60 Pureza VANIA cscssirsrriancsds rennuna 60 eCe er e EE E E E E doa 61 BEE TICIANE O rar iq 62 Sistema de plantio ssssissesesisinsasadiss ses ssdsia cases essi ca cdas 63 Procedimento p ra o plantio asssehissnias Sedese this inac ada pio doa id sines 63 Semecadura IRA earner ssa dana do Gois aa EoI AS Ea sas Conan 63 Semente pre germihada ssasiiaaphaicassashEi ads as bas sda iss da ssa casino 65 SE REE E E E E EE E E 67 Semeadura a lan O ssssssrrnnrrrrrrrrrrrnrrrnrrrrrrrrrrrrrrrrnrrrnrrrsrrrnrrrrnne 67 Semeadura em linhaS sossossnunnennerrennrnnrnnrnrrrrrrrrrnrrnrrnrrnrrrnrrnrrnrren 68 Sistema convencional ssssserserserrenrrnrrnrrnrrrrrrnrrrrrnrrurrnrrrnrrnrrnrreni 69 Semeadura direta ap s cultivo M NIMO s sessssssesrerrrerrerrerrrnrrnrrerren 70 Irriga o e Drenagem snsnsnnnnnnnnnnnnnnnnnnnennrnnnnnnnnnnnn 71 M todo de lrriga o pp Re O NR RE E RP ERR 71 Manejo da Irriga o sesmparot ssprinaa id irns ses nGiE non ms NSUadinsdeinconoenanadis 71 Consumo de agud cuaosemnata sida in EEr ERTE oinera 72 Drenagem final ssanasenenessta os deddus casas dass Mes ds cri mada ani a 73 Plantas Daninhas nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnrnnnnnnnnnnrnrnnnnnnne 13 Principais plantas daninhas encontradas em solos cultivados com Er AIE E E O RR E E o E Ma RS RR A E 79 Manejo
2. Dependendo do n vel de infesta o o angiquinho Aeschynomene rudis uma planta daninha bastante competitiva e pode comprometer a produtividade do arroz caso n o seja controlada adequadamente MENEZES et al 2001 Foi verificada redu o mais acentuada na produtividade em popula es de duas a 18 plantas por m e que houve redu o de 13 5 e 34 7 nas popula es de 2 e 75 plantas por m respectivamente se comparado nas parcelas sem a competi o de angiquinho Schwanke et al 2001 verificaram que a interfer ncia negativa de angiquinho A denticulata reduz em 26 a produ o de arroz Estudando o efeito de ciper ceas em arroz irrigado Keeley 1987 constatou redu es na produtividade na ordem de 2 e 59 com infesta es de 150 e 750 plantas por m de Cyperus iria Redu o na produtividade de arroz cultivar BR IRGA 409 na ordem de 55 8 foi obtida por Machado e Bizzi 2000 com a popula o mista composta por corriola pomoea triloba 8 plantas por m e junquinhos C iria 123 plantas por m e C esculentus 65 plantas por m 78 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Em arroz irrigado o per odo cr tico de competi o inicia se a partir do d cimo dia ANDRES et al 2008 Figura 14 e prolonga se at o 45 dia ap s a emerg ncia DAE do arroz ISHIY LOVATO 1974 per odo em que o arroz deve ser mantido livre do capim arroz Assim quanto mais tarde
3. Capim de v rzea capim Hymenachne amplexicaulis Capim capivara capim de a ude grama de lagoa Leersia hexandra Grama boiadeira grama do brejo Planta perene aqu tica emergente ocorrendo em locais midos e alagados ou mal drenados Infesta canais bem como lavouras inundadas Reprodu o e brota es a partir de colmos prostrados e imersos Em solo mido mas n o inundado a planta cespitosa com a tend ncia de ser ereta mas os colmos s o finos e ocos e acamam facilmente Em locais inundados os colmos formam ramifica es flex veis de comprimento vari vel que flutuam na gua da o nome de grama boiadeira Infloresc ncias em pan culas relativamente pequenas com ramifica es ascendentes n o apresentando espiguetas na parte basal S o plantas daninhas que v m crescendo de import ncia na lavoura arrozeira O problema tem se multiplicado devido ao deficiente manejo cultural visando seu controle 86 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Leptochloa uninervia Capim mimoso capim nang Luziola peruviana Grama boiadeira pastinho d gua Planta perene estolon fera aqu tica semiflutuante ocorrendo em reas midas e alagadas inclusive lavouras de arroz irrigado Reproduz se por sementes e estol es Apresenta desenvolvimento vegetativo durante os meses mais frios florescendo nos meses com temperaturas mais altas Apresenta folhas basais e caulinares inclusive acima
4. cccccesseseeeteeeererereeeeeeee rea 142 Perda no Saca palhas asinisab iara candida DECS a A Sa 143 Perda nas peneiras o nsssnsrursrrrrrrrrnrrrnrrrrrrnrnrnrrrnrrrrrrnrrrnrrne 143 Recomenda es t cnicas sssssrrerrsrrerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrerrrrrrrrn gt 143 Hor rio de colheita ccccisiissicceeeeeeeeeeee errar ereer aeee 144 Teor de umidade dO gr o em esapestunesupaiabesis sds bese aca dps ini aiciaaa 144 Regulagem e manuten o da colhedora ccccccittttteeeera 145 Rigsiptsjo Jg rj ais PERO Req RR q o RREO RESTREDR ES 145 Manejo integrado de insetos praga de gr os armazenados 146 Carunchos E DESOUIOS auprsisamesas riiiind ii deitada a a as la 146 TRAC O quais da DESC ES EEE EE E E po aus ago sds 147 Coeficientes T cnicos Custos e Rentabilidade 149 Coeficientes TECNICOS eua massa snsc ndo ands E Saad dd 149 Custos de produ o susasserensisasissnisars CAL cc dada riddecds Did Das Ta aa 150 An lise do Custo cccssissss sc ceessssrrere asas r star aaase rrenan anna 150 Rentabilidade asa bas das ares sd E EN aa E DA a aa 152 Refer ncias ccc eee tran 153 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no Mato Grosso do Sul 2012 2014 Caracter sticas desafios e poten cialidades da Cadeia Produtiva do Arroz em Mato Grosso do Sul Na safra 2011 12 o Brasil produziu 11 1 milh es de toneladas de arroz base casca Sendo 0 96 107 6
5. t lia d Ludwigia spp A maioria das esp cies deste g nero possui quatro s palas e p talas tetr meras Figuras 34 e 35 da o nome comum de cruz de malta Na lavoura arrozeira irrigada ocorrem principalmente Ludwigia elegans Ludwigia leptocarpa Ludwigia longifolia e Ludwigia octovalvis Foto Andr Andres Foto Andr Andres Figura 34 Parte a rea de Ludwigia sp Figura 35 Planta de Ludwigia major e Brachiaria plantaginea papu capim papua capim marmelada Figura 36 e Brachiaria plathyphylla papu do banhado capim taquarinha Figura 37 Foto Andr Andres Foto Andr Andres Figura 36 Infesta o de Brachiaria plantaginea Figura 37 Plantas de Brachiaria plathyphylla 84 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS f Digitaria ciliaris milha capim colch o e Digitaria horizontalis milha capim colch o g Echinochloa spp capim arroz crista de galo capituva capim ja Figura 38 Foto Andr Andres Figura 38 Infloresc ncia de capim arroz A grande maioria das plantas daninhas que ocorrem nas lavouras de arroz irrigado pertence ao g nero Echinochloa Planta nativa da Europa e sia ndia herb cea ereta e com ciclo biol gico de dura o vari vel entre 100 a 120 dias A literatura consultada muito confusa na qualifica o das diversas unidades taxon micas de capim arroz pois muito dif cil fazer a identifica o
6. 0 90 Y Redu o de produtividade 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 Controle de E crusgalli Figura 12 Rela o entre o controle de Echinochloa crusgalli e a redu o de produtividade de arroz irrigado cultivar BRS Chu Fonte Gomes et al 2001 Galon et al 2007a avaliaram n veis de dano econ mico para capim arroz em competi o com arroz irrigado estimados em fun o de varia es nas popula es do competidor de cultivares de arroz e de pocas de entrada de gua na lavoura concluindo que os n veis de dano econ mico para o capim arroz variam em fun o de cultivares de arroz de pocas de entrada de gua na lavoura e de popula es da planta daninha Figura 13 Em outro estudo Galon et al 2007b conclu ram que a ado o de cultivares de arroz irrigado com maior Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 77 habilidade competitiva reduz o impacto ocasionado pela infesta o de capim arroz indicando a ado o das cultivares mais competitivas principalmente em reas com maior infesta o w w O in N o N E 25 g c 20 8 Q 15 O o 05 0 5 5 580 Pa FL 0 0 3 2 a 6 680 Fe BRS IRGA 421 AVAXI IRGA 416 IRGA 417 BRS Atalanta Fronteira g Cultivares de arroz Figura 13 N vel de dano econ mico NDE para arroz irrigado em rela o a produtividade de gr os popula o de capim arroz e cultivares de arroz Fonte Galon et al 2007a
7. 20 dias ap s a emerg ncia da pan cula Logo ap s esse per odo deve se paralisar a irriga o o que deve ocorrer de 10 a 15 dias antes da colheita Deve se levar em considera o que a drenagem antecipada embora favore a a economia de gua pode acarretar decr scimo na produtividade A poca da drenagem varia de acordo com as caracter sticas do solo e da cultivar Plantas Daninhas O desequil brio nos fatores de crescimento de arroz irrigado na presen a de plantas daninhas resultante das interfer ncias envolvendo cultura praga causa redu o na renda do arroz e o aumento do banco de sementes de plantas daninhas do solo e na produ o e dispers o dos dissem nulos atrav s da gua de irriga o Em lavouras inundadas as perdas na produtividade do arroz devido competi o causada pelas plantas daninhas variam nos principais sistemas de implanta o da lavoura de arroz sistema convencional cultivo m nimo com plantio direto plantio direto pr germinado mix de pr germinado com as cultivares de arroz ciclo e estatura com a fertilidade do solo com as esp cies de plantas daninhas presentes na lavoura esp cie densidade dura o e poca de ocorr ncia e com as pr ticas de manejo na condu o da cultura Em reas sem controle de plantas daninhas a redu o na produtividade pode atingir a quase totalidade da produ o No Brasil predomina a semeadura em linhas de sementes de arroz secas em s
8. Em geral o preparo do solo efetuado no ver o ou no fim do inverno e in cio da primavera sendo no ltimo caso com anteced ncia que permita a forma o de uma cobertura vegetal A semeadura realizada diretamente no solo sob cobertura vegetal previamente dessecada com herbicida sem revolvimento Dessa forma a incid ncia de plantas daninhas principalmente arroz vermelho bastante reduzida A densidade de semeadura deve ser semelhante do sistema anterior Os benef cios desse sistema s o in meros pois re ne os aspectos positivos do plantio convencional e do plantio direto Esse sistema tem sido utilizado como estrat gia de manejo em reas com infesta o de arroz vermelho ou plantas daninhas de dif cil controle como ciper ceas e Murdanni anudiflora A condi o ideal da implanta o o preparo logo na sequ ncia da colheita da cultura da poca seca ainda com a umidade residual de irriga o nos meses de agosto e setembro Assim as sementes ou estruturas de propaga o ter o condi es adequadas de germina o antes mesmo do inicio da esta o chuvosa A desseca o deve ser realizada com herbicida de a o total quantas vezes forem necess rias at o momento de semeadura do arroz Em geral duas a tr s desseca es permitem a utiliza o de baixas doses de herbicida j que as plantas daninhas e o arroz vermelho est o ainda em fase de pl ntula Esse manejo diminui sensivelmente a press o de con
9. HOLT J S Weed ecology implication for vegetation management New York Wiley 1984 265 p SANTOS A B dos RABELO R R Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no Estado do Tocantins Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2008 135 p Embrapa Arroz e Feij o Documentos 218 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de OLIVEIRA J B de COELHO M R LUMBRERAS J F CUNHA T J F Ed Sistema brasileiro de classifica o de solos 2 ed Rio de Janeiro Embrapa Solos 2006 306 p SCHWANKE A M L ANDRES A PINTO J J O FREITAS G D SANTOS G G dos CONCEN O G Controle de capim arroz Echinochloa crusgalli e angiquinho Aeschynomene denticulata com o herbicida cyhalofop isolado ou em mistura com herbicidas pr emergentes em arroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO 2 REUNI O DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO 24 2001 Porto Alegre Anais Porto Alegre IRGA 2001 p 611 614 SILVA R Z FRAGOSO D B BARRIGOSSI J A F BADJI C A SANTANA T A Principais insetos praga de gr os armazenados e manejo de resist ncia a inseticidas Palmas Unitins 2012 13 p UNITINS Boletim de pesquisa 4 SOCIEDADE BRASILEIRA DA CI NCIA DAS PLANTAS DANINHAS Identifica o e manejo de plantas daninhas resistentes aos herbicidas Vi osa MG 2000 32 p 160 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irriga
10. das infloresc ncias A l gula membran cea e ligeiramente ciliada Infloresc ncias em pan culas apresentando espiguetas unissexuadas e uniflorais sendo as masculinas geralmente terminais e as femininas axilares Pode ser facilmente confundida com Leersia diferencia se na fase vegetativa pois Luziola apresenta folhas speras e l gula curta truncada enquanto que em Leersia as folhas s o lisas e a l gula mais alta que larga Oryza sativa L Arroz vermelho O arroz vermelho Figura 39 tamb m conhecido por arroz preto ou arroz daninho recebe essa denomina o pela colora o vermelho amarronzada do pericarpo do gr o Atualmente constitui se na principal planta daninha da lavoura arrozeira irrigada respons vel pela redu o na produtividade e na qualidade do gr o Por pertencer mesma esp cie do arroz cultivado Oryza sativa possui caracter sticas gen ticas morfol gicas e bioqu micas semelhantes tornando se uma planta daninha de dif cil controle Os diferentes ec tipos de arroz vermelho encontrados nas lavouras apresentam variabilidade para as caracter sticas morfol gicas e fisiol gicas Possui os mesmos h bitos do arroz cultivado confundindo se com esse e geralmente mais precoce dependendo da cultivar usada na lavoura Em geral o ciclo biol gico menor o porte mais elevado tende a acamar e debulha com facilidade J foram encontradas plantas de arroz vermelho de mesmo porte que a cu
11. es sequenciais de herbicidas a base de glyphosate ou sulfosate LAMEGO et al 2001 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 93 Foto Andr Andres Figura 45 Controle de arroz vermelho em arroz geneticamente modificado Foto Andr Andres Figura 46 Controle de arroz vermelho em arroz resistente aos herbicidas do grupo das Imidazolinonas Resist ncia de plantas daninhas a herbicidas No mundo mais de 30 esp cies de plantas daninhas associadas ao arroz irrigado apresentam resist ncia a herbicidas tanto para aqueles herbicidas de uso mais amplo como o propanil quanto aqueles de introdu o recente como os herbicidas inibidores da enzima ALS De acordo com o Comit Brasileiro de Resist ncia de Plantas aos herbicidas SOCIEDADE BRASILEIRA DA CI NCIA DAS PLANTAS DANINHAS 2000 a sele o de plantas daninhas resistentes aos herbicidas um processo evolucion rio em resposta s aplica es repetidas da mesma classe ou fam lia de herbicidas aumentando a frequ ncia de bi tipos resistentes cuja manifesta o condiciona uma mudan a gen tica na popula o da planta daninha Esse fato ocorre normalmente previamente aplica o de herbicidas Assim 94 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS a toler ncia de plantas daninhas aos herbicidas diferenciada da resist ncia pois a toler ncia uma caracter stica inerente da planta antes mesmo
12. es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 155 CHRISTOFFOLETI P J VICTORIA FILHO R SILVA C B da Resist ncia de plantas daninhas aos herbicidas Planta Daninha Londrina v 12 n 1 p 13 20 1994 CONAB S rie hist rica Dispon vel em lt http www conab gov br conteudos php a 1252 amp ordem produto gt Acesso em 10 maio 2012 EBERHARDT D S NOLDIN J A STUCKER H Danos do capim arroz Echinochloa spp em arroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO 1 REUNI O DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO 23 1999 Pelotas Anais Pelotas Embrapa Clima Temperado 1999 p 581 584 FAGERIA N K Solos tropicais e aspectos fisiol gicos das culturas Bras lia DF EMBRAPA DPU 1989 425 p EMBRAPA CNPAF Documentos 18 FAGERIA N K BALIGAR V C Lowland rice response to nitrogen fertilization Communications in Soil Science and Plant Analysis New York v 32 n 9 10 p 1405 1429 2001 FARONI L R D SILVA J S Manejo de pragas no ecossistema de gr os armazenados In SILVA J de S e Ed Secagem e armazenagem de produtos agr colas Vicosa MG Aprenda F cil 2008 p 345 382 FEDERA O DA AGRICULTURA E PECU RIA DE MATO GROSSO DO SUL Relat rio da unidade t cnica e econ mica da Famasul Campo Grande 2012 N o publicado FERRAZ E C Ecofisiologia do arroz In CASTRO P R C Ed Ecofisiologia da produ o agr cola Piracicaba Associa o Brasile
13. gua cido fosf rico H PO 55 100 Fosfato diam nico NH HPO 53 100 Superfosfato simples Ca H PO H O CaSO H O 20 85 Superfosfato triplo Ca H PO H O 45 87 Fosfato bic lcico CaHPO CaHPO 2H 0 40 4 Metafosfato de c lcio Ca PO 62 4 Fosfato monoam nico NH H PO 48 100 Termofosfato BZ Yoorin 18 PAA Fonte Fageria 1989 Pot ssio O pot ssio um nutriente importante para as plantas em v rios processos fisiol gicos e bioqu micos que determinam a produtividade das culturas O interesse pela aduba o pot ssica aumentou com a introdu o de cultivares de alto potencial produtivo e pelos efeitos deste elemento na redu o de doen as na cultura do arroz irrigado principalmente brusone e mancha parda A quantidade necess ria de pot ssio tamb m aumentou para manter o balan o nutricional devido maior demanda de nitrog nio e f sforo por parte das cultivares modernas O pot ssio m vel na planta portanto sua defici ncia aparece primeiramente nas folhas mais velhas A resposta do arroz irrigado ao 46 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS pot ssio n o t o expressiva como no caso do nitrog nio e f sforo devido ao seu alto teor no solo e possibilidade de libera o da fra o de pot ssio n o troc vel para a solu o do solo Contudo o pot ssio acumulado pelo arroz irrigado especialmente pelas cultivares modernas em maior quantidade que quais
14. mica pois o consumo de energia menor menor uso de maquin rios e o uso de herbicidas realizado antes Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 91 da semeadura Resultados de pesquisa evidenciam que esses sistemas podem permitir a utiliza o de mais de um produto glyphosate mais um produto de a o pr emergente com vistas minimiza o no n mero de aplica es durante o ciclo da cultura e com isto aperfei oar a efici ncia daqueles escolhidos anteriormente Al m da possibilidade de empregar produtos com diversos mecanismos de a o para evitar a evolu o de plantas daninhas resistentes a herbicidas O sistema de semeadura de arroz pr germinado intensamente empregado em SC apresenta um modelo singular de controle de plantas daninhas que pode ser realizado pela utiliza o de herbicidas ap s a semeadura em solo drenado pulverizada ou diretamente na gua de irriga o benzedura ou pulveriza o Em solo drenado a gua retirada ao redor de 15 dias ap s a semeadura e pulveriza se os herbicidas nas plantas daninhas em solo seco Neste caso recomenda se inundar o quadro respeitando o mecanismo de a o dos agroqu micos importante observar que esse m todo apresenta maior consumo de gua e necessita agilidade na irriga o Em benzedura h a possibilidade de aplica o de herbicidas em qualquer condi o de tempo al m disso utilizada menor quant
15. o carlos magriOembrapa br Cl udio Lazzarotto Engenheiro agr nomo mestre pesquisador da Embrapa Agropecu ria Oeste claudio lazzarottoWembrapa br Daniel de Brito Fragoso Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o daniel fragoso Wembrapa br Darci Dias Azambuja Engenheiro agr nomo Especialista Sementes San Francisco az azam Mhotmail com Eduardo da Costa Eifert Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o eduardo eifertOembrapa br Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Engenheira agr noma doutora pesquisadora da Embrapa Solos elaine fidalgoQembrapa br Eliane Dias Quintela Engenheira agr noma Ph D pesquisadora da Embrapa Arroz e Feij o eliane quintelaOembrapa br Fl via Rabelo Barbosa Engenheira agr noma doutora pesquisadora da Embrapa Arroz e Feij o flavia barbosaDembrapa br Germani Concenc o Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Agropecu ria Oeste germani concenco Wembrapa br Humberto Gon alves dos Santos Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Solos humberto santosWembrapa br Jos Alexandre Freitas Barrigossi Engenheiro agr nomo Ph D pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o jose barrigossiQembrapa br Jos Manoel Colombari Filho Engenheiro agr nomo Ph D pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o jose colombariOembrapa br Jos Francisco da Silva Martins Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Clima Temp
16. o competente quer seja o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama ou a Secretaria Ag ncia Estadual para o Meio Ambiente e Aplicar os agrot xicos somente quando as condi es de tempo forem favor veis ventos fracos ou inexistentes para evitar que a deriva de agrot xicos contamine reas no entorno do campo e canais e e Respeitar o per odo de car ncia Descarte de res duos e embalagens O descarte de res duos e embalagens vazias de agrot xicos deve ser realizado seguindo o disposto na legisla o O descarte indevido de res duos de agrot xicos pode resultar em s rios danos ao homem animais e ambiente Os res duos incluem restos de agrot xicos embalagens vazias e produtos contaminados com os agrot xicos As embalagens vazias de agrot xico devem ser encaminhadas central de recebimento de embalagens vazias da regi o A tr plice lavagem dos equipamentos e embalagens um procedimento que deve ser seguido antes do envio da embalagem vazia ao seu destino O mesmo procedimento deve ser efetuado para a limpeza dos equipamentos usados na aplica o de agrot xicos Para a tr plice lavagem das embalagens de agrot xicos deve se adotar o seguinte procedimento e Esvaziar a embalagem completamente deixando o l quido escorrer no tanque do pulverizador e Adicionar gua at 25 da capacidade da embalagem e Fechar e agitar a embalagem por 30 segundos e Verter a gua
17. o de silos e armaz ns antes do armazenamento BRAGANTINI 2006 Devido ao alto potencial bi tico dos insetos praga e das condi es de armazenagem favor veis a prolifera o destes um pequeno foco inicial em curto espa o de tempo pode se tornar em um s rio problema ocasionando perdas qualitativas e quantitativas consider veis dos gr os ou sementes de arroz armazenado V rias esp cies de insetos podem atacar a massa de gr os de arroz tanto em casca como beneficiado por m dois grupos s o considerados importantes os cole pteros carunchos e besouros e lepid pteros tra as SILVA et al 2012 Carunchos e besouros Sitophilusoryzae Linn 1763 Coleoptera Curculionidae Sitophiluszeamais Mots 1865 Coleoptera Curculionidae Rhyzoperthadominica Fabr 1792 Coleoptera Bostrichidae Triboliumcastaneum Herb 1797 Coleoptera Tenebrionidae Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 147 Import ncia e dano Os cole pteros ou besouros que atacam o arroz armazenado s o insetos de tamanho inferior a 1 cm por m de alto potencial bi tico e de causarem preju zos Cada f mea ovoposita ao longo da vida mais de 300 ovos As duas primeiras esp cies s o popularmente conhecidas como carunchos que s o facilmente identificadas pelo aparelho bucal em forma de bico rostro cil ndrico que se prolonga a frente da cabe a Eles atacam gr os intactos por isso relacionadas na categoria de
18. precisa das esp cies desse g nero H grande polimorfismo dentro da mesma esp cie e adicionalmente para complicar ocorrem cruzamentos naturais produzindo h bridos que n o apresentam caracter sticas definidas KISSMANN GROTH 1999 Pela complexidade alguns bot nicos preferem denominar de complexo Echinochloa Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 85 Principais esp cies de capim arroz Echinochloa crusgalli L Beauv var crusgalli Echinochloa crusgall L Beauv var cruspavonis H B K Hitch Echinochloa crusgalli L Beauv var orizicola Vasing Ohwi Echinochloa crusgalli L Beauv var zelayensis H B K Hitch Echinochloa crusgalli L Beauv var mitis Echinochloa colonum L Link Echinochloa polystachya H B K var polystachya Echinochloa polystachya H B K var spectabilis Nees Mart Crov Echinochloa helodes Hack Parodi Echinochloa colonum Capim arroz cartuchinho capituva capim da col nia Echinochloa crusgalli Capim arroz barbudinho crista de galo capituva Echinochloa helodes Capim arroz No Brasil existem cinco variedades descritas dentro de E crusgall Em cada variedade ocorrem muito ec tipos com pequenas diferen as morfol gicas Plantas anuais herb ceas eretas e reproduzidas por sementes Apresentam polimorfismo mesmo dentro de uma variedade Os colmos s o arredondados ou achatados Eriochloa punctata
19. quando se manifesta logo ap s a emiss o das pan culas Fotos Val cia L Silva Lobo Figura 49 Mancha parda nas folhas As sementes infectadas e os restos culturais constituem uma das fontes de in culo prim rio O fungo localiza se dentro da semente causando descolora o e enrugamento da mesma A doen a favorecida por temperaturas entre 20 C e 30 C e por alta umidade relativa do ar gt 89 O estresse por excesso ou falta de gua a Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 103 baixa fertilidade do solo principalmente em rela o aduba o com pot ssio e ao uso de nitrog nio em n veis muito altos ou muito baixos aumentam a suscetibilidade da planta mancha parda Controle O tratamento das sementes com fungicidas Tabela 10 reduz o in culo inicial controlando efetivamente a infec o prim ria nas pl ntulas A aplica o foliar com fungicidas de a o protetora n o tem se mostrado eficaz mas o uso de fungicidas sist micos aplicados no in cio da emiss o das pan culas protege os gr os e aumenta qualidade dos mesmos Lavouras destinadas produ o de sementes requerem duas aplica es a primeira antes no final do per odo de emborrachamento e a segunda sete a dez dias ap s a primeira aplica o O uso de aduba o com silicato de c lcio pode reduzir a incid ncia da doen a Mancha de gr os As manchas nos gr os s o causadas por um complexo de pat
20. strias e os produtores para enfrentarem os problemas de forma coletiva Ou seja os atores da cadeia produtiva devem se mobilizar em busca de tecnologias e processos que melhorem a quantidade e a qualidade do arroz da regi o de modo que sua oferta se torne competitiva Para se obter maior competitividade para a cadeia produtiva do arroz em Mato Grosso do Sul n o basta se preocupar com as t cnicas de produ o pois os pontos de estrangulamentos extrapolam a produ o e certamente uma proposta buscando encontrar solu es para os problemas exigir parcerias com institui es de pesquisa e extens o rural A competitividade depende tamb m do arranjo produtivo visando aproveitar as reas agr colas e a m o de obra dispon vel sendo Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 21 interessante a realiza o de diagn stico visando identificar pontos de estrangulamentos Nesse sentido o diagn stico deve contemplar tanto o processo de produ o de mat ria prima nas lavouras avaliando potencialidades e limita es como beneficiamento considerando as partes administrativas gerenciais estruturas f sica e financeira e os modos de comercializa o das agroind strias Esses conhecimentos e informa es servir o para se buscar solu es de forma consciente e estrat gica sejam coletivas ou individuais visando minimizar os problemas identificados e conquistar maiores fatias do mercado de outras regi
21. 0 081 10x d l R 0 959 5090 PRODUTIVIDADE kg ha 40900 3090 A RETS S YES 232I00X0 097IK y 3560 268 28 5465 1X 00m9 2000 R 09181 R agogo 1000 gt OS NO 129 150 199 2100 NS 90 120 150 190 210 NITROG NIO APLICADO kg N ha Figura 8 Rela o entre o nitrog nio aplicado e a produtividade de gr os Fonte Adaptado de Fageria e Baligar 2001 No primeiro ano 90 da produtividade m xima 6 298 kg hat considerado o n vel econ mico foi obtida com a aplica o de 120 kg ha de N No segundo e terceiro anos esse n vel foi obtido com a aplica o de 90 kg e 78 kg ha de N respectivamente correspondendo a 6 345 kg ha e 5 203 kg ha respectivamente A m dia dos tr s anos mostrou que 90 da produtividade m xima 5 731 kg ha foi obtida com a aplica o de 84 kg ha de N o que significa que houve efeito residual do nitrog nio Em outro ensaio de campo tamb m foi demonstrado que a cultura do arroz irrigado responde significativamente e de maneira quadr tica aplica o de nitrog nio Com at 200 kg ha de N a cultura respondeu significativamente mas 90 da produtividade m xima foram obtidos com a aplica o de 120 kg ha de N Com base nesses resultados a dose recomendada de nitrog nio para a cultura do arroz irrigado situa se na faixa de 90 kg a 120 kg ha Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 41 Em estudo conduzido na Fazenda
22. al 2006 Sistemas de produ o Para as classes superiores de sementes gen tica e b sica um dos sistemas de produ o mais utilizados a multiplica o de pan culas por linha Neste sistema as pan culas selecionadas representativas do gen tipo em quest o s o semeadas em linhas individuais com espa amento de 5 a 10 cm entre sementes e de 30 a 40 cm entre 58 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS as linhas As linhas que apresentam plantas at picas s o eliminadas efetuando se a colheita conjunta das linhas homog neas VIEIRA et al 2006 Outro sistema utilizado para a produ o de sementes o transplantio manual ou mecanizado de mudas recomendado especialmente para regi es onde n o h disponibilidade de reas novas para a produ o de sementes ou onde as reas em uso encontram se infestadas por arroz vermelho e arroz preto al m de plantas volunt rias Neste caso as mudas s o obtidas a partir de pan culas selecionadas e transplantadas individualmente A rea deve ser preparada de forma id ntica usada para a semeadura de sementes pr germinadas com o transplante sendo realizado na lama para evitar o aparecimento de plantas volunt rias oriundas de sementes que se encontravam no campo A densidade de semeadura deve ser baixa de modo a facilitar a observa o individual das plantas durante as vistorias do campo e a erradica o de plantas at picas Quando se tra
23. ao acamamento Aconselha se todavia cautela no que tange a aduba o nitrogenada no cultivo dessa variedade Seu ciclo varia de 120 a 130 dias dependendo da regi o e poca de cultivo no Estado A cultivar apresenta alto potencial produtivo gr os de classe longo fino de excelente qualidade industrial e culin ria al m de curto per odo de matura o p s colheita moderadamente resistente brusone e mancha parda Apresenta boa estabilidade de rendimento de gr os inteiros que se mant m relativamente alto mesmo com algum atraso na colheita BRS Sinuelo CL Oriunda da incorpora o por retrocruzamentos da caracter stica de resist ncia a herbicidas da classe das Imidazolinonas presente na linhagem de arroz americana AS3510 na cultivar comercial BRS 7 Taim Avalia es moleculares apontam para uma recupera o de cerca de 88 do genoma da BRS 7 Taim Apresenta ciclo m dio plantas do tipo moderno com boa toler ncia ao acamamento e s doencas folhas lisas e gr os longo finos de casca lisa Cultivar indicada para o sistema de produ o CLEARFIELDS por possuir resist ncia ao herbicida Only 53 t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS z Informac es 69 dIN uN dIN YN dIN YN d d IN 8006 19 ojonuis SHI 69 YN dIN uN uN uN dIN uN dIN IN 800Z edeJquig jeaidos s4g 09 dIN S S dIN uN dIN uN dIN IN LOOC guesef sdg 49 dIN dIN uN uN dIN aN ma
24. apresenta como vantagens rapidez e economia As sementes s o espalhadas no terreno manual ou mecanicamente mediante o uso de semeadoras ou de avi es agr colas sendo posteriormente incorporadas superficialmente ao solo por meio de grade Tanto na semeadura a lan o como em linhas a semente deve ficar ao redor de 3 cm de profundidade Portanto cuidados especiais devem ser tomados no uso de grade de disco na incorpora o superficial das sementes para que a maioria delas fique em profundidade nunca superior a cinco cent metros A semeadura irregular e a emerg ncia desuniforme A profundidade de semeadura n o alcan a os mesmos n veis de uniformidade 68 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS alcan ados no sistema em linhas variando com a forma de cobrir as sementes Aquelas que permanecem nas camadas mais superficiais ficam mais sujeitas ao ataque de p ssaros podendo adicionalmente apresentar problemas de germina o devido secagem r pida da camada superficial do solo A localiza o das sementes no solo influencia a ocorr ncia de focos de infec o de brusone pela transmiss o de pat genos pelas sementes Em semeadura seguida por chuva cont nua as sementes na superf cie do solo constituem focos de infec o para a dissemina o secund ria da doen a ao passo que as mais profundas podem ter dificuldade para romper o solo retardam a emerg ncia e consequentemente prejudica
25. arroz aplica o de pot ssio depende do manejo da gua e do balan o adequado de outros nutrientes principalmente do nitrog nio e do f sforo Dose Como a maior parte do pot ssio transportada pelo processo de difus o no sistema solo planta ele tido como nutriente pouco m vel no solo As recomenda es de aduba o pot ssica tamb m s o feitas com base na an lise do solo Em m dia quando o teor de pot ssio no solo maior que 50 mg kg do solo 500 mmol dm ou 50 ppm Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 47 extra do com o extrator Mehlich 1 0 05N HCI O 025N H SO a cultura de arroz n o responde aplica o de pot ssio Nesse caso recomenda se uma aplica o de aproximadamente 60 kg a 70 kg ha de K O J quando o teor de pot ssio menor que 50 mg kg do solo deve se aplicar de 100 kg a 120 kg ha de K O Epoca de aplica o Geralmente os fertilizantes pot ssicos s o aplicados no sulco na poca da semeadura devido a sua movimenta o pela difus o no solo Contudo em solos tropicais onde existe precipita o alta ou em arroz inundado h possibilidade de lixivia o e perdas por eros o A perda por lixivia o desse elemento maior em solos com baixa capacidade de troca de c tions CTC e em solos com baixo teor de argila Em solo arenoso com teor de argila menor que 20 uma parte desse nutriente pode ser aplicada em cobertura junto com
26. arrozais ocorre entre a emerg ncia das pl ntulas e a inunda o da lavoura quando as lagartas cortam as plantas rente ao solo podendo destruir lavouras extensas de arroz A praga pode atacar toda a parte a rea da planta de arroz sendo mais prejudicial por reduzir a superf cie foliar das plantas jovens ou mais desenvolvidas quando h comprometimento da folha bandeira FERREIRA 2006 Foto Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 60 Lagarta dos arrozais Spodoptera frugiperda Uma lagarta de S frugiperda para completar o seu desenvolvimento leva em m dia 20 dias dependendo das condi es clim ticas e consome aproximadamente 156 cm de folha Os tr s ltimos nstares s o respons veis por mais de 90 do total da rea foliar consumida Para o manejo das lagartas deve se monitorar as lavouras desde sua fase inicial Os levantamentos devem ser semanais amostrando o arrozal no sentido das diagonais utilizando uma moldura de arame grosso de 0 5 x 0 5 m Tratar a lavoura quando forem encontradas 5 lagartas m Nas etapas subsequentes os arrozais devem ser tratados quando as folhas nas fases vegetativa e reprodutiva apresentarem 25 e 15 dos limbos reduzidos e estando as lagartas em plena atividade FERREIRA BARRIGOSSI 2001 Como alternativa ao controle qu mico podem ser empregadas pr ticas culturais como inunda o de lavouras novas infestadas por dois ou Informa es t cnicas para a cultura do arroz i
27. cereallela 3 a a Classe Ingrediente Ativo Grupo Qu mico Formula o Actellic 500 EC pirimif s met lico organofosforado EC Il IIl Degesch Magphos fosfeto de magn sio inorg nico precursor de fosfina FP l l Fermag fosfeto de magn sio inorg nico precursor de fosfina FP l IIl K Obiol 2P deltametrina piretr ide PS IV II K Obiol 25 EC deltametrina piretr ide EC III l EC Concentrado Emulsion vel FP Fumigante em Pastilhas PS P Seco Fonte Agrofit 2013 Coeficientes T cnicos Custos e Rentabilidade Coeficientes t cnicos Os coeficientes t cnicos aqui empregados baseiam se nas recomenda es t cnicas para o cultivo de arroz irrigado nos munic pios de Rio Brilhante Miranda Bodoquena e Bela Vista no Estado do Mato Grosso do Sul os quais s o cruzados com os pre os unit rios dos fatores de produ o dentro da matriz de c lculos utilizada na Embrapa Arroz e Feij o para o estabelecimento do custo total da produ o em um hectare 150 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Custos de produ o Os custos de produ o referem se aos gastos proporcionais varia o do volume de produ o em determinado per odo de tempo Para essa an lise econ mica foram considerados os custos vari veis dos insumos como sementes fertilizantes defensivos energia el trica e leo diesel utilizados pela irriga o e das opera es com m quinas alugadas e servi os con
28. da primeira aplica o do herbicida naquela rea J a resist ncia consiste em uma caracter stica adquirida por ec tipos de plantas daninhas dentro de uma popula o devido press o de sele o causada pela aplica o sucessiva de um mesmo herbicida ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de a o CHRISTOFFOLETI et al 1994 MEROTTO JUNIOR et al 1998 Ainda plantas de arroz vermelho escapes da aplica o de produtos registrados para a tecnologia de arroz Clearfield podem atrav s de sincronismo floral com o arroz cultivado serem polinizadas por estas plantas tolerantes a herbicidas inibidores da enzima ALS e se tornarem assim tamb m tolerantes fato este j comprovado no RS e SC Na regi o Sul do Brasil a resist ncia de plantas daninhas aos herbicidas representa um problema a mais no manejo da lavoura arrozeira Nesta o uso do controle qu mico de plantas daninhas empregado em mais de 95 da rea associado ao sistema convencional de cultivo predominante nesta regi o abrangendo mais de 60 da rea oriz cola Sendo assim esse uso intensivo de um sistema predominantemente de implanta o da cultura aliado continuidade de uso de herbicidas com mesmo mecanismo de a o tem proporcionado o desenvolvimento de plantas daninhas resistentes H constata o de resist ncia de plantas daninhas a herbicidas comumente utilizados em arroz irrigado pelas empresas de pesquisa e ensino como Embrapa Clima Temperado E
29. das Plantas DaninhaS nannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnne 89 Manejo de plantas daninhas em diferentes sistemas de implanta o do arroz irrigado sssssssssssrrnrrnrrnrrnrrnrrnrrnrrnrrn 91 Resist ncia de plantas daninhas a herbicidas sesesesesnenenererenn 93 Doen as e M todos de Controle 98 Pragas principais e recomenda es 111 Para OSC MANCIO sssatonsinaieigu as ias inca d ias eine PERRE ENNES 111 Uso de Agrot xicos ciiii ces sseeseeeereeeeena 130 LOBISIGO DO ss sasa se nado p aan Ende ds Da As sao sado que DJS ana Sa caos Casas sanar 130 Classifica o eucdajimiiiivi do arde dad peca amei det cpsio sida ds di irao 130 ROIO coers outras sida a Rad aa US A E 131 ADICAC O es spasana anne nd anel e suas inda EE A EAA REER sai sadios 132 Preca c oes MO USO aus Granato nSua susana Louie ig una dona no Essa Laio sas saca 133 Descarte de res duos e embalagens cccccicicsssceseeeeseeees 134 Boas praticas de manejo ssssesenapisinanasisdasbaccsenada cdi ischenecicancsa 135 CGolheita quando singela de dedo ud aih AER idas Doni e Ri 136 Ponto d6 COINCNA sagas ie Es sda 136 M quinas de COINA samisi riadenniante VEnanadsd aid dad id sd 137 Ocorr ncia de perdas aussi nes nasisdsL ad Rd SESC HARI Ca dad DST 140 Determina o da perda de gr os sssssrsrrerrsrrsrrerrrrrerrrrrrren gt 140 Perda na plataforma de corte
30. de cultivares resistentes reduz o uso de produtos qu micos e consequentemente os danos ambientais e o custo de produ o Mancha Parda A mancha parda causada pelo fungo Bipolaris oryzae uma doen a comum em arroz e vem assumindo grande import ncia econ mica em todo territ rio nacional Este fungo tamb m um dos principais 102 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS agentes causadores da mancha de gr os A doen a afeta as pl ntulas principalmente em lavouras semeadas no in cio do per odo chuvoso e as plantas adultas pr ximas matura o provocando perdas de 12 a 30 no peso dos gr os As sementes infectadas por B oryzae sofrem uma redu o significativa na germina o Em geral os gr os manchados causam perdas tamb m no rendimento de engenho Sintomas A mancha parda ataca o cole ptilo as folhas as bainhas as ramifica es das pan culas as glumelas e os gr os Os sintomas geralmente manifestam se nas folhas logo ap s a flora o e mais tarde nas glumelas e nos gr os Nas folhas os sintomas s o les es circulares ou ovais de colora o marrom com centro acinzentado ou esbranqui ado com margem parda ou avermelhada Figura 49 As les es nas bainhas s o semelhantes s les es t picas nas folhas Nos gr os as manchas t m colora o marrom escura e muitas vezes se juntam e os cobrem completamente A infec o das espiguetas provoca a sua esterilidade
31. equipamento destinado a executar o nivelamento do terreno e corrigir as falhas e uniformizar a cota projetada sobre toda a parcela A sistematiza o das reas de arroz irrigado um fator importante na mudan a do padr o tecnol gico N o importa se ela feita em solo seco ou com gua com tra o animal ou com laser O nivelamento da superf cie do solo e o planejamento dos sistemas de irriga o drenagem e vi rio permitem melhor aproveitamento em termos de rea til de lavoura implanta o e desenvolvimento da cultura Tamb m melhora a drenagem superficial do solo permite o emprego de l mina de gua mais baixa e sua manuten o mais uniforme Com isso a execu o das demais pr ticas de manejo da cultura fica facilitada A sistematiza o proporciona ao agricultor a entrada para o rol das tecnologias mais limpas tais como redu o do volume de gua e economia de energia controle precoce de plantas daninhas com 34 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS a utiliza o de doses m nimas recomendadas e n o aspers o de herbicidas na l mina de gua manuten o da gua at 30 dias ap s a aplica o dos herbicidas inseticidas e adubos e reten o da gua at 48 horas ap s o preparo de solo no sistema pr germinado Preparo do solo Dentre outras raz es o preparo do solo realizado para propiciar condi es satisfat rias para a opera o de plantio para a germina
32. es O processo para o revigoramento da rizicultura na regi o deve se apoiar em preceitos do desenvolvimento sustent vel ao considerar que o objetivo dar seguran a alimentar com estrat gias de produ o transforma o e distribui o que n o sacrifiquem os recursos naturais respeitem as diferen as culturais e que garantam a oferta competitiva de arroz em qualidade e quantidade satisfazendo a atual e futura necessidade da sociedade Outro ponto estrat gico a sustentabilidade territorial atrav s da qual a competitividade respeita os limites de resist ncia do meio ambiente as rendas geradas no processo produtivo s o distribu das de maneira justa entre os elos da cadeia produtiva e a rizicultura contribui para o crescimento equilibrado na regi o A seguir s o apresentados alguns desafios que os empres rios da ind stria de arroz devem superar considerando o interesse em se buscar estabelecer a es que motivem a oferta de mat ria prima com qualidade e quantidade suficiente para satisfazer os planos pr estabelecidos e que garantam o padr o das marcas comerciais 1 Estruturar um conjunto de propostas de tecnologias para melhorar a qualidade e a quantidade de arroz em casca 2 Instalar em parceria com institui es de pesquisa e de extens o rural p blica e privada ensaios de cultivares de arroz e unidades demonstrativas 3 Realizar transfer ncia de tecnologias para todas as atividades ao longo da cadeia
33. for realizado o controle menor ser a produtividade MENEZES ANDRES 1997 Figura 15 10000 9000 a000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 0 2 40 60 a0 100 Figura 14 Produtividade de gr os de arroz irrigado cultivar BRS Quer ncia em rela o a dias de conviv ncia com plantas daninhas Fonte Andres et al 2008 8000 IRGA 416 R2 74 o s BRIRGA410 R 70 y 6 701 7000 6000 5000 4000 N Q o o O O So oO Rendimento de gr os kg ha 1000 0 pra dp 0 10 20 30 40 50 Controle de capim arroz dias ap s a emerg ncia Figura 15 Produtividade de gr os de duas cultivares de arroz em rela o a poca de controle de capim arroz Fonte Menezes e Andres 1997 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 79 Principais plantas daninhas encontradas em solos culti vados com arroz irrigado a Sagittaria guyanensis Aguap sagit ria Figura 16 Sagittaria montevidensis sagit ria aguap de flexa flexa Figuras 17 18 e 19 e pomoea triloba corriola corda de viola S o plantas daninhas anuais que al m da competi o inicial por elementos vitais para o desenvolvimento do arroz impedem tamb m o desempenho adequado das colheitadeiras e depreciam a qualidade dos gr os Foto Andr Andres Foto Andr Andres Figura 17 Pl ntula de Sagittaria montevi SIS densis Foto Andr Andres Foto Andr Andres Figur
34. incorporar o material vegetal ao solo com o uso de grade e 10 a 30 dias ap s realizar a ara o Tanto no solo seco como no alagado a ara o deve anteceder o plantio em cerca de 30 dias para permitir a decomposi o da mat ria org nica A gradagem ou o nivelamento final deve ser efetuada imediatamente antes da semeadura Desempenho de arados e grades As opera es de preparo do solo pelo fato de poderem ser realizadas com variadas combina es de equipamentos ou sistemas de preparo resultam em diferentes n veis de consumo de energia A sele o de um sistema de preparo depende do n vel de energia requerido individualmente por um equipamento de como esse requerimento varia em combina o com outros equipamentos e tamb m dos efeitos desses 36 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS sobre a conserva o da gua e do solo e a produ o das culturas Em suma o preparo timo de um solo representa a adequa o entre as condi es do solo que favorecem o desenvolvimento das culturas proporcionando m xima produ o com a disponibilidade de nutrientes e o custo m nimo operacional especialmente no que se refere aos gastos com energia O consumo de combust vel pode ser empregado como um ndice para comparar o requerimento de energia das opera es de preparo embora muitos fatores influenciem seu valor tais como textura estrutura e teor de gua do solo tipo e regulagem do equipam
35. kamatai Eleve WP 45Kg ha II III LTDA parda Mancozebe ditiocar Mancozeb SIPCAM ISAGRO BRASIL Brusone e man 1468210 bamato Sipcam WP 4 5 Kg ha li l S A cha estreita Mancozebe ditiocar Brusone mancha 638508 hamata Manzate 800 WP 45Kgha ll DU PONT DO BRASIL S A parda Mancozebe ditiocar Penncozeb 2a3 5 Kg UNITED PHOSPHORUS 18207 kamato 800 WP ui ha Wo Mo DO BRASILLTDA Brusong Mancozebe ditiocar DOW AGROSCIENCES 1168704 tamata Persist SC SC 8 Lha IIl IIl INDUSTRIAL LTDA Brusone Mancozebe ditiocar a UNITED PHOSPHORUS 18007 mato Triziman WG SC 2a3Kgha IV IIl DO BRASIL LTDA Brusone Continua 110 Continua o 2104 5594 9107 194 3058395 302 7609 9299 3409 10499 2895 988999 1710 2600 12907 3004 678604 205 Mancozebe ditiocar bamato Miclobutanil triazol Picoxistrobina estrobi lurina Ciproconazol triazol Propiconazol triazol Propiconazol triazol Propiconazol triazol Trifloxistrobina estrobilurina Tebuconazol triazol Tebuconazol triazol Tebuconazol triazol Tebuconazol triazol Tebuconazol triazol Tebuconazol triazol Tebuconazol triazol Tebuconazol triazol Tetraconazol triazol Tetraconazol triazol Vondozeb 800 WP Systhane EC Aproach Prima Juno Tilt Stratego 250 EC Alterne Constant Egan Elite Folicur 200 EC Folicur EC Tebufort Triade Emeral
36. locais que apresentam temperaturas elevadas acompanhadas por per odos prolongados de orvalho ou chuvas cont nuas Essa doen a paralisa o crescimento da planta no in cio do emborrachamento principalmente nos anos de alta precipita o Sintomas Os sintomas t picos iniciam se pelo pice das folhas ou pelas bordas das l minas foliares As manchas n o apresentam margens bem definidas e s o inicialmente de cor verde oliva Figura 51 Em seguida as reas afetadas apresentam sucess es de faixas conc ntricas As les es coalescem provocando a necrose e a morte das folhas infectadas A lavoura atacada pela doen a apresenta um amarelecimento generalizado com as pontas das folhas secas Quando as condi es ambientais n o favorecem o desenvolvimento da doenca as folhas apresentam in meras pontua es pequenas de colora o marrom clara sendo normalmente confundidas com outras doencas Sintomas semelhantes s o produzidos nas bainhas Nos gr os os sintomas s o pequenas manchas do tamanho da cabe a de alfinete e em casos severos pode se observar uma descolora o marrom avermelhada das glumelas 106 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Fotos Sebasti o Ara jo Figura 51 Escaldadura nas folhas As principais fontes de in culo prim rio da doen a s o as sementes infectadas e os restos culturais O desenvolvimento da doen a favorecido pelo molhamento das folhas seja por ch
37. no Mato Grosso do Sul em 2012 Fonte IBGE 2012 20 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS A atual diminui o da oferta regional de alimentos acentua os problemas em estados importadores de produtos b sicos de alimenta o colocando em dificuldades os varejistas e afetando a competitividade da agroind stria arrozeira local O resultado tem sido o fechamento dessas empresas e a instabilidade financeira para aquelas que se mant m funcionando A sociedade se ressente com o fechamento de postos de trabalhos com a redu o de atividades econ micas e com desabastecimento de produtos visto que as ind strias de beneficiamento de arroz deixam de abastecer o mercado local e de ofertar subprodutos do arroz que poderiam ser utilizados diretamente pelos consumidores ou por outras ind strias Os produtores rurais por sua vez s o privados da op o de cultivar arroz por falta de competitividade no mercado e grandes exig ncias da parte ambiental A reestrutura o da cadeia produtiva do arroz no estado surge como op o em momento de crise e pode num primeiro momento n o significar autossufici ncia no abastecimento mas poder proporcionar um melhor aproveitamento do potencial que a regi o possui cujos resultados ir o refletir em benef cios sociais e econ micos Para a reestrutura o da cadeia produtiva do arroz em Mato Grosso do Sul fundamental que haja um maior entrosamento entre as ind
38. o e pelas recomenda es da pesquisa importante conhecer bem a cultivar que ser deseja produzir tanto com rela o s suas caracter sticas bot nicas quanto agron micas A descri o bot nica e agron mica das cultivares disponibilizada pelos melhoristas por ocasi o de sua prote o e registro junto ao MAPA um instrumento indispens vel na inspe o dos campos de produ o no laborat rio de controle de qualidade e na ind stria de sementes como um todo Produtividade qualidade e mercado s o fatores importantes na escolha da cultivar a qual deve estar em conson ncia com os anseios do consumidor do industrial e do produtor VIEIRA et al 2006 As sementes de arroz apresentam um per odo de dorm ncia p s colheita que em regi es de clima temperado normalmente de quatro a cinco meses SANTOS RABELO 2008 J em regi es tropicais como o caso do Mato Grosso do Sul esse tempo varia de um a dois meses Vale lembrar que existem tamb m diferen as no grau de dorm ncia entre as cultivares A pureza f sica e a pureza gen tica s o fundamentais para a manuten o da qualidade e a transfer ncia de carater sticas de uma gera o para outra A semente produzida no Brasil classificada em quatro categorias gen tica b sica certificada C1 e C2 e semente sem origem comprovada S1 e S2 Com exce o da semente gen tica as demais classes s o obtidas pela multiplica o da classe precedente VIEIRA et
39. o grau de infesta o com plantas daninhas e o per odo de pousio adotado Dependendo do sistema de semeadura determinadas reas podem tornar se invi veis para produ o de sementes devido principalmente presen a de plantas daninhas como o arroz vermelho e o arroz preto que s o mais r sticos que o arroz cultivado degranam muito facilmente e suas sementes apresentam dorm ncia prolongada permanecendo vi veis no solo por v rios anos VIEIRA et al 2006 Ademais os herbicidas utilizados para o controle dessas plantas daninhas s o pouco eficientes Por isto reas muito infestadas por arroz vermelho e arroz preto devem ser evitadas quando a semeadura for feita em solo seco com subsequente inunda o Para o aproveitamento dessas reas para fins de produ o de sementes recomenda se o plantio com sementes pr germinadas ou o transplantio de mudas aliado a pr ticas de controle de plantas daninhas como o preparo de solo mido e a utiliza o de herbicidas A rea a ser utilizada deve ter um plano de rota o de culturas para reduzir a popula o de pragas e doencas importante lembrar que al m dos graves preju zos que as doen as causam produtividade e qualidade algumas podendo inclusive ser transmitidas pelas sementes Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 57 Escolha da cultivar A escolha de cultivares deve ser norteada pela prefer ncia do mercado facilidade de produ
40. o nitrog nio para evitar a lixivia o e aumentar a efici ncia de absor o Fontes de pot ssio N o h muita controv rsia sobre as fontes de pot ssio O cloreto de pot ssio e os adubos formulados NPK s o as fontes mais comuns Ainda que seja mais caro que o cloreto o sulfato de pot ssio tamb m eficiente no fornecimento de pot ssio com a vantagem de fornecer enxofre As principais fontes de pot ssio s o apresentadas na Tabela D Tabela 5 Principais fertilizantes pot ssicos e algumas de suas propriedades Teor de K O Solubilidade em Fertilizante F rmula qu mica 1 Cloreto de pot ssio KCI 60 100 Sulfato de pot ssio K SO 50 100 Sulfato de pot ssio e magn sio K SO 2MgSO 23 100 Nitrato de pot ssio KNO 44 100 isa o e S Fonte Fageria 1989 Zinco A defici ncia de zinco na cultura de arroz irrigado est relacionada com o baixo teor natural aumento do pH com a inunda o calagem em solos cidos uso de cultivares modernas que necessitam maior quantidade de nutrientes e eros o do solo O n vel cr tico de zinco 48 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS na planta oscila entre 20 mg e 5O mg kg dependendo da idade da planta enquanto no solo o n vel cr tico situa se em torno de 1 mg a 2 mg kg dependendo do extrator do teor de argila e do pH do solo A defici ncia de zinco pode ser corrigida com a aplica o de 3 kg a 6 kg ha de Zn em solos areno
41. pragas prim rias FARONI SILVA 2008 Tantas as formas larvais como adultas se alimentam da massa de gr os causando perdas quantitativas e na qualidade do produto final As outras duas esp cies de besouros apesar de possu rem aparelho bucal do tipo mastigador atacam gr os defeituosos resultantes do mau fechamento da casca ou decorrentes de danos mec nicos durante a colheita geralmente s o encontradas associadas ao ataque das pragas prim rias carunchos Tra as SitrotrogacereallelaOliv 1819 Lepidoptera Gelechiidae Plodiainterpunctella Hubn 1813 Lepidoptera Pyralidae Import ncia e dano S o pragas prim rias de gr os de cereais podendo atacar ainda no campo quando os gr os j t m certa maturidade fisiol gica ou quando est o secando Em silos ou graneleiros o ataque se d nas camadas superficiais dos gr os onde as larvas destroem os gr os diminuindo a massa a qualidade e o seu valor nutritivo SILVA et al 2012 Controle Como forma preventiva importante a elimina o de focos existentes na unidade armazenadora tanto no interior como exterior antes de armazenar a safra seguinte Assim recomenda se a pulveriza o das instala es antes do armazenamento com produtos registrados Tabelas 14 a 16 O conte do de gua do gr o outro fator 148 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS importante como t tica de controle sendo recomend vel que sempre esteja infe
42. produtiva 2 2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Realizar capacita o para os assessores t cnicos e trabalhadores do setor arrozeiro Realizar a es para recupera o e manuten o das paisagens do patrim nio natural dos valores locais Melhorar o desempenho comercial dos produtos no mercado local e em outras regi es Planificar estrat gias para a comercializa o com estudos para definir metas em sintonia com as tend ncias contempor neas e de mercado globalizado Realizar investiga es para identificar mercados potenciais e nichos de mercado para seus produtos Organizar visitas t cnicas de produtores rurais s ind strias de beneficiamento e de empres rios s lavouras de arroz Adaptar ou adotar t cnicas mais eficientes de gest o marketing e vendas Refor ar a competitividade as marcas comerciais produtos e subprodutos do arroz no mercado local e em outras regi es Estruturar diretrizes b sicas de comercializa o para as agroind strias da regi o Criar la os de credibilidade e de fidelidade do consumidor com os produtos ofertados Promover maior interc mbio das ind strias com a comunidade principalmente com o mercado varejista e com outras atividades econ micas desenvolvidas na regi o e com os outros elos da cadeia produtiva Estimular a responsabilidade social e aumentar a influ nc
43. quebrados e gessados sendo que 1 percevejo m na fase vegetativa provoca redu o de 58 7 kg ha na produ o de gr os 118 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Com o mesmo n vel de infesta o na fase reprodutiva a perda na produ o de gr os equivalente a 65 2 kg ha Fotos Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 62 Percevejo Tibraca limbativentris adulto esquerda e sinal e necrose em colmo de arroz causada pela sua alimenta o direita Em condi es favor veis ao inseto estima se que cada ninfa do 4 e 5 instares e cada adulto estabelecido em culturas com 30 e 65 dias de idade s o capazes de provocar nos 35 dias subsequentes seis cora es mortos e cinco pan culas brancas respectivamente Para o manejo do percevejo do colmo imprescind vel a amostragem peri dica das lavouras a partir dos 35 dias ap s a emerg ncia das plantas A amostragem pode ser feita usando um quadro de 1 mx 1m O quadro deve ser lan ado ao acaso e todos os percevejos presentes no seu interior s o contados e o total registrado uma planilha e ao concluir a amostragem calcular a infesta o m dia da lavoura para verificar a necessidade de controle Recomenda se o controle quando for encontrado em m dia 0 5 percevejo adulto m na fase de perfilhamento e 1 0 percevejo adulto m na fase reprodutiva Outra op o para amostrar a rede entomol gica Por esse m todo de amostragem recomen
44. quinas desde as de pequeno porte tracionadas por trator at as colhedoras automotrizes as quais realizam em sequ ncia as opera es de corte recolhimento trilhamento e limpeza dos gr os Nas lavouras irrigadas ou de v rzeas com terreno de baixa sustenta o a opera o das m quinas de colheita dificultada e para diminuir a quantidade de atolamentos necess rio equip las com rodados largos de maior superf cie de contato com o solo como os pneus arrozeiros ou os pneus duplados ou as esteiras Ainda nessas condi es de trabalho as m quinas devem preferencialmente ser providas de tra o em todas as rodas A plataforma convencional das colhedoras com barra de corte pode ser substitu da por outra provida de rotor que opera com rota o inferior a 1 000 rpm e arranca somente os gr os da planta Este sistema apresenta a vantagem de n o cortar as plantas de arroz provocando assim O ingresso m nimo de massa foliar na m quina o que aumenta a capacidade de trabalho da colhedora Para colher com efici ncia o arroz irrigado recomenda se e Equipar a colhedora com rodado largo ou de esteira para operar nos terrenos de baixa sustenta o e Controlar a velocidade do molinete para n o ultrapassar em 25 a velocidade de avan o da m quina e Usar cilindro batedor de dentes com rota o entre BOO e 700 rpm e Regular adequadamente a abertura entre o c ncavo e o cilindro batedor para obter m xima efi
45. tais como deriva cobertura irregular e falha do pesticida em alcan ar o alvo s o devidos ao equipamento usado Ao escolher um equipamento para aplicar o agrot xico deve se estar atento efici ncia do equipamento ao seu custo e s facilidades de uso e limpeza A maioria dos agrot xicos s o aplicados via pulveriza o de solu es ou suspens es l quidas Antes de carregar o equipamento com o agrot xico deve se calibr lo ou seja ajust lo para que seja aplicada a quantidade correta de agrot xico no local desejado Isso deve ser feito sempre que se utiliza um outro agrot xico ou houver altera o na dose a ser aplicada Existem v rias maneiras de se calibrar os equipamentos importante que se escolha um m todo confi vel e f cil de ser usado necess rio calibrar o equipamento antes do uso tamb m porque Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 133 e Os equipamentos n o s o id nticos Pequenas diferen as podem resultar em grandes varia es na dose real a ser aplicada gerar controle ineficiente e causar problemas no ambiente e e O desgaste dos bicos dos pulverizadores aumenta a vaz o e altera o padr o de distribui o do agrot xico aumentando o risco de o agrot xico causar inj ria cultura Um outro cuidado a ser tomado periodicamente refere se manuten o e limpeza dos equipamentos de aplica o de agrot xicos Essa medida importante por duas raz es e Econ m
46. tempo e melhorar o estande da lavoura nos leiveiros reas cont guas s marachas o que propicia ganho em produtividade A entaipadeira constr i uma taipa mais baixa e um leiveiro mais raso o que proporciona matura o uniforme do arroz A sistematiza o do terreno proporciona distribui o uniforme da l mina de gua nos tabuleiros reduz a incid ncia da brusone e facilita a drenagem superficial Al m de diminuir o consumo de gua a sistematiza o proporciona melhor distribui o da umidade do solo na zona radicular das plantas quando da subirriga o para as culturas da entressafra melhora a efici ncia da semeadura proporciona melhor controle de plantas daninhas aumenta a produtividade e melhora a qualidade do produto 32 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS A sistematiza o deve ser feita no per odo seco Para evitar grandes movimenta es de terra em tabuleiros em que o desn vel elevado as dimens es dos tabuleiros devem ser ajustadas de maneira que na sistematiza o os corte aterros n o ultrapassem 10 cm Recomenda se proceder a nova microssistematiza o da rea a cada dois a tr s anos pois com a movimenta o de m quinas sobre o terreno ocorre a acomoda o do solo fazendo surgir pequenas ondula es Quando n o for poss vel estabelecer um plano uniforme dentro dos tabuleiros desej vel que o desn vel interno seja no m ximo de 10 cm Pr
47. valores referentes Dose M dia Letal DL por via oral representada por Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 131 miligramas do ingrediente ativo do produto por quilograma de peso vivo necess rios para matar 50 da popula o de ratos ou de outro animal teste A DL usada para estabelecer as medidas de seguran a a serem seguidas para reduzir os riscos que o produto pode apresentar sa de humana Os agrot xicos s o agrupados em classes de acordo com a sua toxicidade Tabela 12 Tabela 12 Classes toxicol gicas dos agrot xicos com base na DL Cor da faixa no Classifica o r tulo da emba lagem A dose letal DL a dose de uma subst ncia expressa em mg kg de peso vivo neces s ria ingerir ou administrar para provocar a morte de pelo menos 50 da popula o em estudo R tulo O r tulo do produto a principal forma de comunica o entre o fabricante e os usu rios As informa es constantes no r tulo s o resultados de anos de pesquisa e testes realizados com o produto antes de receber a autoriza o do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA para ser comercializado Portanto antes de manusear qualquer agrot xico deve ser feita leitura criteriosa de seu r tulo Impressas nas embalagens ou anexadas a elas devem ser encontradas as seguintes informa es e As pragas que o agrot xico deve controlar e As culturas para as quais o agrot xic
48. 0 cm na bainha e a segunda na fase de 80 a 90 da emiss o da pan cula A ado o de pr ticas culturais combinada com o uso de cultivares resistentes reduz o uso de agrot xicos e consequentemente os danos ambientais e o custo de produ o Esta tecnologia atualmente dispon vel deve ser considerada na condu o das lavouras proporcionando um manejo eficaz da doen a com reflexo na produtividade e qualidade do produto final reduzindo o custo de produ o em uma matriz ambientalmente segura Algumas doen as do colmo est o ocorrendo em maior frequ ncia nas ltimas safras entre elas est a podrid o da bainha Sarocladium oryzae Figura 53 devendo se estar em alerta para um poss vel aumento da mesma Fotos Val cia L Silva Lobo Figura 53 Sintomas de podrid o da bainha Sarocladium oryzae 109 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Tabela 10 Produtos com registro no Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abas tecimento para controle das doen as do arroz Azoxistrobina estro a SYNGENTA PROTE O Brusone mancha 2198 hilurina non SC O4lhal MoO M DECULTIVOSLTDA parda Carbendazim 0 2a0 3L Brusone mancha 1602 benzimidazol Tiram Derosal Plus SC 100 kg IIl ll BAYER S A parda mancha de dimetilditiocarbamato sementes gr os Carboxina carboxanili Vitavax ra CHEMTURA IND STRIA Brusone mancha 1193 da Tiram dimetildi Thiram WP 100 E II QUIMICA DO BRASIL pard
49. 2 Mesmo assim em todos os continentes o arroz cultivado numa faixa de grande amplitude desde as regi es tropicais at as temperadas No Brasil tipicamente de adapta o tropical muito sens vel temperatura baixa mesmo as cultivares recomendadas para o Sul do pa s Localizado entre as latitudes de 17 13 40 S e 24 04 02 S Mato Grosso do Sul apresenta altos ndices de insola o e radia o solar e de modo geral clima tropical com per odo chuvoso entre os meses de outubro e abril e baixas precipita es pluviais nos meses de junho a agosto sendo os meses de maio e setembro de precipita es extremamente vari veis representando transi es do regime pluvial As temperaturas do ar s o elevadas durante todo o ano com exce o do sul do estado onde o inverno caracterizado por temperaturas amenas e baixas com frequentes ocorr ncias de geadas A umidade relativa do ar em geral baixa no inverno e elevada no ver o Excepcionalmente ocorrem per odos de baixa umidade relativa do ar nos meses de janeiro ou fevereiro 24 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Considerando se tais caracter sticas clim ticas do estado e o cultivo com irriga o por inunda o a poca de semeadura do arroz em Mato Grosso do Sul determinada pela temperatura do ar A radia o solar define principalmente o per odo de melhor aproveitamento da intensidade da insola o e os dema
50. 3 00 43 00 23 50 0 99 Herbicida 3 Bispyribac sodium Nominee 40 SC l 0 10 840 00 84 00 45 90 1 93 Herbicida 4 Metsulfuram met lico Ally kg 0 06 150 00 9 00 4 92 0 21 Herbicida 5 Bentazona Basagran 600 2 00 44 00 88 00 48 09 2 02 leo Mineral Assist l 0 50 10 00 5 00 2 73 0 11 Aplica o de Herbicida p s emergente A reo hA 0 02 1 500 00 30 00 16 39 0 69 Controle de pragas Inseticida 1 Ciflutrina Baytroid 50 CE 0 40 48 00 19 20 10 49 0 44 Inseticida 2 Malationa Malathion 500 CE l 3 00 29 85 89 55 48 93 2 06 Controle de doen as Fungicida 1 Azoxistrobina Ortiva l 1 00 225 00 226 00 122 95 5 17 Aplic de Inseticida e Fungicida A reo hA 0 04 1 500 00 60 00 32 79 1 38 Subtotal tratos culturais 3 1 133 25 619 26 26 04 COLHEITA Colheita mecanizada Colhedora hm 1 90 195 00 370 50 202 46 8 91 Transporte interno Caminh o hm 1 00 70 00 70 00 38 25 1 61 Secagem 8 do valor da produ o t 7 80 50 67 395 20 215 96 9 08 Subtotal colheita 4 835 70 456 67 19 21 P S COLHEITA Outros Arrendamento 10 do valor da produ o 494 00 269 95 11 35 Assist ncia t cnica 2 33 42 18 26 0 77 Juros 6 75 aa em 8 meses 75 20 41 09 1 73 INSS 2 2 sobre pre o de venda 108 68 59 39 2 50 Subtotal OUTROS 5 711 30 388 69 16 35 CUSTO TOTAL 1 2 3 4 5 4 351 24 2 377 73 100 00 dh dia homem hA hora avi o hm hora m quina ha hectare Fonte Elaborado por SILVA O F da Embrapa Arroz e Feij o Santo Ant nio de Goi s
51. 4 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Dose Sendo o f sforo um nutriente im vel no solo as recomenda es de aduba o fosfatada geralmente s o feitas com base na calibra o da an lise do solo e produtividade da cultura Isso significa que no estudo de calibra o de an lise do solo necess rio criar uma ampla faixa de f sforo no solo pela aplica o de fertilizante fosfatado e medir a produtividade da cultura correspondente ao teor de f sforo no solo A dose recomendada de f sforo baseada no resultado da an lise do solo Tabela 3 Em geral o n vel adequado de f sforo nos solos de v rzea do Brasil Central situa se em torno de 13 mg kg de solo Tabela 3 Recomenda o de aduba o fosfatada com base na an lise do solo pelo extrator Mehlich 1 Teor de P no solo Interpreta o do resultado Necessidade de P O mg kg da an lise kg ha O 2 6 Muito baixo 150 2 6 8 8 Baixo 150 8 8 13 0 M dio 100 gt 13 Alto 50 poca de aplica o O processo de difus o o principal mecanismo para o transporte do f sforo no solo Portanto para manter a fertilidade do solo o f sforo deve ser aplicado pr ximo do sistema radicular para aumentar a sua efici ncia de absor o Devido sua alta capacidade de fixa o em solo cido o f sforo sol vel como superfosfato simples ou triplo deve ser aplicado no sulco na poca da semeadura Fontes de f sforo As prin
52. 57 124 100 00 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 31 Sistematiza o e Preparo de Solo Na regi o oeste do Estado de Mato Grosso do Sul nos Munic pios de Miranda e Bodoquena h predomin ncia de solos argilosos nas reas cultivadas com o arroz irrigado Nessa regi o onde o clima mais quente com esta o chuvosa bem definida e esta o seca prolongada os trabalhos de preparo do solo concentram se nos meses de maio a setembro ocasionalmente a seca prolonga se at o m s de outubro O plantio ocorre no per odo de julho a outubro e s o alcan adas as melhores produtividades no plantio realizado no m s de agosto A semeadura realizada com semeadoras de plantio direto e emprega se com anteced ncia o preparo m nimo do solo na rea a ser cultivada Ap s a semeadura em solo seco realizada a rolagem do terreno para melhorar o contato do solo com a semente de arroz bem como reduzir a quantidade de sementes n o cobertas o que facilita o ataque de p ssaros que reduzem o estande da lavoura Ap s a rolagem executa se a constru o das taipas ou marachas utilizando se n vel a laser montado sobre um trator de pneus o que possibilita rapidez e precis o no entaipamento da lavoura O desn vel vertical utilizado varia de 4 a 8 cm de acordo com a topografia da rea O emprego da entaipadeira de base larga tem permitido ao agricultor executar o plantio sobre as taipas ou marachas economizar
53. EIRA J O BRUSSAARD L Ed Soil biodiversity in Amazonian and other Brazilian ecosystems Wallingford CABI 2006 p 56 116 KEELEY P E Interference and interaction of purple and yellow nutsedges Cyperus rotundus and C esculentus with crops Weed Technology Champaign v 1 n 1 p 74 81 Jan 1987 KISSMANN K G GROTH D Plantas infestantes e nocivas 2 ed S o Paulo BASF 1999 976 p LAMEGO F P PINTO J J O ANDRES A FERREIRA F B MISTURA C Manejo de grama boiadeira Luziola peruviana em reas cultivadas com arroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO 2 REUNI O DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO 24 2001 Porto Alegre Anais Porto Alegre IRGA 2001 p 599 600 158 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS LAZZAROTTO C SILVA S C HECKLER J C Zoneamento para o cultivo do arroz irrigado em Mato Grosso do Sul Dourados Embrapa Agropecu ria Oeste 2005 4 p Embrapa Agropecu ria Oeste Comunicado t cnico 116 MACHADO S L O BIZZI A F Controle de plantas daninhas na cultura do arroz Oryza sativa L sistema pr germinado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CI NCIA DAS PLANTAS DANINHAS 22 2000 Foz do Iguacu Resumos Londrina SBCPD 2000 p 204 MARTINS J F da S GRUMACHER A D CUNHA U S da Descri o e manejo integrado de insetos praga em arroz irrigado In GOMES A da S MAGALH ES JUNIOR A M de Ed Arroz ir
54. I BULI9UBdII B19Z 93 09 Bueysni jozeJid ua4 IuO Jd dey p101 11d BuLojeio apounoaloai epquie Taen ouad 03 u a SISUBI ULINI Snjeg dM dig 9pION DI BUL ae a 93 9z s193 ajo1dig JS 00 xIquNd apioJ ad BuLauadI9 93 00 S4IUewmog 9PIOJ Id euuynHo 2 9g JS 561 NJOPIINd p101 11d eunn 94 p 01 4eg 9PION DI eunz auuad g 93 00 0y epiuejueiuy a 0JdIjuB 1 uB10 9 J09B Y 9piouI 039U09N LUBXOJ9UBI DM 0SZ BJBjoy OJewequea na A aqueaeinjuag 9 OL 09U0 OJewequea na OUBIN OQIB 9 49 001 uepeana 9piouI 099U09N LUBXOJaUIBI 49 OL BJejoy jozeud ua tuoadi S4 0GZ Nepueis a p 0u1 038U0 N opudoj3epiu S4 009 oyanes p 0u1 038U0 N opudoj3epiu oyaneg ap 0u1 031U0 N wexo We 002 J9sin19 9pIouI039U09N LUBXOJaUIBI S4 09 J9sin19 OCO squeapoy pudopepiu 1e sdo19 81949409 awoN ORJLIIJISSEJI 1X01 SSeJI ope m zoe op sebeJd sep j01 U09 O eied sopia6ns ozu woazseqy eUENI dJ LINnyjnonubBy ep ougIsIuIA OU o1 s1691 Wo9 SO NpoOld LL ejegel 130 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Uso de Agrot xicos Legisla o De acordo com a Lei Federal n 7 802 de 11 de julho de 1989 agrot xicos s o os produtos e os agentes de processos f sicos qu micos ou biol gicos destinados ao uso nos setores de produ o no armazenamento e beneficiamento dos produtos agr colas nas pastagens na prote o de florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas e t
55. ISSN 1678 9644 Agosto 2013 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa Arroz e Feij o Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Documentos Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no Mato Grosso do Sul 2012 2014 Fl via Rabelo Barbosa Carlos Martins Santiago Editores T cnicos Embrapa Arroz e Feij o Santo Ant nio de Goi s GO 2013 Exemplares desta publica o podem ser adquiridos na Embrapa Arroz e Feij o Rod GO 462 Km 12 Caixa Postal 179 75375 000 Santo Ant nio de Goi s GO Fone 0xx62 3533 2110 Fax 0xx602 3533 2123 www cnpaf embrapa br cnpaf sac Wembrapa br Comit de Publica es Presidente Roselene de Queiroz Chaves Secret rio Executivo Luiz Roberto Rocha da Silva Membros Ana L cia Delalibera de Faria Fl via Aparecida de Alc ntara Helo sa C lis Breseghello F bio Fernandes Nol to Lu s Fernando Stone M rcia Gonzaga de Castro Oliveira Camilla Souza de Oliveira Supervisor editorial Camilla Souza de Oliveira Revis o de texto Camilla Souza de Oliveira Normaliza o bibliogr fica Ana L cia D de Faria Tratamento de ilustra es Fabiano Severino Editora o eletr nica Fabiano Severino 1 edi o Vers o online 2013 Todos os direitos reservados A reprodu o n o autorizada desta publica o no todo ou em parte constitui viola o dos direitos autorais Lei n 9 610 Dados Internacionais de Cataloga o na Pu
56. Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Outras associa es complexas ocorrem como as de Gleissolos H plicos planoss licos e Planossolos sol dicos eutr ficos de textura argilosa e Gleissolos Mel nicos v rticos e carbon ticos de textura argilosa de alta fertilidade natural Os qualificativos v rtico e carbon tico conotam se com solos de fertilidade natural muito alta As classes de solos hidrom rficos mais comuns na rea estudada s o a seguir descritas Gleissolos Os Gleissolos s o os principais solos nas v rzeas do Estado do Mato Grosso do Sul S o solos hidrom rficos formados sob grande influ ncia do excesso de umidade permanente ou tempor ria Caracterizam se por apresentar horizontes com cores cinzentas ou neutras horizonte glei geralmente a 5O cm da superf cie do solo ou imediatamente abaixo do horizonte superficial horizonte A As cores s o indicativas da forma o dos solos em ambiente redutor devido ao len ol fre tico elevado durante a maior parte do ano Podem apresentar tamb m pequenas manchas avermelhadas escuras ou amareladas em decorr ncia da mobiliza o e segrega o de compostos de ferro em ambiente redutor que contrastam com o fundo neutro ou acinzentado caracter stico dos Gleissolos De acordo com o Sistema Brasileiro de Classifica o de Solos SANTOS et al 2006 os Gleissolos nessa rea s o subdivididos em H plicos e Mel nicos Gleissolos Mel nicos s o aq
57. NC SINC C C SE C NC C C C CNCC Echinochloa Capim arroz NC C NC C NC C C NC C NC C LE E CALL LSO NL Fimbristylis Cuminho SI NC SI NC SI NC SI CS C S SI C S C C SI SI SI C NC Heteranthera Aguap C NC SI NC SI NC SI SI SI NC SI SI C C CSI CSSCSI Ischaemum Capim macho SI NC NC NC NC SI SI SI SI NC SI NC SI C C C SSISIESI C Oryza sativa Arroz vermelho NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC Ct NC NC SI NC SI NC NC Sagittaria montevidensis Sagit ria SI NC SI NC SI NC SI C NC C SIE SI C C C NC NC NC NC C NC C controle acima de 90 NC n o controla SI sem informa o Aminol 806 Deferon DMA 806 BR Herbi D 480 U 46 D Fluid Grassaid Propanil Fersol Propanin 450 Controle obtido sobre plantas daninhas nos est dios iniciais de desenvolvimento Constatado resist ncia a herbicidas inibidores da ALS em Santa Catarina Constatado resist ncia a quinclorac em Santa Catarina e Rio Grande do Sul Herbicida recomendado apenas para as cultivares resistentes aos herbicidas do grupo qu mico das imidazolinonas Fonte Adaptada de Sociedade Sul Brasileira de Arroz Irrigado 2010 Tabela 9 Suscetibilidade das principais esp cies de plantas daninhas aos herbicidas apli cados em benzedura na cultura do arroz irrigado Principais Plantas daninhas Aeschynomene Angiquinho C C SI SI SI C SI NC SI C Cyperus Junquinho NC NC SI C C C SI SI C Echinochloa Capim arroz NC C C SI NC C C C Fimbr
58. RIA DE MATO GROSSO DO SUL 2012 apresenta grande diversidade de ambientes prop cios para o cultivo do arroz irrigado Os ambientes identificados com maior potencial compreendem as v rzeas agricult veis dentro das faixas de terras permitidas pelo c digo florestal cujos tipos e caracter sticas de solos e condi es de hidromorfismo tornam nas aptas ao cultivo irrigado por inunda o Os solos hidrom rficos originados de sedimentos argilosos e arenosos provenientes de reas de altitudes relativas mais elevadas apresentam restri es de drenagem natural Essa condi o de solos mal drenados combinada s condi es clim ticas de temperatura e umidade relativa exigidas pelo arroz constitui os ambientes mais prop cios para o cultivo do arroz irrigado Classes de solos para o cultivo do arroz irrigado O Estado do Mato Grosso do Sul tem bons solos de v rzeas na maior parte solos gleizados tabatinga de argilas acinzentadas que sofreram processos qu micos de redu o do ferro Ocorrem em associa es complexas de Gleissolos H plicos antigos Gleis Pouco H micos e Gleissolos Mel nicos antigos Gleis H micos representados no mapa Figura 7 todos com argila de atividade baixa distr ficos e eutr ficos de textura argilosa Tamb m em associa es ocorrem os Neossolos Fl vicos de textura m dia e argilosa solos Aluviais e os Organossolos H plicos solos semi org nicos com mat ria org nica bem decomposta 28
59. SILVA O F da Embrapa Arroz e Feij o Santo Ant nio de Goi s maio 2012 Refer ncias ABRASEM Dispon vel em lt http www abrasem com br index pdf gt Acesso em 15 maio 2012 AGROFIT Sistema de agrot xicos fitossanit rios Dispon vel em lt http agrofit agricultura gov br agrofit_cons principal_agrofit_cons gt Acesso em 26 fev 2013 ALDRICH R J Weed crop ecology principles in weed management North Scituate Breton 1984 465 p ANDRADE V A Efeito da densidade de capim arroz na produtividade de arroz irrigado Lavoura Arrozeira Porto Alegre v 35 n 335 p 30 32 maio jun 1982 ANDRES A MENEZES V G Rendimento de gr os do arroz irrigado em fun o de densidade de capim arroz Echinochloa crusgall In REUNI O DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO 22 1997 Balne rio Cambori Anais Itaja EPAGRI 1997 p 429 430 154 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS ANDRES A THEISEN G RIEFFEL FILHO J HOFFMANN D NEVES R Competi o de capim arroz Echinochloa crusgalli em arroz irrigado pocas de controle e preju zos cultivar BRS Quer ncia Pelotas Embrapa Clima Temperado 2008 14 p Embrapa Clima Temperado Boletim de pesquisa e desenvolvimento 63 BARRIGOSSI J A F Ed Recomenda es t cnicas para a cultura de arroz irrigado no Mato Grosso do Sul Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2009 148 p Embrapa Arroz e Fei
60. San Francisco no Munic pio de Miranda MS num Vertissolo ao se avaliar a resposta do arroz irrigado a doses de N combinadas com 60 e 120 kg ha de K O verificaram se as produtividades m ximas com 120 e 126 kg ha de N com a menor e a maior dose da aduba o pot ssica respectivamente Verificou se tamb m que o m ximo retorno econ mico da aduba o nitrogenada e pot ssica foi obtido com a aplica o conjunta de 113 kg ha de N e 120 kg ha de K O poca de aplica o Como o nitrog nio um nutriente m vel no sistema solo planta e se perde facilmente por lixivia o volatiliza o e desnitrifica o O parcelamento durante o ciclo da cultura pode aumentar sua efici ncia de utiliza o Nos experimentos conduzidos em diversos locais na regi o tropical as maiores produtividades de gr os foram verificadas quando o nitrog nio foi aplicado na semeadura juntamente com o f sforo e pot ssio e em duas coberturas O arroz absorve N durante todo o seu ciclo por m h dois est dios de desenvolvimento cr ticos o perfilhamento e a diferencia o do prim rdio floral Com isso para maior efici ncia de absor o e utiliza o do N as recomenda es s o no sentido de se aplicar o N pr ximo dessas ocorr ncias A primeira aplica o do fertilizante nitrogenado em cobertura deve ocorrer no m ximo tr s dias antes do in cio da inunda o definitiva pois a gua de irriga o o incorpora ao solo e o mant m d
61. Tem se a percep o de que a car ncia foi suprida mas com o desenvolvimento das plantas o efeito sobre a produtividade pode n o ocorrer A aplica o via sementes tamb m n o eficiente A quantidade de micronutriente que adere pequena insuficiente para satisfazer a demanda nutricional da planta e n o deixa efeito residual no solo A an lise foliar e a investiga o dos fatores que afetam a disponibilidade dos micronutrientes s o importantes processos Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 49 complementares de diagn stico A calagem poder elevar o pH do solo e pode induzir defici ncias de micronutrientes Isso ocorre n o pela falta dos elementos e sim porque houve altera o da disponibilidade e nesse caso a pulveriza o foliar poder ser recomendada lembrando que o efeito r pido mas sem qualquer efeito para culturas subsequentes O problema pode ser detectado por meio da an lise foliar do aparecimento do sintoma nas folhas e por meio do pH Caso ele esteja acima de 6 por exemplo j um indicativo de defici ncia no solo Outro fator importante a rela o do pH com a disponibilidade do molibd nio Mo medida que os efeitos da calagem se apresentam ocorrer naturalmente maior disponibilidade do elemento no solo para as plantas Cultivares Um ponto importante para o sucesso da lavoura de arroz ao lado das boas pr ticas a escolha da cultivar mais apropriada N
62. Z S49 69 69 09 19 9 69 9 69 89 89 soJlaju SOB JD ap OJusupuay diN uN IS IS IS IS IS IS IS IS eyuiegq ep ewiang aN dIN IS IS IS IS IS IS IS IS epued eyaueiA aN dIN IS IS IS IS IS IS IS IS sog4 p ey3ue y dIN uN IS IS IS IS IS IS IS IS einpepjeosg aN S S YN dIN S IS IS dIN uN ejnojued eu auosn g aN S S YN uN S S S dIN S eyo eu suosnig d d YN d YN d d d d 01191 9p z PIX0 d YN d YN d d d d d d ozuaweweIy IN d l l l IN I l l l 0 919 L00C 49661 600z L002 G006 v00C coos 000 966L G66L Ojuauie ue7 ap ouy Vodl Id9Vda BJOJU9Jap OB INISU bip Zib mos 79 uesopuy emadeld 2YE ou VIdl WI ISIS GILSIS DILSIS SAISIS SAISIS ZLL SIS 604 H eda 804 Bed 8I1 SJ191I2 18 INS Op ossoJS oO e o eied sepeoipui zoue op salerno 9 epqeL 54 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Boas pr ticas para produ o de sementes de arroz irrigado A semente provavelmente o insumo com maior valor agregado pois leva consigo o potencial gen tico da variedade fruto de mais de dez anos de trabalho desenvolvido pelo melhoramento gen tico A semente comercial produzida dentro de padr es de qualidade para atender legisla o brasileira vigente o que garante ao produtor o melhor desempenho inicial da lavoura A semente possui atributos fisiol gicos gen ticos e f sicos Os atributos fisiol gicos s o condicionados pelo seu vigor e pela sua capacidade germinativa duas caracter sticas fundamentais para de
63. a Ant nio Jo o Bela Vista Caarap Deod polis Douradina Dourados F tima do Sul Guia Lopes da Laguna Itapor Jardim Laguna Carap Maracaju Nova Alvorada do Sul Ponta Por Rio Brilhante e Sidrol ndia LAZZAROTTO et al 2005 Mapa de solos do Estado do Mato Grosso do Sul MATO GROSSO iros GIRIK ARGISSOLOS EM csrnossaos 18 0 5 E esrocossoLos BOL VIA E ceissoLos LATOSSOLOS E meossoros EM nrrossoros EM onsanossoros DD punossoLos aros EB puntossoros E vernissos ASSOCIA O COMPLEXA BANCO DE AREIA CORPO DO AGUA s9 0 5 2105 S O PAULO S025 0 SO 100 150m q o 2205 Proje o Albers qua Ares Conic Meridano Central 609 yos Fonte SEPLAN MS TBGE 1968 Atualiza o Embrapa Solos 2009 sow SPOW Wow SOW WOW SIOW SOU SIW STOW Figura 7 Mapa de solos do Estado do Mato Grosso do Sul atualizado pela Embrapa Solos Tabela 1 rea absoluta e relativa das principais classes de solos do Estado do Mato Grosso do Sul Classe de solo rea absoluta km rea relativa Latossolos 121 413 47 34 00 Plintossolos 4 665 41 1 31 Argissolos 16 769 12 4 69 Neossolos Cambissolos 82 645 47 23 10 Gleissolos 11 108 65 3 12 Planossolos 49 905 86 14 00 Vertissolos 7 313 00 2 05 Organossolos 208 39 0 05 Chernossolos 4 091 06 1 15 Espodossolos 29 446 89 8 25 Nitossolos 23 546 64 6 59 Corpos de gua 372 00 0 11 Banco de Areia 228 65 0 06 Ass Complexa 5 409 39 1 52 Totais 3
64. a mancha de tiocarbamato 200 SC asa LTDA gr os Carboxina carboxanili yit yay Ea CHEMTURA IND STRIA Brusone mancha 2428193 dal Tiram dimetildi rhiram WP WP 100 E III ll QUIMICA DO BRASIL parda mancha de tiocarbamato caido LTDA gr os ARYSTA LIFESCIENCE DO Casugamicina anti BRASIL 1648702 bi tico Kasumin SL 1 15Lha IN II IND STRIA QU MICA E Brusone AGROPECU RIA Clorotalonil isoftalo 2 5a 3 0 SYNGENTA PROTE O 1188491 nitrila Bravonil 500 SC L hy Il DE CULTIVOS LTDA Mancha parda ARYSTA LIFESCIENCE DO Clorotalonil isoftalo 2 5a 3 0 BRASIL i 428804 nitrila Dacostar 500 SE Ehr I IND STRIA QU MICA E Mancha parda AGROPECU RIA l SYNGENTA PROTE O 2894 Difenoconazol triazol Score EC 0 3 L ha II DE CULTIVOS LTDA Mancha parda Epoxiconazol triazol 9009 CresoximMet lico Brio o taps i IL BASF S A Aa a estrobilurina p Fludioxonil fenilpirrol 0 2 L A Brusone mancha 9499 Metalaxil M acila Maxim XL SC 100kg II u SYNGENTA PROTE AO parda mancha de laninato sementes gr os 1a 15 CHEMTURA IND STRIA 2602 Ftalida ftalida Rabcide 200 SC ha IV Ill QUIMICA DO BRASIL Brusone LTDA Mancozebe ditiocarba nan 1928708 mato Tiofanato Me Dithiobin 780 yp 2020K0 m p MAROBRAS QU MICAS Brusone t lico benzimidazol Mancozebe ditiocar p DOW AGROSCIENCES Brusone mancha 2438798 hamata Dithane NT WP 4 5 Kg ha l II INDUSTRIAL LTDA parda Mancozebe ditiocar OURO FINO QU MICA Brusone mancha 10909
65. a parda Brusone mancha parda escalda dura mancha da bainha Brusone mancha parda escalda dura mancha da bainha Brusone Brusone mancha parda e c rie SC SL concentrado sol vel SE Suspo Emuls o EC concentrado emulsion vel EW emuls o leo em gua WG granulado dispers vel WP p molh vel 21 extremamente t xico Il altamente t xico Ill moderada mente t xico IV pouco t xico l produto altamente perigoso Il produto muito perigoso Ill produto perigo so IV produto pouco perigoso Fonte Agrofit 2013 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 111 Pragas principais e recomenda es Para o seu manejo O manejo de pragas do arroz se inicia com a identifica o das esp cies e um diagn stico preciso da inj ria causada pela praga para estimar o potencial de seu dano muito importante associar corretamente a inj ria a seu agente causal e est dio fenol gico da planta em que a praga ocorre A Figura 54 mostra as fases de desenvolvimento das plantas de arroz e a indica o das esp cies mais prov veis de ocorrer e causar dano econ mico Informa es mais detalhadas de cada esp cie ser o apresentadas a seguir e no final uma lista dos inseticidas registrados no Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Tabela 11 N ne i ADO Ya k as 5 wW N LIN y MNN i l l 0 30 45 60 72 98 100 120 Plan
66. a totalizando 300 kg ha de ur ia Para controlar as plantas daninhas foram aplicados os herbicidas p s emergentes Glifosato Clomazone Bispyribacsodium Metsulfuram met lico Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 151 e Bentazona nas dosagens de 3 0 L ha 1 0 L ha 0 1 L ha 0 06 kg L ha e 2 0 L ha respectivamente J no controle de pragas foram utilizados os inseticidas Ciflutrina 0 40 L hat e Malationa 3 0 L ha e no controle de doen as o fungicida Azoxistrobina 1 0 L ha Todos esses tratamentos fitossanit rios foram realizados por via a rea Dos componentes do custo de produ o os insumos s o os que mais oneram o custo final com uma participa o de 51 33 seguidos pelas opera es com m quinas 25 97 custos adicionais com o p s colheita 15 98 e servi os 6 72 Dentre os insumos b sicos que mais oneram o custo da produ o os fertilizantes respondem por 15 94 seguidos por defensivos 14 68 sementes 8 92 embalagem 6 90 e energia el trica leo diesel 4 89 Tabela 17 Coeficientes t cnicos e custo de produ o do cultivo de 7 8 tonela das de arroz irrigado por hectare no Estado de Mato Grosso do Sul em 2012 Valor Custo Custo Partici Insumo Opera o Servi o Especifica o Unid Quant Unit rio atual atual pa o R R US 3 PREPARO DO SOLO Aplainamento de solo Plaina NSI 12 hm 2 00 70 00 140 00 76 50 3 22 Gradagem Arador
67. a 18 Planta de Sagittaria montevi Figura 19 Infloresc ncia de Sagittaria montevidensis densis b Ciper ceas Atualmente as esp cies do g nero Cyperus ocorrem em todas as regi es oriz colas predominando principalmente esp cies de Cyperus ferax tiriric o junquinho tr s quinas Figuras 20 e 21 Cyperus difformis jungquinho jun a tr s quinas Figuras 22 e 80 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 23 Cyperus esculentus junquinho tiririca amarela Figuras 24 e 25 Cyperus iria junquinho tr s quinas e jun a Figuras 26 e 27 Cyperus laetus junquinha tr s quinas e tiriric Figura 28 e Fimbristylis miliacea cuminho pelunco junquinho Figuras 29 e 30 Foto Andr Andres Foto Altair Formando Bizzi Figura 21 Infloresc ncia de Cyperus ferax Foto Andr Andres Figura 22 Infesta o de Cyperus difformis Figura 23 Infloresc ncia de Cyperus e Sagittaria montevidensis difformis Foto Andie Andres Figura 24 Cyperus esculentus Figura 25 Infesta o de Cyperus escu lentus Foto Andr Andres Foto Andr Andres Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 381 Foto Andr Andres Foto Andr Andres Figura 27 Infesta o de Cyperus iria q WN EN je IHi Foto Jos A Noldin x nf Fotos Andr Andres Figura 29 Fimbristylis mil
68. a Trator 90 cv hm 1 00 100 00 100 00 54 64 2 30 Gradagem Niveladora Trator 70 cv hm 2 00 70 00 140 00 76 50 3 22 Constru o de taipas Trator 70 cv hm 1 00 70 00 70 00 38 25 1 61 Limpeza de canais Trator 90 cv hm 0 20 100 00 20 00 10 93 0 46 Subtotal preparo do solo 1 470 00 256 83 10 80 PLANTIO Semente fiscalizada BRS Taim kg 150 00 1 20 180 00 98 36 4 14 Tratamento de Semente Fipronil Standak 250 FS kg 0 15 400 00 60 00 32 19 1 38 Adubo 5 20 20 0 4 Zn kg 300 00 1 25 375 00 204 92 8 62 Plantio mecanizado Trator 70 cv hm 1 50 70 00 105 00 57 38 2 41 M o de obra plantio dh 0 10 40 00 4 00 2 19 0 09 Transporte interno Trator 70 cv hm 0 10 70 00 7 00 3 83 0 16 Irriga o energia el trica leo diesel ha 1 00 230 00 230 00 125 68 5 29 M o de obra para irriga o dh 6 00 40 00 240 00 131 15 5 52 Subtotal do plantio 2 1 201 00 656 28 21 60 TRATOS CULTURAIS Aduba o cobertura Ur ia kg 300 00 1 25 375 00 204 92 8 62 Aplica o de adubo de cobertura A reo hA 0 04 1 500 00 60 00 32 79 1 38 M o de obra de aplica o do adubo dh 0 50 40 00 20 00 10 93 0 46 Controle de plantas daninhas Herbicida 1 Glifosato Roundap Original l 3 00 8 50 25 50 13 93 0 59 Continua 152 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Continua o Valor Custo Custo Partici Insumo Opera o Servi o Especifica o Unid Quant Unit rio atual atual 17 17 11 R R US Herbicida 2 Clomazone Gamit l 1 00 4
69. a aplica o de defensivos o que resulta em maior efici ncia no controle de plantas daninhas tanto manual como mec nico Nesse sistema h tamb m maior efici ncia de utiliza o dos fertilizantes visto que s o colocados somente no sulco de semeadura abaixo das sementes Preferencialmente deve se utilizar semeadora com dispositivos para efetuar a compacta o do solo na linha de plantio pois isso resulta em maior porcentagem de germina o e uniformidade de emerg ncia de pl ntulas Ap s a semeadura recomenda se a utiliza o do rolo compactador opera o denominada rolagem Dependendo do manejo do solo a semeadura em linhas pode ser efetuada tanto em solo preparado como sem preparo ou com cultivo m nimo Sistema convencional Neste sistema o manejo eficiente das plantas daninhas essencial pois a inunda o permanente somente realizada cerca de tr s semanas ap s a emerg ncia das pl ntulas de arroz O preparo do solo envolve os preparos prim rio e secund rio mediante os diferentes sistemas utilizando um ou mais implementos O preparo do solo deve propiciar o destorroamento da camada superficial o que ir favorecer a germina o das sementes e a emerg ncia uniforme das pl ntulas O preparo prim rio consiste em opera es mais profundas para as quais em geral utilizam se grades aradoras com o objetivo principalmente de romper as camadas compactadas e eliminar e ou proceder ao enterrio da cobertura veg
70. ados para tr s em dire o ao caracol que os conduz ao canal alimentador do sistema de trilha da colhedora A velocidade de deslocamento e consequentemente a taxa de alimenta o da m quina com o uso da plataforma recolhedora podem ser aumentadas sem que haja sobrecarga dos mecanismos da m quina O mecanismo de trilha das colhedoras recebe as plantas da plataforma de corte e realiza a batedura para o desprendimento dos gr os Normalmente o mecanismo mais utilizado formado pelo cilindro e c ncavo trilhadores providos de pinos ou dentes Al m da trilha o cilindro e c ncavo realizam a separa o parcial dos gr os da palha Cerca de 90 dos gr os s o separados da palhada no ato da trilha e os demais pela a o do saca palha existente na m quina Outro tipo de mecanismo trilhador desenvolvido mais recentemente constitu do de um rotor axial que trilha as plantas e separa os gr os sem aux lio do saca palha convencional Em fun o do teor de umidade dos gr os a velocidade tangencial do cilindro trilhador pode variar de 20 a 25 ms e a velocidade rotacional de cerca BOO a 700 rpm Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 139 Ap s a trilha os gr os s o separados das demais partes das plantas pelo mecanismo de separa o Dois modelos de separadores t m sido empregados nas colhedoras um convencional composto pelo batedor traseiro extens o do c ncavo saca palha e cortinas O batedo
71. almente em sistemas de implanta o da lavoura com alagamento antes da semeadura pr germinado mix de pr germinado ou do transplante de mudas Em plantas adultas o limbo foliar reniforme com base cordada a invaginante As infloresc ncias s o em espigas com tr s a sete flores A espiga protegida por uma espata verde cil ndrica acuminada e fendida lateralmente at a base da infloresc ncia Atrav s desta fenda surgem as flores que s o de colora o branco azulada Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 89 Foto Andr Andres Figura 43 Plantas de Heteranthera reniformis Pontederia cordata Aguap rainha dos lagos murer Figura 44 Foto Altair Fernando Bizzi Figura 44 Pontederia cordata Manejo das Plantas Daninhas No manejo das plantas daninhas devem se buscar alternativas para minimizar as perdas por elas evidente que a utiliza o de qu micos 90 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS na orizicultura deve se a argumentos como praticidade rapidez e efici ncia destes produtos se comparados a m todos mec nicos de controle Nos ltimos anos a pesquisa tem evidenciado que dentre os herbicidas recomendados houve um incremento no quesito efici ncia se relacionado com produtos originados na d cada de 70 Concomitante a isto a Embrapa junto com outras institui es de pesquisa e Ensino mostra em seus trabalhos q
72. amb m de ambientes urbanos h dricos e industriais cuja finalidade seja alterar a composi o da flora ou da fauna a fim de preserv las da a o danosa de seres vivos considerados nocivos A lei disp e sobre as atividades realizadas com agrot xicos no territ rio nacional desde a sua produ o ou importa o at o destino final de seus res duos e embalagens As disposi es dessa lei foram regulamentadas pelo Decreto n 4 074 de 4 de janeiro de 2002 Outros aspectos do uso de agrot xicos dispostos nas leis incluem classifica o certifica o de prestadores de servi os transporte aplica o seguran a para os trabalhadores e destino final dos res duos e embalagens vazias Em 2005 o Minist rio do Trabalho criou a Norma Regulamentadora de Seguran a e Sa de no Trabalho na Agricultura Pecu ria Silvicultura Explora o Florestal e Aquicultura a NR n 31 a qual estabelece os preceitos a serem observados na organiza o e no ambiente de trabalho em qualquer atividade da agricultura incluindo as atividades industriais desenvolvidas no ambiente agr rio A NR n 31 deixa claro os procedimentos e exig ncias a serem atendidas com rela o ao uso de agrot xicos na agricultura tanto por parte do empregador como dos empregados Os principais agrot xicos usados na cultura do arroz de terras altas s o os Inseticidas herbicidas e fungicidas Classifica o A toxicidade da maioria dos agrot xicos expressa em
73. ando a regulagem adequada dos mecanismos externos e internos da m quina Deve se atentar principalmente para o seu estado de conserva o e sua manuten o verificando se h navalhas defeituosas falta de pecas integrantes do molinete e outras irregularidades nos mecanismos de trilha e abana o A velocidade do molinete deve ser suficiente para puxar as plantas para o interior da m quina devendo ser at 25 superior velocidade de deslocamento da colhedora Operar a colhedora com velocidade excessiva de trabalho predisp e a m quina a desgastes prematuros e a in meros riscos de acidentes Quando o arroz estiver acamado a velocidade de deslocamento da colhedora deve ser reduzida e o molinete regulado com menor altura e mais avan ado que nas lavouras n o acamadas sempre com alinhamento paralelo s navalhas A colheita realizada no sentido do acamamento mais eficiente e por isso s vezes torna se necess rio colher em uma s dire o apesar de haver redu o do rendimento di rio da opera o Para colher com efici ncia o arroz irrigado entre outros cuidados deve se equipar a colhedora com rodado de esteira para operar nos terrenos de baixa sustenta o usar cilindro batedor de dentes com rota o entre BOO rpm e 700 rpm regular adequadamente a abertura entre o c ncavo e o cilindro batedor para obter m xima efici ncia na trilha e m nimo dano e perda de gr os e evitar velocidades de opera o excessivas
74. asil s o classificadas comumente por folhas estreitas e folhas largas Representantes das folhas estreitas est o o arroz vermelho Oryza sativa o capim arroz Echinochloa sp as gramas boiladeiras Leersia hexandra e Luziola peruviana as ciper ceas conhecidas por junquinho ou tiririca C difformis C esculentus C ferax Cyperus iria e C laetus Recentemente no Sul do Brasil constatou se incremento na presen a de papua Brachiaria plantaginea de milha Digitaria horizontalis e de capim p de galinha Eleusine indica em reas de arroz Algumas reas reportam presen a de capim capivara Hymenachne amplexicaulis capim macho schaemum rugosum Leptocloa Leptochloa uninervia capim do banhado Panicum dichotomiflorum grama de ponta Paspalum distichum e lombo branco P modestum Como representantes das folhas largas pode se citar o angiquinho Aeschynomene sp e em algumas reas com maior declividade podem surgir esp cies de Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 75 corriola pomoea sp erva de bicho Polygonum hydropiperoides e alternantera A ternanthera philoxeroides As plantas daninhas aqu ticas associadas principalmente em lavouras cultivadas no sistema de arroz pr germinado s o o cuminho Fimbristylis miliaceae as sagit rias Sagittaria montevidensis e S guyanensis o aguap Eichornia crassipes a hortela do brejo Heteranthera reniformis e a cruz de malta Lu
75. aso na poca de in cio da inunda o cont nua ou permanente acarreta redu o na biomassa e na produtividade de gr os de arroz irrigado A inunda o precoce favorece a severidade de queima da bainha nos colmos do arroz irrigado Para obter o potencial produtivo do arroz irrigado com melhor qualidade de gr os necess rio associar a poca precoce de submers o do solo com controle eficiente de queima da bainha Em condi es de inunda o cedo para cultivares que apresentam maior crescimento inicial como a BRS Ja an por exemplo a 12 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS fertiliza o nitrogenada tamb m deve ser cedo enquanto que para as de menor crescimento como a Epagri 109 at 33 DAE ou seja no perfilhamento m dio Na submers o tardia do solo esse mesmo est dio a ocasi o em que o nitrog nio deve ser aplicado independente do crescimento inicial da cultivar Na aplica o precoce do fertilizante nitrogenado a inunda o deve ser iniciada tamb m cedo Na aduba o tardia a submers o do solo pode ser iniciada mais tarde at o final do perfilhamento efetivo A altura da l mina de gua afeta a produtividade do arroz sendo ideal sempre que poss vel mant la ao redor de 10 cm L minas de gua mais profundas reduzem o perfilhamento predisp em as plantas ao acamamento aumentam as perdas por evapora o e percola o embora sejam mais eficientes no controle d
76. biol gicos e Estabelecimento de rea de prote o entre a lavoura e as reas mais sens veis A contamina o dos mananciais ocorre pelo movimento dos agrot xicos atrav s da gua No zoneamento das reas da propriedade rural devem ser indicados os locais mais vulner veis contamina o dos recursos h dricos Pontos baixos ou lagos dentro do campo funcionam como um funil que concentram a gua da chuva e facilitam a entrada dos res duos de agrot xicos para a gua subterr nea Nesses casos deve se manter faixa de vegeta o no entorno da rea para reduzir o escorrimento de agrot xicos para esses locais O estabelecimento de uma rea tamp o formada de floresta natural ou plantada entre o campo agr cola e os reservat rios de gua naturais serve de barreira para contamina es 136 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS e Utiliza o de m todos alternativos de controle de pragas Normalmente o controle das pragas exige menos esfor o do que realmente feito para reduzir o n vel de perdas Em muitos casos a combina o de pr ticas culturais que dificultem o avan o das pragas e preservem os inimigos naturais s o medidas preventivas t o ou mais eficientes que os benef cios trazidos pelos agrot xicos Al m disso a demanda do consumidor e da ind stria por um produto advindo de ambiente com nenhum ou pouco uso de agrot xicos tem aumentado nos ltimos anos Colheita Ponto de
77. blica o CIP Embrapa Arroz e Feij o Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no Mato Grosso do Sul 2012 2104 Editores Fl via Rabelo Barbosa Carlos Martins Santiago Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2013 160 p Documentos Embrapa Arroz e Feij o ISSN 1678 9644 281 1 Arroz irrigado Sistema de cultivo Mato Grosso do Sul 2 Arroz lrrigado Pr tica cultural Mato Grosso do Sul I Barbosa Fl via Rabelo Il Santiago Carlos Martins Ill Embrapa Arroz e Feij o IV S rie CDD 633 18098171 21 ed Embrapa 2013 Editores T cnicos Fl via Rabelo Barbosa Engenheira agr noma doutora em Produ o Vegetal pesquisadora da Embrapa Arroz e Feij o Santo Ant nio de Goi s GO flavia barbosaWembrapa br Carlos Martins Santiago Administrador mestre em Desenvolvimento Regional analista da Embrapa Arroz e Feij o Santo Ant nio de Goi s GO carlos santiago Wembrapa br Reuni o para Informa es T cnicas para a Cultura do Arroz irrigado no Mato Grosso do Sul Reuni o Plen ria Final Coordenador Carlos Magri Ferreira Nome Institui o E mail Eda Maria Furlani Piedade Carlos Magri Ferreira Darci Dias de Azambuja Fernando Mendes Lamas Gl ucio Thiago Moraes Jos Alexandre F Barrigossi Leonardo Carlotto Portalete M rcio Marinho Carneiro Oscar Hirochi Suekane Orlando Peixoto de Morais Paulo F Tolentino Sidenei Ambr sio Tambosi Va
78. ci ncia na trilha e m nimo dano e perda de gr os e Evitar velocidades de opera o excessivas j que isso aumenta substancialmente as perdas O mecanismo convencional que corta e recolhe as plantas denominado de plataforma de corte Pela conveni ncia de cortar os 138 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS colmos abaixo das pan culas e distante do solo a plataforma indicada para o arroz a do tipo r gida sem movimento de flex o na barra de corte A plataforma possui separadores de fileiras de plantas que divide longitudinalmente a rea de colheita molinete que recolhe as plantas puxando as contra a barra ceifadora formada de navalhas serrilhadas e condutor helicoidal ou caracol para transportar as plantas para o canal alimentador do sistema de trilha A rela o entre as velocidades do molinete e de deslocamento da m quina deve ser inferior a 1 2b para minimizar a ocorr ncia de perda de gr os na plataforma Faz se oportuno ressaltar que na colheita do arroz cerca de 70 das perdas s o devidas plataforma de corte Uma alternativa para substituir a plataforma de corte que produz menos palha na sa da do saca palhas a plataforma recolhedora de gr os a qual tem como componente principal um cilindro recolhedor com dedos degranadores feitos em polipropileno O cilindro atua nas plantas raspando as pan culas da base para o pice Com o giro os gr os s o arrancados e lan
79. cia est relacionada ao seu baixo teor natural no solo e alta capacidade de fixa o dos solos de v rzea A defici ncia de f sforo diminui o n mero de perfilhos e a rea foliar e consequentemente reduz o processo fotossint tico na planta Entre outras fun es fisiol gicas e bioqu micas esse nutriente aumenta o n mero de pan culas na planta de arroz A maior parte do f sforo acumulado na planta exportada para os gr os A necessidade de aduba o fosfatada pode ser avaliada pelos resultados das an lises do solo e foliar As recomenda es de aduba o fosfatada contudo s o feitas com base nos resultados da an lise do solo A quantidade necess ria ir depender do efeito residual do f sforo no solo da produtividade da cultivar utilizada do balan o entre os outros nutrientes essenciais principalmente nitrog nio e pot ssio dos teores de argila e de mat ria org nica do solo do extrator usado e do manejo da gua Quando o solo inundado a solubilidade do f sforo aumenta Nos solos cidos como a maioria dos solos de v rzea os fosfatos de ferro e de alum nio s o as formas predominantes os quais liberam f sforo quando o pH do solo aumenta com a inunda o O aumento da solubilidade do fosfato de ferro causado pela redu o do Fe a Fe O aumento da disponibilidade de f sforo com a inunda o est ligado quantidade de f sforo natural do solo fixado pelos xidos de ferro e alum nio 4
80. cia na cultura do arroz n o somente no Estado de Mato Grosso do Sul mas em todas as reas produtoras de arroz do Brasil e do mundo A doen a causa perdas significativas no rendimento das cultivares suscet veis principalmente quando as condi es ambientais s o favor veis ao seu desenvolvimento Sintomas A doen a ocorre desde o est gio de pl ntula at a fase de matura o da cultura Os sintomas nas folhas iniciam se com a forma o de pequenas les es necr ticas de colora o marrom que evoluem aumentando em tamanho tornando se el pticas de margem marrom e com centro cinza ou esbranqui ado Figura 47 Em condi es favor veis as les es coalescem causando a morte das folhas e muitas vezes da planta inteira Os sintomas nos n s e entren s aparecem geralmente na fase de matura o Fotos Sebasti o Ara jo Figura 47 Brusone nas folhas A infec o no primeiro n abaixo da pan cula referida como brusone no pesco o Figura 48 Diversas partes da pan cula como r quis as ramifica es prim rias e secund rias e os pedicelos tamb m s o infectados Quando a infec o ocorre antes da fase leitosa do gr o 99 100 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS a pan cula inteira pode morrer apresentando uma colora o amarelo palha A infec o mais tardia das pan culas causa perdas somente nas partes infectadas Fotos Val cia L Silva Lobo Fig
81. cipais fontes de reposi o do f sforo no solo s o os fertilizantes qu micos relacionados na Tabela 4 A efici ncia de um fertilizante fosfatado determinada principalmente pelas suas propriedades f sicas e qu micas e pela sua intera o com o solo Al m dos adubos formulados os superfosfatos simples e triplo s o tamb m utilizados como fontes de f sforo na produ o das culturas anuais como arroz milho e soja Para essas culturas os fosfatos naturais s o as fontes Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 45 mais baratas mas s o muito inferiores aos superfosfatos os quais geralmente cont m de 18 a 40 de P O e a solubilidade em cido c trico a 2 varia de 1 a 16 Cabe esclarecer que o termo disponibilidade de f sforo aplicado aos fertilizantes fosfatados e inclui a solubilidade do f sforo em cido c trico a 2 Considerando se o contexto agroecon mico a melhor estrat gia a aplica o de fosfatos naturais como corre o e de fontes sol veis como manuten o Os fosfatos naturais devem ser aplicados a lan o em quantidades maiores e incorporados e s o mais eficientes em solos cidos devido sua solubilidade a baixo pH do solo A sua efici ncia cai significativamente quando aplicado em solos corrigidos com calc rio Tabela 4 Principais fertilizantes fosfatados e algumas de suas propriedades Teor de PO Solubilidade em Fertilizante F rmula qu mica 1
82. cmol kg potencial V satura o por bases adequada para a cultura a ser implantada em e V satura o por bases atual do solo em Aduba o Os principais nutrientes cuja defici ncia limita a produtividade do arroz irrigado no Estado do Mato Grosso do Sul s o o nitrog nio o f sforo e o pot ssio Ressalta se contudo que a defici ncia de zinco tem sido observada em algumas reas Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 39 Nitrog nio O nitrog nio respons vel pelo aumento da rea foliar do arroz irrigado o que aumenta a efici ncia de intercep o da radia o solar e a taxa fotossint tica e dos componentes da produtividade e consequentemente da produtividade de gr os A cultura de arroz geralmente responde aplica o de nitrog nio se outros fatores da produ o n o forem limitantes Se o nitrog nio n o for aplicado na quantidade e poca corretas a sua defici ncia logo aparece na cultura do arroz As principais raz es da defici ncia desse nutriente s o suas perdas por v rios processos baixas doses de aplica o e diminui o do teor de mat ria org nica devido aos cultivos sucessivos exce o do pot ssio o nitrog nio tamb m o nutriente que a planta de arroz acumula em maior quantidade O nitrog nio um nutriente facilmente perdido por lixivia o volatiliza o e desnitrifica o Nessa situa o seu manejo apropriado fundame
83. colheita Colher na poca certa de fundamental import ncia para se obter um produto de melhor qualidade e com maior rendimento de gr os inteiros no beneficiamento O arroz atinge o ponto de matura o adequado quando dois ter os dos gr os da pan cula est o maduros Embora essa fase seja f cil de ser determinada visualmente pode se tamb m tomar como base o teor de umidade dos gr os o qual deve estar preferencialmente entre 18 e 23 para a maioria das cultivares FONSECA et al 1979 A colheita precoce com umidade elevada aumenta a propor o de gr os mal formados e gessados O arroz colhido tardiamente com teor de umidade dos gr os muito baixo tem a produ o afetada pelo degrane natural ocorrendo ainda o trincamento dos gr os e a consequente redu o do rendimento de inteiros no beneficiamento A colheita precoce do arroz com umidade elevada aumenta a propor o de gr os mal formados e gessados Por outro lado quando a colheita feita tardiamente com umidade baixa nos gr os ocorre aumento das perdas naturais no campo e redu o do rendimento de inteiros no beneficiamento Algumas cultivares s os mais exigentes que outras quanto ao ponto de colheita O desconhecimento desta exig ncia pode acarretar acentuado ndice de quebra de gr os no beneficiamento Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 137 M quinas de colheita A colheita pode ser realizada por diversos tipos de m
84. d Eminent 125 EW Triciclazol benzotiazol Bim 750 BR Trifloxistrobina estrobilurina Tebuconazol triazol Nativo EC EC EC EC EC WG EW WP SC 0 3 L ha 0 5 L ha 0 4 L ha 0 5 a 0 75 L ha 0 75 L ha 0 75 L ha 0 75 L ha 0 75 L ha 0 75 L ha 0 75 L ha 0 75 L ha 0 75 L ha 0 3 a 0 5 L 1 0 3a 0 5 L ha 0 2 a 0 3 Kg ha 0 25 a 0 3 100 Kg sementes 0 6 a 0 75 L ha Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS UNITED PHOSPHORUS DO BRASIL LTDA DOW AGROSCIENCES INDUSTRIAL LTDA DU PONT DO BRASIL S A MILENIA AGROCI NCIAS S A SYNGENTA PROTE O DE CULTIVOS LTDA BAYER S A MILENIA AGROCI NCIAS S A BAYER S A CONSAGRO AGROQUIMI CA LTDA BAYER S A BAYER S A BAYER S A DVA AGRO DO BRASIL COMERCIO IMPORTACAO E EXPOR TACAO DE INSUMOS AGROPECUARIOS LTDA BAYER S A EMC QU MICA DO BRASIL LTDA ARYSTA LIFESCIENCE DO BRASIL IND STRIA QU MICA E AGROPECUARIA DOW AGROSCIENCES INDUSTRIAL LTDA BAYER S A Brusone Brusone mancha estreita escalda dura e c rie Mancha parda Brusone mancha parda e escaldadura Mancha parda Brusone mancha parda Brusone mancha parda Brusone mancha parda Brusone mancha parda Brusone mancha parda Brusone mancha parda Brusone mancha parda Brusone mancha parda Brusone manch
85. da se tratar o campo quando forem coletados em m dia igual ou maior de 0 3 a 0 5 percevejo por batida de rede antes e depois do meio dia respectivamente FERREIRA BARRIGOSSI 2001 Al m de monitorar o campo importante a ado o de pr ticas que contribuam para a redu o da popula o natural da praga Dentre essas citam se limpeza dos canais de irriga o e faixas no entorno do campo visando diminuir as oportunidades para ref gio na entressafra e destrui o dos restos culturais logo ap s a colheita O controle biol gico Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 119 pode ser explorado criando oportunidades para preservar os inimigos naturais Al m disso o percevejo muito suscet vel a diversas esp cies de fungos sendo os mais comuns Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana Experimento conduzido em Miranda MS mostrou que Metarhizium anisopliae em pulveriza o pode matar aproximadamente 30 dos indiv duos que deixam o campo ap s a colheita caro da mancha branca Schizotetranychus oryzae Rossi de Simons Tetranychidae Os caros s o pequenos artr podes mais relacionados s aranhas do que aos insetos Os adultos s o muito pequenos de colora o amarelo esverdeada com manchas escuras e cerca de 0 8 mm de comprimento Localizam se principalmente na face dorsal das folhas onde podem ser encontrados ovos e larvas entre fios de teia Figura 63 Ao se alimentar introduz o e
86. da embalagem no tanque do pulverizador e Repetir o procedimento pelo menos mais duas vezes e Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 135 e Perfurar a embalagem para garantir que ela n o seja reutilizada para outros fins Boas pr ticas de manejo Nesse contexto as boas pr ticas de manejo BPMs referem se s pr ticas que ajudam a reduzir o risco potencial de o agrot xico ser transportado pela gua e atingir os mananciais As BPMs relacionadas a seguir quando incorporadas s opera es regulares na condu o da lavoura podem contribuir para reduzir o impacto indesej vel resultante da utiliza o de agrot xicos ao meio ambiente e sa de humana e Manejo integrado de pragas O manejo integrado de pragas MIP consiste no uso de todos os meios de controle qu mico e n o qu mico de forma compat vel para reduzir as perdas na produ o causadas pelas pragas Os agrot xicos devem ser considerados como um dos recursos para combater as pragas e devem ser usados somente quando for economicamente vi vel Em outras palavras o valor da perda esperada devido praga deve ser maior que o custo para o seu controle Dessa forma o monitoramento e amostragens das pragas devem ser pr ticas regulares na lavoura para verificar se o n vel de infesta o das pragas justifica o controle seja esse com a aplica o de inseticidas ou outra medida de controle como por exemplo o uso de armadilhas ou agentes
87. desenvolvimento em seus v rios hospedeiros nativos existentes nas proximidades ou interior das lavouras sobre os quais geralmente acasalam e fazem a primeira postura A proximidade da postura pode ser constatada espremendo se algumas f meas que deixam sair facilmente os ovos na extremidade do abdome se j estiverem em poca de postura Quando o arrozal come a a florescer os percevejos come am a se transferir para ele ocupando principalmente as pan culas As f meas de O poecilus n o hibernantes duram em m dia 15 dias durante os quais cada uma realiza 13 posturas de 15 ovos A dura o das fases do ciclo biol gico de ambas as esp cies muito influenciada pela temperatura diminuindo quando esta se situa na faixa de 20 a 30 C A fase de ovo a 25 C dura 5 a 6 dias Ninfas e adultos nas primeiras horas e per odo mais quente do dia apresentam se parados e abrigados entre as folhas e hastes das plantas A suas atividades s o iniciadas entre 8 e 9 e 15 e 16 horas Os adultos geralmente efetuam voos curtos de 20 a 50 m podendo em condi es muito favor veis noites quentes e sem vento atingirem 250 m Estudo de sua distribui o espacial e temporal nas lavouras de arroz irrigado mostrou que a maior parte da popula o do percevejo distribui se ao acaso e inicia a ocupa o da lavoura a partir do in cio do florescimento at a fase de gr o leitoso Isso indica que o monitoramento dos campos para decis o de controle
88. deve ser feito a partir do in cio do florescimento O monitoramento das lavouras de arroz deve prosseguir com amostragens semanais ou duas vezes por semana quando o n vel populacional da praga estiver pr ximo do limiar de controle As amostragens devem ser realizadas preferencialmente no in cio da manh ou no final da tarde evitando se o per odo mais quente que vai das 11 00 h s 16 00 h 124 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS O campo deve ser amostrado ao acaso iniciando pelas proximidades das margens do campo retirando amostras em pontos separados de aproximadamente 100 metros em campos de at 15 ha Deve ser utilizada uma rede entomol gica padr o tendo 0 38 m de di metro 0 80 m de profundidade da rede e 1 00 m de comprimento do cabo Figura 68 Em cada ponto s o realizados 10 golpes de rede avan ando um ou dois passos em cada golpe BARRIGOSSI 2009 p qu eq rr ml o Fotos Jos A F Barrigossi Figura 68 Procedimento de amostragem de percevejo do gr o em lavoura de arroz irrigado O n mero de percevejos coletados em cada amostra dez batidas de rede deve ser anotado numa planilha e no final do levantamento calcular a infesta o m dia da lavoura para verificar a necessidade de controle O controle deve ser providenciado quando forem coletados em m dia cinco percevejos em dez redadas nas duas primeiras semanas ap s o in cio da flora o e 10 percevejos nas dua
89. di ria das temperaturas m ximas m dias e m nimas de Mato Grosso do Sul est representada na Figura b Observa se que apesar da temperatura m dia do ar estar acima de 20 C desde o final de agosto apenas partir do final de outubro as temperaturas m nimas m dias est o acima de 19 C que a temperatura m nima ideal para um bom perfilhamento Tais condi es permanecem at a metade de mar o quando as temperaturas diminuem aumentando os n veis de risco para o cultivo do arroz medida que avan a o tempo A O 9 6 O peratura m xima m dia N q Temperatura m dia Temperaturas C o N 64 oO Temperatura m nima m dia 10 Temperatura m nima absoluta Datas Figura 5 Distribui o da m dia di ria das temperaturas m ximas m dias m nimas m dias e m nimas absolutas nos meses de agosto a abril em Mato Grosso do Sul 26 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Radia o solar A radia o solar um dos elementos clim ticos fundamentais para o desenvolvimento do arroz A exig ncia de radia o solar pela cultura do arroz varia conforme a fase fenol gica Durante a fase vegetativa a radia o solar tem pouca influ ncia sobre a produtividade e seus componentes Entretanto a produtividade fortemente influenciada pela radia o solar durante as fases reprodutivas e de matura o havendo uma rela o linear entre a radia o solar
90. do no MS SOCIEDADE SUL BRASILEIRA DE ARROZ IRRIGADO Arroz irrigado recomenda es t cnicas de pesquisa para o Sul do Brasil Pelotas 2010 164 p STRECK N A BOSCO L C WALTER S M L C MARCOLIN E Dura o do ciclo de desenvolvimento de cultivares de arroz em fun o da emiss o de folhas no colmo principal Ci ncia Rural Santa Maria v 36 n 4 p 1086 1093 jul ago 2006 VIEIRA E H N ISHIY T KNOBLAUCH R Produ o de sementes In SANTOS A B dos STONE L F VIEIRA N R de A Ed A cultura do arroz no Brasil 2 ed rev ampl Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2006 p 795 812 VON PINHO E V de R Tecnologia de produ o de sementes Lavras UFLA 1998 42 p Curso de P s gradua o Especializa o a dist ncia Produ o e Tecnologia de Sementes VON PINHO E V de R OLIVEIRA J A GUIMAR ES R M Aspectos legais da produ o de sementes Lavras UFLA 1999 33 p Curso de P s gradua o Especializa o a dist ncia Produ o e Tecnologia de Sementes WREGE M S CARAMORI P H GON ALVES S L COLASANTE L O FUKOSHIMA M T ABUD N S Determina o das melhores pocas de semeadura do arroz de sequeiro Oryza sativa no Estado do Paran Acta Scientiarum Maring v 23 n 5 p 1179 1183 2001
91. do se da neutralidade apresentando normalmente baixos teores de mat ria org nica e defici ncia de f sforo Ocorrem em relevo plano de v rzeas associados aos Gleissolos e aos Neossolos Fl vicos solos Aluviais com restri o de drenagem Neossolos Fl vicos Essa classe apresenta como caracter stica geral a presen a de um horizonte B textural com grande incremento de argila do horizonte A ou E para o horizonte B associado a cores acinzentadas ou escurecidas que refletem uma baixa permeabilidade S o solos de fertilidade baixa a alta com rea o aproximando se da neutralidade apresentando normalmente baixos teores de mat ria org nica e defici ncia de f sforo Ocorrem em relevo plano de v rzeas associados aos Gleissolos e aos Neossolos Fl vicos solos Aluviais com restri o de drenagem Extens o e distribui o Com base no mapa de solos do sul do Estado do Mato Grosso BRASIL 1971 e atualizado pela Embrapa Solos no atual Sistema Brasileiro de Classifica o de Solos SANTOS et al 2006 pode se visualizar as classes de solos mais aptas para o arroz irrigado com as respectivas extens es e distribui o percentual na rea conforme detalhado na 30 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Figura 7 e na Tabela 1 As classes dos Gleissolos Organossolos Planossolos Vertissolos Chernossolos e Neossolos Fl vicos distribuem se pelas v rzeas dos Munic pios de Bodoquena e Mirand
92. dwigia elegans L longifolia e L octovalvis O capim arroz uma das esp cies mais estudadas e de maior presen a nas reas oriz colas do Sul do Pa s A competi o desta gram nea com o arroz irrigado reduz a produtividade Figuras 10 11 e 12 e a redu o depende da popula o de plantas na rea ANDRADE 1982 ANDRES MENEZES 1997 GOMES et al 2001 Foi verificado que cada planta de capim arroz reduz a produtividade do arroz em 64 kg ha Tamb m foi observado que os danos causados pela competi o do capim arroz na produtividade do arroz s o maiores nas lavouras com alto potencial produtivo quando comparados com os verificados naquelas com baixo potencial EBERHARDT et al 1999 100 Redu o a o q N 10 20 40 60 80 100 Capim arroz plantas m2 Figura 10 Redu o da produtividade de gr os da cultivar Bluebelle em diferentes popula es de plantas de capim arroz Fonte Adaptado de Andrade 1982 76 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 8000 7000 y 7 342 64 x 0 127 x R 6000 5000 4000 3000 Produtividade kg ha 2000 1000 0 25 50 75 100 125 150 175 Capim arroz plantas m2 Figura 11 Rendimento de gr os de arroz irrigado em diferentes popula es de plantas fun o da presen a de capim arroz Fonte Andres e Menezes 1997 100 REE wW 80 no 60 Y 95 223 0 5908x 0 0147x R
93. e s peneiras da colhedora de forma parcelada de forma independente Perda na plataforma de corte Durante a opera o de colheita do arroz parar a colhedora casualmente em um local da lavoura e desligar os mecanismos da plataforma de corte Levantar a plataforma e recuar a m quina por uma dist ncia equivalente ao seu comprimento de 4 a 5 m Demarcar uma rea de 1 m frente dos rastros deixados pelos pneus Recolher os gr os ca dos na rea demarcada Determinar a massa dos gr os e calcular a perda em kg ha usando a equa o 1 Repetir esses procedimentos em quatro locais da lavoura Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 143 Perda no saca palhas Utilizar uma arma o de madeira e pano tipo maca com dimens es de 0 5 m de largura e 1 2 m de comprimento Posicionar a arma o em um local representativo da lavoura e esperar pela passagem da colhedora Quando da passagem da m quina manter a arma o fixa para coletar a descarga do saca palhas Separar os gr os da palha e determinar sua massa Calcular a perda em kg ha utilizando a equa o 2 Repetir estes procedimentos em quatro locais da lavoura Equa o 2 Perda kg ha massa dos gr os g x 20 Largura da barra de corte m Perda nas peneiras A perda nas peneiras determinada adotando se o mesmo procedimento descrito anteriormente Com a mesma arma o faz se ao mesmo tempo a coleta dos gr os proveni
94. e 23 de umidade de acordo com o ponto ideal de cada cultivar o que tamb m minimiza o problema de degrane natural que pode ser bastante acentuado para algumas cultivares O retardamento da colheita tamb m prejudicial para a qualidade da semente O arroz que permanece no campo ap s a matura o est sujeito a oscila es de temperatura de umidade e ao ataque de doen as pragas e outros animais com consequ ncias danosas qualidade fisiol gica das sementes VIEIRA et al 2006 60 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Limpeza de m quinas e equipamentos Uma das pr ticas mais importantes na produ o de sementes a limpeza de m quinas e equipamentos seja durante a fase de campo ou ap s a colheita Na fase de campo as principais fontes de contamina o est o nos equipamentos utilizados no preparo do solo no plantio e na colheita Todo o maquin rio utilizado deve ser rigorosamente limpo antes do in cio dessas opera es e sempre que houver mudan a de cultivar Durante a colheita al m da limpeza minuciosa dos equipamentos recomend vel que os primeiros sacos colhidos sejam descartados sempre que come ar a colheita de uma nova cultivar separa o da bordadura Pureza varietal Misturas varietais e sementes de plantas invasoras que podem ocorrer em um lote de sementes s o oriundas de outras cultivares que permaneceram no campo ou nas m quinas e equipamentos utilizados pelo pr
95. e a massa dos gr os e transformam se as perdas em kg ha utilizando se a equa o 1 Equa o 1 Perda kg ha _ massa dos gr os g x 10 ou quantificam se as perdas de acordo com as orienta es detalhadas na Tabela 13 ou pode se ainda utilizar o copo pl stico medidor volum trico da Figura 3 Esse copo medidor possui gradua o espec fica para o arroz e representa um m todo simples pr tico e preciso de se medir as perdas dispensando os trabalhos de contagem ou de pesagem dos gr os As perdas devem ser avaliadas em pelo menos quatro reas da lavoura Foto Sebasti o Ara jo Figura 73 Medidor de perdas de gr os na colheita do arroz 142 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Tabela 13 Perdas m nima e m xima de arroz conforme o n mero de gr os por m encontrados na lavoura ap s a colheita Gr os as Perda de arroz Grs Perda de arroz M nima M xima M nima M xima 50 12 9 17 8 550 141 9 195 8 100 25 8 35 6 600 154 8 213 6 150 38 7 53 4 650 162 4 231 4 200 51 6 71 5 700 180 6 249 2 250 64 5 89 0 750 193 5 267 0 300 77 4 106 8 800 206 4 284 8 350 90 3 124 6 850 219 3 302 6 400 103 2 142 4 900 232 2 320 4 450 116 1 160 2 950 245 1 338 2 500 129 178 0 1000 258 0 356 0 Considerou se 2 58g e 3 56g como massa m nima e m xima de 100 sementes Determina o das perdas parceladas permite identificar as perdas devidas plataforma de corte ao saca palhas
96. e a produ o de gr os De um modo geral o arroz necessita de um m nimo de 300 cal cm dia na fase reprodutiva para uma produtividade de gr os acima de 5 t ha Na Figura 6 pode se observar que no per odo de outubro a mar o ocorre disponibilidade m nima de 400 cal cm dia e a m dia de radia o superior a 450 cal cm dia Como a radia o solar mais importante nas fases de reprodu o e matura o fundamental que tais etapas do desenvolvimento das plantas coincidam com o per odo de maior oferta de radia o solar ou seja a partir do dia 15 de outubro at 28 de fevereiro Radia o solar w 600 o E 500 ES AE g 400 300 O 79 Q 200 Pelo POLO Y 0 O em gt N zZ ae x 7 abas M xima M dia M nima Figura 6 Radia o solar m xima m dia e m nima incidente em Mato Grosso do Sul Per odo de semeadura Considerando as caracter sticas t rmicas e de radia o solar de Mato Grosso do Sul o per odo de semeadura mais favor vel a elevadas Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 27 produtividades est entre os dias 15 de julho e 15 de novembro para as regi es centro norte do estado e periferia do Pantanal Para o sul do estado recomenda se de 15 de setembro a 15 de dezembro Solos De acordo com informa es dispon veis sobre classes de solos e topografia o Estado do Mato Grosso do Sul FEDERA O DA AGRICUTLURA E PECU
97. e alimentam de mat ria org nica do solo e apresentam uma rela o estreita de mutualismo com micro organismos para a sua digest o Em geral s o consideradas ben ficas principalmente pela sua participa o na mineraliza o dos res duos org nicos disponibilizando os nutrientes para as plantas Al m disso a atividade das minhocas promove altera es na estrutura f sica do solo JAMES BROWN 2006 Apesar de sua import ncia na mineraliza o e movimento de nutrientes do solo nas reas inund veis de cultivo de arroz GRANT SEEGERS 1985 as minhocas s o pouco estudadas nesse ambiente Portanto pouco conhecido sobre as esp cies como densidade populacional sua ecologia e o impacto que causam nas lavouras de arroz O aumento populacional de algumas esp cies aqu ticas nas lavouras de arroz do Mato Grosso do Sul tem causado transtornos aos produtores onde elas ocorrem Foram identificadas tr s esp cies Dr George G Brown Embrapa Florestas sendo que duas ocorreram com mais abund ncia nas amostragens realizadas Em Miranda mais precisamente na Fazenda San Francisco predomina uma minhoca grande de cor esverdeada pertencente Fam lia Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 127 Criodrilidae Figura 70 cujas popula es vem aumentando nos ltimos anos embora n o sejam conhecidas as causas desse aumento populacional A sua atividade constante movimentando o solo danifica mecanica
98. e arroz irrigado adquiriram semente comercial para plantio Muitos agricultores ainda plantam semente salva gr os pr prios As boas pr ticas para produ o de sementes de arroz apresentadas a seguir s o utilizadas na produ o de semente comercial mas tamb m podem ser muito teis para melhorar a qualidade da semente pr pria ABRASEM 2012 Escolha da rea Diversos fatores clim ticos devem ser considerados na sele o de uma regi o para produzir sementes Baixa luminosidade varia es bruscas 56 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS na temperatura e elevada umidade relativa do ar s o desfavor veis obten o de sementes de qualidade e altamente favor veis incid ncia de doen as SANTOS RABELO 2008 A escolha da poca de semeadura visa proporcionar condi es para que a cultura apresente n vel timo de desenvolvimento durante todas as etapas do seu ciclo adequando a cultura s condi es clim ticas da regi o favor veis produ o em quantidade e qualidade das sementes VON PINHO 1998 No Mato Grosso do Sul os plantios de arroz irrigado s o iniciados em Agosto Setembro e podem se estender at final de Novembro Antes de definir a rea para produ o de sementes de arroz irrigado deve se procurar conhecer o seu hist rico no que se refere s cultivares utilizadas anteriormente para prevenir poss veis misturas varietais pelo aparecimento de plantas volunt rias
99. e plantas daninhas Consumo de gua O consumo de gua pelas lavouras depende principalmente da altura do len ol fre tico que por sua vez depende do n vel de gua dos rios o qual afetado pelo regime de chuvas Assim na poca em que ocorrem menos precipita es pluviais normalmente a partir de janeiro a dota o de rega requerida da ordem de 4 0 a 4 5 L s 1 ha Vale lembrar que 4 0 L s 1 ha equivalem aproximadamente a uma chuva de 35 mm necess rio portanto ajustar o tamanho da rea cultivada possibilidade de fornecimento da dota o de rega requerida no per odo mais cr tico Em anos em que ocorrem veranicos ou a distribui o das chuvas muito irregular em muitas propriedades n o poss vel o fornecimento dessa quantidade de gua Nessas propriedades especialmente quando o per odo coincide com a fase reprodutiva essa condi o favorece a ocorr ncia de brusone nas pan culas Por outro lado o excesso de gua na lavoura nas fases iniciais de desenvolvimento do arroz prejudica a germina o afoga as pl ntulas e inibe o perfilhamento O excesso de gua deve ser retirado da rea no Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 73 m ximo em 48 horas Para tanto deve se dimensionar o tamanho dos tabuleiros especialmente em situa o de nivelamento total em que o escoamento horizontal mais lento Drenagem final A irriga o necess ria no m nimo at
100. ebalus poecilus O dano dos percevejos pode ser qualitativo e quantitativos dependendo do est dio de desenvolvimento das espiguetas durante a infesta o e do tempo que os percevejos permanecem se alimentando nas pan culas O ataque logo ap s a fertiliza o das flores resulta na forma o de espiguetas totalmente vazias perda quantitativa Quando a alimenta o do percevejo se d na fase leitosa al m de provocar a remo o parcial ou total do conte do da espigueta perda quantitativa favorece a a o de micro organismos que associados s suas picadas contribuem para aumentar a incid ncia de manchas nos gr os al m de reduzir o poder germinativo das sementes perda qualitativa Ataque nas fases subsequentes resulta na forma o de espiguetas mais leves e manchadas que depois de beneficiadas apresentam o endosperma com manchas nos pontos picados onde geralmente quebram durante o beneficiamento Quando n o se quebram apresentam manchas de tamanho vari vel reduzindo o valor comercial do produto Figura 67 Foto Jos A F Barrigossi o Figura 67 Gr os manchados pela alimenta o de Oebalus spp Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 123 Na entressafra os adultos abrigam se embaixo de palha ou de madeira sob casca de rvores na base de plantas e fendas no solo No in cio do per odo chuvoso entram em atividade podendo ser encontrados alimentando se de sementes em
101. ecutivas produtos que apresentem o mesmo mecanismo de a o Associar herbicidas com diferentes mecanismos de a o ou fazer aplica es sequenciais dos mesmos Manejar de forma integrada o controle de plantas daninhas mesmo antes de haver a constata o de escapes no controle qu mico de determinada esp cie Uma vez constatado algum problema de resist ncia realizar a semeadura os tratos culturais e a colheita da rea problema por ltimo praticando completa limpeza dos equipamentos utilizados na mesma para evitar a dissemina o de sementes dessas plantas para outras reas da propriedade Sugere se a consulta a especialista no assunto para dirimir d vidas a respeito das a es a adotar no caso 96 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Tabela 7 Herbicidas registrados e recomendados para o controle de plantas daninhas na cultura do arroz Formula o e Dose de registro do lt Classe Intervalo de ngrediente ativo Produto comercial concentra o produto comercial pia on toxicol ne p Seguran a g L ou kg kg ou L ha gica dias Azimsulfuron Gulliver WG 500 10 129 P s IIl IIl 15 Bentazon Basagran 600 SL 600 1 2 1 6 P s II III 60 Bispyribac sodium Nominee 400 SC SC 400 100 125 mL P s II II 118 Profoxydim Aura EC 200 0 75 0 85 P s II 75 Clomazone Gamit EC 500 0 8 1 4 Pr Il NE Cyhalofop butyl Clincher EC 180 1 0 1 75 P s l Il 71 Cyclosulfamuro
102. eis de dano econ mico para decis o de controle de capim arroz Echinochloa spp em arroz irrigado Oryza sativa Planta Daninha Vicosa MG v 25 nn 4 p 709 718 2007a GALON L AGOSTINETTO D MORAES P V D TIRONI S P DAL MAGRO T Estimativa das perdas de produtividade de gr os em cultivares de arroz Oryza sativa pela interfer ncia do capim arroz Echinochloa spp Planta Daninha Vicosa MG v 25 n 4 p 697 707 2007b Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 157 GOMES D N SPERANDIO C A PINTO J J O GOMES A da S FERREIRA L H G Redu o de produtividade na cultura do arroz irrigado em fun o da popula o de capim arroz Echinochloa crusgalli In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO 2 REUNI O DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO 24 2001 Porto Alegre Anais Porto Alegre IRGA 2001 p 637 639 GRANT F SEEGERS R Tubificid role in soil mineralization and recovery of algal nitrogen by lowland rice Soil Biology and Biochemistry Elmsford v 17 n 4 p 559 563 1985 IBGE Levantamento sistem tico da produ o agr cola Dispon vel em lt http www sidra ibge gov br gt Acesso em 19 maio 2012 ISHIY T LOVATO L A Influ ncia das ervas daninhas na produ o de arroz Lavoura arrozeira Porto Alegre v 27 n 278 p 48 50 abr 1974 JAMES S W BROWN G G Earthworm ecology and diversity in Brazil In MOREIRA F M S SIQU
103. em solo seco com equipamento a laser normalmente se executa uma gradagem com grade aradora para Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 33 desagregar o solo e facilitar o seu corte e transporte O primeiro equipamento utilizado na sistematiza o o escreiper que promove os cortes de maior volume e transporta a terra dos pontos mais altos para os mais baixos Para melhorar a efici ncia do equipamento necess rio que o terreno esteja desprovido de qualquer vegeta o caso contr rio o descarregamento da terra pelo escreiper n o ser uniforme o que acarreta maior carga hor ria dos tratores para a sua regulariza o Os escreipers que possuem o fundo reto ou seja paralelo com o solo apresentam melhor desempenho pois mesmo na opera o de transporte mant m a superf cie do solo na cota programada e a cada passada fazem uma corre o do relevo Na regi o de Miranda com a predomin ncia de Vertissolos estabeleceram se par metros de trabalho que proporcionam custo compat vel com a atividade Estabeleceu se que a movimenta o de solo em torno de 300 m por hectare uma tarefa boa de realizar embora algumas parcelas exijam movimenta es pr ximas de 500 m A altura dos cortes abaixo de 10 cm em m dia mas pode ocorrer em algumas parcelas cortes de 20 cm ou mais entretanto sempre deve se evitar cortes acima de 15 cm Ap s o trabalho dos escreipers utiliza se a ca amba niveladora
104. endo mais tardias quando semeadas no in cio do per odo de plantio na regi o Sul e mais precoces se semeadas no final do per odo correspondente da regi o Oeste ou Sudoeste do Estado Epagri 108 Cultivar de ciclo m dio a tardio 120 a 140 dias dependendo da poca e regi o de semeadura de porte baixo resistente ao acamamento e toxidez indireta de ferro moderadamente suscet vel brusone Seus gr os s o longo finos com alto rendimento no beneficiamento e de boas qualidades culin rias Epagri 109 Cultivar bastante semelhante Epagri 108 inclusive quanto dura o do ciclo resist ncia ao acamamento e toxidez indireta de ferro moderadamente suscet vel s racas de brusone prevalecentes no Mato Grosso do Sul Epagri 112 Cultivar de ciclo m dio tardio 120 a 140 dias de porte baixo e resistente ao acamamento moderadamente suscet vel brusone e toxidez de ferro Produz gr os longo finos de bom rendimento industrial e de boas qualidades culin rias SCS BRS Tio Taka Cultivar de ciclo m dio tardio 120 a 140 dias de porte baixo resistente ao acamamento boa capacidade de perfilhamento e de alto potencial produtivo Seus gr os s o de alto rendimento industrial e boas qualidades culin rias moderadamente suscet vel brusone e toxidez indireta de ferro SCS BRS Piracema Cultivar de ciclo m dio tardio 120 a 140 dias com arquitetura moderna porte intermedi rio resi
105. entes a acaricidas Foto Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 63 Folha de arroz com ovo teia e sinal de alimenta o de do caro Schizotetranychus oryzae Foto Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 64 Lavoura severamente atacada exibindo folhas secas e descoloridas devido alimenta o de Schizotetranychus oryzae Broca do colmo Diatraea saccharalis Fabr 1794 A broca do colmo um inseto de alta severidade potencial que ocorre na maioria dos anos em baixa popula o nos arrozais Figura 65 Al m do arroz possui v rios outros hospedeiros cultivados e nativos O dano causado pelas lagartas que ao penetrarem nos colmos consome o tecido esponjoso e destroem os pontos de crescimento provocando a morte da sua parte central Quando isso ocorre durante a fase vegetativa das plantas origina o sintoma conhecido como cora o morto Quando o ataque ocorre durante a poca de forma o e emiss o das pan culas provoca a morte da folha bandeira e esterilidade das espiguetas formando a pan cula branca que quando Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 121 puxada desprende se facilmente da planta Estima se uma redu o de 2 a 3 na produ o para cada 1 de pan cula branca Isso porque o n mero de colmos com sintomas vis veis de ataque de broca menor que o n mero de colmos realmente atacados mas que no conjunto contribui para reduzir o vig
106. entes das descargas das peneiras e do saca palhas Uma vez determinada a massa dos gr os perdidos no saca palhas obt m se por diferen a a massa dos gr os perdidos pelas peneiras A perda devida aos mecanismos internos pode tamb m ser quantificada subtraindo se da perda total as perdas encontradas na plataforma de corte da colhedora Tanto o levantamento de perdas no saca palhas quanto nas peneiras deve ser realizado em pelo menos quatro locais da lavoura Recomenda es t cnicas Para evitar perdas desnecess rias antes de proceder colheita devem ser observados alguns aspectos 144 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Hor rio de colheita Evitar que a colheita se realize pela manh quando os gr os ainda se encontram umedecidos pelo orvalho Caso ocorra chuva deve se esperar que o arroz seque caso contr rio pode haver obstru o na colhedora Teor de umidade do gr o A umidade ideal para a colheita do arroz entre 18 e 23 valores estes atingidos geralmente poca em que os gr os se encontram no t rmino de sua forma o entre 30 a 35 dias ap s a flora o plena Essa faixa de umidade entretanto muito alta para se armazenar Depois que o gr o estiver formado e amadurecido se ocorrerem atrasos na colheita pode haver perda na sua qualidade porque a umidade tende a oscilar para cima com o orvalho da noite e para baixo com o calor do sol especialmente nas ho
107. ento velocidade de trabalho profundidade do preparo e modo de deslizamento das rodas do trator Ainda o consumo de combust vel pode ser influenciado pela habilidade do operador pela dimens o da rea a ser trabalhada e pela pot ncia do trator O consumo de combust vel por rea trabalhada maior com o uso do arado de disco devido sua menor capacidade de trabalho ao contr rio da grade aradora que demanda menor consumo de combust vel e apresenta maior capacidade de trabalho sendo o equipamento mais indicado para as v rzeas Ao se comparar o consumo de combust vel em rela o ao volume de solo mobilizado por rea verifica se pouca diferen a entre os equipamentos de preparo do solo Calagem e aduba o A maioria dos solos de v rzea cido o que limita a produ o agr cola Teoricamente a acidez caracterizada como os teores de hidrog nio e alum nio no solo mas na pr tica a acidez do solo um complexo de v rios fatores incluindo as defici ncias e ou toxicidades nutricionais a redu o da atividade microbiana ben fica para as plantas e a eros o do solo Al m disso a acidez aumenta a incid ncia de doencas principalmente as f ngicas que prejudicam o crescimento das plantas Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 37 Entre as v rias pr ticas de manejo dos solos cidos o uso de calc rio a mais comum e a mais efetiva Na pr tica da calagem v rios fatores d
108. erado jose martinsQembrapa br Jos Geraldo da Silva Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o josegeraldo silva Wembrapa br Leonardo Carlotto Portalete Engenheiro agr nomo P s Graduado em Auditoria Per cia e Avalia o Ambiental Assistente T cnico da FAMASUL leonardoWfamasul com br Luciene Fr es Camarano de Oliveira Engenheira agr noma mestre analista da Embrapa Arroz e Feij o luciene camarano QWembrapa br Lucas Duriguetto Galvan Engenheiro agr nomo P s Graduado em Agroneg cio Assistente T cnico da FAMASUL lucasQfamasul com br M bio Chrisley Lacerda Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o mabio lacerda Wembrapa br Mariana Cruzick de Souza Magaldi Engenheira agr noma especialista analista da Embrapa Arroz e Feij o mariana cruzickQembrapa br M rio Luiz Diamante glio Ge grafo mestre pesquisador da Embrapa Solos mario aglioOembrapa br Marta Cristina Corsi de Filippi Engenheira agr noma doutora pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o cristina filippiOembrapa br Nand Kumar Fageria Engenheiro agr nomo Ph D pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o nand fageriaWembrapa br Orlando Peixoto de Morais Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o orlando moraisQembrapa br Osmira F tima da Silva Economista analista da Embrapa Arroz e Feij o osmira silvaQWembrapa br Paula Pereira Torga Engenheira agr noma dou
109. etal No preparo secund rio as opera es s o mais superficiais realizadas com grades destorroadoras e niveladoras ou plainas para destorroar nivelar incorporar agroqu micos e eliminar plantas daninhas A semeadura feita com a camada superficial do solo drenada O espa amento entre linhas de 17 a 20 cm e uma popula o de 5O pl ntulas por metro de linha de plantio considerada a mais adequada o que corresponde a um gasto de 80 a 120 kg ha de sementes A popula o de plantas influencia a incid ncia e a severidade da brusone Todas as medidas para aumentar a popula o de plantas favorecem o r pido desenvolvimento da doen a nas folhas 70 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Semeadura direta ap s cultivo m nimo O cultivo m nimo utiliza menor mobiliza o do solo quando comparado ao sistema convencional Nesse sistema efetua se um preparo reduzido do solo at aproximadamente 60 dias antes da semeadura do arroz irrigado para promover a germina o das sementes de plantas daninhas e volunt rias bem como reduzir as irregularidades da superf cie do solo provocadas pelas colhedoras Por ocasi o da semeadura do arroz que realizada diretamente no solo sem revolvimento faz se aplica o pr via de herbicida de a o total para dessecar a cobertura vegetal O n mero de opera es de preparo n o fixo podendo variar de acordo com as caracter sticas do solo e do teor de umidade
110. evem ser levados em conta como a necessidade de calagem pela cultura pH textura e teor de mat ria org nica do solo Al m desses outros fatores devem ser considerados como a granulometria do calc rio o tempo e a frequ ncia da calagem e tamb m o custo do material usado para fazer a calagem Os n veis adequados de pH e de satura o por bases e por alum nio em solos de v rzea foram estabelecidos para as principais culturas assim recomenda se que esses ndices sejam utilizados para identifica o do grau de acidez dos solos de v rzea e consequentemente para a sua corre o A aplica o de calc rio propicia v rias transforma es qu micas no solo significativas para o desenvolvimento das culturas O arroz bastante tolerante acidez do solo contudo se plantado em sucess o com soja feij o ou milho a satura o por bases deve situar se em torno de 60 a 65 Os principais nutrientes cuja defici ncia limita a produtividade do arroz irrigado no Estado do Mato Grosso do Sul s o o nitrog nio o f sforo e o pot ssio Ressalta se contudo que a defici ncia de zinco tem sido observada em algumas reas Recomenda es O melhor crit rio para recomenda o de calagem determinar a resposta da cultura aplica o do calc rio As recomenda es de calagem podem ser feitas com base nos teores de alum nio c lcio e magn sio e na satura o por bases Quando o teor de Ca Mg inferior a 2 cmol
111. forma a evitar que surtos das cigarrinhas n o coincidam com a fase suscet vel das plantas de arroz O controle qu mico pode ser feito preventivamente com inseticida sist mico via semente ou por meio de pulveriza o quando se encontrar uma cigarrinha por 30 plantas Foto Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 57 Adulto da cigarrinha das pastagens Deois flavopicta Stal 1854 114 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Gorgulho aqu tico Oryzophagus oryzae Costa Lima 1936 O gorgulho aqu tico ocorre praticamente em todas as reas de arroz irrigado do Brasil Adultos e larvas causam danos ao arroz cujos preju zos dependem da intensidade de infesta o e do sistema de cultivo utilizado Em lavouras implantadas por semeadura em solo seco como feito no Mato Grosso do Sul o dano de adultos nas folhas em geral n o tem sido de express o econ mica Nesse sistema o principal dano causado pelas larvas que surgem a partir do d cimo dia da inunda o dos tabuleiros e alimentam se do sistema radicular do arroz As plantas atacadas apresentam porte reduzido e amareladas Os sintomas das plantas atacadas pela bicheira podem ser confundidos com defici ncia de nitrog nio toxicidade de ferro ou salinidade O efeito das larvas de O oryzae sobre a produ o de gr os pode ser influenciado pela poca de plantio sendo observadas as maiores perdas nos plantios mais cedo Apesar de geral
112. genos de origem f ngica ou bacteriana e v m sendo consideradas como um dos principais problemas no arroz depois da brusone A queima das glumelas uma das doen as mais importantes do complexo mancha de gr os podendo reduzir a produ o e a qualidade dos gr os A diminui o do peso de pan culas varia de 22 a 45 e o rendimento de engenho pode reduzir em at 14 em anos de epidemia Sintomas As manchas aparecem desde o in cio da emiss o das pan culas at o amadurecimento Os sintomas s o muito vari veis dependendo do pat geno predominante do est gio de infec o e das condi es clim ticas A queima das glumelas manifesta se durante a emiss o das pan culas com manchas nas espiguetas de colora o marrom avermelhada As manchas ovais com centro esbranquicado e borda marrom aparecem quando a infec o ocorre nas fases leitosa e pastosa ap s a emiss o das pan culas Figura 50 104 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Fotos Val cia L Silva Lobo Figura 50 Mancha de gr os Os principais pat genos causadores da mancha de gr os s o Bipolaris oryzae Breda de Haan Subram amp Jain Phoma sorghina Sacc Boerema Dorenbosch amp Van Kesteren Alternaria padwickii Ganguly Ellis Pyricularia oryzae Sacc Cooke Microdochium oryzae Hashioka Yokogi Samuels and Hallet Sarocladium oryzae Sawada W Gams al m de diferentes esp cies de Drechslera Curvularia N
113. ia da rizicultura nas condi es de sa de de moradia e na capacidade de gerar empregos e renda Reduzir custos e aproveitar res duos gerados Desenvolver estrat gias com conex es para aumentar o n vel de agrega o de valor e uso dos subprodutos Criar ferramentas para a avalia o de riscos fomentar pol ticas de pesquisas e de desenvolvimento de inova es para a estabilidade e a rela o de equil brio entre os elos da cadeia produtiva Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 23 19 Estimular as atividades das ag ncias federais estaduais e municipais assim como as organiza es n o governamentais locais com miss o afeta rizicultura 20 Buscar atrav s da cultura do arroz estimular um desenvolvimento regional equilibrado com uso dos recursos naturais em bases sustent veis A observ ncia dos itens supramencionados leva utiliza o de melhores pr ticas agr colas e maior governan a o que pode transformar os desafios de sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz em Mato Grosso do Sul em oportunidades de bons neg cios Clima O arroz Oryza sativa L uma planta sens vel s condi es ambientais com seu desenvolvimento e produtividade diretamente relacionados com os componentes ambientais que a cercam principalmente a precipita o pluvial radia o solar e temperatura do ar Nenhum cereal requer mais gua e temperatura do ar que o arroz CARMONA et al 200
114. iacea 82 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Foto Jos A Noldin Figura 30 Infesta o de Fimbristylis miliacea Fam lia Fabaceae S o plantas anuais que nos ltimos anos v m aumentando consideravelmente sua infesta o nos arrozais Al m de causarem grandes transtornos na opera o de colheita e depreciarem a qualidade da semente de arroz sua elimina o no beneficiamento dif cil mesmo com emprego de peneiras especiais Em condi es de lavoura apresentam germina o escalonada mesmo em solo inundado Tal caracter stica onera e dificulta o seu controle uma vez que na maioria das vezes h necessidade de uma pulveriza o espec fica a Aeschynomene denticulata Angiquinho corticeirinha uma planta nativa da Am rica do Sul que ocorre nas lavouras de arroz irrigado Planta anual ereta ramificada arbustiva de caule glanduloso pubescente com pequenas proje es h spidas e reproduzida por sementes Figuras 31 e 32 As folhas s o sens veis quando tocadas ou na aus ncia de luz Foto Andr Andres Foto Andr Andres Figura 31 Pl ntulas de 4eschynomene Figura 32 Planta de Aeschynomene denticulata denticulata Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 83 b Ammania coccinea Amania pinheirinho coral Figura 33 Foto Andr Andres Figura 33 Planta de Ammania coccinea c Thalia geniculata Caet
115. ica a boa manuten o dos equipamentos al m de reduzir a necessidade de reposi o de suas partes facilita a aplica o dos agrot xicos Para que o equipamento seja bem calibrado ele deve estar em boas condi es de funcionamento e Sa de os equipamentos ret m res duos dos produtos em suas partes tanques mangueiras e bicos e na sua superf cie havendo risco de esses res duos virem a contaminar pessoas e animais A limpeza correta desses equipamentos reduzem os riscos de contamina o e intoxica o Precau es no uso Para ser usado na agricultura todo agrot xico deve ser registrado no MAPA para a cultura e para a praga alvo Sua utiliza o indevida pode causar muitos malef cios para o homem animais silvestres peixes e outros organismos desej veis que habitam ou visitam os campos de arroz para se alimentar Para reduzir o risco de contamina es e o impacto negativo no ambiente al m das medidas impressas nos r tulos dos agrot xicos recomendam se as seguintes precau es e Selecionar o agrot xico correto para o organismo alvo levando se em considera o o n vel de infesta o e local em que o produto ser aplicado e Usar o agrot xico na dose recomendada e Observar as restri es de uso do agrot xico e da rea 134 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS e Caso o agrot xico apresente restri es de uso deve se obter a permiss o para sua aplica o com o rg
116. idade de gua com essa pr tica Neste caso aplica se o herbicida diretamente na gua de irriga o quando as plantas daninhas estiverem com duas a tr s folhas o que normalmente ocorre de 10 a 15 dias ap s a semeadura Durante o per odo de a o dos herbicidas a gua de irriga o deve permanecer estagnada sem retirada da rea proporcionando vantagens ao meio ambiente A rela o dos herbicidas recomendados formula o concentra o dose e poca de aplica o constam nas Tabelas 7 8 e 9 Manejo de plantas daninhas em diferentes sistemas de implanta o do arroz irrigado No arroz irrigado a ocorr ncia de plantas daninhas varia de acordo com os sistemas de implanta o da lavoura Em geral nos sistemas 92 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS de implanta o da lavoura em que o preparo do solo realizado sob l mina de gua pr germinado e transplante de mudas predominam esp cies aqu ticas como sagit rias Sagittaria spp agri o do brejo Heteranthera reniformis junquinhos Cyperus spp am nia Ammania coccinea aguap do banhado Pontederia cordata cruz de malta Ludwigia spp O manejo preconizado consiste no controle qu mico por meio de herbicidas espec ficos para a flora existente Dentre os produtos pesquisados destacam se azimsulfuron bispyribac sodium ethoxysulfuron ciclosulfamuron metsulfuron oxadiazon penoxsulam pyrazosulfuron thiobencarb p
117. igrospora Fusarium Coniothyrium Epicoccum Phythomyces e Chaetomium e entre as bact rias que causam descolora o de gr os est o a Pseudomonas fuscovagina e Erwinia sp dif cil identificar apenas pelos sintomas qual ou quais microrganismos est o causando a mancha de gr os Assim torna se necess rio uma an lise em laborat rio para uma identifica o precisa de quais os pat genos presentes A doen a favorecida por chuvas e alta umidade relativa durante a forma o dos gr os pelo acamamento das plantas que favorece o contato das pan culas com o solo e pela presen a do percevejo dos gr os Oeabalus poecillus o qual facilita a entrada de microrganismos manchadores de gr os Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 105 Controle Uso de sementes sadias O tratamento das sementes com fungicidas Tabela 10 aumenta o vigor e o estande al m de diminuir o in culo inicial O controle qu mico deve ser feito de maneira preventiva com uma ou mais aplica es dando prefer ncia aos fungicidas de a o sist mica Sendo a primeira aplica o feita no final da fase de emborrachamento e in cio da emiss o de pan culas e a segunda dez dias ap s a primeira aplica o Escaldadura A escaldadura causada pelo fungo Microdochium oryzae Hashioka amp Yokogi Samuels amp Hallett vem se manifestando em n veis significativos em todas as regi es do Brasil uma enfermidade t pica de
118. ira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato 1987 p 185 202 FERREIRA E Fauna prejudicial In SANTOS A B dos STONE L F VIEIRA N R de A Ed A cultura do arroz no Brasil 2 ed rev ampl Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2006 p 485 560 156 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS FERREIRA E Manual de identifica o de pragas do arroz Santo Ant nio de Goi s EMBRAPA CNPAF 1998 110 p EMBRAPA CNPAF Documentos 90 FERREIRA E BARRIGOSSI J A F Controle integrado de pragas em arroz Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2001 Embrapa Arroz e Feij o Circular t cnica 44 FERREIRA E BARRIGOSSI J A F Orienta es para o controle da broca do colmo em arroz Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2002 4 p Embrapa Arroz e Feij o Comunicado t cnico 51 FONSECA J R SILVA J G da Perdas de gr os na colheita do arroz 2 ed Goi nia EMBRAPA CNPAF 1997 26 p EMBRAPA CNPAF Circular t cnica 24 FONSECA J R FREIRE M S VIEIRA N R de A FREIRE A de B ZIMMERMANN F J P Efeitos da poca de colheita sobre o rendimento de engenho e qualidade da semente do arroz In CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES 1 1979 Curitiba Resumos dos trabalhos t cnicos Curitiba ABRATES 1979 p DO GALON L AGOSTINETTO D MORAES P V D DAL MAGRO T PANOZZO L E BRANDOLT R R SANTOS L S N v
119. is elementos meteorol gicos complementam as condi es ambientais eventualmente causando algum n vel de preju zo quando da ocorr ncia de anomalias extremas Para o estabelecimento de sistemas de produ o adequados que resultem em grandes produtividades com o melhor aproveitamento das condi es ambientais fundamental o conhecimento do comportamento das vari veis clim ticas das diversas localidades que apresentam caracter sticas favor veis de solo ao cultivo do arroz irrigado e a elabora o de recomenda es das melhores per odos de semeadura Temperatura do ar A temperatura do ar em n veis inadequados prejudica a planta do arroz em todos os est dios de seu desenvolvimento Temperaturas extremas quando coincidem com a fase de maior sensibilidade da planta os preju zos ser o conforme sua intensidade Por exemplo variedades sens veis expostas por duas horas a temperatura do ar de 41 C podem ter sua fertilidade reduzida em at 80 nas espiguetas ou temperaturas do ar abaixo de 15 C inibem o perfilhamento WREGE et al 2001 Temperaturas abaixo do adequado retardam a germina o das sementes reduzem o crescimento das plantas diminuem o n mero de perfilhos aumentam a esterilidade das flores alongam o per odo de forma o dos gr os aumentam o ciclo total das cultivares e ampliam o tempo de emiss o de folhas entre outras altera es morfofisiol gicas A temperatura abaixo da qual o arroz cessa suas a
120. ispon vel as plantas por um per odo maior As demais aplica es de N devem ocorrer sobre a l mina de gua n o circulante Tem se verificado que a aplica o de nitrog nio na poca do emborrachamento e da flora o n o aumenta a produtividade de gr os em compara o com a aplica o realizada mais cedo no est dio de desenvolvimento da planta Quando se aplica o nitrog nio mais cedo 42 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS produz se maior n mero de pan culas que um dos componentes que determinam a produtividade de gr os Com isso importante que pelo menos parte do N seja aplicada at 30 dias ap s a emerg ncia das pl ntulas A ocorr ncia de brusone nas folhas pode ser favorecida pelo fornecimento de maiores quantidades de nitrog nio na semeadura nesse caso O tratamento de sementes das cultivares suscet veis uma pr tica indispens vel Por outro lado oportuno lembrar que a aplica o tardia da ltima cobertura pode favorecer a ocorr ncia de brusone nas pan culas Fontes de nitrog nio As principais fontes de nitrog nio s o os fertilizantes qu micos que apresentam varia es qu micas e f sicas Devido a essas diferen as cada fertilizante reage no solo de maneira diversa e sua efici ncia como fonte de nitrog nio tamb m varia Os principais fertilizantes nitrogenados suas f rmulas qu micas e os teores de nitrog nio s o apresentados na Tabela 2 N
121. istyllis miliacea Cuminho NC NC NC C C C C C C C Heteranthera reniformis Aguap C NC SI C C C C C C C Ischaemum rugosum Capim macho NC NC SI SI NC C C C C C Sagittaria montevidensis Sagit ria C NC NC C C C NC NC C C C controle acima de 90 NC n o controla SI sem informa o 1Controle obtido sobre plantas daninhas nos est dios iniciais de desenvolvimento 2 Constatado resist ncia aos herbicidas inibidores da ALS em Santa Catarina 3 Constatado resist ncia ao herbicida quinclorac em Santa Catarina e Rio Grande do Sul Fonte Adaptada de Sociedade Sul Brasileira de Arroz Irrigado 2010 98 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Doen as e M todos de Controle O arroz durante todo o seu ciclo afetado por doen as que reduzem a produtividade e a qualidade dos gr os A intensidade das doen as depende da ocorr ncia do pat geno virulento do ambiente favor vel e da suscetibilidade da cultivar Mais de 80 doen as causadas por pat genos incluindo fungos bact rias v rus e nemat ides foram registradas na literatura ocorrendo nessa cultura em diferentes pa ses O controle das doen as do arroz por meio do manejo integrado visa minimizar os preju zos na produtividade com a redu o da taxa de infec o a n veis toler veis Esse manejo requer um conjunto de medidas preventivas cujos componentes s o a resist ncia gen tica da cultivar as pr ticas culturais e o co
122. j o Documentos 235 BERKOWITZ A R Competition for resources in weed crop mixtures In ALTIERI M A LIEBMAN M Ed Weed management in agroecosystems ecological approaches Boca Raton CRC Press 1988 p 89 120 BRAGANTINI C Secagem e beneficiamento de sementes In SANTOS A B dos STONE L F VIEIRA N R de A Ed A cultura do arroz no Brasil 2 ed rev ampl Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2006 p 813 842 BRASIL Minist rio da Agricultura Departamento Nacional de Pesquisa Agropecu ria Levantamento de reconhecimento dos solos do sul do Estado do Mato Grosso Rio de Janeiro 1971 839 p Boletim t cnico 18 BRESEGHELLO F CASTRO E da M de MORAIS O P de Cultivares de arroz In BRESEGHELLO F STONE L F Ed Tecnologia para o arroz de terras altas Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 1998 p 41 53 BRESEGHELLO F CARNEIRO G E S CUTRIM V dos A CASTRO E da M de RANGEL P H N PEREIRA G V UTINO S Produ o de semente gen tica e pr b sica na Embrapa Arroz e Feij o Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2001 28 p Embrapa Arroz e Feij o Documentos 115 CARMONA L de C BERLATO M A BERGONCI J I Rela o entre elementos meteorol gicos e rendimento do arroz irrigado no estado do Rio Grande do Sul Revista Brasileira de Agrometeorologia Santa Maria v 10 n 2 p 289 294 jul dez 2002 Informa
123. kg e o teor de argila maior que 20 emprega se a seguinte f rmula Necessidade de calc rio N C tha 2x Al 2 Ca Mg xf em que f 100 PRNT do calc rio Para solos com teor de argila maior que 20 e teor de Ca Mg maior que 2 a necessidade de calc rio calculada pela equa o 38 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS N C tha 2x Alxf Quando se tratar de solo com teor de argila menor que 20 a quantidade de calc rio a ser aplicada dada pelo maior valor encontrado entre estas f rmulas N C tha 2 x Al x f ou N C t ha 2 Ca Mg xf Cabe ressaltar que os solos arenosos t m em geral uso agr cola limitado por apresentarem baixa capacidade de troca de c tions baixa capacidade de reten o de gua e maior suscetibilidade eros o Deve se considerar que a dose de calc rio calculada por este m todo insuficiente para elevar a satura o por bases ou o pH do solo aos n veis adequados para a maioria das culturas anuais tanto em solo de cerrado como de v rzea Outro m todo de recomenda o de calc rio o que utiliza a satura o por bases do solo a qual do ponto de vista da propriedade qu mica do solo um importante ndice de sua acidez Neste caso a necessidade de calc rio calculada pela seguinte f rmula N C t ha CTC V V 100 xf potencial em que CTC capacidade de troca de c tions a pH 7 em
124. lmor Alfonso dos Santos Banco do Brasil Embrapa Arroz e Feij o Sementes San Francisco Embrapa Agropecu ria Oeste Assistente T cnico Produtor Embrapa Arroz e Feij o Famasul Guacira Alimentos Uni o Com Cereais Ltda Embrapa Arroz e Feij o Coperplan Associa o dos Engenheiros Agr nomos de Rio Brilhante AEARB Sementes San Francisco edapei bb com br carlos magri embrapa br az azam hotmail com fernando amas embrapa br glauciothiago hotmail com jose barrigossi embrapa br leonardo famasul com br marcio carneiro guacira com br o suekane uol com br orlando morais embrapa br coperplanr b hotmail com tambosi sosrbnet com br valmore17alfonso gmail co Apresenta o O cen rio nas ltimas d cadas mostra que a produ o brasileira de arroz se concentrou nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina Em v rios outros estados incluindo o Mato Grosso do Sul a orizicultura sofreu uma redu o de produ o como consequ ncia da competitividade do arroz produzido na regi o sul do pa s No entanto por quest es agron micas econ micas e sociais a cadeia produtiva do arroz do Mato Grosso do Sul permanece ativa com atores conscientes de que neste contexto a viabilidade da produ o e do neg cio arroz dependem do uso de tecnologias adequadas de planejamento com estrat gias bem definidas que integrem as demandas de mercado com as do setor produtivo O presente documento fruto de um esfor
125. lo ossii 31 Projetos de sistematiza o ssssssrrerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrnrrrrrnrrnrrne 32 Preparo d SO O qunaisiniada Lida Pad Sd as Rd dd 34 Epoca de preparo csesariinadindisadizcindaca ai danada ii ds tida 34 Desempenho de arados e grades icciciiiiiiieeeereerrererea 35 Calagem e aduba o snsnssnnnnnnnnnnnnnnnnnnnrnnnnnnnnnnnnnn 36 RecomendagOGS is isssiriiireni osde K nErenn EENE dC dee Use adidas 37 ACUDA O picasa E A E Eden aid EO D dE nades 38 EIERS S CNO ssa e ras Ds pos Sis assi sad sand DE sos a as Ena 39 LOS O ita oo A E EE E E E R 39 FONTES de NIPOgONIOs 5 227 0snpasAsnscansaia nadam aaa dano das possa nie Passas si 42 FOSTO Oraa E E A E 43 DO CO ia Gn e 44 poca de aplica o aaa 44 FONTES de TOSTORO sspuisiiis pair ras pi ii LT E 44 POLQ SIO iqndsars ada sda iria ENNEN GUS SO 45 DO a E 46 Epoca de aplica o sapainaaiis dai Sa Rei SS 47 FONTES de POLASSIO sapos nds ss EnEa pad asd A RO EEES 47 TA aE 8 pn a a E E T E E 47 Aplica o de micronutrienteS sssssrrerrrsrrsrrerrrrrrnrrnrrrrrrrrrrrrenne 48 CURVAS sesaran A SS Se ad 49 Boas pr ticas para produ o de sementes de arroz irrigado 54 Escolha QA ANA quis a die Gaia ad Ra o in ni ia 55 Escolha da CUINNAM aseuniiie A E 57 Sistemas de pDrodU O axaasasasisperaiiasissiiata destaca nnr EEEo EEEN SEIT NEEE 57 Inspe o do campo e erradica o de plantas daninhas
126. ltivar sendo portanto de dif cil erradica o Dentre as plantas daninhas ocorrentes na lavoura de arroz irrigado o arroz vermelho uma das mais importantes tanto em redu o quantitativa como qualitativa Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 87 Fotos Andr Andres Figura 39 Arroz vermelho Panicum dichtomiflorum Capim do banhado Paspalum distichum Grama de ponta grama doce Figura 40 Foto Andr Andres Figura 40 Planta de Paspalum distichum Polygonum hidropiperoides Erva de bicho Figura 41 Foto Andr Andres Figura 41 Polygonum hidropiperoides 88 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Eichornia crassipes Aguap Figura 42 Foto Andr Andres Figura 42 Infesta o de Eichornia crassipes em lago Heteranthera reniformis Aguap mirim agri o do brejo hortela do brejo Planta perene Figura 43 herb cea anf bia subcarnosa e com grande quantidade de gua nos tecidos podendo viver tanto na gua quanto em solos saturados Reprodu o por sementes que s germinam em solos saturados de umidade No solo ocorre o enraizamento das plantas mas quando o n vel da gua se eleva a planta se desprende e passa a flutuar Ocorre tamb m propaga o vegetativa originando grandes conjuntos de plantas que podem formar extensos tapetes flutuantes afetando o desenvolvimento das plantas de arroz princip
127. m o manejo de gua Al m disso a semeadura profunda reduz o perfilhamento o que pode determinar diminui o na produtividade Devido ao maior risco de algumas sementes ficarem muito profundas no solo ou na superf cie a quantidade de sementes empregada maior que na semeadura em linhas De modo geral para o sistema de semeadura a lan o de arroz irrigado recomenda se a densidade de 500 sementes por metro quadrado visando garantir uma popula o inicial de 200 a 300 plantas por metro quadrado uniformemente distribu das Assim o gasto de sementes pode variar de 100 a 150 kg ha Nesse sistema o controle mec nico ou mesmo manual das plantas daninhas impossibilitado Outra desvantagem que as plantas daninhas como o arroz preto o arroz vermelho e o capim arroz crescem rapidamente em virtude do solo manter condi es de umidade semelhantes s que ocorrem em terras altas durante as primeiras etapas de desenvolvimento da cultura dificultando sua identifica o e elimina o Semeadura em linhas Este o sistema mais empregado no Brasil mediante o uso de semeadora adubadora Al m de utilizar cerca de 20 menos de semente que no sistema a lan o possibilita a adequada profundidade de plantio propicia maior uniformidade na emerg ncia das pl ntulas Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 69 melhor manejo da gua de irriga o maior facilidade na distribui o de fertilizantes e n
128. maio 2012 Rentabilidade A produtividade m dia obtida pelos produtores com o cultivo da BRS Taim no Estado do Mato Grosso do Sul de 7 800 kg ha ou seja 130 sacas de 60 kg ha Com essa produtividade e devido ao custo de produ o de R 4 706 56 US 2 571 89 por hectare os produtores obt m uma receita bruta de R 4 940 00 US 2 699 45 e uma receita l quida de R 233 44 US 127 50 A an lise dos indicadores econ micos evidencia tamb m que o sistema de produ o do arroz irrigado nesse estado vi vel economicamente com rela o de benef cio custo de 1 05 ou Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 153 seja a rentabilidade alcan ada pelos produtores foi de 5 sobre o investimento realizado com a lavoura Tabela 18 Tabela 18 Resultado econ mico do sistema de produ o de arroz irrigado no Estado de Mato Grosso do Sul em 2012 Situa o atual do Cultivo da BRS Taim ndicador econ mico R ha US ha Produtividade kg ha 7 800 Custo total 4 706 56 2 571 89 Receita total 4 940 00 2 699 45 Receita l quida 233 44 127 56 Rela o benef cio custo 1 05 Considerando os pre os dos fatores de produ o em abril de 2012 quando US 1 00 RS 1 83 em1 4 2012 Pre o m dio da saca de arroz irrigado de 60 kg nos munic pios de Rio Brilhante Miranda Bodoquena e Bela Vista em Mato Grosso do Sul R 38 00 em abril de 2012 Fonte Elaborado por
129. mente as ra zes das plantas de arroz resultando no afrouxamento das plantas que apresentam os colmos mais finos e que se acamam facilmente com a chuva e o vento Fotos Jos A Freitas Barrigossi Figura 70 Minhoca verde Criodrilidae Esquerda e monte de solo resultante de sua ativi dade em lavoura de arroz irrigado Direita Fazenda San Francisco Miranda MS Al m do dano mec nico s ra zes nas partes mais profundas dos quadros de plantio onde o n vel da gua maior as minhocas constroem um aglomerado de solo no entorno das plantas de arroz que prejudica a opera o de colheita Como as plantas nessas condi es acamam se necess rio que o operador trabalhe com a plataforma da colheitadeira posicionada bem rente ao solo Operando dessa forma ao tocar no aglomerado de solo as plantas de arroz s o arrancadas em vez de cortadas e com isso muito solo barro introduzido no equipamento misturando se aos gr os de arroz e depreciando assim o produto Figura 71 Quadros de lavoura com infesta o alta dessa esp cie de minhoca podem apresentar produ o inferior a dos n o infestados CPI LM 7 Sm rd Foto Jos A Freitas Barrigossi Figura 71 Sinais deixados pela colheitadeira ao atingir um monte de solo constru do pelas minhocas Fazenda San Francisco Miranda MS 128 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Em Rio Brilhante existem duas esp cies de minhocas que
130. mente ocorrerem duas gera es durante o ciclo da cultura a primeira gera o frequentemente causa maior dano que a segunda gera o porque ocorre nas fases iniciais de desenvolvimento das plantas quando o sistema radicular da planta ainda pouco desenvolvido Ap s o in cio da diferencia o das pan culas n o h resposta positiva em produtividade de arroz ao controle das larvas O manejo do gorgulho aqu tico pode ser feito por meio de pr ticas como limpeza dos canais de irriga o melhoria das condi es de nivelamento do solo para evitar a agrega o da praga aduba o nitrogenada suplementar em lavoura atacada para favorecer a recupera o do sistema radicular danificado e destrui o dos restos da cultura para combater a praga e seus hospedeiros Em reas com hist rico da ocorr ncia de n veis populacionais elevados do inseto recomenda se o uso de sementes tratadas com inseticida Em lavouras que n o receberam tratamento qu mico preventivo o controle pode ser realizado com base nos dados de amostragens ao acaso para cicatrizes nas folhas deixadas pela alimenta o dos gorgulhos na ltima folha desenvolvida ou com base no n mero de larvas As amostras devem Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 115 ser retiradas em linhas paralelas s bordas ou canais de irriga o afastadas de 10 a 20 m e distantes aproximadamente DO m dentro das linhas A amostragem das folhas com cicatrize
131. mil toneladas relativo ao Estado de Mato Grosso do Sul IBGE 2012 quantidade que n o suficiente para abastecer as necessidades do estado levando o condi o de importador de arroz beneficiado de outros estados e pa ses principalmente do Paraguai O comportamento da produ o e da rea colhida de arroz no Mato Grosso do Sul no per odo de 1977 a 2012 caracteriza se pela redu o da rea colhida com uma rea atual de 18 000 ha redu o de produ o ap s anos de estabilidade Figura 1 O sistema de cultivo de arroz predominante no estado o irrigado Figura 2 Por outro lado como pode ser observada na Figura 2 a rizicultura em Mato Grosso do Sul apresenta um bom desempenho em termos de produtividade A m dia no estado na safra 2012 foi de 6 327 kg ha 45 superior m dia nacional 4 395 kg ha Mostrando assim a potencialidade da regi o destacam se 16 munic pios Figuras 3 e 4 18 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS rea Produ o Produtividade 800 7 000 700 6 000 600 F 5 000 500 H 4 000 H 3 000 q 1 L A E TONE A mia 2 000 1 000 400 j 300 200 100 0 A Pd R a a P Ss Pd PO NS e s o N SO PELADA S P A PO SS n PRODU O Em mil t ms REA Em milha Figura 1 Evolu o da rea produ o e produtividade de arroz em Mato Grosso do Sul
132. mplamente empregado na regi o subtropical e as opera es de preparo do solo devem ser realizadas com anteced ncia que permita o desenvolvimento de uma cobertura vegetal Na regi o tropical a rea plantada com arroz irrigado no sistema plantio direto limitada em virtude do cultivo de esp cies de sequeiro na entressafra nas v rzeas No ecossistema terras altas o SPD est relacionado basicamente conserva o do solo e redu o da degrada o do solo e do meio ambiente enquanto que no ecossistema v rzeas ao controle de plantas daninhas especialmente arroz vermelho e redu o dos custos de produ o Ap s a semeadura em solo seco deve se passar o rolo compactador em toda a rea opera o denominada rolagem para aumentar o contato das sementes com o solo e assim favorecer a emerg ncia das pl ntulas bem como reduzir a quantidade de sementes n o cobertas o que reduz o ataque de p ssaros que reduzem o estande da lavoura A semeadura direta pode ser feita com semente pr germinada ou semente seca Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 65 Semente pr germinada No Brasil este sistema de semeadura denominado pr germinado amplamente utilizado no cultivo de arroz irrigado no Estado de Santa Catarina compreendendo 98 da rea cultivada No Rio Grande do Sul o sistema utilizado em mais de 90 munic pios produtores numa rea superior a 102 mil hectares compreendend
133. n Invest WG 700 57g P s II Il 111 2 4 D Aminol 806 SL 806 0 5 1 5 P s II NE DMA 806 BR SL 806 0 3 P s II NE U 46 D Fluid 2 4 D SL 720 0 3 P s III NE Deferon EC 502 0 6 1 2 Pr P s II NA NE Ethoxysulfuron Gladium WG 600 100 133 g P s III III 50 Fenoxaprop p ethyl Starice EC 69 0 8 1 0 P s Il Il 80 Glyphosate Glion SL 480 1 0 6 0 P s ervas IV II NE Roundup SL 480 0 5 6 0 P s ervas IV III NE Imazapic imazethapyr Only SL 25 75 1 0 1 5 Pr P strest IIl IIl 60 Metsulfuron methyl Ally WG 600 3 39 P s IIl IIl 30 Oxadiazon Ronstar 250 BR EC 250 3 0 4 0 Pr lP s II II NE Pendimethalin Herbadox EC 500 2 5 3 5 Pr IIl Il NE Penoxsulam Ricer EC 240 0 1 0 25 Pr P s Il III 98 Propanil Grassaid EC 360 8 0 10 0 P s Il Il 80 Propanil Fersol 360 EC 360 10 0 P s Il Il 80 Propanin 450 EC 450 8 0 P s II Il 80 Thiobencarb Propanil Fersol 360 EC500 8 0 10 0 Pr II l NE 1 SC suspens o concentrada SL concentrado sol vel EC emuls o concentrada EW emuls o leo em gua WG granulado dispers vel WP p molh vel 2 Pr pr emerg ncia P s p s emerg ncia Pr sem pr semeadura do arroz e p s emerg ncia das plantas daninhas Pr rest P s rest pr p s emerg ncia restrita a cultivares de arroz tolerantes 3 extremamente t xico Il altamente t xico Ill medianamente t xico IV pouco t xico produto altamente perigoso Il produto muito perig
134. no per odo de 1977 a 2012 Fonte CONAB 2012 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 P e o 9 AA A Ps S e Ad P3 D A E A g A C d K S D C e y D A Sos 12 K E V rzea Birrigado W Sequeiro Figura 2 Evolu o da participa o relativa dos sistemas de produ o na orizicultura do Mato Grosso do Sul Fonte IBGE 2012 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 19 s PRODUTIVIDADE MS Em Kg ha e PRODUTIVIDADE BRASIL Em kg ha 6 300 6 000 5 700 5 400 5 100 4 800 4 500 4 200 3 900 3 600 3 300 3 000 2 700 2 400 2 100 1 800 1 500 1 200 900 600 300 0 e O O O SPO MENOR P x v N SP x N x X N N x s j C S Ci S e S e gt Figura 3 Produ o e produtividade m dia de arroz em Mato Grosso do Sul no per odo de 1977 a 2012 Fonte CONAB 2012 F 3 Sem Produ o CR Costa Rea CI Foro Murtinho CR Laguna Corap OS canco OS Fitmado Sul ES Nova Arorada do Sul es Decd polis OS oraaa OG tr OG Maraca OG Sisreisnoo Hesin go N cs Dourados t x q ae es Miranda S TT es Ro Bnlhante 3 primeiros de O a 199 ha 3 seguintes de 200 a 400 ha 5 seguintes de 401 a 1 999 1 seguinte de 2000 a 2500 ha e 2 ltimos de 2501 a 6300 ha Figura 4 Caracteriza o dos munic pios de acordo com a rea plantada de arroz
135. nta a severidade da brusone nas folhas e nas pan culas A aplica o de nitrog nio no sulco na ocasi o do plantio tamb m aumenta significativamente a severidade da brusone quando comparada com a aplica o parcelada de nitrog nio Controle O controle adequado da brusone pode ser obtido com o uso de cultivares resistentes ou moderadamente resistentes Para cultivares suscet veis recomenda se uma aplica o foliar com fungicida sist mico Tabela 10 no in cio do aparecimento dos sintomas da doen a para o controle da brusone nas folhas e duas pulveriza es para prote o contra a brusone nas pan culas sendo a primeira realizada no final da fase de emborrachamento e a segunda sete a dez dias ap s a primeira na emiss o das pan culas de forma integrada com as seguintes pr ticas de manejo da cultura 1 Aplainamento e ou sistematiza o do solo para facilitar a irriga o 2 Bom preparo do solo 3 Aduba o equilibrada 4 Uso de sementes de boa qualidade fisiol gica e fitossanit ria 5 Controle das plantas daninhas 6 Incorpora o dos restos culturais 7 Destrui o de plantas volunt rias e doentes 8 Plantios com profundidades uniformes para evitar focos de infec o 9 Troca de cultivares a cada tr s ou quatro anos 10 Escalonamento da poca de semeadura e 11 Semeadura com densidade entre 80 e 120 kg ha e com espa amento em torno de 17 cm A ado o destas pr ticas culturais combinada com o uso
136. ntal tanto para a redu o do custo de produ o quanto para a minimiza o dos efeitos da polui o ambiental A efici ncia do uso do nitrog nio pode ser aumentada com o uso da dose adequada poca apropriada de aplica o manejo adequado de gua controle de doen as pragas e plantas daninhas e uso de espa amento entre linhas e densidade de semeadura adequados O emprego de cultivar com alto potencial de produ o e eficiente no uso de nitrog nio tamb m um componente importante do sistema de produ o do arroz irrigado Dose A dose adequada de nitrog nio aquela cuja quantidade propicia uma produtividade m xima econ mica e acima da qual n o h resposta da cultura que justifique aumentar a quantidade do nutriente em estudo Por ser o nitrog nio um nutriente m vel no solo e que muda de concentra o em rela o ao clima solo e tempo as recomenda es de aduba o nitrogenada s o feitas com base na resposta da cultura aplica o desse nutriente em condi es de campo Em estudo conduzido na Embrapa Arroz e Feij o em condi es de campo verificou se resposta significativa e quadr tica da produtividade de 40 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS gr os com a aplica o de nitrog nio nos tr s anos de experimenta o Figura 8 90 dy produ o 71090 60901 5090 4000 f Y Ye 33800876 3 6053X 0 1168Ex AA 3090 ROTA V 3400 874 33 8728xX
137. ntas invasoras com as mesmas dimens es f sicas da cultivar Dessa forma fica impossibilitada a sua identifica o em campo ou a sua separa o no beneficiamento Secagem A secagem uma opera o de rotina na produ o das sementes de arroz que s o colhidas geralmente com umidade superior quela indicada para um armazenamento seguro Essa opera o tem por objetivo reduzir a umidade da semente at pr ximo de 13 preservando a grandemente do ataque de insetos e fungos de armazenamento bem como elevando a chance de preservar sua qualidade fisiol gica A secagem da semente muitas vezes confundida com a secagem do produto para consumo que tamb m colhido com alta umidade para aumentar o seu rendimento industrial Contudo n o s os equipamentos utilizados na secagem como tamb m temperatura ideal dessa opera o s o diferenciados conforme o fim a que se destina o produto A temperatura do ar nos silos secadores n o deve ultrapassar 40 C A temperatura da massa n o deve ultrapassar 37 C quando se tratar de sementes e 40 C quando se tratar de gr os para o consumo A temperatura uma vari vel extremamente importante na secagem tanto da semente quanto do gr o Quando as sementes s o submetidas secagem com temperaturas altas principalmente quando a umidade ainda est muito elevada podem ocorrer perdas da sua qualidade fisiol gica Outro fator a ser considerado que em regi es de clima mido mesm
138. ntinuando posteriormente a atuar ap s a emerg ncia em plantas afetando a produ o de biomassa seca e de rea foliar Observaram que o benef cio do uso das sementes de maior qualidade fisiol gica ocorreu devido produ o de plantas com maior tamanho inicial que consequentemente proporcionou maiores taxas de crescimento da planta Para avaliar o efeito do vigor de sementes sobre caracter sticas agron micas em plantas de arroz h brido pesquisadores utilizaram dois lotes de sementes de alto e baixo vigor Foram avaliadas as seguintes caracter sticas altura das plantas aos 60 e 115 dias ap s a emerg ncia rea foliar massa da mat ria seca da parte a rea da planta n mero de pan culas por planta n mero de gr os por pan cula n mero de gr os por planta peso de 1 000 sementes e rendimento de gr os por planta Constataram que a qualidade fisiol gica das sementes afeta o desempenho das plantas adultas Sementes de alto vigor originam plantas com maior potencial fisiol gico o que se reflete em maior crescimento e maior rendimento de gr os N o existem normas e padr es para a produ o de sementes gen ticas tendo em vista que a produ o desta classe de semente de responsabilidade exclusiva da institui o obtentora da cultivar Vale destacar contudo que as vantagens da semente comercial nem sempre s o totalmente aproveitadas pelo produtor A Aprossul MS estima que em 2010 cerca de bb dos produtores d
139. ntrole qu mico tendo por objetivo o aumento da quantidade e da qualidade do produto pela redu o da popula o do pat geno a n veis toler veis levando em considera o os custos de produ o e redu o dos impactos ambientais negativos das medidas adotadas Entende se que os aspectos mencionados s o indispens veis para a correta implementa o do manejo integrado de doen as o qual consiste em um conjunto de medidas preventivas cujos componentes principais s o 1 A resist ncia gen tica 2 As pr ticas culturais e 3 O controle qu mico A escolha correta da cultivar para cada regi o e os tratos culturais mais indicados maximizar o o efeito do controle qu mico devendo este ser adotado como uma medida preventiva As principais doen as de import ncia econ mica das lavouras de arroz irrigado no Estado do Mato Grosso do Sul s o a brusone Magnaporthe oryzae a mancha parda Bipolaris oryzae a mancha de gr os complexo de pat genos a escaldadura Monographella albescens e a queima das bainhas Rhizoctonia solani Para cada doen a aqui relacionada ser o abordados aspectos diversos tais como 1 Os sintomas 2 O pat geno causador da enfermidade 3 Os fatores que favorecem sua ocorr ncia e 4 As op es de medidas de controle Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Brusone A brusone causada pelo fungo Magnaporthe oryzae Pyricularia oryzae a doen a de maior import n
140. o das sementes para a emerg ncia das pl ntulas para o desenvolvimento e a produ o das plantas como tamb m para a elimina o das plantas daninhas o controle da eros o e a descompacta o do solo O preparo do solo envolve as etapas prim ria e secund ria mediante o uso de um ou mais implementos O preparo prim rio consiste em opera es mais profundas para as quais em geral utilizam se grades aradoras visando principalmente ao rompimento de camadas compactadas e a elimina o e enterrio da cobertura vegetal No preparo secund rio as opera es s o mais superficiais realizadas com grades niveladoras para destorroar nivelar incorporar agroqu micos e eliminar plantas daninhas Para desempenhar essas fun es e preparar o solo numa s ou em v rias opera es existem diversos tipos marcas e modelos de equipamentos agr colas no mercado Comumente mais de uma opera o realizada combinando tipos de equipamentos numa ordem previamente definida conforme os objetivos desejados Para o cultivo do arroz nos diferentes sistemas de produ o s o necess rias pr ticas distintas de preparo do solo Al m dos sistemas de produ o as pr ticas de preparo variam com a textura a estrutura e o grau de compacta o do solo bem como com a disponibilidade de equipamentos No cultivo de arroz irrigado s o distintos dois sistemas de preparo do solo o do solo seco e do solo alagado Epoca de preparo Antes de pre
141. o Brasil as principais fontes de nitrog nio utilizadas na cultura do arroz s o a ur ia e o sulfato de am nio Os nitratos n o s o recomendados devido sua f cil perda pelos processos de lixivia o e desnitrifica o em solos inundados Tabela 2 Principais fertilizantes nitrogenados e algumas de suas propriedades Fertilizante F rmula qu mica Teor de N Solubilidade em gua Sulfato de am nio NH SO 21 100 Ur ia CO NH 45 100 Nitrato de am nio NH NO 33 100 Cloreto de am nio NH CI 26 100 Cianamida de c lcio CaCN 21 100 Nitrato de c lcio Ca NO 16 100 Nitrato de s dio NaNO 16 100 Am nia anidra NH 82 100 Nitrato de pot ssio KNO 13 100 Fosfato monoam nico NH H PO 11 100 Fosfato diam nico NH4 H PO 18 100 Ra De e a 7 e a a Fonte Fageria 1989 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 43 Tanto o sulfato de am nio como a ur ia s o igualmente efetivos por m o custo de aplica o da ur ia menor em rela o ao sulfato de am nio pois a ur ia cont m 45 de nitrog nio contra 21 de nitrog nio do sulfato Por outro lado como o sulfato de am nio cont m cerca de 24 de enxofre em caso de defici ncia desse nutriente uma parte do nitrog nio deve ser aplicada como sulfato de am nio F sforo Depois do nitrog nio o f sforo o nutriente cuja defici ncia mais limita a produtividade do arroz irrigado nos solos de v rzea do Brasil A sua defici n
142. o as sementes j secas e armazenadas s o capazes de reabsorver umidade da atmosfera a n veis que podem comprometer a sua qualidade A secagem uma opera o de rotina na produ o das sementes de arroz que s o colhidas geralmente com umidade superior quela indicada para um armazenamento seguro visando evitar o quebramento durante a colheita A secagem tem por objetivo reduzir a umidade da semente at pr ximo de 13 preservando assim a sua qualidade fisiol gica SANTOS RABELO 2008 62 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS A secagem da semente muitas vezes confundida com a secagem do produto para consumo que tamb m colhido com alta umidade para aumentar o seu rendimento industrial Contudo n o s os equipamentos utilizados na secagem como tamb m os graus ideais de temperatura dessa opera o s o diferenciados conforme o fim a que se destina o produto A temperatura uma vari vel extremamente importante na secagem tanto da semente quanto do gr o Quando as sementes s o submetidas secagem sob temperaturas altas principalmente quando a umidade ainda est muito elevada podem ocorrer perdas da sua qualidade fisiol gica BRAGANTINI 2006 Outro fator a ser considerado que em regi es de clima mido mesmo as sementes j secas e armazenadas s o capazes de reabsorver umidade da atmosfera a n veis que podem comprometer a sua qualidade Al m de conhecer os n vei
143. o cerca de 11 da rea total cultivada com arroz no Estado No sistema pr germinado a quantidade de total de gua necess ria ao cultivo de arroz irrigado menor que nos demais sistemas em virtude da forma o da lama Entretanto como nesse sistema a semeadura de sementes pr germinadas efetuada em solo previamente inundado h necessidade de um grande volume de gua por ocasi o do preparo do solo e da semeadura As Regi es Centro Oeste e Norte s o caracterizadas pela ocorr ncia de dois regimes pluviais bastante definidos o per odo de maio a setembro com ndices de pluviosidade muito baixos considerado poca seca e de outubro a abril o per odo de maior ocorr ncia de chuvas que a poca predominante de cultivo de arroz irrigado Como no in cio da poca recomendada de plantio que vai de outubro a dezembro o n vel do len ol fre tico e dos rios est baixo na grande maioria das reas a semeadura dependente da ocorr ncia da precipita o pluvial Com isso esse sistema de plantio pode tornar se invi vel para determinadas regi es do Estado do Mato Grosso do Sul A pr germina o das sementes consiste basicamente em acelerar o processo natural de germina o na aus ncia de solo de tal maneira que por ocasi o da semeadura a semente j apresenta a rad cula e o cole ptilo claramente desenvolvidos n o devendo ultrapassar 2 a 3 mm de comprimento O solo deve ser previamente preparado seco ou c
144. o coletivo de integra o institucional entre atores representativos dos v rios segmentos da cadeia produtiva da orizicultura sul mato grossense Sua elabora o reflete as caracter sticas os desafios e as potencialidades da cultura do arroz no agroneg cio do estado do Mato Grosso do Sul aliando informa es t cnicas que ir o permitir rentabilidade ao produtor associada sustentabilidade Os t cnicos encontrar o conhecimentos e tecnologias para a orizicultura irrigada do MS que os permita fazer uma gest o de pr ticas e produtos que mais se adequem s caracter sticas das propriedades rurais interessada no sucesso dessa atividade agr cola Maria Jos Del Peloso Chefia Adjunta de Transfer ncia de Tecnologia Embrapa Arroz e Feij o Autores Alberto Ba ta dos Santos Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o Santo Ant nio de Goi s GO alberto baeta Wembrapa br Alexandre Rui Neto Economista P s Graduando em Agroneg cio Assistente T cnico da FAMASUL Andr Andres Engenheiro agr nomo mestre pesquisador da Embrapa Clima Temperado andre andres Qembrapa br Anne Sitarama Prabhu Engenheiro agr nomo doutor pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o prabhu anne Wcolaborador embrapa br Balbina Maria de Ara jo Soriano Meteorologista doutora pesquisadora da Embrapa Pantanal balbina sorianoQembrapa br Carlos Magri Ferreira Engenheiro agr nomo doutor analista da Embrapa Arroz e Feij
145. o de suscetibilidade toxidez por ferro e brusone IRGA 424 Desenvolvida pelo Instituto Riograndense do Arroz Apresenta no Mato Grosso do Sul ciclo m dio de 110 a 130 dias resist ncia ao acamamento e bom desempenho quanto s caracter sticas de qualidade industrial e de coc o Como a BRS Tropical caracteriza se como uma das cultivares com menor suscetibilidade brusone entre as recomendadas para o Estado do Mato Grosso do Sul 52 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS BRS 7 Taim Destaca se pela elevada capacidade produtiva Esta cultivar tem ciclo curto a m dio 110 a 120 dias gr os longo fino de casca lisa clara e sem arista Possui genes da cultivar TETEP que lhe confere melhor rea o s ra as de brusone BRS Ja an Cultivar de ciclo curto m dio 110 a 120 dias que combina caracter stica de arquitetura de planta moderna resist ncia ao acamamento alta capacidade produtiva gr os de classe longo fino com excelentes qualidades industrial e culin ria e curto per odo de matura o p s colheita No Mato Grosso do Sul moderadamente resistente brusone e moderadamente suscet vel mancha parda Apresenta boa estabilidade de rendimento de gr os inteiros BRS Tropical Cultivar com ampla adapta o s v rzeas tropicais do Brasil Possui arquitetura de planta moderna com folhas eretas e altura relativamente alta 110 cm mostrando contudo boa resist ncia
146. o pode ser aplicado e As dosagens recomendadas para cada situa o e A classifica o toxicol gica do agrot xico 132 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS e A forma pela qual o agrot xico pode ser utilizado e O local onde o agrot xico pode ser aplicado e A poca em que o agrot xico deve ser usado pr plantio pr emerg ncia ou p s emerg ncia e O per odo de car ncia ou seja o intervalo de tempo em dias que deve ser observado entre a aplica o do agrot xico e a colheita do produto agr cola A observ ncia do per odo de car ncia portanto essencial para que o alimento colhido n o possua res duo do agrot xico em n veis acima do limite m ximo permitido pelo Minist rio da Sa de A comercializa o de produtos agr colas contendo res duo de agrot xico em n veis acima do limite m ximo fixado por aquele Minist rio ilegal se o agrot xico pode ser misturado a outros de uso frequente em situa es semelhantes e se o agrot xico pode causar inj ria s culturas para as quais recomendado Aplica o A efic cia do agrot xico no controle de pragas doen as e plantas daninhas depende muito da sua aplica o O mau uso do agrot xico al m de desperd cio pode contaminar pessoas e o ambiente Assim o equipamento usado para aplica o de agrot xicos t o importante quanto o pr prio agrot xico Muitos problemas resultantes da aplica o de agrot xicos
147. odutor em colheitas anteriores Dentre as invasoras que se multiplicam nas lavouras de arroz as mais prejudiciais e de dif cil controle s o o arroz vermelho e o arroz preto A presen a de arroz vermelho e de arroz preto leva condena o da produ o para uso como semente A grande dificuldade para o controle e ou erradica o destas misturas varietais est relacionada ao fato de estas plantas pertencerem mesma esp cie do arroz cultivado n o podendo portanto serem controladas convencionalmente por herbicidas Exce o pode ser feita quando se utilizam cultivares Clearfield CL Basf que recentemente v m sendo introduzidos no Sul do pa s A promessa dessas cultivares resistentes aos herbicidas do grupo das imidazolinonas possibilitar o controle tanto do arroz vermelho como do arroz preto A dissemina o de sementes de arroz vermelho de uma rea para outra ou de uma regi o para outra ocorre principalmente pelos lotes de sementes contaminados Esses lotes caso contenham um nico gr o de arroz vermelho em cada 500 g podem contaminar um hectare com 200 sementes de arroz vermelho ou preto Al m dessas caracter sticas o arroz vermelho cruza facilmente com o arroz cultivado transferindo Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 61 naturalmente caracter sticas indesej veis como a colora o do pericarpo e alta porcentagem de degrane para as sementes de variedades comerciais gerando pla
148. ojetos de sistematiza o A localiza o geogr fica dos projetos de irriga o e drenagem para a cultura do arroz irrigado de fundamental import ncia e devem ser considerados os seguintes aspectos Acesso rea ocorr ncia de enchentes e comportamento do n vel dos rios e c rregos topografia do terreno vegeta o existente an lises f sicas e qu micas do solo an lise da qualidade da gua a ser utilizada no projeto avalia o da vaz o do manancial dispon vel necessidade de constru o de represas ou a udes para estocagem da gua para irriga o necessidade de constru o de diques de prote o contra poss veis enchentes constru o de canais e drenos constru o de esta es de bombeamento dimensionamento das unidades de capta o e drenagem quando houver dimensionamento do sistema vi rio interno obras complementares como bueiros galerias tulipas e pontes localiza o e dimensionamento da rede el trica constru o de pista para avia o agr cola unidades de secagem e armazenagem casas de moradia alojamentos refeit rio e escrit rio Ap s a conclus o do diagn stico da rea a ser sistematizada executa se o levantamento plano altim trico No planejamento s o definidos o tamanho dos quadros e parcelas o volume de corte e aterro de cada parcela a altura m xima e m nima de corte e aterro o custo estimado de cada etapa e o equipamento de menor custo benef cio Quando se sistematiza
149. olo seco enquanto no estado de Santa Catarina SC predomina a semeadura de sementes previamente germinadas 74 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS e distribu das manual ou mecanicamente em l mina de gua SOCIEDADE SUL BRASILEIRA DE ARROZ IRRIGADO 2010 A interfer ncia e a presen a de plantas daninhas em arroz irrigado no sistema de semeadura de arroz em solo seco cr tica porque sua emerg ncia pode ocorrer simultaneamente com as plantas daninhas Este fato pode propiciar que a interfer ncia das plantas daninhas em arroz se estabele a quando a intensidade de uso dos recursos do meio ambiente ultrapassa a capacidade do ecossistema em disponibiliz los BERKOWITZ 1988 A similar demanda de recursos como a gua luz e nutrientes evidencia a competi o entre o arroz e as plantas daninhas RADOSEVICH HOLT 1984 Esta competi o ocorre desde os primeiros est dios de desenvolvimento da cultura proporcionando perda de produ o superior a 80 O incremento na densidade de plantas de arroz pode melhorar a competitividade do arroz perante as esp cies daninhas porque reduz a disponibilidade de recursos luz gua e nutrientes para as plantas daninhas ALDRICH 1984 e a biomassa produzida pelas plantas de arroz no perfilhamento o diferencial entre as cultivares mais competitivas NI et al 2000 As principais plantas daninhas presentes em lavouras de arroz irrigado por inunda o no Br
150. om gua a fim de favorecer o processo germinativo e o estabelecimento das pl ntulas As opera es de preparo do solo podem ser iniciadas logo ap s a colheita at poucos dias antes da semeadura O preparo do solo compreende duas fases 66 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS A primeira fase pode ser realizada envolvendo as seguintes alternativas a preparo do solo mido com grade aradora seguindo se o destorroamento com enxada rotativa ou com as rodas do trator adaptadas sob inunda o b preparo do solo seguindo se o destorroamento com grade de disco ou enxada rotativa em solo seco c uso da enxada rotativa sem ara o em solo n o inundado em diversas ocasi es durante a entressafra d uso de enxada rotativa sem ara o em solo inundado Figura 9 Foto Alberto Ba ta dos Santos Figura 9 Preparo do solo inundado com enxada rotativa A segunda fase feita em solo inundado para a forma o da lama que o renivelamento e alisamento do terreno realizados com equipamentos ou pranch es de madeira com o intuito de corrigir pequenos desn veis e com isso melhorar as condi es do solo para receber as sementes pr germinadas Ap s o preparo final do solo os quadros ou tabuleiros devem ser necessariamente inundados com uma l mina de gua de b a 10 cm por um per odo de 20 dias antes da semeadura No preparo do solo a gua utilizada para a forma o da lama como
151. or o n mero de afilhos e aumentar o porcentual de espiguetas vazias O manejo da broca deve focar nas pr ticas culturais devendo evitar plantios escalonados em reas pr ximas excesso de fertilizante nitrogenado pois h indica es de o dano ser altamente correlacionado com o aumento de doses de nitrog nio manter os campos livres de plantas hospedeiras do inseto e destruir os restos de cultura ap s a colheita A broca do colmo possui muitos inimigos naturais destacando os parasit ides de ovos Telenomus sp e Trichogramma e os parasitoides de Apanteles flavipes Como predador das posturas a Coleomegilla maculata parece ser a mais importante FERREIRA BARRIGOSSI 2002 gt PW E i E E q Wa i Ea i kS bi t o E Fotos Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 65 Adulto postura e lagarta de Diatraea saccharalis Percevejo do gr o Oebalus poecilus Dallas 1851 Os percevejos das pan culas Figura 66 tanto na fase jovem como adulta alimentam se da parte a rea das plantas mas mais prejudicial as pan culas Nestas dividem a atividade alimentar efetuando cerca de 30 das picadas nas ramifica es da r quis e os 70 restantes sobre as espiguetas em cujas glumas podem ser identificados os sinais de alimenta o deixados pelo inseto Figura 67 122 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Foto Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 66 Percevejo das pan culas O
152. oso Ill produto perigoso IV produto pouco perigoso NA n o avaliado 5 NE n o especificado devido a modalidade de aplica o Doses de 400 a 600mL ha de Aura acrescido do adjuvante Dash 500mL 100L at 500mL ha controlam capim arroz 7 Utilizar preferencialmente a menor dose devido ao risco de toxicidade ao arroz Dose de 200g ha de e a de 2 4 D controla angiquinho 8 Adicionar o adjuvante Dash 500mL 100L controla arroz vermelho no est dio de at quatro folhas 9 Adicionar leo mineral emulsion vel na concentra o de 100mL 100L 10 Adicionar Assist na dose de 1L ha nas aplica es terrestres e 300mL ha nas aplica es a reas 11 Restrito a utiliza o em todas as cultivares da tecnologia Clearfield 12 Adicionar o espalhante adesivo lharaguen S na concentra o de 250mL 100 L7 13 Adicionar leo vegetal na dose de 1L ha Fonte Adaptada de Sociedade Sul Brasileira de Arroz Irrigado 2010 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 97 Tabela 8 Suscetibilidade das principais esp cies de plantas daninhas aos herbicidas apli cados em pulveriza o na cultura do arroz irrigado plantas daninhas as Ss Se A Aeschynomene Angiquinho C NC NC NC C C C C SI NCNC C C CC CNC SI NC SI NC Brachiaria Papu NC C NC C C NC C NC SINC C C SE C NC C C SE SINC C Cyperus Junquinho SI NC NC C S SI C S C NCC C CCCONCOC CNC Digitaria Milh NC C NC C NC NC C
153. ovas cultivares de arroz est o frequentemente sendo disponibilizadas pelas institui es de pesquisa que em geral realizam seus programas de melhoramento gen tico buscando incorporar caracter sticas que levem maior produtividade melhor qualidade e menor custo Conforme esclarece Breseghello et al 1998 n o existe a cultivar ideal e sim cultivares com qualidades que devem ser exploradas corretamente para a obten o de melhores resultados No momento de se escolher uma cultivar necess rio analisar suas caracter sticas principalmente ciclo altura de planta resist ncia s doen as qualidade de gr o e produtividade visando otimizar seu uso dentro do sistema agr cola desejado As cultivares relacionadas na Tabela 6 exceto a BRS Tropical s o mais frequentemente utilizadas para o cultivo do arroz irrigado no Mato Grosso do Sul A BRS Tropical a mais nova Registrada para cultivo nesse estado e outros em 20068 j disp e de estoque de semente b sica suficiente para atendimento da demanda 50 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Abaixo est o apresentadas algumas caracter sticas das cultivares registradas junto ao RNC Registro Nacional de cultivares para cultivo no Mato Grosso do Sul e que continuam no portf lio de cultivares em uso das respectivas institui es detentoras O ciclo das cultivares no Mato Grosso do Sul varia de acordo com a poca de semeadura e com a regi o s
154. pagri Irga UFRGS UFPEL e UFSM e Capim arroz resistente a quinclorac e inibidores de ALS e Arroz vermelho resistente a inibidores de ALS imazethapyr imazapic imazapyr e Sagit ria resistente a azimsulfuron bispyribac sodium cyclosulfamuron ethoxysulfuron metsulfuron pyrazosulfuron penoxsulam Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 95 Cuminho e Cyperus difformis tiririca resistente a azimsulfuron bispyribac sodium cyclosulfamuron ethoxysulfuron penoxsulam e pyrazosulfuron Algumas medidas preventivas indicadas SOCIEDADE SUL BRASILEIRA DE ARROZ IRRIGADO 2010 para atrasar o desenvolvimento de resist ncia de plantas daninhas aos herbicidas s o Uso de sementes de arroz isentas de arroz vermelho sempre com qualidade dar prefer ncia a sementes certificadas Acompanhar com aten o quaisquer mudan as nas popula es de plantas daninhas presentes na lavoura com nfase especial ao surgimento de manchas de infesta o retirar ou eliminar plantas remanescentes de tratamento seja manual ou quimicamente Praticar rota o de culturas j que essa pr tica favorece a altern ncia de herbicidas a utilizar na rea Alternar sistemas de cultivo O sistema pr germinado possibilita melhor controle do arroz vermelho mas favorece o estabelecimento de esp cies de plantas aqu ticas Fazer rota o no uso de herbicidas evitando utilizar por mais de duas aplica es cons
155. parar o solo deve se avaliar a possibilidade de trafegar no terreno com trator e m quinas pesadas A capacidade do solo em Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 35 suportar e permitir o trabalho dessas m quinas depende muito da umidade existente A poca ideal para se preparar o solo quando o trator operando com um m nimo de esfor o produz um servi o de melhor qualidade Isso ocorre no ponto de friabilidade ou seja no momento em que o solo est com um teor de umidade em que parte dele sendo comprimida na m o facilmente moldada mas que t o logo cessada esta for a a amostra facilmente esboroada Quando o preparo feito em solo muito mido ocorrem danos f sicos na estrutura do solo principalmente no sulco deixado pelas rodas do trator e ader ncia aos rg os ativos dos implementos at o ponto de inviabilizar a opera o J o preparo com o solo muito seco exige maior n mero de opera es para o destorroamento e maiores gastos de combust vel e de tempo A poca de preparo do solo pode variar de acordo com os objetivos da opera o Se o principal objetivo for o controle de plantas daninhas ou a incorpora o de res duos vegetais o preparo pode ser realizado com bastante anteced ncia semeadura Nesse caso recomenda se proceder ara o ap s a ltima colheita realizando a gradagem imediatamente antes da implanta o da nova cultura Uma segunda alternativa seria
156. pois isso aumenta substancialmente as perdas Drenagem final Em cultivos irrigados de grande import ncia o conhecimento da melhor poca para se drenar a lavoura antes da colheita Deve se levar em considera o que a drenagem antecipada embora favore a a economia de gua pode acarretar decr scimo na produtividade A poca da drenagem varia de acordo com as caracter sticas do solo e da cultivar e deve ser efetuada geralmente dez dias antes do corte 146 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS do arroz para maior facilidade de locomo o da m quina na rea sem preju zo para a produtividade e a qualidade dos gr os assegurando bom rendimento no beneficiamento Al m dessas recomenda es estabelecidas no sentido de reduzir as perdas na colheita do arroz e minimizar os danos sobre a qualidade do produto tamb m devem ser tomados alguns cuidados nas etapas subsequentes de p s colheita como transporte secagem limpeza tratamento e conserva o das sementes e gr os para que essas opera es n o contribuam para elevar as perdas Manejo integrado de insetos praga de gr os armazenados O manejo integrado de insetos praga no arroz armazenado requer conhecimento associado experi ncia e profissionalismo dos gerentes t cnicos das unidades armazenadoras A presen a dos insetos geralmente est associada a pr exist ncia de focos de infesta es da a import ncia da higieniza
157. predominam uma pequena e bem fininha do G nero Eukerria Fam lia Octenodrilidae e outra de tamanho m dio e mais gordinha do G nero Glossoscolex Fam lia Glossoscolecidae Figura 72 A Estas minhocas coexistem nos arrozais e causam menos dano ao arroz do que as da regi o de Miranda Por serem muito menores em tamanho do que as que predominam em Miranda a sua atividade causa menos impacto Elas juntam os solo aos colmos das plantas de arroz Figura 72 B e causam uma bioturba o do solo na zona radicular que enfraquece as ra zes das plantas causando tombamento das plantas Fotos Jos A Freitas Barrigossi Figura 72 Minhoca vermelha Glossoscolecidae esquerda e ac mulo de lama nos col mos do arroz direita Fazenda Passa Quatro Rio Brilhante MS Como n o existem estudos sobre a ecologia das minhocas em ambientes inundados n o s o conhecidos por certo os fatores que contribuem para o aumento de sua densidade populacional Desta forma a recomenda o de seu manejo limitada Sabe se que as minhocas sofrem preda o por algumas esp cies de p ssaros mas que sozinhos n o s o suficientes para reduzir a popula o A tentativa de efetuar o seu controle com inseticidas tem sido feita por alguns produtores mas o resultado n o foi satisfat rio 129 JINd sesqeJey IN JINd seg ejuaBu s OLUOJILINS Ja eg se1qeJey JNJ Ja eg Ja eg JIN uod nq t cnicas para a cultura do arroz i
158. quer outros nutrientes essenciais Assim em cultivos sucessivos ou intensivos h possibilidade de ocorrer defici ncia desse elemento se n o forem tomadas provid ncias apropriadas para a sua reposi o Al m da absor o pela cultura o pot ssio pode ser perdido pela lixivia o e eros o do solo podendo parte dele ser fixada no solo dependendo da mineralogia e textura do solo Na cultura do arroz cerca de 85 a 90 do pot ssio acumulado na planta fica na palha Com isso a incorpora o de restos culturais pode ajudar na reciclagem desse elemento Entretanto como a palha de arroz possui alta rela o C N gt 50 deve se tomar cuidado com rela o ao tempo entre a incorpora o dos restos de cultura e a semeadura da cultura subsequente Na colheita para uma produ o normal superior a 6 000 kg ha de gr os o teor adequado de pot ssio na palha situa se em torno de 17 g kg ou 1 7 e nos gr os em torno de 2 6 g kg ou 0 26 Para produzir uma tonelada de gr os a cultura do arroz irrigado acumula pot ssio na faixa de 35 kg a 40 kg na palha e gr os dependendo da produtividade e da cultivar utilizada Cerca de 40 a 45 do pot ssio aplicado recuperado pela cultura o que corresponde mais ou menos mesma propor o do nitrog nio Na m dia a efici ncia de utiliza o do pot ssio kg de gr os produzido por kg de pot ssio acumulado menor que a do nitrog nio e a do f sforo A resposta da cultura de
159. r os e Amostrar os campos quando aparecerem as primeiras pan culas e efetuar o controle qu mico somente quando a popula o atingir o n vel de controle Lagartas das pan culas Pseudaletia adultera Schaus 1894 e Pseudaletia sequax Flanclemont 1951 As mariposas de ambas as esp cies colocam os ovos presos s folhas ou aos colmos por uma subst ncia pegajosa que tamb m serve para proteg los dos inimigos naturais As lagartas alimentam se de folhas e das pan culas sendo esse tipo de ataque geralmente o mais significativo porque al m das partes consumidas elas derrubam grande parte das espiguetas FERREIRA 2006 Completamente desenvolvidas as lagartas medem cerca de 40 mm de comprimento e apresentam listas no sentido longitudinal do corpo sendo a colora o geral marrom clara em P sequax e marrom escura em P adultera A fase de pupa ocorre no solo sob torr es restos vegetais ou entre os colmos do arroz Figura 69 126 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Foto Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 69 Lagarta da pan cula Pseudaletia sp O seu manejo tem sido dificultado especialmente pela falta de inseticidas registrados para o seu controle Como esse inseto tem se mostrado de import ncia para o arroz irrigado mais recentemente existem poucas informa es sobre a sua bioecologia e formas de controle neste ambiente Minhocas Annelida Oligochaeta As minhocas s
160. r a matura o sete a dez dias antes daquele transplantado Essa redu o de ciclo pode ser importante para reas onde se utilizam cultivos sucessivos e ou apresentam limita es clim ticas como ocorr ncia de baixas temperaturas 64 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS A semeadura direta de arroz irrigado pode ser efetuada em solo preparado denominado sistema de cultivo convencional ou sem preparo conhecido como sistema plantio direto ou cultivo m nimo O sistema de cultivo convencional se caracteriza pelo excessivo n mero de opera es de preparo sendo essas opera es realizadas muito pr ximas da poca da semeadura do arroz e o sistema predominante na regi o tropical No sistema plantio direto SPD a semeadura feita diretamente no solo n o revolvido contendo res duos do cultivo anterior antecedida ou seguida da aplica o de herbicida de a o total para controle das plantas daninhas e volunt rias Somente aberto um pequeno sulco com profundidade e largura suficientes para garantir uma boa cobertura e contato da semente com o solo e n o mais de 25 a 30 da superf cie do solo s o movimentados No sistema de plantio direto com cultivo m nimo efetuado um preparo reduzido do solo para promover a germina o das sementes de plantas daninhas e volunt rias bem como reduzir as irregularidades da superf cie do solo provocadas pelas esteiras das colhedoras Esse sistema a
161. r e o c ncavo da colhedora n o est o devidamente ajustados Regulagens inadequadas desses mecanismos causam trilha deficiente fazendo com que boa parte dos gr os fique presa s pan culas dificultando a opera o de separa o nas peneiras ou provocando a trinca de gr os o que reduz a porcentagem de gr os inteiros no beneficiamento As perdas tamb m ocorrem nas peneiras devido m regulagem do fluxo de ar da abertura e da posi o delas No saca palhas as perdas podem ser decorrentes da sua obstru o da regulagem e da velocidade excessiva da m quina ou das condi es da lavoura como a alta ocorr ncia de plantas daninhas e gr os com elevado teor de umidade ou imaturos Determina o da perda de gr os A perda de gr os na colheita pode ser avaliada segundo dois par metros ou seja pela determina o da perda total ou da perda parcelada FONSECA SILVA 1997 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 141 Determina o da perda total refere se determina o da perda de gr os numa s etapa realizada ap s a opera o da colhedora seguindo se os seguintes passos a ap s a colheita das plantas escolhe se ao acaso uma rea retangular de 1 m2 que deve ser demarcada de tal forma que o seu lado maior corresponda largura da plataforma de corte b recolhem se os gr os na rea demarcada inclusive aqueles que estiverem presos nas ramifica es da pan cula c determina s
162. r traseiro bate as plantas pela segunda vez contra a extens o do c ncavo e em seguida as distribui sobre o saca palha O saca palha possui movimento rotativo alternado e um conjunto de at sete bandejas separadoras disposto em cascata que conduz os gr os para as peneiras e a palha para fora da m quina As cortinas servem para uniformizar as plantas mais os gr os trilhados sobre o saca palha O outro modelo de separador de uso mais recente provido de rotor axial e foi desenvolvido com o objetivo de aumentar a capacidade de manipula o de plantas pela m quina Para facilitar o preparo imediato do solo para o pr ximo cultivo as colhedoras de arroz devem ser operadas com picador e espalhador de palhas O uso do picador tamb m de fundamental import ncia para o cultivo da soca de arroz Os gr os separados pelo c ncavo e saca palhas juntamente com as impurezas s o levados pela bandeja coletora para a unidade de limpeza a qual composta ainda de peneira superior extens o da retrilha peneira Inferior e ventilador A peneira superior realiza uma pr limpeza dos gr os que caem na peneira inferior A extens o da retrilha posicionada na extremidade da peneira superior tem a fun o de reter os gr os n o trilhados enquanto a peneira inferior faz a limpeza final dos gr os O ventilador joga o vento nas peneiras auxiliando na elimina o das impurezas dos gr os por diferen a de densidade Os gr os limpos s o
163. ras mais quentes do dia Al m disso o arroz est sujeito a chuvas que podem ocorrer no final do per odo de matura o Essas varia es na umidade podem causar fissuras que por ocasi o do beneficiamento resultam em gr os quebrados Por essa raz o para se obter arroz com alta qualidade e bom rendimento de gr os inteiros necess rio sec lo at atingir o teor de umidade adequado em torno de 13 Antes da secagem que pode ser feita naturalmente ao sol ou com o uso de fonte de calor preciso fazer a pr limpeza dos gr os Na pr tica como nem sempre se disp e de aparelhos para determinar o teor de umidade no campo o produtor pode basear se na mudan a de cor das glumas considerando como ideal quando dois ter os dos gr os da pan cula estiverem maduros Morder os gr os ou apert los com a unha pode tamb m ser um indicativo til Se o gr o amassar o arroz encontra se ainda imaturo se quebrar encontra se na fase semidura e a colheita poder ser iniciada Em regi es de alta pluviosidade onde a colheita processada frequentemente com elevado teor de umidade o produto deve sofrer secagem imediata para preservar a qualidade durante o armazenamento Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 145 Regulagem e manuten o da colhedora poss vel obter maior rendimento com custo reduzido se forem seguidas as instru es contidas no manual do operador que acompanha a colhedora efetu
164. refer ncia para o renivelamento e para facilitar o alisamento O manejo de gua interfere no espectro das plantas daninhas e determinante no sucesso do seu controle Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 67 A aduba o pode ser efetuada de tr s a quinze dias antes da semeadura a lan o na l mina de gua podendo ser incorporada utilizando se enxada rotativa ou grade na forma o da lama ou ap s o renivelamento da rea A semeadura das sementes pr germinadas feita a lan o sobre a l mina de gua manualmente por meio de implementos acoplados ao trator ou por avi o dependendo da dimens o da lavoura Esse sistema de plantio exige no entanto 20 a 30 a mais de sementes do que o sistema de semeadura com sementes secas pois o perfilhamento menor Com isso uma popula o adequada corresponde a 300 pl ntulas m distribu das uniformemente Esse sistema tem sido amplamente recomendado para reas de arroz irrigado infestadas com arroz vermelho Semente seca Este sistema de semeadura o mais empregado no Brasil No Estado do Rio Grande do Sul o uso de semente seca semeada a lan o ou em linhas predomina em aproximadamente 88 da rea cultivada Na semeadura com semente seca o manejo eficiente das plantas daninhas essencial Dependendo dos equipamentos utilizados esse sistema pode ser subdivido em semeadura a lan o e semeadura em linhas Semeadura a lan o A semeadura a lan o
165. rigado no sul do Brasil Bras lia DF Embrapa Informa o Tecnol gica 2004 p 625 675 MENEZES V G ANDRES A Controle de Echinochloa crusgalli em diferentes pocas em duas cultivares de arroz irrigado In REUNI O DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO 22 1997 Balne rio Camboriu Anais Itaja EPAGRI 1997 p 411 413 MENEZES V G RAMIREZ H CHOLLET D P TTER G H GUMA J M MELLO M O O de Rendimento de gr os de arroz irrigado e produ o de sementes de angiquinho Aeschynomene denticulata Rudd em fun o de diferentes popula es desta infestante In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO 2 REUNI O DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO 24 2001 Porto Alegre Anais Porto Alegre IRGA 2001 p 516 518 MEROTTO JUNIOR A VIDAL R A FLECK N G Plantas daninhas resistentes a herbicidas In SEMIN RIO NACIONAL SOBRE MANEJO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM PLANTIO DIRETO 1 1998 Passo Fundo Resumo de palestras Passo Fundo Aldeia Norte 1998 p 91 107 MORAES G J de FLECHTMANN C H W Manual de acarologia acarologia b sica e caros de plantas cultivadas no Brasil Ribeir o Preto Holos 2008 288 p Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 159 NI H MOODY K ROBLES R P PALLER E C LALES J S Oryza sativa plant traits conferring competitive ability against weeds Weed Science Ithaca v 48 n 2 p 200 204 Mar Apr 2000 RADOSEVICH S R
166. rior a 12 e que se utilize sistema de aera o como mecanismo de controle da umidade e temperatura na massa de gr os FARONI SILVA 2008 Se o arroz for ficar armazenado por um per odo de tempo superior a tr s meses recomenda se fazer tratamento preventivo com inseticidas l quidos registrados para as esp cies acima mencionadas Al m disto conforme a necessidade os expurgos devem ser realizados de acordo com o receitu rio agron mico e sob a orienta o supervis o e responsabilidade t cnica de um engenheiro agr nomo ou outro profissional legalmente habilitado para fazer esta opera o Quando o arroz armazenado em silos o produto qu mico para o expurgo aplicado durante a opera o de enchimento do silo no momento da transilagem ou atrav s de sondas Em gr os ensacados o expurgo pode ser feito com len is pl sticos que permitem a fumiga o de cada pilha separadamente O per odo de expurgo n o dever ser inferior a 120 horas de exposi o Tabela 14 Produtos registrados no Minist rio da Agricultura Pecu ria e Desen volvimento MAPA para uso no controle de Sitophilus oryzae Classe Ingrediente Ativo Grupo Qu mico Actellic 500 EC pirimif s met lico organofosforado EC Il IIl Degesch Magphos fosfeto de magn sio inorg nico precursor de fosfina FP l l Detia gas EX B fosfeto de alum nio inorg nico precursor de fosfina FW Il IIl Detia gas EX T fosfeto de alum nio inorg nico precur
167. ropanil thiobencarb e quinclorac J nas reas em que a implanta o da lavoura realizada em solo seco sistema convencional antes da inunda o a maioria de plantas daninhas presentes s o gram neas anuais arroz vermelho capim arroz papua milha Figuras 45 e 46 seguidas de angiquinho e junquinhos que com aumento da umidade do solo se fazem presentes A partir do alagamento definitivo da lavoura pode ocorrer aumento da flora aqu tica principalmente nos espa os vazios e na beira dos quadros ou nas taipas As alternativas de controle qu mico s o as mais diversas Tabelas 7 8 e 9 Outra situa o peculiar ocorre em reas com dificuldade de drenagem ou com corre o deficiente do micro relevo e que permanece com l mina de gua durante o outono inverno Neste ambiente plantas daninhas como as gramas boiadeira Leersia hexandra e Luziola peruviana grama lombo branco Paspalum modestum e outras gram neas perenes se desenvolvem plenamente dificultando a implanta o da lavoura de arroz na safra seguinte Os resultados de pesquisa mostram que nem sempre a desseca o qu mica destas plantas daninhas proporciona o melhor controle Dentre as op es indicadas para o melhor manejo dessas reas est o a altern ncia do sistema de implanta o da cultura o estabelecimento de drenos na rea a corre o do micro relevo durante o pousio a mobiliza o do solo no ver o preparo de outono per odo seco e as aplica
168. rrigado no MS ejuaBu s weadis JiNd ejuaBu s Jsed J3 eg J3 eg ejuabu s ejuabu s z Informa es Ja eg aquessibay eu 00 05 ey 6009 00 eyw 00 elw 04 ey 09 ey 00Z e OGI ey b 009 00 Buu 00Z eu 001 09c GC Buu 67 09 Buiu 0 ey w 007 eyw 091 eyw GZ 0G 09 04 P7 ey 091 001 eujby 0Z 0L eujby y e Gz ey by GL OL by OOL OSL OZ by 00 LU 09 by 001 8 008 by 001 6 0072 051 by 001W 00 09 by 001 7 Gg 0 57 0 ey sod no sajuawas ap by 001 2S0g 091X91 09NOd A 09 X9 SJusuueueIpaia 091X91 SJUSWeI Y 091X0 SJUSUILLISIIXI SLDIDO 09IX0 Sosse 9 owjo3 op olan9919d siezuideo sop gianbnung oyanye op epehe ejnajued ep eebe ogah op 0laA9919d eyjos ep eebe ZIe1 ep BJIBYIIg 0816 op olan9919d siezuidea sop guanbnung oyanye3 op eefe siezuide3 sop guanbnung oyanye3 op eefe oaenbe oyjnbios eyjo ep eebe eyjo ep eebe owjo3 op 0l8n99219q eyjos ep eebe eyjoy ep eebe ejnajued ep eebe oaienbe oyjnbios owjo3 op ofaaaalad ZI21 ep enayag z1e1 ep eiayaIg z1e1 ep e1aya1g z1e1 ep enayaIg z1e1 ep e1ay21g z1e1 ep e1aya1g ZIB1 ep e1aya1g z181 ep e1aya21g z181 ep e1ayag z1e1 ep oebjnd ogjeJpuj M M VENTA II M III M 8I1b0j0I p ou 099109 ong odnisg 09 49 IWON oJeuwequea nau oUB NSOquea oair HERT a MET s suaibunny snjji2eg p auny OMjIU9Ip 1919 IX01dua 0 3 yajeg 9PION B
169. rrigado no MS 117 tr s dias Uma outra possibilidade aproveitar a mortalidade natural causada por agentes biol gicos como parasit ides e predadores como aranhas percevejos e p ssaros dentre outros Quando as condi es clim ticas s o favor veis os microrganismos como fungos Nomurea rileyi Figura 61 e Beauveria bassiana podem sozinhos exercer o controle espont neo das lagartas O controle biol gico com fungos e bact ria Bacillus thuringiensis pode ser implementado tamb m utilizando formula es comerciais Foto Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 61 Lagarta dos arrozais Spodoptera frugiperda parasitada pelo fungo Nomurea rileyi Percevejo do colmo Tibraca limbativentris Stal 1860 O percevejo do colmo uma praga muito prejudicial e em alguns anos tem apresentado alta incid ncia provocando perdas de produ o estimadas entre 5 e 80 O dano caracterizado pela morte parcial ou total da parte central dos colmos em consequ ncia da alimenta o do inseto a partir do 2 instar ninfal A picada do inseto na base das plantas na fase vegetativa provoca o aparecimento do sintoma conhecido por cora o morto e na fase reprodutiva o de pan cula branca No local em que o percevejo introduz o estilete na bainha da folha observa se pequeno ponto marrom coincidindo internamente com o estrangulamento do colmo Figura 62 Infesta es na fase reprodutiva aumentam o n mero de gr os
170. s de alimenta o dos gorgulhos na folha mais nova deve ser feita tr s a quatro dias ap s a inunda o considerando 20 plantas por amostra Nesta data se 16 das plantas apresentarem sinais de alimenta o na ltima folha Figura 58 esperada uma redu o na produ o de 100 kg ha ou 1 5 se a rea n o for tratada Caso o n vel de 16 de plantas com sinais de alimenta o n o seja atingido deve se repetir a amostragem depois de 10 a 12 dias considerando desta vez 8 de folhas atacadas como n vel de controle FERREIRA 2006 Fotos Evane Ferreira Figura 58 Adulto da bicheira da raiz e sinal de sua alimenta o na folha do arroz A amostragem para larvas nas ra zes deve iniciar 10 a 15 dias ap s o in cio da irriga o Para amostrar usado um cilindro de metal ou pl stico de 10 cm de di metro e 20 cm de altura Figura 59 Recomenda se efetuar o controle qu mico quando for encontrada uma m dia de duas a tr s larvas entre as ra zes e a terra contidas no cilindro de amostragem MARTINS et al 2004 Fotos Evane Ferreira Figura 59 Cilindro para amostrar larvas de bicheira da raiz e plantas com larvas do inseto 116 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Lagartas dos arrozais Spodoptera frugiperda A lagarta dos arrozais uma praga pol faga que ocorre em todos os estados do Brasil Figura 60 Em arroz irrigado o per odo cr tico de ataque da lagarta dos
171. s de umidade ideais para o armazenamento da semente preciso portanto saber como sec la e armazen la com seguran a Beneficiamento Depois de retirado do campo um lote de sementes apresenta misturados s sementes de arroz materiais indesej veis palhas terra peda os de outras plantas e sementes de plantas daninhas e de outras esp cies cultivadas que devem ser removidos antes de a semente ser comercializada ou semeada na propriedade O beneficiamento compreende por conseguinte o conjunto de opera es a que a semente submetida desde a sua entrada na unidade de beneficiamento at a embalagem e distribui o com o objetivo de melhorar a apar ncia e a pureza dos lotes bem como combater pragas e doen as Cada uma das etapas que comp em o processo de beneficiamento pr limpeza limpeza classifica o e ensaque utiliza m quinas e equipamentos espec ficos para a separa o adequada entre as sementes de arroz e seus contaminantes O beneficiamento da semente realizado com base nas diferen as das caracter sticas f sicas existentes entre a semente de arroz Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 63 e as impurezas que a acompanham ap s a colheita Essas diferen as s o detectadas por equipamentos que operam utilizando se de uma ou mais diferen as entre a semente e as impurezas Quando se utilizam peneiras o processo de separa o entre a semente e as impurezas pautado pela
172. s diferen as em tamanho utilizando se do fluxo de ar a separa o pelas diferen as de peso Outros equipamentos muito utilizados no beneficiamento de sementes de arroz s o a mesa densim trica que separa por diferen as em peso espec fico e o cilindro alveolado que separa as sementes dos gr os quebrados pelo comprimento Vale lembrar que as sementes de mais baixa densidade possuem baixo vigor e as de alta densidade dar o origem a plantas vigorosas que produzir o mais Sistema de plantio Procedimento para o plantio As formas de plantar o arroz se agrupam em dois grandes sistemas semeadura direta e transplante A principal diferen a entre esses sistemas que na semeadura direta como o nome indica as sementes s o distribu das diretamente no solo quer na forma de sementes secas ou pr germinadas a lan o ou em linhas em solo seco ou inundado e no sistema de transplante as pl ntulas s o produzidas primeiramente em viveiros ou sementeiras antes de serem levadas para o local definitivo No Estado do Mato Grosso do Sul predomina o sistema de semeadura direta em solo seco Nesse caso o manejo eficiente das plantas daninhas essencial pois a inunda o permanente somente realizada cerca de tr s semanas ap s a emerg ncia das pl ntulas de arroz Semeadura direta A semeadura direta a forma mais adequada de plantio de arroz irrigado em v rzeas O arroz produzido por meio de semeadura direta pode atingi
173. s semanas seguintes Como medida complementar no manejo importante considerar tamb m os seguintes aspectos e Evitar plantio escalonado de arroz em reas pr ximas e Efetuar o controle de plantas daninhas com efic cia pois muitas s o excelentes hospedeiras da praga como por exemplo Digitaria spp Echinochloa spp e Evitar ac mulo de palhada e outros materiais vegetais nas margens do campo que possam abrigar a praga na entressafra Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 125 e Atentar para os plantios antecipados e para os tardios Os primeiros podem funcionar como cultura armadilha servindo como ponto de atra o para os percevejos que migram dos s tios usados como abrigo na entressafra para dentro das lavouras Os plantios realizados tardiamente s o os ltimos campos a florescerem e portanto recebem os indiv duos que deixam os campos que j foram colhidos e Evitar aplicar inseticidas de largo espectro de a o no per odo que antecede a flora o do arroz para preservar os inimigos naturais Existem importantes predadores de ninfas e adultos e diversos parasit ides de ovos que contribuem para a manuten o da popula o de percevejos abaixo do n vel de dano econ mico e N o realizar controle qu mico preventivamente pois al m de n o apresentarem efeito residual prolongado os inseticidas afetam os inimigos naturais oneram o custo de produ o e podem deixar res duos nos g
174. se amostrar a lavoura O controle qu mico deve ser efetuado quando houver risco do n mero de colmos ficar inferior a 20 colmos m ou 100 colmos m ou quando 5 dos colmos se apresentarem atacados antes da irriga o da lavoura Fotos Acervo Embrapa Arroz e Feij o Figura 55 Adulto esquerda e larva direita da lagarta elasmo Foto Evane Ferreira Figura 56 Colmos com perfura es causadas pela lagarta elasmo Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 113 Cigarrinha das pastagens Deois flaopicta Stal 1854 Dentre as esp cies que atacam o arroz Deois flavopicta a mais comum e sua import ncia maior quando a infesta o ocorre at a fase de perfilhamento m ximo das plantas do arroz Os adultos medem 10 mm s o de cor preta com tr s manchas amarelas nas asas Figura 57 A praga ao se alimentar introduz toxinas que resultam no aparecimento de folhas amarelas com faixas brancas e pontas murchas Infesta es severas resultam na seca das folhas seguida pela morte da planta FERREIRA 1998 O manejo da cigarrinha envolve o monitoramento da pastagem no entorno da lavoura principalmente se as plantas de arroz estiverem com menos de 25 dias de idade A popula o de cigarrinhas presente nas pastagens pode ser facilmente constatada pela presen a de ninfas envolvidas por espuma branca Como medida preventiva de controle recomenda se antecipar ou retardar a poca de semeadura de
175. sor de fosfina FP l III Fermag fosfeto de magn sio inorg nico precursor de fosfina FP l IIl Insecto terra diatom cea inorg nico PS IV IV Phostoxin fosfeto de alum nio inorg nico precursor de fosfina FP l IIl EC Concentrado Emulsion vel FP Fumigante em Pastilhas FW Fumigante em Gr nulos PS P Seco Fonte Agrofit 2013 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 149 Tabela 15 Produtos registrados no Minist rio da Agricultura Pecu ria e Desen volvimento MAPA para uso no controle Rhyzopertha dominica Classe Produto Ingrediente Ativo Grupo Qu mico Actelliclambda lambda cialotrina piretr ide CF IIl II DegeschFumicel fosfeto de magn sio inorg nico precursor de fosfina FT l IIl Gastoxin fosfeto de alum nio inorg nico precursor de fosfina FP l IIl Gastoxin B 57 fosfeto de alum nio inorg nico precursor de fosfina FP l IIl K Obiol 25 EC deltametrina piretr ide EC IIl l Phostek fosfeto de alum nio inorg nico precursor de fosfina FF l III Pounce 384 EC permetrina piretr ide EC IIl Il Prostore 25 CE bifentrina piretr ide EC IIl II Triller EC bifentrina piretr ide EC IIl Il CF Suspens o Encapsulado p Trat Sementes EC Concentrado Emulsion vel FT Fumigante em Tablete FP Fumigante em Pastilhas Fonte Agrofit 2013 Tabela 16 Produtos registrados no Minist rio da Agricultura Pecu ria e Desen volvimento MAPA para uso no controle Sitotroga
176. sos e de 10 kg a 12 kg ha de Zn em solos argilosos e francos A melhor fonte de zinco o sulfato de zinco que apresenta alta solubilidade em gua O zinco pode ser aplicado no sulco de semeadura junto com a aduba o b sica Caso a defici ncia apare a durante o ciclo da cultura deve se aplicar sulfato de zinco via foliar na concentra o de 0 0 Se a defici ncia for muito acentuada pode se fazer uma segunda aplica o depois de 10 a 12 dias de ter realizado a primeira A aplica o de zinco via sementes n o oferece bons resultados no sistema irrigado porque a lixivia o muito grande Aplica o de micronutrientes A aplica o foliar mais indicada para culturas perenes n o sendo recomendada para as culturas anuais como o arroz salvo em casos espec ficos pois de baixa efici ncia A aplica o de micronutrientes no solo bem mais vantajosa a come ar pelo efeito residual prolongado que permanece por quatro ou mais anos servindo tamb m para as culturas subsequentes geralmente utilizada quando as plantas apresentam sintomas de defici ncias em sua fase inicial de crescimento quando t m poucas folhas para absorver o nutriente o que limita o aproveitamento Saliente se que nem todos os micronutrientes s o m veis dentro da planta e por isso a pulveriza o sobre as folhas pode promover a corre o apenas das partes atingidas pelo produto n o abrangendo a rea foliar que surgir posteriormente
177. stente ao acamamento e de bom potencial produtivo moderadamente Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 51 suscet vel brusone nas folhas e seus gr os s o longo finos com boa apar ncia e alto rendimento de inteiros no beneficiamento SCS 114 Andosan uma cultivar de arroz que se destaca pela estabilidade de produ o de gr os e pela alta qualidade de gr os tanto quando beneficiados para arroz branco como quando parboilizado al m da alta produtividade Apresenta ciclo similar ao da SCS BRS Piracema moderada toler ncia toxidez indireta por ferro e mediana suscetibilidade brusone SCS 115 CL Cultivar de ciclo m dio 130 135 dias destinada ao sistema de produ o Clearfield de controle de arroz vermelho resistente ao herbicida Only de excelente desempenho agron mico e de altura relativamente alta 110 cm o que sugere cautela nas aduba es nitrogenadas resistente toxidez por ferro e moderadamente resistente brusone SCS 116 Satoru Cultivar de ciclo m dio tardio 120 a 140 com alto potencial produtivo gr os com excelente qualidade culin ria al m de alto rendimento industrial tanto para arroz parboilizado como para branco polido suscet vel brusone e toxidez indireta por ferro IRGA 417 Cultivar precoce 110 120 dias de porte baixo de boa produtividade excelente qualidade de gr os e alto vigor inicial de pl ntulas Apresenta rea
178. stilete nas c lulas provocando les es caracter sticas na face superior das folhas MORAES FLECHTMANN 2008 Em cultivos irrigados as popula es do caro da mancha branca aumentam nos per odos de tempo seco e quente e podem causar danos severos s plantas de arroz e comprometer o rendimento de gr os Figura 64 Contudo condi es favor veis a surtos de caro nos arrozais irrigados n o ocorrem com muita frequ ncia O manejo dos caros envolve cuidadosa observa o das condi es ambientais e do est dio de desenvolvimento da cultura O monitoramento deve iniciar nas margens do campo onde as infesta es s o mais prov veis de iniciar As folhas devem ser examinadas para verificar a presen a de manchas A inj ria provocada pelo caro lembra outras produzidas por diversos estressores incluindo clorose caracter stica de desequil brio de nutrientes e de toxicidade de herbicidas Portanto a presen a de caro deve ser confirmada com aux lio de uma lente de aumento Em arroz o controle do caro restrito aplica o de produto qu mico Como os caros possuem grande capacidade de desenvolver resist ncia a acaricidas muito importante a rota o com produtos de classes diferentes no caso de ser requerida mais de uma aplica o durante o ciclo da cultura 120 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Atualmente n o existem registros de popula es de Schizotetranychus oryzae resist
179. tar de semeadura em solo seco deve ser realizado o tratamento das sementes com inseticidas e fungicidas O controle de doen as como a brusone na pan cula e a mancha dos gr os deve ser feito preventivamente atrav s de duas pulveriza es uma no final do emborrachamento e a outra 10 dias ap s a primeira As pragas tamb m devem ser mantidas sob controle atrav s de pulveriza es sempre que necess rio As plantas daninhas devem ser controladas j que constituem grande problema para a produ o de sementes pois competem pela luz solar gua e nutrientes al m de dificultarem as opera es de colheita e se tornarem fonte de contamina o gen tica BRESEGHELLO et al 2001 Inspec o do campo e erradica o de plantas daninhas A inspe o do campo considerada a opera o mais importante no processo de produ o de sementes pois nesta fase que o inspetor tem a oportunidade de observar a popula o de plantas em diferentes fases de desenvolvimento Essas inspe es quando feitas nas pocas corretas asseguram a tomada de medidas eficazes e necess rias para Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 59 evitar a contamina o gen tica e f sica da cultura As inspe es de campo permitem verificar se a lavoura a proveniente de sementes produzidas sob o sistema de certifica o cuja pureza e origem sejam conhecidas e aceit veis pela legisla o b Cultivada em reas de primeiro ano o
180. terminar uma boa implanta o da lavoura Estas caracter sticas determinam entre outros o potencial produtivo a resist ncia s doen as e estresses ambientais e a qualidade do produto final Sob o ponto de vista f sico as sementes podem variar quanto ao seu tamanho peso presen a de sementes nocivas impurezas e misturas varietais Uma boa semente aquela que congrega o m ximo de caracter sticas desej veis e o m nimo de atributos indesej veis sendo estes controlados atrav s de normas e padr es estabelecidos pela Comiss o Estadual de Sementes e Mudas CESM MS e pelo Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA A produ o de semente comercial no Brasil regida pela Lei Federal N 10 711 de Ob de agosto de 2003 e os padr es nacionais encontram se na p gina do MAPA no seguinte endere o http extranet agricultura gov br sislegis consulta servlet VisualizarAnexo id 10807 Estudos foram realizados para verificar o efeito de uso de lotes de sementes com diferentes n veis de qualidade fisiol gica sobre a emerg ncia e o crescimento inicial de pl ntulas de arroz irrigado testando dois n veis de qualidade fisiol gica alto germina o acima de 95 e baixo germina o entre 80 a 85 Conclu ram que o uso de sementes de menor qualidade fisiol gica provocou redu o Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 55 retardamento e desuniformidade na emerg ncia em campo co
181. tio Perfithamenta Diferencia o Florescimento Colheita M xima Florat Broca do colo Cigarrinhas das pastagens Gorgulho aqu tico Lagartas desfolhadoras Percevejo do colmo caro Broca do colmo Percevejo do gr o Lagarta da pan cula Figura 54 Est dios de desenvolvimento das plantas de arroz e ocorr ncia das principais pragas Broca do colo Elasmopalpus lignosellus Zeller 1848 Tamb m conhecida como lagarta elasmo E lignosellus uma das principais esp cies que ataca o arroz na fase inicial das plantas Os adultos s o pequenas mariposas que medem de 8 10 mm de comprimento As f meas depositam ovos no solo ou diretamente nas 112 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS plantas de arroz Uma f mea deposita mais de 100 ovos que eclodem em 4 dias As larvas broqueiam o colmo na sua base pr ximo superf cie do solo Figura 55 Cinco a sete dias ap s as plantas de arroz j exibem sintomas de cora o morto Figura 56 Uma nica lagarta pode matar v rios colmos de arroz A fase de pupa ocorre no interior de um casulo que permanece ligado planta Seu ciclo biol gico dura de 22 27 dias FERREIRA 2006 Uma lagarta pode atacar de cinco a dez colmos de plantas jovens podendo comprometer seriamente o estande se ocorrerem condi es favor veis antes da irriga o Quando n o tiver sido feito o controle preventivo e for observada a presen a de plantas atacadas recomenda
182. tividades metab licas 11 C STRECK et al 2006 Temperaturas do ar altas acima da tolerada pelo arroz prejudicam a germina o das sementes e o desenvolvimento das pl ntulas reduzem a viabilidade dos gr os de p len e aumentam a esterilidade das flores intensificam a respira o das plantas encurtam o ciclo e reduzem a produtividade WREGE et al 2001 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 25 As necessidades t rmicas do arroz variam conforme o est dio fenol gico da planta embora haja variabilidade na demanda de temperatura do ar entre as cultivares De um modo geral temperaturas entre 20 e 30 C favorecem a germina o das sementes e o crescimento das pl ntulas WREGE et al 2001 Temperaturas entre 22 C e 25 C s o adequadas ao desenvolvimento das plantas at a forma o da quarta folha O perfilhamento otimizado com temperaturas entre 25 C e 31 C FERRAZ 1987 e prejudicado com temperaturas inferiores a 19 C e praticamente n o ocorre abaixo de 15 C Na antese fase mais importante em rela o temperatura do ar a condi o tima est entre 30 e 33 C A esterilidade das espiguetas aumenta quando h temperaturas acima de 29 C Temperaturas entre 20 C e 25 C s o ideais para a matura o dos gr os Em s ntese a temperatura adequada para o cultivo do arroz est entre 20 Ce 38 C contudo as timas variam de 29 C a 32 C A distribui o
183. tora pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o paula torgaWembrapa br Roberta Zani da Silva Engenheira agr noma doutora pesquisadora da Funda o Universidade do Tocantins roberta zsOunitins br S rgio Luiz de Oliveira Machado Engenheiro agr nomo doutor professor da Universidade Federal de Santa Maria simachadoQccr ufsm br Sidenei Tambosi Engenheiro agr nomo Consultor T cnico tambosiOsosrbnet com br Silvando Carlos da Silva Engenheiro agr cola mestre pesquisador da Embrapa Arroz e Feij o silvando silva embrapa br Val cia Lemes da Silva Lobo Engenheira agr noma doutora pesquisadora da Embrapa Arroz e Feij o valacia lobo embrapa br Sum rio Caracter sticas desafios e potencialidades da Cadeia Produtiva do Arroz em Mato Grosso do Sul 17 6 pg POP RR EN RR A RR RD A 23 Temperatura d Al sas eds sp re CESPE RD pisa eos 24 Radiag ao SO xssasisinidassdanandaaoss inss dna sa dd Ra NA ESEESE as 26 Periodo de SEMeadUia saisasssssapnas ada sos sd dead nas sin sea siaiissc assadas 26 SOIOS assinadas e a Es nin dO ORE SENDA edad Pad o Eis dra d dda 27 Classes de solos para o cultivo do arroz irrigado 27 GleiSSOlOS rsrsrsrs O AAE Erara iE cs 28 DINOS O eree e E EE 28 PARO SOO sis ip E E O E E ES EES 29 Neossolos FUVICOS seresa in Cam Sds EAEan na EEr p apan dias 29 Extenso e diStIDUI IO sosaas crencas da ESSO Saad CAOS ERR UG GRC OSS 29 Sistematiza o e Preparo de So
184. transportados por condutores helicoidais e por correntes elevadoras para o tanque graneleiro ou para a plataforma de ensacamento de gr os Os gr os n o trilhados s o recolhidos pela extens o da retrilha e da conduzidos unidade de trilha da colhedora 140 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS Ocorr ncia de perdas As perdas acontecem geralmente em duas etapas distintas antes e durante a colheita Antes da ceifa das plantas os fatores respons veis pelas perdas s o degrana natural acamamento ataque de p ssaros excesso de chuvas a o de ventos danos causados por doen as e insetos que al m de diminu rem a massa dos gr os depreciam o valor comercial do arroz A degrana natural que dependente da constitui o gen tica da cultivar e da a o prejudicial do vento chuvas etc constitui fator n o control vel pelo produtor Quando o arroz est sendo colhido o impacto da plataforma de corte da m quina nas plantas provoca perdas vari veis que dependem da facilidade de degrana da cultivar da umidade dos gr os da presen a de plantas daninhas e da conserva o e opera o da colhedora Imprimir m quina velocidade excessiva de trabalho e incompat vel com a rota o do molinete provoca a degrana prematura ou falhas de recolhimento aumentando consideravelmente as perdas As perdas que ocorrem na unidade de trilha s o mais elevadas quando a abertura do cilindro trilhado
185. tratados com base nos pre os m dios praticados no m s de abril de 2012 Foram tamb m considerados os custos adicionais financeiros efetuados com o p s colheita como o arrendamento da terra calculado em 10 sobre o valor da produ o a assist ncia t cnica de 2 e os juros de financiamento de 8 5 ao ano para o per odo de oito meses com base no custeio da lavoura at a fase do plantio assim como o custo de 2 2 sobre o pre o de venda do arroz destinado ao INSS An lise do Custo O custo de produ o do arroz irrigado foi estabelecido conforme as fases de implanta o e manejo da cultura Os valores dos custos dos componentes s o apresentados na Tabela 17 em real a moeda corrente com a equival ncia em d lar americano Os fatores de produ o trazem suas unidades de aferi o conforme suas especifica es Para efeito dessa an lise considerou se o preparo do solo convencional feito com plaina NSl 12 grade aradora e niveladora a constru o de taipas e a limpeza de canais O custo da irriga o por inunda o foi baseado no bombeamento da gua utilizando motores el tricos e a diesel Para o plantio foi utilizada a cultivar de arroz irrigado BRS Taim cujas sementes foram tratadas antecipadamente com o inseticida Fipronil 0 15 kg ha Na aduba o de base por ocasi o da semeadura foram aplicados 300 kg ha do formulado 5 20 20 0 4 Zn A aduba o nitrogenada foi feita em cobertura via a re
186. trole das plantas daninhas na p s emerg ncia da cultura do arroz Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 71 Irriga o e Drenagem M todo de Irriga o A irriga o por inunda o cont nua com l mina de gua est tica o m todo de irriga o mais utilizado na cultura do arroz no Estado do Mato Grosso do Sul tanto nos terrenos regularizados sistematizados como nas reas de v rzeas midas em que n o h controle da gua Poucas propriedades utilizam l mina de gua corrente A inunda o intermitente tamb m pouco utilizada no Estado mas em baixa frequ ncia Com a utiliza o de l mina de gua est tica frequentemente a temperatura da gua de irriga o se eleva acima de 35 C prejudicando a cultura Tanto a utiliza o de l mina de gua corrente como a inunda o intermitente contribui para minimizar esse problema Cabe destacar que a inunda o intermitente n o deve ser utilizada a partir do in cio da flora o do arroz pois a aus ncia de l mina de gua neste est dio da cultura favorece a ocorr ncia de brusone nas pan culas Manejo da Irriga o Se n o houver umidade suficiente no solo para germina o a rea deve ser irrigada logo ap s a semeadura por um per odo que n o exceda 24 horas sob o perigo de acarretar o apodrecimento da semente O in cio da irriga o propriamente dita deve ocorrer cerca de 20 dias ap s a emerg ncia das pl ntulas Atr
187. tuindo o in culo prim rio O fungo disseminado rapidamente pela gua de irriga o e pelo movimento do solo durante a ara o e infecta diversas gram neas comuns como plantas daninhas nas lavouras de arroz irrigado e diversas leguminosas inclusive a soja A doen a desenvolve se rapidamente durante a emiss o das pan culas e enchimento dos gr os Os elevados porcentuais de mat ria org nica 3 4Y n veis de nitrog nio e altas densidades de semeadura contribuem para aumentar a severidade da doen a Os danos causados por insetos como broca do colmo e percevejo predisp em a planta infec o por R solani e outros fungos de solo como Sclerotium oryzae Sclerotium rolfsil e Fusarium sp Controle Para o manejo eficiente das reas afetadas pela queima das bainhas recomenda se boa drenagem na entressafra aduba o equilibrada densidade de semeadura entre 80 e 120 kg ha e uso racional de 108 Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS herbicidas A rota o do arroz com outras gram neas como milho e sorgo pode reduzir a incid ncia da doen a e com soja ou melancia podem aumentar o in culo no solo O tratamento de sementes com fungicidas tem se mostrado eficiente Tabela 10 Nos Estados Unidos a queima das bainhas controlada pelo uso de fungicidas em duas aplica es a primeira entre as fases de elonga o dos entren s do colmo e inicia o da pan cula variando de 2 5 cm a 5
188. u em reas que tenham passado por per odo de pousio c Isolada de outras cultivares de arroz de ciclo semelhante por dist ncia m nima de tr s metros no tempo diferen a entre datas de semeadura ou por barreira f sica d livre de contamina o com plantas daninhas importantes nocivas proibidas e livre de misturas varietais e plantas at picas f Colhida excluindo se a bordadura para evitar as misturas mec nicas g conduzida de acordo com as recomenda es fitot cnicas m nimas espa amento densidade aduba o controle fitossanit rio etc VON PINHO et al 1999 A pr tica de examinar cuidadosa e sistematicamente o campo de produ o de sementes com o objetivo de remover as plantas indesej veis chamada de roguing Esta opera o que prev a elimina o de todas as plantas contamin veis at picas de fundamental import ncia para a obten o de sementes de elevado grau de pureza fitossanit ria gen tica e f sica SANTOS RABELO 2008 Colheita A matura o fisiol gica da semente do arroz ocorre entre 30 e 35 dias ap s a flora o coincidindo com o m ximo de seu potencial de vigor e poder germinativo Apesar disso a semente ainda n o est no ponto ideal de colheita devido ao seu alto teor de umidade Para evitar as grandes flutua es de umidade das sementes expostas no campo e com isso diminuir o problema de fissuras no gr o a colheita deve ser feita quando as sementes tiverem entre 18
189. ue poss vel atrav s da conjuga o de pr ticas de manejo da cultura reduzir as doses de herbicidas em fra es de 20 Isso sem d vida reporta redu o de custo de produ o mas representa menor intensidade no input de insumos externos no meio ambiente Conv m salientar que mais de 90 das aplica es de herbicidas na lavoura de arroz est o focadas em p s emerg ncia onde se agregam informa es de desenvolvimento da cultura consumo de gua est dio de desenvolvimento das plantas daninhas e principalmente condi es ambientais tais como umidade relativa do ar temperatura do ar entre outras Estudos realizados mostram que o deslocamento do momento da aplica o de produtos para per odo imediatamente ap s a semeadura pode entre outros benef cios minimizar o efeito secund rio de contamina o em local n o alvo por dilui o ap s a entrada de gua na lavoura A otimiza o no controle de plantas daninhas na cultura do arroz irrigado inicia na utiliza o de sementes de excelente qualidade agregadas escolha de rea com menores ndices de infesta es destas Quando se opta por sistemas de implanta o de cultura alternativos em detrimento do convencional poss vel otimizar o controle seja na vis o econ mica ou ambiental Os sistemas plantio direto e cultivo m nimo empregados h d cadas na agricultura apresentam entre os benef cios um deslocamento no item depend ncia qu
190. ueles de horizonte superficial escuro com elevado teor de mat ria org nica e Gleissolos H plicos compreendendo outros Gleissolos solos que n o se enquadram nas classes Tiom rficos S licos ou Mel nicos No Estado do Mato Groso do Sul os Gleissolos s o de alta fertilidade Em geral apresentam grande varia o de suas caracter sticas tanto em profundidade como ao longo da paisagem pois s o de natureza aluvionar caracterizada por uma sucess o de camadas de natureza distinta Organossolos Solos com predomin ncia de material org nico decomposto ou semidecomposto Na sua maior parte s o solos cidos com baixa Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 29 satura o por bases e frequentemente com altos teores de alum nio troc vel Quando drenados e cultivados podem ficar sujeitos a uma acentuada subsid ncia rebaixamento da superf cie e diminui o gradativa no teor de mat ria org nica A baixa fertilidade natural a defici ncia de aera o e os impedimentos mecaniza o constituem importantes limita es ao uso desses solos Ocorrem em associa o com os Gleissolos Planossolos Essa classe apresenta como caracter stica geral a presen a de um horizonte B textural com grande incremento de argila do horizonte A ou E para o horizonte B associado a cores acinzentadas ou escurecidas que refletem uma baixa permeabilidade S o solos de fertilidade baixa a alta com rea o aproximan
191. ura 48 Brusone na pan cula A doen a transmitida por sementes infectadas consideradas como fonte de in culo prim rio mas estas sementes n o provocam epidemias em plantios bem conduzidos Outras fontes de in culo s o os restos culturais e os esporos conduzidos pelos ventos de uma lavoura a outra vizinhas ou distantes plantadas mais cedo Todas as fases do ciclo da doen a desde a germina o dos esporos at o desenvolvimento das les es s o influenciadas em grande parte pelos fatores clim ticos dentre os quais o molhamento das folhas pelas chuvas ou pela deposi o de orvalho o mais importante A temperatura ideal para a o r pido desenvolvimento da brusone varia entre 20 e 25 C O desenvolvimento da infec o acelerado quando a umidade relativa do ar superior a 93 A maior suscetibilidade das folhas brusone ocorre na fase vegetativa O aumento da resist ncia observado com a idade da planta a partir dos 55 a 60 dias resultando na redu o da severidade da brusone nas folhas superiores Durante o enchimento de gr os a fase entre gr o leitoso e pastoso de 10 a 20 dias ap s a emiss o das pan culas Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 101 a mais suscet vel brusone A ocorr ncia de chuvas durante o enchimento de gr os tamb m reduz a severidade da brusone nas pan culas O desequil brio nutricional principalmente do nitrog nio em doses excessivas aume
192. uvas ou por per odos prolongados de orvalho durante as fases de perfilhamento m ximo e emborrachamento bem como pelos plantios adensados e aduba o nitrogenada em excesso Controle As medidas de controle incluem o uso de sementes de boa qualidade sanit ria e fisiol gica A rota o de culturas e o manejo adequado da irriga o reduzem a incid ncia da doen a Quanto ao controle qu mico Tabela 10 n o se tem informa es quanto viabilidade econ mica de seu uso Queima das bainhas A queima das bainhas causada pelo fungo Rhizoctonia solani K hn est gio imperfeito e Thanatephorus cucumeris A B Frank Donk est gio perfeito tem potencial para causar danos expressivos na produtividade de arroz irrigado Sintomas A doen a ocorre geralmente nas bainhas e nos colmos Figura 52 A e caracterizada por manchas ovaladas el pticas ou arredondadas de Informa es t cnicas para a cultura do arroz irrigado no MS 107 colora o branco acinzentada e bordas marrons bem definidas Em casos severos observam se manchas semelhantes nas folhas com aspecto irregular Figura 52 B A incid ncia da queima da bainha resulta em seca parcial ou total das folhas e provoca acamamento da planta Fotos Val cia L Silva Lobo Figura 52 Sintomas de queima da bainha Rhizoctonia solani em folhas de arroz O fungo Rhizoctonia solani sobrevive no solo em forma de escler cios e de mic lio em restos culturais consti

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