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Forrageiras para Integração Lavoura-Pecuária - Ainfo

1. 0 gt Tabela 15 2 Massa seca acumulada MS de diferentes forrageiras E E P cultivadas submetidas ao sombreamento de duas densidades de g H fii as Ss 55 Pinus taeda Dados coletados entre fevereiro de 2006 e fevereiro P 88284899582245 7 8 S Q9 dq 3809 GTS Blo de 2007 em Pinhais PR S HG DO VOC O DEOR Espa o entre fileiras o O OoOO mom Og pa o H c o 15x3m 9x3m 2 l lt 2 8 ss 3 5 5 N Esp cies de pastagenS estande estande 0 61882885 222918 kg MS ha ano 5 Oil g sso 4729 l 1 a S Panicum maximum cv Aruana 13 113 b 8 092 ef o lao oo Oo 6 fn Oo 6 a o s 5 b Urochloa brizanta cv Marandu 10 193 cd 11 900 bc ola g 20909 7 OD Axonopus catharinensis 9 950 cde 8 288 ef av c ss s 28858 8 E Bu E Cynodon sp cv Tifton 85 7 070 fg 4 158 h E Z 6 da SAS s S NS Urochloa decumbens cv Basilisk 11 186 cd 9 599 de ONIN N S 20 Q m 2 m mm Panicum maximum cv Tanz nia 15 430 a 10 504 cd aH o memmom lt N 2 O Paspalum notatum cv Pensacola 6 016 g 3 596 h gt 3 1 E 5 E a E 11 067 cd 10 985 si i o a o US LE Sll oeocoprzgsstgsg M dias 10 503 A 8390 B o 9 S 1 2 d 2 lt b q 0 00 N N S M dias seguidas de mesma letra min sculas na coluna e mai sculas na linha n I O i 9 e lt o 0 a n o d
2. we eJqu NG4 onau ejueBuejep Ws egy qd 21 eurejoud ep oeSejjueo2uoo eu OIZEA esed ep ojueuuipueJ ou epeproooeJd e ojuenb OUJSAUI sieeJeo oeSeijeAy 77 ejeqe 9002 TE 18 jeuejuo4 ep opejdepe ejuo S0 0 d Aexn1 ep eise ojed ejueureAneoyiuDis ogu eunjoo eu euiseui ep sepinBes sepa Plone V 89 892 1 8v 262 289 992 O LS 892 E P N po6e go 00 6Z 09 gr 292 v 79 poqe 9 2 0070 QZZ 1129 OBUL pl 8 99 eyez 4909 poq giz Bjepoqe 5489 Bjepogez oz 00 G 8692 nqun Sud o ul gl 8029 e gZ e Lg po 6 LZ g 99 qe pgz etg qeg ez sug our zi 699 282 e EZS po L zz qe 9 69 2 00 2 0G 8692 69 edeiquia L ep629 qez 09 86 poqe ez poqe 669 292 oq 96P qe giz 602 SMG 9180111 OL epoz go oqec 9z gez og pogegicz oge y 69 o sz 00 909 8292 Srl SMG leSnul 6 pog eo 04892 99 POLZ Bye z 19 oqe 627 qg o oqe ez 422 SMG epe e g 04 269 pode sz epg gh poqeo cc 5 1 99 8982 0067 ig oq zz 22 SUA Bpersg po go oq6 gz epoo zp poquicz 16 99 qet gz oq 2 0S P 6 G6L SMG epers 9 oqe 69 epoe yc 04 9 87 qe xiyz 9g gg l poq ez 00 016 qez vz oueues SMG olejuso G 89 oqE yoz 096 867 poqee zc Bjepo 9 epoqez z 4625 qe zz Hg 0191090 p e 6 02 eL ez epoe or oqeg ez epoqe 0 69 Bjepo 9492 04 e os 8962 nq z oJby v qe
3. Mi t ir IU Tut a Eq E E X L Figura 8 3 A Planta de quicuio B e D Pastagem de quicuio C Pastagem de quicuio consorciada com trevo branco Fotos Renato Serena Fontaneli QUICUIO Pennisetum clandestinum Hochst ex Chiov Descri ao morfol gica Quicuio uma gram nea perene de ver o Figura 8 3 estolonifera e rizomatosa originaria de regi es com solos ferteis de origem vulcanica no centro e leste da Africa de 1 000 a 3 000 m de altitude em latitudes de 0 a 35 S Entretanto naturaliza se nas latitudes de 25 e 30 S ao nivel do mar Os colmos s o curtos origin rios de estol es longos e prostrados formando uma estrutura a rea complexa As ra zes originam se de n s As l minas foliares s o lineares iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta de 1 a 15 cm de comprimento A ligula riniforme com p los curtos HANNA et al 2004 Caracter sticas agron micas Quicuio usado para pastagem gramados para parques recreativos e esportivos e para cobertura de solo no controle de eros o Tem boa toler ncia ao frio e bem adaptada a reas midas O crescimento do quicuio entre 5 e 25 C semelhante ao da festuca Festuca arundinacea Schreb bem adaptado a terras baixas e midas onde a temperatura di ria excede os 30 C A capacidade de suporte de quicuio varia de 2 2 a 3 6 novilhos ha com ganhos de peso vivo por animal de 0 5 a 0 6 kg 4 e de 400 a 750 kg ha em pastagens n o
4. As pastagens de P maximum s o exigentes em nitrog nio e f sforo Em rela ao ao pH do solo recomenda se manter acima de 5 5 e a satura ao de bases acima de 70 Se necess ria a corre ao do solo deve ser realizada no m nimo dois a tr s meses antes da semeadura HERLING et al 2001 Manejo Deve se realizar o manejo de forma o da pastagem que consiste em realizar aos setenta aos cem dias ap s a germina o o pastejo da rea com alta lota o animal por curto espa o de tempo objetivando diminuir a competi o entre plantas e para eliminar a maior parte das gemas apicais para provocar um maior perfilhamento HERLING et al 2001 Para o capim coloni o deve se manter a pastagem com uma resteva de 30 45 cm de altura em m dia Suporta em m dia anual de 2 5 cabe as at mais de tr s no ver o muito resistente ao pisoteio e a seca MITIDIERI 1983 Estas pastagens podem produzir mais do que 0 6 kg GPV d com uma lota o de 2 0 Comparando os capins Momba a e Massai sob pastejo Euclides et al 2008 verificaram que os animais em pastagem de capim momba a ganham mais peso 437 g novilho dia que aqueles no pasto de capim massai 0 3 kg GPV 4 Por m o capim massai suporta maior taxa de lota o 2 15 UA que o capim momba a 1 86 UA ha No entanto esta maior capacidade de suporte n o suficiente para compensar o menor ganho de peso vivo anual dos animais ne
5. Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Leo de Jesus Del Duca Osmar Rodri gues Jo o Leonardo Fernandes Pires Mauro C sar Celaro Teixeira Alfredo do Nascimento Junior Eduardo Caier o Janete Taborda de Oliveira Aislam Celso Pazinato Ge rgia Lu sa Maldaner e Nara Li ge Barbieri A regi o Sul do Brasil mais especificamente o Centro Sul do Paran Santa Catarina e Rio Grande do Sul caracteriza se por apresentar similaridades edafoclim ticas e de exig ncias ambientais para os cereais de inverno que resultam na indica o frequente de esp cies e cultivares que se adaptam aos tr s estados DEL DUCA et al 2000 Apesar das peculiaridades espec ficas a cada estado ou regi o existe semelhan a nas demandas que abrangem os locais citados acima De acordo com Rodrigues et al 1998 excluindo as areas de arroz irrigado haveria no m nimo quatro milh es de hectares dispon veis no inverno com aptid o agr cola somente no Rio Grande do Sul o que representa consider vel ociosidade de rea e de infraestrutura com reflexos negativos na economia e acarretando perdas de renda e aumento no desemprego Na regi o Sul do Brasil em que se cultivam soja e milho no ver o h per odos de um a tr s meses durante os quais o solo fica exposto a perdas por eros o antes da semeadura das culturas de inverno especialmente quando se adota o preparo convencional de solo DEL DUCA et al 2000 Com a ado
6. 2229 6 Z S u44 s9 F 8662 Fo LYG yu 992 obu q p 49 po giz 6 0 IS Hyzor Foo go d 6 9Z 1 6 0429 fyZ ez eje Blane 99J07 poqe 0489 8 92 resg er y z 24 of 169 PSOE 4 695 lu 6 Lz obu oqe 1169 l ysz U sg qo oz rqz g9 b g ogz u B 2 1 flu g zz eyed Zy402 9129 epoy z 906 poqez zz Oodi s9 906 u q 609 Fu yz obu oqe 9 69 l Y 14 LY qee tz HT L 9 66 2 xectes flIug czz eed Blane 8210 Oo 99 u p9 oe 19 GG bili 6 0Z ou HL49 4 6 0182 Y PZ S lu 22 amp jeJd eie e 02 Bi z vo qe g e qe 9096 Bgy uuesgo 29 9 62 H Z ZS lu o zz opu 9 Jopog iz Jepogiig 81 kq 189 b f 92 0 1 0 67 ub 22 eaud ejne 9G19G Je 999 oq 106 2068 9975 84 0 02 4 6 99 40 62 4 6 JS 4922 opu poqe g9 92 u p 9 09 poqep zz 4 0 89 b f g z o S 6r F p ez esd ene Zt19S p q 2 29 jJ pOZ Z pros poqeg zz u B9 o9 H Z 8ZC oug os D z zz obu 99 SING 26 Yad NqQ4 96 84 SWG o6 v44 Nda 96 dd erougBjeuie sode 9102 Z 9100 ol selip Wa S l102 RET og5enunuo 6 ejeqer No segundo corte rebrote o percentual de PB de aveia preta e de trigo foi mais elevados aos 42r28 dias ap s emerg ncia das plantas em compara o aos 56r56 aos 70r42 e aos 76r56 de aveia preta e aos 42r56 aos 56r56 aos 70r42 e aos 70r56 de trigo Tabela 1 9 Para o percentual de DMS a aveia preta aos 42r28 ap s a emerg ncia da
7. Fotos Renato S Fontaneli Caracter sticas agron micas cultivada principalmente nos estados do Sul utilizada para alimenta o de equinos ou para suprir as ind strias de cereais matinais flocos e farinha A aveia branca pode ser utilizada para composi o de pastagens anuais de inverno para conserva o na forma de feno e silagem inclusive de gr os midos ou como duplo prop sito quando pastejada durante fins de outono at meados do inverno e ent o diferida para a produ o de gr os ou ensilagem As cultivares modernas embora liberadas como resistentes ferrugem da folha necessitam de tratamento com fungicidas a exemplo dos outros cereais de inverno Tamb m podem sofrer com ataque de pulg es Se esses problemas n o forem tratados adequadamente a produ o de forragem da cultura de aveia branca pode ser parcialmente comprometida e a produ o de gr os pode ser totalmente perdida Novas ra as de ferrugem da folha surgem com frequ ncia e provocam danos superiores aos verificados nos demais cereais de inverno A incid ncia de pulg es da aveia Rhopalosiphum padi L que transmitem virose como o complexo do V rus do Nanismo Amarelo da Cevada VNAC pode comprometer a produ o de forragem e de gr os especialmente em anos com estiagem no in cio do ciclo Adapta o e estabelecimento Aveia branca menos r stica do que a aveia preta mais exigente em fertilidade de solo e menos resiste
8. a quantidade de forragem instant nea que os animais podem ter acesso por unidade de rea de solo quando cortada a alguma altura de resteva a por o das plantas forrageiras expressa como peso de forragem por unidade de rea que acess vel para consumo por especificado tipo classe sexo tamanho idade e condi o fisiol gica do animal em pastejo Por exemplo 2 000 kg MS ha a 7 5cm de altura de resteva Domin ncia apical efeito inibit rio de gema apical sobre gemas laterais Fotoassimilados destinados prioritariamente para crescimento do afilho ou haste principal Dossel canopy distribui o e arraniamento da parte a rea de plantas forrageiras Parte a rea de plantas em sua posi o natural de crescimento Usualmente expresso com percentagem do solo ocupado ou como indice de area foliar IAF Efici ncia de pastejo forragem consumida como percentagem da massa de forragem em um pastejo ou da forragem acumulada na esta o de crescimento Energia digest vel ED EB energia bruta consumida menos a energia fecal expresso como calorias por unidade de MS consumida Energia metaboliz vel EM ED menos a energia perdida do r men como metano e energia perdida como urina Energia l quida EL EM menos a energia perdida em incremento de calor Espectroscopia de absor o at mica observa o por meio de um equipamento tico espectrosc pio do comprimento de onda e int
9. 96 96 92 92 02 MA dp eu euled 0 7 092 ou 002 007 02 02 01 01 9 64 os q 21 6 9 9 7 9 un eIpeu 6 2 cS cS CV u eu qen pepioedeo Lv L Z 1 2 9 y uu Speplooje euled 001 58 gu ou 091 061 002 001 021 9 9 0 64 op epepisueq 081 091 97 96 07 0 96 06 wo eny 021 091 09 07 09 07 001 S9 8082 sopuopai oessoJd eyy oesseid eIpoj oessaJd exieg 82191 m a 1 80 m ORTIZ CA AVATE 1984 Este autor classifica comprimento ou rotoenfardadoras que produzem fardos cilindricos com largura de 1 50 m a 1 70 m e di metro de 1 60 as prensas enfardadoras em baixa press o m dia press o e alta press o Tabela 14 2 As enfardadoras podem ser utilizadas para enfardar restos de culturas palhas para diversas finalidades como por exemplo alimentar animais servir de cama para animais confinados ou para fins energ ticos em secadores ou mesmo em centrais uri SeJopepuJejue ep sojopou sajueJalip ep 5621 19 2 Z rl 4 termel tricas Na Tabela 14 2 s o apresentadas algumas caracter sticas comparativas entre diferentes modelos de enfardadoras a Prensa enfardadora a m quina mais comum por m devido complexidade e as exig ncias de manuten o por pessoal especializado de alguns dos seus mecanismos vem sendo substitu da por outros modelos Para um
10. BAIER A C Centeio In BAIER A C FLOSS E L AUDE M da S As lavouras de inverno 1 aveia centeio triticale colza alpiste Rio de Janeiro Globo 1988 p 107 130 BAIER A C Centeio Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1994 29 p EMBRAPA CNPT Documentos 15 BAIER A C Triticale Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1986 24 p EMBRAPA CNPT Documentos 6 BAIER A C Uso potencial de triticale para silagem Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1997 36 p EMBRAPA CNPT Documentos 38 BAIER A C NEDEL 4 L REIS E M VVIETH LTER S Triticale cultivo e aproveitamento Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1994 72 p EMBRAPA CNPT Documentos 19 BALDANZI G Cevada In BALDANZI BAIER A C FLOSS E L MANARA W MANARA N T F VEIGA P TARRAG M F S As lavouras de inverno 2 cevada tremo o linho lentilha Rio de Janeiro Globo 1988 p 11 67 BRUSCHE A Gr nroggen eine zwischenfrucht f r den sp ten aussaattermin Landwirtschafsblatt Weser Ems v 133 n 28 p 23 26 1986 CARVALHO D B de BELLO M CARVALHO R I N de CARVALHO P C F MORAES A MACHADO M M Compacta ao de solo em sistema de integra ao lavoura pecu ria na Regi o de Guarapuava PR In SIMP SIO l EM ooo eo INTERNACIONAL EM INTEGRA O LAVOURA PECU RIA 2007 Curitiba Anais Curitiba UFPR Porto Alegre UFRGS S 1 1 Ohio State University 2007 1 CD ROM DEL DUCA L de J A An
11. I A u op ejuepuedeg 1 u uueino eibugoseues ep ololul ou seulo jeuy SIN 967 91 PL 9 96 ojueuurqoue ep esej uie 5086 ZY cl 8 elos SW 960 02 91 09 89 OP 101 1 oue 10d 0S ejelly SIN 9682 ejnpeeuJes e sode seueuss 2 9 wn sieu ep pepiliqissoci 218 09 9 osojsed eJed osoll l ogJc euoo 100 OL OJSUJIA SW 9622 oe npouJg 9509 ep osn op spepl iqissod L 6 Z G 9 ZF OJNP o opuLeE OBIS 0S OV oBios SIN 88 69 64 9 onp oe2eguuej OBIS 0S Or Ou 2 enq 2 LAN 1 JENN BUIS JOJA ueBels gll uloO ep olpeisa ey 1 enue ojueupues emyno SIeJnJ soju uulo5 qe s e esinbsed soyjeqe us sopngo sopeq sueBe is sep oAnunnu JOJEA eyeujoo ep oipeise sejueJejip ep CIPS OJUBWIPUEY Ley ejeqer Tabela 13 2 Composi o nutricional com base na concen S 2 a 2 tra ao de proteina bruta PB fibra insol vel em detergen E gt E 2 e o te neutro FDN fibra insol vel em detergente acido FDA 9 9 a o 2 o c lcio Ca f sforo P e energia l quida para lacta o ELI g ka 8 o a 2 2 za sa 2 oe de algumas silagens de cereais de inverno no estadio de 5 5 S o D N ta r massa mole CEPA FAMV UPF 2006 o g ga m o 4 D i vo 9 MN 5 Forragem PB FDN FDA Ca P ELI oo M O N 9
12. N vel de mat ria org nica no solo Nitrog nio kg de N ha lt 2 5 100 150 2 6 5 0 40 100 gt 5 0 lt 40 Fonte Manual 2004 poca de semeadura de cereais de inverno de duplo prop sito Os cereais de inverno de duplo prop sito podem ser se meados no outono antecipadamente poca preferencial de cada esp cie em sua regi o REUNI O 2005a 2005b COMISS O 2006 O trigo de duplo prop sito que possui o sub per odo da emerg ncia ao espigamento longo deve ser semeado em poca anterior indicada para cultivares de ciclo precoce Isso por sua vez v lido para os demais cereais de inverno de duplo prop sito Indica se antecipar a semeadura em 20 dias antes da poca para cada munic pio para cultivares de trigo semi tardias como a BRS Figueira primeira cultivar ofertada no mercado brasileiro pela Embra pa Trigo DEL DUCA et al 2003 e BRS Umbu enquanto as cultivares tardias como BRS Tarum e BRS 277 deve se antecipar em 40 dias da poca indicada para as culti vares precoces indicadas exclusivamente para a colheita de gr os REUNI O 2005a 2005b Assim as esp cies de cereais de inverno de duplo prop sito podem evitar perdas de solo e de nutrientes e contribuir para a sustentabilida de do sistema plantio direto ao propiciar cobertura vegetal permanente ap s as culturas de verao DEL DUCA et al 1997 Al m disso o uso de cereais de inverno de duplo prop
13. SCHULTZ A R Estudo pr tico da bot nica geral 3 ed Porto Alegre Globo 1968 230 p LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO Henrique Pereira dos Santos Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fontaneli e Gilberto Omar Tomm ERVILHA FORRAGEIRA Pisum sativum L subesp cie arvense Descri o morfol gica Leguminosa anual de inverno de habito indeterminado e trepador glabra de colora ao verde clara DERPSCH CALEGARI 1992 O caule pode atingir de 0 30 m at 2 00 m de comprimento flexuoso estriado simples ou quase simples As folhas sao paripenadas com gavinhas ramosas 1 a 5 pares geralmente terminais com 1 a 3 pares de foliolos ovalados mucronados de margem inteira ou sinuado dentados na parte superior As flores sao vermelho violaceas Figura 10 1 podendo as vezes conforme as condi es edafoclim ticas sofrer altera es s o solit rias ou germinadas sobre ped nculos axilares aristados curtos ou pouco mais compridos que as est pulas Figura 10 1 A Nabo forrageiro esquerda e erviha BRS Sulina direita B Ervilha BRS Sulina C Ervilha BRS Sulina para sementes D Nabo forrageiro florescido Fotos Renato Serena Fontaneli A B Gilberto Omar Tomm C Dirceu N Gassen D Os legumes podem apresentar termina o obtusa s o compridos e cont m de 3 a 10 sementes Caracter sticas agron micas uma planta de clima temperado anual e precoce com razo vel d
14. Y ipee A da 121 72 n a ia Figura 16 15 Vista geral das filas triplas de rvores com o cultivo de milho sobre os renques na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS 2011 Foto Ilvandro Barreto de Melo 4 Manejo das Arvores O manejo das rvores ap s o plantio limitou se aduba o de cobertura ao controle de formigas e das plantas invasoras respectivamente por meio de formicidas e ro adas Do segundo ano em diante o controle de invasoras n o foi mais necess rio pois estas n o competiam com o eucalipto No entanto a pr tica de desrrama foi usada aos 18 meses para eliminar os ramos laterais em excesso o que permitiu uma maior luminosidade no ambiente melhor aera o entre as rvores e melhoria na qualidade da tora a ser formada iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Na Figura 16 16 observa se o momento que foi realizada a desrrama nas rvores O ponto de desrrama nas duas unidades demonstrativas foi alcan ado aos 18 meses ap s o plantio Figura 16 16 Pr tica da desrama ou retirada dos galhos na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS 2010 Foto Ilvandro Barreto de Melo AFigura 16 17 mostra a rvore ap s ter recebido a desrrama A mesma obedeceu a crit rios como di metro do tronco da rvore entre 8 a 10 cm e n o realiza o de desramas dr sticas acima de 50 da altura da copada 483 Figura 16 17 rvore manejada p
15. d Z o 9 O x o o o 00 FDN mais elevado em rela o as cultivares de aveia gt o Gower G G G o x G xy oy toe b L iD O O O branca UPF 18 de avela preta Agro Zebu cevadas BRS 555 195 e BRS 225 de triticales e de trigo BRS 277 Para fibra Qaz 8 299587 85 9972 8 E N o x v O O Go O O oa em detergente cido FDA a cultivar de cevada BRS 224 oo TAATAAN 00 Za n o o dc mr c c c o o o o c foi superior as cultivares de aveia branca UPF 18 de aveia oQE age o preta Agro Zebu de centeio BRS Serrano e de triticales p e gt q E h s So uw O lt gt No segundo corte a cultivar de aveia branca UPF 18 e o ees o fF BS 533 et amp zs O38 n 8 6 Pc G G G lt BH gen tipo de trigo BRS 277 manifestaram teor de PB mais EB 10 xo o oo o xox o 8 a X O O O O O F O oc o o O elevado do que as cultivares de cevada BRS 195 e BRS 225 Ls 8285 IS d 43 D O Ne dO K S O 4D s ids s x oc de triticale Embrapa 53 e de trigo BRS Figueira e BRS Umbu ros m o 4 2 g As cultivares de triticale e de trigo foram superiores a grande S 5 so mm o 38 8 5 Bog B B parte dos cereais de inverno para FDN e FDA A cultivar de s bi 200055 casa g mn ppm aveia branca 18 obteve maior teor digestibilidade E O z sana m LL s e
16. o para a cultura MANUAL 2004 A poca de semeadura do trevo subterr neo estende se de abril a maio A quantidade de semente varia de 8 a 10 kg Quando consorciado recomenda se de 6 a 8 kg ha de semente O peso de 1 000 sementes varia de 3 9 a 6 9 g Manejo muito usado no melhoramento de pastagens naturais e em restevas de lavouras quando a semeadura feita em cobertura a lan o r stico e de crescimento r pido Figura 10 5 podendo ser usado at 90 dias sob condi es favor veis BALL et al 2007 Consorcia se bem com gram neas anuais e perenes apresentando tima ressemeadura natural Tem sementes grandes e por isso estabelece se melhor do que os outros trevos quando o solo mal preparado Essa leguminosa pode suportar at tr s cabe as de bovinos ha N o muito exigente em manejo de solo Possui per odo de flora o muito curto devendo se aliviar ou suspender o pastejo nessa poca O trevo subterr neo pode produzir at 4 0 t MS ha Refer ncias Bibliogr ficas BALL D M HOVELAND C S LACEFIELD G D Southern forages 4 ed Lawrenceville Georgia International Plant Nutrition Institute IPNI 2007 322 p CALEGARI A ALCANTARA P B MYIASAKA S AMADO T J C Caracteriza o das principais esp cies de adubo verde In COSTA M B B da Coord Aduba o verde no Sul do Brasil 2 ed Rio de Janeiro Assessoria e Servi os a Projetos em Agr
17. Animal Science Champaign v 1 p 366 370 1961 MILTHORPE F L DAVIDSON J L Physiological aspects of regrowth in grasses In MILTHORPE F L The growth of cereal and grasses Londres Butterworths 1966 p 241 254 PARSONS A J The effects season and management on the growth of grass swards In JONES M B LAZEMBY A Ed The grass crop the physiological basis of production London Chapman and Hall 1988 p 129 177 PARSONS A J JOHNSON I R HARVEY A Use of a model to optimize the interaction between frequency and severity of intermittent defoliation and to provide a fundamental comparison of the continuous and intermittent defoliation of grass Grass and Forage Science Oxford v 43 p 49 59 1988 RICHARDS J H Physiology of plants recovering from defoliation In INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS 17 1993 Palmerston North New Zealand Proceedings New Zealand New Zealand Society of Animal Production Australia Tropical Grasslands Society of Australia Australian Society of Animal Production Queensland Branch 1993 p 85 93 SMITH D Physiological consideration in forage management In HEATH M E METCALFE D S BARNES R F Ed Forages the science of grassland agriculture 3 ed Ames The lowa States University Press 1973 p 425 436 uL AZ Cap tulo GRAM NEAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Roberto Serena Fon
18. Moench Descri o morfol gica uma gram nea anual de ver o cespitosa com altura de 0 6 a 4 5 m de altura Sorgo pode ter colmos suculentos eretos dispostos em forma de touceiras As folhas s o lineares com 25 a 50 mm de largura e 50 a 100 cm de comprimento A infloresc ncia de sorgo uma pan cula aberta e com ramifica es curtas nos sorgos forrageiros e com sementes menores que os gran feros Figura 7 3 iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta in oz CPA aa Figura 7 3 A Sorgo pastejo ou corte BRS 800 B e C Sorgo silageiro BRS 610 em Coxilha RS D Pastagem de sorgo AG 2501 em sertao RS Fotos Renato Serena Fontaneli Caracter sticas agron micas Sorgo forrageiro e capim Sudao ou avela de verao e seus h bridos de clima tropical utilizada para pastejo ou silagem pois para feno dif cil secar devido aos colmos muito grossos a menos que use se segadora condicionadora que amassam os colmos facilitando a secagem E cultivado em diversas regi es do mundo ate cerca de 1 800 m de altitude cuja temperatura media varia entre 21 e 30 C Atualmente sorgo forrageiro j disp e de certa tradi o entre os agricultores brasileiros e muito semeado principalmente no sul de Minas Gerais e no Vale do Para ba SP EMBRAPA 1992 237 Sorgo forrageiro constitui um grupo de h bridos e cultivares que possuem caracter sticas agron micas muito vari veis De modo geral apresentam
19. es base para as indica es sobre cereais DP foram gerados de 2003 2005 na rea experimental da Embrapa Trigo no munic pio de Passo Fundo RS em solo classificado como Latossolo Vermelho distr fico h mico STRECK et al 2008 Para consolida o da tecnologia do usos de cereais DP para as condi es sul brasileiras foram realizadas quatro a es de pesquisa validadas em dezenas de Unidades de Refer ncia Tecnol gica URT no centro sul e sudoeste do Paran planalto serrano e oeste de Santa Catarina e praticamente todas as regi es riograndense por meio do projeto Integra o lavoura pecu ria floresta iLPF liderado pela Embrapa Transfer ncia de Tecnologia l EM ooo eo a Efeito de doses de nitrog nio no rendimento de forragem e de gr os de cereais de inverno em duas pocas de semeadura Cereais de inverno foram testados em duas pocas de semeadura abril e maio tr s doses de nitrog nio 50 100 e 150 do indicado submetidos a um ou dois cortes para colheita de forragem verde durante o inverno seguida de diferimento para colheita de gr os Por ocasi o do primeiro e segundo corte e na m dia dos dois cortes da primeira poca de semeadura a cultivar de centeio BR 1 teve maior altura por ocasi o do corte maior P lt 0 05 do que as cultivares de aveia preta Agro Zebu Figuras 5 10 e 5 11 de cevada BRS 195 e BRS 225 e trigo BRS 277 Tabela 5 4 Nessas avalia es para altura de corte n o houv
20. es diferenciadas Figura 17 5 Figura 17 5 rea de alfafa para produ o de feno irrigada por piv central pr xima a Mossor RN Foto Luis Antonio Richter A ltima quest o a ser considerada no manejo da irriga ao RICHTER L A Quando irrigar In CACHAPUZ J M a sua frequ ncia A melhor escolha quando se pode TROIS R A Org gua fonte de alimento Porto Alegre trabalhar com lamina de irriga ao fixa aquela que foi Ideograf 2007 p 69 74 calculada no projeto e frequ ncia vari vel irriga se quando necess rio Por m em alguns casos necess rio adotar VALENTE A L de L Sistemas de irriga o usados no Rio se frequ ncia de irriga o fixa Isto ocorre quando o produtor Grande do Sul In CACHAPUZ J M TROIS R A Org s tem disponibilidade de gua em determinados dias e gua fonte de alimento Porto Alegre Ideograf 2007 p 75 hor rios ou quando n o existe disponibilidade de m o de 86 obra para irrigar em qualquer dia da semana Nestes casos o ideal seria a utiliza o de l mina de irriga o vari vel por m isto implica em que exista algu m capacitado a calcul la cada vez que houver necessidade de irrigar Pode ser prefer vel utilizar l mina fixa mesmo que n o se v repor toda a umidade perdida pelo solo De qualquer forma sempre importante lembrar que o uso de irriga o s trar retorno aos investimentos quando adequadamente conduzida e ma
21. iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Os cuidados de manuten o requeridos pelas enfardadoras s o mais complexos do que aqueles destinados as demais m quinas componentes de um conjunto de fena o De modo particular as prensas enfardadoras apresentam um maior n mero de itens a serem observados Nestas m qui nas deve se lubrificar pinos e articula es observar o n vel e trocar periodicamente o leo lubrificante da caixa de trans miss o verificar e ajustar a tens o de correias e correntes calibrar os pneus e ajustar as folgas dos componentes do nosador sendo esta ltima uma atividade restrita a t cnicos treinados pelas pr prias ind strias das m quinas Para as rotoenfardadoras valem os mesmos cuidados que para as anteriores por m n o se aplicam os ajustes das folgas do nosador mecanismo inexistente nestas m quinas tornando a sua manuten o bem mais simplificada c Empacotadoras de fardos cil ndricos para manter a quali dade da forragem enfardada na forma de fardos cil ndricos estes podem ser impermeabilizados atrav s de uma opera o de acabamento com o aux lio de um filme pl stico que pode enfaixar os mesmos Esta opera o permite arma zenar os fardos de feno no campo Fig 14 6 A com perdas insignificantes e tamb m possibilita armazenar forragem mida que passa a fermentar resultando em silagem As m quinas que realizam esta opera o de impermeabiliza o dos fardos redon
22. o lavoura pecu ria registra se o aperfei oamento da t cnica de melhoria de campo natural com introdu o de esp cies de inverno aveia azev m leguminosas enfocando a corre o de acidez de solo e a aduba o BEN et al 1997 Al m disso destaca se o desenvolvimento de cereais de inverno para duplo prop sito visando em semeadura antecipada oferta de forragem para bovinos pastejo ou silagem pr secada e a posterior colheita de gr os DEL DUCA 1993 MORAL et al 1995 REDMON et al 1995 ou forragem conservada de planta inteira O objetivo deste livro facilitar o reconhecimento a escolha e apresentar no es pr ticas de estabelecimento e manejo de gram neas e leguminosas forrageiras e sobre os cereais de inverno de duplo prop sito que podem ser cultivados em integra o lavoura rota o sucess o de culturas pecu ria pastagens e floresta sombra energia celulose e madeira Refer ncias Bibliogr ficas BEN J R P TTKER D FONTANELI R S WIETHOLTER S Calagem e aduba o de campos naturais cultivados no sistema plantio direto In NUERNBERG N J Plantio direto conceitos fundamentos e pr ticas culturais Lages Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul 1997 Cap 6 p 93 109 CENSO AGROPECU RIO 1995 1996 Rio de Janeiro IBGE n 22 1998 DEL DUCA L de J A Antecipa o do plantio de trigo e utiliza o para duplo prop sito pastagem e gr
23. secada Devido utiliza o de parte dos mecanismos das colhedoras de gr os Fig 14 13 C e D estas m quinas chegam ao mercado com pre o mais acess vel do que as colhedoras importadas Figura 14 13 A Colhedora de forragem automotriz adap tada para a colheita de silagem de milho ou sorgo partir de uma colhedora de gr os B plataforma para colheita de silagem de milho ou sorgo com espa amento entrelinhas re duzido C e D colhedora de forragem para corte direto de plantas forrageiras de inverno Fotos Walter Boller 423 3 4 Resultados de ensaios de colhedoras de forragem Silveira 1994 relata que os ensalos sao constata es praticas das caracteristicas tecnicas e operacionais das m quinas agr colas e tem por objetivo fornecer informa es precisas sobre as caracteristicas tecnicas e do desempenho de cada m quina de forma ordenada atrav s de relat rios Os livros did ticos cl ssicos sobre m quinas agr colas citam alguns resultados de ensaios de colhedoras de forragem Outra fonte de informa es sobre o mesmo tema s o os peri dicos especializados e relat rios de centros de ensaios de m quinas agr colas De acordo com Candelon 1971 a pot ncia de acionamento de colhedoras de forragem de corte simples rotor horizontal variou entre 30 e 37 kW 40 e 50 cv para uma capacidade de produ o entre 5 e 15 t h1 o que corresponde a uma pot ncia espec fica de 2 a 3 cv h t Por sua vez Kep
24. 99001 970 Passo Fundo RS E mail alfredo nascimento embrapa br Am bile Cristina Novaes Scortganha Bi loga 99000 000 Passo Fundo RS E mail amabile_cns yahoo com br Amauri C sar Pivotto Engenheiro Agr nomo Cooperval 95200 000 Vacaria RS E mail amauri c p gmail com Andr Brugnara Soares Engenheiro Agr nomo Dr Forragicultura e Produ ao Animal Professor UTFPR Rodovia do Conhecimento km 01 Caixa Postal 571 85503 390 Pato Branco PR E mail soares utfpr edu br Anibal de Moraes Engenheiro Agr nomo Dr Forragicultura e Produ o Animal Professor UFPR Rua dos Funcionarios 1540 Bairro Cabral 80035 050 Curitiba PR E mail anibalm ufp br Augusto Carlos Baier Pesquisador Dr Aposentado Caixa Postal 001 96401 970 Bag RS E mail augustobaier yahoo com br Cristiano Piasecki Engenheiro Agr nomo 97950 000 Guarani das Miss es RS E mail c_piasecki hotmail com D bora Zanella Engenheira Agr noma 95300 000 Lagoa Vermelha RS E mail zanelladebora hotmail com Edson Roberto Costenaro Qu mico Fisiologia Vegetal Analista da Embrapa Trigo Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail edson costenaro embrapa br Eduardo Caier o Engenheiro Agr nomo M S Melhoramento de Cereais de Inverno Pesquisador da Embrapa Trigo Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail eduardo caierao embrapa br Eduardo Saccardo Eng
25. E L The uptake of nitrate by Lolium perenne from flowing nutrient solution Il Effect of light defoliation and relationship to CO2 flux Journal of Experimental Botany London v 29 p 1173 1183 1978 CLEMENTS R J Rates of destruction of growing points of pasture legumes by grazzing cattle In INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS 16 1989 Nice France Proceedings Nice Association Francaise pour la Production Fourragere 1989 p 1027 1028 DAVIES A The regrowth of grass swards In JONES M B LAZEMBY A Ed The grass crop the physiological basis of production London Chapman and Hall 1988 p 85 127 GRABER L F NELSON N T LUEKEL W A ALBERT W B Organic food reserves in relation to the growth of alfalfa and other perennial herbaceous plants Madison Agricultural Experiment Station University of Wisconsin 1927 Research Bulletin 80 KORTE C J WATKIN B R HARRIS W Effects of the timing and intensity of spring grazing on reproductive development tillering and herbage production of a ryegrass dominant pasture New Zealand Journal of Agricultural Research v 27 p 135 149 1984 LAMBERT M G CLARK D A COSTALL D A GRAY Y Influence of fertilizer and grazing management on Nortth Island moist hill country New Zealand Journal of VVARD C Y BLASER R E Carbohydrate food reserves Agricultural Research v 29 p 23 31 1986 and leaf area in regrowth of orchardgrass Journal of
26. EM ooo eee floresta iLPF ou sistemas agrosilvipastoris no norte do Rio Grande do Sul desenvolvidos pela Emater RS em parceria com agricultores Secretarias Municipais de Agricultura e Embrapa principalmente sob orienta o dos pesquisadores da Embrapa Floresta de Colombo PR e Embrapa Trigo de Passo Fundo RS 2 Efeitos do calor excessivo e da insola o no comportamento animal Sombra comida e gua fresca A exemplo do ser humano o que preferem tamb m os bovinos Nessas condi es eles oferecem em troca elevados ndices de produtividade Somados os tr s fatores asseguram o conforto de que o rebanho necessita para apresentar um bom desempenho na ordenha e na reprodu o Mas o animal apresentar um bom desempenho somente se o produtor conhecer adequadamente o ambiente de sua fazenda e as caracter sticas de seus animais Entretanto na aus ncia de condi o adequada de bem estar animal ele vai colher desperd cio de recursos e perda de lucratividade POETA 2010 Segundo Fontaneli et al 2009 existem muitos fatores que afetam o desempenho animal alguns s o inerentes forragem qu micos f sicos e de caracter sticas estruturais quantidade de forragem dispon vel por animal ao potencial animal idade sexo ra a estado fisiol gico a doen as a parasitas ao clima temperatura precipita o radia o solar e a suplementa o alimentar 468 Vacas leiteiras sob estresse cal rico perdem
27. FONTANELI R S Utiliza o de cereais de inverno em duplo prop sito forragem e gr o no contexto do sistema plantio direto In SEMIN RIO INTERNACIONAL DO SISTEMA PLANTIO DIRETO 1 1995 Passo Fundo Resumos Passo Fundo Embrapa Trigo 1995 p 177 180 DEL DUCA L de J A LINHARES A G NASCIMENTO JUNIOR A do SOUSA C N A de GUARIENTI E M S E SILVA M RODRIGUES O FONTANELI R S SCHEEREN P L PEGORARO D ROSINHA R C ALMEIDA J MOLIN R Trigo BRS Figueira caracter sticas e desempenho agron mico Passo Fundo Embrapa Trigo 2003 18 p html Embrapa Trigo Boletim de pesquisa e desenvolvimento online 18 Dispon vel em lt http www cnpt embrapa br biblio bp p bp18 htm gt DEL DUCA L de J A MOLIN R ANTONIAZZI N Resultados da experimenta o de gen tipos de trigo para aptid o a duplo prop sito no Paran em 2000 Passo Fundo Embrapa Trigo 2001 44 p Embrapa Trigo Boletim de pesquisa e desenvolvimento 6 DEL DUCA L de J A MOLIN R SANDINI 1 Experimenta o de gen tipos de trigo para duplo prop sito no Paran em 1999 Passo Fundo Embrapa Trigo 2000 28 p Embrapa Trigo Boletim de pesquisa 6 DEL DUCA L de J A RODRIGUES O CUNHA G R da GUARIENTI E SANTOS H P dos Desempenho de trigos e aveia preta visando duplo prop sito forragem e gr o no sistema plantio direto In SEMIN RIO INTERNACIONAL DO SISTEMA PLANTIO DIRETO
28. Na onn u lu B1 p we egy 44 einig eurejoud oe enu oSuo2o eu olugBoJIu ep sesop Oojs 3 GL ejeqer 9002 Ie jeuejuo4 ep opejdepy G0 0 lt d ynl1 ep eise ojed ejueuieAngeoyiuBis ueJejip ogu eunjoo eu eaj euus uu ep sepinB s SE P N ee y e 9 g9 4192 e Yer 8892 e 8 29 q L Z 4909 0192 N e G g9 292 e G oy 8992 8819 4012 quis ZN q 6 29 8692 e 667 qu re 4619 e Z 8629 q irz IN oiugDouyu s soq 89 yoz 967 692 1119 Elz 619 9 vc E P N poq 2729 oqez 7z qe 6009 qeo oc oq 89 ep g z 667 epoq vc 442 SUE oBuL 1 p 699 282 qe 1129 oqe 692 ep 1 29 oq 0 8Z qe 669 8192 nquin 548 ou L SWa 96 vaz NG4 96 8d SWa 96 va4 Nd4 84 9100 Z 91100 ol OUISAUI 29199 IHqE eoodo El fi oe enumnuo pp El qEL o 2 E c o o 19 S o 29 poca de semeadura maio FDN 96 50 6 Cereal de inverno DMS 68 1 FDA 96 26 7 PB 96 25 3 Media Doses de nitrog nio N1 67 8b 27 1a 50 9a 24 6 c N2 68 1b 26 7a 50 8 a 25 0 b 68 5a 26 2b 50 3 a 26 2a N3 M dias seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamente pelo teste de Tukey P gt 0 05 Fonte adaptado de Fontaneli et al 2006 No segundo corte da primeira poca o gen tipo e a cultivar de aveia preta IPFA 99009 e Ag
29. Paulo Kurtz Dados obtidos por Del Duca e Fontaneli 1995 e por Del Duca et al 1997 permitem evidenciar vantagens comparativas de gen tipos de trigo para duplo prop sito relativamente aveia preta quanto ao rendimento de forragem e especialmente quanto ao rendimento de gr os A cobertura de solo fundamental para a sustentabilidade do sistema plantio direto Os cereais de inverno de duplo prop sito propiciam cobertura de solo antecipada quela dos cereais somente para gr os por serem semeados de 20 a 40 dias antes da poca indicada para as cultivares precoces Assim a semeadura de cereais de inverno DP mais uma alternativa para suplementa o animal no final de outono e inverno per odo de maior car ncia forrageira para os 189 ruminantes no Sul do Brasil e refor o importante ao uso da aveia preta e do azev m espont neo na alimenta o animal propiciando renda extra pela colheita de gr os quando os animais s o removidos da pastagem antes do elongamento O limite para a retirada dos animais da pastagem segundo Krenzer e Horn 1997 a forma o do primeiro n vis vel pois uma semana ap s o rendimento de gr os diminui acentuadamente Potencial de Produ o A import ncia da produ o de forragem para cobertura e consequentemente conserva o dos solos e para alimenta o dos animais s o inquestion veis NABINGER 1993 Entretanto para que os sistemas se tornem competitivos h necessid
30. Quando o intervalo de desfolha o menor do que a m dia de CNSF somente uma fra o de material foliar abaixo da altura de desfolha o ir senescer e decompor Assim a utiliza o de pastagem ent o depender da altura de desfolha o ou severidade e das caracter sticas estruturais do dossel tal como densidade de afilhos ngulo foliar comprimento da bainha Quando o intervalo de desfolha o mais longo do que a m dia do CNSF uma grande propor o de material foliar produzido pode ser perdido por senesc ncia e decomposi o e a diferen a entre a produ o prim ria e a produ o n o senescente aumentar Portanto o conhecimento do CNSF de uma esp cie ou a m dia do CNSF da pastagem componente dominante importante para a otimiza o da produ o de biomassa n o senescente Quando for usado pastejo com lota o intermitente em pastagens que tem uma baixa taxa de renova o de tecido associado a um alto CNSF deveriam ser usados longos per odos de descanso Assim como h geralmente alta oferta de forragem quando em lota o cont nua pois a oferta de forragem define a frequ ncia de pastejo no mesmo perfilho O inverso verdadeiro quando menor o CNSF mais frequente o perfilho deve ser visitado pelo animal isso obtido diminuindo a oferta de forragem lota o cont nua ou diminuindo o per odo de descanso lota o intermitente Assim seria mantido um balan o eficiente entre crescime
31. RS 56r56 aveia preta 16 4 jkl 40 7 hi 1 296 defghijkl Fonte Santos e Fontaneli 2006 trigo 24 5 defg 70 2 bcde 948 kim 70 avela preta 18 7 hijk 42 1 fghi 1 427 cdefghijkl tha trigo 26 5 bcde 72 0 abc 1 574 bcdefgh 70r28 aveia preta 14 41 41 2 hi 1 124 fghijklm trigo 24 0 defg 69 4 cde 1 057 hijklm 70r42 aveia preta 14 6 kl 40 2i 975 ijklm trigo 26 0 cdef 69 6 cde 957 jklm 70r56 aveia preta 17 3 jkl 39 8 i 1 205 efghiikl trigo 26 8 bcde 67 3e 610m 84 avela preta 16 4 ikl 44 5 fg 1 613 bcdefgh trigo 24 8 def 70 3 bcd 1 205 efghiikl 98 aveia preta 16 8 ikl 42 7 fghi 1 080 ghijklm trigo 27 2 bcd 72 2 abc 1 100 fghijklm 112 aveia preta 20 5 ghij 42 6 fghi 1 111 fghijklm trigo 27 6 abcd 70 9 abcd 1 192 efghijkl y nin 75 E Ee en E I cca c rigo m ER 140 avela preta m aveia preta 2 RO PPP trigo 168 aveia preta Figura 5 9 Rendimento de massa seca e de gr os t ha de trigo trigo M dia 21 4 56 5 1 418 BRS Figueira ap s dois cortes de 2003 a 2005 Embrapa Trigo TDAE dias ap s a emerg ncia M dias seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamente pelo Passo Fundo RS teste de Tukey P gt 0 05 Fonte Santos e Fontaneli 2006 Fonte Santos e Fontaneli 2006 DoDD pix ma 1 kanali mc 4 45 eet ni hu Figura 5 10 Rendimento de massa seca e de gr os t ha de aveia preta Agro Zebu ap s um
32. Velocidade de deslocamento insuficiente tamb m causa embuchamento da barra uma vez que o material cortado cai para frente prendendo se entre os dedos e causando o arraste Visando diminuir este problema operacional na extremidade direita da barra montada uma esp cie de defletor com a finalidade de abrir um caminho por onde deve deslocar se o rodado do trator na pr xima passada e o patim de apoio interno da barra sem acumular material j cortado A navalha alternativa acionada pela tomada de pot ncia tdp do trator a 540 rpm originando uma frequ ncia de aproximadamente 700 ciclos por minuto Para um corte eficiente da forragem os dedos da barra devem estar perfeitamente alinhados e a folga horizontal e vertical da navalha n o deve exceder 0 2 mm na pr tica isso representa a espessura de um cart o postal Para a regulagem da altura de corte a barra posicionada mais ou menos horizontalmente com o terreno atrav s do bra o telesc pico do terceiro ponto do sistema de levantamento hidr ulico do trator ou de dispositivos adicionais da pr pria m quina Ao levantar se a extremidade frontal dos dedos diminui a probabilidade de ac mulo de material na frente da barra e aumenta a altura de corte e vice versa A barra acompanha livremente as oscila es da superf cie do terreno sendo o seu peso parcialmente suportado atrav s de molas e quando h necessidade de suspend la um sistema de alavancas conjugado com um cabo
33. a semeadura de milheto pode ser escalonada da primavera ao ver o formando se diversos potreiros o que aumentar o per odo de aproveitamento do elevado volume de massa verde proporcionado por essa apreciada forrageira anual O ciclo de produ o estende se de novembro a maio Consorcia se bem com v rias leguminosas especialmente feij o mi do e lab lab o que determina o aumento do volume de massa verde e em especial o valor proteico da pastagem Recomenda se semear 10 12 kg de semente de milheto e 40 kg ha de semente de feliao mi do Vigna unguiculata L Walp ou 20 kg ha de semente de lab lab Lablab purpureus L Sweet Adapta o e estabelecimento Milheto desenvolve se bem em solos arenosos e pouco compactados FRIBOURG 1995 Nesse tipo de solo pode ser mais produtivo que sorgo apresentando como este alta resist ncia as secas tolerante a solos cidos e muito responsivo aduba o nitrogenada Produz forragem de elevada qualidade quando bem manejado Atualmente est sendo usado com muito sucesso para cobertura de solo em plantio direto na regi o do Cerrado por apresentar sistema de ra zes abundante e agressivo que descompacta 233 e estrutura o solo e recicla nutrientes Para aduba ao de manuten o e nitrogenada de cobertura seguir a indica o para a cultura MANUAL 2004 Miheto pode ser estabelecido por plantio direto com 12 a 15 kg ha de sementes em linhas espa ad
34. aproximadamente 350 kg N ha 75 kg P ha 600 kg K ha 115 kg Ca ha e 75 kg Mg ha Indica se aduba o org nica sempre que poss vel pois os efeitos s o duradouros em decorr ncia da libera o lenta O plantio realizado geralmente em meados da primavera em sulcos espa ados de 0 8 a 1 2m e 0 5 a 0 8 m entre mudas Em covas as mudas podem ser colocadas inclinadas em ngulo de 45 e com 2 3 enterrados preparar toletes com tr s n s enterrando se dois Manejo Capim elefante cortado em fun o do rendimento e valor nutritivo Os cortes s o realizados geralmente com intervalos de 60 a 100 dias para rendimentos m ximos O valor nutritivo decresce de acordo com a idade da planta l Teores de prote na bruta de 10 a 1596 sao obtidos com intervalos de corte de 20 a 40 dias perdendo rapidamente o valor nutritivo ap s seis semanas Nesse intervalo sao registrados consumos de 1 8 a 2 2 HILLESHEIM 1993 Para pastejo Corsi 1993 indica como correto manejo que elimina os meristemas apicais por ocasi o do primeiro pastejo cuja altura de resteva deve situar se ao redor de 0 4 m seguida de desfolhas frequentes a cada 45 dias que resultam em produ es que podem ser traduzidas em lota es de 7 0 a 17 UA ha durante o ver o Para isso o autor salienta a necessidade de alta fertilidade e exist ncia de N suficiente para r pido crescimento no in cio da primavera tendo por consequ ncia elevada prod
35. da de 30 a 40 flores Figura 2 4 O legume linear e possui de duas a quatro sementes Caracter sticas agron micas o trevo mais cultivado em todo mundo a leguminosa forrageira de produ o invernal mais usada para pastejo direto em associa o com gram neas BALL et al 2007 planta t pica de clima temperado n o tolerando elevada temperatura Desenvolve se bem em solos neutros e nos que contem elevado nivel de mat ria org nica razoavelmente tolerante geada e vegeta bem sombra O trevo branco planta que produz abundante e densa folhagem No inverno as folhas s o menores do que na primavera e no ver3o E tima restauradora de solo com grande capacidade de fixa o de nitrog nio atmosf rico Adapta o e estabelecimento O trevo branco uma planta que se adapta maioria dos solos baixos ou altos desde que midos ou sujeitos a regime de precipita es pluviais adequados indicado que o pH seja superior a 6 0 H cultivares para v rias condi es clim ticas desde zonas muito frias at regi es com ver es quentes e sujeitas a seca Para calagem e aduba o seguir a indica o para a cultura MANUAL 2004 Como leguminosa necessita de inoculante espec fico A poca de semeadura do trevo branco estende se de abril a junho Pode ser estabelecido sob plantio direto A profundidade de semeadura n o dever ultrapassar 1 0 cm A quantidade de semente a ser usada de 2
36. das pastagens e das rvores at o momento satisfat rio n o sendo evidenciada em nenhum momento competi o negativa entre os componentes O desembolso para a implanta o dos cultivos agr cola e florestal foi menor que o embolso pela produ o obtida sem contar com o capital adicionado nas unidades composto pelo valor agregado em forma de rvores e madeira O resultado econ mico com a entrada do terceiro componente os animais ainda n o foi medido mas os registros est o sendo apontados para avalia o futura assim tamb m como os benef cios ambientais Agradecimentos Aos propriet rios das unidades instaladas Vilson Nadin e Evandro Lacorte ao secret rio de agricultura do munic pio de Caseiros Dartanh Vecchi aos Colegas da Emater RS Oriberto Adami e Ademir Trombeta aos pesquisadores Luciano Montoya Vanderley Porf rio da Silva Moacir Medrado Gabriel Corr a Arnaldo de Oliveira Soares Rog rio Deretti da Embrapa Florestas CNPF e Renato Serena Fontaneli da Embrapa Trigo CNPT pela colabora o e incentivo na instala o e condu o das unidades demonstrativas de iLPF 6 Refer ncias Bibliogr ficas CARVALHO N Ambi ncia e conforto t rmico em bovinos de leite 2010 Dispon vel em lt http www nftalliance com br ambi ncia e conforto t rmico em bovinos de leite gt Acesso em 27 jan 2011 FONTANELI R SANTOS H FONTANELI R Forrageiras para integra o lavoura pecu ria flor
37. devem sofrer menor n mero de revolvimentos e a opera o deve ser mais cuidadosa uma vez que a perda das folhas implica em perda de qualidade do feno produzido 2 1 3 Enleiramento Ap s um dia de secagem caso a forragem esteja em condi es de umidade adequadas para o armazenamento procede se ao enleiramento Esta opera o tamb m deve ser realizada caso a forragem necessite de mais um per odo de secagem pois reduz a superf cie exposta ao contato com o orvalho diminuindo o tempo para a perda de gua necess ria Para realizar o enleiramento utiliza se um ancinho ou rastelo geralmente confeccionado de madeira Este apresenta um cabo medindo 2 0 a 2 5 m de comprimento e na extremidade frontal um pente de dentes de madeira abrangendo de 0 60 a 0 80 m de largura Os dentes com di metro de 1 5 cm e comprimento de 15 cm s o encaixados em uma barra de madeira espa ados em 5 cm Esta pe a parafusada extremidade do cabo formando um T sendo ainda utilizados dois arames estabilizadores para manter o ngulo reto Fig 14 1 C Em opera o os dentes do rastelo formam um ngulo entre 150 e 180 graus com a superf cie do solo Ao ser tracionado o ancinho acumula o feno sobre os dentes e ao ser empurrado descarrega o material Esta opera o sendo realizada sucessivamente lado a lado origina uma leira que pode ser aumentada aumentando se a dist ncia de tra o do ancinho ou tracionando o v rias
38. enra zam se nos n s que est o em contato com o solo originando novas plantas em cada n Ex grama de jardim grama estrela africana missioneira d Rizomatoso o colmo subterr neo aclorofilado sendo coberto por afilhos Dos n s partem ra zes e novas plantas Ex capim quicuio grama bermuda estolon fero rizomatoso e Cespitoso estolon fero afilhos eretos e presen a de estol es cujo desenvolvimento estimulado por cortes me c nicos ou pastejos Ex capim de Rhodes Chloris gaya na As folhas das gram neas em geral possuem bainha l gula e lamina Figura 3 A bainha o rgao alongado em forma de cartucho que nasce no n e cobre o entren podendo ser maior ou menor que este A l gula a parte branca e membranosa que se localiza na parte superior interna da 56 LPF E bainha no limite com a l mina foliar Em diversas esp cies pode faltar capim arroz e em muitas substitu da por uma faixa de p los Al mina foliar das gram neas em geral linear e paralelin rvia representada pelo pec olo dilatado que desempenha as fun es de folha Em g neros como Hordeum cevada Festuca festuca e Lolium azev m na base da l mina mais especificamente nos contornos da ligula existem dois ap ndices as aur culas que abra am o caule Esses ap ndices juntamente com a forma da l gula oferecem caracter sticas para distinguir as esp cies durante o per odo vegetativo
39. es de aveia preta ervilhaca ou aveia preta azev m ervilhaca n o foram encontradas diferen as significativas entre ganho de peso animal Tabela 4 2 Tabela 4 3 Efeitos de diferentes sistemas de rota o de culturas na intensidade de doen as podrid o comum e mal do p do sistema radicular de trigo BR 14 em 1988 e 1989 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Ano Sistema de rota ao 1988 1989 Media Of Monocultura de trigo 505b 58 1a 544 Rota o de um inverno com trigo e dois 69 9 58 0a 64 0 com azev m Rota o de um inverno com trigo e dois 43 0 bc 40 2b 41 6 com aveia preta Rota o de um inverno com trigo e tr s 31 1c 52 5a 41 8 com aveia preta M dia 48 6 52 2 50 4 CV 96 19 8 13 3 Medias seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamente pelo teste de Duncan P gt 0 05 Fonte Santos e Reis 1995 CENTEIO Secale cereale L Descri o morfol gica planta anual de inverno cespitosa de 1 2 a 1 8 m de altura quase glabra Possui colmos cil ndricos eretos e glabros As folhas s o lineares de colora o verde azulada com ligulas membranosas Figura 2 4 e com aur culas pequenas DERPSCH CALEGARI 1992 A espiga de centeio densa e tem de 0 05 a 0 20 m de comprimento Figura 4 1 O r quis piloso O fruto do tipo cariopse rugoso com 4 a 9 mm de di metro glabro com pice truncado e piloso O centeio pode ser distinguido dos demais
40. fertilizadas e fertilizadas anualmente com 200 kg de nitrog nio respectivamente MATTEWS et al 2001 Estabelecimento Quicuio adaptado a solos bem drenados e de mediana fertilidade mas pode tolerar pH de 4 5 e elevada concentra o de alum nio t xico desde que a disponibilidade de c lcio e f sforo seja adequada uma esp cie r stica e n o tem apresentado problemas com doen as e pragas muito competitiva com outras esp cies desej veis ou n o suprimindo as Pode ser estabelecida vegetativamente por meio de uma muda por m coberta levemente ou por sementes a taxa de 5 0 kg ha cobertas por 1 a 2 cm de solo O tempo normal para emerg ncia de 2 a 3 semanas N o existe produ o comercial no Brasil e sementes da 263 sele ao VVhittet podem ser disponibilizadas de produ ao Australiana Manejo Quicuio tem boa digestibilidade se usado at quatro semanas de rebrote pois esta decresce rapidamente ap s esse intervalo A digestibilidade e o teor de prote na bruta PB geralmente superam 60 e 12 respectivamente em rebrotes at seis semanas No banco de dados do laborat rio de Nutri ao Animal da UPF baseado em 18 amostras a media de PB foi de 18 196 digestibilidade de 64 796 FDN de 6296 e FDA de 31 SCHEFFER BASSO et al 2003 Existe um decr scimo na rela o folha colmo de acordo com a altura do dossel Com 15 cm de altura os colmos representam 40 da forragem enquanto que com 60
41. in cio de dezembro Pela resist ncia ao pisoteio pode suportar carga animal media de 600 a 900 kg de peso vivo ha 2 a 3 novilhos ha por per odos relativamente prolongados indicado fazer uma ro ada de meados a fim de ver o diferindo se para acumular forragem para o outono inverno Festuca pode produzir anualmente at 10 t de MS ha uma pastagem facilmente aceita por bovinos quando tenra tem a folhagem rejeitada no amadurecimento raz o pela qual a vegeta o deve ser mantida sempre bem manejada O pastejo de festuca pode ser realizado quando essa gram nea atingir altura de aproximadamente 20 cm deixando se a altura de resteva de 5 a 10 cm Em trabalho desenvolvido por Santos et al 2002 em Passo Fundo Embrapa Trigo com sistemas de integra o lavoura pecu ria sob plantio direto avaliando pastagens anuais e perenes de inverno no per odo de maio a outubro de 1994 a 1996 as estimativas de ganho de peso vivo com novilhos foram em consorcia es de aveia preta ervilhaca 273 kg ha de festuca trevo branco trevo vermelho cornich o 299 kg ha de pensacola trevo branco trevo vermelho cornich o 326 kg ha e de alfafa 287 kg ha 1 sendo que ma m dia de tr s anos n o houveram diferen as significativas P gt 0 05 para ganho de peso vivo Tabela 6 1 No per odo de novembro a abril de 1994 95 a 1996 97 Santos et al 2002 estimaram em pastagens perenes ganhos de peso vivo com bovinos mistos de 602
42. lia MAPA 2007 Dispon vel em http www agricultura gov br arq editor file vegetal Sementes e mudas Registro Nacional de Cultivares pdf gt Acesso em 27 jan 2012 McGRAW R L NELSON C J Legumes for northern areas In BARNES R F NELSON C J COLLINS M MOORE K J Ed Forages an introduction to grassland agriculture 6th ed lowa Blackwell Publisshing professional 2003 v 1 p 171 190 NUERNBERG N MILAN P A SILVEIRA C A M Manual de produ o de alfafa Florian polis Epagri 1992 102 p OLIVEIRA P P A OLIVEIRA W S de Estabelecimento da cultura In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 16 1999 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1999 p 67 93 PITTMAN VV D KRITSCHMER A E Legumes for tropical and subtropical areas In BARNES R F NELSON C J MOORE K J COLLINS M Ed Forages the science of grassland agriculture 6 ed Ames Blackwell Publishing Professional 2006 v 2 p 191 210 RAMOS A K B BARCELLOS A O FERNANDES F D G nero Arachis In FONSECA D M MARTUSCELLO J A Plantas forrageiras Vi osa UFV 2010 p 249 293 SANTOS H P dos FONTANELI R S BAIER A C TOMM G O Principais forrageiras para integra o lavoura pecu ria sob plantio direto nas Regi es Planalto e Miss es do Rio Grande do Sul Passo Fundo Embrapa Trigo 2002 142 p UNDERSANDER D BECKER R COSGROVE D CULLEN E DOLL J G
43. mistos durante tr s anos sob plantio direto as m dias de ganho de peso animal com novilhos variaram de 675 a 798 kg ha Tabela 7 1 em tr s a quatro ciclos de pastejo rotacionados Figura 7 2 Pastagem de milheto em sistema ILP A 10 de janeiro B 26 de mar o 2009 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli 236 Tabela 7 1 Efeitos de sistemas de produ o de gr os envolvendo pastagem de ver o no ganho de peso animal de 1995 96 a 1997 98 sob sistema plantio direto Embrapa Trigo Passo Fundo RS Ano Sistema de produ o 1995 96 1996 97 1997 98 M dia kg ha Sistema I Milheto 6421a 801 946 796 Sistema Il Milheto 478b 838 818 711 Sistema Ill Milheto 650 a 830 914 798 Sistema IV Milheto 426 b 800 798 675 M dia 549 817 869 745 CV 96 13 9 14 1 Ganho de peso animal 10 kg de MS de pastagem de inverno 1 kg de peso vivo animal Restle et al 1998 Sistema I trigo soja e aveia preta ervilhaca milheto Sistema ll trigo soja e aveia preta azev m ervilhaca milheto Sistema Ill trigo soja aveia branca soja e aveia preta ervilhaca milheto Sistema IV trigo soja aveia branca soja e aveia preta azev m ervilhaca milheto M dias seguidas de mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo teste de Duncan P gt 0 05 Fonte Santos et al 2002 SORGO FORRAGEIRO Sorghum bicolor L
44. oo o E 5 E S S ELLE mo o o o ao i232 E GE c t S G c og S E 2 a o og o o ooo S OO OG OG 25 o c E SVO gt gt 5 6 38 o 5 5 02 amp 062 o0 a E gt gt gt gt gt gt E a iy 2 oo olt E pu gt O u o FE F FE E O gt OS PS Refer ncias Bibliogr ficas BALL D M HOVELAND C S LACEFIELD G D Southern forages 4 ed Lawrenceville Georgia International Plant Nutrition Institute IPNI 2007 322 p CALEGARI A ALCANTARA P B MYIASAKA S AMADO T J C Caracteriza o das principais esp cies de adubo verde In COSTA M B B da Coord Aduba ao verde no Sul do Brasil 2 ed Rio de Janeiro Assessoria e Servi os a Projetos em Agricultura Alternativa 1993 Part 3 p 207 330 COMPANHIA RIOGRANDENSE DE ADUBOS ESP CIES forrageiras para o Sul do Brasil Porto Alegre Companhia Riograndense de Adubos 1980 40 p MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p SANTOS H P dos FONTANELI R S BAIER A C TOMM G O Principais forrageiras para integra o lavoura pecu ria sob plantio direto nas Regi es Planalto e Miss es do Rio Grande do Sul Passo Fundo Em
45. ou mais enleirar feno seco Cada par de rodas montado nas extremidades de um sub chassi em formato de J posicionado horizontalmente Variando a posi o e a angula o do sub chassi e do chassi em rela o a dire o de deslocamento da m quina pode se obter diferentes fun es do ancinho como enleirar material esparramado revolver material ou movimentar leiras sem juntar as mesmas Os discos ou rodas dentadas giram pela a o do solo sobre os seus dentes de modo que a sua velocidade depende da velocidade de deslocamento do conjunto trator ancinho pode chegar a 10 km h e do ngulo das rodas dentadas com a dire o de deslocamento Cada par de rodas dentadas gira apoiando se sobre o solo copiando eventuais irregularidades do terreno e movimentando a forragem com suavidade importante no caso de forragens fr geis de leguminosas Como desvantagens s o citadas a dificuldade de manusear camadas muito espessas de forragem o vento pode causar enrolamento da forragem nos discos dificultando o trabalho Ainda apresenta limita es para esparramar leiras j formadas a n o ser que sejam de pequena espessura como as resultantes da a o de algumas segadoras A manuten o dos ancinhos depende essencialmente do seu modelo de constru o por m alguns cuidados como limpeza e lubrifica o das articula es e demais partes m veis s o recomend veis para todos Revis es peri dicas do estado dos dentes e m
46. para montagem ao acoplamento frontal do trator enquanto que outra vai acoplada na parte traseira As segadoras rotativas requerem maior pot ncia de acionamento e apresentam custo inicial mais elevado quando comparadas com as segadoras de barra A sua manuten o requer cuidados adicionais uma vez que possuem uma s rie de engrenagens na constitui o das transmiss es entre os discos ou tambores A parte ativa das segadoras rotativas tamb m acompanha as irregularidades do terreno e a regulagem da altura de corte baseia se no aumento ou na retra o do bra o do terceiro ponto desde que a m quina seja montada acoplada ao trator atrav s do sistema de levante hidr ulico de tr s pontos c Segadoras condicionadoras para acelerar a perda de gua ap s o corte das forragens pode se utilizar equipamentos denominados condicionadoras em opera o separada do corte ou conjugar as segadoras com condicionadoras quando ent o estas passam a denominar se segadoras condicionadoras Fig 14 2 F Estes complementos podem exercer a o de amassamento da forragem ou raspagem da cerosidade que recobre as plantas e com isso facilitar a evapora o da gua contida na forragem ceifada No mercado brasileiro encontram se segadoras condicionadoras rotativas Fig 14 2 F e outras que utilizam uma barra de corte com dedos e navalha alternativa um molinete auxiliar para evitar o ac mulo de material na frente da barra de corte e um par de rolos c
47. que v o desde a semeadura dos mesmos atentando se para os tratos culturais o manejo no pastoreio experimentos para aperfei oamento das pr ticas agron micas bem como algumas an lises econ micas Aduba o e calagem dos cereais de inverno de duplo prop sito As informa es sobre aduba o e calagem s o fundamentadas em resultados de pesquisa espec ficos para cereais de inverno de duplo prop sito bem como de plantas forrageiras geradas pelas institui o componentes das Comiss es de Pesquisa e no Manual de Aduba o e de Calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina MANUAL 2004 De forma geral as indica es de aduba o e de calagem para cereais de inverno de duplo prop sito s o as mesmas indicadas para os cereais de inverno em manejo convencional MANUAL 2004 Entretanto a aduba o nitrogenada aumentada nos cereais de inverno de duplo prop sito para compensar a remo o da forragem pastejada Assim indica se a aplica o de 20 kg de N ha na semeadura e parcelar o restante em uma duas ou mais aplica es dependendo da dose uma no perfilhamento e logo ap s cada pastoreio Tabela 5 1 Se o teor de mat ria org nica do solo for maior que 5 0 suprimir a aduba o nitrogenada na semeadura sendo a dose total parcelada em partes iguais conforme referido acima l Tabela 5 1 Aduba o nitrogenada para gram neas forrageiras de esta o fria
48. rio para prote o da leguminosa Figura 16 8 Vista geral do sistema iLPF soja e eucalipto no segundo ano de cultivo na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS em janeiro de 2010 Foto Ilvandro Barreto de Melo A tabela 16 1 apresenta o or amento e o custo m dio por hectare para o cultivo da soja onde se visualiza o maior custo associado ao fertilizante Foi gasto um total de R 677 36 Seiscentos e setenta e sete reais e trinta e seis centavos iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Tabela 16 1 Custo m dio por hectare do cultivo da soja nas unidades de refer ncia tecnol gicas URT de Caseiros e Passo Fundo RS em novembro de 2008 Emater RS Item Quantidade R Unidade Total Semente Kg 25 0 1 4 35 00 Adubo Kg 250 0 1 44 360 00 Dessecante 1 2 0 17 00 34 00 Semeadura aduba o h m 0 7 50 00 35 00 Fungicida 1 0 3 142 20 42 66 Aplica es h m 1 5 50 00 75 00 Colheita h m 1 0 90 00 90 00 Total 677 36 O plantio do eucalipto conforme a Tabela 16 2 teve no fertilizante e nas mudas os itens com maior valor de custo Para a implanta o de cada hectare com eucalipto foram gastos R 604 60 seiscentos e quatro reais e sessenta centavos Somando se o custo da implanta o e manejo do sistema eucalipto soja obt m se o valor de R 1281 96 ha no ano 1 475 Tabela 16 2 Or amento e custo m dio por hectare para a implanta o de eucalipto nas unidades de
49. safrinha no Paran As culturas de inverno para produ o de gr os t m ocupado nas ltimas safras cerca de dois e meio milh es de hectares Isso indica a necessidade de alternativas econ micas para este per odo em que parte substancial da terra cultivada permanece exposta eros o Existem v rias esp cies que podem ser usadas como culturas de cobertura de solo e de produ o de forragem para alimentar animais Entretanto o grande entrave para aceita o de algumas culturas pelos agricultores o pre o da semente ou a dificuldade para obt la pois representa grande parte do custo de estabelecimento Outra dificuldade adicional refere se ao fato de certas culturas apresentarem ciclo muito longo Existem tamb m algumas esp cies com sementes pequenas de dif cil estabelecimento e que podem apresentar problema de sementes duras como o caso do trevo vesiculoso A manuten o da produtividade e valor nutritivo das forrageiras componentes das pastagens depende de muitos fatores especialmente da fertilidade do solo A pr tica de corre o da acidez de solo e de aduba o habitual para o cultivo de gr os pouco difundida no estabelecimento de pastagens podendo o retorno econ mico ser maior quando usada com orienta es t cnicas Durante os meses mais frios do ano de forma geral a defici ncia de nitrog nio vis vel na cor amarelada das pastagens de gramineas por todo o Sul do Brasil Al m disso as l
50. 0 20 a 0 30 m acima do solo deixando se as plantas com pelo menos 10 cm de altura para posterior rebrote O pastejo deve ser iniciado quando as plantas formarem uma cobertura de solo uniforme Como apenas as folhas s o forrageadas o trevo branco oferece alimento muito prot ico O trevo branco pode produzir at 5 0 t MS ha O trevo branco comp e pastagens perenes de inverno e de ver o Em estimativas de desempenho animal nessas pas tagens o GPV anual variou de 300 a mais de 760 kg ha TREVO VERMELHO Trifolium pratense L Descri o morfol gica considerado uma leguminosa bienal ou perene de curta dura o mas com ver es secos torna se anual O h bito de crescimento ereto e pode atingir at 0 70 m de altura BALL et al 2007 A raiz do trevo vermelho pivotante e profunda podendo atingir at dois metros O caule pode apresentar ra zes advent cias quando decumbente e em contato com o solo O trevo vermelho tem folhas trifolioladas oblongas ou el pticas sem pilosidade e com est pulas Os pec olos s o longos cil ndricos e glabros A infloresc ncia formada em cap tulos terminais ov ides de cor vermelha ou violeta com 30 a 40 flores Figuras 2 4 e 11 3 uma planta al gama com duas tr s e quatro sementes por legume A colora o da semente marrom escura Caracter sticas agron micas Trevo vermelho intensamente cultivado nos pa ses de produ o pecu ria por ser r s
51. 10 a 15 kg ha de semente Festuca pode ser propagada por mudas enraizadas no in cio do outono Festuca consorcia se bem com cornich o trevo branco e trevo vermelho ou alfafa Em solos midos deve se dar prefer ncia ao trevo branco Manejo O f cil estabelecimento de festuca depende do manejo Figura 6 1 que consiste em pastej la uma ou duas vezes 222 no primeiro ano Ap s estabelecida resiste ao pisoteio gra as ao desenvolvido sistema de ra zes formando uma cobertura resistente Quando cultivada sementes livres de fungo endof tico Neotyphodium coenophiadum deve ser pastejada moderadamente deixando se altura de resteva de pelo menos 7 cm Quando for desej vel elevado desempenho animal semelhante ao do azev m deve se estabelecer festuca com sementes livres de fungo endof tico E M 22 E d 4 n PE M T Pa af dA am Figura 6 1 A Pastagem de festuca no est dio vegetativo B Florescimento C e D pastagem de festuca consorciada com trevos em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli Para melhor controle e n o comprometer o estabelecimento pode se optar por fazer pastejo na festuca no ano do estabelecimento reservando a para feno ou multiplica o de sementes Deve ser cortada para feno no emborrachamento iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta para obter elevado valor nutritivo A partir do segundo ano o pastejo poder ser iniciado em abril e conduzido at
52. 2 ose indicada de N N3 em rela ao a aplica ao de o EoF 2 gigas dm Sue da dose N1 Tabela 1 5 Para os teores de FND e FDA 52202 S O O SO G S o 20 m 5 2 1 G c LEE ocorreu o inverso FONTANELI et al 2006 5255 22 0808888F EE mus lt 6 K o rs enunuo5 po z go le 992 poq 0 LS poqe o oz 442 SHE uL v 246 0 69 ubi 992 ipe ger qe 9 oz nquin 9448 1 gl poq 9589 Bjo 2192 epoq 8 05 poqe 6192 ejen6i4 548 OBUL cl ep 8 19 ep ZZ qe 825 poq p gz g edeiqui3 Sjeogu LL poq v 99 Bjo p gz poq 8 09 oqe e oz 602 948 eIeonuL OL 9 99 246 9 gz e Z vG le 6 gz Srl SMG eie nul 6 Bjo 6 99 poq z 8Z epog 0g c ez 922 SUA epe e 8 4999 006 oqe 629 6222 vez SUA epersg 2 sop 9 29 epo ZZ Jep 8 6 Je 6 gz G6L Sud epe e2 9 qe 69 y6 o sz sir e 7Z oueles SMG 0191490 S y6 v o9 qe 6 8z 8859 Jep giz Mg 0191090 p e 6 69 Uu ic 1947 qe 692 nq z o4By elony e 269 u Z vz 10387 poqe 6 gz 60066 V4dl amp 1eud eieAy Z e 69 Uu Z vz Jep SP epo L gz 8L 4d N e ueig ve s xa ve Was NG oew eunpeeuues ep eoode oZ OUH AUI 29199 SM opun J ossed o lu edesquia 002 6002 9p elpu apoo uin wos einpe uu s ep ep ouJeAul ep siesJso ep ep SING Epeuins e es ep pepiliqns ip Yd opioe we eJqy
53. 2 1997 Passo Fundo Anais Passo Fundo Embrapa Trigo 1997 p 177 178 EPPLIN F M KRENZER JR E G HORN G Net returns from dual purpose wheat and grain only wheat Journal of the ASFMRA 2001 8 14 Oklahoma State University Cooperative Extension Service F 2586 Dispon vel em lt http www asfmra org documents epplin8 14 pdf gt Acesso em 22 mar 2006 FLOSS E L BOIN C PALHANO A L SOARES FILHO C V PREMAZZI L M Efeito do est dio de matura o sobre o rendimento e valor nutritivo da aveia branca no momento da ensilagem Boletim de Ind stria Animal Nova Odessa v 60 n 2 p 117 126 2003 FONTANELI R S Produ o de leite de vacas da ra a holandesa em pastagens tropicais perenes no Planalto M dio do Rio Grande do Sul 2005 168 p Tese Doutorado em Zootecnia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre FONTANELI R S FREIRE JUNIOR N Avalia o de consorcia es de aveia e de azev m anual com leguminosas de esta o fria Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 26 n 5 p 623 630 maio 1991 FONTANELI R S JACQUES A V A Melhoramento de pastagem nativa com introdu o de esp cies temperadas Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 26 n 10 p 1787 1793 out 1991 FONTANELI R S PIOVEZAN A J Efeito de cortes no rendimento de forragem e gr os de aveia Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 26 n 5
54. 36 6 a 2 095 def 9 Triticale BRS 148 85 8c 65 5 c 37 9a 2 176 cdef 10 Triticale BRS 203 78 8cd 67 7 bc 29 9 bc 2 427 bed 11 Triticale Embrapa 53 80 5 c 65 8c 32 9b 1 920 efgh 12 Trigo BRS Figueira 62 4 fg 70 8 ab 26 3 d 1 854 fgh 13 Trigo BRS Umbu 72 5 de 71 6a 30 3 bc 2 109 def 14 Trigo BRS 277 68 9 ef 73 8a 27 3 cd 2 692 ab M dia 87 8 61 2 28 7 2 152 Dose de nitrog nio N1 5096 metade da dose 87 7 a 61 1a 28 5 a 2 094 a N2 100 dose indicada 87 8 a 61 2 a 29 0 a 2 154 a N3 150 87 8a 61 4a 28 6a 2 208 a A aveia M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem significativa mente pelo teste de Tukey P gt 0 05 Fonte SANTOS FONTANELI 2006 Enunuoo 0116 qu sg p 9 29 668 9 989 ep 9g Oqg ye 69 edesqua ejeonul LL e Zelt poq VT 9 414 1698 poq g9g poqe 7L oq 602 948 eieonul OL 00792 2196 p 9 g9 9 qe 67071 ecol qeyiz Srl SMG ejeonur 6 186 2 49 96 09 1199 997 epoe po 026 422 SMG EPEA Q g 4028 e Or e z 09 u 1 9 e epi l epo 2026 pec SUA epe eo 2 892 oqg vc 1245 7009 24 826 qe g gl p 0 G6L SMG epe e2 9 oqoere B5itr 6L p 9 g9 ey poq 188 poq Oqg yg oueues SMG olejue G 92 1702 p Z 89 q 821 qe 170 ep 2 9 e V6 01910490 p 18921 BLL B o vr 9 69 ep LLZ qe 6 8L oq Z ye nq z oby eyed v 16991 6991 B Vsp 2 g 9LL epo 967 oq g gL po e ee 60066 Vddl amp ieJd v z oq ZLE PSLE 5 e
55. 50 e 60 kg de sementes ha e duas alturas de corte 10 e 30 cm da superf cie do solo em Augusto Pestana RS Tabela 7 4 Os autores realizaram quatro cortes 16 de janeiro 06 de fevereiro 27 de fevereiro e 20 de margo e indicam para maior teor de PB cortar as plantas a 30 cm da superf cie do Orth e Fontaneli 2002 compararam em Passo Fundo RS solo anuais de ver o bem manejadas Tabela 7 4 Altura da planta rendimento de massa seca MS e prote na bruta de teossinto em diferentes densidades de semea dura e altura de corte CTC Augusto Pestana RS 1988 Densidade Alturaplanta MS MS PB altura de corte cm kg ha 1 kg ha 1 30 10 66b 14 4 103 16 3 30 30 84a 16 4 881 16 6 40 10 63b 15 4 221 16 5 40 30 84a 17 4 513 18 0 50 10 69 b 15 4 161 15 6 50 30 80a 17 4 571 17 5 60 10 67 b 15 4 349 17 2 60 30 85a 17 4 927 17 4 M dia 74 7 17 6 4 446 16 9 Fonte Adaptado de Souza et al 1992 Refer ncias Bibliogr ficas BALL D M HOVELAND C S LACEFIELD G D Southern forages 4 ed Lawrenceville Georgia International Plant Nutrition Institute IPNI 2007 322 p FERREIRA S A cultura do sorgo Campinas Coordenadoria de Assist ncia T cnica Integral 1984 16 p CATI Boletim t cnico 187 FONTANELI R S SANTOS H P dos VILA A Avalia ao da densidade de semeadura do trigo BRS Figueira em compara o com aveia preta Agro Zebu em 2005 em Passo Fundo RS In REU
56. 7 579 63 10 056 93 6 923 40 8 187 bcd Paspalum dilatatum B 10 078 07 10 607 73 7 485 93 9 391 b Paspalum dilatatum C 9 327 63 9 682 78 9 398 47 9 470b Paspalum dilatatum D 9 026 63 8 484 35 7 634 40 8 382 bc Paspalum dilatatum E 8 044 10 9 997 90 5 820 07 7 954 bcd Paspalum regnelli A 14 568 83 18 461 07 15 694 13 16 241a M dia 8 115 B 8 734 A 7 103 B 5 994 M dias seguidas de mesma letra min scula na coluna e mai sculas na linha n o diferem significativamente P gt 0 05 pelo teste de Tukey Figura 15 2 Paspalum regnelli esquerda submetido a 80 de sombreamento artificial na Embrapa Pecu ria Sul em Bag RS Panicum maximum cv Tanz nia ao centro e Urochloa brizantha cv Marandu direita submetidos ao sombreamento natural de Pinus taeda espa amento 9 x 3 m na UFPR em Pinhais PR Fotos Alexandre Costa Varella esquerda e An bal Moraes centro e direita Pesquisas tamb m t m confirmado a toler ncia superior das esp cies de verao Urochloa brizantha B decumbens Panicum maximum e Setaria sphacelata Al m destas outras forrageiras t m sido apontadas como medianamente tolerantes ao sombreamento como Pennisetum purpureum capim elefante Hemarthria altissima capim limpo Paspalum notatum var saurae pensacola Lolium multiflorum azev m anual Avena strigosa aveia preta etc ST R 1990 CARVALHO et al 1997 ANDRADE et al 2002 PERI 2002 CASTILHOS 2003 GARCIA et al 2003 LUCAS 20
57. A cultivar de trigo BRS Umbu apresentou teor de proteina SES I E Sss x 2 R G lt N O bruta PB mais elevado nas laminas foliares e colmos por EE ocasi o do primeiro corte da primeira poca de semeadura do 822 2 222 22232 G o T que as cultivares de aveia UPF 18 de centeios de cevadas G Z 3 0 O Qo oo l A mm gul RESSSSSSSEERE e o gen tipo de trigo BRS 277 Tabela 1 4 As cultivares de Soo 5 e UV centeio BR 1 de triticale Embrapa 53 e de trigo BRS Figueira g is W a m z 5 e BRS Umbu mostraram teor fibra em detergente neutro m n 250 NCC m CNRC O 5 Jer eee O FDN maior em rela ao a maioria dos cereais de inverno Bo 0 m 5 B O G 5 G 5 O 6 B C A cultivar de cevada BRS 224 manifestou teor de fibra em o Es 5 m 2 os x 2 detergente cido mais elevado a o2E e S BERBSL ves I 5 m MAN O m H TOS o grande parte dos cereais estudados A aveia branca UPF 8 52 oJ lt Q S G G gv 18 foi superior aos demais cereais de inverno para teor de o DO 9 2 kos Do digestibilidade mat ria seca estimada DMS Os teores o e 5 So do 8 3 4 R E olm o de PB e de DMS foram maiores com aplica o de 150 da o59c e MAN OF SN qx dose indicada de N N3 la a lica o de 50 Wo fe St 5 x 2 Z Z
58. B que agilizam o transporte e a descarga da forragem picada nos silos Os modelos atuais de colhedoras automotrizes utilizam mecanismos de corte e alimenta o rotativos Fig 14 12 C e D que permitem a condu ao da m quina em qualquer dire ao nao sendo necess rio acompanhar as linhas de 422 plantio das culturas Isso agiliza ainda mais a capacidade destas m quinas pois reduz as necessidades de manobras de cabeceiras e aumenta o tempo til das colhedoras no campo Via de regra as colhedoras de forragem automotrizes utilizam mecanismos de cilindros picadores de precis o podendo em alguns modelos o comprimento dos fragmentos ser ajustado em opera o a partir da cabina do operador TEN Ae evita Figura 14 12 A Vista frontal diagonal uma colhedora de forragem automotriz B colhedora automotriz em opera o colhendo silagem de sorgo forrageiro acompanhada de caminhao com carroceria basculante C e D mecanismos de corte e alimenta o de uma colhedora de forragem automotriz Fotos Walter Boller Como alternativa s colhedoras automotrizes importadas no Sul do Brasil encontram se m quinas adaptadas iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta partir de antigas colhedoras de gr os Estas m quinas Fig 14 13 A e B operam com motores na faixa de 140 a 200 cv ou mais e produzem de 30 a 60 t h de silagem de milho de forrageiras de inverno assim como de silagem pr murchada pr
59. BRS 203 92 1 efg 71 0b 31 6 cd 2 308 abc 11 Triticale Embrapa 53 91 9 efg 67 1c 34 2 bcd 1 798 cde 12 Trigo BRS Figueira 68 7 hi 75 6a 29 8 d 1 664 e 13 Trigo BRS Umbu 75 6 ghi 76 7 a 31 0 d 1 865 bcde 14 Trigo BRS 277 80 6 fgh 78 1 a 2914 2 424a Media 93 0 63 4 29 9 1 963 Silagem 29 5 ef 28 5 fg 25 7 g 31 7 def 30 2 def 32 5 cde 33 0 cd 32 8 cd 35 2 bc 36 9 ab 38 1 ab 38 4 ab 37 8 ab 33 5 39 1 a Verde MS 96 15 0 cd 15 0 cd 15 4 cd 16 3 bcd 18 3 ab 17 0 bc 14 8 cd 14 8 cd 15 4 cd 14 7 cd 14 2 d 18 0 ab 15 8 bcd 19 9a 16 1 M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo teste de Tukey P gt 0 05 Fonte Santos e Fontaneli 2006 Silagem 116 7 b 111 8b 136 4 a 141 8a 57 2 f 72 6 de 66 1 ef 98 6 c 95 9 c 93 3 c 67 8 ef 77 1 de 80 0 d 94 7 Por ocasiao da colheita na parte que ficou para determina ao do rendimento de gr os a cultivar de centeio BRS Serrano obteve maior altura de plantas do que os demais cereais de inverno Tabela 5 10 As cultivares de trigo apresentaram peso do hectolitro mais elevado A cultivar de cevada BRS 224 teve peso de 1 000 gr os superior exceto a cevada BRS 225 e ao triticale BRS 148 Os gen tipos de centeio BRS Verde AC cm 32 6ns 110 8b 32 9 30 0 28 8 32 6 33 3 34 4 31 4 32 0 30 29 7 30 34 6 ificativo ns n o signi o o 5 p a o gt Sg Qo E XU cc pa o Q
60. DO SUL ESTUDO DE CASO Ilvandro Barreto de Melo Introdu o A alternativa de uso dos sistemas agroflorestais agrosilvipastoris e Integra o Lavoura Pecu ria Floresta iLPF onde o componente florestal assume papel fundamental tem ganhado espa o numa nova vis o produtiva que agrega e valoriza os aspectos ambientais al m de possibilitar o cultivo agr cola pecu rio e florestal numa mesma unidade de rea produzindo o gr o o leite a carne e a madeira A regi o norte do estado do Rio Grande do Sul por aptid o desde o seu desbravamento teve uma rela o muito pr xima da floresta visto ser o ber o de vasta mata de arauc ria e madeiras de lei que marcaram importantes ciclos econ micos como o Ciclo das Serrarias e das Balsas e Balseiros do rio Uruguai Nos seus campos extensas tropas pastavam desde o per odo jesu tico o que tamb m originou um outro ciclo econ mico o Tropeirismo de muares e bovinos A rela o animal floresta na metade norte do estado do Rio Grande do Sul vem de h muito tempo Exemplos como s Tropeadas de Porcos que conduziam varas de su nos no inverno para engorda no pinhao e passada safra em caminho inverso os animais seguiam rumo ao abate geraram express es populares como Gordo tipo porco em mato de pinh o e Gra do tipo porco solto na guabiroba De acordo com Silva 2007 o ins lido tropeirismo de porco foi uma atividade
61. EHEH oqumr oulp e7 enon eg eBeg Lug Sy 91 1 06 91 zep JeW OIPUI IPW vc ugoidez 193 ooueJq o e1 OUJ9AUI seuaJed sesouiunBe Jexjeqyuno N oou Sy 91 1 06 91 no n OlEuu IEVN 8 9 aeo Jd BuSjgns O0A IL 9 v 02 01 1 06 91 jno Inr OIEU JEJA gL 8 z Jd oA 11 uingny 9 6 02 01 1 06 91 jno Inr olew Jey 01 9 x q Jj opeuueSu one 8 9 02 01 16 06 91 z p Inr OIEU JEJA 01 9 Iu9nA Jj OSO D S A OA 11 9 9 06 02 02 01 07 0 jno Inr olew Jey 08 09 31 ououls oul Aul sienue sesouriunBoe seip eu w9 ofeysed eu By lo ds3 SIN l S H JV 193 Uv eJnpeeules eooda opepisueq Jenno 9H imi oe enunuoo ox uy Ar arbustivo Ce cespitoso Er ereto ER estolonifera e rizomatosa Est estolonifero Pr prostrado R Rizomatoso TE trepador escandente SPV semente pura vi vel germina o x 96 pureza 100 Ex 70 Germ x 70 Pur 4996 Corte nico no florescimento ou de acordo com a graminea consorciada sorgos ou milheto Fonte Adaptado de Fontaneli et al 2009 eJI9 ISeJq ng NY eu oe5ej89ju esed 58 1 Projetos vinculados Rede de Fomento ILPF q cocamar Emucpa 405 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL Minist rio da JOHN DEERE Agricultura Pecu ria e Abastecimento G O VTE R N O se ay ETR ALL KWA
62. ES SOS 232896 o oa ES SEDSSOS y eS wo 5p 2848 58255 332 F Bal 50 0O5 B is CAPIM DOS POMARES ou D CTILO Dactylis glomerata Descri ao morfol gica O capim dos pomares uma esp cie perene de esta o fria cespitosa Folhas s o verde azuladas com l minas em forma de v quando cortadas transversalmente as bainhas s o achatadas e a l gula longa A planta cresce at 60 a 90 cm A infloresc ncia uma pan cula aberta Figura 6 2 Figura 6 2 Capim dos pomares Fotos Renato Serena Fontaneli Caracter sticas agron micas Capim dos pomares menos tolerante a seca e solos mal drenados que a festuca por m uma das gram neas mais tolerante seca uma planta perene de curta dura o pois persiste por dois a quatro anos A forragem de elevado valor nutritivo quando manejada adequadamente Al m de componente de pastagens pode ser fenada Pode ocorrer ferrugem manchas foliares e ser danificadas por lagartas dos capinzais Adapta o e estabelecimento uma gram nea com toler ncia ao frio elevada exig ncia em fertilidade m dia e tamb m toler ncia m dia estiagem A semeadura deve ser realizada no outono mar o a maio utilizando se 15 a 20 kg de sementes mais exigente em fertilidade que a festuca e bem responsiva a aduba o nitrogenada Manejo Requer manejo mais cuidadoso que festuca Manejo sob pastejo com lota o cont nua e press
63. GL OL 08 02 92 91 09 07 Jqe oN ueljno 0 p S z oue AINE da ny euginbesg xxAdS suequuno 21 8 06 02 92 91 09 07 Jqe oN uei 0 p g z ysiiseg eo ep eueinbejg geld SoeJex Op loL ejuez xxAdS BLOWA G uq eleinbeig GZ OL 08 02 06 02 09 09 Jqe oN uejno O v S z OWnpuneyy so OSJEJed OJIeuOld JeideN SC8 06 91 09 02 OSL 00l ojeu no opo ouy sepnw uooi guseo so ejuejer3 OBJ9A souaJed seeurueJc seip osep w9 tuo ofejsed eu by SIN l S H UV 1930 Opolied Eeunpe ui s eooda epepisueq JeAng n2 OH oeSenunuoo oxeuy Enunuoo 943 948 ened 948 BUETO E N GE 96 91 01 2 0 0c Jes otelN oieu Je 027 02 SMG 922 SMG so EPEA Q jno oley ouelles SMG LL g 96 91 01 2 06 02 oBe iqy oreug Je A 08 09 Lag 921 ddl p ed e4 deoepun4 LV 96 91 01 2 0 0c yno oley oreu JeW 01 09 81 dan eouelq 548 oyeue gd oJ6y jes oielA pulixoS oJby jes oieIA ngez oJby Jes oIe N gullq N 6 L edeiqu3 jes oteN euuluaJ jes ole OW Lc Vddn eJod 9 96 91 01 4 06 02 yno oley oreug Je A 08 05 IqI L9 Jede elony 5 seaululeJc seip Bu w9 ofejsed eu by lo ds3 SIN l S H MV wav OpoL ci eoodz pepisu q Jenno OH oe5enunuoo oxeuy Enunuoo Aou n OIdJO9SJ PIU ou nf oqunlieg Aou np ue elul yno inr yaz 41 l uqeo 1no
64. MS Irriga o e Drenagem Professor UPF Rodovia BR 285 Km 291 99001 970 Passo Fundo RS E mail larichter hotmail com Mauro C sar Celaro Teixeira Engenheiro Agr nomo Ph D Fisiologia da Produ o Pesquisador da Embrapa Trigo Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail mauro teixeira embrapa br Nara Li gi Barbieri Engenheira Agr noma 98250 000 Saldanha Marinho RS E mail narabarbieri yahoo com br Osmar Rodrigues Engenheiro Agr nomo M S Fisiologia Vegetal Pesquisador da Embrapa Trigo Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail osmar rodrigues embrapa br Raquel Santiago Barro Doutor Zootecnia Plantas de Lavoura UFRGS Rua Carazinho 399 Ap 01 Bairro Petr polis 91501 970 Porto Alegre RS E mail raquelbarro gmail com Renato Serena Fontaneli Engenheiro Agr nomo Ph D Pesquisador da Embrapa trigo Professor UPF Manejo de Pastagens Integra o lavoura pecu ria Rodovia BR 285 Km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail renato fontaneli embrapa br Roberto Serena Fontaneli Engenheiro Agr nomo Dr Nutri o Animal Professor da UERGS Rua Jos Bisognen 252 Bairro S o Cristov o 99700 000 Erechim RS E mail roberto fontaneli Quergs edu br Rosilene In s Lehmen Engenheira Agr noma Mestranda UPF Rodovia 285 Km 291 99001 970 Passo Fundo RS E mail rosileneil gyahoo com br Vanderley
65. Medicago sativa L crop response to light regimes in an agroforestry system 2002 269 p Thesis Ph D Lincoln University Lincoln New Zealand VARELLA A C SILVA V P da RIBASKI J SOARES A B MORAES A MORAIS H SAIBRO J C de BARRO R S Estabelecimento de plantas forrageiras em sistemas de integra o floresta pecu ria no sul do Brasil In FONTANELI Ren S SANTOS H P dos FONTANELI Rob S Forrageiras para integra o lavoura pecu ria floresta na regi o sul brasileira Passo Fundo Embrapa Trigo 2009 p 283 301 VARELLA A C SAIBRO J C Uso de bovinos e ovinos como agentes de controle da vegeta o nativa sob tr s popula es de eucalipto Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 28 p 30 34 1999 VEIGA J B SERR O E A S Sistemas silvipastoris e produ o animal nos tr picos midos a experi ncia da Amaz nia brasileira Campinas SBZ FEALQ 1990 p 37 68 WALGENBACH R P MARTEN G C Release of soluble protein and nitrogen in alfalfa 11 Influence of shading Crop Science Madison v 21 n 6 p 859 862 1981 WILSON J R LUDLOW M M The environment and potential growth of herbage under plantations In SHELTON H M ST R W W Ed Forages for plantation crops Canberra Australian Centre for International Agricultural Research 1990 p 10 24 ACIAR Proceedings 32 Cap tulo 1 6 INTEGRA AO LAVOURA PECUA RIA FLORESTA NO NORTE DO RIO GRANDE
66. Society of America Soil Science Society of America 2004 p 681 713 FONTANELI R S SCHEFFER BASSO S M Cadeia forrageira para o Planalto M dio In FEDERACITE Cadeias forrageiras regionais Porto Alegre 1995 p 43 83 FONTANELI R S SOLLENBERGER L E LITTELL R C STAPLES C R Performance of lactating dairy covvs managed on pasture based or in free stall barn feeding systems Journal of Dairy Science Chanpaign v 88 p 1264 1276 2005 HANNA W W CHAPARRO C J MATHEWS B W BURNS J C SOLLENBERGER L E CARPENTER J R Perennial Pennisetums In MOSER L L BURSON B L SOLLENBERGER L E Ed Warm season C4 grasses Madison WI American Society of Agronomy Crop Science Society of America Soil Science Society of America 2004 p 503 535 HERLING V R BRAGA G J LUZ P H de C OTANI L Tobiata Tanzania e Momba a In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 17 2001 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 2001 p 89 132 HILL G M GATES R N BURTON G W Forage quality and grazing steer performance from Tifton 85 and Tifton 78 bermudagrass pasture Journal of Animal Science Champaign v 71 n 5 p 3219 3225 1993 HILLESHEIM A Manejo de capim elefante corte In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 10 1992 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1993 p 117 141 JANK L Melhoramento e sele o de variedades de Panicum maximum I
67. W1 e W2 observados na Figura 3 14 onde est ilustrado mudan as na taxa m dia e instant nea de crescimento da pastagem e massa acumulada sobre o per odo total de rebrote LL AZ j Ac mulo de MS Figura 3 13 Rela o entre taxa fotossint tica bruta P respira ao R produ ao bruta de tecido G ac mulo l quido de folhagem NA e tecido morto D de pastagem crescendo em a ambiente est vel b ambiente onde a intensidade luminosa est aumentan do e c ambiente onde a intensidade luminosa est diminuindo O diagrama inferior mostra os padr es de ac mulo l quido de ma t ria seca As setas apontam o momento onde 95 da radia ao interceptada IAF timo O W1 e W2 representam uma faixa estreita onde a taxa de ac mulo de mat ria seca ou esta pr xima ao m ximo Fonte Parsons 1988 1 Taxa de crescimento m dio instant neo Kg Mamad Figura 3 14 An lise de crescimento da pastagem baseando se no padr o sigm ide de ac mulo de l quido de massa seca W durante longo per odo de rebrote ap s uma severa desfolha o mostrando a rela o entre a taxa de crescimento instant nea dW dt e dura o do rebrote A taxa media de crescimento W Wo t tamb m mostrada Fonte Parsons et al 1988 Entretanto esta an lise baseada na curva de crescimento de uma pastagem manejada por desfolha o severa e n o frequentes pastagem crescendo a partir de baixo IAF
68. ao do volumoso MS 96 40 2 44 8 57 9 51 7 42 1 PB 96 12 8 15 5 17 2 10 2 8 3 FDN 96 54 8 48 4 45 2 544 41 6 Composi ao concentrado MS 96 66 64 70 67 74 14 73 80 84 25 PB 96 22 98 20 02 18 36 25 76 37 67 FDN 96 12 28 12 88 13 25 11 80 11 41 Composi o ra o MS 55 0 57 4 64 9 64 2 57 6 PB 18 5 17 7 17 7 19 19 1 FDN 31 0 31 1 31 4 30 3 30 5 volumoso 44 2 51 5 57 2 43 6 63 6 concentrado 55 8 48 5 42 8 56 4 36 4 Resposta Animal IMS kg 22 05 23 36 23 64 22 73 22 05 IMS HPV 3 75 3 82 3 98 3 63 3 62 IMS volumoso kg 9 71 11 98 13 43 9 87 13 94 IMS concentrado kg 12 34 11 38 10 21 12 86 8 11 FDN Total kg 6 80 7 25 7 38 6 89 6 70 FDN Total PV 1 16 1 19 1 25 1 10 1 10 FDN do volumoso kg 5 32 5 80 6 07 5 37 5 80 FDN volumoso 0 91 0 95 1 03 0 86 0 96 Leite kg vaca 32 41 33 68 33 59 33 50 34 59 Gordura leite 3 6 3 8 3 6 3 4 3 5 Prote na leite 3 1 3 1 3 0 3 0 3 1 IMS ingest o de massa seca de forragem MS mat ria seca PB prote na bruta IMS ingest o de mat ria seca Fonte Adaptado de Mertens 1996 Os in meros h bridos no mercado devem possuir caracter s ticas especiais como elevada digestibilidade da fra ao FDN associada a maior produ o de gr os Esses componentes s o respons veis pela energia da silagem As boas pr ticas agron micas de manejo preconizam correta aduba o den sidade de semeadura manejo integrado de pragas e plantas daninhas Al m das
69. calopog nio sola perene e siratro Capim Poluca pode sem semeado em associa ao com milho e com arroz sem diminuir a rendimento de graos EMBRAPA 2001 Manejo Esta o de crescimento estende se de agosto setembro at abril maio podendo acumular at 26 0 t MS ha Tolerante cigarrinha das pastagens Deve se manter as plantas com 30 a 50 cm de altura Acima disso o valor nutritivo e o consumo decai rapidamente A digestibilidade acima de 60 sendo que em ensaios realizados em Planaltina DF n o ocorreu limita o de consumo at os 56 dias de rebrota o EMBRAPA 2001 Quando manejado apropriadamente poss vel obter se at 225 kg ha de sementes sendo cerca da metade secas e limpas KALMBACHER et al 1997a O ganho de peso di rio com seis novilhos por hectare estimaram foi de 0 6 kg novilho durante 168 dias de pastejo KALMBACHER et al 1997b Vilela et al n o publicado obtiveram com a cultivar Pojuca em Uberl ndia MG 303 g de ganho m dio di rio por novilho de novembro a junho com lota o m dia de 2 2 UA ha totalizando 176 kg de ganho similar a Urochloa humidicola EMBRAPA 2001 Em regi es com seca inferior a 3 0 meses e boa precipita o pluviom trica superior a 1 600mm esses autores sugerem 3 0 UA ha na esta o das guas e de 2 0 UA ha na esta o seca podendo ser reduzida para 1 0 a 1 5 UA ha em regi es com esta o seca mais longa No Distrito Fede
70. calor excessivo e defici ncia de umidade prejudicam sua persist ncia Embora tolerante a solos cidos quando muito pobres em f sforo ou sujeitas a secas prolongadas durante o ver o a esp cie n o se desenvolve adequadamente e nesse caso tem persist ncia curta Apresenta m dia exig ncia em fertilidade mas responde bem a fertiliza o e demonstra seu potencial em solos f rteis l NEM o eo e profundos Prefere solos midos formando sistema radical amplamente desenvolvido Adapta se a solos de pH entre 4 5 e 9 5 OLIVEIRA MORAES 1995 Sobrevive em v rios tipos de solo preferindo os mais f rteis Responde bem aduba o nitrogenada Para aduba o de manuten o e nitrogenada de cobertura deve ser seguida a indica o para a cultura MANUAL 2004 No ver o o crescimento est mais limitado pela disponibilidade de gua do que pela temperatura A temperatura tima para crescimento est ao redor de 25 C e a paralisa o de crescimento ocorre em temperatura inferior a 7 C por isso o per odo de uso relativamente longo A poca de semeadura de festuca outonal preferencialmente de abril a maio podendo ser estabelecida em sistema plantio direto indicado de 15 a 20 kg de sementes ha em cultivo em linhas espa adas de 0 2 a 0 3 m ou deve se aumentar para 20 a 25 kg quando for realizado lan o O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 2 3 g Quando consorciada indica se usar
71. causar intoxica o moderada em bovinos CAPIM POJUCA Paspalum atratum Swallen cv Pojuca Descri o morfol gica Graminea nativa do Mato Grosso do Sul perene cespitosa com dossel cerca de 0 7 a 0 9 m mas no florescimento aproxima se de 1 5 2 0 m de altura folhosa Figura 8 9 As l minas foliares s o tenras alcan am 30 45 cm e a largura de 1 5 2 0 cm com metade superior dobrada para baixo A reprodu o apomitica e na regi o central do Brasil o florescimento ocorre de metade de fevereiro a meados de mar o As sementes s o marrons e lisas Um grama tem em m dia 438 sementes puras EMBRAPA 2001 Produz rizomas curtos que d origem a novos colmos O crescimento ereto e mais denso e vigoroso que Paspalum plicatulum Infloresc ncia formada por um conjunto de racemos 10 18 sendo os basais com 9 a 12 cm de comprimento e os apicais com 5 a 8 cm EVERS BURSON 2004 A cultivar Pojuca foi selecionada pela Embrapa Gado de Corte em 2002 e a Universidade da Fl rida de material gen tico introduzido em 1990 lan ou em 1995 como cultivar Suerte KALMBACHER et al 1997a Figura 8 9 Folhas e infloresc ncia de capim Pojuca Fotos Renato Fontaneli Caracter sticas agron micas Apalavra Pojuca em tupi guarani significa brejo rea mida ou alagadi a Produz muita forragem podendo superar 20 t MS ha de estabelecimento r pido e boa rebrota o sendo bem aceito por bovinos e equino
72. coloca o de plantas acamadas em posi o de corte reduzindo perdas CANDELON 1971 A forragem colhida pode ser direcionada para tr s ou para o lado esquerdo de acordo com a necessidade o que vai depender se o ve culo de transporte do material estiver respectivamente acoplado na parte traseira da colhedora ou acompanhado a m quina pelo lado esquerdo Al m disso a dist ncia de arremesso do material pode ser controlada atrav s de um defletor montado no final da canaleta de descarga cuja inclina o pode ser ajustada por meio de uma corda que fica ao alcance do operador do trator Figura 14 7 C Figura 14 7 A Plataforma acoplada a uma colhedora de forragem para corte direto de plantas forrageiras B detalhe do rotor de uma colhedora de corte simples C vista lateral de uma colhedora de forragem de corte simples Fotos VValter Boller Conforme Ortiz Cafiavate 1984 s o utilizadas tr s regulagens b sicas para alterar o comprimento das part culas de forragem obtidas com a utiliza o de colhedoras de corte simples a folga entre as facas m veis que giram por a o do rotor e as contra facas fixas pode ser aumentada ou diminu da ocasionando a produ o de fragmentos mais longos ou mais curtos respectivamente em alguns modelos a rota o do rotor porta facas pode ser aumentada ou diminu da reduzindo ou aumentando o comprimento dos fragmentos o aumento da velocidade de avan o da m
73. contribuem para a redu o dos custos de produ o da atividade leiteira O milho e o sorgo s o cortados picados e ensilados diretamente enquanto que os processos de ensilagem de gram neas e leguminosas de clima temperado podem seguir diversos esquemas Sem querer esgotar o assunto apresenta se duas possibilidades a efetuar o corte a picagem e a ensilagem diretas no momento em que o ac mulo de mat ria seca por unidade de rea estiver pr ximo do m ximo e o teor de mat ria seca das plantas varia entre 20 e 30 Fig 14 7 A Neste caso o elevado conte do de gua do material a ser ensilado pode comprometer a qualidade da silagem drenagem de nutrientes e est mulo a fermenta o but rica b alternativamente pode ser empregado o m todo indireto que consta de corte condicionamento est mulo da perda de gua revolvimento enleiramento murchamento da forragem recolhimento picagem e ensilagem Este processo denomina se produ o de silagem pr murchada ou pr secada e permite obter silagem de boa qualidade com 30 a 35 de mat ria seca ou at mais Nas primeiras opera es a produ o de silagem pr secada assemelha se fena o por m o tempo de dura o destas etapas e o risco de perda do material devido ocorr ncia de chuvas s o menores 3 1 M quinas para produ o de silagem no sistema de corte direto Neste caso s o utilizadas m quinas denominadas colhedo ras de forragem que podem s
74. corporal do animal Peso metab lico rela o entre a massa corporal e a superf cie do animal Calcula se a partir da massa do animal peso vivo x 0 757 Planta pratense planta que rebrota ap s o corte mecanico ou pastejo Planta C3 planta que usa ribulose bisfosfato carboxilase como enzima para fixar carbono com o primeiro produto sendo um cido de 3 carbonos Apresenta fotorrespira o Planta C4 planta que usa fosfoenolpiruvato carboxilase como principal enzima para fixar carbono com o primeiro produto sendo um cido de 4 carbonos N o apresenta fotorespira o Plantio propaga o vegetativa por meio de partes de planta estol es colmos ou rizomas geralmente em sulcos no solo Preservativos aditivos usados para facilitar a conserva o de forragem protege contra a a o de microrganismos indesej veis causadores de mofos apodrecimento e descolora o Press o de pastejo relaciona peso animal pela oferta de forragem kg de peso vivo por kg de forragem seca dispon vel kg PV por kg MS Unidade de peso vivo animal por unidade de massa de forragem Oposto de oferta de forragem Pr secado ou pre murchado forragem com aproximadamente 45 de umidade tipicamente secada campo que cortada armazenada na aus ncia de ar e preservada por fermenta o Prote na bruta PB concentra o de nitrog nio do alimento multiplicado por 6 25 N x 6 25 Prote na diges
75. de gua no campo para posteriormente recolher o material e fragmenta lo de modo a possibilitar a adequada ensilagem ex silagem pr murchada ou pr secada a partir de culturas de inverno Seja qual for o processo de conserva o de forragens adotado na propriedade existem op es que consistem na utiliza o de ferramentas manuais e trabalho bra al at m quinas altamente tecnificadas equipadas com robotiza o eletr nica embarcada e sistemas de agricultura de precis o Assim a colheita a conserva o o manuseio e a distribui o de forragens conservadas aos animais podem ser opera es puramente manuais totalmente mecanizadas e automatizadas em algumas etapas assim como podem ser mistas com etapas mais mecanizadas e outras menos dependendo do tamanho das propriedades e do valor da produ o obtida com a utiliza o destas forragens 2 M quinas e equipamentos para fena o A fena o consiste em corte revolvimento secagem enleiramento recolhimento transporte e armazenamento de plantas forrageiras de alto valor nutritivo para futura utiliza o como volumoso para ruminantes Este conjunto de opera es deve ser sincronizado e para obter feno de qualidade adequada importante que o processo de secagem seja o mais r pido poss vel de prefer ncia que o material possa ser armazenado no mesmo dia do corte justamente na secagem que reside um dos pontos fracos da fena o uma vez que depende d
76. de pesquisa agropecu ria da Alemanha mostrou que as autopropelidas apresentavam pot ncia no motor variando entre 157 e 260 kW 214 a 355 cv enquanto que a pot ncia dos motores dos tratores que acionaram as colhedoras tracionadas foi de 95 e 132 kW 129 e 180 cv As m quinas produziram entre 12 8 e 35 2 t de mat ria seca de milho h quando este apresentava um teor de mat ria seca de aproximadamente 42 Todas as m quinas ensaiadas apresentaram um desempenho considerado muito bom de acordo com os crit rios adotados pela DLG HARMS 1997 Observa se portanto que os resultados sobre o desempenho de colhedoras de forragens encontrados na literatura apresentam uma larga faixa de varia o Estas informa es s o de grande utilidade para o planejamento das opera es de colheita mecanizada de forragens assim como para os fabricantes das colhedoras de forragem que dever o procurar um cont nuo aperfei oamento dos seus produtos buscando alcan ar n veis satisfat rios de efici ncia t cnica econ mica e energ tica 3 5 M quinas e equipamentos para desensilar e distribuir silagem Ap sumtempo minimode21 diasdefermenta oanaer bica no interior dos silos a silagem esta pronta para ser servida aos animais A retirada da silagem do interior dos silos denomina se desensilagem e os equipamentos utilizados vao depender do tipo de silo Um aspecto importante e que a opera o de desensilagem deve evitar o m ximo poss
77. de a o montado entre a m quina e o trator promove o seu levantamento em combina o com o sistema de levante hidr ulico do trator No caso de encontrar algum obst culo a barra disp e de um mecanismo de destravamento controlado por uma mola com press o ajust vel Antes de continuar a opera o h necessidade de desligar a tdp do trator e promover o reposicionamento manual da barra em caso de desengate por obst culo Material muito grosseiro assim como a presen a de pedras na superf cie do solo podem ocasionar avarias na barra de corte nos dedos e na navalha comprometendo a qualidade do corte e o desempenho da m quina A altura de corte regulada atrav s do bra o do terceiro ponto luva telesc pica do trator sendo que aumentando se o comprimento deste a extremidade frontal dos dedos por onde oscila a navalha alternativa posicionada com maior altura do solo aumentando a altura de corte e vice versa Na Europa encontram se em uso segadoras de barras com navalhas alternativas duplas Neste caso n o s o utilizados dedos as duas navalhas s o mais robustas do que as convencionais e deslocam se uma em sentido oposto outra promovendo efeito de auto limpeza na frente da barra Como desvantagem este tipo de barra necessita de duplo mecanismo de acionamento apresenta custo mais elevado e maiores exig ncias em manuten o do que a barra convencional b Segadoras rotativas as segadoras rotativas podem ser de dois m
78. de esta o fria apresenta maior produ o de for ragem durante os meses mais frios que as demais esp cies anuais de inverno Centeio pode perfeitamente ser estabelecido em sistema plantio direto A densidade de semeadura indicada de 250 a 350 sementes aptas m 40 a 60 kg peso de 1 000 sementes de aproximadamente 18 g Para forma o de pastagem no Brasil centeio pode ser semeado a partir de abril SANTOS et al 2002 Centeio indicado para cultivo em solos arenosos degradados e exauridos sendo indicado para recupera los e para proteger areas em processo de desertifica o pouco exigente em aduba o mas requer temperatura baixa durante o afilhamento e solos bem drenados A aplica o de calc rio para corre o de acidez somente necess ria em solos com pH extremamente baixo Para aduba o de manuten o e nitrogenada de cobertura seguir a indica o para a cultura MANUAL 2004 Manejo Centeio indicado para pastejo para forragem verde e para fena o Aparentemente o centeio apreciado por ruminantes uma esp cie estrat gica no forrageamento de outono e inverno em raz o da precocidade Centeio deve ser pastejado Figura 4 5 quando as plantas tiverem entre 25 a 30 cm de altura semelhante s aveias Pode produzir de cerca de 4 0 tha de MS BAIER 1988 a 10 7 t MS ha com a cultivar BRS Serrano SANTOS et al 2006 Figura 4 5 A Pastagem de centei
79. de ete m 9 o 88 A em rela o a pleno sol Isso explica a presen a de vegeta o 5 2 2 ER gt gt campestre nativa apenas no sistema com pinus j que o a 5 S 5 crescimento inicial desta esp cie arb rea mais lento do DT D gt g que o eucalipto permitindo maior incid ncia de radia o 2 E 5 2 E para a atividade fotossintetica do substrato forrageiro D E R 5 gt S 0 Na mesma rea observou se que o SSP de linhas triplas 5 gt o elo 3 x 1 5 x 14 m com as mesmas esp cies arb reas E 2 js 2 apresentou uma disponibilidade de radia ao media de 30 2 5 8 P sob eucalipto e de 65 em pinus em rela o ao pleno 8 a N a a sol J nos sistemas com linhas triplas de 3 x 1 5 x 34 5 O qme me onun ode m a disponibilidade de radiac o m dia na entrelinha foi de 2 S si 75 6596 y 7 7 pinus o x p es em rela o ao pleno sol Figuras 15 3 e 15 4 A presen a E 2 e a x da vegeta o nativa nas entrelinhas foi crescente medida S 2 E js s a E que o ambiente luminoso ficou favoravel as condi es de 8 E o e 18 x a ia En fotoss ntese interessante observar o comportamento da gt X x 2 radia o ao longo da entrelinha oferecendo maior incid ncia Oo g We e O Q a na regi o central do que na proximidade da linha da rvore S E D Evidentemente a atividade fotossint tica e o ac mulo de lt o o o biomassa forrageira s
80. de fibras em detergente neutro e fibras em detergente cido l EM ooo eo Manejo Pode ser utilizada para pastagem fena o e na recupera o de reas degradadas No caso de pastejo indica se a entrada dos animais quando as plantas atingirem 60 cm de altura mantendo uma resteva de 20 a 30 cm de altura uma planta at xica para os animais em qualquer est dio de desenvolvimento De maneira geral as pastagens de Urochloa spp suportam de 0 7 a 1 2 UA ha A produ o animal anual nestas pastagens altera se em fun o dos n veis de fertilidade do solo variando de 300 kg GPV ha em pastagens de baixo n vel de fertilidade natural Tabela 8 3 para 700 kg GPV em pastagens cultivadas com alto potencial de produ o VALLE et al 2001 Euclides et al 1997 avaliaram a produtividade de cinco esp cies de gram neas tropicais ao longo de tr s anos utilizaram um nivel de fertiliza o de 1 5 t ha de calc rio dolom tico e 400 kg ha da f rmula 0 16 18 mais 50 kg ha de micronutrientes Em rela o a taxa de lota o esta foi semelhante entre as gram neas testadas no entanto o capim Tanzania 1 proporcionou maior ganho de peso por animal devido ao seu maior valor aliment cio A taxa de lota o ao longo dos anos diminuiu sendo que do primeiro ao terceiro ano o decr scimo foi em m dia de 3 78 para 2 15 novilhos ha respectivamente No caso de ganho de peso vivo GPV ha ano do primeiro ao terc
81. detalhe dos discos e dos rolos condicionadores G segadora condicionadora de barra detalhe do molinete e da barra de corte H segadora condicionadora em opera ao Fotos VValter Boller iLPF Integra ao Lavoura Pecuaria Floresta Quanto a manuten ao das segadoras deve se considerar cuidados como afiamento dos rgaos ativos ferramentas cortantes ajuste de folgas nas navalhas lubrifica ao das articula es tensionamento de correias verifica o do nivel e trocas peri dicas do leo lubrificante em caixas de transmiss o Ap s o seu uso deve se proceder a uma perfeita limpeza retirando partes vegetais e terra que se acumulam pr ximo aos elementos cortantes lavando estas partes e secando as antes de aspergir um leo lubrificante para proteg las contra a corros o Armazenar as m quinas ao abrigo da chuva e da radia o solar tamb m concorre para prolongar a vida til de seus componentes 2 2 2 Revolvimento e enleiramento Ap s o corte das plantas forrageiras e a secagem da camada superficial deve se revolver e distribuir uniformemente sobre o terreno a massa vegetal cortada para uniformizar e acelerar a perda de gua em toda a camada Esta opera o realizada com o aux lio de ancinhos mec nicos os quais podem ser rotativos rotores acionados pela tdp do trator de barras transversais conjunto de barras acionado pela tdp do trator ou de rodas dentadas verticais tracionado na barra de tra o do tra
82. dilatatum Poir Descri o morfol gica Gram nea perene subcespitosa de rizomas curtos colmos geniculados glabros at 80 cm de altura folhosa com l minas foliares com margens speras com p los esparsos pr ximo a base e l gula membran cea comprida Infloresc ncia formada por um conjunto de 3 a 6 racemos geralmente inclinados Figura 8 8 Figura 8 8 A Infloresc ncia de Paspalum racemo B Rebrote vigoroso de capim das ra as Paspalum urvilei C Pastagem de Paspalum notatum cv Pensacola consorciada com trevos branco e vermelho em Passo Fundo RS D Pastagem de grama forqui lha com pega pega Desmodium intortum em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli 283 wii Caracter sticas agron micas Adaptada a solos argilosos com boa drenagem mas com boa umidade durante o ver o Prefere terras baixas f rteis aparecendo com frequ ncia nos campos mais evolu dos Adapta o e estabelecimento Germina o e estabelecimento lento usando se de 10 a 15 kg ha de sementes puras vi veis na primavera moderadamente responsiva a fertiliza o Manejo Esta o de crescimento estende se de agosto setembro at abril maio Cresce melhor consorciado com trevo branco trevo vermelho e cornich o Se ocorrer fungo nas sementes Claviceps paspali agente do ergot deve se proceder uma ro ada na rea para eliminar as infloresc ncias Ergot pode reduzir a produ o de sementes e
83. dos munic pios do nordeste riograndense Amunor que posteriormente originou o Programa Florestal da Metade Norte e este o Programa Florestal RS o uso dos sistemas agroflorestais agrossilvipastoris e a Integra o Lavoura Pecu ria Floresta receberam aten o especial e unidades demonstrativas passaram a ser instaladas De acordo com Silva et al 2009 o sistema silvipastoril 6 a combina o intencional de rvores pastagem e gado numa mesma rea e ao mesmo tempo e manejados de forma integrada uma alternativa para incorporar a produ o de madeira ao empreendimento pecu rio reunindo as vantagens econ micas que cada um tem em separado ou seja o r pido retorno da atividade pecu ria e as caracter sticas favor veis do mercado de produtos florestais madeireiros Na regi o que compreende o escrit rio regional da Emater Passo Fundo no ano de 2008 foram instaladas duas unidades demonstrativas uma delas destinadas para manejo com o rebanho bovino de corte no munic pio de Caseiros e a outra para a utiliza o com o rebanho bovino de leite em Passo Fundo O sistema prev o plantio de eucalipto em linhas triplas distanciadas de 3 m entre si e de 2 m entre plantas com um renque de 14 m entre cada conjunto de filas triplas para a implanta o dos cultivos agr colas de gr os e de pastagem O presente cap tulo tem o objetivo de descrever algumas experi ncias de sistemas de integra o lavoura pecu ria l
84. em degrada o tamb m usado at retornar a normalidade clim tica tempo Pastejo intensivo Mob grazing pastejo por um grupo de animais relativamente grande densidade alta por um curto per odo Pastejo misto diferentes classes ou esp cies de animais na mesma unidade de pastejo Pastejo timo utiliza o adequada da forragem acumulada pelos animais sem induzir dano as plantas forrageiras Pastejo rotativo sistema de utiliza o da pastagem no qual os animais s o levados de uma pastagem para outra de acordo com um programa preestabelecido ou de acordo com o desenvolvimento das plantas componentes Em geral s o utilizadas altas taxas de lota o por um per odo curto seguido por um per odo de descanso para recupera o das plantas Ciclo de pastejo a soma dos per odos de pastejo e de descanso derivado rotativo em faixas Pastejo zero greenchop colheita mec nica de forragem e distribu da aos animais quando ainda fresca Perene planta ou grupo de plantas que persistem por alguns anos geralmente com um novo crescimento a partir de partes perenes Performance ou desempenho animal produ o por animal mudan a de peso ou produto animal por unidade de rea Peso vivo peso vivo ap s um per odo jejum sem alimento e gua usualmente durante uma noite ou por 24 horas para reduzir a varia ao do conte do do trato digestivo na contribui o do peso vivo Massa
85. ensilagem O processo da ensilagem utiliza forragem proveniente do campo com teor de gua adequado 30 a 35 de mat ria seca e em condi es de ser submetida a compacta o no interior de silos at alcan ar aproximadamente 650 kg m O produto da ensilagem a silagem alimento suculento para ruminantes originado da fermenta o l ctica da forragem apresentando pH em torno de 4 0 A efici ncia do processo fermentativo depende do grau de picagem das plantas da exaust o do ar retirada de oxig nio do interior do silo da veda o das superf cies dos teores de carboidratos e de mat ria seca e do poder tamp o das plantas que ser o ensiladas TOSI 1973 Este autor relata que para ensilar plantas forrageiras como gram neas e alfafa o seu teor de mat ria a seca deve ser elevado a n veis entre 32 e 35 atrav s do corte e do murchamento pr vio a ensilagem O autor destaca ainda que a ensilagem de forrageiras com teor de mat ria seca acima de 35 dificulta a compacta o no interior dos silos possibilitando o aquecimento a forma o de mofos e a deteriora o da forragem Por outro lado quando as plantas ensiladas apresentam excessivo teor de gua ocorrem perdas significativas de nutrientes por lixivia o e o ambiente torna se favor vel fermenta o but rica perniciosa para a conserva o da silagem O tamanho dos fragmentos da forragem um aspecto relevante para acelerar a fermenta o l ctica e
86. entre outros aspectos dos recursos existentes em cada estabelecimento do tipo de planta forrageira do tamanho da rea a ser colhida e do tempo dispon vel Uma pr tica que vem ganhando adeptos nas propriedades de pequeno e m dio porte a terceiriza o de algumas das opera es de conserva o de forragens que envolvem maior utiliza o de m quinas viabilizando desta forma a movimenta o de volumes consider veis de material em curto espa o de tempo o que torna real um melhor aproveitamento das forragens nestes estabelecimentos 5 Refer ncias Bibliogr ficas BALASTREIRE L A Colheita In BALASTREIRE L A M quinas agr colas S o Paulo Manole 1987 p 300 304 BEDUSCHI L C ANDRADE P Avalia o das caracter sticas de uma colhedora de forragem Jaboticabal UNESP FCAVJ 1990 20 p Datilografado BEDUSCHI L C COAN O ORTOLANI A F M quinas para ensilagem A Granja Porto Alegre v 40 n 437 p 52 55 1984 BOLLER W FONTANELI R S SILVA D SARTORI V Efeito do corte de aveia para feno com condicionadora In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRICOLA 20 1991 Londrina Anais Londrina IAPAR SBEA 1991 v 2 p 1266 1275 CANDELON P Las maquinas agricolas Madrid Mundi Prensa 1971 p 392 411 CEMA S NTESE do relat rio de ensaio da colhedora de forragem Geva 2000 Pelotas UFPel Centro de Ensaios de M quinas Agr colas 2000 EIMER M Hay harve
87. estruturais da habilidade perenes de produzir sementes e das condi es do ambiente Alfafa Raizes colo Ereto temperatura gua radia o e fertilidade do solo que est o Trevo vermelho raizes colo Ereto submetidas Estas condi es condicionam a persistencia e Trevo branco estol es Prostrado e estolonifera a consequente produtividade das forrageiras Cornich o raizes colo Ereto Leguminosas anuais Reservas Organicas Trevo vesiculoso raizes colo Ereto Trevo subterraneo raizes colo Prostrado O armazenamento de reservas ocorre geralmente nos lo Trevo encarnado raizes colo Ereto cais mais perenes das plantas e varia com a especie Legu Gramineas minosas de maneira geral armazenam suas reservas princi Aveia base do colmo Ereto palmente nas ra zes coroa alfafa e cornich o e estol es Azev m base do colmo Ereto trevo branco e trevo riograndense As gram neas armaze Centeio base do colmo Ereto nam suas reservas principalmente na base do colmo aze v m aveia e panicum estol es pangola grama estrela e pensacola e rizomas bermuda e quicuio Tabela 3 1 e 3 2 Tabela 3 2 Esp cies de gram neas e leguminosas relacionadas de acordo com a natureza dos carboidratos sol veis e consequentemente houve uma redu o Esse decl nio ocorreu at o momento em que o novo crescimento atingiu 15 a 20 cm de altura com uma rea foliar suficiente para Planta Principal A car predominante carboidra
88. ev p S ZOL ep g02 g9 _poo gg 8L AdN eoueJjq v L eu y 6 44 64 eu By 94 uuo odnoueg er eds3 oa da SIN SIN ov einpeeules eoode pZ SM opunj osseg edesqua sooz e 6002 ep eipou euoo un woo eoode ep OUJBAUI ep sieajoo ule M soejb ep ojueuipue ou soej6 000 ep osed ou op osed ou ejuejd ep emye eu SIN ejo e es esseu ep ojueuupueJ ou SIN 9002 tjeuejuoJ e sojues ejuoJ S0 0 d ep eise ojed ejueuieAngeoyiuBis oeu eunjoo eu euiseui ep SE P N ee y e 690 e gec e 6 29 e 06 e 6 qS L e eve 0S N epeoipul qe v6 c e 6c p G g9 e p 68 E 106 qe 6 21 e Spe esop 00L ZN sop 42882 8662 e 0 9 e 9 69 q 208 e e g e G ee ep pel ul 09 LN olu bonlu esoq poq G60 9 G gc ep u c gg qe 9011 qe 0 6L oq Z r 442 Sua O LL FL oqeiee poz ep B 9 9p 6Z 2 8856 po g ge nqun Ssg oBul oq 60z 1 8Z 40177 Uu 9 89 poq 288 8856 po Ze eurenBi4 546 OBL ZI ey y 6 14 By wo ey by wo odnou oy dsa Sq dz SIN SIN OV eoode ez og Enunuo2 9 g ejeqe ad eos esseu ep oe5ejgueouoo eu OV euoo ep emye eu olu Bonu ep sesop ep l 9 G ejeqej 9002 tjeuejuoJ e sojues e1uo4 S0 0 d 9 S9 ejueuieAneoyiu
89. facilitar a retirada do ar do interior dos silos Krug et al 1980 recomendam que forragens como o milho devem ser fragmentadas em peda os com dimens es entre 5 e 10 mm para favorecer a compacta o dentro dos silos e a rumina o dos animais Na Tabela 14 3 s o apresentadas algumas rela es entre o tamanho das part culas e seu teor de mat ria seca Tabela 14 3 Rela es entre o tamanho das part culas e o conte do de mat ria seca do material a ser ensilado Mat ria seca Tamanho m ximo das part culas mm Abaixo de 20 200 20 25 130 25 30 80 Acima de 30 25 Fonte Raymond et al 1973 citado por Pizzaro 1978 No Brasil as culturas mais utilizadas para a produ ao de silagem sao o milho e o sorgo forrageiro em fun ao das suas qualidades e das elevadas produ es de massa por unidade de area cultivada que proporcionam Em regi es como Campos Gerais terceiro planalto e sudoeste do estado do Paran norte do Rio Grande do Sul meio oeste e oeste de Santa Catarina a utiliza ao de gramineas e leguminosas de clima temperado aveia azev m trevos ervilhaca e alfafa na forma de silagem pr murchada mais conhecida como pr secada vem contribuindo significativamente para fortalecer a integra o lavoura pecu ria Estas culturas al m de n o competir com a produ o de gr os de milho possibilitam a utiliza o de parte das reas ociosas no per odo de outono inverno e com isso
90. grupo engloba os m todos de determina o direta do d ficit de gua no solo ou na planta Os m todos de medi o no solo acompanham a deple o da umidade do solo As plantas absorvem gua do solo do perfil agr cola explorado por suas ra zes para atender a l Moo necessidade evapotranspirativas durante o crescimento e desenvolvimento Enquanto a gua est sendo usada pelas plantas a umidade no solo alcan a eventualmente um n vel em que necess ria irriga o ou a planta entrar em estresse h drico Se a irriga o n o for aplicada a planta continuar a usar a pouca gua ainda dispon vel no solo e acabar morrendo quando o n vel de umidade se tornar muito baixo Deixando de lado equipamentos muito caros ou de n vel tecnol gico compat vel apenas com as atividades de pesquisa como a sonda de n utrons a atenua o da radia o gama e o TDR restam alguns equipamentos de uso mais simples e custo mais acess vel que podem perfeitamente ser utilizados em n vel de propriedade rural com efici ncia perfeitamente aceit vel Um dos mais simples destes equipamentos ou tecnologias o tensi metro m todo indireto de se obter a umidade do solo por meio do potencial de gua Consiste de uma c psula de cer mica porosa presa extremidade de um tubo de PVC lacrado na ponta superior por uma rolha e tampa rosque vel abaixo da qual conectado um man metro de rel gio O tensi metro instalado
91. in Southern Brazil 1990 122 f Thesis M Sc University of Saskatchewan Saskatoon Canada Cap tulo QUALIDADE E VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEM Roberto Serena Fontaneli Renato Serena Fontaneli e Jo o Walter D rr A qualidade da forragem est diretamente relacionada com o desempenho animal isto produ o di ria de leite por animal ou por rea e ganho de peso vivo di rio Pode ser avaliada quando a a forragem dispon vel n o limitante b o potencial animal n o limitante e c os animais n o recebem suplementa o de energia ou prote na Uma maneira simples de representar qualidade de forragem pode ser qualidade de forragem igual a quantidade ingerida da forragem multiplicada pelo seu valor nutritivo O valor nutritivo de uma forragem refere se s caracter sticas inerentes da forragem consumida que determinam a concentra o de energia digest vel e sua efici ncia de utiliza o O valor nutritivo determinado pela concentra o e digestibilidade de nutrientes e natureza dos produtos finais da digest o Existem muitos fatores que afetam o desempenho animal alguns s o inerentes forragem qu micos f sicos e caracter sticas estruturais outros quantidade de forragem dispon vel por animal ao potencial animal idade sexo ra a estado fisiol gico a doen as a parasitas ao clima temperatura precipita o pluvial radia o solar e suplementa o alimentar Em res
92. lan adas as cultivares Tanz nia 1 e Momba a Figura 8 6 pelo Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte CNPGC Figura 8 6 A Pastagem de panicum cultivar Mombaga B Panicum cultivar Aruana C Pnicum cultivar Momba a D Panicum cultivar Atlas Fotos Renato Serena Fontaneli O capim coloni o uma esp cie perene possui l mina foliar verde azulada brilhante a l gula grande medindo 4 mm rica em p los no bordo superior Possui pan cula aberta de 10 a 40 cm de comprimento e de forma c nica Do eixo principal saem ramos secund rios e destes as r quis com as espiguetas As espiguetas s o de forma oblonga de 3 a 3 5 mm de comprimento de cor verde p rpura glabras ou pubescentes MITIDIERI 1983 As sementes formadas s o apom ticas e as plantas provenientes das sementes reproduzem exatamente as plantas m es O cv Aruana origin rio da frica estolonifero e possui caules finos O cv Momba a origin rio da Tanz nia e possui alta rela o folha caule Caracter sticas agron micas O P maximum exige m dia a alta fertilidade do solo sendo que per odos longos de pastejo exigem reposi o de nutrientes para evitar o decl nio da pastagem O capim coloni o exige solos profundos bem drenados e de boa fertilidade A produtividade anual de 10 t ha de feno em cinco cortes quando adubado com teor de prote na bruta PB de 8 4 Possui baixa resist ncia geadas Avaliando
93. maior resist ncia a secas 3 ganha se tempo pois na primavera j se poder us la A semeadura dever ser feita em linhas espa adas de 0 30 a 0 40 m Para a cultivar Crioula indicam se de 10 a 15 kg ha de semente Outras cultivares importadas n o s o adaptadas as condi es sul brasileiras HONDA HONDA 1990 O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 2 4 g A profundidade de semeadura deve ser ao redor de 2 cm ou menos Maiores produ es s o obtidas com 180 plantas m A alfafa pode ser estabelecida sob sistema plantio direto l NEM o eo As sementes devem ser inoculadas e peletizadas para obter se sucesso na fixa o biol gica decorrente da simbiose alfafa Sinorhizobium meliloti que segundo Vance et al 1988 pode atingir por ano 450 kg ha A alfafa apresenta autotoxicidade o que limita sua semeadura por determinados per odos na rea em que ela j era cultivada OLIVEIRA OLIVEIRA 1999 Manejo As leguminosas geralmente tem valor nutritivo maior do que as gram neas no mesmo est dio de desenvolvimento Entretanto elas s o mais exigentes em pr ticas de manejo do que as gram neas mas economizam adubo nitrogenado fazendo as componentes importantes em pastagens McGRAW NELSON 2003 Com manejo e aduba o adequados a alfafa permite de 6 a 8 cortes produzindo no m nimo 10 t ha de massa seca em forma de forragem de alt ssima qualidade Em trabalho desenvolvido na Embrapa Trigo com
94. o In CURSO SOBRE ESTABELECIMENTO UTILIZA O E MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS 1993 Passo Fundo Palestras apresentadas Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1993 p 128 FONTANELI R S FONTANELI R S SANTOS H P dos NASCIMENTO JUNIOR A do MINELLA E CAIER O E Rendimento e valor nutritivo de cereais de inverno de duplo prop sito forragem verde e silagem ou gr os Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 38 n 111 p 2116 2120 2009 FONTANELI R S FREIRE JUNIOR N Avalia o de consorcia es de aveia e de azev m anual com leguminosas de esta o fria Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 26 n 5 p 623 630 maio 1991 FONTANELI R S SANTOS H P dos AMBROSI I Sistemas de produ o de gr os com pastagens anuais de inverno para a regi o Sul do Brasil sob sistema plantio direto Passo Fundo Embrapa Trigo 1997 8 p Embrapa Trigo Comunicado t cnico 1 FONTANELI R S SANTOS H P dos AMBROSI 1 IGNACZAK J C An lise econ mica de sistemas de produ o de gr os com pastagens anuais de inverno e perenes sob sistema plantio direto In EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Trigo Soja resultados de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa de Trigo 1997 98 Passo Fundo 1998 p 252 259 Embrapa Trigo Documentos 51 Trabalho apresentado na XXVI Reuni o de Pesquisa de Soja da Regi o Sul Cruz Alta 1998 MORAL L F G del YANEZ A B J A RAMOS J M F
95. o bibliogr fica Maria Regina Martins 1 edi o 1 impress o 2009 1 000 exemplares 2 edi o 1 impress o 2012 1 500 exemplares 2 impress o 2014 1 000 exemplares Todos os direitos reservados A reprodu o n o autorizada desta publica o no todo ou em parte constitui viola o dos direitos autorais Lei n 9 610 Dados Internacionais de Cataloga o na Publica o CIP Embrapa Trigo Forrageiras para integra o lavoura pecu ria floresta na regi o sul brasileira editores Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Roberto Serena Fontaneli autores Renato Serena Fontaneli et al 2 ed Bras lia DF Embrapa 2012 544 p 14 cm x 21 cm ISBN 978 85 7035 104 3 1 Forrageira Regi o Sul Brasil Embrapa Trigo 1 Fontaneli Renato Serena Ed 11 Santos Henrique Pereira dos Ed IV Fontaneli Roberto Serena Ed CDD 633 208165 O Embrapa 2012 Autores Aislam Celso Pazinato Engenheiro Agr nomo Linha Garibaldi 99460 000 Colorado RS E mail aislampazinato Dyahoo com br Alexandre Costa Varella Engenheiro Agr nomo Ph D Agrossilvicultura Pesquisador da Embrapa Pecu ria Sul Rodovia BR 153 Km 595 Caixa Postal 242 96401 970 Bag RS E mail alexandre varella embrapa br Alfredo do Nascimento Junior Engenheiro Agr nomo Dr Melhoramento de Cereais de Inverno Pesquisador da Embrapa Trigo Rodovia BR 285 Km 294 Caixa Postal 451
96. o come o de um pastejo e o come o do pr ximo pastejo soma do per odo de pastejo mais o per odo de repouso Cinzas o res duo remanescente ap s completa queima da mat ria combust vel consiste principalmente de minerais na forma oxidada Composi o botanica propor ao das v rias esp cies de plantas em rela o ao total em uma dada rea Pode ser expressa com base no peso seco MS mat ria seca cobertura e densidade Consorcia o ou mistura associa o de esp cies de gram neas e de leguminosas em uma pastagem Consumo volunt rio consumo alcan ado quando oferecido um excesso de forragem ou de um simples alimento Corte estratificado desfolia o das plantas forrageiras em diferentes alturas para avaliar a distribui o vertical dos componentes Densidade n mero de indiv duos ou rg os por unidade de rea Densidade animal n mero de animais por unidade de rea em um espec fico tempo ilustrar com um sistema de pastoreio rotacional Exemplo 2 vacas no piquete 1 em quatro piquetes de 1 ha lota o de 0 5 vaca ha Desfrute a percentagem do total do rebanho que abatido anualmente Diferimento suspens o do pastejo at que as esp cies mais importantes tenham sementado ou recuperado o vigor ou ainda permitido o estabelecimento de novas plantas ou acumular forragem para posterior aproveitamento Disponibilidade ou massa de forragem
97. o crescente do sistema plantio direto SPD essa rea vem sendo cultivada com culturas de cobertura de solo como a ervilhaca o nabo forrageiro e principalmente a aveia preta a qual apresenta a maior rea cultivada na regi o produtora de cereais de inverno O SPD exige ado o de um conjunto de pr ticas como rota o sucess o de culturas manuten o do solo com cobertura vegetal permanente revolvimento de solo restrito linha de semeadura ado o do processo colher semear entre outras A aveia cultivada no outono inverno no Sul do Brasil para a produ o de gr os e forragem e uma das alternativas para suprir as defici ncias das pastagens nativas que s o compostas basicamente por esp cies estivais que apresentam valor nutritivo reduzido no final do ver o agravado pela ocorr ncia de geadas FONTANELI PIOVEZAN 1991 Enquanto nas reas tradicionais de pecu ria h falta de alimenta o para os bovinos nos meses de inverno nas reas de lavoura sob sistema plantio direto h disponibilidade de forragem de elevado valor nutritivo no mesmo per odo DEL DUCA et al 2000 Com isso tem aumentado o interesse pela termina o de bovinos bem como intensificada a produ o de leite principalmente no norte do RS oeste de SC e sudoeste do PR e correlacionada com a demanda por tecnologias de integra o lavoura pecu ria O uso de aveia preta como cultura de cobertura para o sistema plantio direto faz com
98. o de carboidratos n o estruturais CNE para as ra zes Esse decl nio o resultado da reduzida mas n o completa paralisa o da aloca o proveniente da parte a rea e da cont nua utiliza o pela respira o radicular A perda l quida de carboidratos n o estruturais pode representar apenas uma fra o do total respirado pelo sistema radicular ap s a desfolha o assim poss vel que a cont nua aloca o dos ramos ou mobiliza o de outros substratos hemicelulose prote nas e cidos org nicos devem ter sido requeridos para atividade das ra zes Aloca o de Reservas O suplemento de fotossintatos s ra zes reduzido imediatamente ap s a desfolha o n o somente pela redu o da fotoss ntese do dossel mas tamb m por causa da grande aloca o de carbono s reas meristem ticas e regi es de crescimento das folhas pelo menos em plantas tolerantes a desfolha o Assim com o aumento da transloca ao de assimilados produzidos pela fotoss ntese corrente de ramos desfolhados para regi es em crescimento reduz se a aloca o ao sistema radicular Por outro lado o aumento da exporta o de assimilados para um afilho desfolhado n o se d necessariamente s custas dos assimilados alocados s ra zes O aumento da aloca o ao afilho desfolhado em azev m perene acompanhado por grande aumento na exporta o de assimilados oriundos de afilhos n o desfolhado assim que a quantidade de assimil
99. o de azev m perene desenvolvido em ambiente com disponibilidade limitada de nutriente em compara o com a mesma esp cie desfolhada em ambiente adequado em termos nutricionais f Fixa o Biol gica de Nitrog nio FBN A FBN muito sens vel desfolha o em plantas de crescimento r pido A atividade metab lica do n dulo dependente da disponibilidade de carboidratos fornecido pela planta Contudo em estudos com trevo branco observou se que em poucas horas ap s a desfolha o o r pido decl nio na respira o e fixa o de nitrog nio n o foi relacionado com a disponibilidade de carboidrato Estes resultados tem sido entendido RICHARDS 1993 como resultante do aumento da resist ncia difus o de oxig nio ap s a desfolha o o que limitaria a respira o ligada a nitrogenase Dessa forma a falta de fotossintatos n o tida como causa imediata da reduzida fixa o de nitrog nio Possivelmente outro efeito pode estar operando com a remo o da folhagem A respira o do n dulo pode estar sendo modulada para prolongar sua perman ncia ap s a desfolha o Assim embora esse mecanismo de respira o ligada a nitrogenase no n dulo n o seja por completo entendido o fato que a respira o de ra zes noduladas e o conte do de carboidrato declinam substancialmente dentro de 24 48 h ap s a remo o de 70 80 da folhagem Respira o Radicular Com a desfolha o ocorre um decl nio na exporta
100. o de pastejo elevada compromete o estande Pastejo moderado o indicado aumentando a persist ncia quando associada com leguminosas como trevo branco trevo vermelho e cornich o Figura 4 1 O primeiro corte para feno deve ser realizado no elongamento e in cio da emiss o das pan culas e os subsequentes cortes quando o crescimento permitir Em Lages SC Rosa et al 2008 obtiveram em dez cortes rendimento anual m dio de 5 2 t MS ha com digestibilidade m dia da mat ria org nica de 65 e teor de PB de 22 BROMUS ou CEVADILHA SERRANA Bromus auleticus Descri o morfol gica Bromus uma esp cie perene de esta o fria cespitosa com folhas estreitas lisas contra das em forma de M ou W A planta cresce at 60 a 90 cm A infloresc ncia uma pan cula ereta Figura 4 1 Caracter sticas agron micas Bromus cresce adequadamente em solos bem drenados argilosos ou argilo arenosos com pH de 6 0 a 7 0 sendo mais exigente que festuca uma planta componente de pastagens podendo ser fenada ou ensilada Quando culti vada isoladamente deve ser dada aten o a fertiliza o ni trogenada ou deve ser consorciada com alfafa ou gramineas perenes de inverno A forragem de elevado valor nutritivo quando manejada adequadamente Adapta o e estabelecimento A semeadura deve ser realizada no outono mar o a maio ou no in cio da primavera utilizando se 15 a 20 kg ha de sementes Cevadilha serra
101. o desempenho de uma segadora ape o q condicionadora com rolos de borracha com outra equipada com mecanismo dedos met licos conduzido com avela a amp x SE Q branca 8587 kg ha de mat ria seca na Argentina mostrou 5 SIS e N que no momento de enfardar o teor de umidade da forragem gt r S o Ty x condicionada pelo primeiro equipamento apresentava se 3 Lio x m ec on o inferior ao obtido com o segundo equipamento SILVESTRINI 415 x 2 E 1998 No entanto o resultado n o concordou com os relatos 9 o de outros autores citados por este pesquisador E E a o E Zima o DE x o i m Na Tabela 14 1 s o apresentadas algumas informa es D c n in l 8 ggg 96 lt comparativas entre diferentes modelos de segadoras dando o amp 195 D Z 5 z uma ideia da velocidade de opera ao da capacidade de S trabalho e das necessidades de pot ncia de acionamento a gt lt requeridas S s E 9 E o o X Q E q o o old co o O o E G o im gt x 9 25 290 O6 ejg g8 S8 Dlo o g m S M SIS Oo q E 9 oS2 32 SIE S SSS 5 0 o o lt 9 s 2 Slog TS 012 OJ gt o oca 382 Figura 14 2 A Segadora de barra B detalhe da navalha em segadora de barra C segadora rotativa de discos D segadora rotativa de tambores E segadora rotativa em opera ao F segadora condicionadora de discos
102. o frequente e leniente fornece elevadas produ es de forragem sob pastejo Onde o pastoreio rotativo praticado em reas de gram neas temperadas a combina o de desfolha o leve e severa geralmente usada para manter a estrutura do dossel arquitetura e a caracter stica de qualidade da pastagem o que pode conduzir para um elevado ndice de colheita sob pastoreio Num dossel mantido a baixo IAF folhas jovens est o expostas e as densidades luminosas elevadas evitam que haja um decr scimo no potencial fotossint tico caracter stico de folhas velhas e sombreadas encontradas em dossel desfolhado com baixa frequ ncia onde o IAF maior durante a esta o de crescimento A efici ncia de convers o de radia o em mat ria seca nas plantas depende da taxa fotossint tica de folhas individuais dos padr es de intercepta o luminosa do dossel e da distribui o de mat ria seca na planta e ao longo do perfil do dossel Portanto n o se pode esperar que medi es instant neas de fotoss ntese por unidade de rea foliar representem fielmente a assimila o l quida de carbono de toda planta durante toda a esta o de crescimento explicando assim a baixa correla o entre taxa fotossint tica e produ o de mat ria seca Outro conceito decorrente que possui grande import ncia sob ponto de vista pr tico diz respeito a rea foliar remanescente ap s o corte ou pastejo Quando essa rea foliar for suficiente par
103. observa es relevantes quanto ao pro cesso de ensilagem observando o per odo ideal de corte tamanho das part culas compacta o tempo de veda o para obten o de silagens de alta qualidade A escolha dos h bridos torna se ferramenta chave no plane jamento para produ o de silagem de alta qualidade com maior produ o de biomassa de elevado valor nutritivo NDT Nutrientes Digest veis Totais O planejamento do cultivo do h brido com conhecimento do n mero de graus dia per mite programar um ambiente favor vel para que a lavoura de milho seja cortada dentro da faixa ideal otimizando a for a de trabalho da propriedade No est dio de farin ceo duro os gr os de milho atingem a maior rendimento de mat ria seca MS e melhor valor nu tricional podendo variar seu teor de MS entre 32 e 38 coincidindo na espiga com gr os com metade da linha do leite Momento em que 95 dos gr os e 100 da forragem que o milho pode produzir s o colhidos Em condi es nor mais sem efeito de estiagem ou geada iminente quanto mais cedo o milho colhido para silagem menor a par ticipa o de espigas e por consequ ncia menos gr os o que resultar numa silagem com teor de energia e qualidade abaixo da capacidade real da lavoura No caso de estiagem l EM ooo eo a antecipa o do corte indicada pois a lignifica o mais intensa e perde se na produ o de gr os e na digestibilida de da fibra em at
104. para sobreviv ncia a frio rigoroso Quando o produtor planeja estabelecer grande rea de pastagem deve priorizar um viveiro bem manejado com especial aten ao ao controle de plantas daninhas Alem disso assim procedendo o produtor estar diluindo o risco de falhas de estabelecimento em mais de uma esta o de crescimento h Fertiliza o para feno e pastejo A bermuda requer fertiliza o para rendimento elevado e muito responsiva a nitrog nio CHAMBLISS et al 1999b A aplica o inicial de fertilizante em cada ano deve coincidir com o in cio do crescimento primaveril setembro outubro podendo em algumas regi es iniciar at mais cedo Para produ o de feno aplicar 80 kg de N ha e a indica o da an lise de solos para P e para K Repetir a aplica o de N e cerca de 40 kg de K O ha ap s cada colheita de feno exceto a ltima no outono Para pastejo aplicar 80 kg de N ha e a indica o da an lise de solos para P e para K Repetir a aplica o de N no meio da esta o de crescimento se necess rio A fonte de N pode ser sulfato de am nia para evitar defici ncia de enxofre quando o pre o por unidade de N mostrar se compat vel Quando a aduba o org nica estiver dispon vel ajustar as quantidades de elementos conforme a composi o do fertilizante e suplementar com fertilizantes qu micos Com o uso massivo de fertilizantes nitrogenados o pH do solo tende a decrescer com o tempo O sulfa
105. pelo menos devem indicar a fra o que se refere i e o que foi realmente medido e g massa forrageira a uma especifica altura ou forragem acumulada medida de uma maneira particular Acido cianidrico ou pr ssico HCN um glucosideo t xico oriundo do metabolismo secundario de algumas esp cies forrageiras especialmente sorgos que podem produzir intoxica es cianog nicas um mecanismo de defesa da planta e est diretamente relacionado com a concentra o de nitrog nio e estresses bi ticos e abi ticos Como preven o e dilui o do efeito indica se o pastejo de sorgos com altura superior a 60 cm Acumula o de forragem mudan a em massa de forragem entre sucessivas avalia es somada ao longo da esta o de crescimento quando for apropriado usar em lugar de rendimento de forragem ou produ o Aditivo de silagem material adicionado na forragem durante a ensilagem para aumentar o processo fermentativo Ad libitum alimenta o vontade Oferta di ria de forragem que excede a necessidade di ria do animal em aproximadamente 15 i e permitir uma sobra de 15 de forragem no coxo Aflatoxina subst ncia polinuclear carcinog nica derivada de fungos Aflatoxinas s o produzidas por fungos ocorrendo em amendoim milho cereais de inverno e outras plantas especialmente sementes Agronomia princ pios e pr ticas de produ o de culturas e manejo de campos derivado do Grego agros ca
106. preta ervilhaca e de aveia preta azev m ervilhaca n o apresentaram diferen as significativas P gt 0 05 quanto ao ganho de peso animal em rela o a outros sistemas SANTOS et al 2002 SERRADELA Ornithopus sativus Brot Descri o morfol gica Leguminosa anual de inverno com caule prostrado e pubescente atingindo at um metro de comprimento As folhas superiores s o s sseis com 6 a 15 pares de fol olos oblongo lanceoladas e estipuladas DERPSCH CALEGARI 1992 As flores s o em n mero de 3 a 5 sobre ped nculos axilares mais compridos que as folhas de colora o r seo p lida com estandarte de cor violeta ou cor de rosa Figura 10 3 Os legumes s o geralmente encurvados glabros contendo de 2 a 3 sementes A serradela de flores amarelas apresenta legumes com at 6 sementes 312 lu Figura 10 3 Serradela Foto Dirceu N Gassen Caracteristicas agron micas planta de clima temperado muito r stica Pode ser usada para aduba o verde para cobertura de solo ou para pastagem Necessita de inoculante especifico DERPSCH CALEGARI 1992 Adapta o e estabelecimento Caracteriza se por elevada resist ncia ao frio e geada desenvolvendo se bem nas condi es clim ticas do Sul do pa s exigente em gua desenvolvendo se melhor quando a chuva abundante e bem distribu da O desenvolvimento inicial lento normalmente melhorando quando h ampla disponibilidade de gua
107. primeiro respons vel pela produ o de energia para sustenta o da maquinaria celular respira o de manuten o e o segundo respons vel pela sustenta o do crescimento respira o de crescimento Com rela o ao processo de fotoss ntese grande interesse foi despertado nos pesquisadores a partir da descoberta do metabolismo C4 de fixa o de CO em gram neas tropicais A partir dessas descobertas v rios estudos t m caracterizado comparativamente esses dois tipos de metabolismo C4 e C3 Dentre as caracter sticas que distinguem esses dois grupos de plantas pode se destacar efici ncia de uso de gua satura o luminosa efici ncia de convers o da energia radiante etc Contudo em poucas situa es t m sido poss vel correlacionar as diferen as nos n veis fotossint ticos das culturas com a produtividade obtida Assim o balan o entre a fotoss ntese e a respira o como um todo na planta que tem permitido a compreens o dos processos de crescimento e de rebrote das plantas De uma maneira geral quando a produ o de fotossintatos excede a demanda respirat ria manuten o e crescimento leguminosas perenes bienais e gram neas armazenam carboidratos em formas prontamente dispon veis em diversas partes da planta Essas reservas de carboidratos s o utilizadas na respira o para auxiliar o crescimento inicial o rebrote ap s o corte ou pastejo quando a produ o fotossint tica reduzida R
108. prop sito devem ser cortadas ou pastejadas quando essa estrutura estiver at cerca de 7 cm acima do mesmo Se a espiga principal ou perfilhos forem cortados e o colmo da planta n o ficar oco ou vazio Figura 5 7 ou seja se essa estrutura n o for afetada a planta ou as plantas ir o se recuperar e novamente produzir massa verde e posteriormente gr os A manuten o dessa estrutura de fundamental import ncia para o manejo adequado dos cereais desenvolvidos para duplo prop sito Al m disso quando colocar os animais para pastejo evitar dias relativamente midos para diminuir os poss veis efeitos de compacta o de solo Pelo que tem sido observado quando os animais forem manejados no sistema de pastoreio rotativo ou seja lota o instant nea por uma ou duas vezes esses efeitos ser o menores do que preparo convencional de solo SPERA et al 2004 Quando o pastoreio ocorre no sistema de lota o cont nua por 30 a mais de 60 dias consecutivos e retirados no fim do per odo hibernal o efeito da compacta o do solo diminui paulatinamente at a poca de semeadura da cultura de ver o Desta forma os cereais de inverno indicados para duplo prop sito podem fornecer forragem aos bovinos no per odo cr tico de inverno e ainda propiciar colheita de gr os DEL DUCA et al 1997 iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta SER mz XE P 7 d 3 Figura 5 7 Colmo de cereais de inverno oco ou vazio Foto
109. r pidas na sua aloca o dentro e entre ramos em crescimento ap s a desfolha o Avalia es em caule de azev m perene desfolhado revelaram que o nitrog nio absorvido previamente foi alocado para o crescimento das folhas e a maioria desse N 80 foi mobilizado do tecido a reo remanescente A taxa de remobiliza o de nitrog nio absorvido previamente foi maior do que a absor o corrente nos pr ximos 4 dias Ap s esse per odo a absor o corrente suplantou a remobiliza o Para Utiliza o de Plantas Forrageiras O corte ou pastejo de plantas forrageiras envolve al m da retirada da rea fotossint tica da planta altera es nos n veis de reservas no desenvolvimento de afilhos no crescimento de folhas e ra zes na composi o bot nica no micro ambiente e nas propriedades f sico qu micas e biol gicas do solo Dessa forma o manejo deve reunir observa es dessa natureza com base em princ pios fisiol gicos na busca de elevados rendimentos de forragem de boa qualidade e persist ncia Esses princ pios b sicos norteadores do manejo do corte ou do pastejo em pastagens compostas por diferentes esp cies podem ser baseados nas seguintes caracter sticas a na morfog nese da planta b na reserva de carboidratos n o estruturais c no ndice de rea foliar d na reserva de carboidratos e rea foliar e e nas zonas meristem ticas ativas Morfologia A morfologia das plantas forrageiras fornece u
110. rie de pastejos forragem desaparecida devido ao efeito do pisoteio e do crescimento das plantas forrageiras Forrageiras ou plantas forrageiras geralmente biomassa a rea de plantas herb ceas de determinadas fam lias que servem para alimenta o animal n o inclui ra zes tub rculos e gr os Forragem residual forragem que permanece na pastagem depois da desfolha o Fotoper odo per odo di rio de exposi o das plantas luz Fotorrespira o atividade respirat ria devido a rea o de O inv s de CO durante a fotoss ntese de plantas de esta o fria durante um per odo de luz n o forma energia til Frequ ncia de corte refere se a repeti o com que feito os cortes ou desfolha es Ganho compensat rio consiste no ganho de peso mais r pido que os animais realizam quando passam de um regime alimentar deficiente para um bom regime alimentar Gema axilar pice meristem tico localizado na jun o da folha e caule d origem para afilhos em gram neas e ramos e flores em dicotiled neas ndice de rea foliar IAF rela o entre a rea foliar e a superf cie do solo que ocupa ndice de valor nutritivo IVN quantidade di ria de forragem por unidade de peso metab lico relativo a uma forrageira padr o Intensidade de corte refere se ao total de material vegetal que permanece ap s desfolhamento ou quantidade que removida Correlaciona se com r
111. se fixam de duas a oito facas em posi ao tangencial ou radial Para evitar picos de torque muito acentuados no eixo do cilindro normalmente as facas s o helicoidais ou inclinadas em rela o a este Entre o gume cortante das facas e a placa de cisalhamento deve haver uma folga apenas suficiente para evitar o atrito e o consequente desgaste prematuro das facas O diametro dos cilindros varia de 400 a 700 mm e asua largura fica entre 400 e 550 mm De acordo com o desenho e o posicionamento das facas sobre as flanges do cilindro este pode promover a impuls o da forragem picada atrav s do tubo de descarga ou requerer um ventilador auxiliar para este fim As facas com sec o transversal curva em forma de concha ou de sec o reta montadas radialmente sobre o cilindro dispensam o ventilador enquanto que as de sec o suavemente curvadas montadas tangencialmente ao cilindro n o s o capazes de impelir o material picado A velocidade perif rica dos cilindros picadores impulsores de 30 a 33 m s enquanto que nos demais fica entre 18 e 24 m s1 Figura 14 9 A Par de rolos alimentadores em uma colhedora de forragem de precis o B par de engrenagens intercambiaveis para a regulagem do comprimento dos fragmentos C disco picador e contra faca fixa em colhedora de forragem de precis o D cilindro picador Fotos VValter Boller Os principais fatores determinantes do tamanho dos fragmentos picados s o as velocidades de alim
112. severo para um regime mais leniente Ainda nessas circunst ncias a forragem consumida apresentou valor nutritivo maior pois a seletividade elevada na coleta de folhas verdes em regime de desfolha leve proporcionou maior coleta de folhas do extrato superior O extrato superior dos pastos s o mais concentrados que o extrato inferior em carboidratos n o estruturais altamente digest veis e prote nas f efici ncia de utiliza o dos nutrientes pelos animais depende tamb m da efici ncia das rea es bioqu micas de metabolismo dos nutrientes absorvidos pelo animal Do ponto de vista de maximiza o da produtividade das forrageiras o conhecimento de como as fun es fisiol gicas s o alteradas ap s a desfolha o essencial para o entendimento de como as plantas recuperam se desta perturba o e como os recursos dispon veis do ambiente podem ser manejados para redu o dos estresses Esse Tabela 3 1 Locais de armazenamento de reserva e habito de potencial diz respeito a capacidade da forrageira a desfolha crescimento e o consequente rebrote os quais dependem do pisoteio da distribui o dos excrementos da taxa de lota o morfologia das plantas n mero de pontos de crescimento pelos quais Esp cie Localiza o H bito de crescimento a rebrote ocorre do desenvolvimento do sistema radicular da absor o de nutrientes da capacidade fotossint tica da Leguminosas rea foliar do teor de reservas n o
113. significativa entre as m dias e a aplica o de N O percentual de FDA na aplica o de 50 e de 100 da dose indicada de N foi superior ao da dose de 150 FONTANELI et al 2006 9002 12 ope depe ejuo4 20 0 ap s ol d eyueureAneo2yiuBis ogu eunjoo eu euisaui sepinBes 029 82 LLG 902 eIPSIN u Z v9 e Le e 6 GG 1241 122 Sua OBUL pl yb 8199 ge 62 oq g zg JeP nquin 548 oDur gl yb 8599 qe 9 ez qe 9569 Jo Z L eaen 548 OBUL zi 0 99 age 662 qe 6 9 poge z Lz gg edejqui3 L L Bjepo 8 99 y poq yaz poq 0 zS qe g zz 602 948 eieonur OL ub 0 99 qe r 6Z qe 9 gg poq s oz Srl 948 eieonur 6 r 99 epoq 8482 poq g Lg JP yel 922 SUG EPEA Q 8 q poq 9 79 Bjopo c z po 9 0S poqe 0 LZ vez SUG peno 7 246 z g9 y6 992 po g 0S epo 6 6L 961 SMS EPEA Q 9 qe 9 89 uB 9z p9 6y e ge ez oUE J8S SMG 0191492 G Bye 99 poq 0 6z qe ge poqe g Lz Mg l n p epoq g 29 Bjep 042 po t 0S poge 0 LZ nq z oJBy ejay poq 0 89 692 po Z 0S 046 z zc 60066 V4dl amp e1ed el Ay Z e g 69 u 9 rz goy poge p Lz 8L Jd e2ueJq SING vas NAS 8d 9102 e9199 SM osseg ODLL edeJqui3 5002 8 6002 1 a J09 0119919 op SINA epeuinse eoes ep pepiliqns ip Ydd opioe
114. stica morfol gica em fun o das varia es de ambiente e de manejo A forma da planta vista como sendo adapt vel ou pl stica Um importante exemplo de como a plasticidade fenol gica pode influenciar a estrutura da planta e seu padr o de crescimento em uma pastagem sendo pastejada vem da rela o entre densidade populacional e tamanho dos indiv duos Uma rela o inversa entre essas duas caracter sticas existe em muitas comunidades de plantas Figura 3 9 A inclina o dessa rela o tem sido definida como autodesbaste e j foi comprovado para esp cies de braqui ria no Brasil EM uc a4 um mz ung in densidade de afilfvcsmim Figura 3 9 Relac o entre peso de afilhos e densidade de afilhos em pastagem de azev m perene ou em mistura onde o azev m perene dominante Fonte Davies 1988 Diferen as na densidade de afilhos entre manejos s o devi das principalmente a mudan as na quantidade e qualidade de luz penetrando na base da planta O n mero de afilhos geralmente maior em sistema de pastejo cont nuo do que no rotacionado e em alta press o de pastejo Existem limites para a plasticidade fenot pica assim em al gum tempo o aumento na frequ ncia de pastejo e ou paste jo mais severo aumenta o n mero de afilhos O tamanho da folha tamb m altamente responsivo a varia o na intensi dade de desfolha o Assim pastejos frequentes geralmen te resultam em folhas menores Folhas menores e
115. t ou 1 53 a 2 06 e 1 45 a 1 95 kW h t Para determinar a m xima capacidade de produ ao das dez m quinas acima citadas Strasser 1984 utilizou um trator com pot ncia de 68 kW 93 cv na tdp aumentando progressivamente a sua velocidade de deslocamento at ocorrer o embuchamento das colhedoras O pesquisador constatou que na maioria das m quinas o ponto limitante foi o mecanismo de alimenta o sendo que em tr s modelos a pot ncia na tdp do trator foi insuficiente para atingir a sobrecarga da m quina Estas tr s colhedoras atingiram n veis de produ o de 35 t h enquanto que demais ficaram entre 24 e 29 t h Os n veis de ru do detectados na posic o do ouvido do operador do trator foram de 97 a 102 dB A o que classifica a opera ao com uma das mais ruldosas e requer como medida de prote ao a sa de do operador o uso de protetores auriculares Comparando cinco modelos de colhedoras de forragem tratorizadas para duas linhas de milho Strasser 1986 observou que as pot ncias de acionamento ficaram entre 34 e 53 kW 46 e 72 cv Neste ensaio a produ ao das m quinas foi de 25 t h de forragem picada de milho com 35 de materia seca e o comprimento medio dos fragmentos variou entre 3 0 e 5 7 mm A combina o destes resultados mostra que a pot ncia especifica requerida por estas colhedoras variou de 1 8 a 2 9 cv h tTou 1 36 a 2 12 kW h t As mesmas maqulnas quando equipadas com plataformas pick up
116. tdp e a sua transmiss o aos diversos rg os ativos da colhedora realizada por meio de correias correntes caixas de transmiss o com engrenagens e em algumas m quinas mais sofisticadas com o aux lio de motores hidr ulicos As colhedoras de forragem adequadas para milho sorgo capim elefante e cana de a car possuem duas ou mais guias que ficam posicionadas ao lado do rodado traseiro direito do trator Fig 14 8 A e servem para orientar ou encaminhar os colmos a serem cortados at os mecanismos de corte e alimenta o Para assegurar uma alimenta o constante da m quina e evitar sobrecargas embuchamentos as faces internas das guias podem estar equipadas com mecanismos transportadores comumente compostos por correntes correias recolhedoras Fig 14 8 E ou fusos helicoidais que se movimentam de modo a conduzir as plantas at os mecanismos de corte e alimenta o Os mecanismos respons veis pelo corte das plantas j mencionadas na base dos colmos encontram se na parte inferior das m quinas nas proximidades dos pontos de fixa o das guias ao chassi Fig 14 8 D Os mecanismos alimentadores Fig 14 8 C e E possuem as fun es de comprimir a forragem auxiliar no apoio da mesma durante o picamento controlar o tamanho dos fragmentos e evitar a sobrecarga dos mecanismos picadores mantendo o volume de alimenta o uniforme S o compostos por um ou dois pares de cilindros com superf cies lisas e dentadas mo
117. tica do limite de plasticidade no peso de afilho em rela o a densidade de afilho em gram neas com alta capacidade de afilhamento por exemplo Azev m perene e esp cie com baixa capacidade de afilhamento como Festuca alta B Rela o entre peso e densidade de planta em uma mistura de forrageiras pastejada por ovelhas PPO SSS e bovinos PPB submetida alta AP e baixa BP aduba o fosfatada Os valores representam a m dia de 5 anos de observa es A linha tracejada possui uma inclina o de 3 2 Fonte Lambert et al 1986 Observando a Figura 3 10 A nota se que quando a densidade de afilho baixa o n vel de competi o entre plantas e t o baixo que a quantidade de reserva fonte e sua disponibilidade s o suficientes para as plantas alcan arem seu tamanho m ximo geneticamente dentro de uma faixa larga de restri o de ambiente Por outro lado quando ocorre um forte decr scimo na densidade de afilho isso n o ser compensado por um forte aumento no tamanho do mesmo linha paralela ao eixo X A representa o esquem tica dessa situa o pode ser vista na Fig 3 10 A Com aumento da frequ ncia ou intensidade de desfolha o a densidade de afilhos deveria aumentar e o tamanho do afilho deveria reduzir como previsto anteriormente at certo ponto representando o m ximo da densidade de afilhos ou o m nimo do tamanho do afilho Este ponto representa o menor limite da resposta homeost
118. tr s cultivares de P maximum cvs Momba a Tanz nia e Massai Br ncio et al 2002 verificaram que o cv Massai possui o menor teor de PB e digestibilidade e maiores teores de fibra em detergente neutro FDN fibra em detergente cido FDA e lignina tanto nas folhas como nos colmos P maximum pode produzir anualmente at 50 t MS ha quando utilizado n veis de aduba o elevados Essa esp cies cresce bem em temperaturas entre 30 e 35 C e precipita o pluvial acima de 780 mm ano Sobrevive em temperaturas abaixo de zero graus por curtos per odos mas n o tolera prolongadas exposi es ao frio e geadas MUIR JANK 2004 A cv Tanzania 1 origin rio da Tanz nia possui alta qualidade resistente a cigarrinha das pastagens e f cil de manejar enquanto a cv Tobiat origin rio da Tanz nia suscet vel a cigarrinha das pastagens Os programas de melhoramento no Brasil para Tanz nia 1 Momba a e Massai visaram selecionar principalmente quatro caracter sticas produ o de folhas percentagem de folhas rebrote sete dias depois da colheita e produ o de sementes puras MUIR JANK 2004 Estabelecimento O estabelecimento realizado por sementes ou transplante de mudas No caso de sementes a profundidade n o pode exceder 1 cm em solos argilosos e 1 5 cm em solos arenosos A quantidade de sementes varia de 1 para 4 5 kg ha de sementes puras vi veis dependendo da cultivar MUIR JANK 2004
119. trator e proceder ao amarrio do fardo Nas enfardadoras de c mara fixa Fig 14 5 D a forragem transportada para o interior de uma c mara circundada por cilindros ou rolos com di metro aproximado de 25 cm Estes cilindros giram sobre seus pr prios eixos fazendo com que a massa de feno adquira um movimento rotativo no interior da c mara medida que aumenta o volume de feno no interior da c mara o formato vai se aproximando mais do cil ndrico sendo que a camada externa apresenta se mais adensada do que a interna Quando a press o dos cilindros sobre o fardo atinge um n vel escolhido como adequado atrav s da regulagem da m quina esta dispara um alarme alertando o operador para a necessidade de parar o trator e proceder ao amarrio do fardo Para ambos os modelos de m quinas o amarrio do fardo requer que o trator pare e a tdp continue funcionando a 540 rpm Atrav s de um cord o ou de uma alavanca o operador do trator comanda o deslocamento de um fio de sisal que enrolado ao longo do fardo inteiro e posteriormente cortado com o aux lio de uma navalha apropriada Como alternativa ao fio de sisal existe uma tela de material sint tico que envolve e d firmeza ao fardo Fig 14 5 A Para extrair o fardo do interior da m quina h necessidade de desligar a tdp do trator e acionar os cilindros hidr ulicos de controle remoto que elevam uma esp cie de comporta at que a abertura seja suficiente para dar passagem ao fardo
120. utilizam se engrenagens Fig 14 9 B ou polias intercambiaveis assim como polias variadoras de velocidades ou motores hidraulicos Para evitar sobrecargas e danos ao mecanismo encarregado de picar a forragem o mecanismo de alimenta ao disp e de embreagens de seguran a deslizantes ou pinos fusiveis Os mecanismos picadores s o os respons veis pelo corte das forragens em fragmentos e podem ser compostos por disco volante picador ou cilindro e por uma placa de cisalhamento contra faca fixa conforme ilustra a Fig 14 9 C O disco picador consiste de uma placa de a o refor ado Com di metro de 700 a 1000 mm sobre a qual s o fixadas de duas a doze facas dispostas radialmente Este gira velocidade entre 1000 e 4000 rpm no interior de uma carca a com espessura de 150 a 200 mm onde existe uma s sa da ORTIZ CANAVATE 1984 A placa de cisalhamento est montada na face inferior da boca de alimenta o e serve de apoio ao material a ser cortado pelas facas montadas sobre o disco Entre as facas e a placa de cisalhamento deve haver uma folga da espessura de uma folha de cartolina BALASTREIRE 1987 Al m das facas o disco suporta uma s rie de p s ou palhetas que servem para impulsionar e soprar o material picado pelas facas do disco 413 atrav s de um tubo de descarga BEDUSCHI et al 1984 Por sua vez o mecanismo de cilindro picador Figura 14 9 D consiste em um eixo com duas ou tr s flanges onde
121. variar de 3 a 5 3 NEM s cm Se solo estiver mido semear mais superficialmente A popula o indicada para sorgo forrageiro varia de 150 000 plantas ha FERREIRA 1984 a 350 000 plantas ha EMBRAPA 1992 O sorgo pode ser consorciado com leguminosas como o lab lab Lablab purpureous L Sweet e o feij o mi do Vigna unguiculata L Walp Manejo Sorgo forrageiro produz forragem verde abundante que pode ser usada em pastejo corte feno ou silagem O sorgo deve ser pastejado quando as plantas atingem 0 60 m ou mais para evitar problemas de risco de intoxica o EMBRAPA 1992 por durrina alcal ide nitrogenado precursor do cido cian drico ou pr ssico Os animais t m de ser adaptados ao pastejo de sorgo No in cio do pastejo os animais n o devem estar famintos e os primeiros pastejos devem ser por per odos curtos 3 horas dia Sorgo forrageiro requer m todo de pastejo rotacionado carga animal elevada por curtos per odos deixando uma altura de resteva de 15 a 20 cm Apresenta grande resist ncia ao pisoteio e palatabilidade elevada Essa gram nea responde bem aplica o de nitrog nio ap s cada corte ou pastejo Sob condi es favor veis pode ser cortado a cada 3 a 4 semanas Sorgo muito produtivo com rendimento de 30 a 60 t ha de forragem verde mas por curto per odo cerca de 80 a 120 dias de utiliza o Para feno as plantas devem ser cortadas com 0 8 a 1 0 m de altura EMB
122. vegetativo Padr o semelhante tamb m ocorre em gram neas temperadas pr ximo do in cio do alongamento Fig 3 6 n Carboidratos ida junho qulu gisi Figura 3 6 Total de carboidratos n o estruturais na base do colmo de Timothy durante os est dios de desenvolvimento na esta o primaveril em Madison Wis EUA Legenda IA in cio do alongamento IE emerg ncia da infloresc ncia ANT in cio da antese e MS matura o da semente Fonte Smith 1973 Fatores de Ambiente O crescimento e desenvolvimento de esp cies forrageiras s o influenciados pelas condi es de temperatura de radia o solar e de umidade do solo Por conseguinte as pr ticas de manejo adotadas devem tamb m ser orientada por essas condi es Com rela o radia o solar observa se que folhas localizadas no topo das plantas recebem luz de melhor qualidade e maior intensidade para o processo de fotoss ntese A medida em que a luz penetra na folhagem s o alteradas essas duas caracter sticas de acordo com o h bito de crescimento afilhamento alongamento das hastes tamanho de folha ngulo das folhas ou afilhos em rela o haste e rigidez das folhas Um dos efeitos da qualidade da luz na massa foliar est na depend ncia do fitocromo Assim na massa foliar abaixo do topo ou em condi es de sombreamento ocorre uma predomin ncia de luz infravermelha sobre luz vermelha provocando o aparecimento da forma de fito
123. vel a movimenta o da silagem que permanece no interior do silo sob pena de acelerar a deteriora o desta Para silos verticais existem sistemas de descarga inferior e descarga superior retirada das camadas de cima para baixo em geral constitu dos por roscas sem fim e outros tipos de transportadores que retiram gradativamente pequenas camadas de forragem ao redor do silo Nos silos horizontais a desensilagem pode ser realizada manualmente com o aux lio de garfos ou forcados p s de corte e outros instrumentos cortantes Neste caso a silagem costuma ser transportada at os cochos onde ser oferecida aos animais com o aux lio de carrinhos de m o ou de carrinhos de quatro rodas de fabrica o caseira Para a desensilagem mecanizada existem diversos equipamentos no mercado Uma das alternativas para silos horizontais consiste em uma esp cie de rotor horizontal acionado pela tdp de um trator combinado com um dep sito acoplado aos bra os do sistema de levante hidr ulico de tr s pontos Fig 14 14 A e B Este rotor gira e desloca se de cima abaixo de modo a desgastar uma camada do silo e desloc la para dentro do dep sito de silagem No interior deste dep sito encontra se um misturador Fig 14 14 C que permite adicionar complementos a silagem com a finalidade de obter uma ra o balanceada ou adequada s necessidades dos animais que dever o consumi la No fundo do dep sito encontra se uma rosca sem f
124. vezes at levantar a leira a uma altura consider vel aproximadamente 0 5 m 2 1 4 Recolhimento transporte e descarregamento O feno com adequado teor de umidade deve ser transportado para ser armazenado corretamente e manter as suas propriedades nutricionais O transporte pode ser efetuado mediante a utiliza o de carro as de tra o animal ou carretas agr colas de tra o mec nica Para carregar o feno ap s o seu enleiramento utiliza se o garfo ou forcado depositando o material primeiramente nos quatro cantos do ve culo e posteriormente na parte central da rea de carregamento sempre compactando a forragem atrav s de pisoteio O material n o recolhido pelos garfos pode ainda ser recuperado com o auxilio do ancinho Uma carga de feno pode alcan ar de dois a tr s metros de altura desde que bem iniciada e compactada O transporte de cargas altas causa a eleva o do centro de gravidade do ve culo utilizado e requer velocidades de translado mais baixas para evitar o seu tombamento e consequente descarregamento acidental do feno em local indesejado O descarregamento do feno no local de armazenamento feito com o aux lio de garfos ou forcados e tamb m utilizando ancinhos 2 1 5 Armazenamento Para manter as suas qualidades nutricionais o feno necessita ser armazenado em local abrigado da chuva Este local pode ser um galp o r stico desde que atenda a premissa de n o permitir que o feno venha a ser molhado pela c
125. vivenciada nas regi es onde predominavam as matas reas de dif cil acesso que tiveram seu povoamento decorrente de projetos governamentais ou de empresas particulares de coloniza o Esses locais foram ocupados principalmente pelos imigrantes italianos e seus descendentes como ocorreu no munic pio de Lagoa Vermelha ao norte onde atualmente estao os munic pios de S o Jos do Ouro Machadinho Barrac o Maximiliano de Almeida S o Jo o da Urtiga Sananduva Cacique Doble Paim Filho Santo Expedito do Sul e Tupanci do Sul Anteriormente ao processo de coloniza o da regi o das matas as reas de campo j estavam sendo povoadas por luso brasileiros e nas est ncias se criavam porcos para consumo pr prio Eram animais que viviam e procriavam soltos nos campos No inverno seguiam para as reas de matas para se alimentarem principalmente com o pinh o semente da arauc ria abundante na regi o Os su nos se desenvolviam arredios xucros ao contato com os homens Muitos dos imigrantes que se estabeleceram na regi o das matas ao norte de Lagoa Vermelha nas primeiras d cadas do s culo XX j estavam familiarizados com o processo de cria o e outros tinham algum conhecimento da atividade comercial contando com os recursos naturais A exist ncia de grandes reas cobertas por arauc rias favorecia a cria o de porcos e os colonos passaram a ver a produ o desses animais n o apenas como um recurso de consumo pr p
126. 0 kg ha de sementes e consorciado com feij o mi do ou lab lab 30 kg ha de sementes Semeadura em linhas afastadas de 0 6 a 0 9m e dist ncia entre plantas em torno de 0 3 a 0 5m com uma profundidade m dia de 2 4 cm A temperatura do solo na zona de deposi o das sementes deve ser de pelo menos 18 C por ocasi o da semeadura Manejo Plantas devem ser pastejadas ou cortadas com 60 a 80 cm de altura preservando se uma resteva de 10 a 15 cm para n o prejudicar o rebrote Proporcionando assim tr s cortes por ano de novembro a maio O potencial de rendimento de cerca de 50 0 tha de massa verde Pode ser conservada como silagem ou colhida verde e fornecida triturada aos animais O valor nutritivo da silagem semelhante a de milho e o desempenho animal s demais gram neas anuais de ver o 241 6002 Ie e 2002 jeuejuoJ uuo e1u04 G0 0 lt d ueoung ep s ojed ejueuieAneoyiuBis ueJejip ogu seunjoo seu enaj euus uu ep sepinS s seipoiy YA PL 29 w 86 422 e 9 e 68 o LZ O UlSSO L 22 LL 89 8 9 499 e 9 qi 082 ogpng uide 08 08 29 sp Z eoz 429 qe z4 04 01 ulnuloo ol ulliy ZL 2 99 u il 409 e zz 0085 qe6 s 008 548 YL L 89 6F 0209 499 9 05 889 LOSZ OV QUO BUDOJ olo euio i eu 140 Nd3 Was gd eylod AV oN I8 O S N sodnou o LON 1230 si9Ans Bip sejusugnu NG onn u w 61 ope lu B1 p ue eJgu qd e
127. 04 BARRO 2007 A Tabela 15 4 procura classificar segundo dados da literatura nacional e internacional as esp cies forrageiras quanto a sua produ ao potencial em SSP Estas indica es servem como guia aos empreendedores rurais mas devem atentar se s varia es de adapta o e toler ncia que podem ocorrer dependendo do ambiente e das pr ticas de manejo aplicadas Tabela 15 4 Indica o de esp cies forrageiras quanto toler ncia sombra em sistemas silvipastoris SSP Axonopus catharinensis Avena strigosa Brachiaria brizantha cv Marandu Bromus catharticus Brachiaria decumbens cv Basilisk Digitaria decumbens Bromus auleticus Hemarthria altissima cv Florida Dactylis glomerata Lolium multiflorum Digitaria diversinervis Lotus corniculatus Lotus pedunculatus cv Maku Medicago sativa Panicum maximum cv Aruana Paspalum dilatatum Panicum maximum cv Momba a Paspalum notatum Panicum maximum cv Tanz nia Trifolium pratense Paspalum conjugatum Trifolium repens Paspalum regnelli Trifolium subterraneum Fonte Varella et al 2009 Defini o dos espa amentos e arranjos arb reos Uma das decis es mais importantes no estabelecimento de um SSP a defini o do espa amento e arranjos de rvores Esta decis o determinar a condi o do ambiente luminoso para o crescimento das forrageiras desde o plantio at a colheita das rvores Quanto maior o espa amento entre as linhas das rvores maior ser a penetra o
128. 1 ao dia Aspectos da alimenta o Para o uso de forrageiras alternativas na ra o de vacas leiteiras devem ser observados os seguintes aspectos 1 Trabalhe sob orienta o t cnica ao selecionar a for rageira mais indicada para as condi es edafoclim ticas de sua propriedade Esse procedimento permite ter um suporte sobre o manejo a ser empregado fertiliza es controle de pragas e momento para colheita 2 Testes da composi o nutricional devem ser utiliza dos devido grande varia o existente entre e dentro do mesmo tipo de forrageira A tecnologia da espectroscopia do infravermelho pr ximo NIRS precisa r pida e de menor custo em rela o as an lises qu micas convencio nais al m de n o destruir a amostra e n o gerar res duos qu micos 3 Se as plantas foram ensiladas com teor de umidade entre 65 e 70 adequadamente picada 1 0 a 3 0cm bem compactada vedada resultar em uma silagem bem fermentada de boa qualidade 4 Ra es balanceadas com base no FDN de 0 75 a 0 85 de FDN do volumoso em rela o ao peso corporal um bom referencial para a formula o 5 A colheita no momento apropriado cr tica para obten o de forragem com valor nutritivo desej vel A digesti bilidade de muitas dessas esp cies reduz rapidamente com o avan o da maturidade Caso a colheita for atra sada o consumo a digestibilidade e a produ ao animal ser o reduzidos 6 O per odo de adapt
129. 168 a 1 396 a M dia 849 912 1 184 M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo teste de Tukey P gt 0 05 Fonte Santos e Fontaneli 2006 c Avalia ao de cereais de inverno para rendimento de forragem verde silagem e gr os Foram testados 14 gen tipos de cereais de inverno para estimar o rendimento forrageiro outonal por meio de um corte mec nico sempre que as plantas atingiam cerca de 30 cm de altura deixando se uma altura de resteva de 7cm da superf cie do solo diferindo se para colheita de forragem para ensilagem Tabela 5 9 ou colheita de gr os Tabela 5 10 Houve diferen a significativa P lt 0 05 em todos os cortes para percentual de massa seca e rendimento de massa seca MS e no total de rendimento de MS bem como na altura de plantas peso do hectolitro peso de 1 000 gr os e rendimento de gr os Tabelas 5 5 e 5 6 As m dias da altura de corte dos cereais para forragem verde n o diferiram entre si Tabela 5 9 No corte destinado para silagem a altura de corte dos centeios foram superiores em rela ao a maioria dos cereais estudados enquanto que no corte para silagem a cultivar de centeio BRS Serrano foi superior Por sua vez a cultivar de centeio BRS Serrano destacou se no rendimento de MS mais elevado no corte para forragem verde e no corte para silagem No primeiro corte para forragem verde foi superior aos das aveias pretas aos do centeio BR 1 e aos dos
130. 195 02 01 IDJSJN Zdl so olnoeq ouoneo 3 01 9 06 91 01 2 06 02 zep iqv Jes Je N oc oL u nbulo zdi 30 sue e4 OUJ9AUI seuaJed seeulueJc sep eu w9 ofejsed By lo ds3 SIN 101 7189 IV 3v eJnpeeules eoodz opepisueq Jenno OH oe5enunuoo oxeuy Enunuoo yewoziy eJOINY 8141 eunos elu oqenoe cLg ubeda eyid noJes Zdl OL 9 08 91 01 2 06 02 z p qv jes JeW 91 01 Le Ay so eonise OUJ9AUI seuaJed 5 9 98 91 01 2 06 02 1no Inr OlEUL IEVN 21 8 eiugubew ET 30 opnue ol NejouIN 548 602 948 gs edeuqui3 LV Ses 01 2 06 02 Jes oIe N ormeu Je 01 08 gr sag 30 ejeonur 412 SUA gwnel SYq 9 98 91 01 2 06 02 yno unr oleuileA 01 08 nquin 548 30 OUJ9AUI Slenue 5 seip eu uu ofejsed By lo ds3 SIN l 7189 IV 3v OpoL d eJnpeeules eoodz opepisueq Jenno OH oe5enunuoo oxeuy sepnuJ euel 9 v 06 91 01 2 06 91 oleu IB no z Jeseie Sos J ougues snio 8 9 06 91 01 2 06 91 OIEU JEJA OL 9 l uqeo oes 13 OBYIIWOD wiejpoy 929 9d il nbiulno 9LL 3 LS 06 91 01 2 06 91 zep JeW OIEU JEJA 01 9 puejuey JJ OUuJeuue A LL sep eu 3s p w9 ofejsed eu by SIN l S H JV 793 uv eJnpeeules gooddg pep su q Jenno OH oe5enunuoo oxeuy Enunuoo einqur ZS noer LS Eqleno
131. 1989 azevem produziu mais biomassa seca em compara o a cereais de inverno aveia preta aveia branca centeio cevada trigo e triticale O per odo de uso de azev m varia de 60 a 180 dias Inicia se o pastejo quando as plantas est o perfilhadas em torno de 60 a 80 dias ap s emerg ncia Nessa ocasi o as plantas tendem a se inclinar dependendo das condi es de umidade temperatura luminosidade e fertilidade do solo De forma geral azev m pode ser pastejado a partir de meados de agosto Em solos com elevado teor de mat ria org nica o in cio do pastejo pode ser antecipado Em pastejo no m todo de lota o cont nua muito usado no Sul do Brasil a carga animal deve ser ajustada disponibilidade de alimento De acordo com Salerno e Tcacenco 1986 azev m deve ser pastejado at a altura m nima de 5 a 6 cm Conforme esses mesmos autores o intervalo entre pastejos que propicia maior produtividade de massa seca de alta qualidade de 4 a 6 semanas Em sistemas de integra o de lavoura pecu ria deve se ter aten o com azev m antecedendo trigo triticale cevada ou centeio pois ele transmite mais 64 doen as do sistema radicular mal do p Gaeumannomyces graminis var tritici e podrid o comum Bipolaris sorokiniana do que a monocultura de trigo 54 Tabela 6 Em trabalho desenvolvido na Embrapa Trigo com sistemas mistos lavoura e pecu ria durante tr s anos sob plantio direto em consorcia
132. 26 o9 og o 8 E vermelho cornich o dio O XZ a o s 2 255755 5 o nn 9 s 2 S D o S 295 IV Alfafa crioula 192b 411a 258b 287 E LL xS 2558 Qg E iz Ee EBESA x 2 M dia 318 344 226 296 Son 28 90856 1 f S S qula SR a q ab ai it m o 8 o c Es o 9 E 2 5 O g S e 8 CV 15 8 14 o SE ee 25 5 lt SS 2 E O o o e E TZ c 1 Ganho de peso animal 10 kg de MS de pastagem de inverno 1 kg de peso 2 8 m g 2 p 5 vivo animal Restle et al 1998 s E 9 o 9 E 8 8 o 45 m o s Sistema Trigo soja aveia branca soja e aveia preta ervilhaca milho Sistema II o g E 9 2 s 2 a 2 Festuca trevo branco trevo vermelho cornich o durante quatro anos depois retor o o0 Lu 9 pe S 985 nando a produ ao de gr os Sistema Ill Pensacola trevo branco trevo vermelho 9 3 S o 8 S T m PE cornich o com sobressemeadura de aveia preta no inverno durante quatro anos o E o 8 E E depois retornando ao sistema Sistema IV alfafa para corte como parcela adicio vv o Vo S o 2 2 a nal durante quatro anos depois retornando ao sistema I HO ERS So o O o S s 893889 s M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo i E m 8 92 2 e S o teste de Duncan P gt 0 05 d amp B 285 0 S E N Oo o o O Fonte SANTOS et al 2002 so 2
133. 5 E x 00 lt 9 S o Es DE o G Se g o o E S 5 ot 2 o O Be o o 2 B o 26 2 Ss o E G o D O c O q o c Qo 6 g o lt 2 ao 19 x o m 5 o segundo silagem cortes e total de MS media de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS A aveia M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo teste de Tukey P gt 0 05 11 Triticale Embrapa 53 33 3 12 Trigo BRS Figueira 13 Trigo BRS Umbu 14 Trigo BRS 277 M dia Fonte Santos e Fontaneli 2006 5 Centeio BRS Serrano 33 8 1 A branca UPF 18 2 A preta IPFA 99009 6 Cevada BRS 195 3 A preta Agro Zebu 4 Centeio BR 1 7 Cevada BRS 224 8 Cevada BRS 225 9 Triticale BRS 148 10 Triticale BRS 203 Esp cie Gen tipo Serrano de triticale BRS 148 e de trigo BRS 277 tiveram maior rendimento no entanto sem diferirem de aveia branca UPF 18 centeio BR 1 e triticale BRS 203 Tabela 5 10 d Determina o da curva de crescimento de trigo BRS Figueira e de aveia preta Agro Zebu O experimento foi realizado por Fontaneli 2005 para estudar a curva de crescimento de aveia preta forrageira mais semeada durante o inverno e do trigo BRS Figueira Os cortes foram mec nicos a 7 0 cm da superf cie do solo a cada 14 dias de intervalo da emerg ncia a matura o das plantas Tabela 5 11 e 5 12 Nos tratamentos de 42 56 e 70 dias de crescime
134. 50 a mais de l EM ooo eee semente quando consorciada recomenda se de 50 a 60 kg ha de semente SANTOS et al 2002 Manejo Seis a oito semanas ap s a emerg ncia as plantas de aveia preta estar o com 25 a 30 cm de altura Figura 5 2 cortando se a amostra de 5 a 7 cm acima da superf cie do solo deve se obter de 0 6 a 1 0 kg de forragem verde m ou seja cerca de 700 a 1 500 kg de massa seca acumulada kg MS ha A forragem nessa condi o ter teor de umidade elevada cerca de 12 a 18 de MS Nessa situa o pode se iniciar o pastoreio da aveia preta com bovinos ou ovinos FONTANELI 1993a Figura 4 2 de prefer ncia no sistema rotacionado com um dia de pastejo e cerca de 30 a 35 dias de descanso ou seja ciclo de pastejo de 31 a 36 dias Assim o segundo pastejo deve ser realizado nas mesmas condi es de oferta de forragem geralmente de 30 a 35 dias ap s o primeiro pastejo As plantas devem ser pastejadas at a altura de aproximadamente 7 cm da superf cie do solo Figura 5 2 para que sejam mantidas as reservas na coroa das plantas e rea verde residual para que o rebrote seja vigoroso No sistema de pastejo com lota o cont nua adotado por muitos produtores necess rio ajustar a intensidade de pastejo para que os animais consumam de acordo com a taxa de crescimento da pastagem deixando res duo elevado de pelo menos 1 500 kg MS ha Assim inicia se o pastoreio com um novilho por h
135. 75 59 7 462 gt aveia 32 18 904 49 21 2 292 3 196 DAE d as ap s a emerg ncia Fonte Santos e Fontaneli 2006 trigo 32 18 1 169 56 25 3 079 4 249 continua Tabela 5 12 Peso de 1 000 gr os PMG peso do hectolitro PH e rendi mento de gr os RG de trigo BRS Figueira e de aveia preta Agro Zebu de dois cortes de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS PH RG kg hl kg ha Cortes em DAE e rebrote r PMH G 14 aveia preta 15 3 kl 42 5 fghi 1 746 bcde trigo 31 5 a 73 7 a 2 575 a 28 aveia preta 16 4 jkl 41 0 hi 1 897 bc trigo 30 3 ab 73 0 ab 2 589 a 42 aveia preta 16 6 jkl 41 4 hi 1 845 bcd trigo 29 4 abc 70 5 bed 2 058 ab 4 42r28 aveia preta 17 2 jkl 44 71 1 652 bcdef trigo 25 8 cdef 71 7 abcd 1 459 cdefghiik T TT TT EU EA 42r42 aveia preta 18 0 ijkl 43 3 fgh 1 519 bcdefghij pusu pe trigo 25 4 cdef 70 9 abcd 1 294 defghijkl 42r56 aveia preta 15 5 kl 43 6 fgh 1 185 efghiikl Taz Fi canes aig n an ami di pci trigo 22 8 efgh 70 5 bcd 1 251 efghikl 56 aveia preta 16 6 ikl 40 9 hi 1 922 bc trigo 3 26 7 es 71 5 abcd 1 642 bcdefg Figura 5 8 Rendimento de massa seca e de gr os t ha de trigo 56128 aveia preta 15 7 kl 43 6 fgh 1 534 bcdefghi A R trigo 25 3 cdef 71 1 abod 1569 bcdefgh BRS Figueira ap s um corte de 2003 a 2005 Embrapa Trigo 56r42 aveia preta 16 2 kl 41 6 ghi 1 142 fghijklm trigo 22 2 fghi 69 0 de 870 Im Passo Fundo
136. 994 l M t Gu uv NN Parte de reas antes consideradas ociosas j se encontra coberta com forrageiras como azev m anual aveia preta RODRIGUES et al 1998 centeio trigo forrageiro FONTANELI et al 2009 nabo forrageiro ervilhaca e trevos TOMM 1990 que est o propiciando a engorda de novilhos e a intensifica o da produ o leiteira O aproveitamento mais racional e extensivo das esp cies forrageiras de esta o fria pode contribuir notavelmente para aumentar a lucratividade da agropecu ria no Sul do Brasil garantindo ainda a sustentabilidade agroecol gica da atividade prim ria nessa importante regi o produtora Forrageiras de esta o fria apresentam produ o de forragem de elevada qualidade com ciclo complementar s esp cies estivais que predominam nos campos naturais do Sul do Brasil Nesse contexto o aperfei oamento de sistemas de produ o de gr os e de pastagens priorit rio Pesquisas est o avaliando sistemas de produ o de gr os com soja milho trigo e aveia branca conjugados com forrageiras anuais de inverno aveia preta azev m ervilhacas e trevos FONTANELI et al 1997 com pastagens anuais de ver o milheto e sorgo SANTOS TONET 1997 com pastagens perenes de esta o quente pensacola cornich o trevo vermelho com pastagens perenes de esta o fria festuca cornich o trevo branco e com alfafa FONTANELI et al 1998 Como atividade complementar integra
137. A ROYO C Grain yield biomass and leaf area of triticale in response to sowing date and cutting stage in three contrasting Mediterranean environments Journal of Agricultural Science Cambridge v 126 p 253 258 1996 REIS E M BAIER A C Efeito do cultivo de alguns cereais de inverno na popula o de Helminthosporium sativum no solo Fitopatologia Brasileira Bras lia DF v 8 n 2 p 311 315 1983a REIS E M BAIER A C Rea o de cereais de inverno podrid o comum de ra zes Fitopatologia Brasileira Brasilia DF v 8 n 2 p 277 281 1983b RESTLE J LUPATINI G G ROSO C SOARES A B Efici ncia e desempenho de categorias de bovinos de corte em pastagem cultivada Revista Brasileira de Zootecnia Vicosa v 27 n 2 p 397 464 1998 REUNIAO ANUAL DE PESQUISA DE CEVADA 7 1987 Curitiba Recomenda es de pesquisa para o cultivo da cevada cervejeira em 1987 Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1987 58 p EMBRAPA CNPT Documentos 2 5 E ooo eee ROSO C RESTLE J Aveia preta triticale e centeio em mistura com azev m 2 Produtividade animal e retorno econ mico Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 29 n 1 p 85 93 2000 ROSO C RESTLE J SOARES A B ANDRETTA E Aveia preta triticale e centeio em mistura com azev m 1 Din mica produ o e qualidade de forragem Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 29 n 1 p 75 84 2000 ROYO C INSA J A BO
138. Bis ueJejip ogu eunjoo eu eoj euiseui ep sepinDes seipa ee V 1161 0 62 0 6L 201 L o goy 806 8922 206 8192 e z 6L poq 996 oqe 1852 qe 862 1125 uL pl oqe 102 006 62 958 8861 oqe 866 4609 000 eg ge nqun sug suL gl qe IZ qeo sz 9 6002 qe g gL poqe p qe zzy qe 226 eJenBiy Sag OBL 211 169 ogezez Z Z e 6 IF VLG qe gsr 20 8082 69 edeiqui3 sjeogui LL 2561 004 22 1918 qe r gL poq 9992 page 0 0r po 286 qe 1 602 SUA SSL OL jopo6 gL oqee vz l gl qe Z S 208 t 6 qe qeri 046 662 Srl SMG LML 6 Jepoq 261 8992 l 0 21 qe L GL poq p gg poqy eg epoc e 008 962 922 SMG epe e g q p sg oqec ez By LL qe Z S ep g pe po6Z epog oc e yee vez SUA epenso 2 qel iiz 046 oq zz qe 9 21 g 0 poq ZZ 1642 2 p gz 961 SMG EPEA Q 9 q poq 61 poq Z Z Z qe 191 epo 296 poqg g X epoeg ce qe 122 X oueues SMG oleue g J20 8L 22 l 619 qe 6771 qe p or poqe g er eon 9620 L Hg ol lu O v poqe goz 602 q L z qe gl ep6 ce pboqe gor poze qe 262 nq z oby ejed v epoq OZ 0102 q EZZ qe 0781 ep z poqe ve Jepe ze oqee oe 60066 Vadl e1eud v Z 18 1 9q0 z BL gL qe 91 ep 0 PL ZE qe L gg 81 JdneoueJq v 005 ee 20 06 62 AN aa Ba ES SM opunj osseg obu edesqwg 002 e 8002 ep ejunfuoo eipeui zl l e opunB s olauud op SIN eoes ess
139. Embrapa Trigo Passo Fundo RS Massa Rendimento seca de gr os Um Dois Sem Um Cereal corte cortes corte corte kg ha Aveia branca UPF 14 1 495 1 990 1 158 826 Aveia branca UPF 15 1 332 2 790 1 040 1 422 Aveia preta comum 1 524 2 348 222 590 Centeio BR 1 1 754 2 343 1 829 774 Cevada MN 599 ou BR2 1 714 2 418 1 088 1 196 Triticale BR 4 1 448 2 212 2 586 1 018 Trigo IPF 41004 1 079 2 326 3 042 2 344 Trigo IPF 55204 1 054 2 574 2 588 2 494 Trigo PF 86247 1 269 2 440 2 914 2 194 Trigo PF 87451 1 318 2 475 2 882 2 629 Trigo BR 23 1 327 1 958 2 474 702 Trigo Embrapa 16 1 400 2 363 3 220 2 120 Media 1 393 2 353 2 137 1 526 MN 599 em 1993 e BR 2 em 1994 Fonte Adaptado de Del Duca e Fontaneli 1995 Aforragem de trigo bem manejada um alimento de elevado valor nutritivo para ruminantes e equinos No in cio do ciclo caracteriza se por elevado teor prot ico e digestibilidade Tabela 4 5 O desenvolvimento da planta determina aumento na produ o total de massa seca e de prote na mas provoca redu o no teor de prote na e na digestibilidade da forragem por efeito de dilui o e lignifica o da fibra Tabela 4 5 Rendimento de massa seca digestibilidade in vitro da massa seca rendimento de prote na e teor de prote na bruta em plantas inteiras de trigo de acordo com os est dios de de senvolvimento na Alemanha Digestibilidade Teor de Massa in vi
140. Ervilha 0 2 A testa A permite absor o de gua pelas A EX B sementes que incham e se tornam el sticas 2 B A 2 Horm nios estimulam o crescimento da rad cula B que rompe atesta e penetra no solo Na maioria das leguminosas o hipoc tilo C inicia a elonga ao empurrando os cotil dones atrav s da superf cie do solo Entretanto em ervilha o hipoc tilo nao elonga e os cotil dones permanecem abaixo da superf cie do solo A emerg ncia da plantula de ervilha ocorre pela elonga o do n embrionario chamado epic tilo D A porc o curva superior do hipoc tilo chamada arco hipocotiledonar E e se endireita quando a plantula emerge A testa geralmente separa se e cai do cotil doneo G ou permanece no solo A pl ntula de soja emergindo esquerda est no est dio curvado da emerg ncia A taxa de elonga o da plantula de ervilha se reduz e o novo crescimento vegetativo continuado Ramifica es de raizes F desenvolvem se a partir da raiz principal H 6 12 Enquanto o hipoc tilo endireita se os cotil dones G de soja abrem se permitindo que a luz solar alcance as folhas novas no epic tilo As folhas tornam se verdes e iniciam a fotossintetizar Os cotil dones tamb m tornam se verdes forma ao de clorofila ap s receber luz solar e atuam como rg o fotossint tico por v rios dias ap s a emerg ncia As primeiras folhas a aparecer ap s a emerg ncia em soja s o unifoliadas folha c
141. Figuras 2 3 e 2 4 Na Figura 2 4 ilustra se com fotografias detalhes morfol gicos que ajudam a diferencia o das principais gram neas cultivadas no inverno na regi o Sul do Brasil TIPOS DE LIGULA wey g CO Figura 2 3 Partes de uma gram nea e tipos de l gula de aur cula e de pr folia o Fonte Mullen 1996 iLPF Integrac o Lavoura Pecu ria Floresta Aveia branca Avela preta VAR l A VY Azevem anual Cevada Centeio BRS Serrano Triticale Trigo BRS Taruma Figura 2 4 Diferencia ao de especies de forrageiras anuais e cereais de inverno de duplo prop sito no estadio vegetativo pelas estruturas morfol gicas foliares ligula e aur cula Fotos Paulo Kurtz 57 De acordo com Mundstock 1983 a diferencia o dos cereais de esta ao fria pelas caracter sticas das folhas pode ser feita pela seguinte chave salientando que alguns gen tipos podem n o apresentar as caracter sticas morfol gicas descritas 1 Plantas com Aur culas 1 1 Aur culas pequenas ou m dias com os brotos pilosos trigo 1 2 Aur culas amplexicaules largas e longas glabras cevada 1 3 Aur culas pequenas glabras centeio 2 Plantas sem auriculas e com ligula bem desenvolvida aveia Refer ncias Bibliogr ficas BALL D M HOVELAND C S LACEFIELD G D Sou thern forages 4 ed Lawrenceville Georgia Internat
142. Forrageiras para Integra ao Lavoura Pecu ria Floresta na Regiao Sul brasileira Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Editores Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Roberto Serena Fontaneli Empa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria Embrapa Trigo Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento Forrageiras para Integra o Lavoura Pecu ria Floresta na Regi o Sul Brasileira Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Roberto Serena Fontaneli Editores T cnicos 2 edi o Embrapa Bras lia DF 2012 Exemplares desta publica o podem ser adquiridos na Embrapa Trigo Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 Telefone 54 3316 5800 Fax 54 3316 5802 99001 970 Passo Fundo RS Home page www cnpt embrapa br E mail cnpt sac embrapa br Unidade responsavel pelo conte do e edi ao Embrapa Trigo Comite de Publica es Presidente Sandra Maria Mansur Scagliusi Secretario Executivo Douglas Lau Membros Anderson Santi Flavio Martins Santana Gisele Abigail M Torres Joseani Mesquita Antunes Maria Regina Cunha Martins Martha Zavariz de Miranda Renato Serena Fontaneli Tratamento editorial F tima Maria De Marchi Vera Rosendo Capa F tima Maria De Marchi Fotos da capa Ivonei Libreloto Trigo baixo esquerda Renato Serena Fontaneli Milheto alto esquerda Alfafa alto direita Corni ch o baixo direita Normaliza
143. ISA DE AVEIA 18 1998 Londrina Palestras Londrina IAPAR 1998 p 45 57 SANTOS H P dos FONTANELI R S BAIER A C TOMM G O Principais forrageiras para integra o lavoura pecuaria sob plantio direto nas Regi es Planalto e Miss es do Rio Grande do Sul Passo Fundo Embrapa Trigo 2002 142 p SANTOS H P dos FONTANELI R S Cereais de inverno de duplo prop sito para integra o lavoura pecu ria no Sul do Brasil Passo Fundo Embrapa Trigo 2006 104p SCHEFFER BASSO S M FONTANELI R S DURR J W Valor nutritivo de forragens concentrados pastagens e silagens Passo Fundo Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterin ria 2003 31 p SPERA S T SANTOS H P dos TOMM G O FONTANELI R S Avalia es de alguns atributos f sicos de solo em sistemas de produ o de gr os envolvendo pastagens sob plantio direto Revista Cient fica Rural Bag v 9 n 1 p 23 31 2004 STRECK E V KAMPF N DALMOLIN R S D KLAMT E NASCIMENTO P C do SCHNEIDER P GIASSON E PINTO L F S Solos do Rio Grande do Sul 2 ed rev e ampl Porto Alegre EMATER RS ASCAR 2008 222p Cap tulo GRAM NEAS FORRAGEIRAS PERENES DE INVERNO Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fon taneli e Henrique Pereira dos Santos FESTUCA Festuca arundinacea Schreb Descri o morfol gica A festuca uma planta perene de longa dura o cespitosa com rizomas curt
144. Inr oes oJbedoA Aou n poe osedu3 yno inr Ogva 8G 98 12 01 2 92 91 no Inr OlEUu IEVN 92 91 oOl luoq SMG 2 5 seaululeJc L eu eu w3 of pep SN JU 1894 WY WA UV eised einpeswes eood4 isu q 02 9 0b 0 02 01 09 09 ouy 146 99 21 01 ejnouo 13 ejejiv 0v 0 09 09 OcL 00L 2 09 07 2 Jy npueng 001 SL OL DIN ollHEUV ztu S o o L 1i nb v ci 9 0 SL 02 91 Ov 02 yno wd Jqe jos s 9 y Juouul q s oOl ulquuopu utwv OBJ9A souaJed sesouiunBoe seip eu w3 w9 ofejsed eu By lo ds3 SIN l S H MV uj IV OpoH ci eoodz pepisu q Jenno OH oe enunuoo oxeuy enuguo5 el 8 9 06 02 02 01 Ot 0 yno inr OlEUL IEVN 08 09 Eulns 548 51 obesos eying 8 9 06 02 02 01 jno 4nf OlEUL IEVN 08 0S 5 13 ejepeues 8 9 06 02 02 01 Ot 0 1no Inr OlEUL IEVN 08 0S AL epnjed eoeujuu3 unu 8 9 06 02 02 01 Ov 0 jno 4nf OIeul Je N 08 05 2 3L 09 sienue sesouiunBoe sebe7 Jes 085 8 5 06 02 01 2 06 02 Aou unr yos Jey Or 0z eJDejul Zdl 30 Bylipenso uozlu 21 8 06 91 01 2 06 02 z q qv Jas Jey 21 8 OH euegx3 eueJed 2 21 8 08 91 01 2 06 02 z q iqv Jas Jey 21 30 u 1 d BlaAy 89 9d equiy 01 9 06 91 01 4 06 02 zep iqv
145. Integrac o Lavoura Pecu ria Floresta Caracter sticas agron micas Brizanta adapta se a at 3 000 m de altitude Desenvolve se em areas com precipita o pluvial anual maior que 600 mm tolerando per odos de seca de at 5 meses adaptando se tamb m em locais mais midos MILES et al 2004 Desenvolve se bem em diferentes tipos de solo adapta se a condi es de baixa fertilidade e solos cidos porem nestas condi es o per odo de persist ncia menor N o tolera solos mal drenados e suscet vel a Rhizoctonia SOARES FILHO 1994 VALLE et al 2001 Possui elevada produ o de ra zes e de sementes VALLE et al 2001 A temperatura tima para o crescimento entre 30 e 35 C Em temperaturas menores que 15 C ocorre redu o significativa do crescimento MILES et al 2004 A produtividade varia de 8 at 20 t MS ha1 ano dependendo dos n veis de fertilidade do solo NUNES et al 1984 O teor de prote na bruta varia com a idade e est dio de desenvolvimento da planta ficando em torno de 10 a 12 Segundo Valle et al 2001 pode se classificar as esp cies de pastagens em dois grupos de acordo com o valor nutritivo as de qualidade elevada que inclui U brizantha U decumbens e U ruziziensis e o grupo de qualidade baixa que inclui U humidicola comercial e a cv Llanero Estas diferen as est o relacionadas principalmente ao teor de prote na e consequentemente a redu o no consumo volunt rio e p
146. LECIMENTO E MANEJO DE CEREAIS DE DUPLO PROP SITO Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Roberto Serena Fontaneli Leo de Jesus Del Duca Osmar Rodrigues Jo o Leonardo Fernandes Pires Mauro C sar Celaro Teixeira Alfredo do Nascimento Junior Augusto Carlos Boier Eduardo Caier o Janete Taborda de Oliveira Aislam Celso Pazinato Ge rgia Luisa Maldaner e Nara Li ge Barbieri 173 Cap tulo 6 GRAM NEAS FORRAGEIRAS PERENES DE INVERNO Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fontaneli e Henrique Pereira dos Santos esi tette Teo e eret uuennensteesetbers 219 EeStUCa ictu etti dite o rM UD k 219 Capim dos pomares ou d ctilo a 226 Bromus ou 227 Cap tulo 7 GRAM NEAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE VER O Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fontaneli e Henrique Pereira dos nun ush PP e e e pe He E eerie 231 Milheto capim italiano esee 231 Sorgos forragelros 5 ua eai pitada e Ede cie ient 236 Teossinto ou dente de burro rea 240 Cap tulo 8 GRAM NEAS FORRAGEIRAS PERENES DE VER O Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Franciele Mariani Amauri C sar Pivotto Let cia R Signor e D boraZaunell 2 XR En eene nime 247 Bermuda Estrela e seus hibridos 247 Herm r
147. N BAIXA EMISS O DE CARBONO D 5 D ieri syngenta PA S RICO PA S SEM POBREZA GOVERNO FEDERAL Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento PA S RICO PA S SEM POBREZA CGPE 10038
148. N o tolera umidade de solo excessiva Produz bem at em solos arenosos fertilizados Para aduba o de manuten o seguir a indica o para a cultura MANUAL 2004 iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta A poca de semeadura de serradela estende se de abril a maio Pode ser feita a lan o usando se semeadora centr fuga ou semeadora de fluxo cont nuo em linhas Quando semeada em linhas indica se espa amento de 0 20 m Pode ser estabelecida sob plantio direto A profundidade de semeadura deve ser de 2 a 3 cm A quantidade de semente a ser usada varia de 25 a 30 kg ha no cultivo solteiro e s o suficientes 20 kg no cultivo consorciado O peso de 1 000 sementes varia de 2 5 a 3 0 g Manejo Produz forragem aparentemente tenra palat vel e rica em prote nas Tem sido amplamente usada na regi o dos Campos Gerais do Paran em consorciac o com gram neas para forma ao de pastagens de inverno DERPSCH CALEGARI 1992 Consorcia se bem com azev m com centeio e com aveia preta e tem crescimento r pido Aparentemente bem aceita por animais A forragem verde poder ser pastejada ou cortada para ser oferecida em cocho quando as plantas tiverem mais ou menos 20 cm A serradela pode produzir at 3 0 t MS ha Figura 10 3 TREVO VESICULOSO Trifolium vesiculosum Savi Descric o morfol gica O trevo vesiculoso planta anual de inverno Figuras 2 4 e 10 4 Possui caule com 0 60 m a 1 20 m de compri
149. NBERG et al 1992 Por sua qualidade e produ o essa leguminosa reconhecida mundialmente como a rainha das forrageiras uma das forrageiras de mais elevado valor muito apreciada por animais tanto em forma de feno como em pastejo direto Como leguminosa cepa de Rhizobium espec fico tem de ser inoculada em alfafa iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta A alfafa cresce bem em altitudes de 200 aos 3 000 m n o obstante a melhor adapta o ser entre 700 e 2 800 m a leguminosa mais adaptada a solos neutros ou alcalinos Adapta o e estabelecimento planta de clima temperado a quente podendo ser cultivada em todas as regi es fisiogr ficas do Estado do Rio Grande do Sul COMPANHIA RIOGRANDENSE DE ADUBOS 1980 O estabelecimento de um alfafal segundo Oliveira e Oliveria 1999 a fase mais importante pois a possibilidade de corre o dos fatores de insucesso durante esse per odo m nima Segundo esses autores tr s fatores s o mais dif ceis de serem corrigidos a o aparecimento de falhas na semeadura b a n o efetiva o de simbiose com o Sinorhizobium meliloti que promove a fixa o biol gica de nitrog nio atmosf rico e c o aparecimento de doen as causadores de tombamento damping off de pl ntulas reas grandes qualquer um desses pontos pode tornar se imposs vel economicamente o sucesso do empreendimento O controle de plantas daninhas imprescind vel para obten o de ren
150. NI O DA COMISS O BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA 26 2006 Guarapuava Resultados experimentais Guarapuava Funda o Agr ria de Pesquisa Agropecu ria 2006 p 87 90 FONTANELI R S SANTOS H P dos FONTANELI R S Estabelecimento e manejo de milheto e sorgo Passo Fundo Embrapa Trigo 2009 1 folder FONTANELI R S SOLLENBERGER L E STAPLES C R Yield yield distribution and nutritive value of intensively managed warm season annual grasses Agronomy Journal Madison v 93 n 6 p 1257 1266 2001 FRIBOURG H A Summer annual grasses In BARNES R F MILLER D A NELSON C J Forages an introduction to grassland agriculture 15 ed Ames lowa State University Press 1995 v 1 p 463 472 EMBRAPA MANEVO cultural do sorgo para forragem Sete Lagoas EMBRAPA CNPMS 1992 66 p EMBRAPA CNPMS Circular t cnica 17 MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comissao de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p ORTH R FONTANELI R S Avalia o do potencial de produ o de forragem de gram neas anuais semeadas no ver o Passo Fundo Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterin ria 2002 N o publicado RESTLE J LUPATINI G G ROSO C SOARES A B Efici ncia e desempenho de categorias de bovinos de corte em
151. Neste aspecto saliente se a import ncia de observar o n vel tecnol gico da propriedade a aquisi o de um equipamento caro como um conjunto de irriga o n o tem o dom de transformar um mau produtor em um produtor de ponta por m com certeza vai lhe deixar uma d vida a ser paga Levantamentos preliminares Tomada a decis o de investir em irriga o ser o necess rios alguns levantamentos Em primeiro lugar um levantamento topogr fico planialtimetrico da area a ser irrigada necess rio para a elabora o e posterior implanta o do projeto de irriga o Em termos de solo este levantamento complementado com um levantamento f sico o qual deve incluir pelo menos um teste de infiltra o de gua realizado campo e a coleta de amostras indeformadas em an is para determina o da curva de reten o de gua no solo em laborat rio O primeiro nos permitir eleger a l mina hor ria de irriga o a segunda as l minas l quida e bruta IRN e ITN e o momento certo de irrigar Uma an lise do sistema de produ o e do manejo adotados no local tamb m deve ser feita Ela ir orientar quanto escolha do equipamento de irriga o mais vi vel para a propriedade e sua opera o A ado o de novas tecnologias como a fertirriga o ter de ser considerada neste momento O ltimo passo na etapa de pr projeto escolha do equipamento V rios m todos e sistemas de irriga o podem ser utilizados na i
152. PV ha de festuca cornich o trevo branco trevo vermelho 299 kg GPV ha de pensacola cornichao trevo branco trevo vermelho 326 kg GPV ha 1 e de alfafa 287 kg GPV ha n o foram encontradas diferen as significativas entre as m dias de ganho de peso animal Tabela 11 2 No per odo de novembro a abril de 1994 95 a 1996 97 a alfafa 602 kg GPV e pensacola cornich o trevo branco trevo vermelho 460 kg GPV ha produziram ganho de peso mais elevado Tabela 11 2 Figura 11 2 A Pastagem de trevo branco em Sert o RS e B Consorciado com trevo vermelho e azev m em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli Figura 11 3 A plantas de trevo vermelho B Pastagem com trevo vermelho trevo branco e cornich o em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli Tabela 11 2 Ressemeadura natural de leguminosas em 16 de junho em reas em que foram ou n o foram colhidas sementes em rea semeada no ano anterior em compara o com popula es de plantas desejadas Embrapa Trigo em Passo Fundo RS Leguminosa Popula o Popula o de plantas colhida desejada N o Sementes colhida colhidas Plantulas m Serradela comum do RS 520 Od Ob Ervilhaca peluda cv Ostsaat 45 27c 24a Ervilhaca comum do RS 60 04 0b Trevo encamado comum do RS 430 79b 5b Trevo branco cv Jacu S 2 270 4 000 a 2 417 a Trevo vermelho cv Kenland 1 250 50 b 29a Trev
153. Porf rio da Silva Engenheiro Agr nomo Dr Agrossilvicultura Pesquisador da Embrapa Floresta Estrada da Ribeira Caixa Postal 319 83411 000 Colombo PR E mail vanderley porfirio embrapa br Walter Boller Engenheiro Agr nomo Dr Mecaniza o Agricola Professor UPF Rodovia BR 285 Km 291 99001 970 Passo Fundo RS E mail boller upf br Apresenta ao A abertura das rela es comerciais entre pa ses nos ltimos anos trouxe para o sistema produtivo principalmente no mbito da pesquisa em sistemas de produ o uma not vel percep o das demandas circunst ncia que se refletiu em sens vel mudan a no sistema de explora o de propriedades rurais tradicionalmente concentradas em processos de produ o monoculturais As demandas do mercado global extrapolaram a vis o do produto isolado mas passaram a exigir que a propriedade rural al m do produto atendesse a conceitos de sustentabilidade que naturalmente impuseram ao produtor comportamento diferenciado em rela o ao trato da terra Outro aspecto fundamental a necessidade de ampliar as fontes de renda agregando valor e qualidade aos produtos Entre as tecnologias que mais podem mudar o perfil de explora o de uma propriedade rural no Brasil certamente merece destaque a Integra o Lavoura Pecu ria Floresta iLPF praticada no sistema plantio direto sistema de explora o predominante no Sul do pa s A viabiliza o econ mica do sistema iLPF requ
154. R H Vergleichspr fung von zweireihigen schwenkbaren anbaumaishackslern FAT Berichte T ni kon n 238 1986 TOSI H Conserva ao de forragem como consequ ncia do manejo In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 1 1973 Piracicaba Anais Piracicaba ESALQ FEALQ 1973 p 117 140 Capitulo 1 5 ESTABELECIMENTO DE PLANTAS FORRAGEIRAS EM SISTEMAS DE INTEGRA AO FLORESTA PECUARIA NO SUL DO BRASIL Alexandre Costa Varella Vanderlei Porfirio da Silva Jorge Ribaski Andre Brugnara Soares Anibal Moraes Heverly Morais Jo o Carlos de Saibro e Raquel Santiago Barro Introdu o Integra o floresta pecu ria ou sistema silvipastoril SSP uma modalidade dos sistemas agroflorestais e refere se a um sistema de produ o no qual esp cies arb reas e forrageiras s o cultivadas em uma mesma unidade de rea simultaneamente com a presen a de animais ruminantes VEIGA SERR O 1990 Tal sistema representa uma forma de uso da terra onde as atividades de silvicultura e pecu ria est o associadas para gerar uma produ o complementar pela intera o de seus componentes Normalmente nestes sistemas as rvores s o consideradas a principal fonte de rendimento e os animais uma alternativa complementar O sucesso da integra ao da atividade de silvicultura com a pecu ria est alicer ado no equil brio da explora o dos recursos naturais pelos tr s principais componentes bi ticos deste sistema a r
155. RAPA 1992 e para silagem com o teor de 35 de mat ria seca 240 TEOSSINTO Zea mays subsp mexicana Schrad H H IItis Descri o morfol gica uma gram nea anual de ver o cespitosa com altura de 0 6 a 1 5 m de altura Teossinto origin rio da Am rica sendo considerado o ancestral do milho Possui colmos grossos eretos dispostos em forma de touceiras As laminas foliares sao largas semelhante ao milheto sorgo e milho com 25 a 50 mm de largura e 50 a 80 cm de comprimento A infloresc ncia 6 uma espiga rudimentar com parte das sementes expostas e com sementes de cor parda na forma de um dente canino muito duras E 1 m i i r Figura 7 4 Plantas de teosinto ou dente de burro Fotos Renato Serena Fontaneli iLPF Integrac o Lavoura Pecu ria Floresta Caracter sticas agron micas Teossinto tamb m conhecido popularmente por dente de burro ou dente de cachorro uma esp cie r stica e de f cil estabelecimento Essa esp cie menos exigente em fertilidade de solos que o sorgo e milheto com menor potencial de ac mulo de biomassa que dificilmente supera 6 0 t MS ha SOUZA et al 1992b Adapta o e estabelecimento N o tolera solos arenosos e com baixa fertilidade Possui toler ncia m dia acidez bem como geadas As cultivares Comum e 10 s o dispon veis para semeadura que deve ser realizada na primavera ver o de setembro a fevereiro utilizando se 30 a 4
156. RAS 1993 Passo Fundo Palestras apresentadas Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1993b p 101 109 FONTANELI R S Azev m anual In ENCONTRO DE INTEGRA O LAVOURA PECU RIA DO PLANALTO M DIO 1994 Passo Fundo Anais Passo Fundo Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterin ria 1988 p 139 150 FONTANELI R S FONTANELI R S SANTOS H P dos NASCIMENTO JUNIOR A do MINELLA E CAIER O E Rendimento e valor nutritivo de cereais de inverno de duplo prop sito forragem verde e silagem ou gr os Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 38 n 111 p 2116 2120 2009 FONTANELI R S FONTANELI R S SILVA G da KOEHLER D Avalia o de cereais de inverno para duplo prop sito Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 31 n 1 p 43 50 jan 1996b FONTANELI R S FREIRE JUNIOR N Avalia o de consorcia es de aveia e de azev m anual com leguminosas de esta o fria Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 26 n 5 p 623 630 maio 1991 l EM o eo FONTANELI R S SANTOS H P dos Efeitos de pastagem de aveia preta e de aveia preta ervilhaca sobre o ganho de peso animal Passo Fundo Embrapa Trigo 1999 5 p Embrapa Trigo Comunicado t cnico 3 E em 4 p html Embrapa Trigo Comunicado t cnico online 33 Dispon vel em lt http Awww cnpt embrapa br biblio p co33 htm HOVELAND C S HARDIN D R VVORLEY P C
157. RAS PERENES DE VER O Renato Serena Fontaneli e Roberto Serena Fontaneli 335 Alfafa e i ces ea ee a ee Sa rra EVE Rs 335 Amendoim forrageiro essen em enne 341 Cap tulo 13 ENSILAGEM Renato Serena Fontaneli e Roberto Serena Fontaneli 351 Cap tulo 14 M QUINAS PARA CONSERVA AO DE FORRAGENS Walt r Boller rii ke rennen di rao nura eoa eee dan Veni ao ion des 367 Cap tulo 15 ESTABELECIMENTO DE PLANTAS FORRAGEIRAS EM SISTEMAS DE INTEGRA AO FLORESTA PECUARIA NO SUL DO BRASIL Alexandre Costa Varella Vanderley Porf rio Silva Jorge Ribaski Andr Brugnara Soares Heverly Morais Anibal Morais Jo o Carlos de Saibro e Raquel Santiago Barro eene 435 Cap tulo 16 INTEGRA AO LAVOURA PECUARIA FLORESTA NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL ESTUDO DE CASO Ilvandro Barreto de Mel0p 461 Cap tulo 17 IRRIGAC O DE PASTAGENS Ant nio Richter e a c e bte eii re EE ue drea Te e a 489 Cap tulo 18 TERMINOLOGIAS IMPORTANTES EM PRODU O ANIMAL Renato Serena Fontaneli 509 ntrodu ao As culturas de ver o principalmente soja milho arroz feij o e sorgo ocupam anualmente na regi o Sul do Brasil cerca de 13 5 milh es de hectares sem considerar a rea do milho
158. RAU C KELLING K RICE M E SCHMITT M SHEAFFER C SHEMAKER G SULC M Alfalfa management guide Wisconsin WI University of Wisconsin Minesota University of Minesota lowa lowa State University 2004 58 p VALENTIM J F CARNEIRO J da S SALES M F I Amendoim forrageiro Belmonte leguminosa para a diversifica o das pastagens e conserva o do solo no Acre Rio Branco Embrapa Acre 2001 18 p Embrapa Acre Circular t cnica 43 VANCE C P HEICHELL G H PHILLIPS D A Nodulation and symbiotic dinitrogen fixation In HANSON A A BARNES D K HILL R R Alfalfa and alfalfa improvement Madison American Society of Agronomy Soil Science of America Crop Science Society of America 1988 p 229 251 WILLIAMS M J CHAMBLISS C G Rhizoma perennial peanut In CHAMBLISS C G Ed Florida forage handbook Gainesville FL University of Florida 1999 p 49 52 uL AZ Cap tulo ENSILAGEM Roberto Serena Fontaneli e Renato Serena Fontaneli ntrodu ao A produ o animal para ser racionalmente conduzida depende fundamentalmente de um adequado planejamento forrageiro que garante a estabilidade produtiva e permite projetar as despesas e receitas A sazonalidade produtiva das pastagens marcada pelos efeitos das intemp ries clim ticas que est o mais frequentes e intensas Na regi o Sul geadas e estiagens na regi o norte e centro oeste esta es secas e chuv
159. TANELI R S BAIER A C TOMM G O Principais forrageiras para integra o lavoura pecu ria sob plantio direto nas Regi es Planalto e Miss es do Rio Grande do Sul Passo Fundo Embrapa Trigo 2002 142 p LL AZ Cap tulo GRAM NEAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE VER O Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fontaneli e Henrique Pereira dos Santos MILHETO ou CAPIM ITALIANO Pennisetum americanum Descri ao morfol gica Milheto uma gram nea anual de ver o cespitosa de porte ereto e apresenta perfilhamento abundante A altura do col mo pode superar 3 0 m Pode atingir 1 5 m aos 50 a 55 dias ap s a emerg ncia Apresenta folhas com l minas largas com bordos serreados A l gula pilosa A infloresc ncia uma pan cula cil ndrica e longa Figura 7 1 Caracter sticas agron micas Milheto requer mais calor do que milho e sorgo para germinar e se estabelecer de maneira uniforme e proveitosa 232 bu Figura 7 1 Infloresc ncia de milheto e rebrote vigoroso de milheto em Coxilha RS Fotos Renato Serena Fontaneli iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta FRIBOURG 1995 A pr tica tem revelado que s s o bem sucedidas as semeaduras realizadas a partir de outubro quando a temperatura do solo situa se em torno de 20 C Sob essa condi o a forrageira germina bem e o crescimento de plantas ocorre com rapidez e compensa o plantio antecipado Dependendo da necessidade de pastagem
160. UJENNA A RAMOS J M MONTESINOS E GARC A DEL MORAL L F Yield and quality of spring triticale used for forage and grain as influenced by sowing date and cutting stage Field Crops Research Amsterdam v 37 p 161 168 1994 SALERNO A R TCACENCO F A Caracter sticas e t cnicas de cultivo de forrageiras de esta o fria no Vale do Itaja e Litoral de Santa Catarina Florian polis EMPASC 1986 56 p EMPASC Boletim t cnico 38 SANDINI 1 E NOVATZKI M R Ensaio de cereais de inverno para duplo prop sito em Entre Rios 1994 In REUNI O DA COMISS O SUL BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA 15 1995 Entre Rios Guarapuava Resultados experimentais Entre Rios Comiss o Sul Brasileira de Pesquisa de Aveia 1995 p 38 41 SANTOS H P dos FONTANELI R S Cereais de inverno de duplo prop sito para integra o lavoura pecu ria no Sul do Brasil Passo Fundo Embrapa Trigo 2006 104 p SANTOS H P dos FONTANELI R S BAIER A C TOMM G O Principais forrageiras para integra o lavoura pecu ria sob plantio direto nas Regi es Planalto e Miss es do Rio Grande do Sul Passo Fundo Embrapa Trigo 2002 142 p SANTOS H P dos REIS E M Sistemas de cultivo de trigo com aveias brancas e aveias pretas para rendimento de gr os Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 30 n 1 p 69 73 jan 1995 SANTOS H P dos REIS E M Sistemas de cultivo de trigo com azev
161. WORLEY E E Steer performance on perennial vs winter annual pastures in N Ge rgia Journal of Production Agriculture Madison v 4 n 1 p 24 28 1991 KOHLI M M El estudo actual del triticale problemas y perspectivas In REUNI O BRASILEIRA DE TRITICALE 3 1989 Cascavel Anais Cascavel OCEPAR 1989 p 21 51 LOPES M L T CARVALHO P C DE F ANGHINONI 1 SANTOS D T DOS KUSS F FREITAS F K DE FLORES J P C Sistema de integra o lavoura pecuaria desempenho e qualidade da carca a de novilhos superprecoces terminados em pastagem de avela e azev m manelada sob diferentes alturas Ci ncia Rural Santa Maria v 38 p 1765 1773 2008 MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p MITIDIERI J Manual de gram neas e leguminosas para pastos tropicais S o Paulo Nobel 1983 198 p MUNDSTOCK C M Cultivo dos cereais de esta o fria trigo cevada aveia centeio alpiste triticale Porto Alegre Ed do Autor 1983 265 p QUADROS F L F de MARASCHIN G E Desempenho animal em misturas de esp cies forrageiras de esta o fria Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 22 n 5 p 535 541 maio 1987 RAMOS J M GARC A DEL MORAL L F BOUJENNA A SERRA J INSA J
162. a o para o novo alimento sila gem deve ser gradual e deve ser no m nimo de 15 dias Refer ncias Bibliogr ficas FONTANELI R S FONTANELI R S Silagem de cereais de inverno In FONTANELI R S SANTOS H P FONTANELI R S Eds Forrageiras para integra o lavoura pecu ria floresta na regio o sul brasileira Passo Fundo Embrapa Trigo 2009 p 143149 2009 GUIM A ANDRADE P ITURRINOSCHOCKEN R P FRANCO G L RUGGIERI A C MALHEIROS E B Estabilidade aer bica de silagens de capim elefante Pennisetum purpureum Schum emurchecido e tratado com inoculante microbiano Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 31 n 6 p 2176 2185 2002 TAVO L C V TAVO C C B F Estrat gias para o uso de subprodutos da agroind stria associados s silagens In JOBIM C C CECATO U CANTO M W Org Produ o e utiliza o de forragens conservadas Maring Masson 2008 p 153 195 JOBIM C C REIS R A ROSA B Avalia o do triticale X Triticosecale Wit para silagem Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 25 n 3 p 404 413 1996 McLEOD J G GAN Y T SALMON D F BARON V S Triticale Biomass potential and quality on the canadian praires In INTERNATIONAL TRITICALE SYMPOSIUM 4 1998 Red Deer and Lacombe Canada Proceedings Red Deer International Triticale Association 1998 v 2 p 264 267 MERTENS D R Using fiber and carbohydrate analyses to fo
163. a o seria permitir que as forrageiras atingissem o in cio do florescimento no primeiro ano para somente ap s realizar o corte ou pastejo com animais O m ximo de ac mulo de reservas nas estruturas de armazenamento da planta ocorre normalmente durante o per odo reprodutivo Alguns produtores da metade sul do RS t m optado por iniciar a primeira utiliza o da pastagem de inverno nas entrelinhas das rvores no momento do florescimento por meio de corte para produ o de feno e manejando o rebrote para posterior produ o de sementes forrageiras Figura 15 4 Essa decis o tem permitido um bom estabelecimento das forrageiras e um melhor controle da altura residual ap s o corte Outra estrat gia interessante antecipar o estabelecimento da pastagem para o ano anterior ao estabelecimento das rvores sob condi es de pleno sol garantindo um bom ac mulo inicial de reservas na planta Considera es finais A partir de um bom planejamento e tomada de decis es corretas poss vel integrar as atividades florestal e de pecu ria com benef cios econ micos e ambientais Grande parte do insucesso observado em propriedades procedem de decis es equivocadas respeito da escolha e do manejo de esp cies forrageiras em um SSP A partir dos fundamentos e evid ncias apresentadas neste cap tulo pode se indicar os seguintes pontos para obten o de sucesso em um empreendimento com integra o floresta pecu ria ou silvipastori
164. a 1996 1 014 5 063 104 14 0 Guarapuava 1997 1 159 1 835 79 14 2 Santa Rosa 1 187 1 327 61 14 1 Continua 163 Tabela 4 6 Continua o Rendimento Teor de Gen tipo Forragem Gr os Rela Massa Prote na kg ha kg ha tivo seca bruta Santa Rosa 1996 1 068 1 697 54 Santa Rosa 1997 1 307 957 75 DMS Loc Ano 0 05 133 342 0 6 M dia Geral 1 120 2 407 79 14 1 20 7 CV 96 21 25 8 7 2 6 0 abril e inicio de maio A forragem foi cortada uma vez a 5 7 cm do solo entre o fim do perfilhamento e o in cio da elonga o 40 a 60 dias ap s a emerg ncia Fonte Del Duca 1993 Roso e Restle 2000 em Santa Maria RS avaliaram pas tagens de avela preta azevem AA triticale azevem TA e centeio azevem CA que tiveram produtividade de massa seca MS semelhante 9 7 t MS em pastejo realizado entre fins de maio e meados de novembro Os ganhos de peso vivo por hectare foram de 803 kg para TA 754 kg para CA e 726 kg para AA A receita l quida por hectare para TA foi de R 224 76 sendo respectivamente 27 596 e 15 696 superior da pastagem de AA e a de CA A pastagem de CA apresentou a maior produtividade de MS logo ap s o estabelecimento enquanto a pastagem de TA teve a melhor distribui o de forragem durante o per odo de pastejo ROSO et al 2000 Refer ncias Bibliogr ficas RIAS G Mejoramiento genetico y producci n de cevada cervecera en America del Sur Santiago FAO 1995 157 p
165. a de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p NABINGER C Estabelecimento de pastagens In CURSO ESTABELECIMENTO UTILIZA O E MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRRAS 1993 Passo Fundo Palestras apresentadas Passo Fundo Embrapa Trigo 1993 p 55 77 PILAU A LOBATO J F P Recria de bezerras com suplementa o no outono e pastagem cultivada no inverno Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 35 n 6 p 2388 2396 2006 RAO S C COLEMAN S W VOLESKY J D Yield and quality of wheat triticale and elytricum forage in the southern plains Crop Science Madison v 40 p 1308 1312 2000 REUNI O ANUAL DE PESQUISA DE CEVADA 25 2005 Passo Fundo Indica es t cnicas para a cultura de cevada cervejeira nas safras 2005 e 2006 Passo Fundo EMBRAPA CNPT 2005a 102 p REUNI O DA COMISS O SUL BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRIGO 37 2005 Cruz Alta Indica es t cnicas da Comiss o Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo trigo e triticale 2005 Cruz Alta Comiss o Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo 2005b 162 p RODRIGUES O Aveias In CURSO ESTABELECIMENTO UTILIZA O E MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRRAS 1993 Passo Fundo Palestras apresentadas Passo Fundo Embrapa Trigo 1993 p 11 23 RODRIGUES O BERTAGNOLLI P F SANTOS H P dos DENARDIN J E Cadeia produtiva da cultura da aveia In REUNIAO DA COMISSAO BRASILEIRA DE PESQU
166. a forragem os bra os s o mantidos em posi o aproximadamente horizontal em rela o ao rotor ficando os dentes na vertical Fig 14 3 C e Fig 14 3 D A parte frontal da m quina opera mais pr xima do solo captando a forragem e impulsionando a para tr s onde fica fora do alcance dos dentes Esta regulagem obtida atrav s do desnivelamento inclina o do rotor em rela o ao chassi da m quina O efeito de aera o da forragem acentuado com este tipo de ancinho cuja largura de trabalho pode variar de 1 6 m a 4 8 m Para reduzir perdas no revolvimento de forragem muito seca ou fr gil material como alfafa que ap s seco perde folhas com facilidade a m quina deve ser operada com velocidade da tdp do trator abaixo de 540 rpm Considerando que a velocidade recomendada para esta opera o de 5 a 7 km h estima se que a capacidade de trabalho de um ancinho com dois rotores largura de 1 60 m varia de 0 6 a 1 0 ha h A utiliza o do ancinho rotativo para enleirar a forragem seca requer as seguintes altera es ou regulagens coloca o de placas defletoras na parte traseira posicionamento do rotor aproximadamente em n vel menor inclina o para frente giro dos bra os em rela o ao rotor posicionando os praticamente na vertical de modo que os dentes operem na horizontal varredura paralela superf cie do solo e altera o da regulagem de altura nas rodas de apoio Uma m quina com dois rotores apr
167. a manter a planta acima do ponto de compensa o equil brio entre fotoss ntese e respira o n o h consumo de reservas ou o consumo desprez vel Assim a altura de corte pode determinar ou n o o consumo de reservas Ainda a rea foliar remanescente pode estar associada a outros fatores como pontos de crescimento reserva na base dos colmos e absor o de gua A Figura 3 15 caracteriza claramente o efeito ben fico da rea foliar remanescente na taxa de recupera o ap s o corte de azev m perene e sua associa o com a radia o incidente provocada pelo alto grau de desfolhamento intercepta o de luz E a 4 8 12 EL 0 24 gt 32 Dias de crescimento Figura 3 15 Intercepta o da energia radiante com o tempo em tr s alturas 2 5 7 5 e 12 5 cm ap s a desfolha o de azev m perene Fonte Brougham 1956 De uma maneira geral a morfologia e altura de corte afetam a velocidade de recupera o das plantas em fun o da remo o de pontos de crescimento e rea foliar Esses dois fatores que interagem no manejo parecem ser de grande import ncia em pastagens anuais e cespitosas em pastoreio Al m desses benef cios decorrentes da rea foliar remanescente tamb m tem sido observadas redu es no crescimento de ra zes de diversas gram neas ap s a remo o de 90 da folhagem provocando consequentemente altera es no consumo de gua e nutrientes Figura 3 16 Aspectos d
168. a radia o solar e do vento Forrageira submetida ao corte em pocas chuvosas est sujeito a prolongar o per odo de secagem comprometendo a sua qualidade at o momento de alcan ar o teor de gua ideal para armazenagem 15 a 20 Forragem armazenada com umidade superior corre o risco de desenvolver mofos perdendo a qualidade como forragem e at mesmo pode entrar em auto combust o provocando acidentes de propor es consider veis 2 1 Equipamentos e utens lios para pequenas propriedades Em pequenas propriedades o feno pode ser confeccionado totalmente por meio da utiliza o de ferramentas manuais ou por combina es entre estas e as m quinas de tra ao animal ou de tra ao motorizada 2 1 1 Corte O corte realizado com uma ferramenta denominada alfange ou gadanho Fig 14 1 A Esta ferramenta composta por uma lamina de a o de comprimento aproximado de 0 60 m fixada a um cabo de madeira medindo em torno de 1 60 m formando um L No cabo s o inseridos dois manipulos por meio dos quais o operador movimenta a l mina rente ao terreno ou levemente suspensa descrevendo semicirculos e cortando a forragem a ser fenada A altura do corte controlada pelo operador sendo dif cil manter a uniformidade O corte de deve ser realizado pela manh por m deve se aguardar a evapora o do orvalho sob pena de retardar ainda mais a secagem da forragem O corte tamb m pode ser efetuado pelo uso de segadora
169. adas s pastagens abertas O res duo p s pastejo altura p s pastejo deve portanto ser mantido tamb m de forma mais conservadora do que em pastagens a pleno sol protegendo totalmente os locais de armazenamento destas reservas e permitindo uma rea foliar fotossint tica residual suficiente para auxiliar a velocidade do rebrote e compensar a menor disponibilidade de reservas resultantes de uma atividade fotossint tica mais baixa O controle rigoroso da altura do res duo da pastagem em um SSP fundamental para garantir uma boa produtividade um rebrote mais r pido e maior persist ncia e isso deve ser realizado de acordo com as caracter sticas de cada forrageira Assim o fundamental evitar condi es de superpastejo em um SSP e de esgotamento de reservas situa o comumente observada em propriedades rurais que podem facilmente comprometer o rebrote a persist ncia de plantas que crescem sob condi es restritivas de luminosidade l ME ste Q O estabelecimento da pastagem no primeiro e segundo anos em um SSP de extrema import ncia Muitos dos problemas de persist ncia da pastagem observados em condi es de propriedade rural ocorrem por equ vocos de manejo durante o estabelecimento do SSP importante que as forrageiras estejam cobrindo completamente o solo e que tenham acumulado uma boa quantidade de reservas ainda no primeiro ano de estabelecimento antes da entrada dos ruminantes Uma recomend
170. adas na ind stria de malte para fabrico de cerveja A cevada forrageira de seis fileiras usada em muitos pa ses Adapta o e estabelecimento A cevada apresenta desenvolvimento satisfat rio em condi es de adequada insola o e temperatura amena durante o ciclo Excesso ou d ficit h drico bem como temperatura muito baixa n o s o tolerados pela cevada Com rela o umidade cevada menos exigente do que trigo Existem no Sul do Brasil v rias regi es inadequadas a semeadura de cevada ou seja locais de baixa altitude pois aumentam o teor de prote na do gr o que ruim para industrializa o O solo para cevada deve ter propriedades f sicas e qu micas adequadas Essa gram nea tem melhor rendimento em solos de textura mais pesada n o tolerando excesso de umidade Na aduba o destaca se a import ncia do f sforo Para a aduba o de manuten o de base e nitrogenada de cobertura deve se observar a indica o para a cultura MANUAL 2004 Entre as culturas de inverno cevada a esp cie mais sens vel acidez e ao alum nio t xico no solo REUNI O 1987 Nas condi es do Rio Grande do Sul cevada tem apresentado melhores resultados em pH do solo ao redor de 6 0 Dessa maneira a corre o da acidez de solo pr tica indispens vel para maximiza o do potencial produtivo da cultura Cevada forrageira deve ser semeada mais cedo do que cevada cervejeira Nesse caso pode se
171. ade de Agronomia e Medicina Veterin ria 2003 31 p SOARES FILHO C V Recomenda es de esp cies e variedades de Urochloa para diferentes condi es In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 11 1994 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1994 p 25 48 VALLE C B EUCLIDES V P B MACEDO M C M Caracter sticas das plantas forrageiras do g nero Urochloa In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 17 2001 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 2001 p 133 176 VILELA H Pastagem sele o de plantas forrageiras implanta o e aduba o Vi osa MG Aprenda F cil 2005 283 p ZIMMER A H MACEDO M C M BARCELLOS A de O KICHEL A N Estabelecimento e recupera o de pastagens de braqui ria In SIMP SIO SOBRE MANEJO DE PASTAGEM 11 1994 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1994 p 153 208 LL AZ Cap tulo MORFOLOGIA DE LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos e Augusto Carlos Baier As leguminosas constituem uma fam lia da classe das Dicotiled neas muito rica em esp cies teis ao homem Abrigam plantas de pequeno porte arbustos e rvores com folhas compostas Entre as plantas de pequeno porte est o alfafa Medicago sativa L cornichao Lotus corniculatus L ervilha Pisum sativum L ervilhaca Vicia sativa L soja Glycine max L Merril e trevos Trifolium spp alem de outras esp cies As flores podem ser herm
172. ade de se adequar as diferentes esp cies forrageiras a cada regi o a fim de evitar a sazonalidade na produ o de forragem A necessidade de rota o de culturas e a produ o animal tem conduzido a atividade de integra o lavoura pecu ria que pode resultar em melhor aproveitamento do potencial da propriedade Essa vis o mais abrangente de propriedade agr cola cria espa os para que cereais de inverno aveia branca centeio cevada trigo e triticale com per odo vegetativo mais longo se semeados antecipadamente possam fornecer forragem verde no per odo de maior car ncia alimentar inverno e ainda produzir gr os DEL DUCA et al 1997 l NEM o eo Assim os cereais de inverno indicados para duplo prop sito podem contribuir para a sustentabilidade dos sistemas agr colas do Sul do Brasil e serem importantes para a rota o de culturas em sistema plantio direto SANTOS et al 2002 Al m disso os cereais de inverno podem ser utilizados como esp cies de duplo prop sito ou seja produzir forragem precocemente e ainda gr os Desta maneira a semeadura antecipada de cereais de inverno pode evitar perdas de solo e de nutrientes e contribuir para viabiliza o do sistema plantio direto ao proporcionar cobertura vegetal permanente ap s as culturas de ver o DEL DUCA et al 1997 Usando se os cereais de inverno com ciclo apropriado pode se favorecer a integra o lavoura pecu ria A utiliza o de cereais
173. ados fornecidos ao sistema radicular permanece inalterada Este balan o depende da rela o entre a area foliar do afilho n o desfolhado e desfolhado Estes mecanismos compensat rios de aumento na exporta o de tecidos fonte e aumento proporcional na aloca o para drenos em crescimento contribuem para o r pido restabelecimento da fotoss ntese do dossel ap s a desfolha o e s o efetivos em curto per odo de tempo horas Cabe destacar que os estudos citados acima foram realizados em plantas onde ap s a desfolha o os tecidos de crescimento ativo permaneceram nas plantas drenos fortes Mudan as na aloca o de carbono ap s a desfolha o em que as zonas meristem ticas de crescimento ativo n o permaneceram na planta desfolhada n o tem sido estudada com detalhes Contudo nessas situa es a disponibilidade de assimilados seria alocada para outros drenos tais como ra zes reservas a rea bainha e base do caule em gram neas Mudan as r pidas no padr o de distribui o de assimilados resulta provavelmente de uma competi o entre drenos de diferentes for as e de diferente localiza o em rela o ao tecido fonte Por outro lado mudan as de longa dura o no padr o de aloca o de carbono dependem menos das rela es fonte dreno e sim refletem um ajuste adaptativo provavelmente mediado por sinal hormonal l Aaqmaam Com rela ao ao nitrog nio tambem se tem observado mudan as
174. ados para o rebrote reduzindo assim a degrada o das forrageiras componentes das pastagens Refer ncias Bibliogr ficas BLASER R E AUDA H BROWN R H Tillering and carbohydrate contents of orchardgrass as influenced by environmental factors Crop Science Madison v 6 p 139 1966 BLASER R E NOVAES L P Manejodocomplexopastagem animal para avalia o de plantas e desenvolvimento de sistemas de produ o de forragens In PASTAGENS Piracicaba SBZ FEALQ 1990 p 157 205 BROCK J L Evaluation of New Zealand bred White clover cultivars under rotational grazing and set stocking with sheep Proceedings of the New Zealand Grassland Association Palmerston North v 49 p 203 206 1988 BROUGHAM R W Effect of intensity of defoliation on regrowth of pasture Australian Journal of Agricultural Research Victoria v 7 p 337 387 1956 CARADUS J R World checklist of White clover varieties New Zealand Journal of Experimental Agriculture Wellington v 14 p 119 164 1986 CHAPMAN D F LEMAIRE G Morphogenetic and structural determinants of plant regrowth after defoliation In NTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS 17 1993 Palmerston North New Zealand Proceedings New Zealand New Zealand Society of Animal Production Australia Tropical Grasslands Society of Australia Australian Society of Animal Production Queensland Branch 1993 p 95 104 CLEMENT C R HOPPER M J JONES L H P LEAFE
175. ados para duplo prop sito exceto ao triticale BRS 148 Tabela 5 5 As cultivares de trigo BRS Figueira Figura 5 8 e BRS Umbu apresentaram maior percentual de MS do que a maioria das cultivares e gen tipos estudados A cultivar de cevada BRS 224 somente n o teve rendimento de MS mais elevado do que centeio BR 1 triticale BRS 148 e trigo BRS 277 A cultivar de centeio BRS Serrano t m porte mais alto Tabela 5 5 Os gen tipos de trigo BRS Umbu e BRS 277 tiveram o peso do hectolitro maior seguida do trigo BRS Figueira e triticale BRS 148 O maior peso de 1 000 gr os 40 7 g ocorreu na cultivar de cevada BRS 224 A cultivar de triticale BRS 203 foi superior para rendimento de gr os Tabela 5 6 Tabela 5 5 Efeito de doses de nitrog nio na altura de plantas AP no peso do hectolitro PH no peso de 1000 gr os PMG e no rendimento de gr os RG em cereais de inverno da primeira poca de semeadura m dia de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS 1 poca de semeadura AP PH PMG RG Esp cie Gen tipo cm kg g kg ha 1 A branca UPF 18 107 9b 4349 32 0 b 2 318 bcde 2 A preta IPFA 99009 115 2 b 46 9 f 18 7 e 1 582 h 3 A preta Agro Zebu 113 2 b 45 0 fg 1846 1 631 gh 4 Centeio BR 1 134 6 a 67 5c 214e 2 572 bc 5 Centeio BRS Serrano 137 3 a 68 4 be 18 7 e 3 083 a 6 Cevada BRS 195 51 2h 54 3 e 32 8b 1 636 gh 7 Cevada BRS 224 64 1 f 58 9 d 38 6 a 2 032 defg 8 Cevada BRS 225 56 2gh 57 3de
176. afroditas pentameras na maioria tetrameras ou trimeras com c lice persistente e corola caduca O fruto um legume O embri o tem dois cotil dones por ocasi o da germina o A morfologia da germina o da semente de leguminosas detalhada na Figura 9 1 usando se soja e ervilhaca como exemplos Esse tipo de germina o denominado ep gea SCHULTZ 1968 O primeiro rg o que aparece nesse caso a raiz prim ria A raiz prim ria procura penetrar e se fixar no solo Conseguido isso a zona da raiz mais pr xima semente come a a crescer Essa regi o denominada hipoc tilo que ao se prolongar empurra a semente para cima da superf cie do solo O hipoc tilo a parte compreendida entre a raiz ramificada e os cotil dones da primeira ramifica o para baixo come a a raiz propriamente dita Os cotil dones ao se livrarem da casca e ficarem expostos a luz tomam colora o verde Os cotil dones ou folhas germinais funcionam como rg os de reserva e quando verdes constituem folhas provis rias Ao mesmo tempo come a a se desenvolver o bot o do caule junto aos cotil dones Nessa regi o originam se as folhas propriamente ditas A por o compreendida entre os cotil dones e a primeira folha denomina se epic tilo e da primeira folha para cima caule Quando a planta torna se maior os cotil dones caem deixando somente pequenas cicatrizes Dias ap s Soja semeadura Caracteriza o
177. al Assim o CMSD linearmente associado com o ganho de peso animal Fig 3 4 embora a efici ncia de convers o de forragem seja curvilinea 2 4 6 8 CMSD Kg Figura 3 4 Efici ncia de conversao de forragem e Ganho de Peso Diario GPD em fun ao do Consumo de Mat ria Seca Digestivel CMSD Fonte Blaser Novaes 1990 Al m das caracter sticas qualitativas a disponibilidade de forragem aos animais dependente do manejo tamb m deve atender aspectos da produ o de forragem e animal e para tal o pastejo deve ser controlado para permitir que as plantas maximizem o aproveitamento dos recursos do am biente no tempo e no espa o e para permitir a maximiza ao do consumo de energia pelo animal Portanto a produtivida de animal baseada na explora ao de pastagens depende do crescimento da forragem e da sua subsequente utiliza ao pelos animais Do ponto de vista de maximiza ao do potencial genetico de produ o de carne de leite e de l v rias dificuldades t m sido impostas para que tal potencial n o se expresse apesar dos animais selecionarem forragem com uma digestibilidade maior do que aquela ofertada pelo pasto Entre as dificuldades pode se citar a as diferentes esp cies de plantas apresentam diferen as estruturais e qualitativas b as plantas apresentam distribui o de estruturas componentes hastes folhas etc com digestibilidade diferentes c est dio de desenvolvimento com digesti
178. al de Vi osa 1982 15 p PEIXOTO A M Gloss rio de termos zoot cnicos Piracicaba Fealq 2009 SOLLENBERGER L E Appropriate terminology in forage research In SOLLENBERGER L E Ed AGR 6237 Research Techniques in Forage Evaluation Gainesville FL University of Florida IFAS 1997 4 p Lecture 2 rill Enunuoo 8 9 02 01 0 02 09 0S qe no A9j oDy Ov 0 OjuIssos ueguinN oquinr 00v dl ASGS8d Hoo 019 548 no ofejsed esed 02 2 02 01 06 02 09 09 OIeUI AON 91 01 LOSZ OV eo sopuqlu sobios OBI9A ap eloAe no 8S 02 01 0 02 09 0S OIeUI AON A y s 06 02 oqusa sHg oepns wideo 109 948 91 00 02 01 06 02 09 09 OIeUI AON 92 91 006 NOV 499 yN OgJ A ap sienue seaululeJc eu uuo ofeysed eu By SIN l S H JV UI IV opoueg eood4 pepisu q Jeano OH lIse1g op InS ou 4d7 e1s9J0jj euenoed eJno e oe5e1698jui esed siediouud sep eu SIN epejnuunoe esseujoiq ep eArneuunse e zuj osueosep ep soy IV siewiue sop epies esed eA ejsaiJ ep enye 145 IV ofejsed ep ololul eed sejuejd sep esmje ofejsed ep onuejd no ep eoode einpesuss ep epepisuep seJeAnjno ojueuuosoeJo ep oliqeH oxeuy grassland plants Grass and Forage Science v 35 p 13 THOMAS H Terminology and defi
179. ano e tamb m do fato de que as sementes duras que n o germinaram no ano anterior germinarem mais cedo no outono propiciando desenvolvimento antecipado Trevo vesiculoso produz forragem de digestibilidade elevada BALL et al 2007 Resiste bem ao pisoteio e raramente produz timpanismo Consorciado com aveia preta e com azev m proporciona excelente ganho de peso animal durante a esta o fria em raz o do exemplar desenvolvimento vegetativo Quando pastejado conveniente deixar aproximadamente 15 0 cm de resteva para facilitar a recupera o Possui ainda timo poder de recupera o permitindo novos cortes ou pastejos a cada quatro ou seis semanas O trevo vesiculoso pode produzir at 5 0 tMS ha Produz semente com facilidade normalmente de 300 a 800 kg ha raz o do baixo custo das sementes na maioria dos anos Nas condi es de Passo Fundo o trevo vesiculoso cv Yuchi e o trevo subterr neo cv Clare proporcionaram cobertura de solo por ressemeadura l EM ooo eo natural inferior do trevo branco cv Jacu do trevo vermelho cv Quifequelli e do cornich o cv S o Gabriel TREVO SUBTERR NEO Trifolium subterraneum L Descri o morfol gica leguminosa anual de inverno A raiz de trevo subterr neo pivotante de at 0 30 m com grande n mero de ra zes secund rias Essa leguminosa tem caule de h bito prostrado que pode atingir at 0 20 m A folha do trevo subterr neo digitada pilo
180. ao econ mica do sistema numa intera o diversificada e consorciada equilibrando o econ mico e o ambiental As poss veis mudan as clim ticas dever o ao certo alterar algumas formas de uso dos recursos produtivos visando reduzir os efeitos clim ticos globais na produ o de alimentos e bens de consumo para toda a humanidade Entre essas possibilidades uma das mais promissoras a arboriza o no processo produtivo agr cola e pecu rio Os cultivos florestais possuem grande capacidade de interagirem no ambiente reduzindo os efeitos danosos do calor como tamb m do frio excessivo Essa virtude das rvores credencia o avan o dos sistemas agroflorestais e agrosilvipastoris como oportunidade de solu o ao aumento da temperatura ou da redu o por meio do resfriamento do planeta Em ambas as hip teses a certeza que se tem que o uso da floresta na produ o agropecu ria passa ser uma ferramenta altamente recomend vel para regular o sequestro de carbono o conforto e o bem estar animal a adaptabilidade dos cultivos agr colas e o regime do ciclo hidrol gico Em sistemas silvipastoris a produ o animal beneficiada pela melhoria das condi es ambientais prote o l NEM o eo contra geadas ventos frios granizo tempestades altas temperaturas etc A cria o de animais ao ar livre em uma pastagem adequadamente arborizada capaz de contribuir para o sequestro de carbono para menor emiss o de xido ni
181. ao mais largas e compridas A infloresc ncia de cevada uma espiga Figura 4 1 cuja espigueta possui duas ou seis fileiras O ltimo entren do colmo prolonga se por um r quis e as espiguetas est o dispostas alternadamente nos respectivos n s A espiga de cevada cervejeira d stica e n o apresenta espigueta terminal o que a diferencia da de trigo Caracter sticas agron micas Em termos pr ticos cevada classificada de acordo com o uso a que se destinam seus gr os cervejeira ou forrageira e o tipo de espiga de duas ou seis fileiras conforme Bal danzi 1988 Esse autor tamb m esclarece que a classifi ca o por tipo de espigueta n o de toda correta uma vez que de fato n o existe cevada de quatro fileiras h na reali dade seis tr s gr os em cada espigueta situados em posi o oposta sobre o r quis A diferen a reside na maneira em que os gr os est o dispostos nas espiguetas mais reunidos ou mais afastados dando aspecto retangular ou hexagonal Em regra as cultivares de seis fileiras s o consideradas forrageiras isto produzem abundante massa verde e os gr os apresentam normalmente maior percentagem de prote na o que as torna apropriadas para alimenta o de animais Tal caracter stica negativa para cevada destinada maltagem para fins cervejeiros da qual se exige teor de subst ncias prot icas inferior a 12 No Brasil predominam cultivares de cevada de duas fileiras us
182. ar e nos mecanismos compensadores das plantas Nessas condi es o manejo deve evitar ao m ximo tais desequil brios Para tal imprescind vel o conhecimento dos mecanismos b sicos que governam a fisiologia das plantas forrageiras e suas interela es com os fatores de ambiente Assim estudos de fisiologia de plantas forrageiras est o atualmente mais voltados a an lise dos processos relativos ao crescimento desenvolvimento consumo e senesc ncia cujos resultados permitem uma melhor compreens o do processo de produ o de forragem Desenvolvimento Ontogenetico e Qualidade de Forragem A produ o das plantas forrageiras atribu da primariamente ao processo de fotoss ntese o qual respons vel pelas transforma es dos recursos de ambiente como luz gua e CO g s carb nico em produtos biomassa utilizados direta e indiretamente na produ o animal Contudo essa produ o durante o ciclo de vida da planta apresenta necessidades diferentes em fun o das diferentes estruturas folhas afilhos colmo flor etc que est o sendo constru das Dessas estruturas a folha tem grande import ncia pois fonte prim ria de produ o para planta como um todo e tamb m o substrato de melhor valor nutritivo para alimenta o animal Nesse contexto o pastejo deve ser visualizado como retirada repetida da folhagem a qual deve ser continuamente reposta pela planta Nessa din mica a ontogenia evolu o durant
183. ar os custos da irriga o e gerar um lucro adicional devem ser pensadas antes de se partir para a execu o de um projeto de custo geralmente elevado O Brasil sabidamente um pa s de extens o continental sujeito portanto climas e realidades agr colas diversos O zoneamento agr cola original do Pa s foi estabelecido conforme as condi es naturais do solo e do clima privilegiando em primeiro lugar as lavouras de culturas anuais e perenes que inicialmente ocuparam os solos mais f rteis nos locais onde ocorria melhor distribui o de chuvas pelo menos na poca em que eram cultivadas e somente depois as reas de pastagem extensiva onde os solos n o eram naturalmente t o f rteis e as chuvas anuais permitiam que o pasto se mantivesse pelo tempo suficiente para manter os rebanhos vivos Apesar das limita es impostas por muitos locais o rebanho bovino se espalhou de forma mais ou menos equitativa por todas as regi es do pa s Dentro desta vastid o continental pode se delimitar v rias condi es clim ticas principais as quais influenciar o sobremaneira a necessidade de irriga o A primeira regi o ocupada pelo colonizador europeu foi a plan cie costeira a qual apresenta caracter sticas clim ticas de floresta sub tropical mida com chuvas bem distribu das ao longo do ano e baixa necessidade de irriga o complementar O interior da regi o sudeste ainda apresenta um balan o h drico favor vel ao dese
184. as de 0 30 a 0 50 m ou de 25 a 30 kg ha quando a lan o em consorcia es pode se reduzir a quantidade de sementes para 10 a 12 kg O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 6 5 g As sementes devem ficar a 3 0 cm de profundidade do solo A semeadura n o deve ser realizada quando o solo apresentar temperatura inferior a 18 a 20 C para que n o haja preju zos em rela o germina o de sementes Manejo Milheto muito nutritivo proporciona r pido ganho de peso animal e recupera se com not vel velocidade ap s o corte ou pastejo permitindo aproveitamento a cada 2 a 5 semanas Esta esp cie diferente do sorgo n o apresenta durrina sendo nesse sentido at xica para os animais em qualquer est dio vegetativo para corte pastejo direto feno e silagem Figura 7 2 O pastejo de milheto deve ser realizado quando as plantas apresentarem altura de 60 a 80 cm deixando se de 15 a 20 cm de resteva Fribourg 1995 Durante o per odo vegetativo que de 120 a 150 dias produz abundante quantidade de forragem de elevado valor nutritivo podendo superar 15 t MS ha FONTANELI et al 2001 2006 Quando bem manejado e fertilizado possibilita 5 ou mais cortes ou pastejos durante a esta o de crescimento Sendo manejado para silagem pode produzir mais que milho e sorgo O teor de prote na bruta na massa seca da forragem varia de 7 a mais de 20 Em trabalho desenvolvido na Embrapa Trigo com sistemas de produ o
185. as fisiol gicas do rebrote Assim desfolha o cont nua ou discreta de tecido meristem tico possui diferen as fundamentais em seu efeito A perda cont nua de pequena por o de rea foliar de uma planta individual sem levar a morte da planta provoca um ajuste fisiol gico na planta para um determinado n vel em termos de suplementa o de fotossintatos e nutrientes Entretanto ap s uma perda de grande quantidade de rea foliar fotossintetizante num evento nico de moderada severa intensidade a planta entra numa fase de transi o com mudan as r pidas na disponibilidade de carbono de nutriente e padr o de aloca o Ap s uma s rie de processos de grande recupera o s o iniciados os quais determinam a dura o dessa fase de transi o Altera es ap s a Desfolha Para um melhor entendimento de como as plantas recuperam se ap s a desfolha o necess rio o perfeito entendimento de como as fun es fisiol gicas s o alteradas imediatamente ap s a desfolha o Nesse contexto pode se considerar as seguintes fun es fisiol gicas a Redu o na capacidade fotossint tica A redu o da fotoss ntese n o proporcional perda de rea foliar em decorr ncia das mudan as no microclima do dossel ap s a desfolha o e pela contribui o desigual das folhas de diferentes idades para fotoss ntese Por exemplo se ap s uma desfolha o predominar folhas anteriormente sombreadas com baixa capacida
186. as forragens As ra es foram formuladas com um n vel constante de fibra em detergente neutro FDN na ra o total Os resultados do ensaio est o na Tabela 13 4 Como pode ser observado a percentagem de concentrado e volumoso variou em fun o das respectivas concentra es de FDN nas forrageiras O leite produzido foi similar para as cinco esp cies estudadas Contudo o n vel de concentrado di rio por vaca variou de 8 a 13 kg Portanto o valor nutritivo da forragem a chave para ser bem sucedido na formula o de ra es para o gado leiteiro e obter melhores resultados econ micos Silagens de cereais de inverno s o geralmente colhidos a partir do est dio de gr o leitoso at gr o em massa mole o que propicia maximizar a produ o de energia l quida de lacta o ELI por unidade de rea Tabela 13 2 Concentra es de prote na bruta elevadas s o encontradas em plantas forrageiras no est dio vegetativo ou no emborrachamento mas com rendimento de MS Silagem de milho O milho o cereal de refer ncia para silagem em virtude da produtividade e valor nutritivo da forragem produzida resultando em tima concentra o de nutrientes digest veis Tabela 13 4 Produ o de leite de vacas da ra a Holand s alimentadas com silagens de cereais de inverno com semelhante concentra o de fibra em detergente neutro FDN B Silagem mposi o E EO E DO A Ro Sudao Azev m Alfafa Trigo Milho Composi
187. assagem para a fase reprodutiva inicia a elonga o do colmo e o meristema apical avan a acima do solo aumentando as chances de ser pastejado A remo o do meristema apical pelo pastejo se constitui em uma possibilidade real nessa situa o se o pice for removido Com isso a persist ncia da planta depende do rebrote de afilhos existentes ou da inicia o de novos afilhos a partir de gemas axilares As caracter sticas de alongamento variam entre esp cies e dentro da esp cie com as condi es de ambiente e de cultivo De um modo geral pr ticas que estimulam o crescimento vegetativo tais como aduba o principalmente nitrogenada e irriga o resultam em uma r pida eleva o do meristema apical A observa o dessas caracter sticas para se evitar ou for ar no caso de milheto para quebrar a domin ncia apical e estimular a brota o basilar a elimina o do meristema apical pelo corte ou pastejo fundamental para obten o de produtividade elevada Tabela 3 4 Por outro lado em algumas esp cies como por exemplo trevo branco devido ao seu h bito estolon fero o corte ou pastejo elimina apenas folhas e ped nculos florais n o afetando os pontos de crescimento Tabela 3 4 Alturas de corte indicadas para as principais forrageiras CULTURA ALTURA DO CORTE cm Leguminosas Alfafa 7 Desm dio e Siratro 10 Cornich o 7 Gram neas Trigo aveia centeio e azev m 5 7 Festuca e Falaris 5 M
188. ation Communications in Soil Science and Plant Analysis New York v 32 p 209 230 2001 MILES J W VALLE do C B RAO M EUCLIDES V P B Urochloagrasses In MOSER L E BURSON B L SOLLENBERGER L E Org Warm season C4 grasses Madison VVI American Society of Agronomy Crop Science Society of America Soil Science Society of America 2004 p 745 783 MITIDIERI J Manual de gram neas e leguminosas para pastos tropicais S o Paulo Nobel 1983 198 p MUIR J P JANK L Guineagrass In MOSER L E BURSON B L SOLLENBERGER L E Org Warm season C4 grasses Madison American Society of Agronomy Crop Science Society of America Soil Science Society of America 2004 p 589 621 MULLEN R E Crop science principles and practice 3 ed Edina Burgess Publishing 1996 352 p NEVVMANN Y C SOLLENBERGER L E FOX A M CHAMBLIS C Canopy height effects on vaseygrass and bermudagrass spread on limpograss pasture Agronomy Journal Madison v 95 p 390 394 2003 NEVVMANN Y C SOLLENBERGER L E KUNKLE W E CHAMBLIS C Canopy height and nitrogen supplementation effects on performance of heifers grazing limpograss Agronomy Journal Madison v 94 p 1375 1380 2002 NUNES S G BOOK A PENTEADO M 1 O GOMES D T Urochloa brizantha cv Marandu Campo Grande EMBRAPA CNPGC 1984 31 p PEDREIRA C G S SOLLENBERGER L E MISLEVY P Product
189. b sistema plantio direto Embrapa Trigo Coxilha RS Ano Sistema de produ o 1995 1996 1997 M dia kg ha Sistema Aveia preta ervilhaca 428 338 262 343ns Sistema 1 Aveia preta azev m ervilhaca 383 335 231 346 Sistema III Aveia preta ervilhaca 390 334 250 325 Sistema IV Aveia preta azev m ervilhaca 446 311 244 334 Sistema V Aveia preta ervilhaca 358 347 245 317 Sistema VI Aveia preta azev m ervilhaca Media 328 245 325 CV 15 11 Ganho de peso animal estimado com base no consumo de 10 kg de MS de forragem da pastagem de inverno equivalente ao ganho animal de 1 kg de peso vivo RESTLE et al 1998 Sistema I trigo sola e aveia preta ervilhaca milho Sistema Il trigo soja e aveia preta azev m ervilhaca milho Sistema Ill trigo soja e aveia preta ervilhaca milheto Sistema IV trigo soja e aveia preta azev m ervilhaca milheto Sistema V trigo soja aveia branca soja e aveia preta ervilhaca milheto Sistema VI trigo soja aveia branca soja e aveia preta azev m ervilhaca milheto ns N o significativo Fonte Adaptado de Fontaneli e Santos 1999 Baseado em trabalho de sistemas de integra o lavoura pecu ria ILP realizado por equipe multidisciplinar da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Departamento de Forrageira e Agrometeorologia e de Solos em que avalia se a sucess o soja pastagem de aveia preta com quatro res duos forrageiros 10 20 30
190. balho desenvolvido na Embrapa Trigo com sistemas de 217 REU Se e Se EL m 5 c t gt D g produ o mistos lavoura pecu ria no per odo de maio E 2l ol o o 5 2 a E O g o e a outubro de 1994 a 1996 sob plantio direto as pastagens s Dilma ads P3 9 5 227 fo 9 Sli og lt 9 i LOC perenes incluindo essa esp cie proporcionaram ganho de E x AJI TANGO GSH G lt Z Q 5 1 or peso animal de aproximadamente 300 kg ha durante a o B 8 x o li r esta o fria e de 460 kg ha durante a esta o quente 5 o S 2g E l li o o S o 9 g E lt o SANTOS et al 2002 9 m E 2 ee ee psc S S E q o o 0501 2X 2 98 x o o X o So o o lo i PRANZO FH A produtividade de forragem do trevo vermelho das o E 59 o 1 cultivares Kenland e Qui equelli coloca o entre as melhores JE Belg BB Eg Pg o alternativas para Passo Fundo e regiao Tabela 11 3 B uris 2 255 Q x g3 a 2 o IN QON NO MO WO o Entretanto a produ o de semente e consequentemente 21 di 585 A EI E n o Eu a ressemeadura natural do trevo vermelho 6 insuficiente 2 T 68 5 8 q em anos secos especialmente sob consorcia es TOMM eu 7 S G 28 5 9 E lt lt SOE 80 1990 D 5 6 35 Z E o E o E x O 9 c o g O m x oS x z 66 255 Oc S lt ES 0 OoOo Og SEG Y o 35 53530 6
191. bilidade diferentes d n veis de nutrientes dispon veis nas pastagens s o frequentemente menores do que a necessidade animal para produ o m xima e n vel potencial de ingest o Existe varia o na ingest o de forragem pelos ruminantes em pastejo Muitos fatores influenciam o consumo de forragem Entre eles o mais importante a digestibilidade Existe uma rela o linear entre a digestibilidade e o consumo de mat ria seca pelos animais A digestibilidade da forragem consumida pelos animais em pastejo uma fun o da composi o anat mica e dos est dios de desenvolvimento da planta l NEM o eo caracterizado pela lignifica o dos tecidos estruturais A sensa o de saciedade f sica um fator associado a digestibilidade e tamb m influencia o consumo de forragem Outro fator que pode influenciar no potencial de ingest o diz respeito a aspectos de comportamento principalmente quando os animais s o for ados a consumir o pasto at res duos extremamente baixos de massa de forragem com a finalidade de maximizar a forragem consumida por hectare Nessa situa o o consumo de forragem reduzido pois o tamanho do bocado a taxa de bocado e o tempo de pastejo podem declinar ao mesmo tempo ocasionando uma queda na ingest o di ria de forragem Aumentos na oferta di ria de forragem t m sido relacionados com aumento de consumo de forragem em vacas leiteiras de at 20 quando se passa de um regime de desfolha
192. brapa Trigo 2002 142 p TOMM G O Wheat intercropped with forage legumes in Southern Brazil 1990 122 f Thesis M Sc University of Saskatchewan Saskatoon Canada Cap tulo 2 LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS PERENES DE VERAO Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fon taneli e Henrique Pereira dos Santos ALFAFA Medicago sativa L Descri o morfol gica leguminosa perene de ver o herb cea com caules de h bito ereto Figuras 2 4 e 12 1 Os caules de alfafa s o folhosos e saem da coroa da planta pr ximo da superf cie do solo podendo atingir de 0 60 a 0 90 m de altura BALL et al 2007 O sistema de ra zes profundo podendo atingir v rios metros de comprimento As folhas s o trifolioladas compostas de fol olos oblongos As flores possuem colora o em tons de azulado a viol ceo em racemos de 15 a 30 cm encontrando se poucas flores em muitas partes Figura 2 4 Os legumes s o espiralados e t m de 2 a 5 sementes 336 Figura 12 1 1 Ae B Plantas de alfafa Crioula C e D Pastagem de alfafa Crioula em Ibirub RS Fotos Renato Serena Fontaneli Caracteristicas agron micas provavelmente a leguminosa de mais ampla adapta o no mundo e cresce em clima temperado tropical e subtropical BALL et al 2007 Produz grande quantidade de forragem nas regi es de clima temperado principalmente no per odo quente rica em prote na c lcio f sforo e vitaminas A e C NUER
193. cereais de inverno durante o per odo vegetativo por possuir aur culas pequenas e l gulas glabras MUNDSTOCK 1983 A espigueta possui at 5 flores mas geralmente n o forma mais de dois gr os A espiga de centeio caracteriza se por ser comprida e laxa Caracter sticas agron micas O centeio desenvolve se bem em diferentes tipos de solo e de clima BAIER 1994 Destaca se pelo crescimento ini cial vigoroso e pela rusticidade resist ncia ao frio acidez nociva do solo ao alum nio t xico e a doen as possuindo sistema radicular profundo e agressivo capaz de absorver nutrientes indispon veis a outras esp cies o mais eficien te dos cereais de inverno no aproveitamento de gua pois produz a mesma quantidade de massa seca com apenas 70 da gua que o trigo requer A resist ncia a doen as uma caracter stica do centeio entretanto a partir de 1982 no Brasil o ataque de ferrugem do colmo Puccinia graminis Pres fS secalis no fim do ciclo tem sido respons vel por perdas em muitas lavouras No controle dessa doen a se guir as indica es para a cultura do centeio Adapta o e estabelecimento O centeio tem adapta o muito ampla pois cultivado at no c rculo rtico em altitudes de 4 300 m acima do n vel do mar no Nepal gram nea r stica que suporta condi es adversas de clima e de solo crescendo em condi es de baixa e elevada fertilidade Em compara o com demais for rageiras
194. cies oco e constitu do de n s e entren s Figura 2 2 Cada n tem sua folha correspondente Os entren s s o cil ndricos e podem ser ocos como ocorre em cereais de inverno ou podem ser cheios como ocorre em milho e em cana de a car Dos n s do colmo na axila das bainhas foliares surgem brotos ou afilhos que s o de dois tipos intravaginais e extravagi nais Intravaginais s o afilhos que se desenvolvem no inte rior da bainha e surgem sem romp la Nos extravaginais o afilho rompe a bainha foliar desenvolvendo se por fora desta A forma de crescimento do colmo determina o h bito de crescimento de plantas As gram neas podem ter h bito Infigrasc ncia Colmo a ria foliar MWoryura RY come E il sil A j M 1 Pen fe N R 77 LA Pal Nom Fr y E i Superficie do solo Figura 2 2 Partes de uma gram nea gen rica Fonte Ball et al 2007 a Cespitoso ereto quando os entren s basais s o muito curtos produzindo afilhos eretos de maneira a formar touceiras densas Ex capim elefante set ria panicum s vezes os entren s basais n o s o t o aproximados a pon to de formarem touceiras Ex milho sorgo milheto trigo aveia cevada triticale e azev m b Cespitoso prostrado quando os colmos crescem encostados ao solo sem enraizamento nos n s s se erguendo a parte que tem a infloresc ncia Ex milha papua c Estolon fero os colmos rasteiros superficiais
195. cm representam 58 sendo que a PB das folhas aproximadamente 2 5 vezes a do colmo TAMINI et al 1968 apud HANNA et al 2004 Embora o quicuio seja tolerante ao m todo de pastejo com lota o cont nua constata se desempenho animal superior no sistema com lota o intermitente ou rotacionado com per odo de ocupa o curto um dia por exemplo e duas a tr s semanas de descanso Fontaneli et al 2005 comparando tr s pastagens tropicais quicuio capim elefante Napier e quicuio n o obteve diferen a de desempenho com vacas leiteiras suplementadas com milho O autor relatou que com oferta similar de l minas foliares verdes seca a produ o de leite por animal e por rea foi similar na m dia de dois anos de estudo em Passo Fundo RS durante a primavera de 2002 ao outono de 2004 Em 150 dias de observa o obteve produ es de leite di rias similares de 25 a 30 kg leite vaca e de 25 000 e 30 000 kg leite ha nos dois anos de estudo Reeves et al 1996 relatam produ es di rias de 15 kg de leite mas sem suplementa o CAPIM ELEFANTE Pennisetum purpureum Schum Descri o morfol gica Capim elefante uma gram nea perene de ver o origin ria da frica Tropical Zimbabwe Figura 8 4 de porte ereto de 1 5 m variedades an s Mott e Roxo a mais de 5 0 m cespitoso folhas largas e compridas tamb m conhecido por Napier em homenagem ao seu principal divulgador coronel Napier ARA JO 1972 Foi introduz
196. colmos finos folhas finas menores e mais numerosas e poca de florescimento precoce mar o abril Exemplos Merker Merker Comum Merker Pinda Merker M xico e Merkeron d Grupo An o cultivares desenvolvidas para pastejo plantas de porte baixo 1 5m intern dios curtos e elevada rela o folha caule As cultivares desse grupo s o mais adaptados para uso em pastagens em fun o das altera es morfol gicas provocadas pelo gene recessivo dwarf Exemplos Mott e An o Roxo e Grupo dos H bridos Interespec ficos cultivares resultantes do cruzamento entre capim elefante e milheto Pennisetum americanum de florescimento precoce esterilidade morfologia e caracter sticas qu micas intermedi rias entre os progenitores Exemplos Pusa Gigante Napier Bana Grass Babala Napier Grass Mineiro x 23A Mineiro x 293DA 267 Caracter sticas agron micas Capim elefante bastante exigente em fertilidade do solo relativo a outras esp cies suporta bem a seca e a queimadas acidentais por m n o apresenta toler ncia ou resist ncia a geadas e a solos encharcados PEREIRA 1992 Estabelecimento Deve se preparar bem o solo com quantas ara es e gradagens forem necess rias corrigindo se as defici ncias nutricionais limitantes acidez e alum nio t xicos RODRIGUES REIS 1992 Esp cie exigente em fertilidade pelo potencial produtivo elevado Estima se que num rendimento de 30 t MS ha s o removidos
197. comenda se que o manejo de forrageiras em SSP condi o de forragem no pr e p s pastejo deve ser realizado observando atentamente a preserva o das reservas nutricionais das plantas evitando o esgotamento e n o comprometendo sua persist ncia O momento inicial do pastejo em um SSP deve ser realizado somente ap s o m ximo ac mulo de reservas na planta forrageira Isso geralmente acontece ap s o momento de m xima expans o foliar por rea de solo na pastagem ou seja ap s atingir o ndice de rea foliar cr tico IAF cr tico Um bom indicativo para este o momento quando as folhas ou perfilhos ou brota es inferiores estiverem totalmente sombreadas pelas camadas superiores da pastagem e comecem a apresentar os primeiros sinais de senesc ncia amarelecimento dos tecidos foliares Mesmo no sistema de pastejo cont nuo em um SSP este momento inicial de pastejo deve ser aguardado para ent o introduzir bovinos ou ovinos usando carga animal mais leve do que aquelas recomendadas para as pastagens a pleno sol A pesquisa cient fica ainda carece de dados de manejo de pastagem sob sombreamento especialmente relacionadas velocidade de rebrote e persist ncias das forrageiras Finalmente deve se considerar que a transloca o de reservas para os rg os mais protegidos das plantas base do colmo e estruturas radiculares em ambiente sombreado acontecem de forma mais lenta e com uma quantidade inferior quando compar
198. condi es da aveia preta Aveia branca Figura 4 3 pode produzir at 7 0 t MS ha bem aceita pelos animais e tamb m mais precoce que azev m A aveia branca tamb m pode ser consorciada com esp cies como azev m ervilhacas serradela trevo branco trevo vermelho trevo vesiculoso e trevo subterr neo Fontaneli e Freire Junior 1991 obtiveram 7 1 t MS ha com a consorciac o de aveia branca azev m trevo branco 6 6 t MS ha com aveia branca azev m trevo vermelho e 6 6 t MS ha com aveia branca azevem ervilhaca comum As consorcia es com trevos branco e vermelho que acumularam biomassa at fevereiro ltima avalia o foram superiores aos tratamentos de aveia branca azev m trevo vesiculoso com 5 8 t MS ha aveia branca azev m trevo subterr neo com 5 3 t MS ha e aveia branca azev m com 4 7 t MS acumulados at o fim da primavera a in cio do ver o AZEV M Lolium multiflorum Lam Descri o morfol gica Planta anual de inverno cespitosa que pode crescer at 1 20 m e alcan a em m dia 0 75 m de altura DERPSCH CALEGARI 1992 Segundo Mitidieri 1983 forma touceiras de 0 40 m at 1 00 m Possui colmos eretos cil ndricos e sem p los A bainha estriada e fechada A l gula curta e esbranqui ada Figura 2 4 A l mina estreita glabra de pice agudo e de cor verde brilhante A infloresc ncia Figura 4 1 do tipo d stica ereta com 0 15 a 0 20 m de comprimento com e
199. corte de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Fonte Santos e Fontaneli 2006 t ha Am rar Ui vane acp o T sirri diyi Figura 5 11 Rendimento de massa seca e de gr os t ha de aveia preta Agro Zebu ap s dois cortes de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Fonte Santos e Fontaneli 2006 Refer ncias Bibliogr ficas AGUINAGA A A Q CARVALHO P C de F ANGHINONI I SANTOS D T dos FREITAS F K de LOPES M T Produ o de novilhos superprecoces em pastagem de aveia e azev m submetida a diferentes alturas de manejo Revista Brasileira de Zootecnia Vicosa v 35 p 1765 1773 2006 Suplemento BARTMEYER T N Produ o de trigo de duplo prop sito submetido a pastejo de bovinos na regi o dos Campos Gerais Paran 2006 54 p Disserta o Mestrado em Produ o Vegetal Universidade Federal do Paran Curitiba BEN J R P TTKER D FONTANELI R S VVIETH LTER S Efeito de aduba o nitrogenada sobre a produ o de aveia preta em sistema plantio direto em campo nativo In CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTIO PARA UMA AGRICULTURA SUSTENT VEL 1 1996 Ponta Grossa Resumos expandidos Ponta Grossa IAPAR 1996 p 73 74 COMISS O BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA Indica es t cnicas para a cultura da aveia gr os e forrageira Passo Fundo Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterin ria 2006 82 p DEL DUCA L de J A
200. cromo P660 Essa forma provoca altera es no crescimento tais como alongamento das hastes redu o no tamanho e espessura das folhas redu o no crescimento radicular redu o na produ o de afilhos e n mero de folhas O corte das plantas nessas condi es pode comprometer a sua perenidade A produ o das plantas altamente relacionada com a densidade de radia o solar por meio da sua influ ncia na fotoss ntese Assim a folhagem da planta necessita interceptar uma certa quantidade de radia o para obter a m xima produ ao Para que isso ocorra necess ria uma intercepta ao de cerca 90 96 da radia o incidente o que corresponde a um ndice de area foliar IAF de cerca de 3 para os trevos de 4 a 5 para alfafa e de 7 a 11 para gramineas Assim leguminosas com foliolos mais horizontais interceptam mais radia ao por unidade de area foliar do que gramineas com folhas eretas Fig 3 7 Durante a recupera o da rea foliar ap s corte ou pastoreio at que estes ndices de rea foliar sejam alcan ados a taxa de crescimento est mais relacionada com a intercepta o da radia o do que a atividade fotossint tica por unidade de rea foliar A produ o das plantas tamb m sofre influ ncia da temperatura Temperaturas elevadas provocam aumento maior na respira o consumo do que na produ o fotoss ntese o que implica na redu o do ac mulo e ou do n vel de reservas das plantas Contrariament
201. d 26 4 j q 23 2 q 42r56 aveia preta 26 9 abc trigo 28 9 bcd 66 4 def 21 2 a e 69 1b g 166fg9 584a 333a 630g 25 4 l q 25 8 1 q 28 7 f l 47 4 Lo 49 2 j o 26 1 a f trigo 56 aveia preta 68 8 b g 23 7 d i 66 5 g m 51 4 g n 23 0 ghi trigo 56r28 aveia preta 48 8 k o 24 8 m q 69 6 b f 23 7 ab 46 6 i 24 2 fg 24 1 c h Continua 9002 TE 19 ep opeidepe S0 0 d ynl ep eise ojed ejueuieAneoyiuBis ogu eunjoo eu ee usou ep sepp loiq 1 J 609 112 E LS 6002 9099 182 128 9 02 eIpeiN o 9 Fps og 1 6 Z S 119 obu 1600 629 poqe pe qe y 09 d ol amp jeJd Blane 991 bdoug eg epoqg ze u ae ss Jb g 9 obuy bodu 69 epoqL ce poqeg es dot LL amp jeJd Blane YG abd 2719 oqee ve 0 609 bd 6 8 obuy 1109 e 07 e c9 ou p e eyelid Blane OpL Jbdog zg poqee ee Jqt us do g oL obu 1600 g z9 poqez ee 00 0 6S u ZYL ejeJd Blane 9Z Jb g 9 qev sg qe 6S d Z01 obu bw z 9 q epoqe g uug g eyelid Blane Z L Jbdz zo 2Sqe poqe 9 9S u 691 SWG 2 va 96 03 96 SWNG 96 03 96 NG4 dd sode OOO Z ol seip Wa 5 oe5enunuo 6 L el qe L Enunuoo b ug eo 0226 Ppoqeo gg ll 981 amp jeJd eie e 96 digpy Bor te 6 4 845 bi 6 9L obu 14 8999 1 6 682 rec es pil 2 0Z amp jeJd Blane 9 Jep 1799 POq 6Z
202. da no mundo sendo a nica com registro formal de cultivares para uso em pastagens no Brasil MAPA 2006 Amendoim pinto uma esp cie estolonifera vigorosa com caules prostrados quando cresce densamente e pode produzir de 2 a 5 t ha de sementes embora a maioria das pastagens sejam estabelecidas via vegetativa Pureza de 70 e germina o de 60 s o os padr es m nimos para comercializa o de sementes de A pintoi no Brasil MAPA 2006 Caracter sticas agron micas Uma pastagem estabelecida de amendoim forrageiro tem uma camada espessa de rizomas logo abaixo da superf cie do solo material abundante para multiplica o Esses rizomas fazem com que a planta tolere uma varia o ampla de estresses ambientais como seca ou sobrepastejos peri dicos resultando em longa persist ncia com at mais de 15 anos na Fl rida USA N o tolera encharcamentos superiores a duas semanas iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta a leguminosa tropical cultivada que melhor combina valor nutritivo prote na e digestibilidade elevadas 13 a 16 e 60 a 79 respectivamente com persist ncia em uma condi o ampla de ambientes WILLIAMS CHAMBLISS 1999 com possibilidades de fazer parte dos sistemas de produ o de integra o lavoura pecu ria ILP especialmente para terneiras leiteiras no Planalto do Rio Grande do Sul da ili ib i Fotos Renato Serena Fontaneli 343 Adapta o e estabelecimento A U
203. da quatro a cinco semanas HEM RTRIA Hemarthria altissima Poir Stapf amp C E Hubb Descri o morfol gica Hemartria uma graminea perene de verao Figura 8 2 originaria do sul do continente africano estolonifera da tribo Andropogoneae subfamilia Panicoideae e familia Poaceae Embora possa ser mencionado por alguns autores possuir rizomas curtos nao foi observado em germoplasma introduzido nos Estados Unidos de coletas na Africa do Sul e Zimbabue QUENSENBERRY et al 2004 mesmo transferido posteriormente ao Brasil Segundo esse autores possui longos caules por m n o enraizam bem mesmo nos n s basais A planta pode atingir 1 5 m de altura folhas estreitas com 5 6 mm de largura cerca de 20 cm de comprimento e l gula com 0 2 mm caules com cerca de 3 0 mm de di metro e infloresc ncia com racemos de 6 10 cm de comprimento com espiguetas de cerca de 4 0 mm Figura 8 2 Pastagem de hem rtria em S o Jos do Ouro RS Fotos Renato Serena Fontaneli Caracter sticas agron micas Hem rtria tem boa toler ncia ao frio e bem adaptada a reas midas onde outras gram neas perenes n o est o bem adaptadas por m n o deve ser plantada em solos arenosos CHAMBLISS et al 1999a Ela tolera alagamentos prolongados desde que seus caules fiquem acima do n vel da gua Hem rtria mais produtiva que Pensacola durante o outono e in cio da primavera Quatro cultivares de hem rtria foram lan a
204. das pela Universidade da Fl rida Redalta Greenalta Bigalta e Floralta sendo que duas ltimas possuem estol es maiores e mais largos que Redalta e Greenalta Estabelecimento Hemartria cv Floralta a mais indicada para estabelecimento pelo rendimento de fitomassa digestibilidade e persist ncia Como produz pouca semente indicado o estabelecimento via vegetativa A poca apropriada para estabelecimento durante o ver o em per odos chuvosos Quando preciso calcariar o solo seis meses antes do plantio para alcan ar pH superior a 5 5 A aduba o com N P e K deve ser procedida no in cio da rebrota em quantidades indicadas MANUAL 2004 O material vegetativo deve ter de 2 a 3 meses de idade e devem ser ceifados recolhidos e espalhados uniformemente no terreno bem preparado Os colmos devem ser parcialmente cobertos com o aux lio de grade de discos seguido de um rolo para firmar e permitir um bom contato das mudas com o solo A quantidade de mudas varia de 1 000 kg ha em terrenos novos sem plantas daninhas podendo atingir 2 000 kg ha de mudas em reas com problemas de competi o com outras gram neas ou plantas daninhas de folhas largas Manejo Hem rtria matura mais digest vel que a maioria das gram neas perenes de ver o sendo indicada para diferimento para o vazio outonal Entretanto a concentra o de prote na bruta baixa para 3 a 4 nas plantas diferidas por 3 a 4 meses sugerindo supleme
205. das s o frequentes e aparecem unidas ao pec olo por trecho mais ou menos longo como por exemplo em trevos e em alfafa As est pulas nectariferas s o providas de gl ndulas como por exemplo no cornich o O pec olo a parte que une a l mina ao caule e geralmente bem desenvolvido em leguminosas como ali s na maioria das dicotiled neas Por sua forma alongada assemelha se a um caule O r quis a parte do eixo mediano da folha que sustenta os fol olos bem desenvolvido nas folhas penadas e bipenadas falta nas folhas simples e nas digitadas Fol olo pode variar em tamanho forma e n mero por folha Gavinhas Est pula pode variar em comprimento ae Pec olo pode Muitos fol olos variar em comprimento por folha Folhas de legumes s o normalmente compostas divididas em dois ou mais fol olos por folha e t m nervuras em rede Podem ser digitadas todos os fol olos unidos no mesmo ponto do pe ciolo ou compostas pinadas fol olos ligados em diferentes pontos no pec olo A l mina de uma folha composta o conjunto de fol olos Estrei Proeminente terminada formato anm forma de flecha de cabelo Figura 9 3 Constitui o de folhas de leguminosas Fonte Mullen 1996 A l mina foliar sempre composta salvo que por redu o apare am l minas simples f ceis de interpretar como as unifolioladas Predominam as folhas penadas como por exem
206. de radia o no substrato forrageiro favorecendo o ac mulo de biomassa Entretanto o espa amento entre as linhas das rvores n o pode ser t o grande a ponto de comprometer a quantidade e a qualidade do produto florestal por rea de terra e a cobertura arb rea desejada para a prote o dos animais e da pastagem Nos ltimos anos a pesquisa cient fica vem estudando o efeito de diferentes densidades de rvores em SSP no Sul do Brasil Arranjos arb reos implantados inicialmente em fileiras simples evolu ram para fileiras duplas e triplas permitindo maior incid ncia de radia o nas entrelinhas das rvores sem reduzir drasticamente a popula o de rvores por rea A Tabela 15 5 mostra diferentes modelos de integra o floresta pecu ria implantadas por institui es de pesquisa ensino extens o empresas e propriedades rurais no Sul do Brasil com eucalipto pinus e ac cia negra e suas varia es de arranjo e espa amento arb reos estudados d m Em um estudo realizado em propriedade rural do Munic pio o 8 9 de Alegrete RS RIBASKI et al 2005 que avalia altera es a W o q do ambiente luminoso em diferentes modelos de SSP 9 A disponibilidade m dia de radia o nas entrelinhas 5 q E de um sistema convencional de plantio aos 5 anos de 5 E q E idade de Eucalyptus grandis e E dunnii 3 x 3 m foi de 2 E E iz aproximadamente 10 e em Pinus elliottii 3 x 3 m
207. de consumo e facilita o fornecimento aos animais No caso de fardos o manuseio facilitado sobremaneira enquanto que feno armazenado solto e compactado atrav s de pisoteio humano requer o aux lio de um garfo ou forcado ou de um rastelo para ser retirado da pilha Por sua vez feno armazenado em medas requer cuidados adicionais na retirada Deve se retirar o feno em camadas ao redor da meda sem desequilibr la sob pena de quebrar o mastro e provocar o desmoronamento da meda podendo o feno ser perdido em caso de chuva imediata O aux lio de um carrinho de m o ou outro tipo de carrinho pode ser importante para minimizar o esfor o das pessoas envolvidas no processo e agilizar a distribui o do feno aos animais A B Figura 14 1 A Alfange B garfos C ancinho D meda de feno Fonte Boller 2012 2 2 M quinas e equipamentos para fena o em propriedades mecanizadas Em propriedades que disp em de mecaniza o intensiva a fena o pode ser totalmente mecanizada ou apresentar opera es mecanizadas conjugadas com opera es manuais A gama de m quinas dispon veis no mercado abrange alternativas para diversos tamanhos de reas variando desde equipamentos montados em micro tratores ou tratores pequenos e m dios at autopropelidos 2 2 1 Corte As m quinas utilizadas para o corte da forragem destinada a fena o denominam se segadoras De acordo com o tipo de ferramenta ativa as segadoras podem s
208. de fotossint tica isso implicaria em uma maior redu o da fotoss ntese do dossel em rela o propor o de rea foliar removida e em consequ ncia uma r pida redu o na taxa de fotossintese transpira o Por outro lado se ap s a desfolha o uma maior propor o de folhas n o sombreadas jovens permanecem a redu o da fotoss ntese mais relacionada com a perda de rea foliar b Crescimento das ra zes Ap s a desfolha o o crescimento das ra zes paralisado e os p los radiculares iniciam sua decomposi o Esse efeito tem sido demonstrado em 24 horas ap s a remo o de cerca de 40 a 50 da parte a rea Demonstrando assim alta sensibilidade e ou depend ncia do sistema radical da parte a rea c Respira ao Arespira o das ra zes declina rapidamente ap s a desfolha mas numa taxa inferior ao do crescimento radicular Essa redu o no n vel respirat rio inicia horas ap s a desfolha o Contudo 24 horas ap s a desfolha o essa redu o na taxa de respira o assume import ncia significativa d Absor o de nutrientes Experimento com azev m perene crescendo em solu o nutritiva evidencia uma redu o na taxa de absor o de nitrato 30 minutos ap s a remo o de 70 da massa seca a rea A completa recupera o da absor o n o ocorreu at que o balan o positivo de carbono na planta tenha sido estabelecido CLEMENT et al 1978 A rapidez e a magnitude no decl n
209. de inverno para duplo prop sito em sistema plantio direto como alternativa estabiliza o de oferta de forragem e de gr os para a propriedade agr cola durante o ano todo pode apresentar como fator limitante a defici ncia de nutrientes do solo BEN et al 1996 Existem diversos sistemas para a indica o de aduba o de manuten o ou de cobertura nas principais esp cies cultivadas Sociedade 2004 Entretanto pesquisas acerca dos n veis de aduba o necess rios ap s o corte e posteriormente para rendimento de gr os s o incipientes no Brasil O manejo de forrageiras consiste na utiliza o de um conjunto de pr ticas baseado na morfologia e fisiologia da planta em determinadas condi es de ambiente para obten o e manuten o de elevada produtividade RODRIGUES 1993 Com a utiliza o das plantas por meio de corte ou pastejo s o provocadas modifica es na parte rea com reflexos no sistema radicular e nos mecanismos compensadores das plantas Para tal necessita se conhecer os mecanismos b sicos que governam a fisiologia das plantas e suas interela es com os fatores de ambiente A seguir ser o apresentados resultados dos anos de 2003 a 2005 comparando cereais de inverno indicados para duplo prop sito quanto a rendimento de massa seca rendimento de gr os e valor nutritivo em Passo Fundo RS Potencial de rendimento e manejo de cereais de inverno para duplo prop sito DP As informa
210. dimentos de forragem elevados al m de facilitar os tratos culturais evitando se poss veis hospedeiros de pat genos e de insetos pragas BRIGHENTI CASTRO 2008 Ap s estabelecida suporta substanciais quedas de temperatura assim como apresenta grande resist ncia a seca pois possui sistema de ra zes profundo Embora seja usada em solos profundos perme veis e de consider vel fertilidade natural pode ser estabelecida em praticamente todos solos 337 ga chos desde que corrigidos em profundidade quanto acidez e a fertilidade indispensavel seguir as indica es de calagem e de aduba o para a cultura MANUAL 2004 esp cie exigente em pH em torno de 6 5 e em fertilidade Na maioria dos solos do estado necess ria calagem e isso pode determinar defici ncia de boro raz o pela qual indica se aplicar 25 kg ha de Borax no momento da semeadura Em alfafais j estabelecidos devem ser aplicados 20 kg ha de B rax no in cio da primavera Alfafa n o suporta excesso de umidade mas esta quando em quantidade adequada um dos principais fatores de produ o do alfafal sendo mesmo uma das forrageiras que melhor responde irriga o A poca de semeadura de alfafa no outono abril ou na primavera setembro A primeira poca a mais adequada pois 1 as plantas sofrem menos a concorr ncia de plantas daninhas 2 ao chegar o ver o j est o com ra zes bem desenvolvidas o que possibilita
211. do de giro e o ngulo de inclina o das barras em rela o a dire o de deslocamento enquanto que outros apenas permitem a retirada de parte dos dedos verticais para revolvimento ou movimenta ao de leiras O acionamento do molinete que movimenta as barras pode ser atraves das rodas de sustenta ao da maqulna ou da tdp do trator A velocidade de giro do molinete varia de 80 a 100 rpm para enleiramento at 150 a 170 rpm para esparramamento ou movimenta o de leiras Deve se regular a altura dos dentes em rela ao ao solo de modo a n o tocar o solo mas sem deixar de recolher a forragem No caso da exist ncia de pedras os dedos devem ser mantidos mais elevados e recomenda se inclinar a m quina de modo que a parte traseira das barras fique mais elevada que a dianteira possibilitando que as pedras fiquem fora das leiras O efeito do impacto das ferramentas ativas do ancinho sobre a forragem menor do que aquele verificado nos ancinhos rotativos sendo esperado que ocasione menos perdas em forragens fr geis c Ancinho de rodas dentadas verticais trata se de um chassi tubular em forma de J tracionado pelo trator ao qual s o montadas rodas ou discos com dentes flex veis medindo aproximadamente 1 30 m de di metro Fig 14 3 F As rodas dentadas apresentam giro livre sobre os seus eixos e a sua proje o vertical sobre o plano de sustenta o horizontal forma um ngulo que varia de 30 esparramar forragem at 45
212. dos s o conhecidas como empacotadoras Fig 14 6 B e Fig 14 6 C Quando acopladas a um trator estas utilizam um sistema de garfos para erguer os fardos do solo e deposit los sobre uma plataforma onde passam a ser enrolados com quatro ou mais camadas de um filme pl stico devidamente tensionado A plataforma onde se pro 401 cessa o enrolamento dos fardos movimentada por moto res hidr ulicos acionados pelo sistema hidr ulico do trator e imprime movimentos de rota o e de transla o aos fardos redondos de modo que estes possam ser enfaixados por camadas superpostas do pl stico Completada a opera o os fardos tornam a ser descarregados para o solo mediante a inclina o da plataforma onde foram enrolados e de um mecanismo de amortecimento que suaviza a sua descida Rotoenfardadoras de ltima gera o j em uso na Europa podem ser equipadas com uma empacotadora integrada ao seu sistema de tal modo que logo ap s a finaliza o dos fardos redondos estes passam da c mara de enfardamen to para uma plataforma onde s o enrolados com filme pl s tico e posteriormente depositados no solo Para transportar fardos impermeabilizados s o utilizados diversos modelos de garfos mec nicos acoplados a um trator Figura 14 6 A Fardos cil ndricos armazenados a campo B deta lhes de uma empacotadora de fardos C empacotadora de fardos em a o Fotos Walter Boller 3 M quinas e equipamentos para
213. drasticamente desempenho produtivo reprodutivo e sanit rio quase uma regra no campo rebanhos leiteiros especializados t m a produ o e todos seus ndices zoot cnicos piorados de novembro a abril e uma recupera o constante e gradativa de maio a outubro Se nada for feito para que se amenizem os efeitos do calor no rebanho esta fase ser sempre o gargalo da atividade pois ela representa 50 do ano CARVALHO 2010 De certa forma essa afirma o pode ser vista rotineiramente a campo quando em muitas situa es os animais procuram abrigos de sombra para fugirem da insola o e das altas temperaturas provocadas nos meses e horas mais quentes do ano ao longo dos dias O estresse provocado pelo calor leva a uma mudan a no comportamento e no desempenho normal do animal como redu o na colheita de pasto redu o da produtividade de leite e comprometimento da fun o reprodutiva Na Figura 16 1 se observa os animais sob a a o de forte calor e insola o direta Figura 16 1 Animais sob radia o solar direta em piquetes sem sombra Caseiros RS janeiro de 2007 Fotos Ilvandro Barreto de Melo iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Na Figura 16 2 observa se a procura natural de sombra por ovinos e bovinos para redu o do estresse cal rico A busca de maneira natural da sombra pelos animais permite uma reflex o e um indicativo de qu o importante a prote o para a redu o do calor e da in
214. dratos por ocasi o do corte ou pastejo Nesse sentido a redu o de reservas CNE de ra zes rizomas estol es e base das hastes ap s a desfolha deveria ser vista mais como consequ ncia da demanda respirat ria do que transloca o para pontos de crescimento Portanto o rebrote de plantas ap s a desfolha parece ser decorrente n o apenas do teor de carboidrato n o estruturais mas tamb m pela produ o prim ria da rea foliar remanescente avaliada por meio do conceito de indice de rea foliar IAF ndice de rea Foliar O manejo das pastagens para obter o m ximo ac mulo de folhagem no tempo requer que toda ou quase toda a radia o solar atingindo a pastagem seja interceptada pelas folhas fotossinteticamente ativas durante o per odo de ativo crescimento O mais alto indice de rea foliar IAF de uma pastagem a maior propor o de radia o incidente interceptada pelo dossel durante o rebrote aumenta a taxa de crescimento da pastagem at um ponto onde 95 a 100 da radia o incidente for interceptada Nesse ponto o IAF rea foliar por unidade de superf cie do solo definido como timo O IAF timo varia com as esta es do ano e com as esp cies sendo mais elevado na primavera e ver o onde a intensidade da radia o solar maior Com rela o s esp cies a maioria das gram neas com folhas eretas possuem maior IAF em rela o s leguminosas esp cies plan filas como por exemplo T
215. du o como caules folhas e infloresc ncias cuja propor o est em constante altera o SANTOS FONTANELI 2006 Muitos fatores influenciam a qualidade de forragem Os ess E iz oq 5 c mais importantes s o esp cie est dio de desenvolvimento DES 2 8 8 8 E 2 C o c oc O a O O 2 a O o o e m todo de conserva o ogo S 0 22060 zrg E FES a K FK S G o ES G G SE Fatores secund rios incluemfertilidade do solo e fertiliza es sa a o s 9 9 temperatura durante o crescimento da forragem e cultivar gt S o o o 8 o BRs H Vim 2 o oO A seguir reportados resultados relevantes valor Qe 8 nutritivo de cereais de inverno em fun o de pr ticas Sjo 2 98058 Baa q E 6 82 D ood oao 8 G G G de manejo incluindo aduba es nitrogenadas poca TEGS z 2520 0 0560656 amr i5 iD de semeadura e est dio de desenvolvimento de cereais Be E de inverno utilizados como forrageiras componentes 5 g g 5 s easg BESS Ss S amp 22 pastagens como duplo prop sito ou conservados SEP s O 10 0 ONON 55 c wo m 10 Q x 10 s 10 O sf principalmente como silagem 280 F a NANNNN NNN NNN A o o A 9 a Efeito de doses de nitrog nio e poca de semeadura no s 85 9 valor nutritivo osE g 2 Sos q Ba 0090709 s o 527640 600 o r
216. e aveias branca e pretas de centeios de triticale BRS 203 e de trigo BRS 277 A cultivar de centeio BRS Serrano obteve maior rendimento de MS em compara ao s cultivares de triticale BRS 148 e Embrapa 53 no primeiro e terceiro cortes e no total de cortes Tabela 5 8 A cultivar de trigo BRS 277 foi superior no rendimento total de MS aos gen tipos de aveia branca UPF 18 de aveia preta IPFA 99009 de centeio BR 1 de cevada BRS 224 e BRS 225 e todos os de triticale Tabela 5 8 Avalia o de cereais de inverno quanto precocidade no rendimento de forragem para o vazio outonal no rendimento de massa seca MS do primeiro segundo e terceiro cortes m dia conjunta de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Mat ria seca Esp cie Gen tipo 1 corte 2 corte 3 corte kg ha 1 Aveia branca UPF 18 772 abc 567 f 1 010 cde 2 Aveia preta IPFA 99009 807 abc 942 bcd 1 076 bcde 3 Aveia preta Agro Zebu 900 abc 989 abc 1 322 ab 4 Centeio BR 1 582c 838 cde 1 385 a 5 Centeio BRS Serrano 1 088 a 1 009 abc 1 511a 6 Cevada BRS 195 1 029 ab 708 ef 1 244 abc 7 Cevada BRS 224 908 abc 737 def 940 de 8 Cevada BRS 225 680 bc 950 abcd 1 306 abc 9 Triticale BRS 148 706 bc 881 cde 1 052 bcde 10 Triticale BRS 203 931 abc 975 abc 939 de 11 Triticale Embrapa 53 595c 965 abc 892e 12 Trigo BRS Figueira 1 003 ab 908 bcde 1 283 abc 13 Trigo BRS Umbu 979 ab 1 128 ab 1 214 abcd 14 Trigo BRS 277 906 abc 1
217. e A aduba o foi realizada com 250 kg de fertilizante qu mico da formula 2 20 20 N P O K O e realizadas pulveriza es de herbicida inseticida e fungicida para o controle de invasoras pragas e doen as Na Figura 16 5 se observa o plantio conjunto de eucalipto e soja e seu desenvolvimento simult neo bem como o vazio espacial deixando entre as duas culturas para evitar a competi o entre elas dist ncia intercalar entre a linha de soja e a linha de eucalipto Figura 16 5 Desenvolvimento vegetativo da cultura da soja e do eucalipto no primeiro ano de plantio Caseiros RS Dezembro de 2008 Foto Ilvandro Barreto de Melo A Figura 16 6 mostra a semeadura da soja correspondente ao segundo ano de cultivo do sistema e a Figura 16 7 a emerg ncia completa da soja j com as rvores em est dio avan ado de crescimento iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Figura 16 6 Soja semeada no segundo ano do sistema iLPF na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS em outubro de 2009 Foto Ilvandro Barreto de Melo Figura 16 7 Emerg ncia da soja no segundo ano do sistema iLPF na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS em novembro de 2009 Foto Ilvandro Barreto de Melo 473 474 Na Figura 16 8 observa se um panorama geral da sola e do eucalipto em pleno desenvolvimento vegetativo com marcas deixadas pelo rodado do trator em fun o do tratamento fitossanit
218. e baixas temperaturas baixa disponibilidade h drica e de nitrog nio provocam maior redu o no crescimento e respira o do que no processo fotossint tico provocando assim maior ac mulo de reservas Considerando situa es adversas de ambiente em que as reservas est o baixas no momento do corte ou pastejo seria desej vel deixar rea foliar remanescente para que a fotoss ntese auxilie no fornecimento de a cares para suportar a demanda do novo crescimento LEGUMINOSAS Feliolos Horizontais mi n GRAM NEAS Lamina Foliar Semi Ereta Rs DURANTE A REBROTA Pod PROD MAT SECA LUZ INTERCEPTADA 1 2 3 4 5 68 7 INDICE DE AREA FOLIAR Figura 3 7 Interceptac o de luz durante o rebrote A produ ao de mat ria seca B em fun o do indice de rea foliar IAF em gram neas e leguminosas Fonte Blaser e Novaes 1990 Perda de Tecido Foliar O efeito da desfolha na planta depende da quantidade do tipo do tecido removido e do momento que isso ocorre em rela ao ao desenvolvimento da planta Tecidos jovens folhas quando removidos t m muito mais efeito na velocidade de recupera ao do que a mesma quantidade de folhas velhas Perda de tecido meristematico tem muito mais efeito do que proporcional perda de biomassa de area foliar ou de rgaos que representam fonte de carbono e nitrog nio A frequ ncia e a intensidade de desfolha o influenciam grandemente as caracter stic
219. e massa seca estimada DMS do que as cultivares de centeio cag o B a a E BR 1 de cevada e de trigo BRS Figueira e BRS 277 no 2985 Sf 82288828229859 primeiro e segundo cortes FONTANELI et al 2006 e S Q 2 a 2 e S a S a S o 2 o N E 20 o o o 2 G k A cultivar de centeio BRS Serrano mostrou teor de PB maior 55 g o E os 2 so Ze do que as cultivares de cevadas BRS 195 e BRS 225 de 5 98 8590Po058595898279 E iti i Som m 00001 O 0 0 0 N Q m mo oq 13 5 triticale BRS 148 e de trigos no terceiro corte Tabela 1 8 TERE BUS NON OG NON EN RUE ON Q S S SS S Por outro lado o gen tipo de trigo BRS 277 foi superior ge r Bo maioria dos cereais de inverno para o teor de FDN e de Sar s 2 5 2 8 35 D c FDA A cultivar de aveia branca UPF 18 apresentou teor de 99h 268 38889255228 i z l Tm DMS mais elevado do que a maioria dos cereais estudados oS 215 xoyovou ooQ m2a au o Us 318 Dt Smx x K 60 0 KX m GF HH 0 FONTANELI et al 2006 ee ols B 2 Soo EQ 8 5S553888822289898 5 5 I 2 90 olg no mo 95 5 6S GEE E E E ns c Valor nutritivo de forragem de cereais e forrageiras anuais 015 amp o4 oU D oU M OF Ss C x SES de inverno e de silagem do rebrote Pos n ep SRS SUUS esse A cultivar de aveia preta Agro Zebu apresentou teor de PB mais elevado nas laminas folia
220. e no momento em que o mbolo est pr ximo do seu m ximo curso para frente ponto morto inferior retirando se imediatamente da regi o no momento em que o mbolo deslocado para tr s comprimindo o feno Pode haver regulagens espec ficas nos garfos alimentadores conforme o comprimento e o volume da forragem Pequenos volumes de feno e forragem curta requerem que os garfos sejam posicionados mais baixos e vice versa Ainda nos rg os de alimenta o existe um parafuso fus vel que rompe em caso de sobrecarga por excesso de forragem por regulagem inadequada dos garfos ou no caso do recolhimento de material estranho protegendo os demais componentes da m quina O mecanismo de compress o do feno respons vel pela compacta o da forragem e pela forma do fardo resultante Estas opera es s o realizadas por um mbolo que se desloca no interior do canal da prensa que apresenta diferentes dimens es dependendo do tipo de enfardadora Nas enfardadoras de baixa press o o canal da prensa apresenta uma sec o retangular medindo de 0 25 a 0 40 m de altura e 0 55 a 1 10 m de largura J nas m quinas de m dia e alta press es o canal da prensa mede de 0 40 a 0 60 m de largura e 0 30 a 0 40 m de altura ao passo que o seu comprimento varia de 2 a 3 m O mbolo desloca se horizontalmente ao longo do canal da prensa apoiado sobre guias de a o com frequ ncia de 65 a 100 ciclos por minuto O acionamento do mbolo a ope
221. e 40 cm de altura da aveia preta em pastejo com lota o cont nua por bovinos jovens obtiveram com m dia de quase uma d cada ganhos de peso di rios de cerca de 1 0 kg capacidade de suporte de 300 a 1 500 kg ha de peso vivo e ganhos de peso vivo de 270 a mais de 500 kg ha com grau de acabamento de carca a bom exceto na baixa oferta de forragem LOPES et al 2008 N o houve efeito no rendimento da soja apesar de estimarem adensamento superficial na maior capacidade de suporte e ganhos no inverno 10 cm de res duo por cerca de 100 dias de pastejo de julho a outubro O adensamento verificado logo ap s a sa da dos animais na primavera desaparece durante o ciclo da soja al m de promoverem acumula o de carbono SOUZA et al 2007 ratificando dados de Spera et al 2006 e Carvalho et al 2007 AVEIA BRANCA Avena sativa L Descri o morfol gica Aveia branca uma gram nea anual de inverno A morfologia de aveia branca Figura 4 3 semelhante quela descrita anteriormente para aveia preta pois tamb m n o apresenta aur culas Figura 2 4 Al m disso a segunda flor da espigueta de todas as cultivares de aveia branca muito raramente aristada A aveia branca caracteriza se por ter gr o bem maior do que o da aveia preta cerca do dobro do peso sendo de grande valor na alimenta ao humana e animal Figura 4 3 A Pastagem de aveia branca Ibirub RS e B Florescimento de aveia branca
222. e de trigo ocorreu aos 14 dias ap s a emerg ncia das plantas em rela o as demais avalia es FONTANELI et al 2006 o c o D o o o 2 o o z Q LL 2 o c o c o D o o o E o 2 o m Q c gt i E o o o c o o c m S cido FDA e de digestibilidade da mat ria seca estimada DMS de trigo BRS Figueira e de aveia preta Agro Zebu de dois cortes de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS 2 corte FDN 1 corte FDN 40 2 p Cortes em dias DMS FDA PB DMS 73 9a FDA 96 19 3 r PB 28 9 a ap s emerg ncia 14 aveia preta 26 9 abc 46 2 no 23 2 pq 70 8 bc 27 9 ab 27 2 ab trigo 28 aveia preta 70 1 bcd 67 7 d k 24 2 opq 48 7 k o 27 2 h o 53 0 e k trigo 42 aveia preta 46 7 mno 23 9 opq 70 3 bcd 49 8 i o 26 1 a e 68 6 b h 26 0 k q 23 6 pq 25 5 kq 26 7 abc 42128 aveia preta 26 2 a e trigo 70 3a 23 9 g 47 5 ghi 24 7a 70 5 bcd 46 3 no 28 9 bcd 66 4 def 25 3 efg 22 8 abcd 52 5 cde 23 0 abc 69 0 b g 48 6 k o 26 7 abc 42r42 avela preta 25 6 b g trigo 69 2 abc 65 4 ef 48 5 fghi 24 3 nopq 70 0 bcde 48 6 k o 50 0 i o 46 0 o 54 2 bcd 30 2 bc 53 2 bcde 18 9 c g 68 3 b i 70 9 b 26 4 abc
223. e demonstram que a curva de crescimento rebrote de pastagem manejada por desfolha o frequente e leniente sao fundamentalmente diferentes por que a rela o entre taxa de produ ao bruta de tecido e taxa de senesc ncia difere durante o rebrote Desfolha o frequente e leniente nao pode portanto sustentar as mais altas taxas de crescimento instant neo no tempo como previamente assumido Ainda o tempo de desfolha ao para manter a maxima taxa de crescimento instantaneo sob este tipo de manejo poderia ser totalmente diferente daquele proposto anteriormente A manuten o das pastagens com n vel elevado de massa verde ou IAF quer por desfolha o frequente e leve ou por desfolha o leve e cont nua afeta adversamente o crescimento da pastagem e a utiliza o em longo prazo Queda na densidade de afilhos eleva o das folhas e pontos de crescimento para pr ximo do horizonte pastejado decr scimo progressivo na propor o de folhas ramos verdes limita a efici ncia fotossint tica da folhagem residual e tamb m o consumo animal e produ o de folhagem n o senescente Essetipo de regime raramente maximiza as taxas de ac mulo pois s o justamente as folhas jovens quelas que s o removidas pelo pastejo uma vez que est o no topo do dossel Essas folhas s o mais fotossinteticamente ativas e portanto mais eficientes para promover o crescimento Assim n o tem sido f cil demonstrar que o manejo baseado em desfolha
224. e diferen as significativas para aplica o de doses de nitrog nio Tabela 5 4 Quanto ao percentual de massa seca MS o gen tipo de trigo BRS 277 foi superior s cultivares e aos gen tipos de aveia branca e preta de centeio BR 1 de cevadas e de triticales O percentual de MS avaliado foi maior com aplica o de 50 da dose indicada de N N1 em compara o a aplica o de 100 N2 e 150 N3 da dose em ambos os cortes e na m dia dos mesmos A cultivar de centeio BRS Serrano teve rendimento de MS mais elevado em rela o as cultivares e gen tipos de aveias branca e pretas de centeio BR 1 de cevadas BRS 224 e BRS 225 de triticales e de trigo BRS 277 O rendimento de MS total de dois cortes foi maior com a aplica o de 150 da dose indicada de N seguida da indicada 100 que seperou a aplic o de 50 da dose Tabela 5 4 si 9002 l THNVLNOH SOLNVS 91u04 S0 0 lt d A yni ep S ojed ejueuieAneoyiuBis ogu eunjoo eu eya euiseuu ep sepindas seipeyy edeiquia 3 e fee V ecos 2016 2616 4021 4941 4891 etre 296 e giz 0S N Grell q 098 qe 798 qe q67L 4991 e Epe egoe 226 epedipul esop 001 ZN 9 g S L 2 9r q 228 egg ep4 e 296 e ZE 9609 LN soq 90 11 668 898 EL 621 891 LYE 696 EZE po 1681 2 4 6 epo 268 egoz 8002 e96 je 0 1 L ce 2 6 6c 442 SUE OBUL
225. e gases excessiva no r men de animais que n o consegue eliminar via es fago causando distens o do r men Unidade animal UA considera se a vaca adulta 500 kg seca n o em lacta o em n vel de manuten o ou equivalente expresso com peso vivo 0 757 em outros tipos ou classes de animais Unidade animal dia UAD a quantidade de forragem seca consumida por um animal durante um per odo de 24 horas mas o termo pode extrapolar para outros per odos como uma semana ou um m s ou ano e g unidade animal m s Valor nutritivo VN relacionada com a composi o qu mica da forragem Capacidade relativa de uma determinada forragem em nutrir os animais Geralmente relaciona se bem com prote na bruta PB fibra detergente neutro FDN digestibilidade da mat ria seca ou organica DMS ou DMO normalmente determinada in vitro DIVMS ou DIVMO Vigor indicativo de crescimento ativo aus ncia relativa de doen as e outros agentes de estresse Considera es Finais O uso de termos apropriados pode determinar se o trabalho ser bem ou mal entendido Aconselha se reservar algum tempo para desenvolver uma terminologia padronizada e correta para as medidas que s o reportadas frequentemente Al m disso encoraje estudantes e t cnicos a escolherem as palavras apropriadas e serem consistentes em seu uso N o cause constrangimento em usar inadequadamente termos como por exemplo CONTE DO que a
226. e infiltra o de gua e microbiologia do solo por efeito do aumento de temperatura tamb m salientam a import ncia da rea foliar remanescente ap s o corte ou pastejo Figura 3 17 e E Taxa de sular n con dios B Tawa de absricho da Paz T contagem min raizes 4 ha img de CO h Taxa de respira o Dias ap s a desiolha o Figura 3 16 Taxa de respira o das ra zes extens o da raiz e absor o de P32 histograma por plantas de Dactylis glomerata L antes e ap s severa desfolha o Fonte Milthorpe e Davidson 1966 m wi fei fori alle renim F 3 x r Pa i Fariag r n contada veis 5 ru d E UT ram ide abr f i Tem pananura de ari rae a af s Pirie bu maaa iA jm dir a a k anrs hz m H T n Hora do dia Figura 3 17 Temperatura da superficie do solo em fun ao de diferentes alturas da pastagem Fonte Blaser et al 1966 Reservas de carboidratos e rea foliar A intera o entre carboidratos e rea foliar tem sido apontada como respons vel pelo potencial de crescimento de plantas em pastejo Carboidratos n o estruturais e rea foliar conseguem estimular o crescimento de plantas durante e ap s o pastejo conforme ilustra Ward e Blaser 1961 na Figura 3 18 Nesse estudo evidencia se que o rebrote do pice da l mina foliar foi influenciado por ambos ac cares e rea foliar Ainda o crescimento de n
227. e o seu desenvolvimento foliar deve ser bem conhecida para melhor explorar seu potencial produtivo do ponto de vista da alimenta o animal e tamb m garantir com o menor custo poss vel para planta a sua reposi o Ontogenia da Folha e Qualidade A folha ao longo da ontogenia pode ser caracterizada como importadora l quida de assimilados drenos e exportadora l quida fonte As folhas jovens em crescimento s o drenos muito fortes de assimilados e de nutrientes pois importam mais do que exportam A medida que v o crescendo se transformam em fonte j que exportam mais do que importam semelhan a das folhas as sementes e rizomas s o drenos durante a sua forma o e logo ap s se transformam em fonte durante a germina o e rebrote respectivamente A diferen a entre uma folha e um rg o de reserva atuando como fonte reside no fato de que a folha um tecido autotr fico e exporta o que produz enquanto que os rg os de reserva s o heterotr ficos e somente re exportam os assimilados acumulados previamente remobiliza o Podemos dividir o desenvolvimento de uma folha em tr s fases a fase de expans o foliar na qual a folha caracteriza se pela importa o l quida dreno de compostos org nicos b fase de folha madura a capacidade fotossintetica totalmente desenvolvida e ocorre a exporta o l quida fonte de material org nico e c fase de senesc ncia na qual produz uma forte m
228. ea foliar remanescente Lignina n o um carboidrato um composto org nico de digestibilidade muito baixa que refor a a parede celular especialmente em rvores Lota o n mero de unidades animal por unidade de area em um espec fico per odo n o t m qualquer rela ao com a quantidade de forragem ofertada por animal Lota o fixa um n mero fixo de unidades animal s o assinalados em uma rea de terra durante o tempo quando o pastejo permitido Exemplo 2 animais durante o ano todo Mat ria seca MS planta submetida a secagem at manter peso constante 60 C por ou 48 horas geralmente determinado em estufa Temperatura 50 C respira o e acima 80 C efeito Maillard Mat ria seca desaparecida MSD 1 pastejo forragem presente no in cio do per odo de pastejo mais o crescimento no per odo menos a forragem presente no final do per odo crescimento pode ser desconsiderado em sistema rotativo ou em faixas se per odo de ocupa o for de at 3 dias 2 digestibilidade perda de mat ria seca da forragem exposta em digest o in vitro M todo de pastejo um procedimento definido ou t cnica de pastejo desenhado para alcan ar o s objetivo s espec fico s NDT nutrientes digestiveis total soma total de componentes org nicos digest veis de plantas forrageiras ou sementes por exemplo soma de prote na bruta gordura fibra e extrativos n o n
229. ectare e aumenta se a carga de acordo com o crescimento da pastagem que pode ser intensificada com aduba o nitrogenada sendo aconselh vel manter as plantas com 20 a 40 cm de altura durante toda a esta o de crescimento A capacidade de suporte n o deve exceder 1 500 kg ha de peso vivo para permitir uma boa cobertura residual para a semeadura da cultura de ver o Figura 4 2 Pastagens de aveia preta A Vacaria RS B Cruz Alta RS Fotos Renato S Fontaneli A semeadura da aveia preta ocorre logo ap s a colheita da soja geralmente em mar o e abril e permite acumular cerca de 6 0 t MS ha Quadros e Maraschin 1987 destacam o potencial da aveia preta como alternativa para antecipar o per odo de utiliza o das pastagens de esta o fria pela disponibilidade de massa seca no in cio deste per odo desde que seja semeada em abril Fontaneli e Santos 1999 estudando sistemas de integra o lavoura pecu ria com rota es soja milho e trigo pastagem anual durante seis anos sob plantio direto obtiveram de 274 a 294 kg ha com novilhos em pastagem de aveia preta singular e de 316 a 331 kg ha em pastagem de aveia preta consorciada com ervilhaca cerca de 5 a 10 superior a aveia preta solteira Tabela 4 1 Em outro estudo tamb m desenvolvido na Embrapa Trigo em Coxilha RS com sistemas mistos durante tr s anos sob plantio direto n o foram encontradas diferen as significativas para ganho de pe
230. eguem os padr es de varia ao da 5 2 E E amp radia ao ao longo da entrelinha observados neste trabalho e 0 5 em v rios outros estudos WILSON LUDLOW 1990 PERI S 3 o o 2002 VARELLA 2002 A popula o de rvores que mais FE lt favoreceu o crescimento da pastagem nas entrelinhas foi de 500 rvores por ha at os 5 anos de idade No que se refere ao SSP este arranjo e popula o parece ser mais adequada e capaz de permitir integra o floresta pecu ria de mais longo prazo Entretanto o produto florestal resultante de sistemas com baixa densidade de rvores parece interessar mais a produ o de madeira para serraria do que a de celulose O crescimento arb reo e a qualidade do produto florestal originados de popula es arb reas baixas tamb m est o sendo neste estudo WETU E deam eee 4 k Figura 15 3 Ambiente luminoso micromoles de f tons m s em um sistema silvipastoril com linhas triplas de Pinus elliottii e Eucalyptus grandis 1000 rvores ha espa amento 3 x 1 5 x 14 m em mar o de 2007 no Munic pio de Alegrete RS Fotos Alexandre Varella Faded PAR Figura 15 4 Ambiente luminoso micromoles de f tons m s em um sistema silvipastoril com linhas triplas de Pinus elliottii e Eucalyptus grandis 500 rvores ha espa amento 3 x 1 5 x 34 m em mar o de 2007 no Munic pio de Alegrete RS Fotos Alexandre Varella Manejo de forrageiras e
231. eguminosas frequentemente apresentam defici ncias de f sforo e de pot ssio e portanto mostram pouca persist ncia O manejo da aduba o em pastagens para favorecer as gram neas deve priorizar a aduba o nitrogenada e para favorecer as leguminosas deve dar prefer ncia aduba o fosfatada As atividades com bovinos de corte ou leite s o oportunidades de diversifica o de lucratividade e de aumento de sustentabilidade da atividade agr cola regional baseada primariamente na produ o de gr os Forrageiras de esta o fria s o a espinha dorsal de uma agricultura sustent vel e representam a base alimentar de ruminantes nas regi es de clima temperado em todo mundo Poucas esp cies t m sido usadas desde que o homem n made come ou a domesticar ruminantes e equinos NELSON MOSER 1994 Al m disso a pecu ria de corte do RS com rebanho de 14 milh es de bovinos realizada predominantemente de maneira extensiva em 10 5 milh es de hectares de campo natural CENSO AGROPECU RIO 1998 Esse campo apresenta razo vel valor forrageiro na esta o quente mas durante o inverno as forrageiras de ciclo estival n o crescem e envelhecidas e crestadas por geadas n o suprem as necessidades para manter o peso dos animais Nessas condi es os animais ganham peso durante a primavera e o ver o mas durante a esta o fria perdem de 10 a mais de 50 do ganho de peso FONTANELI FREIRE JUNIOR 1991 NELSON MOSER 1
232. eira Em longo prazo a perenidade tem se constitu do em uma das grandes restri es a produ o sustent vel de forragem nos sistemas demandando grandes somas de recursos com as chamadas renova es de pastagens Do ponto de vista de sustentabilidade o grande esfor o no sentido de evitar estresse nesses fen menos fisiol gicos que governam o crescimento e desenvolvimento da planta se constitui na melhor estrat gia de perpetua o da esp cie no tempo perenidade Com rela o a produtividade animal o grande fator limitante diz respeito ao baixo consumo de energia afetado pela combina o do efeito da baixa digestibilidade das forrageiras e o consumo volunt rio Assim a associa o entre gram neas e leguminosas temperadas fomece prote nas digest veis suficiente para produ es acima de 50 kg de leite vaca dia e energia digest vel para produ o apenas de 20 kg di rio de leite por vaca Portanto a necessidade de consumo de energia digest vel bem superior necessidade de consumo de prote na digest vel Nessa discuss o o consumo de energia pode ser traduzido como consumo de mat ria seca digest vel CMSD Assim a produtividade animal est diretamente associada com o consumo de mat ria seca dispon vel quando prote nas minerais e outros fatores nutricionais s o adequados Quando o CMSD aumenta acima da necessidade de manuten o maior quantidade de forragem ingerida transformada em produto anim
233. eiro ano passou de 430 para 330 respectivamente Tabela 8 3 M dia di ria do ganho de peso vivo GPV di rio Tabela 8 4 Diferen as morfol gicas entre as cultivares de Panicum por novilho e media da taxa de lota o novilhos de 250 kg maximum Jacq Momba a Tanz nia 1 Tobiat e Coloni o ha 1 em pastagens de Urochloa brizantha cv Marandu Dados morfol gicos das cultivares Urochloa decumbens cv Basilisk e Megathyrsus maximus Vari vel 9 M NE s Momba a Tanz nia 1 Tobiata Panicum maximum cvs Tanz nia Tobiata e Coloni o Altura da planta m 1 7 1 2 1 6 Graminea GPV gd Taxa de lota o nov ha Largura das folhas cm 3 0 27 4 6 Tanz nia 425a 3 08 b Manchas roxas nas espiguetas poucas muitas muitas Tobiat 340 c 328a Pilosidade nas folhas pouca ausente pouca Coloni o 370 b 3278 Pilosidade nos colmos ausente ausente muita Cerosidade nos colmos ausente ausente ausente B brizantha 330 c 3 21 ab Porte das folhas ereta decumbente Ereta B decumbens 325 c 1 96 c Fonte Jank 1995 novilho de 250 kg de peso vivo Fonte Euclides et al 1997 COLONIAO Megathyrsus maximus Jacq B K Simon amp S W L Jacobs Panicum maximum Jacq Capim coloni o coloninho capim p nico panicum Descri o morfol gica A cultivar Tobiat Tabela 8 4 origin rio da frica tropical foi a primeira cultivar lan ada em 1978 pelo Instituto Agron mico de Campinas IAC Em 1982 foram
234. em cortar blocos de silagem e transport los at o local onde ser o consumidos pelos animais assim como s o utilizadas p s carregadoras frontais com adapta o de garfos que promovem uma a o similar a uma mordedura na silagem retirando um grande volume de cada vez Tamb m j se encontram no mercado brasileiro m quinas que se destinam a fragmentar fardos cil ndricos formular e distribuir ra es para ruminantes com a adi o de minerais e outros componentes completando o ciclo da mecaniza o da fena o 4 Considera es finais A mecaniza o dos processos de colheita e conserva o de forragens uma realidade no campo podendo ser parcial ou total e vem contribuindo para a obten o de alimentos de qualidade viabilizando o progresso da pecu ria Indepen dentemente do processo adotado ocorrem perdas e estas variam muito com as pr ticas de manejo que devem ser as mais adequadas para cada situa o uma vez que o cus to das opera es mecanizadas elevado e se associado a pr ticas incorretas pode inviabilizar a conserva o de forra gens Por outro lado a utiliza o das melhores t cnicas de fena o ou de ensilagem permite assegurar aos rebanhos o aporte de alimento de excelente qualidade e de baixo custo ao longo do ano em especial nos per odos de menor ofer ta de forragem no campo evitando preju zos consider veis aos rebanhos A intensidade da mecaniza o a ser adotada vai depender
235. em um orif cio aberto no solo com trado de forma que a c psula fique com sua por o m dia na profundidade em que se deseja determinar o teor de umidade Quando corretamente instalado permite leituras com qualidade aceit vel para fins de irriga o em reas comerciais bastando que se estabele am os par metros de irriga o que ser o adotados O n vel de irriga o utilizado em pastagens extremamente variado em fun o da variabilidade de esp cies bot nicas utilizadas individualmente ou consorciadas dos diferentes sistemas de manejo adotados e dos muitos e diferentes climas sob os quais podem ser cultivadas O objetivo na pr tica repor a gua perdida pelo solo em um per odo de tempo O problema que esta perda representada pela evapotranspira o varia enormemente de local para local Pode ser t o elevada quanto 10 mm na m dia di ria no sert o nordestino e em regi es de cerrado e pode se aproximar de zero nos invernos frios e midos do sul do pa s Nestas condi es pretender informar com base na experi ncia o quanto deve ser reposto para uma determinada esp cie pode conduzir a valores irreais para situa es localizadas Dados de necessidade de gua para diferentes pastagens dispon veis na literatura ou mesmo na internet s o v lidos para o local e as condi es em que foram obtidos devendo se ter extremo cuidado ao transferi los para projetos de irriga o que ser o manejados sob condi
236. eneraliza o dos benef cios de um m todo de pastejo sobre o outro sem um claro entendimento das intera es entre fen tipo e manejo Verificando os dados sobre o conte do de trevo nas pastagens Tabela 3 3 observa se tamb m que o pastejo cont nuo seria taxado como superior para promover o crescimento onde trevos de folhas pequenas fossem usados entretanto esta conclus o seria err nea se extrapolada para pastagem baseada em variedades de trevo com folhas largas 3 Figura 3 11 Taxa de sobreviv ncia 96 de folhas em rela o a po pula o original de l mina de area foliar de trevo branco em inten so e e leniente pastejo o em um cons rcio de azev m e trevo branco Fonte Korte et al 1984 Tabela 3 3 Plasticidade fenot pica em trevo branco Trifolium re pens rea m dia de folha de quatro cultivares de trevo e m dia da percentagem de trevo na pastagem sob pastejo rotativo e con t nuo ambos a 22 5 ovelhas f meas ha Palmerston North New Zealand 1984 rea Foliar cm Trevo na pastagem Cultivar Tamanho de Folha M todo de pastejo M todo de pastejo Rotativo Continuo Rotativo Tahora Pequena 2 09 1 30 13 3 Huia M dia 2 75 1 15 11 0 Pitau Media alta 4 08 1 30 15 1 Kopu Grande 5 58 1 66 19 5 LSD oz 0 35 2 28 Fonte Caradus 1986 Reservas de carboidratos nao estruturais Em forrageiras perenes de h bito ereto alfafa e cornich o esp cies prostradas e f
237. enheiro Agr nomo 99170 000 Sert o RS E mail esaccardo yahoo com br Franciele Mariani Engenheira Agr noma M S Doutoranda UFPel Distrito de S o Miguel 99530 000 Chapada RS E mail marianifranciele gmail com Ge rgia Lu sa Maldaner Engenheira Agr noma 99495 000 Lagoa dos Tr s Cantos RS E mail georgiamaldaner yahoo com br Geizon Dreon Engenheiro Agr nomo 99260 000 Casca RS E mail geizon_dreon hotmail com Gilberto Omar Tomm Engenheiro Agr nomo Ph D Pesquisador da Embrapa Trigo Sistema de Produ o Manejo de Cultivos Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail gilberto tomm embrapa br Henrique Pereira dos Santos Engenheiro Agr nomo Dr Manejo de Culturas Sistemas de Produ ao Pesquisador da Embrapa Trigo bolsista do CNPq PQ Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail henrique santos embrapa br Heverly Morais Engenheira Agr noma e Administradora Dra Agrometeorologia Pesquisadora do IAPAR Rodovia Celso Garcia Cid km 375 Tr s Marcos 56047 902 Londrina PR E mail heverly iapar br lvandro Barreto de Melo Engenheiro Agr nomo Silvicultura Emater RS Rua Cel Pelegrini 416 99070 010 Passo Fundo RS E mail ibarreto emater tche br Janete Taborda de Oliveira Engenheira Agr noma M S Produ o Vegetal Barbiero Agroneg cios Rua Pinheiro Machado 655 99600 000 Nonoai RS E mail janete taborda 1 D
238. ensidade da radia o eletromagn tica luz absorvido por v rios materiais Cada elemento absorve um comprimento de onda bem definido em um n vel at mico Os comprimentos de onda s o absorvidos nas regi es do vis vel e infravermelho Interpreta o te rica das bandas leva ao conhecimento da estrutura at mica e molecular Est dio ou est gio de desenvolvimento caracteriza o do est dio de desenvolvimento morfofisiol gico das plantas em rela o s condi es ambientais por ocasi o do desfolhamento l NEM o eo Estabelecimento compreende todas as pr ticas agron micas envolvidas desde a semeadura ou plantio at obter se uma pastagem em condi es de ser pastejada e persistir posteriormente Estresse efeito causado por alguns agentes bi ticos ou abi ticos de magnitude vari vel que afeta a taxa de crescimento ou sobreviv ncia de um organismo Extrato et reo gordura leos ceras e outros componentes similares que s o extra dos com aquecimento de ter em an lises qu micas Extrativos nao nitrogenados ENN por o da planta altamente digestivel consistindo principalmente de carboidratos que permanecem ap s a extra o de prote na cinza fibra bruta gordura e conte do de umidade Fator antiqualitativo ou antinutricional constituintes que tem efeito negativo no consumo de forragem ou que produz resposta negativa aos animais que consomem o constituinte e g alcal ides
239. enta o e do mecanismo picador o n mero de facas sobre o disco ou cilindro picador a folga entre o gume cortante das facas e a placa de cisalhamento o n vel de desgaste destas o estado de afiamento das facas fio e as caracter sticas das plantas forrageiras que ser o colhidas As colhedoras de forragem de discos e de cilindros apresentam uma pedra de esmeril embutida cuja fun o de afiar as facas quando necess rio Ap s cada afia o deve se corrigir a folga entre as facas montadas nos discos ou nos cilindros picadores e a placa de cisalhamento O comprimento te rico dos fragmentos dado pelo avan o dos mecanismos de alimenta o durante o tempo decorrido entre a passagem de uma faca e da sua vizinha em rela o placa de cisalhamento Ap s o picamento a forragem deve ser impulsionada com for a suficiente para alcan ar a altura necess ria ao carregamento de carretas vag es forrageiros ou caminh es atrav s de um conduto vertical com extremidade curvada Fig 14 10 A a semelhan a de um pesco o de cisne denominado tubo de descarga ORTIZ CANAVATE 1984 A parte inferior do tubo vertical fixa e a superior m vel permitindo que o tubo de descarga possa ser direcionado para a esquerda para a direita ou para tr s ngulo de giro de aproximadamente 180 graus e possui na sua extremidade um defletor leme destinado a distribuir adequadamente a forragem picada sobre um ve culo que aco
240. ente em um SSP Escolha de esp cies forrageiras para a integra o floresta pecu ria A adapta o de esp cies forrageiras para ambientes sombreados tem sido tema de pesquisa em diversas institui es l EM ooo eee cient ficas do mundo Avalia o e sele o de gen tipos forrageiros s o normalmente feitas em ambientes com sombra artificial sob sombrites ou natural sob rvores e comparadas a produ o pleno sol No Sul do Brasil existem v rios estudos sobre forrageiras em ambientes sombreados Em um trabalho realizado conjuntamente pelas Embrapa Pecu ria Sul EmbrapaFlorestas e Cenargen UFRGS UFPR Unicentro UTF de Pato Branco PR e IAPAR foi efetuada uma an lise da produ o potencial de esp cies forrageiras cultivadas e nativas nos Estados do RS SC e PR Neste estudo foi destacada a produ o potencial de forrageiras de ver o como Tabelas 15 1 e 15 2 dados em vermelho Urochloa brizantha cv Marandu Panicum maximum cvs Aruana Tanz nia e Momba a e Axonopus catharinensis crescendo sob Pinus sp nos espa amentos simples de 15 x 3m 35 de sombra e 9 x 3m 65 sombra No litoral do RS Barro 2007 destacaram se as esp cies de inverno aveia preta Avena strigosa Schreb e aveia branca Avena sativa L enquanto em SC SARTOR et al 2006 o azev m anual Lolium multiflorum Lam apresentou maior produ o potencial sob sombra fraca de pinus no espa amento 15 x 3 m
241. er classificadas em segadoras de barras utilizam navalhas alternativas e dedos semelhantes s colhedoras de gr os ou segadoras rotativas promovem o corte atrav s de l minas montadas na superf cie de um disco ou tambor girat rio a Segadora de barra Estas m quinas cortam a forragem a semelhan a de uma tesoura atrav s de duas l minas cortantes paralelas sendo uma denominada contra faca fixada nos dedos e outra m vel montada em uma barra alternativa constituindo a navalha propriamente dita Fig 14 2 A e 14 2 B A barra de corte mede entre 1 40 e 1 80 m e apresenta dois patins nas extremidades atrav s dos quais desliza sobre o solo Seu corte limpo n o prejudicando o rebrote das plantas pois as partes remanescentes n o s o danificadas A pot ncia de acionamento requerida muito baixa concorrendo para um baixo consumo de energia por unidade de rea cortada Outra vantagem o baixo custo de aquisi o quando comparadas com as demais segadoras Como desvantagem principal apresenta se a elevada suscetibilidade ao ac mulo de material na frente da barra caracterizando o embuchamento da mesma e dificultando o seu trabalho especialmente quando o material a ser ceifado encontra se acamado ou emaranhado O ac mulo de terra material vegetal seco ou material j cortado na frente dos dedos da barra obriga o operador a parar o trabalho descer do trator e limpar a barra causando atraso consider vel
242. er classificadas em corte sim ples duplo corte ou repicadoras e colhedoras de precis o de acordo com os seus principais rg os ativos 3 1 1 Colhedoras de forragem de corte simples ou rotor horizontal S o m quinas que realizam o corte o picamento e o carregamento da forragem por meio de um rotor horizontal disposto transversalmente Fig 14 7 B e foram desenvolvidas para colher plantas de porte baixo talos finos e alta densidade populacional como s o as forrageiras de clima temperado Sobre o rotor cula largura varia entre 1 10 m e 1 50 m e que gira no sentido inverso das rodas de sustenta ao da maquina com velocidade de 800 a 1700 rpm podem ser montados diferentes tipos de facas m veis O modelo de faca mais utilizado nas colhedoras de corte simples 6 o denominado concha que apropriado para cortar picar e impulsionar a forragem atraves do tubo de descarga Estas m quinas s o tracionadas por meio da barra de tra o do trator e acionadas pela tdp A elevada velocidade tangencial das facas 3000 a 4500 m min em combina o com a velocidade de deslocamento da m quina e a folga entre uma contra faca fixa r gua e as facas m veis proporcionam o corte a varia o do tamanho dos fragmentos assim como a sua impuls o pelo do tubo de condu o As facas m veis com formato de conchas ou semelhantes promovem uma circula o intensa de ar importante na eleva o do material picado at a carreta e para a
243. er v rias tecnologias entre elas o conhecimento sobre as principais forrageiras componentes das pastagens suas limita es bi ticas e abi ticas para consecu o de produtividade incluindo conhecimentos tecnol gicos do estabelecimento da utiliza o e do manejo para obten o de produto animal competitivo O livro que temos o prazer de disponibilizar Forrageiras para Integra o Lavoura Pecuaria Floresta na Regi o Sul brasileira revisto e ampliado refor a o compromisso da Embrapa com a inova o tecnol gica em agricultura Uma obra que trata desde a qualidade da forragem abordando temas b sicos como morfologia de gram neas e leguminosas bases fisiol gicas para o manejo de forrageiras gram neas e leguminosas anuais e perenes de inverno e de ver o cereais de duplo prop sito ensilagem m quinas e equipamentos para conserva o de forragem estabelecimento de forrageiras em sistemas iLPF irriga o e finaliza com um gloss rio de termos t cnicos comuns em produ o animal Sem d vida constitui um comp ndio de valor inestim vel para t cnicos estudantes e produtores rurais Finalmente cabe destacar a qualifica o dos profissionais que assinam os cap tulos pertencentes aos quadros da Em brapa Trigo Embrapa Pecu ria Sul Embrapa Florestas IA PAR Emater RS refor ada por professores de universida des consagradas caso da UFRGS UFPR UTFPR UERGS e UPF com a colabora o de estudantes de grad
244. erbury Nevv Zealand RIBASKI J DEDECEK R A MATTEI V L FLORES C A VARGAS A F C RIBASKI S A G Sistemas silvipastoris estrat gias para o desenvolvimento rural sustent vel para a metade sul do estado do Rio Grande do Sul Colombo Embrapa Florestas 2005 8 p EMBRAPA CNPF Comunicado t cnico 150 SARTOR L R SOARES A B ADAMI P F MEZZALIRA J C FONSECA L MIGLIORINI F Produ o de forrageiras hibernais em sistema silvipastoril In SEMIN RIO DE INICIA O CIENT FICA E TECNOL GICA 11 2006 Curitiba Anais Curitiba UTFPR 2006 1 CD ROM l M o eo SILVA J L S BARRO R S O estado da arte em integra o silvipastoril In CICLO DE PALESTRAS EM PRODU O E MANEJO DE BOVINOS 10 2005 Canoas Anais Canoas Ed Ulbra 2005 v 1 p 45 107 STUR W W Screening forage species for shade tolerance a preliminary report In SHELTON H M STUR W W Ed Forages for plantation crops Canberra Australian Centre for International Agricultural Research 1990 p 58 63 ACIAR Proceedings 32 VARELLA A C Escolha e manejo de plantas forrageiras para sistemas de integra o floresta pecu ria no sul do Brasil In SEMIN RIOS DE PECU RIA DE CORTE 5 2008 Bag Palestras Bag Embrapa Pecu ria Sul 2008 p 67 83 Dispon vel em lt http www cppsul embrapa br unidade publicacoes list 202 gt Acesso em 27 jan 2012 VARELLA A C Modelling lucerne
245. erene ou permanente composta de esp cies perenes ou anuais com ressemeadura que permitem mant la indefinidamente com o prop sito de pastejo Pastagem temporaria forrageiras cultivadas para serem pastejadas durante um per odo curto geralmente n o mais de uma esta o de crescimento Pastejar consumo de forragem in situ pelos animais Pastejo com lota o cont nua sistema de utiliza o de uma pastagem no qual os animais t m acesso irrestrito e ininterrupto na rea total da pastagem durante o tempo que o pastejo permitido evite pastejo cont nuo pois os animais n o pastejam continuamente Pastejo creep creep grazing pastagem adjacente com acesso exclusivo aos animais jovens terneiros e cordeiros sem acesso de suas m es Pastejo em dois grupos primeiro e segundo l deres e seguidores grupo de despontadores e rapadores forward creep quando terneiros borregos pastejam primeiro que as m es m todo que utiliza dois ou mais grupos de animais usualmente com diferentes requerimentos nutricionais para pastejar sequencialmente a mesma pastagem primeiro vacas em lacta o e ap s as vacas secas Pastejo diferido sistema de utiliza o da pastagem no qual os animais n o t m acesso pastagem at a matura o das sementes ou visando acumular forragem para per odo estrat gico como por exemplo o outono e o inverno ou ainda visando facilitar a recupera o de reas
246. ermanentes e os afilhos No in cio o crescimento dessas ra zes lento completando se por ocasi o do espigamento Durante a elonga o e o espigamento ocorre realoca o de nutrientes com absor o dos afilhos mais fracos As folhas de trigo desenvolvem se a partir do cole ptilo SCHEEREN 1986 Na rea da coroa da planta emitida a primeira folha As plantas adultas de trigo t m de 5 a 6 folhas correspondendo ao n mero de n s Cada folha apresenta bainha l mina l gula e aur culas Figura 2 4 A disposi o alternada formando ngulos de 180 entre uma e outra at a ltima folha bandeira O colmo de trigo normalmente oco cil ndrico e com 5 a 6 entren s SCHEEREN 1986 Os entren s t m comprimento variavel aumentando da base ao apice da planta at o ped nculo que a por ao do colmo que vai do ltimo n a base da espiga A altura do colmo varia conforme gen tipo e condi es ambientais A infloresc ncia de trigo uma espiga composta distica Figura 4 1 formada por espiguetas alternadas e opostas no r quis SCHEEREN 1986 Existe grande varia o em rela o densidade forma ao comprimento e largura da espiga Cada espigueta constitu da por flores 3 a 9 dispostas alternadamente e presa ao r quis Normalmente as flores superiores da espigueta s o est reis O gr o de trigo chamado cariopse pequeno seco e indeiscente Forma se a partir de cada fl
247. ero de brotos novos Um feno de boa qualidade obtido quando operacionaliza se bem as etapas de corte secagem e o armazenamento Essas opera es podem acarretar perdas m nimas de cerca de 10 da forragem mas pode atingir at 50 quando mal feitas O corte deve ser realizado pela manh depois da evapora o do orvalho quando o tempo estiver com baixa probabilidade de chuva O ponto de enfardamento determinado torcendo se um punhado de alfafa com as m os se n o surgir umidade no material ou se j estiver quebradi o est pronto para enfardar com teor de umidade entre 16 e 20 NUERNBERG et al 1992 A alfafa tamb m pode ser pastejada Figura 12 1 Entre as cerca de 250 variedades desenvolvidas na Am rica do Norte l NEM o eo algumas foram desenvolvidas para pastejo como a Alfagraze Entretanto a indica o baseada no rendimento potencial persist ncia qualidade de forragem resist ncia ao frio e doen as UNDERSANDER et al 2004 Embora a forma de conserva o de alfafa mais frequente seja a fena o pr tica que exige condi es clim ticas favor veis a desidrata o nem sempre s o poss veis nas condi es sul brasileiras A ensilagem uma alternativa mas mais dif cil que as gram neas pois possui baixa concentra o de carboidratos sol veis e capacidade tamp o elevada dificultando o abaixamento de pH criando condi es de desenvolvimento de clostridios que s o respons veis por fer
248. es da produ o intensiva de leite confinamento e da avicultura Al m disso a introdu o de esp cies forrageiras de inverno t m tido geralmente mais sucesso sobre bermuda do que sobre pensacola Muitas pesquisas t m mostrado bons ganhos de peso animal por rea quando a bermuda adequadamente fertilizada CHAMBLISS et al 1999b Adapta o e estabelecimento a Sele o de rea e preparo de solo Na sele o de rea escolher solo bem drenado Destruir a vegeta o existente como grama paulistinha bermuda comum e outras plantas daninhas A bermuda comum pode ser controlada pulverizando se herbicida glifosato na esta o de crescimento anterior b Calagem e fertiliza o para estabelecimento Aumentar o pH do solo para 5 5 ou mais por meio de calagem Dar prefer ncia ao calc rio dolom tico que cont m magn sio como fonte de nutriente Se no futuro 249 l ME pretende se sobressemear esp cies de inverno centeio aveia preta ou branca triticale azev m e misturas corrigir o pH para 6 0 J os trevos necessitam solos corrigidos para pH 6 5 Em solos arenosos aplicar o total de f sforo P e metade do pot ssio K indicado juntamente com 30 kg de N conforme resultados da an lise de solo t o logo as plantas iniciem o rebrote primaveril Aplicar mais 70 kg N ha e metade da indicac o de K quando os estol es iniciarem desenvolvimento c poca de
249. esenta se descentralizada em rela o ao trator o que permite o deslocamento de leiras ou a jun o de duas ou mais leiras em uma s sem que o rodado do trator transite sobre a leira j formada Cabe destacar que o manuseio de forragem fr gil ou demasiado seca com este tipo de ancinho pode ocasionar perdas consider veis b Ancinho de barras transversais este ancinho consta de um chassi tracionado ou montado ao trator atrav s do sistema de engate de tr s pontos que sustenta uma esp cie de molinete com tr s quatro ou cinco barras transversais As barras transversais medem de 1 60 m a 1 80 m e apresentam inclina o com a dire o de deslocamento da m quina de 40 a 45 Fig 14 3 E Nas barras transversais s o montados dentes flex veis verticais semelhantes aos dedos de um molinete de colhedora de gr os O giro do molinete faz com que as barras transversais com seus dedos verticais aproximem se do solo de cima para baixo e posteriormente desloquem se para a esquerda efeito de varredura lateral posteriormente a afastar se novamente do solo de baixo para cima Este movimento das barras combinado com o deslocamento da m quina para frente ocasiona o enrolamento de uma camada de forragem formando uma leira Existem regulagens espec ficas para obter o revolvimento de forragem e o esparramamento de leiras porem dependem do modelo de fabrica o Alguns modelos ajustam a fun ao do ancinho alterando o senti
250. esenvolvimento em clima subtropical DERPSCH CALEGARI 1992 Destaca se por possuir certa rusticidade apresentando r pido crescimento inicial e elevada capacidade de cobertura de solo Essa planta pode ser aproveitada como aduba o verde na melhoria da fertilidade do solo como fonte de nitrog nio como forragem verde feno silagem ou como gr os secos e tostados triturados na alimenta o animal Como as demais leguminosas necessita de inoculante espec fico Adapta o e estabelecimento As plantas da ervilha forrageira desenvolvem se mesmo com ocorr ncia de geada desde que n o frequentes e prolongadas Temperatura amena favor vel ao desenvolvimento vegetativo e durante a fase de matura o A planta adapta se a solos de textura argilosa por m mostra melhor desenvolvimento de ra zes em solos arenosos ou francos bem drenados e soltos Prefere solos bem providos de mat ria org nica e pouco cidos Normalmente tem respondido aplica o de nitrog nio de f sforo e de c lcio Para aduba o de manuten o seguir a indica o de calagem e de aduba o para a cultura MANUAL 2004 A poca de semeadura da ervilha forrageira abrange o per odo de abril a junho Pode ser estabelecida por plantio direto Nesse caso indica se usar espa amento de 0 20 m e 15 a 18 sementes por metro de linha A profundidade de semeadura dever ser de 3 a 4 cm A quantidade de semente varia de 80 a 90 kg Quand
251. esist ncia ao frio calor dorm ncia e produ o de sementes s o processos que tamb m consomem energia e s o atendidos pela respira o por meio do uso de reservas Outro aspecto que deve ser considerado no processo de produ o e consumo diz respeito utiliza o sustent vel do excedente desse processo mat ria seca utiliz vel o qual deve ser utilizado da melhor maneira poss vel para obten o de elevado desempenho na produ o animal Portanto o manejo deve ser realizado no sistema planta animal integrado com os recursos dispon veis do ambiente gua luz temperatura nitrog nio para aumentar sua utiliza o e consequentemente a sustentabilidade do sistema Nesse sentido a simples utiliza o de leguminosas na dieta animal aumentando o teor de prote na melhorando a nutri o e produ o animal bem como a sustentabilidade do sistema por meio do nitrog nio biologicamente fixado no sistema altamente desej vel Desse modo estrat gias para aumentar a sustentabilidade do sistema deve ser meta constantemente perseguida pelo manejo Do ponto de vista da produ ao vegetal v rios aspectos e princ pios devem ser observados para a m xima produ o utiliza o da radia o recupera o das reservas org nicas para sustentar o crescimento e rebrote per odo de repouso caracter sticas morfol gicas da esp cie nutri o intercepta o da radia o uso eficiente de gua e perenidade da forrag
252. esmo per odo foi de 1 642 a 1 897 kg ha Tabela 5 12 demonstrando maior potencial do trigo para rendimento de gr os Entretanto com dois cortes para forragem o trigo e a aveia preta em geral s o equivalentes O peso de 1 000 gr os 31 5 9 e peso do hectolitro de trigo 73 7 kg hl s o maiores implicando em maior potencial de uso como ra o energ tica para animais Tabela 5 12 Em tr s anos de observa o medida que retardou se os cortes diminuiu o rendimento de gr os Tabelas 5 11 e 5 12 por m o trigo BRS Figueira responde bem a um pastejo at 42 dias ap s a emerg ncia e com rendimento de gr os maior que 2 0 t ha Com um corte aos 70 dias ap s a emerg ncia das plantas tanto o trigo como a aveia preta continuam aumentando rendimento de MS por m o rendimento de gr os diminui Tabelas 5 11 e 5 12 O rendimento de gr os decai acentuadamente nos tratamentos do primeiro corte aos 56 dias e segundo aos 56 dias 56r56 para trigo e 70r56 para aveia preta Tabelas 5 11 e 5 12 ooo eee Tabela 5 11 Altura de corte AC concentra o de massa seca Tabela 5 11 Continua o MS e rendimento de massa seca MS de dois cortes de trigo o o BRS Figueira e de avela preta Agro Zebu de 2003 a 2005 Embra 1 gorte 2 corte Total i CortesemDAE AC MS MS AC MS MS MS pa Trigo Passo Fundo RS e rebrote r em 96 kg cm 96 kg hat kg ha 1 corte 2 corte Tota
253. esta na regi o sul brasileira Passo Fundo Embrapa Trigo 2009 340 p MELO 1 B Mapeamento da cadeia produtiva da erva mate no munic pio de Machadinho Desafios e Propostas S o Leopoldo Unisinos 2010 48 p OLIVEIRA T K de Sistema silvipastoril com eucalipto e braqui ria sob diferentes arranjos estruturais em rea de Cerrado 2005 150 p Tese Doutorado em engenharia florestal UFLA Lavras 2005 POETA A Conforto para a vaca render mais 2010 Dispon vel em http bolapasto com br 2010 11 conforto para a vaca render mais Acesso 27 jan 2012 SILVA S Tropeirismo de porcos Porto Alegre EST Edi es 2007 99 p SILVA V MEDRADO M NICODEMO M DERETI R Arboriza o de pastagens com esp cies florestais madeireiras implanta o e manejo Colombo Embrapa Florestas 2009 48 p TRECENTI R Integra o Lavoura Pecu ria Floresta 2009 Dispon vel em chttp Avvvvv LPF com br artigos integracao pdf gt Acesso em 26 mar 2011 ooo U UU lU l l l li i i Cap tulo f IRRIGA O DE PASTAGENS Luis Antonio Richter Introdu o Irriga o qualquer m todo utilizado para suprir artificialmente um d ficit de gua no solo que possa comprometer o rendimento de uma cultura Muito embora o aumento consider vel que a rea irrigada no Brasil experimentou nas ltimas d cadas ainda persiste por parte de muitos setores da sociedade nacional uma vis o err
254. et al 2003 e produ o animal AGUINAGA et al 2006 BARTMEYER 2006 PILAU LOBATO 2006 s o frequentes na literatura Na Embrapa Trigo desde a d cada de 1970 s o desenvolvidos trabalhos com cereais de inverno principalmente com a cultura de trigo para serem utilizadas como esp cie destinada fornecer forragem verde no per odo de car ncia alimentar e ainda produzir gr os DEL DUCA FONTANELI 1995 Desta maneira esse material poder ser semeado somente para o pastejo somente para a produ o de gr os ou ainda duplo prop sito i e para o pastejo um ou dois ciclos e produ o de gr os do rebrote O trigo como cultura de duplo prop sito usado em diversos pa ses como USA Austr lia Uruguai e Argentina como alternativa econ mica em sistemas de produ o agr cola Epplin et al 2001 analisando e comparando o retorno l quido de cultivo de trigo gr o e trigo em duplo prop sito em duas pocas de semeadura no per odo de 1980 1999 no estado de Oklahoma USA observaram maiores retornos do cultivo de trigo gr o em quatro safras enquanto o trigo em duplo prop sito gerou maior retorno l quido em 16 safras A estimativa de m dia de retorno l quido de trigo somente para gr o foi de US 148 ha enquanto nos dois sistemas de trigo duplo prop sito os valores foram de U 175 ha l a o e semeado em 20 de setembro e US 168 semeado em 1 de setembro Os cereais de inverno de dupl
255. eu tubo de subida que nao deve ter mais de 30 cm acima do nivel do solo Mais alto do que isto os animais encostam para se co ar As linhas podem ser enterradas ate 60 cm de profundidade mais do que isto dificulta a manuten ao O conjunto normalmente operado por setores um de cada vez e durante longos per odos para reduzir a vaz o hor ria e consequentemente o di metro das tubula es necess rias e a pot ncia da bomba Um sistema em malha chega a ser montado 99 em PVC o que reduz o desgaste quando utilizado para aplica o de fertirriga o Figura 17 1 rea com Tifton 85 sob pastoreio direto irrigada por aspers o em malha em Uberaba MG Observe se o tubo de subida preso uma estaca para n o ser quebrado pelos animais Foto Luis Antonio Richter Para reas maiores a aspers o mecanizada come a a se tornar vantajosa Dentre os sistemas dispon veis o mais conhecido hoje o piv central Embora existam piv s de apenas um lance capazes de irrigar reas t o pequenas quanto um hectare este tipo de equipamento normalmente s se viabiliza economicamente em reas superiores a 60 hectares J s o produzidos no Brasil conjuntos para a irriga o de at 190 ha Um piv central constitu do basicamente por uma tubula o de condu o de gua suspensa sobre torres m veis com exce o da primeira que fixa e se constitui no piv propriamente dito em torno do qual todo conjunto gira Fig
256. eurzeq ue es 07 0 31 opniw oelie4 OBJ9A sienue sesouiunBoe seip eu w9 ofeysed eu By lo ds3 SIN l S H JV ug UV OpoH q Eunpe uu s eooda opepisueq Jenno OH oe5enunuoo oxeuy enunuoo 009 OSO EUNOZL 092 osobe cl 9 08 91 SL OL 0 02 jno uug Jqeges sepnNW ezeJBuo J uy WIOpUsLUYY 02 9 06 02 01 09 09 ouy qe s 21 01 ejnouo 13 ejejlv seip L ey eu uuo w9 of pep lo ds3 SN JU se HWY WA UV eised eood4 I su q Jeanna OH OEJ9A soeuaJed sesouiunBe eum SIN osop wo of ey By 980 09092 puoy ju soy V jy yy ejsedopouog unpe uu s eooda pepisu q Jeaning qeH S HV IESSE N 91 8 02 02 06 02 09 07 Jqe jno oudjeS 149 O E eueniy so ouuluo oO ElelqoL edsequoy OZ Ol 06 02 92 08 09 uer ino AOU S AdS 0 eiuezue so ogluo oO OBI9A s u iu d 5 seip eu w9 tuo ofejsed gu By SIN l S H UV 1930 Eeunpe ui s eoodz pepisu q 45ANnO OH oeSenumnuoo oxeuy Bus soue s e jenue sejueuies WO9 ejuejeje opugiH x axAdS ojejnu no epu GZ OL 08 02 92 91 09 07 1Q8 AON ue jno 0 p g z II yemin eo qiu eueinbeig xxAdS SISUGIZ GL OL 08 02 06 02 09 09 Jqe oN uejno 0 p g z eo izni eveinbeig Ap uu y ejoo piu
257. ev m pastejados Figura 16 9 por seis terneiros com peso m dio de 130 kg ap s 45 dias da emerg ncia das plantas Figura 16 9 Pastejo em aveia e azev m estabelecidos no sistema iLPF na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Caseiros RS 2010 Foto Ilvandro Barreto de Melo iLPF Integrac o Lavoura Pecu ria Floresta A Figura 16 10 mostra os terneiros inseridos no sistema Os animais permaneceram na pastagem por um per odo de 100 dias e quando retirados o peso individual alcan ou 223 33 kg por animal apontando um ganho m dio di rio de 0 93 kg cab Figura 16 10 Animais em pastejo no sistema na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Caseiros RS 2010 Foto llvandro Barreto de Melo Em novembro os bovinos foram retirados da rea e imediatamente foi realizado o plantio de capim aruana Em janeiro os animais retornaram para o in cio do segundo ciclo de pastejo no sistema instalado conforme Figura 16 11 epic Mu Figura 16 11 Pastagem de capim coloninho Aruana entre as filas de eucalipto na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Caseiros RS 2011 Foto Ilvandro Barreto de Melo 479 480 3 2 Manejo da Unidade Passo Fundo A unidade instalada em Passo Fundo tamb m teve por dois anos consecutivos no per odo de ver o o cultivo de soja no inverno a semeadura de avela no entanto sem efetiva ao de pastejo No terceiro ano a cultura implantada foi o milho Nesta
258. ew ep og ejgusduod eu 24 euoo enye eu euojno ozea o esed ep ojueuupue ou epepioodsid e ojuenb ep sipeiso ep g El qEL b Precocidade no rendimento de forragem para o vazio Foram testados 14 gen tipos de cereais de inverno para outonal por meio de cortes mec nicos sempre que as plantas atingiam cerca de 30 cm de altura deixando se uma altura estimar o rendimento forrageiro e sua distribui o cumulativa de resteva de 7cm da superf cie do solo Tabela 5 7 Houve diferen a em todos os cortes para altura de plantas percentual de MS e rendimento de MS No primeiro corte as cultivares de cevada BRS 224 e de trigo BRS Umbu apre sentaram altura de corte mais elevado do que as cultivares de cevada BRS 195 e de triticale Embrapa 53 Tabela 5 7 J no segundo corte a cultivar de centeio BR 1 foi superior do triticale BRS 148 No terceiro e na m dia dos cor tes a cultivar de triticale Embrapa 53 mostrou altura de corte aos demais cereais estudados para altura de corte com ex ce o das e na m dia maior em compara ao as aveias as ceva ao triticale BRS 203 A cultivar de trigo BRS 277 teve teor de MS mais elevado em rela o a cultivar de triticale Embrapa 53 no primeiro e segundo cortes e na m dia dos cortes Tabela 5 4 No terceiro corte a cultivar de cevada BRS 225 apresentou maior percentual de MS do que as Cultivares e gen tipos d
259. feno at o local de armazenamento O feno pode ainda ser transportado e armazenado inteiro ou transportado inteiro e armazenado picado quando se utiliza o elevador pneum tico No Brasil a prefer ncia tem sido pela armazenagem de feno enfardado o que requer menos m o de obra que o feno solto evita em grande parte as perdas de folhas de forragens fr geis diminui a exposi o aos agentes atmosf ricos e especialmente reduz a necessidade de espa o para armazenagem do feno entre a metade at um quarto do que seria necess rio para forragem n o enfardada As m quinas utilizadas para a confec o dos fardos s o denominadas enfardadoras e podem ser classificadas em convencionais ou prensas enfardadoras que produzem fardos prism ticos com dimens es de 0 40 a 0 60 m de largura x 0 30 a 0 40 m de altura x 0 50 m at 1 30 m de 389 p 1 El euin ollIxnE o jopeje euJejsis wn ep Olou Jod sopejoJus oes SOPJe so MA LL ep ewiujwu elougjod euinbeu ejse ejueouqe op sog euuojui y p pL l solu uuo qels sou nb d eJed eudoud ge e oz ep os d e ul 9 0 x Ul 09 0 seuenbed s osu uuip WOD so Hp lilo znpoud enb ejopepuejueojoJ ewn 9 sejoobe seuinbew ep 156 opeoJeul ON 154 v86L S eAeueD ZINO luoq sopiej ep eJopepJeju3 96
260. fixa o biol gica de nitrog nio e absor o de nutrientes com reflexos na produtividade da pastagem Portanto um pastejo n o controlado mal conduzido pode levar ao desequil brio nesse sistema e como consequ ncia degrada o das pastagens As pastagens s o consideradas em degrada o quando a produ o de forragem diminui provocando com isso redu o dr stica no sistema radicular afilhamento expans o foliar e reservas de carboidratos nas ra zes e impondo finalmente redu o na capacidade de suporte Portanto a redu o na capacidade de suporte consequ ncia da baixa produ o de mat ria seca e isso faz parte de um c rculo vicioso Nesse c rculo vicioso uma determinada redu o na produ o de mat ria de seca a rea da forrageira implica em redu o aproximadamente quatro vezes maior no sistema radicular e no n vel de carboidratos de reserva o que reflete o alto n vel de integra o dos sistemas a reo e radicular Nesse contexto dada a complexidade do ecossistema pastagem necessita se cada vez mais a compreens o dos princ pios de ecofisiologia que governam o crescimento e desenvolvimento das plantas forrageiras integrada nos sistemas solo animal clima microrganismos Com essas informa es o manejador estar mais seguro na ado o de pr ticas de manejo com rela o ao fornecimento de per odos de descansos apropriados frequ ncia de pastejo e cortes no momento e na intensidade mais adequ
261. folhas s o pequenas e pinadas compostas de tr s fol olos apicais digitados e dois fol olos basais distanciados assemelhando se a est pulas Os fol olos n o possuem nervuras vis veis ou t m somente a principal aparente A infloresc ncia em forma de umbelas com tr s a quatro flores de colora o amarelo brilhante O legume linear com colora o que varia de 322 marrom a p rpura cil ndrico deiscente bivalvo com falsos septos transversais entre as sementes As sementes sao escuras globosas e pequenas Figura 11 1 A B e C Pastagem consorciada de azev m trevo branco cornich o S o Gabriel em Passo Fundo RS D Cornich o S o Gabriel sementando Fotos Renato Serena Fontaneli Caracteristicas agron micas E leguminosa indicada para pastagem permanente em regi es de clima temperado BALL et al 2007 Possui valor nutritivo semelhante ao da alfafa com a vantagem de ser menos exigente em fertilidade Como leguminosa necessita de inoculante espec fico iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Cornich o r stico e se desenvolve melhor que alfafa em solos moderadamente cidos Adapta se maioria das regi es do Rio Grande do Sul e mais tolerante s condi es desfavor veis de inverno do que a alfafa Em termos de qualidade pode substituir o feno de alfafa Por essa raz o O cultivo de cornich o preferido em solos de fertilidade m dia a baixa em grandes reas pouco tole
262. g 0 epe ec epe cr oqe g Z Bjopog 6 20 jepoqeo z 42 2225 60066 Wad eed v z e 622 girr 8192 8869 Bsz Leh oqe G ez 81 Jdn e ueiq L sWq Vd4 96 8d sua Vas NG4 8d 9102 oZ 9102 5 OUJSAUI E 9J97 SM opuny osseg obuy edesquia 5002 e 00Z eipou seuoo opunBes e op SING epeunso eoes eusjew ep epepiiqnseBip yda opiop u B1 p 1 NCIA ejueBuejep Wa eJqy gd eurejoud ep oe enu oSuoo eu jeuojno OIZBA O Bled ujeBeuo ep ojueuiipueJ ou epepiooo8Jd e ojuenb ouJeAul ep S E L ep OB BHEAV 9 El qEL Moo b Distribui o estacional de forragem e valor nutritivo de Sog T pr 22 o o o oO 0 O0 o0 o9 cereais de forrageiras anuais de inverno o lt S 5 00 o oT HHO 05 2 OO 00 NN AI XO Lo Z 4 00 G f Or ON QI As cultivares de aveia preta Agro Zebu de triticales BRS 148 25 e Embrapa 53 e de trigo BRS Umbu apresentaram teor de oo S 2 v o o gooo 20 Em e OG 9 G G o G O O 238282898 proteina bruta PB nas laminas foliares e colmos maior do ooo 2060 que as cultivares de cevada BRS 195 e BRS 224 e de trigo 2 OE 65 5 BRS 277 Tabela 1 8 no primeiro corte A cultivar de trigo sS 2 2 5 BRS Figueira mostrou teor fibra em detergente neutro poz 839 95 2P938833283759828259 2
263. geiras tropicais cai bruscamente abaixo da condi o de pleno sol Al m disso n veis semelhantes de atividade fotossint tica das esp cies temperadas m ximo obtido entre 50 e 90 de radia o dispon vel s o alcan ados somente quando a radia o dispon vel est a apenas 30 daquela observada a pleno sol para as forrageiras tropicais Isso significa que mesmo com tal sensibilidade ao sombreamento a atividade fotossint tica das forrageiras tropicais quase sempre superior ao das temperadas quando o n vel de radia o est entre 10 e 90 da radia o dispon vel a pleno sol Apenas em condi es de elevado sombreamento lt 10 da radia o a pleno sol a fotoss nteses de forrageiras temperadas apresenta se superior ao das tropicais Entretanto nestas condi es de sombreamento as taxas fotossint ticas s o muito baixas normalmente menores que 10 mg CO2 dm ht e portanto n o suficientes para proporcionar ac mulo de forragem e um bom desempenho animal em SSP 60 C 50 40 Fotosinbren Mival da liquida l satura la s a i i i m w mi d 4 Kisel de s companta o 1 luminosa L Taxa d troca de carbono rg CO im m 8 20 40 t H 100 irradia o 4 luz solur plana Figura 15 1 Curva da resposta fotossint tica de esp cies cultivadas tropicais C4 e temperadas C3 em fun o da irradia o Fonte Adaptado de Gardne
264. gera o e expans o da forma da planta no espa o Pode ser descrita em forma de taxa de aparecimento de novos rg os organog nese taxa de expans o crescimento e taxas de senesc ncia e decomposi ao Para gramineas nas quais somente folhas s o produzidas a morfog nese uma fun o de tr s caracter sticas a taxa de aparecimento de folhas b taxa de elonga o e c dura o da folha Fig 3 8 Vari vel de ambiente Temp IN agua etc aparecimento Dura duda Vari veis defolha Snlha C M5F Morfogen ticas Densidade Folhaspor Caracteristicas de afilhos afilho Estruturais fls Tamanho de folha Qualidade da luz Manejo Figura 3 8 Rela o entre vari veis morfogen ticas e caracteristi E foliar cas estruturais Na c lula acima CNSF representa o ciclo dias de dura o da folha antes de iniciar a senesc ncia Fonte Chapman e Lemaire 1993 Estas caracter sticas s o geneticamente determinadas mas a sua express o depende das condi es ecofisiol gicas da nutri o nitrogenada e do balan o h drico A combina o destas caracter sticas morfogen ticas determina tr s caracter sticas estruturais do dossel a tamanho de folha resulta da taxa de elonga o e da taxa de aparecimento aceitando se que a dura o do per odo de elonga o de uma folha uma fra o constante do intervalo de aparecimento da folha b densidade de afilho parcialmen
265. gi es semi ridas essa esp cie cultivada para pastejo e o gr o para forrageamento animal A produtividade de forragem e rendimento de gr os de triticale foi avaliada por Royo et al 1994 em tr s locais na Espanha em duas pocas de semeadura com cortes em dois est dios de crescimento Quando a forragem foi colhida na fase de elonga o a produtividade foi duas a tr s vezes maior em compara o colhida no perfilhamento O rendimento de gr os foi reduzido em aproximadamente 16 quando a forragem foi colhida nesse est dio e em 33 quando colhida no in cio da fase de elonga o em compara o com os demais tratamentos sem colheita de forragem Triticale pode ser consorciado com leguminosas visando melhorar a qualidade da forragem como por exemplo com ervilhaca ou ervilha forrageira Em consorcia es de inverno para pastagens na Depress o Central do RS Roso e Restle 2000 obtiveram excelente l M distribui o estacional de forragem e desempenho de bovinos no tratamento triticale azev m Trabalhos conduzidos em Passo Fundo RS BAIER 1997 FONTANELI et al 1996 2009 e em Guarapuava PR SANDINI NOVATZK 1995 indicam que o manejo apropriado de corte da forragem ou de pastejo permite obter forragem no inverno per odo cr tico sem redu o expressiva no rendimento de gr os Assim nos experimentos em que a colheita de forragem foi efetuada at o fim do perfilhamento a redu o n
266. ginais para cul tivo de outros cereais de inverno Essas reas em geral apresentam solos cidos como os do Sul do Brasil e os en contrados na Pol nia na R ssia na frica do Sul e no Sul dos Estados Unidos climas semi ridos como os da Aus tr lia da Argentina do M xico dos Estados Unidos e da R ssia ou altiplanos como os que ocorrem no Peru na Co l mbia na Fran a no M xico e na Turquia KOHLI 1989 As cultivares de triticale hoje dispon veis no Brasil adaptam se melhor a solos com acidez moderada pH entre 4 5 a 5 5 e mais de 3 5 de mat ria org nica das regi es de altitude superior a 400 m temperatura m dia durante o afi hamento entre 10 0 C e 12 5 C do Sul do Brasil BAIER 1986 A defini o das doses de nutrientes a serem aplica das deve ser feita com base na an lise de solo e no hist rico da lavoura MANUAL 2004 A densidade de sementes de 400 sementes vi veis m7 A semeadura deve ser preferencialmente feita em linhas com espa amento de 0 20 m e profundidade de 2 a 3 cm Dependendo do peso de 1 000 sementes isso pode oscilar em torno de 80 a 120 kg de semente ha O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 30 g SANTOS et al 2002 Manejo Triticale pode ser usado para duplo prop sito pois apresenta potencial de produzir grande quantidade de forragem e capacidade de rebrotar e produzir elevado rendimento de graos RAMOS et al 1996 Na Australia em re
267. go forrageiro uma vez que n o fracionam suficientemente os colmos al m de perder muitos gr os e espigas que correspondem de 50 a 60 do valor nutritivo de uma silagem de milho Para o corte de forragens de porte baixo existe o inconveniente de que o mecanismo cortador com facas tipo conchas promove uma intensa suc o pr ximo a superf cie do solo contaminando a forragem colhida com terra e areia o que deprecia o material como alimento animal CANDELON 1971 MANUAL 1980 3 1 2 Colhedoras de forragem de precis o disco ou cilindro picador S o m quinas destinadas ao corte picamento e carregamento de v rias esp cies de plantas forrageiras como milho sorgo capim elefante alfafa trevos e gram neas diversas Com algumas adapta es podem ser utilizadas para recolher e picar forragens previamente ceifadas e submetidas ao murchamento como o caso do material destinado a produ o de silagem pr secada Em geral s o acopladas ao sistema de levante hidr ulico de tr s pontos do trator capacidade para colheita de uma a quatro linhas de plantas ao mesmo tempo por m podem ser tracionadas por meio da barra de tra o do trator quando apresentam capacidade para colher duas ou mais linhas Fig 14 8 A B e D Em ambos todos casos permitem o acoplamento de carretas vag es forrageiras na parte posterior de seu chassi SILVEIRA 1997 A pot ncia de acionamento obtida do motor do trator por meio da
268. gt 0 05 Fonte Fontaneli et al 2006 Tabela 5 3 Peso de 1 000 gr os PMG peso do hectolitro PH altura de planta AP rendimento de gr os RG de trigo BRS Figueira de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Densidade de semeadura PMG PH AP sementes aptas m g kg hl cm 120 25 6a 73a 62b 240 25 fa 73a 62b 360 254a 74a 63b 480 25 9a 73a 64b 360 aveia Agro Zebu testemunha 19 1 45b 111a Media 24 3 68 73 Medias seguidas da mesma letra na coluna nao diferem significativamente pelo teste de Tukey P gt 0 05 Fonte Fontaneli et al 2006 Aspectos fitossanit rios dos cereais de inverno de du plo prop sito O controle de plantas daninhas para os cereais de inverno de duplo prop sito aveia branca centeio cevada trigo e triticale deve ser o mesmo sugerido para as esp cies em semeadura convencional REUNI O 2005a 2005b COMISS O 2006 da mesma forma que o controle de doen as e de pragas Portanto esse controle vai desde o tratamento de sementes at as doen as ou pragas da parte a rea das esp cies em cultivo Os cereais de inverno de duplo prop sito ao serem pastejados podem necessitar menor n mero de aplica es de fungicidas em rela o ao trigo para gr o pois o rebrote d origem a tecidos novos podendo escapar da a o de pat genos Manejo para pastejo dos cereais de inverno de duplo prop sito Sugere se para a utiliza o de aveia preta for
269. huva ou uma meda constru da ao ar livre Para armazenar o feno em galp o este pode ou n o ser enfardado atrav s de uma enfardadora manual estacion ria Este equipamento funciona como uma prensa e ao compactar a forragem permite diminuir o espa o necess rio para armazenar o feno e facilitar o manuseio do mesmo uma vez que resulta em fardos de formato prism tico O feno armazenado sem enfardar deve ser compactado por meio de pisoteio humano de modo a diminuir o seu volume Quando n o h condi es de armazenar o feno em galp o pode se optar por medas Fig 14 1 D Uma meda consta de um mastro com altura de 4 0 a 5 0 m em torno do qual se deposita e compacta pisoteio humano o feno em camadas aproximadamente circulares Quando a meda est conclu da seu perfil aproxima se a uma par bola com a curvatura voltada para cima No topo deve ser colocada uma lona pl stica ou outro material imperme vel e nas paredes deve se orientar os talos do feno na vertical com o aux lio de garfos Isto permite que a gua da chuva escorra e n o penetre na massa de feno contida na meda deteriorando apenas uma pequena camada externa Em redor da base da meda conv m abrir um dreno ou sulco com 15 a 20 cm de profundidade e largura de 20 cm para evitar que a gua da chuva venha a infiltrar se na base da meda e deteriorar o feno 2 1 6 Utiliza ao do feno Feno armazenado em galp o geralmente encontra se mais pr ximo do local
270. icultura Alternativa 1993 Part 3 p 207 330 DERPSCH R CALEGARI A Plantas para aduba ao verde de inverno Londrina IAPAR 1992 80 p IAPAR Circular 73 COMPANHIA RIOGRANDENSE DE ADUBOS ESPEC ES forrageiras para o Sul do Brasil Porto Alegre Companhia Riograndense de Adubos 1980 40 p wii MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p SANTOS H P dos FONTANELI R S BAIER A C TOMM G O Principais forrageiras para integra o lavoura pecuaria sob plantio direto nas Regi es Planalto e Miss es do Rio Grande do Sul Passo Fundo Embrapa Trigo 2002 142 p TOMM G O Wheat intercropped with forage legumes in Southern Brazil 1990 1221 Thesis M Sc University of Saskatchevvan Saskatoon Canada Capitulo 1 1 LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS PE RENES DE INVERNO Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fon taneli e Henrique Pereira dos Santos CORNICH O Lotus corniculatus L Descri o morfol gica planta perene de inverno glabra ou pouco pilosa com caule de h bito ereto Figura 11 1 Os caules s o mais finos e folhosos do que os de alfafa A altura dos caules pode atingir de 0 30 a 0 75 m BALL et al 2007 A raiz pivotante e muito ramificada com sistema de ra zes profundo As
271. idade de gua associada ao teor de MS da forragem a ser ensilada e tamb m ao tratamento f sico aplicado ao material no momento do corte ou uso de aditivos H uma ampla variedade de volumosos que podem ser utilizados na formula o de ra es para o gado leiteiro Muitas destas forragens podem substituir parcial ou totalmente outras nas ra es sem preju zo no desempenho dos animais e com menor custo Em muitos pa ses a utiliza o das silagens de cereais de inverno como fonte de volumosos de qualidade pr tica comum JOBIM et al 1996 McLEOD et al 1998 ROYO ARAGAY 1998 ZOBELL et al 1992 Os animais que recebem silagens de cereais de inverno elaborada com planta inteira como volumoso apresentam n veis adequados de desempenho Na regi o Sul do Brasil os cereais de inverno s o cultivados com os prop sitos de produ o de gr os cobertura para a o sistema plantio direto e para o forrageamento animal diretamente como pastagens ou conservadas como feno ou silagens Figura 13 1 As pastagens de cereais de inverno s o excelentes plantas forrageiras durante o est dio vegetativo porque apresentam elevados n veis de digestibilidade e prote na baixos teores de fibra Essas caracter sticas permitem aos animais atingirem bons n veis de ingest o de mat ria seca MS boas taxas de ganho em peso maior que 1 0 kg e produ es di rias de leite por vaca elevada mais 18 kg Por m com a matura o h u
272. ido no Brasil em 1920 vindo de Cuba difundiu se rapidamente devido ao seu elevado potencial de produ o de forragem de bom valor nutritivo podendo atingir anualmente at 300 t de biomassa verde CARVALHO 1985 266 Figura 8 4 A B e C Pastagens capim elefante Napier em Passo fundo RS D Capineira de capim elefante roxo E e F Capim elefante no inverno com aveia preta azev m trevos em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli Existem no Brasil cerca de 80 cultivares de capim elefante em cinco grupos distintos baseados em caracteres diferenciadores e import ncia agron mica bem como caracter sticas gen ticas segundo Pereira 1992 iLPF Integra o Lavoura Pecuaria Floresta a Grupo Cameroon cultivares usada principalmente para capineiras por apresentarem touceiras densas porte ereto colmos grossos com predomin ncia de perfilhos basais folhas largas n o florescem ou o fazem tardiamente maio julho Exemplos Cameroon Piracicaba Gua 1Z 2 IAC Campinas e Capim Cana D frica b Grupo Napier cultivares com boa adapta o ao corte e pastejo rendimento elevado e boa adapta o com touceiras abertas perfilhamento vigoroso colmos grossos folhas largas e poca de florescimento intermedi rio abril maio Exemplos Napier Mineiro Gigante de Pinda Taiwan A 144 Taiwan A 146 Taiwan A 148 e Turrialba c Grupo Merker cultivares de menor porte
273. iferem significativamente P gt 0 05 pelo teste de Duncan 1 o 8 5 LL S m S gun x 2 Fonte Varella et al 2009 vs E N 8 o e ee 2 8 Bd m u m me le ijvog 020 NANDO A QE No mesmo trabalho a produ o potencial de esp cies 5 00 o NE 5 x x x lt x E og forrageira nativas de ver o Tabela 15 3 Paspalum regnelli lt cfg Figura 15 2 foi destacada produzindo sob sombra sS E ifici Q 9 i 16 t MS ha sa R 2 artificial de 50 e 80 o equivalente a 18 e a 28 3 respectivamente O Paspalum dilatatum tamb m apresentou o c 5 E 5 m i Boo produ o potencial anual de 10 e 7 t MS ha sob sombrite s gt ee ae e olg a m E E de 50 e 80 respectivamente Entre as esp cies de inverno 519 gt c o o o SS giz amp 2 lt lt 8 o Bromus auleticus produziu 8 e 7 toneladas de MS ha e B o o pox o o ss oc ES 0126 2 zu Bou 3 catharticus de 8 e 6 toneladas de MS respectivamente a NO G gt S 8 E A n o E amp 5 5 50 e 80 de sombreamento E importante tamb m destacar 8 S S uo S E ER 5 I v E 7 s Se ES E E o 5 neste estudo a capacidade do P regnelli e B catharticus e Se E e E 6 als g de disseminar se por ressemeadura natural sombra Em Ss gq lfzEE LrTLTLr9 2 E sequ ncia a esse est
274. ilheto e Sorgo Forrageiro 15 20 Set ria e P nico 15 Rhodes e Guenoaro 10 Pensacola 7 Outros tecidos meristem ticos como gemas axilares encon tradas ao longo do caule das gram neas e das leguminosas e gemas basilares podem se formar abaixo do n vel do solo Pelo mecanismo da domin ncia apical essas gemas n o se desenvolvem enquanto persistir o meristema apical com seu car ter vegetativo De uma maneira geral brota es a partir do meristema apical s o mais vigorosas que as de mais restabelecendo em pouco tempo a rea fotossint tica da planta A remo o da gema apical pelo corte ou pastejo implicaria na sa da de novos afilhos e um custo adicional de energia para recupera o da rea foliar da a necessidade de prote o do meristema apical Contudo brota es a par tir de gemas basilares n o s o necessariamente ineficien tes desde que o corte ou pastejo se realize no momento adequado Nesse sentido a alfafa recupera se facilmente a partir de brota es basilares quando cortada no in cio da flora o Diferen as na toler ncia a desfolha o entre gram neas cespitosas rizomatosas estoloniferas reside na disponibilidade de meristemas ativos no momento da desfolha ao Em gramineas cespitosas com um afilhamento sincronizado o potencial de perda de meristema em um evento de desfolha ao varia na esta ao em fun ao do avan o do desenvolvimento fenol gico Nesse caso se o pastejo alcan ar o
275. im cuja finalidade promover a descarga da silagem para dentro do cocho enquanto que o conjunto trator desensiladora se desloca ao longo deste Existem vers es de maior tamanho onde o rotor desensila a forragem que cai sobre uma correia transportadora a qual por sua vez transporta a silagem para uma carreta forrageira que pode ser misturadora ou n o Carretas misturadoras e distribuidoras de silagem podem ser encontradas com diferentes capacidades de carga O mercado brasileiro oferece carretas misturadoras distribuidoras de silagem com possibilidade de acoplamento de balan as eletr nicas facilitando aos usu rios a formula o de ra es adequadas a cada tipo de rebanho Fig 14 14 D Estas homogeneizam a forragem em aproximadamente tr s minutos e disp em de uma esteira para descarga lateral ao longo de cochos HE LI b Figura 14 14 A Desensiladora distribuidora de silagem para montagem em trator B desensiladora em a o C detalhe da camara e dos mecanismos misturadores D misturadora distribuidora de ra o montada em caminh o em opera o Fotos Walter Boller M quinas autopropelidas equipadas com balan as eletr ni cas possibilitam a formula o de ra es atrav s da desen silagem da adi o de componentes concentrados e da sua mistura com imediata distribui o aos animais em cochos apropriados Existem ainda diversos dispositivos para aco plamento a tratores agr colas que permit
276. inte Tage ir L co Dias ap s m uem Tit r uza C E D 1 nencamo absorve gua tur L Tuan 20 m a co esto ezitarnzn B elonga se entament emeremndoe d b fi cari AradieulaiDresomgpes alas s da ceaeemu an e 50 tomo aq ucada O coNNODUR L eu 5a Eh el rl mud sence E Vrae ra z s muras namadas raices 1 fommam se do gr o A LH ma cS LS Br nr So 1 charmmadas d d aires pnma gs u pnnceal sstema de mies paria ns Pos pnnuirus semanas di a en da pl ntula L5 rupi TO entren namato m sot FL pode alongars mo em milho r yi Sn Vull Jef al Cro ne emmanece ite em q em Cevada ccm cent A a Oria 0 Meso Bou d kv DEM ameca Cessmr quand cole pd emerge na superfioe do solo As prime a5 folhas is n mp m atrav s J Bob COTTA oe verdes e nuz ali a fetossmielg ar mins da coroa j adventicums de erry c vem sr Tez Gun mento aea da superfice d x Raizos adventigas formam o sistema secundiro d mizes j r mina se lomim 205 lona d absor o pos Enes so manas cresamento O por de ene sz min le i ocalizado logo abaixo do n bas l r permanece abano da superfice do nol nc aem riu iqi le 30 ders Figura 2 1 Morfologia de germina ao e emerg ncia de gram neas base ada em trigo Fonte Mullen 1996 LPF fi O colmo das gram neas na maioria das esp
277. io da respira o e absor o radicular ap s a desfolha o s o proporcionais a intensidade da desfolha o Sombreamento da parte a rea ou redu o do sistema radicular provocam um grande decr scimo na respira o radicular e absor o de nutrientes similar ao efeito da desfolha o Estes resultados demonstram a import ncia da disponibilidade cont nua de fotossintatos para a manuten o do crescimento das ra zes e para manuten o da rapidez das fun es envolvidas no crescimento da planta e Disponibilidade de nutriente Crescimento de ra zes respira o e absor o de nutrientes s o grandemente reduzidos imediatamente ap s a desfolha em plantas com crescimento r pido e bem suplementado com nutrientes Contrariamente estes processos s o l EM ooo eee menos reduzidos ou mesmo aumentados ap s desfolha o em plantas com crescimento lento e condi es limitadas de disponibilidade de nutrientes Aloca o de carbono para ra zes da planta em ambiente limitado de nutriente pode continuar ap s a desfolha o porque as ra zes dessas plantas s o drenos muito fortes ou porque mesmo ap s a desfolha o o crescimento dessas planta permanece mais limitado por nutriente do que carbono Dessa forma o habitat da planta em termos de nutri o explica os diferentes mecanismos respons veis por essas respostas Nesse aspecto estudos mostram grandes taxas de absor o de nitrato imediatamente ap s a desfolha
278. ionadas para o rebrote Quando uma rea destinada para viveiro n o deve l EM ooo eee ser colhida para feno para maximizar reservas energ ticas nos rizomas WILLIAMS CHAMBLISS 1999 Embora o amendoim forrageiro tenha certa toler ncia a excesso de umidade prefer vel solos bem drenados e com acidez e fertilidade corrigidas Assim a primeira provid ncia uma vez selecionada a rea proceder se uma amostragem criteriosa do solo para as consequente corre es A vegeta o existente deve ser dessecada antes do preparo do solo Quando realizado no fim de outono conv m aplicar o dessecante glifosate duas semanas antes das primeiras geadas A prepara o da rea deve ser criteriosa sob pena de redu o da densidade e muitas vezes aqu m da desejada As mudas devem ser distribu das uniformemente sobre a superf cie do terreno incorporadas levemente grade leve semiaberta e compactadas rolo para permitir o bom contato do material vegetativo com o solo A poca de estabelecimento pode ser no in cio da primavera ou fim de ver o quando h boa disponibilidade h drica ou possibilidade de irriga o O per odo de estabelecimento pode ser maior que o desej vel sendo que o estande deve cobrir aproximadamente 60 do terreno cerca de 12 meses ap s o plantio A competi o com outras esp cies determina a velocidade da cobertura da rea assim o uso de herbicidas desej vel Graminicidas como setoxidim e fl
279. ionadas pela tdp do trator e possuem menor n mero de mecanismos do que as enfardadoras convencionais sendo a sua manuten ao tambem mais simples O mecanismo recolhedor de feno semelhante ao das enfardadoras convencionais constitu do por um molinete com dedos retr teis apoiado sobre rodas calibradoras Para um adequado funcionamento das enfardadoras cil ndricas alimenta o uniforme e forma o de fardos aproximadamente cil ndricos necess rio que as leiras de feno apresentem a mesma largura do mecanismo recolhedor varia entre 1 20 e 1 80 m Pela a o do mecanismo recolhedor o feno deslocado do solo at o mecanismo transportador inferior onde a camada de forragem encaminhada at o transportador superior que apresenta sentido de giro oposto e tem a fun o de enrolar a camada como se fosse um tapete Nas enfardadoras de c mara vari vel Fig 14 5 B e Fig 14 5 C o transportador superior composto por uma s rie de correias planas paralelas ou por um par de correntes interligadas por barras tubulares muito pr ximas umas das outras tensionadas por molas que se situam nas paredes laterais da m quina medida que o fardo vai sendo enrolado aumenta a tens o das correias ou das correntes com barras transversais sobre 397 a forragem at que o diametro do fardo alcance o tamanho maximo possivel o que 6 indicado por uma seta que aponta para uma marca em um quadrante Neste momento o operador deve parar o
280. ional Plant Nutrition Institute IPNI 2007 322 p MULLEN R E Crop Science principles and practice 3 ed Edina Burgess Publishing 1996 352 p MUNDSTOCK C M Cultivo dos cereais de esta o fria trigo cevada aveia centeio alpiste triticale Porto Alegre Ed do Autor 1983 265 p SCHULZ A R Estudo pr tico da bot nica geral 3 ed Porto Alegre Globo 1968 230 p Cap tulo BASES FISIOL GICAS PARA O MANEJO DE FORRAGEIRAS Osmar Rodrigues Renato Serena Fontaneli Edson Roberto Costenaro Jos Abramo Marchese Amabile Cristina Novaes Scortganha Eduardo Saccardo e Cristiano Piasecki Introdu o Nesse cap tulo abordam se alguns conceitos b sicos sobre a fisiologia das plantas forrageira com o objetivo de explicar algumas varia es na sua produ o e composi o para melhorar a efici ncia dos sistemas de produ o Nesse sentido apresentamos uma colet nea de informa es e conceitos orientados para um melhor entendimento das rela es entre a morfog nese e a ecofisiologia das plantas forrageiras que suportam a produ o animal O manejo de forrageiras consiste na utiliza o de um conjunto de pr ticas baseadas na morfologia e fisiologia da planta em determinadas condi es de ambiente para obten o e manuten o de elevada produtividade A utiliza o das plantas por meio de corte ou pastejo provoca modifica es na parte a rea da planta com reflexos no sistema radicul
281. ios de 0 3 a 0 7 kg novilho Figura 8 7 Destina se basicamente a pastejo Este deve ser iniciado quando as plantas est o com altura de 20 a 30 cm observando se a altura de resteva de 7 a 10 cm Em pastejo cont nuo deixar as plantas com 10 a 15 cm de altura Na esta o quente os intervalos de pastejo ocorrem de 3 a 5 semanas com a digestibilidade de massa seca de 50 a 60 e o teor de prote na bruta de 7 a 12 Produz anualmente de 4 a 8 t MS Em trabalho desenvolvido na Embrapa Trigo com sistemas de produ o mistos lavoura pecu ria no per odo de maio a outubro de 1994 a 1996 sob plantio direto obtiveram se os seguintes ganhos de peso vivo GPV anuais em novilhos consorcia es de aveia preta ervilhaca 273 kg ha de festuca cornich o trevo branco trevo vermelho 299 kg ha de pensacola comich o trevo branco trevo vermelho 326 kg e de alfafa 287 kg ha N o foram encontradas diferen as significativas entre essas m dias de ganhos de peso animal No per odo de novembro a abril de 1994 95 a 1996 97 alfafa 602 kg e pensacola cornich o trevo branco trevo vermelho 460 kg ha proporcionaram ganhos de peso mais elevado que festuca cornich o trevo branco 261 kg Associa se bem com leguminosas perenes de ver o como o desm dio ou pega pega Figura 8 7 ou trevo branco iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta GRAMA COMPRIDA ou CAPIM MELADOR Paspalum
282. is de in verno de duplo prop sito aveia branca centeio cevada e trigo de cerca de 350 a 400 sementes aptas por metro quadrado 10 a 20 a mais que a indicada para as varieda des de trigo precoces Esses valores est o de acordo com os obtidos por Fontaneli et al 2006 tanto para rendimento de massa seca Tabela 5 2 como para rendimento de gr os de trigo Tabela 5 3 em Passo Fundo Rio Grande do Sul Para as cultivares de triticale de duplo prop sito deve ser de 420 a 500 sementes aptas por metro quadrado porque essa esp cie tem menor afilhamento embora juntamente com o centeio destacam se pela precocidade na produ ao forrageira e pelos rendimentos de massa seca e de protei na bruta FONTANELI et al 1996 A dist ncia entre fileiras para os cereais de inverno de duplo prop sito n o deve ser superior a 0 20 m e a profundidade deve ser entre 2 a 5 cm dependendo da textura e umidade do solo Tabela 5 2 Altura de planta AP concentra o de massa seca MS e rendimento de massa seca MS de trigo BRS Figueira de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS AP MS MS Densidade de semeadura cm kg ha 120 sementes aptas m 30 21 622 c 240 sementes aptas m 31 19 934 ab 360 sementes aptas m 31 19 1 099 a 480 sementes aptas m 32 19 1 141 a 360 aveia Agro Zebu testemunha 31 19 833 bc M dia 31 19 926 M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo teste de Tukey P
283. itrogenados NIRS near infrared reflectance spectro scopy ou espectrometria de reflectancia do infravermelho proximal m todo de analises do valor nutritivo de forragens baseado na espectrometria em comprimentos de onda pr ximos a regiao do infravermelho Oferta de forragem a quantidade de forragem que os animais podem ter acesso por unidade animal Quando usada deve ser registrada a altura de resteva kg de mat ria seca por kg de peso vivo kg MS por kg PV Relaciona unidade de massa forrageira por unidade de peso vivo animal Oposto de press o de pastejo xido cr mico subst ncia qu mica indigest vel usada como indicador para estimar o consumo de animais na pastagem Palatabilidade caracter sticas das plantas que resulta em prefer ncia de uma esp cie cultivar ou partes de plantas sobre outra Pastagem rea cercada e coberta por plantas forrageiras sendo utilizadas como alimento pelos animais diretamente pastejo uma rea coberta por plantas forrageiras considerada uma unidade funcional de pastejo Pastagem nativa natural ind gena ou campo nativo pastagem que formou se naturalmente durante longo per odo de tempo ou reas modificadas pela interfer ncia do homem em alguns casos ap s um plantio inicial Geralmente de baixa produtividade e sem potencial para cultivos anuais pastejada por uma gama de animais e algumas vezes por gado bovino e ovino Pastagem p
284. ivity and nutritive value of Florakirk bermudagrass as affected by grazing management Agronomy Journal Madison v 91 n 5 p 796 801 1999 PEREIRA A V Escolha de variedades de capim elefante In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 16 1992 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1992 p 47 62 POSTIGLIONE S R Evaluation of seven warm season grasses for beef production in the Campos Gerais Paran Brazil Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 35 p 631 637 2000 QUESENBERRY K E SOLLENBERGER L E NEWMAN Y C Limpograss In MOSER L E BURSON B L SOLLENBERGER L E Ed Warm season C4 grasses Madison American Society of Agronomy Crop Science Society of America Soil Science Society of America 2004 p 809 832 REEVES M FULKENSON W J KELLAWAY R D Forage quality of kikuyu Pennisetum clandestinum the effect of time of defoliation and nitrogen fertiliser apllication and in comparison with perennial ryegrass Lolium perenne Australian Journal of Agricultural Research Victoria v 47 p 1349 1359 1996 RODRIGUES L R A REIS R A R Estabelecimento da cultura de capim elefante In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 16 1992 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1992 p 63 85 SCHEFFER BASSO S M FONTANELI R S D RR J W Valor nutritivo de forragens concentrados pastagens e silagens Passo Fundo Universidade de Passo Fundo Faculd
285. izado altura de resteva de 10 a 15 cm e per odos intermedi rios de descanso 3 a 5 semanas permitem pastejo em forragem de consider vel digestibilidade 600 g de MS kg7 e prote na bruta de 100 a 130 g de MS kg supondo se uma fertiliza o anual de mais de 150 kg N ha O primeiro corte para feno deve ser realizado quando existe forragem suficiente para justificar o uso dos equipamentos 3 ooo CHAMBLISS et al 1999b Nesse per odo a bermuda deve ter 35 a 40 cm de altura seguindo se um esquema de colheita a cada 4 semanas de intervalo para assegurar feno com valor nutritivo Entretanto o m ximo rendimento normalmente conseguido com cortes a cada 6 semanas de intervalo mas haver menor concentra o de prote na e menor digestibilidade na forragem O consumo animal elevado e o ganho por animal maior com bermuda de 4 semanas de idade do que com 8 ou 13 semanas O intervalo de corte ou a idade da forragem quando colhida afeta tanto o n vel de digestibilidade como a prote na bruta Taxa elevada de nitrog nio tamb m tende a aumentar a concentra o de prote na Evitar chuvas nas opera es de corte secagem e enfardamento do feno Na eventualidade de ocorrer chuva durante a secagem ancinho deve ser usado para revolver a forragem visando a acelerar a secagem Chuva pesada lixivia nutrientes sol veis a cares das folhas consequentemente reduzindo o valo
286. izando no primeiro cultivo 2 1 t ha de gr os de soja comercializada a R 633 33 seiscentos e trinta e tr s reais e trinta e tr s centavos por tonelada No segundo o rendimento de gr os reduziu para 1 8 t ha e o pre o comercializado foi de R 600 00 seiscentos reais por tonelada As 3 9 t ha produzidas pelos dois cultivos renderam R 2 410 00 dois mil quatrocentos e dez reais Tabela 16 4 Rendimento de gr os e valor comercializado com a venda da soja M dia das unidades demonstrativas de Caseiros RS e Passo Fundo RS Emater RS 2009 e 2010 Per odo Rendimento de Gr os Pre o R t Total R de Soja t ha Ano 1 2 1 633 33 1 330 00 Ano 2 1 8 600 00 1 080 00 Total 3 9 2 410 00 Portanto verificou se que o desembolso nos dois primeiros anos do sistema totalizou R 1 959 32 ha um mil novecentos 478 eU e cinquenta e nove reais com trinta e dois centavos enquanto que o embolso foi de R 2 410 00 ha dois mil quatrocentos e dez reais resultando em R 450 68 ha quatrocentos e cinquenta reais e sessenta e oito centavos 3 1 Manejo da Unidade Caseiros Posterior a implanta ao do eucalipto e da cultura da soja primeira safra foi realizada uma aduba o nitrogenada quando as mudas atingiram 120 dias ap s o plantio Colhida a soja foi semeada a aveia e o azev m sem no entanto ser realizado o pastejo Na sequencia seguiu se o cultivo da soja e ap s a colheita novamente foram semeados aveia e az
287. kg tanto para o cultivo solteiro como para cultivo consorciado O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 0 6 g Consorcia se bem com azev m com cornich o com trevo vermelho e com festuca Trevo branco proporciona ressemeadura natural superior popula o de plantas desejada mesmo quando se colhem sementes sendo superior nesse aspecto a v rias outras leguminosas Tabela 11 2 Manejo O trevo branco aparentemente bem aceito por animais em todas as esta es do ano e com rendimento de forragem elevado tolerante ao pastejo e ao pisoteio produzindo forragem de valor nutritivo elevado que resulta em ganho de peso tamb m elevado BALL et al 2007 agressivo em condi es de clima e solo favor veis competindo com vantagens sobre as gram neas componentes da pastagem tendendo a domin ncia Figura 11 2 e 11 3 aconselh vel consorciar com gram neas e mant las em propor es elevadas m nimo de 60 de forragem na base seca para evitar problemas de timpanismo BALL et al 2007 No primeiro ano da pastagem geralmente forma ramifica o em setembro e se enra za em outubro Decorridos 3 a 4 meses a partir da semeadura as ramifica es enraizadas ir o originar estol es que se tornam independentes emitindo novos estol es das gemas axilares formando um sistema secund rio e terci rio expandindo se pela rea e perenizando a planta O pastejo dever ser iniciado quando as plantas estiverem
288. kg ha em alfafa e 460 kg ha na consorcia o de pensacola trevo branco trevo vermelho cornich o Tabela 6 2 Em Lages SC Rosa et al 2008 obtiveram em dois anos media de 5 3 t MS ha com a cultivar Epagri 312 223 T com 40 de fungo endof tico com 20 de PB e 70 de b 2 2 8 lays zs o g og digestibilidade da mat ria seca 2 S g s O j x o O Siono seg Sm Seas eee g Tabela 6 1 Ganho de peso vivo estimado em bovinos mistos de o O INTOS og E z o Dom I maio a outubro de 1994 a 1996 em sistemas de produc o de inte a 9 X 1 q g o gra ao lavoura pecuaria em pastagens anuais de inverno e pere 5 g oli 20 0 es nes sob sistema plantio direto Embrapa Trigo Passo Fundo RS o 5 SL C ado see SR BAY 9285 aa Ee vo E TES uum Ano EE NE SER xo e XU gt 1994 1995 1996 Media gt O 1510 66 o C G o kg E qm o 19 co co 10 0 s 9 5 1 S o tO o X TEA I o 3 r ioo jaggy Aveia preta ervilhaca 203 b 285b 330a 273 9 E e s 8 i o s S 2 o 1 gt TD 2 II Festuca trevo branco trevo d D som no mira 464 24 1 2 ol Cu c vermelho cornich o k ku u sene E Su F onv goes 8 2 o d O 0 Ra 56 4 6565 o a x m 5 E RI 6 5 ao 8 g III Pensacola trevo branco trevo co0v 285 5 415a 432a 132d 3
289. l 1 procurar implantar as rvores em pastagem j formadas e n o vice versa a competi o das forrageiras com as rvores nos primeiros anos de estabelecimento podem ser realizados quimicamente ou biologicamente por meio do pastejo com ovinos 2 escolher o espa amento e o arranjo arb reo adequado aos objetivos do projeto incluindo a finalidade do produto florestal Plantas forrageiras geralmente apresentam quedas bruscas de produtividade com sombreamento maior de 50 Buscar exemplos de espa amentos que contemplem este limite de luminosidade durante a maior parte do empreendimento como as linhas triplas 3 x 1 5 x 14 m e 3 x 1 5 x 36 m para pinus e eucalipto 3 para priorizar esp cies forrageiras de ver o a orienta o leste oeste das linhas de plantio a preferencial nas latitudes do Sul do Brasil Para priorizar as esp cies forrageiras de inverno a orienta o norte sul parece ser a mais adequada 4 preferir esp cies forrageiras perenes ou anuais com boa ressemeadura em sistemas silvipastoris j que a germina o emerg ncia e estabelecimento inicial destas esp cies s o dif ceis em ambientes j sombreados 5 indica se um manejo de pastagem mais cuidadoso menos intensidade e menor frequ ncia de pastejo evitando sempre o sobrepastejo Destaca se que pastagens sombreadas realizam menos fotoss ntese e portanto acumulam menos reservas que uma pastagem pleno sol e 6 caso o sombreamento se tor
290. l 70 aveia preta 42 19 1 752 CortesemDAE AC MS MS AC MS MS MS trigo 46 20 2 285 R erebrote r em em 26 kg ha 70128 aveia 42 19 1 568 31 20 404 1 972 14 aveia preta 15 11 26 preta trigo 17 14 69 _ _ _ _ trigo 46 19 2 192 31 21 362 2 553 28 avela preta 20 14 202 2 m 70r42 aveia 39 19 1 488 34 23 953 2 441 preta tri 22 13 449 z E 77 trigo 47 20 2254 36 26 942 3 196 42 aveia pret 2 17 423 E 70r56 aveia 42 19 1 572 49 24 1 684 3 256 trigo 27 20 658 preta 42r28 aveia 28 17 424 28 19 650 1 075 trigo 46 19 2 170 4 29 1 913 4 083 t o 84 aveia preta 47 20 2 221 trigo 25 17 591 36 17 991 1 582 28 19 439 36 21 1433 1 872 7 757777 mE I 42r42 avei I aveia 98 aveia preta 59 19 3 157 trigo 26 16 515 45 21 1 882 2 397 trigo 6 26 4839 E 42156 aveia 26 21 362 45 18 2 053 2 415 112 aveiapreta 68 22 4 184 preta trigo 78 33 6 692 i trigo 26 22 719 57 27 2 878 3 597 126 aveiapreta 91 22 5 199 3 56 avela preta 31 18 847 trigo 80 39 7 502 b B trigo 33 18 1 082 E E 140 aveia preta 104 27 8 151 56r28 aveia 30 19 758 30 644 1 402 trigo 76 46 8 243 a preta 20 154 aveia preta 109 31 8 465 trigo 33 18 1 100 34 20 910 2 012 trigo 75 52 8 482 I 56r42 aveia 29 19 865 35 19 1 262 2 128 preta 168 aveiapreta 106 40 7 976 trigo 31 18 1 195 44 21 1 582 2 777 trigo
291. lhas menores Folhas menores e pec olos curtos resultam em maior percentagem de folhas abaixo da altura de pastejo Observando a Figura 3 11 onde a percentagem de l mina de rea foliar de trevo branco submetida a pastejo intenso c rculos pretos e leniente c rculos branco em mistura com azev m verifica se que folhas com cinco dias de idade provavelmente estariam iniciando um balan o positivo de carbono transi o de dreno para fonte e poderiam n o ter iniciado a exporta o de carboidrato para outros drenos da planta Ent o menos da metade das folhas produzidas poderiam ter contribu do para economia de C e para o rebrote da planta e sua contribui o foi limitada ao m ximo em menos de 20 dias Figura 3 11 A combina o da intensidade da desfolha o e o estresse de carboidrato poderiam levar a morte do estol o e da planta consequentemente a elimina o do trevo na mistura Ao contr rio a sobreviv ncia de folhas de trevo foi muito maior na estrutura mantida com maior IAF Figura 3 11 A intera o entre tipo de planta e toler ncia ao pastejo claramente visualizada na Tabela 3 3 comparando se v rios tipos de trevo com tamanho de folhas diferentes Estes dados suportam a conclus o geral de que sistemas rotativos de pastejo melhoram a persist ncia de trevos de folhas largas comparado com sistema cont nuo de pastejo a altas taxas de lota o Tamb m evidente na Tabela 3 3 o dano causado decorrente da g
292. lications In FAHEY JR G C Ed Forage quality evaluation and utilization Madison WI American Society of Agronomy Crop Science Society of America Soil Science Society of America 1994 p 967 998 NELSON C J MOSER L E Plant factors affecting forage quality In FAHEY Jr G C Ed Forage quality evaluation and utilization Madison American Society of Agronomy Crop Science Society of America Soil Science Society of America 1994 Chap 3 p 115 154 SANTOS H P dos FONTANELI R S Cereais de inverno de duplo prop sito para integra o lavoura pecu ria no Sul do Brasil Passo Fundo Embrapa Trigo 2006 104 p LL AZ Cap tulo MORFOLOGIA DE GRAM NEAS FORRAGEIRAS Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos e Roberto Serena Fontaneli A fam lia das gram neas Poaceae ou Gramineae uma das principais fam lias na divis o Angiospermae e da classe Monocotiledoneae Essa denomina o vem do embri o com um s cotil done por ocasi o da germina o Nessa fam lia est o as gramas capins possuem folhas lineares flores nuas e as infloresc ncias s o espigas pan culas e race mos O fruto uma cariopse A morfologia da germina ao da semente de gram neas re presentada na Figura 2 1 Nesse caso trata se de germina c o hip gea ou seja o hipoc tilo que a por ao compre endida entre o cotil done e a primeira folha suprimido e em consequ ncia a
293. linhas triplas distanciadas por renques espa o entre o conjunto de filas triplas de 14 metros entre elas Foi realizada a opera o de combate formiga com o uso de formicida O controle das invasoras foi efetuado por ro ada e pulveriza o desseca o total No preparo do solo foi usado subsolador na linha de plantio do eucalipto para a descompacta o Utilizou se 120 kg ha de fertilizante qu mico da f rmula 5 25 25 N P O K O e a opera o de plantio foi manual Ap s trinta dias houve a necessidade de se fazer o replantio de parte das mudas florestais visto ter ocorrido uma perda de 5 Na Figura 16 3 poss vel observar o momento do plantio da esp cie arb rea com as filas previamente definidas e o solo descompactado com o uso do subsolador Figura 16 3 Plantio das mudas de eucalipto em filas triplas com descompacta o na linha Passo Fundo RS Novembro de 2008 Foto Ilvandro Barreto de Melo Na Figura 16 4 o ato de plantio forma de acomoda o da muda no solo observando se o posicionamento adequado do sistema radicular e o devido espa amento Figura 16 4 Acomoda o da muda na linha de plantio ap s descompacta o do solo Passo Fundo RS Novembro de 2008 Foto Ilvandro Barreto de Melo Posterior ao plantio das mudas foi realizada a semeadura da soja em cada renque formado entre o conjunto de filas triplas de eucalipto Na semeadura da soja foram utilizados 472 25 kg ha de sement
294. lmente compensadas pois a silagem resultantes pode possuir uma maior concentra o energ tica que a forragem original PICHARD RYBERTT 1993 Processo de ensilagem V rios fatores interferem na qualidade da obten o de uma boa silagem Por ser um processo fermentativo onde nem todas as vari veis s o controladas obt m se um produto de qualidade vari vel Uma das tecnologias utilizadas para melhor controlar o processo fermentativo a utiliza o de inoculantes com microrganismos l a o e homofermentativos os quais permitem a obten o de cido l tico e com isso r pida estabiliza o da silagem com menor degrada o dos nutrientes Segundo Guim et al 2002 o uso de aditivos na ensilagem tem por premissa a redu o nas perdas de MS eleva o no valor nutritivo ou melhora na estabilidade aer bica do produto final Nesse sentido v rios fatores podem interferir na efici ncia do uso de aditivos como caracter sticas da esp cie utilizada temperatura e pH da massa teor de carboidratos sol veis e popula o de microrganismos epif ticos N veis elevados do teor de umidade facilitam a compacta o embora seja indesej vel do ponto de vista fermentativo pois excesso de umidade pode resultar em alta produ o de calor desinteressante pela ocorr ncia de fermenta es indesej veis e redu o da digestibilidade dos nutrientes TAVO e TAVO 2008 As perdas por efluentes est o relacionadas a ativ
295. lo COMPANHIA RIOGRANDENSE DE ADUBOS 1980 uma esp cie de r pido crescimento e em 90 dias pode ser usada em pastejo Figura 11 3 com cuidado pelo risco de timpanismo mantendo se resteva de 10 cm e iniciando o pastejo quando as plantas tiverem altura de 30 cm Quando consorciado segue se o referencial da gram nea para iniciar o pastejo Trevo vermelho pode produzir at 6 0 t MS ha O trevo vermelho pastejado diretamente com gram neas S 3 E c 1 c praticamente elimina o risco de timpanismo em animais m 9 E eli alem de fornecer valores nutritivos equilibrados De alto 9 5 SC E O o o 0 a valor forrageiro e de estabelecimento r pido e f cil BALL a 5 8 o oooox s o o 1 1 1 1 10 100 5 et al 2007 consorcia se bem com gram neas anuais S 9 s E E 1 D e perenes E muito indicada a sua consorcia o com 9 19 or a c 5 o o lt ME azev m com aveia preta com centeio e com trigo Pode 9 m gl xu 9792525029 tambem ser consorciado com outras leguminosas como 8 2 5 I 2 trevo subterr neo trevo branco e cornich o Apresenta 3 8 5 TOP oe d lt 511 consider vel produtividade sendo usado principalmente 2 lg 2 2 G co o O G O io para produ ao de feno Pode ressemear naturalmente Em s E m 9995 9 lt i a O 4 KN 2 AN A tra
296. lo ciclo tardio precoce por apresentarem o periodo semeadura espigamento longo e do espigamento matura o curto Adapta o e estabelecimento A temperatura ideal para pleno desenvolvimento de trigo est ao redor de 20 C Dano severo por frio ou calor pode iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta ser causado ao trigo durante o est dio reprodutivo em que a temperatura tima para fertiliza o vai de 18 a 24 C A gua um dos fatores mais importantes no crescimento e desen volvimento de cereais de inverno at para trigo As indica es de calagem e de aduba o para trigo de du plo prop sito s o as mesmas indicadas para trigo conven cional MANUAL 2004 Entretanto indica se fracionar a dose de adubo nitrogenado em mais vezes de acordo com o n mero de cortes ou pastejos Para reposi o de cada 1 000 kg MS ha consumida pelos animais em pastejo ou colhida verde para fornecimento no coxo aos animais ou conservado na forma de feno pr secado ou silagem deve se adicionar 25 a 30 kg N exceto em solos com mais de 5 0 de mat ria org nica Trigo de duplo prop sito possui per odo emerg ncia espigamento mais longo do que trigo precoce e pode ser semeado mais cedo A poca sugerida logo ap s a colheita de soja Pode perfeitamente ser estabelecido em sistema plantio direto A densidade de semeadura indicada de 350 a 400 sementes aptas por metro quadrado A quantidade de semente
297. logias sendo recomendadas por cada rgao de pesquisa ou de extens o em cada estado ou microrregi o A pr tica da irriga o deve sempre priorizar dois objetivos que ela seja eficaz e eficiente As irriga es eficazes produzem a resposta desejada no momento da colheita As irriga es eficientes fazem o melhor uso poss vel da gua dispon vel As irriga es eficazes e eficientes s o o resultado de saber quando irrigar quanto irrigar e como irrigar RICHTER 2007 Quando irrigar uma decis o agron mica baseada nas caracter sticas do solo e da cultura Quanto irrigar a aplica o da l mina necess ria reposi o do d ficit da umidade do solo na profundidade efetiva do sistema radicular Para isto necess rio calcular a quantidade de gua necess ria para fazer a umidade do solo retornar at capacidade de campo Como irrigar saber aplicar uniformemente a gua uma uniformidade elevada de distribui o com controle da aplica o total uma efici ncia elevada da irriga o As metodologias utilizadas na determina o do momento mais prop cio aplica o dairriga o podem serenquadradas em dois grandes grupos aquele que engloba os m todos de modelagem do balan o h drico real da cultura e o que inclui os m todos de medi o direta do d ficit de umidade no solo ou na planta O primeiro grupo engloba modelos matem ticos complexos rodados em computadores os quais tentam simular a va
298. lose celulose N o t m fun o nos processos vitais Carboidrato n o estrutural carboidratos sol veis encontrados no conte do celular conte do celular e g amido Suporta os processos vitais Carga instant nea a rela o entre o numero de animais e uma rea em qualquer instante Pode expressar se por exemplo como animais ha e U A unidades animal ha Caule decumbente caules que deitam se sobre o solo e erguem as extremidades e g Urochloa decumbens braqui ria Caule prostrado diz se dos caules que apresentam se deitados sobre o solo e g Trifolium repens L trevo branco Caule estolon fero ou estol o caule rastejante que enra za nos n s podendo multiplicar se a planta por meio destes e g trevo branco grama estrela africana Caule rizomatoso rizomas caule que cresce abaixo da superf cie do solo rico em reservas organicas e que distingue se da raiz pela presen a de n s gemas e escamas e g Pennisetum clandestinum Hochst ex Chiov grama quicuio Cynodon dactylon grama bermuda Cespitosas gram neas ou ervas monocotiled neas que apresentam os perfilhos reunidos em um feixe de crescimento ereto Os afilhos est o ao n vel do solo ou pr ximo e n o produzem rizomas ou estol es e g Pennisetum purpureum Schumach capim elefante Lolium multiflorum Lam azev m Secale cereale L centeio Avena spp aveias Ciclo de pastejo per odo de tempo entre
299. loso cv Yuchi 17 b Trevo subterr neo cv Clare 5b Cornich o cv S o Gabriel 96 a M dia 54 CV 33 M dias seguidas de mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo teste SNK Student Newman Keuls P gt 0 05 Fonte Tomm 1990 Manejo O desenvolvimento inicial lento O per odo produtivo es tende se do outono at o fim da primavera podendo ser usado para pastejo e fena o sendo que n o causa tim panismo Cornich o pode ser estabelecido exitosamente junto com esp cies de inverno como trigo ou aveia preta ervilhaca e pode ser mantido como componente da pasta gem de inverno por ressemeadura natural No primeiro ano n o se aconselha pastejo e sim colheita de sementes Se for necess rio o pastejo este deve ser leve e controlado observando se intervalos de descanso Cornich o pode ser pastejado quando atinge 20 cm de altura at o in cio da flo ra o CALEGARI et al 1993 Deve se deixar uma altura de plantas por ocasi o de pastejo ou de corte de 7 a 10 cm acima da superf cie do solo Pode produzir de 15 a 19 t ha de forragem verde o que corresponde a cerca de 4 a 6 t MS ha Em trabalho desenvolvido na Embrapa Trigo por Santos et al 2002 com sistemas de integra o lavoura pecu ria sob plantio direto no per odo de maio a outubro de 1994 a 1996 Figuras 2 4 e 11 1 11 2 e 11 3 pastagens consorciadas de aveia preta ervilhaca propiciaram 273 kg de peso vivo bovino G
300. m SSP O manejo das forrageiras em ambientes sombreados deve ser definido em fun o das caracter sticas morfofisiol gicas das plantas e da quantidade e da velocidade de transloca o das reservas As forrageiras que crescem no sub bosque de um SSP est o expostas s condi es restritivas de quantidade e qualidade de radia o e portanto o ac mulo de CO fixado pela fotoss ntese nas folhas inferior quando comparado com as plantas que crescem em pleno sol Esta constata o foi confirmada em_ diversos trabalhos a exemplo de Wilson e Ludlow 1990 com forrageiras tropicais Walgenbach e Marten 1981 e Varella 2002 com alfafa Peri et al 2002 com Dactylis e Dias Filho 2002 com Urochloas Isso determina que as plantas em um SSP necessariamente acumulem uma quantidade inferior de reservas carboidratos e nitrog nio durante o per odo de crescimento e por isso o manejo deve ser mais cuidadoso e de certa forma conservador A tend ncia de que o vigor de rebrote de pastagens submetidas ao sombreamento sejam menores do que aqueles observados em pleno sol Al m disso normalmente as reservas de plantas sombreadas s o translocadas e priorizadas para o crescimento da parte a rea rea foliar em detrimento do sistema radicular WILSON LUDLOW 1990 PERI 2002 VARELLA 2002 LUCAS 2004 BARRO 2007 exceto quando se imp em severas restri es h dricas e ou minerais de solo Considerando estes fundamentos re
301. m e aveia preta para forragem Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 29 n 10 p 1571 1576 out 1994 SCHEEREN P L Informa es sobre o trigo Triticum spp Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1986 34 p EMBRAPA CNPT Documentos 2 SOUZA E D de COSTA S E V G A ANGHINONI I CARVALHO P C F Carbon accumulation on integrated crop livestock system under no tillage in subtropical conditions In SIMP SIO INTERNACIONAL EM INTEGRA O LAVOURA PECU RIA 2007 Curitiba Anais Curitiba UFPR Porto Alegre UFRGS S I Ohio State University 2007 1 CD ROM SOUZA J M VIAU L V M DHEIN R A GUTH O Competi o de gram neas anuais de inverno para produ o de forragem Iju COTRIJU 1989 2 p COTRIJU Comunicado t cnico 9 SPERA S T SANTOS H P dos FONTANELI R S TOMM G O Efeito de pastagens de inverno e de ver o em caracter sticas f sicas de solo sob plantio direto Ci ncia Rural Santa Maria v 36 n 4 p 1193 1200 2006 B ooo eo SUDEKUM K H TAUBE F FRIEDEL K Changes in the contents of crude protein and cell wall carbohydrates and in the nutritive value of lamina culms leaf sheaths and ears of winter wheat harvested for whole crop silage as related to phenological development of the crop Zeitschrift das Wits Cap tulo chaftseigene Futter v 37 n 3 p 318 333 1991 ESTABELECIMENTO E MANEJO DE CEREAIS DE DUPLO PROPOSITO
302. m rela o pecu ria geralmente feito com grandes reas que possuem limita es f sicas ou qu micas e que caracterizam pelos baixos ndices zoot cnicos Sistema intensivo em rela o pecu ria caracteriza se pela atividade em que se obt m ndices zoot cnicos altos por exemplo natalidade alta 80 mortalidade baixa 5 idade de abate baixa lt 2 anos desfrute alto gt 20 10 000 kg leite ha ano 520 kg leite vaca dia etc Sobressemeadura sementes de gram neas e leguminosas semeadas sobre uma pastagem perene normalmente esp cies de esta o fria sobre pastagem perene de esta o quente e g azev m e trevos sobre pastagem nativa ou pensacola grama bermuda quicuio etc l Tanino classe ampla de polifen is sol veis que ocorrem naturalmente em muitas plantas Eles t m uma propriedade comum de condensa ao de prote na que forma substancia comoocouroque 6 insol vel e que dificultam a digestibilidade Taxa de lota ao n mero de unidades animal por unidade de rea N o guarda rela o com a disponibilidade de forragem Deve se levar em conta a categoria dos animais Taxa de sele o propor o do componente da dieta dividido pela propor o na pastagem Por exemplo Siratro Macroptilium atropurpureum participa com 50 na composi o da pastagem e 25 da dieta 25 50 0 5 ou 50 de taxa de sele o Timpanismo ou empanzinamento acumula o d
303. ma indica o do destino dessa planta quando submetida a um sistema de explora o mais ou menos intenso Nesse aspecto comparando as caracter sticas morfol gicas de gram neas e leguminosas pode se observar que as leguminosas p ex trevo branco com relvados baixos e densos com suas estruturas de reservas pr ximas superf cie do solo est o mais protegidas de danos por animais e portanto podem ser utilizadas no m todo de pastejo cont nuo Ao passo que plantas com relvados altos palat veis e facilmente desfolhadas o m todo de pastejo rotacionado torna se mais adequado para manter a popula o Esse apenas um exemplo da import ncia da adequa o das caracter sticas morfol gicas das plantas ao sistema de manejo Contudo de forma geral o manejo do pastejo deve observar a estrutura do pasto como um todo incluindo tamb m a disponibilidade do ambiente em termos de recursos Como caracter stica estrutural do pasto estrutura do pasto se entende o arranjo e distribui o espacial dos rg os constituintes da parte a rea das plantas altura IAF densidade populacional de afilhos massa de folhas e intercepta o de luz pelo dossel Assim o IAF que determinado pelas caracter sticas estruturais da plantas resultado das varia es nas caracter sticas morfog nicas da planta em um determinado ambiente Vari veis morfogen ticas e estruturais importantes A morfog nese pode ser definida como a din mica da
304. ma intensa modifica o com aumento do teor de fibras diminui o da fra o folhas e aumento de colmos reduzindo a digestibilidade e concentra o de prote na e comisso reduzindo o consumo e consequentemente o desempenho dos animais Comparativamente os cereais de inverno produzem silagens de plantas inteiras inferiores energeticamente silagem de planta inteira de milho devido a diversos fatores como constitui o anat mica morfol gica e f sico qu mica Apesar disso a pr tica de elabora o de silagem de cereais de inverno deve ser incentivada principalmente por utiliza o da terra no per odo do inverno para produ o de volumosos de qualidade desej vel redu o dos riscos de falta de volumoso por intemp ries ambientais redu o da competi o das reas de ver o pelo plantio de milho para silagem o que permite que o milho seja utilizado para produ o de gr os destinados comercializa o e gera o de renda com a venda de silagem excedente Figura 13 1 A Ensilagem de cereais de inverno B Trigo e cevada para ensilagem Passo Fundo RS C Feno e silagem de cereais de inverno Castro PR D Silagem de centeio Fotos Renato Serena Fontaneli Valor nutritivo de silagens de cereais de inverno As Tabelas 13 1 e 13 2 cont m a composi o nutricional t pica das esp cies mais utilizadas para ensilagem Os valores s o m dias de an lises obtidas no Laborat rio de Nutri o Animal do Ce
305. melho Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 26 n 2 p 213 218 1997 CASTILHOS Z M de S SAVIAN J F BARRO R S FERR O P S AMARAL H R B Desempenho de cultivares de Panicum maximum Jacq ao sol e sob bosque de eucalipto In REUNI O ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA 40 2003 Santa Maria Resumos Santa Maria UFSM 2003 1 CD ROM DIAS FILHO M B Photosynthetic light response of the C4 grasses Urochloa brizantha and B humidicola under shade Scientia Agricola Piracicaba v 59 n 1 p 65 68 2002 GARCIA R COUTO L ANDRADE C M S TSUKAMOTO FILHO A A Sistemas silvipastoris na Regi o Sudeste a experi ncia da CMM In SEMIN RIO SISTEMAS AGROFLORESTAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL 2003 Campo Grande Anais Campo Grande Embrapa Gado de Corte 2003 1 CD ROM GARDNER F P PEARCE B B MITCHELL R L Physiology of crop plants Ames lowa State University Press 1985 LUCAS N M Desempenho animal em sistema silvipastoril com acacia negra Acacia mearnsii De VVild e rendimento de materia seca de cultivares de Panicum maximum Jacq sob dois regimes de luz solar 2004 127 p Tese Doutorado Faculdade de Agronomia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre 2004 PERI P L Leaf and canopy photosynthesis models for cocksfoot Dactylis glomerata L grown in a silvopastoral system 2002 291 f Thesis PhD Lincoln University Lincoln Cant
306. melhor entendimento do funcionamento desta m quina ela ser subdividida em mecanismos que operam integrados segundo fun es espec ficas de cada um Todos os mecanismos est o montados sobre um chassi robusto apoiado sobre rodas sendo a m quina tracionada pela barra de tra o e acionada pela tdp do trator Fig 14 4 B O primeiro mecanismo que entra em contato com o feno o mecanismo recolhedor composto por um molinete de dedos retr teis pick up Fig 14 4 C Os dedos retr teis giram em sentido oposto ao avan o dos rodados da m quina elevam a leira de feno introduzindo a no mecanismo de alimenta o do canal da prensa A regulagem mais importante no mecanismo recolhedor a altura dos dedos do pick up em rela o ao solo Esta altura pode ser controlada por meio de rodas calibradoras que acompanham o terreno atrav s de um sistema de catracas acionadas por meio de uma corda ou por meio de cilindro hidr ulico de controle remoto Deve se manter os dedos suficientemente baixos para evitar perdas de feno por m n o t o baixos ao ponto de recolher material estranho como terra e pedras O mecanismo de alimenta o situa se acima do mecanismo recolhedor conduz o feno at o canal da prensa e pode ser composto por um transportador helicoidal em combina o com garfos que se deslocam lateralmente ou somente por um par de garfos Os garfos introduzem a forragem no canal da prensa atrav s de uma janela lateral dest
307. menta es secund rias que degradam prote nas em nitrog nio amoniacal e cido l tico em cido but rico O pr murchamento uma alternativa para obter silagem de alfafa de boa qualidade ou mediante a aplica o de aditivos qu micos ou biol gicos A silagem de alfafa de boa qualidade uma forragem base para produ o de leite no sul do Chile complementado se adequadamente com a silagem de milho KLEIN 1990 AMENDOIM FORRAGEIRO RIZOMATOSO E AMENDOIM PINTO Arachis glabrata Benth var glabrata e Arachis pintoi Krapov amp W C Greg Descri o morfol gica O g nero Arachis tem com centro de origem a Am rica do Sul e possui aproximadamente 81 esp cies distribu das em oito se es O amendoim forrageiro rizomatoso A glabrata 342 pertence a se o Rizomatosae e o amendoim pinto A pintoi e OA repens pertencem a se o Caulorrhizae sendo fortemente estoloniferos Esse g nero engloba leguminosas perenes de ver o nativas especialmente do Brasil do Paraguai e da Argentina RAMOS et al 2010 As esp cies perenes de interesse forrageiro t m estatura menor que 40 cm s o portanto do mesmo g nero do amendoim comum Arachis hypogea L A glabrata Figura 12 2 embora flores a profusamente com flores amarelas a alaranjadas brilhantes praticamente n o produz sementes e seu estabelecimento d se por via vegetativa especialmente por rizomas A pintoi Figura 12 3 a esp cie mais utiliza
308. mentes s o globosas ou at certo ponto compridas com 3 a 5 cm de di metro lisas cor verde acinzentada para marrom ou preta raramente amarelada iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Figura 10 2 A B Plantas de ervilhaca no florescimento C Consorcia o de aveia preta e ervilhaca D Ervilhaca comum esquerda e peluda direita Fotos A Be C Renato Serena Fontaneli e D Dirceu N Gassen Caracter sticas agron micas planta forrageira de ciclo anual de clima temperado a subtropical sens vel ao frio defici ncia h drica e ao calor embora muitas plantas tenham se adaptado a invernos rigorosos e secos DERPSCH CALEGARI 1992 a leguminosa forrageira mais cultivada no Rio Grande do Sul onde encontra ampla adapta o Como leguminosa necessita de inoculante espec fico Proporciona consider vel cobertura de solo 309 Adapta o e estabelecimento Embora em alguns casos possa perder parcialmente a parte a rea apresenta expressiva capacidade de rebrote Em regi es com inverno suave desenvolvem se do outono at o in cio da primavera poca em que floresce Produz bem em solos argilosos e f rteis mas adapta se a solos arenosos adequadamente fertilizados N o tolera solos muito midos nem os excessivamente cidos Para aduba o de manuten o seguir a indica o para a cultura MANUAL 2004 A poca indicada para semear ervilhaca estende se de abril a maio A
309. mento As folhas s o em formato de flecha n o pilosas e geralmente apresentam uma marca branca em V BALL et al 2007 As flores s o predominantemente brancas por m podem ser de 313 314 HRS cor r sea e vermelho p rpura grandes normalmente com 7 5 cm de comprimento O florescimento e a produ o de semente ocorrem durante per odo longo que se estende do fim da primavera ao final do ver o A semente de colora o marrom avermelhada alta concentra o de taninos apresentando o dobro do tamanho da semente de trevo branco e 70 delas possuem um tegumento duro imperme vel necessitando de escarifica o para iniciar o processo de germina o Figura 10 4 A Folhas e infloresc ncia de trevo vesiculoso Yuchi B Ce D Pastagem consorciada de aveia preta azev m trevo Yuchi em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Caracter sticas agron micas O trevo vesiculoso destaca se por produzir forragem durante per odos mais longos do que os trevos anuais BALL et al 2007 Como apresenta ressemeadura natural persiste no solo por muitos anos Resiste bem seca e apresenta alta produ o de forragem mas na primavera mais tardio que os demais trevos Pode ser usado com sucesso no melhoramento do campo natural juntamente com aveia preta ou com azev m a lan o ap s gradagem Essa pr tica no entanto s indicada em solos sem acidez
310. monstrativas Novembro de 2008 Emater RS e Embrapa Florestas Passo Fundo RS e Caseiros RS Item Quantidade R Un Total Mudas 800 0 0 22 176 00 Mudas Replantio 5 40 0 0 22 8 80 Desseca o Ap Formicida h m 0 5 50 00 25 00 Dessecante I 2 0 17 00 34 00 Subsolagem h m1 0 5 50 00 25 00 Formicida ml 30 0 0 36 10 80 Adubo kg 120 0 1 60 192 00 de Obra Plantio un 800 0 0 10 80 00 M o de Obra Aduba o un 800 0 0 03 24 00 M Obra Replantio un 40 0 0 10 4 00 Ro ada h m 0 5 50 00 25 00 Total 604 60 A Tabela 16 3 mostra o custo total m dio por hectare do Sistema somado o ano 1 e o ano 2 No primeiro ano o custo se refere a implanta ao da soja mais o eucalipto no valor de R 1 281 96 um mil duzentos e oitenta e um reais e noventa e seis centavos e no segundo apenas o da soja com R 677 36 seiscentos e setenta e sete reais e trinta e seis centavos A soma no per odo de dois anos totalizou R 1 959 32 ha um mil novecentos e cinquenta e nove reais e trinta e dois centavos Tabela 16 3 Custo de implanta ao ha media das unidades demonstrativas 2008 e 2009 Emater RS e Embrapa Florestas Passo Fundo RS e Caseiros RS Cultura Custo R ha Custo R ha Total Ano 1 Ano 2 Soja 677 36 677 36 1 354 72 Eucalipto 604 60 604 60 Total 1 281 96 677 36 1 959 32 Atabela 16 4 aponta o rendimento de gr os m dio por hectare do sistema nas duas unidades demonstrativas total
311. mpanha a colhedora na opera o de colheita A orienta o do tubo de descarga e do defletor pode ser feita manualmente por meio de alavancas e ou cordas a partir do assento do tratorista ou com o aux lio de cilindros hidr ulicos de controle remoto assim como atrav s de dispositivos el tricos controlados a dist ncia A capacidade de produ o das colhedoras de forragem pode ser limitada principalmente pelos mecanismos de alimenta o pela pot ncia dispon vel na tomada de pot ncia do trator e pela habilidade dos mecanismos picadores e impulsores em processar e transportar a forragem l As principais vantagens das colhedoras de forragem de discos ou de cilindros picadores s o a produ o de fragmentos menores a menor demanda de pot ncia espec fica a aus ncia de terra e areia na forragem e a elevada efici ncia na colheita de silagem de milho Como inconvenientes constam o elevado custo de aquisi o a maior exig ncia de manuten o e na maioria dos casos a falta de polival ncia ORTIZ CANAVATE 1984 3 1 3 Colhedoras de forragem de duplo corte repicadoras S o m quinas tracionadas constitu das pela associa o de um rotor horizontal semelhante ao utilizado nas colhedoras de corte simples com um mecanismo picador denominado repicador constitu do por um disco ou por um cilindro e seu uso indicado para o corte direto de forrageiras de porte baixo ou ao recolhimento de forragem pr m
312. mparar os h bridos Tifton 85 e Tifton 78 Ambos os h bridos foram muito produtivos e apresentaram elevado valor nutritivo O estudo sumariado na Tabela 8 2 mostra o potencial para ganho de peso animal que pode ser obtido de bermuda Em pastagens fertilizadas anualmente com 250 kg N ha mais P e K o ganho m dio di rio pastejo de outubro a maio foi similar para Tifton 78 e para Tifton 85 mas Tifton 85 produziu 46 a mais por rea Animais adicionais foram usados durante o ver o para consumir a forragem extra produzida Tabela 8 2 Desempenho m dio de tr s anos de novilhos pastejando Tifton 78 e Tifton 85 Ge rgia USA N mero de Ganho de Ganho Hibrido de animais peso vivo m dio di rio bermuda dia kg ha kg Tifton 85 1 760 1 170 0 67 Tifton 78 1 335 867 0 65 Fonte Hill et al 1993 De acordo com Pedreira et al 1999 a cultivar Florakirk produtiva e apresenta elevado valor nutritivo em ampla gama de tratamentos de pastejo Amplo ac mulo de massa seca conseguido com ciclos de pastejo curtos associados com altura de resteva de 20 a 25 cm Esse tipo de manejo permite elevada lota o e ganho de peso vivo por rea Por m esses autores t m observado ocorr ncia de manchas foliares causadas por Helminthosporium spp e perda substancial de estande em pastejo cont nuo com res duo de 20 a 25 cm Quando o manejo direcionado para melhor desempenho individual ganho animal maxim
313. mpo e nomos manejar Alcal ides uma das classes de compostos org nicos b sicos com nitrog nio em sua estrutura produto secund rio do metabolismo Um exemplo perlolina produzida pela festuca Alelopatia influ ncia positiva ou negativa de uma planta viva sobre outra devido a secre o de subst ncias qu micas Autotoxidade um espec fico tipo de alelopatia onde a presen a do adulto interfere com a germina o e desenvolvimento de seus descendentes Ex alfafa Animal dia di ria de um animal em uma pastagem Animais dia por hectare n mero total de di rias que uma pastagem comportou durante uma esta o de crescimento geralmente expresso em animal d ha ano Altura de corte ou estatura de planta refere se altura m dia das plantas no momento do corte ou desfolhamento considerando as plantas ou partes em posi o natural Altura de resteva altura em rela o superf cie do solo que permanece ap s o corte mec nico ou pelos animais Antese est dio de desenvolvimento floral quando o p len liberado Apomixia forma o de embri o vi vel sem a uni o de gametas masculinos e femininos como em Kentuchy bluegrass Poa pratensis L grama forquilha Paspalum notatum Flugge Arbusto planta lenhosa perene que menor que uma arvore e que t m varios ramos crescendo de pontos pr ximo ao solo rea de sacrif cio parte da pastagem natural q
314. n SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 12 1995 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1995 p 21 58 KALMBACHER R S BROWN W F COLVIN D L DUNAVIN L S KRETSCHMER Jr A E MARTIN F G MULLAHEY J J RECHCIGL J E Suerte atra paspalum its management and utilization Gainesville FL University of Florida 1997a Cir S 397 KALMBACHER R S MARTIN F G KRETSCHMER Jr A E Performance of cattle grazing pastures based on Paspalum atratum cv Suerte Tropical Grasslands Brisbane v 31 p 58 66 1997b KALMBACHER R S MULLAHEY J J MARTIN F G KRETSCHMER Jr A E Effects of clipping on yield and nutritive value of Suerte Paspalum atratum Agronomy Journal Madison v 89 p 476 481 1997c KLUTHOUSKI J AIDAR H Implanta o condu o e resultados obtidos com o Sistema Santa F In KLUTHCOUSKI J STONE L F AIDAR H Org Integra o lavoura pecu ria Santo Ant nio de Goi s Embrapa Arroz e Feij o 2003 p 407 441 MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p MATTEWS B W CARPENTER J R SOLLENBERGER L E HISASHIMA K D Macronutrient soil organic carbon and earthworm distribution in subtropical pastures on an Andisol with and without long term fertiliz
315. na apresenta toler ncia ao frio elevada m dia exig ncia em fertilidade e toler ncia elevada estiagem ROSA et al 2008 Manejo Requer manejo mais cuidadoso que festuca Manejo com pastejo com lota o cont nua intensa e frequente enfraquece o estande Pastejo moderado e rotacionado o indicado O primeiro corte para feno deve ser realizado no elongamento e in cio da emiss o das pan culas e os subsequentes quando o crescimento permitir A produtividade m dia de dois anos em Lages SC foi de 4 7 t MS ha com digestibilidade da mat ria org nica de 72 e PB de 18 ROSA et al 2008 Refer ncias Bibliogr ficas MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p OLIVEIRA J C P MORAES C O C Cadeia forrageira para a regi o da Campanha In FEDERACITE Cadeias forrageiras regionais Porto Alegre 1995 p 29 42 RESTLE J LUPATINI G G ROSO C SOARES A B Efici ncia e desempenho de categorias de bovinos de corte em pastagem cultivada Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 27 n 2 p 397 464 1998 ROSA J L C RDOVA U de A PRESTES N E Forrageiras de clima temperado para o Estado de Santa Catarina Florian polis Epagri 2008 64 p Epagri Boletim t cnico 141 SANTOS H P dos FON
316. nado e trevo vesiculoso tamb m juntamente com uma gram neas precoce cevada centeio ou aveias constituem op es interessantes Tamb m consorcia se bem com esp cies perenes como com trevo branco trevo vermelho e cornich o De acordo com Fontaneli e Freire Junior 1991 as consorcia es que apresentaram melhor distribui o de forragem ao longo do per odo estudado foram as de aveia branca azev m trevo branco e aveia branca azev m trevo vermelho em rela o s de aveia branca azev m trevo vesiculoso e aveia branca azev m trevo subterr neo Em pastagens de azev m trevo branco cornich o e azev m trevo vesiculoso os novilhos tiveram ganhos di rios de 1 02 kg e 0 88 kg respectivamente superior ao de 0 7 kg obtido na pastagem de aveia preta azev m trevo vesiculoso QUADROS MARASCHIN 1987 Os ganhos por hectare para as respectivas consorcia es acima foram de 531 602 e 495 kg ha respectivamente SANTOS et al 2002 Manejo Azev m uma gram nea tolerante ao pisoteio e possibilita per odo de pastejo de at cinco meses Das esp cies forrageiras de inverno a que apresenta maior produ ao de forragem verde sendo entretanto tardia pois o rendimento de forragem mais elevado a partir de setembro Figura 4 4 Tem consider vel capacidade de rebrote e apresenta ressemeadura natural bem aceito por animais e pode produzir de 2 0 a 6 0 t MS ha Em trabalho conduzido por Souza et al
317. ndicada para semeadura de fins de agosto em diante porque a semente possuindo uma cut cula imperme vel de germina o mais demorada do que a maioria das outras forrageiras O desenvolvimento de plantas tamb m lento por m aos poucos vai tomando conta do solo formando ao fim do primeiro ano uma pastagem muito densa Por essa raz o no ano do plantio o aproveitamento da forragem limitado Passado o estabelecimento a pastagem permite utiliza o anual de 270 a 280 dias A pensacola pode ser consorciada com gram neas anuais aveia preta azev m para refor ar a pastagem de inverno bem como com leguminosas como comich o trevo branco e trevo vermelho Associada aos trevos em especial ao branco e ao subterr neo a pastagem de pensacola n o s melhora em valor proteico como responde bem ao nitrog nio que essas leguminosas incorporam no sistema Figura 8 7 aconselh vel a introdu o dos referidos trevos nos meses de outono inoculados e peletizados e estabelecidos com renovadora de pastagem semeadora de plantio direto por ser poca em que come a a decrescer a produtividade anual dessa forragem Adapta o e estabelecimento Pensacola uma gram nea perene de ver o e como tal a fase de maior crescimento ocorre durante a primavera e o ver o enquanto durante outono e o inverno apresenta pouca ou nenhuma produ o de forragem BURSON WATSON 1995 A pensacola desenvolve se em variados tipos de
318. ne excessivo ao longo do empreendimento o produtor poder melhorar a incid ncia de radia o na pastagem com desbastes elimina o sistem tica de linhas de rvores ou desrama poda dos ramos laterais das rvores Refer ncias Bibliogr ficas ANDRADE C M S CARNEIRO J C VALENTIM J F SALES M G Efeito do sombreamento sobre as taxas de acumula o de mat ria seca de quatro gram neas forrageiras In REUNI O ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA 39 2002 Recife Anais Recife Sociedade Brasileira de Zootecnia 2002 1 CD ROM BARRO R S Rendimento de forragem e valor nutritivo de forrageiras de esta o fria submetidas a sombreamento por pinus elliottii e ao sol pleno 2007 130 p Disserta o Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre l M U ZAN BARRO R S VARELLA A C BANGEL F V SAIBRO J C MEDEIROS R B RADIN B Screening native C4 pasture genotypes for shade tolerance in Southern Brazil In AUSTRALIAN SOCIETY OF AGRONOMY CONFERENCE 15 2010 Lincoln Nova Zel ndia Proceedings Lincoln Australian Society of Agronomy 2010 Dispon vel em lt http www regional org au au asa 2010 crop production intercrops 6969 varellaac htm gt Acesso em 27 jan 2012 CARVALHO M M SILVA J L O CAMPOS JR B A Produ o de mat ria seca e composi o mineral da forragem de seis gram neas tropicais estabelecidas em um sub bosque de angico ver
319. nea do que a tecnologia de irriga o e do que representa para a economia nacional Muitas pessoas percebem a irriga o como se estivessem visualizando um iceberg enxergam apenas a ponta emersa o elevado consumo de energia e de gua o dano ambiental e n o v em os benef cios a maior produ o de alimentos o desenvolvimento regional Estes benef cios podem ser gerados tanto na produ o de gr os ou outros produtos para alimenta o humana e animal quanto na produ o de pastos Pastagens sao formadas por plantas forrageiras com caracter sticas diferenciadas quando comparadas s culturas produtoras de graos podem ser nativas ou cultivadas de uma nica esp cie singulares ou por duas ou muitas esp cies consorciadas ou associadas porem em menor ou maior grau s o sens veis aos n veis de umidade no solo Quando estes n veis atingem faixas inadequadas ocorrem redu es significativas no ac mulo de mat ria seca com o consequente redu o no rendimento de produto animal carne e leite por animal e por rea FONTANELI et al 2007 Quando se pensa em irrigar uma pastagem deve se partir sempre de uma an lise global da propriedade e da regi o onde est localizada Quest es como o n vel tecnol gico da propriedade justifica investir em equipamentos de alto custo ou ocorre d ficit h drico na regi o com frequ ncia e ocorrendo as perdas ocasionadas s o suficientemente importantes para pag
320. nejada Refer ncias Bibliogr ficas FONTANELI R S DALMAGO G A CUNHA G R da Irriga o de pastagens perspectivas e realidades n CACHAPUZ J M TROIS R A Org gua fonte de alimento Porto Alegre Ideograf 2007 p 87 100 MATZENAUER R Regime de chuvas no Rio Grande do Sul In CACHAPUZ J M TROIS R A Org gua fonte de alimento Porto Alegre Ideograf 2007 p 29 50 NENNEN Cap tulo 1 8 TERMINOLOGIAS IMPORTANTES EM PRODU AO ANIMAL Renato Serena Fontaneli ntrodu ao Padronizar terminologias 6 muito importante uma vez que muitas vezes lendo um artigo cient fico termos s o usados inapropriadamente ou n o definidos no texto O leitor do artigo pode ser in bil para determinar que respostas foram medidas ou como elas foram quantificadas Al m disso sele o de termos pode ser subjetivo e obviamente uma lista n o ser facilmente aceita e adotada uniformemente e universalmente BARNES et al 1995 2003 BERRETA et al 1991 MARASCHIN 1988 NASCIMENTO JUNIOR 1982 PEIXOTO 2009 SOLLENBERGER 1997 FGTC 1992 THOMAS 1980 O objetivo deste gloss rio padronizar o uso de termos que aparecem frequentemente em produ o animal e para facilitar a compreens o de assuntos mais complexos sempre primando pelo uso de termos que permitam comunica o mais efetiva Acessivel disponivel pastej vel etc estes termos deveriam ser evitados mas se usados
321. ner et al 1972 observaram uma necessidade de 1 3 hp h t de alfafa colhida com o mesmo tipo de equipamento e produzindo 15 t h de fragmentos de comprimento m dio de 75 mm Ensaio realizado no CEMA Centro de Ensaios de M quinas Agr colas da Universidade Federal de Pelotas revelou que uma colhedora de corte simples produziu fragmentos de milho cana de a car e capim elefante com tamanho m dio entre 120 e 190 mm conforme a regulagem da folga entre as facas m veis e a contra faca fixa Neste ensaio tamb m foi verificado que o teor de areia m dio nas forragens colhidas variou entre 1 0 e 3 5 CEMA 2000 Para colhedoras de discos e de cilindros picadores Candelon 1971 menciona a necessidade de 1 0 a 1 5 5 NEM o eo cv t h de forragem picada Strasser 1984 afirma que a pot ncia de acionamento inversamente proporcional ao comprimento do corte desejado e que praticamente n o difere entre mecanismos de discos e de cilindros picadores Em trabalho de campo Strasser 1984 comparou dez modelos de colhedoras de forragem de precis o para uma linha de milho colhendo a cultura com 30 96 de mat ria seca e produzindo fragmentos de 4 1 a 5 8 mm de comprimento m dio Quando a taxa de alimenta o foi de 15 t h a pot ncia de acionamento variou entre 23 e 31 kW 31 e 42 cv e a 20 t h oscilou de 29 a 39 kW 39 a 53 cv Estes resultados equivalem respectivamente a pot ncias espec ficas de 2 0 a 2 8 e 1 9 a 2 6 cv h
322. ng eu loid oAnujgnu sepipeui soyjye seul oj ep uieBejueouJed SIN eoes esseu ep E 0 OJUBSLUIPUSJ ou eInpe uu s ep eoode ep ll 4 El qEL 6002 TE 1 II ue uod e 2002 il uE uOz uuo luod G0 0xd ueoung ep 3S9 ojed ejueuieAneoyiuBis ogu seunjoo seu enaj euus uu ep sepindas seipa v9 99 9 606 200 819 qo oJen 28 vl 9 gr Ov q92 409 869 5019 09 2 OL Ly 1 9 0 91 oly 869 eL oureuer oujo eujj OwO eO 0 MIT 4 2043 q NGA Wd gd euo4 oN IBOSN i LAN 18301 sieAnseBip sejuauynu NG nn u w eq ya opioe w eJqy Id Elniq eurejyoud oAlu nu op sepipou 4Y soyjye ep uieBejueouJed SIN eoes esseu ep E 0 OJUBLUIPUSJ ou einpe uu s ep eood ep 04943 Z 2 El qEL ram que os hantes ao dos lu I preencher o vazio forrageiro ao conc S o seme possive forrageiras anuais de ver cereais de inverno E sorgos forrageiros foram mais produtivos que capim sudao gramineas e teossinto mas em termos de valor nutritivo as forrageiras outonal com a semeadura escalonada de forrageiras anuais de ver o at final fevereiro Tabelas 7 2 e 7 3 J Souza et al 1992b estimaram o rendimento m dio de biomassa em 4 46 t MS ha o teor de prote na bruta PB m dio de 16 9 de teossinto em quatro densidades de semeadura 30 40
323. nitions in studies of 23 1980 Enunuoo eyjebig eelo eyul 91 8 02 01 1 9 02 01 oleuu no opo ouy sepny xoy Jede 1s3 euuguISH seip eu uu w3 of 1 eu By eneds3 SN U 189 UW 3u33IV eiedopoued Eeunpe uss 8000 pepisu q Jenno OH e OUBSAINS E PASUELL GL 9 06 91 1 9 02 01 1qe AON no uud sepniy sz ejobued euo 02U0 4 BUOJO A 02 8 02 01 1 9 02 01 1Q8 AON opo ouy sepniy 89 UOHI 192 BUBOLYY ejens3 sbbir SSOJJSLOD 1518502 02 8 02 01 1 9 02 01 Jqe4no opo ouy sepniy gg uoll l a epnuueg OBI9A op s u i d seeuiueJc serp eu w9 ofeysed eu By lo ds3 SIN l S H V 193 UV OpoH q einpeowes eooda opepisueq Jenno OH oe enunuoo oxeuy Enunuoo ojueb 91 6 06 91 91 01 06 02 unfino opo ouy sepniy 193 ID 1991 1 21 9 02 91 1 9 06 91 unfino opo ouy SepnW JentuM a olnoinO ponlod 02 8 06 91 91 01 Ot 0c oreu ino uef jes 01 8 u ns eo eonfoq uide OL 9 06 91 02 91 92 ojew nO uelq s ejnbunzey 92 euejes sepous 9 9 06 91 1 9 42 91 oleuu no uel s 01 8 pllleO 39 p uuldeo eunueBuy un iqv 6 uoylr LS 02 91 1 9 42 91 olguu JInO no j9s 06 02 eEBlooesu q 193 ejooesued OBJ9A op souaJed seeurueJc 1 9 02 91 s orew z q ue J s 08 09 5 aL amp jeJd eunoniy LS 02 91 x oreu zeq uelas 07 0 reBuoy 31 eqereqe LS 02 91 06 09 oreu zeq ue jno 001 09 SOSJeAIq 13 elos 1 9 02 91 or
324. niversidade da Fl rida liberou para cultivo na d cada de 1980 duas variedades do amendoim rizomatoso Florigraze e Arbrock Florigraze uma variedade mais amplamente adaptada persistindo a regimes anuais de duas colheitas para feno e tem sido usado para pastejo e fena o J Arbrock mais ereto sendo menos persistente ao pastejo sendo usado preferencialmente para fena o Segundo Pittman e Kretschmer 2006 a primeira cultivar de amendoim perene Pintoi lan ada foi em 1987 na Austr lia denominada Amarillo seguindo se Amarillo MG 100 em 1994 e Belmonte em 1999 no Brasil Valentim et al 2001 indica o amendoim pinto cv Belmonte para diversifica o de pastagens e conserva o do solo no Acre Como apresenta elevada toler ncia ao sombreamento indicado para cobertura de pomares e jardins A tonalidade da colora o das folhas s o amarelo claro a verde escuro dependendo das condi es de ambiente Aconselha se estabelecer viveiros nos estabelecimentos para diminuir o custo do estabelecimento Assim como em estabelecimento de gramas e g Tiftons a qualidade do material vegetativo cr tico para o r pido estabelecimento A raz o de multiplica o 1 20 ou seja um hectare de viveiro fornece rizomas para estabelecer 20 hectares Os rizomas s o rg os de armazenamento de reservas org nicas e a qualquer momento quando as folhas e caules s o removidos para feno ou pastejados essas reservas s o ac
325. no sendo alternativa estrat gica para preencher o d ficit forrageiro outonal As esp cies perenes de ver o grama forquilha pensacola capim bermuda quicuio braqui rias coloni o e capim elefante etc apresentam maior produ o durante o ver o Durante o inverno temperatura e luminosidade baixas reduzem a produ o de forragem enquanto no ver o gua o fator mais limitante produ o de forragem NELSON MOSER 1994 Esp cie perene de ira fnztuca trevos branco Fu x n vnrmrllin comich o O cimi O Esp cies araba de inverno trigo pensacola grama titan qulculni Taxa H cras a 1 k J mi Lez Jul Age Set Gut Mov Dez Jan Few Har Abr Mai Jun Figura 1 1 Padr es de crescimento de esp cies forrageiras de esta o fria e quente Fonte Adaptado de Nelson Moser 1994 A caracteriza o do valor nutritivo de forragens baseada principalmente em an lises laboratoriais que foram aperfei oadas como a proposta por Moore 1994 sumariada na tabela 1 1 Tabela 1 1 Fra es analiticas para caracteriza ao de composi ao de forragens Constituinte Outras Fra o anal tica ae qu mico an lises Umidade gua Cinza Minerais e areia Celulose Lignina LDA Ji ibra 5 p PBIDN FDN i calor Hemicelulose Frutose Glucans Substancias FSDN p cticas CSDN Mas
326. nociva Pode ser consorciado com v rias gram neas anuais de inverno nas seguintes densidades de semeadura trevo vesiculoso 5 kg com aveia preta 80 kg azev m 20 kg ou centeio 40 kg Adapta o e estabelecimento O trevo vesiculoso n o tolera solos cidos e de baixa fertilidade Requer solos com pH acima de 5 0 com adequada umidade e bem drenados Germina bem em baixa temperatura Para calagem e aduba o seguir as indica es para a esp cie Sociedade 2004 Como leguminosa necessita de inoculante espec fico A poca de semeadura de trevo vesiculoso estende se de abril a maio A quantidade de semente varia de 6 a 8 kg ha Quando consorciado indica se de 5 a 6 kg ha O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 1 0 g O trevo vesiculoso pode ser estabelecido sob sistema plantio direto 315 Aescarifica ao de semente pode ser realizada mergulhando se as mesmas acondicionadas em saco de algod o num recipiente com gua fervente durante 90 segundos Ap s deve se deixar secar as sementes e proceder inocula o com Rhizobium espec fico e peletiza o que protege o inoculante e aumenta o di metro facilitando a semeadura Manejo O estabelecimento lento mas com grande produ o na primavera Do segundo ano em diante Figura 10 4 produz forragem mais cedo propiciando forrageamento j no outono Isso resulta de nodula o mais precoce e r pida no segundo
327. nta o para atingir a necessidade proteica dos animais CHAMBLISS et al 1999a As cultivares Bigalta e Floralta s o mais digest veis que Redalta e Greenalta Bigalta um pouco mais digest vel que Floralta mas tem menor persist ncia CHAMBLISS et al 1999a Em reas f rteis e com umidade pode render de 20 a 25 t MS ha A digestibilidade da mat ria org nica em plantas jovens atinge 70 mas cai para 40 em plantas maduras diferidas para o outono O teor de prote na bruta em rebrotes com menos de seis semanas acima de 7 mesmo em primaveras frias e durante o outono Durante o verao mesmo com fertiliza ao nitrogenada 60 a 70 kg N ha o teor de prote na baixa de 7 CHAMBLISS et al 1999a Durante a esta ao de crescimento pastagem de Floralta em pastoreio rotacionado com 4 a 6 semanas de intervalo e com 25 a 35 cm de altura tem permitido boa persist ncia NEVVMAN et al 2003 Em pastoreio com lota ao continua segundo esses autores deve se manter de 35 a 45 cm de altura No inverno os animais podem baixar ate rente ao solo mas estes devem ser removidos do piquete e retornarem quando as plantas atingirem no minimo 30 cm de altura Assim que atingirem essa situa ao deve se proceder os pastoreios permitindo que os animais consumam metade do crescimento mantendo pelo menos 15 cm de altura de resteva CHAMBLISS et al 1999a N o deve se permitir crescimento exagerado 50 60cm ou mais pois as perdas po
328. ntados em posi o horizontal ou vertical Para assegurar uma alimenta o cont nua as velocidades perif ricas de todos os rolos alimentadores devem ser exatamente iguais Novos modelos de colhedoras de forragem est o sendo equipados com mecanismos de corte e alimenta o rotativos que facilitam a colheita uma vez que permitem a condu o da m quina em qualquer dire o sem necessidade de seguir ao longo das linhas das plantas que ser o cortadas Fig 14 8 F 412 Figura 14 8 A Colhedora de forragem de precisao com uma linha montada a um trator B colhedora de forragem com capacidade para 4 linhas C mecanismo de corte das plantas na base e rolos alimentadores D colhedora de forragem tracionada com capacidade para duas linhas E detalhe das correias alimentadoras que transportam os colmos cortados at os rolos alimentadores do mecanismo picador F Mecanismo de corte e alimenta o composto por discos Fotos Walter Boller iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta De acordo com Kepner et al 1972 a area de alimenta ao area de um retangulo formado entre os rolos alimentadores Fig 14 9 A um dos fatores limitantes da capacidade de produ o deste tipo de colhedora de forragens A varia o da velocidade dos mecanismos alimentadores o principal recurso para obter diferentes tamanhos de fragmentos da forragem picada Para alterar a velocidade dos dispositivos de alimenta o
329. nte seca mas mais tolerante ao frio A poca de semeadura de aveia branca no Rio Grande do Sul de mar o a maio para pastagem e de maio a julho para produ o de gr os depende da regi o Para gr os semeada em maio nas regi es mais quentes como Miss es do RS e julho nos Campos de Cima da Serra Muitos Cap es Vacaria Esmeralda e Bom Jesus A calagem e a aduba o devem seguir a indica o para a esp cie MANUAL 2004 Indica se seme la no mesmo espa amento usado para trigo 0 17 a 0 20 m Para produ o de semente indica se usar de 250 a 300 sementes aptas m e 350 a 400 sementes aptas m para duplo prop sito pastejo ou produ o de gr os ou forma o de pastagem solteira A quantidade de semente a ser usada varia de 80 a 100 kg ha para produ o de sementes e de 120 a 140 kg para duplo prop sito ou pastagem O peso de 1 000 sementes varia de 32 a 45 g Quando consorciada a quantidade de semente pode ser de 60 a 80 kg ha A profundidade de semeadura deve variar de 3 a 5 cm SANTOS et al 2002 Manejo O manejo de pastejo da aveia branca semelhante ao preconizado para a aveia preta A aveia preta desenvolve se rapidamente no comeco propiciando excelente produc o de MS no primeiro corte ou pastejo e produz menos nos pastejos subsequentes Aveia branca apresenta comportamento inverso ou seja expressiva produ ao de massa seca no segundo pastejo quando manejada nas mesmas
330. nto foram cortados novamente com intervalos de 28 42 e 56 dias ap s o primeiro corte Esses tratamentos englobam o intervalo de varia o interanual em que a aveia preta e muitos gen tipos de cereais de inverno atingem 30 cm de altura apropriada para pastejo eficiente por bovinos Em valores absolutos o maior rendimento de massa seca MS de trigo 8 482 kg e de aveia preta 8 465 kg com um corte Tabela 5 11 ocorreu aos 154 dias ap s a emerg ncia das plantas Nessas condi es tanto o trigo como a aveia preta tiveram rendimento de gr os comprometido Tabela 5 11 ou seja n o produziram gr os Figuras 5 8 5 9 5 10 e 5 11 Com dois cortes em valores absolutos o maior rendimento de MS de trigo foi 4 249 kg ha primeiro corte aos 56 dias e novamente no rebrote de 56 dias Na aveia preta o maior valor de MS foi 3 256 kg ha aos 70 dias e rebrote de 56 dias l Tabela 5 11 Da mesma forma tanto o trigo como a aveia preta tiveram rendimento de gr os e qualidade afetada O trigo com um corte aos 56 dias produziu 1 642 kg ha e reduziu para 948 kg do rebrote de dois cortes 56r56 enquanto a aveia preta cortada aos 56 dias produziu 1 922 kg ha e reduziu para 1 296 kg ha do rebrote de dois cortes 56r56 Tabela 5 12 O rendimento de gr os de trigo com um corte nos primeiros 42 dias ap s a emerg ncia variou entre 2 575 a 2 058 kg ha 1 enquanto da aveia preta no m
331. nto do pasto e consumo Caracteriza o de vari veis morfogen ticas tais como taxa de aparecimento de folhas filocrono e CNSF s o importantes pr requisitos para otimizar a efici ncia de colheita por meio de um manejo apropriado Ontogenia da planta e qualidade Considerando os est dios de desenvolvimento de uma planta como um todo observa se que medida que o desenvolvimento progride em dire o a flora o o valor nutritivo diminui apesar do elevado rendimento de biomassa Tomando como exemplo uma gram nea observa se que a medida que o desenvolvimento progride ocorre um aumento nos teores de fibra como pode ser observado na Figura 3 3 Por outro lado os teores de prote na e carboidratos n o estruturais a car e amido reduzem sensivelmente na medida em que a planta se aproxima do est dio de flora o com uma maior participa o dos colmos em rela o s folhas na composi o total da biomassa Com o desenvolvimento de uma leguminosa e g trevo vermelho ou alfafa em dire o flora o ocorre tamb m por m n o t o acentuado um decl nio na porcentagem de folhas de prote na e minerais Figura 3 3 Paralelamente as percentagens de fibra aumentam com o avan o no desenvolvimento da planta Para elevar a produ o animal o est dio de desenvolvimento da forrageira assume grande import ncia uma vez que a alta produ o animal diretamente associada ao consumo de mat ria seca com al
332. ntro de Pesquisa em Alimenta o da Universidade de Passo Fundo CEPA UPF e est o sujeitas a altera es a medida que s o incorporadas novas amostras a popula o original para cada tipo de forrageira H grande varia o nos nutrientes devido aos diferentes tipos de solos disponibilidade gua esta o de crescimento programa de fertiliza o e principalmente ao grau de maturidade das forrageiras no momento da colheita dN Vd32 e1004 uoBeoes seip ge epeo einge wo Qr Vl 656 v9 c8 SIN Z uoy eJnjje wo 02 09 OUE S NO2 2 9 euoo Jod oz 19 Vy S9 9 oJquiejes e ejoiqe1 SIN 9692 no onue d ep s s ul opu sody 021 08 qeon E p eueo 60 9 9 67 Jaze uu AO sewu 1 uloO SIN 9692 op eylu eye 0 Z sep 06 09 Hoo Jod 08 0S ejueje 3 uide SIN 9682 ueBeoes eud eunye Wo 0y G S809 SIOP WA PL 9 1G 2 71 26 olu uulos Jolj enye wo 09 SIN 9666 92 SIN 9682 ojueuieuoeuoqui3 S HO Z SIOP Wd 9 7 vL 6 S9 19 elay 15 0 OBJS SW vc 2 euq LGN JENSEN BUIS JOJA uu Belis pli uloO ep gu1 Ienue ojueupues enyno oe5enunuo p e ejeger SIE 0 sieAnseBip sejusuynu LAN Z enuguos seoneuuilogoJep s o lpuo e 21
333. nvolvimento de pastagens sem irriga o apesar da maior concentra o das chuvas durante o ver o Aregi o Sul do Brasil caracteriza se em sua maior parte pela ocorr ncia de inverno mido e ver o seco com estiagens ocasionais mais pronunciadas em locais espec ficos nos quais a pr tica de irriga o complementar deve ser cogitada MATZENAUER 2007 J na regi o Nordeste as baixas taxas de precipita o anual tornam necess ria irriga o em ciclo completo durante todo o ano A regi o Centro oeste caracterizada por precipita es pluviom tricas intensas durante o ver o mido e aus ncia de chuvas na maior parte da rea durante o inverno seco imprescind vel o uso de irriga o quando se pretende manter pastos de qualidade e altas produ es durante todo o ano Na Amaz nia mida dificilmente ser necess rio irrigar pastagens Para qualquer regiao recomenda se a an lise cuidadosa do balan o h drico climatol gico e das s ries hist ricas de precipita o da regi o o que permitir visualizar a frequ ncia e a dura o dos per odos de estiagem Verificada a ocorr ncia de d ficit h drico a viabilidade inicial do projeto pode ser determinada por uma equa o simples o custo de aquisi o e opera o do equipamento que se deseja implantar deve ser inferior soma dos preju zos gerados pelas estiagens com o lucro que poderia advir de uma pastagem com qualidade superior que se possui
334. o 5 ps 2 o mi DE Mcal kg1 a o 3 Silagem de cevada 11 7 56 0b 355c 0 47c 0 30b 143a fS s o O 5 To 3 8 2 Silagem de aveia 137 58 7ab 391a 0 56b 0 31b 1 37 c B kA S M 65 3 Silagem de centeio 8 3c 59 8a 369bc 0 41c 036a 1 40 b R 5 TUM a Silagem de triticale 9 4 c 59 0 a 379b 0 5a 032b 1 39 bc o b e a o so EE Imo Silagem de trigo 144a 56 7 382b 0 63a 0 34ab 1 38 bc 5 2 Oo N er o LO Peu M dias seguidas pela mesma letra na coluna n o diferem significativamente m m o Ts B 2 8 P gt 0 05 pelo teste de Tukey 5 o o o 2 o a m 5 c LLI cL s x A co Fonte Fontaneli e Fontaneli 2009 e o 7 9 8 ue o 5 Exemplos de varia o no valor nutritivo e rendimento de sila E oo qu 00 LO gens de cereais de inverno est o sumariados na Tabela 13 3 g o B ESA SA o 8 T E 0 Go S 2 S o gt SS N o e g 5 0 IS o N o 6 N S oz o 5 2 S gp 1 5 c o 00 WINS BG G o S E iin m w nS E s O Z o gt 2 o o 77 E 2 sl O o 8 5 o Deo l er 1 o o o 5 So g N s n ls E E E 9 2 2 35 5 2 E s S S 6 5 2 G m o g Efeito da qualidade de silagens na produ o de leite Nos Estados Unidos USA Mertens 1996 conduziu ensaio para avaliar a qualidade de algum
335. o BRS Serrano Coxilha RS B Parcel es demonstrativos para dia de campo em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli Em estudos desenvolvidos na Alemanha Brusche 1986 concluiu que centeio de inverno permite aproveitamento precoce mesmo quando semeado tardiamente sendo indicado para pastejo para silagem ou para aduba o verde especialmente em estabelecimentos em que se valoriza o aproveitamento intensivo de nitrog nio Centeio pode ser consorciado com azev m aveias e leguminosas como ervilhaca serradela trevo vermelho e trevo subterr neo Na engorda de novilhos nos Estados Unidos centeio azev m trevo proporcionaram maior ganho m dio de 575 kg de peso vivo ha considerando se toda primavera do que ap s festuca ou leguminosas HOVELAND et al 1991 CEVADA Hordeum vulgare L Descri o morfol gica Em cevada o desenvolvimento de ra zes permanentes similar ao de aveia e de trigo chegando at 1 m de profundidade ARIAS 1995 O colmo de cevada constitu do de 5 a 7 entren s O colmo cil ndrico separado por n s nos quais nascem as folhas As bainhas envolvem completamente o colmo A l gula e especialmente a aur cula permitem diferenciar a cevada de outros cereais porque sao glabras abra am o colmo e podem estar pigmentadas por antocianinas Figura 2 4 As cultivares de cevada para forragem produzem mais massa verde do que as cultivares de cevada cervejeira porque suas folhas s
336. o consorciada usam se 40 a 45 kg ha de semente O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 180 g Manejo Ervilha forrageira pode ser semeada consorciada com gram neas tais como aveia preta centeio e cevada para equilibrar a composi o em nutrientes e facilitar as opera es de 308 eU corte da forragem DERPSCH CALEGARI 1992 Apresenta expressivo valor nutritivo e f cil digest o sendo empregada na alimenta o de ovelhas vacas leiteiras equinos quer verde quer transformada em feno Quando usada como forragem verde Figura 10 1 o ideal que o corte seja feito antes do total florescimento para favorecer rebrote A ervilha forrageira produz de 3 0 a 4 0 t MS ha ERVILHACA Vicia sativa L Descri o morfol gica Leguminosa anual de inverno herb cea e glabra As ra zes s o profundas e ramificadas A ervilhaca possui caule fino flex vel decumbente e trepador que atinge at 0 90 m de comprimento CALEGARI et al 1993 A planta atinge em m dia 0 35 m de altura As folhas s o alternadas compostas com numerosos fol olos e gavinha terminal As flores s o geralmente pareadas nas axilas das folhas em forma de racemo com n mero vari vel subs sseis com 1 8 a 3 0 cm de comprimento cor violeta purp rea ou raramente brancas Figuras 2 4 e 10 2 Os legumes s o quase cil ndricos compridos com 2 5 a 7 0 cm de comprimento e 5 a 8 mm de largura de cor marrom com 4 a 12 sementes As se
337. o dos fragmentos s o utilizados os mesmos princ pios j descritos no item 3 1 2 colhedoras de precis o embora n o seja poss vel obter cortes t o curtos e uniformes quanto naquelas m quinas As vantagens e os inconvenientes deste tipo de colhedora de forragem s o intermedi rias aos dois tipos anteriores Como vantagem o comprimento dos fragmentos regul vel entre 10 e 100 mm e as facas em formato de S n o promovem aspira o de terra e outras impurezas e a polival ncia pode ser maior do que nas colhedoras de discos ou cilindros picadores Quanto colheita de milho as desvantagens persistem de modo semelhante m quina de corte simples pois apesar de uma melhor fragmenta o dos colmos recolhidos o recolhimento de espigas continua a ser deficiente Este inconveniente pode ser contornado por meio da adapta o de dispositivos especiais para colher milho por m isso eleva o custo da m quina ao n vel dos equipamentos mais apropriados para o milho sem a correspondente equival ncia na qualidade do picado CANDELON 1971 3 2 M quinas para produ o de silagem pr murchada ou pr secada Para produzir esta modalidade de silagem utilizam se algumas das m quinas j descritas para o processo da fena o al m de uma m quina para recolher e cortar a forragem O corte da forragem realizado por meio de segadoras ou de segadoras condicionadoras sendo que estas ltimas proporcionam um menor tempo en
338. o necessita conhecimento dos fatores que a afetam e ent o manej los adequadamente Analisando o conte do de nutrientes das forragens pode se adequar a suplementa o s necessidades dos animais FONTANELI 2005 e assim obter desempenho animal desejado Qualidade de forragem pode ser definida como o potencial da forragem em produzir uma resposta animal desejada ou a combina o de caracter sticas biol gicas e qu micas que determinam o potencial para a produ o de leite e ou l e ou carne e ou trabalho ou ainda pode ser considerada como a combina o do valor nutritivo com o consumo da forragem Nos ltimos anos os avan os tecnol gicos no melhoramento de plantas e animais a introdu o e desenvolvimento de novos produtos e t cnicas gerenciais t m tornado poss vel um aumento no desempenho animal Contudo para que isso seja poss vel preciso estar focado na qualidade da forragem e nas tecnologias que possam ser utilizadas para aumentar o desempenho animal e a lucratividade As plantas forrageiras especialmente as gram neas anuais exibem uma marcante varia o na qualidade de acordo com o est dio de desenvolvimento Com a matura o h um decr scimo di rio nos valores de prote na bruta e digestibilidade da mat ria seca por exemplo enquanto ocorre um elevado incremento no ac mulo de biomassa Al m desse fator em qualquer uma das fases de desenvolvimento das plantas h diferen as entre os componentes da pro
339. o peso do animal Para exemplificar considerando um bovino de 400 kg consome diariamente de 8 8 a 12 5 kg de MS A menor quantidade da forragem mais fibrosa e consequentemente com menor concentra o de nutrientes digest veis que afeta diretamente o desempenho animal Tabela 1 3 Rela o entre valor nutritivo da forragem baseado no teor de FDN e consumo de massa seca Valor nutritivo FDN Consumo do peso vivo 38 3 16 40 3 00 42 2 86 44 2 73 46 2 61 N LZ 48 2 50 50 2 40 Excelente 53 2 31 Pobre 54 2 22 Fonte Adaptada de Mertens 1985 VALOR NUTRITIVO DE CEREAIS E FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO Valor nutritivo refere se composi ao dos nutrientes da forragem e a digestibilidade destes nutrientes O valor nutritivo um importante componente da qualidade de forragem Qualidade de forragem definida de diferentes formas mas muitas vezes pouco compreendida Um simples conceito acompanhado de muita complexidade Embora muito importante qualidade de forragem recebe menos aten ao do que deveria Adequada alimenta o e nutri o animal l EM MENS s o essenciais para taxas de ganho de peso elevada produ ao de leite efici ncia reprodutiva e lucratividade Contudo qualidade de forragem varia muito entre e dentro das esp cies de plantas forrageiras e as necessidades nutricionais variam muito entre e dentro das esp cies e categorias animal Produ o de forragem de qualidade para dada situa a
340. o prop sito juntamente com outras gram neas e leguminosas forrageiras de inverno podem ser sobressemeadas em pastagens naturais ou em gram neas perenes de esta ao quente rizomatosas e ou estoloniferas durante o outono para aumentar a produ ao de forragem especialmente no RS e SC Fontaneli e Jacques 1991 obtiveram aumento de disponibilidade de massa seca e de prote na bruta com a introdu o de esp cies de esta o fria em pastagens nativas Al m disso as forrageiras anuais de inverno melhoram a distribui o de forragem e o valor nutritivo da dieta para ruminantes podendo beneficiar sistemas de produ o animal em regi es temperadas ou subtropicais a exemplo do obtido por Fontaneli et al 1999 na Fl rida USA No Sul do Brasil tem sido observado que trigo de duplo prop sito ap s ser pastejado produz rendimento de gr os similar ou mais elevado do que n o pastejado em virtude de v rios fatores como maior afilhamento renova o da rea foliar redu o de porte e em geral menor acamamento permitindo maior contribui o fotossint tica ao desenvolvimento da planta DEL DUCA et al 2001 Desta maneira as plantas de trigo tendem a se ajustar ap s o pastejo adapta o fenot pica antes do per odo cr tico do alongamento dos entre n s Neste cap tulo ser o destacados aspectos importantes relacionados ao manejo de cereais de inverno de duplo prop sito trigo aveia branca triticale cevada e centeio
341. o rendimento de gr os foi menor em compara o aos cortes realizados mais tarde Em alguns casos o corte at promoveu aumento no rendimento de gr os Assim cultivares de triticale ou de outras esp cies cevada ou trigo adaptadas ao duplo prop sito podem contribuir para diversificar os sistemas em que apenas a aveia branca usada para esse fim O potencial para duplo aproveitamento de triticale explicitado na Tabela 4 6 indicando que foram colhidos em m dia 1 120 kg MS ha de forragem com mais de 20 de prote na bruta e no rebrote ainda colheram se 2 407 kg de gr os A colheita de forragem causou redu o de 21 no rendimento de gr os em rela o s parcelas n o cortadas Gen tipos mais precoces produziram mais forragem e tiveram redu es mais elevadas na produ o de gr os em rela o aos tratamentos n o cortados Condi es favor veis de temperatura e umidade como as ocorridas em Guarapuava PR em 1997 resultaram em elevada produtividade de forragem e rendimento de gr os no rebrote sem redu es associadas ao corte Foram observadas ui diferen as pequenas na produtividade de forragem e nos teores de massa seca e de prote na na forragem As diferen as no rendimento de gr os entre locais e anos foram muito elevadas Isso atribu do pequena influ ncia adversa do clima sobre os est dios iniciais das plantas e severa interfer ncia dessas condi es sobre a produ o de g
342. o vermelho cv Qui equelli 1 750 85b 51a Trevo vesiculoso cv Yuchi 500 402 a 348 a Trevo subterr neo cv Clare 300 345 a 29a Lotus subflorum cv Rincon 370 04 Ob Lotus uliginosus cv Maku 370 Od Ob Cornich o cv S o Gabriel 370 Od Ob M dia 520 416 242 CV 96 2 23 M dias seguidas de mesma letra na coluna n o diferem significativamente P gt 0 05 pelo teste SNK Fonte Tomm 1990 TREVO BRANCO Trifolium repens L Descri o morfol gica Trevo branco Figuras 2 4 e 11 2 uma leguminosa que se pereniza por ressemeadura natural de crescimento prostrado caule estolon fero com ra zes pivotantes de at 0 30 m e em grande n mero originadas em cada n do estolao O caule atinge altura aproximada de 0 20 m Pode ser considerada planta bienal renovando se pela emiss o de estol es a cada esta o de crescimento ou anualmente por ressemeadura natural quando h per odos de seca dr stica durante o ver o BALL et al 2007 Trevo branco possui folhas digitadas sem pilosidade com bordas serrilhadas com est pulas com manchas esbranqui adas em forma de V erguidas largamente pecioladas trifolioladas A est pula 6 membranacea lanceolada de ate 1 5 cm de comprimento O foliolo digitado Os ped nculos de 5 a 30 cm de comprimento s o axilares solitarios superando as folhas estriadas A flor branca ou levemente r sea com infloresc ncia em forma de cap tulo umbeliforme constitu
343. obiliza o dos componentes da folha em dire o a outras partes da planta principalmente em termos de conte do de prote na Para atenuar essa perda tem sido proposto o fornecimento adicional de nitrog nio planta ou remo o de rg os dreno Em geral a reposi o de nutrientes minerais s estruturas em crescimento tem sido apontada como fator de regula o da senesc ncia exce o de f sforo que n o mostra qualquer controle regulat rio no processo A enzima rubisco ribulose1 5 bisfosfato carboxilase oxigenase tem sido a prote na preferencialmente degradada durante a senesc ncia foliar principalmente nos est dios iniciais do processo de senesc ncia Estudos apontam que o conte do de rubisco nas c lulas superior ao necess rio sua atividade catal tica correlacionando se bem com o conte do de nitrog nio na planta refor ando o conceito da rubisco como fonte de reserva de nitrog nio e teor de prote na da forrageira sob um prisma de nutri o de ruminantes O processo de senesc ncia modifica tamb m o movimento estom tico induzindo restri o de CO e provocando decr scimo na assimila o fotossint tica Em uma vis o mais t cnica do manejo no sentido de m ximo aproveitamento dos recursos j produzidos se o material vegetal n o for removido antes de entrar em senesc ncia perdido n o sendo transformado em produto animal Assim em determinado per odo de tempo antes que a massa folia
344. odelos eixos horizontais ou eixos verticais As m quinas de eixos horizontais s o semelhantes aos picadores de palha e no Brasil s o mais utilizadas para corte de material vegetal destinado a cobertura do solo em sistemas de manejo conservacionista ou mesmo para a limpeza de reas sob pastagens As segadoras de eixos verticais podem ser de discos que s o acionados por baixo montados lado a lado a uma barra de corte Fig 14 2 C ou de tambores acionados de cima para baixo Fig 14 2 D Ambos os tipos de m quinas promovem o corte atrav s do impacto de l minas montadas na periferia de um disco que gira em alta velocidade 70 a 90 m s Teoricamente este princ pio de corte pode causar preju zo ao rebrote das plantas forrageiras embora haja pesquisas comprovando o contr rio A grande vantagem das segadoras rotativas reside na sua elevada capacidade de corte de forragem mesmo que esta se encontre acamada ou emaranhada A velocidade de deslocamento te rica ou de projeto pode chegar aos 20 km h embora na pr tica fique limitada entre 10 e 15 km h de acordo com as condi es do terreno EIMER 1997 Estas segadoras tamb m apresentam um tipo de suspens o que auxilia no seu deslizamento sobre o terreno copiando o micro relevo A largura de corte das segadoras rotativas dispon veis no mercado nacional varia de 0 5 m at aproximadamente 2 0 m Fig 14 2 E Para maior largura de corte fabricantes da Europa oferecem m quinas
345. olas que atuam diretamente em contato com a forragem a ser manuseada previnem 388 5 surpresas desagrad veis na hora do trabalho m quina e devem ser feitas ao final de cada per odo de utiliza o O armazenamento dos ancinhos ao abrigo da chuva e da radia o solar tamb m recomend vel para evitar corros es e outros danos aos seus componentes Figura 14 3 A Ancinho enleirador rotativo B Ancinho enleirador esparramador rotativo com anteparos em posi o de enleirar C Ancinho esparramador rotativo D ancinho esparramador enleirador rotativo em opera o de esparramamento E ancinho de barras transversais F ancinho de rodas verticais Fotos Walter Boller iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta 2 2 3 Recolhimento enfardamento e armazenamento A forragem com adequado teor de gua 15 a 20 denominada feno e deve ser recolhida para o adequado armazenamento Para isto o material previamente enleirado pode ser recolhido atrav s de reboques forrageiros equipados com cabe otes de recolhimento molinetes recolhedores tipo pick up cujos dedos retr teis juntam as leiras de baixo para cima e encaminham a forragem para o interior do dep sito da m quina carreta que ir transport lo at o local de armazenamento fenil Neste local diferentes equipamentos como garfos suspensos por talhas elevadores de correias transportadoras ou elevadores pneum ticos podem elevar o
346. on SIN SIN SIN SIN ov ov SIN QUOI 02 MHODO ol SIN QUOI og MOOo1 ov euoo z MHOO ol odiou o y lo dsd IHqE eood el SM ossed obi edeiquig G00Z 6002 eipou einpe ui s ep seood senp w ouJeAui ep S B L ep Jod S N ep olu uuipu ou SIN 6095 esseuu ep oe3enueouoo eu DV euoo ep eine eu olu bonlu ep sesop ojs 3 trs e qe L Na primeira poca de semeadura houve diferen a significativa P lt 0 05 entre os cereais para altura de plantas peso do hectolitro peso de mil gr os e rendimento de gr os Tabela 5 4 Com rela ao as doses de nitrog nio nao houve diferen as significativas entre os tratamentos para esses parametros As cultivares de centeio apresentaram altura de plantas maior do que os demais cereais estudados Os gen tipos de trigo BRS Umbu e BRS 277 mostraram peso do hectolitro mais elevado em rela o as cultivares e gen tipos de avelas branca e pretas de centeios de cevadas e de triticales As cultivares de cevada apresentaram peso de 1 000 gr os maior em compara o aos demais materiais estudados A cultivar de centeio BRS Serrano foi superior no rendimento de gr os em rela o a todas as culturas estudadas por m n o diferiu do trigo BRS 277 Na segunda poca de semeadura a altura da cultivar de centeio BR 1 foi superior P lt 0 05 aos cultivares e gen tipos de cereais de inverno indic
347. ondi es restritivas de luminosidade para o crescimento das esp cies forrageiras estabelecidas nas entrelinhas de um sistema silvipastoril Grande parte do sucesso de um empreendimento silvipastoril poss vel a partir da escolha de esp cies adaptadas ao sombreamento e do correto manejo do ambiente luminoso capaz de permitir uma oferta de forragem suficiente ao crescimento dos ruminantes e ao mesmo tempo sem prejudicar o crescimento e o desenvolvimento da floresta O presente cap tulo tem o objetivo de explorar os principais aspectosrestritivos ao estabelecimento desistemas equilibrados de integra o floresta pecu ria nas condi es do Sul do Brasil com foco na escolha de esp cies forrageiras adaptadas ao sombreamento e ao manejo do ambiente luminoso Pr ticas s o sugeridas para que o produtor consiga obter o equil brio necess rio entre os componentes rvore pastagem ruminante em seu empreendimento silvipastoril Fundamentos ecofisiol gicos de forrageiras adaptadas ao sistema silvipastoril O crescimento das esp cies forrageiras determinado pela sua atividade fotossint tica di ria acumulada diante dos recursos ambientais dispon veis Quando expostas ao sombreamento a taxa de crescimento destas esp cies rapidamente restringida em fun o da limita o de energia necess ria para os processos fotossint ticos A Figura 15 1 mostra claramente que as esp cies tropicais C4 e temperadas C3 apresentam respostas f
348. ondicionadores Fig 14 2 G e Fig 14 2 H A press o exercida pelos rolos condicionadores sobre a forragem pode ser regulada atrav s do tensionamento de molas Experimento conduzido na FAMV com aveia preta mais de 8 t ha de massa seca demonstrou que utilizando a segadora condicionadora a secagem da forragem demorou um dia menos do que onde a forragem somente foi cortada Ao mesmo tempo verificou se que n o houve diferen as significativas na qualidade da forragem entre os dois sistemas de corte atestando que o amassamento da forragem n o causou perdas de nutrientes BOLLER et al 1991 Uma tend ncia mundial para o uso de condicionadoras com efeito de raspagem dedos para o condicionamento de gram neas e outras forrageiras perenes e de condicionadoras de rolos para trevos alfafa e leguminosas em geral Estes dispositivos S Es 2 5 clo podem ser rotores com dentes radiais flex veis martelos m veis 9 o s A IO O v e ou martelos fixos em combina o ou n o com superf cies de 9 5 lt I ER Q co o LO atrito corrugadas O custo das segadoras condicionadoras o XIB sensivelmente mais elevado do que das demais porem 51177 o beneficio da menor probabilidade de perda de feno pela E rr 4 c a o da chuva pode justificar a sua aquisi o especialmente S ed 2 q eo quando se trata de forragem de elevado valor nutricional Um 8182 LO experimento comparando
349. onstitu da de um nico fol olo H Em ervilha as folhas unifoliadas s o pequenas n o t m pec olo e permanecem abaixo do solo 12 18 Folhas constitu das de tr s fol olos chamadas folhas trifolioladas I formam se em soja Outras folhas J em ervilha t m um ou mais fol olos por folha com grande est pulas em forma de folha N dulos inchados em forma de n K est o tornando se vis veis nas ra zes leguminosas Os n dulos cont m bact rias Bradyrhizobium que convertem nitrog nio em uma forma dispon vel para a planta Gemas axilares L est o presentes em cada n jun o acima da superf cie do solo Esses n s podem dar origem a crescimento vegetativo ou reprodutivo A gema apical ponto de crescimento M o n mais alto no caule e est protegida na folha mais jovem em desenvolvimento O crescimento pode reiniciar de gemas axilares se a gema apical for destru da Figura 9 1 Morfologia de germina o e emerg ncia de leguminosas Fonte Mullen 1996 Os sistemas de ra zes das leguminosas resulta do desenvolvimento da raiz prim ria do embri o e de suas ramifica es eventuais Figura 9 2 Normalmente esse eixo principal mais comprido e grosso do que qualquer das ramifica es SCHULTZ 1968 A raiz principal denominada axial ou pivotante apresenta extraordin rio desenvolvimento e sustenta a planta durante toda a vida desta As ra zes advent cias em geral faltam ou se desenvolvem e
350. onte v 11 p 23 32 1985 CHAMBLISS C G KUNKLE W E SOLLENBERGER L E BROWN W F QUESENBERRY K H Limpograss In CHAMBLISS C G Ed Florida forage handbook Gainesville University of Florida 1999a p 32 35 Florida Forage Handbook SP 253 CHAMBLISS C G STANLEY JR R L JOHNSON F A Bermudagrass In CHAMBLISS C G Ed Florida forage handbook Gainesville University of Florida 1999b p 23 28 Florida Forage Handbook SP 253 CORSI M Manejo de capim elefante sob pastejo In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 10 1992 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1993 p 143 167 EMBRAPA CAPIM Pojuca Paspalum atratum Capim nativo de alta produ o e qualidade Bras lia Embrapa Neg cios Tecnol gicos 2001 1 folder EUCLIDES V P B MACEDO M C M OLIVEIRA M P Beef cattle production on renovated Grass pastures in the savannas of Brasil In INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS 18 1997 Winnipeg Saskatoon Proceedings IS 1 s n 19977 p 29 109 29 110 EUCLIDES V P B MACEDO M C M ZIMMER A H JANK L OLIVEIRA M P de Avalia ao dos capins Momba a e Massai sob pastejo Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 37 n 1 p 18 26 2008 EVERS G W BURSON B L Dallisgrass and other Paspalum species In MOSER L E BURSON B L SOLLENBERGER L E Warm season C4 grasses Madison WI American Society of Agronomy Crop Science
351. or Caracter sticas agron micas A grande maioria das cultivares de trigo semeadas no mundo s o adequadas produ o de gr os destinados ao fabrico de farinha Desde algum tempo foram tamb m criadas cultivares com per odo vegetativo mais longo ciclo tardio precoce como a BRS Figueira BRS Umbu BRS Tarum BRS Guatambu e BRS 277 que podem ser usadas para duplo prop sito Figuras 4 7 4 8 e 4 9 ou seja ser pastejada at um determinado per odo normalmente de maio a in cio de agosto por exemplo em Passo Fundo RS e ainda produzir gr os do rebrote DEL DUCA 1993 Figura 4 7 A Cultivar de Trigo BRS Tarum tardio cespitoso prostrado excelente afilhamento B Cultivar de Trigo BRS Umbu semi tardio cespitoso ereto bom afilhamento Fotos Renato Serena Fontaneli Figura 4 8 Pastagem de trigo de duplo prop sito cultivar BRS Umbu Uruguaiana RS Foto Renato Serena Fontaneli 154 a AM E 2 ku s Figura 4 9 Pastagem de trigo de duplo prop sito BRS Taruma Tapejara RS Foto Renato Serena Fontaneli A semeadura antecipada de trigo pode evitar perdas de solo e de nutrientes e contribuir para viabiliza ao do sistema plantio direto ao proporcionar cobertura vegetal permanente ap s as culturas de ver o DEL DUCA et al 1997 Al m disso usando se cultivares de trigo com ciclo apropriado pode se favorecer a integra ao lavoura pecuaria Essas cultivares sao caracterizadas pe
352. or meio da desrama na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS 2010 Foto Ilvandro Barreto de Melo 5 Considera es finais No Sistema agroflorestal ou de Integra o Lavoura Pecu ria Floresta as rvores proporcionam uma melhoria clim tica no ambiente da pastagem o capim permanece verde e palat vel por mais tempo inclusive na poca de seca Os animais t m mais conforto em rela o pastagem aberta e ficam menos estressados Desta forma o gado neste ambiente mais ameno responde com maior produtividade de carne ou leite Os resultados obtidos com a iLPF apontam que ela uma alternativa economicamente vi vel ambientalmente correta e socialmente justa para o aumento da produ o de alimentos seguros fibras e agroenergia possibilitando a diversifica o de atividades na propriedade a redu o dos riscos clim ticos e de mercado a melhoria da renda e da qualidade de vida no campo TRECENTI 2009 A rela o da floresta com os animais na metade norte do Rio Grande do Sul uma tradi o estabelecida no entanto com o emprego e o manejo do sistema agrossilvipastoril e a Integra o Lavoura Pecu ria Floresta ganha condicionamento t cnico e cient fico Aintrodu o desse sistema tem mostrado ganhos importantes no ajuste produtivo da propriedade rural com a intera o e diversifica o integrada da pecu ria da agricultura e da silvicultura O desenvolvimento das culturas agr colas
353. orage production grain yield and protein content in dual purpose triticale grown for both grain and forage Agronomy Journal Madison v 87 n 5 p 902 908 1995 NELSON C J MOSER L E Plant factors affecting forage quality In FAHEY Jr G C Ed Forage quality evaluation and utilization Madison American Society of Agronomy Crop Science Society of America Soil Science Society of America 1994 Chap 3 p 115 154 REDMON L A GERALD W H KRENZER JUNIOR E G BERNARDO D J A review of livestock grazing and wheat grain yield boom or bust Agronomy Journal Madison v 87 n 2 p 137 147 1995 RODRIGUES O BERTAGNOLLI P F SANTOS H P dos DENARDIN J E Cadeia produtiva da cultura da aveia In REUNIAO DA COMISSAO BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA 18 1998 Londrina Palestras Londrina IAPAR 1998 p 45 57 SANTOS H P dos TONET G E L Efeito de sistemas de produ o incluindo culturas produtoras de gr os e pastagens anuais de inverno e de ver o no rendimento de gr os e em outras caracter sticas agron micas de soja sob sistema plantio direto In EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Trigo Soja resultados de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa de Trigo 1996 97 Passo Fundo 1997 p 88 93 Embrapa Trigo Documentos 5 Trabalho apresentado na XXV Reuni o de Pesquisa de Soja da Regi o Sul Passo Fundo RS 1997 TOMM G O Wheat intercropped with forage legumes
354. orrageiras usadas em capineiras ou feno as reservas org nicas s o indicativas comandando o corte ou o pastejo Utilizando a alfafa como exemplo Figura 3 12 observa se que no crescimento inicial ap s o estabelecimento ou ap s o corte a alfafa apresenta uma redu o nas suas reservas at atingir 15 a 20 cm de altura Essa redu o decorrente da supress o da fotoss ntese e da demanda respirat ria para a manuten o e crescimento de novos tecidos A partir dos 15 a 20 cm de altura a planta possui uma rea foliar suficiente para atender a demanda da respira ao e crescimento com os produtos da fotoss ntese corrente Nessa situa o a produ o fotossint tica ultrapassa o consumo e a planta passa a armazenar o excesso de carboidratos nas ra zes e coroa recuperando seu estoque Essa reposi o de estoque ocorre at pr ximo flora o diminuindo a partir da pois as sementes que iniciam sua forma o come am a competir pelos carboidratos WAS dua EARBODRATOS H O ESTRUTURAIS P4 MS Figura 3 12 Din mica do crescimento ac mulo de mat ria seca e do n vel de carboidratos n o estruturais em plantas de porte alto e ereto como a alfafa A desfolha completa pelo pastejo cont nuo geralmente provoca a morte da planta pelo total esgotamento das reservas das ra zes A popula o de planta e altos rendimentos s o mantidos com um judicioso pastejo rotativo Quando as plantas atingem a flora o ocor
355. os O colmo pode atingir de 0 60 a 1 20 m Essa esp cie tem sistema de radicular profundo As folhas apresentam cor verde escuro brilhante com nervuras destacadas e bordas speras A l mina foliar possui de 5 a 9 mm de largura A infloresc ncia de festuca uma pan cula com 15 a 30 cm de comprimento com ramos numerosos e espiguetas largas Figura 2 4 Caracter sticas agron micas Festuca uma gram nea perene precoce produz forragem cedo no outono por nao apresentar mecanismo de dorm ncia no ver o Mantem se verde durante todo o ano desde que haja condi es de umidade e disponibilidade de nitrog nio Durante o ver o e o per odo mais frio a produ o de forragem reduzida Adapta se bem em areas declivosas sendo excelente planta para programas de conserva o de solo em virtude da amplitude de raizes Tambem possui estol es horizontais curtos e muito espessos gra as aos quais expande se progressivamente na superf cie do solo retendo o bem Em raz o do lento estabelecimento caracter stica das esp cies perenes conveniente manter o terreno limpo e controlar plantas daninhas Adapta o e estabelecimento Festuca a gram nea perene de inverno que apresenta maior resist ncia s condi es da Campanha do Estado do Rio Grande do Sul a mais produtiva e persistente al m de apresentar algum crescimento no ver o OLIVEIRA MORAES 1995 Tolera bem frio e excesso de umidade entretanto
356. osas levam altern ncia na produ o das pastagens ou seja excesso de forragem em condi es favor veis regime h drico e temperatura e escassez secas e temperaturas baixas A base da alimenta o de herb voros nas condi es sul brasileiras s o as pastagens naturais compostas basicamente por esp cies estivais ou gram neas tropicais cultivadas havendo per odos de abund ncia e de escassez o que aumenta a vulnerabilidade do empreendimento a resultados insatisfat rios Sistemas de integra o lavoura pecu ria permitem minimizar essa distribui o de forragem pelo cultivo principalmente de aveia e azev m anual Entretanto para contornar tais efeitos sobre a produ o animal a racionalidade humana desenvolveu formas de conservar a forragem do per odo de abund ncia para ser utilizado no per odo de escassez O processo de conserva o de forragens midas por meio da fermenta o em condi es anaer bias em silo denominada de ensilagem e seu produto de silagem A fermenta o promove diversas rea es qu micas que t m como resultado o desaparecimento parcial dos substratos fermentec veis e aparecimento de novos produtos cidos org nicos aminas am nia Neste processo parte da biomassa perdida em forma de calor e seus substratos s o degradados a compostos mais simples ou s o metabolizados pelos microrganismo e transformados em novos produtos acetato butirato e lactato Tais perdas s o parcia
357. otossint ticas bem distintas e portanto crescem diferentemente quando submetidas restri o luminosa A interpreta o dessas curvas fotossint ticas pode ser dirigida tamb m s esp cies forrageiras tropicais e temperadas e auxiliam na defini o das recomenda es e pr ticas de manejo das forrageiras em SSP Como exemplo da utiliza o do conhecimento fisiol gico aplicado ao manejo de plantas forrageiras sombreadas pode se citar os seguintes a determina o do potencial produtivo fotossint tico das esp cies forrageiras em determinada condi o de radia o o estabelecimento do n vel de sombreamento m ximo acima do qual n o h crescimento de forragem suficiente para o bom desempenho animal ou em outras palavras a determina o dos espa amentos e arranjos arb reos capazes de promover um ac mulo de forragem em quantidade e qualidade ao logo do ciclo SSP al m disso as recomenda es de frequ ncia e intensidade de desfolha da pastagem a partir do ac mulo de reservas resultantes da fotoss ntese pelas plantas sombreadas devem ser adequadas para prover um r pido rebrote e garantir a persist ncia das forrageiras em ambiente sombreado etc AFigura 15 1 mostra que o comportamento m dio fotossint tico das esp cies forrageiras temperadas praticamente n o se altera quando a disponibilidade de radia o superior a 50 da observada em pleno sol Por outro lado a atividade fotossint tica das forra
358. ou em rg os de extens o rural escrit rios ou institui es de ensino e pesquisa Lamentavelmente no Brasil mais de 9096 dos produtores rurais que fazem uso de irriga o ainda utilizam o m todo do bico de botina para determinar o momento de irrigar Para quem n o o conhece consiste em dar uma botinada no solo e se levantar poeira est na hora de irrigar Esta pr tica induz normalmente aplica o de l minas de irriga o quando n o eram necess rias com o consequente aumento no consumo de gua e de energia e maior desgaste do conjunto pelo maior uso Este erro de avalia o prende se ao fato do m todo s avaliar o teor de umidade na superf cie a qual se resseca muito mais rapidamente do que o perfil do solo em profundidade Para pastagens perenes que usualmente possuem sistemas radiculares mais profundos e ramificados do que as culturas anuais muito importante considerar a umidade do perfil em profundidade para evitar perdas desnecess rias Existem muitos m todos e equipamentos para realizar a determina o de forma direta ou indireta do teor de umidade do solo e consequentemente do momento de irrigar Est o baseados nas mais variadas tecnologias apresentando n veis diferenciados de exig ncia quanto ao conhecimento t cnico de seu operador e principalmente custos altamente diferenciados Nao existe o melhor m todo escolhido por quem entende de irriga o no Brasil mas diferentes metodo
359. ovos afilhos foi primeiramente associado com o mais alto teor de a car na base do afilho da planta Figura 3 18 Figura 3 18 Efeito da rea foliar remanescente e teor de carboidratos n o estruturais no rebrote e produ o de afilhos de Capim dos pomares Dactys glomerata A Os afilhos foram tratados para apresentarem alto e baixo teor de carboidratos nao estruturais B rea foliar remanescente com 5 cm de altura alta e 0 25 cm de altura baixa Fonte Ward e Blaser 1961 Zonas meristem ticas ativas Entre as caracter sticas que contribuem para recuperar a rea foliar a mais importante a presen a de zonas meristematicas ativas na planta ap s a desfolha o Essa caracter stica permite ao tecido repor a rea foliar a partir da expans o de c lulas j formadas n o necessitando da produ o de novas c lulas Isso resulta em uso mais eficiente da fonte de carbono para produ o de rea foliar O meristema apical de um colmo de uma gram nea imatura localizado ao n vel ou abaixo da superf cie do solo est inacess vel ao animal pelo pastejo e portanto livre de danos Dessa forma novas folhas continuam a ser formada a partir dos meristemas sob desfolha o regular e repetida Adicionalmente a regi o meristem tica das folhas individuais est localizada na sua base Assim parte da l mina foliar pode continuar a crescer mesmo se partes velhas da mesma folha forem removidas pelo pastejo Com a p
360. p 691 697 maio 1991 FONTANELI R S SANTOS H P dos VILA A Avalia o da densidade de semeadura do trigo BRS Figueira em compara ao com aveia preta Agro Zebu em 2005 em Passo Fundo RS In REUNI O DA COMISS O BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA 26 2006 Guarapuava Resultados experimentais Guarapuava Funda o Agr ria de Pesquisa Agropecu ria 2006 p 87 90 FONTANELI R S SOLLENBERGER L E STAPLES C R Seeding date effects on yield and nutritive value of cool season annual forages mixtures Proceedings of the Soil and Crop Science Society of Florida Florida v 59 p 60 67 1999 FONTANELI Ren S FONTANELI Rob S SILVA G da KOEHLER D Avalia o de cereais de inverno para duplo prop sito Pesquisa Agropecu ria Brasileira Bras lia DF v 31 n 1 p 43 50 jan 1996 HOSSAIN 1 EPPLIN F M KRENZER JUNIOR E G Planting date influence on dual purpuse winter wheat forage yield grain yield and test weight Agronomy Journal Madison v 95 p 1179 1188 2003 KRENZER G HORN G Economic impact of grazing termination in a wheat grain stocker cattle enterprise Oklahoma State University v 9 n 5 PT 97 5 January 1997 Dispon vel em http www agr okstate edu plantsoilsci blication wheat pt97 5 2520 htm gt Acesso em 31 maio 2002 MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileir
361. para recolhimento de gramineas previamente ceifadas e murchadas 25 a 50 de materia seca exigiram de 38 a 69 kW 52 a 94 cv para reduzir 7 t h de mat ria seca em fragmentos que mediram entre 5 7 e 16 8 mm de comprimento Constata se deste modo que a potencia espec fica variou de 7 4 a 13 4 cv h t1 ou de 5 43 a 9 86 kW h t de mat ria seca processada Para colher uma mistura de plantas de trevo vermelho e azev m a uma taxa de alimenta o de 15 t h Kepner et al 1972 constataram que a pot ncia de acionamento es pec fica requerida por uma colhedora de duplo corte foi de 2 1 hp h t enquanto que para colher gram neas e misturas destas com alfafa foram necess rias pot ncias espec ficas de 2 5 a 4 2 hp h t respectivamente Beduschi e Andrade 1990 avaliaram as caracter sticas operacionais de uma colhedora de forragem na colheita de uma linha de milho cuja produtividade de forragem foi de 31 46 t ha Nestas condi es a m quina acionada por um trator com pot ncia de 70 cv no motor apresentou uma capacidade de campo operacional de 0 183 ha h Em rela o a capacidade de produ o estes autores verificaram l EM ooo eee que o conjunto apresentou uma capacidade de produ o operacional de 5 76 t h enquanto que o rendimento de campo efetivo tempo til tempo total no campo foi de 74 69 Um ensaio com sete colhedoras de forragem autopropelidas e duas tracionadas realizado na DLG rg o oficial
362. pastagem cultivada Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 27 n 2 p 397 464 1998 SANTOS H P dos FONTANELI R S BAIER A C TOMM G O Principais forrageiras para integra o lavoura pecu ria sob plantio direto nas Regi es Planalto e Miss es do Rio Grande do Sul Passo Fundo Embrapa Trigo 2002 142 p Cap tulo SOUZA J M VIAU L V M DHEIN R A Determina o do rendimento e da qualidade de teossinto Euchlaena mexicana In CARBONERA R Org Pesquisa no Centro de Treinamento da Cotrijui Iju UNIJUI 1992 p 165 166 GRAM NEAS FORRAGEIRAS PERENES DE VER O Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fon taneli Henrique Pereira dos Santos Franciele Mariani Amauri C sar Pivotto Let cia R Signor e D bora Zanella GRAMAS BERMUDA Cynodon dactylon L Pers GRAMA ESTRELA AFRICANA Cynodon nlemfuensis Vanderyst E SEUS H BRIDOS Descri o morfol gica Grama bermuda o nome comum de v rias esp cies do g nero Cynodon e provavelmente origin ria do sudeste da frica Cynodon dactylon a representante mais comum uma esp cie polimorfa sendo citados mais de 40 cultivares e bi tipos na literatura internacional Trata se de gram nea perene de ver o esta o quente que hibridiza 248 naturalmente ou artificialmente Apresenta folha t pica de gram nea com l mina estreita ligula membranosa e leve pubesc ncia na regiao do colo Estabelece se po
363. pec olos curtos resultam em maior percentagem de folhas abaixo da altura de pastejo Outro exemplo de plasticidade a posi ao dos meristemas Meristemas protegidos da desfolha ao servem como fonte para rebrote r pido Nesse aspecto es p cies rizomatosas e estolon feras t m vantagens Algamas gram neas cespitosas e g Cenchrus ciliaris t m habilidade de orientarem os afilhos novos paralelos superficie do solo para manter pontos de crescimento abaixo da superf cie do solo Leguminosas que emitem ramifica es laterais proficu amente t m vantagem pelo aumento da probabilidade que alguns ramos escapem da desfolha o e se tornem fonte imediata de carbono para o rebrote de ramos desfolhados Exemplos s o hemartria e capim de Rhodes cujo pastejo estimulam a emiss o de estol es Limite da plasticidade fenot pica O conceito de limite da plasticidade traz a perspectiva de definir o limite da adaptabilidade de uma esp cie a desfolha o ou outra vari vel e ent o o regime de manejo ou con di es de ambiente sobre o qual particular esp cie pode ser efetivamente usada O limite de plasticidade influenciado pela desfolha o tem sido estudado nas rela es entre densidade e tamanho de afilho em gram neas e tamanho de desfolhas em legumino sas perenes Esse limite de plasticidade em rela o den sidade e tamanho de afilhos apresentado na Figura 3 10 Figura 3 10 A Representa o esquem
364. pl 94 8607 4811 04 4876 0016 e 6L oqeg se 09 8 oqeo ce nqul 548 o ul c q r607 00 186 qe I qE gi61 q66L EBgl 48196 oqeo 7c qe ye ejen6i4 548 OBUL cl 4062 1 5 ger p 62 ZL Z QEG epoq ve p 96 oqgeo ze 692 le9nul LL JOP HTL bo 9z6 P 862 89 JPL q9 qez oe qe 966 09 8226 602 948 eieonur OL in py By me du u MS EOL SIN SIN SIN SIN ov ov SIN o 7 MHODO ol SIN HOO Z MOO ol ov HOO 22 MHODO ol odigu oy lo dsd IHqE eood el y s e qe L Enunuoo ub z274 19262 l 15990 JOL 0291 qel ge 8907 oqeg Le 8v 948 ereonur 6 UB 6277 66 eigo z s pg 9091 jepoqz ee poq 096 9 p 0 922 948 EPEA Q 8 p 88270 8 poq 266 l 1791 Biggl Sq9 S Ppoq q p 06 oqee ce vez 98 EPEA Q 2 PLOS L 122 3qe0 O 0028 oqdzei qzz iv O 6662 08806 961 SHS EPEA D 9 e Gee EGZVL e6 LL 4682 PELL e66L oqeczse bpoq 696 049 ge OUEM S SMG 0 9 U99 G 6957 T82 epc 1969 JLL AGGL e g E 07 ere Hg ol u O y 997 ap 62 629 epc L por 26 S Jo v 1 Boze q g0 nq z o4By eyed v U z67V ve 292 Jo L QL OP SLL Oq S jepoo ee Blope ce oqe ze 60066 Vadl 891d vz ub 627717 l 0z9 epo 698 B si Bog 0971 Jopzze l 6026 oqeg g 8 34 eouelg v L Gunu Ey By tM le
365. plantio Hibridos de bermuda melhorados que nao produzem sementes suficientemente devem ser estabelecidos usando se partes vegetativas As partes subterr neas que incluem rizomas coroa da planta e estol es podem ser plantadas de meados de agosto at janeiro A parte vegetativa a rea deve ser utilizada na primavera quando atinge seis ou mais semanas de rebrote ou seja provavelmente em dezembro janeiro Nesse caso devem ser considerados dias nublados e per odos chuvosos pois as condi es de umidade devem ser timas para esse m todo ter sucesso Plantios de outono podem ser bem sucedidos em alguns anos mas em geral n o s o recomend veis pela possibilidade de danos por seca ou geadas precoces As plantas levar o at tr s meses para desenvolver sistema de ra zes forte para tolerar frio d Material para plantio parte vegetativa a rea ou divis o de plantas Deve ser obtido de viveiros de cultivares puras e livres de bermuda comum e de outras plantas daninhas Usar plantas novas puras partes vegetativas vivas ou partes a reas novas que tenham seis ou mais semanas de idade A parte vegetativa a rea pode ser colhida usando se ceifadeiras convencionais para fena o Os fardos devem ter tamanho adequado para facilitar o manuseio e devem ser plantados rapidamente antes de secar e Quantidade de material densidade Usar aproximadamente 1 500 kg ha de parte vegetativa a rea Maior taxa de plantio pode ser u
366. plo na alfafa e as bipenadas Os fol olos est o dispostos nitidamente articulados sobre o r quis e d o uma apar ncia peculiar folhagem das leguminosas Em geral quanto maior o n mero de fol olos menor o tamanho e vice versa As configura es da l mina podem ser 1 Folhas penadas s o aquelas em que os fol olos est o dispostos em dupla em fileiras ao longo do r quis Geralmente formam pares de inser o oposta ou se alternam sem constituir pares A l mina pode ser ainda paripenada ou imparipenada se apresentar na extremidade um nico fol olo em posi o mediana como por exemplo em alfafa ou ent o um par de fol olos no meio dos quais encontra se a extremidade do r quis reduzida ou transformada em gavinha como por exemplo em ervilhaca 2 Folhas trifolioladas s o uma variante comum em que a folha tem tr s fol olos caracterizam os trevos Os pec olos s o os rg os que ligam os fol olos ao r quis prim rio ou secund rio tratando se de folhas penadas ou bipenadas Os fol olos s o quase sempre largos e nitidamente bifaciais a face superior costuma ser de verde mais intenso menos pubescente e com nervuras menos salientes que a face inferior Em ervilhaca por exemplo os fol olos da extremidade das folhas s o transformados em gavinhas Refer ncias Bibliogr ficas MULLEN R E Crop science principles and practice 3 ed Edina Burgess Publishing 1996 352 p Cap tulo
367. pode variar de 90 a 140 kg ha O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 35 g A dist ncia entre linhas n o deve ser superior a 0 20 m e a profundidade deve ser entre 2 e 5 cm Manejo Trigo de duplo prop sito pode ser cortado ou pastejado por animais quando as plantas estiverem pr ximo de in cio da elonga o cerca de 42 a 70 dias ap s a emerg ncia com 155 mais de 20 cm de altura Figuras 4 8 e 4 9 O segundo corte ou pastejo pode ocorrer de 28 a 35 dias ap s o primeiro corte nas condi es sul brasileiras Ao pastejar devem ser preservadas as estruturas de rebrote meristemas basilares limitando se o pastejo at 5 a 7 cm de altura Del Duca e Fontaneli 1995 compararam durante dois anos em Passo Fundo RS gen tipos de aveia branca aveia preta centeio cevada trigo precoce trigo de duplo prop sito e triticale quanto a produ ao de ac mulo de forragem seca e ao rendimento de graos em sistemas sem corte com um e dois cortes Tabela 4 4 Em outro trabalho Del Duca et al 1997 avaliaram cultivares de aveia preta e de trigo de duplo prop sito nos sistemas sem corte com um e com dois cortes cujos resultados evidenciaram vantagens comparativas do trigo em rela o aveia preta quanto produ o de forragem e especialmente ao rendimento de gr os Tabela 4 4 Rendimento m dio de massa seca e de gr os no en saio de cereais de inverno para duplo prop sito no per odo de 1993 a 1994
368. prim rdio apical originando as folhas Cada folha se desenvolve por dentro do pseudo colmo tubo formado pelas bainhas foliares das folhas adultas As taxas de aparecimento de alongamento e de dura o das folhas constituem os fatores morfog nicos do afilho que sob a a o do ambiente luz temperatura gua e nutrientes determinam as caracter sticas do dossel n mero e tamanho das folhas e densidades de afilhos respons veis pelo indice de rea foliar IAF As taxas de aparecimento e alongamento de folhas variam em fun o das esp cies das cultivares e das esta es do ano Do ponto de vista da produ ao animal somente a fra ao viva da biomassa necessita ser considerada e por essa razao a dinamica da senesc ncia e decomposi ao assumem grande papel A biomassa nao senescente 6 aquela parte da produ ao primaria que pode ser colhida antes da senesc ncia e esta depende primariamente do ciclo de vida da folha sem senesc ncia CNSF ciclo n o senescente da folha da esp cie de gram nea dominante A Fig 3 1 representa o padr o de acumula o de material foliar ap s completa desfolha o de um afilho de festuca Nesse estudo a produ o l quida de folha alcan ou um teto limite ap s 45 dias de rebrote correspondendo ao in cio do processo de senesc ncia A festuca tem um CNSF m dio de 550 GD intervalo filocrono de 220 GD e um m ximo de 2 5 folhas verdes por afilho Outro estudo realizado com azev m pe
369. primavera onde os colmos apresentaram cerca de 3 cm de comprimento foram vulner veis ao dano Enquanto que colmos com 2 a 2 5 cm de comprimento n o foram largamente danificados Em trevo branco e subterr neo onde o meristema apical foi removido o rebrote depende da ramifica o lateral Leguminosas tropicais s o geralmente eretas e como tal seu meristema apical altamente vulner vel a remo o pelo pastejo O grau de x dano estreitamente relacionado press o de pastejo onde uma leguminosa trepadeira como siratro pode perder significativa quantidade de meristemas apicais sob forte pressao de pastejo comparativamente a trevo branco sem meristemas removidos Fig 3 19 1300 Meristema apical removido 3 semanas 94 40 60 8 WO 120 140 Press o de pastelo Kg pero vivo ir massa varda Figura 3 19 Efeito Efeito da press o de pastejo na percentagem de meristema apical removido de leguminosas tropical durante 3 semanas de pastejo e siratro sob pastejo rotativo o siratro sob pastejo cont nuo Centrosema virginianum m Cassia rotundifolia A trevo branco As linhas tra adas s o para siratro Cassia e trevo branco Fonte Clements 1989 Considera es Finais A desfolha reduz diretamente a rea foliar com consequ ncias sobre os n veis de carboidratos de reservas afilhamento crescimento de ra zes crescimento de novas folhas penetra o de luz temperatura
370. quantidade de um material e g kg de MS em um campo de milho kg de prote na em uma refei o inv s e vice versa com CONCENTRA O quantidade de algum constituinte por unidade do total e g grama de prote na bruta por kg de MS grama de sal por L de solu o Refer ncias Bibliogr ficas BARNES R F MILLER D A NELSON C J Glossary In BARNES R F MILLER D A NELSON C J Ed Forages an introduction to grassland agriculture 5 th ed Ames lowa State University Press 1995 v 1 p 487 501 BARNES R F NELSON C J COLLINS M MOORE K J Glossary In BARNES R F NELSON C J COLLINS M MOORE K J Ed Forages an introduction to grassland agriculture 6th ed lowa Blackwell Publisshing professional 2003 v 1 p 517 538 BERRETA E J NASCIMENTO JUNIOR D do PACHECO N Glossario estructurado de terminos sobre pasturas y produccion animal Montevideo IICA PROCISUR 1991 126 p PROCISUR Dialogo 32 FORAGE AND GRAZING TERMINOLOGY COMMITTEE FGTC Terminology for grazing lands and grazing animals Journal of Production Agriculture Madison v 5 p 191 201 1992 MARASCHIN G E Efeito do uso de boas pastagens e do manejo na produ o animal In FONTANELI R S SEVERO J L Ed Encontro de Integragao Lavoura pecuaria do Planalto M dio Passo Fundo Grafica e Editora UPF 1988 p 47 85 NASCIMENTO JUNIOR D Pastagens glossario Vicosa Universidade Feder
371. que deslocado para fora da m quina atrav s do transportador inferior t o logo a tdp seja acionada novamente Os fardos cil ndricos podem apresentar diversos di metros dentro de uma faixa delimitada por cada m quina Fig 14 5 E e pesam de 400 a 700 kg quando s o de feno e de 250 a 400 kg quando s o de palha O seu manuseio e transporte requerem ferramentas especiais esp cie de garfos montadas ao trator Fig 14 5 F Para armazenar fardos cil ndricos no campo durante alguns meses conv m impermeabiliza los enrolando os com um filme pl stico Para esta finalidade existem m quinas que apanham os fardos cil ndricos depositando os sobre uma plataforma rotativa envolvendo os com algumas camadas de pl stico e depositando os novamente sobre o solo Alguns modelos de rotoenfardadoras de ltima gera o j trazem acopladas m quinas que impermeabilizam os fardos cil ndricos por meio de filmes pl sticos medida que estes s o formados Enfardando forragem com teor de umidade adequado o processo de impermeabiliza o de fardos cil ndricos possibilita utilizar os mesmos para produzir e armazenar silagem no campo 400 ih PR We pe dan 51 Figura 14 5 A cil ndrico enrolado com tela B e C Enfardadoras de fardos cilindricos com c mara vari vel D Enfardadora de c mara fixa E diferentes tamanhos de fardos F transporte de fardos cil ndricos com trator Fotos Walter Boller
372. que as aveias ocupem o primeiro lugar em rea semeada no Brasil durante o outono inverno RODRIGUES et al 1998 Isso vem se registrando por v rios anos Entretanto o uso extensivo e cont nuo da aveia preta resulta no aumento de enfermidades que poder o comprometer as caracter sticas de rusticidade e de potencial produtivo de biomassa da cultura Assim as doen as da aveia preta podem comprometer o sistema de produ o atual que embasado nessa esp cie como cobertura de solo ou como forrageira inserida na integra o lavoura pecu ria Portanto necess rio um sistema eficiente de rota o mesmo das culturas de cobertura de solo para viabilizar o sistema plantio direto e o aproveitamento do potencial da propriedade rural A integra o lavoura pecu ria imp e desafios para equacionar in meras quest es relativa ao forrageamento adequado dos animais minimizando o efeito nas reas agr colas O esfor o na gera o de novas tecnologias para aperfei oamento de sistemas mistos vem desde as primeiras d cadas do s culo passado passando pelo desenvolvimento de gen tipos diversos de aveia azev m centeio e leguminosas de inverno Resultados promissores relativos a consorcia es FONTANELI FREIRE JR 1991 estabelecimento HOSSAIN et al 2003 FONTANELI et al 2006 utiliza o e manejo COMISS O 2006 conserva o de forragem FLOSS et al 2003 valor nutritivo RAO et al 2000 SCHEFFER BASSO
373. que compensem os investimentos em equipamentos em pocas definidas do ano conservando as de modo a poder oferec las aos animais durante o ano todo ou em per odos de escassez Para conservar forragens s o utilizados basicamente dois processos conhecidos como fena o e ensilagem A primeira modalidade consiste no corte das plantas redu o do teor de gua at aproximadamente 15 a 20 recolhimento e prensagem do material originando fardos com vistas a reduzir o volume ocupado durante o armazenamento e facilitar o manuseio A ensilagem por sua vez consiste na conserva ao de forragens via fermenta o anaer bia o que obtido por meio do corte e da fragmenta ao da massa vegetal e da sua compacta o no interior de silos de modo a expulsar o m ximo de oxig nio Existem duas modalidades principais para produ o de silagem a corte direto ou colheita direta onde as plantas s o cortadas e processadas no momento em que apresentam o maior ac mulo de nutrientes por unidade de rea cultivada o que tamb m coincide com o teor de gua adequado para facilitar o processo de ensilagem ex milho e b corte indireto ou colheita indireta adotado quando no momento de maior ac mulo de nutrientes as plantas forrageiras ainda cont m excesso de gua para serem ensiladas Neste caso procede se o corte no momento em que poss vel obter a maior quantidade de nutrientes por unidade de rea e submete se o material perda
374. quina resulta em fragmentos mais longos e vice versa A capacidade de produ o dessas m quinas varia entre 5 e 15 t h1 enquanto que a pot ncia de acionamento fica entre 5 e 15 kW 6 8 a 20 4 cv equivalendo a uma pot ncia espec fica de 1 47 a 2 21 cv h t CANDELON 1971 Ainda de acordo com Kepner et al 1972 para colher alfafa 15 t h produzindo fragmentos com um comprimento m dio de 75 mm este tipo de m quina exigiu uma pot ncia espec fica de 0 95 kW h t As vantagens deste modelo de colhedora de forragem residem na simplicidade no baixo custo de aquisi o e na polival ncia uma vez que podem ser utilizadas para outras opera es tais como corte e enleiramento de forragem para murchamento ou para feno ro ada tritura o de restos de culturas elimina o da parte a rea de batatinha e beterraba antes da colheita dos tub rculos e das ra zes ou at mesmo para o esparramamento de esterco distribu do no campo em leiras CANDELON 1971 ORTIZ CANAVATE 1984 Por outro lado do ponto de vista da qualidade da forragem as colhedoras de corte simples produzem fragmentos l EM ooo eee excessivamente dilacerados e com tamanho de 3 a 5 vezes maior que as colhedoras de precis o equipadas com discos ou cilindros picadores Isso pode causar dificuldades na compacta o dos silos e colocar em risco a obten o de silagem de boa qualidade Estas m quinas tamb m s o inadequadas para colher milho e sor
375. r os Na figura 4 10 destacada a capacidade de rebrote do triticale mesmo ap s quatro cortes em ano com primavera mais fria em Passo Fundo RS Figura 4 10 Triticale A Dois cortes B Um corte e C sem corte em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Tabela 4 6 Rendimento m dio de forragem seca kg ha rendimento de gr os e rendimento relativo no rebrote dos tratamentos com corte em rela o aos tratamentos em que n o foi colhida forragem em Passo Fundo em Guarapuava e em Santa Rosa em 1996 e 1997 m dia de teor de massa seca e conte do de prote na da forragem Rendimento Teor de Gen tipo Forragem Gr os Rela Massa Prote na kg ha kg ha tivo seca bruta Arapoti 1 254 2 529 83 14 1 9 2 Triticale BR 4 1 244 2 425 75 14 9 21 5 Embrapa 18 1 121 2 191 77 14 2 20 2 Embrapa 53 1 321 2 154 79 12 9 18 9 PFT 105 971 2 486 74 14 4 21 6 PFT 215 1 079 2 596 78 13 9 20 6 PFT 401 1 132 2 778 90 13 6 20 5 PFT 403 965 2 616 73 13 8 21 3 PFT 408 1 191 2 434 79 13 9 20 9 PFT 409 924 2 688 89 14 8 22 1 PFT 410 933 2 720 89 14 9 22 1 Centeio BR 1 1 446 1 578 58 13 1 19 4 Trigo Emb16 974 2 235 81 14 8 20 5 DMS Gen 0 05 169 448 0 9 1 76 M dia das cultivares por local e por ano Passo Fundo 1 085 2 443 73 14 0 20 7 Passo Fundo 19961 079 3 724 90 13 1 21 7 Passo Fundo 19971 092 1 163 45 15 0 19 7 Guarapuava 1 086 3 449 96 14 1 Guarapuav
376. r passando pelos orif cios localizados nas pontas das agulhas mantidas abaixo do canal da prensa O deslocamento do feno no interior do canal para tr s medido pela estrela medidora do comprimento do fardo e quando o comprimento estabelecido atrav s de regulagem alcan ado automaticamente as agulhas portando os fios de sisal s o deslocadas para cima e o mecanismo nosador acionado amarrando o fardo e cortando o fio voltando as agulhas para a sua posi o original Esta opera o considerada a parte mais cr tica do funcionamento de uma prensa enfardadora sendo levada a cabo num intervalo de tempo muito curto enquanto o mbolo se desloca para frente A quantidade de engrenagens alavancas molas e outros elementos envolvidos na opera o do nosador torna o o ponto fraco destas m quinas necessitando muitas vezes de assist ncia t cnica especializada treinada pelo fabricante Recentemente importadores de m quinas agr colas vem oferecendo modelos de prensas enfardadoras de alta press o que produzem fardos prism ticos com volumes at dez vezes superiores queles produzidas pelas prensas enfardadoras convencionais Fig 14 4 F Estes fardos requerem o manuseio atrav s de ferramentas especiais operadas por meio de tratores e facilitam a mecaniza o do processo de transporte armazenagem e alimenta o dos animais Os fardos produzidos pelas enfardadoras convencionais necessitam ser transportados o mais breve po
377. r entre em senesc ncia deveria ser substitu da ou seja transformada em produto animal Portanto ao contr rio das culturas anuais onde os gr os s o colhidos no final do ciclo da planta as remo es da rea foliar devem ser realizadas em intervalos de tempo durante o desenvolvimento da cultura Esse intervalo de tempo antes de iniciar a senesc ncia deve ser numa vis o mais sustent vel o mais preciso para se evitar perdas Nesse sentido o intervalo de tempo dias tem sido usado frequentemente como referencial para caracterizar o desenvolvimento ontogen tico das plantas forrageiras bem como para interven o de pr ticas de manejo ou tratamentos na explora o agr cola Contudo a generaliza o de uso de escalas temporais dias pode apresentar problemas uma vez que a planta n o segue rigorosamente o tempo calend rio mas um calend rio biol gico O tempo calend rio dias apresenta limitada precis o pois n o leva em considera o as vari veis de ambiente temperatura fotoper odo e vernaliza o que condicionam o desenvolvimento ontogen tico das plantas A influ ncia do fotoper odo e vernaliza o mostram alto grau de depend ncia dos gen tipos enquanto a temperatura possui um efeito mais amplo haja vista a aus ncia de plantas insens veis temperatura Assim a dura o de vida de uma folha e sua senesc ncia s o influenciadas pela temperatura Em condi es de ambiente n o limitante sem estresses n
378. r estabelecida sob plantio direto a partir de fim de mar o Indica se semear pelo menos 300 sementes aptas m situando se a massa de semente entre 100 e 150 kg ha peso de 1 000 sementes de aproximadamente 40 g SANTOS et al 2002 Manejo Como forrageira cevada amplamente usada em regi es mais frias em que milho n o pode ser cultivado Cevada destaca se pelo vigor de crescimento no in cio do ciclo O pastejo de cevada pode ser realizado a partir dos 25 30 cm de altura Figura 4 6 similar ao de outros cereais de esta o fria Figura 4 6 Cevada cultivar BRS Marciana Fotos Renato Serena Fontaneli TRIGO Triticum aestivum L Descri o morfol gica Trigo uma gram nea anual de inverno O sistema de ra zes de trigo formado por ra zes seminais e permanentes SCHEEREN 1986 As ra zes seminais originadas diretamente da semente s o particularmente importantes at in cio do est dio de afilhamento T m como fun o principal o estabelecimento inicial da pl ntula quando a nutri o da planta fornecida pelo endosperma da semente Posteriormente quando as ra zes seminais tornam se funcionais os nutrientes e a gua prov m do solo Paralelamente ao desenvolvimento das ra zes seminais desenvolvem se o cole ptilo e dentro dele o mesoc tilo SCHEEREN 1986 Um a dois cent metros abaixo da superf cie do solo forma se a rea denominada coroa da qual s o emitidas as ra zes p
379. r et al 1985 O comportamento fisiol gico de forrageiras em ambientes sombreados tem sido tema de grande importancia no estabelecimento de pr ticas e recomenda es para o SSP Por exemplo Peri 2002 observou o comportamento fotossintetico de Dactylis glomerata Capim dos pomares uma forrageira temperada perene considerada altamente tolerante ao sombreamento e observou quedas bruscas na atividade fotossintetica foliar com n veis de radia o abaixo de 30 em compara o ao pleno sol nas condi es de primavera da Nova Zel ndia Da mesma forma Varella 2002 constatou quedas fotossint ticas foliares r pidas para alfafa uma forrageira leguminosa temperada perene quando as condi es de luminosidade ca ram abaixo de 45 da condi o de pleno sol Dias Filho 2002 tamb m observou quedas r pidas na fotoss ntese foliar de Urochloa brizantha uma forrageira tropical perene quando submetida ao sombreamento Os estudos de comportamento fotossint tico de forrageiras em diferentes condi es de radia o servem de base para o estabelecimento dos limites de sombreamento a serem controlados ao longo do ciclo silvipastoril Em termos gerais pode se afirmar que o n vel de sombreamento m ximo de 50 pode ser considerado como par metro para utiliza o de esp cies forrageiras de inverno em um SSP Por outro lado um n vel de sombreamento de at 70 pode ser suficiente para muitas forrageiras tropicais crescerem satisfatoriam
380. r meio de rizomas de estol es e em alguns tipos de sementes Os h bridos enra zam profundamente e podem crescer de 0 40 a 0 60 m de altura MULLEN 1996 Caracter sticas agron micas Gramas do g nero Cynodon incluem a bermuda Cynodon dactylon L Pers a grama africana Cynodon nlemfuensis Vanderyst e seus h bridos entre os quais o mais popular leva o nome de Tifton Figura 8 1 por ter sido desenvolvido na Georgia Coastal Plain Experiment Station localizada no munic pio de Tifton estado da Georgia EUA Tual l 4 hy ra er J ri R n es i5 mi m Figura 8 1 A Estol es de grama bermuda em estabelecimento B e C Pastagens de grama singular D Pastagem de grama bermuda com azev m e trevos Fotos Renato Serena Fontaneli iLPF Integrac o Lavoura Pecu ria Floresta H bridos melhorados de bermuda e estrela s o usados principalmente em pastejo e para produc o de feno Coastal o primeiro h brido de bermuda desenvolvido na Esta o de Tifton foi lan ado em 1943 Diversas outras cultivares t m sido desenvolvidas desde ent o por entidades p blicas e privadas H bridos de bermuda t m sido muito populares para produ o de feno porque s o altamente responsivos fertiliza o nitrogenada t m elevado potencial de rendimento e usualmente curam secam mais r pido do que outras forrageiras que poderiam ser usadas para feno Podem ser usados adubos org nicos provenient
381. r nutritivo do feno Al m disso o maior problema o desenvolvimento de mofos e outros microrganismos se as chuvas se estenderem por alguns dias ou se o feno for enfardado com demasiada umidade Produtores de feno podem usar amostradores eletr nicos para detectar o n vel de umidade ideal 15 ou menos antes de enfardar Fardos com demasiada umidade podem apresentar queima espont nea Alguns produtores de feno t m aplicado conservadores que inibem o crescimento de microrganismos permitindo enfardar com n vel de umidade de at 22 O conservador aplicado no feno quando este entra na prensa enfardadora Quando o per odo chuvoso n o permite enfardamento como feno a ensilagem em sacos de pl stico pode ser alternativa a considerar A forragem a ensilar nesse caso pode ser conservada com 55 a 65 de umidade O fardo ent o prensado em pl stico para eliminar o oxig nio Esse processo requer equipamento especial para plastificar Em virtude do maior custo esse sistema de ensilagem somente justific vel para forragem imatura de elevado valor nutritivo e quando as condi es de chuva realmente n o permitirem a fena o A forragem bermuda pode ser conservada pelo sistema convencional de ensilagem colheita em campo com tritura o carreta transportadora silo A vantagem da ensilagem que n o consta de um sistema t o dependente das condi es de tempo como a fena o A forrageira pode ser colhida a ca
382. r pisoteio s o acentuadas al m de permitir o desenvolvimento de cigarrinhas e percevejos Sistema de pastoreio rotacionado o mais indicado por aumentar a persist ncia em rela o ao pastoreio com lota o cont nua O ganho de peso vivo GPV di rio estimado de bovinos em diferentes regi es da Am rica Col mbia Brasil e Fl rida USA variou de 0 33 a 0 67 kg NEWMAN et al 2002 No Brasil em Ponta Grossa Paran foi obtido GPV di rio por novilho de 0 67 kg com a cultivar Fl rida e 1 5 kg ha POSTIGLIONI 2000 Em produ o di ria de leite foram obtidos de 7 8 a 13 3 kg por vaca em experimentos na Fl rida e Nova Zel ndia NEWMAN et al 2002 Em sistemas de cria hem rtria tem permitido bom desenvolvimento de novilhas e maior ndice de prenhez que a conseguida em pastagem de pensacola Para feno indicado colher as plantas com quatro a no m ximo seis semanas de intervalo mas o tempo de secagem maior do que bermuda Hem rtria tamb m pode ser ensilada com 5 a 6 semanas de rebrote e produz silagem de boa qualidade Quando pastejada intensamente e frequentemente invadida por grama seda ou paulistinha Cynodon dactylon e por capim das ro as Paspalum urvillei Plantas daninhas de folhas largas podem ser controladas por Banvel mas 2 4 D n o deve ser usado pelas inj rias que causa em hem rtria Eventualmente pode ocorrer ataque de lagartas al m de cigarrinhas e percevejos 262
383. r reboc veis sendo puxados por um trator e utilizados para irrigar a partir de v rias tomadas de gua Um equipamento semelhante ao piv e adequado para a irriga o de reas retangulares a lateral rolante Figura 17 3 Neste equipamento todo o conjunto se desloca em uma dire o nica retirando gua de um canal no caso dos grandes conjuntos ou por meio de um tubo flex vel nos conjuntos menores J existem equipamentos no Brasil para at 600 ha com um custo por hectare bastante interessante por m existem alguns problemas t cnicos a serem resolvidos O equipamento tem de retornar ao ponto de partida sem aplicar gua ap s cada irriga o o que em alguns casos tem ocasionado d ficit h drico por defici ncia de irriga o J existe tamb m um conjunto capaz de fixar uma extremidade e girar em torno dela permitindo lhe mudar a dire o de avan o e irrigar uma rea com a forma de L Figura 17 3 Lateral rolante em Lucas do Rio Verde MT sobre integra o lavoura pecu ria Foto Luis Antonio Richter O autopropelido ou carretel um equipamento para irriga o de areas m dias entre 8 e 64 ha Constitui se de um aspersor tipo canh o hidr ulico montado sobre um carrinho que se desloca por rea o hidr ulica orientado por um cabo de a o ou pela pr pria mangueira O autopropelido irriga uma faixa de terreno por vez deslocando se de uma extremidade a outra Apesar de apresentar baixo custo por hecta
384. ra o que mais consome pot ncia e depende de uma biela ligada a um volante atrav s de um eixo exc ntrico No caso de sobrecarga do mbolo ocorre o deslizamento de uma embreagem de seguran a ou o rompimento de um pino fus vel junto ao volante da enfardadora evitando danos em componentes como a biela o mbolo ou o pr prio canal da prensa Na parte inferior do canal da prensa na regi o de l 5 aaaaamMm A 1 compress o do feno existem duas aberturas longitudinais que permitem a subida das agulhas do mecanismo nosador Fig 14 4 D no momento em que o fardo deve ser amarrado Para conformar as paredes laterais do fardo o mbolo disp e de uma l mina que corta o material a cruzar com uma contra faca fixa localizada na parede vertical da janela de entrada de feno do canal da prensa A compress o do feno ocorre pela resist ncia ao deslocamento dos fardos j amarrados na sa da do canal da prensa e pelo afunilamento da sa da do canal da prensa que pode ser regulado atrav s da altera o da tens o de molas localizadas na parte posterior da enfardadora Fig 14 4 E O mecanismo de amarra o o respons vel pela amarra o dos fardos com fios de sisal e composto por agulhas nosador rg os de acionamento transmiss o e estrela medidora do comprimento dos fardos Os rolos de sisal s o mantidos em um compartimento ao lado do canal da prensa e as extremidades de cada fio s o presas no mecanismo nosado
385. rageira e tamb m adequada aos cereais de inverno de duplo prop sito tanto no corte mec nico quanto no pastoreio observar a compatibiliza ao dos tr s crit rios que s o os seguintes a altura de plantas b biomassa dispon vel e c temporal ou cronol gico a Altura de plantas Os cereais de inverno de duplo prop sito podem ser paste jados por ruminantes quando as plantas estiverem com 25 a 35 cm de altura no est dio vegetativo ou seja como o observado nas figuras 5 2 5 3 e 5 4 O segundo corte ou pastejo pode ocorrer cerca de 30 dias ap s o primeiro com a mesma altura de planta Figura 5 3 Pastagem de trigo de duplo prop sito BRS Tarum em Almirante Tamandar RS Foto Renato Serena Fontaneli Figura 5 2 Medida da altura de plantas um dos crit rios para Figura 5 4 Pastagem de trigo de duplo prop sito BRS Tarum em in cio do pastejo de cereais de inverno de duplo prop sito Chiapeta RS Foto Renato Serena Fontaneli Foto Renato Serena Fontaneli 186 b Biomassa dispon vel Quando a quantidade de forragem dispon vel dos cereais de inverno de duplo prop sito apresenta de 1 0 a 1 5 t ha de massa seca MS pode ser cortado ou pastejado diretamente pelos animais A massa verde MV deve ser colhida em uma rea conhecida e pesada Figura 5 5 Desta amostra deve ser retirada uma subamostra a qual deve ser seca sob o sol ou em estufa a 60 C at peso constante para avalia o da MS e e
386. rais do Paran s o as carretas reco lhedoras picadoras Estas utilizam um molinete pick up para levantar a leira de forragem pr murchada at um sistema l EE MENS de corte semelhante aos picadores de palhas utilizados em colhedoras de gr os Este sistema consta de um conjunto de facas fixas entre as quais movimenta se um conjunto de facas m veis presas a um rotor A forragem que encami nhada para dentro da carreta obrigatoriamente passa entre estes dois conjuntos de facas resultando em fragmentos de tamanho vari vel com m dia de 10 a 12 cm de comprimen to O enchimento da carreta ocorre de baixo para cima e ap s carregada a pr pria carreta serve para transportar a forragem at o silo onde realiza o descarregamento do ma terial a ser ensilado 3 3 Colhedoras de forragem autopropelidas Para a colheita de forragens em grandes reas em tempo limitado vem sendo colocadas no mercado colhedoras de forragem autopropelidas tamb m conhecidas por automotrizes Fig 14 12 A No Brasil existem poucos fabricantes sendo a maioria das m quinas de grande porte importadas da Europa ou dos Estados Unidos da Am rica do Norte Estas m quinas podem colher de 100 at 200 th ou mais de forragem e a pot ncia dos seus motores podem chegar at a 600 700 at 800 cv ou mais Devido sua elevada capacidade de produ o normalmente estas m quinas s o acompanhadas por caminh es equipados com carroceria basculante Fig 14 12
387. ral pastagem de capim Pojuca com amendoim forrageiro em rea de v rzea com lota o m dia de 3 0 bovinos adultos ha foram obtidos 600 kg ha de ganho de peso em quatro anos de observa o EMBRAPA 2001 Refer ncias Bibliogr ficas ARA JO A A Forrageiras para ceifa Porto Alegre Sulina 1972 160 p BARNES R F NELSON C J COLLINS M MOORE K J Forages an introduction to grassland agriculture 6th ed Blackwell Ames 2003 v 1 556 p BENETT C G S BUZETT S SILVA K S BERGAMASCHINE A F FABRICIO J A ALARCON J Produtividade e composi o bromatol gica do capim Marandu a fontes e doses de nitrog nio Ci ncia Agrot cnica Lavras v 32 n 5 p 1629 1636 set out 2008 BRANCIO P A EUCLIDES V P B NASCIMENTO JUNIOR D do REGAZZI A J FONSECA D M da ALMEIDA R G de MACEDO C M M BARBOSA R A Avalia o de tr s cultivares de Panicum maximum Jacq sob pastejo Composi o qu mica e digestibilidade da forragem Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa v 31 n 4 p 1605 1613 2002 BURSON B L WATSON V H Bahiagrass Dallisgrass and other Paspalum species In BARNES R F MILLER D A NELSON C J Forages an introduction to grassland agriculture 15 ed Ames lowa State University Press 1995 v 1 p 431 440 CARVALHO M M Melhoramento da produtividade das pastagens por meio da aduba o Informe Agropecu rio Belo Horiz
388. rante ao sombreamento sendo prejudicado em consorcia o com esp cie de porte alto e produtora de grande massa Adapta o e estabelecimento Apesar de ser considerada uma esp cie consideravelmente tolerante acidez de solo apresenta melhor persist ncia em solos corrigidos e convenientemente adubados A indica o de calagem e de aduba o deve ser seguida para a cultura MANUAL 2004 A poca de semeadura de cornich o estende se de abril a junho podendo ser estabelecido a lan o ou em linhas espa adas em torno de 0 20 m A profundidade de semeadura dever ser de 0 5 a 1 5 cm A quantidade de semente a ser usada varia de 8 a 10 kg ha quando em cultivo solteiro e de 6 a 8 kg ha quando consorciado O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 1 1 g Nas condi es de Passo Fundo RS as leguminosas perenes como cornich o cv S o Gabriel e os trevos branco cv Jacu S 2 e vermelho cv Quifiequelli protegem mais o solo no outono que trevo vesiculoso cultivar Yuchi e o trevo subterr neo cultivar Clare que por serem anuais dependem de ressemeadura natural Tabela 11 1 323 Tabela 11 1 Ressemeadura natural de leguminosas em reas em que se colheram sementes no ano anterior avaliada pela cobertura de solo em 29 de maio de 1989 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Cobertura de solo 96 Esp cie de leguminosa Trevo branco cv Jacu S 2 67a Trevo vermelho cv Quifiequelli 84a Trevo vesicu
389. re irrigado este sistema n o muito apreciado pelos produtores devido elevada necessidade de m o de obra para executar as trocas de faixas e ao desgaste da mangueira cuja troca pode necessitar ser feita quase anualmente e representa cerca de 40 do custo total do conjunto Sistemas de irriga o localizada como os tubos gotejadores que podem ser estendidos sobre o terreno ou enterrados dificilmente s o utilizados na irriga o de pastagens devido ao seu elevado custo por unidade de rea Constituem se em solu o a ser cogitada t o somente quando existe escassez de gua e a economia de 10 a 20 no caudal perdido na aplica o seja considerada necess ria Figura 17 4 Autopropelido ou carretel pr prio para irriga o de faixas largas em Vacaria RS Foto Luis Antonio Richter Implanta o da irriga o Escolhido o sistema que ser implantado necess rio projet lo O projeto de equipamentos de grande porte como o piv e a lateral rolante feito pela empresa que os produz com base nas informa es do levantamento preliminar A pr pria empresa monta e testa o conjunto no local O autopropelido pode ser adquirido em representa es sendo usual que estas fa am o projeto e entreguem igualmente o equipamento funcionando J conjuntos de aspers o em malha podem ser projetados por t cnicos n o vinculados s empresas fabricantes A maior parte dos conjuntos que est o sendo instalado
390. re uma redu o na qualidade nutricional pelo aumento na rela o caule folha e pela queda das folhas da parte de baixo da planta Fonte Blaser e Novaes 1990 A baixa ou reduzida lota o com pastejo cont nuo dessa es p cie sem que haja tempo para o restabelecimento de um n vel m nimo de reservas por meio da fotoss ntese faz com que as plantas desfolhadas se debilitem e morram ceden do espa o s esp cies indesej veis Esse pastejo cont nuo e seletivo causa o chamado pastejo em manchas com o consumo seletivo de folhas novas pelos animais reduzindo drasticamente os teores de a cares conforme Figura 3 12 O ac mulo e manuten o das reservas org nicas principalmente carboidratos n o estruturais nas ra zes e base das hastes das plantas forrageiras tem sido considerado como ponto para orienta o de corte ou pastejo Contudo evid ncias indicam que as reservas de carboidratos n o estruturais s o insuficientes para justificar grande parte do rebrote pois a transloca o de assimilados das ra zes ou colo da planta em dire o aos meristemas podem cessar num prazo de 3 a 6 dias ap s a desfolha completa Ainda se as reservas de CNE fossem completamente mobilizada para o rebrote suportariam o rebrote por cerca de 2 a 3 dias V rios resultados com gram neas tropicais e subtropicais indicam que a produ o de mat ria seca do rebrote avaliada 20 a 30 dias ap s a desfolha n o dependeria do teor de carboi
391. rene descreveu um intervalo filocrono de 110 GD CNSF de 330 GD e 3 0 folhas por afilho Ent o o teto de produ o de festuca superior ao do azev m e alcan ado mais tarde Nesse per odo festuca produz 2 5 folhas e o azev m produz 5 novas folhas mas perde 2 folhas para senesc ncia Na realidade a produtividade prim ria dessas duas esp cies n o parece ser muito diferente mas as suas produ es de biomassa n o senescente podem diferir significativamente sobre um regime de manejo envolvendo longo per odo de rebrote Resultados similares s o obtidos comparando duas diferentes esp cies de gram neas tropicais Fig 3 2 Comprimento da folha por afilho Figura 3 1 Comprimento da l mina foliar verde e elonga o foliar cumulativa A e senesc ncia foliar cumulativa A em afilho de festuca alta ap s completa desfolha o A seta indica o ciclo n o senescente da folha CNSF Fonte Chapman e Lemaire 1993 5 E 2 10 Dias de rebrote Figura 3 2 Din mica do crescimento da folha e senesc ncia foliar A e ac mulo l quido de tecido foliar o em afilhos de esp cies de gram neas tropicais ap s uma desfolhac o completa Fonte Chapman e Lemaire 1993 Ent o aquela parte da produ o prim ria que n o pode ser efetivamente colhida depende principalmente da m dia CNSF do dossel em rela o ao intervalo m dio de desfolha o estabelecido pelo programa de manejo
392. res e colmos por ocasi o do corte para forragem em rela o as cultivares e gen tipos de aveia branca UPF 18 de centeios de cevadas de triticale BRS 148 e Embrapa 53 e de trigo BRS 277 Tabela 1 9 A cultivar de trigo BRS Figueira mostrou teor de FDN e FDA maior do que parte dos cereais de inverno A cultivar de triticale Embrapa 53 foi superior para DMS em rela o a maioria dos cereais estudados No corte para silagem o gen tipo de aveia preta IPF 99009 mostrou teor de PB maior do que a maioria dos cereais estudados Tabela 1 9 A cultivar de Centeio BR 1 obteve teor de FDN e de FDA maior em compara o a maioria do material estudado As cultivares de cevada BRS 195 e BRS 224 foram superiores as cultivares de aveia preta de centeio de triticale BRS 203 e Embrapa 53 e de trigo no teor de DMS FONTANELI et al 2006 d Valor nutritivo de forragem de trigo BRS Figueira e de aveia preta Agro Zebu nos diferentes est dios de crescimento e tr s idades de rebrote O maior percentual de PB de trigo e de aveia preta no primeiro corte ocorreu dos 14 aos 42r56 r rebrote dias ap s a emerg ncia das plantas em rela o s demais avalia es Tabela 1 9 O percentual de FDN e de FDA mais elevado de trigo e de aveia preta manifestaram se dos 98 aos 168 dias ap s a emerg ncia em compara o as avalia es anteriores exceto aos 126 dias para trigo e 154 dias para aveia preta e trigo O percentual de DMS maior de aveia preta
393. ria o do armazenamento de gua na camada agr cola do solo a partir de uma estimativa do volume de gua que ganho ou perdido em um intervalo de tempo Os ganhos ou entradas s o a precipita o e a irriga o na superf cie do terreno e a ascens o capilar no limite inferior do perfil do solo considerado As perdas ou sa das s o a evapotranspira o e o escoamento superficial na superf cie do terreno e a percola o ou drenagem profunda no limite inferior Os dados necess rios para rodar os modelos s o levantados por esta es meteorol gicas autom ticas sendo transmitidos para um computador central que faz a simula o do armazenamento e disponibiliza ao produtor uma estimativa de quando necessitar irrigar As vantagens para o produtor seriam n o necessitar adquirir e operar qualquer esp cie de equipamento de medi o de umidade j que as esta es meteorol gicas geralmente s o regionais n o existe a necessidade de instalar uma em cada lavoura e as simula es podem ser acessadas pela internet As desvantagens seriam a inexist ncia de sistemas capazes de simular a necessidade de irriga o para culturas de menor express o econ mica os sistemas existentes possuem calibra o apenas para as chamadas grandes culturas o custo financeiro permanente para permanecer como usu rio do projeto e a confiabilidade das simula es quando se deseja atingir uma alta efici ncia na pr tica da irriga o O segundo
394. rifolium subterraneum e Trifolium repens O estudo apresentado na Figura 3 13 ilustra a rela o entre taxa fotossint tica bruta a respira o a produ o bruta de tecido e o ac mulo l quido de folhagem Nesse estudo a taxa de acumula o l quida de uma pastagem inicia seu decl nio ap s o IAF timo ter sido alcan ado Como as folhas localizadas nas camadas inferiores do dossel est o sombreadas abaixo do seu ponto de compensa o f tico existe uma perda l quida de carbono destas folhas por respira o Estas folhas sombreadas eventualmente morrem enquanto outras passam para a camada sombreada com baixo ponto de compensa o f tico Tetos de produ o elevados s o alcan ados quando a taxa bruta de produ o igualada pela taxa de morte dos tecidos e nenhum forte ac mulo l quido de biomassa ocorre Figura 3 13 Baseado nesse contexto te rico acredita se que o ac mulo de massa seca de uma pastagem poderia ser maximizado se fosse permitido referida pastagem rebrotar logo ap s o IAF timo quando a taxa l quida de ac mulo de folhagem inicia sua queda e fosse desfolhada at um ponto abaixo do IAF timo mas acima do qual a taxa l quida de ac mulo se aproxime do m ximo Isso significa manter a pastagem numa zona estreita onde a taxa l quida de acumula o ou taxa de crescimento instant neo da pastagem seja m xima ou pr xima a m xima com pastejos frequentes e lenientes Isto igual s zonas
395. rio mas uma possibilidade de ser uma produ o excedente comerci vel um complemento de renda agregador de recursos para a melhoria das suas condi es de sobreviv ncia SILVA 2007 A express o Ovelha n o pr mato tamb m desmistificada ao tempo que frequentemente se visualiza com um pouco de calor no ver o os ovinos buscarem sombra sob as rvores isoladas ou em pequenos cap es existentes nas pastagens e no inverno como abrigo das baixas temperaturas ao mesmo tempo que a express o Cachorro de tirar boi do mato e o verso na m sica Cap o de Mato do grupo musical os Serranos Cap o de mato com verde tapete grama lugar onde o angico e o cedro fazem morada onde a mutuca tira o gado em tempo quente e o vivente sempre encontra alguma aguada tamb m revela no ad gio popular e na poesia regional ga cha essa conviv ncia natural da rvore e do boi O conforto t rmico de sabida import ncia para a sobreviv ncia e a produ o pode ser encontrado na rela o rvore animal A aus ncia de rvores capaz de causar um desconforto animal que reduz significativamente a produ o de carne e leite bem como influencia negativamente no bem estar animal aumentando o gasto energ tico e gerando um maior custo ambiental Para minimizar os efeitos das temperaturas o componente florestal pode ser utilizado em sistemas produtivos agr colas e pecuarios delineados de forma a possibilitar a explora
396. rmulate dairy ration In INFORMATIONAL CONFERENCE WITH DAIRY AND FORAGE INDUSTRIES 1996 Virginia Proceedings Virginia US Dairy Forage Research Center 1996 p 81 92 PICHARD G RYBERTT G Degradacion de las prote nas en el processo de ensilje Ci ncia e Investigaci n Agr ria Santiago Chile v 21 p 89 92 1998 ROTZ C A MUCK R E Changes in forage quality during harvest and storage In FAHEY JR G C Forage quality evaluation and utilization Madison ASA CSSA SSSA 1994 p 828 868 ROYO C ARAGAY M Spring triticale grown for different end use in a mediterraneam continental area In INTERNATIONAL TRITICALE SYMPOSIUM 4 1998 Red Deer and Lacombe Canada Proceedings Red Deer International Triticale Association 1998 v 2 p 264 267 ZOBELL D R GOONEWARDENE L A ENGSTROM D F Use of triticale silage in diets for growing steers Canadian Journal of Animal Science Ottawa v 72 p 181 184 1992 Cap tulo M QUINAS PARA A COLHEITA E CONSERVA AO DE FORRAGENS Walter Boller ntrodu ao A conserva o de forragens pode ser comparada a uma poupan a uma vez que permite estocar os excessos de alimento produzido em pocas que a produ ao excede a demanda para utiliz los em per odos de escassez Outro aspecto que caracteriza a conserva ao de forragens diz respeito colheita de plantas com valor nutritivo elevado e com n veis de produtividade por unidade de rea
397. ro Zebu foram superiores P lt 0 05 as cultivares de cevada BRS 195 e BRS 224 ao triticale BRS 148 e ao trigo BRS Figueira para o teor de PB Tabela 1 5 Por sua vez a cultivar de trigo BRS Figueira apresentou teor de FDN mais elevado do que a maioria dos cereais estudados enquanto para o teor de FDA foi a cultivar de trigo BRS Umbu As cultivares de aveias branca UPF 18 e pretas IPFA 99001 e Agro Zebu mostraram teor de DMS maior em rela o aos demais cereais estudados Os teores de PB e de DMS foram maiores com aplica o de 100 e de 150 da dose indicada de N em compara o a aplica o de 50 da dose Tabela 1 5 Para o teor FDA ocorreu o inverso N o houve diferen a significativa entre a aplica o de N para o teor FDN FONTANELI et al 2006 No corte da segunda poca a cultivar de centeio BRS Serrano obteve teor de PB maior do que as cultivares de aveia branca UPF 18 de centeio BR 1 de cevadas e de triticale BRS 148 e Embrapa 53 Tabela 1 6 As cultivares de centeio BR 1 e de triticale BRS 148 apresentaram teor de FDN mais elevado em rela o a maioria dos cereais estudados enquanto para FDA foi a cultivar de cevada BRS 224 As aveias branca e pretas foram superiores a maioria das cultivares e gen tipos estudados para o teor de DMS No percentual de PB e de DMS a aplica o de 150 da dose indicada de N foi mais elevada do que o de 50 e 100 da dose Tabela 1 7 Para o percentual de FDN n o houve diferen a
398. rodu o animal 271 Estabelecimento As braqularias s o forrageiras agressivas e de estabelecimento r pido sua longevidade depende das condi es de clima e solo Para um bom estabelecimento necess rio levar em considera o fatores como qualidade e preparo das sementes fertilidade e preparo do solo poca e m todo de plantio e manejo de forma o ZIMMER et al 1994 Para bom estabelecimento necess rio de 15 a 20 pl ntulas m gt para isso indica se a utiliza o de 3 0 kg ha de SPV sementes puras vi veis a uma profundidade de 2 0 a 4 0 cm com uma leve compacta o As sementes podem ser misturadas ao adubo por m segundo Kluthcouski e Aidar 2003 n o permanecendo misturadas por mais de 24 horas para adubos ricos em N e K A poca de estabelecimento coincide com a temperatura do solo acima de 18 C Para a regi o central do Brasil a poca mais adequada de plantio novembro a dezembro podendo ser ampliada para outubro a fevereiro dependendo das condi es de ambiente A utiliza o de aduba o nitrogenada proporciona resposta na quantidade e qualidade da forragem produzida Segundo Benett et al 2008 a aplica o de doses crescentes de at 200 kg de N ha por corte na forrageira U brizantha cv Marandu proporciona incremento na produ o de massa seca melhorando a composi o bromatol gica por aumentar os teores de prote na bruta e nutrientes digest veis totais e diminuindo os teores
399. rriga o de pastagens e a escolha do mais adequado geralmente esbarra no gosto do produtor que j possui o seu preferido Os crit rios l gicos para a escolha seriam a adaptabilidade ao sistema de produ o e manejo adotados e o custo por unidade de rea As caracter sticas topogr ficas e f sicas do solo tamb m podem limitar a utiliza o de alguns m todos Equipamentos de irriga o Dentre os equipamentos de irriga o pass veis de serem utilizados em pastagens podemos destacar a aspers o em malha o piv central e o autopropelido VALENTE 2007 A aspers o em malha o m todo mais utilizado hoje para irriga o de reas pequenas de at 40 hectares em que o custo dos sistemas mecanizados por unidade de rea ainda seria muito oneroso Figura 17 1 Este sistema derivou dos conjuntos fixos de aspers o convencional nos quais poss vel selecionar linhas laterais pr ximas e em n meros pares para operarem simultaneamente e ent o interlig las pelas extremidades o que permite uma melhor distribui o da press o hidrost tica e a possibilidade de utilizar tubula es mais finas Por contar com tubula es suficientes para cobrir toda a rea irrigada permite que as mesmas sejam enterradas o que muito desej vel em reas que serao submetidas ao pastoreio direto alem de aumentar a durabilidade das tubula es Neste sistema a nica parte do coniunto que permanece exposta 6 o aspersor com s
400. s pouco atacado por pragas e doen as pouca exig ncia em fertilidade do solo boa produ o de sementes m dia toler ncia ao frio e resistente ao fogo EMBRAPA 2001 Esse Paspalum cresce em condi es midas ocasionalmente encharcadas em solos de baixa fertilidade e cidos nas regi es tropical e subtropical EVERS BURSON 2004 Entretanto para demonstrar seu potencial necessita de solos com fertilidade moderada e umidade durante o ver o Na Fl rida em trabalho com cortes em capim pojuca cv Suerte Kalmbacher et al 1997c obtiveram com quatro fertiliza es de 56 5 46 kg N P K durante a esta o de crescimento com cortes a cada 40 dias de intervalo o rendimento maximo foi de 17 2 t MS ha com teor m dio de prote na bruta de 8 2 e 55 de digestibilidade Adapta o e estabelecimento Tolera solos mal drenados mas com toler ncia m dia seca Sementes n o apresentam dorm ncia VILELA 2005 Tolera baixas temperaturas 8 3 C embora as folhas crestem com as geadas EVERS BURSON 2004 A semeadura realizada na primavera com cerca de 2 0 kg ha de sementes puras vi veis 200 pontos de valor cultural Para uma boa distribui o das sementes indica se misturar l com 50 kg ha de superfosfato simples EMBRAPA 2001 Germina o e estabelecimento lento moderadamente responsiva a fertiliza ao Consorcia se bem em condi es tropicais comestilosantes pueraria
401. s de tra o animal Estas m quinas s o constitu das por uma barra de corte com navalhas alternativas e dedos acionadas pelo rodado de sustenta o por meio de uma transmiss o que pode ser ligada ou desligada pelo operador que acompanha a opera o sentado A m quina possui um pedal para o levantamento moment neo da barra de corte quando h necessidade de contornar obst culos e de alavancas com travamento que possibilitam o deslocamento com a barra suspensa A barra permite a regulagem da altura do corte entre quatro e oito cent metros ou mais em casos especiais Para tracionar a m quina s o necess rios dois cavalos ou uma junta de bois sendo os cavalos preferidos devido maior velocidade que imprimem a navalha Propriedades que disp em de micro tratores podem utiliz los para tracionar este tipo de equipamento 2 1 2 Revolvimento Durante a secagem a forragem cortada deve ser revolvida v rias vezes e esparramada uniformemente sobre a superf cie do terreno com o aux lio de um garfo ou forcado Este instrumento composto de um cabo de madeira de 1 60 a 1 80 m de comprimento e de uma extremidade de a o com tr s ou quatro pontas Fig 14 1 B A extremidade do garfo posicionada horizontalmente e introduzida sob a camada de forragem suspendendo a e deixando cair sucessivamente de modo a inverter a posi o das plantas e favorecer a perda de gua Plantas como a alfafa que perdem as folhas com facilidade
402. s e ligeiramente midos desenvolve se melhor do que em solos altos e secos Tolera umidade mas n o resiste ao encharcamento As ra zes s o superficiais 5 a 15 cm e por isso sens vel seca A temperatura tima para m ximo crescimento situa se ao redor de 20 C Paralisa o crescimento com temperatura baixa e por isso apresenta desenvolvimento lento durante o inverno Na primavera a planta de azev m est sujeita aoacamamento pois se apresenta praticamente s com folhas O acamamento pode causar perdas consider veis de forragem em potreiros sob pastejo FONTANELI 1988 1993b Apresenta resposta aduba o nitrogenada e fosfatada que aumenta consideravelmente a produ o de biomassa A indica o de aduba o para essa cultura deve seguir orienta o da Manual 2004 Essa esp cie pode ser estabelecida sob sistema plantio direto A profundidade de semeadura n o deve ultrapassar 1 cm A poca de semeadura de azev m estende se de mar o a junho Em semeadura singular usa se 25 a 40 kg ha de sementes e quando consorciado devem ser usados de 15 a 25 kg ha O peso de 1 000 sementes das variedades dipl ides mais precoces de 2 3 g aproximadamente O azev m comumente consorciado com aveia preta e centeio constituindo uma das combina es com maior per odo de pastejo durante a esta o fria no Sul do Brasil As leguminosas anuais com ervilhaca serradela trevo subterr neo trevo encar
403. s e nas subtropicais sendo cultivada tanto ao n vel do mar como em altitudes de 1 000 a 1 300 m DERPSCH CALEGARI 1992 A temperatura basal mais elevada em compara o a ou tras esp cies de inverno Por isso apresenta ciclo produtivo mais longo no outono e na primavera podendo em invernos muito frios apresentar uma taxa de crescimento reduzida A aveia preta caracteriza se pela rusticidade adapta se bem a grande variedade de solos preferindo por m os argilosos mas com boa drenagem menos sens vel acidez do solo do que trigo vegetando bem em solos com pH de 5 a 7 Responde fertiliza o do solo com aumento do rendimento de biomassa A aduba o de manuten o e nitrogenada de cobertura deve seguir a recomenda o para a cultura MANUAL 2004 A poca de semeadura de mar o a julho dependendo da finalidade de uso A aveia preta pode ser estabelecida em sistema plantio direto Quando semeada em linha indica se o mesmo espa amento usado para trigo 0 17 a 0 20 m Para produ o de semente indicada a densidade de 250 a 300 sementes aptas m e 350 a 400 sementes aptas m para duplo prop sito pastagem e produ o de gr os ou forma o de pastagem solteira A quantidade de semente a ser usada varia de 60 a 80 kg ha dependendo do poder germinativo e da massa de mil gr os o qual oscila entre 12 e 18 g A profundidade de semeadura indica de 3 a 5 cm Quando semeada a lan o deve se usar 30 a
404. s hoje no Brasil s o projetados por t cnicos vinculados aos rg os de assist ncia t cnica e extens o rural nos diferentes estados da federa o Escrit rios especializados tamb m podem executar o projeto sendo importante lembrar na escolha do respons vel t cnico que ele n o deve apenas dominar a tecnologia que ser empregada ser necess rio que conhe a tamb m a legisla o ambiental e relativa ao uso e outorga dos recursos h dricos para que consiga a libera o do projeto para implanta o Portanto o pr ximo passo ap s a execu o do projeto a obten o da outorga e do licenciamento ambiental para que o sistema possa ser implantado e posteriormente colocado em opera o Os rg os p blicos respons veis pelas libera es variam de estado para estado sendo aconselh vel que devido burocracia envolvida o produtor se utilize de escrit rio especializado para sua obten o quando o pr prio respons vel pelo projeto n o o fizer Conseguida a libera ao o equipamento ser comprado e instalado Vale lembrar aqui a s bia m xima popular de que o barato sai caro O equipamento deve ser adquirido de fornecedor id neo jamais se procurando reduzir custos por meio da redu o da qualidade das pe as e nem trocando partes do sistema por outras de caracter sticas diferentes Por exemplo a redu o do di metro de uma tubula o de PVC em um ponto comercial pode reduzir seu custo em 2 3 mas altera
405. s meristemas e elimina los a planta recupera se muito lentamente Especies de gramineas cespitosas tropicais e g capim coloni o com um assincronismo no desenvolvimento de afilhos o potencial de recupera o maior por causa da maior persist ncia de meristemas ativos ap s a desfolha o Em gram neas a presen a de n veis elevados de carboidratos n o pode superar a aus ncia de meristemas ativos porque a maioria dos carboidratos de reservas s o usados por outros drenos respirat rios durante o tempo requerido para ativar zonas meristem ticas quiescentes Assim quando o rebrote n o realizado a partir do meristema apical remanescente sua taxa muito reduzida e esta redu o ocorre independente da disponibilidade elevada de carboidratos nas ra zes Contudo quando os meristemas ativos apical est o presentes a alta disponibilidade de carboidratos pode aumentar a taxa de rebrote A taxa de rebrote refolha o tamb m influenciada por fatores externos tais como disponibilidades h dricas nutricionais e temperatura Esp cies de leguminosas forrageiras apresentam uma maior faixa de h bitos morfol gicos do que gram neas Leguminosas como trevo branco e trevo subterr neo usualmente t m meristemas posicionados na superf cie do solo Isto n o significa entretanto que os meristemas apicais escapam aos danos ou seja em determinadas esta es perdas podem ser significativas Trevo subterr neo pastejado na
406. s plantas foi superior a parte dos gen tipos de aveia preta e todos os de trigo exceto aos 70r42 FONTANELI et al 2006 Refer ncias Bibliogr ficas BALL D M HOVELAND C S LACEFIELD G D Southern forages 4 ed Lawrenceville Georgia International Plant Nutrition Institute IPNI 2007 322 p FONTANELI R S Produ o de leite de vacas da ra a holandesa em pastagens tropicais perenes no Planalto M dio do Rio Grande do Sul 2005 168 p Tese Doutorado em Zootecnia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre FONTANELI R S D RR J W FONTANELI R S SANTOS H P dos Valor nutritivo de cereais de inverno de duplo prop sito In SANTOS H P dos FONTANELI R S Cereais de inverno de duplo prop sito para a integra o lavoura pecu ria no Sul do Brasil Passo Fundo Embrapa Trigo 2006 p 65 84 FONTANELI R S FONTANELI R S SANTOS H P dos NASCIMENTO JUNIOR A do MINELLA E CAIER O E Rendimento e valor nutritivo de cereais de inverno de duplo prop sito forragem verde e silagem ou gr os Revista Brasileira de Zootecnia Vi osa MG v 38 n 111 p 2116 2120 2009 MERTENS D R Factors influencing feed intake in lactating dairy cows from theory to application using neutral detergent fiber In GEORGIA NUTRITION CONFERENCE 1985 Athens Proceedings Athens University of Georgia 1985 p 1 18 MOORE J E Forage quality indices development and app
407. sa com est pulas aderentes ao pec olo cordiforme planta aut gama As flores s o brancas com infloresc ncias constitu das de tr s a cinco flores Figura 10 5 Cada flor produz somente uma semente formando tr s a quatro sementes agrupadas na infrutesc ncia Essa planta tem a particularidade de inclinar a infloresc ncia para o solo enterrando o legume contendo as sementes COMPANHIA RIOGRANDENSE DE ADUBOS 1980 A semente cordiforme de colora o amarela marrom ou preta dependendo da cultivar Caracter sticas agron micas O fato de o trevo subterr neo enterrar a semente assegura a ressemeadura desta Como leguminosa necessita de inoculante espec fico principalmente no primeiro ano de cultivo BALL et al 2007 As sementes apesar da pouca dorm ncia apresentam dureza de tegumento Isso problema em regi es de ver o seco em que precipita es pluviais ocasionais podem fazer germinar as sementes e as plantas assim originadas morrem quando as condi es voltam a predominar de seca ia 3 M ep see dd Mi E T T Figura 10 5 A Plantas de trevo subterr neo B Pastagem de trevo subterr neo em Terras Baixas v rzeas no RS Fotos Renato Serena Fontaneli A e Jos Carlos Reis B Adapta o e estabelecimento Essa esp cie produz melhor em solos com pH entre 5 5 a 7 0 tamb m exigente em fertilidade de solo Para calagem e aduba o de manuten o seguir a indica
408. sa R seca Mat ria 7 Amido Organica cidos organicos NNE amino cidos PDR SDN aminas ur ia Protea Prot verdadeira bruta PIR degrad vel PIC Prot verdadeira indegrad vel cidos graxos esterificados Pigmentos e graxas Extrato et reo 1 N ligado a fibra e N danificado pelo calor s o encontrados tamb m em prote na bruta e PDR FDA fibra detergente cido insol vel em reagente detergente cido FDN fibra detergente neutro insol vel em reagente detergente neutro SDN sol veis em detergente neutro LDA lignina em detergente cido CSDN carboidratos sol veis em detergente neutro FSDN fibra sol vel em detergente neutro PBIDA prote na bruta insol vel em detergente cido N encontrado em FDA PBIDN prote na bruta insol vel em detergente neutro N encontrado em FDN NNP nitrog nio n o prot ico PDR prote na degrad vel ruminalmente PDC prote na degrad vel consumida PIR prote na indegrad vel ruminalmente PIC prote na indegrad vel consumida Fonte Adaptado de Moore 1994 O valor nutritivo varia muito entre esp cies em fun o do est dio de desenvolvimento e manejo de cortes ou pastejo e aduba es Na tabela 1 2 est o sumariados alguns exemplos de valor nutritivo levando em conta a concentra o de prote na bruta PB fibra insol vel em detergente neutro FDN fibra insol vel em detergente cido FDA nu
409. sada para assegurar desenvolvimento r pido de estande adequado especialmente quando o material facilmente dispon vel ou de baixo custo f M todo de plantio Plantar sempre em solo consideravelmente bem preparado livre de plantas daninhas com ampla disponibilidade de umidade O plantio pode ser mecanizado buscando se distribui o uniforme de mudas enterradas de 5 0 a 8 0 cm de profundidade Quando usado material vegetativo a reo este deve ser incorporado ao solo no mais curto prazo poss vel podendo se recorrer a uma grade ou a outro implemento recomendando se passar um rolo para promover o contato muda solo e para que a capilaridade do solo possa ser restabelecida para manter umidade ao redor das partes vegetativas g Controle de plantas daninhas Herbicidas s o dispon veis para controle em pr emerg ncia e devem ser aplicados imediatamente ap s o plantio mesmo dia Aproximadamente 40 dias ap s pode se fazer necess ria uma aplica o adicional de herbicidas para controle de plantas daninhas de folha larga que eventualmente tenham escapado ao controle Em condi es de adequada umidade controle de plantas daninhas apropriado e fertilidade adequada bermuda pode ser estabelecida em tr s meses isto pode ser colhida para feno ou submetida a um pastejo leve pouco intenso Plantios tardios podem impossibilitar fena o mas permitem entrar no inverno com amplo desenvolvimento vegetativo importante
410. scassa e tardiamente havendo contudo uma s rie de esp cies herb ceas rasteiras nas quais o desenvolvimento normal como no trevo branco Figura 9 3 Mesmo em tais casos geralmente o sistema embrion rio segue funcionando e pode ser mais robusto que o das ra zes adventicias Em trevo vermelho surgem ra zes advent cias na base dos talos Em touceiras velhas observa se a raiz pivotante acompanhada ou substitu da por v rias ra zes advent cias perpendiculares TREVO VERMELHO TREVO VESICULOSO ALFAFA qi 60 Infloresc ncia Estatura cm g Figura 9 2 Morfologia de algumas leguminosas forrageiras Fonte Santos et al 2002 Caule o rg o que mais influi no aspecto vegetativo da planta Nas leguminosas esse rg o pode apresentar formas variadas Caules a reos das leguminosas podem ser herb ceos ou lenhosos cil ndricos ou angulosos por m nunca suculentos O primeiro caule que se forma da pl mula da semente Figura 9 3 ereto e de simetria variada A disposi o das folhas sobre o caule geralmente alternada havendo tamb m casos de folhas opostas As leguminosas apresentam v rios tipos de caules a reos por exemplo estolon feros trevo branco Figura 9 3 escandentes ervilhaca e ereto alfafa e trevo vermelho As folhas de leguminosas Figura 9 3 s o compostas das seguintes partes est pula pec olo r quis peci lulo e l mina composta de fol olos As est pulas solda
411. semeadura poder ser efetuada a lan o ou em linhas normalmente espa adas 0 20 m A profundidade de semeadura dever ser de 3 a 5 cm Pode ser estabelecida em plantio direto A densidade de semeadura a ser usada varia de 40 a 60 kg Quando consorciada podem ser usados 40 kg ha de semente O peso de 1 000 sementes varia de 30 a 57 g Manejo uma das forrageiras de cultivo tradicional para alimenta o animal nos estados sulinos Figura 10 2 A forragem constitui importante alimento geralmente a quantidade de prote nas de folhas aproximadamente o dobro da de caules Quando destinada a animais o pastejo dever ser feito antes da flora o DERPSCH CALEGARI 1992 Quando consorciada com gram neas como aveia preta e centeio pelo h bito de crescimento trepador produz maior biomassa do que em cultivo solteiro TOMM 1990 Consorcia se bem com azev m com l NEM o eo centeio ou com aveia preta melhorando a qualidade nutritiva da pastagem para bovinos de leite N o muito resistente ao pisoteio no entanto quando consorciada com gram nea pode ser usada em pastejo direto desde que observadas as condi es de manejo da gram nea associada ou seja os pastejos s o determinados pela altura da gram nea A ervilhaca pode produzir at 4 0 t MS ha Em trabalho desenvolvido na Embrapa Trigo com sistemas de integra o lavoura pecu ria durante tr s anos sob plantio direto consorcia es de aveia
412. semente permanece no solo Schultz 1968 O epic tilo perfura a casca da semente cresce para cima e alcan ada a superf cie do solo desenvolve um col mo com folhas O cotil done permanece no pericarpo ser vindo de reserva Esgotadas as substancias de reserva decomp e se junto com o restante da semente sem deixar vest gios Na sequ ncia de seu desenvolvimento as gram neas pos suem dois sistemas de ra zes ra zes seminais ou embrio n rias e ra zes permanentes caulinares ou advent cias As ra zes seminais ou embrion rias t m origem no embri o e estao cobertas pela coleorriza A dura ao dessas ra zes curta correspondendo a algumas semanas A coleorriza funciona como rg o de prote o e de absor o de gua e de nutrientes Sobre ela tem se observado em muitas es p cies p los absorventes As ra zes permanentes caulina res ou advent cias originam se dos primeiros n s basais de estol es ou tamb m de outros n s que estejam em conta to com o solo Elas s o numerosas e substituem as ra zes seminais Alcan am certo comprimento e geralmente pro duzem muitas ramifica es Nas esp cies anuais morrem com a planta e nas esp cies perenes ocorrem duas classes distintas denominadas anuais e perenes As anuais s o as que as ra zes regeneram se totalmente durante a esta o de crescimento e as perenes s o aquelas que se formam durante o primeiro ano por m seguem funcionando no ano segu
413. sistemas de integra ao lavoura pecu ria no per odo de maio a outubro de 1994 a 1996 sob plantio direto a alfafa com dois a tr s cortes produziu 2 870 kg MS ha No per odo de novembro a abril de 1994 95 a 1996 97 a alfafa com tr s a quatro cortes rendeu 6 020 kg MS ha SANTOS et al 2002 O primeiro corte de alfafa ocorre cerca de 90 a 100 dias ap s a emerg ncia de pl ntulas Os cortes sucessivos dever o ser realizados mediante observa o decorrente da brota o basilar e intervalo do ltimo corte intervalo de 28 dias na primavera verao 35 dias no outono e em latitude maiores acima de 50 dias no inverno A flora ao fen meno b sico para orienta ao do momento de corte em alfafa s v lida como refer ncia em climas temperados HADDAD CASTRO 1999 Nesse caso indica se usar a alfafa quando esta estiver com 10 das flores abertas Figuras 2 4 e 12 1 Entretanto como no per odo frio n o h florescimento os cortes podem ser norteados pela altura do rebrote na base da planta devendo se cort la sempre que a planta atingir cerca de 8 a 10 cm poupando a brota o basilar e assegurando r pido restabelecimento da rea foliar Isso geralmente propicia um a dois cortes no inverno o que uma caracter stica importante pois a esp cie tem o seu per odo de produ o da primavera ao outono indicado cort la de 6 a 8 cm acima da superf cie do solo pois isso acelera o rebrote e aumenta o n m
414. sito pode favorecer a integra o lavoura pecu ria No caso do trigo especificamente essas cultivares s o ca racterizadas pelo ciclo tardio precoce TP por apresenta rem os sub per odos da semeadura ao espigamento longo e espigamento matura o curto Com isso reduz se o ris co de que o sub per odo do espigamento a antese cr tico quanto suscetibilidade geadas ocorra na poca do ano de temperatura mais baixa condi o favor vel a ocorr ncia de geada Figura 5 1 Nessas condi es por exemplo em Passo Fundo RS trigo pode ser pastejado por um per odo at superior a 60 dias do final do m s de maio ao in cio de agosto na maioria dos anos Esse per odo de utiliza o propiciado pela a gen tica cultivares de ciclo mais longo especialmente o subper odo emerg ncia elongamento mais longo b pelo rebrote induzido pelo corte com maior perfi hamento e c pelo maior aporte de adubos nitrogenados Trigo duplo prop sito Ahr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Geadas E espigamento C colheita P precoce S semeadura e TP tardio precoce Figura 5 1 Representa o esquem tica de trigo tardio precoce TP que pode ser usado em duplo prop sito e sua poca de se meadura S em rela o ao trigo precoce P e ao estresse causa do por geadas Fonte Santos e Fontaneli 2006 Densidade de sementes dos cereais de inverno de du plo prop sito A densidade de semeadura indicada para os cerea
415. so animal entre consorcia es de aveia preta ervilhaca ou aveia preta azev m ervilhaca Tabela 4 2 Tabela 4 1 Efeitos de sistemas de produ o de gr os envolvendo pastagens anuais de inverno no ganho de peso animal de 1990 a 1995 sob sistema plantio direto Embrapa Trigo Passo Fundo RS Sistema Ano de produ o 1990 1991 1992 1993 1994 1995 M dia kg ha Sistema Aveia preta 263 179c 412 229 300 266 274c Aveia preta 305 207b 374 278 345 255 294bc Sistema 1 Avela preta ervilhaca277 230a 375 247 342 286 293c Sistema III Aveia preta ervilhaca325 240a 438 299 357 327 331a Aveia preta ervilhaca275 242 a 442 265 355 316 316ab Media 289 219 408 264 340 290 302 CV 96 15 5 19 11 8 17 Ganho de peso animal estimado com base no consumo de 10 kg de MS de for ragem da pastagem de inverno equivalente ao ganho animal de 1 kg de peso vivo RESTLE et al 1998 Sistema I trigo soja aveia preta soja e aveia preta soja Sistema l trigo soja e aveia preta ervilhaca milho Sistema III trigo soja aveia preta ervilhaca soja e aveia preta ervilhaca milho M dias seguidas da mesma letra na coluna n o diferem significativamente pelo teste de Duncan P gt 0 05 Fonte Adaptado de Fontaneli Santos 1999 Tabela 4 2 Efeitos de sistemas de produ o de gr os envolvendo pastagens anuais de inverno no ganho de peso animal de 1995 a 1997 so
416. sola o direta sobre eles o C ML PA Figura 16 2 Rebanhos ovino e bovino protegidos da radia ao solar direta pela sombra de rvores plantadas estrategicamente ou sob vegeta ao arb rea nativa em pastagem nos munic pios de Os rio RS Camargo RS e Caseiros RS respectivamente Ver o de 2008 Fotos Ilvandro Barreto de Melo 3 Unidades de Refer ncia Tecnol gicas iLPF Estudo de caso A instalac o das unidades demonstrativas de integra ao Lavoura Pecu ria Floresta na metade norte do Rio Grande 469 do Sul assumiu papel fundamental para observa o gera o de informa o e em especial difus o de conhecimento e de resultados num momento em que os sistemas agroflorestais agrossilvipastoris e a integra o Lavoura Pecu ria Floresta tornaram se mais reais pr ximos e presentes no sistema produtivo local A unidade instalada no munic pio de Caseiros em novembro de 2008 teve como objetivo final a produ o no sistema que inclui o cultivo de gr os o plantio de eucalipto e a cria o de bovinos de corte J a unidade instalada no munic pio de Passo Fundo teve o objetivo de consorciar o cultivo de gr os o plantio de eucalipto e a cria o de bovinos de leite A rea utilizada em cada unidade possui uma extens o de tr s hectares foi utilizado o total de 800 mudas de eucalipto por hectare da variedade Dunnii espa ados de 3 metros entre fileiras e 2 metros entre plantas dispostas em
417. solo especialmente nos de textura m dia ou francos incluindo se at mesmo os midos desde que drenados considerada uma planta colonizadora pois aparece em qualquer regi o sob as mais dif ceis condi es que n o foram suportadas por outras gram neas A not vel resist ncia a frio a geadas e a secas permite que a pastagem dessa extraordin ria forrageira seja usada por muitos anos Pode ser semeada de abril a junho associada a esp cies de esta o fria trigo ou aveia preta ervilhaca diminuindo custos e tempo de estabelecimento cobrindo toda rea nofim dover o FONTANELI SCHEFFER BASSO 1995 Tamb m pode ser estabelecida de setembro a outubro Al m disso a pensacola pode ser estabelecida por plantio direto Podem ser usados de 20 a 25 kg de semente para semeadura em cultivo solteiro e de 15 a 20 kg quando consorciado O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 1 5 g Para o estabelecimento da pastagem recomenda se usar por hectare 20 kg de pensacola e 3 kg de trevo branco ou 6 kg de trevo subterr neo Manejo Pensacola muito resistente ao pisoteio gra as aos estol es ou rizomas admitindo pesadas cargas animais 282 com razo veis ganhos de peso por animal e por hectare seja qual for o sistema de pastejo BURSON WATSON 1995 Alem de aparente palatabilidade o valor nutritivo elevado tanto que chega a permitir lota es de tr s novilhos por hectare ganhos di r
418. spiguetas multifloras tendo os fl sculos e lemas aristados Fontaneli 1993b Protegidos pela palha encontram se tr s estames e o pistilo A B Figura 4 4 Pastagem de azev m em Castro PR Fotos Renato S Fontaneli Caracter sticas agron micas esp cie r stica e vigorosa considerada naturalizada em muitas regi es sul brasileiras perfilha em abund ncia produtiva podendo superar as demais esp cies de inverno quando bem fertilizada Apresenta elevado valor nutritivo sendo uma das gram neas mais cultivadas no Rio Grande do Sul juntamente com a avela preta utilizada para compor pastagens anuais com dezenas de esp cies oportunizando pastejo de meados do inverno primavera tanto para corte como para pastejo Atualmente vem sendo destinada a ensilagem pr secada e fena o Azev m anual apresenta desenvolvimento inicial lento entretanto at o fim da primavera supera as demais forrageiras em quantidade de forragem A ressemeadura natural contribui para que a esp cie seja a mais difundida no Sul do Brasil Produz alimento de elevado teor de prote na e de f cil digest o sendo aparentemente muito palat vel aos ruminantes Na regi o da Campanha do Rio Grande do Sul faz parte da mais tradicional consorcia o de pastagens cultivadas ou seja azev m trevo branco cornich o Adapta o e estabelecimento Adapta se a quase todos tipos de solo preferindo os de textura m dia Em solos baixo
419. ss vel para um local de armazenamento onde fiquem abrigados da chuva sob pena do feno perder qualidade O reumedecimento dos fardos no local de armazenamento pode causar fermenta es e prolifera o de mofos levando a sua deteriora o e at mesmo causando a autocombust o de todo um dep sito de feno 396 R yi E yi TY m MM n LLL T m prensa enfardadora C mecanismo recolhedor de feno de uma prensa enfardadora D mecanismo nosador E sa da do canal da prensa F prensa enfardadora de alta press o para fardos quadrangulares de grande volume Big Baler Fotos Walter Boller b Rotoenfardadora ou enfardadora de fardos cil ndricos ou redondos estas m quinas facilitam a mecaniza o integral do processo de fena o desde o corte da forragem at a distribui o do feno aos animais o que n o plenamente atingido pelo sistema de transporte de feno com reboques iLPF Integrac o Lavoura Pecu ria Floresta autocarregadores e armazenamento a granel ou pelo enfardamento com a utilizac o de prensas enfardadoras Al m disso as enfardadoras de fardos cil ndricos oportunizam uma redu ao no tempo da operac o de enfardamento de 25 a 50 em rela o as prensas enfardadoras podendo se recolher os fardos produzidos Fig 14 5 A ate duas ou tr s semanas ap s o enfardamento sem preju zo para a qualidade da forragem armazenada As rotoenfardadoras sao tracionadas pela barra de tra ao e ac
420. ste pasto 626 kg em compara o queles mantidos no pasto de capim momba a 691 kg ha PENSACOLA Paspalum notatum Fl gge Descri o morfol gica a gram nea perene mais adaptada s condi es de clima e solo da regi o Sul do Brasil FONTANELI SCHEFFER BASSO 1995 Apresenta h bito prostrado com estol es com caracter sticas de rizomas que confere elevada resist ncia a pisoteio a queimadas a secas e a geadas entre outros fatores adversos que caracterizam a edafoclimatologia do Sul do Brasil Pode apresentar altura de 0 50 m ou mais As folhas s o numerosas e agrupadas em volta da base com 5 a 25 cm de comprimento e de 3 a 8 mm de largura planas e com p los A infloresc ncia possui dois racemos solit rios em forma de forquilha na ponta do r quis mas pode apresentar um terceiro racemo Figura 8 7 Os racemos t m de 5 a 10 cm de comprimento Figura 8 7 A Pastagem de Pensacola B Pastagem de Pensacola com azev m e trevos em Passo Fundo RS Fotos Renato Serena Fontaneli Caracter sticas agron micas Muitas vezes conhecida e confundida com a grama forquilha comum pensacola entre as gram neas perenes das mais cultivadas n o s nos estados da regi o sul mas tamb m em outras regi es do Brasil BURSON WATSON 1995 Planta r stica com excelentes caracter sticas forrageiras estabelece se com facilidade por meio de sementes que oferecem timo poder germinativo A poca i
421. stimativa do valor nutritivo VN A concentra o de MS no estadio vegetativo varia de 12 a 18 Assim o pastejo deve ser iniciado quando houver uma disponibilidade de pasto verde de 0 7 a 1 0 kg m quando cortado a aproximadamente 7 0 cm da superf cie solo A altura de resteva corte ou retirada dos animais deve ser de 5 a 10 cm da superf cie do solo Figura 5 5 Observar a altura de resteva 5 a 10 cm no corte meca nico ou na sa da dos animais uma pr tica importante para o su cesso da utiliza o dos cereais de inverno como duplo prop sito Foto Renato Serena Fontaneli iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta c Cronol gico ou temporal Pode se iniciar o pastejo quando dos cereais de inverno de duplo prop sito completarem cerca 60 dias ap s a emerg ncia varia de 35 a 70 dias de acordo com o ambiente e a esp cie ou gen tipo Nos tr s casos pode se coletar campo planta ou plantas dos cereais de inverno indicados para duplo prop sito e remover a parte superior do colmo principal ou seja devem ser eliminadas as folhas conservando se o ponto de in cio da forma o da espiga Figura 5 6 No in cio o prim rdio floral futura espiga situa se abaixo do n vel do solo no alongamento eleva se paulatinamente at exteriorizar a espiga ou pan cula florescimento b Figura 5 6 Ponto de crescimento de trigo Foto Paulo Kurtz 187 188 As esp cies indicadas para duplo
422. sting mowing and treating of hay In MATTHIES H J MEIER F Yearbook agricultural engineering Frankfurt Max Eyth Gesellschaft Agratechnik 1997 p 135 141 HARMS H Hay harvesting crop collection In MATTHIES H J MEIER F Yearbook agricultural engineering Frankfurt Max Eyth Gesellschaft Agratechnik 1997 p 142 148 KEPNER R A BAINER R BARGER E L Principles of farm machinery VVestport Avi 1972 486 p KRUG E E B FAVRETO D KRABBE H et al Silagem manual pratico Porto Alegre Cooperativa Central Ga cha de Leite 1980 p 9 60 MANUAL do operador Campinas Ind stria e Com rcio de M quinas Agr colas 1980 p 1 3 ORTIZ CANAVATE J Las maquinas agricolas y su aplicaci n Madrid Mundi Prensa 1984 492 p PIZARRO E A Conserva o de forragens silagem Informe Agropecu rio Belo Horizonte v 4 n 47 p 5 31 1978 SILVEIRA G M Ensaio de m quinas agr colas notas de aulas Botucatu UNESP 1994 SILVEIRA G M M quinas para pecu ria S o Paulo Nobel 1997 168 p SILVESTRINI J G Comparaci n de dos tipos de segadoras sobre la henificaci n de avena In CONGRESO LATINOAMERICANO DE INGENIERIA RURAL CONGRESO ARGENTINO DE INGENIERIA RURAL 4 1998 La Plata Anais La Plata Universidad Nacional de La Plata 1998 1 CD ROM STRASSER H Vergleichspr fung Anbaumaish cksler FAT Bl tter f r Landtechnik T nikon n 230 p 1 12 1984 STRASSE
423. t vel PD prote na do alimento menos prote na das fezes expresso como percentagem da concentra o no alimento Qualidade da forragem QF incorpora valor nutritivo e consumo QF VN x consumo Qualidade de proteina refere se ao balan o de amino cidos essenciais na prote na bem como a disponibilidade da prote na Em geral a maioria dos cereais apresentam baixa concentra o de prote na relativa s necessidades dos animais e ent o diz se que apresentam baixa qualidade Quimiost tico teoria para regula o do consumo baseado do n vel de nutrientes no sangue que sinaliza para o hipot lamo Ramoneio ou desponte consumo de ramos e folhas in situ por animais folhas e ramos do crescimento de arbustos rvores e outra vegeta o n o herb cea brotos tenros Resist ncia 1 habilidade da planta ou cultura de crescer e produzir mesmo quando inoculada ou infectada por um pat geno 2 habilidade da planta em sobreviver a um periodo de estresse como seca frio ou calor Resteva altura da por ao basal do caule de plantas herb ceas em rela o a superf cie do solo que permanece ap s o corte mec nico ou pelos animais Sele o de dieta remo o de alguma planta ou parte de planta em detrimento de outras Silagem foragem que cortada fresca armazenada na aus ncia de ar e preservada pela fermenta o teor de umidade de aproximadamente 70 Sistema extensivo e
424. ta percentagem de folhas de prote nas e de digestibilidade Figura 3 3 Din mica do crescimento de gram neas e leguminosas do est dio vegetativo ao in cio da flora o e seus respectivos teores de prote na minerais fibras e lignina com a consequente redu o na propor o de folhas e aumento na propor o de caules Fonte Blaser e Novaes 1990 Teores elevados de fibra restringem a produ o animal Outro fator que pode contribuir para o aumento na produ o animal a estrutura da planta por exemplo gram neas Estas plantas quando no est dio vegetativo permitem aumento na quantidade de forragem apreendida pelo animal bovino e consequentemente um aumento no consumo de mat ria seca digest vel Pois o consumo maior de folhas em rela o ao colmo provoca a mais r pida digest o e consequentemente menor tempo de passagem da forragem propiciando oportunidade para maior consumo Processo de produ o e consumo O processo de fotoss ntese o respons vel direto pela produ o prim ria da planta Contudo o resultado desse processo descontado o gasto decorrente da respira o da planta que contribui diretamente no aumento de mat ria seca acumulado pela planta e disponibilizado para o consumo animal O consumo desses materiais aqui representado como respira o pode ser subdividido em dois processos respira o de manuten o e respira o de crescimento quanto a utiliza o da energia O
425. taneli Janete Taborda de Oliveira Rosilene In s Lehmen e Geizon Dreon AVEIA PRETA Avena strigosa Schreb Descri ao morfol gica A aveia preta uma gram nea de inverno com dois sistemas radiculares um seminal e outro de ra zes permanentes FLOSS 1982 O colmo cil ndrico ereto e glabro composto de uma s rie de n s e entre n s As folhas inferiores apresentam bainha l gula obtusa e margem denticulada com lamina de 0 14 a 0 40 m de comprimento Os n s s o s lidos Ainfloresc ncia uma pan cula com glumas aristadas ou n o Figura 4 1 O gr o de aveia uma cariopse semicil ndrico e agudo nas extremidades encoberto pela lema e pela p lea 128 Aveia branca Aveia preta Trigo Triticale Centeio Cevada Trevo branco Trevo vermelho Cornichao folha Ervilhaca Folha Trevo Trevo vermelho R Alfafa vermelho Figura 4 1 Infloresc ncia paniculas ou espigas de gram neas anuais de inverno e de algumas leguminosas Fotos Paulo Kuriz Caracteristicas agron micas E uma esp cie r stica pouco exigente em fertilidade de solo que tem se adaptado bem nos estados do Parana de Santa Catarina do Rio Grande do Sul de S o Paulo e do iLPF Integra o Lavoura Pecuaria Floresta Mato Grosso do Sul DERPSCH CALEGARI 1992 Possui grande capacidade de perfilhamento e sementes menores quando comparadas as da aveia branca Os gr os n o s o usados na alimenta o humana A a
426. taninos FDA fibra em detergente cido res duo insol vel da extra o de plantas forrageiras com cido detergente van Soest constituinte da parede celular menos hemicelulose i e a medida da celulose lignina e fra o fibrosa da pectina de forrageiras FDA comumente usado para predizer o conte do de energia de silagem de milho e outras forrageiras Silagem de milho apresenta concentra es de FDA que varia de 18 a 26 Forragem com menores teores de FDA apresenta maior concentra o de energia e s o portanto desej veis FDN fibra em detergente neutro a medida do total da concentra o de fibra da forragem FDN composto de celulose hemicelulose e lignina Fibra enche o trato digestivo rapidamente significa que o animal consome menos e necessita mais ra ao suplementar FDN em silagem de milho apresenta concentra es de 36 a 5096 Forragem com menor FDN desej vel Feno plantas forrageiras colhidas e preservadas por secagem para menos de 20 de umidade Fibra unidade de mat ria caracterizada pelo comprimento de pelo menos 100 vezes o di metro ou largura Em forragem ela geralmente significa parede celular especialmente de baixa digestibilidade Forragem todo alimento dispon vel para os animais Pode ser pastejado ou fornecido no cocho Pode ser de origem vegetal ou animal Forragem consumida massa de forragem por unidade de rea removida pelos animais em um simples ou uma s
427. te relacionado com a taxa de aparecimento de folha e c n mero de folhas por afilho resulta da dura o do per odo de vida da folha e taxa de aparecimento da folha A combina o dessas caracter sticas determina o IAF ndice de rea foliar da folhagem que o principal fator influenciando a intercepta o luminosa e portanto a din mica de rebrote da pastagem Com a mudan a da qualidade da luz no dossel o IAF pode modificar algumas vari veis tais como taxa de elonga o e taxa de afilhamento e consequentemente pode mudar algumas caracter sticas estruturais do dossel como densidade de afilhos e tamanho de afilhos A taxa de aparecimento da folha desempenha um papel central pela sua influencia direta nas tr s principais caracter sticas estruturais A taxa de aparecimento de folha considerada como sendo mais influenciada pela temperatura do que pela nutri o nitrogenada Para uma mesma esp cie e com intervalo de aparecimento de folha mais ou menos constante pode se calcular esse per odo em termos de graus dias Assim a varia o interespec fica na taxa de aparecimento de folhas determina a estrutura do dossel Taxas elevadas conduzem a uma estrutura com elevada densidade de pequenos afilhos azev m perene e baixas taxas implicam a uma estrutura com menor densidade de afilhos maiores festuca alta Plasticidade fenot pica Plasticidade fenot pica a capacidade da planta de variar sua caracter
428. tecipa o do plantio de trigo e utiliza o para duplo prop sito pastagem e gr o In CURSO SOBRE ESTABELECIMENTO UTILIZA O E MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS 1993 Passo Fundo Palestras apresentadas Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1993 p 128 DEL DUCA L de J A FONTANELI R S Utiliza o de cereais de inverno em duplo prop sito forragem e gr o no contexto do sistema plantio direto In SEMIN RIO INTERNACIONAL DO SISTEMA PLANTIO DIRETO 1 1995 Passo Fundo Resumos Passo Fundo Embrapa Trigo 1995 p 177 180 DEL DUCA L de J A RODRIGUES O CUNHA G R da GUARIENTI E SANTOS H P dos Desempenho de trigos e aveia preta visando duplo prop sito forragem e gr o no sistema plantio direto In SEMIN RIO INTERNACIONAL DO SISTEMA PLANTIO DIRETO 2 1997 Passo Fundo Anais Passo Fundo Embrapa Trigo 1997 p 177 178 DERPSCH R CALEGARI A Plantas para aduba o verde de inverno Londrina IAPAR 1992 80 p IAPAR Circular 73 FLOSS E L A cultura da aveia Passo Fundo Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterin ria 1982 52 p Boletim t cnico 1 FONTANELI R S Aveias In CURSO SOBRE ESTABELECIMENTO UTILIZA O E MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS 1993 Passo Fundo Palestras apresentadas Passo Fundo EMBRAPA CNPT 1993a p 89 100 FONTANELI R S Azev m anual In CURSO SOBRE ESTABELECIMENTO UTILIZA O E MANEJO DE PLANTAS FORRAGEI
429. tica para cada esp cie Considerando as duas esp cies contrastantes azev m perene com alta densidade de afilho e tamanho pequeno e festuca com poucos afilhos e tamanho maior apresentadas pelos autores Figura 3 10 A em uma baixa densidade de afilho a diferen a no tamanho m ximo dos afilhos deveria ser observada entre as duas esp cies Esta diferen a deveria ser similar quela observada quando da compara o dessas plantas bem espa adas A Fig 3 10B demonstra a rela o entre densidade de planta x peso de planta para uma mistura de seis pastagens sob diferentes manejos e tratamento com fertilizante fosfatado durante cinco anos Todas as pastagens t m composi o e estrutura original e similar mas aquelas pastejadas por bovinos PPB demonstram que as condi es para crescimento das plantas foram tal que as plantas estavam na m xima dimens o geneticamente determinada Plantas numa alta densidade e pastejada com ovelhas PPO ou SSS estavam entretanto ainda evidentemente experimentando significante supress o competitiva do seu potencial de crescimento Essas adapta es como por exemplo folhas menores poderiam ser mais tolerantes a regime de pastoreio mais intensivo em virtude da sua habilidade de reten o de uma grande propor o de folhas abaixo da linha de pastejo e com isso manter um mais est vel suprimento de carboidrato para o rebrote Assim pastejo pesado e ou frequente geralmente resulta em fo
430. tico palat vel e nutritivo Admite m ltiplos aproveitamentos como corte pastejo direto fena o e aduba o verde BALL et al 2007 Sua grande import ncia adv m da produtividade e valor nutritivo elevados semelhante ao da alfafa Trata se de esp cie de extrema import ncia para o Estado do Rio Grande do Sul principalmente na regi o do Planalto e nos Campos de Cima da Serra Consorcia se bem com azev m com aveia preta com centeio e com festuca Adapta o e estabelecimento Normalmente suporta geada preferindo outono e invernofrios e ver es amenos para melhor desenvolvimento exigente em fertilidade requerendo pH entre 6 0 e 7 0 Necessita solos bem drenados Para aduba o de manuten o seguir a indica o para a cultura MANUAL 2004 Como leguminosa necessita de inoculante espec fico A poca de semeadura de trevo vermelho entende se de abril a maio Pode ser estabelecido sob plantio direto A quantidade de semente varia de 8 a 10 kg ha Quando consorciado podem ser usados de 6 a 8 kg ha de semente O peso de 1 000 sementes de aproximadamente 2 0 g A semente deve ser colocada profundidade de 1 0 cm Pode ser estabelecido a lan o ap s a cultura de trigo ou de aveia preta ervilhaca Manejo pouco resistente ao pastejo sendo mais usado para fena o em virtude do porte ereto O uso para feno deve ser no in cio do florescimento e a altura de corte deve ser de 10 0 cm acima do so
431. tipo e comportamento semelhante ao milheto Todavia ao contr rio de milheto o produtor n o pode colher sementes para vender ou usar na propriedade pois em geral os gen tipos dispon veis no com rcio s o de h bridos cujas sementes produzem popula o de plantas at picas Na produ o de sorgo para forragem existem cultivares adaptadas para uso em silagem pastejo direto corte verde e feno Dentre as principais caracter sticas consideradas na escolha de uma determinada cultivar destacam se rendimento de massa verde e valor nutritivo O valor nutritivo como silagem de 85 a 90 do obtido com milho BALL et al 2007 Adapta o e estabelecimento Para as condi es do Rio Grande do Sul sorgo semeado desde fins de setembro at in cio de fevereiro obtendo se os melhores resultados nas semeaduras de meados de outubro a meados de dezembro O sorgo adapta se bem em solos m dios e arenosos profundos e perme veis livres de acidez nociva com pH variando de 5 5 a 6 5 Requer moderada fertilidade Para aduba o dessa cultura seguir as indica es t cnicas MANUAL 2004 resistente seca e pouco resistente a geada O sorgo forrageiro cultivado a partir de sementes sendo suficiente cerca de 10 kg ha em linhas distanciadas de 0 20 a 0 50 m ou a lan o de 15 a 20 kg ha Manejo 1992 O peso de 1 000 sementes pode ser superior a 40 g Pode ser estabelecido sob plantio direto A profundidade de semeadura pode
432. to de am nia diminui o pH mais rapidamente que outras fontes de N A disponibilidade de an lises de solo anuais auxilia no acompanhamento desse decr scimo assim como no monitoramento dos n veis de P e de K poca indicada para amostrar solo durante o outono ap s o ltimo corte para feno N o economizar pot ssio pois o estande pode ficar comprometido em curto per odo Na Tabela 8 1 apresentada estimativa de prote na bruta e de rendimento de massa seca 3 5 de umidade no feno em fun o do aumento da quantidade de N aplicado Tabela 8 1 Estimativas de prote na bruta rendimento de massa seca e remo ao de nitrog nio em bermuda colhida a cada 6 semanas o Esta o seca un N tha removido tha removido kg ha kg 110 9 2 5 5 165 2 8 82 220 11 0 7 7 275 3 8 140 330 12 2 9 7 370 4 9 190 440 13 1 10 8 450 5 4 220 550 13 8 11 4 500 5 7 250 Fonte Chambliss et al 1999b Manejo Plantas de gram neas jovens imaturas s o mais nutritivas que as de gram neas maduras Fertiliza es pesadas mais de 50 kg de N ha pastejo rotativo e ceifas para manter a gram nea imatura jovem e tenra resultam em melhor desempenho animal A pastagem dividida em piquetes permite pastejo rotativo e colheita mec nica do excesso para feno ou silagem durante o ver o Hill et al 1993 realizaram experimento de pastejo de tr s anos de dura o em Tifton Ge rgia em que novilhos foram usados para co
433. toda a hidr ulica do conjunto de aspers o em malha o qual n o ir funcionar como projetado Quando se trata de conjuntos de irriga o extremamente complicado consertar erros de projeto ou de execu o pela dificuldade em se alterar a hidr ulica do sistema e pelo fato de boa parte do mesmo estar geralmente enterrado Igualmente para se evitar problemas futuros altamente desej vel que o produtor adquira o equipamento instalado pelo fornecedor mesmo que isto onere seu custo de aquisi o Ver o conjunto funcionar a melhor garantia inicial de funcionamento que se pode pretender Opera o do sistema A aplica o das regas a parte que cabe ao produtor ou seus agregados realizar e corresponde ao ponto em que temos observado o maior n mero de problemas no campo Embora a determina o da l mina de gua a ser aplicada e do momento de sua aplica o conste do projeto realizado pela empresa ou t cnico respons vel sua operacionaliza o a campo nem sempre perfeitamente compreendida pelo produtor Irriga o tecnologia de ponta ela necessita n o apenas de um conjunto de alta qualidade para ser aplicada mas principalmente de conhecimento t cnico por parte de quem a aplica s vezes o mais importante n o investir no equipamento mas nas pessoas Nenhuma tecnologia funciona se quem a aplica n o possui a necess ria qualifica ao Esta qualifica ao deve ser buscada junto a quem forneceu o equipamento
434. tode nahemicelulose produzir fotossintatos e atender a demanda da respira ao e Fam lia Tribo crescimento reserva Graminea Tipos do Norte Festuceae Frutosanas Xilose Bromeae Frutosanas Xilose Hordeae Frutosanas Xilose i Phalarideae Frutosanas Xilose B Agrostideae Frutosanas Xilose Tipos do Sul Eragrosteae Amido Glicose 2 Paniceae Amido Glicose Tripsaceae Amido Glicose O Andropogoneae Amido Glicose gt Oryzeae Amido Glicose Leguminosea Trifoliae Amido Ramose Galactose V rios fatores influenciam o padr o de varia o de 0 or Estadio carboidratos nas plantas dentre eles pode se destacar Figura 3 5 Varia o na quantidade de carboidratos n o estruturais nas ra zes de alfafa em fun o dos est dios de desenvolvimento Legenda IC in cio do crescimento primaveril A altura de 15 a 20 cm G gema PF plena flora o e MS matura o das sementes Fonte Graber et al 1927 a morfologia b comportamento de crescimento das esp cies e condi es clim ticas Observando o padr o c clico de reserva na alfafa Fig 3 5 verifica se que com a inicia o do crescimento primaveril ou ap s o corte os n veis de carboidratos armazenados nas ra zes foram usados para suportar o novo crescimento ro De uma maneira geral em outras leguminosas a menor quantidade de reservas tamb m ocorre duas a tr s semanas ap s o corte quando as plantas est o ainda em crescimento
435. tor Para evitar a contamina o com terra a forragem cortada n o condicionada deve ser revolvida operando a velocidades entre 6 e 7 km h ao passo que para revolver forragem condicionada recomenda se n o ultrapassar 5 a 6 km h A largura til recomend vel para um ancinho de duas a tr s vezes a largura da segadora utilizada no processo Com a forragem ceifada e seca pronta para ser recolhida e enfardada deve se realizar a opera o de enleiramento atrav s de ancinhos 383 a Ancinhos rotativos existem ancinhos rotativos capazes somente de enleirar e ou movimentar leiras Fig 14 3 A e outros que podem ser utilizados para esparramar assim como para enleirar forragem Consta de pares de rotores nos quais encontram se de seis a oito bra os articulados cujas extremidades s o ligadas a dentes duplos combinados com molas O giro do rotor imprime um movimento aos bra os do ancinho de tal forma que as extremidades dos dedos descrevem um c rculo sobre o terreno quando a m quina est parada os dois rotores giram mesma velocidade por m com sentidos de giro opostos Deslocando se a m quina em funcionamento o giro dos rotores ocasiona um efeito de alimenta o central impulsionando a forragem para tr s Fig 14 3 B Cada par de rotores apoiado sobre duas rodas reguladoras da altura de trabalho dos dentes do rotor que permite a adapta o da m quina s irregularidades do terreno Para esparramar ou revolver
436. tre o corte e o recolhimento da forragem maior velocidade de perda de gua Para homogeneizar a forragem cortada realizado o revolvimento da mesma com o aux lio de ancinhos mec nicos o que tamb m acelera a sua perda de gua Para enleirar a forragem tamb m s o utilizados ancinhos mec nicos O recolhimento e o corte da forragem em fragmentos de tamanho adequado para a ensilagem pode ser realizado com diversas m quinas As colhedoras de forragem de rotor horizontal corte simples e as repicadoras podem recolher e picar a forragem por m n o proporcionam uniformidade no tamanho dos fragmentos As colhedoras de forragem de precis o oferecem um corte mais curto e mais uniforme por m necessitam a adapta o de um cabe ote recolhedor Este composto por uma plataforma contendo um molinete recolhedor horizontal denominado pick up Os dedos retr teis do molinete pick up Fig 14 11 A e B giram em sentido inverso ao deslocamento da m quina e apanham a forragem previamente enleirada a partir da base da leira elevando a at um transportador helicoidal ou caracol que por sua vez transporta o material at os mecanismos de alimenta o da colhedora de forragem Figura 14 11 A Kit recolhedor de forragem pr secada B colhedora de forragem de precis o com kit para recolher forragem pr secada Fotos Walter Boller Outra alternativa cujo uso vem sendo feito por produtores da regi o dos Campos Ge
437. trientes digest veis total NDT e valor relativo da forragem VRF Tabela 1 2 Valor nutritivo de algumas forragens selecionadas Esp cie PB 76 96 96 NDT 96 VRF 96 Alfafa Elonga ao 22 26 28 32 38 47 64 67 127 164 nicio flor 18 22 32 36 42 50 61 64 113 142 Meio flor 14 18 36 40 46 55 58 61 98 123 Flor pleno 9 13 41 43 56 60 50 57 90 110 Silagem milho Rico em gr os 7 9 23 30 48 58 66 71 105 138 Pobre gr os 7 9 30 39 58 67 59 66 81 105 Azev m Vegetativo 12 16 27 33 47 53 63 68 111 134 Florescimento 8 12 33 39 58 63 59 62 92 111 Trevo vermelho nicio flor 14 16 28 32 38 42 64 67 142 164 Flor pleno 12 14 32 38 42 50 59 64 110 142 Bermuda 4 semanas 10 12 33 38 63 68 52 58 81 93 8 semanas 6 8 40 45 70 75 45 50 67 77 Milheto ou capim italiano e sorgos forrageiros 4 semanas 15 18 35 40 55 70 58 64 77 104 Aveias e cereais de duplo prop sito Vegetativo 18 25 23 31 47 55 60 70 110 140 In cio flor 11 14 33 39 53 59 59 63 090 115 Flor florescimento PB prote na bruta FDA fibra em detergente cido FDN fibra em detergente neutro NDT nutrientes digest veis totais VRF CMS x DMS 1 29 VRF valor relativo da forragem CMS consumo da massa seca DMS digestibilidade da mat ria seca Fonte Adaptado de Ball et al 2007 e Fontaneli et al 2009 Na tabela 1 3 Mertens 1985 relaciona o valor nutritivo ba seado no teor de FDN e o consumo de forragem seca com base n
438. triticales BRS 148 e Embrapa 53 Para silagem e no total de MS verde silagem o centeio BRS Serrano foi o mais produtivo Tabela 5 9 Tabela 5 10 Avalia o de cereais de inverno para rendimento de forragem verde silagem e gr os na altura de planta AP no peso do hectolitro PH no peso de 1000 gr os PMG e no rendimen to de gr os RG m dia de 2003 a 2005 Embrapa Trigo Passo Fundo RS Esp cie Gen tipo AP cm PH kg PMG g RG kg ha 5 989 bcd 7 725b 6 093 bed 5 566 cd 6 188 bed 6 060 bed 6 017 bed 6 222 bcd MS Total 6 423 kg ha 7 051 bc 7 129 be 10 773 a 4 711 d 5 628 cd 4 771 d Aveia branca UPF 18 105 4 cde 440e 31 8 cd 2 370 ab 2 Aveia preta IPFA 99009 118 0 bc 45 2 e 19 0 e 1 093 f 3 Aveia preta Agro Zebu 110 9 cd 42 9 e 16 0 e 1 515 ef 4 Centeio BR 1 132 9 ab 68 3 bc 19 8 e 2 251 abcd 5 Centeio BRS Serrano 144 8 a 69 9 bc 21 4e 2 747 a 6 7 8 9 Silagem 6 159 bc 5 419 bcde 7 027 b 9 721a 3 641 e 4 696 cde 3 962 de 5 375 bcde 4 738 cde 5 590 bcd 5 022 cde 5 091 cde 5 175 cde 5 577 6 455 bc Verde MS 96 892 ab 674 bc 570 c 697 bc 1 051 a 1 070 a 931 ab 809 abc 718 bc 828 abc 598 c 1 038 a 926 ab 1 046 a 846 Cevada BRS 195 48 4 j 58 6 d 33 3 cd 1 745 de Cevada BRS 224 77 0 fghi 5924 42 9 1 788 Cevada BRS 225 60 7 ij 60 14 37 9 1 515 ef Triticale BRS 148 98 4 def 71 4b 40 4 ab 2 403 a 10 Triticale
439. tro de Rendimento proteina Estadio seca massa seca de proteina bruta t ha t ha In cio da elonga o 2 29 83 6 0 47 17 2 Elonga ao 6 33 73 4 0 84 9 7 Espigamento 7 02 69 9 0 87 8 7 Florescimento 8 94 69 7 1 00 7 8 Forma o de gr o 9 94 62 5 1 18 7 4 Gr o leitoso 12 03 64 8 1 26 6 8 Gr o em massa 11 66 57 8 1 33 6 6 Fonte S dekum et al 1991 TRITICALE X Triticosecale Wittmack Descri o morfol gica Triticale uma planta anual de inverno criada pelo homem origin ria de Triticum sp e de Secale sp BAIER 1986 Morfologicamente uma planta intermedi ria entre as duas esp cies podendo no entanto ter muitas varia es em vir tude da constitui o cromoss mica Figura 2 4 A planta a espiga e o gr o de triticale assemelham se mais aos de trigo Figura 4 1 A infloresc ncia de triticale portanto uma es piga A espiga pode apresentar de 20 a 30 espiguetas com 3 a 5 gr os BAIER et al 1994 As cultivares brasileiras s o aristadas de colora o clara e apresentam pilosidade nas glumas e no r quis O gr o mais longo que o de trigo e tem di metro maior que o de centeio Caracter sticas agron micas uma planta r stica resistente ao acamamento e tolerante acidez nociva do solo O plantio direto indicado sempre que poss vel e quando o solo estiver devidamente adequado a essa pr tica Adapta o e estabelecimento Em v rios pa ses triticale ocupa reas mar
440. troso N O e para a mitiga o da emiss o de g s metano CH pelos ruminantes Todos esses gases s o componentes importantes no aquecimento da atmosfera global o chamado efeito estufa SILVA et al 2009 As planta es florestais contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida na medida em que proporcionam um amplo leque de benef cios econ micos sociais e ambientais como gera o de empregos no interior do Pa s fornecimento de produtos competitivos na economia globalizada prote o das florestas nativas reten o de CO da atmosfera e contribui o para a manuten o do ciclo hidrol gico OLIVEIRA 2005 A utiliza o dos recursos florestal agr cola e pecu rio em per odo mais recente na metade norte do Rio Grande do Sul j com visibilidade cient fica e t cnica ocorreu no final do s culo passado quando se instalou no munic pio de Machadinho o Sistema agroflorestal de erva mate SAF CAMBONA 4 num movimento que contou com a parceria da associa o dos produtores de erva mate de Machadinho APROMATE da Cooperativa Agr cola Mista Ourense Ltda CAMOL da Prefeitura Municipal de Machadinho da Universidade Regional Integrada Uri Campus Erechim e da Embrapa Florestas Este sistema proporciona a produ o de erva mate integrada ao cultivo agr cola mais a presen a de esp cies arb reas frut feras e madeir veis MELO 2010 Com a cria o do Programa Florestal da associa ao
441. ttia 1 s Hee ise f ue fe iet feto ue 257 Ci S 262 Capi elefante is lt 5 race neret ride oett estere ask eek 265 Braqui ria brizanta a 269 r f l yi oya gum qua S 274 Pensacola eee eerie hin 279 do de neteand 283 Capim Dpojuca u cee n s nn n 284 Capitulo 9 MORFOLOGIA DE LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos e Augusto Carlos cl P PNE 297 Cap tulo 10 LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO Henrique Pereira dos Santos Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fontaneli e Gilberto Omar Tomm 305 Ervilha forrageira a 305 ErvilliaCa us m ip Saha ASS ua asi 308 serradela sainan lt ihuk akin k a 311 Trevoesiculoso 3 eet imi AD 313 Trevo subterr neo a 317 Capitulo 11 LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS PERENES DE INVERNO Renato Serena Fontaneli Roberto Serena Fontaneli e Henrique Pereira dos Santos aha anan ua aaa een 321 Cor icha0s u uu a 321 Trevo branco u u ieee E s s 327 Trevo vermelho 2 toto reinen ertet ri pei tees iain 330 Cap tulo 12 LEGUMINOSAS FORRAGEI
442. u o por animal e por rea BRAQUI RIA BRIZANTA OU BRAQUIAR O Urochloa brizantha Hochst ex A Rich R D Webster antigo Brachiaria brizantha Descri o morfol gica O g nero Urochloa ex Urochloa possui quatro esp cies que s o exploradas comercialmente Figura 8 5 Urochloa brizantha U decumbens Stapf R D Webster U humidicola Rendle Morrone amp Zuloaga e U ruziziensis R Germain amp C M Evrard Morrone amp Zuloaga BARNES et al 2003 MILES et al 2004 A esp cie U brizantha destaca se por ser a preferida pelos pecuaristas atualmente origin ria de uma regi o vulc nica da frica caracteriza se por ser uma planta vigorosa perene h bito de crescimento cespitoso com folhas glabras ou pouco pilosas e rizomas curtos cerca 270 de 3 5 cm de comprimento SOARES FILHO 1994 Possui infloresc ncia formada por 2 12 racemos contra dos tendo o racemo de 2 8 cm de comprimento e espiguetas unisseriadas MITIDIERI 1983 Em 1984 a Embrapa lan ou a cultivar Marandu caracterizada como uma planta muito robusta de 1 5 a 2 5 m de altura com colmos iniciais prostrados mas produzindo afilhos predominantemente eretos Sua principal caracter stica a resist ncia a cigarrinha das pastagens NUNES et al 1984 Figura 8 5 A Be C Pastagem de braqui ra brizanta cultivar Marundu D Braqui ria Marundu estabelecida consorciada com milho Fotos Renato Serena Fontaneli iLPF
443. ua o e p s gradua o que deram o melhor para a constru o des ta obra relevante para o tema Integra o Lavoura Pecu ria Floresta iLPF no Sul do Brasil A todos o nosso muito obrigado Sergio Roberto Dotto Chefe Geral da Embrapa Trigo Sum rio INTRODU O sche ER Hee cie e de ice 21 Cap tulo 1 QUALIDADE E VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEM Roberto Serena Fontaneli Renato Serena Fontaneli e Jo o Walter D rr PLU EDEN 27 Cap tulo 2 MORFOLOGIA DE GRAM NEAS FORRAGEIRAS Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos e Roberto Serena Fontaneli usr aa ndo deed eau 51 Cap tulo 3 BASES FISIOL GICAS PARA O MANEJO DE FORRAGEIRAS Osmar Rodrigues Renato Serena Fontaneli Edson Roberto Costenaro Jos Abramo Marchese Am bile Novaes Scortganha e Eduardo Saccardo e Cristiano Piosecki 59 Cap tulo 4 GRAM NEAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO Renato Serena Fontaneli Henrique Pereira dos Santos Roberto Serena Fontaneli Janete Taborda de Oliveira Rosilene In s Lehmen e Geizon Dreon i uir e erue EC eee e e eee eed 127 AVela preta mun ette epe ese xe 127 Avelabrancas pit en fon ib ien iit Peta oes 135 IAZeVOIm d secun Undo Mex ees eim MU ec v el an 139 an AA Lu 147 ATIS 2 es eevee o ect dete e E 151 Bic 158 Cap tulo 5 ESTABE
444. uazop p butil podem ser aplicados de acordo com as indica es t cnicas Outro herbicida comum para controlar plantas daninhas de folhas largas rec m emergidas o bentazon Entretanto esses herbicidas devem ser usados em viveiros pois necessitam de uma car ncia de 12 meses n o podendo ser pastejado ou fenado antes Assim a solu o aplicar glifosato em aplica es dirigidas ou pastejos leves para minimizar a competi o por luz e umidade Manejo Feno de amendoim forrageiro palat vel para todas as classes animais A indica o na Fl rida de tr s colheitas por ano para compatibilizar quantidade com valor nutritivo O valor nutritivo cai de 22 para 14 7 de PB e a digestibilidade de 74 para 65 e percentagem de folhas no material colhido reduz de 93 para 72 quando retarda se a colheita de 2 para 12 semanas WILLIAMS CHAMBLISS 1999 Segundo Pittman e Kretschmer 2006 o teor de prote na bruta e a digestibilidade da forragem de amendoim pinto varia aproximadamente entre 15 23 e 50 75 respectivamente Williams e Chambliss 1999 indicam o pastejo rotacionado para maximizar o rendimento de amendoim forrageiro A altura de resteva deve ser de 10 cm potreiro com no m ximo uma semana de ocupa o e seis semanas de descanso Em pastoreio com lota o cont nua a altura alvo das plantas n o deve ser inferior a 15 cm O ganho de peso di rio de novilhos em engorda de aproximadamente 1 0 kg sem qualquer s
445. udo Barro et al 2010 confirmou as elevadas performances de P regnelli 15 t MS ha por ano e P dilatatum 14 t MS ha sob sombra de 50 Nesse estudo tamb m foi observado que a rela o folha colmo o conte do de prote na bruta PB e digestibilidade in vitro DIVMO da parte a rea dentro das esp cies forrageiras n o foram afetados pelo sombreamento Entretanto o conte do de PB de Arachis pintoi em 50 e 80 de sombra e de P notatum em 80 de sombra foram superiores do que P regnellie P dilatatum Estes estudos com forrageiras nativas conduzem a conclus o de que P regnelli e P dilatatum demonstraram bom potencial para crescimento em sombra moderada e intensa mas o A pintoi poderia ser utilizado para elevar o valor nutritivo em uma mistura gram nea leguminosa sob sombra moderada Tabela 15 3 Produ o total de material seca MS de diferentes esp cies forrageiras nativas e ecotipos A a E submetidas a tr s condi es de radia o sombra artificial Dados de dez 2006 a out 2007 em Bag RS dados de Varella et al no prelo Pleno 50 80 Esp cies forrageira Sol Sombra Sombra Media TN kg MST ha ano n Paspalum notatum A 3 780 93 5 692 53 4 954 27 4 809 e Paspalum notatum B 4 128 53 6 689 20 5 577 53 5 465 ed Paspalum notatum C 3 181 97 5 416 20 4 117 33 4 238 e Paspalum notatum D 5 469 60 7 415 87 6 023 70 6 303 cde Paspalum notatum E 3 343 47 4 469 33 4 502 93 4 105e Paspalum dilatatum A
446. ue inicialmente super pastejada para obter se um uso eficiente de toda a area de pastejo Biomassa o peso de organismos vivos plantas e animais em um ecossistema em um dado ponto temporal expresso como peso fresco ou seco Bomba calorimetrica processo pela qual uma substancia oxidada completamente em 25 a 30 atmosferas de oxig nio para determinar o conte do de energia bruta EB baseado no calor liberado Caloria quantidade de energia requerida para elevar a temperatura de 1g de agua em 1 C kcal 1 000 cal Mcal 1 milh o de calorias Campo toda a vegeta o constitu da principalmente por formas herb ceas especialmente de gram neas e ou outras esp cies subarbustivas As rvores e arbustos s o raros Campo nativo range vide pastagem natural ou nativa Capacidade de suporte ou de carga a lota o animal na press o de pastejo tima ou a m xima lota o poss vel sem induzir danos vegeta o ou recursos relacionados Pode variar de ano para ano em um mesmo lugar devido a flutua es na produ o de forragem M xima lota o i e animais ha que ir o alcan ar um nivel de desempenho animal desejado Capacidade de suporte n o est tica entre as esta es ou entre anos e pode ser apresentada como uma fra o do ano Capacidade de suporte anual refere se a um ano espec fico Carboidrato estrutural carboidratos encontrados na parede celular e g hemicelu
447. umo qualidade de forragem igual a desempenho animal isto depende do consumo da digestibilidade do suprimento de nutrientes e da utiliza o A qualidade da forragem produzida pela planta ou de forma mais geral pela popula o de plantas determinada pelo est dio de crescimento destas e por suas condi es durante a colheita Em sentido global a qualidade da forragem o resultado das esp cies presentes e da quantidade de forragem dispon vel bem como da composi o e da textura de cada esp cie O potencial biol gico das esp cies adaptadas depende do clima de cada ecossistema A temperatura a disponibilidade de gua a fertilidade do solo e a quantidade de radia o solar s o os fatores mais importantes que determinam a quantidade e o valor nutritivo da forragem produzida As esp cies diferem quanto rea o temperatura durante as esta es do ano Forrageiras de esta o fria t m o pico de produ o no inverno e na primavera enquanto forrageiras de esta o quente apresentam maior produtividade durante os meses mais quentes Figura 1 1 As esp cies anuais de inverno aveias centeio trigo triticale cevada e azev m de forma geral s o mais precoces e apresentam pico de produ o na primavera mas podem ter consider vel taxa de crescimento durante o outono quando semeadas antecipadamente Esp cies perenes de inverno como a festuca apresentam pico principal na primavera e outro menor no outo
448. unidade ap s a colheita do milho ser implantada pastagem anual de inverno para pastejo e em sequencia na primavera ver o pastagem perene com pastejo para estabiliza o do sistema A Figura 16 12 apresenta uma vista geral do sistema que mant m o conjunto de rvores e o cultivo de aveia sem no entanto ter sido praticado o pastejo pelos animais A Figura 16 13 mostra o espa o entre o conjunto das fileiras de eucalipto renque completamente tomado pela aveia em fase de forma o do gr o Figura 16 12 Vista geral do sistema no segundo cultivo de inverno com presen a de aveia sem pastejo de animais Passo Fundo RS 2010 Foto Ilvandro Barreto de Melo iLPF Integra o Lavoura Pecu ria Floresta Figura 16 13 Vista geral do sistema iLPF no segundo cultivo de inverno com aveia branca na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS 2010 Foto Ilvandro Barreto de Melo Na Figura 16 14 se observa o desenvolvimento das rvores com o renque preenchido com a cultura do milho na fase de flora o Figura 16 14 Cultivo de milho nas faixas de eucalipto no terceiro ano do sistema na unidade de refer ncia tecnol gica URT de Passo Fundo RS 2011 Foto Ilvandro Barreto de Melo 481 482 st A Figura 16 15 mostra uma vista geral da rea com a identifica o das rvores que formam os conjuntos de filas triplas e do milho que preenche o espa o entre eles o renque ee
449. uplemento com grau de acabamento de carca a similar aos animais confinados e sem qualquer desconto por gordura amarela Refer ncias Bibliogr ficas BALL D M HOVELAND C S LACEFIELD G D Southern forages 4th ed Lawrenceville Georgia International Plant Nutrition Institute 2007 322 p BRIGHENTI A CASTRO C de Controle de plantas daninhas em alfafa In FERREIRA R P RASSINI J B RODRIGUES A A FREITAS A R CAMARGO A C MENDON A F C Ed Cultivo e utiliza o da alfafa nos tr picos S o Carlos Embrapa Pecu ria Sul 2008 p 53 94 COMPANHIA RIOGRANDENSE DE ADUBOS ESP CIES forrageiras para o Sul do Brasil Porto Alegre 1980 40 p HADDAD M M CASTRO F G F Sistema de produ o In SIMP SIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM 16 1999 Piracicaba Anais Piracicaba FEALQ 1999 p 7 22 HONDA C S HONDA A M Cultura da alfafa Cambar PR lara Artes Gr ficas Ltda 1990 245 p KLEIN F R Ensilage de alfalfa In SOTO P O Ed Production y utilizacion de alfalfa zona Centro Sur y Sur Quilamapu Chile INIA 1990 p 249 268 MANUAL de aduba o e de calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina 10 ed Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ci ncia do Solo N cleo Regional Sul Comiss o de Qu mica e Fertilidade do Solo 2004 394 p MAPA Minist rio de Agricultura Pecu ria e Abastecimento Registro Nacional de Cultivares RNC Bras
450. ura 17 2 Os emissores de gua est o pendurados em mangotes o que os aproxima da cultura que est sendo irrigada Al m da possibilidade de irrigar grandes reas o piv tamb m exige pouca m o de obra podendo inclusive ser totalmente automatizado ou operado dist ncia Por m apresenta as desvantagens de s se adaptar a reas regulares em termos de forma e relevo n o conseguir irrigar toda a rea em fun o de se movimentar dentro de um c rculo apresentar consumo de energia elevado pela alta pressuriza o da gua e aplicar taxas de irriga o muito elevadas sob as torres externas o que pode gerar escoamento superficial Figura 17 2 Tifton 85 para produ ao de feno irrigado por piv central em Mossor RN Os funcion rios est o desentupindo emissores que apresentavam baixa vaz o opera o essa essencial para manter a uniformidade de irriga o Foto Luis Antonio Richter Quando se utilza um piv para irrigar reas que ser o submetidas ao pastoreio direto o piqueteamento normalmente feito na forma de pizza utilizando se at 32 divis es ou fatias conforme o tamanho do piv e a lota o utilizada Neste caso recomenda se a utiliza o de bebedouros em todos os piquetes o que onera pouco o custo de instala o mas tem a imensa vantagem de evitar o deslocamento constante do gado at a rea de lazer normalmente localizada junto torre central do piv Pequenos conjuntos podem se
451. urchada Fig 14 10 B Preferencialmente o rotor horizontal deste tipo de m quina deve ser equipado com facas em forma de S Neste caso n o usada contra faca fixa junto ao rotor horizontal cujas fun es s o cortar as plantas forrageiras e encaminh las at um transportador helicoidal que por sua vez alimenta o dispositivo repicador CANDELON 1971 O transportador helicoidal sem fim de alimenta o est disposto paralelamente ao rotor de corte na parte superior traseira e gira no interior de uma calha onde recebe a forragem cortada proveniente do rotor Ao girar o sem fim desloca a forragem cortada introduzindo a no mecanismo repicador onde este produz fragmentos de tamanho vari vel impulsionando os para cima de um ve culo de transporte atrav s de um tubo de descarga ajust vel Fig 14 10 B Figura 14 10 A Vista traseira de uma colhedora de forragem de precis o montada a um trator observando se o tubo de descarga com leme na extremidade B colhedora de forragem de duplo corte com mecanismo repicador de disco Fotos Walter Boller As regulagens das colhedoras de duplo corte recaem sobre a altura de corte e o tamanho dos fragmentos A primeira alterada variando se a posi o das rodas em rela ao ao chassi por meio de uma luva telesc pica semelhante ao bra o do terceiro ponto do levante hidraulico do trator que fica entre a barra de tiro e o chassi da colhedora Para modificar o compriment
452. utricionais de gua de radia o o crescimento da planta uma fun o do tempo t rmico decorrido uma vez que a temperatura que regula a atividade meristem tica As taxas de aparecimento de folhas e de dura o destas s o influenciadas pela temperatura e est o tamb m relacionadas com a intensidade luminosa O intervalo de tempo entre o aparecimento de sucessivas folhas no colmo possibilita o c lculo da taxa de aparecimento de folhas V rios termos t m sido usados de forma generalizada para descrever tal processo plastocrono auxocrono e filocrono causando confus o a respeito da defini o precisa de cada um Contudo neste cap tulo o termo filocrono ser usado para descrever o intervalo entre est dios similares de desenvolvimento de folhas no mesmo colmo Esse est dio similar pode ser embora n o necessariamente o aparecimento da folha no colmo Assim quando se refere ao desenvolvimento o tempo uma dimens o impl cita no conceito Contudo o conceito de tempo usado para definir o intervalo entre eventos sucessivos como referido anteriormente n o est limitado defini o temporal dias horas minutos podendo ser medido em unidades de calor ou unidades fototermais Dessa forma o Tempo T rmico entre o aparecimento de uma folha e a seguinte Filocrono o tempo para a forma o de nova folha O filocrono influenciado por v rios fatores do ambiente e esse efeito muito comple
453. veia preta caracteriza se por crescimento vigoroso e toler ncia acidez nociva do solo causada pela presen a de alum nio a forrageira anual de inverno mais usada para pastejo no inverno no Sul do Brasil esp cie mais precoce do que a maioria dos cereais de inverno e tamb m que o azev m A aveia preta presta se para consorcia o com esp cies como azev m centeio ervilha forrageira ervilhacas serradela trevo branco trevo vermelho trevo vesiculoso e trevo subterr neo Quando se visa o forrageamento at o fim da primavera e in cio do ver o pode se consorciar a aveia preta com azev m e leguminosas como ervilhaca peluda ervilhaca comum e trevo vesiculoso A aveia preta pode ser pastejada ou conservada como feno ou silagem ou ainda cortada mecanicamente para fornecimento em cochos cultura adequada para uso em sistemas de rota o de culturas com cevada trigo centeio e triticale pois diminui a popula o de alguns pat genos que afetam esses cereais tais como a podrid o comum Bipolaris sorokiniana REIS BAIER 1983a 1983b e tamb m o mal do p Gaemannomyces graminis var tritici SANTOS amp REIS 1995 Assim aveia preta e aveia branca podem compor sistemas de integra o de lavoura pecu ria ILP que n o favore am as doen as do sistema radicular para a culturas como o trigo SANTOS amp REIS 1994 129 Adapta o e estabelecimento A aveia preta desenvolve se em regi es temperada
454. vore a pastagem e o ruminante Quando as intera es s o equilibradas desde o seu estabelecimento at a colheita final dos produtos possibilitando a produ o simult nea dos componentes arb reo forrageiro e animal ent o temos um sistema silvipastoril verdadeiro Contudo ainda comum verificar em condi es de propriedades rurais dificuldades no manejo equilibrado entre os componentes frequentemente causados pelo estabelecimento de espa amentos e arranjos arb reos inadequados ao desenvolvimento das esp cies forrageiras VARELLA 2008 Isso determina que muitos empreendimentos no extremo Sul do Brasil realizem uma integra o floresta pecu ria tempor ria ou eventual isto o crescimento de rvores e forrageiras n o acontece satisfatoriamente at a colheita final do produto florestal O que normalmente acontece que a partir de um determinado momento as rvores sobrep em pastagem e comprometem a persist ncia das forrageiras associadas Especificamente a rvore e a pastagem competem diariamente pelo acesso preferencial aos recursos naturais dispon veis a radia o a gua e os nutrientes Frequentemente o fator radia o o elemento mais importante e determinante do potencial de crescimento das esp cies forrageiras que crescem sob rvores em sistemas de integra o floresta pecu ria VARELLA 2008 A presen a da rvore pode impor a partir de determinado est dio de desenvolvimento c
455. xo A disponibilidade de nutrientes em n vel n o extremo parece ter pouco efeito no filocrono Por outro lado tem se observado um r pido desenvolvimento em fun o da maior disponibilidade de nitrog nio A defici ncia h drica tamb m afeta sensivelmente o filocrono mas somente em n veis extremos A quantidade a qualidade e a dura o do per odo luminoso t m um pequeno e variado impacto no aparecimento foliar O filocrono tem sido largamente usado por pesquisadores em modelos para predizer o desenvolvimento das plantas auxiliando diretamente os agricultores na tomada de decis o de pr ticas de manejo como aplica o de fertilizantes e defensivos e defini o do per odo de descanso em pastejo com lota o rotacionada Para tal dois componentes s o fundamentais para caracterizar o desenvolvimento da planta n mero de folhas e Graus Dias GD necess rio para a completa expans o foliar O desenvolvimento vegetativo de uma gram nea caracterizado pelo aparecimento e desenvolvimento de folhas e de afilhos alongamento do colmo e desenvolvimento do sistema radicular Isso ocorre a partir do desenvolvimento acr peto de cada fit mero unidade fundamental de um afilho constitu do de entre n s n gema l mina e bainha de uma gram nea Nas leguminosas constitu do por n entre n s gemas axilares est pula pec olo e fol olos Os prim rdios foliares se originam crescem e se desenvolvem alternadamente no
456. yahoo com br Jo o Carlos de Saibro Engenheiro Agr nomo Ph D Pastagem e Forragicultura Professor Convidado da UFRGS 91501 970 Porto Alegre RS E mail jcsaibro terra com br Jo o Leonardo Fernandes Pires Engenheiro Agr nomo Dr Manejo de Culturas Sistemas de Produ o Pesquisador da Embrapa Trigo Rodovia BR 285 km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail joao pires embrapa br Jo o Walter D rr Engenheiro Agr nomo Ph D Melhoramento Animal Swedish University of Agricultural Sciences Rua Hurtigs gata 53 75439 Uppsala Su cia E mail joao durr slu se Jorge Ribaski Engenheiro Florestal Dr Agrossilvicultura Pesquisador da Embrapa Floresta Estrada da Ribeira Caixa Postal 319 83411 000 Colombo PR E mail jorge ribaski embrapa br Jos Abramo Marchese Engenheiro Agr nomo Dr Fisiologia Vegetal UTFPR Universidade Tecnol gica Federal do Parana Rodovia do Conhecimento Km 01 85503 390 Pato Branco PR E mail jose abramo marchese D gmail com Leo de Jesus Del Duca Engenheiro Agr nomo Dr Melhoramento de Cereais de Inverno Pesquisador da Embrapa Trigo Aposentado Rodovia BR 285 Km 294 Caixa Postal 451 99001 970 Passo Fundo RS E mail leodelduca gmail com Let cia R Signor Engenheira Agr noma Assessora de Pesquisa CCGL Tecnologia RST 342 Km 149 Zona Rural 98005 970 Cruz Alta RS E mail letisignor hotmail com Lu s Ant nio Richter Engenheiro Agr nomo

Forrageiras para Integração Lavoura-Pecuária - Ainfo

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