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Escola Superior Agrária de Santarém

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1. 188 Foto 46 Trabalho com empilhador empilhamento dos suportes com as barricas 189 Foto 47 Movimenta o manual das barricas isseerrereeenrareranoa 189 Foto 48 Extintor e respectiva sinaliza o iieeeererereerrerareeneereraanoa 195 Foto 49 Carretel e respectiva sinaliza o iieeeerereeeeererereneereraanoa 195 Foto 50 Sinaliza o de sa da de emerg ncia ese eerearrnanea 195 Foto 51 Central de detec o de inc ndios ires eerrerereeneereraana 195 Foto 52 Porta de sa da de emerg ncia obstru da serrana 196 Foto 53 Extintor fora do local e com acesso obstru do 196 Foto 54 Carretel com acesso obstru do si sanar iiea a acipacisgrs sida radiaidra da aii 196 VIII NDICE DE FOTOS ABREVIATURAS E SIGLAS ABREVIATURAS E SIGLAS ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho ACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists A T Acidente de Trabalho CAP Confedera o dos Agricultores de Portugal CE Comunidade Europeia CEE Comunidade Econ mica Europeia CO Di xido de Carbono D L Decreto Lei EN Norma Europeia Comit Europ en de Normalisation EPI Equipamento de Protec o Individual ISO Norma Internacional International Organization for Standardization NC N vel de Consequ ncias ND N vel de Defici ncia NE N
2. ngulo de Peso da carga kg inclina o do tronco 0 30 100 150 0 50 100 150 200 302 150 350 600 850 602 250 650 1000 1350 902 300 700 1100 1500 Fonte Freitas 2003 38 SITUA O DO PROBLEMA No trabalho em adegas s o v rias as tarefas nas quais a coluna est sujeita a tens es consider veis Deve proceder se avalia o dos elementos de refer ncia do risco da movimenta o manual das cargas e das condi es de seguran a e de sa de daquele tipo de trabalho De acordo com a legisla o em vigor Decreto Lei n 330 93 de 25 de Setembro deve considerar se e Caracter sticas da carga peso volume posi o dist ncia e dificuldade de preens o aspecto exterior e consist ncia a carga demasiado pesada quando superior a 30 kg em opera es ocasionais e superior a 20 kg em opera es frequentes deve ter se em conta legisla o espec fica que regulamenta a protec o da seguran a e da sa de das trabalhadoras gr vidas pu rperas e lactantes Portaria n 229 96 de 26 de Junho e Esfor o f sico exigido excessivo para o trabalhador movimento de tor o ou flex o do tronco movimento brusco da carga corpo em posi o inst vel e Caracter sticas do local de trabalho espa o livre pavimento irregular escorregadio ou com diversos n veis condi es de trabalho que impliquem uma postura incorrecta ou ponto de apoio inst vel temperatura humidade
3. mangueiras bomba de iesieza Bomba de trasfega accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto 118 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Montar bomba de massas e mangueiras na cuba e na prensa Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Montagem da bomba de massas e mangueiras de massas tubagem fixa Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Trabalho em desn vel acesso s prensas Queda com desn vel Abertura da cuba Presen a de CO Exposi o ao CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Ligar arejador exaustor Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Abertura superior da cuba Queda em altura Arejador Exaustor accionado electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Desencuba propriamente dita Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Abertura superior da cuba Queda em altura Ilumina o insuficiente interior da cuba utiliza o de gambiarra Contacto el ctrico directo indirecto Trabalho em desn vel d
4. 9 1 6 Agentes qu micos 9 1 6 1 Subst ncias qu micas Decreto Lei n 290 2001 de 16 de Novembro transp e para o ordenamento jur dico interno a Directiva n 98 24 CE do Conselho de 7 de Abril relativa protec o da seguran a e da sa de dos trabalhadores contra os riscos ligados exposi o a agentes qu micos no trabalho bem como as Directivas n 91 322 CEE da Comiss o de 29 de Maio e a n 2000 39 CE da Comiss o de 8 de Junho sobre os valores limite de exposi o profissional a agentes qu micos Decreto Lei n 305 2007 de 24 de Agosto transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 15 CE da Comiss o de 7 de Fevereiro que estabelece uma segunda lista de valores limite de exposi o profissional indicativos a agentes qu micos para execu o da Directiva n 98 24 CE do Conselho de 7 de Abril alterando o anexo ao Decreto Lei n 290 2001 de 16 de Novembro Decreto Lei n 98 2010 de 11 de Agosto estabelece o regime a que obedece a classifica o embalagem e rotulagem das subst ncias perigosas para a sa de humana ou para o ambiente com vista sua coloca o no mercado Portaria n 229 96 de 26 de Junho fixa os agentes processos e condi es de trabalho proibidos ou condicionados s mulheres gr vidas pu rperas e lactantes 213 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 9 1 7 Inc ndios e organiza o da emerg ncia D
5. A protec o contra estes riscos deve ser assumida a todos os n veis quer na fase de projecto na constru o nos materiais a adquirir na implanta o de postos de trabalho etc Nas adegas os riscos el ctricos est o presentes praticamente em todas as fases do processo produtivo desde a recep o das uvas at sa da do produto acabado visto que como foi atr s referido a electricidade a principal fonte de energia quer para o accionamento das m quinas dos equipamentos e das ferramentas quer ainda para a ilumina o artificial dos locais de trabalho quase sempre associados a ambientes muito h midos Durao 2001 Gubiani et al 2002 Fortunato 2004 Andr 2005 Pereira et al 2007 Batista amp Batista 2008 Gubiani et al 2008 Serina 2008 Duque amp Saccor 2009 Gubiani et al 2009 Fernandes et al 2010 Vello et al 2010 Manuten o Segundo Miguel 2008 a manuten o pode definir se sob o ponto de vista industrial de duas formas e conjunto de opera es de conserva o e assist ncia a instala es m quinas e aparelhos de modo a garantir a sua funcionalidade e movimenta o ou deslocamento volunt rio de cargas compreendendo as opera es fundamentais de eleva o transporte e descarga Tendo por base a defini o apresentada no primeiro ponto podemos afirmar que conjuntamente com as verifica es programadas fazem parte do programa de manuten o de uma adega os cont
6. 76 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Baixo custo Esta protec o n o evita o risco de queda quando o reboque est em fase de descarga Quando o sistema accionado o sem fim p ra Protec o s lida 77 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Facilidade de utiliza o Esta protec o n o evita o risco de queda quando o reboque est em fase de descarga Quando o sistema accionado o sem fim p ra Rebordo em bet o que serve de batente ao reboque 78 SITUA O DO PROBLEMA Para al m destes sistemas alguns vitivinicultores utilizam hoje em dia t g es de recep o m veis accionados pelo tractor figura 23 Estes equipamentos para al m de apresentarem a vantagem de diminuir a tritura o das uvas melhorando a qualidade do vinho produzido reduzem substancialmente os riscos associados descarga das uvas Figura 23 T g o de recep o m vel 3 2 7 Movimenta o manual de cargas A preven o dos riscos associados movimenta o manual de cargas em trabalhos nas adegas em particular quanto s doen as dorso lombares deve comportar abordagens diversas e complementares consequ ncia da enorme abrang ncia do tema A preven o mais adequada consiste na supress o do risco o que nem sempre exequ vel A abordagem apropriada a que comporta uma reflex o de conjunto sobre as condi e
7. Sangria Mosto Vinho Cuba de fermenta o Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produtos a Quase no fim da fermenta o alco lica o mosto vinho separado das Bomba de massas v nicas opera o de sangria remontagem trasfega Sangria b A sangria feita abrindo a v lvula de descarga total da cuba de fermenta o Celha Mosto vinho e deixando o mosto vinho cair por gravidade sobre um crivo para dentro de uma celha Da celha o mosto bombeado em simult neo para uma outra Mangueira cuba de fermenta o Acesso interior s cubas higieniza o a medida que a sangria decorre este mosto vinho bombeado para uma Bombas de Mosto Vinho Cuba cuba onde ir decorrer o final da fermenta o alco lica e onde ir decantar remontagem trasfega Mosto vinho de fermenta o naturalmente fazendo se uma pr clarifica o Mangueiras Ilumina o 24 V gambiarra 108 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 20 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Desencuba Prensagem Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produtos Arejador a A desencuba a opera o imediatamente a seguir sangria Consiste em retirar Bomba de massas as massas v nicas fermentadas de dentro das cubas para uma bomba de massa que as bombear para as prensas Antes de iniciar esta opera o
8. accionado um Escada met lica arejador que ainda na fase da sangria vai extrair CO produzido dentro da cuba b Logo que aberta a entrada inferior da cuba sai grande parte do CO acumulado Ilumina o 24V no seu interior O arejador accionado agora na posi o de arejamento insuflando gambiarra Desencuba ar fresco para dentro da cuba e promovendo a sa da do CO pela porta inferior S Mosto vinho ap s cerca de 20 minutos nesta situa o os trabalhadores podem cuidadosamente P s pl sticas entrar na cuba descendo pela abertura superior por uma escada met lica Movem as massas do fundo da cuba com forquilhas e p s de pl stico para a porta Forquilhas pl sticas de sa da da cuba c Um trabalhador do lado de fora puxa as massas para dentro da bomba e Mangueiras permanece sempre atento aos colegas que est o no interior da cuba nu Si ta Prensas pneum ticas a As massas v nicas fermentadas nas cubas de fermenta o s o bombeadas p directamente atrav s de tubagem inox para dentro das prensas pneum ticas Um Sistema de trabalhador orienta o enchimento da prensa manuseando a mangueira das massas E E evacua o de mosto no interior da prensa i Prensagem das prensas Mosto vinho b O mosto vinho extra do na prensagem automaticamente bombeado pelo sistema de evacua o de mosto da prensa para a cuba que na etapa anterior recebeu o mosto vinho da sangria Pass
9. o bem como o seu significado Quadro 29 Determina o do n vel de exposi o N vel de Probabilidade NP O n vel de probabilidade NP determinado em fun o do n vel de defici ncia das medidas de preven o e do n vel de exposi o ao perigo NP ND x NE No quadro 30 apresenta se a determina o do n vel de probabilidade e no quadro 31 o significado dos seus diferentes n veis 134 AVALIA O DE RISCOS Quadro 30 Determina o do n vel de probabilidade N VEL DE EXPOSI O NE 3 2 o MA A pa QO 30 20 z lt Q zZ a 8 A A wo m 18 12 Lu dl Lu 2 T M B 6 4 Quadro 31 Significado dos diferentes n veis de probabilidade N VEL DE PROBABILIDADE EM SIGNIFICADO Situa o deficiente com exposi o continuada ou muito deficiente com exposi o frequente Muito alta Entre Normalmente a materializa o do risco ocorre com frequ ncia MA 40 e24 Situa o deficiente com exposi o frequente ou ocasional ou muito deficiente com exposi o ocasional ou espor dica Entre A materializa o do risco poss vel que suceda v rias vezes no ciclo 20e10 de vida laboral Ene Situa o deficiente com exposi o espor dica ou melhor vel com 8e6 exposi o continuada ou frequente Situa o melhor vel com exposi o ocasional ou espor dica N o se espera que se materialize o risco se bem que possa ser Entre admiss ve
10. o em geral e um circuito de 24 V em particular para o trabalho realizado no interior das cubas protec o contra contactos directos e indirectos aparelhos e instala es el ctricas protec o dos inv lucros dos aparelhos ou outros componentes das instala es el ctricas contra a corros o ac es mec nicas ou penetra o de l quidos regras e dispositivos de seguran a utilizados na execu o dos diversos trabalhos ex adoptar procedimentos de consigna o em obra durante as interven es 81 SITUA O DO PROBLEMA adoptar medidas de seguran a em termos de manuten o e inspec o das instala es el ctricas sinaliza o de seguran a e controlo das instala es de emerg ncia forma o e informa o de riscos de contacto com a electricidade verifica o do estado de conserva o dos isolamentos fechar chave todos os arm rios el ctricos proteger com liga o terra todas as m quinas equipamentos e ferramentas nunca proceder a altera es ou modifica es nas m quinas equipamentos e ferramentas todos os equipamentos manuais devem ser utilizados com cabo isolante utilizar os aparelhos electroport cteis com a corrente de 24 V especialmente nos trabalhos realizados nas cubas e em todos os que se processam em meios h midos e nunca na corrente de m dia ou alta tens o sinalizar imediatamente todos os defeitos provocados por quedas ou choques dos aparelhos electroport
11. 83 SITUA O DO PROBLEMA A liga o terra anteriormente referida elimina as cargas electrost ticas capazes de produzir fa sca e a instala o de dispositivos p ra raios de el ctrodos e em gaiola de Faraday protege contra descargas atmosf ricas Os trabalhadores expostos devem estar equipados com EPl s adequados principalmente culos de protec o que evitam projec es de metal fundido quando ocorrem curto circuitos luvas diel ctricas apropriadas para a tens o aplicada quando por qualquer motivo se est a trabalhar com a instala o ou equipamento el ctrico em tens o 3 2 9 Manuten o As ferramentas manuais s o muito utilizadas em diversos trabalhos realizados nas adegas provocando acidentes com elevada frequ ncia alguns deles com alguma gravidade Pino 1995 Pino 1995 Pino 1995 Segundo o mesmo autor quando da sua utiliza o devem observar se as seguintes medidas preventivas e seleccionar a ferramenta correcta para o trabalho a executar e utiliz la correctamente e utilizar sempre ferramentas em bom estado de conserva o n o introduzindo qualquer tipo de modifica o que ponha em causa a sua seguran a e guardar as ferramentas em locais apropriados devidamente identificados e transportar as ferramentas em cintos pr prios ou em bolsas adequadas colocadas cintura de modo a que o trabalhador fique com as m os livres para subir escadas por exemplo e proceder
12. Equipamentos Produtos Cuba de Fermenta o Fermenta o alco lica a A uva desenga ada e esmagada bombeada pela tubagem inox para as cubas de fermenta o em cimento pela abertura superior da cuba Para preparar o processo de enchimento da cuba o trabalhador acede sua parte superior para colocar a mangueira das massas e o espalhador cin tico dentro da cuba b Durante o processo de fermenta o alco lica fazem se tratamentos enol gicos ao mosto em fermenta o c Durante a fermenta o h liberta o de di xido de carbono CO para a atmosfera e consequentemente produ o de lcool et lico Central de frio Acesso superior s cubas escada Mangueiras Espalhador cin tico Bombas de remontagem trasfega Mosto vinho Produtos enol gicos cido tart rico leveduras adjuvantes de fermenta o taninos enol gicos Colheita de amostras Controlo anal tico a A recolha de amostras feita pelo t cnico de laborat rio A amostra retirada com um argalo pela abertura superior da cuba b As determina es anal ticas s o feitas no laborat rio Acesso superior s cubas escada Manuseamento de material de laborat rio e reagentes Mosto vinho Reagentes de laborat rio 107 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 19 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto
13. at utiliza o de EPl s de modo a alcan ar n veis adequados de produtividade qualidade e seguran a no trabalho Por forma a proceder se a uma correcta organiza o do trabalho dever recorrer se a uma avalia o de riscos que possibilitar ao empregador o necess rio apoio na tomada de medidas de preven o de riscos profissionais e na informa o e forma o dos trabalhadores Ao definirmos uma planifica o do trabalho torna se poss vel realizar a gest o da preven o de forma adequada Prioridade da protec o colectiva a Lei n 102 2009 prev na al nea h do n 2 do art 15 que o empregador dever dar prioridade protec o colectiva em rela o s medidas de protec o individual Neste princ pio est patente a transi o entre preven o e protec o Na adop o deste princ pio est subjacente que n o foi poss vel eliminar o risco devendo implementar se a protec o colectiva preferencialmente na fonte Deste modo dever ser privilegiada a escolha de materiais e equipamentos que disponham de protec o integrada Ao serem adoptados h que observar determinadas condi es como sejam a estabilidade dos elementos a resist ncia dos materiais e a perman ncia no espa o e no tempo Protec o individual este tipo de protec o ser uma alternativa no caso de n o se conseguir controlar de forma eficaz o risco sendo apenas poss vel proteger o trabalhador Face impossibilid
14. o Trabalho em desn vel Movimento e manobra de ve culo tractor Queda do tractorista com desn vel Choque com objectos im veis Atropelamento Recep o Descarga propriamente dita Trabalho em desn vel sa da do tractor Queda do tractorista com desn vel Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Equipamento accionado electricamente esta o hidr ulica do reboque teg o Contacto el ctrico directo indirecto Componentes f sicos dos equipamentos em movimento eleva o do teg o Pancada por parte do reboque teg o Ru do Exposi o ao ru do Sa da do conjunto tractor reboque vazio Trabalho em desn vel subida ao tractor Queda do tractorista com desn vel IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Operar com o desenga ador esmagador Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Equipamentos accionados electricamente desenga ador esmagador e bomba de massas Contacto el ctrico directo indirecto Componentes f sicos dos equipamentos em movimento desenga ador esmagador Compress o esmagamento por componentes m veis Ru do Exposi o ao ru do Tubagens inox mangueiras montagem Queda de componentes em ma
15. s quais se julga que a quase totalidade dos trabalhadores possa estar exposta dia ap s dia sem efeitos prejudiciais para a sa de Vasilhame o conjunto dos recipientes vin rios de paredes r gidas constru dos com diferentes materiais alvenaria inox madeira mat rias pl sticas Vigil ncia da sa de ac o de monitorizar a sa de das pessoas para detectar sinais ou sintomas de danos para a sa de relacionados com o trabalho para que possam ser tomadas medidas para eliminar ou reduzir a probabilidade de ocorr ncia de mais danos Vinho a defini o enol gica e legal designa o vinho como um produto natural obtido exclusivamente pela fermenta o alco lica total ou parcial de uvas frescas ou do mosto de uvas frescas Vinifica o conjunto de opera es necess rias para transformar as uvas em vinho 208 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 9 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 9 1 Legisla o 9 1 1 Exerc cio da actividade industrial Decreto Lei n 209 2008 de 29 de Outubro estabelece o regime de exerc cio da actividade industrial REAI e revoga o Decreto Lei n 69 2003 de 10 de Abril e respectivos diplomas regulamentares 9 1 2 Enquadramento da seguran a higiene e sa de no trabalho Lei n 105 2009 de 14 de Setembro regulamenta e altera o c digo do trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro e procede
16. transp e para o direito interno a Directiva n 92 58 CEE do Conselho de 24 de Junho relativa s prescri es m nimas para a sinaliza o de seguran a e de sa de no trabalho Portaria n 1456 A 95 de 11 de Dezembro regulamenta as prescri es m nimas de coloca o e utiliza o da sinaliza o de seguran a e de sa de no trabalho 9 1 4 Organiza o do trabalho Regulamenta o espec fica 9 1 4 1 Estabelecimentos industriais Portaria n 53 71 de 3 de Fevereiro aprova o regulamento geral de seguran a e higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais Portaria n 702 80 de 22 de Setembro altera a Portaria n 53 71 de 3 de Fevereiro que aprova o regulamento geral de seguran a e higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais 9 1 4 2 Estabelecimentos comerciais de escrit rio e servi os Decreto Lei n 243 86 de 20 de Agosto aprova o regulamento geral de higiene e seguran a do trabalho nos estabelecimentos comerciais de escrit rio e servi os 212 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 9 1 5 Agentes f sicos 9 1 5 1 Ru do Decreto Lei n 182 2006 de 6 de Setembro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 2003 10 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 6 de Fevereiro relativo s prescri es m nimas de seguran a e de sa de em mat ria de exposi o dos trabalhadores aos riscos devido ao ru do
17. 9 2 6 Sinaliza o de seguran a NP 182 1966 Ed 1 Identifica o de fluidos Cores e sinais para canaliza es NP 3992 1994 errata jul 1994 Seguran a contra inc ndio Sinais de seguran a NP 4280 1995 Ed 1 Seguran a contra inc ndio Sinaliza o de dispositivos de combate a inc ndio 9 2 7 Sistemas de gest o da SHST NP 4397 2008 Ed 2 Sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho NP 4410 2004 Ed 1 Sistemas de gest o da seguran a e sa de do trabalho Linhas de orienta o para a implementa o da norma NP 4397 217 CONCLUS ES 10 CONCLUS ES A avalia o de riscos efectuada na adega Casal Branco Sociedade de Vinhos S A constitui a base de uma gest o eficaz da seguran a higiene e sa de no trabalho e a chave para a redu o dos acidentes relacionados com o trabalho bem como das doen as profissionais Este trabalho possibilita a melhoria da seguran a e sa de na adega mas tamb m do desempenho da empresa em geral Na realidade podemos identificar algumas vantagens decorrentes da realiza o de uma avalia o de riscos detalhada nomeadamente e Locais de trabalho seguros e saud veis menor absentismo maior motiva o dos trabalhadores menos queixas melhor ambiente de trabalho maior produtividade etc e Redu o dos custos com acidentes de trabalho e doen as profissionais e Nalguns casos os custos globais da medida preventiva prop
18. Automatismo que anula a interven o do homem para o posicionamento da protec o Pode ser desmontada de forma a cobrir o t g o durante o Inverno Protec o permanente que evita todos os riscos de queda para o interior do t g o Investimento significativo Fiabilidade temporal 72 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Automatismo que anula a interven o do Investimento significativo homem para o posicionamento da protec o Exist ncia de guarda corpos fixos sobre os tr s outros lados do t g o Batente eficaz para o reboque Protec o permanente que evita todos os riscos de queda para o interior do t g o 13 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Protec o evitando o risco de queda no Risco de queda sobre a protec o na fase t g o na fase de descarga de descarga Quando o sistema accionado o sem fim p ra 74 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Baixo custo Esta protec o n o evita o risco de queda quando o reboque est em fase de descarga Quando o sistema accionado o sem fim p ra 15 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Facilidade de utiliza o Quando o sistema accionado o sem fim p ra Baixo custo Esta protec o n o evita o risco de queda quando o reboque est em fase de descarga
19. Capucho Regional Ribatejo Cabernet Sauvigon Capucho Regional Ribatejo 94 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Merlot Capucho Regional Ribatejo Alicante Bouschet Capucho Regional Ribatejo Petit Verdot e espumante Monge Espumante Bruto VEQPRD Ribatejo A adega est dimensionada para transformar as uvas produzidas na empresa Trata se de uma estrutura com capacidade para laborar cerca de 1 500 t ano de uva e com uma capacidade de labora o di ria de 45 a 50t No que se refere armazenagem de vinhos esta adega tem capacidade para 2 200 000 litros Os subprodutos gerados na transforma o baga os borras enga os s o vendidos a entidades exteriores O per odo normal de labora o da adega restringe se ao per odo diurno 8 h s 17 h com intervalo de uma hora para almo o com excep o da poca de vindima que se estende ao per odo da noite organiza o em tr s turnos Embora a empresa empregue no total 17 trabalhadores na adega s prestam servi o ao longo do ano 9 trabalhadores efectivos Durante a poca de vindima s o contratados mais dois trabalhadores eventuais para as fun es de adegueiro O n mero de trabalhadores efectivos e respectivas fun es apresentam se no quadro 14 As instala es da adega desenvolvem se em 2 pisos O empregador tem organizado o servi o de seguran a e sa de no trabalho na modalidade de Servi o Externo Os vinhos brancos tinto
20. O transporte de materiais e de produtos respons vel pela ocorr ncia de muitos acidentes pelo que os corredores e as vias de circula o devem ser planeados de um modo simples e de f cil compreens o para os utilizadores Briosa 1998 Pino 1993 Beitia et al 2010 As uvas que s o vindimadas manualmente chegam s adegas em contentores met licos sendo descarregadas para o t g o de recep o atrav s do accionamento de um guincho equipamento de eleva o Durante a sua descarga necess rio a presen a de um operador que circula nas imedia es do t g o de recep o estando exposto a riscos de queda do operador quer em altura quer ao mesmo n vel e ainda a riscos de queda vertical do contentor A maioria dos ve culos de transporte utilizados nas adegas portuguesas s o os carros de transporte manual correntemente designados por porta paletes e os carros de transporte mec nico empilhadores As opera es de desloca o de pe es nas adegas n o s o gratuitas pois requerem uma mobiliza o f sica e mental para desencadear um movimento muscular e uma an lise da escolha do melhor itiner rio A realidade das desloca es nas adegas evidencia a forma como o espa o e o tempo s o importantes para o trabalhador Para exemplificar o que acabamos de referir apresentamos um estudo realizado em Fran a por Bernon 1989 sobre um trabalhador polivalente que tem por miss o introduzir SO em tr s fases de en
21. a E escada a A opera o de desborra consiste em retirar a borra sedimentada no fundo de uma cuba ap s uma opera o de trasfega de vinho Gan pries E i Bomba de trasfega b Nesta fase do processo a borra abundante e muito espessa retirada pelo lado de fora com um rodo de borracha grande mas implica TEANS Vinho a Ilumina o 24 V Desborra sempre a entrada do trabalhador no interior da cuba Acedendo pela abertura gambiarra inferior da cuba remove a borra com a ajuda de um rodo de borracha para uma 8 Borra celha A borra trasfegada para a cuba da borra c Antes de entrar na cuba o trabalhador espera alguns minutos para que haja sa da do CO e boa renova o de ar dentro da cuba d Procede se higieniza o da cuba Manuseamento de produtos de higieniza o 110 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 22 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Trasfega para a cuba de armazenagem Sulfitagem Est gio em cuba Est gio em Cuba a Nesta fase do processo os vinhos est o nas cubas de armazenagem no seu processo de evolu o natural b Durante este per odo fazem se v rias colheitas de amostras e controlos anal ticos de rotina se necess rio realizam se tamb m sulfitagens e tratamentos enol gicos Acesso superior s cubas escadas Equipamentos de laborat rio Tratamen
22. a cujo cabo deve ser manobrado por outro trabalhador localizado fora do espa o confinado o trabalhador encarregue dos trabalhos de lubrifica o deve utilizar vestu rio adequado de protec o ex fatos de trabalho luvas culos botas aventais protec es para as pernas etc 87 SITUA O DO PROBLEMA 3 2 10 Inc ndio O risco de inc ndio est sempre presente nas adegas sendo necess rio saber reagir rapidamente na presen a do fogo As medidas preventivas devem ter in cio na fase de concep o projecto e constru o ao n vel da estrutura das instala es materiais utilizados e caracter sticas da constru o de acordo com a legisla o em vigor D L n 220 2008 de 12 de Novembro e Portaria n2 1532 2008 de 29 de Dezembro No entanto outras medidas preventivas dever o ser tomadas para redu o deste risco tais como Mu oz 1983 Van Trier 2000 Fortunato amp Montemor 2004 e elabora o do plano de emerg ncia interno PEI e forma o dos trabalhadores sobre os riscos de inc ndio evidenciando os seguintes aspectos simulacros instru es sobre a localiza o e o funcionamento de extintores segundo o tipo de fogo comportamentos a evidenciar em caso de inc ndio informa o do pessoal das empresas exteriores sobre as medidas a tomar em caso de inc ndio e afixa o do plano de evacua o e manuten o e bom estado de conserva o das instala es el ctricas e
23. circula o de ar e ilumina o inadequadas e Exig ncias da actividade frequ ncia e dura o das solicita es da coluna vertebral per odo de descanso fisiol gico ou de recupera o dist ncia de transporte e cad ncia imposta pelo processo e Factores individuais de risco aptid o f sica vestu rio e cal ado de protec o forma o e patologia dorso lombar 3 1 8 El ctricos De acordo com Fortunato 2004 em adegas existem v rios factores que podem desencadear acidentes com origem el ctrica a saber 39 SITUA O DO PROBLEMA e trabalhos sob tens o ou na vizinhan a de partes do sistema el ctrico sob tens o e falta de forma o profissional adequada ao tipo de riscos e utiliza o de materiais n o adequados e instala es mal conservadas e utiliza o de equipamentos m quinas e ferramentas defeituosas e utiliza o de aparelhagem el ctrica port til ex gambiarras utilizadas na limpeza e desinfec o de cubas e contacto com condutores em tens o Os riscos mais frequentes s o electrocuss o queimaduras na sequ ncia do arco el ctrico acidentes secund rios causados por exemplo por uma queda numa escada ap s receber um choque el ctrico explos o envolvendo electricidade e um inc ndio causado pela corrente el ctrica Na execu o das diversas tarefas inerentes ao trabalho realizado numa adega o trabalhador pode ficar exposto a dois tipos de contacto com a corr
24. da do hidrog nio resultante das reac es qu micas da carga estas m quinas apresentam algum risco associado A utiliza o dos garfos n o deve provocar o afastamento da vertical do centro de gravidade da carga uma vez que principalmente em pavimentos inclinados pode provocar o capotamento As cargas n o dever o ser levantadas ou descidas durante o trajecto e os garfos devem ser sempre colocados o mais baixo poss vel mas sem bater nas irregularidades do pavimento Quando a carga for muito volumosa o empilhador dever ser conduzido de marcha atr s para permitir ao operador a visibilidade do trajecto Durante as opera es de carga e de descarga utilizando empilhador os cami es dever o estar bem travados de prefer ncia com cal os nas rodas e as rampas de acesso ao seu interior dever o ser anti derrapantes evitando ressaltos e encravamentos das rodas dos empilhadores A seguran a do operador deve estar salvaguardada devendo a sua posi o permitir a visibilidade em todas as direc es e possibilidade de fuga em caso de acidente O empilhador deve possuir um volante especial buzina pirilampo de sinaliza o e sinal sonoro de marcha atr s devendo a indica o da sua capacidade estar bem vis vel Durante as manobras o operador deve ter em aten o as estruturas superiores ou objectos pr ximos tais como cabos el ctricos tubagens mangueiras do vinho dep sitos extintores quadros el ctricos etc De qua
25. de trabalho verificada no nosso pa s no per odo 2000 2008 com destaque para as ind strias transformadoras particularmente as ind strias alimentares bebidas e tabaco Quadro 1 Acidentes de trabalho A T totais e mortais em Portugal particularmente nas ind strias alimentares bebidas e tabaco entre 2000 e 2008 GEP 2010 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 A T em Portugal Total 234 192 244 936 248 097 237 222 234 109 228 884 237392 237 409 240 018 Mortais 368 365 357 312 306 300 253 276 231 A T nas ind strias transformadoras Total 86 183 92 071 89 560 82 537 75 795 74 593 74 698 77 423 76 184 Mortais 78 59 75 52 55 56 43 49 27 A T nas ind strias alimentares bebidas e tabaco Total 7942 8257 9114 8 690 8 073 8 294 8611 9 768 9 757 Mortais 17 6 8 8 12 9 6 7 2 INTRODU O A preven o de riscos torna se assim uma condi o fundamental para que os trabalhadores tenham uma vida digna e perfeitamente integrada numa sociedade em muta o e as organiza es alcancem sucesso entre os seus concorrentes A cultura da vinha em Portugal uma das actividades com maior peso na economia do pa s representando mais de 15 da produ o agr cola nacional IVV 2011 A rea total da cultura em 2009 era de 215 675 ha INE 2011 Apesar da sua import ncia verificam se ainda alguns estrangulamentos nomeadamente devid
26. desencadeiam a paragem de uma m quina quando ultrapassado um determinado limite de seguran a os dispositivos por impulsos limitam o funcionamento constante de uma m quina obrigando a uma paragem e os dispositivos suplementares de valida o que em conjunto com outros permitem o accionamento do equipamento 60 SITUA O DO PROBLEMA Para al m destas formas de protec o colectiva podemos apontar ainda um conjunto de medidas complementares n o menos importantes que s o fundamentais para a seguran a dos trabalhadores e dispositivos de paragem de emerg ncia com rg os de accionamento identific veis vis veis e acess veis a qualquer trabalhador e mecanismos de resgate de pessoas que fiquem presas ou encerradas em determinadas m quinas e bloqueio de qualquer fonte de alimenta o no caso de funcionamento n o controlado e dispositivos para a manuten o ex acesso ao interior da m quina e sistemas de diagn stico para a repara o de avarias em condi es de seguran a A efic cia das medidas de seguran a adoptadas tem de ser validada fazendo a reavalia o das situa es de exposi o ao perigo depois de terem sido incorporadas sendo indispens vel proceder ao seguimento da execu o atrav s da verifica o nos locais de trabalho da documenta o e registos de opera es de verifica o conserva o ou manuten o das anomalias observadas e respectiva repara o Os re
27. es revers veis no ritmo card aco incluindo a possibilidade de fibrila o auricular e paragens tempor rias do cora o sem fibrila o ventricular que aumentam com a intensidade da corrente e o tempo Asfixia por tetaniza o dos m sculos respirat rios para correntes de 30 mA a partir de 3 minutos A falta de oxigena o do sangue conduz morte Probabilidade de 5 de fibrila o ventricular para correntes de 50 ma a partir de um segundo gt 50 Aumento com a intensidade e o tempo dos efeitos fisiopatol gicos tais como paragens da respira o e do cora o Probabilidade de 5 de fibrila o ventricular para correntes de 100 ma a partir de 0 5 segundos gt 200 Probabilidade de cerca de 50 de fibrila o ventricular para correntes de200 ma a partir de 0 5 segundos Queimaduras internas graves destrui o de tecidos nervos e m sculos Fonte Freitas 2003 41 SITUA O DO PROBLEMA 3 1 9 Manuten o Antes de executar qualquer trabalho de manuten o numa adega dever proceder se a uma r pida planifica o de seguran a considerando os seguintes aspectos e identifica o de riscos e avalia o de solu es alternativas e selec o da ac o apropriada e programa o dos recursos a afectar e definir e praticar a forma mais correcta de actua o e avalia o dos resultados obtidos e pondera o do grau de efic cia obtido No mbito deste trabalho
28. metro permite determinar os n veis de exposi o de um trabalhador durante um dia de trabalho incluindo pausas 32 SITUA O DO PROBLEMA 3 1 5 Mec nicos Os riscos mec nicos decorrem da utiliza o em trabalho de m quinas equipamentos e ferramentas Associados utiliza o de m quinas est o v rios riscos para a seguran a e sa de dos trabalhadores podendo em certos casos provocar acidentes de trabalho e doen as profissionais Com o desenvolvimento tecnol gico as m quinas atingiram melhores n veis de efici ncia mas por outro lado agravaram se ou surgiram novos riscos inerentes sua utiliza o Por vezes os dispositivos de seguran a n o s o suficientes para evitar o contacto com zonas perigosas torna se necess rio identific las e control las para a preven o de acidentes Benavides 1983 Gonz lbez 1989 Briosa 1998 Ardanuy 2001 Com a abertura do mercado e a consequente possibilidade de livre circula o de produtos houve necessidade de formar e informar os fabricantes os importadores e os consumidores no sentido de conhecerem e respeitarem os requisitos de seguran a criando se legisla o espec fica para o efeito A Directiva n 2006 42 CE de 17 de Maio vulgarmente conhecida por Directiva M quinas estabelece as regras relativas coloca o no mercado e entrada em servi o das m quinas e respectivos acess rios Foi transposta para a ordem jur dica interna pelo Decre
29. o da SAS Parede Auta gramas ata ais fes Rat aia pias 217 10 CONCLUS ES mad ida dd i 218 LES BIBLIOGRAFIA Gu carai ai a Ca Sa 221 12 S TIOS WEB CONSULTADOS x rata sa NS NAS 227 INTEIROS ar n R a Ea are A a r E E Ea AR AR 228 NDICE DE QUADROS NDICE DE QUADROS Quadro 1 Acidentes de trabalho A T totais e mortais em Portugal particularmente nas ind strias alimentares bebidas e tabaco entre 2000 e 2008 1 Quadro 2 Caracter sticas f sico qu micas do di xido de carbono 13 Quadro 3 Teor de a car em fun o da densidade do mosto s 15 Quadro 4 Consequ ncias para a sa de dos trabalhadores expostos 18 Quadro 5 Efeitos da rarefac o de oxig nio na atmosfera ii 19 Quadro 6 Efeitos da toxicidade do di xido de carbono 19 Quadro 7 Caracter sticas f sico qu micas do di xido de enxofre si 21 Quadro 8 Escolha do produto em fun o da natureza das impurezas 28 Quadro 9 Principais fen menos indesej veis que podem ocorrer durante as Prepara es aaa nrocutea gi aci oo usa a ndo nda Aa UE Geo PUNTO iG ORA REA SAS a na CRU RS aa 29 Quadro 10 Esfor o em kg sobre o disco lombar imposto pela eleva o do tronco em fun o da sua inclina o e do peso da carga sssssssssssssrsssrrrsssrrrrssereesterrensssrennssrne 38 Quadro 11 Efeitos fis
30. o de dose A partir de um determinado n vel o efeito nocivo do ru do depende do produto do n vel sonoro pelo tempo de exposi o nos casos em que o ru do est vel e cont nuo durante o per odo de tempo em quest o Habitualmente n o o que acontece uma vez que o ru do prov m da mistura de v rios tipos de ru do Cavalleri et al 1999 e uniforme e cont nuo e uniforme intermitente e flutuante e impulsivo Para analisar os efeitos dos v rios tipos de ru do perante a exposi o do trabalhador criou se o conceito de exposi o pessoal di ria ao ru do Lex sn que o n vel sonoro cont nuo equivalente ponderado A calculado para um per odo normal de trabalho di rio de oito horas que abrange todos os ru dos presentes no local de trabalho incluindo o ru do impulsivo expresso em dB A Outro conceito importante o de n vel de press o sonora de pico Lcpico que o valor m ximo da press o sonora instant nea ponderado C expresso em dB C Decreto Lei n 182 2006 de 6 de Setembro No organismo humano o ru do pode provocar efeitos a n vel f sico ps quico e consequentemente social 31 SITUA O DO PROBLEMA Se as exposi es pessoais di rias registarem n veis superiores a 85 dB A podem provocar um trauma auditivo provocando a surdez sonotraum tica em que existe uma destrui o progressiva permanente e irrevers vel do nervo coclear dando origem a uma da
31. o manual de solu o aquosa sssssssesssssssssssssrrrssrrerssereessssrensssrees 24 Figura 8 Incorpora o directa atrav s de bomba doseadora 24 Figura 9 Detector dE SO suspensa nussa asi aE EEE AAE si andar ita O TES 25 Figura 10 Esquema de vinifica o em vinho tinto incorpora o de SO2 26 Figura 11 Esquema representativo da aspira o seessssssssssssssrsssrreerseerersesrensssrees 45 Figura 12 Esquema representativo da insufla o essere 46 Figura 13 Esquema de ventila o geral de dilui o 49 Figura 14 M scara com ar aut nomo ou semi aut nomo 52 Figura 15 Arn s de seguran a aisasssassaresrinissas E A s NDA Dia DERA a LESS ga 52 Figlira 16 Corda de seg raNGa saias gordas tada Ta quod a a 52 Figura A EAVAsO ROS as ae ttirapa dias iara aerial E dia ainda E doida 54 Figura 18 M scara respirat rias aa ua giizara des foraoiada paia RU S UA A cia nd Aoc dn asd Adami 54 Figura 19 LUVAS ss E EA coapar ado naia as CCntapinaoduaa aa DEndana No E OE 56 Figura 20 Bota Sirian aiea a E AEO EEEE UTE O a TUCA T SOARES CTN a do 57 Figura 21 FatO eran ene sein aa ER E EIR E ERA ERE EA EE ERIR EA EEA E AORA ERRA EAR A ERS 57 Figura 22 Manuseamento de produtos de desinfec o com culos e luvas adequadas asa das ad SS pa ad ai ia aaa 57 Figura 23 T g o de recep o m vel is crereeeereere
32. o ser sujeitos a uma avalia o que permitir caracteriz los tendo em conta a sua origem natureza e consequ ncias nocivas na seguran a do trabalho e sa de do trabalhador e Combater os riscos na origem quanto mais a montante for exercida a preven o mais eficaz ela ser ou seja para al m de evitar a propaga o do risco ou a redu o da sua escala simultaneamente impede se a potencia o de outros riscos reduzindo a necessidade de recurso a ac es para o seu controlo e Adapta o do trabalho ao homem por forma a respeitar as capacidades e caracter sticas do homem ser fundamental intervir ao n vel dos componentes materiais do trabalho adaptando os ao trabalhador 128 AVALIA O DE RISCOS Atender ao estado da evolu o da t cnica a evolu o tecnol gica implica que a atitude preventiva seja dirigida n o apenas ao existente mas tamb m s inova es Substituir o que perigoso pelo que isento de perigo ou menos perigoso esta antecipa o poder ser conseguida por exemplo atrav s da substitui o de produtos por outros que embora proporcionem os mesmos resultados do ponto de vista t cnico sejam isentos de perigo ou menos perigosos para o homem Organiza o do trabalho as especificidades do trabalho numa adega conduzem a necessidade de implementa o de regras pr prias particularmente no que se refere organiza o do trabalho utiliza o de equipamentos de trabalho e
33. vel de Exposi o NI N vel de Interven o NP N vel de Probabilidade NP Norma Portuguesa Instituto Portugu s da Qualidade NR N vel de Risco NTP Nota T cnica de Prevenci n Nota T cnica de Preven o OIT Organiza o Internacional do Trabalho PEI Plano de Emerg ncia Interno ppm partes por milh o SHST Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho SO Di xido de Enxofre VLE Valor Limite de Exposi o VLE CD Valor Limite de Exposi o Curta Dura o VLE MP Valor Limite de Exposi o M dia Ponderada INTRODU O 1 INTRODU O Numa sociedade em transforma o decorrente de importantes altera es econ micas pol ticas e sociais em fun o das quais emergem novos riscos e diferentes metodologias de abordagem fundamental que sejam refor ados os mecanismos para o real e efectivo desenvolvimento de uma cultura de seguran a nas organiza es assente em sistemas de preven o que permitam melhorar de forma s lida a rela o entre o Homem e o trabalho dando maior nfase s compet ncias ao aperfei oamento dos processos de trabalho ao bem estar dos trabalhadores e sua motiva o A melhoria destes aspectos ter certamente reflexos positivos na redu o dos acidentes de trabalho e das doen as profissionais e no aumento da produtividade No quadro 1 pode observar se a elevada sinistralidade laboral em termos de acidentes
34. vel ou ao mesmo n vel registam se essencialmente nas fases de recep o das uvas colheita da amostra das uvas para a determina o do grau prov vel do vinho descarga das uvas para o t g o e circula o de trabalhadores e durante todas as fases de limpeza e de desinfec o de paredes pavimentos cubas m quinas utilizadas no processo produtivo etc Movimenta o manual de cargas Segundo Teixeira 1999 entende se por movimenta o manual de cargas qualquer opera o de transporte e sustenta o de uma carga por um ou mais trabalhadores que devido s suas caracter sticas ou a condi es ergon micas desfavor veis comporte riscos para os mesmos nomeadamente na regi o dorso lombar Nas adegas esta situa o est sempre presente em v rias fases do processo produtivo Durao 2001 Andr 2005 Gubiani et al 2008 Gubiani et al 2009 El ctricos A principal fonte de energia utilizada nas adegas a energia el ctrica A electricidade um recurso muito vers til e solicitado com alguns riscos associados A capacidade de reconhecer estes riscos ajuda a prevenir acidentes relacionados com a actividade profissional de forma a tomar as decis es mais acertadas Os riscos que a electricidade comporta podem agrupar se em duas categorias Freitas 2003 e para o homem electrocuss o e queimadura e para o homem para as instala es e para o ambiente inc ndio e explos o SITUA O DO PROBLEMA
35. 182 AVALIA O DE RISCOS contacto com componentes de equipamentos em movimento eleva o do teg o e movimento de tapetes transportadores foto 39 quedas ao mesmo n vel devido ao piso escorregadio e presen a de mangueiras de trasfega em v rios locais da adega foto 40 exposi o a subst ncias qu micas perigosas detergentes desinfectantes durante principalmente a higieniza o exposi o a reagentes utilizados nos trabalhos laboratoriais exposi o ao ru do embora com tempos de exposi o curtos durante as opera es de recep o da uva desengace esmagamento e engarrafamento contacto com material de vidro e eventuais projec es de part culas durante os trabalhos de laborat rio fotos 41 e 42 e durante o engarrafamento foto 43 posturas inadequadas e movimentos repetitivos dos trabalhadores durante o engarrafamento foto 44 posturas inadequadas devido entrada em espa o reduzido entrada na cuba pela abertura inferior durante a desborra e higieniza o foto 45 choque contra objectos im veis queda de carga e atropelamento devido ao trabalho com o empilhador durante o deslocamento e empilhamento desempilhamento dos suportes met licos com as barricas foto 46 manuseamento de carga pesada lavagem de barricas foto 47 183 AVALIA O DE RISCOS Foto 35 Zona de carregamento do baga o local de comando de descarga sem protec o Foto 36 Equipamento de lava
36. 211 9 1 3 5 Equipamentos de protec o individual is rreeeeerea 211 9 1 3 6 Sinaliza o de seguran a usasaeieiinzianeicatiadadaia pirte ioiluga os antetathaitic an agisec a 212 9 1 4 Organiza o do trabalho Regulamenta o espec fica 212 9 1 4 1 Estabelecimentos industriais sena nba cecara tiago eus ua eee a ea 212 9 1 4 2 Estabelecimentos comerciais de escrit rio e servi os 212 91 5 Agentes T SICOS atas pos alisa araras dad di ni adaga 213 9 CSEE RU DO tia oie aaa dO a oa 213 9 1 6 Agentes QU MICOS ganern RO TRE UA gd DO 213 9 1 6 1 Substancias QU MICAS ornon tiarren Do ora RS Donde O aaa asa ada 213 9 1 7 Inc ndios e organiza o da emerg ncia esssssssessssrsssseersertertereersssresrssrrens 214 9 1 8 Acidentes de trabalho e doen as profissionais ra 214 9 2 N tmaliza o picasa rd idas jin ia a E a aan br 214 9 2 1 Equipamentos de protec o individual eee 214 92 2 Qualidade dO ar susto na goiamoiegada nono Adiga aa daiane an 215 9 2 3 SRU assa aaa tada dia da anil ara datada 215 9 2 4 Seguran a contra inc ndios e irreeeeeerereeeeererereaneareraaaeareaaaa 216 9 2 5 Seguran a de m quinas e ferramentas sieeeeeerrerneareaaas 216 9 2 6 Sinaliza o de seguran a usou sad teianei taar nie cauda Ta ad TED AE EAIA aa aaaea 217 9 27 Sistemas de gest
37. 26 a queda com desn vel associada utiliza o de uma escada met lica para acesso s aberturas superiores das cubas de inox foto 27 e o contacto com 176 AVALIA O DE RISCOS componentes m veis da linha de engarrafamento sem protec o durante as fases de engarrafamento propriamente dito e de higieniza o foto 28 Foto 24 Sem fim da tremonha da bomba de massas do desenga ador esmagador sem protec o Foto 25 Descida ao interior da cuba de fermenta o escada 177 AVALIA O DE RISCOS Foto 26 Sem fim de descarga do baga o sem protec o Foto 27 Subida abertura superior da cuba de inox escada 178 AVALIA O DE RISCOS Foto 28 Pormenor dos componentes m veis da linha de engarrafamento sem protec o Os riscos considerados a corrigir n vel Il relacionam se principalmente com a exposi o a inc ndio explos o exist ncia de v rios equipamentos accionados electricamente e presen a de material inflam vel principalmente embalagens de cart o foto 29 atropelamento devido a movimentos e manobras de tractores junto b scula a exposi o corrente el ctrica dos equipamentos nalgumas fases em que a presen a de elevados teores de humidade uma constante principalmente durante a higieniza o foto 30 a exposi o ao di xido de enxofre durante a sua aplica o foto 31 a queda de componentes em manipula o principal
38. A HIGIENE E SA DE NO TRABALHO EM ADEGAS AVALIA O DE RISCOS NA ADEGA CASAL BRANCO SOCIEDADE DE VINHOS S A Por Lu s Te filo Nunes Fortunato RESUMO A sinistralidade laboral em Portugal associada s ind strias alimentares elevada No sector vitivin cola particularmente nas adegas observam se algumas lacunas ao n vel da seguran a higiene e sa de no trabalho que contribuem para esse problema A preven o de riscos uma condi o fundamental para que os trabalhadores tenham uma vida digna e perfeitamente integrada numa sociedade em muta o e as empresas alcancem sucesso entre os seus concorrentes Este trabalho desenvolve se numa primeira parte com uma pesquisa bibliogr fica para situar o problema em fun o do estado da arte A segunda parte consiste na caracteriza o da empresa da adega e do processo produtivo como suporte para a identifica o dos respectivos perigos riscos associados Efectua se a avalia o dos riscos existentes na adega segundo o m todo simplificado de avalia o de riscos procedendo sua valora o atrav s do c lculo do n vel de risco Com base nestes valores poss vel fazer uma hierarquiza o dos riscos e estabelecer prioridades de ac o Os resultados obtidos indicam que as exposi es ao di xido de carbono s o os riscos mais importantes classificados como cr ticos n vel Dentro deste grupo de riscos destacam se tamb m o contacto com o sem fim da
39. Efeitos da rarefac o de oxig nio na atmosfera Oxig nio Consequ ncias para a sa de na atmosfera do trabalhador 21 Valor normal 19 Valor de toler ncia 17 Valor limite aumento do ritmo respirat rio Perturba o da coordena o de movimentos suda o 12 Sinais emocionais respira o irregular 10 N useas v mitos perda de consci ncia 6 Convuls es paragem respirat ria paragem card aca Fonte Louis et al 1999 Quadro 6 Efeitos da toxicidade do di xido de carbono Di xido de carbono Consequ ncias para a sa de na atmosfera do trabalhador 8 Perda de conhecimento diarreia n useas 5 Dores de cabe a respira o dif cil vertigens 3 Valor limite de exposi o VLE CD 0 5 Valor limite de exposi o VLE MP Fonte Louis et al 1999 19 SITUA O DO PROBLEMA Fabrico do vinho Trabalhos diversos Limpeza das cubas Fonte Louis et al 1999 Figura 4 As causas de acidentes mortais devidas ao CO 3 1 2 Exposi o ao di xido de enxofre SO temperatura ambiente o SO um g s incolor o seu cheiro irritante por vezes sufocante percept vel a muito baixa concentra o a partir de 1 1 ppm An nimo 2002 De acordo com o mesmo autor na presen a de humidade extremamente corrosivo sobre o ferro o cimento o bet o e o inox de qualidade inferior Pode reagir violentamente com bases sol vel em v rios compostos e m
40. INSTALAR NA ADEGA a uai a ic ca a Lica dA 190 7 1 Avalia o ambiental ccaresausasasauiitonantatantofida aa edi dda sao ls ima nei adidas oina lona als tanao at etraa ade 190 Ja MIS LATA ES ionita E EET E EE 192 7 3 M quinas equipamentos e ferramentas sieeeeeereeeaeereraes 193 7 4 Inc ndios e organiza o da emerg ncia seessessssssssssssrsssssersrerertereeesssrenessrrens 194 7 5 Ordem limpeza e higieniza o e rreeeerereeeererereanearereaneareaaaa 197 7 6 Informa o e forma o ars aan dad ea od fade de GE Taba pa sad Lead 197 7 7 Equipamentos de protec o individual eee rrreeeeereaaes 200 BE QEOSS RIO espetado a Rd E 203 9 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 209 NDICE DEL LEBISTA O iron screen cena aa Pane RD Ea pita a as 209 9 1 1 Exerc cio da actividade industrial cessar itanapiciriads veias predios dani daaringrenina 209 9 1 2 Enquadramento da seguran a higiene e sa de no trabalho 209 9 1 3 Organiza o do trabalho Regulamenta o geral s 210 91 34 Locais de trabalho assada qual nba aaa SS Ga is aca cad gia 210 9 1 3 2 M quinas e equipamentos de trabalho seres 210 9 k33 Electricidade rahi o T T a EET E E T E E 211 9 1 3 4 Movimenta o manual de cargas sssesssesessesssssrssssrrresseretrtereessssrensssrres
41. N E Q 2 O au 2 o mu N zZ S 1n uu a N l rm 2 a le a Os n veis de interven o obtidos t m um valor indicativo Para definir prioridades de investimento fundamental introduzir a componente econ mica e o mbito de influ ncia da interven o Perante resultados id nticos justificar se seleccionar uma medida quando o custo for menor e a solu o abranger um n mero maior de trabalhadores A import ncia que os trabalhadores conferem a cada situa o problema n o pode ser marginalizada pelo que importa consult los ou aos seus representantes para garantir a exequibilidade plena do programa O quadro 34 agrupa os n veis de risco que originam os n veis de interven o e o seu significado 137 AVALIA O DE RISCOS Quadro 34 Significado dos n veis de interven o N VEL DE INTERVEN O E SIGNIFICADO 20 N o intervir salvo se justifique por uma an lise mais precisa Depois da valora o do risco deve se comparar os resultados obtidos com outros estudos realizados em opera es e tarefas similares Para al m de conhecer a precis o dos valores obtidos poderemos ver a evolu o dos mesmos e o resultado da aplica o das medidas correctivas j implementadas Plano de Ac es de Controlo O conhecimento das medidas de preven o de riscos a implementar em cada caso de extrema import ncia no combate aos acidentes de trabalho e s doen as profiss
42. a das pessoas e do ambiente O local escolhido para o armazenamento dos produtos com propriedades agressivas deve respeitar as seguintes condi es isolado de fontes de calor arejado de f cil acesso bem iluminado equipado com tomada de gua possuir bacia de reten o adequada e fechado chave Os produtos devem ser armazenados por fam lia e categoria para evitar interac es perigosas em caso de fugas ou rupturas das embalagens separar os cidos das bases colocados no m nimo a 20 cm acima do solo e devidamente identificados Para uma ptima gest o todos os produtos devem possuir uma ficha de stock e sinaliza o das reas de aplica o e ventila o e providenciar a elimina o dos res duos s lidos de acordo com a legisla o em vigor exemplo embalagens dos produtos qu micos Existe uma grande diversidade de produtos de limpeza e de desinfec o utilizados em adegas com caracter sticas muito diferentes Ferreira 2006 Torna se portanto necess rio um conhecimento profundo de todos os itens constantes na ficha de dados de seguran a espec fico de cada produto ver exemplos no anexo 2 No entanto e de uma forma geral preconiza se a instala o de dispositivo lava olhos devidamente assinalado assim como o uso dos seguintes EPI s durante as fases de dosagem manuseamento e aplica o botas de borracha resistentes a cidos e a bases anti derrapantes com biqueira de a o luvas adequadas culos
43. a inspec es peri dicas por pessoal especializado A manuten o el ctrica mec nica hidr ulica e pneum tica dos equipamentos presentes nas adegas tem de ser efectuada por pessoal t cnico experiente devendo sempre antes de come ar qualquer trabalho certificar se que a alimenta o el ctrica 84 SITUA O DO PROBLEMA foi cortada testando por meio de instrumento adequado ex busca p los todas as ferramentas utilizadas durante a manuten o el ctrica A ocorr ncia de acidentes durante as opera es de manuten o em adegas frequentemente motivada pela urgente necessidade de ter os equipamentos em funcionamento n o permitindo que as diversas etapas da manuten o ou da repara o sejam executadas adequadamente utilizando se assim ferramentas e m todos expeditos por vezes menos apropriados que levam a descurar a seguran a das tarefas em causa A forma o nesta rea deve incluir treino em reanima o cardeo respirat ria sinaliza o de seguran a equipamentos de protec o quer colectiva quer individual e procedimentos operacionais de seguran a essencial que cada trabalhador seja treinado para actuar em situa es de emerg ncia e seja instru do para nunca trabalhar sozinho em situa es de risco A soldadura trabalho normalmente utilizado nalgumas tarefas de manuten o em adegas quer a el ctrica quer a oxi acetil nica Quando se procede a uma tarefa de soldadura devem ser tomadas
44. ao bissulfito de pot ssio devemos privilegiar as solu es menos concentradas de forma a reduzir as liberta es de g s por serem mais est veis Em rela o ao bissulfito de am nio bastante est vel as concentra es de SO podem ser mais elevadas permitindo uma utiliza o com baixo volume possibilitando o com rcio em vasilhame de pequena capacidade reduzindo o risco de poss veis contamina es por transvase Figura 8 Incorpora o directa atrav s de bomba doseadora 24 SITUA O DO PROBLEMA Qualquer manipula o apresenta riscos de contamina o que poder o ser avaliados atrav s dum detector de SO como o apresentado na figura 9 que permite fazer medi es entre 0 e 30 ppm An nimo 2002 Na figura 10 apresentamos um esquema de vinifica o em vinho tinto onde se referenciam as fases onde ocorre introdu o e manipula o de SO Figura 9 Detector de SO De acordo com An nimo 2002 a exposi o a ambientes contaminados por SO pode ocasionar diferentes n veis de intoxica o e intoxica o aguda tosse forte n useas irrita o dos olhos dores tor xicas etc e intoxica o grave falta de ar risco de edema pulmonar infec es nos br nquios etc e intoxica o cr nica irrita o dos olhos e das vias respirat rias perdas de olfacto etc O SO pode entrar no organismo por inala o por contacto com a pele e por contacto com os olhos
45. caso de fugas de grandes dimens es utilizar m scaras de respira o aut noma 53 SITUA O DO PROBLEMA Figura 17 Lava olhos Figura 18 M scara respirat ria Medidas a tomar em caso de fuga e de acidente com o SO consultar a ficha de dados de seguran a em anexo 1 Em caso de fuga acidental intervir com m scara de respira o aut noma uma vez que os filtros tipo E das m scaras ficam colmatados em pouco tempo nunca enviar gua sobre a zona de fuga e evacuar a rea contaminada A fuga deve ser localizada devendo ter as torneiras das garrafas correctamente fechadas assim como todos os dispositivos de seguran a e respectivas juntas O local deve ser correctamente arejado devendo substituir o que est danificado ex mangueira de liga o junta etc Caso a fuga persista entrar em contacto com o fornecedor 54 SITUA O DO PROBLEMA Em caso de acidente por inala o do vapor as pessoas respons veis pela presta o dos primeiros socorros devem tomar todas as medidas necess rias para assegurar a seguran a dos presentes e cessar a emiss o do g s nomeadamente e colocar o trabalhador acidentado em zona n o polu da e bem arejada e em caso de paragem respirat ria enquanto espera pelo servi o de urg ncia praticar a respira o artificial e conduzir o acidentado para os servi os m dicos hospital Em caso de contacto com a pele retirar as roupas contaminadas la
46. de protec o individual Decreto Lei n 348 93 de 1 de Outubro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 89 656 CEE do Conselho de 30 de Novembro relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamento de protec o individual no trabalho Portaria n 988 93 de 6 de Outubro estabelece as prescri es m nimas de seguran a e sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipamento de protec o individual Decreto Lei n 128 93 de 22 de Abril alterado pelo Decreto Lei n 139 95 de 14 de Junho transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 89 686 CEE do Conselho de 21 de Dezembro relativa aos equipamentos de protec o individual Portaria n 1131 93 de 4 de Novembro alterada pelas Portarias n 109 96 de 10 de Abril e n 695 97 de 19 de Agosto regulamenta o Decreto Lei n 128 93 de 22 de Abril na redac o dada pelo Decreto Lei 139 95 de 14 de Junho estabelecendo as exig ncias essenciais relativas sa de e seguran a aplic veis aos equipamentos de protec o individual EPI 211 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA Despacho n 13495 2005 de 20 de Junho lista de normas harmonizadas no mbito de aplica o da Directiva n 89 686 CEE relativa a equipamentos de protec o individual EPI 9 1 3 6 Sinaliza o de seguran a Decreto Lei n 141 95 de 14 de Junho
47. e ou a insufla o An nimo 1993 A primeira aspira a atmosfera contaminada atrav s da cria o duma depress o enquanto que a segunda empurra o ar polu do para uma sa da e insufla ar pr prio A aspira o provoca um movimento ascendente do ar em camadas esf ricas e conc ntricas volta da conduta A velocidade na entrada da conduta muito grande mas diminui rapidamente medida que se afasta Segundo An nimo 1993 a uma dist ncia igual ao di metro da conduta a velocidade cerca de 10 da velocidade de entrada Exemplo para uma conduta com 10 cm de di metro com uma velocidade de ar inicial de 1 m s a 10 cm da sua abertura j a velocidade desceu para 0 1 m s ou seja praticamente nula Figura 11 Esquema representativo da aspira o A insufla o realizada por um ventilador introduz ar em forma de cone de dispers o semelhante a um jacto de gua Ao contr rio da aspira o a velocidade do ar n o decresce t o rapidamente De acordo com o mesmo autor para que se atinja o mesmo 45 SITUA O DO PROBLEMA valor de decr scimo necess rio que o ar percorra uma dist ncia igual a 30 vezes o seu di metro Exemplo para uma conduta de 10 cm de di metro com uma velocidade de ar inicial de 1 m s necess rio percorrer uma dist ncia igual a 3 m para que a velocidade decres a para 0 1 m s Figura 12 Esquema representativo da insufla o Muitos dos trabalhos realiz
48. estanques vestu rio adequado e m scaras com filtro figuras 19 a 22 Figura 19 Luvas 56 SITUA O DO PROBLEMA Figura 20 Botas Figura 22 Manuseamento de produtos de desinfec o com culos e luvas adequadas 57 SITUA O DO PROBLEMA Medidas a tomar em caso de acidente com produtos de limpeza e desinfec o A gravidade do acidente depende do tipo de produto da sua concentra o e das partes do corpo atingidas consultar a ficha de dados de seguran a Em caso de acidente identificar o produto contactar os servi os de urg ncia ex bombeiros e actuar com a maior brevidade poss vel lavando a zona atingida sem nunca entrar em p nico Caso o produto tenha sido ingerido n o deve dar de beber de comer ou provocar o v mito 3 2 4 Exposi o ao ru do Na redu o de um ru do podemos actuar a v rios n veis Freitas 2008 Miguel 2008 e na fonte eliminando ou reduzindo na origem e na transmiss o eliminando ou reduzindo na propaga o e na recep o actuando ao n vel da organiza o do trabalho Consegue se eliminar ou reduzir o ru do na fonte substituindo m quinas ruidosas por outras mais silenciosas actuando ao n vel da manuten o ex aperto de pe as soltas lubrifica o etc blindando partes ruidosas das m quinas ex paredes internas com pain is absorventes Ao n vel da transmiss o poss vel eliminar ou reduzir a propaga o
49. ficar afastado da zona de descarga colocando se os comandos em posi o segura Os riscos de queda ao mesmo n vel s o na sua maioria devidos deficiente ordem e limpeza dos locais de trabalho associado frequentemente a pavimentos n o adequados e escorregadios Ardanuy 1998 Os riscos de queda com desn vel mais frequentes nas adegas s o causados pela grande diversidade de escadas presentes Os meios de circula o na vertical dever o ser adaptados ao n mero de pessoas que os utilizam e as suas dimens es adequadas aos objectos que por eles circulam Pino 1996 As escadas de m o muito frequentes em v rias fases do trabalho nas adegas s o causadoras de um elevado n mero de acidentes devido principalmente sua m utiliza o e ao seu deficiente estado de conserva o Segundo Cavalleri et al 1999 devem ser tomados em considera o os seguintes aspectos 64 SITUA O DO PROBLEMA e as escadas devem ser montadas num pavimento est vel horizontal contra uma superf cie s lida e lisa de modo a n o escorregarem ou tombarem devem ultrapassar pelo menos em 1 m o pavimento de trabalho a que d o acesso e como qualquer equipamento s devem ser utilizadas escadas em bom estado de conserva o Montantes e degraus danificados devem ser substitu dos e a base da escada deve estar suficientemente afastada da superf cie de apoio e para que as escadas duplas n o escorreguem os dois montantes devem ser liga
50. indirecto com a energia el ctrica devem ser adoptadas as seguintes medidas Rovira 1983 Gabarda 1995 e utiliza o de barreiras ou obst culos com ndice de protec o adequado e efectuar sempre a liga o terra das massas partes met licas e no controlo da tens o e da corrente de defeito As medidas de protec o contra as instala es dever o impedir o sobreaquecimento e as fa scas el ctricas O sobreaquecimento pode ser provocado por sobreintensidade de corrente e resist ncia de contacto enquanto as fa scas el ctricas podem ser produzidas por equipamentos el ctricos por defeito da electricidade est tica e por descargas atmosf ricas Nas fases de projecto execu o e explora o das instala es dever o ser tomadas todas as medidas necess rias e suficientes para evitar o sobreaquecimento que passam principalmente pela escolha adequada de fus veis e de disjuntores que protejam contra curto circuitos e sobrecargas A protec o contra fa scas el ctricas faz se fundamentalmente por afastamento de todos os materiais inflam veis por interposi o de obst culos que evitem a sua projec o dist ncia e utilizando em ambiente explosivo m quinas aparelhos e equipamentos anti deflagrantes Numa adega que armazene grandes quantidades de aguardentes elevado teor alco lico e carga combust vel torna se necess rio considerar as medidas atr s referidas para evitar o risco de explos o e inc ndio
51. m das medidas de preven o e protec o enumeradas na avalia o de riscos efectuada relativamente a cada posto de trabalho tabelas de avalia o de riscos julga se conveniente sistematizar esta informa o atendendo a outros aspectos gerais relacionados com os riscos que est o presentes na adega particularmente no que respeita a avalia o ambiental instala es m quinas equipamentos e ferramentas inc ndios e organiza o da emerg ncia ordem limpeza e higieniza o informa o e forma o e equipamentos de protec o individual 7 1 Avalia o ambiental O D L n 290 2001 de 16 de Novembro transp e para o ordenamento jur dico interno a Directiva n 98 24 CE do Conselho de 7 de Abril relativa protec o da seguran a e da sa de dos trabalhadores contra os riscos ligados exposi o a agentes qu micos no local de trabalho bem como o D L n 305 2007 de 24 de Agosto que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 1006 15 CE da Comiss o de 7 de Fevereiro e que estabelece uma segunda lista de valores limite de exposi o profissional a agentes qu micos Segundo o D L n 290 2001 o empregador deve nos termos do art 15 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro avaliar os riscos e verificar a exist ncia de agentes qu micos perigosos nos locais de trabalho Caso a verifica o referida revelar a exist ncia de agentes qu micos perigosos o empregador deve avaliar os riscos p
52. medidas de seguran a uma vez que estas opera es envolvem riscos n o s para os trabalhadores que a efectuam como tamb m para todos aqueles que se encontram perto do local onde se procede ao trabalho As opera es de soldadura libertam fumos intensos que poder o ser t xicos em fun o do tipo de solda utilizada sendo necess rio uma boa exaust o principalmente quando se trabalha em locais fechados Antes de se proceder a qualquer trabalho de soldadura dever verificar se se no local ou na sua proximidade n o se encontram guardados produtos inflam veis ex aguardentes produtos qu micos uma vez que as fa scas produzidas poder o atingir dist ncias consider veis principalmente quando o trabalho realizado em locais elevados Os trabalhos de manuten o realizados em espa os confinados ex cubas exigem precau es adicionais visto que poss vel existirem vapores ou gases nocivos no seu interior O local de trabalho deve possuir uma boa ventila o e a entrada no espa o confinado deve carecer de autoriza o de trabalho pr via 85 SITUA O DO PROBLEMA A lubrifica o de m quinas ferramentas e equipamentos uma tarefa constantemente praticada nas adegas Durante a sua execu o dever o ser respeitados os seguintes princ pios limpar a superf cie da m quina ferramenta e equipamento antes de efectuar a opera o utilizar sempre panos ou desperd cios limpos utilizar creme adeq
53. odo superior a 20 segundos atingindo acima desse valor o ponto de ruptura Na maior parte dos casos uma inspira o profunda provoca a asfixia do socorrista Em situa es de acidente devemos retirar a cabe a da v tima da atmosfera contaminada durante um per odo inferior a 3 minutos para evitar sequelas e praticar respira o boca a boca Recomenda se ao socorrista a utiliza o do equipamento de protec o anteriormente referido 3 2 2 Exposi o ao di xido de enxofre SO As principais medidas preventivas exposi o ao SO s o as seguintes An nimo 2002 e forma o e informa o dos trabalhadores no que respeita s caracter sticas do produto a utilizar ver ficha de dados de seguran a e s t cnicas de aplica o e avalia o da atmosfera interior e sinaliza o das reas de aplica o e ventila o Estas medidas de preven o enunciadas j foram objecto de an lise aquando do risco de exposi o ao CO Por se tratar de um g s corrosivo irritante sugere se a instala o de um dispositivo lava olhos pr ximo das zonas de manuseamento Tendo por base as caracter sticas do produto os m todos de aplica o e a informa o constante na ficha de dados de seguran a Anexo 1 preconiza se o uso dos seguintes EPI s durante as fases de manuseamento e aplica o vestu rio quimicamente resistente para protec o do corpo m scara respirat ria com filtros do tipo E em
54. pesquisa bibliogr fica de visitas t cnicas efectuadas a adegas da regi o do Ribatejo e a entrevistas com empres rios e t cnicos do sector vitivin cola e Identificar os perigos e riscos associados ao trabalho desenvolvido na adega da empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A e Avaliar os riscos identificados e Propor medidas de preven o e de protec o para cada risco analisado com vista melhoria cont nua da seguran a higiene e sa de no trabalho da adega cumprindo a legisla o em vigor sobre esta mat ria SITUA O DO PROBLEMA 3 SITUA O DO PROBLEMA Para a preven o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais em adegas necess rio conhecer profundamente os perigos e os respectivos riscos associados aos quais todos os trabalhadores possam estar expostos Os empregadores desejam manter os trabalhadores eventuais de uns anos para os outros A raz o facilmente compreens vel uma pessoa que se mant m de uns anos para os outros familiariza se com os dispositivos t cnicos domina os m todos de trabalho e insere se mais facilmente no corpo social da adega Antigamente os trabalhadores de outros sectores de actividade em f rias vinham trabalhar durante as vindimas As exig ncias sociais destru ram esta aproxima o obrigando os empres rios a escolher ou por vezes a sujeitar se a outras formas de contrata o de trabalhadores eventuais Assim existem cada vez menos t
55. rio preven o da estabilidade do produto e qualquer impureza decorrente do processo com exclus o de qualquer solvente que possa ser extra do sem afectar a estabilidade da subst ncia nem alterar a sua composi o Subst ncia perigosa uma subst ncia que pode apresentar uma ou mais das seguintes caracter sticas ser perigosa para a sa de ser corrosiva ou irritante ser perigosa para o ambiente e poder provocar inc ndios e ou explos es Sulfitagem a opera o que consiste na adi o de di xido de enxofre SO ao vinho Trabalhador a pessoa singular que mediante retribui o se obriga a prestar um servi o a um empregador e bem assim o tirocinante o estagi rio e o aprendiz que estejam na depend ncia econ mica do empregador em raz o dos meios de trabalho e do resultado da sua actividade Trasfega a opera o que consiste na passagem de mosto ou de vinho de um vasilhame para outro Valor limite de exposi o curta dura o VLE CD valor m ximo admiss vel de uma concentra o para uma exposi o que n o pode ultrapassar 15 minutos Valor limite de exposi o m dia ponderada VLE MP valor limite expresso em concentra o m dia di ria para um dia de trabalho de 8 horas e uma semana de 40 horas ponderada em fun o do tempo de exposi o 207 GLOSS RIO Valor limite de exposi o VLE concentra o de subst ncias nocivas que representam condi es
56. tinto Loteamento Est gio em barricas Trasfega das barricas Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produtos P x z E Bomba de trasfega a O loteamento a opera o que consiste na trasfega e mistura de diferentes j g E Acesso superior cuba Vinho vinhos armazenados em diferentes cubas com o objectivo de obter novas Faqs ER Ea escada Produtos de Loteamento combina es de vinhos com determinadas caracter sticas organol pticas as fa an a O Ilumina o 24V higieniza o b Implica sempre gambiarra Azoto N3 Trasfegas para novas cubas de armazenagem AE caido i Botija de azoto N3 Higieniza o das cubas despejadas a Feitos os lotes alguns vinhos podem ser trasfegados para barricas de carvalho onde ir o estagiar Bomba de trasfega b As barricas s o movimentadas com o empilhador sobre suportes met licos Acesso superior cuba Vinko E i levando cada um 2 barricas escada n Est gio em barricas E s E Solu o sulfurosa 6 c Depois de cheias as barricas podem ser empilhadas nos suportes a 3 barricas Suportes das barricas Azoto N2 de altura Empilhador e Durante o est gio do vinho na barrica pode ser necess rio fazer correc es de SO com solu o sulfurosa a 6 Botija de azoto N2 Trasfega das barricas a Considerado o est gio do vinho terminado as barricas s o despejadas e o vinho vai para uma cuba
57. vinho de produtos enol gicos espec ficos colas Componentes materiais do trabalho o local de trabalho o ambiente de trabalho as ferramentas as m quinas equipamentos e materiais as subst ncias e agentes qu micos f sicos e biol gicos e os processos de trabalho 203 GLOSS RIO Controlo de riscos processo que envolve a adop o de medidas t cnicas organizativas de forma o de informa o e outras tendo em vista a redu o dos riscos profissionais e avalia o dessas medidas Desborra consiste na opera o de retirar a borra sedimentada no fundo de uma cuba ap s uma trasfega de vinho Desencuba a opera o imediatamente a seguir sangria Consiste em retirar as massas v nicas fermentadas de dentro das cubas Desengace consiste na opera o de separa o do bago de uva do seu suporte enga o Desinfec o segunda fase da higiene que consiste em eliminar os microorganismos aplicando se sobre superf cies inertes Doen a profissional dano ou altera o da sa de causados por condi es nocivas presentes nos componentes materiais de trabalho O direito repara o emergente de doen as profissionais previstas na lista das doen as profissionais prevista no n 2 do artigo 283 do C digo do Trabalho pressup e que cumulativamente se verifiquem as seguintes condi es a estar o trabalhador afectado pela correspondente doen a profissional b ter estado o trabal
58. vista podemos afirmar que a movimenta o tem um papel muito importante no ciclo produtivo de uma adega A movimenta o referida pode ser efectuada de duas formas eleva o e transporte de cargas e manuten o mec nica Tendo em aten o a especificidade do tema que abordamos optou se por desenvolver alguns aspectos de manuten o tendo como base a perspectiva apontada no primeiro ponto referido Inc ndio Os inc ndios nas adegas podem provocar enormes preju zos materiais e v timas humanas quer por queimaduras e ferimentos quer sobretudo por intoxica o Gubiani et al 2008 Mesmo que n o se registem acidentes pessoais a maior parte das vezes os trabalhadores ficam privados de exercer o seu trabalho habitual Torna se necess rio assegurar medidas que visem impedir que o fogo se declare ou quando tal acontece impedir a sua propaga o a outras partes das instala es ou para o exterior envolvente Van Trier 2000 Segundo Miguel 2008 as estat sticas revelam que as causas mais frequentes dos inc ndios s o por ordem decrescente as seguintes 11 SITUA O DO PROBLEMA e asinstala es el ctricas e a utiliza o de chamas nuas e superf cies quentes e a presen a inadequada de mat rias inflam veis designadamente l quidos e gases e osaparelhos de aquecimento De acordo com o mesmo autor as reas de armazenagem s o habitualmente mais atingidas que os sectores da produ o e a propo
59. 0 do mosto da cuba 2 relacionar o peso de a car transformado P em gramas quadro 3 nesse dia D 3 com base na densidade observada no dia anterior D 1 relacionar com o peso de a car A degrada o do a car ser P D P D 1 A P 4 calcular a produ o de CO por litro de mosto 44 8 x AP 4C02 180 5 avaliar a quantidade total de CO produzida na cuba q CO x volume da cuba Q CO3 Exemplo de aplica o pr tica temperatura de 25 C as densidades observadas foram as seguintes dia D 1079 o que corresponde a 180 g de a car dia D 1 1081 o que corresponde a 185 g de a car degrada o de a car AP 185 g 180g 5g 44 8x5 quantidade de g s produzido por litro de mosto 1 241C02 quantidade total de CO produzida numa cuba de 10 000 litros 1 24 CO x 10 000 12 400 ou seja 12 4 m Quadro 3 Teor de a car em fun o da densidade do mosto Teor em a car Densidade Teor em a car Densidade g 20 20 g 20 20 168 1 0743 178 1 0782 169 1 0747 179 1 0786 170 1 0751 180 1 0790 171 1 0755 181 1 0794 172 1 0759 182 1 0798 173 1 0763 183 1 0802 174 1 0767 184 1 0806 175 1 0771 185 1 0810 176 1 0774 186 1 0814 177 1 0778 187 1 0817 Fonte An nimo 1993 15 SITUA O DO PROBLEMA A dura o da produ o de CO depende de dois factores o valor da densidade no momento da retirada do vinho da cu
60. 3 Vinho A a Acesso superior s cubas Filtra es b Implica sempre a passagem do vinho de uma cuba para outra passando pelo escada Azoto N 2 filtro com o agente filtrante Placas de filtra o Terras de filtra o 113 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 25 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Engarrafamento Armazenagem Expedi o Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produtos a O engarrafamento consiste na opera o de prepara o final e embalamento Vinho do vinho Palete de filtra o E i Ea Garrafas de vidro No processo de engarrafamento considera se a filtra o final antes da Monobloco de Prod tos enol gico enchedora o engarrafamento propriamente dito a capsulagem a rotulagem o enchimento p E Engarrafamento E ar Ear cido metatart rico embalamento em caixas de cart o e a paletiza o ou o acondicionamento das Capsuladora oma ar bica garrafas cheias em contentores met licos Rotuladora p b Nesta fase do processo as cargas paletes de garrafas vazias paletes com Empilhador pen N produto acabado s o movimentadas com o empilhador ou porta paletes A a Na armazenagem as paletes de produto acabado com as garrafas s o dispostas de forma a respeitar que o primeiro produto a ser produzido o primeiro a ser expedido FIFO first in first out x PNP E
61. 3 1 3 Exposi o a agentes qu micos utilizados na limpeza e desinfec o nas adegas Os produtos de limpeza e desinfec o mais frequentemente utilizados s o compostos qu micos alcalinos clorados ou cidos Ferreira 2006 Durante a limpeza ocorrem reac es qu micas que podem afectar o trabalhador exposto Para que um produto seja eficaz tem de ser agressivo para com a sujidade As doses preconizadas s o sempre fixadas em rela o efic cia do produto para a limpeza n o tomando em 25 SITUA O DO PROBLEMA conta os efeitos provocados no homem O risco existe sempre mas pode ser minimizado desde que se respeitem as doses as condi es de utiliza o e as restantes informa es constantes nas fichas de dados de seguran a e ou fichas t cnicas e nos r tulos ME So Figura 10 Esquema de vinifica o em vinho tinto incorpora o de SO 26 SITUA O DO PROBLEMA A escolha do produto deve ser feita em conjunto com o en logo em fun o da efic cia pretendida das opera es a realizar da compatibilidade entre produtos empregues e do modo de aplica o escolhido Na utiliza o prefer vel limpar frequentemente com as concentra es recomendadas para impedir um grande desenvolvimento microbiano que obrigaria a uma utiliza o massiva de produto com os consequentes efeitos negativos a n vel econ mico de risco para o trabalhador e meio ambiente De acordo com a Mutualit Soci
62. 81 3 22 95 Manuten ao sies AEA EAEE A S EA SEAE aLaaa 84 BZ I0 S Ncendi Ana a a a GR 88 3 3 Ordem e limpeza dos locais de trabalho sssssesessssssssssssssssssssrersseeresseeressssrensssrees 89 3 4 Utiliza o dos equipamentos de protec o individual EPI 90 4 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO 94 4 1 Caracteriza o sum ria da adega irreeeeerereeerrereranearerenacareraea 94 4 2 Caracteriza o do processo produtivo do vinho tinto s 96 4 2 1 Etapas do processo produtivo do vinho tinto rea 96 4 2 2 Imagens das fases do processo produtivo de vinhos tintos 97 4 2 3 Descri o das diferentes fases do processo produtivo do vinho tinto 101 23 1 HiBieniza O ass sereia inerias iobstutoo a e aE E a e A a TE Lena dont 115 5 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO asia ria Da na eaea eataa Sa Da dada 116 6 AVALIA O DE RISCOS sas sopas ag a ES 127 6 1 Descri o do m todo simplificado de avalia o de riscos 131 6 2 Avalia o de riscos efectuada adega sssssessssssssrsssssrresserresterrertssrenrssrrenssre 139 6 3 Hierarquiza o dos riscos e interpreta o da avalia o 175 7 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A
63. Agr ria de Santar m uma institui o de ensino superior polit cnico vocacionada para o ensino a investiga o e o desenvolvimento experimental a presta o de servi os comunidade e a colabora o com entidades nacionais e internacionais em actividades de interesse comum A avalia o de riscos efectuada na adega da empresa ribatejana Casal Branco Sociedade de Vinhos S A insere se no mbito do apoio comunidade Para al m de ser uma mais valia para a Empresa e para a Escola justifica se ainda pelo facto de ser INTRODU O uma actividade com muita import ncia na regi o do Ribatejo cuja tem tica tem sido pouco abordada no nosso Pa s O trabalho desenvolve se numa primeira parte com uma pesquisa bibliogr fica para situar o problema em fun o do estado da arte A segunda parte consiste na caracteriza o da empresa da adega e do processo produtivo como suporte para a identifica o dos respectivos perigos riscos associados Finalmente efectua se a avalia o dos riscos existentes na adega e apresenta se um conjunto de propostas de melhoria ao n vel da preven o com o objectivo de melhorar as condi es de trabalho dos trabalhadores e dar cumprimento s exig ncias legais em vigor OBJECTIVOS 2 OBJECTIVOS Com este trabalho pretende se alcan ar os seguintes objectivos e Identificar e caracterizar os perigos e riscos associados ao trabalho em adegas na generalidade atrav s de
64. BLEMA objectivo estabelecer as fases de trabalho e os factores de seguran a que dever o ser respeitados na realiza o de trabalhos no interior de espa os confinados implica es e responsabilidades o respons vel pela seguran a zelar pelo cumprimento da presente instru o de trabalho assegurando se de que todo o pessoal afectado a conhece perfeitamente tem forma o e informa o adequada para a realiza o das tarefas incluindo a respectiva autoriza o de trabalho equipamento de trabalho necess rio o respons vel dever fornecer s equipas de trabalho equipamento de protec o individual m scaras respirat rias arn s corda de seguran a e ponto de ancoragem e equipamentos de trabalho a utilizar escadas plataformas etc antes de autorizar a realiza o do trabalho fases de trabalho e factores de seguran a Fases de trabalho Fase pr via Verificar que se disp e de autoriza o de trabalho junto do respons vel pelo servi o Verificar que se disp e dos equipamentos de trabalho necess rios e que a rea do trabalho est arrumada e limpa Ventilar o espa o caso se verifique a presen a de contaminantes Verificar a composi o da atmosfera interior para assegurar que respir vel e o n vel de oxig nio suficiente Utilizar equipamento de medi o adequado medir sempre o 0 e CO5 Utilizar obrigatoriamente a sinaliza o normalizada para informar clara e perma
65. Ed 2 Protec o individual dos olhos Especifica es NP EN 352 4 2003 A 1 2006 Ed 1 Protectores auditivos Requisitos de seguran a e ensaio Parte 4 Protectores auriculares dependentes do n vel sonoro NP EN 133 2004 Ed 3 Aparelhos de protec o respirat ria Classifica o NP EN 138 1997 Ed 1 Aparelhos de protec o respirat ria Aparelhos de protec o respirat ria de ar fresco com m scara completa semi m scara ou corpo do conjunto bucal Requisitos ensaios e marca o 9 2 2 Qualidade do ar NP 1796 2007 Ed 4 Seguran a e sa de do trabalho Valores limite de exposi o profissional a agentes qu micos 9 2 3 Ru do NP EN ISO 16032 2009 Ed 1 Ac stica Medi o do n vel de press o sonora de equipamentos de servi o em edif cios M todo de engenharia EN ISO 11200 2009 Ed 2 Ac stica Ru do emitido por m quinas e equipamentos Guia de utiliza o das normas de base para determina o dos n veis de press o sonora de emiss o no posto de trabalho e noutras posi es especificadas 215 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 9 2 4 Seguran a contra inc ndios NP 1800 1981 Ed 1 Seguran a contra inc ndio Agentes extintores Selec o segundo as classes de fogos NP 3064 1988 Ed 1 Seguran a contra inc ndio Utiliza o dos extintores de inc ndio port teis NP EN 2 1993 A 1 2005 Ed 1 Cla
66. FICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel E a Colheita de amostras presenca CO Rossano CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Aparelhos de laborat rio accionados electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Material de laborat rio a elevadas temperaturas Trabalho com material de vidro Projec o de part culas de vidro Contacto com material a elevadas temperaturas An lises laboratoriais Toxicidade de produtos qu micos reagentes Exposi o a produtos qu micos reagentes Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Acesso superior cuba Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Retirar mangueira das massas e difusor Queda de componentes em cin tico de dentro da cuba manipula o Contacto com objectos cortantes Sangria Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Abertura superior da cuba Queda em altura Presen a de CO Exposi o ao CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Montar o sistema de trasfega Mangueiras para a cuba de armazenagem Queda de componentes em para a sangria da cuba montagem manipula o Contacto com objectos cortantes
67. Instituto Polit cnico de Santar m Escola Superior Agr ria de Santar m SEGURAN A HIGIENE E SA DE NO TRABALHO EM ADEGAS AVALIA O DE RISCOS NA ADEGA CASAL BRANCO SOCIEDADE DE VINHOS S A Luis Te filo Nunes Fortunato SANTAR M 2011 Instituto Polit cnico de Santar m Escola Superior Agr ria de Santar m Luis Te filo Nunes Fortunato SEGURAN A HIGIENE E SA DE NO TRABALHO EM ADEGAS AVALIA O DE RISCOS NA ADEGA CASAL BRANCO SOCIEDADE DE VINHOS S A Trabalho de natureza profissional apresentado ao Instituto Polit cnico de Santar m no mbito das provas para atribui o do t tulo de especialista na rea da Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Agro Industrial conforme o Decreto Lei n 206 2009 de 31 de Agosto aprova o Regime Jur dico do t tulo de especialista a que se refere o artigo 48 da Lei n262 2007 de 10 de Setembro e o Regulamento n2445 2010 de 17 de Maio Regulamento para atribui o do t tulo de especialista no Instituto Polit cnico de Santar m SANTAR M 2011 AGRADECIMENTOS Desejo expressar agradecimentos a todos os que directa ou indirectamente contribu ram para a realiza o do presente trabalho Pelo apoio particularmente relevante destaco o meu reconhecimento e Ao Dr Jos Lobo de Vasconcelos administrador da empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A pelos meios e facilidades concedidas durante a realiza o do trabalho e Engenheira Dina Lu s e
68. Lei n 102 2009 de 10 de Setembro e o trabalhador deve receber uma forma o adequada no dom nio da seguran a e sa de no trabalho tendo em aten o o posto de trabalho e o exerc cio de actividades de risco elevado e o empregador deve assegurar aos trabalhadores designados para se ocuparem de todas ou algumas das actividades de seguran a e de sa de no trabalho a forma o permanente para o exerc cio das respectivas fun es e o empregador deve formar em n mero suficiente tendo em conta a dimens o da empresa e os riscos existentes os trabalhadores respons veis pela aplica o das medidas de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o de trabalhadores bem como facultar lhe material adequado Muitos acidentes de trabalho decorrem de falhas humanas ou seja muitos perigos para a seguran a e sa de dos trabalhadores s o provocados pelos pr prios trabalhadores devido principalmente a e desconhecimento ou m interpreta o do risco e desconhecimento das normas e regras de seguran a e improvisa o e atitudese h bitos impr prios e resist ncia utiliza o dos EPI s Para um conhecimento adequado por parte dos trabalhadores que laboram na adega como forma de adquirirem comportamentos considerados desej veis para salvaguardar a sua seguran a e sa de e a dos companheiros de trabalho para a preserva o do patrim nio da empresa bem como para o cumprimento da legisla
69. NERY By Lu s Te filo Nunes Fortunato ABSTRACT Portugal has a high number of workplace accidents and occupational diseases in food industries In the wine sector more specifically inside wineries issues related with safety hygiene and health at work deeply contribute to this problem Risk prevention is a crucial requisite to dignify and integrate workers in a continuously changing society and to enhance companies competitive advantage The first part of this project consisted in a literature review aiming at rendering the state of the art In the second part the company the winery and the production process were characterized and their corresponding hazards and risks were identified Risk assessment for the winery was carried out in accordance with the simplified method for accident risks assessment and its valuation was computed through their risk level Based on these figures it was possible to sort risks hierarchically and to establish priorities for risk control measures The obtained results lead to the conclusion that exposure to carbon dioxide is the most severe risk classified as critical level I Other risks stand out within this same group the contact with the rotating auger hopper pump wine masses of destemmer crusher falls related with the descent into the interior of the concrete tank using a metal ladder contact with the rotating auger of discharge of grape pomace during the press wash falls related with the use
70. OS e estimativa do n vel de probabilidade NP a partir do n vel de defici ncia ND e do n vel de exposi o NE e estimativa do n vel de risco NR a partir do n vel de probabilidade NP e do n vel de consequ ncias NC e estabelecimento dos n veis de interven o NI e estabelecimento de ac es de controlo a propor N vel de Defici ncia ND Designa se por n vel de defici ncia ND a magnitude da rela o esperada entre o conjunto de factores de risco considerados e a sua rela o causal directa com o poss vel acidente Os valores num ricos empregues nesta metodologia e o seu significado indicam se no quadro 28 Quadro 28 Determina o do n vel de defici ncia Para estimar o n vel de defici ncia ND aplicou se os conhecimentos e a experi ncia profissional do autor e das pessoas envolvidas nos v rios postos de trabalho da adega assim como a observa o directa do trabalho decorrente das v rias visitas realizadas ao local A cada um dos n veis de defici ncia faz se corresponder um valor num rico Quadro 28 133 AVALIA O DE RISCOS N vel de Exposi o NE O n vel de exposi o NE uma medida de frequ ncia com que se d a exposi o ao perigo Para um perigo concreto estima se em fun o dos tempos de perman ncia nas reas de trabalho opera es com m quinas e equipamentos etc No quadro 29 apresentam se os valores num ricos para o n vel de exposi
71. P 235 Medidas de seguridad en m quinas crit rios de selecci n Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid GUBIANI R PERGHER G VELLO M amp CIVIDINO S R S 2009 Safety in wine cellars the situation in Friuli Vevezia Giulia Rivista di Ingegneria Agraria 40 1 1 6 223 BIBLIOGRAFIA GUBIANI R ZOPPELLO G VELLO M amp CIVIDINO S R S 2008 Coping with the risk in the wine cellar the use of check lists to identify hazards Proceedings of the International Conference on Innovation Technology to Empower Safety Health and Welfare in Agriculture and Agro food Systems Ragusa Italy GUBIANI R ZUCCHIATTI N amp RIZZI C 2002 Health and safety in the wine sector Proceedings of the EurAgEng Budapeste GUERRERO A P 1999 NTP 511 Se ales visuales de seguridad aplicaci n pr ctica Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid GUERRERO A P 1999 NTP 536 Extintores de inc ndio port tiles utilizaci n Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid JUNOD E 1995 S curit la cave le CO2 est encore mortel Revue Suisse Vitic Arboric Hortic Vol 27 4 215 217 KARWOWSKI W amp MARRAS W 1990 The occupational ergonomics hadbook CRC Press New York KENNEY W F 1993 Process
72. Problema associado P Dispers o do p atrav s de corrente de ar Aumento dos problemas respirat rios Microgr nulos Reac es exot rmicas aumento de temperatura Risco de queimadura L quida Salpico Risco de queimadura Fonte An nimo 2000 Os produtos de limpeza e de desinfec o devem ser utilizados respeitando a seguinte sequ ncia Ferreira 2006 e pr lavagem com gua e limpeza e lavagem e desinfec o e enxaguamento Nas adegas podemos encontrar uma grande diversidade de materiais e equipamentos destinados a aplicar e a conduzir os produtos de limpeza De acordo com Ferreira 2006 os materiais que contactam com esses produtos agressivos devem possuir as seguintes caracter sticas 29 SITUA O DO PROBLEMA e resist ncia e facilidade de regula o desmontagem e manuten o em seguran a e estabilidade e conformidade com a legisla o em vigor As tubagens e as canaliza es que encaminham os produtos de limpeza do reservat rio de mistura para o local ou material a limpar desinfectar devem estar dispostas de forma a permitir que as liga es e v lvulas estejam facilmente acess veis As instala es m veis constitu das por tubagens de borracha male veis s o sens veis a certos solventes ou cidos solventes clorados cido clor drico e sulf rico por exemplo Qualquer que seja o tipo de instala o quer m v
73. Superior Agr ria de Santar m Santar m BEITIA J F VIRTO J amp CORT S J 2010 NTP 842 Clasificaci n de equipos utilizados para la elevaci n de cargas com maquinaria de elevaci n Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid BELLOVI M B amp MALAG N F P 1993 NTP 330 Sistema simplificado de evaluaci n de riesgos de accidente Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid BELLOVI M B amp VIDAL M A M 2001 NTP 560 Sistema de gesti n preventiva procedimiento de elaboraci n de las instrucciones de trabajo Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid BELLOVI M B amp VIDAL M A M 2001 NTP 561 Sistema de gesti n preventiva procedimiento de elaboraci n de comunicaci n de riesgos y propuestas de mejora Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid BENAVIDES F D 1983 NTP 78 Aparejos manuales Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid BERNON J 1989 D placement dans les caves l anti parcours de sant R F O Enologie 81 24 27 BERNON J 1989 Les pi ges du gaz carbonique R F O Enologie 81 28 30 BIRD D 2003 Understanding wine technology The s
74. a o A informa o e a forma o s o prioridades de qualquer sistema de gest o da preven o e de controlo de riscos fundamental que cada trabalhador tenha os conhecimentos necess rios para desempenhar correctamente as suas fun es dentro 197 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA da adega Assim da responsabilidade do empregador garantir que os trabalhadores que laboram na adega tenham informa o e forma o adequadas para o trabalho que executam nomeadamente ao n vel da seguran a higiene e sa de no trabalho A Lei n 102 2009 de 10 de Setembro no n 3 do art 5 define que a preven o dos riscos profissionais deve assentar numa correcta e permanente avalia o de riscos e ser desenvolvida segundo princ pios pol ticas normas e programas que visem entre outras coisas a educa o a forma o e a informa o para a promo o da melhoria da seguran a e sa de no trabalho al nea f De acordo com o mesmo diploma legal al nea i do n 2 do art 15 obriga es gerais do empregador o empregador deve zelar de forma continuada e permanente pelo exerc cio da actividade em condi es de seguran a e de sa de para os trabalhadores elaborando e divulgando instru es compreens veis e adequadas actividade por eles desenvolvida Ainda segundo o n 4 do art 15 sempre que sejam confiadas tarefas a um trabalhador devem ser consider
75. a das melhores maneiras de o fazer atrav s de verifica es inspec es peri dicas No quadro 12 apresenta se um formul rio de inspec o de ordem e de limpeza adaptado de Ardanuy 1998 que pode ser aplicado nas adegas portuguesas 3 4 Utiliza o dos equipamentos de protec o individual EPI No quadro 13 pode observar se as utiliza es recomendadas dos equipamentos de protec o individual EPI 90 SITUA O DO PROBLEMA Quadro 12 Formul rio de inspec o de ordem e de limpeza C digo Regi o Data de inspec o Hora Inspector 4 E a N o Sim Razo vel N o no aplic vel 1 LOCAIS As escadas e plataformas est o limpas em bom estado e livres de 11 p p o o o o obst culos 1 2 As paredes est o limpas e em bom estado O O LI LI 1 3 As janelas est o limpas sem impedir a entrada de luz natural O O O O 1 4 O sistema de ilumina o est mantido de forma eficiente e limpa O O O LI 1 5 A sinaliza o de seguran a est vis vel e correctamente distribu da O O O O 1 6 Os extintores est o no seu lugar e vis veis O O O O 2 PAVIMENTOS E ZONAS DE PASSAGEM Os pavimentos est o limpos secos sem desperd cios nem material 2 1 P P E o o o o desnecess rio As vias de circula o de pessoas e ve culos est o diferenciadas e po Er ER o o o o sinalizadas 2 3 As zonas de passagem e zonas d
76. a em servi o das m quinas e respectivos acess rios transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 42 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de Maio relativa s m quinas e que altera a Directiva n 95 16 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Junho relativa aproxima o das legisla es dos Estados membros respeitantes aos ascensores Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 2001 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de Junho relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho e revoga o Decreto Lei n 82 99 de 16 de Mar o Decreto Lei n 286 91 de 9 de Agosto estabelece as prescri es t cnicas de constru o verifica o e funcionamento a que devem obedecer os aparelhos de eleva o e movimenta o 210 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 9 1 3 3 Electricidade Portaria n 949 A 2006 de 11 de Setembro estabelece as regras t cnicas das instala es el ctricas de baixa tens o 9 1 3 4 Movimenta o manual de cargas Decreto Lei n 330 93 de 25 de Setembro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 90 269 CEE do Conselho de 29 de Maio relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de na movimenta o manual de cargas 9 1 3 5 Equipamentos
77. ad del air interior Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid TEIXEIRA F 1999 A movimenta o manual de de cargas Instituto para o Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho IDICT Lisboa VAN TRIER J 2000 Pr vention des incendies dans les entreprises ditions Kluwer VANNOBEL C 1989 Protection contre les emanations de gaz carbonique dans les caves R F O Enologie 119 47 49 VEIGA R coord 2008 Manual de higiene seguran a sa de e preven o de acidentes de trabalho Verlag Dashofer Lisboa VELLO M CIVIDINO S R S MARONCELLI E amp GUBIANI R 2010 Safety winery design in the 21 st century Proceedings of the International Conference on Work Safety and Risk Prevention in Agro food and Forest Systems Ragusa Italy 62 72 VILLEGAS P G amp SIERRA E T 1988 NTP 223 Trabajos en recintos confinados Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid 226 12 S TIOS WEB CONSULTADOS WWww act gov pt WWw agency osha eu int www crcvirtual org WWW epa gov WWw gep mtss gov pt www ilo org Www ine pt WWw inrs fr WWw insht es WWw ipq pt WWW iso 0rg WWw ispesl it Www ivv min agricultura pt WWw osha gov S TIOS WEB CONSULTADOS Autoridade para as Condi es do Trabalho European Agency for Safety and Health at Work Plataf
78. ade de conseguir atingir a verdadeira preven o tenta se que este se adapte ao trabalho Para al m 129 AVALIA O DE RISCOS disso a protec o individual justifica se como forma de refor ar a preven o face a um risco residual O Decreto Lei n 348 93 de 1 de Outubro resultado da transposi o da Directiva n 89 656 CEE do Conselho de 30 de Novembro prev as prescri es m nimas de seguran a e sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de protec o individual e Informa o e forma o a informa o enquanto princ pio de preven o consiste num processo estruturado e cont nuo de circula o de conhecimento adequado ao processo produtivo O direito ao acesso informa o est previsto no n 1 do art 192 da Lei n 102 2009 segundo o qual o trabalhador assim como os seus representantes para a seguran a e para a sa de na empresa estabelecimento ou servi o deve dispor de informa o actualizada Quando o empregador fornece as instru es adequadas para o desenvolvimento do trabalho est a utilizar a informa o como t cnica preventiva reduzindo as situa es de incerteza e proporcionando ao trabalhador uma orienta o objectiva relativamente fun o a desempenhar A forma o consiste num processo estruturado de transmiss o de conhecimentos e visa prevenir os riscos associados ao gesto profissional e garantir a efic cia da implementa o das medidas d
79. ados nas adegas decorrem em espa os confinados ex cubas fossas etc Nestes trabalhos devemos adoptar as seguintes medidas preventivas Villegas amp Sierra 1988 Bellovi amp Vidal 2001 Bellovi amp Vidal 2001 e forma o das equipas de trabalho sensibilizar o empregador e fornecer ao trabalhador forma o informa o e treino sobre os riscos de entrada e trabalho em espa os confinados e avalia o da atmosfera interior verificar a composi o da atmosfera interior e autoriza o de entrada no espa o confinado nunca efectuar o trabalho sem a respectiva autoriza o de entrada e sem a garantia das m nimas condi es de 46 SITUA O DO PROBLEMA trabalho ex meios e equipamentos adequados ventila o suficiente vigil ncia exterior EPI s adequados etc e sinaliza o do espa o confinado e vigil ncia exterior nos trabalhos realizados em espa os confinados imprescind vel um controlo total a partir do exterior A pessoa que permanece no exterior para al m da forma o e informa o adequada deve manter o contacto visual ou atrav s doutro meio de comunica o ex r dio corda com os elementos que estiverem no interior e assegurar a possibilidade de resgate em caso de acidente e ventila o a ventila o das cubas deve ser efectuada com um ventilador centr fugo que apresenta algumas vantagens das quais destacamos e possibilidade de orienta o das mangas de
80. ados os seus conhecimentos e as suas aptid es em mat ria de seguran a e de sa de no trabalho cabendo ao empregador fornecer as informa es e a forma o necess rias ao desenvolvimento da actividade em condi es de seguran a e de sa de Muita legisla o portuguesa complementar faz refer ncia obrigatoriedade da forma o e informa o no dom nio da SHST No que respeita informa o dos trabalhadores considerando o constante no n 1 do art 192 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro o trabalhador assim como os seus representantes para a seguran a e para a sa de na empresa deve dispor de informa o actualizada sobre e os riscos para a seguran a e sa de bem como as medidas de preven o e de protec o e a forma como se aplicam quer em rela o actividade desenvolvida quer em rela o empresa e as medidas e as instru es a adoptar em caso de perigo grave e iminente e as medidas de primeiros socorros de combate a inc ndios e de evacua o dos trabalhadores em caso de sinistro bem como os trabalhadores ou servi os encarregues de as p r em pr tica 198 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA A forma o para al m da transmiss o de informa es implica a aprendizagem de novos comportamentos a altera o de atitudes e a introdu o de novos valores De acordo com os pontos 1 2 e 3 do art 20 forma o dos trabalhadores da
81. agem da prensa Espa o reduzido Postura inadequada Presen a de CO Exposi o ao CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Sem fim de descarga do baga o Compress o esmagamento por componentes m veis Massas prensadas sem fim Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Trabalho em desn vel acesso passerelle superior da prensa Queda com desn vel Prensa e sem fim de massas prensadas accionados electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Carregamento do baga o Componentes f sicos dos equipamentos em rota o sem fim Compress o esmagamento por componentes m veis Movimento e manobra de ve culos carregamento do baga o Atropelamento Esmagamento Trasfega para armazenagem fermenta o malol ctica Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Abertura superior da cuba Queda em altura Mangueiras para cuba de armazenagem montagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Bomba de trasfega accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto 120 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Pis
82. al o providenciar a m xima aproxima o da carga ao corpo o orienta o dos apoios p s no sentido do deslocamento a executar o utilizar a for a das pernas a forma o necess ria acerca dos princ pios da economia do esfor o e coopera o no trabalho colectivo e recurso a equipamentos auxiliares e sinaliza o de zonas perigosas 80 SITUA O DO PROBLEMA complementarmente utiliza o de EPI verifica o das vias de circula o tipo de pavimentos arruma o etc verifica o da exist ncia de espa o suficiente 3 2 8 El ctricos Para al m da protec o das pessoas contra contactos directos e indirectos associados a electricidade torna se necess rio tomar precau es que permitam a protec o das instala es Numa instala o el ctrica os riscos de inc ndio e de explos o est o sempre presentes devido principalmente ao desenvolvimento de calor e ao aparecimento de chamas em diversos pontos das adegas originadas por sobreaquecimentos e fa scas De acordo com Fortunato 2004 as principais medidas de preven o recomendadas para os riscos associados electricidade em adegas s o delimita o das zonas de trabalho classifica o das instala es el ctricas em fun o das tens es uma vez que as adegas possuem normalmente dois circuitos el ctricos com tens es diferentes um circuito de 220 V para as diferentes m quinas ferramentas equipamentos e ilumina
83. ale Agricole An nimo 2000 a efic cia dum produto de limpeza um compromisso entre tr s aspectos principais a saber aspecto econ mico custo da m o de obra do produto etc aspecto t cnico natureza do produto a aplicar e natureza da sujidade a eliminar e aspecto humano meios colocados em pr tica para preservar a sa de dos aplicadores tendo em conta as consequ ncias dos efluentes residuais N o devemos cometer o erro da sobredosagem porque n o vai aumentar a efic cia do produto desde que a escolha seja correcta vai aumentar a corros o e o envelhecimento precoce do material e vai aumentar o risco sobre o homem e o meio ambiente Na escolha dum produto devemos preferir sempre embalagens s lidas ex bidons munidos de sistema anti derrame com peso adequado movimenta o manual e munido de pegas e produtos l quidos uma vez que aumenta a facilidade de manipula o Quando os produtos s o embalados em sacos de papel aumentamos o risco de deteriora o da embalagem e do respectivo r tulo uma vez que as adegas s o locais normalmente h midos e onde se trabalha com produtos l quidos ex vinho e gua O produto escolhido deve ser adaptado aos objectivos limpeza e desinfec o ao vasilhame e ao modo de aplica o No quadro 8 apresenta se a escolha do produto em fun o da natureza das impurezas A escolha do local de prepara o t o importante como a escolha do equipamento de aplica o Devemos opta
84. almente interdito por um plano inclinado Recupera o de material indesej vel misturado nas uvas em condi es de seguran a 67 SITUA O DO PROBLEMA 0 55m Om 0 85m 045m Vantagens Inconvenientes Protec o permanente que evita todos os riscos de queda para o interior do t g o Recupera o de material indesej vel misturado nas uvas em condi es de seguran a Subsiste um pequeno risco de queda guarda corpos de 80 cm 68 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Protec o permanente que evita todos os Protec o pesada riscos de queda para o interior do t g o Perman ncia de uvas sobre a protec o ap s a descarga 69 SITUA O DO PROBLEMA POT BELAS AAS AR ANDO Vantagens Inconvenientes Baixo custo Risco de queda sobre a protec o Evita o risco de queda sobre o sem fim 70 SITUA O DO PROBLEMA Vantagens Inconvenientes Permite o fecho das portas Dificuldade de recep o da vindima manual N o prejudica as pesagens t g o com Investimento significativo balan a incorporada Protec o permanente que evita todos os Problema de desmontagem para aferi o riscos de queda para o interior do t g o da balan a 71 SITUA O DO PROBLEMA Protec es m veis 1 00m Vantagens Inconvenientes
85. ara a seguran a e sa de dos trabalhadores resultantes da presen a desses agentes tendo em conta v rios aspectos principalmente as suas propriedades perigosas a natureza o grau e a dura o da exposi o as condi es de trabalho que impliquem a presen a desses agentes incluindo a sua quantidade e os valores limite de exposi o profissional Como se pode verificar na avalia o de riscos efectuada e tendo em conta as m ltiplas refer ncias encontradas a este respeito na pesquisa bibliogr fica realizada a exposi o ao CO uma constante em v rias fases do fabrico de vinho numa adega e 190 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA enquadra se dentro dos agentes qu micos sujeitos a valores limite de exposi o profissional D L n 290 2001 de 16 de Novembro e D L n 305 2007 de 24 de Agosto Segundo estes diplomas legais o valor limite de exposi o m dia ponderada VLE MP para um per odo de 8 horas de trabalho de 5000 ppm ou seja uma concentra o de 0 5 De acordo com a Norma Portuguesa NP 1796 2007 o valor limite de exposi o curta dura o VLE CD de 30 000 ppm ou seja uma concentra o de 3 Este valor o m ximo admiss vel para uma exposi o que n o pode ultrapassar 15 min Perante estes valores legais e dado que a exposi o ao CO numa adega evidente de acordo com o art 7 do D L n 290 2001 de 16 de Novembr
86. austique le nettoyage nettoyage et d sinfection dans les caves de vinification Mutualit Sociale Agricole France AN NIMO 2000 Fosses vendanges Des protections r alis es par des viticulteurs Mutualit Sociale Agricole France AN NIMO 2002 Le SO2 en vinification un produit toxique pour utilisateur Mutualit Sociale Agricole France AN NIMO 2006 Trheshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents and Biological Exposure Indices American Conference of Governmental Industrial Hygienists AGGIH Cincinnati Ohio USA AN NIMO 2010 Regulamenta o do c digo do trabalho e legisla o complementar Direc o de Servi os de Apoio Actividade Inspectiva coord Autoridade para as Condi es de Trabalho ed Lisboa ARDANUY T P 1998 NTP 481 Orden y limpieza de lugares de trabajo Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid ARDANUY T P 2001 NTP 552 Protecci n de m quinas frente a peligros mec nicos resguardos Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid 221 BIBLIOGRAFIA BATISTA J amp BATISTA P 2008 Avalia o de riscos na adega cooperativa da Carvoeira CRL Trabalho pr tico pesquisa apresentado na Escola Superior Agr ria de Santar m para aprova o na Unidade Curricular de Higiene Seguran a e Sa de no Trabalho Escola
87. ba e ainda da temperatura observada durante a fermenta o Na figura 2 apresentamos a produ o di ria de CO por hectolitro de mosto durante a fermenta o alco lica nas seguintes condi es temperatura de fermenta o de 25 2C 0 1 g l de levedura e concentra o inicial de a car de 198 g l D Litros de COZ dia 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 6 dia 7 dia a Fonte An nimo 1993 Figura 2 Produ o di ria de CO por hl de mosto No exemplo acima descrito a produ o de CO prolonga se por cerca de 150 horas Se a temperatura de fermenta o for mais baixa a quantidade total de CO emitida ser id ntica mas a produ o estende se por um per odo de tempo mais largo cerca de 10 dias para vinhos brancos O valor limite de exposi o m dia ponderada VLE MP para um per odo de 8 horas de trabalho de 5 000 ppm ou seja uma concentra o de 0 5 Decreto Lei n 290 2001 de 16 de Novembro Decreto Lei n 305 2007 de 24 de Agosto ACGIH 2006 NP 1796 2007 O valor limite de exposi o curta dura o VLE CD de 30 000 ppm ou seja uma concentra o de 3 0 Este valor o m ximo admiss vel para uma exposi o que n o pode ultrapassar 15 min ACGIH 2006 NP 1796 2007 SITUA O DO PROBLEMA A regulamenta o obriga a avaliar as quantidades de subst ncias poluentes a que os trabalhadores possam estar expostos No caso do CO devemos elimin lo quer na
88. carga x a pa Esmagador teg o P ra a recep o no quadro electr nico d O tractorista por ordem do trabalhador avan a alguns metros com o teg o elevado Bombasd E O trabalhador manobra os comandos para baixar o teg o Retira a ficha el ctrica da MASSAS tomada de for a da esta o hidr ulica do teg o f O tractorista segue com o reboque descarregado 101 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 16 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Desengace Esmagamento Enga o Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produtos a A recep o accionada automaticamente pelo quadro electr nico de comando Naga a pope Desenga adores e pot ncia da recep o numa sequ ncia que come a nos tapetes transportadores Esmagadores Uvas e acaba no sem fim do reboque teg o Ao desligar a sequ ncia de paragem 8 z Bombas de exactamente inversa Solu o Sulfurosa massas Qualquer sistema de seguran a dos tapetes desenga ador esmagador ou bomba de massas que n o esteja devidamente posicionado acciona um alarme sonoro no Quadro electr nico 6 Desengace E ps de comando e quadro e n o permite o arranque da recep o o da Preparados de Esmagamento pot ncia das receptes enzimas b As uvas caem do reboque teg o para o desenga ador esmagador Mangueiras E ver Quadro 17 e Tubagens inox c Depoi
89. chimento das cubas de ajudar no escoamento das uvas at ao fundo do t g o de recep o de retirar uma amostra por cada reboque e de determinar o grau alco lico prov vel Para cumprir estas tarefas esse trabalhador desloca se tr s vezes parte superior das cubas desce ao n vel inferior para retirar a amostra e empurra as ltimas uvas para 36 SITUA O DO PROBLEMA dentro do t g o Para a realiza o destas tarefas o trabalhador percorreu 65 m num tempo m dio de 8 minutos Este exemplo ilustra perfeitamente a problem tica do deslocamento colocando v rias quest es principalmente a qualidade das escadas de m o fixas ou m veis Para o mesmo itiner rio quanto mais curtos eram os ciclos maiores eram as velocidades de deslocamento Quanto mais r pidos eram os percursos e as infra estruturas de menor qualidade maior era a probabilidade de ocorr ncia de acidentes Numa perspectiva de preven o n o basta que as protec es ao longo do itiner rio estejam em bom estado preciso tamb m questionar a organiza o do trabalho Para agravar o problema da circula o nas adegas onde se verificaram grandes redu es de produ o com o aumento da diversifica o de produtos em resposta s novas exig ncias de mercado assistiu se ao abandono do vasilhame fixo e original e instalaram se novos equipamentos vasilhames mais modernos e de menores dimens es filtros centrifugas bombas etc nos espa os livres p
90. cience of wine explained 3 edition DBQA Publishing Great Britain in association with Wine Appreciation Guild USA BRIOSA F 1998 Trabalho agr cola tractores e m quinas agr colas S rie Informa o T cnica Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho Lisboa CABRAL F amp ROXO M 2008 Seguran a e sa de do trabalho Legisla o anotada 52 edi o Almedina Coimbra CARDOSO A D 2005 Tecnologia dos vinhos tintos Edi o do Minist rio da Agricultura Pescas e Florestas Esta o Vitivin cola da Bairrada Portugal CAVALLERI A GON ALVES A ANTUNES A M NEVES J amp COELHO L 1999 Sector do material el ctrico e electr nico manual de preven o Instituto de Desenvolvimento e Inspec o das Condi es de Trabalho Lisboa 222 BIBLIOGRAFIA CAYON M amp CARLIEZ M 1994 Le gaz carbonique un danger permanent Viti F vrier 1994 51 53 DUQUE V amp SACCOR 2009 Seguran a e higiene em adegas Trabalho pr tico pesquisa apresentado na Escola Superior Agr ria de Santar m para aprova o na Unidade Curricular de Higiene Seguran a e Sa de no Trabalho Escola Superior Agr ria de Santar m Santar m DURAO A 2001 Industria del vino Enciclop dia de Salud y Seguridad en el Trabajo volume III parte X Organizaci n Internacional del Trabajo FERNANDES A LU S D MESQUITA M amp SILVA R 2010 Seguran a e higien
91. cteis uma vez que podem ficar com o isolamento interno danificado ligar todo o material a tomadas el ctricas adequadas vigiar o estado de conserva o dos fios condutores especialmente os que est o no solo proteg los das diversas ac es mec nicas t rmicas ou qu micas a que est o sujeitos e nunca utilizar os fios para desligar da tomada el ctrica nunca deixar ligado um cabo de alimenta o que n o esteja a ser utilizado dispensar particular aten o aos fios descarnados s tomadas danificadas e as extens es inadequadas aquando da utiliza o os fios el ctricos devem estar completamente desenrolados para evitar o efeito bobine que podem provocar risco de inc ndio a presen a de gua de mosto de produtos qu micos ou de superf cies met licas nos locais de trabalho aumenta o risco de electrocuss o 82 SITUA O DO PROBLEMA e nunca realizar interven es el ctricas em superf cies h midas e nunca molhar as m quinas equipamentos ou ferramentas durante as fases de limpeza e de desinfec o e o respons vel pela adega dever encorajar os trabalhadores a reportar imediatamente todas as anomalias que encontrem e providenciar a sua repara o imediata A protec o contra os riscos el ctricos pode ser realizada s instala es e ou s pessoas No que diz respeito s pessoas deve se fazer protec o contra contactos directos e contactos indirectos Para evitar o contacto directo e
92. de CO Os acidentes mortais devidos ao CO n o acontecem somente durante as vindimas como se poderia pensar Muitas vezes eles ocorrem antes e ap s as vindimas aquando de trabalhos diversos na adega como por exemplo a limpeza das cubas Roure 1992 An nimo 1993 An nimo 1994 Cayon amp Carliez 1994 Junod 1995 As consequ ncias para a sa de dos trabalhadores dependem dos teores de oxig nio e de di xido de carbono presentes na atmosfera e do tempo de exposi o Os sintomas caracter sticos de asfixia manifestam se desde a acelera o do ritmo card aco at perda de consci ncia e morte No quadro 4 apresentamos as consequ ncias para a sa de dos trabalhadores expostos Quadro 4 Consequ ncias para a sa de dos trabalhadores expostos Asfixia aguda 5 segundos 15 segundos 3 minutos 5 minutos Consequ ncias a n vel cerebral Tonturas Perda de conhecimento Destrui o parcial Morte cerebral Fornecimento de Oxig nio Recupera o total Recupera o total Recupera o com sequelas Aus ncia de resultados 18 Fonte An nimo 1993 SITUA O DO PROBLEMA Nos quadros 5 e 6 podemos observar os efeitos na sa de dos trabalhadores da rarefac o de oxig nio na atmosfera e da toxicidade do di xido de carbono respectivamente Na figura 4 apresentam se as causas de acidentes mortais devidas ao CO2 Quadro 5
93. de armazenagem b A trasfega do vinho das barricas feita com os suportes todos colocados ao n vel do solo c O vinho aspirado pela bomba atrav s de um tubo colocado pelo batoque da barrica e As barricas s o higienizadas por um equipamento pr prio m quina de lavar barricas com gua quente 80 2C N o se utilizam produtos qu micos Bomba de trasfega Suportes das barricas Empilhador M quina de lavar barricas Botija de azoto N3 Vinho Azoto N3 112 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 24 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Colagens Filtra es Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produtos a A colagem uma opera o que eventualmente pode ser efectuada nesta Vinho fase do processo ver Quadro 17 3 Produtos clarificantes Colas Bomba de trasfega colagens Acesso superior s cubas Produtos enol gicos b Consiste na aplica o de produtos enol gicos espec ficos ao vinho durante escada colas um processo de remontagem A aplica o feita atrav s de um doseador Botija de azoto N3 v lvula de ventury Azoto N2 Filtro de terras Filtro de placas a A filtra o um processo f sico que tem como objectivo retirar part culas Bomba de trasfega s lidas em suspens o ao vinho e diminuir a sua carga microbiol gica Botija de azoto N
94. dores do tipo helicoidal colocados nas paredes Para que os fluxos de ar sejam totalmente controlados conveniente utilizar uma ventila o mecanizada tanto nas entradas como nas sa das de ar garantindo uma dilui o eficaz De acordo com An nimo 1993 a ventila o por dilui o dever assentar nalguns princ pios b sicos 48 SITUA O DO PROBLEMA e ovolume de ar introduzido deve ser igual ao volume extra do e escolher a localiza o das entradas de ar fresco considerando que o escoamento do ar deve ser realizado das zonas n o polu das para as zonas polu das que n o devem existir zonas de ar estagnado que as correntes de ar resultantes n o s o prejudiciais para os trabalhadores Figura 13 Esquema de ventila o geral de dilui o A ventila o natural representa em conjunto com os sistemas referidos anteriormente uma mais valia em termos de seguran a Se for o nico m todo de renova o de ar existente na adega pode tornar se perigoso uma vez que os movimentos de ar no interior das adegas podem inverter se ou mesmo anular se An nimo 1993 Apresentamos de seguida instru es de trabalho preconizadas para espa os confinados adaptadas da NTP 560 Bellovi amp Vidal 2001 esquematizadas nos seguintes pontos objectivo implica es e responsabilidades equipamento de trabalho necess rio fases de trabalho e factores de seguran a 49 SITUA O DO PRO
95. dos por correntes ou cordas e quando houver necessidade de se emendarem escadas deve haver uma sobreposi o de pelo menos 5 degraus e quando utilizadas em zonas escorregadias devem possuir ganchos para possibilitar que sejam encaixadas numa estrutura fixa e apropriada Existe por vezes o perigo dos empilhadores capotarem devido ao peso da carga velocidade excessiva e ao modo de execu o da manobra Para estas circunst ncias devem estar dispon veis protec es para salvaguardar o operador como por exemplo guardas laterais e em especial uma protec o resistente sobre a cabe a do operador protegendo o tamb m da queda de objectos Em rela o aos trabalhadores devemos fornecer EPI adequados s fun es desempenhadas de acordo com as partes do corpo mais expostas 3 2 6 1 Casos pr ticos de protec es dos t g es de recep o Os t g es de recep o das uvas nas adegas constituem perigos quer fora do per odo de utiliza o quer durante as vindimas Na primeira situa o embora se encontrem frequentemente desprotegidos torna se f cil proceder instala o de dispositivos que os protegem totalmente evitando quedas em altura O mesmo n o acontece durante as vindimas uma vez que como bvio n o podem ser tapados constituindo por isso m ltiplos riscos de acidentes 65 SITUA O DO PROBLEMA A grande maioria das uvas s o transportadas para as nossas adegas em recipientes t
96. e directrizes constantes de publica es como por exemplo orienta es t cnicas nacionais c digos de boas pr ticas n veis de exposi o profissional normas de associa es industriais etc e princ pios da hierarquia de preven o de riscos princ pios gerais de preven o O desenvolvimento dos m todos de an lise acompanhou a complexidade das situa es de trabalho Actualmente existem diversos m todos de avalia o de riscos quer qualitativos quer quantitativos Renn 1992 Kenney 1993 Freitas 2003 Roxo 2003 Optou se por utilizar o m todo de avalia o simplificado desenvolvido pelo Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo NTP 330 que nos permite quantificar a amplitude dos riscos e hierarquizar as prioridades de interven o Bellovi amp Malag n 1993 6 1 Descri o do m todo simplificado de avalia o de riscos Esta metodologia permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e em consequ ncia hierarquizar racionalmente a sua prioridade de correc o O m todo inicia se com a detec o das defici ncias existentes nos locais de trabalho para de seguida estimar a probabilidade P de que ocorra um acidente e tendo em conta a magnitude esperada das consequ ncias E avaliar o risco associado a cada uma das ditas defici ncias ver conceito de risco R P x E 131 AVALIA O DE RISCOS A informa o fornecida por este m todo orientativa Cab
97. e no trabalho desenvolvido numa adega Estudo de caso adega MARD Vinhos S A Trabalho pr tico pesquisa apresentado na Escola Superior Agr ria de Santar m para aprova o na Unidade Curricular de Higiene Seguran a e Sa de no Trabalho Escola Superior Agr ria de Santar m Santar m FERREIRA C 2006 Adega higiene em enologia Apontamentos cicloestilados FORTUNATO L amp MONTEMOR C 2004 Plano de emerg ncia interno do edif cio de laborat rios biblioteca e audit rio Escola Superior Agr ria de Santar m Santar m FORTUNATO L 2004 Higiene e seguran a em adegas Estudo de caso Adega da Escola Superior Agr ria de Santar m Trabalho Final de Curso apresentado ao Instituto Superior de L nguas e Administra o para a obten o da P s Gradua o em Seguran a e Higiene do Trabalho Instituto Superior de L nguas e Administra o Santar m FREITAS L C 2003 Gest o da seguran a e sa de no trabalho Volume 1 Edi es Universit rias Lus fonas Lisboa FREITAS L C 2003 Gest o da seguran a e sa de no trabalho Volume 2 Edi es Universit rias Lus fonas Lisboa FREITAS L C 2008 Manual de seguran a e sa de do trabalho Edi es S labo Lisboa GABARDA L P 1995 NTP 400 Corriente el ctrica efectos al atravesar el organismo humano Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid GONZ LBEZ P B 1989 NT
98. e posterior aprova o pelo Servi o Nacional de Bombeiros e Protec o Civil Os equipamentos de preven o protec o instalados obedecem s exig ncias legais sobre a mat ria e est o presentes em quantidade suficiente fotos 48 a 51 194 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA Foto 48 Extintor e respectiva Foto 49 Carretel e respectiva sinaliza o sinaliza o Foto 50 Sinaliza o de sa da de emerg ncia Foto 51 Central de detec o de inc ndios No entanto apesar da import ncia dada ao tema e do investimento realizado podemos identificar um conjunto de vulnerabilidades que necessitam ser corrigidas D L n2 220 2008 de 12 de Novembro e Portaria n 1532 2008 de 29 de Dezembro particularmente e elabora o e implementa o do Plano de Emerg ncia Interno PEI da adega e redu o da quantidade de materiais combust veis principalmente cart o nas zonas de trabalho 195 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA e desobstru o dos acessos s portas de sa da de emerg ncia foto 52 e aos equipamentos de protec o fotos 53 e 54 Foto 53 Extintor fora do local e com acesso obstru do Foto 54 Carretel com acesso obstru do 196 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA 7 5 Ordem limpeza e higieniza o De um modo ge
99. e preven o Como se verifica no n 1 do art 208 da referida Lei o trabalhador deve receber uma forma o adequada no dom nio da seguran a e sa de no trabalho tendo em aten o o posto de trabalho e o exerc cio de actividades de risco elevado A forma o profissional dever motivar o trabalhador para que este esteja consciente dos perigos a que est exposto e de que forma poder prevenir o acidente ou a doen a profissional Para al m disso para ser eficaz a forma o ter de ser coerente com a realidade onde os trabalhadores desenvolvem a sua actividade Como resultado da informa o e da forma o dever ser conseguida uma interioriza o da seguran a a aprendizagem da supera o do risco e simultaneamente a assimila o das regras A avalia o de riscos dever assumir um papel din mico baseando se na consulta e participa o de todos os que partilham o mesmo local de trabalho art 18 da Lei n 102 2009 por forma a englobar todos os sectores da actividade produtiva Quando se 130 AVALIA O DE RISCOS refere o papel din mico da avalia o de riscos pretende se enfatizar o facto de o m todo a utilizar depender de factores como a natureza a diversidade das situa es de risco e a sua extens o Segundo o Guia para a Avalia o de Riscos no Local de Trabalho An nimo 1997 podemos identificar os seguintes crit rios de avalia o de riscos e disposi es legais e normas
100. e tr nsito est o livres de obst culos O O O O 2 4 Os porta paletes est o estacionados nos devidos locais O O LI LI 3 ARMAZENAGEM 3 1 As reas de armazenamento e de dep sito de materiais est o sinalizadas O O O LI Os materiais e subst ncias armazenadas encontram se correctamente 3 2 ds O O O O identificados Os materiais est o arrumados convenientemente sem invadir as zonas 3 3 LI LI O O de passagem 3 4 Os materiais est o arrumados de forma segura limpa e ordenada O O O LI 4 M QUINAS E EQUIPAMENTOS Encontram se limpas e livres em seu redor de todo o material 4 1 id o o o o desnecess rio 4 2 Encontram se limpas de lubrificantes O O LI LI Possuem as protec es adequadas e os dispositivos de seguran a em 43 pd K ai o o o o funcionamento 91 SITUA O DO PROBLEMA 5 FERRAMENTAS si TARR C DE ou pain is adequados onde cada o o o o 5 2 Guardam se limpas de lubrificantes O O LI LI 5 3 As ferramentas el ctricas possuem pegas e liga es em bom estado O O O O S ASA condi es seguras para o trabalho n o defeituosas nem o o o o 6 EQUIPAMENTOS DE PROTEC O INDIVIDUAL E ROUPA DE TRABALHO i E marcados ou codificados para pode los identificar pelo seu o o o o 6 2 Guardam se em locais espec ficos de uso personalizado ex arm rios O O O O 6 3 Encontram se limpos e em bom estado O O LI LI 6 4 Quando est o sujos dep
101. ecreto Lei n 220 2008 de 12 de Novembro estabelece o regime jur dico da seguran a contra inc ndios em edif cios Portaria n 1532 2008 de 29 de Dezembro aprova o regulamento t cnico de seguran a contra inc ndio em edif cios SCIE 9 1 8 Acidentes de trabalho e doen as profissionais Lei n 98 2009 de 4 de Setembro regulamenta o regime de repara o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais incluindo a reabilita o e reintegra o profissionais nos termos do artigo 284 do C digo do Trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro Decreto Regulamentar n 6 2001 de 5 de Maio aprova a lista das doen as profissionais e o respectivo ndice codificado Decreto Regulamentar n 76 2007 de 17 de Julho altera o Decreto Regulamentar n 6 2001 de 5 de Maio que aprova a lista das doen as profissionais e o respectivo ndice codificado 9 2 Normaliza o 9 2 1 Equipamentos de protec o individual NP 2310 1989 Ed 1 Higiene e seguran a no trabalho Equipamento de protec o individual Luvas de protec o Defini es classifica o e dimens es NP EN 388 2005 Ed 1 Luvas de protec o contra riscos mec nicos 214 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA NP EN 340 2005 Ed 2 Vestu rio de protec o Requisitos gerais NP EN 397 1997 Ed 1 Capacetes de protec o para a ind stria EN 166 2001
102. eder a uma valora o dos mesmos atrav s do c lculo do n vel de risco NR Com base nestes valores ser poss vel fazer uma hierarquiza o dos riscos e assim estabelecer prioridades de ac o Neste cap tulo evidenciam se apenas os riscos classificados como cr ticos n vel I e como a corrigir n vel II Como se pode observar nas tabelas anteriormente apresentadas as exposi es ao di xido de carbono principalmente no interior das cubas que ocorrem nas fases de sangria desencuba trabalho no interior prensagem desborra higieniza o da adega trabalho no interior e nas v rias tarefas que se desenvolvem na adega no per odo das fermenta es alco licas por exemplo colheita de amostras s o os riscos mais importantes classificados como cr ticos n vel Nas fotos 22 e 23 podemos observar as aberturas superiores e inferiores das cubas de fermenta o por onde o di xido de carbono produzido durante as fermenta es expelido para a atmosfera interior da adega 175 AVALIA O DE RISCOS Foto 23 Aberturas inferiores das cubas de fermenta o Dentro deste grupo de riscos destacam se tamb m o contacto com o sem fim da tremonha da bomba de massas do desenga ador esmagador foto 24 a queda com desn vel associada descida ao interior da cuba atrav s de uma escada met lica foto 25 o contacto com o sem fim de descarga do baga o durante a lavagem da prensa foto
103. el ctrico directo indirecto Contacto com gua sob press o Bombas de trasfega accionadas electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Trabalho em desn vel acesso aos equipamentos de vinifica o prensas desenga adores esmagadores Queda com desn vel 125 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Lavagem da linha de engarrafamento Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Detergentes desinfectantes toxicidade Exposi o a detergentes desinfectantes Trabalho com gua quente 802C Contacto com gua quente 802C Mangueiras e engates das mesmas Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Trabalho com garrafas de vidro Projec o de part culas de vidro Linha de engarrafamento accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Componentes f sicos das m quinas da linha de engarrafamento em movimento Compress o esmagamento por componentes m veis Lavagem de filtros Mangueiras e engates das mesmas Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Detergentes desinfectantes toxicidade Exposi o a deterge
104. el quer r gida a qualidade das juntas e das liga es deve assegurar uma perfeita estanquicidade As bombas a utilizar devem ser escolhidas em fun o do material a aplicar Ap s cada utiliza o deve se lavar cuidadosamente todo o material de aplica o para evitar a sua degrada o fazer circular gua pelas tubagens Para uma limpeza qu mica suficiente o contacto entre a sujidade e o produto qualquer que seja o tipo de material de aplica o utilizado As press es elevadas n o s o sin nimo de qualidade de limpeza Em rela o aos materiais destinados dosagem e prepara o dos produtos a aplicar devemos ter em conta An nimo 2000 e aferi o e estanquicidade e estabilidade e altura de trabalho adequada e facilidade de limpeza e manuten o SITUA O DO PROBLEMA 3 1 4 Exposi o ao ru do O ru do uma vibra o mec nica que se transmite por ondas atrav s de um meio el stico As caracter sticas principais do som s o a intensidade e a frequ ncia A intensidade medida em decibel dB corresponde amplitude da vibra o enquanto a frequ ncia medida em Hertz Hz corresponde velocidade da vibra o A maioria do ru do produzido em meio industrial constitu do por sons complexos o que obriga a determinar o espectro para cada frequ ncia Serrano 1994 Freitas 2008 Outro conceito fundamental para a defini o do risco de traumatismo auditivo
105. em receber as uvas submet las s diferentes fases de vinifica o e armazenar os vinhos em est gio Avalia o da situa o de trabalho implica uma an lise dos aspectos f sicos organizacionais psicol gicos e sociais da vida no trabalho suscept veis de ter influ ncia na seguran a na sa de e no bem estar dos trabalhadores e imp e a explicita o de algumas val ncias inerentes aos factores de risco gravidade probabilidade e dura o Avalia o de riscos processo estruturado de identifica o estima o quantitativa e qualitativa e valora o dos riscos para a seguran a e sa de dos trabalhadores Baga o o produto resultante da prensagem das massas v nicas constitu das pelas partes s lidas das uvas e pelo mosto ou pelo conjunto mosto vinho que as embebe Define se como sendo o res duo da prensagem das uvas frescas fermentado ou n o composto principalmente pelas grainhas sementes e folhelhos pel culas e fragmentos de enga o O mesmo que Baganha Borra consiste no dep sito sediment rio que repousa no fundo do vasilhame que cont m vinho Caracter sticas organol pticas caracter sticas dos alimentos que podem ser percebidas pelos sentidos humanos como a cor o brilho o sabor o odor e a textura Estas propriedades s o importantes na avalia o do estado de conserva o dos alimentos e na sua diferencia o qualitativa Colagem consiste na aplica o no
106. em ser inferiores a 0 5 km h An nimo 1993 Nas zonas desniveladas podemos optar quer pela aspira o quer pela insufla o em fun o da configura o dos locais de cota inferior Tanto num caso como noutro a descida do trabalhador s deve ser efectuada ap s ter a certeza de que a percentagem de CO inferior a 3 ver autoriza o de entrada no espa o confinado Numa adega a ventila o n o se resume s a espa os confinados necess rio existir uma ventila o mec nica e generalizada a toda a adega especialmente durante a fermenta o alco lica Esta ventila o pode decompor se em duas categorias Cayon amp Carliez 1994 e sistema de capta o localizada de CO em cada ponto de produ o e sistema geral de dilui o para toda a adega Numa adega os pontos de produ o de CO s o perfeitamente identific veis e f ceis de circunscrever O princ pio simples de colocar em pr tica uma vez que conhecemos a quantidade de CO produzida assim como o tempo de produ o Este dispositivo de extrac o composto por um conjunto de condutas ramificadas tendo em cima de cada cuba uma boca de extrac o que aspira o CO no momento da fermenta o Por mais perfeita que seja a ventila o mec nica de capta o localizada as quantidades de CO produzidas nas adegas s o tais que exigem sempre uma ventila o geral de dilui o Esta ventila o deve ser bem repartida pela adega com ventila
107. en a do g s sensibiliza o dos empregadores e forma o e informa o para os trabalhadores s o as nicas medidas de preven o capazes de controlar o risco associado Bernon 1989 An nimo 1993 An nimo 1994 An nimo 1999 O princ pio da ventila o consiste num movimento da atmosfera duma forma natural ou artificial com o objectivo de promover a substitui o da atmosfera viciada carregada de CO2 por ar pr prio e respir vel De acordo com An nimo 1993 a ventila o caracteriza se por duas principais grandezas f sicas a velocidade de deslocamento do ar V expressa em m s ou km h e o d bito D expresso em m s ou m h A velocidade uma grandeza importante uma vez que o seu impacto contra a atmosfera polu da que permite eliminar os efeitos da in rcia ou da viscosidade do g s O d bito avaliado na extremidade da conduta e indica a quantidade de ar extra da ou introduzida dist ncia pec tempo D velocidade x sec o Para que uma ventila o seja eficaz deve respeitar o seguinte princ pio a quantidade de ar que entra tem de ser igual quantidade de ar que sai O desrespeito desta regra fundamental tem sido a origem de muitos acidentes Se a sa da do ar contaminado n o 44 SITUA O DO PROBLEMA for suficiente corremos o risco de n o eliminar o CO presente mas sim de efectuar uma mistura Para que a ventila o tenha xito podemos escolher duas formas a aspira o
108. ente el ctrica contacto directo e contacto indirecto Rovira 1983 Gabarda 1995 No directo o trabalhador contacta com uma parte activa em tens o duma instala o ex contacto com um condutor activo e a terra No indirecto o trabalhador entra em contacto com algum elemento que n o faz parte do circuito e que em condi es normais n o deveria estar sob tens o uma vez que n o normalmente condutor ex contacto com as m quinas e os equipamentos das adegas e inv lucros de aparelhos e ferramentas el ctricas No quadro 11 apresentam se os efeitos fisiol gicos da corrente el ctrica alternada 50hz no corpo humano 40 SITUA O DO PROBLEMA Quadro 11 Efeitos fisiol gicos da corrente el ctrica alternada no corpo humano Intensidade Efeitos fisiol gicos no corpo humano mA lt 0 5 Habitualmente nenhuma reac o 0 5 Limiar da percep o para 95 das pessoas 0 5 10 Formigueiro progressivo Correntes a partir de 2 mA s o sentidas por todas as pessoas Sensa o de estic o aos 5 mA Habitualmente nenhum efeito fisiol gico perigoso 10 50 10 mA in cio da contrac o muscular que impede a v tima de se libertar do condutor limiar do n o largar Habitualmente sem les o de rg os Com o aumento da intensidade acentua o da contrac o muscular dispneia dificuldades de respira o para dura es de passagem da corrente superiores a 2 segundos Perturba
109. ereereeesaea 99 Foto 15 Armazenagem das barricas ie eerrereeeereereraneareranaenreraananreso 99 Foto 16 Transporte e movimenta o de barricas essere 99 Foto 17 Filtro dE Renas gens reed aa Dog 99 Foto 18 Engarrafamento enchimento cc sr ereeeeeerereracereraeaenress 99 Foto 19 Engarrafamento capsulagem iireeeeererererreraeeneerernana 100 Foto 20 Lavagem de cuba com pinha de lavagem em circuito fechado 100 Foto 21 Enxaguamento da cuba aa easacaaa re ita ga Cen GRa dt cartao dane DA ea Pa 100 Foto 22 Aberturas superiores das cubas de fermenta o 176 Foto 23 Aberturas inferiores das cubas de fermenta o 176 Foto 24 Sem fim da tremonha da bomba de massas do desenga ador esmagador SEM Proti Odice aiei a eira ada ada Ca a da ea d ana dan ada 177 Foto 25 Descida ao interior da cuba de fermenta o escada 177 Foto 26 Sem fim de descarga do baga o sem protec o 178 Foto 27 Subida abertura superior da cuba de inox escada 178 Foto 28 Pormenor dos componentes m veis da linha de engarrafamento sem 9 ge LN c 0 6 o E MP RPE ENADE NOR PDD REDE ERR SPEED PRO RR RO EN QU DD 179 VII NDICE DE FOTOS Foto 29 Presen a de grandes quantidades de embalagens de cart o na zona de trabalho aa O A E r EE 180 Fot
110. erele das prensas Mangueiras 109 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 21 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Massas prensadas Trasfega para armazenagem Fermenta o malol ctica Desborra Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produto p E Prensa pneum tica a Acabada a prensagem a prensa aberta e as massas s o descarregadas num sem fim horizontal colocado por baixo das prensas A Massas Prensadas aus EM p pi Sem fim vertical a b O sem fim horizontal liga a um outro sem fim vertical encaminhando as Silo de massas Baganha ou massas prensadas para um silo Baganha ou ia a Sem fim horizontal baga o Baga o Estas massas armazenadas no silo s o diariamente descarregadas sobre um cami o destinadas entrega num destilador autorizado Venda para as nao ar Silo de massas presta es v nicas obrigat rias a Ap s completa a fermenta o alco lica o vinho trasfegado para uma cuba Trasfega para de armazenagem realizando se a 12 desborra Acesso superior cuba armazenagem Uma trasfega implica sempre o acesso superior cuba para abrir a tampa escada Vinho Fermenta o superior da cuba Bomba de trasfega Malol ctica O vinho ir permanecer nesta cuba de armazenagem atestada at que a Mangueiras fermenta o malol ctica esteja conclu da Acesso superior cuba
111. erfeito estado de funcionamento com comandos de emerg ncia devidamente localizados e sinalizados dispor de sistema de alarme alerta ilumina o de emerg ncia e sinaliza o apropriados dispor de meios de primeira interven o apropriados organizar a forma o e o treino pessoal com a realiza o de simulacros assegurar a conserva o e manuten o dos equipamentos t cnicos incluindo os de seguran a De acordo com a NP EN 2 1993 A1 2005 ed 1 os fogos s o classificados em fun o da natureza do material de combust o envolvido em quatro classes Classe A fogos em combust veis s lidos que formam brasas ex madeira papel cart o Classe B fogos em combust veis l quidos ex gasolina lcool leos ou s lidos fund veis que ardem sem forma o de brasas ex ceras resinas parafinas Classe C fogos em combust veis gasosos ex butano propano hidrog nio 43 SITUA O DO PROBLEMA e Classe D fogos em metais combust veis ex s dio pot ssio alum nio Esta classifica o dos fogos ajuda normaliza o dos agentes extintores 3 2 Medidas de preven o e de protec o 3 2 1 Exposi o ao di xido de carbono CO2 A preven o do risco implica o seu controlo exige a circunscri o de todos os efeitos potenciais e a tomada de medidas adequadas ao espa o de trabalho do Homem A ventila o natural e mec nica acompanhadas pela detec o da pres
112. eria comparar o n vel de probabilidade de acidente que fornece o m todo a partir da defici ncia detectada com o n vel de probabilidade estim vel a partir de outras fontes mais precisas como por exemplo dados estat sticos de sinistralidade ou de fiabilidade de componentes As consequ ncias normalmente esperadas devem ser pr estabelecidas pelo executor da an lise Atendendo ao objectivo de simplicidade que se pretende nesta metodologia n o se empregar o os valores reais absolutos de risco probabilidade e consequ ncias mas sim os seus n veis numa escala de quatro poss veis Assim teremos n vel de risco NR n vel de probabilidade NP n vel de consequ ncias NC Nesta metodologia considera se de acordo com o j exposto que o n vel de probabilidade NP fun o do n vel de defici ncia ND e da frequ ncia ou n vel de exposi o NE mesma O n vel de risco NR ser por seu lado fun o do n vel de probabilidade NP e do n vel de consequ ncias NC e pode expressar se como NR NP x NC Na avalia o de riscos realizada procedeu se da seguinte forma e defini o do posto de trabalho a avaliar e divis o do posto de trabalho em opera es tarefas sequ nciais e identifica o de potenciais perigos riscos e previs o dos potenciais danos efeitos resultantes da exposi o ao perigo e determina o do n vel de defici ncia ND 132 AVALIA O DE RISC
113. es boas pr ticas e inova es cient ficas e tecnol gicas e Ambiente de confian a e coopera o entre os principais intervenientes no processo de avalia o de riscos e Aus ncia de obst culos adop o e implementa o das medidas de preven o protec o propostas barreiras econ micas falta de solu es dispon veis tecnologias alternativas equipamentos etc Para al m dos factores acima apresentados existem outros aspectos suscept veis de motivar os principais intervenientes na adega Casal Branco Sociedade de Vinhos S A a ir mais longe do que habitual na grande maioria das empresas particularmente a implementa o de um sistema de gest o da seguran a higiene e sa de no trabalho com a obten o de certifica o por uma organiza o externa A preven o sustenta se partida na defini o de uma pol tica baseada sobre uma miss o uma vis o uma estrat gia clara e um sistema concreto e objectivo de avalia o e na melhoria de processos e actividades atrav s de avalia o permanente e da correc o de resultados Numa perspectiva integrada a seguran a diz respeito a todos os intervenientes na empresa do topo at base Cada um ter de contribuir para a obten o de resultados excelentes e para o desenvolvimento de um sistema din mico em todas as fases do processo produtivo Assim caso a empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A veja interesse na implementa o de um s
114. es compostas de duas ou mais subst ncias Preven o o conjunto de pol ticas e programas p blicos bem como disposi es ou medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de actividade da empresa do estabelecimento ou do servi o que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que est o potencialmente expostos os trabalhadores Produto cido produto qu mico cujo pH inferior a 7 quanto mais baixo o pH maior a agressividade Produto alcalino produto qu mico cujo pH superior a 7 quanto mais elevado o pH maior a agressividade 206 GLOSS RIO Produtos perigosos os produtos perigosos podem ser subst ncias qu micas e ou prepara es Risco a probabilidade de concretiza o do dano em fun o das condi es de utiliza o exposi o ou interac o do componente material do trabalho que apresente perigo Sangria consiste na opera o de separa o do l quido mosto vinho das partes s lidas da uva massas v nicas Seguran a do trabalho conjunto de metodologias adequadas preven o de acidentes de trabalho tendo como principal campo de ac o o reconhecimento e o controlo dos riscos associados aos componentes materiais do trabalho Subst ncia s o os elementos qu micos e os seus compostos tal como se apresentam no estado natural ou tal como s o produzidos pela ind stria e que contenham eventualmente qualquer aditivo necess
115. escida ao interior da cuba pela escada met lica Queda com desn vel Trabalho em espa o confinado presen a de CO Exposi o ao CO Trabalho em espa o confinado presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Piso escorregadio dentro da cuba Queda ao mesmo n vel Trabalho com bomba de massas Componentes f sicos dos equipamentos em rota o bomba de massas Compress o esmagamento por componentes m veis Bomba de massas accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Presen a de CO Exposi o ao CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor 119 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Prensagem propriamente dita Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Trabalho em desn vel acesso passerelle superior da prensa Queda com desn vel Prensa e bomba do sistema de evacua o de mosto da prensa accionados electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Mangueira das massas no enchimento da prensa manuseamento Queda de componentes em manipula o Presen a de CO Exposi o ao CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Lav
116. esmagamento e engarrafamento O D L n 182 2006 de 6 de Setembro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 2003 10 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 6 de Fevereiro relativo s prescri es m nimas de seguran a e de sa de em mat ria de exposi o dos 191 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA trabalhadores aos riscos devido ao ru do O referido diploma legal estabelece o valor limite de exposi o e os valores de ac o de exposi o superior e inferior e determina um conjunto de medidas a aplicar sempre que sejam atingidos ou ultrapassados esses valores De acordo com os artigos 4 e 5 do referido D L nas actividades de recep o da uva desengace esmagamento e engarrafamento o empregador deve avaliar e se necess rio medir os n veis de ru do a que os trabalhadores se encontram expostos Sugere se portanto uma medi o dos n veis de ru do 7 2 Instala es No que concerne s instala es da adega estas n o se podem considerar problem ticas No entanto prop em se um conjunto de altera es sugest es que visam aumentar a seguran a dos trabalhadores assim como dos seus visitantes e delimitar zonas para o tr nsito de pe es separadas do tr nsito de ve culos na zona de aproxima o b scula na zona de recep o das uvas na zona de carregamento de enga o e baga o e na zona de armazenagem e expedi o do produ
117. esmo na gua sendo as solu es obtidas igualmente corrosivas A sua solubilidade vari vel em fun o da temperatura e da acidez da solu o Reage com a maioria dos metais em presen a de humidade libertando hidrog nio g s extremamente inflam vel As propriedades f sico qu micas do SO resumem se no quadro 7 20 SITUA O DO PROBLEMA Quadro 7 Caracter sticas f sico qu micas do di xido de enxofre Peso molecular 64 Ponto de fus o 75 5 2C Ponto de ebuli o 10 SC Temperatura cr tica 158 2C Densidade relativa g s 2 3 ar 1 Densidade relativa l quido 1 5 gua 1 Press o de vapor a 20 2C 3 3 bar Solubilidade em gua mg l Hidrolis vel Aspecto cor G s incolor Cheiro Acre picante Temperatura de auto igni o N o aplic vel Gama de inflamabilidade N o aplic vel Outros dados G s ou vapor mais pesado que o ar Pode acumular se em espa os confinados em especial ao n vel ou abaixo do solo Fonte Ficha de dados de seguran a em anexo Segundo a Mutualit Sociale Agricole An nimo 2002 o risco de contamina o existe e depende e da concentra o utilizada e do tempo de exposi o e datemperatura ambiente e do arejamento e da ventila o existente no local de trabalho e daformula o utilizada e do modo de incorpora o 21 SITUA O DO PROBLEMA O valor limite de exposi o m dia ponde
118. fermenta o alco lica transforma o de a car em lcool Segundo a equa o proposta por Gay Lussac os a ucares fermentesc veis do mosto de uva glucose e frutose produzem quantidades equimoleculares de lcool et lico Vannobel 1989 CsH1206 gt 2C0 2C2H5sOH calor 180 g de a car gt 88 g de CO 92 g de lcool calor Na pr tica estes valores n o se registam estimando se que o lcool prov vel na recep o do produto vindimado na adega seja de 17 5 g de a car para 1 de volume de lcool por litro quantidade que produz 8 56 g de CO Vannobel 1989 13 SITUA O DO PROBLEMA Segundo o mesmo autor a fermenta o malol ctica ou fermenta o secund ria produz CO na propor o de 0 3 litros de CO por cada litro de vinho Figura 1 Pormenor da fermenta o em vinhos tintos forma o de CO3 Para al m da produ o observada nas fermenta es podem ocorrer produ es anormais de CO nas seguintes situa es Vannobel 1989 e in cio da fermenta o das borras e respira o de microorganismos bact rias fungos leveduras e o pico l ctico e aflor C ndida vini e a volta ou fermenta o l ctica e a altera o do vinho e a fermenta o do glicerol Apresentamos de seguida o m todo de avalia o da produ o di ria de CO numa adega durante a fermenta o An nimo 1993 14 SITUA O DO PROBLEMA 1 medir a densidade 20 2
119. fica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Higieniza o das cubas de fermenta o e de armazenagem Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Detergentes desinfectantes toxicidade Exposi o a detergentes desinfectantes Mangueiras e engates das mesmas Pinha de lavagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Bombas de trasfega accionadas electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Ilumina o insuficiente interior da cuba utiliza o de gambiarra Contacto el ctrico directo indirecto Trabalho em espa o confinado presen a de CO2 Exposi o ao CO Trabalho em espa o confinado presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Lavagem de mangueiras Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Bombas de trasfega accionadas electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Detergentes desinfectantes toxicidade Exposi o a detergentes desinfectantes Higieniza o dos equipamentos de vinifica o Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Detergentes desinfectantes toxicidade Exposi o a detergentes desinfectantes Mangueiras e engates das mesmas Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes M quina de press o accionada electricamente Contacto
120. ficando o vinho e ou melhorando as suas caracter sticas organol pticas 21 Colagem cuba de armazenagem Dissolu o em gua e aplica o na cuba atrav s de um sistema de remontagem com v lvula doseadora venturi cido Metatart rico Engarrafamento um estabilizante produzido atrav s do cido tart rico que evita a forma o de sais de bitartarato de pot ssio no vinho Goma Ar bica Engarrafamento um col ide estabilizante de origem vegetal que evita a precipita o de mat ria corante no vinho 23 Engarrafamento Dissolu o em vinho e aplica o na cuba atrav s de um sistema de remontagem Dissolu o em vinho e aplica o directa na cuba atrav s de um sistema de remontagem Azoto N2 Trasfegas e Engarrafamento um g s utilizado nas trasfegas de vinhos durante o processo de est gio e no engarrafamento Evita processos oxidativos e reduz a dose de SO a utilizar 18 Loteamento 20 Trasfega das barricas 21 Colagem 22 Filtra es 23 Engarrafamento Aplica o no sistema de remontagem atrav s de um sparger directamente de uma botija 106 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 18 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Cuba de fermenta o Fermenta o alco lica Colheita de amostras Controlo anal tico Etapa do processo Descri o das Tarefas
121. fluxo de ar que permite direccionar a corrente de ar para eliminar as bolsas de CO3 e f cil acesso a fonte de ar respir vel e possibilidade de vencer poss veis resist ncias passagem do ar e possibilidade de utiliza o tanto em aspira o como em insufla o e reduzidas dimens es Nas adegas podemos encontrar cubas com uma nica abertura cubas com duas aberturas e ainda zonas desniveladas reas de cotas mais baixas Nos casos de cubas de uma nica abertura devemos optar pela insufla o de ar respir vel A extremidade da manga deve estar equipada com um estrangulador permitindo obter maiores velocidades do ar que empurram com maior efic cia o ar contaminado para o exterior A introdu o de ar respir vel sob press o facilita a dilui o r pida do CO An nimo 1993 Em todos os casos nunca intervir na cuba sem ter a certeza de que a percentagem de CO inferior a 3 ver autoriza o de entrada no espa o confinado Nesta situa o nunca devemos utilizar um ventilador helicoidal sobre a entrada uma vez que a sua ac o fica limitada somente mistura da atmosfera contaminada presente na cuba 47 SITUA O DO PROBLEMA Nos casos de cubas de duas aberturas uma em cima e outra em baixo recomenda se a compress o do ar existente no interior da cuba uma vez que a insufla o descrita anteriormente pode causar desconforto para os trabalhadores devido velocidade do ar as velocidades dev
122. fonte quer diluindo o ao m ximo de forma a assegurar uma atmosfera pr pria para os trabalhadores expostos A detec o de CO nas adegas A presen a de CO na atmosfera pode resultar de dois mecanismos distintos An nimo 1993 e uma substitui o de oxig nio do ar por di xido de carbono respira o e oxida o e uma substitui o do ar por di xido de carbono introdu o de CO numa atmosfera normal Na primeira situa o 1 de CO substitui 1 de oxig nio e a quantidade de azoto presente no ar mant m se inalter vel Na segunda situa o 1 de CO substitui 1 de ar ou seja somente 0 2 de oxig nio A primeira situa o simples de compreender uma vez que o excesso de CO se traduz numa defici ncia de oxig nio A segunda situa o pelo contr rio mais perversa uma vez que o teor de oxig nio pode manter se pr ximo dos 18 ainda vi vel enquanto que a concentra o de CO pode atingir valores na ordem dos 10 ou seja um n vel de polui o largamente superior ao VLE CD acima referido Segundo Roure 1992 o teste da vela efectuado em muitas situa es revela se insuficiente para prevenir o perigo pois a chama s se apaga para valores inferiores a 17 SITUA O DO PROBLEMA 16 de oxig nio Por este teste apresentar um risco extremamente elevado devemos utilizar um detector de CO que permita assinalar todos os n veis anormais Figura 3 Figura 3 Detectores
123. gem de barricas a gua quente 802C 184 AVALIA O DE RISCOS Foto 37 Pormenor do estribo de acesso cabine do tractor Foto 38 Escada de acesso zona das aberturas superiores das cubas de fermenta o 185 AVALIA O DE RISCOS Foto 39 Pormenor do tapete transportador Foto 40 Piso molhado e escorregadio durante a realiza o de uma trasfega 186 AVALIA O DE RISCOS Foto 41 Material de vidro utilizado no laborat rio Foto 42 Garrafas de vidro com amostras de vinho manuseadas no laborat rio Foto 43 Trabalho com garrafas de vidro durante o engarrafamento 187 AVALIA O DE RISCOS Foto 44 Posturas inadequadas e movimentos repetitivos durante o engarrafamento Foto 45 Pormenor da abertura inferior da cuba espa o reduzido 188 AVALIA O DE RISCOS Foto 47 Movimenta o manual das barricas Os riscos classificados como a melhorar n vel III e n o intervir n vel IV representam uma parte substancial dos riscos verificados na adega e como se pode observar nas tabelas anteriormente apresentadas est o presentes nas mais variadas tarefas que integram os diferentes postos de trabalho inerentes a esta actividade laboral 189 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA 7 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA Para al
124. geral Embora a toxicidade devida ao SO seja bem descrita os riscos inerentes sua utiliza o s o pouco conhecidos frequentemente banalizados e subestimados pelos trabalhadores das adegas que associam os sintomas da exposi o como benignos e fazendo parte da profiss o Durao 2001 An nimo 2002 No entanto o conhecimento de casos de intoxica o justifica o estudo da sua aplica o nos processos de vinifica o e conserva o do vinho Mesmo sendo utilizado durante curtos per odos com doses baixas algumas gramas por hl em vinifica o n o deixa de ser um produto t xico O conhecimento do produto e a sua utiliza o atrav s de novas formula es e de novos m todos de incorpora o ajuda o trabalhador a proteger se de uma eventual exposi o Exposi o a agentes qu micos utilizados na limpeza e desinfec o nas adegas Numa perspectiva de qualidade as adegas desenvolvem uma pol tica de higiene cada vez mais assente em actividades de limpeza e de desinfec o Estas opera es podem ser agressivas para o homem uma vez que contacta directamente com produtos qu micos t xicos An nimo 2000 Ferreira 2006 O risco inerente a estes produtos n o se faz sentir unicamente no local de aplica o e durante a fase de limpeza mas est presente nas tarefas mais simples e mais quotidianas Um profundo conhecimento dos produtos e um controlo das opera es s o fundamentais Exposi o ao ru do O ru d
125. gr ria de Santar m Santar m PINO J M T 1993 NTP 319 Carretillas manuales transpaletas manuales Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid PINO J M T 1995 NTP 391 Herramientas manuales 1 condiciones generales de seguridad Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid PINO J M T 1995 NTP 391 Herramientas manuales 2 condiciones generales de seguridad Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid PINO J M T 1995 NTP 391 Herramientas manuales 3 condiciones generales de seguridad Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid PINO J M T 1996 NTP 404 Escaleras fijas Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid PINTO A 2009 Sistemas de gest o da seguran a e sa de no trabalho guia para a sua implementa o 22 edi o Edi es S labo Lisboa QUINTAS P 2006 Manual de direito da seguran a higiene e sa de no trabalho Almedina Coimbra RENN O 1992 Concepts of risk a classification in Krimski and Golding Social Theories of Risk Westport Praeger RODGERS S 1992 Ergonomics for people at work IAPA Ontario ROURE F 1992 Dangers du CO se m fier de
126. hador exposto ao respectivo risco pela natureza da ind stria actividade ou condi es ambiente e t cnicas do trabalho habitual Consultar a Lei n 98 2009 de 4 de Setembro particularmente o cap tulo III doen as profissionais Empregador a pessoa singular ou colectiva com um ou mais trabalhadores ao seu servi o e respons vel pela empresa ou estabelecimento ou quando se trate de organismos sem fins lucrativos que detenha compet ncia para a contrata o de trabalhadores Enga o parte lenhosa do cacho que suporta os bagos da uva Engarrafamento consiste na opera o de prepara o final e embalamento do vinho Enologia conjunto das ci ncias e t cnicas ligadas produ o an lise e melhoramento do vinho Estuda todos os processos de transforma o das uvas em vinho 204 GLOSS RIO EPI Equipamento de protec o individual equipamento incluindo qualquer complemento ou acess rio destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos perigos a que est exposto para a sua seguran a e para a sua sa de Equipamento de trabalho m quina aparelho ferramenta ou instala o utilizados no trabalho Esmagamento consiste na opera o de rompimento da pel cula da uva para que esta liberte o seu sumo Espa o confinado qualquer espa o com aberturas limitadas de entrada e sa da com ventila o natural desfavor vel e onde se podem acumular contaminantes t xicos ou i
127. im veis Queda da carga Atropelamento Esmagamento Enchimento das barricas Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Bomba de trasfega accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Empilhamento dos suportes met licos com as barricas Trabalho com empilhador empilhamento dos suportes met licos com as barricas Choque contra objectos im veis Queda da carga Atropelamento Esmagamento Sulfitagem Presen a de SO solu o a 6 Exposi o ao SO 122 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Trasfega das barricas Trabalho com empilhador desempilhamento dos suportes met licos com as barricas Choque contra objectos im veis Queda da carga Atropelamento Esmagamento Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Mangueiras para a cuba de armazenagem de destino montagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Bomba de trasfega accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Colagens Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Mangueiras e v lvula de venturi para a remontagem m
128. inas lat es sendo a sua descarga efectuada atrav s de sistemas de guinchos que as tombam sobre o t g o de recep o Como atr s foi referido este sistema de descarga para al m dos inerentes riscos de quedas em altura e ao mesmo n vel potencia outros riscos associados movimenta o mec nica das cargas Uma forma de eliminar alguns destes perigos na descarga consiste em efectuar o transporte das uvas para a adega em reboques sendo a descarga efectuada por basculamento Para que isto seja poss vel as adegas t m de estar equipadas com cais de descarga apropriados para o efeito No entanto os riscos associados s quedas n o s o totalmente eliminados pelo que necess rio equipar os t g es de descarga com sistemas de protec o colectiva que os minimize Os construtores de material vitivin cola t m apresentado no mercado um conjunto de solu es t cnicas de protec es fixas e m veis com caracter sticas diversas que julgamos de interesse referir neste trabalho An nimo 2000 Assim para os principais modelos existentes no mercado apresentamos um esquema e uma imagem bem como as principais vantagens e inconvenientes associados ao seu uso 66 SITUA O DO PROBLEMA Protec es fixas Vantagens Inconvenientes Protec o permanente que evita todos os Investimento significativo riscos de queda para o interior do t g o Batente eficaz para o reboque Acesso ao sem fim tot
129. iol gicos da corrente el ctrica alternada no corpo humano 41 Quadro 12 Formul rio de inspec o de ordem e de limpeza s 91 Quadro 13 Utiliza es dos equipamentos de protec o individual EPI 93 Quadro 14 N mero de trabalhadores efectivos e respectivas fun es 95 Quadro 15 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Pesagem Recenedo DESCARE Snes rara Saia O ED E 101 Quadro 16 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Desengace Esmagamento Enga o s ss ssrssssssessrsrrssressessresresstasrisrissresrrsressresresrrsseesne 102 Quadro 17 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Aplica o de produtos enol gicos Di xido de Enxofre S02 Anidrido Sulfuroso 103 Quadro 17 1 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Aplica o de produtos enol gicos Enzimas cido Tart rico s es 104 Quadro 17 2 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Aplica o de produtos enol gicos Leveduras Adjuvantes de fermenta o Taninos CNOI BICOS assadas rr sean a an AT DOU GTA EG CSA A ade 105 Quadro 17 3 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto NDICE DE QUADROS Aplica o de produtos enol gicos Produtos Cla
130. ionais As medidas de preven o e ou protec o a considerar s o as seguintes A Medidas Construtivas dever o ser identificadas planeadas e concretizadas ac es preventivas e correctivas relativamente aos postos de trabalho B Medidas Organizacionais estudo da situa o relativamente ao conjunto dos postos de trabalho compreendendo a an lise das situa es os objectivos a atingir e medidas a implementar e as necessidades de informa o e forma o adequadas 138 AVALIA O DE RISCOS C Medidas de Protec o conjunto de equipamentos e medidas que t m por finalidade evitar acidentes de trabalho ou doen as profissionais Para todas as medidas de protec o apresentadas necess rio fazer um estudo de adaptabilidade dos EPIs para correcta selec o dos mesmos 6 2 Avalia o de riscos efectuada adega Na figura 24 encontra se sintetizado o processo de fabrico de vinhos tintos seguido na empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A As dimens es consideradas nesta an lise foram as opera es principais os equipamentos e produtos utilizados nessas opera es e as tarefas desenvolvidas pelos trabalhadores para as concretizar Para dar cumprimento a uma obriga o legal decorrente da aplica o dos artigos 5 e 15 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro e tamb m para destacar os perigos riscos directa ou indirectamente relacionados com o processo de fabrico de vinho q
131. istema de gest o da preven o com reflexos positivos noutras reas estrat gicas da empresa ter que introduzir uma pol tica de seguran a eficaz que se traduza num conjunto de princ pios gerais coerentes e articulados 219 CONCLUS ES comunicados a todos os trabalhadores que sirvam de refer ncia ac o dos respons veis em cada dom nio de actividade da empresa 220 BIBLIOGRAFIA 11 BIBLIOGRAFIA ANDR S 2005 Avalia o de riscos em adegas cooperativas guia de apoio Colec o Seguran a e Sa de no Trabalho Divulga o 21 Instituto para a Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Lisboa AN NIMO 1993 CO gt Portrait d un danger inodore incolore lourd gaz carbonique anhydride carbonique dioxide de carbone Revue d s Oenologues 69 39 43 ANONIMO 1993 Higiene industrial SAF Sistemas Avan ados de Forma o S A Edi es t cnicas do Instituto de Soldadura e Qualidade Lisboa AN NIMO 1994 Le gaz carbonique lautre produit de la vinification Bulletin d information de la Mutualit Agricole 464 24 26 AN NIMO 1997 Guia para avalia o de riscos no local de trabalho Publica es Oficiais da Comunidade Europeia AN NIMO 1999 Guias para la acci n preventiva Evaluaci n de riesgos S rie microempresas Industrias de conservas aliment cias Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Madrid AN NIMO 2000 C
132. itua o de risco incorpora uma multiplicidade de dimens es Em contexto laboral o risco composto por v rias unidades de an lise e possibilidade de les o de pessoas e possibilidade de perda da utilidade esperada numa situa o determinada e a percep o individual subjectiva do risco e a percep o social das desigualdades e injusti as em compet ncia ou falta de legitimidade percebida por parte de quem toma decis es para eliminar ou minimizar o risco e diferen as entre o que e o que n o o risco e o seu significado cultural A sinistralidade laboral poder decorrer de diversos factores de risco nomeadamente e condi es materiais de seguran a e meio ambiente f sico do trabalho e agentes f sicos qu micos e biol gicos presentes no meio ambiente de trabalho e organiza o do trabalho e carga de trabalho Estes factores considerados em conjunto ou em separado configuram as condi es de trabalho que formam parte do contexto de interac o em que o indiv duo se encontra A preven o de riscos profissionais deve ser desenvolvida de acordo com princ pios normas e programas que permitam identificar os perigos para a seguran a e sa de a que est o expostos os trabalhadores com vista a organizar os meios adequados sua elimina o ou redu o do seu impacto 127 AVALIA O DE RISCOS Face aos princ pios da Directiva Quadro a preven o deve ser um instrumento de transfor
133. izado atrav s de escadas apropriadas No que respeita s cubas de alvenaria a escada a utilizar dever possuir ganchos que possibilitem ser encaixadas nas aberturas superiores reduzindo assim o risco de queda em altura Quanto ao acesso s aberturas superiores das cubas em inox dever instalar se um perfil para enganchar a escada met lica A escada propriamente dita dever estar equipada com corrim o e guarda corpos laterais 7 4 Inc ndios e organiza o da emerg ncia A empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A sens vel a esta problem tica tendo realizado um conjunto de investimentos com o objectivo de melhorar a preven o e a protec o contra inc ndios nomeadamente aquando da concep o da adega fase de projecto da escolha dos materiais e da constru o propriamente dita Independentemente dos factores estruturais da adega poderem minimizar este risco a probabilidade da ocorr ncia de um acidente deste tipo est presente as instala es el ctricas e os equipamentos el ctricos as superf cies met licas quentes a hipot tica necessidade de utiliza o de chamas nuas e mat rias inflam veis etc A zona da adega que tem maior risco de inc ndio o armaz m da mat ria seca produto acabado pela grande quantidade de material combust vel que aqui se concentra sobretudo cart o e pl stico Assim foi realizado um projecto de seguran a contra inc ndios que foi sujeito aprecia o
134. l 4e2 135 AVALIA O DE RISCOS N vel de Consequ ncias NC Para a classifica o do n vel de consequ ncias NC consideraram se 4 n veis correspondentes a les es e a danos materiais Quadro 32 Durante a avalia o de riscos deu se sempre maior import ncia aos danos pessoais Como se pode observar no quadro 33 a escala num rica das consequ ncias esperadas muito superior da probabilidade resultando do facto de o factor consequ ncias assumir um peso maior na valora o Os acidentes com baixa foram considerados como consequ ncia grave Com esta classifica o pretende se ser mais exigente na penaliza o das consequ ncias sobre as pessoas em fun o do acidente do que aplicando um crit rio m dico legal Pode se sempre afirmar que os custos econ micos de um acidente com baixa ainda que apresentem uma margem significativa de indetermina o s o sempre relevantes Quadro 32 Determina o do n vel de consequ ncias N vel de Risco NR e N vel de Interven o NI O quadro 33 permite calcular o n vel de risco e atrav s da agrega o dos diferentes valores obtidos estabelecer blocos de prioridades de interven o expressos em quatro n veis indicados no quadro com algarismos romanos NR NP x NC 136 AVALIA O DE RISCOS Quadro 33 Determina o do n vel de risco e de interven o N VEL DE PROBABILIDADE NP 4024 20 10 86 az O a T Z
135. largas para comportar o movimento a que se destinam e evitar colis o de ve culos e iluminar as vias de circula o de forma adequada principalmente em escadas e rampas e colocar grades de protec o nos locais que ofere am risco de queda e sinalizar os locais a que d o acesso e adaptar as vias de circula o utiliza o de deficientes f sicos A utiliza o dos porta paletes dever obedecer aos seguintes cuidados e manobrados tendo em conta a seguran a e o tipo de transporte a efectuar e adequa o das rodas aos ambientes e pavimentos e possuidores de um sistema de travagem n o devendo ser usados em rampas ou superf cies inclinadas e as pegas ou var es de empurrar devem dispor de guarda m os 62 SITUA O DO PROBLEMA Os empilhadores s o fabricados com especifica es t cnicas para se adaptarem a v rios tipos de cargas Estas especifica es permitem escolher o tipo de empilhador a utilizar em fun o das necessidades e riscos existentes Dos v rios tipos de empilhadores dispon veis no nosso mercado com motor el ctrico com motor de combust o interna a gasolina gas leo ou GPL recomenda se a utiliza o dos empilhadores el ctricos porque s o menos poluentes e ruidosos e pr prios para o interior da adega Caso n o se respeitem regras fundamentais como por exemplo a carga das baterias efectuada em local limpo e ventilado retirando os tamp es dos elementos da bateria para a sa
136. lquer forma estas estruturas dever o estar equipadas com barreiras de protec o e devidamente sinalizadas 63 SITUA O DO PROBLEMA Para facilitar a visibilidade dever o instalar se espelhos de canto nas esquinas das estruturas de forma a evitar acidentes de circula o Os operadores e ou condutores de empilhadores devem ser seleccionados treinados e formados para exercer a actividade N o permitido o transporte de pessoas nos empilhadores para al m do condutor Em rela o descarga das uvas e caso a tecnologia utilizada assim o exija deve ter se em aten o a suavidade da manobra com o guincho evitando arranques paragens bruscas e velocidades elevadas de modo a n o baloi ar demasiado a carga fundamental a exist ncia de trav es ou de patilhas de seguran a que impe am a queda intempestiva das cargas Todas as partes m veis e elementos de trac o ex cabos ou correntes dever o estar em perfeitas condi es de funcionamento sendo importante a realiza o de inspec es peri dicas rigorosas para detectar eventuais fissuras desgastes deforma es e danos A seguran a oferecida pelo equipamento de descarga s potencializada e efectiva se se cumprirem os procedimentos de utiliza o da m quina e se o estado de sa de do operador for adequado Para manter a integridade f sica do operador deve se colocar barreiras ou veda es e colocar piso antiderrapante Por outro lado o operador deve
137. ma o permanente desenvolvendo um m todo que permita hierarquizar prioridades e nunca uma t cnica de legitima o de determinado n vel de risco Esta perspectiva que se afasta da ptica da mera racionalidade econ mica colide com as perspectivas de aceita o em maior ou menor grau de um conjunto de riscos que haveria que gerir Em termos gerais a avalia o de riscos consiste na an lise estruturada de todos os aspectos inerentes ao trabalho concretizada atrav s da identifica o dos factores de risco estima o e valora o dos riscos e indica o dos trabalhadores ou terceiros a eles expostos definindo em cada caso as medidas de preven o ou protec o adequadas visando em primeiro lugar a elimina o do risco ou se tal n o for vi vel a redu o das suas consequ ncias A actividade de avalia o de riscos permite reunir a informa o adequada para a aplica o de medidas preventivas de acordo com o que est estabelecido legalmente na Directiva Quadro e no n 2 do art 15 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro regime jur dico da promo o e preven o da seguran a e da sa de no trabalho de acordo com o previsto no art 284 do C digo do Trabalho numa defini o dos seguintes princ pios gerais de preven o e Evitar os riscos a atitude inicial dever sempre ser a de evitar os riscos e Avaliar os riscos os riscos que depois de identificados n o possam ser eliminados dever
138. mecanismos seguros A limita o da exposi o ao perigo tamb m relevante podendo ser alcan ada atrav s da mecaniza o e automatiza o de opera es de carga e de descarga da localiza o criteriosa dos pontos de regula o e opera o fora das zonas perigosas e do aumento da fiabilidade de cada uma das partes dos equipamentos Para al m destas medidas devemos considerar ainda um conjunto de mecanismos de informa o a fornecer pelo fabricante atrav s de manual de instru es da m quina ou do equipamento integrando a informa o com as instru es respeitantes ao ciclo de vida da m quina transporte montagem instala o utiliza o manuten o desmontagem e remo o bem como sobre a actua o em caso de emerg ncia a indica o dos riscos residuais as caracter sticas que os equipamentos a acoplar devem evidenciar e as incompatibilidades inerentes ao funcionamento Os equipamentos dever o ainda ter sinaliza o adequada relativa sua utiliza o regula o e manuten o De acordo com o mesmo autor existem ainda algumas medidas de preven o n o integradas no equipamento tais como e forma o e informa o adequada aos trabalhadores sobre a utiliza o dos equipamentos 59 SITUA O DO PROBLEMA e defini o de m todos de trabalho que assegurem uma adequada interac o homem m quina e uma estrutura de resposta aos prazos ex de manuten o bem como condi es de orga
139. mente durante a conex o desconex o de tubagens inox com mangueiras foto 32 e a ilumina o insuficiente no interior das cubas que envolve a utiliza o de gambiarras de 24 V fotos 33 e 34 179 AVALIA O DE RISCOS Foto 29 Presen a de grandes quantidades de embalagens de cart o na zona de trabalho Foto 30 Bomba de trasfega em funcionamento na presen a de muita humidade 180 AVALIA O DE RISCOS Foto 31 Pormenor do sulfit metro aplica o de SO2 Foto 32 Pormenor da conex o de tubagem inox com mangueira 181 AVALIA O DE RISCOS Foto 33 Pormenor da utiliza o da gambiarra 24 V na ilumina o da cuba de fermenta o Foto 34 Pormenor da instala o el ctrica da adega com tomada 24 V Ainda na categoria de n vel de interven o Il mas com valores de n vel de risco NR mais baixos podemos identificar os seguintes riscos e atropelamento por ve culo pesado devido proximidade da zona de carga do baga o e o comando da descarga foto 35 e exposi o gua quente 802C durante algumas fases da higieniza o foto 36 e quedas em desn vel associadas subida descida ao do tractor e utiliza o da escada de acesso zona das aberturas superiores das cubas de fermenta o fotos 37 e 38 e atropelamento e choque com objectos im veis devido ao movimento e manobras do tractor durante a aproxima o zona de descarga das uvas
140. mpilhador Armazenagem b As paletes s o armazenadas no m ximo a 2 de altura e os contentores p a M y Porta Paletes Garrafas de vinho Expedi o met licos no m ximo a 3 de altura c Todas as cargas em altura s o movimentadas com o empilhador As cargas que n o estejam em altura podem ser movimentadas com o porta paletes 114 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO 4 2 3 1 Higieniza o Na ind stria do vinho a higieniza o um dos factores mais importantes para a qualidade e sanidade do produto Em todas as fases do processo necess rio lavar desincrustar e desinfectar o material e as superf cies que contactam directa ou indirectamente com as uvas e O vinho No quadro 26 esquematizamos este processo Quadro 26 Fases do processo de higieniza o Retirar a mat ria org nica s lida mais grosseira Em todas as fases do processo que envolvam a utiliza o de equipamentos e utens lios que entram em contacto com as uvas mosto ou vinho a Aplica o directa sobre o equipamento ou utens lio a lavar ou enxaguar com mangueira de gua ou m quina Nos enxaguamentos depois da aplica o de press o dos detergentes e desinfectantes a Aplica o sobre a forma de espuma com difusor Eliminar a mat ria org nica e as superf cies m quinas utens lios incrusta es de sais de bitartarato Em todas as fases do processo depois da utiliza o de equipamentos e u
141. n loga da empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A pelo acompanhamento durante as v rias visitas efectuadas adega pelo esclarecimento de muitas d vidas relacionadas com o processo produtivo pelas sugest es que me concedeu e pela ced ncia de alguns meios necess rios e Aos trabalhadores da adega particularmente a Engenheira C tia Br s a Senhora Jesuina Vital e os Senhores Gilberto Pombas e Jo o Marmelo pela colabora o prestada nalgumas fases e Escola Superior Agr ria de Santar m pelos apoios cient fico e log stico necess rios efectiva o do trabalho e Aos Professores Helena Mira e Jos Rodrigues da Escola Superior Agr ria de Santar m pela colabora o nalgumas etapas do trabalho e Aos Engenheiros Pedro Gil e M rio Andrade respectivamente en logos da Adega Cooperativa do Cartaxo e da Adega Falua Sociedade de Vinhos S A pelas visitas proporcionadas s referidas adegas e pelos esclarecimentos efectuados particularmente sobre a identifica o dos perigos e riscos associados e Aos Engenheiros C sar Machado e Rui Reguinga en logos pelos esclarecimentos prestados e Aos colegas e amigos Ana Gr o e Manuel Lu s Catrola pela ajuda e amizade dispensada e Gena minha esposa e aos meus filhos Jo o e Pedro pelos constantes incentivos que me dispensaram por me terem libertado de algumas tarefas familiares para al m da cumplicidade com que partilharam este trabalho SEGURAN
142. n o nos poss vel abordar todos os procedimentos de seguran a a ter aquando da realiza o de uma opera o de manuten o em adegas No entanto apresentam se algumas situa es mais comuns e suscept veis de provocar acidentes de trabalho e utiliza o de ferramentas manuais e manuten o el ctrica e manuten o mec nica hidr ulica e pneum tica e soldadura e manuten o em espa os confinados e lubrifica o 3 1 10 Inc ndio Segundo Cavalleri et al 1999 a promo o da seguran a contra riscos de inc ndio tem por objectivo e reduzir os riscos de eclos o do inc ndio e limitar o risco de propaga o do fogo e dos fumos e garantir a evacua o r pida e segura das pessoas presentes na adega 42 SITUA O DO PROBLEMA facilitar a interven o eficaz das equipas de primeira interven o e bombeiros Segundo Van Trier 2000 com vista satisfa o destas exig ncias devem ser tomadas as precau es necess rias nas instala es da adega com o objectivo de definir caminhos de evacua o protegidos contra a propaga o do fogo e dos fumos garantir estabilidade satisfat ria da estrutura das instala es face ao fogo garantir um comportamento satisfat rio dos elementos de compartimenta o face ao fogo equipar as instala es com todos os equipamentos t cnicos instala o el ctrica de g s de ventila o etc adequados manter esses equipamentos em p
143. nentemente de que se est o a realizar trabalhos no interior do espa o confinado 50 Factores de seguran a Proibido trabalho intervir sem autoriza o do Assegurar se de que os EPI s dispon veis s o adequados Assegurar se de que a de O n o inferior a 20 Caso seja inferior dever realizar o trabalho com equipamentos respirat rios aut nomos ou semi aut nomos Colocar a sinaliza o no exterior do espa o confinado e pr xima da boca de entrada SITUA O DO PROBLEMA Fase de trabalho Revis o dos equipamentos de trabalho a utilizar no interior Ventila o continuada no interior do espa o quando n o existem garantias da qualidade do ar O acesso ao interior do espa o efectua se recorrendo ao arn s de seguran a com ponto de ancoragem com vigil ncia cont nua do exterior Empregam se escadas seguras ou meios de acesso que facilitem a entrada e sa da mais c moda poss vel Vigil ncia externa continuada enquanto se realizam os trabalhos no interior Medi es continuadas da atmosfera interior No final dos trabalhos retiram se os equipamentos utilizados deixando o espa o arrumado e limpo Ap s terminar o trabalho deve comunicar ao respons vel pelo servi o Assegurar se de que os equipamentos possuem os requisitos de seguran a estabelecidos ex material el ctrico para ilumina o Ventila o natural ventila o geral de dilui o ventila o de cap
144. nfirmar valores que o justifiquem instalar nas zonas problem ticas o sinal de obriga o protec o obrigat ria dos ouvidos 7 3 M quinas equipamentos e ferramentas Algumas m quinas e equipamentos em funcionamento na adega n o cumprem a legisla o em vigor sobre a mat ria nomeadamente o D L n 50 2005 de 25 de Fevereiro e o D L n 103 2008 de 24 de Junho O sem fim da tremonha da bomba de massas o sem fim de descarga do baga o e uma parte da linha de engarrafamento evidenciam um importante factor de risco mec nico devido falta de protec o das partes m veis que podem ocasionar contacto com o operador provocando lhe les es mais ou menos graves Outro aspecto importante a inspec o e a manuten o de todas as m quinas equipamentos e ferramentas antes do in cio da campanha para evitar acidentes devido exist ncia de avarias certificando a presen a de algumas protec es nos rg os mais perigosos transmiss es rg os m veis Neste aspecto deve ser dado nfase especial manuten o dos componentes el ctricos das m quinas visto elas trabalharem em ambientes muito h midos tornando se um factor de risco importante O empilhador uma m quina muito utilizada na adega devendo ser respeitado um conjunto de regras de seguran a ver cap tulo 3 193 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA O acesso s cubas dever ser real
145. nflam veis ou ainda possuir uma atmosfera deficiente em oxig nio n o estando originalmente concebido para a perman ncia de pessoas de forma continuada Est gio em barricas ap s feitos os lotes alguns vinhos s o trasfegados para barricas de carvalho onde ir o estagiar Est gio em cuba uma fase onde os vinhos est o nas cubas de armazenagem no seu processo de evolu o natural Factor de risco o mesmo que perigo Fermenta o alco lica processo microbiol gico atrav s do qual as leveduras obt m a sua energia vital por transforma o do a car dispon vel em lcool nomeadamente etanol com liberta o de di xido de carbono Fermenta o malol ctica processo fermentativo que no vinho provoca a transforma o do cido m lico do vinho em cido l ctico por ac o das bact rias l cticas Filtra o um processo f sico que tem como objectivo retirar part culas s lidas em suspens o ao vinho e diminuir a sua carga microbiol gica Higiene do trabalho conjunto de metodologias n o m dicas necess rias preven o das doen as profissionais tendo como principal campo de ac o o controlo da exposi o aos agentes f sicos qu micos e biol gicos presentes nos componentes materiais do trabalho Esta abordagem assenta fundamentalmente em t cnicas e medidas que incidem sobre o ambiente de trabalho 205 GLOSS RIO Higieniza o consiste nas opera es em
146. nga ador esmagador Foto 5 Enchimento da cuba de Foto 6 Fermenta o alco lica fermenta o remontagem com espalhador cin tico 97 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Foto 7 Sangria do mosto fermentado Foto 8 Desencuba interior da cuba Foto 9 Desencuba exterior da cuba Foto 10 Enchimento da prensa pneum tica Foto 11 Sa da do mosto vinho da Foto 12 Desborra interior da cuba prensa pneum tica 98 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Foto 13 Desborra exterior da cuba Foto 14 Trasfega enchimento das barricas Foto 16 Transporte e movimenta o de barricas Foto 17 Filtro de terras Foto 18 Engarrafamento enchimento 99 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Foto 20 Lavagem de cuba com pinha de lavagem em circuito fechado Foto 21 Enxaguamento da cuba 100 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO 4 2 3 Descri o das diferentes fases do processo produtivo do vinho tinto Nos quadros seguintes Quadro 15 a Quadro 26 est o descritas as diferentes etapas do processo de fabrico do vinho tinto S o assinalados os equipamentos envolvidos em cada fase assim como os produtos manuseados Quadro 15 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Pesagem Recep o Descarga Etapa do processo Descri o das Tarefas E
147. nicos e queda e circula o e movimenta o manual de cargas e el ctricos e manuten o e inc ndio Exposi o ao di xido de carbono CO2 O CO um g s muito t xico facilmente detect vel e control vel sendo respons vel por muitos acidentes graves e mortais Bernon 1989 Vannobel 1989 Subils amp Dom nguez 2001 Segundo os mesmos autores os acidentes mortais devidos ao CO n o acontecem exclusivamente no per odo da vindima mas tamb m nos per odos pr e p s vindima particularmente aquando das manipula es da massa ou do vinho e da limpeza das cubas Exposi o ao di xido de enxofre SO2 O SO o produto enol gico mais antigo e mais utilizado em processos de vinifica o e conserva o de vinhos De acordo com um trabalho publicado pela Mutualit Sociale Agricole An nimo 2002 os seus efeitos s o m ltiplos e anti oxidante evita as degrada es da cor e dos aromas do vinho e anti oxid sico impede a ac o de enzimas patog nicas e anti s ptico gra as sua ac o selectiva sobre as leveduras e as bact rias contribui para uma boa protec o do vinho combatendo os microorganismos nefastos sua qualidade SITUA O DO PROBLEMA O seu emprego em doses exageradas coloca problemas de ordem gustativa e higi nica aos consumidores Hoje em dia o conhecimento e a utiliza o racional de SO s o obriga es de todos os en logos e trabalhadores em
148. nifica o S o c lulas hidrofilizadas de leveduras Depois de hidratadas v o garantir ao mosto uma fermenta o alco lica correcta e segura Adjuvantes de fermenta o Na vinifica o S o paredes de c lulas mortas de leveduras ricas em vitaminas amino cidos cidos gordos e sais minerais Fornecem alimento azoto org nico para a multiplica o e desenvolvimento das leveduras no meio Taninos enol gicos Na vinifica o S o extractos vegetais da pel cula da uva e grainha Conferem ao mosto poder antioxidante e aportam estrutura 5 Cuba de Fermenta o Fermenta o alco lica Hidrata o e aplica o na cuba atrav s de um sistema de remontagem Dissolu o em meio aquoso e aplica o na cuba atrav s de um sistema de remontagem Dissolu o em mosto e aplica o directa pela abertura superior da cuba 105 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 17 3 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Aplica o de produtos enol gicos Produtos Clarificantes colas cido Metatart rico Goma Ar bica Azoto N2 Produtos Clarificantes Colas Ap s o est gio em cuba ou barrica S o subst ncias de uso alimentar e enol gico que pelas suas caracter sticas t m a capacidade de reagir com os constituintes do vinho promovendo a forma o de col ides que precipitam clari
149. nipula o Contacto com objectos cortantes Sa da do enga o Componentes f sicos dos equipamentos em movimento tapete transportador Compress o esmagamento por componentes m veis Prepara o da solu o SO 6 Presen a de SO Exposi o ao SO Aplica o de SO Presen a de SO Exposi o ao SO Aplica o de enzimas Presen a de enzimas Exposi o s poeiras enzim ticas Acesso superior cuba Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Manipula o de objectos em altura Queda de objectos em manipula o Aplica o de produtos enol gicos Presen a de cido tart rico Exposi o ao cido tart rico Presen a de leveduras Exposi o s leveduras Presen a de taninos enol gicos Exposi o aos taninos enol gicos Trabalhos durante o per odo da fermenta o alco lica Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Abertura superior da cuba Queda em altura Presen a de CO Exposi o ao CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Sistema de remontagem e difusor cin tico accionados electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Tubagens inox mangueiras montagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes 117 IDENTI
150. niza o do espa o e do ambiente de trabalho e defini o de procedimentos de seguran a que definam o modo de proceder sem riscos s opera es de manuten o conserva o e limpeza efectuadas de modo regular de acordo com as instru es do fabricante e medidas de manuten o preventiva As medidas de protec o adoptam se quando n o poss vel integrar medidas preventivas nas fases de projecto e concep o das m quinas ou ainda quando n o se consegue reduzir a exposi o ao perigo A maioria das solu es para os acidentes com m quinas passa pela coloca o de protec es colectivas Gonz lbez 1989 Ardanuy 2001 Os protectores podem ser fixos ou m veis Os fixos s o mais utilizados nas zonas que n o requerem acesso frequente e implicam a utiliza o de equipamento espec fico para a sua remo o Os protectores m veis s o articulados e devem estar associados a dispositivos de encravamento com ou sem bloqueio Os protectores regul veis fixos ou m veis s o ajust veis parcial ou totalmente permanecendo na posi o seleccionada durante determinada opera o Existem ainda outras formas de protec o onde se destacam os dispositivos de encravamento preparado para impedir o funcionamento de uma m quina em circunst ncias pr definidas os comandos bimanuais que requerem o accionamento pelas duas m os os comandos de funcionamento exclusivo mediante press o os dispositivos electrosens veis
151. nternacional dos vinhos produzidos Os pr mios obtidos nos mais prestigiados concursos Challenge International du Vin International Wine Challenge Vinalies Internationales etc s o a prova disso As vinhas num total de 140 hectares possuem uma idade m dia de 30 anos e est o instaladas maioritariamente num solo franco arenoso de excep o Comp em se sobretudo pelas castas t picas portuguesas Fern o Pires Castel o Trincadeira Touriga Nacional e Alicante Bouschet As castas estrangeiras Syrah Merlot Cabernet Sauvignon Petit Verdot e Sauvignon Blanc foram recentemente introduzidas com o objectivo de ir ao encontro dos gostos dos actuais consumidores Ap s uma cuidada selec o das uvas o vinho produzido num perfeito equil brio entre os m todos tradicionais e as mais modernas t cnicas de vinifica o com rigoroso controlo de temperatura efectuado controlo de qualidade ao n vel da uva do processo produtivo e dos vinhos produzidos Para o est gio em madeira s o utilizadas barricas de carvalho franc s e americano de qualidade superior O engarrafamento feito em linha pr pria Produzem se vinhos brancos Terra de Lobos Regional Ribatejo Quinta do Casal Branco Capoeira Regional Ribatejo Quartilho Falcoaria DOC Ribatejo vinhos tintos Terra de Lobos Regional Ribatejo Quinta do Casal Branco Capoeira Regional Ribatejo Quartilho Falcoaria DOC Ribatejo Falcoaria Reserva DOC Ribatejo
152. ntes desinfectantes Filtros accionados electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Lavagem de barricas Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel M quina de lavar barricas accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Trabalho com gua quente 802C Contacto com gua quente 802C Carga pesada manuseamento manual de barricas Postura inadequada Queda das barricas em manipula o Lavagem de pavimentos Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Detergentes desinfectantes toxicidade Exposi o a detergentes desinfectantes M quina de press o accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Contacto com gua sob press o Lavagem de material de laborat rio Material de laborat rio vidro Projec o de part culas de vidro Toxicidade dos produtos qu micos reagentes Exposi o a produtos qu micos reagentes Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel 126 AVALIA O DE RISCOS 6 AVALIA O DE RISCOS O risco um conceito pluridimensional que pode ser analisado a partir de diferentes disciplinas configurando diversas unidades de estudo Por outro lado trata se de um conceito descritivo e normativo uma vez que define uma situa o e estabelece complementarmente as normas a seguir para a modificar no sentido desejado Freitas 2003 Freitas 2003 Segundo o mesmo autor uma s
153. nuy 2001 Nas adegas os riscos mec nicos aparecem associados exposi o dos trabalhadores operadores aos diversos tipos de m quinas equipamentos e ferramentas utilizados durante o processo produtivo nomeadamente t g o de recep o desenga ador esmagador cubas de fermenta o prensa grupo de filtragem e linha de engarrafamento Durao 2001 Gubiani et al 2002 Fortunato 2004 Andr 2005 Gubiani et al 2008 Duque amp Saccor 2009 Gubiani et al 2009 Fernandes et al 2010 Vello et al 2010 Queda e circula o Mais de 30 dos acidentes de trabalho nas adegas s o acidentes relacionados com a circula o de ve culos ou pe es tanto no exterior como no interior das instala es Dentre os acidentes mais comuns encontram se aqueles que s o provocados por quedas ou escorregamentos dependendo a sua preven o fundamentalmente da SITUA O DO PROBLEMA organiza o da empresa Bernon 1989 Segundo o mesmo autor os riscos de queda podem ser devidos a quatro situa es riscos de circula o riscos de queda ao mesmo n vel riscos de queda com desn vel e riscos de queda em altura Nas adegas os principais riscos de circula o encontram se associados recep o das uvas circula o de ve culos de transporte como por exemplo tractores e circula o de empilhadores principalmente durante as fases de engarrafamento e de armazenagem Os principais riscos de quedas em altura em desn
154. o 199 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA em vigor fundamental que o empregador elabore programas de informa o e forma o quer ao n vel dos riscos relacionados com as actividades desenvolvidas quer a n vel de primeiros socorros combate a inc ndios e evacua o de trabalhadores Com base no n 2 do art 19 da Lei n 102 2009 de 10 de Setembro a informa o e a forma o adequadas devem ser disponibilizadas ao trabalhador nos seguintes casos e admiss o na empresa e mudan a de posto de trabalho ou de fun es e introdu o de novos equipamentos de trabalho ou altera o dos existentes e adop o de uma nova tecnologia e actividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas Como j foi referido anteriormente a adega da empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A uma estrutura de m dia dimens o onde laboram poucos trabalhadores Tal facto obriga a que a rotatividade pelos diversos postos de trabalho seja muito grande ao ponto de um trabalhador ter que desempenhar quase todas as tarefas inerentes ao fabrico do vinho Esta particularidade tem que ser equacionada no estabelecimento de programas de informa o e forma o no dom nio de SHST 7 7 Equipamentos de protec o individual Os equipamentos de protec o individual EPI s o dispositivos ou meios destinados a proteger o utilizador contra riscos suscept veis de con
155. o idade avan ada de muitas planta es utiliza o de castas pouco adequadas produ o de vinhos de qualidade s baixas produ es e a uma dispers o da cultura por parcelas de pequenas dimens es dificultando a mecaniza o e originando altos custos de produ o Esta actividade respons vel por uma parte bastante significativa da m o de obra ao servi o na agricultura Tal como nos restantes sectores agr colas o pessoal empregue apresenta uma reduzida qualifica o profissional bem como uma m dia et ria bastante elevada Em termos de produ o de vinho Portugal apresenta uma grande variedade consoante as regi es onde s o produzidos e as castas utilizadas A produ o total nacional na campanha 2009 2010 foi de 5 867 637 hl IVV 2011 Ao n vel da transforma o verifica se nalgumas unidades produtivas a utiliza o de equipamentos obsoletos e a inadequa o das instala es em termos de seguran a higiene e sa de no trabalho que est o na origem de muitos acidentes nas adegas portuguesas A agravar esta situa o podemos referir ainda a constante mobilidade dos trabalhadores entre os diferentes postos de trabalho e o elevado n mero de trabalhadores eventuais nas alturas de maiores picos de trabalho ex vindimas Tanto ao n vel da produ o como na transforma o industrial observam se algumas lacunas que contribuem para a elevada sinistralidade laboral verificada no sector A Escola Superior
156. o a empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A dever proceder medi o da concentra o de CO2 na atmosfera interior da adega Dever o ser tamb m providenciadas medidas gerais de preven o e medidas espec ficas de preven o e de protec o No caso da adega em estudo preconiza se uma melhoria da ventila o geral natural Em termos de procedimentos de trabalho quando as tarefas forem realizadas no interior das cubas prensa dever ser implementado o trabalho com autoriza o devendo essas tarefas serem realizadas no m nimo por dois trabalhadores O trabalhador que entrar dentro da cuba deve estar protegido com um arn s de seguran a e deve ir equipado com m scara respirat ria de ar aut nomo Sobre este assunto ali s como em todos os aspectos abordados neste trabalho os trabalhadores da adega dever o receber informa o e forma o adequada Dever o tamb m ser realizadas listas de procedimentos para a execu o destas tarefas De acordo com o art 13 do D L n 290 2001 de 16 de Novembro caso o resultado da avalia o ambiental revele a exist ncia de riscos a empresa deve assegurar a vigil ncia da sa de dos trabalhadores expostos A exposi o ao ru do pode causar diversas perturba es da audi o Embora na adega em estudo nunca se tenha realizado qualquer medi o dos n veis de ru do existem actividades suscept veis de apresentar riscos de exposi o recep o da uva desengace
157. o 30 Bomba de trasfega em funcionamento na presen a de muita humidade 180 Foto 31 Pormenor do sulfit metro aplica o de SO2 181 Foto 32 Pormenor da conex o de tubagem inox com mangueira 181 Foto 33 Pormenor da utiliza o da gambiarra 24 V na ilumina o da cuba de fermenta Gio rdias ra Ui aU Rd 182 Foto 34 Pormenor da instala o el ctrica da adega com tomada 24 V 182 Foto 35 Zona de carregamento do baga o local de comando de descarga sem protec o ardida ses re an ada CDA ad A Sat ae 184 Foto 36 Equipamento de lavagem de barricas a gua quente 8020 184 Foto 37 Pormenor do estribo de acesso cabine do tractor s 185 CP TRPR RR EO RRARAR E REP PRNERO UNR R ALON RREO PORRA T NR RREO UNR ERON RAR 185 Foto 39 Pormenor do tapete transportador isseeeereraereneareenanas 186 Foto 40 Piso molhado e escorregadio durante a realiza o de uma trasfega 186 Foto 41 Material de vidro utilizado no laborat rio 187 Foto 42 Garrafas de vidro com amostras de vinho manuseadas no laborat rio 187 Foto 43 Trabalho com garrafas de vidro durante o engarrafamento 187 Foto 44 Posturas inadequadas e movimentos repetitivos durante o engarrafamento Foto 45 Pormenor da abertura inferior da cuba espa o reduzido
158. o constitui um factor importante de risco para a sa de no local de trabalho nomeadamente pela frequ ncia com que se apresenta nas actividades profissionais da ind stria e pelo elevado n mero de trabalhadores expostos An nimo 1993 Cavalleri SITUA O DO PROBLEMA et al 1999 Oliveira 2007 Freitas 2008 Miguel 2008 Veiga 2008 Nas adegas podemos identificar duas tarefas onde o risco de ru do provocado pelo equipamento est presente o desenga amento esmagamento e o engarrafamento Durao 2001 Enquanto que a exposi o na primeira tarefa pontual somente no per odo de recep o das uvas na vindima na segunda faz se sentir durante todo o per odo de engarrafamento Mec nicos Associados utiliza o de m quinas equipamentos e ferramentas surgem v rios riscos para a seguran a e sa de dos trabalhadores podendo em certas situa es provocar acidentes e doen as relacionadas com o trabalho Cavalleri et al 1999 Freitas 2003 Freitas 2008 Com o desenvolvimento tecnol gico as m quinas atingiram melhores n veis de efici ncia mas por outro lado agravaram se ou apareceram novos riscos inerentes sua utiliza o Por vezes os dispositivos de seguran a n o s o suficientes para evitar o contacto com zonas perigosas sendo necess rio identifica las proteg las e dar forma o e informa o adequada aos trabalhadores expostos de forma a prevenir os acidentes Gonz lbez 1989 Arda
159. o escorregadio dentro da cuba Queda ao mesmo n vel Espa o reduzido entrada na cuba pela abertura inferior Postura inadequada Desborra propriamente dita Ilumina o insuficiente interior da cuba atas say id sic E Contacto el ctrico directo indirecto utiliza o de gambiarra Presen a de CO Exposi o ao CO Presen a de lcool vapor Exposi o ao lcool vapor Mangueiras para cuba de armazenagem Queda de componentes em Trasfega para cuba de j K montagem manipula o Contacto com objectos cortantes armazenagem EA ET Bomba de trasfega accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel A Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Sulfitagem Abertura superior da cuba Queda em altura Sulfit metro manuseamento Exposi o ao SO Trabalho em desn vel escada acesso superior cuba para colheita de amostras Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Abertura superior da cuba Queda em altura Aparelhos de laborat rio accionados electricamente Material de laborat rio a elevadas Queda com desn vel Colheita de amostras Contacto el ctrico directo indirecto Contacto com material a elevadas temperaturas An lises laboratoriais temperaturas Trabalho com material de vidro Projec o de part culas de vidro Toxicidade de produtos qu micos reagentes Exposi o a produt
160. o tinto Aplica o de produtos enol gicos Enzimas cido Tart rico Os preparados enzim ticos v m na forma de um p que dissolvido em gua Na vinifica o Promove a extrac o de compostos 1 a 2 Desengace Esmagamento em A aplica o feita doseando se a solu o de um Enzimas fen licos da cor e aromas da uva Se Es a cada descarga de uva recipiente de 20 litros colocado em altura por uma Ajuda na clarifica o dos mostos e aa pequena mangueira directamente para a bomba de futuros vinhos massie Na vinifica o Acidifica o dos mostos abaixamento do pH O pH baixo tem influ ncia na fixa o dos compostos corantes da pel cula cido Tart rico da uva no mosto tem um efeito um cido naturalda sensorial conserva os aromas e 5 Cuba de fermenta o uva contribui para a express o do Fermenta o alco lica bouquet e frescura dos vinhos tem um efeito conservante assegurando uma larga inibi o sobre o desenvolvimento dos microrganismos nocivos ao vinho O cido tart rico dissolvido numa celha em mosto e aplicado na cuba atrav s de um sistema de remontagem 104 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 17 2 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Aplica o de produtos enol gicos Leveduras Adjuvantes de fermenta o Taninos enol gicos Leveduras Na vi
161. of a metal ladder to access to the upper openings of the stainless steel vats and the contact with moving parts of the bottling line The following most significant hierarchy of risks considered to correct level ll are mainly related with exposure to fire explosion trampling due to vehicle movements and maneuvers exposure to equipment electrical power exposure to sulfur dioxide during its usage the drop of components being handled especially during the connection disconnection of stainless steel tubing with hoses and insufficient lighting inside the vats implying the usage of 24 V inspection lamps At the end control measures at the prevention level were proposed with the goal to improve the working conditions and the compliance with legal requirements in place Key words safety hygiene and health at work risk assessment simplified method for assessing accident risks winery prevention control measures NDICE NDICE AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT NDICE INDICE DE QUADROS NDICE DE FIGURAS NDICE DE FOTOS ABREVIATURAS E SIGLAS J NT RODU O ii iai a a a antai ela ar 1 2 OBJECTIVOS saga e EE R EE A EEA EA E TAAS 4 3 SITUA O DO PROBLEMA cin sonda DA ts rketatekststsets tat rtetarernreneenent 5 3 1 Caracteriza o dos riscos profissionais eessessssssssssessssrressrretstereerteseenrssrenesent 12 3 1 1 Exposi o ao di xido de carbono CO5 e ereeee
162. ondi es dos locais de trabalho efectua se atrav s de inspec es de seguran a sobre as condi es f sicas do local de trabalho Nas adegas s o muitos os acidentes causados por golpes trope es e quedas ao mesmo n vel originadas por falta de ordem pisos escorregadios materiais e equipamentos fora do lugar e acumula o de sobras ou desperd cios Garantir a ordem e a limpeza numa adega envolve um plano de ac o que defina os objectivos que as chefias querem atingir e as ac es para as executar centradas na implementa o de novos h bitos de trabalho na participa o dos trabalhadores e no incremento duma estrutura de comunica o s lida e fi vel Segundo Freitas 2008 as principais actividades a desenvolver neste dom nio s o as seguintes 89 SITUA O DO PROBLEMA e eliminar o que in til no posto de trabalho e classificar o que necess rio e assegurar os meios para guardar e localizar o material facilmente o decidir as localiza es mais adequadas o identificar as localiza es e eliminar os defeitos organizacionais que conduzem inevitavelmente falta de seguran a e criar e consolidar h bitos de trabalho na organiza o dirigidos para a ordem e limpeza e integrar estas actividades nas tarefas normais da organiza o e utilizar equipamentos de limpeza adequados s superf cies a tratar Uma vez implementado o sistema necess rio mant lo vivo e presente no dia a dia Um
163. ontagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Bomba de remontagem accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Presen a de produtos enol gicos colas Exposi o s colas Filtra es Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Mangueiras para a filtra o montagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Filtros accionados electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Presen a de terras de filtra o Exposi o s terras de filtra o poeiras 123 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Despaletizar as garrafas de vidro para posterior Trabalho em altura cerca de 2 m acima do solo Queda em altura Trabalho que implica posturas for adas Posturas inadequadas propriamente dito engarrafamento Presen a de SO Exposi o ao SO Presen a ne produtos endl gitos acido Exposi o ao cido metatart rico goma ar bica metatart rico goma ar bica Presen a de Azoto N2 Exposi o ao Azoto N2 Transporte da botija do Azoto N2 Queda da botija Compress o dos membros inferiore
164. orma colaborativa da Rede de Centros de Recursos em Conhecimento United States Environmental Protection Agency Gabinete de Estrat gia e Planeamento International Labour Organization Instituto Nacional de Estat stica Institut National de Recherche et de S curit Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Instituto Portugu s da Qualidade International Organization for Standardization Istituto Nazionale per Assicurazione contro gli Infortuni sul Lavoro Instituto da Vinha e do Vinho Occupational Safety amp Health Administration 227 ANEXOS ANEXOS 228 ANEXOS ANEXO Ficha de dados de seguran a do di xido de enxofre ANEXOS ANEXO Il Fichas de dados de seguran a dos produtos utilizados na higieniza o da adega
165. os qu micos reagentes Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel 121 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto continua o OPERA O TAREFA PERIGO RISCO Loteamento Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Abertura superior da cuba Queda em altura Mangueiras para a cuba de armazenagem de destino montagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Bomba de trasfega accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Prepara o da opera o de trasfega para enchimento das barricas Trabalho em desn vel escada Queda com desn vel Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Abertura superior da cuba Queda em altura Mangueiras para trasfega de barricas montagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Bomba de trasfega accionada electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Acondicionamento das barricas nos suportes met licos Carga pesada coloca o manual das barricas nos suportes met licos Postura inadequada Queda das barricas em manipula o Trabalho com empilhador deslocamento dos suportes met licos com as barricas Choque contra objectos
166. ositam se nos contentores adequados O O O 0 7 RES DUOS PA oa est o colocados pr ximos e acess veis dos locais de o o o o 7 2 Os contentores de res duos especiais est o claramente identificados O O O O 7 3 Os res duos inflam veis colocam se em recipientes met licos fechados O O O O 7 4 Os res duos incompat veis recolhem se em contentores separados O O O O 7 5 Evita se o enchimento excessivo dos contentores LI LI LI O 7 6 Azona em redor dos contentores est limpa O O LI LI 7 7 Existem meios de limpeza disposi o dos trabalhadores O O O iR Observa es de cumprimento AEE T OVEN x100 64 2 n n oaplic vel 92 SITUA O DO PROBLEMA Quadro 13 Utiliza es dos equipamentos de protec o individual EPI Zona do corpo a proteger Agentes agressores EPI M os mec nicos qu micos el ctricos t rmicos radia es luvas v tecido v couro v borracha Pvc v malha de a o P s e pernas queda de materiais botas antiderrapantes esmagamento botas de borracha perfura o ou corte polaina queimadura joelheira escorregamento Cal ado com biqueira e palmilha de a o Cabe a riscos associados a capacete v queda de materiais capuz Y pancadas boina gorro Olhos part culas s lidas culos l quidos corrosivos e viseira irritan
167. osta s o inferiores ao custo da anterior solu o situa o e As mudan as introduzidas para al m de mais seguras podem ser mais eficientes e produtivas Para que tal seja poss vel fundamental que estejam presentes quer durante a avalia o de riscos quer depois na fase de implementa o das medidas preventivas propostas e no dia a dia da empresa um conjunto de factores considerados b sicos e Uma avalia o pormenorizada dos riscos a condi o pr via l gica e estrutural para uma elimina o redu o eficaz dos riscos e Forte motiva o por parte de um grupo com relev ncia na empresa por exemplo o empregador o representante do empregador para a SHST etc e Qualidade do trabalho produzido pela empresa que assegura a modalidade de servi os de SHST servi os externos 218 CONCLUS ES e Apoio da administra o da empresa Esta condi o essencial para garantir a afecta o dos recursos necess rios ao projecto tais como or amento recursos humanos equipamento etc e Envolvimento dos principais intervenientes no processo nomeadamente os pr prios trabalhadores que devem ser ouvidos n o s durante a avalia o de riscos propriamente dita como na aplica o das medidas propostas Os seus conhecimentos pr ticos e detalhados s o muitas vezes necess rios para o desenvolvimento de medidas de preven o eficazes e Conhecimentos actualizados sobre solu es potencialmente eficaz
168. primeira altera o da Lei n 4 2008 de 7 de Fevereiro Lei n 7 2009 de 12 de Fevereiro aprova o c digo do trabalho Lei n 102 2009 de 10 de Setembro aprova o regime jur dico da promo o da seguran a e sa de no trabalho Portaria n 55 2010 de 21 de Janeiro regula o conte do e o prazo de apresenta o da informa o sobre a actividade social da empresa relat rio nico RU Portaria n 108 A 2011 de 14 de Mar o primeira altera o Portaria n 55 2010 de 21 de Janeiro que regula o conte do do relat rio anual referente informa o sobre a actividade social da empresa e o prazo da sua apresenta o por parte do empregador ao servi o com compet ncia inspectiva do minist rio respons vel pela rea laboral 209 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA 9 1 3 Organiza o do trabalho Regulamenta o geral 9 1 3 1 Locais de trabalho Decreto Lei n 347 93 de 1 de Outubro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 89 654 CEE do Conselho de 30 de Novembro relativa s prescri es m nimas de seguran a e de sa de nos locais de trabalho Portaria n 987 93 de 6 de Outubro estabelece as prescri es m nimas de seguran a e sa de nos locais de trabalho 9 1 3 2 M quinas e equipamentos de trabalho Decreto Lei n 103 2008 de 24 de Junho estabelece as regras relativas coloca o no mercado e entrad
169. proibi o de fumar nos postos de trabalho cujo risco eminente e separa o dos materiais inflam veis e sinaliza o da localiza o dos extintores que devem estar acess veis sempre que necess rio e planear as inspec es e as verifica es dos equipamentos de protec o ensaiar frequentemente o material dispon vel e estabelecer uma periodicidade adequada As principais medidas de protec o contra inc ndios em adegas s o as seguintes Mu oz 1984 Guerrero 1999 88 SITUA O DO PROBLEMA e presen a de extintores adaptados ao tipo de fogo bem identificados e em n mero suficiente pelo menos um extintor de gua pulverizada com capacidade m nima de 6 litros por cada 200 m No entanto o tipo de extintor apropriado deve ter por base o tipo de fogo que pretende combater extintor de gua pulverizada para fogos das classes A e B extintor de p qu mico simples para os fogos de classe B e C extintor a p qu mico polivalente para os fogos de classe A B e C extintores de di xido de carbono para os fogos da classe B e para os fogos de origem el ctrica onde nunca se deve utilizar gua e presen a de carret is e bocas de inc ndio armadas e coluna seca e reserva de gua para combate a inc ndio e presen a de detectores de inc ndios e presen a de sprinkler e sinal sonoro de alarme 3 3 Ordem e limpeza dos locais de trabalho De um modo geral a verifica o das c
170. quipamentos Produtos a A uva transportada da vinha em reboques teg o elevat rios rebocados por um B scula u tractor b O tractorista ao chegar adega com a uva estaciona sobre a b scula e ele pr prio faz Pesagem x Tractor a pesagem da uva As taras dos conjuntos tractor reboque s o feitas uma vez por dia excepto se houver alguma altera o no conjunto destes equipamentos ou atestos com Reboque teg o combust vel as i Tomada de energia a Dirigindo se para a zona de recep o de uva da adega o tractorista faz a manobra de da estadia marcha atr s respeitando a faixa de trajecto marcada no solo at marca de stop Ene s 2 Zaai i oA hidr ulica do Recep o b O trabalhador da adega liga a tomada el ctrica de alimenta o tomada da esta o reboe teca hidr ulica do reboque teg o e manobra os comandos para a sua eleva o q 8 c O tractorista faz a manobra de acoplagem do teg o j elevado tremonha do or Uvas E Quadro electr nico desenga ador esmagador Trava e p ra o tractor de comando e a Com o teg o acoplado ao desenga ador esmagador o trabalhador acciona no quadro pot ncia das electr nico o arranque da recep o recep es b Abre a porta do sem fim do reboque teg o elevado e a uva come a a cair no desenga ador esmagador senga ado fes agador Desenga ador c No fim da opera o de descarga o trabalhador fecha a sa da do sem fim do reboque Des
171. r o de fogos nocturnos para fogos diurnos geralmente de 2 1 Segundo Durao 2001 nas adegas as situa es mais cr ticas e pass veis de ocasionarem inc ndios s o o armaz m uma vez que cont m normalmente grandes quantidades de material combust vel como por exemplo o cart o e o pl stico e os locais de armazenamento e envelhecimento de bebidas facilmente combust veis por terem um elevado teor alco lico ex aguardentes 3 1 Caracteriza o dos riscos profissionais 3 1 1 Exposi o ao di xido de carbono CO2 Na temperatura ambiente o CO2 um g s inodoro incolor mais pesado que o ar n o inflam vel e n o condutor de electricidade Em concentra es elevadas tem um sabor ligeiramente picante As suas propriedades f sico qu micas resumem se no quadro 2 12 SITUA O DO PROBLEMA Quadro 2 Caracter sticas f sico qu micas do di xido de carbono Ponto critico C Tc 31 3 2C Pc 73 atm Press o de vapor a 21 2C 59 atm Temperatura de sublima o 78 52C Massa molar 44 Densidade a 0 2C e 1 atm 1 98 kg m Densidade relativa em rela o ao ar 1 52 Solubilidade na gua 2000 mg l Estabilidade At 900 2C aproximadamente a sua decomposi o t rmica produz mon xido de carbono CO Mol cula Linear e sim trica nos tr s estados da mat ria Fonte Louis et al 1999 A produ o de CO nas adegas A principal fonte produtora de CO a
172. r por locais amplos com gua dispon vel e abrigados de correntes de ar 27 SITUA O DO PROBLEMA Quadro 8 Escolha do produto em fun o da natureza das impurezas Tipo de impureza Produto ou t cnica a utilizar Org nico borras mat rias corantes microorganismos dep sito de a car Oxidantes tensioactivos e alcalino clorados T rtaro suporte de impurezas org nicas Alcalinos fortes Gordura de lubrifica o de empanques Alcalinos tensioactivos alcalinos fortes se o vasilhame o permitir Mineral terra carbonato de c lcio Alcalinos e cidos xidos met licos ferro cobre cidos Res duos de cola das etiquetas Alcalinos tensioactivos P Filtra o do ar Res duos de produtos de higiene gua pot vel Fonte Ferreira 2006 No quadro 9 apresentam se os principais fen menos indesej veis que podem ocorrer durante as prepara es Em caso de mistura de produtos nunca se devem juntar sem conhecer perfeitamente as suas propriedades porque para al m do risco de tornar os produtos ineficazes neutraliza o pode provocar a liberta o de g s t xico para o homem e meio ambiente projec es capazes de causar queimaduras e liberta o de calor SITUA O DO PROBLEMA Quadro 9 Principais fen menos indesej veis que podem ocorrer durante as prepara es Formula o Fen meno
173. rabalhadores que beneficiam de um conhecimento da adega de uns anos para os outros com todos os preju zos que decorrem em termos de seguran a higiene e sa de no trabalho A redu o do turn over e a consequente integra o no trabalho das adegas constitui um ponto forte para a preven o de acidentes de trabalho e de doen as profissionais Este cap tulo tem como objectivo de uma forma geral fazer o ponto da situa o em rela o identifica o dos perigos e riscos associados caracter sticos do trabalho em adegas assim como s medidas de preven o protec o propostas para cada caso O seu desenvolvimento foi conseguido atrav s de pesquisa bibliogr fica de visitas de estudo trabalho efectuadas a adegas da regi o do Ribatejo e a entrevistas com empres rios e t cnicos do sector vitivin cola Este trabalho de levantamento sobre a actividade laboral t pica de uma adega permitiu nos identificar os seguintes e principais riscos profissionais Durao 2001 Gubiani et al 2002 Fortunato 2004 Andr 2005 Pereira et al 2007 Batista amp Batista 2008 Gubiani et al 2008 Serina 2008 Duque amp Saccor 2009 Gubiani et al 2009 Fernandes et al 2010 Vello et al 2010 e exposi o ao di xido de carbono CO2 e exposi o ao di xido de enxofre SO2 SITUA O DO PROBLEMA e exposi o a agentes qu micos utilizados na limpeza e desinfec o nas adegas e exposi o ao ru do e mec
174. rada VLE MP para um per odo de 8 horas de trabalho de 2 ppm ACGIH 2006 NP 1796 2007 O valor limite de exposi o curta dura o VLE CD de 5 ppm ACGIH 2006 NP 1796 2007 Este valor o m ximo admiss vel para uma exposi o que n o pode ultrapassar 15 min Como se pode observar nestes valores o SO t xico a concentra es muito baixas sendo percept vel ao homem a partir de 1 ppm Segundo An nimo 2002 estima se que produz efeitos t xicos a partir do momento em que detectado A detec o de SO nas adegas O SO utilizado antes e ap s a fermenta o podendo ser administrado em formula es s lidas l quidas e gasosas Estes produtos apresentam uma certa toxicidade para os trabalhadores que aumenta consideravelmente atrav s da manipula o das varia es de temperatura das condi es de armazenamento da organiza o do trabalho etc An nimo 2002 A formula o s lida pode ser na forma de enxofre puro ou combinado metabissulfito de pot ssio K S 05 na forma de p ou de pastilhas efervescentes No caso da aplica o de enxofre puro ex mexa para barris de madeira queima se o produto na presen a de oxig nio libertando se SO 1 g de enxofre produz 2 g de SO aproximadamente A utiliza o deste m todo noutros vasilhames que n o sejam de madeira pode ser perigosa especialmente se n o tiver protec o adequada uma vez que o SO em atmosfera h mida torna se cor
175. ral a verifica o das condi es dos locais de trabalho efectua se atrav s de inspec es de seguran a sobre as condi es f sicas do local de trabalho Nas adegas s o muitos os acidentes causados por trope es e quedas ao mesmo n vel originados por falta de ordem e arruma o por pisos escorregadios materiais e equipamentos fora do lugar e acumula o de sobras ou desperd cios No que diz respeito a ordem e arruma o a adega em an lise n o apresenta defici ncias que possam ser causadoras de acidentes visto que e eliminam o que in til em cada posto de trabalho e classificam o que necess rio e asseguram os meios para guardar e localizar o material nomeadamente produtos enol gicos produtos de higieniza o ferramentas mangueiras bombas de trasfega e outras m quinas n o fixas e criaram e consolidaram h bitos de trabalho dirigidos para a ordem arruma o e limpeza No que respeita higieniza o da adega a empresa assegura um elevado grau de exig ncia nomeadamente ao n vel dos pavimentos paredes cubas e equipamentos utilizando os produtos de limpeza e desinfec o recomendados de acordo com a actividade A exposi o a subst ncias perigosas o principal risco emergente destas tarefas Nessa perspectiva apresenta se uma proposta de ac o de controlo extremamente importante e instala o de lava olhos em local apropriado e devidamente sinalizado 7 6 Informa o e form
176. reanearereeneereraaaneeso 79 Figura 24 Processo de fabrico de vinhos tintos da empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos SA assa Res Ia Sae a A E cao AE EE GA DR aa UR 96 MI NDICE DE FOTOS NDICE DE FOTOS Foto 1 Teg o m vel elevat rio c is eoira t ia aa taalaa akaa oi AaS Ea aaia 97 Foto 2 Desenga ador esmagador tapete transportador de enga os 97 Foto 3 Bomba de massas do desenga ador esmagador ieemae 97 Foto d Salda do enga O ioira sninn naii id ara RAE en da 97 Foto 5 Enchimento da cuba de fermenta o ssesesseeesesssseseseerrsssseserereesssssserrreese 97 Foto 6 Fermenta o alco lica remontagem com espalhador cin tico 97 Foto 7 Sangria do mosto fermentado e iiseeererereaneerereaaerrerananeesa 98 Foto 8 Desencuba interior da cuba ereeeeeeeerereeereeraeeennees 98 Foto 9 Desencuba exterior da cuba masenmanicvimniacinisaeeatisvinca conasidaieneanenenesssn dedo 98 Foto 10 Enchimento da prensa pneum tica eeeeererereeererarenrera 98 Foto 11 Sa da do mosto vinho da prensa pneum tica 98 Foto 12 Desborra interior da cuba e isseereeeeeeaeerereraeereseranneso 98 Foto 13 Desborra exterior da cuba sensediiadorimnanetaimdnho poonaieaas isa dantrn ad seianid sein 99 Foto 14 Trasfega enchimento das barricas eeeereeeeeeeererereee
177. reviamente destinados circula o em suma cubas vazias e espa os de circula o obstru dos 3 1 7 Movimenta o manual de cargas Esta mat ria est regulada no Decreto Lei n 330 93 de 25 de Setembro que estabelece as prescri es m nimas de seguran a e de sa de respeitantes aos trabalhadores garantindo assim a melhoria da preven o e da protec o dos trabalhadores envolvidos nessas opera es O levantamento de cargas um problema que deve ser tratado com muita aten o devendo adoptar se medidas de organiza o do trabalho adequadas ou utilizar os meios alternativos sempre que poss vel de modo a evitar a movimenta o manual de cargas As principais quest es que se colocam neste particular relacionam se com a coluna vertebral A movimenta o de cargas pelo peso que envolve o modo de transportar e o inc modo postural que geralmente o acompanha representa um esfor o significativo para a regi o lombar da coluna dando origem a lombalgias h rnias discais decorrentes da press o exercida sobre o nervo dores musculares por efeito da 37 SITUA O DO PROBLEMA fadiga e artroses articulares Uma vez que a coluna est adaptada a uma posi o vertical sempre que o trabalhador se curva ela tem que suportar n o apenas o peso do corpo mas de igual modo o da carga por ele transportada Inclina es da coluna que acarretem simultaneamente movimentos de rota o provocam tens es ele
178. rificantes colas cido Metatart rico Goma Ar bica Azoto N2 ca spisorpasrart ici Edo PC Gaja a a 106 Quadro 18 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Cuba de fermenta o Fermenta o alco lica Colheita de amostras Controlo anal tico107 Quadro 19 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Sangria Mosto Vinho Cuba de fermenta o iieeeserereereeerereeserereanesa 108 Quadro 20 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Desencuba Prensdcem ss seda asa a dd Td ada 109 Quadro 21 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Massas prensadas Trasfega para armazenagem Fermenta o malol ctica Desborra110 Quadro 22 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Trasfega para a cuba de armazenagem Sulfitagem Est gio em cuba c 111 Quadro 23 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Loteamento Est gio em barricas Trasfega das barricas seeeemeemeesos 112 Quadro 24 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto ColaBens RILrAG ES qa ra api se a a a aE 113 Quadro 25 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Engarrafamento Armazenagem Expedi o essere situisaneniinevaderieesiucoranaaira cratera canvas 114 Quad
179. risk management systems VCH Publishers KRUMMERS J M 2000 tude ergonomique des postes de usinage Editions Kluwer LOUIS F GUEZ M amp LE BACLE C 1999 Intoxication par inhalation de dioxyde de carbone INRS Documents pour le m decin du travail TC 74 79 179 194 MIGUEL A S 2008 Manual de higiene e seguran a do trabalho 112 edi o Porto Editora Porto MU OZ J L V 1983 NTP 45 Plan de emerg ncia contra inc ndios Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid MU OZ J L V 1984 NTP 99 M todos de extinci n y agentes extintores Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid MU OZ J P COBOS P D amp MU OZ I A 2006 NTP 697 Exposici n a contaminantes qu micos por via d rmica Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid OLIVEIRA L C 2007 Seguran a higiene e sa de no trabalho manual de apoio 22 edi o Vida Econ mica Porto 224 BIBLIOGRAFIA PEREIRA J COELHO T PARREIRA R CARDOSO M amp GABIRRA E 2007 An lise da seguran a higiene e sa de no trabalho na adega cooperativa de Almeirim Trabalho pr tico pesquisa apresentado na Escola Superior Agr ria de Santar m para aprova o na Unidade Curricular de Higiene Seguran a e Sa de no Trabalho Escola Superior A
180. ro 26 Fases do processo de higieniza o iss eereraeeenrareanaa 115 Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do VINDO TINTO estais pn aceda aci pau e ae careta a araras 116 Quadro 28 Determina o do n vel de defici ncia area 133 Quadro 29 Determina o do n vel de exposi o seesssssssssseesrssssesererersssssseerreeses 134 Quadro 30 Determina o do n vel de probabilidade a 135 Quadro 31 Significado dos diferentes n veis de probabilidade 135 Quadro 32 Determina o do n vel de consegu ncias israreaa 136 Quadro 33 Determina o do n vel de risco e de interven o 137 Quadro 34 Significado dos n veis de interven o rerseerareanas 138 NDICE DE FIGURAS NDICE DE FIGURAS Figura 1 Pormenor da fermenta o em vinhos tintos forma o de CO 14 Figura 2 Produ o di ria de CO por hl de mosto errei 16 Figura 3 Detectores de CO castas pas cocanbi eia ido Cesp Rae a da 18 Figura 4 As causas de acidentes mortais devidas ao COz sesssssssssesereesssssseerreese 20 Figura 5 Garrafa doseadora difusora de SO2 sessssrsessssessrssssressessrssressensrssresseese 23 Figura 6 Armazenamento de garrafas de SO2 e erereeeereraeaneas 23 Figura 7 Aplica
181. rolos peri dicos e os trabalhos de manuten o No decurso da manuten o as condi es de trabalho podem ser muito diferentes apresentando novos riscos uma vez que estas opera es n o fazem parte das tarefas quotidianas na utiliza o dos equipamentos e podem abranger desde um simples controlo di rio de funcionamento at ao restauro do pr prio edif cio onde se situam as instala es Por este motivo utilizada uma grande variedade de ferramentas m quinas equipamentos de movimenta o de eleva o de controlo etc o que 10 SITUA O DO PROBLEMA obriga aplica o de uma vasta gama de conhecimentos Por exemplo ao fazer se a manuten o de uma m quina s o necess rios conhecimentos mec nicos el ctricos electr nicos pneum ticos de lubrifica o e de pintura um grande e complexo campo de conhecimentos que obriga adop o de procedimentos de seguran a muito rigorosos Por vezes uma opera o de rotina feita de modo descuidado pode ser respons vel por um acidente muito grave Nas adegas os riscos de manuten o est o presentes praticamente em todas as fases do processo produtivo desde a recep o das uvas at sa da do produto acabado visto que como foi atr s referido as m quinas os equipamentos e as ferramentas necessitam de serem mantidos para trabalharem em boas condi es t cnicas econ micas e de seguran a Durao 2001 Analisando a manuten o sob o segundo ponto de
182. rosivo degrada o vasilhame e liberta contaminantes t xicos An nimo 2002 O SO gasoso liquefeito acondicionado sob diferentes formas existindo garrafas de g s de grande volume ex 20 a 63 kg As garrafas podem ter uma dupla utiliza o no fabrico de solu o sulfurosa e servir de reserva de SO para recarregar pequenos reservat rios que o armazenam doseiam e difundem An nimo 2002 22 SITUA O DO PROBLEMA Figura 5 Garrafa doseadora difusora de SO A armazenagem de SO dever obedecer a determinadas condi es As garrafas dever o ser colocadas de p e amarradas para evitar o risco de choque ou de queda que as danificariam especialmente a c psula de protec o Um litro de g s sob press o equivale caso a garrafa apresente fuga liberta o de 350 litros de g s SO An nimo 2002 As garrafas devem ser armazenadas ao ar livre ou em locais frescos munidos duma ventila o eficaz ao abrigo da humidade ou de qualquer fonte de calor Nunca dever o estar expostas a temperaturas superiores a 50 2C devendo ter sempre a protec o mesmo enquanto vazias An nimo 2002 Durante o transporte devemos utilizar um porta garrafas Figura 6 Armazenamento de garrafas de SO2 23 SITUA O DO PROBLEMA As solu es liquidas aquosas podem ser aplicadas na forma de solu o sulfurosa dissolu o de g s na gua bissulfito de pot ssio e bissulfito de am nio No que diz respeito
183. rrererereaears 12 3 1 2 Exposi o ao di xido de enxofre SO3 cc e iieceeeeecrreeecrrererereenro 20 3 1 3 Exposi o a agentes qu micos utilizados na limpeza e desinfec o nas adegas 25 Sd EXPOSI O dO r de aeeoea REA gra DN IA Ji a dani 31 SLi MEC NICOS snra aaa aaea eaaa ada ea pina Da ea aatal 33 3 1 6 Queda e ircula O csernnroina innnan nni EE A A a a 36 3 1 7 Movimenta o manual de cargas sssssssssssseseessssrrsssrrrtssrretstereestesreenssrrnesert 37 3 1 8 EJBCIRICOS ss sara Sd a N eiaa 39 3 1 9 Manuten o inie ea E a E aKa AAE e Aaa aaa aaaea 42 ILLOS MNCEN dO araras od Ds O dae 42 3 2 Medidas de preven o e de protec o eerereeeeneerereaneereaea 44 3 2 1 Exposi o ao di xido de carbono CO3 ssssssssssssssesssesrsssrnssersssessersssrrssseessees 44 3 2 2 Exposi o ao di xido de enxofre SO2 sssssssssssssssessserrsssrrssresssrssersssrressressres 53 3 2 3 Exposi o a agentes qu micos utilizados na limpeza e desinfec o nas adegas 55 324 Exposi o ao TUDO sz a idas iria tis ei R EA POA SE Dada Gena 58 3 25m Mecah CoS anoir a a dd T EER 59 NDICE 3 2 6 Queda excireUia o aisen ariera ae ranit iR a aaa e a ERE iA 61 3 2 6 1 Casos pr ticos de protec es dos t g es de recep o 65 3 2 7 Movimenta o manual de cargas iieeeeerereaerrereneneareraacareraaa 79 3 2 8 El ctriCOS aiie O a aU
184. s Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Detergentes desinfectantes toxicidade Exposi o a detergentes desinfectantes Engarrafamento Mangueiras da cuba para o engarrafamento montagem Queda de componentes em manipula o Contacto com objectos cortantes Monobloco capsuladores e rotuladora accionados electricamente Contacto el ctrico directo indirecto Componentes f sicos dos equipamentos em movimento Compress o esmagamento por componentes m veis Ru do Exposi o ao ru do Trabalho com garrafas de vidro Projec o de part culas de vidro Armazenagem do produto acabado Expedi o Movimento de ve culo meio de transporte Atropelamento Trabalho com empilhador entrada Queda com desn vel empilhador trabalhador carga Trabalho com empilhador sa da Queda em altura empilhador trabalhador carga Trabalho com empilhador empilhamento de paletes Queda de objectos desprendidos em altura Piso escorregadio Queda ao mesmo n vel Instala es da adega todas as tarefas consideradas V rios equipamentos accionados electricamente inc ndio e ou explos o de origem el ctrica Exposi o ao inc ndio explos o Presen a de material inflam vel ex embalagens de cart o Exposi o ao inc ndio explos o 124 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Quadro 27 Identi
185. s de contacto mec nico e ilumina o e temperatura e dispositivos de alerta e manuten o e riscos el ctricos de inc ndio e explos o e fontes de energia e sinaliza o de seguran a Em geral os equipamentos de trabalho devem obedecer a regras de instala o e utiliza o de modo a reduzir os riscos sendo utilizados somente quando est o reunidas todas as condi es de seguran a Todos os equipamentos devem ser verificados em tr s momentos cruciais a saber e ap s a sua instala o e periodicamente mediante ensaios devidamente definidos no manual de instru es da m quina que deve ser escrito em l ngua portuguesa e sempre que se verifique algum acontecimento que o justifique e que ponha em causa as normas de seguran a 34 SITUA O DO PROBLEMA O empregador tem de prestar informa o apropriada aos trabalhadores sobre o conte do das fun es a executar informa o essa que deve englobar as condi es normais de utiliza o as situa es anormais previs veis e as consequ ncias decorrentes do funcionamento normal e de incidentes ocorridos As m quinas e equipamentos utilizados nas adegas evidenciam um conjunto significativo de factores de risco No dom nio da seguran a destacamos os seguintes Durao 2001 Fortunato 2004 Andr 2005 Gubiani et al 2008 Fernandes et al 2010 e factores de risco mec nico devidos ao contacto com as partes m veis das m quinas ao contac
186. s de desenga adas e esmagadas as uvas caem na bomba de massas que Quadro 17 1 as bombeia pelo sistema de tubagens de massas em inox at cuba de fermenta o respectiva a O enga o expelido para um sistema de tapetes de tela de borracha e Tapetes Enga o elevado para o exterior da adega caindo num reboque transportadores de Enga o Este subproduto utilizado como fertilizante org nico tela de borracha Os tratamentos enol gicos s o opera es que implicam a adi o de determinadas subst ncias conhecidas e permitidas pelo c dex alimentar que ir o em diferentes fases do processo de vinifica o est gio ou prepara o para engarrafamento ter um efeito sobre a conserva o e ou qualidade do vinho 102 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 17 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho tinto Aplica o de produtos enol gicos Di xido de Enxofre S02 Anidrido Sulfuroso Di xido de Enxofre SO2 Na vinifica o Protec o contra a ac o oxidante de enzimas naturais da uva Ac o anti bacteriana e fungiost tica perante a flora microbiana ind gena da uva Poder solvente dos compostos corantes da pel cula da uva no mosto No est gio e engarrafamento Tem um efeito sensorial conserva os aromas e contribui para a express o do bouquet dos vinhos Tem um efeito antioxidante e conservante as
187. s de trabalho que permita responder a algumas quest es importantes qual a actividade que implica a movimenta o de cargas Porqu e como realizada a 19 SITUA O DO PROBLEMA movimenta o A movimenta o comporta um risco peso frequ ncia localiza o etc O risco pode ser eliminado ou reduzido Quais as actividades priorit rias Estas reflex es demonstram que a abordagem da organiza o do trabalho a que melhor responde aos objectivos preventivos Segundo Freitas 2003 as medidas de preven o mais relevantes s o as seguintes e a organiza o do trabalho adaptando o s exig ncias e ao conforto do homem permitindo nomeadamente o reduzir os movimentos de tor o o diminuir os movimentos para alcan ar materiais o reduzir as for as de empurrar ou puxar atrav s de diminui o das cargas ou elimina o da necessidade que lhe d origem o reduzir a for a a empregar no transporte ex reduzindo a dimens o e a capacidade dos objectos o reduzir os movimentos de inclina o a utiliza o de meios mec nicos a informa o aos trabalhadores sobre o os riscos para a sa de emergentes da incorrecta movimenta o o O peso m ximo e outras caracter sticas da carga o o centro de gravidade e o lado mais pesado quando a distribui o do peso n o for uniforme a forma o adequada quanto aos princ pios biomec nicos o manter o dorso direito o procurar o equil brio ide
188. s doen as profissionais mais frequentes a surdez profissional An nimo 1993 b Cavalleri et al 1999 Oliveira 2007 Segundo Freitas 2008 o limite a partir do qual a OIT considera que existe risco situa se num n vel sonoro cont nuo equivalente de 80 dB A Para o estudo do ru do em situa es de trabalho e para os efeitos da aplica o da legisla o nacional Decreto Lei n2 182 2006 de 6 de Setembro os valores limite de exposi o e os valores de ac o superior e inferior no que se refere exposi o pessoal di ria ou semanal de um trabalhador e ao n vel de press o sonora de pico s o fixados em e Valores limites de exposi o o Lexsh 87 dB A o Lepico 140 dB C e Valores de ac o superiores o Lexsn 85 dB A O Lcpico 137 dB C e Valores de ac o inferiores o Lexgn 80 dB A O Lcpico 135 dB C Para a aplica o dos valores limite de exposi o na determina o da exposi o efectiva do trabalhador ao ru do tida em conta a atenua o do ru do proporcionado pelos protectores auditivos Para a aplica o dos valores de ac o na determina o da exposi o do trabalhador ao ru do n o s o tidos em conta os efeitos decorrentes da utiliza o de protectores auditivos Para efectuar o levantamento dos n veis de ru do podemos utilizar os seguintes instrumentos son metro integrador ou o dos metro Com o son metro integrador obt m se os n veis de exposi o numa tarefa fixa o dos
189. s e espumantes produzidos t m processos de fabrico distintos No entanto n o se justifica no mbito deste trabalho avaliar os riscos associados a cada um dos processos visto que as suas diferen as n o s o significativas no que se refere tecnologia empregue Deste modo este trabalho centra se na tecnologia de fabrico de vinho tinto Quadro 14 N mero de trabalhadores efectivos e respectivas fun es N de trabalhadores Fun es 1 En logo 2 Engenheiro T cnicos controlo de qualidade e enologia 1 Adegueiro Chefe 2 Adegueiros 3 Trabalhadores da linha de engarrafamento 95 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO 4 2 Caracteriza o do processo produtivo do vinho tinto 4 2 1 Etapas do processo produtivo do vinho tinto As v rias etapas do processo de fabrico de vinhos tintos da empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A s o apresentadas na figura 24 Figura 24 Processo de fabrico de vinhos tintos da empresa Casal Branco Sociedade de Vinhos S A 96 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO 4 2 2 Imagens das fases do processo produtivo de vinhos tintos Neste cap tulo apresentam se algumas fotos que ilustram o processo de fabrico de vinhos tintos Foto 1 Teg o m vel elevat rio Foto 2 Desenga ador esmagador tapete transportador de enga os Foto 3 Bomba de massas do Foto 4 Sa da do enga o dese
190. s pr jug s La Vigne Septembre 92 64 65 ROUXINOL M S 2008 A obriga o de seguran a e sa de do empregador Coimbra Editora Coimbra ROVIRA J M 1983 NTP 71 Sistemas de protecci n contra contactos el ctricos indirectos Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid 225 BIBLIOGRAFIA ROXO M 2003 Seguran a e sa de do trabalho Avalia o e controlo de riscos Almedina Coimbra S ENZ N M 1986 NTP 166 Dermatosis por agentes qu micos prevenci n Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid S NCHEZ J B amp SUBILS M J B 2006 NTP 686 Aplicaci n y utilizaci n de la ficha de dados de seguridad en la empresa Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales Madrid SERINA M 2008 Avalia o de riscos numa adega cooperativa Trabalho pr tico pesquisa apresentado na Escola Superior Agr ria de Santar m para aprova o na Unidade Curricular de Higiene Seguran a e Sa de no Trabalho Escola Superior Agr ria de Santar m Santar m SERRANO M B 1994 Seguran a industrial Instituto de Apoio s Pequenas e M dias Empresas e ao Investimento IAPMEI Colec o O Gestor rea da produ o Lisboa SUBILS M J B amp DOM NGUEZ F B 2001 NTP 549 El di xido de carbono en la evaluaci n de la calid
191. segurando uma larga inibi o sobre a ac o dos microrganismos nocivos ao vinho bact rias ac ticas etc 2 Desengace Esmagamento em cada descarga de uva Solu o SO 6 15 Sulfitagem sempre g s 16 Est gio em cuba eventualmente g s 19 Est gio em barricas eventualmente g s ou solu o SO 6 23 Engarrafamento g s eventualmente Prepara o da solu o SO 6 a Encher o dep sito de inox com gua b Colocar a vareta do sulfit metro dentro do dep sito c Dosear o SO em g s at obter uma solu o a 6 Solu o SO 6 adicionado em cada descarga de uva Durante o processo de bombagem das massas est a ser injectada automaticamente na tubagem de transporte das uvas esmagadas solu o aquosa de SO a 6 armazenada num dep sito inox O sistema de doseamento activado automaticamente quando se acciona os comandos de arranque das recep es e p ra assim que a bomba de massas deixa de trabalhar Est gio em barricas doseamento e aplica o directa barrica a barrica Em g s SO adicionado sempre que necess rio em g s directamente na cuba por meio de uma vareta difusora submersa no vinho A dosagem feita por um doseador de SO ou sulfit metro A esta opera o chama se sulfitagem 103 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 17 1 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinh
192. sses de fogo NP 4303 1994 Ed 1 Equipamento de seguran a e de combate a inc ndio S mbolos gr ficos para as plantas de projecto de seguran a contra inc ndio Especifica o NP 4386 2001 Ed 1 Equipamento de seguran a e de combate a inc ndio S mbolos gr ficos para as plantas de emerg ncia de seguran a contra inc ndio Especifica o 9 2 5 Seguran a de m quinas e ferramentas NP 2036 1986 Ed 1 Higiene e seguran a no trabalho Ferramentas port teis Requisitos gerais de concep o e utiliza o NP 2198 1986 Ed 1 Higiene e seguran a no trabalho Ferramentas port teis manuais Requisitos de seguran a EN ISO 12100 1 2003 A 1 2009 Ed 1 Safety of machinery Basic concepts general principles for design Part 1 Basic terminology methodology Amendment 1 EN ISO 12100 2 2003 A 1 2009 Ed 1 Safety of machinery Basic concepts general principles for design Part 2 Technical principles Amendment 1 EN ISO 13857 2008 Ed 1 Safety of machinery Safety distances to prevent hazard zones being reached by upper and lower limbs 216 LEGISLA O E NORMALIZA O APLIC VEL E CONSULTADA EN 349 1993 A 1 2008 Ed 1 Safety of machinery Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human body EN ISO 13850 2008 Ed 2 Safety of machinery Emergence stop Principles for design NP EN 1070 2000 Ed 1 Seguran a de m quinas Terminologia
193. stituir amea a seguran a e sa de do trabalhador devendo ser aplicados quando as medidas de protec o colectiva n o conseguirem minimizar os riscos para um n vel aceit vel necess rio informar sensibilizar formar e consultar os trabalhadores sobre a import ncia do uso destes equipamentos bem como sinalizar a obrigatoriedade do uso dos EPIs junto dos locais onde s o efectuadas as tarefas Sobre esta mat ria importante sublinhar o desrespeito pelas normas que devem reger a aquisi o distribui o e utiliza o de EPI s na adega em an lise Os EPI s que dever o ser distribu dos pela empresa e que dever o ser utilizados pelos trabalhadores que laboram na adega s o os seguintes 200 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA e culos apropriados em todas as situa es que envolvam projec es de materiais ex vidros subst ncias perigosas e protectores auriculares apropriados para o trabalho efectuado junto zona de recep o da uva junto ao desenga ador esmagador e na zona do engarrafamento em fun o da medi o dos n veis de ru do proposta e botas de biqueira de a o e sola anti derrapante para protec o dos p s contra quedas de objectos e para aumentar a ader ncia ao piso e luvas de protec o adequada nas opera es onde haja movimento de pe as e contacto com subst ncias perigosas e capacete adequado nas tarefas de conex o descone
194. sultados da avalia o devem constar de documentos escritos bem como o registo de incidentes e de acidentes relacionados com m quinas e equipamentos Freitas 2008 Os equipamentos de protec o individual EPI s o recomendados como medida de protec o para este tipo de risco 3 2 6 Queda e circula o Em rela o s vias destinadas circula o de tractores camionetas e empilhadores devem para se evitar riscos ser tomados em considera o os seguintes aspectos Cavalleri et al 1999 61 SITUA O DO PROBLEMA e estar perfeitamente identificadas e sinalizadas e n o haver res duos l quidos derramados ou zonas obstru das com materiais empilhados e os pavimentos n o devem ter buracos lajes danificadas ou solo irregular e haver uma n tida separa o entre as zonas destinadas a operar com m quinas e as destinadas circula o de pessoas e haver zonas de circula o pr prias e diferenciadas para pe es e para ve culos e proporcionar forma o adequada aos condutores dos ve culos de transporte da adega e informar as pessoas exteriores adega das regras internas de circula o e delimitar reas destinadas ao armazenamento e ao estacionamento e desimpedir completamente as sa das de emerg ncia e dimensionar correctamente as vias de circula o para se proceder a trabalhos de manuten o e de revis o dos equipamentos de forma segura e eficiente devem ser suficientemente
195. ta o localizada obrigat rio um controlo total das opera es a partir do exterior A pessoa que permanecer no exterior deve possuir forma o e informa o adequada mantendo um contacto cont nuo com o trabalhador Para salvaguardar poss veis contamina es durante a realiza o do trabalho imprescind vel efectuar medi es continuadas da atmosfera interior a partir do exterior Como medidas de protec o a tomar quando se trabalha em espa os confinados interior das cubas por exemplo recomenda se a utiliza o de m scara com ar aut nomo ou semi aut nomo com uma autonomia m nima de 8 minutos figura 14 do arn s de seguran a figura 15 utilizado com ponto de ancoragem equipado com corda de seguran a figura 16 51 SITUA O DO PROBLEMA Figura 14 M scara com ar aut nomo ou semi aut nomo Figura 15 Arn s de seguran a Figura 16 Corda de seguran a Medidas a tomar para presta o de socorro a v timas de intoxica o com o CO Em caso de acidente numa adega ex cuba a maioria das pessoas pensa entrar no interior do espa o confinado para retirar a v tima sustendo a respira o apneia Este procedimento extremamente perigoso pois exige um esfor o f sico intenso durante o 52 SITUA O DO PROBLEMA qual o consumo de oxig nio pelos m sculos pode ser seis vezes maior Nestas condi es a apneia n o pode ser mantida por um per
196. tens lios que entram em contacto com as uvas mosto ou vinho b Aplica o por imers o em solu o utens lios c Aplica o em solu o com bomba de remontagem em circuito fechado mangueiras tubagens inox filtros monobloco de enchimento bombas Eliminar a carga microbiana d Aplica o em solu o com pinha de lavagem num sistema de remontagem cubas 115 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO 5 IDENTIFICA O DOS PERIGOS E RISCOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE FABRICO DO VINHO TINTO Para a identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto recorreu se observa o do posto de trabalho atrav s da realiza o de v rias visitas t cnicas A experi ncia pessoal e profissional do autor assim como entrevistas efectuadas com a en loga e com outros trabalhadores da adega foi de extrema import ncia para a concretiza o desta fase do projecto No quadro 27 identificam se os perigos e respectivos riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto Quadro 27 Identifica o dos perigos e riscos associados ao processo de fabrico do vinho tinto OPERA O 116 TAREFA PERIGO RISCO Aproxima o b scula Movimento e manobra de ve culo tractor Atropelamento Descida e subida do ao tractor Aproxima o do conjunto tractor reboque em marcha atr s zona de recep
197. tes radia es Ouvido ru do auriculares auscultadores Pele sol protectores Tronco e abd men subst ncias nocivas avental chamas colete soldadura projec o de metal Calor frio vidro facas fato de trabalho Vias respirat rias gases vapores poeiras fumos m scaras dispositivos filtrantes Corpo inteiro protec o contra quedas v trabalhos com risco de queda em altura v ind stria v estaleiros tempor rios ou m veis equipamentos de protec o contra quedas v cinto de seguran a Y equipamentos anti quedas de v rios tipos v arn s v vestu rio de protec o diverso 93 Fonte Freitas 2003 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO 4 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO 4 1 Caracteriza o sum ria da adega A Quinta do Casal Branco fundada em 1775 e com cerca de 660 hectares localiza se entre Almeirim e Benfica do Ribatejo e uma das mais importantes propriedades na regi o do Ribatejo Na sua actividade destacam se a agricultura a floresta a produ o de vinhos e a cria o e ensino de cavalos Puro Sangue Lusitano Em rela o produ o vin cola a aposta na inova o tecnol gica e na qualidade remontam a 1817 com a cria o da primeira adega a vapor na regi o Esta preocupa o com a qualidade tem resultado no reconhecimento nacional e i
198. tiva s prescri es m nimas de seguran a e de sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamento de protec o individual no trabalho e Portaria n 988 93 de 6 de Outubro estabelece as prescri es m nimas de seguran a e sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipamento de protec o individual e Decreto Lei n 128 93 de 22 de Abril alterado pelo Decreto Lei n 139 95 de 14 de Junho transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 89 686 CEE do Conselho de 21 de Dezembro relativa aos equipamentos de protec o individual e Portaria n 1131 93 de 4 de Novembro alterada pelas Portarias n 109 96 de 10 de Abril e n 695 97 de 19 de Agosto regulamenta o Decreto Lei n 128 93 de 22 de Abril na redac o dada pelo Decreto Lei 139 95 de 14 de Junho estabelecendo as exig ncias essenciais relativas sa de e seguran a aplic veis aos equipamentos de protec o individual EPI 202 GLOSS RIO 8 GLOSS RIO Acidente de trabalho acontecimento anormal brusco e imprevisto que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente les o corporal perturba o funcional ou doen a de que resulte redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte Consultar a Lei n 98 2009 de 4 de Setembro particularmente o artigo 9 extens o do conceito Adega o conjunto das instala es equipamentos e vasilhames que permit
199. to Lei n 103 2008 de 24 de Junho T m como filosofia de base a concep o e o fabrico de m quinas intrinsecamente seguras e visam harmonizar as legisla es dos Estados membros neste mbito Os empregadores devem assegurar o cumprimento das exig ncias m nimas a respeitar em mat ria de utiliza o de equipamentos de trabalho abrangendo todas as actividades nomeadamente a coloca o em servi o ou fora dele a transforma o a manuten o e a conserva o incluindo a limpeza Rouxinol 2008 Segundo Freitas 2003 e com base na legisla o em vigor cabe ao empregador e aferir a adapta o do equipamento ao trabalho a efectuar e assegurar a seguran a dos trabalhadores durante a utiliza o e atender aos postos de trabalho s posturas de trabalho e aos princ pios de ergonomia aplic veis 33 SITUA O DO PROBLEMA e seleccionar os equipamentos em fun o das especificidades do trabalho dos riscos existentes e dos novos riscos emergentes da sua utiliza o e garantir a manuten o ajustada ao tipo de equipamento e mobilizar os meios necess rios minimiza o de riscos residuais As prescri es m nimas a cumprir pelos equipamentos de trabalho reportam se a Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro e sistemas de comando e arranque e paragem do equipamento e estabilidade e protec o contra a rotura e projec o de objectos ou emana o de gases vapores ou l quidos e risco
200. to acabado e colocar protec es em redor das aberturas superiores das cubas de fermenta o que se encontram em locais de passagem de pe es de modo a evitar quedas em altura caso alguma cuba esteja destapada e reavivar a sinaliza o no pavimento no interior da adega que assinala as zonas de passagem de pe es e as zonas de movimenta o mec nica de cargas empilhador e colocar uma barreira de protec o junto ao comando da descarga do baga o e melhorar a sinaliza o de seguran a j existente particularmente de acordo com o D L n 141 95 de 14 de Junho e com a Portaria n 1456 A 95 de 11 de Dezembro o instalar sinal de aviso de perigo queda com desn vel na escada de acesso s aberturas superiores das cubas de fermenta o 192 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA o sinalizar O primeiro e o ltimo degrau da escada de acesso s aberturas superiores das cubas de fermenta o com a pintura da barra transversal amarelo preto o sinalizar quando justific vel a presen a de SO sinal de perigos v rios com indica o na parte inferior da informa o SO Di xido de Enxofre o sinalizar quando justific vel a presen a de piso escorregadio sinal de piso escorregadio o instalar nas zonas onde haja movimento de ve culos o sinal de proibi o entrada a pessoas n o autorizadas o caso a medi o dos n veis de ru do co
201. to com as mat rias primas ou produtos em transforma o e ainda a qualquer defeito mec nico e factores de risco el ctrico devidos ao contacto com partes el ctricas dos equipamentos e a poss veis defeitos ocorridos nos seus sistemas el ctricos e factores de risco ambiental e factores de risco ergon mico A maioria destes riscos depende da constru o da m quina e das partes que a comp em rg os de transmiss o zonas de tratamento do produto sistemas de comando etc O processo de avalia o de riscos deve abranger o equipamento o espa o de trabalho o posto de trabalho o modo operat rio as subst ncias qu micas utilizadas e os equipamentos de protec o colectiva e individual An nimo 1997 Roxo 2003 Veiga 2008 Os factores de risco indicados podem ser respons veis por criar danos nos trabalhadores principalmente ao n vel do esmagamento cortes projec es electrocuss o ru do radia es etc 35 SITUA O DO PROBLEMA 3 1 6 Queda e circula o Como em muitas outras actividades durante as vindimas a escassez de tempo faz se sentir de uma forma muito marcada fazendo com que a circula o esteja muito ligada ao factor tempo A circula o nas adegas quer no exterior das instala es quer no seu interior engloba um conjunto de actividades realizadas no solo como por exemplo a circula o de ve culos tractores com reboques agr colas camionetas e empilhadores ou de pe es
202. todas as fases do processo de lavar desincrustar e desinfectar o material e as superf cies que contactam directa ou indirectamente com as uvas e o vinho Local de trabalho o lugar em que o trabalhador se encontra ou de onde ou para onde deva dirigir se em virtude do seu trabalho no qual esteja directa ou indirectamente sujeito ao controlo do empregador Loteamento a opera o que consiste na trasfega e mistura de diferentes vinhos armazenados em diferentes cubas com o objectivo de obter novas combina es de vinhos com determinadas caracter sticas organol pticas Massas prensadas o produto que resulta da prensagem ap s a extrac o do mosto vinho Mosto sumo da uva que se obt m por esmagamento das uvas Ap s a fermenta o alco lica o mosto transforma se em vinho Perigo a propriedade intr nseca de uma instala o actividade equipamento um agente ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano Plano de emerg ncia interno conjunto organizado de procedimentos de meios humanos e materiais respeitantes a uma empresa ou estabelecimento cujo objectivo visa eliminar ou reduzir as consequ ncias dos acidentes Abrange tr s vertentes a evacua o o combate ao sinistro e a presta o de primeiros socorros Prensagem a opera o que consiste na extrac o de mosto vinho das massas v nicas atrav s de uma prensa Prepara es s o misturas ou solu
203. tos enol gicos Etapa do processo Descri o das Tarefas Equipamentos Produtos a Ap s completa a fermenta o malol ctica o vinho trasfegado para uma Acesso superior cuba Vinho Trasfega para cuba de armazenagem realizando se a 22 desborra escada Borra cuba de Ir permanecer nesta cuba de armazenagem at realiza o dos lotes Bomba de trasfega Produtos de armazenagem b A desborra realizada tal como o descrito na etapa 13 do processo Ilumina o 24 V higieniza o c Procede se higieniza o da cuba gambiarra a sempre feita uma sulfitagem abundante ap s a trasfega da fermenta o malol ctica A sulfitagem consiste na adi o de di xido de enxofre em g s ao vinho Um trabalhador pela abertura superior da cuba introduz a vareta a Sulfit metro Vinho difusora no vinho Um segundo trabalhador na zona inferior doseia a Sulfitagem quantidade a aplicar my uNnomEtia Acesso superior s cubas SO b Aguarda alguns minutos antes de retirar a vareta do vinho para garantir que todo o SO incorporado e que n o h propaga o do g s no ambiente da festadas adega Esta opera o sempre feita com uma m scara para gases com um filtro apropriado Vinho SO Reagentes de laborat rio Produtos enol gicos 111 CARACTERIZA O DA ADEGA E DO PROCESSO PRODUTIVO Quadro 23 Descri o das tarefas associadas ao processo de fabrico do vinho
204. tratando as superf cies ex tectos paredes pavimentos etc com materiais absorventes ac sticos afastando as fontes sonoras das superf cies reflectoras e colocando pain is absorventes no tecto Ao n vel da recep o poss vel reduzir a exposi o fazendo a rota o de trabalhadores entre tarefas ruidosas e n o ruidosas Nas fases de esmagamento desenga amento e de engarrafamento recomenda se a utiliza o de protec es auriculares adequadas Durao 2001 58 SITUA O DO PROBLEMA 3 2 5 Mec nicos As medidas de preven o devem estar integradas no equipamento para eliminar os riscos ou estar orientadas para a redu o da exposi o se a elimina o n o for poss vel As medidas mais relevantes s o as de preven o intr nseca que eliminam ou reduzem os factores de risco atrav s de op es de concep o e fabrico ou limitam a exposi o a condi es perigosas designadamente zonas de perigo Gonz lbez 1989 Cavalleri et al 1999 Segundo Freitas 2008 a preven o inicia se aquando do projecto da m quina que dever prever fontes de tecnologia intrinsecamente segura limitar os esfor os mec nicos respeitar os princ pios da ergonomia propiciando a redu o da carga f sica e da tens o do operador aplicar princ pios de resist ncia de materiais que considerem o seu desgaste prematuro conceber sistemas de comando que inibam a possibilidade de situa es de risco e em geral prever
205. tremonha da bomba de massas do desenga ador esmagador a queda com desn vel associada descida ao interior da cuba de fermenta o atrav s de uma escada met lica o contacto com o sem fim de descarga do baga o durante a lavagem da prensa a queda com desn vel associada utiliza o de uma escada met lica para acesso s aberturas superiores das cubas de inox e o contacto com componentes m veis da linha de engarrafamento Os riscos mais importantes considerados a corrigir n vel Il relacionam se principalmente com a exposi o a inc ndio explos o atropelamento devido a movimentos e manobras de ve culos a exposi o corrente el ctrica dos equipamentos a exposi o ao di xido de enxofre durante a sua aplica o a queda de componentes em manipula o principalmente durante a conex o desconex o de tubagens inox com mangueiras e a ilumina o insuficiente no interior das cubas que envolve a utiliza o de gambiarras de 24 V Finalmente apresentam se propostas de ac es de controlo ao n vel da preven o com o objectivo de melhorar as condi es de trabalho e dar cumprimento s exig ncias legais em vigor Palavras chave seguran a higiene e sa de no trabalho avalia o de riscos m todo simplificado de avalia o de riscos adegas preven o ac es de controlo SAFETY HYGIENE AND HEALTH AT WORK IN WINERIES RISK ASSESSMENT AT CASAL BRANCO VINHOS SOCIEDADE DE VINHOS S A WI
206. uado para substituir a gordura natural da pele n o deitar no esgoto os leos usados seguir as instru es constantes no manual do operador As principais medidas de protec o contra os riscos de manuten o s o as seguintes durante a utiliza o de ferramentas o trabalhador deve estar sempre equipado com culos de protec o luvas capacete e outros EPI s adequados ao trabalho a executar para evitar o arranque intempestivo de m quinas equipamentos ou a liga o de circuitos devem se tomar as seguintes medidas de protec o desligar o circuito na botoneira de comando e bloquear o respectivo interruptor atrav s da utiliza o dum mecanismo de bloqueio do tipo cadeado De acordo com Cavalleri et al 1999 apresenta se um exemplo de m todo eficaz para assegurar um correcto uso de cadeado 1 alertar o operador e outros utilizadores de que o sistema vai ser desligado 2 actuar no corte geral de corrente para que o equipamento fique desligado 3 colocar o seu cadeado no interruptor de comando mesmo que algu m j tenha colocado outro cadeado antes s se estar protegido quando o seu cadeado estiver colocado 4 sinalizar adequadamente a zona a intervencionar 86 SITUA O DO PROBLEMA 5 trabalhar com calma e com serenidade 6 quando terminar o trabalho retirar o cadeado e a respectiva sinaliza o n o permitir que os retirem por si e verificar se o seu acto n o
207. ue pela rotina di ria de trabalho e pelo excesso de confian a por vezes abusiva s o fontes de origem de acidentes e doen as profissionais procedeu se avalia o de riscos seguindo o m todo atr s descrito A avalia o de riscos foi efectuada de acordo com a sequ ncia de opera es tarefas apresentada no quadro 27 As tabelas apresentadas em seguida esquematizam a avalia o dos factores de risco associados quer s condi es materiais quer s condi es ambientais da adega e a avalia o de riscos efectuada em cada um dos postos de trabalho permitindo valorar o n vel de risco NR bem como o n vel de interven o NI 139 Marat Preenchido AVALIA O DE RISCOS 6 3 Hierarquiza o dos riscos e interpreta o da avalia o Uma vez avaliados os riscos h que propor um conjunto de ac es de controlo traduzido por medidas de preven o protec o a adoptar com o objectivo de melhorar as condi es de trabalho e consequentemente combater os acidentes de trabalho e as doen as profissionais Na elabora o das propostas de ac es de controlo por cada risco analisado e respectivo n vel de interven o consideraram se as medidas de preven o protec o adequadas a cada caso construtivas organizacionais e de protec o respeitando a ordem de prioridades impl cita nos princ pios gerais de preven o j anteriormente referidos A realiza o da avalia o de riscos permitiu proc
208. vadas nos m sculos e ligamentos com o inerente risco semelhan a da situa o anterior de les es graves A movimenta o de cargas origina o desgaste e deteriora o dos discos intervertebrais provocadas pelo aumento da press o a que os discos est o sujeitos dando origem a problemas de sa de com diversos n veis de gravidade Karwowski amp Marras 1990 Rodgers 1992 Teixeira 1999 Curvar as costas mantendo as pernas direitas faz aumentar a tens o nos discos a valores muito mais elevados do que se o mesmo movimento for efectuado com as costas direitas e as pernas flectidas Teixeira 1999 Krummers 2000 Freitas 2008 Segundo os mesmos autores com as costas curvadas a press o n o s maior como assim trica As cargas tornam se significativas e a for a exercida sobre a base da coluna durante a eleva o de uma carga pode atingir valores muito expressivos A execu o do movimento com o tronco inclinado submete os discos intervertebrais a uma compress o e a um esfor o de flex o para os quais n o est o preparados o que provoca uma r pida degeneresc ncia do disco intervertebral inferior Krummers 2000 Freitas 2008 O esfor o sobre o disco lombar imposto pela eleva o do tronco em fun o da sua inclina o e do peso da carga apresenta se no quadro 10 Quadro 10 Esfor o em kg sobre o disco lombar imposto pela eleva o do tronco em fun o da sua inclina o e do peso da carga
209. vai expor outras pessoas ao perigo 7 ligar o sistema na substitui o de fus veis os trabalhadores devem utilizar EPI s adequados ex luvas diel ctricas plataformas isoladas botas de borracha nas zonas h midas inspeccionar frequentemente condutores fichas e liga es el ctricas verificando se o condutor de liga o terra est ligado correctamente e se o perne de liga o terra da ficha n o foi retirado em caso de necessidade de instala o de equipamento adicional em condi es tempor rias em circuitos j existentes este s dever ser feito com a instala o conjunta de um interruptor individual instalado no ramal e de um adaptador para a coloca o de cadeado e de etiquetas evitando assim interrup es no circuito principal em caso de necessidade de desligar o ramal as gambiarras muito utilizadas nas adegas s o equipamentos muito simples mas que podem provocar acidentes graves devido ao desgaste ou aplica o de componentes inadequados ou de inferior qualidade deve ter uma estrutura e um punho feito de material isolante devendo a l mpada estar envolvida por uma grade de protec o As gambiarras com l mpadas fluorescentes em armaduras inquebr veis s o prefer veis s de l mpada incandescente durante a execu o de trabalhos em espa os confinados os trabalhadores dever o utilizar EPIs adequados ex m scara de respira o aut noma e estar equipados com arn s de seguran
210. var abundantemente com gua a zona afectada e consultar um m dico Em caso de contacto com os olhos lavar imediatamente e abundantemente com gua corrente pelo menos durante 15 minutos Consultar o oftalmologista 3 2 3 Exposi o a agentes qu micos utilizados na limpeza e desinfec o nas adegas Segundo v rios autores as principais medidas preventivas para a exposi o aos agentes qu micos s o as seguintes S enz 1986 Mu oz et al 2006 S nchez amp Subils 2006 Freitas 2008 e forma o e informa o dos trabalhadores dar a conhecer a interpretar e a compreender as fichas de dados de seguran a dos produtos utilizados anexo 2 as incompatibilidades das misturas as t cnicas ex deitar sempre o produto sobre a gua e nunca a gua sobre o produto e os materiais de aplica o ex na aplica o manual privilegiar a vassoura escova uma vez que a primeira afasta o trabalhador do perigo a aplica o em circuito fechado apesar de n o ser totalmente segura exp e menos o trabalhador Para al m disto os trabalhadores devem saber ler e interpretar o conte do dos r tulos nomeadamente no que diz respeito a identifica o s mbolo correspondente aos perigos riscos que apresenta frases R conselhos de seguran a frases S modo de emprego e dosagem e vigil ncia m dica 55 SITUA O DO PROBLEMA e armazenagem uma boa armazenagem assegura a conserva o dos produtos a seguran
211. x o de tubagens inox e mangueiras e uvas de borracha apropriadas a todas as pessoas envolvidas nos trabalhos de limpeza e desinfec o da adega e fatos completos para protec o contra a agressividade dos produtos de higieniza o e equipamentos de respira o aut noma para os trabalhadores que estejam sujeitos exposi o ao CO e m scaras adequadas aplica o de produtos de higieniza o e aplica o de produtos enol gicos ex SO3 Recomenda se ainda que todos os trabalhadores que operem com m quinas protejam a cabe a com uma touca cabelo comprido utilizem roupa justa e n o usem fios nem an is Todos os EPI s devem ser adequados ao risco a prevenir devem ser de uso individual adequados a cada utilizador e estar de acordo com as normas de seguran a e sa de aplic veis em termos de concep o e fabrico Neste dom nio sugere se a implementa o de um programa para a utiliza o dos EPI s onde sejam definidas as responsabilidades estrutura hier rquica da empresa as componentes do programa a forma o o treino e a manuten o de registos 201 PROGRAMAS A DESENVOLVER E MEDIDAS DE PREVEN O E DE PROTEC O A INSTALAR NA ADEGA Na implementa o desse programa deve ter se em aten o a legisla o aplic vel aos EPI s a saber e Decreto Lei n 348 93 de 1 de Outubro transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 89 656 CEE do Conselho de 30 de Novembro rela

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