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TIA Asp Cav Fernandes

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1. 30 O ex rcito dever promover no futuro o uso deste sistema em ambientes internacionais Os ltimos anos mostram que h grande probabilidade de emprego de for as combinadas em opera es sob gide da OTAN e da ONU 42 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa Por outro lado estes sistemas s o dependentes dos sinais de GPS Qualquer contendor que controle limite o acesso ou introduza um erro deliberado e aleat rio no sistema GPS impede que o BMS funcione corretamente retirando lhe a utilidade 4 4 Experi ncias de emprego de sistemas de monitoriza o nas For as Nacionais Destacadas O BMS encontra se em desenvolvimento e ainda n o foi objecto de uso em teatro de opera es Todavia em diversas visitas e entrevistas realizadas a militares de v rias Unidades foi poss vel constatar o uso de sistemas id nticos Como j foi referido no cap tulo anterior existem alguns desenvolvimentos na rea dos sistemas de monitoriza o Alguns s o realizados pelos militares que v o em miss o para depois serem utilizados ou apenas testados em situa es diferentes daquelas vividas em territ rio nacional Em entrevista com um militar que j se encontrou em miss o no Kosovo estivemos em contato com um novo sistema o Kosovo Force Tracking System Todavia tornou se dif cil encontrar informa es e documenta o relativa a este sistema Apenas nos foi disponibilizado um manual n o classificado da OTAN Este manua
2. Verificamos que a n vel nacional a integra o de Unidades para o desenvolvimento e atualiza o de sistemas de BMS algo poss vel de realizar Todavia as tecnologias est o a mudar e o aparecimento dos smatphones no Campo de Batalha algo que se aproxima de uma realidade muito pr xima George Seffers refere que nos EUA os smartphones est o substituir os r dios Os telem veis al m de serem port teis e mais pequenos possuem sistemas que tamb m conseguem fornecer internet voz dados e v deo A sua tecnologia hoje em dia est muito avan ada nomeadamente na capacidade dos seus processadores que o tornam n o s num dispositivo de comunica o como tamb m num sensor Apesar destes pequenos avan os esta substitui o demorar ainda uns anos e o caminho a percorrer ainda n o totalmente claro nomeadamente na arquitetura do sistema e na interoperabilidade Ackerman 2012 34 Capitulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa 4 1 Introdu o No cap tulo anterior descrevemos alguns dos sistemas de monitoriza o de for as existentes em Portugal e nos EUA Investigamos o modo como funcionam que informa es podem disponibilizar e como t m sido utilizados O Ex rcito Portugu s encontra se a desenvolver em parceria com uma empresa civil um sistema de monitoriza o de for as chamado BMS Este sistema desenvolvido em Portugal e encontra se em fase de testes Destina se a apoiar um comandante no Comando e Cont
3. adequado para baixos escal es desde Companhia at Sec o O sistema encontra se em desenvolvimento e permite a um comandante exercer C2 sobre as suas for as Pergunta Derivada 4 Podemos utilizar o SICCE para fazer monitoriza o de viaturas num Esquadr o de Carros de Combate O SICCE adequado para altos escal es Foi desenvolvido para operar desde o escal o Batalh o at Brigada Todavia e de acordo com o estudo efetuado foi poss vel verificar que o SICCE j foi utilizado em exerc cios em que simulava um posto de comando de um Corpo de Ex rcito N o se utiliza em baixos escal es devido sua exig ncia em termos de largura de banda Como n o poss vel obter essa capacidade de largura de banda o SICCE n o se utiliza para fazer a monitoriza o de viaturas Pergunta Derivada 5 Que material ou equipamento necess rio para utilizar as funcionalidades de um sistema de monitoriza o de for as Nas visitas realizadas no decorrer da investiga o foi poss vel entrar em contacto com alguns sistemas de monitoriza o de for as Alguns foram desenvolvidos com car cter meramente acad mico tendo sido poss vel v los a funcionar em testes realizados apenas para a realiza o desta investiga o Outros como o caso do SICCE foi poss vel verificar algumas das suas funcionalidades com o BMS foi poss vel operar 49 Cap tulo 5 Conclus es alguns dos poucos menus do sistema devido ao facto de ainda se encont
4. ae Figura C 3 Menus e submenus do BMS Pedidos gt emer x SITREP SIGHTINGREP r itt Status Pessoal CASEVACREQ Pem Fogo Figura C 4 Submenus em desenvolvimento 65
5. ACADEMIA MILITAR A Digitaliza o do Campo de Batalha Contributos para o Comando e Controlo de uma Unidade de Carros de Combate Autor Aspirante de Cavalaria Miguel Renato Azambujo Fernandes Orientador Tenente Coronel de Transmiss es Jo o Pedro Pereira Bastos Rocha Relat rio Cient fico Final do Trabalho de Investiga o Aplicada Lisboa Julho de 2013 ACADEMIA MILITAR A Digitaliza o do Campo de Batalha Contributos para o Comando e Controlo de uma Unidade de Carros de Combate Autor Aspirante de Cavalaria Miguel Renato Azambujo Fernandes Orientador Tenente Coronel de Transmiss es Jo o Pedro Pereira Bastos Rocha Relat rio Cient fico Final do Trabalho de Investiga o Aplicada Lisboa Julho de 2013 Dedicatoria A toda a minha fam lia por fazerem de mim o que sou hoje A minha mulher Ana e ao meu filho Leonardo Por todos os sacrificios que fizeram por mim i Agradecimentos Embora este trabalho pela sua natureza acad mica seja um trabalho individual resulta de contributos e de um conjunto de sinergias de natureza diversa de varias pessoas que nao podem nem devem deixar de ser realgadas pelo seu empenho e entrega E as minhas primeiras palavras de agradecimento v o para o meu orientador Tenente Coronel de Transmiss es Jo o Pedro Pereira Bastos Rocha sem o seu vasto conhecimento demonstrado ao longo deste tempo em diversas reas sem a sua total disponibilidade pronto para ajudar em qua
6. es conjuntas e combinadas e a continuar o avan o da digitaliza o a n vel internacional incluindo a OTAN Multilateral Interoperability Programme Concept of Operations 2003 Para a realiza o do projeto foi disponibilizado Critical em Pa o de Arcos no Centro Militar de Eletr nica um local para desenvolverem estudos com equipamentos r dio iguais aos que equipam as viaturas Pandur e Leopard 2 A6 Juntamente com alguns militares destacados pelo Ex rcito Portugu s Estes elementos s o Oficiais do Ex rcito da Arma de Transmiss es com conhecimentos na rea Disponibilizam o seu conhecimento na rea da programa o bem como na intera o com o r dio P GRC 525 Este sistema pretende se que seja empregue em todas as for as do Ex rcito em 17 R dio P PRC 525 mas que em montagem veicular designa se de P GRC 525 20 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o especial nas for as que utilizam a plataforma Pandur e Leopard 2 A6 O sistema deve ser interoper vel com o SICCE Bettencourt 2013 J foram realizadas visitas e reuni es t cnicas com o Grupo de Carros de Combate e com o Esquadr o de Reconhecimento da Brigada Mecanizada em Santa Margarida com o intuito de realizar testes identificar requisitos e poss veis interfaces para implementar no BMS Bettencourt 2013 Atualmente o projeto j possui uma interface gr fica testada e implementada e tamb m j foi feito o levantamento dos requisitos e funcionali
7. existem ser de f cil compreens o e utiliza o O BMS vem equipado com algumas entradas que lhe permite ligar se a outros dispositivos como por exemplo um projetor dispositivos USB ou de rede 44 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa 4 6 S ntese conclusiva Ao longo deste cap tulo analis mos as vantagens e inconvenientes da implementa o do BMS que est a ser desenvolvido para e com o Ex rcito Portugu s Foi poss vel constatar que ao conjunto de bastas vantagens h tamb m um leque de exig ncias que dever o ser consideradas para que a efic cia do sistema seja maximizada Aliado ao desenvolvimento e implementa o de novas tecnologias h custos a serem considerados Estes v o estar associados instala o do BMS nas viaturas custos com a forma o e treino dos militares para operar com o sistema e ainda custos com a manuten o Em entrevista com militares que se encontram ligados ao projeto de implementa o e desenvolvimento n o foi poss vel chegar a conclus es nesta rea porque todo o processo ainda se encontra numa fase embrion ria Para al m do efeito de choque todas as caracter sticas de um CC s o potencializadas pelo BMS Pode se concluir que a implementa o deste sistema vai melhorar em muito a forma de atuar por parte de um comandante seja a que n vel for sendo que desta forma a sua a o de C2 ser muito mais simplificada r pida e precisa 45 Capitulo 5 Conclu
8. o com outras for as Transmitir determinadas ordens atrav s de sinais visuais utilizar c digos de bandeiras ou enviar um estafeta tamb m nem sempre poss vel Situa es como as for as estarem debaixo de fogo em ambiente NBQ ou as for as n o estarem em linha de vista s o alguns exemplos que podem ocorrer e tornar dif cil o C2 Estas especificidades de emprego de meios de cavalaria acarretam a necessidade de se procurar meios que mitiguem as fragilidades de Comando e Controlo dos CC A introdu o de um BMS vem alterar a forma de atua o por parte de um comandante devido informa o que passa a ter dispon vel A sua forma de atuar e de exercer C2 torna se mais c lere Analisemos agora em primeiro lugar algumas das vantagens que um BMS trar a um Comandante de Esquadr o e a um Comandante de Pelot o de CC Pela sua capacidade de se deslocar em quase todo o tipo de terreno os CC s o capazes de rapidamente concentrar for as em locais e momentos decisivos Com o BMS a escolha do local por onde nos poderemos deslocar e a localiza o das nossas for as e de for as advers rias ser uma tarefa mais agilizada Ao longo da investiga o efetuada e das entrevistas realizadas foi poss vel chegar conclus o que este sistema trar uma enorme vantagem a um comandante pelo facto de que este passar a ver em tempo quase real a localiza o exata das suas for as O sistema pode incluir na sua interface gr fica uma carta militar
9. 02 pdf Dunn R 2003 Blue Force Tracking The Afghanistan and Iraq Experience and its Implications for the U S Army Retirado Mar o 7 2013 de http www northropgrumman com AboutUs AnalysisCenter Documents pdfs BFT Afghanistan and Iraq Exper pdf Escola Pr tica de Transmiss es 2007 Liga es ao SICCE Porto Escola Pr tica de Transmiss es 2007 Manual do Operador do SICCE Porto Fernandes P 2012 Sistema de Tracking de For as Militares Contributos para o desenho de um poss vel sistema do Ex rcito Portugu s Disserta o de Mestrado n o publicada Universidade Aberta Lisboa 55 Bibliografia Guedes T 2011 Sistema de Comando e Controlo T tico Trabalho de investiga o do curso de promo o a Capit o de Transmiss es Porto Guly s A 2009 Force Tracking System in SOF applications AARMS Vol 8 N 4 601 617 Lopes J 2005 O que o GPS Azimute N 179 7 10 Minist rio da Defesa Nacional 2005 Regulamento de Campanha Opera es Lisboa Mira N 2010 Amplia es Regionais do GPS Boletim do IGeoE N 72 38 51 Multilateral Interoperability Programme Concept of Operations 2003 Alemanha s e Retirado Abril 10 2013 de https mipsite lsec dnd ca _layouts OSSSearchResults aspx k MULTILATERAL 20I NTEROPERABILITY 20PROGRAMME 20CONCEPT 200F 200PERATIONS amp cs This 20Site amp u https 3 2F 2Fmipsite lsec dnd ca NATO 2007 Exploring
10. 27 O sistema permite efetuar o C2 o planeamento de opera es e possibilita o apoio de opera es militares conjuntas e combinadas Cont m ferramentas nas reas das Regras de 16 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o Empenhamento Gest o de redes e Gest o de listas de alvos 2007 p 27 No ANEXO A apresenta se v rias figuras que demonstram estas funcionalidades no SICCE Este sistema foi pensado e desenvolvido considerando os escal es mais elevados Divis o Brigada Batalh o da componente operacional 3 3 1 1 Finalidade do SICCE O SICCE tem como principal finalidade fornecer aos comandantes dos v rios escal es t ticos toda a informa o de que estes necessitem para cumprir a sua miss o quando e na forma que melhor lhes servir Ribeiro 2005 p 30 uma plataforma eficaz para as fun es de planeamento apresenta o da situa o t tica e transmiss o dos planos e ordens Ribeiro 2005 De acordo com o Tenente Coronel de Transmiss es Carlos Ribeiro 2005 pp 31 32 o SICCE para alcan ar os seus objetivos dever cumprir os seguintes requisitos 1 Flexibilidade e mobilidade garantindo uma f cil adapta o a todo tipo de miss es atribu das s for as operacionais 2 Modularidade que facilitar para al m da realiza o de atualiza es ao n vel dos equipamentos e aplica es inform ticas o desenvolvimento e introdu o de novas aplica es a integra o e expans o do
11. 500 Medicina 02679388 Ant nio Lu s Figueira Felino Paiva SAjd 003 Sarg Inf 03865678 PO T Jo o Carlos Antunes Sanches 1Sarg 003 Sarg Inf 15679686 PO Hugo Miguel Varagilal Canotilho Sold 672 CAR 11636998 1981 07 26 PO Ricardo Ant nio Rodrigues do Vale Quaresma Sold 676 CAR RTelef 10651095 1977 0313 PO For Help pr m Duarte Nuno Carvalho Paiva Cordeiro Dias Cap 001 Of Inf 10672492 1971 08 09 PO Paulo Jos Tiago Loureiro Cap 001 OF Inf 15608639 1958 01 31 PO Start Jorge Miguel da Costa Mendes CADJ 672 CAR 10886594 1976 06 06 PO Figura A 1 Gest o de Pessoal Fonte Apresenta o do curso SICCE na EPT 58 LG 40mm HK 79 Met Lig Tipo MG 3 e DD comes Muni o 7 62 Hora de es 1312092MAR02 Muni o 12 7 LAW Precedencia accao Precedencia info Grupo datahora u DE Bw 22 Batalh o de Infantaria Mecanizada SFOR II Granada 40mm p Lan a Granadas Classi Granada Explosivas p Mort Simm PARA Instr yl INFO F 8 ig Crs PemesbTinspichp 2mBMeciSEOR I is Repotedtohave rania UE PAMA i Som Som g Missil Milan Ed E Granada p Can s rec 84mm I AmE E e z E EO E E E E 5 ii E ISI 2 o Figura A 2 Gest o do Potencial Fonte Apresenta o do curso SICCE na EPT Command and contol E e Has operational co
12. Este cap tulo apresenta os termos mais relevantes usados ao longo deste trabalho Devemos referir que estes t m vindo a sofrer altera es ao longo do tempo Esta muta o tem origem diversa ou derivado s organiza es a que se referem outras vezes por serem interpretados por diferentes autores e em diferentes pocas ou at mesmo pelas diferentes abordagens que cada um possa fazer para si mesmo nos seus estudos O Professor David Alberts 2006 p 3 lembra nos que em qualquer rea que sofra evolu o as defini es s o problem ticas e que o modelo conceptual e as suas inst ncias nunca est o terminados Isto o modelo representa em qualquer altura do tempo o estado do nosso conhecimento e por causa deste estado estar incompleto e em constante aperfei oamento o modelo vai estar num estado de mudan a constante Apesar desta incerteza na defini o de alguns termos n o deixa de ser importante arriscar algumas defini es e analisar alguns conceitos associados Desta forma cremos que o seu significado no trabalho seja entendido da maneira mais correta 2 2 Campo de Batalha Podem ser feitas diferentes abordagens designa o de Campo de Batalha Este termo tem um significado lato todavia n o deixa de ser referido e devidamente delimitado na maioria dos manuais de campanha No Regulamento de Campanha Opera es de Setembro de 2005 refere que o Campo de Batalha inclui o ambiente fatores e condi es que os c
13. Por este motivo um comandante dever sempre saber recorrer aos m todos tradicionais ou seja a carta militar dever continuar acompanhar toda a nossa for a No caso do surgimento de uma avaria vem tamb m a perda de informa o que esteja registada no BMS o que pode fazer com que a miss o possa vir a ser colocada em causa Caso uma viatura caia em m os de for as advers rias pode acontecer que estas passem a ter acesso a informa o relativa s nossas for as Locais onde se encontram efetivo ordens e transparente de opera es O que pode colocar em risco a seguran a das nossas for as e o cumprimento da miss o e poder o exercer ac es de mistifica o Verificou se durante a investiga o do trabalho ap s visita Unidade militar que tem a seu cargo os CC Leopard 2 A6 que o espa o destinado ao chefe de viatura j se encontra muito limitado Com a instala o do BMS apesar de possuir basicamente as mesmas dimens es de um computador port til vai reduzir um pouco mais o espa o N o s pelo BMS em si mas porque este vai ter de possuir um local de arruma o e utiliza o dentro do CC Reduzindo assim ainda mais a capacidade do chefe de viatura se movimentar N o se pretende com o BMS que este venha a centralizar o comando retirando assim liberdade de a o aos comandantes subordinados Com este sistema um Comandante de Esquadr o poder ter a tenta o de influenciar a a o de comando dos seus Coma
14. Recon Troops 12 1 From MNC 231019ZJUN2003 MNC Commander Intent My intent is to dire 10 Art Brig Has operational command of n movement from Tactical Assembly Area to blocking positions along PLT 10 Art Brig HO of incursion by BRADYLAND forces MNC forces will not allow their progres a ao fer zone Keys to success include safe arrival at PL TULIP construct and oc 14131555P positions along PL TULIP to prohibit the advance of enemy forces beyond 14 MLRS ndary of the buffer zone The main effort is the counterattacks to eject the BF BO Med Ea dida Soina ces from GENERICLAND and restore the international border The end stat 81 pte the UN recognized border between BRADYLAND and GENERICLAND is r 82 ASMB 83 Evac 84 Supply 13 Coordinating Details COSCOM HO Has operational command of 11 CMMC 13 1 MNDE Requests 12 CMCC 14 Med Brig 13 Supply Regt 15CTG 20 MP Has operational command of MP HO 10 CA Has operational command of 10 CA HQ 1 CA 12 CA Figura A 5 Ordem de Opera es Fonte Apresenta o do curso SICCE na EPT 60 onsa 3 Uns ey Dele TAS ee ae at A Figura A 6 Aspeto geral do SICCE Fonte Apresenta o do curso SICCE na EPT ANEXO B Leitura dos dados de GPS do radio P PRC 525 Este anexo demonstra atrav s da fotografia representada em baixo o ecr do r dio P PRC 525 onde aparece a leitura dos dados GPS Esta fotografia foi captada durante uma vi
15. ao n vel do C2 de modo a visualizar e comandar em tempo real as suas for as no Campo de Batalha No decorrer de uma campanha o cerne da a o de comando consiste em manter a iniciativa criar ritmo obter efeitos precisos dos nossos sistemas de armas de modo a bloquear qualquer tentativa advers ria retirando lhe a iniciativa Isto consegue se atrav s de uma integra o autom tica de um conjunto de informa es geogr ficas com aux lio a tecnologias que possibilitem o apoio condu o de opera es permitindo ao comandante tomar decis es com base no conhecimento exato da localiza o das suas for as e das for as advers rias 1 7 Hip teses As hip teses constituem eventuais respostas s perguntas derivadas que se encontram para investiga o Hip tese 1 Um sistema de monitoriza o de for as um sistema que disponibiliza informa o geogr fica em tempo real dos v rios escal es presentes no Campo de Batalha das suas viaturas equipamento e material atualizando a sua posi o de forma permanente e autom tica Hip tese 2 Existem casos pr ticos de utiliza o de sistemas de monitoriza o de for as pelos EUA nas opera es realizadas no Iraque e no Afeganist o Hip tese 3 O Ex rcito Portugu s n o est a fazer nenhum tipo de desenvolvimento em sistemas de monitoriza o de for as Hip tese 4 O SICCE como sistema de Comando e Controlo e que atua assente sobre uma plataforma inform tica pode ser u
16. de Monitoriza o 3 1 Introdu o Ao longo dos anos a tecnologia tem evolu do e a sociedade tem vindo a acompanhar essa evolu o Tamb m os ex rcitos tendem a evoluir e acompanhar essas evolu es tecnol gicas Com a digitaliza o do Campo de Batalha foi poss vel aos comandantes possu rem uma ideia mais clara do mesmo Podem assim tomar decis es mais r pidas e comunic las antes de o advers rio poder reagir Outra evolu o s o os sistemas que permitem acompanhar o deslocamento de viaturas militares em tempo real ou pr ximo do real Estas tecnologias auxiliam um comandante no Comando e Controlo das suas for as Em 1998 o Ex rcito Portugu s iniciou um projeto de um sistema de C2 de opera es militares t ticas o Sistema de Informa es para o Comando e Controlo do Ex rcito SICCE Escola Pr tica de Transmiss es 2007 Neste momento encontra se em desenvolvimento um projeto de um sistema id ntico mas com funcionalidades adequadas a baixos escal es Esquadr o Pelot o Sec o Designa se Battlefield Management System BMS Pretende se que contribua para a Common Operational Picture e que melhore a interoperabilidade Este projeto est a ser desenvolvido pela Critical Software S A em coopera o com o Ex rcito Portugu s Apresenta em grande parte uma oportunidade para o Ex rcito atendendo ao facto de n o existir financiamento previsto no mbito da Lei de Programa o Militar para a refe
17. dever numa primeira fase ser ministrada por quem est mais ligado ao projeto do BMS Ou seja por t cnicos da empresa Critical Software e pelos militares envolvidos no projeto A forma o dever ter como alvo militares da Arma de Cavalaria Destinando se aos militares da classe de Oficiais e Sargentos que desempenhem fun es de chefes de CC Numa segunda fase a forma o poder vir a ser ministrada apenas por militares Ap s realizada uma entrevista com o Major Correia oficial respons vel pelo espa o onde s o realizados estudos com o BMS foi poss vel verificar que existe a necessidade de forma o de pessoal O BMS ainda se encontra em desenvolvimento mas j apresenta al m da interface gr fica alguns menus e submenus O aspeto gr fico com que nos deparamos primeira vista apresenta uma f cil interpreta o para um poss vel utilizador Todavia apesar de n o estar conclu do os submenus j desenvolvidos apresentam uma variedade enorme de possibilidades Na entrevista realizada foi poss vel constatar que ainda faltam muitos mais submenus a acrescentar De acordo com as possibilidades que o BMS trar a um comandante que foram 40 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa analisadas anteriormente de extrema import ncia que toda a guarni o de um CC esteja ciente das possibilidades e vulnerabilidades do sistema Constata se desta forma a necessidade de forma o de pessoal para operar com o BMS Pa
18. do BMS no emprego de meios de Cavalaria 35 4 3 Considera es sobre o emprego do BMS sissicscvssacavesntcs ences scshleaveaisnons deeveeseveeaneeosecte 40 4 3 1 Necessidade de forma o de pessoal erre 40 4 3 2 Necessidade de treino operacional x cscecs ees acssgeay aaa aa ganas ae ao adorando Seo 41 4 3 3 Uso do espetro eletromagn tico 0 ceeescesscecesseecesececseeeeceeceecseeeecseeeeeseeeeesaes 42 4 4 Experi ncias de emprego de sistemas de monitoriza o nas For as Nacionais Destacadas iicn ires n us coed coasts E Cos ete Lc ud each dona N cado Ss arc ana no raia sa 43 4 5 Vantagens e desvantagens do BMS cece ceescecesceceseeeceseeeceeceececeecseeecseeeeeseeeesaes 44 4 6 OINLESE CONCIUSI Va os code E a EE E a DA a 45 Capitulo 5 Conchis es ares pas soa guisa copa ai lilo a evil 46 Da IM EOQUE dO sa alo a a r ai di aa Saia SA oad 46 5 2 Verifica o das hip teses das perguntas derivadas e da pergunta de partida 46 2 OLEO crase asp ET a ad RS aa 46 5 2 2 Perguntas derivadas acasasisages ninie sado Dana gaavis atas a aE e E EEE EE Aea 48 5 2 3 Perg ntade partidas E ia tes eel es E R E 50 53I MSOC TUS OG Sefer e aa aae es Nas a a e a e E if ela Biol eater 51 5 4 Limita es da investiga o EN cate ae vedas A 52 53 Investiga es f t raS asia arcar ci biel os conten Sata Sl or ceatenaymetmad ua a aS 52 BS UDO SE AEN A PRP SR RAD E RDRRER AS DRI RA REA REAR DR stetisse EDER QE SER RR EE DE
19. dos Estados Unidos demonstrou interesse de integra o com o BFT Derivado a ser uma base de informa o bastante til e que j tinha demonstrado as suas capacidades no Afeganist o e no Iraque Assim em Dezembro de 2003 instalaram o sistema numa aeronave para testes O radar do JSTARS conseguia captar movimentos no solo mas tinha alguns inconvenientes N o conseguia distinguir o tipo de viatura e se era de for as amigas advers rias ou neutrais Com a integra o do BFT era poss vel eliminar alguns destes problemas sobre o que se estava a observar da aeronave Rider 2004 Outro esfor o de integra o do BFT com o Link 16 que consiste num sistema t tico de comunica o de dados Permite aos sistemas de armas mostrar a sua localiza o e tamb m outras localiza es Este sistema foi instalado em v rias plataformas da Marinha For a A rea e do Ex rcito dos Estados Unidos tendo sido primeiro instalado na For a A rea em aeronaves que realizassem defesa a rea Austin 2006 Permitia ao centro de comando da For a A rea ligar se s aeronaves Ao integrar se com o BFT permite s for as movimentarem se mais r pido e melhorar a 2 JSTARS um projeto de desenvolvimento entre a For a A rea e o Ex rcito dos EUA Este radar permite realizar uma ampla vigil ncia e fazer aquisi o de alvos Fornece informa o da situa o terrestre x aos postos de comando a reos semelhante informa o disponibilizada por radares
20. financiados pela empresa e no futuro o sistema seria enquadrado no programa das Pandur Com isto a Critical espera ver o seu financiamento aplicado no setor militar elegendo o Ex rcito como parceiro devido ao conhecimento que possui na rea nomeadamente na utiliza o t tica dos sistemas de armas ao seu dispor dos requisitos operacionais cuja satisfa o requerida para cada um deles e dos requisitos de troca de informa o que devem ser assegurados na sua utiliza o Bettencourt 2013 p 207 Em 29 de Maio de 2012 teve lugar a assinatura do protocolo de Coopera o entre o Ex rcito e a empresa Critical Software O protocolo o primeiro passo no c processo de colabora o e visa fundamentalmente a es ou projetos de conce o desenvolvimento e experimenta o de novos sistemas de informa o relacionados com a capacidade de Comando e Controlo em geral e com as vertentes de conhecimento situacional terrestre em particular Bettencourt 2013 p 208 bem como projetos futuros que possam vir a existir com outros organismos nacionais e internacionais p blicos ou privados Bettencourt 2013 p 208 A Critical tamb m marcou presen a em reuni es do Multilateral Interoperability Programme MIP O objetivo do MIP alcan ar uma interoperabilidade internacional entre sistemas de Comando Controlo e Informa es a todos os n veis desde Batalh o at ao escal o mais baixo de modo a apoiar opera
21. manpack transport vel ao dorso ou em instala es veiculares ou fixas um r dio que permite ter 100 canais pr programados em opera o funciona entre os 40 C e os 70 C pesa aproximadamente 5 5 kg com bateria tem uma autonomia que pode variar entre as 8 e as 24 horas de acordo com a utiliza o sendo que com a bateria de Lithium que possui pode chegar s 16 horas 13 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o Sistemas de comandoe controlo Figura 1 Sistemas de Comando e Controlo investigados em Portugal e nos EUA 3 2 Global Positioning System GPS a abreviatura de NAVSTAR GPS NAVigation System with Time And Ranging Global Positioning System um sistema de radionavega o baseado em sat lites desenvolvido e controlado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da Am rica que permite a qualquer utilizador saber a sua localiza o velocidade e tempo 24 horas por dia Lopes 2005 p 7 Este sistema surgiu em 1973 ap s anos de desenvolvimento da chamada Era Espacial Inicialmente este sistema foi concebido com fins militares hoje encontra se a ser utilizado por toda a sociedade civil e a tornar se cada vez mais til A sua utiliza o est dependente da disponibilidade ditada pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos Mira apud Mendes 2010 p 38 At ao advento do GPS na d cada de 1990 altura em que o sistema passou a funcionar com os 24 sat lites os militares que s
22. marca o de caracter sticas militares de reas Podem ser reas restritivas como por exemplo reas contaminadas por agentes NBQ ou marca o de obst culos Um comandante consegue visualizar no BMS em tempo quase real o deslocamento das suas for as Permite lhe verificar se todas as viaturas se encontram nas suas posi es e no itiner rio correto Sem o sistema esta situa o nem sempre poss vel Porque em situa es t ticas os CC deslocam se com as escotilhas fechadas tornando dif cil visualizar as outras viaturas As dist ncias que se praticam aliadas configura o do terreno nem sempre permitem ter linha de vista sobre toda a nossa Claro que o timo seria uma atualiza o constante Todavia isto acarreta um conjunto elevado de informa o a ser trocada constatemente o que faria saturar o espetro eletromagn tico Obviamente que o objectivo de cada um dos contendores promover que as suas for as n o sejam detetadas pelos sistemas do advers rio 37 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa for a Desta forma a utiliza o do BMS torna se bastante til n o s para um comandante mas para toda a for a Com o BMS torna se mais simplificada a tarefa de enviar uma ou mais viaturas para um determinado ponto no terreno e quando podem iniciar ou parar o movimento Em situa es de altera o da miss o altera o de objetivos necessidade de alterar a rota inicialmente definida envio ou pe
23. monitoriza o j n o feita de forma autom tica Os sistemas de monitoriza o de for as s o o principal servi o que permite informa es fi veis de modo a tomar decis es nos De acordo com o Study Draft 1 do Standardization Agreement 5527 da OTAN FFT sin nimo de Force Tracking System Blue Force Tracking e de Force Tracker Dispositivo eletr nico por exemplo um radar com capacidade de fazer v rias dete es Permite por exemplo detetar corpos movimento calor ou fumos numa dada rea 2 Este um m todo expedito porque n o h garantia da informa o que est a ser descarregada 24 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o 3 j Pe Si OD diferentes escal es de comando desde o n vel t tico ao estrat gico de modo a conduzir opera es eficientes presentes ou futuras em que prevenir o fratric dio e os danos colaterais assume uma import ncia cr tica Guly s 2009 p 609 um sistema bastante til para providenciar em tempo quase real uma avalia o da situa o situation awareness ajuda na tomada de decis o e aumenta a efic cia do combate Guly s 2009 O Presidente do Comit Militar General Raymond Henault em 3 de Agosto de 2006 referiu que cada dia de opera es sem o apoio apropriado do FFT um aumento do risco para os nossos soldados 3 4 2 Blue Force Tracking Como referi anteriormente BFT um dos sin nimos de FFT por m tamb m o nome de um do
24. necessidade de as concentrar num local e num momento decisivo torna se mais r pido e simples de concretizar O poder de fogo potencializado na distribui o e controlo de tiro tornando todos os procedimentos mais c leres A prote o dos meios humanos e materiais potencializada por um sistema de monitoriza o de for as evitando assim a concentra o de meios 5 3 Conclus es Ao longo de toda a investiga o foi poss vel verificar que o Comando e Controlo s o fatores de extrema import ncia e como foi visto anteriormente na introdu o uma eficaz a o de comando combinada com a manobra fogo e comunica es s o essenciais para obter a vit ria Assim para um comandante o sucesso das suas miss es passa por conhecer bem o terreno as suas for as e as do advers rio utilizando para tal todos os recursos ao seu dispor e ao mesmo tempo de uma boa capacidade de controlo sobre todos os seus subordinados Com o evoluir das tecnologias ao longo dos anos o Ex rcito Portugu s tem feito todos os esfor os de modo a acompanhar essas evolu es Assim tem realizado esfor os na aquisi o de novos meios e equipamentos N o s adquiriu novas viaturas de rodas e lagartas como tamb m tem vindo a procurar dot las de novos equipamentos Uma das mais recentes tecnologias que o Ex rcito est a desenvolver em parceria com outras entidades exteriores organiza o encontra se relacionada com sistemas de 51 Cap tul
25. o vontade em operar com elas que potencia todas as suas capacidades fazendo com que ganhem express o para o futuro As capacidades destas novas tecnologias devem ser potenciadas ao m ximo nos treinos para que depois as for as se sintam com plena confian a em opera es Al m disso tamb m se tornam num impulsionador intelectual para a transforma o do ex rcito Dunn 2003 Nos sistemas analisados verifica se a necessidade de todos eles possu rem uma cartografia ou imagens de sat lite adequadas Verificou se que a n vel internacional existem rg os que t m como fun o a obten o e atualiza o da cartografia Em Portugal o rg o respons vel pela cartografia do Ex rcito o Instituto Geogr fico do Ex rcito IGeoE Em conversa formal com o Sr Tenente Coronel Raleiras referiu que o IGeoE na sua constitui o possui uma unidade de Apoio Geogr fico sendo uma unidade modular cujo objetivo principal o apoio a um Estado Maior de uma for a na aquisi o integra o e dissemina o de informa o geogr fica Esta unidade est equipada com todos os meios Meios port teis para o desempenho destas capacidades inclusivamente a capacidade de impress o r pida Esta unidade tem participado em v rios exerc cios nacionais e 33 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o internacionais com destaque para o Orion do Ex rcito Lus ada das For as Armadas e Felino da Comunidade dos Pa ses de L ngua Portuguesa
26. o mesmo ainda n o possui nenhuma bolsa de transporte O que em caso de transporte e utiliza o fora da viatura o seu utilizador ter de andar sempre com o BMS na m o Pressup e se que a cria o de algo do g nero de uma al a de transporte viria a trazer vantagens para transportar o BMS fora da viatura Foi poss vel visualizar a informa o disponibilizada no ecr em praticamente qualquer ngulo Todavia em alguns ngulos e com muita luz tornava se dif cil visualizar a informa o disponibilizada Desta forma seria necess rio ao ser instalado na viatura possuir um sistema que permitisse a regula o do BMS em diferentes ngulos Deste modo o seu utilizador e de acordo com a luz existente conseguia regular uma posi o que lhe permitisse visualizar a informa o no ecr sem qualquer tipo de problemas O ecr resistente capaz de suportar alguma press o exercida pelo utilizador Al m disso o BMS tr z uma caneta que permite ser usada quando o utilizador estiver de luvas cal adas Assim obt m se uma melhor precis o para selecionar o que pretende Apenas de real ar que n o existe no BMS nenhum local para inserir e guardar essa caneta Esta est presa por um fio capaz de se partir e sujeita a perder se Os menus apresentados eram de f cil compreens o como tamb m alguns dos submenus que j existiam Foi referido que relativamente a este aspeto o BMS ainda n o se encontrava conclu do Tudo indica que se forem como os que j
27. sistema para novas unidades a constituir e a implementa o faseada do pr prio sistema 3 Fiabilidade garantindo efic cia e confian a quer na distribui o e qualidade da informa o quer no pr prio funcionamento do sistema 4 Seguran a podendo adotar mecanismos de cifra autom tica 5 Autonomia garantindo a redund ncia que permitir ao sistema continuar a Se gia funcionar mesmo quando algumas esta es sejam eliminadas ou se encontrem inoperacionais 6 Normaliza o garantindo a interoperabilidade com outros sistemas de C2 quer nacionais C2 estrat gico e sistemas dos outros ramos quer estrangeiros 7 Integra o dos seguintes subsistemas presentes no Campo de Batalha a Manobra b Informa es Pesquisa An lise Distribui o 13 O SICCE um sistema em rede por esta o pode se entender como uma s rede de comunica es 17 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o c Apoio de Combate Apoio de Fogos Defesa A rea Engenharia Transmiss es Guerra Eletr nica etc d Apoio de servi os Pessoal e Log stica 3 3 1 2 Utiliza o do SICCE Ap s o desenvolvimento do projeto surgiu pela primeira vez em Fevereiro de 2002 uma vers o em que se efetuou uma liga o por sat lite entre o Comando da For as Terrestres e a B snia Herzegovina Em Junho desse ano o sistema foi instalado em 60 computadores do Instituto de Altos Estudos Militares Mais tarde em Outubro d
28. 2 Sistemas de Comando e Controlo portugueses 3 3 1 Sistema de Informa o para o Comando e Controlo do Ex rcito O projeto SICCE teve in cio em 1998 e tinha como objetivo inicial a participa o portuguesa no projeto internacional Army Tactical Command and Control Information System ATCCIS O projeto ATCCIS tinha como objetivo partilhar dados automaticamente entre sistemas de C2 das v rias na es envolvidas Participavam o Canad Dinamarca Fran a Alemanha It lia Holanda Noruega Portugal Gr Bretanha Espanha e EUA Ribeiro 2005 p 31 O SICCE foi uma parceria estabelecida entre o Ex rcito respons vel pelo desenvolvimento das v rias aplica es militares que constituem o projeto e o Instituto Nacional de Engenharia de Sistemas e de Computadores Norte respons vel pelo desenvolvimento de r plicas das bases de dados do projeto que permitem a sua interoperabilidade com os sistemas cong neres dos pa ses aliados Ribeiro 2005 p 34 Ribeiro apud Melo 2005 p 34 refere que o SICCE um conjunto de aplica es de software destinadas a apoiar os postos de comando das Unidades operacionais nas v rias reas funcionais nomeadamente Opera es Informa es Log stica e Pessoal em opera es reais O Manual do Operador do SICCE refere que um conjunto de ferramentas de software que pretendem satisfazer as necessidades de informa o ao n vel dos escal es de Batalh o e superiores 2007 p
29. A DAFOR De Licen a f o eus parar OF Unidade Cmd e SecCmd 2 BiMec SFOR I Data 121645ZAPR02 Sub Unidade Autorizado Pronto or ang E Teer a E L ToT 14 10 4 14 7 15 4 4 7 15 2 4 2 2 4 9 3 6 jo 9 33 Aumento ao efectivo Td BiEcISFOR TI T Sub Unidade Posto Home Sec Umd 2 Biec SFOR IT 4 Sec Lg BMecISFOR TI Cmd e SecCmd2 BiMec SFORM 16 Redu o ao efectivo Sub Unidade Posto Tome Dados Pessoais FP Lista apenas pessoal pertencente 4 un VE Nome Duarte Nuno Carvalho Paiva Cordeiro Dias Procura W InckiSubUn OmdeSectmd S x fa NIM Bl Pass 10572432 Procura Dats Nasc fis7i0e03 Sev Nae gt Posto Esp Pais Maj 001 OF Inf Altera Posto ax E Situa o Regi o GrupSang JAB Rh Posy Hostiidade Frend lt G Capacidades Linguisticas Altera Dados Pessoais Situa o no servi o far duty Colocado Dilig ncia Comanda Of Liga o Capturado por Condi o Fisica Fit EFA Un r a aa Reseva gt Altera Situa o ET Desde 20020506 Atera ate Altera Localiza o j fera Localiza o f Wal Sair Miitates Miltares Aliados Para Militares Civis Refugiados Prisioneitas Outros Todos F Usa relat rio predefinido EEEo E Henrique Ant nio Gon alves de Oliveira Cap
30. New Command and Control Concepts and Capabilities Retirado Fevereiro 20 2013 de http ftp rta nato int public PubFullText RTO TR RTO TR SAS 050 TR SAS 050 TOC pdf NATO s d STANAG 5527 Study Draft 1 NATO Friendly Force Information Standard for Interoperability of Force Tracking Systems Bruxelas NATO Paz S Cugnasca C s d O sistema de posicionamento global GPS e suas aplica es Retirado Mar o T 2013 de http www lps usp br lps arquivos conteudo grad dwnld ApostilaGPS pdf Perfeito A Castro A Morgado A Gomes A Carvalho A Bordalo A et al 2013 Dicion rio da L ngua Portuguesa Porto Porto Editora Ribeiro C 2005 Os novos sistemas C4I para o Ex rcito Portugu s Proelium VI S rie N 4 19 45 56 Bibliografia Rider T 2004 ARMY AL amp T Blue Force Tracking to Expand Across Force September October 2 5 Sarmento M 2008 Guia Pr tico sobre a Metodologia Cientifica para a Elabora o Escrita e Apresenta o de Teses de Doutoramento Disserta es de Mestrado e Trabalhos de Investiga o Cientifica Lisboa Universidade Lus ada Editora Schwerin C 2012 Next generation blue force tracking reaches key milestone Retirado Fevereiro 18 2013 de http www army mil article 83976 Seffers G 2012 Tactical Communications Technology Reaches Inflection Point Signal Vol 67 2 24 27 Tapp K 2004 MTS is Revolutionizing Logistics o
31. PS Lista de abreviaturas siglas e acr nimos Army Tactical Command and Control Information System Blue Force Tracking Battlefield Management System Comando e Controlo Carros de Combate Dire o de Comunica es e Sistemas de Informa o Estados Unidos da Am rica Force XXI Battle Command Brigade and Below Force XXI Battle Command Brigade and Below Blue Force Tracking Force XXI Battle Command Brigade and Below Enhanced Positioning Location and Reporting System Friendly Force Tracking Global Positioning System IGeoE J JBC P JSTARS MIP MTS NBQ OTAN PDA SICCE SIC T STEP Instituto Geogr fico do Ex rcito Joint Battle Command Plataform Joint Surveillance Target and Attack Radar System Multilateral Interoperability Programme Movement Tracking System Nuclear Biol gico ou Qu mico Organiza o do Tratado do Atl ntico Norte Personal Digital Assistant Sistema de Informa es para o Comando e Controlo do Ex rcito Sistema de Informa es e Comunica es T tico Sistema de Tracking do Ex rcito Portugu s xi Capitulo 1 Introdu o 1 1 Introdu o Este trabalho est subordinado ao tema A digitaliza o do Campo de Batalha Contributos para o Comando e Controlo de uma Unidade de Carros de Combate Pretende se de uma forma geral apresentar os contributos que um sistema de monitoriza o em tempo real poder trazer a um comandante e as melhoria
32. RA 54 vii Indice de figuras Figura 1 Sistemas de Comando e Controlo investigados em Portugal e nos EUA 14 Figura 2 Sistemas de Comando e Controlo portugueses eecceeeeseeeseeeeceeeeeeeneeeesaes 16 Figura 3 Sistemas de Comando e Controlo americanos 23 Figura A T Gest o de Pessoal suo Ae aie ele eens a EE a a 58 Figura A 2 Gest o do Potencial A cn 59 Figura A 3 Informa o sobre uma unidade errar 59 Fig ra AAA ransparentos ensien onnen SE cane a a ci 60 Figura A 5 Ordem de Opera es sussa dirige aissadansa aaata eRsaa a Ada AS da ERA etasedaatasustnass as pd 60 Figura A 6 Aspeto geral do SIC Bast ncaa siete chraneha dr Dois busga sa ei ta sa A o act ra 61 Figura B 1 Ecr do r dio P PRC 525 com coordenadas GPS 62 Figura C 1 Aspeto geral do BMS sussa setae agi Sao up tos DE ci ara a ad a a 63 Figura C 2 Teste efetuado no Campo Militar de Santa Margarida 64 Figura C 3 Menus e submenus do BMS usas 20250 Sa ew sees 65 Figura C 4 Submenus em desenvolvimento errar 65 Vili Lista de anexos ANEXO A Funcionalidades do SICCE ANEXO B Leitura dos dados de GPS do r dio P PRC 525 a ANEXO C Battlefield Management System ccccccccccsccccecsessececesstececsssseceeeesuseeeeeseaeeeenees A ATCCIS BFT BMS C2 CC DCSI EUA F FBCB2 FBCB2 BFT FBCB2 EPLRS FFT G
33. acional do Sistemas de For as do Ex rcito Portugu s 18 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o radio P PRC 525 e rede IP Guedes 2011 pp 10 11 Estas aplica es foram desenvolvidas para computadores tipo desktop Para colmatar a situa o das aplica es desenvolvidas para computadores foi desenvolvido pelo Tenente de Transmiss es Tiago Guedes uma aplica o denominada Terminal de Liga es ao SICCE para PDA Compreende as mesmas funcionalidades que os sistemas anteriores e ainda permite o uso de outros sistemas de comunica o e a leitura dos dados de GPS do r dio P PRC 525 Guedes 2011 No seguimento desta aplica o em 2009 desenvolveu o Interface para P PRC 525 do Terminal de Liga es ao SICCE para PDA 3 3 2 Battlefield Management System desenvolvido em Portugal A mais recente arquitetura de comunica es do Ex rcito Portugu s no que se refere a sistemas de monitoriza o de for as a cria o de um BMS Assim no mbito do objetivo de desenvolvimento da Superioridade da Informa o do Ex rcito a Dire o de Comunica es e Sistemas de Informa o DCSI tem procurado dotar o Ex rcito de uma solu o baseada num Sistema de Informa o de Comando e Controlo para os baixos escal es Bettencourt 2013 p 207 o BMS Este sistema ao contr rio do SICCE que adequado para altos escal es Comando das For as Terrestres Brigada Batalh o Bettencourt 2013 p 207 ade
34. anizar dirigir coordenar e controlar for as militares no cumprimento das miss es atribu das Tamb m inclui a responsabilidade pela sa de bem estar moral e a disciplina do pessoal designado Podemos sintetizar que militarmente o comando tem tr s constantes uma ordem emitida um comandante respons vel pela ordem e garantia do seu cumprimento com meios necess rios sua execu o 2 4 2 Controlo Tamb m a defini o de controlo do mesmo modo que a defini o de comando no Department of Defence Dictionary of Military and Associated Terms 2010 p 63 assume maneiras diferentes de ser definida sendo assim controlo a autoridade que pode ser menor que o comando completo exercida pelo comandante sobre atividades subordinadas ou outras organiza es press es f sicas ou psicol gicas exercidas com a inten o de assegurar que um agente ou grupo vai responder como indicado Na doutrina nacional o controlo visto e analisado como autoridade exercida por um comandante assistido pelo seu Estado Maior organiza dirige e coordena as atividades de organiza es suas subordinadas ou outras organiza es que n o estejam normalmente sob o seu comando e que engloba a responsabilidade de implementar ordens e diretivas Toda ou parte desta autoridade pode ser transferida ou delegada Regulamento de Campanha Opera es 2005 p 2 1 Controlo pode ent o ser entendido como a autoridade que um comandante exerce de m
35. as demora alguns segundos at ser atualizada no sistema Disponibiliza informa o sobre viaturas equipamento e material das nossas for as presentes no Campo de Batalha de forma permanente e autom tica Hip tese 2 Existem casos pr ticos de utiliza o de sistemas de monitoriza o de for as pelos EUA nas opera es realizadas no Iraque e no Afeganist o A hip tese confirma se Os EUA realizaram opera es no Iraque e no Afeganist o em que utilizaram sistemas de monitoriza o de for as Utilizaram em ambos os teatros de opera es o sistema Blue Force Tracking o Movement Tracking System e o Force XXI Battle Command Brigade and Below no Iraque Hip tese 3 O Ex rcito Portugu s n o est a fazer nenhum tipo de desenvolvimento em sistemas de monitoriza o de for as A hip tese n o se confirma Existe de momento um sistema de monitoriza o de for as a ser desenvolvido para o Ex rcito A cria o de um sistema capaz de monitorizar as for as era algo que j se encontrava identificado pela DCSI Esta unidade age como intermedi ria com a empresa civil que se encontra envolvida no projeto Existem outros sistemas desenvolvidos por militares portugueses que permitem monitorizar for as amigas mas que foram desenvolvidos com car cter meramente acad mico S o sistemas mais simples e menos complexos mas que permitem seguir as for as atrav s de um sinal GPS com o r dio P PRC 525 Os militares que os desenvolveram por vezes t
36. as id nticos mas assentes em bases terrestres e que disponibilizem as mesmas capacidades que os sat lites Barton III 2012 3 3 Sistemas de Comando e Controlo portugueses Neste subcap tulo apresentam se os sistemas de Comando e Controlo portugueses que foram investigados como se pode verificar na figura 2 2 Em 1993 foi a primeira utiliza o militar do GPS de forma massiva 10 Do mesmo modo que os sinais r dio tamb m os sat lites podem ser alvo de empastelamento Os sinais de GPS s o mais f ceis de empastelar por causa da baixa intensidade de sinal e porque as suas frequ ncias s o conhecidas Nos anos 80 os EUA e a Uni o Sovi tica fizeram testes de m sseis antissat lite Em 1985 os EUA pararam com os testes porque os detritos poderiam danificar outros sat lites 12 Em 1967 foi assinado um Tratado Espacial para prevenir que fossem lan adas para o espa o armas de destrui o massiva Durante 22 anos surgiu o efeito esperado At que em 11 de Janeiro de 2007 a China destruiu um dos seus sat lites com um m ssil bal stico de m dio alcance disparado de uma base terrestre Esta demonstra o de for a fez com que os EUA em 21 de Fevereiro de 2008 efetuassem um lan amento de um m ssil contra um dos seus sat lites e levou outros pa ses a desenvolver uma corrida ao desenvolvimento de m sseis antissat lite como o caso da R ssia e da ndia 15 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o Portugal Figura
37. asndiapartevetcetiasvacaldelediaeo dies ado ga ea asda a sara 14 3 3 Sistemas de Comando e Controlo portugueses eeececeesceceeececeeececeeeeeenteeeesaeees 15 3 3 1 Sistema de Informa o para o Comando e Controlo do Ex rcito 16 Solel Finalidade do SICCE ice nan a a a a eaa 17 3 3 1 2 Utiliza o do SICCE iesnas a 18 3 3 1 3 Prot tipos de integra o com o SICCE eee eeeceeceseeeeteceeeneeeeeaeees 18 3 3 2 Battlefield Management System desenvolvido em Portugal 19 3 3 3 Sistema de Tracking do Ex rcito Portugu s 2 0 0 0 eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeteeeesaes 21 3 4 Sistemas de Comando e Controlo americanos 23 3 4 1 Friendly Force Tracking Bite luce cdi icin Say i a a a 24 34 2 Blue Force Tracking assita nani said pie aaa a a a a aai ia 25 3 4 2 1 Blue Force Tracking no Iraque e no Afeganist o 21 3 4 2 2 Desvantagens do Blue Force Tracking 28 3 4 3 Movement Tracking SVSICI si peenias reias ecra de Da lda ira genoa 29 3 4 4 Force XXI Battle Command Brigade and Below essere 31 3 4 5 Joint Battle Command PlAtforinii cccccccccccccsssccccesssceceensseeecsssaesecssssecsesennnaes 32 Ded Sintese CONCLUSIVE oc de e Aa a e E Sa is Dae ANSA na 33 Capitulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa sscssccsssssssscssscssssssscseesees 35 AT Titra asnan RR TRE DR OE E E R aguas R MAREA ARES RR 35 vi 4 2 Implica es
38. ate a grandes dist ncias e que sem o sistema instalado n o teriam sido realizadas com a mesma celeridade Permitiu empregar as for as at ao limite das capacidades operacionais sem as restri es impostas pelo alcance dos r dios Aumentou a capacidade dos comandantes transmitirem as suas ordens mais rapidamente s for as devido tamb m a uma maior e melhor avalia o da situa o Dunn 2003 O sistema permitiu s for as ser muitas vezes o nico meio destas saberem onde se encontravam determinando a sua posi o em condi es de visibilidade muito reduzida noite e no meio de tempestades de areia No caso de separa o de for as ou quando se perdiam o sistema era um meio destas poderem ser encontradas poupando esfor os na sua recupera o Sabendo onde as for as se encontram os comandantes podiam concentrar se em preparar as a es decisivas n o perdendo tempo a manobrar as for as Dunn appud Brigadeiro General Robert Durbin 2003 p 8 da 1 Divis o de Cavalaria referiu que sem o BFT passava 80 do tempo a manobrar as for as e 20 a preparar o combate O BFT foi inverter os pap is Dunn appud Major General Buford Blount 2003 p 9 General Comandante da 3 Divis o de Infantaria refere que o BFT no Iraque lhe deu a capacidade de ver a sua divis o a mais de duzentos quil metros de dist ncia e de controlar os combates A experi ncia em ambos os locais mostrou que as for as equipadas com o BFT tornaram s
39. atrav s do Google Maps do Google Earth ou de outros motores de busca dispon veis O Ex rcito Portugu s tem um projeto similar que permite a um comandante visualizar toda a rea de atua o poss vel das suas for as bem como a localiza o em tempo real das suas unidades e das unidades advers rias Desta forma h uma melhoria significativa na prepara o planeamento e condu o de opera es militares 2 4 Comando e Controlo De acordo com o System Analysis and Studies 2006 para que uma defini o de C2 seja til necess rio salientar o que faz e que fun es s o necess rias para atingir o seu prop sito ocorrendo em diferentes n veis e de diferentes formas numa organiza o Os EUA e a OTAN t m as suas defini es de C2 Foram desenvolvidas com fins legais e institucionais N o existindo assim espa o para abordagens radicalmente diferentes do estabelecido Falharam em distinguir entre Comando e Controlo assumindo que os processos associados entre os dois conceitos s o os mesmos Alberts Capitulo 2 Enquadramento Conceptual et al 2006 Sabemos por m que existem diferengas significativas na forma como ocorrem de acordo com os escal es fun es e com a classifica o da situa o Alberts et al 2006 p 11 No Departamento da Defesa dos EUA C2 definido como o exerc cio da autoridade e dire o por um comandante devidamente designado e ligado s for as atribu das no cumpriment
40. beram treino para operar com o equipamento Rider 2004 2 N veis da guerra N vel estrat gico operacional e n vel t tico 25 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o Este sistema tamb m equipa as for as do Reino Unido Os seus utilizadores juntamente com os do Ex rcito e do Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos elogiam o sistema pela imagem clara que fornece das for as Referem que ajuda a salvar vidas simplificando a coordena o das unidades durante as manobras Fornece um meio de comunica o quando as unidades se afastam para al m do alcance dos seus r dios US Army 2007 08 Outros desenvolvimentos que existem nos sistemas BFT s o ao n vel da integra o com outros sistemas Existem planos para a integra o do BFT com o MTS que tamb m usa GPS comunica o por sat lite e mapas digitais Foi projetado para a monitoriza o de ve culos de manuten o e de mantimentos US Army 2007 08 Este sistema foi utilizado durante as opera es no Iraque mas nem as for as de Apoio Log stico nem as for as de Manobra conseguiam ver a localiza o ou comunicar umas com as outras Esta desvantagem era originada pelo facto de cada um dos sistemas ter sido projetado para desempenhar tarefas diferentes Um para Log stica e outro para Combate Todavia este obst culo foi ultrapassado Rider 2004 Outro plano de integra o com o Joint Surveillance Target and Attack Radar System ISTARS em que a For a A rea
41. cidativo de STEP O sistema que apresenta deve permitir marcar normalmente numa carta militar a localiza o de viaturas de sistemas de armas e plataformas de sensores ou de soldados individuais atualizando a sua posi o permanentemente de forma autom tica 8 Ver ANEXO C Battlefield Management System 21 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o Fernandes 2012 p 4 No seu trabalho e de acordo com a sua experi ncia apresenta alguns dos requisitos operacionais e caracter sticas que o sistema deve possuir Este tipo de sistemas devem apresentar determinadas caracter sticas militares Como tal devem ser robustos fi veis e seguros O Capit o Fernandes 2012 p 6 refere os requisitos funcionais que o sistema deve possuir como 1 Permitir ver a localiza o em tempo real das nossas for as 2 Manipular mapas cartas militares Google maps outras imagens com informa o cartogr fica 3 Enviar uma mensagem curta a uma unidade entidade identificada no mapa 4 Enviar alertas de emerg ncia distress mode que incluem um ataque um acidente ou outra necessidade urgente evacua o m dica Quando acionado este modo deve ser imediatamente sinalizado em todas as outras aplica es para que todos tenham conhecimento da situa o de emerg ncia 5 Ler a posi o GPS de diferentes dispositivos e mostrar essa informa o no mapa 6 Configurar e ver o estado da Comunica o do dispositivo de Comu
42. dades para os tr s n veis de desenvolvimento do BMS correspondentes s vers es previstas Light Core e Advanced Bettencourt 2013 p 212 Encontra se a decorrer a segunda fase de desenvolvimento do projeto que teve in cio previsto em Mar o do presente ano numa parceria com o Instituto T cnico de Aveiro parceiros da Critical neste projeto para a cria o dos protocolos de comunica o Cognitive Routeable Ad hoc Network e Cognitive Data Exchange Mechanism Bettencourt 2013 p 209 Estes protocolos est o relacionados com o desenvolvimento de tecnologias a serem aplicadas em cen rios que resultem da inexist ncia de infraestruturas de suporte de comunica es em situa es de resposta a crise com colapso destas infraestruturas ou em qualquer cen rio de emprego de for as militares Bettencourt 2013 pp 209 210 3 3 3 Sistema de Tracking do Ex rcito Portugu s A n vel nacional o Capit o Fernandes um Oficial da Arma de Transmiss es realizou um trabalho de um poss vel sistema de tracking a ser implementado no Ex rcito Portugu s Esse trabalho foi realizado apenas com car cter meramente acad mico no mbito da unidade curricular de An lise de Sistemas de Informa o do Mestrado em Com rcio Eletr nico e Internet da Universidade Aberta n o se constituindo assim como algo de car cter oficial e vinculativo Apresenta um trabalho que apenas faz a monitoriza o das nossas for as e a que deu o nome elu
43. de o delimitar dado o tempo e o espa o disponibilizado para a realiza o do mesmo Este trabalho de investiga o abra a uma mir ade de in meros temas relacionados como exemplo o desenvolvimento tecnol gico a n vel nacional e internacional a utiliza o em teatro de opera es o Sistema de Informa es para o Comando e Controlo do Ex rcito SICCE as opera es militares em ambientes interligados em rede a guerra eletr nica e especifica o de requisitos de tecnologias Vamos cingir nos aos desenvolvimentos que est o a ser feitos em Portugal descrever um pouco o caso dos EUA nomeadamente o sistema Blue Force Tracking BFT 3 Cap tulo 1 Introdu o utilizado no Iraque e no Afeganist o e ainda o sistema que as for as Nacionais Destacadas utilizam nas opera es do Kosovo 1 5 Pergunta de partida e perguntas derivadas Face ao tema e tendo em conta o objetivo deste trabalho surge ent o a pergunta de partida qual se pretende responder Quais os contributos que um sistema de monitoriza o de for as traria a um Comandante de Esquadr o de Carros de Combate Face a esta foram identificadas perguntas derivadas na tentativa de responder pergunta de partida Pergunta Derivada 1 O que um sistema de monitoriza o de for as Pergunta Derivada 2 Existem casos pr ticos da utiliza o de sistemas de monitoriza o de for as Pergunta Derivada 3 Que tipo de desenvolvimento est o Ex rcito Por
44. denciar uma articula o nas for as em movimento e melhorar a avalia o da situa o tanto nas for as que est o a combater como nas for as de Apoio ao Combate e nos combatentes propriamente ditos 32 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o O JBC P mais um sistema que permite monitorizar as for as e trocar informa o de modo a sincronizar as opera es e a reduzir o fratric dio Apresenta uma nova interface mais intuitiva e mais f cil de usar Schwerin apud Capit o Ryan McNally 2012 Comandante de Companhia da 2 Brigada da 1 Divis o Blindada refere que t o f cil de usar como os computadores pessoais e ainda que a ideia de criar um user friendly para a gera o Nintendo Xbox Este sistema pode ser instalado em viaturas aeronaves e em postos de comando De acordo com Schwerin 2012 um passo importante no JBC P a introdu o deste sistema em computadores port teis Para for as apeadas vem trazer um novo modo de comandar e uma nova avalia o da situa o As for as montadas em viaturas e nos postos de comando v o conseguir saber com precis o onde se encontram as for as apeadas Este software vai correr por exemplo em plataformas como os smartphones 3 5 S ntese conclusiva O ambiente operacional os sistemas de C2 e as tecnologias da informa o est o em constante mudan a Desta forma exige assim uma constante revis o dos sistemas e uma adapta o s novas exig ncias o seu uso e
45. desta forma as limita es que surgiram na realiza o do trabalho as conclus es e recomenda es para investiga es futuras Capitulo 1 Introdu o 1 2 Enquadramento Ao longo da hist ria s o muitos os exemplos dos comandantes que sa ram vitoriosos dos confrontos por conhecerem o Campo de Batalha e disporem de informa o r pida e oportuna Existem quest es permanentes a que se torna necess rio responder para se poder planear e vencer uma campanha Onde estou Onde est o as minhas for as e as outras for as amigas Onde est o inimigo e qual o melhor caminho para o atacar Dunn 2003 p 1 As respostas a estas quest es determinaram muitas vezes os desfechos das batalhas e a capacidade de lhes responder r pida e prontamente essencial Um exemplo disso mesmo decorreu em Chancellorsville em Maio de 1863 quando o General confederado Fitzhugh Lee levou o General Thomas Stonewall Jackson para o topo de uma colina com vista para o flanco exposto do ex rcito da Uni o do General Hooker s Dunn 2003 p 1 Foi no local onde se encontrava que Jackson conseguiu responder s tr s quest es anteriores Sabia onde se encontrava e conseguia observar a localiza o do inimigo e as suas vulnerabilidades Na posse de tal informa o conseguiu fazer o esquema mental da opera o e atrav s de estafetas comunicou aos comandantes subordinados as suas inten es de ataque Foi devido ao conhecimento desta i
46. dido de autoriza o para passar uma linha de fase ou para iniciar uma opera o s o muito mais simplificadas eficazes e seguras atrav s do uso do sistema em an lise Desta forma consegue se exercer um melhor e mais assertivo C2 sobre as for as Um ponto fortemente real ado nas entrevistas que foram efectuadas permite concluir que o emprego de sistemas de gest o do Campo de Batalha proporciona a um comandante n tidas melhorias relacionadas com a mobilidade dos CC Outra das caracter sticas que o sistema potencia nos CC est relacionada com o poder de fogo O sistema trar melhorias relacionadas com a distribui o e controlo do tiro de Pelot o e por sua vez do Esquadr o Tornando mais c lere todo o procedimento que teria de ser efetuado por r dio voz Desta forma basta indicar atrav s do BMS que o alvo se encontra adquirido e enviar um pedido de permiss o de fogo O comandante ir indicar quem dispara o qu quando inicia e quando cessa o fogo Vai tornar tamb m mais f cil o pedido de suporte de fogos e de fumos Relacionado com os pedidos que se podem efetuar com o BMS surgem outras vantagens para um comandante Estas vantagens v m assim contribuir para a prote o das nossas for as Existem procedimentos a adotar para diferentes a es ao contacto e em quase todas o envio de relat rios um dos procedimentos obrigat rios Com relat rios pr preenchidos o processo de pedido ou envio de relat rios ser mais simple
47. e usam este meio para comunicar t m de estar configurados para que n o existam interfer ncias que deteriorem ou impe am essa comunica o No caso que estamos a abordar o uso fi vel de comunica es depende um planeamento cuidado do espetro por parte das nossas for as e de medidas de prote o contra ataques por parte do oponente Em ambientes de Guerra Eletr nica o advers rio tenta impedir o uso dos meios eletr nicos ao mesmo tempo que tenta conhecer a assinatura eletr nica das nossas for as O BMS assenta em meios r dio de ltima gera o r dios da fam lia 525 anteriormente descritos Estes sistemas est o equipados para dificultar as a es de mistifica o e empastelamento podendo operar em ambientes com elevado congestionamento eletromagn tico Todavia a forma o dos operadores para operar nos ambientes descritos muito exigente Devem ser tomadas todas as medidas ativas e passivas para minorar os efeitos de Guerra Eletr nica Os comandantes dos escal es que usam o BMS dever o estar cientes das enormes potencialidades ao mesmo tempo estar atentos s vulnerabilidades que estes sistemas podem ter em ambientes de Guerra Eletr nica As preocupa es no emprego destes sistemas prendem se com v rias vertentes que dever o ser estudadas antes de emprego dos meios Estes meios dever o ser complementados com meios de Guerra Eletr nica instalados nas viaturas de forma a garantir liberdade de a o no uso do BMS
48. e encontra o Apoio Log stico que necessitam no local certo e hora certa para que as for as combatentes possam fazer o seu trabalho de modo a garantir o sucesso da miss o e o bem estar dos homens O MTS facilita o r pido transporte de bens atrav s de um sistema de distribui o simplificado fornecendo os bens desde a sua origem at ao combatente Este sistema melhora a efici ncia na distribui o capaz de identificar as melhores rotas ou definir novas de acordo com as prioridades de abastecimento evitando assim perigos e notificando os utilizadores da necessidade de mudar de dire o US Army 2013 Como outros este sistema tamb m monitoriza as for as atrav s de sat lite e de GPS fornecendo assim cobertura mundial O Gabinete de Gest o do Programa obt m e atualiza os mapas da Ag ncia Nacional de Intelig ncia Geoespacial Americana enviando depois para os sistemas MTS O MTS tem capacidade de enviar mensagens encriptadas podendo apenas ser desencriptadas por outro sistema MTS Tapp 2004 O modelo mais antigo do MTS foi testado em 1995 desde ent o tem sofrido melhoramentos Tornando se mais r pido a enviar e a receber mensagens e na localiza o das for as Entre 2000 e 2001 foram realizados testes operacionais em Fort Hood no Texas para testar os melhoramentos do MTS Tapp 2004 Foi testado num exerc cio em que foi solicitado a evacua o m dica de um soldado ferido num acidente de via o Os r dios estavam fo
49. e encontravam no Campo de Batalha necessitavam de informa es sobre o local onde se encontravam e onde encontrar as suas for as e as for as advers rias Procedimento que era feito com recurso a cartas e b ssolas Com o GPS tornou se mais f cil determinar com precis o a localiza o das 8 Com o lan amento em 1957 do sat lite sovi tico Sputnik I a antiga URSS d in cio a uma guerra pelo espa o do qual resultaram avan os enormes Paz e Cugnasca s d 14 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o forgas Os comandantes sabiam onde as encontrar mas faltava um dispositivo que permitisse visualiz las para perceber a situa o t tica Dunn 2003 O GPS demonstrou ser bastante til nomeadamente na Guerra do Golfo durante a Opera o Tempestade do Deserto em que os militares se encontravam em condi es de se deslocar para qualquer lugar de noite mesmo debaixo de tempestades de areia Foi t o til que antes do final do conflito mais de nove mil recetores tinham sido usados Este sistema baseado em sat lites n o deixa contudo de apresentar algumas vulnerabilidades Podem ser destru dos por armas de longo alcance como o caso dos m sseis antissat lite guerra eletr nica atrav s de empastelamento ataques cibern ticos lixo espacial e at mesmo por armas de destrui o massiva Barton III 2012 Pelas vulnerabilidades que apresentam os EUA continuam a investir em pesquisas nomeadamente em sistem
50. e for as ligadas em rede aumentando a sua for a e conseguindo trazer at si outras for as O sistema fornece um n vel muito alto de avalia o da situa o tornando as for as mais capazes e eficazes Dunn 2003 3 4 2 2 Desvantagens do Blue Force Tracking De acordo com Austin 2006 ao longo do seu trabalho ele refere algumas desvantagens que o BFT apresenta Como por exemplo 1 Poder ser detetado pelo advers rio atrav s de dete o eletromagn tica 28 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o 2 C rackers dentro da rede BFT 3 Capturando um terminal ativo 4 Teoricamente se o sistema transmitir tempo suficiente um poss vel advers rio pode localizar as nossas for as atrav s da frequ ncia r dio 5 O sistema necessita de cobertura e largura de banda 6 O advers rio pode empastelar o sinal 7 N o confirma se as for as em quest o s o de facto advers rias s porque n o aparece no ecr indica o de for as amigas 8 Em caso de captura de um terminal o BFT pode revelar as posi es das for as amigas 9 As emiss es eletr nicas podem ser intercetadas e analisadas Guedes 2011 e Fernandes 2012 nos seus trabalhos relacionados com o C2 e com sistemas id nticos ao BFT n o especificam em concreto desvantagens ao BFT mas referem algumas limita es a sistemas deste g nero Guedes 2011 refere que estes sistemas est o condicionados em termos de largura de banda e dis
51. ente trabalho subordinado ao tema A digitaliza o do Campo de Batalha Contributos para o Comando e Controlo de uma Unidade de Carros de Combate tem como objetivo analisar os contributos de um sistema de Comando e Controlo que permita a um Comandante de Esquadrao de Carros de Combate visualizar e comandar em tempo real as suas for as no Campo de Batalha As melhorias como se pode verificar ao longo da investiga o v m tornar mais c lere as comunica es a transmiss o de ordens e mensagens exist ncia de mais informa o aumentar a capacidade de localizar for as de um modo mais r pido e preciso facilitar a visualiza o de todas as opera es diminuir a probabilidade de ocorr ncia de erros aumentar e tornar mais rigorosa a forma de atuar por parte de um comandante Para a realiza o deste trabalho foram investigados v rios sistemas de monitoriza o de for as desenvolvidos pelo Ex rcito Portugu s e pelos Estados Unidos da Am rica Foram realizadas visitas a diversas Unidades do pa s e entrevistados v rios militares envolvidos em projetos de desenvolvimento destes sistemas Palavras chave Digitaliza o Campo de Batalha Comando e Controlo Carros de Combate Monitoriza o iii Abstract In the context of Working for Applied Research the present study has the theme The digitization of the Battlefield Contributions to the Command and Control of a unit of Tanks its objective is to acsess the
52. ese confirma se parcialmente Verificou se que a n vel nacional existe um rg o militar o Instituto Geogr fico do Ex rcito respons vel pela cartografia Este rg o capaz de adquirir integrar e disseminar informa o geogr fica A n vel de desenvolvimento existem militares da Arma de Transmiss es com conhecimentos na rea da programa o que est o envolvidos no BMS A n vel de forma o e treino como o BMS se encontra em desenvolvimento ainda n o se encontra difundido esse tipo de informa o 5 2 2 Perguntas derivadas Pergunta Derivada 1 O que um sistema de monitoriza o de for as Um sistema de monitoriza o de for as um sistema inform tico que permite a um comandante a qualquer n vel exercer C2 sobre as suas for as desde os mais baixos escal es Sec o at escal es mais altos Brigada Desta forma um comandante consegue tomar decis es mais r pidas e oportunas comunicando as antes do advers rio poder reagir O sistema utiliza plataformas inform ticas fornecendo assim informa es relativas localiza o das nossas for as for as advers rias viaturas equipamento material obst culos envio de mensagens escritas referencia o de zonas identifica o das melhores rotas a tomar envio de alertas e relat rios A informa o sobre a localiza o das nossas for as efetuada de forma permanente e autom tica em tempo quase real A informa o disponibilizada num computador co
53. estam o sistema em exerc cios realizados nas Unidades a que pertencem Hip tese 4 O SICCE como sistema de Comando e Controlo e que atua assente sobre uma plataforma inform tica pode ser utilizado para fazer a monitoriza o de viaturas num Esquadr o de Carros de Combate A hip tese n o se confirma O SICCE adequado para altos escal es destinando se apoiar um comandante e o seu Estado Maior no planeamento de opera es Apoia em reas como as Opera es Informa es Log stica e Pessoal N o sendo adequado para baixos escal es devido exig ncia de uma largura de banda grande para transfer ncia de dados Hip tese 5 Para utilizar as funcionalidades de um sistema de monitoriza o de for as necess rio acima de tudo algo que receba um sinal GPS e uma plataforma que 47 Cap tulo 5 Conclus es permita visualizar esse sinal sobre um mapa ou uma imagem que esteja georreferenciada A hip tese confirma se Para que um sistema de monitoriza o de for as seja detetado necess rio que este receba um sinal GPS e que exista uma plataforma capaz de receber e de exibir esse sinal atrav s do sinal GPS que poss vel determinar com precis o a localiza o das for as Hip tese 6 A integra o de diferentes Unidades era vantajosa na medida em que se formavam equipas de estudo tanto a n vel de forma o e treino como a n vel de desenvolvimento e outras equipas para o fornecimento de cartografia A hip t
54. feitos da incerteza na condu o de opera es militares permitindo deste modo uma maior flexibilidade de emprego das suas for as de forma a alcan ar os efeitos desejados e a capacidade de criar um ritmo de opera es sem precedentes e com efeitos precisos criando assim condi es para bloquear rapidamente as tentativas de resposta do advers rio Fernandes 2012 p 3 Este estudo importante para analisar se o Ex rcito est a implementar sistemas baseados nas Tecnologias de Informa o e Comunica o para apoio condu o de opera es avaliando as vantagens e conting ncias destes sistemas S o j conhecidos alguns prot tipos nesta rea nomeadamente o Sistema de Comando e Controlo T tico que est a ser utlizado pelas for as portuguesas em opera es no mbito da Organiza o do Tratado do Atl ntico Norte OTAN Importa tamb m perceber quais os impactos que estes sistemas poder o trazer a um comandante no exerc cio do seu comando Parece nos relevante um estudo da possibilidade destes sistemas poderem auxiliar a tomada de decis o quais as implica es na arte de comandar estudar a facilidade de opera o e as necessidades de forma o Pretende se avaliar se o comandante ter uma vantagem acrescida na avalia o da situa o podendo tomar decis es mais r pidas e com informa o mais fi vel 1 4 Delimita o do estudo O tema deste trabalho bastante abrangente e como tal existe a necessidade
55. fes de CC poder o tornar se proficientes Podendo desta forma operar corretamente o BMS fazendo uso de todas as suas potencialidades e analisando corretamente toda a informa o que o sistema disponibiliza O treino com o BMS poder ser direcionado para dois tipos de cen rios em reas urbanas e em conflitos convencionais Se poss vel o treino dever ser direcionado para situa es decorrentes em reas urbanas ou essencialmente urbanas Porque s o os locais onde ocorrem alguns dos atuais conflitos como por exemplo o Afeganist o Estes tipos de treinos devem ser realizados o mais pr ximo poss vel da realidade De modo a que os seus utilizadores sintam todas as dificuldades em operar com o BMS Ou seja em 41 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa situa es de escotilhas fechadas viatura em movimento colocados em situa es de stress e sob cansa o e fazerem uso de todo o tipo de equipamento individual S assim um comandante atingir a profici ncia adequada Melhorando a sua capacidade de exercer C2 de forma correta fazendo uso do BMS Para al m da aplica o pr tica do BMS outra situa o que deve ser alvo de beset ga as 30 treino relativamente interoperabilidade com outros sistemas Nomeadamente com o SICCE que era uma das capacidades que se pretendia que o BMS realizasse 4 3 3 Uso do espetro eletromagn tico O espetro eletromagn tico um recurso finito Os diferentes equipamentos qu
56. forma o Escola Pr tica de Cavalaria e Quartel da Cavalaria apresenta vantagens Nomeadamente no desenvolvimento de novas aplica es melhoramento das existentes e resolu o de problemas avarias Vantagens no emprego dos meios integrando o conhecimento da forma o e do treino Ou seja n o s o modo de operar com o sistema mais ligado aos militares de Transmiss es mas tamb m integrando a forma o e o treino da parte t tica com os militares de Cavalaria 5 2 3 Pergunta de partida Quais os contributos que um sistema de monitoriza o de for as traria a um Comandante de Esquadr o de Carros de Combate 50 Cap tulo 5 Conclus es De um modo geral e como a investiga o o demonstrou um sistema de monitoriza o de for as vem contribuir para um melhor C2 por parte de um Comandante de Esquadr o e vem potenciar as caracter sticas dos Carros de Combate A n vel de C2 apresenta contributos na medida em que torna mais c lere as comunica es a transmiss o de ordens e mensagens processa mais informa o sendo atualizada mais rapidamente permite localizar for as de um modo mais r pido e preciso facilita a visualiza o de todas as opera es diminui a probabilidade de ocorr ncia de erros aumenta e torna mais rigorosa a forma de atuar por parte de um comandante Potencia a mobilidade dos Carros de Combate na medida em que sendo poss vel visualizar todas as for as presentes no Campo de Batalha se existir
57. iga o um novo respons vel militar que ainda n o estava totalmente a par do projeto n o podendo assim disponibilizar toda a ajuda que pretendia 5 5 Investiga es futuras Como investiga o futura seria interessante ver analisado os contributos que um sistema de monitoriza o de for as traria a um Comandante de Esquadr o de Reconhecimento equipado com viaturas Pandur N o s pelas miss es que um Esquadr o de Reconhecimento executa mas tamb m pela dispers o das for as atuando 52 Cap tulo 5 Conclus es estas bastante afastadas uma das outras e pelo equipamento que algumas viaturas possuem nomeadamente as de vigil ncia do Campo de Batalha 53 Bibliografia Ackerman R 2012 Land Warfighter Enters New Networking Realm Signal Vol 66 7 18 23 Ackerman R 2012 Technology Impels Command and Control Changes Signal Vol 66 7 25 28 Alberts D Cookman G Dazzi N Dodd L Eggenhofer P Enemo G et al 2006 Exploring New Command and Control Concepts and Capabilities Final Report Retirado Fevereiro Te 2013 de http www dodccrp org files SAS 050 20Final 20Report pdf An nimo 2013 Blue Force Tracking 2 Retirado Fevereiro 18 2013 de http www viasat com government communications blue force tracking Anson J 2010 Graphics Oriented Battlefield Tracking Systems U S Army and Air Force Interoperability Tese de doutoramento em Ci ncias Militares Kan
58. ilhas fechadas como por exemplo numa marcha t tica Esta situa o para as for as que se encontram no interior do CC dificulta muito a perce o do local onde se encontram Desta forma rapidamente podem surgir erros que comprometem o sucesso da miss o Com o BMS mesmo com as escotilhas fechadas seja de dia ou de noite as a es a tomar por parte de um chefe de viatura seriam tomadas com maior rigor tornando assim mais f cil o C2 a um comandante Para localizar for as advers rias com o BMS existe a necessidade de introduzir dados relativos sua localiza o no sistema Esta situa o acontece porque o BMS n o deteta automaticamente for as advers rias Todavia sempre que forem detetadas for as advers rias e a sua localiza o for introduzida no BMS estes dados ficam dispon veis para toda a for a podendo deste modo criar se uma imagem muito completa do advers rio O BMS permite tamb m marcar determinados locais e desta forma facilitar as coordena es de acesso a reas restritas poss vel ficarem registadas por exemplo localiza o de zonas de reuni o locais de reabastecimento manuten o evacua o e hospitaliza o Al m disso ainda pode ser adicionada simbologia a cada um dos locais Desta forma para um comandante e para qualquer outro utilizador torna se mais f cil visualizar a localiza o destas reas controlar o tempo e modo de acesso evitando congestionamentos e acidentes Pode se tamb m fazer a
59. l destinava se s for as que se encontravam no Kosovo e era o manual de instru es que fazia parte da viatura onde o sistema se encontrava instalado Com esta informa o optou se por entrevistar ainda que informalmente alguns militares que participaram em miss es no Kosovo Todos referenciaram as in meras vantagens que o sistema proporciona Sabiam sempre a sua localiza o e onde se encontravam as for as amigas com quem sa am para miss es no exterior do aquartelamento Conseguiam contactar com elas atrav s de mensagens simples O sistema tamb m lhes permitia introduzir s mbolos e locais ou reas que se encontrassem contaminadas ou com obst culos Referiram que para um comandante se torna muito importante saber sempre a localiza o dos seus homens principalmente em reas de conflito 43 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa 4 5 Vantagens e desvantagens do BMS Ap s observar o BMS foi poss vel chegar a algumas vantagens e desvantagens que este apresenta Estas foram analisadas sempre que poss vel atrav s de depoimentos de utilizadores e de testes em que estivemos presentes O BMS apresentava um aspeto robusto capaz de suportar pancadas fortes e quedas No entanto um pouco pesado o que poder condicionar o seu manuseamento fora da viatura poss vel que com futuros estudos e desenvolvimentos o seu peso possa vir a ser reduzido bem como as suas dimens es mas mantendo a robustez Verificou se que
60. lo via r dio Disponibiliza informa o geogr fica da localiza o al m de outras funcionalidades como por exemplo distin o de for as de v rios escal es presentes no Campo de Batalha das suas viaturas equipamento e material atualizando a sua posi o de forma permanente e autom tica Assenta sobre uma base cartogr fica referente ao local onde nos encontramos ou ent o imagens de sat lite Possuindo uma liga o via internet poss vel visualizar atrav s de aplica es existentes toda a cartografia mundial Contudo antecipadamente pode se descarregar cartografia e utilizar se quando necess rio sem estar ligado internet fazendo uso das mesmas funcionalidades mas prescindindo de liga es externas Al m das for as amigas a monitoriza o de for as advers rias algo que tamb m suportado pelas capacidades do sistema Essas for as podem ser adicionadas no sistema bem como zonas minadas ou zonas que tenham sido alvo de um ataque Nuclear Biol gico ou Qu mico NBQ e que por isso necessitem de ser referenciadas Apesar de tudo a monitoriza o de for as advers rias ao contr rio da monitoriza o das for as amigas necessita de ser constantemente atualizada no sistema As for as amigas podem ser constantemente seguidas e monitorizadas pelo facto de possu rem o sistema de monitoriza o integrado nas viaturas J para monitorizar as for as advers rias estas teriam de ser acompanhadas em tempo real pois a
61. lquer hora e sem a sua afabilidade mesmo nos momentos em que tudo me parecia dif cil a concretiza o dos objetivos n o teria sido alcan vel do modo que foi Ao Capit o de Transmiss es Paraquedista Pedro Fernandes Comandante da Companhia de Transmiss es da Brigada de Rea o R pida e ao 1 Sargento de Transmiss es Paraquedista Jacinto Neves Sargento do Pelot o de Apoio da Companhia de Transmiss es da Brigada de Rea o R pida pela forma como me receberam pela sua total disponibilidade e motiva o Ao Capit o de Transmiss es Pedro Grifo Comandante da Companhia de Transmiss es de Apoio da Escola Pr tica de Transmiss es pela disponibilidade colabora o e por toda informa o disponibilizada Ao Tenente Coronel de Artilharia Maur cio Raleiras chefe do Gabinete de Qualidade do Ambiente e Seguran a no Trabalho e ao Capit o Nuno Mira Engenheiro Topografo do Instituto Geogr fico do Ex rcito pela recetividade e pela gentileza demonstrada Ao Capit o de Cavalaria Tiago Fazenda chefe da Sec o de Opera es Informa es e Seguran a do Quartel da Cavalaria pela sua disponibilidade e pelo seu conhecimento Ao Major de Transmiss es Alberto Correia chefe de equipa do projeto Sistema de Informa es e Comunica es T tico do Centro Militar de Eletr nica pela recetividade e pela gentileza demonstrada A todos os meus sinceros agradecimentos Resumo No mbito do Trabalho de Investiga o Aplicada o pres
62. m ecr t til com recurso a um sinal GPS disponibilizado por um dispositivo pr prio ou via r dio com capacidade GPS e com software criado exclusivamente para uso militar 48 Cap tulo 5 Conclus es Pergunta Derivada 2 Existem casos pr ticos da utiliza o de sistemas de monitoriza o de for as Sim Os EUA utilizaram os seus sistemas de monitoriza o de for as no Iraque e no Afeganist o Tamb m o Ex rcito do Reino Unido e a Marinha dos EUA utilizam sistemas de monitoriza o de for as nos exerc cios e miss es que realizam Al m dos teatros de opera es tamb m foram utilizados sistemas de monitoriza o no Texas em Fort Hood pelo Ex rcito dos EUA Portugal utilizou o SICCE em exerc cios nacionais e internacionais Utilizou pela primeira vez em 2002 numa liga o com a B snia Herzegovina e em 2003 num exerc cio na Holanda para simular um Posto de Comando de um Corpo de Ex rcito Pergunta Derivada 3 Que tipo de desenvolvimento est o Ex rcito Portugu s a fazer na rea dos sistemas de monitoriza o de for as O Ex rcito Portugu s iniciou em 1998 um projeto de um sistema de C2 de opera es t ticas o SICCE Em 2011 a DCSI a fim de dotar o Ex rcito com um sistema de monitoriza o de for as para baixos escal es manifestou inten o em iniciar a elabora o de um projeto de protocolo com a empresa civil Critical Software Este novo sistema ao contr rio do desenvolvido anteriormente
63. mmand of 53 Eng Brig JOFERATIONJOWNT FORCE K Grizzly MS ACE AT AVLP M60 A1 MICLIC M 720 CEV Figura A 3 Informa o sobre uma unidade Fonte Apresenta o do curso SICCE na EPT 59 oO IN ORDERS S OPERATION JOINT FORCE EB Annex B Inteligence overlay to OpO Jicnt Force EARS Annex C1 Corps Initial Uri Positions overlay to OpO FBS Annex C2 Intemational Boundaries overlay to OpO Ji Annex C Operations overlay to Op Ord Joint Force Cas NO OVERLAYS J Figura A 4 Transparentes Fonte Apresenta o do curso SICCE na EPT Teena aN 1D 301190000000005 SUBJECT OPERATION JOINT FOR Ve 0 Operation Order OPERATION JOINT FORCE 9 In order to acomplish the following actions References Time Zone 10 This action has the following sub actions 10 1 MNC Phase One 10 2 MNC Phase Two 10 3 MNC Phase Three E ide Task Organisation WAIT INTO THE ASSIGNED AREA FOR MNC SIR TASK ORGANIZATION K SI MND E FR IN RESER CATK BLUE 1 DELAY WITHIN BOUNDARY 11 Execution Progress DEFEND WITHIN BOUNDARY 11 1 Plan planning notyetfinished In progress 0 of completion at 29210392N as reported by MNC HQ MNC HQ Has operational command of 10 Aviation Brig Has operational command of 11 AttackAv Regt 12 Aviation Group 1 Armour Brig Has operational command of 11 Armour Bn 12 Armour Bn 13 Armour Bn 12 Commander s Intent 14 Brig
64. n the Move Retirado Fevereiro 18 2013 de http www almc army mil alog issues MayJun04 alog revol log htm Tiron R 2003 Army s Blue ForceTracking Technology Was a Tough Sell Retirado Fevereiro 2 2013 de http www nationaldefensemagazine org archive 2003 December Pages Armys_Blue36 85 aspx US Army 2007 08 Blue Force Tracking Digital Battlespace Handbook 10 US Army 2013 Movement Tracking System Army Weapon System Handbook 248 249 Retirado Fevereiro 15 2013 de http www fas org man dod 101 sys land wsh2013 Weigner H amp Laudan J 2005 MTS A Success Story for Battlefield Logisticians Retirado Fevereiro 18 2013 de http www almc army mil alog issues JulAug05 success_mts html 57 ANEXO A Funcionalidades do SICCE Este anexo apresenta algumas imagens relativas ao aspeto grafico de determinadas funcionalidades do SICCE Conseguimos assim visualizar o aspeto gr fico relativo gest o de pessoal gest o do potencial de meios informa es sobre uma determinada unidade o aspeto de um transparente e de uma ordem de opera es e o aspeto geral do SICCE Estas imagens s o retiradas da apresenta o do curso SICCE ministrado na EPT no Porto SICCE Sistema de Informa o para o Comando e Controle do Ex rcito Utilizador Node Administrator Base dados poatccis2 EPT elx apah ima l lol al aN vio fe stat loin eee IS Refresca Informa o MAP
65. ndantes de Pelot o pois tem uma visualiza o completa das unidades de manobra Este inconveniente dever ser combatido com um forte treino operacional Poder ser visto como uma vantagem no caso de o CC do Comandante de Pelot o ficar inoperacional 39 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa 4 3 Considera es sobre o emprego do BMS Das visitas e entrevistas efetuadas surgiram algumas considera es relevantes para um bom emprego do BMS Foi poss vel no Centro Militar de Eletr nica ter acesso ao BMS e ter a oportunidade de o operar Resultando desse facto algumas reflex es Em primeiro lugar foi revelada a necessidade de uma forma o intensa do pessoal que ir operar o BMS Em segundo lugar a necessidade de treino operacional para uma adapta o s a es e procedimentos a tomar com o BMS Por ltimo necess rio reflectir no emprego destes meios num ambiente em que o oponente tenha capacidade efectiva de emprego de meios de Guerra Eletr nica Neste caso o uso do espetro eletromagn tico fica condicionado e imperioso o uso de medidas de protec o electr nica 4 3 1 Necessidade de forma o de pessoal A introdu o de novas tecnologias acarreta quase sempre a necessidade de forma o de pessoal A forma o a ser ministrada engloba v rias reas nomeadamente quem a ministra e qual o p blico alvo o modo de operar o BMS a resolu o de problemas a manuten o e o emprego t tico A forma o
66. new developments of a Command and Control system which allows a Squadron Commander of Tanks to view and command in real time his forces on the Battlefield The new developments as you can see from the research has been the increase in speed of communications the transmission of orders and messages the existence of more information more accurate faster and easier viewing of all the operations a decrease in the probability of the occurrence of errors an increase in the efficiency of action on the part of a commander For this work several monitoring systems of forces developed by the Portuguese Army and by the United States of America were investigated Visits were made to various Units of the country and several officers involved in projects of development of these systems were interviewed Key Words Digitization Battlefield Command and Control Tanks Monitoring Indice Dedicat ria ssa ade ates adel Sas oe a Sd anta A i Agradecimento Sireneo e ea goles tay bye ase Un NS gas S UE Aos EEE SS assa li RESUMOS lane Macatee acted rala Des dub as es cian ace hh es coed ocala e ni Ss aca ied a am san iii VANDIE Te 1A PESE EE E idades DeaL dias iv I dice hn tes Po as Nn a sae et G E a 0 E E EE G v lndicede fisuras rena a ao a a viii Lista de anexos a Bie BEN AE A SA Aa aa EAE ix Lista de abreviaturas siglas e acr nimos sssssssessesssesssersssetssstesstsseesseeesseessseessresseesset X Capitulo 1 Wii Oi CAG aa sca ceecscscts
67. nforma o que permitiu a Jackson manobrar rapidamente as suas for as em dire o ao flanco exposto do inimigo resultando assim numa impressionante vit ria confederada na Guerra Civil Americana Atrav s deste pequeno exemplo podemos ver as constantes da a o de comando conhecer o terreno as suas for as e as do advers rio Combinar este conhecimento com a manobra fogo e comunica es para obter a vit ria 1 3 Justifica o do tema Com o desenvolvimento das tecnologias de informa o muitas s o as inova es que se verificam ao longo dos anos Todos os ex rcitos que n o invistam de forma decisiva nas novas tecnologias de informa o ficam limitados na sua capacidade de Um exemplo hist rico foi a Batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385 quando os ex rcitos de Castela e de Portugal se confrontaram Na v spera D Nuno lvares Pereira escolheu terreno favor vel para o desenrolar da batalha Foi o conhecimento pr vio e a prepara o adequada que permitiu Portugal alcan ar a vit ria Aquando da guerra de secess o americana Capitulo 1 Introdu o atua o Desta forma para um melhor desempenho das miss es atribu das ao Ex rcito necess rio cada vez mais observarmos de forma mais atenta detalhada e aprofundada as novas mudan as a que os teatros de opera es nos t m vindo apresentar importante para os comandantes militares disporem de informa es precisas e oportunas reduzindo assim os e
68. nica es r dio t tico ou terminal sat lite 7 Enviar relat rios de combate pr definidos 8 Efetuar transparentes com a descri o da miss o itiner rios a seguir etc e permitir envi los s v rias unidades que disponham da aplica o 9 Permitir escolher o tempo de atualiza o da posi o devendo atingir se o valor m nimo de atualiza es a partir dos 5 segundos Al m dos requisitos funcionais refere tamb m os requisitos n o funcionais Estes est o relacionados com padr es de qualidade como a confiabilidade desempenho robustez seguran a entre outros expressando assim o como deve ser feito pelo sistema Fernandes 2012 p 7 Apresenta os seguintes 1 Utilizar o r dio t tico P PRC 525 para comunica o de dados numa primeira fase e prever a integra o para outros sistemas de comunica o terminais de sat lite comerciais entre outros 2 A aplica o deve ser dividida em camadas m dulos para aumentar a escalabilidade extensibilidade e facilitando a sua manuten o 3 A comunica o suportada por links de reduzida largura de banda pelo que o sistema deve ser otimizado para minimizar o tr fego entre aplica es 4 Deve ser usada a capacidade de GPS Reporting do r dio t tico P PRC 525 22 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o 5 A confidencialidade do sistema e a seguran a da informa o deve ser sempre mantida dada a criticidade desta 6 O n mero de
69. o mbito do Est gio para a Ordem dos Engenheiros Os EUA possuem v rios sistemas de C2 que lhes permitem fazer o seguimento das suas for as Estes t m dado provas da sua utilidade chegando a ser utilizados nas opera es Enduring and Iragi Freedom no Afeganist o e no Iraque Designa se de BFT e foi empregue para coordenar as opera es como resultado reduziu as baixas em combate Al m deste tamb m foi utilizado foi o Movement Tracking System MTS que era usado para localizar os ve culos da manuten o e da log stica Ao longo do trabalho foram investigados v rios sistemas de monitoriza o de for as em Portugal e nos EUA A figura 1 representa esses sistemas de Comando e Controlo que foram investigados de forma a tornar mais simples o seguimento do trabalho Foram investigados tr s sistemas portugueses o SICCE o BMS e o Sistema de Tracking do Ex rcito Portugu s STEP Internacionalmente foram investigados quatro sistemas americanos o BFT o MTS o Force XXI Battle Command Brigade and Below FBCB2 e o Joint Battle Command Platform JBC P 7 O r dio P PRC 525 Portugu s Port til R dio Comunica es pertence a uma nova gera o de r dios digitais de alto desempenho com a maioria das funcionalidades realizadas por software Tem um m dulo de GPS integrado programa o autom tica atrav s de Fill Gun opera em diferentes bandas de frequ ncia e que cobre as faixas HF VHF e UHF Pode ser utilizado como
70. o mesmo ano o sistema foi testado pela primeira vez num exerc cio o Orion No ano seguinte o SICCE continuava os testes operacionais Em Setembro na Holanda foi utilizado num exerc cio de interoperabilidade multinacional com 12 sistemas diferentes de 11 na es participantes Em Outubro no exerc cio Frente Norte 2003 e em Novembro no Orion 2003 em que mais uma vez demonstrou a sua validade simulando o Posto de Comando de um Corpo de Ex rcito Ribeiro 2005 3 3 1 3 Prot tipos de integra o com o SICCE No mbito do Est gio para a Ordem dos Engenheiros dois Tenentes de Transmiss es desenvolveram o projeto Liga es ao SICCE com duas aplica es que permitem a inclus o de dados Guedes 2011 Uma aplica o designada Servidor de Liga es ao SICCE e uma designada por Terminal de Liga es ao SICCE A primeira permite inserir no SICCE informa o remota proveniente de fontes externas a segunda permite a obten o da informa o remota enviando a ao Servidor de Liga es ao SICCE Escola Pr tica de Transmiss es 2007 O projeto Liga es ao SICCE permite a inser o de dados relativos a posi es de unidades e relat rios de incidentes desde um local remoto utilizando diferentes meios de suporte de comunica es telem vel 14 O Orion um exerc cio do Ex rcito e que em 2002 teve como objetivo al m do treino operacional testar o SICCE Conta com a participa o de todas as Unidades da Componente Oper
71. o 5 Conclus es monitoriza o de for as Este novo sistema designado de BMS vem de um modo geral auxiliar um comandante no C2 das suas for as Foi poss vel verificar ao longo de toda a investiga o que a integra o de um BMS trar muitas vantagens a um Comandante de Esquadr o de CC no Comando e Controlo das suas for as N o s foi poss vel verificar quais as vantagens e desvantagens do BMS e da sua integra o numa unidade de CC como tamb m foi poss vel verificar que este sistema vem ao mesmo tempo potencializar as caracter sticas de um CC Deste modo n o s foram atingidos os objetivos de investiga o do trabalho propostos inicialmente como tamb m foram superados O que permitiu refor ar as mais valias de integra o de um sistema de monitoriza o de for as numa unidade de Cc 5 4 Limita es da investiga o No que concerne investiga o relacionada com o desenvolvimento do BMS notou se alguma retic ncia na disponibiliza o de informa o por parte das entidades civis respons veis pelo projeto Por parte das entidades militares tamb m n o puderam adiantar muita informa o porque apesar de j existir algum trabalho desenvolvido o projeto ainda se encontra com algumas reas em estudo e ainda se encontram alguns protocolos a ser celebrados Al m destes motivos tamb m um dos militares mais envolvidos no projeto tinha acabado de abandonar o mesmo recentemente encontrando se na altura da invest
72. o da miss o As fun es de C2 s o desempenhadas atrav s de um conjunto de pessoal equipamentos comunica es instala es e de procedimentos utilizando um comandante no planeamento dire o coordena o e controlo das for as e das opera es no cumprimento da miss o Department of Defence Dictionary of Military and Associated Terms 2010 p 51 J a OTAN define C2 como fun es de comandantes equipas e outros organismos de Comando e Controlo em manter a prontid o para o combate das suas for as preparar as opera es e dirigir as tropas no desempenho das suas fun es O conceito engloba a aquisi o cont nua a fus o revis o representa o an lise e avalia o da informa o da situa o planeamento operacional organizar e manter a coopera o de todas as for as e de todas as formas de apoio organiza o do Comando e Controlo prepara o do comando e rg os de apoio subordinados para opera es de combate supervisionar e auxiliar os comandantes subordinados funcion rios e for as chefia direta de tropas durante o desempenho das suas miss es de combate Alberts et al 2006 p 11 No caso de Portugal o Regulamento de Campanha Opera es menciona o C2 em v rias opera es nomeadamente em opera es conjuntas e combinadas ofensivas retardamento transi o aerom veis aerotransportadas anf bias opera es em territ rio controlado pelo inimigo for as cercadas seguran a e pr
73. o de p nico Em caso de emerg ncia permite enviar uma mensagem para todos os outros sistemas MTS Essa mensagem indica o n mero da viatura a matr cula e a sua localiza o O sistema tamb m mais robusto para poder resistir a ambientes mais hostis e mais f cil de usar com a viatura em movimento A segunda fase que decorreu at Fevereiro de 2006 refere melhoramentos no software Melhores capacidades operacionais do sistema aumento do tamanho das mensagens de texto al m dos cem caracteres e permitir tamb m incluir mensagens pr formatadas Estas incluem aplica es militares formul rios e relat rios como opera es log sticas relat rios de situa o solicita es de manuten o evacua o m dica relat rios de incidentes al m de outros Deste modo o Ex rcito aumenta as suas capacidades para cumprir e sobreviver em miss es log sticas 3 4 4 Force XXI Battle Command Brigade and Below O Force XXI Battle Command Brigade and Below FBCB2 um sistema integrado no Comando Controlo Comunica es Computadores Informa es Vigil ncia e Reconhecimento C4ISR usado para planear executar e controlar as for as terrestres em combate Anson 2010 p 11 Fornece aos comandantes de uma forma padronizada segura e autom tica ferramentas que lhes permitem possuir capacidades para controlar e dirigir as suas for as Anson 2010 Podem assim tomar decis es mais r pidas e comunic las antes de o advers rio poder
74. odo a coordenar organizar e dirigir as suas for as 10 Capitulo 2 Enquadramento Conceptual 2 5 Sintese Conclusiva Neste cap tulo foi poss vel verificar como o mesmo conceito pode assumir diferentes formas de ser interpretado de acordo com diferentes organiza es militares ou publica es Podemos verificar que o Campo de Batalha n o um espa o limitado Pode variar de acordo com a miss o e experi ncia do comandante e engloba todo o meio envolvente Como foi expresso dever se ter uma vis o muito lata sobre os conceitos emergentes atrav s do uso de novas tecnologias A latitude de conceitos permite uma melhor integra o nas e das novas tecnologias ao mesmo tempo que permite explorar com mais precis o as caracter sticas do moderno Campo de Batalha A digitaliza o representa o mundo real na forma digital e atrav s da internet podem se descarregar mapas Depois com uma plataforma at mesmo offline visualizar qualquer ponto no globo terrestre Atrav s deste meio a tarefa de C2 para um comandante torna se assim mais ampla e ao mesmo tempo mais minuciosa Ou seja mais ampla no modo em que consegue ter uma perspetiva maior de tudo o que o rodeia permitindo lhe assim uma vis o mais abrangente e global e mais minuciosa porque assim consegue usar mais eficazmente os recursos que tem ao seu dispor podendo tomar decis es sobre o emprego de sistemas de armas e pessoal em qualquer escal o 11 Capitulo 3 Sistemas
75. omandantes devem compreender para aplicar com sucesso o potencial de combate para protegerem a for a e cumprirem a miss o Engloba o espa o a reo terrestre mar timo e espacial as for as inimigas e amigas Secret rio adjunto da Defesa do Pent gono Cap tulo 2 Enquadramento Conceptual nele localizadas as instala es o clima e as condi es meteorol gicas o terreno o espetro eletromagn tico e o ambiente de informa o envolvendo as reas de opera es e de interesse Regulamento de Campanha Opera es 2005 p 1 9 e ainda que os comandantes definem o seu Campo de Batalha baseado no conceito de opera o na miss o e na prote o da for a Regulamento de Campanha Opera es 2005 p 1 9 O moderno Campo de Batalha n o linear com reas de opera es cont guas ou n o cont guas Regulamento de Campanha Opera es 2005 p 2 5 2 3 Digitaliza o De acordo com o dicion rio de l ngua portuguesa de 2013 da Porto Editora digitaliza o a convers o de informa o anal gica para o c digo digital dados num ricos com o aux lio de um digitalizador p 536 Todavia o que se pretende n o mais do que tentar representar o mundo real de forma digital para que dessa forma possa ser trabalhado por sistemas inform ticos A digitaliza o do terreno algo que j existe Como exemplo comercial desta digitaliza o temos a cartografia existente e dispon vel na internet
76. ote o opera es psicol gicas e no apoio de servi os Refere que o C2 deve abarcar todas as for as e organiza es que contribuem para a opera o A dire o dever estar centralizada ao mais elevado n vel de forma a poder ser alcan ada a unidade de esfor os Por sua vez a autoridade para a execu o dever ser delegada no n vel mais baixo de modo a garantir o emprego das for as com maior efic cia Regulamento de Campanha Opera es 2005 p 1 3 Ent o de uma forma geral C2 pode ser definido como a autoridade por parte de um comandante de modo a manter a prontid o das suas for as Organizar e manter a coopera o de todas as for as e de todas as formas de apoio durante o desempenho de miss es Cap tulo 2 Enquadramento Conceptual 2 4 1 Comando Apesar de termos visto em pormenor o conceito de C2 relevante analisar o comando e o controlo de forma independente A defini o de cada um dos conceitos por vezes confusa S o termos muitos usados nas mais variadas atividades humanas sendo tamb m transpostas para as m quinas Desta forma opt mos por consultar o Department of Defence Dictionary of Military and Associated Terms 2010 p 51 em que comando a autoridade que um comandante das For as Armadas legalmente exerce sobre os subordinados em virtude do seu posto ou fun o Comando inclui a autoridade e a responsabilidade para usar eficazmente os recursos dispon veis planear o emprego org
77. ou uma imagem sat lite do terreno Deste modo a associa o se necess rio carta terreno ser mais f cil Um comandante conseguir ver onde se encontram as suas for as como tamb m as coordenadas da sua localiza o e da localiza o das suas for as Assim quando existir a necessidade de transmitir as suas coordenadas por exemplo ao escal o superior estas est o sempre dispon veis Poupa assim tempo na determina o da sua posi o na transmiss o r dio e evita erros de localiza o Todas estas informa es s o atualizadas automaticamente em intervalos de tempo definidos pelo utilizador do BMS Foi poss vel verificar num teste efetuado a um sistema semelhante na Companhia de Transmiss es da Brigada de Rea o R pida que os intervalos de tempo ideais se situavam entre o cinco e os dez segundos Acima dos dez segundos com a viatura em movimento a representa o do trajeto efetuado n o O BMS poder ser integrado no futuro com os m dulos SIC T e desta forma o comandante do escal o superior ter dispon vel uma interface que lhe permita ver as for as subordinadas 36 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa coincidia inteiramente com o itiner rio realmente efetuado Ou seja quanto maior fosse o tempo de atualiza o menos rigor se conseguia encontrar no trajeto Relacionado com a mobilidade e prote o est o facto de poder surgir a necessidade das nossas for as se deslocarem com escot
78. ponibilidade na ocupa o do meio o que o limita em funcionalidades S o sistemas que t m de ser simples e concisos tanto na opera o como na troca de informa o Guedes 2011 p 30 Fernandes 2012 tamb m no seu trabalho n o aponta necessariamente desvantagens ao sistema BFT mas relativamente cria o de um sistema id ntico refere que algo de complexo e que o desenho do mesmo deve ser feito com especial cuidado S o muitas aplica es e corre se o risco de n o se interligarem umas com as outras comprometendo o sistema 3 4 3 Movement Tracking System Outro sistema para monitorizar as for as o MTS Este sistema encontra se direcionado para o Apoio Log stico Faz a monitoriza o dos ve culos de Apoio de Combate mas tamb m dos ve culos de combate Boland 2012 Conseguindo assim aumentar desta forma a efici ncia e prontid o do combate fornecendo em tempo quase real dados sobre a localiza o de ve culos que necessitem de apoio log stico N o s Indiv duos que se dedicam intensamente a conhecerem e a modificarem programas inform ticos com fins ilegais ou prejudiciais gt Capacidade de uma plataforma conseguir comunicar com outra 26 El Relacionado com o uso intensivo do espetro eletromagn tico 29 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o auxilia os homens atrav s de cartas e de aparelhos de navega o sobre o rumo a tomar como tamb m os comandantes a saberem onde s
79. quado para baixos escal es Companhia Pelot o Sec o A cria o de um sistema deste g nero era algo que j se encontrava identificado no mbito do plano de implementa o do Sistema de Informa es e Comunica es T tico SIC T Bettencourt 2013 p 207 A Critical Software S A entidade civil mostrou interesse em desenvolver um BMS para e com o Ex rcito Bettencourt 2013 p 207 Foi ent o estabelecido contacto com o Ex rcito e com a DCSI em que foi facultado pela DCSI sem nenhum compromisso formal estabelecido documenta o e alguns contactos e visitas a v rios sistemas de armas pass veis de receber um BMS Tendo como finalidade enquadrar as necessidades do Ex rcito realizar um levantamento pr vio dos requisitos operacionais com o utilizador final identificar os requisitos t cnicos do sistema a desenvolver de forma a permitir avaliar a 5 Ver ANEXO B Leitura dos dados de GPS do r dio P PRC 525 16 O SIC T tem como finalidade garantir a interoperabilidade em opera es conjuntas e combinadas em opera es centradas em rede 19 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o complexidade dimens o e os custos estimados dos trabalhos a realizar Bettencourt 2013 p 207 Ap s isso foi estabelecida a inten o de estabelecer um protocolo de coopera o com o Ex rcito em que foi apresentada uma proposta sem custos para o Ex rcito Os fundos para desenvolver o sistema eram
80. que apenas s o utilizados por aeronaves 26 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o avalia o da situa o podendo assim reduzir o fratric dio ar terra Rider 2004 Como exemplo temos o fratric dio causado na Companhia Charlie no Iraque a 23 de Mar o de 2003 que causou alguma press o para a integra o do sistema De acordo com os relat rios da Operation Iragi Freedom era evidente que o BFT tinha sido til nas opera es de combate mas a falta de interoperabilidade entre alguns servi os causou preocupa o Austin 2006 Muitos s o os esfor os de integra o de v rios sistemas com o BFT No entanto Austin 2006 refere que existem pelo menos quinze tipos diferentes de sistemas BFT e que nenhum deles diretamente compat vel um com o outro Em 12 de Maio de 2003 o Joint Requirements Oversight Council nomeou a Integrated Product Team para tratar da interoperabilidade do BFT Austin 2006 p 10 Apesar de tudo para alguns o BFT continua a aumentar a sobreviv ncia e alcan ar melhores resultados t ticos permitindo aos comandantes tomar e executar decis es mais r pidas Austin 2006 De acordo com um dos grupos de produtos de comunica es digitais que fornecem equipamentos para o governo dos EUA a ViaSat em Abril de 2012 houve uma atualiza o por um sistema mais r pido o BFT 2 Este sistema uma evolu o do BFT e foi iniciado pelo Ex rcito dos EUA Continua a fazer a monitoriza o das for a
81. ra al m da forma o para operar o sistema tamb m se torna til forma o em reas como a resolu o de problemas Neste mbito podem surgir duas situa es resolu o de problemas no modo de utilizador e a resolu o de problemas t cnicos Sendo de todo conveniente existir forma o na resolu o de problemas no modo de utilizador para os chefes de CC A resolu o de problemas t cnicos j se encontra direcionada para a manuten o do BMS N o existindo necessidade de forma o nesta rea porque existem militares da Arma de Transmiss es que est o habilitados a resolver problemas na rea da eletr nica e da programa o Sendo o BMS destinado a melhorar a forma de atua o e o C2 por parte de um comandante de todo conveniente a forma o no emprego t tico do sistema e an lise de informa es que disponibiliza De modo a que um chefe de CC consiga analisar as situa es em que utiliza o BMS como utiliza e como analisa a informa o ao seu dispor e a que poder colocar ao dispor de outros 4 3 2 Necessidade de treino operacional Atualmente as opera es militares decorrem em ambientes complexos e com uma variedade enorme de intervenientes A realiza o de treinos vem colocar em execu o a aplica o pr tica e sistem tica de todos os conhecimentos adquiridos na forma o Com o treino operacional espera se que os militares melhorem as capacidades adquiridas Apenas com treino intensivo os comandantes e che
82. ra do alcance mas como a viatura tinha sistema MTS instalado foi poss vel efetuar o pedido de evacua o Weigner e Laudan 2005 A informa o disponibilizada num computador que exibe o mapa e o local por onde as for as se deslocam ou por onde se devem deslocar Um exemplo em como o MTS teria sido til e evitadas mortes aconteceu a 23 de Mar o de 2003 no Iraque Quando a Companhia de Manuten o de Material Militar 507 se desviou do trajeto correto A sua miss o era dar apoio s viaturas pesadas e s tropas em combate Como n o seguiram no trajeto correto resultaram onze mortos por se depararem com uma situa o de combate Se estivessem equipados com MTS teriam sido notificados que estavam a tomar um rumo errado e este incidente teria sido evitado Tapp 2004 De acordo com Kelly Tapp 2004 as capacidades do MTS est o a ser melhoradas criando sistemas interoper veis como o caso do Global Combat Support System Army Pretende se que este sistema juntamente com o MTS forne a apoio em fun es relacionadas com o abastecimento manuten o o sistema ir fornecer dados ao seu utilizador sobre o estado da viatura contribuindo assim para o bom funcionamento 30 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o da mesma gest o de pessoal financeira e m dica Weigner e Laudan 2005 apresentam outros melhoramentos neste sistema em duas fases A primeira fase que decorreu at Junho de 2005 refere a incorpora o de um bot
83. rar em desenvolvimento Apesar de diferentes todos estes sistemas de monitoriza o apresentam em comum o equipamento necess rio para monitorizar for as De modo a conseguir monitorizar for as necess rio existir algo que receba um sinal GPS uma plataforma capaz de receber e de exibir esse sinal e cartografia O BMS vai utilizar as capacidades do r dio P PRC 525 recorrendo ao m dulo GPS que tem integrado Foi criada uma plataforma inform tica com software pr prio para utilizar com fins militares e integrado no sistema cartografia Pergunta Derivada 6 Que vantagens a integra o de v rias Unidades diferentes trariam para a implementa o de um projeto na rea dos sistemas de monitoriza o de for as A integra o de v rios tipos de pensamentos e de conhecimentos diferentes de um modo geral acaba por apresentar vantagens Essas vantagens podem ser encontradas por exemplo na cartografia Integrando o Instituto Geogr fico do Ex rcito rg o militar respons vel pela cartografia poss vel possuir informa o cartogr fica sempre atualizada possuir apenas cartografia referente a determinada regi o e se necess rio at possuir informa o tridimensional dessa mesma regi o de modo a tornar mais f cil a visualiza o de modo a auxiliar um comandante no planeamento A integra o de Unidades como por exemplo a Escola Pr tica de Transmiss es o Centro Militar de Eletr nica a Dire o de Comunica es e Sistemas de In
84. reagir US Army 2007 08 Este sistema fornece informa es sobre a avalia o da situa o desde o escal o Brigada at ao soldado US Army 2007 08 O FBCB2 um dos dois sistemas mais usados na monitoriza o de for as juntamente com o Link 16 Austin 2010 Come ou a ser utilizado em 1999 e continua a ser utilizado at aos dias de hoje Atrav s do FBCB2 os utilizadores podem ter acesso a informa o relacionada com eles e com as restantes for as amigas atrav s de uma rede digital Atrav s de computadores visualizam num ecr t til as for as sobre um mapa ou sobre imagens de sat lite Austin 2010 Este sistema usa o mesmo software operativo do BFT mas em vez de possuir uma antena sat lite possui uma antena r dio US Army 2007 08 p 10 Fornece dados georreferenciados que incluem a posi o das for as 31 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o amigas posi es advers rias obst culos alertas dados relativos viagem como por exemplo a velocidade US Army 2007 08 Existem dois tipos de FBCB2 terrestres o FBCB2 Enhanced Positioning Location and Reporting System FBCB2 EPLRS e o FBCB2 Blue Force Tracking FBCB2 BFT Austin 2010 O FBCB2 EPLRS tem capacidade de comunicar em linha de vista e o FBCB2 BFT tem capacidade para comunicar fora de linha de vista atrav s de recetores de sat lite comerciais Austin 2010 O FBCB2 EPLRS utilizado para lidar com informa o secreta e o FBCB2 BFT a
85. rida capacidade sendo esta desenvolvida sem custos para o Ex rcito Bettencourt 2013 p Capacidade de um sistema para interagir e comunicar com outro de modo a operarem eficazmente e em conjunto Empresa Portuguesa que desde 1998 desenvolve ferramentas de software Fornecem aplica es para proteger pessoas e equipamentos Atuando no fornecimento de solu es servi os e tecnologias para os sistemas de informa o das empresas e de diversas organiza es Em Portugal entre os principais clientes est o as For as Armadas Tem escrit rios sediados por todo o mundo Em Portugal em cidades como Coimbra Lisboa e Porto Tem ainda escrit rios nos EUA no Reino Unido Brasil Mo ambique Angola e Singapura O sistema desenvolvido sem custos porque a Critical pretende ver o seu investimento aplicado mais tarde no programa das Pandur e porque aproveitam o conhecimento por parte dos militares com o r dio P PRC 525 12 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o 208 Al m dos sistemas referidos existem outros como o Terminal de Liga es ao SICCE para PDA Personal Digital Assistant e o interface para P PRC 525 do Terminal de Liga es ao SICCE para PDA que foram desenvolvidos com recurso ao r dio P PRC 525 S o prot tipos parciais e tentativas de integra o Fernandes 2012 p 3 com o SICCE Estes sistemas n o foram desenvolvidos a pedido do Ex rcito mas sim desenvolvidos por militares de transmiss es n
86. rolo das suas for as De acordo com o que foi investigado o BMS tem como destino as viaturas blindadas de lagartas Leopard 2 A6 e as viaturas blindadas de rodas Pandur Ao introduzir um sistema novo de C2 nas viaturas Leopard 2 A6 poder o ocorrer altera es ao n vel do emprego das for as de Cavalaria S o essas altera es sobretudo o impacto ao n vel do treino e emprego operacional que se pretendem analisar Ao mesmo tempo tamb m se pretende analisar o emprego deste sistema ainda que em fase de testes nas atuais For as Nacionais Destacadas 4 2 Implica es do BMS no emprego de meios de Cavalaria Os Carros de Combate CC s o um dos meios que a Cavalaria tem ao seu dispor T m como caracter sticas a mobilidade o poder de fogo a prote o e o efeito de choque Todavia a reduzida visibilidade em operar com escotilhas fechadas as dist ncias consider veis entre viaturas e o apoio log stico s o algumas das caracter sticas que reduzem a capacidade de C2 Um comandante muitas vezes apenas tem meios r dio para poder alterar a condu o da batalha Para poder comunicar com as suas for as um comandante tem ao 35 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa seu dispor r dios sinais visuais ou um estafeta Como inconvenientes ao tentar comunicar via r dio podem surgir algumas situa es que reduzem a capacidade de C2 Por motivos de configura o do terreno o r dio pode n o conseguir estabelecer comunica
87. s mas de uma forma mais r pida com melhor precis o sobre a posi o e localiza o que o sistema original Estas inova es trazem melhorias na avalia o da situa o 3 4 2 1 Blue Force Tracking no Iraque e no Afeganist o O sistema BFT foi muito utilizado na Operation Iragi Freedom e na Operation Enduring Freedom para coordenar as opera es entre as for as conjuntas e combinadas Como resultado reduziu o n mero de v timas devido a uma maior avalia o da situa o Chevli et al 2006 Ao in cio durante os preparativos para a Operation Iragi Freedom os soldados norte americanos consideravam este tipo de tecnologia como algo desnecess rio Sentiam se com alguma relut ncia em usar o sistema continuando a preferir usar a carta Vir se ia a verificar o contr rio Num curto espa o de tempo deixou de ser um inc modo passando a ser uma mais valia Sendo que uma das principais cr ticas foi n o se encontrarem estes sistemas instalados em todas as viaturas Tiron 2003 Na 27 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o Operation Enduring Freedom foram instalados duzentos e dez sistemas BFT nas for as americanas e na Operation Iragi Freedom foram instalados mil duzentos e quarenta e dois sistemas BFT no Ex rcito e nos Fuzileiros americanos e tamb m nas for as brit nicas Em ambas as opera es o sistema BFT proporcionou melhorias no C2 das for as Contribuindo para que as for as realizassem opera es de comb
88. s e mais r pido O BMS contribui para a prote o da nossa for a na medida em que fornece ao comandante possibilidade de visualizar todas as suas for as Deste modo consegue evitar a concentra o de meios reduzindo assim a hip tese das for as serem detetadas O que em caso de ataque poderia resultar em mais baixas e maiores danos materiais Passa a ser poss vel com o BMS a transmiss o e rece o de ordens de opera es e transparentes o que n o era poss vel realizar por r dio O sistema permite escolher quem as recebe e se necess rio filtrar certas informa es Partilhando essa informa o apenas com quem tem necessidade de a possuir 38 Cap tulo 4 BMS Aplicado Cavalaria Portuguesa Apesar das vantagens enunciadas foram tamb m elencados alguns inconvenientes que s o de real ar Vamos analisar as desvantagens mais importantes que um BMS poder trazer a um Comandante de Esquadr o e a um Comandante de Pelot o de CC Como se trata do uso intensivo de dispositivos eletr nicos est o sujeitos s condicionantes de emprego destes meios As avarias poder o ocorrer pois o ambiente em que est o instalados muito rigoroso O equipamento dever ter caracter sticas militares pois a temperatura as poeiras e os locais de instala o afectam o desempenho da electr nica Outro dos motivos que poder o afectar o seu funcionamento poder ser o emprego pelas for as advers rias de dispositivos bloqueadores de sinais
89. s es 5 1 Introdu o Este ltimo cap tulo destina se confirma o ou infirma o do que inicialmente foi proposto Nomeadamente as hip teses as perguntas derivadas e por ltimo a pergunta de partida Seguem se as conclus es consideradas mais pertinentes e algumas limita es encontradas no decorrer do trabalho Por fim apresentamos algumas recomenda es para investiga es futuras Temos a no o que os sistemas estudados est o em constante evolu o Desta forma este um trabalho nunca terminado H um inexor vel desenvolvimento de sistemas que podem ser aplicados no C2 de unidades militares 5 2 Verifica o das hip teses das perguntas derivadas e da pergunta de partida No in cio do trabalho foi levantada uma quest o de partida e seis perguntas derivadas das quais resultaram eventuais hip teses De seguida procede se sua confirma o ou infirma o 5 2 1 Hip teses Hip tese 1 Um sistema de monitoriza o de for as um sistema que disponibiliza informa o geogr fica em tempo real dos v rios escal es presentes no Campo de Batalha das suas viaturas equipamento e material atualizando a sua posi o de forma permanente e autom tica 46 Cap tulo 5 Conclus es A hip tese confirma se parcialmente Um sistema de monitoriza o de for as disponibiliza informa o em tempo quase real sobre a localiza o de for as amigas ou seja a informa o sobre a localiza o das for
90. s asc ken te deaeralet ceeiius adaga usa vta ae toen cael edeceeditensen eels 1 1 1 Introdu o visi oes sa apasa ssa E EE epadeebabans tans E 1 1 2 Enquadramento ms Ries vice Sad luce lpia tistics gid Basha ud edad lpi vale ate 2 1 3 SUSU CACAO do temae eaaa a a a a e T 2 E DEM IAC AG do eS O a a a Ra 3 1 5 Pergunta de partida e perguntas derivadas seseseeessseesseesseesseeesseeessetssresseesseresseee 4 1 6 Objeto e objetivos de investiga o essseeseeerseseeseeseesresrrssetsstserssresseseresresseesresrenseeee 4 ETA TAR S AEE E on Shas EE EE E E A EA 5 S Metodologia inann aa a N a ia nas 6 Capitulo 2 Enquadramento Conceptual esseeseessescoesocssecsoesocsscesoesocsscesoesocsscesoeesossoeos 7 PR Sano LOF EAEE EEEE E E EEE A EEE EE 7 2 2 Campo de Batalha ess astedtasa paiva n R Da ESG AGUA EiS 7 Pes DIPIAIIZA O sta sto a Secs delete EE E A A E EEN 8 2 4 Comando e Control tive sscccccdcccddedeiececciscecescvecbdvcvsicececedesedvavisceeeectecbivevsd coccecdesedvavascoeneet 8 ZA COMANDA es Pd Ri ei ade Nae Ga testa a ova 10 242 OME OO at tens te bette de pta tine aes ira nana teed neat fo T E 10 Ziad SUMO SEC ONCIUS LV Ase adescae sacs dasa adie se aaa aoe ue Mladen meee uae deel 11 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o s scssscssssscsssssccssscsessscssesssccsscssssssesenees 12 3 1 Introdu o nsin n dor dada need E EE ditada Nasa eden Caic adie da paterna 12 3 2 Global Positioning System siiscccicespec
91. s que se far o sentir no Comando e Controlo C2 das suas for as de vital import ncia para um comandante monitorizar em tempo real as suas for as para saber a sua localiza o exata bem como das for as amigas sua volta Desta forma os movimentos de todos os seus elementos podem ser sincronizados melhorando a capacidade de manobra do comandante e eliminando o fratric dio A sec o que se segue faz todo um enquadramento do tema em si de modo a justificar a sua pertin ncia Apresenta se a delimita o do estudo a pergunta de partida e as perguntas derivadas o objeto e os objetivos de investiga o as hip teses de onde resultam as poss veis respostas s perguntas derivadas e por fim a metodologia utilizada para a realiza o do trabalho O cap tulo 2 aborda os termos mais relevantes constituindo se assim como o enquadramento conceptual Pretende se de uma forma sucinta abordar o significado de alguns termos usados ao longo do trabalho para que estes n o suscitem d vidas ao leitor no decorrer do mesmo O cap tulo 3 tem como objetivo dar a conhecer os desenvolvimentos feitos no nosso pa s a n vel de sistemas de monitoriza o em tempo real bem como os sistemas utilizados pelos Estados Unidos da Am rica EUA O cap tulo 4 apresenta os contributos que um sistema de monitoriza o em tempo real poderia trazer a um Comandante de Esquadr o O quinto e ltimo cap tulo pretende responder s quest es levantadas apresentando
92. s sistemas desenvolvidos e utilizados pelo Ex rcito dos EUA Em 1995 o Ex rcito Americano embarcou num projeto de constru o de um programa que digitalizasse as suas for as e que aumentasse a troca de informa es no Campo de Batalha Para cumprir esse objetivo o programa do Ex rcito pretendia criar uma rede de informa o autom tica at ao escal o Brigada Assim instalou computadores em v rias viaturas presentes no Campo de Batalha o que permitia s for as equipadas com BFT saberem em tempo real onde est o as for as amigas Aumentando assim a tecnologia de informa o o Ex rcito espera aumentar significativamente a letalidade sobreviv ncia e o ritmo operacional das suas for as Bitar amp Felsman 2005 O sistema original e o mais simples do BFT consiste num computador que mostra a localiza o do ve culo sobre um mapa ou sobre uma imagem do terreno juntamente com os outros ve culos e a sua respetiva localiza o antena de sat lite e recetor GPS US Army 2007 08 Mais de mil e duzentos sistemas foram instalados em ve culos de combate postos de comando e helic pteros para as opera es no Iraque e no Afeganist o Em 20 de Outubro de 2002 instalaram o sistema nas unidades que se deslocaram para o Iraque Cinco meses depois de as opera es terem in cio o sistema j se encontrava instalado em quarenta e dois locais diferentes e em tr s diferentes continentes As for as em que foram instalados os sistemas tamb m rece
93. sas Faculty of the U S Army Command and General Staff College Retirado Mar o 7 2013 de http www dtic mil dtic tr fulltext u2 a536658 pdf Austin D 2006 Blue Force Tracking Considerations for the Operational Commander A research report submitted to the Faculty in partial fulfillment of the Graduation requirements Air University Alabama Barton III C 2012 Global Positioning System Is a Single Point of Failure Signal Vol 67 2 59 62 54 Bibliografia Bettencourt R 2013 Atividades desenvolvidas no mbito do Protocolo de Coopera o entre o Ex rcito Portugu s e a Critical Software S A Boletim Informativo da Escola Pr tica de Transmiss es A Mensagem CD Mar o 207 213 Bitar I amp Felsman B 2005 Blue Force Tracking in Operations Enduring Freedom and Iraqi Freedom Technology Review Journal Fall Winter 79 97 Retirado Fevereiro 10 2013 de http www is northropgrumman com about ngtr_journal assets TRJ 2005 FW 05FW_Bitar pdf Boland R 2012 Better Visibility Across the Battlefield Signal Vol 67 2 29 32 Chevli K Kim P Kagel A Moy D Pattay R Nichols R et al 2006 Blue Force Tracking Network Modeling and Simulation Laurel The Johns Hopkins University Department of Defence 2010 Department of Defence Dictionary of Military and Associated Terms Joint Publication 1 02 Retirado Fevereiro 19 2013 de http www dtic mil doctrine new pubs jpl
94. sita para a realiza o da investiga o Companhia de Transmiss es da Brigada de Rea o R pida Foi efetuado um teste em que os dados que aparecem no ecr s o relativos ao local onde se encontrava a viatura que foi usada para demonstrar as capacidades GPS do r dio Figura B 1 Ecr do r dio P PRC 525 com coordenadas GPS 62 ANEXO C Battlefield Management System Este anexo demonstra atrav s das fotografias representadas em baixo o aspeto do BMS Estas fotografias foram captadas durante uma visita para a realiza o da investiga o ao Centro Militar de Eletr nica em Pa o de Arcos poss vel ter uma ideia do aspeto geral do BMS da sua interface gr fica e de alguns dos seus menus e submenus As imagens que o BMS apresenta no seu interface s o referentes a um teste que foi efetuado no Campo Militar de Santa Margarida Aspeto geral do BMS onde poss vel visualizar a caneta que acompanha o sistema uma ficha de liga o e ainda uma al a de transporte Figura C 1 Aspeto geral do BMS 63 Teste efetuado no Campo Militar de Santa Margarida onde poss vel verificar onde se encontram as viaturas equipadas com o BMS 29N 562087 4362171 q Figura C 2 Teste efetuado no Campo Militar de Santa Margarida Nas fotografias seguintes possivel visualizar alguns dos menus e submenu ja desenvolvidos E de notar que um dos submenus ainda se encontra em fase de desenvolvimento 64 Comandos
95. tilizado para fazer a monitoriza o de viaturas num Esquadr o de Carros de Combate Hip tese 5 Para utilizar as funcionalidades de um sistema de monitoriza o de for as necess rio acima de tudo um dispositivo que receba um sinal GPS Global Positioning Cap tulo 1 Introdu o System e uma plataforma que permita visualizar esse sinal sobre um mapa ou uma imagem que esteja georreferenciada Hip tese 6 A integra o de diferentes Unidades era vantajosa na medida em que se formavam equipas de estudo tanto a n vel de forma o e treino como a n vel de desenvolvimento e outras equipas para o fornecimento de cartografia 1 8 Metodologia Foi utilizado para a realiza o deste trabalho uma metodologia de investiga o cient fica que teve como base o uso do m todo dedutivo que se baseia num racioc nio que parte do geral para o particular Sarmento 2008 p 5 A reda o norteia se pelas normas e procedimentos relativos aos Trabalhos de Investiga o Aplicada sustentado na Norma de Execu o Permanente 520 Dire o de Ensino 30JUN11 Academia Militar A investiga o baseia se em pesquisas bibliogr ficas efetuadas em livros publica es doutrin rias artigos publicados s tios da internet visitas e reuni es com diversos militares de v rias Unidades que se encontram a trabalhar e a desenvolver sistemas de monitoriza o de for as militares Capitulo 2 Enquadramento Conceptual 2 1 Introdu o
96. tualmente apenas para informa o n o classificada porque os dados circulam atrav s de sistemas de sat lites comerciais Austin 2010 De acordo com Austin 2010 na Operation Iraqi Freedom o Ex rcito dos Estados Unidos instalou mais de mil e duzentas unidades de FBCB2 BFT No final de 2003 a tecnologia teve tanto sucesso que o Ex rcito pretendia instalar perto de dezanove mil unidades de FBCB2 nos baixos escal es desde os Comandantes de Pelot o a Sargentos de Pelot o Desde 2004 que o Ex rcito dos EUA espera aumentar o n mero de sistemas em cerca de quarenta mil unidades at 2009 Existem tamb m planos que incluem o FBCB2 instalado em cinquenta e quatro mil pequenos computadores port teis chamados Commander s Digital Assistant Al m do Ex rcito Americano o FBCB2 tamb m foi instalado nos Fuzileiros e em plataformas do Reino Unido Austin 2010 3 4 5 Joint Battle Command Platform O Ex rcito Americano tem feito avan os tecnol gicos no que se refere s tecnologias de monitoriza o de for as Esses avan os incluem melhoramentos nos sistemas j existentes Aumentam a capacidade de enviar dados melhores sistemas de encripta o melhor capacidade de resposta sobre a localiza o das for as e uma melhor capacidade de navegar no sistema De acordo com Boland um sistema que veio melhorar o FBCB2 o Joint Battle Command Platform JBC P Refere que este sistema digital pertence pr xima gera o que vai provi
97. tugu s a fazer na rea dos sistemas de monitoriza o de for as Pergunta Derivada 4 Podemos utilizar o SICCE para fazer a monitoriza o de viaturas num Esquadr o de Carros de Combate Pergunta Derivada 5 Que material ou equipamento necess rio para utilizar as funcionalidades de um sistema de monitoriza o de for as Pergunta Derivada 6 Que vantagens a integra o de v rias Unidades diferentes trariam para a implementa o de um projeto na rea dos sistemas de monitoriza o de for as 1 6 Objeto e objetivos de investiga o Os objetos de estudo neste trabalho s o o Comando e Controlo Estes s o os pontos chave em qualquer opera o militar O C2 o cerne da a o de comando Depois de planeada e iniciada uma opera o o comandante depende de forma decisiva da capacidade de C2 e comunica es para poder influenciar essa opera o Se isto faltar n o h comando poss vel Robert K Ackerman 2012 refere que o C2 est a passar Editor e diretor da revista Signal Capitulo 1 Introdu o por uma evolu o provocada pelas tecnologias de informa o Nenhum comandante deve negligenciar as novas capacidades nem voltar as costas s tecnologias quando se trata de monitorizar for as no Campo de Batalha A rea chave de investiga o neste trabalho verificar quais os contributos que um sistema de monitoriza o de for as traria a um Comandante de um Esquadr o de Carros de Combate
98. utilizadores tende a ser elevado e a aplica o segue o modelo de ponto multiponto ou multiponto multiponto pelo que deve ser convenientemente desenhado e otimizada para permitir a escalabilidade Um aspeto que tamb m focado no trabalho relativo aos requisitos da interface O Capit o Fernandes no seu trabalho refere que este deve ser desenhado preferencialmente para ecr s t teis deve permitir ser utilizado sob condi es adversas apresentando dessa forma um layout gr fico adequado para que o utilizador consiga operar o sistema sem que cometa erros a quando da sua utiliza o nos mais diversos tipos de terreno 3 4 Sistemas de Comando e Controlo americanos Neste subcap tulo apresentam se os sistemas de Comando e Controlo americanos que foram investigados como se pode verificar na figura 3 Figura 3 Sistemas de Comando e Controlo americanos 23 Cap tulo 3 Sistemas de Monitoriza o 3 4 1 Friendly Force Tracking Friendly Force Tracking FFT a capacidade de monitorizar for as atrav s de plataformas inform ticas sabendo o local exato onde se encontram em tempo quase real identificar for as amigas e exercer o C2 nessas for as quando for necess rio Esta capacidade alcan ada atrav s de sensores que transmitem a posi o das for as com precis o Podem ser utilizados computadores ou outros sistemas que possuam interface gr fico com GPS ou com sistemas de comunica o terrestre como por exemp

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