Home

Asp Cav Fonseca_TIA

Contents

1. As VBCI podem ser de rodas ou lagartas geralmente t m a capacidade de transportar uma sec o de atiradores com o poder de fogo adequado miss o t tica que desempenham e possibilitam o fogo em movimento pelos sistemas de armas que transportam Sousa 1985 Estas ViatBlind de combate podem ser utilizadas para transporte de pessoal armamento e equipamentos Em rela o ao trem de rodagem as viaturas de rodas seguem a f rmula AxB em que A indica o n mero total de rodas e B o n mero de rodas motoras 37 Nos CC as rodas est o em contacto com um trilho met lico revestido ou n o por borrachas e s o guiadas por dentes ou espig es Sousa 1985 8 NATO Network Enabled Capability 3 Segundo Shankar 2009 doutrinariamente as VBCI s o utilizadas como meio de transporte para militares no CB e conquistar territ rio depois da passagem dos CC A metralhadora que est montada normalmente tem calibre igual ou superior ao armamento ligeiro dos elementos da guarni o Sousa 1985 23 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas Sousa 1985 Devido evolu o tecnol gica das unidades blindadas existe uma tend ncia crescente para se desenvolverem de forma acess vel ve culos de combate blindados que proporcionam um alto n vel de capacidade de sobreviv ncia da guarni o e s o relativamente ligeiros para a mobilidade estrat gica Shankar 2009 p 1 No entanto atualmente com o uso de
2. Os m dulos de blindagem adicionais podem ser aplicados mesmo no CB ou no local onde os ve culos est o em opera o sem necessidade de uma equipa de manuten o especializada Pois os m dulos s o simplesmente aparafusados na blindagem da estrutura rea Militar 2014 O piso do casco cobre e protege a maioria dos componentes do trem de pot ncia e sistema de direc o e essa parte inferior do casco evita que os componentes referidos sejam danificados pelos v rios obst culos que podem existir em terreno irregular Para prote o de minas e EEl a viatura possui duplo piso e os assentos fornecem prote o contra minas tem tamb m spall liner no interior para reduzir efeitos secund rios dos Ap ndice F Problemas e Locais de Inser o das Placas de Blindagem de Cer mica e ARMOX 500T na VBR Pandur 8x8 2 O m dulo adicional de blindagem frontal de n vel 3 de aproximadamente 300 kg e normalmente equipa todas as viaturas O conjunto completo dos m dulos de aproximadamente 1800 kg MOP 2010 A estrutura do casco permite prote o bal stica para amea as de n vel um e antimina para amea as de n vel 2a MOP 2010 2 O Ap ndice F refere os problemas relacionados com os add ons destas viaturas do nosso Ex rcito 1 Superior a 1 Alloy Digest 2013 42 Cap tulo 6 An lise Comparativa da proteg o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s proj teis A silhueta da viatura con
3. APA e A 1 Information obtained from various open source materials 2 RHA Rolled Homogenous Armor standard measurement Yes Yes Yes Yes Yes as Notes Figura n 12 Capacidades das Armas Anticarro Port teis Fonte Small Arms Survey 2012 Anexos Anexo E Muni o Propelled Grenade 7 SUSTAINER BOOSTER WARHEAD PRELAUNCH The grenade is carried in two parts 1 Warhead and sustalner motor and 2 Booster charge The two parts must be screwed together before the grenade is ready to fire TIME OF FLIGHT 0 6 e 1 3 1 8 2 3 2 9 3 5 4 2 5 0 A RANGE IN METERS ae 50 100 200 300 400 500 600 700 800 rg gt ZA INITIAL ROCKET BOOSTER IGNITION _ m s yee E is p Figura n 13 Muni o Propelled Grenade 7 Fonte Tradoc Bulletin 1976 Anexos Anexo F Capacidade de PF nas For as Canadianas e na OTAN Operations Staff Force Protection Functional Areas Force intelligence Operations Security Operations Emergency Mgmt amp CONOPS DCIP amp Others Force Health Protection CBRNE Response Protection IOP Engr Security Int Criminal Int Counter Int Cyber Int Asymmetric Threats Program amp Plans Physical Security Security Forces Training DCIP Air Defence Meteor ology Legal etc Physical Protection Stand off Barriers Weapons Effects Fire Protection EOD ci
4. O conhecimento pode ser frut fero somente se a tecnologia e a filosofia estiverem em conjun o Freixo 2012 p 100 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares 3 1 Introdu o Neste novo s culo os Estados Unidos da Am rica EUA e seus aliados t m estado envolvidos nos locais mais problem ticos do mundo as suas interven es surgem de um clima de guerra convencional para um clima de opera es de estabiliza o e de contra insurg ncia As exig ncias futuras tornam se cada vez mais incertas do que no passado e a adapta o aos novos desafios ser um elemento crucial para o sucesso das opera es Military Technology 2007 Segundo Haug 2008 a preven o de conflitos e a gest o de crises incluindo a luta contra o terrorismo internacional s o tarefas que as for as terrestres ter o de enfrentar num futuro pr ximo e neste novo ambiente de insurg ncia que as ViatBlind desenvolvem as suas miss es Para estas plataformas as guerras do Afeganist o e do Iraque invocaram o desafio de assegurar uma prote o eficaz em todas as dire es num ambiente mais urbano em que as doutrinas t ticas e procedimentos sofrem adapta es Kahl 2010 Iremos assim ao longo deste cap tulo proceder identifica o das principais amea as referenciadas nos atuais ambientes que afetam as opera es das unidades blindadas 3 1 1 A Amea a
5. Para abordar a tem tica da prote o conv m primeiro perceber o conceito de amea a que pode ser caracterizada como qualquer acontecimento ou a o em curso ou previs vel que contraria a consecu o de um objetivo e que normalmente causador de ards 5 7 sae 5 danos materiais e morais Couto 1988 p 329 No contexto militar a amea a ze us ol pes qualquer forga opositora condig o fonte ou circunst ncia com a potencialidade de provocar um impacto negativo no cumprimento da miss o e ou degrade a capacidade de cumprimento da mesma RC 2005 p 7 1 De acordo com a Joint Publication 1 02 do Department of Defense Dictionary of Military and Associated Terms in Pattee 2005 p 66 o terrorismo definido como o uso calculado da viol ncia ilegal ou ameaga de viol ncia ilegal para incutir medo inten o de coagir ou para intimidar governos ou sociedades na busca de objetivos que s o geralmente pol ticos religiosos ou ideol gicos i Segundo Couto 1988 as amea as podem ser de natureza militar econ mica subversiva ecol gica entre outras 10 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares De acordo com Strategy 2020 in Gale amp Pickering 2007 verifica se que hoje em dia as amea as s o diferentes das convencionais e requerem uma maior capacidade de adequa o s o a forma dos advers rios minarem os pontos fortes enquanto exploram os pontos fracos com m todo
6. o de Material e Transportes do Comando da Log stica Caracteriza o do Entrevistado Nome Manuel Duarte Amorim Ribeiro Posto Tenente Coronel Servi o Material Unidade Comando da Log stica Fun o Chefe da Reparti o de Manuten o da Dire o de Material e Transportes Comando da Log stica Experi ncias profissionais relevantes Direc o dos Servi os de Material como Chefe da Reparti o de Material elaborou diversos Pareceres e Especifica es T cnicas e integrou os diversos J ris para a aquisi o de viaturas t cticas e administrativas armamento e muni es de v rios tipos e calibres e materiais gerais Direc o Geral de Armamento Equipamentos de Defesa nomeado como perito do Ex rcito para a elabora o das Especifica es T cnicas e analisar as propostas concorrentes ao Concurso de aquisi o das viaturas blindadas de rodas 8x8 e 4x4 e de armamento ligeiro diverso e do estabelecimento do Apoio Log stico Integrado para a aquisi o dos CC Leopard 246 Direc o de Material e Transportes como Chefe da Reparti o de Sistemas de Armas estabeleceu em conjunto com a DIE os requisitos log sticos das infraestruturas de manuten o e do reabastecimento de sobressalentes e definiu o conceito de manuten o para os sistemas de armas VBR Pandur II e CC Leopard Representante nacional no LEOBEN LUN durante 5 anos onde os pa ses utilizadores dos CC Leopard 2 trocam experi ncias e cooperam no sentido d
7. ACADEMIA MILITAR O Conceito de Protec o da Forca Sistemas de Protec o para Carros de Combate face as Atuais Ameacas Autor Aspirante Aluno de Cavalaria Miguel Ferreira da Fonseca Orientador Major de Cavalaria Celso Jorge Pereira Freil o Braz Relat rio Cient fico Final do Trabalho de Investigac o Aplicada Lisboa julho de 2014 ACADEMIA MILITAR O Conceito de Protec o da Forca Sistemas de Protec o para Carros de Combate face as Atuais Ameacas Autor Aspirante Aluno de Cavalaria Miguel Ferreira da Fonseca Orientador Major de Cavalaria Celso Jorge Pereira Freil o Braz Relat rio Cient fico Final do Trabalho de Investigac o Aplicada Lisboa julho de 2014 Dedicat ria A minha fam lia amigos e aos camaradas que sempre me apolaram Agradecimentos Agrade o em primeiro lugar ao meu Orientador pelo empenho e dedica o demonstrados durante a realiza o de toda a investiga o pela preocupa o e apoio constante em efetuar corre es e em recomendar bibliografia essencial para o trabalho Aos meus Pais por todo o apoio incondicional e permanente preocupa o prestados durante a realiza o do trabalho Ao Diretor de Curso de Cavalaria o Tenente Coronel Moreira Freire pela disponibilidade e preocupa o incans veis com todos os Trabalhos desta natureza do meu curso Ao Tenente Coronel Sousa Pires pela disponibilidade que demonstrou em contribuir para a investiga o atrav s de uma entrev
8. Accelerate 2013 b Occupant Centric Platform Designing Safety Around the Soldier Accelerate Light Eficient Survivable The Army s ULV Research Prototype Hits the Ground Running Operational Flexibility Edition Accelerate 2013 c Soldier First Accelerate Tech Supermacy Equipping a Dominant Mission Ready Force Technological Supermacy Edition Alloy Digest 2013 ARMOX 500T ASM International Agosto de 2013 Retirado de Abril 2 2014 deftp 63 174 97 22 pub Production TechStreet AD toTechStreet Mar Aug 2013 sa680 pdf AMORIM Victor 1980 Simula es de Combate Nato x Pacto V3 1 p 6 10 Ancker II Clinton 2012 Whither Armor Armor November December 2012 Armada International 2007 Survivability Armada International Vol 31 Issue 4 August September 2007 Barden Darrell 2012 The Ground Combat Vehicle Armor November December 2012 57 Bibliografia Bianchi Fulvio 2005 Mine Protection for AFV s Military Technology February 2005 Bianchi Fulvio 2009 Light Tanks and Heavy Armoured Cars Military Technology April 2009 Binnie Jeremy 2013 Syrian Insurgent ATGM Trends Point to Rival Backers Storm Warning Israel prepares to endure in a climate of conflict Middle East Africa Jane s Defence Weekly August 2013 Vol 50 Issue 33 Burton Fred 2007 The Imminent Spread of EFPs Statfor Global Intelligence Retirado Mar o 21 2014 de http www stratfor com imminent spread
9. As camadas de sobreviv ncia s o uma abordagem da TARDEC para a PCO Devem ser tidas em conta para prevenir les es nos combatentes e minimizar os danos nas ViatBlind e nos seus equipamentos As tecnologias do programa est o focadas primeiro na kill avoidance para se evitar a morte de um membro da guarni o e s depois nas outras camadas at ao encounter avoidance camada ainda mais recente Esta camada destaca o valor do comando controlo computoriza o informa es vigil ncia e reconhecimento com 360 graus de situational awareness atrav s de c meras para proteger os militares Nas camadas mais internas destaca se a import ncia das solu es de kits de blindagem composta e opaca kits contra EEL PFE e contra ataques s partes inferiores das ViatBlind Sablan 2010 Os fumos e bloqueio eletr nico podem impedir evitar a aquisi o da plataforma onde se insere o combatente Caso a plataforma do combatente for adquirida esta pode n o ser atingida devido a contramedidas eletr nicas Caso ve culo atingido se a armadura n o for penetrada danos graves s o evitados Uma vez penetrada existem m todos para evitar que o impacto se torne letal Sablan 2010 Encounter Avoidance Detection Avoidance Acquire Avoidance Penetrate Avoidan 3 Kill Avoid Figura n 5 Camadas de Sobreviv ncia do Ocupante Fonte Sablan 2010 Ap ndices Ap ndice F Problemas e Locais de Inser o das Placas de Blindagem de Cer
10. Tank Urban Survival Kit xiv VBIED VBR VBTP VBCI ViatBlind Vehicle Born Improvised Explosive Device Viatura Blindada de Rodas Viatura Blindada de Transporte Pessoal Viatura Blindada de Combate de Infantaria Viaturas Blindadas XV Cap tulo 1 Introdu o Cap tulo 1 Introdu o 1 1 Enquadramento da Investiga o No presente Trabalho de Investiga o Aplicada TIA inclu do no plano curricular do quinto ano do mestrado em Ci ncias Militares pretendo abordar o tema O Conceito de Prote o da For a Sistemas de Prote o para Carros de Combate face s atuais amea as Ao longo da investiga o vai ser dado nfase prote o das Viaturas Blindadas ViatBlind centrada no Carro de Combate CC assim como feita a apresenta o dos sistemas que podem contribuir para a prote o dessas mesmas plataformas Tudo isto inserido no conceito da Prote o da For a PF em ambiente operacional A prote o representa um elemento essencial para preservar o potencial de combate e garantir a liberdade de a o da for a que procura vencer Em todos os cen rios o comandante depara se com a preocupa o relativamente seguran a da sua for a deste modo o princ pio da prote o enquadra se no ambiente operacional e constitui um dos princ pios a ter em conta no decorrer das opera es militares As for as blindadas constituem um conjunto de elementos vocacionados para a es de natureza ofensiva em
11. o Laser A aplica o de algumas dessas medidas demonstrada atrav s das Viaturas Blindadas Pandur II 8x8 e Leopard 2 A6 de modo a conhecer se por estes casos quais os sistemas e medidas de prote o que podem ser implementados e quais s o os que se encontram em desenvolvimento Palavras Chave Amea as Prote o da For a Viaturas Blindadas Carro de Combate Prote o iv Abstract In this investigation the main objective lies in knowing how the system and protective measures implemented in armored personnel vehicles within the concept of force protection can improve protection against current threats For that Armored Wheeled Vehicles were used to compare systems and protective measures that both weapons systems feature To achieve this goal we used the hypothetical deductive method used to test the hypotheses at the beginning of the investigation thus answering to problems posed by document analysis and exploratory interviews On the current state of stabilization and counterinsurgency operations the most dangerous threats have a non conventional and asymmetrical character and are represented by Anti tank Missiles Mines Improvised Explosive Devices and Ballistic Threats Force Protection is a set of essential measures which aim to minimize the personnel and material vulnerabilities for the maintenance of the combat potential and freedom of force of action This concept includes important principles and components wh
12. 2010 19 Um alcance de cerca de 1 5 km superior ao do canh o anterior fornecendo assim precis o at aos 7 km Santos 2014 108 Ap ndice H Novas Tend ncias do CC Leopard em termos de Prote o Influ ncia no Ex rcito Portugu s Por s s j possui um design espec fico no piso do casco para contrariar o efeito explosivo das minas Technical Manual Leopard 2 A6 2001 119 Anexo I Variantes da Prote o do Trilho Blindagem Modular e Spall Liners na Torre do CC Leopard 2 A6 45 Cap tulo 6 An lise Comparativa da proteg o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s trilho Aba ligeira do trilho 2 Aba traseira 13 Defletor traseiro e dianteiro TML 2001 A torre do CC feita de um a o blindado de elevada qualidade combinado com outros materiais dispostos em camadas sucessivas os add ons podem ser montados nas reas frontais e laterais e apresentam diferentes n veis de prote o O compartimento da guarni o est revestido interiormente por um total de nove spall liners que fornecem prote o adicional contras os fragmentos dos impactos e s o feitas de Kevlar e t m propriedades de auto extin o O revestimento da parte superior da torre composto por uma camada de borracha adicional para evitar les es na cabe a TML 2001 Existe um grande secretismo em saber qual o n vel de prote o que o CC oferece por m o que confere maior prote o bal stica e ant
13. A AMEG A i neea aen aa aE S La id 10 AA SS E a a a ee ea e e 11 3 1 1 2 M sseis ANU CATE a dd ESS 12 Sala SGA MEACAS BAS CAS ro 13 3 1 1 4 Engenhos Explosivos Improvisados rr ereeeereeareeraanea 14 3 1 1 4 1 Penetradores Formados Explosivamente eee 15 SELLOS RISCOS ii A A a a E 16 LM O o e dl o a do 16 Cap tulo 4 O Conceito de Prote o da For a sessoesesccsoesesoossescseossssossossesecsossesocssssossoe 17 A A s TU OCUCAO ota 17 4 2 O Conceito de Prote o da For a pus 17 4 2 1 Princ pios Fundamentais da Prote o da For a 18 4 2 2 Componentes da Prote o da Fora c ccssscsssesscssssesssssnccsssccsessscsensccscnaecessccesnsceesnes 19 4 23 Capacidades Operacional a A A as ds as ae aaa qu 20 4 3 Sintese Conc oli Gece 21 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas oooooooom 22 Delis o A QE a E E a E ES 22 5 2 1 O Carro de COMP A a ome E LEER Ts 23 5 2 2 Viaturas Blindadas de Combate de Infantaria oononnnnncnnncnnonononcnonnnonnononcnoncnnnncnnn nono 23 vil ndice Geral 5 3 As Tr s Caracter sticas Fundamentais das ViatBlind Mobilidade Poder de Fogo e O 24 5 4 A Prote o nas Viaturas Blindadas o caepensgnas quana as ia a aaa isis 26 5 5 Prote o Direta Indirel ion diarias 21 5 5 1 Medidas de Prote o Ativas e Passivas ii ti edn eee ps dinda 27 5 0 Formas de Prote o India 28 5 6 1 Aperfei oamento e Redu o da
14. Amea as Bal sticas e EEI 3 1 1 1 Minas De acordo com Headquarters Department of the Army 2007 as minas de natureza terrestre s o dispositivos explosivos que s o colocados para matar destruir ou incapacitar pessoal e equipamentos servindo tamb m para desmoralizar uma for a opositora Ela detonada por a o do seu alvo com a passagem do tempo ou controlado por outros 11 z f a i 12 7 meios Existem dois tipos de minas terrestres as anticarro e as antipessoal normalmente estes dois tipos podem ser empregues em grande quantidade ou seja em Exemplos de v rus inform ticos a es terroristas armas qu micas e nucleares Bennett 2003 O que difere de facto o efeito surpresa e o pr prio conceito de operac o o efeito desorientador gera atraso de resposta e isso aumenta o seu impacto no campo de batalha CB Bennett 2003 19 Anexo A ll Anexo B 12 Anexo C 11 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares campos de minas para refor ar um obst culo Constituem assim a base de todo o sistema de contra mobilidade e quando combinadas com outros obst culos aumentam a sua efic cia visando afetar principalmente as for as de manobra Dificultam o seu movimento e canalizam as suas a es para reas que n o lhes ser o favor veis condu o das opera es HDA 2007 As minas anticarro no per odo convencional eram sobretudo ativadas por press o provocando o ef
15. Are 165 mm Estimated range of burst 25 m Azimuth 30 Elevationc 510 Tiepa Machine Gun and Sniper rifes 7 62 mm Ammun on AP tungsten carbide and AP hard Avallery 185 mm Estima ed range of burst Bb m Azimuth 360 Elevation 0 330 Weapon Assauk nhes 7 82 and 5 66 mm Ariilery 165 mm Ammuni on Ball Estima ed range of burst 100 m Distance 30 m Azimuth 160 Angle azimuth 360 elevation Odd Elevation 0 18 As notification of the protection level is advised to use the first character of the threat type followed by the protection level e g K3 HATO PFP UNCLASSIFIED dim Figura n 17 STANAG 4569 Parte 2 Fonte OTAN 2011 ANNEX B to STANAG 4589 Edition 2 PROTECTION LEVELS FOR OCCUPANTS OF ARMOURED VEHICLES FOR GRENADE AND BLAST MINE THREATS Grenade and Blast Mine threat 10 kg explosive mass Blast AT Mine under wheel or track location iplosic b amp kg explaswe mass Blast AT Mine under wheel or location tplosic De 6 kg explosive mass Blast AT Mine e under wheel or track location H grenades unexploded artillery fragmenting submunitions and ofer small As notification of te protection level is advised to use the first character of the threat type followed by the protection level e g M25 NATO PFP UNCLASSIFIED 8 1 Figura n 18 STANAG 4569 Parte 3 Fonte OTAN 2011 Anexos 10 Anexos Anexo H Stridsvagn Strv 103 C Figura n 19 CC St
16. Figura n 6 Locais de Insers o de Placas de Blindagem Fonte MOP 2010 Ap ndices Ap ndice G Capacidade de Acondicionamento de Muni es da VBR Pandur II 8x8 e Dep sitos de Muni es do CC Leopard 2 A6 Area 1 6 x 100 munic es de 12 7 mm ou i 3 x 35 granadas de 40 mm Area 2 2 x 1000 muni es de 7 62 mm e 16 x 200 muni es de 7 62 mm ou 2 x 1000 muni es de 7 62 mm e 4 x 35 muni es ou 2 x 1000 muni es de 7 62 mme x 100 muni es de 7 62 mm Figura n 7 reas para coloca o de muni es Fonte MOP 2010 Wustration 6 28 Arnmunition rack total overview Ammunition rack in the ammunition bunker Mount for hand grenades Mount 7 62 mm ammunition turret Mount 7 62 mm ammunition hull side Mount 7 62 mm ammunition hull roof over ammunition rack 120 mm ammunition Ammunition rack in hull Figura n 8 Dep sitos de Muni es no CC Leopard 2 A6 Fonte TML 2001 Ap ndices Ap ndice H Novas Tend ncias do CC Leopard em termos de Prote o A nova vers o A7 foi desenvolvida para combate urbano o canh o L44 voltou a ser op o o tiro de longo alcance n o requerido para ambientes edificados e uma pe a mais curta facilita a movimenta o da torre em locais apertados O facto deste CC ter sido produzido no s c XX n o significa que para nas pr ximas gerac es ele esteja obsoleto pois a sua plataforma pode ser utilizada e as v rias evolu es tecnol gica
17. Sousa 1985 Atualmente existem sistemas de camuflagem em que a viatura n o vista a olho nu nem por sistemas t rmicos e eletr nicos Esse sistema pode ser ativado pela aplica o de 5 add ons em que s as viaturas da mesma for a se conseguem identificar de forma a evitar o fratric dio Uma forma mais econ mica de permitir uma camuflagem eficaz apenas para ve culos parados e abrigados a utiliza o de redes de camuflagem que evitam tamb m a dete o por sensores t rmicos e eletr nicos Think Defense 2012 5 6 3 Fumos As cortinas de fumos emitidas s o mais uma forma de ocultar o que permite aumentar a capacidade de sobreviv ncia no CB Sousa 1985 A emiss o qu mica e f sica de g s artificial e aeross is atrav s das part culas s lidas libertadas reduz fortemente a visibilidade luz vis vel e radia o t rmica Segundo Amorim 1980 os sistemas de fumos podem ser usados em situa es de emerg ncia t tica oculta o de sistemas de armas de tiro direto de assaltos s posi es ou para romper o contacto numa situa o desfavor vel gt Anexo H Segundo Military Power 2013 permite uma excelente dirigibilidade em terreno acidentado e proporciona uma plataforma de tiro mais est vel Algo que colocado para melhorar um acrescento blindagem de origem 29 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas Existem tamb m granadas de m ltipla
18. Treaty Organization Entrevistas Pires Jo o 2014 O Conceito de Prote o da For a Sistemas de Prote o para Carros de Combate face s Atuais Amea as Entrevista estrutural do Trabalho de Investiga o Aplicada M Fonseca Entrevistador Lisboa Academia Militar Ribeiro Manuel 2014 O Conceito de Prote o da For a Sistemas de Prote o para Carros de Combate face s Atuais Amea as Entrevista estrutural do Trabalho de Investiga o Aplicada M Fonseca Entrevistor Lisboa Academia Militar 62 Ap ndices Ap ndices Ap ndice A Caracter sticas da PF Nas opera es militares existem ocasi es em que o comandante aplica os recursos que n o se destinam a atingir diretamente o seu advers rio mas para reduzir ou eliminar as a es conduzidas por este de forma a preservar o seu potencial de combate e a liberdade de a o da sua for a Neste sentido o conceito de PF possui caracter sticas particulares RC 2005 A abrang ncia segundo RC 2005 uma importante caracter stica do conceito de PF pois esta deve considerar n o s o apoio componente militar como tamb m componente civil reas funcionais e todos os n veis da for a sendo ela vocacionada para a sensibiliza o da prote o individual que concorre diretamente para a prote o coletiva Num panorama multifacetado visto ser capaz de encarar as diferentes amea as que podem afetar a for a sendo elas aquelas que derivam
19. a PF em ambientes n o convencionais e urbanos muito mais din mica dada a gama mais ampla de desafios em rela o aos esperados numa guerra convencional Kall 2010 defende que apesar de todas as mudan as t ticas derivadas da exist ncia de amea as imprevis veis as for as terrestres devem estar cada vez mais vigilantes e usar todos os seus conhecimentos para pensar no que a for a opositora vai fazer e assim negar as suas inten es Na sequ ncia da Opera o Iraqi Freedom e desde a sua fase de estabiliza o os EUA sofreram mais mortes a partir do fim das grandes opera es militares de combate do que durante as mesmas A sua grande maioria resultou de emboscadas e ataques de EEI provocados a colunas log sticas Devido a essas alarmantes estat sticas destacou se a necessidade de melhorar a PF para isso os comandantes devem determinar e tratar n o apenas como que a for a opositora inflige baixas mas sim porque que essa for a ataca os nossos militares Pattee 2005 No caso da Organiza o do Tratado Atl ntico Norte OTAN de acordo com RC 2005 a Alian a tem responsabilidade coletiva que permite o desenvolvimento das medidas necess rias sustenta o das opera es e a prepara o de planos de conting ncia para fazer face a altera es de ordem estrat gica Com estas constata es facilmente podemos chegar defini o de PF pela OTAN definida como o conjunto de medidas e meios para minimizar a vu
20. dadas as suas diferentes caracter sticas 6 2 ViatBlind 8x8 Pandur II A ViatBlind 8x8 Pandur II transporta uma guarni o de dez militares e tem como armamento uma metralhadora pesada 12 7 mm ou uma ligeira de 7 62 mm e um lanca granadas autom tico de 76 mm Manual do Operador Pandur 2010 Estas viaturas que atualmente equipam o nosso Ex rcito no Kosovo vieram proporcionar um elevado salto qualitativo n o s em termos tecnol gicos como tamb m em termos de prote o Pires 2014 A moderniza o desta tipologia de viaturas vem proporcionar um melhor conforto ergonomia capacidade de transporte e observa o para oferecer uma melhor capacidade de combate aos militares Ribeiro 2014 No entanto segundo este mesmo autor Bianchi 2009 as ViatBlind n o s o capazes de substituir completamente os CC Main Battle Tank em mat rias de conflitos convencionais 2 Chefe de viatura condutor e oito militares MOP 2010 As vers es destas viaturas entregues ao Ex rcito Portugu s foram VBTP com reparo para a metralhadora Browning 12 7 mm VBR Posto de Comando VBR de Recupera o e Manuten o VBR Ambul ncia VBR de Vigil ncia do Campo de Batalha VBR Canh o 30 mm Machado 2010 41 Cap tulo 6 An lise Comparativa da proteg o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s 6 2 1 Blindagem da Viatura As placas blindadas que constituem o casco da viatura s o de um a o den
21. mica e ARMOX 500T na VBR Pandur 8x8 Estas viaturas chegaram a ir para o Kosovo sem add ons acharam que a pr pria blindagem da viatura era suficiente para o n vel de amea a que existente nesse TO Pires 2014 Em termos de add ons o que aconteceu foi o caso de um defeito de fabrico as placas de add on reagiram com o casco A placa de add on fica completamente encostada ao casco e devido s nossas condi es de temperatura e humidade reage A solu o a cria o de uns espa adores para que as placas de blindagem n o estejam diretamente ligadas ao casco a solu o preconizada pela empresa ser umas anilhas que quando os add ons s o colocados criam um espa amento entre a placa e o casco Defici ncias de fabrico nos add ons de n vel 3 que s o feitos de um material comp sito No fabrico existiu uma defici ncia no processo de colagem das v rias camadas de materiais comp sitos e neste caso formaram se bolhas de ar entre camadas as condi es de humidade e temperatura s o tamb m muito importantes neste tipo de processos de fabrico Os add ons de n vel 4 tiveram outro problema relacionado com o contacto estabelecido entre a pr pria superf cie da viatura e o acabamento exterior da blindagem os extremos apresentam corros o A placa de ARMOX ganhou corros o quer nos extremos quer nos olhais onde entram os parafusos de fixa o estrutura Pires 2014 Placa de cer mica aparafusada EI Placa de a o aparafusada
22. 2 4 Amostragem Composi o e Justifica o A amostragem segundo Freixo 2012 p 210 consiste no conjunto de opera es que permitem escolher um grupo de sujeitos ou qualquer outro elemento representativo da popula o estudada enquanto que para Fortin 2009 p 202 a amostragem o procedimento pelo qual um grupo de pessoas escolhido com vista a obter informa es relacionadas com um fen meno Com base em Freixo 2012 neste trabalho seguiu se uma amostragem n o probabil stica em que o processo pelo qual todos os elementos da popula o n o t m a mesma probabilidade de serem selecionados para integrar a amostra Dentro desse m todo de amostragem optou se por uma t cnica de amostra por sele o racional na qual o investigador procura dentro da popula o os elementos que consigam satisfazer os objetivos do seu estudo Freixo 2012 Este m todo aplicado neste trabalho na medida em que o entrevistador seleciona os indiv duos com as compet ncias necess rias de forma a adquirir conceitos pertinentes para a resolu o do problema em estudo 2 5 Descri o dos Procedimentos de An lise e Recolha de Dados Ter em conta um procedimento para conduzir o conhecimento cient fico para Quivy amp Campenhoudt 2008 ter uma forma de progredir em dire o a um objetivo descrevendo se os princ pios fundamentais a p r em pr tica em qualquer trabalho de investiga o A partir da an lise documenta
23. 2012 Para aumentar a mobilidade normalmente aumenta se a pot ncia do motor e melhora se o trem de rodagem por m um motor mais potente pode levar a um maior volume e peso e isso simboliza uma vulnerabilidade na prote o da viatura ou vice versa Sousa 1985 Por outro lado a mobilidade pode ser vista como uma forma de prote o e a prote o conferida pela blindagem tamb m facilita os movimentos no campo de batalha RC 2005 p 5 14 As for as mant m prote o atrav s da sobreviv ncia e do efeito psicol gico que provocam com a sua presen a no CB e a prote o f sica fornecida pela blindagem permite sobreviver tanto a ataques esperados como inesperados Haight Launghlin amp Bergner 2012 No aumento do poder de fogo aumenta se o calibre e consequentemente o volume e peso da ViatBlind logo isso influencia negativamente a mobilidade e a prote o Sousa 1985 Atualmente os sistemas de armas das ViatBlind de combate americanas permitem fazer fogo a curtas e a mais longas dist ncias que as armas do advers rio com discriminada precis o O fogo direto a grandes dist ncias permite minimizar os efeitos colaterais que podem ser provocados pelas armas de fogo indirecto e quem possuir melhores sistemas de armas tem maior possibilidade de sobreviv ncia no CB Haight Launghlin amp Bergner 2012 Neste ciclo em termos gerais um melhoramento de uma das tr s caracter sticas provoca um prejuizo numa ou at nas outr
24. 2014 Exemplo o LIRD 4B Ap ndice C Nesta an lise vamo nos cingir apenas s atuais inova es nas blindagens Quatro caracteristicas da estrutura blindada Dureza Ductilidade Tenacidade e Resist ncia Sousa 1985 O desenho ou a inclina o nas blindagens permite o efeito de ricochete ocorrendo um impacto n o sim trico evitando a perfura o Para isso o ngulo de inclina o a partir do plano vertical deve ser superior a 65 graus no entanto a inclina o geralmente n o faz diferen a contra muni es de carga explosiva ou APDS Ogorkiewicz 1991 31 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas como o uso de efeitos sinerg ticos que permitem usar menos peso Kahl 2010 Enquanto o alum nio se tornava num material mais d ctil e resistente para ser usado nos blindados americanos ap s os anos 50 o tit nio revelava se superior ao alum nio para prote o contra proj teis perfurantes Ogorkiewicz 1991 2 Os materiais polim ricos s o menos densos que o alum nio tornando se mais eficazes para uma mesma muni o explosiva No entanto para um mesmo n vel de prote o a camada de prote o fornecida por esses materiais menor que no caso do a o em que a sua espessura teria de ser muito maior tornando se impratic vel Ogorkiewicz 1991 A blindagem Chobham de origem inglesa consiste em m ltiplas camadas de materiais comp sitos juntamente com ligas met licas leves Esta bli
25. 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas 5 7 1 4 Grelhas de Protec o As grelhas de prote o s o tamb m consideradas uma medida de prote o passiva e foram especialmente concebidas para contrariar o efeito de carga dirigida dos RPG T m como objetivo absorver parte ou totalidade da energia de proj teis de carga explosiva e a sua efic cia podendo ser questionada por depender apenas do ponto de impacto nessa mesma grelha Este sistema interfere na mobilidade da ViatBlind e a sua efic cia de prote o varia entre os 50 e 65 no entanto depende do tipo de sistema implementado Kahl 2010 Um exemplo da evolu o deste produto da TARDEC veio demonstrar se bastante eficaz na detona o de m sseis anticarro O sistema passivo Nodal que anexado ao ve culo constitu do por uma matriz de n s met licos com cordas de Kevlar a suport los A sua grande vantagem o facto de ser uma tecnologia muito leve ser adapt vel a v rios tipos de plataformas e de n o provocar danos colaterais nem risco de fratric dio Os ve culos com este sistema evitam de suportar o peso de blindagens modulares reduzindo o risco de capotamento desgaste do motor e o consumo de combust vel oferecendo prote o de todos os ngulos O desenvolvimento deste tipo de tecnologias pode tamb m vir a simbolizar uma forma de intimida o evitando o disparo de uma muni o por parte das for as opositoras McCaffrey Caito amp Kammer 2013
26. Blindadas refer ncia importante para estabelecer os requisitos que os equipamentos dever o obedecer e os fabricantes cumprir Ribeiro 2014 A dire o o tipo o efeito tal como o uso t tico das amea as em emboscadas terroristas ocultadas tem mudado e portanto esse STANAG n o d as guias orientadoras suficientes para um conceito real stico de prote o Kahl 2010 5 5 Prote o Direta e Indireta Do ponto de vista do Ex rcito Alem o a prote o das viaturas particularmente relevante para permitir que funcionem os sistemas de informa o o reconhecimento o combate o apoio s tarefas das for as operacionais e das for as de transporte Essas atividades necessitam de diferentes tipos de plataformas que t m diferentes requisitos de prote o A prote o como um sistema integrado est dividida em medidas e procedimentos de prote o direta e indireta Haug 2008 A Prote o Direta resulta de consequ ncia da estrutura blindada e tal como vamos ver mais frente existem tamb m sistemas que podem ser integrados nas ViatBlind para lhes aumentar a prote o Sousa 1985 Face s amea as apresentadas ser o analisadas as seguintes formas de prote o direta Blindagens Grelhas de Prote o PCO Prote o de minas e EEI e SPA Segundo Haug 2008 p 24 a prote o direta fornecida pela combina o de medidas passivas e ativas assunto que ser abordado de seguida A Prote o Indireta resu
27. Freixo 2012 A problem tica lan ada atrav s da PP e para alcan armos a resposta ao problema devemos estabelecer etapas que temos de alcan ar atrav s da resposta s PD Ap s a formula o dos problemas em forma de perguntas estabelecem se hip teses que s o um elemento til para justificar o estudo e garantir lhe orienta o Por essa raz o os estudos devem formular uma ou mais hip teses e estas t m o papel de supor conhecida a verdade ou explica o que se procura Freixo 2012 Origin rio de uma conce o de Karl Popper tendo por base o falseamento de hip teses surge o m todo de natureza hipot tico dedutiva que constitui o m todo de abordagem deste trabalho Esta perspetiva de investiga o considera a atividade cient fica como um empreendimento te rico desde o in cio at ao fim assentando na observa o experimenta o t cnicas hip teses e conceitos Estes elementos permitem testar uma teoria e explicar a realidade de forma a consider la verdadeira se for poss vel a sua supera o com outra teoria O investigador tem assim como tarefa formular hip teses ou teorias e de seguida verificar se elas s o verdadeiras ou falsas Freixo 2012 As hip teses s o respostas plaus veis aos problemas A verdade referida tem de ter por base a teoria Freixo 2012 Cap tulo 2 Metodologia 2 2 T cnicas Procedimentos e Meios Utilizados De acordo com Carmo in Sousa amp Baptista 2011 p 53 a
28. O assento do condutor pode tamb m ser ajust vel em comprimento e tem uma posig o de paragem para n o exp r o condutor rea de rotac o da torre O assento do municiador pode ser rebat vel ou pode at ser retirado TML 2001 De um conjunto de modifica es internas feitas pelos canadianos h que real ar o sistema de fixa o dos bancos Este deixou de estar diretamente apoiado no casco a energia das explos es das minas e de EEI transmitida originava uma for a vertical com grande acelera o que esmagava o pessoal contra o tejadilho do CC Outra modifica o importante foi a elimina o da escotilha de emerg ncia no casco que representava um ponto fraco durante os efeitos explosivos Ribeiro 2014 Na vers o Peace Support Operations deste CC pode ser implementado um RWS para minimizar a exposi o dos elementos da guarni o que operam a metralhadora antia rea Esta plataforma pode funcionar com uma metralhadora 12 7 mm 7 62 mm ou at com o lan a granadas autom tico Armada International 2007 6 3 4 Sistemas de Prote o Ativos SPA A Alemanha tem sido o centro de excel ncia para o design dos SPA europeus neste CC podem ser instalados o Awiss e o Muss Knowles amp Withington 2011 O Awiss da empresa alem Diehl BGT Defense destina se a intercetar proj teis a dist ncias 115 Ap ndice G Capacidade de Acondicionamento e Dep sitos de Muni es da Pandur e do Leopard 116 Estes dois
29. Silhueta tasas asian tadeaeasetsqcthiiccedeusieeea ert 28 5 0 2 Camullagem orpecon horen ene EEE a e qua ac 29 RO FUMOS AAA y E EEEE EIE NTE E E shea ego E E ates 29 DO Mobilidade nare a a a T E eran den atties 30 5 60 53 sistemas de D te o LASER dota aia 30 Do normas dle Prote o Diada ds 31 Dad Mis Blindagens A NN 31 A ori A dE DD 31 5 7 1 2 Blindagem Reativa Explosiva ii iia 33 pel ds Blind age mi Modular A N n a 34 5 11 4 Grelhas de Protecae snini nsnsi i E a den ida nas 35 5 7 2 Prote o Centrada no OCUPA A a a Ai 35 19 Prote o de Minas e EEL seisine netga e teat cid 36 5 7 4 Sistemas de Prolecao Ati VOS A E aaa annual eee 37 5 8 S ntese Concluida 39 Cap tulo 6 An lise Comparativa da prote o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 Pandur II do Ex rcito Portugu s sesseessesccsseescsescoesccsceccoesocsseesoesoesscesoesoosscesoesoosscesseeose 41 O zoe a a N E a ena eae O a 41 0 2 Via Blind Pa a ee edo 41 6 2 1 Bindasem da A a iaa 42 6 2 2 Sistema de Lan a Granadas de FUMO ccoconocinonanoninnnonnnnnonononcnnonnonnoncnonar cono nocccnncc naness 43 viii ndice Geral 0 23 Protecao Centrada no OE da bactenss sota 43 62 4 Sistema de DEC eo 44 0 3 CC Leopard OS 44 Gal Bindagem do Casc e Tore oras 45 6 3 2 Sistema de Lan a Granadas de Fumo ssssuassimesisasnasitna adapesaca otesanareesecctessacenescasdaanase 46 6 3 3 Prote o Centrada no Ocupaiitenc algae sok cid eal a ad caga ye ended epe
30. a prote o de todos os elementos da for a a um mesmo n vel sendo normalmente dada prote o aos centros de gravidade tanto tang veis como intang veis A PF requer a aplica o de uma s rie de medidas preventivas que precisam de ser priorizadas e sendo um exemplo de uma dessas medidas o reconhecimento camuflagem e oculta o utilizadas nas ViatBlind AJP 3 14 2007 A Interoperabilidade vai ao encontro da ideia de abrang ncia relaciona todos os componentes da for a mas insere se mais no mbito das opera es conjuntas efetuadas pelas Na es envolvidas num contexto OTAN AJP 3 14 2007 Como vimos anteriormente gerir o risco implica a avalia o cont nua da amea a e das vulnerabilidades Ser necess rio estabelecer prioridades pois devemos proteger os recursos cr ticos para a realiza o da nossa miss o Gerir os riscos n o inclui a elimina o dos mesmos porque nas opera es militares as baixas deliberadas ou acidentais e o desejo de evit las totalmente pode afetar negativamente a nossa postura AJP 3 14 2007 Na Flexibilidade as medidas da PF devem ser vers teis de forma a serem capazes de reduzir os riscos de operar em condi es desfavor veis A PF requer uma pol tica central que permita o desenvolvimento de normas e procedimentos de for as operacionais para serem aplicados pelas for as blindadas em caso de resposta a necessidades espec ficas Para diferentes tipos de amea a existem diferent
31. a prote o para uma dada amea a e em caso de dano pode troca se apenas algum ou alguns m dulos existe tamb m a possibilidade de reconfigurar o ve culo para responder a necessidades espec ficas As Grelhas Protetoras visam absorver a energia ou defletir o efeito das cargas explosivas vindas de todas as dire es Noutras formas de prote o direta pudemos integrar a PCO que se preocupa com o design interno do ve culo tem o objetivo de aumentar a seguran a operacional do mesmo permitindo 121 No entanto o comprimento da pe a e o seu peso podem representar limita es em ambiente urbano 52 Cap tulo 7 Conclus es e Recomenda es uma melhor resposta dos militares da guarni o para o cumprimento das suas miss es Nas viaturas analisadas verific mos que existem v rios locais de acondicionamento espec ficos para armazenamento de equipamento e muni es outras medidas importantes s o a fixa o dos bancos ao teto a remo o da escotilha de emerg ncia e a utiliza o de um sistema RWS A Prote o de minas e EEI reflete se na capacidade do ve culo conseguir canalizar os efeitos de uma explos o e manter a integridade do casco As viaturas n o se especificam neste aspeto pois isso provoca um aumento do seu peso dispendioso e leva a que o resto da viatura tenha uma prote o menor Verific mos que na Pandur o casco tem duplo piso e isso evita que o trem de pot ncia seja danificado pelas explos es Os difere
32. atuais amea as aos sistemas de prote o de ViatBlind Relacionar o conceito de PF com os sistemas de prote o com o objetivo de minimizar vulnerabilidades para a for a que os utiliza Analisar a possibilidade de utiliza o de diferentes sistemas de prote o existentes em unidades blindadas Analisar os sistemas de prote o utilizados atualmente nas ViatBlind Efetuar uma an lise comparativa de sistemas de prote o entre um CC e uma VBCI de forma a avaliar a sua efic cia no espetro das opera es atuais Ao atingirmos os objetivos estabelecidos estamos a dar resposta s PD e PP Cap tulo 1 Introdu o 1 8 Estrutura do Trabalho Ap s este cap tulo de Introdu o iremos abordar a metodologia utilizada para a realiza o deste trabalho seguidamente ser o apresentadas as amea as e os riscos das opera es militares e no cap tulo quatro ser clarificado o conceito de PF em que ser o enunciados os seus princ pios fundamentais componentes e capacidades operacionais No quinto cap tulo ser explicada a tipologia de ViatBlind em estudo a prote o nessas plataformas e os seus princ pios fundamentais associados Ainda nesse cap tulo explicaremos o conceito de prote o direta e indireta e medidas ativas e passivas para depois se apresentar os sistemas de prote o como formas de prote o direta ou indireta Posteriormente no sexto ser feita uma an lise comparativa quanto aos principais sistemas de prot
33. aumento da capacidade de manobra com um elevado fator de estabilidade assentos inclinados para reduzir les es na espinha dorsal durante uma explos o pisos dissociados do casco suspens es totalmente independentes c meras que captam uma vis o exterior em 360 graus Accelerate 2013b O programa Tactical Wheeled Vehicle Survivability Army Technology Objective tem como objetivo forncer prote o ao combatente atrav s de solu es tecnol gicas Uma delas foi a da sobreviv ncia em camadas em que cada camada corresponde a um sistema de prote o quer ativo quer passivo para enfrentar a amea a e evitar que o ocupante fique lesado Sablan 2010 O design dos ve culos deve tomar uma abordagem do interior para o exterior focada no prote o do ocupante nesse sentido a Technology Enabled Capability Demonstrator da TARDEC vai definir um padr o de ve culos para o Ex rcito Americano que visa o seguinte Aumentar a prote o das atuais amea as Otimizar o espa o interior das viaturas Diminuir o peso tecnol gico Manter a capacidade de manobra Fornecer um design para todo o espetro de opera es Accelerate 2013c 5 7 3 Prote o de Minas e EEI A natureza das opera es de insurg ncia coloca uma enorme nfase na prote o da guarni o sendo assim deve empregar se uma prote o adequada contra as Minas e EEI Bianchi 2005 7 Projeto apresenado na viatura CAMEL ainda alvo de teste com fogo r
34. blindagem constitu da por mat rias comp sitos com um refor o adicional da torre na parte frontal assim como nas abas laterais para prote o do trilho e sistema de locomo o Esta blindagem permite ao CC resistir aos RPG de ogiva dupla e aos novos proj teis de energia cin tica existindo tamb m a possibilidade de instala o de dispositivos de prote o contra minas anticarro GCC 2010 A estrutura do casco soldada junto de placas de blindagem de a o configuradas de forma diferente e de modo a acomodar v rios componentes A parte da frente apresenta placas inclinadas para diminuir o efeito penetrante das muni es e existe uma parti o transversal que separa o compartimento da guarni o do compartimento do motor Para melhorar a prote o do CC anexado um colar de blindagem escotilha do condutor e na rea do anel da torre para fortificar a parte frontal e lateral com blindagem adicional Technical Manual Leopard 2 A6 2001 Um exemplo de blindagem modular precisamente o das abas de prote o do trilho e da parte da sua retaguarda Essas abas que comp e a Prote o do Trilho s o anexadas de forma a sobreporem a zona do sistema de suspens o reduzindo a cria o de poeira nessa zona e para fornecer uma maior prote o aos ataques de flanco A Prote o do Trilho composta por Tampa da roda tensora Aba pesada do 105 7 62 mm A arma antia rea tamb m do mesmo calibre GCC 2010 1 120 mm GCC
35. chamadas gaiolas que deflagram a muni o ap s o seu impacto evitando assim atingir a estrutura do casco Existem sistemas que ap s dete o de uma amea a do LRF ou outro qualquer sinal inimigo ativam os sistemas de lan a potes de fumo criando uma cortina de fumos volta da viatura H que ter aten o que todas prote es bal sticas n o estruturais t m um prazo de validade uma vez que as resinas e colantes das v rias camadas de materiais v o perdendo as suas caracter sticas s o disso exemplo os add ons recomendados em conflitos reais O Programa de aquisi o das VBR terrestres 8x8 inscrito na Lei de Programa o Militar LPM 2003 2020 visou a moderniza o do Ex rcito permitindo a racionaliza o dos meios e a transforma o da Brigada de Interven o Ligeira numa for a moderna A Brigada tipo Stryker com efectiva capacidade de combate em todo o 20 6 Ap ndices tipo de miss es habilitando Portugal a participar com os seus aliados em opera es conjuntas e combinadas com meios id nticos em tecnologia e capacidade operacional Um dos requisitos levantados foi a ado o de uma fam lia de viaturas aerotransport veis que inclu sse as vers es transporte de pessoal comando comunica es porta morteiro 120 mm porta m ssil AC porta canh o 25 30 mm reconhecimento apoio de servicos e apoio de fogos com uma peca de 105 mm Apesar de j possuirmos as viaturas ao servigo desde 2007
36. combate uma componente importante para qualquer Ex rcito e as suas aplica es t m de ser parte integrante de uma vasta gama de opera es desde as de alta intensidade s de apoio paz Shankar 2009 As for as blindadas s o caracterizadas por um elevado grau de prote o e consequentemente com capacidade para serem empregues com prontid o e efic cia em combate RC 2005 p 4 7 Segundo Sousa 1985 as finalidades das ViatBlind em estudo s o o car ter de transporte ou de combate e quanto ao trem de rodagem podem ser de rodas ou de lagartas Neste cap tulo a tipologia de ViatBlind em an lise vai centrar se nos CC e nas VBCI e v o ser abordadas as suas caracter sticas particulares Al m disso para estes dois tipos de ViatBlind v o ser apresentadas as principais capacidades das respetivas unidades blindadas do nosso Ex rcito em que est o inseridas Depois ir o ser referidas as tr s caracter sticas fundamentais de qualquer ViatBlind quais as formas de prote o que podem apresentar e o conceito pr tico das medidas ativas ou passivas dentro de cada forma de prote o Interessa nos neste cap tulo saber tamb m quais os sistemas de prote o que s o aplicados atualmente nas ViatBlind e quais os que est o em desenvolvimento 36 Da Essas apenas podem ser t ticas 22 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas 5 2 1 O Carro de Combate uma viatura que est dotada de poder
37. das caracter sticas da rea de opera es do combate e tempo de paz que se relacionam com a nossa atividade e atividade opositora RC 2005 A sua natureza multifacetada exige que este conceito seja permanente pois deve ser sempre uma preocupa o em todos os momentos de atua o da for a limitativo porque associa o cumprimento da miss o ao grau de prote o necess rio para o garantir sendo por isso feita a gest o de riscos RC 2005 Tendo em conta os problemas que podem ocorrer para fazer face s amea as os EUA em opera es de seguran a e estabiliza o tiveram v rias preocupa es em melhorar as capacidades das for as terrestres O departamento e os servi os tinham a necessidade de fazer grandes mudan as na forma como as for as americanas planeavam treinavam educavam e abordavam as opera es de informa o estas a es s o apenas algumas de um leque abrangente de elementos essenciais para a PF Gold amp Hartzog 2006 Ap ndices Ap ndice B Modelo de Planeamento da PF De acordo com Gale amp Pickering 2007 como descrito no modelo canadidano a PF um conceito com o objetivo de preservar a liberdade de ag o pela aplicac o de mecanismos e medidas que permitem auto sufici ncia t tica O modelo de PF uma representa o esquem tica das fun es meios controlos medidas e mecanismos pelos quais os comandantes e o seu estado maior planeiam a PF e respondem aos incidentes ou at
38. de 76 mm MOP 2010 Em rela o aos bancos da viatura todos eles possuem cinto de seguran a os bancos para a guarni o disp e de apoio de p s para o membro da guarni o sentado no lado oposto e apoios de cabe a laterais MOP 2010 Um ponto fraco a assinalar a acessibilidade n o sendo poss vel abrir a rampa traseira quando instalado o gancho de reboque assim no momento de montar e apear a guarni o completamente armada e equipada tem uma tarefa muito dif cil e morosa Ribeiro 2014 Na vers o de Transporte Pessoal com a metralhadora pesada 12 7 mm o nosso Ex rcito recebeu viaturas com possibilidade de operar e disparar essa metralhadora por comandos internos ou seja por Remote Weapon Station RWS evitando a exposi o do apontador Machado 2010 19 Ap ndice G Capacidade de Acondicionamento e Dep sitos de Muni es da Pandur e do Leopard 43 Cap tulo 6 An lise Comparativa da prote o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s 6 2 4 Sistema de Dete o da Amea a O tipo de sistema de dete o existente nesta viatura o Elbit TDS que deteta a amea a por sinal laser sinal t rmico e por dete o de ilumina o de IV o que permite a identifica o n o s de viaturas mas tamb m de m sseis guiados Todo o sistema tem um peso total de sete kg a alimenta o el trica de entre 18 a 32 volts e consome 50 watts de pot ncia Assegura uma dete o a 360 graus
39. de PF devem ser consideradas um meio de avaliar e gerir um risco operacional atrav s da produ o de uma amea a abrangente e precisa e desenvolver e implementar medidas que podem reduzir as capacidades advers rias a fim de interromper as suas opera es para um n vel aceit vel Gale amp Pickering 2007 p 39 12 Riscos remanescentes ap s medidas de PF serem implementadas Identificar o grau de risco residual que seja aceit vel para o comandante avaliar o seu impacto potencial sobre a miss o AJP 3 14 2007 13 cont nuo AJP 3 14 2007 Ap ndices FORCE PROTECTION MODEL Risk Criticality Management Assessment Personnel Materiel Has an Risk incident and Recova Assessment Facilities amp occurred ad 4 4 Threat Assessment Infrastructure Vulnerability Activities Assessments Command Action Figura n 1 Modelo de Prote o da For a OTAN Fonte AJP 3 14 2007 Plan Supervise and Review Command Reaction Figura n 2 Modelo de Prote o da For a For as Armadas Canadianas Fonte Gale amp Pickering 2007 Ap ndices Ap ndice C Sistema de Detec o Laser LIRD 4B O detetor de irradiac o laser LIRD 4B um dispositivo opto eletr nico que deteta v rias fontes de radia o laser e a sua dire o por interm dio de sensores passivos As amea as detetadas s o apresentadas num monitor indicador pelo seu tipo e dire o da radia o e s o acompanhadas po
40. de m ltiplo impacto para o mesmo local Para al m do elevado peso pela coloca o desses kits existe tamb m a possibilidade de danificar ve culos e militares na proximidade pois tornam se alvos dos efeitos causados pelos danos colaterais das explos es Kahl 2010 33 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas 5 7 1 3 Blindagem Modular Na sequ ncia do programa americano para aquisi o de uma nova VBCI para al m de se ter de garantir objetivos como prote o contra EEI mobilidade t tica e agilidade operacional necess rio que o ve culo possa acomodar equipamento adicional CBO 2013 As blindagens devem ser amov veis pois pode modificar se partes do ve culo com vista adapta o a qualquer ambiente e a qualquer amea a Pires 2014 Os m dulos de prote o podem ser montados diretamente no ve culo ou aparafusados por cima de blindagem existente A f cil montagem destes m dulos com materiais comp sitos leves e o perfil de design s o caracter sticas chave que fornecem uma elevada prote o sem prejudicar a mobilidade do ve culo Ribeiro 2014 A personaliza o de ve culos para diferentes miss es normalmente simboliza a coloca o de add ons isto melhora a prote o mas tamb m aumenta a dimens o e s vezes o peso da viatura Sendo assim a Tank Automotive Research Development and Engineering Center TARDEC est a trabalhar num projeto em que os m dulos poder o estar distribu
41. e com esta pequena experi ncia que temos tido com as Pandur em termos de repara o que com o pouco tempo de utiliza o destas viaturas no nosso Ex rcito a viatura j apresenta alguns danos Os danos que surgem parecem revelar maioritariamente uma m utiliza o da viatura estou a falar por exemplo de potenci metros que partem de danos provocados no interior da viatura cabelagens descarnadas cortadas isolation plates danificados bancos e cintos danificados etc Qualquer repara o neste tipos de equipamentos muito onerosa pelo facto da empresa apenas vender o conjunto todo Relativamente s Chaimite os materiais eram mais resistentes tudo o que mais recente em termo eletr nicos mais fr gil e tem de ser utilizado com algum cuidado e esse cuidado que parece estar a faltar Danos com a estrutura n o temos tido nada por ai al m Tem havido danos com a suspens o em que se danificou o suporte pipe que ao fim ao cabo o fus vel da suspens o provocado pela entrada da viatura numa zona de depress o como um buraco com velocidade excessiva Nesse caso a pr pria estrutura resistiu e n o foi afetada apenas danificando o support pipe Em treino tem de haver aqui algum compromisso nomeadamente devido ao elevado valor das viaturas e respetivos equipamentos e deve existir algum cuidado para n o se danificar o material 15 4 Ap ndices Dependendo das amea as essas vulnerabilidades v o apare
42. e manter a integridade do casco Suttie 2003 Para al m das medidas apresentadas anteriormente na PCO no caso da prote o antiminas devemos refor ar as seguintes medidas exist ncia de um duplo piso com placas espa adas com spall liner para evitar deforma es e fraturas privilegiar os assentos individuais suspensos eliminar da viatura portas e escotilhas presentes no casco da mesma cunhetes de muni es colocados o mais acima poss vel do piso sistema eletr nico e dep sitos exteriores devem conter recursos n o inflam veis e estarem localizados em posi es seguras todos os membros da guarni o devem ter cintos de abertura r pida e v rios pontos de conten o Bianchi 2005 Alguns fabricantes t m vindo a alterar o fabrico das viaturas garantindo uma prote o mais eficaz no compartimento da guarni o em vez de providenciarem toda a viatura com total prote o antiminas o que se torna mais pesado e dispendioso apresentando o resto da viatura uma prote o menor Ribeiro 2011 5 7 4 Sistemas de Prote o Ativos A solu o tradicional para proteger as ViatBlind sempre se baseou na blindagem Como as amea as terrestres t m evolu do em termos de alcance precis o e letalidade os ve culos n o podem contar apenas com a blindagem para fornecer uma adequada g A A gt onde autoprotec o Neste sentido as ViatBlind t m inclu do os requisitos de um SPA nos seus a 81 programas de prote
43. entanto t m um prazo e validade as resinas e camadas de materiais v o perdendo as suas caracter sticas ao longo do tempo A troca de alguns m dulos permite oferecer a capacidade de incrementar a prote o para uma dada amea a colocar um m dulo novo em caso de dano e reconfigurar o ve culo para responder a necessidades espec ficas As Grelhas Protetoras visam absorver a energia ou defletir o efeito das cargas explosivas Um leve sistema desta natureza em desenvolvimento demonstrou ser adapt vel s diferentes ViatBlind de fornecer prote o a 360 graus e de n o provocar danos colaterais Noutras formas de prote o direta pudemos integrar A PCO que se preocupa com o design interno do ve culo pretende aumentar a seguran a operacional do mesmo permitindo uma melhor resposta dos militares da guarni o A prote o de minas e EEI reflete se na capacidade do ve culo conseguir canalizar os efeitos de uma explos o e manter a integridade do casco Os diferentes SPA oferecem resposta capacidade de m ltiplos impactos pela sobreposi o das reas em torno do ve culo em que podem ser lan adas as contramedidas No entanto provocam elevados danos colaterais pelas explos es e fragmentos provenientes de medidas ativadas at porque para al m de poder afetar o trem de rodagem da ViatBlind pode dar origem a danos humanos nas proximidades Estes sistemas t m vindo a ser estudados no sentido de evitar esses danos e de aumentar a efic cia da
44. es pessoal e equipamentos Prote o contra explosivos e outros perigos Evacua o e cuidados m dicos Prote o sobre a componente a rea Prote o Nuclear Biol gica Qu mica e Radiol gica Assim a PF contribui para a diminui o de vulnerabilidades e seguran a de equipamentos e de plataformas blindadas As ViatBlind atrav s dos seus sistemas de prote o asseguram a seguran a do pessoal e contribuem para a manuten o do potencial de combate de uma for a militar Hip tese 3 Atualmente os principais sistemas de prote o utilizados pelas ViatBlind s o as blindagens de diferente composi o as medidas de camuflagem fumos sistemas de dete o a forma da sua estutura e locais de acondicionamento internos Hip tese 4 Para responder s atuais amea as alguns dos sistemas de prote o existentes t m evolu do no sentido de aumentar a prote o das plataformas As medidas ou sistemas de prote o que se encontram nessa situa o s o as Blindagens Compostas os Sistemas de Prote o Ativos SPA e as v rias formas de Prote o Centrada no Ocupante PCO das ViatBlind 1 7 Objetivo Geral e Objetivos Espec ficos do Estudo O objetivo geral deste TIA visa analisar de que forma os sistemas de prote o para CC podem influenciar no conceito de PF relativamente a algumas amea as dos recentes Teatros de Opera es TO Os objetivos espec ficos que concorrem para o objetivo geral deste trabalho s o Analisar as
45. htm Dolarian 2014 Man Portable Shoulder Fired Anti Tank Weapon Systems Unguided Retirado Fevereiro De 2014 de http www dolarian com Man_Portable_anti_tank_ pdf ESK 2013 Black Ceramics for Ballistic Protection of Vehicle Retirado Fevereiro 10 2014 de http www esk com en materials materials silicon carbide sic ballistic protection based on ceramic ballistic vehicle armor html Fotona 2014 Laser Warning Systems LIRD 4B Retirado Abril 24 2014 de http www fotona com en non medical defense warning systems Global Security 2014 Chaff Radar Countermeasures Retirado de Abril 30 2014 de http www globalsecurity org military systems aircraft systems chaff htm Military Power 2013 Tanque Challenger Gr Bretanha Retirado Janeiro 23 2014 de http www militarypower com br frame4 armas29 htm Optotronics 2014 Laser Dazzlers Retirado Mar o 12 2014 de https www optotronics com laser dazzlers php Santos Neison 2014 As Gera es dos Carros de Combate do P s Guerra MBT Universidade Federal de Juiz de Fora Retirado de Abril 13 2014 de http www ecsbdefesa com br defesa fts AGCCPG pdf SSAB Oxelosund AB 2001 Armox Welding Recommendations Maio de 2001 Retirado Abril 2 2014 de http www mtlgrp com Data Sites 1 userfiles pdf Armox Welding pdf Think Defense 2012 Vehicle Protection Retirado Fevereiro 2 2014 de http www thinkdefence co uk 2012 02 vehicle protection
46. mm to 57 mm Ogorkiewicz Richard 1991 Technology of Tanks I United Kingdom Jane s Information Group Pocinho Margarida 2012 Metodologia da Investiga o e Comunica o do Conhecimento Cient fico Lous Lidel 56 Bibliografia Quivy R amp Campenhoudt L V 2008 Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais 5 Edi o Fevereiro de 2008 Lisboa Gradiva Santos Rog rio 2011 M2 1 Elementos de Armamento Manual do Aluno Lisboa Academia Militar Edig o 2010 2011 Sousa Henrique 1985 Armamento e Tiro de Carros de Combate 1 Parte Cap L VII e X Lisboa Servi os Gr ficos da Academia Militar Supply Contract 2007 Technical Description Pandur 8x8 Terrestrial Infantry Carrier Vehicle 12 7 mm MG Annex A Appendix 1 ICV 12 7mm MG Agosto 2007 Sousa M amp Baptista C 2011 Como fazer investiga es disserta es teses e relat rios segundo Bolonha 4 Edi o Lisboa Lidel Tradoc Bulletin 3 1976 Soviet RPG 7 Antitank Grenade Launcher Training and Doctrine Command United States Tradoc Library Novembro 1976 1 TH 033202 2001 Technical Manual Battle Tank Track Leopard 2 A6 with 120 mm Main Gun Hull Description Operation Maintenance Level 1 Maio 2001 Publica es e Artigos em Revistas Accelerate 2013 a A Modular Proposal Accelerate Light Eficient Survivable The Army s ULV Research Prototype Hits the Ground Running Operational Flexibility Edition
47. o que podem fazer face a uma grande variedade de amea as Um SPA t pico usa sensores radares ou avisadores de m sseis para detetar e seguir as amea as e depois passa essa informa o para um sensor optr nico que faz a sua identifica o e rastreamento Todos esses dados chegam a uma unidade de processamento central que respons vel por ativar a contramedida adequada essa resposta pode variar entre fumos Y gaita 2 obscurantes a granadas de carga explosiva Knowles amp Withington 2011 E assim poss vel com um simples add on oferecer prote o de 360 graus em torno da viatura e Refor ar a sec o inferior frontal da viatura com placas menos duras mais d cteis e unidas por soldaduras apresentando a forma de V caso do Merkava 8 A solu o standard que rapidamente incrementa a prote o das ViatBlind de combate a utiliza o das BRE no entanto esta blindagem n o compat vel com viaturas leves A introdu o de slat armor tamb m outra alternativa mas implica tamb m uma s rie de limita es Hazell 2007 Desde os finais dos anos 60 as For as Armadas Russas desenvolveram sistemas de prote o ativos que permitem localizar identificar e eliminar as amea as antes que elas impactem nas viaturas Depois dessa ideia foram rapidamente adotados pelas for as ocidentais Kahl 2010 2 Ao contr rio da BRE que reage ap s o impacto da muni o o SPA deteta e destr i ou incapacita a muni o expl
48. o de raios infravermelhos IV A c psula tem um furo numa ponta e aberta na outra nessa abertura colocado o cone met lico e o furo permite a a o detonadora sobre a carga A carga quando detonada atinge o cone a altas temperaturas e o cone torna se num proj til a alta velocidade que permite penetrar blindagens A forma e o peso do material met lico e o tipo de carga explosiva determinam a que dist ncia o proj til tem um efeito eficaz Devido capacidade para concentrar a for a de uma carga explosiva um pequeno PFE com alguns kg de explosivo provoca maior dano a um ve culo do que por exemplo uma claymore improvisada ou mesmo um VBIED com um material mais explosivo Burton 2007 Estes dispositivos provaram ser muito eficazes contra VBCI jeeps Humvees blindados e podem at causar danos em CC S o frequentemente utilizados pelas for as insurgentes em emboscadas a colunas militares mas a fun o normal do produto qu mico perfurar dep sitos de combust vel de armazenamento de produtos qu micos e romper paredes de bet o Burton 2007 Um aumento de mais de um ter o comparativamente a 2012 Wright 2014 21 Em forma de prato ou lente Burton 2007 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares 3 1 2 Os Riscos Na vertente da prote o o risco inerente amea a deve ser visto como a probabilidade de consequ ncias prejudiciais ou perdas esperadas resultante de intera es entre perigos n
49. para melhorar a seguran a do ocupante e da pr pria estrutura Juntamente com os SPA que neste momento t m uma maior aplicabilidade em CC melhoradas as medidas de interce o da amea a da forma anteriormente referida e conjugada essa capacidade com a elevada mobilidade TT elevada prote o provocando um maior efeito psicol gico nos 54 Cap tulo 7 Conclus es e Recomenda es advers rios podemos dizer que o CC um sistema de armas com val ncias que mais nenhuma ViatBlind consegue igualar em termos de prote o Todos os sistemas e medidas apresentam capacidades espec ficas para responder aos ataques das amea as esse conjunto tem evolu do para que uma for a blindada de CC consiga reagir de diferentes formas a imprevisiveis e distintas amea as existentes 7 4 Limita es da Investiga o Durante o processo de investiga o existiu a dificuldade em obter uma consider vel amostragem para realiza o de entrevistas explorat rias devido pouca especializa o necess ria para temas deste car ter Com certeza que um maior n mero de entrevistas contribuiria para uma maior produtividade em termos de confronto de conhecimentos e consequentemente para um desenvolvimento mais fundamentado das perspetivas referidas pelos autores ao longo de toda a investiga o documental Efetu mos ainda uma entrevista cuja sua publica o n o foi aceite pelo entrevistado e certamente que poderia constituir uma mais valia par
50. que a mobilidade poder de fogo prote o e efeito de choque s o caracter sticas que permitem a explora o do sucesso dessas mesmas opera es e permitem uma eficaz penetra o na defesa advers ria Quanto prote o as for as blindadas ligeiras apresentam um menor grau de defesa assim como menor poder de fogo Deste modo este tipo de unidades integra fogos com as unidades mais pesadas aplicando o conceito de armas combinadas e podendo atuar em conjunto atendendo s diversas restri es das diversas reas de opera es Regulamento de Campanha 2005 No mbito das recentes opera es nomeadamente as inseridas nas opera es de resposta a crises existe um leque de novas amea as com um efeito inesperado que leva a um maior cuidado de evitar ao m ximo as perdas em combate Dada a utiliza o de unidades blindadas em opera es deste contexto a sua prote o garantida atrav s de sistemas de prote o que oferecem maior ou menor efic cia no combate a amea as como as Bal sticas Minas M sseis anticarro e Engenhos Explosivos Improvisados EEN As experi ncias americanas no Iraque e no Afeganist o sugerem que ainda h muito trabalho a ser feito na prepara o das for as futuras para os tipos de situa es que provavelmente v o enfrentar Gold amp Hartzog 2006 p 6 Sendo assim neste cap tulo pretendemos Cap tulo 1 Introdu o delimitar a abordagem e explicar a pertin ncia da escolha do tema
51. s no final de 2013 foram enviadas algumas para o TO do Kosovo Estas viaturas que ir o substituir as famosas e velhinhas Chaimite V 200 proporcionar o melhor conforto ergonomia capacidade de transporte observa o comunica o e de combate As vulnerabilidades s o as suas dimens es e o seu peso nomeadamente em ambientes urbanos com ruas estreitas ou estradas e itiner rios estreitos e com pontes de classe inferior tonelagem das VBR Pandur O facto de n o se conseguir abrir a rampa traseira quando instalado o gancho de reboque representa tamb m uma vulnerabilidade na medida em que o embarque e desembarque da guarni o completamente armada e equipada pode ser uma opera o muito dif cil e morosa No caso dos CC Leopard temos tamb m uma limita o devido ao comprimento da pe a de 120 mm que o equipa nomeadamente quando utilizado em zonas de floresta densa e em reas edificadas O seu peso tamb m uma limita o uma vez que s poder ser utilizado em itiner rios cuja classe das pontes seja de 70 ton Em termos de novas tend ncias temos os add ons blindagens com recurso a materiais comp sitos e com diversos n veis de protec o que podem ser aparafusadas estrutura base do casco das viaturas tendo em conta as amea as das armas do inimigo Temos a quest o da forma silhueta das viaturas cada vez mais evita se as superf cies verticais que aumentam o grau da penetra o das muni es N
52. s o manufaturados a partir de materiais de uso civil EME 2011 14 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares de bombistas suicidas Hali 2012 Em 2012 estes dispositivos eram os principais causadores de baixas no Afeganist o 86 deles eram feitos artesanalmente e 83 desses eram constitu dos por fertilizante de nitrato de am nio de c lcio cuja sua extra o feita legalmente de duas plantas do Paquist o Uma bomba com cerca de um kg feita de fertilizante barata f cil de ser concebida e com efeitos devastadores Wasserbly 2012 Para Wright 2014 esta amea a tamb m o principal fator mortal no Afeganist o s na primeira metade do ano 2013 os EEI mataram 443 civis e feriram 917 Nesta regi o a maioria dos ataques EEI continuam a ocorrer nas regi es tradicionais Taliban de Kandahar e Helmand que s o ativados por press o por controlo r dio ou time delay Wright 2014 3 1 1 4 1 Penetradores Formados Explosivamente PFE De acordo com Burton 2007 os PFE t m feito parte do invent rio militar de muitos pa ses h anos e t m sido fortemente usados no Iraque por serem eficazes econ micos e f ceis de fabricar Um PFE apenas constitu do por uma c psula pode ser um cilindro pl stico um cone met lico ou um material met lico c ncavo e um material explosivo ainda necess rio um detonador e uma corrente de disparo que pode variar de liga o por cabo ou por modifica
53. se TRE and mily threats 2 Mine freaks Volume 3 ED eat n preparo Volume 4 CE threats im preparation i The aim of this agreement is to standardise protection levels for armoured we icdie occupanis to ensure that fal commanders in the field can select the righi equipment to fulfil a db ss ce det a p ill de sel ii reais nations agree to adopt the cerco did mer arara come mea 7 the appropriate designation when designation when descibing their protective capabilities do other MATO mations This will ensure interoperability in multinascnal missions by using equipment with matching protection levels against a given The protection bewei list is baad or DONE probabiiiy aF que nai pi ts iha AEP Volumes judged equivalent 1 doma An aqueos of thie STANAG 4800 wi be proxima within 3 ure when grealer guidance may prove possible NATO PFP UNCLASSIFIED 1 Figura n 16 STANAG 4569 Parte 1 Fonte OTAN 2011 Anexos NATOJ PEP UNCLASSIFIED ANNEX A to STANAG 4585 Edition 2 KE PROTECTION LEVELS FOR OCCUPANTS OF ARMOURED VEHICLES Aro APFSDS and AP Estimated range of burst 10 m Distance 500 m Azimuth 360 Angle frontal arc io centreline 30 sides Elevatiorc 29 included elevation O Weapon Automatic Cannan 25 mm Artillery 155 mm Ammunigon APDE and APF SOS Estimated range of burst 25 m Distance 500 m Azimuth 160 Angle frontal arc to centreline 30 sides Blevation 60 ind i avai e
54. sistemas podem tamb m ser usados em plataformas leves Knowles amp Withington 2011 117 Iniciou o seu desenvolvimento em 1993 e neste ano esperado o in cio da sua produ o Knowles amp Withington 2011 47 Cap tulo 6 An lise Comparativa da proteg o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s superiores a 75 m do ve culo que langa uma granada de tr s kg e fornece proteg o a 360 graus O sistema usa um radar para detetar e identifica a muni o num processo que dura cerca de 0 35 segundos ap s a an lise lan ada a granada a partir de um sistema direcional girat rio a uma velocidade de 600 graus por segundo Withington 2009 O sistema oferece um peso adicional ao CC de cerca de 400 kg com as quatro canisters instaladas e aumenta a altura e o comprimento do mesmo em cerca de 400 mm Knowles amp Withington 2011 O Muss com uma cobertura de igualmente 360 graus foi desenvolvido pela Krauss e 119 Maffei Wegmannn e pela Cassidian funciona atrav s do sistema de dete o laser Cassidian s Common Optic electronic Laser Detection System e o sistema sensorial de lan amento de m sseis AN AAR 60 Os sensores que s o montados nos quatro quadrantes da parte superior da torre determinam a natureza da amea a se o CC est a ser alvejado por um designador laser ou por um m ssil a informa o transmitida ao computador central que ativa a contramedida adequada Existe um total de dezas
55. tema O Conceito de Prote o da For a Sistemas de Prote o para Carros de Combate face s Atuais Amea as para um melhor entendimento do tema h necessidade da recolha de informa o com vista a dar resposta ao estudo elaborado Como tal recorro a esta entrevista para obter a informa o que me for transmitida Este estudo tem como objetivo analisar de que forma os sistemas de prote o para as viaturas blindadas podem influenciar no conceito de Prote o da For a relativamente s novas amea as do teatro de opera es Inicialmente analisar as atuais amea as aos ve culos blindados o conceito de Prote o da For a e a sua rela o com os sistemas de prote o para que sejam minimizadas as vulnerabilidades da for a que os utiliza Analisar os sistemas utilizados atualmente e as possibilidades futuras nessa vertente No fundo analisar os sistemas de prote o que podem melhorar a Prote o da For a e reduzir baixas em combate De forma a dar validade cient fica a este Trabalho de Investiga o o tipo de entrevistas orientado para um p blico alvo espec fico que compreendem uma melhor vis o da tem tica Assim esta entrevista servir para adquirir alguns conceitos do tema em an lise e direcionar para uma busca mais assertiva de bibliografia de forma a ficar com uma maior perce o do tema Devido import ncia da entrevista as suas respostas s o uma parte fundamental nesta investiga o Estas v o ser an
56. 2007 Nitschke S amp Bonsignore E 2007 Air Launched Anti Tank Guided Missiles Military Technology August 2007 Pattee Phillip 2005 Force Protection Lessons from Iraq Joint Force Quarterly Spring2005 Issue 37 p 65 71 Rebuck Thomas 2012 Subjective Thinking and the Relevancy of Heavy Armor in Modern Warfare Armor November December 2012 Ribeiro Manuel 2011 Viaturas Blindadas de Combate Prote o Anti minas Comando da Log stica N 4 II S rie Maio de 2011 Sablan Matthew 2010 Encounter Avoidance Protecting and Sustaining the Tactical Wheeled Vehicle TWV Fleet Accelerate Systems Engineering Managing 59 Bibliografia Technology Integration Delivering Life Cycle Balanced Systems Solutions Summer 2010 Edition Shankar R 2009 Technologies for Light Armoured Tracked Vehicles Technology Focus Bulletin of Defense Research and Development Organisation Vol 17 N 4 August 2009 Small Arms Survey 2012 Anti Tank Guided Weapons Small Arms Survey Research Notes Number 16 April 2012 Suttie William 2003 Integrated Survivability for Land Platforms Nato s Nations and Partners for Peace April 2003 Technology Focus 2010 Composite Products Technology Focus Bulletin of Defense Research and Development Organisation Vol 18 N 1 February 2010 Wasserbly Daniel 2012 IED Events Rise but so do Find And Clear Rates Professional Posture polish military comes of ag
57. 5 7 2 Prote o Centrada no Ocupante Em anos passados o Ex rcito Americano projetava os ve culos consoante a sua funcionalidade desta forma a guarni o conformava se com as condi es que o ve culo fomecia Accelerate 2013b Historicamente os ve culos terrestres do Ex rcito Americano n o foram concebidos por m todos focados no consumidor 2013c p 44 Accelerate Neste momento procura se uma tecnologia inovadora que estabele a n veis de prote o para enfrentar as amea as evitar acidentes e capotamentos A PCO preocupa se com o design interno do ve culo pretende aumentar a seguran a operacional do mesmo e visa proporcionar um conforto ergon mico adeguado ao ocupante Tudo isso vai permitir que os militares respondam da melhor forma a situa es de alerta e que cumpram as suas Ve culos eram concebidos para transportar pessoal um sistema de armas ou apresentavam requisitos de engenharia Accelerate 2013b Privilegiavam a seguran a do ve culo abordagem de fora para dentro Accelerate 2013c 35 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas miss es eficazmente Este novo conceito desenvolvido para fazer face s necessidades do combatente integra algumas das seguintes capacidades Interior desenvolvido medida de 90 dos militares americanos em 2015 unidade de armazenamento de muni es espa os de arruma o e reten o de equipamentos e armas da guarni o
58. D JAMMER acoplado na parte da frente de algumas viaturas especiais que rebentavam prematuramente os explosivos e ou inibiam nos as frequ ncias permitindo o seu rebentamento atrav s do uso de dispositivos por comando remoto Precisamente assegurar prote o bal stica e antiminas Esta fundamental e depois a n o exposi o do apontador e ou chefe de viatura como acontece nalgumas as nossas viaturas Acho que muito importante a utiliza o das torretas denominadas RWS Remote Weapon Stations que s o as armas que poder o ter v rios calibres S o acopladas na escotilha superior e operadas a partir do interior da viatura Existem solu es com possibilidade de instalar as ML 7 62 mm a MP 12 7 MM o LGA 40 mm e at SLM A C que conferem uma grande capacidade e amplitude de fogo e destrui o especialmente em reas urbanas Considero portanto essencial que as viaturas possuam uma boa prote o contra armas ligeiras m dias e anti minas at 3 kg A protec o contra armas pesadas e minas A C dever ser uma preocupa o em conflitos reais Nesse caso o CC o meio mais recomend vel N o quer isto dizer que n o hajam viaturas de rodas que garantam aquela protec o mas neste caso tornam se meios muito pesados Por ltimo e tendo sempre presente o valor da vida do soldado recorrer Remote Weapon Station em que poss vel ver observar e disparar do interior da viatura Temos ainda a blindagem reativa e as
59. Dete o Laser aumentam o seu valor quando aplicados juntamente com SPA e outros sistemas de alerta para a guarni o ser capaz de manobrar retomar o fogo ou tomar a es defensivas Gephart in Haystead 2013 5 7 Formas de Prote o Direta 5 7 1 Blindagens A prote o blindada um atributo indispens vel de todas as ViatBlind permite a capacidade de sobreviv ncia ao fogo na medida em que as torna imunes a um elevado n mero de armas das for as opositoras permitindo liberdade de manobra no CB Ogorkiewicz 1991 A prote o da blindagem depende dos seguintes fatores Natureza dos materiais empregues Espessura dos materiais Forma aplicada Sousa 1985 As ViatBlind devem ter um n vel m nimo de blindagem permitida pela pr pria estrutura e a partir da o uso de diferentes materiais e n veis de prote o feito de acordo com a amea a existente no TO Pires 2014 Este conceito tem evolu do ao longo dos tempos e a blindagem de a o adequada para prote o face a algumas amea as bal sticas sendo por m in til contra a maior parte das amea as referidas no cap tulo dois Kahl 2010 5 7 1 1 Blindagem Composta Atualmente a solu o combinada que fornece um elevado n vel de prote o mais eficaz devido ao uso de diferentes materiais sua espec fica atribui o e disposi o bem Dazzler sistema laser que desorienta e cega a amea a alvo com uma radia o intensa Optotronics
60. Institui es Department of Defense 1999 DEFENSE TECHNOLOGY AREA PLAN DEPUTY UNDER SECRETARY OF DEFENSE SCIENCE AND TECHNOLOGY EME 2005 REGULAMENTO DE CAMPANHA OPERA ES Ex rcito Portugu s Lisboa Minist rio da Defesa Nacional 61 Bibliografia EME 2009 a Quadro Org nico do Grupo de Carros de Combate da Brigada Mecanizada N mero 24 0 03 Lisboa Minist rio da Defesa Nacional EME 2009 b Quadro Org nico do Esquadr o de Reconhecimento da Brigada de Intervenc o N mero 24 0 15 Lisboa Minist rio da Defesa Nacional EME 2011 Publica o Doutrin ria do Ex rcito 3 64 00 Counter Improvised Explosive Device Ex rcito Portugu s Lisboa Minist rio da Defesa Nacional Dezembro 2011 p 1 1 EME 2012 Publica o Doutrin ria do Ex rcito 3 00 Opera es Ex rcito Portugu s Lisboa Minist rio da Defesa Nacional GCC 2010 Leopard 2 A6 Minist rio da Defesa Nacional Ex rcito Portugu s Brigada Mecanizada Janeiro de 2010 Retirado de Abril 8 2014 de http www operacional pt docs Leopard pdf Minist rio da Defesa Nacional 2010 Manual do Operador Pandur 8x8 12 7mm Ex rcito Portugu s Minist rio da Defesa Nacional MT 10 Volume 1 Mar o 2010 OTAN 2007 AJP 3 14 ALLIED JOINT DOCTRINE FOR PROTECTION FORCE North Atlantic Treaty Organization OTAN 2011 STANAG 4569 Edition 2 RATFICATION DRAFT 1 PROTECTION LEVELS FOR OCCUPANTS OF ARMOURED VEHICLES North Atlantic
61. a as caixas s o remov veis e inclin veis TML 2001 112 As novas s o de a o e as antigas s o de a o revestido com borracha TML 2001 13 Reduzem a dispers o de poeira e a redu o de pedras e lama nos trilhos TML 2001 114 Anexo I Variantes da Prote o do Trilho Blindagem Modular e Spall Liners na Torre do Leopard 2 A6 46 Cap tulo 6 An lise Comparativa da proteg o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s do casco armazena as munic es que n o s o necess rias de imediato e tem uma mola ejetor e uma lingueta para que a muni o esteja segura e seja facilmente removida Para se retirar as muni es de 120 mm do casco preciso retirar primeiro os dep sitos das muni es 7 62 mm O teto do dep sito de muni es da torre est separado fisicamente do resto do compartmento e coberto por uma placa capaz de canalizar para cima o efeito de uma poss vel explos o pela press o do g s Este compartimento tem uma porta que pode ser aberta el trica ou manualmente quando fechada assegura que n o podem ocorrer explos es para o interior do compartimento da guarnic o Para al m de cestos e cofres para guardar armamento e equipamentos no CC apenas na torre que existe o dep sito espec fico para cinco granadas de m o TML 2001 Quanto aos assentos todos eles podem ser ajust veis em altura e inclina o permitindo ao militar estar com a sua cabega dentro ou fora da escotilha
62. a n vel azimutal e funciona com uma eleva o de entre 35 e 90 graus MOP 2010 Esse sistema consegue identificar v rias amea as ao mesmo tempo e no monitor do chefe de viatura s o dadas informa es sobre o ngulo azimutal eleva o de cada amea a de forma manual ou autom tica e permite seguidamente desencadear mecanismos como a rampa do lan a granadas adequada para disparar os potes de fumos MOP 2010 6 3 CC Leopard 2 A6 Segundo Jerchel amp Schnellbacher 1998 os alem es foram bem sucedidos em rela o cria o deste CC pois est o nele evidenciadas as tr s caracter sticas fundamentais ao combate blindado Em 2003 o Ex rcito Canadiano planeou substituir os seus CC por ViatBlind ligeiras mas as circunst ncias no Afeganist o ditaram que eram necess rias for as mais blindadas para enfrentar as atuais amea as A experi ncia canadiana em 2006 ditava que o emprego dos CC Leopard 2 e das ViatBlind de Engenharia contribu am para a manuten o das unidades blindadas inseridas numa for a mais vers til e equilibrada Ancker II 2012 Para contrariar o aumento das baixas canadianas decidiu aumentar se a capacidade de prote o e poder de fogo contra ref gios e bunkers dos insurgentes pois os efeitos deste sistema de armas provocam neles um enorme efeito psicol gico Ribeiro 2014 Trata se de um equipamento extremamente evolu do tecnologicamente e constitui se num enorme salto tecnol gico em termos d
63. a podem as medidas ou sistemas de prote o melhorar os CC quanto PF face s atuais amea as A resposta a esta pergunta ser dada na conclus o onde para Fortin 2009 ser feito o julgamento sobre os resultados positivos e negativos obtidos e discutir em que medida os resultados correspondem s bases te ricas que guiaram a investiga o cient fica 1 5 Perguntas Derivadas PD As v rias etapas da investiga o v o sendo expostas pela resposta s seguintes PD PD 1 Quais s o as principais amea as das ViatBlind nos atuais cen rios de opera es PD 2 Em que consiste o conceito de Prote o da For a e em que medida pode ser aplicado s ViatBlind PD 3 Quais s o os principais sistemas de prote o aplicados atualmente nas ViatBlind PD 4 Quais s o as medidas ou sistemas de prote o existentes e em desenvolvimento que podem ser aplicados s ViatBlind 1 6 Hip teses de Investiga o Cada hip tese apresentada est associada a cada PD sendo assim Hip tese 1 Atendendo a que as amea as s o de natureza predominantemente n o convencional e assim tricas devem ser consideradas principalmente as armas ligeiras e pesadas EEI e m sseis provenientes das for as beligerantes Cap tulo 1 Introdu o Hip tese 2 O conceito de PF representa um conjunto de medidas e meios que visam a prote o de uma determinada for a a todos os n veis seja ao n vel de seguran a de informa es opera
64. a toda a investiga o Em toda ela existiram algumas dificuldades em adquirir informa es sobre SPA que tenham sido utilizados nas viaturas Pandur Pressupusemos que embora seja poss vel a sua instala o ainda n o foram instalados pois trata se tamb m de uma viatura relativamente recente e estes sistemas encontram se numa fase de desenvolvimento Outra limita o foi o facto de n o poder ter acesso a documentos confidenciais nomeadamente sobre as ViatBlind do nosso Ex rcito analisadas que certamente nos levariam a conclus es mais enriquecedoras neste trabalho 7 5 Recomenda es e Propostas de Investiga es Futuras Propomos investigar de uma forma geral a evolu o dos sistemas de prote o referidos assim como de outras formas de prote o De uma forma particular acompanhar a evolu o dos SPA visto que julgamos ser uma solu o para uma prote o eficaz nas atuais opera es Temos a intui o de que podem ser eliminados os danos colaterais na altura em que necess rio eliminar a amea a com efic cia e apenas desta forma podem constituir um sistema de prote o vi vel de ser implementado nas ViatBlind Uma outra proposta de investiga o assenta em saber em que situa es espec ficas adequado o uso de CC ou de VBR no contexto das atuais opera es de resposta a crises 55 Bibliografia Bibliografia Livros Academia Militar 2011 NEP 520 DE 30JUN11 Lisboa Ex rcito Portugu s Bennet
65. ado para comprovar as hip teses colocadas no in cio da investiga o e desta forma responder aos problemas colocados atrav s da an lise documental e de entrevistas explorat rias Assim sendo no atual clima de opera es de estabiliza o e de contra insurg ncia as amea as a ter em conta t m um car ter n o convencional e assim trico e s o representadas por Minas M sseis anticarro Amea as Bal sticas e Engenhos Explosivos Improvisados A Prote o da For a consiste num conjunto de medidas essenciais que visam minimizar as vulnerabilidades de pessoal e material para a manuten o do potencial de combate e liberdade de a o de uma for a Este conceito inclui importantes princ pios e componentes que devem ser aplicados permanentemente e de forma a serem tamb m integrados nas plataformas blindadas Para ser dada uma resposta adequada a todas as amea as s o aplicadas nas Viaturas Blindadas sistemas e medidas com diferentes formas de prote o que integram a capacidade de seguran a f sica e pessoal do conceito de Prote o da For a As formas de prote o direta apresentadas s o as Blindagens Compostas Reativas Explosivas e Modulares Grelhas de Prote o Prote o Centrada no Ocupante Prote o de Minas e Engenhos Explosivos Improvisados e Sistemas de Prote o Ativos A Prote o Indireta resulta do efeito do aperfei oamento e redu o da silhueta emprego de camuflagem e fumos mobilidade e Sistemas de Dete
66. alisadas de modo a servir de suporte e fundamentar a investiga o Enquadramento Te rico do Trabalho Ao longo da hist ria sabemos que a constante vontade de destruir o advers rio pode levar a que ocorra algum menosprezo pelos nos nossos meios pessoal ou infra estruturas No entanto esse conceito come ou a constituir num elemento essencial para vencer e preservar aquilo que nos permite efectuar uma opera o no CB Ap ndices Em todas as opera es militares o comandante depara se com a preocupa o relativamente seguran a da sua for a neste sentido que o princ pio da prote o se enquadra no ambiente operacional e constitui um dos princ pios das opera es militares As for as blindadas constituem um conjunto de elementos vocacionados para a es de natureza ofensiva em que a mobilidade poder de fogo prote o e efeito de choque s o caracter sticas que permitem a explora o do sucesso dessas mesmas opera es e permitem uma eficaz penetra o na defesa advers ria Quer a componente ligeira quer a componente pesada tamb m constituem for as capazes de efetuar miss es t ticas de seguran a reconhecimento e apoio de unidades n o blindadas Quanto prote o as for as blindadas ligeiras apresentam um menor grau de defesa assim como menor poder de fogo Deste modo este tipo de unidades integra fogos com as unidades mais pesadas aplicando o conceito de armas combinadas e podendo atuar em conjunto atend
67. aques AJP 3 14 2007 p 2 1 Para que seja estabelecido o n vel de prote o adequado necess rio ter em conta o equil brio da gest o de riscos como t nhamos visto anteriormente se esse equil brio n o for mantido arrisca se mais ou menos nas medidas de prote o Quando o comandante n o quer correr riscos s o tomadas medidas excessivas de prote o e a ele n o consegue cumprir a miss o pois ocorreu uma de duas situa es n o empenhou a sua unidade para evitar sofrer baixas no combate pr ximo com a amea a ou isolou se da popula o civil e n o foi criado um clima de confian a para a aceita o da sua for a e consequentemente poderia aumentar o clima de hostilidade presente no local Gale amp Pickering 2007 As etapas do modelo de PF da AJP 3 14 2007 e o modelo das For as Armadas Canadianas s o praticamente semelhantes apenas o pr prio formato do modelo diferente o processo de funcionamento id ntico Em an lise focar nos emos no modelo OTAN que aquele que temos mais interesse em explorar para avalia o de amea as vulnerabilidades e riscos As etapas desse modelo s o ent o as seguintes 1 Identificar as tarefas atribu das e impl citas atrav s da an lise da miss o 2 Identificar os meios que s o cr ticos para o sucesso da miss o avalia o da criticidade Meios inclui pessoal material instala es informa o e atividades 3 Determinar prov veis amea as e riscos para
68. ar de que forma s o utilizados os sistemas de prote o nas ViatBlind mediante as amea as analisadas nos atuais cen rios de opera es E ARO as Ap ndice B 35 5 v os f a A ss Quanto maior prote o for conferida s nossas unidades menores v o ser os riscos a que estamos sujeitos RC 2005 21 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas 5 1 Introdu o Desde a primeira Guerra Mundial que as ViatBlind t m tido n o s utilidade para o transporte de tropas reabastecimentos evacua es de feridos mas tamb m para o combate blindado apresentando poder de fogo e capacidade de deslocamento em terreno irregular O facto da viatura ser blindada implica estar protegida por um material met lico de espessura vari vel com o objetivo de defender as guarni es e mecanismos de funcionamento da amea a no entanto existem outras formas que concorrem para esse objetivo Sousa 1985 Atualmente a natureza dispersa de pequenas unidades opositoras provoca mudan as na doutrina equipamentos e organiza o das for as terrestres que atuam cada vez mais isoladas no terreno sem limites claramente definidos e de forma cada vez mais independente no alcan ar dos objetivos Hoffman 2009 As ViatBlind permitem aos militares estarem perto das for as opositoras sustentar ou segurar o momento e assegurar o sucesso Hix amp Smith 2012 Uma viatura de
69. as provocam graves danos nas plataformas Inerente amea a est o risco que representa a probabilidade de ocorrerem perdas prejudiciais nos nossos meios por intera es naturais humanas e condi es vulner veis nesse sentido que devem ser avaliados os riscos em rela o s ViatBlind e saber de que forma o contexto de PF incorpora as medidas necess rias para desenvolver da melhor forma a prote o a aplicar nas mesmas 2 Risco Perigo ou amea a a multiplicar pelas vulnerabilidades 2 Em rela o ao Modelo OTAN de PF Ap ndice B 16 Cap tulo 4 O Conceito de Prote o da For a Cap tulo 4 O Conceito de Prote o da For a 4 1 Introdu o Os riscos e as amea as constituem a causa da exist ncia da PF e a sua atua o nos diversos TO deve estar direcionada para responder aos ataques insurgentes de forma a minimizar as vulnerabilidades impostas pelas mesmas RC 2005 A necessidade de proteger o combatente responsabilidade de todas as For as Armadas Kall 2010 p 129 quando os militares atuam sob condi es de risco o comando da for a terrestre deve assegurar a sua prote o para as opera es no ambiente operacional descrito que com este cap tulo pretendemos mostrar qual o contexto em que atua o conceito de PF e de que forma se pode enquadrar nas plataformas blindadas face s amea as referidas 4 2 O Conceito de Prote o da For a De acordo com Gold amp Hartzog 2006
70. as diferentes tipologias de opera es O STANAG 4569 a principal refer ncia para os n veis de prote o no entanto n o garante efic cia na prote o de todas as amea as atualmente existentes Por isso podem ser aplicadas nas ViatBlind v rias medidas e sistemas de prote o que se enquadram nas v rias formas de prote o direta e indireta Assim as plataformas blindadas est o preparadas a combater as atuais amea as considerando n o s a prote o mas tamb m a mobilidade e o poder de fogo na conduta das suas opera es Esses dois princ pios contribuem para a prote o atrav s de melhores sistemas de armas que o opositor provocando um efeito psicol gico nos insurgentes e fornecendo capacidade TT para evitar ataques imprevis veis atrav s de deslocamentos fora de itiner rios e rotas padr o Nas formas de prote o indireta temos ent o A redu o da silhueta que resulta de um conjunto de avan os tecnol gicos e permitem a diminui o das dimens es das ViatBlind para procurar satisfazer as exig ncias t ticas A camuflagem visa reduzir dete o das nossas viaturas pela amea a por interm dio de tintas especiais add ons e redes de camuflagem Os Fumos podem dificultar a dete o por radia o IV e s o usados 2 em ambientes urbanos que existe uma maior coordena o com outras VBCI e Infantaria apeada existe um elevado risco de ataque de armas anticarro Hazell 2007 Segundo Hazell 2007 nenhuma des
71. as duas caracteristicas contudo o objetivo manter o equil brio das tr s de acordo com os fatores de decis o MITM TC Sousa 1985 Nestas circunst ncias e sabendo que um equil brio perfeito n o vi vel a a Compromisso entre Pot ncia e Peso Pires 2014 Abrams Bradley e Stryker di Miss o Inimigo Terreno Meios Tempo e Considera es de Naturaza Civil RC 2005 25 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas necessidade de mobilidade prote o e poder de fogo premeia as ViatBlind mais ligeiras como por exemplo a Stryker Haight Launghlin amp Bergner 2012 Sem o poder de fogo prote o e poder de choque das for as blindadas pesadas as opera es de combate s o suscet veis de serem prolongadas resultando num maior n mero de baixas e de destrui o Hix amp Smith 2012 p 15 5 4 A Prote o nas Viaturas Blindadas Nas opera es militares a prote o como fun o de combate tem como finalidade constituir se um facilitador da manuten o da integridade da for a e do seu potencial de combate isso inclui proteger meios pessoal e informa es Publica o Doutrin ria do Ex rcito Opera es 2012 O poder de fogo pode ser empregue mais discriminadamente contudo deve mover se em torno do campo de batalha e ser protegido Ancker II 2012 Para al m dos CC as outras tipologias de ViatBlind necessitam de pelo menos utilizar uma blindagem para se proteg
72. aturais ou humanamente induzidos e condi es vulner veis Quanto mais forte for a amea a e quanto mais vulner veis a ela formos maior ser o risco de sofrermos danos Este tem ent o uma rela o inversa com o planeamento ser nele que avaliamos a situa o da amea a para nos prevenirmos contra os seus danos Escorrega 2009 Ser necess rio fazer uma avalia o e gest o dos riscos em rela o a pessoal e material para escolher as medidas de PF adequadas de forma a minimizar os efeitos das amea as RC 2005 3 2 S ntese Conclusiva Atualmente num ambiente de insurg ncia que as ViatBlind desenvolvem as suas miss es e as exig ncias futuras tornam se cada vez mais incertas sendo necess rio adaptarmo nos no sentido de garantir prote o de forma eficaz face s amea as A amea a representa qualquer circunst ncia com a potencialidade de provocar um impacto negativo no cumprimento da miss o ou impedir o cumprimento da mesma Nos atuais TO as amea as s o n o convencionais e assim tricas pois exploram os pontos fracos com m todos diferentes dos que n s utilizamos e a t m uma estrutura volume equipamentos e doutrina diferentes das nossas for as Caracterizadas pelo seu ataque inesperado ao alvo ou por tirar proveito de uma sua capacidade limitada as amea as s ViatBlind a considerar s o Minas M sseis anticarro Amea as Bal sticas e EEI Todas t m uma forma de atua o diferente no entanto todas el
73. bos de lan amento de cada lado O sistema de dete o da Pandur identifica e apresenta informa es sobre as amea as e tem a possibilidade de disparar os potes de fumos como contramedida No Leopard podem ser adicionados os SPA com capacidade hard kill e soft kill contudo oferecem um peso substancial ao CC Nas duas viaturas existem v rios locais espec ficos para armazenamento de equipamento e muni es No Leopard o dep sito principal de muni es impede explos es no compartimento da guarni o mas ao contr rio da Pandur os seus bancos est o fixados ao solo sistema este que pode ser adaptado nos CC do nosso Ex rcito A escotilha de emerg ncia do condutor do CC prejudica na prote o em caso de uma explos o por debaixo do casco Em ambas as viaturas pode ser instalado o RWS este sistema uma forma de prote o que evita a exposi o do apontador e poder representar uma importante inova o para os nossos CC Neste cap tulo comprovamos que os sistemas de prote o em fase de desenvolvimento referidos no cap tulo anterior est o a ser aplicados nestas viaturas recentemente adquiridas pelo nosso Ex rcito Apenas n o foi referida a instala o de Grelhas de Prote o mas nestes casos s o utilizadas Blindagens Modulares com materiais comp sitos Existe tamb m um conjunto de medidas que permitem a PCO e os SPA testados no Leopard e podem contribuir para a melhoria da sobreviv ncia da guarni o face s amea as apr
74. ca Os supracitados add ons v o ser reparados pela GDELS Steyr Os add ons de n vel 4 tiveram outro problema relacionado com o contacto estabelecido entre a pr pria superf cie da viatura e o acabamento exterior da blindagem os extremos apresentam corros o A placa de ARMOX ganhou corros o quer nos extremos quer nos olhais onde entram os parafusos de fixa o estrutura Os fabricantes v o selar as respetivas placas para evitar este tipo de anomalia As defici ncias que apareceram n o s o tanto da utiliza o mas sim problemas de fabrico N o tenho esse tipo de conhecimento Contacta com um representante o Tenente Coronel Ribeiro poder ter esse tipo de informa es na DMT Tens na Internet e junto dos fabricantes Compromisso entre pot ncia e peso ou seja a blindagem que apresenta Quanto mais aumentar a blindagem da viatura eu vou ter de lhe tirar outro tipo de equipamento A tend ncia futura da blindagem ser uma otimiza o em termos de 16 Ap ndices materiais reduzindo o peso dos mesmos Tal como se faz na aeron utica O compromisso do peso tem de andar sempre no m nimo e a tend ncia para materiais leves contrariamente ao antigamente O Tenente Coronel Rold o Tenente Coronel Ribeiro e Tenente Coronel Castelhano podem dar te informa es nesta rea Quanto a empresas tens por exemplo a GDELS Steyr 17 Ap ndices Ap ndice K Entrevista ao Chefe da Reparti o da Dire
75. ccnoccnocccnocncooncnoncnnnnos 5 Figura n 13 Muni o Propelled Grenade 7 oosossceeeeeeseeeeeeesrreserrerrersrrererresss 6 Figura n 14 Capacidade de PF nas For as CanadiaNaS ocooccnnncononcnonnnonnnnnnncnnonnno 7 Figura n 15 Capacidades de PF OTAN Jide 7 Figura n 16 STANAG 4569 Parte 1 sesseseseseeseeserssesressersresrresresesrrsseessrseresreses 8 Figura n 17 STANAG 4569 Parte o a a 9 Figura n 18 STANAG 4569 Parte it 10 Figura n 19 CC Stridsvagn Stry 103 Cuisine eta 11 Figura n 20 Variantes da Prote o do Trilho nono ncnnno 12 Figura n 21 Blindagens Modulares e Spall Liners na Torre 12 Lista de Ap ndices Ap ndice A Caracter sticas da PF inicias jaa drenar ds so dae can nasa Nie Selec eee nado 2 Ap ndice B Modelo de Planeamento da PF ooooccnnnnccinonanononaconnnccnonancnonocnnnocnonnornonaornonnoos 3 Ap ndice C Sistema de Dete o Laser LIRD 4B err 6 Ap ndice D Sistemas existentes no TUSK ia A adora di di 7 Ap ndice E Camadas de Sobreviv ncia cooocononncnnononcnnnanononaconnnanononacononoccnnnononnnornonncnnonnoos 8 Ap ndice F Problemas e Locais de Inser o das Placas de Blindagem de Cer mica e ARMOX 500T na VBR Pandur 8x8 er erereeeea aaa erer er reaa nana aerea 9 Ap ndice G Capacidade de Acondicionamento de Muni es da VBR Pandur II 8x8 e Dep sitos de Muni es do CC Leopard 2 AG ee
76. cendo medida que a viatura utilizada O Ex rcito Portugu s e a Rep blica Checa s o os primeiros a adquirir esta viatura e portanto daqui para a frente n s vamos ser as cobaias e muito da melhoria que neste momento a viatura apresenta deve se sobretudo ao trabalho desenvolvido pela equipa que acompanhou este processo e do Ex rcito Portugu s Por exemplo a parte dos reworks n o foram s n o conformidades resultantes do fabrico foram tamb m defici ncias e anomalias que resultaram da utiliza o da viatura em opera o Em termos de add ons o que aconteceu foi o caso de um defeito de fabrico as placas de add on reagiram com o casco A placa de add on fica completamente encostada ao casco e devido s nossas condi es de temperatura e humidade reage A solu o a cria o de uns espa adores para que as placas de blindagem n o estejam diretamente ligadas ao casco a solu o preconizada pela empresa ser umas anilhas que quando os add ons s o colocados criam um espa amento entre a placa e o casco Defici ncias de fabrico nos add ons de n vel 3 que s o feitos de um material comp sito No fabrico existiu uma defici ncia no processo de colagem das v rias camadas de materiais comp sitos e neste caso formaram se bolhas de ar entre camadas as condi es de humidade e temperatura s o tamb m muito importantes neste tipo de processos de fabrico O fabricante tem que entregar o produto em condi es novo de f bri
77. d DO es cat 11 xii Lista de Abreviaturas Acr nimos e Siglas A AJP Allied Joint Publication NATO APFSDS Armor Piercing Fin Stabilized Discarding Sabot API Armored Piercing Incendiary C CB Campo de Batalha CC Carro de Combate CIP Combat Identification Panel cm centimetros E EBSCO Elton B Stephens Company EEI Engenhos Explosivos Improvisados EEICR Engenhos Explosivos Improvisados de Controlo Remoto EME Estado Maior do Ex rcito EUA Estados Unidos da Am rica G g grama GCC Grupo de Carros de Combate H HDA Headquarters Department of the Army I IV Infravermelhos K km quil metros kg quilograma M m metro MAF Miss o de Acompanhamento e Fiscaliza o xiii MITM TC PFE PP RC RPG RWS S STANAG T TARDEC TML TO ton TT TUSK Miss o Inimigo Terreno Meios Tempo e Condi es de Natureza Civil mil metro Manual do Operador Pandur metros por segundo Norma de Execu o Permanente NATO Network Enabled Capability Lan a Granadas Foguete Oficinas Gerais de Material de Engenharia Prote o Centrada no Ocupante Pergunta Derivada Prote o da For a Penentradores Formados Explosivamente Pergunta de Partida Regulamento de Campanha Rocket Propelled Grenade Remote Weapon Station Nato Standardization Agreement Tank Automotive Research Development and Engineering Center Technical Manual Leopard 2 A6 Teatro de Opera es toneladas Todo o Terreno
78. de armas de tiro direto assaltos a posi es e para romper contacto de uma situa o desfavor vel o Leopard tem seis tubos lan amento de cada lado enquanto que a Pandur tem apenas quatro A agilidade das ViatBlind a principal ferramenta que pelo movimento dificulta a efic cia de tiro por parte do armamento opositor Os Sistemas de Dete o Laser conseguem localizar a amea a que utiliza designadores laser e ativar contramedidas adequadas Na Pandur este sistema identifica e apresenta informa es sobre as amea as e tem a possibilidade de disparar os potes de fumos como contramedida Como formas de prote o direta atualmente s o utilizadas as Blindagens Compostas Reativas Explosivas Modulares e Grelhas de Prote o A Blindagem Composta como solu o combinada de diferentes materiais leves apresenta a capacidade de resistir a m ltiplos impactos e provoca poucos danos colaterais podendo o seu n vel de prote o ser incrementado A BRE projeta para fora do ve culo os fragmentos provocados pela detona o de cargas explosivas n o apresenta capacidade de m ltiplo impacto e provoca danos colaterais nefastos nas proximidades do mesmo A Blindagem Modular remete para o uso de m dulos amov veis e constituidos por materiais comp sitos com diferentes n veis de prote o seja bal stica ou antiminas como vimos na Pandur e no Leopard e os seus materiais apresentam um prazo de validade Oferecem deste modo a capacidade de incrementar
79. de de todos os orif cios entradas Sousa 1985 5 6 5 Sistemas de Detec o Laser A r pida prolifera o de sistemas de designa o de alvos por meios laser no CB fez com que se desse cada vez maior relev ncia aos sistemas de dete o laser e sistemas de aviso Os lasers n o s s o usados nos tel metros e designadores de alvos mas tamb m t m uma aplica o letal no caso dos m sseis guiados por sistemas beam rider A evolu o nos tel metros laser possibilita que este tipo de sistemas seja cada vez mais port til e mais f cil de adquirir no entanto tamb m foi desenvolvida a tecnologia dos designadores de alvos que aumenta significativamente a probabilidade de se atingir um alvo As armas que usam 54 5 Com prepara o Um radar aponta um raio laser at ao alvo e o m ssil segue esse raio at atingir o alvo A efic cia destes sistemas inversamente proporcional dist ncia entre o alvo e o radar Ivanov 2014 30 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas tecnologia beamriding s o dif ceis de detetar e de derrotar e o ideal detetar a amea a que nos est a tentar localizar antes de esta lan ar o m ssil Gephart in Haystead 2013 Nalguns casos para garantir o alerta da amea a existem avisadores laser que ativam automaticamente algumas contramedidas como emiss o de cortinas de fumos ou de aeross is contramedidas laser ou apenas responder com fogo Os Sistemas de
80. de respostas dos v rios entrevistados Freixo 2012 Estas entrevistas foram colocadas aos Tenentes Coroneis Pires e Ribeiro que apresentam experi ncia na rea de forma a sustentar os conhecimentos adquiridos na fase de an lise documental e para complementar os resultados obtidos relativos aos sistemas de proteg o existentes e em desenvolvimento 2 3 Local e Data da Pesquisa e Recolha de Dados A recolha de dados foi efetuada essencialmente com recurso internet Biblioteca da Academia Militar nas Oficinas Gerais de Material de Engenharia OGME e no Comando da Log stica A informa o foi fundamentalmente recolhida de revistas sobre tecnologia militar e sobre principais inova es e tend ncias nos blindados sendo que Baseada em quest es abertas em que o entrevistado tem liberdade de exprimir e justificar livremente a sua opini o Sousa amp Baptista 2011 a P As leituras e entrevistas complementam se e enriquecem se mutuamente Quivy amp Campenhoudt 1998 Cap tulo 2 Metodologia algumas delas s o de empresas que trabalham com o Ex rcito dos EUA As publica es da OTAN e alguma doutrina nacional e internacional foram igualmente utilizadas para atribuir um maior rigor cient fico militar ao trabalho A pesquisa e recolha de dados teve in cio no m s de Outubro de 2012 e terminou no m s de Julho 2014 incorporando se a o plano de trabalhos e o cronograma das dez semanas para a elabora o do trabalho
81. dos na viatura da seguinte forma M dulo no local do condutor e chefe de viatura M dulo para o sistema de armas ou grua M dulo para os membros da tripula o Teto M dulo de miss o rob tica com uma arma ou sistema de condu o aut nomo Accelerate 20133 A capacidade de reconfigurar rapidamente o ve culo para necessidades espec ficas traz vantagens significativas na velocidade e flexibilidade Outros benef cios ser o a facilidade de transporte e custo de fabrico na medida em que em vez de se construir um ve culo por completo pode construir se apenas uma c psula Barbat in Accelerate 2013a A redu o de peso pode passar pela utiliza o de apenas duas c psulas em vez de utilizar quatro ou seis consequentemente economiza se o combust vel Accelerate 2013a Segundo Santos 2014 a Blindagem Modular consegue agregar placas de material comp sito na parte externa da blindagem estrutural podendo ser trocada rapidamente em caso de dano e permite proteger a blindagem principal H que ter em aten o que estas prote es bal sticas t m um prazo de validade e as resinas e camadas de materiais v o perdendo as suas caracter sticas ao longo do tempo Ribeiro 2014 Os kits empregues nas ViatBlind que apresentam add ons e v rias formas de prote o Um exemplo o Tank Urban Survival Kit TUSK que est direcionado para o combate urbano no M1 Abrams Ap ndice D Sistemas existentes no TUSK 34 Cap tulo
82. dura a PF representa um esfor o s rio para conseguir cumprir a miss o 4 2 1 Princ pios Fundamentais da Prote o da For a A aplica o da PF inclui uma ampla variedade de medidas na defesa seguran a sa de e aplica o da lei para que isso aconte a o conjunto de recursos e normas com ela relacionado deve ser criteriosamente selecionado implementado e controlado RC 2005 p 7 2 e 7 3 Nesse caso podemos conseguir diminuir as fraquezas de uma for a blindada para isso no mbito do AJP 3 14 2007 aplicando permanentemente os seguintes princ pios A Avalia o da Ameaca Prioridade Interoperabilidade Gest o do Risco e Flexibilidade A Avalia o da Amea a consiste em ter conhecimento do que pode interferir durante a atua o de uma for a blindada e assim permitir selecionar medidas de PF O comando da for a foca se na preserva o dos recursos para os concentrar em mat ria de 4 Ap ndice A 25 Traduc o de Threat Assessment No AJP 3 14 2007 designado por Prioritisation 2 No o de risco assenta em poder levar a perdas ou ter impacto negativo RC 2005 Cap tulo 4 O Conceito de Prote o da For a prote o dos seus bens ativos Assim a avalia o cont nua da amea a permite aos comandantes ajustarem a postura da for a e as medidas de prote o a atuar enquanto mant m a economia de esfor o AJP 3 14 2007 Na Prioridade constata se que dif cil assegurar
83. e o existentes no CC Leopard 2 A6 e na VBR Pandur 8x8 No cap tulo sete a PP ser respondida e ser o apresentadas as conclus es do trabalho ser o tamb m apontadas as limita es e algumas recomenda es para futuras investiga es nesta rea 1 9 Metodologia de Investiga o O m todo cient fico utilizado nas ci ncias com a fun o de estudar um fen meno de maneira mais racional poss vel para evitar enganos procurando sempre evidencias e provas para as ideias conclus es e afirma es ou conjunto de abordagens t cnicas e processos para formular e resolver problemas na aquisi o objetiva do conhecimento Freixo 2012 Para sistematizar o nosso trabalho tivemos como principal refer ncia a Norma de Execu o Permanente NEP n 520 da Academia Militar 2011 que estabelece as normas e procedimentos relativos a trabalhos desta natureza No sentido de enquadrar este trabalho num contexto de investiga o cient fica recorreu se essencialmente Metodologia Cient fica Fundamentos M todos e T cnicas de acordo com Freixo 2012 e O Processo de Investiga o da Concep o Realiza o de Fortin 2009 Desta forma as t cnicas procedimentos e meios de aquisi o de informa o reverteram na an lise documental e em entrevistas explorat rias e estruturais As informa es de publica es de revistas militares e de alguns manuais doutrin rios de t tica e de sistemas de armas foram complem
84. e 46 6 3 4 Sistemas de Prote o AOS ii o areas 47 6 4 Simtese COnClusiVd io ia aces 48 7 2 Resposta s Perguntas Derivadas e Verifica o das Hip teses ooooonoccnooconocnconncnoncnannss 50 7 3 Resposta Pergunta de Partida rin diente loan ba a dito Coina ivan eae de 54 Wal amtadoss da INVES A E E a de a 55 7 5 Recomenda es e Propostas de Investiga es Futuras ooooocooocccooccccoonccononcnnnnnccinnnccnnnos 55 TAO Ap ndi 1 Perdices pidio ANEXOS RO IX ndice de Figuras Ap ndices Figura n 1 Modelo de Prote o da For a OTAN nono ncnnnnos 5 Figura n 2 Modelo de Prote o da For a For as Armadas Canadianas 5 Figuran Ss EIRP ABar S ieee ce etn tua denen ipo aa atten bast Oued 6 Ip A TUSK A eee a mee Ada heer a mM T OMe doe gn ere a eR ver emery hres 7 Figura n 5 Camadas de Sobreviv ncia do Ocupante 8 Figura n 6 Locais de Insers o de Placas de BlindageM oooconncononcnocccnoccnonncnoncnannos 9 Figura n 7 reas para coloca o de muni es temem 10 Figura n 8 Dep sitos de Muni es no CC Leopard 2 AU oooconnccnincinocnnacnnnnnncnnnonnns 10 Anexos Figura n 9 M todos de Ativar Explosivos eae 3 Figura n 10 Minas Anti carro cuida 4 Figura n 11 Cratera provocada por Mina Anti carro nono ncnnno 4 Figura n 12 Capacidades das Armas Anticarro Port teis ooooo
85. e CC no nosso Ex rcito A guarni o de quatro militares e surgiu como upgrade do Leopard 2 A5 com base num acordo entre o Ex rcito Holand s e o Alem o Jerchel amp Schnellbacher 1998 De forma semelhante ao A4 e AS possui um sistema digital de controlo de tiro com tel metro laser estabiliza o 1 Tamb m dispon vel para a vers o Canh o 30 mm MOP 2010 103 Quando o modo autom tico do lan amento de granadas ativado o tempo que este sistema demora a responder de 200 milissegundos MOP 2010 104 Isso veio tamb m permitir que os militares chegassem mais perto para destruir o inimigo fan tico em terreno extremamente complexo Ancker III 2012 44 Cap tulo 6 An lise Comparativa da proteg o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s total da peca e metralhadora coaxial equipamento de vis o noturna com c mara t rmica movimento em TT entre outras caracter sticas GCC 2010 Em rela o s suas vers es anteriores de A1 a A4 o Leopard 2 A6 apresenta uma blindagem inclinada e mais resistente e em rela o vers o A5 possui o canh o L55 de alma lisa que embora tenha o mesmo calibre tem mais cerca de 1 3 m de comprimento conferindo lhe um maior alcance GCC 2010 Ap s esta vers o do CC Leopard criou se a A7 em que foram feitas algumas modifica es na sobreviv ncia a pensar nos TO atuais O8 Santos 2014 6 3 1 Blindagem do Casco e Torre A sua
86. e EEI tendem a ocorrer em determinados momentos do dia quando patrulhas e colunas militares circulam na estrada Os momentos cr ticos da sua instala o acontecem quando a estrada n o est a ser utilizada nesse sentido devem ser tomadas medidas de forma a impedir que estes dispositivos sejam montados nos itiner rios Pattee 2005 Os EEI s o geralmente dispositivos explosivos rudimentares que podem ser fabricados em casa improvisados e na sua constitui o pode incluir explosivos militares convencionais Hali 2012 p 47 como por exemplo uma muni o de artilharia n o detonada ligada a um mecanismo detonador Com o passar do tempo os EEI tornam se cada vez mais letais e a adi o de esferas ou estilha os de ferro a o reflete se nos danos de grande escala provocados em ViatBlind Estes dispositivos podem ser escondidos em recipientes aparentemente inofensivos como utens lios dom sticos embalagens de alimentos e mais terrivelmente em brinquedos desta forma podem provocar v timas que podem ser maioritariamente mulheres e crian as Estas amea as podem tamb m ser inseridas em ve culos Vehicle Born Improvised Explosive Device VBIED ou nos coletes 17 Anexo D 18 Quando se d a igni o da muni o ao entrar em contacto com a blindagem um n cleo de metal vai penetr la Tradoc Bulletin 3 1976 Anexo E Muni o Propelled Grenade 7 19 Incorporam componentes provenientes de material militar normalmente
87. e as all volunteer force The Americas Jane s Defence Weekly August 2012 Vol 49 Issue 35 Withington Thomas 2009 For Armoured Vehicle Protection Kill the Killer Vehicles Self Protection Armada International March 2009 Wright Joanna 2014 Asymetric Tactics Improvised Explosive Devices Back in the Flight Taranis trails return UK to the forefront of aerospace innovation Briefing Jane s Defence Weekly February 2014 Vol 51 Issue 7 S tios na Internet rea Militar 2014 Pandur ll APC Retirado de Abril 7 2014 de http areamilitar net DIRECTORIO TER aspx nn 22 Army Guide 2014 Pandur II 8x8 Retirado de Abril 7 2014 de http www army guide com eng productl 12 html Army Technology 2014 Javelin Portable Anti Tank Missile United States of America Retirado Marco 20 2014 de http www army technology com projects javelin Bialecki Rafal 2012 Surviving Stridsvagn 103 Tanks Retirado Julho 1 2014 de http www massimocorner com afv Surviving Strv 103 pdf Carneiro 2013 MBTs O FUTURO Retirado Maio 22 2013 de http www segurancaedefesa com MBT s html 60 Bibliografia CoorsTek 2013 CERASHEILD CERAMIC ARMOR GROUND VEHICLE COMPONENTS Retirado Fevereiro Ti 2014 de http www coorstek com markets aerospace_defense vehicle_armor php Defense 2013 Add On Reactive Armor Suits Retirado Janeiro 13 2014 de http defense update com features du 1 04 reactive armor
88. e das OGME7 Caracterizac o do Entrevistado Nome Jo o Lu s da Sousa Pires Posto Tenente Coronel Servi o Material Unidade OGME Fun o Diretor das OGME Experiencias profissionais na rea De Setembro de 2005 a Fevereiro de 2010 nas Oficinas como Subdiretor e Chefe dos Servi os Industriais De Fevereiro de 2010 a Janeiro de 2013 na Inspe o no Comando da Log stica como chefe da Se o de Engenharia da Qualidade e chefe da equipa t cnica da MAF Miss o de Acompanhamento e Fiscaliza o das Pandur Atualmente diretor das OGME e chefe da equipa t cnica da MAF das Pandur Acompanhamento do Programa das VBR Pandur Data 26 02 2014 Local OGME Grava o Sim Respostas do Entrevistado 1 Isso dif cil de estar a classificar Depende de Teatro de Opera es para Teatro de Opera es por isso que as blindagens devem ser amov veis A viatura blindada deve ter um n vel de blindagem m nimo preferencialmente n vel 2 a partir da deve ser feita a escolha de acordo com a amea a existente no Teatro de Opera es Esse levantamento tem de ser muito bem feito pelos operacionais como o levantamento dos incidentes que ocorrem e uma avalia o do terreno Antes das Pandur terem integrado a for a que est no Kosovo esse levantamento foi feito pelo facto de presentemente as placas de blindagem das Pandur estarem num processo de reworks e n o estarem dispon veis Acharam que as viaturas poderiam ser in
89. e garantirem as melhores condi es para a sustenta o e a evolu o deste sistema de armas j com 40 anos Como Chefe da Reparti o de Manuten o respons vel pela gest o integrada do or amento para a sustenta o log stica manuten o e fornecimento de sobressalentes de todos os sistemas de armas e equipamentos ao servi o do Ex rcito quer em TN quer nos TO externos A extens o da vida til de alguns dos sistemas de armas tem vindo a ser efectuada atrav s de upgrades em estreita coordena o com o CFT Data 27 02 2014 Local Comando da Log stica Ap ndices Gravac o Sim Respostas do Entrevistado 1 Nunca estive nos recentes teatros Os relatos das nossas FND a troca de experi ncias nalguns meetings internacionais e as caracter sticas operacionais e t cnicas das viaturas blindadas mais recentes apontam claramente para os impactos dos proj cteis das armas ligeiras e m dias como o caso do TO do Kosovo e das armas pesadas no TO do Afeganist o Para agravar a situa o existem os LGF RPG 7 os IED e as minas AC A t tulo informativo recordo que os americanos que est o no conflito desde o seu in cio j perderam cerca de mil viaturas blindadas de rodas e lagartas e obviamente perdas humanas O nosso Ex rcito tamb m foi alvo de um destes ataques tendo como resultado a perda de vidas humanas e da viatura O aumento de baixas levou a que alguns Ex rcitos Canad Dinamarca EUA passaram a utili
90. e material e equipamento RC 2005 4 2 3 Capacidades Operacionais Nas For as Armadas Canadianas de acordo com Gale amp Pickering 2007 todas as fun es militares precisam de ser coordenadas e os seus esfor os integrados para desenvolver a capacidade de PF No panorama OTAN o termo canadiano de fun es simboliza as capacidades existentes na PF Como constatado por AJP 3 14 2007 as capacidades operacionais de PF garantem a sobreviv ncia de qualquer for a conjunta 2 As a es de defesa ativa podem ser de base peri dica ou continua como afirma Kall 2010 33 Anexo F 20 Cap tulo 4 O Conceito de Prote o da For a atrav s da resposta dada pelo Modelo de PF Existe aqui uma clara responsabilidade de comando para garantir que todas as unidades militares tenham capacidade de defesa adequada contra as amea as predominantes em toda a gama de opera es militares Gale amp Pickering 2007 Conforme as capacidades descritas no Anexo F a Seguran a aquela que est diretamente associada seguran a f sica e pessoal Desta forma interessa nos centrar na seguran a das for as blindadas sabendo que devemos ter em conta as outras capacidades para conhecermos de que forma s o tomadas medidas e demonstrar a aplica o dos sistemas de prote o nas plataformas blindadas AJP 3 14 2007 4 3 S ntese Conclusiva Nos atuais ambientes n o convencionais para se dar resposta s amea as refer
91. e que um casco de a o com o mesmo n vel de prote o O que representa uma economia de menos 6 de peso total no ve culo Ogorkiewicz 1991 2 O custo do tit nio superior ao do alum nio no entanto tem maior densidade maior resist ncia e menor peso Ogorkiewicz 1991 Como acr lico silicone resinas borrachas sint ticas ou nylon Al m disso n o existe uma espessura razo vel que resista a proj teis perfurantes Ogorkiewicz 1991 Estes materiais t m as caracter sticas exigidas para contrariar a corros o e resist ncia ao desgaste permite a prote o do impacto e no seu desempenho estrutural pode versatilmente incorporar se v rias camadas de fibras polim ricas multi funcionais com configura o vari vel e pesos muito baixos em compara o com os seus metais hom logos Tecnhology Focus 2010 Tend ncia para materiais leves Pires 2014 Empresa especializada em materiais cer micos 32 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas dos fragmentos da muni o que s o projetados para o interior dos compartimentos da viatura Bianchi 2005 5 7 1 2 Blindagem Reativa Explosiva A Blindagem Reativa Explosiva BRE reduz a capacidade de penetra o de cargas explosivas pela detona o das camadas tamb m explosivas quando atingidas pelo impacto do proj til Nesse momento os fragmentos lan ados da explos o s o projetados para fora do ve culo a cerca de um d cimo da velocidade do
92. eal Accelerate 2013b 7 Mantem as muni es seguras das explos es acidentes ou capotamentos Accelerate 2013b 7 Evitar a exist ncia de sali ncias e de material solto pois pode causar ferimentos durante os deslocamentos ou durante uma explos o Accelerate 2013b 73 A condu o feita por interm dio de controlos de m o para evitar que existam pontos de entrada de press o durante uma explos o Accelerate 2013b Assentos com m ltiplas camadas e reconfigur veis para o caso do ve culo transportar feridos por maca esta pode ser anexada por correias em ganchos existentes no teto Accelerate 2013b Casco em forma de U com um escudo defletor que canaliza as ondas de choque para fora Piso apoiado por hastes de a o inoxid vel permitem um efeito de amortecimento e absor o de energia durante uma explos o Accelerate 2013b Evitando les es lombares nas costas e na cabe a Accelerate 2013c 16 Com aproximadamente 36 cm de curso total e com o m nimo de componentes expostos para assegurar a capacidade de limpeza na parte inferior do casco e desviar o efeito da explos o Accelerate 2013b 77 Transmitem as imagens nos ecr s internos do ve culo Accelerate 2013b 18 Ap ndice E 36 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas Um bom n vel de prote o pode ser fornecido pelo bom design do ve culo de forma a canalizar os efeitos da explos o minimizar as distor es do solo do ve culo
93. ececeeseecssececeeececseeeecsneeecsecesseeesnaeeesaas 10 Ap ndice H Novas Tend ncias do CC Leopard em termos de Prote o 11 Ap ndice I Gui o de Entrevista ao Comandante das Oficinas Gerais de Material de Engenharia OGME e Chefe da Reparti o da Dire o de Material e Transportes do Comando da OaS a a ANS pn AO heeded Cos meee 12 Ap ndice J Entrevista ao Comandante das OGME corn ncnnncnnnno 14 Ap ndice K Entrevista ao Chefe da Repartig o da Direg o de Material e Transportes do Comando da opi a 18 xi Lista de Anexos Anexo A Tipos de Ameacas rails 2 Anexo B M todos de Ativar Explosivos c cccssscscessceessececssncesssccecssccecnseceessccesaeeeeeaees 3 Anexo C Minas Anticarro suas Caracter sticas e EfeltosS cccccccccncconononinonininininicinaness 4 Anexo D Capacidades Comparativas das Armas Anticarro Port teis M sseis n o sados da AI a IEA 5 Anexo E Muni o Propelled Grenade 7 erre nono n none rana rra ccnn anno 6 Anexo F Capacidade de PF nas For as Canadianas e na OTAN 7 Anexo G STANAG 4569 PROTECTION LEVELS FOR OCCUPANTS OF ARMOURED VEHICLES A aa 8 Anexo H Stridsvagn Strv 103 C cisssssscsaccciscsarasessatsvensccevancacaseacassdacasdscenssessaatesentaccouedaanase 11 Anexo I Variantes da Prote o do Trilho Blindagem Modular e Spall Liners na Torre do EC Leopar
94. efps Escorrega Lu s 2009 A Seguran a e os Novos Riscos e Amea as Perspectivas V rias Revista Militar Retirado Mar o 2 2014 de http www revistamilitar pt artigo php art_id 499 Eshel David 2007 Armour for Urban Combat Military Technology February 2007 Foss Christopher 2013 a Armoured Shift Equal under Fire US bar on women combat lifted Briefing Jane s Defence Weekly January 2013 Vol 50 Issue 5 Foss Christopher 2013 b Qatar Places Order for German Heavy Amrour Sailing Solo Turkey carves path toward greater self reliance Headlines Jane s Defence Weekly April 2013 Vol 50 Issue 17 Foss Christopher 2014 Tanked up enhancing capability and extending service lives The Ascent of Tank IDR takes a look at MBT upgrades around the world MBT Updates Jane s International Defence Review February 2014 Gale A amp Pickering W 2007 Force Protection Canadian Military Journal p 35 42 Gold T amp Hartzog W 2006 Force Protection in Urban and Unconventional Environments Defense Science Board March 2006 p 2 8 Haight D Laughlin P amp Bergner K 2012 Armored Forces Mobility Protection and Precision Firepower Essencial for Future Armor November December 2012 Hali Sultan 2012 IEDs bane for humanity Defense Journal Vol 16 Issue 2 p 47 69 Hammons M amp Hawk J 2007 Force Protection in the Expedicionary Environment Military Techn
95. eito de sopro com a proje o de detritos a alta velocidade Esses estilha os tinham a miss o de danificar todo o trem de dire o e pot ncia provocando a perda da mobilidade Durante as duas ltimas d cadas as minas tornaram se letais e n o s o colocadas em campos de minas claramente identific veis Os insurgentes aplicam nas juntamente com os EEI e outras armadilhas para preparar cuidadosamente emboscadas camufladas Bianchi 2005 As minas provocam deforma es pl sticas e el sticas assim como fraturas atrav s da onda de press o explosiva Outros efeitos nefastos s o a quebra de cabos el tricos que aumenta o risco de curto circuito os l quidos derramados dos dep sitos e das baterias ou a proje o de material interno da viatura como muni es ou armas Os danos provocados assemelham se aos causados por EEI variando apenas na carga utilizada Bianchi 2005 3 1 1 2 M sseis anticarro Os m sseis anticarro guiados s o lan ados de plataformas pesadas ou ligeiras de uso coletivo ou individual que podem estar montadas em viaturas de rodas ou lagartas aeronaves ou helic pteros O m ssil guiado Javelin por exemplo uma arma anticarro port til utilizada pelo Ex rcito Americano que possui um modo aut nomo de unidade de comando e lan amento e que permite guiar o m ssil de forma auto comandada at ao alvo do tipo fire and forget Army Technology 2014 Estas armas oferecem uma maior efic cia a maiores dist
96. endo s diversas restri es das diversas reas de opera es Num mbito das recentes opera es nomeadamente inseridas nas opera es de resposta a crises existe um leque de novas amea as com um efeito inesperado que leva a um maior cuidado com a prote o da nossa for a e da popula o onde se desenrola a opera o Dada a utiliza o de unidades blindadas em opera es deste contexto a sua prote o garantida por sistemas de prote o que oferecem maior ou menos efic cia no combate a amea as como minas EEI PFE entre outras Quest es 1 Qual a amea a mais perigosa para as viaturas blindadas nos recentes teatros de opera es 2 Na sua opini o quais as principais preocupa es a ter para que uma viatura blindada ofere a prote o 3 Com a aquisi o das VBR Pandur II para o nosso Ex rcito quais s o para si as principais vantagens do emprego destas viaturas nos atuais teatros de opera es 4 Quais s o para si as vulnerabilidades ainda existentes nas viaturas VBR Pandur II em termos de prote o 5 Tendo em conta os atuais sistemas de prote o e novas tend ncias nas blindagens quais s o aqueles que para si s o os que podem contribuir para uma melhor prote o das for as blindadas 6 Tem conhecimento de algu m formado especificamente nesta rea For as Armadas ou empresa que me poder fornecer informa o sobre o meu tema 13 Ap ndices Ap ndice J Entrevista ao Comandant
97. entadas por perspetivas atuais de militares nacionais com experi ncia nesta rea Abordaremos estes conceitos no cap tulo Metodologia Cap tulo 2 Metodologia Cap tulo 2 Metodologia 2 1 M todo de Abordagem ao Problema e Justificac o De acordo com Ferrari in Freixo 2012 p 87 o m todo a ordem que se deve impor aos diferentes processos necess rios para atingir um dado fim o caminho para seguir nas ci ncias para chegar verdade Segundo Fortin 2009 p 22 os m todos de investiga o harmonizam se com os diferentes fundamentos filos ficos que suportam as preocupa es e as orienta es de uma investiga o e de acordo com Pocinho 2012 trata se do delinear das etapas de trabalho de forma suficientemente clara e detalhada para que o leitor compreenda como que o autor executou a pesquisa Decorrente das quest es colocadas certas investiga es implicam necessariamente uma descri o dos fen menos em estudo outras uma explica o sobre a exist ncia de rela es entre fen menos ou ainda a predi o ou o controlo dos fen menos Fortin 2009 p 22 No fundo as quest es de investiga o simbolizam de forma clara e compreens vel qual a dificuldade que pretendemos resolver na realidade a formula o de um problema de investiga o consiste em desenvolver uma ideia atrav s de uma progress o l gica de ideias de argumentos e de factos relativos ao estudo que se deseja empreender
98. enunciar a pergunta de partida PP e perguntadas derivadas PD da investiga o e respetivas hip teses apresentar os objetivos gerais e espec ficos e enunciar os cap tulos constituintes deste trabalho de investiga o No final apresentaremos a metodologia utilizada para a realiza o deste TIA 1 2 Delimita o da Abordagem A abordagem ao tema est centrada na apresenta o do conceito de PF na identifica o das amea as de natureza predominantemente n o convencional na consequente apresenta o dos diferentes sistemas de prote o que existem para os CC e outras ViatBlind que possam constituir medidas e meios de modo a permitir PF responder positivamente a todos os riscos inerentes Ap s a averigua o das amea as e riscos inerentes fun o da PF vamos tratar de apresentar qual o seu conceito princ pios essenciais as suas componentes e capacidades operacionais para depois se partir para a explica o da quest o da prote o na tipologia de ViatBlind em estudo e seus princ pios fundamentais Inserido no contexto de PF iremos apresentar os sistemas de prote o para ViatBlind mais especificamente para os CC e Viaturas Blindadas de Combate de Infantaria VBCD 1 3 Import ncia da Investiga o e Justifica o do Tema A prote o nos CC em for as operacionais atualmente um problema em an lise face evolu o corrente das amea as necess rio avaliar os sistemas de prote o e saber de q
99. erem das amea as o que permite preservar as guarni es e as partes vitais Sousa 1985 No entanto existem diferentes medidas e sistemas de prote o que s o implementados para fornecer uma prote o direta ou indireta nas ViatBlind como iremos ver mais frente A invulnerabilidade total em todas as dire es est fora do alcance da tecnologia 44 atual Sousa 1985 p III 20 mas atualmente essa afirma o est perto de ser falsa Contudo ainda existem algumas restri es aos sistemas de prote o que garantem efetivamente sobreviv ncia em 360 De acordo com Carneiro 2013 a ado o de blindagens cada vez mais espessas poderia por si s tornar um blindado imune ao armamento advers rio por m existem outras duas caracter sticas a serem preservadas como referido anteriormente Estes sistemas devem de assegurar pelo menos prote o contra armas de calibre ligeiro e m dio e minas at 3 kg nos atuais conflitos a preocupa o a de aumentar a prote o face s armas e minas anticarro sem tornar a viatura pesada A segunda edi o do STANAG 4569 estabelece os n veis de prote o para as ViatBlind da OTAN contra 7 5 ype AG r e 4 amea as como projeteis de energia cin tica granadas de artilharia e minas E uma Confronto cont nuo de amea a vs prote o 4 NATO STANDARDIZATION AGREEMENT Anexo G 46 Com calibre m ximo de 30 mm 26 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas
100. es medidas e a reposta a cada uma deve ter a capacidade de ser ajustada a qualquer momento AJP 3 14 2007 4 2 2 Componentes da Prote o da For a No enquadramento do contexto e dos princ pios apresentados a PF por natureza tem uma defini o muito ampla cobrindo um diverso espetro de medidas e disciplinas Gale amp Pickering 2007 p 40 Segundo RC 2005 muitas dessas medidas e atividades s o no mbito da seguran a defesa e prote o que acabam por estar intimamente ligadas 2 Centros de gravidade s o as caracter sticas capacidades ou localiza es dos quais depende liberdade de ac o a for a ou vontade de combater de uma for a militar RC 2005 2 For as reservas instala es log sticas e postos de comando por exemplo RC 2005 30 Coes o apoio m tuo determina o de uma for a ou alian a RC 2005 De acordo com o princ pio da Prioridade AJP 3 14 2007 Cap tulo 4 O Conceito de Prote o da For a Para preservar os militares e as plataformas blindadas a PF apresenta os seus quatro componentes Seguran a e Prote o Defesa Ativa Defesa Passiva e Recupera o De acordo com Gold amp Hartzog 2006 a Seguran a um desafio que exige disciplina individual dos militares desde o momento em que iniciam a sua carreira militar Neste caso essa forma o contribui para um contexto de um sistema organizado de medidas defensivas a todos os n veis de comando com o obje
101. esentadas 49 Cap tulo 7 Conclus es e Recomenda es Cap tulo 7 Conclus es e Recomenda es 7 1 Nota Introdut ria este cap tulo que culmina toda a investiga o elaborada at ao momento a partir de toda a an lise documental e das entrevistas explorat rias realizadas que conseguimos chegar s respostas para as PD e consequentemente verificar as hip teses colocadas no cap tulo introdut rio do trabalho Ao longo da an lise de cada cap tulo procurou dar se resposta a essas perguntas e em paralelo verificar se os objetivos definidos eram cumpridos e desta forma as respostas permitiram tra ar o caminho para solucionar o problema principal patente na PP Depois de neste cap tulo se dar resposta PP ser o apresentadas as limita es da investiga o e algumas recomenda es para futuras investiga es nesta rea 7 2 Resposta s Perguntas Derivadas e Verifica o das Hip teses Resposta PD 1 Quais s o as principais amea as das ViatBlind nos atuais cen rios de opera es Atualmente as unidades blindadas atuam num ambiente de insurg ncia e as exig ncias futuras tornam se cada vez mais incertas Assim necess rio ter uma maior capacidade de adapta o no sentido de garantir prote o de forma eficaz face s amea as Nos atuais TO as amea as s o n o convencionais e assim tricas pois exploram os pontos fracos com m todos diferentes dos que n s utilizamos e t m uma estrutu
102. ich should be applied permanently and to be also integrated into armored platforms To be given an adequate response to all threats systems with different forms of protection measures are applied in Armored Vehicles which integrate the ability of physical and personal security of the Force Protection concept The forms of direct protection presented are The Composite Armor The Explosive Reactive Armor Modular Armor Protection Grills Occupant Centered Protection Protection from Mines and Improvised Explosive Devices and Active Protection Systems Indirect Protection results from effect of improvement and reduction of silhouette camouflage and fume usage mobility and Laser Detection Systems The application of some of these measures is demonstrated through the Armored Vehicles Pandur II 8x8 and Leopard 2 A6 allowing to know for those cases which systems and protective measures that can be implemented and which are the ones that are in development Keywords Threats Force Protection Armored Vehicles Main Battle Tank Protection ndice Geral DECO A A A AA AA AA Ab A 1 ASA MeMO leo 11 os id a a ED ERR A 111 RESUMO ita A SUA eSEE Sp aca oe ind iv PDS AC A E a a e a a i a e e e Ea v o AE ssh E A A A cee ats vi A ad as ss sao x Lista de ApendiCes saienisi na a a Gta a E R EE todas ERE xi listad ANEXOS ii A E xii Lista de Abreviaturas Acr nimos e Siglas ssssssesssesesessssseesseesseesseersseeesstesseesseesseressees x
103. idas no cap tulo anterior necess ria uma aplica o permanente do conceito de PF A PF tem uma conce o baseada na redu o de vulnerabilidades de pessoal e material da for a face a uma determinada amea a Nesse lote podemos incluir as plataformas blindadas pois constituem meios que visam a manuten o da liberdade de a o e do potencial de combate de uma for a Os princ pios da Avalia o da Amea a Prioridade Interoperabilidade Gest o do Risco e Flexibilidade pretendem dar uma resposta adequada a diferentes estados de amea a Existem diferentes medidas para diferentes tipos de amea as e a resposta a cada uma deve ter a capacidade de ser ajustada a qualquer momento Todas as preocupa es analisadas s o comuns em todas as unidades operacionais incluindo assim as unidades blindadas logo as medidas a ter em conta devem ir ao encontro do melhoramento dos seus sistemas de prote o os meios mais vis veis para melhorar a PF s o o melhoramento de blindagens nos ve culos e as defesas de prote o pessoal Pattee 2005 p 66 ou seja estamos a garantir seguran a f sica e pessoal Nas capacidades de PF vimos que a seguran a f sica e pessoal incluem a prote o de plataformas blindadas e a componente de Seguran a e Prote o juntamente com os componentes de Defesa Ativa e Passiva que concorrem para a mesma finalidade por interm dio de medidas de natureza diferente Assim num contexto de PF pretendemos verific
104. iii Cap tulo 1 Introdu o inisicinpa tan ardiendo leida ida 1 hol Enquadramento da Invest SACAO A Si aaa 1 12 Delimita o da Abordagem senye rrinte is 2 1 3 Import ncia da Investiga o e Justifica o do Tema 2 1 4 Pergunta de Partida PP linia ii ins 3 1 3 Perguntas Derivadas PD a A A A A A a A 3 1 6 Hip teses de Ives TACO is A A A ac 3 1 7 Objetivo Geral e Objetivos Espec ficos do Estudo cono ncnnos 4 1 8 Estrutura do Trabalho uiuoriiniion aipiti ie ane ads 5 1 9 Metodolosiade Invest dia 5 Cap tulo 2 Metodologia esseessesocssecscoesocssccsoescosscesceccoesocsocecoesocsscesoesocsscesoescosscesoesocssoesseesoe 6 2 1 M todo de Abordagem ao Problema e Justifica o coococnnocccnoncccnoncnononanonancnnnanaconnannns 6 2 2 T cnicas Procedimentos e Meios Utilizados eee 7 2 3 Local e Data da Pesquisa e Recolha de Dados erre 7 vi ndice Geral 2 4 Amostragem Composi o e Justifica o it duas ind adieneiea neat ee 8 2 5 Descri o dos Procedimentos de An lise e Recolha de Dados 8 2 6 Descri o dos Materiais e Instrumentos Utilizados e 9 2 7 Programas Inform ticos Utilizados no Processamento de Dados 9 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares essesessossssossossesocssssosocssssossoe 10 Feil gM MMO A EE ET T E E E 10 3 11
105. iminas possuindo o n vel 5 e o n vel 4 respetivamente Uma vez que nalguns ataques com os EEI muito potentes ocorreram ferimentos nas guarni es eles foram sujeitos a um refor o estrutural o que lhes aumentou o peso Ribeiro 2014 6 3 2 Sistema de Lan a Granadas de Fumo Segundo Foss 2013a este sistema consegue cobrir os 360 graus em torno do CC capaz de gerar uma cortina de fumos e constitu do por dois grupos com a possibilidade de disparar seis granadas para a esquerda e ou para a direita O carregamento deve ser feito lateralmente o seu disparo proibido quando existe algu m frente a uma dist ncia menos que 100 m e com a pe a a apontar entre as dez e as duas horas Os lan a granadas devem ser descarregados quando o CC circula em zonas urbanas pois proibido disparar granadas de fumos em espa os fechados As granadas usadas s o as smoke grenades no 21 de 66 mm com o cartucho verde claro extremidades a verde azeitona e inscri es a castanho Produzem fumo num intervalo de tempo de cerca de 40 a 60 segundos e t m um curto alcance quando lan adas pelo sistema TML 2001 6 3 3 Prote o Centrada no Ocupante PCO O CC consegue armazenar 42 muni es de 120 mm 27 desses no dep sito existente no casco que fica esquerda do condutor e 15 na retaguarda esquerda da torre O dep sito 11 Constitu das por placas de cobertura nas quais est o aparafusadas as caixas de armadura protetora 95 kg cad
106. impacto Ogorkiewicz 1991 De acordo com Defense 2013 esta uma forma de blindagem add on podendo ser incorporada mediante o tipo de amea as do TO Nunca pode ser usada por si s e deve conjugar se com outros tipos de blindagens Ogorkiewicz 1991 Juntando a isto e segundo Carneiro 2013 aparentemente um dos fatores que influenciam a efici ncia das BRE o seu grau de inclina o e a dist ncia como s o colocadas as placas e a estrutura do ve culo sendo a sua aplica o espec fica para cada modelo de viatura Segundo Ogorkiewicz 1991 a BRE necessita de ser colocada a mais de 25 graus da normal de impacto do proj til e deste modo torna se eficaz contra cargas explosivas em rela o massa que apresenta Em princ pio a BRE eficaz n o apenas contra cargas explosivas mas tamb m contra os proj teis perfurantes de longo alcance como os proj teis APFSDS Ogorkiewicz 1991 p 376 no entanto segundo Kahl 2010 n o pode ser reconhecida como uma tecnologia de prote o moderna No M dio Oriente a BRE provou ser problem tica no combate urbano pois a explos o que ocorre durante o impacto vai n o s afetar a rea imediatamente em redor mas tamb m a estrutura do ve culo Depois desta ocorrer no ponto de impacto vai ser produzido uma fragilidade na blindagem e como tal essa zona de blindagem n o vai voltar a fornecer a mesma prote o para uma mesma amea a Sendo assim esta blindagem n o apresenta capacidade
107. incluir as ViatBlind pois s o meios que visam a manuten o do potencial de combate de uma for a militar Na atua o da for a blindada devem ser respeitados os princ pios de PF que passam pela Avalia o da Amea a Prioridade Interoperabilidade Gest o do Risco e Flexibilidade Com base nestes princ pios pretende dar se uma resposta adequada a diferentes estados de amea a devendo existir a capacidade de ajustar a resposta em qualquer momento Este conceito pode ser aplicado s ViatBlind pois nas capacidades de PF vimos que a seguran a f sica e pessoal incluem a prote o dessas plataformas e a componente de Seguran a e Prote o juntamente com as componentes de Defesa Ativa e Passiva concorrem para a mesma finalidade por interm dio de medidas de natureza diferente Assim verific mos de que forma s o utilizados os sistemas de prote o nas ViatBlind mediante as amea as analisadas nos atuais cen rios de opera es A segunda hip tese demonstra todas as capacidades inerentes PF por m apenas nos interessa analisar a seguran a f sica e pessoal das unidades blindadas sendo que essa seguran a alcan ada por medidas e sistemas de prote o das pr prias viaturas Para responder PD 3 Quais s o os principais sistemas de prote o aplicados atualmente nas ViatBlind Guiamo nos pela constata o de que as ViatBlind devem oferecer um elevado grau de prote o permitindo responder s solicita es das diferente
108. is relevantes s o as muni es com proj til perfurante incendi rio e explosivo As primeiras destinam se a perfurar alvos as segundas cont m um composto qu mico que se inflama no momento do contacto e as terceiras t m carga que explode no momento do impacto Santos 2011 Com 120 quilograma por mil metro quadrado kg mm Koll 2009 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares capacidade ao combatente apeado de atacar as ViatBlind podem ser recarreg veis ou descart veis e de v rios calibres Dolarian 2014 A muni o do RPG 7 torna se precisa e est vel quando depois do seu lan amento se soltam aletas na sua cauda permitindo que o movimento girat rio provoque maior efic cia no momento em que esta detona no alvo Tradoc Bulletin 3 1976 N o s o aqui abordadas as amea as bal sticas de energia cin tica e qu mica de outro CC pois atualmente n o se enquadram no leque de amea as empregues nos TO 3 1 1 4 Engenhos Explosivos Improvisados EET Um EEI um dispositivo colocado ou fabricado de forma improvisada contendo produtos qu micos explosivos incendi rio t xicos ou agressivos e concebido para matar ferir incapacitar ou causar dist rbios de qualquer tipo Estado Maior do Ex rcito 2011 p 1 1 Armas predominantemente utilizadas quando o advers rio pretende evitar o contacto direto com for as de maior potencial de combate EME 2011 Segundo Pattee 2005 os ataques d
109. ista e de documenta o facultada e essencial para o trabalho Ao Tenente Coronel Amorim Ribeiro pela recetividade e entusiasmo que demosntrou em fornecer informa o pertinente para a investiga o atrav s de uma entrevista e de documenta o facultada e essencial para o trabalho Ao Tenente Coronel Oliveira Rold o pelo apre o demonstrado em querer contribuir para a investiga o atrav s de documenta o facultada e de extrema relev ncia para o trabalho A todos aqueles que n o foram citados mas que de alguma forma contribu ram para a concretiza o deste trabalho manifesto toda a minha gratid o e apre o 11 Ep grafe Na realidade a exist ncia do Carro de Combate n o implica a utiliza o de um sistema de armas independente um blindado pesado largo com lagartas uma torre e um sistema de armas empregue em grandes quantidades mas sim um conceito mais amplo de guerra Ancker II 2012 p 48 111 Resumo Nesta investiga o o principal objetivo prende se em saber de que forma os sistemas e medidas de prote o implementados nos Carros de Combate inseridos num conceito de Prote o da For a conseguem melhorar a sua prote o face s atuais amea as Para isso foram utilizadas as Viaturas Blindadas de Rodas como forma de comparar os sistemas e medidas de prote o que ambos os sistemas de armas apresentam Para se chegar a este objetivo foi utilizado o m todo hipot tico dedutivo utiliz
110. l e das entrevistas realizadas foram recolhidos os dados que permitiram orientar a investiga o de modo a responder s perguntas colocadas inicialmente De acordo com Freixo 2012 a recolha de dados consiste em colher as informa es de forma sistem tica junto dos participantes com a ajuda dos instrumentos de medida Para Quivy amp Campenhoudt 1998 o procedimento envolve os m todos que n o s o mais do que formaliza es particulares do mesmo S o percursos distintos concebidos para estarem mais adaptados aos fen menos estudados Cap tulo 2 Metodologia selecionados Nessa fase o investigador visa acumular a maior quantidade de informa es poss veis a fim de englobar os diversos aspetos desse fen meno Fortin 2009 Nesse sentido a an lise de dados consiste em selecionar a informa o com maior import ncia para dar resposta s quest es de investiga o ou seja analisar todos aqueles elementos recolhidos no trabalho de campo Sousa amp Baptista 2011 2 6 Descri o dos Materiais e Instrumentos Utilizados No decorrer da colheita de dados os instrumentos de medida utilizados devem responder s necessidades que d em resposta ao objetivo da investiga o para isso deve ter se em conta as principais vantagens e inconvenientes dos mesmos Fortin 2009 Os crit rios para analisar tais dados obtidos com recurso aos procedimentos de colheita de informa o e igualmente do material recolhido em si me
111. lacas de a o entre outras Os sistemas atuais fornecem prote o a 360 graus Hazell 2007 7 Sistemas de primeira gera o DROZD e ARENA E Kahl 2010 8 Sistemas de segunda gera o IRON FIST TROPHY ou LEDS 150 Kahl 2010 2 Configura es leves est o a ser desenvolvidas para ve culos ligeiros Knowles amp Withington 2011 38 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas rodagem pode levar perda de vidas Kahl 2010 No entanto a Diehl BGT Defense referiu que o sistema Mutual Active Protection System derrota os rockets m sseis anticarro guiados a uma dist ncia segura do ve culo defendido Diehl in Knowles amp Withington 2011 De acordo com Knowles amp Withington 2011 outra desvantagem destes sistemas assenta na elevada possibilidade de dete o opositora devido aos seus sistemas sensoriais com sistemas ativos de radar integrados e segundo Hazell 2007 s o sistemas complexos de elevado custo e peso volume Conforme Kahl 2010 os SPA n o s o v lidos em opera es atualmente levadas a cabo pela Uni o Europeia ou OTAN Por m poss vel a utiliza o de um sistema mais leve com um proj til mais pequeno e de menor massa que aumente a capacidade de contacto com a amea a reduzindo o risco de danos colaterais Hazell 2007 5 8 S ntese Conclusiva As ViatBlind s o plataformas que devem oferecer um elevado grau de prote o permitindo responder s solicita es d
112. lnerabilidade de 17 Cap tulo 4 O Conceito de Prote o da For a pessoal material instala es opera es e atividades de amea as e perigos a fim de preservar a liberdade de ac o e efic cia operacional contribuindo para o sucesso da miss o ALLIED JOINT DOCTRINE FOR PROTECTION FORCE 3 14 da OTAN 2007 p 1 1 Com a preven o de a es hostis a liberdade de a o garantida e qualquer for a consegue manter o seu potencial de combate Assim consideramos que a PF um sistema integrado de medidas atitudes e meios que visam a manuten o do potencial de combate de uma for a face aos efeitos da a o de um advers rio da pr pria for a ou das caracter sticas do meio ambiente para permitir o seu emprego no local e momento oportunos RC 2005 p 7 2 A Prote o da For a n o um fim em si mesmo Gold amp Hartzog 2006 p 3 na verdade compreende um conjunto de caracter sticas particulares e a es que seguem um procedimento deliberado e din mico que se inicia muito antes do conflito acontecer Kall 2010 Segundo Kall 2010 os passos como a perce o da amea a e o desenvolvimento de um sistema de avisos s o aplic veis permanentemente e de forma proativa para responder s v rias a es opositoras Sendo assim segundo a ideologia americana de Gold amp Hartzog 2006 n o deve ser tomada uma mentalidade de estar entrincheirado atr s do arame farpado ou de estar dentro da arma
113. lta da melhoria da invulnerabilidade por efeito do aperfei oamento e redu o da silhueta do emprego de camuflagem e de fumos mobilidade e Sistemas de Dete o Laser Corresponde portanto a um conjunto de medidas que n o s o diretamente desenvolvidas para fornecer prote o s ViatBlind s o efetuadas com outro prop sito por m contribuem para a sobreviv ncia Sousa 1985 De acordo com Haug 2008 a Prote o Indireta envolve as medidas e procedimentos relacionados com a PF com objetivo de evitar o aparecimento de uma amea a 5 5 1 Medidas de Prote o Ativas e Passivas As medidas de prote o ativa correspondem a um conjunto de a es que visam A i P 48 prevenir contrariar ou impedir as medidas tomadas pela amea a De acordo com Sousa Tamb m conhecido como Bar Armor ou Slat Armor No entanto podem emitir sinais que referenciem a nossa posi o Haug 2008 27 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas 1985 a aplica o de fumos a dete o da amea a por identificadores de radia o a mobilidade s o exemplos de prote o ativa Este tipo de prote o remete tamb m para os SPA controlados por sensores que s o colocados como sistemas complementares e atuam antes da amea a incidir no ve culo A prote o passiva visa limitar a efic cia de um ataque ou as suas consequ ncias e reflete se nalgumas tarefas como o treino equipamentos de prote o direcionados para u
114. m ve culos pesados at 500 kg Os sistemas de m dio alcance mais comuns podem ser de primeira e segunda gera o Os de primeira gera o eliminam a amea a atrav s de pequenos proj teis enquanto que os de segunda gera o usam explos es ou granadas de fragmenta o Cada um dos sistemas tem uma efic cia em poucos segundos e apenas apropriado para ViatBlind m dias e pesadas devido ao seu peso e arquitectura do sistema Kahl 2010 A equa o velocidade da amea a tempo de rea o um fator absolutamente cr tico Hazell 2007 p 113 e segundo Knowles amp Withington 2011 quanto mais r pido o sistema responder mais ele est apto a intercetar uma maior variedade de amea as Em opera es urbanas a dist ncia m nima para derrota da amea a de 60 m ou seja qualquer m ssil anticarro num raio inferior a essa medida n o ser intercetado Os elevados danos colaterais provocados pelas explos es e fragmentos provenientes de granadas lan adas devem ser tidos em conta at porque para al m de afetar a mobilidade t tica da viatura pelos danos sobre o trem de 83 Variam na dist ncia de interce o medida at ao alvo Kahl 2010 Exist ncia da hip tese de dano colateral na autodestrui o n o controlada da amea a Kahl 2010 5 Aquisi o calcular a dist ncia m nima para derrotar a amea a e o ponto de interce o Kahl 2010 6 Contramedidas como esferas de a o muni o explosiva p
115. ma certa amea a medidas de prote o de plataformas e melhoramento de infraestruturas Estas medidas s o aplicadas quando h falta de meios de prote o ativa ou quando estes s o insuficientes Haug 2008 O emprego de blindagens adicionais e a diminui o de vulnerabilidades constituem casos de medidas de prote o passiva Sousa 1985 De seguida v o ser caracterizadas algumas formas de prote o direta e indireta 5 6 Formas de Prote o Indireta 5 6 1 Aperfei oamento e Redu o da Silhueta Um dos crit rios em estudo no desenvolvimento tecnol gico para o plano de defesa americano do ano 1999 foi o do avan o das estruturas da torre e do casco para novos sistemas ou melhoramento dos existentes com materiais mais leves nas blindagens Department of Defense 1999 Cada vez mais se evitam as superf cies verticais pois facilitam o grau da penetra o das muni es diminuindo a possibilidade de defle o Ribeiro 2014 Com os avan os tecnol gicos quer por uma propositada diminui o das dimens es da ViatBlind para sua prote o quer pelo desenvolvimento de outros sistemas muitas das vezes reduzida a silhueta da viatura para dar seguimento a essas mesmas melhorias tecnol gicas A vulnerabilidade na origem deste processo est associada ao facto de um determinado ve culo poder ser atingido por impactos diretos de projeteis A configura o e diminui o das dimens es um problema t cnico uma vez que procu
116. ncias e com maior precis o sabemos que o seu alcance m ximo pode atingir cerca de oito quil metros km e pode provocar penetra es em blindagens de a o de aproximadamente um metro m Jane s in Small Arms Survey 2012 No ano de 2013 algumas das armas capturadas por militares da S ria foram m sseis guiados como o russo 9M133 Kornet tendo sido vistas em videos de organiza es 15 Cada arma que lan a esses m sseis varia em termos de sistema de orienta o portabilidade e letalidade Small Arms Survey 2012 14 Recarregamento desta arma d se em menos de trinta segundos Army Technology 2014 12 Cap tulo 3 Amea as e Riscos nas Opera es Militares terroristas no Iraque O que indica que os insurgentes disp em deste tipo de tecnologia Binnie 2013 Este tipo de amea a tem sido adquirido em grandes quantidades garantem uma precis o milim trica e provocam efeitos terminais ajustados no alvo com m nimo de danos colaterais Nitschke amp Bonsignore 2007 3 1 1 3 Amea as Bal sticas A constante evolu o da prote o nas ViatBlind levou cria o de diferentes tipos de projeteis com caracter sticas mais leves com trajet ria rasante e com grandes velocidades iniciais que procurem provocar danos de diferente natureza Santos 2011 Um desses casos a muni o 12 7 x 108 de origem sovi tica utilizada em armas de longo alcance e em metralhadoras pesadas contra ViatBlind ligeiras Nas arma
117. ndagem tr s vezes mais eficaz contra muni es explosivas que uma blindagem de a o com o mesmo peso Sousa 1985 Segundo CoorsTek 2012 uma composi o de cer mica com carbono mais leve e mais dura do que uma composi o de cer mica com uma liga de xido alum nio A cer mica preta apresentada pela ESK baseia se em carboneto de sil cio a redu o de peso que oferece tem naturalmente um impacto na capacidade de carga capacidade de transporte por meios a reos flutuabilidade autonomia custo de vida dos materiais e fiabilidade dos mesmos ESK 2013 Apesar de outras ind strias manterem os detalhes da constru o deste tipo de blindagem em segredo segundo Clancy 1994 a blindagem composta constitu da por placas de cer mica encaixadas dentro de uma matriz de metal e ligadas a uma placa de suporte e v rias camadas el sticas Este tipo de prote o passiva apresenta uma importante capacidade de resistir a m ltiplos impactos existindo a capacidade de incrementar o n vel de prote o que causa poucos danos colaterais Kahl 2010 Um tipo de blindagem constitu da por materiais desta natureza o spall liner O spall liner uma camada que reveste o interior da blindagem estrutural e formada por fibras ligadas por resina como o caso do Kevlar que reduz o efeito causado pelos fragmentos da explos o Ogorkiewicz 1991 Reduz de certa forma os efeitos secund rios l O casco de alum nio do M113 10 mais lev
118. nos colaterais e de aumentar a efic cia das contramedidas e as medidas da PCO 7 3 Resposta Pergunta de Partida O principal problema materializado pela PP est em saber De que forma podem as medidas ou sistemas de prote o melhorar os CC quanto PF face s atuais amea as Em rela o a toda a investiga o que foi desenvolvida em torno das ViatBlind ajudou nos a perceber que medidas ou sistemas de prote o podem vir a ser implementados ou melhorados nos CC Atualmente as VBR s o mais utilizadas nos atuais TO no entanto vimos que utilizar CC tem vantagens em algumas situa es As referidas amea as e o ambiente de insurg ncia levaram aplica o de medidas e sistemas de prote o num contexto de PF em que um conjunto de medidas e meios t m o objetivo de minimizar as vulnerabilidades de pessoal e material relativamente s atividades de amea as a fim de preservar a liberdade de a o e manuten o do potencial de combate de uma for a Neste mbito a seguran a pessoal e f sica t m de ser asseguradas estando inseridas numa das capacidades de PF em que todos os princ pios e componentes devem ser aplicados permanentemente neste sentido que necess rio garantir a prote o das plataformas blindadas como os CC e assegurar que um conjunto das medidas e dos sistemas de prote o sejam eficazes para os fins a que se destinam No caso da PCO podem ser implementadas medidas de prote o mais eficazes nos CC
119. ntes SPA oferecem resposta capacidade de m ltiplos impactos pela sobreposi o das reas em torno do ve culo em que podem ser lan adas as contramedidas No Leopard podem ser adicionados os SPA com capacidade hard kill e soft kill contudo provocam um aumento de peso na viatura e provocam elevados danos colaterais pelas explos es e fragmentos provenientes de medidas ativadas Isso pode afetar o trem de rodagem da ViatBlind e levar a danos humanos nas proximidades A terceira hip tese assume formas de prote o que s o v lidas no entanto todas aquelas que sejam diretas ou indiretas e que foram enunciadas constituem atualmente n o s sistemas de prote o mas tamb m medidas que s o aplicadas nas ViatBlind A PD 4 coloca a seguinte quest o Quais s o as medidas ou sistemas de prote o existentes e em desenvolvimento que podem ser aplicados s ViatBlind Alguns sistemas e medidas de prote o enunciadas encontram se aplicados nas viaturas do nosso Ex rcito no entanto ainda podem sofrer alguns desenvolvimentos Pelo que nos foi constatado ao longo da investiga o o conjunto de medidas que se encontra em evolu o para aumentar a capacidade de prote o de uma ViatBlind est o baseadas na PCO com medidas como o design dos assentos e estabiliza o do combatente o acondicionamento dos locais de armazenamento o design da estrutura da viatura os pisos dissociados do casco e dispositivos que permitem o alerta a 360 grau
120. o fundo as grandes tend ncias v o para a utiliza o de blindagens de materiais muito resistentes e leves O STANAG 4569 Edition 1 uma refer ncia muito importante em rela o aos requisitos de protec o a que os equipamentos dever o obedecer e os fabricantes cumprir Tenente Coronel Castelhano 21 Anexos Anexos Anexo A Tipos de Amea as Tipos de Amea as segundo RC 2005 a As v rias amea as devem ser estudadas a fim de se determinar a sua import ncia relativa Dado o constante desenvolvimento e aperfei oamento de novos materiais e t cnicas todas as for as t m de estarpreparadas para fazer face a uma variedade crescente de amea as evidente que em qualquer opera o ou situa o o inimigo pode p r em risco a seguran a atrav s de uma combina o de v rios tipos de amea as b As amea as podem agrupar se da seguinte forma 1 A es terrestres compreendendo a es de reconhecimento ac es de fogo ataques de for as terrestres e ac es de for as infiltradas irregulares aerom veis e aerotransportadas 2 A es a reas compreendendo a es de vigil ncia do campo de batalha e dereconhecimento de ataque ao solo e de transporte de for as aerotransportadas 3 A es navais compreendendo assaltos anf bios golpes de m o ebombardeamentos 4 A es clandestinas compreendendo a espionagem a sabotagem o terrorismo e a subvers o de pessoal 5 A es de g
121. o pessoal e os bens que s o fundamentais para o sucesso da miss o avalia o da amea a 4 Identificar as vulnerabilidades que podem ser exploradas pelas amea as e o impacto dos incidentes sobre a efic cia da for a e que podem afetar o sucesso da miss o avalia o de vulnerabilidade 5 Determinar os riscos para o sucesso da miss o a partir de uma avalia o da capacidade da amea a para explorar vulnerabilidades identificadas e os riscos Ap ndices acidentais e ambientais causados pelo erro humano topografia clima tempo e doen as que apresentam riscos para o pessoal e bens cr ticos avalia o de riscos 6 Identificar e implementar medidas de PF adequadas para reduzir o risco at E P E gt 122 um n vel aceit vel para comandar calcular e monitorizar o risco residual ou falhas na seguran a com a finalidade de assegurar o sucesso da miss o No entanto ainda de referir que o risco aceit vel normalmente influenciado i am 123 por constrangimentos pol ticos gest o do risco 7 Identificar e implementar respostas a incidentes e medidas e controlos de recupera o incluindo o desenvolvimento e implementa o de uma resposta de emerg ncia e plano de recupera o resposta a incidentes e recupera o 8 Manter reavaliar corrigir e aperfei oar as medidas e controlos da for a de prote o ao longo de toda a opera o supervisionar e rever As necessidades de planeamento
122. obilidade Poder de Fogo e Prote o As unidades com mobilidade prote o e poder de fogo de precis o bem equilibrados s o capazes de levar a melhor sobre o oponente devido sua mobilidade todo o terreno sobreviv ncia e uma persistente capacidade de fogo direto Haight Launghlin amp Bergner 2012 p 5 Desde sempre nos conflitos existem tr s capacidades essenciais para o combate terrestre a mobilidade capacidade para se movimentar em redor do CB para ganhar uma posi o de vantagem o poder de fogo a capacidade para causar um golpe suficiente para 40 No aspeto econ mico Shankar 2009 24 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas matar ou desmoralizar psicologicamente o oponente e a prote o a capacidade para derrotar os golpes do advers rio Ancker III 2012 Na mobilidade a capacidade de manobra TT com igual ou maior facilidade que os nossos oponentes essencial at mesmo no terreno mais restritivo Esta capacidade de manobra fora dos itiner rios cria op es t ticas para os militares aumentando a sua imprevisibilidade permitindo surpreender o advers rio Esse tipo de deslocamentos pode impedir o nosso contacto com EEL minas e emboscadas pois n o s o criadas rotas padr o que tornem os nossos movimentos previs veis Medidas defensivas como estas podem ser aplicadas em detrimento da incrementa o de um sistema de prote o em particular Haight Launghlin amp Bergner
123. ology April 2007 p 55 60 58 Bibliografia Haug Steffen 2008 The Protection of Forces and Facilities during Operations The Army Protection Concept Military Technology Vol 32 2008 Special Issue p 20 29 Haystead John 2013 Seeing the Light Journal of Electronic Defense Vol 36 Issue 12 p 26 32 Hazell Paul 2007 Active Protection Systems Come of Age Military Technology Vol 31 Issue 9 p 113 122 Hix B Smith M 2012 Armor s Asymmetric Advantage Why a Smaller Army Needs Mobile Protected Firepower Armor November December 2012 Kahl Dieter 2010 Modern Protection for Combat Vehicles Military Technology AUSA FOCUS October 2010 Kall Brian 2010 Force Protection Principles and Technologies Military Technology June 2010 p 129 137 Knowles J amp Withington T 2011 Protecting Ground Vehicles Protecting Ground Vehicles The Journal of Electronic Defence Vol 34 N 2 Issue EW in the Middle East Machado Miguel 2010 VBR 8x8 Pandur II 12 7 Operacional Retirado de Abril 7 2014 de http www operacional pt vbr 8x8 tp pandur 1i 127 McCaffrey B Caito S amp Kammer H 2013 Survivability Name of Project Rocket Propelled Grenade RPG Defeat Net Based Technologies Accelerate Tech Supermacy Equipping a Dominant Mission Ready Force Technological Supermacy Edition Military Technology 2007 The Future of Force Protection Military Technology August
124. ominado de ARMOX 500T e revestem no em sete mil metros de espessura frente dos lados e atr s e de oito mil metros no tejadilho e piso MOP 2010 Assim em rela o Blindagem Modular que pode ser acoplada a esta viatura a prote o bal stica assegurada de n vel 2 3 e4 ea prote o antiminas de 3a conforme o STANAG 4569 Cada conjunto de m dulos adicionais de blindagem constitu do por 84 placas em que oito s o de a o soldadas ARMOX 500T cinco e quinze mil metros de espessura quinze s o de a o aparafusadas ARMOX 500T quatro cinco e oito mil metros de espessura e 61 placas de cer mica STEYR aparafusadas vinte mil metros de espessura MOP 2010 A blindagem de ARMOX 500T tem uma composi o qu mica leve que simplifica a soldagem Estas placas compostas essencialmente por a o t m uma baixa percentagem de carbono sem que haja perda da dureza resist ncia e de propriedades bal sticas SSAB Oxelosund AB 2001 Estas propriedades combinadas com uma elevada dureza e robustez indicam que este a o f cil de trabalhar tem caracter sticas que oferecem uma excelente deforma o no momento de soldagem e n o podem ser aquecidas acima dos 200 graus celsius Oferece prote o contra explos es e na sua composi o qu mica est o presentes subst ncias como o carbono sil cio f sforo enxofre boro molibd nio e em maiores quantidades est o o magn sio cr mio e o n quel Alloy Digest 2013
125. os Global Security 2014 48 Cap tulo 6 An lise Comparativa da prote o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s neste cap tulo refer ncia quelas que s o fundamentais e que est o aplicadas atualmente nestas duas plataformas blindadas do nosso Ex rcito Em rela o blindagem quer a Pandur quer o Leopard apresentam spall liner e Blindagens Modulares aparafusadas ou soldadas sobre as blindagens estruturais todas estas constitu das por materiais comp sitos No Leopard a blindagem resiste aos RPG de ogiva dupla existindo a possibilidade de instala o de dispositivos de prote o contra minas anticarro Por m o n vel de prote o e o tipo de blindagem que eles apresentam atualmente uma informa o reservada e n o divulgada sabendo que pode ir at ao n vel 5 em prote o bal stica e n vel 4 em prote o antiminas Nas Pandur os m dulos s o de ARMOX 500T e placas de cer mica STYER e conseguem proteger at ao n vel 4 em prote o bal stica e 3a em prote o contra minas Apesar de menor prote o em rela o vers o do Leopard apresentada possui silhueta reduzida e o duplo piso do casco evita que o trem de pot ncia seja danificado pelos obst culos em terreno irregular e por minas e EEI No Leopard o sistema de lan a granadas de fumo de 66 mm com seis tubos de lan amento de cada lado enquanto que na Pandur este sistema de 76 mm e composto por apenas quatro tu
126. osiva antes desta detonar no alvo Hazell 2007 37 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas deste modo teoricamente podemos reduzir na quantidade necess ria de blindagem passiva ou reativa pois nenhuma delas consegue garantir 100 de prote o a todos os tipos de muni es Hazell 2007 Os SPA podem ser classificados como sistemas soft kill e hard kill estes ltimos quanto ao sistema de tempo de reacio podem ser de curto m dio ou longo alcance Os sistemas soft kill podem eliminar amea as guiadas ou inteligentes lan adas a partir de longas dist ncias pelo uso de cortinas de fumo ou outras contramedidas O objetivo confundir o mecanismo respons vel por guiar uma amea a distraindo a de atingir seu alvo e rebentando noutro local Estes sistemas n o aplic veis para prote o contra proj teis de armas ligeiras ou pesadas armas anticarro ou RPG em poucos segundos ativam os mecanismos de defesa a v rias centenas de metros da nossa posi o Este sistema inadequado para as opera es urbanas Kahl 2010 Os sistemas hard kill de curto alcance eliminam a amea a num raio inferior a dez metros do ve culo Estes sistemas oferecem resposta capacidade de m ltiplos impactos pela sobreposi o das reas em torno do ve culo em que podem ser lan adas as contramedidas Podem ser aplicados a todas as ViatBlind e o peso do sistema para uma viatura de combate ligeira de aproximadamente 140 kg e
127. osos meios de fogo disp e de um sistema de autopropuls o por lagartas que lhe confere grande capacidade de se movimentar rapidamente em todo o terreno e de transpor diversos obst culos Sousa 1985 p H 7 De acordo com EME 2009a o CC uma viatura que garante prote o anticarro sendo comummente designada a melhor no desempenho dessa fun o caracterizado pelo elevado poder de fogo mobilidade prote o blindada e efeito de choque Rebuck 2012 a ViatBlind que confere maior prote o bal stica e antiminas Ribeiro 2014 Em ambiente urbano unidades americanas que foram inicialmente destacadas sem CC pediram que os seus CC fossem enviados para o Iraque porque a combina o de mobilidade poder de fogo e prote o provou ser aplic vel quando necess ria para chegar pr ximo da for a opositora Ancker II 2012 Para al m dessa capacidade existem outras relevantes capacidades de uma unidade desta natureza sendo elas garantir apoio a for as blindadas fazendo uso de prote o e mobilidade atuar em condi es de extremo calor ou frio e em todo o terreno TT atuar integrado num ambiente em rede NNEC destrui o de obst culos garantir prote o adequada de pessoal e equipamento contra EEICR Engenhos Explosivos Improvisados de Controlo Remoto reconhecer e emitir sinais de identifica o de for as amigas para evitar o fratric dio EME 2009a 5 2 2 Viaturas Blindadas de Combate de Infantaria VBCI
128. r um sinal udio Fotona 2014 Este dispositivo capaz de distinguir as v rias fontes laser e indica o tipo no monitor a radia o laser pode ent o ser proveniente de tel metros laser designadores laser e sinais beam rider Fotona 2014 O sistema pode memorizar at vinte dete es de amea as e todas as indica es dispon veis A configura o b sica do LIRD 4B cont m uma interface opcional para um sistema de lan amento de granadas de fumo para o CC T 72 sistemas estes que foram testados com sucesso Fotona 2014 Figura n 3 LIRD 4B Fonte Fotona 2014 Ap ndices Ap ndice D Sistemas existentes no TUSK heras acas sanon 7 Loaders Armor Gan Shield E ra Lard mfanery tarte pobre Rem permectany uit shat semen Thermas uyta ging lcs Taamal wphi arras Figura n 4 TUSK Fonte Eshel 2007 Os sistemas implementados podem passar por M dulos de BRE nas abas blindagem inferior do casco de alum nio para dissipar a explos o de EEL um telefone montado na parte de tr s do chassis para qualquer militar puder falar diretamente com os membros da guarni o c mera t rmica para o municiador um melhor dispositivo t rmico de vis o para uma melhor condu o noite e em condi es de visibilidade reduzida RWS e Remote Thermal Sight para o chefe de carro fazer fogo com a metralhadora pesada 12 7 mm Armada International 2007 Ap ndices Ap ndice E Camadas de Sobreviv ncia
129. ra volume equipamentos e doutrina diferentes das nossas for as As principais amea as s ViatBlind caracterizam se pela imprevisibilidade ou por tirar proveito da sua capacidade limitada provocando um efeito desorientador sendo elas Minas M sseis anticarro Amea as Bal sticas e EEL Todas t m uma forma de atua o diferente no entanto todas elas provocam graves danos nas plataformas Inerente amea a est o risco que representa a probabilidade de ocorrerem perdas prejudiciais nos nossos meios por intera es naturais humanas e condi es vulner veis nesse sentido que devem ser avaliados os riscos em rela o s ViatBlind e saber de que forma o contexto de PF incorpora as medidas e sistemas de prote o necess rios para desenvolver da melhor forma a prote o a aplicar nas mesmas 50 Cap tulo 7 Conclus es e Recomenda es A hip tese formulada para esta PD refere a natureza n o convencional e assim trica das amea as sendo referidos os EEI o caso particular dos PFE bem como os M ssies anticarro No entanto devemos ter em aten o as Minas e identificar as v rias Amea as Bal sticas provenientes das armas ligeiras e pesadas Em rela o PD 2 Em que consiste o conceito de Prote o da For a e em que medida pode ser aplicado s ViatBlind A PF tem uma conce o baseada na redu o de vulnerabilidades do pessoal e material da for a face a uma determinada amea a Nesse mbito podemos
130. ra satisfazer as exig ncias t ticas Sousa 1985 Algumas altera es t m ocorrido para permitir essa redu o nomeadamente nos CC podem ser empregues as seguintes medidas o design menos vertical dos flancos do Agilidade do CC Estes sistemas para al m de aumentarem a prote o aumentam a sustentabilidade e assertividade da viatura Haug 2008 28 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas casco a elimina o do cofre de muni es que existia debaixo do cesto da torre para diminuir a altura do carro torres arredondadas ou de faces inclinadas e de menores vue 51 2 silhuetas de carregamento autom tico ou o carro desprovido de torre Outras altera es nas ViatBlind podem passar por abaixamento do chassis coloca o de uma suspens o A a E A A 52 hidropneum tica que permite reduzir a silhueta motores de menores volumes e mais compactos compartimento de combate de menores dimens es redu o da altura dos membros da guarni o Sousa 1985 5 6 2 Camuflagem A camuflagem de viaturas bastante importante para reduzir a dete o advers ria A utiliza o de tintas especiais pode ser empregue para uma camuflagem especial que dificulta a dete o pelas c maras t rmicas e absorve a radia o IV Portanto para al m de possibilitar que essas viaturas n o sejam referenciadas por sistemas pticos tamb m reduz a possibilidade de serem identificadas vista desarmada
131. ridsvagn Strv 103 C Fonte Bialecki 2012 Anexos Anexo I Variantes da Prote o do Trilho Blindagem Modular e Spall Liners na Torre do CC Leopard 2 A6 Figura n 20 Variantes da Prote o do Trilho Fonte TML 2001 Illustration 16 14 Add on armor 1 Armor for the top of the turret fi Liner plates commander s side 2 Traversable armor i Liner plates turret roof Liner plate loader s side Liner plate in front of gunner Liner plate in front of commander Figura n 21 Blindagens Modulares e Spall Liners na Torre Fonte TML 2001
132. s EW CND PSYOPS OPSEC Contingency Planning DBCP Emergency Response Consequence Management Exercises Public Health Evac Treatment Recovery Safety Hazard Avoidance Protection Contam Control Figura n 14 Capacidade de PF nas For as Canadianas Fonte Gale amp Pickering 2007 Protection Engineering e Plans and Programs Personnel Security e Physical Security e Operations Security e Physical Protection e Fire Protection e Explosive Ordnance Disposal e Improvised Missile Defence Theatre Missile Defence e Ground based Air Defence Public Health e Evacuation e Contingency Planning Emergency Response e Recovery e Civil Military Response Detection Identification and Monitoring Warning and Reporting e Hazard Management e Treatment e Safety e Meteorological e Information Security Protection e Security Forces Explosive Device Disposal e Explosive Threats 8 Hazards Awareness e Public Information Physical Protection e Medical Countermeasures Figura n 15 Capacidades de PF OTAN Fonte AJP 3 14 2007 Anexos Anexo G STANAG 4569 PROTECTION LEVELS FOR OCCUPANTS OF ARMOURED VEHICLES MATO PPP UNCLASSIFIED STAMAG 4589 Edition 2 MATO STANDARDIZATION AGREEMENT STANAG PROTECTION LEVELS FOR OCCUPANTS OF ARMOURED VEHICLES nneres de B Relabed Documents
133. s que conseguida a seguran a pessoal e f sica requerida num contexto de PF Os sistemas de prote o que se encontram em desenvolvimento s o ent o As Grelhas de Prote o podem evoluir para um conceito de rede de Kevlar evitando os danos colaterais provocados pelos impactos Tecnologia leve adapt vel eficaz a 360 graus que reduz o risco de capotamento e mostra o efeito dissuasor das nossas for as sobre os insurgentes S o uma alternativa Blindagem Modular estas blindagens com a sua constitui o baseada em materiais comp sitos s o a tend ncia mais atual em termos de 53 Cap tulo 7 Conclus es e Recomenda es prote o da estrutura garantindo capacidade de m ltiplos impactos e provocando o m nimo de danos colaterais Os SPA aplicados no Leopard ainda apresentam dificuldades em evitar os danos colaterais na sua forma de atua o apesar de garantirem a capacidade de intercetarem as amea as de todas as dire es A contramedida adotada algo que tem vindo a ser estudado para se poder utilizar este sistema de forma segura e eficaz assim como pretendida a redu o na sua dimens o e no seu peso Em rela o quarta hip tese acrescenta se apenas o sistema de Grelhas de Prote o sendo correto referir que o futuro passa por Blindagens Compostas nos m dulos das Blindagens Modulares os SPA podem vir a ser implementados caso os projetos que t m sido desenvolvidos comprovem a capacidade de evitar da
134. s bandas de radia o cuja sua explos o produz uma nuvem de material que no caso da emiss o de radia o na gama do IV dificultam a dete o pelas c maras t rmicas do ve culo opositor Nesses sistemas sucessivas granadas s o lan adas com a dura o total de um minuto Ogorkiewicz 1991 5 6 4 Mobilidade Durante a opera o Cast Lead em 2008 as for as do Hamas reportaram que os CC da Israeli Defense Force estavam a mover se muito r pido para evitarem ser alvejados Haight Laughlin amp Bergner 2012 Nesta situa o a mobilidade resultou como forma de prote o Os trens de rodagem o motor a transmiss o e a suspens o s o as partes da ViatBlind que contribuem para a sua capacidade de deslocamento A agilidade das ViatBlind a principal ferramenta que pelo movimento favorece a inefic cia de tiro por parte do armamento opositor Esta resulta da integra o da velocidade e da capacidade de manobra da viatura em determinado ambiente tendo em considera o os fatores de decis o militar Sousa 1985 Como fatores influenciadores da mobilidade temos A rela o pot ncia peso as dimens es e peso do motor em rela o pot ncia que oferece A pot ncia do motor maior velocidade e acelera o logo maior acelera o e mobilidade em TT Capacidade de transposi o de cursos de gua algumas ViatBlind possuem sistemas que lhes permite atravessar ribeiras e rios atrav s da flutua o ou da veda o e estanquecida
135. s contramedidas Pela an lise efetuada e pelos motivos enunciados das medidas e sistemas apresentados aqueles que se encontram em desenvolvimento s o a Blindagem Modular com m dulos de Blindagem Composta a PCO os SPA e as Grelhas de Prote o que constituem uma alternativa Blindagem Modular 40 Cap tulo 6 An lise Comparativa da proteg o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 II do Ex rcito Portugu s Cap tulo 6 An lise Comparativa da prote o do CC Leopard 2 A6 e da ViatBlind 8x8 Pandur II do Ex rcito Portugu s 6 1 Introdu o Para desempenhar um vasto leque de miss es como o reconhecimento o apoio transporte de tropas ou o combate as for as terrestres necessitam de diferentes tipos de plataformas com diferentes n veis de prote o N o existe nenhum ve culo capaz de cumprir todos esses requisitos logo o objetivo empregar diferentes tipos de ViatBlind no mesmo local com a mesma prote o sempre que poss vel Haug 2008 Embora a origem das plataformas blindadas ligeiras remonte para os aspetos de reconhecimento e apoio ao combate nos dias de hoje estes ve culos podem ter uma elevada capacidade de poder de fogo e estar preparados para miss es que anteriormente eram atribu das a plataformas mais pesadas Bianchi 2009 Neste cap tulo pretendemos demonstrar a aplica o de sistemas de prote o apresentados anteriormente para os casos particulares da VBTP 8x8 Pandur II e do CC Leopard 2 A6
136. s diferentes dos que o seu oponente costuma usar nas opera es Segundo Bennett 2003 as amea as podem dividir se em dois grandes grupos amea as sim tricas e as assim tricas As amea as sim tricas s o aquelas cujo volume equipamento tecnologia modelos de estrat gia militar e doutrina s o de natureza similar nossa e predominaram at poca da Guerra Fria As assim tricas podem ser de natureza convencional ou n o por m a estrutura volume equipamentos e doutrina s o muito d spares RC 2005 Caracterizam se por atacar vulnerabilidades inesperadas do alvo ou tirar proveito de uma sua capacidade limitada Bennett 2003 Para Hammons amp Hawk 2007 a amea a PF uma atividade agressora conhecida que se foca em alvejar um determinado alvo e para esta ser analisada de forma completa necess rio desenvolver se uma estrat gia racional de PF determinando o seu grau de perigosidade que deve incluir uma an lise das capacidades e inten es dos potenciais agressores para ser iniciado o processo de execu o das medidas de PF Mediante os diversos tipos de amea as que existem independentemente de serem sim tricas ou assim tricas aqueles que se enquadram no nosso caso em estudo s o as a es terrestres combinadas com ataques utilizando novas armas t ticas ou t cnicas No decorrer da an lise dos sistemas de prote o das ViatBlind as amea as que iremos considerar ser o Minas M sseis anticarro
137. s podem ser implementadas num mesmo casco tornando o apto a enfrentar as ameacas da poca atual Santos 2014 No A7 pode ser utilizado um kit de proteg o contra minas que consiste em inserir uma blindagem passiva adicional na parte inferior do casco Nesta vers o o condutor tem o seu assento desanexado do piso tal como o aparelho de vis o t rmico de vis o noturna O chefe de viatura tem a possibilidade de ativar o Sistema de Sensor Eletro tico estabilizado que permite a deteg o de alvos a largas dist ncias em quase todo o tipo de condi es atmosf ricas Outras duas capacidades foram a inser o de um telefone na parte traseira do CC para permitir a comunica o entre as tropas apeadas e a guarni o e a possibilidade do chefe de viatura parar o CC caso o condutor se tenha lesionado Foss 2014 Pode ser otimizado para todo o tipo de opera es com um design modular que permite atender aos requisitos espec ficos das na es utilizadoras Permite a coloca o da KMW FLW 200 Remote Control Weapon Station capacidade de armazenamento interno modificado banco do condutor suspenso e vigil ncia a 360 graus atrav s de c meras instaladas na torre Foss 2013b Ap ndices Ap ndice I Gui o de Entrevista ao Comandante das Oficinas Gerais de Material de Engenharia OGME e Chefe da Reparti o da Dire o de Material e Transportes do Comando da Log stica No mbito do Trabalho de Investigac o Aplicada subordinado ao
138. s snipers a muni o de lat o s lido e em segundo caso pode ter n cleo de carbonato de tungst nio tendo uma capacidade de impacto sete vezes maior do que um proj til padr o deste mesmo calibre Cerca de 90 das muni es Armored Piercing Incendiary API conseguem penetrar 20 mil metros mm de uma placa de a o a 100 m de dist ncia apresentam uma velocidade boca do cano de cerca de 810 metros por segundo m s e peso de 54 grama g Koll 2009 Outra muni o a 14 5 x 114 anticarro de origem sovi tica como o caso de uma API composta por um n cleo de carboneto de tungst nio e propriedades incendi rias na ponta da muni o O seu peso de aproximadamente 64 g e a velocidade boca do cano de 1000 m s Uma muni o destas caracter sticas pode penetrar 30 mm de uma placa de a o a uma dist ncia de impacto de 100 m e a um ngulo de incid ncia de 60 graus Estas muni es s o utlizadas em armas de longo alcance ou armas montadas em ViatBlind de combate Koll 2009 Uma das formas mais econ micas e destrutivas de garantir a capacidade anticarro pelo efeito de sistemas de lan amento de foguetes Continua a ser um requisito a ter em conta nos confrontos n o convencionais estas armas tiveram um papel preponderante na fase inicial de interven o na Opera o Iraqi Freedom Nitschke amp Bonsignore 2007 Os lan a granadas foguete LGF como o Rocket Propelled Grenade RPG garantem a 15 As ma
139. s t cnicas s o definidas como procedimentos operat rios rigorosos bem definidos transmiss veis suscet veis de serem novamente aplicados nas mesmas condi es adaptados ao tipo de problemas e aos fen menos em causa Nesta investiga o os principais meios de recolha de informa o utilizados foram a an lise documental e as entrevistas explorat rias A investiga o documental trata de avan ar uma disciplina pelo esbo o de teorias e a elabora o de novas pr ticas para isso o investigador deve tomar conhecimento dos trabalhos anteriores pois esses levaram a conclus es provadas Fortin 2009 Nesta fase recorremos maioritariamente a publica es de revistas militares como a Accelerate Armor e Military Technology e baseamo nos tamb m em alguns manuais e publica es de refer ncia como Technology of Tanks I AJP 3 14 Regulamento de Campanha 2005 Armamento e Tiro de CC o Technical Manual do CC Leopard 2 A6 e o Manual do Operador Pandur 8x8 12 7mm A outra t cnica de recolha de dados foi a entrevista de car ter explorat rio que contribui para descobrir os aspetos a ter em conta e alargam ou retificam o campo de investiga o da an lise documental Quivy Campenhoudt 2008 As entrevistas explorat rias realizadas foram classificadas de estruturais quanto sua forma de operacionaliza o pois as quest es foram previamente formuladas de forma a obter resposta apenas ao pretendido Permitindo assim uma comparag o
140. s tipologias de opera es Quer a VBR Pandur 8x8 quer o CC Leopard 2 A6 do Ex rcito Portugu s t m sistemas de prote o com essa capacidade O STANAG 4569 a principal refer ncia para os n veis de prote o no entanto n o garante efic cia na prote o de EEI por exemplo Desta forma devem ser aplicadas nas ViatBlind v rias medidas e sistemas de prote o que se enquadram nas v rias formas de prote o direta e indireta Assim as plataformas blindadas est o preparadas a combater as atuais amea as considerando tamb m a mobilidade e o poder de fogo como princ pios importantes para garantir prote o Essas caracter sticas permitem desencadear um efeito 51 Cap tulo 7 Conclus es e Recomenda es psicol gico nos insurgentes e fornecer capacidade TT para evitar ataques imprevisiveis atrav s de deslocamentos fora de itiner rios Medidas como estas podem ser aplicadas em detrimento da instala o de um sistema de prote o na viatura Nas formas de prote o indireta temos ent o A redu o da silhueta resulta de um conjunto de avan os tecnol gicos que permitem a diminui o das dimens es das ViatBlind para procurar satisfazer as exig ncias t ticas A camuflagem visa reduzir a dete o da amea a das nossas viaturas por interm dio de tintas especiais add ons e redes de camuflagem Os Fumos podem dificultar a dete o por radia o IV e s o usados em emerg ncias t ticas oculta o de sistemas
141. seis lan adores de contramedidas separados em dois grupos que podem lan ar um sinal eletr nico para afetar a trajet ria de um m ssil guiado e lan amento de medidas multiespectrais como chaff e flares IV ou fumos pirot cnicos que mascaram o ve culo ou seja o Muss tem capacidade soft kill Knowles amp Withington 2011 O tempo de resposta de 1 5 segundos e pode intercetar at quatro alvos simultaneamente O peso total do sistema pode ir at aos 160 kg e pode variar mediante o ve culo em que colocado sendo portanto um sistema flex vel Withington 2009 6 4 S ntese Conclusiva As v rias vers es da Pandur representaram um grande salto tecnol gico para o nosso Ex rcito visto incoporarem um conjunto de sistemas que permite aumentar a capacidade de sobreviv ncia das guarni es Isso acontece de igual forma com o CC Leopard 2 A6 que nos atuais TO pode funcionar como meio dissuasor pelos efeitos do poder de fogo e prote o ainda que no entanto o comprimento da pe a e o seu peso representam limita es em itiner rios e reas urbanas Considerando os principais sistemas de prote o e medidas aplicadas nas ViatBlind apresentadas no cap tulo anterior fizemos 18 Eleva o de entre 30 e 90 graus em rela o ao ve culo Knowles amp Withington 2011 112 A mesma empresa alem que fabricou o Leopard 120 Engenhos pirot cnicos capazes de criar fumos ou fontes de calor que ocultam ou geram alvos fals
142. siderada como reduzida e a sua identificag o por radiag o IV dificultada pela sua pintura Army Guide 2014 6 2 2 Sistema de Lanca Granadas de Fumo Neste sistema existem duas rampas de lan amento cada uma tem quatro tubos e o calibre dos tubos de 76 mm O alcance dado pelo sistema de lan amento depende do estado do alinhamento dos lan adores no entanto est entre os 35 e 45 m a 45 graus de eleva o devendo ser assegurado que n o existem pessoas viaturas ou vegeta o seca na zona de lan amento O tempo de dura o efetivo da cortina de fumo aproximadamente de 50 segundos e o disparo das granadas d se de forma manual em que podem ser lan adas as granadas da rampa do lado esquerdo ou as do lado direito Quando o sistema de dete o laser acionado o lan amento d se dos dois lados MOP 2010 6 2 3 Prote o Centrada no Ocupante PCO Existem espa os para acondicionar as armas da guarni o que est o ao lado de cada banco espa o na parte traseira esquerda para guardar ferramentas e at dez granadas de m o Atr s dos bancos do compartimento da guarni o existem locais para arrumar o equipamento individual Quanto s muni es existem tr s reas de acondicionamento o espa o ocupado por elas depende da arma que estiver instalada na viatura MOP 2010 No compartimento do chefe de viatura existe um espa o para acondicionar seis vezes 100 muni es de 12 7 mm ou quatro vezes 35 muni es
143. smo estar o dependentes do tipo e caracter sticas dos dados em concreto Assim as fontes de dados est o associadas s t cnicas mais usuais neste procedimento metodol gico tamb m designadas por fontes de evid ncias que como j referido anteriormente se basearam na an lise documental e entrevistas Freixo 2012 Durante as mesmas foi utilizado o gravador que possibilitou uma melhor an lise dos conte dos descritos pelos entrevistados 2 7 Programas Inform ticos Utilizados no Processamento de Dados Nos dias de hoje n o se pode desprezar as pesquisas na Internet pois permite localizar livros utilizando bases de dados academicamente reconhecidas Pocinho 2012 Deste modo para al m dos locais anteriormente referidos para a recolha bibliogr fica a plataforma inform tica Elton B Stephens Company EBSCO disponibilizou conte dos relevantes para a investiga o assim como outros artigos cient ficos que me foram fornecidos pelo meu orientador em suporte digital O que realmente diferencia e tipifica um artigo cient fico de outro tipo de trabalho de investiga o a solidez do argumento cient fico apresentado claramente suportado por evid ncia emp rica cuidadosamente documentada Sousa amp Baptista 2011 p 136 No fundo ele apresenta o resultado e contributo de uma investiga o conduzida segundo metodologia cient fica suportada por uma revis o da literatura consistente e anal tica Sousa amp Baptista 2011
144. stas viaturas t m sido apreendidas algumas li es por parte dos militares americanos pois os ve culos que t m enviado para os atuais TO n o se t m mostrado eficazes para prote o contra EEI Barden 2012 Segundo Congressional Budget Office 2013 est a ser equacionado o processo de substitui o ou modifica o da Viatura Bradley alguns dos melhoramentos a serem efetuados s o no mbito da Prote o contra amea as a 360 graus capacidade para continuar a opera o e permitir mobilidade dentro e fora dos itiner rios No caso do nosso Ex rcito temos o Esquadr o de Reconhecimento da Brigada de Interven o que apresenta viaturas desta natureza As capacidades desta unidade blindada que importa salientar s o as seguintes obter informa o sobre o dispositivo inimigo sem se empenhar e fornec la de forma segura avaliar danos detetar alvos a 24 km e identificar alvos a 18 km utilizando sistemas montados em ve culos em linha de vista e em quaisquer condi es de visibilidade atuar em condi es de extremo calor ou frio e em TT atuar integrado num ambiente de NNEC r pida readapta o a uma vasta rea garantindo a cobertura das comunica es da mobilidade e a prote o das guarni es garantir prote o adequada de pessoal e equipamento contra EEICR reconhecer e emitir sinais de identifica o de for as amigas para evitar o fratric dio EME 2009b 5 3 As Tr s Caracter sticas Fundamentais das ViatBlind M
145. t Bruce 2003 Responding to Asymmetric Threats New Challenges New Tools for Defense Desionmakin p 33 66 Clancy Tom 1994 Armored Cav guided Tour of na Armored Cavalry Regiment New York Berkley Books Couto Abel 1988 Elementos de Estrat gia Apontamentos para um Curso Pedroucos Instituto de Altos Estudos Militares Volume I 3 Parte Congressional Budget Office 2013 The Army s Ground Combat Vehicle Program and Alternatives Congress of the United States Abril 2013 Fortin Marie Fabienne 2009 O Processo de Investiga o da Concep o Realiza o 5 Edi o Loures Lusoci ncia Freixo Manuel 2012 Metodologia Cient fica Fundamentos M todos e T cnicas 4 Edi o Lisboa Piaget editora Headquarters Department of the Army 2007 FM 3 21 8 The Infantry Rifle Platoon and Squad Washington DC Hoffman Jon 2009 Tip Of The Spear U S Army Small Unit Action in Iraq 2004 2007 Global War on Terrorism Series Center of Military History United States Army Washington D C General Editor Ivanov Alex 2014 Radar Handbook Cap tulo 19 Radar Guidance of Missiles Missil Systems Division Raytheon Company Retirado de Junho 20 2014 de http www helitavia com skolnik Skolnik chapter 19 pdf Jerchel M amp Schnellbacher U 1998 New Vanguard 24 Oxford Osprey Publishing Koll Christian 2009 Soviet Cannon A Comprehensive Study of Soviet Guns and Ammunition in Calibres 12 7
146. tas tecnologias pode ser uma ajuda contra os EEI ou outras armadilhas explosivas de ambiente assim trico 2 Por exemplo utiliza o de uma grelha malha mais leve e que aumenta a superficie de contacto contra a amea a Hazell 2007 Sistemas de pre o elevado e em evolu o Knowles amp Withington 2011 39 Cap tulo 5 Sistemas de Prote o para Viaturas Blindadas em emerg ncias t ticas ocultac o de sistemas de armas de tiro direto e de assaltos a posi es e para romper contacto de uma situa o desfavor vel A mobilidade das ViatBlind a principal ferramenta que pelo movimento facilita a inefic cia de tiro por parte do armamento opositor Os Sistemas de Dete o Laser conseguem localizar a amea a que utiliza designadores laser e ativar contramedidas adequadas Inicialmente nas formas de proteg o direta analis mos as Blindagens Compostas Reativas Explosivas Modulares e Grelhas de Protec o A Blindagem Composta como solu o combinada de diferentes materiais leves apresenta a capacidade de resistir a m ltiplos impactos e provoca poucos danos colaterais podendo o seu n vel de prote o ser incrementado A BRE projeta para fora do ve culo os fragmentos provocados pela detona o de cargas explosivas n o apresentando capacidade de m ltiplo impacto e provoca danos colaterais nefastos nas proximidades do mesmo A Blindagem Modular remete para o uso de m dulos amov veis e constituidos por materiais comp sitos no
147. tegradas na supracitada miss o sem os add ons ou seja que a pr pria blindagem da viatura era suficiente para o n vel de amea a que existente no TO H uma pr investiga o da amea a existem informa es e sua actualiza o na rea da retaguarda o que leva a upgrades continuos 2 Ap ndices Temos as prote es ativas e passivas por exemplo a Pandur est equipada com CIP Combat Identification Panel que permite a identifica o atrav s de camara t rmica das for as amigas no TO o Threat Detection System que deteta se a viatura foi alvo de uma amea a laser inimiga de v rios tipos que v o dos infravermelhos aos tel metros entre outros Existem os Chaffs and Flares os jammers e as pr prias blindagens Os primeiros HMMWV foram adquiridos sem blindagem posteriormente antes de integrarem a FND pressuponho que para o Kosovo foram equipados com blindagem de n vel 2 Os STANAG definem os v rios tipos de prote o no dom nio da bal stica As Pandur vieram para substituir as Chaimite e a dist ncia entre elas de cerca de 30 anos Acabou por ser um salto qualitativo muito grande em termos tecnol gicos e de prote o a prote o da Chaimite muito limitada em rela o Pandur Em termos de manobrabilidade pudemos n o ter ganho muito devido s dimens es a Pandur poder ter dificuldade em manobrar em ambiente urbano Em termos tecnol gicos ganhou se muito o que acontece presentemente
148. tivo de manter a seguran a RC 2005 p 7 7 a nossa seguran a e a seguran a dos nossos meios englobando a prote o das ViatBlind A Defesa Ativa tem por base medidas que det m previnem reduzem ou anulam um ataque efetivo da amea a quer se trate de um ataque superf cie sub superf cie a reo ou de um m ssil Neste caso est o inclu das a es de combate sobre o agressor que possibilitem negar a sua inten o ou neutralizar os seus meios RC 2005 A Defesa Passiva abrange as medidas de prote o que negam ou reduzem os efeitos de ataques hostis contra recursos e pessoal militar dando lhes uma maior capacidade de sobreviv ncia Estes aspetos aplicados em ViatBlind s o garantidos atrav s da gest o do risco treino forma o camuflagem oculta o dece o opera es de seguran a planeamento e coordena o com a comunidade local Um exemplo de medidas de prote o desta natureza o aumento do n vel de blindagem nas plataformas blindadas Kall 2010 A Recupera o caracteriza se por ser todo o conjunto de medidas tomadas por uma unidade com vista a minimizar e recuperar dos efeitos de um ataque reativar os servi os essenciais e aux liar na continuidade das opera es As tarefas de recupera o envolvidas podem ser o controlo de danos reconhecimento p s ataque reconhecimento e inativa o de engenhos explosivos combate a inc ndios tratamento e evacua o sanit ria e descontamina o d
149. ue modo estes podem contribuir para a PF A Prote o da For a crucial para a cria o de circunst ncias que permitem s for as militares a execu o das suas miss es operacionais Gold amp Hartzog 2006 p 3 Ao apresentar os sistemas de prote o pretendemos ter uma abordagem focada n o s nos CC mas tamb m noutras ViatBlind devido ao facto de existirem sistemas de prote o que s o aplicados de forma diferente nestes tipos de plataformas Alguns desenvolvimentos nas ViatBlind de Rodas VBR podem vir a ser aplicados nos CC e atendendo aos atuais cen rios de opera es s o estas as viaturas que t m sido mais utilizadas Verificando se uma constante evolu o tecnol gica neste mbito e tendo em conta as recentes experi ncias das unidades blindadas nos recentes conflitos armados Cap tulo 1 Introdu o consideramos pertinente efetuar uma an lise sobre eventuais medidas e meios existentes que possam melhorar a PF e diminuir as baixas nas opera es militares Neste sentido temos como finalidade a avalia o da possibilidade de aplica o de sistemas de prote o nos CC e noutras ViatBlind inseridas nas unidades blindadas Assim nesse mbito iremos efetuar uma an lise comparativa dos principais sistemas de prote o no CC Leopard 2 A6 e na VBR Pandur II 8x8 do Ex rcito Portugu s 1 4 Pergunta de Partida PP A problem tica deste trabalho de investiga o centra se na seguinte PP De que form
150. uerra eletr nica 6 Ataques com armas nucleares biol gicas e qu micas 7 Ataques utilizando novas armas t ticas ou t cnicas 8 A es psicol gicas tendentes a influenciarem a mentalidade as emo es e as atitudes do pessoal Anexo B M todos de Ativar Explosivos zs i C Pressure Y Pressure release Pull Tension release Swit E re Vibrabor Magnetic intiuence Acoustic Electromagnetic frequency Figura n 9 M todos de Ativar Explosivos Fonte HDA 2007 Anexos Anexos Anexo C Minas Anticarro suas Caracter sticas e Efeitos Figure F 13 Antitank AT mines Table F 9 Characteristics of AT mines eje a 7 Conventional AHDs will not couple with this mine However the M142 multipurpose firing device can be emplaced under this mine Figura n 10 Minas Anti carro Fonte HDA 2007 Jud pra o Se ALTAR Perfilda cratera 4 Mihave ke TINT Prof cratera 0 5m Figura n 11 Cratera provocada por Mina Anti carro Fonte Ribeiro 2011 Cratera originada pela explos o de uma mina com cerca de 6 kg de carga explosiva A mina estava enterrada a cerca de 15 cm da superf cie que era constitu da por solo pedregoso com uma densidade de 2 1 g cm Ribeiro 2011 p 55 Anexos Anexo D Capacidades Comparativas das Armas Anticarro Port teis M sseis n o guiados i Concrete Earth e aids rad Moe T e Est unreported
151. zar o CC Leopard e Abrams M1 visando atenuar as perdas e aumentar a capacidade de protecg o das suas forgas e o poder e efeito do fogo contra os ref gios e bunkers dos insurgentes Sem qualquer d vida que a viatura blindada que confere maior proteg o bal stica e antiminas neste momento o carro de combate Existe um grande secretismo em saber qual o n vel de proteg o que eles oferecem O CC Leopard 2A6 de todos o que confere maior proteg o bal stica e antiminas Possui o n vel 5 e o n vel 4 respectivamente Contudo e uma vez que nalguns ataques com os JED muito potentes ocorreram ferimentos nas guarni es foram sujeitos a um refor o estrutural o que tornou o CC Leopard mais pesado Fruto disso e de mais umas modifica es internas as perdas dos canadianos reduziram a zero Destacam se as modifica es do sistema de fixa o dos bancos que deixaram de ser diretamente apoiados ao casco A energia das explos es das minas e JED transmitida ao casco originava uma for a vertical com grande acelera o que esmagava o pessoal contra o tejadilho do carro Outra modifica o importante foi a elimina o da escotilha de emerg ncia por baixo que tamb m era um ponto fraco O poder de fogo da pe a de 120 mm que equipa o CC e o efeito de muni es especialmente desenvolvidas para aquele TO provocou tamb m um enorme efeito psicol gico nos insurgentes Ap ndices Foi tamb m desenvolvido um sistema de rebentamento de minas e JE

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

      Abrir catálogo - Cubells Publiregals  ZyXEL Communications 2602R Series Network Router User Manual  TCP-7100 User Manual  

Copyright © All rights reserved. Failed to retrieve file