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pbl – problem-based learning - UNESP : Campus de Presidente

1. Cronograma Semana Data Grupo Tutorial Aula 1 Sess o Tutorial 1 25 07 09 P2 Objetos de Aprendizagem Entrega do Problema e Brainstorm 2 Sess o Tutorial P2 Objetos de Aprendizagem e Revis o do Problema luz das 2 02 07 09 pesquisas individuais e Apresenta o de Resultados e In cio da Constru o do Produto 3 08 07 09 Entrega da An lise do Objeto e entrega do Relat rio Impresso e postado no Teleduc Problema O Diretor da escola de Oliveira de F tima sabendo que voc estava utilizando o laborat rio de inform tica de forma bastante produtiva decidiu realizar uma reuni o pedag gica para solicitar a todos os professores que seguissem seu exemplo e utilizassem os computadores da escola como recurso para promover a aprendizagem De in cio o diretor pediu a todos os professores para que fizessem uma pesquisa e selecionassem um ou mais Objetos de Aprendizagem de sua disciplina Um colega que estava ao seu lado perguntou o que era um Objeto de Aprendizagem voc respondeu que n o tinha muita certeza e que o significado desse termo era a primeira coisa que iria pesquisar O diretor deixou claro que o professor deveria analisar o Objeto de Aprendizagem e se necess rio propor modifica es ou adequa es ao Objeto Por exemplo ao escrever sua an lise do Objeto o professor poderia usar os recursos de um editor de texto como bal es explicativos ou desenhos AutoFormas para demonstrar como ele gostaria que fosse o O
2. demoro haha D mas a gente tem q ver como faz pra separar q nem eu te falei A25 pois a gente d um jeito A28 damos sim Haha A25 Analisando o di logo entre as alunas A25 e A28 nota se que o interesse aflui porque h segundo as palavras de BRUNER 1969 p 137 o poderoso engodo da incerteza o 11 Grafo criado pela ferramenta InterMap do TelEduc 174 termo engodo utilizado por Bruner no sentido de isca n o no sentido de engano A incerteza ser a isca que atrair as alunas para empenhar seus esfor os visando a controlar tal incerteza Para as alunas o controle da incerteza o desafio que se apresenta e que dar o um jeito de resolver Assim a situa o desafiadora ou problem tica configura se como a mola propulsora do interesse das alunas pelo conte do A incerteza um poderoso estimulante para o interesse mas isoladamente n o respons vel por conserv lo j que h que se ter prazer em desenvolver uma nova aptid o relacionada ao conte do A fala euf rica da aluna A41 mostra isso Ebaaaaaaaa deu certo Consegui fazer kkkkkkkkkk Agora consigo entender esse negocio estranho de pAscal kkkkkkkk A euforia da aluna A41 mostra como o processo de aprendizado trouxe lhe realiza o assim inferimos que o interesse pelo conte do est relacionado com a realiza o pessoal Sobre o acesso de energia demonstrado quando achamos um assunto de
3. 32 5 2 Fundamentos Te ricos da Aprendizagem Baseada em Problemas 36 5 3 O Papel do Professor na Aprendizagem Baseada em Problemas 41 5 4 O Papel do Aluno na Aprendizagem Baseada em Problemas 44 5 5 O Problema na Aprendizagem Baseada em Problemas s 45 5 6 Vantagens Desvantagens onise nennst irasstania usada a sagas E E EE dada STEE 49 5 7 Cr ticas Acerca da Efic cia da Aprendizagem Baseada em Problemas 51 5 8 Aprendizagem Baseada em Problemas na Educa o em Computa o 54 5 9 Aprendizagem Baseada em Problemas e a Forma o de Professores 57 6 A METODOLOGIA DA PESQUISA E A APLICA O DO PBL NA DISCIPLINA DE COMPUTA O DO CURSO DE LICENCIATURA EM QU MICA 63 61 A Metodolosia da PESQUISA sa A a GS USE dA 63 6 1 1 0 Participantes da PESQUISA esr grab Isadora nba E E aa ensina 65 OLA Coleta de Dados casca can enihi st paia sai a caarbiBl pula RA E ET 67 61 3 A An lisede Dados seems sesganas supigacanfosdl omni adata iranski a iisas aan das 12 0 2 a VD pi pa 6 O Torsone e RV SER a RR RED PNR ER DRE E eeoa 78 6 2 1 A Elabora o dos Problemas sesuivesseessonsuasanarasaa sis ioea tor auasasaa toras espa aetenansascadoa ds 81 7 A DESCRI O E AN LISE DA INTERVEN O 88 TO In cio do Processo PBD ss aasisesios pias eia sosd
4. Figura 55 Primeira e segunda p gina da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Grupo A 12 Objeto de Aprendizagem dispon vel em http rived mec gov br atividades quimica alimentos atividade6 qui4 ativ6a htm 138 O segundo Objeto de Aprendizagem analisado pelo Grupo A foi classificado pelo grupo como muito atrativo e com uma interface af vel Figura 56 O grupo classifica como instigante a a o de responder a um question rio proposto pelo OA para verificar se o aluno est apto a prosseguir no programa Segundo o grupo tal procedimento incentiva a criatividade uma vez que o question rio sobre as liga es qu micas criadas pelo aluno Figura 57 Ao final de sua apresenta o o OA apresenta um pequeno question rio para avaliar o que foi ensinado e tem um desfecho agrad vel para o aluno O segundo objeto de aprendizagem a ser analisado trata se de uma exemplifica o simples por m muito atrativa sobre energias de liga o das mol culas ensinando que cada tipo de liga o tem a sua quantidade caracter stica variando com o tipo de tomo ligante Assim como o primeiro OA apresentado este mostra se muito atrativo com uma interface af vel O personagem mostra que desenvolveu um programa de computador capaz de ajudar Incentivando o aluno a equacionar as rea es entre a gua e os constituintes da P s i prog j hd a na an lise das energias de liga es das mais dive
5. 220 N VOA Antonio O professor pesquisador e reflexivo Entrevista concedida em 13 de setembro 2001 ao programa Salto para o Futuro TVE Brasil 2001 Dispon vel em http tvebrasil com br salto entrevistas antonio novoa htm Acesso em 28 04 2010 NUNES C sar Augusto Objetos de aprendizagem a servi o do professor Microsoft Educa o 19 de Novembro de 2004 Entrevista concedida a Microsoft Dispon vel em http www microsoft com brasil educacao parceiro objeto texto mspx Acesso em 01 12 2009 NUUTILA E KINNUNEN P TORMA S MALMI L PBL Cases and Their Role in Learning Programming Helsinki University of Technology Finland 2005 Dispon vel em http www spop dk chapters abstractvl en pk st Im pdf Acesso em 23 05 2008 OKELLY J MOONEY A GHENT J GAUGHRAN P DUNNE S BERGIN S An Overview of the Integration of Problem Based Learning into an Existing Computer Science Programming Module PBL International Conference Mexico June 2004 Dispon vel em http eprints nuim ie archive 00000726 01 PBLPaper2 pdf Acesso em 22 06 2008 OKELLY J Designing a Hybrid Problem Based Learning PBL Course A Case Study of First Year Computer Science In BARRETT Terry LABHRAINN lain Mac FALLON Helen Orgs Handbook of Enquiry and Problem based Learning Irish Case Studies and International Perspectives Ireland CELT Galway 2005 Dispon vel em http www nuigalway ie celt pblbook chapter5 pdf Acesso em 2
6. foi referenciada pela letra D e a alternativa N o Tenho Opini o foi referenciada pela sigla NTO Se um aluno selecionasse a alternativa Discordo a vari vel FH para esse aluno armazenaria o valor D Do mesmo modo se outro aluno 117 selecionasse a alternativa N o Tenho Opini o a vari vel FH para esse outro aluno armazenaria NTO As respostas dos alunos a cada quest o do question rio foram armazenadas em uma tabela de dados do SPSS O exemplo da Figura 8 mostra uma vis o parcial da tabela na qual as linhas Al A2 A18 representam as respostas dos alunos para cada quest o colunas PROF ATN OBJ FH ALUNO PROF ATH OBJ AVA VANT DESY uQD FH Al N S S P S S 5 C A2 N S S P S S S C A3 S S S P S S S C AA S S S P S S S C AS S S S P S S S C AB N S S P 5 S N C Ar N S S P S N S C AB S S S P S N S C A9 S S S P S S S C A10 N S S P S S S C A11 S S S P S S S C A12 5 S 5 P S S S C A13 S S S N S S N C A14 S S N P S S S C A15 N N N N S S S C A16 S S S P S S S C A17 S S S P S S S C A18 N S N N S S NTO C Figura 8 Tabela das respostas fornecidas ao Question rio Dessa maneira a tabela desenvolvida no SPSS foi salva com a extens o do arquivo como sav desempenhando papel fundamental para a elabora o dos dados estat sticos AP NDICE III principalmente dos cruzamentos entre as quest es AP NDICE IV e dos gr ficos usados na an lise A partir desses elementos foi poss vel identificar a ocorr
7. programa o de computadores voltada para conceitos qu micos e desenvolvimento de racioc nio l gico para encontrar uma solu o algor tmica para os problemas que surgiam neste processo importante destacar que cada programa de computador desenvolvido pelos alunos por ocasi o da resolu o do terceiro problema tinha v rias fun es que utilizavam conceitos qu micos selecionados pelos pr prios alunos por m destaco apenas uma ou duas fun es de cada programa a fim de fornecer ao leitor uma vis o geral de como os alunos desenvolveram seus programas Al m de os alunos terem estudado os comandos da linguagem de programa o Pascal para descrever uma solu o de um problema por meio desta linguagem os alunos tamb m tiveram que compreender o conceito de algoritmo sobretudo algoritmos que envolviam f rmulas qu micas O aspecto da usabilidade do programa tamb m foi privilegiado pelos alunos que objetivando uma maior aproxima o com os usu rios buscavam criar telas que estimulassem o usu rio a usar as fun es qu micas disponibilizadas pelo programa Assim mesmo contando com os recursos limitados da linguagem Pascal no que se refere constru o de telas gr ficas alguns alunos utilizaram a exibi o de caracteres como barra pipe underscore _ entre outros para criar uma tela graficamente mais agrad vel para o usu rio O Grupo A com a inten o de chamar a inten o do usu rio e inform lo qu
8. resolu o de problemas uma vez que o PBL da forma como foi utilizado 158 possibilitou compreender o problema conceber um plano de a o para resolv lo executar o plano e analisar as estrat gias utilizadas Todo esse processo desenvolveu nos alunos habilidades diferenciadas para abordar e solucionar um problema descobri v rias maneiras de resolver um problema A33 8 2 3 Trabalho em Equipe importante ressaltar que embora o trabalho em equipe esteja associado colabora o e coopera o tais atitudes s o analisadas na se o 8 3 7 Comportamento Colaborativo Assim busco refletir aqui a contribui o do PBL em proporcionar um ambiente democr tico favor vel para os alunos desenvolverem ou aprimorarem suas habilidades de trabalho em equipe Todavia conv m definir o tipo de ambiente ou sistema democr tico a que esta an lise se refere Para Palle Qvist professor da Universidade de Aalborg na Dinamarca um ambiente democr tico de aprendizagem um sistema onde as decis es processos e comportamentos relacionados aprendizagem s o estabelecidos atrav s da argumenta o debate ou negocia o di logo na vota o ou consenso entre os afetados pela decis o fazendo com que alcancem simultaneamente os resultados da aprendizagem o conhecimento t cnico e profissional e uma vis o ampla insight QVIST 2006 p 12 Em minhas observa es das intera es ocorridas nos grupos perc
9. COLLIVER 2000 p 264 Segundo Colliver um importante mas negligenciado aspecto da abordagem PBL a autoaprendizagem continuada Por m em sua busca ele encontrou s um estudo que examinou na pr tica o efeito do PBL nessa rea Os resultados do estudo sugerem que os graduados na metodologia PBL mantinham se mais atualizados No entanto a curva decrescente da escola tradicional n o foi estatisticamente significativa COLLIVER 2000 p 265 266 52 Sobre o PBL ativar redes de conhecimento Colliver afirma que a teoria n o t o clara ou seja n o est realmente evidente o que s o redes de conhecimento e n o est evidente o que significa dizer que elas s o ativadas Logo certamente n o est evidente o que as ativa e se diferentes est mulos ativam as redes em diferentes quantidades COLLIVER 2000 p 265 Todavia Geoffrey Norman membro do Departamento de Epidemiologia Cl nica e Bioestat stica da Universidade de McMaster no Canad e Henk Schmidt membro do Departamento de Psicologia da Universidade de Maastricht na Holanda questionam as alega es de Colliver e apresentam provas de que a pesquisa cognitiva n o artificial e irrelevante Norman e Schmidt argumentam que Colliver ignora os estudos que demonstram que a discuss o de um problema em pequenos grupos ativa fortemente o conhecimento pr vio dos participantes e que este n o simplesmente um pacote de fatos que os alunos possuem mas pode ser descri
10. FILBY G KLUSMANN M Turbo Pascal for Chemists A Problem Solving and Practical Approach 1 ed Weinheim New York Basel Cambridge VCH 1992 FARRER Harry BECKER Cristiano FARIA Eduardo et al Algoritmos Estruturados 3 ed S o Paulo LTC 1999 MEDINA Marco FERTIG Cristina Algoritmos e Programa o Teoria e Pr tica 1 ed S o Paulo Editora Novatec 2005 ARA JO Everton Coimbra Algoritmos Fundamentos e Pr tica 2 ed Florian polis Editora Visual Books 2005 Apostilas Apostilas Programa o Pascal http www sidney site50 net Apostila Programacao Pascal zip Apostila Linguagem Pascal http www sidney site50 net Apostila Ling Pascal zip Apostila Turbo Pascal http www sidney site50 net Apostila Pascal zip Sites Portal da Programa o http www portaldaprogramacao com index linguagem asp c 19 Introdu o ao Pascal Unicamp http www fec unicamp br paulo pascal Pascal Central http pascal central com Turbo Pascal http www unimep br vmdzilio riindex htm 248 AP NDICE VIII Problema 4 Problema 4 Sele o e An lise de Objetos de Aprendizagem Data da entrega 08 07 09 Nota M xima 10 Tema Objetos de Aprendizagem Objetivos Compreender o conceito e o uso de Objetos de Aprendizagem Selecionar e analisar Objetos de Aprendizagem relacionados Qu mica Desenvolver ideias para a produ o de Objetos de Aprendizagem
11. autonomia de aprendizagem sesesssssssessseesresersseeseese 193 Gr fico 7 Uso do PBL em outras disciplinas ssssesenseeseseosseseeseeseseesestsressestesessesreseseenns 202 LISTA DE ILUSTRA ES Figura 1 Intera o aprendiz computador ii reeeereeeeeeeecereracaranaa 12 Figura 2 M todo do AFCO nin iria e a E ATEA E E A A oa 29 Figura 3 Postagens no f rum do TelEduc sseseseseeeeeseseseeressessresressersresreeseeseeserssresseseresreses 71 Figura 4 Fontes de dados armazenadas no software NViVO sesssesssssessssessesressressesssseesse 13 Figura 5 Categorias criadas no software NViVO ssesessssesessessresreesetsresreeseesesressresseseresreses 74 Figura 6 Processo de Codifica o A AS O SE CAT 75 Figura 7 Relat rio de Categoria com dados de v rias fontes 75 Figura 8 Tabela das respostas fornecidas ao Question rio 77 Figura 9 Disposi o das carteiras antes do in cio da aula com a metodologia PBL 90 Figura 10 Disposi o das carteiras ap s o in cio da aula com a metodologia PBL 91 Figura 11 Laborat rio de Inform tica da Universidade ir 99 Figura 12 Disposi o das bancadas e das cadeiras no laborat rio de inform tica 100 Figura 13 Disposi o ideal para as bancadas e cadeiras em um laborat rio de inform tica que seja utilizado para des
12. es o diretor disse que o material pode ser ilustrado ou n o e pode ser um conto uma hist ria em quadrinhos ou at mesmo uma narra o por um personagem caracter stico A hist ria deve contemplar necessariamente os seguintes temas e origem do computador e funcionamento interno em um bom n vel de detalhamento e descri o de perif ricos t picos e como s o armazenadas e representadas as informa es e o que s o programas e como funcionam em um computador Tome cuidado para que as informa es sejam coerentes e condizentes com a realidade Baseie suas informa es em fontes que s o realmente confi veis como livros e artigos e tome cuidado com as informa es que buscar na internet Produto Voc deve elaborar uma est ria com um ou mais personagens com estilo livre Suas respostas devem incluir toda a informa o necess ria para que o estudante a compreenda em uma linguagem clara e objetiva sem deixar de lado os principais conceitos envolvidos em cada quest o Seu produto dever enviado ao site do TELEDUC www at as 23 00 do dia 26 03 09 N o se esque a de assinar a lista de entrega Como o formato da est ria livre n o h limita es ou restri es quanto formata o e tamanho apenas seja coerente e sensato Lembre se de que o importante s o os conceitos a serem aprendidos com o material Avalia o A avalia o ser feita pelo tutor do grupo sobre o material submetido no sit
13. es dos problemas ou seus desfechos foram 81 apresentadas ao tutor em semin rios e em conversas informais na sala de aula A reflex o sobre a experi ncia foi uma constante durante o percurso realizado pelo aluno na explora o do objeto educacional Em decorr ncia os alunos foram estimulados a especificarem os motivos que os levaram a optar por uma solu o em detrimento de outra Foram realizadas dois tipos de avalia es na disciplina v Uma autoavalia o ANEXO III que foi aplicada ao t rmino de cada problema e que consistia em os alunos autoavaliarem a aprendizagem mediante a estrat gia PBL A autoavalia o se deu por meio de um question rio com crit rios pr estabelecidos que deveriam ser mensurados pelos alunos A outra foi uma avalia o formativa AP NDICE IX ou seja uma prova desenvolvida com o intuito de avaliar a compet ncia individual dos alunos em solucionar problemas e avaliar conhecimentos de conte dos que foram desenvolvidos durante as sess es tutoriais do PBL Cumpre destacar que a avalia o formativa foi realizada tamb m em fun o de ser uma exig ncia da Universidade onde se realizou o estudo Desse modo a interven o se deu por interm dio da implanta o do PBL como estrat gia de ensino e aprendizagem na disciplina de Computa o no curso noturno de Licenciatura em Qu mica de uma Institui o Estadual no per odo de 12 de mar o de 2009 a 13 de julho de 2009 compreendendo o primeiro
14. o e n o sabe como proceder CAPRARA 2001 p 148 Esse tipo de situa o problem tica coloca o aluno em uma posi o de aprendiz de profissional o que significa lhe dar alguma coisa para fazer e n o alguma coisa para estudar O ato de fazer exige a reflex o implica estabelecer rela es com as coisas desse modo naturalmente resulta aprendizagem Evidentemente uma situa o que busque promover a reflex o n o pode ser baseada em uma a o rotineira mas deve ser algo novo e por esse motivo incerto e problem tico DEWEY 1959b p 169 Gordon 1998 apud RIBEIRO 2008 p 32 estudou problemas utilizados em metodologias ativas e classifica como cen rios os problemas que envolvem uma atua o ativa do aluno em sua futura atua o profissional Cen rios problemas em que os alunos assumem pap is condizentes com suas futuras atua es profissionais em contextos da vida real ou em cen rios fict cios simula es nos quais come am a ser ver em pap is reais na medida em que desenvolvem os conhecimentos e habilidades necess rios para serem bem sucedidos na escola e al m desta O contexto geogr fico selecionado como cen rio para as situa es problema foi a cidade de Oliveira de F tima escolhida por se constituir como um cen rio desconhecido para os alunos e por essa raz o mais suscet vel a servir de cen rio para situa es extremas e problem ticas Foram desenvolvidas quatro situa es problema enfocando
15. tomos constitui o das mol culas quanto sua polaridade e como se d a transfer ncia destinado a jovens adolescentes este deveria ser um objeto bem atraente com cores que PIA y yA de cargas el tricas por interm dio do atrito prendessem a aten o e fossem harmoniosas mas n o assim que este trabalho o CERE Estes conceitos s o por vezes retomados durante a utiliza o do objeto de apresentado Suas cores s o escuras pesadas demonstram que n o foram selecionadas dentro E a P P T aprendizado afinal o aluno deve valer se deles para que a assimila o aconte a por completo drum pedro desta forma se faz a fundamenta o sobre os conceitos pr vios dos alunos Como a utiliza o dos conceitos tanto novos quanto dos pr requisitos se d de forma intr nseca estabelece se uma rela o de renova o dos conceitos na mente do aluno n o deixando que ele se acomode e n o aplicando esque a o que aprendeu Por fim este objeto de aprendizagem muito til sua abordagem de aplica o no ensino muito eficiente H muito que se aprender com este OA no entanto para agu ar ainda mais a efic cia deste trabalho faz se necess rio apenas ajustar seu design e esquema de cores 142 Figura 60 Terceira e quarta p gina da an lise do objeto de aprendizagem Conv m ressaltar que os argumentos utilizados por todos os grupos em suas an lises destacaram aspectos positivos e negativos dos Objeto
16. 111 Ao estabelecer a diferen a entre mem ria ROM e RAM o grupo fez uso de uma analogia bastante interessante comparando as mem rias respectivamente com uma caixa com tampa e uma caixa sem tampa como pode ser mais bem observado na Figura 22 Jo o Cara espera ai N o consegui entender porcaria nenhuma Ant nio O que voc n o entendeu Jo o Pra come ar o que raios s o essas instru es Ant nio Bem as instru es t m informa es que dizem para o computador o que ele deve fazer Jo o T e a mem ria Ant nio A mem ria armazena os dados como se fosse uma caixa grande onde podemos guardar v rios tipos de coisas No computador existem v rias dessas caixas Jo o Ah T Mas a gente n o pode perder essas coisas Ant nio Bom no computador existem dois tipos de mem ria a mem ria ROM Read Only Memory Mem ria Apenas de Leitura que como uma caixa que se abre para receber as coisas e se fecha logo ap s impedindo que essas coisas sejam perdidas Jo o E a outra Ant nio A outra a mem ria RAM Random Access Memory Mem ria de Acesso Aleat rio E como uma caixa que fica sempre aberta com o risco de perder as coisas que est o l dentro Isso acontece quando o computador desligado por exemplo Jo o Acho que consegui entender Ent o o computador funciona mais ou menos assim ele executa um programa
17. 6 Compare a metodologia PBL com a metodologia usada em outras disciplinas 7 Qual sua avalia o sobre a metodologia PBL 8 Quais as vantagens da metodologia PBL 232 9 Quais as desvantagens da metodologia PBL 10 Apresente sugest es de melhoria para a metodologia PBL 11 Voc acha que qualquer disciplina pode utilizar o m todo PBL no processo de ensino e aprendizagem Justifique sua resposta 12 O PBL Problem Based Learning permite ao aluno formular hip teses e comparar diferentes formas de resolu o de um problema a Concordo b Discordo c N o tenho Opini o 13 De que maneira os conte dos devem ser ensinados na sala de aula a Aula Expositiva b Pesquisa c Trabalho em Grupos d Resolu o de Problema e Jogos f Experi ncias Por qu 14 Um dos grandes problemas das escolas que n o levam em considera o os interesses e conhecimentos pr vios dos alunos a Concordo b Discordo c N o tenho Opini o 15 O aluno com mais autonomia na condu o dos seus estudos faz com que o professor perca o controle da sala de aula a Concordo b Discordo c N o tenho Opini o 233 16 O aluno deve ser incentivado a buscar solu es para um problema antes de aceitar uma solu o pronta a Concordo b Discordo c N o tenho Opini o 17
18. 7 Retorno ao grupo tutorial para discutir novamente o problema luz dos novos conhecimentos adquiridos na fase de estudo aut nomo BERBEL 1998 p 145 147 Segundo BERBEL 1998 p 146 os sete passos da Aprendizagem Baseada em Problemas compreendem duas fases Na primeira a discuss o focada na identifica o do problema elabora o de hip teses de solu o e identifica o de assuntos relevantes para a solu o dos problemas Na segunda os conhecimentos pr vios s o confrontados com os conhecimentos cient ficos que o aluno busca de forma aut noma em cujo processo realizado um exerc cio de pensar sobre o pensar De volta ao grupo tutorial o problema discutido novamente e as informa es s o integradas para resolver o problema No entanto mesmo com o problema resolvido n o h a pretens o de que o tema esteja esgotado Uma defini o operacional da Aprendizagem Baseada em Problemas tamb m apresentada por BARRETT 2005 p 56 que al m de descrever seis passos para a aplica o do PBL lembra que uma das caracter sticas definidoras do uso de problemas na Aprendizagem Baseada em Problemas que os estudantes s o deliberadamente apresentados ao problema no in cio do processo de aprendizagem 29 Em metodologias problematizadoras comum estruturar o desenvolvimento das atividades de resolu o de problemas em uma sequ ncia de passos ou etapas que devem ser realizadas com o objetivo de articular a ex
19. Para isso foram estabelecidas as vantagens limita es e implica es da estrat gia PBL Apresento a seguir as conclus es obtidas com este estudo Papel motivador da Aprendizagem Baseada em Problemas Atrav s deste estudo conclui se que a Aprendizagem Baseada em Problemas motiva e transforma o aluno mediante aquisi o de conhecimentos conceituais procedimentais e atitudinais que por fazerem parte do contexto do educando assumem um car ter de relev ncia para a pr tica profissional Diferentemente dos m todos tradicionais que d o nfase na instru o e nos aspectos t cnicos dos recursos tecnol gicos sem estabelecer rela es significativas com o contexto pedag gico da pr tica docente os m todos do PBL promovem as capacidades t cnicas das tecnologias e as cognitivas por igual possibilitando o desenvolvimento de um profissional mais critico consigo mesmo e com sua atua o profissional 209 O formato do PBL o professor e a institui o O formato do PBL implantado nesta interven o n o foi o PBL puro ou curricular e evidentemente implant lo parcialmente em um curso ou seja em uma nica disciplina sem que haja a colabora o por parte do corpo docente ou da institui o educacional extremamente desgastante para o professor tutor do PBL Al m de ter que lidar com o aspecto de inova o do pr prio PBL no que se refere surpresa que os alunos ter o ao se deparar com os novos pap is de al
20. agentes passivos do processo Os alunos esperam ser direcionados pelo professor e nesse caso como os mestres est o preocupados em mostrar compet ncia acabam desprivilegiando a empatia e criando uma dist ncia entre si e os alunos A falta de materiais did ticos que promovam uma aprendizagem mais significativa tamb m contribui para um baixo rendimento dos alunos Por fim a forma como o professor conduz a aula de extrema import ncia 22 Aprender a programar computadores requer uma grande capacidade de abstra o e comum o aluno encontrar muitas dificuldades para compreender como ocorre a execu o das tarefas atrav s do computador RODRIGUES 2004 p 2 5 Em um primeiro contato do aluno com a atividade de programa o de computadores a linguagem de programa o representa um grande obst culo porque o aluno emprega uma grande parte do tempo para aprender as min cias da linguagem em seus aspectos sint ticos e sem nticos Entretanto o panorama geral do que essencial resolu o do problema ou seja o racioc nio l gico e a elabora o das hip teses de solu o s o perdidos em um emaranhado de outros elementos O fato de os alunos transcreverem um algoritmo e saberem exatamente o que acontece em cada etapa n o significa que possam program lo sem que tenham tido acesso a ele antes Mesmo pessoas com facilidade de racioc nio l gico sentem grande dificuldade para programar individualmente at mesmo uma estrutura
21. e Programa o em Microinform tica Em agosto de 2010 comecei a trabalhar como docente na faculdade UNIESP de Presidente Prudente no curso de Bacharelado em Sistemas de Informa o ministrando a disciplina de Est gio Supervisionado I Ao exercer minha atividade como docente e ap s conversas com os alunos tornou se minha preocupa o propor e investigar uma metodologia de ensino que estabelecesse a ponte entre a disciplina ensinada na sala de aula e as situa es da vida pr tica dos alunos Dessa forma a ideia de se realizar uma pesquisa sobre a utiliza o da Aprendizagem Baseada em Problemas PBL como estrat gia pedag gica no campo da educa o em computa o surgiu atrav s de conversas informais com estudantes a respeito das expectativas deles com rela o ao curso escolhido Em un ssono os alunos atestaram a dificuldade em resolver problemas da disciplina de algoritmos e t cnicas de programa o de computadores Durante as discuss es ficou patente o descontentamento dos alunos no que tange aplicabilidade dos problemas contemplados pela disciplina para a rea de atua o que escolheram O argumento utilizado por esses estudantes foi o de que muitos deles n o conseguiam estabelecer v nculos entre o conte do da disciplina de computa o e os problemas que encontram na vida real Essa insatisfa o percebida com mais nfase em cursos de outras reas que n o a rea de computa o mas que possuem em seu curr c
22. es e v deos conceito que exprime algo relativamente complexo que faz liga o com demais conceitos qu micos As informa es contidas neste devem possuir o m ximo de precis o aproximar se perfeitamente da realidade Analisando as informa es utilizadas neste trabalho indiscut vel a precis o das mesmas Este argumento sustentado com base na apresenta o dos v deos experimentais O conceito exposto eficientemente na anima o e para garantir a veracidade das mesmas h a aplica o real No entanto a utiliza o deste objeto para os demais conceitos qu micos aos quais correlacionado h de se avaliar A correla o n o influi em uma definitiva utiliza o deste objeto tendo em vista que se aplicado talvez n o surta efeito de eficaz esclarecimento de nenhum deles O nico No entanto a falta de conte do te rico n o implica na falta de clareza do objeto de aprendizagem uma vez que todo ele demonstrado Permanecendo sob o foco da aplica o do conceito qu mico faz se percept vel que de forma precisa ele arranjado sob t picos de explora o ou seja o conceito foi dividido em etapas Com isso poss vel visualizar como este se aplica a v rias subst ncias Esta disposi o em t picos garantida pela utiliza o de combos confere ao objeto uma explana o eficaz do que h para ser apresentado sem tornar o conte do ma ante a quem dele faz uso Intrinseco a esse
23. gico os desafios que vivenciamos nos problemas servem para nos manter atentos e desenvolvermos novas formas de racioc nio que nos permitem chegar a um racioc nio l gico A10 e Interesse melhora o desenvolvimento do conte do despertando o interesse do aluno e despertando o senso cr tico A08 e Comunica o O m todo PBL de ensino que o professor est trabalhando conosco nos possibilitou na primeira aula ap s a entrega do problema termos o que ele chamou de chuva de ideias A27 e Pensamento cr tico o PBL incentiva o aluno a construir um pensamento cr tico e habilidade de compreens o ler e interpretar o problema e conseguir elaborar sugest es para resolu o A36 199 8 6 3 Aspectos Negativos do PBL Inicio esta se o informando que os pontos negativos que os alunos mencionaram na metodologia PBL dizem respeito ao PBL do modo como foi implantado nesta interven o Por conseguinte devem ser consideradas as especificidades do PBL utilizado neste estudo Analisando o Quadro 10 podemos notar que 31 alunos observaram no PBL aspectos que n o lhes agradaram Um fato curioso que 83 9 desses 31 alunos que destacaram desvantagens no PBL tamb m avaliaram positivamente a metodologia 26 alunos Essa estat stica interessante uma vez que em um primeiro momento pode parecer contradit rio os alunos terem avaliado bem o PBL e ainda assim observarem desvantagens em seu desenvolvime
24. lightmagenta gotoxy 35 35 WRITELN B He 2s 2 2Zp 1 End 06 Figura 43 Algoritmo para determinar a distribui o eletr nica para o n mero at mico de um elemento A aluna Al6 explica seu algoritmo de distribui o eletr nica da seguinte forma o programa criado n o representa uma calculadora qu mica e sim um teste de verifica o por m concedido aos alunos no menu principal do programa op es para c lculos simples dentro do contexto da qu mica A16 A fala da aluna revela que para criar o programa o 129 grupo necessitou compreender e representar as regras que determinam a distribui o eletr nica de um elemento bem como outros conceitos qu micos De acordo com JONASSEN 2000 p 22 o emprego cognitivo de ferramentas computacionais exige do aluno um empenho maior na mat ria estudada Os alunos n o podem utilizar as ferramentas cognitivas sem pensarem profundamente sobre o conte do que est o a aprender e se optarem por utilizar estas ferramentas para os ajudar a aprender elas ir o facilitar a aprendizagem e os processos de constru o de significados Nessa mesma dire o a aluna A22 relata sua experi ncia cognitiva com a linguagem Pascal ao mesmo tempo em que seria montada uma calculadora qu mica para facilitar o aprendizado os alunos tiveram que elaborar as f rmulas para a calculadora com isso estaria exercitando os conceitos A22 Ainda na perspectiva de uso do Turbo P
25. m as simula es proporcionadas pelos recursos digitais devem ser encaradas como um complemento das apresenta es formais leituras e discuss es em sala de aula pois de outra forma o aluno pode formar uma vis o distorcida do mundo Assim fundamental a cria o de condi es para que o aluno fa a a transi o entre a simula o e o mundo real VALENTE 1993a p 9 10 Esta transi o sugere uma media o do professor consciente dos elementos que comp e o processo de aprendizagem apoiado pelo computador ou seja h que se compreender a forma como o aluno constr i o conhecimento o conte do do aprendizado e a natureza do recurso digital empregado nesse processo No mbito da compreens o da natureza dos recursos digitais os professores demonstram bastante motiva o no uso de ferramentas para autoria do AO Todavia a cria o de Objetos de Aprendizagem implica a necessidade de uma cultura de inform tica b sica como compet ncia pr via para esses professores Vale ressaltar que a utiliza o de 26 ferramentas mais ou menos sofisticadas para a produ o de OA est intimamente ligada com o tempo dispon vel para capacita o e com a motiva o dos professores para aprender a utilizar ferramentas de desenvolvimento TAROUCO et al 2006 p 9 Por essa raz o pela necessidade de conhecimentos espec ficos o foco dado pelos professores aos OA destina se mais ao seu uso pedag gico do que ao seu desenvolvimento FERNAND
26. m quina revolucion ria No in cio da WW2 houve um grande avan o a constru o de uma m quina que se comunicava com submarinos alem es que recebiam ordens de sua base e foi Thomas Jeferson quem projetou um processador que tinha o intuito de decodificar a informa o que era passada em c digos e que mais tarde seria constru do por mais estudiosos Acorda n importante saber como surgiu essa m quina Os primeiros computadores eram enormes as pe as que o formavam eram enormes v lvulas ligadas a v rios outros componentes e pesavam como se fossem 10 hipop tamos hipop ta mos Sim era muito pesado e dificil de se operar foi a que surgiu a necessidade de melhorar mais e foi John Von Neumann que com um simples conceito de computador junto com o avan o dos componentes eletr nicos permitiu que o computador ficasse assim Pequenino Ainda bem imagina ter 10 hipop ta mos em 104 Figura 15 Terceira e quarta p gina da hist ria em quadrinhos A apresenta o dos conte dos pelo Grupo A demonstra sua efetiva aprendizagem j que somente quem realmente aprendeu um conceito pode simplific lo e ainda assim ele n o perde sua conota o continua sendo o conceito Essa perspectiva est em concord ncia com as ideias de BRUNER 1969 p 64 para quem A pot ncia efetiva de determinada maneira de estruturar um dom nio de conhecimentos para determinado aluno refere se ao v
27. o t cnica e desse modo separa o fazer do conhecer SCH N 2000 p 70 Conv m salientar que John Dewey no in cio do s culo XX foi um dos precursores dos estudos sobre o processo de reflex o Suas teorias apresentam se como uma possibilidade de ruptura do modelo da racionalidade t cnica alicer ando o paradigma da racionalidade pr tica SOUZA MARTINELI 2009 p 10773 SCH N 2000 p 228 Para DEWEY 1959a p 14 a reflex o n o pode ser encarada como uma sequ ncia de t cnicas a serem aplicadas universalmente em uma situa o mas como uma consequ ncia uma rea o 59 provocada por uma a o na reflex o Desse modo cada ideia gera a seguinte como seu pr prio efeito natural e ao mesmo tempo ap ia se na ideia antecessora ou a esta se refere Apesar dos esfor os empregados na forma o docente no intuito de auxiliar o aluno a estabelecer rela es entre o que vivencia na universidade e o que vivenciar como professor na sala de aula evidente a separa o entre esses dois mundos MURRAY HARVEY SLEE 2000 Sobre o distanciamento que a escola mant m da vida DEWEY 1959b p 170 questiona Que existe a de semelhante s condi es da vida cotidiana que possa ocasionar dificuldades e o desejo e a necessidade de venc las Quase tudo comprova que o que mais se exige ouvir ler e reproduzir aquilo que foi dito e lido A dificuldade dos alunos em descobrir conex es entre a universidade e o mu
28. para que computa o em qu mica Com o passar das aulas comecei a descobrir qual realmente era o objetivo Percebi que computa o pode nos ajudar a passar de forma menos complicada e mais interessante conceitos de qu mica aos alunos Embora n o cite o PBL diretamente como respons vel por sua mudan a de opini o foi durante essa modalidade de educa o que o questionamento da aluna foi respondido pois a interven o foi respons vel por coloc la tanto quanto as situa es permitiram no contexto da vida real 185 importante destacar que a experi ncia se encontra em qualquer modalidade de educa o seja ela tradicional ou progressista Desse modo nesta an lise os resultados s o observados mediante a qualidade da experi ncia na vis o dos alunos Para tanto devemos atentar para o fato de que a qualidade da experi ncia possui dois aspectos o imediato de ser agrad vel ou n o e o mediato de sua influ ncia sobre experi ncias posteriores DEWEY 1971 p 16 Exceto por certa estranheza inicial natural em fun o do car ter inovador da metodologia os alunos demonstraram que as experi ncias com os problemas se n o foram totalmente agrad veis pelo menos n o foram traum ticas essa percep o ficou evidente em minhas observa es e nas falas dos alunos tanto que a aluna A42 meses ap s o encerramento da disciplina me enviou a seguinte Tenho saudades das aulas de computa o os PBLs eram divertidos
29. potencial A aluna Al6 justifica sua decis o de analisar dois OA da seguinte forma usei dois OA para fazer uma compara o e ficou bem f cil para se trabalhar O texto que o Grupo A escreveu bastante elaborado e al m de descrever as telas dos OA o grupo tamb m fez algumas infer ncias A sequ ncia das telas apresentadas pelo primeiro OA analisado levou o grupo a inferir que o Objeto de Aprendizagem quer alertar sobre o impacto na natureza da altera o do pH com a instala o de uma ind stria termel trica como destaca o terceiro par grafo da primeira p gina Figura 55 O grupo tamb m destacou na an lise que o OA privilegia a autonomia de aprendizagem interessante destacar que a todo momento o OA passa ao aluno que ele o mediador de seu estudo podendo ou n o fazer o que o OA lhe instrui deixando a seu crit rio se quer ou n o aprender Tal texto presente na an lise leva a crer que os alunos futuros professores consideram vantajoso para o aluno assumir se como protagonista do conhecimento AN LISE Ap s a observa o do ciclo da gua segue um question rio para que o abano possa dizer se houve diferen a de pH sendo assim uma forma de avaliar se o aluno est O primeiro OA a ser avaliado trata se de uma explana o bem clara e concisa sobre a aproveitando o OA em quest o e pede para que seja analisada microscopicamente o que chuva cida tema muito cobrado em trabalhos escolares por se tr
30. que um conjunto de instru es com informa es que dizem ao computador o que ele deve fazer e que s o armazenadas na mem ria Ant nio Isso cabe o Voc entendeu Figura 22 Segunda p gina do conto A disposi o de textos e figuras tamb m denota bastante habilidade no uso da tecnologia disponibilizada pelo processador de textos bem como o uso de elementos de formata o de textos para passar uma mensagem ao leitor por exemplo aqueles textos totalmente em negrito representam a voz do narrador do conto O Grupo F elaborou um produto em que os conte dos computacionais s o apresentados ao leitor na forma de uma est ria com 7 p ginas O contexto da narrativa do material did tico o mesmo proposto no problema o grupo optou por n o utilizar nenhuma ambienta o diferente Por esse motivo logo no inicio do material h um mapa do estado do Tocantins com a localiza o da cidade de Oliveira de F tima O uso do mesmo contexto geogr fico do problema na narrativa seria mais leg timo para os alunos como mostram as palavras da aluna A15 Os grandes dilemas que foram tratados s o a falta de infra estrutura na regi o de Tocantins a falta de conhecimento dos professores a exclus o digital 112 o projeto did tico do professor de qu mica e a integra o de outros professores no manejo de computadores para que sejam utilizados em suas aulas A fala da aluna A15 foi uma constante em todos os elementos
31. que possibilitasse repetir a classifica o do pH enquanto o usu rio 135 desejasse Mais uma vez a aprendizagem de um conte do estava articulada com a necessidade de resolver um problema foi preciso que pesquis ssemos a linguagem do programa Pascal para entendermos melhor seu funcionamento A10 writeln Determinacao do pH writeln Deseja classificar um valor de pH S N readln resp WHILE resp S DO Begin i writeln Informe um valor de pH readin pH If O lt pH and pH lt then Begin iwriteln cido end Else Begin If pH 7 then Begin writeln Neutro end else begin If pH gt 7 and pH lt 14 then Begin writeln Basico end Else Figura 53 Algoritmo usado para classificar um n vel de pH No programa desenvolvido pelo Grupo F o usu rio continuar classificando valores de pH at que ele responda N seguinte pergunta Deseja classificar um valor de pH S N O algoritmo testa se o valor digitado pelo usu rio est entre O e 14 ou seja se o valor do pH um valor v lido Caso seja um valor inv lido exibida uma mensagem para o usu rio Caso seja um valor v lido realizado um teste l gico para determinar se o valor de pH cido b sico ou neutro Figura 54 ex CWINDOWSisystem32icmd exe turbo eterminacao do pH eseja classificar um valor de pH lt S N gt Informe um
32. seja levada para viver em um ambiente frio Tempos depois percebe se que a planta n o morreu mas diminuiu e engrossou suas folhas para reduzir o frio e se adaptar ao meio Quem realizou a mudan a na planta O ambiente N o Quem realizou a mudan a foi a pr pria planta ela se autoregulou e o ambiente apenas constituiu o contexto para a mudan a Experi ncias com vegetais como a relatada acima foram descritas por Piaget em sua obra Biologia e Conhecimento de 1967 para ilustrar a autoregula o das esp cies no mbito das suas intera es com o exterior que nos seres humanos ocorre de forma muito mais sofisticada PIAGET 1973 p 232 Bruner enfatiza a ideia da autonomia do aprendizado proposta no PBL ao afirmar que o aprendiz um agente ativo no processo de aprendizagem pois seleciona e transforma o conhecimento recebido constr i hip teses e faz descobertas pessoais que podem ser generalizadas para diferentes situa es GIL 2008 p 177 Essa proposta educacional de Bruner chamada de Aprendizagem por Descoberta Learning by Discovery atrav s da qual os estudantes se deparam com problemas e discutem em grupos formas de resolv lo Para Bruner a aprendizagem por descoberta estimula o desenvolvimento do racioc nio desperta a motiva o para aprender e facilita a assimila o e reten o do conhecimento PENAFORTE 2001 p 54 Sem desconsiderar o aspecto cognitivo da aprendizagem mas encarando o PBL sob uma tica ma
33. um estudo bibliogr fico sobre o PBL e a computa o A pesquisa emp rica teve in cio com a viabiliza o da estrat gia no que se refere aos aspectos pr ticos como a escolha da modalidade do PBL a ser utilizado e a constru o de recursos did ticos necess rios sua implementa o Elabora o de Problemas O PBL foi aplicado atrav s de uma abordagem construtivista com a inten o de desenvolver no aluno conhecimentos relacionados computa o al m de habilidades e atitudes A fase de levantamento e tratamento dos dados ocorreu atrav s da observa o e posterior descri o das aulas an lise dos materiais produzidos pelos alunos e aplica o e an lise de question rios de avalia o do PBL e de autoavalia o de desempenho A partir da an lise dos dados foi poss vel constatar que a maioria dos alunos considera que desenvolveu atitudes e habilidades ao estudar com o PBL al m de concordar que a metodologia permitiu ao aluno formular hip teses e comparar diferentes formas de resolu o de um problema No que se refere aquisi o de conhecimentos mais uma vez a maioria dos alunos afirmou que atingiu os objetivos propostos Embora tenham legitimado o PBL como uma metodologia de ensino e aprendizagem muitos afirmaram que h disciplinas em que o PBL n o se aplica eles afirmam que para as disciplinas que envolvem c lculos fundamental a exposi o te rica por parte do professor Por m tamb m avaliam que a metodologia
34. vel chegar a uma solu o interferindo na situa o em que se apresenta desconsiderando f rmulas prontas Aprendi a compreender os problemas ou seja analis lo e dar uma solu o a cada tipo que veio aparecer A24 Com rela o internaliza o do contexto os alunos colocaram se na posi o de professores e apresentaram preocupa o em determinar quais conhecimentos possu am da situa o problema O objeto de aprendizagem selecionado levou em considera o o grau de aprendizagem dos alunos em quest o AOT e Para a escolha do tema teve se que colocar em quest o qual o p blico alvo que utilizaria a calculadora no caso alunos do ensino m dio A10 As falas apontam uma preocupa o com os saberes que os alunos da situa o problema j possu am Semelhante preocupa o revela a inten o de fazer com que seus alunos relacionassem esses saberes com o conte do de ensino FREIRE 1996 p 30 A fala do aluno A12 fundamenta esta infer ncia Algo que consideramos interessante a preocupa o que o professor no caso um de n s tem em rela o aos seus alunos sempre tendo novas ideias procurando envolver seus alunos com a qu mica atrav s de recursos no caso eletr nico A12 Ao refletir sobre a resolu o do problema 1 o aluno A26 diz que usou os conhecimentos pr vios e coisas do cotidiano dos alunos para ancorar os conhecimentos cient ficos Faltava ent o adequar toda ess
35. 0 Total 41 237 238 AP NDICE IV Exemplo de cruzamentos entre quest es vari veis no SPSS Crosstabs Case Processing Summary Misha Percen Percen PROF EST 100 0 E 41 100 0 PROF EST Crosstabulation Count EST C D NTO PROF N 14 5 S 11 7 Total 25 12 Crosstabs Case Processing Summary Missing Percent Percent Percent PROF NIA 41 100 0 PROF NIA Crosstabulation Count PROF N 2 19 Total 4 33 239 AP NDICE V Problema 1 Problema 1 Componentes Internos de um Computador Data de entrega 26 de mar o de 2009 Nota m xima 10 Tema Estudo dos elementos internos de um computador suas itera es e seu funcionamento bem como a representa o de informa o em um sistema computacional Objetivos e Compreender o funcionamento de um computador do ponto de vista da arquitetura de Von Neumann e Compreender o funcionamento dos diversos perif ricos envolvidos em um sistema computacional e Compreender os conceitos de representa o de informa es e programas em um computador Cronograma Semana Data Grupo Tutorial Aula Apresenta o da Disciplina P1 Componentes internos Sess o Tutorial l tosa Entrega do Problema Brainstorm 2 19 03 09 Sess o Tutorial P1 Componentes internos Revis o do Problema luz das pesquisas individuais 3 26 03 09 Constru o do produto Semin rio de Exibi o dos Produtos Problema O u
36. 121 Desse modo a formaliza o do conhecimento origina se sempre de informa es No entanto o conhecimento n o deve ser confundido com dados informativos Por mais prim ria que seja a aprendizagem sempre envolver o desafio de elevar dados isolados para algo mais significativo para o sujeito cognitivo PAIS 2005 p 19 Nessa perspectiva as planilhas eletr nicas s o ferramentas que requerem de seus utilizadores a cria o de regras Para isso fundamental identificar rela es e padr es no dom nio que se pretende representar Por conseguinte os alunos transferem para o computador seu esfor o cognitivo e empenham se para a compreens o das rela es existentes no dom nio em que buscam representar e calcular JONASSEN 2000 p 106 19 Embora as planilhas eletr nicas sejam flex veis e capazes de representar v rios tipos de dados elas revelam se mais eficazes na resolu o de problemas quantitativos Por esse motivo s o mais teis em Ci ncias Exatas que em Ci ncias Sociais embora haja nas humanidades an lises que possam ser quantificadas JONASSEN 2000 p 122 4 3 Linguagens de Programa o A disciplina de introdu o computa o faz parte do plano curricular de muitos cursos e geralmente oferecida no primeiro semestre da gradua o O conte do program tico da disciplina est voltado para a contribui o da tecnologia nas atividades do curso de que faz parte Consequentemente as discipl
37. 1988 1995 22 2 4 65 1987 1994 23 1 2 33 1986 1993 24 1 2 33 1985 1992 Total 43 100 00 Tabela 1 Idade dos participantes da pesquisa e ano de ingresso na Educa o B sica Fonte Dados colhidos pelo pesquisador mediante aplica o de question rio AP NDICE I No que se refere predomin ncia de uma faixa et ria nas idades 81 40 dos alunos possu am idades entre 17 e 20 anos e 18 60 deles entre 21 e 24 anos Levando se em considera o que os alunos iniciaram suas atividades escolares na educa o b sica com 7 anos de idade a grande maioria 35 alunos ingressou na escola entre os anos de 1996 a 1999 conforme demonstra a Tabela 1 Nesse per odo grandes transforma es iriam refletir na escola como a aprova o da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei 9394 96 que buscava normatizar a organiza o dos sistemas educacionais no Brasil BRASIL 1996 o uso dom stico do computador e o advento da Internet que iniciou um novo paradigma para a pesquisa acad mica GOMES 2002 p 119 CARNEIRO 2002 p 66 Como o foco deste estudo o ensino das Tecnologias da Informa o e Comunica o usando o PBL a escolha dos participantes da pesquisa encontra um argumento consistente no fato de que necess rio incluir na forma o de professores elementos que lhes possibilitem integrar o novo conhecimento adquirido por seus futuros alunos mediante os meios tecnol gicos aos conhecimentos que dever o ser sistem
38. 364 2004 Dispon vel em http redalyc uaemex mx redalyc pdf 261 26190218 pdf Acesso em 10 04 2010 TAN Oon Seng et al Problems and Creativity In TAN Oon Seng Problem based learning and creativity Singapore Cengage Learning 2009 TAROUCO Liane M R et al Forma o de professores para produ o e uso de objetos de aprendizagem Revista Novas Tecnologias na Educa o RENOTE Porto Alegre V 4 N 1 Julho 2006 TAVARES Romero Anima es interativas e mapas conceituais Uma proposta para facilitar a aprendizagem significativa em ci ncias Revista Ci ncias amp Cogni o UFRJ v 13 p 99 108 2008 TEIXEIRA Leny Rodrigues Martins A abordagem psicogen tica de Jean Piaget e a teoria de Ausbel um di logo sobre o car ter l gico do conhecimento S rie Estudos Peri dico do Mestrado em Educa o da UCDB Campo Grande MS n 21 p 67 80 jan jun 2006 TEIXEIRA Leny Rodrigues Martins Dificuldades e Erros na Aprendizagem da Matem tica In Encontro Paulista de Educa o Matem tica EPEM 7 2004 USP SP Anais do VII EPEM S o Paulo SBEM 2004 TOMAZ Jos Batista O Desenho do Curr culo In MAMEDE Silvia PENAFORTE J lio C sar Orgs Aprendizagem baseada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 200la TOMAZ Jos Batista O Papel e as Caracter sticas do Professor In MAMEDE Silvia PENAFORTE J lio C sar Orgs Aprendizagem ba
39. 78 Coverage Foi poss vel aprender a correr atr s do conhecimento e n o esperar passivamente do professor Reference 4 051 Coverage Saber ir atr s de pesquisas Reference 5 0 75 Coverage Figura 7 Relat rio de Categoria com dados de v rias fontes 76 A sele o de softwares para contribuir com a an lise qualitativa sustentada por BOGDAN e BIKLEN 1994 p 239 uma vez que tais autores orientam pesquisadores iniciantes que possuem familiaridade com o computador a utilizar programas para auxiliar no registro recupera o e classifica o de dados O argumento de defesa para o uso de tais programas que possibilitam uma an lise mais organizada e confi vel visto que Estes programas eliminam a necessidade de m ltiplas c pias em papel ou de ma os de cart es especiais e de pastas desdobr veis cheias de notas recortadas Como os dados s o facilmente recodificados pode desenvolver sistemas de codifica o durante a an lise e mud los medida que prossegue BOGDAN BIKLEN 1994 p 241 Ainda no que se refere an lise dos dados obtidos mediante a aplica o dos question rios foi necess ria a transfer ncia das respostas dadas pelos alunos aos question rios para um programa de computador que permitisse uma an lise estat stica das respostas al m de uma an lise das semelhan as e dessemelhan as das opini es desses alunos O programa selecionado foi o software SPSS for Windows Sta
40. A34 Acho que a nica desvantagem da metodologia PBL que algumas d vidas que temos podem n o ser esclarecidas A28 Ainda no que se refere aprendizagem os alunos disseram que a import ncia dada aos conhecimentos pr vios na resolu o de um problema constitui uma dificuldade no PBL Quando n o h base alguma sobre o conte do os alunos ficam um pouco desorientados no in cio A12 e para os alunos leigos nos temas propostos talvez seja mais dif cil pesquisar sobre o assunto ou mat ria proposta A26 Concluo que as desvantagens mencionadas pelos alunos parecem ser derivadas de uma cultura educacional bastante instrucionista e profundamente arraigada aos h bitos escolares dos alunos Tal infer ncia confirmada com a frase do aluno A38 que visando a melhorar o PBL idealiza um modelo muito semelhante ao modelo tradicional de ensino o professor poderia mostrar o exemplo de como resolver os problemas pelo m todo PBL para aqueles alunos que nunca viram esse m todo porque capaz dele achar meio surreal essa ideia de aprendizagem A38 202 8 6 4 O Uso do PBL em Outras Disciplinas Esta se o tem por objetivo analisar as opini es dos alunos no tocante ao uso do PBL em outras disciplinas que n o a de computa o de fundamental import ncia verificar se o PBL validado tamb m em outras disciplinas para poder mensurar o n vel de legitimidade que os alunos conferem ao PBL como uma metodolog
41. Atomico N 16 Sair Ni Digite a Opcao desejada 4 Figura 40 Tela de abertura do programa com o menu de op es dentro de um cubo Do ponto de vista cognitivo o uso de comandos em Pascal para desenhar na tela do computador se aproxima da fun o atribu da Tartaruga no Logo gr fico VALENTE 10 Tartaruga um rob utilizado pelo Logo gr fico par responder aos comandos do usu rio A tartaruga do Logo se move na tela do computador em atividades gr ficas segundo comandos escritos pelo usu rio em linguagem de programa o Logo VALENTE 1993a p 16 127 2002 p 18 19 pois os alunos precisaram refletir sobre como posicionar na tela cada um dos referidos caracteres para gerar a figura ou texto desejado Para tanto fizeram uso do comando gotoxy que posiciona os caracteres na tela do computador segundo as coordenadas do eixo X e Y Por exemplo ao utilizar o seguinte comando gotoxy 10 2 writeln PBL o texto PBL ser exibido na coluna 10 e linha 2 da tela Al m de resolver problemas relacionados interface de tela o Grupo A elaborou um programa para determinar a distribui o eletr nica dos elementos qu micos No programa o usu rio digita o n mero at mico do elemento e exibida na tela sua distribui o eletr nica Figura 41 en CAWINDOWSisystem32imd exe TURBO Figura 41 Requisi o do n mero at mico de um determinado elemento Por exemplo ao digi
42. Eletr nicas proporcionam tamb m recursos que possibilitam o desenvolvimento de variados tipos de gr ficos a partir dos dados armazenados nas c lulas facilitando a an lise dos resultados obtidos Para OLIVEIRA 1997 p 128 o diferencial das planilhas eletr nicas est no seu potencial de visualiza o gr fica das informa es Talvez seja no aproveitamento de sua parte gr fica que a planilha pode ter sua melhor contribui o no ensino n o s de matem tica mas de outras disciplinas como ci ncias f sica qu mica geografia etc Pois por interm dio da visualiza o gr fica de um conjunto de informa es torna se muito mais f cil para o aluno compreender estas informa es 18 Todavia no que concerne ao aspecto cognitivo do uso das planilhas sua cria o e uso implicam uma s rie de processos mentais que requerem da parte dos alunos a utiliza o de regras existentes ou a cria o de novas regras para descrever rela es e organizar a informa o Tais a es criam uma rela o muito mais interativa entre o aluno e a ferramenta tecnol gica e possibilitam ir al m da interpreta o dos resultados gr ficos Dessa maneira o destaque na cria o de planilhas eletr nicas est em fazer com que o aluno estabele a rela es e as descreva em termos de regras de ordem superior ou seja o aluno pensa de forma mais profunda para descrever as rela es de causalidade mediante o uso de uma f rmula l gica ou mat
43. Faculdade de Educa o da Turquia desde 1999 A experi ncia turca revelou que os alunos que estudavam com o PBL estavam muito mais motivados e produziam muito mais em compara o com os alunos que estudavam com os m todos tradicionais Todavia a abordagem parcial utilizada demonstrou que o professor tutor ainda o lado dominante na rela o entre os elementos que participam do processo de aprendizagem no qual a tecnologia tanto uma ferramenta quanto um objeto de estudo GULSE EN KUBAT 2006 p 104 105 62 No que se refere s situa es problema usadas na aprendizagem um estudo da Escola de Educa o da Universidade de Delaware constatou que alunos que cursaram a disciplina de Estudos Sociais usando o modelo PBL demonstraram empenho em trabalhar o conte do do curr culo usando problemas do mundo real ao inv s de problemas escolares Os chamados problemas escolares satisfazem as exig ncias da disciplina por m possuem pouco v nculo com a realidade dos alunos Desse modo o estudo verificou que ainda que o PBL n o seja a metodologia que os alunos pretendam utilizar em suas aulas os futuros professores demonstraram comprometimento em trabalhar mais autenticamente os problemas do curr culo MATUSOV et al 2001 p 249 Assim embora o PBL exija grande investimento de tempo na forma o de tutores capacitados a trabalhar com a metodologia o ensino atrav s dessa abordagem produz alunos independentes que podem c
44. GIL 2008 p 175 176 Instigar os alunos a constru rem o pr prio conhecimento n o tarefa f cil Ela exige do professor a elabora o de estrat gias para a apresenta o dos problemas que ser o o ponto de partida do aprendizado O aluno tamb m passa por mudan as profundas em sua postura como aprendiz pois se v diante da ruptura de um paradigma que vigora desde os seus primeiros anos na escola Agora ele o agente ativo da constru o do conhecimento e n o mais o receptor Em contrapartida o aprendiz adquire uma autonomia constante de aprendizado que se aproxima bastante do modo como um aluno de p s gradua o conduz sua aquisi o de conhecimento Na Aprendizagem Baseada em Problemas o estudante passa a enxergar os conte dos do aprendizado com os pr prios olhos e n o atrav s dos olhos de outra pessoa o que confere assim um significado idiossincr tico ao conte do do aprendizado Embora o significado seja atribu do pelo aluno segundo sua percep o o professor desempenha o papel de mediador e se certifica que o significado atribu do pelo aluno seja o aceito formalmente 5 1 Caracter sticas da Aprendizagem Baseada em Problemas O processo do PBL come a com a apresenta o de um problema aos alunos sem qualquer instru o pr via acerca de informa es relacionadas sua solu o A finalidade do problema fazer com que o aluno estude determinados conte dos Assim os alunos trabalham em pequenos grupos pa
45. Maria MARCONI Marina de Andrade Fundamentos da Metodologia Cient fica S o Paulo Atlas 1985 LEITE Y U F et al Forma o de Professores Caminhos e Descaminhos da Pr tica 1 ed Bras lia DF L ber Livro Editora 2008 LONGHINL M D NARDI R A pesquisa sobre a pr tica como elemento na forma o do professor uma experi ncia envolvendo a forma o inicial de professores de F sica REIEC Revista Electr nica de Investigaci n en Educaci n en Ciencias Ano 2 N mero 1 julho de 2007 Dispon vel em 218 http www exa unicen edu ar reiec files anio2 numl REIEC anio2 numl art4 pdf Acesso em 20 04 2010 L DKE Menga ANDR Marli E D A Pesquisa em Educa o Abordagens Qualitativas S o Paulo EPU 1986 MAMEDE Silvia Aprendizagem Baseada em Problemas Caracter sticas Processos e Racionalidade In Mamede Silvia Penaforte J lio C sar Orgs Aprendizagem baseada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 2001 MARTINS Joel A Pesquisa Qualitativa In FAZENDA Ivani Org Metodologia da Pesquisa Educacional 11 Edi o S o Paulo Cortez 2008 MART NEZ J H Guti rrez Novas tecnologias e o desafio da educa o In TEDESCO J C Org Educa o e novas tecnologias esperan a ou incerteza S o Paulo Cortez Buenos Aires Instituto Internacional de planejamento de la Educacion Bras lia UNESCO 2004 MASETTO M T PBL na Edu
46. O material pedag gico desenvolvido pelo Grupo C n o deu tanto nfase ao aspecto l dico do texto ou seja n o fez uso de uma narra o todavia inovou na forma de apresentar o produto O grupo desenvolveu uma s rie de tutoriais muito bem diagramados e dispostos em um estojo como pode ser observado na Figura 17 Os tutoriais desenvolvidos s o explicados pela Aluna A26 Criamos um material em forma de tutoriais apresentando o conte do numa linguagem simplificada e com figuras demonstrativas 106 Curso de inform tica B sica Figura 17 Imagem do estojo contendo 4 tutoriais em sequ ncia Cada tutorial foi escrito em uma linguagem simples sem no entanto fazer uso de analogias o que n o quer dizer que seja uma desvantagem do material pois n o fazia parte da proposta do grupo elaborar compara es dos conceitos apresentados em seu produto com qualquer outra coisa do mundo real Era inten o do grupo desenvolver um material mais s rio como pode ser observado pelo uso de cores s brias por m com uma linguagem acess vel Um dos conte dos abordados pelo grupo no material pedag gico se referia aos programas que um computador utiliza e o trecho a seguir evidencia o modo como o grupo buscou explicar qual a fun o de um programa no computador Quando ligamos o computador e executamos a calculadora o computador reconhece que deve se preparar para fazer um c lculo Quando acionamos o bot o 5 no teclado o
47. PBL inovadora incentiva e aproxima os alunos al m de proporcionar a eles autonomia na aquisi o do conhecimento e introduzi los na licenciatura Dessa maneira o PBL mostrou se eficiente como um recurso metodol gico para constru o de conhecimentos e para promo o de habilidades e atitudes no que se refere ao aprendizado aut nomo e ao uso contextualizado do computador em conte dos espec ficos da Qu mica Palavras chave Aprendizagem Baseada em Problemas Algoritmo Computa o Forma o de Professores Qu mica ABSTRACT The teaching methods strongly instructionist and focused on the teacher have obtained unsatisfactory results with regard to meeting the demands of current use of computers in the student s future professional practice especially in courses of teachers education In this context the Problem Based Learning by breaking with traditional paradigms of education centralize knowledge in the student valorize the context and prior knowledges it is a worthy object of study to prove their contribution to the formation of a student who makes use of computers so contextualized and geared toward intellectual development and to solution problems Therefore this study is linked to the research line Practice and Formative Process in Education of Program Pos Graduate in Education Faculty of Science and Technology UNESP Presidente Prudente Thus this research aims to examine the methodological strategy of Problem Based
48. S o Paulo n 115 10 Fev 2010 ISSN 1519 7654 Entrevista concedida a Daniela Ingui Dispon vel em http www comciencia br comciencia index php section 8 amp tipo entrevista amp edicao 53 Acesso em 20 03 2010 SO Hyo Jeong KIM Bosung Learning about problem based learning Student teachers integrating technology pedagogy and content knowledge Australasian Journal of Educational Technology Vol 25 n 1 101 116 2009 SOLARI Osvaldo Mu iz Aprendizaje basado en problema PBL Beneficios y riesgos Geotr pico online vol 2 n 2 Dezembro de 2004 Geolat Bogot p gs 51 60 Dispon vel em http www geotropico org 2 2 Muniz Solari pdf Acesso em 28 07 2008 SOL Isabel Disponibilidade para a aprendizagem e sentido da aprendizagem In Coll C sar Orgs O Construtivismo na Sala de Aula 6 edi o S o Paulo Editora tica 2006 SOUZA Rodrigo A De MARTINELI Telma A P John Dewey e a forma o de professores aspectos da influ ncia sobre a forma o docente no brasil Anais do IX 224 Congresso Nacional de Educa o EDUCERE Anais do II Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia Curitiba Champagnat 2009 ISSN 2176 1396 Dispon vel em http www pucpr br eventos educere educere2009 anais pdf 2600 1488 pdf Acesso em 28 04 2010 SZYMANSKI Heloisa CURY Vera A pesquisa interven o em Psicologia da Educa o e Cl nica pesquisa e pr tica psicol gica Estudos de Psicologia 9 2 355
49. a articula o entre o recurso de investiga o e a fonte de informa o o que vale dizer que o recurso livro forneceu a fonte de informa o para cada uma das alunas como cada pessoa re constr i a informa o de forma bastante idiossincr tica quando as alunas se encontrarem al m do livro elas pr prias tamb m ser o meios pelo qual a informa o tomar forma O aspecto de o aluno encarar seu par como um meio para obter a informa o mais elaborado na se o 8 3 1 Comportamento Colaborativo Desse modo a an lise aqui focar outros meios de investiga o 161 Notei que grande parte dos alunos tende a utilizar um nico meio de investiga o por m a pr pria natureza incerta dos problemas no PBL leva os alunos a aprofundarem as possibilidades oferecidas por esse meio Essa percep o fica evidente no di logo que se segue sobre o processo de investiga o de Objetos de Aprendizagem podem ser utilizados os sites que aparecem na folha do problema 4 ou deve usar outros A21 Bom os sites q tem na lista devem ser usados sim como um parametro pra vc come ar a entender oq exatamente eh um OA Mas na internet vc acha vaaaarios outros tipos de OA A10 A entona o dada palavra v rios mostra que a aluna A10 desenvolveu a habilidade de investigar uma informa o sob v rios aspectos ou seja mesmo que seja dado um caminho para investiga o ela o encara como mais uma possibilidade dentre as v rias
50. a capacidade de associa o e criatividade que podem ajudar no aprendizado Mem ria parecida com a nossa onde guardarmos nossas lembran as s que no computador ela serviria para guardar as informa es que at ent o eram lidas de cart es perfurados e executadas uma a uma ROM j vem gravada no computador e n o pode ser alterada n o se perde o conte do dessa mem ria quando desliga o computador parecida com a mem ria humana que guarda as informa es indefinidamente RAM ao contrario da ROM armazena informa es apenas enquanto o computador estiver ligado quando voc o desliga as informa es desaparecem a menos que tenham sido gravadas em dispositivos de armazenamento de informa es do computador podem ser pen drives disco r gidos cart es de mem ria Cds etc Figura 27 Nona p gina da apostila Cumpre ressaltar que os produtos desenvolvidos pelos Grupos B e G seguem a mesma linha do material apresentado pelo Grupo D ou seja uma apostila O produto do Grupo E tamb m tem o formato de uma apostila por m com o diferencial de propor um programa de Inform tica para Todos e ser acompanhado de uma caixa com componentes b sicos de computador para demonstra o al m de brindes como chaveiros feitos a partir de componentes de computadores 1 fed 6 7 3 2 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Segundo Problema Para que os alunos resolvessem os problemas e
51. a implanta o da Aprendizagem Baseada em Problemas em uma disciplina de Introdu o Computa o presente em cursos de gradua o da rea de ci ncias exatas Qual o impacto da Aprendizagem Baseada em Problemas na constru o de conhecimentos relacionados computa o e na promo o de atitudes relacionadas autonomia de aprendizagem do aluno Na inten o de responder s quest es deste estudo s o definidos os seguintes objetivos Objetivo Geral Analisar a estrat gia metodol gica da Aprendizagem Baseada em Problemas como elemento para potencializar o ensino e aprendizagem de computa o em um curso de licenciatura Objetivos Espec ficos e Verificar se os alunos legitimam o PBL como uma metodologia capaz de promover a aprendizagem e Identificar a contribui o do PBL para a aquisi o de conhecimentos habilidades e atitudes e Averiguar a opini o dos alunos no que se refere pertin ncia do PBL para coloc los em contato com sua realidade profissional desde o primeiro ano de seu curso superior e Identificar a opini o dos alunos no que se refere autonomia de aprendizagem no ensino superior 11 4 ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALGORITMOS E CONTE DOS COMPUTACIONAIS As constantes transforma es na natureza do conhecimento que entre outras causas devem se populariza o da tecnologia na sociedade apontam para um novo caminho no uso do computador na escola ele deixa de ser uma m quina de ensin
52. adotadas Esse processo de metapensamento ou pensar sobre o pensar faz parte de um esquema de assimila o que incorpora elementos exteriores e se acomoda aos elementos que assimila modificando o pr prio esquema e promovendo a aprendizagem O esquema mental do aluno se modifica para acomodar um novo conceito quando este n o se enquadra aos esquemas j existentes Por exemplo al m de A representar uma letra do alfabeto em programa o A tamb m pode representar uma vari vel e armazenar valores para um dado programa RODRIGUES 2004 p 7 E nesse caso n o se trata de um conhecimento t cito que o aluno possui mas sim de um conhecimento formalizado que se choca com um novo conhecimento pois al m de A ser a primeira letra do alfabeto tamb m pode dar nome a uma vari vel usada em um determinado algoritmo Desse modo parece ser fundamental encontrar uma estrat gia de ensino e aprendizagem que seja capaz de desenvolver mecanismos para converter os conhecimentos pr vios em aliados no processo de solu o computacional de problemas para que o aluno seja capaz de perceber n o somente o que ele conhece como tamb m o que ele necessita conhecer o que significa promover a autonomia da aprendizagem de tal forma que privilegie o metapensamento 24 4 4 Objetos de Aprendizagem Existe muita diverg ncia no que se refere a uma defini o espec fica para Objeto de Aprendizagem OA Assim para evitar a cria o de
53. ainda n o tenho ir em busca de novas informa es A08 O aluno A26 tamb m define a din mica de seu m todo investigativo A metodologia PBL nos proporcionou a capacidade de formular hip teses levantar quest es sobre um determinado tema e depois atrav s de pesquisas checar se elas est o corretas A26 DEWEY 1950 p 16 em sua teoria do conhecimento diz que a l gica origina se na investiga o e completa dizendo que a l gica a intelig ncia transformada em m todo todas as formas l gicas com suas propriedades caracter sticas surgem dentro da opera o de investiga o e tem a ver com o controle da investiga o de modo que este possa prover afirma es garantidas Observando o processo de investiga o por uma vis o menos cognitiva mais voltada para a quest o do m todo investigativo pude inferir que embora a autoavalia o dos alunos demonstre que eles aumentavam a gama de recursos investigativos medida que resolviam os problemas Gr fico 3 as falas sugerem que n o eram tantos recursos assim Ao relatarem sobre os meios de pesquisa havia na voz dos alunos uma predomin ncia bastante significativa da internet como recurso escolhido para investiga o Tamb m em observa es durante as aulas notei que os alunos demonstraram uma valoriza o extrema da internet x 15 3 E E O termo Brainstorm se refere Chuva de Ideias que acontece no PBL mediante a discuss o e
54. alguns alunos a din mica no grupo foi um potencializador de habilidades que eles j possu am Sempre tive facilidade p trabalhar em grupo e esta metodologia permite aprimorar esta habilidade pois ouve a opini o de todos A17 Fica claro que para A17 um ambiente educacional democr tico possibilita aos alunos conhecerem e usarem suas habilidades de argumenta o debate e negocia o di logo visando a atingir um objetivo comum Essa concep o tamb m partilhada pelo aluno A29 Trabalho em grupo uma tima maneira de discutir ideias e expor as ideias de todos os alunos Os alunos nos grupos PBL continuamente se comprometiam com a discuss o persuas o e consenso em uma diversidade de participa o que fornecia elementos de intera o mais democr tica e robusta O trabalho em grupo desenvolve entre outras habilidades o relacionamento interpessoal e permite a troca de conhecimento E esse debate se d em cima da resolu o dos problemas sugeridos A22 Se a democracia deliberativa ou seja a democracia no debate requer a cria o de circunst ncias sociais que promovam a reflex o p blica ent o os grupos no PBL constituem um ambiente f rtil para a cria o dela De acordo com o aluno A33 a participa o nos grupos do PBL permite aprender a conviver respeitar as pessoas compartilhar conhecimentos informa es trocar ideias para o aluno A30 o trabalho em grupo importante para debater
55. altera o das ideias e notas dos produtos Fonte Dados colhidos pelo pesquisador durante as aulas com o PBL A import ncia atribu da ao fato de os grupos alterarem ou n o suas ideias iniciais acerca da resolu o do problema se deve s teorias cognitivas que encaram os conhecimentos pr vios como elementos fundamentais da aprendizagem de novos conte dos pois no processo de resolu o dos problemas os alunos efetuaram uma constante reflex o sobre a rela o do que j sabiam com o que vieram a conhecer Sem querer dizer que os esquemas de Piaget e os subsun ores de Ausubel sejam a mesma coisa poss vel fazer uma analogia entre essas teorias cognitivas MOREIRA 1997 p 23 A estrutura cognitiva que algu m j possui conhecimentos pr vios o equivalente aos esquemas mentais na teoria da Equilibra o de Piaget e aos subsun ores na teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel TEIXEIRA 2006 p 78 e determinante no processo da Aprendizagem Baseada em Problemas uma vez que nessa metodologia ao receberem um problema os alunos contam inicialmente com o que j conhecem acerca da situa o incerta que se apresenta a eles para a partir da definirem um padr o de comportamento ou pensamento Conv m ressaltar que os esquemas mentais s o estruturas flex veis porque ao mesmo tempo em que definem regularidades nossa a o tamb m se modificam quando h a necessidade de definir novos rumos para fazer frente realidad
56. alunos com Indicadores cido Base www colmagno com br plus MariaJulia IndicadoresAcido base ppt Veja na sala de Aula http veja abril com br saladeaula 270906 p 04 html Experimentos de Qu mica Com Produtos Caseiros http www feiradeciencias com br sala2 1 21 07 asp Experimentoteca de Solos pH do Solo http www escola agrarias ufpr br arquivospdf experimentotecasolos7 pdf Experimentos http www pontociencia org br experimentos php Invivo Jogos e experi ncias De olho no repolho http www invivo fiocruz br cgi cgilua exe sys start htm infoid 926 amp sid 3 Alimentos Indicadores de pH http 199 6 131 12 pt scictr lab food ph notes htm AP NDICE VII Problema 3 245 Problema 3 Programa de Computador para Apoio s Aulas de Qu mica Data da entrega 25 06 09 Nota M xima 10 Tema Algoritmos conceitos representa es e aplica es Objetivos Compreender os fundamentos de algoritmos desde a sua conceitua o at suas formas de representa o c digo escrito em linguagem Pascal Compreender as etapas de entrada processamento e sa da envolvidas na solu o de um problema atrav s do uso do computador Compreender as principais estruturas de sele o e de repeti o utilizadas em algoritmos e aplic las para resolver problemas da Qu mica Interpretar um problema atrav s de abstra es e uso do racioc nio l gico Projetar poss veis solu es para um problema da Qu mica na forma de algo
57. ao tratamento criativo como foi o caso do primeiro problema AP NDICE V e do quarto AP NDICE VII A frase do aluno A24 sobre o quarto problema ilustra essa percep o O estudo desse problema trouxe para mim resultados e ensinamentos muitos especiais como o ser humano capaz de inovar sempre basta ter criatividade e for a de vontade A24 A capacidade criativa como elemento para enfrentar problemas da profiss o de docente lembrada na fala da aluna Al4 o que mais se v hoje em dia s o professores despreparados e inseguros Precisamos de mais criatividade O que chama a aten o nessa fala que para a aluna a forma o do professor deve contemplar atividades que levem os alunos a exercitar a criatividade Dessa maneira o PBL do modo como foi implantado nesta interven o se n o atende completamente aos anseios da aluna Al4 ao menos aponta para a possibilidade de exercitar a criatividade visando a torn la uma atitude para a vida como demonstram as seguintes falas o PBL permite que o aluno absorva melhor o conte do e desenvolva ideias de como resolver problemas A17 e O que nos motivou em cada passo foi o aprendizado tanto nosso como para os alunos que utilizariam a calculadora e tamb m a vontade de cria o A27 169 8 3 Conhecimentos Atitudinais Atitudes As atitudes destacadas nesta se o se referem s atitudes mais relevantes em termos de regularidades que aparec
58. ao final de todas as discuss es em grupo ap s a pesquisa individual e o aux lio cedido pelo professor conseguiu se obter uma resolu o do problema A23 Normalmente executar o plano faz com que o problema se transforme em outro na medida em que variam os elementos conhecidos e desconhecidos POZO 1998 p 27 Da o uso do termo resolu o de problemas em vez de solu o de problemas pois na execu o do plano de a o o problema se transforma e deparamos com um novo problema e com a necessidade de novos planos para resolv lo Esse fen meno pode ser verificado nas falas dos alunos A20 e A15 transcritas alguns par grafos acima O processo de resolu o de um problema chega ao seu t rmino quando o objetivo definido foi alcan ado e com a an lise da solu o obtida a an lise pode ocorrer em diferentes momentos ao longo do processo de resolu o do problema POZO 1998 p 27 Sobre a ltima habilidade exigida na resolu o de problemas a fala do aluno A16 emblem tica No decorrer das aulas surgiram novos problemas a serem resolvidos A express o do aluno A16 permite inferir que novos problemas surgiram porque as solu es obtidas pelo aluno foram alvo de an lise incidindo no aparecimento de novos problemas Assim o problema est resolvido se ap s uma an lise n o surgirem outros problemas Dessa maneira concluo que os alunos melhoraram suas habilidades procedimentais no que se refere
59. ao professor e aos alunos no processo do PBL vai al m de apenas se ajustarem metodologia A nova configura o implica subverter a rela o de poder entre professor e aluno de forma mais ou menos traum tica dependendo das representa es sociais que cada grupo possui sobre essa rela o Dessa maneira devemos levar em considera o a influ ncia que um grupo tem sobre um indiv duo no caso o aluno e o professor e no modo como pensam e agem ou seja o papel que as representa es sociais t m na an lise que uma pessoa elabora do mundo Pois quando o c rebro efetua uma an lise h nesse processo a exist ncia de esquemas Os esquemas s o como conex es anteriores que se situam entre a percep o e a mem ria cujo prop sito remeter para a mem ria uma situa o anterior e sugerir um comportamento conveniente para a situa o presente Portanto procuramos as informa es que legitimem o ponto de vista que compartilhamos com nosso grupo social e negligenciamos as que possam enfraquec lo MOSCOVICI 1986 p 10 BARRETO 2002 p 66 afirma que uma das cr ticas ao ensino convencional se refere rela o de poder entre aluno e professor rela o que expressa na configura o autorit ria do discurso pedag gico o qual aponta no sentido da imposi o de um nico caminho cient fico e da presen a de um agente nico com o poder de dar ou n o a palavra A abordagem PBL desarticula essa rela o de poder e eventual
60. apelo fortemente emocional o que demonstra que a forma de avalia o algo extremamente relevante para os alunos como destaca a fala do aluno A17 Creio que a metodologia PBL tem um crit rio de avalia o mais justo em compara o com outras disciplinas pois for a o aluno a aprender o conte do e desenvolver ideias sobre como resolver problemas al m de v rios crit rios de avalia o n o simplesmente provas que n o avaliam corretamente o conhecimento do aluno A17 O desafio de se desenvolverem intelectualmente em equipes levou os alunos a encarar o trabalho em grupo e as intera es na sala de aula como vantagens proporcionadas pelo PBL O trabalho em grupo etapa fundamental do processo PBL visto pelos alunos como um facilitador da aprendizagem Acredito que ajuda muito na discuss o em grupo uma metodologia boa para conseguir uma boa intera o e din mica A41 A satisfa o com o trabalho em grupo tamb m destacada nos seguintes trechos As vantagens s o diversas mas as principais s o a inter rela o tanto aluno aluno quanto aluno professor A04 e Na minha opini o a principal vantagem foi a busca do conhecimento pelo grupo e a troca de informa es que esta metodologia nos possibilita A22 O fato de o PBL instigar os alunos a aprender atrav s da participa o ativa na resolu o de problemas aut nticos fez com que os alunos considerassem o poder de contextualiza o do P
61. aquelas sem tal 40 valor DEWEY 1971 p 23 Semelhante princ pio como crit rio de diferencia o entre experi ncias envolve segundo DEWEY 1971 p 26 a forma o de atitudes tanto emocionais quanto intelectuais envolve toda nossa sensibilidade e modos de receber e responder a todas as condi es que defrontamos na vida Desse ponto de vista o princ pio de continuidade de experi ncia significa que toda e qualquer experi ncia toma algo das experi ncias passadas e modifica de algum modo as experi ncias subsequentes Assim agir como se n o fizessem diferen a alguma as experi ncias que os alunos trazem para uma situa o proposta em sala de aula pode ser considerado uma viola o do princ pio da continuidade e consequentemente resultar em desastre educacional JACKSON 2010 p 122 2 O princ pio da intera o diz respeito s trocas que ocorrem entre n s e nosso ambiente ou seja enfatiza o modo como agimos sobre o mundo e como o mundo age sobre n s Para DEWEY 1971 p 36 h situa es fora do indiv duo que s o respons veis pelo surgimento das experi ncias uma vez que ocorre uma transa o entre um indiv duo e o que ao seu tempo o seu meio Consequentemente os conceitos de situa o e de intera o s o indissoci veis um do outro No princ pio da intera o devem se considerar as especificidades da situa o como um todo o que inclui o material a ser trabalhado a natureza da
62. aula quanto no ambiente Teleduc Al m disso as intera es no Teleduc foram bastante similares s da sala de aula ambos ambientes ricos de informa o foi muito til o f rum do Teleduc proposto pelo professor Sidney pois acabou gerando uma fonte de pesquisa entre os alunos pois um passava para o outro aquilo que sabia A12 Embora as discuss es em sala de aula tenham flu do bem deixo aqui registrado que seria muito dif cil mapear e mensurar de forma objetiva a intera o entre os alunos em um ambiente presencial Em decorr ncia a Figura 64 que representa as mensagens trocadas entre os alunos no F rum do Telduc valida minha observa o Day Z LA Raf ANS s Legenda 0 Formador J Aluno Figura 64 Grafo Polar de Intera es no F rum de Discuss es do Teleduc acerca do Problema 3 8 3 2 Interesse pelo Conte do 173 Esta categoria tem a finalidade de investigar como o interesse pelo conte do se manifestou nas atividades realizadas pelos alunos no PBL Para observar como uma situa o ou atividade escolar proporciona interesse preciso investigar o que est impl cito na situa o Desse modo o di logo a seguir fornece elementos para determinar as vari veis implicadas na vontade de aprender achei interessante a ideia de fazer menus pra abrir antes de fazer os c lculos Fica bem melhor D A25 muito interessante vamos fazer A25 D A28
63. com o gr fico da Figura 35 poss vel determinar qual tipo de alimento mais consumido cido b sico ou neutro E Bebidas E Carnes OCereal O Condimentos Doces Condimentos 6 BFrutas E Peixes Frutos do mar OL cteos HLegumes EMassas DoOligol citos BTub rculos E Verduras Figura 34 Gr fico com os tipos de alimentos testados Quantidade de alimentos Figura 35 Gr fico com a quantidade de alimentos por n vel de pH Ao analisar os gr ficos criados para o produto as alunas A02 e A42 conclu ram que a maioria dos alimentos testados possuem pH cido pois de acordo com o gr fico da Figura 35 cerca de 80 alimentos testados o possuem entre 5 e 6 Sobre essa infer ncia a aluna A02 escreve em seu relat rio A maioria dos alimentos s o ligeiramente cidos uma vez que os 123 produtos alcalinos t m em geral sabor desagrad vel Isto implica um alto consumo pela popula o do que lhes mais agrad vel Al m de conclus es mais gerais sobre pH quest es mais espec ficas sobre o uso de planilhas eletr nicas tamb m foram inferidas como relata a aluna A42 De forma geral podemos concluir que o Excel um timo programa para constru o de planilhas tabelas e gr ficos Ainda sobre a constru o de conhecimentos mais espec ficos sobre planilhas eletr nicas o aluno A20 me procurou com o seguinte problema o aluno gostaria que quando clicasse em um bot o apareces
64. computador imediatamente envia essa informa o para a Mem ria Ram onde fica armazenada temporariamente Quando acionamos o bot o no teclado o computador entende que deve ser feita uma soma com o numero 5 que estava guardado na mem ria e o pr ximo n mero a ser digitado Quando clicamos no 3 e no o computador automaticamente representa o seguinte c lculo o e Nessa exposi o de como funciona uma calculadora poss vel perceber a inten o do grupo em fazer com que o texto do material did tico fosse o mais agrad vel e informativo 107 poss vel para os estudantes que transmitida pelo grupo no material pedag gico est em concord ncia com as ideias de BRUNER 1969 p 117 Esperamos poder em breve compreender melhor esta obscura quest o Agora tentamos como muitos outros j o fizeram encontrar ou fazer com que se escreva algo interessante informativo e em estilo correto A elabora o do produto exigiu do Grupo C al m da pesquisa de conte dos computacionais habilidades de diagrama o uma vez que os tutoriais seriam dobrados e organizados em sequ ncia dentro de um estojo Como na diagrama o de um livro o grupo teve que se ater s divis es proporcionadas pelas dobras definindo o local de cada conte do conforme visto nas Figuras 18 e 19 Para tanto o grupo fez uso de caixas de textos inser o de figuras inser o de setas al m de formata o espec fica do texto a fi
65. cr tica significa pensar sobre o pr prio pensar que tem a ver com o conceito de metacogni o segundo o qual o indiv duo modifica a si mesmo projetando seu pensamento a um n vel acima A a o de pensar sobre o pensar investiga a origem do saber identificando o processo que o racioc nio utilizou para construir o conhecimento No processo de resolu o de um problema no PBL o professor deve ter a consci ncia de que uma de suas fun es essenciais a de estimular no aluno habilidades de metapensamento ou metacogni o TOMAZ 2001b p 164 Para exemplificar esse est mulo dado ao aluno pelo professor em termos cognitivos podemos comparar a resolu o de um problema no PBL com o ato de jogar Tetris em que os xitos nos encaixes dos blocos fortalecem avalia es e antecipam estrat gias Entretanto os erros de estrat gia induzem a uma modifica o nos esquemas mentais uma vez que o pensamento alvo de reflex o HOFF WECHSLER 2004 p 138 Assim de acordo com TOMAZ 2001b p 162 163 Em termos gerais uma das fun es fundamentais do facilitador no PBL estimular o pensamento cr tico e o autoaprendizado entre os estudantes pela orienta o em 44 n vel de metaconhecimento ou metacogni o Todas as outras fun es t m de at certo ponto ser coerentes com essa fun o geral 5 4 O Papel do Aluno na Aprendizagem Baseada em Problemas Se um aluno n o familiarizado com a abordagem PBL observar uma sala de
66. das experi ncias 116 Figura 29 Estat sticas de alimentos analisados s e iieseerereeeerereee araras 117 Figura 30 Tela de abertura da planilha desenvolvida pelo Grupo B 118 Figura 31 Tela com a classifica o dos alimentos usados na experi ncia para obten o do DIVE DEL ico eos cota E ea o E Aa T a OUR a T 119 Figura 32 Tela criada pelo Grupo B para o registro das experi ncias 120 Figura 33 Gr fico de classifica o de pH para Doces e Guloseimas 120 Figura 34 Gr fico com os tipos de alimentos testados iii 122 Figura 35 Gr fico com a quantidade de alimentos por n vel de pH 122 Figura 36 Planilha com uma caixa de texto para o usu rio digitar o alimento que ser testados o tsnena e i eraa aeta i S 123 Figura 37 O alimento digitado automaticamente armazenado na ltima linha da planilha A E A A A ET E E a a 124 Figura 38 Comandos em Pascal para escrever o texto Calculadora Qu mica 125 Figura 39 Tela de abertura do Programas sas a 126 Figura 40 Tela de abertura do programa com o menu de op es dentro de um cubo 126 Figura 41 Requisi o do n mero at mico de um determinado elemento 127 Figura 42 apresentada ao usu rio a distribu
67. de recursos para a obten o da informa o S 2001a p 209 5 7 Cr ticas Acerca da Efic cia da Aprendizagem Baseada em Problemas Assim como a medicina tem a mais longa tradi o no uso do PBL tamb m a rea em que a metodologia mais bem avaliada e suscita debates bastante acalorados sobre a efic cia do PBL neste segmento Jerry A Colliver professor e diretor do Departamento de Consultoria de Pesquisa e Estat stica da Escola de Medicina da Universidade Sulista de Illinois em Springfield enf tico ao afirmar que a superioridade educacional do PBL em rela o abordagem tradicional n o clara COLLIVER 2000 p 259 Ele revisou a literatura das pesquisas sobre educa o m dica publicadas entre 1992 e 1998 e concluiu que apesar das alega es de que o PBL baseado em princ pios fundamentais de ensino que deveriam melhorar a aprendizagem a revis o das pesquisas sobre a efic cia do curr culo PBL n o fornece evid ncias convincentes de que o PBL melhora a base de conhecimento e desempenho cl nico pelo menos n o na magnitude que seria esperado dados os extensos recursos necess rios para o funcionamento de um curr culo PBL COLLIVER 2000 p 266 Colliver atribui parte da culpa ao modo como a psicologia cognitiva encarada afirmando que a teoria fraca os seus conceitos te ricos s o imprecisos a pesquisa b sica artificial usando manipula es que parecem garantir os resultados esperados
68. do maior n mero de ideias para solucion los 31 aprendizagem PENAFORTE 2001 p 62 Para DEWEY 1959b p 164 a experi ncia reflexiva compreende 1 perplexidade confus o e d vida devidas ao fato de que a pessoa est envolvida em uma situa o incompleta cujo car ter n o ficou plenamente determinado ainda 2 uma previs o conjetural uma tentativa de interpreta o dos elementos dados atribuindo lhes uma tend ncia para produzir certas consegii ncias 3 um cuidadoso exame observa o inspe o explora o an lise de todas as considera es poss veis que definam e esclare am o problema a resolver 4 a consegiiente elabora o de uma tentativa de hip tese para torn lo mais preciso e mais coerente harmonizando se com uma s rie maior de circunst ncias 5 tomar como base a hip tese concebida para o plano de a o aplic vel ao existente estado de coisas fazer alguma coisa para produzir o resultado previsto e por esse modo por em prova a hip tese interessante notar que tanto os sete passos do PBL quanto o M todo do Arco est o em concord ncia com a teoria de Dewey acerca das fases em que a experi ncia se desdobra Conv m ressaltar que ainda que existam distin es acerca dos passos ou etapas para a realiza o do PBL ele descrito como uma estrat gia de ensino e aprendizagem que possui cinco caracter sticas fundamentais 1 O ponto de partida para a aprendizagem um problema 2
69. do programador em apresentar solu es na forma de algoritmos que ser o reconhecidos pelo computador mediante uma linguagem espec fica para escrev los denominada linguagem de programa o O algoritmo ser unido tecnologia dispon vel para que o resultado final seja a cria o do programa de computador 20 Por m em muitos casos o aluno parte para a resolu o do problema sem ao menos ter entendido a proposta inicial do enunciado O resultado nesse caso um programa inconsistente que n o atinge os objetivos propostos Em geral o aluno possui as t cnicas de programa o ou seja det m a teoria Com a posse desses recursos inicia a constru o do algoritmo para a solu o de um problema No entanto o fato de o aluno possuir os m todos n o significa que ele saiba a forma de coorden los para estruturar sua hip tese porque em alguns casos at mesmo a hip tese carece de uma maior fundamenta o comum o aluno iniciante em programa o enfrentar muita dificuldade para desenvolver um algoritmo e passar a entend lo depois que o observa j resolvido Isso ocorre em fun o do ensino estar centrado no professor e a aprendizagem do aluno acontecer de forma mec nica atrav s da instru o docente Dessa maneira quando o professor resolve o algoritmo o aluno passa a compreender os passos que culminaram na solu o do problema sempre pela perspectiva do professor No entanto em outra situa o o aluno condi
70. e se seriam reconhecidos por eles como um material pedag gico Al m disso levantei questionamentos se o programa para fazer slides seria a melhor op o para editar e processar textos para a produ o do material did tico ou seja questionei se a ideia do grupo estava em conformidade com o texto do problema A fala da aluna A26 descreve o processo de elabora o das ideias Primeiramente quer amos desenvolver uma est ria com dois personagens um explicando para o outro os conceitos necess rios de forma humor stica sendo apresentado em slides ilustrados e animados para que os alunos assistissem e aprendessem Mas pensando na realidade da vida desses alunos e levando em conta o fato de que eles n o saberiam assistir o material resolvemos melhorar nossa ideia O aluno Al3 expressa seu ponto de vista da seguinte forma No in cio deste trabalho tivemos a ideia de fazer uma apresenta o de slides mas como este material poderia ser posteriormente utilizado por outras pessoas que n o tem conhecimento em inform tica decidimos criar cartilhas para que qualquer pessoa tenha acesso mesmo n o tendo um m nimo conhecimento em inform tica Desse modo o Grupo C desenvolveu um material composto por 4 tutoriais ilustrados que eram organizados um dentro do outro com os conte dos b sicos de inform tica dispostos em sequ ncia Inicialmente o Grupo F havia elaborado a ideia de desenvolver uma cartilha de computa o b sica
71. forma Para a disciplina de computa o foi ideal e para as outras disciplinas n o funcionaria a metodologia usada para as outras est o ideais assim A32 Suponho que esta percep o dos alunos contr rios ao uso do PBL em disciplinas que envolvam c lculos se deva ao fato de que o PBL aborda um conte do de estudo de forma contextualizada ao passo que frequentemente as atividades que envolvem conte dos matem ticos na sala de aula dedicam muito mais tempo solu o de exerc cios do que solu o de problemas matem ticos ECHEVERR A 1998 p 48 Dessa maneira a matem tica vista pelos alunos como a consolida o de t cnicas utilizadas apenas no contexto escolar ou seja a matem tica est aprisionada na escola e n o aborda dilemas reais presentes no cotidiano TEIXEIRA 2004 p 11 Por terem relativo sucesso em memorizar os processos matem ticos e aplic los mecanicamente no momento oportuno esses alunos n o legitimam o PBL como metodologia empregada em disciplinas que abarquem c lculos O PBL n o pode ser utilizado em qualquer disciplina Existem mat rias decorativas A39 Contudo conv m relatar que a aceita o do PBL em outras disciplinas pela maioria dos alunos explica se pelo fato de que os alunos consideram que os objetivos da disciplina foram atingidos com o PBL assim os objetivos de outras disciplinas tamb m podem ser atingidos com o uso da mesma metodologia Pois dos 36 alunos que co
72. forma o de professores representado pelos paradigmas da Racionalidade T cnica e da Racionalidade Pr tica No paradigma da Racionalidade T cnica a pr tica vista como uma aplica o da teoria o que sup e a superioridade do conhecimento te rico sobre os saberes pr ticos No paradigma da Racionalidade Pr tica experi ncias pr ticas s o propostas desde os primeiros anos de forma o nesse caso a pr tica o ponto de partida para o professor refletir sobre suas a es e re elaborar teorias e pr ticas Muitos cursos de licenciatura no Brasil est o fundamentados em um curr culo que compreende tr s anos de forma o t cnica mais um ano de disciplinas que abordam pr ticas pedag gicas e tamb m o est gio supervisionado A forma o inicial nesses cursos est baseada no modelo da racionalidade t cnica em que nos anos iniciais s o enfatizados os conte dos te ricos de uma determinada rea do conhecimento e no ltimo ano a aplica o pr tica desses conte dos no ensino LONGHINI NARDI 2007 p 71 72 O paradigma da racionalidade t cnica derivado da filosofia positivista a qual postula que as teorias e m todos adquiridos na forma o inicial s o universais para atenderem qualquer situa o da realidade ou seja os profissionais solucionam problemas instrumentais mediante aplica o da teoria e da t cnica derivadas do conhecimento cient fico SCH N 2000 p 15 Por m na pr tica h muitas situa es
73. futuros professores tamb m possuem uma carga enorme de informa o e novos modos de aprender uma vez que est o envolvidos com a tecnologia e n o apenas com o meio tecnol gico em si mas com a rapidez o volume a qualidade e a acessibilidade da informa o promovida por esses meios BELLONI 2001 p 28 importante salientar que em uma pesquisa interven o o pesquisador tamb m um participante da pesquisa VEIGA 1985 apud NORONHA 2008 p 139 ressalta que neste tipo de pesquisa pesquisadores e pesquisados seriam sujeitos ativos da produ o do conhecimento Assim o autor desse estudo tamb m se caracteriza como participante da pesquisa tendo tamb m em suas a es e reflex es elementos para a produ o do conhecimento 6 1 2 A Coleta de Dados Este estudo fez uso de alguns procedimentos e instrumentos para o levantamento de dados sendo que as estrat gias selecionadas para esse prop sito envolveram a observa o a aplica o de question rio e a coleta de documentos As pesquisas qualitativas se caracterizam por fazer uso de uma grande variedade de t cnicas e instrumentos para coleta de dados entre eles os mais utilizados s o a observa o a entrevista e a an lise de documentos ALVES MAZZOTTI GEWANDSZNAJDER 1999 p 163 68 Observa o Participante As observa es foram realizadas durante todo o per odo da pesquisa na sala de aula e possibilitou a coleta de dados sobre o comporta
74. minhas observa es e falas dos alunos que o PBL possui um ambiente prop cio para que habilidades de trabalho em equipe sejam exercitadas e estimuladas 8 2 4 Investiga o Esta se o busca verificar a contribui o do PBL no que se refere aquisi o por parte dos alunos de habilidades referentes aos recursos de investiga o e s fontes de informa o fornecidas por tais recursos Antes por m conv m esclarecer sobre o modo como os recursos de investiga o e as fontes de informa o ser o encarados nesta an lise Um recurso de investiga o se refere ao meio pelo qual um indiv duo obt m a informa o seja este meio um livro a internet a televis o ou outra pessoa J a fonte de informa o diz respeito s v rias formas que uma informa o pode assumir em um meio Assim um meio pode oferecer in meras fontes de informa o para o mesmo conte do ou para conte dos diferentes Para uma compreens o mais precisa do motivo pelo qual a an lise seguir por esse caminho transcrevo um di logo postado no f rum do Teleduc por duas alunas OL eu consegui tirar algumas ideias para o nosso produto com aquele livro que o professor nos emprestou passa em casa hoje para terminarmos o que falta bjos A42 Oieee timo A42 eu estava dando uma olhada nele tamb m e acho q tem algumas coisas interessantes mesmo que eu queria discutir com voc Depois eu passo ai Bjosss A02 O di logo acima mostra
75. no grupo dos novos conhecimentos adquiridos Y Os conhecimentos adquiridos ajudaram a compreens o do problema Y Resposta definitiva do grupo para a situa o problema Y Reflex es sobre o processo de aprendizagem Embora o PBL seja frequentemente associado aos sete passos anteriormente descritos MAMEDE 2001 p 36 cabe ressaltar que s o passos norteadores e n o devem ser encarados como um modelo r gido a ser seguido Por exemplo o passo 1 pode se precedido pela etapa de escolha pelos pr prios membros do grupo dos pap is de l der respons vel por conduzir as discuss es no grupo redator respons vel por registrar o processo de resolu o do problema porta voz respons vel por explicitar as ideias do grupo e membros participantes Assim h que se ter o bom senso de n o tomar como padr o uma quantidade espec fica de passos na solu o de problemas al m disso passos desenvolvidos com mais ou menos detalhamento muitas vezes dependem dos diferentes graus de complexidade dos termos envolvidos KLAUSMEIER GOODWIN 1977 p 349 Sejam quantos e quais forem os momentos desenvolvidos para a solu o de problemas eles devem essencialmente proporcionar uma verdadeira experi ncia reflexiva como fonte de todo processo de 2 Brainstorm um termo ingl s que significa chuva de ideias No processo PBL Brainstorm se refere ao momento em que os problemas s o discutidos pelo grupo bem como ao processo de elabora o
76. o PBL Mas n o s isso o aluno demonstra tamb m que rejeita a ideia do conte do de aprendizagem ser encarado como um fim em si mesmo E embora utilize o termo fixar para representar a aprendizagem do conte do a conota o que confere ao termo tem mais a ver com uma internaliza o do que com a simples memoriza o do conte do A problem tica do modo como os conte dos s o tratados na abordagem tradicional foi a grande quest o levantada pelos alunos para a legitima o do PBL as metodologias usadas 206 em outras disciplinas s o cansativas pois imp es aos alunos os conceitos A07 e as outras disciplinas usam o mesmo m todo rotineiro de sempre basicamente jogar a mat ria comentar e cobrar na prova A35 As falas apontam a insatisfa o com o m todo tradicional que segundo eles cerceia a liberdade de observa o o julgamento e a significa o dos conte dos pelos alunos Por outro lado os alunos atribuem ao PBL caracter sticas que fazem com que se posicionem de forma mais aut noma frente aos conte dos Na metodologia PBL n s vamos em busca das respostas dos nossos problemas e j a metodologia usada nas outras disciplinas o professor imp e o conte do e mostra o caminho para solucionar o problema A08 A percep o discente encontra eco na teoria de DEWEY 1971 p 73 74 para quem Tudo que possamos chamar de estudo seja aritm tica hist ria geografia ou algumas das ci ncias n
77. o assunto no site da revista www ne org br A12 Ressalto que segundo os alunos as outras disciplinas n o abordavam assuntos pedag gicos somente conte dos espec ficos da qu mica e da f sica Consequentemente considero a resolu o de problemas um fator decisivo para que os alunos do primeiro ano de licenciatura tivessem posturas comprometidas como a apresentada pelo aluno A12 que al m da indica o no f rum de discuss es tamb m levou a revista na sala de aula e a emprestou aos colegas Percebo ent o que importante formar os alunos mediante pr ticas inovadoras como o PBL ou outras pr ticas ativas se quisermos que elas sejam implementadas na escola O aluno deve ter sua autonomia pois somente assim ele ser mais respons vel e comprometido ou seja adquiriu um conhecimento sem aquela press o que existe normalmente A22 No entanto o est gio supervisionado muitas vezes o nico respons vel por formar uma atitude docente consiste na maioria dos casos na observa o de professores em aula LEITE et al 2008 p 34 n o dando margem autonomia no desenvolvimento e an lise da pr tica docente Nessa tica registro aqui que a autonomia foi uma caracter stica muito valorizada pelos alunos quando abordavam quest es referentes profiss o que desempenhariam O aluno tendo autonomia ele com certeza n o ir passar dificuldades no trabalho A24 e Incentivando a autonomia dos alunos o profe
78. opini es nem nada novo n o somos levados a fazer perguntas o porqu disso ou o porqu daquilo J com o PBL foi completamente diferente A42 208 9 CONSIDERA ES FINAIS Em conformidade com a complexidade do processo de ensino e a aprendizagem de conte dos da educa o em computa o desenvolveu se o presente estudo com a finalidade de implementar e avaliar a estrat gia da Aprendizagem Baseada em Problemas no ensino de algoritmos e conte do computacionais Nessa perspectiva este estudo procurou dar subs dios para responder s quest es que se seguem atrav s de uma abordagem ao mesmo tempo te rica e emp rica Como acontece a implanta o da Aprendizagem Baseada em Problemas em uma disciplina de Introdu o Computa o presente em cursos de gradua o da rea de ci ncias exatas Qual o impacto da Aprendizagem Baseada em Problemas na constru o de conhecimentos relacionados computa o e na promo o de atitudes relacionadas autonomia do aluno pertinente esclarecer que a an lise dessas quest es deve ser entendida luz das especificidades do formato de PBL utilizado nesta interven o bem como o contexto em que foi implantado Construindo um painel pelo qual desfilou a revis o da literatura sobre o problema e sobre a hip tese de solu o busquei com este estudo fundamentar a implanta o do PBL em uma disciplina de Introdu o Computa o em um curso de licenciatura em Qu mica
79. oportunidades para aprender e praticar habilidades t cnicas a mera exposi o a tais ferramentas t cnicas n o significa que os futuros professores possam desenvolver compet ncias para integrar a tecnologia s suas aulas SO KIM 2009 p 101 102 Estudos de utiliza o do computador na forma o inicial de professores sugerem que apesar do treinamento para o uso do computador no que se refere aos aspectos funcionais do hardware e do software falta lhes nfase no desenvolvimento da capacidade para integrar a tecnologia ao ensino SANDHOLTZ et al 1997 p 81 Tal habilidade exige uma compreens o pr tica de como o curr culo da pedagogia ou das licenciaturas se integra tecnologia e nesta dimens o que se apresenta o maior desafio dos programas de forma o de professores SO KIM 2009 p 104 De acordo com MART NEZ 2004 p 106 Com efeito espera se que os profissionais que saiam das institui es formadoras de docentes contem com atitudes cr ticas habilidades e destrezas necess rias para que lhes seja poss vel valorizar e avaliar a pertin ncia do uso de tecnologias na sala de aula Evidentemente a apropria o das tecnologias no contexto escolar implica concep es de educa o assumidas pelo professor e pela escola Em outras palavras h que se ter bastante claro qual o posicionamento do professor e das institui es formadoras de docentes ou seja se tendem a uma forma o do professor que aprende a ensin
80. os conte dos program ticos definidos no programa de ensino da disciplina de Computa o do curso de Licenciatura em Qu mica ANEXO I A Hist ria do computador processadores de textos e a diagrama o textos e elementos gr ficos foram conte dos trabalhados na situa o problema com o t tulo de Componentes Internos de um Computador AP NDICE V As planilhas eletr nicas f rmulas e gr ficos foram objetos de estudo da situa o problema intitulada Planilha Indicativa de Alimentos cidos Neutros ou B sicos AP NDICE VD A Linguagem de programa o Pascal foi tema de estudo da situa o problema intitulada Cidade do interior do Estado do Tocantins Segundo o Censo Populacional de 2010 Oliveira de F tima possui 1035 habitantes dos quais 815 est o concentrados na rea urbana e 220 na rea rural Censo Populacional 2010 Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE 29 de novembro de 2010 Dispon vel em http www ibge gov br home estatistica populacao censo2010 tabelas pdf total populacao tocantins pdf Acesso em 15 12 2010 84 Programa de Computador para Apoio s Aulas de Qu mica AP NDICE VII E por fim os Objetos de Aprendizagem para o ensino da Qu mica foram trabalhados na situa o problema intitulada Sele o e An lise de Objetos de Aprendizagem AP NDICE VID Cumpre destacar que o conte do Internet no ensino de Qu mica n o foi alvo de uma situa o problem
81. os contextos de aprendizagem s o realmente significativas na pr tica Embora n o concorde com as cr ticas de Colliver acerca da teoria da aprendizagem contextual Albanese considera que existem outras teorias que prestam um melhor apoio ao PBL e que n o foram analisadas por Colliver ALBANESE 2000 p 733 De acordo com Albanese as teorias que melhor oferecem suportes te ricos para o PBL s o e A Teoria do Processamento da Informa o que envolve a ativa o do conhecimento pr vio a transfer ncia da aprendizagem para outras situa es e consequentemente a elabora o do conhecimento e A Teoria da Autodetermina o que aborda quest es de motiva o e de comportamento e A Teoria de Controle na qual todos os comportamentos s o baseados em satisfazer as necessidades b sicas Al m disso a teoria postula que ningu m pode fazer algu m realizar alguma coisa principalmente aprender salvo se ao faz lo satisfa a alguma necessidade da pessoa e A Aprendizagem Cooperativa que engloba situa es nas quais os indiv duos percebem que podem alcan ar seus objetivos se e somente se outros membros do grupo tamb m o fazem ALBANESE 2000 p 729 735 Se Colliver concluiu em seu artigo que n o h nenhuma evid ncia de melhorias significativas trazidas pelo PBL Albanese considera que talvez a evid ncia mais convincente de benef cio seja a r pida propaga o do PBL dentro e fora das profiss es da sa de ALBANESE 2
82. p 16 Os alunos conseguem compreender e recordar um conte do quando observam rela es da mat ria estudada com suas pr prias viv ncias tendo em vista que o problema no PBL respons vel por colocar a aprendizagem no contexto da vida real DELISLE 2000 p 15 Nessa dire o fundamental que o problema no PBL direcione todo o processo de aprendizagem e funcione como ponto de partida para a constru o do conhecimento quer dizer ele representa um acontecimento ou conjunto de acontecimentos preparado por professores especialistas na mat ria RIBAS 2004 p 11 Optar pela metodologia PBL liberta o professor das amarras dos livros did ticos Nesse mbito qualquer situa o dentro 47 ou fora da escola pode fornecer elementos para o desenvolvimento de problemas que tenham rela o com a viv ncia dos alunos DELISLE 2000 p 26 Nessa esfera h duas diretrizes b sicas para a elabora o de problemas a familiaridade e a contextualidade O problema deve ser familiar para o aluno e deve veicular informa es sobre o fen meno descrito como problema No que se refere contextualidade o problema deve se apresentar em um contexto potencialmente significativo Atrav s da familiaridade do contexto e do pensamento cotidiano o aluno identifica o objetivo de sua aprendizagem que lhe permite descobrir n o apenas o que sabe como tamb m o que precisa saber RIBAS 2004 p 11 Por isso a elabora o de problemas deve l
83. p 37 38 concluiu que a Aprendizagem Baseada em Problemas um g nero do qual podemos obter v rias classifica es A taxonomia do PBL proposta por Barrows est definida pelas seguintes abordagens Casos Baseados em Aulas Expositivas as informa es s o apresentadas aos alunos mediante aulas expositivas e posteriormente s o utilizados casos para demonstrar a informa o apresentada Aulas Expositivas Baseadas em Casos um caso de estudo ou uma vinheta apresentada aos alunos antes de uma aula expositiva que abordar os temas relevantes do caso apresentado Estudo de Casos uma turma de alunos recebe um estudo de caso completo organizado e sintetizado que dever ser investigado para ser discutido em sala de aula com o aux lio do professor Geralmente a investiga o realizada mediante conhecimentos adquiridos em aulas anteriores Estudo de Casos Modificado semelhante ao modelo anterior por m o Estudo de Caso Modificado desenvolvido em grupos menores Aprendizagem Baseada em Problemas antes de a teoria ser exposta os alunos se organizam em pequenos grupos e um problema aut ntico lhes apresentado Os grupos exploram o problema e levantam hip teses de resolu o h um tutor que desempenha o papel de facilitador e ativa o conhecimento pr vio dos alunos que pode ser til ou desnecess rio para a resolu o do problema Aprendizagem Baseada em Problemas Reiterativa semelhante ao modelo ant
84. p 73 Nesse mbito a abordagem curricular do PBL foi idealizada para integrar a Educa o em Ci ncias e a Tecnologia na Forma o de Professores da Faculdade de Educa o da Universidade de Massey na Nova Zel ndia Ali a experi ncia chama a aten o para o car ter inovador da abordagem e constata que professores e alunos ainda n o est o conscientes de todos os pr s e contras da metodologia Na vis o dos alunos o PBL curricular traz alguns pontos negativos como a demora do processo a dificuldade de colabora o nos grupos al m de a aprendizagem aut noma ser particularmente dif cil uma vez que h a necessidade de 61 dimensionar o tempo priorizar as tarefas e compartilhar suas descobertas sem que algu m lhes indique o que fazer Entre as vantagens de uma abordagem PBL curricular os alunos mencionaram que os conhecimentos e habilidades adquiridas s o aplic veis e transfer veis s outras reas da vida Adquiriram maior confian a no uso das tecnologias no contexto de ensino aprendizagem al m de uma clara compreens o do conceito de integra o curricular BHATTACHARYA et al 2004 p 5 A abordagem da Aprendizagem Baseada em Problemas tamb m foi aplicada na disciplina de Tecnologia da Informa o dos cursos de forma o de professores da Universidade de Melbourne na Austr lia A abordagem utilizada nessa institui o permitiu aos alunos investigar em um ambiente rico em tecnologia problemas aut nticos que e
85. pessasosgsa rio asasva sapos Ennupena aC Sa Resta Capa E A E 137 Figura 56 Terceira e quarta p gina da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Grupo Pa RPPS AREA APRE E E e E E E NDA RAE RR RR NR 138 Figura 57 Quinta e sexta p gina da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Grupo A aa a SRP RD PNR RE DRT RD CDES PRESA ER aa a RD RO cr UNESA RO RESP ce 139 Figura 58 Conclus o da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Grupo A 139 Figura 60 Terceira e quarta p gina da an lise do objeto de aprendizagem 142 Figura 61 Chaveiro produzido a partir de um chip de mem ria de computador 166 Figura 62 Ant nio personagem de um conto criado por um dos grupos 167 Figura 63 Personagens de uma hist ria em quadrinhos desenvolvida por um dos grupos 168 Figura 64 Grafo Polar de Intera es no F rum de Discuss es do Teleduc acerca do Problema onen pesa Re aa dee dad DOR e E RR DP ld ani de a e 173 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Objetivos educacionais poss veis com o PBL ssessesessssessesesssressessrsseessessrssees 33 Quadro 2 Potencial educacional de abordagens referidas como PBL 33 Quadro 3 Documentos coletados sus gue arma fam POE SUR UT SO 70 Quadro 4 Situa es problema desenvolvidas erre eeeaenea 88 Quadro 5 Rela o de conhecimentos pr vios c
86. problemas e motivar os alunos a aprenderem conte dos b sicos que n o fazem parte do problema mas que ser o utilizados em sua resolu o Da mesma forma especialmente dif cil para o professor avaliar o desempenho individual do aluno uma vez que todo processo de aprendizagem ocorre em grupo RIBEIRO 2008 p 41 Outro aspecto desconfortante para o professor refere se representa o que possui da sua pr tica e sua pr pria import ncia como fonte de conhecimento Para muitos professores inconceb vel considerar que o aluno tenha autonomia na escolha de outras fontes de informa o al m da fornecida pelo mestre E mais que essas fontes de informa o mesmo as provenientes do professor passem pela an lise cr tica do aluno S 2001a p 210 211 Embora a mudan a de um ambiente centrado no professor para outro centrado no aluno traga alguns desconfortos a transi o pode ser respons vel por introduzir nimo novo no processo de ensino e aprendizagem uma vez que os alunos e tamb m os professores se 51 v em s voltas com atividades desafiadoras que os preparam para uma aprendizagem continuada Por fim h um custo elevado para implantar o PBL especialmente o PBL curricular considerando que seu emprego implica formar os tutores equipar salas para que sejam adequadas discuss o em grupo ampliar o aceso informa o computadores laborat rios biblioteca atualizada dado que no PBL h o uso intensivo
87. professor na mat ria Como a rea o desta a aproxima ou afasta de tudo que lhe apresentam ela mant m um coment rio paralelo quase inconsciente de prazer ou desprazer de simpatia ou avers o n o s pelos atos do professor mas tamb m pela mat ria de que se ocupa o professor O PBL como filosofia educacional aproxima se do construtivismo pois considera que o conhecimento n o absoluto mas constru do a partir do conhecimento pr vio e da vis o do mundo de cada indiv duo O construtivismo vai al m de uma mudan a metodol gica e prop e discutir quest es como ensino ativo o papel da mem ria e a import ncia dos conte dos de forma a elucidar as condi es para obten o do conhecimento tanto pela recep o quanto pela descoberta SCHILLING 1998 Nesse processo de recep o ou descoberta do conhecimento os alunos relacionam o que est o aprendendo com o que j sabiam formulam e testam conjecturas na resolu o de problemas indagam sobre a aplicabilidade do que est o aprendendo aprendem novos m todos e a ser cr ticos sobre os limites de aplica o dos novos conhecimentos O PBL significa uma abordagem em que a constru o do conhecimento ocorre de forma mais colaborativa e com maior intera o do aluno No PBL o professor n o toma para si toda a responsabilidade do aluno gostar ou n o da mat ria porque no PBL o conhecimento est presente em v rios recursos est no pr prio aluno e em seus pares est no
88. profissional da rea est no livro est na internet e tamb m no professor O conhecimento deixa de ser transmitido de forma unilateral e o aluno passa a ter um papel mais ativo no processo Portanto se faz premente a necessidade de mudan as nos m todos de ensino para conseguir viabilizar pr ticas para a assimila o do conhecimento Este trabalho apresenta uma proposta para a utiliza o do referencial pedag gico da Aprendizagem Baseada em Problemas como um recurso para o ensino e a aprendizagem de algoritmos e conte dos computacionais com a finalidade de refletir de maneira mais fiel o cotidiano profissional e contribuir para o processo da constru o do conhecimento A quest o da autonomia na aquisi o de um conhecimento significativo e permanente e o desenvolvimento de atitudes profissionais por parte dos alunos representam a tem tica fundamental em torno da qual gravita esta pesquisa 10 3 QUEST ES E OBJETIVOS DA PESQUISA O desenvolvimento de mecanismos para promover a autonomia do pensamento e a responsabilidade pela aquisi o do conhecimento desde o primeiro ano de gradua o representa uma necessidade na forma o do futuro profissional Este estudo destina se a implantar e avaliar a estrat gia PBL no contexto de ensino e aprendizagem de conte dos computacionais e algoritmos e t cnicas de programa o Assim com a realiza o desta pesquisa pretende se responder s seguintes quest es Como acontece
89. que apareciam O termo uma deriva o da express o popular correr atr s do preju zo Analisando a de forma literal correr atr s significa que algo foi perdido ou nunca se teve e que devemos desenvolver estrat gias para atingir um determinado objetivo No contexto das falas dos alunos o correr atr s al m de expressar a autonomia tamb m implicitamente revela que eles perderam ou nuca tiveram uma postura aut noma em suas vidas acad micas e que agora necessitam retomar ou desenvolver tal postura Quando um aluno diz Foi poss vel aprender a correr atr s do conhecimento e n o esperar passivamente do professor A27 ele est dizendo que tal postura nova para ele sendo exercitada apenas no ensino superior o que acarreta dificuldade como pode ser confirmado na seguinte fala em cada problema dado tivemos de tomar uma postura de correr atr s das solu es estudar cada dificuldade para adquirir o conhecimento necess rio e tamb m habilidades A23 Para eles a busca a an lise e a aplica o do conhecimento de forma aut noma a coluna vertebral do PBL no PBL o aluno tem que correr atr s do estudo A18 correr atr s da resolu o dos problemas implica diretamente em um melhor aprendizado A16 As percep es dos alunos ratificam que eles encaram o desenvolvimento pessoal como um desafio pois o PBL possibilitou encarar problemas como desafios e estimular a auto
90. que ela mesma elaborar na sua investiga o Sobre o direcionamento da investiga o os alunos distinguem o modo como o ensino convencional e o PBL abordam a regula o e a auto regula o A metodologia PBL requer mais busca pela teoria pois a utilizada em outras disciplinas j traz conceitos m9 mastigados A09 Nessa mesma tica o aluno A06 disse que o PBL permitiu a possibilidade de pesquisar e mais de comparar pesquisas e resultados n o apenas engolindo a mat ria dada A06 Os termos mastigar e engolir demonstram de forma bastante emocional que na concep o dos alunos as metodologias convencionais desenvolvem pouco as habilidades de investiga o uma vez que s o centradas no professor que mastiga o conte do para que o aluno possa engoli lo ou seja o professor regula a investiga o do aluno Em contrapartida os alunos consideram que o PBL potencializa as habilidades investigativas j que possibilita ao aluno Aprender ao realizar pesquisas ao inv s de simplesmente copiar textos All ou seja a investiga o autoregulada pelo aluno Nessa perspectiva BRUNER 1969 p 20 considera que a habilidade de investiga o deve ser trabalhada em sistemas educacionais que permitam aptid o progressiva ir al m da informa o encontrada em uma nica ocasi o Uma vez que o potencial da investiga o explorado em situa es que permitem diferentes abordage
91. refere a atender s exig ncias atuais de uso dos computadores na futura pr tica profissional do aluno sobretudo nas licenciaturas Nesse mbito a Aprendizagem Baseada em Problemas por romper com paradigmas do ensino tradicional centralizar o conhecimento no aluno e valorizar o contexto e os conhecimentos pr vios torna se um objeto digno de estudos para comprovar sua contribui o na forma o de um aluno que fa a uso de computadores de modo contextualizado e voltado para o desenvolvimento intelectual e para a resolu o de problemas Este estudo est vinculado linha de pesquisa Pr ticas e Processos Formativos em Educa o do Programa de P s Gradua o em Educa o da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da UNESP de Presidente Prudente Dentro desse contexto esta pesquisa tem por objetivo analisar a estrat gia metodol gica do PBL Problem Based Learning Aprendizagem Baseada em Problemas como elemento para potencializar o ensino e aprendizagem de computa o em um curso de licenciatura Para atender a esse objetivo foi desenvolvido um estudo de car ter qualitativo atrav s de uma pesquisa do tipo interven o com a implanta o do PBL como estrat gia de ensino e aprendizagem em uma disciplina de Introdu o Computa o no primeiro ano de um curso de licenciatura em Qu mica Os participantes da pesquisa foram os alunos e o professor da disciplina que tamb m atuou como pesquisador Em princ pio foi desenvolvido
92. ria RAM s o apresentados da seguinte forma no di logo com os alunos Podemos equiparar o disco r gido ao arm rio onde guardamos e organizamos os programas a mem ria RAM a mesa onde s o carregados os programas para serem executados e o CPU o operador que processa e l os programas expostos sobra a mesa A Figura 24 mostra a ilustra o selecionada pelo grupo para auxiliar no processo de compreens o do conte do Arm rio HD Mesa Mem ria RAM Operador CPU Figura 24 Terceira p gina da est ria Para a aluna A29 o problema foi resolvido com o desenvolvimento de Um pequeno livro para os alunos contando uma est ria semelhante deles e havendo explica es com imagens para o ensinamento b sico para uso de computadores O material elaborado pelo Grupo D foi uma apostila ilustrada que abordava desde como ligar o computador at conceitos de funcionamento interno do mesmo A apostila de 10 p ginas resultou em um material bonito colorido com o texto bem escrito e figuras bem organizadas E embora os conte dos tenham sido explicitados de forma correta e os recursos do processador de texto usados com desenvoltura a estrutura do material carrega certa formalidade visto que n o h no texto um personagem caracter stico para conduzir o leitor pelos conceitos ou mesmo uma apresenta o f sica inovadora para tornar o material mais atrativo para o leitor a fim de lev lo descoberta dos conte dos p
93. rj gov br sala de aula entrevista 02 asp Romero Tavares fala sobre Objetos de Aprendizagem http www conexaoprofessor rj gov br sala de aula entrevista 03 asp 250 251 AP NDICE IX Avalia o Formativa Avalia o da Disciplina de Computa o Curso Licenciatura em Qu mica Prof Dr Klaus Schl nzen Junior Prof Sidney de Oliveira Souza Nome RA 1 Explique segundo a arquitetura de Von Neumann o funcionamento b sico do computador 2 5 2 Voc considera importante um aluno de licenciatura conhecer e utilizar recursos computacionais em sua futura profiss o Justifique 2 5 3 Comente o texto abaixo e especifique de que forma voc utilizaria os recursos computacionais para a diagrama o disposi o de texto e figuras de um livro paradid tico 2 5 Segundo o dicion rio Aur lio diz se que um material paradid tico quando usado na complementa o do ensino Desse modo os livros ou textos paradid ticos s o constitu dos de informa es objetivas que em resumo pretendem transmitir conhecimento e informa o Abordam assuntos paralelos ligados s mat rias do curr culo regular de forma a complementar os livros did ticos Mesmo lan ando m o da fic o e da linguagem po tica os livros paradid ticos t m sempre o intuito final de passar algum tipo de li o ou informa o objetiva e esclarecedora Refer ncia bibliogr fica Livros para crian as e literatura infantil converg ncias e
94. sem o uso de nenhum personagem caracter stico para conduzir o leitor Ap s as discuss es e a semana de estudo aut nomo o grupo decidiu desenvolver um conto no qual o professor explica para o aluno Luizinho conceitos b sicos sobre inform tica de forma coloquial e com muitos exemplos A mudan a das ideias ap s o estudo aut nomo fica evidente na fala da aluna A28 Antes de fazer a pesquisa a vis o do problema era muito limitada n o nos colocamos no lugar das crian as e vimos que precis vamos descobrir muito mais coisas pois t nhamos conhecimentos de perif ricos e alguns programas A Aluna A09 explicando que o material produzido adequava se a realidade proposta no problema disse possibilitaria que os outros professores utilizassem em sua aula para se torna mais f cil entendimento foram feitas analogias entre situa es e objetos do cotidiano com a teoria O Grupo H em um primeiro momento teve a ideia de desenvolver uma hist ria em quadrinhos com personagens conversando sobre inform tica A ideia foi abandonada em 98 fun o de limita es t cnicas e de tempo percebidas pelos alunos ap s o estudo aut nomo O aluno Al9 explicou a ideia selecionada pelo grupo Ap s algumas ideias decidimos elaborar um conto onde um adolescente que acabou de ganhar um computador pede a ajuda de um amigo que tem um bom conhecimento sobre inform tica para lhe explicar como funciona tal coisa Refor ando o mot
95. semestre letivo do referido ano O formato do PBL nesse caso parcial uma vez que foi implantado em uma nica disciplina de um curr culo convencional RIBEIRO 2008 p 21 6 2 1 A Elabora o dos Problemas Antes de delinear o processo de elabora o dos problemas utilizados nesta pesquisa se faz necess rio diferenciar o problema utilizado no PBL daqueles de fim de cap tulo e estudos de casos propostos em aulas tradicionais Os problemas de aplica o da teoria comuns nas institui es servem para ilustrar a aplica o de informa es adquiridas anteriormente ou seja ap s apresentar a teoria s o analisados casos em que ela se aplica para demonstrar a utiliza o dos princ pios estudados No PBL o problema colocado antes do estudo da teoria como desencadeador da busca e do estudo dos conceitos e da teoria necess rios para sua explica o Da situa o problem tica da pr tica por isso mesmo mais complexa parte se em dire o teoria MASETTO 2004 82 A proposta da Aprendizagem Baseada em Problemas foi desenvolvida neste estudo empregando se quatro situa es problema apresentadas aos alunos na forma de texto A sele o dos temas para a composi o das situa es problema teve como subs dio a an lise do Programa de Ensino da Disciplina de Computa o ANEXO 1 cujos itens foram levados em considera o para elabora o dos problemas tais como os objetivos da disciplina o conte do program t
96. sentido de que as experi ncias possibilitariam uma continuidade das experi ncias Para DEWEY 1971 p 28 a continuidade ou continuum o crit rio que diferencia uma experi ncia educativa de outra deseducativa pois cada experi ncia afeta para pior ou melhor as atitudes que ir o contribuir para a qualidade das experi ncias subsequentes determinando prefer ncias e avers es e tornando j mais f cil j mais dif cil agir neste ou naquele sentido 186 Um exemplo de como as experi ncias no PBL impactaram a realidade dos alunos sobretudo uma futura realidade desej vel identificado na seguinte fala o PBL Ajuda o aluno a amadurecer influenciando muito na vida onde problemas n o ser o encarados de forma t o negativa All em que a palavra amadurecer bem como o verbo influenciar no ger ndio d o frase a conota o de uma disposi o de continuar a aprender pela experi ncia Essa mesma impress o pode ser verificada na fala do aluno A29 Todas as pesquisas tiveram grande import ncia pois nos proporcionaram melhor conhecimento sobre o assunto e assim podemos aplic lo em nosso cotidiano Uma conson ncia entre os alunos diz respeito import ncia dada ao contexto e aos conhecimentos como instrumentos destinados s a es profissionais pois permitiram Aprender na pr tica A12 al m disso De acordo com a pr tica realizada aprendemos o princ pio do Programa Pascal
97. simples da linguagem de programa o Assim conforme a complexidade da linguagem de programa o aumenta as ideias para a solu o do problema v o se perdendo em meio aos detalhes da escrita do c digo Evidentemente as diretrizes de como escrever um comando ou uma estrutura espec fica de uma linguagem de programa o aparecem com frequ ncia em livros did ticos Portanto o problema mais profundo e est relacionado forma de emprego das t cnicas de programa o e n o ao aprendizado da t cnica em si A base para o desenvolvimento do programa muito mais complexa do que a barreira quanto aprendizagem da linguagem que representar o algoritmo PROULX 2000 p 80 A resolu o de problemas atrav s de um algoritmo computacional representa um processo que envolve a es bastante sofisticadas desde a abstra o de conceitos intr nsecos ao problema e conceitos inerentes s t cnicas de programa o at a reflex o sobre o programa finalizado Essas a es s o expressas por VALENTE 1993b p 93 no ciclo descri o execu o reflex o depura o descri o em cujo processo inicialmente o aluno emprega toda sua estrutura de conhecimento para descrever uma solu o para o problema fazendo uso de uma linguagem de programa o O computador executa a descri o e apresenta o resultado A reflex o acontece quando o aluno confronta o resultado com o objetivo esperado A an lise mental sobre o que o computador apresento
98. um novo termo que possivelmente aumentaria ainda mais a confus o terminol gica WILEY 2001 p 6 optou por definir Objeto de Aprendizagem como qualquer recurso digital distribu do pela rede que possa ser reutilizado para apoiar a aprendizagem Os OA podem ser classificados como recursos digitais reutiliz veis de pequeno e grande porte Os exemplos de OA de pequeno porte incluem imagens digitais ou fotografias dados de transmiss es ao vivo como cota es de a es trechos de udio ao vivo ou pr gravados pequenos fragmentos de texto anima es e pequenos aplicativos distribu dos na Internet como uma calculadora qu mica Os OA de grande porte incluem p ginas inteiras de sites que combinam texto imagens e outras m dias ou aplica es para proporcionar experi ncias completas como uma anima o interativa que abarque conte dos da qu mica WILEY 2001 p 7 Em linhas gerais Objeto de Aprendizagem um componente digital reus vel que pode ser um v deo demonstra es tutoriais procedimentos hist rias e mais usualmente simula es e anima es N o servem simplesmente para reproduzir ambientes mas tamb m para potencializar o desenvolvimento cognitivo das pessoas SHEPHERD 2000 No processo de aprendizagem seja por recep o direta ou por descoberta os alunos relacionam o que est o aprendendo com o que j sabiam formulam e testam conjecturas na resolu o de problemas indagam sobre a aplicabilidade do qu
99. vel de pH m dia de pH dos alimentos cidos e b sicos classifica o do alimento mais cido para o menos cido ordena o Voc deseja tamb m que sua planilha possibilite selecionar a cor de rea o para cada alimento testado do mesmo modo como acontece nos cadastros da internet quando escolhemos o Estado UF e que ap s escolher a cor automaticamente apare a o n vel de pH do alimento e tamb m deve indicar o tipo do alimento ou seja se o pH for 7 deve escrever Neutro se for menor que 7 deve escrever cido e se for maior que 7 deve escrever Base Todo o processo de cria o da planilha mediante os conceitos de cidos e bases voc delegou aos alunos e participar sempre como mediador Produto Voc deve desenvolver uma planilha eletr nica a partir das instru es dadas no problema mas n o h limita es ou restri es caso queira adicionar mais algumas ideias ou recursos extras sua planilha use a criatividade para enriquecer o material desenvolvido Importante n o mude o enfoque principal do problema Leve em considera o que o assunto o uso de planilhas eletr nicas na representa o de cidos e bases e seus n veis de pH Embora o estudo seja realizado nos grupos tutoriais o produto dever ser desenvolvido em duplas Seu produto dever enviado ao site do TELEDUC at as 00 00 do dia 30 04 09 contendo os nomes e RA dos dois alunos Obs A tabela de valores de pH e suas respect
100. 000 p 733 54 Longe das acaloradas discuss es entre os defensores e os detratores do PBL importante que se considere que a efetividade de uma metodologia como o PBL n o se limita apenas sua compara o com a abordagem tradicional avaliando se os curr culos PBL s o melhores que os tradicionais mas para al m das pol micas o questionamento que deve ser feito se a abordagem PBL efetiva por si ou seja se funciona ou n o S 2001a p 206 5 8 Aprendizagem Baseada em Problemas na Educa o em Computa o No Brasil a estrat gia do PBL aplicada a reas da educa o em computa o utilizada de forma bastante modesta Geralmente o PBL introduzido parcialmente em algumas disciplinas do curr culo como no curso de Engenharia de Computa o da Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA que tem uma proposta pedag gica tradicional no entanto a disciplina de Introdu o Engenharia de Computa o utiliza a abordagem pedag gica de Aprendizagem Baseada em Problemas BETEMPS CECHINEL TAVARES 2008 p 167 Poucas s o as institui es que inseriram o PBL totalmente como metodologia de ensino no curso inteiro como o caso da Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS que o adotou no curso de Engenharia da Computa o desde sua cria o em 2003 SANTOS ANGELO LOULA 2008 p 251 Pesquisas dessa natureza s o ainda mais raras O autor deste trabalho buscou no site http www scielo br arti
101. 08 evolu o do computador atual a D asa Ura alem o chamado Gottfried Leibniz criou a primeira calculadora que al m de somar multiplicava dividia e encontrava at a raiz quadrada seguir uma foto da inven o nasanaa cm BE ULALE U U L LL LLL La a a Y see Estas foram algumas das principais inven es at chegarmos ao que hoje chamamos de micro computador O ingl s Charles Babbage em 1834 criou o aparelho anal tico Funcionava com cart es perfurados ou seja os cart es perfurados eram as informa es que o computador deveria receber para executar a tarefa que fosse dada Figura 19 Diagrama o do conte do do tutorial 1 O Grupo H por sua vez desenvolveu um material pedag gico fazendo uso de um conto como elemento condutor da exposi o de conte dos b sicos de computa o No conto de 3 p ginas um dos personagens acabou de ganhar um computador e pediu ajuda a um amigo para ensin lo a usar a m quina A escolha por esse g nero liter rio justificada na fala do aluno A21 O produto possui linguagem mais jovem de f cil entendimento mostra um fato parecido com a realidade das pessoas a quem se dirige a hist ria a falta de intimidade com o computador Mais uma vez evidente a preocupa o do grupo com o receptor da mensagem embutida no conto e tamb m com o car ter semi tico do conte do Assim a transmiss o da informa o s existe se o emissor e o re
102. 08 11 18 01 28 41 doc 2365 2371 pdf Acesso em 20 02 2010 AUSUBEL D P NOVAK J D amp HANESIAN H Psicologia Educacional In O Significado e a Aprendizagem Significativa 2 edi o Rio de Janeiro Interamericana 1980 BANNAN RITLAND Brenda et al Learning Object Systems as Constructivist Learning Environments Related Assumptions Theories and Applications In WILEY David A Ed The Instructional Use of Learning Objects Online Version Dispon vel em http reusability org read chapters bannan ritland doc Acesso em 09 12 2009 BAPTISTA Marisa Todescan Dias da Silva et al A Pesquisa Interventiva na Psicologia An lise de Tr s Experi ncias Psicolog a para Am rica Latina N mero 7 p 0 0 Agosto de 2006 ISSN 1870 350X Dispon vel em http www psicolatina org Siete pesquisa html Acesso em 30 05 2010 214 BARDIN Laurence An lise de Conte do Edi o Revista e Actualizada Lisboa Portugal Edi es 70 2009 BARRETO Raquel G et al As tecnologias da informa o e da comunica o na forma o de professores Rev Bras Educ Rio de Janeiro v 11 n 31 Apr 2006 BARRETO Raquel Forma o de professores tecnologias e linguagens S o Paulo Loyola 2002 BARRETT Terry What is Problem Based Learning In Emerging Issues in the Practice of University Learning and Teaching O Neill G Moore S McMullin B Eds Dublin AISHE 2005 Released under Creative Commons licence Attributi
103. 2 06 2008 OLIVEIRA Gerson P Uma experi ncia de uso de planilhas eletr nicas no processo de ensino aprendizagem de matem tica no ensino fundamental In IX Encontro Nacional de Educa o Matem tica 2007 Belo Horizonte Anais do IX Encontro Nacional de Educa o Matem tica Belo Horizonte SBEM 2007 OLIVEIRA Ramon de Inform tica Educativa Dos planos e discursos sala de aula 13 Edi o Campinas SP Papirus 1997 PAIS Luiz Carlos Educa o Escolar e as Tecnologias da Inform tica Belo Horizonte Aut ntica 2005 PAPERT S A m quina das Crian as Repensando a Escola na Era da Inform tica trad Sandra Costa Porto Alegre Artes M dicas 1994 PENAFORTE J lio C sar John Dewey e as ra zes filos ficas da aprendizagem baseada em problemas In MAMEDE Silvia PENAFORTE J lio C sar Orgs Aprendizagem baseada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 2001 PEREIRA J E D As licenciaturas e as novas pol ticas educacionais para a forma o docente Educa o amp Sociedade ano XX n 68 dezembro de 1999 Dispon vel em http www scielo br pdf es v20n68 a06v2068 pdf Acesso em 20 04 2010 PERRENOUD Philippe A Pr tica Reflexiva no Of cio do Professor Profissionaliza o e Raz o Pedag gica Porto Alegre Artmed Editora 2002 221 PIAGET Jean Biologia e Conhecimento ensaio sobre as rela es entre as regula es org nicas e os proces
104. 4 p 12 argumentam que As linguagens presentes no objeto cultural se oferecem como portas de acesso ao sentido ali constitu do e cuja escolha inicial do leitor recai na ilustra o sedutora mas complexa em suas articula es ao dialogar com a palavra Por isso imprescind vel retirar a ilustra o de uma condi o secund ria ou de invisibilidade e compreend la como linguagem impregnada na manifesta o de sentido textual A Figura 20 ilustra a forma dada aos personagens pelo grupo na capa do material did tico Curso b sico de computa o Figura 20 Capa do material did tico conto No tocante ao conte do do material did tico o ritmo empregado ao texto e a forma como os conte dos computacionais foram apresentados s o os pontos fortes do produto desenvolvido pelo Grupo H J no in cio do conto o texto se mostra bem compassado e com certo suspense para instigar a curiosidade do leitor 110 Jo o acabou de ganhar seu primeiro computador Abre a caixa e ao se deparar com aquela parafern lia de pe as sem saber ao menos montar aquele tro o fecha a caixa novamente e pede ao amigo Ant nio que j tem certa experi ncia com computadores para ajud lo Ser que Ant nio conseguir ajudar Jo o o que veremos no desenrolar dessa trama A Figura 21 ilustra a forma como o grupo conduziu os conte dos no di logo entre os dois personagens Os conte dos computacionais foram inseridos no
105. ASINI 2006 p 22 O aluno incorpora o novo conhecimento sua estrutura mental ancorando o nos conhecimentos que possui Dessa maneira o aprendiz atribui um primeiro n vel de significado e sentido ao novo conte do iniciando o processo de aprendizagem COLL et al 2006 p 60 61 Sobre o impacto da primeira aula PBL as frases dos alunos denotam a import ncia atribu da por eles compreens o de como um conte do da 94 disciplina se enquadraria em suas vidas Nesse sentido a Aluna A09 disse Eu j entendi O senhor quer fazer a gente resolver problemas como se a gente j fosse profissional a Aluna A42 completou Na escola eu sempre perguntava aos professores qual a utilidade de aprender o que eles explicavam a mesma aluna foi incisiva ao dizer Aqui est sendo tudo diferente do ensino m dio No ensino m dio bastava escrever o nome e a idade na prova e voc j tirava 10 Essas frases confirmam um dos objetivos principais do PBL que desenvolver no aluno habilidades de aprender de forma aut noma e de trabalhar em grupo do mesmo modo como ocorre em circunst ncias reais RIBEIRO 2008 p 25 Nesse mbito talvez o problema mais importante que venha interferir na vontade de aprender seja o fato de que a escola est apartada da vida com todas suas implica es de ansiedade desafio ou al vio BRUNER 1969 p 134 Antes do t rmino da primeira aula de PBL o l der de cada grupo foi orientado a distribui
106. BL como uma vantagem da metodologia o PBL permite um 198 aprendizado onde o aluno compreende o assunto j aplicando o A12 Essa express o est de acordo com a teoria no que se refere s vantagens que os alunos atribuem ao PBL visto que a integra o dos conte dos escolares com a futura atua o profissional comumente encarada pelos alunos como um aspecto positivo do PBL RIBEIRO 2008 p 68 Desse modo a aplicabilidade dos conceitos da disciplina de computa o em problemas voltados ao cotidiano do curso de Licenciatura em Qu mica vista como uma vantagem pelos alunos como podemos confirmar na seguinte fala Conclu n o s nesse problema mas em todos realizados at agora que esse m todo um modo excelente de desenvolver a n s alunos do curso de licenciatura em qu mica racioc nio e conhecermos maneiras diferentes de ensinarmos qu mica aos nossos alunos n o s dando aulas mon tonas mas sim com atividades diferentes que interessem aos alunos e os fa am aprender mais A17 No entanto a vantagem mais amplamente destacada pelos alunos diz respeito nfase que o PBL confere aprendizagem do aluno A metodologia PBL tem como vantagem enfatizar o aprendizado e facilit lo muito mais A23 e O PBL mais completo em rela o ao aprendizado do aluno A30 Ainda no que se refere aos efeitos do PBL na aprendizagem os pontos positivos mais citados pelos alunos foram e Racioc nio l
107. ES et al 2008 p 129 Partindo desse contexto ABREU et al 2006 p 336 chamam a aten o para a import ncia da integra o entre a equipe tecnol gica de desenvolvimento do OA com a rea do conhecimento para a qual esse OA ser disponibilizado A rela o do analista equipe t cnica e usu rio equipe pedag gica deve visar a uma constru o coletiva n o apenas do OA mas da pr pria capacidade do grupo trabalhar de forma interdisciplinar ABREU et al 2006 p 343 Cumpre destacar que o uso dos recursos digitais nos processos educacionais exige um esfor o especial e constante dos profissionais envolvidos a fim de transformar a simples utiliza o do computador numa abordagem que efetivamente favore a a aprendizagem do aluno Para tanto h que se investigar se um tempo maior de utiliza o dos recursos digitais pelos professores ir favorecer sua pr tica docente ou se outras estrat gias precisam ser adotadas FERNANDES et al 2008 p 134 Nesse sentido a Aprendizagem Baseada em Problemas PBL representa uma estrat gia inovadora para o ensino e aprendizagem de algoritmos e conte dos computacionais O PBL por romper com paradigmas do ensino tradicional e fazer do aluno protagonista na aquisi o do conhecimento torna se um objeto digno de estudos e testes que comprovem sua real efic cia pois oferece elementos para refletir acerca das principais quest es levantadas neste cap tulo O uso dessa metodologia possibi
108. Espanha A operacionaliza o do PBL na disciplina superou uma das desvantagens dos cursos tradicionais a elevada taxa de aus ncia uma vez que os alunos ficaram mais motivados e demonstram maior interesse no assunto Os alunos tamb m desenvolvem algumas compet ncias adicionais como o trabalho em equipe e habilidade de comunica o partilhando as suas ideias e aprendendo com as contribui es dos outros Al m disso atrav s do PBL os alunos desenvolvem habilidades de resolu o de problemas autonomia em desenvolver uma aprendizagem voltada para habilidades e principalmente pensamento cr tico requisitos essenciais para a rea de computa o Por m a meta mais importante alcan ada com PBL foi fazer com que os alunos assumissem a responsabilidade por seu processo de aprendizagem Uma quest o significativa levantada pela experi ncia da Espanha diz respeito aos aspectos mais pragm ticos da introdu o do PBL como por exemplo o acesso informa o e a tecnologia apropriada bibliografia Internet 56 ferramentas de simula o projetores etc De igual modo o espa o no qual ocorrer a aprendizagem deve facilitar o trabalho colaborativo possibilitando uma organiza o dos alunos de forma que contribua com a discuss o GARC A FAMOSO 2005 p 2 4 Motivado por um estudo da Universidade Irlandesa de Licenciatura no qual se constatou que 26 9 dos alunos n o completavam os estudos relacionados rea de computa o
109. I Congresso da SBP p 127 136 2008 FORBELLONE Andr Luiz Villar EFBERSPACHER Henri Frederico L gica de programa o A constru o de algoritmos e estrutura de dados 2 Edi o S o Paulo Makron Books 2000 FREIRE Paulo PAPERT Seymour V deo O Futuro da escola e o impacto dos novos meios de comunica o no modelo de escola atual M rcia Moreno e Marco Aur lio Del Rosso S o Paulo TV PUC de S o Paulo com apoio do Jornal da Tarde e Ag ncia Estado 1995 1 DVD 115 min sonoro colorido DVD FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa 36 ed S o Paulo SP Paz e Terra 1996 FREIRE Paulo Pedagogia do oprimido 17 ed Rio de Janeiro RJ Paz e Terra 1987 GARC A FAMOSO M Problem based learning a case study in computer science In Third International Conference on Multimedia and Information amp Communication Technologies in 217 Education 2005 Dispon vel em http www formatex org micte2005 196 pdf Acesso em 21 05 2008 GATTI Bernardete A Forma o de professores para o ensino fundamental estudo de curr culos das licenciaturas em pedagogia l ngua portuguesa matem tica e ci ncias biol gicas Bernardete A Gatti Marina Muniz R Nunes orgs ISSN 1984 6002 S o Paulo FCC DPE Cole o Textos FCC vol 29 2009 GIL Antonio Carlos Did tica do ensino superior 1 Edi o S o Paulo Atlas 2008 GIL Ant nio Carlos M todos e t cnica
110. L Uma vez que o tema se encontra detalhado na se o 7 1 O In cio do Processo PBL Para tanto est an lise observar de forma sucinta como os alunos reagiram aos novos pap is de aluno e de professor e tamb m nova din mica de aprendizagem proposta pelo PBL As falas dos alunos demonstram que ap s anos de escolaridade em uma metodologia tradicional em um primeiro momento o PBL causou certo estranhamento Essa metodologia PBL foi algo novo em rela o as outras mat rias pois inicialmente era dado o problema e os alunos n o tinham inicialmente conhecimento suficiente A partir da os mesmos corriam atr s de uma maneira para resolv lo adquirindo assim conhecimento A22 O estranhamento destacado pela aluna A22 foi real ado em fun o de o PBL ter sido utilizado nesta interven o em seu formato parcial aplica o em uma nica disciplina de um 195 curr culo tradicional Dessa maneira para os alunos era algo novo correr atr s do conhecimento porque as outras disciplinas n o cobravam deles essa postura O fato de o PBL impelir os alunos a assumir uma atitude mais ativa com rela o aprendizagem levou os inicialmente a encarar a metodologia como uma forma desagrad vel de aprender Acho que no come o parecia meio chato mas depois foi mostrando que necess rio A03 Em raz o de n o haver no PBL um professor para determinar o conte do a ser aprendido ou para estabelecer diretamente
111. L atende todos 197 os perfis dos alunos sendo a forma mais justa de avalia o A30 Ambas as falas consideram que o ponto alto da avalia o realizada no processo PBL foi ter ido al m de instrumentos generalizados para todos os alunos Segundo os alunos a avalia o ocorreu de forma mais sist mica e personalizada A percep o dos alunos est em conformidade com a literatura dado que para S 2001b p 186 O processo de avalia o do aprendizado pe a central para o sucesso de um programa de ensino baseado em problemas Assim medida que o modo de avalia o no PBL considerado um sucesso consequentemente tamb m ser destacado como uma vantagem da metodologia DELISLE 2000 p 45 atribui esse fen meno ao fato de que no processo de avalia o no PBL O professor acompanha a compreens o e o resultado do aluno alterando a aula e as instru es de acordo com o acompanhamento Presta particular aten o s capacidades que os alunos revelam na reflex o sobre cada um do passos da resolu o dos problemas no n vel de auto orienta o deles e na capacidade que t m para trabalhar em conjunto Acresce o fato de o professor monitorizar o dom nio dos conte dos bem como o desenvolvimento dos alunos nas compet ncias selecionadas Desse modo o PBL legitimado pelos alunos como uma metodologia que possibilita uma forma mais justa de avalia o O termo justo utilizado pelos alunos em suas falas com
112. Learning as an element to enhance the teaching and learning computing in a course of teacher education To meet this goal was developed a qualitative study through a intervention research The intervention began with the implementation of PBL as a strategy for teaching and learning in a course Introduction to Computing in the first year of a degree course in Chemistry with students and the teacher as participants of research the teacher also served as researcher In principle was developed a bibliographic study about the PBL and computing The empirical research started with the viability of the strategy with regard to practical aspects such as choice of model of PBL to be used and the construction of educational resources necessary for its implementation Elaboration of Problems The PBL was implemented through a constructivist approach with the intent to develop in the student knowledge related to computing as well as skills and attitudes The phase of gathering and processing of data occurred through observation and subsequent description of the classes analysis of materials produced by the students application and analysis of questionnaires for the assessment of PBL and self assessment of performance As from the data analysis was determined that most students consider what attitudes and skills were developed while studying with PBL and agree that the methodology allows the students to formulate hypotheses and compare different ways of solving a p
113. MN Tabela de pH dos alimentos Estatistica dos Alimentos E fire de Alimentos Alin Alimentos Pesquisados a pH dos Figura 36 Planilha com uma caixa de texto para o usu rio digitar o alimento que ser testado Macros s o miniprogramas que identificam uma sequ ncia de opera es que o programa deve desempenhar quando for pressionada uma determinada tecla JONASSEN 2000 p 104 286 287 290 21 292 294 295 295 297 Figura 37 O alimento digitado automaticamente armazenado na ltima linha da planilha 284 Manga Suco 285 Maracuj Suco Concentrado Maracuj Suco Pera Nectar 288 Refrigerantes 289 Soja Leite De Soja Molho De Tangerina Suco Tangerina Suco Concentrado 293 Tomate Suco Uva Suco Uva Suco Concentrado Vinagre Vinagre Cidra MA A Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Bebidas Molhos Fruta Genero Alime Genero Alimel laranja claro Genero Alimenrosa rosa claro Genero Alimel ji Genero Alimentar laranja vermelho vermelho rosa vermelho lilas rosa vermelho laranja rosa laranja laranja 124 125 7 3 3 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Terceiro Problema A terceira situa o problema que os alunos receberam abordava quest es relacionadas
114. No que concerne terminologia a Universidade de Maastricht optou por manter a sigla PBL para designar simultaneamente problemas e projetos envolvidos na metodologia em detrimento de qualquer outra sigla que modificasse a original O que parece ser uma decis o bastante acertada visto que o PBL est intimamente ligado a uma nova concep o de educa o Dessa maneira a variedade de terminologias ou siglas poderia ocultar a filosofia educacional j enraizada na sigla PBL No que se refere ao formato de implanta o do PBL embora a metodologia tenha sido concebida originalmente como uma proposta curricular existe uma variedade de modelos em sua implanta o O PBL pode ser implantado em um n cleo central do curr culo no qual problemas s o resolvidos e outras disciplinas d o suporte a esse n cleo central inclusive com aulas expositivas Nesse caso a nomenclatura passa a ser PBL H brido H tamb m o formato conhecido como PBL Parcial quando implantado em uma ou mais disciplinas de um curr culo tradicional O PBL pode ser utilizado tamb m em momentos espec ficos de aulas expositivas o qual recebe a denomina o de PBL Pontual esse formato empregado quando h a necessidade de integrar conhecimentos ou aprofundar determinados conte dos RIBEIRO 2008 p 21 22 Embora a taxonomia de Barrows demonstre a natureza multifacetada da Aprendizagem Baseada em Problemas no que diz respeito aos objetivos educacionais q
115. Norman e Schmidt est o de acordo com Colliver no que concerne necessidade de repensar a promessa do PBL como a melhor e nica forma para a aquisi o de conhecimentos e habilidades Qualquer estudo que trata o PBL como um modo nico de interven o invariavelmente chegar conclus o de que h uma diferen a m nima entre os 53 resultados obtidos com o PBL e o Ensino Tradicional NORMAN SCHMIDT 2000 p 727 O emprego do PBL vai al m dos resultados cognitivos e da aquisi o de habilidades na medida em que implica uma altera o da postura do aluno frente a um problema seja em mbito escolar ou profissional Mark Albanese membro do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade de Wisconsin USA e um dos mais respeitados estudiosos do PBL escreveu uma resposta ao artigo de Colliver Albanese concorda que um dos argumentos utilizados para apoiar a superioridade do PBL e prontamente criticado por Colliver o conceito de aprendizagem contextual ou seja a premissa de que quando aprendemos um conte do no contexto em que ser usado h uma promo o da aprendizagem e da capacidade de usar as informa es Colliver critica a teoria da aprendizagem contextual argumentando que foi elaborada a partir de uma investiga o fraca Para ele n o h como precisar se o contexto de aprendizagem de um curr culo PBL realmente leva vantagem sobre o contexto de um curr culo padr o e se as diferen as entre
116. O contexto do problema faz refer ncia a uma situa o que os alunos poder o enfrentar como futuros profissionais 3 O conhecimento que os alunos devem adquirir durante a sua forma o profissional organizado em torno de problemas em vez de disciplinas 4 Os alunos individual e coletivamente assumem uma maior responsabilidade na sua pr pria instru o e aprendizagem 5 A maior parte do aprendizado ocorre no contexto de pequenos grupos em vez de aulas expositivas BRIDGES 1992 p 5 6 Todo esse processo realizado sem a exposi o pr via dos conte dos pelo professor diferentemente do m todo convencional em que o professor exp e a teoria muitas vezes descontextualizada e solicita do aluno um v nculo dessa teoria com a realidade No PBL ao contr rio a realidade ou seja a situa o problema exposta primeiro para que o aluno investigue a teoria e desenvolva conhecimentos e atitudes com objetivo de resolv la conveniente ressaltar que exceto pela caracter stica de n mero tr s definidora do PBL curricular as outras caracter sticas propostas por BRIDGES 1992 p 5 6 norteiam as v rias modalidades do PBL inclusive o PBL parcial Um maior detalhamento acerca da taxonomia do PBL ser descrito no pr ximo cap tulo 32 5 1 1 Variedades na Abordagem da Aprendizagem Baseada em Problemas Em um estudo sobre a taxonomia do PBL Howard Barrows 1986 apud RIBEIRO 2008 p 19 21 UDEN BEAUMONT 2006
117. O professor n o deve incentivar a autonomia dos alunos a Concordo b Discordo c N o tenho Opini o Por qu 18 Em um curso de licenciatura quest es relacionadas pr tica do professor devem ser estudadas no Est gio Supervisionado quando o aluno ter mais maturidade a Concordo b Discordo c N o tenho Opini o 234 AP NDICE II Legendas para as vari veis utilizadas no software SPSS PROF 1 Voc pretende ser professor S Sim N N o ATH 2 Voc desenvolveu atitudes e habilidades ao estudar com a metodologia PBL S Sim N N o OBJ 3 Os objetivos da disciplina conhecimentos habilidades e atitudes foram alcan ados Justifique sua resposta S Sim N N o AVA 4 Qual sua avalia o sobre a metodologia PBL P Positiva N Negativa VANT 5 H vantagens na metodologia PBL S Sim N N o DESV 6 H desvantagens na metodologia PBL S Sim N N o UQD 7 Voc acha que qualquer disciplina pode utilizar o m todo PBL no processo de ensino e aprendizagem S Sim N N o FH 8 O PBL Problem Based Learning permite ao aluno formular hip teses e comparar diferentes formas de resolu o de um problema C Concordo D Discordo NTO N o Tenho Opini o PE 9 Um dos grandes problemas das escolas que n o levam em considera o os interesses e conhecimentos pr vios dos alunos C Concord
118. Para DEWEY 1971 p 16 as experi ncias n o devem ser somente imediatamente agrad veis ao estudante mas tamb m arm lo para experi ncias futuras ou seja devem ter um n vel de significa o que v al m dos sentidos E nesse al m dos sentidos que se destaca o aspecto mediato da experi ncia por exemplo se a frase da aluna A42 fosse apenas o texto Tenho saudades das aulas de computa o dos PBLs eram divertidos e era legal a experi ncia teria sido agrad vel em si mesma mas como a aluna complementou com ter que imaginar e criar varias coisas a qualidade da experi ncia assumiu um car ter mediato e a palavra saudade confere express o da aluna um sentido de vontade de continuar a criar v rias coisas Ao analisar as falas dos alunos percebi que tanto o aspecto imediato quanto o mediato das experi ncias contribu ram para o preparo deles em futuras experi ncias de car ter mais profundo Prepara bem melhor o profissional para enfrentar as mais diversas adversidades que ir o surgir em sua vida profissional A37 cursando essa disciplina adquiri conhecimentos que me ser o teis ao longo da minha vida profissional A2 A atividade apresentou problemas cotidianos que poder o ser facilmente encontrados na realidade AS A sem ntica e a sintaxe das falas apresentaram grande similaridade principalmente no uso de palavras como cotidiano futuro profissional no
119. Pedag gico do Conte do e o PBL visto que a metodologia engaja e estimula o aluno a estabelecer rela es entre as disciplinas e os reais problemas no mundo O ensino baseado no PBL requer uma forma de conhecimento pedag gico do conte do porque o ensino baseado em problemas transforma a compreens o da disciplina em formas destinadas a estimular engajar e aprofundar a aprendizagem e compreens o do aluno Confirmando a teoria de Shulman o PBL em fun o da sua caracter stica de articular diferentes disciplinas permitiu que o Conhecimento Pedag gico do Conte do fosse desenvolvido com uma gama maior de potencialidades como pode ser observado na seguinte fala Eu levaria meus alunos sala de inform tica e os ajudaria quanto aos dados dos elementos qu micos e suas afinidades eletr nicas assim eles fariam um gr fico no excel e poderiam observar melhor quais s o os elementos com maior afinidade eletr nica e os com menor afinidade A38 153 Para o aluno A38 h uma dificuldade na aprendizagem dos elementos com maior ou menor afinidade eletr nica por esse motivo ele prop e uma representa o gr fica para facilitar o entendimento Nesse sentido SHULMAN 2010 observa Para termos um conhecimento pedag gico do conte do temos que entender o que faz algumas ideias serem de dif cil compreens o e que tipos de exemplos analogias e problemas podem torn las mais claras para os alunos No ltimo problema a
120. Problemas o PBL Problem Based Learning come ou no final dos anos 60 na Faculdade de Medicina da Universidade de McMaster no Canad No final dos anos 80 foi assimilada pela faculdade de Medicina de Harvard Ambas as Institui es s o refer ncias quando se discute o PBL Elas representaram universidades tradicionais que ousaram mudar e tiveram suas aulas convencionais completamente modificadas e executaram o m todo com timos resultados ARANTES 1998 O PBL ou ABP sigla usada frequentemente em pa ses latino americanos para designar a Aprendizagem Baseada em Problemas encarado menos como uma metodologia de ensino e mais como um novo paradigma curricular A filosofia do PBL prioriza o aprendizado autodirigido centrado no estudante que experiencia situa es de aprendizagem colaborativa a partir de problemas formulados pelos professores participantes do curso os quais apontam os objetivos educacionais a serem alcan ados Os problemas s o apresentados sem informa es anteriores para sua elucida o e funcionam como condutores e ponto de partida do processo de aprendizagem A maneira pela qual o problema deve ser abordado a sele o dos meios e como se processar a aprendizagem s o tarefas de responsabilidade do estudante que especifica os objetivos a serem aprendidos O encaminhamento da explica o se desenvolver em car ter interdisciplinar utilizando e integrando informa es de diversas disciplinas que ser o aprendi
121. R GOODWIN 1977 p 360 A elabora o ficou evidenciada quando um dos grupos se empenhou em buscar desenhos para representar sentimentos e a es dos personagens que pretendiam criar em um gibi Para tanto houve a necessidade de analisar a figura e inferir a es e sentimentos que o desenho poderia simbolizar O grupo utilizou um aplicativo chamado BuddyPoke para criar os personagens Figura 63 por m como os personagens criados pelo aplicativo j tem a es e express es predefinidas como tocar guitarra mandar flores expressar surpresa ou felicidade o grupo analisou as a es e express es para inferir em quais situa es do gibi as a es e express es seriam adequadas O problema em definir qual a express o ou a o de um personagem seria a mais adequada em uma situa o implica o uso de capacidades criativas como evidencia a seguinte fala O aluno no PBL tem liberdade p usar a criatividade ao resolver problemas A16 l Aplicativo utilizado em sites de relacionamento para criar personagens em formato 3D com caracter sticas f sicas express es a es predefinidas Site do aplicativo http www buddypoke com 168 Figura 63 Personagens de uma hist ria em quadrinhos desenvolvida por um dos grupos Em conformidade com a teoria TAN et al 2009 p 11 considero que a criatividade mais facilmente desenvolvida em ambientes nos quais o conte do e o processo de aprendizagem sejam mais suscet veis
122. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA SIDINEI DE OLIVEIRA SOUSA APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS PBL PROBLEM BASED LEARNING ESTRAT GIA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALGORITMOS E CONTE DOS COMPUTACIONAIS Presidente Prudente 2011 SIDINEI DE OLIVEIRA SOUSA APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS PBL PROBLEM BASED LEARNING ESTRAT GIA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALGORITMOS E CONTE DOS COMPUTACIONAIS Disserta o de Mestrado apresentada ao Programa de P s Gradua o em Educa o da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia UNESP Campus de Presidente Prudente como exig ncia parcial para obten o do t tulo de Mestre em Educa o Orientador Prof Dr Klaus Schliinzen Junior Presidente Prudente 2011 Sousa Sidinei de Oliveira S698a Aprendizagem Baseada em Problemas PBL Problem Based Learning estrat gia para o ensino e aprendizagem de algoritmos e conte dos computacionais Sidinei de Oliveira Sousa Presidente Prudente s n 2011 251 f il Disserta o mestrado Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Orientador Klaus Schl nzen Junior Banca Luis Roberto de Camargo Ribeiro Leny Rodrigues Martins Teixeira Inclui bibliografia 1 Aprendizagem Baseada em Problemas 2 Computa o 3 Forma o de Professores Autor Il Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Ill T tulo CDD 370 Ficha catalogr fica elabora
123. a o a acessibilidade do OA aos alunos e tbm sua flexibilidade ou seja uma poss vel c pia para alunos terem acesso n o s na escola A11 A an lise dos dados revelou tamb m que as atividades do PBL sobretudo as realizadas em grupo possibilitaram que os alunos adquirissem respeito pelos saberes de seus futuros alunos Apresentamos para a sala e para o professor a nossa ideia houve v rias indaga es acerca da realidade que os alunos de Tocantins viviam ent o come amos a pensar mais neles e foi 180 ai que tivemos a grande ideia de facilitarmos o aprendizado dos alunos dando a eles algo mais palp vel e r pido de aprender A24 De acordo com a fala do aluno A24 podemos supor que os questionamentos envolvendo o contexto do problema foram decisivos para o desenvolvimento das ideias para sua solu o Nesse processo o aluno contextualiza seu conhecimento e adquire o conhecimento dos contextos e parece se convencer de que a exist ncia n o um bloco compacto de determinismo aos quais devemos nos acostumar VALLAEYS 2009 p 2 Essa perspectiva racionalmente pr tica evidenciada na seguinte fala Aprendi que os problemas devem ser resolvidos de acordo com as necessidades do ambiente Al4 Os alunos creem que conhecendo e levando em considera o o contexto podem fazer a diferen a uma vez que tendo empenhado esfor o em resolver um problema o sentido de fatalismo deixa de existir porque s poss
124. a o proposta por Dewey o aluno A24 sugere acredito que a metodologia do PBL deve ficar como exemplo para as demais disciplinas A24 Para DEWEY 1959b p 169 o aspecto mais relevante de uma experi ncia educativa a qualidade do problema implicado nessa experi ncia ou seja a experi ncia deve fornecer ao aluno problemas que o estimulem a percorrer um caminho quando os rumos ainda n o est o definidos Nessa dire o o aluno A04 valida a aprendizagem baseada em problemas ao dizer que todas as disciplinas oferecem alguma dificuldade que pode ser trabalhada em um problema A04 No PBL uma dificuldade inerente a uma disciplina deixa de ser uma barreira intranspon vel para se converter em um problema cuja resolu o envolve profundamente as capacidades do aluno Em decorr ncia podemos inferir que os problemas utilizados nesta interven o fizeram com que os alunos observassem que o PBL tamb m pode trabalhar com problemas de diferentes assuntos em v rias disciplinas Este m todo muito flex vel e vers til assim pode com certeza adaptar se a qualquer assunto A11 No entanto os mesmos alunos que legitimam o uso do PBL em outras disciplinas tamb m lembraram que o PBL n o deve ser utilizado revelia h que se ter crit rios em sua implanta o Para eles os problemas devem contemplar as especificidades das mat rias de estudo e ainda assim serem significativos para os alunos adequando os problemas ma
125. a J K mol readlin Cp gotoxy 5 8 write Escreva a temperatura inicial em Kelvin Ta 5 readinta gotoxy 5 10 write Escreva a temperatura final em Kelvin Tb 1 rceadin b gt x b a aH Cp x gotoxy 5 12 write A varia ao temperatura k do sistema x 6 2 gotoxy 5 14 write A varia o entalpia J do sistema dH 6 2 gotoxy 5 16 If dH lt 0 then Begin i writeln Processo exotermico a subst ncia esta cedendo calor end Else Begin If dH 0 then Begin i writeln Temperatura constante end else begin i If dH gt 0 then Figura 48 Algoritmo usado para representar a determina o da Entalpia O diferencial do programa desenvolvido pelo Grupo E diz respeito forma como elaborou as op es do programa criado O grupo optou por fazer com que cada um dos cinco temas dispon veis no menu principal Figura 49 levasse a outros menus submenus nos quais os c lculos e informa es sobre o tema selecionado seriam apresentados com mais detalhes Figura 50 Uma integrante do Grupo E fala sobre o recurso utilizado No nosso trabalho h um menu dentro de outro menu no qual o aluno chegar a seu objetivo em poucas tecladas A03 Criar um menu dentro de outro menu levou o grupo a elaborar uma rede sem ntica com a descri o explicita de conceitos e de suas inter rela es Ou seja os alunos partiam de conceitos mais gerais exibidos no menu principal para concei
126. a Paralelo a isso a manifesta o da vontade em solucionar o problema A frase seguinte ilustra muito bem essa concep o Realmente um problema A12 voc tem as mesmas duvidas que eu n o sei como desenvolver esse tal menu algu m me ajudee A35 Para a aluna A35 bem como para o aluno Al2 com quem ela dialoga a situa o gerou um problema genu no tendo em vista que foi respons vel por manifestar nos alunos um estado de perplexidade aliado ao anseio em livrar se da perplexidade Sobre a postura de um indiv duo frente a um problema KLAUSMEIER amp GOODWIN 1977 p 347 argumentam Os indiv duos se deparam com um problema quando se encontram numa situa o que devem solucionar um problema e n o possuem informa es conceitos princ pios ou m todos espec ficos dispon veis para chegar solu o A vontade de resolver um problema ou melhor o empenho manifestado no processo investigativo o que determina o modo como um problema validado por um indiv duo Buscar a solu o me levou a buscar o conhecimento A271 A fala da aluna A27 demonstra que ela partiu para uma jornada investigativa com dupla recompensa porque ao mesmo tempo em que resolvia o s problema s constru a o conhecimento importante salientar que no in cio do processo PBL a inquieta o ou perplexidade intelectual frente aos problemas n o era encarada como uma etapa Essa vis o foi mudando medida que os alunos
127. a est gio segundo suas necessidades Desse modo ap s a entrega da situa o problema aos alunos Mills recomenda os seguintes est gios para o desenvolvimento do PBL Est gio 1 Defini o 10 min O grupo deve apontar um l der e um redator Primeiras discuss es sobre a situa o problema fornecida pelo tutor Y Que sentido que o grupo d situa o problema v Quais os problemas que dever o ser pesquisados Enumer los Est gio 2 An lise 30 min 30 V Brainstorm Discuss o acerca dos problemas que dever o ser pesquisados Y Quais explica es ou interpreta es h no grupo sobre esses problemas v Qual explica o interpreta o parece mais pertinente e por qu Est gio 3 Objetivos da Pesquisa 15 Min Y Formula o do problema chave para a pesquisa hip tese para a investiga o v Qual o maior conhecimento que o grupo precisa adquirir neste problema Y Defini o e divis o de tr s tarefas espec ficas para serem conclu das Y Defini o de como o grupo trabalhar junto durante a semana E mail de contato por exemplo Est gio 4 Investiga o Tempo para o estudo aut nomo por exemplo tr s horas Y Aquisi o do conhecimento relacionado ao problema Y Pesquisas individuais ou em grupo ao longo da semana limitado a 3 horas Y T rmino do trabalho prepara o de um material bibliogr fico Est gio 5 S ntese Em uma segunda sess o geralmente de 1a 2 horas Y Revis o
128. a reflex o Grande parte da arte da educa o reside em tornar a dificuldade dos novos problemas suficientemente grande para dar trabalho ao esp rito mas suficientemente pequena para que ao lado da confus o natural originada pelos seus elementos novos existam pontos claros e familiares de que possam brotar sugest es utiliz veis Al m da investiga o a habilidade de resolver problemas tamb m possui um car ter met dico ou seja um planejamento de a es Para POZO 1998 p 22 a solu o de um problema exige passos como compreender o problema conceber um plano para sua resolu o executar o plano e analisar os resultados obtidos Sobre os passos para a solu o dos problemas o aluno A25 relatou que desenvolveu a habilidade de ao ter um problema avali lo e resolv lo em etapas e complementou Aprendi a procurar como resolver um problema analisando o primeiro e criando m todos A25 Com rela o compreens o do Problema POZO 1998 p 22 deixa claro que essa habilidade n o se trata apenas de compreender a linguagem ou s mbolos em que o problema se apresenta mas validar a situa o desse problema e se empenhar em resolv lo Apresento duas falas opostas que tratam da compreens o do problema Imaginava se que o trabalho continha um grau de complexidade elevado e que seria de dif cil solu o No entanto bastou aplicar um pouco mais de empenho na busca pela compreens o do conceito e um p
129. a resolu o do problema no sentido de os alunos desenvolverem a empatia ou seja a capacidade de se colocar no lugar do outro Quarto Problema Sele o e An lise de Objetos de Aprendizagem O quarto e ltimo problema colocava o aluno ainda como professor na escola de Oliveira de F tima Ele se deparou com uma situa o na qual precisaria entender o significado de objetos de aprendizagem para elaborar uma an lise que ficaria dispon vel na escola para orientar os professores no uso desse recurso educacional O processo de resolu o do quarto problema tinha o objetivo de estimular nos alunos a aquisi o de conhecimento procedimental no que se refere elabora o de um texto cr tico utilizando as normas da ABNT O conhecimento explicativo foi estimulado pela constru o de conceitos sobre a defini o qualidade usabilidade e potencial dos objetos de aprendizagem O conhecimento atitudinal estimulado pela resolu o do problema referia se aquisi o de uma postura argumentativa Al m dos conhecimentos atitudinais inerentes a cada problema buscou se no processo de resolu o estimular atitudes como comportamento colaborativo trabalho em grupo criatividade postura profissional reflex o na a o para resolver dilemas educacionais investiga o e an lise e sobretudo autonomia de aprendizado no sentido de aprender a aprender 87 importante esclarecer que o uso de um nico contexto geogr fico uma esc
130. a VisiCalc recalcularia automaticamente todas as opera es que utilizassem valores que fossem modificados pelo usu rio JONASSEN 2000 p 104 105 No entanto as planilhas atuais s o bastante flex veis e possibilitam seu uso para apoiar disciplinas que aparentemente teriam pouca integra o com esse tipo de ferramenta computacional Na disciplina de L ngua Portuguesa por exemplo a planilha eletr nica pode ser usada para descrever o conhecimento sobre a conjuga o de verbos regulares Assim o uso para essa finalidade poss vel porque a conjuga o de verbos utiliza regras que no caso do verbo cantar concatena um radical cant com v rias termina es o as a amos ais am de acordo com os pronomes MENEZES VALLI 1997 p 6 Desse modo conte dos curriculares que se baseiam em regras mesmo em disciplinas que n o envolvam especificamente c lculos podem ser apoiados por planilhas eletr nicas importante destacar que uma planilha eletr nica uma matriz de c lulas intersec o entre linhas e colunas com colunas identificadas por letras e linhas identificadas por n meros Ela possui tr s fun es prim rias guardar calcular e apresentar informa es nas c lulas A informa o armazenada nas c lulas pode ser n meros ou texto Da mesma forma a c lula tamb m pode armazenar f rmulas l gicas ou matem ticas que por ventura manipulem o conte do de outras c lulas JONASSEN 2000 p 101 As Planilhas
131. a a rede de detalhes do dom nio que pretende representar atrav s da linguagem de programa o DAVIS HERSH 1998 191 A aprendizagem desse princ pio fica evidente na seguinte fala A utiliza o do pascal ou de qualquer outra linguagem de programa o ajuda nos a melhorar o racioc nio l gico atrav s das regras e condi es que devem ser seguidas para alcan ar os objetivos desejados A30 Na atividade descrita pelos alunos e em minha observa o na sala de aula foi poss vel notar que a intera o entre o aluno e o computador proporcionada pela resolu o de todos os problemas ocorreu segundo o ciclo descri o execu o reflex o depura o descri o proposto por VALENTE 2002 p 20 22 Nessa circunst ncia um ponto que merece aten o o desequil brio cognitivo que o PBL despertou nos alunos nas atividades que visavam aquisi o de conhecimentos Inicialmente tal desequil brio era encarado mais como uma dificuldade do que como um est gio do aprendizado Acredito que no come o houve grande dificuldade para conseguir conciliar as ideias em rela o a cada problema principalmente o primeiro mas aos poucos com a pr tica a satisfa o foi aumentando e os objetivos acredito foram atingidos com sucesso pela maioria A35 Essa express o comprova que o PBL encontra sustenta o na teoria da Equilibra o de Jean Piaget pois o PBL respons vel por complementar e aperfei oar o conhecimen
132. a condi o ou teste para usar os resultados obtidos Voc compartilhou sua ideia com os alunos e pediu a colabora o de todos para selecionar v rias f rmulas da qu mica pois voc iria desenvolver em Pascal um programa que seria uma calculadora qu mica com muitas op es Voc deixou claro que a l gica e as regras das f rmulas deveriam ser muito bem entendidas pelos alunos pois seriam eles que forneceriam todos os elementos para que o professor criasse o programa ou seja o professor seria o programador respons vel por converter as regras l gica das f rmulas explicadas pelos alunos em linguagem Pascal e assim desenvolver o programa Ao elaborar as f rmulas para a calculadora os alunos exercitariam as regras e conceitos envolvidos nos c lculos e quando o professor disponibilizasse a calculadora pronta os alunos poderiam conferir se os resultados dos c lculos feitos por eles no caderno estavam ou n o corretos Os alunos ficaram entusiasmados com a ideia e um deles chegou at elaborar uma poss vel tela primeiramente apareceria um menu com as op es de c lculos escritas na tela e caso o usu rio quisesse sair do programa tamb m deveria ter essa op o ou seja o usu rio realizaria no programa os c lculos que quisesse enquanto n o respondesse S de Sair Produto Voc deve desenvolver um programa de computador algoritmo computacional escrito em linguagem Pascal a partir das instru es dadas no proble
133. a constru o do sentido de mudan a para a aluna Al6 Nesse contexto MOREIRA amp MASINI 2006 p 95 chamam a aten o para a necessidade de uma metodologia que trabalhe com princ pios n o com regras pois princ pios s o mais flex veis do que regras e podem ser adaptados em diferentes situa es Um professor que possua um conjunto de princ pios psicol gicos referentes aprendizagem em sala de aula pode racionalmente escolher novos enfoques para testar e improvisar solu es para novos problemas ao inv s de basear se em intui es vagas ou seguir cegamente certas regras Desse modo a aluna All opta pelo princ pio de uma aprendizagem contextualizada e significativa em detrimento da regra que delega ao professor decidir o que seria significativo para o aluno Surgiu ent o a ideia de que os alunos dessa escola fizessem uma entrevista antes da aula de qu mica perguntando aos seus familiares amiguinhos etc para poderem descobrir quais eram os alimentos mais consumidos por eles deste modo poderiam fazer a experi ncia com os alimentos do seu pr prio cotidiano A11 Embora os objetivos educacionais sejam distintos a filosofia que alicer a a ideia da aluna All guarda semelhan as com o M todo Paulo Freire para Alfabetiza o de Adultos dado que o objetivo da aluna buscar temas significativos da vida do aluno dentro da comunidade onde vive e a partir da criar situa es para dar um novo signif
134. a especifica porque representou um recurso de pesquisa utilizado na resolu o de todos os problemas O per odo entre a sess o de abertura entrega da situa o problema e o fechamento resolu o do problema teve um tempo m dio de 3 semanas para cada problema Abaixo segue uma descri o das inspira es e motiva es para a elabora o de cada uma das quatro situa es problema Primeiro Problema Componentes Internos de um Computador O texto do primeiro problema coloca o aluno como um professor j formado ministrando aulas na escola de Oliveira de F tima interior do Tocantins tendo que trabalhar com a inform tica em sala de aula em um contexto particularmente dif cil ou seja havia um laborat rio de inform tica na escola mas os alunos n o conheciam nada sobre computadores A partir dessa situa o o professor deveria desenvolver um material did tico para orientar os alunos sobre os computadores e seu uso A inten o da resolu o do primeiro problema foi fazer com que o aluno utilizasse um processador de texto de forma contextualizada Assim o aluno aprenderia a usar um bal o de mensagem n o porque era um conte do da disciplina mas porque a aprendizagem de tal recurso era fundamental para a produ o de um material pedag gico e consequentemente para a resolu o do problema Dentre os conhecimentos procedimentais o problema contemplava a aquisi o de habilidade no uso do processador de textos e h
135. a explicar o que sabemos aos outros certamente aprendemos a entender melhor nossas disciplinas Muitas das boas ideias v m de nossas experi ncias de ensino E a sabedoria da pr tica como sugere o t tulo de um dos meus livros The wisdom of practice essays on teaching learning and learning to teach Mas al m disso h tamb m uma evolu o no entendimento quanto aos modos de ensino capazes de transmitir o conte do da forma mais compreens vel poss vel para os outros Dentro da categoria de Conhecimento Pedag gico do Conte do o aluno Al7 elaborou uma forma alternativa para representar conte dos sofisticados e torn los acess veis aos alunos N o buscamos fazer um material usando a linguagem que encontramos nos livros utilizamos uma forma mais coloquial e simples poss vel acreditando que este ser o diferencial para que os alunos de Oliveira de F tima possam aprender a usar o computador sem a orienta o de um profissional especializado dentro da sala de aula A17 Embora o aluno A17 tenha desenvolvido o Conhecimento Pedag gico do Conte do PCK em uma situa o que simulou um problema real sua experi ncia extremamente v lida para experi ncias futuras pois SHULMAN 2010 deixa claro que uma prepara o efetiva do professor que permita desenvolver o PCK certamente proporcionar um valioso come o em sua trajet ria de ensino SHULMAN 2010 tamb m tra a uma conex o entre o Conhecimento
136. a linguagem confusa para uma linguagem mais coloquial e fazer algo que chamasse a aten o dos alunos do primeiro ano do ensino m dio da cidade de Oliveira de F tima no Tocantins A26 181 A valoriza o do conhecimento pr vio pelos alunos e consequentemente do contexto em que tal conhecimento se origina encontra justificava se atentarmos que 37 alunos 90 acreditam que a escola n o considera esse aspecto relevante como pode ser observado no Quadro 5 Um dos grandes problemas das escolas que n o levam em considera o os interesses e Total conhecimentos pr vios dos alunos Discordo NTO Concordo O PBL permite ao aluno Concordo 2 1 39 formular hip teses e Discordo 1 0 0 1 comparar diferentes formas de resolu o de NTO 0 0 1 1 um problema Total Quadro 5 Rela o de conhecimentos pr vios com o PBL A an lise do Quadro 5 possibilita ainda inferir que os alunos veem a necessidade de utilizarem metodologias ativas na escola para que seja poss vel a articula o dos conte dos cient ficos com os saberes que eles j det m 8 3 5 Postura Profissional A an lise dos dados que farei nessa se o busca identificar a contribui o das atividades desempenhadas no PBL para desenvolver uma atitude profissional nos alunos Conv m ressaltar que o conceito de profissional tratado aqui o estabelecido pela literatura que versa sobre as formas de raciona
137. a o aprendizado de t cnicas de programa o de computadores 16 7 das aulas foram desenvolvidas mediante aulas expositivas com o objetivo de dar suporte ao aprendizado da linguagem de programa o Pascal essencial para a resolu o do problema de n mero 3 AP NDICE V A condu o das aulas na estrat gia PBL ficou delegada a mim no entanto o professor respons vel pela disciplina acompanhou todo o processo Desse modo o levantamento de dados ocorreu simultaneamente com as atividades destinadas resolu o dos quatro problemas propostos Quadro 4 N mero T tulo da Situa o Problema Tempo media multado n resolu o do problema 1 Componentes Internos de um Computador 3 Semanas 2 Planilha Indicativa de Alimentos cidos Neutros ou B sicos 3 Semanas 3 Programa de Computador para Apoio s Aulas de Qu mica 3 Semanas 4 Sele o e An lise de Objetos de Aprendizagem 3 Semanas Quadro 4 Situa es problema desenvolvidas Para que o leitor possa ter uma ideia de como foi realizado o processo PBL na resolu o dos problemas o primeiro problema ser narrado com o m ximo de detalhes na se o 7 1 O In cio do Processo PBL A narrativa detalhada do processo PBL realizado no primeiro problema fundamental em virtude de ser o primeiro contato dos alunos com uma metodologia de ensino e aprendizagem que rompeu com muitos aspectos educacionais conhecidos por eles importante res
138. a que o homem criou para fazer c lculos mas esse a bem evolu do no in cio era simples s para os c lculos b sicos parece interes sante Desde o s c XVI o homem j pensava em uma m quina que ajudasse nos c lculos mas naquele tempo n o existia recursos avan ados e a cada modelo e m quina que algu m inventava outro pesquisador melhorava a id ia Essa coisa Uai n o me ofenda estranha um computa o que Me computador explica Figura 14 Primeira e segunda p gina da hist ria em quadrinhos No momento em que os conte dos apresentados no gibi se tornam mais densos o grupo utiliza um recurso de metapercep o ou seja a percep o da percep o Essa estrat gia evidenciada na Figura 15 quando o personagem percebe que sua interlocutora est pouco interessada no aspecto hist rico da computa o O grupo usou o recurso de cc 99 Le metapercep o no gibi porque percebeu que eventualmente o assunto tamb m poderia ser um pouco desestimulante para o leitor assim quando o personagem chama a aten o da prima tamb m est chamando a aten o do leitor Blaise Pascal chegou a desenvolver uma calculadora mec nica e logo depois Babbage melhorou a id ia ele queria n o s uma m quina capaz de fazer c lculo e sim algo que pudesse armazenar dados mas naquela poca havia poucos recursos e muitos estudiosos continuaram a aprimorar a id ia da
139. a sobre a escolha do curso e da disciplina que seria alvo da interven o solucionou se quando o pesquisador consultou as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Qu mica MEC 2008 e 79 tamb m as Diretrizes Curriculares de Cursos da rea de Computa o e Inform tica MEC SESu CEEInf 2008 Embora ambos os cursos oferecessem disciplinas introdut rias que abordavam conte dos computacionais semelhantes desde os mais simples at os mais sofisticados como o desenvolvimento de algoritmos fez se necess rio a sele o do curso disciplina que seria o foco da interven o Assim a escolha deu se pela disciplina de Computa o do curso de Licenciatura em Qu mica em fun o de a disciplina de computa o ser uma disciplina que n o o foco central do curso oferecendo dessa maneira uma situa o desafiante prop cia para a aplica o do PBL De acordo com as Diretrizes Curriculares a forma o pessoal do licenciado em Qu mica implica autoaperfei oamento cont nuo capacidade para estudos individuais ou em grupo iniciativa na busca de solu es para quest es individuais e coletivas relacionadas com o ensino de Qu mica bem como habilidade para acompanhar as r pidas mudan as tecnol gicas MEC 2008 p 7 Portanto essas caracter sticas fazem da disciplina de Computa o do curso de Qu mica um campo f rtil para o estudo do PBL Outro motivo que levou o pesquisador a optar pela implanta o do PBL na discipl
140. abilidade por sua aprendizagem DELISLE 2000 p 18 A atitude respons vel tamb m adquirida em quest es mais burocr ticas como o cumprimento dos prazos estabelecidos para as tarefas do grupo RIBEIRO 2008 p 41 Com rela o s desvantagens os alunos eventualmente sofrem com a imprecis o no conhecimento das teorias mais sofisticadas e a insufici ncia de conhecimentos pr vios RIBEIRO 2008 p 41 Como resultado os alunos podem n o ser os melhores ju zes no que se refere determina o de qual informa o relevante ou til nesse caso podem pesquisar em demasia ou em escassez determinado conte do Embora o estilo de aprendizagem centrada no aluno possa ser agrad vel e estimulante para os estudantes tamb m muito diferente do ensino que j receberam e assim pode ser tamb m estressante e desorientador O PBL impele o aluno a trabalhar em grupo Essa caracter stica pode frustrar aqueles que t m dificuldades em trabalhar dessa forma ou que n o sintam seguran a para explicitar seu conhecimento no grupo RIBEIRO 2008 p 41 Al m disso em grupos com pouca coopera o entre os membros alunos maduros intelectualmente e com maior express o verbal podem constranger aqueles menos articulados SOLARI 2004 p 53 No que concerne aos professores se por um lado o PBL encoraja o di logo acad mico por outro lado parece ser um tanto complexo para o professor trabalhar todo conte do de uma disciplina atrav s de
141. abilidades did ticas para sintetizar e expor o conte do Acerca dos conhecimentos explicativos era essencial a constru o de conceitos relacionados inform tica b sica e suas representa es textuais e figurativas em um material pedag gico O problema visava tamb m a desenvolver nos alunos conhecimentos atitudinais atitudes como preocupa o com o contexto social e respeito pelas caracter sticas dos seus futuros alunos 85 Segundo Problema Planilha Indicativa de Alimentos cidos Neutros ou B sicos No segundo problema o aluno continuava como professor na escola de Oliveira de F tima e estava s voltas com uma classe que demonstrava um desinteresse crescente A ocorr ncia de uma situa o na sala de aula fez com que o professor tivesse a ideia de utilizar uma planilha eletr nica como ferramenta computacional para auxiliar uma experi ncia qu mica e desse modo estimular o aprendizado dos alunos A ideia para a situa o abordada no segundo problema nasceu de uma conversa entre o tutor pesquisador e um aluno da disciplina de computa o do curso de licenciatura em Qu mica O aluno que eventualmente atuava como professor substituto em salas de aula de n vel m dio em uma escola p blica descreveu para o tutor suas ideias de utilizar a inform tica como recurso adicional em suas aulas de qu mica O aluno falou sobre o que para ele era umas das justificativas para esta a o pedag gica o pouco interesse que el
142. ade e a cada quest o notei que a aluna buscava uma forma de me colocar contra a parede Eu passei a gostar da brincadeira e respondia as quest es prontamente Muito satisfeito esperava a pergunta seguinte Tudo parecia um jogo de perguntas e respostas que eu estava ganhando Afinal desempenhava meu papel de professor demonstrando meu conhecimento Enquanto respondia aluna comecei a refletir sobre o motivo que me impelia a agir daquela forma mesmo sabendo que o assunto das quest es tinha pouco a ver com a resolu o do problema e que minha forma de agir ia contra a filosofia do PBL que eu estava trabalhando J sei Estou agindo assim por vaidade e apego ao papel ideal de professor A aluna est me testando e n o quero que ela pense que eu n o domino o conte do e que estou me esquivando de dar aulas expositivas por esse motivo A reflex o fez com que eu mudasse minha estrat gia Eu disse para aluna Eu explico o que voc quer saber mas antes voc me fala o que entende sobre esse assunto que 179 est me perguntando e tente vincular isso com a resolu o do problema A aluna demonstrou surpresa a princ pio mas falava sobre o assunto e eu tamb m falava e sempre que pod amos tra vamos paralelos entre o assunto e a resolu o do problema Assim uma situa o pautada no inqu rito incisivo na afirma o de pap is na vaidade deu lugar a uma conversa o em que o que importava era a colabora
143. ades a que nos conduz ou seja a significa o de uma experi ncia decorre de uma reflex o sobre o que se realizou e a consequ ncia disso Essa concep o pode ser observada na seguinte situa o Uma aluna espontaneamente postou no f rum de discuss es do Teleduc um texto no qual refletia sobre o que havia produzido na disciplina e convidava os colegas e o professor para refletirem juntos E ai pessoal digam a opini o de vcs sobre os objetos de aprendizagem que n s mesmo criamos material pedag gico planilha calculadora de qu mica Minha opini o os dois primeiros objetos achei maravilhosos muito bom mesmo cada grupo fez um melhor q o outro o primeiro era como um tutorial de como usar um computador e o segundo eu achei melhor agora a calculadora eu achei ruim pois pra um aluno q n o tem facilidade em fazer calculos dar uma calculadora na m o dele que fa a tudo n o legal rs ao apesar dele propor os raciocinios pra fazer os calculos depois q a calculadora estiver pronta ele n o vai mais precisar relembrar o raciocinio de cada calculo cada vez q fosse fazer um professor de a sua opini o tbm A38 A reflex o da aluna sugere que mediante sua experi ncia e erro ela far atividades diferentes com seus alunos no que se refere ao conte do de c lculos buscando mediante suas futuras experi ncias o acerto e quando o encontrar adotar tal atividade em sua conduta futura interessante no
144. al com o PBL fez alguns alunos refletirem sobre a possibilidade de utilizar a pr pria metodologia PBL para condu o de suas aulas Essa metodologia me surpreendeu e espero que um dia seja poss vel eu mesma utiliz la A11 Faria do mesmo modo em que resolvi meu PBLI sobre como usar a tecnologia nas aulas A10 Para alguns alunos o modo como a disciplina foi conduzida favoreceu o exerc cio de pr ticas pedag gicas uma vez que nos seus relat rios eles chamaram a aten o para o fato de que o problema proposto 187 nos auxiliou mais uma vez no processo de introdu o licenciatura A26 interessante notar que segundo os alunos foi uma disciplina de computa o em um curso de licenciatura em Qu mica que permitiu esse primeiro contato com assuntos pedag gicos A pergunta que cabe nesse momento se a disciplina fosse ministrada em outra abordagem que n o privilegiasse o contexto de aplica o dos conceitos os alunos teriam essa mesma percep o Mas mesmo com uma posi o t o favor vel dos alunos quanto pertin ncia do PBL em coloc los em contato com a realidade profissional do professor h certa resist ncia desses alunos em acolher atividades educacionais que articulem os conceitos espec ficos do curso com quest es pedag gicas Ao analisar o Quadro 6 notamos que dos 36 alunos 87 8 que avaliam o PBL positivamente 11 alunos 30 consideram que quest es relacionadas pr tica docent
145. alor criativo de seu conjunto de proposi es aprendidas A Figura 16 exemplifica a forma como os conceitos foram apresentados no material did tico A aluna Al6 explica a diferen a entre os conceitos de mem ria RAM e ROM da seguinte maneira Mem ria RAM o arm rio com as compras do m s voc tem tudo mas por pouco tempo j mem ria ROM vai sempre ter tudo o que voc precisar como o supermercado O teclado e mouse j v m com o computador pois servem para voc colocar as informa es todas essas informa es voc v no monitor parecido com uma TY existe tamb m outros aparelhos para ver as informa es contidas no computador a impressora por exemplo como uma copiadora qualquer informa o no computador voc consegue imprimir em papel Como uma foto Prima pode colocar quantas informa es a gente c quiser no f K compilador e L gt T E computador prima todas as informa es que s o colocadas nele ocupam espa o e s o armazenadas em lugares espec ficos assim o computador possui dois tipos de mem ria interna a RAM e a ROM a mem ria ROM utilizada pelo computador normalmente s pode ser lida e o computador tamb m a usa para fazer testes com o teclado e mouse assim que ligamos o computador para saber se est tudo certinho Ser que o computador tamb m esquece as coisas 105 J a mem ria RAM armazena as informa es que est o
146. alor para a massa e outro para a velocidade Figura 52 procedure ec calc ec var m real v real resultado real begin i clrscr highvideo writeln Encontrar normvideo writeln write Entre com o valor da Massa readin m write Entre com o valor da Velocidade readln iv resultado m vtv 27 writeln Resultado writeln textcolor yellow writeln Pressione qualquer tecla normvideo readkey menu energia cinetica end resultado 4 134 a Energia Cinetica o RE ERR A E para voltar ao menu anterior Figura 51 Algoritmo usado para calcular a energia cin tica E C IWINDOWSisystem32lcmd exe turbo Figura 52 Tela para o c lculo da energia cin tica A aluna A05 ao enviar seu programa para o professor avaliou seu aprendizado da seguinte forma Este terceiro produto apesar de mais interessante foi tamb m o mais complicado contudo o aprendizado foi muito maior tamb m Embora alguns alunos tenham usado em seus programas o tema de cidos e bases que foi o foco do segundo problema a necessidade de escrever um algoritmo que constantemente perguntasse ao usu rio se ele gostaria de classificar o pH demandou um aprofundamento no tema e tamb m na linguagem de programa o para representar tais regras como podemos observar na Figura 53 Assim o Grupo F buscou aprender uma estrutura de repeti o em Pascal Estrutura While
147. ando a divis o atinge certo ponto chamamos a pessoa insana Uma personalidade completamente integrada por outro lado s existe quando as sucessivas experi ncias se integram umas com as outras e pode ela edificar o seu mundo como um universo de objetos em perfeito relacionamento 41 A teoria da experi ncia retomada na se o 8 4 PBL e a Futura Atua o Profissional na qual os resultados desta pesquisa s o analisados luz da teoria de Dewey 5 3 O Papel do Professor na Aprendizagem Baseada em Problemas Se um professor n o familiarizado com a abordagem PBL observar uma sala de aula na qual essa metodologia utilizada provavelmente a cena lhe causar certa estranheza sobretudo se o observador possui uma perspectiva tradicional de como deveria ser uma sala de aula Os alunos n o estar o dispostos em filas indianas observando passivamente a explana o do professor acerca de um conte do Ao contr rio eles estar o deliberando em pequenos grupos ou movimentando se de forma aut noma at o local onde h material de consulta DELISLE 2000 p 21 Diante desse cen rio o observador poder se perguntar Onde est o professor Por que n o est na frente da sala pr ximo ao quadro negro Um olhar mais atento o far perceber que o professor est sentado junto a um ou outro grupo comentando as ideias que os alunos elaboraram para resolverem um problema proposto por ele H nesse caso uma descentraliza o do
148. anilha Indicativa de Alimentos cidos Neutros ou B sicos Data da entrega 30 04 09 Nota M xima 10 Tema Estudo de planilhas eletr nicas e suas fun es como f rmula para procura de valores f rmula de condi o f rmula de contagem f rmula para determinar maior valor menor valor e m dia classifica o de dados valores em ordem e cria o de gr ficos Objetivos Compreender e utilizar as f rmulas mais usuais do software aplicativo MS Excel Desenvolver gr ficos a partir de dados colhidos em experimentos Utilizar os recursos de uma planilha eletr nica para registro de experi ncias qu micas Cronograma Semana Data Grupo Tutorial Aula 1 Sess o Tutorial 1 16 04 09 P2 Planilha Indicativa Entrega do Problema e Brainstorm e Apresenta o de Resultados 2 Sess o Tutorial P2 Planilha Indicativa e Revis o do Problema luz das 2 23 04 09 pesquisas individuais e Apresenta o de Resultados e In cio da Constru o do Produto 3 30 04 09 T rmino e Entrega dos Produtos Postar no Teleduc 4 07 05 09 Entrega do Relat rio Impresso e postado no Teleduc Problema Agora que seus alunos da escola de Oliveira de F tima j est o familiarizados com o computador mediante o material pedag gico que voc produziu voc gostaria de utilizar o computador para explicar conceitos de qu mica de forma significativa pois os alunos vinham se mostrando bastante desinteressados com s
149. aprendizagem A11 al m disso demonstram uma atitude perseverante na aquisi o de conhecimentos voltados para a resolu o de um problema No m todo PBL o aluno n o tem tempo de ficar escorando no professor tem necessidade de estudar e se n o entender quase que obrigado a perguntar e a pesquisar por outras fontes A6 Confirmando o referencial te rico proposto por RU 2009 p 168 ficou evidente que a estrat gia do PBL n o teve o mesmo efeito para todos os alunos no sentido de favorecer a autonomia Observando o Gr fico 7 que representa as frequ ncias absolutas de respostas dos alunos para quest es referentes autonomia de aprendizagem notamos que h quatro alunos 9 75 que n o enxergam a necessidade de a autonomia ser incentivada pelo professor Os alunos com postura menos aut noma na condu o da sua pr pria aprendizagem argumentam que os Conceitos mais complicados e sofisticados se tornam muito dif ceis para sua nica autoaprendizagem A11 Outras falas semelhantes refletem certa resist ncia em correr riscos e cometer erros na busca pelo conhecimento sobretudo se a atividade est centrada no aluno como o caso do estudo aut nomo 193 33 O PBL permite O aluno deve ser O professor N O formular hip teses e incentivado a buscar deve incentivar a comparar diferentes solu es para um autonomia do aluno formas de resolver problema antes de um problema aceitar uma s
150. ar para se tornar uma m dia educacional ou seja um meio de promover a aprendizagem O computador e consequentemente os conte dos computacionais devem ser encarados como ferramentas educacionais de complementa o e de poss vel mudan a na qualidade de ensino desenvolvendo no aluno a capacidade de procurar e selecionar informa es para resolver problemas VALENTE 1993a p 5 6 VALENTE 2002 p 19 20 descreveu a intera o entre o aprendiz e o computador como um ciclo de a es realizadas tanto pelo aprendiz quanto pelo computador as quais auxiliam a compreens o de como o aprendiz interagindo com o computador passa de um n vel inicial para outro mais elaborado Em linhas gerais o ciclo proposto por Valente pode ser entendido da seguinte forma ao realizar uma tarefa com o computador o aprendiz tem em mente o resultado que o computador dever apresentar e faz uma descri o de suas ideias para que a m quina as execute Cumpre destacar que a linguagem utilizada nesta descri o determinada pelo tipo de ferramenta computacional que o aprendiz est utilizando bem como pela nota o que ela ferramenta utiliza para representar as ideias de um indiv duo Ou seja se o aprendiz est utilizando um ambiente de programa o ent o a descri o das ideias feita em uma linguagem n o coloquial denominada linguagem de programa o por m se o aprendiz est utilizando um ambiente de Planilha Eletr nica a descri o das ide
151. ar os alunos ou a uma forma o do professor que aprende a ensinar os alunos a aprenderem GOMES 2002 p 125 126 Nesse sentido N VOA 2001 fala sobre a necessidade de ocorrerem na forma o de docentes situa es para que os futuros professores reflitam sobre sua pr tica tem que se criar um conjunto de condi es um conjunto de regras um conjunto de l gicas de trabalho e em particular e eu insisto neste ponto criar l gicas de trabalho coletivos dentro das escolas a partir das quais atrav s da reflex o atrav s da troca de experi ncias atrav s da partilha seja poss vel dar origem a uma atitude reflexiva da parte dos professores Dessa maneira o uso da tecnologia pelo professor possui estreita rela o com sua capacidade de traduzir as suas reflex es em pr ticas pedag gicas RIEL BECKER 2000 p 32 33 Segue uma an lise do aspecto funcional e do potencial cognitivo das ferramentas computacionais que comumente fazem parte do conte do curricular dos cursos de licenciaturas sobretudo na rea de Ci ncias Exatas As ferramentas analisadas comp em o programa de ensino da disciplina de Computa o do curso de Licenciatura em Qu mica ANEXO I Conv m ressaltar que a an lise dos conte dos do programa citado ANEXO I se 15 deve ao fato desta pesquisa enfocar o uso do PBL como estrat gia metodol gica para o ensino e aprendizagem de conte dos computacionais em um curso de licenciatura send
152. aralelamente como pode ser observado na Figura 12 Embora os alunos de um determinado grupo escolhessem uma mesma bancada para acomodaram se as discuss es se davam entre os dois alunos que estavam em posi es adjacentes e em alguns casos era poss vel observar que at tr s alunos dispostos em posi es sequenciais conseguiam n o sem certo esfor o desenvolver as discuss es Em raz o da dificuldade para a comunica o alguns alunos ap s receberem o problema perguntaram se poderiam ir discuti lo na sala de aula e com meu consentimento foram Outros alunos para discutirem acomodaram se em um espa o que formava uma clareira na frente do quadro branco 100 E Figura 12 Disposi o das bancadas e das cadeiras no laborat rio de inform tica A raz o de n o termos continuado na sala de aula que por motivos institucionais o professor da disciplina de computa o deveria optar por realizar suas aulas na sala de aula ou no laborat rio de inform tica uma op o exclu ria a outra Assim n s n o poder amos deixar o laborat rio sob pena de n o conseguirmos mais utiliz lo para a cria o dos produtos dado que outras turmas poderiam ocup lo permanentemente O problema relacionado dificuldade em realizar as discuss es foi sanado ao prolongar as discuss es realizadas no laborat rio de inform tica para o ambiente educacional do Teleduc disponibilizado na Internet Desse modo v rios alunos valid
153. aram a discuss o no f rum do Teleduc a aluna A26 confirma isso ao escrever em seu relat rio Um ponto positivo foi a cria o do f rum de discuss o no ambiente Teleduc que permitiu um contato maior entre os alunos e a troca de informa es Nessa perspectiva o aluno A6 ao legitimar a discuss o no PBL mediante f runs eletr nicos enfatizou Talvez a ferramenta de destaque da metodologia PBL seja o uso do ambiente teleduc em que os alunos trocam mensagens entre si e com os tutores aumentando a capacidade de conhecer pesquisar e at os la os de amizade As falas dos alunos revelam que o ambiente Teleduc permitiu uma abrang ncia maior das discuss es visto que ao se depararem com uma d vida ou informa o nova poderiam expor n o apenas para seu grupo mas para todos da sala como declara a aluna A10 o f rum de discuss o ajudou muito pois algumas d vidas que eu apresentei eram parecidas com as d vidas expostas nele A10 Conv m enfatizar que as discuss es continuaram a ocorrer no laborat rio de inform tica mas foram potencializadas pelo ambiente Teleduc O f rum de 101 discuss es virtuais do Teleduc era acessado inclusive nos momentos em que as discuss es reais aconteciam suscitando desse modo discuss es mais prof cuas No momento do Brainstorm discuss o fundamental que os alunos sintam se confort veis para deliberar acerca da situa o problema que recebem e al m disso i
154. as ao longo do curso na constru o do conhecimento procurando evitar novas dicotomias que mais uma vez venham concorrer para a fragmenta o da pr tica pedag gica Nesse mbito um ponto que merece reflex o o fato de que o desenvolvimento de um conhecimento tecnol gico que auxilie o conte do pedag gico deve ser encarado como um objetivo a longo prazo e ir al m de uma nica disciplina nas licenciaturas H a necessidade de implementarem conte dos tecnol gicos de forma sistem tica e em perspectiva macro nos programas de forma o de professores SO KIM 2009 p 104 60 Neste t pico que aborda as experi ncias de uso do PBL na forma o de professores conv m situar o PBL no paradigma da racionalidade pr tica dado que o papel da reflex o na pr tica profissional t o relevante no PBL foi inspirado pela obra de Donald Sch n UDEN BEAUMONT 2006 p 50 No racionalismo pr tico o aluno aprende por meio do fazer ou da perfomance na qual ele busca tornar se especialista e ajudado nisso por profissionais que o instigam a enxergar por si mesmo as rela es entre os m todos empregados e os resultados atingidos SCH N 2000 p 25 O aluno assume o papel de um pesquisador da sua pr tica profissional n o apenas o de um replicador de m todos ou teorias Assim atrav s da integra o entre teoria e pr tica situa es de aprendizagem podem ser usadas no PBL para ajudar os alunos a refletir criticamente sobre q
155. as categorias de an lise tamb m levou em considera o a teoria existente sobre o PBL e as regularidades que foram percebidas na leitura dos dados coletados Desse modo foram definidas seis categorias de an lise para investigar esta interven o 1 Aprendizagem de Conhecimentos Conceituais 2 Conhecimentos Procedimentais Habilidades 3 Conhecimentos Atitudinais Atitudes 4 PBLe a Futura Atua o Profissional 5 Autonomia de Aprendizagem 6 Legitima o do PBL Avalia o dos Alunos Antes de iniciar a exposi o dos resultados da interven o segundo as categorias acima conv m dizer que ao realizar minha revis o de bibliografia notei que muitas vezes o PBL destitu do de uma fundamenta o te rica que ap ie ao mesmo tempo a sua concep o filos fica e sua implementa o pr tica Assim minha inten o neste cap tulo utilizar os referenciais te ricos comumente relacionados fundamenta o do PBL sobretudo as teorias de John Dewey para apoiar os resultados obtidos com esta pesquisa Enfatizo que proposital a articula o entre o arcabou o te rico do PBL e os dados obtidos na minha pesquisa emp rica Just fico tal escolha por no meu processo de forma o enquanto pesquisador ter sido tomado de uma grande necessidade de assegurar me que a teoria se vincula realmente ao 144 PBL n o porque eu li em algum lugar mas porque eu vivenciei tal coisa Que n o haja d vidas cada pensamento o
156. as m dias cujos objetivos dizem respeito forma o do usu rio ativo e criativo de todas as tecnologias da informa o e comunica o BELLONI 2001 p 10 13 A integra o das tecnologias na forma o de professores representa um tema de grande interesse nos estudos da rea de educa o dos quais a tecnologia da inform tica aquele mais presente nas teses e disserta es que buscam identificar o sentido atribu do s tecnologias nas pr ticas pedag gicas BARRETO et al 2006 p 34 No entanto o uso da tecnologia na educa o parece ser legitimado por seu pr prio car ter de inova o enquanto objeto Nessa dire o h uma valoriza o das qualidades t cnicas das tecnologias em detrimento das virtudes pedag gicas que possam oferecer BELLONI 2001 p 24 Em geral o uso das tecnologias parece focar dois atributos espec ficos atratividade e interatividade Por m parece que ambas s o localizadas apenas nos materiais em si independentemente das rela es estabelecidas com eles simplificando tais atributos e restringindo a tecnologia ao seu uso l dico BARRETO 2002 p 71 Nesse caso h a car ncia de uma reflex o por parte dos docentes sobre suas a es no que diz respeito ao uso computador na educa o e se ele proporcionar ao aluno a cria o de novos esquemas mentais ou a transforma o dos esquemas j existentes levando o assim ao conhecimento Neste momento oportuno salientar que os aparatos
157. as com o PBL alguns alunos se sentiram incomodados com os seus novos pap is e responsabilidades sobretudo quando eu fazia apontamentos sobre a pertin ncia dos trabalhos desenvolvidos por eles Em um momento de certa hostilidade de alguns alunos registrei em meu di rio de bordo qualquer tentativa de mudan a encarada como subvers o por parte dos alunos que tem uma representa o bastante solidificada dos papeis e fun es de cada agente que faz parte do processo e educa o Ap s a resolu o do problema 1 uma aluna bastante resistente de assumir um papel mais respons vel sobre o que produzia me mandou um e mail no qual se desculpava por durante as aulas n o ter aceito os meus apontamentos Ela terminou a mensagem com o seguinte texto Me comprometo a melhor lo material pedag gico at o dia da entrega A35 Embora um tanto conciso o texto demonstra boa vontade de assumir a responsabilidade de refletir sobre a pr pria produ o intelectual Pois para desenvolver a autonomia fundamental entre outros fatores 190 examinar o trabalho desenvolvido luz de crit rios pr prios ou externos Para isso preciso criar instrumentos para a autoregula o do pr prio trabalho RU 2009 p 169 Na metade do semestre os alunos j estavam mais confort veis em seus pap is A fala seguinte expressa essa percep o pois trata se de uma vis o de grupo nos envolvemos diretamente nas decis es relacionadas
158. as nunca bvias N o por acaso que um dos grupos produziu um conto por ocasi o da resolu o do primeiro problema e colocou um personagem na capa com os seguintes dizeres em sua camisa Antonio o CARA Figura 62 O termo O CARA se refere em g ria popular a uma pessoa excepcional dotada de alguma capacidade que o destaca dos demais Dito por terceiros o termo tem a conota o de elogio por m se auto intitular como O CARA como na camisa de Ant nio denota a falta de mod stia do personagem caracter stica constatada ao ler o conto Assim um leitor mais atento perceber a originalidade da capa ao apresentar o tom da hist ria que vir No conto que o grupo elaborou o personagem de Ant nio ensina a seu amigo Jo o os conceitos b sicos do computador com tanta seguran a que entendemos porque ele se autointitula O CARA no que se refere computa o Se o grupo tivesse escrito na camisa de Ant nio Antonio expert em computa o seria um clich um lugar comum Ao contr rio o texto Antonio o CARA mostra se original e inteligente ap s a leitura do conto 167 A Figura 62 Ant nio personagem de um conto criado por um dos grupos A capacidade criativa de elabora o abarca a complexidade de respostas que um indiv duo capaz de fornecer a uma situa o com maiores detalhes e num n vel superior de an lise chegando tamb m a inferir certas implica es KLAUSMEIE
159. as rela es entre esses conte dos os alunos observavam a atua o do professor com certa desconfian a No come o das aulas eu achei que o prof era meio pregui oso e n o queria dar aula e tamb m n o conseguia ver a computa o relacionada com a Qu mica mas assim que resolvi o primeiro problema e conheci melhor o m todo PBL mudei totalmente meu pensamento e vi que poss vel sempre que precisar usar esse m todo ajustando o para cada disciplina A38 A aluna A38 complementa sua ideia ao dizer o professor precisa estar sempre a disposi o do aluno como TUTOR para as d vidas mais complexas express o que demonstra a legitima o da atua o do professor no PBL como um tutor Tal opini o est de acordo com a teoria pois segundo DELISLE 2000 P 35 o professor no PBL mais um recurso para a aprendizagem ou seja respons vel por clarificar algumas ideias ou sugerir percursos de a o sem jamais fornecer a resposta Al m disso todo o desequil brio com rela o din mica de aprendizagem proposta pelo PBL levou os alunos inicialmente a n o acreditar em sua efetividade ou seja o car ter de novidade do PBL aliado altera o de pap is e atividades profundamente estabelecidas na cultura educacional em que sempre estiveram imersos durante anos alimentou a percep o de que o que estavam fazendo n o poderia dar certo Esta percep o est de acordo com S 2001a p 209 para quem um dos princ
160. ascal como uma ferramenta cognitiva O Grupo C optou por fazer um programa que entre outros c lculos determinasse a velocidade observada de uma rea o qu mica Para tanto estudaram como deveriam representar na linguagem Pascal a equa o qu mica de Arrhenius Para testar a equa o de Arrhenius o usu rio deveria selecionar a op o 1 do menu a ele apresentado Figura 44 c C WWINDOWS system32 cmd exe turbo 0 x Menu principal 1 Arrhenius 2 Calculo do pH 3 Molaridade 4 Densidade 5 Sair Escolha uma opcao gt 1 Figura 44 Menu principal do programa com quatro op es de c lculos O grupo escreveu um algoritmo em Pascal para representar a equa o de Arrhenius segundo valores informados pelo usu rio Figura 45 a fim de determinar o valor da constante de velocidade 130 CAWINDOWSisystem32lmd exe turbo Figura 45 Tela para que o usu rio informe os valores para calcular a equa o de Arrhenius A aluna A23 fala sobre o algoritmo desenvolvido utilizamos o Turbo Pascal um programa que nos permite criar algoritmos que permitem aos alunos executarem c lculos qu micos sem precisarem realmente calcul los ou seja eles informam os valores e o computador calcula A23 importante ressaltar que para o computador executar o c lculo de Arrhenius as regras do c lculo bem como as vari veis utilizadas na f rmula foram definidas previamente pelos alunos como mostra a Fig
161. ased learning why curricula are likely to show little effect on knowledge and clinical skills Medical Education vol 34 n 9 p 729 738 2000 Dispon vel em http www ksu edu sa sites Colleges CollegeofPharmacy Documents Literature English Medical Education 196 pdf Acesso em 22 09 2009 LVAREZ Isabel AYUSTE Ana GROS Bego a GUERRA Vania ROMAN Teresa Construir Conocimiento con Soporte Tecnol gico Revista Iberoamericana de Educaci n 2005 Dispon vel em http www rieoei org deloslectores 1058alvarez pdf Acesso em 18 04 2008 ALVES MAZZOTTI Alda Judith Usos e abusos dos estudos de caso Cadernos de Pesquisa S o Paulo v 36 n 129 p 637 651 Dezembro de 2006 ALVES MAZZOTTI Alda Judith GEWANDSZNAJDER Fernando O m todo nas ci ncias naturais e sociais pesquisa quantitativa e qualitativa S o Paulo Pioneira 1999 ANDR Marli E D A Estudo de caso seu potencial na educa o Cadernos de Pesquisa S o Paulo n 49 p 51 54 maio de1984 ARANTES Ivani Catarina Did tica e interdisciplinaridade 4 ed Campinas SP Papirus 1998 ARA JO Ulisses Ferreira de FONSECA FILHO Homero ARANTES Val ria Amorim Ensino de sensoriamento remoto atrav s da Aprendizagem Baseada em Problemas e por Projetos Uma proposta metodol gica Anais do XIV Simp sio Brasileiro de Sensoriamento Remoto Natal RN 2009 v 1 p 2365 2371 Dispon vel em http marte dpi inpe br col dpi inpe br sbsr O 80 20
162. atar dos problemas ocorre na gua para que se prove o porque a gua ligeiramente cida em seu ciclo normal cotidianos e que nos afeta diretamente Neste OA interessante citar que h uma breve hist ria sobre chuva cida para deixar o aluno a par da situa o e h intera o direta cora o aluno na qual o OA pede para que o aluno insira o nome apresentando se na forma de di logo Na sequ ncia o OA mostra que com a instala o da termel trica a floresta devastada e surge a emiss o de uma fuma a fedorenta e muito escura e pede para o aluno observe novamente o pH hist ria que o personagem conta diz que na pequena cidade foi instalada uma termel trica e que os moradores estavam sofrendo muito os peixinhos do lago morrendo as rvores secando o interessante vem a seguir quando no OA pede para que o aluno veja o ciclo normal de chuvas antes da termel trica ser constru da para que se tenha id ia da normalidade do pH e para que possa comparar a dr stica diferen a ap s a instala o e consegentemente com a polui o proveniente da ind stria Ao perceber que a altera o de pH enorme pede se que o aluno analise novamente microscopicamente o ciclo da gua interessante destacar que a todo momento o OA passa ao aluno que ele o mediador de seu estudo podendo ou n o fazer o que o OA lhe instrui deixando a seu crit rio se quer ou n o aprender a seguir mostrado a nova situa o do ciclo da gua
163. ategoria poderia ter subcategorias Por exemplo a categoria Habilidades mais geral e pode ter categorias mais espec ficas como Solu o de Problemas ou Trabalho em Grupo entre outras A grelha de categorias criada no software NVivo pode ser vista na Figura 5 Nodes Look for Searchln 7 Tree Nodes Find Now Clear Free Nodes Tree Nodes Tree Nodes a Cases Name Sources References E Relationships do Autonomia de Aprendizagem T 38 E Matrices E do Conhecimentos Atitudinais ATITUDES 0 0 1 Search Folders o Conhecimentos Conceituais 8 29 All Nodes 9 Conhecimentos Procedimentais HABILIDADES 0 0 Ei do Legitima o do PBL 0 0 p Aspectos Neg 4 7 29 6 2010 16 34 g9 Aulas cansativas g Imprecis o Confus o TETTETETT 9 Tempo Q sources H Aspectos positi 27 29 8 2010 16 34 do Contato inicial 11 29 6 2010 16 36 5 5 Q nodes do PBLeoutasd 6 25 29 6 2010 16 40 o Sugest es par 1 5 29 6 2010 16 40 O sets dp VisfodeEdue 6 18 29 6 2010 16 35 Fe Queries R9 Aula Expositiva Q Re PBL e a Futura Atua o Profissional 8 15 Figura 5 Categorias criadas no software NVivo O processo de codifica o dos dados permitiu reunir todo material relacionado com um tema ou categoria Por exemplo quando os alunos descreviam como compartilhavam informa es a refer ncia foi codificada na categoria Comportamento Colaborativo Para tanto foi necess rio selecionar a font
164. atizados pela escola BELLONI 2001 p 27 28 Com rela o ao local de resid ncia dos participantes da pesquisa 53 48 dos alunos residiam em Presidente Prudente SP os outros 46 52 em cidades vizinhas Presidente Prudente Todos portanto moravam na regi o Sudeste Como pode ser observado na Tabela 2 o IBGE realizou um levantamento em 2008 acerca do acesso comunica o nas casas dos brasileiros A regi o Sudeste demonstrou ser a mais promissora no que se refere ao acesso informa o a partir da televis o e da Internet 97 6 de seus domic lios possuem televis o e 31 5 de seus domic lios est o conectados Internet al m de 40 0 dos lares possu rem microcomputador IBGE 2009 p 60 67 Percentual de domic lios com servi os de acesso comunica o no total de domic lios particulares permanentes Regi o Telefone Microcomputador R dio Televis o Total E Total Com acesso Internet celular Brasil 82 1 37 6 88 9 95 1 31 2 23 8 Sudeste 88 9 29 3 93 0 97 6 40 0 31 5 Tabela 2 Percentual de domic lios com servi os de acesso comunica o no total de domic lios particulares permanentes na regi o sudeste 2008 Fonte IBGE Diretoria de Pesquisas Coordena o de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios 2008 Os dados do IBGE refor am a pertin ncia do estudo com os participantes sendo que os sujeitos desta pesquisa potenciais
165. aturais h de derivar de materiais que inicialmente se encontrem dentro da rea de experi ncia da vida comum Neste aspecto a educa o nova contrasta radicalmente com os procedimentos tradicionais que come am por fatos e verdades que est o fora da ordem de experi ncia dos que v o estudar os quais portanto t m o problema de descobrir modos e meios de traz los para dentro de sua experi ncia Foi sem d vida uma das principais causas do sucesso dos novos m todos na educa o elementar a observ ncia do princ pio contr rio Embora haja no PBL a repeti o de passos para a resolu o de problemas como h em outras metodologias isso n o significa que as quest es e os problemas que se apresentam aos alunos tamb m se repetem Essa observa o subsidiada em raz o do elemento surpresa ser uma constante na resolu o dos problemas Dessa maneira em compara o ao m todo tradicional os alunos consideram o PBL bastante estimulante para a aquisi o de conhecimentos As outras disciplinas s o trabalhadas com slides exerc cios relat rios contas E em computa o o modo PBL nos faz buscar conhecimento A10 No entanto apesar de qualquer posi o mais progressista de educa o demonstrada pelos alunos muitos deles n o descartaram a necessidade de aulas expositivas e uma postura mais reguladora por parte do professor como se pode observar nas seguintes falas um bom m todo mas acho que falta um
166. aula na qual essa metodologia utilizada provavelmente a cena despertar grande curiosidade principalmente se o observador tiver pouco interesse em uma sala de aula tradicional na qual tudo j est determinado e h pouco para ser descoberto A sala de aula que o professor comp e com o PBL contraria qualquer dogmatismo na instru o fator essencial para que o aluno n o perca a curiosidade DEWEY 1959a p 47 48 A cena vista por esse observador contar com os alunos dispostos em c rculos e deliberando sobre algum assunto Nesse cen rio o professor estar transitando entre os grupos n o impondo aos alunos um modo de absorver a instru o mas possibilitando lhes uma voz que os levar o a uma reflex o constante na aquisi o do conhecimento Os alunos que tradicionalmente tomam notas a partir de coment rios dos professores e respondem a quest es elaboradas por estes v em se no PBL a fazer perguntas e a responder aos seus pr prios pares DELISLE 2000 p 34 Os alunos do PBL aprendem de forma colaborativa com os membros do seu grupo e percebem que necess ria a participa o de todos para atingir o sucesso Al m disso a aprendizagem baseada em problemas exige do aluno a tomada de decis o sobre como e o que aprender DELISLE 2000 p 18 O empoderamento empowerment trazido pela delega o ao aluno da responsabilidade sobre seu aprendizado uma habilidade extremamente til uma vez que se estima que qua
167. avid Problem Based Learning Dispon vel em http www c sap bham ac uk resources project reports ShowOverview asp id 4 Acesso em 25 03 2010 219 MIQUELETTI E A et al O Uso do Excel como Ferramenta no Ensino de Fun es do 1 e 2 Grau In IX Encontro Nacional de Educa o Matem tica 2007 Belo Horizonte Anais do IX Encontro Nacional de Educa o Matem tica Belo Horizonte SBEM 2007 MOESBY Egon Implementation of POPBL seen from the administration point of view Proceedings from International workshop on project organized and problem based learning POPBL Aalborg University Esbjerg October 2004 Dispon vel em http vbn aau dk fbspretrieve 149208 Acesso em 20 02 2010 MOESBY Egon Perspectiva Geral da Introdu o e Implementa o de um Novo Modelo Educacional Focado na Aprendizagem Baseada em Projetos e Problemas In Ara jo Ulisses F amp Sastre Genoveva Orgs Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior S o Paulo Summus Editorial 2009 MONTEIRO A M F C Professores entre saberes e pr ticas Educa o e Sociedade Campinas ano XXI n 74 abril de 2001 Dispon vel em http www scielo br pdf es v22n74 a08v2274 pdf Acesso em 20 04 2010 MOREIRA Marco Antonio Aprendizagem significativa um conceito subjacente Actas del Encuentro Internacional sobre el Aprendizaje Significativo p 19 44 Burgos Espanha 1997 MOREIRA Marco Antonio MASINI Elcie F Salzano Aprendizagem
168. bilidade de interpretar melhor os textos al m de conseguir formular hip t 2 Habilidades Motoras g9 Rela es interpessoais 2 Solu o de Problemas 2 Trabalho em Grupo A9 Sim A habilidade de ao ter um problema avali lo e resolv lo em etapas E 2 Cepima o E faa EEE S A10 Sim De in cio desenvolvi a habilidade de me relacionar com novas personalidades das pessoa E 2 Aspectos Negativos Tamb m aprendi trabalhar em equipe al m de aprimorar o conhecimento em Quimica c auxilio da 1 HP Aspectos positivos x SE u Si A6 Sim Sim Habilidade de pesquisar de racioc nio de mem ria AB Sim Criei a habilidade de interpretar formular hip teses pesquisar algum conceito que ainda r tenho ir em busca de novas informa es Figura 6 Processo de Codifica o Como resultado a codifica o permitiu analisar mediante relat rios separados por categorias as regularidades referentes a um determinado tema O relat rio Figura 7 apresentou as regularidades que comp em uma categoria e a descri o das v rias fontes para essa composi o Print Preview Name Autonomia de Aprendizagem Description lt InternalsiQuest o04 gt 6 references coded 6 42 Coverage Reference 1 1 24 Coverage encarar problemas como desafios e estimular a auto aprendizagem Reference 2 1 63 Coverage correr atr s da resolu o dos problemas implica diretamente em um melhor aprendizado Reference 3 1
169. bilidades em grupo como a valoriza o da diversidade a motiva o a conduta tica a cidadania a criatividade a coopera o e a capacidade de se adaptar Sobre o aspecto da colabora o nos grupos do PBL DELISLE 2000 p 19 considera que Nos v rios grupos os alunos podem trabalhar em conjunto para investigar diferentes quest es de aprendizagem Depois partilham a informa o com toda a turma portanto cada grupo depende dos restantes para encontrar parte da informa o e no final resolver o puzzle No que se refere aquisi o de atitudes os alunos demonstram mais iniciativa descobrindo o que n o sabem e identificando as informa es relevantes para a resolu o de problemas RIBEIRO 2008 p 41 Nessa perspectiva o PBL promove nos alunos a observa o e a avalia o sobre o pr prio processo de aprendizagem uma vez que eles criam suas pr prias estrat gias para a defini o do problema buscam a informa o para solucion lo analisam os dados constroem hip teses e por fim avaliam o resultado 50 RIBAS 2004 p 17 defende que o aluno deve ter a oportunidade de refletir sobre seu pr prio processo de aprendizagem e a avalia o por ser uma habilidade cognitiva de alto n vel deve ser aprendida e desenvolvida tamb m pelo aluno Mesmo que os alunos necessitem de orienta o direta no in cio dos trabalhos com o PBL com a pr tica compreender o o processo e ter o maior respons
170. bjeto o mesmo recurso poderia ser utilizado tamb m para destacar as qualidades do OA Assim o Diretor estava pensando em criar uma midiateca de Objetos de Aprendizagem das diversas disciplinas por esse motivo o Objeto 249 de Aprendizagem selecionado por voc deveria vir acompanhado de um texto cr tico sobre o Objeto O diretor pediu aten o a todos os professores com rela o ao texto que seria desenvolvido pois como sua an lise ficaria armazenada juntamente com o Objeto estaria dispon vel a outros professores A apresenta o e o conte do da an lise deveriam ser organizados de forma criativa e criteriosa mediante introdu o an lise conclus o e refer ncias Normas da ABNT Produto Voc deve fazer uma an lise ou seja avaliar um Objeto de Aprendizagem da Qu mica segundo os seguintes crit rios qualidade do conte do usabilidade e potencial como ferramenta de ensino Modelo Merlot de Avalia o Sua avalia o dever ser uma an lise textual ou seja uma descri o de como o objeto se comporta com rela o a cada crit rio mencionado acima Embora o estudo seja realizado nos grupos tutoriais para facilitar a troca de ideias o produto dever ser desenvolvido em duplas Seu produto dever ser enviado ao site do TELEDUC at as 00 00 do dia 08 07 09 contendo os nomes e RA dos dois alunos Avalia o A avalia o ser feita pelo professor tutor do grupo sobre o produto An lise do Objeto Arquivo d
171. blema acontece e por que acontece esta pesquisa busca investigar uma poss vel solu o interven o para alguns problemas educacionais j enunciados no cap tulo 4 Por m necess rio deixar claro que isso n o quer dizer que pesquisas que investigam as causas dos problemas educacionais s o menos v lidas que as pesquisas que interv m nesses ditos problemas O caso que qualquer conhecimento seja o comum ou o cient fico necessita de um contexto de significa o para que seja legitimado 64 como conhecimento caso contr rio se constitui como um fardo um peso morto para o esp rito Assim as pesquisas cujos resultados evidenciam a natureza dos problemas educacionais devem tamb m fornecer subs dios para que a academia ou qualquer outro grupo social utilize de maneira efetiva tal conhecimento no ambiente escolar H que se compreender que a pesquisa tamb m possui um car ter social e por isso deve propiciar benef cios para as pessoas comuns e n o s para os cientistas Nesse sentido BOGDAN amp BIKLEN 1994 p 300 301 consideram que uma pesquisa intervencionista Baseia se nas pr prias palavras das pessoas quer para compreender um problema social quer para convencer outras pessoas a contribu rem para a sua remedia o assim os investigadores qualitativos podem ajudar as pessoas a viverem uma vida melhor Dessa maneira a pesquisa interven o foi escolhida como metodologia neste estudo uma ve
172. ca o In Endipe 12 2004 Curitiba Anais Curitiba Editora Universit ria Champagnat v 2 p 181 189 MATUSOV E et al PBL in Preservice Teacher Education In The Power of Problem Based Learning A Practical How To for Teaching Courses in Any Discipline ed B J Duch S E Groh and D E Allen Sterling Virginia EUA Stylus Publishing 2001 MCPHEE A D Problem based learning in initial teacher education Taking the agenda forward Journal of Educational Enquiry Vol 3 No 1 2002 MEC 2008 Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Qu mica Dispon vel em http portal mec gov br sesu arquivos pdf 130301 Quimica pdf Acesso em 09 11 2008 MEC SESu CEEInf 2008 Diretrizes Curriculares de Cursos da rea de Computa o e Inform tica Dispon vel em http www sbc org br index php language 1 amp content downloads amp id 240 Acesso em 09 11 2008 MEIRELLES Fernando de Souza Inform tica Novas Aplica es com Microcomputadores 2 Ed S o Paulo Makron Books 1994 MENEZES Credin S de VALLI Maria Cristina P O Uso da Planilha Eletr nica como Instrumento de Apoio Constru o do Conhecimento In Simp sio Brasileiro de Inform tica na Educa o 8 1997 S o Jos dos Campos 1997 MICHALISZYN M rio Sergio TOMASINI Ricardo Pesquisa orienta es e normas para elabora o de projetos monografias e artigos cient ficos 3 Edi o Petr polis RJ Vozes 2007 MILLS D
173. cam suas escolhas da seguinte forma D pra ter de tudo um pouco basta relacionar a disciplina com esses m39 m todos A38 interessante notar que os alunos n o elegeram apenas uma pr tica pedag gica possivelmente em raz o de que no PBL estiverem envolvidos com situa es nas quais v rias pr ticas tiveram evid ncia Merece destaque tamb m o fato de que a Aula Expositiva e a Resolu o de Problemas representam as pr ticas pedag gicas mais mencionadas pelos alunos visto que podemos perceber certa resist ncia em validar uma pr tica pedag gica que coloca o aluno em uma posi o mais ativa no processo de aprendizagem Mesclar o PBL com aula te rica seria uma boa A13 19 5 19 5 m Aula Expositiva m Resolu o de Problemas W Pesquisa m Trabalho em Grupo m Experi ncias W Jogos Gr fico 2 Pr ticas pedag gicas selecionadas pelos alunos 155 8 2 2 Solu o de Problema Antes de analisarmos as habilidades relacionadas solu o de problemas necess rio definirmos a natureza de tais problemas Quando falamos sobre o uso de situa es problema na educa o estamos falando tamb m de uma gama de problemas impl citos a essa situa o ou seja n o representa um nico problema mas um mais geral com v rios outros mais espec ficos Uma situa o se configura como um problema para o aluno quando h um desequil brio entre seus conhecimentos e a situa o que se apresent
174. car quais os atributos da criatividade que ser o alvo de investiga o Nessa dire o KLAUSMEIER amp GOODWIN 1977 p 358 e TAN et al 2009 p 8 consideram que existem quatro express es chave das capacidades criativas s o elas flu ncia flexibilidade originalidade e elabora o A primeira dessas capacidades pode ser constatada no di logo que se segue No produto temos que somente colocar o site em que encontramos o objeto ou inserir imagens do objeto de aprendizagem Obrigada pela aten o A26 eu e a A29 colocamos o maximo poss vel de informa o inclusive imagens contidas no site o professor falou que quanto mais criatividade melhor ent o manda ver A30 O di logo demonstra que os alunos vinculam a criatividade a uma grande quantidade de informa es para exemplificar um conte do Nesse sentido o aluno A30 expressa sua capacidade de flu ncia ou seja a capacidade criativa de oferecer v rios exemplos que representem classes mais amplas Tal capacidade foi exercitada quando os alunos inseriram v rias figuras de diferentes objetos de aprendizagem n o se limitando a apenas uma ou duas figuras A capacidade de flu ncia como elemento da criatividade destacada na fala da aluna A29 Existem muitos OAs e pode sim trabalhar com mais de um comparando os na an lise n o necessariamente na conclus o vai da ideia e criatividade de cada um A29 No que se refere capacidade de fle
175. ceptor compartilharem pelo menos parcialmente do c digo pelo qual a informa o se organiza na forma de mensagem SANTAELLA 1996 p 31 Para o grupo a falta de intimidade com o computador o c digo partilhado pelo grupo emissor com os alunos leitores receptores A partilha desse c digo evidenciada nas palavras do aluno A30 No processo de elabora o da apostila tentamos nos colocar no lugar dos alunos tomando por base quando n s tivemos o nosso primeiro contato com o computador As palavras do aluno A19 tamb m demonstram que a falta de entendimento sobre conte dos de computa o era o c digo compartilhado pelo emissor e pelo receptor Depois de verificarmos o problema precis vamos entender o que estava ocorrendo em tal e depois de avaliado chegamos a conclus o de que dever amos compreender mais sobre os componentes do computador e seus perif ricos 109 Em fun o do material did tico ser um conto o grupo demonstrou preocupa o em dar aos personagens uma apar ncia um recurso bastante usual em literatura infanto juvenil com a inten o de desenvolver uma empatia maior com o leitor e auxiliar na imagina o das situa es propostas no texto Assim o personagem tem um rosto tem um corpo mais cr vel nesse caso a ilustra o n o separada do texto Considerando a ilustra o e o texto como elementos atuantes na sensibilidade e na cogni o do leitor RAMOS amp PANOZZO 200
176. cionado a pensar atrav s do professor ter dificuldades novamente em sintetizar o algoritmo a partir do problema Comumente os alunos que iniciam um curso superior demonstram alguns costumes ou v cios de aprendizagem tais como memorizar sem entender tentar encontrar uma regra padronizada para solucionar todos ou alguns tipos de problemas sem que seja necess ria uma an lise mais aprofundada Esses h bitos talvez funcionem a contento em algumas disciplinas mas denotam uma imaturidade intelectual que precisa ser trabalhada No desenvolvimento de algoritmos esses subterf gios s o pouco eficientes pois necess rio entender completamente o problema para propor lhe solu es criativas Y NOGUTI 2005 p 684 As disciplinas que introduzem conceitos de programa o de computadores costumam ter altos ndices de reprova o e evas o dificultando ou at mesmo impedindo a continuidade dos alunos no curso RAPKIEWICZ et al 2006 p 1 Na maioria das vezes o conte do da disciplina apresentado com certa similaridade pelas Institui es e constam as seguintes etapas apresenta o da teoria demonstra o de exemplos e por fim realiza o de exerc cios mais simples que v o evoluindo at exerc cios mais complexos RODRIGUES 2002 p 5 Essa vis o de ensino tende a padronizar o conhecimento porque parte do pressuposto de que todos os alunos recebem a mesma informa o aprendem da mesma forma e no mesmo ritmo Nesse senti
177. cisa guiar sem conduzir apoiar sem dirigir E mais orientar os alunos sem parecer que est escondendo a resposta RIBEIRO 2008 p 37 Em resumo o professor Prepara o ambiente ajuda os alunos a relacionarem se com o problema arranja uma estrutura de trabalho aborda o problema com os alunos reequaciona o problema facilita a produ o de um produto ou de um desempenho e estimula a auto avalia o DELILSE 2000 p 23 3 Por fim na terceira etapa o professor avalia o problema o aluno e sua pr pria atua o e pondera a efic cia do problema no desenvolvimento de conhecimentos e compet ncias Se for o caso pode modificar o problema quando perceber que a resolu o n o resultou em progresso dos alunos O professor avalia tamb m o desempenho do aluno n o s em fun o de uma classifica o mas tamb m porque isso os ajuda a progredir O professor deve fazer com que sua pr tica no PBL tamb m seja alvo de constante avalia o refletindo se cumpriu o objetivo da aula que permitir que os alunos desenvolvam autonomia de pensamento abstendo se de fornecer lhes informa es e de direcion los DELISLE 2000 p 24 25 Por m se o professor perceber que foram coletadas informa es inadequadas resolu o da situa o problema ele pode dar uma breve explica o sobre o tema ou fornecer exemplos pr ticos sempre estimulando os alunos a pensar de forma cr tica e profunda TOMAZ 2001b p 165 166 Pensar de forma
178. com a realidade Baseie suas informa es em fontes que s o realmente confi veis como livros e artigos e tome cuidado com as informa es que buscar na internet Iniciei a aula lembrando aos alunos que seriam eles os respons veis pela resolu o do problema e que todo processo deveria ser registrado no quadro referencial ANEXO II 92 tamb m fornecido O quadro referencial um importante apoio para o ato de pensar uma vez que ali est o registrados os fatos os dados os conhecimentos j adquiridos suposi es a es a serem realizadas e sobretudo as ideias DEWEY 1959b p 174 Expliquei como deveria ser o preenchimento de cada item do quadro referencial e pedi aos alunos que definissem e registrassem no quadro os pap is de cada membro do grupo o l der que deveria conduzir as discuss es no grupo o redator respons vel por registrar o processo de resolu o no quadro referencial o porta voz designado a explicitar as ideias do grupo e os demais como membros participantes Os alunos iniciaram a leitura do problema e solicitaram meu aux lio para o esclarecimento de termos desconhecidos identificaram o problema proposto pelo enunciado e discutiram formas de resolv lo Cumpre destacar que a resolu o do problema implicava a produ o de um produto DELISLE 2000 p 43 que era um material pedag gico desenvolvido em um processador de texto cuja tem tica abordaria conte dos computacionais Os alunos ap
179. com a aprendizagem o que nos transformou em agentes ativos e principais respons veis por todo processo de aprendizagem A6 J no encerramento do semestre os alunos adotaram um discurso em que fica evidente a validade do PBL em torn los respons veis pela aquisi o do pr prio conhecimento Segundo suas falas a conquista da autonomia deu se pelo processo de aprender a aprender atrav s do qual os alunos se tornaram ativos e confiantes para transferirem suas habilidades aprendidas para outras situa es mesmo sem a orienta o do professor no m todo PBL os alunos s o respons veis pelo pr prio conhecimento adquirido o professor torna se somente um mediador do conhecimento A5 os objetivos dela disciplina era nos ensinar a encarar qualquer tipo de problema sem medo e nos ensinar acima de tudo a ser futuros profissionais aut nomos A24 Um aluno aut nomo aprende muito mais ele n o se sente preso quilo que o professor passa e aprende quest es sobre v rios aspectos A27 Dessa maneira nota se que autonomia n o passa a existir de um momento para outro porque ela desenvolvida na pr pria a o de fazer e pensar ou seja no contexto em que tais a es acontecem Evidentemente o contexto deve fornecer condi es para que haja situa es did ticas que favore am o desenvolvimento da autonomia nessa dire o RU 2009 p 169 orienta Assim parece fundamental trabalhar com projeto
180. conhecimento que antes era localizado no professor O professor de PBL n o o nico detentor do conhecimento j que se configura como mais um recurso para a aprendizagem do mesmo modo como s o os outros alunos do grupo os livros a internet e eventualmente os profissionais da rea Al m disso papel do professor no PBL instigar o aluno a questionar suas pr prias escolhas Possivelmente essa din mica t o diferente da que alunos e professores est o acostumados levar o observador a concluir erroneamente que o PBL exige pouco do professor uma vez que ele parece apenas observar os alunos trabalharem sozinhos DELISLE 2000 p 21 afirma que de forma alguma o papel do professor irrelevante no PBL pois Quando consideramos o tempo necess rio para desenvolver um problema supervisionar e apoiar os alunos ao longo do projeto encorajando os a serem mais aut nomos e avaliar o sucesso do problema bem como o desempenho dos alunos evidente que o papel do professor vital para a efic cia desta experi ncia de aprendizagem Mesmo em uma metodologia ativa como PBL essencial a interven o do professor para que os alunos possam formalizar conceitos convencionados historicamente Sem a presen a do professor seria necess rio o aluno recriar essas conven es Dessa maneira fun o do docente desempenhar esse papel VALENTE 2002 p 26 42 claro que a altera o dos pap is tradicionalmente atribu dos
181. conte dos e aprendizagem significativa como pode ser observado pelas falas mas a que os alunos destacaram vai al m de uma simples contextualiza o que ocorre dentro dos muros da escola para facilitar o aprendizado uma contextualiza o para a vida ou seja n o apenas o conhecimento do saber comum contribuindo para o aprendizado de conte dos formais tamb m o conte do formal sendo utilizado no cotidiano para incentivar o aluno a descobrir a raz o de ser das coisas Essa habilidade para articular dialeticamente esses dois p los pode ser observada na fala abaixo Os alunos interagem com o computador aprendem com mais facilidade o conte do de qu mica e aplicam as informa es dadas em sala de aula no dia a dia nas situa es mais corriqueiras como na alimenta o A21 Situar o conte do da aprendizagem em um contexto significa uma habilidade fundamental para o professor reflexivo por m para tanto h que se compreender os aspectos que envolvem o ensino do conte do ou seja sua natureza Por ocasi o de sua participa o no Congresso Internacional de PBL realizado em S o Paulo em fevereiro de 2010 SHULMAN 2010 utilizou o termo Conhecimento Pedag gico do Conte do do ingl s Pedagogical 152 Content Knowledge PCK para identificar o conhecimento que vai al m do conte do por si s pois aborda sua dimens o para o ensino SHULMAN 2010 assim argumenta Quando n s somos requisitados par
182. cos Amarelo Cozido werduras rosa claro Ervilhas Secos Verde Cozido wWerduras rosa claro Escarolla werduras rosa claro Espargos Werduras rosa claro Espargos Congelados Cozidos wWerduras rosa claro S o Espargos Cozidos Werduras rosa claro E MAN Tabela pH dos Alimentos Estatistica dos Alimentos Tipos de Alimentos Alimentos Pesquisados Z pH dos ali lt gt Figura 28 Tela criada pelo Grupo A para o registro das experi ncias Na Figura 28 por exemplo a cor da rea o do alimento alcachofra com o suco do repolho roxo resultou em uma tonalidade de rosa Assim ap s selecionar na planilha apenas a cor da rea o exibido na tela o n vel de pH no caso o pH 5 eo seu tipo cido A elabora o dessa planilha exigiu o uso de f rmulas que vinculassem a cor de uma rea o ao seu respectivo n vel de pH e tamb m o uso de f rmulas l gicas que levassem em considera o as regras de classifica o dos n veis de pH por exemplo se o n vel de pH for menor que sete ent o o elemento testado possui pH cido 117 O Grupo A tamb m utilizou uma f rmula para a contagem de alimentos analisados por g nero alimentar Os alimentos est o em uma planilha separada da planilha que realiza a contagem Desse modo o grupo precisou aprender a realizar a comunica o entre planilhas em um mesmo arquivo de planilha eletr nica Para tanto o grupo investigou o uso do cep comando para utiliz lo na f rm
183. creto RAPKIEWICZ et al 2006 p 4 Entre as raz es que impedem a aprendizagem de algoritmos e t cnicas de programa o est o obst culo em fazer com que o aluno se interesse pela mat ria Ele tem grande dificuldade em encontrar aspectos relevantes na disciplina que contribuam para sua forma o em especial aquele pouco familiarizado com recursos da inform tica A falta de motiva o tamb m desencadeada atrav s da concep o difundida entre os alunos de que a disciplina representa um obst culo muito dif cil de ser superado Alguns professores por sua vez fortalecem esse entendimento afirmando n o apenas que a disciplina extremamente complicada como tamb m prometendo provas com alto ndice de dificuldade A avalia o tamb m um ponto bastante pol mico pois geralmente o tempo dispon vel para sua realiza o insuficiente os t picos avaliados s o isolados e o objetivo nico a aprova o Embora o professor possa considerar a avalia o como uma fonte de diagn stico do desenvolvimento cognitivo do aluno essa vis o n o compartilhada pelos alunos Na perspectiva deles a avalia o vista mais como um artefato de recompensa ou puni o que separa os alunos de sucesso dos fracassados e menos como uma forma de desenvolver habilidades metacognitivas Outro fator o relacionamento entre aquele que ensina e o que aprende o professor visto como o detentor de todo conhecimento e os alunos se v em como
184. da em Projetos em que cada situa o problema organizada em torno de um projeto que contemple os conte dos program ticos da disciplina na qual esse tipo de abordagem utilizada DELISLE 2000 p 43 recorre a outra nomenclatura para definir o projeto usado no PBL que para ele pode ser descrito como um produto ou desempenho do aluno O estudioso legitima a inser o de um produto no processo PBL da seguinte maneira O produto d um certo sentido de utilidade a toda a tarefa do PBL Os alunos avan am no processo e pesquisam sobre as respectivas quest es para terem material a apresentar no produto final Tamb m o professor pode avaliar o sucesso do aluno relativamente aos resultados da aprendizagem Assim podemos perceber que a Aprendizagem Baseada em Problemas abrange diferentes enfoques tendo em vista que ela pode se referir tanto a estrat gias did ticas voltadas resolu o de problemas quanto ao processo que combina a resolu o de problemas por meio do trabalho com projetos Em 1974 ano de sua funda o a Universidade de Aalborg implantou um modelo did tico baseado simultaneamente em projetos e em problemas para garantir a conversa o entre a teoria acad mica e a pr tica profissional ENEMARK KJAERSDAM 2009 p 17 A combina o do PBL com a realiza o de projetos fez com que a Universidade de Aalborg adicionasse sigla PBL o termo organizada em projetos criando desse modo a sigla POPBL PBL Proj
185. da pela Se o T cnica de Aquisi o e Tratamento da Informa o Servi o T cnico de Biblioteca e Documenta o UNESP C mpus de Presidente Prudente NV gt pi AN UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA a U nes J LIO DE MESQUITA FILHO iv eds Campus de Presidente Prudente Py CIA UNESP PRESIDENTE PRUDENTE DESDE 3 DE MAIO DE 1959 BANCA EXAMINADORA SCHVUNZEN JUNIOR ORIENTADOR PROF DR LUIS ROBERTO DE CAMARGO RIBEIRO UFSCAR PROFA DRA LENY RODRIGUES MARTINS TEIXEIRA FCT UNESP OLIVEIRA SOUSA PRESIDENTE PRUDENTE SP 12 DE NOVEMBRO DE 2010 RESULTADO A LovhOo Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Se o de P s gradua o Rua Roberto Simonsen 305 CEP 19060 900 Presidente Prudente SP Tel 18 3229 5352 5362 5392 Fax 18 3223 4519 posgrad fct unesp br DEDICAT RIA Aparecida de Oliveira Souza minha m e luz da minha vida AGRADECIMENTOS A Deus por ser minha divina inspira o e por ter me concedido a vida enchendo meus pulm es de ar com o sopro de Suas narinas A minha M e Aparecida de Oliveira Souza por acreditar em mim at mesmo nos momentos em que a d vida se fez presente em minha vida A minha Irm Marilene de Oliveira Souza por ter sido a primeira pessoa a colocar um livro em minhas m os e por ter me colocado s portas de uma Universidade Ao meu orientador Dr Klaus Schliinzen J nior por ter acreditado em mim desde o in cio e por ter tornado esse s
186. das integradamente MASETTO 2004 O PBL representa um paradigma curricular revolucion rio porque as disciplinas deixam de ser o componente nico e b sico da constru o do conhecimento para serem substitu das por problemas motivadores das aprendizagens necess rias forma o Os problemas permitem que os estudos sejam desenvolvidos com pesquisa bibliogr fica e de campo integrando teoria e pr tica teoria e realidade MASETTO 2004 Nesse caso as disciplinas n o s o ensinadas de forma fragmentada n o se aprendem disciplinas apenas porque s o importantes em si mas porque suas informa es ou habilidades s o necess rias para compreender ou explicar uma determinada quest o ARANTES 1998 Por outro lado a centraliza o do ensino no professor faz com que cada profissional tenha uma percep o bastante particular do curso e de sua disciplina Em consequ ncia o aluno absorve conhecimentos completamente fragmentados e n o condicionado a fazer associa es de forma aut noma com intuito de construir um conhecimento para resolu o de problemas reais Embora os alunos n o percebam a influ ncia da personalidade do professor se funde com a influ ncia da mat ria e raras vezes nunca completamente o professor para os alunos um meio transparente de informa o DEWEY 1959a p 66 Nesse aspecto DEWEY 1959a p 66 argumenta acerca dos sentimentos dos alunos em rela o ao grau de influ ncia da personalidade do
187. de outra Toda essa situa o teorizada por DEWEY 1959b p 159 como se segue Na descoberta minuciosa das rela es entre os nossos atos e o que acontece em consegii ncia deles surge o elemento intelectual que n o se manifestara nas experi ncias de tentativa e erro medida que se manifesta esse elemento aumenta proporcionalmente o valor da experi ncia Com isto muda se a qualidade desta e a Z mudan a t o significativa que podemos chamar reflexiva esta esp cie de experi ncia isto reflexiva por excel ncia Conv m ressaltar que a reflex o de ambos os alunos A38 e A30 ocorreu ap s a atividade assim esse tipo de reflex o descrito por SCH N 2000 p 32 como reflex o sobre a a o pois nesse caso os alunos pensaram retrospectivamente sobre o que realizaram a fim de descobrirem como a experi ncia poderia contribuir para um resultado inesperado BARREL 2007 p 191 ao analisar a estrat gia do PBL orienta os professores a ajudar seus alunos a refletir constantemente sobre seus pr prios progressos porque mais adiante participar o de outras experi ncias de aprendizagem Nesse sentido os alunos consideram que o PBL proporciona oportunidades para que reflitam sobre suas experi ncias tendo em vista aspectos futuros Aprendemos a solucionar os problemas apresentados e pensar como isso poderia ser repercutido A10 a metodologia comum n o nos deixa tempo para pesquisar e avaliar o qu
188. de um problema espec fico 7 1 O In cio do Processo PBL Antes de explicitar o modo como decorreu a resolu o do primeiro problema e o desenvolvimento da aula na metodologia PBL conv m descrever a primeira impress o que tive ao observar os alunos e o ambiente Ao entrar na sala de aula acompanhado pelo professor respons vel pela disciplina notei que os alunos estavam acomodados de modo bastante formal nas carteiras dispostas na sala de aula em fileiras uma representa o de como estava a sala de aula pode ser observada na Figura 9 Os alunos olhavam fixamente para os professores com um semblante que denunciava o aguardo de instru es 90 Figura 9 Disposi o das carteiras antes do in cio da aula com a metodologia PBL A aula iniciou com o professor respons vel pela disciplina se apresentando e saudando os alunos Em seguida ele me apresentou como tutor e respons vel por coordenar todas as atividades da disciplina Cumprimentei a todos e poucos responderam sauda o por m n o percebi hostilidade mas certa timidez Assim iniciei minha fala fazendo uma introdu o metodologia PBL e no decorrer da minha explana o constantemente eu abria espa o para perguntas a fim de sanar qualquer d vida de como as aulas seriam conduzidas Contudo os questionamentos s surgiram no momento em que abordei o procedimento para o c lculo da nota final do aluno na disciplina e ainda assim poucos se manifestaram Dura
189. disson ncias Ricardo Azevedo Dispon vel em http www ricardoazevedo com br Artigo01 htm 4 De que forma voc utilizaria o computador para facilitar o processo de ensino e aprendizagem de um conceito da qu mica Explique sua ideia atrav s de um exemplo pr tico de um conceito qu mico selecionado por voc e de como o computador poder oferecer recursos para facilitar o ensino e o aprendizado desse conceito Obs As situa es usadas nos problemas P1 e P2 resolvidos em sala de aula n o podem ser utilizadas Voc deve elaborar uma situa o diferente das situa es apresentadas nos problemas P1 e P2 Os recursos computacionais podem ser os mesmos mas o conceito da qu mica dever ser definido por voc por exemplo sua ideia n o poder ser usar o Excel para definir o pH dos alimentos pois essa ideia j foi trabalhada em sala de aula 2 5 As respostas ser o avaliadas segundo os seguintes crit rios Habilidade em articular e relacionar ideias mediante texto escrito Compet ncia em solucionar problemas Capacidade de racioc nio Texto que evidencie que os temas estudados foram aprendidos Constru o de Conceito
190. do DEWEY 1971 p 6 afirma que a padroniza o nos m todos educacionais cria uma situa o que impede qualquer participa o mais ativa dos alunos no desenvolvimento do que ensinado Desse modo excetuando se a etapa de resolu o de exerc cios n o h uma interven o efetivamente ativa do aluno no processo de aprendizagem e consequentemente pouca oportunidade para torn lo respons vel pela 21 aquisi o do seu pr prio conhecimento Mesmo na resolu o de exerc cios a participa o dos alunos pode ser bastante t mida tendo em vista que a apresenta o de problemas distantes da realidade do aluno torna sua solu o desinteressante e mon tona inibindo por sua vez o desenvolvimento da autonomia de racioc nio Para que a aprendizagem se torne significativa o material a ser aprendido deve ser potencialmente significativo relacionando se de forma n o arbitr ria e n o literal estrutura de conhecimento do aluno necess rio igualmente que o aprendiz demonstre disposi o para a aprendizagem e relacione o material de forma n o arbitr ria e substantiva sua estrutura cognitiva AUSUBEL NOVAK HANESIAN 1980 p 34 Os chamados empecilhos da aprendizagem ocorrem em fun o da falta de um m todo adequado para o ensino da disciplina com o emprego de materiais que n o se restrinjam apenas ao giz e ao quadro negro e de a es pedag gicas que no ensino dessa disciplina partam do abstrato para o con
191. do como foi implantado nesta interven o legitimado pelos alunos como uma metodologia respons vel por promover a aprendizagem de algoritmos e conte do computacionais mas uma ressalva deve ser feita ainda muito forte a representa o social que os alunos possuem acerca do que um m todo de ensino e aprendizagem uma vez que tal representa o privilegia o paradigma do ensino tradicional em detrimento de qualquer outro Por m notei que os alunos se atentaram para a necessidade de uma postura mais autoregulada com rela o sua aprendizagem efeito que mesmo subjetivamente legitima a necessidade de uma educa o progressiva Dessa maneira ainda que esta interven o n o tivesse garantido os excelentes resultados j apresentados em se es anteriores apenas o fato de ter despertado nos alunos futuros professores o vislumbre da possibilidade de mudan a na educa o j seria motivo suficiente para justificar sua realiza o Para corroborar tal percep o transcrevo a fala da aluna A42 que um ano depois de ter estudado com o PBL me confidenciou Professor eu ainda tenho todos os problemas guardados na minha pasta de computa o Eu tenho vontade de eu mesma usar o PBL algum dia Sabe professor eu me decepcionei muito com a universidade eu achei que era um lugar que faria com que os alunos pensassem tivessem opini es Mas os professores n o nos estimulam a isso querem que pensemos de uma nica forma n o aceitam
192. do e destacou que sua utiliza o potencializada quando mediada pelo professor Segundo a an lise como o objetivo do OA auxiliar a compreens o do conceito a figura do professor n o descartada Dessa maneira o grupo deixa claro que as lacunas conceituais que existem no OA n o s o um dem rito pois seu objetivo servir como apoio para uma aula te rica do professor ou para o estudo aut nomo do aluno Essa percep o do grupo est de acordo com a concep o de VALENTE 1993a p 9 10 segundo a qual essencial que haja condi es situa es escolares para empregar o OA na escola e consequentemente levar o educando a uma mais competente situa o de aprendizado AN LISE QUALIDADE DO CONTE DO Por se tratar de um objeto de aprendizagem voltado a alunos de ensino m dio e como o interesse maior em seu desenvolvimento auxiliar a compreens o do conceito a figura do professor n o descartada Sendo assim faz se necess rio que haja um complemento por parte do docente ou mesmo se o aluno assim desejar ele pode acompanhar e preencher as lacunas existentes com o acompanhamento da literatura Estas lacunas mencionadas se devem ao fato de que n o h qualquer explica o te rica do conceito no objeto h apenas a demonstra o experimental do mesmo na forma di Ecs Ro E y N 5 pax g die aap cd E E imprescind vel que este objeto de aprendizagem seja claro e conciso uma vez que o anima
193. do grupo e reflete al m da import ncia conferida aos aspectos cognitivos dos leitores do material a preocupa o com o contexto s ciocultural demonstrado no problema A preocupa o do grupo est em concord ncia com o pensamento de DEWEY 1959b p 13 sobre a relev ncia do ambiente social na educa o para quem Um ser ligado a outros seres n o pode desenvolver a pr pria atividade sem tomar em linha de conta a atividade dos outros A narrativa trata de uma situa o em que a chegada do computador na escola faz com que os alunos questionem o professor acerca daquele objeto estranho a partir da se desenvolvem os conte dos na fala do professor e nos questionamentos dos alunos como pode ser observado na p gina inicial da narrativa mostrada na Figura 23 MARANH O ilad ifia e Oliveira de F tima Na escola localizada na cidade Oliveira de F tima em Tocantins chega uma novidade aos alunos Logo quando avistou Luizinho perguntou O que essa caixa preta E um computador responde o professor Um equipamento que ajudou a desenvolver a inform tica atrav s da manipula o sistem tica de informatiza o com rapidez e precis o Figura 23 Primeira p gina da est ria 113 O texto desenvolvido pelo Grupo F leve e o professor alter ego dos autores do material utiliza se de compara es para explicar os conte dos aos alunos Na fala do professor os conceitos de disco r gido e mem
194. dos detalhes e dos benef cios do PBL estar o prontos para aceitar o novo formato e alterar a sua percep o sobre a aprendizagem SALIMAH ZAITUN 2004 p 1 5 O PBL tamb m implementado de forma h brida com outras metodologias como ocorreu na Universidade de Ci ncias aplicadas Technikum Wien na ustria O PBL h brido de Technikum Wien combina o de aulas na metodologia expositiva com aulas na metodologia PBL foi aplicado nas disciplinas Algoritmos e Estruturas de Dados e Fundamentos Te ricos da Ci ncia da Computa o do curso de Bacharel em Ci ncias da Computa o A Universidade promoveu um modelo h brido no qual a metodologia de aprendizagem por problemas foi auxiliada por disciplinas de conte dos b sicos com o intuito de apoiar o tema a ser estudado A mistura dos m todos de ensino ocorreu no in cio no primeiro semestre para uma melhor aceita o e empenho por parte dos alunos Al m disso as 57 disciplinas de conte dos b sicos ajudaram a superar os problemas com os diferentes n veis de conhecimento pr vios NIMMERVOLL et al 2008 p 9 5 9 Aprendizagem Baseada em Problemas e a Forma o de Professores Quando se discutem estrat gias para a forma o de professores se faz necess rio determinar o paradigma de forma o docente respons vel por fornecer subs dios para a sustenta o te rica de tais estrat gias Porquanto como em muitas reas da educa o o dualismo tamb m se faz presente na
195. dos para a realiza o do PBL O Quadro Referencial foi elaborado segundo modelos para acompanhamento do processo PBL j tradicionais nessa metodologia DELISLE 2000 p 40 RIBEIRO 2008 p 150 Os relat rios individuais a respeito do processo de resolu o do problema foram confeccionados pelos alunos mediante um modelo de relat rio a eles fornecido O question rio de autoavalia o ANEXO II com quest es acerca da aprendizagem foi esquematizado segundo um modelo proposto por DELISLE 2000 p 44 A autoavalia o do 1 problema foi preenchida por 36 alunos a do 2 por 39 alunos a do 3 por 39 alunos e a do 4 por 26 alunos Os trabalhos dos alunos produtos desenvolvidos pelos grupos no t rmino da resolu o de um problema foram coletados em meio impresso e digital no caso das planilhas eletr nicas e dos programas em Pascal Dentre os motivos que fizeram o pesquisador optar pela coleta de documentos est o fato de que esses documentos se constituem uma fonte poderosa das quais podem ser retiradas evid ncias que fundamentam os objetivos propostos neste estudo Os documentos tamb m s o uma fonte natural que surge em um contexto e fornece informa es sobre esse contexto L DKE ANDR 1986 p 39 Um exemplo t pico s o as postagens no f rum as contribui es nos f runs que por serem ass ncronas representam manifesta es espont neas mas ao mesmo tempo o texto digitado nesse ambiente passa por uma r
196. dos resultados necess rio compreender a que tipo de autonomia este texto se refere N o minha inten o aprofundar me em quest es filos ficas acerca da defini o de autonomia A autonomia de aprendizagem de que trato aqui a convencionada socialmente significa a capacidade de um indiv duo buscar e processar o conhecimento sem que outro lhe diga para faz lo seja o conhecimento mais trivial at o mais sofisticado saber analisar interpretar e aplicar tal conhecimento mediante um sucessivo processo de pensar por si mesmo Ou seja a autonomia tratada neste t pico se refere compet ncia de indiv duo para gerenciar seu pr prio aprendizado Desse modo busco identificar a opini o dos alunos no que tange autonomia de aprendizagem no ensino superior e a contribui o do PBL nesse sentido Todavia pode parecer redundante o uso do termo pensar por si mesmo uma vez que toda pessoa pensa por si mesmo no sentido de reconstruir segundo seus pr prios esquemas mentais qualquer informa o que recebe Mas a autonomia de pensamento a que me refiro trata se de uma apropria o do conhecimento pelo indiv duo algo que lhe diz internamente 189 22 este conhecimento meu faz parte de mim Nesse sentido a autonomia da aprendizagem tem a ver com o potencial regulador da situa o de aprendizagem busca e uso da informa o e em determinar se este potencial se encontra no aluno autoregulado ou no professor
197. e TEIXEIRA 2006 p 71 Como j mencionado acima o Grupo A foi o grupo que teve a ideia inicial mais distante da que foi selecionada para a produ o do material did tico A Aluna Al6 esclarece a mudan a de ideia assim A ideia inicial para a resolu o do problema era realizar por meio de encena es um teatro onde cada integrante do grupo seria uma pe a do computador por m analisando melhor a proposta a cria o de uma est ria em quadrinhos seria melhor absorvida pelos alunos e facilitaria a coloca o dos termos atrav s de compara es simples O aluno A12 argumenta com mais detalhes porque o grupo n o permaneceu com a ideia principal A principio o grupo pensou em desenvolver um pequeno teatro por m percebeu que n o era vi vel Era necess rio que o material produzido ficasse acess vel para consulta ap s sua apresenta o Na mesma linha de racioc nio a aluna A14 diz por que o grupo chegou conclus o de que o teatro seria invi vel Vimos que era necess rio a elabora o de um material pr tico e acess vel tanto para alunos quanto para professores utilizando uma linguagem simples e objetiva 97 A ideia inicial do Grupo C para resolver o problema era desenvolver slides para explicar aos alunos conceitos b sicos de inform tica Questionei o grupo se seria poss vel os alunos terem em m os esse material e se os slides na forma impressa despertariam o interesse desses alunos
198. e claras de modo que cada elemento n o possa existir em mais de uma categoria e Homogeneidade os elementos inclu dos em uma categoria devem estar integrados de forma l gica e coerente regidos por um nico princ pio de classifica o assim a 13 categoria pode ser formada por dados de diferentes fontes mas devem compor uma unidade e Pertin ncia uma categoria dita pertinente quando est adaptada ao material de an lise escolhido quando pertence ao quadro te rico definido e quando reflete os objetivos da pesquisa e Objetividade e Fidelidade o material de an lise ao qual se aplica um conjunto de categorias deve ser codificado da mesma maneira mesmo quando submetido a v rias an lises e Produtividade uma grelha de categorias deve fornecer resultados f rteis em ndice de infer ncias em hip teses e em dados exatos BARDIN 2009 p 147 148 LUDKE ANDR 1986 p 43 Assim a t cnica de An lise de Conte do utilizada foi a An lise Categorial que funciona por opera es de desmembramento do texto em unidades tem ticas segundo a rela o de semelhan a entre as mensagens BARDIN 2009 p 199 Com o objetivo de facilitar a An lise de Conte do no sentido de organizar categorizar e recuperar os dados foi utilizado o software QSR NVivo Vers o 8 0 Software for Qualitative Research Assim as fontes de dados tais como autoavalia es mensagens de correio eletr nico postagens no F rum d
199. e como podemos utiliz lo a nosso favor no cotidiano A28 A valoriza o da pr tica pelos alunos explicada por DEWEY 1959b p 204 para quem o conhecimento do curso natural do desenvolvimento sempre se vale de situa es que implicam aprender por meio de uma atividade aprender fazendo Um aspecto notado foi que os alunos viam a realidade vivenciada por eles refletida nas situa es problema que recebiam O novo problema entregue em nossas m os deve ser algo muito comum com os professores de todo pa s A30 outras falas tamb m revelam uma postura pol tica e consci ncia social para assuntos educacionais o problema apresentado nos mostra situa es nas quais muitas escolas brasileiras passam como a falta de professores e consequentemente o desinteresse dos alunos por determinado assunto A20 A legitima o da situa o problema pelos alunos confirma a teoria de que a busca por um conhecimento duradouro e aplic vel futura profiss o deve levar em conta que o problema apresentado ao aluno deve ser um problema do aluno em sua qualidade de ser humano e n o unicamente em sua qualidade de aluno DEWEY 1959b p 171 E para ser um problema do aluno a situa o problema deve possibilitar a continuidade da experi ncia pois toda experi ncia em desenvolvimento faz uso das passadas e interfere nas futuras DEWEY 1971 p 26 Assim al m das experi ncias mais espec ficas com o conte do a experi ncia mais ger
200. e conex o entre os seus esp ritos e a mat ria de estudo uma metodologia PBL bastante diferente das outras e envolve melhor o aluno na mat ria o aluno passa a participar diretamente das aulas A40 e Cria interesse do aluno pela mat ria A13 E sendo o curso escolhido pelos alunos o de Qu mica a conex o motivadora do interesse ocorreu justamente nessa rea O que nos motivou em cada passo foi que atrav s da an lise de objeto de aprendizagem adquirimos mais conhecimentos tanto sobre qu mica como de forma geral A12 8 3 3 Pr ticas Reflexivas Esta an lise sobre a contribui o do PBL para proporcionar pr ticas reflexivas dar se mediante a tica do pensamento reflexivo proposto por John Dewey bem como pela perspectiva da pr tica reflexiva proposta por Donald Sch n Segundo SCH N 2000 p 32 a pr tica reflexiva pode ser do tipo reflex o sobre a a o que consiste em analisar uma a o realizada para projetar a es futuras ou do tipo reflex o na a o na qual a pr tica reflexiva 176 surge na urg ncia da situa o e transforma a a o enquanto ela ainda ocorre Ambas as pr ticas reflexivas ser o abordadas nesta an lise Para DEWEY 1959b p 153 a reflex o implica um olhar retrospectivo e prospectivo sobre como intervimos nas coisas e como as coisas interv m em n s pois a medida do valor de uma experi ncia reside na percep o das rela es ou continuid
201. e converterem em atitudes futuras se praticadas pelos alunos ao longo dos anos como o caso da criatividade descrita na se o 8 2 5 Nesse caso as habilidades e atitudes aliadas aos conhecimentos cient ficos dever o compor as compet ncias do indiv duo Dessa maneira nesta se o ser o analisadas as seguintes categorias relacionadas aos conhecimentos procedimentais habilidades Habilidades Did ticas habilidades referentes profiss o Solu o de Problema Trabalho em Equipe Investiga o Criatividade 8 2 1 Habilidades Did ticas Uma vez que o curso de Qu mica no qual foi realizada esta interven o trata se de uma licenciatura necess rio colocar em evid ncia a forma como as habilidades referentes procedimentos did ticos foram adquiridas Dessa maneira interessa me observar o modo como os alunos de licenciatura aprendendo com o PBL utilizam os v rios recursos para promover a aprendizagem de seus futuros alunos Para tanto inicio a an lise com a seguinte fala O computador poderia oferecer recursos para a aprendizagem de um conceito qu mico que a determina o da solubilidade de um reagente em gua Isso aumentaria a aprendizagem dos alunos pois antes da cria o do produto os alunos deveriam fazer pesquisas e testes para descobrir quais reagentes s o sol veis em gua e quais n o s o A14 E interessante observar que a fala da aluna Al4 faz refer ncia a um procedime
202. e de dado lado direito da Figura 6 e arrast la at a categoria espec fica lado esquerdo da Figura 6 15 TreeNodes Name Sourc Refere Create Crea Modified Mo a o F E Autonomia de 7 38 29 672 SO 30 6 2001 S0 4 Voc desenvolveu atitudes e habilidades ao estudar com a metodologia PBL S amp P Conhecimento O O 29362 SO 29 6201 SO a Sim b N o Quais 2 Capacidade de Argumenta o e Pensamento Cr tico 2 Competi o entre os alunos R9 Comportamento Colaborativo o Criatividade g Empatia HP Interesse pelo Conte do 2 Investiga o e An lise ocurar direcionar minhas A2 Sim trabalhar conceitos complexos de maneira mais sutil amp 3 Sim A lidar com os problemas que futuramente poder o aparecer a desenvolver melhor o trab e em grupo aprender a usar recursos que eu n o conhecia e tamb m os que eu conhecia mas n o tantc g9 Postura Profissional quanto eu achava 2 Preocupa o com o Contexto o Reflex o na A o A4 Sim A de me corresponder com meus colegas e n o s com o professor 2 Conhecimento 8 23 29 62 SO 30 6 201 SO A5 Sim Acredito que com essa metodologia aprendi a interagir melhor com as pessoas de forma a EP Conhecimento 0 0 29 62 SO 29 6 201 SO acrescentar mais coisas na minha aprendizagem e conhecimento e vice versa 2 Comunica o oral e escrita 2 Estudos e Capacidade de Entendimento do Habilidades Did ticas A7 Sim Desenvolvi a ha
203. e devem ser estudadas n o apenas no est gio supervisionado como tamb m durante todo o curso Para esses alunos a metodologia PBL muito interessante e poderia ajudar na melhoria do ensino A40 Quest es relacionadas pr tica do professor devem ser estudadas no Est gio Supervisionado quando o Total aluno ter mais maturidade Concordo Discordo NTO Qual sua avalia o sobre a Negativa 3 1 1 5 metodologia PBL Positiva 2 M gt 36 Total 25 12 4 41 Quadro 6 Rela o entre a avalia o do PBL e a opini o sobre o est gio supervisionado Conv m ressaltar que o objetivo de analisar o Quadro 6 nesta se o n o de forma alguma propor a substitui o do est gio supervisionado pelo PBL mesmo porque a problematiza o como metodologia de aprendizagem pode ser utilizada inclusive no pr prio est gio supervisionado SO KIM 2009 p 105 Assim a inten o aqui n o aprofundar o estudo em quest es referentes ao est gio supervisionado mas observar se os alunos legitimam o PBL como um recurso para coloc los em contato com sua realidade profissional ou se para eles apenas o est gio supervisionado suficiente para essa finalidade Diante dessa reflex o cabe o seguinte questionamento se o PBL avaliado positivamente por 87 8 dos alunos e suas falas demonstram que tal metodologia permite vivenciar situa es da futura pr tica profissional ent o por q
204. e do TELEDUC Ser o avaliados a capacidade de articula o e express o das ideias os conceitos apresentados e a apresenta o geral do produto Ser atribu da uma nota de 0 0 zero a 10 0 dez ao produto entregue levando se em conta a apresenta o do autor no dia do Semin rio Em caso de insatisfa o com o conceito obtido o estudante poder submeter uma nova vers o do produto no prazo de 7 dias a contar do dia do semin rio considerando todas as observa es feitas pelo tutor Recursos para Aprendizagem e STALLINGS W Arquitetura e Organiza o de Computadores S o Paulo Makron Books 2002 e TANENBAUM A S Organiza o Estruturada de computadores 4 ed Rio de Janeiro LTC 2001 e PATTERSON D A HENNESSY J L Organiza o e Projeto de Computadores A Interface Hardware Software 2 Ed Rio de Janeiro LTC 2000 e TANENBAUM S Sistemas operacionais modernos Rio de Janeiro Prentice Hall do Brasil 1995 e MONTEIRO M A Introdu o Organiza o de Computadores LTC 1992 e BIZZOTTO C E N Inform tica b sica Passo a passo conciso e objetivo 2 ed Florian polis Visual Books 1998 241 e LEWIS H R e PAPADIMITRIOU C H Elementos de Teoria da Computa o Bookman Porto Alegre 2000 e Revistas INFO Exame PC World Byte Exame etc e Site da Internet www clubedohardware com br e Site da Internet www tomshardware com 242 AP NDICE VI Problema 2 Problema 2 Pl
205. e est o aprendendo aprendem novos m todos e aprendem a ser cr ticos sobre os limites de aplica o dos novos conhecimentos Nessas circunst ncias os Objetos de Aprendizagem quando selecionados de forma criteriosa podem ajudar em cada uma dessas a es Existem objetos de aprendizagem muito bons para motivar ou contextualizar um novo assunto outros timos para visualizar conceitos complexos alguns que induzem o aluno a estabelecer rela es e outros ideais para uma aplica o inteligente do que os alunos est o aprendendo NUNES 2004 Os Objetos de Aprendizagem s o ambientes baseados em tecnologias flex veis possuem um car ter din mico e s o altamente atrativos Esses sistemas t m grande potencial para aproveitar a natureza do processo de aprendizagem humana assim como permitir que os alunos associem o conte do instrucional do OA com seu conhecimento pr vio e suas experi ncias individuais BANNAN RITLAND et al 2000 p 2 Sobre o car ter significativo dos Objetos de Aprendizagem TAVARES 2008 p 101 afirma que 25 Podemos considerar uma anima o interativa constru da a partir de um modelo acad mico como uma etapa intermedi ria entre o que o aluno conhece sobre determinado tema e o conhecimento final que ele pretende alcan ar Ele funcionar como um andaime cognitivo na medida em que propicia uma etapa intermedi ria para que o aprendiz possa alcan ar o seu objetivo de aprendizagem No que se refere abordag
206. e nos ensinado A6 O assunto que instigou um aprofundamento maior nas reflex es dos alunos dizia respeito aos objetos de aprendizagens e s consequ ncias de seu uso Esse problema que nos possibilitou pesquisar sobre objetos de aprendizagem nos mostrou o qu o importante desenvolver maneiras diferentes para o ensino dos alunos A15 Al m disso as falas mostram que a reflex o dos alunos emergiu quando se depararam com a incerteza e lan aram m o de hip teses S o timas maneiras de usufruirmos dessa era digital em que vivemos e s o muito aplic veis a nossa vida acad mica principalmente no ensino m dio onde poss vel encontrar os maiores n veis de desist ncia indisciplina e repet ncia A21 Assim concluo que o PBL da forma como foi implementado incita os alunos a refletir sobre a a o No que se refere a refletir na a o os alunos pensaram desse modo em muitos momentos enquanto resolviam os problemas e suas a es eram foco de reflex es enquanto ainda agiam Mas em virtude da natureza dos problemas n o poss vel verificar se 178 o PBL possibilita a reflex o na a o segundo a concep o de PERRENOUD 2002 p 34 ou seja n o poss vel precisar nesta pesquisa se o PBL possibilita ao aluno pensar de modo reflexivo no of cio de professor Para tanto seria necess rio utilizar a problematiza o em um contexto essencialmente real como o de um est gio supervisionado por exempl
207. e notava em seus alunos quando estava expondo algum conte do Assim o pesquisador decidiu iniciar a narrativa do segundo problema com uma situa o semelhante descrita pelo aluno mas que envolvia diretamente conceitos da qu mica com recursos da inform tica para estimular os alunos Nesse sentido CAPRARA 2001 p 151 orienta que na elabora o das situa es problema necess rio levar em considera o os conhecimentos pr vios dos alunos assim como suas capacidades profissionais O processo de resolu o do segundo problema objetivava a aquisi o de conhecimentos procedimentais no que se refere habilidade no uso da planilha eletr nica e habilidade na condu o de experi ncias qu micas Buscava ainda estimular a aquisi o do conhecimento explicativo na constru o de conceitos qu micos como cidos e bases e como deveriam ser representados em uma planilha eletr nica No tocante ao conhecimento atitudinal a situa o problema visava a desenvolver nos alunos a preocupa o com a contextualiza o do conte do trabalhado em sala de aula Terceiro Problema Programa de Computador para Apoio s Aulas de Qu mica O terceiro problema novamente situava o aluno como professor da escola de Oliveira de F tima deparando se agora com a seguinte situa o seus alunos tinham dificuldades em compreender c lculos utilizados em f rmulas qu micas pois vivenciavam um hist rico de v rios problemas na discipl
208. e o programa se tratava de uma calculadora qu mica utilizou comandos do Pascal para atingir tal intento como podemos observar na Figura 38 O resultado dos comandos criados pelo grupo mostrado na Figura 39 Textcolor lightblue gotoxy 10 1 writeln gotoxy lo 2 writelnd 0 gotoxy 10 3 writelnQ E gotoxy 10 4 writelnQ gotoxy 1O 5S writelnd N Textcolor Tightred TexthackgroundCdarkgr ay gotoxy 22 7 writeln gotoxy 22 8 writeln gotoxy 22 9 writeln 4 gotoxy 22 10 writelnC gotoxy 22 11 writelnd Figura 38 Comandos em Pascal para escrever o texto Calculadora Qu mica 126 ct C WWINDOWS system32 cmd exe TURBO 0 x PR e px Ta SIN vo PIS ce cm f se q p E qa Distribuicao Eletr nica de Mols5 Sair E colha uma opcao gt PER Et o ETLI ES Figura 39 Tela de abertura do programa Sobre o uso de comandos para desenvolver uma interface diferenciada muitos grupos optaram por personalizar a apresenta o do programa como por exemplo o Grupo B que colocou as op es do menu dentro de uma figura c bica Figura 40 Cumpre ressaltar que o cubo feito pelo grupo foi desenhado utilizando v rios comandos para posicionar os tra os corretamente na tela ex C WINDOWS system32 cmd exe TURBO of x ii Mo laridade i2 Numero de Mols i3 Jogo da Familia i4 Isotonos Isotopos Isobaros i5S Busca de Elementos pelo Numero
209. ebi que o PBL respons vel por desenvolver uma comunidade de sala de aula mais democr tica como atesta a seguinte fala Atrav s de discuss es tentamos utilizar grande parte das ideias A27 Com base na observa o feita pela aluna A27 poss vel inferir que havia no grupo uma tentativa de compreender o problema sob diferentes perspectivas Ainda sobre a habilidade de trabalhar em equipe de forma democr tica o aluno A33 reflete Todos os membros foram fundamentais para a conclus o e solu o do problema Ao dizer que todos os membros do grupo foram fundamentais o aluno A33 confirma que a participa o no grupo um potente desestimulador do frequente individualismo de nossa sociedade e seus sistemas educativos contempor neos que privilegiam o isolamento social BURCH 2001 p 198 199 Em geral as falas dos alunos demonstram que eles aprenderam a modificar seu estilo de trabalho ou pontos de vista para se adequarem a um sistema educacional que privilegiava a democracia aprendi a desenvolver melhor o trabalho em grupo A3 e Essa planilha foi desenvolvida com uma participa o ativa de todos do grupo discutindo ideias e solu es para resolver o problema proposto A13 Essas falas sugerem que o PBL do modo como 159 foi implantado estimula uma forma mais democr tica de pensar e maior toler ncia com rela o s ideias diferentes Al m de desenvolver habilidades de trabalho em equipe para
210. ect Organized and Problem Based Learning Portanto criou se mais uma terminologia na taxonomia do PBL a Aprendizagem Baseada em Problemas e Organizada em Projetos cujo objetivo educacional usar os problemas e os projetos para privilegiar a reflex o sobre as quest es da sociedade que incidem sobre os conhecimentos t cnicos bem como sobre as habilidades e atitudes pessoais MOESBY 2004 p 1 Para ARA JO et al 2009 p 2366 a articula o entre os pressupostos da Aprendizagem Baseada em Problemas e a Aprendizagem Baseada em Projetos mediante a utiliza o de situa es problema cen rios est o em concord ncia com as demandas do mundo contempor neo pois Enfrentar problemas interdisciplinares contextualizados na vida cotidiana e profissional e de forma coletiva abre caminhos inovadores para a forma com que a Universidade trata a produ o de conhecimentos e a aprendizagem de seus alunos 35 Nessa mesma perspectiva de proporcionar aos estudantes a aquisi o de conhecimento de maneira ativa e significativa a Faculdade de Economia e Administra o de Empresas da Universidade de Maastricht FECAE implantou o PBL desde sua funda o mas no caso da FEeAE o P da sigla PBL refere se tanto a problemas quanto a projetos como forma de aprendizagem ativa ou seja uma aprendizagem baseada em problemas mediante o referencial dos sete passos combinada com o trabalho por projetos DEELMAN HOEBERIGS 2009 p 96
211. edade ou seja uma norma de a o que convencionada por todos como a melhor op o J o termo tradicional implica realizar uma a o que culturalmente sempre foi realizada e n o porque a melhor op o ou seja s o tradi es transmitidas de gera o para gera o A fala da aluna Al6 ilustra essa percep o de que a abordagem educacional comumente utilizada nas institui es justifica se mais por ser parte de uma tradi o social comum do que por ter sido convencionada mediante a reflex o da sociedade Temos que deixar o ensino mais atrativo ou logo n o teremos mais alunos indo para a escola para aprender e sim alunos que v o por quest o de cultura onde s v o porque seus pais foram e seus av s tamb m A16 Nesse mbito o educador Seymour Papert em um debate com Paulo Freire afirma que a escola e o acervo do saber s o usados pelas estruturas sociais como base para todos os tipos de conservadorismos e pol ticas opressivas e que os alunos precisam de instrumentos que os ajudem a rejeitar a opress o e a manter a curiosidade e o senso do seu pr prio poder intelectual FREIRE PAPERT 1995 Acerca do tradicionalismo nos m todos educacionais o aluno Al2 reflete outras metodologias consiste basicamente em decorar o assunto e completa no PBL consegui fixar melhor do que no m todo convencional A12 A percep o do aluno A12 evidencia a dicotomia que os alunos estabelecem entre o m todo tradicional e
212. eflex o por parte de quem o escreve ou seja um texto que reflete sentimentos espont neos expressos de forma elaborada constituindo um elemento facilitador para a an lise de conte do A Figura 3 mostra 71 que a resolu o de um dos problemas utilizados neste estudo possibilitou a postagem de 214 mensagens no f rum Para trabalhar com essa grande quantidade de dados foi necess rio imprimir e ler cada uma delas para determinar quais tinham conte dos relevantes para a pesquisa Computa o B sica para Qu mica 2009 F runs de Discuss o Ver f rum ESET F rum Resolu o do Problema 3 Compor nova mensagem Ordenar por Er 5 a 10 de Titulo Autor Relev ncia Data 1 Objetivo do F rum Sidney De Oliveira Souza Relev ncia N o Avaliada 05 06 2009 2 Comando Kbd ie Relev ncia N o Avaliada 07 06 2009 3 Re Comando Kbd Relev ncia N o Avaliada 17 06 2009 4 Duvida Relev ncia N o Avaliada 10 06 2009 5 Re Duvida Relev ncia N o Avaliada 11 06 2009 6 Re Re Duvida Relev ncia N o Avaliada 11 06 2009 7 Re Duvida Relev ncia N o Avaliada 16 06 2009 8 Livros Relev ncia N o Avaliada 10 06 2009 9 Re Livros Relev ncia N o Avaliada 11 06 2009 10 Re Re Livros Relev ncia N o Avaliada 11 06 2009 lt lt Anterior Pr xima 12345678910111213141516171819202122 Figura 3 Postagens no f rum do TelEduc Nesse sentido segundo Holsti 1969 apud LU DKE ANDR 1986 p 39 a an lise docu
213. egra o da disciplina ao curso 80 Para viabilizar a interven o o pesquisador professor respons vel pela implanta o do PBL na disciplina de Computa o ficou com a tarefa de formular os problemas com anteced ncia para posteriormente apresent los na sala de aula de acordo com o desenvolvimento dos alunos ao longo da disciplina baseando os problemas em um contexto familiar aos alunos Ao concluir cada problema ele era submetido via e mail ao aval do orientador professor titular da disciplina Os problemas faziam refer ncia a situa es pr ticas do cotidiano da rea do curso e foram organizados de modo a contemplar pequenas unidades tem ticas importante evidenciar que os temas foram definidos criteriosamente respeitando o conte do program tico da disciplina PINHEIRO BURINI 2007 Em sala de aula o professor solicitou aos alunos a forma o de grupos com cinco a oito alunos que receberam o problema para resolv lo de forma colaborativa O problema foi apresentado aos grupos sem informa es anteriores para sua elucida o como ponto de partida e condutor do processo de aprendizagem A solu o de alguns problemas se desenvolveu em car ter interdisciplinar integrando informa es de outras disciplinas presentes no curso MASETTO 2004 Todo aprendizado foi centrado no aluno Por esse motivo cada grupo ficou incumbido de designar um redator respons vel por registrar todas as contribui es levantadas em cada
214. elo manuseio diferenciado 114 do material As Figuras 25 e 26 ilustram o modo como o grupo organizou o conte do no material 1 ligue o estabilizador se tiver 2 Pressione o bot o Ligar que fica no gabinete do computador Figura 25 Primeira p gina da apostila Origem do computador Abaco Inventado pelo matem tico Pit goras O baco a primeira calculadora usada pelo homem um antigo instrumento de c lculo Usado hoje como brinquedo educatico Figura 26 Quinta p gina da apostila A aluna A04 explica o produto desenvolvido da seguinte forma conclu mos que elaborar um material educacional como uma apostila seria uma boa ideia pois sempre que 115 precisarem tirar alguma duvida poder o recorrer biblioteca da escola onde ficar o 2 E je e F 66 produto Sobre as ilustra es e analogias usadas no material a aluna argumenta usamos algumas analogias para melhor compreens o do funcionamento do computador e muitas ilustra es Mesmo fazendo uso de alguma analogia os conte dos foram apresentados como t picos isolados e n o inseridos em um contexto como pode ser observado na Figura 27 Ainda que bastante atrativo em cores e com texto condizente com a realidade do p blico alvo o material tem um aspecto geral bastante formal Para a aluna A33 A apostila disp e de uma linguagem informal e que segue a cultura desses alunos al m do uso de analogias que levam os alunos
215. em tica JONASSEN 2000 p 105 A descri o de uma regra realizada atrav s de um crit rio que implica necessariamente uma condi o Desse modo em uma regra de senten a l gica h sempre tr s elementos o crit rio a descri o da op o caso o crit rio seja satisfeito e ainda a descri o da op o nos casos em que o crit rio n o satisfeito A regra seria descrita pela seguinte f rmula SE lt crit rio gt lt descri o 1 gt lt descri o 2 gt MENEZES VALLI 1997 p 4 Por exemplo em uma rela o de maioridade et ria a regra definida pela seguinte f rmula l gica SE AnoAtual AnoNascimento gt 18 Maior de Idade Menor de Idade Cumpre assinalar que os valores de AnoAtual e de AnoNascimento est o armazenados dentro de c lulas por exemplo Al e Bl respectivamente Nesse caso a f rmula seria escrita assim SE A1 B1 gt 18 Maior de Idade Menor de Idade Fica claro portanto por que as folhas de c lculo eletr nicas s o muito bem empregadas para apoiar an lises de e se Por exemplo Em quanto tempo um ve culo chegar a seu destino SE sua acelera o aumentar 7 em vez de 5 ou Qual o n vel de pH de um elemento SE em uma experi ncia a cor da rea o qu mica entre os elementos for vermelho em vez de azul O que torna as planilhas eletr nicas poderosas sua capacidade para visualizar as rela es de diferentes formas JONASSEN 2000 p
216. em pedag gica a maioria dos Objetos de Aprendizagem segue uma linha instrucionista e apresenta objetivos claros conte do compartimentalizado e atividades instrucionais sequenciadas cuidadosamente criadas pelo instrutor ou desenvolvedor BANNAN RITLAND et al 2000 p 11 12 Objetos de Aprendizagem baseados em abordagem te rica totalmente construtivista ainda s o pouco desenvolvidos Essa abordagem expressa que a aprendizagem metacognitiva por natureza ou seja h um exerc cio constante de pensar sobre o pensar o que significa revisar ou criar esquemas de conhecimento para dar conta de uma nova situa o tarefa ou conte do de aprendizagem SOL 2006 p 31 O fato de colocar o poder dos recursos digitais nas m os do aluno pode revelar o verdadeiro potencial dessa tecnologia para a aprendizagem pois n o o computador que deve fazer o diagn stico estabelecer os objetivos e planejar um modo de resolver um determinado problema essas s o tarefas do aluno O ambiente de computador n o deve fornecer o conhecimento e intelig ncia para guiar o aluno Ao contr rio ele deve fornecer lhe uma estrutura facilitada e ferramentas que lhe permitam usar o m ximo da sua pr pria intelig ncia e conhecimento BANNAN RITLAND et al 2000 p 38 Nos casos em que o recurso digital permite um maior grau de interven o do aluno o computador passa a ser usado mais como ferramenta para apoiar o racioc nio do que como m quina de ensinar Por
217. em sobre suas ideias iniciais e questionei se ap s as pesquisas gostariam de mant las Os grupos tiveram o prazo de mais uma semana 7 dias para desenvolver os produtos e apresentar o resultado para a sala na forma de semin rios Pontuei as apresenta es com coment rios e quest es com o objetivo de fazer os grupos refletirem se os produtos desenvolvidos resolveriam o problema De modo geral as 95 apresenta es transcorreram bem exceto uma cujo grupo Grupo B teve muita dificuldade em aceitar meus coment rios de adequa o do produto ao problema O grupo apresentou a pesquisa em slides com conte dos bastante formais que n o se adequavam ao contexto do problema e n o tinham a forma de material pedag gico Como BRUNER 1969 p 60 argumenta Toda ideia problema ou conjunto de conhecimentos pode ser suficientemente simplificada para ser entendida por qualquer estudante particular sob forma reconhec vel Quando falei para o grupo que a inten o da resolu o do problema era al m de possibilitar o aprendizado de habilidades com o processador de texto desenvolver nos alunos compet ncias para contextualizar e formalizar conte dos cient ficos ou vice versa uma aluna do grupo muito nervosa replicou a gente vem para a Universidade para aprender e os professores n o querem dar aulas A35 A fala da aluna reflete uma perda de refer ncia no que se refere defini o dos pap is de aluno e professor qual e
218. ementar e investigar o PBL em uma disciplina de introdu o programa o de computadores no curso de Ci ncia da Computa o por ser a que tradicionalmente traz dificuldades de aprendizagem aos alunos e altos ndices de reprova o COTA et al 2004 p 2 PIMENTEL et al 2003 p 2 RAPKIEWICZ et al 2006 p 1 No entanto havia tamb m a possibilidade de implementar o PBL na disciplina de Computa o no curso de Licenciatura em Qu mica Tal disciplina entre outros conte dos relacionados inform tica aborda tamb m a programa o de computadores Diante desse contexto uma inquieta o formou se na mente do pesquisador tendo em vista que a aprendizagem de programa o de computadores e outros conte dos da computa o algo desgastante para alunos que escolheram a rea tecnol gica para atuar como ocorreria a aprendizagem e legitima o desses conte dos por alunos que seriam profissionais de reas distintas da computa o importante ressaltar que o objetivo essencial desta pesquisa investigar a implanta o do PBL no ensino e aprendizagem de algoritmos programa o de computadores e conte dos computacionais Por m uma disciplina de computa o em cursos que n o s o dessa rea oferece mais elementos para investiga o de uma metodologia como o PBL que coloca os estudantes no centro do processo de aprendizagem e a tecnologia como recurso coadjuvante na solu o de problemas MART NEZ 2004 p 99 O dilem
219. emos ver que com esta metodologia o interesse dos alunos maior porque ela j aplica o conhecimento em problemas rotineiros Al7 Ainda sobre o papel da realiza o pessoal no interesse notei que alguns alunos empenhavam seus esfor os no sentido de se superarem a si mesmos esta metodologia incentiva o aluno de forma at surpreender se com seus pr prios talentos A11 O di logo inicial que abriu esta an lise nos lembra que o conhecimento algo socialmente constru do logo o interesse em aprender est estreitamente ligado com a reciprocidade Para BRUNER 1969 p 145 a reciprocidade diz respeito a uma necessidade profunda de o homem responder a outros e de com eles cooperar para atingir um objetivo A reciprocidade ilustrada pela seguinte fala No PBL h mais intera o entre alunos alunos e alunos professor e os alunos s o mais estimulados a aprender o que est sendo proposto A23 A reciprocidade tamb m destacada por DEWEY 1959b p 137 para quem interesse significa que o eu e o mundo exterior se acham juntamente empenhados em uma situa o em marcha Sobre a n o manifesta o do interesse DEWEY 1959b p 141 diz que quando os alunos n o querem ouvir nem compreender o que se lhes ensina porque seus esp ritos n o se relacionam mat ria de estudo esta n o lhes diz nada Segundo as falas dos alunos o PBL da maneira como foi implantado um m todo que estabelece um senso d
220. empo sendo constru do nesse processo Em outras palavras o conhecimento se constr i entre o que o pesquisador j sabe e o que ele vai descobrindo na a o investigativa Temos ent o que na pesquisa interven o a rela o dial tica entre o pesquisador e o objeto da pesquisa fornece subs dios para an lise da vida dos grupos na sua diversidade qualitativa Semelhante abordagem significa que esse tipo de investiga o tem como alvo o movimento as rupturas que as a es individuais e coletivas imprimem no cotidiano ROCHA 2006 p 171 65 Mas para compreender a pesquisa interven o SZYMANSKI amp CURY 2004 p 359 chamam a aten o para o aspecto etimol gico do termo interven o que segundo as autoras n o deve ser entendido mediante um sentido autorit rio que lembra interfer ncia mas em fun o da sua raiz etimol gica que prov m do latim interventio onis que significa abono fian a garantia e tamb m significa estar entre interpor O significado de interven o como abono fian a garantia aponta para a necessidade de seguran a ou seja criar uma rela o de confian a entre todos os participantes da pesquisa E estar entre pressup e que pesquisador e pesquisado encontram se permeados por algo que lhes comum Nesse caso diferentemente de outros m todos de pesquisa n o h o distanciamento entre pesquisador e pesquisado Nessa perspectiva BAPTISTA et al 2006 observam que A pe
221. ente por eles que me lancei nessa jornada e cheguei at aqui Aos alunos do curso de Licenciatura em Qu mica que aceitaram o desafio de participar deste estudo de natureza t o inovadora Ao meu amigo Daniel por ser um amigo de longa data e por ter compartilhado comigo de muitas vit rias A amiga Rita de C ssia B scoli Soler Morete pela nossa cumplicidade em sua forma mais verdadeira desde o in cio do mestrado e pelas nossas conversas sobre a Educa o e sobre os cl ssicos do cinema como E o Vento Levou e Doutor Jivago Ao amigo Cl vis da Silva Santana pelas nossas conversas sobre a invers o de valores da sociedade amiga Tereza Cristina Carvalho Iwamoto de Oliveira pela ajuda com quest es burocr ticas e pelas nossas conversas amiga Rita de C ssia Zirondi Di Nallo por todo carinho que sempre demonstrou e pelas nossas conversas A Rosemara Perp tua Lopes por ter sido a primeira pessoa a me dizer que as teorias de John Dewey se relacionavam com o PBL A Francisnaine Priscila Martins de Oliveira por me lembrar que devemos sim aceitar elogios e que ao aceit los n o significa que estamos sendo soberbos A todos os funcion rios da Secret ria de P s gradua o por sempre terem sido t o sol citos e compreens veis comigo desde o in cio do mestrado RESUMO Os m todos de ensino fortemente instrucionistas e centrados no professor t m obtido resultados pouco satisfat rios no que se
222. ento e opini es dos alunos Por esse motivo a abordagem qualitativa foi escolhida para nortear este estudo uma vez que as a es s o mais bem compreendidas no ambiente natural em que ocorrem BOGDAN BIKLEN 1994 p 48 Al m disso a abordagem qualitativa descritiva ou seja tudo que faz parte do contexto pode ser descrito e oferecer elementos para esclarecer pontos do objeto de estudo BOGDAN BIKLEN 1994 p 49 A finalidade da descri o atuar como auxiliar para o reconhecimento assim uma boa descri o reconhecida em termos de facilidade para o leitor reconhecer o objeto este seu principal m rito criar uma reprodu o t o clara quanto poss vel do objeto de estudo MARTINS 2008 p 56 Outro ponto caracter stico da pesquisa qualitativa a import ncia dada forma como diferentes pessoas interpretam suas experi ncias e maneira como estruturam o mundo social em que vivem O pesquisador qualitativo estabelece t cnicas que lhe possibilitam levar em considera o as experi ncias sob a tica do informador Na abordagem qualitativa a abstra o do pesquisador constru da medida que os dados v o se agrupando Assim uma teoria sobre um objeto de estudo come a a se desenvolver ap s passar algum tempo com os sujeitos recolher e examinar os dados levantados BOGDAN BIKLEN 1994 p 50 51 Ressalto que mais do que investigar as poss veis causas dos problemas educacionais no sentido de verificar qual pro
223. envolver o processo PBL a 101 Figura 14 Primeira e segunda p gina da hist ria em quadrinhos 103 Figura 15 Terceira e quarta p gina da hist ria em quadrinhos 104 Figura 16 Nona e d cima p gina da hist ria em quadrinhos 105 Figura 17 Imagem do estojo contendo 4 tutoriais em sequ ncia 106 Figura 18 Diagrama o da capa do tutorial 1 e eeeeereeeeereeacana 107 Figura 19 Diagrama o do conte do do tutorial 1 108 Figura 20 Capa do material did tico conto renan 109 Figura 21 Primeira p gina do Contos caspa scarssprssadolssorgpsa JPncalodo Sheoas ais Dada dl sacado Jaacainda diddaas 110 Figura 22 Segunda p gina do conto sseseseseesessesssessessessresresstesstsrsstesesrrssresseseresressessresees 111 Figura 23 Primeira p gina da est ria ss Aa eis aii 112 Figura 24 Terceira p gina da est ria eessseeeeseeeseeresseesrerresstesresrrssresriserssresseseresressessresres 113 Figura 25 Primeira p gina da apostila ssseeeeeeeseseeeeesesssesreeserssesrrssresstsrrssressessresresseesesees 114 Figura 26 Quinta p gina da apostila s sessseesseseeeseessesseseesseesesersseeseseesseesseseessressessessees 114 Figura 27 Nona p gina da apostila sseenseeeseeessensseesseeessstessessessseesssessseessressresseresseeessees 115 Figura 28 Tela criada pelo Grupo A para o registro
224. eram nas falas dos alunos bem como as identificadas ao revisar a literatura Dessa maneira nesta se o ser o analisadas as seguintes categorias relacionadas aos conhecimentos atitudinais atitudes Comportamento colaborativo no que se refere aprendizagem Interesse pelo Conte do Pr ticas Reflexivas Preocupa o com o Contexto Postura profissional 8 3 1 Comportamento Colaborativo Para analisar a contribui o do PBL para o exerc cio do comportamento colaborativo no que se refere aprendizagem conv m em primeira inst ncia observar a din mica da colabora o que envolveu os alunos Para tanto necess rio distinguir entre a transmiss o simples e a comunica o Na transmiss o simples o n vel de refinamento da informa o depende apenas de quem a recebe ou seja a informa o tem uma dire o nica Embora a mat ria prima da comunica o seja a transmiss o na comunica o a informa o sugere comunh o compartilhamento porque reconstru da por quem a recebe e por quem a envia Essa ideia representa a s ntese das intera es no PBL Por m importante ressaltar que tanto a transmiss o quanto a comunica o possuem seus valores educativos Para ilustrar esse pensamento reproduzo abaixo um di logo ocorrido no F rum do Teleduc por ocasi o da resolu o do problema 3 que envolvia a linguagem de programa o Pascal como que faz para por raiz mesmo n o estou conseguindo faze
225. erior por m ap s o t rmino das atividades de resolu o de um problema os alunos realizam uma avalia o dos recursos e fontes de informa o e caso julguem necess rio repetem o processo de resolu o do problema com o objetivo de aprofundar os conceitos e teorias Com o intuito de analisar o potencial educacional das abordagens do PBL Barrows definiu alguns crit rios para sua an lise mediante objetivos educacionais que se espera que os alunos desenvolvam TOOTELL MCGEORGE 1998 O Quadro 1 mostra os objetivos educacionais elencados por Barrows e a justificativa para a escolha de cada um 33 Sigla Objetivo Justificativa para escolha do objetivo Educacional ECR Estrutura o do A educa o mais eficaz quando realizada em um contexto de conhecimento para situa es futuras aut nticas utiliza o em contextos reais DRD Desenvolvimento de Compet ncias para resolu o de problemas incluindo gera o de um processo de hip teses pesquisa an lise dos dados s ntese do problema e tomada racioc nio diagn stico de decis o Deve ser desenvolvido em associa o com a aquisi o de conhecimentos DHA Desenvolvimento de Permite ao estudante localizar e usar adequadamente as fontes de habilidades eficazes informa o e tornar se sens vel s necessidades de aprendizagem de autoaprendizagem pessoal MOT Maior motiva o para A percep o da relev ncia do trabalho e o desafi
226. escente Mas na realidade sempre estava l uma paix o pelo conhecimento ou melhor uma paix o pelo modo como o conhecimento se constr i Lembro me bem de que tarefas escolares como apresentar a biografia de um f sico construir uma maquete ou resolver um exerc cio de matem tica para mim n o eram apenas tarefas escolares eram sem d vida uma constru o de mim mesmo Do mesmo modo como fui formado pelos filmes a que assisti pelos livros que li pela influ ncia da minha fam lia tamb m fui formado pelas atividades escolares que desempenhei n o no sentido burocr tico de receber um diploma ser alfabetizado ou realizar uma opera o matem tica mas no sentido de me apaixonar pela experi ncia n o importando se fosse assistir a um filme na Sess o da Tarde ou estudar o Teorema de Pit goras Durante minha gradua o o processo de me apaixonar pela experi ncia algumas vezes foi comprometido por bachar is que dormiram e acordaram bachar is mesmo estando dentro de uma sala de aula e atuando como professores E na minha presun o de aluno eu acreditava firmemente que poderia fazer melhor Quando me tornei professor essa cren a passou a ser uma vontade f rrea de me profissionalizar visto que percebi logo que somente a vontade de fazer a diferen a na vida das pessoas n o seria suficiente talvez um clich rom ntico Contudo aliada vontade de ajudar os alunos na constru o de conhecimentos estava a percep o de que m
227. escola enquanto institui o as expectativas sociais impostas pelo mundo exterior entre outras condi es objetivas meio JACKSON 2010 p 123 Mas tamb m devem ser consideradas as condi es internas do indiv duo ou seja as capacidades e os prop sitos daqueles que ser o ensinados DEWEY 1971 p 39 Acerca dos princ pios destacados podemos situ los tanto na escola quanto na vida pois DEWEY 1971 p 37 sintetiza sua teoria da seguinte forma Os dois princ pios de continuidade e intera o n o se separam um do outro Eles se interceptam e se unem S o por assim dizer os aspectos longitudinais e transversais da experi ncia Diferentes situa es sucedem umas s outras Mas devido ao princ pio de continuidade algo levado de uma para outra seu mundo seu meio ou ambiente se expande ou se contrai Depara se vivendo n o em outro mundo mas em uma parte ou aspecto de um mesmo mundo O que aprendeu como conhecimento ou habilita o em uma situa o torna se instrumento para compreender e lidar efetivamente com a situa o que se segue O processo continua enquanto vida e aprendizagem continuem A unidade substancial do processo decorre do fator individual elemento integrante da experi ncia Quando esse fator se rompe o curso da experi ncia com tal ruptura entra em desordem E o mundo se divide Um mundo dividido um mundo cujas partes e aspectos n o se justap em sinal e causa de uma personalidade dividida Qu
228. esenvolvida uma planilha no Excel utilizando dos seus mais diversos 8 Hiperlink se refere a um m todo n o seq encial e n o linear de organiza o e apresenta o de textos ou figuras JONASSEN 2000 p 231 119 recursos e nesta inserida uma grande quantidade de assuntos ligados ao pH desde a sua explica o fundamental at curiosidades muito interessantes para sempre procurar despertar cada vez mais o interesse do aluno A necessidade de despertar o interesse do aluno tamb m pode ser verificada na escolha do tipo de fonte de texto usada no produto embora por vezes se torne um pouco confuso um tipo de fonte menos formal comumente usada em textos voltados para os jovens Voltar Alimentos CREA pH dos alimentos Saiba Mais 4 A t cnica com Repolho Winits Experimento 4 Estat sticas 4 Curiosidades 4 Cr ditos Figura 31 Tela com a classifica o dos alimentos usados na experi ncia para obten o do n vel de pH A Figura 31 mostra que o Grupo B criou um reposit rio de informa o sobre v rios tipos de alimentos elaborando uma taxonomia de alimentos testados com a solu o de repolho roxo Assim ap s realizar a experi ncia os alunos e professores poderiam acessar o menu Alimentos escolher a categoria de alimento bebidas doces massas entre outros e registrar o resultado da experi ncia ou seja a cor resultante da rea o para obter o n vel de pH e o seu tipo cido b sico o
229. esquisa Conv m entender por mensagens qualquer elemento de comunica o seja ela oral ou escrita A An lise de Conte do um conjunto de t cnicas de an lise das comunica es cuja inten o obter indicadores quantitativos ou n o que possibilitem a infer ncia de conhecimentos relativos s mensagens analisadas Para isto h a necessidade de empregar procedimentos sistem ticos e objetivos para descrever o conte do de tais mensagens Desse modo a An lise de Conte do utilizada quando buscamos inferir deduzir de forma l gica conhecimentos sobre o emissor da mensagem ou sobre o seu meio para responder quest es como Quais as causas que levaram produ o das mensagens Quais os poss veis efeitos das mensagens BARDIN 2009 p 40 41 Os m todos utilizados nesta An lise de Conte do consistiram na explora o do material na categoriza o na codifica o e na infer ncia O referencial te rico e os objetivos desta pesquisa forneceram a base para que na explora o do material fossem criadas categorias iniciais para classifica o dos dados No processo de codifica o os dados foram recortados e agrupados em categorias definidas na explora o do material importante salientar que outras categorias foram criadas para que o conjunto mantivesse as caracter sticas que BARDIN 2009 p 147 considera como fundamentais para boas categorias e Exclus o M tua as diferen as entre as categorias devem ser bastant
230. esso comunicativo este um dos aspectos analisados por mim Como por exemplo na seguinte 171 frase AHHH E AGRADE O A TODOS QUE EST O POSTANDO MSG NO FORUM EST O ME AJUDANDO MUITO00000 A05 Al m da sintaxe das palavras ser bastante pr pria da internet o car ter semi tico tamb m observado na grafia das palavras FALC O 2008 na parte do texto em que a aluna AOS utilizou caracteres mai sculos o fez a fim de direcionar a aten o dos leitores para sua euforia com rela o aos resultados obtidos e com isso legitima o F rum como ambiente de discuss o Embora os c digos lingu sticos sejam diferentes n o houve contradi o na transi o de um meio informal internet para outro formal escola ou seja o aluno teve o mesmo padr o de julgar e sentir nos diferentes ambientes DEWEY 1959B p 23 Por exemplo o aluno Al3 postou no f rum um objeto de aprendizagem sobre qu mica geral e as rea es no f rum foram as seguintes P A13 legal esse objeto de aprendizagem q vc postou A19 valeu A13 muito massa A26 A colabora o entre os alunos foi capaz de integrar c digos de diferentes meios sociais como a escola e a internet Em fun o da import ncia atribu da colabora o aspecto inerente s atividades do PBL a compara o com outros processos de educa o foi inevit vel No PBL h mais intera o entre os alunos e quando efetuada seriamente h muito mais tr
231. etodologia essencialmente 201 instrucionista em que eles estiveram inseridos durante boa parte de suas vidas acad micas a desvantagem do PBL o tempo que se gasta para aprender uma nica coisa quando poderia algu m te ensinar o professor A34 Contudo o aspecto negativo mais destacado pelos alunos dizia respeito imprecis o ou confus o com rela o aprendizagem dos conte dos Para os alunos h no PBL uma sensa o constante de que o aprendizado n o atinge sua totalidade parece sempre faltar alguma coisa Eu acho que a metodologia PBL boa no entanto eu acho que n o se aprende tudo do assunto A04 Talvez essa vis o se deva ao fato de que em uma metodologia tradicional o professor determina o conte do do aprendizado e implicitamente informa aos alunos se o conte do foi totalmente aprendido ou n o J no PBL tarefa do aluno determinar as fontes de informa o e avaliar se o aprendizado do conte do foi suficiente para resolver o problema A necessidade de uma atua o mais reguladora por parte do professor fez com que o aluno Al3 afirmasse que uma desvantagem do PBL A perda da autoridade do professor em sala Nesse mbito as falas dos alunos A34 e A28 discorrem subjetivamente sobre a falta de algu m respons vel por direcionar a aprendizagem nunca uma mat ria totalmente aprendida pois dif cil identificar quando a fonte onde voc busca o conhecimento segura ou n o
232. eudo emp rica e abstra o reflexionante A abstra o emp rica baseada na pr pria experi ncia do aprendiz a forma como ele reage ao observar o resultado na tela Nesse momento s o adquiridas algumas informa es sobre o objeto tais como forma cor e textura A abstra o pseudo emp rica constr i certa informa o a partir do objeto vai al m de percep es visuais e o aprendiz deduz algum conhecimento acerca das suas a es ou do objeto apresentado A abstra o reflexionante acontece quando s o destacadas algumas propriedades do objeto Dessa forma as informa es adquiridas das abstra es emp ricas e pseudo emp ricas podem ser projetadas em n veis superiores e reorganizadas a fim de produzir novos conhecimentos VALENTE 2002 p 24 Nesse mbito o desafio est em desenvolver estrat gias de ensino e aprendizagem que confiram s tecnologias o status de um recurso leg timo a ser empregado na resolu o de problemas ou seja um recurso complementar ao pensamento e criatividade como a escrita ou o desenho que atuam tanto como registro do pensamento quanto como recursos que possibilitam o exerc cio do pensar sobre o pensar Afinal uma apropria o ativa e criativa das tecnologias seja pelo aluno seja pelo professor ocorrer apenas se abarcar duas dimens es em seu uso como ferramenta pedag gica e como objeto de estudo 13 Essa ideia vem se desenvolvendo desde os anos de 1970 como educa o para
233. eus unicamente em sua qualidade de alunos mas n o em sua qualidade de seres humanos Da uma lament vel decep o quando se procura aplicar fora do mbito da escola os conhecimentos adquiridos por essa forma Desse modo fundamental identificar a qualidade dos problemas envolvidos na aprendizagem e estabelecer as diferen as entre os problemas simulados e os reais empregados na sala de aula POZO 1998 p 17 Os problemas simulados t m apenas o objetivo de instruir sobre algum ponto do programa escolar a experi ncia do aluno n o relevante um problema do professor ou do comp ndio formulado unicamente para fins de aprova o do aluno Um problema real por sua vez apresenta se naturalmente em alguma situa o da experi ncia pessoal do aluno desperta sua observa o e provoca a experimenta o fora da escola porque legitimado pelo aluno como seu pr prio problema DEWEY 1959b p 170 O que diferencia um verdadeiro problema de uma tarefa ou exerc cio o contexto da resolu o e o modo como o aluno o enfrenta Em um exerc cio ou tarefa dispomos de mecanismos que nos levam solu o de forma imediata uma vez que esses mecanismos s o padronizados e aplicados sem que haja uma consci ncia da a o J em um problema verdadeiro n o dispomos de procedimentos autom ticos que nos permitam solucion los Afinal ele exige um processo de reflex o ou uma tomada de decis o dos passos a serem seguidos POZO 1998
234. evar em considera o os conhecimentos pr vios dos alunos e suas capacidades profissionais CAPRARA 2001 p 151 O problema no PBL contempla uma situa o pass vel de os alunos encontrarem em suas futuras carreiras profissionais Ele estruturado de tal forma que o gerenciamento adequado ou inadequado da situa o problem tica afeta os resultados obtidos RIBEIRO 2008 p 30 Um dos fatores determinantes do PBL diz respeito ao grau de estrutura o dos problemas porque um problema estruturado de forma incompleta faz com que os alunos medida que investigam uma solu o descubram a complexidade do problema e percebam que ele pode corresponder a v rias solu es DELISLE 2000 p 27 Um problema estruturado de forma aberta implica a busca de mais informa es que as fornecidas para compreender o problema e na defini o das estrat gias que ser o usadas na sua resolu o Assim quanto menos estruturado for um problema mais o aluno adquirir habilidade de solucionar problemas e conduzir seu pr prio aprendizado RIBEIRO 2008 p 31 Dessa forma o aprendiz se prop e a uma busca constante de conhecimento e tamb m a compreender a utilidade do conte do que lhe submetido O aprendiz motiva a si mesmo pois necessita conhecer querer saber formular hip teses para a resolu o do problema A energia gerada pela vontade de resolver o problema justamente o que o aprendiz precisa para seguir em frente Nesse contexto o profe
235. fase do PBL A solicita o do registro das atividades teve o objetivo de garantir que as v rias fases da discuss o do grupo fossem transcritas de forma que o grupo n o fugisse do foco do problema n o perdesse o objetivo da discuss o e dessa maneira n o retornasse para assuntos j debatidos e sobretudo para que comparasse as ideias iniciais com a resolu o final do problema registrando progresso da aprendizagem Cada grupo tamb m indicou um l der cuja fun o foi de garantir que a discuss o do problema se desenvolvesse de forma met dica e que todos os integrantes do grupo fizessem parte do debate Cada grupo tamb m elegeu um porta voz cuja fun o era explicitar as quest es e ideias levantadas pelo grupo o porta voz conduzia oralmente as discuss es no entanto outros membros do grupo tamb m tinham direito a se manifestar importante esclarecer que houve uma rotatividade constante entre os alunos que ocuparam essas fun es O grupo participou de reuni es peri dicas com o professor denominado tutor cujas atribui es eram as de propor o problema orientar o trabalho em equipe acompanhar o debate planejar as estrat gias e o processo de avalia o O tutor tamb m ficou respons vel por estimular a reflex o acerca da pertin ncia das informa es levantadas pelo grupo e por fazer com que os alunos atingissem objetivos pr ximos aos imaginados para aquele problema As hip teses dos alunos sobre as poss veis resolu
236. forma o necess ria para a solu o Eles devem possibilitar uma constante reflex o por 49 parte dos alunos sobre a interpreta o dos conhecimentos pr vios luz dos novos conhecimentos adquiridos 5 6 Vantagens e Desvantagens As vantagens e desvantagens descritas a seguir n o possuem car ter imut vel uma vez que dependem da forma como a estrat gia da Aprendizagem Baseada em Problemas ser conduzida O benef cio geralmente atribu do a essa metodologia diz respeito ao favorecimento da aquisi o do conhecimento de forma mais significativa e duradoura e ao desenvolvimento de habilidades e atitudes profissionais por parte dos alunos RIBEIRO 2008 p 41 O PBL oferece aos alunos respostas para quest es como por que necess rio aprender certas informa es Como relacionar o que aprendido na escola com o que acontece na realidade Os alunos se envolvem mais na aprendizagem dado que sentem que t m a capacidade de interagir com a realidade e ver os resultados dessa intera o Consequentemente desenvolvem uma maior compreens o da mat ria uma vez que eles pr prios buscam a informa o e a aplicam na resolu o do problema DELISLE 2000 p 16 Em raz o do trabalho em grupo o PBL privilegia o aspecto colaborativo na educa o porquanto h mais comunica o entre os alunos que estabelecem mais parcerias entre si e com o professor RIBEIRO 2008 p 41 Desse modo o PBL permite o desenvolvimento de ha
237. ganized PBL democratic skills and bildung via project organized problem based learning in groups in the Aalborg Model results from a pilot investigation International Conference PBL 2006 ABP Lima Pontificia Universidad Cat lica del Per 2006 Dispon vel em http people plan aau dk palle pbldl palle qvist democratic uk pdf Acesso em 14 05 2010 RAMOS F B PANOZZO N S P Entre a ilustra o e a palavra buscando pontos de ancoragem Esp culo Revista de estudios literarios Universidad Complutense de Madrid ISSN 1139 3637 n 26 1 14 2004 Dispon vel em http www ucm es info especulo numero26 ima infa html Acesso em 15 11 2009 RAMOZZI CHIAROTTINO Z Psicologia e epistemologia gen tica de J Piaget S o Paulo EPU 1988 Temas B sicos de Psicologia v 19 RAPKIEWICZ Clevi Elena FALKEMBACH Gilse LOUISE Seixas ROSA N bia dos Santos CUNHA Vanildes Vieira da KLEMANN Miriam Estrat gias Pedag gicas no Ensino de Algoritmos e Programa o Associadas ao Uso de Jogos Educacionais RENOTE Revista Novas Tecnologias na Educa o Porto Alegre RS UFRGS Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educa o V 4 n 2 1 11 2006 ISSN 1679 1916 RHEM James Problem Based Learning An Introducion The National Teaching amp Learning Forum Phoenix Arizona United States V 8 n 1 1 4 1998 ISSN 1057 2880 222 RIBAS Antoni Font Las l neas maestras del aprendizaje por problemas 2004 Dis
238. gente acerca dos conte dos que dever o ser contemplados Evidentemente tal perspectiva deve estar de acordo com a filosofia da Institui o Educacional Assim para obter o m ximo desempenho dos alunos no processo PBL que fique claro quando se trabalha PBL parcial e n o o curricular o ideal seria ter uma ementa com conte dos program ticos flex veis que abordassem tem ticas de tecnologia e conte dos espec ficos e n o apenas ferramentas computacionais Desse modo uma tarefa bastante dif cil estruturar os problemas o menos poss vel e ainda assim contemplar minimamente mesmo que de forma impl cita os conte dos program ticos na constru o narrativa dos problemas Nesse campo CAPRARA 2001 p 143 deixa claro que A elabora o do texto de problemas um componente importante no processo de desenvolvimento de um curso de PBL e se d no mbito do desenho do curr culo Uma vez que as pesquisas qualitativas se caracterizam pela descri o do fen meno estudado descreverei no pr ximo cap tulo a experi ncia de utiliza o do PBL como estrat gia para o ensino e aprendizagem de algoritmos e conte dos computacionais em um curso de licenciatura 88 7 A DESCRI O E AN LISE DA INTERVEN O A metodologia PBL foi utilizada em 83 3 das aulas de computa o ou seja em 15 dos 18 encontros realizados s quintas feiras Cada encontro compreendia 4 horas semanais das 19 00 s 23 00 Em fun o do tempo escasso par
239. gos cient ficos que contivessem os termos algoritmo e Aprendizagem Baseada em Problemas Como o conector l gico usado na busca foi o e as duas palavras deveriam aparecer em qualquer parte dos artigos Para essa busca o site retornou zero 0 refer ncias Ao substituir o termo algoritmo por computa o a pesquisa tamb m retornou zero 0 refer ncias Para a busca somente do termo Aprendizagem Baseada em Problemas o site retornou 21 refer ncias a busca por Problem Based Learning retornou 6 refer ncias j o termo algoritmo retornou 350 refer ncias Evidentemente nem todos os artigos escritos sobre o tema desta pesquisa encontram se armazenados no banco de artigos do site Scielo mas esses resultados demonstram um panorama quantitativo de como est o as pesquisas do PBL no campo do ensino de algoritmos no Brasil Cumpre destacar que essa busca no site Scielo foi realizada na primeira semana de agosto do ano de 2010 Biblioteca eletr nica de peri dicos e artigos cient ficos no formato digital 55 No entanto a utiliza o do PBL como instrumento pedag gico na rea da computa o foco de muitas pesquisas em pa ses que buscam uma estrat gia de ensino que conduza o aluno ao caminho da constru o de um conhecimento significativo e duradouro O Laborat rio de Ci ncias e Processamento de informa o da Universidade de Tecnologia de Helsinki na Finl ndia mant m um grupo de pesq
240. gotoxy 5 15 write Esse hidrocarboneto um Alcano estamos dizendo o seguinte se o n mero de hidrog nios for igual a duas vezes o n mero de carbanos mais dois ent o escreva Esse Hidrocarboneto um Alcano A35 O mais curioso desse texto que a aluna que o escreveu foi a mesma que no in cio das aulas com o PBL havia dito que a gente vem para a Universidade para aprender e os professores n o querem dar aulas E contrastante a fala inicial da aluna para a de alguns meses depois ao elaborar possibilidades de ensino voc acaba aprendendo sempre mais ou seja voc ensina e aprende ao mesmo tempo A35 Est impl cita nesta situa o a ideia de que o professor n o mais o nico respons vel por fazer com que os alunos aprendam a fala da aluna j reflete uma rela o dial tica entre ensino e aprendizagem 145 Outro ponto interessante foi a relev ncia que os alunos conferiram natureza do erro para a constru o do conhecimento ap s o programa pronto o aluno pode testar seus pr prios conhecimentos aprendendo com os erros e se motivando a cada acerto A39 O erro abordado pelo aluno n o apenas o erro sint tico da linguagem de programa o mas tamb m o sem ntico o que depende do racioc nio l gico Em programa o de computadores determinante saber quais informa es devem ser utilizadas e como elas se deslocam de um ponto ao outro no pensamento para que o aluno n o perca de vist
241. hor qualidade OLIVEIRA 1997 p 126 4 2 Planilhas Eletr nicas Frequentemente as pesquisas que abordam o uso das planilhas eletr nicas na educa o buscam verificar sua contribui o para a qualidade do ensino e a aprendizagem de conte dos que envolvem conceitos matem ticos OLIVEIRA 2007 p 5 pois com essa ferramenta poss vel observar v rios conte dos da matem tica que eventualmente o professor teria dificuldade de demonstrar em aulas tradicionais na sala de aula OLIVEIRA 1997 p 127 Nessas pesquisas o objetivo a investiga o do uso de planilhas em conte dos como fun es do 1 e 2 Grau visando ao desenvolvimento do racioc nio l gico e da criatividade dos alunos MIQUELETTI et al 2007 p 1 ou ainda a investiga o de planilhas 17 no ensino de rela es generaliza es e representa o gr fica em lgebra COX 2003 p 45 Evidentemente compreens vel que as disciplinas que abordam conte dos alg bricos sejam as que mais oferecem subs dios para ter uma planilha eletr nica como apoio pedag gico uma vez que foi exatamente para esse objetivo que elas foram criadas A planilha de c lculo eletr nica foi desenvolvida por dois alunos de um curso de Licenciatura em Contabilidade para apoiar as opera es de contabilidade em seus cursos O objetivo era eliminar a tarefa de recalcular valores quando um nico valor fosse alterado Desse modo a ferramenta desenvolvida pelos estudantes chamad
242. i o 07 Set 2002 ROLEP Research on Learning Programming Laboratory of Information Processing Science at Helsinki University of Technology Dispon vel em http www cs hut fi Research COMPSER ROLEP ROLEP paasivu html Acesso em 21 05 2008 RU Joan Aprender com Autonomia no Ensino Superior In Ara jo Ulisses F amp Sastre Genoveva Orgs Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior S o Paulo Summus Editorial 2009 S Henrique Luis do Carmo e An lise Cr tica da Aprendizagem Baseada em Problemas In MAMEDE Silvia PENAFORTE J lio C sar Orgs Aprendizagem baseada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 2001a S Henrique Luis do Carmo e Avalia o dos Estudantes In MAMEDE Silvia PENAFORTE J lio C sar Orgs Aprendizagem baseada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 2001b SALIMAH M ZAITUN A B PBL Implementation an Experience of the Faculty of Computer Science and Information Technology University of Malaya Journal of Problem Based Learning Malaysia V 2 n 1 1 9 2004 223 SANDHOLTZ J H RINGSTAFF C DWYER D C Ensinando com tecnologia Criando salas de aula centrada nos alunos Porto Alegre Artes M dicas 1997 SANTAELLA L Cultura das m dias S o Paulo Experimento 1996 SANTOS Maria Eduarda Vaz Moniz dos Precursores da Linha de Investiga o sobre concep e
243. i o eletr nica para o elemento de n mero ALOMICO Su nosinio is in n e eS AE ta dao SEa S EEES SEEN EAA A dn rag abas lab tada apenas SS 128 Figura 43 Algoritmo para determinar a distribui o eletr nica para o n mero at mico de um elemento siae a a E DR RES ORE RIDE A E RE RO E Aoa E E A OPOR REED 128 Figura 44 Menu principal do programa com quatro op es de c lculos 129 Figura 45 Tela para que o usu rio informe os valores para calcular a equa o de Arrhenius Eid a e SR E O E E E 130 Figura 46 Algoritmo usado para representar a equa o de Arrhenius 130 Figura 47 Tela para a determina o da Entalpia eee 131 Figura 48 Algoritmo usado para representar a determina o da Entalpia 132 Figura 49 Menu principal do programa ssessessssssessessseseesseesresersstesresressressesrrssressessessees 132 Figura 50 Sub menu do item ENEIDA is said fa A 133 Figura 51 Algoritmo usado para calcular a energia cin tica 134 Figura 52 Tela para o c lculo da energia cin tica sssssessssesessseresseessseessresseesserssseeessees 134 Figura 53 Algoritmo usado para classificar um n vel de pH 135 Figura 54 Tela para a classifica o do n vel de pH 135 Figura 55 Primeira e segunda p gina da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Cirupo A
244. ia pass vel de ser empregada no dia a dia das institui es de ensino Como podemos observar no Gr fico 7 a maioria dos alunos 63 4 consideram que o PBL um modelo de ensino e aprendizagem que pode sim ser utilizado em qualquer disciplina curricular O aluno A12 ao justificar a opini o da maioria demonstra uma vis o progressista de aprendizagem O PBL est baseado na constru o do conhecimento Qualquer disciplina poder utiliz lo A12 Nessa mesma perspectiva a aluna A07 diz que o uso do PBL auxiliaria todas as disciplinas tornando os alunos ativos na constru o do conhecimento A07 Qualquer disciplina pode utilizar o PBL 63 4 29 3 E Sim m N o mE N o Tenho Opini o Gr fico 7 Uso do PBL em outras disciplinas interessante notar que os alunos validam o uso do PBL em outras disciplinas em fun o de sua caracter stica de proporcionar aos alunos uma experi ncia de aprendizagem mais ativa Em consequ ncia a justificativa dos alunos para a legitima o do PBL em outras disciplinas est de acordo com a defini o t cnica que DEWEY 1959b p 83 nos fornece sobre a educa o 203 E uma reconstru o ou reorganiza o da experi ncia que esclarece e aumenta o sentido desta e tamb m a nossa aptid o para dirigirmos o curso das experi ncias subseqiientes Demonstrando que as outras disciplinas utilizam m todos que se distanciam da vis o de educ
245. ias realizada mediante tabela de valores e f rmulas Ap s descrever sua ideia o aprendiz espera que o resultado de sua execu o pelo computador seja confrontado com o objetivo esperado Assim ap s o computador apresentar um resultado o aprendiz faz uma reflex o sobre o que foi apresentado Caso o resultado n o coincida com o objetivo esperado o aprendiz realiza uma depura o em seu racioc nio l gico uma vez que o resultado a descri o literal de suas ideias Ele repensa a forma como descreveu as suas ideias e as descreve novamente para o computador reiniciando o ciclo A intera o homem e m quina objetivando a constru o de conhecimento definida pelo ciclo descri o execu o reflex o depura o descri o e pode ser vista na Figura 1 VALENTE 2002 p 20 22 12 Conceito Estrat gia Abstra o Reflexionante Reflex o Abstra o emp rica e pseudo emp rica Social O E O Depura o Execu o gt Via Agente de Descri o da solu o do Aprendizagem problema por meio de uma linguagem computacional Figura 1 Intera o aprendiz computador Fonte VALENTE 2002 p 20 22 Para se compreender a natureza da constru o do conhecimento na intera o com o computador importante salientar que a reflex o realizada pelo aprendiz sobre o que o computador apresentou e o que era esperado acontece em alguns n veis de abstra o abstra o emp rica abstra o ps
246. icado a esses temas luz de conhecimentos formalizados 151 Ainda sobre o uso de teorias educacionais para apoiar a pr tica docente a aluna A8 disse que utilizaria os conhecimentos pr vios dos alunos para planejar suas atividades Utilizarei o conhecimento adquirido pelos alunos para demonstrar conceitos qu micos de uma forma interativa com a finalidade de despertar o interesse dos alunos relacionando a tecnologia com o conte do que dever ser trabalhado em sala de aula A Mesmo que de forma inconsciente a aprendizagem buscada pela aluna A8 possui paralelos com a teoria da Aprendizagem Significativa proposta por Ausubel Nessa dire o MOREIRA amp MASINI 2006 p 94 deixam claro qual o princ pio b sico da teoria de Ausubel Fica pois evidenciado que no estudo do processo de aprendizagem imprescind vel considerar o mundo onde o aluno se situa ponto de partida para uma aprendizagem significativa A habilidade em contextualizar o ensino visando interdisciplinaridade tamb m destacada pelo aluno A18 aconselh vel uma contextualiza o do ensino ou seja uma liga o direta entre as mat rias e que esta resulte em aprendizado A vis o do aluno A18 endossada por FREIRE 1996 p 30 que orienta aos professores a discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conte do se ensina Os alunos deram muita nfase contextualiza o dos
247. ico e a ementa DELISLE 2000 p 28 importante enfatizar que o PBL em seu formato original implantado de forma curricular RIBEIRO 2008 p 21 e a elabora o dos problemas e todo processo subsequente do PBL deve levar em considera o a organiza o do curr culo ou seja no PBL curricular crucial o desenvolvimento de um curr culo que se ajuste ao contexto da Aprendizagem Baseada em Problemas TOMAZ 200la p 111 Desse modo buscou se na elabora o dos problemas que eles tivessem uma estrutura o incompleta problemas abertos possibilitando v rias solu es No entanto em fun o do PBL ter sido implantado em uma disciplina isolada de um curr culo tradicional o grau de estrutura o dependia do conte do program tico da disciplina o que impossibilitou problemas totalmente abertos mesmo porque POZO 1998 p 21 lembra bem que n o existem problemas totalmente abertos exceto aqueles cuja solu o seja imposs vel e que cuja natureza das ci ncias sociais ou exatas interfira no modo como os problemas s o estruturados Al m disso recomenda se a elabora o de problemas mais estruturados na fase inicial de implanta o da metodologia per odo em que os alunos est o se adaptando ao PBL RIBEIRO 2008 p 32 OKELLY et al 2005 p 48 chamam a aten o para o fato de que estudantes do primeiro ano que est o fazendo a transi o de um ambiente escolar centrado no professor para um ambiente universit rio com mai
248. iga es que a subst ncia apresenta e ent o mostra que o aluno j est preparado para 1 Que tipos de liga o qu mica voc utilizou em sua mol cula seguir na segunda parte do programa desenvolvido o que muito instigante pois deixa a seu crit rio criar uma subst ncia limitando apenas a quantidade de energia total que as liga es podem ter sempre refor ando que o foco de aprendizagem a energia de liga o das mol culas Ao final de muitas quest es o OA n o apresenta o suposto relat rio o que deixa o assunto vago pois parece que faltou algo o aluno ao come ar a responder as quest es imagina que ser gerado um relat rio contendo suas respostas e sua hip tese elaborada e n o isso o que o OA mostra A soma de omer gha de bga o de sua mel cida dc 4866 mt Construa uma emelticuda com eme gha de Ba o de ap oxdmatamento 4900 kJimot Figura 57 Quinta e sexta p gina da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Grupo A Um ponto que merece destaque na an lise feita pelo Grupo A se refere falta de um registro das respostas dadas pelo aluno ou seja para o grupo seria fundamental que o OA apresentasse um relat rio final que possibilitasse ao aluno comparar as v rias atividades realizadas Figura 57 Outras caracter sticas do OA como a exposi o de conceitos a linguagem o contexto e a pertin ncia de seu uso tamb m foram analisadas pelo grupo em um texto claro com ideia
249. ina de Computa o no curso de Qu mica foi o fato de que n o fica claro para os alunos a import ncia da disciplina de computa o em um curso que embora tamb m seja da rea de ci ncias exatas n o tem o objetivo de formar profissionais da computa o Muitos cr em que os conte dos n o ser o utilizados na sua pr tica profissional A situa o se agrava nos casos dos alunos que t m pouca intimidade com computadores RODRIGUES 2004 p 2 Essa vis o se comprovou no primeiro dia de aula na metodologia PBL quando uma aluna inquiriu o professor sobre a pertin ncia da disciplina de computa o no curso de Qu mica Professor por que temos que aprender programa o no curso de Qu mica Qual a utilidade disso Esse questionamento confirma a pertin ncia da investiga o do PBL no curso de Qu mica uma vez que dentre as v rias caracter sticas do PBL est a de colocar o aluno em contato com a realidade profissional desde o primeiro ano da faculdade construindo conhecimentos a partir de problemas da vida real RIBEIRO 2008 p 15 Nessa perspectiva o uso do PBL isoladamente em uma disciplina de computa o em cursos da rea de inform tica se justificaria simplesmente como mais uma t cnica de ensino aprendizagem ao passo que seu uso na disciplina de computa o do curso de Qu mica mesmo que tamb m de forma isolada e n o curricular possibilita que a metodologia PBL conduza os alunos a uma percep o mais ampla de int
250. ina de matem tica O professor por ter tido excelente resultados no uso do computador em sala de aula resolveu desenvolver uma calculadora qu mica para 86 auxiliar os alunos nas aulas por m a calculadora seria criada mediante instru es dos alunos ou seja o racioc nio l gico para compor as f rmulas e regras deveria ser elaborado por eles pr prios A elabora o do terceiro problema teve inspira o em uma situa o real vivenciada pelos alunos do curso de licenciatura em Qu mica eles encontravam se na seguinte circunst ncia o semestre letivo havia come ado em mar o e at fins de abril os alunos estavam sem aulas de c lculo em fun o da falta de professor contratado para essa disciplina Dessa forma o pesquisador fez uso de tal circunst ncia que era compartilhada por todos os alunos para iniciar o terceiro problema buscando uma identifica o e legitima o do problema por parte dos alunos O processo de resolu o do terceiro problema tinha o objetivo de estimular nos alunos o conhecimento procedimental de uma linguagem e ferramenta de programa o ou seja estimular a aquisi o de habilidade no uso da Linguagem de Programa o Pascal para desenvolver algoritmos Com rela o ao conhecimento explicativo o problema primava pelo est mulo do racioc nio l gico e pela capacidade de representar conceitos e f rmulas qu micas atrav s de uma linguagem de programa o O conhecimento atitudinal se fez presente n
251. inas introdut rias de computa o diferem em complexidade segundo o curso de gradua o cujo curr culo comp em Nessa dire o por exemplo nos cursos da rea de exatas comum a disciplina atender requisitos mais sofisticados Al m de introduzir no es de uso de computadores ela tem por objetivo capacitar o aluno para construir algoritmos computacionais em um ambiente de programa o de computadores Aprender a programar computadores al m da habilidade no uso das ferramentas tecnol gicas empregadas nesse processo demanda um alto poder de abstra o dos fen menos do mundo real A atividade de programar consiste em um primeiro momento analisar sistematicamente o problema que ser alvo de uma solu o informatizada Em seguida a an lise convertida em uma hip tese para a solu o do problema denominada algoritmo o qual significa a descri o literal do racioc nio l gico utilizado pelo programador na solu o do problema sendo assim independente de tecnologia A ferramenta de implementa o computacional desse algoritmo pode ser encarada como a concretiza o da solu o proposta FORBELLONE EBERSPACHER 2000 p 3 4 Em linhas gerais um algoritmo pode ser definido como uma descri o de comandos ou instru es finitas com a finalidade de gerar um resultado previs vel e bem definido FARRER 1989 p 17 As v rias categorias de problemas encontrados na sociedade s o solucionadas em fun o da capacidade
252. inda nessa perspectiva o aluno AQ1 relatou uma metodologia mais f cil de trabalhar em grupo por m acredito que ela mais trabalhosa consome mais tempo do que as disciplinas comuns As falas dos alunos A37 e AO1 se completam visto que em fun o de o PBL ser mais estimulante sobretudo porque os problemas s o dos alunos enquanto pessoas e n o apenas enquanto alunos Desse modo compreens vel que o aluno detenha mais aten o e dedique mais tempo a algo que inquiete a si mesmo e aos seus pares Assim muitos alunos consideraram insuficiente o tempo m dio de tr s semanas para a resolu o de um problema creio que p uma aprendizagem mais efetiva deveria se ter um tempo maior A22 A aluna A22 confirmando o interesse dos alunos em propor melhorias para os pontos negativos do PBL sugeriu Talvez dar uma quantidade de problemas a menos e tamb m um tempo maior e mais significativo p desenvolver um trabalho melhor A22 Como bem destaca RIBEIRO 2008 p 72 a cultura positivista das Institui es de Ensino n o prepara os alunos para administrar o tempo dispon vel para a divis o e o compartilhamento de tarefas em especial quando eles det m pouca informa o sobre como conduzir a tarefa quando n o sabemos nada do assunto temos de aprender e depois resolver E isso leva um certo tempo A10 A percep o do tempo como um fator negativo do PBL que os alunos manifestaram tamb m tem a ver com a m
253. inha profiss o era pass vel de aprimoramentos e estudos Foi nesse momento que me interessei pela epistemologia do ensino j que n o partilho da concep o de que apenas a voca o seja suficiente para desempenhar bem a pr tica docente Penso que devemos ter inclina o para doc ncia como para medicina ou outras reas da ci ncia mas n o apenas voca o Esta n o pode ser encarada como substituta da profissionaliza o sobretudo nos momentos cr ticos da profiss o Legitimar a doc ncia apenas na voca o sugere algo meio metaf sico o que contribui para deixar a profiss o de professor no limbo do descaso seja por profissionais da educa o ou pelo senso comum S o esses elementos que me motivaram a escolher um mestrado em educa o em detrimento de qualquer outro mais espec fico para a rea de computa o Assim apresento lhe caro leitor o resultado daquilo que considero meu Tour de 551 Force A express o francesa n o demasiada para expressar o grande esfor o que foi levar a cabo esta pesquisa Express o francesa que designa uma tarefa dif cil de ser cumprida 2 INTRODU O Um trabalho como este destinado a investigar a efetiva contribui o da Aprendizagem Baseada em Problemas ou em idioma ingl s Problem Based Learning PBL no ensino superior deve ser precedido por uma reflex o inicial sobre por que recorrer Aprendizagem Baseada em Problemas para construir o conhecimento em det
254. instrucionista Al m disso a tarefa transcende as possibilidades de uma reforma educativa visto n o se tratar apenas de impor uma mudan a nos m todos de ensino j consolidados por esses professores mas sim de conscientiz los da natureza dos acertos e insufici ncias de sua fun o SCHILLING 1998 A reflex o docente significa uma ferramenta indispens vel para enfrentar as problem ticas situa es do ensino por m para que tal mudan a ocorra necess rio incutir nos professores pressupostos construtivistas de que o desenvolvimento da intelig ncia determinado pelas a es m tuas entre o indiv duo e o meio e direcionar as atividades docentes para fazer com que o aluno responda aos est mulos externos atuando sobre eles para construir e organizar o seu pr prio conhecimento BECKER 1994 Ensinar exige n o apenas dom nio do material a ser ensinado como tamb m requer uma reflex o cr tica sobre a doc ncia para avaliar a pr tica de hoje ou de ontem e direcionar o aprimoramento da pr xima O professor imbu do de conceitos construtivistas possui a convic o de que ensinar n o transferir conhecimento mas oferecer subs dios para a sua pr pria produ o ou a sua constru o orientando e descentralizando do pr prio docente o processo de aprendizagem FREIRE 1996 p 47 A centraliza o de uma estrat gia pedag gico did tica no aluno no sentido de uma constru o aut noma e personalizada do conhecimento fica
255. internaliza o da situa o problem tica Nesse caso h uma legitima o do problema e isso implica uma apropria o do problema e uma nsia por resolv lo visto que nossa aten o se dirige a algo obscuro at t lo como certo e esclarecido a satisfa o encontrada na certeza ou apenas na tentativa de obt la BRUNER 1969 p 134 135 Os problemas escolares presentes em livros did ticos est o mais pr ximos de tarefas a serem cumpridas do que de problemas a serem solucionados Nesse contexto um problema para um adolescente refere se estrat gia que ir definir para derrotar o inimigo em um jogo de videogame Esse jovem se mobiliza conversa com amigos investiga em revistas e na 46 internet formas de resolver o problema e eliminar o desequil brio em que se encontra Por que ent o esse mesmo adolescente n o encara como um problema o conte do escolar que trata das estrat gias pol ticas dos americanos ou russos durante a guerra fria N o h nessa situa o uma incorpora o do problema algo dentro desse adolescente diz Esse problema n o meu Logo n o h interesse em buscar uma solu o h apenas o interesse em satisfazer as exig ncias propostas pelo professor Sobre as conven es e modelos que regem os problemas no sistema escolar DEWEY 1959b p 171 argumenta Devido aus ncia de materiais e ocupa es que gerem problemas reais os problemas do aluno n o s o seus ou antes s o s
256. ional sua falta de iniciativa de propor situa es nas quais os alunos utilizem seus interesses e conhecimentos pr vios para apoiar a aprendizagem tais dados est o representados no Quadro 8 BENSON 2006 apud RU 2009 165 confirma a concep o dos alunos ao afirmar que O desenvolvimento da autonomia na aprendizagem se baseia em outras habilidades ou capacidades que os alunos j t m Nesse caso preciso reativ las assim como usar certas atitudes pessoais e aperfei oar determinados n veis delas para que se possa exerc las significativamente O aluno A8 expressa esse concep o ao dizer que o professor tem o dever de estimular a autonomia sendo assim ele vai estimular a opini o o olhar cr tico levar o indiv duo a resolver problemas sozinho O professor n o deve incentivar a autonomia dos alunos Total Concordo Discordo NTO Um dos grandes Concordo 4 3 3 37 problemas das escolas Discordo 0 2 0 2 que n o levam em considera o os interesses e conhecimentos pr vios NTO 0 1 1 2 dos alunos Total 4 33 4 41 Quadro 8 Rela o entre autonomia e conhecimentos pr vios 192 Ao analisar as falas dos alunos um tra o interessante se tornou evidente o termo correr atr s foi bastante empregado para designar que o PBL oferece a oportunidade de uma busca mais aut noma pelo conhecimento necess rio para a resolu o dos problemas
257. ipais argumentos da linha de resist ncia ao PBL reside na m xima por que consertar o que n o est quebrado Todavia ap s a resolu o do primeiro problema a aluna A35 relatou O m todo PBL algo que a princ pio n o parece render bons resultados mas ap s aplic lo em uma situa o problem tica atinge e supera as expectativas aproxima quem participa da resolu o dos problemas facilitando a resolu o A35 Ou seja segundo os alunos a constru o de uma aprendizagem significativa acontece ao percorrer o caminho e n o apenas na chegada os alunos muitas vezes no in cio n o compreendem a funcionalidade da metodologia e acabam desprezando ignorando e com isso se desanimando e realizando um trabalho ruim e sem intera o com o grupo AOS 196 Logo conclui se que o PBL da forma como foi aplicado nesta interven o trouxe inicialmente um desconforto para os alunos Por m o efeito foi diminuindo gradualmente medida que os alunos resolviam os problemas e observavam que n o eram necess rias aulas expositivas para que ocorresse a aprendizagem dos conte dos e que eles mesmos n o somente o professor poderiam ser os agentes centrais no processo de aquisi o de conhecimentos 8 6 2 Aspectos Positivos do PBL Antes de elencar os aspectos positivos que os alunos destacaram no PBL importante quantificar o grau de satisfa o da metodologia pelos alunos Nessa dire o posso afirmar com ce
258. is pragm tica a contribui o de John Dewey para a renova o do pensamento educacional representa a matriz conceitual na qual est fundamentado o PBL A obra Democracia e Educa o de Dewey creditada como a base intelectual para o 39 desenvolvimento do PBL A teoria de Dewey considerada como uma filosofia da experi ncia ressalta como extremamente relevante a experi ncia para o processo de aprender PENAFORTE 2001 p 59 A teoria de Dewey abandona a no o de aprendizagem passiva na qual a mente um recept culo vazio esperando ser preenchida por informa es Dewey rompe com a ideia de que os conhecimentos pr vios nada significam para o que se pretende aprender Ele descarta a aprendizagem que ocorre fora do contexto das experi ncias bem como o armazenamento na mem ria de dados sem significado e experi ncias que terminam em si mesmas Da mesma forma desconsidera que a motiva o para aprender represente uma for a externa porque ela intr nseca ao indiv duo Encarar a educa o como aquisi o de h bitos mec nicos de pensar e agir inconceb vel para Dewey Dessa maneira a estrutura do sistema educacional cl ssico rejeitada Em seu lugar prop e se uma filosofia de educa o centrada na experi ncia Na teoria de Dewey a educa o a cont nua reorganiza o e reconstru o da experi ncia a busca constante de significados em um mundo prec rio e inst vel Nesse contexto a aprendizagem parte de p
259. ist ria em quadrinhos com 12 p ginas na qual duas primas encontram um computador e uma delas com grande conhecimento em computa o b sica explica para a outra totalmente leiga no assunto conceitos acerca do objeto encontrado como pode ser observado na Figura 14 De acordo as explica es da aluna All foi desenvolvida uma hist ria em quadrinhos com linguagem simples e bem humorada com poss veis cen rios comuns quelas pessoas Em um primeiro momento pode parecer que a vis o dos alunos do Grupo A quanto cidade esteja estereotipada uma vez que a representam em um cen rio rural mas tal representa o demonstra a preocupa o em usar uma linguagem escrita e visual que seja compat vel com a realidade e interesses do p blico alvo ao qual se destina o material did tico A aluna A22 explica a diagrama o do gibi De in cio para a montagem do produto teve se que obter alguns dados sobre a cidade de Oliveira de F tima e como era sua popula o quantidade de habitantes que moram na zona rural e urbana entre outros Para obter informa es utilizou se a internet e descobriu se que a cidade a menor do pa s onde parcela da popula o mora na zona rural ou seja cidade t pica do interior 103 Numa bela manh de sol Raimunda e sua prima Joaquina estavam passeando quando Raimunda v algo estranho na estrada e Olha s prima que coisa mais estranha esse neg cio aqui Computador uma m quin
260. ivas cores encontra se no endere o http www sidney site50 net Tabela Cores zip 244 Avalia o A avalia o ser feita pelo professor tutor do grupo sobre o material submetido no site do TELEDUC Ser o avaliadas a capacidade de articula o e express o das ideias mediante indica es do problema os conceitos utilizados da experi ncia e da inform tica e a apresenta o geral do produto Ser atribu da uma nota de 0 0 zero a 10 0 dez ao produto entregue Recursos para Aprendizagem Com rela o ao MS Excel MANZANO Andr Luiz N G Estudo dirigido MS Excel 97 S o Paulo rica 1997 SILVA M rio Gomes da Inform tica Excel 97 Access 97 PowerPoint 97 S o Paulo rica 1998 ASSUMP O FILHO Milton Mira de Microsoft Excel 2000 passo a passo lite S o Paulo Makron Books 2000 Site Oficial da Microsoft sobre o MS Excel http office microsoft com pt br excel default aspx Apostila de F rmulas do Excel http www sidney site50 net Apostila Formulas Excel zip Apostila de Estat stica no Excel http www sidney site50 net Apostila Estatistica Graficos Excel zip Com rela o Experi ncia Qu mica Estudo da Efic cia do Extrato de Repolho Roxo como Indicador cido Base http www conhecer org br enciclop 2009 estudo pdf Revista Qu mica Nova na Escola Equil brio cido Base N mero 1 Maio de 1995 http gnesc sbq org br online gnesc01 experl pdf Experi ncias de
261. ivo pelo qual o grupo resolveu alterar a ideia inicial mas ainda assim privilegiando um g nero menos t cnico o aluno A21 falou Uma maneira para prender a aten o usar uma hist ria com o mesmo tipo de problema que o vivenciado para isso inicialmente seria usado uma hist ria em quadrinhos mas um conto tamb m se mostrou eficiente j que desenvolve o h bito da leitura Assim o produto desenvolvido pelo Grupo H foi um conto com muitos di logos entre dois amigos acerca de conceitos computacionais 7 2 O Processo PBL no Segundo Terceiro e Quarto Problemas A din mica de resolu o das outras situa es problema AP NDICE VI AP NDICE VII E AP NDICE VII ocorreu de forma bastante semelhante descrita para o primeiro problema pois elas foram resolvidas mediante os sete passos do PBL DEELMAN HOEBERIGS 2009 p 84 Todavia um item merece ser destacado a mudan a de ambiente f sico A partir do segundo problema as sess es de PBL passaram a ser realizadas no laborat rio de inform tica da Universidade cujo layout est representado pela Figura 11 99 Figura 11 Laborat rio de Inform tica da Universidade No novo ambiente a qualidade das discuss es sofreu um impacto muito grande pois o processo foi comprometido em fun o da acomoda o dos m veis no laborat rio A disposi o das bancadas e das cadeiras n o favorecia a colabora o entre todos os membros do grupo porque estavam enfileiradas p
262. la se deparou no PBL uma refer ncia estabelecida desde os primeiros anos na escola Nesse aspecto DEWEY 1971 p 20 argumenta acerca da dificuldade em legitimar a nova educa o em face de m todos j convencionados historicamente na educa o tradicional Quando o artificial e complexo se ache institucionalmente estabelecido e enraizado no costume e na rotina mais f cil seguir lhe os caminhos velhos e batidos do que depois de tomar um novo ponto de vista achar o que est nesse novo ponto de vista envolvido e criar uma nova pr tica Mesmo com certo desconforto para os alunos em virtude do car ter inovador do PBL o saldo final do processo de resolu o do primeiro problema foi extremamente positivo como confirma a Tabela 3 A nota final atribu da aos produtos deu se segundo os seguintes crit rios adequa o ao problema express o das ideias conceitos apresentados criatividade e empenho do grupo Evidentemente a atribui o de notas algo bastante subjetivo todavia os alunos que elaboraram melhor suas ideias produziram produtos mais condizentes com a efetiva resolu o do problema Ou seja os grupos que modificaram suas ideias iniciais tiveram um desempenho superior aos grupos que n o as alteraram Grupos A ideia inicial foi modificada Nota Final do Produto 1 M dias A Sim 10 00 C Sim 8 75 F Sim 9 50 9 56 H Sim 10 00 G N o 8 00 B N o 8 75 96 D N o 8 50 8 50 E N o 8 75 Tabela 3 Rela o entre
263. lismo da pr tica profissional Dessa maneira para que haja uma forma o realmente profissional h que se contemplar al m do dom nio dos saberes a serem ensinados o dom nio te rico e pr tico dos processos de ensino e aprendizagem PERRENOUD 2002 p 10 Nesse sentido poss vel constatar que os alunos validam a ideia de uma forma o profissional que rompe com o racionalismo t cnico Futuramente um aluno formado em licenciatura qu mica n o s dar aulas de qu micas como tamb m se a pessoa possuir conhecimentos de recursos computacionais obtidos na faculdade poder enriquecer suas aulas utilizando m todos de aprendizagem pelo computador A20 182 Notem que na fala do aluno ele menciona aprendizagem pelo computador e n o ensino pelo computador Portanto os termos da express o permitem nos inferir que o computador ser um instrumento de desenvolvimento cognitivo n o uma m quina de instru es na futura profiss o do aluno A resolu o do problema 4 foi fundamental para formar essa concep o de racionalismo pr tico ou seja por estimular a forma o intelectual e cr tica dos alunos no que se refere educa o Pessoal na Revista Nova Escola da editora Abril desse m s saiu um reportagem sobre o uso de tecnologias como apoio em sala de aula N o fala diretamente sobre aplica o em qu mica mas vale a pena conferir para ter alguns referenciais de exemplo Tem um pouco sobre
264. lita ao professor propor situa es que desafiem os alunos para busca de t cnicas para solu es de problemas contemplando o conte do program tico da disciplina e estimulando a autonomia de racioc nio e incutindo no aluno a responsabilidade pela aquisi o do pr prio conhecimento Assim para melhor compreens o de como o PBL pode potencializar o ensino e aprendizagem de algoritmos e conte dos computacionais em um curso de licenciatura o cap tulo seguinte aborda o PBL em uma perspectiva bastante particular voltada ao objetivo deste estudo 27 5 APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS PBL PROBLEM BASED LEARNING Embora alguns professores fa am uso da discuss o como estrat gia pedag gica a aula expositiva ainda representa a forma mais utilizada na atua o docente e outros recursos pedag gicos parecem ser pouco aproveitados Dessa forma embora pouco difundida a Aprendizagem Baseada em Problemas surge como uma promessa de revitaliza o dos m todos de ensino e aprendizagem A aprendizagem Baseada em Problemas representa uma estrat gia em que os alunos trabalham com o objetivo de resolver um problema uma metodologia centrada no aluno que deixa de ser o receptor passivo do conhecimento e passa a ser o agente principal respons vel por seu aprendizado A atua o do professor n o segue as linhas do ensino instrucional j que sua fun o a de facilitador na constru o do conhecimento e n o de centralizador do saber
265. lunos ficavam confusos por n o ter suas a es e ideias direcionadas pelo professor Demonstravam estar habituados a uma situa o que tende a converter o aluno em um estudante das particularidades do seu professor e n o da mat ria em estudo ou seja a uma situa o que leva o aluno a adequar se ao que o professor espera dele ao inv s de dedicar se s dificuldades do conte do estudado DEWEY 1959a p 67 As discuss es nos grupos transcorreram de forma bastante significativa uma vez que as hip teses de resolu o do problema surgiram com base nos conhecimentos pr vios dos alunos explicitando em que grau os conte dos seriam aprendidos pelos alunos SCHMIDT p 89 2001 Um grupo explicitou sua ideia Estamos com a ideia de comparar os componentes do computador com objetos como mesa arm rio etc um outro grupo teve uma ideia semelhante estamos pensando em comparar o computador com uma pessoa essas frases denotam que os objetos e coisas comuns aos alunos seriam respons veis por ancorar o novo conhecimento das fun es dos componentes do computador As ideias propostas pelos alunos s o mais do que simples analogias funcionam como um recurso para a compreens o de um assunto Falamos aqui de apelar para conceitos j formados acerca das funcionalidades de cada objeto ou coisa e desse modo criar um organizador comparativo para integrar novas ideias com conceitos existentes na estrutura cognitiva do indiv duo MOREIRA M
266. m centrada no aluno Devo salientar no entanto que o PBL n o deve ser encarado como um m todo definitivo a ser proposto ao leitor Pelo contr rio h que se considerar a grande liberdade de formas que pode e deve privilegiar um tipo de aprendizagem que depende da a o conjunta de diferentes atores H que se implementarem metodologias ativas de aprendizagem que tanto podem ser um h brido do PBL com o ensino tradicional ou mesmo uma reconstru o das metodologias problematizadoras no sentido de fortalecer a capacidade dos estudantes para trabalharem coletivamente bem como contribuir para uma postura aut noma na resolu o de problemas e desenvolver compet ncias para uma efetiva integra o das tecnologias na forma o acad mica do aluno sobretudo aquele das licenciaturas que como futuro professor replicar em suas aulas os m todos educacionais de sua forma o Nessa tica o PBL configura se como um elemento promissor para iniciar outras pr ticas na educa o outros modos de comportamentos que n o sejam reduzidos ao puro ensino de conte dos e efic cia t cnica 213 10 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABREU M F et al Utilizando Objetos de Aprendizagem no Processo de Ensino e Aprendizagem de Qu mica no Ensino M dio o Caso dos xidos e da Polui o Atmosf rica In XXV Congresso da SBC XII Workshop de Inform tica na Escola 2006 Campo Grande Anais do XXV Congresso v 1 2006 ALBANESE M Problem b
267. m de passar uma mensagem ao leitor Mais uma vez os recursos computacionais estiveram a servi o de uma ideia com o objetivo de resolver um problema Curso de inform tica B sica Tutorial 1 Origem do Computador unesp FCT Presidente Prudente Bibliografia Geral http furary algosobre com brfinformatica hardware parte fisica do computador htrml Garcia M Pe uelas S Alcalde E Inform tica B sica Ed Makron Books Figura 18 Diagrama o da capa do tutorial 1 amp Origem do computador Em 1642 um homem chamado Blaise Pascal inventou uma m quina com seis rodas dentadas cada uma contendo n meros de 0 a 9 que permitia somar at tr s parcelas de cada vez Esta m quina funcionou por 200 anos Veja como era a m quina que deu in cio Com o passar dos tempos surgiu o ENIAC Era uma m quina de 4 toneladas 30 metros de corrimento 3 metros de altura que usava 17 480 v lvulas de r dio e ocupava uma rea de 180m capaz de efetuar 5 mil somas por segundo e que custou aproximadamente 500 mil d lares Abaixo uma imagem do ENIAC Em 1948 Claude Shannon descrevia pela 1 vez o termo Bit como sendo uma unidade de informa o O sistema bin rio representado pelos algarismos 0 e 1 sendo que o O indica baixa voltagem e o 1 alta voltagem Cada sequ ncia de 8 n meros entre e 1 interpretada pelo computador como letras s mbolos n meros etc Abaixo uma imagem de um computador 1
268. m grupo acerca de uma situa o problem tica 163 em detrimento de qualquer outro recurso de investiga o Segue um exemplo das manifesta es dos alunos sobre os recursos de investiga es Utilizei s internet e meus conhecimentos A37 e Foi mais internet A34 Utilizamos livros internet apostilas A28 pesquisei na internet livros e profissionais da rea A23 8 53 Hm 8 17 m Problema 1 E Problema 2 E Problema 3 E Problema 4 e NU AANAND Utilizei v rios recursos durante a minha investiga o Gr fico 3 Uso de v rios recursos na investiga o Ainda que na abertura dos problemas eu tenha sugerido a consulta a profissionais da rea buscando desenvolver nos alunos uma racionalidade mais pr tica a maioria deles optou por realizar suas pesquisas na internet e nos livros O Gr fico 4 representa os recursos de investiga o mais citados pelos alunos Recursos para pesquisa 44 74 18 42 E Livros E Internet Apostilas E Profissionais da rea Gr fico 4 Recursos para pesquisa mais destacados pelos alunos 164 N o inten o aqui definir se este ou aquele meio de investiga o mais confi vel ou mais leg timo como fonte de informa o A inten o demonstrar a dificuldade de se apelar para um meio de pesquisa quando outro j est t o arraigado aos costumes acad micos dos estudantes Embora o ideal fosse
269. m metodologias ativas pode ser necess ria como um est gio anterior aprendizagem significativa Desse modo a aprendizagem mec nica pode oferecer elementos para a aprendizagem significativa porque medida que o aluno adquire mais informa es a aprendizagem mec nica gradativamente se torna significativa SANTOS 1998 p 78 79 Mas talvez a frase que defina melhor o conceito de aprendizagem significativa proporcionada pelo PBL a expressa pelo aluno A38 no decorrer da disciplina estivemos o tempo todo relacionados com o nosso pr prio conhecimento ou ainda na frase da aluna A09 Relembrei v rios conte dos e claro adquiri muitos novos A import ncia dos conhecimentos pr vios para resolu o de um problema no PBL vai ao encontro teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel Se o conhecimento pr vio de um indiv duo se relaciona com um novo conte do de aprendizado de forma relevante n o arbitr ria Ausubel diz que h na estrutura cognitiva desse individuo a exist ncia de subsun ores conhecimentos relevantes respons veis por ancorar o novo conte do e gerar a aprendizagem significativa MOREIRA 1997 p 20 No que tange aprendizagem de conceitos sobre o princ pio b sico de funcionamento dos computadores os alunos destacaram o conceito proposto por Von Neumann Adquiri informa es principalmente sobre a arquitetura de Von Neumann A30 Os conceitos sobre inform tica b sica foram e
270. ma n o h limita es ou restri es de uso da linguagem Pascal ou dos conceitos qu micos use a criatividade para enriquecer o material desenvolvido Importante n o mude o enfoque principal do problema Leve em considera o que o tema usar a linguagem de programa o Pascal para criar um programa com v rias op es de c lculos e testes qu micos Embora o estudo seja realizado nos grupos 247 tutoriais para facilitar a troca de ideias o produto dever ser desenvolvido em duplas Seu produto dever ser enviado ao site do TELEDUC at as 00 00 do dia 25 06 09 contendo os nomes e RA dos dois alunos Avalia o A avalia o ser feita pelo professor tutor do grupo sobre o produto Programa em Pascal Arquivo pas submetido no site do TELEDUC Ser avaliada a capacidade de articula o e express o das ideias mediante indica es do problema os conceitos utilizados conceitos da Qu mica e da Linguagem Pascal e a apresenta o geral do produto criatividade e complexidade Ser atribu da uma nota de 0 0 zero a 10 0 dez ao produto entregue Produtos id nticos ser o desconsiderados e receber o nota zero Recursos para Aprendizagem Livros MANZANO J A N G YAMATUMI W Y Programando em Turbo Pascal 7 0 Guia Pr tico de Orienta o e Desenvolvimento Editora rica S o Paulo 1996 FARRER Harry BECKER Cristiano FARIA Eduardo et al Pascal estruturado 3 ed Rio de Janeiro LTC 1999
271. mails trocados entre o 2 E 4 Gis as professor e os alunos as postagens no f rum do ambiente TelEduc e a avalia o formativa O TelEduc um ambiente para a cria o participa o e administra o de cursos na Web O ambiente foi desenvolvido pelo N cleo de Inform tica Aplicada Educa o NIED da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Informa es sobre o TelEduc est o dispon veis no seguinte endere o http www teleduc org br 70 AP NDICE IX foram coletados durante todo o processo do PBL no transcorrer da disciplina e n o apenas no fechamento de um problema N mero Documento Coletado Momento da Coleta 1 Quadro Referencial No encerramento de uma Sess o de PBL Fechamento da Resolu o do Problema 2 Relat rios No encerramento de uma Sess o de PBL Fechamento da Resolu o do Problema 3 Autoavalia o No encerramento de uma Sess o de PBL Fechamento da Resolu o do Problema No encerramento de uma Sess o de PBL 4 Trabalhos dos alunos Fechamento da Resolu o do Problema 5 E mails No transcorrer da disciplina Participa o no ambiente TelEduc F rum e Correio No transcorrer da disciplina Em um momento pontual da disciplina ocorrido no dia 07 05 2009 7 Avalia o Formativa Prova Quadro 3 Documentos coletados O Quadro Referencial ANEXO II foi esquematizado como uma tabela na qual os alunos registraram os passos desenvolvi
272. mais f cil se ele tiver a oportunidade de considerar o saber como algo que se constr i e que n o apenas poss vel mas essencial estabelecer liga es entre o que o aluno j sabe e o que se pretende que aprenda abandonando o paradigma de que o aprendiz representa mero receptor passivo que busca aprender somente aquilo que o professor quer que ele aprenda SCHILLING 1998 Nesse contexto de centraliza o do aprendizado no professor n o pode haver conhecimento j que os estudantes n o s o chamados a conhecer mas sim a memorizar o conte do ministrado pelo docente Conclui se dessa forma que ningu m educa ningu m tampouco ningu m se educa sozinho Os homens se educam em comunh o mediatizados pelo mundo Assim os estudantes s o investigadores cr ticos em confabula o com o educador e com outros estudantes FREIRE 1987 A Aprendizagem Baseada em Problemas constitui uma metodologia muito adequada a tal contexto porque permite desenvolver um trabalho dentro e fora da sala de aula em uma perspectiva de aprendizagem colaborativa O feedback ou seja o fluxo de respostas entre os alunos e o professor constante em fun o da natureza de aprendizado continuado Em ltima inst ncia conv m destacar o potencial motivador desse planejamento metodol gico visto que coloca os alunos em uma situa o na qual atuam como se fossem profissionais LVAREZ et al 2005 p 13 A hist ria moderna da Aprendizagem Baseada em
273. mental apropriada Quando o interesse do pesquisador estudar o problema a partir da pr pria express o dos indiv duos ou seja quando a linguagem dos sujeitos crucial para a investiga o Nesta situa o incluem se todas as formas de produ o do sujeito em forma escrita como reda es disserta es testes projetivos di rios pessoais cartas etc importante ressaltar que a leitura dos documentos foi fundamental para a elabora o das categorias de an lise explicitadas no cap tulo 8 desta disserta o 12 6 1 3 A An lise de Dados O crit rio utilizado para analisar os dados desta pesquisa foi observar as regularidades ou a inexist ncia delas no que se refere ao discurso sobre o impacto do PBL na constru o de conhecimentos conceituais procedimentais habilidades e atitudinais atitudes bem como a contribui o do PBL para desenvolver a autonomia do aluno e sua pertin ncia para contextualizar significativamente a futura realidade profissional do aluno A valida o ou n o da metodologia PBL pelos alunos observada sob uma perspectiva da an lise de conte do fator decisivo para evidenciar a legitimidade da metodologia como aquela que potencializa o aprendizado de algoritmos e conte dos computacionais de forma significativa em um curso de licenciatura Para tanto foram selecionadas t cnicas de An lise de Conte do com o objetivo de investigar as mensagens produzidas pelos participantes desta p
274. mente os agentes dessa rela o sentem se confusos em seus novos pap is de aluno e professor j que em salas de aulas que utilizam uma abordagem construtivista as intera es entre professor e aluno s o menos did ticas e mais cooperativas SANDHOLTZ et al 1997 p 29 Menos did tica no sentido de que em uma metodologia construtivista o professor dever repensar sua pr tica e suas concep es de educa o e soltar se das amarras que o faz replicar m todos pouco eficazes Al m disso uma atua o mais cooperativa sugere igualdade entre as partes por m para alguns professores igualdade implica necessariamente perda de autoridade Embora as representa es sociais dos professores quanto a sua pr tica bem como a rela o de poder entre professores e alunos possam interferir na maneira como o professor de PBL atuar conv m deixar um pouco de lado tais temas para focar no papel que efetivamente o professor tem na metodologia PBL De acordo com DELISLE 2000 p 22 24 o professor de PBL atua em tr s fases 1 Em uma primeira etapa desenvolve o problema de modo que sejam abordados os conte dos do curr culo Essa etapa come a antes do per odo letivo quando o professor dever decidir se o PBL ser usado em todo conte do do curr culo ou em algum conte do especifico 43 2 Na segunda etapa o professor orienta os alunos no tratamento do problema Ela representa uma etapa particularmente dif cil porque o professor pre
275. mento dos alunos na sala e a din mica das aulas na metodologia PBL Elas foram registradas em um di rio de campo por meio da escrita no momento da observa o e tamb m ap s as aulas quando o pesquisador estava em sua casa O registro escrito a forma mais frequentemente utilizada nos estudos de observa o L DKE ANDR 1986 p 32 O pesquisador selecionou a t cnica da observa o dado que ela permite uma participa o intensa do pesquisador no cotidiano do grupo em estudo observando suas rea es psicol gicas seu sistema de valores e sua forma de adapta o MICHALISZYN TOMASINI 2007 p 55 A observa o foi utilizada pelo pesquisador para identificar a contribui o do PBL na aquisi o pelos alunos de conhecimentos conhecimento descritivo e explicativo habilidades conhecimento de processo e atitudes Sobre a observa o conv m salientar que a fun o do pesquisador no grupo era a de professor da disciplina tamb m denominado tutor Desempenhar a fun o de professor ao mesmo tempo em que observava a din mica das aulas no PBL qualifica o pesquisador como observador participante da situa o observada A observa o participante ocorreu durante todo um semestre letivo durante o qual o pesquisador interagiu com os sujeitos ficando pr ximo a eles e participando das atividades normais do local de estudo ALVES MAZZOTTI GEWANDSZNAJDER 1999 p 166 LAKATOS MARCONI 1985 p 171 A observa o participante rep
276. mprescind vel que as informa es sejam compartilhadas com todos os membros do grupo Assim ressalto que mediante a minha experi ncia com o PBL no laborat rio de inform tica considero que o local ideal para o desenvolvimento do processo PBL deve primar pela excel ncia em atividades como discuss o investiga o colabora o e produ o de solu es para os problemas Para tanto o ideal ter uma sala equipada com mesas redondas com tr s ou quatro computadores conectados internet de modo que seja poss vel aos alunos nesse ambiente a facilita o das discuss es sobretudo no que se refere visualiza o de todos os membros do grupo Desse modo segundo minhas concep es a sala ideal para a realiza o do PBL est representada na Figura 13 Figura 13 Disposi o ideal para as bancadas e cadeiras em um laborat rio de inform tica que seja utilizado para desenvolver o processo PBL 102 7 3 Os Produtos Nesta se o busco dar uma pequena dimens o de como os alunos utilizaram os conte dos aprendidos durante a resolu o dos problemas para desenvolver seus projetos que aqui chamo de produtos O termo produto utilizado por DELISLE 2000 p 43 para designar a produ o intelectual dos alunos resultante da resolu o de uma situa o problema 7 3 1 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Primeiro Problema O Grupo A apresentou sua solu o para o primeiro problema na forma de uma h
277. n o posso afirmar nem o caso aqui que h uma supremacia da metodologia sobre metodologias mais tradicionais no que se refere aquisi o de conhecimentos conceituais O fator diferencial que percebo no PBL isto se configura como vantagem sua caracter stica fundamental de proporcionar experi ncias nas quais a aquisi o de conhecimentos conceituais ocorra de forma contextualizada permitindo que o aluno reflita sobre uma utiliza o pr tica para o que est aprendendo Mais adiante na se o 8 4 PBL e a Futura Atua o Profissional analisarei o princ pio da contextualiza o propiciada pelo PBL Aqui o que acentuo que os objetivos da disciplina em termos de constru o de conhecimentos foram alcan ados como evidenciam as falas dos seguintes alunos De uma maneira mais aprofundada tive um contato maior com o computador A22 e creio que n o s eu mas todos os alunos aprenderam os comandos do computador A10 149 8 2 Conhecimentos Procedimentais Habilidades Entre as categorias de habilidades que analisei nos dados coletados destaco nesta se o as mais relevantes em termos de regularidades que apareceram nas falas dos alunos bem como as identificadas ao revisar a literatura importante ressaltar que h algumas habilidades destacadas nesta se o que s o as buscadas nos alunos enquanto minha a o como docente utilizando uma metodologia ativa Todavia s o habilidades com potencial para s
278. ncia das respostas dos alunos e consequentemente sua porcentagem no que se refere legitima o do PBL e sua contribui o para a aquisi o de conhecimentos conhecimento descritivo e explicativo habilidades conhecimento de processo e atitudes Conv m destacar que as respostas espont neas tamb m foram consideradas na an lise em fun o do car ter qualitativo desta pesquisa 78 6 2 A Interven o Antes de descrever como ocorreu a interven o de extrema relev ncia destacar que as situa es problema ou cen rios utilizadas nesta interven o foram organizadas em torno de projetos que contemplassem em seu desenvolvimento os conte dos program ticos da disciplina de Computa o Nesse caso o modelo de PBL que foi refer ncia para esta interven o tem inspira o no modelo de Aalborg MOESBY 2009 p 43 e pode ser descrito como Aprendizagem Baseada em Problemas e Organizada em Projetos Com rela o ao formato de implanta o do PBL este se deu de forma parcial ou seja em uma nica disciplina de um curr culo convencional Desse modo as cita es referentes ao PBL usado na fase emp rica desta pesquisa estar o se referindo a uma abordagem parcial de Aprendizagem Baseada em Problemas e Organizada em Projetos cujas justificativas para a escolha de tal abordagem e formato encontram se descritas nesta se o Sobre a escolha de onde e como ocorreria a interven o em princ pio o pesquisador ansiava impl
279. ndo real do ensino em parte resultado da organiza o curricular que separa os conte dos em disciplinas esperando que os alunos descubram ao longo do curso as rela es entre elas MURRAY HARVEY SLEE 2000 No que tange introdu o de elementos tecnol gicos na atua o docente os professores encontram dificuldades para entender as complexas rela es entre tecnologia pedagogia e o conte do da disciplina que ministram porque frequentemente s o ensinados de forma isolada na maioria dos cursos de licenciatura e muitas vezes em disciplinas optativas SO KIM 2009 p 102 A apropria o da inform tica pelos professores como um recurso que d suporte ao processo de ensino e aprendizagem implica desenvolver situa es em que o uso da tecnologia perpasse toda a forma o inicial soltando as amarras de uma vis o pragmatista e tecnicista de uma disciplina isolada Argumentando em favor desta perspectiva SETTE et al 1999 p 38 afirma que Ao se tratar da Inform tica na forma o de professores entende se que o suporte te rico constitui a base imprescind vel ao dom nio pedag gico das ferramentas computacionais Por isso a recomenda o que os cursos de Licenciatura conjuguem de forma integrada na estrutura o curricular conte dos oriundos das diversas ci ncias e outros voltados para a instrumentaliza o profissionaliza o Assim o uso do computador se dar nos conte dos e nas atividades desenvolvid
280. ndo o aluno chegar ao fim do seu curso metade do que ele aprendeu estar desatualizado RIBEIRO 2008 p 35 Formar um aluno intelectualmente respons vel quer dizer que ele ter a habilidade de examinar as consequ ncias de um passo projetado e levar um trabalho at seu t rmino Nesse processo a responsabilidade intelectual permite ao aluno dar uma significa o ao que aprende porque o material de estudo n o um assunto distante da sua experi ncia Al m disso a responsabilidade impele o aluno a perguntar qual a diferen a trazida pelo novo conhecimento para suas cren as e a es DEWEY 1959a p 41 No PBL o professor estabelece uma estrutura na qual os alunos geram suas pr prias ideias e problemas Ao receberem um problema contextualizado em suas experi ncias os alunos elaboram as ideias que possivelmente poderiam dar elementos para a sua solu o Depois registram de forma escrita todas as ideias e fatos que sabem sobre o problema Nessa 45 a o todos do grupo participam com o conhecimento anterior que j possuem acerca do problema Em seguida s o registradas as quest es que devem ser investigadas para uma solu o e as estrat gias para realizar a investiga o Ap s a cria o desse quadro de refer ncia com o registro dos fatos ideias quest es para aprendizagem e estrat gias cada aluno parte para o estudo aut nomo pesquisando para contribuir com a resolu o do problema Cumpre ressaltar que em sua pe
281. nhos que levariam a um desenvolvimento mais criativo comum Desconsiderando se a falta de atratividade visual um ponto de compensa o seria a Contuda n o h mtas insitu es te ricas parayililiza o das prprsdedesidente alta interatividade com o usu rio favorecida pela possibilidade dele pr prio decidir qual entendimento de como o objeto funciona fica por conta da l gica e da dedu o t pico deseja visualizar qual combina o deseja que seja executada na tela Os comandos s o expressos em forma de sinais sobre os bot es por m foram Neste caso para concluir sobre a qualidade do projeto um projeto de boa qualidade escolhidos sinais comuns que s o facilmente encontrados em aparelhos de som televisores por m n o melhor por ter faltado certo planejamento para utiliza o e aproveitamento das enfim demais aparelhos que funcionem por meio de bot es ferramentas de que se dispunha POTENCIAL COMO FERRAMENTA DE ENSINO Neste OA s o identific veis como objetivos de aprendizagem a serem alcan ados a compreens o das intera es que ocorrem entre as mol culas de subst ncias diferentes devido atra o de suas cargas moleculares Para que esse aprendizado aconte a com o m ximo de efici ncia alguns conhecimentos s o observados como pr requisitos Dentre eles podemos citar constitui o H um ponto de desvantagem neste OA quanto apresenta o visual por ser RE r k A Ei p E y e f R dos
282. nist rio da Educa o MOT Maior motiva o para a aprendizagem NTO N o tenho opini o OA Objetos de Aprendizagem PBL Problem Based Learning Aprendizagem Baseada em Problemas PCK Pedagogical Content Knowledge Conhecimento Pedag gico do Conte do POPBL Project Organized and Problem Based Learning Aprendizagem Baseada em Problemas e Organizada em Projetos ROLEP Research on Learning Programming Pesquisa em Aprendizagem de Programa o TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana UNIPAMPA Universidade Federal do Pampa SUM RIO 14 JAPRESENTA O qe uns autodidata dae 1 2 INTRODUG O guria MMA e pa an DAR OD a a a a nd a eras 4 3 QUEST ES E OBJETIVOS DA PESQUISA eee 10 4 ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALGORITMOS E CONTE DOS COMPUTACIONAIS ospis istoer eia ta a SPAS aspira Cai san ga 11 4 l Processadores de Demo as GA CERA Ar 15 42 Planilhas Eletronicas onee n e S E R A EA gs 16 4 3 Linguagens de Programa o sssesssesssesssesseresseeesseessrtsseesseeesssetsstesseesseeesseeessresseesse 19 44 Objetosde Aprendiz senis cerre eii i EE A E E E E E 24 5 APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS PBL PROBLEM BASED LEARNING sienpre aa irea A a T AAEE RE ETES sa aaa isa spa dae 27 5 1 Caracter sticas da Aprendizagem Baseada em Problemas s ssssssesssesessseesseesseesseeesees 27 5 1 1 Variedades na Abordagem da Aprendizagem Baseada em Problemas
283. novas aplica es com microcomputadores 2 ed S o Paulo Makron Books 1994 3 ALMEIDA M E B Educa o projetos tecnologia e conhecimento S o Paulo PROEM 2001 Bibliografia Complementar 1 CRUMLISH C Explorando a internet S o Paulo Makron Books 1996 2 DAMSKI J C B Valente A S M Internet guia do usu rio brasileiro S o Paulo Makron Books 1996 4 PFAFFENBERGER B Dicion rio dos usu rios de microcomputadores 3 ed S o Paulo Campus 1996 Crit rios de Avalia o da Aprendizagem _ MP 3 MT 2 5 MP M dia Aritm tica das provas MT M dia Aritm tica dos Trabalhos EMENTA T picos que caracterizam as unidades dos programas de ensino No es B sicas de sistemas de computa o linguagem de programa o redes de computadores e Internet sistema operacional Windows e seus aplicativos Estudo do uso de recursos computacionais para o ensino da Qu mica 228 APROVA O Departamento Conselho de Curso Comiss o P de Ensino 229 do Problema o Quadro Referencial para Solu ANEXO II soqua LuaBezipuade ap sagysanh eunjoa ep sagsanh se Japuodsa esed Jesinhsad owog no anb o apuo uuanh wapezipuasde ap sagysanh se Japuodsal Jeasng ga odnJf o owoa ap oyuawefauejd esinbsad oe5y ap oueld em enpiaipul oLuougIne opmgsa ap asey eu Jesinhsad geJaaap jenon odna op ounje o anb soyaauoa so sopo eunj
284. ns O PBL incentiva o aluno a buscar diferentes solu es pesquisando em diferentes meios a fim de resolver o problema apresentado A30 fator essencial que essa situa o se apresente de forma indeterminada Vejamos na fala do aluno All como o 162 Brainstorm do PBL motivou a investiga o objetivando clarifica o de uma situa o incerta Inicialmente momento de Brainstorm percebeu se que o produto teria certo grau de dificuldade em sua resolu o afinal tratava se de algo novo nunca visto pelos alunos do grupo Foi ent o que o grupo definiu que era preciso buscar na literatura e nos diversos meios de informa o maior conhecimento A11 A fala do aluno All denota que a incerteza ou d vida desempenha um importante papel na investiga o ideia compartilhada por DEWEY 1950 p 123 para quem a investiga o emerge da incerteza para a integra o e o controle 2 A investiga o a transforma o controlada ou direcionada de uma situa o indeterminada para outra que t o determinada em suas distin es e rela es constituintes que converte os elementos da situa o original em um todo unificado Outro aspecto muito interessante que conv m analisar que a investiga o realizada pelos alunos n o foi s cegas suas capacidades de investiga o foram transformadas em m todos Criei a habilidade de interpretar formular hip teses pesquisar algum conceito que
285. nsideram que os objetivos da disciplina foram alcan ados mediante o PBL 24 deles 66 7 consideram tamb m que a metodologia pode ser utilizada em outras disciplinas que n o apenas a de computa o como podemos observar no Quadro 11 Voc acha que qualquer disciplina pode utilizar o m todo PBL no processo de ensino e aprendizagem Total N o NTO Sim Os objetivos da disciplina N o 1 2 2 5 conhecimentos habilidades e atitudes Sim 11 1 36 foram alcan ados Total 12 3 26 41 Quadro 11 Rela o entre objetivos da disciplina e uso do PBL em outras disciplinas 205 8 6 5 PBL e a Metodologia Tradicional Uma pesquisa que busca entre outros objetivos analisar a legitima o do PBL pelos alunos como uma abordagem educacional capaz de promover a aprendizagem deve observar como os alunos comparam o PBL com o m todo tradicional de educa o Pois o referencial de educa o desses alunos o referencial tradicional assim n o h como n o comparar tais abordagens Todavia n o tratarei aqui de verificar qual a melhor abordagem mas definir quais os elementos que levam os alunos a colocar ou n o o PBL no mesmo patamar do m todo tradicional j socialmente legitimado No que se refere ao uso nesta se o do termo m todo tradicional em lugar do termo m todo convencional a escolha se deve ao fato de que o termo convencional me remete a algo amplamente discutido e aceito pela soci
286. nte a explicita o da metodologia tamb m introduzi elementos da ementa da disciplina e fazia um paralelo de como os conte dos seriam trabalhados no PBL Era vis vel nas fei es dos alunos certo estranhamento pela exposi o do modo como as aulas seriam desenvolvidas Ap s a introdu o metodologia e ementa da disciplina iniciei efetivamente os trabalhos mediante a metodologia PBL Solicitei aos alunos a forma o de grupos de cinco a oito membros Cada grupo organizou em c rculos as carteiras que antes estavam enfileiradas como pode ser visto na Figura 10 Formaram se oito grupos de alunos com uma m dia de cinco pessoas por grupo cuja escolha dos membros foi delegada aos pr prios alunos 7 E si As figuras que representam reas f sicas foram desenvolvidas mediante um aspecto geral dos lugares n o foram levadas em considera o na confec o dos desenhos as dimens es reais do edif cio apenas o layout da sala e as disposi es das mob lias no ambiente 91 Figura 10 Disposi o das carteiras ap s o in cio da aula com a metodologia PBL No processo de forma o de grupos os alunos ficaram mais descontra dos Distribu a cada aluno uma c pia do 1 problema AP NDICE V Recentemente voc foi contratado para ministrar aulas de Qu mica no 1 ano do ensino m dio em uma escola na cidade de Oliveira de F tima estado do Tocantins Ao conhecer as depend ncias da escola voc se depa
287. nto Todavia quando se analisam as desvantagens apontadas identifica se um forte interesse dos alunos em melhorar a metodologia Desse modo as desvantagens ou aspectos negativos do PBL s o enfatizados pelos alunos com o objetivo de refinar um modelo de aprendizagem que obteve uma boa aceita o entre eles H desvantagens na metodologia PBL Total N o Sim Qual sua avalia o sobre a Negativa 0 5 5 Total 10 31 41 Quadro 10 Rela o entre a avalia o do PBL e vantagens na metodologia Os alunos mencionaram como um ponto negativo do PBL o fato de que as aulas se tornaram trabalhosas com o transcorrer da disciplina Torna as aulas cansativas s vezes A01 Segundo a concep o dos alunos as aulas ficaram extenuantes em fun o de o cen rio dos problemas escola de Oliveira de F tima ter permanecido inalterado nas quatro situa es problema apresentadas Foi cansativo lidar sempre com as mesmas situa es acho que foi muito repetitivo A03 Al m disso o pr prio car ter de repeti o de atividades inerente ao PBL levou os alunos a afirma es como Creio que se houver alguma desvantagem no PBL seja apenas na quantidade de detalhes cobrados em cada problema A17 Para os alunos a rotina de atividades do PBL tais como a discuss o o preenchimento do Quadro Referencial ANEXO II a autoavalia o entre outras perderam o status de novidade a partir do segundo pr
288. nto did tico muito pr ximo ao que ela mesma desenvolveu na metodologia PBL Comprova se assim uma m xima a de que os alunos das licenciaturas t m como modelo de pr tica 150 profissional as pr ticas desenvolvidas por seus professores durante seu curso de licenciatura Que fique claro n o se trata aqui de invalidar m todos tradicionais ou exaltar o PBL como a solu o definitiva dos problemas educacionais Mas uma metodologia ativa em fun o da sua flexibilidade assumida em situa es inesperadas leva os alunos a perceber que a pr tica n o deve obedecer a uma receita a um padr o que funcionaria em qualquer situa o pelo contr rio a forma o em uma metodologia ativa deve contribuir para que o aluno aumente suas habilidades de inova o e transforme sua pr tica Por m a inova o como uma habilidade did tica deve ser precedida de outra habilidade a de analisar o motivo pelo qual devemos inovar PERRENOUD 2002 p 62 A habilidade de analisar o motivo da inova o pode ser verificada na seguinte fala a calculadora qu mica uma tima ideia para se desenvolver em uma sala de aula pois exigiu n o somente do professor e sim do aluno que teve a necessidade de buscar e estudar as f rmulas das quais tinha d vida A16 Est impl cito na fala da aluna A16 que para ela o aluno deve ser um agente ativo do processo de aprendizagem e que o conhecimento n o pode ser centralizado apenas no professor Da nasce
289. nvolviam a tecnologia da informa o no contexto de uma escola Os alunos analisavam a situa o proposta pelo problema e indicavam solu es alternativas e caminhos de a o para solucion lo enquanto trabalhavam em equipe O trabalho com problemas aut nticos levou os alunos a refletir sobre o tipo de professor que eles gostariam de ser e como eles gostariam que seus futuros alunos aprendessem CHAMBERS 2001 p 28 Os participantes de um estudo em Singapura sobre a implementa o do PBL no est gio supervisionado para integrar a tecnologia a pedagogia e o conte do do conhecimento constataram algumas vantagens decorrentes do emprego de abordagens de aprendizagem centradas no aluno Para esses futuros professores o PBL implica benef cios como autonomia e responsabilidade do estudante na condu o da aprendizagem tarefas interessantes e inovadoras proporcionadas pelos problemas est mulo ao pensamento criativo e diferentes estilos de aprendizagem mediante a integra o da tecnologia com o PBL No entanto os estudantes perceberam algumas limita es na abordagem e a principal delas se refere ao tempo bastante longo para o desenvolvimento das atividades Eles lembraram tamb m que a abordagem seria mais eficaz se os estudantes e professores j tivessem habilidades t cnicas com rela o tecnologia SO KIM 2009 p 110 111 O PBL tamb m foi empregado em uma disciplina intitulada Introdu o s TIC disciplina obrigat ria na
290. nvolvidos na segunda situa o problema deveriam adquirir conhecimentos sobre planilhas eletr nicas e conhecimentos qu micos sobre a teoria do pH Por exemplo o Grupo A desenvolveu uma planilha eletr nica na qual h uma caixa de combina o com as poss veis cores de uma rea o qu mica obtida com a mistura do suco de repolho roxo com qualquer um dos alimentos testados Ap s selecionar a cor obtida na rea o o n vel de pH e o seu tipo s o exibidos automaticamente esse recurso implementado pelo Grupo A em seu produto pode ser visualizado na Figura 28 B c RR E F H TABELA DE pH dos ALIMENTOS Alimento 7 Genero Alimentar Escala de cores para rea es com Alcachofras Verduras vermelho escuro Alcachofras Franc s Cozidos Verduras vermelho Alface Verduras laranja Alface Boston Verduras aranja claro Alface Iceberg Verduras o Aloe Vera Verduras Tosa daro OO Bambu Verduras FTD Br colos Cozidos Verduras STA au Br colos Congelados Cozidos Verduras rosa claro o azuldao Cebolinha Verduras rosa claro azul petr leo Cenouras Werduras rosa claro vende Cenouras Cozidos Verduras rosa verdemar S Cenouras Picado Verduras rosa verde amarelado gt Cenouras Pur Verduras rosa amarelo O Couve Flor Werduras rosa E Couve Flor Cozida Werduras rosa claro Ervilhas Congeladas Cozidas Werduras rosa claro Ervilhas Cozidos wWerduras rosa claro Ervilhas Pur Werduras rosa Ervilhas Se
291. o desse modo fundamental compreender a natureza de tais conte dos 4 1 Processadores de Texto O processador de texto uma ferramenta computacional largamente utilizada pelos alunos para editar seus trabalhos e pesquisas acad micas Esse recurso vem sendo empregado na educa o para trabalhar conte dos voltados l ngua portuguesa como a amplia o do vocabul rio dos estudantes e melhoria da linguagem oral e escrita COX 2003 p 58 59 Al m da possibilidade de ampliar a produ o de texto para uma esfera coletiva o processador de texto favorece a corre o ortogr fica permitindo aos alunos perceberem aspectos sint ticos e sem nticos Desse modo as eventuais corre es no processador tornam se menos traum ticas do que quando feitas com l pis e papel GOMES 2002 p 132 OLIVEIRA 1997 p 127 Assim o foco dado ao processador de texto na educa o na produ o de textos de forma mais atrativa e prazerosa para o educando como ressalta COX 2003 p 57 os recursos de edi o negrito it lico sublinhado formata o de caracteres com cores e tamanhos variados inser o de gravuras e outros podem refor ar o prazer do educando em desenvolver trabalhos cada vez mais aprimorados Por m PEREIRA 1995 p 14 apud COX 2003 p 58 chama a aten o n o s para o aspecto l dico da ferramenta mas tamb m para o fato de os recursos de formata o dispon veis no processador de texto possibilita
292. o D Discordo NTO N o Tenho Opini o CS 10 O aluno com mais autonomia na condu o dos seus estudos faz com que o professor perca o controle da sala de aula C Concordo D Discordo NTO N o Tenho Opini o 235 IBS 11 O aluno deve ser incentivado a buscar solu es para um problema antes de aceitar uma solu o pronta C Concordo D Discordo NTO N o Tenho Opini o NIA 12 O professor n o deve incentivar a autonomia dos alunos C Concordo D Discordo NTO N o Tenho Opini o EST 13 Em um curso de licenciatura quest es relacionadas pr tica do professor devem ser estudadas no Est gio Supervisionado quando o aluno ter mais maturidade C Concordo D Discordo NTO N o Tenho Opini o AP NDICE III Dados de Frequ ncias fornecidos pelo SPSS N Marginal Percentage PROF IN 21 51 2 S 20 48 8 ATH IN 2 4 9 S 39 95 1 OBJ N 5 12 2 S 36 87 8 AVA IN 5 12 2 P 36 87 8 VANT IN 1 2 4 S 40 97 6 DESV IN 10 24 4 S 31 75 6 UQD INAO 12 29 3 NTO 3 7 3 SIM 26 63 4 FH C 39 95 1 D 1 2 4 NTO 1 2 4 PE C 37 90 2 D 4 9 NTO 4 9 CS C 19 5 D 30 13 2 NTO 3 7 3 IBS C 39 95 1 D 1 2 4 NTO 2 4 NIA G 4 9 89 D 33 80 5 NTO 4 9 8 EST C 25 61 0 D 12 29 3 NTO 4 9 89 236 Valid 41 100 0 Missing
293. o no qual uma sala de aula real desempenha um fator decisivo para verificar qual a natureza da reflex o Por m por condicionar os alunos a refletir sobre seus processos o PBL abre precedentes para que na futura pr tica profissional os alunos possam refletir na a o enquanto esta estiver ocorrendo com o objetivo de mudar algo na a o mediante a reflex o realizada Quanto a mim enquanto participante desta pesquisa na condi o de professor que utilizou o PBL penso que realizei os dois tipos de reflex o A reflex o sobre a a o bvia e pode ser constatada nesta se o visto que toda a minha a o objeto de reflex o desta pesquisa Com rela o reflex o na a o esta se deu na seguinte situa o Por ocasi o da resolu o do Problema 1 uma aluna que havia h algumas aulas manifestado a vontade de me perguntar sobre alguns assuntos falou Professor posso fazer umas perguntas para o senhor agora Claro A27 Respondi Assim a aluna puxou uma cadeira e sentou se ao meu lado com um caderno e uma caneta na m o A aluna relatou me que havia feito um curso avan ado sobre internet e tinha algumas d vidas sobre esse assunto Come ou a propor v rias perguntas sobre conceitos sofisticados envolvendo a internet por m eram conceitos que pouco se relacionavam com a resolu o do problema e eu percebia que muitas das perguntas a aluna j sabia a resposta Contudo eu respondia s quest es com muita propried
294. o tela desenvolvido Os links ou liga es agregaram uma grande interatividade ao produto criado permitindo ao usu rio localizar rapidamente o conte do que necessita Por exemplo caso o usu rio entre em uma tela que n o atenda a seus anseios h sempre o link voltar para retornar tela anterior Segundo JONASSEN 2000 p 231 232 a interatividade o aspecto mais relevante em sistemas que utilizam hiperlinks pois permitem aos usu rios determinar a sequ ncia a seguir para acessar um conte do e desenvolver a informa o apresentada para torn la mais significativa do ponto de vista pessoal A interatividade do usu rio com o produto desenvolvido foi uma caracter stica propositalmente buscada pelo grupo como relata a aluna A16 Atrav s dos recursos computacionais foi poss vel desenvolver um material interativo e fora do padr o pedag gico das escolas em geral Foi poss vel criar uma tabela din mica onde o aluno tem total liberdade para analisar o conceito de pH realizando os experimentos aplicando os conceitos qu micos e analisando testando atrav s da tabela apresentada A16 Obviamente a interatividade significa uma caracter stica bastante explorada quando se trata das pessoas que utilizam sistemas com hiperlinks Mas e com rela o s pessoas que constroem os hiperlinks caso dos alunos deste estudo como ocorre o desenvolvimento cognitivo Notei que a cria o dos hiperlinks colocou os alunos como aut
295. o Departamento de Ci ncia da Computa o da Universidade Nacional da Irlanda em Maynooth decidiu implementar o PBL em um m dulo de programa o de computadores no primeiro ano do curso de Ci ncia da Computa o Embora n o tenha sido constatada nenhuma mudan a dr stica com rela o ao aprendizado os alunos aprenderam a trabalhar em grupo a respeitar compromissos a ouvir e a perceber que h mais de uma forma de resolver um problema Os primeiros resultados da introdu o do PBL na disciplina de programa o foram positivos e o Departamento de Ci ncia da Computa o manifestou a inten o de continuar a utilizar a abordagem O KELLY 2004 p 1 4 A Faculdade de Ci ncia da Computa o e Tecnologia da Informa o da Universidade de Malaya na Mal sia iniciou no ano 2001 uma reforma pedag gica no ensino utilizando o m todo PBL Para minimizar a resist ncia a essa metodologia foi institu do um programa de introdu o ao PBL para fazer com que os alunos compreendessem sua import ncia para o aprendizado Por m depois de experimentar o PBL os estudantes expressaram rea es diferenciadas alguns ou melhor a maioria encarou a experi ncia de forma positiva outros como um fardo que abalou fortemente sua zona de conforto intelectual que era alimentada tradicionalmente com informa es expositivas e notas de aulas A introdu o metodologia PBL se faz necess ria porque no momento em que os alunos estiverem conscientes
296. o TelEduc respostas dadas aos question rios relat rios e di rios de campo foram inseridas na base de dados do software NVivo como pode ser observado na Figura 4 Sources Look for Searchln Intemals Find Now Clear Pirena eme DD Externas Internals F Memos Name Nodes References Created On E BB Search Folders E Auto avalia oP1 10 26 30 6 2010 21 1 E Al Sources E Auto avalia oP2 6 27 29 6 2010 16 2 E Al Sources Not Embedded D Auto avalia oP3 5 15 29 6 2010 16 2 D Auto avalia oP4 2 2 29 6 2010 16 2 D CORREIO TELEDUC 1 1 23 6 2010 16 2 B EMAILS PESSOAIS 2 3 30 6 2010 20 2 T FORUM 01 PROBLEMA 2 4 6 29 6 2010 16 2 D FORUM 02 LISTA DE EXERCIC 1 8 29 6 2010 16 2 D FORUM 03 PROBLEMA 3 Ti 34 29 6 2010 16 2 mr B FORUM 04 PROBLEMA 4 12 25 29 6 2010 16 2 sources E Ouest o03 0 0 29 6 2010 16 2 D Quest ol4 id 64 2976 2010 16 2 Q nodes E Quest o05 17 a 29 6 2010 16 2 E Quest oD6 16 44 29 6 2010 16 2 Q sets E Quest o07 12 27 29 6 2010 16 2 pe Queries D Quest o08 13 38 29 6 2010 16 2 TA Mnest nha R n PQ RI2MN AR Figura 4 Fontes de dados armazenadas no software NVivo Copyright QSR International Pty Ltd 1999 2008 All rights reserved 74 As categorias de an lise tanto as pr definidas quanto as que surgiram a partir da leitura dos dados s o denominadas pelo NVivo como N s e foram inseridas no software como rvores de categorias Tree Nodes ou seja uma c
297. o acerca da filosofia presente no PBL e a partir da o adapte s necessidades e potencialidades dos alunos bem como ao contexto escolar Para futuros pesquisadores que queiram implantar e analisar a filosofia do PBL em institui es tradicionais recomendo que selecionem disciplinas cujo conte do program tico esteja organizado por compet ncias ou seja que esteja especificado o que se espera do aluno em termos de conhecimentos habilidades e atitudes em uma determinada rea do conhecimento Nesse caso poss vel desenvolver problemas abertos que possibilitem aos alunos propor in meras solu es Por m se o conte do program tico da disciplina for bastante r gido com conte dos bem delimitados que por exig ncia institucional devam ser 210 contemplados o uso de problemas essencialmente abertos pode n o ser o mais indicado Por conseguinte caso o professor queira garantir que todo conte do program tico da disciplina seja abordado pelos alunos na resolu o dos problemas ele dever optar por uma modalidade do PBL que seja tamb m centrada em projetos como o modelo utilizado pela Universidade de Aalborg MOESBY 2009 p 68 e que tamb m foi utilizado nesta interven o O valor fundamental do PBL Em raz o deste estudo foi poss vel concluir que o elemento mais importante do PBL n o o resultado final que ele possa prover mas o pr prio processo de aprendizagem por resolu o de problemas atrav s do qual o
298. o as aulas com caderno e l pis os alunos realizariam as experi ncias com o repolho roxo visando encontrar a acidez ou alcalinidade dos alimentos mais consumidos por eles e posteriormente as demonstrariam de forma gr fica utilizando o Excel J o produto desenvolvido pelo Grupo B primou entre outros fatores pela originalidade Olhando as telas n o percebemos se tratar de uma planilha eletr nica n o vemos nas telas iniciais as linhas e colunas tabela comuns a esse tipo de ferramenta todavia o grupo fez uso de tabelas quando foi necess rio para a exibi o dos dados Ao abrir a planilha somos apresentados a um menu bastante instintivo que trata do assunto qu mico proposto pelo segundo problema pH dos alimentos Figura 30 pH dos ALIMENTOS Saiba Mais A t cnica com Repolh Alimentos Curiosidades Experimento Cr ditos pH dos Alimentos MES EE E E E neo E ER EE E o Figura 30 Tela de abertura da planilha desenvolvida pelo Grupo B O grupo colocou no trabalho algumas curiosidades sobre pH em uma tela chamada Curiosidades acessada atrav s de um hiperlink Obviamente para definir as curiosidades o grupo pesquisou a informa o que seria apresentada e a analisou para determinar o que seria til e relevante acerca do tema pH exercitando dessa maneira o pensamento cr tico A aluna All justifica a cria o da se o Curiosidades em seu produto da seguinte maneira Para conceituar o pH foi d
299. o castigo Evidentemente o pr mio deve ser desejado deve estar pr ximo do aprendiz Para tanto necess rio despertar a motiva o colocar o aluno em a o for ando o ao ensaio e erro para enfim obter xito O estudo da psicologia do aprendizado do adulto sugere que este motivado a aprender quando participa ativamente na incorpora o do conhecimento quando se serve de experi ncias pr vias e quando a aprendizagem pode ser aplicada a situa es reais Todavia a lacuna que separa o que estudado em uma sala de aula do que vivenciado em um ambiente de problem tica real muitas vezes intranspon vel a muitos alunos j que o material aprendido nem sempre est acess vel para uso porque muitas vezes o que foi aprendido esquecido O esquecimento do material aprendido acontece sempre que ele n o exercitado de algum modo BUGELSKI 1978 p 344 345 Na rela o do aluno com o conte do da aprendizagem o professor exerce duas fun es espec ficas motivar a aprendizagem e refor ar o conhecimento adquirido Uma terceira fun o pode ser intercalada entre essas duas preparar os dispositivos os est mulos e as oportunidades necess rias ao aprendizado FREIRE 1987 n tida a dificuldade dos professores para desempenhar um papel relevante na mudan a educativa e em seus m todos de ensino porque a maioria que comp e o corpo docente de uma Institui o fruto de uma forma o universit ria de tend ncia
300. o de resolver os a aprendizagem problemas fornecem uma forte motiva o para a aprendizagem Quadro 1 Objetivos educacionais poss veis com o PBL Fonte Barrows 1986 apud TOOTELL MCGEORGE 1998 A inten o de Barrows foi identificar o grau em que os objetivos educacionais s o contemplados na execu o das diferentes abordagens referidas como PBL O Quadro 2 sintetiza as abordagens em rela o a esses objetivos Abordagem da Aprendizagem Baseada em Objetivo Educacional Problemas ECR DRD DHA MOT Casos Baseados em Aulas Expositivas 1 1 0 1 Aulas Expositivas Baseadas em Casos 2 2 0 2 Estudo de Casos 3 3 3 4 Estudo de Casos Modificado 4 3 3 5 Aprendizagem Baseada em Problemas 4 4 4 5 Aprendizagem Baseada em Problemas Reiterativa 5 5 5 5 Quadro 2 Potencial educacional de abordagens referidas como PBL Fonte Barrows 1986 apud TOOTELL MCGEORGE 1998 Conv m salientar que no Quadro 2 o grau em que cada objetivo contemplado pela abordagem estimado por um placar de O a 5 em que o O indica que o objetivo educacional n o contemplado pela abordagem e 5 que ele plenamente contemplado pela abordagem 34 Por m as pontua es s o usadas apenas para indicar a compara o de cada abordagem em rela o a cada objetivo educacional TOOTELL MCGEORGE 1998 H ainda a modalidade de PBL referida como Aprendizagem Baseada em Problemas e Organiza
301. o ensino superior S o Paulo Summus 2009 DELISLE Robert Como Realizar a Aprendizagem Baseada em Problemas Lisboa Portugal Edi es ASA 2000 DEWEY John Como Pensamos S o Paulo Companhia Editora Nacional 1959a DEWEY John Democracia e educa o introdu o filosofia da educa o Tradu o por Godofredo Rangel An sio Teixeira 3 ed S o Paulo Nacional 1959b DEWEY John Experi ncia e Educa o S o Paulo Companhia Editora Nacional 1971 DEWEY John Logica Teoria de La Investigaci n M xico Editora Fondo de Cultura Econ mica 1950 ECHEVERR A Maria Del Puy P rez A Solu o de Problemas em Matem tica In POZO J I org A Solu o de Problemas Aprender a resolver resolver para aprender Porto Alegre Artes M dicas 1998 ENEMARK Stig KJAERSDAM Finn A ABP na Teoria e na Pr tica A Experi ncia de Aalborg na Inova o do Projeto no Ensino Universit rio In ARA J O Ulisses F SASTRE Genoveva Orgs Aprendizagem Baseada em Problemas no ensino superior S o Paulo Summus 2009 FARRER H et al Programa o Estruturada de Computadores Algoritmos Estruturados 2 Edi o Rio de Janeiro Guanabara 1989 FERNANDES A C et al Implementa o e observa o de pr ticas pedag gicas com o uso de objetos de aprendizagem na escola In XXVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o WIE Workshop sobre Inform tica na Escola 2008 Bel m PA Anais do XXVII
302. o m tua Essa situa o mesmo que um pouco prosaica ilustra o modo como uma situa o imposta pelo PBL fez com que minha reflex o desse uma nova forma a o enquanto eu a realizava incorrendo assim na reflex o na a o 8 3 4 Preocupa o com o Contexto O contexto das situa es problema apresentadas aos alunos visava a refletir ao m ximo sobre as situa es da realidade Neste momento busco verificar aqui como se deu a preocupa o com o contexto dos problemas e sob quais concep es os alunos encararam os contextos Nessa dire o FREIRE 1996 p 68 considera que Como professor preciso me mover com clareza na minha pr tica Preciso conhecer as diferentes dimens es que caracterizam a ess ncia da pr tica o que me pode tornar mais seguro no meu desempenho A import ncia conferida aos contextos que cada situa o problema apresentou identificada na seguinte situa o A aluna A15 entrou no f rum de discuss o do Teleduc perguntando se o projeto vinculado ao problema 4 dizia respeito a analisar as vantagens do objeto de aprendizagem que tinha escolhido A aluna All respondeu ao questionamento da colega lembrando a que a sele o e an lise do objeto de aprendizagem deveria estar articulada com a situa o problem tica que tinham em m os Oi AIS a import ncia deste objeto n o esta somente no software empregado por m em avaliar se adequado ao que o problema prop e Voc deve levar em consider
303. o pode asbiaa o iina i asia obesa dna 89 7 2 O Processo PBL no Segundo Terceiro e Quarto Problemas 98 P Ca PrOdUIOS rannen o isTa Bibi aspas n SO ga DT ala Edo a AS aa 102 7 3 1 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Primeiro Problema 102 7 3 2 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Segundo Problema 116 7 3 3 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Terceiro Problema 125 7 3 4 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Quarto Problema 136 8 RESULTADOS E DISCUSS O jurar ds capri ra a nada 143 8 1 Aprendizagem de Conhecimentos Conceituais 144 8 2 Conhecimentos Procedimentais Habilidades si rereeeeeeerrrerereem 149 8 2 le Habilidades DIA NCAS ass ds asa RSA LER ADS ad a 149 Se SOIS de Problemas a Ran a c dio sad 155 8 2 3 Trabalho enm Equipe cura i r a Pe a De 158 8 24 Investigacions e E eao OVA RARE CaS 160 8 2 5 Criatividade sisses ieri snoies nd n ES a 504 ESEESE SOU asa S EEATT EEEIEE dias 165 8 3 Conhecimentos Atitudinais Atitudes sssossnensessssoseneoeesssessesereesessssosoeeeeessssssesreees 169 8 3 1 Comportamento Colaborativo sesssessesseesseessessseeessetessttssetsseesseeesseeesseessresseesseee 169 8 32 Interesse pelo Conte do ieget ete a ea yoia ee a i o Faia 173 83 3 Pr ticas ReflexivVas us essre oeiee ea AE E SAMA Da a pe O ASEAS 175 8 3 4 Preocupa o Com O Con
304. o potencial de colabora o do PBL ia al m da comunica o entre os elementos do pr prio grupo como pode ser percebido pela seguinte fala O grupo cresceu enormemente em conhecimento e utilizou efetivamente o processo PBL uma vez que buscou aux lio n o somente na figura do professor mas tamb m com os outros grupos trocando ideias e colaborando com perspectivas e aplica es diferentes dos conceitos A26 Um dos objetivos de se buscar a colabora o na disciplina foi desenvolver no aluno uma atitude mental social nesse sentido o aluno Al9 observa O PBL incentiva uma resolu o em grupo J as demais disciplinas proporcionam um desenvolvimento individual A19 Desse modo destaco que o PBL uma metodologia que privilegia a colabora o de conhecimentos e por isso vai na contra m o de abordagens que criam homens meramente eruditos isto especialistas ego stas nas palavras de DEWEY 1959b p 9 Todavia para analisar a contribui o da comunica o para a qualidade da experi ncia foi necess rio verificar o modo como os alunos compartilharam os conhecimentos visto que a experi ncia de comunica o s se completa quando os agentes envolvidos compartilham mesmo que de forma parcial o c digo respons vel por fazer o receptor interpretar a mensagem do emissor SHUKMAN 1986 p 167 apud SANTAELLA 1996 p 28 Dessa maneira uma vez que a linguagem escrita um dos c digos que fazem parte do proc
305. o processo PBL poss vel ao professor verificar se um timo produto final tamb m resultante de um processo PBL muito bem realizado ou ainda se um produto final mediano significa que o processo PBL tamb m foi mediano 211 A valida o do PBL pelos alunos No que se refere legitima o do PBL os alunos validaram no como metodologia de ensino e aprendizagem ainda que o fizessem em termos comparativos com a metodologia tradicional Embora n o tenha sido objetivo desta pesquisa verificar se o PBL leva vantagem se comparado com outras metodologias educacionais essa uma quest o amplamente discutida e para obtermos algum apontamento nesse sentido seria necess ria a aplica o do PBL por um tempo maior do que o utilizado nesta interven o Todavia o que est claro que o PBL foi respons vel por fazer com que os alunos adquirissem os conhecimentos conceituais e os procedimentais definidos na ementa da disciplina de computa o Com rela o aos conhecimentos atitudinais o PBL det m a vantagem de cobrar uma postura mais ativa dos alunos o que contribui para a aquisi o de atitudes diversas Por exemplo no quesito colabora o fica evidente a supremacia do PBL em raz o de o fluxo e a qualidade de comunica o entre os alunos ocorrer de forma muito mais promissora que em outras metodologias O impacto da metodologia PBL na educa o Nesta pesquisa os alunos relataram que o PBL ainda que aplicado em uma disci
306. o que n o minha inten o simplificar uma quest o t o complexa quanto a forma o de professores mas mediante os resultados obtidos com a pesquisa tenho plena convic o que mesmo que de forma t mida uma nova cultura de aprendizagem foi disseminada entre quarenta alunos que possivelmente estar o desempenhando suas atividades profissionais nas salas de aulas desse pa s Para potencializar o efeito dessa pesquisa na educa o n o apenas seu tema mas seu conte do seu texto bem como de outras pesquisas deve ser objeto de discuss o reflex o e trabalhos dentro da sala de aula em cursos que envolvam essencialmente a educa o Para tanto necess rio que a academia se alimente de sua pr pria produ o intelectual preciso que as experi ncias em programas de p s gradua o sejam estudadas nos pr prios cursos de p s gradua o e principalmente que sejam estudadas nos cursos de licenciatura e pedagogia juntamente com as teorias que comp em o conhecimento educacional Todavia ainda pode permanecer no leitor a d vida em determinar se por terem estudado com o PBL os futuros professores desenvolver o suas aulas com base nas abordagens de aprendizagem centrada no aluno Ressalto que para esta comprova o h a necessidade de um estudo longitudinal que examine em que grau os futuros professores que estudaram com o PBL em uma nica disciplina utilizam em suas aulas elementos do PBL ou os da filosofia de uma aprendizage
307. oa essau sopeysipa Jas wasag gewajqod og og njos Jep eed sajueAa a sopaauoa asian wabBezipusidy ap ssoysangy odnig ot oc ejay wog OO ogssnasip woa apepiage selapi sens eed selduapiaa ewajgosd ou anaold siaAssod selap ap oawnu soeu O sepeysi a Jas waaag sejsodoJd selapl se ensuaa saaey apod DEN ewajqod 01340834 eed odnuf op saqueJbajui sojad sejsodoJd serapi se epeugsap a eunjoa essg ewajqold or oghejay wog ewajqold Op ov uyad 230 ANEXO III Question rio de Autoavalia o Aluno Turma Disc Data SELECIONE UMA NOTA Atividade Excelente Bom Regular Justificativa 8 10 6 7 9 4 5 9 Opcional Contribui com ideias e fatos Apresentei algumas quest es para Aprendizagem Utilizei v rios recursos durante a minha investiga o Ajudei a refletir sobre o problema Contribui com informa o nova Ajudei meu grupo a elaborar o trabalho Adquiri conhecimentos atrav s da solu o do problema 231 12 AP NDICES AP NDICE I Question rio 1 Nome Opcional 2 Qual sua idade anos 3 Voc pretende ser professor a Sim b N o Por qu 4 Voc desenvolveu atitudes e habilidades ao estudar com a metodologia PBL a Sim b N o Quais 5 Os objetivos da disciplina conhecimentos habilidades e atitudes foram alcan ados Justifique sua resposta
308. oblema e se aproximaram de tarefas a serem cumpridas x importante ressaltar que a cr tica dos alunos se refere repeti o das atividades em cada 200 situa o problema apresentada De forma alguma disseram que a pr pria aprendizagem estimulada pelos problemas ocorria de forma repetitiva A quest o do tempo dispon vel para realizar os trabalhos na metodologia PBL tamb m foi largamente destacada pelos alunos como um aspecto negativo do PBL Esta percep o dos alunos est de acordo com as pesquisas que investigam a implanta o do PBL pois a rela o do tempo com a carga de trabalho relatada pela literatura RIBEIRO 2008 p 71 como um ponto negativo comumente destacado pelos alunos Uma das justificativas que os alunos deram para apontar a quest o do tempo como um ponto negativo do PBL foi a dificuldade em organizar o tempo dedicado aos seus compromissos pessoais e aos seus compromissos acad micos em uma metodologia como o PBL Pra mim a maior desvantagem seria o tempo pois o PBL exige pesquisa o que n o seria ruim mas como trabalho foi um dos quesitos que atrapalhou meu desempenho A14 Para al m dos compromissos pessoais os compromissos acad micos de outras disciplinas tamb m contribu ram para a dificuldade na administra o do tempo como podemos verificar na fala do aluno A37 o PBL faz com que o aluno deixe de se aplicar em todas as mat rias para se aplicar somente na que usa esse m todo A
309. obtinham sucesso com o uso das f rmulas e o resultado das contas quase sempre eram incorretos Voc questionou seus alunos sobre qual seria o motivo do decl nio t o percept vel no interesse em aprender e da pouca habilidade em realizar c lculos Muitos alunos queixaram se que desde a 8 s rie o professor de matem tica faltava muito e quando vinha chegava atrasado e cansado porque trabalhava em tr s escolas Os alunos relataram ainda que o problema havia se agravado quando iniciaram o 1 ano do ensino m dio porque o professor havia pedido demiss o e eles iniciaram o ano letivo sem professor de matem tica Ficaram sem aulas por quase 3 meses e somente h uma semana a escola tinha conseguido contratar um professor de f sica para dar aulas de matem tica o que obrigou os alunos a terem aulas inclusive aos s bados Diante desse quadro voc refletiu sobre uma maneira de fazer com que os alunos retomassem o interesse e a habilidade em raciocinar e concluiu que deveria usar os recursos do computador mais uma vez Voc se lembrou das suas aulas de computa o durante a gradua o em que voc havia utilizado uma linguagem de programa o chamada Pascal na qual era poss vel criar in meras f rmulas para c lculos matem ticos mediante a entrada de vari veis que fizessem parte dos c lculos Voc se lembrou que o mais importante era entender a f rmula e suas regras saber quais eram as constantes e vari veis dessa f rmula e se havia algum
310. oc submetido no site do TELEDUC A An lise do Objeto de Aprendizagem tamb m dever ser entregue ao professor na sua forma impressa Ser avaliada a capacidade de articula o e express o das ideias mediante indica es do problema e tamb m a apresenta o geral do produto criatividade e complexidade Ser atribu da uma nota de 0 0 zero a 10 0 dez ao produto entregue Produtos id nticos ser o desconsiderados e receber o nota zero Recursos para Aprendizagem Sites sobre Objetos de Aprendizagem RIVED Rede Internacional Virtual de Educa o http www rived mec gov br Banco Internacional de Objetos Educacionais http objetoseducacionais2 mec gov br Portal do Professor http portaldoprofessor mec gov br index html Sala de Aula Objetos de Aprendizagem Qu mica http www conexaoprofessor rj gov br obj apred quim asp Site do Laborat rio Did tico Virtual http www labvirtq fe usp br indice asp Avaliando Objetos de Aprendizagem penta2 ufrgs br edu avaliacao avalObjetos Aprendizagem pdf Avalia o de Objetos de Aprendizagem 1 MERLOT Multimedia Educational Resource for Leaning and Online Teaching http www merlot org http penta ufrgs br edu objetosaprendizagem Anna Christina Nascimento fala sobre Objetos de Aprendizagem http www conexaoprofessor rj gov br sala de aula entrevista 01 asp Lynn Alves fala sobre Objetos de Aprendizagem http www conexaoprofessor
311. oca de informa o e por consequ ncia muito mais aprendizado Nos outros m todos n o h troca de ideias A04 A fala da aluna A04 denota que as experi ncias anteriores com rela o intera o com outros alunos n o foram bem sucedidas o que nos leva a crer que em uma institui o social como a escola na qual a atividade de uma pessoa se acha vinculada de outras n o poss vel desenvolver uma atividade educativa sem levar em considera o a atividade realizada por seus pares DEWEY 1959b p 13 De acordo com os resultados apresentados concluo que o PBL promove a intera o entre os alunos mediante uma coopera o de qualidade Eles avaliaram muito bem o modo como colaboraram nos grupos para resolver um problema O Gr fico 6 evidencia que os alunos se tornaram mais questionadores a cada problema que resolviam al m disso passaram a ter um padr o muito bom na contribui o de informa o a partir do problema 2 172 10 8 18 8 65 864 436 859 9 8 E Problema 1 7 6 E Problema 2 5 a E Problema 3 3 E Problema 4 2 1 Apresentei algumas Contribui com informa o quest es para nova Aprendizagem Gr fico 5 Quest es relacionadas colabora o J analisada a qualidade da colabora o entre os alunos me detenho agora em um aspecto mais objetivo a quantidade da participa o nas discuss es E destaco que o volume de intera o proporcionado pelo PBL foi muito bom tanto na sala de
312. ola da cidade de Oliveira de F tima no interior do Tocantins para a composi o das situa es problema justifica se pelo fato de a disciplina de Computa o do curso de licenciatura em Qu mica contemplar apenas um semestre letivo com quatro meses de aulas Em consequ ncia a restri o do tempo fez com que o pesquisador buscasse uma linearidade entre os problemas para que os alunos se sentissem como profissionais da escola desde o primeiro problema De outro modo se cada problema fosse situado em um contexto diferente a atitude de profissional buscada em todos os problemas poderia ser prejudicada pois haveria um esfor o muito maior para legitimar situa es que n o privilegiassem as regularidades de um contexto profissional Por m caso haja um tempo maior para a aplica o do PBL n o aconselh vel a utiliza o do mesmo cen rio para todos os problemas para que n o sobrevenha o risco de os alunos ficarem entediados a cada vez que receberem uma nova situa o problema Conv m salientar tamb m que as situa es problema eram mais estruturadas em alguns problemas em fun o de alguns t picos do conte do program tico da disciplina serem bastante objetivos ANEXO I Al m disso os problemas deveriam garantir que todos os t picos seriam trabalhados minimamente Todavia n o a decis o mais acertada amarrar os problemas do PBL a uma ementa objetiva visto que na elabora o dos problemas se espera um pensamento mais abran
313. olu o pronta m Concordo W Discordo N o Tenho Opini o Grafico 6 Quest es referentes autonomia de aprendizagem Se por um lado alguns alunos relacionam a aprendizagem aut noma com a aprendizagem de conceitos por outro a autonomia tamb m relacionada capacidade de aprender a aprender A realiza o deste trabalho foi bastante satisfat ria pelo fato de o grupo ser respons vel pela aprendizagem do pr prio grupo ou seja aprendendo a aprender Acredito que isso que o m todo PBL nos trouxe de bom Assim se expressou a aluna AS em seu relat rio sobre o processo de resolu o do problema 1 Por conseguinte poss vel inferir que a autonomia proporcionada pelo PBL vai al m de uma atitude ou habilidade nica est mais relacionada a uma compet ncia na qual a atitude aut noma articula se com as condi es contextuais e com as capacidades dos alunos o aluno tem a liberdade de construir seu conhecimento da forma que lhe mais f cil de ser aprendido Tornando o mais independente conseguindo fazer o aluno superar as dificuldades A37 Este estudo deixou claro que todos os alunos possuem certo grau de autonomia e as condi es contextuais de aprendizagem juntamente com os interesses e as capacidades pessoais s o respons veis por elev la ou diminu la Dessa forma posso dizer que durante as aulas com o PBL os alunos tiveram a oportunidade de decidir sobre os v rios aspectos da ap
314. om o PBL 181 Quadro 6 Rela o entre a avalia o do PBL e a opini o sobre o est gio supervisionado 187 Quadro 7 Rela o entre autonomia e PBL assis iieniaa o faria EaD eai TR rnda Did ndndu ca dass 191 Quadro 8 Rela o entre autonomia e conhecimentos pr vios cii 191 Quadro 9 Rela o entre a avalia o do PBL e vantagens na metodologia 196 Quadro 10 Rela o entre a avalia o do PBL e vantagens na metodologia 199 Quadro 11 Rela o entre objetivos da disciplina e uso do PBL em outras disciplinas 204 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Idade dos participantes da pesquisa e ano de ingresso na Educa o B sica 66 Tabela 2 Percentual de domic lios com servi os de acesso comunica o no total de domic lios particulares permanentes na regi o sudeste 2008 67 Tabela 3 Rela o entre altera o das ideias e notas dos produtos ti 96 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABP Aprendizagem Baseada em Problemas DHA Desenvolvimento de habilidades eficazes de autoaprendizagem DRD Desenvolvimento de um processo de racioc nio diagn stico ECR Estrutura o do conhecimento para utiliza o em contextos reais FEeAE Faculdade de Economia e Administra o de Empresas da Universidade de Maastricht IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica MEC Mi
315. oma do conhecimento uma vez que na era da informa o os saberes necess rios para resolver problemas mudam constantemente e exige se cada vez mais flexibilidade para adequar o conhecimento a situa es diversas visando solu o de problemas A excessiva divis o do conhecimento em categorias disciplinares cerceia a busca pela constru o do conhecimento integrado acerca de um tema relevante pois a responsabilidade de centralizar o conhecimento fragmentado recai sobre o aluno apenas quando conclui o curso superior A falta de motiva o nessa busca fator preponderante para a forma o de alunos que pouco contribuir o para o desenvolvimento da rea em que escolheram atuar reconhecido que um organismo precisa de uma raz o para realizar determinado ato Essa motiva o pode ser querer um pr mio ou evitar um castigo Dessa forma o organismo se empenhar em conseguir um e evitar o outro BUGELSKI 1978 p 231 O aluno est mais interessado em evitar um castigo que poderia ser a frustra o das expectativas da fam lia quanto sua vida profissional e acad mica ou ainda evitar o estigma de desempenhar uma fun o considerada inferior pela sociedade por n o possuir um diploma de curso superior do que em buscar o pr mio da constru o do conhecimento e consequentemente da realiza o profissional O aprendizado para esse aluno no m todo tradicional de ensino n o figura como o pr mio mas sim como meio para se afastar
316. omputadores enquanto o computador deve efetuar c lculos e armazenar e recuperar informa o tarefas que os computadores realizam muito melhor do que os humanos Essa parceria intelectual teve contornos bastante evidentes quando o Grupo D precisou resolver o problema de como fazer um programa que determinasse a entalpia Figura 47 O grupo ap s analisar sobre o resultado do algoritmo feito percebeu que era necess rio primeiro representar em Pascal uma f rmula para calcular a varia o de temperatura para depois utilizar a temperatura no c lculo da entalpia Al m disso o grupo utilizou algoritmos com testes l gicos para determinar se a subst ncia estava cedendo ou absorvendo calor ou ainda se sua temperatura era constante Figura 48 ex CWINDOWSIsystem32icmd exe turbo of x Determinacao da entalpia Escreva o valor de Cp da Substancia J K mol 3 Escreva a temperatura inicial em Kelvin Ta 5 Escreva a temperatura final em Kelvin Tb 35 A varia o temperatura lt k do sistema 30 00 A varia o entalpia lt J do sistema 90 00 Processo exotermico a subst ncia esta cedendo calor Pressione Enter para voltar para o menu Figura 47 Tela para a determina o da Entalpia 132 Procedure cal dH var aH x a b Cp real Begin i textcolor green texthackground darkgray clrscr gotoxy 32 1 writeln Determinacao da entalpia gotoxv 5 6 write Escreva o valor de Cp da Substanci
317. on NonCommercial 2 0 Dispon vel em http www aishe org readings 2005 1 barrett What is Problem B L pdf Acesso em 01 12 2009 BELLONI M L O que m dia educa o Campinas Autores Associados 2001 BECKER Fernando O que construtivismo S rie Ideias S o Paulo SP FDE n 20 p 87 93 1994 BERBEL Neusi Aparecida Navas A Problematiza o e a Aprendizagem Baseada em Problemas diferentes termos ou diferentes caminhos Interface Comunica o Sa de e Educa o v 2 n 2 mar o de 1998 Botucatu SP Funda o UNI BETEMBPS Carlos M CECHINEL Cristian TAVARES Reginaldo N Pr tica Integrada Uma Abordagem Did tico Pedag gica Baseada em Projetos Colaborativos XXVII Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o Bel m PA Brasil Jul 2008 Dispon vel em http www prodepa gov br sbc2008 anais pdf arq0108 pdf Acesso em 01 08 2008 BHATTACHARYA M et al PBL Approach A Model for Integrated Curriculum AARE conference to be held in Melbourne Australia 2004 Dispon vel em http www aare edu au 04pap bha04803 pdf Acesso em 16 08 2009 BOGDAN Roberto C BIKLEN Sari Knopp Investiga o Qualitativa em Educa o Porto Portugal Porto Editora 1994 BORDENAVE Juan D az El m todo del arco una forma de hacer educaci n problematizadora Decisio Educaci n Popular n 10 Michoac n M xico jan abr 2005 Dispon vel em http tariacuri crefal edu mx decisio d10 sab6 2 php Aces
318. onho poss vel sem ele jamais eu teria escrito esta disserta o A Professora Dra Leny Rodrigues Martins Teixeira por me deixar t o encantado por suas falas acerca da constru o das intelig ncias sua contribui o intelectual est presente nas p ginas desta pesquisa Professora Dra Maria Raquel Miotto Morelatti por muitas vezes ter me auxiliado a criar uma ponte entre as teorias das ci ncias exatas e as teorias da educa o A Professora Dra M nica Fiirkotter por suas palavras sempre t o s bias e por ter sido a respons vel por eu assistir ao filme Os Dois Mundos de Charly um grande filme Professora Dra Cl udia Maria de Lima por ter me estimulado a buscar o rigor e a excel ncia na fundamenta o te rica Professora Dra Elisa Tomoe Moriya Schliinzen por ter compartilhado comigo em suas aulas sua percep o de um mundo mais inclusivo para toda a gente Ao Professor Dr Alberto Albuquerque Gomes por subsidiar a quest o metodol gica Ao Dr Luis Roberto de Camargo Ribeiro por ter avaliado este trabalho e por suas importantes contribui es para esta pesquisa Ao Centro de Educa o Tecnol gica Paula Souza pelo incentivo ao me conceder afastamentos sem preju zos financeiros Administra o da Etec Prof Dr Ant nio Eufr sio de Toledo pela cumplicidade e compreens o Aos meus alunos com os quais compartilhei muitos momentos desde agosto de 2005 por eles e som
319. ontinuar a aprender de forma aut noma nas carreiras que escolheram GULSE EN KUBAT 2006 p 105 De acordo com as vantagens evidenciadas no PBL parece ser este um argumento consistente para a introdu o e estudo dessa metodologia na forma o inicial de professores Todavia cumpre ressaltar que o uso do PBL nesse caso consideravelmente refor ado se a abordagem da forma o de professores for realizada a partir de uma perspectiva centrada no aluno mediante uma filosofia construtivista para a aprendizagem MCPHEE 2002 p 65 Dadas as quest es abordadas neste cap tulo faz se necess rio a descri o do processo emp rico desta pesquisa no que se refere ao seu contexto e aos seus sujeitos bem como suas etapas de desenvolvimento Tais temas s o descritos no pr ximo cap tulo 63 6 A METODOLOGIA DA PESQUISA E A APLICA O DO PBL NA DISCIPLINA DE COMPUTA O DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUIMICA Este cap tulo tem o objetivo de discutir a metodologia utilizada na pesquisa a coleta e a an lise dos dados e o modo como ocorreu a implanta o do PBL na disciplina de Computa o do curso de Licenciatura em Qu mica 6 1 A Metodologia da Pesquisa A busca por uma compreens o das a es que ocorrem em um ambiente educacional no qual o PBL a estrat gia de ensino levou o pesquisador a optar por uma abordagem metodol gica que se preocupasse com o contexto e com a forma pela qual este contexto influencia no comportam
320. opini es e enriquecer os trabalhos As falas dos alunos A33 e A30 demonstram que como na vida os alunos no PBL s o pessoas que confrontam com outras pessoas com ideias e informa es diferentes Quando o aluno A33 fala que no grupo poss vel aprender a conviver e a respeitar as pessoas ele est falando do esfor o para reconciliar suas diferen as com seus pares para se converterem em um grupo harm nico Por m algumas pessoas n o foram h beis em reconciliar as diferen as no grupo sobretudo as diferen as de atitudes A fala da aluna Al6 ilustra essa infer ncia tivemos alguns problemas com a aula de qu mica experimental e acumulou alguns trabalhos por conta disso gerou uma certa intriga entre os integrantes do grupo A16 Outros grupos foram mais h beis ao distribuir as responsabilidades entre seus membros e deixar claro as regras para colabora o como esclarece a seguinte fala cada membro do grupo fica respons vel por uma parte do trabalho Mas todos tem que participar ou seja dar sua contribui o no trabalho A24 160 As evid ncias emp ricas desta pesquisa n o s o abrangentes o suficiente para determinar se o PBL implantado nesta interven o respons vel por desenvolver nos alunos habilidades referentes ao trabalho em equipe e se elas perdurar o com o tempo para isso seria necess rio o acompanhamento desses alunos antes e depois da interven o Por m poss vel concluir mediante
321. or autonomia de aprendizagem podem ter a comodidade de resolverem problemas bem definidos Assim os problemas elaborados podem ser classificados como semiestruturados pois foram concebidos de modo que os alunos investigassem a teoria ou seja buscassem as informa es necess rias para achar as solu es poss veis DELISLE 2000 p 31 por m usando recursos pr estabelecidos no conte do program tico A estrutura textual dos problemas foi organizada da seguinte forma t tulo do problema tema objetivos de aprendizagem cronograma de desenvolvimento problema produto a ser desenvolvido modo de avalia o e recursos para a aprendizagem bibliografia A organiza o textual dos problemas est em concord ncia com o que segundo CAPRARA 2001 p 146 deve conter no texto de um problema semiestruturado 1 um t tulo potencialmente sugestivo que direcione o interesse para um tema central 2 um texto claro n o muito extenso nem prolixo 3 instru es colocadas 83 ao final do texto e s vezes expressadas de forma interrogativa e que assim como o t tulo dirijam a discuss o para um tema definido e explicitem como abordar o problema Com rela o situa o proposta pelos problemas a forma como foram redigidas faz com que sejam identificadas como sendo do tipo obst culo de processo pois foram constru das ao redor de um personagem o pr prio aluno j como profissional da sua rea que precisa realizar uma a
322. ores e se acomoda s situa es de desequil brio impostas pelo meio modificando o pr prio esquema RAMOZZI CHIAROTTINO 1988 p 52 O equil brio entre assimila o e acomoda o necess rio para garantir uma eficiente intera o do indiv duo com o meio e ocorre mediante 38 mecanismos de autoregula o interna do organismo que se constitui na busca sucessiva de equil brio depois de cada desequil brio sofrido A autoregula o tamb m chamada de equilibra o o processo b sico de adapta o humana na qual os indiv duos procuram um equil brio entre o ambiente e as suas pr prias estruturas de pensamento A mente sempre busca encontrar um equil brio entre assimila o e acomoda o ou seja assimilar uma informa o na base de conhecimento existente e modificar as informa es existentes para acomodar novas informa es Na teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget a aprendizagem dependente de uma reorganiza o progressiva das fun es cognitivas Ensinar disse Piaget N o reformular o comportamento mas proporcionar aos estudantes um ambiente adequado para eles explorarem a si pr prios Esse ambiente pode ser proporcionado por experi ncias autodirigidas estimulantes e motivadoras QA YUMI 2001 p 64 Assim a intelig ncia um processo de adapta o ao meio e todas as esp cies t m a possibilidade de realizar esse processo Imaginemos que uma planta natural de um ambiente quente
323. ores que definiam segundo suas pr prias concep es a organiza o das informa es que encontravam Tal a o tem a ver com a organiza o conceitual proposta por Novak nos mapas conceituais um conte do organizado conceitualmente possibilita navegar de conceitos mais gerais para conceitos mais espec ficos e vice versa MOREIRA MASINI 2006 p 32 Nesse sentido SPOEHR 1995 apud JONASSEN 2000 p 233 destaca que os alunos autores de hiperlinks se tornam mais proficientes na organiza o do conhecimento sobre uma dada mat ria fazendo o de uma forma mais especializada eles representam rela es m ltiplas entre ideias relacionadas e organizam os conceitos em n cleos significativos No que concerne ao aprendizado de aspectos tecnol gicos da planilha eletr nica o layout do produto criado pelo Grupo B bem como suas funcionalidades demandou a aquisi o de conhecimentos sofisticados de formata o uso de hiperlinks e aplica o de f rmulas matem ticas No produto apresentado pelo Grupo C os gr ficos foram criados com o objetivo de facilitar a leitura dos dados mediante representa es gr ficas que as planilhas 122 disponibilizam Por exemplo a Figura 34 mostra um gr fico com os tipos de alimentos que foram mais utilizados na experi ncia para determina o do pH Tal apresenta o gr fica importante para que os alunos possam perceber quais os alimentos mais comuns ao seu cotidiano j
324. ouco mais de discuss o em grupo para que essa impress o se dissipasse A20 O problema 4 apesar de inicialmente ter sido encarado como de f cil resolu o foi percebido que sua complexidade estava al m do nosso entendimento A15 157 A fala do aluno A20 denota uma dificuldade na compreens o da linguagem do problema por m essa dificuldade diminuiu medida que os alunos avan avam no processo de resolu o Na fala da aluna A15 ocorre justamente o inverso a compreens o da linguagem do problema foi imediata o que pode ter gerado poucas d vidas e investiga es imprecisas assim a situa o se apresentou muito mais complexa do que os alunos previam inicialmente Polya 1945 apud POZO 1998 p 24 orienta que ap s a compreens o do problema necess rio conceber um plano para solucion lo Devemos nos perguntar qual a dist ncia entre a situa o da qual partimos e a meta qual pretendemos chegar e quais s o os procedimentos mais teis para diminuir essa dist ncia A fala do aluno A37 demonstra como eles planejavam suas a es para atingir o resultado esperado O primeiro passo foi levantar em grupo poss veis quest es de aprendizagem e registrar o m ximo de ideias poss veis para solucionarmos o problema A37 Ap s delinear o plano para resolver o problema o passo seguinte coloc lo em execu o A fala da aluna A23 ilustra que o problema foi resolvido ap s a execu o do plano
325. p o a pr tica n o apenas locus da aplica o de um conhecimento cient fico e pedag gico mas espa o de cria o e reflex o em que novos conhecimentos s o constantemente gerados e modificados E importante ressaltar que a teoria n o negligenciada na racionalidade pr tica pelo contr rio ela significada pela pr tica ou melhor pela reflex o na pr tica Dessa forma a atividade profissional n o apenas a aplica o rigorosa e rotineira da teoria mas tamb m sua reestrutura o caso a situa o exija pois segundo SCHON 2000 p 38 39 o profissional reflexivo responde quilo que inesperado ou an malo atrav s da reestrutura o de algumas de suas estrat gias de a o teorias de fen menos ou formas de conceber o problema e inventa experimentos para testar suas novas compreens es Ele comporta se mais como um pesquisador tentando modelar um sistema especializado do que como um especialista cujo comportamento modelado No di logo reflexivo de um investigador com sua situa o problem tica a pr tica assemelha se pesquisa na qual meios e fins dependem se reciprocamente Na racionalidade pr tica a investiga o significa um acordo com a situa o quando conhecer e fazer s o insepar veis Antagonicamente o modelo da racionalidade t cnica parece radicalmente incompleto na conversa o reflexiva com a situa o visto que a a o apenas uma implementa o de uma decis
326. pensamento sob a perspectiva de outro VALENTE 1993b p 97 98 importante frisar que ap s a reflex o sobre o conte do do texto instigada pela execu o de um leitor o autor ir depurar suas ideias e descrev las novamente nessa descri o ap s a depura o que os in meros recursos de formata o de texto encontrados no processador podem potencializar um novo ciclo de execu o Nesse sentido o emprego de recursos como organiza o do texto cor e tipo da fonte negrito sublinhado ou at mesmo a inser o de figuras objetivam que o leitor execute o conte do do texto e atribua o car ter semi tico esperado pelo autor H que se considerar todavia que o retorno fornecido por um leitor sobre o conte do do texto est carregado de percep es idiossincr ticas e pode n o corresponder real qualidade do texto Nesse caso n o h um retorno fiel da ideias do autor como na programa o VALENTE 1993b p 99 Assim conclui se que uma das vantagens do processador de texto a possibilidade que o aluno tem de modificar seu texto quantas vezes quiser sem ter que iniciar um novo documento j que cada modifica o do conte do motivada pela reflex o sobre o texto e ocorre de forma mais organizada Por m se o aluno julgar que n o necess rio reelaborar seu texto o professor dificilmente encontrar no processador de texto um est mulo para a reflex o e para a produ o de textos com mel
327. peri ncia com a teoria Por exemplo nos anos 70 Charles Maguerez com o prop sito de motivar trabalhadores rurais resistentes s inova es t cnicas desenvolveu um m todo de aprendizagem que tamb m compreendia etapas por m sistematizadas na forma de um arco Coube a Juan Diaz Bordenave aplicar o M todo do Arco no ensino superior DECKER BOUHUUS 2009 p 180 181 Segundo BORDENAVE 2005 p 2 o referencial para o desenvolvimento das a es em uma metodologia problematizadora descrito por um arco como pode ser observado na Figura 2 no qual constam cinco etapas observa o do problema identifica o dos fatores mais importantes acerca do problema estudo das causas do problema desenvolvimento de hip teses de solu o e por fim a es para resolver o problema TEORIZA O An lise da estrutura e causas do problema Z OA PONTOS CHAVE HIP TESES DE SOLU O Fatores ou aspectos mais importantes O que fazer para resolver o problema OBSERVA O DA REALIDADE APLICA O NA REALIDADE Experi ncias vividas observa o do problema real Pr ticas concretas para resolver o problema REALIDADE Figura 2 M todo do Arco Fonte BORDENAVE 2005 p 2 MILLS 2010 prop e um modo alternativo de abordar os sete passos do PBL Sua proposta consiste em cinco est gios que devem ser conclu dos cada um em um tempo determinado Por m o autor deixa claro que o tutor do processo pode ajustar o tempo de cad
328. plina de computa o permitiu lhes a introdu o aos elementos da licenciatura ou seja uma metodologia que lhes possibilitou um contato com a futura atua o profissional Por m para uma confirma o mais efetiva do poder de o PBL contextualizar situa es aut nticas da futura profiss o dos alunos sugiro que antes de iniciar as atividades com o PBL o professor fa a um teste que verifique o modo como os alunos encaram sua futura profiss o e ap s a aplica o do PBL o professor refa a o teste Outro ponto que merece destaque que o uso do PBL nesta interven o permitiu ao professor propor situa es que desafiavam os alunos na busca de t cnicas para solu es de problemas contemplando o conte do program tico da disciplina e estimulando a autonomia de racioc nio e incutindo lhes a responsabilidade pela aquisi o do pr prio conhecimento Por conseguinte estimar o impacto dessa pesquisa para a educa o implica resumir aqui tudo que j foi explicitado em cap tulos anteriores Por m de forma geral posso concluir que o conte do desta pesquisa lan a um f lego novo na problem tica da forma o de professores para o uso dos computadores em sala de aula Ao contr rio da maioria dos estudos nessa rea este trabalho por se tratar de uma interven o n o buscou apenas conceituar os 212 problemas encontrados na forma o inicial de professores mas tamb m propor uma alternativa para resolv los Deixo clar
329. pon vel em http www ub es mercanti abp_ejes pdf Acesso em 17 04 2008 RIBEIRO Luis R de Camargo Aprendizagem baseada em problemas PBL uma experi ncia no ensino superior S o Carlos EdUFSCar 2008 RIEL M M BECKER H J The beliefs practices and computer use of teacher leaders Paper presented at the annual meeting of the American Educational Research Association New Orleans 2000 Dispon vel em http www crito uci edu tlc findings aera aera leaders pdf Acesso em 22 11 2009 ROCHA M L da Psicologia e as pr ticas institucionais A pesquisa interven o em movimento PSICO v 37 n 2 pp 169 174 maio ago 2006 Dispon vel em http revistaseletronicas pucrs br ojs index php revistapsico article viewFile 1431 1124 Acesso em 23 04 2010 ROCHA M L da AGUIAR K F de Pesquisa Interven o e a Produ o de Novas An lises PSICOLOGIA CI NCIA E PROFISS O v 23 n 4 p 64 73 dez 2003 Dispon vel em http pepsic bvs psi org br pdf pcp v23n4 v23n4al0 pdf Acesso em 23 04 2010 RODRIGUES M C J Experi ncias Positivas para o Ensino de Algoritmos IV ERBASE IV Escola Regional de Computa o Bahia Sergipe Feira de Santana BA 2004 Dispon vel em http www uefs br erbase2004 documentos weibase Weibase2004 Artigo001 pdf Acesso em 15 04 2008 RODRIGUES M C J Como ensinar Programa o Jornal Computa o Brasil da Sociedade Brasileira de Computa o Porto Alegre RS Ano III Ed
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331. ponto de relev ncia est a concis o do trabalho Esta organiza o do conceito mant m o foco e permite a exposi o das id ias de forma clara e breve conceito em que se percebe uma poss vel utiliza o seria para demonstrar a disposi o de certas liga es moleculares Mesmo com a desvantagem de n o haver tanta flexibilidade em sua utiliza o o objeto de aprendizagem exp e a dose ideal de material utilizado para elucida o do conceito e fazendo um apanhado geral de tado o que deve ser demonstrado resume de forma eficiente o que h para ser compreendido A fim de concluir sobre a qualidade de conte do afirmativo que h aqui uma exposi o e aplica o excepcional de todo o conte do Figura 59 Primeira e segunda p gina da an lise do objeto de aprendizagem 13 Objeto de Aprendizagem dispon vel em http www molecularium net pt ligintermol interaccoes index html 141 A an lise tamb m abordou a usabilidade do OA e observou que os bot es que ativam as experi ncias possuem similaridade com os bot es de aparelhos eletr nicos amplamente utilizados pelas pessoas Figura 60 Ainda sobre o aspecto visual do AO o grupo apontou o que para eles s o desvantagens a apresenta o formal dos conte dos e as cores bastante s brias que faziam do Objeto de Aprendizagem um recurso pouco atraente para os jovens Por m o grupo enfatizou que a intera o proporcionada pelo AO compensa a falta de atrativos visuai
332. produzem excesso de acidez no est mago e fazem com que o suco g strico al m de proporcionar a digest o g strica dos alimentos tamb m queime a parede do est mago A escola por sua vez n o disp e de equipamentos adequados para testar o pH dos alimentos Para revolver a falta de recursos voc optou por usar uma antiga experi ncia feita em sua gradua o na qual o pH de um alimento ou subst ncia era testado utilizando suco de repolho roxo Voc explicou aos seus alunos que a experi ncia n o daria o n vel exato de pH este s conseguido atrav s de um medidor de pH assim seriam registrados apenas os valores aproximados de acordo com as cores apresentadas nas rea es entre o suco de repolho e o alimento Todavia voc sabe que quanto maior a quantidade de alimentos testados mais rica ser a escala de cores e seus respectivos valores de pH Desse modo voc agendou o laborat rio de inform tica reservou um espa o e os recursos necess rios para as experi ncias e criou o ambiente para a utiliza o da planilha eletr nica juntamente com seus alunos a partir das experi ncias feitas com os alimentos Sua ideia fazer uma planilha com gr ficos que possibilite a inclus o de novos alimentos e que semanalmente a planilha seja atualizada impressa e fixada no mural da sala juntamente com os gr ficos e estat sticas como contagem dos alimentos cidos b sicos e neutros alimento com maior n vel de pH alimento com menor n
333. professor na frente da sala explicando alguma coisa A25 Algumas disciplinas precisam ser passadas por algu m A21 e Seria interessante se o professor desse uma vis o geral da mat ria antes dos alunos come arem as pesquisas Acho que a explica o do professor seria interessante A26 Essas falas talvez se devam ao fato de que para os alunos o ensino por transmiss o direta pelo professor mais simples porque h um sentimento de certeza quando um conte do terminado e mesmo que a mat ria n o tenha sido aprendida t m se a sensa o de tarefa desempenhada J em uma metodologia ativa como o PBL a incerteza permeia grande parte 207 do processo de aprendizagem e a dificuldade que os alunos t m em determinar por si mesmos se aprenderam ou n o um conte do gera uma percep o de incompletude do PBL Nessa perspectiva alguns alunos defenderam uma mescla do PBL com o m todo tradicional Mesclar o PBL com aula te rica seria uma boa A13 e As aulas expositivas ajudam os alunos a estarem por dentro da mat ria A resolu o de problemas ou trabalho em grupo bom para colocar em pr tica o que foi ensinado A41 poss vel que os alunos mesmo percebendo a efetividade do PBL em proporcionar a aprendizagem necessitem ainda de um elemento que fa a com que esta abordagem se aproxime mais do m todo de ensino e aprendizagem tradicionalmente validado por eles Por fim concluo que o PBL do mo
334. que gostamos BRUNER 1969 p 139 observa Interessamo nos pelos conte dos que dominamos E dif cil em geral ter interesse em uma atividade a n o ser que consigamos determinado n vel de compet ncia Confirmando que o interesse pelo conte do uma atitude que aborda ao mesmo tempo aspectos intelectuais e emocionais o aluno A24 expressa o com muita paix o usando termos como f e for a de vontade n s podemos resolver qualquer tipo de problema e venc lo basta termos f e for a de vontade que at mesmo os problemas que dizem irresolv veis ter o uma solu o adequada DEWEY 1959b 138 considera que o interesse do ponto de vista emocional algo observ vel nas atitudes de um indiv duo Dizemos de uma pessoa interessada que ela se enterrou em algum neg cio ou que se encontrou nele Estas frases exprimem a absor o o apaixonamento da pessoa pela coisa BRUNER 1969 p 139 ressalta que o sentido de realiza o pessoal s pode ser obtido quando desempenhamos uma tarefa com come o e fim DEWEY 1959b p 139 concorda com Bruner e acrescenta que entre o come o e o fim de uma atividade ficam os meios atos a ser praticados obst culos a superar instrumentos a usar e aplica es a fazer As atividades no PBL mant m essa estrutura uma vez que os alunos sabem de onde partiram e aonde desejam chegar e para isso fazem uso dos meios descritos por Dewey como atesta a 175 seguinte fala pod
335. r isso no pascal algu m sabe Valeu A18 eu coloquei assim distancia sgrt x2 x1 x2 x1 y2 y1 y2 y1 mas n o deu certo A21 eu acho que n o deu certo pq vc tem que colocar que a distancia tem que ser uma vari vel real A18 O aluno A18 utilizou se do conhecimento do aluno A21 complementou o conhecimento do companheiro e devolveu ao outro Se o aluno Al8 n o tivesse devolvido o 170 conhecimento ao aluno A21 a comunica o n o teria atingido a totalidade de seu valor educativo Esse di logo exemplifica a teoria de DEWEY 1959b p 5 6 de que toda comunica o educativa dado que Receber a comunica o adquirir experi ncia mais ampla e mais variada Participa se assim do que outrem pensou ou sentiu e como resultado se modificar um pouco ou muito a pr pria atitude E deste efeito n o fica tamb m impune aquele que comunica Ainda nessa perspectiva da din mica da comunica o a an lise dos resultados mostrou que a colabora o proporcionada pelo PBL foi respons vel por modificar uma concep o bastante enraizada entre os alunos a de que a comunica o visando a um conhecimento confi vel deveria se dar apenas entre professor e aluno os conhecimentos adquiridos n o s o somente aluno professor mas sim aluno professor aluno aluno A4 Ao acompanhar e participar das discuss es na sala de aula e tamb m no F rum do TelEduc notei que os alunos gradativamente percebiam que
336. r a natureza do conceito no processo PBL o aluno A17 diz que Para por em pr tica essas ideias seria necess rio muito mais do que somente a vontade de resolver o problema e a paix o pela qu mica fez se necess rio buscar conhecimento para que dominando os conceitos que o problema cobra de cada aluno e o que foi estipulado pelo grupo como dificuldade particular o objetivo fosse alcan ado A17 O aluno A17 demonstra em seu texto uma busca pela profissionaliza o que situa o aluno em algo que vai al m da voca o O texto sugere que h que se ter uma responsabilidade pela profissionaliza o al m de uma no o clara das vulnerabilidades que dever o ser trabalhadas Posturas estas que sem d vida o PBL da forma como foi implementado nesta interven o contribui para desenvolver ou estimular 184 8 4 PBL e a Futura Atua o Profissional Uma an lise dos resultados que comprovem o efetivo potencial instrumentalista do PBL do modo como foi aplicado nesta interven o necessitaria acompanhar os indiv duos participantes desta pesquisa em suas carreiras profissionais para poder confirmar que as situa es vivenciadas no PBL se relacionariam com as vivenciadas na atua o profissional desses indiv duos Assim esta an lise busca explicitar as opini es dos alunos acerca do poder de contextualiza o das situa es a que foram expostos durante o processo do PBL ou seja lan a um olhar nas suas experi ncias pa
337. r uma c pia do quadro referencial para os demais membros do grupo porque era fundamental que todos o tivessem preenchido com os fatos as quest es de aprendizagem as hip teses e as a es para o levantamento das informa es Os alunos tiveram um per odo de uma semana 7 dias para realizar o estudo aut nomo dos conte dos fundamentais para a conclus o do produto e retornaram ao grupo tutorial para discutir novamente o problema luz dos novos conhecimentos adquiridos na fase de estudo aut nomo Nesse encontro destinado revis o do problema alguns alunos manifestaram o desejo de modificar o problema para que ele se adequasse na solu o que estavam implementando Por exemplo o Grupo B fez slides com conte dos bastante sofisticados e entrevistou um profissional da rea da computa o para esclarecer d vidas sobre os conceitos envolvidos no problema Quando questionei o grupo se os slides que abordavam aqueles t picos t o sofisticados se encaixavam no modelo de material did tico proposto no problema o grupo foi bastante hostil alegando que era sempre assim que faziam na escola e que tinham passado a semana estudando e at haviam entrevistado um profissional da rea de inform tica Repliquei lhe que toda a base de informa o levantada estava realmente excelente no entanto havia agora a necessidade de refletir sobre tais informa es para desenvolver o produto que resolveria o problema Assim sugeri aos grupos que refletiss
338. ra analisar o problema e determinar quais quest es se apresentam e quais informa es s o necess rias para solucion lo Uma vez que as quest es 28 de aprendizagem s o identificadas os estudantes realizam um estudo aut nomo antes de retornar ao grupo para compartilhar suas descobertas e aplic las na resolu o do problema MAMEDE 2001 p 29 30 A fase final envolve a atividade reflexiva no sentido dos alunos avaliarem a si pr prios como tamb m seus pares no que se refere constru o de conhecimentos e aquisi o de habilidades RIBEIRO 2008 p 28 29 H in meras maneiras pelas quais a Aprendizagem Baseada em Problemas pode ser realizada Um aspecto muito popular para a sistematiza o do PBL o referencial dos sete passos proposto pela Universidade de Maastricht desde sua cria o nos 70 DEELMAN HOEBERIGS 2009 p 84 o Referencial de Maastricht prop e que ao receber a situa o problema o grupo busque solucion la seguindo sete etapas 1 Leitura da situa o problema e esclarecimento de termos desconhecidos 2 Identifica o do problema proposto pelo enunciado 3 Discuss o do problema e formula o de hip teses para resolv lo 4 Resumo das hip teses 5 Formula o dos objetivos de aprendizagem Com base nos conhecimentos pr vios s o identificados os assuntos que devem ser estudados para a resolu o do problema 6 Estudo aut nomo dos assuntos levantados no passo anterior
339. ra observar como eles as articulam com a profiss o que escolheram exercer importante esclarecer que uma experi ncia para ser educativa e dessa forma oferecer a capacidade de responder aos apelos da vida deve possibilitar ao educando condi es para o desenvolvimento de novas experi ncias posteriores DEWEY 1971 p 14 Essa concep o manifestou se em uma situa o ocorrida um ano ap s a aplica o do PBL No dia 06 de julho de 2010 encontrei nos corredores da faculdade o aluno Al que me relatou espontaneamente que quando fez a disciplina de computa o pela primeira vez n o via nenhuma utilidade para o aprendizado da Linguagem de Programa o Pascal Contudo ap s fazer a disciplina pela segunda vez j na metodologia PBL o aluno disse que agora conseguia ver na pr tica como utilizar o Pascal em muitas situa es Ah muito melhor professor a turma de qu mica desse ano tamb m est utilizando problemas na computa o Al A fala desse aluno demonstra que a experi ncia proporcionada pelo PBL afetou suas atitudes no sentido de contribuir para a qualidade de suas experi ncias futuras mesmo ap s um ano de seu contato com o PBL Ainda sobre a quest o da validade da disciplina de computa o para a rea de qu mica a aluna A31 ao responder uma quest o sobre a import ncia da tecnologia escreveu em sua prova No come o do curso me surpreendi ao saber que havia aula de computa o nessa rea e me perguntava
340. rates e tamb m a dial tica hegeliana de tese antitese s ntese RHEM 1998 p 2 Embora conte com mais de 30 anos de utiliza o bem sucedida o PBL alvo de cr ticas por n o ter uma base cient fica uma vez que seus idealizadores n o se basearam em nenhum te rico para fundamentar o m todo Contudo os princ pios que formam a base do 37 PBL possuem muita semelhan a com as teorias de Ausubel Piaget Bruner Dewey entre outros RIBEIRO 2008 p 16 A import ncia dos conhecimentos pr vios para resolu o de um problema no PBL vai ao encontro da teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel O conhecimento pr vio de um indiv duo denominado por Ausubel como conceito subsun or ou apenas subsun or De acordo com esse estudioso a nova informa o ancora se nos subsun ores da estrutura cognitiva do aprendiz assim os subsun ores desempenham um papel de esteio ou ncora na assimila o da nova informa o Por m os subsun ores conhecimentos pr vios devem se relacionar com a nova informa o de maneira substantiva e n o arbitr ria Nessa dire o significa um processo que depende principalmente das ideias relevantes que o sujeito j possui e n o de conhecimentos pr vios irrelevantes ou de concep es alternativas MOREIRA MASINI 2006 p 17 Assim o conhecimento constru do a partir do relacionamento n o literal e n o arbitr rio da nova informa o com os conhecimentos pr vios presentes na es
341. reflex o acerca do conte do de ensino era algo realizado conscientemente pelos alunos A fala do aluno A21 evidencia de forma bastante clara a aquisi o do Conhecimento Pedag gico do Conte do pelos alunos Neste problema 4 podemos concluir que para utilizar um objeto de aprendizagem dentro da sala de aula necess rio que fa amos uma an lise do seu conte do e tamb m que necess ria a elabora o de ideias para sua aplica o A21 As habilidades did ticas referentes ao uso da inform tica para estimular os alunos e tornar as aulas interessantes tamb m foram bastante lembradas pelos alunos como atestam as falas Com tais conhecimentos em inform tica o futuro professor poder realizar aulas diversificadas e assim atrairia seus alunos ainda mais ajudando tamb m na qualidade da aprendizagem A37 e Pode se concluir que com o uso desta metodologia que o ensino ser mais din mico e divertido saindo do ambiente de ensino tradicional na sala de aula A23 O uso do computador como ferramenta educacional tamb m foi uma das habilidades desenvolvidas pelos alunos Por m para desenvolv las os alunos deveriam acreditar no potencial da ferramenta Acredito que a maioria dos conceitos em Qu mica poss vel ser passado ao aluno atrav s de qualquer recurso oferecido pelo computador A20 As falas situam o computador como um recurso a mais dispon vel para promover a aprendizagem a linguagem de p
342. regulador Um aluno reflete sobre isso em seu relat rio acerca da an lise de objetos de aprendizagem A nova Perspectiva de Ensino n o que o aluno decore um conhecimento pronto e inquestion vel mas sim que ele construa com base nas teorias j existentes seu pr prio conhecimento A12 A reflex o do futuro professor de qu mica est em concord ncia com o que segundo RU 2009 p 159 significa aprender com autonomia no ensino superior De fato as refer ncias apontadas remetem ao papel central do indiv duo que aprende no processo educativo e s rela es que ele capaz de estabelecer com aquilo que lhe oferecido No momento em que um indiv duo pensa por si mesmo tamb m se torna respons vel por suas a es esquivando se de atribuir culpas s outras pessoas A responsabilidade trazida pela autonomia confere tamb m um status tico s a es sobretudo na educa o em que a culpa ou a responsabiliza o pelo insucesso parece sempre recair sobre algu m Essa ideia confirmada pela seguinte fala de um aluno o PBL possibilita ao aluno maiores responsabilidades em rela o sua aprendizagem promovendo sua conscientiza o A22 Mediante as falas e as observa es recolhidas nas sess es de PBL constatei que a quest o da responsabilidade como condi o para desenvolver a autonomia foi sendo valorizada gradualmente pelos alunos medida que se acostumavam com a metodologia Nas primeiras aul
343. rem a atribui o de certo n vel de significado ao conte do Na verdade pude observar que esses recursos acabam interferindo de forma intr nseca ao texto Palavras s o destacadas um poema ganha forma vida Entretanto na abordagem cognitiva o uso do processador de texto em termos do ciclo descri o execu o reflex o depura o descri o proposto por VALENTE 1993b p 97 bastante limitado Assim no que se refere a um aspecto mais amplo de reflex o sobre o pr prio pensamento o processador de texto diferentemente das linguagens de programa o ou da planilha eletr nica apenas registra as ideias escrita em l ngua materna e fornece informa es sobre ortografia e aspectos gramaticais por m ele ainda n o tem a capacidade de interpretar as ideias ou seja n o as executa E sem a execu o das ideias n o poss vel refletir sobre elas com o apoio do processador de texto A reflex o sobre as ideias ocorre 16 somente quando outra pessoa executa I o texto registrado pelo processador e atribui um significado ao que foi lido Por sua vez o processador de texto possui a limita o de n o poder executar o conte do e apresentar um retorno do significado do que queremos expressar Assim o autor do texto refletir sobre suas ideias mediante a execu o realizada por outro leitor e possivelmente ir depurar o registro de suas ideias iniciais levando em considera o a execu o de seu
344. rendizagem A autonomia foi potencializada em condi es contextuais que os conduziam a determinar os objetivos da aprendizagem a definir o conte do a selecionar os meios para obter as informa es e a avaliar o conhecimento adquirido e a forma como eles utilizaram tal conhecimento Por fim concluo que o PBL do modo como foi aplicado nesta interven o foi respons vel por durante as aulas desenvolver no educando a compet ncia da autonomia em 194 conduzir sua aprendizagem Tal conclus o confirmada pelos alunos e pelos referenciais te ricos utilizados neste estudo 8 6 Legitima o do PBL Avalia o dos alunos Os itens destacados nesta se o t m o objetivo de verificar o grau de legitimidade conferido ao PBL pelos alunos no sentido de valid lo como uma metodologia capaz de promover o ensino e a aprendizagem Para tanto ser o analisadas as seguintes categorias relacionadas legitima o do PBL pelos alunos Contato Inicial com o PBL Aspectos Positivos do PBL Aspectos Negativos do PBL QO uso do PBL em outras Disciplinas O PBL e o M todo Tradicional 8 6 1 Contato Inicial com o PBL Para observar quais elementos contribu ram para que os alunos legitimassem ou n o o PBL como uma metodologia de ensino e aprendizagem conv m analisar em um primeiro momento como ocorreu o primeiro contato dos alunos com a metodologia Esta se o busca apenas resumir o contato inicial dos alunos com o PB
345. resenta a t cnica mais eficiente para a coleta de dados quando o foco de estudo uma organiza o como uma escola por exemplo j que permite ao pesquisador uma observa o detalhada de um contexto e a identifica o dos diferentes processos que interagem no contexto estudado BOGDAN BIKLEN 1994 p 90 No que concerne ao grau de conhecimentos dos participantes sobre a observa o o pesquisador revelou lhes que a metodologia PBL era o objeto de estudo do pesquisador e que por esse motivo necessitava implementar e acompanhar o processo do PBL no ensino e aprendizagem de algoritmos e conte dos computacionais Houve um cuidado em n o especificar em detalhes aos participantes o que se pretendia fazer para que isso n o influenciasse no comportamento do grupo observado ALVES MAZZOTTI GEWANDSZNAJDER 1999 p 167 LUDKE ANDR 1986 p 29 69 Question rio O objetivo do question rio AP NDICE 1 foi levantar dados acerca da aceita o da estrat gia PBL al m de fazer com que os alunos registrassem suas reflex es sobre seus desempenhos acad micos na metodologia Sua elabora o levou em considera o os objetivos da pesquisa tendo em vista que as respostas fornecidas seriam fundamentais para elucidar as quest es deste estudo GIL 2006 p 129 LAKATOS MARCONI 1985 p 179 Foram formuladas perguntas objetivas e padronizadas que continham quest es abertas ou seja elas permitiam respostas livres Tamb m foram propostas q
346. resentavam suas ideias a mim e eu os questionava sobre porque selecionaram uma determinada ideia e n o outra Por exemplo o Grupo A tinha como ideia inicial elaborar um teatro para explicar os conceitos computacionais envolvidos no problema Percebi que encaravam a resolu o do problema como um trabalho escolar a ser apresentado Perguntei ao grupo o que era um material did tico na concep o deles e eles falaram ah uma cartilha professor uma apostila um livro lembraram apenas produ es na forma de texto Voltei a question los ent o como o teatro se enquadraria na categoria de material did tico Os alunos ficaram em sil ncio e um pouco incomodados por terem sua ideia questionada Eu lhes informei que segundo a concep o de material did tico apresentada pelo problema a pe a de teatro necessitaria ser registrada na forma escrita e arquivada O grupo continuou a deliberar sobre a ideia e minutos depois a representante do grupo me chamou e disse que a ideia n o solucionava o problema porque necessitaria de pessoas com dons art sticos para representarem os personagens ou seja o material seria acess vel apenas para quem tivesse pr requisitos art sticos afinal o teatro como g nero liter rio implicaria sua representa o e n o apenas leitura E em todas as suas manifesta es o grupo parecia bastante harm nico Por m foi uma constante em todos os grupos a confus o sobre o que teriam que desenvolver para
347. resolver o problema A maioria dos alunos registrava como ideia o desenvolvimento de uma apresenta o em Power Point para explicar conceitos computacionais e assim resolver o problema Novamente eu os incitava a pensar acerca da concep o de material did tico proposta pelo problema um conto uma hist ria em quadrinhos uma narra o por um personagem caracter stico e se uma aula feita em Power 93 Point poderia ser descrita como tal e acess vel na escola para qualquer aluno em sua forma impressa em termos de conte do e lay out Os alunos me chamavam constantemente para perguntar me se suas ideias estavam certas e sobretudo sobre o que eu queria que eles fizessem Sobre suas ideias eu n o respondia se estavam certas ou erradas mas fazia perguntas para que eles pr prios identificassem sua pertin ncia para resolver o problema e chegassem a uma conclus o em delibera es no pr prio grupo Sobre a confus o a respeito do objetivo de solucionar um problema eram comuns frases como A gente n o est entendendo o que o senhor quer n o fazer um slide ou O que o senhor quer que a gente fa a Eu dizia a eles N o sou eu que quero algo de voc s o problema que necessita ser resolvido O que voc s devem fazer para resolv lo est descrito no pr prio problema N o pensem em me agradar pensem em resolver o problema Notei que segundo a compreens o que tinham da rela o aluno professor os a
348. rimento do ensino tradicional Em primeiro lugar a natureza de muitos dos m todos atuais de ensino e aprendizagem derivam das universidades medievais Portanto t m cerca de 800 anos de exist ncia e s o respons veis por gerar muitas in rcias no que concerne constru o do conhecimento pelo pr prio aluno Al m disso grande parte da comunidade de pesquisa educacional continua comprometida com a filosofia educacional de fins do s culo 19 e in cio do s culo 20 Embora o discurso seja progressista permanece extremamente conservador PAPERT 1994 p 11 N o h como negar no entanto que um sistema de ensino c modo e barato que encontra fortes justificativas hist ricas para sua utiliza o A inten o n o de forma alguma depreciar o ensino tradicional mesmo porque seria um ato tresloucado invalidar toda sua contribui o afinal o pesquisador que escreve este texto tamb m fruto do ensino tradicional Mas come a a ser hora de perguntarmos se o sistema tradicional continua sendo v lido no contexto contempor neo Para iniciar a reflex o basta observar alguns anseios da sociedade atual Os jovens de hoje se desenvolveram em uma cultura diferente da dos seus progenitores Isso n o quer dizer que seus valores sejam outros no entanto eles cresceram em um ambiente que lhes conferiu um significado diferente a esses valores A valoriza o do bem estar a cultura do lazer a crescente import ncia das comunica es de mas
349. ritmos expressos atrav s da linguagem Pascal Pesquisar sobre no es b sicas de algoritmos em diversas fontes tais como bibliografia b sica e sites na Internet Cronograma Semana Data Grupo Tutorial Aula 04 06 09 P3 Programa de Computador 1 Sess o Tutorial e Entrega do Problema e Brainstorm e Apresenta o de Resultados 11 06 09 P3 Programa de Computador 2 Sess o Tutorial e Revis o do Problema luz das 2 pesquisas individuais e Apresenta o de Resultados e In cio da Constru o do Produto 3 18 06 09 P3 Programa de Computador Constru o do Produto 4 25 06 09 e T rmino e Entrega do Produto Postar no Teleduc Arquivo pas e Entrega do Relat rio Impresso e postado no Teleduc 246 Problema Ap s as experi ncias que seus alunos tiveram ao trabalhar os cidos e bases com o aux lio de uma planilha eletr nica voc percebeu que durante algumas semanas eles se mostraram bastante ativos e aut nomos no processo de constru o do conhecimento e n o apenas observadores passivos das teorias expostas por voc Por m os ltimos t picos apresentados nas suas aulas contemplavam muitas f rmulas matem ticas para realiza o de c lculos qu micos Voc percebeu que o interesse dos alunos caiu drasticamente medida que voc tentava expor conceitos qu micos que envolvessem c lculos mais sofisticados Ao realizar os exerc cios poucos alunos
350. roblem With regard to the acquisition of knowledge again the majority of students said who achieved the stated objectives Although students have legitimized the PBL as a methodology of teaching and learning many said that there are disciplines in which the PBL does not apply according to these students for disciplines involving calculations is fundamental the theoretical exposition by the teacher However students noted that the PBL methodology is innovative approaches and encourages students besides providing them autonomy in the acquisition of knowledge and introduce them into the professional practice Thus the PBL was efficient as a methodological tool for building knowledge and promoting skills and attitudes with regard to autonomous learning and the contextualized use of computer in specific contents of chemistry Key words Problem Based Learning Algorithm Computing Teacher Education Chemistry LISTA DE GR FICOS Gr fico 1 Aquisi o de conhecimentos na resolu o dos problemas 148 Gr fico 2 Pr ticas pedag gicas selecionadas pelos alunos c seseie 154 Gr fico 3 Uso de v rios recursos na investiga o ieeerererereereeeecasereeaeea 163 Gr fico 4 Recursos para pesquisa mais destacados pelos alunos ts 163 Gr fico 5 Quest es relacionadas colabora o is ieieeeerereeseerecerereranea 172 Grafico 6 Quest es referentes
351. roblemas que abarcam inquieta o d vida e obscuridade para atrav s de um esfor o ativo trazer clareza coer ncia e harmonia Segundo Dewey a educa o centrada na experi ncia gera elementos que possibilitam lidar mais habilmente com condi es problem ticas futuras O ser que aprende movido por um impulso inerente a ele pr prio que projeta seu eu sobre um ideal que percebido como possuidor de signific ncia pessoal A educa o para Dewey sin nimo de crescimento continuado PENAFORTE 2001 p 77 DEWEY 1959b p 108 expressa tal convic o em uma frase emblem tica que se configura como a ess ncia do PBL o objetivo da educa o habilitar os indiv duos a continuar sua educa o ou que o objetivo ou recompensa da educa o a capacidade para um constante desenvolvimento Al m disso a teoria da experi ncia de Dewey enfatiza que nem todas as experi ncias s o educativas Uma experi ncia educativa quando possibilita o crescimento para experi ncias subsequentes ou seja quando atende ao crit rio de educa o como crescimento DEWEY 1971 p 14 Nesse sentido a teoria da experi ncia proposta por Dewey abarca dois princ pios que se articulam para que possam resultar em uma experi ncia educativa o da continuidade e da intera o 1 o princ pio da continuidade ou o continuum experiencial aplica se sempre que houver a necessidade de discriminar entre experi ncias de valor educativo e
352. rograma o nos dias de hoje pode melhorar muito o rendimento nas escolas os professores podem fazer intera o entre alunos conte do a ser aprendido e a tecnologia e isso muito bom A06 O aluno A33 enfatiza o aspecto atrativo do computador e considera que a utiliza o de uma planilha eletr nica permite ensinar Qu mica aos alunos de um jeito muito interessante e com o auxilio da tecnologia tornando as aulas mais atrativas e os alunos mais interessados adquirindo um conhecimento maior do que apenas ficar resolvendo exerc cios te ricos A33 Assim acerca da pertin ncia do PBL para desenvolver habilidades did ticas eu considero que a metodologia do modo como foi utilizada contribuiu para que elas fossem 154 desenvolvidas Tal vis o tamb m compartilhada pelos alunos como mostra a fala da aluna AOS Atrav s de pesquisas realizadas para entender como ensinar e tamb m pelo grande envolvimento em rela o ao aperfei oamento no Excel concluo ter atendido as exig ncias do problema e encontrado uma solu o satisfat ria a qual visa melhorar o ensino em geral AOS No que se refere ao meio atrav s do qual os alunos esperam exercer suas habilidades did ticas o Gr fico 2 mostra as pr ticas pedag gicas mais destacadas pelos alunos para esse fim Eles pretendem recorrer a pr ticas pedag gicas diversificadas com uma pequena predomin ncia para aulas expositivas e resolu o de problemas E justifi
353. rou com um laborat rio de inform tica com 20 computadores novos Com a autoriza o do diretor da escola voc resolveu utilizar o laborat rio para demonstrar experimentos qu micos com o aux lio de softwares de simula o No entanto voc teve uma surpresa ao descobrir que nenhum aluno jamais havia tido contato com computadores ou qualquer recurso informatizado os alunos consideravam o computador uma caixa preta e desconheciam sua utilidade e princ pio de funcionamento Desse modo o diretor da escola sabendo que voc cursou a disciplina de Computa o na sua gradua o em Qu mica solicitou a voc a elabora o de um material bibliogr fico para ser usado em um curso avan ado de inform tica para adolescentes Esse curso favorecer suas aulas de qu mica e a de outros professores que queiram utilizar o laborat rio como um recurso adicional para suas aulas Entre outras informa es o diretor disse que o material pode ser ilustrado ou n o e pode ser um conto uma hist ria em quadrinhos ou at mesmo uma narra o por um personagem caracter stico A hist ria deve contemplar necessariamente os seguintes temas e origem do computador e funcionamento interno em um bom n vel de detalhamento e descri o de perif ricos t picos e como s o armazenadas e representadas as informa es o que s o programas e como funcionam em um computador Tome cuidado para que as informa es sejam coerentes e condizentes
354. rsas subst ncias como exemplo de seu polui o causada pela fuma a o OA segue pedindo ao aluno para variar o n vel de pH para j programa ele oferece ao aluno testar algumas mol culas deixando ao aluno a an lise de cada que se tenha id ia do que pode acontecer com os passar dos anos considerando que nada se aa a o fa a a respeito da polui o esse OA busca mostrar a real situa o de muitas empresas que ses com o maior desrespeito polem lagos florestas prejudicando a popula o a fauna e a flora da regi o Figura 56 Terceira e quarta p gina da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Grupo A 139 Incentivando a criatividade do aluno ao criar a subst ncia o OA segue pedindo que o aluno responda a v rias quest es a fim de montar um relat rio sobre seu experimento entre elas est o quais os tipos de liga es efetuadas como que as liga es influenciam diretamente na quantidade de energia maior ou menor se a liga o dupla ou n o quais as fun es org nicas utilizadas fenol lcool alde do cetona pede se at que o aluno elabore uma hip tese sobre a energia das liga es entr Peas mas Esse programa apresentado no OA informa ao aluno claramente que cada liga o apresenta uma quantidade de energia kJ mol espec fica Segue um question rio sobre os Agora responda s perguntas a segu sesecionando tocas 33 atematvas que considerar pertinentes tipos de l
355. rteza que o PBL da forma como foi empregado nesta pesquisa obteve entre os alunos um excelente grau de satisfa o pois 35 alunos 85 3 avaliaram positivamente a metodologia e al m disso eles pr prios os 35 observaram vantagens no PBL Mesmo os 5 alunos 12 2 que avaliaram o PBL negativamente consideram que h vantagens na metodologia como podemos observar no Quadro 9 H vantagens na metodologia PBL Total N o Sim Qual sua avalia o sobre a Negativa 0 5 5 Total 1 40 41 Quadro 9 Rela o entre a avalia o do PBL e vantagens na metodologia De acordo com esses dados poss vel inferir que o PBL legitimado pela grande maioria dos alunos 97 5 como uma metodologia que traz vantagens para o ambiente educacional Tais vantagens devem ser entendidas como as caracter sticas do PBL que podem ser usadas em uma disciplina inteira ou apenas em alguns momentos pontuais da disciplina Uma das vantagens observadas pelos alunos se refere ao modo como foram avaliados no processo PBL tendo em vista que o desempenho dos alunos foi avaliado desde a entrega do problema at a apresenta o da resolu o escolhida As seguintes falas esclarecem o motivo de os alunos destacarem o modo de avalia o como uma vantagem do PBL o PBL explora o aluno por completo n o apenas sendo avaliado em uma noite em que pode n o estar bem tanto psicol gica quanto fisicamente A11 e a metodologia PB
356. s No que se refere ao potencial do OA como ferramenta de ensino o grupo considerou que alguns conceitos qu micos devem ser trabalhados antes de o Objeto de Aprendizagem ser utilizado Dentre eles podemos citar constitui o dos tomos constitui o das mol culas quanto sua polaridade e como se d a transfer ncia de cargas el tricas por interm dio do atrito O grupo justifica a necessidade de introduzir os temas porque para que a assimila o aconte a por completo o OA deve fazer sua fundamenta o sobre os conceitos pr vios dos alunos A justificativa do grupo encontra sustenta o no uso de organizadores pr vios proposto por Ausubel Estes s o materiais introdut rios apresentados antes do pr prio material a ser aprendido cuja fun o estabelecer uma ponte entre o que j conhecido pelo aprendiz e aquilo que ele necessita conhecer MOREIRA 2006 p 21 USABILIDADE O design escolhido como rosto do objeto de aprendizagem demonstra que n o houve uma forma de observar a utiliza o deste objeto de aprendizagem como sendo mais uma explora o profunda das possibilidades de elabora o do trabalho fomecidas pelo f cil por se tratar de algo que faz uso dos recursos computacionais Afinal este objeto software utilizado na cria o uma vez que s o simples de mais para a gama de altemativas e destinado a uma faixa de idade em que o envolvimento com a inform tica por vezes cami
357. s em equipes e fazer leituras por conta pr pria Essas atividades se sobressaem por serem as mais adequadas para o desenvolvimento da aprendizagem aut noma A import ncia da pesquisa e do trabalho em grupo para resolver problemas referentes ao desenvolvimento de um projeto destacada na seguinte fala Com o PBL o aluno obrigado a ir atr s das informa es pesquisando e discutindo com todos A16 Em uma an lise um pouco mais objetiva constatei que cerca de 78 dos alunos acham que o professor deve incentivar o desenvolvimento da autonomia nos alunos e para eles isso implica situa es nas quais haja a possibilidade de formular hip teses e comparar diferentes formas de resolver um problema ou seja para esses alunos que buscam ser 191 incentivados o PBL tem um potencial de auto regula o pois permite tais situa es Essa percep o est representada no Quadro 7 O professor n o deve incentivar a autonomia dos alunos Total Concordo Discordo NTO O PBL permite ao aluno Concordo 4 32 3 39 formular hip teses e Discordo 0 1 0 1 comparar diferentes formas de resolu o de NTO 0 0 1 1 um problema Total 4 33 4 41 Quadro 7 Rela o entre autonomia e PBL Al m disso 73 desses alunos consideram que o fato de o professor incentivar a autonomia dos alunos representa um aspecto importante tendo em vista que um dos grandes problemas da escola tradic
358. s Alternativas Piaget e Ausubel In Mudan a conceptual na sala de aula 2 Edi o Lisboa Livros Horizonte 1998 SANTOS Jos Amancio Macedo ANGELO Michele F lvia LOULA ngelo Experi ncias em um Estudo Integrado de Programa o usando PBL XXVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o Bel m PA Brasil Jul 2008 Dispon vel em http www prodepa gov br sbc2008 anais pdf arq0070 pdf Acesso em 01 08 2008 SCHILLING Cl udia Dom nios do conhecimento pr tica educativa e forma o de professores a constru o do conhecimento escolar S o Paulo SP tica 1998 SCHMIDT Henk As Bases Cognitivas da Aprendizagem Baseada em Problemas In MAMEDE Silvia PENAFORTE J lio C sar Orgs Aprendizagem baseada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 2001 SCH N Donald A Educando o profissional reflexivo Um novo design para o ensino e a aprendizagem Porto Alegre Artes M dicas 2000 SETTE Sonia S et al Forma o de professores em inform tica na educa o um caminho para mudan as Cole o Inform tica para a Mudan a na Educa o Bras lia MEC SED USP 1999 SHEPHERD Clive Objects of interest Dispon vel em http www fastrak consulting co uk tactix features objects objects htm Acesso em 01 12 2009 SHULMAN Lee Entrevistas Lee Shulman Tema Aprendizagem Baseada em Problemas Revista Eletr nica de Jornalismo Cient fico Com Ci ncia
359. s alunos aprendem a se tornar aprendizes independentes e ativos al m de desenvolver atitudes e habilidades exigidas na sociedade contempor nea A partir dessa conclus o ressalto que o professor que utilizar projetos para complementar o desempenho do aluno no PBL fa a o de maneira cuidadosa para que o projeto em si n o se torne mais importante que o processo PBL Proponho esse cuidado porque notei nesta interven o que quando utilizamos projetos ou um produto vinculado ao desempenho do aluno no PBL h uma grande chance de os alunos darem muita nfase ao produto final em detrimento dos ganhos obtidos no processo de aprendizagem Por m n o s o apenas os alunos que est o sujeitos a essa vis o que valoriza o ponto de chegada e desprezam as transforma es ocorridas no caminho Ao trabalhar com projetos no PBL o professor deve ser bastante criterioso para n o incidir no erro de se encantar por um produto final muito bem realizado por um grupo e invalidar o processo de outro grupo em que este n o tenha tido tanto xito Assim sugiro que o professor fundamente sua avalia o do desempenho do aluno na articula o entre o produto final de um projeto e o processo de aprendizagem que culminou na realiza o do referido produto Para tanto o PBL representa uma metodologia que estabelece que boa parte de seu processo seja registrado ou explicitado como por exemplo no Quadro Referencial ANEXO II e nas discuss es em grupo Ao acompanhar
360. s alunos enfatizaram que os conhecimentos neste tipo de programa se referem ao uso dos recursos de diagrama o de textos e imagens que a ferramenta disponibiliza Permite a inclus o de imagens v rios tipos de fontes cores disp e de muitos recursos para tornar o material atrativo A04 Al m disso segundo a autoavalia o dos alunos a nota atribu da para a aquisi o de conhecimentos foi aumentando gradativamente com a resolu o dos problemas como pode ser observado no Gr fico 1 Poratnto em termos mais quantitativos os alunos atribu ram a si mesmos a nota m dia de 8 97 em uma escala de 1 a 10 para indicar que os conhecimentos foram constru dos por eles J no que se refere m dia final de notas atribu das pelo professor aos alunos na disciplina a m dia geral de notas da turma foi de 7 5 Cumpre destacar que a universidade na qual esta 148 pesquisa foi implementada considera a m dia 5 0 como a m dia m nima para aprova o nas disciplinas 9 24 9 2 9 01 e m Problema 1 E Problema 2 E Problema 3 E Problema 4 e NU rua N MU Adquiri conhecimentos atrav s da solu o do problema Gr fico 1 Aquisi o de conhecimentos na resolu o dos problemas Partilho da opini o dos alunos e posso afirmar com certeza que o PBL do modo com foi utilizado nesta interven o foi respons vel por fazer com que os conte dos da disciplina ANEXO 1 fossem aprendidos por m
361. s bem articuladas e objetivas A Figura 58 mostra dois par grafos que concluem a an lise do OA feita pelo grupo Tendo como guia o professor bem focado em seu m todo de ensino podemos concluir que a aplica o dos OA altamente vi vel desde que seja explicito ao aluno que o interesse em aprender depende dele uma vez que o objeto educacional interage com o aluno cabe ao mesmo ter a honestidade e sinceridade ao trabalhar com esse tipo de material de apoio por ser uma forma de ensino diferenciada interessante e atrai muitos alunos desmotivados e que n o gostam de certas mat rias Atrav s dos OA analisados podemos perceber que possivel ensinar fugindo da rotina dos livros chatos com textos enormes ou seja o ensino tradicional com a tecnologia ao alcance da maioria poss vel utilizar se desses recursos para trazer aos alunos melhores meios de aprendizagem contribuindo assim para a forma o de cidad os mais conscientes j que o OA pode ser utilizado nas mais diversas reas Figura 58 Conclus o da an lise do Objeto de Aprendizagem feita pelo Grupo A 140 O Objeto de Aprendizagem analisado pelo Grupo B envolvia o conceito dos comportamentos intermoleculares da Qu mica e chama se Molecularium Liga es Intermoleculares Em sua an lise o Grupo B tamb m elaborou um texto bastante cuidadoso e coerente Figura 59 O Grupo B iniciou a an lise falando acerca da qualidade do OA seleciona
362. s de Aprendizagem de forma coerente e imparcial o que demonstra a maturidade dos alunos em produzir um texto que embora carregado de percep es pessoais n o se torna um manifesto idiossincr tico das qualidades ou defeitos de um OA A habilidade de os alunos analisarem um Objeto de Aprendizagem mediante v rios ngulos desenvolveu se em um processo n o foi algo autom tico como comprova o seguinte di logo postado no f rum do Teleduc sobre o desenvolvimento da an lise do OA Outra ideia que tive foi pegar 2 objetos de aprendizagem de pontos extremos ou seja um OA muito bom e um OA muito ruim desta forma podemos compar los de forma a mostrar a diferen a que um OA pode fazer para a aprendizagem de nossos alunos AOS N o vejo como voc fazer compara o de um OA ruim porque creio que nenhum OA existente seja ruim talvez n o t o bom mas n o diria ruim sen o certamente n o seria um OA e tamb m n o estaria dispon vel A10 A10 quando eu disse ruim n o me referi ao fato de ele ser realmente RUIM mas como o pr prio professor na sala me explicou ele n o alcance os objetivos t o bem quanto o professor deseja como por exemplo um texto do word vai ser menos interessante que um jogo logo o aluno ir aprender mais r pido melhor e interesse com o jogo do que simplesmente ler um texto no word AOS A aluna A27 ao refletir sobre a an lise desenvolvida por seu grupo tamb m encara como um proce
363. s de pesquisa social S o Paulo Atlas 2006 GOMES N G Computador na escola novas tecnologias e inova es educacionais In BELLONI M L Org A forma o na sociedade do espet culo S o Paulo Loyola 2002 GRINSPUN M P S Z Educa o tecnol gica In GRINSPUN M P S Z Org Educa o tecnol gica desafios e perspectivas S o Paulo Ed Cortez 1999 G LSE EN S KUBAT A Teaching ICT to Teacher Candidates Using PBL A Qualitative and Quantitative Evaluation Educational Technology amp Society vol 9 n 2 96 106 2006 HOFF Miriam Schifferli WECHSLER Solange Muglia Processo resolutivo do jogo computadorizado Tetris an lise microgen tica Psicologia Reflex o e Cr tica Porto Alegre RS V 17 n 1 129 141 2004 IBGE 2009 Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios S ntese de Indicadores 2008 Dispon vel em http www ibge gov br home estatistica populacao trabalhoerendimento pnad2008 sintesepna d2008 pdf Acesso em 06 10 2009 JACKSON Philip W Experi ncia e Educa o de Dewey Revisitada In DEWEY John Experi ncia e Educa o Petr polis RJ Editora Vozes 2010 JONASSEN David H Computadores ferramentas cognitivas Desenvolver o pensamento cr tico nas escolas Porto Portugal Porto Editora 2000 KLAUSMEIER Herbert J GOODWIN William Manual de Psicologia Educacional Aprendizagem e Capacidades Humanas S o Paulo Harper amp Row do Brasil 1977 LAKATOS Eva
364. sa determinam que suas necessidades sejam outras Desse modo faz sentido recorrer a estruturas de ensino mais flex veis para que as aspira es profissionais dos alunos n o sejam vitimadas por frustra es Em segundo lugar preciso levar em considera o o crescimento exponencial de seus conhecimentos Embora existam lugares no globo nos quais a transmiss o da informa o pelos meios de comunica o ocorra de forma prec ria certamente n o o caso do Brasil onde a televis o e a internet est o presentes em muitos lares As pessoas s o fulminadas constantemente por informa es que chegam numa velocidade inimagin vel h 50 anos Diante desse quadro constitui uma arrog ncia intelectual julgar que o conhecimento necess rio para o exerc cio profissional est encerrado em um determinado espa o e durante um n mero limitado de tempo RIBAS 2004 p 4 Essa nova ordem mundial requer novas formas de posicionamento dos alunos e professores a fim de enfrentar os desafios por ela propostos Os alunos devem ser capazes de elaborar m ltiplas habilidades e compet ncias no mbito cient fico ao mesmo tempo em que desenvolvem caracter sticas fundamentais como capacidade para resolver problemas trabalhar em equipe habilidades comunicativas para tomar decis es e sobretudo ampliar as habilidades para o aprendizado aut nomo LVAREZ et al 2005 p 1 imprescind vel desenvolver no aluno mecanismos para a constru o aut n
365. saltar que a partir do segundo problema a din mica do PBL possui muitas semelhan as com a descrita no processo de resolu o do primeiro problema Uma vez que o PBL representa uma metodologia com atividades pr definidas tais como leitura do problema esclarecimentos de termos discuss o levantamento de hip teses estudo aut nomo entre outras a descri o do processo de resolu o de cada problema tornaria a leitura extenuante 89 Visando a garantir o anonimato dos alunos eles ser o identificados pela sigla A acompanhada de um n mero no intervalo de 1 a 41 O texto referente s falas dos alunos ser transcrito em it lico e entre aspas Ele apresentar a transcri o literal das respostas e falas dos alunos e os eventuais erros de concord ncia acentua o ou sintaxe nas frases n o s o de responsabilidade do autor desta pesquisa Quando houver necessidade de falar sobre os trabalhos desenvolvidos pelos Grupos estes ser o denominados da seguinte forma Grupo A Grupo B etc importante salientar que o codinome de um grupo n o significa que o grupo manteve a mesma forma o de membros Por exemplo o Grupo A formado para resolver o primeiro problema pode ser composto pelos alunos A01 A2 A3 e A4 e o Grupo A formado para resolver o segundo problema pode ser composto pelos alunos A7 A8 A9 e A10 A utiliza o dos codinomes para os grupos possui a nica inten o de distinguir os grupos envolvidos na resolu o
366. se familiarizavam com o processo de resolu o de problemas Nesse contexto o aluno Al3 disse que aprendeu a Solucionar um problema atrav s de duvidas Por conseguinte as d vidas ou perplexidades intelectuais foram legitimadas como parte do processo de investiga o intelectual Desse modo poss vel inferir que o PBL do modo como foi implementado desenvolve a habilidade investigativa na resolu o de problemas j que de acordo com DEWEY 1950 p 125 126 uma situa o indeterminada 156 se faz problem tica no processo de ser submetida investiga o com o objetivo de transform la mesmo que de forma parcial em uma situa o determinada Uma situa o indeterminada representa um est mulo fundamental para a reflex o que adv m da investiga o mas nem todas as situa es indeterminadas provocam a investiga o reflexiva As falas dos alunos atestam que para que haja um empenho significativo em resolver uma situa o problem tica h que se encontrar nela algo em comum com suas pr prias vidas A Resolu o de problemas estimula a criatividade e a opini o de cada aluno afinal de contas cada um de n s tem uma opini o e vemos e tratamos os problemas de maneiras diferentes cada um com seu jeito A08 Quando o aluno A08 fala de suas opini es ele fala de suas viv ncias observa rela es entre o que conhecido e os novos desafios que se apresentam o que segundo DEWEY 1959b p 172 essencial para
367. se uma caixa de mensagem com um campo para o aluno digitar o alimento que seria testado e quando clicasse no bot o ok dessa caixa o alimento deveria aparecer automaticamente no final da lista Eu disse ao aluno que haveria necessidade de ele aprender sobre uso de macros em planilhas eletr nicas e tamb m emprestei a ele um livro sobre o tema O aluno desenvolveu sua ideia e o resultado pode ser observado nas Figuras 36 e37 B c a TABELA DE pH dos ALIMENTOS Clique e digite os dados do alimento DESDE o o Alcachofras Werduras rosa Alcachofras Franc s Cozidos Werduras rosa E face Boston Microsoft Excel E3 a ro Alface Iceberg Digite um alimento rosa claro g Aloe Vera rosa claro 10 Bambu Cancelar rosa 11 Br colos Cozidos rosa claro 12 Br colos Congelados rosa claro 13 Cebolinha rosa claro 14 Cenouras verduras rosa claro 15 Cenouras Cozidos Verduras rosa 16 Cenouras Picado Verduras rosa 17 Cenouras Pur Werduras rosa 18 Couve Flor Werduras rosa 19 Couve Flor Cozida Verduras rosa claro 20 Envilhas Congeladas Cozidas Werduras rosa claro 21 Ervilhas Cozidos Verduras rosa claro 22 Envilhas Pur Verduras rosa 23 Ervilhas Secos Amarelo Cozido Verduras rosa claro 24 Envilhas Secos Verde Cozido Werduras rosa claro 25 Escarolla Werduras rosa claro 26 Espargos Verduras rosa claro 27 Espargos Congelados Cozidos Verduras rosa claro an lEenarane Pazidne M 4
368. seada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 2001b TOOTELL K MCGEORGE D An investigation of the use of problem based learning in Professional Degrees Australian Association for Research in Education AARE Conference Adelaide November 1998 Dispon vel em http www aare edu au 98pap too98077 htm Acesso em 20 04 2010 UDEN Lorna BEAUMONT Chris Technology e Problem Based Learning Hershey PA USA Idea Publisher 2006 VALENTE Jos Armando A Espiral da Aprendizagem e as Tecnologias da Informa o e Comunica o Repensando Conceitos In JOLY M C R A org A Tecnologia no Ensino Implica es para a aprendizagem S o Paulo Caso do Pedagogo 2002 225 VALENTE Jos Armando org Diferentes Usos do Computador na Educa o In Computadores e Conhecimento Repensando a Educa o Campinas Gr fica Central da UNICAMP 1993a VALENTE Jos Armando An lise de Diferentes tipos de Software usados na Educa o In VALENTE Jos Armando org O Computador na Sociedade do Conhecimento Campinas Gr fica Central da UNICAMP 1993b VALLAEYS Fran ois El Aprendizaje Basado en Proyectos Sociales Dispon vel em http www udlap mx rsu pdf 1 ElAprendizajeBasadoenProyectosSociales pdf Acesso em 13 08 2009 WILEY David A Connecting learning objects to instructional design theory A definition a metaphor and a taxonomy In WILEY David A Ed The Ins
369. sendo processadas pelo programa que se est usando todo o conte do que fica na mem ria RAM perdido quando se desliga o computador imagine assim a mem ria RAM o arm rio com as compras do m s tem tudo oque voc precisa mas por pouco tempo e a mem ria ROM um grande supermercado que sempre vai ter oque voc precisar Eu quero um supermercado pra mim Oque s o esses programas que voc falou O computador tem uma parte que n o podemos tocar mas vemos e s o os Softwares ou o programa que te falei e uma sequencia de comandos que o computador executa de acordo com oque voc pede por exemplo quando ligamos o computador um programa ou software j iniciado e este o mais importante que se tem o Sistema Operacional h v rios tipos de S 0 s o mais usual o Windows pois tem uma interface muito simples e din mica Esse Sistema Operacional fica ajudando no transporte das informa es em c digos Figura 16 Nona e d cima p gina da hist ria em quadrinhos Os recursos inform ticos usados pelo Grupo A na produ o do material did tico foram explorados com grande habilidade pelo grupo como pode ser observado nas Figuras 14 e 15 E mais tais recursos n o encerraram um fim em si mesmos por exemplo o recurso de inser o de bal es explicativos foi aprendido porque foi fundamental para a resolu o do problema n o como um conte do isolado e fora da realidade do educando
370. significativa a teoria de aprendizagem de David Ausubel 2 edi o S o Paulo Centauro Editora 2006 MOSCOVICI Serge A era das representa es sociais Trad de Maria Helena F vero do original L ere des representations sociales In DOISE amp PALMONARI A eps L etudes des representations sociales Neuchatel Paris Delachaux et Nietl p 334 80 fotoc pia 1986 MURRAY HARVEY R SLEE P Problem based learning in teacher education just the beginning Paper presented at the annual conference of the Australian Association for Research in Education Sydney Australia 4 6 December 2000 Dispon vel em http www aare edu au 00pap mur00178 htm Acesso em 16 08 2009 NIMMERVOLL A PUCHER RK WAHL H H GOLLNER H and SCHM LLEBECK F Personal PBL Experiences with Theoretical Computer Science Lectures Proceedings of the International Conference PBL2008 ABP Colima Mexico January 30 February 1 2008 NORMAN G R SCHMIDT H G Effectiveness of problem based learning curricula theory practice and paper darts Medical Education vol 34 n 9 p 721 728 2000 Dispon vel em https www med uni frankfurt de fb fb 1 6 lehre literatur container journal club Effectiveness Norman Volltext pd f Acesso em 22 09 2009 NORONHA Olinda Maria Pesquisa Participante Repondo Quest es Te rico Metodol gicas FAZENDA Ivani Org Metodologia da Pesquisa Educacional 11 Edi o S o Paulo Cortez 2008
371. singulares que fogem s regras do racionalismo t cnico e possuem estruturas mal delineadas que n o se enquadram nas teorias e t cnicas de um curr culo definido na racionalidade t cnica A insatisfa o com a forma o docente baseada na racionalidade t cnica expressa em um estudo das grades curriculares e ementas de 94 cursos de licenciatura realizado por Bernardete Gatti o qual aponta que n o h uma articula o entre as disciplinas de forma o espec ficas conte dos da rea disciplinar e a forma o pedag gica conte dos da doc ncia Al m disso Gatti constatou que raras institui es especificam em que consistem os est gios supervisionados e sob que forma de orienta o s o realizados GATTI 2009 p 151 58 Desse modo as insufici ncias da racionalidade t cnica levaram busca de epistemologias que fossem capazes de dar conta da complexidade das a es que se desenvolvem durante atividades pr ticas o que possibilitou o desenvolvimento de uma epistemologia da pr tica MONTEIRO 2001 p 129 130 PEREIRA 1999 p 113 destaca que a epistemologia da pr tica na forma o docente definida pelo modelo da racionalidade pr tica atrav s do qual O professor considerado um profissional aut nomo que reflete toma decis es e cria durante sua a o pedag gica a qual entendida como um fen meno complexo singular inst vel e carregado de incertezas e conflitos de valores De acordo com essa conce
372. sino convencional Possivelmente tal paradigma ignorar a raz o pela qual a maioria dos praticantes adota alguma abordagem de PBL ou seja a melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos 5 2 Fundamentos Te ricos da Aprendizagem Baseada em Problemas A Aprendizagem Baseada em Problemas tem sua g nese no final dos anos 60 quando um grupo de inovadores da Universidade de McMaster em Hamilton Canad insatisfeito com o ensino tradicional resolve realizar uma reforma na educa o m dica e prop e um curr culo baseado no estudo de problemas Nascia dessa forma o Problem Based Learning PBL ou Aprendizagem Baseada em Problemas No entanto a ideia de utilizar problemas da vida real como parte da aprendizagem j havia sido usada nos anos 30 na Harvard Business School por m com uma abordagem diferente da utilizada em McMaster Assim a hist ria do PBL come ou com uma experi ncia rudimentar na Harvard Business School foi reformulada na escola m dica de McMaster e disseminou se para outras Universidades como a Universidade de Maastricht na Holanda onde a pr tica do PBL adquiriu o alicerce que sustenta sua doutrina PENAFORTE 2001 p 52 53 No entanto Thomas Corts presidente da Universidade Samford encara o PBL como um estilo de aprendizagem recentemente recuperado Segundo Corts as ra zes intelectuais do PBL remontam antiguidade Para ele o PBL abarca a abordagem dial tica de pergunta e resposta associada a S c
373. so de material educacional alternativo tem se mostrado eficiente na educa o infanto juvenil O car ter pedag gico tem sido explorado nos materiais did ticos modificando o modo como a informa o transmitida ao leitor Neste sentido observa se cada vez mais o uso de uma linguagem moderna compat vel com a idade do leitor Recentemente voc foi contratado para ministrar aulas de Qu mica no 1 ano do ensino m dio em uma escola na cidade de Oliveira de F tima estado do Tocantins Ao conhecer as depend ncias da escola voc se deparou com um laborat rio de inform tica com 20 computadores novos Com a autoriza o do diretor da escola voc resolveu utilizar o laborat rio para demonstrar experimentos qu micos com o aux lio de softwares de simula o No entanto voc teve uma surpresa ao descobrir que nenhum aluno jamais havia tido contato com computadores ou qualquer recurso informatizado os alunos consideravam o computador uma caixa preta e desconheciam sua utilidade e princ pio de funcionamento Desse modo o diretor da escola sabendo que voc cursou a disciplina de Computa o na sua gradua o em 240 Qu mica solicitou a voc a elabora o de um material bibliogr fico para ser usado em um curso avan ado de inform tica para adolescentes Esse curso favorecer suas aulas de qu mica e a de outros professores que queiram utilizar o laborat rio como um recurso adicional para suas aulas Entre outras informa
374. so em 26 03 2009 BRASIL Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LEI No 9 394 de 20 de dezembro de 1996 D O U de 23 de dezembro de 1996 BRUNER Jerome Uma Nova Teoria da Aprendizagem Tradu o Norah Levy Ribeiro Rio de Janeiro Edi es Bloch 1969 BRIDGES Edwin M Problem based learning for administrators Oregon United States ERIC Clearinghouse on Educational Management 1992 215 BUGELSKI B R Psicologia da aprendizagem Tradu o lvaro Cabral S o Paulo SP Cultrix 1978 BURCH K PBL Politcs and Democracy In The Power of Problem Based Learning A Practical How To for Teaching Courses in Any Discipline ed B J Duch S E Groh and D E Allen Sterling Virginia EUA Stylus Publishing 2001 CAMP Gwendie Problem Based Learning A paradigm shift or a passing fad Medical Education Online 1996 vol 1 n 2 Dispon vel em http www med ed online net index php meo article viewFile 4282 4473 Acesso em 22 06 2009 CAPRARA Andrea A Constru o Narrativa de Problemas In MAMEDE Silvia PENAFORTE J lio C sar Orgs Aprendizagem baseada em problemas anatomia de uma nova abordagem educacional S o Paulo Hucitec ESP CE 2001 CARNEIRO R Inform tica na educa o representa es sociais do cotidiano S o Paulo Cortez 2002 CHAMBERS Dianne Problem Based Learning amp It To Support Authentic Tasks In Teacher Education Ascilite 2001 Conferences p 25 28 2001 Dis
375. solu o deste problema se referiam a como realizar a an lise e quais os crit rios para julgar o Objeto de Aprendizagem Nas discuss es no ambiente Teleduc as falas expressavam inquieta es como mas terei que falar qual o programa que est sendo utilizado exemplo o turbo colega disse A15 voc ter que fazer uma avalia o sobre o objeto Por exemplo colocar as caracter sticas dele e ver se realmente vi vel pra ser utilizado em sala de aula A12 Al m de quest es mais gerais sobre a an lise os alunos tinham muitas d vidas sobre quais crit rios deveriam ser considerados na an lise sobretudo os crit rios de um modelo espec fico de an lise Mas a defini o do que um modelo merlot eu n o estou achando Ser que aquela que eu coloquei na primeira msg A05 As discuss es foram bastante significativas e os alunos desenvolveram an lises extremamente interessantes dos OA por m em fun o de as an lises desenvolvidas pelos alunos serem um pouco extensas exibirei aqui apenas duas para que o leitor possa ter uma no o de como foram apresentados os trabalhos O Grupo A analisou dois Objetos de Aprendizagem o primeiro chama se Os 511 ist rios Qu micos da Chuva Acida e o segundo Qualquer mol cula um alimento em Mist da Ch cid do l l cul l t Objeto de Aprendizagem dispon vel em http rived mec gov br atividades concurso 2005 chuvaacida quil ativl swf 137
376. sos cognoscitivos Petr polis Editora Vozes 1973 PIMENTEL Edson Pinheiro FRAN A Vilma Ferreira OMAR N A Caminho de um Ambiente de Avalia o e Acompanhamento Cont nuo da Aprendizagem em Programa o de Computadores In III Workshop de Inform tica na Educa o Computa o do Estado de Minas Gerais 2003 Po os de Caldas MG II Workshop de Inform tica na Educa o Computa o do Estado de Minas Gerais v 1 2003 PINHEIRO Antonio Carlos da Fonseca Bragan a e BURINI Elaine Rinaldi Vieira Uma proposta de aprendizado baseado em problemas para o ensino interdisciplinar nos cursos de administra o Dispon vel em http www angrad org br cientifica artigos artigos enangrad pdfs x1ii enangrad Uma 20Pro posta 20de 20 Aprendizado 20Baseado 20em 20Problemas 20para 200 20Ensino 20Interdisciplinar pdf Acesso em 06 04 2007 POZO J I org A Solu o de Problemas Aprender a resolver resolver para aprender Porto Alegre Artes M dicas 1998 PROULX Viera K Programming Patterns and Design Patterns in the Introductory Computer Science Course Thirty first SIGCSE technical symposium on Computer science education table of contents Austin Texas United States V 32 n 1 80 84 2000 ISBN 1 58113 213 1 QAYUMI Shahnaz Piaget and His Role in Problem Based Learning Journal of Investigative Surgery London England V 14 n 2 63 65 2001 ISSN 1521 0553 QVIST Palle Democratic elements in group and project or
377. squisa interventiva enfatiza os aspectos psicol gicos tanto na aplica o da proposta quanto no conhecimento dos participantes nas rela es que s o estabelecidas entre participantes e pesquisadores e tamb m na compreens o an lise e exposi o do conhecimento produzido 6 1 1 Os Participantes da Pesquisa Esta investiga o concentrou se em um aspecto particular no que se refere aos participantes da pesquisa e embora a rela o dos participantes com o todo tenha sido considerada o pesquisador pela necessidade de controlar a investiga o delimitou a mat ria de estudo e concentrou se no modo como os estudantes do curso de Licenciatura em Qu mica constroem conhecimentos relacionados computa o mediante a metodologia PBL BOGDAN BIKLEN 1994 p 91 Em uma pesquisa qualitativa a escolha dos participantes tem um car ter proposital porque o pesquisador seleciona os participantes em fun o dos interesses do estudo e da disponibilidade dos sujeitos ALVES MAZZOTTI GEWANDSZNAJDER 1999 p 162 A metodologia PBL foi desenvolvida com um grupo de 43 alunos dos quais 14 eram homens e 29 mulheres com idades entre 17 e 24 anos m dia de 19 anos de idade cursando o 1 ano de faculdade 66 Idade Frequ ncia Porcentagem Ano de Nascimento Ano de In cio na dos das idades das Idades do Aluno Educa o B sica Alunos 17 2 4 65 1992 1999 18 19 44 19 1991 1998 19 10 23 26 1990 1997 20 4 9 30 1989 1996 21 4 9 30
378. squisa o aluno tem o apoio do quadro de refer ncia elaborado no grupo Depois do estudo aut nomo os alunos retornam ao grupo e exp em seus novos conhecimentos e resolvem o problema ou seja desenvolvem um produto final baseado nas ideias e nas informa es descobertas DELISLE 2000 p 18 O problema nesse caso uma situa o incerta assentada na experi ncia do aluno e por esse motivo o faz pensar verdadeiramente para resolver o problema e tornar a situa o determinada Se o papel fundamental do professor no PBL estimular o pensamento cr tico e o autoaprendizado o papel do aluno efetivamente pensar e n o s replicar ou memorizar informa es Nessa perspectiva DEWEY 1959a p 104 105 argumenta que tal habilidade deve ser desenvolvida em um contexto prop cio Provavelmente a causa mais frequente pela qual a escola n o consegue garantir que os alunos pensem verdadeiramente que n o se prov uma situa o experimentada de tal natureza que obrigue a pensar exatamente como o fazem as situa es extra curriculares 5 5 O Problema na Aprendizagem Baseada em Problemas Um problema deriva de uma situa o incerta que se forma na estrutura cognitiva de um indiv duo Embora incerta a situa o se relaciona com seus h bitos levando o a uma inquieta o um desequil brio que o induz a elaborar ideias e realizar a es a fim de minimiz la ou aplac la Um problema s se constitui como tal quando h uma
379. ss rio que adquir ssemos algumas teorias sobre os n veis de pH e Excel percebendo tamb m a influencia desses alimentos cidos e b sicos em nosso corpo A09 A situa o do aluno que busca conhecimentos sobre pH para utiliz los em uma planilha eletr nica e nesse processo percebe a influ ncia dos conhecimentos em sua pr pria vida confirma a teoria de que a resolu o de problemas deve contemplar a constru o de conhecimentos articulados com uma a o reflexiva de como se relacionam com outros conhecimentos caso contr rio s o conhecimentos mortos peso esmagador para o esp rito DEWEY 1959b p 167 As falas dos alunos refletem que eles adquiriram conhecimentos conceituais em assuntos relacionados arquitetura b sica de computadores sobre n veis de pH e outros conceitos da qu mica representados em planilhas eletr nicas em linguagem de programa o Pascal e em objetos de aprendizagem temas trabalhados nos quatro problemas utilizados na disciplina Os processadores de textos e a Internet foram tecnologias utilizadas durante todo o processo de resolu o de problemas como destaca o aluno A24 em um dos seus relat rios N o podemos esquecer as habilidades b sicas nesta disciplina como a formata o e o uso da internet A Internet configurou se para os alunos como uma potente fonte de informa es tal aspecto ser analisado com mais detalhes na se o 8 2 4 Investiga o Sobre os processadores de textos o
380. sso a aprendizagem proporcionada pela resolu o do quarto problema Se o grupo n o tivesse buscado e insistido na compreens o de todos os conceitos envolvidos na resolu o e aos quais demonstrava inicialmente persistirem as d vidas seria imposs vel produzir com t o boa percep o de evolu o sofrida tal produto A27 143 8 RESULTADOS E DISCUSS O O crit rio utilizado para analisar as respostas dos alunos foi observar as rela es ou a inexist ncia delas no que se refere ao discurso sobre o impacto da PBL na constru o de conhecimentos referentes computa o bem como a contribui o da metodologia para desenvolver a autonomia do aluno e promover atitudes e habilidades relacionadas ao uso das tecnologias na forma o docente A valida o ou n o da metodologia PBL pelos alunos observada sob uma perspectiva da an lise de conte do fator decisivo para evidenciar a legitimidade do PBL como uma metodologia que potencializa o aprendizado de algoritmos e conte dos computacionais de forma significativa em um curso de licenciatura Mais uma vez informo que buscando a preserva o da identidade dos participantes desta pesquisa os alunos ser o identificados por um codinome formado pela letra A e um n mero no intervalo de 1 a 41 Como j mencionado anteriormente a defini o das categorias para an lise ocorreu segundo a t cnica proposta por BARDIN 2009 p 145 Al m disso o processo de definir
381. ssor atua como o suporte apropriado para conduzir a energia do aprendiz a um objetivo espec fico o qual n o propriamente a resolu o do problema mas sim a constru o do conhecimento em um processo que se realimenta infinitamente RIBAS 2004 p 11 Schmidt 1996 apud CAPRARA 2001 p 145 150 distingue quatro tipos de conhecimentos que correspondem a quatro tipos de problemas 1 O conhecimento do tipo descritivo se refere aos fatos observ veis Nesse caso o tipo de conhecimento fica vinculado ao problema descritivo que apresenta um evento de forma neutra e os alunos devem aprofundar o tema dar sentido ao evento de forma descritiva 48 2 O conhecimento explicativo consiste na elabora o de teorias e na identifica o de princ pios O tipo de problema relacionado a esse conhecimento o explicativo cuja solu o depende de os alunos estabelecerem rela es de causa efeito para explicar determinado fen meno Assim o conhecimento descritivo e o explicativo articulam se para a constru o de conceitos O resultado dessa articula o pode ser classificado como conhecimento conceitual 3 O conhecimento de processo ou procedimental refere se ao modo de realizar uma determinada atividade ou seja s habilidades adquiridas Esse conhecimento est vinculado ao problema do tipo obst culo de processo no qual h um personagem que deve realizar uma tarefa mas n o sabe como 4 O conhecimento do tipo normativo ou atit
382. ssor o incentiva para futuramente resolver problemas mais complexos sem a ajuda do mesmo A30 Essas falas est o em concord ncia com a ideia de PERRENOUD 2002 p 13 sobre a import ncia da autonomia na forma o do professor A autonomia e a responsabilidade de um profissional dependem de uma grande capacidade de refletir em e sobre a a o Essa capacidade est no mago do desenvolvimento permanente em fun o da experi ncia de compet ncias e dos saberes profissionais 183 Al m de quest es relacionadas ao dom nio te rico e pr tico dos processos pedag gicos o conte do espec fico tamb m foi encarado pelos alunos segundo uma perspectiva profissional Por conseguinte observe que na pr xima fala transcrita o aluno A24 j se define como professor embora coloque a palavra entre aspas Foi proposto uma atividade que ensin ssemos os alunos a utilizar o MS Excel e simultaneamente ensinar o conte do de pH dos alimentos cidos b sicos e neutros Para tanto foi preciso que n s professores desses alunos fiz ssemos o experimento na pr tica para entender melhor seu conceito al m de aprendermos tamb m os comandos do Excel A24 A fala do aluno A24 revela que para ele o ensino de qualquer conceito pressup e em primeiro lugar desvendar o conceito entender sua natureza o modo como foi constru do e em qual realidade se aplica para a partir da propor situa es de aprendizagem Para entende
383. t ria todos podem aplicar o m todo PBL A23 e aplicando o PBL e ajustando as necessidades de cada disciplina auxiliaria e muito no aprendizado A30 Segundo os alunos o sucesso do PBL em uma determinada disciplina depende da decis o do professor no que se refere aos conte dos e objetivos educacionais que dever o ser enfocados por um problema pois necess rio que ele tenha paci ncia para preparar e adequar os temas A27 A import ncia que os alunos atribuem ao professor na implanta o e condu o do PBL est em concord ncia com DELISLE 2000 p 22 para quem o professor deve familiarizar se profundamente com o tema e com todo o conte do prescrito fazendo uma revis o das mat rias tendo em vista quest es informa es e resultados que possam constituir se como bons problemas Na outra ponta da legitima o do PBL em outras disciplinas 29 3 dos alunos acham que o PBL n o uma metodologia v lida para ser utilizada em todas as disciplinas sobretudo disciplinas cujos conte dos envolvam c lculos seria imposs vel ter PBL em mat rias como qu mica geral e c lculo imagina aprender limite sem aulas 204 te ricas A13 A aluna A32 considera que o PBL deve ser empregado em disciplinas f ceis que n o exijam racioc nio l gico matem tico acho que as mat rias de exatas n o h como utilizar PBL pois o grau de dificuldade maior e completa seu pensamento da seguinte
384. tar o n mero at mico 3 exibido na tela que o elemento o L tio e sua distribui o a seguinte Li He 2s Figura 42 128 cx CAWINDOWSisystem32icmd exe TURBO 385739 40Zr41Nh42M043Tc44Ru45 Rh46 Pd47A948Cd49In5BSn515h521c531 548e BRs eim 72H873Ta 4W 75Re7605771r78Pt79AuB0Hg81TIB2Ph83BiV4PoB5ALB6Rn E 57La 58Ce59Pr 6 Nd 61Pm 62Sm 63Eu 64Gd 65Tb 66Dy 67H0 68Er 69Tm 70Yb 71Lu B9fc 90Th9iPa 924 93Np 94Pu 95Am 96Cm 97Bk 98CF 99Es 108PFmiBiMdiB2NoiBIL Digite o numero atomico do elemento He 2571 eseja continuar S N Figura 42 E apresentada ao usu rio a distribui o eletr nica para o elemento de n mero at mico 3 O algoritmo desenvolvido pelo grupo teve como par metro de cria o a seguinte condi o caso o n mero digitado pelo usu rio seja um n mero at mico entre 1 e 103 ser exibida na tela a distribui o eletr nica para o n mero do elemento digitado A Figura 43 demonstra como o grupo definiu as mensagens que deveriam ser exibidas para cada um dos n meros at micos de elementos qu micos compreendidos ente 1 e 103 CASE Elemento OF Oi Begin i textcolor white gotoxy 35 35 WRITELN H 1s 1 End 02 Begin textcolor green gotoxy 35 35 WRITELN He 15 2 End 03 Begin i textcolor yellow gotoxy 35 35 WRITELN Li He 2s 1 End 04 Begin i textcolor brown gotoxy 35 35 WRITELN Be He 2s 2 End 05 Begin i textcolor
385. tar que a reflex o da aluna ocorre apenas no mbito das consequ ncias de sua experi ncia quer seja para ela pr pria quer seja para seus alunos Para a aluna o foco o efeito da experi ncia Portanto n o relevante o motivo segundo suas pr prias viv ncias que a fez dar essa conota o sua experi ncia DEWEY 1959b p 158 Por outro lado o aspecto das causas que levam significa o de uma experi ncia por um indiv duo pode ser analisado na fala do aluno A30 ao responder provoca o intelectual proposta por sua colega O primeiro e o segundo material pedag gico foi de interessante m todo para a utiliza o de terceiros bem como sua realiza o j o terceiro que causou duvidas inclusive em mim eu acho que o professor ao dar o problema 3 ele n o quis que os alunos ficassem dependentes da calculadora s como inicia o dos passos como as contas eu por experi ncia pr pria sei como estudar em escola publica de p ssima qualidade e n o ter praticamente ensino ou seja n o um ensino de m qualidade n o ter ensino mesmo praticamente ent o eu acho 177 que foi isso a calculadora qu mica n o para os alunos ficarem dependentes s para auxili los nesses conceitos A30 E poss vel notar que o aluno A30 leva a observa o de sua experi ncia mais longe ou seja ele relaciona o efeito consequ ncia que atribui sua experi ncia causa que o leva a pensar de uma forma e n o
386. tecnol gicos aparelhos de TV v deo computadores Internet por si s n o implicam transforma es qualitativas das pr ticas pedag gicas consolidadas BARRETO 2002 p 73 Os sistemas educacionais e os m todos de ensino carecem de transforma es radicais no sentido de abandonar pr ticas que separam a tecnologia do cotidiano em especial o cotidiano da futura atua o profissional do aluno Evidentemente necess rio estimular o aluno para o desenvolvimento de saberes espec ficos inerentes tecnologia mas tamb m despert lo para o lado human stico desses recursos de forma que o contexto de aplica o da tecnologia ou seja os problemas a serem resolvidos n o sejam negligenciados pela t cnica GRINSPUN 1999 58 59 O problema do distanciamento entre as tecnologias e o cotidiano escolar se intensifica sobretudo nas licenciaturas porque o professor eventualmente replica na sala de aula as estrat gias que seus mestres utilizaram em sua forma o desenvolvendo um ciclo perpetuador de m todos que n o s o adequados s necessidades dos alunos contempor neos preciso formar professores do mesmo modo como se espera que eles atuem na escola levando em considera o o impacto das tecnologias e identificando oportunidades de utiliz las significativamente MERCADO 1999 p 90 apud GOMES 2002 p 125 14 Embora as disciplinas de tecnologia ofere am uma variedade de ferramentas tecnol gicas e proporcionem
387. tek tos siso n E tds ada eat 179 8 3 3 Postura PROSISSIORAL Se n irae Er E AEE N ETA E RR 181 8 4 PBL e a Futura Atua o Profissional agia ca a ED a 184 8 5 Autonomia de Aprendizagem sessesesseeesseessetsseeseresseetsstessttsseesseeesseeesseessesseessent 188 8 6 Legitima o do PBL Avalia o dos alunos sssssesssseessssesseesseesseeessseesseessersseessees 194 8 6 1 Contato Inicial com o PBL sesssesesesessssessesssesressessrssressessrssressessresreeseeseesreesreseee 194 8 0 2 Aspectos Positivos do PBL mecssminintieies nines aieia 196 SO So Aspectos Negativos do PBL ars aa E ERREX 199 8 6 4 O Uso do PBL em Outras Disciplinas easecuseascseiqsa as coasares ceadiaas casanterccadasesmenado 202 80 5 PBa Metodolosta Tradicional aspas r i isenta Cs Rs ad LE a 205 9 CONSIDERA ES FINAIS ais seaiiaia adia usa dairadalasaga cuia das 208 10 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS er reeemereermseraeee marea 213 Td ANEXOS oii isola a ae e EE E NE aeni 226 ANEXO I Programa de Ensino de Gradua o esseeeesesessesesseeeresresseseresressessrssreeseeseesees 226 ANEXO II Quadro Referencial para Solu o do Problema i 229 ANEXO III Question rio de Autoavalia o eseesseeeeseeessessesssereseerssersseessersseesseeeessees 230 125 SAPENDICES ut antas sf so of cado aa a 231 AP NDICE I Question rio creed ia uq ga bs ata depara 231 AP NDICE II Legendas para as vari
388. ternet Organizar e raciocinar logicamente na busca de solu es para os problemas suscept veis de uma solu o algor tmica Usar o computador como um recurso que facilita o processo ensino e aprendizagem Conte do Program tico T tulo e descrimina o das Unidades 227 1 Sistema operacional Windows e aplicativos processador de textos gerador de gr ficos planilhas eletr nicas etc 2 Introdu o Linguagem Pascal para elabora o de exemplos simples como calculadora de Qu mica T picos como Tipos de dados e vari veis fun es num ricas pr definidas operadores comandos e estrutura de controle procedimentos e fun es 3 Internet no ensino de Qu mica No es b sicas de redes de computadores e Internet Conceitos b sicos de redes de computadores servi os b sicos da Internet WWW World Wide Web Objetos de aprendizagem para o ensino da Qu mica Metodologia do Ensino As aulas ser o te ricas e pr ticas com desenvolvimento de projetos de trabalho em ambientes computacionais abrangendo etapas de elabora o de um projeto educacioanal planejamento de aula e postura do professor num ambiente computacional como utilizar os recursos tecnol gicos para o ensino e aprendizagem da Qu mica Bibliografia B sica 1 FARRER H et al Pascal estruturado Rio de Janeiro Livros T cnicos e Cient ficos 1986 2 MEIRELLES F S Inform tica
389. texto de forma muito natural atrav s de uma linguagem extremamente jovial Ao ler o conto o leitor levado a imaginar a cena e naturalmente conhecer sobre computa o A constru o do texto evidencia a habilidade do grupo em atingir um equil brio entre a estrutura liter ria e a exposi o dos conte dos Algum tempo depois Ant nio chega casa de Jo o e se depara com o computador ainda dentro da caixa de papel o Ant nio Nossa nem tirou da caixa ainda Jo o Eu te disse n o sei mexer nesse tro o Ant nio T certo eu te ajudo cabe o Jo o Esse neg cio tem um monte de pe as n Ant nio Pior que n o O primeiro computador eletr nico foi chamado de ENIAC Eletronic Numerical Integrator and Computer Computador e Integrador num rico Eletr nico Ele foi criado para uso militar Jo o Nossa ent o ele era enorme Ant nio Pode apostar que sim Ele ocupava uma sala inteira e era muito mas muito pesado Jo o Ent o as m quinas atuais s o bem 5500 m mais r pidas e leves Tons Meses Ant nio Com certeza Jo o E hoje como os computadores funcionam Ant nio Basicamente o que um computador faz executar um programa Jo o Mas o que um programa Ant nio De uma forma bem simples um programa um conjunto de instru es armazenadas na mem ria Figura 21 Primeira p gina do conto
390. tistical Package for Social Sciences Vers o 17 0 SPSS Inc 2008 adotando se vari veis para armazenar a resposta selecionada por um aluno em uma determinada quest o Dessa maneira os dados foram analisados segundo informa es estat sticas de frequ ncia e cruzamentos de respostas Embora o universo de pesquisados 43 alunos seja relativamente pequeno o uso do recurso de cruzamento de dados que o software SPSS oferece foi fundamental para evidenciar as rela es que existem entre as concep es dos alunos Por exemplo a quest o da legitima o do PBL como metodologia de ensino pode ser analisada observando se os alunos que acreditam que os objetivos da disciplina foram atingidos no PBL tamb m acham que tal metodologia poderia ser utilizada em outras disciplinas Nessa dire o as quest es objetivas foram transformadas em vari veis que guardariam o valor correspondente para cada alternativa vinculada quest o AP NDICE ID Cada quest o objetiva foi transformada em vari vel porque o conte do varia de acordo com a resposta dada quest o por um determinado aluno Por exemplo a seguinte quest o O PBL Problem Based Learning permite ao aluno formular hip teses e comparar diferentes formas de resolu o de problemas foi transformada na vari vel FH e possui tr s alternativas Concordo Discordo e N o Tenho Opini o A alternativa Concordo foi referenciada pela letra C a alternativa Discordo
391. to como uma teoria ing nua que esses alunos t m a respeito do problema em m os Por esse motivo a teoria ing nua acerca do problema uma vez ativada atrav s do debate facilita o tratamento do problema mediante aquisi o de novas informa es NORMAN SCHMIDT 2000 p 723 Em resposta s alega es de Colliver segundo as quais n o h evid ncia convincente de que o PBL melhore a base de conhecimento Norman e Schmidt argumentam que Colliver ignora que as abordagens do ensino tradicional tendem a ensinar conceitos em blocos identific veis O exemplo mais comum o livro No final de cada cap tulo h uma s rie de exerc cios onde os alunos dever o aplicar as regras que aprenderam para executar os exerc cios Normalmente a quest o coloca se como Execute os testes seguindo as orienta es Norman e Schmidt percebem que nesta abordagem est impl cita a vis o de que a aprendizagem ocorre pela assimila o de regras que devem ser praticadas e que uma vez aprendidas podem ser aplicadas adequadamente em outras situa es Por m em um contexto real onde os dados s o amb guos e as regras para classifica o dos fen menos n o s o expl citas o ensaio simples n o suficiente Na abordagem convencional h muitos exemplos de uma nica categoria e subentende se que os alunos possuem os elementos para identificar exemplos de diversas categorias em outros contextos NORMAN SCHMIDT 2000 p 724 No entanto
392. to dos alunos j que a aprendizagem ocorre porque h um desequil brio um conflito cognitivo entre o que o aluno conhece e a nova situa o Na teoria de Piaget a coordena o das a es em uma situa o de desequil brio e consequentemente o desenvolvimento da intelig ncia depende da autoregula o dos esquemas mentais ou seja da pr pria a o do individuo sobre sua estrutura cognitiva TEIXEIRA 2006 p 71 A seguran a na aquisi o dos conhecimentos tamb m ficou bastante evidente quando os alunos explicavam um conceito para os seus pares O aluno Al2 postou no F rum do Teleduc uma mensagem na qual explica o conceito de objeto de aprendizagem Pessoal achei um site legal sobre o conceito de OA Pelo que entendi tem a ver com a metodologia utilizada para ensinar determinado conte do Seria como um material de apoio s aulas http www universia com br materia materia jsp id 5938 Vejam l Ainda sobre a 146 intera o entre os alunos para a constru o do conhecimento o aluno A09 reflete fomos envolvidos em uma atmosfera de informa o e isso foi respons vel por aumentar nosso conhecimento Com rela o forma como o conhecimento foi adquirido o aluno Al2 replicou consegui fixar melhor do que o m todo convencional embora utilize o termo fixar que implicitamente pode ser entendido como memorizar o aluno diferencia o PBL do modelo tradicional de ensino ou seja a memoriza o e
393. tos mais espec ficos exibidos nos submenus et CWINDOWSIsystem32lmd exe turbo ojx Gases Encontrar n de Mols Densidade Transformacoes de Temperatura Energia Sobre o Programa Sair scolha uma das opcoes acima m Figura 49 Menu principal do programa 133 O grupo tamb m adicionou ao menu uma op o que permitia ao usu rio voltar ao menu anterior sempre que julgasse necess rio Figura 50 O uso de submenus se aproxima bastante da cria o de hiperlinks por m nesse caso a constru o dos hiperlinks ocorreu de forma totalmente manual ou seja o grupo n o fez uso de um recurso pronto disponibilizado por um aplicativo para ligar um n palavras p ginas imagens gr ficos a outro Para criar os hiperlinks o grupo escreveu comandos em Pascal testou os comandos e observou se o resultado refletia o que o grupo esperava ca CWINDOWSisystem32icmd exe turbo Figura 50 Sub menu do item Energia pertinente esclarecer que os menus e submenus foram implementados para organizar 28 procedimentos criados pelo grupo para realizar c lculos qu micos fazer testes e fornecer informa es sobre diferentes temas da qu mica Os procedimentos criados envolveram conceitos extremamente sofisticados de programa o como por exemplo passagem de par metros Um exemplo de procedimento pode ser visto na Figura 51 cujo objetivo fornecer ao usu rio a energia cin tica ap s ele informar um v
394. tructional Use of Learning Objects Online Version Dispon vel em http reusability org read chapters wiley doc Acesso em 22 09 2009 YNOGUTI Carlos Alberto Uma Metodologia para o Ensino de Algoritmos Global Congress on Engineering and Technology Education S o Paulo Brasil Mar 2005 Dispon vel em http cict inatel br cict acervo 20publico ArtigosCientificosInatel Artigos 2005 Carlos 20Alberto 20Ynoguti Uma 20Metodologia 20para 200 20Ensino 20de 20Algoritmos pdf Acesso em 17 05 2008 226 11 ANEXOS ANEXO I Programa de Ensino de Gradua o UNIDADE UNIVERSIT RIA FACULDADE DE CI NCIAS E TECNOLOGIA CURSO QU MICA HABILITA O LICENCIATURA OP O Noturno DEPARTAMENTO RESPONS VEL Matem tica Estat stica e Computa o IDENTIFICA O C digo Disciplina ou est gio Seria o Ideal COMPUTA O 1 semestre OBRIG OPT EST PR REQUISITOS ANUAL SEM obrigat rio N o h semestral Cr ditos Carga Hor ria Total Distribui o da Carga Hor ria Te rica Pr tica Teo Pr t Outras 04 60 30 30 N MERO M XIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TE RICAS AULAS PR TICAS AULAS TEOR PR TICAS OUTRAS 60 60 OBJETIVOS Ao t rmino da disciplina o aluno dever ser capaz de Utilizar o microcomputador e outros recursos de inform tica nas atividades do curso de Qu mica Realizar pesquisa de informa es utilizando a rede In
395. trutura cognitiva do indiv duo ou seja nesse processo a estrutura cognitiva parte de um n vel para outro importante enfatizar que a aprendizagem significativa n o apenas uma liga o simples entre os conceitos preexistentes e a nova informa o Pelo contr rio isso acontece na aprendizagem autom tica na qual se estabelecem elos arbitr rios e n o substantivos com a estrutura cognitiva preexistente O processo de aquisi o da informa o na aprendizagem significativa causa uma modifica o tanto na nova informa o quanto na estrutura cognitiva com a qual a nova informa o estabelece rela o AUSUBEL NOVAK HANESIAN 1980 p 48 Conv m salientar que como a teoria cognitiva de Ausubel uma teoria de aprendizagem em sala de aula ou seja enfoca a aprendizagem de conceitos presentes na escola o sentido de subsun or a que ele se refere est relacionado aos conhecimentos escolares sejam eles descritivo explicativo de processo ou normativo MOREIRA 1997 p 35 TEIXEIRA 2006 p 75 No PBL a fase de estudo aut nomo respons vel por complementar e aperfei oar o conhecimento pr vio estabelecendo liga es com a teoria da equilibra o proposta por Piaget segundo a qual os esquemas j existentes na estrutura cognitiva de um indiv duo se modificam quando uma nova informa o n o se encaixa neles ou ainda s o criados novos esquemas Em decorr ncia o esquema de assimila o incorpora elementos exteri
396. u cita o que destaco neste cap tulo corresponde verdadeiramente ao meu modo de encarar os assuntos relacionados educa o e especialmente ao meu modo de explicar os fen menos narrados nesta se o 8 1 Aprendizagem de Conhecimentos Conceituais Busco investigar neste t pico algumas das diversidades de elementos que envolvem o processo de aquisi o de conhecimentos conceituais ocorrido nesta interven o Para tanto lan o um olhar ao modo como se deu o processo do ponto de vista cognitivo e quais suas implica es na resolu o de problemas O que me chamou a aten o nas aulas foi o modo como os alunos abordavam os conhecimentos adquiridos N o viam nesses conhecimentos um fim em si mesmo reconheciam neles instrumentos para a resolu o de problemas Por exemplo os alunos n o adquiriam conhecimentos de linguagem de programa o apenas por seu car ter fortemente t cnico mas mediante uma perspectiva instrumental O car ter instrumentalista que os alunos buscavam na linguagem de programa o fica evidente no texto da aluna A35 que descreve em seu relat rio como havia representado um conceito da qu mica atrav s da linguagem de programa o Pascal A ideia de conciliar os conceitos de inform tica com conceito de Qu mica poderia ser colocada em pr tica para um maior entendimento dos conceitos de ambos Como por exemplo quando compilamos o seguinte comando if numero hidrogenios numero carbonos 2 2 then
397. u e o que o aprendiz esperava ocorre em alguns n veis de abstra o dentre os quais a abstra o reflexionante etapa na qual o aluno pensa sobre suas ideias e a es Caso o efeito do programa n o atenda s expectativas do programador ou deseje otimizar as instru es realizada a depura o e a descri o da solu o reestruturada VALENTE 1993b p 93 Nessa perspectiva a reflex o nos remete 23 ao termo reflex o como em um espelho porque significa voltar se para si mesmo para o pr prio pensamento a forma de pensar o objeto de observa o Piaget descreveu esse processo como equilibra o majorante por m achou que o termo abstra o reflexiva expressava melhor as reorganiza es internas que envolviam conceitos RAMOZZI CHIAROTTINO 1988 p 52 Segundo Piaget a abstra o reflexiva engloba dois aspectos insepar veis o aspecto de refletir como o reflexo de um espelho ou seja projetar para um plano superior aquilo que retirado de um plano inferior O outro aspecto o da reflex o a o mental de reconstruir e reorganizar em um n vel superior aquilo que foi transferido do inferior RAMOZZI CHIAROTTINO 1988 p 56 Assim a aprendizagem de algoritmos computacionais tem a ver com mudan as de paradigmas conceituais desenvolvidos por toda uma vida O desenvolvimento de um algoritmo conduz a um exerc cio constante de pensar sobre as pr prias cren as e na forma como elas afetam as solu es
398. u neutro O processo mostrado na Figura 32 120 ch 1 Doces e Guloseimas Mostrar Estat sticas 17 A Ae aT aeei ABA Deo de f Pam Alimentos Classifica o p Lipo Chocolate s B sico Tujuba 5 cido Gelatinas 6 cido dhel Doces laranja claro 4 cido Goiabada Doces laranja 3 cido Gel ia de Frutas Doces 4 cido PUDIM Doces sem cor rosa claro O Does ja E azul claro q Doces azul petr leo gt Doces verde x E verde mar Doces sem Ccor E E Sm E E T E E TE Doces sem cor z M oae n eE E EE 4 A t cnica E a Alimentos MSEE Figura 32 Tela criada pelo Grupo B para o registro das experi ncias O mais interessante que o grupo gerou gr ficos dos n veis de pH organizados por categorias de alimentos como pode ser observado na Figura 33 O recurso permite ao aluno comparar os gr ficos das diferentes categorias alimentares e perceber por exemplo em quais categorias os alimentos s o mais cidos Doces e Guloseimas Total Alimentos cidos Alimentos L sico silimentos Neutros slpalisados 6 1 7 14 Led 86 B Alimentos Acidos W Alimentos B sicos W Alimentos Neutros Maior ph Medi ph 8 5 msd pi NS A Ca e E EO E RR te e RR SD Estat sticas Figura 33 Gr fico de classifica o de pH para Doces e Guloseimas 121 Toda a planilha elaborada pelo Grupo B faz uso de hiperlinks ou seja h uma liga o entre cada m dul
399. uas aulas de qu mica E enquanto os alunos resolviam uma lista com 58 exerc cios que voc havia proposto voc come ou a pensar uma forma de trabalhar a qu mica com o auxilio da tecnologia Depois de pensar por algum tempo voc percebeu que havia um aluno na sua frente pedindo para ir at a enfermaria da escola para ser medicado porque estava com uma forte queima o no est mago voc consentiu e 243 disse a ele para analisar os alimentos que ingeria porque em muitos casos a azia ocasionada pela ingest o de alimentos cidos Enquanto observava o aluno voc teve uma ideia iria trabalhar os conceitos de cidos e bases e como contextualiza o iria desenvolver uma planilha e tamb m gr ficos com uma listagem dos alimentos mais consumidos pelos alunos e seus n veis de acidez ou alcalinidade Ao compartilhar sua ideia com a turma cada aluno da sala indicou um elemento para diminuir a queima o um aluno indicou suco de melancia outro indicou leite outro indicou suco de lim o ou laranja e outro indicou bicarbonato de s dio ou sal amon aco dilu do nos alimentos Voc como qu mico sabe que o conhecimento do senso comum popular s vezes tem fundamentos cient ficos e resolveu testar todos os alimentos indicados e os alimentos mais consumidos pelos alunos Pois voc sabe que o suco g strico do est mago tem pH de 1 5 e entre outras subst ncias possui cido clor drico podendo variar entre 1 e 3 5 Alimentos cidos
400. udinal aborda dilemas e problemas ticos O tipo de problema vinculado a esse conhecimento denominado problema dilema porque fornece uma situa o na qual os alunos expressam suas considera es de acordo com seu pr prios valores morais e ticos O texto apresenta duas poss veis propostas e o aluno deve argumentar acerca da sua escolha Ap s a defini o do conte do e do tipo de problema relacionado ao conhecimento proporcionado pelo conte do DELISLE 2000 p 29 32 sugere que a reda o do problema deva atender s seguintes caracter sticas e Ser adequada ao seu desenvolvimento A concep o do problema deve levar em considera o o desenvolvimento intelectual e as necessidades socioemotivas dos alunos mediante uma situa o problema significativa e Assentar se na experi ncia do aluno Quanto mais pr ximo o problema estiver da vida dos alunos mais empenhadamente eles trabalhar o para resolv lo e Ser baseado no programa Bons problemas combinam as viv ncias dos alunos com os conte dos do programa da disciplina e Adaptar se a uma variedade de estrat gias e estilos de ensino e aprendizagem Um problema deve ser flex vel e permitir v rias solu es al m de promover uma gama de atividades que possibilite aos alunos de v rios n veis intelectuais contribu rem para a solu o e Ser uma estrutura o incompleta Os problemas do PBL devem ser concebidos de modo que os alunos tenham que investigar para encontrar a in
401. ue 22 alunos 53 6 acham que 18 N o Tenho Opini o 188 quest es pedag gicas devem ser abordadas somente no est gio supervisionado Observando o comportamento e as falas dos alunos em sala de aula notei que havia certa dificuldade no aprendizado dos conte dos mais espec ficos do curso Em uma situa o ocorrida na sala de aula quando elogiei a aluna A27 pelo belo trabalho realizado Ela replicou surpresa mas feliz os outros professores falam que n o entendem como entramos na faculdade Assim percebo que esses resultados encontram explica o na preocupa o dos alunos com a aprendizagem dos conte dos mais espec ficos do curso de qu mica em detrimento de quest es did ticas como se partilhassem o seguinte pensamento deixa essas quest es para o final do curso temos muito com que nos preocupar agora Todavia a articula o do aprendizado de um conte do espec fico com a aquisi o de pr ticas pedag gicas depende muito do formador e de sua vis o do conte do e principalmente de sua vis o de educa o Por m concluo que os alunos confirmam o poder de contextualiza o do PBL no modo como foi aplicado nesta interven o Para eles a contextualiza o do PBL legitimada por situa es vivenciadas por eles antes e durante o processo PBL e principalmente por situa es que possivelmente poder o viver em suas carreiras profissionais 8 5 Autonomia de Aprendizagem Antes de iniciar a an lise
402. ue se deseja alcan ar estudiosos do PBL como LuAnn Wilkerson Michael Ravitch e at mesmo o pr prio Howard Barrows defenderam uma vers o do PBL puro Em discuss es por e mail Wilkerson Ravitch e Barrows conclu ram que o PBL puro deve ser ativo orientado para adultos centrado em um problema centrado nos alunos colaborativo integrado interdisciplinar e deve ser desenvolvido em pequenos grupos de cinco a dez alunos trabalhando em um contexto aut ntico Al m disso segundo seus criadores qualquer programa que utilize o PBL em uma nica disciplina n o pode ser considerado como PBL puro CAMP 1996 p 4 MAMEDE 2001 p 32 tamb m defende uma vers o pura do PBL ao afirmar que essa estrat gia n o pode ser usada em disciplinas isoladas visto que 36 segundo ela n o um m todo uma t cnica uma filosofia educacional cujos princ pios devem se refletir na organiza o do curr culo Evidentemente h alguns atributos definidores de uma metodologia como o PBL seja qual for a abordagem selecionada Contudo classificar as abordagens PBL com termos emotivos como puro ou impuro segundo uma vis o elitista vai contra a pr pria natureza de inova o do PBL que representa um dos mais fortes motivadores para a mudan a nos m todos de ensino CHEN 2000 p 2 Tomar o PBL como um padr o puro para generaliza o pode criar um novo paradigma de uniformidade como o en
403. uest es da pr tica e compreender a integra o entre conte dos espec ficos pedagogia e tecnologia Com o objetivo de tra ar um breve panorama de experi ncias realizadas com a Aprendizagem Baseada em Problemas na forma o docente seguem exemplos que abordam o uso do PBL na forma o de professores de computa o na forma o de professores para utiliza o de ferramentas computacionais e na forma o de professores do ciclo b sico A Universidade de Glasgow na Esc cia investiga a utiliza o das t cnicas do PBL na forma o inicial de professores nos cursos de Licenciatura em Educa o Tecnol gica e Bacharelado em Educa o em M sica Sugere que h claras vantagens pr ticas no emprego do PBL nesses cursos Os alunos se sentem mais desafiados pelas quest es os estudos de caso melhoram suas habilidades pr ticas eles trabalham de forma interativa e se confrontam com situa es da vida real sobretudo as circunst ncias de apresenta o e comunica o O trabalho em equipe permite compartilhar diferentes pontos de vista e desenvolver habilidades de ouvir e se relacionar com outras pessoas MCPHEE 2002 p 71 No entanto a investiga o ressalta a necessidade de se implementar o PBL na forma o de professores em um contexto mais amplo que em uma nica disciplina antes de verificar a sua efic cia e evidentemente isso significa um elemento de risco que algumas institui es podem considerar inaceit vel MCPHEE 2002
404. uest es fechadas perguntas objetivas que traziam alternativas que deveriam ser escolhidas As quest es fechadas ofereciam tr s alternativas pois um n mero muito grande de alternativas poderia causar confus o na escolha GIL 2006 p 130 No que se refere ao respondente acreditar que seria julgado por suas respostas o pesquisador teve o cuidado de deixar a identifica o do participante como resposta opcional importante frisar que quarenta e tr s alunos estavam devidamente matriculados na disciplina todavia por motivo de aus ncia durante a aplica o do question rio quarenta e um alunos responderam ao question rio com 18 quest es acerca da avalia o da metodologia Todos os question rios foram respondidos individualmente em material impresso no pen ltimo dia de aula favorecendo a documenta o e tabula o dos dados apresentados Coleta de Documentos A coleta de documentos desta pesquisa pode ser descrita como uma t cnica de Documenta o Direta visto que o levantamento de dados ocorreu no pr prio local onde os fen menos ocorreram LAKATOS MARCONI 1985 p 167 O Quadro 3 evidencia que foram utilizados sete recursos documentais para compor a t cnica da Documenta o Direta Entre os documentos coletados no final de cada sess o PBL constavam quadros referenciais de cada grupo relat rios individuais question rios de autoavalia o e trabalhos desenvolvidos pelos alunos produtos Outros documentos como os e
405. uisa cuja finalidade investigar a aprendizagem de programa o e descobrir maneiras de promov la O grupo denominado ROLEP Research on Learning Programming tem como foco principal a pesquisa sobre as experi ncias da aplica o do PBL em um curso introdut rio de programa o O grupo observou que aprendizagem dos alunos usando a estrat gia PBL ocorreu com bons resultados ROLEP 2008 Desde o outono de 1999 a Aprendizagem Baseada em Problemas PBL o principal m todo de ensino e aprendizagem em um dos cursos introdut rios de programa o da Universidade de Tecnologia de Helsinki Na abordagem da Universidade de Helsinki os problemas PBL partem sempre do mundo real O foco na realidade tem muitas vantagens importantes permite a utiliza o do efeito surpresa garante a relev ncia do caso as contradi es e as incoer ncias for am o aluno a pensar de forma mais reflexiva e aberta No entanto a exig ncia da realidade mais evidente nas ci ncias descritivas do que em desenvolvimento de programas Nesse caso o mundo real no PBL representado por alguma tarefa que o programador possa desenvolver quer seja a cria o de um programa completo ou parte de um programa NUUTILA et al 2005 p 1 2 O PBL como metodologia de ensino tamb m foi aplicado na disciplina de Introdu o Organiza o e Arquitetura de Computadores do primeiro ano de Ci ncia da Computa o da Escola T cnica Superior d Enginyeria na
406. ula da contagem Figura 29 f amp CONT SE Tabela pH dos Alimentos C15 C306 B15 B E Estatistica dos Alimentos Analisados ut Dae RO Rei La Figura 29 Estat sticas de alimentos analisados Al m do aspecto pr tico que diz respeito ao dom nio da tecnologia como por exemplo elaborar f rmulas e organizar os dados em uma planilha a resolu o dos problemas que apareciam possibilitou tamb m encarar a tecnologia como um meio de representa o de conceitos qu micos como relata a aluna A03 em seu relat rio Em casa tomamos conhecimento da experi ncia do repolho roxo procurando saber como funcionava e como era medido o pH dos alimentos com o suco de repolho roxo que atrav s da cor que fica os alimentos depois de colocado o suco Tamb m tivemos que tomar conhecimento do recursos que oferece o Microsoft Excel e da tabela de cores que indicaria o pH A03 A aluna AOS fala em seu relat rio da dificuldade para legitimar a inform tica no ensino e aprendizagem de conte dos escolares e de como a resolu o do segundo problema contribuiu para diminuir essa dificuldade o problema nos mostra o impasse do professor que n o consegue relacionar inform tica com qu mica E ap s observar que h a necessidade de um contexto mais geral uma situa o aut ntica que fa a a liga o entre a 118 inform tica e os conte dos escolares a aluna A05 completa o resultado foi satisfat rio em rela
407. ulo a disciplina de introdu o computa o com nfase em desenvolvimento de algoritmos Cursos como Qu mica F sica Estat stica que tenham um componente curricular que ensine algoritmos a disciplina geralmente suscita muitas reclama es com rela o sua pertin ncia para o curso Nas licenciaturas o problema se agrava O conte do program tico dessa disciplina oferece aos alunos no es te ricas e pr ticas sobre o uso de computadores e o desenvolvimento de programas de pequeno e m dio porte atrav s de algoritmos e t cnicas de programa o Embora os professores enfatizem com bastante veem ncia a import ncia da disciplina muitos alunos n o conseguem tra ar um paralelo entre o conte do da disciplina e o que se pratica no dia a dia do trabalho Tais condicionantes referem se ao per odo em que iniciei minha carreira profissional como docente Entretanto se eu lan ar um olhar mais cuidadoso sobre minhas motiva es no campo educacional ficar evidente que elas s o mais long nquas tendo em vista que represento um desses casos n o raros em que uma pessoa dorme como bacharel e acorda como professor Ser mesmo que os fatos aconteceram assim t o da noite para o dia Durante boa parte da minha juventude passei por uma gama extensa de profiss es que gostaria de ter desempenhado Tornar me professor tamb m havia me passado pela cabe a embora tal desejo nunca tenha sido mola propulsora das minhas a es de adol
408. uma distribui o mais harm nica entre as pesquisas na internet e pesquisas com profissionais da rea ainda assim mesmo que de forma t mida a consulta aos profissionais da rea teve sua representatividade entre os alunos Assim no que se refere habilidade em selecionar recursos de investiga o o processo PBL do modo como foi utilizado possibilitou que tal habilidade se apresentasse de forma discreta mesmo que al m da internet livros e apostilas tamb m tenham sido utilizados na busca por informa es Por m no que tange habilidade de selecionar as fontes de informa o o PBL possibilitou em fun o do car ter incerto dos problemas apresentados uma busca progressiva pela valida o da informa o mediante o julgamento de v rias fontes 165 8 2 5 Criatividade Informo ao leitor que nesta se o pretendo analisar a criatividade sob a perspectiva de uma habilidade desenvolvida durante as aulas no PBL Assim deixo claro que a criatividade classificada como habilidade neste estudo por raz es j explicitadas na se o 8 2 Conhecimentos Procedimentos habilidades A classifica o de criatividade como uma habilidade n o deve ser par metro para uniformidade uma vez que h situa es em que a criatividade estudada sob o ponto de vista de uma atitude Uma an lise que se prop e verificar as habilidades relacionadas ao processo criativo em uma metodologia de ensino e aprendizagem deve antes especifi
409. unos e professores o professor ainda dever lidar com a confus o psicol gica que ocorrer com os alunos e com ele pr prio porque em um momento estar o desempenhando atividades no ensino tradicional e em outro momento estar o sujeitos s experi ncias no PBL Com esta pesquisa constatei que a aplica o do PBL por um professor formado pelo modelo tradicional de educa o pode gerar nele sentimentos paradoxais dado que ao mesmo tempo em que acredita na abordagem de uma aprendizagem centrada no aluno sente se desconfort vel com a poss vel n o aprova o ou julgamento dos alunos no que se refere s suas capacidades de dom nio do conte do e s suas atitudes n o reguladoras da aprendizagem Uma vez que o PBL representa a filosofia construtivista em sua ess ncia recomend vel caso haja tempo suficiente que inicialmente o professor utilize elementos da filosofia tradicional para que os alunos se adaptem gradualmente s novas condi es Uma posi o do professor que antagonize o PBL com o m todo tradicional para legitimar sua atua o como docente pode fazer com que o PBL n o seja encarado pelos alunos como metodologia de ensino visto que o m todo tradicional socialmente reconhecido como o principal modelo de educa o Dessa maneira n o imagino como um professor que apenas goste do m todo PBL possa implement lo em uma sala de aula H a necessidade de que o professor fa a um estudo bastante profund
410. ura 46 Arrhenius Programa que calcula a taxa constante em qualquer temperatura e da o fator pre esponencial e a energia de ativacao da reacao Procedure rot arrhenius const GasConst 8 314 rogHeader lt lt lt Dependencia da temperatura de taxas constantes gt gt gt var ActivEner PreExp RateConst TempC TempK real Begin i clrscr gotoxri5 2 write Arrhenius gotoxy 5 4 write Entre a Temperatura em Celsius readin TempC gotoxy 5 6 write Entre a Energia de Ativacao kJ por molj readln ActivEner gotoxy 5 8 write Entre o Fator Pre exponencial readin PreExp TempK TempC 273 RateConst PreExp EXP ActivEner 1 00E 03 GasConst Tempk gotoxy 5 12 writeln A taxa constante e RateConst 10 gotoxy 25 24 writeln Pressione para voltar para o menu readln Figura 46 Algoritmo usado para representar a equa o de Arrhenius O fato dos alunos definirem o algoritmo ou seja descreverem para o computador os passos sequenciais para a resolu o de um problema seja uma f rmula ou um teste qu mico 131 resulta no que JONASSEN 2000 p 23 chamou de uma parceria intelectual entre o aluno e a ferramenta respons vel por executar seu algoritmo Nas parcerias intelectuais os alunos devem ser respons veis por reconhecer e julgar padr es de informa o organizando a posteriormente tarefas que os humanos realizam melhor do que os c
411. valor de pH asico eseja classificar um novo valor de pH lt S N gt Informe um valor de pH 258 Atencao O valor nao encontra se no intervalo de pH eseja classificar um novo valor de pH lt S N gt Informe um valor de pH cido eseja classificar um novo valor de pH S N Figura 54 Tela para a classifica o do n vel de pH 136 7 3 4 Produtos Desenvolvidos no Processo de Resolu o do Quarto Problema A resolu o da quarta situa o problema envolvia entre outras quest es solucionar problemas relacionados defini o de Objetos de Aprendizagem selecionar um OA para um contexto espec fico e por fim analisar a pertin ncia do OA escolhido segundo crit rios pelos quais eles s o comumente analisados Assim o produto desenvolvido na resolu o do problema seria uma an lise de um Objeto de Aprendizagem Nas palavras do aluno A12 o processo de resolu o dos problemas apresentados na quarta situa o problema deu se da seguinte maneira A primeira atividade durante o desenvolvimento desse projeto foi pesquisar o significado de Objeto de Aprendizagem o pr ximo passo seria encontrar em m dia digital alguns objetos que pudessem ser utilizados como material de apoio importante ressaltar que um integrante do grupo tamb m conversou com uma profissional da rea que tem utilizado com xito tais recursos A12 As quest es mais problem ticas que se apresentaram aos alunos na re
412. veis utilizadas no software SPSS 234 AP NDICE III Dados de Frequ ncias fornecidos pelo SPSS temeemees 236 AP NDICE IV Exemplo de cruzamentos entre quest es vari veis no SPSS 238 ADENDICE Vo Problema ido pecar supino pra pn ra aaa Dad a 239 APENDICE VI Problema Zr essre tooien aaa q a ae a 242 AP NDICE VII Problema 3 ssssssssssseseertessessssesttettnersesessssteternrrsesessststttoresesesssso sten ereresss 245 APENDICE VIN Problema Ma ad qui ae a RE T EERE 248 AP NDICE IX Avalia o Formativa eeereemeeeemeeeenereereereeneerereeerserseserserso 251 1 APRESENTA O Para que o leitor possa compreender os motivos que culminaram nesta pesquisa apresento uma breve trajet ria da minha carreira acad mica Desde agosto de 2005 estou envolvido em atividades acad micas como docente Inicialmente trabalhei como professor de conte dos relacionados s tecnologias de informa o e comunica o no ensino profissionalizante dos cursos T cnico em Pecu ria e T cnico em Inform tica ambos oferecidos pelo Centro de Educa o Tecnol gica Paula Souza Em fevereiro de 2007 iniciei minhas atividades como docente na Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente FATEC tamb m do Centro Paula Souza nos Cursos Superiores de Log stica para o Agroneg cio e An lise e Desenvolvimento de Sistemas tendo ministrado respectivamente as disciplinas de Tecnologias da Informa o para o Agroneg cio
413. xibilidade os alunos elaboraram diferentes formas para utilizar um objeto ou coisa Um dos grupos com o objetivo de familiarizar os outros grupos com o computador deu um novo uso para um componente do computador e criou um chaveiro a partir de um circuito eletr nico de mem ria Figura 61 e o distribui na sala de aula Ao criar o chaveiro o grupo foi mais flex vel do que outros grupos que viam na mem ria apenas uma utilidade computacional Confirmando a flexibilidade demonstrada pelo grupo KLAUSMEIER amp GOODWIN 1977 p 358 argumentam que a flexibilidade espont nea se manifesta caso o indiv duo produza sem orienta es respostas que indiquem 166 uma prontid o para modificar e transformar coisas e ideias j estabelecidas e comumente aceitas Figura 61 Chaveiro produzido a partir de um chip de mem ria de computador Um ano ap s o PBL ser aplicado na disciplina de computa o a aluna A42 integrante do grupo que criou o chaveiro de mem ria me enviou esta mensagem ERA LEGAL TER QUE IMAGINAR E CRIAR VARIAS COISAS A42 A fala da aluna evidencia o impacto do PBL em proporcionar situa es nas quais a criatividade era exercida A originalidade como capacidade criativa envolve a produ o de respostas consideradas inteligentes ou dif ceis de ocorrer KLAUSMEIER GOODWIN 1977 p 360 s o as sacadas ou tiradas que algumas vezes podem ser sarc sticas outras vezes engra adas m
414. xplicados pelos alunos em um material pedag gico fazendo uso de analogias o que demonstra que um indiv duo s consegue sintetizar um conceito de forma coerente se o mesmo estiver presente na sua estrutura cognitiva pude notar uma grande melhora no meu entendimento sobre o funcionamento interno dos computadores A02 Embora a classifica o dos n veis de pH seja bastante simples um conhecimento que os alunos j possu am eles ainda n o tinham inferido um conhecimento pr tico para tal 14 John Von Neumann desenvolveu entre 1945 e 1950 a l gica de circuitos conceito de programa opera o com n meros bin rios e o conceito de que tanto instru es como dados poderiam ser armazenados na mem ria interna do computador tal princ pio ainda utilizado nos computadores atuais MEIRELLES 1994 p 51 147 classifica o Em decorr ncia conclu ram algo novo para eles perceberam que a maioria dos alimentos do cotidiano deles s o alimentos cidos De acordo com as pr ticas e estudos realizados nota se que a maioria dos alimentos tem o pH cido entre 1 e 6 A10 A elabora o deste material permitiu concluir que a maioria dos alimentos tem pH cido e que esses alimentos est o relacionados a alguns tipos sintomas de doen as A2 Por m o mais interessante foi perceber que a aquisi o de uma intelig ncia desperta o desenvolvimento de outras Na resolu o deste problema pude perceber que foi nece
415. z que ela busca investigar um grupo na sua diversidade qualitativa assumindo uma interven o de car ter s cioanal tico Este tipo de investiga o representa uma cr tica pol tica positivista de pesquisa que nega o v nculo entre a origem te rica e a origem social dos conceitos ROCHA AGUIAR 2003 p 66 Na pesquisa interven o o saber j incorporado no pesquisador e a reflex o sobre a a o partilhada pelo grupo social s o elementos fundamentais para a constru o do conhecimento cient fico Nesse sentido ROCHA E AGUIAR 2003 p 67 prop em que a m xima conhecer para transformar seja substitu da por transformar para conhecer uma vez que O processo de formula o da pesquisa interven o aprofunda a ruptura com os enfoques tradicionais de pesquisa e amplia as bases te rico metodol gicas das pesquisas participativas enquanto proposta de atua o transformadora da realidade s cio pol tica j que prop e uma interven o de ordem micropol tica na experi ncia social A pesquisa de interven o tem a finalidade de produzir conhecimento acerca de uma a o desenvolvida junto a um grupo que partilha uma situa o em comum Para tanto fundamental a intera o entre pesquisador e grupo pesquisado pois segundo NORONHA 2008 141 o processo de constru o do conhecimento cient fico deve considerar que h um sujeito pesquisador que interage com o objeto da pesquisa construindo o e ao mesmo t

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