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Contributos para a construção de uma eco

1. REFLEXOS Cor das Pinturas Reflexo Branco 0 85 Creme 0 7 Cinzento claro 0 45 Cinzento m dio 0 15 Cinzento escuro 0 1 Preto 0 05 Materiais Interiores Papel Branco 0 8 Carpete 0 45 0 1 Parede de tijolos 0 3 0 2 Parede de pedra 0 1 Vidro das janelas normal 0 1 14 Luzes ou janelas no fundo do corredor causam irrita o porque s exibe as silhuetas dos objetos e perigosa porque causa brilhos cegantes Janelas e luzes laterais s o prefer veis BUILDING BULLETIN 90 1999 Windows at the end of a corridor show A sidelit corridor is preferable objects in silhouette Figura 03 9 Beneficios da luz lateral no corredor BUILDING BULLETIN 90 1999 66 BEBE BRB RBBB RB RRP R BERR RPP RPP RRP eee eee eee ee eee eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 8 4 5 lluminagao de Emerg ncia De acordo com Regime Jur dico da Seguran a Contra Inc ndio em Edif cios RJ SCIE Decreto Lei n 220 2008 o edif cio tem que ser abastecido com sinal tica equipamento de combate a inc ndio e ilumina o de emerg ncia CENTRO ESCOLAR 2007b A ilumina o s utilizada durante a noite em zonas de circula o e em espa os de maior concentra o salas polivalentes gin sios refeit rios etc e tem como objetivo
2. PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DA ESCOLA SECUNDARIA VALONGO DO VOUGA EM AGUEDA Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a organiza o espacial orienta o solar e os sistemas passivos para ventila o e ilumina o Que diminui o uso de ilumina o el trica e sistemas ativos de refrigera o ar condicionado N o existe nenhum ponto negativo a apontar LESS EEE 85 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 1 3 ESCOLA DO CRATO Arq Lu s Virg lio Cunha Arg Rosa Bela Costa GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 E doi Pate ie aL i a vee i pees AN a Geral da Escola GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 a 04 3 1 Vist Detalhes rea Util 2950m2 N de Alunos 348 Ano de Constru o 1988 Ocupa o 1995 horas ano Performance Energ tico Inverno 33 kWh m2 ano escola convencional de 67 kWh m2 ano poupando 51 de energia Ver o mm INTEGRA O LOCAL Local Edificado A Escola do Crato situada numa zona de clima muito quente durante o Ver o e com Inverno muito frios foi concebida de forma a conjugar a prote o solar do edif cio na esta o quente com a capta o de ganhos solares na esta o fria O edif cio possui dois pisos que se desenvolvem em torno de dois p tios interiores 86 BEBE BBR EEE ESSES EEE eee eee ee ee ee ee eee ee
3. Green root gt The roof garden insulates the building further lessening dependence on mechanical heating and cooling I also Materials Exterior wood cladding made from cedar reclaimed from 50 year old wine casks Cork holds and fiters rainwater to be used to flooring and bamboo casework inside the water landscaping lengthens roof life and building utilizo rapidly renewable materials provides a site to grow vegetables and herbs to he used in the school cafeteria 10 20 05 Fig 04 10 1 Proposta da Amplia o e remodela o da escola TIMBERLAKE Kieran Detalhes Antes Depois N de Alunos 230 in cio 340 rea de Implanta o 3 552m2 Ano de Constru o 1950 1970 2007 amplia o N de Salas de Aula 33 36 Energia requerida Aquecimento 85 kWh m2 ano Coeficiente T rmico U W m2 K Paredes exteriores 0 28 W m2 k Cobertura 0 22 W m2 k Piso em contacto com o solo 0 399 W m2 k OOo 121 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola INTEGRA O LOCAL Local Edificado e Prote o e Valoriza o Ecol gica A escola com 50 anos de idade j tinha as suas instala es degradas e saturadas de alunos e em vez de demoli la e construir uma nova decidiu se amplia la e renova la segundo os princ pios sustent veis O edif cio relaciona se e co habita com a paisagem e implementa rela es humanas com os recursos naturais Em vez de demolir o edif cio este r
4. UNIVERSIDADE LUS ADA DE LISBOA Faculdade de Arquitectura e Artes Mestrado em Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a constru o de uma eco escola Realizado por Isa Teresa de Matos Fernandes Orientado por Prof Doutor Argt Alberto Cruz Reaes Pinto Constitui o do J uri Presidente Prof Doutor Horacio Manuel Pereira Bonifacio Orientador Prof Doutor Argt Alberto Cruz Reaes Pinto Arguente Prof Doutor J os J ustino de Matos Barros Gomes Disserta o aprovada em 27 de Abril de 2011 Lisboa 2011 UNIVERSIDADE LUS ADA DE LISBOA Faculdade de Arquitetura e Artes Mestrado em Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a constru o de uma Eco Escola Isa Teresa de Matos Fernandes Lisboa Outubro 2011 UNIVERSIDADE LUS ADA DE LISBOA Faculdade de Arquitetura e Artes Mestrado em Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a constru o de uma Eco Escola Isa Teresa de Matos Fernandes Lisboa Outubro 2011 Isa Teresa de Matos Fernandes Contributos para a constru o de uma Eco Escola Disserta o apresentada Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lus ada de Lisboa para a obten o do grau de Mestre em Planeamento e Constru o Sustent vel Orientador Prof Doutor Arq to Alberto Cruz Reaes Pinto Lisboa Outubro 2011 Ficha T cnica Autora Isa Teresa de Matos Fernandes Orientador Prof Doutor Arq to
5. A rela o das lumin ncias das superf cies com probabilidade de serem abrangidas simultaneamente no campo visual do professor e dos alunos n o deve ser superior a 20 q3 A luminancia m xima instant nea das fontes luminosas n o deve exceder em mais de 20 a sua lumin ncia m dia q4 O ndice de reprodu o crom tica das fontes luminosas deve ser superior a 85 em todos os locais de atividade Q5 Nos aparelhos de ilumina o devem ser previstos dispositivos que permitam a corre o do efeito estrobosc pico e de ondula o CENTRO ESCOLAR 2007b Tabela 3 13 Ilumin ncia Uniformidade R cio e ndice de Encandeamento BUILDING BULLETIN 90 1999 Ilumin ncia Uniformidade ndice de lux R cio a Encandeamento 0 3 a 0 4 para Salas de Aula 300 a 350 19 paredes iluminadas reas de trabalho pormenorizado pintura 500 0 8 19 Zonas de Circula o e Corredores e Escadas 80 120 pavimento 19 175 250 e Zonas de espera e entrada 250 350 e Zonas de rece o Ilumina o de emerg ncia 10 19 03 8 4 4 Cor e Reflex o As crian as s o muito sens veis cor e aos seus potenciais efeitos como fadiga depress o excita o alegria etc Logo o colorido interior dominante dos espa os de ensino e de apoio bem como das circula es deve ser em cores alegres em tons claros e alto valor de reflex o 1 S o desaconselhadas as paredes branc
6. Detalhes Area Util 669m2 N de Alunos 141 Ano de Constru o 1982 Ocupa o 2580 horas ano Performance Energ tico Inverno 18 kWh m2 an0O escola convencional de 61 kWh m2 ano poupando 70 de energia Ver o INTEGRA O LOCAL Local Edificado O edif cio localiza se num clima de calmos Invernos e Verdes extremamente quentes est implantado numa vertente voltada a sul pouco acentuada que permitiu o enterrar at meio piso as zonas de servi o localizadas a norte e aproveitar os ganhos solares sul e sudoeste para as zonas de maior perman ncia salas de aula e atividades 78 BEBE BBR EEE ESSES EEE eee eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Corte transversal pela Sala Polivalente F LLLA i EH 5 a E N a a LE MN Fig 04 1 2 Corte transversal Fig 04 1 3 Planta do piso superior e interm dio GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 ENERGIA E AMBIENTE INTERIOR Energia Consumida Sistemas Passivos e Ilumina o Na fachada das salas de aula foi inclu do um conjunto de sistemas solares passivos nomeadamente paredes trombes ventiladas estufas e uma grande rea de v os envidra ados de vidro duplo 110m2 para captar e armazenar energ
7. Heal Hea2 Hea3 Hea 4 HeaS Hea 6 Hea 7 Hea8 Hea9 Hea 12 Hea 10 Hea 11 Hea 13 Hea 16 Poll Pol 2 Pol3 Pol 4 Pol5 Pol 6 Pol7 Pol8 Trail Tra2 Tra3 Tra4 Tras Tra8 Titulo Comiss o de acompanhamento na qual exista um membro que represente o cliente para garantir que a obra ser realizado em conformidade com melhores pr ticas Considera es do Construtor demonstra o dos princ pios das boas pr ticas da constru o aplicados Impactos da constru o no local O guia do usu rio da Constru o com informa o importante para o usu rio e o encarregado de constru o sobre o funcionamento e o desempenho ambiental do edif cio Investiga o do s tio As propriedades do solo Linhas de gua Qu micos Arqueologia Zona de Prote o Ambiental Evitar movimenta o de terras Consulta a comunidade local e futuros usu rios Acomoda es e Instala es Compartilhadas pela Comunidade Seguran a Publica o das informa es do edif cio divulgar o desempenho ambiental do empreendimento atrav s da internet boletins informativos visitas apresenta es etc Desenvolvimento como recurso de aprendizagem A constru o de propostas e o espa o exterior de paisagem oferece um recurso de aprendizagem das quest es ambientais que podem ser usados no curr culo escolar Facilidade de Manuten o Custo do Ciclo de Vida Ilumina o Luz natural Vista par o exterior Ensobream
8. 1998 Detalhes rea Util 2917m2 N de Alunos 505 Ano de Constru o 1993 Ocupa o 1995 horas ano Performance Energ tico Inverno 32kWh m2 ano escola convencional de 64 kWh m2 year poupando 50 de energia Ver o INTEGRA O LOCAL Local Edificado O edificio localiza se no Norte de Portugal numa zona de clima temperado com ventos suaves e ver es moderados composto por dois pisos que se desenvolvem ao longo do eixo poente nascente que alberga 18 salas de aula voltadas a sul laborat rio biblioteca refeit rio e cozinha Sendo as zonas de distribui o e servi o localizadas na ala norte 82 LESS EEE Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS ENERGIA E AMBIENTE INTERIOR Energia Consumida Sistemas Passivos e Ilumina o As salas de aula orientadas a sul disp em de um grande rea de fenestra o 224m2 de janela de duplo vidro permitindo ganhos solares no Inverno 52 e durante o ver o s o protegidos por palas de ensombramento exteriores fixas numa estrutura aut noma paralela fachada E palas interiores para refletir e difundir a luz pelo teto sala Fig 04 2 2 Corte Esquem tico evidenciando os efeitos de prote o e reflex o das palas exteriores e interiores GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 Como as salas aulas s o compridas para suprim
9. 4 ESCOLA SUSTENT VEL 5 CRITERIOS SUSTENT VEIS 6 ARQUITECTURA SUSTENT VEL 7 UNIVERSIDADE LUS ADA FACULDADE DE ARQUITECTURA E ARTES TESES 8 TESES PORTUGAL LISBOA VI VI ABSTRACT ECO SCHOOL Isa Teresa de Matos Fernandes Currently one of the biggest challenges facing society relates to sustainable development whose principle is that of present generations to meet their needs without subjecting the ability of future generations to meet their own needs Resulting from the need to reduce resource consumption increase the potential for recycling and reuse of waste generated Because of this it is necessary to protect natural systems and their role in all activities to rethink methods of production and consumption in the different sectors of human activity significantly reduce emissions and fight environmental degradation which is manifesting itself in the climate change This thesis aims to create a manual or guide to practice for the construction and rehabilitation of a school that could help all stakeholders in the drafting of the project to establish a strategic plan that can lead to the construction of a landmark building KEYWORDS School Sustentabilidade Eco school Sustainable school Sustainable criteria Sustainable architecture Universidade Lusiada Faculdade de Arquitetura e Artes Dissertation Dissertations Academic Portugal Lisbon CONOaABRWN Vill SUM
10. Dispon vel em http Anww2 warwick ac uk fac soc wie eubuildit educational tipologias WESTERN ONTARIO UNIVERSITY Claudette MacKay Lassonde Pavilion as an Eco Lab and Living Laboratory Faculty of Engineering Dispon vel em http Avww eng uwo ca news cmlp ecolab 2008 htm VANEGAS J DUBOSE J amp PEARCE A 1995 Sustainable Technologies for the Building Construction Industry Proceedings Symposium on Design for the Global Environment OOo 149 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola NDICE DAS ILUSTRA ES Cap tulo 1 Figura 01 1 1 Desenvolvimento sustent vel como resultado do equil brio entre o ambiente a sociedade e a economia PINHEIRO Manuel Duarte 2006 Ambiente e Constru o Sustent vel Instituto do Ambiente Amadora Portugal Cap tulo 2 Fig 02 1 Escola Conde Ferreira feminina e masculina cidade de Paredes Fig 02 2 Escola Ad es Bermudes Guarda Fig 02 3 Escola do Primeiro Ciclo Monte Real Projeto Raul Lino Fonte NEOTHEMI Edif cios Escolares Retirado de http neothemi up pt temas edif4 htm Fig 02 4 Escola EB1 de Aboim no concelho de Amarante de 2 salas de Aula Fonte BROCHADO Lu s FERNANDES Isa MORAIS Patr cia 2006 Contributos para a Constru o de uma Escola Eco Sustent vel Trabalho de P s gradua o em Planeamento e Constru o Sustent vel Universidade Lus ada Fig 02 4 Liceu de Cam es Fon
11. es em que se encontram destacados do edif cio Em termos construtivos apresentam uma forte robustez progredindo de tecnologias construtivas tradicionais s quais foram incorporados pontualmente elementos inovadores poca tais como estruturas met licas com recurso ao a o em vigas e ao ferro fundido em colunas e pavimentos em bet o para sistemas construtivos mistos de paredes autoportantes combinadas com estruturas porticadas lajes de bet o armado e coberturas em terra o PARQUE ESCOLAR 2009 Entre 1938 e o final dos anos 60 realizaram se dois planos de constru o de edif cios destinados ao ensino secund rio elaborados por t cnicos da Junta das Constru es para o Ensino T cnico e Secund rio JCETS MOP entidade que em 1934 substitui a JAEES O 1 Plano de constru o s o escolas constru das nas capitais de distrito em zonas de elevada acessibilidade e implantadas em lotes de grande dimens o em regra coincidentes com a totalidade do quarteir o urbano Os projetos foram elaborados de acordo com programas gerais da responsabilidade que definiam os v rios sectores funcionais e estabeleciam os princ pios de organiza o espacial OOo 17 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Em termos formais adotam configura es diversificadas de base linear ou em p tio definidas a partir da agrega o de v rios corpos com dois ou t
12. poss vel e existem turbinas com duas e apenas uma p eventualmente com menor custo em material A principal desvantagem destas turbinas com duas ou uma p a menor estabilidade da turbina PORTAL ENERGIA c b Turbina E lica de Eixo vertical VAWT s Vertical Axis Wind Turbines baseiam se num princ pio semelhante as cl ssicas noras de gua onde a gua chega perpendicularmente em rela o ao eixo de rota o da nora OOo 39 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola As principais vantagens s o a independ ncia da dire o do vento no entanto os esfor os nas p s exercidos pela for a centr fuga limita a sua velocidade e maior rendimento em compara o com as turbinas de eixo horizontal As principais desvantagens s o a s velocidades junto do solo baixas junto da parte inferior do rotor o arranque for ado para funcionar em caso de substitui o do rolamento principal necess rio desmontar toda a turbina Fig 03 3 Aerogerador Vertical ou Rotor do tipo darrieus WIKIPEDIA Aerogerador http pt wikipedia org wiki Aerogerador amp Rotores de eixo vertical As vantagens da energia e lica a sua inesgotabilidade poderem ser utilizadas tanto em conex o com redes el tricas como em lugares isolados n o sendo necess rio a implementa o de linhas de transmiss o para alimentar certas regi es que possuam aerogeradores pouca
13. 01 3 METODOLOGIA E ESTRUTURA DO TRABALHO A abordagem do tema resume se em termos metodol gicos observa o e an lise do estado do estado atual de alguns edif cios escolares pr tica profissional adquirida na proje o de escolas para o concelho de Our m ao contacto com especialistas recolha bibliogr fica livros artigos de revista meios de comunica o internet exposi o de especialidade e teses existentes na rea E na analise de casos de estudo no sentido de chegar a conclus es A disserta o encontra se dividida em 5 cap tulos Neste cap tulo inicial 1 que se destina introdu o apresenta se os princ pios da constru o sustent vel nascimento e desenvolvimento dos seus conceitos O cap tulo Il descreve se a evolu o da escola desde os tempos arcaicos at a atualidade Nele s o tratados com destaque a hist ria da escola portuguesa apresentando se exemplos e topologias bem como o contexto social em que se inseriam poca O cap tulo Ill encontra se destinado a elabora o de crit rios de sustentabilidade que se ter em conta na constru o e manuten o de um edif cio escolar com base nos sistemas de avalia o de desempenho ambiental dos edif cios o m todo BREEM Education e o m todo LiderA O capitulo IV analise de casos pr ticos S o apresentados escolas no territ rio nacional e no exterior que servem como paradigmas constru o de Eco Escolas O cap tulo V desenvolv
14. Campus in Notthingham p 80 86 campus de Nothinghan INFOP DIA Hist ria do Ensino 2003 Porto Editora Dispon vel em hittp Anww infopedia pt historia do ensino INNOVATIVE DESIGN a Guidelines for Energy Efficient Sustainable Schools Clark County School District Las Vegas Nevada Dispon vel em www innovativedesign net OOo 145 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola INNOVATIVE DESIGN b Sustainable Schools Supporting your Educational Mission Dispon vel em www innovativedesign net INNOVATIVE DESIGN c The Daylighting Guide for Schools Innovative Design For Daylight Dividends Lighting Research Center Rensselaer Polytechnic Institute Dispon vel em www innovativedesign net INNOVATIVE DESIGN d The Smith Middle School A Daylight Dividends Case Study Lighting Research Center Rensselaer Polytechnic Institute Dispon vel em www innovativedesign net LEC DIA 2006 Energias Renov veis Dispon vel em http www minerva uevora pt odimeteosol energias htm LIM O Andreia 2007 Sele o e avalia o de solu es e sustent veis na constru o identifica o segundo o liderA e an lise de custos e benef cios Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior T cnico MELCHERT L 2005 The Dutch Sustainable Building Policy A model for Developi
15. Contributos para a Constru o de uma Eco Escola As desvantagens s o de provocar a desfloresta o de florestas Al m da destrui o de habitats possui um menor poder calor fico quando comparada com outros combust veis A queima de biocombust veis l quidos contribui para a forma o de chuvas cida e ainda se encontram dificuldades no transporte e no armazenamento de biomassa s lida Portal Energia b 44 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 5 GUA Neste mbito s o enumerados os crit rios relacionados com o consumo e a gest o sustent vel dos sistemas de abastecimento e saneamento e a utiliza o de gua reciclada Expresso na tabela 03 6 gua LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Recursos Sa de e Bem Estar Hea gua Wat e Polui o Pol 03 5 1 gua Pot vel gua Consumo de gua pot vel Hea 16 gua Pot vel Wat 1 Consumo de gua Wat 2 Medi o de gua Wat 3 Sistema de Dete o de fugas no sistema de abastecimento Wat 4 2 Intensidades de descarga de Autoclismo 03 5 2 Recolher e Reutilizar gua gua Gest o das guas locais Wat 5 Reciclagem da agua Tratamento das aguas Wat 6 Sistemas de irriga o residuais Cargas Efluentes Pol 6 Minimizar a polui o do curso de gua ambie
16. Gest o Ambiental e Inova o LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Uso Sustent vel 03 10 1 Utiliza o ambiental Gest o Utiliza o ambiental Man 4 O guia do usu rio da Constru o Ambiental Man 11 Facilidade de Manuten o 03 10 2 Sistemas de Gest o Ambiental Gest o Sistema de gest o Man 9 Publica o das informa es do Ambiental ambiental edif cio 03 10 3 Inova es Inova es 03 10 1 Utiliza o Ambiental Todos os agentes envolvidos oper rios de constru o funcion rios da escola pessoal de limpeza etc devem ser formados e terem informa o dispon vel manuais de utiliza o para melhor operarem e manterem os sistemas mec nicos el tricos e solares do edif cio nomeadamente A sua manuten o deve ser considerada com nfase no ciclo de vida do edif cio e no impacte ambiental No manejar produtos de limpeza certificados e amigos do ambiente pondo de parte os t xicos Na sensibiliza o redu o e separa o de res duos Na otimiza o de energia programa o de horas de ponta e racionaliza o de equipamentos PINHEIRO M D 2011 e LiderA 2011 74 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 10 2 Sistema de gest o ambiental Fomentar a sua cria o pode se assegurar a consist ncia e
17. Hea 12 Contamina o Microbial 03 8 2 Conforto T rmico Conforto Conforto T rmico Hea 10 Conforto t rmico t rmico Hea 11 Zoneamento t rmico Efeito Polui o ilumino t rmica t rmico 03 8 3 Ac stica Sonora Conforto Sonoro Hea 13 Desempenho ac stico Ru do Fontes de ru do para o exterior exterior 03 8 4 Ilumina o Ilumina o Produ o de res duos Hea 1 Luz natural Gest o de res duos Hea 2 Vista par o exterior Reciclagem de res duos Hea 3 Ensombramento Hea 4 Ilumina o de alta frequ ncia Hea 5 N veis ilumina o interna e externa Hea 6 Zonas e controles de ilumina o Pol 7 Redu o da polui o luminosa 03 8 1 Ventila o e Qualidade Ar Interior O principal objetivo da ventila o a de proporcionar boa qualidade do ar interior em ambas esta es No Ver o pode ser desej vel para remover indesejados ganhos calor que conduzem ao sobreaquecimento do espa o No inverno limita se o uso de ventila o de forma a n o perder o calor existente no interior Existem muitos fatores que influenciam a qualidade do ar nas escolas tais como condi es de humidade al rgenos de caros em tapetes os CVC s p e o bolor nos sistemas de ventila o mec nica devido a m manuten o e polui o externa Estudo feitos nas escolas da Finl ndia indica que para uma boa qualidade de ar h que limitar a concentra o de di xido de carbono 1500ppm partes por milh o se for natural e os
18. Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola j Quando existe dificuldade em iluminar o fundo dos espa os profundos deve se usar claraboias viradas para sul evitando assim o uso de luz artificial k Deve se tirar partido da luz refletida para refor ar a luminosidade dos espa os As janelas al m de ser tratada como uma fonte de ilumina o e proporcionar uma vis o para o exterior servem tamb m para ventilar m Uma boa luz pode enaltecer o espa o logo torna se importante na escola n o s por raz es est ticas como tamb m funcionais BUILDING BULLETIN 90 1999 03 8 4 2 Ilumina o artificial Ilumina o el trica serve de complemento da luz natural Deve se utilizar balastros eletr nicos de alta frequ ncia para l mpadas fluorescentes com alto lumen por watt e com longa vida BUILDING BULLETIN 90 1999 Manter os sistemas de ilumina o limpos l mpadas iluminarias refletores e difusores Evitar a ilumina o do tipo incandescente quer convencional quer halog neo uma vez que apresenta baixa efici ncia e tempo de vida relativamente curto Na ilumina o de grandes espa os onde a restitui o da cor n o seja importante preferir l mpadas de vapor de s dio da alta press o que s o mais eficientes que as l mpadas de vapor de merc rio Para ilumina o exterior poder o ser utilizadas l mpadas de vapor de s dio da bai
19. a Ter uma veda o em redor da escola com um ponto de entrada controlado caminhos de atravessamento favorecendo o acesso e possivelmente ajudando supervis o e As zonas de circula o devem ser f ceis e claras para todos os utilizadores mesmo os com necessidades especiais e De deter uma estrat gia pr tica e clara que abranja todos os n veis de acesso aos edif cios e de circula o local entre espa os Uma vez que no futuro haver mais gente usando escolas que n o est o familiarizados com o edif cio entradas devem ser claras e acolhedoras e Corredores de distribui o devem ser f ceis de circular especialmente para aquelas partes da escola mais suscet veis de serem utilizados pelos aqueles n o est o familiarizados com o edif cio Rotas devem ser claras mesmo sem sinais e A Biblioteca Central rea das TIC e dos recursos outros principais instala es escolares devem ser facilmente acess veis a todos e vis vel para as pessoas que entram na escola como visitantes e A cafetaria quer partilhada entre a escola e a comunidade ou separados dever o ser localizado para f cil acesso por todos os usu rios e A cozinha deve uma entrada pr pria e Instala es Sanit rias devem ser convenientemente localizado para supervis o um por bloco Ao n vel do ensino b sico til ser acess vel a partir do exterior BUILDING BULLETIN 95 e BUILDING BULLETIN 99 2002 03 9 2 Flexibilidade e Adaptabilidade Durante
20. bito nas crian as Arist teles filosofo grego 384 322 A C 03 1 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS Neste cap tulo elaborado uma listagem praticas medidas e solu es mais sustent veis com base nos sistemas de avalia o de desempenho ambiental dos edif cios o m todo BREEM Building Research Establishment Environmental Assessment Method Education e o m todo LiderA desenvolvido pelo Professor Doutor Manuel Duarte Pinho Ferramentas de avalia o de rendimentos medio ambiental dos edif cios segundo o planeamento global que avaliam desde a contamina o atmosf rica global aos impactes locais entre os fatores que afetam a sa de humana Que se tem na elabora o constru o e manuten o de um edif cio ou centro escolar OOo 23 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 1 1 LIDER A Portugal O sistema LiderA Sistema de Avalia o da Sustentabilidade consiste num m todo de avalia o da sustentabilidade na constru o que se aplica as diversas tipologias construtivas Divide se em tr s n veis estrat gico da ideia ao plano projeto e gest o do ciclo de vida tendo em vista permitir o acompanhamento nas diferentes fases de desenvolvimento do ciclo de vida do empreendimento Figura 03 1 Fases do ciclo de vida de um empreendimento PINHEIRO M D 2007 e LiderA 2007 Ezi Plano ee idela
21. em conjunto com a sinal tica de revelar passagens seguras para fora do edif cio BUILDING BULLETIN 87 1997 OOo 67 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 9 VIVENCIA S CIO ECON MICA Nesta rea enquadram se os crit rios de acessibilidade mobilidade flexibilidade adaptabilidade e durabilidade tabela 03 16 Vivencia S cio Econ mica LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Viv ncia Socio Econ mica Transportes Tra Gest o Man e Materiais Mat 03 9 1 Acessibilidade e Mobilidade Acesso a Acesso aos transportes Tra 1 Acesso a rede de transportes p blicos todos p blicos Mobilidade de baixo Tra2 Proximidade a amenidades impacte Tra3 Estacionamento para bicicletas Solu es inclusivas Tra 4 Seguran a para pedestres e pr tica de Amenidades Locais ciclismo pedonais Intera o com a Tra5 Plano de Viagem Comunidade Tra 8 Zonas de Entregas e Manobras Man 7 Acomoda es e Instala es Compartilhadas pela Comunidade 03 9 2 Flexibilidade e Adaptabilidade Flexibilidade Man 7 Acomoda es e Instala es Adaptabilidade aos usos Compartilhadas pela Comunidade Din mica econ mica 03 9 3 Durabilidade Custos no ciclo de vida Mat 7 Projetando para robustez Man 12 Custo do Ciclo de Vida 03 9 1 Acessibilidade e Mobilidade Consiste na facilidade de acesso e d
22. o existe assim nenhum ponto negativo a apontar pois a escola foi projetada para dar resposta a todos os pontos sustent veis do sistema LEED Lideran a em Energia e Design Ambiental 120 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS 04 2 6 WASHINGHTON MIDDLE SCHOOL WASHINGHTON E U A Atelier Kieran Timberlake Associates DETAIL Konzept magazine 2009 SAXENIAN M 2009 e TIMBERLAKE Kieran Plans Existing building is not demolished but rather enlarged and renovated to further reduce Wetland environmental damage The courtyard is developed as a constructed wetiand designed to recycle the Middie School s wastewater for reuse in the building s toilets The water Is filtered and cleaned by plants and Photovoltaic panels h micro organisms in the terraced wetland Five percent of overall building electrical load wil be generated dy these panels on the roof of the existing Middle School wing Ventilation Building onentation and solar chimney reduces tha need for mechanical heating Natural Light and cooling Skylights and reflective panels maximize natural light in new ard existing classrooms Double glazed windows allow visible ight to enter while reducing heat gain and loss Dimmable fixtures adjust according to outdoor light levels with the use of a photocell in each classroom
23. que depois se tornou necess rio finaliza lo A colega e grande Amiga Patr cia Fernandes pela ajuda prestada Pela companhia e amizade durante o curso de mestrado E ao Miguel II MI Ensinar tocar o no cora o e lev lo a agir Louis Sullivan arquiteto mentor de Frank Lloyd Wright IV RESUMO ECO ESCOLA Isa Teresa de Matos Fernandes Atualmente um dos maiores desafios da sociedade prende se com o desenvolvimento sustent vel cujo princ pio o das gera es atuais satisfazerem as suas necessidades sem sujeitarem a capacidade das gera es futuras de satisfazerem as suas pr prias necessidades Que resulta da necessidade de reduzirmos o consumo de recursos aumentarmos o potencial de reciclagem e reutiliza o dos res duos gerados Neste mbito necess rio proteger os sistemas naturais e a sua fun o em todas as atividades repensar os padr es de produ o e consumo nos diversos sectores da atividade humana reduzir significativamente as emiss es e combater a degrada o ambiental que se tem manifestado atrav s das altera es clim ticas Esta tese tem como objetivo criar um manual ou guia sobre pr ticas para a edifica o e requalifica o de uma Escola que pudessem ajudar todos os intervenientes na elabora o do projeto a estabelecer um plano estrat gico que conduzisse constru o de um edif cio de refer ncia PALAVRAS CHAVE 1 ESCOLA 2 SUSTENTABILIDADE 3 ECO ESCOLA
24. 1000ppm para espa os com ventila o mec nica Sendo OOo 53 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola frequentemente encontrados nas salas de aula das escolas concentra es de di xido de carbono de 2000 a 3000 ppm Nota O valor limite para um adulto de oito horas de exposi o cont nua a di xido de carbono de 5000 ppm afetando o seu desempenho BUILDING BULLETIN 87 1997 A ventila o control vel ou renova o de ar fresco deve ser como descrito na tabela em baixo Tabela 03 11 Renova o de ar fresco por espa o Building Bulletin 87 1997 Renova o de ar Ar fresco I s p Todos os Espa os de maior gt 3 litros Enfermarias e salas de isolamento gt 8 litros Instala es Sanit rias gt 6 litros I s p litros de ar fresco por segundo e por pessoa 03 8 1 1 Ventila o natural A ventila o natural o m todo preferido de ventila o nas escolas n o s a regular as temperaturas no interior como tamb m o n vel de humidade e a acumula o de poluentes Logo a escola n o deve ser herm tica e Deve ser erigida em espa os com paredes meias com o exterior e Devem existir janelas que possam ser abertas grelhas para permitir a ventila o natural e ser e facilmente controlado pelos ocupantes e A profundidade das salas n o devem ser superiores a 15m BREEAM Education 2008 e Quando nas salas de aula ex
25. 2 BREEAM Education UK Em 1990 o Building Research Establisnment Ltd BRE criou o sistema de avalia o BRE Environmental Assessment Method BREEAM para avalia o das melhores pr ticas para um desempenho sustent vel em diversas tipologias de edif cios nomeadamente os edif cios escolares BREEAM Education 2008 Todas as vers es abordam um conjunto de par metros que contribuem para o impacte ambiental da constru o gest o sa de e bem estar energia transporte gua materiais e res duos utiliza o do solo e ecologia e finalmente polui o Ap s a avalia o do desempenho da constru o em cada uma destas reas s o atribu dos cr ditos aos quais s o afetas pondera es resultantes do peso do impacte ambiental produzido para que seja poss vel obter um resultado final que corresponda ao desempenho global da constru o em an lise Este resultado conduz a uma avalia o de acordo com a seguinte escala Passou 36 Bom 48 Muito Bom 58 e Excelente 70 RAMOS Ana Teresa 2009 26 BEBE BBR EEE ESSES EEE eee eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS Tabela 03 3 Crit rios e par metros considerados no BREEAM Education BREEAM Education 2008 Ref Man 1 Man 2 Man 3 Man 4 Man 5 Man 6 Man 7 Man 8 Man 9 Man 10 Man 11 Man 12
26. Arq tos London Habeler 04 2 2 Campus Universit rio de Nottingham Reino Unido 99 Atelier Hopkins 04 2 3 Liceu Leonardo da Vinci Calais Fran a 104 Arq tos Isabelle Colas e Fernand Soupey 04 2 4 Smith Middle School Chapel Hill Carolina do Norte E U A 109 Atelier Corley Redfood Zack Inc 04 2 5 Pavilh o Claudette MacKay Lassonde Universidade Western Ontario Canada 114 Edificio Engenharia Verde 04 2 6 Washington Middle school Washington E U A 121 Atelier Kieran Timberlake Associates 04 2 7 Escola Primaria Kingsmead Cheshire U K 129 Atelier White Design 04 2 8 Escola Primaria Weoobley Hereford U K 136 Equipa da C mara Municipal Hereford amp Worcester coordenada por Dermot Galvin CAPITULO 5 05 Conclus o 141 REFER NCIAS E BIBLIOGRAFIA 143 NDICE DAS ILUSTRA ES 150 XII XII 01 INTRODU O 01 INTRODU O Desenvolvimento sustent vel procura satisfazer as necessidades da gera o atual sem comprometer a capacidade das gera es futuras de satisfazerem as suas pr prias necessidades Relat rio de Brundtland Partindo do princ pio Que hoje que criamos o futuro do mundo Eleanor Roosevelt solu es futuras para os problemas do mundo podem ser hoje descobertas pelas crian as numa sala de aula OOo 1 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Esc
27. BROWNSTONE Rebecca e MEDINA Patricia e SCHLEMMMER Jon The University of Western Ontario Faculty of Engineering Proposed Western Engineering Green Building Designed by Students for Students Preliminary Research Report and Proposal Ontario July 2004 Dispon vel em www eng uwo ca cmlp Green Building Draft Report pdf BRUNDTLAND 1987 O Nosso Futuro Comum Relat rio de Brundtland Na es Unidas Comiss o Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento BUILDING BULLETIN 87 1997 Guidelines for Environmental Design in Schools School Building and Design Unit Department for Education and Skills opportunity releasing potencial achieving excellence U K Dispon vel em www teachernet gov uk BUILDING BULLETIN 90 1999 Lighting Design for the Schools Architects and Building Branch Department for Education and Employment Dispon vel em www media education gov uk building 20bulletin 2090 20lighting 20design 20f or 20schools pdf BUILDING BULLETIN 95 2002 Schools for the Future Designs for Learning Communities Building department for education and skills creating opportunity releasing potential achieving excellence U K Disponivel em www teachernet gov uk BEB BBB BBB BBR BERBER RRR RRR RRR eR eee eee RRR ee ee ee eee ee eee 143 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola BUILDING BULLETIN 99 2002 Briefing Framework for Primary School Projects Incor
28. Biodiversidace kidawa s popula es Pembimas globais Mobilidade social Integridade do ecmsasiema Cie sodal kenid de cultural Figura 01 1 1 Desenvolvimento sustent vel como resultado do equil brio entre o ambiente a sociedade e a economia Pinheiro Manuel Duarte 2006 OOo 3 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola O sector da constru o uma das in meras atividades desenvolvidas pelo Homem e respons vel por uma grande parte da degrada o ambiental a qual tem vindo a agravar se medida que as exig ncias sobre o consumo de recursos naturais e uso do solo se intensificam Melchert 2005 Compreende a seguintes fases principais projeto constru o opera o e demoli o Estas constituem o ciclo de vida de um edif cio Durante este tempo as atividades e impactes associados variam Genericamente os impactes econ micos relacionados com a constru o de infraestruturas ou edif cios de habita o geram emprego e riqueza aumento das necessidades de transporte altera o do trafego local e a press o sobre os servi os urbanos Dentro dos impactes sociais destacam se a cria o de edif cios e infraestruturas com diversas fun es a perturba o das comunidades locais riscos de seguran a e sa de na obra e para os utilizadores Quanto aos impactes ambientais consideram se como mais relevantes a extra o de mat rias primas o consumo de r
29. Course Basement Tanks and Filters for Grey Water Storage Rain Garden Hood Zone Rainwater Cistern E Wastewater System Stormwater System Fig 04 10 4 Organigrama da utiliza o das aguas pluviais e reutilizar das guas usadas SAXENIAN M 2009 Fig 04 10 5 Organigrama da reutiliza o da gua SAXENIAN M 2009 Instala es Sanit rias e ETAR esta o de tratamento de guas Tanque de Armazenamento residuais com filtro biol gico Ramal de separa o de fluxos f Dep sito com Filtro de Areia Len ol de Agua com plantas aqu ticas que g Lago de chuva depuram e filtram a gua ETAP Esta o h Filtro de Part culas de tratamento de guas por uso de plantas i Unidade de desinfesta o atrav s do uso raios ultra violetas Com a Cobertura ajardinada Green Roof conseguiu se um bom isolamento t rmico diminuindo o uso de sistemas de arrefecimento e aquecimento filtrar a gua da chuva para usar na rega dos jardins e filtrar o p reduzindo as emiss es OOo 123 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola atmosf ricas e serve para cultivar vegetais e ervas para ser consumidas no refeit rio Sendo uma tima sala de aula exterior para o ensino de jardinagem Fig 04 10 6 Vista da cobertura ajardinada com as chamin s solares SAXENIAN M 2009 ENERGIA Energia Consumida e Renov vel O fornecimento de energ
30. DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS 04 2 7 ESCOLA PRIM RIA KINGSMEAD CHESHIRE U K Atelier White Design SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 s A Fig 04 11 1 Entrada do Edif cio SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 INTEGRA O LOCAL Local e Edificado Trata se de um caso de estudo em que o esfor o realizado de toda a equipa para conseguir reunir os paramentos de forma ajuntar a o baixo consumo de energia tanto ao n vel dos materiais utilizados como tamb m ao n vel do consumo de energia de uso di rio da escola A escola fechada para a entrada da cidade servindo assim dois prop sitos o primeiro servir a liga o dos acessos estrada tornados os mais curtos poss veis o segundo criar uma barreira da estrada de forma a criar uma zona privada com reas de brincar Possui um corredor ao longo do lado este da o qual tamb m um espa o de circula o As salas de aula s o ao longo do lado norte da escola e a sul temos todos os gabinetes e espa os adjacentes ao funcionamento da escola na parte sul A parte norte do edif cio no local onde est o as salas de aula promove s salas de aula uma luz consistente evitando o calor na poca de ver o existem tamb m claraboias sendo equipadas com estores motorizados os quais permitem gerir a luz tanto no Inverno como o calor no Ver o OOo 129 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola EB 1 Man cat
31. EEE Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 05 CONCLUS O Se perguntares qual o bem da educa o em geral a resposta facil que a educa o torna os homens bons e que os homens bons agem com nobreza Plat o filosofo grego 428 348 A C 05 CONCLUS O A presente disserta o teve como objetivo criar um conjunto de ferramentas de avalia o de sustentabilidade ambiental aplic veis na constru o e requalificagao ampliagao de uma Escola que pode servir de manual de apoio a todos os intervenientes no projeto e na constru o de espa os de ensino O estudo abordou diversos temas Inicialmente incidiu sobre evolu o e a defini o de desenvolvimento e constru o sustent vel dos desastres ambientais e o consumo de mat rias primas Referiu a import ncia da escola no desenvolvimento da humanidade que ao longo dos tempos tem tido um papel importante n o s na educa o como na constru o do futuro Foram revistos dois sistemas de avalia o e certifica o ambiental LiderA e Breeam que consistiram na identifica o das reas em que cada sistema incide e os par metros e crit rios definidos em cada um deles A partir da identifica o destes fatores foi poss vel criar um sistema homog neo que analise as coer ncias ou disparidades da sustentabilidade nos edif cios de ensino OOo 141 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent
32. Os v os envidra ados das salas de aula devem ter prote es solares exteriores e interiores As prote es exteriores s o do tipo palas horizontais para Sul e verticais para Nascente e Poente ou outros elementos fixos semifixos ou amov veis que evitem a incid ncia direta dos raios solares nos envidra ados a partir da meia esta o entre Mar o e Setembro As prote es interiores do tipo cortinas regul veis e n o opacas destinam se a evitar a incid ncia solar direta nos planos de trabalho durante a esta o fria entre Setembro e Mar o altura em que desej vel que o sol incida diretamente nos envidra ados de forma a produzir o aquecimento natural dos espa os interiores sistema passivo de ganho direto Figura 03 7 Tipos de Janelas BUILDING BULLETIN 90 1999 a Side windows b Clerestory windows c Rooflights d Borrowed lights a a Janelas laterais com vista para o exterior quando nao t m nenhum edificio que obstrua a sua vista b Janelas de topo no telhado do atrio permitir ganhar luz solar brilhante c Claraboias d Janelas de empr stimo ou de acrescento que dao para o atrio Nota Podemos observar que com uso de um atrio conseguiu se abastecer de luz natural e ventila o as zonas mais distantes da rua i A geometria dos v os deve propiciar a ilumina o dos tetos e a penetra o em profundidade da luz natural com vista a homogeneizar o n vel de ilumina o nas salas OOo 61
33. Planta do piso superior e interm dio Fig 04 1 4 Interior da Sala de Aulas Fig 04 1 5 Exterior das estufas com a aplica o de esteiras Fig 041 6 Pormenor de funcionamento das janelas com parede de Trombe piso superior Fig 04 2 1 Fachada Sul da Escola Fig 04 2 2 Corte Esquem tico evidenciando os efeitos de prote o e reflex o das palas exteriores e interiores Fig 04 2 3 Pormenor do interior de uma sala de aula notando se o efeito luminoso produzido por um lumiducto Fig 04 2 4 Corte esquem tico da claraboia e do lumiducto Fig 04 2 5 Esquema funcionamento das clarab ias Fig 04 2 6 Planta do Piso O e Al ados 04 3 1 Vista Geral da Escola Fig 04 3 2 Imagem do P tio Fig 04 3 3 Esquema de funcionamento dos coletores a ar Fig 04 3 4 Planta piso t rreo Fig 04 3 5 Aspeto do interior de uma sala de aula no ver o Fonte GON ALVES Helder CABRITO Pedro OLIVEIRA Maria e PATR CIO Anita 1998 Edif cios Solares Passivos em Portugal Departamento de Energias Renov veis do INETI Fig 04 4 1 Fachada Sul da Escola Fig 04 4 2 Fachada Sul da Escola Fig 04 4 3 Fachada Norte da Escola Fig 04 4 4 e 04 4 5 Sala de Aula Fig 04 4 6 Grelha de ventila o Fig 04 4 7 Fog o a Lenha 152 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Fonte BROCHADO Lu s FERNANDES Isa MORAIS Patr cia 2006 Contributos para a C
34. Prolecto Constru o Opera o Demoli o Tem como objetivos i apoiar o desenvolvimento de plano e projetos que procurem a sustentabilidade ii avaliar e posicionar o seu desempenho quanto sustentabilidade na fase de conce o obra e opera o iii atribuir uma certifica o atrav s de avalia o independente iv assegurar a distin o entre os edif cios e valorizar a ado o de estrat gias sustent veis enquanto facto de valoriza o no mercado imobili rio A an lise da constru o realizada em seis aspetos cada um com um peso definido no desempenho final que se subdividem em vinte e duas reas integra o local 14 no que diz respeito ao solo aos ecossistemas naturais e paisagem e ao patrim nio recursos 32 abrangendo a energia a gua os materiais e os recursos alimentares cargas ambientais 12 envolvendo os efluentes as emiss es atmosf ricas os res duos o ru do exterior e a polui o ilumino t rmica conforto ambiental 15 nas reas da qualidade do ar do conforto t rmico e da ilumina o e ac stica viv ncia socioecon mica 19 que integra o acesso para todos os custos no ciclo de vida a diversidade econ mica as amenidades e a intera o social e participa o e controlo gest o ambiental e inova o 8 tabelas 3 1 e 3 2 PINHEIRO M D 2009 e RAMOS Ana Teresa 2009 24 BEBE BRB BB BBR BERBER BERR RPP EEE Mestrado Planeamento e Constru o Sustent v
35. Reaproveitando se os res duos de demoli o para a nova constru o e diminuindo o uso de mat ria prima Ir se aproveitar e coletar res duos de leo e graxa para produzir biodiesel que ser usado num gerador que se localiza no telhado Fig 04 9 2 Antigo Edif cio Bioengenharia BROWNSTONE R e MEDINA P e SCHLEMMMER OOo 115 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola AMBIENTE INTERIOR E INOVA O Ilumina o Ventila o e Qualidade do Ar Conforto T rmico e Inova o Usou se grandes janelas nos laborat rios que se localizam na periferia do edif cio para maximizar os ganhos de luz natural pois esta possui um espectro total por oposi o a ilumina o el trica que possui um espectro parcial melhorando a ilumina o dos espa os internos e aumentando a produtividade do estudo Todas as divis es possuem sistemas el trico composto por sensores de infravermelhos de movimenta o que desligam quando a sala est vazia e fotovoltaicos para diminuir a intensidade luminosa poupando energia Outro sistema passivo utilizado foi um trio sagu o estreito que comporta no seu topo uma s rie de discos espelhados de refletem luz para dentro do edif cio nomeadamente nos escrit rios A noite em vez de refletir luz solar refletem a luz LED de alta efici ncia Que funciona como chamin solar para exaust o de ar quente e irrespir vel que filtrado pelo tet
36. W m2 K Paredes exteriores 0 53 W m2 k Cobertura 0 30 W m2 k Vidros 1 94 W m2 k Isolamento Ac stico Paredes entre salas e circula es 26dB Paredes entre salas de atividades 52dB Paredes entre salas e escadas 44dB Zonas administrativas 44dB 104 BEBE BRR RRR RRR RRR RRR RRR Ree eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Encomendado em 1998 Escola Leonardo da Vinci de Calais foi a primeira institui o na Fran a a adotar a etiqueta HQE Alta Qualidade Ambiental atribu da pelo Conselho Regional de Nord Pas de Calais garante que a constru o preserva o meio ambiente utiliza energia renov vel e econ mica sem por em causa o bem estar e a sa de dos usu rios INTEGRA O LOCAL Local Edificado e Prote o e Valoriza o da Ecologia e do Patrim nio O liceu foi erguido entre dunas lagoas e canais que organizam e estruturam a sua implanta o e permitem recuperar a gua das chuvas para depois voltar a reutiliza la na rega dos jardins e no autoclismo As orlas dos vales s o constru das com gavi es de pedra locais dentro de caixa de malha met lica Ladeados por plantas e rvores nativas locais de ribeiro gram neas salgueiros e freixos perfazem 25000m2 de espa os verdes O edif cio de planta L e foi erguido para proteger se dos ventos predominantes costeiros e abre se para sul e oeste p
37. adapt veis s condi es locais Os projetos organizavam o espa o escolar em tr s corpos escolar desportivo e oficinal permitindo a articula o entre os v rios corpos consoante a orienta o e topografia do terreno O corpo escolar destinado as salas de aulas te ricas e aos servi os administrativos organizava se em altura com uma altura m xima de 4 pisos a partir de um corredor central com caixas de escadas laterais e segundo uma orienta o que permitisse que as aulas normais ficassem expostas a Sul O corpo desportivo com dois pisos seguia a organiza o adotada nos liceus O corpo de oficinas de piso nico e isolado dos restantes espa os da escola era dimensionado em fun o dos cursos ministrados Em termos construtivos tanto os liceus como as escolas t cnicas utilizam tecnologias de constru o mistas baseadas em paredes resistentes de alvenaria ordin ria de pedra rebocada sobre as quais assentavam lajes de piso e escadas de bet o armado Nalguns casos as lajes de piso s o constitu das por vigotas de bet o 18 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA pr esfor ado e abobadilhas cer micas apresentando vigas perpendiculares as paredes exteriores A cobertura em telhado utiliza estruturas de madeira sendo normal a linha ser constitu da por uma viga invertida em bet o onde tamb
38. ajudada por um conjunto de janelas de claraboia num telhado ondulado SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 OOo 131 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Cada sala de aula tem a sua pr pria estufa Jardim de Inverno sem aquecimento com acesso s zonas de recreio Estes jardins atuam como amortecedor de temperatura que reduz o calor perdido nas salas assim como o calor libertado no recreio quando as crian as brincam Tamb m s o flex veis de forma abrigar proteger o espa o entre cada sala e em simult neo trata se de uma pr tica educativa visto demonstrar como crescem as plantas Fig 04 11 4 Sala de Aula SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 ENERGIA Energia Consumida y O consumo de energia a mais de 70kWh m2 quase 3 vezes mais alto que o z n mero padr o para escolas prim rias O consumo de g s alto devido aos problemas com o aquecimento solar da gua e caldeira de biomassa a equipa do projeto assumiu que a maioria da energia para aquecimento do espa o e da gua viria da combust o de madeira O consumo de eletricidade mais alto que o esperado por 3 raz es 1 O equipamento de cozinha trabalhou durante as f rias Ventoinhas congeladores e frigor ficos mantiveram se a funcionar provavelmente desnecessariamente 2 A escola est a ser usada para fins comunit rios noite o que significa que est mais horas abe
39. aulas que podem ser indesejados O primeiro meio de suprimir os indesejados excessos calor o de ventila o natural Portanto deve se ter em aten o a conce o do edif cio de forma que a ventila o natural possa ser feita deve se evitar espa os de plano de fundo e prever ventila o cruzada e por conven o Outras das formas de minimizar os ganhos de calor atrav s isolamento das paredes e telhado E no caso de ganhos solares do uso de sistemas sombreamento solar por utiliza o de vidros especiais palas de sombreamento persianas ou cortinas BUILDING BULLETIN 87 1997 03 8 3 Ac stica De acordo com o Decreto Lei n 9 2007 de 17 de Janeiro que estabelece o regime legal sobre a polui o sonora Regulamento Geral do Ru do as escolas s o consideradas zonas sens veis pelo que n o devem ser localizadas junto de vias de tr fego intenso ou de instala es que exer am atividades ruidosas de car cter permanente Os edif cios escolares devem ser concebidos de forma a proporcionar aos seus utilizadores condi es satisfat rias de conforto ac stico devendo ser tida em conta a sua localiza o em rela o a fontes de ru do exteriores escola ou provenientes do pr prio recinto escolar A conce o e a constru o dos edif cios escolares devem respeitar os requisitos ac sticos regulamentados pelo Decreto Lei n 129 2002 de 11 de Maio Regulamento dos Requisitos Ac sticos dos Edif cio
40. com este aproveitamento das guas da chuva reduz o custo em cola o de tubos de queda e caleiras conforme um pavimento tradicional Um tubo de queda transparente corre ao longo do centro da escola ligando os coletores da gua da chuva a qual s existe desperd cio quando faz frio GEST O AMBIENTAL E INOVA O Sistemas de Gest o Ambiental e Inova o Com um painel eletr nico os alunos conseguem verificar e gerir a quantidade de gua de chuva existente nos coletores Sendo providas algumas tarefas quando chove e desenvolve alguns temas para a matem tica e para a geografia Com este sistema combate se alguns problemas matem ticos tais como o c lculo das m dias consumos anuais Contudo quando existe tempestade e a luz vai abaixo todos o sistema volta a colocar todos os dados da quantidade de gua recolhida nos coletores 134 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Fig 04 11 7 Monitor de Consumo de guas SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DA ESCOLA PRIM RIA KINGSMEAD Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a organiza o espacial a sua futura adaptabilidade e flexibilidade a partilha de espa os com a comunidade como a cozinha e o uso de materiais locais e de baixo impacte Sem esquecer os sistemas passivos de ilumina o que beneficiam as salas
41. consumo de arrefecimento em 19 pelo sistema de refrigera o HVAC poupando assim dinheiro ENERGIA Energia Renov vel Na Cobertura da escola existe 2kw pain is fotovoltaicos para aquecimento de gua aquecendo 2 6 milh es de gal es de gua por ano Retorno Comparando a escola com outra sem recurso aos sistemas de capta o de luz natural Poupa se 0 33 ft2 26 do consumo el trico 112 LESS EEE RRP RRR SEE EEE eee Ree ee ee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Consumo Escola Normal Escola Smith Middle Eletricidade kWh 18 54 13 54 Aquecimento e AQS 0 032 ft2por ano 0 04 ft2 por ano Gas kWh Simula o 18 54 Kwh Consumo anual de eletricidade de uma escola que n o teve como base a capta o de luz natural 13 54 Kwh consumo anual de eletricidade com recurso ao uso da luz natural 18 30 Kwh 13 54 Kwh x 0 07 ft2 custo da eletricidade 0 33 ft2 Mas para aquecer o edif cio gasta se mais 20 de g s natural se este custar 0 81 therm est se a gastar 0 04 ft2 por ano Se retirar mos dos 0 33 ft2 poupamos 0 04 ft2 Tendo um retorno no investimento de sistemas de capta o de luz natural ao fim de 4 anos e 2 meses GUA E CARGAS AMBIENTAIS Recolher e Reutilizar a gua e Efluentes A gua recolhida da chuva e armazenada em coletores para depois ser aproveita
42. das necessidades el tricas da escola MATERIAIS E VIV NCIA SOCIOECON MICA Materiais Locais e de Baixo Impacte e Flexibilidade e Adaptabilidade ad A estrutura da escola feita de madeira lamelada permitindo a execu o de grandes vigas v os Esta madeira obtida atrav s de uma floresta sustent vel As paredes exteriores tamb m s o de madeira Fig 04 11 6 Paredes exteriores de madeira SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 OOo 133 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Os blocos de bet o do interior das paredes s o leves de forma garantir uma boa flexibilidade ao n vel interior dos espa os promovendo improvisos da sua utiliza o podendo ser removidas ou demolidas e neste caso poder o ser recicladas e reutilizadas para outros edif cios ou outras constru es O pavimento exterior invertido para que as guas da chuva sejam facilmente encaminhadas para uma central sendo posteriormente reutilizadas para os autoclismos urin is GUA E INOVA O Recolher e Reutilizar gua e Inova o Atrav s do sistema de execu o do pavimento exterior consegue se fazer o aproveitamento das guas da chuva encaminhando as para uma central sendo posteriormente reutilizadas para os autoclismos urin is Com esta medida reduz 30 da gua inicialmente utilizada por gua pot vel e agora utiliza gua n o pot vel Ainda com um b nus visto que
43. de consumo de combust vel Os autocarros com pouca emiss o de gases e que usem energia renov vel biodiesel energia solar metano g s OOo 69 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola e Reciclar o respetivo parque de autocarros adaptando os para a utiliza o de combust veis n o poluentes transporte BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 03 9 1 3 Acessibilidade a pessoas portadoras de defici ncia As instala es escolares devem estar livres de barreiras que impe am a sua utiliza o por pessoas com mobilidade condicionada nomeadamente as que se desloquem em cadeiras de rodas considerando se que lhes deve ser facultada a possibilidade de acesso a todos os espa os de ensino de apoio e sociais tanto no interior do edif cio como no exterior Devem ser cumpridas as condi es de acessibilidade constantes do Decreto Lei n 163 2006 de 8 de Agosto CENTRO ESCOLAR 2007b 03 9 1 4 Acessibilidade e rela es com a comunidade A crescente abertura da escola comunidade tem feito sobressair e valorizar a rela o de complementaridade entre a escola e os demais equipamentos urbanos jardins parques equipamentos desportivos culturais e sociais designadamente outras escolas creches ATL centros da 3 idade pelas vantagens e benef cios tanto de natureza educativa como cultural social e financeira que adv m da colabora o e da p
44. durante qualquer per odo ocupa o uma temperatura apropriada e Nenhuma escola creche ou alojamento de ensino deve ter radiadores e tubagens expostas que a atingem temperaturas de superficiais superiores aos 43 C pass veis de originar queimaduras a Otimizar o isolamento dos tetos e paredes e calafetar e selar para diminuir a infitra o e as perdas de calor mas tamb m para tornar as superf cies internas do edif cio mais quente e reduzir o risco de condensa o 56 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS e Utilizar paredes e tetos com boa massa estrutural para usar como fonte de calor radiante e Desvao das coberturas seja ventilado BUILDING BULLETIN 87 1997 Sistema Passivo de Aquecimento Podemos obter ganhos de calor solar se tivermos em aten o a orienta o solar do edif cio pois janelas viradas a Oeste e Sudoeste s o mais prop cias a maior risco de sobreaquecimento Estes podem ser minimizados atrav s da introdu o de palas de sombreamento pelo exterior e cortinas pelo interior sendo o sombreamento do vidro pelo lado exterior o mais eficaz No entanto isto exige cuidado conce o de dispositivos de sombreamento para evitar o dom prejudicando a ilumina o natural de uma sala de aula Building Bulletin 87 1997 Sistema Ativo de Aquecimento A escolha de sistema de aq
45. e A madeira usada seja certificada proveniente de fontes sustent veis BUILDING BULLETIN 95 2002 03 6 2 Mobili rio o elemento fundamental do interior da escola Este aspeto foi transcrito nos question rios dos alunos na qual os alunos incluiam os assentos confort veis e a melhor altura dos quadros na sua lista ideal para ter uma boa escola Deve se considerar no momento de conceber uma escola os seguintes aspetos e A boa qualidade dos acabamentos e equipamentos pode custar inicialmente mais mas se durar mais ter uma menor manuten o logo o custo menos e As escolas devem ser concebidas para ser lugares acolhedores e estimulantes Pode ser necess rio ter em considera o aspetos de ordem est tica trabalhos art sticos esquemas de cor aromas texturas e design de paisagismo que contribuem com o melhor bem estar e identidade com os seus usu rios e Cores e acabamentos superficiais internamente e externamente podem auxiliar os deficientes visuais e idosos a orientar se e A escolha do mobili rio pode ajuda na flexibilidade tornando se mais f cil criar ou reconfigurar espa os dentro de um espa o e Mesas e cadeiras devem ser leves o suficiente para se mover para se adequar as diferentes atividades Mobili rio fixo deve ser evitado a n o ser essencial em que restringe a sua arruma o Os quadros devem na medida do poss vel ser teis para um conjunto de atividades diferentes e Trolleys ajudam na flexibili
46. e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola e N o ser atravessado por linhas reas de transporte de energia nem por valas e N o devem situar se em zonas ou locais sob a influ ncia de fontes de vibra es ru dos poeiras maus cheiros gases t xicos perigo de inc ndio ou explos o estabelecimentos industriais e militares carreiras de tiro pedreiras encostas perigosas lixeiras CENTRO ESCOLAR 2007b e Recuperar edif cios e infraestruturas degradadas e reutilizar terrenos que j tenham sido constru dos ou objeto de uso industrial um aspeto relevante a dar prioridade Pois n o poem em causa a utiliza o de novos solos conduz a preserva o do ecossistema local e Proceder a valoriza o das caracter sticas clim ticas temperatura precipita o ventos orienta o solar e outros aspetos de din mica ambiental e Uma boa exposi o solar permitindo a otimiza o dos ganhos solares tanto para aquecimento como para ventila o e ilumina o natural e Ser previstas reas de pavimenta o perme vel que permita que a gua atinja o solo e contribua para a manuten o dos n veis fre ticos BROCHADO L FERNANDES l MORAIS P 2006 03 3 2 Edificado Deve ser executado e Com planta simples o que permite a redu o de custos de constru o e A sua c rcea n o deve ultrapassar os limites de altura estabelecidos para a zona e Estrat gias a apli
47. em 1984 intitulada Comiss o Brundtland Esta comiss o liderada pela Sra Gro Harlem Brundtland produz em 1987 um relat rio Our Common Future tamb m conhecido por Relat rio Brundtland Na sequ ncia deste estudo e das preocupa es mundiais sobre o tema as NU promoveram uma Confer ncia internacional denominada Earth Summit realizada no Rio de Janeiro em 1992 tamb m designada por confer ncia do Rio da qual saiu um documento fundamental a Agenda 21 O seu objetivo foi de orientar o futuro e a evolu o de todas as atividades da nossa sociedade incluindo a atividade da Ind stria da Constru o no sentido de conciliar o crescimento econ mico com a prote o global do ambiente e a qualidade de vida das pessoas Este documento estabelece um plano de a o para uma mudan a no sentido do Desenvolvimento Sustent vel contendo medidas concretas de ordem financeira e tecnol gica sob o enquadramento das N U Reaes Pinto A J O Desenvolvimento sustent vel assenta no equil brio de tr s fatores essenciais o social o econ mico e o ambiental No entanto importante referir que estes fatores variam com o tempo e como tal o desenvolvimento sustent vel ter de adaptar se s mudan as que se verifiquem em cada uma das tr s vertentes Vanegas et al 1995 Objac vos Econd micas Crescenta Equidade Eic nda Dija Ecol gicos Obidos Bacias Capacidade da cama Participa o
48. filhos Como o pa s detinha das mais altas taxas de analfabetismo da Europa as elites governativas v em se pressionadas a corrigir a situa o Em 1844 com o governo de Costa Cabral decreta se a obrigatoriedade do ensino prim rio e em 1852 com Fontes Pereira de Mello d se a cria o do Ensino T cnico argumentando que o alicerce essencial para o progresso da na o se baseava numa forma o espec fica de uma profiss o tamb m nesta poca que s o constru dos os primeiros edif cios escolares muitos com ajuda filantr pica como se fazia na restante Europa Para o efeito criaram se regras e normas tipo que estipulavam os edif cios de acordo com as condi es de salubridade arejamento ilumina o t cnicas de constru o localiza o e defini o dos espa os Esta sistematiza o permite classificar facilmente os edif cios por OOo 11 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola plantas tipo e segundo o per odo em que foram erguidos Fica ainda por classificar muitos edif cios oferecidos ao Estado por particulares WARWICK 02 2 1 Escolas Prim rias Os primeiros tipos de edif cio do s culo XIX s o as de Conde Ferreira Joaquim Ferreira dos Santos o 1 Conde de Ferreira tendo ganho fortuna no Brasil notabilizou se em Portugal com a filantropia social patrocinando a constru o de 120 escolas prim rias De linhas cl ssicas eram ergu
49. na sua manuten o e limpeza BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 A visibilidade e a qualidade A redu o dos impactes negativos ambientais resultantes da sua explora o A redu o das anomalias e dos custos de manuten o A economia e a produtividade Todos os materiais a selecionar dever o ser pouco poluentes sem emiss es de componentes vol teis org nicas formaldeidos ou part culas pelo que sera de evitar o recurso por exemplo a carpetes adesivos comp sitos de madeira e contraplacados Maior polival ncia de fun es embora com dificuldades de desconstru o para reciclagem mas de f cil reutiliza o import ncia do uso de t cnicas revers veis tais como argamassas e colas liga es por encaixe liga es a seco em componentes industrializados etc A utiliza o de materiais naturais mais renov veis com menos energia prim ria incorporada facilmente recicl veis e reutiliz veis a terra crua a pedra natural a madeira a corti a o c nhamo as mantas de a de fibras de coco etc e para a utiliza o de materiais comp sitos pedidos ou n o por Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS encomenda resultantes da associa o de mat rias primas com menor volume de utiliza o com outros materiais REAES PINTO
50. novos polos de atividade econ mica e pol tica cidades que atraem cada vez mais homens e mulheres xodo rural em busca de futuros pessoais mais ambiciosos Subir na vida construir o futuro adaptar se s novas formas de vida e de trabalho e criar um cidad o capaz de participar nas estruturas democr ticas do pa s e que promova o desenvolvimento econ mico s o impulsos que cada vez mais passam por caminhos sinuosos de escolaridades logo o governo toma a obriga o reger o ensino Surgem assim locais pr prios para o ensino escolas em vez de ser administrado em casa particulares ou em conventos deixando de ser um ensino individualista e mais um ensino coletivo nacional e p blico Impondo a todas as crian as uma educa o estandardizada estatal e obrigat ria que far se de forma lenta durante todo o s culo XIX e princ pios do s culo XX INFOP DIA 02 2 PORTUGAL Desde a sua independ ncia 1143 e durante os primeiros s culos de exist ncia o ensino foi assegurado pela Igreja As escolas em geral funcionavam junto das igrejas dos mosteiros ou das catedrais e pouco mais se alcan ava do que OOo 9 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola uma instru o rudimentar que assegurasse as exig ncias do culto religioso A m sica e o canto ocupavam um lugar importante nas aprendizagens assim como a c pia de obras sagrados que se destinavam s cel
51. o das guas pluviais para posterior utiliza o em sistemas de rega e nos autoclismos dos sanit rios contribuindo assim para a redu o das necessidades de gua n o pot vel da rede e Na cria o de uma lagoa de gua cinzentas Wetland que com a ajuda de plantas aqu ticas filtra e depura as guas das chuvas e das instala es sanit rias e depois reutiliza na rega do jardim e nos autoclismos das instala es sanit rias 50 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 7 2 Emiss es Deve se controlar com tend ncia para a elimina o gazes nocivos ao ambiente e a sa de humana e Selecionar materiais pouco poluentes sem emiss es de componentes vol teis org nicas VOC S formalde do ou part culas pelo que ser de evitar o recurso por exemplo a carpetes adesivos comp sitos de madeira e contraplacados e Ter aten o as combust es decorrentes no edificado que utilizam combust veis f sseis que d o origem produ o de gases respons veis pelo efeito estufa e que provocam o aquecimento do global Di xido de carbono CO2 Metano CH4 xido Nitroso N20 e que tem consequ ncias catastr ficas particularmente no derretimento dos glaciares aumento do n vel das guas dos oceanos e dos lagos que submergem ilhas e amplas reas litorais O superaquecimento das regi es
52. quais podemos melhorar o comportamento e a efici ncia energ tica das constru es satisfazendo os n veis de conforto e utiliza o ilumina o ou ensombramento aquecimento ou arrefecimento natural 03 4 2 1 Sistemas de Aquecimento Passivo Ganho Direto No sistema de ganho direto o espa o a aquecer disp e de v os envidra ados bem orientados por forma a possibilitar a incid ncia da radia o no espa o e nas massas t rmicas envolventes paredes e pavimentos Ganho Indireto ou desfasado Nos sistemas de ganho indireto a massa t rmica dos sistemas interposta entre a superf cie de ganho e o espa o a aquecer A massa t rmica absorve a energia solar nela incidente sendo posteriormente transferida para o espa o Esta transfer ncia pode ser imediata ou desfasada conforme a estrat gia de circula o ou n o do ar que for adotada Parede de Trombe Parede Massiva Colunas de gua Ganho Isolado Espa o Estufa ou Coletor de Ar Nos sistemas de ganho isolado a capta o dos ganhos solares e o armazenamento da energia captada n o se encontram nas reas ocupadas dos edif cios pelo que operam independentemente do edif cio Os espa os estufa s o exemplos deste sistema e utilizam a combina o dos efeitos de ganho direto e indireto A energia solar transmitida ao espa o adjacente estufa por condu o atrav s da parede de armazenamento que os separa e ainda por convec o no caso
53. rmico e Ventila o e Qualidade do Ar Interior Os componentes do sistema para diminuir o uso de energia abrangem o uso de sistemas de ventila o com reaproveitamento do calor e geot rmicos de mudan a de ganhos quentes ou frios O ar frio entra dentro das salas de aula por meio de orif cios de baixo dos arm rios e por conven o natural o ar aquecido dos ocupantes e do equipamento extra do pelo teto ao passar pela laje do teto armazena calor nesta que depois radiado para o piso de cima saindo depois para o trio no qual depois suprimido por efeito de chamin para o exterior pelas claraboias npea menor aaa Solar radiation P i Exhaust air in summer deflected to avout Ca A t maa mee ms A i a f s eontisma eo 1 R Solar radiation pensam j IN into building in sema i hi solar gain k Exhaust air H 4 Adjustable sunshane 4 p p supply air Classroom y E BER Glass facade wii Dm insulation Geothermal heat exchanger Geothermal heat exchanger 11 pipes 30 cm 20 m total 13 pipes 30 cm 66 m length 220 m total length 858 m EEE In winter fresh air is pre heated through geothermal heat exchanger in summer it is pre cooled GE Exhaust air is collected for heat recovery through rotary heat exchanger Roof area above gym 5 7 m photovoltaics total output of 714 watt 16 5 m solar collectors for water heating Fig 04 5 5 Corte tra
54. tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertifica o e de prolifera o de insetos nocivos sa de humana e animal a destrui o de habitats naturais multiplica o de secas inunda es e furac es com sequelas de destrui o e morte Podemos contornar a sua emiss o com a tomada de meios e sistemas eficazes bem como da utiliza o de energias n o renov veis e N o empregar o uso CFC s composto formado por Carbono Cloro e Fl or que costumava ser usado em gases de refrigera o e latas de aeross is e um dos respons veis pela redu o da camada de ozono e Ter em aten o a poss vel exist ncia de Rad o no interior do edif cio O Rad o trata se de um G s que se difunde em ambientes de conv vio humano atrav s de materiais de constru o solos gua que ao ser inalado podem ocasionar les es PINHEIRO M D 2011 BREEAM Education 2008 e WIKIP DIA 03 7 3 Res duos Reciclagem e reutiliza o e Recuperar edif cios e infraestruturas degradadas e reutilizar terrenos que j tenham sido constru dos ou objeto de uso industrial um aspeto relevante a dar prioridade Ao n o por em causa a utiliza o de novos solos conduz preserva o do ecossistema local OOo 51 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola e Empregar se res duos de demoli o de forma a diminuir o uso de mat ria prima e dos dep sitos de ater
55. um conjunto de janelas de claraboia num telhado ondulado Fig 04 11 4 Sala de Aula Fig 04 11 5 Tabela do Consumo de Energia Fig 04 11 7 Paredes exteriores de madeira Fig 04 11 7 Monitor de Consumo de guas Fonte SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 Design of Sustainable Schools Case Sudies Departament for education and skills creating opportunity releasing potential achieving excellence U K Dispon vel em www teachernet gov uk Fig 04 12 1 P tio da Escola Fig 04 12 2 A caldeira serve como recurso educacional para a escola permitindo aos alunos entender o papel da economia local no fornecimento de fontes de energia de baixo n vel de carbono Fig 04 12 3 e Fig 04 12 4 Dep sito de Lenha para Aquecimento da escola Os toros de madeira s o levantados do silo por bra os hidr ulicos um elevador aparafusador e um alimentador Fonte SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 Design of Sustainable Schools Case Sudies Departament for education and skills creating opportunity releasing potential achieving excellence U K Dispon vel em www teachernet gov uk OOo 155 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola
56. 09 A Teaching Tool for Future Generations The Architects Describe Their Design DETAIL Konzept magazine Schulen Modernisieren School Modernization p 922 p923 Fig 04 10 2 Fachadas do edificio que dao para o patio que comporta a lagoa Fig 04 10 8 Biblioteca Fonte DETAIL Konzept magazine 2009 Schulen Modernisieren School Modernization Sidwell Friends Middle School p 920 921 Fig 04 10 3 Fachadas do edif cio que dao para o p tio que comporta a lagoa Fig 04 10 4 Organigrama da utiliza o das guas pluviais e reutilizar das guas usadas 154 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Fig 04 10 5 Organigrama da reutiliza o da gua Fig 04 10 6 Vista da cobertura ajardinada com as chamin s solares Fig 04 10 7 Diagrama da Ilumina o Natural Fig 04 10 9 Corredor Fig 04 10 10 Esquema da Chamin Solar Nas quais o sol aquece o ar dentro dos topos das chamin s de vidro criando uma corrente de convec o que desenha um ar mais fresco no edif cio atrav s de aberturas de frente para o norte Fig 04 10 11 e Fig 04 10 12 Vista da lagoa Fonte SAXENIAN Mike 2009 The Path to a Green School Acceptance Finance Change in Values DETAIL Konzept magazine Schulen Modernisieren School Modernization p 924 p929 Fig 04 11 1 Entrada do Edif cio Fig 04 11 2 Planta da Escola Fig 04 11 3 Sistema de ventila o cruzado ajudada por
57. Alberto Cruz Reaes Pinto T tulo Contributos para a constru o de uma Eco Escola Local Lisboa Ano 2011 Mediateca da Universidade Lus ada de Lisboa Cataloga o na Publica o FERNANDES Isa Teresa de Matos 1980 Contributos para a constru o de uma Eco Escola Isa Teresa de Matos Fernandes orientado por Alberto Cruz Reaes Pinto Lisboa s n 2011 Disserta o de Mestrado em Planeamento e Constru o Sustent vel Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lus ada de Lisboa PINTO Alberto Cruz Reaes 1932 LCSH Escolas Aspetos Ambientais Edif cios Sustent veis Arquitetura Sustent vel Universidade Lus ada de Lisboa Faculdade de Arquitetura e Artes Teses Teses Portugal Lisboa Schools Environmental Aspects Sustainable Buildings Sustainable Architecture Universidade Lusiada de Lisboa Faculdade de Arquitetura e Artes Dissertations Dissertations Academic Portugal Lisbon LCC TH880 F47 2011 AGRADECIMENTOS Aos meus pais e amigos pelo suporte emocional e incentivo durante o tempo de elabora o da tese Ao Prof Alberto Reaes Pinto por sua orienta o incentivo e amizade durante o curso de mestrado e a elabora o da tese Aos meus colegas do curso de mestrado Lu s Brochado e Patr cia Morais pela ced ncia do trabalho de p s gradua o Contributos para a Constru o de uma Escola Eco Sustent vel realizada em conjunto com eles
58. EM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 12 meses a PC ser recomend vel a sua redu o isto desde que n o estejam previstas novas m quinas e que a PT n o seja inferior a 50 da pot ncia nominal instalada transformadores Os equipamentos e m quinas industriais necessitam da Energia Reativa a qual n o produz trabalho mas necess ria para o seu funcionamento Nos contratos de m dia e alta tens o esta energia paga fora das horas de vazio e quando o par metro Fator de Pot ncia Cosseno de Phi inferior a 0 98 Com a instala o de condensadores poss vel compensar o fator de pot ncia mantendo o a um n vel elevado eliminando da fatura estes custos Reduzir ao m ximo poss vel os consumos durante as horas de ponta programando as a es de manuten o dos equipamentos e as mudan as de tumo para esses per odos Enquadrar o mais poss vel as horas de refei es paragens e forma o nas horas de ponta Efetuar periodicamente opera es de manuten o preventiva limpeza reapertos etc aos portos de transforma o e de acordo com as indica es do fabricante Isto permite n o s aumentos na efici ncia do equipamento como menor taxas de avarias Deve ser evitada a utiliza o da eletricidade como fonte t rmica Esta fonte energia das mais caras e a fonte de energia final com maior custo energ tico Os motores el tricos s o os equipamentos mais disseminados sen
59. IS A APLICAR NAS ESCOLAS mais preponderante a fase de opera o dado constituir o per odo mais longo em que ocorre PINHEIRO M D 2011 e LiderA 2011 Dado que o edif cio tem uma vida t o mais larga que as pessoas evidente que afetar as gera es futuras Uma constru o inicial de baixa qualidade pode se converter num peso para as seguintes gera es Os edif cios duradores e de baixa manuten o podem ter um custo mais alto no princ pio mas constituem uma invers o mais acertada a longo prazo j que poupam energia e reduzem os res duos EDWARDS Be HYETT P 2004 p g 92 OOo 73 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 10 GEST O AMBIENTAL E INOVA O Este item assenta em aspetos ambientais quer atrav s da disponibiliza o de informa o aos agentes envolvidos quer atrav s do sistema de gest o pode assegurar a consist ncia e a concretiza o dos crit rios e solu es com reflexos no desempenho ambiental uma din mica de controlo e melhoria cont nua ambiental dos empreendimentos e a promo o da inova o A ado o de modos de gest o ambiental e inova es de pr ticas garantem um bom desempenho do edificado e ao mesmo tempo atestam a sua capacidade de adapta o ao longo do tempo desta forma contribuindo para as quest es de sustentabilidade PINHEIRO M D 2011 e LiderA 2011 tabela 03 17
60. LVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATRICIO A 1998 OOo 87 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola lluminagao Luz Natural As salas de aulas localizam se nas vertentes sul e poente e s o compostas por amplos envidra ados de janelas de vidro simples 995m2 de forma a alcan ar 40 dos ganhos solares no Inverno e protegidos por palas de ensombramento e estores no Ver o Fig 04 3 4 Planta do piso t rreo GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 88 LESS EEE EEE EEE eee eee Ree ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Fig 04 3 5 Aspeto do interior de uma sala de aula no ver o GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 Conforto T rmico Possu paredes exteriores duplas de tijolo com 15 e 15cm de pano e 7cm de isolamento aglomerado negro de corti a que preenche totalmente a caixa de ar As coberturas de telhas lajes de esteira de bet o leve e isoladas com 7cm de aglomerado negro de corti a RCCTE Zona Clim tica I2V3 ndices de Desempenho T rmico INVERNO 0 47 VER O 0 43 Caracter sticas T rmicas da envolvente Necessidades Nominais de Energia Transmiss o t rmica K W m K en nn Cobertura 0 30 rojecto Pavimento 0 70 Vidros simple
61. RA SUSTENTABILIDADE DA ESCOLA B SICA DE ABOIM Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a orienta o solar e espacial que permite num futuro pr ximo o edif cio de ser ampliado ou expandido E o uso de materiais locais Os pontos negativos para a sustentabilidade a falta de inexist ncia de espa os complementares sala polivalente biblioteca sala de professores e a falta de prote o exterior dos v os A escola n o possui espa os complementares porque s rent vel construir espa os complementares a partir das 8 salas de aula mas na altura que escola foi constru da a nica preocupa o foi alfabetiza o e n o de sustentabilidade OOo 93 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 94 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS 04 2 CASOS INTERNACIONAIS 04 2 1 COMPLEXO ESCOLAR DE PICHLING VIENA USTRIA Arq tos London Habeler GONZALO R e HABERMANN K J 2006 Fig 04 5 1 Entrada do edif cio GONZALO R e HABERMANN K J 2006 Detalhes Area Util 5901m Area de Implantagao 27 351m2 N de Alunos Ano de Constru o 2003 Ocupa o wenn Energia requerida Aquecimento 34 8 kWh m2 ano Coeficiente T rmico U W m2 K Paredes ext das salas de aulas 0 19 W m2 k Paredes ext do gin sio 0 17 W m2 k Cobert
62. RIO P gina CAPITULO 1 01 Introdu o 1 01 1 Enquadramento e Motiva o 2 01 2 Objetivo 5 01 3 Metodologia 6 CAPITULO 2 02 Hist ria e Desenvolvimento da Escola 7 02 1 Mundo 8 02 2 Portugal 9 02 2 1 Escolas Prim rias 12 02 2 2 Parque Escolar Secund rio Moderno 15 02 3 Eco Alfabetiza o 21 CAPITULO 3 03 1 Listagem De Crit rios Sustent veis A Aplicar Nas Escolas 23 03 1 1 LiderA Portugal 24 03 1 2 Breeam Education Uk 26 03 2 Crit rios de Sustentabilidade para Edif cios Escolares 28 03 3 Integra o Local 29 03 3 1 Local 29 03 3 2 Edificado 30 03 3 3 Prote o Valoriza o da Ecologia e do Patrim nio 32 03 4 Energia 34 03 4 1 Energia Consumida 34 03 4 1 1 Energia El trica 34 03 4 1 2 Efici ncia De Equipamentos 35 03 4 2 Sistemas Passivos 36 03 4 2 1 Sistemas de Aquecimento Passivo 36 03 4 2 2 Sistemas de Arrefecimento Passivo 36 03 4 3 Energia Renov vel 37 03 4 3 1 Energia Solar 37 03 4 3 2 Energia E lica 39 03 4 3 3 Energia Geot rmica 40 03 4 3 4 Energia Biomassa 42 03 5 gua 45 03 5 1 gua Pot vel 45 03 5 2 Recolher e Reutilizar gua 46 03 6 Materiais e Mobili rio 03 6 1 Materiais 03 6 2 Mobili rio 03 7 Carga Ambiental 03 7 1 Efluentes 03 7 2 Emiss es 03 7 3 Residuos 03 8 Ambiente Interior 03 8 1 Ventilagao e Qualidade Ar Interior 03 8 1 1 Ventilagao Natural 03 8 1 2 Ventila o Mec nica 03 8 2 Conforto T rmico 03 8 3 Ac stica 03 8 4 Ilu
63. ZINE GEST O AMBIENTAL E INOVA O Sistema de gest o ambiental e Inova es de pr ticas solu es ou integra es O edif cio ser monitorizado ou seja ter uma s rie de monitores ligados a sensores que indicaram a eletricidade produzida pelas turbinas de vento e pain is fotovoltaicos o fluxo de ar que circula nos po os geot rmicos o fluxo de ar em redor do edif cio e os n veis de di xido de carbono produzido por um determinado n mero de pessoas dentro de uma sala a reciclagem de gua da chuva O Claudette MacKay Lassonde Pavilion ser uma vitrine para todas e a empresas interessadas em expor materiais de constru o verde mobili rio e outros efeitos do ambiente para a constru o Onde os alunos e a comunidade ser o capazes de OOo 119 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola explorar as mais recentes tecnologias ambientais que se aplicam ao desenvolvimento e as opera es de constru o PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DO PAVILH O CLAUDETTE MACKAY LASSONDE um bom exemplo de sustentabilidade desde o uso de materiais locais e reaproveitamento de res duos de demoli o sistemas passivos ilumina o e ventila o e ativos de diminui o de consumo energ tico pegada ecol gica pain is fotovoltaicos geot rmica e moinho e lico e valoriza o ecol gica sistema recolha e reutiliza o de gua e cobertura ajardinada N
64. a o Mec nica a Quando a ventila o natural se revelar insuficiente e muitos usu rios tem dificuldade em abrir as janelas necess rio recorrer a sistemas autom ticos ventila o e de aberturas de janelas para fornecer ventila o b Espa os como Instala es Sanit rias cozinhas laborat rios e reas produtoras de vapor de gua ou fumos devem ser equipados com extratores de fumos e abastecimento de ar mec nicos c Os ar condicionados n o s o geralmente exigidos nas escolas e devem ser evitados pelo seu alto custo e consumo de energia Pode ser localmente necess ria em algumas escolas j existentes onde h uma alta concentra o de computadores e um pobre controlo interno e externo de calor d Antes de escolher qualquer sistema de ventila o mec nica deve se fazer analises de simula o por m s e hora sobre o consumo BUILDING BULLETIN 87 1997 03 8 2 Conforto T rmico O ambiente t rmico no interior do edif cio resulta de diversos fatores nomeadamente da temperatura do ar da temperatura irradiada pelas superf cies envolventes da humidade relativa do ar e da sua movimenta o fatores estes que dependem em grande parte do comportamento t rmico do edif cio OOo 55 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola e Os n veis de conforto t rmico dentro do edif cio devem aproximar se dos valores limite de 15 C e de 24 C respectiv
65. a estudo individual utiliza o intensiva de todo o espa o constru do As diferentes zonas e atividades que compunham o programa de liceu ent o adotado agrupavam se em blocos de quatro tipos 1 Bloco geral Bloco A destinado s atividades sociais e de conjunto e onde se localizavam as atividades escolares ruidosas zonas de rece o administrativas biblioteca corpo docente servi os gerais canto coral 20 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA 2 Bloco de laborat rios Bloco B destinado s atividades de ensino condicionadas por material espec fico 3 Bloco de aulas Bloco C destinado s aulas que n o requeressem material did tico espec fico 4 Bloco de educa o f sica que al m da sua utiliza o escolar permitia a utiliza o alargada comunidade local Em resumo o desenvolvimento deste projeto contemplava a redu o e a variedade de elementos construtivos facilitando a encomenda armazenagem e execu o da obra atrav s de uma modela o das v rias componentes de constru o ALEGRE Alexandra 2009 Em termos construtivos s o edif cios modulares de estrutura porticada de bet o armada com lajes do mesmo material e paredes preenchidas por panos de alvenaria de tijolo rebocados e pintados com os elementos de bet o aparentes As coberturas s o planas n o visit veis ou c
66. a conce o devemos ter como premissas que o edif cio escolar n o pode ser est tico deve responder as novas necessidades e evitar que seja obsoleto ao fim de algum tempo Por isso deve se Acompanhar a evolu o das pr ticas pedag gicas dos programas e da gest o assegurar a exist ncia de zonas modulares ajust veis e flex veis s necessidades evolutivas a coloca o de pr instala es cujos servi os possam vir a ser necess rios entre outros OOo 71 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Espa os que partilham recursos e equipamentos devem ser agrupados por exemplo aulas de t xteis em espa os de arte e secund rio Ao planejar a localiza o dos espa os dentro os edif cios escolares vale a pena considerar espa os que s o mais suscept veis a ser alterada Amplamente falando existem tr s tipos de espa o e Aqueles que n o s o suscet veis de expans o a rece o e rea chefe da sala laborat rios as zonas de apoio elevadores escadas instala es sanit rias etc e Aqueles que s o suscet veis de crescerem para atender extra n meros por exemplo o corredor ou sala pessoal embora isso depender de frequ ncia de utiliza o e Aqueles que ser o replicados por exemplo salas de aulas O tamanho e a forma dos espa os individuais tamb m podem reduzir a necessidade de adapta es Limitando a profundidade de espa os para u
67. a t m pelo menos 200mm de l de vidro de isolamento feito de reciclagem de vidro Com esta grossura de isolamento atingida superada o requisito dos U value do Reino Unido A alta performance dos vidros duplos colocados em todos os v os promove um excelente U value O vidro utilizado tem uma baixa emiss o de raios solares Coeficiente T rmico Escola Regulamento de Edif cios U W m2 K Kingsmead de 2002 U K Paredes Exteriores 0 171 0 35 Janelas 1 75 2 2 2 Cobertura 0 171 0 2 Piso 0 18 0 25 Ilumina o e Inova o A abordagem ilumina o nega a tradicional ideia que as salas devem ser viradas para sul Aqui a maioria das salas de aula est o orientadas para norte que beneficiam de uma luz control vel e de claraboias que introduz luz nos espa os mais escondidos Isto parece resultar A qualidade da luz do dia suficientemente boa para encorajar os utilizadores a manter as luzes desligadas e os estores persianas para cima Os arquitetos conseguem assim aumentar a quantidade de luz natural e reduzir a quantidade de l mpadas As l mpadas s o colocadas de forma criar uma homogeneidade de luz entre as zonas mais pr ximas da janela e mais distantes da janela As zonas comuns de corredor est o providas de sensores de luz para durante o dia junto com a luz natural gerir a quantidade de luz necess ria Conforto T rmico Ventila o e Qualidade do Ar Interior S Fig 04 11 3 Sistema de ventila o cruzado
68. abitats page id 15 EDWARDS Brian e HYETT Paul 2004 Guia B sica de la Sostenibilidad editorial Gustavo Gili SA EFICI NCIA ENERG TICA EM EDIF CIOS a Estrat gias Bioclim ticas e Sistemas 144 OOo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Dispon vel em http www eficiencia energetica com html eee eee_estrategias htm EFICI NCIA ENERG TICA EM EDIF CIOS b Utiliza o Racional de Energia Sector Servi os e Sector Industrial Dispon vel em http www eficiencia energetica com html ure ure_servicos htm ENERGIE CITIES 2000 The guide to Sustainable Energy Technologies for Schools New Solutions in Energy Utilisation European Commission Directorate General for Energy and Transport France 2000 GAUZIN MULLER Dominique 2002 Arquitetura Ecol gica editorial Gustavo Gili SA GEOT RMICA EM PORTUGAL Dispon vel em http Avww geotermiadeportugal pt conteudos default asp ID 83 GON ALVES Helder CABRITO Pedro OLIVEIRA Maria e PATR CIO Anita 1998 Edif cios Solares Passivos em Portugal Departamento de Energias Renov veis do INETI GODINHO Francisco 2010 Acessibilidade net Dispon vel em http Avww acessibilidade net GONZALO Roberto e HABERMANN Karl J 2006 Energy Efficient Architecture Basics for Planning and Construction editora Birkhauser Publishers for Architecture Munique Urban Renewal of an Industrial Waterland
69. ada na Birchensale Middle School SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 ilumina o no exterior essencial para iluminar noite as fachadas do edif cio os percursos ou estrada a pr tica de atividades e desportos ao ar livre e facultar aos seus utentes seguran a e prote o Recomenda se que toda a ilumina o externa seja fornecida com luzes com uma efic cia de pelo menos 65 lumens por watt do circuito e que sejam equipadas com controlo de tempo e de luz Ter em aten o a polui o luminosa que pode incomodar a vizinhan a da escola Sugere se uma controlada e adequada sele o da distribui o luminosa das lumin rias evitando o derramamento de luz e pelo uso de holofotes com palas de prote o BUILDING BULLETIN 90 1999 03 8 4 3 N veis de ilumina o A fim de se evitar a fadiga visual dos utentes originada quer pela inadequa o do n vel de ilumina o relativamente ao uso dos espa os e s atividades neles exercidas quer por ultrapassagem dos n veis m ximos de toler ncia visual e por contrastes de luminosidade que gerem encandeamento quer ainda pela instabilidade e m qualidade da luz dever o ser tidos em conta os seguintes requisitos q1 A luminancia das fontes luminosas que se encontrem no campo visual a menos de 520 acima da horizontal n o deve ser superior a 2000 cd m2 OOo 63 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola q2
70. adjudica o direta da JAEES 16 LESS EEE Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA Estas edifica es Em termos formais evoluem do modelo de edif cio nico de configura o compacta com p tios encerrados filiado no modelo conventual dos antigos col gios como o caso do antigo Liceu Passos Manuel em Lisboa para uma configura o em extens o ocupando parcialmente ou na totalidade o per metro do quarteir o urbano podendo definir um ou mais p tios abertos de acordo com o modelo franc s de Lyc e como o caso dos liceus Cam es e Pedro Nunes em Lisboa O programa funcional adotado considera um vasto conjunto de espa os letivos em que a par das salas de aula integra espa os espec ficos tais como biblioteca anfiteatro sala de proje es laborat rios ent o designados por gabinetes de qu mica f sica geografia e ci ncias naturais bem como reas associadas pr tica do exerc cio f sico Na organiza o funcional destaca se a centralidade conferida ao sector administrativo bem como biblioteca qual tamb m atribu da a fun o de sala atos o que lhe confere um estatuto de respeitabilidade As restantes reas letivas est o descentralizadas Posicionam se ao longo de eixos alas em que os laborat rios por raz es de seguran a ocupam as zonas mais perif ricas sendo frequentes as situa
71. am invi veis da INTERIOR EXTERIOR INTERIOR lt it Cortina isolante Ventilador em chapa isolada amp vidro fixo das janelas com parede de Trombe a piso superior GONCALVES H e Fig 041 6 Pormenor de funcionamento CABRITO P OLIVEIRA M e Ver o PATR CIO A 1998 Inverno PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DO CENTRO INFANTIL DE M RTOLA Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a organiza o espacial e orienta o solar Os pontos fracos s o alguns sistemas passivos nomeadamente as paredes trombes que s o pouco praticas e obrigam a saber a manuse las e as estufas que no ver o tem que ser cobertas por esteiras E s o sistemas que n o s o muito pr prios para o clima mediterr neo mais para climas frios que s tem uma esta o problem tica a do inverno por oposi o a do mediterr neo que tem duas inverno e ver o Em vez disso devia se recorrer grandes v os com palas de ensombramento OOo 81 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 1 2 ESCOLA SECUND RIA VALONGO DO VOUGA GUEDA Arq Jo o Mateus Arq Jorge Gouveia Arq Luis Virg lio Cunha GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 e ENERGIE CITIES 2000 _ Fig 04 2 1 Fachada Sul da Escola GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A
72. amente para o Inverno e para o Ver o considerando o valor m dio da humidade relativa entre 35 e 70 conforme descrita na tabela em baixo CENTRO ESCOLAR 2007b Tabela 03 12 Conforto T rmico Building Bulletin 87 1997 Espa os Temperatura C Espa o onde ha o nivel normal de atividade f sica associada a i ensino estudo privado ou exames Espa o onde h uma menor n vel de atividade de f sica por motivo de doen a f sica ou defici ncia incluindo gabinetes m dicos salas 21 de isolamento e zonas para dormir Espa o onde h um maior n vel f sico atividade por exemplo T decorrentes de educa o f sica e lavabos e Cada divis o deve ter um sistema de aquecimento em qualquer per odo ocupa o ser capaz de manter a temperatura do ar a uma altura 0 5 m acima do n vel ch o no n vel especificado no quadro abaixo para as reas especificas quando a temperatura do ar exterior est 1 C Building Bulletin 87 1997 e Nas zonas clim ticas 2 e 13 definidas pelo Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE Decreto Lei n 80 2006 de 4 de Abril deve prever se um sistema ativo de aquecimento e O aquecimento deve ser projetado de acordo com o Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE Decreto Lei n 79 2006 de 4de Abril CENTRO ESCOLAR 2007b e Cada espa o que tenha sistema de aquecimento deve ser aquecido
73. artilha de recursos entre institui es Neste sentido um dos objetivos a prosseguir no decorrer do processo de escolha do local para implanta o de uma escola b sica ser o de estabelecer desde logo no plano espacial uma efetiva rela o de proximidade e de complementaridade entre a escola e outros equipamentos urbanos existentes ou programados CENTRO ESCOLAR 2007b A partilha de espa os como sala polivalente o refeit rio o gin sio o campo de jogos e biblioteca etc permitem uma maior coopera o e partilha de aprendizagem e lazer com a Comunidade E para que estas zonas possam funcionar fora de horas ou durante o hor rio letivo sem perturbar o funcionamento e a seguran a da escola devem se localizar separadas das salas de aula BUILDING BULLETIN 99 2002 03 9 1 5 Acessos Circula es e Seguran a e A escola dever estar no centro da comunidade minimizando o uso de transportes permitindo rotas seguras entre a escola e a zona residencial diminuindo o custo de transportes 70 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS e A seguran a da Escola tamb m importante Por exemplo uma escola numa rea remota mais vulner vel porque n o supervisionada pelos vizinhos e Facilidade de acesso para um leque mais vasto de utilizadores tem de ser equilibrada com a necessidade de seguran
74. as que causam fadiga preferindo se as cores combinadas entre o amarelo e o verde azulado em tons claros 2 Para maior difus o da luz os tetos devem ser preferencialmente brancos com um poder de reflex o superior a 75 e acabamento mate A parede da janela deve ser colorida para reduzir o contraste da vista exterior Os elementos estruturais e decorativos devem ser em cores alegres fortes quentes quem animem o ambiente da sala de aula 64 BEBE BBR EEE ESSES EEE eee eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS Deve ser usado contraste na decora o para ajudar na orienta o espacial como os man pulos e batentes das portas interruptores e tomadas nas mudan as de dire o nos corredores mudan as no n vel ch o as escadas e degraus D G R E Min Educa o 1994 Tabela 03 14 Tabela de Cores D G R E Min Educa o 1994 Frias Azuis cinzentos lilases verdes alface etc Quentes Vermelhos cor de rosas laranjas etc Alegres Laranjas amarelos verdes claro cor de rosas etc Calmantes Verdes cremes etc Tristes Azuis cinzentos castanhos lilases verdes azeitona etc Ter em aten o aos acabamentos de alto brilho pois podem ser fontes de brilho e reflex o indesejadas 6 10 11 12 18 A cor aparente das luzes
75. assonde pavilion SAXENIAN Mike 2009 The Path to a Green School Acceptance Finance Change in Values DETAIL Konzept magazine Schulen Modernisieren School Modernization p 924 p929 SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 Design of Sustainable Schools Case Sudies Departament for education and skills creating opportunity releasing potential achieving excellence U K Dispon vel em www teachernet gov uk SIMOES Fausto 2001 A Green Vitruvius Principios e Praticas de Projeto para um Arquitetura Sustentavel Ordem dos Arquitetos Portugueses SUTER KEITH The Club of Rome Revisited Fair Warning Disponivel em www abc net au THE CLUB OF ROME The Story of the Club of Rome Dispon vel em www clubofrome org TIMBERLAKE Kieran 2009 A Teaching Tool for Future Generations The Architects Describe Their Design DETAIL Konzept magazine Schulen Modernisieren School Modernization p 922 p923 148 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola TIMBERLAKE Kieran Green Components of the New Middle School U S A Disponivel em http usgbcncr org presentations Documents SidwellFriendsGreenComponents pdf TIRONE Livia e NUNES Ken 2007 Constru o Sustent vel Solu es Eficientes hoje a nossa riqueza de amanh edi o Tirone Nunes TIRONE NUNES Constru o Sustent vel Dispon vel em http tironenunes pt WARWICK Eubuidlt Edif cios Escolares
76. be publicado um livro Limits to Growth Limite do Crescimento em 1972 da autoria de Dennis e Donella Meadows que coordenaram um grupo de investiga o no MIT Massachussets Institute of Tecnology Nele foram apresentados v rios cen rios de desenvolvimento em torno da interac o de v rias vari veis como o crescimento de populacional o consumo de energia e de recursos naturals Conclu a se que se a tend ncia de crescimento se mantivesse em menos de 100 anos seriam atingidos os limites de crescimento da Terra com o decl nio da atividade industrial por falta de recursos naturais o que levaria a um acelerado decr scimo populacional Reaes Pinto A Estas conclus es tiveram um forte impacte na opini o p blica e na comunidade cient fica e deram origem a uma forte confronta o de ideias O interesse por este tema da sustentabilidade chegou tamb m as Na es Unidas NU com a organiza o de uma Confer ncia em 1972 em Estocolmo com o tema 2 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 01 INTRODU O Human Environment no sentido de encontrar respostas para os problemas relacionados com o Ambiente a n vel global As N U considerando a import ncia dos problemas ambientais globais criaram uma Comiss o Internacional para o Ambiente e o Desenvolvimento WCED World Comission on Environment and Development
77. biental Dispon vel http portaldoambiente apambiente pt 8080 maissobre edambiental paginas default as px PORTAL ENERGIA a Como Funcionam as Bombas Calor Geot rmico Dispon vel em http Avww portal energia com como funcionam as bombas calor geotermico PORTAL ENERGIA b Energias Renov veis Energia Biomassa Dispon vel em http Avww portal energia com vantagens e desvantagens da energia biomassa PORTAL ENERGIA c Energia E lica http www portal energia com category eolica documentacao energia eolica PORTAL ENERGIA d Energia Solar Dispon vel em http Awww portal energia com category energiasolar BEB RBBB BBB RBBB BERBER RPP 147 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola RAMOS Ana Teresa Vaz Ferreira 2009 Os Custos do Desenvolvimento Sustent vel para a Engenharia Arquitetura e Constru o nos Processos de Reabilita o Tese de Doutoramento do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra Dispon vel em http repositorio ipcb pt handle 10400 11 509 REAES PINTO Alberto A Ind stria de Constru o e a Constru o Sustent vel A escolha dos Materiais e Tecnologias para a Constru o Sustent vel SAB MAGAZINE Claudette MacKay Lassonde Pavilion New Eco Lab Puts Focus on Green Building Technologies Dispon vel em http www salbmagazine com blog 2010 01 11 claudette mackay l
78. bust veis l quidos com potencial de utiliza o todos com origem nas chamadas culturas energ ticas S o exemplos o biodiesel obtido a partir de leos de colza ou girassol o etanol produzido com a fermenta o de hidratos de carbono a car amido celulose e o metanol gerado pela s ntese do g s natural A biomassa gasosa encontrada nos efluentes agropecu rios provenientes da agroind stria e do meio urbano Est presente tamb m nos aterros de RSU res duos s lidos urbanos Estes res duos s o resultado da degrada o biol gica anaer bia da mat ria org nica e s o constitu dos por uma mistura de metano e g s carb nico Esses materiais s o submetidos combust o para a gera o de energia A partir de processos como a combust o ela utilizada na produ o de energia calor fica el trica e mec nica como as m quinas a vapor ou motores de combust o interna Figura 03 5 Briquetes e Pelets res duos procedentes da limpeza florestais e ind strias madeireiras Diferentes Tipos de Energia As vantagens desta energia o seu o baixo custo de aquisi o ser renov vel permitir o reaproveitamento de res duos ser pouco poluente n o emitir di xido de carbono altamente fi vel e a resposta s varia es de procura elevada A biomassa s lida extremamente barata sendo as suas cinzas menos agressivas para o ambiente OOo 43 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel
79. car no mbito da efici ncia energ tica e Articula o dos espa os interiores tendo em conta as atuais necessidades dos utilizadores e prevendo desde j as futuras e A aplica o de conceitos e de sistemas com objetivo da redu o de custos na manuten o da escola e em simult neo utiliz los como forma pratica para fomentar uma nova gera o preocupada com a sustentabilidade e Uma boa exposi o solar permitindo a otimiza o dos ganhos solares tanto para aquecimento como para ventila o e ilumina o natural a A orienta o geogr fica da fenestra o especialmente das salas de aula e dos espa os de maior perman ncia dos alunos deve privilegiar o quadrante Sudeste Su sudeste 30 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS b Nas reas envolventes dos recintos escolares n o devem existir quaisquer obst culos volumosos naturais ou edificados que produzam o ensombramento dos recintos Face predomin ncia de ventos predominantes poder ser articulada o projeto da nova escola de forma a utilizar as barreiras vegetais existentes como protetoras dos ventos assim como criar novas barreiras Tamb m a conce o volum trica do edif cio deve ser estudada face s varia es do percurso solar di rio e ao longo do ano de forma a evitar a cria o de zonas exteriores h mi
80. caracter sticas para filtrar o p reduzindo as emiss es atmosf ricas e de outros poluentes e filtrar a gua da chuva que pode ser usada na rega dos jardins e serve para cultivar vegetais e ervas para ser consumidas no refeit rio Sendo uma tima sala de aula exterior para o ensino de jardinagem TIRONE e NUNES 2007 e As zonas exteriores da escola servem como extens o da sala de aula onde crian as com o plantio ou colheita beneficiam de atividades calmas desenvolver a sua confian a e aprendem a cuidar do meio ambiente e Plantas arom ticas ajudam pessoas com defici ncias visuais a melhor se orientarem BUILDING BULLETIN 95 2002 OOo 33 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 4 ENERGIA Nesta rea s o avaliados os crit rios que analisam o consumo e efici ncia dos recursos energ ticos utilizados como demostra a tabela 03 5 Energia LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Recursos Energia Enea 03 4 1 Energia Consumida Energia Efici ncia nos consumos e Enea 1 Redu o das emiss es de CO2 certifica o energ tica Efici ncia de equipamentos Enea 2 Sub medi o do uso energia substancial 03 4 2 Sistemas Passivos Energia Desenho passivo 03 4 3 Energia Renov vel Energia Intensidade em carbono Enea 5 Tecnologias de baixa emiss o de carbono 03 4 1 Energia Consumida Antes de se
81. concretiza o dos crit rios e solu es com reflexos no desempenho ambiental uma din mica de controlo e melhoria cont nua ambiental dos empreendimentos e a promo o da inova o PINHEIRO M D 2011 e LiderA 2011 03 10 3 Inova o de Pr ticas Solu es ou Integra es Incentivar aquando da aplica o de solu es que promovam a sustentabilidade a ado o de medidas completamente inovadoras que melhorem o desempenho ambiental nos crit rios anteriormente sugeridos PINHEIRO M D 2011 e LiderA 2011 Solu es como sensores de ilumina o aquecimento e arrefecimento que permitem controlarem as horas de funcionamento da escola ocupa o das salas sensores de movimento e t rmicos sem que haja percas ou desperd cio de energia Monitores para leituras de consumo energia el trica e t rmica bem como a da gua Proporcionam leituras r pidas do que a escola gasta controlar as despesas correntes e qual o retorno do que gastou em equipamentos para poupar energia Alem de ser muito educativo para as crian as e incentivar estas consumirem menos 03 11 S NTESE A s ntese efetuada permite criar crit rios sustent veis que possam ser aplicados na elabora o constru o e manuten o de um edif cio ou centro escolar Assim uma vez definidos crit rios e compreendidas as suas principais linhas de a o torna se poss vel analisar escolas e testar o seu estado de sustentabilidade como s
82. cto a longo prazo na biodiversidade Consulta com os alunos e funcion rios para determinar i as suas necessidades educacionais e sociais para o terreno da escola ii as suas ideias para o desenho no ch o da escola e iii se a equipe de projeto mantido alunos e funcion rios informado de como suas id ias foram incorporadas ao projeto Parceria com a fauna local Considera es do Construtor p s constru o o Construtor certifica que o local e a obra cumpriram na integra o c digo de boas pr ticas Redu o das emiss es de CO2 provas que demonstram o que edif cio foi concebido para ser um edif cio de carbono neutro Tecnologias de baixa emiss o de carbono Medido de gua Se os contadores sub est o equipados para permitir que plantas que consomem gua individual ou em reas de constru o a serem monitorados tais como torres de resfriamento lavagem de autom veis zonas de restaura o etc Especifica o de materiais Fornecimento Respons vel de Materiais 95 que comprem a norma Breem Gest o de Res duos do local de constru o 27 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 2 CRIT RIOS DE SUSTENTABILIDADE PARA EDIF CIOS ESCOLARES De acordo com estes sistemas de avalia o de sustentabilidade poss vel identificar as reas em que cada sistema incide e os par metros e crit rios definidos em cada um deles Em alguns caso
83. da ou usada nas instala es sanit rias na cafetaria e na irriga o do jardim PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DA SMITH MIDDLE SCHOOL Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a orienta o solar e espacial sistemas passivos de ilumina o que diminui o uso de ilumina o el trica e sistemas ativos de refrigera o ar condicionado energia renov vel c lulas fotovoltaicas e a recolha e reutiliza o de gua N o existe assim nenhum ponto negativo a apontar OOo 113 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 2 5 PAVILH O CLAUDETTE MACKAY LASSONDE UNIVERSIDADE WESTERN ONTARIO ONTARIO CANADA Edif cio de Engenharia Verde SAB MAGAZINE WESTERN ONTARIO UNIVERSITY BROWNSTONE R e MEDINA P e SCHLEMMMER Fig 04 9 1 Foto do Edif cio SAB MAGAZINE A primeira constru o certificada dentro campo Universit rio de Western com LEED Lideran a em Energia e Design Ambiental Foi arquitetado em detalhe nas ideias dos trabalhos dos estudantes e incorporada nos planos para a constru o das novas instala es pela equipa liderada pelo consultor Shore Tilbe Irwin amp Partners em conjunto com Cornerstone Architecture INTEGRA O LOCAL E VIV NCIA S CIO ECON MICA Local e Edificado Um edif cio de 45000 m2 de constru o distribu dos por cinco pisos sem cave no qual comporta laborat rios sala de estudantes com aprendiza
84. dade porque eles s o um bom recurso para um espa o de transformar a sua fun o BUILDING BULLETIN 95 2002 OOo 49 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 7 CARGA AMBIENTAL Nesta rea s o avaliados os crit rios relacionados com os tipos de emiss es resultantes da atividade de constru o e utiliza o do edif cio e a utiliza o de solu es para a recolha e reciclagem dos res duos Tabela 03 9 Cargas Ambientais LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Cargas Ambientais Polui o Pol e Res duos Wst 03 7 1 Efluentes Efluentes Tratamento das guas Pol 6 Minimizar a polui o do curso de gua residuais Caudal de reutiliza o de guas usadas 03 7 2 Emiss es Emiss es Caudal de emiss es Pol 4 Emiss es de NOx de fonte de atmosf ricas atmosf ricas aquecimento 03 7 3 Res duos Res duos Produ o de res duos Wst 1 Gest o de Res duos do local de constru o Gest o de res duos Wst3 Armazenamento de materiais recicl veis Reciclagem de res duos 03 7 4 Efeito T rmico Polui o ilumino t rmica Pol 7 Redu o da polui o luminosa 03 7 5 Ru do para o Exterior Ru do exterior Fontes de ru do para o exterior 03 7 1 Efluentes A n vel de guas residuais reduzimos a sua contamina o e o seu consumo atrav s de e Recolha e reutiliza
85. das e frias e a proporcionar o abrigo dos ventos e chuvas dominantes criando zonas exteriores abrigadas nomeadamente junto s entradas e sa das Utilizar determinados produtos e subprodutos das ind strias dominantes da zona de forma poderem ser utilizados tanto na fase de constru o como na fase de manuten o da escola nomeadamente no sistema de aquecimento Projetar um edif cio poss vel de se expandir constru o faseada sem que sejam precisas obras de grande envergadura Avaliar a disponibilidade da comunidade envolvente de alguma forma a que se possa executar uma escola sustent vel a baixo custo BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 Caso j exista um edif cio constru do e porque o mesmo se encontra em mau estado de conserva o o novo edif cio dever ser projetado de forma que a articula o entre o existente e o novo possa ser f cil evitando o m ximo de demoli o isto porque Encarece a obra tanto ao n vel de m o de obra para o ato da demoli o como tamb m para o transporte do entulho materiais BROCHADO L FERNANDES e MORAIS P 2006 Contudo existindo demoli o esta dever respeitar os seguintes crit rios Criar antes de mais um plano estrat gico de demoli o e reutiliza o destes res duos nas fases de constru o do projeto e depois este processo dever seguir as seguintes fases de desconstru o Separa o criteriosa de produtos a reciclar Reutiliza o da
86. de aula com uma luz control vel de norte de aquecimento e ventila o por meio de estufas que amortizam a temperatura reduzindo o calor perdido nas salas E sistemas ativos de diminui o de consumo energ tico e pegada ecol gica coletores solares e pain is fotovoltaicos e valoriza o ecol gica sistema de recolha e reutiliza o de gua N o existe assim nenhum ponto negativo a apontar OOo 135 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 2 8 ESCOLA PRIM RIA WEOOBLEY HEREFORD U K Equipa da C mara Municipal Hereford amp Worcester coordenada por Dermot Galvin SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 CT CCEE a Fig 04 12 1 P tio da Escola SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 Detalhes Escola Prim ria Escola Secund ria Area Util 1 252m2 3 392m2 N de Alunos 240 600 Ano de Constru o 1997 1955 1970 Ocupa o 1 368 horas ano 1 596 horas ano Performance Energ tica 78 tonnes ano escola convencional de 228 tonnes ano INTEG RA O LOCAL Local e Edificado A escola de Weobley prim ria e tem tamb m infant rio para meninos e meninas com idades compreendidas entre 3 e 11 anos 136 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Em meados dos anos 90 o concelho local de H W resolveu substituir os velhos barracos de madeira exis
87. de energia e tem varia es de produ o de acordo com a situa o atmosf rica chuvas nevoeiro neve e os meses do ano e pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combust veis f sseis carv o petr leo e g s a energia hidroel trica e a biomassa PORTAL ENERGIA d 38 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 4 3 2 Energia E lica Energia com fonte no vento resultante do deslocamento de massas de ar derivado dos efeitos das diferen as de press o atmosf rica entre duas regi es distintas influenciado por efeitos loca como a orografia e a rugosidade do solo Portal das Energias renov veis Convers o Produ o de energia A energia cin tica resultante das desloca es de massas de ar pode ser transformada em Energia mec nica atrav s de aeromotores usados para a extra o de gua de po os e moinhos de vento utilizados desde a antiguidade para moer cereais ou para bombagem de gua e velas usadas para mover barcos Figura 03 2 Turbinas e licas em alto mar pr ximo de Copenhaga Diferentes Tipos de Energia http grupodecienciasenergia blogspot com Energia el trica atrav s de a Turbinas e licas ou aerogeradores de Eixo Horizontal HAWT s Horizontal Axis Wind Turbines Atualmente a maior parte s o constitu das com tr s p s no entanto
88. de existirem orif cios que permitem a circula o de ar 03 4 2 2 Sistemas de Arrefecimento Passivo Ventila o Natural A circula o de ar contribui para a diminui o da temperatura interior e ainda para a remo o do calor sens vel armazenado na massa t rmica Tem 36 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS tamb m implica es em termos de conforto t rmico ao incentivar perdas de calor por conven o e evapora o nos ocupantes Arrefecimento pelo Solo O solo no Ver o apresenta temperaturas inferiores temperatura exterior constitui se como uma importante fonte fria e poder no per odo de Ver o intervir como uma fonte de dissipa o de calor dissipa o esta que pode ocorrer por processos diretos ou indiretos Arrefecimento Evaporativo Esta estrat gia baseia se na diminui o de temperatura associada mudan a de fase da gua do estado l quido ao estado de vapor Quando o decr scimo acompanhado de um aumento do conte do do vapor de gua trata se de um arrefecimento evaporativo direto Neste caso o ar exterior arrefecido por evapora o da gua antes de entrar no edif cio Arrefecimento Radiativo A emiss o de radia o por parte dos elementos da envolvente exterior de um edif cio poder ser utilizada no arrefecimento do mes
89. diminui o de consumo energ tico pegada ecol gica energia geot rmica e valoriza o ecol gica sistema de recolha e reutiliza o de gua e cobertura ajardinada N o existe assim nenhum ponto negativo a apontar 98 LESS EEE EEE EEE Eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS 04 2 2 CAMPUS UNIVERSIT RIO DE NOTTINGHAM REINO UNIDO Arq to Hopkins GAUZIN MULLER D 2002 Fig 04 6 1 Vista do Campo Central com o centro de multim dia e as salas de aula GAUZIN MULLER D 2002 Detalhes N de Alunos 2500 alunos rea de Implanta o 37 050m2 Ano de Constru o 1999 Energia requerida Aquecimento 85 kWh m2 ano Coeficiente T rmico U W m2 K Paredes exteriores 0 28 W m2 k Cobertura 0 22 W m2 k Piso em contacto com o solo 0 399 W m2 k INTEGRA O LOCAL Local e Edificado Em 1996 a Universidade de Nottingham lan ou uma competi o de arquitetura para um novo campo universit rio localizado numa antiga f brica de bicicletas OOo 99 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola O programa da escola era para criar 3 faculdades para acomodar 2500 estudantes requerendo para o efeito salas de leitura salas multim dia salas de reuni es uma cafetaria refeit rio centro multim dia e resid ncia de estudante
90. do a sala est vazia e fotovoltaicos para diminuir a intensidade luminosa poupando energia 04 10 8 04 10 9 Fig 04 10 8 Biblioteca DETAIL Konzept magazine 2009 Fig 04 10 9 Corredor SAXENIAN M 2009 126 BEBE BBR BRPB EEE EEE EEE ee ee eee eR ee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS VIV NCIA SOCIO ECON MICA Flexibilidade e Adaptabilidade A vida das presentes medidas estimada em 40 a 50 anos at a pr xima renova o Logo foi necess rio construir uma estrutura flex vel de divis rias leves v os grandes e elementos de fachada prefabricados que podem ser facilmente reconfigurados ou substitu do ou acomodar uma variedade de usos ou espa os no futuro GEST O AMBIENTAL E INOVA O Utiliza o Ambiental Sistema de Gest o Ambiental e Inova es de pr ticas solu es ou integra es Monitores colocados nos corredores indicam a produ o e o consumo de energia consumo e reciclagem de gua assim como descrevem os materiais utilizados na constru o Servindo de objeto de ensino para os alunos pois educam os seus ocupantes sobre materiais e sistemas desde as origens do pavimento de corti a ao levantamento de casos de bambu passando pelo impacte de ligar ou desligar a luz Os professores integraram o edif cio no curr culo Na disciplina de Ci ncias Ambientais o
91. do respons veis por mais de 60 do consumo de eletricidade Se racionalizarmos a utiliza o dos motores el tricos poss vel evitar consumos sup rfluos gerindo o arranque dos motores utilizando sistemas de transmiss o eficientes utilizando motores corretamente dimensionados utilizando motores de Alto Rendimento Efici ncia Energ tica em Edif cios b 03 4 1 2 Efici ncia de Equipamentos Os equipamentos mais consumidores de energia e gua s o os equipamentos de frio arrefecimento e ilumina o logo deve se Usar equipamentos mais eficientes que contribuem para a poupan a de energia e gua Ou substituir equipamentos antigos por modelos mais eficientes traduzir se numa redu o anual cerca de 30 do consumo total de energia el trica Utilizar racionalmente os equipamentos no per odo de funcionamento de equipamentos das horas de ponta para horas de vazio dever optar pela tarifa bi hor ria obtendo as vantagens econ micas decorrentes da utiliza o daqueles equipamentos nos per odos de mais baixo custo energ tico OOo 35 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Certificar que os equipamentos det m etiquetagem energ tica para a prossecu o da redu o do consumo energ tico e de emiss es de gases com efeito de estufa DGGE IP 3E 2004 03 4 2 Sistemas Passivos Dispositivos construtivos integrados nos edif cios atrav s das
92. e Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS ENERGIA E AMBIENTE INTERIOR Energia Consumida Sistemas Passivos Qualidade do Ar Interior e Ventila o Arrefecimento Evaporativo Nos p tios interiores existem zonas ajardinadas e espelhos de aqua que humidificam o ar contribuindo para o arrefecimento natural durante o Inverno Fig 04 3 2 Imagem do P tio GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATRICIO A 1998 Foram dimensionados e desenhados para no Inverno permitirem a penetra o solar direta de forma a n o se tornarem h midos e insalubres Coletores a ar Todas as salas de aula possuem coletores a ar que proporcionam ventila o natural ao longo de todo o ano S o constitu dos por uma INVERNO VER O superf cie de vidro e uma superf cie absorba sem qualquer capacidade de armazenamento Tem duas posi es de funcionamento como se ilustra no esquema apresentado No Inverno o ar EXT EXT aquecido e insuflado na sala permitindo assim a renova o sem perdas de ar no Ver o feita a extra o de ar da sala pelo diferencial de temperaturas sendo os orif cios Situa o com pr aquecimento Situa o com extrac o abertos manualmente pelos dover exterior ii utilizadores Fig 04 3 3 Esquema de funcionamento dos coletores a ar GONCA
93. e a orienta o solar espacial e futura adaptabilidade Passando pelos sistemas passivos ilumina o e ventila o e ativos de diminui o de consumo energ tico pegada ecol gica pain is fotovoltaicos e moinho e lico e valoriza o ecol gica recolha e reutiliza o de gua adotando a etiqueta HQE Alta Qualidade Ambiental N o existe assim nenhum ponto negativo a apontar 108 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS 04 2 4 SMITH MIDDLE SCHOOL CHAPEL HILL CAROLINA DO NORTE E U A Atelier Corley Redfood Zack Inc INNOVATIVE DESIGN c d Fig 04 8 1 Vista da Fachada Principal da Escola INNOVATIVE DESIGN c INTEGRA O LOCAL Local e Edificado Como a comunidade de Chapel Hill situa se numa regi o tecnol gica decidiu em 1999 lan ar um concurso para erguer uma escola voltada para educa o e conserva o ambiental A escola composta por v rias salas de aula uma zona administrativa uma mediateca um gin sio uma cafetaria e um audit rio As salas de aula s o orientadas a sul com as aberturas de v os na fachada e na cobertura BC gymnasium visual arts TH Taff ne 7 GEE administration PN guidance Fig 04 8 2 Planta da Escola mp covered Sotnas INNOVATIVE DESIGN c BERR BRB BBB BRR RRR RRR RRR RRR RRR R
94. e uso de ambientes produtos e servi os por qualquer pessoa e em diferentes contextos Envolve o Design Inclusivo oferta de um leque variado de produtos e servi os que cubram as necessidades de diferentes popula es incluindo produtos e servi os de apoio adapta o meios alternativos de informa o comunica o mobilidade e manipula o GODINHO Francisco 2010 03 9 1 1 Mobilidade de Baixo Impacte Para reduzir o baixo impacte de mobilidade ter que e Existir boas acessibilidades com rede vi ria j infraestruturadas e em bom estado de conserva o estabelecidas atrav s de uma rede de estradas municipais devidamente pavimentadas que garante condi es de seguran a para todos aqueles que transportam as crian as at escola que permitem a 68 LESS EEE EEE eee eee Ree ee ee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS r pida e eficaz liga o quer aos principais n cleos da aldeia quer rede de estradas nacionais A escola ficar num ponto estrat gico com equidist ncia relativamente equilibrada ao n vel do tempo de percurso entre os v rios aglomerados urbanos BROCHADO L FERNANDES e MORAIS P 2006 Localizar se de prefer ncia em zonas consolidadas urbanisticamente e com liga es f ceis e seguras a p e por transporte p blico aos locais de resid nc
95. ebra es lit rgicas Os livros pela sua raridade eram uma exce o No reinado de Dinis foi criada a primeira Universidade Portuguesa em Coimbra A cria o das Universidades dependia de autoriza o do Vaticano pelo que no caso de Coimbra foi o rei apoiado pelas Cortes que fez essa peti o justificando o facto pelos gastos que acarretava a desloca o de estudantes ao estrangeiro nomeadamente a Salamanca Nos s c XVI XVII com o crescimento mercantis e a expans o mar tima levaram ao aparecimento de escolas nas cidades e vilas mais populosas do pa s muitas vezes pagas pelos concelhos onde os Mestres de Primeiras Letras davam instru o elementar surgindo v rios livros did ticos destinados ao ensino elementar as gram ticas e as cartinhas ou cartilhas Os Jesu tas tal como no resto da Europa afirmam se com os mais empenhados na educa o Fundaram em 1542 o primeiro col gio para ensinar professores E em 1555 lhe concebido pelo rei D Jo o III o controlo do Col gio das Artes onde se realizava o ensino preparat rio que dava acesso Universidade Mas a sua influ ncia exerceu se um pouco por todo o pa s criando col gios dedicados ao ensino que hoje designamos por Secund rio e dirigiam se sobretudo s elites Edif cios onde os estudantes dormiam e se alimentavam A vida dos alunos foi se confinando a esses espa os interiores aos jardins e ao claustro praticando uma disciplina austera e afastada do
96. ecursos naturais a ocupa o do solo altera o da paisagem altera o dos ecossistemas e as cargas ambientais Para os impactes associados com o consumo de recursos naturais consumo de gua e energia e com as cargas ambientais efluentes emiss es de gases com efeito de estufa e gera o de res duos a sua press o sentida ao longo de todo o ciclo de vida de um edif cio especialmente na fase de opera o A medida que o desempenho de um edif cio diminui com o tempo se n o forem tomadas medidas para reduzir os impactes associados os efeitos tendem a aumentar LIM O Andreia 2007 Em 1994 realizou se na Florida a Primeira Confer ncia Internacional sobre Constru o Sustent vel The First International Conference on Sustainable Construction onde Charles Kibert definiu o conceito de constru o sustent vel como a cria o e gest o respons vel de um ambiente constru do saud vel tendo em considera o os princ pios ecol gicos para evitar danos ambientais e a utiliza o eficiente dos recursos A constru o sustent vel tem em conta todo o ciclo de vida do edif cios e considera que os recursos da constru o s o os materiais o solo a energia e a gua A partir destes recursos Kibert estabeleceu os cinco princ pios b sicos da constru o sustent vel 1 Reduzir o consumo de recursos 2 Reutilizar os recursos sempre que poss vel 3 Reciclar materiais em fim de vida do edif cio e usar
97. ee Ree eee RRR eee eee eee eee ee 109 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Fig 04 8 3 Sala de Aula INNOVATIVE DESIGN c ENERGIA AMBIENTE INTERIOR E INOVA O Sistemas Passivos Ilumina o e Inova o A chave do sucesso deste projeto foi integra o de sistemas passivos e ativos de captura de luz solar bioclim tica reduzindo em 64 o uso de ilumina o artificial Atrav s de claraboias que aproveitam ao m ximo a luz natural e distribuem luz pelos espa os de maior concentra o diminuindo assim o uso de energia el trica e aumento o aquecimento Claraboias essas que s o orientadas para sul desenhadas com uma pala protetora pelo exterior para proteger os vidros da radia o solar no ver o Com refletores transl cidos que refletem a luz uniformemente pela sala e diminuem a ofusquecidade E com estores de correr para apagar a luz quando desejada para aulas de proje o de slides ou v deo Winter Sun Summer Sun Daylighting Monitor Corridor 04 8 4 04 8 5 Fig 04 8 4 e Fig 04 8 5 Esquemas de aproveitamento da luz pela claraboia INNOVATIVE DESIGN d 110 BEBE BRB EEE EEE EEE EEE ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS As janelas das fachadas a sul s o de pequena dimens o n o permi
98. el Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS Tabela 03 1 Crit rios de avalia o do Sistema LiderA LiderA 2011 eee area we pm oiiro n cemdrio ae F ira d gestio ambieria Tas rence mrana Tas OOo 25 Te oe ba pa Es aoe Jr mmem oe p amena E ETEF S tratamenin dis gue madai ca Caudal co Eouiira o che guas ai cr eme Go ae i conii de neces naas Sak conto das aes hues Gecur y Ci m cicio de vida HEHE AH 8 0 B 9 8 8 2 B 8 2 B 8 8 9 8 8 8 CE Tra Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Tabela 03 2 Vertentes e reas de avalia o dos crit rios definidos pelo LiderA LiderA 2011 INTEGRA O LOCAL aRACAO L CONFORTO AMBIENTAL solo ecossistemas qualidade do ar conforto t rmico paisagem e patrim nio x VA l ilumina o e ac stica CONSUMO DE RECURSOS y VIV NCIA S CIO ECON MICA energia gua acesso para todos materiais custos no ciclo de vida alimentares diversidade econ mica amenidades e interac o social CARGAS AMBIENTAIS j participa o e controlo efluentes P gm E emiss es atmosf ricas LI D RE r USO SUSTENTAVEL res duos AT gest o ambiental ruido exterior Sistema de Avalia o inova o 7 da Sustentabilidade polui o ilumino t rmica 03 1
99. el tricas produz diferentes n veis de aquecimento ou arrefecimento dos espa os A cor refletida pelo revestimento das empenas exteriores dentro das salas de aula deve ser ter em conta para n o causar incomodidade A escolha das cores importante na superf cie na medida em que afeta n o s a superf cie refletida mas tamb m a impress o visual global No entanto para o espa o ter um aceit vel apar ncia de leveza sera necess ria a utiliza o de superf cie de elevada reflex o obrigando o acabamento de uma parede n o ser inferior a 0 6 um teto a 0 7 e os acabamentos polidos de tetos e paredes devem ser evitados para minimizar a confus o reflex es e brilhos Parede do quadro deve ter valor de reflex o entre os 0 3 0 5 A conce o de grandes reas de envidra ados podem ser perigosas porque criam brilhos encandeamento e clara vis o do espa o Deve se ter em a aten o com reflex es de luz proveniente das iluminarias e da janelas nos monitores e nas superf cies dos quadros brancos Podem se reduzir com uso de materiais mate nas secretarias Na parede do quadro n o deve haver janelas para evitar o encadeamento as iluminarias devem se localizar por cima ou em frente sem causar brilhos OOo 65 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Tabela 03 15 Valores BULLETIN 90 1999 aproximados para diferentes tipos de acabamentos BUILDING
100. em se as conclus es inerentes s reas anteriores 6 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA Intelig ncia mais car ter o objetivo da verdadeira educa o Martin Luther King Jr 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA Neste cap tulo feita uma abordagem a Escola a sua import ncia e evolu o hist rica Casas onde se ministra o ensino transmite conhecimento segundo programas e planos sistem ticos os indiv duos nas diferentes idades da sua forma o OOo 7 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 1 MUNDO No in cio da humanidade o ensino era eminentemente pr tico centrado na fam lia passava pelo treino dos mais jovens para as t cnicas de sobreviv ncia Com a sedentariza o a partir do Neol tico o crescimento de n cleos urbanos e a complexidade da vida familiar social e econ mico pol tica come a se a dar import ncia a religi o surgindo uma classe sacerdotal que al m de formar os seus para realiza o de rituais e cerim nias tamb m guarda e transmite atrav s de narrativas a mem ria das origens Com os Gregos desenvolveram um tipo de ensino inicialmente com uma vertente militar mas depois cada vez mais individualizado humanista social e filos fico deixando se de ser t o religioso e espiritual to
101. enovado e expandido para norte de forma a minimizar o impacte da nova constru o no terreno reduzindo o impacte ambiental Formando em planta um C em torno de um p tio central que comporta uma lagoa de guas cinzentas e une a escola ao campus atrav s de uma ponte que atravessa a lagoa N Um it Lo DAR AS do bu E ppt il fli uai AA Bl l l i kemi a BN Ha na a on 2H W ile ileti E ques a Be ee 04 10 2 04 10 3 Fig 04 10 2 e Fig 04 10 3 Fachadas do edificio que dao para o patio que comporta a lagoa DETAIL Konzept magazine 2009 e SAXENIAN M 2009 AGUA CARGAS AMBIENTAIS INTEGRA O LOCAL E AMBIENTE INTERIOR Recolher e Reutilizar gua Efluentes Emiss es e Prote o e Valoriza o Ecol gica e Conforto T rmico Como edif cio det m uma cobertura ajardinada ret m se a gua da chuva sendo depois direcionada n o para a conduta de esgoto municipal mas para uma lagoa de guas cinzentas Wetland e em conjunto com a gua usada nas Instala es 122 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS sanit rias depois reciclada como gua cinzenta como demonstra os esquemas a seguir e depois usada na r gua do jardim e nos autoclismos das instala es Loo Urban Agriculture Planting Beds Green Roof Roof Leaders Solar Panels Aeration
102. ente Para que possamos ter uma sociedade mais justa e mais saud vel precisamos de sensibilizar os jovens que ser o em breve as escoras dos v rios sectores de delibera o e do trabalho para os problemas de forma a tomarem decis es corretas Uma forja de esp ritos Jos Mart a Eco Escola assume n o s a capacidade de moldar as futuras gera es para as problem ticas ambientais e energ ticas como ao tornar se um equipamento capaz de aglomerar toda uma comunidade que nele se reconhece e estima A escola a nica alavanca capaz de elevar o povo ao n vel da moral Guerra Junqueiro 01 2 OBJETIVOS N o apresentando um novo m todo de projeto ou inova o na constru o de escolas sustent veis esta disserta o pretende ser um contributo para uma s ntese dos m todos existentes cruzando os diferentes sistemas de avalia o e certifica o ambiental com casos pr ticos nacionais e estrangeiros OOo 5 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola nesta perspetiva que este trabalho pretende ser um contributo para a abordagem voluntarista e pr ativa dos aspetos ambientais no sector da constru o enquadrando e introduzindo as linhas de interven o os principais requisitos ambientais e os sistemas de gest o ambiental para a sustentabilidade da constru o com especial destaque para os ambientes constru dos e respetivos edif cios
103. ento Ilumina o de alta frequ ncia Balastros electr nicos e Balastros electr nicos N veis ilumina o interna e externa em conformidade lux com recomendado pelo CIBSE Zonas e controles de ilumina o a ilumina o devidamente zoneadas e control vel pelos ocupantes Ventila o e Qualidade do Ar Interior Ventila o natural Qualidade do ar interior Compostos Org nicos Vol teis Contamina o Microbial T rmica Conforto t rmico Zoneamento t rmico O controle e o ajuste da temperatura est dispon vel pelos ocupantes para em cada espa o ocupado Acustica Desempenho ac stico gua Agua Pot vel Refrigerante GWP Servi os de Constru o preven o de vazamentos de refrigerante Refrigerante GWP Cold storage Emiss es de NOx de fonte de aquecimento Risco de inunda o utiliza o de reas com baixa probabilidade de ocorr ncia Minimizar a polui o do curso de gua Redu o da polui o luminosa Atenua o Acesso a rede de transportes p blicos Proximidade a amenidades Estacionamento para bicicletas Seguran a para pedestres e pr tica de ciclismo pedonais Plano de Viagem Zonas de Entregas e Manobras Ref Enea 1 Enea 2 Enea 4 Enea 5 Enea 10 Wat 1 Wat 2 Wat 3 Wat 4 Wat 5 Wat 6 Mat 1 Mat 2 Mat 3 Mat 4 Mat 5 Mat 6 Mat 7 Titulo Redu o das emiss es de CO2 Sub medi o do uso energia substancial Contadores ou medidores do consumo de ener
104. er feito no cap tulo 4 OOo 75 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 76 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS e r m Uma educa o o investimento com maior retorno Benjamin Franklin 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Nesse cap tulo analisa se a situa o de quatro escolas portuguesas e oito escolas estrangeiras por serem uma boa experi ncia servem como material did tico para o ensino sobre desenvolvimento e sensibiliza o de diferentes recursos energ ticos e seus poss veis usos sustent veis Todas foram analisadas segundo crit rios sustent veis e foram elaborados fichas descritivas que retratam as escolas a partir de dados dos livros exceto na Escola B sica de 1 Ciclo de Aboim do Concelho de Amarante que se efetuou uma visita as instala es OOo 71 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 1 CASOS NACIONAIS 04 1 1 Centro Infantil de M rtola Arq to Fernando Varandas GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 e ENERGIE CITIES 2000 WN A E a ad hag it dai o E ms A e o o R von Fig 04 1 1 Fachada Sul da Escola GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998
105. escolher qualquer sistema dever o ser feitas an lises de simula o por m s e hora sobre o consumo de energia necess ria para a sua utiliza o e por isso antes da sua implementa o ser necess rio selecionar o sistema mais econ mico para cada situa o 03 4 1 1 Energia El trica Na maior parte dos edif cios a principal fonte de energia e em muitos casos a nica fonte de energia utilizada Este tipo de energia apresenta comparativamente um custo elevado pelo que o correto dimensionamento em projeto e a otimiza o de contratos e tarifas adequados aos padr es de utiliza o podem representar ben ficos em termos da utiliza o racional da energia A seguir alguns conselhos Escolher o contrato de fornecimento que mais se adequa ao perfil de consumos e para tal ser necess rio analisar a fatura o energ tica de pelo menos um ano Os fatores mais importantes a ter em conta s o a pot ncia contrata e faturada e o regime de utiliza o relacionado com o perfil di rio dos consumos energ ticos A Pot ncia Contratada PC pode representar entre 10 a 20 do valor faturado Ao analisar na fatura o anual os valores mensais da Pot ncia Tomada PT poss vel constatar a possibilidade de redu o da PC Se a PT for sempre inferior ao longo dos 34 LESS EEE EEE ee eee eee ee ee ee eee eee ee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAG
106. essup e a necessidade se preverem sistemas de compostagem em espa o escolar ou na envolvente pr xima e radicalmente banidos todos os produtos concebidos base de derivados de petr leo ou componentes qu micos perigosos e Ser previstas reas de pavimenta o perme vel que permita que a gua atinja o solo e contribua para a manuten o dos n veis fre ticos e Todo o sistema de rega destes espa os dever ser planeado e estudado tendo em conta o aproveitamento da gua da chuva a qual poder ser armazenada e utilizada para v rios fins e Face predomin ncia de ventos fortes no Inverno poder ser articulada o projeto da nova escola de forma a utilizar as barreiras vegetais existentes como protetoras dos ventos assim como criar novas barreiras BROCHADO L FERNANDES e MORAIS P 2006 e Plantas no interior pode criar uma imagem visual positiva e melhorar a qualidade do ar BUILDING BULLETIN 95 2002 32 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS e Paisagismo tamb m pode ser usado para melhorar seguran a por exemplo densas planta es ou montes embora o design deve evitar criar esconderijos e Prever a cria o de Coberturas ajardinadas Green Roof N o s porque uma boa capa de isolamento t rmico como diminui o uso de sistemas de arrefecimento e aquecimento e possui boas
107. fase de planeamento As paredes exteriores devem limitar o ru do intrus o como o barulho do trafego autom vel e o ru do da chuva Para que haja uma boa compreens o de um discurso deve de ser de pelo menos 10 decib is acima do n vel de ru do de fundo na orelha do ouvinte maior se os alunos t m defici ncia auditiva Determinadas atividades ou debate com um grupo de alunos ou o estudo silencioso necessitam de um bom isolamento sonoro mais que outras atividades Por essa raz o dever existir espa os fechados na escola para estas atividades Incorporar isolamento de vibra o em aparelhos barulhentos Open spaces podem ser muitas vezes bem sucedido mas apenas para algumas atividades e quando eles contem um n vel razo vel de absor o sonora Espa os de grande concentra o por exemplo cozinhas e refeit rios devem ser localizados longe de espa os de ru do sens vel salas de m sica e biblioteca BUILDING BULLETIN 95 2002 OOo 59 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 8 4 Ilumina o 03 8 4 1 Luz natural Ao desenhar uma escola deveremos ter como premissa o uso de luz natural os benef cios inerentes prendem se com a minimiza o dos consumos energ ticos com ilumina o artificial e climatiza o melhoria do ambiente de trabalho e aumento da produtividade a 60 As reas das superf cies envidra adas devem
108. feito foi formado o GTSCE integrado na Junta das Constru es para o Ensino T cnico e Secund rio do MOP A investiga o e os projetos piloto desenvolvidos por este grupo de trabalho revelou se fundamental para a evolu o da arquitetura escolar em Portugal refletindo se na ado o de modelos ingleses experi ncia desenvolvida no p s guerra numa poca em que era necess rio construir um n mero consider vel de edif cios escolares num curto espa o de tempo Apoiado na pr fabrica o dos componentes dos elementos da constru o Este processo permitiu o desenvolvimento de um sistema construtivo tipo Lego OOo 19 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola baseado num conjunto de componentes possibilitando a montagem de diferentes edif cios destinados ao ensino A solu o adotada no projeto tipo de liceu elegeu a tipologia pavilhonar como estrat gia conceptual A partir de um conjunto de blocos com autonomia f sica e funcional procurava se responder a diferentes contextos e programas A solu o pavilhonar facilitava a adapta o dos blocos edificados a terrenos de caracter sticas topogr ficas de exposi o de acessos e geol gicas muito diversas e desconhecidas priori Os diferentes blocos podiam ser ligados por uma rede de circula es externas galerias cobertas cujo tra ado dependeria das caracter sticas do terreno de impla
109. forma t rmica que transmitida para a crosta terrestre sobretudo por condu o Esta reoresenta uma pot ncia de 10 000 vezes da energia consumida por ano no mundo atualmente Convers o Alta Temperatura Este recurso est geralmente associado a reas de atividade vulc nica s smica ou magm tica A estas temperaturas gt 150 C poss vel o aproveitamento para a produ o de energia el trica Existe na Ilha de S o Miguel A ores uma moderna central geot rmica Convers o Baixa Temperatura Resultam geralmente da circula o de gua de origem mete rica em falhas e fraturas e por gua residente em rochas porosas a grande profundidade com temperaturas inferiores a 100 C Aproveitamento de polos termais existentes temperaturas entre 20 e 76 CT exemplos disso s o os aproveitamentos em Chaves e S Pedro do Sul com cerca de 8 MWt a temperaturas de cerca de 75 C a funcionar desde a d cada de oitenta Aproveitamento de aqu feros profundos das bacias sedimentares caso do projeto geot rmico do Hospital da For a A rea do Lumiar em Lisboa obtida a partir de um furo com 1 500 m de profundidade com temperaturas superiores a 50 TC a funcionar desde 1992 Portal das Energias renov veis Uso de bombas de calor que funciona como um equipamento el trico que retira o calor de um lugar e o transfere para outro tal como o frigor fico Que aproveita a energia no exterior da casa por um s
110. gem espacial associa o de estudantes livraria cafetaria zonas de estar e zonas t cnicas e administrativas em torno de um trio Espa os de quatro grandes reas da engenharia Civil e Ambiental CEE Mec nica e Materiais MME Eletricidade e 114 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Computa o ECE e Qu mica e Bioqu mica CBE bem como Geografia e Biologia Com o custo de 22 milh es de d lares este edif cio ter o nome de Claudette MacKay Lassonde o nome de uma mulher que deixou uma marca inextingu vel na engenharia Canadiana e que acreditava que os engenheiros t m a responsabilidade de criar ou transformar descobertas para trazer uma vida melhor para as pessoas Ela acreditava que o papel dos engenheiros devem ser tanto baseada no humanismo e responsabilidade social como em tecnologia Este novo edif cio denominado em sua mem ria uma homenagem perfeita para seus ideais Prote o e Valoriza o da Ecologia e Acessibilidade e Mobilidade Os arranjos exteriores ter o pavimenta o perme vel e plantas ind genas e existir o parques de bicicletas MATERIAIS E CARGAS AMBIENTAIS Materiais Materiais de Baixo Impacte e Res duos Valoriza o de res duos Para se erguer o edif cio teve se primeiro que demolir um pavilh o pr fabricado obsoleto da faculdade de Bioengenharia
111. gia e de CO2 Ilumina o externa uso de CFL e sistema de detec o de movimento luzes gerais e de seguran a Tecnologias de baixa emiss o de carbono energia gerada a partir de fontes renov veis Refrigera o Consumo de gua usar equipamentos torneiras mict rios sanit rios e chuveiros consomem menos gua pot vel Medi o de gua Sistema de Detec o de fugas no sistema de abastecimento 2 Intensidades de descarga de Autoclismo Reciclagem da gua Sistemas para coletar armazenar e quando necess rio tratar a gua da chuva ou gua cinza para descargas de autoclismo e rega jardim Sistemas de irriga o Especifica o de materiais Paisagismo rigido e veda o Reutiliza o de fachada Re uso da estrutura do edif cio Uso de materiais respons veis Isolamento Projetando para robustez Tral Tra2 Tra3 Tra4 Tra5 Tra8 Acesso a rede de transportes p blicos Proximidade a amenidades Estacionamento para bicicletas Seguran a para pedestres e pr tica de ciclismo pedonais Plano de Viagem Zonas de Entregas e Manobras LEI LE2 LE3 LE4 LES LE6 LE7 LES Man 2 Enea 1 Enea 5 Wat 2 Enea 1 Enea 5 Wst1 Re utiliza o da terra Terras contaminadas medidas corretivas que s o tomadas para descontaminar o local antes da constru o Valor ecol gico do local e prote o dos recursos ecol gicos Atenuantes do impacto ecol gico Melhorar a Ecologia Sitio Impa
112. giou se as mat rias primas e os produtos locais de forma a poupar no transporte Pedra e areia da zona para fazer a estrutura do edif cio laje pilares vigas e funda es estabilizar o solo os gavi es e os jardins A cer mica nas paredes exteriores e madeira de carvalho na estrutura de madeiras lameladas da cobertura provenientes de florestas europeias sustent veis Sistema Construtivo Paredes exteriores duplas de tijolo revestidas pelo exterior com pain is cer micos a imitar tijolo de burro e isoladas com 5cm de l mineral Pavimento em lajes com vigotas pr esfor adas enchidas com abobadilhas de tijolo e revestidas a lin leo Cobertura com estruturas de madeiras lameladas revestidas a gesso cartonado ou placas OSB E vidros isolantes de baixa emiss o GUA E CARGAS AMBIENTAIS gua Pot vel e Recolher e sua Reutiliza o e Efluentes Poupa se gua atrav s do uso torneiras com limitar de fluxo e recupera o de guas pluviais recolhidas na cobertura e armazenadas no tanque de 200m3 filtradas depois bombeado na rede interna de gua que abastece o uso nos autoclismos e na rega do jardim CARGAS AMBIENTAIS E INTEGRA O LOCAL Emiss es e Prote o e Valoriza o da Ecologia Para reduzir as emiss es de di xido de carbono foram plantados rvores nas galerias de distribui o e coberto o telhado com uma cobertura verde 106 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constr
113. gue 2 vezes por semana e guardada num silo de bet o O fornecimento da caldeira automatizado Os fumos s o limpos antes de serem aspirados por uma chamin de baixo n vel A pequena quantidade de cinza produzida no processo de combust o usada para fertilizar o jardim da escola A caldeira de madeira de 350kW opera durante aproximadamente 600 horas por ano O sistema automatizado para providenciar calor de acordo com o necess rio com medidores do n vel de combust o da madeira Fig 04 12 2 A caldeira serve como recurso educacional para a escola permitindo aos alunos entender o papel da economia local no fornecimento de fontes de energia de baixo n vel de carbono SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 138 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS MATERIAIS Materiais Locais e de Baixo Impacte A escolha de materiais para o edif cio foi tamb m cuidadosamente considerada A equipa de design especificou uma quantidade de materiais locais reciclados recicl veis naturais e n o t xicos Os materiais especificados pelos projetistas inclu am Tijolos feitos localmente Molduras da janela em madeira Isolamento de humidade em pl stico reprocessado Telhas recicl veis em barro Barras de alum nio recicl veis para janelas entre andares Caleiras e cobertura do telhado para o telhado de armazenamento de comb
114. ia feito por CHP combined heat and power que serve o campus inteiro Cinco porcento do consumo de energia gerado por pain is fotovoltaicos colocados na cobertura MATERIAIS Materiais Materiais Locais e de Baixo Impacte Ambiental O revestimento das fachadas feito a partir de cedro vermelho ocidental de barris de fermenta o de vinho recuperados com mais de 50 anos Estabelecendo uma pele elementos verticais de ensombramento que une o edif cio antigo ao novo que foi fabricado fora do local como conjuntos integrados de janelas de alto desempenho com vidros triplos forros de madeira exterior e protetores solares para acelerar o tempo de constru o No interior usou se corti a e bamboo porque s o materiais renov veis e de crescimento r pido Pinturas Carpetes e adesivos foram selecionados pela baixa emiss o de VOC componentes org nicos vol teis 124 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS CONFORTO AMBIENTAL E INOVA O Ventila o e Qualidade do Ar Interior e Inova es A orienta o do edif cio e a ventila o cruzada e por chamin reduz o uso de aquecimento e arrefecimento Sendo usado o sistema de chamin solar nas salas viradas a norte de forma a retirar o ar ganho de ar frio e diminuir o uso de aquecimento E amp gt Ss Fig 04 10 10 Esquema da Chamin Solar Nas q
115. ia da popula o a servir CENTRO ESCOLAR 2007b J Considerando se que os acessos a escola e as suas liga es rede de transportes escolares ou p blicos n o devem obrigar ao atravessamento de obst culos perigosos linhas f rreas pontes etc nem situar se junto de vias de tr nsito rapido ou intenso CENTRO ESCOLAR 2007b Criar ciclovias se poss vel j que muitos vezes a envolvente da localiza o da escola apresentar uma topografia acidentada tornado mais dif cil a ades o a este tipo de meio de transporte BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 O sitio devera ter em conta aqueles que chegam de veiculo Ser suscetivel de ter mais visitantes ocasionais incluindo pessoal de apoio comunidade e usuarios Considere a A possibilidade de mais parques de estacionamento para visitantes b c d e Pessoas com vagas de estacionamento para carros perto das entradas Acesso a rotas de transporte p blico Espa o para deixar e largar os mi dos O acesso escola deve ser separado da entrada de servi o e da entrada da comunidade BUILDING BULLETIN 95 2002 03 9 1 2 Transporte s P blicos Existir nas proximidades transportes p blicos num raio de 500m frequ ncia de 15 minutos para o centro urbanos caso n o seja poss vel poder a C mara Municipal disponibilizar um autocarro para transporte das crian as por forma a contribuir para a diminui o do uso de carros individuais e consequente aumento
116. ia solar e a ilumina o natural de forma diminuir o consumo de eletricidade Fig 04 1 5 Exterior das estufas com a aplica o de esteiras GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 OOo 79 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola No ver o a maioria dos v os beneficia de sombreamento palas a n vel da cobertura nos v os do piso superior e este atrav s do seu balan o vai sombrear os v os do piso t rreo As estufas que foram projetadas como extens es das salas de aula do piso inferior e foram previstas cortinas no seu interior e a planta o de rvores de folha caduca pelo seu lado exterior a n o concretiza o destas ltimas solu es levaram a aplica o de esteiras de canas no seu exterior nas esta es mais quentes do ano Conforto T rmico As paredes exteriores s o duplas sendo a sua caixa de ar preenchida com pedra Caracter sticas T rmicas da envolvente mo da xisto de forma a aumentar a in rcia Transmiss o t rmica K W m2 K Paredes 1 16 t rmica Nas paredes em contacto com o solo e Cobertura 0 78 e ET nas coberturas foi utilizado um isolamento Co et cad poliestireno expandido com 4cm a 5cm de Massa T rmica 0 5 MJ m2K espessura RCCTE Zona Clim tica I2V3 ndices de Desempenho T rmico i e Es INVERNO 0 29 VERAO 0 92 Como descrito no livro os v rios Necessidades No
117. idade da sua desmontagem reutiliza o e reciclagem a sustentabilidade dos bens dur veis e a tipologia de consum veis utilizados com a consequente origem dos materiais Tabela 03 8 Materiais LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Gest o e Recursos Materiais Mat e Res duos Wst 03 6 1 Materiais Materiais Materiais locais Mat 1 Especifica o de materiais Materiais de baixo impacte Mat3 Reutiliza o de fachada Durabilidade Mat 4 Reuso da estrutura do edif cio Gest o Reciclagem de res duos Mat5 Uso de materiais respons veis Mat 7 Projetando para robustez Wst 1 Gest o de Res duos do local de constru o Wst 2 Reciclagem de Agregados de Construgao 03 6 2 Mobiliario 03 6 1 Materiais Para a constru o do novo edif cio escolar dever o ser escolhidos materiais segundo alguns crit rios Um desenho eficiente aproveita ao m ximo os materiais diretos e indiretos reduzindo a produ o de res duos possui cuidados da intensidade de materiais envolvidos na estrutura inv lucro interior e servi os do edif cio e dispensa acabamentos desnecess rios e produtos em reas n o requeridas reduzindo assim a intensidade necess ria em materiais A utiliza o de materiais produzidos localmente at um m ximo de 100 km para diminui o dos custos inerentes a transporte e consumo de combust veis assim como para dar novas opo
118. idas com fachada principal encimada por um pequeno front o triangular e porta ladeada por duas janelas Na fachada lateral localizava se a porta de acesso dos alunos A sineta na fachada principal assinalava a hora de entrada e de sa da e chamava as crian as escola Tinha uma ou de duas salas e uma mais pequena para os trabalhos de costura para biblioteca A extens o da sala de aula seria de acordo com o m todo de ensino adotado Permitia geralmente a sua utiliza o por 50 alunos Na parte posterior ficava a casa do professor e sua fam lia Procedia se a uma separa o espacial da casa e da escola assumindo a escola o lugar central e a resid ncia do professor o lugar secund rio nas traseiras do edif cio Como as escolas podiam ser para os dois sexos mistas ou frequentadas por crian as de um s sexo Quando mistas havia a preocupa o em separar as meninas dos meninos quer na sala de aula quer no recreio recorrendo a separadores amov veis na sala de aula Se destinada aos dois sexos a planta era como duplicada funcionando como dois edif cios geminados Contudo a generalidade dos edif cios constru dos eram de sala nica Fig 02 1 Escola Conde Ferreira feminina e masculina cidade de Paredes NEOTHEMI 12 LESS EEE EEE EEE eee eee ee ee eee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA O segundo t
119. integrado sistemas de medi o que permitir aos alunos estudar o desempenho geot rmica sob v rias condi es Reflectors direct natural Rainwater collection light into atrium Natural ventilation throughout atrium clerestory Atrium Student project room Office Civil Engeeneer computer lab Carbon nanotech lab Biofuel cell lab Building system lab Green roof Windturbine snmo sm ret mahal eg oh e se emo woe whe oo oh a Building section Rainwater cistern feeds ving wall Harvested energy powers pumps and lights for living wall and fishtank Existing building New building Fig 04 9 4 Corte do edif cio SAB MAGAZINE OOo 117 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola ENERGIA Energia Consumida e Energia Renov vel Coletores Solares 7 do consumo de energia no edif cio usado para aquecimento de reduzindo o consume de energia f ssil para aquecimento de gua na ordem dos 50 a 75 ficando os coletores pagos ao fim de 3 anos funcionando bem durante 20 anos Turbinas de vento Vento um recurso intermin vel e n o produz gazes logo um bom recurso para produzir energia S o baratas quando compar veis com pain is solares A Turbina de 50KW produz energia para um edif cio e meio Tem de estar bem posicionada num s tio espec fico com vento constante e forte Custa C 150 161 000 fica paga
120. ipo de edif cios do arquiteto Ad es Bermudes que apresentou um modelo de escola na Exposi o mundial de Paris de1900 obtendo a medalha de ouro do certame Fig 02 2 Escola Ad es Bermudes Guarda NEOTHEMI Eram escolas com entradas independentes para meninos e meninas geralmente de duas salas com grandes janelas definidas exteriormente por uma bordadura de tijolo As salas dividiam se por duas alas separadas por um corpo central mais elevado que se destinava a casa dos professores A fun o de professor adquiria na imagem projetada por esta arquitetura toda a dignidade Tinham recreio circundante geralmente cercado Durante o per odo republicano 1910 1926 a responsabilidade do ensino esteve descentralizada e a cargo dos munic pios incumbindo se o Estado de elaborar normas a que deviam obedecer as constru es escolares segundo preocupa es t cnicas higi nicas que previam o recurso ilumina o el trica e exist ncia de esgotos As normas aprovadas em 1917 previam outros espa os para al m das salas de aula salas de desenho sala de confer ncias refeit rio balne rio e gin sio Estas normas defendiam projetos de cariz regionalizado procurando que as constru es utilizassem os materiais caracter sticos dos locais Mas a Republica n o implementou um plano de constru o consistente pelo que muitos dos edif cios escolares projetados nesta poca s ser o conclu dos j no per odo da Ditadura Mi
121. ir as zonas mais desfavorecidas foi introduzido no edif cio lumidutos po os de luz para as salas do 1 piso e claraboias para as do 2 piso 1 clarab ia 2 lumiducto 04 2 3 04 2 4 Fig 04 2 3 Pormenor do interior de uma sala de aula notando se o efeito luminoso produzido por um lumiducto Fig 04 2 4 Corte esquem tico da claraboia e do lumiducto GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 LESSA 83 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Os Lumiductos s o compostos por uma claraboia de capta o na cobertura que canalizam a luz ao longo de po os revestidos a folhas de alum nio e acr lico espelhado e na sua sa da disp em de estores para regular os ganhos luminosos As Claraboias tem a possibilidade de controle de luz solar atrav s de uma prote o m vel isolante que no Inverno colocada na vertente norte e no ver o na vertente sul estando a face norte protegida por l minas fixas que s permitem ganhos difusos Esquema de funcionamento das clarab ias na posi o de Inverno Inverno Esquema de funcionamento das clarab ias na posi o de Ver o Fig 04 2 5 Esquema funcionamento das claraboias GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATR CIO A 1998 Conforto T rmico Composto por paredes exteriores duplas de alvenaria de tijolo com 22 e 15cm de espessura de pan
122. ista uma s fachada exterior pode recorrer se a bandeiras de porta regul veis ou a v os basculantes abertos para as circula es CENTRO ESCOLAR 2007b Ventila o cruzada varrimento Quando a sala tem duas fachadas em orienta es solares opostas a ventila o cruzada torna se poss vel com um efeito muito forte e positivo porque o ar quase nunca est mesma temperatura nas fachadas opostas de um mesmo edif cio viajando por isso do lado onde est mais fresco para o lado onde est mais quente e refrescando o espa o que atravessa TIRONE NUNES 54 LESS EEE EEE eee eee eee eee eee eee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS Nos espa os de ensino devem prever se a ventila o cruzada a partir de 1 80 m de altura CENTRO ESCOLAR 2007b Ventila o conven o Como o ar quente mais leve do que o frio introduz se ar fresco nas salas pelo ch o e por conven o natural o ar aquecido dos ocupantes e do equipamento extra do pelo teto levando consigo o ar polu do Purga noturna A noite abre se as janelas motorizadas para permitir a entrada de ar fresco dentro das salas empurrando o ar quente e viciado acumulado durante o dia arrefecendo assim o edif cio durante a noite WESTERN ONTARIO UNIVERSITY BROWNSTONE R e MEDINA P e SCHLEMMMER 03 8 1 2 Ventil
123. istema de capta o horizontal vertical ou len ol fre tico e o transfere para dentro de casa por um circuito t rmico pavimento radiante radiadores ou ventilo convetores Capta o vertical s o sondas tubos sob press o em polietileno nos quais circula gua glicol ada colocadas num ou v rios furos de 80 a 120 metros de profundidade OOo 41 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Capta o horizontal s o sondas colocadas horizontalmente superf cie do terreno a 60 cm de profundidade conforme a orienta o geogr fica Este sistema precisa de uma superf cie de terreno de 1 5 a 2 vezes a superf cie habit vel a aquecer Capta o por len ol fre tico capta o calor da gua de um len ol fre tico com um furo profundo geralmente de 8 a 50 metros segundo as regi es A bomba de calor capta a energia contida n o no solo como na capta o horizontal ou vertical mas na gua do len ol fre tico que se mant m a uma temperatura constante todo o ano de 9 a 12 C Este sistema bombeia a gua por perfura o num primeiro furo a montante do len ol fre tico e em seguida deposita a num segundo furo ou num po o perdido a jusante do len ol fre tico Geot rmica em Portugal Figura 03 4 Funcionamento de uma Bomba de Calor Portal Energia a As vantagens desta energia ser uma energia limpa que gera eletricidade sem consumir combust vei
124. l e futuros usu rios Ecossistemas Valoriza o ecol gica LE 1 Reutiliza o da terra naturais Interliga o de habitats LE 2 Terras contaminadas Pol 6 Minimizar a polui o do curso de gua 03 3 2 Edificado Valoriza o territorial Man 3 Impactes da constru o no local Otimiza o ambiental da Man 5 Investiga o do s tio implanta o do edificado Man 6 Consulta a comunidade local e futuros usu rios Mat 3 Reutiliza o de fachada Mat 4 Reuso da estrutura do edif cio 03 3 3 Prote o e Valoriza o da Ecologia e do Patrim nio Ecossistemas Valoriza o ecol gica Pol 6 Minimizar a polui o do curso de naturais Interliga o de habitats gua Paisagem e Integra o paisag stica LE 3 Valor ecol gico do local e prote o patrim nio dos recursos ecol gicos Prote o e valoriza o do patrim nio LE 4 Atenuantes do impacte ecol gico LE 5 Melhorar a Ecologia Sitio LE 6 Impacte a longo prazo na biodiversidade LE 8 Parceria com a fauna local Mat 2 Paisagismo r gido e veda o 03 3 1 Local Devem ser avaliados todas as suas condicionantes assim como as suas potencialidades e planeadas estrat gias de interven o tendo em conta Racionaliza o de movimentos de terras com redu o m xima de impactes ambientais BROCHADO L FERNANDES I MORAIS P 2006 de salubridade e seguran a Mestrado Planeamento O terreno escolar deve apresentar declives suaves at 5 e boas condi es 29
125. la pouco mais do que a sala de aula um alpendre para abrigo dos alunos e os sanit rios de acordo com as normas t cnicas higi nicas e pedag gicas de 1917 Edif cios de grande singeleza em que se retirou os elementos decorativos suscet veis de encarecerem a constru o conseguindo assim uma maior economia por Nas 14 LESS EEE EEE EEE ee eee eRe eee ee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA zonas rurais o edif cio mais comum era de um piso com uma sala a duas salas aulas com dimens es 8m X 6m com 3 5m de p direito E nos centros de maior densidade populacional construiu se um tipo de escola urbano de 2 pisos com 4 6 ou mais salas de aula Nestes casos os edif cios ou eram s para um sexo apenas ou previam a separa o da parte masculina e feminina Fig 02 4 Escola EB1 de Aboim no concelho de Amarante de 2 salas de Aula BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 Com o alargamento da escolaridade e o aumento da frequ ncia escolar que ocorreu ap s a Revolu o de 25 de Abril de 1974 tudo o que fora planeado na ditadura era manifestamente insuficiente e o parque escolar estava desajustado para as necessidades do pa s No per odo democr tico que se seguiu foi feito um enorme esfor o de requalifica o dos edif cios existentes de constru o de novos com o apoio do Estado mas sob o i
126. la de Aula Figura 03 7 Tipos de Janelas Figura 03 9 Benef cios da luz lateral no corredor BUILDING BULLETIN 90 1999 Tabela 3 13 Ilumin ncia Uniformidade R cio e ndice de Encandeamento Tabela 03 15 Valores aproximados para diferentes tipos de acabamentos Fonte BUILDING BULLETIN 90 1999 Lighting Design for the Schools Architects and Building Branch Department for Education and Employment Dispon vel em www media education gov uk building 20bulletin 2090 20lighting 20design 20f or 20schools pdf Figura 03 8 Interruptores de Luz que encorajam os alunos a reduzir o uso de ilumina o el trica quando a luz do dia adequada na Birchensale Middle School Fonte SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 Design of Sustainable Schools Case Sudies Departament for education and skills creating opportunity releasing potential achieving excellence U K Disponivel em www teachernet gov uk Tabela 03 14 Tabela de Cores D G R E Min Educagao 1994 Fonte D G R E Min Educa o 1994 Escolas para Crian as dos 6 aos 10 anos Indica es para Conce o e Constru o de Instala es do Ensino B sico N cleo de Equipamentos Educativos Departamento de Gest o de Recursos Educativos Minist rio da Educa o OOo 151 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Cap tulo 4 Fig 04 1 1 Fachada Sul da Escola Fig 04 1 2 Corte transversal Fig 04 1 3
127. litar 1926 1933 OOo 13 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola No per odo da Ditadura v o ser constru das algumas escolas de acordo com a regi o onde se inseria Algarve Alentejo Extremadura Beira Litoral Beira Baixa do Sul Tr s os Montes Minho Beira Baixa do Norte e Beira Alta nomeadamente com os materiais granito xisto ou tijolo e processos de constru o existentes e as caracter sticas clim ticas de cada uma Fig 02 3 Escola do Primeiro Ciclo Monte Real Projeto Raul Lino NEOTHEMI S o projetos muito interessantes muitos deles da autoria de Raul Lino e Rog rio de Azevedo com qualidade est tica e pressupondo a exist ncia de uma ou v rias salas de aula procurando harmonizar as fachadas com a paisagem envolvente S o escolas que t m um arranjo do espa o diferente revelam preocupa es est ticas depura o preveem um vest bulo e algumas vezes uma sala dos professores Por ocasi o do duplo centen rio da funda o de Portugal 1140 e da restaura o da independ ncia ap s um per odo de 60 anos em que Portugal fez parte da Coroa Castelhana 1640 o Estado Novo anunciou em 1944 0 grande plano para a concretiza o da rede escolar que daria lugar a projetos tipo designado por plano dos centen rios De autoria do arquiteto Manuel Fernandes de S S o uma adapta o de projetos por regi o em que se enquadra onde a esco
128. m se ligava a laje de esteira Nos revestimentos domina a madeira soalho ou tacos nos pisos das salas de aula e o mosaico hidr ulico nos corredores Nas paredes aplicada massa de areia ou estuque Nos corredores e escadas s o aplicados lambrins de mosaico hidr ulico As caixilharias s o em madeira ou em elementos pr fabricados de bet o armado com vidro simples O corpo das oficinas apresenta estrutura em bet o armado sendo frequente o sistema de cobertura inclinada em forma de shed revestida com telha cer mica ou com chapas onduladas de fibrocimento PARQUE ESCOLAR 2009 Em 1959 e 1963 o governo portugu s assinou um contrato com a Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE cofinanciado para o estudo e desenvolvimento econ micos no campo educacional e no campo da constru o escolar visando a otimiza o de solu es em fun o dos meios financeiros dispon veis Nos despachos relativos do ministro de ent o o Eng Francisco Leite Pinto considerava ser indissoci veis fomento cultural e fomento econ mico vincando a necessidade de aumentar a produtividade do trabalho E influenciado pelos trabalhos de Gary Becker sobre o capital humano defende que uma na o vale mais pelos seus homens do que pelas suas riquezas naturais Ora n o poss vel qualquer na o ser considerada culta se a sua massa produtiva tiver apenas quatro anos de escolaridade obrigat ria Para o e
129. ma ou duas dimens es poderia tornar mais simples adapta o por exemplo Ter divis rias deslizantes ou portas dobr veis entre dois espa os menores podem ser combinados e transformados num nico grande espa o para ocasi es espec ficas como mostra de filmes trabalhos e confer ncias etc e albergar um maior n mero de usu rios Ter paredes internas que podem ser retiradas e reconstru das sem afetar a estrutura ou servi os importantes Evitar mobili rio fixo tanto quanto poss vel Mudan a de hor rio se a escola n o tiver capacidade para ter tantos alunos ou espa os dispon veis de manh deve ter alguns alunos a frequentar o turno da tarde Mudan as curriculares com o aumento de cursos profissionais os locais de aprendizagem tem que permitir que a escola possa ser utilizada pela comunidade para instru o destes cursos BUILDING BULLETIN 95 2002 e BUILDING BULLETIN 99 2002 03 9 3 Durabilidade Custos no ciclo de vida Constitui um par metro essencial e importante para o sucesso e a viabilidade de uma constru o visto ser uma forma de maximizar a rentabilidade do edificado e dos ambientes constru dos minimizando simultaneamente a sua manuten o Devem ter se em conta as v rias fases dos edif cios conce o opera o e demoli o mas a 72 OOo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VE
130. manuten o redu o da depend ncia energ tica do exterior e os custos com manuten o s o baixos e o consumo de combust vel zero A principal desvantagem o custo de constru o ser muito elevado sendo necess rio agrupar se em parques e licos concentra es de aerogeradores para que a produ o de energia se torne rent vel PORTAL ENERGIA c 03 4 3 3 Energia Geot rmica Energia obtida a partir do calor proveniente da Terra mais precisamente do seu interior Funciona gra as capacidade natural da Terra e ou da sua gua subterr nea em reter calor Portal das Energias renov veis Para que possamos entender como aproveitada a energia do calor da Terra devemos primeiramente entender como nosso planeta constitu do A Terra formada por grandes placas que nos mant m isolados do seu interior no qual encontramos o magma que consiste basicamente em rochas derretidas Com o aumento da profundidade a temperatura dessas rochas aumenta cada vez mais no entanto h zonas de intrus es magm ticas onde a temperatura muito maior Essas 40 BEBE BBR EEE EEE EEE ee ee eee ee Ree ee ee ee eee ee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS s o as zonas onde h elevado potencial geot rmico WIKIP DIA Energia Geot rmica Existe uma grande quantidade de energia sob a
131. mento das guas sanit rias Aquecimento de ambientes atrav s radiadores de agua quente Arrefecimento de ambientes Fornos ou cozinhas solares Destoxificadores aproveitamento dos raios UV para a descontamina o de efluentes org nicos contaminados Dessalinizadores atrav s da incid ncia solar separa se a gua do sal tornando a pot vel Solar Fotovoltaico Sistemas que convertem diretamente a radia o solar em eletricidade Aplica se Em edif cios paredes e telhados para reduzir o custo energ tico e ou vender o excedente de produ o rede el trica Zonas remotas de dif cil acesso onde os custos da montagem de linhas el tricas s o superiores ao sistema fotovoltaico ou existe a impossibilidade deste tipo de fornecimento Na bombagem de gua para irriga o sinaliza o alimenta o de sistemas de telecomunica o etc Em micropot ncia como rel gios m quinas de calcular etc Ve culos de recreio para movimenta los Portal das Energias renov veis As vantagens da energia solar que esta n o polui durante o seu uso a sua manuten o m nima e cada vez mais potente ao mesmo que seu custo de equipamentos vem decaindo excelente em lugares remotos ou de dif cil acesso pois sua instala o em pequena escala n o obriga a enormes investimentos em linhas de transmiss o As desvantagens s o que os seus pre os s o muito elevados em rela o aos outros meios
132. mina o 03 8 4 1 Luz Natural 03 8 4 2 Ilumina o Artificial 03 8 4 3 N veis de Ilumina o 03 8 4 4 Cor e Reflet ncia 03 8 4 5 Ilumina o de Emerg ncia 03 9 Vivencia S cio Econ mica 03 9 1 Acessibilidade e Mobilidade 03 9 1 1 Mobilidade de Baixo Impacte 03 9 1 2 Transportes P blicos 03 9 1 3 Acessibilidade a Pessoas Portadoras de Defici ncia 03 9 1 4 Acessibilidade e Rela es com a Comunidade 03 9 1 5 Acessos Circula es E Seguran a 03 9 2 Flexibilidade e Adaptabilidade 03 9 3 Durabilidade Custos no Ciclo de Vida 03 10 Gest o Ambiental e Inova o 03 10 1 Utiliza o Ambiental 03 10 2 Sistema de Gest o Ambiental 03 10 3 Inova o de Pr ticas Solu es ou Integra es 03 11 S ntese CAPITULO 4 04 Casos de estudo Nacionais e Internacionais 04 1 Casos Portugueses 04 1 1Centro Infantil de M rtola Portugal Arq to Fernando Varandas 04 1 2 Escola Secund ria Valongo do Vouga gueda Arq to Jo o Mateus Arq to Jorge Gouveia Arq to Lu s Virg lio Cunha 04 1 3 Escola do Crato Portalegre Arq to Luis Virg lio Cunha Arq ta Rosa Bela Costa 04 1 4 EB 1 DE ABOIM Concelho de Amarante Escola Plano dos Centen rios XI 47 47 49 50 50 51 51 53 53 54 55 55 58 60 60 62 63 64 67 68 68 68 69 70 70 70 71 72 74 74 75 75 75 78 78 78 82 86 90 04 2 Casos Internacionais 95 04 2 1 Complexo Escolar de Pichling Viena ustria 95
133. minais de Energia desvios em rela o ao projeto original durante a fase de constru o acabaram por desvirtuar por complexo a aplica o dos sistemas solares passivos tendo uma influ ncia decisiva no comportamento t rmico menos bom do edif cio Qualidade do Ar Interior e Ventila o As paredes trombe foram projetadas para no Inverno funcionarem como sistema de pr aquecimento do ar e no ver o como sistema de extra o de ar quente Possuem pequenos orif cios na parede de bet o entre o espa o interior e a c mara de ar exterior pois sendo um edif cio de ocupa o diurna de potenciar os ganhos solares o mais r pido poss vel atrav s da circula o natural de ar entre as salas de aula e a c mara de ar que est mais quente Esta circula o do ar acontece naturalmente desde que o ar da sala esteja mais frio do que o ar no interior daquela c mara sendo necess rio que os orif cios de circula o sejam abertos manualmente 80 LESS EEE EEE ee ee eee Ree ee eee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Na esta o mais quente promove se a circula o de ar do interior para o exterior abrindo os orif cios para fora de modo a permitir a sa da de ar das salas de aula Como n o foram colocados sistemas fixos que permitiriam a abertura dos orif cios as paredes de trombe for
134. mo As perdas por radia o ocorrem durante os per odos diurnos e noturnos tratando se pois de um processo cont nuo no entanto durante o per odo notumo que os seus efeitos se fazem mais sentir em virtude da aus ncia de radia o solar direta Efici ncia Energ tica em Edif cios a 03 4 3 Energia Renov vel No cumprimento da nova legisla o dever recorrer se a energias renov veis Formas de energia cuja taxa de utiliza o inferior sua taxa de renova o As suas fontes podem ter origem terrestre energia geot rmica gravitacional energia das mar s e solar energia armazenada na biomassa energia de radia o solar energia hidr ulica energia t rmica oce nica e energia cin tica do vento e das ondas Tamb m s o consideradas fontes de energia renov vel os res duos agr colas urbanos e industriais L cidia 2006 03 4 3 1 Energia Solar Energia renov vel proveniente dos raios solares que pode ser utilizada com ativo ou sem passivo recurso a equipamentos Recorrendo a equipamentos ela pode ser convertida em eletricidade fotovoltaica e t rmica ou em calor t rmica OOo 37 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Solar T rmico Sistemas que utilizam a radia o solar principalmente para o aquecimento de guas podendo tamb m produzir se vapor e eletricidade a partir destes sistemas Aplica se em Aqueci
135. mpulso da administra o local de acordo com novas conce es de educa o NEOTHEMI 02 2 2 Parque Escolar Secund rio Moderno Escola Preparat ria Secund ria e Escola t cnica LESS RRR BRP RPP RPP RRP Ree eee eee eee EEE 15 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Os primeiros liceus em Portugal iniciam se no fim do s culo XIX durante a primeira Rep blica Dessas escolas fazem parte o Passos Manuel 1882 e 1911 do arquiteto Rosendo Carvalheira o Liceu de Cam es 1907 09 Liceu Pedro Nunes 1908 11 Liceu Maria Am lia Vaz de Carvalho 1913 33 do arquiteto Miguel Ventura Terra em Lisboa e no Porto o Liceu Alexandre Herculano 1914 27 e Liceu Rodrigues de Freitas 1927 33 do arquiteto Jos Marques da Silva Onde foram aplicadas as exig ncias relativas constru o escolar propostas pela reforma de 1905 de Eduardo Jos Coelho o e T I E eee EM Ma 1 Fig 02 4 Liceu de Cam es PEROLA DE CULTURA Em 1928 criada a Junta Administrativa do Empr stimo para o Ensino Secund rio JAEES extinta em 1939 que lan a um importante concurso de arquitetura donde se destaca o Liceu Fialho de Almeida em Beja da autoria do arquiteto Cristino da Silva Liceu Latino Coelho em Lamego da autoria do arquiteto Cottinelli Telmo e Liceu D Jo o Ill da autoria do arquiteto Carlos Ramos Jorge Segurado e Adelino Nunes Em resultado da
136. mundo Com o terramoto de 1755 que destruir parte ribeirinha das cidades portuguesas incluindo Lisboa D Sebasti o Jos de Carvalho e Melo Marqu s de Pombal o governador de ent o viu um pretexto na prega o dos Jesu tas que apresentavam aquela calamidade como um castigo de Deus e exaltava os nimos para uma campanha contra a companhia de Jesus Iniciou se ent o a confisca o de bens que terminaria com a expuls o de todo o imp rio portugu s em1759 nesse contexto que se d a reforma dos estudos que acaba por abranger todos os sectores de ensino primeiras letras ensino secund rio t cnico e de humanidades ensino universit rio e define os contornos de um sistema educativo moderno dirigido pelo Estado onde o ensino de Gram tica Latina era gratuito O Marqu s de Pombal confiou Real Mesa Cens ria a elabora o de um plano de rede escolar com a distribui o dos lugares dos mestres de ler e escrever e 10 OOo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA dos professores de Latim de Grego de Ret rica e de Filosofia pelas cidades e vilas de todo pa s que acompanhou a lei de 6 de Novembro de 1772 Esta foi sem d vida a primeira iniciativa de organiza o racionalizada de um sistema de instru o p blica abrangendo os Estudos Menores Nesse mesmo ano reforma a Universidade de Coimbra j muito temp
137. ng Countries Building and Environment 893 901 NEOTHEMI Edif cios Escolares Retirado de http neothemi up pt temas edif4 htm PARQUE ESCOLAR 2009 Manual de Projeto Arquitetura Vers o 2 1 Cap tulo da Caracteriza o Geral do Parque Escolar Programa de Moderniza o das Escolas do Ensino Secund rio PENSAMENTOS PARA RENOVAR Dispon vel em http www pensamentopararenovar blogspot com PINHEIRO Manuel Duarte 2006 Ambiente e Constru o Sustent vel Instituto do Ambiente Amadora Portugal 146 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola PINHEIRO M D 2006b Princ pios e Crit rios para a Constru o Sustent vel Guia de Enquadramento do LiderA V 1 01 FUNDEC Instituto Superior T cnico IST PINHEIRO Manuel Duarte 2007 LiderA pelo ambiente na procura da sustentabilidade Apresenta o Sum ria do Sistema de Avalia o Volunt rio da Sustentabilidade da Constru o Vers o para Ambientes Constru dos V1 02 Dispon vel em http www lidera info resources LiderA_V2_00b pdf PINHEIRO Manuel Duarte 2011 Lider A Sistema Volunt rio para a Sustentabilidade dos Ambientes Constru dos Dispon vel em http www lidera info resources LiderA Apresentacao geral 2011 v1 PORTAL DAS ENERGIAS RENOV VEIS Conceitos Solar Biomassa E lica e Geot rmica Dispon vel em http www energiasrenovaveis com PORTAL DO AMBIENTE Educa o Am
138. nstru o de uma Eco Escola Ilumina o As salas de aulas disp em de boa ilumina o natural e de lumin rias com l mpadas fluorescentes em quantidade suficiente para permitir uma razo vel ilumina o 04 4 4 04 4 5 Fig 04 4 4 e 04 4 5 Sala de Aula BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 Conforto T rmico Aquecimento das salas de aulas feito por fog o a lenha com timos resultados em termos da quantidade de calor disponibilizada nos dias de Inverno Nos dias de ver o a sombra produzida para minorar os efeitos do calor feita pelos cortinados interiores colocados em todas as janelas Fig 04 4 7 Fog o a Lenha BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 Isolamento T rmico Aquando das obras efetuadas recentemente na escola foram aplicados materiais de revestimento t rmico na cobertura poliestireno extrudido com 3 cm de espessura n o sendo conhecidas outras situa es de revestimento ou corte t rmico 92 BEBE BBR EEE ESSES EEE eee eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS VIV NCIA SOCIO ECON MICA Acessibilidades e Mobilidade Boa acessibilidade atrav s da rede vi ria p blica devidamente pavimentada com a particularidade de se situar numa via de distribui o local com pouco movimento o que reduz os riscos de acidente PERSPECTIVA PA
139. nsversal com o diagrama de funcionamento de ventilagao do edificio GONZALO R e HABERMANN K J 2006 Energia Consumida Foram instalados 20m2 de area com coletores solares na cobertura do ginasio para o aquecimento das aguas sanit rias AGUA INTEGRAGAO LOCAL CARGAS AMBIENTAIS E AMBIENTE INTERIOR Recolher e Reutilizar gua Prote o e Valoriza o da Ecologia Emiss es e Conforto T rmico OOo 97 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola A Cobertura ajardinada permite aos utentes utilizarem como um pequeno espa o exterior para deterem um pequena horta assim como um refor o de isolamento ac stico e t rmico a recolha da gua das chuvas e a absor o por parte das plantas da polui o atmosf rica VIV NCIA SOCIO ECON MICA Flexibilidade e Adaptabilidade O complexo foi pensado para ser futuramente ampliado para o dobro do seu tamanho Disp em de um amplo recreio que permite desenvolver nele atividades de entretenimento leitura e pr tica de desportos ao ar livre Acessibilidade e Mobilidade servido de um a boa rede de transportes pois funciona dentro de um bairro residencial de 1317 fogos PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DO COMPLEXO ESCOLAR DE PICHLING A escola um bom exemplo de sustentabilidade desde a orienta o solar espacial e futura adaptabilidade Passando pelos sistemas passivos ilumina o e ventila o e ativos de
140. nta o e que venceriam as diferen as de n vel da implanta o dos diferentes corpos Esta flexibilidade de adapta o ao terreno permitia ainda ser trabalhada em altura dentro de cada corpo propondo o desnivelamento das v rias zonas que constitu am cada corpo possibilitando uma adapta o mais adequada morfologia do terreno Em Portugal a op o pelo desenvolvimento de um projeto tipo justificou se pelas seguintes raz es curto prazo para execu o do projeto procura de uma maior economia compat vel com as exig ncias pedag gicas a que o edif cio deve responder atrav s da normaliza o de parte dos elementos construtivos permitindo a repeti o em s rie desses elementos da possibilidade de agrega o de espa os t cnicos especializados correspondendo a uma substancial economia nas redes de servi o que os servem procura de uma solu o de execu o f cil devido ao custo de m o de obra A elabora o do projeto tipo obedeceu aos seguintes crit rios orientadores adapta o da escala do edif cio popula o escolar atenua o do car cter r gido e formal do edif cios criando no edif cio um ambiente acolhedor e atraente organiza o do edif cio em n cleos separados admitindo a elimina o de grandes aglomera es e a especializa o de cada n cleo quer por n vel de ensino quer por especialidade bloco de ci ncias bloco social como a cria o de zonas de maior informalidade
141. ntais 03 5 1 gua Pot vel Dever o ser implementadas solu es que permitam Ter um saud vel fornecimento de gua pot vel e que possa ser facilmente distribu da por torneiras ou bebedouros Ser fornecida gua quente nas zonas de banho e cozinhas sem que temperatura exceda 43 C para reduzir o risco de queimaduras Caso poss vel existir cisternas para armazenar guas frias para o caso de haja falha no abastecimento de gua o edif cio possa continuar a operar No armazenamento de gua quente deve se reduzir a acumula o de calc rio e o risco de legionelose N o usar e tentar remover tubagens de chumbo pois s o um perigo para a sa de p blica e substitui las por cobre que inibir a forma o de bio filmes que s o o terreno f rtil para legionela e outras bact rias Capacidade de armazenamento por aluno descrito na tabela a seguir OOo 45 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Tabela 03 7 Capacidade de Armazenamento por aluno pelo per odo de 24 horas por diferente tipo de escola Building Bulletin 87 1997 ESCOLAS CONSUMO Creche e prim ria 15 litros por aluno Secund rio e t cnico 20 litros por aluno Internato 90 litros por aluno Nota Estes n meros sup em que as refei es s o prestadas no local Em muitas escolas este n o o caso Na pr tica oito horas de armazenamento mais realista e quatr
142. o Fig 04 9 3 Atrio do edif cio SAB MAGAZINE Ventila o cruzada chamin e transversal Motoriza o de aberturas para ventila o natural A ventila o conseguida atrav s do uso de aberturas na fachada que s o motorizadas para permitir a entrada de ar fresco dentro dos escrit rios empurrando o ar quente e viciado para o trio arrefecendo assim o edif cio durante o dia e a noite purga noturna e aumentar a velocidade do ar dentro da sala 116 LESS EEE EEE ee eee eee ee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Sistema displacement ventilation e ou Radiativo O ar fresco introduzido nas salas pelo ch o e por conven o natural o ar aquecido dos ocupantes e do equipamento extra do pelo teto levando consigo o ar polu do O ar quente ao passar pela laje do teto armazena calor nesta que depois radiado para o piso de cima Massa T rmica Radiante O ch o e as paredes s o usados durante o dia para absorver calor libertando durante a noite Geot rmicos Dentro do p tio ser usado um par de po os geot rmicos no qual o ar entra dentro do tubo com a temperatura exterior e sa a temperatura da terra Que no Ver o est mais fria e no Inverno mais quente usando o assim para arrefecer ou aquecer o ar do edif cio sem ter que recorrer ao ar condicionado Ser
143. o planeada Que passa a orientar se pela nova ci ncia a filosofia natural baseada na observa o onde predominava os estudos de bot nica f sica matem tica e medicina a exigirem a concilia o da investiga o com a doc ncia Com estas medidas Portugal foi pioneiro na Europa na organiza o de um sistema de ensino de primeiras letras distribu do por todo o Reino pago e administrado pelo Estado 1772 No entanto n o havia ainda a no o de que o ensino das crian as do n vel elementar deveria ser feito em locais pr prios adaptados a sua idade Geralmente a escola era a casa do professor ou salas em antigos conventos casas alugadas pelos munic pios ou pelos pr prios mestres S no s culo XIX ser o erigidos os primeiros edif cios escolares e promulgadas as normas a que deveria obedecer a sua constru o Contudo s alguns estratos da popula o tinham acesso instru o nobres filhos de burgueses de homens de of cios nas vilas e cidades Neste contexto iluminista surge na Europa a apologia de uma educa o liter ria das raparigas Em Portugal Lu s Ant nio Verney foi um dos defensores do ensino feminino justificando a sua necessidade por as mulheres serem as primeiras educadoras dos filhos Assim em 1790 a Rainha Maria aprova a instala o de 18 mestras em Lisboa e definiu um curr culo b sico composto aprendizagem da escrita doutrina crist e lavores dom sticos ligados costura e educa o dos
144. o e 4cm de isolamento poliestireno extrudido E cobertura de telhas e de laje de esteira com isolamento pelo exterior de 5cm Caracter sticas T rmicas da envolvente Transmiss o t rmica K W m2 K Paredes 0 47 0 51 Cobertura 0 99 1 23 Pavimento 2 0 Vidros duplos 3 9 simples 4 9 Coef global de perdas W Km2 sem infiltra es 257 Massa T rmica 0 82 MJ m2K RCCTE Zona Clim tica I2V1 ndices de Desempenho T rmico INVERNO 0 48 VER O 0 69 Necessidades Nominais de Energia 84 LESS EEE RPP eee eee eee ee eee eee eee eee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Qualidade do Ar Interior e Ventila o A maioria das janelas da fachada sul norte e bandeiras das portas das salas contem ranhuras ou dispositivos de abertura que permitem uma eficiente ventila o cruzada L gt Planta do piso O z f A com lumiductos assinalados 2 2 E ooo a lt a Bo o co mm CD m r om om Em m ED qm om o a o m m m E gt m CD m amp LD CO rm a E m 8 BBA BoB fb las Tain ala 1 2 6 Planta do Piso O e Al ados GONCALVES H CABRITO P OLIVEIRA M e PATRICIO A 1998
145. o horas deve ser suficiente na maioria dos casos e Implementar sistemas de gest o de guas atrav s de Coloca o de autoclismos com dois tipos fluxo para que se utilize a quantidade de gua de acordo com o necess rio Coloca o de torneiras com temporizador ou sensores de funcionamento evitando esquecimentos de torneiras abertas essencialmente nas instala es sanit rias das crian as e Uma articula o das canaliza es de forma a que o sistema implementado tenha f cil acesso em caso de manuten o e com circuitos pequenos de forma a garantir um baixo custo de execu o e manuten o BUILDING BULLETIN 87 1997 03 5 2 Recolher e reutilizar gua e Arecolhae reutiliza o das guas pluviais para posterior utiliza o em sistemas de rega e nos autoclismos dos sanit rios contribuindo assim para a redu o das necessidades de gua n o pot vel da rede e Criar uma lagoa de gua cinzentas Wetland que com a ajuda de plantas aqu ticas filtra e depura as guas das chuvas e das instala es sanit rias e depois reutiliza na rega do jardim e nos autoclismos das instala es sanit rias 46 BEBE BBR EEE ESSES EEE eee eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 6 MATERIAIS E MOBILI RIO Neste item s o enumerados os crit rios como a dos materiais e possibil
146. ola 01 1 ENQUADRAMENTO E MOTIVA O O Tema Eco Escola foi desenvolvido pela necessidade urgente de contribuir para a cria o de um manual ou guia sobre pr ticas sustent veis para a edifica o e requalifica o amplia o de uma Escola Surge no seguimento do trabalho de p s gradua o Contributos para a Constru o de uma Escola feito em conjunto com os arquitetos Lu s Brochado e Patr cia Morais no qual se deu a conhecer o parque escolar de Amarante e alguns casos de estudo Internacionais ficando por aprofundar uma lista significativa de conceitos e praticas que podem ajudar a estabelecer um plano estrat gico que depois de divulgado e em sintonia com todos os intervenientes de um edif cio escolar conduzissem para a elabora o de um guia de referencia A consciencializa o das popula es para quest o de sustentabilidade surge com diferentes acontecimentos e os problemas da resultantes foram reconhecidos na d cada de 60 muito por influ ncia do livro Silent Spring da autoria de Rachel Carlson em que pela primeira vez a Primavera aparecia sem flamingos mortos pela ingest o de alimentos contaminados por pesticidas Reaes Pinto A J No fim da d cada de 60 com a primeira crise petrol fera re ne se em Roma clube de Roma pessoas influentes e diferentes nacionalidades que visam promover um crescimento econ mico est vel e sustent vel da humanidade THE CLUB OF ROME A pedido desse clu
147. om cobertura inclinada e lanternim revestidas a placas de fibrocimento Os v os apresentam caixilharias de madeira ou de alum nio com vidro simples e alum nio PARQUE ESCOLAR 2009 02 3 ECO ALFABETIZA O Com a Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente realizada em Estocolmo na Su cia em 1972 e as grandes cat strofes naturais que t m assolado o mundo nas ltimas d cadas a sociedade come a a mostrar interesse pelo ambiente e os governos definiram que a sa da para mudar o mundo seria a educa o Ensinando nas escolas as crian as a viver segundo princ pios sustent veis satisfazer as necessidades da gera o atual sem comprometer a capacidade das gera es futuras de satisfazerem as suas pr prias necessidades Relat rio de Brundtland e superar a vis o antropoc ntrica que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a import ncia da natureza da qual parte integrante PORTAL DO AMBIENTE E preciso oferecer ferramentas para construir para um futuro sustent vel por mais assustador e incerto possa parecer ECOCENTRO OOo 21 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 22 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS A melhor maneira de ensinar moralidade torn la um h
148. onstru o de uma Escola Eco Sustent vel Trabalho de P s gradua o em Planeamento e Constru o Sustent vel Universidade Lus ada Fig 04 5 1 Entrada do edif cio Fig 04 5 2 Planta de implanta o do edif cio Fig 04 5 3 Fachada longitudinal com prote es horizontais Fig 04 5 4 Imagem do 2 piso da galeria de distribui o Fig 04 5 5 Corte transversal com o diagrama de funcionamento de ventila o do edif cio Fonte GONZALO Roberto e HABERMANN Karl J 2006 Energy Efficient Architecture Basics for Planning and Construction editora Birkhauser Publishers for Architecture Munique Urban Renewal of an Industrial Waterland Campus in Notthingham p 80 86 campus de Nothinghan Fig 04 6 1 Vista do Campo Central com o centro de multim dia e as salas de aula Fig 04 6 2 Perspetiva do centro de multim dia Fig 04 6 3 Diagrama da ventila o Fig 04 6 4 trio Fig 04 7 1 O edif cio rodeado por tanques que s o abastecidos com gua da chuva Fig 04 7 2 Corredores interiores iluminados com luz natural para favorecer o conforto visual Fonte GAUZIN MULLER Dominique 2002 Arquitetura Ecol gica editorial Gustavo Gili SA Fig 04 8 1 Vista da Fachada Principal da Escola Fig 04 8 2 Planta da Escola Fig 04 8 3 Sala de Aula Fig 04 8 8 e Fig 04 8 9 Esquemas dos Sensores El tricos de infravermelhos e fotovoltaicos Fonte INNOVATIVE DESIGN c The Daylighting Guide for Sch
149. ools Innovative Design For Daylight Dividends Lighting Research Center Rensselaer Polytechnic Institute Dispon vel em www innovativedesign net OOo 153 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Fig 04 8 4 e Fig 04 8 5 Esquemas de aproveitamento da luz pela claraboia Fig 04 8 6 e Fig 04 8 7 Esquemas da pala horizontal refletora Fig 04 8 10 Esquema da intensidade da ilumina o natural Fonte INNOVATIVE DESIGN d The Smith Middle School A Daylight Dividends Case Study Lighting Research Center Rensselaer Polytechnic Institute Dispon vel em www innovativedesign net Fig 04 9 1 Foto do Edif cio Fig 04 9 3 trio do edif cio Fig 04 9 4 Corte do edif cio Fig 04 9 5 Sala de Aula Fonte SAB MAGAZINE Claudette MacKay Lassonde Pavilion New Eco Lab Puts Focus on Green Building Technologies Dispon vel em http www salbmagazine com blog 2010 01 11 claudette mackay lassonde pavilion Fig 04 9 2 Antigo Edif cio Bioengenharia Fonte BROWNSTONE Rebecca e MEDINA Patricia e SCHLEMMMER Jon The University of Western Ontario Faculty of Engineering Proposed Western Engineering Green Building Designed by Students for Students Preliminary Research Report and Proposal Ontario July 2004 Dispon vel em www eng uwo ca cmlp Green Building Draft Report pdf Fig 04 10 1 Proposta da Amplia o e remodela o da escola Fonte TIMBERLAKE Kieran 20
150. or grandes envidra ados de baixa emiss o De forma aproveitar os ganhos solares e ilumina o natural durante todo ano aumentando o conforto e reduzindo o consumo energ tico ENERGIA Energia Consumida e Renov vel Com o planeamento energ tico conseguiu se fomentar a redu o de consumos em 30 nas necessidades de gua ilumina o artificial aquecimento e ventila o Atrav s do uso de energia renov veis pain is fotovoltaicos coletores solares moinho e lico e cogerador Possui um moinho e lico de pot ncia m xima de 135kW que proporciona energia el trica para consumo pr prio do Liceu ou para venda a rede el trica A produ o de energia completa por um gerador a g s de 165kW O motor GDF esta conectado a um alternador O arrefecimento do motor por gua e dos ares quentes permite atrav s de uma bateria de intercambiadores a recupera o de energia utilizada no aquecimento do Liceu Recuperando desta forma uma quinta parte do consumo energ tico 320Kw OOo 105 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola A gest o energ tica do liceu informatizada para limitar os custos variando em fun o da sua ocupa o MATERIAIS Materiais Locais e de Baixo Impacte Ambiental Foram escolhidos materiais segundo tr s crit rios base aspeto durabilidade e influencia global no meio ambiente desde a sua produ o a sua elimina o Assim privile
151. orma de controlo social sobre as popula es que tutelam 8 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 02 HIST RIA E DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA A partir do s culo XVI com o renascimento deu se um per odo de mudan a com aumento de com rcio europeu e mundial a partir da expans o mar tima e a Reforma protestante e a Contra Reforma cat lica que faz emergir uma nova classe social a Burguesia uma classe mais rica e mais conhecedora dos seus direitos e exigente capitalista que v na escrita e na alfabetiza o uma ferramenta de trabalho e progress o social Para que a igreja n o perdesse supremacia na educa o a partir da segunda metade do s culo XVI os Jesu tas adotam novos programas e t cnicas formativas do indiv duo e da sua prepara o para o futuro sem por de parte a pedagogia orientada para a erudi o a partir da tratad stica cl ssica e das grandes obras teol gicas e cient ficas dos crist os No s culo XVIII surge uma corrente iluminista desenvolvida e teorizada por Rousseau a educa o de acordo com a natureza Isto o indiv duo passa por v rias fases na vida e o ensino deve adequar se a cada uma delas potenciando o melhor que elas tiverem e respeitando a natureza de quem aprende Princ pios que ainda hoje n o foram esquecidos E que ganharam maior import ncia no s culo XIX com a chegada da revolu o Industrial que emerge
152. paredes divis rias rebocadas e pintadas de branco 90 BERBER BRB EEE EEE ee ee eee eee ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Cobertura em telha cer mica e caixilharias de madeira Tetos em forro de madeira e pavimentos cer micos Caixilhos em madeira recuperadas recentemente pelo que em bom estado de conserva o com vidro simples de 6mm de espessura 04 4 2 Fig 04 4 3 Fig 04 4 2 Fachada Sul da Escola Fig 04 4 3 Fachada Norte da Escola BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 CARGAS AMBIENTAIS Res duos Valoriza o de Res duos Os res duos s o devidamente selecionados e separados para que posteriormente sejam depositados nos respetivos recipientes do ecoponto que se situa a cerca de 100 metros da escola AMBIENTE INTERIOR Ventila o e Qualidade do Ar Interior A ventila o interior das salas era garantida por entradas de ar junto ao soalho e sa das de ar junto do teto sistema prim rio mas funcional A pavimenta o que se introduziu recentemente limitou a capacidade de entrada de ar fresco pelo que agora se pode considerar insuficiente o caudal de ar fresco que atravessa as salas Fig 04 4 6 Grelha de ventila o BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 OOo 91 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Co
153. porating primary school revision to BB82 Area Guidelines for Schools Building department for education and skills creating opportunity releasing potential achieving excellence U K CENTRO ESCOLAR 2007a Programa Nacional de Requalifica o da Rede do 1 Ciclo do Ensino B sico e da Educa o Pr escola l Pressupostos de enquadramento do programa nacional para o reordenamento da rede escolar do ensino b sico e da educa o pr escolar Dispon vel em http www centroescolar min edu pt np4 programa CENTRO ESCOLAR 2007b Programa Nacional de Requalifica o da Rede do 1 Ciclo do Ensino B sico e da Educa o Pr escola Il Alguns Referenciais T cnicos para Constru o Amplia o Requalifica o de Escolas na Perspetiva do Centro Escolar Dispon vel http www centroescolar min edu pt np4 programa DETAIL Konzept magazine 2009 Schulen Modernisieren School Modernization Sidwell Friends Middle School p 920 921 DGGE IP 3E 2004 Efici ncia energ tica em equipamentos e sistemas el tricos no sector residencial Dispon vel em http www p3e portugal com D G R E Min Educa o 1994 Escolas para Crian as dos 6 aos 10 anos Indica es para Conce o e Constru o de Instala es do Ensino B sico N cleo de Equipamentos Educativos Departamento de Gest o de Recursos Educativos Minist rio da Educa o ECOCENTRO O que uma Escola Sustent vel Dispon vel em http www ecocentro org h
154. quente para dentro das torres ventila o situadas nos topos dos trios que o suc o o ar pela rota o das ventoinhas movidas pela energia produzida por c lulas fotovoltaicas SS Fig 04 6 3 Diagrama da ventila o GAUZIN MULLER D 2002 MATERIAIS E MOBILIARIO Materiais Materiais Baixo Impacte As fachadas dos edificios sao revestidas a pain is de cedro canadiano e cimento e com perfis estruturais de a o galvanizado Cumprindo assim uma das normas de sustentabilidade que se deve usar todo o tipo de materiais OOo 101 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola GUA INTEGRA O LOCAL CARGAS AMBIENTAIS E AMBIENTE INTERIOR Recolher e Reutilizar gua Prote o e Valoriza o da Ecologia Emiss es e Conforto T rmico A cobertura ajardinada dos edif cios recolhe gua da chuva para depois usar nos autoclismos ENERGIA Energia Renov vel Na cobertura do trio foram instaladas c lulas fotovoltaicas que cobrem uma rea 450m2 e geram 51240 kwh por ano Estas foram integradas dentro dos vidros da cobertura deforma a conseguir sombra no ver o Fig 04 6 4 Atrio GAUZIN MULLER D 2002 Energia Consumida Modelo de Universidade Boas de Nottingham Pr ticas Co2 Produzido kg m2 96 27 Luzes 35 1 13 1 Ventoinhas e bombas Eletricidade kWh m2 39 2 Arrefecimento Eletricidade kWh m2 17 2 5 Aquecimento e AQS G
155. r s pisos e ocupando parcialmente ou na totalidade o per metro do quarteir o urbano Em termos funcionais organizam se a partir de um n cleo principal constitu do por um ou mais corpos ao qual estavam associados os espa os letivos e os servi os administrativos localizados junto da entrada principal com acesso direto pelo exterior Os espa os letivos agrupam se por ciclos e em alas com acessos independentes a partir da entrada principal Os laborat rios localizam se nas extremidades das alas destinadas ao 2 e 3 ciclo A biblioteca e as instala es destinadas ao corpo docente ocupavam lugares centrais A este n cleo associava se um outro corpo com dois pisos ocupado no piso t rreo pelo refeit rio cozinha e balne rios no piso superior pela sala da mocidade e pelo gin sio com caixa de palco para permitir a sua utiliza o como sal o de festas com acesso independente pelo exterior Os espa os destinados aos alunos integravam recreios cobertos e ao ar livre A sala de conv vio para os alunos apenas introduzida na d cada de 60 associada a sal o de festas Nesta altura o gin sio abdica da condi o inicial de polival ncia ficando limitado pr tica desportiva O 2 Plano de constru o de escolas t cnicas para o ensino industrial comercial e agr cola enquadra se no mbito da reforma do ensino t cnico profissional industrial e comercial Pretendia se deste modo garantir solu es econ micas e
156. rance D 2 Foyer E 2 Stsfrocme O 4 Gassrocene teaching area Gs we C Stores DO 7 Kechen B 8 Offices H Plant room Clio Hal Bu Reception En Changng rooms DB spportrom Fig 04 11 2 Planta da Escola SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 Kingsmead tem um dos melhores resultados para produtividade percebida Os ocupantes afirmam que as condi es do edif cio contribuem significantemente para a produtividade no trabalho Isto n o surpreende dados os resultados extremamente bons no conforto t rmico aten o aos detalhes no projeto e um alto n vel de consci ncia dos utilizadores de como o edif cio funciona e deve ser usado O objetivo do projetista na maior parte comunicado de forma clara aos ocupantes AMBIENTE INTERIOR E VIV NCIA SOCIOE CON MICA Conforto T rmico O Aquecimento Arrefecimento Feito atrav s de um sistema de biomassa combust vel produzido no local atrav s de desperd cios de madeira Consequentemente o condensador caldeira promove grande parte do calor necess rio escola A dimens o da caldeira est de acordo com a dimens o das necessidades da escola evitando perdas de calor no Inverno A biomassa utilizada o granulado de madeira que arde mais do que madeira 130 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Isolamento t rmico As paredes desta escol
157. recursos recicl veis 4 Proteger os sistemas naturals e a sua fun o em todas as atividades 4 OOo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 01 INTRODU O 5 Eliminar os materiais t xicos e os subprodutos em todas as fases do ciclo de vida 6 ncorporar o custo total nas decis es econ micas PINHEIRO Manuel Duarte Assim a constru o sustent vel emerge as primeiras inquieta es de ordem t rmica energ tica e ambiental e a integrar estrat gias e sistemas que resolvam esse itens nas constru es de forma a n o legar s gera es futuras uma heran a envenenada e sensibiliza las para a mudan a Estes edif cios tornam se em lugares privilegiados de ensinamento direcionado para a corre o hol stica desses mesmos problemas cultivando conhecimentos adequados necessidade de se assegurar uma boa qualidade de vida para todas as popula es e um refor o nos ndices de respeitabilidade pelo ambiente e pela sociedade Partindo do princ pio de que as solu es futuras para os problemas do mundo podem ser hoje descobertas pelas crian as numa sala de aula a escola ir assumir um papel determinante na luta pelo incremento de um desenvolvimento sustent vel descobrindo e propondo solu es para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos em sintonia com solu es para a preval ncia do respeito pela natureza e pelo meio ambi
158. rnando se mais pr tico Como precisavam de agrupar os alunos e s bios em torno dos livros e cole es cient ficas surge os primeiros edif cios escolares com Is crates a abrir a sua Escola em 393 A C e Plat o a fundir em a Academia em 387 A C e Arist teles no Liceu Ao conquistarem o mundo da Gr cia Antiga os Romanos mantiveram o melhor da sua cultura acrescentando lhe a disciplina e o respeito pela lei tipicamente romana Construiram escolas de influ ncia grega o gin sio a escola de c lculo e de gram tica e escolas de direito A partir dos finais do s culo Il da nossa era o Imp rio Romano entretanto cristianizado entrou em decad ncia devido a v rios fatores tais como as crises na sucess o imperial a crise econ mica e social e o perigo b rbaro Quando em 476 a autoridade imperial deixou de existir no Ocidente os B rbaros j se haviam fixado nas regi es da Europa que antes devastaram Estes povos eram na sua maioria pag os mas os seus chefes acabaram por se converter ao catolicismo Tendo sido a nica que resistiu e sobreviveu s grandes invas es mantendo a sua organiza o e servindo de apoio s popula es aterradas a Igreja Cat lica tornou se a institui o mais importante da idade m dia Sendo o ensino ministrado pela Igreja em casas privadas em conventos em mosteiros Reduzindo se a salmos s li es das Escrituras da l ngua latina seguindo uma educa o estritamente crist Uma f
159. ros al m de serem mais baratos Exceto quando os res duos v m de longe e Empregar agregados britados ou provenientes de alvenarias recicladas na execu o de novas estruturas de bet o pavimentos etc PINHEIRO M D 2011 e BREEAM Education 2008 Res duos e sistemas de recolha Criar espa os de recolha seletiva por metal papel e vidro em zonas de cafetarias circula o e administra o E encorajar os alunos a participar na recolha do lixo e sua separa o BROCHADO L FERNANDES e MORAIS P 2006 Compostagem Desenvolvimento de uma zona de compostagem de forma a criar fertilizantes org nicos para ajudar na manuten o dos espa os verdes BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 52 OOo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 8 AMBIENTE INTERIOR Neste mbito s o analisadas quest es relacionadas com a qualidade do ar interior e conforto dos ocupantes tabela 03 10 Ambiente Interior LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Conforto Ambiental e Cargas Sa de e Bem estar Hea e Polui o Pol Ambientais 03 8 1 Ventila o e Qualidade Ar Interior Qualidade N veis Qualidade de Ar Hea 7 Ventila o natural do ar Hea 8 Qualidade do ar interior Hea 9 Compostos Org nicos Vol teis
160. rta do que o esperado e ent o necess ria maior ilumina o noite 3 H muitas tecnologias de informa o na escola tal como uma sala de servidores quadros brancos interativos e CCTV 132 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS O consumo de g s alto porque tem de fazer equil brio entre os pain is solares e a caldeira de bio massa contudo grande parte da energia utilizada nos espa os ieee 72 103 29 20 49 consumption 2005 Kingsmead photovoltaic 4 generation 2005 Te a 25 113 I 2 33 of primary schools Assuming 0 19 kgCOykWh gas 0 43 kgCO kWh electricity Estimated from four months data February to May 2005 Gas use adusted for local temperature 1 Twenty fifth percentile for energy consumption recorded in DIES 2004 Energy and Water Benchmarks for Maintained Schoots in England 2002 2003 Fig 04 11 5 Tabela do Consumo de Energia SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 Energia Renov vel A equipa tentou usar da melhor maneira os pain is solares para aquecimento de gua assim como pain is foto voltaicos para produ o de alguma energia el trica Os pain is solares n o s aquecem a gua para a cozinha e casa de banho Estes solares produzem 20 da gua quente necess ria para a escola O sistema de fotovoltaico produz um output de 5KW Este equipamento pretende atingir 15
161. rtunidades de mercado s entidades fabris da zona Utilizar materiais reciclados reutilizados ou renov veis reduz a necessidade de novos materiais serem extra dos com os impactes associados a essa extra o bem como em muitos casos a transforma o exige menos energia e disp e de menos impactes ambientais OOo 47 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 48 Dever ser garantida a sele o e avalia o de todos os materiais vindos da desconstru o do edif cio existente de forma a estes possam ser reutilizados na nova constru o Aquando da escolha dos novos materiais para a execu o da obra estes dever o ter como crit rio de sele o produtos que incorporam pouca energia e pouca mat ria prima Banir todos os produtos concebidos base de derivados de petr leo ou componentes qu micos perigosos Utilizar materiais certificados ambientalmente pelo r tulo ecol gico ou outros sistemas de certifica o reconhecidos assegura o seu baixo impacte energia incorporada e a baixa toxicidade Selecionar materiais poss veis de serem reutilizados ou reciclados no futuro Minimiza o de res duos da constru o Design de baixa manuten o Um dos crit rios de sele o dever ser o n vel e o tipo de manuten o exigido pelo material a aplicar durante todo o seu tempo de vida uso evitando elevados custos e a utiliza o de produtos t xicos
162. s O projeto tornou se um bom modelo de desenvolvimento sustent vel na regi o e um exemplo de reaproveitamento de reas industriais dissolvidas A ideia principal que permitiu vencer o concurso fui a cria o de v rios edif cios ao longo de um extenso lago que os serve separa e os une a rea residencial adjacente Surgindo assim uma nova cintura verde que define como prioridade os acessos a p e o recreio ao ar livre O centro multim dia o ponto charneira do campo e o edif cio distinguindo se dos outros por ser um cone invertido Ele comporta a livraria e o laborat rio de computadores pelos seus diferentes pisos interligados por uma rampa e uma escada no centro deste Fig 04 6 2 Perspetiva do centro de multim dia GAUZIN MULLER D 2002 100 BEBE BBR EEE ESSES EEE EEE Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS AMBIENTE INTERIOR E INOVA O Os edif cios das 3 faculdades desenvolvem as salas de aula e zonas administrativas em torno de um generoso trio que serve para as ventilar e iluminar Ilumina o e Inova o A ilumina o natural introduzida nos edif cios pelo trio que em conjunto com sensores de movimento e fotovoltaicos determinam o uso de ilumina o el trica e de aquecimento Ventila o e Qualidade do Ar Interior O ar fresco entre pelo parque dentro trio varrendo o ar
163. s professores podem controlar este sistema manualmente se precisarem Conforto T rmico O sistema de aquecimento gere o sistema de aquecimento do r s do ch o antes da escola abrir de manh depois muda para o sistema de radiador numa escola secund ria adjacente durante o dia gua quente bombeada de um lado para o outro dependendo de qual das caldeiras est a funcionar A equipa de projetistas estimou que a escola produziria menos 78 toneladas de di xido de carbono por ano do que a norma para escolas deste tipo que normalmente OOo 137 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola ronda as 228 toneladas isto iguala a uma redu o de 34 Como a madeira a fonte de combust vel para aquecimento as emiss es de carbono s o iguais s absorvidas pelas rvores ao crescer O sistema de aquecimento pode ser considerado neutro parte dos combust veis f sseis consumidos ao processar e transportar a lenha Energia Consumida e Energia Renov vel Biomassa No mago do projeto est uma caldeira alimentada a aparas de madeira que usa 150 300 toneladas por ano de toros de madeira Estes s o fornecidos por desbastes locais de florestas e lamo choupo de curta rota o e salgueiro Toda a lenha produzida num per metro de 10 milhas volta da escola e uma empresa local assegura o fornecimento de lenha atrav s duma cooperativa de agricultores locais A lenha entre
164. s ao fim de 15 anos j com a instala o GUA CARGAS AMBIENTAIS INTEGRA O LOCAL E AMBIENTE INTERIOR Recolher e Reutilizar gua Efluentes Emiss es e Prote o e Valoriza o Ecol gica Conforto T rmico A cobertura ajardinada do edif cio recolhe a gua da chuva que depois encaminhada para dentro de uma cisterna de 10000 litros que depois de filtr la atrav s de plantas reutiliza la nas instala es sanit rias e no tanque de peixe de grande porte ideia baseada num projeto de um estudante O telhado que coberto por uma s rie de plantas robustas e resistentes a seca al m de purificar e arrecadar a gua da chuva tamb m refor am o isolamento ac stico e t rmico e absorvem a polui o atmosf rica Cultivada com plantas autossustentadas locais que n o necessitam de adube e ou pesticidas reembolsando ao meio ambiente um terra o para alimenta o da flora local insetos morcegos andorinhas etc 118 LESS EEE Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS VIVENCIA SOCIO ECON MICA Flexibilidade e Adaptabilidade Ao incorporar as zonas t cnicas gua g s e eletricidade no teto dos laborat rios conseguiu se salas facilmente adapt veis sem trabalhos de demoli o ou constru o nova facilitando o trabalho de investiga o dos seus usu rios Fig 04 9 5 Sala de Aula SAB MAGA
165. s com vista a melhorar as condi es de qualidade da ac stica desses edif cios O edif cio escolar e os seus elementos de compartimenta o devem ser concebidos e dimensionados de forma a que a transmiss o sonora entre os locais interiores em condi es normais de utiliza o n o perturbe as atividades que neles se realizem 58 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola a b c d 03 LISTAGEM DE CRITERIOS SUSTENTAVEIS A APLICAR NAS ESCOLAS Todos os espa os de ensino a sala de alunos o refeit rio e o trio principal devem ser dotados pelo menos no teto com revestimento de absor o ac stica As paredes interiores devem assegurar aos locais que confinem ou separem um isolamento sonoro satisfat rio relativamente aos sons de condu o a rea produzidos em locais contiguos Considerando a possibilidade de transmiss o de ru do atrav s da estrutura e das paredes divis rias devem evitar se situa es de sobreposi o e de contiguidade entre espa os habitual ou eventualmente ruidosos e outros que requeiram ambientes calmos e silenciosos Na escolha dos elementos construtivos e decorativos devem privilegiar se os que oferecem absor o ac stica apropriada CENTRO ESCOLAR 2007b As atividades ruidosas podem perturbar os que necessitam de sossego logo a localiza o dos espa os devem ser considerados na
166. s os crit rios est o afetos a par metros e reas diferentes em cada sistema o que dificulta a comparabilidade e an lise dos mesmos al m de cada sistema definir determinadas reas de interven o e par metros que n o s o comuns entre eles RAMOS Ana Teresa 2009 Para que seja possivel efetuar uma listagem abrangente de crit rios sustentaveis tornou se necess rio homogeneizar as reas de interven o e reorganizar os par metros e crit rios Foram assim adotadas as seguintes reas Integra o Local Energia gua abastecimento e saneamento Materiais consumo recolha e reciclagem e Mobili rio Carga Ambiental Ambiente Interior Vivencia S cio Econ mica Gest o Ambiental e Inova o 28 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS 03 3 INTEGRA O LOCAL Nesta sec o s o enquadrados os cri local para implanta o da constru o tabela t rios relacionados com a escolha do 03 4 Integra o local LIDER A BREEM Vertentes Crit rios Ref Crit rios Integra o local Gest o Man Uso da Terra e Ecologia LE Polui o Pol e Materiais 03 3 1 Local Solo Valoriza o territorial Man 5 Investiga o do s tio Man 6 Consulta a comunidade loca
167. s 5 0 Coef global de perdas W Km sem infiltra es 2 3 Massa T rmica 0 76 MJ m2K PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DA ESCOLA DO CRATO Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a orienta o solar e os sistemas passivos de ensombramento dos v os e de arrefecimento evaporativo Os pontos negativos para a sustentabilidade s o os sistemas passivos nomeadamente as paredes trombes que s o pouco pr ticas e obrigam a saber a manuse las E organiza o espacial que n o permite num futuro pr ximo o edif cio ser ampliado ou expandido OOo 89 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 1 4 EB 1 DE ABOIM AMARANTE Escola Plano dos Centen rios BROCHADO L FERNANDES e MORAIS P 2006 Fig 04 4 1 Fachada Sul da Escola Centen rios BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 INTEGRA O LOCAL Local Edificado Edif cio constru do na d cada de sessenta bem localizado num local recatado e afastado da via p blica e pr xima dos maiores n cleos habitacionais da freguesia que comportam a Igreja e a sede da Junta de Freguesia O seu plano funcional extremamente simples Com duas salas de aulas voltadas a sul antecedidas de c mara de rece o Sanit rios e recreio coberto voltados a norte MATERIAIS Materiais Locais Alvenarias de granito rebocadas a areado fino e pintadas de branco na envolvente exterior Alvenarias de tijolo em
168. s estudantes medem e comparam os n veis de f sforo no pantanal e no reservat rio de subsolo e aprendem o papel importante que as zonas h midas desempenham na purifica o da gua E os intervenientes e a comunidade tamb m foram afetada nomeadamente a empresa que faz a limpeza da escola que desenvolveu um programa com produtos certificados e o servi o de comida enfatiza alimentos produzidos localmente frescos e org nicos Em 2007 a primeira escola nos Estados Unidos a ganhar o certificado LEED Platinum servindo de modelo para a constru o de um edif cio sustent vel Teve um impacte de longo alcance Cerca de 8 000 pessoas visitaram incluindo professores administradores decisores pol ticos e profissionais de design meios de comunica o OOo 127 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Fig 04 10 11 Fig 04 10 12 Fig 04 10 11 e Fig 04 10 12 Vista da lagoa SAXENIAN M 2009 PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DA WASHINGHTON MIDDLE SCHOOL Talvez seja o melhor exemplo de sustentabilidade pois esta escola ganhou a medalha de platina da certifica o LEED pela alta performance do seu desenho e das suas opera es e os seus compromissos com o ambiente N o existe assim nenhum ponto negativo a apontar 128 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS
169. s f sseis permite poupar energia 75 de eletricidade numa casa uma vez que substitui ar condicionado e aquecedores el tricos Apesar de ser barata a manuten o da bomba de suc o de calor que por estar situada no interior da Terra ou dentro de um edif cio n o est exposta ao mau tempo e a vandalismo tem como desvantagem o elevado custo inicial 03 4 3 4 Energia Biomassa a energia qu mica produzida pelas plantas na forma de hidratos de carbono atrav s da fotoss ntese processo atrav s do qual as plantas e organismos autotr ficos transformam energia luminosa em energia qu mica processando o di xido de carbono CO2 juntamente com a gua H20 e minerais que no caso das plantas s o normalmente retirados do solo atrav s das ra zes Este processo produz assim compostos org nicos glicose e amido e oxig nio gasoso 02 sendo assim o nico processo na Terra que fornece oxig nio aos organismos vivos 42 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS H tr s classes de biomassa a biomassa s lida l quida e gasosa A biomassa s lida tem como fonte os produtos e res duos da agricultura incluindo subst ncias vegetais e animais os res duos das florestas e a fra o biodegrad vel dos res duos industriais e urbanos A biomassa l quida existe em uma s rie de biocom
170. s kWh m2 100 66 102 OOo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS VIV NCIA SOCIO ECON MICA Flexibilidade e Adaptabilidade As paredes divis rias s o remov veis para tornar as reas interiores mais flex veis PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DO CAMPUS UNIVERSIT RIO DE NOTTINGHAM Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a orienta o solar o uso de materiais de baixo impacte sistemas passivos ilumina o e ventila o e ativos de diminui o de consumo energ tico pegada ecol gica c lulas fotovoltaicas e valoriza o ecol gica sistema de recolha e reutiliza o de gua e cobertura ajardinada Sendo o principal ponto fonte o reaproveitamento de reas industriais dissolvidas para a sua edifica o N o existe assim nenhum ponto negativo a apontar OOo 103 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 2 3 LICEU LEONARDO DA VINCI CALAIS FRAN A Arq tos Isabelle Colas e Fernand Soupey GAUZIN MULLER D 2002 Fig 04 7 1 O edif cio rodeado por tanques que s o abastecidos com gua da chuva GAUZIN MULLER D 2002 Detalhes N de Alunos 1700 alunos rea til 20 452m2 Ano de Constru o 1998 Energia requerida G s para todos os usos Aquecimento AQS e Cozinha 65 6 kWh m2 ano Coeficiente T rmico U
171. s novas e poss veis etapas da constru o Recupera o de alguns materiais OOo 31 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola e Transporte para vazadouro adequado na aus ncia de centros vocacionados para o escoamento e gest o desses res duos BROCHADO L FERNANDES I e MORAIS P 2006 03 3 3 Prote o Valoriza o da Ecologia e do Patrim nio O desenho da escola dever contemplar reas envolventes a arborizar segundo crit rios seletivos adequados s caracter sticas do edif cio podendo utilizar a massa arb rea como ensombramento do edif cio e assim como criar zonas de recreio com sombra tendo em conta as caracter sticas clim ticas desta regi o e Dever ser privilegiado o uso de vegeta o com folhas caducas para criar sombreamento nas pocas quentes e radia o solar nos meses mais frios e Ao colocar este tipo de vegeta o de folha caduca poder o reaproveitar se as folhas para compostagem e posterior fertiliza o dos jardins da escola e Utilizar plantas nativas para minimizar as necessidades de gua e Articular os espa os verdes existentes e os novos de forma a diversificar a vegeta o devendo ser esta etiquetada dando assim possibilidade s crian as de aprender a conviver com diferentes tipos de vegeta o e Na manuten o destes espa os verdes dever o ser utilizados fertilizantes org nicos o que por si s j pr
172. ser calculadas de acordo com a zona clim tica e as caracter sticas da regi o e do local onde a escola est implantada Devem reduzir se ao m nimo as aberturas de v os a Norte como forma de evitaras perdas t rmicas durante o Inverno e a Poente para evitar a grande incid ncia solar durante o Ver o e o decorrente sobreaquecimento Nos espa os de ensino a ilumina o natural deve ser preferencialmente bidirecional sem incid ncia direta de raios solares nos planos de trabalho nem reflexos nos quadros de giz A geometria dos v os deve propiciar a ilumina o dos tetos e a penetra o em profundidade da luz natural com vista a homogeneizar o n vel de ilumina o nas salas CENTRO ESCOLAR 20076 Figura 03 6 Sala de Aula BUILDING BULLETIN 90 1999 Reduzir a fenestra o da fachada nascente e poente pois estas recebem o dobro da radia o que a fachada sul Aumentar as janelas na fachada sul para maximizar o calor Potencializar a luz natural em todos os espa os com o objetivo de reduzir a luz artificial e consumo de energia para aquecimento Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS g Caso se verifique que existe excesso de radia o luminosa dever o ser criadas estrat gias ou elementos de ensombramento podendo ser feitos atrav s de massa arb rea ou elementos externos h
173. ta simples que pudessem ser facilmente ampliadas com uso de materiais locais e dur veis J la fora nos Estados Unidos na Fran a e na Inglaterra o investimento n o passa s pelo conforto ambiental mas tamb m na produ o de energia renov vel pain is fotovoltaicos sistemas geot rmicos e moinho e lico e na valoriza o ecol gica cobertura ajardinada e sistema de recolha e reutiliza o de gua suportados por incentivos financeiros pr mios como BREEAMS Awards e LEED Rating se consegue reduzir no consumo de energia e de gua e atenuar as cargas ambientais Pensamos que em Portugal semelhan a de outros pa ses que utilizar boas pr ticas no sentido da sustentabilidade se deveria adotar crit rios de sustentabilidade apoiados por ferramentas adequadas para o desenho e constru o das nossas Eco escolas 142 LESSA Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola REFER NCIAS E BIBLIOGRAFIA ALEGRE Alexandra 2009 O estudo normalizado dos liceus tipo Programa de moderniza o do parque escolar BREEAM Education 2008 The Environmental Rating for Education Building Dispon vel em http Avww breeam org page 1col jsp id 54 BROCHADO Lu s FERNANDES Isa MORAIS Patr cia 2006 Contributos para a Constru o de uma Escola Eco Sustent vel Trabalho de P s gradua o em Planeamento e Constru o Sustent vel Universidade Lus ada
174. te PEROLA DE CULTURA http peroladecultura blogspot com Cap tulo 3 Figura 03 1 Fases do ciclo de vida de um empreendimento Tabela 03 1 Crit rios de avalia o do Sistema LiderA Tabela 03 2 Vertentes e reas de avalia o dos crit rios definidos pelo LiderA Fonte PINHEIRO Manuel Duarte 2011 LiderA Sistema Volunt rio para a Sustentabilidade dos Ambientes Constru dos Dispon vel em http www lidera info resources LiderA Apresentacao geral 2011 v1 Tabela 03 3 Crit rios e par metros considerados no BREEAM Education BREEAM Education 2008 The Environmental Rating for Education Building Dispon vel em http www breeam org page_1col jsp id 54 150 Ooo Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Figura 03 2 Turbinas e licas em alto mar pr ximo de Copenhaga Figura 03 5 Briquetes e Pelets res duos procedentes da limpeza florestais e ind strias madeireiras Fonte Diferentes Tipos de Energia http grupodecienciasenergia blogspot com Fig 03 3 Aerogerador Vertical ou Rotor do tipo darrieus Fonte WIKIPEDIA Aerogerador http pt wikipedia org wiki Aerogerador Rotores de eixo vertical Figura 03 4 Funcionamento de uma Bomba de Calor Portal Energia a Fonte PORTAL ENERGIA a Como Funcionam as Bombas Calor Geot rmico Dispon vel em http Avww portal energia com como funcionam as bombas calor geotermico Figura 03 6 Sa
175. tentes h 70 anos O concelho adotou um plano de a o ambiental baseado nos princ pios da Agenda Local 2 Durante as fases iniciais do projeto o concelho foi abordado pelo DTI e comiss o de desenvolvimento rural que procuravam um projeto que demonstrasse o uso da madeira com combust vel de aquecimento O objetivo era dar o pontap de sa da para uma ind stria de fornecimento de toros de madeira rural e reduzir as emiss es de di xido de carbono dos sistemas de aquecimento da escola Gra as a uma equipa de design motivada e empenhada a escola alcan ou os objetivos dos seus patrocinadores ENERGIA CONFORTO AMBIENTAL E INOVA O Sistemas Passivos Ventila o e Qualidade do Ar Interior Ilumina o e Inova o A escola um exemplo cl ssico do design solar de 1990 com ventila o cruzada ajudada por um conjunto de janelas de claraboia num telhado ondulado O uso de luz e ventila o natural ajudou a diminuir a necessidade de energia Todas as salas est o viradas a sul para otimizar a luz natural reduzindo o risco de calor e brilho excessivos por um alpendre acima das janelas viradas a sul e de uma p rgula arco para dar sombra que incorpora esp cies de folha caduca e vinhas em vasos Internamente as luzes el tricas da escola s o controladas por um sistema el trico que controla o output das l mpadas ao detetar n veis de luz natural Sensores de movimento desligam as luzes depois de um per odo de inatividade detetada O
176. tindo aos alunos apreciar a vista e s o sombreadas pelo exterior por uma pala horizontal que cobre maior parte do v o e reflete a luz para o teto da sala e que cheque o mais fundo poss vel OUT IN 04 8 6 04 8 7 Fig 04 8 6 e Fig 04 8 7 Esquemas da pala horizontal refletora INNOVATIVE DESIGN d A sala de aula possui um sistema el trico composto por 8 balastros de luz fluorescente e 2 perimetrais em torno da claraboia sensores de infravermelhos de movimenta o e fotovoltaicos de intensidade luminosa lighting Zone 4 controller ngnuny cora unsr Watt Stopper Zone 2 LCD 103 scree 7 i light level sensor motion sensor Zone 3 Watt Stopper DT 200 Lutron photosensor dimming ballasts i wall switch hting controls installation diagram aluminum light shelves motion sensor 04 8 8 04 8 9 Fig 04 8 8 e Fig 04 8 9 Esquemas dos Sensores El tricos de infravermelhos e fotovoltaicos INNOVATIVE DESIGN c BEB BBB BRB RRR BRP RPP RPP PRP RRP eRe ee ee eee Ree eee ee ee eee ee eee 111 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola a wy Aluminum Light Self Fig 04 8 10 Esquema da intensidade da ilumina o natural INNOVATIVE DESIGN d Ventila o e Qualidade do Ar Interior Como resultado dos baixos ganhos de aquecimento de uso de ilumina o el trica pode se reduzir o
177. u o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Cobertura essa que al m de purificar e arrecadar a gua da chuva tamb m refor am o isolamento ac stico e t rmico e absorvem a polui o atmosf rica Cultivada com plantas autossustentadas locais que n o necessitam de adube e ou pesticidas reembolsando ao meio ambiente um terra o para alimenta o da flora local insetos morcegos andorinhas etc AMBIENTE INTERIOR Ilumina o Aproveitamento da luz natural atrav s do uso de po os de luz c pulas paredes de vidros janelas bem orientadas cor das paredes e forma dos tetos falsos para favorecer a difus o da luz natural Fig 04 7 2 Corredores interiores iluminados com luz natural para favorecer o conforto visual GAUZIN MULLER D 2002 OOo 107 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Conforto T rmico Programa de aquecimento e climatiza o ventila o de duplo fluxo com recuperador de calor caldeira de g s de alto rendimento e baixa emiss o de NOx uma delas com condensador garantem o aquecimento da escola VIV NCIA SOCIO ECON MICA Flexibilidade e Adaptabilidade Para facilitar o futuro desmanche das paredes interiores para flexibilidade do espa o estas foram constru das em gesso cartonado PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DO LICEU LEONARDO DA VINCI A escola um bom exemplo de sustentabilidade desd
178. uais o sol aquece o ar dentro dos topos das chamin s de vidro criando uma corrente de convec o que desenha um ar mais fresco no edif cio atrav s de aberturas de frente para o norte SAXENIAN M 2009 O HAVC aquecimento e arrefecimento separado da ventila o de ar fresco para ser facilmente calibrada segundo o n mero de ocupantes e a temperatura exterior e com uso de sensores que deteta quando uma janela est aberta consegue reduzir ou at as desligar o sistema ativo de ventila o Ilumina o e Inova o Claraboias Janelas com pain is refletores nas novas e velhas salas de aula maximizam a luz natural diminuindo o uso de luz artificial Vidro duplo permite a luz entrar sem reduzindo perdas ou ganhos de calor As janelas orientadas a sul disp em palas de ensombramento horizontal e as janelas viradas para poente e nascente dispositivos de ensombramento verticais diminuindo a OOo 125 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola luz ofuscante quando o sol est baixo J as de norte n o disp em nenhuma prote o pois a luz j difusa Como uma b ssola a configura o da pele de cedro sistema de ensombramento do edif cio varia conforme a orienta o solar Fig 04 10 7 Diagrama da Ilumina o Natural SAXENIAN M 2009 A escola disp em de sistema el trico composto por sensores de infravermelhos de movimenta o que desligam quan
179. uecimento e de combust vel deve ser baseado em c lculos do carbono emitido efici ncia do sistema e o seu valor atual tendo em conta o capital manuten o e despesas correntes Proponho a utiliza o de Radiadores que s o geralmente os mais adequados emissores de calor para o espa o de ensino quer economicamente a sua manuten o quer na montagem J os pisos radiantes n o s o os mais aconselh veis devido ao seu custo de montagem As Bombas de calor podem ser uma op o vi vel especialmente em escolas rurais longe de grandes redes de g s BUILDING BULLETIN 87 1997 Controle de aquecimento Os controlos de aquecimentos para controlar ou ajustar as diferentes temperaturas nos diferentes compartimentos devem ser fi veis e tanto quanto poss vel autom ticos E fornecer o controlo de tempo vari vel com in cio perfeito Para que qualquer pessoa possa alterar per odos de aquecimento ajustar feriados e alargar os per odos de aquecimento Investir no controle equipamento produz um retorno r pido de investimento BUILDING BULLETIN 87 1997 OOo 57 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola Excessos de Calor Devemos ter em aten o os excessos de calor acidentais a partir de energia solar equipamentos de ensino computadores quadro eletr nicos brancos projetores e retroprojetores e acess rios para ilumina o e a densidade de ocupa o da sala de
180. ura 0 15 W m2 k Piso em contacto com o solo 0 6 W m2 k Janelas e caixilhos 1 1 W m2 k INTEGRA O LOCAL Local e Edificado O complexo composto por 2 edif cio um de salas de aula e de jardim infantil de tr s pisos que se desenvolve ao longo do eixo norte sul em torno de um trio OOo 95 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola central de distribui o E um de pr tica de desporto gin sio que foi parcialmente enterrado e acede ao edif cio principal atrav s de uma passagem subterr nea 3 GONZALO R e HABERMANN K J 2006 ENERGIA E AMBIENTE INTERIOR Sistemas Passivos e Ilumina o As fachadas longitudinais poente e nascente das salas de aulas s o compostas por amplos envidra ados de janelas de vidro simples 995m2 protegidas com palas met licas horizontais de ensombramento Para maximizar a ilumina o natural dentro do edif cio foram criadas claraboias que inundem os trios e galerias de distribui o Fig 04 5 3 Fachada longitudinal com prote es horizontais Fig 04 5 4 Imagem do 2 piso da galeria de distribui o GONZALO R e HABERMANN K J 2006 96 BERR BBR EEE ESSES ESSE eee eee ee ee eee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 04 CASOS DE ESTUDO NACIONAIS E INTERNACIONAIS Sistemas Passivos Energia Renov vel Conforto T
181. ust vel Isolamento celular papel de jornal reciclado usado extensivamente em paredes e tetos Ch o de borracha e madeira Tintas de gua Fig 04 12 3 Fig 04 14 Fig 04 12 3 e Fig 04 12 4 Dep sito de Lenha para Aquecimento da escola Os toros de madeira s o levantados do silo por bra os hidr ulicos um elevador aparafusador e um alimentador SCHOOLS FOR THE FUTURE 2006 GEST O AMBIENTAL E INOVA O Utiliza o Ambiental e Sistema de Gest o Ambiental e Inova o de Pr ticas Solu es ou Integra es O elemento instrutivo do design vis vel no sistema de Monitoriza o do aquecimento usado para ensinar os alunos sobre usos de energia A escola levantou o perfil da tecnologia de combust vel de madeira e o uso de bio massa como uma fonte cred vel de combust vel neutra em carbono No final do projeto os professores OOo 139 Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola estavam muito entusiasmados e preparados para abrir as suas escolas para eventos de consciencializa o PERSPECTIVA PARA SUSTENTABILIDADE DA ESCOLA PRIM RIA WEOOBLEY Os pontos fortes para a sustentabilidade s o a organiza o solar espacial o uso de materiais locais e de baixo impacte sistemas passivos ilumina o e ventila o e ativos de diminui o de consumo energ tico e pegada ecol gica biomassa N o existe assim nenhum ponto negativo a apontar 140 LESS
182. vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola No fim foram postas em pr ticas um conjunto de ferramentas para an lise de casos de estudo donde surgiram conclus es e reflex es Em primeiro lugar constatou se que por em pr tica a sustentabilidade um processo complicado e moroso pois enfrenta muitos condicionalismos f sicos sociais e econ micos embora o objetivo seja resolve los Em segundo lugar observou se a partir dos casos estudo que nas escolas Portuguesas tenta se apostar muito no conforto ambiental tanto na esta o de aquecimento como na esta o de arrefecimento atrav s do uso de sistemas passivos e ativos de aquecimento e arrefecimento de modo a que o sucesso escolar e as condi es de sa de n o fiquem em causa por falta de conforto dentro das salas de aula Assim na esta o do inverno com uso de v os com orienta o solar sul ilumina o natural ganhos diretos um edif cio com boa in rcia t rmica bem isolado de forma a minimizar as perdas t rmicas e uso de aparelhos para aquecimento se consegue manter o espa o quente Na esta o do ver o atrav s do uso de ventila o natural transversal e purga noturna ensombramento dos v os e aparelhos de climatiza o se consegue remover os indesejados ganhos calor que conduzem ao sobreaquecimento do espa o Tamb m de se referir que em Portugal se tem adotado solu es economicamente mais baratas de f cil execu o edif cios de plan
183. xa press o que apesar de apresentar um ndice de restitui o da cor muito baixo fator menos importante nestas aplica es s o as mais eficientes A aplica o de balastros eletr nicos pode representar redu es de consumos na ordem do 20 a 30 Efici ncia Energ tica em Edif cios b L mpadas florescentes na qual a ilumin ncia pode ser regulada em rela o as convencionais s o preferidas por tremerem pouco e n o irritarem a vista Nos espa os com luz natural devem incorporar se sistemas autom ticos sondas crepusculares que reduzam automaticamente a luz el trica com o aumento da luz natural e detetores de movimentos que podem controlar e reduzir o uso de luz artificial quando o espa o n o est a ser utilizado Pode ser necess rio fornecer flexibilidade na ilumina o para permitir tarefas espec ficas e diferentes atividades Dentro da escola n o existe apenas espa os que necessitam de luz e ar existem tamb m zonas que necessitam de sombra e privacidade como as salas de conto 62 LESS EEE EEE ee ee ee eee ee Ree ee ee ee ee eee eee Mestrado Planeamento e Constru o Sustent vel Contributos para a Constru o de uma Eco Escola 03 LISTAGEM DE CRIT RIOS SUSTENT VEIS A APLICAR NAS ESCOLAS Devem ser usadas l mpadas com Cor Temperatura 2800K 4000K Figura 03 8 Interruptores de Luz que encorajam os alunos a reduzir o uso de ilumina o el trica quando a luz do dia adequ

Contributos para a construção de uma eco

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