Tradução Técnica de Informática, Padronização da Terminologia
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1. Micr s ganha espa o no vocabul rio oficial da ABL O GLOBO suplemento INFORMATICA etc 21 de setembro de 1995 VOCABUL RIO ORTOGR FICO DA L NGUA PORTUGESA Academia Brasileira de Letras 1 edi o Rio de Janeiro Bloch 1981 Academia Brasileira de Letras 2 edi o Rio de Janeiro A Academia 1998 What translation technology couldn t you live without Multilingual Computing amp Technology 29 volume 11 issue 1 February 2000 p 13 Xerox DocuTran Document translation for the global marketplace folheto de divulga o 19912. Das pr ticas comerciais Se o II Da oferta Nos ltimos dez anos a acelera o do processo de globaliza o fez com que os lan amentos de produtos passassem a ser simult neos mundialmente o que exigiu uma velocidade muito maior no servi o de tradu o sem que os tradutores pudessem descuidar da qualidade do texto final A urg ncia dos prazos acabou requerendo a utiliza o de v rios tradutores em um mesmo projeto Assim cada vez mais se faz essencial que todos os tradutores envolvidos em um mesmo projeto usem a mesma terminologia a fim de garantir uma documenta o final coerente e confi vel Para aumentar a produtividade dos tradutores t cnicos de inform tica e assegurar lhes agilidade nos processos de trabalho existem ferramentas espec ficas de software os gloss rios eletr nicos os tradutores autom ticos e as mem rias de tradu o entre outras S o cada um a seu modo recursos de trabalho que procuram acompanhar as r pidas mudan as na rea de tradu o t cnica de inform tica O tradutor n o perde seu espa o mas procura reorganiz lo de forma a atender mais prontamente as exig ncias de um mercado em franca expans o A proposta deste trabalho considerando o aumento das solicita es de servi os de tradu o t cnica de inform tica no Brasil destacar a relev ncia da padroniza o terminol gica para garantir um produto final isto documenta o t cnica ou software coerente e
3. Talvez seja falta de paci ncia para ler as informa es Mas talvez parte da dificuldade na compreens o esteja na tradu o dos textos t cnicos muito importante considerar o p blico alvo da documenta o t cnica S o pessoas que n o sabem exatamente como realizar uma determinada tarefa e no corre corre do dia a dia abrem um manual ou um arquivo de ajuda em formato eletr nico para solucionar seus problemas Se o texto estiver denso truncado traduzido de qualquer jeito haver um ru do a mais na comunica o entre o usu rio e a m quina que estiver operando e ou o software que estiver usando Da a import ncia da padroniza o Se o tradutor chamar a express o Job Submission window de janela Envio de Trabalho no in cio do manual dever cham la assim na documenta o inteira guias de instala o guias do usu rio guias do administrador do sistema manuais do operador guias de refer ncia r pida guias de utiliza o de materiais etc sob pena de dificultar a comunica o com o leitor O maior desafio para os tradutores exatamente conseguir manter a padroniza o em tantas documenta es relacionadas entre si quando a pr tica do mercado n o s distribuir os v rios manuais de um mesmo projeto para tradutores diferentes mas tamb m fragmentar os manuais em cap tulos e enviar os arquivos para diversos tradutores a fim de agilizar a entrega dos trabalhos Tal pr tica incentivada p
4. rios N o poss vel estar sempre registrando os novos termos at porque eles precisam de tempo para se incorporarem l ngua E toda interven o ling stica uma vez efetivada passa a sujeitar se s instabilidades s muta es e s transforma es no tempo e nos espa os geogr fico social situacional e individual em que as terminologias s o empregadas AUBERT 1996 p 14 Considerando se o exposto acima pode se perceber que a natureza da linguagem humana imp e algumas limita es terminologia padronizadora A padroniza o isto unifica o de termos traduzidos ao longo de todos os documentos e a neologia emprego de palavras novas principalmente os anglicismos na rea da inform tica s o sempre poss veis mas a neologia anglicizante em especial aquela que simplesmente importa termos estrangeiros tal como s o acaba surgindo como algo n o 10 Z planejado que fugiu ao controle do esfor o padronizador dentro da l ngua portuguesa E isso que o tradutor da rea t cnica precisa ter em mente porque se n o houver essa preocupa o com a domestica o ou abrasileiramento ou ainda naturaliza o segundo Paulo R nai dos novos termos o emprego do ingl s ou de express es maquiadas do ingl s radical do ingl s sufixo do portugu s como printar por exemplo passar a ser mais a regra do que a exce o H um fundamento pr tico em tudo isso Existe u
5. 99 no plural No ingl s ela n o leva um s no plural assim como silverware E no portugu s Os cadernos de inform tica usam com s softwares o que gera um questionamento sobre a liberdade que a nossa l ngua tem para modificar o ingl s uma solu o paliativa para n o soar estranho em portugu s os software seria usar a forma os aplicativos de software H ainda o caso de palavras abundantemente usadas na rea t cnica de inform tica que n o foram registradas no VOLP tais como fax firmware modem e mouse O portugu s brasileiro n o oferece pelo menos por enquanto tradu es para elas O portugu s de Portugal chama mouse de rato e base do mouse de aeroporto de rato Ali s a linguagem t cnica do portugu s de Portugal bem diferente da 15 linguagem do portugu s do Brasil tanto que se fala em tradu o de manuais de uma l ngua para a outra Algumas diferen as curiosas s o agrafar grampear desencravar retirar atolamentos ficheiro arquivo premir pressionar prima pressione amolgar amassar ecr ecran tela ecr o visor e encravamento atolamento Essa pesquisa no VOLP dos termos traduzidos com mais freq ncia no segmento de inform tica mostra nos o quanto o portugu s brasileiro vem absorvendo palavras novas bastante espec ficas da rea Elas ora aparecem em ingl s conforme o original ora traduzidas de forma j bas
6. Computing amp Technology 15 Volume 8 Issue 4 August 1997 SCHLEIERMACHER Friedrich On the different methods of translating vers o reduzida trad de Waltraud Bartscht 1813 In SCHULTE R e BIGUENET J orgs Theories of translation an anthology of essays from Dryden to Derrida 1992 pp 36 54 STEINER George The claims of theory fragmento In After Babel New York amp Toronto Oxford University Press 1975 pp 236 239 STOELLER Willem How Translation Tools Help Multilingual Computing amp Technology 14 Volume 8 Issue 3 June 1997 Translation technology integration in the workflow environment EAMT WORKSHOP Geneva WHO 2 3 April 1998 TRINDADE Eduardo Teses disserta es e monografias roteiro para sua elabora o 2 ed Rio de Janeiro JUERP 1995 TURBITT Susana Using Translation Tools for Web Sites Multilingual Computing amp 30 Technology 24 Volume 10 Issue 2 April May 1999 UREN Emmanuel Introduction 1 1 What is So Special About Translating Software and Its Documentation In Software Internacionalization and Localization New York NY VNR 1993 VIANNA Paulo Do you speak micr s Com a invas o cada vez maior de termos informatas o portugu s est virando um dialeto O GLOBO suplemento INFORMATICAetc 19 de agosto de 1996 VASCONCELOS Nelson What l ngua is this
7. completados completados conclu dos Take breaks as Tome rupturas como Fraturas de objeto Fa a intervalos needed necessitadas pegado como conforme a precisada necessidade A tradu o mec nica hoje est t o difundida que usada por curiosos principalmente para tradu es r pidas de textos curtos e repetitivos com estrutura e vocabul rio padronizados correios eletr nicos atas de reuni es relat rios para a simples localiza o de textos escritos em uma l ngua desconhecida pelo usu rio ou para fins de 2 rascunho E r pida e mant m o formato original Mas n o muito confi vel principalmente se a finalidade for publicar o material traduzido 24 2 4 Mem rias de tradu o Embora n o tenham de todo descartado a tradu o mec nica as empresas de tradu o est o adotando cada vez mais as mem rias de tradu o N o se trata de um software capaz de traduzir mas sim um software capaz de reconhecer textos anteriormente traduzidos e indicar o que pode ser aproveitado com seguran a o que pode ser aproveitado em parte textos semelhantes por m n o rigorosamente iguais e textos totalmente novos Quando preciso fazer atualiza es comuns em manuais t cnicos o programa analisa o texto verifica o que ele j conhece e o traduz automaticamente Os textos desconhecidos precisam ser manualmente traduzidos depois quando a mem ria atualizada por um profissional o so
8. da Web A Microsoft gigante da inform tica s faz neg cios com firmas de tradu o que disp em de recursos para a tradu o de software s o Windows 95 est localizado em mais de 40 idiomas A Microsoft n o exce o regra seguindo a mesma tend ncia est o as outras empresas grandes do mercado como a Lotus a IBM a Lexmark e a Sun Microsystems Os n meros revelam o crescimento do mercado de inform tica tradu o nos Estados Unidos enquanto em 1990 traduzia se vinte por cento da documenta o em 30 l nguas diferentes a estimativa que at 2005 sessenta por cento dos documentos do setor sejam traduzidos em 80 l nguas Multilingual Computing amp Technology agosto de 1997 p 29 A rede Wal Mart p de constatar o poder desse mercado em 1994 quando expandiu para o Canad e para o M xico sem uma estrat gia de tradu o vi vel Ap s adquirir 122 lojas no Canad a Wal Mart distribuiu milhares de folhetos promocionais escritos somente em ingl s no Quebec onde o principal idioma o franc s contrariando as leis da prov ncia e causando um protesto cultural Embora representantes da empresa tenham se desculpado repetiram novamente o erro no M xico no mesmo ano violando regulamenta es recentes de importa o as quais requeriam que todos os bens manufaturados importados tivessem etiquetas em espanhol A loja da Cidade do M xico 17 foi fechada por um dia at que fossem afixadas etiquetas adequa
9. da empresa para tirar lhe as d vidas sobre as informa es t cnicas mais espec ficas a chamada valida o Existem ainda ferramentas desenvolvidas especialmente para facilitar a tradu o diminuir custos e reduzir prazos os tradutores autom ticos e as mem rias de tradu o 2 3 Tradutores autom ticos As pesquisas sobre a tradu o mec nica come aram na d cada de 1940 com a chamada corrente moderna quando acad micos e cr ticos russos e tchecos herdeiros da escola formalista aplicaram a teoria da ling stica e a estat stica tradu o Tentou se mapear as rela es entre a l gica formal e os modelos de transfer ncia ling stica a ling stica estrutural e a teoria da informa o tamb m fizeram parte de discuss o sobre as trocas entre as l nguas Foi uma poca de intenso movimento na rea quando os tradutores profissionais come aram a se organizar internacionalmente e foram lan adas v rias publica es especializadas Foi ap s a Segunda Guerra Mundial que os organismos internacionais come aram a se fortalecer e com eles a necessidade de traduzir documentos em diversas l nguas A tradu o autom tica viria atender a esse aumento na demanda possibilitando a r pida compreens o dos textos sen o de forma integral pelo menos parcial dando uma id ia sobre o conte do das atas memorandos e contratos A 22 primeira experi ncia com tradu o autom tica se deu em 1954 com a particip
10. de boa qualidade A hip tese aqui defendida que existe uma necessidade real de padroniza o na tradu o dos termos t cnicos de inform tica para que a multiplicidade de nomes para o mesmo conceito n o fuja ao controle dos tradutores o que poderia comprometer o entendimento dos usu rios finais O meio utilizado para demonstrar que a padroniza o terminol gica mesmo necess ria para a tradu o t cnica de inform tica e que as ferramentas tecnol gicas auxiliam nesse objetivo a pesquisa em revistas especializadas na rea manuais t cnicos e a dedu o baseada na observa o de profissionais que trabalham h anos nesse mercado Esta monografia est dividida em dois cap tulos O primeiro faz uma breve introdu o atividade tradut ria de forma geral isto tradu o liter ria e n o liter ria trata das escolhas terminol gicas a quest o da in traduzibilidade e o eterno dilema sobre o que pode ou n o ser traduzido a seguir discorre sobre a dificuldade de se traduzir termos t cnicos relacionados a novas tecnologias e de se encontrar correspondentes adequados na l ngua portuguesa e fala sobre como as inven es tecnol gicas avan am em passos muito mais velozes do que o registro oficial da l ngua capaz de acompanhar Procura mostrar como a tradu o t cnica de inform tica est atrelada s escolhas terminol gicas O segundo cap tulo discorre sobre o crescimento do mercado de tradu o de inf
11. estilo e de flu ncia Ele n o capaz de reconhecer certas nuances da l ngua como a flex o de pessoa ou de g nero tampouco processar estruturas mais informais nem deduzir pensamentos ou escolher os termos certos em contextos diferentes Os exemplos abaixo foram retirados de um manual dirigido para o treinamento de t cnicos e ilustram as tradu es feitas por dois programas de 23 tradu o autom tica o Systran e o Power Translator Pro comparadas com a feita por um tradutor humano Ingl s Portugu s Portugu s Power Portugu s Systran Translator Pro humano At the end of each Na extremidade de Ao t rmino de cada No fim de cada module cada m dulo m dulo m dulo Controlling your Controle da sua vez Controlando seu Controle do seu time tempo tempo Use your time well Use sua vez bem Use bem seu tempo Use bem o seu tempo Getting the most out of the course Obtendo a maioria fora do curso Adquirindo o mais exterior do curso Como tirar o m ximo de proveito do curso Course documents O curso documenta a Curso documenta Vis o geral da overview vis o geral avalia o documenta o do curso Figure 1 shows the order in which the Figura 1 mostra o pedido no qual os Figure 1 espet culos a ordem na qual os A figura 1 mostra a ordem na qual os modules are to be m dulos ser o m dulos ser o m dulos ser o completed
12. lugar do n mouse ox o mouse O output subst Do x output sa da resultado e u ta fezer plotagem fazer plotagem plotter o plotter prompt subst prompt aviso de comando a a scanear digitalizar e ED cm EE eai to sethun jeto de pio ste oo xo To siteddaweb O Do side x o slot slot para placa de mem ria entalhe para fenda abertura de m quina Dom ox o o To imteligente O O Do status O x status estado string string cade sequ ncia tag subst Jo o x ES x template modelo e upgrade atualiza o upload Em o oe o upload carregamento web Web normalmente com a inicial mai scula zip subst zip compacta o de arquivos zip drive zip drive drive de zip unidade de zip Detenhamo nos em alguns exemplos A palavra buffer pode e frequentemente traduzida como mem ria intermedi ria O caso de clicar bem vindo 14 pois forma um verbo bem encaixado na estrutura do portugu s inclusive derivado de um substantivo que j existia clique A palavra design pode ser projeto embora j bastante utilizada na Arquitetura principalmente display pode ser o visor de uma m quina em Marketing j est consagrado seu uso em ingl s no sentido de mostru rio drive pode ser sem problemas unidade ou unidade de disco e mail embora consagrada pelo uso pode ser correio eletr
13. ngua Portuguesa VOLP An lise de alguns termos da rea t cnica de inform tica Termo t cnico Est registrado no VOLP Ocorr ncias de uso na rea t cnica de Sim N o inform tica Oo o woe E O y e O dar um boot inicializar reinicializar PES po LE buffer X Buffer mem ria intermedi ria clic E SE clique clicar Dx clicar darumclique clique E to clique default default padr o desktop desktop rea de trabalho display visor para m quinas v deo monitor inform tica fazer download carregar drive unidade unidade de disco e mail Dx O e mail correio eletr nico escanear Oo O a digitalizar fac s mile x oo fac s mile X firmware _ o x firmware RR RR RR quadro software game ox Jo To pamesjogo O hardcopy x hardcopy c pia impressa hardware x o hardware help o oo xo o elpiajuda O homepage x home page p gina inicial host X host computador central Ool RR RR O paorpriepal inpuwt subst x To imputientrada e x interface interface Termo t cnico Est registrado no VOLP Ocorr ncias de uso na rea t cnica de N o inform tica internet intemet com inicial mai scula x Job trabalho tarefa e a layout desenho plano link subst conex o v nculo para imagens link em arquivos de help na web links subst x vejancima Oo o x modem S SOS moden x parece um erro do VOLP deveria haver um m no
14. nico em oposi o ao tradicional correio via postal frame pode ser moldura em algumas situa es same jogo O caso de hardware tamb m bem vindo significa a parte f sica da m quina em oposi o a software a parte l gica existe uma tradu o para hardware ferragens geralmente n o adotada pelos tradutores Host computador central input entrada Interface internet e layout tamb m s o amplamente utilizados como no ingl s layout pode ser disposi o tamb m Links podem ser v nculos mas outro caso em que o uso consagrou o termo quase n o se ouve falar em v nculos de uma p gina da web Output pode ser sa da em oposi o a input entrada O verbo plotar um caso curioso porque o VOLP n o registrou o substantivo plotter a m quina que plota ou faz plotagem embora tenha registrado o substantivo plotador lembremo nos que h um exemplo oposto o do verbo escanear que n o foi registrado embora o substantivo scanner tenha sido Dois casos que parecem desnecess rios s o set e smart perfeitamente traduzidos como jogo e inteligente Software foi inclu do em boa hora embora o VOLP n o tenha oferecido uma solu o para uma discuss o na rea que a d vida de como se deve usar esta palavra 660
15. outro Assim Jeov os espalhou dali sobre a face de toda a terra e cessaram de edificar a cidade Por isso se chamou o seu nome de Babel uso G nesis 11 ndice Anal tico ig a Le RR PP n ar a Re sE Ra iaia 1 Cap tulo Um A tradu o t cnica de inform tica amp a terminologia 4 1 1 A quest o da in traduzibilidade iii 4 1 2 Domestica o x estrangeiriza o 7 1 3 O papel da terminologia na tradu o t cnica de inform tica 8 1 4 O vocabul rio oficial da ABL 10 Cap tulo Dois Padroniza o da terminologia amp ferramentas auxiliares 16 2 1 O mercado da tradu o de inform tica eeessseeeeseeseeeseeee eno 16 2 2 Gloss rios e outras fontes de refer ncia eae 18 2 3 Tradutores autom ticos s sseesseensssesssssssessteroeerrerrerresssse nes 21 2 4 Mem rias de tradu o eesseseeeeseeseeesseeseeseeesseesersseessesseesses ee 24 Conc us dOnner EE A NEE E E EE EE ERS 26 Fontes e refer ncias bibliogr ficas sseesccesccessoesssessocesccessosssoessccesocessoe 28 Introdu o processo de globaliza o tem sido nas ltimas cinco d cadas um fator de impuls o para a atividade tradut ria em todo o mundo A maior circula o de bens e servi os trouxe consigo a necessidade de fazer com que falantes de outras l nguas compreendessem o que est escrito nos r tulos das mercadorias e nos manuais
16. Gloss rio da Lakes p 2 button Contabilidade Add New Adicionar Novo p 11 masc usu rio Atuhentication Mode button Bot o Modo de Autentica o Gloss rio da Lakes p 2 CentreWare Print Services Servi os de Impress o do p 1 nome do software CentreWare Configuration Menu Menu Configura o p 4 Devices tab Guia Dispositivos p 5 Document Defaults Padr es de Documento p 14 Exit Tools button Bot o Sair de Recursos Gloss rio da Lakes p 3 Expiration Date Data de Expira o p 8 12 campo Features button bot o Fun es p 13 gloss rio da Lakes File name entry box Caixa entrada do nome do p 16 arquivo IP Address Endere o IP p 5 campo Job Submission window Janela Envio de Trabalho p 15 Printer Setup button Bot o Configurar Impressora p 17 Reports Wizard Assistente de Relat rios p 16 17 n o encontrado no pacote de mensagens Run reports Imprimir relat rios p 1 15 17 Set Budget button Bot o Definir Or amento p 9 Set Costing button Bot o Definir Custos p 10 User Preferences Prefer ncias do Usu rio p 14 O gloss rio acima cont m termos que se referem especificamente interface com o usu rio de um software Isso significa que enquanto l as instru es do manual o usu rio acompanhar as telas que aparecer o no monitor do microcomputador diante do qual est sentado Ora partindo se do princ pio de que via de regra s l o manual a pessoa que tem d vidas sobre os procedimentos pois se soubes
17. NNET Mike Localization Trends for 1998 Multilingual Computing amp Technology 18 Volume 9 Issue 2 August 1997 BORDENAVE Maria Candida Rocha Fundamentos de terminologia conceitos necess rios na forma o de tradutores avalia o e cr tica Trabalho apresentado no II Simp sio Latino americano de Terminologia I Encontro Brasileiro de Terminologia T cnico Cient fica IBICT Bras lia 1990 pp 1 6 C DIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 1991 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda e J E M M Editores Ltda Novo Dicion rio Aur lio da L ngua Portuguesa 2 edi o Rio de Janeiro Ed Nova Fronteira 1986 FREIVALDS John Consolidation in the Language Business Multilingual Computing amp Technology 13 Volume 8 Issue 2 March 1997 GLOSS RIOS DE DIFEREN AS DE VOCABUL RIO ENTRE BRASIL E PORTUGAL Departamento de Tradu o e Documenta o T cnica da Xerox do Brasil GUCCIARDI Isa Languages On the World Wide Web Multilingual Computing amp Technology 9 Volume 6 Issue 2 September 1995 GUIA DO ALUNO DA COPIADORA IMPRESSORA XEROX DOCUMENT WORKCENTRE S RIE XD Xerox do Brasil fevereiro de 1999 GUIA DO USU RIO DO WORKCENTRE PRO 555 575 Xerox do Brasil dezembro de 1999 IVERSON Steven P e KUEHN Heidi E Proposed Maturity Model for Translations In Internet http www translat2000 com resources Maturity Trans html p
18. Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Departamento de Letras Curso de Especializa o em Tradu o Ingl s Portugu s Tradu o T cnica de Inform tica Padroniza o da Terminologia amp Ferramentas Auxiliares Por Renata Hetmanek dos Santos Monografia apresentada em cumprimento s exig ncias do Curso de Especializa o em Tradu o Ingl s Portugu s da PUC Professora Orientadora Maria Candida Bordenave do M dulo de Terminologia Rio de Janeiro 02 de maio de 2000 Curso de Especializa o em Tradu o Ingl s Portugu s Tradu o T cnica de Inform tica Padroniza o da Terminologia amp Ferramentas Auxiliares Autora Renata Hetmanek dos Santos Grau _ ___ _ Aprovadaem Rio de Janeiro 2000 Ora toda a terra tinha uma s linguagem e um s modo de falar Viajando os homens para o Oriente acharam uma plan cie na terra de Shinar e ali habitaram Disseram uns aos outros Vinde edifiquemos para n s uma cidade e uma torre cujo nome chegue at o c u e fa amo nos um nome para que n o sejamos espalhados sobre a face de toda a terra Por m desceu Jeov para ver a cidade e a torre Disse Jeov Eis que o povo um s e todos eles t m uma s linguagem Isto o que come am a fazer agora nada lhes ser vedado de quanto intentam fazer Vinde des amos e confundamos ali a sua linguagem para que n o entendam a linguagem um do
19. a o de ling istas da Universidade de Georgetown A rea t cnica por vezes faz uso da tradu o mec nica ou autom tica Os manuais s o rodados no programa de tradu o primeiro depois passam pela tradu o humana para s depois serem revisados e validados Para cada entrada em ingl s o software de tradu o possui uma correspondente em portugu s Segue abaixo um exemplo de como funciona o banco de dados do Systran um software de tradu o bastante conhecido desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos na d cada de 1970 com a finalidade primeira de traduzir rapidamente as informa es em russo Ingl s Portugu s Abrasive Abrasivo Abrasive cloth Abrasivo AC AC AC and DC harness Chicote de fios de AC e DC AC and DC power Alimenta o de AC e DC AC hot Fase de AC Cleaning absorbent Absorvente de limpeza high voltage AC power supply Fonte de alimenta o de alta tens o de AC A tradu o autom tica serve muitas vezes para adiantar o trabalho do tradutor no que se refere principalmente a termos t cnicos como a tradu o do nome de pe as e ferramentas Se bem manipulada ela pode se tornar uma ferramenta til Mas para chegar a esse ponto de efici ncia preciso que o banco de dados do software seja continuamente alimentado ao longo dos anos Sem isso o software mais atrapalha do que ajuda podendo mesmo induzir a erros principalmente de
20. a podendo usar como ferramentas auxiliares ao seu trabalho os gloss rios eletr nicos os tradutores autom ticos e as mem rias de tradu o Como comentado anteriormente a velocidade com que as novas tecnologias s o lan adas maior do que a capacidade da l ngua de absorver e regulamentar as novas palavras atreladas s inven es certo que a l ngua viva e precisa encontrar meios de exprimir conceitos rec m criados por m tamb m mister regular a prolifera o exagerada de voc bulos novos para que eles n o tomem vida pr pria e passem a se multiplicar como se fossem produtos de uma gera o espont nea Se o tradutor n o tiver o cuidado de uma vez escolhida a tradu o para determinado termo manter essa escolha do in cio ao fim do trabalho ser o tantos os sin nimos para um mesmo conceito que j n o se saber mais a que o texto est se referindo Ao tradutor t cnico de inform tica cabe tamb m evitar a importa o desnecess ria de palavras estrangeiras desnecess ria porque na maioria das vezes a l ngua portuguesa pode oferecer um correspondente bastante satisfat rio para o termo da l ngua fonte e uniformizar o novo vocabul rio selecionado A quest o da uniformiza o foi bastante discutida aqui porque justamente ela que proporciona uma coer ncia de ponta a ponta nos textos possibilitando assim uma comunica o sem ru dos com o leitor usu rio final da documenta o t cn
21. as A quest o principal e constante se a tradu o mesmo poss vel Antes da ling stica estruturalista a no o geral de tradu o desde o tempo de Plat o era de que cada palavra possu a um equivalente em outra l ngua Assim a tradu o seria uma atividade n o s poss vel como f cil e banal Bastaria transpor uma a uma cada palavra da l ngua fonte para a l ngua alvo Da vem a met fora do trem os vag es seriam a l ngua e as cargas do vag o seriam as palavras bastaria assim transpor as cargas palavras da l ngua de partida para o vag o da l ngua de chegada para se obter o mesmo efeito em ambas as l nguas O ling ista Ferdinand de Sausuure 1857 1913 contrariou a concep o ing nua de que as l nguas seriam meras varia es de express es que remeteriam a significados universalmente v lidos e est veis Assim as l nguas naturais delimitariam aspectos de experi ncias vividas por cada povo e estas experi ncias como as l nguas n o coincidiriam necessariamente de uma regi o para outra A met fora usada pela ling stica estruturalista a dos signos como uma folha de papel todos possuem duas faces insepar veis a do significante e a do significado E verdade que C cero considerado o maior prosador romano e o que mais influenciou os oradores modernos j havia chamado a aten o em 46 a C em seu Libellus de optimo genere oratorum para que a tradu o n o fosse feita verbum
22. das para quase quatorze mil produtos Imediatamente a empresa contratou dezenas de pessoas para realizar a tarefa A li o que se tirou de tal epis dio foi que as empresas teriam que aderir s regulamenta es do com rcio sob pena de prejudicar seus neg cios E essa uma tend ncia mundial Segundo Emmanuel Uren Software Internacionalization and Localization 1993 os Estados Unidos t m um papel t o dominante no desenvolvimento de hardware e software que muitos usu rios que n o s o daquele pa s est o acostumados com o ingl s americano usado na linguagem de computadores Assim v rios termos t cnicos s o usados sem tradu o Mas isso acaba acarretando dois problemas para os usu rios que n o falam ingl s o desconhecimento do software e a dificuldade para compreender a l ngua estrangeira Em 1998 num workshop realizado pelo EAMT European Association for Machine Translation com o objetivo de explorar a praticidade de se usar software de tradu o e outras ferramentas eletr nicas de tradu o em empresas salientou se que a tradu o precisa ser encarada pelas ger ncias como algo positivo para a promo o e venda de produtos da empresa Como os mercados s o globalizados e os mesmos produtos s o vendidos em praticamente todo o mundo a demanda pela tradu o tem crescido em propor es geom tricas j que preciso fazer os consumidores entenderem as etiquetas as embalagens as instru es de uso as espec
23. dos bens rec m adquiridos Um dos setores que mais cresce atualmente o de desenvolvimento de hardware e software ou o mercado de inform tica Novos programas de software s o lan ados em base quase di ria e eles precisam ser traduzidos para que o usu rio final m dio aquele que n o fala ingl s com flu ncia possa us los Da mesma forma produtos perif ricos de computa o s o lan ados tais como impressoras aparelhos de fax e scanners A tradu o da documenta o que acompanha tais produtos a chamada tradu o t cnica de inform tica alvo dessa pesquisa Os mercados internos o brasileiro n o foge regra exigem que toda a documenta o dirigida aos consumidores seja traduzida para a l ngua do pa s que comercializa o produto No Brasil existe um C digo de Defesa do Consumidor que explicitamente protege o consumidor contra informa es incompletas ou inver dicas fornecidas em manuais t cnicos Esse C digo um instrumento legal Lei n 8 078 de 11 09 1990 que visa a aperfei oar as rela es entre consumidores e fornecedores De acordo com ele o fabricante deve responder tanto pelos defeitos de seus produtos quanto pelas informa es insuficientes ou inadequadas art 12 Reza o C digo que a oferta e a apresenta o de produtos ou servi os devem assegurar informa es corretas claras precisas ostensivas e em l ngua portuguesa sobre suas caracter sticas Cap tulo V
24. elas empresas que requisitam os servi os de tradu o porque tamb m elas t m interesse em que os prazos estipulados sejam cumpridos risca Esse o dilema do tradutor conseguir conciliar a pr tica do mercado prazos curtos muita pressa com a necessidade de padroniza o e a cobran a por trabalhos de boa qualidade 21 Na rea t cnica existe muita repeti o Novos produtos s o lan ados com frequ ncia regular mas geralmente as empresas fazem esses lan amentos mais por uma quest o de marketing do que por necessidade Lan amentos colocam o produto em evid ncia e n o deixam que os consumidores se esque am dele por isso a pr tica do mercado fazer uma maquiagem do produto adicionando novos recursos aqui e ali mas aproveitando a id ia original Da os manuais serem t o parecidos o que possibilita consultas a documenta es publicadas anteriormente O gerenciamento das fontes de refer ncia uma pr tica de extrema import ncia no processo de tradu o t cnica Tradu es feitas anteriormente sobre o mesmo assunto s o uma fonte til de vocabul rio e enquadram o texto de acordo com os requerimentos do cliente Al m dos gloss rios e das publica es anteriores sobre o mesmo tema outros materiais de apoio utilizados s o os dicion rios monol ngiies e biling es tanto em papel quanto os eletr nicos dispon veis na Internet importante tamb m que o tradutor disponha de um contato dentro
25. frequ ncia O verbo print por exemplo foi perfeitamente traduzido como imprimir porque j havia o conceito de impress o em offset e impress o digital Embora alguns representantes t cnicos ainda resistam usando o jarg o printar consenso que imprimir est mais do que consagrado pelo uso No entanto h conceitos que n o s o t o simples O do verbo scan por exemplo Encontram se no mercado as tradu es varrer digitalizar scanear e escanear entre outras A quest o que o Vocabul rio Ortogr fico da L ngua Portuguesa VOLP n o registra as formas scanear e escanear mais usadas na linguagem oral No entanto o mesmo VOLP registra o substantivo scanner um equipamento que digitaliza um original e reproduz a sua imagem eletr nica O mercado n o usa o substantivo digitalizadora para a m quina e sim scanner Mas embora a ABL reconhe a o substantivo ela n o fornece um verbo para descrever o que o equipamento faz Se a impressora imprime o que faz o scanner Por enquanto digitaliza Observa se um crescimento t o r pido no mercado de inform tica e consequentemente uma avalanche de novos termos que aos consumidores custa assimilar todas essas novidades O fato incontest vel que a l ngua anda mais r pido do que a sua normatiza o isto os novos termos circulam pela sociedade muito antes de serem devidamente registrados em dicion
26. ftware aprende os trechos novos o que evita que cada pessoa envolvida num nico projeto traduza os de formas diferentes As mem rias de tradu o t m sido cada vez mais usadas para melhorar a produtividade assim como a qualidade e a coer ncia dos textos Elas se baseiam na an lise das repeti es dentro de um documento e s valem a pena se o texto for recorrente em diferentes documentos e se contiver um grande n mero de correspond ncias Os sistemas de bancos de dados de mem ria de tradu o s o aplicativos de software que auxiliam o tradutor na reutiliza o de tradu es feitas previamente Armazenam se pares de frases no original e traduzidas em um banco de dados e as frases novas s o comparadas com as j arquivadas Se houver alguma correspond ncia total ou parcial a frase traduzida correspondente ser apresentada ao tradutor como uma possibilidade de tradu o da frase do texto fonte S o exemplos de sistemas de mem ria de tradu o o Trados Translator Workbench Star Transit Eurolang Optimizer IBM Translationmanager Atril D j Vu e SDL Amptran Afora as mem rias de tradu o outra ferramenta que ajuda o tradutor s o os sistemas de gerenciamento de terminologia aplicativos de software com bancos de dados que auxiliam na documenta o e na manuten o de gloss rios eletr nicos e na simplifica o ou mesmo automa o da pesquisa de termos O Trados MultiTerm o Star TermStar e o Atril Wo
27. grafia e a classe gramatical de palavras da l ngua portuguesa Ele n o cont m o significado das palavras como um dicion rio o faz mas registra termos que ainda n o chegaram aos dicion rios O VOLP brasileiro toma por base o VOLP da Academia das Ci ncias de Lisboa edi o de 1940 observando como crit rios entre outros a inclus o de brasileirismos consagrados pelo uso a inclus o dos estrangeirismos e neologismos de uso corrente no Brasil e necess rios l ngua de forma geral e a fixa o da grafia de voc bulos cuja etimologia ainda n o est perfeitamente demonstrada consignando se em primeiro lugar a de uso mais generalizado Em 1998 houve uma revis o da primeira edi o do Vocabul rio Ortogr fico 1981 com a inser o de cerca de seis mil novos voc bulos em geral relativos ao desenvolvimento cient fico e tecnol gico As mudan as nessa rea s o muito r pidas caminhamos com velocidade para a Sociedade da Informa o como desconhecer a repercuss o disso em nosso universo vocabular Apresenta o do VOLP 1988 Aguarda se a ratifica o de um Acordo Ortogr fico entre a Academia de Letras do Brasil a Academia das Ci ncias de Lisboa e mais cinco na es da comunidade lus fona Angola Cabo Verde Guin Bissau Mo ambique e S o Tom e Pr ncipe para a supera o das diferen as existentes entre o portugu s falado nesses pa ses consolidando a ortografia em um Vocabul rio Ortogr fico U
28. ica A chave para o texto t cnico a comunica o Se na hora da d vida o leitor conseguir entender o que diz o manual o texto estar cumprindo sua miss o E essa caracter stica precisa ser conservada na tradu o a despeito do julgamento de pobreza vocabular que possa ser feito a respeito dela A pluralidade e a multiplicidade de tradu es para um mesmo conceito neste caso s podem ser prejudiciais boa compreens o do texto Da a import ncia da padroniza o da terminologia na tradu o t cnica 27 A fim de alcan ar a meta da padroniza o terminol gica o tradutor conta com ferramentas de trabalho preciosas tais como a confec o e a utiliza o de gloss rios o uso de tradutores autom ticos e de mem rias de tradu o Devido ao crescimento do mercado de trabalho na rea da tradu o t cnica de inform tica na ltima d cada o volume de tradu es aumentou na mesma propor o que a expans o do processo de globaliza o Hoje em dia os prazos para a entrega dos trabalhos s o cada vez menores fazendo com que v rios tradutores participem de um mesmo projeto Se n o fosse a preocupa o com a padroniza o da terminologia cada parte do documento daria nomes diferentes para um mesmo conceito As ferramentas de tradu o s o resultado de um amplo esfor o tecnol gico mundial para contornar esse problema Elas n o s o uma solu o completa para as dificuldades com que o tradutor se depara ma
29. ifica es e os manuais Como visto anteriormente as pr prias legisla es nacionais contribuem para incrementar o mercado de tradu o Embora alguns especialistas prevejam a insufici ncia de m o de obra especializada no mercado de tradu o de inform tica nesta d cada outros apostam na retra o do volume de trabalho gra as ao uso das mem rias de tradu o que agilizam o trabalho do tradutor e por isso mesmo possibilitam a redu o do n mero de profissionais contratados para o mesmo volume de trabalho dif cil calcular O fato que na mesma propor o em que a demanda por tradu o cresce tamb m aumenta o n mero de ferramentas dispon veis no mercado para facilitar a atividade do tradutor 2 2 Gloss rios e outras fontes de refer ncia A preocupa o com a padroniza o terminol gica constante e permeia todas as etapas da tradu o t cnica Se o trabalho for muito grande e o prazo curto ele ser dividido entre v rios tradutores o que faz redobrar os cuidados com a padroniza o j que cada tradutor tem seu pr prio estilo e prefer ncias vocabulares Em rela o ao estilo a demanda por textos diretos e objetivos curtos de f cil compreens o que evitem o uso da voz passiva e das repeti es t o comuns na l ngua inglesa como no exemplo a seguir extra do do Guia do Usu rio do WorkCentre Pro 555 575 um equipamento multifuncional da Xerox do Brasil Original Tf the paper
30. is jammed partway through the Paper Exit Guide open the paper Exit Guide and remove the jammed paper Tradu o mantendo as repeti es do original Se o papel estiver atolado no trajeto da Guia de Sa da do Papel abra a Guia de Sa da do Papel e remova o papel atolado Tradu o cortando as repeti es Se o papel estiver atolado no trajeto da Guia de Sa da abra a e remova o atolamento A padroniza o terminol gica garantida por meio da confec o de gloss rios compartilhados com os demais integrantes da equipe envolvida no mesmo projeto O gloss rio a ferramenta de consulta mais elementar do tradutor ele que informa a tradu o dos termos desconhecidos mais at do que os dicion rios especializados O uso de um gloss rio bem elaborado pode poupar horas de pesquisa al m de garantir a qualidade do texto final Para confeccion lo despende se tempo mas uma vez pronto ele se transforma em um aliado do tradutor sendo de grande utilidade para futura refer ncia Um gloss rio t pico composto de uma tabela com duas colunas uma com os termos listados na l ngua fonte e outra com seus equivalentes na l ngua alvo Pode se usar uma terceira coluna para coment rios e d vidas Abaixo segue um exemplo comum de gloss rio de termos t cnicos de inform tica Ingl s Portugu s Observa o Access and Accounting Bot o Acesso e
31. ma necessidade de padroniza o dos termos t cnicos porque a diversidade descontrolada de nomes para o mesmo conceito pode fugir do controle social e prejudicar a compreens o dos usu rios a padroniza o que garante a compreens o do texto e dos demais usu rios da linguagem t cnica entre si No entanto ser sempre necess rio reavaliar as escolhas e suas adequa es aos avan os cient ficos e tecnol gicos j que os termos n o s o usados isoladamente eles circulam e exercem sua fun o na sociedade Para ser aceita pelos usu rios da rea t cnico cient fica a padroniza o precisa usar como principal crit rio a adequa o dos termos s finalidades que se destinam Para a professora Maria Candida Bordenave O aparecimento de novas inven es fatos e processos constitui o contexto que exige o desenvolvimento da rea terminol gica na sua teoria e a multiplica o dos trabalhos de pesquisa A terminologia surge como instrumento de demarca o organiza o e hierarquiza o dos conceitos e suas denomina es contribuindo para a melhor comunica o e efici ncia dos cientistas estudiosos e usu rios de reas da ci ncia tecnologia artes cultura e atividades humanas em geral BORDENAVE 1990 p 3 1 4 O vocabul rio oficial da ABL O Vocabul rio Ortogr fico da L ngua Portuguesa VOLP uma publica o de responsabilidade legal da Academia Brasileira de Letras ABL que cont m basicamente a
32. n o como o repetir mas como o aproximar Assim o tradutor que pensa estar dizendo o mesmo em outra l ngua ser frustrado porque o que ele precisa entender que no m ximo ele conseguir dizer algo muito pr ximo do texto original Os Estudos Descritivistas da Tradu o Descriptive Translation Studies DTS causaram uma mudan a na forma de ver a tradu o desenvolvendo uma linha normativa e prescritiva A tradu o t cnica come ou a ganhar espa o ao mesmo tempo em que o n mero e a variedade de tradu es aumentaram enormemente A tradu o passou a ser tratada de uma forma mais pragm tica n o s para fins est ticos Houve uma virada funcional e passou se a considerar a finalidade a que se destinava Chega se ao ponto em que a tradu o t cnica n o uma arte mas uma atividade comercial que exerce uma fun o pr tica e imediata na sociedade o fornecimento de informa es especializadas 1 2 Domestica o x estrangeiriza o Levando se em conta as diferen as entre as culturas ao tradutor proposta a quest o de definir como esses mundos heterog neos poder o compreender se Esse discurso mediador leva nos a uma outra quest o crucial nos estudos da tradu o se ela deve ser domesticadora procurando transformar as heterogeneidades culturais em elementos familiares cultura alvo ou se ela deve ser estrangeirizadora mantendo os elementos estranhos da cultura fonte de forma a provocar uma sen
33. nificado da L ngua Portuguesa A ltima edi o do VOLP incorporou algumas dezenas de termos da inform tica refor ando a tend ncia de assimila o de palavras associadas a novas tecnologias Era de se esperar N o devem ser desprezados os estrangeirismos para os quais n o h correspondentes na l ngua portuguesa Vivemos uma poca de profundas transforma es em todos os ramos do saber e da t cnica numa extraordin ria concentra o de termos novos j institucionalizados Ou os dicion rios e os vocabul rios se ajustam sua poca ou correm o risco de se tornarem obsoletos e consequentemente rejeitados VOLP Nota Explicativa 1998 Uma pesquisa mais detida nas p ginas do VOLP revela que termos emprestados do ingl s bastante usados na rea t cnica fazem parte da l ngua portuguesa Alguns est o registrados desde a primeira publica o de 1981 bit buffer clicar display subst drive subst frame game input subst interface links output e plotar Outros foram adicionados na segunda edi o de 1998 deletar design subst e mail hardware host subst internet scanner software e web Contudo o simples fato de estarem registrados oficialmente n o significa necessariamente que a tais termos n o haja um correspondente em nossa l ngua Na verdade quase todos podem ter uma tradu o apropriada Estudemos o levantamento feito na tabela a seguir Vocabul rio Ortogr fico da L
34. nto cabe ao tradutor um profissional da l ngua segurar as r deas dos estrangeirismos evitando que o nosso idioma p trio seja uma vers o mal falada da l ngua inglesa Sabe se que a l ngua apesar de conter um conjunto de regras por vezes arbitr rias viva e se transforma com o tempo Como as institui es oficiais demoram mais tempo para assimilar as transforma es do que o povo parte da responsabilidade de como os termos chegar o ao mercado recai sobre os tradutores que fazem pesquisas em consulta com t cnicos e especialistas para estabelecer uma linha terminol gica nas publica es t cnicas Enquanto a tradu o liter ria permite ao tradutor exercer sua criatividade na escolha de termos e no uso de sin nimos a tradu o t cnica de inform tica visa a delimitar a atribui o de tradu es para cada termo Aqui menos melhor O ideal quando poss vel atribuir uma nica tradu o a cada termo e us la do in cio ao fim da documenta o sempre da mesma forma para assegurar a exatid o e a uniformidade dos textos e n o comprometer a sua compreens o Ao tradutor t cnico de inform tica n o cabe inventar palavras mas compreender o sentido de cada termo no contexto em que aparece e procurar um correspondente em portugu s H casos em que realmente muito dif cil encontrar um termo com significado aproximado dada a inexist ncia do conceito na l ngua portuguesa Isso acontece com alguma
35. orm tica no mundo e a import ncia das ferramentas auxiliares como os gloss rios os tradutores autom ticos e as mem rias de tradu o na uniformiza o do vocabul rio apontando as contribui es dessas ferramentas para assegurar a coer ncia da terminologia na documenta o t cnica Cap tulo Um A tradu o t cnica de inform tica amp a terminologia 1 1 A quest o da in traduzibilidade ntes de falar especificamente sobre tradu o t cnica de inform tica h de se considerar a tradu o como uma atividade mais abrangente que permeia todas as reas do saber Traduzir em ess ncia dizer em uma l ngua o que foi inicialmente dito em outra comunicar usando um sistema de c digos diferentes levando em considera o a cultura a hist ria o uso ling stico Diz se que traduzir uma das atividades mais antigas da humanidade Acerca da tradu o convivem h muito tempo dois discursos contradit rios um deles a retrata como uma atividade n o s poss vel como banal outro como uma atividade imposs vel e portanto ileg tima Segundo o te rico George Steiner apesar da vasta hist ria da teoria da tradu o o n mero de id ias originais e significativas sobre o assunto permanece bastante reduzido Depois de mais de dois mil anos de discuss es e argumenta es as cren as e as discord ncias a respeito da natureza da tradu o t m sido praticamente as mesmas desde C cero at os nossos di
36. p 1 a 7 29 LEFEVERE Andr amp BASSNETT Susan Proust s grandmother and the Thousand and one nights The cultural turn in Translation Studies In BASSNET S e LEFEVERE A orgs Translation history and culture London and New York Printer Publishers 1990 pp 1 13 LOPES Mikhai Sem trai o eletr nica Exame ano 32 n 4 24 de fevereiro de 1999 pp 12 e 13 MILLER Mark Technical Writing for Better Translation Multilingual Computing amp Technology 8 Volume 6 Issue 1 June 1995 MOUNIN Georges trad de Heloysa de L Dantas A tradu o como contato de l nguas e O mister de traduzir e a multiplicidade das civiliza es In Os problemas te ricos da tradu o S o Paulo Cultrix 1975 pp 15 27 63 71 MOUR O Liane Fale a sua l ngua PC World n 68 fevereiro de 1998 MT NEWS INTERNATIONAL Systran Pro for Windows is finalist for Awards University of East Anglia Norwich Reino Unido issue no 16 February March 1997 NEIVA JR Eduardo Comunica o teoria e pr tica social S o Paulo Editora Brasiliense 1991 pp 95 a 121 SAMUELSSON BROWN Geofrey Sources of reference data retrieval and file management In A Practical Guide for Translators Clevedon Philadelphia Adelaide Multilingual Matters Ltd 1993 SAWYER Joel The Language Market Through 2005 Multilingual
37. pro verbo Depois dele outros tradutores reiteraram a observa o Mas a guinada se deu mesmo com Saussure para quem em diferentes culturas l nguas as diverg ncias seriam tantas que impossibilitariam sua compreens o quando traduzidas De atividade banal a tradu o passou a ser vista como uma atividade ileg tima ou invi vel j que impossibilitaria transmitir o mesmo conte do que o original Saussure sugeriu o estudo de cada l ngua associada sua cultura Os ling istas estruturalistas conclu ram ent o que nenhuma l ngua poderia expressar com inteira fidelidade sen o a sua pr pria cultura e que o tradutor falha lamentavelmente quando pretende traduzir a l ngua e a cultura nela impl cita de uma outra sociedade Ainda que fosse poss vel usar palavras equivalentes s do original n o haveria como garantir que a tradu o tivesse o mesmo efeito sobre os leitores da cultura alvo A linguagem est intimamente ligada cultura Sabe se que os esquim s por exemplo disp em de mais de uma dezena de varia es para denominar a cor branca t o presente no meio onde vivem por causa da neve e do gelo Isso n o impossibilita contudo a tradu o certo que a dificulta tornando a mais dif cil Passou se a conviver com dois discursos opostos um encarando a tradu o como atividade banal de transposi o de equival ncias que poderia at vir a ser mec nica translation machines o outro p
38. ra gerenci la sob pena de ocorrerem erros crassos no texto Entre as desvantagens da mem ria de tradu o est o o longo tempo para preparar o trabalho fazer transfer ncia dos materiais de refer ncia alinh los etc a necessidade de experi ncia para decidir que aplicativos devem ser usados e a exig ncia de haver uma pessoa respons vel por estar sempre atualizando o software para que ele apresente bons resultados O tempo que se gasta com essas atividades no in cio grande mas pode ser bem recompensado se o projeto for volumoso e de longa dura o A gerente da Follow Up Tradu es T cnicas Ltda Luciana Lav r acredita que n o h uma tecnologia de tradu o que possibilite uma solu o completa Ainda precisamos de pessoal qualificado para editar e revisar todo o texto para garantir a qualidade diz ela Multilingual Computing amp Technology fevereiro de 2000 p 13 No entanto sem desconsiderar o talento humano ela avalia como imprescind vel o uso da tradu o mec nica que re ne bancos de dados de terminologia e tradu o com resultados excelentes maior qualidade na padroniza o da terminologia maior efici ncia em prazos mais curtos e 35 de redu o nos custos da tradu o Conclus o ara que a tradu o t cnica de inform tica seja de boa qualidade atendendo aos requerimentos atuais do mercado de fundamental import ncia que o tradutor se empenhe na padroniza o da terminologi
39. rdWatch s o exemplos desses sistemas 25 Conforme visto no Cap tulo 1 al m da escolha adequada da terminologia h necessidade de se manter a padroniza o ao longo dos manuais ajuda on line e interface do usu rio Se uma frase aparecer v rias vezes o ideal que a mesma tradu o seja usada em todas elas a quest o torna se ainda mais relevante com o aumento no n mero de tradutores trabalhando no projeto Sem as ferramentas de tradu o s poss vel resolver esse problema com revis es rigorosas que levam muito tempo Outro assunto que afeta tanto a qualidade quanto o prazo que o documento original alterado com fregii ncia durante o projeto porque este normalmente iniciado antes de o material em ingl s ficar totalmente pronto o que significa que as modifica es tamb m t m que ser traduzidas Foi para situa es como essa que as mem rias de tradu o foram projetadas Sem essas ferramentas a detec o de altera es consome muito tempo e fica sujeita a erros com elas os prazos tornam se mais vi veis j que elas facilitam a localiza o de termos predefinidos e a reutiliza o de tradu es anteriores As ferramentas ajudam a atingir as tr s metas principais de todo projeto de tradu o a saber a boa qualidade do texto custos baixos e redu o nos prazos de entrega Vale ressaltar que a tecnologia sozinha n o a solu o para todos os problemas h de se indicar um tradutor experiente pa
40. real de entender as informa es da m quina ou software importado sem o que o leitor consumidor talvez dependendo de sua familiaridade com o produto n o ser capaz de faz lo funcionar 1 3 O papel da terminologia na tradu o t cnica de inform tica A Terminologia uma ci ncia interdisciplinar de natureza ling stica ling stica aplicada da qual fazem parte a sem ntica a l gica a lexicografia a ci ncia da informa o e da classifica o e a inform tica um m todo espec fico de trabalho ling stico pelo qual se identificam e se limitam os conceitos de uma determinada rea cient fica tecnol gica ou de atividade e se investigam as denomina es adequadas desses conceitos O trabalho dos termin logos coletar e classificar os termos criar neologismos quando necess rio promover a padroniza o e a difus o desses termos A Terminologia bastante relevante para a pr tica tradut ria especialmente no segmento de inform tica que cresce em uma velocidade maior do que a l ngua capaz de assimilar S o tantos os novos termos que n o s o raras as vezes em que eles s o incorporados l ngua portuguesa da forma em que chegam aqui em ingl s e apenas mais tarde recebem ou n o uma tradu o Batizar o termo de uma rea nova tarefa um tanto rdua porque a tradu o pode soar artificial e pode comunicar menos do que a palavra no original S o uso consagra um neologismo No enta
41. regando a impossibilidade da tradu o por ser tratar de atividade ileg tima tradutor traidor Os defensores dessa ltima id ia os lingiistas estruturalistas acreditam serem tantas as diferen as entre as sociedades que pessoas de outras l nguas n o seriam capazes de compreend las Num exemplo hipot tico quem vivesse isolado no deserto n o teria vocabul rio suficiente para designar varia es de vegeta o de florestas O tradutor por sua vez como n o disp e de correspondentes exatos seria obrigado a aproximar os termos N o estaria assim sendo fiel id ia original Da a no o de trai o de infidelidade de rompimento com o texto inicialmente concebido A respeito da quest o da in traduzibilidade Georges Mounin diz que a atividade da tradu o suscita um problema te rico para a ling stica contempor nea porque se aceitarmos as teses correntes sobre a estrutura dos l xicos das morfologias e das sintaxes seremos levados a afirmar que a tradu o deveria ser imposs vel No entanto os tradutores existem t m produzido textos h centenas de anos trazem ao conhecimento de outros povos o saber de culturas diferentes enfim fazem parte de uma realidade concreta que n o pertence a nenhuma das duas correntes acima mencionadas Um discurso mais realista e positivo sobre o exerc cio da tradu o o p s moderno ou p s estruturalista d cada de 1970 em diante que entende o traduzir
42. s certamente s o de reconhecido aux lio para o exerc cio da profiss o Vale lembrar ainda a import ncia que uma boa revis o tem para os textos traduzidos principalmente no caso de projetos grandes para garantir a coer ncia final do texto e por conseguinte a boa qualidade do trabalho Por maior que seja o entusiasmo em rela o ao uso da tecnologia h de se ter sempre em mente que nenhuma ferramenta substitui o ser humano Para o gerente de contas da JLS Language Corp Kevin Lenzen O c rebro humano deixa no chinelo tudo que existe de hardware e software Nem todas as inven es de Bill Gates reunidas seriam capazes de criar um produto que incorporasse o conhecimento a experi ncia a inspira o e o talento de um tradutor de carne e osso As ferramentas eletr nicas de tradu o s o de enorme utilidade mas s os seres humanos s o realmente indispens veis Multilingual Computing amp Technology fevereiro de 2000 p 13 28 Fontes e refer ncias bibliogr ficas ANSELMO Luciana Tradutor Virtual wanted O Globo Caderno Boa Chance 29 de novembro de 1999 ARANHA Maria L cia de Arruda e MARTINS Maria Helena Pires Filosofando introdu o filosofia S o Paulo Moderna 1986 pp 17 a 19 AUBERT Francis Henrik L ngua como estrutura e como fato hist rico social consegii ncias para a terminologia Cadernos de terminologia n 1 1996 pp lla 5 BE
43. sa o de ex tico nos leitores O te rico Friedrich Schleiermacher h quase duzentos anos deu duas sugest es para esse dilema ou o tradutor leva o leitor ao escritor esmiu ando e modificando o texto de modo que ele se aproxime da cultura alvo ou deixa os elementos estranhos da cultura fonte de forma que o leitor precise fazer um esfor o maior para se aproximar do escritor Ora Schleiermacher publicou suas id ias em 1813 especificamente pensando na tradu o liter ria em uma poca em que a tradu o t cnica mal existia No entanto pode se tomar seus ensinamentos como base para come ar a analisar as caracter sticas da tradu o t cnica Enquanto a tradu o liter ria permite a op o entre as abordagens estrangeirizadora e domesticadora tradu o t cnica de inform tica n o resta escolha sen o adotar a segunda abordagem j que se trata de um tipo muito espec fico de leitura em que a comunica o o principal objetivo O pr prio Schleiermacher p 52 no in cio do s culo XIX reconhecia que a tradu o era uma quest o de necessidade para um pa s em que somente uma pequena parcela da popula o det m conhecimentos suficientes de outras l nguas e em que ao mesmo tempo um n mero significativo de pessoas est disposto a conhecer trabalhos estrangeiros Ao transportar tal afirma o para a poca atual e dirigir o foco para os manuais t cnicos de inform tica reconhecemos que existe uma necessidade
44. se resolver sozinha n o precisaria do manual faz se necess rio ter o m ximo de cuidado para que as tradu es da documenta o correspondam exatamente s que aparecem na interface do programa Ilustremos o exposto acima com um exemplo Tomemos do gloss rio a express o Job Submission window traduzida como janela Envio de Trabalho Se em determinado momento o usu rio estiver confuso e resolver utilizar o manual para auxili lo ele naturalmente procurar na tela do micro o que a documenta o lhe indicar Assim suponhamos que o tradutor n o tenha consultado os gloss rios recebidos nem os arquivos de ajuda ou qualquer outro material de apoio para o produto porque o prazo de entrega era urgente ou por qualquer outro motivo Imaginemos que ele tenha atribu do uma outra 20 tradu o qualquer janela Submiss o de Tarefa por exemplo embora correta do ponto de vista ling stico Se o usu rio estiver confuso sobre o procedimento ele ler janela Submiss o de Tarefa no manual ver janela Envio de Trabalho na tela e muito provavelmente n o associar as duas coisas como sendo duas tradu es poss veis para o mesmo termo em ingl s Ele ficar ainda mais desnorteado fechar o manual contrariado e tentar encontrar algu m que lhe ensine pessoalmente o procedimento N o raro nos deparamos com situa es desse tipo em que as pessoas reclamam que os manuais s o pouco esclarecedores
45. tante conhecida entre os usu rios de software e equipamentos perif ricos Mais do que apontar a forma na qual as palavras foram registradas interessa nos aqui ressaltar a import ncia de se pensar a tradu o de textos de uma rea t o rica e em crescimento H de se limitar as possibilidades de tradu o e privilegiar uma para cada termo A tradu o t cnica por natureza requer a padroniza o da terminologia Dentro de uma mesma empresa costuma se fazer a op o por certos termos em detrimento de outros ainda que os preteridos sejam tecnicamente corretos Enquanto na tradu o liter ria isso denotaria falta de riqueza vocabular na tradu o t cnica tal pr tica se faz necess ria para garantir a coer ncia de toda a documenta o sem o que o leitor cliente poderia ficar confuso e n o conseguir seguir os procedimentos listados Cap tulo Dois Padroniza o da terminologia amp ferramentas auxiliares 2 1 O mercado da tradu o de inform tica mercado da tradu o t cnica de inform tica movimenta anualmente mais de 20 bilh es de d lares em todo o mundo Multilingual Computing amp Technology mar o de 1997 p 28 cabendo ao Brasil uma fatia de 30 milh es de d lares Exame fevereiro de 1999 p 12 Ele se transformou numa atividade altamente tecnol gica posto que a ind stria necessita de lan amentos de produtos mundiais e simult neos localiza o de software e tradu o de documentos nos sites
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